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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2014 - IF-SP - Técnico em Assuntos Educacionais


ID
1164577
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Segundo o texto, o herói de hoje difere do herói tradicional pelo fato de

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da letra a :

    "Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer. "

  • A resposta B também caberia como certa não? 

     

    Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal - basta-lhes uma intensa carga de prazer. "

    "Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. .."

  • Que texto ridículo. Comparar o assassino,racista, homofobico e terrorista che com Jesus Cristo.


ID
1164580
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Infere-se que, do ponto de vista do autor, os heróis de hoje são

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está D.

     

    Em 25/11/2017, às 09:34:30, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 05/07/2017, às 16:33:58, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 24/04/2017, às 11:15:37, você respondeu a opção B.Errada!

  • Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade. 

    Gabarito D.

     

  • Um texto deste tipo em uma prova de concurso...sério? Depois falam que é teoria da conspiração ou exagero quem comenta sobre aparelhamento e marxismo cultural na administração pública.

  • por que não é B?


ID
1164583
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Assinale a alternativa que NÃO pode ser comprovada pelo texto.

Alternativas
Comentários
  • a) ...são nossos heróis....portanto não é uma característica exclusiva...

     Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes.

    b)

    Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. 

    c)

    s filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive. 

    d)

    Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive. 


ID
1164589
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Entre as estratégias a seguir, identifique aquelas usadas pelo autor para desenvolver o tema.

I. Citação de autoridades no assunto.
II. Confronto entre passado e presente.
III. Referência a figuras do imaginário coletivo.
IV. Uso de perguntas retóricas.

Conclui-se que estão CORRETAS as estratégias

Alternativas
Comentários
  • citação numa produção textual é a "Menção de uma informação extraída de outra fonte", tais como (livrosperiódicosvídeos, sites e etc).    Citação de autoridades no assunto não ocorre no texto.

  • achei que quando o autor fala "Morri ... mas voltei". da maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes.. fosse uma citação de uma autoridade, pois foram palavras dita por uma autoridade em  surfar ondas !

  • Complementando Victor Magalhães, a citação vem entre aspas.

  • so nao encontrei a figura do imaginario coletivo ...

  • GYZAH BARROS,
    Che é uma figura do imaginário coletivo.

    Em toda comunidade ou grupo de pessoas existe um imaginário coletivo, ou seja, um conjunto de símbolos, costumes ou lembranças que tem significado específico para ela e comum a todas as pessoas que fazem parte dela.
    Podemos citar como parte deste imaginário as lendas e os mitos, que de tão conhecidos acabam influenciando literatura, teatro, dança, etc. Essas representações muitas vezes ultrapassam a realidade e adquirem tanta força que se tornam símbolos de toda uma época da história do povo, independentemente de religião, política ou cultura.


ID
1164595
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


O objetivo central do autor é

Alternativas

ID
1164598
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase foi omitido ou empregado INDEVIDAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • a + (palavra no plural) = CRASE NEM A PAU!

    Bons estudos!

  • A dica do André Santos é muito importante, porém, cuidado:

    A crase, no singular, não deve ser empregada junto a palavras no plural. Porém, uma opção correta do uso da crase é apresentar a contração entre a preposição "a" e o artigo definido feminino plural "as" diante de palavras femininas no plural, resultando na forma "às".

    Exemplos:
    "As histórias de bruxas pertenciam às fantasias infantis"
    "Das 08:00 às 09:00"

  • Existe uma exceção em relação ao uso de crase com palavras no plural: A crase antes de palavras FEMININAS no PLURAL é FACULTATIVO. 

    Ex: Não me dirijo a/às mulheres

    No primeiro caso, semanticamente, o "a" tem valor generalizado, não se fala de uma mulher específica.

    No segundo caso, a crase denota que essas mulheres são conhecidas, são específicas.

  • Boa André! Kkk... essa eu nunca mais esqueço... kkkk....

  • Concordo com o erro da C, mas a letra A tbm nao esta errada???? 

    A maioria das pessoas nao e ideia indefinida??? (Usar crase diante de maioria nao seria proibido?)

    (Desculpem-me pela falta de acentos, meu teclado esta com problemas).

    Se alguem puder esclarecer agradeco... ;)

  • Camilla a resposta para sua pergunta é: 

     Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas terão crase obrigatória. Por exemplo:

    à medida que, à maior parte de, à maioria de etc.


  • Na verdade, acredito que a letra 'a' está correta pois o trecho "à maioria das pessoas" é objeto indireto da sentença, vejamos:

    Uma pequena parcela da população impõe (VTDI) um estado de terror (OD) à maioria das pessoas (OI), que clama por segurança.

    Quem impõe, impõe algo a alguém. Como o objeto indireto é iniciado por um substantivo feminino, temos a crase (preposição 'a' + artigo definido 'a'). 

    Se supusermos um substantivo masculino no início do OI, fica mais claro a junção da preposição com o artigo:

    Uma pequena parcela da população impõe (VTDI) um estado de terror (OD) aos brasileiros (OI), que clama por segurança.

  • Relacionar o abuso de poder com as falhas, e não relacionar o abuso de poder às falhas.

  • Sobre a letra "A"

    "Uma pequena parcela da população impõe um estado de terror à maioria das pessoas(locução substantiva), que clama por segurança."
    Há crase somente nas locuções adjetivas, adverbiais, prepositivas e conjuntivas, contanto que o verbo exija preposição "a".

  • obvia essa questao.

  • CRASE= PREPOSIÇÃO (VERBO) + ARTIGO (CONCORDA COM A PALAVRA SEGUINTE AO VERBO)

    ENTÃO, DEVERIA SER NA LETRA C : LEVANDO.....ÀS FALHAS.

  • Plural ----> é (às) ou (a) sem Crase


  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1164601
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a frase está pontuada CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • A)correta (isolando advéribo)
    B)Não separa sujeito e verbo
    C)Verbo e objeto
    D)Sujeito e verbo

  • A - Sempre pensei que, com o tempo, passaríamos a viver de forma mais harmônica.

    Certo.

    B - Foi dando a vida por grandes causas coletivas que os heróis do passado, fizeram-se imortais

    errado: foi dando a vida por grandes causas coletivas que os heróis do passado fizeram-se imortais. (S-V-C), não separa por vírgula o verbo do sujeito.

    C - Agora, cabe lembrar, que alguns problemas de segurança do bairro fogem da alçada da polícia.

    errado: Agora, cabe lembrar isso.

    não coloca virgula antes de conjunção integrante. Chamo especialmente a atenção para o que como conjunção subordinativa integrante, que nunca deve ser precedido de vírgula, porque a oração que inicia é parte integrante da anterior.

    D - No entanto, os garis esclarecem que a seleção, geralmente não é feita de forma correta.

    errado: No entanto, os garis esclarecem que a seleção, geralmente, não é feita de forma correta.

    Faltou a virgula depois de geralmente para que seja um adj.adver. deslocado.


ID
1164604
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

___ um mês, uma turma de operários se posta ___ entrada da fábrica pela manhã e só sai ___ uma hora da tarde. Espera-se que a greve termine daqui ___ uma semana.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE as lacunas da frase acima, na respectivamente ordem.

Alternativas
Comentários
  • Há- indica tempo

    à- posta a + a entrada

    à- hora determinada

    a- antes de uma (artigo indefinido)

  • Há - tempo

    à - Substituir por "ao"+palavra masculina. Ex: ao hall
    à - Substituir por "ao meio dia" padrão de horas
    a - Sem crase, "uma" é uma preposição que repele o artigo
  • Fiquei com duvida agora.... aprendi quando tiver um artigo no caso (uma) não se craseia, neste caso foi craseado devido (uma) estar ligado a hora? tempo? É isso? Me ajudem.... please!

  • Fabiana,

     "à uma hora da tarde" trata-se de uma locução adverbial de  tempo.

    Lembrando que locução é a junção de duas ou mais palavras que expressam um sentido único.(ex: de vez em quando).As locuções adverbiais expressam circunstâncias, quando essas circunstâncias forem de modo ou tempo, iniciadas pela preposição "a"  ou pronome "aquele" e compostas de palavras femininas, sempre receberão o acento grave indicativo de crase.

    Ex:

    à tarde, à meia noite, à uma hora, àquela hora da manhã, às 23h, etc.

    Cuidado: "a cavalo" não tem crase pois cavalo é palavra masculina.

                    "a uma hora qualquer" não tem crase pois sempre que tenha um indeterminante(palavra que generaliza) na frase, nesse caso a palavra "qualquer", não há artigo e consequentemente a crase.

    Espero ter ajudado.


  • Fabiana, essa é uma exceção da proibição do uso de artigo definido - que no caso esta representada pela crase- antes do artigo indefinido UMA. Para não se confundir e observar que ela na verdade representa um numeral. Exemplo: 1 hora da tarde = uma hora da tarde, que é diferente de: fui a uma festa (indefinindo qual festa o sujeito foi). Ok? Espero ter !

  • Regras básicas para o perfeito uso do acento grave:

    1ª regra - é condição essencial que o acento grave venha antes de palavras femininas;

    2ª regra - é necessário que a palavra dependa de outra que exija a preposição "a";

    3ª regra - é necessário que a palavra admita o artigo feminino (sentido particularizado).

    Usa-se acento grave ainda nas indicações de horas, desde que determinadas:

    Chegou às 8 horas, às 10 horas, à 1 hora.

    Zero e meia incluem-se na regra:

    O aumento entra em vigor à zero hora;

    Veio à meia-noite em ponto.

    A indeterminação afasta a crase: 

    Irá a uma hora qualquer.

    Fonte: Gramática Aplicada a Textos - Coleção Vade-Mecum - Língua Portuguesa - Professor Fernando Moura

  • meu marido super sisi acertou....kkkkk ninguém merece eu estudo e ele tenta tirar onda kkkkkkkkk


  • Essa questão não é de Deus.

    rsrsrsrsr..... Errei feio.

  • Neste caso, hora está definida,logo deve ir crase.

  • o primeiro espaço deverá ser preenchido com HÀ --> estamos "falando" de algo que já aconteceu...

    o segundo com À --> a+a = À

    terceiro espaço ---> indicação de hora = usar crase.

    jamais caberia no ultimo espaço um HÀ, porque ainda vai acontecer....


    logo: resposta B de "bora" estudar

  • Há indica tempo passado, Há um mês..... à entrada de... locução prepositiva, tipo: à maneira de, à proporção que..... à uma hora da tarde, diante de hora determinada há crase e por fim ............a greve termine daqui a uma semana....., o A não leva crase pois indica tempo futuro e não tempo passado como no primeiro caso....Há um `mês (ou seja, uma mês já se passou)

  • Com relação a questão: Há ( tempo passado) – à ( adj. adv. de lugar)– à (adj. adv. de tempo)– a (tempo futuro). Acho que ficou mais claro !!

  • Nesse caso, UMA não está sendo 'artigo' mas sim 'numeral' e por estar especificando a hora, usa-se crase.

  • esse uma deve ter matado muita gente, inclusive eu!

    uma estar em sentido de numeral HORA entao existe crase :/

    vida que segue....

  • Com as Locuções adverbiais indicativas de "hora" (do relógio), há crase : À UMA HORA, À ZERO HORA, ÀS 21H15min, às 19h, etc...

    Uma dica do professor Fernando Pestana é a seguinte : se você puder substituir esta locução adverbial indicativa de hora por AO MEIO DIA,

    então a crase é demandada.

  • kkkk só olhei as estatísticas...geral foi na letra "A "  achando que tinha acertado 

     

    PS: também marquei "A" kkkk, mas é bom...depois dessa ngmn nunca mais vai errar uma questão assim denovo

    escrito com letras garrafais no meu cérebro :  "UMA, EM SENTIDO NUMERAL /  LOCUÇÃO ADVERBIAL TEM CRASE"!!

  • Povo que já vai marcando a opção sem analisar com mais atenção (tipo eu): "uma" neste caso é um numeral e não um artigo indefinido feminino. Que raiva!!!

  • á 1:00 hora da tarde.

  • Lembrando que antes de horas o a não terá crase se vier antecedido de

    DESDE as sete horas

    ATÉ as sete horas

    PARA as sete horas

    APÓS as sete horas

    ENTRE as sete horas


ID
1164610
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. 

    • a) Contamos com a participação da comunidade, afim de expandir nossa base de associados. (A fim de - sentido de finalidade, com o intuito, objetivo)
    • b) O jornal do dia 13 de janeiro deste ano trás uma matéria sobre o assunto, ratificando a fala da testemunha. (Vírgula incorreta)
    • c) O Brasil ainda está muito atrasado em relação às tecnologias de comunicação, o que é um grande problema para um país de dimensões continentais como o nosso.
    • d) Temos que preparar nossos jovens, dando-lhes condições de estudo para inserssão no mercado nacional e estrangeiro

    • a) Contamos com a participação da comunidade, afim de expandir nossa base de associados. (o certo é a fim de = para / afim = semelhante, igual);
    • b) O jornal do dia 13 de janeiro deste ano trás uma matéria sobre o assunto, ratificando a fala da testemunha. (o certo seria traz = verbo trazer)
    • d) Temos que preparar nossos jovens, dando-lhes condições de estudo para inserssão no mercado nacional e estrangeiro. (a grafia correta é inserção).

