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Prova FUNDEP - 2014 - IF-SP - Assistente Social


ID
1164574
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Considerando o texto, o significado da palavra sublinhada foi traduzido INCORRETAMENTE em:

Alternativas
Comentários
  • PROFUSÃO - grande quantidade; abundância; abastança.

    MODORRENTA - estúpido; apático; letárgico.

    SUBLIMES - elevadas, excelsas, poderoso, grandioso.

    FRAGOR - Estrondo, estampido, ruído forte.


ID
1164577
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Segundo o texto, o herói de hoje difere do herói tradicional pelo fato de

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da letra a :

    "Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer. "

  • A resposta B também caberia como certa não? 

     

    Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal - basta-lhes uma intensa carga de prazer. "

    "Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. .."

  • Que texto ridículo. Comparar o assassino,racista, homofobico e terrorista che com Jesus Cristo.


ID
1164580
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Infere-se que, do ponto de vista do autor, os heróis de hoje são

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está D.

     

    Em 25/11/2017, às 09:34:30, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 05/07/2017, às 16:33:58, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 24/04/2017, às 11:15:37, você respondeu a opção B.Errada!

  • Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade. 

    Gabarito D.

     

  • Um texto deste tipo em uma prova de concurso...sério? Depois falam que é teoria da conspiração ou exagero quem comenta sobre aparelhamento e marxismo cultural na administração pública.

  • por que não é B?


ID
1164583
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Assinale a alternativa que NÃO pode ser comprovada pelo texto.

Alternativas
Comentários
  • a) ...são nossos heróis....portanto não é uma característica exclusiva...

     Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes.

    b)

    Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. 

    c)

    s filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive. 

    d)

    Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive. 


ID
1164589
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Entre as estratégias a seguir, identifique aquelas usadas pelo autor para desenvolver o tema.

I. Citação de autoridades no assunto.
II. Confronto entre passado e presente.
III. Referência a figuras do imaginário coletivo.
IV. Uso de perguntas retóricas.

Conclui-se que estão CORRETAS as estratégias

Alternativas
Comentários
  • citação numa produção textual é a "Menção de uma informação extraída de outra fonte", tais como (livrosperiódicosvídeos, sites e etc).    Citação de autoridades no assunto não ocorre no texto.

  • achei que quando o autor fala "Morri ... mas voltei". da maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes.. fosse uma citação de uma autoridade, pois foram palavras dita por uma autoridade em  surfar ondas !

  • Complementando Victor Magalhães, a citação vem entre aspas.

  • so nao encontrei a figura do imaginario coletivo ...

  • GYZAH BARROS,
    Che é uma figura do imaginário coletivo.

    Em toda comunidade ou grupo de pessoas existe um imaginário coletivo, ou seja, um conjunto de símbolos, costumes ou lembranças que tem significado específico para ela e comum a todas as pessoas que fazem parte dela.
    Podemos citar como parte deste imaginário as lendas e os mitos, que de tão conhecidos acabam influenciando literatura, teatro, dança, etc. Essas representações muitas vezes ultrapassam a realidade e adquirem tanta força que se tornam símbolos de toda uma época da história do povo, independentemente de religião, política ou cultura.


ID
1164592
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


Na desenvolvimento do texto, o uso frequente do conetivo mas marca

Alternativas
Comentários
  • gab. C


    use o CTRL + F do seu seu navegador para ele destacar a palavra MAS e vc verá que em muitos casos ela pode ser substituída por PORÉM, TODAVIA... Evidenciando a sua concepção de oposição!
  • lembrando que "mas" também pode ser uma conjunção aditiva dependendo do contexto. Cuidado!

  • Questão simplesmente ridícula! Muito vaga. 

  • oposições e contrastes.


ID
1164595
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


           Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
          Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
          A pergunta é: vale a pena?
          A resposta é: mas é lógico que sim.
          Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
          Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
          Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa carga de prazer.
          Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.
          Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.
          O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
          Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
          Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.


BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,


O objetivo central do autor é

Alternativas

ID
1164598
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase foi omitido ou empregado INDEVIDAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • a + (palavra no plural) = CRASE NEM A PAU!

    Bons estudos!

  • A dica do André Santos é muito importante, porém, cuidado:

    A crase, no singular, não deve ser empregada junto a palavras no plural. Porém, uma opção correta do uso da crase é apresentar a contração entre a preposição "a" e o artigo definido feminino plural "as" diante de palavras femininas no plural, resultando na forma "às".

    Exemplos:
    "As histórias de bruxas pertenciam às fantasias infantis"
    "Das 08:00 às 09:00"

  • Existe uma exceção em relação ao uso de crase com palavras no plural: A crase antes de palavras FEMININAS no PLURAL é FACULTATIVO. 

    Ex: Não me dirijo a/às mulheres

    No primeiro caso, semanticamente, o "a" tem valor generalizado, não se fala de uma mulher específica.

    No segundo caso, a crase denota que essas mulheres são conhecidas, são específicas.

  • Boa André! Kkk... essa eu nunca mais esqueço... kkkk....

  • Concordo com o erro da C, mas a letra A tbm nao esta errada???? 

    A maioria das pessoas nao e ideia indefinida??? (Usar crase diante de maioria nao seria proibido?)

    (Desculpem-me pela falta de acentos, meu teclado esta com problemas).

    Se alguem puder esclarecer agradeco... ;)

  • Camilla a resposta para sua pergunta é: 

     Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas terão crase obrigatória. Por exemplo:

    à medida que, à maior parte de, à maioria de etc.


  • Na verdade, acredito que a letra 'a' está correta pois o trecho "à maioria das pessoas" é objeto indireto da sentença, vejamos:

    Uma pequena parcela da população impõe (VTDI) um estado de terror (OD) à maioria das pessoas (OI), que clama por segurança.

    Quem impõe, impõe algo a alguém. Como o objeto indireto é iniciado por um substantivo feminino, temos a crase (preposição 'a' + artigo definido 'a'). 

    Se supusermos um substantivo masculino no início do OI, fica mais claro a junção da preposição com o artigo:

    Uma pequena parcela da população impõe (VTDI) um estado de terror (OD) aos brasileiros (OI), que clama por segurança.

  • Relacionar o abuso de poder com as falhas, e não relacionar o abuso de poder às falhas.

  • Sobre a letra "A"

    "Uma pequena parcela da população impõe um estado de terror à maioria das pessoas(locução substantiva), que clama por segurança."
    Há crase somente nas locuções adjetivas, adverbiais, prepositivas e conjuntivas, contanto que o verbo exija preposição "a".

  • obvia essa questao.

  • CRASE= PREPOSIÇÃO (VERBO) + ARTIGO (CONCORDA COM A PALAVRA SEGUINTE AO VERBO)

    ENTÃO, DEVERIA SER NA LETRA C : LEVANDO.....ÀS FALHAS.

  • Plural ----> é (às) ou (a) sem Crase


  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1164601
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a frase está pontuada CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • A)correta (isolando advéribo)
    B)Não separa sujeito e verbo
    C)Verbo e objeto
    D)Sujeito e verbo

  • A - Sempre pensei que, com o tempo, passaríamos a viver de forma mais harmônica.

    Certo.

    B - Foi dando a vida por grandes causas coletivas que os heróis do passado, fizeram-se imortais

    errado: foi dando a vida por grandes causas coletivas que os heróis do passado fizeram-se imortais. (S-V-C), não separa por vírgula o verbo do sujeito.

    C - Agora, cabe lembrar, que alguns problemas de segurança do bairro fogem da alçada da polícia.

    errado: Agora, cabe lembrar isso.

    não coloca virgula antes de conjunção integrante. Chamo especialmente a atenção para o que como conjunção subordinativa integrante, que nunca deve ser precedido de vírgula, porque a oração que inicia é parte integrante da anterior.

    D - No entanto, os garis esclarecem que a seleção, geralmente não é feita de forma correta.

    errado: No entanto, os garis esclarecem que a seleção, geralmente, não é feita de forma correta.

    Faltou a virgula depois de geralmente para que seja um adj.adver. deslocado.


ID
1164604
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

___ um mês, uma turma de operários se posta ___ entrada da fábrica pela manhã e só sai ___ uma hora da tarde. Espera-se que a greve termine daqui ___ uma semana.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE as lacunas da frase acima, na respectivamente ordem.

Alternativas
Comentários
  • Há- indica tempo

    à- posta a + a entrada

    à- hora determinada

    a- antes de uma (artigo indefinido)

  • Há - tempo

    à - Substituir por "ao"+palavra masculina. Ex: ao hall
    à - Substituir por "ao meio dia" padrão de horas
    a - Sem crase, "uma" é uma preposição que repele o artigo
  • Fiquei com duvida agora.... aprendi quando tiver um artigo no caso (uma) não se craseia, neste caso foi craseado devido (uma) estar ligado a hora? tempo? É isso? Me ajudem.... please!

  • Fabiana,

     "à uma hora da tarde" trata-se de uma locução adverbial de  tempo.

    Lembrando que locução é a junção de duas ou mais palavras que expressam um sentido único.(ex: de vez em quando).As locuções adverbiais expressam circunstâncias, quando essas circunstâncias forem de modo ou tempo, iniciadas pela preposição "a"  ou pronome "aquele" e compostas de palavras femininas, sempre receberão o acento grave indicativo de crase.

    Ex:

    à tarde, à meia noite, à uma hora, àquela hora da manhã, às 23h, etc.

    Cuidado: "a cavalo" não tem crase pois cavalo é palavra masculina.

                    "a uma hora qualquer" não tem crase pois sempre que tenha um indeterminante(palavra que generaliza) na frase, nesse caso a palavra "qualquer", não há artigo e consequentemente a crase.

    Espero ter ajudado.


  • Fabiana, essa é uma exceção da proibição do uso de artigo definido - que no caso esta representada pela crase- antes do artigo indefinido UMA. Para não se confundir e observar que ela na verdade representa um numeral. Exemplo: 1 hora da tarde = uma hora da tarde, que é diferente de: fui a uma festa (indefinindo qual festa o sujeito foi). Ok? Espero ter !

  • Regras básicas para o perfeito uso do acento grave:

    1ª regra - é condição essencial que o acento grave venha antes de palavras femininas;

    2ª regra - é necessário que a palavra dependa de outra que exija a preposição "a";

    3ª regra - é necessário que a palavra admita o artigo feminino (sentido particularizado).

    Usa-se acento grave ainda nas indicações de horas, desde que determinadas:

    Chegou às 8 horas, às 10 horas, à 1 hora.

    Zero e meia incluem-se na regra:

    O aumento entra em vigor à zero hora;

    Veio à meia-noite em ponto.

    A indeterminação afasta a crase: 

    Irá a uma hora qualquer.

    Fonte: Gramática Aplicada a Textos - Coleção Vade-Mecum - Língua Portuguesa - Professor Fernando Moura

  • meu marido super sisi acertou....kkkkk ninguém merece eu estudo e ele tenta tirar onda kkkkkkkkk


  • Essa questão não é de Deus.

    rsrsrsrsr..... Errei feio.

  • Neste caso, hora está definida,logo deve ir crase.

  • o primeiro espaço deverá ser preenchido com HÀ --> estamos "falando" de algo que já aconteceu...

    o segundo com À --> a+a = À

    terceiro espaço ---> indicação de hora = usar crase.

    jamais caberia no ultimo espaço um HÀ, porque ainda vai acontecer....


    logo: resposta B de "bora" estudar

  • Há indica tempo passado, Há um mês..... à entrada de... locução prepositiva, tipo: à maneira de, à proporção que..... à uma hora da tarde, diante de hora determinada há crase e por fim ............a greve termine daqui a uma semana....., o A não leva crase pois indica tempo futuro e não tempo passado como no primeiro caso....Há um `mês (ou seja, uma mês já se passou)

  • Com relação a questão: Há ( tempo passado) – à ( adj. adv. de lugar)– à (adj. adv. de tempo)– a (tempo futuro). Acho que ficou mais claro !!

  • Nesse caso, UMA não está sendo 'artigo' mas sim 'numeral' e por estar especificando a hora, usa-se crase.

  • esse uma deve ter matado muita gente, inclusive eu!

    uma estar em sentido de numeral HORA entao existe crase :/

    vida que segue....

  • Com as Locuções adverbiais indicativas de "hora" (do relógio), há crase : À UMA HORA, À ZERO HORA, ÀS 21H15min, às 19h, etc...

    Uma dica do professor Fernando Pestana é a seguinte : se você puder substituir esta locução adverbial indicativa de hora por AO MEIO DIA,

    então a crase é demandada.

  • kkkk só olhei as estatísticas...geral foi na letra "A "  achando que tinha acertado 

     

    PS: também marquei "A" kkkk, mas é bom...depois dessa ngmn nunca mais vai errar uma questão assim denovo

    escrito com letras garrafais no meu cérebro :  "UMA, EM SENTIDO NUMERAL /  LOCUÇÃO ADVERBIAL TEM CRASE"!!

  • Povo que já vai marcando a opção sem analisar com mais atenção (tipo eu): "uma" neste caso é um numeral e não um artigo indefinido feminino. Que raiva!!!

  • á 1:00 hora da tarde.

  • Lembrando que antes de horas o a não terá crase se vier antecedido de

    DESDE as sete horas

    ATÉ as sete horas

    PARA as sete horas

    APÓS as sete horas

    ENTRE as sete horas


ID
1164607
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A forma verbal destacada está CORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

      a)   A violência campeia (campear + acréscimo de ia), respaldada pela lei que não pune.             

      b) Se eu soubesse, teria trago (trazido)  o livro hoje mesmo.              

     c) Se ele repor (repuser, pois esta precedido da partícula SE  que, nesse caso, indica possibilidade, 

    levando o verbo ao modo SUBJUNTIVO) o dinheiro, a crise será resolvida.            

     d) Espero que você esteje (esteja... uma exceção do subjuntivo)  a par do que aconteceu.              

           

  • cam·pe·ar 

    verbo intransitivo

    1. Estar em campanha.

    2. Guerrear, batalhar.

    3. Estar a cavaleiro, dominar.

    4. Marchar garbosamente.

    5. Aparecer com lustre, brilhar.

    6. Acampar.

    7. [Brasil]  Andar no campo a cavalo, em procura ou tratamento do gado; fazer explorações, bater campo.

    verbo transitivo

    8. Ostentar.


    "campear", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/campear [consultado em 01-12-2014].

  • A meu ver, apesar da forma verbal estar correta, a pontuação: "A violência campeia, respaldada pela lei que não pune", é falha.


ID
1164610
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. 

    • a) Contamos com a participação da comunidade, afim de expandir nossa base de associados. (A fim de - sentido de finalidade, com o intuito, objetivo)
    • b) O jornal do dia 13 de janeiro deste ano trás uma matéria sobre o assunto, ratificando a fala da testemunha. (Vírgula incorreta)
    • c) O Brasil ainda está muito atrasado em relação às tecnologias de comunicação, o que é um grande problema para um país de dimensões continentais como o nosso.
    • d) Temos que preparar nossos jovens, dando-lhes condições de estudo para inserssão no mercado nacional e estrangeiro

    • a) Contamos com a participação da comunidade, afim de expandir nossa base de associados. (o certo é a fim de = para / afim = semelhante, igual);
    • b) O jornal do dia 13 de janeiro deste ano trás uma matéria sobre o assunto, ratificando a fala da testemunha. (o certo seria traz = verbo trazer)
    • d) Temos que preparar nossos jovens, dando-lhes condições de estudo para inserssão no mercado nacional e estrangeiro. (a grafia correta é inserção).

  • Atenção:

    Trás ou traz

    Estas duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, os seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. A palavra trás é um advérbio de lugar, indicando uma situação posterior, ou seja, atrás, após. Traz é a forma conjugada do verbo trazer na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo ou na 2ª pessoa do singular do imperativo. Trazer significa levar, transportar para perto de quem fala.

    fonte: http://duvidas.dicio.com.br/tras-ou-traz/

  • Questão:Letra C

    a) A fim (separado)

    b) TraZ

    c) Correta

    d) InserÇão

  • a) a fim

     "Afim" é um adjetivo e significa igual, semelhante, parecido.

    "A fim" faz parte da locução "a fim de", que significa para, com o propósito, com o intuito e indica finalidade

    b) ratificar>Fazer a confirmação ou validação de.
     retificar>Eliminar ou reparar erros ou defeitos de.

    c) ok

    d) Inserção


  • Referindo-me ao comentário do colega Marcelo V.: O errado na letra B não é o ratificar e sim o TRÁS (correto = traz). Só com essa oração não é possível dizer se se quis dizer rAtificar ou rEtificar; logo, as duas formas podem estar corretas, dependendo do contexto (que não sabemos qual é); então, esse não é o ponto.

  • Trás (com “s” e acento) é um advérbio de lugar que se refere à parte posterior. Já a palavra Traz (com z) é uma das formas conjugadas do verbo trazer. Por serem pronunciados da mesma forma, os termos traz e trás podem gerar muitas dúvidas na hora de escrever uma redação.

  • TRAZ = TRAZER = VERBO

    TRÁS = ATRÁS = ADVÉRBIO


ID
1164613
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Dentre as missões da associação está repor árvores perdidas dentro da área do condomínio e a distribuir mudas à toda a população local.

