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Prova FUNDEP - 2014 - IF-SP - Pedagogo


ID
1164574
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Considerando o texto, o significado da palavra sublinhada foi traduzido INCORRETAMENTE em:

Alternativas
Comentários
  • PROFUSÃO - grande quantidade; abundância; abastança.

    MODORRENTA - estúpido; apático; letárgico.

    SUBLIMES - elevadas, excelsas, poderoso, grandioso.

    FRAGOR - Estrondo, estampido, ruído forte.


ID
1164577
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Segundo o texto, o herói de hoje difere do herói tradicional pelo fato de

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da letra a :

    "Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer. "

  • A resposta B também caberia como certa não? 

     

    Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal - basta-lhes uma intensa carga de prazer. "

    "Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. .."

  • Que texto ridículo. Comparar o assassino,racista, homofobico e terrorista che com Jesus Cristo.


ID
1164580
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Infere-se que, do ponto de vista do autor, os heróis de hoje são

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está D.

     

    Em 25/11/2017, às 09:34:30, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 05/07/2017, às 16:33:58, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 24/04/2017, às 11:15:37, você respondeu a opção B.Errada!

  • Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade. 

    Gabarito D.

     

  • Um texto deste tipo em uma prova de concurso...sério? Depois falam que é teoria da conspiração ou exagero quem comenta sobre aparelhamento e marxismo cultural na administração pública.

  • por que não é B?


ID
1164583
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Assinale a alternativa que NÃO pode ser comprovada pelo texto.

Alternativas
Comentários
  • a) ...são nossos heróis....portanto não é uma característica exclusiva...

     Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes.

    b)

    Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. 

    c)

    s filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive. 

    d)

    Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive. 


ID
1164589
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Entre as estratégias a seguir, identifique aquelas usadas pelo autor para desenvolver o tema.

I. Citação de autoridades no assunto.
II. Confronto entre passado e presente.
III. Referência a figuras do imaginário coletivo.
IV. Uso de perguntas retóricas.

Conclui-se que estão CORRETAS as estratégias

Alternativas
Comentários
  • citação numa produção textual é a "Menção de uma informação extraída de outra fonte", tais como (livrosperiódicosvídeos, sites e etc).    Citação de autoridades no assunto não ocorre no texto.

  • achei que quando o autor fala "Morri ... mas voltei". da maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes.. fosse uma citação de uma autoridade, pois foram palavras dita por uma autoridade em  surfar ondas !

  • Complementando Victor Magalhães, a citação vem entre aspas.

  • so nao encontrei a figura do imaginario coletivo ...

  • GYZAH BARROS,
    Che é uma figura do imaginário coletivo.

    Em toda comunidade ou grupo de pessoas existe um imaginário coletivo, ou seja, um conjunto de símbolos, costumes ou lembranças que tem significado específico para ela e comum a todas as pessoas que fazem parte dela.
    Podemos citar como parte deste imaginário as lendas e os mitos, que de tão conhecidos acabam influenciando literatura, teatro, dança, etc. Essas representações muitas vezes ultrapassam a realidade e adquirem tanta força que se tornam símbolos de toda uma época da história do povo, independentemente de religião, política ou cultura.


ID
1164592
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Na desenvolvimento do texto, o uso frequente do conetivo mas marca

Alternativas
Comentários
  • gab. C


    use o CTRL + F do seu seu navegador para ele destacar a palavra MAS e vc verá que em muitos casos ela pode ser substituída por PORÉM, TODAVIA... Evidenciando a sua concepção de oposição!
  • lembrando que "mas" também pode ser uma conjunção aditiva dependendo do contexto. Cuidado!

  • Questão simplesmente ridícula! Muito vaga. 

  • oposições e contrastes.


ID
1164595
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


O objetivo central do autor é

Alternativas

ID
1164598
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase foi omitido ou empregado INDEVIDAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • a + (palavra no plural) = CRASE NEM A PAU!

    Bons estudos!

  • A dica do André Santos é muito importante, porém, cuidado:

    A crase, no singular, não deve ser empregada junto a palavras no plural. Porém, uma opção correta do uso da crase é apresentar a contração entre a preposição "a" e o artigo definido feminino plural "as" diante de palavras femininas no plural, resultando na forma "às".

    Exemplos:
    "As histórias de bruxas pertenciam às fantasias infantis"
    "Das 08:00 às 09:00"

  • Existe uma exceção em relação ao uso de crase com palavras no plural: A crase antes de palavras FEMININAS no PLURAL é FACULTATIVO. 

    Ex: Não me dirijo a/às mulheres

    No primeiro caso, semanticamente, o "a" tem valor generalizado, não se fala de uma mulher específica.

    No segundo caso, a crase denota que essas mulheres são conhecidas, são específicas.

  • Boa André! Kkk... essa eu nunca mais esqueço... kkkk....

  • Concordo com o erro da C, mas a letra A tbm nao esta errada???? 

    A maioria das pessoas nao e ideia indefinida??? (Usar crase diante de maioria nao seria proibido?)

    (Desculpem-me pela falta de acentos, meu teclado esta com problemas).

    Se alguem puder esclarecer agradeco... ;)

  • Camilla a resposta para sua pergunta é: 

     Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas terão crase obrigatória. Por exemplo:

    à medida que, à maior parte de, à maioria de etc.


  • Na verdade, acredito que a letra 'a' está correta pois o trecho "à maioria das pessoas" é objeto indireto da sentença, vejamos:

    Uma pequena parcela da população impõe (VTDI) um estado de terror (OD) à maioria das pessoas (OI), que clama por segurança.

    Quem impõe, impõe algo a alguém. Como o objeto indireto é iniciado por um substantivo feminino, temos a crase (preposição 'a' + artigo definido 'a'). 

    Se supusermos um substantivo masculino no início do OI, fica mais claro a junção da preposição com o artigo:

    Uma pequena parcela da população impõe (VTDI) um estado de terror (OD) aos brasileiros (OI), que clama por segurança.

  • Relacionar o abuso de poder com as falhas, e não relacionar o abuso de poder às falhas.

  • Sobre a letra "A"

    "Uma pequena parcela da população impõe um estado de terror à maioria das pessoas(locução substantiva), que clama por segurança."
    Há crase somente nas locuções adjetivas, adverbiais, prepositivas e conjuntivas, contanto que o verbo exija preposição "a".

  • obvia essa questao.

  • CRASE= PREPOSIÇÃO (VERBO) + ARTIGO (CONCORDA COM A PALAVRA SEGUINTE AO VERBO)

    ENTÃO, DEVERIA SER NA LETRA C : LEVANDO.....ÀS FALHAS.

  • Plural ----> é (às) ou (a) sem Crase


  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1164601
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a frase está pontuada CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • A)correta (isolando advéribo)
    B)Não separa sujeito e verbo
    C)Verbo e objeto
    D)Sujeito e verbo

  • A - Sempre pensei que, com o tempo, passaríamos a viver de forma mais harmônica.

    Certo.

    B - Foi dando a vida por grandes causas coletivas que os heróis do passado, fizeram-se imortais

    errado: foi dando a vida por grandes causas coletivas que os heróis do passado fizeram-se imortais. (S-V-C), não separa por vírgula o verbo do sujeito.

    C - Agora, cabe lembrar, que alguns problemas de segurança do bairro fogem da alçada da polícia.

    errado: Agora, cabe lembrar isso.

    não coloca virgula antes de conjunção integrante. Chamo especialmente a atenção para o que como conjunção subordinativa integrante, que nunca deve ser precedido de vírgula, porque a oração que inicia é parte integrante da anterior.

    D - No entanto, os garis esclarecem que a seleção, geralmente não é feita de forma correta.

    errado: No entanto, os garis esclarecem que a seleção, geralmente, não é feita de forma correta.

    Faltou a virgula depois de geralmente para que seja um adj.adver. deslocado.


ID
1164604
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

___ um mês, uma turma de operários se posta ___ entrada da fábrica pela manhã e só sai ___ uma hora da tarde. Espera-se que a greve termine daqui ___ uma semana.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE as lacunas da frase acima, na respectivamente ordem.

Alternativas
Comentários
  • Há- indica tempo

    à- posta a + a entrada

    à- hora determinada

    a- antes de uma (artigo indefinido)

  • Há - tempo

    à - Substituir por "ao"+palavra masculina. Ex: ao hall
    à - Substituir por "ao meio dia" padrão de horas
    a - Sem crase, "uma" é uma preposição que repele o artigo
  • Fiquei com duvida agora.... aprendi quando tiver um artigo no caso (uma) não se craseia, neste caso foi craseado devido (uma) estar ligado a hora? tempo? É isso? Me ajudem.... please!

  • Fabiana,

     "à uma hora da tarde" trata-se de uma locução adverbial de  tempo.

    Lembrando que locução é a junção de duas ou mais palavras que expressam um sentido único.(ex: de vez em quando).As locuções adverbiais expressam circunstâncias, quando essas circunstâncias forem de modo ou tempo, iniciadas pela preposição "a"  ou pronome "aquele" e compostas de palavras femininas, sempre receberão o acento grave indicativo de crase.

    Ex:

    à tarde, à meia noite, à uma hora, àquela hora da manhã, às 23h, etc.

    Cuidado: "a cavalo" não tem crase pois cavalo é palavra masculina.

                    "a uma hora qualquer" não tem crase pois sempre que tenha um indeterminante(palavra que generaliza) na frase, nesse caso a palavra "qualquer", não há artigo e consequentemente a crase.

    Espero ter ajudado.


  • Fabiana, essa é uma exceção da proibição do uso de artigo definido - que no caso esta representada pela crase- antes do artigo indefinido UMA. Para não se confundir e observar que ela na verdade representa um numeral. Exemplo: 1 hora da tarde = uma hora da tarde, que é diferente de: fui a uma festa (indefinindo qual festa o sujeito foi). Ok? Espero ter !

  • Regras básicas para o perfeito uso do acento grave:

    1ª regra - é condição essencial que o acento grave venha antes de palavras femininas;

    2ª regra - é necessário que a palavra dependa de outra que exija a preposição "a";

    3ª regra - é necessário que a palavra admita o artigo feminino (sentido particularizado).

    Usa-se acento grave ainda nas indicações de horas, desde que determinadas:

    Chegou às 8 horas, às 10 horas, à 1 hora.

    Zero e meia incluem-se na regra:

    O aumento entra em vigor à zero hora;

    Veio à meia-noite em ponto.

    A indeterminação afasta a crase: 

    Irá a uma hora qualquer.

    Fonte: Gramática Aplicada a Textos - Coleção Vade-Mecum - Língua Portuguesa - Professor Fernando Moura

  • meu marido super sisi acertou....kkkkk ninguém merece eu estudo e ele tenta tirar onda kkkkkkkkk


  • Essa questão não é de Deus.

    rsrsrsrsr..... Errei feio.

  • Neste caso, hora está definida,logo deve ir crase.

  • o primeiro espaço deverá ser preenchido com HÀ --> estamos "falando" de algo que já aconteceu...

    o segundo com À --> a+a = À

    terceiro espaço ---> indicação de hora = usar crase.

    jamais caberia no ultimo espaço um HÀ, porque ainda vai acontecer....


    logo: resposta B de "bora" estudar

  • Há indica tempo passado, Há um mês..... à entrada de... locução prepositiva, tipo: à maneira de, à proporção que..... à uma hora da tarde, diante de hora determinada há crase e por fim ............a greve termine daqui a uma semana....., o A não leva crase pois indica tempo futuro e não tempo passado como no primeiro caso....Há um `mês (ou seja, uma mês já se passou)

  • Com relação a questão: Há ( tempo passado) – à ( adj. adv. de lugar)– à (adj. adv. de tempo)– a (tempo futuro). Acho que ficou mais claro !!

  • Nesse caso, UMA não está sendo 'artigo' mas sim 'numeral' e por estar especificando a hora, usa-se crase.

  • esse uma deve ter matado muita gente, inclusive eu!

    uma estar em sentido de numeral HORA entao existe crase :/

    vida que segue....

  • Com as Locuções adverbiais indicativas de "hora" (do relógio), há crase : À UMA HORA, À ZERO HORA, ÀS 21H15min, às 19h, etc...

    Uma dica do professor Fernando Pestana é a seguinte : se você puder substituir esta locução adverbial indicativa de hora por AO MEIO DIA,

    então a crase é demandada.

  • kkkk só olhei as estatísticas...geral foi na letra "A "  achando que tinha acertado 

     

    PS: também marquei "A" kkkk, mas é bom...depois dessa ngmn nunca mais vai errar uma questão assim denovo

    escrito com letras garrafais no meu cérebro :  "UMA, EM SENTIDO NUMERAL /  LOCUÇÃO ADVERBIAL TEM CRASE"!!

  • Povo que já vai marcando a opção sem analisar com mais atenção (tipo eu): "uma" neste caso é um numeral e não um artigo indefinido feminino. Que raiva!!!

  • á 1:00 hora da tarde.

  • Lembrando que antes de horas o a não terá crase se vier antecedido de

    DESDE as sete horas

    ATÉ as sete horas

    PARA as sete horas

    APÓS as sete horas

    ENTRE as sete horas


ID
1164607
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A forma verbal destacada está CORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

      a)   A violência campeia (campear + acréscimo de ia), respaldada pela lei que não pune.             

      b) Se eu soubesse, teria trago (trazido)  o livro hoje mesmo.              

     c) Se ele repor (repuser, pois esta precedido da partícula SE  que, nesse caso, indica possibilidade, 

    levando o verbo ao modo SUBJUNTIVO) o dinheiro, a crise será resolvida.            

     d) Espero que você esteje (esteja... uma exceção do subjuntivo)  a par do que aconteceu.              

           

  • cam·pe·ar 

    verbo intransitivo

    1. Estar em campanha.

    2. Guerrear, batalhar.

    3. Estar a cavaleiro, dominar.

    4. Marchar garbosamente.

    5. Aparecer com lustre, brilhar.

    6. Acampar.

    7. [Brasil]  Andar no campo a cavalo, em procura ou tratamento do gado; fazer explorações, bater campo.

    verbo transitivo

    8. Ostentar.


    "campear", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/campear [consultado em 01-12-2014].

  • A meu ver, apesar da forma verbal estar correta, a pontuação: "A violência campeia, respaldada pela lei que não pune", é falha.


ID
1164610
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. 

    • a) Contamos com a participação da comunidade, afim de expandir nossa base de associados. (A fim de - sentido de finalidade, com o intuito, objetivo)
    • b) O jornal do dia 13 de janeiro deste ano trás uma matéria sobre o assunto, ratificando a fala da testemunha. (Vírgula incorreta)
    • c) O Brasil ainda está muito atrasado em relação às tecnologias de comunicação, o que é um grande problema para um país de dimensões continentais como o nosso.
    • d) Temos que preparar nossos jovens, dando-lhes condições de estudo para inserssão no mercado nacional e estrangeiro

    • a) Contamos com a participação da comunidade, afim de expandir nossa base de associados. (o certo é a fim de = para / afim = semelhante, igual);
    • b) O jornal do dia 13 de janeiro deste ano trás uma matéria sobre o assunto, ratificando a fala da testemunha. (o certo seria traz = verbo trazer)
    • d) Temos que preparar nossos jovens, dando-lhes condições de estudo para inserssão no mercado nacional e estrangeiro. (a grafia correta é inserção).

  • Atenção:

    Trás ou traz

    Estas duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, os seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. A palavra trás é um advérbio de lugar, indicando uma situação posterior, ou seja, atrás, após. Traz é a forma conjugada do verbo trazer na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo ou na 2ª pessoa do singular do imperativo. Trazer significa levar, transportar para perto de quem fala.

    fonte: http://duvidas.dicio.com.br/tras-ou-traz/

  • Questão:Letra C

    a) A fim (separado)

    b) TraZ

    c) Correta

    d) InserÇão

  • a) a fim

     "Afim" é um adjetivo e significa igual, semelhante, parecido.