  • Atenção:

    Trás ou traz

    Estas duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, os seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. A palavra trás é um advérbio de lugar, indicando uma situação posterior, ou seja, atrás, após. Traz é a forma conjugada do verbo trazer na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo ou na 2ª pessoa do singular do imperativo. Trazer significa levar, transportar para perto de quem fala.

    fonte: http://duvidas.dicio.com.br/tras-ou-traz/

  • Questão:Letra C

    a) A fim (separado)

    b) TraZ

    c) Correta

    d) InserÇão

  • a) a fim

     "Afim" é um adjetivo e significa igual, semelhante, parecido.

    "A fim" faz parte da locução "a fim de", que significa para, com o propósito, com o intuito e indica finalidade

    b) ratificar>Fazer a confirmação ou validação de.
     retificar>Eliminar ou reparar erros ou defeitos de.

    c) ok

    d) Inserção


  • Referindo-me ao comentário do colega Marcelo V.: O errado na letra B não é o ratificar e sim o TRÁS (correto = traz). Só com essa oração não é possível dizer se se quis dizer rAtificar ou rEtificar; logo, as duas formas podem estar corretas, dependendo do contexto (que não sabemos qual é); então, esse não é o ponto.

  • Trás (com “s” e acento) é um advérbio de lugar que se refere à parte posterior. Já a palavra Traz (com z) é uma das formas conjugadas do verbo trazer. Por serem pronunciados da mesma forma, os termos traz e trás podem gerar muitas dúvidas na hora de escrever uma redação.

  • TRAZ = TRAZER = VERBO

    TRÁS = ATRÁS = ADVÉRBIO


ID
1164616
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando a norma padrão, assinale a alternativa em que as preposições foram empregadas CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito. B.

    se dispõe, dispõe de alguma coisa?  

    logo há a preposição de, e o verbo é um VTI.

  • O verbo dispor tem, ou não, a regência da preposição de, consoante o seu significado. 
    Efectivamente, na acepção de “colocar em determinada ordem”, “acomodar”, “arrumar”, “colocar”, “marcar”, “organizar”, “estatuir”, este verbo não vem regido de preposição: dispor os artigos na prateleira, dispor as tropas para o combate, a lei dispõe que. 
    Já na acepção de “possuir”, “usufruir de”, “dar destino a”, o verbo exige a preposição de a preceder o complemento: dispor de muito dinheiro, dispor dos seus bens. 
    É precisamente nesta acepção que o verbo dispor está utilizado na frase apresentada: alguém dispunha de uma preparação anterior, assim, «a preparação anterior de que ele dispunha (…)»

    Fonte: http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=12508

  • Alguém poderia dizer por que as demais estão incorretas?

  • Gab: B!

    A)  O verbo corresponder no sentido de «estar em conformidade com», «condizer», deve utilizar-se com a preposição A.
     Por outro lado, em rigor, o verbo corresponder não significa «ser o mesmo», «ser igual», mas, sim, «equivaler», de que é exemplo a expressão «o castigo deve corresponder à falta», em que dois elementos diferentes se equivalem. 

    C) Segundo o Dicionário Prático de Regência Verbal, de Celso Pedro Luft, o verbo seguir, entre outras acepções e regências, pode ser: TD: segui-lo. Ir atrás de; caminhar ou marchar após (alguém ou algo): "Se queres que te siga o cão, dá-lhe pão" (Prov.). // Correr atrás de; perseguir (a caça, p. ex.): "Quem segue alguma coisa, ou consegue parte ou tudo" (Prov.). // [...] // Acompanhar com a vista; observar; espiar (espetáculo, desfile, etc.); acompanhar atentamente (uma aula, p. ex.). // Observar a evolução de (acontecimentos, fatos, movimentos, etc.) [...] TDp ou Int: seguir(-se). Vir (logo) após: Seguem-se alguns exemplos de sintaxe afetiva.

    D) Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo "Chegar" é regido da preposição a:

    • Chegamos a (e não em) Belo Horizonte pela manhã.
    • A noiva chegou à (e não na) igreja às 19 horas.

    Entretanto, na linguagem coloquial, admite-se a preposição em:

    • Chegaremos em Belo Horizonte na próxima semana.
    • As pessoas chegaram em casa assustadas.

    Obs.: Os verbos "Ir" e "Vir" têm a mesma regência de chegar.

    • Nós iremos à praia amanhã.
    • Eles vieram à cidade fazer compras.

    Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo "Chegar" é regido da preposição a:

    • Chegamos a (e não em) Belo Horizonte pela manhã.
    • A noiva chegou à (e não na) igreja às 19 horas.

    Entretanto, na linguagem coloquial, admite-se a preposição em:

    • Chegaremos em Belo Horizonte na próxima semana.
    • As pessoas chegaram em casa assustadas.

    Obs.: Os verbos "Ir" e "Vir" têm a mesma regência de chegar.

    • Nós iremos à praia amanhã.
    • Eles vieram à cidade fazer compras.

    Obs.: Luft se utiliza da classificação TDp para indicar que um verbo é pronominal, mesmo sendo o verbo intransitivo, por isso TDp. Em suma: TDp e Int = Intransitivo usado com ou sem o pronome.


    Obs: caso tenha algum erro aqui pode me corrigir!!!

  • não vi erro na letra d...

  • O erro da letra D está na regência do verbo responder , pois quem responde responde alguma coisa a alguém . Portanto , o certo seria : "...responde ao que chega ao cérebro..." .

  • O verbo responder seria transitivo direto e indireto então. Mas como teríamos duas preposições antes do complemento? Ao chegar e ao cérebro? Porém, temos dois verbos nesta frase, responder e chegar. Quem responde, responde alguma coisa e quem chega, chega a algum lugar. Não entendi...

  • alguém poderia explicar porque a letra C está errada?

  • Iara almeida

    Não ocorre crase em: às normas.

  • Tenho a mesma dúvida da Iara, por que não ocorre crase nesse caso da letra C?

  • Nina Carolina

    Troque a expressão: as normas de segurança por outra masculina e verá que não ocorre. ex.: ... seguem rigorosamente os manuais...

  • Colegas, na letra "C" o verbo seguir não pede preposição. Quem segue, segue algo é um verbo transitivo direto. Portanto,  o erro é pela presença da preposição. O correto é: seguem as normas.... (sem sinal indicativo de crase).

  • Regência do verbo RESPONDER: 

    1) Exprimindo a resposta - transitivo direto   Ex. : respondeu que não conhecia as regras

    2) Dar a resposta - transitivo indireto (prep a)  Ex.: respondeu ao telegrama (respondeu a ele) 
     
    3) Resposta a algo/alguém - transitivo direto e indireto (prep a )  Ex.: respondeu qualquer coisa ao capataz 
  • Não consigo entender por que a "d" está errada

  • SORAYA

    A alternativa D está errada pois a regência do verbo responder exige preposição. Pois quem RESPONDE, RESPONDE A algo ou A alguém

  • Professor top, ótima explicação!

  • Vacilei no verbo seguir! vida que segue... não erro mais!

  • alguem me da uma dica pra resolver essas questões de forma mais ágil

  • Na minha opinião, o verbo usado na letra D possui o sentido de reagir, sendo um VTI.


    Fonte: Dicionário Aulete (http://www.aulete.com.br/responder)


    (res.pon.der)

    v.

    (...)

    7. Manifestar reação; REAGIR; REVIDAR [tr. + a : "...os lutadores... se revezavam das trincheiras, de onde respondiam aos ataques..." ( Euclides da Cunha , Os sertões]


ID
1164619
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a lacuna deve ser preenchida com o pronome interrogativo grafado como por que.

Alternativas
Comentários
  • Letra A: Mesmo ele fazendo uma pergunta, note que ele dá uma explicação. Quando é dada uma explicação, utilizamos porque.

    Letra B: Por qual motivo, por qual razão. Note além disso que ele não é isolado por pontuação. Então utilizamos por que.

    Letra C: Note que o sentido é similar ao do anterior, porém ele está sendo isolado por vírgula, portanto utilizamos por quê.

    Letra D: Sempre que é precedido de artigo, dizemos que o porque foi substantivado. Daí utilizamos porquê


  • Concordo com o colega em relação ao gabarito e sua justificativa, mas em relação à opção C a justificativa não é essa, pois o que obriga o acento é ponto final e não vírgulas.

  • Isabela, 

    só pra acrescentar e espero ajudar,

    pontos e vírgulas sim,afinal é uma pausa na ideia.


  • Complementando:



    - PORQUE = substituível por "pois", "visto que", "para que". Caso da letra A. ALTERNATIVA INCORRETA.

    - POR QUE = substituível por "por qual motivo", "por qual razão", ou "pelo qual". Todos igualmente separados da preposição "por/pelo".Caso da letra B. ALTERNATIVA CORRETA!

    - PORQUÊ = usado em fim de frase, antes de pausa por pontuação ou isolado. Caso da letra C. ALTERNATIVA INCORRETA.

    - POR QUÊ = é um substantivo. Poderá ser acrescentado um artigo antes ou ser pluralizado. Caso da letra D. ALTERNATIVA INCORRETA.


    Bons estudos!

  • Danielle Galvão se equivocou quanto ao uso do porquê e por quê. O comentário de Pablo está correto.

  • As pessoas não fazem coleta seletiva (porque = pois) não sabem a importância disso? 
    porquê de resposta junto mas sem acento

    Queria saber (por que = “por qual razão” ) vemos o lixo colocado nos passeios fora dos dias de coleta. 
    em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;

    Não sei bem (por quê), mas muitas pessoas não atenderam ao pedido do diretor. 
    deve ser escrito separado e com acento - final de frases interrogativas.

    O fato de o país ser rota de petroleiros explica "o" (porquê) do desaparecimento dos recifes de corais. 
    quando for uma palavra substantivada, basta prestar atenção aos seus acompanhantes, se for artigo ou pronome.

  •   Adriano Lira ótimo comentário

  •   Adriano Lira ótimo comentário

  • POR QUE (separado e sem acento)


    É um advérbio interrogativo usado em:


    a) interrogativa direta.

    Exemplo:


    Por que você faltou à aula ontem?


    b) interrogativa indireta.

    Exemplo:


    Gostaria de saber por que você faltou à aula ontem.


    Créditos: http://professorfabianosales.blogspot.com.br/2011/01/os-porques.html

  • a)As pessoas não fazem coleta seletiva PORQUE(POIS)não sabem a importância disso?

    b) Queria saber POR QUE(POR QUE MOTIVO, RAZÃO)vemos o lixo colocado nos passeios fora dos dias de coleta.


    c) Não sei bem POR QUÊ( NOTE A PRESENÇA DA VÍRGULA), mas muitas pessoas não atenderam ao pedido do diretor.


    d)O fato de o país ser rota de petroleiros explica o PORQUÊ( SUBSTANTIVO)do desaparecimento dos recifes de corais.

  • Letra a: porque junto indicando cunjunção causal.

    letra B: por que separado indicando (motivo e razão).

    Letra C: por quê separado com acento indicando (motivo e razão), mas devido a virgula deve ser com acento.

    Letra D: porquê junto com acento indicando substantivo tem até o artigo o antes.


ID
1164622
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o emprego do pronome pessoal segue a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • a) Manda ele fazer o serviço sozinho. "Mande-o fazer..." Pronome oblíquo, pois exerce a função de complemento.

    b) Sinto muito, mas não posso lhe ajudar. "... não posso te ajudar." Pronome reto, pois exerce a função de sujeito.

    c) Há muito trabalho para mim fazer. "... eu faze." Pronome reto, pois exerce a função de sujeito.

    d) Entre mim e você não há mais nada. Correto! Ambos exercem a função de complemento.


  • Estou com uma duvida.

    d) Entre mim e voce nao ha mais nada. = Depois de preposiçao essencial, usa-se pronome obliquo.

    Creio que nao seja a alternativa correta. Corrijam - me se estiver equivocado.

    *Desculpe a falta de acentos, meu teclado esta desconfigurado.

  • Para a letra D, não seria correto escrever ' Entre eu e tu" pois não exercem função de sujeito e sim complemento. Além disso, não existe sujeito preposicionado, de acordo com a regra gramatical,salvo exceções do uso das  formas retas, mesmo depois de uma preposição, quando o pronome for sujeito de um verbo infinitivo que vier a seguir.

     "Entre" é uma preposição e exige,o pronome na forma oblíqua tônica "mim", e não a forma pessoal do caso reto "eu".

    Bons estudos!


  • Outro erro da alternativa b):

    não se pode usar pronome entre os verbos de uma locução atrativa, no caso, "posso ajudar". 

  • Entre mim e você não há mais nada.
    O uso do mim se justifica por antes haver uma preposição e depois não ter verbo.
    Obs; antes do mim  sempre terá preposição,
    mas quando tiver verbo depois, só será aceito se o mim não for sujeito.

    Ex: É agradável pra mim visitar meus parentes ( está correto )
          Se invertermos concluiremos a correção veja:
    Visitar meus parentes é agradável pra mim. Sendo que o mim ficou no final da frase e tem preposição antes.

  • GABARITO- D

    São pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.

    O quadro dos pronomes reflexivos é assim configurado:

    - 1ª pessoa do singular (eu): me, mim.

    Por exemplo:

    Eu não me vanglorio disso.

    Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi.

