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Prova CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Arquivologia


ID
895060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Com relação ao planejamento e à gestão estratégica no âmbito do
Poder Judiciário, conforme a Resolução n.º 70/2009 do CNJ, julgue
os itens a seguir.

Um tribunal de justiça, ao motivar e comprometer magistrados e servidores com a execução da estratégia, cumpre um objetivo estratégico relativo ao tema atuação institucional.

Alternativas
Comentários
  • Um tribunal de justiça, ao motivar e comprometer magistrados e servidores com a execução da estratégia, cumpre um objetivo estratégico relativo ao tema atuação institucional.


ID
895063
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Com relação ao planejamento e à gestão estratégica no âmbito do
Poder Judiciário, conforme a Resolução n.º 70/2009 do CNJ, julgue
os itens a seguir.

O CNJ deve manter, em seu sítio na Internet, o Banco de Boas Práticas de Gestão do Poder Judiciário, com o objetivo de promover a divulgação e o compartilhamento de projetos e ações desenvolvidos pelos tribunais.

Alternativas

ID
895066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia

Com relação ao MoReq-Jus, conforme a Resolução n.º 91/2009 do
CNJ, julgue os itens subsequentes.

Os sistemas legados que servem às atividades judiciárias e administrativas do CNJ e dos órgãos integrantes do Poder Judiciário deverão aderir ao MoReq-Jus, em todos os requisitos, até dezembro de 2014.

Alternativas

ID
911275
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue os itens a
seguir.

Os arquivos são organizados, mantidos e preservados originalmente devido a sua função cultural.

Alternativas
Comentários
  • Os arquivos são organizados, mantidos e preservados ORIGINALMENTE devido a sua função ADMINISTRATIVA.

    O colega acima se equivocou no comentário!

  • FUNÇÃO: Administrativa/Informativa

    FINALIDADE: Histórica/Cultural

  • Gabarito: ERRADO

    Primeiro, existe uma diferença entre arquivos e documentos (pra mim no dia-a-dia os dois são a msm coisa). A CESPE, de vez em quando, usa o termo "arquivos" especificamente quando está se referindo aos arquivos correntes, intermediários, permanentes. Pra falar de arquivos de biblioteca ela utiliza o termo "documentos", partindo da premissa de que o princípio da proveniência se aplica somente aos arquivos.

    A questão está errada pois quem tem função cultural são os arquivos que possuem valor secundário (permanentes), ou seja, seu valor foi adquirido após a fase primária. A questão estaria correta se fosse assim: os arquivos são organizados, mantidos e preservados originalmente devido a sua função administrativa.

    Bons Estudos!

  • Pessoal, nenhuma instituição produz documentos pensando "ah, vou criar esse pra que ele seja permanente". As instituições produzem/recebem sua documentação para registrar as atividades que desenvolvem. Se por um acaso esse documento refletir a história/cultura, tenha valor de prova ou informativo, aí sim será preservado visando as funções culturais, como diz a questão. Então, primeiramente, os documentos são criados devido a sua função administrativa e, posteriormente, se for o caso, serão preservados pelos seus valores secundários.

  • Se fosse em um meseu a sua função seria cultural e histórica.

     

     

  • Os arquivos são organizados, mantidos e preservados originalmente devido a sua função administrativa.

  • GABARITO: ERRADO

    ARQUIVO                                                                    BIBLIOTECA

    ___________________________________________________________________________________________________________________

    OBJETIVO             -        |FUNCIONAL                                                  | CULTURAL

    QNT. DE EXEMPLARES - |UM EXEMPLAR OU Nº LIMITADO DE CÓPIAS | VÁRIOS

    FORMAS DE INGRESSO - |PRODUÇÃO OU RECEBIMENTO  | COMPRA, DOAÇÃO E PERMUTA

    ACUMULAÇÃO DE DOCUMENTOS - |ORGÂNICA                          | COLEÇÃO

    CLASSIFICAÇÃO    -    |VARIA                                                             | PADRONIZADA


ID
911278
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue os itens a
seguir.

O respeito ao modo como os documentos foram acumulados e mantidos em sua origem refere-se à aplicação do princípio da procedência externa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Errado

    Princípio da Ordem Original: Princípio segundo o qual o arquivo deve
    conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o
    produziu. Este princípio enuncia que levando-se em conta as relações
    estruturais e funcionais que presidem a origem dos arquivos, a sua ordem
    original deve ser mantida quando o mesmo for recolhido, pois garante sua
    organicidade.
  • lembrando esse principio pode ser cobrado por outros nomes como o Princípio da Custódia Intacta ou Santidade , estabelece que deve-se manter a ordem de acumulação dos papéis na primeira e segunda idades (corrente e intermediária). Usa-se muito o termo Ordem Original
  • Para reforçar o que os colegas acima citaram, seguem os princípios da Arquivologia:

    Princípios: Os princípios arquivísticos constituem o marco principal da diferença entre a arquivística e as outras “ciências” documentárias. São eles:

    Princípio da Proveniência: Fixa a identidade do documento, relativamente a seu produtor. Por este princípio, os arquivos devem ser organizados em obediência à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela produção, acumulação ou guarda dos documentos. Arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter a respectiva individualidade, dentro de seu contexto orgânico de produção, não devendo ser mesclados a outros de origem distinta.

    Princípio da Organicidade: As relações administrativas orgânicas se refletem nos conjuntos documentais. A organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, funções e atividades da entidade produtora/acumuladora em suas relações internas e externas.

    Princípio da Unicidade: Não obstante, forma, gênero, tipo ou suporte, os documentos de arquivo conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos.

    Princípio da Indivisibilidade ou integridade: Os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida.

    Princípio da Cumulatividade: O arquivo é uma formação progressiva, natural e orgânica.

    OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!!!!
    Nem todos esses princípios são vistos e defendidos pelos teóricos da área alguns afirmam apenas a existência do principio da proveniência e organicidade. Os acima citados segue modelo apresentado por Rosseau & Colture, in: Fundamentos da Disciplina Arquivística. 
     

  • O respeito ao modo como os documentos foram acumulados e mantidos em sua origem refere-se à aplicação do PRINCÍPIO DA ORDEM ORIGINAL.

    O princípio da ordem original, decorrência do princípio da organicidade, preconiza que mantendo-se a ordem original dos documentos, preserva-se a intenção de que o arquivo reflita o curso das atividades da instituição a que serve.

  • Nunca ouvi falar desse "princípio da procedência externa" e acho que foi só um jeito que o examinador encontrou para nos enganar.

    A questão refere-se ao principio da ordem original ou princípio da ordem primitiva, adicionando mais uma nomenclatura. ;)

  • Gab: Errado

     

    O princípio da Proveniência (também chamado de princ. da procedência) tem 2 graus:

    1º grau (Aplicação EXTERNA): o princ. da prov. leva-nos a considerar o fundo de arquivo como uma entidade distinta e indivisível

    Os docs de arquivo são agrupados sem misturá-los a outras entidades produtoras.

     

    2º grau (Aplicação INTERNA): o princ. da prov. exige que todos os docs de um fundo de arquivo ocupem um determinado lugar que tem de ser respeitado ou restabelecido (é preciso respeitar a ordem original/primitiva)

     

    Acredito que o embasamento para a questão estar errada seja esse 2º grau, pois o respeito ao modo como os documentos foram acumulados e mantidos em sua origem refere-se à aplicação do princípio da procedência interna, que se relaciona com a organicidade dos docs.

  • O princípio que determina que os documentos sejam acumulados e mantidos conforme sua origem é o da Proveniência. Este principio afirma que os conjuntos de documentos produzidos por uma instituição não devem ser misturados aos documentos produzidos por outra instituição diferente, sob pena de perder seu valor informativo.

    Externamente o conjunto de documentos é delimitado pela origem (somente compõem o conjunto os documentos produzidos por uma mesma instituição), e internamente pela Organicidade (os documentos devem seguir uma organização que reflita as atividades realizadas pela instituição)

    Além disso, não existe na Arquivologia um princípio da "Procedência Externa".

    Gabarito do professor: Errado
  • Autor: Mayko Gomes , Professor de Arquivologia

    O princípio que determina que os documentos sejam acumulados e mantidos conforme sua origem é o da Proveniência. Este principio afirma que os conjuntos de documentos produzidos por uma instituição não devem ser misturados aos documentos produzidos por outra instituição diferente, sob pena de perder seu valor informativo.

    Externamente o conjunto de documentos é delimitado pela origem (somente compõem o conjunto os documentos produzidos por uma mesma instituição), e internamente pela Organicidade (os documentos devem seguir uma organização que reflita as atividades realizadas pela instituição)

    Além disso, não existe na Arquivologia um princípio da "Procedência Externa".

    Gabarito do professor: Errado


ID
911281
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue os itens a
seguir.

O aumento do volume documental, após a Segunda Guerra Mundial, foi um dos motivos para a elaboração dos princípios e conceitos arquivísticos utilizados atualmente na intervenção na realidade documental das organizações.

Alternativas
Comentários
  • Correta.
    O conceito de gestão de documentos foi formulado após o advento da Segunda Guerra Mundial, quando ocorreu uma explosão documental no âmbito das administrações públicas e a conseqüente necessidade de racionalizar e controlar o volume de grandes massas documentais que passaram a serem acumuladas em depósitos de arquivos. O reflexo destas mudanças ocorridas, primeiramente nos Estados Unidos e Canadá, se fez sentir na arquivística pelo enunciado de uma nova concepção de arquivo, fundamentada na Teoria das Três Idades, princípio pelo qual os documentos passam por fases estabelecidas de acordo com sua vigência administrativa e freqüência de consulta: idade corrente, intermediária e permanente ou histórica. Neste período, as instituições arquivísticas se destacavam pela função de órgãos de apoio à pesquisa, mantendo sob sua custódia, apenas documentos com valor histórico. Os problemas decorrentes dos documentos administrativos eram vistos como de responsabilidade exclusiva dos órgãos produtores, os quais deles se utilizavam (JARDIM, 1987). http://www.ejef.tjmg.jus.br/home/files/publicacoes/gest_arqui/palestra_ana_celia_rodrigues.pdf
  • Essa aqui ajuda:

    Q184320 Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: Oficial Técnico de Inteligência – Área de Arquivologia

    Julgue os itens a seguir, acerca de teorias, princípios e terminologia vinculados à arquivologia 

    A teoria das três idades, também conhecida como ciclo vital dos documentos, ganhou expressão a partir da explosão documental pós-Segunda Guerra Mundial, quando os norte- americanos e canadenses passaram a aplicar a gestão de documentos nas várias fases dos documentos, a fim de racionalizar sua produção e destinação.

    Gab: CERTO

  • "O aumento do volume documental, após a Segunda Guerra Mundial, foi um dos motivos para a elaboração dos princípios e conceitos arquivísticos utilizados atualmente na intervenção na realidade documental das organizações."

     

    Bom, deve ter sido...

  • Após a II Grande Guerra, em períodos de Guerra Fria, a rivalidade entre as nações passou a ocorrer mais no campo de avanços tecnológicos, o que demanda evolução no conhecimento, o que demanda produção de informações. Considerando isso, houve neste período um aumento exponencial de produção de conhecimento, de informações e de documentos.

    Com tanta informação e documento produzidos, foi ampliada a complexidade tanto na avaliação dos documentos (separar o que é importante do que não é), assim como na sua preservação (evitar a perda de informações). Ainda, também tornou-se bastante oneroso a guarda de documentos (devido ao aumento de volume, ampliou-se a quantidade de recursos necessários à sua guarda).

    Neste contexto, surgiu o conceito de gestão de documentos, que controla o fluxo de documentos desde sua produção até a destinação. Também foi formulada Teoria das Três Idades, que embasa a avaliação de documentos, a fim de preservar documentos importantes e descarta o que for desnecessário.

    Em resumo, a realidade do mundo no pós-II Guerra embasou grandes mudanças na disciplina Arquivística contemporânea.

    Gabarito do professor: Certo
  • essa questão não tinha "proveniência" ou "respeito aos fundos" para chutar, hahah

  • Autor: Mayko Gomes , Professor de Arquivologia

    Após a II Grande Guerra, em períodos de Guerra Fria, a rivalidade entre as nações passou a ocorrer mais no campo de avanços tecnológicos, o que demanda evolução no conhecimento, o que demanda produção de informações. Considerando isso, houve neste período um aumento exponencial de produção de conhecimento, de informações e de documentos.

    Com tanta informação e documento produzidos, foi ampliada a complexidade tanto na avaliação dos documentos (separar o que é importante do que não é), assim como na sua preservação (evitar a perda de informações). Ainda, também tornou-se bastante oneroso a guarda de documentos (devido ao aumento de volume, ampliou-se a quantidade de recursos necessários à sua guarda).

    Neste contexto, surgiu o conceito de gestão de documentos, que controla o fluxo de documentos desde sua produção até a destinação. Também foi formulada Teoria das Três Idades, que embasa a avaliação de documentos, a fim de preservar documentos importantes e descarta o que for desnecessário.

    Em resumo, a realidade do mundo no pós-II Guerra embasou grandes mudanças na disciplina Arquivística contemporânea.

    Gabarito do professor: Certo

  • após a II Guerra Mundial a produção documental aumenta, obstruindo a capacidade gerencial das organizações governamentais e desenvolve-se a teoria das 3 idades e a gestão de documentos nos EUA e Canadá e em alguns países europeus africanos e asiáticos.

     

    Fonte: Qconcursos.


ID
911284
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue os itens a
seguir.

O princípio de territorialidade é a base para a elaboração e aplicação do princípio de respeito aos fundos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Errado

    Princípio da Proveniência ou do Respeito aos Fundos: Este é o mais
    importante princípio da Arquivologia. Ele afirma que os documentos e arquivos
    originários de uma pessoa ou instituição devem manter sua individualidade, não
    podendo ser misturados com os arquivos de origem diversa. Os documentos de arquivo são complementares, e possuem mais valor
    quando em seu conjunto. O arquivo deve refletir a organização e funcionamento
    de seu produtor, razão pela qual não deve ser alterado (ter documentos retirados,
    acrescidos de forma indevida ou misturados com os de outras pessoas ou
    instituições). Ao conjunto arquivístico de uma pessoa ou entidade chamamos de
    “fundo arquivístico”.
  • Princípio da territorialidade: os arquivos públicos, próprios de um território, seguem o destino deste último. Para que os arquivos permaneçam vivos, sejam utilizados e melhor entendidos, devem ser conservados o mais próximo possível do local emanado ou que influenciaram a sua produção. Este local pode ser nacional, regional e institucional (dentro de uma organização). 
  • Não entendi onde está o erro... pq de certa forma quando se respeita os fundos se respeita também o território. Alguém pode esclarecer melhor o erro?
  • Entendo que houve uma inversão na "ordem" dos princípios, onde, na verdade, o Princípio da Territorialidade decorre do Princípio da Procedência ou de Respeito aos Fundos.
  • Louise Fernandes foi a única que explicou de fato a questão. Os outros comentários são acessórios: explicam os conceitos isoladamente, mas não dizem o porquê da questão estar errada. Obrigado Louise.
  • Caros colegas...
    Vi um comentário na questão Q308582 que pode ser de ajuda. 
    Segue:

    "Por Territorialidade entende-se a abrangência territorial do documento. Os poderes de pertença, onde foi produzido e/ou recebido (nacional, regional, institucional). Já por Proveniência o respeito à sua separação por pessoa, setor, divisão, departamento e instituição de origem com o objetivo de facilitar o acesso, a consulta e o manuseio para acelerar o processo."
    Espero ter ajudado.

    Força e Perseverança!
  • Como já foi dito a questão está errada, acredito que o examinador inverteu a ordem dos princípios, uma outra questão ajuda a responder, vejam:

    A aplicação do princípio da proveniência ou de respeito aos fundos gera o fundo de arquivo e o primeiro princípio de classificação.

    GABARITO: CERTA.

  • O princípio da territoriedade está ligado ao direito de propriedade dos documentos, ou seja, a quem os documentos pertencem. Vejam a definição: "segundo esse princípio, os arquivos públicos devem fazer parte do território no qual foram criados, devendo, portanto, a ele PERTENCER"

    Já o princípio de respeito aos fundos está relacionado ao contexto de produção e acumulação de documentos. Segundo esse princípio, os documentos produzidos pela entidade X não devem ser misturados aos produzidos pela entidade Y, independente de quem tenha o direito sobre esses arquivos.Por exemplo, no Arquivo Nacional são reunidos documentos de diversas instituições públicas do poder executivo. Todos esses documentos são públicos e, portanto, pertencem ao governo, mesmo dono. Porém, o arquivo do Ministério das Relações Exteriores não devem ser misturados com os do Ministério da Educação, por respeito ao princípio de respeito aos fundos.
    Portanto, os dois princípios são distintos e um não depende do outro, na verdade, eles se complementam.
  • O princípio de territorialidade é a base para a elaboração e aplicação do princípio de respeito aos fundos. ERRADA


    OK, já entendi que territorialidade é base para o respeito aos fundos, porém, não encontrei nada em meus materiais e na internet que afirme que o contrário é verdadeiro. O comentário mais votado, o da Louise, diz que "houve uma inversão na "ordem" dos princípios, onde, na verdade, o Princípio da Territorialidade decorre do Princípio da Procedência ou de Respeito aos Fundos".


    Alguém poderia me citar uma fonte que confirme isso?

    O CESPE, em resposta a um recurso, afirmou que "O princípio arquivístico, fundamental para a organização dos documentos, é o princípio de da Proveniência ou RESPEITO AOS FUNDOS". 

    Seria isso? O princípio do respeito aos fundo é a base para todos os outros princípios?

  • Conceito oposto ao de princípio da proveniência e segundo o qual documentos ou documentos arquivos deveriam ser transferidos para a custódia de arquivos com jurisdição arquivística sobre o território ao qual se reporta o seu conteúdo, sem levar em conta o lugar em que foram produzidos.

    GABARITO: ERRADO.

    http://www.arquivonacional.gov.br/Media/Dicion%20Term%20Arquiv.pdf

  • O comentário da Louise foi exato. Na verdade a base do Princípio da Territorialidade é o Princípio da Proveniência (ou Respeito aos Fundos), uma vez que aquele mantém a mesma filosofia de organização ao se curvar às origens de formação do documento produzido naquela base territorial. O principio da Territorialidade se curva ao da Proveniência. É, digamos, uma ramificação ou uma especialização do princípio da Proveniência. 

  • O princípio da Territorialidade determina que os documentos de arquivo devem permanecer o mais próximo possível do seu local de produção, pois além de fontes de informações sobre a instituição, também é fonte de informação sobre o local, a comunidade e a sociedade onde a instituição está atuando.

    O princípio do Respeito aos Fundos, ou Proveniência, determina que os documentos produzidos por uma instituição não podem ser misturados aos documentos produzidos por outra instituição diferente, sob pena de perder seu caráter informativo. Em outras palavras, este princípio é limitador, um apontador para quais documentos pertencem ou não a determinado arquivo.

    Pelos conceitos e aplicações acima, podemos concluir que esses dois princípios não possuem uma relação direta de atuação ou conceituação, e, portanto, não podem ser um a base para aplicação de outro.

    Gabarito do professor: Errado

ID
911287
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue os itens a
seguir.

Uma característica do documento de arquivo é o seu inter-relacionamento com outros documentos e com a atividade da qual ele é resultado.

Alternativas
Comentários
  • Item certo

    Vejo esta questão mais relacionada com o princípio da proveniência, porque
    um documento de arquivo possui muito mais valor quando inserido em seu conjunto do que
    fora dele (caráter orgânico). Os documentos são unidos pela sua origem ou
    proveniência, que  tem como principal suporte utilizado o papel e principal gênero o textual (também estudaremos
    mais adiante).

    Alguém poderia completar o raciocínio por gentileza?

     
  • Certa.
    Princípio da Organicidade: As relações administrativas orgânicas se refletem nos conjuntos documentais. A organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, funções e atividades da entidade produtora/acumuladora em suas relações internas e externas.
    Bons estudos!
    Abraço.
  • Não entendi qual o complemento que você precisa, colega Eduardo Andrade. Se você ainda tiver alguma dúvida, posso tentar ajudar se você explicar melhor ;)

     

    Essa característica de inter-relacionamento que a questão fala é definida por Luciana Duranti como "a relação que o documento arquivístico possui com outros documentos representantes da mesma transação ou assunto."

     

    Tenho anotado no caderno mas não anotei em qual obra, especificamente, esse conceito está. Se alguém souber, por favor, disponibilize. :)

     

     

  • o inter-relacionamento é o fator de organicidade dos documentos de arquivo.

    Resposta: certa

  • inter-relacionalidade Os documentos estabelecem relação entre si e com as atividades que o geraram. O documento de arquivo deve ser entendido como peça de todo orgânico e não como elemento isolado de um contexto.
  • GABARITO CERTO.

    Os documentos devem apresentar inter-relacionamento. Logo, os documentos devem ser realizados dentro deste conjunto, deste contexto. 

    Questão comentada pela professora Daliane Aparecida.


ID
911290
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue os itens a
seguir.

A delimitação do fundo de arquivo, base conceitual da prática arquivística, é obtida a partir da aplicação do princípio da ordem original.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva errada

    Princípio da Proveniência ou do Respeito aos Fundos: Este é o mais
    importante princípio da Arquivologia. Ele afirma que os documentos e arquivos
    originários de uma pessoa ou instituição devem manter sua individualidade, não
    podendo ser misturados com os arquivos de origem diversa. Os documentos de arquivo são complementares,
    e possuem mais valor quando em seu conjunto. O arquivo deve refletir a organização e funcionamento
    de seu produtor, razão pela qual não deve ser alterado (ter documentos retirados,
    acrescidos de forma indevida ou misturados com os de outras pessoas ou
    instituições). Ao conjunto arquivístico de uma pessoa ou entidade chamamos de
    “fundo arquivístico”.
  • Princípio da Organicidade
     
    Princípio também conhecido como Princípio da Ordem Original, versa sobre a ordem/fluxo de que os documentos de arquivos foram produzidos ou recebidos pela entidade produtora.
     
    Explicando um pouco mais, a ordem original seria aquela em que os documentos de um mesmo produtor são agrupados conforme o fluxo das ações que os produziram ou receberam.
     
    O documento é a corporificação das ações que ocorrem em um fluxo temporal, assim, a ordem original é indispensável para a compreensão dessas ações e, consequentemente, para a compreensão do significado do documento.
     
    A organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, funções e atividades da entidade produtora/acumuladora em suas relações internas e externas.

    FIQUE LIGADO: segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística (1996) o conceito de Organicidade é Qualidade segundo a qual os arquivos refletem a estrutura, funções e atividades da entidade produtora/acumuladora em suas relações internas e externas


    Fonte: Resumo jurícos.com
  • Fundo de arquivo: principal unidade de arranjo funcional nos arquivos permanentes constituídas dos documentos provenientes de mais de uma fonte geradora de arquivo reunidas pela semelhança de atividades mantido o princípio da proveniência. 
  • A delimitação do fundo de arquivo, base conceitual da prática arquivística, é obtida a partir da aplicação do princípio da ordem original.