Assinale a alternativa em que a frase acima foi reescrita CORRETAMENTE, de acordo com a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de uma explicação para essa questão

  • Não entendi o porquê de "DENTRE" substituir "ENTRE", visto que quando utilizo "entre" diz respeito a mim ou a outra pessoa, que não é o caso.

    Agradeço uma explicação e corrijam- me se estiver errada.

  • Por que substituíram "dentre" por "entre"? E por que não há crase em "distribuição de mudas a toda a população"?

    Obrigada.

  • Acredito que o erro na alternativa "D" está na conjugação verbal dos verbos repor e distribuir.

  • "Toda" não pede artigo, pois é um pronome indefindo, sendo escrito apenas a preposição pedida pela palavra distribuição (quem distribui, distribui algo a alguém).

  • Não entendi porque o verbo ficou no singular, uma vez que, para mim, o sujeito é composto:  "a reposição de árvores perdidas dentro da área do condomínio" e "a distribuição de mudas a toda a população local"

  • Creio que a frase na sua ordem correta seria: "A reposição de árvores perdidas dentro da área do parque e a distribuição de mudas a toda a população local estão entre as missões da associação". Logo, a meu ver, o verbo está no singular no item correto por que está preposto ao sujeito, podendo, portanto, concordar com o o núcleo mais próximo. A a parte da sentença "entre ..." está separada por vírgula por que está deslocada.

  •  a) Entre as missões da associação, está a reposição de árvores perdidas dentro da área do condomínio e a distribuição de mudas a toda a população local.

    ->CORRETA. Com o sujeito composto posposto ao verbo o mesmo vai para o plural ou admite a concordância com o núcleo mais próximo. A crase também não é permitida na preposição a (antes de pronome indefinido).

     b) Dentre as missões da associação, estão repor árvores perdidas dentro da área do condomínio e distribuir mudas à toda a população local.

    ERRO: toda=pronome indefinido, o "a" antes de toda não aceita crase 

     c) Entre as missões da associação está repor árvores perdidas dentro da área do condomínio e distribuir mudas à toda a população local.

    ERRO: toda=pronome indefinido, o "a" antes de toda não aceita crase 

     d) Dentre as missões da associação estão repor árvores perdidas dentro da área do condomínio e a distribuição de mudas a toda a população local.

    ERRO: dentre = de + entre = do meio de -> os verbos que exigem a preposição “de” estão habilitados a aceitar o "de", o que não é o caso do verbo estar. Seria correto se fosse uma frase assim: As árvores repostas saíram dentre as palmeiras.


  • Como disse a colega Laura, não tem como entre substituir dentre. Pelo menos foi o que disse o próprio professor Arenildo na análise de uma outra questão (FGV) que resolvi anteriormente. O problema destas questões é que o erro de uma, nem sempre é considerado erro na outra. Ai vira uma questão de adivinhação. Vc tem que adivinhar qual o erro que ele quer, qual a banca considera como a cera. Difícil.....

  • Difícil essa

ID
1164616
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando a norma padrão, assinale a alternativa em que as preposições foram empregadas CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito. B.

    se dispõe, dispõe de alguma coisa?  

    logo há a preposição de, e o verbo é um VTI.

  • O verbo dispor tem, ou não, a regência da preposição de, consoante o seu significado. 
    Efectivamente, na acepção de “colocar em determinada ordem”, “acomodar”, “arrumar”, “colocar”, “marcar”, “organizar”, “estatuir”, este verbo não vem regido de preposição: dispor os artigos na prateleira, dispor as tropas para o combate, a lei dispõe que. 
    Já na acepção de “possuir”, “usufruir de”, “dar destino a”, o verbo exige a preposição de a preceder o complemento: dispor de muito dinheiro, dispor dos seus bens. 
    É precisamente nesta acepção que o verbo dispor está utilizado na frase apresentada: alguém dispunha de uma preparação anterior, assim, «a preparação anterior de que ele dispunha (…)»

    Fonte: http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=12508

  • Alguém poderia dizer por que as demais estão incorretas?

  • Gab: B!

    A)  O verbo corresponder no sentido de «estar em conformidade com», «condizer», deve utilizar-se com a preposição A.
     Por outro lado, em rigor, o verbo corresponder não significa «ser o mesmo», «ser igual», mas, sim, «equivaler», de que é exemplo a expressão «o castigo deve corresponder à falta», em que dois elementos diferentes se equivalem. 

    C) Segundo o Dicionário Prático de Regência Verbal, de Celso Pedro Luft, o verbo seguir, entre outras acepções e regências, pode ser: TD: segui-lo. Ir atrás de; caminhar ou marchar após (alguém ou algo): "Se queres que te siga o cão, dá-lhe pão" (Prov.). // Correr atrás de; perseguir (a caça, p. ex.): "Quem segue alguma coisa, ou consegue parte ou tudo" (Prov.). // [...] // Acompanhar com a vista; observar; espiar (espetáculo, desfile, etc.); acompanhar atentamente (uma aula, p. ex.). // Observar a evolução de (acontecimentos, fatos, movimentos, etc.) [...] TDp ou Int: seguir(-se). Vir (logo) após: Seguem-se alguns exemplos de sintaxe afetiva.

    D) Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo "Chegar" é regido da preposição a:

    • Chegamos a (e não em) Belo Horizonte pela manhã.
    • A noiva chegou à (e não na) igreja às 19 horas.

    Entretanto, na linguagem coloquial, admite-se a preposição em:

    • Chegaremos em Belo Horizonte na próxima semana.
    • As pessoas chegaram em casa assustadas.

    Obs.: Os verbos "Ir" e "Vir" têm a mesma regência de chegar.

    • Nós iremos à praia amanhã.
    • Eles vieram à cidade fazer compras.

    Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo "Chegar" é regido da preposição a:

    • Chegamos a (e não em) Belo Horizonte pela manhã.
    • A noiva chegou à (e não na) igreja às 19 horas.

    Entretanto, na linguagem coloquial, admite-se a preposição em:

    • Chegaremos em Belo Horizonte na próxima semana.
    • As pessoas chegaram em casa assustadas.

    Obs.: Os verbos "Ir" e "Vir" têm a mesma regência de chegar.

    • Nós iremos à praia amanhã.
    • Eles vieram à cidade fazer compras.

    Obs.: Luft se utiliza da classificação TDp para indicar que um verbo é pronominal, mesmo sendo o verbo intransitivo, por isso TDp. Em suma: TDp e Int = Intransitivo usado com ou sem o pronome.


    Obs: caso tenha algum erro aqui pode me corrigir!!!

  • não vi erro na letra d...

  • O erro da letra D está na regência do verbo responder , pois quem responde responde alguma coisa a alguém . Portanto , o certo seria : "...responde ao que chega ao cérebro..." .

  • O verbo responder seria transitivo direto e indireto então. Mas como teríamos duas preposições antes do complemento? Ao chegar e ao cérebro? Porém, temos dois verbos nesta frase, responder e chegar. Quem responde, responde alguma coisa e quem chega, chega a algum lugar. Não entendi...

  • alguém poderia explicar porque a letra C está errada?

  • Iara almeida

    Não ocorre crase em: às normas.

  • Tenho a mesma dúvida da Iara, por que não ocorre crase nesse caso da letra C?

  • Nina Carolina

    Troque a expressão: as normas de segurança por outra masculina e verá que não ocorre. ex.: ... seguem rigorosamente os manuais...

  • Colegas, na letra "C" o verbo seguir não pede preposição. Quem segue, segue algo é um verbo transitivo direto. Portanto,  o erro é pela presença da preposição. O correto é: seguem as normas.... (sem sinal indicativo de crase).

  • Regência do verbo RESPONDER: 

    1) Exprimindo a resposta - transitivo direto   Ex. : respondeu que não conhecia as regras

    2) Dar a resposta - transitivo indireto (prep a)  Ex.: respondeu ao telegrama (respondeu a ele) 
     
    3) Resposta a algo/alguém - transitivo direto e indireto (prep a )  Ex.: respondeu qualquer coisa ao capataz 
  • Não consigo entender por que a "d" está errada

  • SORAYA

    A alternativa D está errada pois a regência do verbo responder exige preposição. Pois quem RESPONDE, RESPONDE A algo ou A alguém

  • Professor top, ótima explicação!

  • Vacilei no verbo seguir! vida que segue... não erro mais!

  • alguem me da uma dica pra resolver essas questões de forma mais ágil

  • Na minha opinião, o verbo usado na letra D possui o sentido de reagir, sendo um VTI.


    Fonte: Dicionário Aulete (http://www.aulete.com.br/responder)


    (res.pon.der)

    v.

    (...)

    7. Manifestar reação; REAGIR; REVIDAR [tr. + a : "...os lutadores... se revezavam das trincheiras, de onde respondiam aos ataques..." ( Euclides da Cunha , Os sertões]


ID
1164619
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a lacuna deve ser preenchida com o pronome interrogativo grafado como por que.

Alternativas
Comentários
  • Letra A: Mesmo ele fazendo uma pergunta, note que ele dá uma explicação. Quando é dada uma explicação, utilizamos porque.

    Letra B: Por qual motivo, por qual razão. Note além disso que ele não é isolado por pontuação. Então utilizamos por que.

    Letra C: Note que o sentido é similar ao do anterior, porém ele está sendo isolado por vírgula, portanto utilizamos por quê.

    Letra D: Sempre que é precedido de artigo, dizemos que o porque foi substantivado. Daí utilizamos porquê


  • Concordo com o colega em relação ao gabarito e sua justificativa, mas em relação à opção C a justificativa não é essa, pois o que obriga o acento é ponto final e não vírgulas.

  • Isabela, 

    só pra acrescentar e espero ajudar,

    pontos e vírgulas sim,afinal é uma pausa na ideia.


  • Complementando:



    - PORQUE = substituível por "pois", "visto que", "para que". Caso da letra A. ALTERNATIVA INCORRETA.

    - POR QUE = substituível por "por qual motivo", "por qual razão", ou "pelo qual". Todos igualmente separados da preposição "por/pelo".Caso da letra B. ALTERNATIVA CORRETA!

    - PORQUÊ = usado em fim de frase, antes de pausa por pontuação ou isolado. Caso da letra C. ALTERNATIVA INCORRETA.

    - POR QUÊ = é um substantivo. Poderá ser acrescentado um artigo antes ou ser pluralizado. Caso da letra D. ALTERNATIVA INCORRETA.


    Bons estudos!

  • Danielle Galvão se equivocou quanto ao uso do porquê e por quê. O comentário de Pablo está correto.

  • As pessoas não fazem coleta seletiva (porque = pois) não sabem a importância disso? 
    porquê de resposta junto mas sem acento

    Queria saber (por que = “por qual razão” ) vemos o lixo colocado nos passeios fora dos dias de coleta. 
    em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;

    Não sei bem (por quê), mas muitas pessoas não atenderam ao pedido do diretor. 
    deve ser escrito separado e com acento - final de frases interrogativas.

    O fato de o país ser rota de petroleiros explica "o" (porquê) do desaparecimento dos recifes de corais. 
    quando for uma palavra substantivada, basta prestar atenção aos seus acompanhantes, se for artigo ou pronome.

  •   Adriano Lira ótimo comentário

  •   Adriano Lira ótimo comentário

  • POR QUE (separado e sem acento)


    É um advérbio interrogativo usado em:


    a) interrogativa direta.

    Exemplo:


    Por que você faltou à aula ontem?


    b) interrogativa indireta.

    Exemplo:


    Gostaria de saber por que você faltou à aula ontem.


    Créditos: http://professorfabianosales.blogspot.com.br/2011/01/os-porques.html

  • a)As pessoas não fazem coleta seletiva PORQUE(POIS)não sabem a importância disso?

    b) Queria saber POR QUE(POR QUE MOTIVO, RAZÃO)vemos o lixo colocado nos passeios fora dos dias de coleta.


    c) Não sei bem POR QUÊ( NOTE A PRESENÇA DA VÍRGULA), mas muitas pessoas não atenderam ao pedido do diretor.


    d)O fato de o país ser rota de petroleiros explica o PORQUÊ( SUBSTANTIVO)do desaparecimento dos recifes de corais.

  • Letra a: porque junto indicando cunjunção causal.

    letra B: por que separado indicando (motivo e razão).

    Letra C: por quê separado com acento indicando (motivo e razão), mas devido a virgula deve ser com acento.

    Letra D: porquê junto com acento indicando substantivo tem até o artigo o antes.


ID
1164622
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o emprego do pronome pessoal segue a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • a) Manda ele fazer o serviço sozinho. "Mande-o fazer..." Pronome oblíquo, pois exerce a função de complemento.

    b) Sinto muito, mas não posso lhe ajudar. "... não posso te ajudar." Pronome reto, pois exerce a função de sujeito.

    c) Há muito trabalho para mim fazer. "... eu faze." Pronome reto, pois exerce a função de sujeito.

    d) Entre mim e você não há mais nada. Correto! Ambos exercem a função de complemento.


  • Estou com uma duvida.

    d) Entre mim e voce nao ha mais nada. = Depois de preposiçao essencial, usa-se pronome obliquo.

    Creio que nao seja a alternativa correta. Corrijam - me se estiver equivocado.

    *Desculpe a falta de acentos, meu teclado esta desconfigurado.

  • Para a letra D, não seria correto escrever ' Entre eu e tu" pois não exercem função de sujeito e sim complemento. Além disso, não existe sujeito preposicionado, de acordo com a regra gramatical,salvo exceções do uso das  formas retas, mesmo depois de uma preposição, quando o pronome for sujeito de um verbo infinitivo que vier a seguir.

     "Entre" é uma preposição e exige,o pronome na forma oblíqua tônica "mim", e não a forma pessoal do caso reto "eu".

    Bons estudos!


  • Outro erro da alternativa b):

    não se pode usar pronome entre os verbos de uma locução atrativa, no caso, "posso ajudar". 

  • Entre mim e você não há mais nada.
    O uso do mim se justifica por antes haver uma preposição e depois não ter verbo.
    Obs; antes do mim  sempre terá preposição,
    mas quando tiver verbo depois, só será aceito se o mim não for sujeito.

    Ex: É agradável pra mim visitar meus parentes ( está correto )
          Se invertermos concluiremos a correção veja:
    Visitar meus parentes é agradável pra mim. Sendo que o mim ficou no final da frase e tem preposição antes.

  • GABARITO- D

    São pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.

    O quadro dos pronomes reflexivos é assim configurado:

    - 1ª pessoa do singular (eu): me, mim.

    Por exemplo:

    Eu não me vanglorio disso.

    Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi.

    1ª pessoa do singular (eu):mim, comigo


  • a) Manda-o fazer o serviço sozinho. Pronomes do caso reto não podem ser utilizados como complemento.

    b) Sinto muito, mas não posso te ajudar. Quem ajuda, ajuda alguém. VTD. O "lhe" pode ser utilizado como OI.

    c) Para eu fazer.

    d) Correto. Você é considerado um pronome de tratamento que pode ser utilizado nessa construção.

  • Na letra B, só existe um erro, o de colocação pronominal, pois a palavra NÂO atrai o pronome LHE. Não há incorreção em usar o LHE, uma vez que o verbo AJUDAR pode ser VTD ou VTI, segundo Bechara. 

  • Gabarito D. Não há prática de ação aqui, e sim uma informação. Logo o uso do ''mim''.

  • Muito boa a explicação do Professor Alexandre e da Professora Isabel Vega.

  • O Verbo Ajudar, no sentido de ajudar alguém, ou seja, prestar ajuda, auxiliar, é Transitivo Direto (sem preposição):

    ●Sempre ajuda os amigos.

    Ajudou o pai.

    ●Gosta de ajudar quem está em dificuldades.

    ●Óculos ajudam a leitura.

    No sentido de ajudar alguém a seguido de infinitivo é Transitivo Direto e Indireto:

    ●Ele o ajudou a conseguir emprego.

    ●O menino ajudou a mãe a sair.

    Ajudou-o a fazer o trabalho.

    Ajudaram aempresa a progredir.

    No sentido de ajudar alguém em seguido de substantivo é Transitivo Direto e IndiretoAjudou o escritor nas pesquisas.

    ●O filho ajuda o pai na loja.

    ●Todos o ajudaram no serviço.

    ●As crianças ajudavam no trabalhode casa.

    Como Verbo Pronominal (= ajudar-se): Todos se ajudaram.

    ●Se ele não se ajudasse, não teria sarado.