    1ª pessoa do singular (eu):mim, comigo


  • a) Manda-o fazer o serviço sozinho. Pronomes do caso reto não podem ser utilizados como complemento.

    b) Sinto muito, mas não posso te ajudar. Quem ajuda, ajuda alguém. VTD. O "lhe" pode ser utilizado como OI.

    c) Para eu fazer.

    d) Correto. Você é considerado um pronome de tratamento que pode ser utilizado nessa construção.

  • Na letra B, só existe um erro, o de colocação pronominal, pois a palavra NÂO atrai o pronome LHE. Não há incorreção em usar o LHE, uma vez que o verbo AJUDAR pode ser VTD ou VTI, segundo Bechara. 

  • Gabarito D. Não há prática de ação aqui, e sim uma informação. Logo o uso do ''mim''.

  • Muito boa a explicação do Professor Alexandre e da Professora Isabel Vega.

  • O Verbo Ajudar, no sentido de ajudar alguém, ou seja, prestar ajuda, auxiliar, é Transitivo Direto (sem preposição):

    ●Sempre ajuda os amigos.

    Ajudou o pai.

    ●Gosta de ajudar quem está em dificuldades.

    ●Óculos ajudam a leitura.

    No sentido de ajudar alguém a seguido de infinitivo é Transitivo Direto e Indireto:

    ●Ele o ajudou a conseguir emprego.

    ●O menino ajudou a mãe a sair.

    Ajudou-o a fazer o trabalho.

    Ajudaram aempresa a progredir.

    No sentido de ajudar alguém em seguido de substantivo é Transitivo Direto e IndiretoAjudou o escritor nas pesquisas.

    ●O filho ajuda o pai na loja.

    ●Todos o ajudaram no serviço.

    ●As crianças ajudavam no trabalhode casa.

    Como Verbo Pronominal (= ajudar-se): Todos se ajudaram.

    ●Se ele não se ajudasse, não teria sarado.

    ●Eles se ajudam, pois são muito unidos

    Ajudava-se dos pés e das mãos para subir na árvore. ®

  • Manda ele fazer o serviço sozinho.(ele é pronome reto e não pode exercer função de objeto direto)

    Sinto muito, mas não posso lhe ajudar. (o pronome oblíquo lhe, só é usado com verbos OI - objetos indiretos, ajudar é OD, o correto seria ... não posse te ajudar)

    Há muito trabalho para mim fazer. (antes de verbo no infinitivo usar SEMPRE eu)

  • Lembrando que na letra b também temos um termo negativo que atrai o pronome para antes do verbo auxiliar (já que ele não está depois do verbo principal, onde a o o termo negativo não causaria atração)

    Então o correto seria "não o posso ajudar" ou "não posso ajudá-lo"

  • Denise Mello errou na correção da letra B
    b) Sinto muito, mas não posso lhe ajudar. "... não posso te ajudar." Pronome reto, pois exerce a função de sujeito. => "lhe" também pode ser sujeito

    O correto seria:
    "Sinto muito, mas não posso o ajudar. "
    "Lhe" somente com oi

  • Gab-D

    Sempre uso essa dica do professor Fernando Pestana:

    https://www.youtube.com/watch?v=P9L-6xN_4ZE

  • A Manda ele fazer o serviço sozinho.


    Quem manda, manda alguém fazer alguma coisa. Ou seja, exige objeto direto. Como os pronomes oblíquos tônicos só exercem a função de objeto indireto (e exigem preposição), e como "ele" oblíquo sempre é tônico, está incorreta a construção.


    B Sinto muito, mas não posso lhe ajudar.


    Quem ajuda, ajuda alguém a fazer alguma coisa. O pronome oblíquo "lhe", embora seja átono, também só exerce função de objeto indireto. Portanto, também está incorreta.


    C Há muito trabalho para mim fazer.


    Mim não faz nada! Além disso, mesmo caso que a "A", quem faz "faz alguma coisa", então não cabe o mim, que, por ser oblíquo tônico, só exerce a função sintática de objeto indireto do verbo a que se refere.


    D Entre mim e você não há mais nada.


    Perfeito. A preposição "entre" exige o pronome oblíquo tônico, e o "você" é pronome pessoal do caso reto.


    GABARITO: D.



ID
1164625
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a concordância verbal está INCORRETA segundo a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • Gab B

    A forma correta é vai haver.
    O verbo haver, no sentido de «acontecer, existir», é impessoal, pelo que tem de se conjugar sempre na terceira pessoa do singular. Neste caso, como se usa com um auxiliar (ir), é o verbo auxiliar que tem de ser colocado no singular, concordando assim com o verbo principal (haver).


    Fonte (espaço língua portuguesa)

  • Olá gente,

    Por que essa alternativa está correta? "a)Trata-se de medidas que, postas em prática, trarão benefícios imediatos." (o verbo tratar tem alguma regra especial?)

  • Di Oliveira, na alternativa "A" não houve nenhuma regra especial que fez com que o verbo "tratar" ficasse no singular. O fato é que ele é um verbo transitivo indireto. O "se", grudado a ele é um índice de indeterminação do sujeito, o que, junto com o fato de ele ser VTI, faz com que fique no singular.

    Frase correta. A alternativa que corresponde ao solicitado na questão é a "B"

    Espero que tenha(m) compreendido minha explicação.

    Força e Fé sempre!!!

  • Di Oliveira, o problema não é o verbo "tratar", mas a partícula "se". O verbo tratar é transitivo indireto. Quando a partícula "se" acompanha verbo transitivo indireto, verbo intransitivo ou verbo de ligação temos um índice de indeterminação do sujeito deixando o verbo no singular. Note que "de medidas" funciona como objeto indireto.

    O meu erro nessa questão é que não observei o comando da questão que pedia para assinalar a INCORRETA, daí ao ver a primeira certa, já marquei. Por isso pessoal, prestem muita atenção ao fazer a prova, as bancas acabam com a gente nesses pegas.
  • o correto é vai haver, pois o verbo auxiliar concorda com o principal que é o verbo impessoal haver ( sentido de existir). 

  • Verbo haver como principal puxa o auxiliar para o singular também

  • OK.

  • pq a letra D não esta certa ?

    Menos de dois quarteirões foram calçados em um mês.

  • Thiago, a letra D está correta e a questão pede a alternativa INCORRETA.

    Menos de dois quarteirões foram calçados em um mês.

    Verbo "ir" no plural (foram) concordando com o núcleo do sujeito que está no plural, portanto a frase está correta.


ID
1164628
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a correspondência entre a voz ativa e a voz passiva está INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA C (INCORRETA)

    A) As mudas foram produzidas pelos associados nos viveiros da sede. (VOZ PASSIVA) ✓

    Os associados produziram as mudas no viveiro da sede (VOZ ATIVA) ✓

    B) Algumas decisões do diretor têm levado os empregados ao desespero. (VOZ ATIVA) ✓

    Os empregados têm sido levados ao desespero por algumas decisões do diretor. (VOZ PASSIVA) ✓

    C) A TV local devia ter convidado o candidato para um debate (VOZ ATIVA) ✓

    O candidato devia ser convidado para um debate pela TV local. (CONSTRUÇÃO ERRADA).

    O candidato devia ter sido convidado para um debate pela TV local. (VOZ PASSIVA) ✓.

    D) Dois navios serão lançados ao mar em julho próximo (VOZ PASSIVA) ✓

    Lançarão dois navios ao mar em julho próximo. (VOZ ATIVA) ✓.


    Bons estudos!


  • olá galera! 

    só lembrando que a voz passiva analítica sempre terá um verbo a mais do que a voz ativa.

    devia ter convidado

    devia ter sido convidado

    bons estudos!!!

  •  na voz passiva aumenta um verbinho.

  • O máximo são 4 verbos que aumentam


ID
1164631
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que, segundo a norma padrão, há ERRO de regência verbal.

Alternativas
Comentários
  • Na verdade, o gabarito desta questão é D, e não C.

    Neste caso, o verbo pagar é transitivo direto.

  • Verbo PREFERIR:

    eu prefiro "x" A "y" (certo)

    eu prefiro "x" do que "y" (errado)


  • Não Waquil, o verbo pagar pode ser transitivo direto ou indireto...

    Se for pagar "alguma coisa", não se usa preposição: paguei A prestação

    Se for pagar "a alguém", a preposição é usada: Paguei AO vendedor o dinheiro da compra!

  • o gabarito e A



  • Gabarito correto: letra A

    Verbo PREFERIR - Regência - preferir isso a isso. Ex: ele prefere correr a caminhar.

    a) Impacientes, os pesquisadores preferem recorrer aos organismos internacionais a depender do paquidérmico Instituto Nacional de Propriedade Privada.


  • O erro da alternativa A está na regência do verbo preferir , pois quem prefere,prefere alguma coisa a outra .

  • Gabarito  : Letra A

    2 objetos indiretos para o verbo recorrer

  • Gente, depois de tanto resolver algumas questões a mente da gente vai ficando pior do que antes kkkkk

    Na alternativa C com relação ao verbo produzir, não ficaria produzirem?

    Pensa comigo: a rede dá a possibilidade e as ferramentas para os cidadãos produzirem. Ou seja, os cidadãos utilizam-se de ferramentas para produzirem conteudo.

    Desde já agradeço a paciencia

  • Lucas,

    eu também fiquei com a mesma dúvida.

  • Boa dúvida do Lucas. Consultei algumas fontes mas não encontrei uma resposta ainda. A princípio, parece estar errada.

  • Não tinha me atentado à dúvida do Lucas Borges, mas realmente parece estar errada. que estranho. 

  • Concordo com o erro apontado na alternativa a), mas a minha dúvida é em relação à letra d). O Verbo pagar, no sentido de remunerar, gratificar, é transitivo direto. Essa informação está em qualquer dicionário! Portanto, o correto seria "O banco deixou de pagar os investidores..." e essa alternativa também teria erro de regência.

  • João Marani

    O verbo pagar é transitivo direto sim, quando se trata de pagar alguma coisa, porém quando está no sentido de pagar alguém (pessoa) ele se torna transitivo indireto.

    Ex. O banco deixou de pagar os aluguéis. 

    Ex. O banco deixou de pagar aos investidores.

     

  • lucas borges realmente há erro de concordância verbal. Mas temos que nos atentar ao enunciado da questão que pede erro somente de regência.

    abc

  • prefere algo a algo e não do que ou que algo


ID
1164646
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As letras "ECHOOL", depois de colocadas em ordem, será o nome de

Alternativas
Comentários
  • gabarito errado

    COELHO - ANIMAL


  • Porquê gabarito errado? Respondi letra D, Um animal e essa aparece como a alternativa correta.

  • Muito boa. COELHO

  • Q ki há velhinho?

  • ai eu me pergunto..qual é a lógica? acertei.. mas demorei demais..nuuuu na prova iria chutar

  • A-DÊ-DÂ-NHA!!!!

     

    Senti com oito anos novamente. 

  • como tem L e H pensei: pode ter no final LHO ou LHE , aí acabou dando coeLHO, mas tava difícil.............

  • Demorei!! ordenando as letras. Tsc tsc.

    OLOCHE

    ELOCHO

    CHOLOE

    LECHO

    COOCHE

    LOCHOE

    HOLOCE

    CELOHO

    COELHO


ID
1164649
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um negociante concede um abatimento de 5% sobre o preço marcado numa mercadoria e o desconto é de R$21,00. Qual é o preço marcado na mercadoria?

Alternativas
Comentários
  • regra de 3 simples. Letra A.

  • 5 DIVIDIDO POR 100 = 0.05 

    DEPOIS VOCÊ MULTIPLICA 420 x 0.05 = 21 

    SE VC FAZER ISSO COM OS OUTROS VALORES VAI VER QUE VAI

    DAR DIFERENTE O ÚNICO QUE DEU O VALOR CERTO FOI 420 

    RESPOSTA LETRA : A















  • Não concordo. 

    O meu raciocínio foi o seguinte:

    21 = 5%  100% = X Logo x= 420

    O valor total do produto é R$ 420,00 pois os R$ 21,00 representa os 5% de desconto. 

    A conta não deveria ser 420 - 21 = 399? 

    Alguém poderia me explicar?


  • 100% / 5% = 20 vezes 21,00 = 420,00

  • Para conceder o desconto de 5%, temos: 

    X.5%= $21

    Ou   --> x. 0,05=$21


    Para descobrirmos o valor de x, é só fazer o caminho inverso:

    X= 21÷0, 05 = $420

  • Preço da mercadoria: X

    Desconto: 5%

    Entao é so iguala 5% de X ao desconto de 21 reais que vc acha o preço, pq 21 reais é exatamente o desconto de 5%


    5x/100 = 21

    5x=2100

    x= 420.

  • 5%____21,00

    100%___X                           5x= 2100   x= 2100/5 = 420

       

    Ou seja, o problema quer saber o preço original da mercadoria. Se sabemos que 5% equivale a 21,00 queremos saber quanto equivale a 100%.

  • essa da para responder só olhando

  • fiz de cabeça:


    a) 420,00---- 10% = 42,00 --------5% (metade de 10%) = 21,00  Já é a resposta!!!


    Bons estudos!!!

  • 100% → x
     5%    → 21

    (multiplicação cruzada)

    5x = 2100

    x= 420


  • Letra A

    5%--------- 21,00

    95%---------X  

    95x21= 1995 

    1.995/5= 399

    399,00+ 21,00= 420,00

    O preço marcado na mercadoria era R$ 420,00 com desconto de R$ 21,00 a pessoa pagou pela mercadoria  R$ 399,00.