    "A fim" faz parte da locução "a fim de", que significa para, com o propósito, com o intuito e indica finalidade

    b) ratificar>Fazer a confirmação ou validação de.
     retificar>Eliminar ou reparar erros ou defeitos de.

    c) ok

    d) Inserção


  • Referindo-me ao comentário do colega Marcelo V.: O errado na letra B não é o ratificar e sim o TRÁS (correto = traz). Só com essa oração não é possível dizer se se quis dizer rAtificar ou rEtificar; logo, as duas formas podem estar corretas, dependendo do contexto (que não sabemos qual é); então, esse não é o ponto.

  • Trás (com “s” e acento) é um advérbio de lugar que se refere à parte posterior. Já a palavra Traz (com z) é uma das formas conjugadas do verbo trazer. Por serem pronunciados da mesma forma, os termos traz e trás podem gerar muitas dúvidas na hora de escrever uma redação.

  • TRAZ = TRAZER = VERBO

    TRÁS = ATRÁS = ADVÉRBIO


ID
1164613
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Dentre as missões da associação está repor árvores perdidas dentro da área do condomínio e a distribuir mudas à toda a população local.

Assinale a alternativa em que a frase acima foi reescrita CORRETAMENTE, de acordo com a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de uma explicação para essa questão

  • Não entendi o porquê de "DENTRE" substituir "ENTRE", visto que quando utilizo "entre" diz respeito a mim ou a outra pessoa, que não é o caso.

    Agradeço uma explicação e corrijam- me se estiver errada.

  • Por que substituíram "dentre" por "entre"? E por que não há crase em "distribuição de mudas a toda a população"?

    Obrigada.

  • Acredito que o erro na alternativa "D" está na conjugação verbal dos verbos repor e distribuir.

  • "Toda" não pede artigo, pois é um pronome indefindo, sendo escrito apenas a preposição pedida pela palavra distribuição (quem distribui, distribui algo a alguém).

  • Não entendi porque o verbo ficou no singular, uma vez que, para mim, o sujeito é composto:  "a reposição de árvores perdidas dentro da área do condomínio" e "a distribuição de mudas a toda a população local"

  • Creio que a frase na sua ordem correta seria: "A reposição de árvores perdidas dentro da área do parque e a distribuição de mudas a toda a população local estão entre as missões da associação". Logo, a meu ver, o verbo está no singular no item correto por que está preposto ao sujeito, podendo, portanto, concordar com o o núcleo mais próximo. A a parte da sentença "entre ..." está separada por vírgula por que está deslocada.

  •  a) Entre as missões da associação, está a reposição de árvores perdidas dentro da área do condomínio e a distribuição de mudas a toda a população local.

    ->CORRETA. Com o sujeito composto posposto ao verbo o mesmo vai para o plural ou admite a concordância com o núcleo mais próximo. A crase também não é permitida na preposição a (antes de pronome indefinido).

     b) Dentre as missões da associação, estão repor árvores perdidas dentro da área do condomínio e distribuir mudas à toda a população local.

    ERRO: toda=pronome indefinido, o "a" antes de toda não aceita crase 

     c) Entre as missões da associação está repor árvores perdidas dentro da área do condomínio e distribuir mudas à toda a população local.

    ERRO: toda=pronome indefinido, o "a" antes de toda não aceita crase 

     d) Dentre as missões da associação estão repor árvores perdidas dentro da área do condomínio e a distribuição de mudas a toda a população local.

    ERRO: dentre = de + entre = do meio de -> os verbos que exigem a preposição “de” estão habilitados a aceitar o "de", o que não é o caso do verbo estar. Seria correto se fosse uma frase assim: As árvores repostas saíram dentre as palmeiras.


  • Como disse a colega Laura, não tem como entre substituir dentre. Pelo menos foi o que disse o próprio professor Arenildo na análise de uma outra questão (FGV) que resolvi anteriormente. O problema destas questões é que o erro de uma, nem sempre é considerado erro na outra. Ai vira uma questão de adivinhação. Vc tem que adivinhar qual o erro que ele quer, qual a banca considera como a cera. Difícil.....

  • Difícil essa

ID
1164616
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando a norma padrão, assinale a alternativa em que as preposições foram empregadas CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito. B.

    se dispõe, dispõe de alguma coisa?  

    logo há a preposição de, e o verbo é um VTI.

  • O verbo dispor tem, ou não, a regência da preposição de, consoante o seu significado. 
    Efectivamente, na acepção de “colocar em determinada ordem”, “acomodar”, “arrumar”, “colocar”, “marcar”, “organizar”, “estatuir”, este verbo não vem regido de preposição: dispor os artigos na prateleira, dispor as tropas para o combate, a lei dispõe que. 
    Já na acepção de “possuir”, “usufruir de”, “dar destino a”, o verbo exige a preposição de a preceder o complemento: dispor de muito dinheiro, dispor dos seus bens. 
    É precisamente nesta acepção que o verbo dispor está utilizado na frase apresentada: alguém dispunha de uma preparação anterior, assim, «a preparação anterior de que ele dispunha (…)»

    Fonte: http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=12508

  • Alguém poderia dizer por que as demais estão incorretas?

  • Gab: B!

    A)  O verbo corresponder no sentido de «estar em conformidade com», «condizer», deve utilizar-se com a preposição A.
     Por outro lado, em rigor, o verbo corresponder não significa «ser o mesmo», «ser igual», mas, sim, «equivaler», de que é exemplo a expressão «o castigo deve corresponder à falta», em que dois elementos diferentes se equivalem. 

    C) Segundo o Dicionário Prático de Regência Verbal, de Celso Pedro Luft, o verbo seguir, entre outras acepções e regências, pode ser: TD: segui-lo. Ir atrás de; caminhar ou marchar após (alguém ou algo): "Se queres que te siga o cão, dá-lhe pão" (Prov.). // Correr atrás de; perseguir (a caça, p. ex.): "Quem segue alguma coisa, ou consegue parte ou tudo" (Prov.). // [...] // Acompanhar com a vista; observar; espiar (espetáculo, desfile, etc.); acompanhar atentamente (uma aula, p. ex.). // Observar a evolução de (acontecimentos, fatos, movimentos, etc.) [...] TDp ou Int: seguir(-se). Vir (logo) após: Seguem-se alguns exemplos de sintaxe afetiva.

    D) Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo "Chegar" é regido da preposição a:

    • Chegamos a (e não em) Belo Horizonte pela manhã.
    • A noiva chegou à (e não na) igreja às 19 horas.

    Entretanto, na linguagem coloquial, admite-se a preposição em:

    • Chegaremos em Belo Horizonte na próxima semana.
    • As pessoas chegaram em casa assustadas.

    Obs.: Os verbos "Ir" e "Vir" têm a mesma regência de chegar.

    • Nós iremos à praia amanhã.
    • Eles vieram à cidade fazer compras.

    Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo "Chegar" é regido da preposição a:

    • Chegamos a (e não em) Belo Horizonte pela manhã.
    • A noiva chegou à (e não na) igreja às 19 horas.

    Entretanto, na linguagem coloquial, admite-se a preposição em:

    • Chegaremos em Belo Horizonte na próxima semana.
    • As pessoas chegaram em casa assustadas.

    Obs.: Os verbos "Ir" e "Vir" têm a mesma regência de chegar.

    • Nós iremos à praia amanhã.
    • Eles vieram à cidade fazer compras.

    Obs.: Luft se utiliza da classificação TDp para indicar que um verbo é pronominal, mesmo sendo o verbo intransitivo, por isso TDp. Em suma: TDp e Int = Intransitivo usado com ou sem o pronome.


    Obs: caso tenha algum erro aqui pode me corrigir!!!

  • não vi erro na letra d...

  • O erro da letra D está na regência do verbo responder , pois quem responde responde alguma coisa a alguém . Portanto , o certo seria : "...responde ao que chega ao cérebro..." .

  • O verbo responder seria transitivo direto e indireto então. Mas como teríamos duas preposições antes do complemento? Ao chegar e ao cérebro? Porém, temos dois verbos nesta frase, responder e chegar. Quem responde, responde alguma coisa e quem chega, chega a algum lugar. Não entendi...

  • alguém poderia explicar porque a letra C está errada?

  • Iara almeida

    Não ocorre crase em: às normas.

  • Tenho a mesma dúvida da Iara, por que não ocorre crase nesse caso da letra C?

  • Nina Carolina

    Troque a expressão: as normas de segurança por outra masculina e verá que não ocorre. ex.: ... seguem rigorosamente os manuais...

  • Colegas, na letra "C" o verbo seguir não pede preposição. Quem segue, segue algo é um verbo transitivo direto. Portanto,  o erro é pela presença da preposição. O correto é: seguem as normas.... (sem sinal indicativo de crase).

  • Regência do verbo RESPONDER: 

    1) Exprimindo a resposta - transitivo direto   Ex. : respondeu que não conhecia as regras

    2) Dar a resposta - transitivo indireto (prep a)  Ex.: respondeu ao telegrama (respondeu a ele) 
     
    3) Resposta a algo/alguém - transitivo direto e indireto (prep a )  Ex.: respondeu qualquer coisa ao capataz 
  • Não consigo entender por que a "d" está errada

  • SORAYA

    A alternativa D está errada pois a regência do verbo responder exige preposição. Pois quem RESPONDE, RESPONDE A algo ou A alguém

  • Professor top, ótima explicação!

  • Vacilei no verbo seguir! vida que segue... não erro mais!

  • alguem me da uma dica pra resolver essas questões de forma mais ágil

  • Na minha opinião, o verbo usado na letra D possui o sentido de reagir, sendo um VTI.


    Fonte: Dicionário Aulete (http://www.aulete.com.br/responder)


    (res.pon.der)

    v.

    (...)

    7. Manifestar reação; REAGIR; REVIDAR [tr. + a : "...os lutadores... se revezavam das trincheiras, de onde respondiam aos ataques..." ( Euclides da Cunha , Os sertões]


ID
1164619
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a lacuna deve ser preenchida com o pronome interrogativo grafado como por que.

Alternativas
Comentários
  • Letra A: Mesmo ele fazendo uma pergunta, note que ele dá uma explicação. Quando é dada uma explicação, utilizamos porque.

    Letra B: Por qual motivo, por qual razão. Note além disso que ele não é isolado por pontuação. Então utilizamos por que.

    Letra C: Note que o sentido é similar ao do anterior, porém ele está sendo isolado por vírgula, portanto utilizamos por quê.

    Letra D: Sempre que é precedido de artigo, dizemos que o porque foi substantivado. Daí utilizamos porquê


  • Concordo com o colega em relação ao gabarito e sua justificativa, mas em relação à opção C a justificativa não é essa, pois o que obriga o acento é ponto final e não vírgulas.

  • Isabela, 

    só pra acrescentar e espero ajudar,

    pontos e vírgulas sim,afinal é uma pausa na ideia.


  • Complementando:



    - PORQUE = substituível por "pois", "visto que", "para que". Caso da letra A. ALTERNATIVA INCORRETA.

    - POR QUE = substituível por "por qual motivo", "por qual razão", ou "pelo qual". Todos igualmente separados da preposição "por/pelo".Caso da letra B. ALTERNATIVA CORRETA!

    - PORQUÊ = usado em fim de frase, antes de pausa por pontuação ou isolado. Caso da letra C. ALTERNATIVA INCORRETA.

    - POR QUÊ = é um substantivo. Poderá ser acrescentado um artigo antes ou ser pluralizado. Caso da letra D. ALTERNATIVA INCORRETA.


    Bons estudos!

  • Danielle Galvão se equivocou quanto ao uso do porquê e por quê. O comentário de Pablo está correto.

  • As pessoas não fazem coleta seletiva (porque = pois) não sabem a importância disso? 
    porquê de resposta junto mas sem acento

    Queria saber (por que = “por qual razão” ) vemos o lixo colocado nos passeios fora dos dias de coleta. 
    em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;

    Não sei bem (por quê), mas muitas pessoas não atenderam ao pedido do diretor. 
    deve ser escrito separado e com acento - final de frases interrogativas.

    O fato de o país ser rota de petroleiros explica "o" (porquê) do desaparecimento dos recifes de corais. 
    quando for uma palavra substantivada, basta prestar atenção aos seus acompanhantes, se for artigo ou pronome.

  •   Adriano Lira ótimo comentário

  •   Adriano Lira ótimo comentário

  • POR QUE (separado e sem acento)


    É um advérbio interrogativo usado em:


    a) interrogativa direta.

    Exemplo:


    Por que você faltou à aula ontem?


    b) interrogativa indireta.

    Exemplo:


    Gostaria de saber por que você faltou à aula ontem.


    Créditos: http://professorfabianosales.blogspot.com.br/2011/01/os-porques.html

  • a)As pessoas não fazem coleta seletiva PORQUE(POIS)não sabem a importância disso?

    b) Queria saber POR QUE(POR QUE MOTIVO, RAZÃO)vemos o lixo colocado nos passeios fora dos dias de coleta.


    c) Não sei bem POR QUÊ( NOTE A PRESENÇA DA VÍRGULA), mas muitas pessoas não atenderam ao pedido do diretor.


    d)O fato de o país ser rota de petroleiros explica o PORQUÊ( SUBSTANTIVO)do desaparecimento dos recifes de corais.

  • Letra a: porque junto indicando cunjunção causal.

    letra B: por que separado indicando (motivo e razão).

    Letra C: por quê separado com acento indicando (motivo e razão), mas devido a virgula deve ser com acento.

    Letra D: porquê junto com acento indicando substantivo tem até o artigo o antes.


ID
1164622
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o emprego do pronome pessoal segue a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • a) Manda ele fazer o serviço sozinho. "Mande-o fazer..." Pronome oblíquo, pois exerce a função de complemento.

    b) Sinto muito, mas não posso lhe ajudar. "... não posso te ajudar." Pronome reto, pois exerce a função de sujeito.

    c) Há muito trabalho para mim fazer. "... eu faze." Pronome reto, pois exerce a função de sujeito.

    d) Entre mim e você não há mais nada. Correto! Ambos exercem a função de complemento.


  • Estou com uma duvida.

    d) Entre mim e voce nao ha mais nada. = Depois de preposiçao essencial, usa-se pronome obliquo.

    Creio que nao seja a alternativa correta. Corrijam - me se estiver equivocado.

    *Desculpe a falta de acentos, meu teclado esta desconfigurado.

  • Para a letra D, não seria correto escrever ' Entre eu e tu" pois não exercem função de sujeito e sim complemento. Além disso, não existe sujeito preposicionado, de acordo com a regra gramatical,salvo exceções do uso das  formas retas, mesmo depois de uma preposição, quando o pronome for sujeito de um verbo infinitivo que vier a seguir.

     "Entre" é uma preposição e exige,o pronome na forma oblíqua tônica "mim", e não a forma pessoal do caso reto "eu".

    Bons estudos!


  • Outro erro da alternativa b):

    não se pode usar pronome entre os verbos de uma locução atrativa, no caso, "posso ajudar". 

  • Entre mim e você não há mais nada.
    O uso do mim se justifica por antes haver uma preposição e depois não ter verbo.
    Obs; antes do mim  sempre terá preposição,
    mas quando tiver verbo depois, só será aceito se o mim não for sujeito.

    Ex: É agradável pra mim visitar meus parentes ( está correto )
          Se invertermos concluiremos a correção veja:
    Visitar meus parentes é agradável pra mim. Sendo que o mim ficou no final da frase e tem preposição antes.

  • GABARITO- D

    São pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.

    O quadro dos pronomes reflexivos é assim configurado:

    - 1ª pessoa do singular (eu): me, mim.

    Por exemplo:

    Eu não me vanglorio disso.

    Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi.

    1ª pessoa do singular (eu):mim, comigo


  • a) Manda-o fazer o serviço sozinho. Pronomes do caso reto não podem ser utilizados como complemento.

    b) Sinto muito, mas não posso te ajudar. Quem ajuda, ajuda alguém. VTD. O "lhe" pode ser utilizado como OI.

    c) Para eu fazer.

    d) Correto. Você é considerado um pronome de tratamento que pode ser utilizado nessa construção.

  • Na letra B, só existe um erro, o de colocação pronominal, pois a palavra NÂO atrai o pronome LHE. Não há incorreção em usar o LHE, uma vez que o verbo AJUDAR pode ser VTD ou VTI, segundo Bechara. 

  • Gabarito D. Não há prática de ação aqui, e sim uma informação. Logo o uso do ''mim''.

