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Prova CESPE - 2019 - MPC-PA - Analista Ministerial – Ciências Contábeis


ID
3151759
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando-se que a finalidade do Sistema de Contabilidade Federal consiste em registrar os atos e fatos relacionados à administração orçamentária, financeira e patrimonial da União, é correto afirmar que esse sistema

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 6.976, DE 7 DE OUTUBRO DE 2009.

    Art. 2  O Sistema de Contabilidade Federal visa a evidenciar a situação orçamentária, financeira e patrimonial da União. 

    Art. 4  O Sistema de Contabilidade Federal tem como objetivo promover:

    I - a padronização e a consolidação das contas nacionais;

    II - a busca da convergência aos padrões internacionais de contabilidade, respeitados os aspectos formais e conceituais estabelecidos na legislação vigente; e

    III - o acompanhamento contínuo das normas contábeis aplicadas ao setor público, de modo a garantir que os princípios fundamentais de contabilidade sejam respeitados no âmbito do setor público. 

    Gab. B

  • A alternativa "A" também está correta. É possível verificar a situação patrimonial a qualquer tempo, INCLUSIVE a partir do pagamento das despesas e de recolhimento das receitas públicas. Não ficou muito boa a redação, já que pode ser interpretada da forma como coloquei ou no sentido de permitir a verificação somente após os pagamentos e recolhimentos.

    Acabaria com a dúvida se fosse escrito da seguinte forma: "permite o controle da situação patrimonial SOMENTE a partir do momento de pagamento das despesas e de recolhimento das receitas públicas"

    Dessa forma não restaria qualquer dúvida quanto a incorreção do item.

  • GABARITO: LETRA B

    LETRA A: Art.3 O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade evidenciar:

    V - a situação patrimonial do ente público e suas variações, decorrentes ou não da execução orçamentária, inclusive as variações patrimoniais aumentativas no momento do fato gerador dos créditos tributários;

    LETRA B: Art. 4 O Sistema de Contabilidade Federal tem como objetivo promover:

    II - a busca da convergência aos padrões internacionais de contabilidade, respeitados os aspectos formais e conceituais estabelecidos na legislação vigente;

    LETRA C: Art. 3 O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade evidenciar:

    III - a receita prevista, a lançada, a arrecadada e a recolhida, e a despesa autorizada, empenhada, liquidada e paga à conta dos recursos orçamentários, bem como as disponibilidades financeiras;

    LETRA D: Art. 4 O Sistema de Contabilidade Federal tem como objetivo promover:

    I - a padronização e a consolidação das contas nacionais;

    LETRA E: Art. 3   O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade evidenciar:

    VI - os custos dos programas e das unidades da administração pública federal;

  • Essa questão trata do Sistema de Contabilidade Federal.

    Está disciplinado pela Lei n.º 10.180/2001 e pelo Decreto n.º 6.976/2009. Vamos analisar as alternativas à luz de ambas essas normas.

    A) Essa alternativa está errada, pois o Decreto n.º 6.976/2009 dispõe o seguinte:

    "Art. 3º O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade, utilizando as técnicas contábeis, registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar:

    [...]

    V - a situação patrimonial do ente público e suas variações, decorrentes ou não da execução orçamentária, inclusive as variações patrimoniais aumentativas no momento do fato gerador dos créditos tributários;"

    B) Essa alternativa está certa, pois, de fato, o Decreto n.º 6.976/2009 dispõe o seguinte:

    "Art. 4o  O Sistema de Contabilidade Federal tem como objetivo promover:

    [...]

    II - a busca da convergência aos padrões internacionais de contabilidade, respeitados os aspectos formais e conceituais estabelecidos na legislação vigente; e"

    C) Essa alternativa está errada, pois o Decreto n.º 6.976/2009 dispõe o seguinte:

    "Art. 3º O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade, utilizando as técnicas contábeis, registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar:

    [...]

    III - a receita prevista, a lançada, a arrecadada e a recolhida, e a despesa autorizada, empenhada, liquidada e paga à conta dos recursos orçamentários, bem como as disponibilidades financeiras;"

    D) Essa alternativa está errada, pois o Decreto n.º 6.976/2009 dispõe o seguinte:

    "Art. 4o  O Sistema de Contabilidade Federal tem como objetivo promover:

    I - a padronização e a consolidação das contas nacionais;"

    E)
    Essa alternativa está errada, pois o Decreto n.º 6.976/2009 dispõe o seguinte:

    "Art. 3º O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade, utilizando as técnicas contábeis, registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar:

    [...]

    VI - os custos dos programas e das unidades da administração pública federal;"


    Gabarito do Professor: Letra B.

  • Essa questão trata do Sistema de Contabilidade Federal, que está disciplinado pela Lei n.º 10.180/2001 e pelo Decreto n.º 6.976/2009. Vamos analisar as alternativas à luz de ambas essas normas.

    A) Essa alternativa está errada, pois o Decreto n.º 6.976/2009 dispõe o seguinte:

    "Art. 3º O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade, utilizando as técnicas contábeis, registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar:

    [...]

    V - a situação patrimonial do ente público e suas variações, decorrentes ou não da execução orçamentária, inclusive as variações patrimoniais aumentativas no momento do fato gerador dos créditos tributários;"

    B) Essa alternativa está certa, pois, de fato, o Decreto n.º 6.976/2009 dispõe o seguinte:

    "Art. 4o  O Sistema de Contabilidade Federal tem como objetivo promover:

    [...]

    II - a busca da convergência aos padrões internacionais de contabilidade, respeitados os aspectos formais e conceituais estabelecidos na legislação vigente; e"

    C) Essa alternativa está errada, pois o Decreto n.º 6.976/2009 dispõe o seguinte:

    "Art. 3º O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade, utilizando as técnicas contábeis, registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar:

    [...]

    III - a receita prevista, a lançada, a arrecadada e a recolhida, e a despesa autorizada, empenhada, liquidada e paga à conta dos recursos orçamentários, bem como as disponibilidades financeiras;"

    D) Essa alternativa está errada, pois o Decreto n.º 6.976/2009 dispõe o seguinte:

    "Art. 4o  O Sistema de Contabilidade Federal tem como objetivo promover:

    I - a padronização e a consolidação das contas nacionais;"

    E) Essa alternativa está errada, pois o Decreto n.º 6.976/2009 dispõe o seguinte:

    "Art. 3º O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade, utilizando as técnicas contábeis, registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar:

    [...]

    VI - os custos dos programas e das unidades da administração pública federal;"

    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
3151762
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um gestor contábil, ao identificar possível perda de valor de tratores registrados no ativo de um município, contratou laudo pericial para embasar o correto registro dos bens.
O gestor informou ao profissional contratado que os tratores foram adquiridos em 1.º/6/20X6, pelo valor de R$ 1.200.000, entraram em funcionamento no mês seguinte ao da aquisição e estão sendo depreciados à taxa de 10% ao ano.
O laudo, datado de 31/12/20X9, conforme solicitado, apresentou os seguintes valores:

• valor de uso dos tratores — R$ 820.000;
• valor líquido de venda — R$ 800.000.

A partir dessa informação, o gestor contabilizou, em 31/12/20X9, uma perda a título de valor recuperável, no montante de R$ 20.000. O procedimento adotado está incorreto.

A respeito dessa situação hipotética, assinale a opção que apresenta o valor recuperável e a conclusão correta.

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 10 - Redução ao Valor Recuperável de Ativo Gerador de Caixa.

    Utilização em 1.º/7/20X6

    Tratores R$ 1.200.000

    Depreciação=10% a.a.

    Depreciação acumulada(3,5 anos)=35%* R$ 1.200.000=R$ 420.000

    O laudo, datado de 31/12/20X9, conforme solicitado, apresentou os seguintes valores:

    VR Recuperável: dos 2, o maior (R$ 820.000)

    • valor de uso dos tratores — R$ 820.000

    • valor líquido de venda — R$ 800.000

    Valor Contábil= R$ 1.200.000-R$ 420.000=R$ 780.000

    Como o VR Recuperável (R$ 820.000)>Valor Contábil (R$ 780.000), não há IMPAIRMENT!

    Em 31/12/20X9, uma perda a título de valor recuperável de R$ 20.000. O procedimento adotado está incorreto.

    O valor recuperável é de R$ 820.000, logo não há perda a ser contabilizada pelo gestor.

    GAB. C

  • Gab. C

    Apenas complementando, pois a definição abaixo ajudou-me e pode ajudar aos colegas...

    Impairment é uma palavra em inglês que em sua tradução literal significa deterioração. Assim, trata-se da redução do valor recuperável de um ativo. O Teste de Impairment é, portanto, uma avaliação para verificar se os ativos da empresa estão desvalorizados, ou seja, se o seu valor contábil excede seu valor recuperável

  • Valor recuperável: É o maior montante entre o valor justo líquido de despesas de venda do ativo ou da unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. (MCASP, 8a ed).

    • valor de uso dos tratores — R$ 820.000; • valor líquido de venda — R$ 800.000.

    valor contábil= R$ 1.200.000 - R$ 420.000 (depreciação) = R$ 780.000

    Logo, não houve perda.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    1º Passo: Identificar o valor contábil.

    • O valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas. 

    Valor Contábil = Valor de Aquisição – Depreciação – Ajuste para perdas Valor Contábil

    Valor de Aquisição = 1.200.000,00 

    Depreciação = 1.200.000 x 10% = 120.000 (Como os tratores entraram em uso em julho X6, até dezembro de X9, temos 3,5 anos. Logo, a depreciação acumulada é 120.000 x 3,5 = 420.000,00).

    Valor Contábil = 1.200.000,00 - 420.000,00 = 780.000

    =-=-=-=

    2º Passo: Verificar qual o valor recuperável. 

    • O valor recuperável é o maior montante entre o valor justo líquido de despesas de venda do ativo (ou da unidade geradora de caixa) e o seu valor em uso.

    Valor em uso =  R$ 820.000

    Valor líquido de venda = R$ 800.000

    Valor Recuperável = 820.000,00 (maior entre os dois)

    =-=-=-=

    3º Passo: Comparar o valor contábil com o valor recuperável. Se valor contábil > valor recuperável = efetuar ajuste Caso contrário, nenhum ajuste é realizado.

    Assim, temos: Valor contábil (780.000) < Valor Recuperável (820.000,00) ou seja NENHUM AJUSTE É NECESSÁRIO, logo não há perda a ser contabilizada pelo gestor.

    =-=-=

    PRA AJUDAR!

    Q1383257 - Q45603 - Q154539 - Q1323705 - Q1277873 - Q1253035 - Q1138352 - Q1137081 - Q1133063 - Q1096748 - Q1068009

  • Essa questão exige conhecimentos de mensuração de ativos, mais especificamente de teste de recuperabilidade ou redução ao valor recuperável (impairment).

    O teste de recuperabilidade consiste em comparar o valor líquido contábil do ativo com o valor recuperável. Caso o valor recuperável seja menor que o valor contábil, ocorre a redução ao valor recuperável.

    O valor líquido contábil do ativo é o valor contábil deduzido de depreciação, amortização ou exaustão, enquanto que o valor recuperável é o maior montante entre o valor em uso (valor presente do potencial de serviços remanescentes do ativo) e o valor justo líquido de despesas de venda do ativo.

    No caso desta questão, o valor recuperável é maior montante entre:

    • valor de uso dos tratores — R$ 820.000;
    • valor líquido de venda — R$ 800.000.

    Logo, o valor recuperável é igual a R$ 820.000,00.

    Agora temos que calcular a depreciação do bem para, na sequência, calcular o valor líquido contábil.

    Como o bem foi adquirido em 1.º/6/20X6 e se está querendo mensurar seu valor contábil em 31/12/20X9, tem-se que passou-se 3,5 anos. Uma vez que a taxa de depreciação anual é de 10%, a depreciação acumulada nesse período foi de 35% de R$ 1.200.000,00, que é igual a R$ 420.000,00. Portanto, o valor líquido contábil é R$ 1.200.000,00 - 420.000,00 = 780.000,00.

    Como o valor líquido contábil é menor do que o valor recuperável, não ocorre a redução ao valor recuperável, o que corresponde à alternativa C.


    Gabarito do Professor: Letra C.

  • O amigo acima fez um cálculo usando o tempo de 3,5 anos para realizar a depreciação, discordo acho que a questão deveria ser anulada, pois o valor correto seria 2,5 anos que depreciado ficaria o valor de 300.000 que após abater ficaria o trator depreciado valendo 900.000 - 820.000 = 80.000, sem gabarito


ID
3151768
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

D – variação patrimonial diminutiva
C – adiantamento concedido a pessoal e a terceiros

De acordo com o MCASP 8.ª edição, após análise do lançamento contábil, o registro precedente corresponde a

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª  Pág. 130

    Suprimento de fundos consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

    a. Momento do empenho da despesa:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível

    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.1.xx.xx DDR

    C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho

    ­­­­­­­­­­­b. Momento da liquidação e reconhecimento do direito:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)

    C 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho

    C 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias

    c. Momento do pagamento ao suprido:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

    C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    C 6.2.2.1.3.04.xx Crédito Empenhado Pago

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias

    C 8.2.1.1.4.xx.xx DDR Utilizada

    d. Prestação de contas do saldo utilizado:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.x.x.x.x.xx.xx VPD

    C 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)

    [...]

    Gab. E

  • Galera, a letra B está errada ( adiantamento de salário a servidor ativo), pois a questão demonstra a prestação de contas da pessoa que recebeu o adiantamento. Letra B estaria correta se a contabilização fosse:

    C - Caixa

    D – adiantamento concedido a pessoal e a terceiro

  • Oh my God!

  • Pelo amor de Deus ....que questão e essa????

  • Pra quem se desesperou com o exercício: essa foi uma questão para contador de um Ministério Público de Contas. Cai nesse nível mesmo. Não se preocupem.

  • Questão sobre a contabilização de um dos incidentes da despesa pública.

    A execução completa (ou normal) da despesa pública orçamentária, em regra, passa pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento, dentro do exercício financeiro.  Entretanto, existem incidentes que fogem a essa regra, como os Restos a Pagar (RAP), o regime de adiantamento (ex.: suprimento de fundos) e as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    O suprimento de fundos é basicamente um meio de realizar despesas que, pela sua urgência, pequeno vulto ou eventualidade, não possam aguardar o processamento normal da execução orçamentária. Conforme Decreto n.º 93.872/86, consiste na entrega antecipada de numerário a servidor, com o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, sempre precedida de empenho prévio na dotação própria à despesa a realizar, concedido a critério do ordenador de despesas, e sob sua inteira responsabilidade.

    Exemplos: pequenos reparos nas instalações, confecção de chaves, despesas sigilosas, etc.

    Na contabilização dos suprimentos de fundos temos basicamente cinco momentos importantes em que fazemos os lançamentos contábeis: empenho, liquidação (e reconhecimento do direito), pagamento, prestação de contas e devolução dos valores não aplicados.  

    Dica! Não vou mencionar aqui todos os lançamentos, de todos os momentos, pois não precisamos disso para responder questão. Mas é importante saber pelo menos um ponto que é mais frequente em prova: o momento de realização, tanto da despesa orçamentária (é o empenho) quanto da despesa patrimonial/VPD (é a prestação de contas).

    Feita essa revisão, já podemos analisar as alternativas:

    Atenção! Repare que o lançamento envolve uma baixa de um adiantamento concedido contra o registro de uma VPD (despesa). As alternativas A, B, C, são fatos permutativos. A alternativa D é uma VPA. Logo, só podemos estar falando do registro de suprimento de fundos no momento da prestação de contas.

    A) Errado, o lançamento contábil no caso de adiantamento a fornecedor seria:

    D - adiantamento a fornecedor (direito no ativo)
    C – caixa/bancos (saída de caixa da entidade)

    B) Errado, o lançamento contábil no caso de adiantamento de salário seria:

    D - adiantamento a servidor (direito no ativo)
    C – caixa/bancos (saída de caixa da entidade)

    C) Errado, o lançamento contábil no caso de pagamento de seguros seria:

    D – seguros a pagar (obrigação no passivo)
    C – caixa/bancos (saída de caixa da entidade)

    D) Errado, o lançamento contábil no caso de devolução seria:

    D – caixa/bancos (entrada de caixa na entidade)
    C – adiantamento concedido a pessoal e a terceiros

    E) Certo, o lançamento contábil completo no momento da prestação de contas, conforme MCASP, seria:

    d. Prestação de contas do saldo utilizado:

    Natureza da informação: patrimonial
    D 3.x.x.x.x.xx.xx VPD
    C 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Em 05/08/21 às 15:41, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 12/07/21 às 14:11, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 04/05/21 às 00:08, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 20/04/21 às 22:26, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 14/04/21 às 23:44, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 05/04/21 às 19:41, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 26/11/20 às 22:47, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 03/09/20 às 23:40, você respondeu a opção A.

    PUTZ, VÉI......


ID
3151771
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um ente federativo adquiriu um software específico para controlar a distribuição de material escolar entre todas as unidades educacionais. O custo desse ativo intangível foi de R$ 25.000, acrescido de 10% de tributos não recuperáveis.

Para garantir o pleno funcionamento do sistema, foram necessários ainda os seguintes recursos:
• pagamento a profissionais responsáveis pela instalação do sistema: R$ 4.000;
• custos de realização de testes: R$ 1.800;
• outras despesas administrativas incorridas: R$ 500.

Após analisar essas informações, o gestor contábil do referido ente, sabendo que este espera a geração de benefícios econômicos a partir da implantação do sistema, deverá reconhecer o intangível no valor, em reais, de

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 08 - Ativo Intangível

    34. O custo de ativo intangível adquirido em separado inclui:

    (a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e tributos não recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e

    (b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

    35. São exemplos de custos diretamente atribuíveis:

    (a) custos de benefícios a empregados incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais;

    (b) honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais; e

    (c) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente.

    36. São exemplos de gastos que não fazem parte do custo do ativo intangível:

    (a) gastos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);

    (b) gastos na transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo gastos de treinamento); e (c) despesas administrativas e outros gastos indiretos.