     

     


ID
1164652
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um colégio com 300 alunos, 180 estudam inglês e 160 estudam espanhol. Quantos alunos estudam simultaneamente os dois idiomas?

Alternativas
Comentários
  • O ponto de interseção de quem faz os 2 idiomas é encontrado através de (180+160) - 300 = 40.

  • 300 ALUNOS 

    180 ESTUDAM INGLÊS 

    160 ESTUDAM ESPANHOL 

    ENTÃO 180 + 160 = 340 

    340 - 300 = 40 ESTUDAM OS DOIS IDIOMAS 

  • Errei porque fiz da seguinte forma:

    300 alunos

    180 estudam inglês

    160 estudam espanhol

    Aí fiz a seguinte lógica:

    300-180: 120

    300-160:140

    140-120:20


    Dai coloquei a alternativa A como a correta..mas de fato não posso esquecer que questões desse tipo primeiro soma tudo e subtrai pelo o valor dado no enunciado.. ou seja ... 180 + 160 = 340 e dai faço a subtração 340-300 = 40.

  • Questões que pedem a intersecção e são de dois grupos apenas devem ser resolvidas objetivamente somando-se os dois grupos dados pelo enunciado (180+160=340) Se o total de alunos é de apenas 300, logo o que sobra é intersecção, ou seja, 40 alunos fazem os dois.

  • GABA b)

    180-x + x + 160-x = 300

    340 - x = 300

    x = 40


ID
1164664
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O _________é o aplicativo do Windows que permite ao usuário alterar as configurações e personalizar a funcionalidade do seu computador.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Creio que está havendo alguma confusão com essa assertiva, pois o item "b", a meu ver o correto, foi ignorado.

  • Muito estranho... até onde eu sei o wordpad é apenas um editor de texto simplificado. Creio que a resposta correta seja a alternativa b)painel de controle, e não a "d", conforme o gabarito.

  • Letra B,

    Painel de controle: altera as configurações e personaliza as funcionalidade do computador (mensagem ao repousar o mouse em cima do nome).

    Bons estudos!

  • Letra B Painel de controle, acho que o site teve ter confundido, mas agora eles já arrumarão


  • A banca Fundep ama o painel de controle kkkkk

  • painel de controle

  •  a) Configurador do windows (????? Nem existe)

     b) Painel de controle (CERTO)

     c) Windows explorer (Para manipular arquivos e pastas)

     d) Wordpad (Processador de textos)

    GABARITO C


ID
1164667
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O __________permite a execução de uma determinada ação para chamar um programa sem passar pelo caminho original.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Fiquei bege com essa. Questão para Administrador? o.O

    Enfim, gabarito letra A.

    Bons estudos!

  • Letra A 

    o atalho é um caminho alternativo onde chama o programa sem ter que ir nele propriamente.

  • Prezados, 


    Vamos analisar todas as alternativas:


    a) atalho

    Alternativa correta. O atalho representa um apontamento para o programa original.


    b) bit

    Alternativa errada. Um bit é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida


    c) menu

    Alternativa errada. Menu é um conjunto de acessos a funcionalidades.


    d) protocolo

    Alternativa errada. Protocolo é uma convenção que controla e possibilita uma conexão ou comunicação entre dois sistemas computacionais.



    RESPOSTA: (A)



  • Prezados, 

     

     

     

    Vamos analisar todas as alternativas:

     

     

    a) atalho

     

    Alternativa correta. O atalho representa um apontamento para o programa original.

     

     

    b) bit

     

    Alternativa errada. Um bit é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida

     

     

    c) menu

     

    Alternativa errada. Menu é um conjunto de acessos a funcionalidades.

     

     

    d) protocolo

     

    Alternativa errada. Protocolo é uma convenção que controla e possibilita uma conexão ou comunicação entre dois sistemas computacionais.

     

     

    RESPOSTA: (A)

     


ID
1164670
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Observe o seguinte texto redigido no MS Word.

A variável X23 indica quantas unidades devem ser transportadas da origem número 2 até o destino número 3.

Assinale a alternativa que apresenta o nome CORRETO do estilo usado na edição dos índices numéricos da variável X23.

Alternativas
Comentários
  • Prezados,

    Vamos aplicar “23” do texto X23 todas os estilos apresentados nessa questão:

    Itálico : X23

    Negrito : X23

    Sobrescrito : X23

    Subscrito : X23

    Vemos portanto que o estilo aplicado foi o subscrito, e a letra correta é a letra D.

    RESPOSTA: (D)



  • Questão praticamente de português, basta saber o prefixo.

    SUB= abaixo

    Correta letra D.

  • Também respondi essa questão como o Gladimir! rsrs


ID
1164673
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Observe o seguinte texto redigido no MS Word.

O Produto Interno Bruto (PIB) é a medida, em valor monetário, do total dos bens e serviços finais produzidos para o mercado durante determinado período de tempo, dentro de um país.

Assinale a alternativa que apresenta o nome CORRETO do estilo usado para destacar Produto Interno Bruto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto em 12-06-2014 é a letra "b" - Negrito.      Negrito,     Sublinhado,     Itálico.

  • Nossa, sério que era Negrito? Pensei que era Sublinhado :(( kkkkkkk
    Faço questões dessa banca rindo!

  • Nossa, sério que era Negrito? Pensei que era Sublinhado :(( kkkkkkk
    Faço questões dessa banca rindo!

  • Alguém sabe dizer se o gabarito errado é da banca ou se é erro do site?

  • Negrito


ID
1164676
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a aba Layout da Página do MS Word 2010.

I. Permite configurar as margens de um documento.
II. Permite dividir o texto em duas ou mais colunas.
III. Permite imprimir as páginas ímpares de um documento.

A partir da análise, conclui-se que estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Os itens I e II estão no grupo Configurar Página.

    Item III errado, porque a impressão de páginas ímpares de um documento está em Arquivo, Imprimir.

  • Nossa, se esses erros forem da banca, e não do QC, serão anuladas quase todas questões de informática... alguém sabe dizer se o gabarito da banca que está errado? Ou é aqui no site que houve equívoco?

  • Rapaz, caí nessa. Ô pegadinha do cão.

  • Não confudir funcionalidades da impressão com funcionalidades da aba layout. 

    A afirmativa III não se encontra nas funcionalidades da aba Layout

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra A. Os itens I e II estão no grupo Configurar Página.

    Item III errado, porque a impressão de páginas ímpares de um documento está em Arquivo, Imprimir.

  • Atenção: Layout da página não tem impressão

    Guia/Aba: Layout da Página

    Grupo

    Configurar página (menus: margens, orientações, tamanho, colunas, quabras, número de linhas, hifenização) 

    Parágrafo (recuos e espaçamento)

    Organizar (posição, quebra de texto aumtomática, avançar, recuar, painel de seleção, alinhar, agrupar, girar) 


ID
1164679
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a aba de parágrafo do MS Word 2010.

I. Permite alterar o tipo da fonte do texto.

II. Permite estabelecer o alinhamento do texto.

III. Permite estabelecer o espaçamento entre as linhas.

A partir da análise, conclui-se que estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Alinhamento: esquerdo (Ctrl+Q), direito (Ctrl+G), centralizado (Ctrl+E) e justificado (Ctrl+J). Espaçamento entre linhas: simples (Ctrl+1), 1 1/2 linhas (Ctrl+5) e Duplo (Ctrl+2)

    Para alterar o tipo de fonte do texto devemos ir em Fonte, atalho Ctrl+D.

  • Não seria "Grupo" - Parágrafo?

    A aba onde consta o parágrafo é a "Página Inicial"

  • II. Permite estabelecer o alinhamento do texto.

    III. Permite estabelecer o espaçamento entre as linhas.

     

     

    Letra C.

     

     

    Alinhamento: esquerdo (Ctrl+Q), direito (Ctrl+G), centralizado (Ctrl+E) e justificado (Ctrl+J). Espaçamento entre linhas: simples (Ctrl+1), 1 1/2 linhas (Ctrl+5) e Duplo (Ctrl+2)

     

     

    Para alterar o tipo de fonte do texto devemos ir em Fonte, atalho Ctrl+D.

  • Só atenção pessoal para a nomenclatura correta: aba ou guia é uma coisa; grupo é outra. 

    Parágrafo é um dos grupos da aba página inicial. 

     

    Nessa questão específica a banca se descuidou, mas vejam nessa outra corretamente empregado:

    Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CAU-MG Prova: Advogado 

    Assinale a alternativa que apresenta a guia do menu do Word 2007 que o usuário deve escolher para configurar as margens do documento.

    c) Layout da página 


ID
1164682
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um___________ é um programa de computador que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da Internet também conhecidos como páginas da web.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Fui seco em navegador, alternativa c, por falar em PROGRAMA DE COMPUTADOR (software).

  • O gabarito está errado, tanto nesta como nas demais. Pode ter sido erro aqui no site, ou todas as questões tenham sido anuladas.

  • O gabarito é letra C. Navegador/browser.

    Bons estudos pessoal!

  • Navegador: nomes de alguns Internet explorer, google chrome, mozila firefox, Opera ...

  • a)  roteador: hardware

    b)  protocolo: linguagem de comunicação

    c)  navegador: software,  conforme  Orlins Jr

    d)  sistema operacional

  • navegador

  • LI ATE DOCUMENTOS E JA FUI MARCANDO. AFF


ID
1164685
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um_______________ é um método que permite compor, enviar e receber mensagens através de sistemas eletrônicos de comunicação.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Uma prova de nível superior com questões de informática assim? PQP!

  • Tá difícil... praticamente nenhuma resposta dessa prova batendo!

  • SEDEX....Se existir alguém que marcou essa resposta, por favor se enterre no fundo da terra.

  • Em outras palavras, url é umendereço virtualcom um caminho que indica onde está o que o usuário procura, e pode ser tanto um arquivo, como uma máquina, uma página, um site, uma pasta etc. Url também pode ser o link ou endereço de um site.

    O HTTP é o protocolo utilizado para transferência de páginas HTML do computador para a Internet. Por isso, os endereços dos websites (URL) utilizam no início a expressão "http://", definindo o protocolo usado. Esta informação é necessária para estabelecer a comunicação entre a URL e o servidor Web que armazena os dados, enviando então a página HTML solicitada pelo usuário.

    Nesse ponto entra o HTTPS (Hyper Text Transfer Protocol Secure), que insere uma camada de proteção na transmissão de dados entre seu computador e o servidor. Em sites com endereço HTTPS, a comunicação é criptografada, aumentando significativamente a segurança dos dados. É como se cliente e servidor conversassem uma língua que só as duas entendessem, dificultando a interceptação das informações.

    OSEDEX(Serviço de Encomenda Expressa Nacional[1]) é um serviço daEmpresa Brasileira de Correios e Telégrafosde despacho expresso de documentos e encomendas.

    O correio eletrônico é anterior ao surgimento da Internet. Os sistemas de e-Mail foram uma ferramenta crucial para a criação da rede internacional de computadores.O primeiro sistema de troca de mensagens entre computadores que se tem notícia foi criado em 1965, e possibilitava a comunicação entre os múltiplos usuários de um computador do tipo mainframe.

  • Prova difícil demais, acho que deveria ser para especialista em TI.

  • Ainda teve quem marcasse SEDEX!!

  • correio eletrônico

  • PROTOCOLOS DE CORREIO ELETRÔNICOS SÃO 3

    >> POP3 ( RECEBER MSN )

    >> IMAP ( ACESSAR MSN NO SERVIDOR )

    >> SMTP ( ENVIAR MSN DE E-MAIL )


ID
1164694
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Servidor público federal, Roberto é demitido do cargo. No processo que resultou na demissão, apura-se que o referido servidor deve à União a quantia de R$10.500,00 em razão de danos materiais que causou à Administração Pública.

Na hipótese e tendo em vista o que prevê a Lei nº 8.112/90, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • hahaha esse gabarito tá errado!


    Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

    Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa. 

  • Gabarito. C.

    Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

    Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa. 


  • estava... já corrigiram. é a letra "C" mesmo...

  • Olha a falta de atenção... na questão diz "Um concurso público  realizado no âmbito da Administração Direta da União tem seu prazo fixado em um ano".marquei como errada a b, não me atentei que poderia ser prorrogado por igual período!casca de banana.

  • RESUMO RESSARCIMENTO ERÁRIO (REPOSIÇÕES E INDENIZAÇÕES)

    Previamente comunicadas ao: SERVIDOR ATIVO/APOSENTADO/PENSIONISTA

    Pagamento no máximo em: 30 DIAS podendo ser parcelada a pedido do servidor

    Parcela: NÃO INFERIOR A 10% DA REMUNERAÇÃO/PROVENTO/PENSÃO

    Pagamento indevido mês anterior ao processamento da folha: REPOSIÇÃO IMEDIATA

    Servidor em débito com o erário: DEMITIDO/EXONERADO/CASSADA APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE_ PRAZO DE 60 DIAS PARA QUITA O DÉBITO (NÃO CABE PARCELAMENTO).

    Não quitação do débito = INSCRIÇÃO DÍVIDA ATIVA.
  • REPOSIÇÕES E INDENIZAÇÕES AO ERÁRIO - 30 DIAS


    DÉBITO COM O ERÁRIO - 60 DIAS


ID
1164697
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a sistemática de remuneração do servidor público federal, analise as seguintes afirmativas.