    ●Eles se ajudam, pois são muito unidos

    Ajudava-se dos pés e das mãos para subir na árvore. ®

  • Manda ele fazer o serviço sozinho.(ele é pronome reto e não pode exercer função de objeto direto)

    Sinto muito, mas não posso lhe ajudar. (o pronome oblíquo lhe, só é usado com verbos OI - objetos indiretos, ajudar é OD, o correto seria ... não posse te ajudar)

    Há muito trabalho para mim fazer. (antes de verbo no infinitivo usar SEMPRE eu)

  • Lembrando que na letra b também temos um termo negativo que atrai o pronome para antes do verbo auxiliar (já que ele não está depois do verbo principal, onde a o o termo negativo não causaria atração)

    Então o correto seria "não o posso ajudar" ou "não posso ajudá-lo"

  • Denise Mello errou na correção da letra B
    b) Sinto muito, mas não posso lhe ajudar. "... não posso te ajudar." Pronome reto, pois exerce a função de sujeito. => "lhe" também pode ser sujeito

    O correto seria:
    "Sinto muito, mas não posso o ajudar. "
    "Lhe" somente com oi

  • Gab-D

    Sempre uso essa dica do professor Fernando Pestana:

    https://www.youtube.com/watch?v=P9L-6xN_4ZE

  • A Manda ele fazer o serviço sozinho.


    Quem manda, manda alguém fazer alguma coisa. Ou seja, exige objeto direto. Como os pronomes oblíquos tônicos só exercem a função de objeto indireto (e exigem preposição), e como "ele" oblíquo sempre é tônico, está incorreta a construção.


    B Sinto muito, mas não posso lhe ajudar.


    Quem ajuda, ajuda alguém a fazer alguma coisa. O pronome oblíquo "lhe", embora seja átono, também só exerce função de objeto indireto. Portanto, também está incorreta.


    C Há muito trabalho para mim fazer.


    Mim não faz nada! Além disso, mesmo caso que a "A", quem faz "faz alguma coisa", então não cabe o mim, que, por ser oblíquo tônico, só exerce a função sintática de objeto indireto do verbo a que se refere.


    D Entre mim e você não há mais nada.


    Perfeito. A preposição "entre" exige o pronome oblíquo tônico, e o "você" é pronome pessoal do caso reto.


    GABARITO: D.



ID
1164625
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a concordância verbal está INCORRETA segundo a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • Gab B

    A forma correta é vai haver.
    O verbo haver, no sentido de «acontecer, existir», é impessoal, pelo que tem de se conjugar sempre na terceira pessoa do singular. Neste caso, como se usa com um auxiliar (ir), é o verbo auxiliar que tem de ser colocado no singular, concordando assim com o verbo principal (haver).


    Fonte (espaço língua portuguesa)

  • Olá gente,

    Por que essa alternativa está correta? "a)Trata-se de medidas que, postas em prática, trarão benefícios imediatos." (o verbo tratar tem alguma regra especial?)

  • Di Oliveira, na alternativa "A" não houve nenhuma regra especial que fez com que o verbo "tratar" ficasse no singular. O fato é que ele é um verbo transitivo indireto. O "se", grudado a ele é um índice de indeterminação do sujeito, o que, junto com o fato de ele ser VTI, faz com que fique no singular.

    Frase correta. A alternativa que corresponde ao solicitado na questão é a "B"

    Espero que tenha(m) compreendido minha explicação.

    Força e Fé sempre!!!

  • Di Oliveira, o problema não é o verbo "tratar", mas a partícula "se". O verbo tratar é transitivo indireto. Quando a partícula "se" acompanha verbo transitivo indireto, verbo intransitivo ou verbo de ligação temos um índice de indeterminação do sujeito deixando o verbo no singular. Note que "de medidas" funciona como objeto indireto.

    O meu erro nessa questão é que não observei o comando da questão que pedia para assinalar a INCORRETA, daí ao ver a primeira certa, já marquei. Por isso pessoal, prestem muita atenção ao fazer a prova, as bancas acabam com a gente nesses pegas.
  • o correto é vai haver, pois o verbo auxiliar concorda com o principal que é o verbo impessoal haver ( sentido de existir). 

  • Verbo haver como principal puxa o auxiliar para o singular também

  • OK.

  • pq a letra D não esta certa ?

    Menos de dois quarteirões foram calçados em um mês.

  • Thiago, a letra D está correta e a questão pede a alternativa INCORRETA.

    Menos de dois quarteirões foram calçados em um mês.

    Verbo "ir" no plural (foram) concordando com o núcleo do sujeito que está no plural, portanto a frase está correta.


ID
1164628
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a correspondência entre a voz ativa e a voz passiva está INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA C (INCORRETA)

    A) As mudas foram produzidas pelos associados nos viveiros da sede. (VOZ PASSIVA) ✓

    Os associados produziram as mudas no viveiro da sede (VOZ ATIVA) ✓

    B) Algumas decisões do diretor têm levado os empregados ao desespero. (VOZ ATIVA) ✓

    Os empregados têm sido levados ao desespero por algumas decisões do diretor. (VOZ PASSIVA) ✓

    C) A TV local devia ter convidado o candidato para um debate (VOZ ATIVA) ✓

    O candidato devia ser convidado para um debate pela TV local. (CONSTRUÇÃO ERRADA).

    O candidato devia ter sido convidado para um debate pela TV local. (VOZ PASSIVA) ✓.

    D) Dois navios serão lançados ao mar em julho próximo (VOZ PASSIVA) ✓

    Lançarão dois navios ao mar em julho próximo. (VOZ ATIVA) ✓.


    Bons estudos!


  • olá galera! 

    só lembrando que a voz passiva analítica sempre terá um verbo a mais do que a voz ativa.

    devia ter convidado

    devia ter sido convidado

    bons estudos!!!

  •  na voz passiva aumenta um verbinho.

  • O máximo são 4 verbos que aumentam


ID
1164631
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que, segundo a norma padrão, há ERRO de regência verbal.

Alternativas
Comentários
  • Na verdade, o gabarito desta questão é D, e não C.

    Neste caso, o verbo pagar é transitivo direto.

  • Verbo PREFERIR:

    eu prefiro "x" A "y" (certo)

    eu prefiro "x" do que "y" (errado)


  • Não Waquil, o verbo pagar pode ser transitivo direto ou indireto...

    Se for pagar "alguma coisa", não se usa preposição: paguei A prestação

    Se for pagar "a alguém", a preposição é usada: Paguei AO vendedor o dinheiro da compra!

  • o gabarito e A



  • Gabarito correto: letra A

    Verbo PREFERIR - Regência - preferir isso a isso. Ex: ele prefere correr a caminhar.

    a) Impacientes, os pesquisadores preferem recorrer aos organismos internacionais a depender do paquidérmico Instituto Nacional de Propriedade Privada.


  • O erro da alternativa A está na regência do verbo preferir , pois quem prefere,prefere alguma coisa a outra .

  • Gabarito  : Letra A

    2 objetos indiretos para o verbo recorrer

  • Gente, depois de tanto resolver algumas questões a mente da gente vai ficando pior do que antes kkkkk

    Na alternativa C com relação ao verbo produzir, não ficaria produzirem?

    Pensa comigo: a rede dá a possibilidade e as ferramentas para os cidadãos produzirem. Ou seja, os cidadãos utilizam-se de ferramentas para produzirem conteudo.

    Desde já agradeço a paciencia

  • Lucas,

    eu também fiquei com a mesma dúvida.

  • Boa dúvida do Lucas. Consultei algumas fontes mas não encontrei uma resposta ainda. A princípio, parece estar errada.

  • Não tinha me atentado à dúvida do Lucas Borges, mas realmente parece estar errada. que estranho. 

  • Concordo com o erro apontado na alternativa a), mas a minha dúvida é em relação à letra d). O Verbo pagar, no sentido de remunerar, gratificar, é transitivo direto. Essa informação está em qualquer dicionário! Portanto, o correto seria "O banco deixou de pagar os investidores..." e essa alternativa também teria erro de regência.

  • João Marani

    O verbo pagar é transitivo direto sim, quando se trata de pagar alguma coisa, porém quando está no sentido de pagar alguém (pessoa) ele se torna transitivo indireto.

    Ex. O banco deixou de pagar os aluguéis. 

    Ex. O banco deixou de pagar aos investidores.

     

  • lucas borges realmente há erro de concordância verbal. Mas temos que nos atentar ao enunciado da questão que pede erro somente de regência.

    abc

  • prefere algo a algo e não do que ou que algo


ID
1164646
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As letras "ECHOOL", depois de colocadas em ordem, será o nome de

Alternativas
Comentários
  • gabarito errado

    COELHO - ANIMAL


  • Porquê gabarito errado? Respondi letra D, Um animal e essa aparece como a alternativa correta.

  • Muito boa. COELHO

  • Q ki há velhinho?

  • ai eu me pergunto..qual é a lógica? acertei.. mas demorei demais..nuuuu na prova iria chutar

  • A-DÊ-DÂ-NHA!!!!

     

    Senti com oito anos novamente. 

  • como tem L e H pensei: pode ter no final LHO ou LHE , aí acabou dando coeLHO, mas tava difícil.............

  • Demorei!! ordenando as letras. Tsc tsc.

    OLOCHE

    ELOCHO

    CHOLOE

    LECHO

    COOCHE

    LOCHOE

    HOLOCE

    CELOHO

    COELHO


ID
1164649
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um negociante concede um abatimento de 5% sobre o preço marcado numa mercadoria e o desconto é de R$21,00. Qual é o preço marcado na mercadoria?

Alternativas
Comentários
  • regra de 3 simples. Letra A.

  • 5 DIVIDIDO POR 100 = 0.05 

    DEPOIS VOCÊ MULTIPLICA 420 x 0.05 = 21 

    SE VC FAZER ISSO COM OS OUTROS VALORES VAI VER QUE VAI

    DAR DIFERENTE O ÚNICO QUE DEU O VALOR CERTO FOI 420 

    RESPOSTA LETRA : A















  • Não concordo. 

    O meu raciocínio foi o seguinte:

    21 = 5%  100% = X Logo x= 420

    O valor total do produto é R$ 420,00 pois os R$ 21,00 representa os 5% de desconto. 

    A conta não deveria ser 420 - 21 = 399? 

    Alguém poderia me explicar?


  • 100% / 5% = 20 vezes 21,00 = 420,00

  • Para conceder o desconto de 5%, temos: 

    X.5%= $21

    Ou   --> x. 0,05=$21


    Para descobrirmos o valor de x, é só fazer o caminho inverso:

    X= 21÷0, 05 = $420

  • Preço da mercadoria: X

    Desconto: 5%

    Entao é so iguala 5% de X ao desconto de 21 reais que vc acha o preço, pq 21 reais é exatamente o desconto de 5%


    5x/100 = 21

    5x=2100

    x= 420.

  • 5%____21,00

    100%___X                           5x= 2100   x= 2100/5 = 420

       

    Ou seja, o problema quer saber o preço original da mercadoria. Se sabemos que 5% equivale a 21,00 queremos saber quanto equivale a 100%.

  • essa da para responder só olhando

  • fiz de cabeça:


    a) 420,00---- 10% = 42,00 --------5% (metade de 10%) = 21,00  Já é a resposta!!!


    Bons estudos!!!

  • 100% → x
     5%    → 21

    (multiplicação cruzada)

    5x = 2100

    x= 420


  • Letra A

    5%--------- 21,00

    95%---------X  

    95x21= 1995 

    1.995/5= 399

    399,00+ 21,00= 420,00

    O preço marcado na mercadoria era R$ 420,00 com desconto de R$ 21,00 a pessoa pagou pela mercadoria  R$ 399,00.

     

     


ID
1164652
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um colégio com 300 alunos, 180 estudam inglês e 160 estudam espanhol. Quantos alunos estudam simultaneamente os dois idiomas?

Alternativas
Comentários
  • O ponto de interseção de quem faz os 2 idiomas é encontrado através de (180+160) - 300 = 40.

  • 300 ALUNOS 

    180 ESTUDAM INGLÊS 

    160 ESTUDAM ESPANHOL 

    ENTÃO 180 + 160 = 340 

    340 - 300 = 40 ESTUDAM OS DOIS IDIOMAS 

  • Errei porque fiz da seguinte forma:

    300 alunos

    180 estudam inglês

    160 estudam espanhol

    Aí fiz a seguinte lógica:

    300-180: 120

    300-160:140

    140-120:20


    Dai coloquei a alternativa A como a correta..mas de fato não posso esquecer que questões desse tipo primeiro soma tudo e subtrai pelo o valor dado no enunciado.. ou seja ... 180 + 160 = 340 e dai faço a subtração 340-300 = 40.

  • Questões que pedem a intersecção e são de dois grupos apenas devem ser resolvidas objetivamente somando-se os dois grupos dados pelo enunciado (180+160=340) Se o total de alunos é de apenas 300, logo o que sobra é intersecção, ou seja, 40 alunos fazem os dois.

  • GABA b)

    180-x + x + 160-x = 300

    340 - x = 300

    x = 40


ID
1164664
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O _________é o aplicativo do Windows que permite ao usuário alterar as configurações e personalizar a funcionalidade do seu computador.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Creio que está havendo alguma confusão com essa assertiva, pois o item "b", a meu ver o correto, foi ignorado.

  • Muito estranho... até onde eu sei o wordpad é apenas um editor de texto simplificado. Creio que a resposta correta seja a alternativa b)painel de controle, e não a "d", conforme o gabarito.

  • Letra B,

    Painel de controle: altera as configurações e personaliza as funcionalidade do computador (mensagem ao repousar o mouse em cima do nome).

    Bons estudos!

  • Letra B Painel de controle, acho que o site teve ter confundido, mas agora eles já arrumarão


  • A banca Fundep ama o painel de controle kkkkk

  • painel de controle

  •  a) Configurador do windows (????? Nem existe)

     b) Painel de controle (CERTO)

     c) Windows explorer (Para manipular arquivos e pastas)

     d) Wordpad (Processador de textos)

    GABARITO C


ID
1164667
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O __________permite a execução de uma determinada ação para chamar um programa sem passar pelo caminho original.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Fiquei bege com essa. Questão para Administrador? o.O

    Enfim, gabarito letra A.

    Bons estudos!

  • Letra A 

    o atalho é um caminho alternativo onde chama o programa sem ter que ir nele propriamente.

  • Prezados, 


    Vamos analisar todas as alternativas:


    a) atalho

    Alternativa correta. O atalho representa um apontamento para o programa original.


    b) bit

    Alternativa errada. Um bit é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida


    c) menu

    Alternativa errada. Menu é um conjunto de acessos a funcionalidades.


    d) protocolo

    Alternativa errada. Protocolo é uma convenção que controla e possibilita uma conexão ou comunicação entre dois sistemas computacionais.



    RESPOSTA: (A)



  • Prezados, 

     

     

     

    Vamos analisar todas as alternativas:

     

     

    a) atalho

     

    Alternativa correta. O atalho representa um apontamento para o programa original.

     

     

    b) bit

     

    Alternativa errada. Um bit é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida

     

     

    c) menu

     

    Alternativa errada. Menu é um conjunto de acessos a funcionalidades.

     

     

    d) protocolo

     

    Alternativa errada. Protocolo é uma convenção que controla e possibilita uma conexão ou comunicação entre dois sistemas computacionais.

     

     

    RESPOSTA: (A)

     


ID
1164670
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Observe o seguinte texto redigido no MS Word.

A variável X23 indica quantas unidades devem ser transportadas da origem número 2 até o destino número 3.

Assinale a alternativa que apresenta o nome CORRETO do estilo usado na edição dos índices numéricos da variável X23.

Alternativas
Comentários
  • Prezados,

    Vamos aplicar “23” do texto X23 todas os estilos apresentados nessa questão:

    Itálico : X23

    Negrito : X23

    Sobrescrito : X23

    Subscrito : X23

    Vemos portanto que o estilo aplicado foi o subscrito, e a letra correta é a letra D.

    RESPOSTA: (D)



  • Questão praticamente de português, basta saber o prefixo.

    SUB= abaixo

    Correta letra D.

  • Também respondi essa questão como o Gladimir! rsrs


ID
1164673
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Observe o seguinte texto redigido no MS Word.

O Produto Interno Bruto (PIB) é a medida, em valor monetário, do total dos bens e serviços finais produzidos para o mercado durante determinado período de tempo, dentro de um país.

Assinale a alternativa que apresenta o nome CORRETO do estilo usado para destacar Produto Interno Bruto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto em 12-06-2014 é a letra "b" - Negrito.      Negrito,     Sublinhado,     Itálico.

  • Nossa, sério que era Negrito? Pensei que era Sublinhado :(( kkkkkkk
    Faço questões dessa banca rindo!

  • Nossa, sério que era Negrito? Pensei que era Sublinhado :(( kkkkkkk
    Faço questões dessa banca rindo!

  • Alguém sabe dizer se o gabarito errado é da banca ou se é erro do site?

  • Negrito


ID
1164676
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a aba Layout da Página do MS Word 2010.

I. Permite configurar as margens de um documento.
II. Permite dividir o texto em duas ou mais colunas.
III. Permite imprimir as páginas ímpares de um documento.

A partir da análise, conclui-se que estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Os itens I e II estão no grupo Configurar Página.

    Item III errado, porque a impressão de páginas ímpares de um documento está em Arquivo, Imprimir.

  • Nossa, se esses erros forem da banca, e não do QC, serão anuladas quase todas questões de informática... alguém sabe dizer se o gabarito da banca que está errado? Ou é aqui no site que houve equívoco?

  • Rapaz, caí nessa. Ô pegadinha do cão.

  • Não confudir funcionalidades da impressão com funcionalidades da aba layout. 