    (+) Custo R$ 25.000

    (+) Tributos não recuperáveis (10%) R$ 2.500

    (+) Instalação do sistema R$ 4.000

    (+) Testes R$ 1.800

    (=) Software R$ 33.300

    Gab. D

  • Soma tudo, exceto as despesas administrativas, uma vez que é citado no CPC 04 que elas não fazem parte do custo do ativo intangível (item 36, c).

  • CPC 04:

    29. Exemplos de gastos que não fazem parte do custo de ativo intangível:

    (a) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);

    (b) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e

    (c) custos administrativos e outros custos indiretos. 

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 04 um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo.

    O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:

    (a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e

    (b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

    Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:

    (a) custos de benefícios aos empregados (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais (de uso ou funcionamento);

    (b) honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais; e

    (c) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente.

    Exemplos de gastos que não fazem parte do custo de ativo intangível:

    (a) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);

    (b) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e

    (c) custos administrativos e outros custos indiretos.

    A partir disso vamos calcular o custo do item.

               Preço de Aquisição           R$ 25.000

    ( + )   Tributos Não Recuperáveis           R$ 2.500

    ( + )   Honorários da Instalação           R$ 4.000

    ( + )   Custos com Testes           R$ 1.800

    ( = )   Custo do Intangível          R$ 33.300

    Com isso, correta a alternativa D.

  • Para resolução da questão, extraímos alguns trechos da NBCTSP08 – ATIVO INTANGÍVEL.

    34.O custo de ativo intangível adquirido em separado inclui:

    (a)seu  preço  de  compra,  acrescido  de  impostos  de  importação  e  tributos  não  recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e

    (b)qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

    35.São exemplos de custos diretamente atribuíveis:

    (a)custos  de  benefícios  a  empregados  incorridos  diretamente  para  que  o  ativo  fique  em condições operacionais;

    (b)honorários  profissionais  diretamente  relacionados  para  que  o  ativo  fique  em  condições operacionais; e

    (c)custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente.

    36.São exemplos de gastos que não fazem parte do custo do ativo intangível:

    (a)gastos  incorridos  na  introdução  de novo  produto  ou  serviço  (incluindo  propaganda  e atividades promocionais);

    (b)gastos na transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo gastos de treinamento); e

    (c)despesas administrativas e outros gastos indiretos

    Com base nos dados acima, vamos encontrar o valor do custo de aquisição.




    Resposta: Letra D.
  • Nesse caso só não entra as despesas administrativas.

  • Ativo Intangível

    34. O custo de ativo intangível adquirido em separado inclui:

    § seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e tributos não recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e

    § (b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

    35. São exemplos de custos diretamente atribuíveis:

    § custos de benefícios a empregados incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais;

    § (b) honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais; e

    § (c) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente.

    *36. São exemplos de gastos que não fazem parte do custo do ativo intangível:

    o  gastos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);

    o  (b) gastos na transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo gastos de treinamento); e (c) despesas administrativas e outros gastos indiretos.

    (+) Custo R$ 25.000

    (+) Tributos não recuperáveis (10%) R$ 2.500

    (+) Instalação do sistema R$ 4.000

    (+) Testes R$ 1.800

    (=) Software R$ 33.300

  • Excelente questão. Atentem-se aos mínimos detalhes do comando da questão.

  • Excelente!

  • Contabilidade + interpretação de texto !

  • 31.5+1.8=33.3

  • O custo do ativo foi de R$ 25.000,00

    Somando tudo: 25.000 + 2.500 + 4.000,00 + 1.800,00 = R$ 33.300,00

    OBS: Se tiverem dúvidas em quais valores entram, pensem se o mesmo é fundamental/necessário para o pleno funcionamento do ativo (como na questão) ou para seu armazenamento, etc.

    Questão excelente! As vezes a CESPE acerta, hahahaha.

  • Dica: Não confundir teste (entra no valor do ativo) com treinamento com pessoal (não entra como valor do ativo, mas sim como despesa).

  • BEM PRÁTICO!!!!

    Intangível? O SOFTWARE.

    O que precisa pra efetivar a implementação do intangível (software)? EFEITIVAR A INSTALAÇÃO.

    25k (valor do software x 10% de tributos (2.500)) = 27.500

    Mão de obra 4.000 + Testes 1.800 = 5.800

    NÃO INCLUIR DESPESA ADMINISTRATIVA (500), POIS SÃO BENS MATERIAIS (não é intangível)!

    27.500+5.800=33.300

    LETRA: D

  • DESPESAS NÃO FAZEM PARTE DO CUSTO!!!!

    DESPESAS NÃO FAZEM PARTE DO CUSTO!!!!

    DESPESAS NÃO FAZEM PARTE DO CUSTO!!!!

    DESPESAS NÃO FAZEM PARTE DO CUSTO!!!!

    DESPESAS NÃO FAZEM PARTE DO CUSTO!!!!

    DESPESAS NÃO FAZEM PARTE DO CUSTO!!!!

  • Considerei o teste como DESPESA, já que não falou que era essencial pra colocar o software em uso :(

  • CUSTO (CPC 04)

    1. Preço de AQUISIÇÃO;

    2. IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO;

    3. IMPOSTOS NÃO RECUPERÁVEIS;

    4. DEDUÇÃO DE DESCONTOS COMERCIAIS E ABATIMENTOS;

    5. Custo DIRETAMENTE ATRIBUÍVEL À PREPARAÇÃO.

    1. EXEMPLO DE CUSTOS

    1. Benefícios aos empregados;

    2. Testes

    3. Honorários

    2. EXEMPLO QUE NÃO SÃO CUSTOS

    1. Introdução de novo produtos, incluindo propaganda e promoções;

    2. Transferência das atividades, incluindo treinamento;

    4. Custos administrativos

  • O custo de um ativo intangível inclui:

    • seu preço de compra (25.000);

    • acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos ( 10% de 25.000 = 2.500);

    • qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta (4.000 da mão de obra para instalação dos profissionais ); + (1.800 para o teste )

    OBS : custos administrativos não fazem parte do custo do ativo intangível !

    Somando teremos: 25.000 + 2.500 + 4.000 + 1.800 = 33.300

    Não coloque limite em seus sonhos. Coloque fé!

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • "outras despesas administrativas incorridas: R$ 500."

    despesa não entra no custo.

  • CPC 27 - Ativo Imobilizado

    Mensuração no reconhecimento

    15. Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser mensurado pelo seu custo.

    Elementos do custo

    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de aquisição (25.000), acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis* sobre a compra (10% = 2.500), depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    [...]

    17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:

    [...]

    (e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente (1.800), após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e

    (f) honorários profissionais (4.000).

    Total: 33.300 Gabarito "D"

    *Imposto não recuperável = imposto "por fora", não compõe a base de cálculo, mas o custo.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
3151774
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade pública recebeu em doação um terreno onde serão construídas futuras instalações para prestação de serviços sociais à população. A variação patrimonial decorrente da inserção do ativo ao patrimônio da entidade deverá ser classificada como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B.

    Superveniência Ativa = Superveniência do Ativo

    Aumento da Situação Liquida Patrimonial pelo aumento do ativo

    Exemplo: Recebimento de uma doação

    Fonte: http://anotacoesdeconcursos.blogspot.com/2011/07/superveniencias-e-insubsistencias.html

    Conceitos:

    Superveniência e Insubsistência

    Eventuais alterações positivas ou negativas da Situação Líquida, independentes de intervenção da gestão.

    a. SUPERVENIÊNCIA ATIVA

    Aumento do ativo (variação patrimonial ativa). Ex: Recebimento de valores provenientes de prêmios, loterias, herança ou legado doação.

    b. SUPERVENIÊNCIA PASSIVA

    Aumento do passivo (variação patrimônio passiva). Ex: Reconhecimento de dívidas anteriormente não registradas no passivo, provenientes de decisão judicial ou de outros casos fortuitos.

       a. INSUBSISTÊNCIA DO ATIVO – diminui o ativo (variação patrimonial passiva) Ex: Ocorrência de incêndio, furto, perda de rebanho por morte.

       b. INSUBSISTÊNCIA DO PASSIVO – diminui o passivo (variação patrimonial ativa). Ex: Redução no valor das obrigações por motivo de prescrição ou baixa da dívida correspondente

  • SUPERVENIÊNCIA = APARECIMENTO; SURGIMENTO

    INSUBSISTÊNCIA = DESAPARECIMENTO

    Pronto, entendendo isso, é só ver se é ATIVO ou PASSIVO. Superveniência Ativa = SURGIMENTO DE UM ATIVO (caso da questão),

  • GiovaneWo Moura, valeu pelo bizu!!!!

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    SUPERVENIÊNCIA X INSUBSISTÊNCIA:

    1) SUPERVENIÊNCIA ATIVA OU SUPERVENIÊNCIA DO ATIVO:

    (CESPE/SEFAZ-RS/2018) Um ente público que presta serviços de saúde recebeu, em DOAÇÃO do empresariado local, um equipamento hospitalar para melhoria da qualidade do serviço ofertado. Nessa situação, o gestor desse ente deverá classificar essa variação extraorçamentária como superveniência ativa.(CERTO)

    (CESPE/MPC-PA/2019) Uma entidade pública recebeu em DOAÇÃO um terreno onde serão construídas futuras instalações para prestação de serviços sociais à população. A variação patrimonial decorrente da inserção do ativo ao patrimônio da entidade deverá ser classificada como superveniência ativa.(CERTO)

    2) SUPERVENIÊNCIA PASSIVA OU SUPERVENIÊNCIA DO PASSIVO:

    (CESPE/TJ-RR/2012) Superveniência passiva, que ocorre em função de fatos inesperados, sempre provoca redução do patrimônio, independentemente de previsão orçamentária.(CERTO)

    (CESPE/TCE-PR/2016) A atualização monetária da dívida é uma superveniência do passivo, pois representa uma variação passiva que independe da execução orçamentária e provoca redução do patrimônio líquido.(CERTO)

    (CESPE/TCDF/2014) Considere que determinado órgão público tenha sido obrigado a reconhecer dívida contraída por particulares em virtude de sentença judicial fundamentada em aval ou fiança concedidos. Nesse caso, verifica-se superveniência passiva que deve ser registrada na conta de absorção de dívidas de terceiros.(CERTO)

    3) INSUBSISTÊNCIA PASSIVA OU INSUBSISTÊNCIA DO ATIVO:

    (CESPE/TRT 8ª/2013) Segundo entendimento da Secretaria do Tesouro Nacional, a variação patrimonial decorrente de extravio de bem material do patrimônio de entidade do setor público é denominada insubsistência passiva.(CERTO)

    OBS: Na INsubsistência é o INverso: PASSIVA --> DO ATIVO:

    4) INSUBSITÊNCIA ATIVA OU INSUBSITÊNCIA DO PASSIVO:

    (CESPE/FUNPRESP-JUD/2016) Insubsistência ativa e insubsistência do passivo são termos sinônimos e correspondem ao desaparecimento de um passivo, o que implica a geração de uma receita.(CERTO)

    OBS: Na INsubsistência é o INverso: ATIVA --> DO PASSIVO:

    Gabarito: Alternativa B.

    "Toda manhã você ganha uma nova chance para recomeçar e tentar viver diferente."

  • Essa questão versa sobre Variações Patrimoniais independentes da execução orçamentária.

    Superveniência significa o aparecimento de um ativo ou de um passivo, enquanto que insubsistência significa o desaparecimento de um ativo ou de um passivo.

    No que tange às superveniências, há uma convergência entre o entendimento doutrinário e a Nota Técnica CFC n.º 314/2004, no seguinte sentido:

    Superveniência passiva = Superveniência do passivo. Temos necessariamente um aumento do passivo, causando uma variação negativa do Patrimônio Líquido.

    Superveniência ativa = Superveniência do ativo. Temos necessariamente um aumento do ativo, causando uma variação positiva do Patrimônio Líquido, que é justamente o caso dessa questão, uma vez que houve um recebimento de um bem doado, o que eleva o ativo sem contrapartida no passivo. Assim, a alternativa certa é a letra B.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3151777
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a opção que apresenta uma variação patrimonial aumentativa.

Alternativas
Comentários
  • 1º Momento - Ocorrência do Fato Gerador:

    D - Contas a Receber (AC)

    C - Receita (VPA)

    2º Momento - Recebimento

    D - Caixa

    C - Contas a Receber (AC)

  • Acredito que a letra A está certa se considerarmos que o fato gerador e o recebimento ocorreram simultaneamente, caso contrário o simples recebimento não será uma VPA, mas apenas um fato permutativo.

  • VPA

    RECEBIMENTOS/ARRECADAÇÃO

    .

    VPD

    EMPENHO/LIQUIDAÇÃO

    .

  • a) "Correta" . o problema é que deu a entender que era o recebimento, e não o fato gerador. O recebimento é permutativo, mas a ocorrência do fato gerador é VPA.

    b) depreciação é VPD

    c) permutativo, pois a contrapartida é um ativo

    d) é a integralização de capital, pois decorre dos proprietários

    Pela Subscrição do Capital Social:

    D -  CS a Integralizar

    C -  Subscrito .......... 5.000,00

    Pela Integralização do Capital Social:

    D - Caixas/Bancos

    C -  CS a Integralizar....... 5.000,00

    e) mera aquisição de ativo, permutativa entre os ativos

    D Veículo

    C Caixa

  • No que tange as VPA´s tributárias, nós reconhecemos no momento do lançamento. Logo, na letra A apenas é possível acreditar que o recebimento e lançamento aconteceram de maneira concomitantes.

  • GABARITO "A"

    Nesse caso, a alternativa A é a MENOS errada, já que, a rigor, o recebimento configura fato contábil permutativo, já que é a mera troca de um direito a receber por uma disponibilidade. O lançamento é que é uma variação patrimonial aumentativa. Mas, de todo modo, daria para acertar por eliminação.

    Quanto as demais:

    B) extinção do valor econômico de um ativo

    Representa uma variação patrimonial diminutiva. Um exemplo é a perda por impairment.

    C) extinção de um passivo, concomitante à de um ativo de mesmo valor

    Representa um fato contábil permutativo, ou seja, a utilização de um ativo para liquidar um passivo.

    D) aumento do patrimônio líquido da entidade advindo de contribuições dos proprietários

    Representa um fato contábil permutativo; não transita pelo resultado; somente pelo PL.

    E) aquisição de novos ativos para incorporação ao patrimônio da sociedade

    Representa um fato contábil permutativo; apenas ocorre a troca de qualidade de um ativo (caixa por imobilizado, p. ex.)

  • Essa questão versa sobre Variações Patrimoniais. Vamos analisar as alternativas para identificar aquela que representa uma VPA.

    A) Essa alternativa está certa, pois aqui há um aumento do ativo sem contrapartida no passivo, ou seja, uma VPA.

    B) Essa alternativa está errada, pois trata-se de uma VPD, uma vez que houve uma diminuição no ativo sem contrapartida no passivo.

    C) Essa alternativa está errada, pois trata-se de uma Variação Patrimonial Qualitativa, uma vez que há uma diminuição de um passivo (decorrente da extinção de um passivo) que é compensada por uma contrapartida na diminuição de um ativo (caixa).

    D) Essa alternativa está errada, pois a definição de VPA exclui expressamente eventuais aumentos na situação patrimonial líquida oriundos de contribuições dos proprietários (eles transitam apenas em pelo Patrimônio Líquido).

    E) Essa alternativa está errada, pois trata-se de uma Variação Patrimonial Qualitativa, uma vez que há um aumento de um ativo (decorrente da aquisição do novo ativo) que é compensado por uma contrapartida na diminuição de outro ativo (caixa) se a compra foi à vista ou pelo aumento de um passivo (fornecedores e conta a pagar).


    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3151780
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Tabela 2A1-I


    A tabela a seguir representa o balancete de verificação que dará origem ao balanço patrimonial de um ente público.

contas (em reais)

disponível ------------------------------------------------------------------------------------------ 10.500

salários e encargos ---------------------------------------------------------------------------- 220.000

provisões (curto prazo) --------------------------------------------------------------------------- 8.000

receita de transferência ----------------------------------------------------------------------- 198.000

estoque de materiais de consumo (curto prazo) ----------------------------------------- 28.000

financiamentos (longo prazo) ----------------------------------------------------------------- 35.000

tributos a recolher -------------------------------------------------------------------------------- 45.000

veículos pesados --------------------------------------------------------------------------------- 70.000

depreciação acumulada ------------------------------------------------------------------------ 14.000

variação patrimonial diminutiva paga antecipadamente (curto prazo) --------------- 1.500

terreno --------------------------------------------------------------------------------------------- 120.000

despesa de água ---------------------------------------------------------------------------------- 6.000

receita de taxas ----------------------------------------------------------------------------------- 95.000

receita de aplicações ----------------------------------------------------------------------------- 1.000

materiais permanentes ------------------------------------------------------------------------- 34.000

aplicações financeiras (curto prazo) -------------------------------------------------------- 12.000

patrimônio/capital social ---------------------------------------------------------------------- 100.000

despesas de aluguel ---------------------------------------------------------------------------- 34.000

Após a classificação das contas do balancete da tabela 2A1-I, o balanço patrimonial apresentará em seu ativo circulante e não circulante, respectivamente, os montantes, em reais, iguais a

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    disponível 10.500

    estoque de materiais de consumo (curto prazo) 28.000

    aplicações financeiras (curto prazo) 12.000

    variação patrimonial diminutiva paga antecipadamente (curto prazo) 1.500

    (=) AC 52.000

    veículos pesados 70.000

    (-) depreciação acumulada 14.000

    terreno 120.000

    materiais permanentes 34.000

    (=) AÑC 210.000

    Gab. B

  • Lembrando que a variação patrimonial diminutiva paga antecipadamente, equivale a uma Despesa Antecipada; logo, um direito a receber (AC - Por ser de curto prazo).

    Bons Estudos.

  • Por que tributos a recolher não é considerado uma conta do ativo?

    O PCASP lista entre as contas de ativo circulante a conta " 1.1.2.1.0.00.00 - Créditos Tributários a Receber".

    Assim, acho que a questão não tem resposta certa, pois o ativo circulante deveria somar 97.000. 

  • Thiago Dantas, tributos a recolher é conta do passivo, nesse caso são os tributos que o ente deve pagar.

    Créditos Tributários a Receber realmente é conta do ativo, é como se fosse a conta "clientes" do setor público. São contas diferentes. O gabarito da questão está correto.