  • Muito boa a explicação do Professor Alexandre e da Professora Isabel Vega.

  • O Verbo Ajudar, no sentido de ajudar alguém, ou seja, prestar ajuda, auxiliar, é Transitivo Direto (sem preposição):

    ●Sempre ajuda os amigos.

    Ajudou o pai.

    ●Gosta de ajudar quem está em dificuldades.

    ●Óculos ajudam a leitura.

    No sentido de ajudar alguém a seguido de infinitivo é Transitivo Direto e Indireto:

    ●Ele o ajudou a conseguir emprego.

    ●O menino ajudou a mãe a sair.

    Ajudou-o a fazer o trabalho.

    Ajudaram aempresa a progredir.

    No sentido de ajudar alguém em seguido de substantivo é Transitivo Direto e IndiretoAjudou o escritor nas pesquisas.

    ●O filho ajuda o pai na loja.

    ●Todos o ajudaram no serviço.

    ●As crianças ajudavam no trabalhode casa.

    Como Verbo Pronominal (= ajudar-se): Todos se ajudaram.

    ●Se ele não se ajudasse, não teria sarado.

    ●Eles se ajudam, pois são muito unidos

    Ajudava-se dos pés e das mãos para subir na árvore. ®

  • Manda ele fazer o serviço sozinho.(ele é pronome reto e não pode exercer função de objeto direto)

    Sinto muito, mas não posso lhe ajudar. (o pronome oblíquo lhe, só é usado com verbos OI - objetos indiretos, ajudar é OD, o correto seria ... não posse te ajudar)

    Há muito trabalho para mim fazer. (antes de verbo no infinitivo usar SEMPRE eu)

  • Lembrando que na letra b também temos um termo negativo que atrai o pronome para antes do verbo auxiliar (já que ele não está depois do verbo principal, onde a o o termo negativo não causaria atração)

    Então o correto seria "não o posso ajudar" ou "não posso ajudá-lo"

  • Denise Mello errou na correção da letra B
    b) Sinto muito, mas não posso lhe ajudar. "... não posso te ajudar." Pronome reto, pois exerce a função de sujeito. => "lhe" também pode ser sujeito

    O correto seria:
    "Sinto muito, mas não posso o ajudar. "
    "Lhe" somente com oi

  • Gab-D

    Sempre uso essa dica do professor Fernando Pestana:

    https://www.youtube.com/watch?v=P9L-6xN_4ZE

  • A Manda ele fazer o serviço sozinho.


    Quem manda, manda alguém fazer alguma coisa. Ou seja, exige objeto direto. Como os pronomes oblíquos tônicos só exercem a função de objeto indireto (e exigem preposição), e como "ele" oblíquo sempre é tônico, está incorreta a construção.


    B Sinto muito, mas não posso lhe ajudar.


    Quem ajuda, ajuda alguém a fazer alguma coisa. O pronome oblíquo "lhe", embora seja átono, também só exerce função de objeto indireto. Portanto, também está incorreta.


    C Há muito trabalho para mim fazer.


    Mim não faz nada! Além disso, mesmo caso que a "A", quem faz "faz alguma coisa", então não cabe o mim, que, por ser oblíquo tônico, só exerce a função sintática de objeto indireto do verbo a que se refere.


    D Entre mim e você não há mais nada.


    Perfeito. A preposição "entre" exige o pronome oblíquo tônico, e o "você" é pronome pessoal do caso reto.


    GABARITO: D.



ID
1164625
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a concordância verbal está INCORRETA segundo a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • Gab B

    A forma correta é vai haver.
    O verbo haver, no sentido de «acontecer, existir», é impessoal, pelo que tem de se conjugar sempre na terceira pessoa do singular. Neste caso, como se usa com um auxiliar (ir), é o verbo auxiliar que tem de ser colocado no singular, concordando assim com o verbo principal (haver).


    Fonte (espaço língua portuguesa)

  • Olá gente,

    Por que essa alternativa está correta? "a)Trata-se de medidas que, postas em prática, trarão benefícios imediatos." (o verbo tratar tem alguma regra especial?)

  • Di Oliveira, na alternativa "A" não houve nenhuma regra especial que fez com que o verbo "tratar" ficasse no singular. O fato é que ele é um verbo transitivo indireto. O "se", grudado a ele é um índice de indeterminação do sujeito, o que, junto com o fato de ele ser VTI, faz com que fique no singular.

    Frase correta. A alternativa que corresponde ao solicitado na questão é a "B"

    Espero que tenha(m) compreendido minha explicação.

    Força e Fé sempre!!!

  • Di Oliveira, o problema não é o verbo "tratar", mas a partícula "se". O verbo tratar é transitivo indireto. Quando a partícula "se" acompanha verbo transitivo indireto, verbo intransitivo ou verbo de ligação temos um índice de indeterminação do sujeito deixando o verbo no singular. Note que "de medidas" funciona como objeto indireto.

    O meu erro nessa questão é que não observei o comando da questão que pedia para assinalar a INCORRETA, daí ao ver a primeira certa, já marquei. Por isso pessoal, prestem muita atenção ao fazer a prova, as bancas acabam com a gente nesses pegas.
  • o correto é vai haver, pois o verbo auxiliar concorda com o principal que é o verbo impessoal haver ( sentido de existir). 

  • Verbo haver como principal puxa o auxiliar para o singular também

  • OK.

  • pq a letra D não esta certa ?

    Menos de dois quarteirões foram calçados em um mês.

  • Thiago, a letra D está correta e a questão pede a alternativa INCORRETA.

    Menos de dois quarteirões foram calçados em um mês.

    Verbo "ir" no plural (foram) concordando com o núcleo do sujeito que está no plural, portanto a frase está correta.


ID
1164628
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a correspondência entre a voz ativa e a voz passiva está INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA C (INCORRETA)

    A) As mudas foram produzidas pelos associados nos viveiros da sede. (VOZ PASSIVA) ✓

    Os associados produziram as mudas no viveiro da sede (VOZ ATIVA) ✓

    B) Algumas decisões do diretor têm levado os empregados ao desespero. (VOZ ATIVA) ✓

    Os empregados têm sido levados ao desespero por algumas decisões do diretor. (VOZ PASSIVA) ✓

    C) A TV local devia ter convidado o candidato para um debate (VOZ ATIVA) ✓

    O candidato devia ser convidado para um debate pela TV local. (CONSTRUÇÃO ERRADA).

    O candidato devia ter sido convidado para um debate pela TV local. (VOZ PASSIVA) ✓.

    D) Dois navios serão lançados ao mar em julho próximo (VOZ PASSIVA) ✓

    Lançarão dois navios ao mar em julho próximo. (VOZ ATIVA) ✓.


    Bons estudos!


  • olá galera! 

    só lembrando que a voz passiva analítica sempre terá um verbo a mais do que a voz ativa.

    devia ter convidado

    devia ter sido convidado

    bons estudos!!!

  •  na voz passiva aumenta um verbinho.

  • O máximo são 4 verbos que aumentam


ID
1164631
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que, segundo a norma padrão, há ERRO de regência verbal.

Alternativas
Comentários
  • Na verdade, o gabarito desta questão é D, e não C.

    Neste caso, o verbo pagar é transitivo direto.

  • Verbo PREFERIR:

    eu prefiro "x" A "y" (certo)

    eu prefiro "x" do que "y" (errado)


  • Não Waquil, o verbo pagar pode ser transitivo direto ou indireto...

    Se for pagar "alguma coisa", não se usa preposição: paguei A prestação

    Se for pagar "a alguém", a preposição é usada: Paguei AO vendedor o dinheiro da compra!

  • o gabarito e A



  • Gabarito correto: letra A

    Verbo PREFERIR - Regência - preferir isso a isso. Ex: ele prefere correr a caminhar.

    a) Impacientes, os pesquisadores preferem recorrer aos organismos internacionais a depender do paquidérmico Instituto Nacional de Propriedade Privada.


  • O erro da alternativa A está na regência do verbo preferir , pois quem prefere,prefere alguma coisa a outra .

  • Gabarito  : Letra A

    2 objetos indiretos para o verbo recorrer

  • Gente, depois de tanto resolver algumas questões a mente da gente vai ficando pior do que antes kkkkk

    Na alternativa C com relação ao verbo produzir, não ficaria produzirem?

    Pensa comigo: a rede dá a possibilidade e as ferramentas para os cidadãos produzirem. Ou seja, os cidadãos utilizam-se de ferramentas para produzirem conteudo.

    Desde já agradeço a paciencia

  • Lucas,

    eu também fiquei com a mesma dúvida.

  • Boa dúvida do Lucas. Consultei algumas fontes mas não encontrei uma resposta ainda. A princípio, parece estar errada.

  • Não tinha me atentado à dúvida do Lucas Borges, mas realmente parece estar errada. que estranho. 

  • Concordo com o erro apontado na alternativa a), mas a minha dúvida é em relação à letra d). O Verbo pagar, no sentido de remunerar, gratificar, é transitivo direto. Essa informação está em qualquer dicionário! Portanto, o correto seria "O banco deixou de pagar os investidores..." e essa alternativa também teria erro de regência.

  • João Marani

    O verbo pagar é transitivo direto sim, quando se trata de pagar alguma coisa, porém quando está no sentido de pagar alguém (pessoa) ele se torna transitivo indireto.

    Ex. O banco deixou de pagar os aluguéis. 

    Ex. O banco deixou de pagar aos investidores.

     

  • lucas borges realmente há erro de concordância verbal. Mas temos que nos atentar ao enunciado da questão que pede erro somente de regência.

    abc

  • prefere algo a algo e não do que ou que algo


ID
1164646
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As letras "ECHOOL", depois de colocadas em ordem, será o nome de

Alternativas
Comentários
  • gabarito errado

    COELHO - ANIMAL


  • Porquê gabarito errado? Respondi letra D, Um animal e essa aparece como a alternativa correta.

  • Muito boa. COELHO

  • Q ki há velhinho?

  • ai eu me pergunto..qual é a lógica? acertei.. mas demorei demais..nuuuu na prova iria chutar

  • A-DÊ-DÂ-NHA!!!!

     

    Senti com oito anos novamente. 

  • como tem L e H pensei: pode ter no final LHO ou LHE , aí acabou dando coeLHO, mas tava difícil.............

  • Demorei!! ordenando as letras. Tsc tsc.

    OLOCHE

    ELOCHO

    CHOLOE

    LECHO

    COOCHE

    LOCHOE

    HOLOCE

    CELOHO

    COELHO


ID
1164649
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um negociante concede um abatimento de 5% sobre o preço marcado numa mercadoria e o desconto é de R$21,00. Qual é o preço marcado na mercadoria?

Alternativas
Comentários
  • regra de 3 simples. Letra A.

  • 5 DIVIDIDO POR 100 = 0.05 

    DEPOIS VOCÊ MULTIPLICA 420 x 0.05 = 21 

    SE VC FAZER ISSO COM OS OUTROS VALORES VAI VER QUE VAI

    DAR DIFERENTE O ÚNICO QUE DEU O VALOR CERTO FOI 420 

    RESPOSTA LETRA : A















  • Não concordo. 

    O meu raciocínio foi o seguinte:

    21 = 5%  100% = X Logo x= 420

    O valor total do produto é R$ 420,00 pois os R$ 21,00 representa os 5% de desconto. 

    A conta não deveria ser 420 - 21 = 399? 

    Alguém poderia me explicar?


  • 100% / 5% = 20 vezes 21,00 = 420,00

  • Para conceder o desconto de 5%, temos: 

    X.5%= $21

    Ou   --> x. 0,05=$21


    Para descobrirmos o valor de x, é só fazer o caminho inverso:

    X= 21÷0, 05 = $420

  • Preço da mercadoria: X

    Desconto: 5%

    Entao é so iguala 5% de X ao desconto de 21 reais que vc acha o preço, pq 21 reais é exatamente o desconto de 5%


    5x/100 = 21

    5x=2100

    x= 420.

  • 5%____21,00

    100%___X                           5x= 2100   x= 2100/5 = 420

       

    Ou seja, o problema quer saber o preço original da mercadoria. Se sabemos que 5% equivale a 21,00 queremos saber quanto equivale a 100%.

  • essa da para responder só olhando

  • fiz de cabeça:


    a) 420,00---- 10% = 42,00 --------5% (metade de 10%) = 21,00  Já é a resposta!!!


    Bons estudos!!!

  • 100% → x
     5%    → 21

    (multiplicação cruzada)

    5x = 2100

    x= 420


  • Letra A

    5%--------- 21,00

    95%---------X  

    95x21= 1995 

    1.995/5= 399

    399,00+ 21,00= 420,00

    O preço marcado na mercadoria era R$ 420,00 com desconto de R$ 21,00 a pessoa pagou pela mercadoria  R$ 399,00.

     

     


ID
1164652
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um colégio com 300 alunos, 180 estudam inglês e 160 estudam espanhol. Quantos alunos estudam simultaneamente os dois idiomas?

Alternativas
Comentários
  • O ponto de interseção de quem faz os 2 idiomas é encontrado através de (180+160) - 300 = 40.

  • 300 ALUNOS 

    180 ESTUDAM INGLÊS 

    160 ESTUDAM ESPANHOL 

    ENTÃO 180 + 160 = 340 

    340 - 300 = 40 ESTUDAM OS DOIS IDIOMAS 

  • Errei porque fiz da seguinte forma:

    300 alunos

    180 estudam inglês

    160 estudam espanhol

    Aí fiz a seguinte lógica:

    300-180: 120

    300-160:140

    140-120:20


    Dai coloquei a alternativa A como a correta..mas de fato não posso esquecer que questões desse tipo primeiro soma tudo e subtrai pelo o valor dado no enunciado.. ou seja ... 180 + 160 = 340 e dai faço a subtração 340-300 = 40.

  • Questões que pedem a intersecção e são de dois grupos apenas devem ser resolvidas objetivamente somando-se os dois grupos dados pelo enunciado (180+160=340) Se o total de alunos é de apenas 300, logo o que sobra é intersecção, ou seja, 40 alunos fazem os dois.

  • GABA b)

    180-x + x + 160-x = 300

    340 - x = 300

    x = 40


ID
1164664
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O _________é o aplicativo do Windows que permite ao usuário alterar as configurações e personalizar a funcionalidade do seu computador.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Creio que está havendo alguma confusão com essa assertiva, pois o item "b", a meu ver o correto, foi ignorado.

  • Muito estranho... até onde eu sei o wordpad é apenas um editor de texto simplificado. Creio que a resposta correta seja a alternativa b)painel de controle, e não a "d", conforme o gabarito.

  • Letra B,

    Painel de controle: altera as configurações e personaliza as funcionalidade do computador (mensagem ao repousar o mouse em cima do nome).

    Bons estudos!

  • Letra B Painel de controle, acho que o site teve ter confundido, mas agora eles já arrumarão


  • A banca Fundep ama o painel de controle kkkkk

  • painel de controle

  •  a) Configurador do windows (????? Nem existe)

     b) Painel de controle (CERTO)

     c) Windows explorer (Para manipular arquivos e pastas)

     d) Wordpad (Processador de textos)

    GABARITO C


ID
1164667
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O __________permite a execução de uma determinada ação para chamar um programa sem passar pelo caminho original.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Fiquei bege com essa. Questão para Administrador? o.O

    Enfim, gabarito letra A.

    Bons estudos!

  • Letra A 

    o atalho é um caminho alternativo onde chama o programa sem ter que ir nele propriamente.

  • Prezados, 


    Vamos analisar todas as alternativas:


    a) atalho

    Alternativa correta. O atalho representa um apontamento para o programa original.


    b) bit

    Alternativa errada. Um bit é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida


    c) menu

    Alternativa errada. Menu é um conjunto de acessos a funcionalidades.


    d) protocolo

    Alternativa errada. Protocolo é uma convenção que controla e possibilita uma conexão ou comunicação entre dois sistemas computacionais.



    RESPOSTA: (A)



  • Prezados, 

     

     

     

    Vamos analisar todas as alternativas:

     

     

    a) atalho

     

    Alternativa correta. O atalho representa um apontamento para o programa original.