     

    A meu ver, se existe um princípio que delimita o fundo de arquivo, ou seja, estabelece o que faz e o que não faz parte daquele fundo é o princípio da proveniência/de respeito aos fundos e não o pincípio da ordem original.

     

    Eu digo isso porque o princípio da provenivência/respeito aos fundos estabelece, basicamente que os documentos gerados por uma instituição não podem ser misturados com os de outras instituiçãoes. Quando se entende isso, se delimita qual fundo é qual.

     

    Espero ter ajudado. ;)

  • A delimitação do fundo de arquivo, base conceitual da prática arquivística, é obtida a partir da aplicação do princípio da proveniência.

  • O princípio da Ordem Original determina que os documento devem manter a organização que tinham quando estavam nos setores de trabalho, pois esta organização reflete o modo de funcionamento da instituição.

    Este conceito não se mostra muito prático para delimitar o arquivo, ou seja, para determinar quais documentos pertencem ou não ao arquivo institucional. O princípio que melhor pode ser utilizado para cumprir esta tarefa é o da Proveniência.

    O princípio da Proveniência determina que conjunto de documentos de uma instituição não podem ser misturados aos documentos produzidos por outra instituição diferente. Em outras palavras, não se podem misturar documentos que pertencem a entidades diferentes, o que delimita um arquivo.

    Gabarito do professor: Errado
  • proveniência

  • Proviniência

  • se aparecer questões tratando dos Princípios da Fundos/ Proveniência e Ordem Original, é considerado água e óleo não né mistura(incompatíveis), tornando a questão Errada!


ID
911293
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação às políticas públicas de arquivo e à legislação
arquivística, julgue os itens que se seguem.

A eliminação de documentos do Poder Judiciário deve ser submetida à Câmara Técnica de Arquivos do Poder Judiciário do Conselho Nacional de Arquivos.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    CNJ - RECOMENDAÇÃO Nº 37, DE 15 DE AGOSTO DE 2011
    VIII)
     Poderão ser instituídas Comissões Permanentes de Avaliação Documental nos Tribunais e nas suas unidades subordinadas, com a responsabilidade de:
    c) analisar e aprovar os editais de eliminação de documentos e processos da instituição.
    Fonte: http://www.cnj.jus.br/atos-administrativos/atos-da-presidencia/322-recomendacoes-do-conselho/15447-recomendacao-n-37-de-15-de-agosto-de-2011

    Bons Estudos!
    Abraço!
  • RESOLUÇÕES DO CONARQ SOBRE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS 
    O Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) estabeleceu diretrizes para a eliminação de 
    documentos, através das seguintes resoluções, transcritas integralmente em anexo: 
    10.5.1 Resolução nº 5, de 30 de setembro de 1996, do CONARQ, 44 Esta Resolução 
    determina, em seu art. 1º., que editais de eliminação de documentos resultantes da 
    aplicação das Tabelas de Temporalidade sejam publicados nos Diários Oficiais da União,Distrito Federal, Estados e Municípios, ou em outro veículo de divulgação local quando a 
    administração pública municipal não editar Diário Oficial, 
    A publicação dos editais de eliminação, conforme, também, o art. 1º., deve observar o 
    que dispõe o art. 9º da Lei 8.159, de 08/01/1991, isto é, “A eliminação de documentos 
    produzidos por instituições públicas e de caráter público será realizada mediante 
    autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência.” 
    O art. 2º da Res. nº 5 estabelece que os editais de eliminação de documentos deverão 
    definir um prazo de 30 a 45 dias para “possíveis manifestações ou, quando for o caso, 
    possibilitar às partes interessadas requererem, a suas expensas, o desentranhamento de 
    documentos ou cópias de peças de processos.” 
    10.5.2 Resolução nº 7, de 20 de maio de 1997, do CONARQ. 45 Esta Resolução 
    regulamenta os procedimentos a serem adotados pelos órgãos e entidades públicas por 
    ocasião da eliminação de documentos arquivísticos. Seu art. 1º estabelece o seguinte: 
    A eliminação de documentos nos órgãos e entidades do Poder Público 
    ocorrerá após concluído o processo de avaliação conduzido pelas 
    respectivas Comissões Permanentes de Avaliação, responsáveis pela 
    elaboração de tabelas de temporalidade, e será efetivada quando 
    cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta Resolução. 
    Para eliminar documentos de arquivo é obrigatório, conforme o art. 2º, elaborar: 
    • Listagem de Eliminação de Documentos, definindo os elementos que a 
    comporão; 
    • Termo de Eliminação de Documentos com as informações referentes ao ato de 
    eliminação, conforme definidos pela Resolução; 
    • Edital de Ciência de Eliminação de Documentos 
    Os documentos deverão ser eliminados através de fragmentação manual ou mecânica, 
    com a supervisão de servidor autorizado.
  • Errado. O poder judiciário também deve criar suas comissões permanentes de avaliação. E a autoridade competente de seus próprios órgãos autorizará a eliminação.

    Resolução CONARQ n. 26:

    Art. 1º "Os órgãos do Poder Judiciário relacionados no art. 92, inciso II e seguintes da Constituição Federal de 1988 e os Conselhos respectivos deverão adotar o Programa de Gestão de Documentos do Conselho Nacional de Justiça - CNJ." (Redação dada pela Resolução nº 30).

    [...]

    Art. 2º Nos órgãos mencionados no art. 1º e nos demais órgãos da Justiça que os integram serão constituídas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos, que terão responsabilidade de orientar e realizar o processo de análise, avaliação e seleção dos documentos produzidos e recebidos nos respectivos órgãos, tendo em vista a destinação dos documentos para a guarda permanente e a eliminação dos destituídos de valor.

    [...]

    Art. 3º Caberá à autoridade competente de cada órgão, autorizar a eliminação de documentos, fazendo publicar nos Diários Oficiais da União, do Distrito Federal e dos Estados, correspondentes ao seu âmbito de atuação, os editais para eliminação de documentos, consignando um prazo de 45 dias para possíveis manifestações das partes interessadas.

    Fonte: http://conarq.gov.br/resolucoes-do-conarq/268-resolucao-n-26,-de-06-de-maio-de-2008.html


ID
911296
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação às políticas públicas de arquivo e à legislação
arquivística, julgue os itens que se seguem.

De acordo com as normas nacionais em vigor, a autenticidade dos documentos arquivísticos digitais deve ser amparada em procedimentos de gestão documental.

Alternativas
Comentários
  • GESTÃO DE DOCUMENTOS

    A gestão de documentos não faz distinção que qual suporte esta a informação, pois todos respeita a lei 8159. que vai desde a produção do documento até a possível eliminação ou quem sabe a guarda definitiva no arquivo permanente
     
    Consideramos Gestão de Documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referente à sua:
     1-produção, 2-tramitação, 3-uso, 4-avaliação e 5-arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para a guarda permanente, com base na Lei nº 8.159, de 08/01/1991.

    Conforme exposto, o intem esta correto.
  • Correta.
    Complementando a resposta do colega, é tendência das bancas exigirem o conhecimento da lei 12.527/2011, que entrou em vigor em meados de 2012, diploma que banca CESPE vem notadamente explorando em suas últimas provas. Notem que a questão expressamente pede "de acordo com as normas em vigor"...
    Para esta questão, o artigo 6º assim dispõe: 
    Art. 6o  Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: 
    I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; 
    II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e 
    III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso. 

    Bons estudos!
    Abraço!
  • Resolução Nº 37de 19/12/2012 CONARQ, art.1, §2º: § 2º A autenticidade dos documentos arquivísticos digitais deve estar apoiada em procedimentos de gestão arquivística de documentos.

  • Resumindo:

    Gestão de documentos faz a bagaça toda da arquivologia → faz sentido que a autenticidade ocorra na gestão também


ID
911299
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação às políticas públicas de arquivo e à legislação
arquivística, julgue os itens que se seguem.

O acervo documental de uma instituição pública extinta deve ser recolhido à instituição arquivística pública ou transferido à instituição sucessora.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito certo

    E o fundo fechado:

    FUNDO FECHADO
    Fundo que, não recebe acréscimo de documentos, em função de a entidade produtora não se encontrar mais em atividade.
  • Fundamentação : Lei 8159
    Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.
    § 2º - A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua transferência à instituição sucessora.

    CERTO.
  • caramba a galera viaja,museu privado?? putsss ;O

  • Art. 7º. § 2º - A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua transferência à instituição sucessora.

    CERTA!


ID
911302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação às políticas públicas de arquivo e à legislação
arquivística, julgue os itens que se seguem.

Os arquivos do Poder Judiciário estadual são considerados arquivos estaduais.

Alternativas
Comentários
  •       Lei 8159 artigo 17 


    § 2º - São Arquivos Estaduais os arquivos do Poder Executivo, o arquivo do Poder Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário.

  • É algo tão óbvio que você fica com medo de marcar.

  • CERTO

    Lembrando que os arquivos do poder judiciário municipal são arquivos do município.

  • O comentário do Klaus Serra está equivocado!

    Município não tem poder Judiciário, portanto, não possui arquivo do mesmo.

    Lei 8.159/91 que trata a respeito dos arquivos público e privados:

    Art. 17 - § 4º - São Arquivos Municipais o arquivo do Poder Executivo e o arquivo do Poder Legislativo.

    • ' Posso ainda não ter chegado onde eu quero, mas estou mais perto do que ontem...

ID
911305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação às políticas públicas de arquivo e à legislação
arquivística, julgue os itens que se seguem.

Os comitês gestores dos órgãos do Poder Judiciário são responsáveis pela elaboração dos planos de classificação de documentos e tabelas de temporalidade e destinação a serem aplicados nessas instituições.

Alternativas
Comentários
  • Comitês gestores dos órgãos do Poder Judiciário = Membros da Comissão Permanante de Avaliação de Documentos.
    Composta por funcionários da instituição de perfil inter-disciplinar, normalmente, com: Arquivista, Historiador, Administrador, Advogado, Contador e outros profissionais munidos das legilações e norma internas e externas. Elaboram tabela de temporalidade e plano de classificação com o estabelecimento dos prazos de guarda e a configuracao das atividades e fuções da organização. 
  • A maior dificuldade dessa questão é associar Comitês Gestores às CPAD's. Isso está na Resolução nº 37 do CNJ.

  • A adoção do referido Programa de Gestão de Documentos será coordenado por Comitês Gestores, que terão por objetivo zelar pelo cumprimento das diretrizes do referido Programa de Gestão de Documentos e elaborar Planos de Classificação de Documentos e Tabelas de Temporalidade e Destinação de Documentos a serem aplicados nos órgãos de seu âmbito de atuação. (Resolução nº 26/2008 - CONARQ, Art. 1º, § 1º)

     

    Gab: CERTO


ID
911308
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A implementação de uma política de gestão documental que atenda
às características do Poder Judiciário é objetivo do Programa
Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário
(PRONAME). Acerca do PRONAME, julgue os itens a seguir.

Os processos com decisões transitadas em julgado devem ser arquivados permanentemente quando não necessitarem de diligência do juízo processante.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito certo

    ARQUIVO PERMANENTE
    1 – Conjunto de documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados.

  • RECOMENDAÇÃO Nº 37, DE 15 DE AGOSTO DE 2011.
    Recomenda aos Tribunais a observância das normas de funcionamento do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário – Proname e de seus instrumentos.
     
    O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições constitucionais e regimentais;

    XIV) Os Processos com decisões transitadas em julgado serão definitivamente arquivados quando não necessitarem de diligência do juízo processante, da secretaria da unidade judiciária respectiva e de terceiros designados para atuar na lide ou eventualmente alcançados pelo julgado, conforme a Lista de Verificação para Baixa Definitiva de Autos.

    http://www.cnj.jus.br/atos-administrativos/atos-da-presidencia/322-recomendacoes-do-conselho/15447-recomendacao-n-37-de-15-de-agosto-de-2011
  • Gabarito: certo

    XIV) Os Processos com decisões transitadas em julgado serão definitivamente arquivados quando não necessitarem de diligência do juízo processante, da secretaria da unidade judiciária respectiva e de terceiros designados para atuar na lide ou eventualmente alcançados pelo julgado, conforme a Lista de Verificação para Baixa Definitiva de Autos.


ID
911311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A implementação de uma política de gestão documental que atenda
às características do Poder Judiciário é objetivo do Programa
Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário
(PRONAME). Acerca do PRONAME, julgue os itens a seguir.

Em consonância com o PRONAME, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recomenda o uso do código de classificação de documentos de arquivo elaborado pelo Conselho Nacional de Arquivos.

Alternativas
Comentários
  • Errada

    Recomendar aos órgãos do Poder Judiciário, descritos no art. 92, II a VIII da Constituição Federal, a observância das normas de funcionamento do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname) e de seus instrumentos.
    a classificação, a avaliação e a descrição documental, mediante a utilização de normas, planos de classificação e tabelas de temporalidade documental padronizadas, visando preservar as informações indispensáveis à administração das instituições, à memória nacional e à garantia dos direitos individuais;
  • ERRADO

    O Conselho Nacional de Justiça.. RESOLVE: (RECOMENDAÇÃO Nº 37, DE 15 DE AGOSTO DE 2011.)
    I) Recomendar aos órgãos do Poder Judiciário, descritos no art. 92, II a VIII da Constituição Federal, a observância das normas de funcionamento do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname) e de seus instrumentos.


    PRONAME - Criado pelo CNJ
    "Em dezembro de 2008 foram lançadas as bases do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname).
    O Programa tem como finalidade implementar uma política de gestão documental que atenda às peculiariedades do Poder Judiciário Brasileiro.

    PORTANTO.. NÃO FOI ELABORADO PELO CONAR (Conselho Nacional de Arquivos)
  • Através da Recomendação CNJ nº 37, o CNJ recomenda o uso do do Código de Classificação constante das Tabelas Processuais Unificadas, que estão registradas no Sistema Gestor de Tabelas Processuais do Poder Judiciário, sob a responsabilidade do Comitê do PRONAME.

    Gabarito do professor: Errado
  • Autor: Mayko Gomes , Professor de Arquivologia

    Através da Recomendação CNJ nº 37, o CNJ recomenda o uso do do Código de Classificação constante das Tabelas Processuais Unificadas, que estão registradas no Sistema Gestor de Tabelas Processuais do Poder Judiciário, sob a responsabilidade do Comitê do PRONAME.

    Gabarito do professor: Errado

     

  • CNJ - RECOMENDAÇÃO Nº 37, DE 15 DE AGOSTO DE 2011.

    Recomenda aos Tribunais a observância das normas de funcionamento do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário – Proname e de seus instrumentos.

    RESOLVE:

    VI) O Plano de Classificação (Tabelas Processuais Unificadas) e a Tabela de Temporalidade dos Processos Judiciais do Poder Judiciário estarão registrados no Sistema Gestor de Tabelas Processuais do Poder Judiciário, sob a responsabilidade do Comitê do Proname.

    Fonte: https://www2.cjf.jus.br/jspui/bitstream/handle/1234/48402/Recomendacao-CNJ%2037%20-%202011.pdf?sequence=1


ID
911314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A implementação de uma política de gestão documental que atenda
às características do Poder Judiciário é objetivo do Programa
Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário
(PRONAME). Acerca do PRONAME, julgue os itens a seguir.

As tabelas processuais unificadas são instrumentos do PRONAME.

Alternativas
Comentários
  • Correta

    REcomendação 37 de 2011
     São instrumentos do Proname:

    a) os sistemas informatizados de gestão de documentos e processos administrativos e judiciais, bem como os métodos desses sistemas, essenciais à identificação do documento institucional de modo inequívoco em sua relação com os outros documentos; 
    b) o Plano de Classificação (Tabelas Processuais Unificadas) e a Tabela de Temporalidade dos Processos Judiciais do Poder Judiciário; 
    c) o Plano de Classificação e a Tabela de Temporalidade dos Documentos da Administração do Poder Judiciário;   
    d) a Lista de Verificação para Baixa Definitiva de Autos; 
    e) a Lista de Verificação para Eliminação de Autos Findos;
    f) o Fluxograma de Avaliação, Seleção e Destinação de Autos Findos;  
    g) o Plano para Amostra Estatística Representativa; e
    h) o Manual de Gestão Documental do Poder Judiciário;
  • As tabelas processuais unificadas são instrumentos de gestão de documentos no Poder Judiciário, mais especificamente para a produção e classificação de documentos, estabelecidas pelo PRONAME.

    Gabarito do professor: Certo

ID
911317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A implementação de uma política de gestão documental que atenda
às características do Poder Judiciário é objetivo do Programa
Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário
(PRONAME). Acerca do PRONAME, julgue os itens a seguir.

Os magistrados podem propor a guarda definitiva de um processo em que estejam atuando.

Alternativas
Comentários
  • Correta

    Resolução 023 de 2008
    Parágrafo único. As ações judiciais transitadas em julgado serão definitivamente arquivadas quando não necessitarem de nenhuma 
    diligência do juízo processante, da secretaria da unidade judiciária respectiva e de terceiros designados para atuarem na lide ou eventualmente alcançados pelo julgado.  Art. 10. É facultada ao magistrado a formulação de proposta fundamentada à Comissão  Permanente de Avaliação Documental de guarda definitiva de processo em que atue

    http://daleth2.cjf.jus.br/download/res023-2008.pdf
  • Fiquei sem entender essa relação de GUARDA DEFINITIVA com um processo que ainda estáo ATUANDO. 

  • Se verificado que é para o interesse da história e para o desenvolvimento científico nacional.

  • Talvez não tenha nada a ver, mas lembrei do fecho das sentenças "Após o trânsito em julgado expeçam-se os mandados necessários e arquivem-se os autos."


ID
911320
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos à gestão de documentos.

O diagnóstico da situação arquivística, intitulado levantamento das necessidades, antecede a implementação dos elementos do programa de gestão de documentos.

Alternativas
Comentários
  • Valorizando o trabalho da turma do Arquivo da UnB, assim eles falam: 
    O que é o diagnóstico? Após discutir sobre o assunto foi chegado à seguinte resposta: estudo e análise prévia de um setor ou instituição com a finalidade de se colher informações para se realizar um projeto arquivístico. É importante considerar em um diagnóstico elementos cruciais para o desenvolvimento do trabalho como espaço físico, o acondicionamento, metragem linear da documentação, formação das pessoas envolvidas nas atividades, critério de arquivamento utilizado no setor ou instituição diagnosticada, entre outros.
    Segundo LOPES, existem duas abordagens de diagnóstico, a maximalista e minimalista que nosso entendimento são diferenciadas como: Maximalista - diagnóstico feito a partir de uma visão geral e da instituição. Minimalista - diagnóstico feito a partir de uma visão mais específica da instituição/ setores de trabalho.
    fonte: 
    http://arquiveros.blogspot.com.br/2010/10/disgnostico.html
  • Questão correta, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - MTE - Agente AdministrativoDisciplina: Arquivologia

    Para a formulação do programa de gestão de documentos, é necessário o respaldo do diagnóstico da situação arquivística.

    GABARITO: CERTA.

    "Fica aqui o meu apelo para a equipe do site “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”

  • Gabarito: CERTO

    Diagnóstico arquivístico / Levantamento das necessidades --> Gestão de documentos --> Arquivo permanente


ID
911323
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos à gestão de documentos.

Em uma organização, o programa de gestão de documentos substitui o sistema de arquivos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado

    A gestão de documentos não exclui o sistema de arquivo, Ambos atuam concomitantemente.

  • Gente  de acordo com a LEI No 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991.
    Art. 3º Considera-se gestão de documentos o conjunto de
    procedimentos e operações técnicas à sua produção,
    tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e
    intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para
    guarda permanente.
  • Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.


ID
911326
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos à gestão de documentos.

O arquivamento intermediário é um dos componentes da fase de destinação de um programa de gestão de documentos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito certo

    GESTÃO DE DOCUMENTOS
    Conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento dos documentos em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
  • Art. 3º Considera-se gestão de documentos o conjunto de
    procedimentos e operações técnicas à sua produção,
    tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e
    intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para
    guarda permanente.
  • Resposta: (Certo)
    Justificativa:
    Em verdade, o arquivamento intermediário é um dos componentes da fase de avaliação de um programa de gestão de documentos.
    É na avaliação que são estabelecidos os prazos de guarda para os documentos, nas fases corrente e intermediária, e é dada a destinação.
    Pelo que foi exposto, majoritariamente, os autores consideram a fase de destinação ligada à fase de avaliação, de tal forma que seriam uma única fase (Avaliação-Destinação). A CESPE adota este entendimento majoritário, desta forma, quando a referida banca utilizar a expressão destinação, estará se referindo também à avaliação.
  •  CERTO.  Na questão “Arquivamento intermediário” esta sendo colocado como substituto de TRANFÊRENCIA que é atividade da fase DESTINAÇÃO. 
    Fases da gestão: 
    PRODUÇÃO
    UTILIZAÇÃO
    AVALIAÇÃO/DESTINACÃO

    Na DESTINAÇÃO temos as seguintes atividades: análiseseleção, eliminação, recolhimento e TRANSFERÊNCIA.

    obs:1
    Temos DESTINAÇÃO nas fases CORRENTE e INTERMEDIÁRIA.
    obs:2
    Na CORRENTE é possível todas as atividades da DESTINAÇÃO.
    Na INTERMEDIÁRIA exceto a TRANSFERÊNCIA (pois essa só ocorre da fase corrente para a intermediária).
  • A gestão de documentos possui três fases básicas :

    PRODUÇÃO - CORRENTE

    UTILIZAÇÃO - CORRENTE E INTERMEDIÁRIO

    DESTINAÇÃO : INTERMEDIÁRIO

  • Gab. C

    (ANEEL/2010 – UnB/Cespe) Acerca de recursos humanos e materiais adotados pelos arquivos, julgue o próximo item. O arquivamento intermediário dos documentos propicia economia de espaço físico e dos recursos humanos e materiais. Resposta: CERTO.

    Os documentos são produzidos e recebidos nos setores (que cumprem funções de arquivos correntes) constantemente. Logo, o acervo nos setores vai crescendo. Por isso, depois de um certo tempo, os documentos são transferidos aos arquivos intermediários, liberando espaço nos setores e evitando o acúmulo dos documentos. Por não haver “acumulação”, não será preciso aumentar os recursos humanos e materiais nos arquivos correntes.

    --------

    Fonte: VALENTINI, Renato; Arquivologia para Concursos

  • Fases 

    P---rodução (FASE CORRENTE)

    U---tilização de doc (FASE CORRENTE / INTERMEDIÁRIA) 

    D---estinação (FASE INTERMEDIÁRIA) 


ID
911329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos à gestão de documentos.