    A afirmativa III não se encontra nas funcionalidades da aba Layout

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra A. Os itens I e II estão no grupo Configurar Página.

    Item III errado, porque a impressão de páginas ímpares de um documento está em Arquivo, Imprimir.

  • Atenção: Layout da página não tem impressão

    Guia/Aba: Layout da Página

    Grupo

    Configurar página (menus: margens, orientações, tamanho, colunas, quabras, número de linhas, hifenização) 

    Parágrafo (recuos e espaçamento)

    Organizar (posição, quebra de texto aumtomática, avançar, recuar, painel de seleção, alinhar, agrupar, girar) 


ID
1164679
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a aba de parágrafo do MS Word 2010.

I. Permite alterar o tipo da fonte do texto.

II. Permite estabelecer o alinhamento do texto.

III. Permite estabelecer o espaçamento entre as linhas.

A partir da análise, conclui-se que estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Alinhamento: esquerdo (Ctrl+Q), direito (Ctrl+G), centralizado (Ctrl+E) e justificado (Ctrl+J). Espaçamento entre linhas: simples (Ctrl+1), 1 1/2 linhas (Ctrl+5) e Duplo (Ctrl+2)

    Para alterar o tipo de fonte do texto devemos ir em Fonte, atalho Ctrl+D.

  • Não seria "Grupo" - Parágrafo?

    A aba onde consta o parágrafo é a "Página Inicial"

  • II. Permite estabelecer o alinhamento do texto.

    III. Permite estabelecer o espaçamento entre as linhas.

     

     

    Letra C.

     

     

    Alinhamento: esquerdo (Ctrl+Q), direito (Ctrl+G), centralizado (Ctrl+E) e justificado (Ctrl+J). Espaçamento entre linhas: simples (Ctrl+1), 1 1/2 linhas (Ctrl+5) e Duplo (Ctrl+2)

     

     

    Para alterar o tipo de fonte do texto devemos ir em Fonte, atalho Ctrl+D.

  • Só atenção pessoal para a nomenclatura correta: aba ou guia é uma coisa; grupo é outra. 

    Parágrafo é um dos grupos da aba página inicial. 

     

    Nessa questão específica a banca se descuidou, mas vejam nessa outra corretamente empregado:

    Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CAU-MG Prova: Advogado 

    Assinale a alternativa que apresenta a guia do menu do Word 2007 que o usuário deve escolher para configurar as margens do documento.

    c) Layout da página 


ID
1164682
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um___________ é um programa de computador que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da Internet também conhecidos como páginas da web.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Fui seco em navegador, alternativa c, por falar em PROGRAMA DE COMPUTADOR (software).

  • O gabarito está errado, tanto nesta como nas demais. Pode ter sido erro aqui no site, ou todas as questões tenham sido anuladas.

  • O gabarito é letra C. Navegador/browser.

    Bons estudos pessoal!

  • Navegador: nomes de alguns Internet explorer, google chrome, mozila firefox, Opera ...

  • a)  roteador: hardware

    b)  protocolo: linguagem de comunicação

    c)  navegador: software,  conforme  Orlins Jr

    d)  sistema operacional

  • navegador

  • LI ATE DOCUMENTOS E JA FUI MARCANDO. AFF


ID
1164685
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um_______________ é um método que permite compor, enviar e receber mensagens através de sistemas eletrônicos de comunicação.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Uma prova de nível superior com questões de informática assim? PQP!

  • Tá difícil... praticamente nenhuma resposta dessa prova batendo!

  • SEDEX....Se existir alguém que marcou essa resposta, por favor se enterre no fundo da terra.

  • Em outras palavras, url é umendereço virtualcom um caminho que indica onde está o que o usuário procura, e pode ser tanto um arquivo, como uma máquina, uma página, um site, uma pasta etc. Url também pode ser o link ou endereço de um site.

    O HTTP é o protocolo utilizado para transferência de páginas HTML do computador para a Internet. Por isso, os endereços dos websites (URL) utilizam no início a expressão "http://", definindo o protocolo usado. Esta informação é necessária para estabelecer a comunicação entre a URL e o servidor Web que armazena os dados, enviando então a página HTML solicitada pelo usuário.

    Nesse ponto entra o HTTPS (Hyper Text Transfer Protocol Secure), que insere uma camada de proteção na transmissão de dados entre seu computador e o servidor. Em sites com endereço HTTPS, a comunicação é criptografada, aumentando significativamente a segurança dos dados. É como se cliente e servidor conversassem uma língua que só as duas entendessem, dificultando a interceptação das informações.

    OSEDEX(Serviço de Encomenda Expressa Nacional[1]) é um serviço daEmpresa Brasileira de Correios e Telégrafosde despacho expresso de documentos e encomendas.

    O correio eletrônico é anterior ao surgimento da Internet. Os sistemas de e-Mail foram uma ferramenta crucial para a criação da rede internacional de computadores.O primeiro sistema de troca de mensagens entre computadores que se tem notícia foi criado em 1965, e possibilitava a comunicação entre os múltiplos usuários de um computador do tipo mainframe.

  • Prova difícil demais, acho que deveria ser para especialista em TI.

  • Ainda teve quem marcasse SEDEX!!

  • correio eletrônico

  • PROTOCOLOS DE CORREIO ELETRÔNICOS SÃO 3

    >> POP3 ( RECEBER MSN )

    >> IMAP ( ACESSAR MSN NO SERVIDOR )

    >> SMTP ( ENVIAR MSN DE E-MAIL )


ID
1164694
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Servidor público federal, Roberto é demitido do cargo. No processo que resultou na demissão, apura-se que o referido servidor deve à União a quantia de R$10.500,00 em razão de danos materiais que causou à Administração Pública.

Na hipótese e tendo em vista o que prevê a Lei nº 8.112/90, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • hahaha esse gabarito tá errado!


    Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

    Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa. 

  • Gabarito. C.

    Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

    Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa. 


  • estava... já corrigiram. é a letra "C" mesmo...

  • Olha a falta de atenção... na questão diz "Um concurso público  realizado no âmbito da Administração Direta da União tem seu prazo fixado em um ano".marquei como errada a b, não me atentei que poderia ser prorrogado por igual período!casca de banana.

  • RESUMO RESSARCIMENTO ERÁRIO (REPOSIÇÕES E INDENIZAÇÕES)

    Previamente comunicadas ao: SERVIDOR ATIVO/APOSENTADO/PENSIONISTA

    Pagamento no máximo em: 30 DIAS podendo ser parcelada a pedido do servidor

    Parcela: NÃO INFERIOR A 10% DA REMUNERAÇÃO/PROVENTO/PENSÃO

    Pagamento indevido mês anterior ao processamento da folha: REPOSIÇÃO IMEDIATA

    Servidor em débito com o erário: DEMITIDO/EXONERADO/CASSADA APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE_ PRAZO DE 60 DIAS PARA QUITA O DÉBITO (NÃO CABE PARCELAMENTO).

    Não quitação do débito = INSCRIÇÃO DÍVIDA ATIVA.
  • REPOSIÇÕES E INDENIZAÇÕES AO ERÁRIO - 30 DIAS


    DÉBITO COM O ERÁRIO - 60 DIAS


ID
1164697
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a sistemática de remuneração do servidor público federal, analise as seguintes afirmativas.

I. As diárias não se incorporam ao vencimento.

II. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público conforme valor fixado em lei.

III. O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens e indenizações mensalmente recebidas pelo servidor, é irredutível.

A partir da análise, conclui-se que estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • I. Art. 49, § 1º As indenizações (ex. diárias) não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. 

    II. Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo público, com valor fixado em lei. 

    III. Art. 41, § 3º - O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível. 


    Pra mim a opção correta é a letra A e o gabarito está errado.

  • VENCIMENTO- Retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

    REMUNERAÇÃO- Vencimento + Vantagens pecuniárias.

     VANTAGENS PECUNIÁRIAS- Adicionais + Gratificações + indenizações.

     ADICIONAIS- Insalubridade, ferias, trab. noturno etc.( Pode ser incorporado ao vencimento )

    GRATIFICAÇÕES- Cargo em comissão, função de confiança, natalina etc.( Pode ser incorporada ao vencimento)

    INDENIZAÇÕES- Ajuda de custo, diárias, auxílio moradia etc. ( Nunca e incorporada ao vencimento )

    Esmorecer Jamais!!!!


  • Lembrando que as indenizações são:

    1- Diárias;

    2- transporte;

    3- auxílio moradia;

    4- ajuda de custo

  • As Diárias são uma forma de indenização, portanto não se incorporam.

    O que não pode ser reduzido é a remuneração, o vencimento pode sim.

  • Colega Mayquel, 
    A remuneração pode ser reduzida, os vencimentos não.
    A REMUNERAÇÃO é a soma do VENCIMENTO com as VANTAGENS. 
    Os vencimentos são fixados em lei e nunca podem ser reduzidos.
    As vantagens compreendem: 
    *Indenizações
    *Gratificações 
    *Abono
    Portanto, em um mês eu posso receber: 1000,00 -  Vencimento
                                                                      +3000,00 - Indenização por ajuda de custo 
                                                                      +200,00 - Adicional de insalubridade
                                                                     --------------
                                                                      4400,00
    e no mês seguinte: 1000,00 - Vencimento
                                   +200,00 - Adicional de insalubridade
                                   -----------

                                    1200,00

    Perceba que a REMUNERAÇÃO, vencimento mais vantagens, sofreu redução. 
  • O erro da III está em afirmar que a indenizacao integra o vencimento, quando na verdade apenas as vantagens de caráter permanente que integram o vencimento sao, por esse motivo, irredutíveis

  • I - CERTA:  Art. 49,  § 1o As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. + 

     Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

      I - ajuda de custo;

      II - diárias;

      III - transporte.

    II - CERTA:        Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.
    III - ERRADA:        Art. 40.    § 3o O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível.

  • O ERRO ESTA EM DIZER: VANTAGENS E INDENIZAÇÕES, É SOMENTE VANTAGENS, NAO EXISTE INDENIZAÇÕES DE CARÁTER PERMANENTE.  

    Art. 40.  Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

            Parágrafo único. (Revogado pela Medida Provisória nº 431, de 2008).  (Revogado pela Lei nº 11.784, de 2008)

            Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

            § 1o  A remuneração do servidor investido em função ou cargo em comissão será paga na forma prevista no art. 62.

            § 2o  O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de sua lotação receberá a     remuneração de acordo com o estabelecido no § 1o do art. 93.

            § 3o  O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível.

  • Gabarito letra A

  • Ivo Holanda agora tá elaborando questões de concurso


ID
1164700
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um concurso público realizado no âmbito da Administração Direta da União tem seu prazo fixado em um ano.

Considerando que o referido concurso obedece a disciplina da Lei nº 8.112/90, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "D" (incorreta)

    O enunciado pede conforme a Lei nº 8.112/90, assim vamos analisar de acordo com esta lei. As alternativas estão ligadas aos artigos abaixo:

    Art. 11, Lei nº 8.112/90 - O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas.

    Art. 12, Lei nº 8.112/90 - O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    § 1o O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.

    § 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

    Em relação alternativa "b", vejamos novamente o enunciado: "Um concurso público realizado no âmbito da Administração Direta da União tem seu prazo fixado em um ano." Assim, conforme o art. 12, Lei nº 8.112/90, o concurso pode ser prorrogado, por uma vez, pelo prazo de sua validade. Como o enunciado deu o prazo de validade de 1 ano, o concurso só poderia ser prorrogado por mais 1 ano.

    Já alternativa "d" parece ser a menos correta, uma vez que nesta, está omisso o trecho "enquanto houver candidato aprovado". Considerando o texto legal, entendo que é uma condição para a abertura de novo concurso, que não haja candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado, e não o simples fato de não ter esgotado o término do prazo de validade do concurso.

  • Incorreta: Letra D

    De acordo c/ a Lei 8.112/90, artigo 12, §2º não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

    Essa questão sempre exige atenção, pois o texto da Lei diverge do Constitucional. A CF/88 permite que se abra novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso público anterior com prazo NÃO expirado, desde que seja preservado o direito de preferência dos remanescentes no primeiro concurso.

  • Pessoal, Não existe nenhum erro na letra B, até por que se existisse seria ela a alternativa a ser marcada, já que o enunciado pede a INCORRETA.

    Em relação as outras alternativas, levando em consideração a LEI 8112/90 todas estão certas, em questões como essa  temos que infelizmente optar pela menos certa,na letra D por exemplo , por força da constituição ela autoriza a realização de outro concurso pra o mesmo cargo mesmo existindo um em vigência, porém terá que ser respeitado a classificação do concurso anterior. Em minha opinião a questão é passível de recurso já que no enunciado ela cita a LEI 8112/90.

  • Gabarito. D.

    Art.12.

    § 2º não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

  • PRA MIM ESSA QUESTÃO CABE RECURSO TEM 2 QUESTÕES INCORRETAS A LETRA B E D

    A LETRA B, O ERRO É QUE O CONCURSO NÃO É PRORROGADO UMA VEZ POR UM ANO E SIM POR IGUAL PERÍODO

    A LETRA D, PODE -SE ABRIR NOVO CONCURSO  AGORA TEM QUE OBEDECER A CLASSIFICAÇÃO DO ANTERIOR ....

  • Estefany, você tem razão quando diz que o concurso é prorrogado por igual periodo. Temos que atentar ao periodo descrito no edital, que nesse caso é de 1 ano (igual periodo = + 1 ano; se fosse 6 meses = + 6 meses). E quanto a outra alternativa não fica condicionado ao prazo de validade e sim obedecer os aprovados em concurso anterior, ou seja, não havendo mais aprovados pode-se abrir novo concurso.


  • Letra D.

    Motivo: A condição principal para a realização de novo concurso é que todos os candidatos aprovados em concurso anterior, com prazo de validade ainda não expirado, sejam convocados para posse. Pois, se todos os aprovados do concurso anterior já foram convocados, não há necessidade da administração aguardar o término do prazo do concurso atual para realizar um novo concurso para admissão de novos servidores.

    Se a condição fosse, exclusivamente, o término do prazo de validade do concurso, como é descrito no item D, a administração não poderia realizar novo concurso para admissão de novos servidores mesmo que todos os aprovados, dentro do limite de vagas, do concurso anterior já estivessem empossados. Ou seja, a administração perderia tempo em aguardar o término da validade do concurso anterior.

    Metáfora: Mal comparando, seria como comprar uma garrafa de suco, consumí-la integralmente e aguardar até o último dia do prazo de validade do rótulo para comprar uma nova garrafa de suco. Não seria nada razoável, não acha!?

  • Letra certa "D" 

    pois a afirmação está incompleta. 

  • Tati Peres, acredito que o "prazo não expirado" que se refere a CF, trata-se do prazo prorrogável.
    *Dentro do prazo prorrogável poderá abrir um novo concurso, mas preservando o direito de preferência dos aprovados no primeiro concurso.
    *Dentro do prazo de validade, não poderá abrir novo concurso se ainda houver aprovados que não foram chamados.

  • Gab D. 

    Dentro do prazo do concurso poderá se criar outro, desde que respeitem a ordem de aprovação do anterior para nomeação.

  • Assertiva "C" muito mal redigida, incompleta! 

  • EM RELAÇÃO A LETRA (B)

    VEJAMOS.... 

    O CONCURSO TERÁ VALIDADE MÁXIMA DE 2 ANOS= ERRADO

    O CONCURSO TERÁ VALIDADE MÁXIMA DE ATÉ 2 ANOS= CERTO

    A QUESTÃO DIZ: Um concurso público realizado no âmbito da Administração Direta da União tem seu prazo fixado em um ano. 

    ENTÃO, SE FOR PRORROGADO DEVERÁ SER POR IGUAL PERÍODO. 

    O PRAZO ESTABELECIDO NO EDITAL É DE UM ANO. ENTÃO ESTAR CERTO EM DIZER QUE PODE SER PRORROGADO POR UM ANO.


  • § 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

  • Acho que esta questão ficou vaga... tanto a letra b, por fala, pode ser prorrogado por igual período..ali eles colocaram 1 ano, em fim..ficou incompleta.

  • O gabarito está errado porque admiti sim a abertura de concurso após o prazo de validade, claro que respeitando os aprovados no concurso anterior, o que não pode e abrir novo concurso dentro do prazo de validade, mas caso seja aberto no período de prorrogação não tem problema desde que se respeite os aprovados.

  • Temos duas opiniões diferentes quanto a isso.
    1ª: CONSTITUIÇÃO FEDERAL: É permitida, durante o prazo improrrogável do primeiro, a abertura de outro concurso; desde que seja estabelecida uma prioridade para nomeação dos aprovados no primeiro concurso. 
    Vamos supor que o concurso seja de 1 ano, ok. Ele pode ser prorrogável por mais 1 ano e, DURANTE ESSE PRAZO IMPRORROGÁVEL (prorrogação), poderá ser aberto outro, ou seja, na data de validade (sem contar a prorrogação).