     

     

    b) bit

     

    Alternativa errada. Um bit é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida

     

     

    c) menu

     

    Alternativa errada. Menu é um conjunto de acessos a funcionalidades.

     

     

    d) protocolo

     

    Alternativa errada. Protocolo é uma convenção que controla e possibilita uma conexão ou comunicação entre dois sistemas computacionais.

     

     

    RESPOSTA: (A)

     


ID
1164670
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Observe o seguinte texto redigido no MS Word.

A variável X23 indica quantas unidades devem ser transportadas da origem número 2 até o destino número 3.

Assinale a alternativa que apresenta o nome CORRETO do estilo usado na edição dos índices numéricos da variável X23.

Alternativas
Comentários
  • Prezados,

    Vamos aplicar “23” do texto X23 todas os estilos apresentados nessa questão:

    Itálico : X23

    Negrito : X23

    Sobrescrito : X23

    Subscrito : X23

    Vemos portanto que o estilo aplicado foi o subscrito, e a letra correta é a letra D.

    RESPOSTA: (D)



  • Questão praticamente de português, basta saber o prefixo.

    SUB= abaixo

    Correta letra D.

  • Também respondi essa questão como o Gladimir! rsrs


ID
1164673
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Observe o seguinte texto redigido no MS Word.

O Produto Interno Bruto (PIB) é a medida, em valor monetário, do total dos bens e serviços finais produzidos para o mercado durante determinado período de tempo, dentro de um país.

Assinale a alternativa que apresenta o nome CORRETO do estilo usado para destacar Produto Interno Bruto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto em 12-06-2014 é a letra "b" - Negrito.      Negrito,     Sublinhado,     Itálico.

  • Nossa, sério que era Negrito? Pensei que era Sublinhado :(( kkkkkkk
    Faço questões dessa banca rindo!

  • Nossa, sério que era Negrito? Pensei que era Sublinhado :(( kkkkkkk
    Faço questões dessa banca rindo!

  • Alguém sabe dizer se o gabarito errado é da banca ou se é erro do site?

  • Negrito


ID
1164676
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a aba Layout da Página do MS Word 2010.

I. Permite configurar as margens de um documento.
II. Permite dividir o texto em duas ou mais colunas.
III. Permite imprimir as páginas ímpares de um documento.

A partir da análise, conclui-se que estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Os itens I e II estão no grupo Configurar Página.

    Item III errado, porque a impressão de páginas ímpares de um documento está em Arquivo, Imprimir.

  • Nossa, se esses erros forem da banca, e não do QC, serão anuladas quase todas questões de informática... alguém sabe dizer se o gabarito da banca que está errado? Ou é aqui no site que houve equívoco?

  • Rapaz, caí nessa. Ô pegadinha do cão.

  • Não confudir funcionalidades da impressão com funcionalidades da aba layout. 

    A afirmativa III não se encontra nas funcionalidades da aba Layout

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra A. Os itens I e II estão no grupo Configurar Página.

    Item III errado, porque a impressão de páginas ímpares de um documento está em Arquivo, Imprimir.

  • Atenção: Layout da página não tem impressão

    Guia/Aba: Layout da Página

    Grupo

    Configurar página (menus: margens, orientações, tamanho, colunas, quabras, número de linhas, hifenização) 

    Parágrafo (recuos e espaçamento)

    Organizar (posição, quebra de texto aumtomática, avançar, recuar, painel de seleção, alinhar, agrupar, girar) 


ID
1164679
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a aba de parágrafo do MS Word 2010.

I. Permite alterar o tipo da fonte do texto.

II. Permite estabelecer o alinhamento do texto.

III. Permite estabelecer o espaçamento entre as linhas.

A partir da análise, conclui-se que estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Alinhamento: esquerdo (Ctrl+Q), direito (Ctrl+G), centralizado (Ctrl+E) e justificado (Ctrl+J). Espaçamento entre linhas: simples (Ctrl+1), 1 1/2 linhas (Ctrl+5) e Duplo (Ctrl+2)

    Para alterar o tipo de fonte do texto devemos ir em Fonte, atalho Ctrl+D.

  • Não seria "Grupo" - Parágrafo?

    A aba onde consta o parágrafo é a "Página Inicial"

  • II. Permite estabelecer o alinhamento do texto.

    III. Permite estabelecer o espaçamento entre as linhas.

     

     

    Letra C.

     

     

    Alinhamento: esquerdo (Ctrl+Q), direito (Ctrl+G), centralizado (Ctrl+E) e justificado (Ctrl+J). Espaçamento entre linhas: simples (Ctrl+1), 1 1/2 linhas (Ctrl+5) e Duplo (Ctrl+2)

     

     

    Para alterar o tipo de fonte do texto devemos ir em Fonte, atalho Ctrl+D.

  • Só atenção pessoal para a nomenclatura correta: aba ou guia é uma coisa; grupo é outra. 

    Parágrafo é um dos grupos da aba página inicial. 

     

    Nessa questão específica a banca se descuidou, mas vejam nessa outra corretamente empregado:

    Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CAU-MG Prova: Advogado 

    Assinale a alternativa que apresenta a guia do menu do Word 2007 que o usuário deve escolher para configurar as margens do documento.

    c) Layout da página 


ID
1164682
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um___________ é um programa de computador que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da Internet também conhecidos como páginas da web.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Fui seco em navegador, alternativa c, por falar em PROGRAMA DE COMPUTADOR (software).

  • O gabarito está errado, tanto nesta como nas demais. Pode ter sido erro aqui no site, ou todas as questões tenham sido anuladas.

  • O gabarito é letra C. Navegador/browser.

    Bons estudos pessoal!

  • Navegador: nomes de alguns Internet explorer, google chrome, mozila firefox, Opera ...

  • a)  roteador: hardware

    b)  protocolo: linguagem de comunicação

    c)  navegador: software,  conforme  Orlins Jr

    d)  sistema operacional

  • navegador

  • LI ATE DOCUMENTOS E JA FUI MARCANDO. AFF


ID
1164685
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um_______________ é um método que permite compor, enviar e receber mensagens através de sistemas eletrônicos de comunicação.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Uma prova de nível superior com questões de informática assim? PQP!

  • Tá difícil... praticamente nenhuma resposta dessa prova batendo!

  • SEDEX....Se existir alguém que marcou essa resposta, por favor se enterre no fundo da terra.

  • Em outras palavras, url é umendereço virtualcom um caminho que indica onde está o que o usuário procura, e pode ser tanto um arquivo, como uma máquina, uma página, um site, uma pasta etc. Url também pode ser o link ou endereço de um site.

    O HTTP é o protocolo utilizado para transferência de páginas HTML do computador para a Internet. Por isso, os endereços dos websites (URL) utilizam no início a expressão "http://", definindo o protocolo usado. Esta informação é necessária para estabelecer a comunicação entre a URL e o servidor Web que armazena os dados, enviando então a página HTML solicitada pelo usuário.

    Nesse ponto entra o HTTPS (Hyper Text Transfer Protocol Secure), que insere uma camada de proteção na transmissão de dados entre seu computador e o servidor. Em sites com endereço HTTPS, a comunicação é criptografada, aumentando significativamente a segurança dos dados. É como se cliente e servidor conversassem uma língua que só as duas entendessem, dificultando a interceptação das informações.

    OSEDEX(Serviço de Encomenda Expressa Nacional[1]) é um serviço daEmpresa Brasileira de Correios e Telégrafosde despacho expresso de documentos e encomendas.

    O correio eletrônico é anterior ao surgimento da Internet. Os sistemas de e-Mail foram uma ferramenta crucial para a criação da rede internacional de computadores.O primeiro sistema de troca de mensagens entre computadores que se tem notícia foi criado em 1965, e possibilitava a comunicação entre os múltiplos usuários de um computador do tipo mainframe.

  • Prova difícil demais, acho que deveria ser para especialista em TI.

  • Ainda teve quem marcasse SEDEX!!

  • correio eletrônico

  • PROTOCOLOS DE CORREIO ELETRÔNICOS SÃO 3

    >> POP3 ( RECEBER MSN )

    >> IMAP ( ACESSAR MSN NO SERVIDOR )

    >> SMTP ( ENVIAR MSN DE E-MAIL )


ID
1164694
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Servidor público federal, Roberto é demitido do cargo. No processo que resultou na demissão, apura-se que o referido servidor deve à União a quantia de R$10.500,00 em razão de danos materiais que causou à Administração Pública.

Na hipótese e tendo em vista o que prevê a Lei nº 8.112/90, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • hahaha esse gabarito tá errado!


    Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

    Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa. 

  • Gabarito. C.

    Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

    Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa. 


  • estava... já corrigiram. é a letra "C" mesmo...

  • Olha a falta de atenção... na questão diz "Um concurso público  realizado no âmbito da Administração Direta da União tem seu prazo fixado em um ano".marquei como errada a b, não me atentei que poderia ser prorrogado por igual período!casca de banana.

  • RESUMO RESSARCIMENTO ERÁRIO (REPOSIÇÕES E INDENIZAÇÕES)

    Previamente comunicadas ao: SERVIDOR ATIVO/APOSENTADO/PENSIONISTA

    Pagamento no máximo em: 30 DIAS podendo ser parcelada a pedido do servidor

    Parcela: NÃO INFERIOR A 10% DA REMUNERAÇÃO/PROVENTO/PENSÃO

    Pagamento indevido mês anterior ao processamento da folha: REPOSIÇÃO IMEDIATA

    Servidor em débito com o erário: DEMITIDO/EXONERADO/CASSADA APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE_ PRAZO DE 60 DIAS PARA QUITA O DÉBITO (NÃO CABE PARCELAMENTO).

    Não quitação do débito = INSCRIÇÃO DÍVIDA ATIVA.
  • REPOSIÇÕES E INDENIZAÇÕES AO ERÁRIO - 30 DIAS


    DÉBITO COM O ERÁRIO - 60 DIAS


ID
1164697
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a sistemática de remuneração do servidor público federal, analise as seguintes afirmativas.

I. As diárias não se incorporam ao vencimento.

II. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público conforme valor fixado em lei.

III. O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens e indenizações mensalmente recebidas pelo servidor, é irredutível.

A partir da análise, conclui-se que estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • I. Art. 49, § 1º As indenizações (ex. diárias) não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. 

    II. Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo público, com valor fixado em lei. 

    III. Art. 41, § 3º - O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível. 


    Pra mim a opção correta é a letra A e o gabarito está errado.

  • VENCIMENTO- Retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

    REMUNERAÇÃO- Vencimento + Vantagens pecuniárias.

     VANTAGENS PECUNIÁRIAS- Adicionais + Gratificações + indenizações.

     ADICIONAIS- Insalubridade, ferias, trab. noturno etc.( Pode ser incorporado ao vencimento )

    GRATIFICAÇÕES- Cargo em comissão, função de confiança, natalina etc.( Pode ser incorporada ao vencimento)

    INDENIZAÇÕES- Ajuda de custo, diárias, auxílio moradia etc. ( Nunca e incorporada ao vencimento )

    Esmorecer Jamais!!!!


  • Lembrando que as indenizações são:

    1- Diárias;

    2- transporte;

    3- auxílio moradia;

    4- ajuda de custo

  • As Diárias são uma forma de indenização, portanto não se incorporam.

    O que não pode ser reduzido é a remuneração, o vencimento pode sim.

  • Colega Mayquel, 
    A remuneração pode ser reduzida, os vencimentos não.
    A REMUNERAÇÃO é a soma do VENCIMENTO com as VANTAGENS. 
    Os vencimentos são fixados em lei e nunca podem ser reduzidos.
    As vantagens compreendem: 
    *Indenizações
    *Gratificações 
    *Abono
    Portanto, em um mês eu posso receber: 1000,00 -  Vencimento
                                                                      +3000,00 - Indenização por ajuda de custo 
                                                                      +200,00 - Adicional de insalubridade
                                                                     --------------
                                                                      4400,00
    e no mês seguinte: 1000,00 - Vencimento
                                   +200,00 - Adicional de insalubridade
                                   -----------

                                    1200,00

    Perceba que a REMUNERAÇÃO, vencimento mais vantagens, sofreu redução. 
  • O erro da III está em afirmar que a indenizacao integra o vencimento, quando na verdade apenas as vantagens de caráter permanente que integram o vencimento sao, por esse motivo, irredutíveis

  • I - CERTA:  Art. 49,  § 1o As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. + 

     Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

      I - ajuda de custo;

      II - diárias;

      III - transporte.

    II - CERTA:        Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.
    III - ERRADA:        Art. 40.    § 3o O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível.

  • O ERRO ESTA EM DIZER: VANTAGENS E INDENIZAÇÕES, É SOMENTE VANTAGENS, NAO EXISTE INDENIZAÇÕES DE CARÁTER PERMANENTE.  

    Art. 40.  Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

            Parágrafo único. (Revogado pela Medida Provisória nº 431, de 2008).  (Revogado pela Lei nº 11.784, de 2008)

            Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

            § 1o  A remuneração do servidor investido em função ou cargo em comissão será paga na forma prevista no art. 62.

            § 2o  O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de sua lotação receberá a     remuneração de acordo com o estabelecido no § 1o do art. 93.

            § 3o  O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível.

  • Gabarito letra A

  • Ivo Holanda agora tá elaborando questões de concurso


ID
1164700
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um concurso público realizado no âmbito da Administração Direta da União tem seu prazo fixado em um ano.

Considerando que o referido concurso obedece a disciplina da Lei nº 8.112/90, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "D" (incorreta)

    O enunciado pede conforme a Lei nº 8.112/90, assim vamos analisar de acordo com esta lei. As alternativas estão ligadas aos artigos abaixo:

    Art. 11, Lei nº 8.112/90 - O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas.

    Art. 12, Lei nº 8.112/90 - O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    § 1o O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.

    § 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

    Em relação alternativa "b", vejamos novamente o enunciado: "Um concurso público realizado no âmbito da Administração Direta da União tem seu prazo fixado em um ano." Assim, conforme o art. 12, Lei nº 8.112/90, o concurso pode ser prorrogado, por uma vez, pelo prazo de sua validade. Como o enunciado deu o prazo de validade de 1 ano, o concurso só poderia ser prorrogado por mais 1 ano.

    Já alternativa "d" parece ser a menos correta, uma vez que nesta, está omisso o trecho "enquanto houver candidato aprovado". Considerando o texto legal, entendo que é uma condição para a abertura de novo concurso, que não haja candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado, e não o simples fato de não ter esgotado o término do prazo de validade do concurso.

  • Incorreta: Letra D

    De acordo c/ a Lei 8.112/90, artigo 12, §2º não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

    Essa questão sempre exige atenção, pois o texto da Lei diverge do Constitucional. A CF/88 permite que se abra novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso público anterior com prazo NÃO expirado, desde que seja preservado o direito de preferência dos remanescentes no primeiro concurso.

  • Pessoal, Não existe nenhum erro na letra B, até por que se existisse seria ela a alternativa a ser marcada, já que o enunciado pede a INCORRETA.

    Em relação as outras alternativas, levando em consideração a LEI 8112/90 todas estão certas, em questões como essa  temos que infelizmente optar pela menos certa,na letra D por exemplo , por força da constituição ela autoriza a realização de outro concurso pra o mesmo cargo mesmo existindo um em vigência, porém terá que ser respeitado a classificação do concurso anterior. Em minha opinião a questão é passível de recurso já que no enunciado ela cita a LEI 8112/90.

  • Gabarito. D.

    Art.12.

    § 2º não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

  • PRA MIM ESSA QUESTÃO CABE RECURSO TEM 2 QUESTÕES INCORRETAS A LETRA B E D

    A LETRA B, O ERRO É QUE O CONCURSO NÃO É PRORROGADO UMA VEZ POR UM ANO E SIM POR IGUAL PERÍODO

    A LETRA D, PODE -SE ABRIR NOVO CONCURSO  AGORA TEM QUE OBEDECER A CLASSIFICAÇÃO DO ANTERIOR ....

  • Estefany, você tem razão quando diz que o concurso é prorrogado por igual periodo. Temos que atentar ao periodo descrito no edital, que nesse caso é de 1 ano (igual periodo = + 1 ano; se fosse 6 meses = + 6 meses). E quanto a outra alternativa não fica condicionado ao prazo de validade e sim obedecer os aprovados em concurso anterior, ou seja, não havendo mais aprovados pode-se abrir novo concurso.