A gestão de documentos não se aplica a documentos eletrônicos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado

    Todos os documentos são aplicados a gestão de documentos, independente do suporte.


    GESTÃO DE DOCUMENTOS

    Conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento dos documentos em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
  • Tanto a gestão de documentos quanto a teoria das três idades aplicam-se aos documentos eletrônicos. ERRADA


ID
911332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos à gestão de documentos.

A gestão de documentos refere-se a uma área da administração geral relacionada com a busca de economia e eficácia na produção, manutenção, uso e destinação final de documentos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º - da lei 8159, Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.


    certo
  • Mas a gestão de documentos refere-se a uma área da administração geral??
  • Keller,


    Para sua pergunta a resposta é SIM. SIM, a gestão de documentos é parte ou área da administração geral. Basta lembrar que o objeto de estudo da ADMINISTRAÇÃO é a gestão em sentido latu sensu. Se o objeto de estudo da administração é a gestão, qualquer gestão será parte da administração. 

    Ahh mais é gestão de bolinhas - NÃO IMPORTA É ADMINISTRAÇÃO.

    abs e sucesso.


  • CORRETA!

    A gestão de documentos é uma operação arquivística, "o processo de reduzir seletivamente a proporções manipuláveis a massa de documentos, que é característica da civilização moderna, de forma a conservar permanentemente os que têm um valor cultural futuro, sem menosprezar a integridade substantiva da massa documental para efeitos de pesquisa. 

    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/arquivologia/conceito-e-prtica-de-gesto-de-documentos

  • Questão correta, de acodo com o item 3.16 da iso 15489

     

    "O Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (2005), em adesão à corrente teórica em vigor, amplia a abrangência do termo ao traduzir "record management" por "gestão de documentos" e adota definição similar à disposta na Lei n° 8.159/91, já apresentada neste trabalho. No mesmo sentido, a ISO 15489-1:2001 define record management como:
    Gestão de documentos: campo da Administração responsável pelo controle eficiente e sistemático da criação, recepção, manutenção, uso e destinação de documentos, incluindo processos para capturar e preservar evidência de e informação sobre as atividades e transações registradas (tradução nossa)."

    Fonte: A prática arquivística em tempos de gestão do conhecimento • Vanderlei Batista dos Santos

  • Gab.: CERTO

     

    A gestão de documentos deve ser vista como um macroprocesso, em que deve ser tomada uma série de medidas administrativas para a racionalização e a obtenção de economia e eficiência nos procedimentos de gerenciamento de arquivos organizacionais.

  • Constituem objetivos da gestão de documentos:


    1. Assegurar, de modo eficiente, a produção, a administração e a destinação
    de documentos.


    2. Garantir que a informação arquivística esteja disponível em tempo hábil,
    isto é, quando e onde for solicitada.


    3. Assegurar o uso adequado da reprografia, processamento automatizado de
    dados e outras técnicas avançadas, econômicas e eficientes de gestão da
    informação.


    4. Assegurar a eliminação dos documentos que não apresentem valor
    primário – administrativo, fiscal, técnico, legal – ou valor secundário, ou
    seja, importância histórica para a pesquisa científica.


    5. Contribuir para o acesso e a preservação dos documentos que mereçam
    guarda permanente por seus valores histórico e científico.

     

    REPROGRAFIA: conjunto dos processos e técnicas de duplicação e reprodução de
    documentos que não recorrem à impressão, tais como fotocópia, processo eletrostático,
    termografia e microfilmagem.


    Fonte: Dicionário de Terminologia Arquivística – 2005.

  • José Maria Jardim em "O conceito e a prática de gestão de documentos":

    "De acordo com o Dicionário de Terminologia Arquivística, do Conselho Internacional de Arquivos, a gestão de documentos diz respeito a uma área da administração geral relacionada com a busca de economia e eficácia na produção, manutenção, uso e destinação final dos mesmos."

    Fonte: https://simagestao.com.br/wp-content/uploads/2016/02/O-Conceito-e-a-Pratica-de-Gestao-de-Documentos.pdf (pág 1)


ID
911335
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos à gestão de documentos.

O arquivista, ao elaborar o plano de classificação de documentos e informações de arquivo, desenvolve um dos componentes da fase de produção do programa de gestão de documentos.

Alternativas
Comentários
  • O Plano de Classificação de Documentos é o instrumento utilizado para classificar todo e qualquer documento de arquivo. Entende-se por classificação de documentos a seqüência das operações técnicas que visam a agrupar os documentos de arquivo relacionando-os ao órgão produtor, à função, subfunção e atividade responsável por sua produção ou acumulação. O erro da questão está em dizer que "desenvolve um dos componentes da fase de produção", na verdade é da fase da utlização.

    Fonte: Arquivo Público do Estado de São Paulo.
  • A gestão documental é dividida em 3 (três) fases:

    1ª) PRODUÇÃO: elaboração, produção, criação de documentos. Refere-se ao ato de elaborar documentos em razão das atividades específicas de um órgão ou setor.

    2ª) UTILIZAÇÃO: refere-se ao fluxo percorrido pelos documentos, necessários ao cumprimento de sua função administrativa, assim como sua guarda após cessar ser trâmite.

    3ª) AVALIAÇÃO e DESTINAÇÃO: envolve as atividades de análise, seleção e fixação de prazos de guarda dos documentos.
  • Questão ERRADA!

    Entre as 3 fases da Gestão de Documentos - Produção, Utilização, Avaliaçã-Destinação - destaca-se a Fase de Utilização, em que ocorrem as Atividades de Protocolo, na qual se desenvolvem as atividades, dentre elas a elaboração do Plano de Classificação.

    Portanto, o ERRO da questão está em afirmar que é na Fase de Produção (1° Fase da Gestão do Documentos), quando o CORRETO seria na Fase de Utilização.

    Bons Estudos!!
  • A elaboração do código de classificação de documentos acontece na fase de utilização de programa de gestão de documentos.

     

    ERRADA

  • Leo qual a bibliografia da tua resposta???

  • Ano: 2013 

    Banca: CESPE

    Órgão: ANP

    Prova: Analista Administrativo - Área 1

     

     

    A elaboração do código de classificação de documentos acontece na fase de utilização de programa de gestão de documentos. 

     

    Gabarito: CORRETO

     

    Utilizacão de Documentos: esta fase inclui as atividades de protocolo (recebimento, classificação, registro, distribuição, tramitação), de organização e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, bem como a elaboração de normas de acesso à documentação (empréstimo, consulta) e à recuperação de informações, indispensáveis ao desenvolvimento das funções administrativas das instituições
     

  • ERRADO

     

    Plano de classificação = Utilização

  • Refere-se ao plano de utilização. 


ID
911338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de protocolo, julgue os itens subsecutivos.

O controle da tramitação dos documentos pelos vários setores de uma organização é uma atividade de protocolo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito certo

    Atividades do Protocolo
     
    Receber, registrar e autuar, classificar, rever a classificação, expedir, distribuir, arquivar as cópias e documentos, bem como, controlar a movimentação dos mesmos. Fornecer antecedentes e precedentes, fornecer dados à turma de informações, fornecer certidões de pareceres e informações. Também fazem parte desses serviços, informar e orientar o público quanto ao andamento dos processos.
  • Protocolo está intimamente ligado às atividades de controle.

    São consideradas atividades de controle: Recebimento: inclui a atividade de receber os documentos, tanto os produzidos internamente quanto os encaminhados à instituição por outras empresas; Classificação: consiste na classificação dos documentos em relação ao assunto a que se referem,ou seja, os documentos serão separados em: ostensivosigiloso e Particular. Os documentos de natureza ostensiva deverão ser abertos e analisados, enquanto os de natureza sigilosa e particular deverão ser encaminhados diretamente aos respectivos destinatários; Registro e autuação: os documentos recebidos pelo protocolo são registrados em formulários ou em sistemas eletrônicos, nos quais serão descritos os dados referentes a número, nome do remetente, procedência, data e assunto a que se referem. Após essa etapa, os documentos são numerados (autuados) conforme sua ordem de chegada ao protocolo; o que também pode ser chamado de protocolização. O termo autuação também significa a formação de processos; Movimentação (expedição/distribuição): consiste na entrega dos documentos aos respectivos destinatários. Quando é interna é distribuição e quando é externa é expedição(saída de documentos na empresa). 

     

    Fonte: Renato Valentini, 2012.

  • GABARITO CERTO

     

     

    ATIVIDADES DO PROTOCOLO

    No protocolo eu RECLAMO e CONTROLO a AUTUAÇÃO do REGISTRO (MINHA AUTORIA)

    RE – REcebimento

    CLA – CLAssificação

    MO – MOvimentação

    CONTROLO – CONTROLE de tramitação

    AUTUAÇÃO – Autuação

    REGISTRO – Registro.

     

    ______________________________

     

    O que queremos? Tomar posse.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • Simplesmente genial o comentário do CONCURSEIRO ÔMEGA, profundamente agradecida.

  • Atividades de Controle 

    Recebimento (Entrada

    Classificação (Ver o assunto

    Registro (Controle sucinto

    Autuação (Abertura de processo)

    Distribuição (O 1° destino do documento

    Movimentação (Trâmite; Fluxo

    Expedição (Saída)


ID
911341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de protocolo, julgue os itens subsecutivos.

Nos órgãos do Poder Judiciário, apenas os processos judiciais devem ser objeto de controle por parte dos serviços de protocolo.

Alternativas
Comentários
  • Todo documento produzido ou recebido deve ser objeto de controle na gestão documental do tribunal. Seja ele processo ou documentos meramente administrativos.

    Grabarito E

ID
911344
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de protocolo, julgue os itens subsecutivos.

Os elementos utilizados para o registro de documentos nos serviços de protocolo são metadados desses documentos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito certo

    O que são metadados: dados estruturadis e codificados que descrevem e permitem acessar, gerenciar, compreender e/ou preservar outros dados ao longo do tempo.
  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam: 

    Prova: CESPE - 2010 - ABIN - Oficial Técnico de Inteligência – Área de Arquivologia Disciplina: Arquivologia | Assuntos: Gestao documental;

    Os metadados são informações estruturadas e codificadas que descrevem e permitem gerenciar, compreender, preservar e acessar os documentos digitais ao longo do tempo.

    GABARITO: CERTA.

  • Gab.: CERTO

     

    Ao se proceder ao registro no setor de protocolo, também se estará  atribuindo metadados ao documento, por meio da atribuição, por exemplo, de um número de protocolo ao documento, a partir do qual será controlada sua tramitação na organização

  • Figurinha repetida no cespe:

    Q89392 - TRE/ES 2011

    O registro de documentos arquivísticos no protocolo consiste na vinculação de metadados ao documento que tramitará na organização. (gab: certo)

    Q592242 - STJ 2015

    Os metadados sobre o documento de arquivo que entra no protocolo são identificados na rotina conhecida como registro. (gab: certo)


ID
911347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de protocolo, julgue os itens subsecutivos.

As atividades de protocolo são responsabilidade do arquivo geral, o qual recebe os documentos transferidos e indicados para arquivamento.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado

    As atividades de protocolo são responsabilidade do arquivo geral, o qual recebe os documentos transferidos e indicados para arquivamento

    São atividades do arquivo corrente:

    consulta
    emprestimo
    protocolo
    arquivamento
    expedição.
  • é responsabilidade do arquivo setorial, onde ficam os arquivos correntes.
  • Na verdade, o termo "arquivo geral" na questão refere-se a simples denominação do setor de protocolo. O erro da questão está em afirmar que o arquivo geral recebe os documentos TRANSFERIDOS, quando, na verdade, os documentos ainda estão em tramitação - uma vez que as atividades de protocolo ocorrem somente nos arquivos correntes.

    Os documentos ao serem transferidos passam aos arquivos intermediários, onde não mais ocorrem atividades de protocolo, mas tão somente de arquivamento, empréstimo e consulta, e conservação.
  • Aqui tem que saber a diferença entre arquivo geral, arquivo central e arquivo setorial.

    Arquivo Geral é aquele responsável por receber arquivos recolhidos. Que tem valor histórico e devem ser guardados de forma permanente.

    Arquivo central é aquele que fica dentro do órgão. Tem função de guardar arquivos que forma transferidos. Esses arquivos tem valor intermediário.

    Arquivo setorial é aquele que fica dentro de cada seção. Tem a função de guardar arquivos com valor corrente e que estão em constante utilização.

    Portanto arquivo GERAL não recebe arquivos transferidos, pois a transferência é utilizada para arquivos que estão na fase corrente e vão para fase intermediária.

  • "Embora as atividades de protocolo, expedição e arquivo corrente sejam distintas, o ideal é que funcionem de forma integrada, com vistas à. racionalização de tarefas comuns" (Arquivo: teoria e prática)

    As atividades de protocolo não são responsabilidade do arquivo geral, nem setorial.

    Gab: errado

     

  • Ótima informação Diego Santos...obrigada

  • PROTOCOLO = ARQUIVO SETORIAL

  • ERRADO

     

    Arquivo Setorial = CORRENTE

    Arquivo Central = INTERMEDIÁRIO

    Arquivo Geral = PERMANENTE

  • Gab. E

    Concordo com Carlos Roberto. Como o arquivo geral/central é um "desmembramento" do arquivo corrente, não podemos afirmar que os documentos correntes são nele transferido (passagem do arquivo corrente para o intermediário)

    Extensão de sua atuação.

    Quanto à abrangência de sua atuação, os arquivos podem ser setoriais e gerais ou centrais

    >> Os arquivos setoriais são aqueles estabelecidos junto aos órgãos operacionais, cumprindo funções de arquivo corrente

    >> Os arquivos gerais ou centrais são os que se destinam a receber os documentos correntes provenientes dos diversos órgãos que integram a estrutura de uma instituição, centralizando, portanto, as atividades de arquivo corrente

    --------

    Fonte: Paes, Arquivo Teoria e prática.

  • Direto ao Ponto!

    As atividades de protocolo são responsabilidade do arquivo geral (SETORIAL), o qual recebe os documentos transferidos e indicados para arquivamento.

    GABARITO: ERRADO


ID
911350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de protocolo, julgue os itens subsecutivos.

O protocolo deve registrar todos os documentos que entram na instituição, independentemente de eles terem natureza arquivística.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado

    Os documentos particulares não são registrados.

  • Os documentos Sigilosos também não podem ser registrados.
  • Como já foi dito pelos colegas a questão está errada, pois os documentos particulares não são registrados, uma outra questão pode ajudar, vejam:

    As rotinas de protocolo compreendem o recebimento do documento, o registro do documento no sistema e a distribuição do documento ao(s) destinatário(s), não sendo estendidas essas rotinas aos documentos de caráter particular.

    GABARITO: CERTA.

  • Além desse erro do "todos", a parte "independentemente de eles terem natureza arquivística" tá certa ou não?!

  • Questão que ajuda a entender melhor:

    Q308598

    Os documentos que não são considerados de arquivo não devem ser registrados pelos serviços de protocolo, podendo ser distribuídos pela organização sem registro.

    CERTO

  • O protocolo só registra aquilo que tiver importância para a instituição, caso contrário não é registrado.

  • A princípio dois erros nesta questão:

    1º - O PROTOCOLO não registra todos os documentos asrquivísticos, pois há a excessão dos Documentos Particulares e Sigilosos que não são registrados.

    2º - Para que seja registrado um documento no PROTOCOLO deve-se, necessariamente, ter natureza arquivística.

    VÁ E VENÇA!

  • PENSA NA CARTINHA QUE A FILHA TA MANDANDO PRO PAPAI QUE TRABALHA NO ÓRGÃO. NÃO PRECISO REGISTRAR ESSE DOCUMENTO. É SÓ ENCAMINHAR.

  • O protocolo deve registrar todos os documentos que entram na instituição: Errado

    O protocolo deve registrar todos os documentos de arquivo que entram na instituição: Certo

    Pegadinha pra derruba milhares.. fique atento.. Pode parecer errado, mas é isso ai mermo


ID
911353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito de funções arquivísticas, julgue os itens subsequentes.

A classificação é uma função que antecede a descrição e a avaliação.

Alternativas
Comentários
  •  Protocolo é a atividade de controle dos arquivos, sendo suas atividade:

    1º Registro
    2º Recebimento
    Classificação (não a descrição)
    4º Autuação (carimbamento do protocolo)
    5º Distribuição
    6º Movimentação (fluxo)
    7º Expedição

    As atividades de um arquivo permanente são:

    -Destinação
    -Arranjo
    -Descrição e publicação (facilitar o acesso aos documentos)
    -conservação
    -referência (política de acesso e uso dos documentos)

    Gestão de documentos:

    -Produção
    -Utilização e conservação
    -Destinação (avaliação)

    O protocolo (em que é realizado a classificação) é feito na fase CORRENTE enquanto a descrição é feita posteriormente, na fase PERMANENTE do arquivo.  E a avaliação de documentos é feita na última etapa das fases de gestão de documentos (via tabela de temporalidade). 

    Fonte: Arquivologia para concursos, Renato Valentini. Ed. CAMPUS CONCURSOS.

    Não é uma questão fácil! Exige um excelente conhecimento de arquivologia. Espero ter ajudado! Bons estudos!

  • Outra questão muito semelhante responde, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - SERPRO - Técnico - Suporte Administrativo Disciplina: Arquivologia | Assuntos: Classificação de documentos; Funções arquivísticas; 

    A classificação é uma atividade que antecede a avaliação de documentos.

    GABARITO: CERTA.

  • GABARITO CERTO

     

     

    Funções arquivísticas

     

    1) produção

    2) classificação

    3) avaliação

    4) descrição

    5) aquisição

    6) difusão

    7) preservação

  • PUAD

     

     

    Produção

     

    Utilização: Protocolo / Plano de Classificação

     

    Avaliação e Destinação: Avaliação / Tabela de Temporalidade

  • COA

  • confusa a questão nenhum comentario me convenceu. vou pesquisar

     

  • Ordem normal das coisas:

    Classificação - Avaliação - Descrição


ID
911356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito de funções arquivísticas, julgue os itens subsequentes.

A preservação restringe-se à restauração dos documentos deteriorados pelas condições inadequadas de armazenamento.

Alternativas
Comentários
  • Preservar é mais genérico, envolve o controle ambiental (luz, umidade, temperatura) e as operações de conservação. Agora, as principais operações de conservação são: desinfestação, limpeza, alisamento e restauração ou reparo. Logo, os métodos de restauração (banho de gelatina, tecido, silking, laminação, encapsulação) são operações de conservação.
  • Rodrigo Correa cuidado pois o Cespe distingue conservação de restauração! Olha essa questão: "O alisamento é uma das operações de restauração de documentos mais utilizadas em países tropicais." Gabarito errado! O alisamento não é uma operação de restauração e sim de conservação.

    RESTAURAÇÃO: Banho de gelatina; Silking; laminação; Laminação manual; Encapsulação.

    Fonte:Como passar em concurso CESPE 2 ediçao Edison Garcia.
  • RESTAURAÇÃO
    É um conjunto de medidas que objetivam a estabilização ou a reversão de danos físicos ou
    químicos adquiridos pelo documento ao longo do tempo e do uso, intervindo de modo a não
    comprometer sua integridade e seu caráter histórico.

    PRESERVAÇÃO
    É o conjunto de medidas e estratégias de ordem administrativa, política e operacional que
    contribuem direta ou indiretamente para a proteção do patrimônio. Ex.: Leis, Campanhas,
    Congressos etc.
  •  A Preservação trata-se da função destinada a assegurar as atividades de acondicionamento, armazenamento, conservação e restauração de documentos.

    A Restauração é o conjunto de procedimentos específicos para a recuperação e reforma de documentos deteriorados e danificados. 


    Fonte: Questão CETRO Q332969

  • Olá gente;

    A questão está errada por dizer que a Preservação se restringe á restauração e na verdade ela engloba outras atividades:

    -Acondicionamento;

    -Armazenamento;

    -Conservação;

    -Restauração.

    Obrigada...


  • O erro da questão está em restringir a preservação à restauração de documentos. A preservação institui cuidados de natureza mais simples, que buscam evitar a degradação dos documentos. Alguns exemplos são: não dobrar o canto das páginas, não umedecer os dedos com saliva, manusear fotografias com luvas de algodão, armazenar microfilmes em cofres ou armários à prova de fogo, etc. 

  • Errada. 

    Complementando...

    Restauração: é o conjunto de métodos utilizados para estabilização ou reversão de danos físicos ou químicos adquiridos pelo documento ao longo do tempo e do uso, intervindo a não comprometer sua integridade e seu caráter histórico.


    Felipe Petrachini

  • Preservar engloba o MiLARD !!! 

    Microfilmagem

    Limpeza

    ALISAMENTO

    Restauração

    Desinfestação!!!! 

  • ERRADA

     

    A PRESERVAÇÃO ENGLOBA AS ATIVIDADES DE CONSERVAÇÃO E DE RESTAURAÇÃO.

  • GABARITO ERRADO

    PRESERVAÇÃO - trata-se da função destinada a assegurar as atividades de acondicionamento , armazenamento, conservação e restauração de documentos.

    RESTAURAÇÃO- conjunto de procedimentos específicos para a recuperação e reforma de documentos deteriorados e danificados.

    CONSERVAÇÃO - busca reduzir o processo de desgaste e degradação dos documentos, usando técnicas de controle do ambiente e/ou de tratamentos específicos.

  • a preservação restringe-se às medidas administrativas, políticas e operacionais que registram, normatizam e transmitem boas práticas de conservação para que os acervos permaneçam íntegros. O correto, para a questão, seria restauração.

    Resposta: errada

  • Conservação,irmãos.


ID
911359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito de funções arquivísticas, julgue os itens subsequentes.

A função arquivística intitulada difusão é precedida pela descrição, visto que esta é uma atividade fundamental para a disseminação das informações contidas nos documentos de arquivo.

Alternativas
Comentários
  • Correto

    Funçoes Arquvistícas

    PRODUÇÃO - criação da informação
    AVALIAÇÃO - dar vaor ao documento
    AQUISIÇÃO - passagem dos arquivos transferidos e recolhidos
    CLASSIFICAÇÃO - distribuição dos documentos
    DIFUSÃO - tornar púbico o acervo de uma instituição
    DESCRIÇÃO - identificação dos documentos e elaboração de instrumento de pesquisa
    CONSERVAÇÃO
  • O comentário acima está classficado como Ótimo, mas coloca a difusão precedendo a descrição, ao contrário do que diz a questão.

    Alguém tem uma explicação que faça sentido?

    Obrigado.
  • Ricardo

    A seguencia correta seria esta:

    “produção, avaliação, aquisição, conservação, classificação, descrição e difusão”.

  • Jorge Eduardo,

    Você pode citar a fonte?

    Obrigado.

    Abraços
  • Não seria aquela em vez desta??


ID
911362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito de funções arquivísticas, julgue os itens subsequentes.