  • Questão sobre a contabilização do ativo circulante e não circulante, envolvendo o balancete de verificação.

    O Balanço Patrimonial é um grande resumo dos saldos das contas patrimoniais. Ele sintetiza a posição das contas do exercício e evidencia as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior. Ele é apresentado aos usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    No Ativo, temos o conjunto de bens e direitos, sendo dividido em dois grandes grupos: Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC). Do outro lado do BP estão representados, o Passivo Exigível (PE) que representam obrigações – também subdividido em Passivo Circulante (PC) e Não Circulante (PNC) - e o Patrimônio Líquido (PL), que também podendo ser chamado de Passivo Não Exigível.  

    Já o balancete de verificação é um rol dos saldos do livro-razão ao final do exercício. É uma relação das contas utilizadas no período e, por isso, apresenta geralmente contas patrimoniais (ativo, passivo e PL) e de resultado (receitas e despesas), que na contabilidade pública também são denominadas VPAs e VPDs.

    Então, para encontrarmos o ativo circulante e não circulante da entidade basta classificarmos as contas patrimoniais e somarmos aquelas que ficam no respectivo grupo.

    Vou classificar todas as contas aqui (patrimoniais e de resultado) com fins didáticos, utilizando as siglas: AC, ANC, PC, PNC, PL, VPA e VPD.



    Atenção! Um dos pontos mais sensíveis da questão é a conta de “tributos a recolher". Essa conta representa a obrigação da entidade de recolher tributos. Não confunda:

    - Tributos a Recolher que é obrigação, classificado no Passivo
    - Tributos a Recuperar que é direito, classificado no Ativo

    Outro ponto é a variação patrimonial diminutiva paga antecipadamente, que representa uma despesa paga antecipadamente. Por isso, é um gasto classificado no ativo para posterior apropriação ao resultado, conforme o regime de competência.

    Voltando para questão, agora só falta totalizar o AC e o ANC:

    AC = (10.500 + 28.000 + 1.500 + 12.000)
    AC = R$ 52.000

    ANC = (+ 70.000 - 14.000 + 120.000 + 34.000)
    ANC = R$ 210.000


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3151783
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Tabela 2A1-I


    A tabela a seguir representa o balancete de verificação que dará origem ao balanço patrimonial de um ente público.

contas (em reais)

disponível ------------------------------------------------------------------------------------------ 10.500

salários e encargos ---------------------------------------------------------------------------- 220.000

provisões (curto prazo) --------------------------------------------------------------------------- 8.000

receita de transferência ----------------------------------------------------------------------- 198.000

estoque de materiais de consumo (curto prazo) ----------------------------------------- 28.000

financiamentos (longo prazo) ----------------------------------------------------------------- 35.000

tributos a recolher -------------------------------------------------------------------------------- 45.000

veículos pesados --------------------------------------------------------------------------------- 70.000

depreciação acumulada ------------------------------------------------------------------------ 14.000

variação patrimonial diminutiva paga antecipadamente (curto prazo) --------------- 1.500

terreno --------------------------------------------------------------------------------------------- 120.000

despesa de água ---------------------------------------------------------------------------------- 6.000

receita de taxas ----------------------------------------------------------------------------------- 95.000

receita de aplicações ----------------------------------------------------------------------------- 1.000

materiais permanentes ------------------------------------------------------------------------- 34.000

aplicações financeiras (curto prazo) -------------------------------------------------------- 12.000

patrimônio/capital social ---------------------------------------------------------------------- 100.000

despesas de aluguel ---------------------------------------------------------------------------- 34.000

A partir do balancete de contas apresentado na tabela 2A1-I, o valor total do passivo (de curto prazo e longo prazo), em reais, do ente público em questão é igual a

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    provisões (curto prazo) 8.000

    financiamentos (longo prazo) 35.000

    tributos a recolher 45.000

    (=) Passivo Total 88.000

    Gab. C

  • Gab. C

    Só complementando:

    "Salários e encargos", neste caso, corresponde a uma despesa corrente. (matéria de "Contabilidade Pública")

    Bons estudos.

  • Salários e Encargos ------> DESPESA

    Salários a PAGAR ---------> PASSIVO

  • Tributos a recolher (passivo) na análise contábil de um ente público é estranho ou é viagem minha ?

  • Tributos a recolher não é estranho para um ente público. Existe a imunidade tributária recíproca, mas existem casos em que ela não se aplica. Imagine o Banco do Brasil. É uma entidade do Estado, mas se não existissem impostos sobre sua atividade, ele estaria em uma situação de concorrência desleal com o restante das instituições financeiras.

  • Questão sobre a contabilização do passivo total, envolvendo o balancete de verificação.

    O Balanço Patrimonial é um grande resumo dos saldos das contas patrimoniais. Ele sintetiza a posição das contas do exercício e evidencia as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior. Ele é apresentado aos usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    No Ativo, temos o conjunto de bens e direitos, sendo dividido em dois grandes grupos: Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC). Do outro lado do BP estão representados, o Passivo Exigível (PE) que representam obrigações – também subdividido em Passivo Circulante (PC) e Não Circulante (PNC) - e o Patrimônio Líquido (PL), que também podendo ser chamado de Passivo Não Exigível.  

    Já o balancete de verificação é um rol dos saldos do livro-razão ao final do exercício. É uma relação das contas utilizadas no período e, por isso, apresenta geralmente contas patrimoniais (ativo, passivo e PL) e de resultado (receitas e despesas), que na contabilidade pública também são denominadas VPAs e VPDs.

    Então, para encontrarmos o valor total do passivo (de curto prazo e longo prazo), do ente público basta classificarmos as diversas contas e somarmos aquelas que ficam no respectivo grupo.

    Vou classificar todas as contas aqui (patrimoniais e de resultado) com fins didáticos, utilizando as seguintes siglas: AC, ANC, PC, PNC, PL, VPA e VPD.



    Atenção! Um dos pontos mais sensíveis da questão é a conta de “tributos a recolher". Essa conta representa a obrigação da entidade de recolher tributos. Não confunda:

    - Tributos a Recolher que é obrigação, classificado no Passivo.
    - Tributos a Recuperar que é direito, classificado no Ativo.

    Atenção! Outro ponto é a variação patrimonial diminutiva paga antecipadamente, que representa uma despesa paga antecipadamente. Por isso, é um gasto classificado no ativo para posterior apropriação ao resultado, conforme o regime de competência.

    Voltando para questão, agora só falta totalizar o PC e PNC:

    PC e PNC = (8.000 + 35.000 + 45.000)
    PC e PNC = 88.000


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3151786
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito do processo de reavaliação de ativo imobilizado do setor público, julgue os itens a seguir.

I Na reavaliação de bens imóveis específicos, a estimativa do valor justo pode ser realizada utilizando-se o valor de reposição do bem devidamente depreciado.
II O custo de construção de um ativo com semelhante potencial de geração de benefícios pode ser adotado como valor de mensuração de bem imóvel.
III O resultado positivo (conta credora) decorrente da primeira reavaliação deverá ser contabilizado como reserva de reavaliação, conta integrante do patrimônio líquido.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • 30.

    NBC TSP 07 – Ativo Imobilizado.

    I. 47. [...] No caso de edificações especializadas e outras estruturas feitas artesanalmente, o valor justo pode ser estimado, utilizando-se o custo de reposição depreciado, ou o custo de restauração ou abordagem de unidades de serviço (ver a NBC TSP 09). (V)

    II. 36. O custo de ativo construído pela própria entidade deve ser determinado, utilizando os mesmos critérios de ativo adquirido. Se a entidade produz ativos idênticos para venda no curso normal de suas operações, o custo do ativo é geralmente o mesmo que o custo de construir o ativo para venda (ver a NBC TSP 04). [...] (V)

    III. 54. Se o valor contábil da classe do ativo aumentar em virtude da reavaliação, esse aumento deve ser contabilizado diretamente à conta de reserva de reavaliação. (V)

    GAB. E

  • Discordo da afirmação veemente do item III em dizer que o resultado positivo DEVE ser contabilizado como RESERVA DE REAVALIAÇÃO, pois o próprio MCASP 7ª, tráz a possibilidade de reconhecer os aumentos ou diminuições relativas à reavaliação dos ativos no resultado patrimonial do período, em que será creditado diretamente à conta de resultado do período. Percebo que de fato a NBC TSP 07, trás exatamente desta forma (DEVE), porém ao meu ver se trata de uma questão especifica do NBC, para assim ser analizada como correta.

    “A contabilização dos aumentos referentes à reavaliação de ativos vai depender do nível de controle que cada ente possui sobre seu patrimônio. Em alguns casos, em que há um controle patrimonial avançado, é possível a criação de uma reserva de reavaliação no patrimônio líquido, prevista nas normas internacionais de contabilidade do setor público. Porém, em outros casos, em que os entes não possuam um sistema de controle patrimonial adaptado para o registro da reserva de reavaliação, poderão, facultativamente, reconhecer os aumentos ou diminuições relativas à reavaliação de seus ativos no resultado patrimonial do período"

    Fonte: MCASP 7ª Edição, página 184 a 185

  • MCASP 8ª Edição:

    I e II (CERTO) - Na reavaliação de bens imóveis específicos, a estimativa do valor justo pode ser realizada utilizando-se o valor de reposição do bem devidamente depreciado. Caso o valor de reposição tenha como referência a compra de um bem, esse bem deverá ter as mesmas características e o mesmo estado físico do bem objeto da reavaliação. Outra possibilidade é considerar como valor de reposição o custo de construção de um ativo semelhante com similar potencial de serviço.

    III (CERTO) - Em consonância com o previsto nas normas brasileiras de contabilidade do setor público, se o valor contábil da classe do ativo aumentar em virtude da reavaliação, esse aumento deve ser creditado diretamente à conta de reserva de reavaliação. Entretanto, o aumento deve ser reconhecido no resultado do período quando se tratar da reversão de decréscimo por reavaliação da classe do ativo anteriormente reconhecido no resultado.

    Quanto à possível dúvida em relação ao item III, a assertiva afirma que é a primeira reavaliação do imobilizado, ou seja, não se trata de reversão de decréscimo por reavaliação reconhecida anteriormente. Logo, o aumento deve ser creditado diretamente à conta de reserva de reavaliação.

    Gabarito: E.

  • Itens I e II foram copiados e colados do MCASP 8.

    Item III requer o seguinte raciocínio: primeiramente, vc deve saber que a conta "reserva de reavaliação" é uma conta do PL (ou seja, tem natureza credora) quando o ativo foi reavaliado "para mais". Esse foi o caso da questão, pois o item diz claramente que o resultado foi positivo.

    A título de conhecimento: se o ativo fosse reavaliado para "menos", aí seria contabilizado uma VPD.

  • esse k7 de reserva de reavaliação não foi extinta?

  • Questão sobre o processo da reavaliação no contexto do setor público.

    Reavaliação, como o nome já diz, é o procedimento contábil que avalia novamente um elemento patrimonial, especificamente o ativo, no caso do Brasil. Esse procedimento era permitido pela legislação societária até 2007, quando Lei n.º 11.638/07 eliminou a possibilidade das empresas privadas de avaliar os ativos por seu valor de mercado quando este fosse superior ao custo histórico, ou seja, de realizarem a reavaliação.

    Dica! Essa eliminação está em desacordo com as normas internacionais de contabilidade, que permitem a reavaliação de ativos. No entanto, no Brasil houve um mau uso desse mecanismo no setor privado com o fim de alcançar favorecimentos jurídicos, concorrenciais, econômicos, entre outros, o que desvirtuou o instituto e motivou a proibição.

    Atenção! Muita gente acha que o procedimento da reavaliação não é permitido mais no Brasil. Isso não é verdade! No contexto da contabilidade pública, não há norma como a Lei n.º 6.404/76 que proíba esse procedimento. Logo, é possível utilizar o modelo da reavaliação, conforme NBC TSP 07 – Ativo Imobilizado.

    A contabilização da reavaliação era realizada com aumento (débito) do ativo reavaliado, em contrapartida com o aumento (crédito) da reserva de reavaliação correspondente no Patrimônio Líquido. Essa lógica se manteve no procedimento realizado no setor público.

    Feita toda a revisão sobre a reavaliação, agora podemos analisar os itens:

    I. Certo, conforme NBC TSP 07:

    "47. Caso não haja nenhuma evidência disponível para determinar o valor de mercado em mercado ativo e líquido de item de terrenos e edificações, o valor justo do item pode ser estabelecido com referência a outros itens com características semelhantes, em circunstâncias e locais semelhantes (...) No caso de edificações especializadas e outras estruturas feitas artesanalmente, o valor justo pode ser estimado, utilizando-se o custo de reposição depreciado, ou o custo de restauração ou abordagem de unidades de serviço (ver a NBC TSP 09)."

    II. Certo, conforme MCASP:

    "Na reavaliação de bens imóveis específicos, a estimativa do valor justo pode ser realizada utilizando-se o valor de reposição do bem devidamente depreciado. Caso o valor de reposição tenha como referência a compra de um bem, esse bem deverá ter as mesmas características e o mesmo estado físico do bem objeto da reavaliação. Outra possibilidade é considerar como valor de reposição o custo de construção de um ativo semelhante com similar potencial de serviço."

    III. Certo, conforme MCASP:

    "Em consonância com o previsto nas normas brasileiras de contabilidade do setor público, se o valor contábil da classe do ativo aumentar em virtude da reavaliação, esse aumento deve ser creditado diretamente à conta de reserva de reavaliação."

    Atenção! Isso é válido para a primeira reavaliação como está descrito no item. Entretanto, o resultado positivo deverá ser reconhecido diretamente no resultado do período quando se tratar da reversão de decréscimo por reavaliação do mesmo ativo anteriormente reconhecido no resultado, conforme NBC TSP 07. Ou seja, após a primeira reavaliação, o resultado positivo poderia ir tanto para o PL quanto para o resultado. Fique atento!

    Todos os itens estão certos.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3151789
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Caso a legislação de determinado estado estabeleça que o fato gerador do imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) ocorra no dia 1.º de janeiro de cada ano, o reconhecimento do direito a receber relativo a esse imposto deverá ser registrado na contabilidade desse ente federado

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª Pág. 152

    a. No momento do fato gerador (1º de janeiro):

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)

    C 4.1.1.2.x.xx.xx Impostos Sobre Patrimônio e a Renda

    Neste caso, o registro da VPA aumenta o resultado patrimonial, constituindo um fato modificativo.

    b. No momento da arrecadação:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

    C 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

    Natureza da informação: controle

    D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos

    C 8.2.1.1.1.xx.xx DDR

     No momento da arrecadação há troca de um direito por caixa, constituindo um fato permutativo.

    Gab. B

  • Questão maldosa porque não deixou explícito o enfoque, porém na sua omissão marque o enfoque patrimonial.

  • "no momento da arrecadação desse imposto, de acordo com a Lei n.º 4.320/1964."

    Como a questão não delimitou qual era a legislação base a ser considerada, não faz sentido a assertiva acima ser entendida como errada. No mínimo, caberia recurso com o pedido de anulação.

  • João, acho que é porque a questão fala de momento do "Reconhecimento do Direito", isso nos leva a pensar no aspecto patrimonial e portanto regime de competencia.

    Acredito que essa alternativa estaria correta se falasse do momento de reconhecimento da Receita Pública

  • copiando o comentário de uma outra questão, mas que ajuda a responder esta tb, embora não esteja explícito que a banca está pedindo sob o enfoque patrimonial:

     Sob o ponto de vista orçamentárioo regime de contabilização das receitas é o de caixa, e o de competência para as despesas.

    Do ponto de vista patrimonial, o regime adotado tanto para as receitas como para as receitas é o de competência.

    Como a regra é adotar o regime de competência, deve-se raciocinar sob o regime de caixa somente quando o comando da questão deixar claro que fala de receita orçamentária.

  • A questão explicita que é o "Direito a Receber"

    Assim, usaremos o critério patrimonial, sendo reconhecido no momento do Fato Gerador.

    Gabarito B

    Qualquer erro, por favor, informar.

  • Falou em fato gerador= enfoque patrimonial

    falou em reconhecimento= enfoque orçamentário

  • Comentários péssimos. Tipo amadores querendo pagar de sabido.

  • -> enfoque patrimonial contabiliza-se tanto a receita quanto a despesa no regime de competência, considerando o fato gerador da ação. Assim, competência pra receita (fato gerador Lançamento) e competência pra despesa (fato gerador Liquidação).O Regime Contábil (Patrimonial) é aplicado aos fatos que alteram o patrimônio das entidades públicas. O reconhecimento dos fatos que afetam o patrimônio público devem ser reconhecidas segundo o seu fato gerador [competência], sejam elas dependentes ou independentes da execução orçamentária.

  • Questão sobre os regimes que envolvem a contabilização das receitas públicas.

    Conforme o MCASP, a contabilidade aplicada ao setor público mantém um processo de registro apto para sustentar o dispositivo legal do regime da receita orçamentária, de forma que atenda a todas as demandas de informações da execução orçamentária, conforme dispõe o art. 35 da Lei n.º 4.320/1964:

    "Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
    I - as receitas nêle arrecadadas;
    II - as despesas nêle legalmente empenhadas."

    No entanto, o art. 35 se refere ao regime orçamentário e não ao regime contábil (patrimonial). A mesma Lei, ao abordar o tema “Da Contabilidade", determina que as variações patrimoniais devam ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária:

    "Art. 100. As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial. [...]

    Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício."

    É por isso que, diferente da Contabilidade Privada, no contexto de CASP, existe a necessidade de relacionamento entre esses dois regimes. Para cada um deles teremos registros contábeis específicos, dependendo do momento e da natureza da informação que queremos evidenciar. O MCASP nos traz um bom resumo:



    Veja um exemplo prático do Manual sobre o relacionamento dos dois regimes, no lançamento do IPTU com fato gerador em 1º de janeiro.

    Lançamento no momento do fato gerador – registra-se VPA em contrapartida do ativo:

    Natureza da informação: patrimonial
    D 1.1.2.2.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)
    C 4.1.1.2.x.xx.xx Impostos Sobre o Patrimônio e a Renda

    Lançamento no momento da arrecadação - registra-se a receita orçamentária e procede-se à baixa do ativo registrado.