    2ª LEI 8112: Não será aberto enquanto existir aprovados em concursos que não tenha expirado o prazo de validade.
    Se existirem aprovados no concurso anterior, não será aberto outro concurso, levando em consideração que o concurso atual não deve ter expirado sua data de validade. Mas, supomos que, mesmo existindo ainda candidatos aprovados, o concurso expirou, aí sim poderá ser aberto outro.

  • A letra B está errada, o correto seria se fosse prorrogado por igual período. a banca foi sacana aê.

    e quanto a letra D, a constituição permite sim que seja aberto novo concurso, porem a convocação deverá respeitar o concurso antigo. questão deveria ser anulada.

  • na minha opnião a B não está errada pois está exatamente como diz a lei. e na lei diz igual período..sendo assim se foi 1 ano será prorrogado por 1 ano.   agora só errei pq não me atentei extamente esse negócio de candidatos aprovados.

  • Gente vamos nos atentar ao enunciado da questão, a banca colocou uma situação hipotética que é: "Um concurso público realizado no âmbito da Administração Direta da União tem seu prazo fixado em um ano." Ou seja, a partir dessa situação responder a questão de acordo com a lei 8.112/90, óbvio!

  • Gente, eu errei essa questão, mas o gabarito está corretíssimo e ao meu ver não cabe recurso.

    Trata-se de uma interpretação literária da questão. Repare o que diz a letra D:

    "A abertura de novo concurso fica condicionada ao término do prazo de validade do concurso a que se refere a questão."

    Agora reparem o que diz a Lei:

    "Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado"  (art. 11, p 2)

    Ou seja, a abertura de novo concurso não está condicionada ao término de validade, mas sim à EXISTENCIA de candidatos aprovados dentro desse período.

    Ao meu ver é isso.... vamos que vamos!!



  • É meus amigos, também li as alternativas umas 4 vezes até encontrar a mais errada, mas foi falta de atenção mesmo. O que acontece é que pode-se abrir novo concurso mesmo que o prazo do anterior ainda não tenha sido expirado.  O que é vedado pela lei é a abertura de novo concurso público sem que TODOS os aprovados tenham sido nomeados. 
    Isso aconteceu comigo, passei num concurso de uma autarquia em 2013, porém, faltando 6 meses para expirar o prazo de validade o órgão já havia nomeado todos os aprovados, num total de 16, e agora já no início de 2015 abriu novo concurso,mesmo faltando alguns meses para que o prazo de validade do concurso de 2013 seja expirado. 

  • Na minha opinião a alternativa (A) tbm está incorreta, vajamos:

    (A) O concurso poderá ser de provas ou de provas e títulos.

    LEI 8.112/90 - Art. 11 - O concurso será de provas ou de provas e títulos,.........

  • Brilhante comentário Willion, Parabéns

  • Ao meu ver, sem dúvida, a redação da B ficou estranha.

  • Observe pessoal que a questão D é realmente errada... Não há total impedimento em realizar novo concurso, dentro da validade do anterior... O que é ilegal é preterir os novos aprovados em detrimento dos anteriormente aprovados, dentro da validade do concurso... Na prática, a Administração Pública tem feito isso reiterada vezes com o propósito de angariar recursos das inscrições... mas esse não é o caso...


  • a letra d está incorreta porque não é iimpedido de se abrir outro concurso público, o que é ressalvado é que os que foram aprovados no concurso anterior tenha preferência de nomeação em relação por serem aprovados no primeiro concurso.

  • Pode-se abrir sim concurso público mesmo estando o anterior vigente, basta que não haja candidato aprovado no concurso anterior.

  •  O art. 12, § 2º, da Lei 8.112/1990 apresenta uma regra mais restrita que a Constituição Federal. Enquanto a CF, no art. 37, IV, dispõe sobre a prioridade de convocação do aprovado em concurso anterior, sobre os novos concursados, dentro do prazo de validade daquele; o art. 12, § 2º, do Estatuto dos Servidores Federais veda a realização de novo concurso se ainda houver aprovado em concurso anterior. Não há inconstitucionalidade nessa parte da Lei 8.112/1990, mas apenas uma regra mais rigorosa, que deverá ser seguida pela Administração Pública federal. 

  • Enquanto houver candidato aprovado em concurso público anterior com prazo de validade não expirado, a Lei n.º 8.112/1990 determina que

     a)não se abrirá novo concurso público.  

     b)não haverá óbice em abrir novo concurso público. 

     c)não se abrirá novo concurso público, somente se o prazo para expirar a validade do concurso público anterior for superior a 6 (seis) meses. 

     d)em caráter excepcional e de interesse da Administração Pública Federal, poder-se-á abrir novo concurso público.  


ID
1164703
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a revisão do processo disciplinar do servidor público federal, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  Art. 174. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem  fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

      § 1o Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

      § 2o No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

     Art. 175. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

     Art. 176. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.


  • Na revisão não se poder alegar  injustiça da penalidade aplicada, porque ficaria configurada bis in idem. Não podendo aplicar pena mais grave na revisão, somente mais branda!

  • É claro que a questão está correta e cobrou a letra de lei.

    Mas é necessário salientar que há entendimento do STJ e da AGU pela aplicação do prazo prescricional de 05 anos para requer a revisão da punição (art. 1o, Decreto 20.910/32).


ID
1164706
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.112/90, o provimento por recondução ocorre na seguinte hipótese:

Alternativas
Comentários
  • gabarito errado de novo, afff.........

    RECONDUÇÃO: é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.

    Causa: a reintegração do anterior ocupante.

    Inexistência do direito de indenização: o servidor reconduzido não faz jus a indenização.

    A não efetivação da recondução ao cargo por se encontrar provido: caso não se efetive a recondução porque o cargo se encontra provido, o servidor será aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade remunerada.

    BASE LEGAL: Constituição Federal – Art. 41, § 1º, § 2º e § 3º;
    Estatuto do Servidor – Lei nº 6.677/94 , Arts. 34 a 42.

    - See more at: http://www.ouvidoriageral.ba.gov.br/2011/06/02/saiba-o-que-e-reversao-reintegracao-e-reconducao/#sthash.cQnJmlS2.dpuf

  • a- reversão

    b- readaptação

    c- reintegração

    d- recondução


    Xande, a recondução não tem por causa exclusiva "a reintegração do anterior ocupante", pois quando o servidor estável retorna ao cargo anteriormente ocupado em virtude de inabilitação em estágio probatório, a isso tmb se dá o nome de recondução.


    L8112

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I – inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II – reintegração do anterior ocupante. 

  • Gabarito. D.

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I – inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II – reintegração do anterior ocupante. 


  • Só relembrando algumas formar de provimento, eu particulamente sempre fico em dúvidas com esses, pois todos começam com R rsrsr

    Readaptação é a investidura do servidor em cargo deatribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em suacapacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado

    A reintegração é a  reinvestidura do servidor estável no cargoanteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada asua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas asvantagens

    Recondução é o retorno do servidor estável ao cargoanteriormente ocupado e decorrerá de:

     I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

     II - reintegração do anterior ocupante.


  • Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
    Inabilitação em estágio probatório relativo ao outro cargo
    Reintegração do anterior ocupante.

    OBS: Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro cargo.

  • RECONDUÇÃO É QUANDO O SERVIDOR APOSENTADO É CONDUZIDO AO CARGO ANTERIORMENTE OCUPADO POR MOTIVO DE INABLITAÇÃO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO RELATIVO A OUTRO CARGO.

    LETRA D

  • Cuidado com o comentário do colega Altemir Santos, não é servidor aposentado mas sim estável!


  • a) Reversão;
    b) Readaptação;
    c) Reintegração;
    d) Recondução; (alternativa correta)

  • dois casos de recondução:

    1- servidor ocupante de cargo efetivo não passa em estágio probatório de outro cargo;

    2- servidor que ocupava o cargo de um servidor que por motivo de ivalidada demissão é reintegrado.

  • A recondução ocorre por:

    I) Inabilitação em estágio probatório

    II) De uma possível reintegração. Neste caso, o servidor reconduzido não tem direito a nada, ok?! Já o que fora reintegrado sim.

  • Lei 8.112/90

    a) Reversão: Art. 25, Inciso I

    b) Readaptação: Art. 24

    c) Reintegração: Art. 28

    d) Recondução: Art. 29, Inciso I

  • APROVEITO o disponível

    REINTEGRO o demitido

    READAPTO o incapacitado

    REVERTO o aposentado

    RECONDUZO o inablitado e o ocupante reintegrado

    #seliganobizu 


ID
1164709
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Servidor público federal, Saulo, deve repor ao erário o valor de R$10.000,00 recebidos indevidamente da União.

O pagamento será feito em parcelas, sendo que, conforme o que dispõe a Lei nº 8.112/90 cada parcela não poderá ser

Alternativas
Comentários
  • hahaha que questão doida é essa? Transcrevo abaixo a L8112. Gabarito correto letra A.


    Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

    § 1o  O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão. 


  • Gente!!! 


    O gabarito não estaria trocado. Quero acreditar que tenha sido falha do QC. 

  • Gente ... são várias questões com gabarito errado, nos últimos tempos.... o que está acontecendo?

  • "Já" corrigiram o erro. Mas só hj já foram mais de 10 questões que vi com gabarito errado. Um desrespeito pra quem paga pelo serviço. Não sei qual é a grande dificuldade de colocar a resposta certa na hora do cadastro. Tenho certeza que na hora da prova vai dar uma confusão na minha cabeça por causa dos gabaritos errados.

  • Gabarito. A.

    Lei. 8112/1990

    Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

    § 1º  O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão. 


  • Art.46,parágrafo 1º,8.112/90-O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a 10(dez) por cento da remuneração, provento ou pensão.

  • É inadmissível erros de gabarito, pois o propósito deste curso, é nos ajudar, e pagamos por isso, e não atrapalhar, pois questões com gabarito errado, podem custar caro para nós que buscamos passar em concursos, e sabemos que uma questão pode nos tirar de um concurso; que estudamos muitas vezes anos para passarmos  !!!!!

  • Até onde sei "valores recebidos indevidamente da União" são reembolsados imediatamente. Não tem essa de parcelamento. O parcelamento é em caso de dívidas, indenizações a serem feitas. Ainda acertei, porque eliminei.

  • § 2o Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela

  • Diante das alternativas propostas, o enunciado deveria eliminar o trecho " recebidos indevidamente da União''. 

  • http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=585601

    Apresentação do Projeto de Lei n. 6004/2013, pelo Senado Federal, que: "Regulamenta o art. 37, inciso II, da Constituição Federal, estabelecendo normas gerais para a realização de concursos públicos na Administração Pública direta e indireta dos Poderes da União"

    Alguém sabe se este PL que trata da regulamentação dos concursos públicos foi aprovado?

  • Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente
    comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias,
    podendo ser parceladas, a pedido do interessado. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    § 1o O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração,
    provento ou pensão. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
    § 2o Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a
    reposição será feita imediatamente, em uma única parcela. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de
    4.9.2001)
    § 3o Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada
    ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição. (Redação
    dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

  • Art. 46.  As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado. 

     

    § 1o  O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.

  •  Art. 46

     § 1o  O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.

    § 2o  Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela.


ID
1164712
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Rodrigo é detentor de cargo efetivo no âmbito da Administração Pública Direta da União e ocupa função gratificada de chefia.

Ao tirar férias, Rodrigo

Alternativas
Comentários
  • Não entendi a resposta A.


     Art. 76. Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período das férias.

      Parágrafo único. No caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo.


  • O terço de férias incide sobre a remuneração

    A remuneração do servidor efetivo em questão é igual a vencimentos ( entenda como salário ) + vantagens pecuniárias permanentes ( aí entra a chamada retribuição - que é um valor que o servidor recebe além do vencimento do cargo  constituindo em uma gratificação pelo exercício de cargo ou função de confiança .) 

    Logo, o cálculo do adicional de férias vai considerar essa vantagem.

  • Eu estava entre a letra b e a letra d, e essa linda palavra exclusivamente fez eu chutar na letra d e acertar a questão.

    Então aqui vai uma dica:

    Sempre desconfie de palavras limitantes ou exclusivistas como: Somente, apenas, exclusivamente, obrigatoriamente e outras com esse mesmo sentido, pois o uso dessas palavras é uma estratégia usada pelas bancas para elaborar alternativas erradas, então geralmente (não é sempre) as alternativas que tiverem esses termos serão respostas erradas.

    Resposta: Letra D.

  • Quando o servidor também recebe retribuição por exercer função de confiança ou cargo em comissão, sobre esse valor também incidirá o 1/3 de férias. Portanto, se ganho R$2.000,00 no cargo efetivo + R$1.000,00 no cargo em comissão, o 1/3 incide sobre R$3.000,00.

    Aqui é o único momento em que uma vantagem gera uma vantagem.

  • Do Adicional de Férias

      Art. 76. Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período das férias.

      Parágrafo único. No caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo. 


ID
1164715
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Relacione as previsões do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal na COLUNA I com as disposições do referido Código na COLUNA II.

COLUNA I

1. Regra deontológica.
2. Dever fundamental do servidor público.
3. Vedação dirigida ao servidor público.


COLUNA II


( ) “Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público o que quase sempre conduz a desordem das relações humanas.”

( ) “Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade de seu caráter, escolhendo sempre quando estiver diante de duas opções, a melhor e mais vantajosa para o bem comum.”

( ) “Ser, em função do seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão.”

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto é A

    Regra deontologica 

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

    Dever fundamentado

    c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

    Vedação

    Ser, em função do seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética..


  • Como que ser conivente com erro pode ser dever fundamental do servidor?

  • Toda ausência injustificadas de um servidor do seu local de trabalho vem das REGRAS DEONTOLÓGICAS ,portanto se torna interrogativo as alternativas desta questão .

  • O gabarito está correto. Está exposto a literalidade dos dispositivos do anexo ao Decreto N. 1.171/1994.


    --> “Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público o que quase sempre conduz a desordem das relações humanas.”

    (Inciso XII da Seção I - Das Regras Deontológicas)


    --> “Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade de seu caráter, escolhendo sempre quando estiver diante de duas opções, a melhor e mais vantajosa para o bem comum.” 

    (Alínea c, Inciso XIV da Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público)



    --> “Ser, em função do seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão.”

    (Alínea c, Inciso XV da Seção III - Das Vedações ao Servidor Público)


    Resposta 1 - 2 - 3

    Alternativa "A"


    Bons Estudos!

  • Teve nem graça. Se sabe a resposta da primeira mata a questão.


ID
1164721
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Pedro tem 21 anos, é universitário e faz estágio na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão do Ministério da Fazenda. Paulo, por sua vez, é consultor contratado mediante licitação para prestar serviço técnico por 6 meses na área de tecnologia da informação daquele mesmo órgão.

Segundo o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é CORRETO afirmar que, para fins de apuração de comprometimento ético,

Alternativas
Comentários

  • XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado 

    direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. 



    Conforme o Decreto 1.171

  • Errei pq imaginei que a expressão fosse: agente público.


ID
1831834
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O serviço social, como um trabalho especializado, expresso sob a forma de serviços tem como produto a interferência na reprodução da força de trabalho e no processo de reprodução sócio-política ou ideo-política dos indivíduos sociais. Contribui, dentre outros, na criação de consensos na sociedade.

Nesse sentido, Iamamoto (2005) afirma que o assistente social tem o papel de 

Alternativas
Comentários
  • Bom dia, companheiros e companheiras!

     

    Conforme nos ensina Iamamoto, o Serviço Social é um trabalho especializado, expresso sob a forma de serviços, que tem produtos: interfere na reprodução material da força de trabalho e no processo de reprodução sociopolítica ou ídeo-política dos indivíduos sociais. O assistente social é, neste sentido, um intelectual que contribui, junto com inúmeros outros protagonistas, na criação de consensos na sociedade. Falar em consenso diz respeito não apenas à adesão ao instituído: é consenso em torno de interesses de classes fundamentais, sejam dominantes ou subalternas, contribuindo no reforço da hegemonia vigente ou criação de uma contrahegemonia no cenário da vida social (IAMAMOTO, 2001b, p. 69)

     

    IAMAMOTO, M. V.O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional.


ID
1831837
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O fundamento da prática social é o trabalho social como atividade criadora, produtiva por excelência, condição da existência do homem e das formas de sociabilidade, mediatizando o intercâmbio entre o homem e a natureza e os outros homens, por meio do qual realiza seus próprios fins.

O trabalho do assistente social, portanto, produz  

Alternativas
Comentários
  • Bom dia, companheiros e companheiras.