O arquivista, ao sugerir formas de elaboração de documentos, atua na função arquivística denominada aquisição.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA
     

    Essa é função  Descrição

    Aquisição é a passagem dos arquivos tranferidos e recolhidos
  • Errada!
    A aquisição de documentos compreende:

    Contempla a entrada de documentos nos arquivos correntes, intermediário e permanente; refere-se ao arquivamento corrente e aos procedimentos de transferência e recolhimento de acervo; cabe ao arquivista estabelecer as regras e procedimentos para assegurar que o acervo recebido é completo, confiável e autêntico e, desta forma, lhe conferir o máximo de credibilidade como evidência, testemunha do contexto de sua criação e fonte de informação; esta função, mais evidente nos arquivos permanentes [...] SANTOS (2008:179).

    fonte: SANTOS, Vanderlei Batista dos (org.), INNARELLI, Humberto Celeste, SOUSA, Renato Tarciso Barbosa de. Arquivística: temas contemporâneos. Distrito Federal: SENAC, 2008

  • Na realidade é PRODUÇÃO de documento, e não aquisição!
  • O arquivista, ao sugerir formas de elaboração de documentos, atua na função arquivística denominada aquisição. 

    Errado.

    Ao sugerir formas de elaboração de documentos, esta se falando da fase de produção de documentos, que por sua vez, rerefe-re ao ato de elaborar documentos em razão das atividades específicas de um órgão ou setor. Na fase de produção de documentos, deve-se otimizar a criação de documentos, evitando-se a produção daqueles não essenciais. 

     

  • Sugerir formas de elaboração de documentos --> criação/produção

    Transferência e recolhimento --> aquisição


ID
911365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito de funções arquivísticas, julgue os itens subsequentes.

Classificação e arranjo são sinônimos de uma mesma atividade: o agrupamento lógico dos documentos de arquivo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito certo

    Arranjo: em arquivologia entende-se por arranjo a ordenação dos documentos em fundos, a ordenação das séries dentro dos fundos e, se necessário, dos itens documentais dentro das séries.
    O arranjoé uma das funções mais importantes em um arquivo e por isso, deve ser feito por pessoa qualificada e especializada. Se o arranjo em fundos torna o arquivo permanente organizado e lógico, a descrição é a única maneira de possibilitar que os dados contidos nas séries e/ou unidades documentais possam ser alcançados pelos pesquisadores.
     
     
    Classificação: aclassificação se fundamenta basicamente na interpretação dos documentos. Para isso, é indispensável conhecer o funcionamento e as atividades desenvolvidas pelos órgãos que recebem e produzem os documentos remetidos ao arquivo. Outro fator que contribui substancialmente para uma correta classificação é a maneira pela qual o documento será solicitado
  • De forma rápida e direta, o arranjo é a classificação em fase permananete dos arquivos.
  • Juro que não entendi o porquê de a classificação e  o arranjo serem sinônimos.

  • Não entendi, ora a questão generalizou. 

  • O prof. Anderson Gomes Barbosa explica em seu livro:

     

     

    "Na terminologia arquivística brasileira o uso da palavra arranjo (típica de arquivos permanentes) corresponde à classificação nos arquivos correntes, portanto, arranjo e classificação são termos sinônimos de uma mesma atividade: o agrupamento lógico dos documentos de arquivo (o termo classificação deve ser usado para documentos tanto em idade corrente e intermediária, quanto em permanente)."

     

     

    Fonte: Arquivologia para Concursos - Anderson Gomes Barbosa.

     

     

    livro disponível aqui:

     

    https://books.google.com.br/books?id=qlAtCwAAQBAJ&pg=PT75&lpg=PT75&dq=Classifica%C3%A7%C3%A3o+e+arranjo+s%C3%A3o+sin%C3%B4nimos+de+uma+mesma+atividade:+o+agrupamento+l%C3%B3gico+dos+documentos+de+arquivo.&source=bl&ots=wY5x_V8A-M&sig=Ey4rJbxzjosL-TexH49G_CtVUbU&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjjgJrNpMzOAhXClZAKHdCSArkQ6AEIKDAC

  • Marilena Leite Paes ainda nos diz:

     

     

    "Arranjo: 1) Processo que, na organização de arquivos permanentes, consiste na ordenação - estrutural ou funcional - dos documentos em fundos, na ordenação das séries dentro dos fundos e, se necessário, dos itens documentais dentro das séries. 2) Processo que, na organização de arquivos correntes, consiste em colocar ou distribuir os documentos numa sequência alfabética, numérica ou alfanumérica, de acordo com o método de arquivamento previamente adotado. Também denominado classificação."

     

     

    Fonte: Arquivo - Teoria e Prática - Marilena Leite Paes.

  • Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: MPE-PI Prova: Analista Ministerial - Documentação  

    A classificação é uma atividade lógica, realizada, nos arquivos, na fase corrente e na permanente; quando realizada nesta última, é também denominada arranjo documental. CORRETA

  • Gabarito: Certo

     

    Arranjo: Sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um arquivo ou coleção, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido.

     

    Classificação: 

    1. Organização dos documentos de um arquivo ou coleção, de acordo com um plano de classificação, código de classificação ou quadro de arranjo.

    2. Análise de identificação do conteúdo de documentos, seleção da categoria de assunto sob a qual sejam recuperados, podendo-se-lhes atribuir códigos;

    3. Atribuição a documentos, ou às informações neles contidas, de graus de sigilo, conforme legislação específica.

     

    [fonte: comentário sobre a questão acima, livro Simuladão Carreiras Policiais, Alfacon]

  • Sim, são sinônimas. A diferença é que uma acontece no arquivo corrente e a outra no permanente. Bellotto fala sobre isso:

    "O perigo de que os que se iniciam nos estudos arquivísticos pudessem deduzir que arranjo e classificação são operações distintas levou os estudiosos da terminologia arquivística brasileira a considerar que o termo "classificação" deve ser usado para documentos tanto em idade corrente quanto em idade permanente. Entretanto, na prática arquivística brasileira, tem permanecido o uso do vocábulo "arranjo" para designar a organização dos documentos nos arquivos de terceira idade. O importante é que o princípio que norteia a classificação no âmbito dos arquivos correntes - a obediência às atividades e às funções do órgão produtor - não se perca. Mesmo havendo as naturais lacunas decorrentes da aplicação das tabelas de temporalidade, o arranjo deve respeitar a classificação de origem, apenas admitindo-se algumas adaptações no caso dos documentos recolhidos sistematicamente."

    Fonte: Livro Arquivos Permanentes (ed 4, pág 135)


ID
911368
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito de funções arquivísticas, julgue os itens subsequentes.

O processo de avaliação é realizado com base no princípio da pertinência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado

    O certo seria princípio da proveniência

    Princípio da Pertinência ou Temático: É a qualidade pela qual os
    documentos, quando recolhidos a uma instituição arquivística, devem ser
    reclassificados e reorganizados por assuntos, independentemente da sua
    proveniência e organização originais. Este conceito não é mais adotado na
    Arquivística por ir de encontro ao Princípio da Proveniência.
  • A avaliaçao é a primeira fase da DESTINAÇAO do documento.



    Nesta etapa, o documento é analisado e avaliado para que seja determinado seu valor (temporário ou permanente) e decidir qual destino será dado.



    A decisao dessa avaliaçao se da por meio de um intrumento chamado de TABELA DE TEMPORARIEDADE. A tabela de temporariedade é a base para avaliar um documento.



    A questao erra ao afirma que a avaliaçao é com báse no princípio da pertinência.



    Gabarito Errado!
  • Outra questão pode ajudar a responder, vejam: 

    Prova(s): CESPE - 2009 - IBRAM-DF -Arquivista

    Avaliação é o processo de análise de documentos de arquivo que estabelece os prazos de guarda e a destinação dos documentos, de acordo com os valores que são atribuídos a eles.

    GABARITO: CERTA.


  • Gente,

    O processo de avaliação é realizado com base na teoria das 3 idades..

  • Cuidado pessoal! Avaliação não é realizada com base no Princípio da Proveniência. A banca já cobrou isso outras vezes...

    Resumo:

    Classificação --> Princípio da Proveniência

    Avaliação --> Teoria das Três Idades


ID
911371
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito da análise tipológica dos documentos de arquivo, julgue
os itens subsequentes.

O gênero documental, o suporte documental e a data de acumulação são elementos pertinentes à análise tipológica dos documentos de arquivo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado

    a análise tipológica documental é a junção da espécie (aspecto formal) com a função do documento.

  •   Espécie/Tipologia documental
     
    Espécie é a denominação que se dá ao aspecto formal de um documento, as instituições possuem diversas espécies, ex.: Ofício, memorando, declaração, certidão.
    Tipologia documental é a denominação que se dá quando reunimos determinada espécie à função ou atividade que o documento irá exercer. Ex.: Declaração de Imposto de Renda, Certidão de nascimento.
     
  • Como a questão trata de, ao menos, dois elementos referentes a características do documento... Eu já pensaria em análise diplomática e não tipológica.

  • Pessoal, o gênero e o suporte sim mas a data de acumulação não.

    Vejam:

    Os itens a serem considerados na análise tipológica, segundo o modelo preconizado pelo Grupo de Trabalho dos Arquivistas de Madri, são:

     

    1) Tipo [Espécie documental + atividade concernente]

     

    1.1) Denominação a ser buscada na legislação, em tratados de direito administrativo, manuais de rotinas burocráticas, glossários, dicionários terminológicos ou a partir do próprio documento.

     

    1.2) Caracteres externos (gênero, suporte, formato, forma).

     

    2) Código da série que corresponde ao tipo no plano de classificação. Posição da série dentro do fundo ou do conjunto maior.

     

    3) Entidade produtora acumuladora [atribuições]. Suas subdivisões correspondem, em geral, às funções, se for o caso.

     

    4) [Atividade(s) que gera(m) o tipo documental em foco].

     

    5) Destinatário, se for o caso.

     

     

    6) Legislação que cria a entidade e a função/atividade que originará a série.

     

    7) Tramitação. Seqüência das diligências e ações (trâmites), prescritas para o andamento de documentos de natureza administrativa até seu julgamento ou solução. É o procedimento que gera e em que atua a tipologia.

     

    8) Documentos básicos que compõem o processo, se for o caso.

     

    9) Ordenação. Posição dos documentos dentro da série.

     

    10) Conteúdo. Dados repetitivos na tipologia analisada.

     

    11) Vigência. “Qualidade que apresenta um documento enquanto permanecem efetivos e válidos os encargos e

    disposições nele contidos”. [Tempo de arquivamento no arquivo setorial.]

     

    12) [Prazos.] [Tempo de permanência no arquivo setorial.] Eliminação [ou preservação em arquivo permanente]. A fixação dos prazos não cabe quando se analisa documentos já de guarda permanente.

     

    Fonte: Manual Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documentos de arquivo

    Link:http://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf8.pdf

  • Direto ao Ponto!

    O gênero documental, o suporte documental e a data de acumulação são elementos pertinentes à análise tipológica dos documentos de arquivo.

    Análise TIPOLÓGICA = Espécie + função atribuída (Tem nada a ver com gênero, suporte...)

    GABARITO: ERRADO


ID
911374
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito da análise tipológica dos documentos de arquivo, julgue
os itens subsequentes.

A reunião de espécies documentais que se assemelham por suas características essenciais é denominada tipo documental.

Alternativas
Comentários
  • Espécie/Tipologia documental
    Espécie é a denominação que se dá ao aspecto formal de um documento, as instituições possuem diversas espécies, ex.: Ofício, memorando, declaração, certidão. 

     

    Tipologia documental é a denominação que se dá quando reunimos determinada espécie à função ou atividade que o documento irá exercer.  Ex.: Declaração de Imposto de Renda, Certidão de nascimento. 

     

    Espécie e Tipologia documental  
    Espécie                     Tipologia 

    Contrato                  Contrato de locação 

    Alvará                       Alvará de funcionamento 

    Certidão                   Certidão de nascimento
  • A questão se refere a:
    GÊNERO DOCUMENTAL
    Reunião de espécies documentais que se assemelham por seus caracteres essenciais, particularmente o suporte e o formato, e que exigem processamento técnico específico e, por vezes, mediação técnica para acesso, como documentos audiovisuais, documentos bibliográficos, documentos cartográficos, documentos eletrônicos, documentos filmográficos, documentos iconográficos, documentos micrográficos, documentos textuais.
  • Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística:

    Gênero documental:

    Reunião de espécies documentais que se assemelham por seus caracteres essenciais, particularmente o suporte e o formato, que exigem processamento técnico específico e, por vezes, mediação técnica para acesso, como documentos audiovisuais, documentos bibliográficos, documentos cartográficos, documentos eletrônicos, documentos filmográficos, documentos iconográficos, documentos micrográficos, documentos textuais. 

    Tipo documental:

    Divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro. São exemplos de tipos documentais cartas precatórias, cartas régias, cartas-patentes, decretos sem número, decretos-leis, decretos legislativos, daguerreótipos, litogravuras, serigrafias, xilogravuras.

    Fonte: http://conarq.gov.br/images/publicacoes_textos/dicionrio_de_terminologia_arquivistica.pdf

  • Cai feito um pato, fui direto no "De"

    kkkkkkkkkkkk

     

     

    "GÊNERO é a reunião de espécies documentais que se assemelham por seus caracteres essenciais, particularmente o suporte e o formato, e que exigem processamento técnico específico e, por vezes, mediação técnica para acesso, como documentos audiovisuais, documentos bibliográficos, documentos cartográficos, documentos eletrônicos, documentos filmográficos, documentos iconográficos, documentos micrográficos, documentos textuais.

    Professora marilia cunha"

    Bizu: maioria dos gêneros tem g


ID
911377
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito da análise tipológica dos documentos de arquivo, julgue
os itens subsequentes.

Relatórios de atividades, atas de reunião da diretoria e processo judicial sobre estelionato são exemplos de tipos documentais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito certoTipologia documental: resulta da soma da esppécie do documento com sua atividadeexemplo:contrato (espécie)contrato de locação (tipologia documental)outro exemploalvará (espécie)alvará de contrução (tipologia documental)
  • Espécie: 1 palavra
    Ex: ofício, relatório, ata

    Tipologia: 2 palavras (espécie + função)
    Ex: relatório de atividades, ata de reunião, formulário de ocorrência, ofício de posse

  • Correta.

    Complementando...

    Quando reunimos determinada espécie à função ou atividade que o documento irá exercer, criamos uma tipologia documental. Dessa forma, a tipologia documental resulta da soma da espécie do documento com sua atividade.

    Ex:

    Contrato (espécie)

    Contrato de prestação de serviços (tipologia documental)


    Livro: Arquivologia para concursos; 3º edição; Elvis Corrêa Mirada

  • Bizu: o tipo sempre tem 2 nomes.
    Ex: Ata de reunião. Se fosse só ata não seria um tipo e sim uma espécie.


ID
911380
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação à Lei n.º 12.527/2011 e ao Decreto n.º 7.724/2012, que
tratam de questões afetas ao acesso à informação, julgue os itens a
seguir.

No âmbito da administração pública federal, a classificação de informações como ultrassecretas é de competência exclusiva e indelegável das seguintes autoridades: presidente da República; vice-presidente da República; ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas destes; comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e chefes de missões diplomáticas e consulares permanentes no exterior.

Alternativas
Comentários
  • Art. 27.  A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:  (Regulamento)

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: 

    a) Presidente da República; 

    b) Vice-Presidente da República; 

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e 

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior; 

  • O erro da questão está no termo exclusiva e indelegável, pois, de acordo com o §1º, art. 27, Lei 12.527/11, a competência que se refere a classificação como ultrassecreta e secreta, PODERÁ ser delegada pela autoridade responsável à agente público, inlcusive em missão no exterior, sendo vedada a subdelegação.
  • O decreto 7724/12 regulamentou a lei 12527/11 e no seu Art. 30 § 1º diz: É vedada a delegação da competência de classificação nos graus de sigilo ultrassecreto ou secreto.
    Achei que com isso o § 1º do Art. 27 da Lei 12527 estaria revogado.
    Alguém sabe algo sobre isso?
  • Pois é Harlen Cunha, estou com a mesma dúvida!

    Acredito que o erro está na palavra exclusiva!

    porque aí, então não precisaria ser ratificada pelo Ministro de Estado as classificações feita por 

    d) Comandantes da Marinha, do Exército, da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    se fosse competência exclusiva deles. sei lá... 

  • Amigos, Decreto só vale para o poder executivo. Como se trata do CNJ, o cespe usou de sua malícia para pegá-los no pulo do gato.
  • A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como
    ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a
    agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação (Lei 12527/2011, Art. 27, § 1º)

  •  

    Art. 27.  A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:  (Regulamento)

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: 

    a) Presidente da República;

    b) Vice-Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e 

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior; 

    II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e 

    III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada órgão ou entidade, observado o disposto nesta Lei. 

    § 1o  A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação. 

    § 2o  A classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto pelas autoridades previstas nas alíneas “d” e “e” do inciso I deverá ser ratificada pelos respectivos Ministros de Estado, no prazo previsto em regulamento. 

    § 3o  A autoridade ou outro agente público que classificar informação como ultrassecreta deverá encaminhar a decisão de que trata o art. 28 à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35, no prazo previsto em regulamento

     

  • A competência é DELEGÁVEL, vedada a subdelegação

  • É, existe uma contradição em relação à lei 12527 e o decreto 7724. Porém, o decreto não tem força para revogar uma lei. Logo,o que vale está na 12527.

  • Harlen Cunha, um decreto não pode revogar uma lei. É impossível. Só uma lei pode revogar uma lei e assim sucessivamente. A função de um Decreto é regulamentar a lei apenas, não podendo extrapolá-la nem dispor de modo diverso dela.
    Não sei se essa incongruência foi falta de atenção, mas a lei não foi revogada não.

  • Parei de ler no indelegável...

  • A resposta para este item está no art. 27 da referida Lei, que coloca o seguinte:

    A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: 

    a) Presidente da República; 

    b) Vice-Presidente da República; 

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e 

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    Então o rol de autoridades competentes para a classificação de sigilo está de acordo com a Lei. Contudo, também devemos considerar o disposto em seu § 1º:
          §1º  A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação.
    Portanto o item está em desacordo com o texto da norma, uma vez que esta competência pode ser delegada, sendo vedada apenas a subdelegação.
    Gabarito do professor: Errado
  • DISCORDO TOTAL DESSA BANCA.

    A LEI 12527 REGULA O ACESSO A INFORMAÇÕES, MAS DEIXA PARA OS ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS  A POSSIBILIDADE DE REGULAMENTAÇÃO, COMPLEMENTAÇÃO DA LEI DE ACESSO, PORTANTO, NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL, SE O DECRETO DIZ QUE É INDELEGÁVEL, TEM Q SER INDELEGÁVEL E PONTO.

    CASO O ESTADO X ACHAR Q DEVE DELEGAR OK, HÁ ESSA POSSIBILIDADE PREVISTA NA LEI12 527.  

  •  Art. 27 
     

    A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: 

    a) Presidente da República; 

    b) Vice-Presidente da República; 

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e 

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

     

          §1º  A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação.

     

  • Essa questão poderia ser passivel de anulação? Porque segundo o decreto 7724, AS COMPETENCIAS NO GRAU DE SECRETO E ULTRASECRETO NÃO PODEM SER DELEGADAS.E na questão fala sobre a Lei e abrange também o Decreto. Fiquei sem entender...

  • Pela lei 12.527 pode ser delegada o grau de sigilo ultrassecreto e secreto... Porém, pelo Decreto nº 7.724/2012 é  justamente o contrário, "não pode haver delegação de competência nos graus de sigilo ultrassecreto e secreto" ... Só podendo delegar no grau de sigilo reservado, continuando/permanecendo no decreto a proibição da subdelegação!!!! Ou seja, a banca Examinadora errou feio!!! No tocante a este ponto, há uma antinomia e divergência legal, referente a questão de delegação... portanto, a banca deveria anular a questão, pois o gabarito deveria ser "certo", ao invés de "errado".

    _____________________________________________________________________________

    PELO DECRETO N 7.724/2012

    Art. 30.  A classificação de informação é de competência: 

    I - no grau ultrassecreto, das seguintes autoridades: 

    a) Presidente da República; 

    b) Vice-Presidente da República; 

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 

    d) Comandantes da Marinha, do Exército, da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior; 

    [...]

    § 1o  É VEDADA A DELEGAÇÃO da competência de classificação NOS GRAUS DE SIGILO ULTRASSECRETO OU SECRETO.

    _____________________________________________________________________________

    PELA LEI Nº 12.527/2011

    Art. 27.  A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:  (Regulamento)

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: 

    a) Presidente da República; 

    b) Vice-Presidente da República; 

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e 

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior; 

    [...]

    § 1o  A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como ULTRASSECRETA E SECRETA, PODERÁ SER DELEGADA pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação. 

    § 2o  A classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto pelas autoridades previstas nas alíneas “d” e “e” do inciso I deverá ser ratificada pelos respectivos Ministros de Estado, no prazo previsto em regulamento. 

    ____________________________________________________________________________

    Portanto, se a questão cobrasse no enunciado somente a Lei 12.527, estaria correta a alternativa "errada", justamente, pela disposição normativa em contrário a afirmativa. Mas como cobrou conjuntamente o Decreto 7.724, que inclusive além de regulamentar a Lei 12.527 (pormenorizando, detalhando, e preenchendo as questões que tiveram lacuna na aludida Lei), obviamente, pelo Decreto ser justamente posterior a Lei, e foi cobrado no enunciado da questão tanto a Lei quanto o Decreto, deveria considerar a alternativa como "correta" o gabarito, por está devidamente em conformidade com o Decreto Nº 7.724/2012! Questão na época deveria ser anulada, mas provavelmente ninguém deve ter feito o recurso neste sentido!

  • Classificação Ultrassecreta e secretapoderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação.

  • O enunciado da questão diz: "Em relação à Lei n.º 12.527/2011 e ao Decreto n.º 7.724/2012"... Se mencionasse somente a 12.527, a questão estaria errada! Porém menciona tanto a lei quanto o decreto 7.724, este que "Regulamenta a Lei no 12.527, de 18 de novembro de 2011, que dispõe sobre o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do caput do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição". 

    O enunciado poderia citar a lei e o decreto se não lançasse, no meu entendimento, o único ponto ambíguo entre ambas!

     

     

  • Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL é de competência:

    I - no grau de ULTRASSECRETO, das seguintes autoridades:

    a) Presidente da República;
    b)
    Vice-Presidente da República;
    c)
    Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
    d)
    Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
    e)
    Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    ERRADA!!

  • O erro da questão é dizer que é indelegável.
  • No que se refere à classificação como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação.

     

    Bons estudos

  • gENTEINnn.

    Se liguem que rolou uma alteração nesse decreto agora em fev/2019.