    Natureza da informação: patrimonial
    D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)
    C 1.1.2.2.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)

    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar
    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

    Atenção! Perceba como os registros contábeis em cada momento específico refletem os regimes contábeis. A receita patrimonial (VPA) e o ativo (direito a receber) é registrado no momento do fato gerador (ex.: lançamento). A receita orçamentária é registrada no momento da arrecadação.

    Feita toda revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, o reconhecimento do direito a receber se dá no momento do fato gerador (1º de janeiro). No momento da previsão da receita ocorre apenas registros orçamentários.  

    B) Certo, como vimos, o reconhecimento do direito a receber se dá no momento do fato gerador (1º de janeiro). Nesse momento registramos o direito a receber (débito na classe 1) em contrapartida de uma VPA (crédito na classe 4).

    C) Errado, no momento da arrecadação ocorre a baixa do ativo (direito a receber) anteriormente reconhecido (no momento do fato gerador). Também ocorre o registro da receita orçamentária.

    D) Errado, no momento do recolhimento realmente ocorre transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro do estado, mas isso não tem a ver com o reconhecimento do direito a receber.

    E) Errado, não tem a ver com o momento do fato gerador.  


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3151792
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em geral, a principal fonte de alocação de recursos dos serviços públicos sobre os quais o Estado detém monopólio, fornecendo-os por custo irrisório diretamente cobrado do beneficiário ou sem sua contrapartida, é

Alternativas
Comentários
  • NBC T 16.11 – SUBSISTEMA DE INFORMAÇÃO DE CUSTOS DO SETOR PÚBLICO 

    11. Os serviços públicos possuem características peculiares tais como: universalidade e obrigação de fornecimento, encaradas na maioria das vezes como direito social, em muitas situações, têm apenas o estado como fornecedor do serviço (monopólio do Estado). O serviço público fornecido sem contrapartida ou por custo irrisório diretamente cobrado ao beneficiário tem (em sua grande maioria) o orçamento como principal fonte de alocação de recursos.

    Gab. A

  • Traduzindo: Qual a principal fonte de organização dos recursos que o estado tem poder, vindo de custos recebidos com ou sem obrigação? O orçamento claro, nele está todos os métodos de arrecadações, receitas e despesas, deveres e mais uma série de especificações.

  • gostei da parte "fornecendo-os por custo irrisório diretamente cobrado do beneficiário" faça-me rir KKKK

  • ORÇAMENTO: alocação da receita para a prestação de serviços públicos.

    O orçamento tem como principal fonte de arrecadação os tributos (impostos, taxas e contribuições de melhoria). Esse recurso é basicamente destinado aos programas de governo (projetos, atividades e operações especiais).

  • ...fornecendo-os por custo irrisório diretamente cobrado do beneficiário ou sem sua contrapartida...( NÃO ENTENDI).

  • ué????? kkkk Conceito novo de orçamento. Alguém reconhece a fonte??? De onde a cespe tirou esse conceito de orçamento??

  • Interessante a questão, uma redação jaguara, mas interessante.

  • A questão pede o conhecimento do conceito de SUBSISTEMA DE INFORMAÇÃO DE CUSTOS DO SETOR PÚBLICO (SICSP), de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) aplicáveis ao Setor Público.

    A Resolução CFC nº 1.366/2011 aprova a NBC T 16.11 que dispõe sobre o Sistema de Informação de Custos do Setor Público. A Resolução CFC nº 1.437/2013 alterou o nome dado para a NBC T 16.11, que passou a se chamar de Subsistema de Informação de Custos do Setor Público (SICSP).

    Dentro das características e atributos da informação de custos, observe o item 11:

    “Os serviços públicos possuem características peculiares tais como: universalidade e obrigação de fornecimento, encaradas na maioria das vezes como direito social, em muitas situações, têm apenas o estado como fornecedor do serviço (monopólio do Estado). O serviço público fornecido sem contrapartida ou por custo irrisório diretamente cobrado ao beneficiário tem (em sua grande maioria) o orçamento como principal fonte de alocação de recursos".

    A banca cobrou a literalidade da NBC T 16.11, sendo que as outras alternativas não guardam relação com a referida norma.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Questão mais mal formulada, pelamor

  • LETRA A

  • Prova: Analista - Ciências Contábeis

    RESOLUÇÃO CFC Nº 1.366, - NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC

    Objetivo

    1. Esta Norma estabelece a conceituação, o objeto, os objetivos (...)

    Características e atributos da informação de custos

    10. Os serviços públicos devem ser identificados, medidos (...).

    11. Os serviços públicos possuem características peculiares tais como: universalidade e obrigação de fornecimento, encaradas na maioria das vezes como direito social, em muitas situações, têm apenas o estado como fornecedor do serviço (monopólio do Estado).

    O serviço público fornecido sem contrapartida ou por custo irrisório diretamente cobrado ao beneficiário tem (em sua grande maioria) o orçamento como principal fonte de alocação de recursos.

  • Mas que textinho rebuscado, hein?

  • Boa questão, apesar de nos levar a um entendimento bem equivocado e, consequentemente, ao erro.

    Melhor revisar!


ID
3151795
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No sistema de custos, o método de custeio refere-se ao método de apropriação de custos e está associado ao processo de identificação e associação do custo ao objeto custeado. Nesse sentido, o método que consiste na apropriação dos custos de produção e das despesas aos produtos e serviços é o custeio

Alternativas
Comentários
  • NBC T 16.11 – Sistema de Informação de Custos do Setor Público

    Custeio pleno que consiste na apropriação dos custos de produção e das despesas aos produtos e serviços.

    Gab. D

  • Grosso modo, o custeio por absorção envolve os custos fixos e variáveis. Já o pleno também conhecido como (RKW) envolve os custos e despesas.

  • CUSTOS + DEPESAS= PLENO.

  • Esse assunto é memorização pura e extremamente desagradável pois existem diversos métodos de custeio. Mas vamos lá. O custo por absorção envolve todos os custos de produção aos produtos e serviços. O custo Direto que leva em consideração os custos fixos e variáveis. A questão fala em custos de produção e despesas como já foi falado é o Custo Pleno. NBC T 16.11. Gabarito : D

  • RKW ou custeio pleno

  • Questão sobre métodos de custeio, conforme a NBC T 16.11 Sistema de Informação de Custos do Setor Público.

    Em consonância com a contabilidade custos no setor privado, no setor público, aplica-se diferentes métodos de custeio, definidos na NBC T 16.11 como método de apropriação de custos, associado ao processo de identificação e associação do custo ao objeto que está sendo custeado – exatamente a descrição trazida pelo comando da questão.

    Nesse contexto, os métodos de custeio, conforme a norma, são: diretovariávelpor absorçãopor atividadepleno.

    Atenção! A essência dos métodos é similar ao que já conhecemos na contabilidade de custos empresarial. Entretanto, a contabilidade pública apresenta algumas peculiaridades. Por exemplo: custeio direto e custeio variável são termos técnicos distintos. Por isso é importante sempre estar atento ao contexto da questão.

    Dito isso, podemos já analisar cada alternativa, tendo a NBC T 16.11 como referência:

    A) Errada, custeio direto é o custeio que aloca todos os custos – fixos e variáveis –diretamente a todos os objetos de custo sem qualquer tipo de rateio ou apropriação.

    B) Errada, custeio variável é o método que apropria aos produtos ou serviços apenas os custos variáveis e considera os custos fixos como despesas do período.

    C) Errada, custeio por absorção é o método que consiste na apropriação de todos os custos (fixos e variáveis) de produção aos produtos e serviços.

    D) Certa, o custeio pleno consiste na apropriação dos custos de produção e das despesas aos produtos e serviços.

    Dica! Nesse sentido, o método de origem alemã RKW utilizado na contabilidade empresarial é uma espécie de custeio pleno pois atribui todos os gastos – até despesas financeiras - aos produtos. Entretanto, fere princípios contábeis, só podendo ser utilizado no campo gerencial, ele não pode ser usado para levantamento das demonstrações societárias.

    E) Errada, o custeio por atividade considera que todas as atividades desenvolvidas pelas entidades são geradoras de custos e consomem recursos. Procura estabelecer a relação entre atividades e os objetos de custo por meio de direcionadores de custos que determinam quanto de cada atividade é consumida por eles.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3151798
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na metodologia utilizada para a estruturação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), as contas contábeis estão segregadas em grandes grupos de acordo com as características dos atos e fatos nelas registrados, o que permite o registro dos dados contábeis de forma organizada e facilita a análise das informações de acordo com sua natureza. Nessa metodologia, o PCASP está estruturado conforme as naturezas das informações contábeis

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª Pág. 19

    No PCASP as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam – orçamentária, patrimonial e de controle, de modo que os registros orçamentários não influenciem ou alterem os registros patrimoniais, e vice-versa.

    Gab. E

  • mamão com açúcar

  • e) orçamentária, patrimonial e de controle.

  • Essa questão versa sobre Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e, mais especificamente, sobre as naturezas de informações contábeis existentes, que são as seguintes:



    Fonte: Imagem cedida pelo professor.

    Note, portanto, que apenas a alternativa E compreende todas as naturezas acima.


    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
3151801
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Texto 2A2-I

    No primeiro exercício financeiro de uma entidade governamental, foram registrados os seguintes eventos contábeis.

I Aprovação da LOA com receitas e despesas previstas e fixadas no valor de R$ 250.000 (80% na categoria econômica corrente e 20% na categoria econômica de capital).
II Lançamento de impostos no valor de R$ 200.000, tendo sido arrecadados 70% desse valor.
III Empenho, liquidação e pagamento de despesas com pessoal no valor de R$ 80.000.
IV Recebimento em doação de bem imóvel no valor de R$ 100.000, para uso nas atividades administrativas.
V Empenho e liquidação de despesas com água, luz e telefone no valor de R$ 60.000, dos quais 50% foram pagos no exercício e 50%, inscritos em restos a pagar processados.
VI Recebimento de depósitos restituíveis no valor de R$ 20.000.

Considerando-se o texto 2A2-I, é correto afirmar que, no balanço orçamentário do referido exercício financeiro, o total das despesas liquidadas, em reais, pela entidade foi igual a

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64

    III Empenho, liquidação e pagamento de despesas com pessoal de R$ 80.000.

    V Empenho e liquidação de despesas com água, luz e telefone de R$ 60.000, dos quais 50% foram pagos no exercício e 50%, inscritos em RP processados.

    Despesa Liquidada= R$ 80.000+ R$ 60.000=R$ 140.000

    Gab. C

  • Respondi com um pé atrás kkkkkk

  • Essa questão exige conhecimentos das etapas de execução da despesa orçamentária.

    Vamos analisar os eventos e identificar em quais deles há referência a liquidação de despesa orçamentária e qual o montante correlato.

    Evento I - meramente aprovação da LOA. Nenhuma referência à liquidação de despesa orçamentária.

    Evento II - receita orçamentária. Nenhuma referência à liquidação de despesa orçamentária.

    Evento III - Liquidação de despesa orçamentária no valor de R$ 80.000.

    Evento IV - VPA. Nenhuma referência à liquidação de despesa orçamentária.

    Evento V - Liquidação de despesa orçamentária no valor de R$ 60.000. Isso porque 50% de 60.000 foram pagos no exercício, então foram necessariamente liquidados, e os outros 50% foram inscritos em Restos a Pagar processados, portanto, despesa que passou pela liquidação.

    Evento VI - recebimento de receita extraorçamentária. Nenhuma referência à liquidação de despesa orçamentária.

    Portanto, o montante de despesa liquidada no exercício foi de R$ 60.000,00 + R$ 80.000,00 = R$ 140.000,00, o que corresponde à alternativa C.


    Gabarito do Professor: Letra C.

  • I Aprovação da LOA com receitas e despesas previstas e fixadas no valor de R$ 250.000 (80% na categoria econômica corrente e 20% na categoria econômica de capital).

    Trata-se de um fato orçamentário: Fixação da Despesa e Previsão da Receita em R$ 250.000,00. (Não afetando a liquidação da despesa).

    II Lançamento de impostos no valor de R$ 200.000, tendo sido arrecadados 70% desse valor.

    Trata-se do lançamento da Receita em R$ 200.000,00 e Arrecadação da Receita em 0,7x200.000

     = R$ 140.000,00. (Não afetando a liquidação da despesa).

    III Empenho, liquidação e pagamento de despesas com pessoal no valor de R$ 80.000.

    Trata-se do empenho, liquidação e pagamento da despesa em R$ 80.000,00.

    IV Recebimento em doação de bem imóvel no valor de R$ 100.000, para uso nas atividades administrativas.

    Trata-se de uma Variação Patrimonial Aumentativa de R$ 100.000,00. (Não afetando a liquidação da despesa).

    V Empenho e liquidação de despesas com água, luz e telefone no valor de R$ 60.000, dos quais 50% foram pagos no exercício e 50%, inscritos em restos a pagar processados.

    Vejamos os fatos ocorridos:

    • Empenho 60.000,00
    • Liquidação 60.000,00
    • Pagamento = 0,5x60.000
    •  = R$ 30.000,00
    • Inscrição em Restos a Pagar Processados (ingresso extraorçamentário) = R$ 30.000,00

    VI Recebimento de depósitos restituíveis no valor de R$ 20.000.

    Trata-se de um Ingresso Extraorçamentário de R$ 20.000,00  (Não afetando a liquidação da despesa).

     

    Total das Despesas Liquidadas = 80.000+60.000

     = R$ 140.000,00.

     

    Gabarito: Letra C.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    Sabe aquele ditado que “tamanho não é documento”? 

    Pois é... essa questão é só tamanho mesmo porque ela é bem simples. Basta somar os valores da liquidação (eventos III e V).  

    Despesa Liquidada = 80.000 + 60.000 = 140.000


ID
3151804
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Texto 2A2-I

    No primeiro exercício financeiro de uma entidade governamental, foram registrados os seguintes eventos contábeis.

I Aprovação da LOA com receitas e despesas previstas e fixadas no valor de R$ 250.000 (80% na categoria econômica corrente e 20% na categoria econômica de capital).
II Lançamento de impostos no valor de R$ 200.000, tendo sido arrecadados 70% desse valor.
III Empenho, liquidação e pagamento de despesas com pessoal no valor de R$ 80.000.
IV Recebimento em doação de bem imóvel no valor de R$ 100.000, para uso nas atividades administrativas.
V Empenho e liquidação de despesas com água, luz e telefone no valor de R$ 60.000, dos quais 50% foram pagos no exercício e 50%, inscritos em restos a pagar processados.
VI Recebimento de depósitos restituíveis no valor de R$ 20.000.

Com base no texto 2A2-I, é correto afirmar que, no balanço financeiro daquele exercício financeiro, os recebimentos extraorçamentários continham

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    V. RP=Empenho - Despesa Paga=R$ 60.000-R$ 60.000*50%=R$ 30.000

    VI. Recebimento de depósitos restituíveis de R$ 20.000

    (=) Recebimento Extraorçamentário R$ 50.000

    Gab. C

  • Lembrando Restos a pagar é:

    No ano de inscrição = DESPESA ORÇAMENTÁRIA / RECEITA EXTRA ORÇAMENTÁRIA (Pra compensar a não utilização da despesa)

    No ano de pagamento = DESPESA EXTRAORÇAMENTÁRIA

    Logo, 20+30 mil(50%) = 50 mil

    GAB) C

  • No balanço financeiro, Recebimentos Extraorçamentários Compreendem os ingressos não previstos no orçamento, por exemplo:

    a. ingressos de recursos relativos a consignações em folha de pagamento, fianças, cauções, dentre outros; e

    b. inscrição de restos a pagar.

    MCASP 8ªed/2020 pág.428.

    Lei 4320/64:

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

  • INScrição em RP = INgressos extraorc.

    Bons estudos.

  • ❌Doação de bem imóvel = Não constitui movimentação financeira, apesar de aumentar o patrimônio da entidade (não constitui receita orçamentária porque não é arrecadada)

    Recebimentos Extraorçamentários

    ✔️Inscrição de Restos a Pagar Não Processados

    ✔️Inscrição de Restos a Pagar Processados

    ✔️Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados

    ✔️Outros Recebimentos Extraorçamentários

  • V Empenho e liquidação de despesas com água, luz e telefone no valor de R$ 60.000, dos quais 50% foram pagos (Orçamentário) no exercício e 50%, inscritos em restos a pagar processados.(Extraorçamentário)

    VI Recebimento de depósitos restituíveis no valor de R$ 20.000. (Extraorçamentário)

    Fundamento: Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

  • Essa questão trata do Balanço Financeiro.

    Vamos relembrar a estrutura do Balanço Financeiro.



    Fonte: Elaboração própria baseada no MCASP, 8ª ed.


    Para resolver essa questão devemos lembrar que os recebimentos extraorçamentários compreendem os ingressos não previstos no orçamento, por exemplo:

    - ingressos de recursos relativos a consignações em folha de pagamento, fianças, cauções, dentre outros; e
    - inscrição de restos a pagar.

    A inclusão dos Restos a Pagar inscritos no exercício se dá por força do art. 103, parágrafo único, da Lei n.º 4.320/1964:

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    Sabendo disso, vamos identificar quais registros impactam os recebimentos extraorçamentários do Balanço Financeiro:

    Registro I: versa sobre aprovação da LOA. Nenhum impacto no Balanço Financeiro.

    Registro II: versa sobre receitas orçamentárias. Sem impacto nos recebimentos extraorçamentários.

    Registro III: versa sobre despesas orçamentárias. Sem impacto nos recebimentos extraorçamentários.

    Registro IV: versa sobre aumento patrimonial. Sem impacto no Balanço Financeiro.

    Registro V: contém inscrição de R$ 30.000,00 em Restos a Pagar. Impacta os recebimentos extraorçamentários.

    Registro VI: contém ingressos não previstos no orçamento e similares a fianças, cauções, etc., no valor de R$ 20.000,00. Impacta os recebimentos extraorçamentário.

    Portanto, apenas os eventos V e VI são relativos a recebimentos extraorçamentários e totalizaram R$ 50.000,00, o que corresponde à alternativa C.


    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
3151807
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Texto 2A2-I

    No primeiro exercício financeiro de uma entidade governamental, foram registrados os seguintes eventos contábeis.