     

    Embasada nos pressupostos de Marx, Iamamoto  desenvolve esta temática  em sua obra “O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e formação Profissional”. A autora salienta: “o trabalho é uma atividade fundamental do homem, pois mediatiza a satisfação de suas necessidades diante da natureza e de outros homens. Pelo trabalho o homem se afirma como um ser social e, portanto, distinto da natureza. O trabalho é a atividade própria do ser humano, seja ela material, intelectual ou artística. É por meio do trabalho que o homem se afirma como um ser que dá respostas prático-conscientes aos seus carecimentos, às suas necessidades. O trabalho é, pois, o selo distintivo da atividade humana. Primeiro, porque o homem é o único ser que, ao realizar o trabalho, é capaz de projetar, antecipadamente, na sua mente o resultado a ser obtido, Em outros termos, no trabalho tem-se uma antecipação e projeção de resultados, isto é dispõe de uma dimensão teleológica. Mas o homem também é o único ser que é capaz de criar meios e instrumentos de trabalho, afirmando essa atividade caracteristicamente humana. É pelo trabalho que as necessidades humanas são satisfeitas, ao mesmo tempo em que o trabalho cria outras necessidades. Por meio do trabalho o homem se afirma como ser criador, não só como indivíduo pensante, mas como indivíduo que age consciente e racionalmente. Sendo o trabalho uma atividade prático-concreta e não só espiritual, opera mudanças tanto na matéria ou no objeto a ser transformado, quanto no sujeito, na subjetividade dos indivíduos, pois permite descobrir novas capacidades e qualidades humanas”.

     

    Dessa forma a assertiva escorreita encontra-se na letra "B".

     


ID
1831843
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O assistente social deve decifrar os determinantes e as múltiplas expressões da questão social, eixo fundante da profissão, sobre os quais incide o trabalho profissional.

É importante reconhecer que um dos aspectos centrais da questão social encontra-se na  

Alternativas
Comentários
  • Bom dia, companheiros e companheiras.

     

    Destaca-se que o agravamento da questão social tem no desemprego e no subemprego suas mais nítidas expressões.

     

    Em seguida, o aprofundamento das desigualdades sociais e a ampliação do desemprego atestam ser a proposta neoliberal vitoriosa, visto serem estas suas metas, ao apostar no mercado como a grande esfera reguladora das relações econômicas, cabendo aos indivíduos a responsabilidade de "se virarem no mercado".

     

    Importa deixar claro que a questão social não é aqui focada exclusivamente como desigualdade social entre pobres e ricos, muito menos como "situação social problema", tal como historicamente foi encarada no Serviço Social, reduzida a dificuldades do indivíduo. O que se persegue é decifrar, em primeiro lugar, a gênese das desigualdades sociais, em um contexto em que acumulação de capital não rima com equidade. Desigualdades indissociáveis da concentração de renda, de propriedade e do poder, que são o verso da violência, da pauperização e das formas de discriminação ou exclusão sociais. Mas decifrar a questão social é também demonstrar as particulares formas de luta, de resistência material e simbólica acionadas pelos indivíduos sociais à questão social. A insistência na questão social está em que ela conforma a matéria prima do trabalho profissional, sendo a prática profissional compreendida como uma especialização do trabalho, partícipe de um processo de trabalho.

     

    As múltiplas expressões da questão social o objeto sobre o qual incide o trabalho profissional, é importante reconhecer que um dos aspectos centrais da questão social, hoje, é a ampliação do desemprego e a ampliação da precarização das relações de trabalho. Ou, nos termos de Mattoso, da "insegurança do trabalho'" englobando: a insegurança no mercado de trabalho, a insegurança no emprego, a insegurança na renda, a insegurança na contratação, a insegurança na representação do trabalho, na organização sindical e na defesa do trabalho.

     

    M.V.I. O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e formação Profissional.

     


ID
1831849
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Serviço Social, como uma das formas institucionalizadas de atuação nas relações entre os homens no cotidiano da vida social, tem como recurso básico e seu maior instrumento de trabalho, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • A  sociabilidade  é  imanente  à  totalidade  das  suas  objetivações:  para  transformar  a  natureza  reproduzindo  a  sua  existência  através  do  trabalho,  é  necessário  agir  em  cooperação,  estabelecendo  formas  de  comunicação,  como  a  linguagem,  os  modos  de  intercâmbio  e  de  reciprocidade  social,  que  tornam  possível  o  reconhecimento  dos  homens  entre  si,  como  seres  de  uma  mesma  espécie,  que  partilham  uma  mesma  atividade  e  dependem  uns  dos  outros  para  realizar determinadas finalidades.  


    Fonte:Direitos sociais e competencias profissionais

  • ASPECTOS TEÓRICOS DA LINGUAGEM

     

    Tendo como instrumento básico de trabalho a linguagem, as atividades desse trabalhador especializado encontram-se intimamente associadas à sua formação teórico-metodológica, técnico-profissional e ético-política. Suas atividades dependem da competência na leitura e acompanhamento dos processos sociais, assim como no estabelecimento de relações e vínculos sociais com os sujeitos sociais junto aos quais atua.

     

    A linguagem possibilita a construção da identidade de um determinado grupo social.

     

    É o instrumento número um de todos os profissionais, pois ela possibilita a comunicação entre estes e aqueles com quem interagem.

     

    Se a linguagem é um meio através do qual um determinado grupo social cria uma identidade social, não será diferente para uma profissão que tem a linguagem como o principal recurso de trabalho.

     

     ASPECTOS TEÓRICOS DO CONHECIMETO

     

    A formação de uma consciência teórica requer um trato rigoroso do conhecimento acumulado, da herança intelectual herdada. Portanto, o mero engajamento político, descolado de bases teórico-metodológicas e do instrumental operativo para a ação é insuficiente para iluminar novas perspectivas para o Serviço Social.

     

    A noção estrita de instrumento como mero conjunto e técnicas se amplia para abranger o conhecimento como um meio de trabalho, sem o que esse trabalhador especializado não consegue efetuar sua atividade ou trabalho.

     

    Tem também efeitos na sociedade como um profissional que incide no campo do conhecimento, dos valores, dos comportamentos, da cultura, que, por sua vez, têm efeitos reais interferindo na vida dos sujeitos.

     

    O conhecimento é uma poderosa arma para quem o detém, pois é ele que fornece as bases para qualquer proposta de mudança ou transformação dessa mesma realidade. Se atuar no e sobre o cotidiano das populações menos favorecidas é um componente fundamental do Serviço Social, é com vistas a transformações nesse cotidiano que a prática profissional deve se dirigir.

     

    O conhecimento é, sem dúvida, o seu principal instrumento de trabalho, pois lhe permite ter a real dimensão das diversas possibilidades de intervenção profissional.

     

    Referências  consultadas

    http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/viewFile/119/117

    http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf

    https://wandersoncmagalhaes.files.wordpress.com/2013/07/livro-o-servico-social-na-contemporaneidade-marilda-iamamoto.pdf

     

  • Boa tarde, companheiros e companheiras!

     

    Essa assertiva me leva a refletir acerca da relativa autonomia do assistente social e sua inserção nos espaços sociocupacionais.

     

     É recorrente, no meio acadêmico, o discurso de que o Serviço Social não dispõe dos meios estrutural e físico necessários para a realização de seu trabalho, ou seja, esses são organizados pelas instituições. Este é um aspecto que torna relativa a independência da nossa categoria.

     

     Por outro lado, dispomos de “ampla autonomia no exercício da Profissão” (CFESS,1993).

     

    Mas aí você deve estar se perguntando: O que tem a ver esses aspectos introduzidos aqui com a linguagem e o conhecimento? TUDO!

     

    O Serviço Social, como uma das formas institucionalizadas de atuação nas relações entre os homens no cotidiano da vida social, tem como recurso básico de trabalho a linguagem (IAMAMOTO: 1995; p. 101 apud TONIOLO,2008).

     

    Por sua vez, o conhecimento é um meio pelo qual é possível decifrar a realidade e clarear a condução do trabalho a ser realizado, Nessa perspectiva, o conjunto de conhecimentos e habilidades adquiridos pelo Assistente Social ao longo do seu processo formativo são parte do acervo de seus meios de trabalho.

     

    São estes elementos que permitem a articulação entre teoria e prática (TONIOLO,2008). A seguir veremos:


ID
1831855
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Iamamoto citada por Souza (2008), após realizar uma análise dos desafios colocados ao Serviço Social nos dias atuais, apontou dimensões que devem ser do domínio do assistente social, como a competência

Alternativas
Comentários
  • Os autores contemporâneos da profissão chamam de “maturidade acadêmica e profissional do Serviço Social” (Netto, 1996), que procurou definir novos requisitos para o status de competência profissional. Iamamoto (2004), após realizar uma análise dos desafios colocados ao Serviço Social nos dias atuais, apontou 03 dimensões que devem ser do domínio do Assistente Social:

     

    COMPETÊNCIA ÉTICO-POLÍTICA – o Assistente Social não é um profissional “neutro”. Sua prática se realiza no marco das relações de poder e de forças sociais da sociedade capitalista – relações essas que são contraditórias. Assim, é fundamental que o profissional tenha um posicionamento político frente às questões que aparecem na realidade social, para que possa ter clareza de qual é a direção social da sua prática. Isso implica em assumir valores ético-morais que sustentam a sua prática – valores esses que estão expressos no Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais (Resolução CFAS nº 273/93), e que assumem claramente uma postura profissional de articular sua intervenção aos interesses dos setores majoritários da sociedade;

     

    COMPETÊNCIA TEÓRICO-METODOLÓGICA – o profissional deve ser qualificado para conhecer a realidade social, política, econômica e cultural com a qual trabalha. Para isso, faz-se necessário um intenso rigor teórico e metodológico, que lhe permita enxergar a dinâmica da sociedade para além dos fenômenos aparentes, buscando apreender sua essência, seu movimento e as possibilidades de construção de novas possibilidades profissionais;

     

    • COMPETÊNCIA TÉCNICO-OPERATIVA – o profissional deve conhecer, se apropriar, e sobretudo, criar um conjunto de habilidades técnicas que permitam ao mesmo desenvolver as ações profi ssionais junto à população usuária e às instituições contratantes (Estado, empresas, Organizações Não-governamentais, fundações, autarquias etc.), garantindo assim uma inserção qualificada no mercado de trabalho, que responda às demandas colocadas tanto pelos empregadores, quanto pelos objetivos estabelecidos pelos profissionais e pela dinâmica da realidade social. Essas três dimensões de competências nunca podem ser desenvolvidas separadamente – caso contrário, cairemos nas armadilhas da fragmentação e da despolitização, tão presentes no passado histórico do Serviço Social (Carvalho & Iamamoto, 2005).

     

    C.T.S - A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional.


ID
1831861
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O método dialético de intervenção propõe ao profissional uma postura crítica e questionadora. Assim, as situações que chegam ao Serviço Social devem ser analisadas a partir de dimensões que tornem possível apreender as particularidades de uma situação.

Essas dimensões são a universalidade e a  

Alternativas
Comentários
  • Letra "d" -》singularidade X universalidade 

  • Boa tarde, companheiros e companheiras.

     

    O profissional trabalha com situações singulares, isto é, situações que, a princípio, podem parecer exclusivas daquele(s) sujeito(s) que está(ão) sendo o alvo da intervenção do Assistente Social. E nesse sentido, ele (o Assistente Social) até pode produzir um conhecimento prático dessa situação imediata que aparece no dia a dia do seu trabalho. Mas nem tudo que aparece é o que realmente é.

    Fazendo –se referência do homem quanto ser social, tendo em vista sua vinculação com determinada sociedade. Nos permite supor que nenhuma situação pode ser considerada apenas em sua singularidade, pois, senão corre-se o risco de se perder de vista a dimensão social da vida humana. De tal modo, qualquer situação que chega ao Serviço Social deve ser analisada a partir de duas dimensões: a da singularidade e a da universalidade.

    Portanto, é necessário que o assistente social tenha um conhecimento teórico profundo sobre as relações sociais fundamentais de uma determinada sociedade (universalidade), e como elas se organizam naquele determinado momento histórico, para que possa superar o senso comum do cotidiano que muitas vezes mascaram as reais causas e determinações dos fenômenos sociais. É na relação entre a universalidade e a singularidade que se torna possível apreender as particularidades de uma determinada situação (Souza, 2008).

    Portanto, a apreensão de temas que nos levem à compreensão de aspectos macro como microssociais são extremante fundamentais na medida em que possibilitam realizar a mediação entre o singular e o universal.


ID
1831867
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Se os objetivos profissionais são construídos a partir de uma reflexão teórica, ética e política e de um método de intervenção que define os instrumentos e técnicas de intervenção, bem como as metodologias de ação, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Boa tarde, companheiros e companheiras!

     

    Se são os objetivos profissionais (construídos a partir de uma reflexão teórica, ética e política e um método de investigação) que definem os instrumentos e técnicas de intervenção (as metodologias de ação), conclui-se que essas metodologias não estão prontas e acabadas. Elas são necessárias em qualquer processo racional de intervenção, mas elas são construídas a partir das finalidades estabelecidas no planejamento da ação realizado pelo Assistente Social. Primeiro, ele define “para quê fazer”, para depois se definir “como fazer”. Mais uma vez, podemos aqui identificar a estreita relação entre as competências teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa.

    Em outras palavras, os instrumentos e técnicas de intervenção não podem ser mais importantes que os objetivos da ação profissional. Se partirmos do pressuposto que cabe ao profissional apenas ter habilidade técnica de manusear um instrumento de trabalho, o Assistente Social perderá a dimensão do porquê ele está utilizando determinado instrumento. Sua prática se torna mecânica, repetitiva, burocrática. Mais do que meramente aplicar técnicas “prontas” – como se fossem “receitas de bolo”, o diferencial de um profissional é saber adaptar um determinado instrumento às necessidades que precisa responder no seu cotidiano. E como a realidade é dinâmica, faz-se necessário compreender quais mudanças são essas para que o instrumental utilizado seja o mais eficaz possível, e, de fato, possa produzir as mudanças desejadas pelo Assistente Social – ou chegar o mais próximo possível.

     

    http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/viewFile/119/117


ID
1831873
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os instrumentos de trabalho do assistente social são definidos como instrumentos diretos e indiretos.

Relacione os instrumentos elencados na COLUNA I com suas respectivas características na COLUNA II.

 COLUNA I                                                          

1. Instrumento Direto.

2. Instrumento Indireto.  

COLUNA II 

( ) Observação participante.

( ) Entrevista.

( ) Diário de campo.

( ) Parecer social.

( ) Reunião.

( ) Relatório social. 

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA

Alternativas
Comentários
  • 1) Linguagem oral ou direta → Instrumentos de trabalho diretos ou "face a face":

    • Observação Participante - Não se trata de uma observação "neutra", pois além do profissional observar para conhecer a realidade, ele interage com o outro e também é observado.

    • Entrevista Individual ou Grupal - É uma comunicação direta do assistente social com um ou mais usuários. É diferente do diálogo, pois se tem um entrevistado e um entrevistador. Com isso, o assistente social ocupa um papel diferente do usuário, pois cabe ao profissional conduzir o diálogo, direcionando-o para os objetivos que se pretende alcançar. A entrevista é o momento em que o usuário pode ser ouvido e pode exprimir suas ideias, vontades e necessidades.

    • Dinâmica de Grupo - Serve para levantar o debate sobre determinado tema com um número determinado de usuários ou para atender um maior número de usuários que estejam vivenciando situações parecidas. Utiliza jogos, brincadeiras, simulações visando a reflexão de determinadas temáticas.

    • Reunião - Estabelece a reflexão sobre determinado tema, mas tem como objetivo a tomada de uma decisão. 

    • Mobilização de Comunidades - Mobilizar e envolver os membros de uma população.

    • Visita Domiciliar - Tem como objetivo conhecer as condições, modos de vida e a realidade da população usuária.

    • Visita Institucional - Tem o objeto de conhecer e avaliar o trabalho desenvolvido por uma Instituição e/ou visitar uma Instituição com a qual o usuário do Serviço Social mantém algum vínculo.

    2) Linguagem escrita ou indireta → Instrumentos indiretos ou "por escrito":

    • Atas de Reunião - Registro de todo processo de uma reunião, contém as discussões, as opiniões e, principalmente, as decisões tomadas e a forma como o grupo chegou a ela.

    • Livros de Registro - Muito utilizado em locais onde circula um grande número de profissionais de modo que a equipe possa saber o que está sendo desenvolvido, portanto, são anotados(as) as atividades realizadas, telefonemas recebidos, questões pendentes, atendimentos realizados...

    • Diário de Campo - São anotações livres dos profissionais em que sistematizam suas atividades e suas reflexões no cotidiano. É interessante para a realização de futuras pesquisas. 

    • Relatório Social - É o relato dos dados coletados, das intervenções realizadas e das informações adquiridas durante a execução de determinada atividade. Os relatórios podem ser internos (de uso e manuseio do assistente social e da equipe que ele compõe) ou externos (uso e manuseio de agentes que não fazem parte da equipe). 

    • Parecer Social - Avaliação teórica e técnica realizada pelo assistente social dos dados coletados. 

     

    Independente do instrumento que se utilize, deve-se ter a dimensão ético-política, ou seja, nossas ações devem estar em sintonia com o Projeto Ético-Político.

     

    Fonte:

    SOUSA, Charles Toniolo de. "A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade

  • gabarito:C

    1. Instrumento Direto:Observação participante, Entrevista,Reunião

     

    2. Instrumento Indireto: Diário de campo,Parecer social,Relatório social

  • Acolhimento social, Acompanhamento social e Visita institucional. São exemplos de instrumentos diretos.