     

  • comentários do professor para quem não tem acesso

    questão errada

    A resposta para este item está no , que coloca o seguinte:

    A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: 

    a) Presidente da República; 

    b) Vice-Presidente da República; 

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e 

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    Então o rol de autoridades competentes para a classificação de sigilo está de acordo com a Lei. Contudo, também devemos considerar o disposto em seu § 1º:

        §1º A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação.

    Portanto o item está em desacordo com o texto da norma, uma vez que esta competência pode ser delegada, sendo vedada apenas a subdelegação.

  • Fiz uma notificação ao QCONCURSO, informando que, atualmente, por força do Decreto n.º 9.716/2019 (o qual alterou o Decreto nº 7.724/2012), a questão está desatualizada.

    Agora, NÃO é mais possível a delegação da competência de classificação nos graus de sigilo ultrassecreto ou secreto. Leiam: “É vedada a delegação da competência de classificação nos graus de sigilo ultrassecreto ou secreto”.

    A delegação é possível APENAS quando a estivermos diante de uma informação RESERVADA, sendo vedada a subdelegação. Observem: “O dirigente máximo do órgão ou entidade poderá delegar a competência para classificação no grau reservado a agente público que exerça função de direção, comando ou chefia”.

    Diante disso, o gabarito, hoje, deveria ser CERTO, haja vista que, sim, a classificação de informações como ultrassecretas é de competência exclusiva (daquelas autoridades mencionadas na questão) e indelegável.

    Fiquem com Deus!

  • Resolução:

    Regra: art. 27. Veja só:

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

    a) Presidente da República;

    b) Vice-Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    Exceção:§1º A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação.

    A questão considerou a exceção, o que tornou o item errado.

    Resposta: errada

  • Oi Arthur, eu pesquisei e entendi que voltou a ser o texto original da lei, onde pode sim delegar.

    Mas o ideal seria o professor do QC nos esclarecer.

    Este decreto vedou a delegação...

    § 1º É vedada a delegação da competência de classificação nos graus de sigilo ultrassecreto ou secreto. 

    E em 2019 foi repristinada.

    Art. 2º Ficam repristinadas as redações dadas aos , , anteriormente às alterações promovidas pelo Decreto nº 9.690, de 2019.

    Pesquisei o significado.

    A repristinação ocorre quando uma lei é revogada por outra e posteriormente a própria norma revogadora é revogada por uma terceira lei, que irá fazer com que a primeira tenha sua vigência reestabelecida caso assim determine em seu texto legal.

    E se pesquisarmos a 1 no site do planalto não há modificação.

    Bons estudos!

  • Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: 

    a) Presidente da República;

    b) Vice-Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e [...]

    §1º A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação.

    A relação de autoridades competente para classificar a informação como ultrassecreta está correta. No entanto, o item está errado, pois a competência pode ser delegada. O que se veda é a subdelegação. 

    Errado

  • O erro da questão está em falar que é indelegável.

    Vocês só podem ter tara por texto grande..., muito melhor colocar a resposta direta.

    Parem com estes textos grandes.

  • questão está desatualizada.

    secretas e ultrasecretas: VEDADA A DELEGAÇÃO.

  • PODE SER DELEGADA, MAS NÃO PODE SER SUBDELEGADA.


ID
911383
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação à Lei n.º 12.527/2011 e ao Decreto n.º 7.724/2012, que
tratam de questões afetas ao acesso à informação, julgue os itens a
seguir.

Os órgãos ou entidades públicas deverão autorizar ou conceder acesso imediato a toda e qualquer informação contida em seus arquivos, quando requerida pelo cidadão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado

    A própria Constituição Federal responde essa questão

    Artigo 5º

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
  • Gente CUIDADO!!!
     

    Esta assertiva apresenta o viés da exceção. 

    A regra, contida na lei em 12.527 (LAI), é o acesso geral, de qualquer informação a qualquer pessoa, independente de motivação para o acesso.

    A resposta, portanto, poderia também ser "correta" se o entendimento fosse sobre o viés da regra geral. A própria CF, conforme colega, também aponta regra e exceção. Mas o enunciado pede a resposta baseada sobre a LAI.

    Por isso que o CESPE é SODA...

  • Interpretando:


    Art. 11.  SE O INFORMAÇÃO É CONHECIDA E ESTÁ DISPONÍVEL, O ACESSO DEVER IMEDIATO: O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. (...)


    § 1o  PRAZO DE RESPALDO: Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias: (...)


    Art. 7o  (...)


    § 1o A REGRA É A PUBLICIDADE. O SIGILO É A EXCEÇÃO. O acesso à informação previsto no caput (Art. 7º) não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. 


    § 3o  ATO DECISÓRIO DE PERMISSÃO DE ACESSO: O direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas utilizados como fundamento da tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com a edição do ato decisório respectivo


  • ERRADA!

    Conforme a Lei 12.527, art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam:
    I pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional;
    II prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais;
    III pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;
    IV oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País;
    V prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas;
    VI prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional;
    VII pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares; ou
    VIII comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações.

     

     

  • Erro esta em qq informação, conforme previsão art. 11§1º da LAI.

  • Sigiloso não.
  • Segundo a Lei nº 12.527/11 (arts. 11, caput e §§ 1º e 2º) e o Decreto nº 7.724/12 (arts. 15, § 1º: e 16), os órgãos e entidades públicas devem conceder acesso ou autorização de imediato, sempre que possível. Caso não seja possível, eles têm prazo máximo de 20 dias corridos, prorrogáveis por mais 10 dias, para conceder ao requerente a informação de que necessita ou informar onde a mesma se localiza, salvo os casos de sigilo legal.

    Em resumo, essas entidades têm um prazo máximo de 30 dias corridos para conceder acesso ou autorização à informações solicitadas, ou justificar a sua negativa.

    Gabarito do professor: Errado
  • ERRADO 

     

    Os órgãos ou entidades públicas deverão autorizar ou conceder acesso imediato à informação ostensiva contida em seus arquivos, independentemente de requerimento do cidadão.

    (princípio da transparência ativa)

     

    FONTE: LAI - Art. 8º.

  • Art. 3o  Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes DIRETRIZES:
    I - observância da
    publicidade como preceito geral e do sigilo COMO EXCEÇÃO;

    ERRADA!

  • Resolução: todas as informações, com exceção das sigilosas.

    Resposta: errada

  • Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

  • Tem alguns requisitos, por exemplo saber se o documento é sigiloso ou não.

  • seria inviável impor à Administração que disponibilizasse toda e qualquer informação imediatamente. Isso porque nem sempre a informação estará disponível, sendo necessário fazer consultas, coletar dados, formatar os documentos, etc. Além disso, nem toda informação é de acesso público, pois, existem informações que não podem ser disponibilizadas (informações pessoais relativas à intimidade e informações imprescindíveis à segurança nacional). 

    ERRADO

  • Gabarito: Errado

    -

    QUANDO REQUERIDO NÃO.


ID
911386
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação à Lei n.º 12.527/2011 e ao Decreto n.º 7.724/2012, que
tratam de questões afetas ao acesso à informação, julgue os itens a
seguir.

Informações classificadas como sigilosas por serem imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado se subdividem, quanto ao grau de sigilo, em: ultrassecretas, secretas e confidenciais.

Alternativas
Comentários
  • ULTRASSECRETAS, SECRETAS E RESERVADAS.
  • Confidencial não existe mais.
  • olá pessoal, conforme a nova Lei 12.527/11
    No Art. 24.  A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 

    § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    bons estudos 

  • Só complementando o comentário anterior:
    Ultrassecreta: 25 anos e prorrogada por mais 25 anos
    Secreta: 15 anos
    Reservada: 5 anos.
    Apenas a Utrassecreta é prorrogável!
  • ERRADO, pois como já foi dito não tem mais o confidencial, o certo seria reservado. Vejam:

     • Q373092 (CESPE - 2014 - Polícia Federal - Arquivista) As três categorias de sigilo para a classificação de um documento são: ultrassecreto, secreto e reservado. Gabarito: Certo


  • Ultrassecreta: 25 anos e prorrogada por mais 25 anos
    Secreta: 15 anos
    Reservada: 5 anos.
    Apenas a Utrassecreta é prorrogável!

    Foi abolido a expressão ''confidencial''
  • Resposta: errado

     

    Lei nº 12.527/2011

     

    Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ULTRASSECRETA, SECRETA ou RESERVADA.

     

    § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II – secreta: 15 (quinze) anos; e

    III – reservada: 5 (cinco) anos.

     

    Decreto nº 7.724/2012

     

    Art. 28. Os prazos máximos de classificação são os seguintes:

    I – grau ultrassecreto: vinte e cinco anos;

    II – grau secreto: quinze anos; e

    III – grau reservado: cinco anos.

  • reservadas, em correção a confidencial

  • Confidencial Não !

  • consoante o art. 24 da Lei 12.527/2011, a informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada, sendo que o prazo máximo de restrição, de acordo com a classificação, será o seguinte:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    Assim, o item está errado, pois a Lei não existe grau de sigilo “confidencial”.

  • Todo documento sigiloso em um órgão público deverá ser classificado em: ultrassecreto, secreto ou reservado.

    Os prazos máximos para a restrição de acesso são os seguintes:

    ULTRASSECRETO (máximo de 25 anos);

    SECRETO (máximo de 15 anos);

    RESERVADO (máximo de 5 anos);

    • São assuntos normalmente classificados como ULTRASSECRETOS aqueles da política governamental de alto nível e segredos de Estado.
    • Consideram-se SECRETOS os assuntos que requeiram alto grau de segurança e cujo teor ou características podem ser do conhecimento de pessoas que, sem estarem intimamente ligadas ao seu estudo ou manuseio, sejam autorizadas a deles tomar conhecimento, funcionalmente.
    • Reservados são os assunto que não devam ser do conhecimento do público em geral.

    gab.: ERRADO

  • ultra55ecreto --> 25 anos (dois 5) 5ecreto --> 15 anos (um 5) reserVado --> 5 anos ( V números romanos)
  • GABARITO ERRADO.

    O grau confidencial não é contemplado pela Lei de Acesso à Informação.

    Questão comentada pela professora Daliane Aparecida.


ID
911389
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação à Lei n.º 12.527/2011 e ao Decreto n.º 7.724/2012, que
tratam de questões afetas ao acesso à informação, julgue os itens a
seguir.

Negado o pedido de acesso a informação que estiver sob custódia de unidade vinculada à Secretaria-Geral do CNJ por ser classificada como sigilosa, poderá o requerente interpor recurso a essa secretaria. Mantida a negação de acesso, o cidadão poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, à qual competirá deliberar a respeito da questão.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO
    VIDE LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Nº 12.527/2011
    Art. 16.  Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União (...)
    c/c
    Art. 18.  Os procedimentos de revisão de decisões denegatórias (...) de documentos sigilosos serão objeto de regulamentação própria dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público, em seus respectivos âmbitos, assegurado ao solicitante, em qualquer caso, o direito de ser informado sobre o andamento de seu pedido.
    Logo, depreende-se que a CGU não delibera sobre recursos, nessa matéria, quanto a orgãos de outros poderes.
    Não encontrei os regulamentos citados no artigo 18. Quem puder ajudar...
  • ola
    Não é a Controladoria-Geral da União, e sim o Poder Judiciario em qualquer instância que poderá determinar a divulgação dos documetos sigilosos.
  • Acho que uma outra questão do cespe que também trata do assunto pode ajudar a responder, vejam:

    O Poder Judiciário pode, em qualquer instância, determinar a exibição reservada de qualquer documento sigiloso, sempre que isso for indispensável à defesa de direito próprio ou esclarecimento de situação pessoal da parte. 

    GABARITO: CERTA.

  • Comento: A questão tem vários equívocos.


    Art.11 (...) § 4o  INFORMAÇÃO NEGADA E PEDIDO DE RECURSO: Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.


    Art. 15.  ENTRA COM RECURSO, SÓ QUANDO TOMAR CONHECIMENTO: No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência (e não a partir da data de indeferimento). 


    Parágrafo único.  O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.


    Art. 16.  Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União (CGU), que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se: (...) II - a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente classificada como sigilosa não indicar a autoridade classificadora ou a hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido pedido de acesso ou desclassificação;


    § 1o  CGU SOMENTE APÓS SER APRECIADO PELA AUTORIDADE SUPERIOR: O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria-Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias.


    § 3o  Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral da União, poderá ser interposto recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35.

  • Vamos simplificar o processo:

     

    1º Tem o indeferimento de acesso a informação      (tem 10 dias pra entrar com recurso)

    2º Entra com recurso que deve ser dirigido à autoridade hierarquicamente superior (ela tem 5 dias para se manifestar)

    3º Se negado de novo, recorre ao CGU que deliberará em 5 dias

     

    Obs. § 1o  O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria-Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. 

  • A CGU somente deliberará o recurso SE:  o acesso à informação não for classificada como sigilosa for negado.

    Como foi dito na questão a informação estava no grau de sigilo... logo não cabe a CGU deliberar sobre o recurso! questão ERRADA!

     

    Art. 16Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias SE: 

    I - o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado; 

    II - a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente classificada como sigilosa não indicar a autoridade classificadora ou a hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido pedido de acesso ou desclassificação; 

    III - os procedimentos de classificação de informação sigilosa estabelecidos nesta Lei não tiverem sido observados; e 

    IV - estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos previstos nesta Lei. 

  • Segundo a Lei nº 12.527/11 (arts 15 a 18), há uma ordem a ser observada na interposição de recursos: primeiro será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que negou o acesso; segundo, à CGU; e terceiro, à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, formada especificamente para apreciar pedidos de desclassificação de sigilo de informações e documentos.

    Contudo, esta regra somente deve ser aplicada caso se trate do Poder Executivo Federal. Sabemos que pelo princípio da Tripartição dos Poderes, não pode o Executivo determinar obrigações ao Judiciário (onde está localizado o CNJ). Sendo assim, no art. 19 o legislador colocou que cabe aos Poderes Legislativo e Judiciário, bem como ao MPU, definir suas próprias normas de acesso à informação.

    No Poder Judiciário, o acesso à informação é regulamentado pela Resolução CNJ nº 215/2015, que determina uma ordem específica para recursos próprios: primeiro será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que negou o acesso; e segundo, ao presidente do órgão onde foi solicitada a informação.

    Portanto, em caso de recursos contra negativas de acesso a informações do CNJ, primeiro se deve interpor recurso perante a autoridade superior à que negou o acesso, e em seguida, ao presidente do próprio CNJ.

    Gabarito do professor: Errado
  • Dependendo do Poder, existem algumas regras diferentes na ordem da interposição de recursos:

     

    Poder Executivo = Recurso autoridade superior;  Recorrer CGU;  Recurso na CMRI(Comissão Mista de Reavaliação de Informações)
    Poder Judiciário = Recurso autoridade superior; Recorrer ao presidente do órgão; Recurso CNJ (Conselho Nacional de Justiça)
    Ministério Público = ... Recurso em última instância CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público)

     

    Pelo princípio da Tripartição dos Poderes, não pode o Executivo determinar obrigações a outros Poderes.

    Por isso que no art. 18 e 19, § 2º possibilita que os Poderes Legislativo, Judiciário e o MPU possam definir suas próprias normas de acesso à informação. Por exemplo, no Poder Judiciário, o acesso à informação é regulamentado pela Resolução CNJ nº 215/2015.
     

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR DO QC : MAYCO GOMES

    Segundo a Lei nº 12.527/11 (arts 15 a 18), há uma ordem a ser observada na interposição de recursos: primeiro será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que negou o acesso; segundo, à CGU; e terceiro, à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, formada especificamente para apreciar pedidos de desclassificação de sigilo de informações e documentos.

    Contudo, esta regra somente deve ser aplicada caso se trate do Poder Executivo Federal. Sabemos que pelo princípio da Tripartição dos Poderes, não pode o Executivo determinar obrigações ao Judiciário (onde está localizado o CNJ). Sendo assim, no art. 19 o legislador colocou que cabe aos Poderes Legislativo e Judiciário, bem como ao MPU, definir suas próprias normas de acesso à informação. 

    No Poder Judiciário, o acesso à informação é regulamentado pela Resolução CNJ nº 215/2015, que determina uma ordem específica para recursos próprios: primeiro será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que negou o acesso; e segundo, ao presidente do órgão onde foi solicitada a informação.

    Portanto, em caso de recursos contra negativas de acesso a informações do CNJ, primeiro se deve interpor recurso perante a autoridade superior à que negou o acesso, e em seguida, ao presidente do próprio CNJ.

    Gabarito do professor: Errado

  • Comentário de reforço.

     

    Se o recurso administrativo não der o resultado desejado, o cidadão pode ajuizar ação contra a autoridade que não respeitou seu direito de acesso à informação. Um dos caminhos possíveis será impetrar mandado de segurança contra a autoridade.

     

    CF/88. Art. 5º. (...)LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

    Se a informação for relativa à própria pessoa do interessado, a ação correta será o habeas data, em virtude do disposto no art. 5.º, inciso LXXII, da Constituição da República, e da Lei 9.507, de 12 de novembro de 1997. Nessas situações, o cidadão precisará contratar advogado ou, se não tiver meios, dirigir-se à defensoria pública em sua cidade ou região.

     

    CF/88. Art; 5º. (...) LXXII - conceder-se-á habeas data:

     

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

     

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

     

    Se o cidadão entender que a recusa foi indevida ou que houve irregularidade relativa ao pedido ou à guarda da informação, pode requerer a abertura de processo disciplinar contra o agente público possivelmente responsável.

     

    Pedido de acesso à informação >> PEDIDO NEGADO >> cabe recurso (10 dias) para autoridade hierarquicamente superior à que proferiu a decisão >> AUTORIDADE SUPERIOR NEGA (deliberará em 5 dias) >> cabe recurso para a CGU (deliberará em 5 dias)

     

    *Apenas a título de informação: caso a CGU negue o acesso à informação, cabe recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações. (art. 16, §3º)

     

    Recurso em última instância - a CMRI deve responder até a 3º reunião após o recebimento do recurso.

     

    Compete à CMRI decidir recursos apresentados contra decisão preferida:

     

    -> Pela Controledoria-Geral da União a pedido de acesso à informação.

     

    -> Pelo Ministro de Estado, a pedido de desclassificação ou reavaliação de informação classificada.

     

    Fontes: arts. 15 e 16 da lei 12.527/2011

  • Procedimentos.

     

    Interposição de Recurso:

     

    --- > Contra decisão impugnada pela autoridade competente.

     

    --- > Até 10 dias de prazo para interpor o recurso a contar de sua ciência.

     

    --- > Encaminhado à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada.

     

    --- > Prazo de até 5 dias para manifestação (de pelo menos uma) autoridade hierarquicamente superior.

     

    --- > Caso seja negado o acesso pela autoridade hierarquicamente superior, junto a órgão do Poder Executivo Federal correspondente, poderá recorrer a CGU.

     

    --- > A CGU terá o prazo de até 5 dias para se manifestar.

     

    --- > Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral da União, poderá ser interposto recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35. (que decidirá, no âmbito da administração pública federal, sobre o tratamento e a classificação de informações sigilosa).

     

    --- > No caso de indeferimento de pedido de desclassificação de informação protocolado em órgão da administração pública federal (Comissão Mista de Reavaliação), poderá o requerente recorrer ao Ministro de Estado da área.

     

    --- > Caso seja indeferido pelo Ministro de Estado da área, poderá o requerente recorrer à Comissão Mista de Reavaliação (pois não ocorre prejuízo de competência entre estas autoridades).

  • Art. 15.  No caso de:
    1 -
    Indeferimento de acesso a informações ou
    2 -
    Às razões da negativa do acesso,
    Poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de
    10 DIAS a contar da sua ciência.
    Parágrafo único.  O recurso será dirigido à autoridade
    hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo DE 5 DIAS.

    Art. 18.  Os procedimentos de revisão de decisões denegatórias proferidas no recurso previsto no art. 15 e de revisão de classificação de documentos sigilosos serão objeto de REGULAMENTAÇÃO PRÓPRIA dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público, em seus respectivos âmbitos, assegurado ao solicitante, em qualquer caso, o direito de ser informado sobre o andamento de seu pedido.

     


    ERRADA!

  • Se a autoridade superior (a quem o recurso foi dirigido, no prazo de 5 dias, negar novamente a informação) aí poderá ser dirigido o recurso à CGU, massssss isso é possível somente no âmbito do poder executivo, nos outros poderes existem outros trâmites.


    Bons estudos

  • ERRADO.

    O erro dessa questão é que o recurso deveria ser para autoridade hierarquicamente superior.

  • A resposta está ERRADA pelo simples fato de que não se pode recorrer para obtenção de informação classificada como SIGILOSA

  • 1) Acesso pelo órgão X foi negado? sim

    2) recorre à instância superior... foi negado? sim

    3) recorre à Controladoria Geral da União

  • Obs. § 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria-Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. 


ID
911392
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação à Lei n.º 12.527/2011 e ao Decreto n.º 7.724/2012, que
tratam de questões afetas ao acesso à informação, julgue os itens a
seguir.

O acesso à informação compreende, entre outros direitos: orientação sobre como e onde obtê-la e acesso imediato à informação contida em documentos produzidos, acumulados ou custodiados por órgãos públicos, pessoa física ou entidade privada que tenham vínculos com o poder público, ainda que esses documentos tenham sido recolhidos a arquivos públicos.

Alternativas
Comentários
  • LEI 125527

    Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: 

    I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; 

    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; 

    III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado

    IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; 

    V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; 

    VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; e 

    VII - informação relativa: 

    a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos; 

    b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores. 

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm

  • Discordo do gabarito, na minha opinião deveria ser ERRADO!
    Como a colega bem comentou ai em cima, a afirmação está QUASE CERTA, acredito que colocar a expressão "ACESSO IMEDIATO" torna a questão errada, pois existem vários prazos para se obterem informações dos órgão públicos. Não é só chegar, pedir os arquivos e ir vistoriando... A pessoa deve ir ao órgão, solicitar determinado arquivo, e aí o orgão dará um prazo para liberação desse arquivo.
    Alguem concorda com essa minha visão?
  • Concordo com vc Fabrício. Mas o meu ponto de vista foi que a questão afirma que somente quem tem vínculos com o poder público, e a lei diz que pode ter acesso mesmo que p vínculo tenha cessado.
  • Concordo com o Fabricio, no art. 7 não encontrei a expressão "acesso imediato" conforme o CESPE sugeriu. Há prazos.
  • Concordo com o colega. 

    Nem na teoria, muito menos na prática existirá esse "acesso imediato". Nem para o próprio servidor existirá essa premissa, quanto mais a uma pessoa estranha à administração. Nem virando a lei de acesso de ponta cabeça se chegaria a esse entendimento.
  • Questão Correta.

    Senhores, de acordo com a LAI - em letra seca:

    Art. 7, combinado com art.11.