I Aprovação da LOA com receitas e despesas previstas e fixadas no valor de R$ 250.000 (80% na categoria econômica corrente e 20% na categoria econômica de capital).
II Lançamento de impostos no valor de R$ 200.000, tendo sido arrecadados 70% desse valor.
III Empenho, liquidação e pagamento de despesas com pessoal no valor de R$ 80.000.
IV Recebimento em doação de bem imóvel no valor de R$ 100.000, para uso nas atividades administrativas.
V Empenho e liquidação de despesas com água, luz e telefone no valor de R$ 60.000, dos quais 50% foram pagos no exercício e 50%, inscritos em restos a pagar processados.
VI Recebimento de depósitos restituíveis no valor de R$ 20.000.

No rol das variações patrimoniais aumentativas da demonstração das variações patrimoniais (DVP) do exercício financeiro de que trata o texto 2A2-I, constavam impostos no valor de

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    II Lançamento de impostos de R$ 200.000, tendo sido arrecadados 70% desse valor.

    (+) VPA

    III Empenho, liquidação e pagamento de despesas com pessoal de R$ 80.000.

    (-) VPD

    IV Recebimento em doação de bem imóvel de R$ 100.000, para uso nas atividades administrativas.

    (+) VPA

    V Empenho e liquidação de despesas com água, luz e telefone de R$ 60.000, dos quais 50% foram pagos no exercício e 50%, inscritos em RP processados.

    (-) VPD

    Mas o examinador que apenas sobre Impostos!!!

    Gab. C (conforme o FATO GERADOR)

  • O recebimento em doação não seria uma VPA?

  • Fui na letra A lindo pois só queria a VPA dos impostos

  • Gab. C

    A questão pede somente VPA (Variação Patrimonial Aumentativa) referente a impostos.

    "No rol das variações patrimoniais aumentativas da demonstração das variações patrimoniais (DVP) do exercício financeiro de que trata o texto 2A2-I, constavam impostos no valor de"

    O fato gerador ocorre pela etapa de lançamento.

    "Lançamento de impostos no valor de R$ 200.000, tendo sido arrecadados 70% desse valor".

    Obs.: a arrecadação não conta na DVP, mas no BO (balanço orçamentário);

    E, Euronymous Concurseiro, sim, o recebimento em doação é uma VPA, se não tiver encargo ("obrigação em troca"). Se for doação com encargo, será uma variação qualitativa (aumento de ativo e de passivo).

    Bons estudos.

  • Colaborando, colegas, já errei questões sobre DVP- 1trilhão de vezes - lembremo-nos: DVP (enfoque Reg.Competência) ==> FG é o LANÇAMENTO. gabarito Letra (C)

    Bons estudos a todos.

  • Para memorizar:

    Balanço Patrimonial

    VPA é no LANÇAMENTO

    Balanço Orçamentário

    Considere o valor ARRECADADO

    Balanço Financeiro

    Considere os Ingresso no Caixa

  • GABARITO LETRA C. LANÇAMENTO DE IMPOSTOS 200

    Analisando cada ievento contábil:

    VPA EM AZUL

    VPD EM VERMELHO

    LANÇAMENTO QUE NÃO INFLUENCIAM O RESULTADO PATRIMONIAL EM PRETO

    I Aprovação da LOA com receitas e despesas previstas e fixadas no valor de R$ 250.000 (80% na categoria econômica corrente e 20% na categoria econômica de capital).

    II Lançamento de impostos no valor de R$ 200.000, tendo sido arrecadados 70% desse valor.

    III Empenho, liquidação e pagamento de despesas com pessoal no valor de R$ 80.000.

    IV Recebimento em doação de bem imóvel no valor de R$ 100.000, P/ uso nas atividades administrativas.

    V Empenho e liquidação de despesas com água, luz e telefone no valor de R$ 60.000, dos quais 50% foram pagos no exercício e 50%, inscritos em restos a pagar processados.

    VI Recebimento de depósitos restituíveis no valor de R$ 20.000.

    RESULTADO PATRIMONIAL= (200+100) - (140)

    RESULTADO PATRIMONIAL= 160

  • Pede-se a VPA de Impostos (Critério Patrimonial)

    Logo, usa-se o lançamento e não a arrecadação.

    Gabarito C

  • II Lançamento de impostos no valor de R$ 200.000 (Patrimonial), tendo sido arrecadados 70% (Orçamentário) desse valor.

  • Esta questão versa sobre Demonstração das Variações Patrimoniais - DVP e sobre Variações Patrimoniais em si. 

    Primeiramente, vamos relembrar que as Variações Patrimoniais podem ser Quantitativas ou Qualitativas.

    Variações Patrimoniais Quantitativas: são decorrentes de fatos administrativos modificativos, ou seja, aqueles que provocam alteração nos elementos do patrimônio E que impactam o Patrimônio Líquido - PL. Se dividem em Aumentativas (quando aumenta o PL) e Diminutivas (quando reduzem o PL).

    Variações Patrimoniais Qualitativas: são decorrentes de fatos administrativos permutativos, ou seja, que alteram a composição dos elementos do patrimônio sem impactar o Patrimônio Líquido.

    Também, vamos relembrar que no enfoque patrimonial, vige o regime de competência, logo, as variações patrimoniais são reconhecidas por ocasião do fato gerador.

    A questão quer saber o valor de impostos nas variações patrimoniais aumentativas. Vamos identificar os lançamentos que têm relação com isso.

    Evento I - Sem impacto patrimonial.

    Evento II - VPA no valor de R$ 200.000,00, por conta do aumento do ativo sem contrapartida no passivo quando do lançamento dos impostos (Créditos Tributários a Receber).

    Evento III - VPD no reconhecimento da despesa com pessoal e, posteriormente, Variação Patrimonial Qualitativa quando da liquidação e do pagamento.

    Evento IV - VPA quando do recebimento do imóvel em doação, por conta do aumento do ativo sem contrapartida no passivo. Mas sem relação com impostos.

    Evento V - VPD no reconhecimento de despesas com água, luz e telefone e, posteriormente, Variação Patrimonial Qualitativa quando da liquidação e do pagamento.

    Evento VI - Entrada compensatória. Aumento no ativo com contrapartida no passivo. Variação Patrimonial Qualitativa.

    Apenas o Evento II refere-se a VPA relacionada com impostos. Totalizando R$ 200.000,00, o que corresponde a alternativa C.


    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
3151810
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito das informações de fluxos de caixa decorrentes de transações em moeda estrangeira que devem ser consideradas na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa (DFC) do setor público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: d

    a) Quando houver informações de fluxos de caixa decorrentes de transações em moeda estrangeira, a DFC deve ser elaborada pelo método indireto.

    ~> "A DFC deve ser elaborada pelo método direto". (MCASP).

    Atenção: no setor privado, a DFC pode ser elaborada pelo método direto ou pelo método indireto. No setor público, a DFC será elaborada apenas pelo método direto.

    O enunciado deixa claro que a questão faz referência ao setor público, veja: " (...) na elaboração da DFC do setor público, assinale a opção correta".

    .

    b) Os fluxos de caixa decorrentes de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda de apresentação da entidade.

    d) Os fluxos de caixa decorrentes de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade.

    ~> Os fluxos de caixa decorrentes de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade (...) (MCASP)

    .

    c) Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras devem ser incluídos nos fluxos de caixa.

    ~> Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. (MCASP)

    .

    e) Para fins de padronização e consolidação das contas públicas, os efeitos das mudanças nas taxas cambiais sobre o caixa e equivalentes de caixa devem ser classificados no fluxo das atividades operacionais.

    ~> Todavia, o efeito das mudanças nas taxas cambiais sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, deve ser apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período. Esse valor deve ser apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais (letra E), de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tenham sido convertidos e registrados com base nas taxas de câmbio do fim do período". (MCASP)

    Em caso de erro, me avisem no privado!

  • NBC TSP 12 – Demonstração dos Fluxos de Caixa.

    36. Os fluxos de caixa decorrentes de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade, convertendo-se o valor em moeda estrangeira à taxa cambial na data da ocorrência do fluxo de caixa.

    37. Os fluxos de caixa de entidade controlada no exterior devem ser convertidos pela aplicação das taxas de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira observadas na data da ocorrência dos fluxos de caixa.

    39. Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa.

    Gab. D

  • Os fluxos de caixa decorrentes de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade, convertendo-se o valor em moeda estrangeira à taxa cambial na data da ocorrência do fluxo de caixa.

    Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas taxas cambiais sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, deve ser apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período. Esse valor deve ser apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tenham sido convertidos e registrados com base nas taxas de câmbio do fim do período.

    Gabarito: D.

  • A moeda de apresentação é uma que muda de acordo com a situação e a localidade, pois deve seguir uma norma específica. Serve somente para apresentar as demonstrações contábeis.

    Já a moeda funcional é uma só, pois é aquela que faz sentido para o ambiente de negócio e operações econômicas da entidade. Por isso que as transações em moeda estrangeira devem ser registradas em moeda funcional.

    ----

    Qual a diferença entre moeda funcional e moeda de apresentação?

    A moeda de apresentação de uma empresa é “a moeda na qual as demonstrações financeiras são apresentadas” (IAS 21/CPC 02, parágrafo 8). Normalmente a moeda de apresentação é aquela que o regulador de um país define como sendo a moeda em que a empresa deve publicar ou apresentar as suas demonstrações financeiras. Via de regra a moeda de apresentação é a moeda local de um país.

    A empresa pode apresentar suas demonstrações em diferentes moedas, ela pode apresentar, por exemplo, as suas demonstrações financeiras na moeda local para atender às regulamentações do país e apresentar as demonstrações financeiras em outra moeda ao submeter seus números para aprovação de um empréstimo em um banco estrangeiro. Ou seja, a empresa pode em alguns casos, apresentar as demonstrações financeiras em outra moeda conforme sua conveniência, entretanto, para conversão destas demonstrações financeiras, ela precisa seguir critérios específicos definidos em norma.

    De uma maneira bem prática a diferença entre a moeda funcional e a moeda de apresentação é que a moeda funcional é aquela representada pelo principal ambiente do negócio, ou seja, é definida em função do negócio e do ambiente em que ele está inserido, de acordo com critérios específicos, trata-se da moeda em que as operações da empresa serão reconhecidas de acordo com a realidade daquele negócio. Enquanto isso a moeda de apresentação não necessariamente está vinculada a realidade interna do negócio, sendo muitas vezes uma imposição dos reguladores para garantir a possibilidade de verificação e comparabilidade ou até mesmo em função de alguma necessidade específica relacionada a usuários da informação contábil aos quais a empresa precisa apresentar suas demonstrações financeiras.

    Fonte: https://www.epcexperts.com.br/contabilidade/moeda-funcional-o-que-e-como-definir-e-qual-o-impacto-gerado-para-o-negocio/#:~:text=A%20moeda%20de%20apresenta%C3%A7%C3%A3o%20de%20uma%20empresa%20%C3%A9,deve%20publicar%20ou%20apresentar%20as%20suas%20demonstra%C3%A7%C3%B5es%20financeiras.

  • Essa questão versa sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC.

    Vamos lembrar que a DFC apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em fluxos operacional, de investimento e de financiamento.

    Vamos analisar as alternativas.

    A) Essa alternativa está errada, pois a DFC deve ser elaborada pelo método direto e o MCASP não traz exceções para essa regra. Vale dizer que apesar de a NBC TSP 12 facultar a utilização alternativa do método direto ou indireto, o primeiro é tido como obrigatório para todos os entes da Federação por conta de padronização.

    B) Essa alternativa está errada, pois o MCASP, 8ª ed., pg. 450, dispõe que os fluxos de caixa decorrentes de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade, convertendo-se o valor.

    C) Essa alternativa está errada, pois o MCASP explica que ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa.

    D) Essa alternativa está certa, pois, de fato, o MCASP, 8ª ed., pg. 450, dispõe que os fluxos de caixa decorrentes de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade, convertendo-se o valor em moeda estrangeira à taxa cambial na data da ocorrência do fluxo de caixa.

    E) Essa alternativa está errada, pois o MCASP, 8ª ed., pg. 450, dispõe que o efeito das mudanças nas taxas cambiais sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, deve ser  apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento.


    Gabarito do professor: Letra D.


ID
3151813
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca da divulgação das políticas contábeis em notas explicativas às demonstrações contábeis aplicadas ao setor público (DCASP).

I Cada entidade deve considerar a natureza das suas operações e as políticas que os usuários de suas demonstrações contábeis esperam que sejam divulgadas.
II Quando os valores associados a períodos anteriores e ao atual não forem materiais, a política contábil não será considerada significativa.
III Eventual impossibilidade de valoração de ativos obtidos a título gratuito deve ser evidenciada em notas explicativas.
IV A entidade deve divulgar em nota explicativa a alteração de uma política contábil apenas se a mudança tiver sido exigida pelas normas de contabilidade aplicáveis.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª Pág. 462

    I V Cada entidade deve considerar a natureza das suas operações e as políticas que os usuários de suas demonstrações contábeis esperam que sejam divulgadas

    II F Ressalta-se que uma política contábil pode ser significativa devido à natureza das operações da entidade, mesmo que os valores associados a períodos anteriores e ao atual não sejam materiais

    III V Um caso especial são os ativos obtidos a título gratuito que devem ser registrados pelo valor justo na data de sua aquisição, sendo que deverá ser considerado o valor resultante da avaliação obtida com base em procedimento técnico ou o valor patrimonial definido nos termos da doação. A eventual impossibilidade de sua valoração também deve ser evidenciada em notas explicativas.

    IV F A entidade deve alterar uma política contábil e divulgá-la em nota explicativa apenas se a mudança:

    a. for exigida pelas normas de contabilidade aplicáveis; ou

    b. resultar em informação confiável e mais relevante sobre os efeitos das transações, outros eventos ou condições acerca da posição patrimonial, do resultado patrimonial ou dos fluxos de caixa da entidade. 

    Gab. B

  • MCASP 8ª

    8. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DCASP- PÁGINA 462

    8.2.1. Divulgação de Políticas Contábeis

    Ressalta-se que uma política contábil pode ser significativa devido à natureza das operações da entidade, mesmo que os valores associados a períodos anteriores e ao atual não sejam materiais. ALTERNATIVA II ERRADA.

    8.2.1.2. Alteração de Políticas Contábeis

    A entidade deve alterar uma política contábil e divulgá-la em nota explicativa apenas se a mudança: a. for exigida pelas normas de contabilidade aplicáveis; ou b. resultar em informação confiável e mais relevante sobre os efeitos das transações, outros eventos ou condições acerca da posição patrimonial, do resultado patrimonial ou dos fluxos de caixa da entidade. NÃO É APENAS se a mudança tiver sido exigida pelas normas de contabilidade aplicáveis. ALTERNATIVA IV ERRADA.

  • Questão sobre as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) e as notas explicativas.

    O MCASP trata do assunto em sua Parte V, que tem como objetivo padronizar a estrutura e as definições dos elementos que compõem as DCASP. As notas explicativas (NEs) fazem parte desse conjunto e compreendem a descrição sucinta das principais políticas contábeis da entidade e outras informações elucidativas.

    Segundo o MCASP, as NEs são basicamente informações adicionais às apresentadas nos quadros das DCASP. Seu objetivo é facilitar a compreensão das demonstrações contábeis a seus diversos usuários. Portanto, devem ser claras, sintéticas e objetivas. Englobam informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e outras informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações.

    Diante desse contexto, podemos analisar cada um dos itens apresentados:

    I. Certo, segundo o MCASP:

    Cada entidade deve considerar a natureza das suas operações e as políticas que os usuários de suas demonstrações contábeis esperam que sejam divulgadas. Por exemplo, espera-se que entidades do setor público evidenciem suas políticas contábeis para reconhecimento das receitas de impostos, doações e outras formas de receitas de transações sem contraprestação em bens e serviços. Quando a entidade possui entidades com operações no exterior significativas ou possui transações significativas em moeda estrangeira, espera-se que ela evidencie as políticas contábeis para o reconhecimento de ganhos e perdas cambiais..."

    II. Errado, ainda que os valores associados a períodos anteriores e ao atual não sejam materiais, a política contábil pode ser considerada significativa. Veja a disposição do MCASP:

    “Ressalta-se que uma política contábil pode ser significativa devido à natureza das operações da entidade, mesmo que os valores associados a períodos anteriores e ao atual não sejam materiais."

    III. Certo, segundo o MCASP:

    “Um caso especial são os ativos obtidos a título gratuito que devem ser registrados pelo valor justo na data de sua aquisição, sendo que deverá ser considerado o valor resultante da avaliação obtida com base em procedimento técnico ou o valor patrimonial definido nos termos da doação. A eventual impossibilidade de sua valoração também deve ser evidenciada em notas explicativas."

    IV. Errado, a entidade deve divulgar em nota explicativa a alteração de uma política contábil em duas situações: se a mudança tiver sido exigida pelas normas de contabilidade aplicáveis ou se resultar em informação mais confiável e relevante. Veja a disposição do MCASP:

    “A entidade deve alterar uma política contábil e divulgá-la em nota explicativa apenas se a mudança:

    a. for exigida pelas normas de contabilidade aplicáveis; ou
    b. resultar em informação confiável e mais relevante sobre os efeitos das transações, outros eventos ou condições acerca da posição patrimonial, do resultado patrimonial ou dos fluxos de caixa da entidade."

    Estão certos apenas os itens I e III.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3151816
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para possibilitar a consolidação das contas públicas nos diversos níveis de governo com a adequada elaboração das DCASP, foi criado no PCASP um mecanismo para a segregação dos valores das transações a serem incluídas ou excluídas na consolidação: a utilização do 5.º nível (subtítulo) das classes 1, 2, 3 e 4 do PCASP para identificar os saldos recíprocos nas contas de natureza patrimonial.

Conforme esse mecanismo, as contas das operações que compreendem os saldos a serem excluídos dos demonstrativos consolidados do orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS) de um mesmo ente devem ser identificadas pelo dígito

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    5º Nível (Subtítulo) – Consolidação

    x.x.x.x.1.xx.xx: CONSOLIDAÇÃO: compreende os saldos que não serão excluídos nos demonstrativos consolidados do orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS).

    x.x.x.x.2.xx.xx: INTRA OFSS: Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do OFSS do mesmo ente.

    x.x.x.x.3.xx.xx: INTER OFSS – UNIÃO: compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do OFSS de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e a União.

    x.x.x.x.4.xx.xx: INTER OFSS – ESTADO: compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do OFSS de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um estado.

    x.x.x.x.5.xx.xx: INTER OFSS – MUNICÍPIO: compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do OFSS de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um município.