ID
1831879
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A entrevista como um dos instrumentos que possibilita a tomada de consciência pelos assistentes sociais das relações e interações que se estabelecem entre a realidade e os sujeitos individuais ou coletivos exige para o seu desenvolvimento etapas que se identificam como:

Alternativas
Comentários
  • As entrevistas podem ser realizadas de forma individual ou de forma conjunta. Essa última modalidade permite observar e estudar as transações concretas entre os sujeitos participantes e criar uma situação em que se estabelece o diálogo entre eles sobre a situação. São comuns, nessa modalidade, as entrevistas familiares conjuntas que possibilitam ao assistente social compreender a dinâmica e a estrutura das relações das famílias (MIOTO, 2001). 

  • "A entrevista, como outros instrumentos, exige um rito para o seu desenvolvimento que chamaremos de etapas, sendo o planejamento, a primeira. Planejar significa organizar, dar clareza e precisão à própria ação; transformar a realidade numa direção escolhida; agir racional e intencionalmente; explicitar os fundamentos e realizar um conjunto orgânico de ações.

     

    A segunda etapa da entrevista é a sua execução propriamente dita e se constitui de momentos que se entrecruzam através de estágios do prelúdio ou etapa social, da coleta de dados ou focalização, do contrato, da síntese, e da avaliação.

     

    A terceira etapa é a do registro da entrevista que se fundamenta no direito do usuário em ter a evolução do seu atendimento documentado e no acesso aos dados registrados, sendo este intransferível. O registro também tem como objetivo contribuir para a integralidade do atendimento e compartilhar o conhecimento com os demais trabalhadores da instituição".

     

    Texto: A entrevista nos processos de trabaho do assistente social

    http://revistaseletronicas.pucrs.br/fass/ojs/index.php/fass/article/view/2315/3245 

     

    Bons estudos! 

  • Boa tarde, companheiros (as)!

     

    Segundo Lewgoy e Silveira (2007), a realização da entrevista envolve três etapas:

     

    Planejamento: Segundo as autoras, planejar significa organizar, dar clareza e precisão à própria ação, ou ainda, alterar a realidade numa direção escolhida, agir de forma racional e com intencionalidade, ter clareza dos princípios e realizar um conjunto orgânico de ações. Dentro dessa perspectiva, é necessário que o assistente social tenha conhecimento e domínio dos pressupostos teórico, ético, político e técnico que envolvem a ação e o contexto onde essa ocorre, a fim de que dê agilidade e consequência ao seu trabalho, tendo também clareza a respeito da finalidade da entrevista, onde se deseja chegar e quais os objetivos neste processo.

     

    Execução: A segunda etapa diz respeito à execução da entrevista, que se inicia pelo estabelecimento de um acordo de vontades entre o usuário e o assistente social, no sentido de, juntos, trabalharem em torno da demanda, do cerne da entrevista. Nessa etapa, o foco para o profissional está em ouvir, coletar dados, aprofundar as informações, tendo como referencial os objetivos traçados inicialmente. Busca perceber as necessidades, demandas, expectativas, manifestadas no decorrer do processo.

    Isso diz respeito à habilidade de escuta, questionamento e observação do que não é dito, mas que se configura no sujeito para quem se dirige o trabalho do assistente social. A observação permitirá muitas vezes a decodificação de uma mensagem, de um gesto, do silêncio, da pausa. Os questionamentos devem levar em consideração a relevância e a validade da questão; a especificidade e a clareza. (LEWGOY e SILVEIRA, 2007, p. 237).

     

    Registro: A terceira etapa diz respeito aos apontamentos feitos ao longo da entrevista. Segundo as autoras, trata-se de um documento intransferível, pois diz respeito ao direito do usuário de ter a evolução de seu atendimento documentado, bem como o acesso aos dados registrados.

    O registro da entrevista tem também como objetivo colaborar com o atendimento, à medida que as informações podem ser partilhadas por outros profissionais, tendo como alvo um trabalho integral e multidisciplinar (resguardadas as situações que envolvam a necessidade de sigilo profissional). Para isso, a linguagem deve ser clara, objetiva, gramaticalmente correta, não contendo adjetivos que expressem juízo de valor. O registro das entrevistas faz parte da documentação e sistematização da prática do Serviço Social, conforme vimos anteriormente, portanto, deve ser feito de forma cuidadosa, sendo observados os preceitos do Código de Ética da profissão, no que tange a esse tema.

     

    https://www.uaberta.unisul.br/repositorio/recurso/14690/pdf/instrumental_tecnico_operativo_ss.pdf


ID
1831885
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A questão imanente à entrevista, sem a qual ela não cumpre sua finalidade e que torna possível a habilidade no uso das técnicas de acolhimento, questionamento, clarificação, reflexão, exploração e aprofundamento se apresenta como a capacidade do entrevistador de

Alternativas
Comentários
  • "Antes de abordar as técnicas de entrevista, precisamos destacar a questão imanente à entrevista, sem a qual ela não cumpre sua finalidade: a capacidade de escuta. Escutar implica ouvir; contudo, a recíproca não é verdadeira. Quem escuta ouve; mas quem ouve não necessariamente escuta. Daí o dito popular: “Entrou por um ouvido e saiu pelo outro”. Ouvir é uma capacidade biológica que não exige esforço do nosso cérebro, enquanto escutar decreta trabalho intelectual, pois após ouvir há que se interpretar, avaliar, analisar e ter uma atitude ativa. (...) A escuta, então, é o que torna possível a habilidade no uso das técnicas de acolhimento, questionamento, clarificação, reflexão, exploração e aprofundamento, silêncio sensível, apropriação do conhecimento e síntese integrativa entre tantas outras que existem e as que ainda serão criadas".

     

    Texto: A entrevista nos processos de trabalho do assistente social

    http://revistaseletronicas.pucrs.br/fass/ojs/index.php/fass/article/view/2315/3245

     

    Bons estudos! 

  • Boa tarde, companheiras (os).

     

    Inicialmente, o ato de “parar para ouvir” significa atender ao desejo do usuário: ser ouvido. Ao longo da história do Serviço Social como profissão e como área de construção de conhecimento teórico-metodológico e técnico-operacional, a escuta do usuário aparece como prática no relacionamento, passando inicialmente pela afetividade, mas que, no avanço do debate, adentra ao campo da mediação e passa a incluir a totalidade das relações sociais, na qual estão envolvidas dimensões políticas e problematizadoras. (CHUPEL e MIOTO, 2010). Ser ouvido, de acordo com Souza (2008), não significa concordar com tudo o que o usuário diz; porém, implica estabelecer uma relação de respeito, pois se o usuário não é respeitado nesse direito básico, não apenas estaremos desrespeitando-o, como prejudicando o próprio processo de construção de um conhecimento sólido sobre a realidade social que ele está trazendo, comprometendo toda a intervenção. (SOUZA, 2008, p. 127).

    No processo de acolhimento, trabalha-se com a visão da escuta qualificada como ferramenta essencial para que o usuário seja atendido e entendido numa perspectiva integral, possibilitando a construção de vínculos, o respeito à diversidade e à singularidade no encontro entre esse usuário e o assistente social enquanto profissional. A escuta qualificada abre espaço para o estabelecimento de um processo reflexivo, por meio do qual o profissional, embasado em seu compromisso ético-político, atua dentro de uma visão socioeducativa, tendo como objetivo a formação da consciência crítica. Para o alcance desse objetivo, faz-se necessário que sejam criadas as condições que irão permitir ao usuário a elaboração de forma consciente e crítica da sua própria concepção de mundo, fazendo-se sujeito do processo de construção de sua história, da história dos serviços e das instituições e da história da sociedade (MIOTO, 2014). A escuta e o diálogo que se estabelecem nesta relação criam as condições necessárias para a formação dessa consciência crítica.

     

    https://www.uaberta.unisul.br/repositorio/recurso/14690/pdf/instrumental_tecnico_operativo_ss.pdf


ID
1831891
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O acolhimento tratado como técnica é um processo transversal às demandas técnicas e compõe a tecnologia da construção de sujeitos que se reconhecem como portadores de direitos. Na medida em que mobiliza a capacidade genuína de gostar do outro, de colocar-se no lugar do outro, sem sair do seu lugar e de entender o sofrimento.

Assim, o acolhimento seria a face da formação profissional caracterizada na dimensão  

Alternativas
Comentários
  • Gab.  D

     

     

      Conforme destacam Lewgoy e Silveira (2007, p.243) " o acolhimento, muito embora aqui esteja sendo tratado como uma técnica, também é processo, é transversal às demais técnicas, compondo a tecnologia de construção de sujeitos que se reconheçam como portadores de direito. Se fosse possível separar as diferentes dimensões da formação profissional, o acolhimento seria a face da dimensão ético-política e sócio afetiva, na medida em que mobiliza a capacidade genuína de gostar do outro, de colocar-se no lugar do outro sem sair do seu e de entender o sofrimento".

     

     

    Ref.

    LEWGOY, Alzira Maria Baptista ; SILVEIRA, Esalba Maria Carvalho . A entrevista nos processos de trabalho do assistente social. Textos & Contextos, 2007.


ID
1831897
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A entrevista e suas técnicas se efetivam nos processos de trabalho do assistente social, a partir de seu referencial teórico-político, teórico-metodológico e técnico operativo. São eles que oferecem a âncora para a entrevista aportar nos espaços de conhecimento, crescimento e liberdade na construção de acesso aos direitos sociais.

A primeira etapa da entrevista é 

Alternativas
Comentários
  • Questão baseada no texto "A entrevista nos processos de trabalho do assistente social", das autoras: Alzira Maria Baptista Lewgoy e
    Esalba Maria Carvalho Silveira.


ID
1831903
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As demandas profissionais e o____________________ do espaço profissional estão intrinsecamente atrelados aos__________________________________ que envolvem a _______________ e a_______________, bem como estão marcadas pelas_______________travadas entre os projetos _______________antagônicos".

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE as lacunas.  

Alternativas
Comentários
  • Boa tarde, companheiros e companheiras!

     

    As demandas profissionais e o reordenamento do espaço profissional estão intrinsecamente atrelados aos processos de reestruturação produtiva que envolvem a desregulação do trabalho e a organização dos trabalhadores, bem como estão marcadas pelas lutas políticas travadas entre os projetos  societários antagônicos" ( MIOTO & LIMA,2009)


ID
1831909
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os desafios presentes no campo da atuação exigem do profissional de serviço social o domínio de informações, para identificação dos instrumentos a serem acionados e requer habilidades técnico-operacionais, que permitam o diálogo com os diferentes segmentos sociais.

Um instrumento vital e que se torna fundamental na incorporação dos procedimentos rotineiros da prática profissional é a  

Alternativas
Comentários
  • Boa tarde, companheiras (os)!

     

    Os desafios presentes no campo de atuação exigem do (a) profissional domínio de informações, para identificação dos instrumentos a serem acionados e requer habilidades técnico-operacionais, que permitam um profícuo dialogo com os diferentes segmentos sociais. O conhecimento da realidade possibilita o seu deciframento para “iluminar” a condução do trabalho a ser realizado. A pesquisa, portanto, revela-se um vital instrumento e torna-se fundamental incorporá-la aos procedimentos rotineiros (CFESS, 2012, p. 31).


ID
1831915
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O assistente social atua nas múltiplas refrações da questão social, conformadas na ordem social contemporânea e seus procedimentos técnicos são instrumentais vinculados a uma intencionalidade, que extrapola a requisição institucional, cuja demanda é colocada sem lapidação teórica e ético-política.

Para decifrar o seu significado, é exigido do profissional a  

Alternativas
Comentários
  • Parece óbvio que a realidade  atual não nos é favorável, e para isso precisamos enfrentá‐la com competência profissional  e  conscientes  do  significado  político‐profissional  de  nossa  atuação. Na  última  parte  deste  texto, veremos alguns dos desafios que estão postos para o projeto ético‐político do Serviço  Social nesta primeira década do século XXI. 

    Livro: Direitos sociais e competencias profissionais


ID
1831921
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A teoria da complexidade, tal como formulada por Bertalanffy (1973), mostra que o último grau de complexidade na hierarquia dos seres vivos e que é o nível de capacidade da sociedade para se organizar e traçar o rumo da própria história está nos sistemas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A na minha visão. A banca considerou a D como resposta:  CHIAVENATO (2009):  Por volta da década de 1950, o biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy elaborou uma teoria interdisciplinar para transcender os problemas exclusivos de cada ciência e proporcionar

    princípios gerais (sejam físicos, biológicos, sociológicos, químicos etc.) e modelos gerais para todas as ciências envolvidas, de modo que as descobertas efetuadas em cada uma pudessem ser utilizadas pelas demais. Essa teoria interdisciplinar - denominada Teoria Geral dos Sistemas (TGS) - demonstra o isomorfismo das ciências, permitindo a eliminação de suas fronteiras e o preenchimento dos espaços vazios (espaços brancos) entre elas. A TGS é essencialmente totalízante: os sistemas não podem ser compreendidos apenas pela análise separada e exclusiva de cada uma de suas partes. A TGS se baseia na compreensão da dependência recíproca de todas as disciplinas e da necessidade de sua integração. Os vários ramos do conhecimento - até então estranhos uns áos outros pela especialização e conseqüente isolamento - passaram a tratar os seus objetivos de estudo (sejam físicos, biológicos, psíquicos, sociais, químicos etc.) como sistemas. E inclusive a Administração. A Teoria Geral da Administração passou por uma forte e crescente ampliação do seu enfoque desde a abordagem clássica - passando pela humanística, neoclássica, estraturalista e behaviorista — até a abordagem sistêmica. Na sua época, a abordagem clássica havia sido influenciada por três princípios intelectuais dominantes em quase todas as ciências no início do século passado: o reducionismo, o pensamento analítico e o mecanicismo. Com o advento da Teoria Geral dos Sistemas, os princípios do reducionismo, do pensamento analítico e do mecanicismo passam a ser substituídos pelos princípios opostos do expansionismo, do pensamento sintético e da teleologia 

  • "Por � fim, trato do conceito de complexidade. Que pressuposto existe na teoria da complexidade? O de que os seres vivos se constituem como sistemas autônomos, abertos e ao mesmo tempo integrados. Ou seja, eu não me confundo com o outro, mas já nasço dentro de uma rede social, familiar e comunitária, por exemplo. Assim, dizem os estudiosos da complexidade que todos os seres vivos apresentam uma capacidade de auto-organização e quanto mais aberto for, mais tal capacidade aumenta. Esse sistema é hierárquico e só pode ser compreendido do nível mais complexo para o menos complexo (BERTALANFFY, 1973).

     

    [...]

     

    Ora, segundo as teorias sistêmicas, o biológico está subordinado e em interação e retroação com o social e com o psicológico. O biológico é modi� cado pelo psicológico e pelo social e vice-versa. Mas a hierarquia, segundo os estudiosos da teoria sistêmica, é do social para o biológico e não o contrário, embora os dois tenham uma interação complexa (MINAYO, 2005).

     

    [...]

     

    A teoria da complexidade, tal como formulada por Bertalanffy (1973) mostra que o último grau de complexidade na hierarquia dos seres vivos é o social e o político. Ou seja, é o nível de capacidade da sociedade para se organizar e traçar o rumo de sua própria história."

     

     

    FONTE: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/1937

  • Também acredito ser a letra A,notifiquei o erro de gabarito...ás vezes aqui foi exposto apenas o provisório...Por que não é possivél!

  • GAB: A . 

    A TEORIA QUE FALA SOBRE SISTEMAS ABERTOS E INTEGRADOS É A TEORIA SISTÊMICA DE BERTALANFFY

  • teoria de sistemas – Bertalanffy: objetos e eventos são sistemas constituídos de partes em interação.

     

    Esta Teoria sugere observar e analisar os sistemas no todo e nas partes, pois, deste modo, será possível se aperceber das interações, das conexões, das propriedades emergentes, das diferenças entre as partes que constituem o todo do sistema e do todo investigado em suas partes.

  • A teoria da complexidade, tal como formulada por Bertalanffy (1973) mostra que o último grau de complexidade na hierarquia dos seres vivos é o social e o político. Ou seja, é o nível de capacidade da sociedade para se organizar e traçar o rumo de sua própria história. Não estou tirando o biológico da explicação da realidade dos seres vivos. Apenas me recuso a aceitar que se explique um fenômeno complexo que envolve o social, o cultural, o histórico, o psicológico e também o biológico pela Biologia somente.

    Gabarito: d) social e político.

    Fonte: https://www.researchgate.net/publication/276044461_Disciplinaridade_interdisciplinaridade_e_complexidade_Disciplinarity_interdisciplinarity_and_complexity


ID
1831927
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Resultante da capacidade de ultrapassar as fronteiras das disciplinas pelo investimento articulado e a contribuição das diferentes disciplinas em jogo, num processo de investigação, que inclui articulação de teorias e conceitos, métodos e técnicas e diálogo entre as pessoas, é como Minayo compreende a:

Alternativas
Comentários
  • gab.D transdisciplinariedade

  • MINAYO, 2010:

     

    conceito de complexidade: Que pressuposto existe na teoria da complexidade? O de que os seres vivos se constituem como sistemas autônomos, abertos e ao mesmo tempo integrados.