I. As diárias não se incorporam ao vencimento.

II. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público conforme valor fixado em lei.

III. O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens e indenizações mensalmente recebidas pelo servidor, é irredutível.

A partir da análise, conclui-se que estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • I. Art. 49, § 1º As indenizações (ex. diárias) não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. 

    II. Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo público, com valor fixado em lei. 

    III. Art. 41, § 3º - O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível. 


    Pra mim a opção correta é a letra A e o gabarito está errado.

  • VENCIMENTO- Retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

    REMUNERAÇÃO- Vencimento + Vantagens pecuniárias.

     VANTAGENS PECUNIÁRIAS- Adicionais + Gratificações + indenizações.

     ADICIONAIS- Insalubridade, ferias, trab. noturno etc.( Pode ser incorporado ao vencimento )

    GRATIFICAÇÕES- Cargo em comissão, função de confiança, natalina etc.( Pode ser incorporada ao vencimento)

    INDENIZAÇÕES- Ajuda de custo, diárias, auxílio moradia etc. ( Nunca e incorporada ao vencimento )

    Esmorecer Jamais!!!!


  • Lembrando que as indenizações são:

    1- Diárias;

    2- transporte;

    3- auxílio moradia;

    4- ajuda de custo

  • As Diárias são uma forma de indenização, portanto não se incorporam.

    O que não pode ser reduzido é a remuneração, o vencimento pode sim.

  • Colega Mayquel, 
    A remuneração pode ser reduzida, os vencimentos não.
    A REMUNERAÇÃO é a soma do VENCIMENTO com as VANTAGENS. 
    Os vencimentos são fixados em lei e nunca podem ser reduzidos.
    As vantagens compreendem: 
    *Indenizações
    *Gratificações 
    *Abono
    Portanto, em um mês eu posso receber: 1000,00 -  Vencimento
                                                                      +3000,00 - Indenização por ajuda de custo 
                                                                      +200,00 - Adicional de insalubridade
                                                                     --------------
                                                                      4400,00
    e no mês seguinte: 1000,00 - Vencimento
                                   +200,00 - Adicional de insalubridade
                                   -----------

                                    1200,00

    Perceba que a REMUNERAÇÃO, vencimento mais vantagens, sofreu redução. 
  • O erro da III está em afirmar que a indenizacao integra o vencimento, quando na verdade apenas as vantagens de caráter permanente que integram o vencimento sao, por esse motivo, irredutíveis

  • I - CERTA:  Art. 49,  § 1o As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. + 

     Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

      I - ajuda de custo;

      II - diárias;

      III - transporte.

    II - CERTA:        Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.
    III - ERRADA:        Art. 40.    § 3o O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível.

  • O ERRO ESTA EM DIZER: VANTAGENS E INDENIZAÇÕES, É SOMENTE VANTAGENS, NAO EXISTE INDENIZAÇÕES DE CARÁTER PERMANENTE.  

    Art. 40.  Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

            Parágrafo único. (Revogado pela Medida Provisória nº 431, de 2008).  (Revogado pela Lei nº 11.784, de 2008)

            Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

            § 1o  A remuneração do servidor investido em função ou cargo em comissão será paga na forma prevista no art. 62.

            § 2o  O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de sua lotação receberá a     remuneração de acordo com o estabelecido no § 1o do art. 93.

            § 3o  O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível.

  • Gabarito letra A

  • Ivo Holanda agora tá elaborando questões de concurso


ID
1164700
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um concurso público realizado no âmbito da Administração Direta da União tem seu prazo fixado em um ano.

Considerando que o referido concurso obedece a disciplina da Lei nº 8.112/90, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "D" (incorreta)

    O enunciado pede conforme a Lei nº 8.112/90, assim vamos analisar de acordo com esta lei. As alternativas estão ligadas aos artigos abaixo:

    Art. 11, Lei nº 8.112/90 - O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas.

    Art. 12, Lei nº 8.112/90 - O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    § 1o O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.

    § 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

    Em relação alternativa "b", vejamos novamente o enunciado: "Um concurso público realizado no âmbito da Administração Direta da União tem seu prazo fixado em um ano." Assim, conforme o art. 12, Lei nº 8.112/90, o concurso pode ser prorrogado, por uma vez, pelo prazo de sua validade. Como o enunciado deu o prazo de validade de 1 ano, o concurso só poderia ser prorrogado por mais 1 ano.

    Já alternativa "d" parece ser a menos correta, uma vez que nesta, está omisso o trecho "enquanto houver candidato aprovado". Considerando o texto legal, entendo que é uma condição para a abertura de novo concurso, que não haja candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado, e não o simples fato de não ter esgotado o término do prazo de validade do concurso.

  • Incorreta: Letra D

    De acordo c/ a Lei 8.112/90, artigo 12, §2º não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

    Essa questão sempre exige atenção, pois o texto da Lei diverge do Constitucional. A CF/88 permite que se abra novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso público anterior com prazo NÃO expirado, desde que seja preservado o direito de preferência dos remanescentes no primeiro concurso.

  • Pessoal, Não existe nenhum erro na letra B, até por que se existisse seria ela a alternativa a ser marcada, já que o enunciado pede a INCORRETA.

    Em relação as outras alternativas, levando em consideração a LEI 8112/90 todas estão certas, em questões como essa  temos que infelizmente optar pela menos certa,na letra D por exemplo , por força da constituição ela autoriza a realização de outro concurso pra o mesmo cargo mesmo existindo um em vigência, porém terá que ser respeitado a classificação do concurso anterior. Em minha opinião a questão é passível de recurso já que no enunciado ela cita a LEI 8112/90.

  • Gabarito. D.

    Art.12.

    § 2º não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

  • PRA MIM ESSA QUESTÃO CABE RECURSO TEM 2 QUESTÕES INCORRETAS A LETRA B E D

    A LETRA B, O ERRO É QUE O CONCURSO NÃO É PRORROGADO UMA VEZ POR UM ANO E SIM POR IGUAL PERÍODO

    A LETRA D, PODE -SE ABRIR NOVO CONCURSO  AGORA TEM QUE OBEDECER A CLASSIFICAÇÃO DO ANTERIOR ....

  • Estefany, você tem razão quando diz que o concurso é prorrogado por igual periodo. Temos que atentar ao periodo descrito no edital, que nesse caso é de 1 ano (igual periodo = + 1 ano; se fosse 6 meses = + 6 meses). E quanto a outra alternativa não fica condicionado ao prazo de validade e sim obedecer os aprovados em concurso anterior, ou seja, não havendo mais aprovados pode-se abrir novo concurso.


  • Letra D.

    Motivo: A condição principal para a realização de novo concurso é que todos os candidatos aprovados em concurso anterior, com prazo de validade ainda não expirado, sejam convocados para posse. Pois, se todos os aprovados do concurso anterior já foram convocados, não há necessidade da administração aguardar o término do prazo do concurso atual para realizar um novo concurso para admissão de novos servidores.

    Se a condição fosse, exclusivamente, o término do prazo de validade do concurso, como é descrito no item D, a administração não poderia realizar novo concurso para admissão de novos servidores mesmo que todos os aprovados, dentro do limite de vagas, do concurso anterior já estivessem empossados. Ou seja, a administração perderia tempo em aguardar o término da validade do concurso anterior.

    Metáfora: Mal comparando, seria como comprar uma garrafa de suco, consumí-la integralmente e aguardar até o último dia do prazo de validade do rótulo para comprar uma nova garrafa de suco. Não seria nada razoável, não acha!?

  • Letra certa "D" 

    pois a afirmação está incompleta. 

  • Tati Peres, acredito que o "prazo não expirado" que se refere a CF, trata-se do prazo prorrogável.
    *Dentro do prazo prorrogável poderá abrir um novo concurso, mas preservando o direito de preferência dos aprovados no primeiro concurso.
    *Dentro do prazo de validade, não poderá abrir novo concurso se ainda houver aprovados que não foram chamados.

  • Gab D. 

    Dentro do prazo do concurso poderá se criar outro, desde que respeitem a ordem de aprovação do anterior para nomeação.

  • Assertiva "C" muito mal redigida, incompleta! 

  • EM RELAÇÃO A LETRA (B)

    VEJAMOS.... 

    O CONCURSO TERÁ VALIDADE MÁXIMA DE 2 ANOS= ERRADO

    O CONCURSO TERÁ VALIDADE MÁXIMA DE ATÉ 2 ANOS= CERTO

    A QUESTÃO DIZ: Um concurso público realizado no âmbito da Administração Direta da União tem seu prazo fixado em um ano. 

    ENTÃO, SE FOR PRORROGADO DEVERÁ SER POR IGUAL PERÍODO. 

    O PRAZO ESTABELECIDO NO EDITAL É DE UM ANO. ENTÃO ESTAR CERTO EM DIZER QUE PODE SER PRORROGADO POR UM ANO.


  • § 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

  • Acho que esta questão ficou vaga... tanto a letra b, por fala, pode ser prorrogado por igual período..ali eles colocaram 1 ano, em fim..ficou incompleta.

  • O gabarito está errado porque admiti sim a abertura de concurso após o prazo de validade, claro que respeitando os aprovados no concurso anterior, o que não pode e abrir novo concurso dentro do prazo de validade, mas caso seja aberto no período de prorrogação não tem problema desde que se respeite os aprovados.

  • Temos duas opiniões diferentes quanto a isso.
    1ª: CONSTITUIÇÃO FEDERAL: É permitida, durante o prazo improrrogável do primeiro, a abertura de outro concurso; desde que seja estabelecida uma prioridade para nomeação dos aprovados no primeiro concurso. 
    Vamos supor que o concurso seja de 1 ano, ok. Ele pode ser prorrogável por mais 1 ano e, DURANTE ESSE PRAZO IMPRORROGÁVEL (prorrogação), poderá ser aberto outro, ou seja, na data de validade (sem contar a prorrogação).

    2ª LEI 8112: Não será aberto enquanto existir aprovados em concursos que não tenha expirado o prazo de validade.
    Se existirem aprovados no concurso anterior, não será aberto outro concurso, levando em consideração que o concurso atual não deve ter expirado sua data de validade. Mas, supomos que, mesmo existindo ainda candidatos aprovados, o concurso expirou, aí sim poderá ser aberto outro.

  • A letra B está errada, o correto seria se fosse prorrogado por igual período. a banca foi sacana aê.

    e quanto a letra D, a constituição permite sim que seja aberto novo concurso, porem a convocação deverá respeitar o concurso antigo. questão deveria ser anulada.

  • na minha opnião a B não está errada pois está exatamente como diz a lei. e na lei diz igual período..sendo assim se foi 1 ano será prorrogado por 1 ano.   agora só errei pq não me atentei extamente esse negócio de candidatos aprovados.

  • Gente vamos nos atentar ao enunciado da questão, a banca colocou uma situação hipotética que é: "Um concurso público realizado no âmbito da Administração Direta da União tem seu prazo fixado em um ano." Ou seja, a partir dessa situação responder a questão de acordo com a lei 8.112/90, óbvio!

  • Gente, eu errei essa questão, mas o gabarito está corretíssimo e ao meu ver não cabe recurso.

    Trata-se de uma interpretação literária da questão. Repare o que diz a letra D:

    "A abertura de novo concurso fica condicionada ao término do prazo de validade do concurso a que se refere a questão."

    Agora reparem o que diz a Lei:

    "Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado"  (art. 11, p 2)

    Ou seja, a abertura de novo concurso não está condicionada ao término de validade, mas sim à EXISTENCIA de candidatos aprovados dentro desse período.

    Ao meu ver é isso.... vamos que vamos!!



  • É meus amigos, também li as alternativas umas 4 vezes até encontrar a mais errada, mas foi falta de atenção mesmo. O que acontece é que pode-se abrir novo concurso mesmo que o prazo do anterior ainda não tenha sido expirado.  O que é vedado pela lei é a abertura de novo concurso público sem que TODOS os aprovados tenham sido nomeados. 
    Isso aconteceu comigo, passei num concurso de uma autarquia em 2013, porém, faltando 6 meses para expirar o prazo de validade o órgão já havia nomeado todos os aprovados, num total de 16, e agora já no início de 2015 abriu novo concurso,mesmo faltando alguns meses para que o prazo de validade do concurso de 2013 seja expirado. 

  • Na minha opinião a alternativa (A) tbm está incorreta, vajamos:

    (A) O concurso poderá ser de provas ou de provas e títulos.

    LEI 8.112/90 - Art. 11 - O concurso será de provas ou de provas e títulos,.........

  • Brilhante comentário Willion, Parabéns

  • Ao meu ver, sem dúvida, a redação da B ficou estranha.

  • Observe pessoal que a questão D é realmente errada... Não há total impedimento em realizar novo concurso, dentro da validade do anterior... O que é ilegal é preterir os novos aprovados em detrimento dos anteriormente aprovados, dentro da validade do concurso... Na prática, a Administração Pública tem feito isso reiterada vezes com o propósito de angariar recursos das inscrições... mas esse não é o caso...


  • a letra d está incorreta porque não é iimpedido de se abrir outro concurso público, o que é ressalvado é que os que foram aprovados no concurso anterior tenha preferência de nomeação em relação por serem aprovados no primeiro concurso.

  • Pode-se abrir sim concurso público mesmo estando o anterior vigente, basta que não haja candidato aprovado no concurso anterior.