    Fonte: MCASP

  • MCASP 8ª Pág. 389

    O processo de consolidação do ente deverá incluir as contas cujo 5º nível apresenta os dígitos 1 (Consolidação), 3, 4 e 5 (Inter OFSS), e excluir as que apresentam o dígito 2 (Intra OFSS).

    O processo de consolidação nacional deverá incluir as contas cujo 5º nível apresenta o dígito 1 (Consolidação), e excluir as que apresentam os dígitos 2 (Intra OFSS), 3, 4 e 5 (Inter OFSS).

    Gab. B (Comum a todos)

  • Vala-me Cristo!

    A resposta está na pg 387 do MCASP 8ª ed.

    Pelo que entendi, o 5º nível que é o subtítulo, eles resolveram chamar de consolidação e usá-lo quando se tratar das classes que estão dentro da natureza patrimonial ( 1 a 4) para demonstrar os saldos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS).

  • Questão bem puxada. Vc deveria ter em mente o quadro do 5º subtítulo, no que diz respeito a consolidação das contas. Porém, gabaritei essa questão de outra forma: se prestarem bem atenção, as operações entre entidades e órgãos integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social são consideradas intraorçamentárias. Em nenhum momento o item disse algo a respeito de demonstrativos de entes federados diferentes. Só com esse conhecimento, já seria possível vc eliminar os itens "C", "D" e "E".

  • NACIONAL:
    1) INCLUI O DÍGITO 1
    2) EXCLUI OS DEMAIS DÍGITOS (2, 3, 4, 5)

     

    ENTE:
    1) INCLUI 1,3,4,5
    2) EXCLUI 2

  • Essa questão versa sobre o Plano de Contas Aplicável ao Setor Público - PCASP.

    O MCASP, 8ª ed., págs. 385 traz uma regra no que tange ao detalhamento da contábil relacionada ao 5º nível (subtítulo) do PCASP, cujo preenchimento se dá da seguinte forma:



    Com isso, tem-se que a o correto é o dígito 2, que é corresponde à alternativa B.


    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
3151819
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Texto 2A6-I

    Em 1.º/11/20X8, as instalações de determinado ente público federal desabaram parcialmente, afetando salas e equipamentos essenciais. O ordenador de despesas, diante da situação emergencial e para evitar prejuízos com a parada de setores essenciais para o funcionamento do referido ente, alugou, por dois meses, salas comerciais e transferiu para elas, em 10/11/20X8, parte das atividades do órgão.
    Havia um suprimento de fundos para atender a despesas de pequeno vulto desse ente, no valor total de R$ 15.000, ainda não utilizado, concedido em 10/10/20X8, mediante cartão de pagamento do governo federal, com prazo de utilização até 31/12/20X8. Diante da impossibilidade de se aguardar o processamento normal da execução orçamentária, o ordenador de despesas decidiu pagar as despesas associadas ao evento com o suprimento de fundos que está aberto.

Tendo como referência o texto 2A6-I, de acordo com as normas legais, é possível o pagamento

Alternativas
Comentários
  • Portaria nº 95, de 19 de abril de 2002

    Decreto 93.782/86

    Limites globais por ato de concessão de suprimento aplicável nas despesas de pequeno vulto

    Modalidade Cartão de Pagamento 

    Art. 1° A concessão de Suprimento de Fundos, que somente ocorrerá para realização de despesas de caráter excepcional, conforme disciplinado pelos arts. 45 e 47 do Decreto n° 93.872/86, fica limitada a:

    _____________________________________________________________________________________

    I - 5% do valor estabelecido na alínea "a" do inciso "I" do art. 23, da Lei no 8.666/93, para execução de obras e serviços de engenharia;

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000;

    [...]

    II - 5% do valor estabelecido na alínea "a" do inciso "II" do art. 23, da Lei acima citada, para outros serviços e compras em geral.

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000;

    § 1° Quando a movimentação do suprimento de fundos for realizada por meio do Cartão de Crédito Corporativo do Governo Federal, os percentuais estabelecidos nos incisos I e II deste artigo ficam alterados para 10%.

    _______________________________________________________________________________________

    Art. 2° Fica estabelecido o percentual de 0,25% do valor constante na alínea "a" do inciso II do art. 23 da Lei no 8.666/93 como limite máximo de despesa de pequeno vulto, no caso de compras e outros serviços, e de 0,25% do valor constante na alínea "a" do inciso I do art. 23 da Lei supra mencionada, no caso de execução de obras e serviços de engenharia.

    § 1° Os percentuais estabelecidos no caput deste artigo ficam alterados para 1%, quando utilizada a sistemática de pagamento por meio do Cartão de Crédito Corporativo do Governo Federal.

    Limite máximo de despesa de pequeno vulto=1%*R$ 176.000=R$ 1.760

    Art . 46. Cabe aos detentores de suprimentos de fundos fornecer indicação precisa dos saldos em seu poder em 31 de dezembro, para efeito de contabilização e reinscrição da respectiva responsabilidade pela sua aplicação em data posterior, observados os prazos assinalados pelo ordenador da despesa ().

    Parágrafo único. A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro seguinte.

    Gab. C

  • Limite máximo de despesa de pequeno vulto R$ 1.760,00 e prestação de contas até o dia 15/Jan.

  • A) do aluguel das salas até 31/12/20X8, desde que o valor mensal total não ultrapasse R$ 7.500 e a prestação de contas seja apresentada até 15/1/20X9.

    B) de apenas um mês de aluguel, desde que o valor não ultrapasse R$ 3.300 e a prestação de contas seja realizada em até 30 dias da aplicação dos recursos.

    C) de despesas do serviço de mudança para a nova localidade, desde que o valor total não ultrapasse R$ 1.760 e a prestação de contas seja apresentada até 15/1/20X9.

    D) do aluguel das salas até 9/1/20X9, desde que o valor mensal total não ultrapasse R$ 1.760 e a prestação de contas seja apresentada em até 30 dias da aplicação dos recursos.

    E) da aquisição de novos equipamentos para substituição daqueles danificados, desde que o valor por comprovante da despesa não ultrapasse R$ 3.300 e a prestação de contas seja apresentada até 15/1/20X9.

    _________________

    A prestação de contas deve ser até o dia 15 de janeiro.

    A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro seguinte. (Art. 46, parágrafo único, do Decreto 93.872/1986.)

    O limite atual para licitações na modalidade convite para compras e serviços é de até 176.000,00 (DECRETO No 9.412, DE 18 DE JUNHO DE 2018), como ente utilizou cartão corporativo o limite do gasto por despesa é de R$ 1.760,00. A questão menciona que o suprimento era para despesas de pequeno vulto.

    Portaria no 95 do Ministério da Fazenda:

    Art. 2 Fica estabelecido o percentual de 0,25% do valor constante na alínea "a" do inciso II (modalidade convite, para compras e serviços) do art. 23 da Lei no 8.666/93 como limite máximo de despesa de pequeno vulto, no caso de compras e outros serviços.

    1 Os percentuais estabelecidos no caput deste artigo ficam alterados para 1% (um por cento), quando utilizada a sistemática de pagamento por meio do Cartão de Crédito Corporativo do Governo Federal.

  • PQP, questão difícil.

    Tinha que saber que o limite do valor de suprimento de fundos, em pequenas de pequeno vulto, é de 0,25% do valor do convite (176.000). Mas também tinha que saber que, quando o pagamento for via cartão corporativo, esse valor aumenta pra 1%.

    Tudo isso está na Portaria 95/2002 do Ministério da Fazenda (art. 2º, caput e parágrafo 1º).

    Sério, na hora da prova como a pessoa vai lembrar de uma coisa dessas?

  • Questão bem puxada de suprimento de fundos. Vou ser breve.

    Vc precisa saber dos valores limites para suprimento de fundos com e sem o cartão corporativo.

    Sem: até 8,8 mil (bens e serviços comuns; até 16,5 mil (obras e serviços de engenharia), sendo que é válida a utilização desses valores em até 5% por despesa.

    Com: até 17,6 mil (bens e serviços comuns; até 33 mil (obras e serviço de engenharia), sendo que é válida a utilização desses valores em até 10% por despesa.

    Além disso, vc deve saber a importância aplicada até 31/12 deve ser comprovada até 15/01. E porque não aqueles 90 dias de prazo máximo desde a concessão? Por que esse prazo só vale se dentro do exercício.

    Usando essas informações, vc mata o item.

  • NUNCA NEM VI

  • Um pequeno resumo pra facilitar

    Concessão de Suprimento de Fundos

    a.      Para obras e serviços de engenharia: 5% do convite (R$ 330.000)

    b.      Para compras e outros serviços: 5% do convite (R$ 176.000)

    Obs.i: Se o pagamento for feito através do cartão corporativo o percentual sobe para 10%;

    Obs.ii:  Se for para casos de pequeno vulto fica estabelecido o percentual de 0,25%, e no caso de pagamento feito através do cartão corporativo o percentual sobe para 1%;

    Obs.iii:  A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro do ano seguinte.

  • Questão sobre a contabilização de um dos incidentes da despesa pública.

    A execução completa (ou normal) da despesa pública orçamentária, em regra, passa pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento, dentro do exercício financeiro.  Entretanto, existem incidentes que fogem a essa regra, como os Restos a Pagar (RAP), o regime de adiantamento (ex.: suprimento de fundos) e as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    O suprimento de fundos é basicamente um meio de realizar despesas que, pela sua urgência, pequeno vulto ou eventualidade, não possam aguardar o processamento normal da execução orçamentária. Conforme Decreto n.º 93.872/86, consiste na entrega antecipada de numerário a servidor, com o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, sempre precedida de empenho prévio na dotação própria à despesa a realizar, concedido a critério do ordenador de despesas, e sob sua inteira responsabilidade.

    Exemplo: pequenos reparos nas instalações, confecção de chaves, despesas sigilosas, etc.

    Atenção! O Decreto n.º 93.872/86 é o normativo mais cobrado em prova em relação a esse assunto de suprimentos de fundos. Entretanto, essa questão foi bem além no nível de detalhe usual e cobrou a regulamentação da Portaria n.º 95 do Ministério da Fazenda (atual Ministério da Economia). O custo-benefício de estudar esses detalhes da Portaria é baixo. Por isso, vou pincelar os dispositivos mais importantes do Decreto, que costumam cair mais nos concursos em geral, depois venho com a Portaria.

    Vejamos as disposições relevantes do Decreto para resolvermos a questão:

    "Art. 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei n.º 4.320/64, art. 68 e Decreto-lei n.º 200/67, § 3º do art. 74):

    III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda.

    § 5o  As despesas com suprimento de fundos serão efetivadas por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal - CPGF. (Incluído pelo Decreto n.º 6.370, de 2008)

    Art. 46. Cabe aos detentores de suprimentos de fundos fornecer indicação precisa dos saldos em seu poder em 31 de dezembro, para efeito de contabilização e reinscrição da respectiva responsabilidade pela sua aplicação em data posterior, observados os prazos assinalados pelo ordenador da despesa (Decreto-lei n.º 200/67, art. 83).

    Parágrafo único. A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro seguinte."

    Atenção! Com essas informações já podemos eliminar a alternativa B e D, pois o prazo de prestação de contas no caso concreto deverá ser até 15 de janeiro. Veja que o valor das despesas de pequeno vulto é definido em Portaria e, na esfera federal, as despesas serão, como regra, efetivadas através do CPGF.

    Até aqui, essas informações são relevantes em qualquer concurso que cobre suprimentos de fundos. Vejamos então as disposições mais específicas e relevantes da Portaria n.º 95 do Ministério da Fazenda para resolvermos a questão:

    "Art. 2° Fica estabelecido o percentual de 0,25% do valor constante na alínea "a" do inciso II do art. 23 da Lei no 8.666/93 como limite máximo de despesa de pequeno vulto, no caso de compras e outros serviços, e de 0,25% do valor constante na alínea "a" do inciso I do art. 23 da Lei supra mencionada, no caso de execução de obras e serviços de engenharia.

    § 1° Os percentuais estabelecidos no caput deste artigo ficam alterados para 1% (um por cento), quando utilizada a sistemática de pagamento por meio do Cartão de Crédito Corporativo do Governo Federal."

    Atenção! Veja que a referência do valor a ser utilizado é o limite das compras e serviços (que não sejam de engenharia) na modalidade convite - recentemente atualizado pelo Decreto n.º 9.412/18 - R$ 176.000.

    No caso concreto da questão, o pagamento será realizado mediante CPGF, logo o valor limite para despesa será alterado para 1%. Sendo então: 176.000 x 0,1 = R$ 1.760.

    Agora já podemos analisar cada uma das alternativas disponíveis, procurando pelo prazo certo de prestação de contas (até 15 de janeiro) e valor correto do limite da despesa (R$ 1.760).

    A) Errado, o valor mensal total não pode ultrapassar R$ 1.760.

    B) Errado, o valor não pode ultrapassar R$ 1.760 e a prestação das contas deverá ser realizada em até 15 de janeiro.

    C) Certo, como vimos, é possível o pagamento de despesas do serviço de mudança para a nova localidade, desde que o valor total não ultrapasse R$ 1.760 e a prestação de contas seja apresentada até 15/1/20X9.

    D) Errado, não é possível o pagamento fora do período de utilização (até 31/12/20X8).  

    E) Errado, o valor mensal total não pode ultrapassar R$ 1.760.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Gabarito: C

    Regra: 5% do convite para obras e 5% do convite para compras e outros serviços. Em caso de ser concedido pelo cartão corporativo o limite sobe pra 10%

    Exceção (compras de pequeno vulto): 0,25% do convite para obras e 0,25% do convite para compras e outros serviços. Em caso de ser concedido pelo cartão corporativo o limite sobe pra 1%

    A importância aplicada até 31 de dezembro deverá ser comprovada até 15/01 do exercício seguinte.

    -----------------------------

    R$ 17.600 (valor do convite para compras e outros serviços) x 1% (despesas de pequeno vulto e feita através do cartão) = R$ 1.760


ID
3151822
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Texto 2A6-I

    Em 1.º/11/20X8, as instalações de determinado ente público federal desabaram parcialmente, afetando salas e equipamentos essenciais. O ordenador de despesas, diante da situação emergencial e para evitar prejuízos com a parada de setores essenciais para o funcionamento do referido ente, alugou, por dois meses, salas comerciais e transferiu para elas, em 10/11/20X8, parte das atividades do órgão.
    Havia um suprimento de fundos para atender a despesas de pequeno vulto desse ente, no valor total de R$ 15.000, ainda não utilizado, concedido em 10/10/20X8, mediante cartão de pagamento do governo federal, com prazo de utilização até 31/12/20X8. Diante da impossibilidade de se aguardar o processamento normal da execução orçamentária, o ordenador de despesas decidiu pagar as despesas associadas ao evento com o suprimento de fundos que está aberto.

Ainda com referência ao texto 2A6-I, considere que se tenha utilizado o suprimento de fundos disponível para pagamento apenas do serviço de conserto de um equipamento, no valor de R$ 500, concluído em 30/12/20X8, e a prestação de contas tenha sido feita em 4/1/20X9, conforme as normas vigentes para transações no setor público.

Nesse caso, é correto afirmar que deverá

Alternativas
Comentários
  •  O ordenador de despesas [...] alugou, por 2 meses, salas comerciais e transferiu para elas, em 10/11/20X8, parte das atividades do órgão.

        Havia um suprimento de fundos de R$ 15.000, ainda não utilizado, concedido em 10/10/20X8, mediante cartão de pagamento do governo federal, com prazo de utilização até 31/12/20X8.

    MCASP 8ª

    a. Momento do empenho da despesa:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível

    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    [...]

    b. Momento da liquidação e reconhecimento do direito:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)

    C 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    [...]

    c. Momento do pagamento ao suprido:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F) R$ 15.000

    C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F) R$ 15.000

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    C 6.2.2.1.3.04.xx Crédito Empenhado Pago

    [...]

    Gab. A

    Eventual baixa se dará apenas na PRESTAÇÃO DE CONTAS, QUE É EM 20X9.

    d. Prestação de contas do saldo utilizado:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.x.x.x.x.xx.xx VPD

    C 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)

    O ordenador de despesas decidiu pagar as despesas associadas ao evento com o suprimento de fundos que está aberto.

    Considere que se tenha utilizado o suprimento de fundos disponível para pagamento apenas do serviço de conserto de um equipamento, no valor de R$ 500, concluído em 30/12/20X8, e a prestação de contas tenha sido feita em 4/1/20X9, conforme as normas vigentes para transações no setor público.

  • Só lembrar que o FG acontece apenas com a prestação de contas.

  • Lembra que o Suprimento de Fundos não pode fracionar!

  • A VPD ocorre na prestação de contas, era só saber isso

  • Alguém aí se preparando p/ TJ RJ?

  • Só na prestação de contas o ativo circulante seria reduzido - creditando a conta "Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros" (P) - e aumentaria a Variação Patrimonial Diminutiva - debitando "VPD correspondentes".

    Por outro lado, no momento do pagamento, as contas patrimoniais envolvidas são apenas "Caixa e Equivalentes de Caixa" (ativo circulante) a crédito e "Outras Obrigações de Curto Prazo - Suprimento de Fundos" (F) (passivo circulante) a débito.

  • Adiantamento/suprimento de Fundos

    Visão orçamentária --> qdo da concessão percorre todos os estágios da Despesa (E-L-P)

    Visão contabilidade --> Na concessão é fato permutativo, e na prest. contas em Jan-X9 é que afetará o Resultado (VPD).

    Portanto, para fins contábeis, em X8 o Adto/suprim. fundos PERMANECERÁ em R$ 15mil.

    Bons estudos.

  • Algum colega poderia ajudar evidenciando a incorreção da alternativa D?

  • Essa questão trata de suprimento de fundos e da sua correspondente contabilização.

    O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento.