  • Letra D.

    Motivo: A condição principal para a realização de novo concurso é que todos os candidatos aprovados em concurso anterior, com prazo de validade ainda não expirado, sejam convocados para posse. Pois, se todos os aprovados do concurso anterior já foram convocados, não há necessidade da administração aguardar o término do prazo do concurso atual para realizar um novo concurso para admissão de novos servidores.

    Se a condição fosse, exclusivamente, o término do prazo de validade do concurso, como é descrito no item D, a administração não poderia realizar novo concurso para admissão de novos servidores mesmo que todos os aprovados, dentro do limite de vagas, do concurso anterior já estivessem empossados. Ou seja, a administração perderia tempo em aguardar o término da validade do concurso anterior.

    Metáfora: Mal comparando, seria como comprar uma garrafa de suco, consumí-la integralmente e aguardar até o último dia do prazo de validade do rótulo para comprar uma nova garrafa de suco. Não seria nada razoável, não acha!?

  • Letra certa "D" 

    pois a afirmação está incompleta. 

  • Tati Peres, acredito que o "prazo não expirado" que se refere a CF, trata-se do prazo prorrogável.
    *Dentro do prazo prorrogável poderá abrir um novo concurso, mas preservando o direito de preferência dos aprovados no primeiro concurso.
    *Dentro do prazo de validade, não poderá abrir novo concurso se ainda houver aprovados que não foram chamados.

  • Gab D. 

    Dentro do prazo do concurso poderá se criar outro, desde que respeitem a ordem de aprovação do anterior para nomeação.

  • Assertiva "C" muito mal redigida, incompleta! 

  • EM RELAÇÃO A LETRA (B)

    VEJAMOS.... 

    O CONCURSO TERÁ VALIDADE MÁXIMA DE 2 ANOS= ERRADO

    O CONCURSO TERÁ VALIDADE MÁXIMA DE ATÉ 2 ANOS= CERTO

    A QUESTÃO DIZ: Um concurso público realizado no âmbito da Administração Direta da União tem seu prazo fixado em um ano. 

    ENTÃO, SE FOR PRORROGADO DEVERÁ SER POR IGUAL PERÍODO. 

    O PRAZO ESTABELECIDO NO EDITAL É DE UM ANO. ENTÃO ESTAR CERTO EM DIZER QUE PODE SER PRORROGADO POR UM ANO.


  • § 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

  • Acho que esta questão ficou vaga... tanto a letra b, por fala, pode ser prorrogado por igual período..ali eles colocaram 1 ano, em fim..ficou incompleta.

  • O gabarito está errado porque admiti sim a abertura de concurso após o prazo de validade, claro que respeitando os aprovados no concurso anterior, o que não pode e abrir novo concurso dentro do prazo de validade, mas caso seja aberto no período de prorrogação não tem problema desde que se respeite os aprovados.

  • Temos duas opiniões diferentes quanto a isso.
    1ª: CONSTITUIÇÃO FEDERAL: É permitida, durante o prazo improrrogável do primeiro, a abertura de outro concurso; desde que seja estabelecida uma prioridade para nomeação dos aprovados no primeiro concurso. 
    Vamos supor que o concurso seja de 1 ano, ok. Ele pode ser prorrogável por mais 1 ano e, DURANTE ESSE PRAZO IMPRORROGÁVEL (prorrogação), poderá ser aberto outro, ou seja, na data de validade (sem contar a prorrogação).

    2ª LEI 8112: Não será aberto enquanto existir aprovados em concursos que não tenha expirado o prazo de validade.
    Se existirem aprovados no concurso anterior, não será aberto outro concurso, levando em consideração que o concurso atual não deve ter expirado sua data de validade. Mas, supomos que, mesmo existindo ainda candidatos aprovados, o concurso expirou, aí sim poderá ser aberto outro.

  • A letra B está errada, o correto seria se fosse prorrogado por igual período. a banca foi sacana aê.

    e quanto a letra D, a constituição permite sim que seja aberto novo concurso, porem a convocação deverá respeitar o concurso antigo. questão deveria ser anulada.

  • na minha opnião a B não está errada pois está exatamente como diz a lei. e na lei diz igual período..sendo assim se foi 1 ano será prorrogado por 1 ano.   agora só errei pq não me atentei extamente esse negócio de candidatos aprovados.

  • Gente vamos nos atentar ao enunciado da questão, a banca colocou uma situação hipotética que é: "Um concurso público realizado no âmbito da Administração Direta da União tem seu prazo fixado em um ano." Ou seja, a partir dessa situação responder a questão de acordo com a lei 8.112/90, óbvio!

  • Gente, eu errei essa questão, mas o gabarito está corretíssimo e ao meu ver não cabe recurso.

    Trata-se de uma interpretação literária da questão. Repare o que diz a letra D:

    "A abertura de novo concurso fica condicionada ao término do prazo de validade do concurso a que se refere a questão."

    Agora reparem o que diz a Lei:

    "Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado"  (art. 11, p 2)

    Ou seja, a abertura de novo concurso não está condicionada ao término de validade, mas sim à EXISTENCIA de candidatos aprovados dentro desse período.

    Ao meu ver é isso.... vamos que vamos!!



  • É meus amigos, também li as alternativas umas 4 vezes até encontrar a mais errada, mas foi falta de atenção mesmo. O que acontece é que pode-se abrir novo concurso mesmo que o prazo do anterior ainda não tenha sido expirado.  O que é vedado pela lei é a abertura de novo concurso público sem que TODOS os aprovados tenham sido nomeados. 
    Isso aconteceu comigo, passei num concurso de uma autarquia em 2013, porém, faltando 6 meses para expirar o prazo de validade o órgão já havia nomeado todos os aprovados, num total de 16, e agora já no início de 2015 abriu novo concurso,mesmo faltando alguns meses para que o prazo de validade do concurso de 2013 seja expirado. 

  • Na minha opinião a alternativa (A) tbm está incorreta, vajamos:

    (A) O concurso poderá ser de provas ou de provas e títulos.

    LEI 8.112/90 - Art. 11 - O concurso será de provas ou de provas e títulos,.........

  • Brilhante comentário Willion, Parabéns

  • Ao meu ver, sem dúvida, a redação da B ficou estranha.

  • Observe pessoal que a questão D é realmente errada... Não há total impedimento em realizar novo concurso, dentro da validade do anterior... O que é ilegal é preterir os novos aprovados em detrimento dos anteriormente aprovados, dentro da validade do concurso... Na prática, a Administração Pública tem feito isso reiterada vezes com o propósito de angariar recursos das inscrições... mas esse não é o caso...


  • a letra d está incorreta porque não é iimpedido de se abrir outro concurso público, o que é ressalvado é que os que foram aprovados no concurso anterior tenha preferência de nomeação em relação por serem aprovados no primeiro concurso.

  • Pode-se abrir sim concurso público mesmo estando o anterior vigente, basta que não haja candidato aprovado no concurso anterior.

  •  O art. 12, § 2º, da Lei 8.112/1990 apresenta uma regra mais restrita que a Constituição Federal. Enquanto a CF, no art. 37, IV, dispõe sobre a prioridade de convocação do aprovado em concurso anterior, sobre os novos concursados, dentro do prazo de validade daquele; o art. 12, § 2º, do Estatuto dos Servidores Federais veda a realização de novo concurso se ainda houver aprovado em concurso anterior. Não há inconstitucionalidade nessa parte da Lei 8.112/1990, mas apenas uma regra mais rigorosa, que deverá ser seguida pela Administração Pública federal. 

  • Enquanto houver candidato aprovado em concurso público anterior com prazo de validade não expirado, a Lei n.º 8.112/1990 determina que

     a)não se abrirá novo concurso público.  

     b)não haverá óbice em abrir novo concurso público. 

     c)não se abrirá novo concurso público, somente se o prazo para expirar a validade do concurso público anterior for superior a 6 (seis) meses. 

     d)em caráter excepcional e de interesse da Administração Pública Federal, poder-se-á abrir novo concurso público.  


ID
1164703
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a revisão do processo disciplinar do servidor público federal, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  Art. 174. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem  fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

      § 1o Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

      § 2o No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

     Art. 175. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

     Art. 176. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.


  • Na revisão não se poder alegar  injustiça da penalidade aplicada, porque ficaria configurada bis in idem. Não podendo aplicar pena mais grave na revisão, somente mais branda!

  • É claro que a questão está correta e cobrou a letra de lei.

    Mas é necessário salientar que há entendimento do STJ e da AGU pela aplicação do prazo prescricional de 05 anos para requer a revisão da punição (art. 1o, Decreto 20.910/32).


ID
1164706
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.112/90, o provimento por recondução ocorre na seguinte hipótese:

Alternativas
Comentários
  • gabarito errado de novo, afff.........

    RECONDUÇÃO: é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.

    Causa: a reintegração do anterior ocupante.

    Inexistência do direito de indenização: o servidor reconduzido não faz jus a indenização.

    A não efetivação da recondução ao cargo por se encontrar provido: caso não se efetive a recondução porque o cargo se encontra provido, o servidor será aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade remunerada.

    BASE LEGAL: Constituição Federal – Art. 41, § 1º, § 2º e § 3º;
    Estatuto do Servidor – Lei nº 6.677/94 , Arts. 34 a 42.

    - See more at: http://www.ouvidoriageral.ba.gov.br/2011/06/02/saiba-o-que-e-reversao-reintegracao-e-reconducao/#sthash.cQnJmlS2.dpuf

  • a- reversão

    b- readaptação

    c- reintegração

    d- recondução


    Xande, a recondução não tem por causa exclusiva "a reintegração do anterior ocupante", pois quando o servidor estável retorna ao cargo anteriormente ocupado em virtude de inabilitação em estágio probatório, a isso tmb se dá o nome de recondução.


    L8112

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I – inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II – reintegração do anterior ocupante. 

  • Gabarito. D.

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I – inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II – reintegração do anterior ocupante. 


  • Só relembrando algumas formar de provimento, eu particulamente sempre fico em dúvidas com esses, pois todos começam com R rsrsr

    Readaptação é a investidura do servidor em cargo deatribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em suacapacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado

    A reintegração é a  reinvestidura do servidor estável no cargoanteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada asua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas asvantagens

    Recondução é o retorno do servidor estável ao cargoanteriormente ocupado e decorrerá de:

     I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

     II - reintegração do anterior ocupante.


  • Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
    Inabilitação em estágio probatório relativo ao outro cargo
    Reintegração do anterior ocupante.

    OBS: Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro cargo.

  • RECONDUÇÃO É QUANDO O SERVIDOR APOSENTADO É CONDUZIDO AO CARGO ANTERIORMENTE OCUPADO POR MOTIVO DE INABLITAÇÃO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO RELATIVO A OUTRO CARGO.

    LETRA D

  • Cuidado com o comentário do colega Altemir Santos, não é servidor aposentado mas sim estável!


  • a) Reversão;
    b) Readaptação;
    c) Reintegração;
    d) Recondução; (alternativa correta)

  • dois casos de recondução:

    1- servidor ocupante de cargo efetivo não passa em estágio probatório de outro cargo;

    2- servidor que ocupava o cargo de um servidor que por motivo de ivalidada demissão é reintegrado.

  • A recondução ocorre por:

    I) Inabilitação em estágio probatório

    II) De uma possível reintegração. Neste caso, o servidor reconduzido não tem direito a nada, ok?! Já o que fora reintegrado sim.

  • Lei 8.112/90

    a) Reversão: Art. 25, Inciso I

    b) Readaptação: Art. 24

    c) Reintegração: Art. 28

    d) Recondução: Art. 29, Inciso I

  • APROVEITO o disponível

    REINTEGRO o demitido

    READAPTO o incapacitado

    REVERTO o aposentado

    RECONDUZO o inablitado e o ocupante reintegrado

    #seliganobizu 


ID
1164709
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Servidor público federal, Saulo, deve repor ao erário o valor de R$10.000,00 recebidos indevidamente da União.

O pagamento será feito em parcelas, sendo que, conforme o que dispõe a Lei nº 8.112/90 cada parcela não poderá ser

Alternativas
Comentários
  • hahaha que questão doida é essa? Transcrevo abaixo a L8112. Gabarito correto letra A.


    Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

    § 1o  O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão. 


  • Gente!!! 


    O gabarito não estaria trocado. Quero acreditar que tenha sido falha do QC. 

  • Gente ... são várias questões com gabarito errado, nos últimos tempos.... o que está acontecendo?

  • "Já" corrigiram o erro. Mas só hj já foram mais de 10 questões que vi com gabarito errado. Um desrespeito pra quem paga pelo serviço. Não sei qual é a grande dificuldade de colocar a resposta certa na hora do cadastro. Tenho certeza que na hora da prova vai dar uma confusão na minha cabeça por causa dos gabaritos errados.

  • Gabarito. A.

    Lei. 8112/1990

    Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

    § 1º  O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão. 


  • Art.46,parágrafo 1º,8.112/90-O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a 10(dez) por cento da remuneração, provento ou pensão.

  • É inadmissível erros de gabarito, pois o propósito deste curso, é nos ajudar, e pagamos por isso, e não atrapalhar, pois questões com gabarito errado, podem custar caro para nós que buscamos passar em concursos, e sabemos que uma questão pode nos tirar de um concurso; que estudamos muitas vezes anos para passarmos  !!!!!

  • Até onde sei "valores recebidos indevidamente da União" são reembolsados imediatamente. Não tem essa de parcelamento. O parcelamento é em caso de dívidas, indenizações a serem feitas. Ainda acertei, porque eliminei.

  • § 2o Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela

  • Diante das alternativas propostas, o enunciado deveria eliminar o trecho " recebidos indevidamente da União''. 

  • http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=585601

    Apresentação do Projeto de Lei n. 6004/2013, pelo Senado Federal, que: "Regulamenta o art. 37, inciso II, da Constituição Federal, estabelecendo normas gerais para a realização de concursos públicos na Administração Pública direta e indireta dos Poderes da União"

    Alguém sabe se este PL que trata da regulamentação dos concursos públicos foi aprovado?

  • Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente
    comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias,
    podendo ser parceladas, a pedido do interessado. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    § 1o O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração,
    provento ou pensão. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
    § 2o Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a
    reposição será feita imediatamente, em uma única parcela. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de
    4.9.2001)
    § 3o Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada
    ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição. (Redação
    dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

  • Art. 46.  As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado. 

     

    § 1o  O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.

  •  Art. 46

     § 1o  O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.

    § 2o  Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela.


ID
1164712
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Rodrigo é detentor de cargo efetivo no âmbito da Administração Pública Direta da União e ocupa função gratificada de chefia.

Ao tirar férias, Rodrigo

Alternativas
Comentários
  • Não entendi a resposta A.


     Art. 76. Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período das férias.

      Parágrafo único. No caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo.


  • O terço de férias incide sobre a remuneração

    A remuneração do servidor efetivo em questão é igual a vencimentos ( entenda como salário ) + vantagens pecuniárias permanentes ( aí entra a chamada retribuição - que é um valor que o servidor recebe além do vencimento do cargo  constituindo em uma gratificação pelo exercício de cargo ou função de confiança .) 

    Logo, o cálculo do adicional de férias vai considerar essa vantagem.

  • Eu estava entre a letra b e a letra d, e essa linda palavra exclusivamente fez eu chutar na letra d e acertar a questão.

    Então aqui vai uma dica:

    Sempre desconfie de palavras limitantes ou exclusivistas como: Somente, apenas, exclusivamente, obrigatoriamente e outras com esse mesmo sentido, pois o uso dessas palavras é uma estratégia usada pelas bancas para elaborar alternativas erradas, então geralmente (não é sempre) as alternativas que tiverem esses termos serão respostas erradas.

    Resposta: Letra D.

  • Quando o servidor também recebe retribuição por exercer função de confiança ou cargo em comissão, sobre esse valor também incidirá o 1/3 de férias. Portanto, se ganho R$2.000,00 no cargo efetivo + R$1.000,00 no cargo em comissão, o 1/3 incide sobre R$3.000,00.

    Aqui é o único momento em que uma vantagem gera uma vantagem.