    Art. 11.  O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. 
  • ainda continuo achando que está errada

    Art. 11.  O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

    E NA QUESTÃO NÃO FALA NADA QUE É SOBRE INFORMAÇÃO DISPONIVEL
  • - CERTA - 


    Aqui o Supremo Tribunal do Cespe considerou a regra geral, que é a disponibilização do acesso imediato. 


    Todavia, em outra questão do mesmo concurso, partiu-se para o caso particular, vejam: 


    (Cespe – AJ/CNJ/2013) Os órgãos ou entidades públicas deverão autorizar ou conceder acesso imediato a toda e qualquer informação contida em seus arquivos, quando requerida pelo cidadão.

    -ERRADA- 


    O Art. 11 estabelece também soluções, se não for possível atender o pedido do cidadão. 



    Fonte:  Lei n° 12.527/2011



    Avante!






  • Art. 11.  O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. 

    Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: 

    I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; 

    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; 

    III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado; 

  • Errei a questão, pois tive o mesmo entendimento que o Fabrício. Entretanto, fui pesquisar e, realmente, vejam o que diz a lei:

     

    Art. 11.  O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível

    § 1o  Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias: 

    I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; 

    II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou 

    III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação. 

  • CERTO

    LEI 125527

    Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: 

    I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; 

    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; 

    III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado; 

    IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; 

    V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; 

    VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; e 

    VII - informação relativa: 

    a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos; 

    b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores. 

     

  • Segundo a Lei 12.527/11 (art 7º), o direito de acesso à informação compreende, entre outros:

    I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; 

    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; 

    III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado; 

    IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; 

    V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; 

    VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; e 

    VII - informação relativa: 

    a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos; 

    b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores. 

    Gabarito do professor: Certo
  • Erro direto essa questão por conta da especificidade que existe quanto a ENTIDADE PRIVADA.

    O acesso imediata a informação a qual a questão menciona é limitada, pois entidades privadas que recebam recurso público para realizar ações de interesse público deve publicidade somente em relação aos recursos públicos. 

    O Cespe colocou de forma geral, como se aplica a mesma regra : / 

     

    Alguém entendeu da mesma forma? ou sabe dizer porque esse raciocínio não condiz com a questão?

     

    Grata

  • Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
    I -
    ORIENTAÇÃO sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;
    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;
    II - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;

    CERTA!

  • Resolução: a questão tem um pouco do art. 11º e do art. 7º.

    Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. (acesso imediato à informação contida em documentos produzidos, acumulados ou custodiados por órgãos públicos, pessoa física ou entidade privada que tenham vínculos com o poder público, ainda que esses documentos tenham sido recolhidos a arquivos públicos.)

    Art. 7o O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (O acesso à informação compreende, entre outros direitos: orientação sobre como e onde obtê-la)

    Resposta: certa 

  • Eu marquei errada pelo acesso imediato, pq se o arquivo requerido foi recolhido para arquivo, não será possível o acesso imediato, por isso existem os prazos....

  • em linhas gerais o item está correto, a banca utilizou a regra geral, que é a disponibilização do acesso imediato.


ID
911395
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados
de Gestão Arquivística de Documentos (e-ARQ Brasil, Versão 1.1)
e do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão
de Processos e Documentos do Judiciário Brasileiro (MoReq-Jus,
Versão 1.0), julgue os itens de 41 a 46.

O MoReq-Jus e o e-ARQ Brasil têm como objetivo comum o fornecimento de requisitos para orientar a aquisição, a especificação e o desenvolvimento de sistemas informatizados de gestão de documentos arquivísticos.

Alternativas
Comentários
  • O Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão de Processos e Documentos da Justiça Federal (MoReq-Jus) foi aprovado pela Resolução nº. 7, do Conselho da Justiça Federal, de 7 de abril de 2008, que disciplinou a obrigatoriedade da sua utilização no desenvolvimento de novos sistemas informatizados para as atividades judiciárias e administrativas.

    A adoção do MoReq-Jus garantirá a uniformização da produção, da tramitação, da guarda, da destinação, do armazenamento, da preservação, da recuperação, do arquivamento e do recebimento de processos e de outros documentos digitais, não-digitais ou híbridos geridos pelos sistemas informatizados da Justiça Federal.


ID
911398
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados
de Gestão Arquivística de Documentos (e-ARQ Brasil, Versão 1.1)
e do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão
de Processos e Documentos do Judiciário Brasileiro (MoReq-Jus,
Versão 1.0), julgue os itens de 41 a 46.

Tanto no MoReq-Jus quanto no e-ARQ Brasil, são exigências a serem cumpridas pelo programa de gestão de documentos: organicidade, unicidade, confiabilidade e autenticidade.

Alternativas
Comentários
  • Correta
    O que é o MoReq-Jus?
    O Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão de Processos e Documentos do Poder Judiciário (Moreq-Jus) apresenta os requisitos que os documentos digitais produzidos pelo Judiciário e os sistemas informatizados de gestão documental deverão cumprir, no intuito de garantir a segurança e a preservação das informações, assim como a comunicação com outros sistemas.
    A ideia é criar um padrão uniforme de elaboração de sistemas processuais e de gestão documental capaz de atender às necessidades e de se adaptar àsparticularidades dos diferentes órgãos da Justiça brasileira.Ao adotar o 
    MoReq-Jus, o CNJ está dando efetividade às recomendações da Carta da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital, que incentiva o estabelecimento de políticas públicas, metodologias e normas que minimizem a fragilidade de softwares e assegurem, ao longo do tempo, a autenticidade, a integridade e o acesso contínuo de documentos por todos os segmentos da sociedade.
    http://www.cnj.jus.br/programas-de-a-a-z/eficiencia-modernizacao-e-transparencia/pj-proname/sistema-moreq-jus
    O que é e-ARQ Brasil? 
    É uma especificação de requisitos que estabelece umconjunto de condições a serem cumpridas pela organização produtora/recebedora de documentos, pelo sistema degestão arquivística e pelos próprios documentos a fim de garantir a sua confiabilidade e autenticidade, assim como seu acesso. Além disso, o e-ARQ Brasil pode ser usado para orientar a identificação de documentos arquivísticos digitais.
    http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/earqbrasilv1.pdf
     
  • Só para fazer um comparativo, assim como a questão pediu:

    O único requisito que tem no e-arq e não tem no Moreq- Jus é: acessibilidade

    Os únicos requisitos que têm no Moreq - Jus e não têm no e-Arq são: integridade, não-repúdio, tempestividade e confidencialidade

    Requisitos comuns, assim como afirma a questão: organicidade, unicidade, autenticidade e confiabilidade. 

     

    Fonte:

    páginas 15 e 16 do Moreq- Jus

    Páginas 21 e 22 do e-Arq

  • Dani Sousa obrigado.


ID
911401
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados
de Gestão Arquivística de Documentos (e-ARQ Brasil, Versão 1.1)
e do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão
de Processos e Documentos do Judiciário Brasileiro (MoReq-Jus,
Versão 1.0), julgue os itens de 41 a 46.

A metodologia de planejamento e implantação de um programa de gestão documental, disponível no MoReq-Jus e no e-ARQ Brasil, estabelece oito passos que podem ser desenvolvidos conforme as necessidades do órgão ou da entidade.

Alternativas
Comentários
  • e-ARQ

     Metodologia do programa de gestão
    A metodologia do planejamento e da implantação de um programa de gestão arquivística de  documentos  estabelece  oito  passos  que  não  são  lineares,  isto  é,  podem  ser desenvolvidos  em  diferentes  estágios,  interativamente,  parcialmente  ou  gradualmente, de acordo com as necessidades do órgão ou entidade. A metodologia prevê, ainda, ciclos de aplicação, sendo que as tarefas previstas do passo C ao passo H, devem ser realizadas periodicamente.
    Os oito passos acima referidos são:
     a) Levantamento preliminar;
    b)  Análise  das  funções,  das  atividades  desenvolvidas  e  dos  documentos
    produzidos;
    c)  Identificação  das  exigências  a  serem  cumpridas  para  a  produção  de
    documentos;
    d) Avaliação dos sistemas existentes
    e)  Identificação  das  estratégias  para  satisfazer  as  exigências  a  serem
    cumpridas para a produção de documentos arquivísticos
    f) Projeto do sistema de gestão arquivística de documentos
    g) Implementação do sistema de gestão arquivística de documentos
    h) Monitoramento e ajustes

    em relação ao  MoReq-Jus não saberia informar.
  • Em relação ao Moreq-Jus:

    A metodologia de planejamento e implantação de um programa de gestão de 

    processos e documentos estabelece oito passos, não necessariamente sequenciais, 

    podendo ser desenvolvidos em diferentes estágios, interativa, parcial ou gradualmente, de 

    acordo com as necessidades da instituição. 

    Fonte: http://www.cnj.jus.br/images/stories/docs_cnj/resolucao/manualmoreq.pdf

    quanto ao E-arqBrasil o colega ja especificou!



ID
911404
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados
de Gestão Arquivística de Documentos (e-ARQ Brasil, Versão 1.1)
e do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão
de Processos e Documentos do Judiciário Brasileiro (MoReq-Jus,
Versão 1.0), julgue os itens de 41 a 46.

De acordo com a Resolução 91/2009 do CNJ, e considerando a existência de sistemas legados no âmbito do Poder Judiciário e os custos de sua adequação, a adesão ao MoReq-Jus é aplicável apenas aos sistemas informatizados adquiridos ou desenvolvidos a partir da publicação da referida resolução.

Alternativas
Comentários

ID
911407
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados
de Gestão Arquivística de Documentos (e-ARQ Brasil, Versão 1.1)
e do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão
de Processos e Documentos do Judiciário Brasileiro (MoReq-Jus,
Versão 1.0), julgue os itens de 41 a 46.

Quando ocorre a extinção de um GestãoDoc ou de um SIGAD, sistemas utilizados na gestão de documentos, deve-se garantir a acessibilidade à consulta e proibir a inclusão de novos documentos e a remoção de documentos já inseridos.

Alternativas
Comentários
  • Errada. 
    A questão se torna errada ao afirmar que é proibida a remoção de documento já inseridos.
    Quando um GestãoDoc é suspenso ou extinto, ele deve se tornar acessível para consulta, e novos documentos não devem ser incluídos. Quanto aos documentos já inseridos, poderão ser removidos de acordo com as diretrizes de destinação ou transferidos para outros sistemas

    (MoReq-Jus, p.22)
  • Se os documentos tiverem cumprido seus prazos de guarda, sendo a destinação final a eliminação, eles podem ser removidos do sistema.


ID
911410
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados
de Gestão Arquivística de Documentos (e-ARQ Brasil, Versão 1.1)
e do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão
de Processos e Documentos do Judiciário Brasileiro (MoReq-Jus,
Versão 1.0), julgue os itens de 41 a 46.

O MoReq-Jus, por ser uma adaptação do e-ARQ Brasil, contém uma quantidade maior de requisitos.

Alternativas
Comentários
  • e-ARQ tem mais funções que o MoReq-Jus

  • Então o MoReq-Jus não é um SIGAD? Fiquei com essa dúvida, pois no E-ARQ p. 13 diz que as entidades podem incluir novos requisitos, ou estabelecer como obrigatórios requisitos que sejam facultativos, mas não diz que pode excluir algum requisito:

    O e-ARQ Brasil compreende uma extensa variedade de requisitos para diferentes esferas de atuação,
    ramos de atividade e tipos de documentos. No entanto, o e-ARQ Brasil sozinho não abrange todos os
    requisitos necessários para qualquer órgão ou entidade poder criar, manter e dar acesso a documentos
    digitais. As organizações possuem exigências legais e regulamentares distintas que devem ser
    levadas em conta ao se adotar este modelo. Cada organização deve considerar as suas atividades,
    os documentos que produz, bem como o contexto de produção e manutenção do documento e,
    dependendo da situação, acrescentar requisitos específicos e/ou assegurar que os requisitos listados
    aqui como facultativos ou altamente desejáveis possam ser classificados como obrigatórios.

  • Colega Naiara Gonçalves, o Moreq-Jus é um modelo de requisitos do Judiciário baseado no e-ARQ e em diversas outras referências. 

     

    Não entendi muito bem a sua segunda pergunta mas acredito que você quer saber como se dá a adoção dos requisitos do e-arq, né? Bom, cada instituição é uma instituição e, por causa disso, tem suas peculiaridades a serem observadas. O e-arq só diz que "deixa a
    critério de cada organização ou grupo de organizações a decisão de como adotá-lo, se de forma modular ou completa." mas não diz se os obrigatórios realmente têm que ser usados. Eu acredito que também depende da organização mas se caísse na prova eu partiria da ideia de que a os obrigatórios são realmente obrigatórios e os altamente desejáveis e facultativos não. É aquela velha história: prática é prática, teoria é teoria. 

  • Serena, ajudou muito. Obrigada!


ID
911413
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere à microfilmagem, uma das técnicas modernas a
serviço dos arquivos, julgue os itens seguintes.

São vantagens da microfilmagem: ser instrumento auxiliar na preservação de documentos originais, contribuir para a segurança do acervo contra extravios diversos pela ação humana e permitir a eliminação segura de documentos permanentes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Os documentos microfilmados podem ser eliminados ou transferidos para outro local, desde que haja lavratura de termo, por autoridade competente, em livro próprio. No caso da eliminação, só podem ser eliminados documentos microfilmados que não estejam mais em trâmite (tenham sido arquivados) e que não possuam valor permanente. Em suma: documentos de valor permanente jameis poderam ser eliminados.
  • Principais Vantagens da Microfilmagem:

    1.Economia de Espaço
    2.Acesso fácil e rápido
    3.Segurança e Garantia da confidencialidade das informaçoes 
    4. Durabilidade
    5. Reduçao do volume de papeis e documentos
    6. Reproduçao fiel e exata do documento microfilmado
    7. Preservaçao dos documentos originais
    8. Favorece o sigilo documental

    Portanto, contribuir para segurança contra extravios diversos pela relaçao humana e permitir a eliminaçao segura de documentos permanetes nao fazem parte das VANTAGENS da microfilmagem.

    Gabarito Errado!
  • DICA: Não se elimina documentos de GUARDA PERMANENTE. Esse é o erro da questão.
  • O cespe adora cobrar essa questão. Mesmo sendo microfilmados os documentos permanentes não podem ser eliminados.

  • Não se pode eliminar documentos de guarda permanente.

  • Documentos de valor permanente não podem ser eliminados em nenhuma hipótese. ERRADA

  • A questão estava tão perfeitinha, mas no final veio a bomba: ''permitir a eliminação segura de documentos permanentes''.

     

    Arquivos correntes e intermediários --> podem ser eliminados.

    Arquivos permanentes --> nunca podem ser eliminados.


ID
911416
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere à microfilmagem, uma das técnicas modernas a
serviço dos arquivos, julgue os itens seguintes.

Organização arquivística de documentos e estabelecimento de criteriosos programas de avaliação e seleção do acervo documental são pressupostos do bom serviço de microfilmagem.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta.

    De acordo com Marilena Leite Paes:

    "Um bom serviço de microfilmagem pressupõe, em primeiro lugar, a organização arquivística dos documentos e o estabelecimento de um criterioso programa de avaliação e seleção do acervo documental."


    Arquivo: teoria e prática, 3ª edição, 2004, página 157.

  • Correta. 

    Complementando...

    A microfilmagem compreende quatro etapas: 

    Preparo: esta fase compreende a retirada de grampos, clipes, desamassar o papel etc, para que seja microfilmado;

    Microfilmagem: é o processo de conversão do suporte em microfilme;

    Processamento: o microfilme precisa de um tratamento químico(revelação) para que a imagem nela gravada seja visto a olho humano;

    Duplicação: é feito duas cópias de cada documento. A microforma original será acondicionada em local distinto, com finalidade de segurança. A cópia será utilizada para acesso a quem tiver interesse (e autorização, nos casos de sigilo) nas informações ali constantes.


    Felipe Petrachini

  • Quem não leu o texto associado e errou?!

  • Q131937 - CORREIOS 2011

    A adequada utilização da microfilmagem depende, em primeiro lugar, da organização arquivística dos documentos e do estabelecimento de criterioso programa de avaliação. (gab: certo)


ID
911419
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere à microfilmagem, uma das técnicas modernas a
serviço dos arquivos, julgue os itens seguintes.

Uma forma simples de contribuir para a longevidade e a preservação das microformas é evitar tocar a parte da imagem do microfilme ou microficha.

Alternativas
Comentários
  • certo, composto por camada de gelatina, aglutinantes e sais ou corantes.


ID
911422
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere à microfilmagem, uma das técnicas modernas a
serviço dos arquivos, julgue os itens seguintes.

Visto que a preservação é o objetivo da microfilmagem convencional, o ideal é criar três gerações de filmes: negativo original; cópia positiva, gerada a partir do negativo original; e negativo duplicado da cópia positiva.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado

    decreto 1799

    artigo 5º será obrigatório para efeito de segurança, a extração de filme cópia do filme original.
  • Pessoal,

    Não estudo muito essa matéria, mas eu achei que o principal erro está no trecho: "Visto que a preservação é o objetivo da microfilmagem (...)." Pois bem, esse é um dos motivos, mas o motivo mesmo dessa técnica, a meu ver, é a redução de espaço físico utilizado...

    Será que viajei?

    Bons estudos!

  • A microfilmagem para preservação gera três tipos de filme: o negativo matriz que é o filme que se encontra dentro da câmara no momento da microfilmagem. Ele é duplicado uma vez para produzir a matriz de segurança e é armazenado como uma cópia permanente; a matriz de segurança ou de impressão é uma duplicação feita a partir do negativo matriz. Ela é mantida em armazenamento arquivístico e é utilizada para gerar todas as cópias seguintes; as cópias de consulta são as cópias positivas ou negativas disponíveis para pesquisa e empréstimo.

    Fonte: Monografia Tatiana Vasconcelos Nunes - 2006. PRESERVAÇÃO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO: DICAS NECESSÁRIAS


  • Rafael, pensei no mesmo! 

  •  

    Objetivo da microfilmagem: reduzir volume de documentos e garantir durabilidade!

    Gab. errado

  • Errado

     

    Objetivos da Microfilmagema) reduzir o seu volumeb) garantir a sua durabilidade
    Qualquer determinação para microfilmar documentos deve ser baseada nos seguintes princípios: os documentos devem apresentar valor que justifique o custo dessa operação; o processo de microfilmagem é de alto custo, devendo-se, por isso, sopesar esse custo contra o da preservação dos documentos na forma original; e os documentos a serem microfilmados devem ter características físicas que se prestem à filmagem. 

    Benefícios da Microfilmagem:
    01 - Economia de espaço - acima de 95%;
    02 - Eliminação dos arquivos convencionais;
    03 - Documento microfilmado tem o mesmo valor do documento
    original em papel;
    04 - Cópia de segurança – garantia contra sinistro;
    05 - Longevidade do Microfilme – 500 anos;
    06 - Eliminação dos documentos; (a menos que tenham valor permanente)
    07 - Amparo Legal - lei 5.433 de 08/05/1968;
    08 - Agilização na recuperação da informação, visando atender necessidades administrativas e de auditoria.

    Fonte: https://concurseiro24horas.com.br/artigo/237/cespionando-arquivologia-microfilmagem.html


ID
911425
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere à microfilmagem, uma das técnicas modernas a
serviço dos arquivos, julgue os itens seguintes.

Para o exercício legal da microfilmagem, as empresas, cartórios e órgãos públicos que prestam serviços a terceiros devem requerer registro no Ministério da Justiça.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito certo

      Art. 15. A microfilmagem de documentos poderá ser feita por empresas e cartórios habilitados nos termos deste Decreto.

            Parágrafo único. Para exercer a atividade de microfilmagem de documentos, as empresas e cartórios a que se refere este artigo, além da legislação a que estão sujeitos, deverão requerer registro no Ministério da Justiça e sujeitar-se à fiscalização que por este será exercida quanto ao cumprimento do disposto no presente Decreto.

  • Só a título de curiosidadde, o decreto citado pelo colega acima é o Decreto n1.799/1996.
  • Uma outra questão semelhante ajuda a responder, vejam:

    No que concerne a procedimentos para registro e fiscalização das atividades de microfilmagem de documentos, a obrigatoriedade de cadastro junto ao Ministério da Justiça, estabelecida por lei, deve ser cumprida por

    d) empresas e serviços notariais e de registro que executem microfilmagem de documentos.

    GABARITO: LETRA "D".

  • Questão desatualizada. O parágrafo único do artigo 15 do Decreto nº 1.799/1996, que tratava disso, foi revogado. Entretanto, mesmo antes da revogação o texto constitucional era:

    "Parágrafo único. Para exercer a atividade de microfilmagem de documentos, as empresas e cartórios a que se refere este artigo, além da legislação a que estão sujeitos, deverão requerer registro no Ministério da Justiça e sujeitar-se à fiscalização que por este será exercida quanto ao cumprimento do disposto no presente Decreto."

    Ou seja, "órgãos públicos" não estão inclusos. A questão deveria ter como gabarito ERRADO.

  • Decreto nº 1.799/1996 revogado. Atualmente, o assunto é regido pela Portaria do Arquivo Nacional n.º 293/2018.

    Art. 2º Estão obrigados a obter o registro junto ao Arquivo Nacional as empresas e os cartórios que procedam ao exercício a atividade de microfilmagem de documentos.

    Parágrafo único. Os órgãos públicos que executam microfilmagem de documentos para terceiros estão sujeitos à inscrição referida no caput deste artigo.


ID
911428
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere à microfilmagem, uma das técnicas modernas a
serviço dos arquivos, julgue os itens seguintes.

Uma das principais inovações do Decreto n.º 1.799/1996 foi a legalização da microfilmagem eletrônica que é uma evolução da microfilmagem convencional. As vantagens da microfilmagem eletrônica incluem a permissão de inserção ou correção de imagens em uma série documental, no filme original em que essa série foi processada.

Alternativas
Comentários
  • O processo da Microfilmagem Eletrônica consiste na captura de documentos através da digitalição, onde os documentos são armazenados de maneira permanente e ficam protegidos e preservados contra alterações e mudanças tecnológicas.
  • Decreto não legaliza nada, apenas regulamenta... Não li o resto...
  • A microfilmagem não pode ser alterada, caso haja alguma atualização no documento original deverá ser feita nova microfilmagem.
  • Art. 9°, Decreto 1.799/96 - Os documentos da mesma série ou seqüência, eventualmente omitidos quando da microfilmagem, ou aqueles cujas imagens não apresentarem legibilidade, por falha de operação ou por problema técnico, serão reproduzidos posteriormente, não sendo permitido corte ou inserção no filme original.
  • Só complementando.