    Dito isso, vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está certa, pois, de fato, todo o valor do suprimento de fundos, ou seja, os R$ 15.000,00 ficam registrados como ativo circulante até o momento da prestação de contas. Esse registro se dá no estágio da liquidação da despesa orçamentária ainda na concessão do suprimento de fundos.

    b. Momento da liquidação e reconhecimento do direito:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P) --> Ativo  Circulante
    C 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

    B) Essa alternativa está errada, pois todo o valor do suprimento de fundos, ou seja, os R$ 15.000,00 (e não R$ 14.500,00) ficam registrados como ativo circulante até o momento da prestação de contas.

    C) Essa alternativa está errada, pois a despesa orçamentária foi empenhada, liquidada e paga quando da concessão do suprimento de fundos em 20X8 e no valor de R$ 15.000,00.

    D) Essa alternativa está errada, pois a despesa ocorreu, sob o enfoque orçamentário, em 20X8 quando da concessão do suprimento de fundos e no montante de R$ 15.000,00.

    E) Essa alternativa está errada, pois a despesa ocorreu, sob o enfoque patrimonial, em 20X9 quando da prestação de contas do saldo utilizado e no montante de R$ 500,00.


    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3151825
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O contrato de limpeza e conservação do prédio onde funciona um ente público com uma empresa especializada, no valor mensal de R$ 32.000, se encerrou em 30/11/20X7; o pagamento, conforme contrato, ocorria até o dia 5 do mês subsequente ao da prestação do serviço. Diante da necessidade de manutenção do serviço, considerado essencial, o ordenador de despesas do referido ente autorizou a manutenção ininterrupta do serviço, mesmo tendo sido firmado o novo contrato somente em 1.º/2/20X8. As notas fiscais do período até 30/10/20X7 foram devidamente atestadas e pagas, e o empenho referente ao mês de novembro de 20X7 estava pendente, aguardando o envio da nota fiscal correspondente.

Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Assim, as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) abrangem 3 situações:

    a. Despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria;

    b. Restos a pagar com prescrição interrompida;

    c. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. 

    Ressalte-se que nos casos em que a despesa abranja mais de um exercício, a parcela da despesa correspondente ao exercício anterior deverá ser registrada como DEA, mas a despesa referente ao exercício corrente constitui despesa orçamentária do ano

    O contrato de limpeza e conservação do prédio [...] se encerrou em 30/11/20X7; o pagamento, conforme contrato, ocorria até o dia 5 do mês subsequente ao da prestação do serviço.

    Diante da necessidade de manutenção do serviço, considerado essencial, o ordenador de despesas do referido ente autorizou a manutenção ininterrupta do serviço, mesmo tendo sido firmado o novo contrato somente em 1.º/2/20X8. As notas fiscais do período até 30/10/20X7 foram devidamente atestadas e pagas, e o empenho referente ao mês de novembro de 20X7 estava pendente, aguardando o envio da nota fiscal correspondente:

    Despesa de de Dez. de 20x7: em 20x8, DEA.

    Obs.: As Despesas de 20x8 são despesas do exercício corrente.

    Gab. B

    _______________________________________________________________________________________________________

    ERRO DA E

    Em 5/3/20X8, pode ser feito o pagamento referente a 4 meses (3 meses), se houver o ateste das notas fiscais de novembro (foi paga em 05/12/x7) e dezembro de 20X7, a título de despesas de exercícios anteriores, e de janeiro e fevereiro de 20X8, a título de despesas do exercício.

  • Tenho que discordar do gabarito.

    Empenho: ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. (4.320, art 58)

    Empenho Global: utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado... (MCASP 8)

    Liquidação: Verificação do direito adquirido do credo tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito (4.320, art 63)

    Para a questão!

    o contrato original se encerrou em 30/11/x7. Ou seja, há um empenho global para o serviço até 30/11/x7. A falta de emissão da NF não descaracteriza o empenho! O que pode ficar pendente é a Liquidação!

    A alternativa B tá errada pq o empenho já foi feito!

    Alternativa E) Em 5/3/20X8, pode ser feito o pagamento referente a quatro meses (Novembro, Dezembro, Janeiro e Fevereiro) se houver o ateste das notas fiscais de novembro e dezembro de 20X7 (as NFs são necessárias para o pagamento, ok!), a título de despesas de exercícios anteriores (Despesas empenhadas e não pagas são RAP!!, FALSO)...

    Se a despesa não tivesse sido empenhada em novembro, a alternativa E estaria correta.

  • Com relação ao item E:

    Até poderia ser pago da forma mencionada, qual seja, os 4 meses conjuntamente em 05/03/20x8; por que parece que a despesa de novembro e dezembro não havia sido empenhada, liquidada, nem paga. O erro está em fazer o pagamento mediante o simples ateste das notas fiscais. Como sabemos, a despesa pública deve seguir o rito do empenho, liquidação e pagamento.

  • sobre a E

    O pagamento NÃO pode ser feito mediante o simples ateste das notas fiscais, a despesa deve percorrer os estágios de empenho, liquidação e pagamento.

  • Acho que a questão foi mal redigida. Se o contrato era até 30/11, logo o mes de Novembro já teria sido empenhado, pois estava no contrato e teria de ter ocorrido o empenho GLOBAL. Seria pago em 05/12 com a apresentacao da NF. Neste caso, estariamos diante de RP nao processados, pois houve empenho e nao houve liquidacao. Mas a propria questao colococa que "e o empenho referente ao mês de novembro de 20X7 estava pendente, aguardando o envio da nota fiscal correspondente." Isto mata o raciocinio acima, ficando só com a opçao DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES, pois a. Despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria;.

  • Vamos analisar a questão.

    Essa questão versa sobre fases de execução da despesa orçamentária.

    Vamos analisar as alternativas.

    A) Essa alternativa está errada, pois a despesa relativa a janeiro de 20X8 refere-se ao exercício de 20X8, não sendo, portanto, exemplo de despesas de exercícios anteriores, que nada mais são do que despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las. 

    B) Essa alternativa está certa, pois, de fato, se for empenhada em 5/1/20X8 a despesa referente ao mês de novembro de 2017, ela se enquadrará no conceito de despesas de exercícios anteriores.

    C) Essa alternativa está errada, pois se for empenhada em 5/12/20X7 a despesa referente a novembro de 20X7 não se tratará de despesas de exercícios anteriores, mas de despesa do exercício.

    D) Essa alternativa está errada, pois para realizar a liquidação é necessária a emissão e o ateste da nota fiscal.

    E) Essa alternativa está errada, pois para ser paga a despesa deve ser primeiramente empenhada e liquidada, não bastando o ateste da nota fiscal (que é condição necessária para a liquidação).


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Pra mim o valor a ser pago em novembro já está empenhado, e assim deixa de ser despesa de exercício anterior. É restos a pagar.


ID
3151840
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), constam os registros contábeis e as atividades relacionadas com o processamento da execução orçamentária da União. No âmbito do SIAFI, no momento em que um órgão federal paga a um fornecedor, deve-se registrar, no valor correspondente ao da operação,

Alternativas
Comentários
  • Principais documentos no SIAFI

    Orçamentário = NC, ND, NE, NL

    Financeiro = DARF, GPS, OB, NL

    CUIDADO:

    NÃO EXISTE: Nota de programação de Crédito (Correto: NC = Nota de Movimentação de Crédito) E Nota de movimentação financeira (Correto: PF = Nota de programação financeira).

    Fonte: Livro AFO-3D pág. 1256 2aEd. Prof. Giovanni Pacelli

    Bons estudos.

  • Essa prova do MPC-PA veio muito difícil.
  • Letra D

    Principais documentos SIAFI:

    Nota de dotação - ND: registro dos créditos.

    Nota de movimentação de crédito - NC: registro das tranferências dos créditos orçamentários.

    Nota de empenho - NE: registro do compromentimento do orçamento e reforço ou a anulação de empenho.

    Pré-empenho - PE: registro dos créditos orçamentários pré-compromissados.

    Nota de lançamento - NL: registro da apropriação/liquidação de receitas e despesas, das previsões de receita, arrecadação de receitas próprias, recolhimento de devoluções de despesas, acolhimento de devoluções de despesas, etc.

    Nota de lançamento por sistema - NS: registro dos eventos contábeis de forma automática.

    Ordem bancária - OB: pagamento de compromissos, liberação e transferência de recursos.

  • A execução orçamentária e financeira da despesa no governo federal é feita por meio do SIAFI, mediante a utilização de documentos de entrada, tais como:

    - Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF Eletrônico (DF); - permite registrar a arrecadação de receitas federais efetivadas pelos Órgãos e Entidades, por meio de transferências de recursos intra-SIAFI entre a UG recolhedora e a Conta Única do Tesouro Nacional.

    Guia da Previdência Social - GPS Eletrônica (GP); - permite registrar o recolhimento das contribuições para a Seguridade Social por meio de transferências de recursos intra-SIAFI entre a UG recolhedora e a Conta Única do Tesouro Nacional.

    Nota de Movimentação de Crédito (NC); - Classe 30 - permite registrar a movimentação de créditos interna e externa e suas anulações.

    Nota de Dotação (ND); - Classe 20 - permite registrar as informações orçamentárias elaboradas pela SOF, ou seja, dos créditos previstos na Lei Orçamentária Anual. Também permite a inclusão de créditos no orçamento não previstos inicialmente e o registro do desdobramento do plano interno e do detalhamento da fonte de recursos.

    Nota de Empenho (NE); - Classe 40 - é o documento utilizado para registrar as operações que envolvem despesas orçamentárias realizadas pela Administração Pública Federal, ou seja, o comprometimento de despesa, seu reforço ou anulação, indicando o nome do credor, a especificação e o valor da despesa, bem como a dedução desse valor do saldo da dotação própria. Logo, a nota de empenho é necessária para os casos em que se faça o reforço ou a anulação do comprometimento de despesa.

    - Nota de Lançamento por Evento (NL); - permite registrar eventos contábeis não vinculados a documentos específicos.

    Nota de Lançamento de Sistema (NS); - permite registrar eventos contábeis de forma automática, como: acertos contábeis; extinção, incorporação, transferência e integração de saldos.

    Ordem Bancária (OB); - Classe 40 - permite registrar o pagamento de compromissos, bem como a transferência de recursos entre UGs, liberação de recursos para fins de adiantamento (suprimento de fundos) e de transferências financeiras por meio de cota, repasse, sub-repasse e afins.

    Pré-Empenho (PE). - Classe 40 - permite registrar créditos orçamentários pré-compromissados, para atender objetivos específicos, nos casos em que a despesa a ser realizada, por suas características, cumpre etapas com intervalos de tempo desde a decisão administrativa até a efetivação da emissão da Nota de Empenho.

    A entrada dos dados no SIAFI não pode ocorrer por TED.

  • Questão pra dar aquele chute colocado na gaveta.

  • Esta questão versa sobre o SIAFI e os principais documentos de entrada nesse sistema.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois a Nota de Dotação é utilizada para registro das informações orçamentárias elaboradas pela Secretaria de Orçamento Federal, ou seja, dos créditos previstos no Orçamento Geral da União (OGU). Ela também se presta à inclusão de créditos no OGU não previstos inicialmente e ao registro do desdobramento do Plano Interno e do detalhamento da fonte de recursos.

    B) Essa alternativa está errada, pois a Nota de Movimentação de Crédito é utilizada para registrar a movimentação interna e externa de créditos e suas anulações, ou seja, destina-se à descentralização de crédito.

    C) Essa alternativa está errada, pois pré-empenho é uma operação que consiste numa reserva prévia de crédito orçamentário e em nada se relaciona com pagamento de fornecedor.

    D) Essa alternativa está certa, pois a Nota de Lançamento é utilizada para lançamentos complementares da conciliação da Conta única, tais como registro de apropriação/liquidação de receitas e despesas, eventos contábeis não vinculados a documentos específicos, etc. É uma espécie de documento “coringa". Ressalva-se, no entanto, que o documento que operacionaliza o pagamento é a Ordem Bancária.

    E) Essa alternativa está errada, pois a nota de empenho é utilizada para registrar as operações que envolvem despesas orçamentárias realizadas pela Administração Pública federal, ou seja, o comprometimento de despesa, seu reforço ou anulação, indicando o nome do credor, a especificação e o valor da despesa, bem como a dedução desse valor do saldo da dotação própria.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3151843
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a opção correta, a respeito da conta única do Tesouro Nacional.

Alternativas
Comentários
  • descentralização de créditos orçamentários

    Dotação --> órgão central para as setoriais

    Provisão --> descentralização Interna

    DEstaque -> descentralização Externa.

    Bons estudos.

  • a) Poderão ser utilizados outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda em situações excepcionais. Item 3.2.1 do Manual SIAFI

    b) Falso. Deve-se utilizar a Ordem Bancária para Banco (OBB) - Item 3.3.6.3 do manual da SIAFI.

    c) Falso. "A conta única do Tesouro Nacional é o mecanismo que permite a movimentação on-line de recursos financeiros dos órgãos e entidades ligados ao SIAFI em conta unificada". Item 2.1 do Manual SIAFI

    d) gabarito

    e) Não existe essa exigência para emissão de Ordem Bancária (pelo menos, não encontrei). A verificação do limite orçamentária deveria ser na emissão do empenho. (espero que alguém complemente essa minha resposta).

    att.

  • Só não entendi o que o comando da questão:

    Assinale a opção correta, a respeito da conta única do Tesouro Nacional.

    tem a ver com o gabarito????

    GABARITO: A movimentação orçamentária entre órgãos de diferentes ministérios, ligados ao SIAFI, é realizada por meio do destaque externo.

    DEVERIA TER SIDO ANULADA

  • Sinceramente,eu gostaria de saber o objetivo da CESPE em cobrar um procedimento específico para a União em um concurso para o Ministério Público de Contas Estadual.

  • Ué, o sistema responsável pelos créditos orçamentários (caso do destaque, do gabarito da questão) é o SIOP e não o SIAFI, que é responsável pela movimentação financeira.

    Errei porque todas as questões que dizem que SIAFI é relativo a créditos orçamentários são dadas como erradas. Essa é a primeira questão que liga créditos orçamentários ao SIAFI que é dada como correta.

    Geralmente é:

    Créditos orçamentários = SIOP

    Movimentação financeira = SIAFI

  • Essa questão versa sobre a Conta Única do Tesouro e sobre outros assuntos referentes à despesa pública.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois, conforme dispõe o Manual do SIAFI, macrofunção 020305, item 3.2.1:

    A movimentação da Conta Única do Tesouro Nacional é efetuada por intermédio das UG integrantes do SIAFI sob forma de acesso on-line, utilizando como Agente Financeiro, para efetuar os pagamentos e recebimentos, o Banco do Brasil ou outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda em situações excepcionais e o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) para transferências diretas às instituições financeiras.

    B) Essa alternativa está errada, pois, conforme dispõe o Manual do SIAFI, macrofunção 020305, item 3.3.6.3, a ORDEM BANCÁRIA PARA BANCO - OBB é utilizada para pagamento de documentos em que o agente financeiro deva dar quitação e que não seja possível o pagamento por OB Fatura, sendo também utilizada para pagamentos a diversos credores (com ou sem conta corrente) ou para folha de pessoal.

    C) Essa alternativa está errada, pois, a movimentação de recursos financeiros dos órgãos deve ser feita diretamente via Conta Única do Tesouro. Isso porque a CONTA ÚNICA do Tesouro Nacional é o mecanismo que permite a movimentação on-line de recursos financeiros dos órgãos e entidades ligados ao SIAFI em conta unificada, conforme dispõe o Manual do SIAFI, macrofunção 020305, item 2.1.

    D)
    Essa alternativa está certa. Vejamos um resumo esquemático para tal:




    Fonte: Imagem cedida pelo professor.

    Note que a movimentação orçamentária entre órgãos de diferentes ministérios, de fato, é o destaque.

    E) Essa alternativa está errada, pois não há tal restrição na emissão de uma Ordem Bancária, que trabalha apenas com o limite financeiro existente, ou seja, com o montante de recursos financeiros disponíveis para realizar o pagamento. Eventual limite orçamentário é relevante apenas quando da emissão de empenho.


    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
3151846
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade — NBC TSP Estrutura Conceitual/2016 — e as demais normas vigentes aplicadas à contabilidade pública, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL

    5.16 Um passivo deve envolver uma saída de recursos da entidade para ser liquidado ou extinto. A obrigação que pode ser liquidada ou extinta sem a saída de recursos da entidade não é um passivo.

    Gab. A

  • Úteis são os comentários do Alexandre Machado

  • A) A identificação de que uma obrigação presente pode ser extinta sem a saída de recursos determina o não reconhecimento dessa obrigação como passivo.

    Para ser classificado como passivo tem que atender aos requisitos: obrigação presente, derivada de eventos passados e sua liquidação resulte na saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos. Logo se não vai haver saída de recursos não é passivo.

    B) O sistema de esgoto de uma cidade, por ser reflexo de uma típica transação sem contraprestação, não deve ser reconhecido como ativo. (Ativo de infraestrutura)

    C) A transferência de um veículo usado entre entes públicos deve ser realizada pelo custo corrente de reposição do ativo deduzido de depreciação e perdas do valor recuperável do bem. (Valor contábil líquido)

    D) A obrigação de pagamento de aluguel mensal decorrente de contrato firmado de locação de imóveis é classificada como obrigação não legalmente vinculada. (Transações com contraprestação normalmente são de natureza contratual e, portanto, exigíveis por meio do direito contratual ou equivalente.)

    E) Um contrato de locação de impressoras, ainda que não haja a transferência substancial dos riscos e da propriedade, que são indicadores de controle, deve ser registrado como ativo. (Para ser classificado como ativo precisa ser um recurso controlado pela entidade)

    Bons estudos.

  • Letra E está errada pois se não passa os riscos, para a norma significa que o controle não foi efetivamente transferido para a entidade adquirente, uma vez que se configura controle quando a entidade faz jus de todos os ônus e bônus do uso do ativo.

  • Fui na página do Alexandre Machado ver seus comentários úteis. 

    Q268128 - VTNC o (a) examinador(a) que fez esse item! Desonestidade total! 

    Q316630 - Seria engraçado se esse item fosse verdade 

    Q405033 - Valeu, sam 

    Q369386 - Comentários do acreditar sempre: só lixo. 

    Q373763 - Garantido mesmo só a morte 

    Q767827 - Questão fdp! Como a gente vai saber se a questão está usando o sentido amplo ou o estrito 

    Q475703 - Curtam o comentário da Ceci Brito. O Cespe realmente vacilou nessa. 