  •  O art. 12, § 2º, da Lei 8.112/1990 apresenta uma regra mais restrita que a Constituição Federal. Enquanto a CF, no art. 37, IV, dispõe sobre a prioridade de convocação do aprovado em concurso anterior, sobre os novos concursados, dentro do prazo de validade daquele; o art. 12, § 2º, do Estatuto dos Servidores Federais veda a realização de novo concurso se ainda houver aprovado em concurso anterior. Não há inconstitucionalidade nessa parte da Lei 8.112/1990, mas apenas uma regra mais rigorosa, que deverá ser seguida pela Administração Pública federal. 

  • Enquanto houver candidato aprovado em concurso público anterior com prazo de validade não expirado, a Lei n.º 8.112/1990 determina que

     a)não se abrirá novo concurso público.  

     b)não haverá óbice em abrir novo concurso público. 

     c)não se abrirá novo concurso público, somente se o prazo para expirar a validade do concurso público anterior for superior a 6 (seis) meses. 

     d)em caráter excepcional e de interesse da Administração Pública Federal, poder-se-á abrir novo concurso público.  


ID
1164703
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a revisão do processo disciplinar do servidor público federal, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  Art. 174. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem  fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

      § 1o Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

      § 2o No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

     Art. 175. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

     Art. 176. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.


  • Na revisão não se poder alegar  injustiça da penalidade aplicada, porque ficaria configurada bis in idem. Não podendo aplicar pena mais grave na revisão, somente mais branda!

  • É claro que a questão está correta e cobrou a letra de lei.

    Mas é necessário salientar que há entendimento do STJ e da AGU pela aplicação do prazo prescricional de 05 anos para requer a revisão da punição (art. 1o, Decreto 20.910/32).


ID
1164706
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.112/90, o provimento por recondução ocorre na seguinte hipótese:

Alternativas
Comentários
  • gabarito errado de novo, afff.........

    RECONDUÇÃO: é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.

    Causa: a reintegração do anterior ocupante.

    Inexistência do direito de indenização: o servidor reconduzido não faz jus a indenização.

    A não efetivação da recondução ao cargo por se encontrar provido: caso não se efetive a recondução porque o cargo se encontra provido, o servidor será aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade remunerada.

    BASE LEGAL: Constituição Federal – Art. 41, § 1º, § 2º e § 3º;
    Estatuto do Servidor – Lei nº 6.677/94 , Arts. 34 a 42.

    - See more at: http://www.ouvidoriageral.ba.gov.br/2011/06/02/saiba-o-que-e-reversao-reintegracao-e-reconducao/#sthash.cQnJmlS2.dpuf

  • a- reversão

    b- readaptação

    c- reintegração

    d- recondução


    Xande, a recondução não tem por causa exclusiva "a reintegração do anterior ocupante", pois quando o servidor estável retorna ao cargo anteriormente ocupado em virtude de inabilitação em estágio probatório, a isso tmb se dá o nome de recondução.


    L8112

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I – inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II – reintegração do anterior ocupante. 

  • Gabarito. D.

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I – inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II – reintegração do anterior ocupante. 


  • Só relembrando algumas formar de provimento, eu particulamente sempre fico em dúvidas com esses, pois todos começam com R rsrsr

    Readaptação é a investidura do servidor em cargo deatribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em suacapacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado

    A reintegração é a  reinvestidura do servidor estável no cargoanteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada asua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas asvantagens

    Recondução é o retorno do servidor estável ao cargoanteriormente ocupado e decorrerá de:

     I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

     II - reintegração do anterior ocupante.


  • Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
    Inabilitação em estágio probatório relativo ao outro cargo
    Reintegração do anterior ocupante.

    OBS: Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro cargo.

  • RECONDUÇÃO É QUANDO O SERVIDOR APOSENTADO É CONDUZIDO AO CARGO ANTERIORMENTE OCUPADO POR MOTIVO DE INABLITAÇÃO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO RELATIVO A OUTRO CARGO.

    LETRA D

  • Cuidado com o comentário do colega Altemir Santos, não é servidor aposentado mas sim estável!


  • a) Reversão;
    b) Readaptação;
    c) Reintegração;
    d) Recondução; (alternativa correta)

  • dois casos de recondução:

    1- servidor ocupante de cargo efetivo não passa em estágio probatório de outro cargo;

    2- servidor que ocupava o cargo de um servidor que por motivo de ivalidada demissão é reintegrado.

  • A recondução ocorre por:

    I) Inabilitação em estágio probatório

    II) De uma possível reintegração. Neste caso, o servidor reconduzido não tem direito a nada, ok?! Já o que fora reintegrado sim.

  • Lei 8.112/90

    a) Reversão: Art. 25, Inciso I

    b) Readaptação: Art. 24

    c) Reintegração: Art. 28

    d) Recondução: Art. 29, Inciso I

  • APROVEITO o disponível

    REINTEGRO o demitido

    READAPTO o incapacitado

    REVERTO o aposentado

    RECONDUZO o inablitado e o ocupante reintegrado

    #seliganobizu 


ID
1164709
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Servidor público federal, Saulo, deve repor ao erário o valor de R$10.000,00 recebidos indevidamente da União.

O pagamento será feito em parcelas, sendo que, conforme o que dispõe a Lei nº 8.112/90 cada parcela não poderá ser

Alternativas
Comentários
  • hahaha que questão doida é essa? Transcrevo abaixo a L8112. Gabarito correto letra A.


    Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

    § 1o  O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão. 


  • Gente!!! 


    O gabarito não estaria trocado. Quero acreditar que tenha sido falha do QC. 

  • Gente ... são várias questões com gabarito errado, nos últimos tempos.... o que está acontecendo?

  • "Já" corrigiram o erro. Mas só hj já foram mais de 10 questões que vi com gabarito errado. Um desrespeito pra quem paga pelo serviço. Não sei qual é a grande dificuldade de colocar a resposta certa na hora do cadastro. Tenho certeza que na hora da prova vai dar uma confusão na minha cabeça por causa dos gabaritos errados.

  • Gabarito. A.

    Lei. 8112/1990

    Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

    § 1º  O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão. 


  • Art.46,parágrafo 1º,8.112/90-O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a 10(dez) por cento da remuneração, provento ou pensão.

  • É inadmissível erros de gabarito, pois o propósito deste curso, é nos ajudar, e pagamos por isso, e não atrapalhar, pois questões com gabarito errado, podem custar caro para nós que buscamos passar em concursos, e sabemos que uma questão pode nos tirar de um concurso; que estudamos muitas vezes anos para passarmos  !!!!!

  • Até onde sei "valores recebidos indevidamente da União" são reembolsados imediatamente. Não tem essa de parcelamento. O parcelamento é em caso de dívidas, indenizações a serem feitas. Ainda acertei, porque eliminei.

  • § 2o Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela

  • Diante das alternativas propostas, o enunciado deveria eliminar o trecho " recebidos indevidamente da União''. 

  • http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=585601

    Apresentação do Projeto de Lei n. 6004/2013, pelo Senado Federal, que: "Regulamenta o art. 37, inciso II, da Constituição Federal, estabelecendo normas gerais para a realização de concursos públicos na Administração Pública direta e indireta dos Poderes da União"

    Alguém sabe se este PL que trata da regulamentação dos concursos públicos foi aprovado?

  • Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente
    comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias,
    podendo ser parceladas, a pedido do interessado. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    § 1o O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração,
    provento ou pensão. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
    § 2o Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a
    reposição será feita imediatamente, em uma única parcela. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de
    4.9.2001)
    § 3o Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada
    ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição. (Redação
    dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

  • Art. 46.  As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado. 

     

    § 1o  O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.

  •  Art. 46

     § 1o  O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.

    § 2o  Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela.


ID
1164712
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Rodrigo é detentor de cargo efetivo no âmbito da Administração Pública Direta da União e ocupa função gratificada de chefia.

Ao tirar férias, Rodrigo

Alternativas
Comentários
  • Não entendi a resposta A.


     Art. 76. Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período das férias.

      Parágrafo único. No caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo.


  • O terço de férias incide sobre a remuneração

    A remuneração do servidor efetivo em questão é igual a vencimentos ( entenda como salário ) + vantagens pecuniárias permanentes ( aí entra a chamada retribuição - que é um valor que o servidor recebe além do vencimento do cargo  constituindo em uma gratificação pelo exercício de cargo ou função de confiança .) 

    Logo, o cálculo do adicional de férias vai considerar essa vantagem.

  • Eu estava entre a letra b e a letra d, e essa linda palavra exclusivamente fez eu chutar na letra d e acertar a questão.

    Então aqui vai uma dica:

    Sempre desconfie de palavras limitantes ou exclusivistas como: Somente, apenas, exclusivamente, obrigatoriamente e outras com esse mesmo sentido, pois o uso dessas palavras é uma estratégia usada pelas bancas para elaborar alternativas erradas, então geralmente (não é sempre) as alternativas que tiverem esses termos serão respostas erradas.

    Resposta: Letra D.

  • Quando o servidor também recebe retribuição por exercer função de confiança ou cargo em comissão, sobre esse valor também incidirá o 1/3 de férias. Portanto, se ganho R$2.000,00 no cargo efetivo + R$1.000,00 no cargo em comissão, o 1/3 incide sobre R$3.000,00.

    Aqui é o único momento em que uma vantagem gera uma vantagem.

  • Do Adicional de Férias

      Art. 76. Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período das férias.

      Parágrafo único. No caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo. 


ID
1164721
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Pedro tem 21 anos, é universitário e faz estágio na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão do Ministério da Fazenda. Paulo, por sua vez, é consultor contratado mediante licitação para prestar serviço técnico por 6 meses na área de tecnologia da informação daquele mesmo órgão.

Segundo o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é CORRETO afirmar que, para fins de apuração de comprometimento ético,

Alternativas
Comentários

  • XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado 

    direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. 



    Conforme o Decreto 1.171

  • Errei pq imaginei que a expressão fosse: agente público.


ID
2317702
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


      Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".

      Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.

      A pergunta é: vale a pena?

      A resposta é: mas é lógico que sim.

      Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.

      Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?

      Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ‒ basta-lhes uma intensa carga de prazer.

      Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.

      Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.

      O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo ‒ o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.

      Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.

      Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.

      Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.

      BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,

Considerando o texto, o significado da palavra sublinhada foi traduzido INCORRETAMENTE em:

Alternativas
Comentários
  • FRAGOR: Fragor é sinônimo de: barulho, estrondo

    https://www.dicio.com.br/fragor/

  • Gabarito: D


ID
2317714
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


      Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".

      Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.

      A pergunta é: vale a pena?

      A resposta é: mas é lógico que sim.

      Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.

      Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?

      Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ‒ basta-lhes uma intensa carga de prazer.

      Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.

      Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.

      O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo ‒ o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.

      Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.

      Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.

      Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.

      BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,

Segundo o autor, Che Guevara continuaria sendo idolatrado pelos jovens de hoje porque

Alternativas
Comentários
  •  Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata. 

  • GAB: C 

    Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical.

  • Prova de 2014...Não caem mais questões fáceis e diretas assim.

  • Somente esquerdistas para chamar de "herói" um cara que fuzilou mulheres e crianças. Tsc tsc!

    Fui pesquisar sobre o autor do texto:

    (https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/o-petista-eugenio-bucci-de-colarinho-fechado-exibe-a-cueca-metaforica-da-irresponsabilidade-justifica-o-vandalismo-e-tenta-confundir-o-publico-criticando-algumas-correntes-de-esquerda-mas-nao-confunde/)

  • O texto compara Jesus Cristo com Che Guevara, a que nível chegamos! Isso por que a imprensa é imparcial!


ID
2317720
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


      Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".

      Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.

      A pergunta é: vale a pena?

      A resposta é: mas é lógico que sim.

      Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.

      Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?

      Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ‒ basta-lhes uma intensa carga de prazer.

      Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.

      Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.

      O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo ‒ o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.

      Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.

      Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.

      Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.

      BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,

Na desenvolvimento do texto, o uso frequente do conetivo mas marca

Alternativas
Comentários
  • Mas é uma conjunção coordenada ADVERSATIVA, que geralmente nos textos nos dá ideia de oposição e contraste.

    Entretanto devemos levar sempre em consideração o contexto da frase pois há situações que as conjunções estão com outros sentidos.

  • Gabarito: C


ID
2317735
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A forma verbal destacada está CORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

    b) Se eu soubesse, teria trazido o livro hoje mesmo.

    c) Se ele repuser o dinheiro, a crise será resolvida.

    d) Espero que você esteja a par do que aconteceu.

  • O particípio do verbo “trazer” é muito confundido pela maioria das pessoas no ato da comunicação. O uso de expressões como “Eu tinha trago dinheiro suficiente” é bastante comum. Contudo, ou o indivíduo opta por uma forma, a qual pode não ser a correta ou fica na dúvida: trago ou trazido?

    O correto é dizer “trazido”, pois essa é a única forma do particípio do verbo trazer. Na língua padrão a forma “trago” não é aceita. Veja:

    Emprego errado: Que bom que você havia trago suas tintas. Nosso cartaz ficou lindo!

    Emprego correto: Que bom que você havia trazido suas tintas. Nosso cartaz ficou lindo!

  • Significado de Campear no Dicio, Dicionário Online de Português. O que é campear: v.t. e i. :

    Acampar, estar em acampamento. Servir em campanha. Batalhar.