    Dec.1799/96

    Art. 9° Os documentos da mesma série ou seqüência, eventualmente omitidos quando da microfilmagem, ou aqueles cujas imagens não apresentarem legibilidade, por falha de operação ou por problema técnico, serão reproduzidos posteriormente, não sendo permitido corte ou inserção no filme original.

      1° A microfilmagem destes documentos será precedida de uma imagem de observação, com os seguintes elementos:

      a) identificação do microfilme, local e data;

      b) descrição das irregularidades constatadas;

      c) nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do responsável pela unidade, cartório ou empresa executora da microfilmagem.

      2° É obrigatório fazer indexação remissiva para recuperar as informações e assegurar a localização dos  documentos.

      3° Caso a complementação não satisfaça os padrões de qualidade. exigidos, a microfilmagem dessa série de documentos deverá ser repetida integralmente


  • Se a microfilmagem estiver algum teor diferente do documento, ela não terá validade como um documento original.

  • Vantagens da Microfilmagem

    → Alta durabilidade do suporte, desde que confeccionado e preservado de forma correta.

    → Diminuição do espaço de armazenamento do acervo.

    → Possui valor legal: Lei 5.433 de 08/05/1968 e Decreto 1.799 de 30/01/1996, que conferem ao microfilme o mesmo valor legal do documento original.

    → Confiável quanto à sua autenticidade, pois não permite alterações.

    → Os documentos microfilmados podem ser digitalizados.

    → Dificulta ação dos falsificadores.

    → Favorece o sigilo das informações.

    → Acesso rápido e fácil, quando bem catalogado e indexado, em comparação com o suporte em papel.

    → Devido ao volume reduzido, permite seu armazenamento em caixas-fortes (arquivos de segurança).

    → Integridade do arquivo.

    → Facilidade de reversão ao papel.

    gab.: ERRADO.


ID
911431
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere à microfilmagem, uma das técnicas modernas a
serviço dos arquivos, julgue os itens seguintes.

A microfilmagem traz economia aos arquivos, pois sua adoção tem menor custo que a manutenção do acervo em suporte de papel.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o gabarito...

    Pois uma das vantagens da microfilmagem é: armazenamento eficiente a um custo muito baixo por imagem.
  • "A microfilmagem traz economia aos arquivos, pois sua adoção tem menor custo que a manutenção do acervo em suporte de papel."
    Acho que o erro da questão está em afirmar que a ADOÇÃO (microfilmagem) tem menor custo que a MANUTENÇÃO (do acervo de papel).
    A microfilmagem traz economia, certo;
    pois tem um custo de manutenção menor que o de suporte de papel. A adoção em si tem um custo de implantação que a toda mudança é inerente. Foi esse o meu raciocínio. O que acham?

  • A técnica da microfilmagem é tratada pela Lei n° 5.433, de 08 de maio
    de 1968, e regulamentada pelo Decreto nº 1.799, de 30 de Janeiro de 1996.
    Essa prática surgiu  como solução para a falta de espaços nos arquivos,
    conseqüência do alto volume de produção de documentos. Assim, o principal
    objetivo da microfilmagem é a economia ou redução do espaço a ser ocupado
    pelo arquivo. Atualmente é utilizada em grande escala por bancos (que
    microfilmam cheques) e cartórios. Outras entidades a utilizam em pequena
    escala.
    Contudo a microfilmagem apresenta outras vantagens, como a facilidade
    na conservação dos documentos, a preservação dos originais e a manutenção
    do sigilo da informação. As desvantagens são o alto custo do processo e a
    dificuldade de comparar uma imagem microfilmada a outra
    .

    Prof. Mayko Gomes - Ponto dos concursos
  • Realmente, o racioncínio do colega acima esta certo, porque uma das desvantagens da microfilmagem é justamente o alto custo da implantação.
  • MICROFILMAGEM==> O Principal objetivo da microfilmagem é a economia ou redução do espaço a ser ocupado pelo arquivo (cerca de 98%!).

    O erro em minha concepção seria MENOR CUSTO.
  • O erro está em dizer que a adoção da microfilmagem tem menor custo ou um custo baixo. Na verdade para se adotar a microfilmagem é cara, mas a sua manutenção é barata em se comparando com os arquivos convencionais. 
  • O processo de microfilmagem tem custo elevado  , não é barato. 
  • Só para complementar o que os colegas já disseram acima, gostaria de adicionar um detalhe que ajuda a resolver muitas questões. A CESPE/UnB tem mania de fazer uma afirmação verdadeira e justificar com algo que não tem nada a ver com o que foi dito anteriormente. A microfilmagem realmente traz mais economia aos arquivos, mas por reduzir o espaço de armazenamento e não pelo custo (que é bem elevado).
    Questão: A microfilmagem traz economia aos arquivos, pois sua adoção tem menor custo que a manutenção do acervo em suporte de papel.
    A microfilmagem promove a economia de ESPAÇO, mas o seu custo de ADOÇÃO é bem elevado.
    Percebam que da forma que a questão está redigida até poderiamos entrar em um raciocínio e pensar: poxa, realmente a microfilmagem é muito mais econômica, pois se tivessemos um prédio de 20 andares lotado de papéis, seria bem mais barato manter esses documentos em microfilmes. Porém, não é essa a ideia de economia da microfilmagem. 
    Utilizando esse mesmo exemplo do prédio, notem que seria absurda a redução do espaço, muitos autores citam que a redução é de até 98%, agora imaginem o custo de transformar esse prédio lotado de papéis em fichas de microfilme.
    Espero que eu não tenha os confundido mais ainda. Mas não esqueçam de que é bem importante estar sempre atento à justificativa dada pela banca para um proposição inicialmente correta.

  • A questão relaciona MENOR CUSTO com MANUTENÇÃO e nao MENOR CUSTO DE ADOCÃO?

    MUITO MAL ELABORADA ESSA QUESTÃO


    NÃO ESQUECER!!!!!!

    A MICROFILMAGEM TEM ALTO CUSTO NO PROCESSO DE ADOÇÃO

    e BAIXO CUSTO NA MANUTENÇÃO
  • Vantagens e desvantagens da Microfilmagem:

    -Validade Legal = Possui mesmo valor legal que seu original;
    -Economia de ESPAÇO = redução do volume documental;
    -Durabilidade do suporte = os microfilmes tem expectativa de vida de aproximadamente 500 anos!;
    -Facilidade no acesso à informação = as dimensões reduzidas do microfilme permitem seu manuseio, catalogação e indexação mais eficiente;
    -Segurança na conservação do suporte = podem ser guardados em cofres de segurança, à salvo de evntuais sinistros;
    -Segurança na preservação do sigilo do documento = o microfilme dificulta o acesso não autorizado das informações, já que necessita de equipamento prórpio para que suas informações sejam visualizadas.

    Desvantagem = ALTO CUSTO DE PROCESSO!!!

    Fonte:Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini - Estratégia Concursos
  • Os objetivos da microfilmagem de documentos são, em geral, dois: 
    a) reduzir o seu volume; 
    b) garantir a sua durabilidade. 
    Qualquer determinação para microfilmar documentos deve ser baseada nos seguintes princípios: os documentos devem apresentar valor que justifique o custo dessa operação; o processo de microfilmagem é de alto custo, devendo-se, por isso, sopesar esse custo contra o da preservação dos documentos na forma original; e os documentos a serem microfilmados devem ter características físicas que se prestem à filmagem. 
  • Enunciado subjetivo. Embora seja de alto custo, ao implantar um arquivo para guarda de microformas, podemos economizar (o suficiente para reduzir os custos totais do arquivo), no aluguel do espaço físico para sua implantação, por exemplo.

    E agora José?

  • Quando da realização de um projeto de microfilmagem, também deve se levar em consideração os altos custos dos equipamentos, dos filmes, da manutenção de um sistema micrográfico e, sobretudo, dos recursos humanos necessários ao preparo da documentação.

     

    ERRADO
     

  • "o especialista francês Michel Duchein (1981) observa: "Na França, há alguns anos, realizou-se um estudo comparativo dos preços da microfilmagem de 100m lineares de documentos e da construção e instalação de um edificio para conservar os mesmos 100m de documentos. O estudo foi feito por duas equipes distintas: uma do Arquivo Nacional e outra de uma firma de material fotográfico. Cada equipe elaborou seu trabalho de modo totalmente independente. A equipe do Arquivo Nacional concluiu que a conservação dos documentos originais custaria três vezes menos do que sua microfilmagem e a equipe da firma de material fotográfico concluiu que a microfilmagem custaria cinco vezes mais do que a construção de um edifício".

     

    fonte: Arquivo: teoria e prática, Marilena Leite Paes, pag 156

     

    GAB: ERRADO

  • "comprar um marea é mais barato do que a manutenção de uma bicicleta"


ID
911434
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A certificação digital e os conceitos a ela associados representam
um marco na gestão de documentos arquivísticos digitais. Acerca
desse tema, julgue os itens de 54 a 60. Nesse sentido, considere
que o termo ICP-Brasil, sempre que empregado, refere-se à
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras.

Para que seus atos tenham validade legal em todo o território nacional, o certificado digital de um arquivista do CNJ deve ser emitido por uma autoridade certificadora raiz pertencente à ICP-Brasil, conforme estabelece a Medida Provisória n.º 2.200-2.

Alternativas
Comentários
  •   Questão errada

     Art. 10.  Consideram-se documentos públicos ou particulares, para todos os fins legais, os documentos eletrônicos de que trata esta Medida Provisória.


      § 2o  O disposto nesta Medida Provisória não obsta a utilização de outro meio de comprovação da autoria e integridade de documentos em forma eletrônica, inclusive os que utilizem certificados não emitidos pela ICP-Brasil, desde que admitido pelas partes como válido ou aceito pela pessoa a quem for oposto o documento.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/Antigas_2001/2200-2.htm
  • A autoridade certificadora raiz (AR) não emite, mas sim as AC.


      Parágrafo único. É vedado à AC Raiz emitir certificados para o usuário final.
  • NÃO É "POR UMA AC RAIZ", SÓ, SOMENTE, SÓ EXISTE 1 AC RAIZ, ASSIM, se fosse o caso, seria "pela AC Raiz"!

    VamoqVamo!!

  • AC Raiz == auto assinado

    não emite a usuário, somente para as AC's de nível 1

    2013

    Para que seus atos tenham validade legal em todo o território nacional, o certificado digital de um arquivista do CNJ deve ser emitido por uma autoridade certificadora raiz pertencente à ICP-Brasil, conforme estabelece a Medida Provisória n.º 2.200-2.

    errada

    Ela por definição é A ÚNICA 100% confiável

    certificações cruzadas

    Pode cruzar com outras raízes desde que haja acordo

    Certificação cruzada ⇒ AC assina certificado de outra AC

  • Segundo determina a Medida Provisória nº 2.200-2/01, os certificados digitais emitidos por autoridades certificadores que não compõem o ICP-Brasil possuem validade legal, desde que aceitos partes interessadas ou por que for oposto o documento (art 10, § 2º).
    Portanto um certificado digital de um arquivista do CNJ não necessita ser emitido por AC da ICP-Brasil, desde que a AC por quem foi emitido seja aceito com válido pela contraparte.
    Gabarito do professor: Errado
  • Existem também outros órgãos emissores.


ID
911437
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A certificação digital e os conceitos a ela associados representam
um marco na gestão de documentos arquivísticos digitais. Acerca
desse tema, julgue os itens de 54 a 60. Nesse sentido, considere
que o termo ICP-Brasil, sempre que empregado, refere-se à
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras.

A criptografia é um método de codificação de objetos digitais que visa ocultar informações ali registradas. Logo, é correto afirmar que a criptografia é um método eficiente de controle de acesso aos arquivos digitais. Por isso, torna-se praticamente impossível que um arquivo criptografado, enviado pelo arquivo do CNJ a qualquer outra unidade desse conselho, seja furtado eletronicamente por terceiros.

Alternativas
Comentários
  • Esta palavra dá calafrios em muita gente: criptografia. Embaralhar as informações de arquivos e pastas de forma que elas sejam visíveis apenas mediante senha. A criptografia não é perfeita e pode ser trespassada, mas vai exigir do intruso um conhecimento de informática bem razoável.



    Fonte: http://www.tecmundo.com.br/seguranca/5973-como-manter-os-dados-do-notebook-protegidos-em-caso-de-roubo.htm#ixzz2Qm70KgzY
  • Posso estar enganado, mas acredito que o erro esta no fato do arquivo ser furtado eletrônicamente...
    A Criptografica não via evitar que o mesmo seja furtado, mas vai dificultar o acesso a informação do arquivo.
    me corrijam se estiver errado o meu raciocínio.
  • Pessoal o erro da questão está neste periodo, " torna-se praticamente impossível que um arquivo criptografado, enviado pelo arquivo do CNJ a qualquer outra unidade desse conselho, seja furtado eletronicamente por terceiros." Nada é 100% seguro na informação. Para responder essas questões de segurança da informação ou segurança de rede, é importante ter algum conhecimento de informática. Sugiro o professor Rentato da Costa. 
  • Ele falou em "furto" qualquer mensagem criptografada pode ser furtada é até fácil, o problema é descriptografa-la é justamente ai onde está a segurança, roubar pode, abrir o quem tem ali é outros 500
  • Interceptação de Dados na Rede


    Interceptar os dados de uma rede é uma tarefa simples, somente é necessário estar conectado fisicamente com a onda magnética que está transmitindo informações, seja ela a eletricidade de um cabo de rede ethernet, ondas de rádio vindas de um satélite ou antena, ou a luz transmitida pela fibra óptica. O problema todo consiste em entender o que foi transmitido, para isso é preciso saber qual o protocolo de comunicação utilizado e também como realizar a tarefa de decifrar/decriptografar a mensagem.


    Redes sem fio são consideradas inseguras pois é bastante fácil escutar o que está sendo transmitido, basta o investigador estar dentro do raio de alcance do sinal da onda de rádio. No caso de uma análise forense, após a obtensão de um mandato judicial, também é bem simples realizar a escuta das mensagens que uma pessoa transmite através da Internet. Basta somente descobrir um roteador pelo qual passa todas as informações a serem investigadas, e então armazenar a transmissão, para posterior análise.

    Fonte: http://www.gta.ufrj.br/grad/06_2/ale...rceptacao.html
    -----------------------------------------------------------

    Criptografar uma mensagem não impede que a mesma seja interceptada. Logo a questão está errada.

  • Criptografia não garante a disponibilidade! Guardem isso!

  • A criptografia não omite os dados, ela embaralha de modo que não seja possível detectar uma construção lógica de informações. De outro modo, a criptografia não impede o arquivo de ser roubado, apenas o impede de ser lido. 


  • Errada.

    Pessoal, nada no mundo da informática é 100% seguro. Sempre haverá vulnerabilidades. Então, no caso da assertiva, por mais que o arquivo esteja criptografado ainda sim está sujeito a possíveis ataques.

  • pode ser furtado

     

    ver o que está lá dentro é outra coisa

  • QUESTÃO ERRADA

    Deste artigo saiu a questão. pag 11.

    http://www.tjpe.jus.br/judiciario/didoc/memorial/revista/revista012010/2_MemoriaDigital.pdf

  • a criptografia é a arte de escrever em códigos, com o objetivo de esconder a informação em um texto incompreensível. 

    Ela é um método eficiente de controle ao conteúdo de arquivos digitais, contudo ela por si só não protege o arquivo de furtos. Em síntese, caso não tenha um sistema de proteção eficiente, um criminoso pode furtar um documento digital, ainda que não consiga decifrar seu conteúdo.

    Gabarito do professor: Errado
  • Resolução: não se assuste com essa questão. O conceito de criptografia é o dado pela questão: criptografia é um método de codificação de objetos digitais que visa ocultar informações ali registradas. Então, a pessoa pode até ter acesso ao documento, mas ela não vai entender, não vai conseguir assimilar o conteúdo porque ele estará criptografado. Entretanto, a Criptografia não impede furto, impede a assimilação do conteúdo. Por isso a questão está incorreta.

    Resposta: errada

  • Tem um caminhão levando um cofre para algum destino. Eu consigo roubar esse cofre? Sim. Eu consigo ver o que tem dentro? Em regra, não, já que não tenho chave nem nada.


ID
911440
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A certificação digital e os conceitos a ela associados representam
um marco na gestão de documentos arquivísticos digitais. Acerca
desse tema, julgue os itens de 54 a 60. Nesse sentido, considere
que o termo ICP-Brasil, sempre que empregado, refere-se à
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras.

O documento digital pode ser produzido por meio de sistemas gerenciadores de bancos de dados, por processo de digitalização e(ou) com o uso de software ou sistema específico. Seu conceito está fundamentado nos seguintes pilares: hardware (físico), software (lógico) e informação (suporte + bits).

Alternativas
Comentários
  • Documento Digital é todo arquivo digital gerado em um computador ou periférico, que também contenha um resumo de seu conteúdo (hash) e a identificação de seu autor (certificado digital).
  • Minha dúvida é com relação ao "sistema gerenciadores de banco de dados". Alguém pode explicar?

    Obrigada.
  • Minha duvida seria em relacao a documentos digitalizados, porque scaneados nao nasceram digitais! Alguem sabe a respeito???

  • A resolução da Unesco considera urgente a necessidade de salvaguardar os patrimônios culturais digitais, garantindo assim o acesso continuado aos conteúdos e à funcionalidade dos registros eletrônicos.Segundo a Unesco, o documento digital tem como base três elementos: o hardware (físico), o software (lógico) e a informação (conceitual=suporte + bits) armazenada em um suporte, e segue a seguinte estrutura:

    Os documentos digitais podem ser gerados de três formas:

    1.  Sistema informatizado a partir dos dados contidos em um sistema de banco de dados: os dados de um mesmo documento podem estar armazenados em diversos arquivos, ou seja, os mesmos são processados e apresentados de acordo com os critérios definidos pelo próprio sistema.

    2.  Geração do documento a partir de um software ou um sistema específico: o documento contém todas as suas características e dados armazenados em um mesmo arquivo. Em um documento do tipo texto (PDF OU .DOC) as marcações de formatação fazem parte do próprio arquivo.

    3.  Processo de digitalização de documento: o documento é gerado a partir de uma matriz analógica. Ex: o processo de escâner de uma fotografia.

    Referência: 

    livro: arquivística; Temas Contemporâne e

        http://www.latindex.org/ciri2010/parte_03/03_09/03_09_03.html

    Priscilla, os documentos digitalizados são chamados de representantes digitais. Os representantes digitais são os documentos digitalizados a partir de documentos convencionais. Por isso, eles não nasceram em ambiente digital, apenas foram convertidos para o ambiente digital para facilitar o acesso, preservação etc. Eles são diferentes daqueles que já nascem em ambiente digital (born digital).

    A referência desse tema : http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/media/publicacoes/recomenda/recomendaes_para_digitalizao.pdf

     

  • Segundo Vanderlei SANTOS (2008, p. 26), o documento digital tem como base três elementos: o hardware, o software e a informação armazenada em um suporte.

  • Segundo a Resolução CONARQ nº 20, um documento digital é o documento codificado em dígitos binários, produzido, tramitado e armazenado por sistema computacional; e segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística, documento digital é o documento codificado em dígitos binários, acessível por meio de sistema computacional.

    O sistema computacional é composto tanto pelo software (programa) quanto pelo hardware (peças). Pelas definições acima, podemos concluir que o documento digital se fundamenta nos seguintes pilares: software, hardware (material físico que registra a informação), suporte (material físico onde é registrada a informação), e informação (codificada em bit's).

    Gabarito do professor: Certo
  • Preservação digital e seus dez mandamentos:

    "Os documentos podem ser gerados de três formas: por meio de sistemas informatizados através de dados contidos em sistemas gerenciadores de banco de dados (SGBD), por processo de digitalização e/ou diretamente com uso de um software ou sistema específico."

    Além disso, o autor expõe a seguinte estrutura para os documentos digitais:

    Hardware (físico) + Software (lógico) + Informação (suporte + bits)

    Fonte: Livro Arquivística: temas contemporâneos (ed 3, págs 26-27)


ID
911446
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A certificação digital e os conceitos a ela associados representam
um marco na gestão de documentos arquivísticos digitais. Acerca
desse tema, julgue os itens de 54 a 60. Nesse sentido, considere
que o termo ICP-Brasil, sempre que empregado, refere-se à
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras.

As condições de preservação e custódia dos documentos arquivísticos também constituem elementos de autenticidade. Nesse sentido, a autenticidade, tanto para documentos convencionais quanto para documentos eletrônicos, é assegurada na medida em que o arquivista preserve-os com as mesmas características em que foram criados, inclusive quando houver processos de migração e cópias dos documentos eletrônicos.

Alternativas
Comentários
  • Errada.
    Conforme a lei 12527/2011, art. 4º, VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema; 
    A definição dada pela questão é do conceito de integridade: 
    VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino; 

    Fonte: 
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm

    Bons estudos!

    Abraço!
  • No processo de migração dos documentos digitais há modificação do suporte a até mesmo das informações contidas nele, sendo assim esta parte da questão "preserve-os com as mesmas características em que foram criados, inclusive quando houver processos de migração e cópias dos documentos eletrônicos" Não está de acordo com os procedimentos de migração de docs digitais.
  • QUESTÃO ERRADA

    O trecho - o arquivista preserve-os com as mesmas características em que foram criados - esta incorreto. 

    Porque? A autenticidade como o colega Osvaldo citou, poderá ser recebida ou modificada, mas quando vc não a modifica é integridade e quando vc disponibiliza com o max. de detalhes sem modifica-lá é primariedade. 

  • A diferença entre autenticidade e integridade é que na autenticidade é possível identificar a entidade ou pessoa responsável por prestar uma determinada informação. A integridade, por sua vez, é a preservação de uma determinada informação com as mesmas características em que foram criadas. ERRADA, inversão de conceitos.

  • Errado! Achei a questão bem difícil, mas Rosely Curi Rondinelli fala sobre isso. A forma de garantia da autenticidade não é a mesma para os documentos convencionais e os eletrônicos. O examinador tenta confundir dizendo que os procedimentos são iguais para os dois documentos, o que não é verdade.

    "Na verdade, a preservação e a custódia dos documentos eletrônicos também se constituem em elementos que os diferenciam dos documentos convencionais, porque enquanto estes últimos têm sua autenticidade assegurada na medida em que são mantidos com as mesmas características com que foram criados, os primeiros se mantêm autênticos por meio de processos contínuos de cópia e migração."

    De forma simples, fica assim:

    Documentos convencionais: a autenticidade é assegurada na medida em que são mantidos com as mesmas características com que foram criados.

    Documentos eletrônicos: se mantêm autênticos por meio de processos contínuos de cópia e migração.

    Fonte: Livro Gerenciamento Arquivístico de documentos eletrônicos (ed , pág 70)


ID
911449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A certificação digital e os conceitos a ela associados representam
um marco na gestão de documentos arquivísticos digitais. Acerca
desse tema, julgue os itens de 54 a 60. Nesse sentido, considere
que o termo ICP-Brasil, sempre que empregado, refere-se à
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras.