  • Do Adicional de Férias

      Art. 76. Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período das férias.

      Parágrafo único. No caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo. 


ID
1164715
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Relacione as previsões do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal na COLUNA I com as disposições do referido Código na COLUNA II.

COLUNA I

1. Regra deontológica.
2. Dever fundamental do servidor público.
3. Vedação dirigida ao servidor público.


COLUNA II


( ) “Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público o que quase sempre conduz a desordem das relações humanas.”

( ) “Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade de seu caráter, escolhendo sempre quando estiver diante de duas opções, a melhor e mais vantajosa para o bem comum.”

( ) “Ser, em função do seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão.”

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto é A

    Regra deontologica 

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

    Dever fundamentado

    c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

    Vedação

    Ser, em função do seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética..


  • Como que ser conivente com erro pode ser dever fundamental do servidor?

  • Toda ausência injustificadas de um servidor do seu local de trabalho vem das REGRAS DEONTOLÓGICAS ,portanto se torna interrogativo as alternativas desta questão .

  • O gabarito está correto. Está exposto a literalidade dos dispositivos do anexo ao Decreto N. 1.171/1994.


    --> “Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público o que quase sempre conduz a desordem das relações humanas.”

    (Inciso XII da Seção I - Das Regras Deontológicas)


    --> “Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade de seu caráter, escolhendo sempre quando estiver diante de duas opções, a melhor e mais vantajosa para o bem comum.” 

    (Alínea c, Inciso XIV da Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público)



    --> “Ser, em função do seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão.”

    (Alínea c, Inciso XV da Seção III - Das Vedações ao Servidor Público)


    Resposta 1 - 2 - 3

    Alternativa "A"


    Bons Estudos!

  • Teve nem graça. Se sabe a resposta da primeira mata a questão.


ID
1164721
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Pedro tem 21 anos, é universitário e faz estágio na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão do Ministério da Fazenda. Paulo, por sua vez, é consultor contratado mediante licitação para prestar serviço técnico por 6 meses na área de tecnologia da informação daquele mesmo órgão.

Segundo o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é CORRETO afirmar que, para fins de apuração de comprometimento ético,

Alternativas
Comentários

  • XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado 

    direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. 



    Conforme o Decreto 1.171

  • Errei pq imaginei que a expressão fosse: agente público.


ID
1710427
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Para Chiavenato (1999), o treinamento é um processo educacional para causar mudanças de comportamento, sendo que o seu conteúdo pode incluir transmissão de informação, desenvolvimento de habilidades, de atividades e de conceitos.

Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I fazendo a relação dos conteúdos do treinamento com as suas respectivas características. 

COLUNA I 

1. Transmissão de informações.

2. Desenvolvimento de habilidades.

3. Desenvolvimento ou modificação de atitudes.

4. Desenvolvimento de conceitos. 

COLUNA II 

( ) Geralmente é orientado diretamente para o trabalho, focando em habilidades e conhecimentos relacionados com o desempenho do cargo ocupado pelo trabalhador ou de ocupações futuras.

( ) Pode ser orientado para a elevação do nível de abstração e conceituação de ideias e de filosofias.

( ) Tem como foco a mudança de atitudes mais favoráveis entre os trabalhadores, aumento de motivação, desenvolvimento da sensibilidade da equipe de supervisão em relação aos sentimentos das outras pessoas.

( ) Busca repartir informações entre os treinandos, como informações sobre a empresa, seus produtos e serviços, sua organização e política, dentre outras.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA



Alternativas
Comentários
  • As quatro etapas do processo de treinamento:

     

    Transmissão de informações:

    -Aumentar o conhecimento das pessoas: Informações sobre a organização, seus produtos/serviços, políticas e diretrizes, regras e regulamentos e seus clientes;

     

    Desenvolvimento de habilidades:

    -Melhorar as habilidades e destrezas: Habilitar para a execução e operação de tarefas, manejo de equipamentos, máquinas, ferramentas.

     

    Desenvolvimento de atitudes:

    -Desenvolver/modificar comportamentos: Mudança de atitudes negativas para atitudes favoráveis, de conscientização e sensibilidade com as pessoas, com os clientes internos e externos.

     

    Desenvolvimento de conceitos:

    -Elevar o nível de abstração: Desenvolver ideias e conceitos para ajudar as pessoas a pensar em termos globais e amplos.

     

    Gestão de Pessoas, Chiavenato.


ID
1710430
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre os objetivos do treinamento, de acordo com as ideias de Chiavenato (1999).

I. Capacitar o pessoal para a execução a longo prazo de várias tarefas inerentes à organização através da transmissão de informações e desenvolvimento de habilidades.

II. Propiciar oportunidades para o desenvolvimento pessoal constante, tanto em seus cargos atuais como para outras funções futuras.

III. Mudar a atitude das pessoas, considerando diversas finalidades, tais como: criar um clima mais satisfatório entre os empregados, aumentar a motivação e tornar os trabalhadores mais receptivos às técnicas de supervisão e gerência.

A partir dessa análise, pode-se concluir que estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • TREINAMENTO -> palavra do mal: LONGO PRAZO.


    O treinamento compreende mudanças a curto prazo no empregado, enquanto o desenvolvimento se insere no LONGO PRAZO

  • - O que gera dúvida na alternativa II é o fato dele citar o desenvolvimento em cargos futuros, o que leva a pensarmos em "Desenvolvimento (longo prazo)" e não "Treinamento(curto prazo)".

    "Propiciar oportunidades para o desenvolvimento pessoal constante, tanto em seus cargos atuais como para outras funções futuras."

  • Também acho que a questão gera dúvidas, pois vejam esquema de Chiavenato: DO > DP > T

    DO: Programa de Longo Prazo, Abordagem Sistêmica, Mudança Planejada da Organização. 

    Desenvolvimento de Pessoas: Programas de Médio Prazo, Resultados mediato, Preparação para a Carreira.

    Treinamento: Programação de Curto Prazo, Imediatismo nos Resultados, Preparação para o cargo.  

     

    "I. Capacitar o pessoal para a execução a longo prazo de várias tarefas inerentes à organização através da transmissão de informações e desenvolvimento de habilidades. (relaciona-se ao conceito de DP)

    II. Propiciar oportunidades para o desenvolvimento pessoal constante, tanto em seus cargos atuais como para outras funções futuras (pode induzir ao erro, se o candidato pensar funções como preparação para assumir novo cargo).

    III. Mudar a atitude das pessoas, considerando diversas finalidades, tais como: criar um clima mais satisfatório entre os empregados, aumentar a motivação* e tornar os trabalhadores mais receptivos às técnicas de supervisão e gerência. (O treinamento envolve 4 tipos de mudanças de comportamento, uma delas é a mudança de atitudes que segundo Chiavenato consiste em: 

    "Desenvolvimento ou modificação de atitudes: geralmente a mudança de atitudes negativas para atitudes mais favoráveis, conscientização para determinados aspectos do comportamento pessoal, desenvolvimento da sensibilidade (dos gestores ou de pessoas que lidam com o público) quanto aos sentimentos e às reações das outras pessoas. Pode também envolver a aquisição de novos hábitos e atitudes, principalmente em relação a clientes ou usuários."

     

    *OBS.: aqui penso que é preciso ter atenção à interpretação pois, em algumas questões do Cespe, por exemplo, é errada a associação treinamento para aumento de motivação.


ID
1710433
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Decorrente do levantamento das necessidades, o planejamento do treinamento abrange vários itens, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito.

     

    Não seria a letra D? Então o controle e avaliação dos resultados pertencem a etapa de planejamento??

    Se alguém puder ajudar na questão, ficarei grato.

     

     

  • Tambem marquei D, por ser uma atividade pós implantação do treinamento, ou a 4a.do ciclo de Deming...
  • Acredito que se levarmos em que conta que o planejamento não é estático, ou seja, ele pode ser constantemente revisado, torna a alternativa D correta. Assim, por eleiminação nos resta a letra B como resposta.

  • Também discordo do gabarito.

    Até porque percebo a B passível de ocorrer em etapa de planejamento, desde que atenda aos objetivos do treinamento.

     

    Sobre a D, Ribas e Salim (p. 241) descrevem:

    "Dessa forma, segundo Borges-Andrade, Abbad e Mourão (2004), é possível definir as etapas do planejamento [de treinamento], e suas respectivas atividades, da seguinte forma:

    *Redação dos objetivos:[ ...]

    *Escolha da modalidade: [...]

    *Estabelecimento da sequência: [...]

    *Escolha do procedimento: [...]

    *Definição dos critérios de avaliaçãoNesta etapa os critérios da avaliação de aprendizagem serão definidos de acordo com o objetivo, ou seja, as avaliações de treinamento que ocorrerão ao final de cada capacitação devem ser planejadas.

    [Ou seja, são definidos os critéiros, e não feito o controle e a avaliação em si dos resultados tal como afirma a questão]

    *Teste do desenho: [...] "


ID
1710436
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O levantamento de necessidades de treinamento é a primeira etapa do treinamento e equivale ao diagnóstico prévio do que deve ser feito, podendo ser realizado em três distintos níveis de análise (CHIAVENATO, 1999).

Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I fazendo a relação dos níveis de análise com as suas respectivas características. 

COLUNA I 

1. Análise da organização total.

2. Análise dos recursos humanos.

3. Análise das operações e tarefas.

COLUNA II 

( ) Procura examinar se os recursos humanos são suficientes quantitativa e qualitativamente para as atividades atuais e futuras da organização.

( ) Tem como fundamento os requisitos necessários para a ocupação do cargo e deve considerar, também, os cargos para os quais as pessoas devem ser treinadas.

( ) Envolve um estudo de toda a empresa (objetivos, recursos, distribuição dos recursos para cumprimento dos objetivos) como também o ambiente socioeconômico e tecnológico, no qual a organização está inserida. 

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA



Alternativas
Comentários
  • Chiavenato (1999) sugere uma pequena modificação nesses níveis, conforme descrito a seguir.
    Análise organizacional: o sistema organizacional: a análise organizacional envolve não só o estudo de toda a empresa, envolvendo sua missão, seus objetivos, seus recursos, suas competências e sua distribuição para a consecução dos objetivos, mas também o ambiente socioeconômico e tecnológico no qual a organização está inserida. Essa análise ajuda a responder a questão sobre o que deve ser ensinado e aprendido em termos de um plano e estabelece a filosofia de treinamento para toda a empresa. Consiste em uma análise em longo prazo.
    Análise dos recursos humanos: o sistema de treinamento: procura verificar se os recursos humanos são suficientes quantitativa e qualitativamente para as atividades atuais e futuras da organização. Consiste em uma análise da força de trabalho: o funcionamento organizacional pressupõe que os empregados possuam as habilidades, os conhecimentos e as atitudes desejados pela organização.
    Análise das operações e tarefas: o sistema de aquisição de habilidades: é o nível de abordagem mais restrito no levantamento de necessidades de treinamento: a análise é feita em nível do cargo, tendo como fundamento os requisitos exigidos pelo cargo ao seu ocupante. Além da organização e das pessoas, o treinamento deve também considerar os cargos para os quais as pessoas devem ser treinadas.

     


ID
1710439
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Sobre as técnicas de treinamento abordadas por Chiavenato (1999), é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Diferenças TREINAMENTO X DESENVOLVIMENTO, resumidamente:

    O treinamento é voltado p/ tarefas e atividades atuais do funcionário (presente)

    O desenvolvimento, focado no futuro, preocupa-se com as habilidades e capacidades que serão exigidas.



  • A alternativa D descreve os treinamento mistos, e não os orientados para o processo, portanto está incorreta.

    O treinamento orientado para o processo visa: mudar atitudes, desenvolver consciência de si e dos outros e desenvolver habilidades interpessoais. (Não tem como foco a transmissão de informação).

  • Classificação das Técnicas de T&D
    *qnt ao uso: conteúdo (transmissão de info), processo (mudança de comportamento/atitude), mista
    *qnt ao tempo (momento em que ocorre): indução (integração no grupo), após ingresso no trabalho 
    *qnt ao local de aplicação: internamente (on the job), externamente (fora do contexto do trabalho).  

  • Conteúdo: desenhada para transmissão de conhecimento: leitura, video, instrução programada.

    Processo: desenhada para mudança de comportamento: role playing, simulações, dinâmica de grupo.

    Mistas: transmissão de conhecimento + mudança de comportamento: estudo de caso, rotação de cargos.


ID
1710442
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O processo de treinamento tem como etapa final a avaliação dos resultados obtidos, tendo um dos problemas mais sérios a avaliação de sua eficiência (CHIAVENATO, 1999).

Analise as seguintes afirmativas sobre a avaliação dos resultados no treinamento. 

I. Duas questões básicas devem ser consideradas na avaliação: determinar até que ponto o treinamento provocou as modificações desejadas no comportamento dos empregados e verificar se os resultados do treinamento apresentam relação com a realização das metas da empresa.

II. Pode ser realizada no nível organizacional dos recursos humanos ou no nível das tarefas e operações, visando à obtenção de retroação do sistema.

III. No nível das tarefas e operações, o treinamento pode possibilitar resultados como redução do absenteísmo e redução da rotação de pessoal.

A partir da análise, conclui-se que estão CORRETAS as afirmativas 


Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Hinrichs (1976)
    “Treinamento pode ser definido como quaisquer procedimentos, de iniciativas organizacionais, cujo objetivo é ampliar a aprendizagem entre os membros da organização”.
    Nadler (1984)
    “Treinamento é aprendizagem para propiciar melhoria de desempenho no trabalho atual”.
    Wexley (1984)
    “Treinamento é o esforço planejado pela organização para facilitar a aprendizagem de comportamentos relacionados ao trabalho por parte de seus empregados”.
    Departamento do Reino Unido
    de emprego (1971, apud LATHAM, 1988)
    “Treinamento é o desenvolvimento sistemático de padrões dos comportamentos, atitudes, conhecimentos e habilidades requeridos por um indivíduo, de forma a desempenhar, adequadamente, uma dada tarefa ou trabalho”.
    Goldstein (1991)
    “Treinamento é uma aquisição sistemática de atitudes, conceitos, conhecimentos, regras ou habilidades que resultem na melhoria do desempenho no trabalho”.
    Em suma, na maioria das provas de concurso, treinamento significa o conjunto de eventos planejados sistematicamente pela organização para remover lacunas nas competências do indivíduo, as quais não são devidas a condições inadequadas de trabalho.

    RIBAS (2014)

  • Gab. A

    "4.4 Avaliação
    A etapa final do processo de treinamento é a avaliação dos resultados obtidos. O programa de treinamento deve ter uma avaliação de sua eficiência.
    A avaliação deve considerar dois aspectos: 
    • verificar se o treinamento produziu as modificações desejadas no comportamento e no desempenho dos empregados;
    • verificar se os resultados do treinamento apresentam relação com o alcance das metas da empresa. [item I]"

     

    "Segundo Chiavenato (1999), a avaliação dos resultados do treinamento pode ser feita em três níveis, a saber [itens II e III]:
     

    4.4.1 Avaliação em nível organizacional: • aumento da eficácia organizacional; • melhoria da imagem da empresa; • melhoria do clima organizacional; • melhor relacionamento empresa e empregados; • facilidades nas mudanças e na inovação; • aumento da eficiência etc 

    4.4.2 Avaliação em nível dos recursos humanos: O treinamento deve proporcionar resultados, como: • redução da rotatividade de pessoal; • redução do absenteísmo; • aumento da eficiência individual dos empregados; • aumento das habilidades das pessoas; 

    4.4.3 Avaliação em nível das tarefas e das operações: O treinamento deve proporcionar resultados, como: • aumento da produtividade; • melhoria da qualidade dos produtos e serviços; • redução no fluxo da produção; • melhor atendimento ao cliente; • redução do índice de acidentes; • redução no índice de manutenção de máquinas e equipamentos etc.

     

    Percebam que embora considerada correta a redação do item II não é lá muito correta, mas a III esta claramente incorreta, basta associar os termos "absenteísmo" e "rotação de pessoal" ao nível de recursos humanos.

    Fonte: Ribas e Salim

  • Gab A

    III. No nível das tarefas e operações, o treinamento pode possibilitar resultados como redução do absenteísmo e redução da rotação de pessoal. Correção: No nível de recursos humanos.