ID
2317741
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Dentre as missões da associação está repor árvores perdidas dentro da área do condomínio e a distribuir mudas à toda a população local.

Assinale a alternativa em que a frase acima foi reescrita CORRETAMENTE, de acordo com a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • Os itens B e C já vi de cara que estavam incorretos por causa da crase.

    Mas fiquei na dúvida, pode substituir dentre por entre?



ID
2317843
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Relacione as previsões do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal na COLUNA I com as disposições do referido Código na COLUNA II

     

            COLUNA I 


1. Regra deontológica. 

2. Dever fundamental do servidor público. 

3. Vedação dirigida ao servidor público. 


           COLUNA II 


( ) “Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público o que quase sempre conduz a desordem das relações humanas.” 

( ) “Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade de seu caráter, escolhendo sempre quando estiver diante de duas opções, a melhor e mais vantajosa para o bem comum.” 

( ) “Ser, em função do seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão.” 


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA

Alternativas
Comentários
  •  Regra deontológica

     

    "Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público o que quase sempre conduz a desordem das relações humanas.” 

     

    Dever fundamental do servidor público

     

    "Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade de seu caráter, escolhendo sempre quando estiver diante de duas opções, a melhor e mais vantajosa para o bem comum.” 

     

     Vedação dirigida ao servidor público.

     

    "Ser, em função do seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão.”

     

    Sequência: 1-2-3

     

    [Gab. A]

     

    bons estudos

  • Observar:


    Os deveres e vedações implicam em ações do servidor, portanto, inciam com verbos.

  • Caríssimos Jides,

    o conteúdo do decreto 1.171 rege quase todo em cima desses três pontos e é extenso, por isso, pra quem precisar aprofundar, segue link

    Que a força esteja com você!


ID
2317846
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas abaixo.


I. A remuneração do servidor público é custeada por todos, até por ele próprio.

II. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade na conduta do servidor público pode consolidar a moralidade do ato administrativo.

III. A função pública não deve ser considerada como exercício profissional, mas como uma forma de solidariedade com o próximo e de doação à sociedade.


A partir da análise, constituem regras deontológicas do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • II- A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

    III-  A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

  • Dica para lembrar do Inciso II


    O equilíbrio é um cara legal, gente fina, moro?
    (O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

    Bons Estudos!
  • III - ATA


ID
2317852
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei nº 9.394/ 96 estabelece a organização da educação básica em: pré-escola; ensino fundamental e ensino médio.


Analise as seguintes afirmativas sobre a educação básica e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas


( ) É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 6 (seis) anos de idade.

( ) É direito público subjetivo o acesso à educação básica obrigatória, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.

( ) Cabe aos Estados oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental.

( ) A educação básica é obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: 

    a) pré-escola;             (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    b) ensino fundamental;            (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    c) ensino médio;           (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade;           (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    Art. 5o  O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.              (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:

    V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.

  • Em relação a primeira assertiva: 

    Art. 6o  É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade.             (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

  • Em relação a primeira assertiva, a idade correta é aos 4 anos de idade e não mais aos 6 anos,de acordo com o artigo 6.

  • GABARITO: LETRA B

    (F) É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 6 (seis) anos de idade. → educação básica começa com 4 ANOS DE IDADE, logo afirmativa incorreta.

    (V) É direito público subjetivo o acesso à educação básica obrigatória, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo. → correto, art. 5 da nossa LDB.

    (F) Cabe aos Estados oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental. → cabe aos MUNICÍPIOS, art. 11 da LDB.

    (V) A educação básica é obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade. → correto, art.4: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
2317855
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo a Lei nº 9.394/ 96, o currículo do ensino médio deverá observar as seguintes diretrizes, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • c) Serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas de matrícula facultativa em todas as séries do ensino médio. 

  • Art. 35-A:

    § 2o  A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá OBRIGATORIAMENTE estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017).

  • C) É obrigatório e não facultativo.

     

    E sobre a letra D que muitos marcaram também:

     

    D) Está correta, galera. Normalmente as línguas escolhidas são inglês ou espanhol.

  • A letra D também está incorreta (poderia ser marcada). Isso ocorreu porque a questão está desatualizada. Vejam se pensei corretamente:

     d) Será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição. 

     

    Na LDB atualizada: 4o Os currículos do ensino médio incluirão, obrigatoriamente, o estudo da língua inglesa e poderão ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo, preferencialmente o espanhol, de acordo com a disponibilidade de oferta, locais e horários definidos pelos sistemas de ensino.

     

    Fonte:https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf?sequence=1

  • O erro da C é que filosofia e sociologia passaram a ser facultativas faz uns 3 anos, não em 1996.


ID
2317858
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando-se o panorama atual das tendências educativas que mostram as linhas de força do pensamento e/ou da prática educativa, Martins (2006) estruturam-nas em dois blocos: o de contextos e o de respostas.

Sobre as tendências de contexto e de respostas, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O primeiro é o bloco de contextos que inclui a escola tradicional (passado e presente), o neoliberalismo, a democracia na escola, a educação não formal/informal e as tecnologias (TIC).

    A alternativa "a" está errada porque veio CONTEXTOS, sendo correto, RESPOSTAS. Encontrei nesse PDF <http://www.scielo.mec.pt/pdf/rle/n7/n7a05.pdf> .


ID
2317861
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Martins (2006), hoje se tem a antiga pretensão da educação para todos, com a exigência de que essa seja de qualidade e eficaz.

Analise as seguintes afirmativas sobre qualidade e eficácia escolar.

I. O questionamento sobre o significado investimentos na educação/formação passou a ser feito pelo Estado, preocupando-se em conhecer o que ocorria ou ocorre nas escolas e como torná-las mais eficazes.

II. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) descreve a educação de qualidade como aquela educação que assegura a todos os jovens a aquisição de conhecimentos/saberes, capacidades, competências, habilidades e atitudes necessárias para praticar na vida adulta.

III. A eficácia nos processos escolares passa a inserir as dimensões associadas com uma gestão de qualidade nas escolas, realizando tipos de avaliação (rendimento e desempenho acadêmico e institucional), para detectar os pontos fracos a melhorar.

A partir dessa análise, conclui-se que estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Ler este material, trouxe a resposta para essa pergunta: http://www.scielo.mec.pt/pdf/rle/n7/n7a05.pdf

  • LETRA D CORRETISSIMA


ID
2317864
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando-se as reflexões de Hora (2004) sobre a gestão escolar numa perspectiva democrática, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    Bom senso, galera! Estamos falando em construção de uma gestão democrática e COLETIVA. Desse modo, como poderia priorizar as decisões individuais???

     

    HORA, Dinair Leal da. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da participação coletiva. São Paulo: Papirus, 1994

  • gestão democrática é uma forma de gerir uma instituição escolar de maneira que possibilite a participação, transparência e democracia, tais como acontecem nas chamadas "Escolas Democráticas". Por isso, relações de poder priorizando as decisões individuais não configura gestão democrática.

    Letra D


ID
2317867
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em relação ao projeto político-pedagógico, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • alternativa correta letra B


ID
2317870
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei nº 9.394/ 96 concebe que educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.


Analise as seguintes afirmativas sobre a vinculação da educação com trabalho na Lei nº 9.394/ 96 e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas


( ) A educação de jovens e adultos deverá articular-se, obrigatoriamente, com a educação profissional, na forma do regulamento.

( ) A orientação para o trabalho é uma das diretrizes a ser observada nos conteúdos curriculares da educação básica.

( ) Uma das finalidades da educação é a qualificação do educando para o trabalho.

( ) A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional no ensino médio poderão ser desenvolvidas apenas nas instituições especializadas em educação profissional.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA

Alternativas
Comentários
  • Art. 36-A 

    Parágrafo único.  A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional.

  • GABARITO letra B

  • Lei nº 9.394/ 96 

    ALTERNATIVA 1 INCORRETA

    Art. 37 § 3  A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento.

    ALTERNATIVA 2 CORRETA

    Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes:

    III - orientação para o trabalho;

    ALTERNATIVA 3 CORRETA

    Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    ALTERNATIVA 4 INCORRETA

    Art. 36-A.

    Parágrafo único. A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional.

  • A questão quer que indiquemos como verdadeira ou falsa cada assertiva abaixo de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/1996. Vejamos:

     (F) Falsa.

    O erro foi ter colocado a palavra “obrigatoriamente”, quando na verdade correto é “preferencialmente”. Vejam:

    Art. 37 § 3 A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento.

    (V) Verdadeira.

    "Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes: (...) III - orientação para o trabalho; (...)"

    (V) Verdadeira.

    "Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho."

    (F) Falsa.

    O erro foi dizer que a habilitação profissional será apenas nas instituições especializadas em educação profissional. Vejam o dispositivo correto:

    Art. 36-A. (...) Parágrafo único. A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional.

    Portanto, a sequencia correta ficou assim: F V V F.

    Gabarito do monitor: B


ID
2317873
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Freire (2001), a prática educativa é compreendida como um exercício contínuo em prol da produção e do desenvolvimento da autonomia de educadores e educandos.

Para a prática educativa comprometida com a autonomia, é necessário, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Paulo Freire diz:

    Se sou puro produto da determinação genética ou cultural ou de classe, sou irresponsável pelo que faço no mover-me no mundo e se careço de responsabilidade não posso falar em ética. Isto não significa negar os condicionamentos genéticos, culturais, sociais a que estamos submetidos. Significa reconhecer que somos seres condicionados mas não determinados.

    Portanto letra C.


ID
2317876
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme mencionado por Coll e Monereo (2010), a Sociedade da Informação compreende novos modos de trabalhar, de comunicar-se, de relacionar-se, de aprender, de pensar e viver.


Analise as seguintes afirmativas sobre os impactos das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na sociedade atual. 


I. A incorporação das TIC às várias esferas da atividade humana, principalmente às atividades de trabalho e formativas, colaboram para fortalecer a tendência de projetar metodologias de trabalho e de ensino apoiadas na cooperação.

II. Ocorre o excesso de espaços e de tempo para a abstração e reflexão.

III. As competências necessárias para o cidadão enfrentar com garantias de êxito os processos de mudança e transformação que estão ocorrendo são: ser capaz de atuar com autonomia, ser capaz de interagir em grupos socialmente heterogêneos e ser capaz de usar recursos e instrumentos de forma interativa.


A partir dessa análise, conclui-se que estão CORRETAS as afirmativas 

Alternativas

ID
2317879
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Tendo em vista o surgimento de novos cenários educacionais com o uso das TIC, apontados por Coll e Monereo (2010), é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Pesquisando encontrei essa resenha, espero contribuir com os colegas:

    Em primeiro lugar, salas de aula e escolas cada vez mais “virtualizadas” ou seja,, com mais e melhores infraestruturas e equipamentos de TIC e com projetos pedagógicos e didáticos que tentarão aproveitar as potencialidades dessas tecnologias para o ensino e a aprendizagem.

    Em segundo lugar, uma expansão das salas de aula e das escolas para outros espaços (bibliotecas, museus, centros culturais, etc.) nos quais será possível realizar, com o apoio das TIC, atividades e práticas com finalidades claramente educacionais – e provavelmente seja este o cenário que terá um maior desenvolvimento em um futuro próximo, como consequência do impacto das ferramentas e aplicativos próprios da Web 2.0 (weblogs, wikis, webquests, portfólios virtuais, folksonomias, etc.).

    Em terceiro e último lugar, um cenário global e onipresente, uma espécie de “megaescola” na qual a ubiquidade das TIC e o desenvolvimento das tecnologias móveis e da sredes sem fio tornarão possível o aprendizado em praticamente qualquer lugar e situação. (p. 39)

    resenha-fisica.blogspot.com/2011/11/coll-cesar-monereo-carles-educacao-e.html

     


ID
2317882
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Vasconcellos (2006), planejar implica antecipar mentalmente uma ação a ser executada e agir como o previsto. Para o autor, o plano é um produto da reflexão e tomada de decisão do planejamento.


Analise as seguintes afirmativas sobre planejamento e plano, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas


( ) O planejamento como processo abrange dois subprocessos: elaboração e realização interativa.

( ) O plano de mediação engloba as ações realizadas.

( ) A elaboração do planejamento tem como referência as três dimensões da ação humana consciente e intencional: realidade, finalidade e plano de ação mediadora.

( ) A realização do planejado ocorre de modo linear.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA

Alternativas
Comentários
  • vfvf

  • Vasconcellos (2004) explicita que o Projeto Político Pedagógico (PPP) se materializa a partir de três elementos: Marco Referencial, Diagnóstico e Programação. Para ele, esses elementos devem ser compreendidos em sua totalidade e de forma articulada. Sendo assim, analise as afirmartivas e assinale a alternativa que especifica a composição do Marco Referencial, segundo o autor supracitado.

  • A realização do planejado NÃO ocorre de modo linear. Há possibilidades de rever, de refazer, de repensar.


ID
2317885
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Pedagogia de Projetos propõe uma ressignificação do espaço escolar, de maneira que ele seja, realmente, um espaço direcionado para a formação de sujeitos ativos, reflexivos, cidadãos atuantes e participativos.

(LEITE, 1996)


Em relação à Pedagogia de Projetos, é INCORRETO afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • os problemas ou temáticas podem surgir de um aluno, de grupo de alunos ou da turma, mas não do professor.