     

    multidisciplinaridade: constitui a justaposição de disciplinas, cada uma com suas teorias e metodologias próprias, cada uma no seu quadrado. Frequentemente, pessoas de múltiplas áreas são chamadas para dissertar sobre um tema e daí se obtém uma visão do mesmo sob diversas perspectivas.

     

    (multiprofissionalidade): também diz respeito à múltipla articulação, agora, de áreas profissionais. Ela acontece, geralmente quando, para solucionar um problema complexo da prática, são necessários conhecimentos de vários especialistas.

     

    interdisciplinaridade: constitui uma articulação de várias disciplinas em que o foco é o objeto, o problema ou o tema complexo, para o qual não basta a resposta de uma área só.  [...] frente a um objeto concreto sempre trabalhamos com fragmentos disciplinares conectados pela pergunta central, para compreendê-lo de forma mais profunda, mais ampliada e mais complexa.

     

    [...]

     

    Ao produto final da interdisciplinaridade, que inclui triangulação de perspectivas e métodos, chamamos transdisciplinaridade. [...] a ação da transdisciplinaridade é a resultante da capacidade que nós temos de ultrapassar as fronteiras das disciplinas pelo investimento articulado e a contribuição das diferentes disciplinas em jogo, num processo de investigação que inclui articulação de teorias e conceitos, métodos e técnicas e, não menos importante, do diálogo entre as pessoas.

     

    FONTE: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/1937

  • TRANSDISCIPLINARIDADE:

    Abordagem do conhecimento baseado no compartilhamento de vários campos do saber, pressupondo a coordenação de todas as áreas disciplinares e interdisciplinares.


ID
1831930
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As mudanças no mundo do trabalho apontam para a discussão que incentiva a criatividade, a capacidade de elaborar e planejar, a necessidade do aperfeiçoamento e atualização constantes. Aos valores do “capital humano" agregou-se a valorização da subjetividade, das emoções e do pensamento.

Nesse contexto, as organizações capturam as emoções negativas e colocam as positivas a serviço da 

Alternativas
Comentários
  • GAB .D.produtividade

  • As principais emoções positivas são o amor e a alegria, que motivam o indivíduo e geram uma grande quantidade de dopamina e serotonina, neurotransmissores responsáveis pelas sensações de felicidade e bem-estar. Elas impactam diretamente na motivação, disposição e produtividade das pessoas, agindo como combustível para os indivíduos.

     

    Fonte: http://www.sbie.com.br/blog/conheca-principais-emocoes-positivas/


ID
1831936
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Uma conduta abusiva, intencional, frequente e repetida, que ocorre no ambiente de trabalho e que visa diminuir, humilhar, vexar, constranger, desqualificar e demolir psiquicamente um indivíduo ou um grupo, degradando as suas condições de trabalho, atingindo a sua dignidade e colocando em risco a sua integridade pessoal e profissional é reconhecido como um processo de

Alternativas
Comentários
  • Assédio moral no trabalho

    É toda e qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, escritos, comportamento, atitude, etc.) que, intencional e freqüentemente, fira a dignidade e a integridade física ou psíquica de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho.

    As condutas mais comuns, dentre outras, são:

    · instruções confusas e imprecisas ao(à) trabalhador(a);

    · dificultar o trabalho;

    · atribuir erros imaginários ao(à) trabalhador(a);

    · exigir, sem necessidade, trabalhos urgentes;

    · sobrecarga de tarefas;

    · ignorar a presença do(a) trabalhador(a), ou não cumprimentá- lo(a) ou, ainda, não lhe dirigir a palavra na frente dos outros, deliberadamente;

    · fazer críticas ou brincadeiras de mau gosto ao(à) trabalhador(a) em público;

    · impor horários injustificados;

    · retirar-lhe, injustificadamente, os instrumentos de trabalho;

    · agressão física ou verbal, quando estão sós o(a) assediador(a) e a vítima;

    · revista vexatória;

    · restrição ao uso de sanitários;

    · ameaças;

    · insultos;

    · isolamento.”

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6668


ID
1831942
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Pesquisas europeias e brasileiras trazem uma conta assustadora de problemas que se manifestam no mundo do trabalho. Esses se relacionam à depressão, a pensamentos autodestrutivos, tentativas de suicídio, à elevação do presenteísmo, ao afastamento por doenças e acidentes de trabalho. Essa situação caótica coloca em risco a vida do trabalhador e do emprego.

Esse fenômeno se manifesta, portanto, no nível individual  

Alternativas
Comentários
  • Individual - ele se se da mal

    Organizacional - prejuízo para imagem da empresa

    social - previdência.


ID
1831948
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A síndrome de esgotamento profissional, Burnout, caracteriza-se por significativa ruptura com o padrão anterior com quadro agudo e subagudo de respostas prolongadas a estressores emocionais e interpessoais crônicos no trabalho.

Essa síndrome é composta de elementos centrais como exaustão emocional, baixa realização pessoal e  

Alternativas
Comentários
  • Sensação de estar acabado ( Burnout )
     

    Segundo Edith Seligmann-Silva, "burnout é uma síndrome caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e autodepreciação. Inicialmente relacionada a profissões ligadas à prestação de cuidados e assistência a pessoas, especialmente em situações economicamente críticas e de carência, a denominação vem sendo estendida a outras profissões que envolvem alto investimento afetivo e pessoal, em que o trabalho tem como objeto problemas humanos de alta complexidade e determinação fora do alcance do trabalhador, como dor, sofrimento, injustiça, miséria (SeligmannSilva, 1995).”

    _______________________________________________________________________________________

    Segurança e Saúde no Trabalho p/ AFT - 2016/2017
    Professores: Fernando Gallego, Mário Pinheiro
     

    GABARITO: A

     

  • A síndrome de Burn Out ou síndrome do esgotamento é uma doença psicológica crônica que surge possui por influência direta das condições no trabalho. Logo, ela está intimamente ligada às condições de trabalho, tais como ambiente inseguro, cobrança exageradas de metas e prazos, sobrecarga de trabalho, espécie de trabalho, contato direto com pessoas que necessitam de cuidados e etc. A seguir veremos alguns detalhes sobre essa doença.

    De acordo com Duran (2019), essa síndrome possui três dimensões:

    1. Exaustão emocional: que refletem o esgotamento físico e mental;
    2. Despersonalização: o profissional apresenta atitudes negativas em relação ao seu trabalho e preza pelo distanciamento.
    3. Diminuição de realização pessoal: sensação de insatisfação e de incompetência.

    Analisando as assertivas, vemos que a dimensão não citada no enunciado está corretamente referida no item "a": despersonalização.

    Fontes:

    DURAN, CRISTIANA. Gestão de Pessoas. 2ª ed. Salvador. Juspodium. 2019

    MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Procedimentos para Serviços de Saúde. Brasília. 2001.

    GABARITO: LETRA A


ID
1831954
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A categoria neurose profissional é definida como uma afecção psicógena persistente, na qual os sintomas são expressões simbólicas de um conflito psíquico, cujo desenvolvimento encontra-se vinculado a uma determinada situação organizacional ou profissional.

As formas clínicas dessa neurose apresentam-se como 

Alternativas
Comentários
  • A NEUROSE DA EXCELÊNCIA

    Também conhecida como doença da idealiza- ção, ela decorre do esforço para atingir os ideais de excelência no trabalho, cada vez mais exigentes. O indivíduo desenvolve uma imagem semelhante aos padrões de excelência da instituição, em detrimento de sua personalidade. No campo pessoal, há uma clivagem do Ego em Ego-real e Ego-ideal, onde o Ego-ideal é o resultado da imagem assemelhada da instituição que busca constantemente a excelência. O Ego-real acaba sendo recalcado quando os objetivos do Ego-ideal não são atingidos com maior intensidade o que se dá de maneira mais violenta quanto mais distante o Ego-real estiver do Ego-ideal. O equilíbrio entre o “Ego-organizacional” que busca excelência e o Ego-ideal, pode ocorrer por algum tempo, mas havendo qualquer desequilíbrio quando o Ego-ideal for desvalorizado porque não acompanha o “Ego-organizacional”, surgem as manifestações da neurose profissional da excelência, cujas manifestações clínicas podem ser sintomas depressivos e astenia. Trata-se da neurose da excelência, onde os elementos da instituição se articulam com necessidades individuais e história pessoal, tornando o indivíduo mais receptivo às solicitações da instituição


ID
1831960
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com a implantação do Nexo Técnico Epidemiológico (NTE) pela Medida Provisória (MP) nº 316 de 11/08/2006, que introduziu substancial alteração no critério de prova do acidente de trabalho por doença ocupacional, acredita-se que é possível obter informações mais consistentes acerca das doenças relacionadas ao trabalho, de forma a permitir que políticas públicas e privadas de prevenção aos agravos à saúde dos trabalhadores sejam criadas.

Os primeiros efeitos do NTE apareceram no  

Alternativas
Comentários
  • Medida Provisória (MP) nº 316 de 11/08/2006 - Altera as Leis nos 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, e 9.796, de 5 de maio de 1999, e aumenta o valor dos benefícios da previdência social.

     

    GABARITO: a) aumento dos benefícios previdenciários por acidentes do trabalho.


ID
1831966
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A consolidação da hegemonia do projeto ético-político profissional com a aprovação do Código de Ética em 1993, orientado para a transformação, defesa intransigente dos direitos humanos e conduta democrática sustenta que a ética deve ter como suporte uma ontologia social.

Como determinação da prática social resultante da atividade criadora e tipificada no processo de trabalho, aparecem  

Alternativas
Comentários
  • [...] A revisão a que se procedeu, compatível com o espírito do texto de 1986, partiu da compreensão de que a ética deve ter como suporte uma ontologia do ser social: os VALORES são determinações da prática social, resultantes da atividade criadora tipificada no processo de trabalho. [...]

    http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP2011_CFESS.pdf
    Código de Ética - Introdução - página 21 e 22


ID
1831972
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Uma ação prática e social mediada por valores e projetos derivados de escolhas que visam interferir conscientemente na vida social, na direção de sua objetividade, se apresenta como a concepção que o assistente social tem da

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A ética é parte da práxis: uma ação prática e social consciente mediada por valores emancipatórios que visa interferir na realidade social para objetivá-los. Por sua natureza, essa práxis exige um certo grau de consciência e de comprometimento com motivações éticas de caráter genérico: exigências que remetem ao enfrentamento de conflitos da totalidade social.

    → Referência: books.scielo.org/id/vwc8g/pdf/piana-9788579830389-04.pdf

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻


ID
1831978
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Como um dos fundamentos do Código de Ética do Serviço Social, a liberdade é, ao mesmo tempo, capacidade prática de criar condições para a realização objetiva das escolhas, para que novas escolhas sejam criadas.

Nesse sentido, vinculam-se ontologicamente liberdade,  

Alternativas
Comentários
  • Acertei pelo comando da questão "capacidade prática de criar condições ...". Logo, denota a alternativa correta, letra "C)".

  • Banca fornece como gabarito correto a alternativa "C".

    Já na fonte abaixo encontrei outra abordagem:

    Liberdade, necessidade e valor vinculam-se ontologicamente. Para que o trabalho se efetive como atividade livre é preciso que ele se realize como atividade criadora, consciente, que não seja um meio de sobrevivência, nem de exploração e dominação entre os homens. 

    http://pos.unifacef.com.br/_livros/Vanguarda_Conhecimento/Artigos/Marilia_Borges.pdf

    ÉTICA E SERVIÇO SOCIAL: uma história e seus desafios .Marília Borges Diogo - UNESP


ID
1831984
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os projetos societários estabelecem mediações com as profissões na medida em que ambos têm estratégias definidas em relação ao atendimento de necessidades sociais com direções éticas e políticas determinadas.

No Serviço Social, suas determinações históricas são medidas pelas necessidades dadas na relação entre o capital e o trabalho, bem como pelos projetos das forças sociais que buscam enfrentar as sequelas da questão social, como uma questão do âmbito  

Alternativas
Comentários
  • Livro: Ética e Serviço Social: Fundamentos Ontológicos"

    Maria Lucia Silva Barroco

     

    "Os projetos societários estabelecem mediações com as profissões na medida em que ambos têm estratégias definidas em relação ao atendimento de necessidades sociais com direções éticas e políticas determinadas. Isso fica evidente quando analisamos a profissão Serviço Social, em sua gênese. Suas determinações históricas são medidas pelas necessidades dadas na relação entre o capital e o trabalho, pelos projetos das forças sociais que buscam enfrentar as sequelas da "questão social", como uma questão moral". (pág. 66)

     

    Bons estudos!   

  • QUE RESPOSTA EFICIENTE!!!AJUDOU DEMAIS!!!MUUUITO OBRIGADA!!!


ID
1831990
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O trabalho é uma atividade teleológica, que se realiza pelo papel ativo da consciência no processo de autoconstrução humana e pelo produto objetivo da práxis que personifica suas intenções e seus projetos.

Esse é o núcleo gerador da liberdade e da  

Alternativas
Comentários
  • Boa tarde, companheiras (os)!

     

    O trabalho é uma atividade teleológica, donde o papel ativo da consciência no processo de autoconstrução humana: o produto objetivo da práxis personifica suas intenções e seus projetos. Esse é o núcleo gerador da liberdade e da ética (BARROCO, 2010, p. 28).

    A ética é vista como o exercício da liberdade, como a atividade que permite a ampliação da relação do indivíduo com os diferentes espaços da totalidade, uma vez que permite a ação consciente movida por escolhas de valor, este, enquanto produto da práxis, do transformar e ser transformado, por isso ele sempre corresponde às necessidades e às possibilidades sócio-históricas dos homens. Assim, a ética é distinguida por Barroco como a capacidade humana posta pela atividade vital do ser social [trabalho]; a capacidade de agir conscientemente com bases em escolhas de valor, projetar finalidades de valor e objetivá-las concretamente na vida social, isto é, ser livre.


ID
1831996
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A ética põe-se como uma ação prática dotada de uma moralidade que extrapola o dever ser, instituindo-se no espaço do vir a ser. Assim, a ética coloca-se como uma práxis que supõe uma prática concreta, bem como uma reflexão ética

Alternativas
Comentários
  • Trecho retirado do livro "Ética e Serviço Social: Fundamentos Ontológicos"

    Maria Lucia Silva Barroco

     

    " A ética se põe como  uma ação prática dotada de uma moralidade que extrapola o dever-ser, instituindo-se no espaço do vir a ser, isto é na teleologia inscrita nas decisões que objetivam ações práticas voltadas à superação dos entraves à liberdade, à criação de necessidades livres. A ética se coloca, então, como uma praxis: supondo, portanto, uma prática concreta e uma reflexão ética crítica". (pág.64)

     

    Bons Estudos! 


ID
1832002
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O ethos profissional é um modo de ser constituído na relação complexa entre as necessidades socioeconômicas e ideoculturais e as possibilidades de escolhas inseridas nas relações ético-morais.

Nesse sentido, aponta para a sua contraditoriedade, mutabilidade e  

Alternativas
Comentários
  • Boa noite, companheiros (as) !

     

    O ethos profissional: [...] é um modo de ser constituído na relação complexa entre as necessidades socioeconômicas e ideoculturais e as possibilidades de escolhas inseridas nas ações ético-morais, o que aponta para sua diversidade, mutabilidade e contraditoriedade. (BARROCO, 2006, p. 68)

     

    M.L.S.B - Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2006.


ID
2317714
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vale A Pena Morrer Por Isso?


      Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".

      Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.

      A pergunta é: vale a pena?

      A resposta é: mas é lógico que sim.

      Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.

      Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?

      Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais. Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro, mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ‒ basta-lhes uma intensa carga de prazer.

      Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes. Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da batalha vale mais que a administração da vitória.

      Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante? Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da atitude, não da finalidade.

      O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos como Jesus Cristo ‒ o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.

      Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.

      Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.

      Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata demais.

      BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,

Segundo o autor, Che Guevara continuaria sendo idolatrado pelos jovens de hoje porque

Alternativas
Comentários
  •  Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata. 

  • GAB: C 

    Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical.

  • Prova de 2014...Não caem mais questões fáceis e diretas assim.

  • Somente esquerdistas para chamar de "herói" um cara que fuzilou mulheres e crianças. Tsc tsc!

    Fui pesquisar sobre o autor do texto:

    (https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/o-petista-eugenio-bucci-de-colarinho-fechado-exibe-a-cueca-metaforica-da-irresponsabilidade-justifica-o-vandalismo-e-tenta-confundir-o-publico-criticando-algumas-correntes-de-esquerda-mas-nao-confunde/)

  • O texto compara Jesus Cristo com Che Guevara, a que nível chegamos! Isso por que a imprensa é imparcial!


ID
2317846
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas abaixo.


I. A remuneração do servidor público é custeada por todos, até por ele próprio.

II. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade na conduta do servidor público pode consolidar a moralidade do ato administrativo.

III. A função pública não deve ser considerada como exercício profissional, mas como uma forma de solidariedade com o próximo e de doação à sociedade.


A partir da análise, constituem regras deontológicas do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • II- A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

    III-  A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

  • Dica para lembrar do Inciso II


    O equilíbrio é um cara legal, gente fina, moro?
    (O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

    Bons Estudos!
  • III - ATA