ID
1710445
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Sobre a seleção de pessoal, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • D) CHIAVENATO (2009, P. 175) =  A seleção de pessoal é um sistema de comparação e de escolha (tomada dé decisão). Para tanto, ela deve necessariamente apoiar-se em algum padrão ou critério para alcançar uma certa validade na comparação. O padrão ou critério de comparação e escolha deve ser extraído a partir de informações sobre o cargo a ser preenchido (como variável independente)ou as competências desejadas, e sobre os candidatos que se apresentam (como variável dependente). Assim, o ponto de partida para o processamento da seleção de pessoalé a obtenção de informações significativas sobre o cargo a ser preenchido ou a definiçãodas competências desejadas pela organização.

  • D) CHIAVENATO (2009, P. 175) =  A seleção de pessoal é um sistema de comparação e de escolha (tomada dé decisão). Para tanto, ela deve necessariamente apoiar-se em algum padrão ou critério para alcançar uma certa validade na comparação. O padrão ou critério de comparação e escolha deve ser extraído a partir de informações sobre o cargo a ser preenchido (como variável independente)ou as competências desejadas, e sobre os candidatos que se apresentam (como variável dependente). Assim, o ponto de partida para o processamento da seleção de pessoalé a obtenção de informações significativas sobre o cargo a ser preenchido ou a definiçãodas competências desejadas pela organização.

  • letra d

     

  • Recrutamento: como nos informa a questão, tem como tarefa atrair com seletividade, por meio de diversas técnicas de comunicação, candidatos com requisitos mínimos do cargo a ser ocupado. Consiste nas formas pelas quais é comunicada uma oportunidade; foco é abastecer o processo seletivo de candidatos com potencial de assumir a vaga. Pode ser do tipo interno (entre os funcionários atuais) ou externo, ambos reservam vantagens e desvantagens.

     

    Seleção: "é um sistema de comparação e escolha que se apoia em um padrão ou critério para obter validade, o qual é extraído a partir das características do cargo a ser preenchido". É a escolha do melhor candidato para determinado cargo ou empresa; é um processo fundamentalmente comparativo (exigências do cargo vs características do candidado) e decisório (implica uma atividade de escolha. Algumas das técnicas utilizadas no processo de seleção incluem: entrevistas, provas de conhecimento, testes psicológicos, testes de personalidade, técnica de simulação. 

  • Pq a letra C está errada? Alguém pode me explicar?

  • Fiquei com dúvida entre a (c) e a (d). Alguém poderia explicar por que a (c) está errada?

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimento sobre o que está envolvido no conceito de seleção de pessoas. Vejamos qual das alternativas apresenta uma definição correta.

    A - incorreta. O recrutamento, sim, é uma atividade de divulgação, de chamada, de atenção, de incremento de entrada.

    B - incorreta. Recrutamento é o processo pelo qual uma organização escolhe, de uma lista de candidatos, a pessoa que melhor alcança os critérios para a posição disponível, considerando as atuais condições de mercado

    C - incorreta. O propósito do recrutamento é prover o processo seletivo de candidatos.

    D - correta. Conceitos de seleção, segundo Chiavenato (p.118, 2014):

    • Seleção é o processo de escolher o melhor candidato para o cargo.
    • Seleção é o processo pelo qual uma organização escolhe, de uma lista de candidatos, a pessoa que melhor alcança os critérios para a posição disponível, considerando as atuais condições de mercado.
    • Seleção é a obtenção e o uso da informação a respeito de candidatos recrutados externamente para escolher qual deles deverá receber a oferta de emprego.
    • Seleção é um processo decisório baseado em dados confiáveis para agregar talentos e competências capazes de contribuir no longo prazo para o sucesso da organização.

    Após verificarmos as alternativas, concluímos que a letra "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fonte: CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 


ID
1710448
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Para Chiavenato (1988), a seleção de recursos humanos é um sistema de comparação e escolha que se apoia em um padrão ou critério para obter validade, o qual é extraído a partir das características do cargo a ser preenchido.

São maneiras de obter informações sobre o cargo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Chiavenato (2006)a seleção de recursos humanos por ser um sistema de comparação e de escolha, deve apoiar-se em algum padrão ou critério para ter validade. O padrão ou critério é obtido a partir das características do cargo a ser preenchido. Dessa maneira, a base para a seleção é a obtenção de informações para o cargo.

    As informações sobre o cargo a ser preenchido podem ser classificadas em cinco grupos:

    4.1 Entrevistas: é a ferramenta mais importante do processo de seleção, e por isso,deve ser feita por um profissional experiente e que identifique que fatores de ordem pessoal podem interferir no processo (antipatia, atração, rejeição, etc.). Recomenda-se que vários entrevistadores avaliem o mesmo candidato para reduzir este problema.

    4.2 Provas de Conhecimento: podem ser gerais ou específicas. As gerais procuram avaliar o grau de cultura geral do candidato. Essas provas têm baixa correlação com o desempenho profissional imediato, mas servem para compreender melhor o universo do candidato e sua atitude pessoal – profissional. As provas específicas procuram avaliar os conhecimentos profissionais que o candidato possui, indispensáveis para o bom desempenho

    da função. Esses instrumentos devem ser desenvolvidos e validados internamente na empresa para não eliminar bons candidatos.

    4.3 Testes Psicológicos: são instrumentos padronizados que estimulam determinado comportamento do examinado. Servem para predizer o comportamento humano baseado no que o teste revelou. Os testes psicológicos podem ser divididos em psicométricos e de personalidade. Os testes psicométricos medem as aptidões individuais, determinando um

    índice comparado com escores ponderados e validado anteriormente.

    4.4Técnicas Vivenciais: exigem respostas a situações de modo que os candidatos interajam e participem ativamente delas. Podem ser classificadas em: I) Provas situacionais: relacionadas às tarefas do cargo. Dinâmica de grupo: envolve jogos de grupo com situações estruturadas, relacionadas ou não ao cargo, onde os integrantes interagem. É uma técnica

    bastante usada, pois permitem observar problemas de relacionamento, integração social,liderança, etc.; III) Psicodrama: tem como base a expressão da personalidade através de um papel social atribuído, onde o candidato deve expressar-se de acordo com a linguagem e as dimensões desse papel. Como se trata de uma representação, o candidato é livre para expressar sentimentos, valores e emoções.

    4.5Avaliação de Saúde: o médico deve conhecer a função para avaliar as condições de saúde do candidato e verificar se ele está ou não apto para o desempenho.



    Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/importancia-do-recrutamento-e-selecao/27558/#ixzz4KitmIX5g

  • Requisitar um empregado é uma forma de obter informações sobre o cargo???

  • Existe um documento chamado requisição de pessoal Andre Cruz, no qual o gerente requisitante da vaga coloca dados relevantes sobre os requisitos do cargo, CHAs que o candidato deve ter. Portanto, o RH pode utilizar esse documento para obter informações sobre o cargo.

     

    Fonte: Chiavenato.

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre as bases para a seleção de pessoas. A partir disso, devemos marcar a alternativa que não apresenta uma técnica que faz isso.

    As bases para a seleção de pessoas é um sistema de comparação e escolha, devendo se apoiar, portanto, em algum critério ou padrão de referência para alcançar a validade adequada na comparação. Sendo que o ponto de partida para o processo seletivo é a obtenção de informações sobre o cargo a preencher ou a definição das competências requeridas pela organização. As bases são:

    • Descrição e análise do cargo
    • Técnica dos incidentes críticos
    • Requisição de pessoal
    • Análise do cargo no mercado
    • Hipótese de trabalho

    Dito isso, vamos às alternativas.

    A - incorreta. Chiavenato (2014) explica o que é a descrição e a análise de cargos assim:

    • Descrever um cargo significa relacionar o que o ocupante faz, como ele faz, sob quais condições ele faz e por que ele faz. A descrição de cargo é um retrato simplificado do conteúdo e das principais responsabilidades do cargo, define o que o ocupante faz, quando faz, como faz, onde faz e por que faz. A descrição do cargo relaciona, de maneira breve, as tarefas, os deveres e as responsabilidades.
    • Analisar um cargo significa detalhar o que este exige do seu ocupante em termos de conhecimentos, habilidades e capacidades para desempenhá-lo adequadamente. A análise de cargos procura determinar quais são os requisitos físicos e mentais necessários ao ocupante, as responsabilidades que o cargo lhe impõem e as condições em que o trabalho deve ser feito.

    B - correta. Análise de currículo do candidato, como já se diz, é sobre o candidato, não sobre o cargo.

    C - incorreta. Requisição de empregado é uma ordem de serviço que o gerente emite para solicitar um novo ocupante de determinado cargo vago. É um formulário que o gerente preenche e assina e no qual existem vários campos para poder anotar quais os requisitos desejáveis do futuro ocupante.

    D - incorreta. A técnica dos incidentes críticos consiste em uma anotação sistemática de desempenho excelente ou péssimo no trabalho. Ela constitui uma excelente técnica para coletar dados a respeito de cargos, cujo conteúdo depende basicamente de características pessoais que o ocupante do cargo deve possuir para um desempenho bem-sucedido.

    Após verificarmos as alternativas, usando como base as lições de Chiavenato, podemos concluir que a letra "B" é correta.

    GABARITO: B

    Fonte: CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 


ID
1710451
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Entre as técnicas de seleção, a entrevista é a mais usada nas empresas, apesar de sua subjetividade e imprecisão (CHIAVENATO, 1988).

Em relação à entrevista de seleção, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Para saber se os candidatos possuem os requisitos míninos para o cargo, eu faço na primeira etapa do processo de seleção: TRIAGEM,  que pode ser por EMAIL ou POR TELEFONE. Nenhuma exclui a outra.

    A questão fala, que esses requisitos, são verificados na entrevista de seleção, o que deixa a opção "b" errada.

  • Entrevista de triagem: é mais rápida e superficial; serve para verificar se o candidato dispõe dos requisitos e das qualificações anunciadas pelas técnicas de recrutamento. (letra b)
    Entrevista técnica: é realizada pelo gerente de linha e aborda aspectos técnicos relacionados ao trabalho.
    Entrevista de seleção: é mais profunda e complexa, busca avaliar a qualificação, o potencial e a motivação do candidato para ocupar o cargo.

     

    Com relação às fases de uma entrevista:

    1) Preparação: A entrevista não deve ser improvisada. O seu grau de preparação pode variar, mas deve ser suficiente para determinar os objetivos específicos da entrevista, o método de atingir o objetivo e o maior número possível de informações sobre o candidato a ser entrevistado.
    2) Ambiente: O ambiente para uma entrevista é de dois tipos: a) físico: o local da entrevista deve ser privado e confortável; b) psicológico: o clima da entrevista deve ser ameno e cordial, deixando os candidatos à vontade.
    3) Inicio da Entrevista: Uma introdução é uma fase de apresentações na qual se fala de trivialidades. Os instantes iniciais de uma entrevista são críticos, pois é quando se formam as primeiras impressões. Qualquer que seja seu cargo cumprimente os candidatos com a mesma cortesia e respeito que você gostaria de receber se estivesse do outro lado da mesa. 4) Processamento da Entrevista: é a entrevista propriamente dita. Trata-se da etapa fundamental do processo, em que se obtém a informação desejada por ambos os componentes: o entrevistador e o candidato. Podemos distinguir dois aspectos bastante significativos durante uma entrevista: 
    • Conteúdo da entrevista: é o conjunto de informações que o candidato fornece a seu respeito, sobre sua formação escolar, experiência profissional, situação familiar, etc.;
    • Comportamento do candidato: é a maneira pela qual reage dentro daquela situação, seu comportamento - maneira de pensar, agressividade, postura corporal, o olhar etc.
    5) Encerramento: deve ser encerrada de forma educada e sem pressa – mesmo que o candidato não seja adequado. Informe quando você entrará em contato caso seja preciso uma segunda entrevista. Levante-se e acompanhe o candidato até a porta. O que concluir, depende de sua impressão do candidato: rejeitados, com possibilidades e promissores. 

    6) Avaliação do Candidato: a partir do momento em que o candidato sai da sala, devemos anotar os detalhes da entrevista com uma impressão formada pelos fatos que o candidato apresenta e pelo modo como ele se comporta durante a entrevista. Nunca escreva no currículo do candidato, sempre em uma folha separada.

     

    Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/entrevista-de-selecao/44486 


ID
1710454
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre as técnicas de seleção e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) As provas de conhecimento ou de capacidade buscam medir o grau de conhecimentos profissionais ou técnicos exigidos pelo cargo ou o grau de capacidade ou habilidade para determinadas tarefas.

( ) Os testes de personalidade são considerados genéricos, quando pesquisam certos traços ou aspectos da personalidade, tais como equilíbrio emocional, frustrações, interesses, motivação, dentre outros.

( ) As técnicas de simulação são aplicadas individualmente e utilizam o método verbal ou de execução.

( ) Os testes psicométricos fundamentam-se nas diferenças individuais das pessoas, as quais podem ser físicas, intelectuais e de personalidade.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C -

    Técnicas de simulação
    São, essencialmente, técnicas de dinâmicas de grupos, em que o profissional responsável pela seleção executa atividades em grupo, que podem ser dinâmicas, simulações, jogos empresariais e até dramatizações ligadas ao psicodrama.
    As técnicas de simulação são indicadas para os cargos que exijem relacionamento interpessoal ou em situações em que houver muitos candidatos no processo seletivo.

    Testes de personalidade
    Personalidade é mais do que o conjunto de certos aspectos mensuráveis. Constitui uma integração de traços pessoais, uma mistura, um todo organizado. O termo personalidade representa a integração única de características mensuráveis relacionadas com aspectos permanentes e consistentes de uma pessoa. Essas características são identificadas como traços de personalidade e distinguem a pessoa das demais. Os testes de personalidade revelam certos aspectos das características superficiais das pessoas, como aqueles determinados pelo caráter (traços adquiridos ou fenotípicos) e aqueles determinados pelo temperamento (traços inatos ou genotípicos).

    RIBAS (2014)

  • (V) As provas de conhecimento ou de capacidade buscam medir o grau de conhecimentos profissionais ou técnicos exigidos pelo cargo ou o grau de capacidade ou habilidade para determinadas tarefas.

    (Correto: por meio de aplicação de provas com conteúdo geral ou específico.)

     

    (F) Os testes de personalidade são considerados genéricos, quando pesquisam certos traços ou aspectos da personalidade, tais como equilíbrio emocional, frustrações, interesses, motivação, dentre outros.

    (Errado: "Os testes de personalidades são denominados psicodiagnósticos (ou genéricos) quando revelam traços gerais de personalidade em uma síntese global." e "Os testes de personalidade são chamados específicos quando pesquisam determinados traços ou aspectos de personalidade, como equilíbrio emocional, frustrações, interesses, motivação etc.")

     

    (F) As técnicas de simulação são aplicadas individualmente e utilizam o método verbal ou de execução.

    (Errado: são, essencialmente, técnicas de dinâmicas de grupos, e substituem o método verbal ou de execução pela ação social)

     

    (V) Os testes psicométricos fundamentam-se nas diferenças individuais das pessoas, as quais podem ser físicas, intelectuais e de personalidade.

    (Correto: veja essa questão Q148660: Os testes psicométricos baseiam-se nas diferenças individuais das pessoas, que podem ser físicas, intelectuais e de personalidade. De grande valia para tal teste são as definições de aptidão e capacidade. Os testes psicológicos/psicométricos utilizados em processo de seleção focalizam principalmente as aptidões, ou seja, predisposição natural para realizar determinada atividade ou tarefa.)

     

    Fonte: Ribas e Salim


ID
1710457
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Zabala (1998, p. 139), “as relações e a forma de vincular os diferentes conteúdos de aprendizagem que formam as unidades didáticas é o que denominamos organização de conteúdos.”

Sobre a organização de conteúdos, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • gabarito - letra d

     d-na multidisciplinaridade, os conteúdos são apresentados por matérias INdependentes umas das outras...

     


ID
1710460
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Zabala (1998), a aprendizagem é uma construção pessoal realizada por cada um, mediada pela ajuda que recebe de outras pessoas.