  • O erro da B é afirmar que a problematização não pode surgir do professor. A pedagogia de projetos visa unidade, isto é, aluno, grupo de alunos, turma e professores participam ativamente do projeto.

    #vousernomeado

  • os problemas ou temáticas podem surgir de um aluno, de grupo de alunos ou da turma, mas não do professor.


ID
2317888
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

São três os momentos do trabalho com projetos: problematização, desenvolvimento e síntese.


Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I fazendo a relação desses três momentos com as características correspondentes a cada um.


      COLUNA I 

1. Problematização.

2. Desenvolvimento. 

3. Síntese.


            COLUNA II 

( ) Nesse momento, os alunos têm que fazer uso de todos os conhecimentos que possuem sobre o tema e enfrentar os conflitos, dúvidas que os conduzirão ao desequilíbrio de suas suposições iniciais.

( ) O professor identifica o que os alunos já sabem e o que ainda não sabem sobre o tema.

( ) Novas aprendizagens passam a fazer parte dos esquemas de conhecimento dos alunos, os quais servirão de conhecimento prévio para outras oportunidades de aprendizagem. 


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C


ID
2317891
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sanmartí (2009) descreve a avaliação como um processo de recolhimento e análise da informação, com o propósito de descrever a realidade, emitir juízos de valor e favorecer a tomada de decisões.


Analise as seguintes afirmativas sobre a avaliação.


I. A avaliação é considerada o motor da aprendizagem, visto que dela depende tanto o que e de que forma se ensina, quanto o que e de que forma se aprende.

II. A regulação, seja das dificuldades e erros dos alunos como do processo de ensino, é a finalidade principal da avaliação.

III. A avaliação está estreitamente ligada a outros componentes do currículo como os objetivos, conteúdos e atividades.


A partir dessa análise, conclui-se que estão CORRETAS as afirmativas 

Alternativas

ID
2317894
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os instrumentos de avaliação têm de ser selecionados em função dos objetivos da avaliação e do tipo de conteúdo que será avaliado.


A respeito dos instrumentos de avaliação, assinale a alternativa INCORRETA

Alternativas

ID
2317897
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação formativa é considerada uma maneira de regular a ação pedagógica.

Sobre a avaliação formativa, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A finalidade principal da avaliação é a regulação tanto do ensino quanto da aprendizagem "A finalidade principal da avaliação é a regulação" tanto das dificuldades e dos erros dos alunos quanto do processo de ensino. 

    Referência>

  • Regulação é o termo utilizado em referência aos processos específicos que visam criar, implementar e ajustar estratégias de ensino às aprendizagens dos sujeitos. A regulação tem como objetivo contribuir diretamente para a progressão das aprendizagens, o que significa acompanhar o aprendiz em seu desenvolvimento.


ID
2317900
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sanmartí (2009) menciona que as provas de avaliações externas propiciam ter dados de comparação entre diversas escolas, a análise sobre as causas dos resultados do próprio trabalho e a tomada de decisões sobre os prováveis aspectos para os quais tem de orientar as mudanças e a inovação.


Analise as seguintes afirmativas sobre as avaliações institucionais e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas


( ) De acordo com as avaliações externas, o número de horas que o aluno permanece na escola não tem impacto no seu desempenho escolar.

( ) Os programas de avaliações externas servem para mostrar o que uma sociedade considera que se deve aprender em um determinado momento histórico.

( ) Os resultados avaliativos sobre o desempenho dos alunos, geralmente, constatam o baixo rendimento escolar; entretanto não mobilizam estratégias para gerar mudanças nesse quadro desanimador.

( ) A avaliação externa, por si, determina políticas educacionais consistentes.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA

Alternativas
Comentários
  • F V V F.


ID
2317903
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Gandin e Cruz (2002) mencionam que muitas escolas restringiram o “plano” ao “programa”, isto é, a uma lista de conteúdos a serem “trabalhados”.


Analise as seguintes afirmativas sobre o plano no contexto educacional.


I. Um plano como instrumento de construção da realidade deve constar três elementos: a definição do que se quer atingir, a indicação da distância a que se está desse ideal, a proposta para diminuir tal distância.

II. O plano de sala de aula faz sentido quando os professores possuem aspirações maiores do que transmitir conteúdos preestabelecidos.

III. O plano de sala de aula, elaborado pelo professor, faz parte do processo de planejamento da escola.


A partir dessa análise, conclui-se que estão CORRETAS as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • I. Um plano como instrumento de construção da realidade deve constar três elementos: a definição do que se quer atingir, a indicação da distância a que se está desse ideal, a proposta para diminuir tal distância. CORRETO

    II. O plano de sala de aula faz sentido quando os professores possuem aspirações maiores do que transmitir conteúdos preestabelecidos.CORRETO

    III. O plano de sala de aula, elaborado pelo professor, faz parte do processo de planejamento da escola.CORRETO


ID
2317906
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Gandin e Cruz (2002), ao realizar um diagnóstico de uma classe, o professor deverá levar em consideração três elementos: um referencial, uma realidade (ou uma prática) e um juízo (verificar o que vai bem ou mal e suas causas).

Sobre o diagnóstico para a realização do plano de aula, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • Alternativa D

    A definição da proposta básica da disciplina, o marco operativo, é a primeira preocupação na elaboração do plano de aula.


ID
2317909
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Tendo em vista as reflexões de Freire (2001) sobre o não haver docência sem discência, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A questão pede a alternativa INCORRETA

    A única que limita as ações e os potenciais de desenvolvimento é a que diz "Ao respeitar a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos deve centrar-se no seu desenvolvimento cognitivo". 

    Ela exclui outros aspectos, por exemplo, Sociais, Políticos, Culturais etc.

     

  • Gabarito : C


ID
2317912
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma ação administrativa, na perspectiva de construção coletiva, demanda a participação de toda a comunidade escolar nas decisões dos processos educativos.

 (HORA, 2004)


Sobre as possibilidades de exercer a democracia na escola, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito

    D) a dicotomia de uns pensarem e outros executarem perpassa as relações democráticas no interior da escola, nas quais são assumidas as responsabilidades das atividades e o compromisso político com o ato educativo.


ID
2317915
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na concepção construtivista, a aprendizagem de um conteúdo escolar supõe atribuir um sentido e construir os significados envolvidos em tal conteúdo. Para isso, o aluno constrói por si próprio um significado a partir dos significados que pôde construir previamente.


Analise as seguintes afirmativas sobre os conhecimentos prévios e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas


( ) Os conhecimentos prévios envolvem tanto informações e conhecimentos sobre o conteúdo que o aluno se propõe a aprender como conhecimentos que estão associados ou podem associar-se a ele.

( ) Sem contar com o apoio e guia necessários, a maior parte da atividade construtiva dos alunos deve conter a mobilização e atualização de seus conhecimentos anteriores para compreender a sua relação ou relações com o novo conteúdo.

( ) Os alunos não possuem um conhecimento global e geral da realidade, porém têm um conhecimento de aspectos da realidade com os quais entraram em contato ao longo de suas vidas.

( ) Os conhecimentos prévios e os esquemas em que estão organizados são considerados a única experiência com a qual os alunos encaram a aprendizagem.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A


ID
2317918
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Mauri (2003), a aprendizagem supõe, como construção de conhecimento, entender tanto a sua dimensão como produto quanto sua dimensão como processo, ou seja, o percurso pelo qual os alunos elaboram por si próprios os conhecimentos.

Sobre a aprendizagem na perspectiva da concepção construtiva, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  b)  A atividade mental caracteriza-se pelo fato de os alunos atribuírem relações aleatórias, tanto cultural quanto pessoalmente, entre o que conhecem por si próprios e o que desejam aprender. 


ID
2317921
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os conteúdos escolares são um meio para a transformação dos alunos, e não um fim em si mesmos.


Analise as seguintes afirmativas sobre aprendizagem e os conteúdos escolares.


I. A natureza do conteúdo escolar não implica diferenças relevantes na maneira como os alunos aprendem.

II. Os objetivos gerais da educação auxiliam na seleção e determinação dos critérios de caracterização e organização dos conteúdos escolares no currículo.

III. Por meio dos objetivos gerais da educação, “para que se ensina o que se ensina”, ocorre a concretização das capacidades que os professores propõem para que os alunos construam em cada etapa.


A partir dessa análise, conclui-se que estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GAB C


ID
2317924
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) foi criado em 2004, tendo por objetivo avaliar o Ensino Superior em todos os aspectos que giram em torno dos eixos: ensino – pesquisa – extensão.

São modalidades avaliativas do SINAES, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A Avaliação da forma de ingresso dos estudantes no Ensino Superior é pelo ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), que nada tem a ver com o SINAES 


ID
2317927
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) tem como objetivo aferir o desempenho dos estudantes da educação superior quanto aos conteúdos programáticos, previstos nas diretrizes curriculares dos referentes cursos de graduação.

Em relação ao ENADE, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: c

    Eu fiquei na dúvida entre a letra c e d. No entanto, a letra c está incorreta, pois a aplicação do questionário NÃO visa contribuir para a definição do perfil do curso. Ao contrário, a importância do questionário é para auxiliar na compreensão dos resultados de uma maneira mais ampla.

  • Lei 10.861/2004 - Art. 5o - § 4o: "A aplicação do ENADE será acompanhada de instrumento destinado a levantar o perfil dos estudantes, relevante para a compreensão de seus resultados".

     

     

  • Se for considerar a questão levando em conta a  Portaria Normativa no 40- de 12 de dezembro de 2007, a letra B também estará errada:

    Art. 33-F O ENADE será aplicado aos estudantes ingressantes e concluintes de cada curso a ser
    avaliado, conforme lançados no Cadastro e-MEC, observados os respectivos códigos e os locais de
    oferta informados.
    § 1º O ENADE será composto de uma prova geral de conhecimentos e uma prova específica de
    cada área, voltada a aferir as competências, habilidades e conteúdos agregados durante a formação.
    § 2º Os alunos ingressantes participarão apenas da prova geral, que será elaborada com base na
    matriz de referência do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
     

  • Erro da C: 

     c) há a aplicação de um questionário de preenchimento obrigatório AOS ESTUDANTES, visando reunir informações que contribuam para a definição do perfil do curso. 

    Generalizou a obrigatoriedade do questionário a todos os estudantes que realizam o ENADE. De acordo com o guia do site do ENADE, item 2.9, "a obrigação do preenchimento é apenas para os estudantes regulares concluintes​, ou seja, para aqueles habilitados a prestarem o exame. Estudantes ingressantes e ​estudantes inscritos como irregulares de anos anteriores não ​têm acesso ao questionário.".

    FONTE: http://inep.gov.br/web/guest/perguntas-frequentes4

  • Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004 (Sinaes).

    Art. 5.º A avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos de graduação será realizada mediante aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes — ENADE.

    • § 4.º A aplicação do ENADE será acompanhada de instrumento destinado a levantar o perfil dos estudantes, relevante para a compreensão de seus resultados.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.861.htm

  • por que anualmente??? num é trienal??

  • Maryelle, a prova acontece todo ano, mas para cursos diferentes. O mesmo curso só é contemplado pelo Enade a cada três anos.


ID
2317930
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Boclin (2012), a avaliação institucional é fundamentada em procedimentos de autoavaliação de acordo com indicadores de desempenho. A estruturação do modelo é baseada na construção de um banco de dados composto por cinco critérios – foco na missão, na qualidade docente, na qualidade acadêmica, na atualização patrimonial e na eficiência administrativo-financeira.

Tendo por base esses critérios, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • d) O conhecimento da missão institucional é verificado exclusivamente entre os gestores e docentes, com frequência semestral.


ID
2317933
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Coll (1994) sugere em suas reflexões que, como a significância da aprendizagem é uma questão de grau, talvez fosse mais apropriado tentar que as aprendizagens realizadas pelos alunos sejam, a cada momento da escolaridade, as mais significativas possíveis.

Em relação à construção de significados, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  a)

    a significância lógica e psicológica em potencial do conteúdo de aprendizagem são condições necessárias e suficientes para que o aluno construa significados


ID
2317936
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando-se as reflexões de Coll (1994) sobre a aprendizagem significativa e os conteúdos escolares, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • c)

    na construção progressiva de significados compartilhados, o professor e o aluno têm papéis iguais. 

  • Letra C

    Segundo Coll (1994, P. 103)

    "A aprendizagem escolar não pode ser entendida nem explicada como o resultado de uma série de “encontros” felizes entre o aluno e o conteúdo da aprendizagem; é necessário, além disso, levar em conta as atuações do professor que, encarregado de planejar sistematicamente estes “encontros”, aparece como um verdadeiro mediador e determina, com suas intervenções, que as tarefas de aprendizagem ofereçam uma maior ou menor margem para a atividade autoestruturante do aluno."

    OBS: No relacionamento professor-aluno, acontecem trocas de experiências e de conhecimentos, se comparado aos diferentes papéis de cada um no processo e sua importância, e pode-se afirmar que o professor também aprende com a realidade de cada aluno; “[...] e o aluno no lugar de quem recebe ensinamentos também ensina e aprende mesmo sem intencionalidade.” (SILVA; NAVARRO, 2012, p. 97).

     


ID
2317939
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Hora (2004), por meio da administração participativa, o indivíduo passa a se responsabilizar por suas ações, tendo o poder para influir sobre o conteúdo e a organização dessas atividades.


São objetivos dos que defendem a administração participativa, EXCETO

Alternativas