A ICP-Brasil se compõe de uma autoridade gestora de políticas e de uma cadeia de autoridades certificadoras (ACs). Essa cadeia de autoridades é composta pela AC raiz, pelas ACs e pelas autoridades de registro.

Alternativas
Comentários
  • ICP Brasil - Ambiente Seguro

    ICP, ou Infra-estrutura de Chaves Públicas, é a sigla no Brasil para PKI - Public Key Infrastructure -, um conjunto de técnicas, práticas e procedimentos elaborado para suportar um sistema criptográfico com base em certificados digitais.

    Desde julho de 2001, o Comitê Gestor da ICP-Brasil estabelece a política, os critérios e as normas para licenciamento de Autoridades Certificadoras (AC), Autoridades de Registro (AR) e demais prestadores de serviços de suporte em todos os níveis da cadeia de certificação, credenciando as respectivas empresas na emissão de certificados no meio digital brasileiro.

     
    http://icp-brasil.certisign.com.br/
    Repositório
    Acervo de documentos com as práticas e políticas de uso do certificado digital e relação das entidades vinculadas.
     
    Legislação
    Repositório jurídico com documentação aplicada à área de Certificação Digital.
     
    Busca de certificados
    Procure por certificados emitidos na cadeia de certificação da ICP-Brasil.
     
    Perguntas mais freqüentes
    Informações importantes e dúvidas comuns sobre os produtos e serviços Certisign.
     
    O ITI
    O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) é a Autoridade Certificadora Raiz (AC Raiz) da ICP-Brasil.
     
    A Certisign
    A Certisign é a empresa líder no mercado brasileiro de Certificação Digital e atua desde 1996 com foco exclusivo nessa área.

    fonte:
  • Questao Correta


    Autoridades Certificadoras

    AC - Raiz

    A Autoridade Certificadora Raiz da ICP-Brasil (AC-Raiz) é a primeira autoridade da cadeia de certificação. Executa as Políticas de Certificados e normas técnicas e operacionais aprovadas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil. Portanto, compete à AC-Raiz emitir, expedir, distribuir, revogar e gerenciar os certificados das autoridades certificadoras de nível imediatamente subsequente ao seu.

    A AC-Raiz também está encarregada de emitir a lista de certificados revogados (LCR) e de fiscalizar e auditar as Autoridades Certificadoras (ACs), Autoridades de Registro (ARs) e demais prestadores de serviço habilitados na ICP-Brasil. Além disso, verifica se as ACs estão atuando em conformidade com as diretrizes e normas técnicas estabelecidas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil.

    AC - Autoridade Certificadora 

    Uma Autoridade Certificadora (AC) é uma entidade, pública ou privada, subordinada à hierarquia da ICP-Brasil, responsável por emitir, distribuir, renovar, revogar e gerenciar certificados digitais. Tem a responsabilidade de verificar se o titular do certificado possui a chave privada que corresponde à chave pública que faz parte do certificado. Cria e assina digitalmente o certificado do assinante, onde o certificado emitido pela AC representa a declaração da identidade do titular, que possui um par único de chaves (pública/privada).

    Cabe também à AC emitir listas de certificados revogados (LCR) e manter registros de suas operações sempre obedecendo às práticas definidas na Declaração de Práticas de Certificação (DPC). Além de estabelecer e fazer cumprir, pelas Autoridades Registradoras (ARs) a ela vinculadas, as políticas de segurança necessárias para garantir a autenticidade da identificação realizada.

    Fonte: http://www.iti.gov.br/certificacao-digital/autoridades-certificadoras

  • CERTO.

    Segundo o ITI,MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.200-2,

    "Art. 2º A ICP-Brasil, cuja organização será definida em regulamento, será composta por uma autoridade gestora de políticas e pela cadeia de autoridades certificadoras composta pela Autoridade Certificadora Raiz - AC Raiz, pelas Autoridades Certificadoras - AC e pelas Autoridades de Registro - AR. "

    http://www.iti.gov.br/images/icp-brasil/legislacao/Medida%20Provisoria/MEDIDA_PROVIS_RIA_2_200_2_D.pdf

  • Segundo determina a Medida Provisória nº 2.200-2/01, a ICP-Brasil será composta por uma autoridade gestora de políticas e pela cadeia de autoridades certificadoras composta pela Autoridade Certificadora Raiz - AC Raiz, pelas Autoridades Certificadoras - AC e pelas Autoridades de Registro - AR (art. 2º).

    Gabarito do professor: Certo
  • Perguntas frequentes - ICP-BRASIL:

    2 - Qual a estrutura da ICP-Brasil?

    A ICP-Brasil é composta por uma cadeia de entidades credenciadas, formada por uma Autoridade Certificadora Raiz - AC-Raiz, Autoridades Certificadoras - ACs, Autoridades de Registro - ARs, Autoridades Certificadoras do Tempo - ACTs, Prestadores de Serviço Biométrico - PSBios, Prestadores de Serviço de Suporte - PSS e, ainda, por uma autoridade gestora de políticas, ou seja, o Comitê Gestor da ICP-Brasil. 

    A página ainda explica direitinho o que é cada uma dessas autoridades. Quem tiver interesse...

    Fonte: https://www.iti.gov.br/perguntas-frequentes/41-perguntas-frequentes/130-sobre-a-icp-brasil


ID
911452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A certificação digital e os conceitos a ela associados representam
um marco na gestão de documentos arquivísticos digitais. Acerca
desse tema, julgue os itens de 54 a 60. Nesse sentido, considere
que o termo ICP-Brasil, sempre que empregado, refere-se à
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras.

A criptografia simétrica é indicada quando o mesmo agente, usando uma única chave, criptografa e decriptografa o arquivo. Já a criptografia assimétrica é indicada quando dois agentes distintos –– emissor e receptor ––, usando um par de chaves distintas, criptografam e decriptografam o arquivo.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva certa

    9.1. Criptografia de chave simétrica e de chaves assimétricas

    De acordo com o tipo de chave usada, os métodos criptográficos podem ser subdivididos em duas grandes categorias: criptografia de chave simétrica e criptografia de chaves assimétricas.

    Criptografia de chave simétrica: também chamada de criptografia de chave secreta ou única, utiliza uma mesma chave tanto para codificar como para decodificar informações, sendo usada principalmente para garantir a confidencialidade dos dados. Casos nos quais a informação é codificada e decodificada por uma mesma pessoa não há necessidade de compartilhamento da chave secreta. Entretanto, quando estas operações envolvem pessoas ou equipamentos diferentes, é necessário que a chave secreta seja previamente combinada por meio de um canal de comunicação seguro (para não comprometer a confidencialidade da chave). Exemplos de métodos criptográficos que usam chave simétrica são: AES, Blowfish, RC4, 3DES e IDEA.
    Criptografia de chaves assimétricas: também conhecida como criptografia de chave pública, utiliza duas chaves distintas: uma pública, que pode ser livremente divulgada, e uma privada, que deve ser mantida em segredo por seu dono. Quando uma informação é codificada com uma das chaves, somente a outra chave do par pode decodificá-la. Qual chave usar para codificar depende da proteção que se deseja, se confidencialidade ou autenticação, integridade e não-repúdio. A chave privada pode ser armazenada de diferentes maneiras, como um arquivo no computador, um smartcard ou um token
  • Questâo Correta

    Criptografia simétrica
    nada mais é do que um algorítimo (“programa”) que embaralha as informações tonando estas inlegíveis. Para que a informação volte a ser legível é preciso inserir a (senha de sessão ou key session) criada no processo de encriptação.

    O nome senha de sessão ou key session foi assim definido pois para cada envio uma nova senha ou algorítimo criptográfico pode ser redefinido.
     

    Na criptografia assimétrica a chave utilizada para codificar alguma coisa é diferente da chave utilizada para descodificar, ou seja, as chaves NÂO são iguais.

    Nesta criptografia temos o conceito de chave publica e chave privada.

     

    • Chave publica: Pode ser do conhecimento de todos, está chave é utilizada para codificar a informação/arquivo;
    • Chave privada: Está deve ser mantida em segredo, pois é utilizada para descodificar o arquivo.
    Fonte: Revista Segurança Digital
  • Acertei a questão utilizando o macete:

    aSSimetrica: 2 s 2 chaves

    Simetrica: 1 chave

    sucesso a todos!
  • Pra que um mesmo agente iria criptografar um arquivo para em seguida ele mesmo decriptografar?

    Na Critografia simétrica existe apenas uma chave, porém o conceito de emissor e receptor permanece.

    Acho que eles se enrolaram com o conceito de 1 ou 2 chaves e de emissor e receptor.

  • Esse "mesmo agente" na questão gera dúvidas. Tb não entendi se foi "bola fora" do examinador ou foi intencional.

     

    No entanto, é plenamente possível o mesmo agente criptografar e decriptografar a mesma mensagem usando os dois processos (simétrica e assimétrica).

  • Errei por causa do "mesmo agente" . Aff

  • Ao ZergBoy e demais, a criptografia simétrica, na forma de uma mesma pessoa, isto é, um mesmo agente criptografando e descriptografando é mais comum do que vocês pensam. Alias, eu diria até que essa é a forma mais comum do uso de chaves simétricas. Se você tem um smartphone recente Android, vc pode criptografar seu SDCard usando AES(simetrico). Quando vc reinicia o dispositivo, ele pede a chave que vc usou para criptografar para descriptografa-lo. O mesmo acontece com o WhatsApp: o mesmo agente(no caso o aplicativo) criptografa seus dados com a extensão .crypt antes de vc fazer backup no Google, por exemplo, e descriptografa quando vc o baixa.

    Não há nada de estranho nisso. Questão certíssima.

  • "Mesmo agente" ... ... ... ... ... ... ...

  • Perguntas Frequentes: Certificado digital

    5 - Quais são os tipos de criptografia existentes?

    Existem dois tipos de criptografia: simétrica e assimétrica. A criptografia simétrica é baseada em algoritmos que dependem de uma mesma chave, denominada chave secreta, que é usada tanto no processo de cifrar quanto no de decifrar o texto. Para a garantia da integridade da informação transmitida é imprescindível que apenas o emissor e o receptor conheçam a chave. O problema da criptografia simétrica é a necessidade de compartilhar a chave secreta com todos que precisam ler a mensagem, possibilitando a alteração do documento por qualquer das partes. A criptografia assimétrica utiliza um par de chaves diferentes entre si, que se relacionam matematicamente por meio de um algoritmo, de forma que o texto cifrado por uma chave, apenas seja decifrado pela outra do mesmo par. As duas chaves envolvidas na criptografia assimétrica são denominadas chave pública e chave privada. A chave pública pode ser conhecida pelo público em geral, enquanto que a chave privada somente deve ser de conhecimento de seu titular.

    Fonte: https://www.gov.br/iti/pt-br/acesso-a-informacao/perguntas-frequentes/certificacao-digital

  • Qual chave que cifra ? a pública > PUBLICIFRA


ID
911455
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação ao modelo de requisitos para sistemas informatizados
de gestão arquivística e de indexação de documentos, julgue os
itens seguintes.

No âmbito da indexação, o descritor corresponde a uma palavra ou grupo de palavras que designam determinado conceito ou assunto preciso.

Alternativas
Comentários
  • 3.5 Descritor: Termo que se utiliza na indexação para representar um determinado conceito, por vezes chamado “termo preferencial”

    Fonte: http://chcul.fc.ul.pt/thesaurus/docs/Norma_Portuguesa_4036-1992-EFS.pdf
  • Assertiva certa

    O dicionário de terminologia arquivística define indexação como sendo o “processo pelo qual se relacionam de forma sistemática descritores ou palavras-chave que permitem a recuperação posterior do conteúdo de documentos de informação”. Na prática, atribui-se a cada documento várias palavras-chave relacionadas a este, de forma que estas sirvam de referências quando da busca deste documento. Exemplo: Documento: relatório sobre viagens e diárias de funcionários da empresa no ano de 2005. Palavras-chave utilizadas: viagens, diárias, 2005. Quando se procura pela palavra “viagens”, “diárias” ou “2005”, será oferecido ao usuário, além de outros documentos indexados com os mesmos termos, o documento em questão.
  • Pensei desta forma: Imagine um livro, vc tem um indice que significa a indexação. O descritor é aquele ou aquilo que descreve para vc encontrar o assunto desejado. Alternatica correta.
     

ID
911458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação ao modelo de requisitos para sistemas informatizados
de gestão arquivística e de indexação de documentos, julgue os
itens seguintes.

O plano de classificação e a Tabela Unificada de Assuntos Processuais do Judiciário Brasileiro podem ser citados como exemplos de instrumentos utilizados na indexação de documentos.

Alternativas
Comentários
  • Tabelas Processuais Unificadas (TPU)

    tabelas processuais 680x130
    O Conselho Nacional de Justiça, com o objetivo de melhorar a administração da justiça e a prestação jurisdicional, estabeleceu procedimentos a serem utilizados por todo Judiciário. Entre eles, a uniformização das tabelas básicas de classificação processual, movimentação e fases processuais, assuntos e partes, com isso, cada novo processo recebe nomenclatura padrão para o procedimento utilizado, de acordo com o que dispõe a Resolução-CNJ n. 12, de 14 de fevereiro de 2006.

    Implementadas pela Resolução-CNJ n. 46, de 18 de dezembro de 2007, as Tabelas Processuais Unificadas do Poder Judiciário visam à uniformização taxonômica e terminológica de classes, assuntos e movimentação processuais no âmbito da Justiça Estadual, Federal, do Trabalho e do Superior Tribunal de Justiça, a serem empregadas nos  respectivos sistemas processuais.

    A atualização e o aperfeiçoamento das Tabelas Processuais Unificadas será feita continuamente pelo Conselho Nacional de Justiça, em conjunto com os demais órgãos do Poder Judiciário, por meio doSistema Eletrônico de Gestão, em funcionamento e disponível inclusive para consulta pública. Por meio dele os tribunais encaminham dúvidas e sugestões para análise do Comitê Gestor, como também recebem comunicação das novas versões ou das alterações promovidas. O sistema de Gestão das TPU também disponibiliza versões anteriores e as tabelas em formatos Excel e SQL.

    fonte: http://www.cnj.jus.br/programas-de-a-a-z/eficiencia-modernizacao-e-transparencia/tabelas-processuais-unificadas

  • RESPOSTA: CERTA
  • Indexação: "Processo pelo qual documentos ou informações são representados por termos, palavras chave ou descritores, propiciando recuperação."

    http://www.arquivonacional.gov.br/download/dic_term_arq.pdf

     

    GABARITO: CERTO


ID
911461
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação ao modelo de requisitos para sistemas informatizados
de gestão arquivística e de indexação de documentos, julgue os
itens seguintes.

O MoReq-Jus (Versão 1.0) postula que a indexação envolve duas etapas principais: tradução, que é atividade de definição dos assuntos tratados no documento; e análise conceitual, que consiste na conversão dos conceitos identificados na etapa de tradução à linguagem de indexação.

Alternativas
Comentários
  • Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão de Processos e Documentos do Judiciário - MoReq-Jus, Versão 1.0

    O Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão de Processos e Documentos do Judiciário - MoReq-Jus versão 1.0, é uma adaptação feita a partir do Modelo de Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão de Processos e Documentos da Justiça Federal - MoReq-Jus.

    O MoReq-Jus da Justiça Federal, foi aprovado pela Resolução nº 007 de 07 de Abril de 2009, na versão 1.1. Após ser disponibilizado no site do CJF por duas vezes para consulta pública e oferecimento de sugestões, evoluiu até a versão 1.2.

    Em 29 de Setembro foi publicada a  Resolução n. 91 do CNJ,  instituindo a nova versão, de âmbito nacional do MoReq-Jus, a partir de sugestões apresentadas na consulta pública realizada através do site do CNJ em Julho de 2009.


  • O MoReq-Jus (Versão 1.0) postula que a indexação envolve duas etapas principais: tradução, que é atividade de definição dos assuntos tratados no documento; e análise conceitual, que consiste na conversão dos conceitos identificados na etapa de tradução à linguagem de indexação.

    Como já foi dito, os conceitos foram invertidos, e uma leitura desatenta (o que sempre rola) deixaria passar desapercebido algo que a própria questão nos deu.


ID
911464
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação ao modelo de requisitos para sistemas informatizados
de gestão arquivística e de indexação de documentos, julgue os
itens seguintes.

Considerando a evolução tecnológica, é possível realizar a indexação de documentos de forma automática, por meio de sistemas informatizados.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Definição de indexação

    O dicionário de terminologia arquivística define indexação como sendo o “processo pelo qual se relacionam de forma sistemática descritores ou palavras-chave que permitem a recuperação posterior do conteúdo de documentos de informação”. Na prática, atribui-se a cada documento várias palavras-chave relacionadas a este, de forma que estas sirvam de referências quando da busca deste documento.
                Exemplo:
                Documento: relatório sobre viagens e diárias de funcionários da empresa no ano de 2005.
                Palavras-chave utilizadas: viagens, diárias, 2005.
     
                Quando se procura pela palavra “viagens”, “diárias” ou “2005”, será oferecido ao usuário, além de outros documentos indexados com os mesmos termos, o documento em questão.
  • Indexação automática de documentos textuais: iniciativas dos grupos de pesquisa de universidades públicas brasileiras

    Estudo sobre os modelos de indexação automática e seu uso no tratamento e recuperação de documentos na Web e em processos de indexação em bancos de dados bibliográficos. Apresenta-se um breve histórico da indexação automática, seus principais conceitos, as áreas relacionadas e a classificação dos métodos de indexação automática. São também identificados e caracterizados os grupos de pesquisa brasileiros que se dedicam ao tema. Conclui-se que os grupos desenvolvem pesquisas sobre o Processamento de Linguagem Natural (PLN), Sistemas Inteligentes, bem como Sistemas Inteligentes combinados com PLN. As propostas de indexação automática tendem à integração de diferentes perspectivas, de modo a pemitir o uso da linguagem natural como linguagem de intercâmbio entre usuário e sistema. Confirma-se a característica interdisciplinar da indexação automática, sendo sugerida a parceria entre os grupos para compartilhamento de recursos que conduzam ao avanço das pesquisas sobre a indexação automática.
    fonte: 
    http://rabci.org/rabci/node/13
  • Questão Correta

    De acordo com Lancaster (2004) indexar um documento facilita a localização do mesmo, pois os termos a ele atribuídos servem como pontos de acesso para que os documentos sejam recuperados.

    Conforme o autor, existem dois tipos de indexação:

    Indexação seletiva, que apresenta uma indicação geral do tema, não ultrapassando cinco termos (nível de acesso limitado) e

    Indexação exaustiva, que proporciona uma indicação mais específica, possibilitando um maior número de pontos de acesso.

  • Assertiva CORRETA. 


    Complementando com algo que não vi nos comentários: a indexação, principalmente quando se fala em informática, também serve para reduzir o tempo entre a inserção do termo que se procura e da apresentação dos resultados. Isso porque procurando em um dicionário de indexação é mais rápido que procurando as palavras-chave nos arquivos em disco um de cada vez.
  • Gabarito: Certo

    indexação é a ação ou efeito de descrever/ identificar um documento de acordo com o seu assunto, e tem o objetivo de deixa-los com uma referência para que a recuperação da informação em catálogos e sistemas seja mais rápida e prática.

    • Indexação automática: nesse caso, um sistema de GED atua sobre os documentos, extraindo todo o conteúdo identificável, e indexando o documento guardando os dados para outras pesquisas.


ID
911467
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação ao modelo de requisitos para sistemas informatizados
de gestão arquivística e de indexação de documentos, julgue os
itens seguintes.

A indexação é um método que visa à representação de documentos ou informações por meio de termos, palavras-chaves ou descritores.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Vide comentário da questão 303819.

  • De acordo com o Dicionário Arquivístico, a indexação é o "processo pelo qual se relacionam de forma sistemática descritores ou palavras-chave que permitem a recuperação posterior do conteúdo de documentos e informações".
    Fonte: http://www.arquivologiaosite.com.br/?p=610

    Em síntese, a indexação é uma das atividades do
    processo de gestão de documentos arquivísticos, o qual inclui procedimentos e rotinas específicas que possibilitam maior eficiência e agilidade no gerenciamento e controle das informações, identificando a tipologia documental e criando um plano de classificação.
    É um conjunto de procedimentos que, levando em conta os elementos formais e de conteúdo do documento, possibilitam a
    elaboração de instrumentos de pesquisa. Esses instrumentos identificam, localizam, resumem ou transcrevem – em diversos graus e amplitudes – fundos, grupos, subgrupos, séries e peças documentais existentes num Arquivo Permanente ou Centro de Documentação, com a finalidade de controle e acesso ao acervo.
    Fonte: http://www.actinformatica.com.br/indexacao.htm
  • Ano: 2014

    Banca: CESPE

    Órgão: TC-DF

    Prova: Analista de Administração Pública - Arquivologia

    Os descritores constituem os elementos indicadores do conteúdo do documento, e não a sua representação, visto que a representação somente pode ser feita pelo próprio. certo.

    só para fritar a cabeça de vocês.

  • Gab.: CERTO

     

     

    INDEXAÇÃO: Processo pelo qual documentos ou informações são representados por termos, palavras-chave ou descritores, propiciando a recuperação da informação.

     


    Fonte: Dicionário de Terminologia Arquivística – 2005

  • Q602859 - DPU 2016

    Indexação é a representação de documentos ou informações por termos, palavras-chaves ou descritores, com o objetivo de recuperar a informação. (gab: certo)

    Q562064 - MPOG 2015

    O processo de indexação refere-se à tradução de um documento em termos descritores ou em cabeçalhos de assunto para expressar o conteúdo do documento. (gab: certo)


ID
911470
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Com relação ao planejamento e à gestão estratégica no âmbito do
Poder Judiciário, conforme a Resolução n.º 70/2009 do CNJ, julgue
os itens a seguir.

O Supremo Tribunal Federal é o órgão responsável pela coordenação das atividades de planejamento e gestão estratégica do Poder Judiciário.

Alternativas
Comentários
  • O órgão responsável é o CNJ, na forma do Art. 103-B, §4º, da CRFB:

    Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)
    (...)
    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

    I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
    II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
    III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
    IV representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
    V rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
    VI elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
    VII elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa.
  • Resolução 198/2014 Art. 10 - Compete à Presidência do CNJ, conjuntamente com a Comissão Permanente de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento, coordenar as atividades de planejamento e gestão estratégica do Poder Judiciário.


ID
911473
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Com relação ao MoReq-Jus, conforme a Resolução n.º 91/2009 do
CNJ, julgue os itens subsequentes.

O Departamento de Pesquisas Judiciárias e o Departamento de Tecnologia da Informação do CNJ são responsáveis pela coordenação do programa de melhoria contínua do MoReq-Jus.

Alternativas