Analise as seguintes afirmativas sobre a construção do conhecimento.

I. A aprendizagem como construção pessoal, por meio da qual podem dar significado a certo objeto de ensino, requer a contribuição por parte do aprendiz, de seu interesse e disponibilidade, de seus conhecimentos prévios e de sua experiência.

II. No processo de aprendizagem do aluno, a pessoa especializada desempenha um papel essencial: auxilia na identificação de um conflito inicial entre o que já se conhece e o que se deve saber, colabora para que o aluno se sinta capaz e com vontade de resolvê-lo, propõe como desafio interessante o novo conteúdo, intervém de modo apropriado nos progressos e nas dificuldades manifestadas pelo aluno, incentivando a sua atuação autônoma.

III. É um processo que contribui exclusivamente para que o aluno aprenda determinados conteúdos.

A partir dessa análise, conclui-se que estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • A

    I e II apenas.


ID
1710463
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando as reflexões de Zabala (1998) sobre a avaliação, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários

ID
1710466
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I fazendo a relação dos métodos globalizados com as suas respectivas características.

COLUNA I

1. Centros de interesse.

2. Métodos de projetos.

3. Estudo do meio.

4. Projetos de trabalhos globais.

COLUNA II

( ) Têm como conteúdos básicos de aprendizagem os de caráter procedimental e atitudinal e, como, finalidade, a preparação para a vida de pessoas que “sabem fazer”.

( ) Os conteúdos são de caráter conceitual e estão ligados com o conhecimento de um tema referente à realidade, geralmente do mundo socionatural.

( ) A ação educativa é voltada para a formação de cidadãos democráticos e com “espírito científico”.

( ) Os conteúdos atitudinais relacionados à socialização, à cooperação e à inserção no meio são os estruturadores da maioria das atividades que representam o método.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
1710469
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quanto às técnicas de ensino, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    A questão traz seminário como uma modalidade de ensino individualizada e, na realidade, é uma metodologia de trabalho em grupo.


ID
1710472
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Veiga (1991), a demonstração didática é uma técnica de ensino que considera os interesses dos alunos, os ritmos de aprendizagem e destina-se a mostrar como se faz uma tarefa, uma operação, abrangendo ação com materiais diversos tais como ferramentas, equipamentos e máquinas.

Analise as seguintes afirmativas sobre a técnica de demonstração didática.

I. A realização da tarefa ou operação pelo aluno deve se deter à simples repetição do que foi demonstrado pelo professor.

II. Compete ao professor ou à equipe de professores da mesma área, a seleção de materiais já escritos (livros, textos, artigos, dentre outros) e a elaboração de outros (folhas de instrução ou de atividades, roteiros de estudo dirigido, orientação para estudo de texto), para auxiliarem os alunos.

III. A demonstração didática engloba três etapas interligadas que são: preparação, realização e avaliação.

A partir dessa análise, conclui-se que estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Bom senso, mores!

    Gabarito: c


ID
1710475
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Tendo em vista as reflexões feitas por Lopes (1993) sobre o planejamento de ensino numa perspectiva crítica de educação, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

    Restringiu ao dizer "apenas".


ID
1710478
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação às ideias de Lopes e Castanho (1993) sobre os objetivos de ensino, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
1710481
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Mizukami (1985), um ou outro aspecto do fenômeno educacional é privilegiado em determinadas abordagens do processo ensino-aprendizagem.

Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I correspondendo às abordagens do processo ensino-aprendizagem com as suas respectivas metodologias.

COLUNA I

1. Abordagem tradicional.

2. Abordagem comportamentalista.

3. Abordagem humanista.

4. Abordagem cognitivista.

5. Abordagem sociocultural.

COLUNA II

( ) As estratégias instrucionais ocupam um lugar secundário; a ênfase é dada na relação pedagógica, no desenvolvimento de um clima que permita a liberdade de aprender.

( ) Uso frequente da aula expositiva e de demonstração do professor à classe, sendo que o aluno limita-se apenas a escutá-lo.

( ) Considera a ação do indivíduo como centro do processo e o fator social ou educativo constitui uma condição de desenvolvimento.

( ) A codificação inicial consiste numa representação de uma situação de existência real ou construída pelos alunos, por meio da qual os alunos refletirão sobre o tema.

( ) Inclui tanto a aplicação da tecnologia educacional e estratégias de ensino quanto modos de reforço no relacionamento professor-aluno.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Abordagem humanista - As estratégias instrucionais ocupam um lugar secundário; a ênfase é dada na relação pedagógica, no desenvolvimento de um clima que permita a liberdade de aprender.

    Abordagem tradicional - Uso frequente da aula expositiva e de demonstração do professor à classe, sendo que o aluno limita-se apenas a escutá-lo.

    Abordagem cognitivista - Considera a ação do indivíduo como centro do processo e o fator social ou educativo constituem uma condição de desenvolvimento.

    Abordagem sociocultural - A codificação inicial consiste numa representação de uma situação de existência real ou construída pelos alunos, por meio da quais os alunos refletirão sobre o tema.

    Abordagem comportamentalista - Inclui tanto a aplicação da tecnologia educacional e estratégias de ensino quanto modo de reforço no relacionamento professor-aluno.


ID
1710484
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre as abordagens do processo ensino-aprendizagem, mencionadas por Mizukami (1985), e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Para a abordagem cognitivista, a educação é condição formadora necessária para o desenvolvimento natural do ser humano.

( ) O processo de ensino-aprendizagem é centrado no aluno na abordagem tradicional.

( ) A abordagem humanista enfatiza o subjetivo, a autorrealização e o vir a ser contínuo, característico da vida humana.

( ) Na abordagem tradicional, o conhecimento é considerado como resultado direto da experiência e a educação ligada à transmissão cultural.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • (   )

    ( F ) O processo de ensino-aprendizagem é centrado no aluno (professor) na abordagem tradicional

    (   )

    (   )

  • ( V ) A abordagem humanista enfatiza o subjetivo, a autorrealização e o vir a ser contínuo, característico da vida humana.

    "Vir a ser", sempre que existir este termo será humanista.


ID
1710487
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em suas reflexões, Saviani (1983) propôs uma pedagogia revolucionária que se posiciona além das pedagogias da essência e da existência.

A respeito da pedagogia revolucionária, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A contribuição para o trabalho docente e demais membros da Instituição Escolar também contará com a análise, reflexão e debate sobre as principais teorias pedagógicas com o intuito de auxiliar o professor a desenvolver um aprofundamento teórico e a se posicionar frente à sua prática pedagógica, promovendo assim um resgate das reflexões sobre as teorias pedagógicas, nas quais a Pedagogia Histórico-Crítica assumirá uma posição de destaque, pois segundo Saviani (2003b) essa pedagogia busca superar as Pedagogias da essência e da existência de forma dialética, procurando ultrapassar a crença na autonomia ou na dependência absoluta da educação em face das condições sociais vigentes.

    Fonte : http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2010/2010_uel_gestao_pdp_adriana_samuel_ferrari.pdf


ID
1710490
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Castanho e Castanho (1996), as intenções educativas manifestam-se em três níveis: empírico, racional e teórico.

Sobre a expressão das intenções educativas nesses níveis, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
1710493
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I fazendo a relação das fontes das intenções educativas com as suas respectivas características.

COLUNA I

1. Psicológica.

2. Epistemológica dos conteúdos.

3. Socioantropológica.

4. Prático-pedagógica.

COLUNA II

( ) Evidencia a herança cultural como a origem da intencionalidade na escola, levando à separação entre conteúdos essenciais e secundários e às relações entre eles.

( ) Permite novos posicionamentos a partir da análise reflexiva e valorativa da prática pedagógica, do trabalho docente e da experiência educacional vivida.

( ) Destacam o estudo dos interesses e das necessidades do estudante, possibilitando informações sobre os processos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos.

( ) Mostra a análise das características e necessidades da sociedade, possibilitando definir o que tem de ser assimilado para que o estudante venha a ser um agente de mudança e criação.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
1710496
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Veiga (1996), o estudo da relação entre ensino e avaliação demanda a análise dos modos de organização do trabalho pedagógico.

Analise as seguintes afirmativas sobre a organização do trabalho pedagógico e avaliação.

I. Numa organização de trabalho escolar fragmentada, uns concebem e outros executam, a avaliação dá ênfase à função classificatória.

II. Na construção do projeto político-pedagógico da escola, com o objetivo de criar novas formas de organização do trabalho escolar, avaliar deixa de ser classificatória para se transformar em diagnóstica.

III. A postura dos educadores de reflexão frequente sobre a sua prática pedagógica e o acompanhamento do aluno no seu percurso de aprendizagem contribui para a tarefa de reconstrução da prática avaliativa.

A partir dessa análise, conclui-se que estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas

ID
1710499
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Tendo em vista as ideias de Zabala (1998) sobre a aprendizagem dos conteúdos conforme a sua tipologia, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
1710502
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Saviani (1983), a importância política da educação reside na sua função de socialização do conhecimento.

Baseando-se nas ideias de Saviani, sobre a relação educação e política, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige conhecimentos a respeito das onze teses sobre educação e política, escritas no livro “Escola e Democracia” de Demerval Saviani. Devemos identificar a questão incorreta. Analisemos cada alternativa:

    A) Educação e política, embora sejam fenômenos inseparáveis, são efetivamente distintos entre si.

    Correta! De fato, educação e política são fenômenos inseparáveis, porém efetivamente distintos entre si. 

    B) Ao realizar-se na especificidade que lhe é própria, a educação cumpre sua função política.

    Correta! A função política da educação cumpre-se na medida em que ela se realiza como prática especificamente pedagógica.

    C) Toda prática educativa tem uma dimensão política como toda prática política, possui, em si mesma, uma dimensão educativa.

    Correta! Segundo Saviani, a explicitação da dimensão política da prática educativa está condicionada à explicitação da especificidade da prática educativa, bem como a explicitação da dimensão educativa da prática política está, por sua vez, condicionada à explicitação da especificidade da prática política.

    D) A educação é um ato político (possui uma dimensão política), na medida em que uma determinada prática seja secundariamente educativa e primordialmente política.

    Errada! A função política da educação cumpre-se na medida em que ela se realiza como prática especificamente pedagógica.

    GABARITO: alternativa “D”

  • Saviani assegura que a interferência da política na educação e vice-versa só pode ser captada quando as concebemos como distintas entre si, o que torna necessário especificá-las:

    a) a educação, alicerçada na persuasão (consenso, compreensão), acaba sendo uma "relação de hegemonia" e sua especificidade se define pelo caráter de uma relação travada entre contrários não-antagônicos;

    b) a política, alicerçada na dissuasão (dissenso, repressão), por outro lado, é uma "relação de dominação" e sua especificidade se define pelo caráter de uma relação travada entre contrários antagônicos.

    fonte: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-politica-demerval-saviavi.htm

  • Hélcio Alcântara Cardoso - direção concursos

    Essa questão exige conhecimentos a respeito das onze teses sobre educação e política, escritas no livro “Escola e Democracia” de Demerval Saviani. Devemos identificar a questão incorreta. Analisemos cada alternativa:

    A) Educação e política, embora sejam fenômenos inseparáveis, são efetivamente distintos entre si.

    Correta! De fato, educação e política são fenômenos inseparáveis, porém efetivamente distintos entre si. 

    B) Ao realizar-se na especificidade que lhe é própria, a educação cumpre sua função política.

    Correta! A função política da educação cumpre-se na medida em que ela se realiza como prática especificamente pedagógica.

    C) Toda prática educativa tem uma dimensão política como toda prática política, possui, em si mesma, uma dimensão educativa.

    Correta! Segundo Saviani, a explicitação da dimensão política da prática educativa está condicionada à explicitação da especificidade da prática educativa, bem como a explicitação da dimensão educativa da prática política está, por sua vez, condicionada à explicitação da especificidade da prática política.

    D) A educação é um ato político (possui uma dimensão política), na medida em que uma determinada prática seja secundariamente educativa e primordialmente política.

    Errada! A função política da educação cumpre-se na medida em que ela se realiza como prática especificamente pedagógica.

    GABARITO: alternativa “D”


ID
1710505
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Tendo em vista as ideias de Saviani (1983) sobre o problema da marginalidade frente à escolarização e às teorias da educação, analise as seguintes afirmativas.

I. Para as teorias não críticas, a marginalidade é vista como um fenômeno acidental que afeta individualmente um número de membros da sociedade, sendo uma distorção que pode e deve ser corrigida pela educação.

II. As teorias crítico-reprodutivistas compreendem a educação como um instrumento de discriminação social, sendo, portanto, um fator de marginalização.

III. A luta contra a marginalidade através da escola representa engajar-se no esforço para garantir aos trabalhadores um ensino de melhor qualidade possível nas condições históricas atuais.

A partir dessa análise, conclui-se que estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • LETRA: D

    I. Para as teorias não críticas, a marginalidade é vista como um fenômeno acidental que afeta individualmente um número de membros da sociedade, sendo uma distorção que pode e deve ser corrigida pela educação.

    II. As teorias crítico-reprodutivistas compreendem a educação como um instrumento de discriminação social, sendo, portanto, um fator de marginalização.

    III. A luta contra a marginalidade através da escola representa engajar-se no esforço para garantir aos trabalhadores um ensino de melhor qualidade possível nas condições históricas atuais.


ID
1710508
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao atribuir à aula expositiva uma dimensão dialógica, possibilita-se a sua transformação em uma técnica de ensino capaz de incentivar o pensamento crítico do aluno.

São características da aula expositiva dialógica, EXCETO:

Alternativas

ID
1710511
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com o objetivo de averiguar e de facilitar pistas para reforçar algumas atividades ou adicionar outras nas sequências didáticas, podem-se fazer várias perguntas sobre a adequação dessas.

Considerando-se as atividades existentes numa sequência didática, são pontos a serem indagados sobre a sua adequação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Os principais objetivos da sequência didática são provocar conflitos cognitivos, meta cognição, aprendizagem significativa, compreensão

ID
1710514
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a seleção e organização dos conteúdos escolares, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Alternetiva "D": o erro está na palavra "convergentes" ou "o mesmo propósito e objetivos".

     

    Observe que:

     

    Os conteúdos escolares podem assumir diferentes orientações, conforme as várias teorias da educação que foram construídas historicamente.

     

    http://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/conteudos-escolares.htm

  • Ola ´boa noite : Ao longo da educação escolar ,tivemos várias teorias pedagógicas  de cordo com os seus contextos históricos,como consequência disso temos variadaos conteúdos aplicados com variadas orientações.


ID
2317714
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


      Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".

      Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.

      A pergunta é: vale a pena?

      A resposta é: mas é lógico que sim.

      Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.

      Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?

      Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ‒ basta-lhes uma intensa carga de prazer.

      Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.

      Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.

      O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo ‒ o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.

      Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.

      Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.

      Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.

      BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,

Segundo o autor, Che Guevara continuaria sendo idolatrado pelos jovens de hoje porque

Alternativas
Comentários
  •  Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata. 

  • GAB: C 

    Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical.

  • Prova de 2014...Não caem mais questões fáceis e diretas assim.

  • Somente esquerdistas para chamar de "herói" um cara que fuzilou mulheres e crianças. Tsc tsc!

    Fui pesquisar sobre o autor do texto:

    (https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/o-petista-eugenio-bucci-de-colarinho-fechado-exibe-a-cueca-metaforica-da-irresponsabilidade-justifica-o-vandalismo-e-tenta-confundir-o-publico-criticando-algumas-correntes-de-esquerda-mas-nao-confunde/)

  • O texto compara Jesus Cristo com Che Guevara, a que nível chegamos! Isso por que a imprensa é imparcial!


ID
2317846
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas abaixo.


I. A remuneração do servidor público é custeada por todos, até por ele próprio.

II. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade na conduta do servidor público pode consolidar a moralidade do ato administrativo.

III. A função pública não deve ser considerada como exercício profissional, mas como uma forma de solidariedade com o próximo e de doação à sociedade.


A partir da análise, constituem regras deontológicas do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • II- A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

    III-  A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

  • Dica para lembrar do Inciso II


    O equilíbrio é um cara legal, gente fina, moro?
    (O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

    Bons Estudos!
  • III - ATA