    O melhor(sem brincadeira) é esse:

    Q893797 - Eu não faria um comentário tão interessante, mas o Maurício Farias.

  • O que é muito estranho de se assimilar, é que pra ser reconhecido como ativo NÃO É NECESSÁRIO transferência de risco e benefício, então as normas de contabilidade pública estão sempre 20 anos atrasadas frentes aos CPC'S

  • Vamos analisar a questão.

    Essa questão versa sobre reconhecimento de ativos e passivos, bem como sobre mensuração de ativos e passivos. Antes de analisar as alternativas, vamos relembrar os critérios para reconhecimento:

    Um ativo, para ser reconhecido precisa atender os seguintes requisitos:

    - Ser controlado pela entidade;
    - Resultado de eventos passados;
    - Ter potencial de serviços ou capacidade de gerar benefícios econômicos (recurso).

    Analogamente, um passivo deve ser reconhecido quando forem satisfeitos ambos os requisitos a seguir:

    - Satisfizer a definição de passivos, isto é, quando se demonstrar que o elemento é: 1) uma obrigação presente; 2) derivada de evento passado; e 3) cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade;
    - Satisfizer a definição de passivos, isto é, quando se demonstrar que o elemento é: 1) uma obrigação presente; 2) derivada de evento passado; e 3) cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade;
    - Puder ser mensurado, observando as características qualitativas, e considerando as restrições sobre a informação contábil.

    Tendo isso em mente, vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está certa, pois para ser classificado como passivo, um dos requisitos é justamente que a extinção deva resultar na saída de recursos da entidade.

    B) Essa alternativa está errada, pois o sistema de esgoto de uma cidade constitui um ativo de infraestrutura, que são ativos imobilizados que normalmente podem ser conservados por um número significativamente maior de anos do que a maioria dos bens do ativo imobilizado. 

    C) Essa alternativa está errada, pois, conforme o MCASP, 8ª ed., pg. 172, no caso de transferência de ativos, o valor atribuir deve ser o valor contábil líquido (que é o valor contábil deduzido de depreciação e perdas do valor recuperável do bem). Enquanto que o custo corrente de reposição é o custo que a entidade incorreria para adquirir o mesmo ativo na data da demonstração contábil.

    D) Essa alternativa está errada. O MCASP, 8ª ed., pg. 147, dispõe que:

    Obrigação legal (ou legalmente vinculada) é exigível por força de lei. Obrigação não legalmente vinculada se diferencia da obrigação legal, pois as partes a quem a obrigação diz respeito não podem tomar ações legais para extingui-la.

    Ora, dado que há um contrato de locação entre as partes, de certo elas podem tomar ações legais para extinguir a obrigação em questão.

    E) Essa alternativa está errada, pois não trata de recurso controlado pela entidade. A propriedade não é condição indispensável ao controle, mas a situação narrada na alternativa tampouco implica o controle do recurso.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Nos termos da Estrutura Conceitual, um passivo deve envolver uma saída de recursos da entidade para ser liquidado ou extinto. Nesse sentido, a Norma destaca que a obrigação que pode ser liquidada ou extinta sem a saída de recursos da entidade não é um passivo.

    Gabarito: A.


ID
3151849
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito de conceitos, espécies e natureza jurídica do orçamento público e de princípios orçamentários, julgue os itens a seguir.

I No Brasil, o princípio do equilíbrio orçamentário deve ser respeitado tanto em seu aspecto formal, quanto em seu aspecto material, sob pena de crime de responsabilidade.
II No orçamento-programa, a lei orçamentária não deve conter apenas as estimativas para as receitas e despesas do próximo exercício financeiro, mas também a previsão de objetivos e metas relacionados à realização das necessidades públicas.
III O princípio da unidade estabelece que deva haver uma única lei orçamentária para cada ente da federação.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • I (F) No Brasil, o princípio do equilíbrio orçamentário deve ser respeitado tanto em seu aspecto formal, quanto em seu aspecto material, sob pena de crime de responsabilidade.

    equilíbrio formal do orçamento é observado quando a lei orçamentária prevê receitas e fixa despesas em montantes iguais. Porém, na prática, o que se verifica hoje é que os recursos próprios do governo não são suficientes para cobrir suas despesas. Pelo exposto, o fato de um orçamento ser publicado de forma equilibrada não implica o equilíbrio das contas públicas. Portanto, do ponto de vista material, pode haver operações de crédito (dívida) para financiar créditos adicionais. Então, o equilíbrio material não é obrigatório. É por isso que há DÉFICIT PÚBLICO, quebrando o equilíbrio formal inicial.

    __________________________________________________________________________________________

    II (V) O orçamento Federal está organizado em programas, a partir dos quais são relacionadas às ações sob a forma de atividades, projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas e as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação. (MCASP 8ª)

    Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á: (Lei 4.320/64)

    I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica-financeira do Govêrno; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital;

    II - Projeto de Lei de Orçamento;

    III - Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em colunas distintas e para fins de comparação:

    [...]

    IV - Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em têrmos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.

    ____________________________________________________________________________________

    III (V) UNIDADE OU TOTALIDADE

    Determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA)

    O princípio da unidade estabelece que deva haver uma única lei orçamentária para cada ente da federação.

    ___________________________________________________________________________________

    Gab. D

  • Questão errada no meu entendimento, pois no item II fala em ESTIMATIVAS PARA RECEITAS E DESPESA.

    No entanto, o orçamento estima receitas e fixa despesa.

  • para mim o item II tá errado.

    o PLOA contém os objetivos e metas pois compreende a LOA e os anexos.

    Já a LOA em si só tem previsão de receita + fixação de despesa + solicitação de abertura de crédito suplementar + solicitação para operação de crédito (inclusive aro).

    dúvida? olha a LOA 2020.

  • Um salve pra você que, assim como eu, marcou a questão II errada por achar que objetivos e metas está no PPA e não na LOA.

  • Olá Pessoal

    Gostaria de comentar o item II.

    O cespe fez uma certa confusão técnica.

    Conforme o MTO(pgs. 34 e 35)

    A dimensão tática do PPA, é composta por PROGRAMAS, estando estes subdivididos em:

    OBJETIVOS-METAS E INDICADORES DE RESULTADO.

    O erro de interpretação da banca, seria confundir o ORÇAMENTO PROGRAMA, que é da LOA, com a dimensão tática do PPA - Programas.

    Todavia, penso que é o tipo de erro que o candidato que faz provas da banca, deve ignorar, senão erra a questão por excesso de formalismo.

    Bons Estudos.

  • Vamos analisar os itens:

    I No Brasil, o princípio do equilíbrio orçamentário deve ser respeitado tanto em seu aspecto formal, quanto em seu aspecto material, sob pena de crime de responsabilidade.

    INCORRETO. O princípio do equilíbrio deve ser respeitado em seu aspecto formal, sendo que as receitas previstas e as despesas fixadas devem ser iguais. Porém, sob o aspecto material, está relacionada a execução das receitas e despesas, o que não é uma obrigatoriedade.

    II No orçamento- programa, a lei orçamentária não deve conter apenas as estimativas para as receitas e despesas do próximo exercício financeiro, mas também a previsão de objetivos e metas relacionados à realização das necessidades públicas.

    CORRETO. A LOA vai muito além de ser um instrumento que fixa as despesas e estima as receitas para o exercício financeiro, devendo ter prever direcionamento para o atendimento de necessidades públicas, sobretudo, reduzindo as desigualdades inter-regionais, conforme Constituição Federal:

     

    III O princípio da unidade estabelece que deva haver uma única lei orçamentária para cada ente da federação.

    CORRETO. Exatamente, representa o conceito do princípio da Unidade, conforme MCASP 8ª Edição:

     

     

    Gabarito: Letra D.

    FONTE: TEC CONCURSOS.

  • Quando se fala em "Lei Orçamentária" está se falando de todas de forma geral (PPA, LDO, LOA e LCA)

  • Marcio ESTIMAR RECEITAS E DESPESAS PODE SIM está em perfeita consonância, o orçamento prevê uma estimativa mesmo de quanto vai receber e FIXA o que vai gastar, o que não pode nunca é FIXAR receitas, "quanto mais melhor". Não acha?!!

    Fonte: Anderson Ferreira Gran Cursos

  • Mas uma vez o Cespe polemizando. O Item II, galera! Se o Cespe tivesse colocado Lei Orçamentária "ANUAL" estaria claro que se trata da LOA. Porém, A banca ao retirar o termo dá a entender que se trata de todos os instrumentos de Orçamento e Planejamento (PPA, LDO e LOA)

  • I. Errado. O princípio do equilíbrio busca garantir que as despesas fixadas não serão maiores que as receitas previstas, o que significa que o princípio do equilíbrio é (formalmente) atendido na fase de planejamento.

    Não há previsão de crime de responsabilidade para gestor que desrespeite o princípio do equilíbrio orçamentário.

    II. Certo. O item é polêmico, pois fala em “lei orçamentária”, dando a entender que é a Lei Orçamentária Anual (LOA), e em “estimativas para receitas e despesas”, sendo que as despesas são fixadas, e não simplesmente estimadas.

    No entanto, acredito que a banca estava mesmo se referindo a todo o conjunto de leis orçamentárias (todo o orçamento público, o orçamento-programa). Assim, ela está certa mesmo.

    III. Certo. De acordo com o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno. Cada ente federativo, em cada exercício financeiro, deverá ter somente um único orçamento (uma única lei orçamentária).

    Gabarito: D

  • Só um adendo ao comentário posto pelo colega marcio Lopes coutinho.

    O orçamento pode estimar tanto receitas quanto despesas, afinal para você fixar algo, terá feito uma estimativa prévia.

    O que não pode é fixar receitas.

  • A questão trata do orçamento público e de princípios orçamentários.

     Seguem comentários de cada alternativa:

    I) No Brasil, o princípio do equilíbrio orçamentário deve ser respeitado tanto em seu aspecto formal, quanto em seu aspecto material, sob pena de crime de responsabilidade.

    ERRADA. De acordo com a doutrina, o princípio do equilíbrio dispõe que as receitas e despesas constantes da Lei Orçamentária Anual (LOA) têm que ser em igual valor. Portanto, as despesas fixadas não podem ultrapassar as receitas previstas (equilíbrio formal). A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) irá dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, conforme art. 4, I, a, LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal – LC 101/2000). A LOA é aprovada de forma equilibrada, sendo o seu equilíbrio formal ser observado de forma obrigatória.

    Observe os seguintes dispositivos da Lei nº 4.320/64:

    “Art. 3º - A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Art. 4º - A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°".

    Então, cumprindo com o princípio da universalidade, a LOA conterá todas as receitas e despesas, mesmo que considere na previsão das receitas a contratação de operações de crédito, de acordo com o art. 3, Lei nº 4.320/64. Portanto, o equilíbrio da LOA pode ser obtido através das operações de crédito.


    Nesse caso, importante destacar o art. 167, III, Constituição Federal/88 (CF/88): “é vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta". A doutrina entende que se trata do equilíbrio material.


    A Regra de Ouro proíbe que UMA origem das Receitas de Capital (Operação de Crédito) ultrapasse o montante de TODAS as Despesas de Capital. Tendo em vista que Operação de Crédito é uma origem da receita, a CF/88 objetiva evitar que o Governo venha a contrair empréstimos e financiamentos para aplicar esses recursos em Despesas Correntes, aumentando o endividamento. Só que a CF/88 permite que essa situação ocorra, desde que autorizada mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta, conforme art. 167, III, CF/88.


    Durante a execução do orçamento, 3ª etapa do ciclo orçamentário, pode ocorrer necessidade de contratar operações de crédito que ultrapassem o montante das despesas de capital. Com isso, essas operações de crédito irão ser alocadas para cobrir tanto as despesas capital quanto despesas correntes, havendo assim um déficit orçamentário. Nesse caso, haveria um desequilíbrio orçamentário, quebrando o equilíbrio material orçamentário.


    Portanto, o equilíbrio formal é obrigatório e deve ser respeitado. Já o equilíbrio material pode ocorrer durante a execução orçamentária, gerando um déficit, mas deverá ser aprovado por maioria absoluta do Poder Legislativo.


    II) No orçamento-programa, a lei orçamentária não deve conter apenas as estimativas para as receitas e despesas do próximo exercício financeiro, mas também a previsão de objetivos e metas relacionados à realização das necessidades públicas.

    CERTA. Observe o art. 2, Lei nº 4.320/64: “Art. 2° - A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade". Então, a referida lei contém determinações para a elaboração da Lei Orçamentária Anual.

    Conforme a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Orçamento Programa é originalmente, sistema de planejamento, programação e orçamentação, introduzido nos Estados Unidos da América, no final da década de 50, sob a denominação de PPBS (Planning Programning Budgeting System). Principais características: integração, planejamento, orçamento; quantificação de objetivos e fixação de metas; relações insumo-produto; alternativas programáticas; acompanhamento físico-financeiro; avaliação de resultados; e gerência por objetivos.

    Portanto, a LOA faz a previsão de receitas e a fixação de despesas, incluindo a previsão de objetivos e metas utilizando indicadores para acompanhar os resultados e padrões de medição, controlando a eficiência, eficácia e efetividade para atender as necessidades da população, que são características do orçamento-programa.

    III) O princípio da unidade estabelece que deva haver uma única lei orçamentária para cada ente da federação.

    CERTA. Observe o item 2.1, pág. 29 do MCASP:

    “2.1. UNIDADE OU TOTALIDADE

    Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.

    Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA) - Cada pessoa política da Federação elaborará a sua própria LOA".

    Portanto, de acordo com o MCASP, o Princípio da Unidade ou Totalidade estabelece que a LOA deverá conter todas as receitas e despesas de um mesmo ente da Federação. A LOA é única para cada ente.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Resumindo:

    Assertiva I - Princípio do equilíbrio orçamentário:

    Aspecto formal = Obrigatório

    Aspecto material = Não obrigatório

    Assertiva II - LOA

    Conteúdo da proposta orçamentária:

    mensagem; projeto de lei de orçamento; tabelas explicativas; e especificações dos programas (que

    contém as metas visadas)

    Assertiva III - Princípio da unidade:

    Uma LOA por ente federativo.

  • LETRA D

  • Muito ruim a forma como o examinador redigiu a questão. No item III, ele afirma que o princípio da unidade estabelece que deve haver uma única lei orçamentária, sendo que o princípio da unidade afirma apenas que deve haver um único orçamento por ente federativo. Se fosse uma única lei, não poderia haver PPA ou LOA. É complicado porque no Item II ele interpretou Lei Orçamentária como sendo LOA, LDO e PPA, já no item III ele interpretou Lei Orçamentária como sendo a LOA. Mas como dizem os colegas, não adianta brigar com a banca.

  •  No Brasil, o princípio do equilíbrio orçamentário deve ser respeitado tanto em seu aspecto formal, quanto em seu aspecto material, sob pena de crime de responsabilidade.

    Errado. O princípio do equilíbrio busca garantir que as despesas fixadas não serão maiores que as receitas previstas, o que significa que o princípio do equilíbrio é (formalmente) atendido na fase de planejamento

    Não há previsão de crime de responsabilidade para gestor que desrespeite o princípio do equilíbrio orçamentário.

    No orçamento-programa, a lei orçamentária não deve conter apenas as estimativas para as receitas e despesas do próximo exercício financeiro, mas também a previsão de objetivos e metas relacionados à realização das necessidades públicas.

    Certo. O item é polêmico, pois fala em “lei orçamentária”, dando a entender que é a Lei Orçamentária Anual (LOA), e em “estimativas para receitas e despesas”, sendo que as despesas são fixadas, e não simplesmente estimadas.

  • O item II está errado, o povo fica se passando !

  • Cespe acaba de mandar o princípio da exclusividade pro mesmo INFERNO de onde ele saiu.

  • Lei nº 4.320/64: “Art. 2° - A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade".

  • I No Brasil, o princípio do equilíbrio orçamentário deve ser respeitado tanto em seu aspecto formal, quanto em seu aspecto material, sob pena de crime de responsabilidade.

    Errado.

    equilíbrio formal do orçamento é observado quando a lei orçamentária prevê receitas e fixa despesas em montantes iguais. Porém, na prática, o que se verifica hoje é que os recursos próprios do governo não são suficientes para cobrir suas despesas. Pelo exposto, o fato de um orçamento ser publicado de forma equilibrada não implica o equilíbrio das contas públicas. Portanto, do ponto de vista materialpode haver operações de crédito (dívida) para financiar créditos adicionais. Então, o equilíbrio material não é obrigatório. É por isso que há DÉFICIT PÚBLICO, quebrando o equilíbrio formal inicial.

  • equilíbrio formal: receita = despesa com inclusão de op. de crédito

    equilíbrio material: receita = despesa sem a inclusão de op. de crédito

    Importante

    ➔  o equilíbrio formal é obrigatório e deve ser respeitado.

    ➔  Durante a execução do orçamento3ª etapa do ciclo orçamentário, pode ocorrer necessidade de contratar operações de crédito que ultrapassem o montante das despesas de capital. Com isso, essas operações de crédito irão ser alocadas para cobrir tanto as despesas capital quanto despesas correntes, havendo assim um déficit orçamentário, mas deverá ser aprovado por maioria absoluta do Poder Legislativo (regra de ouro). Nesse caso, haveria um desequilíbrio orçamentário, quebrando o equilíbrio material orçamentário

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    02/04/2020 às 17:19

    I. Errado. O princípio do equilíbrio busca garantir que as despesas fixadas não serão maiores que as receitas previstas, o que significa que o princípio do equilíbrio é (formalmente) atendido na fase de planejamento.

    Não há previsão de crime de responsabilidade para gestor que desrespeite o princípio do equilíbrio orçamentário.

    II. Certo. O item é polêmico, pois fala em “lei orçamentária”, dando a entender que é a Lei Orçamentária Anual (LOA), e em “estimativas para receitas e despesas”, sendo que as despesas são fixadas, e não simplesmente estimadas.

    No entanto, acredito que a banca estava mesmo se referindo a todo o conjunto de leis orçamentárias (todo o orçamento público, o orçamento-programa). Assim, ela está certa mesmo.

    III. Certo. De acordo com o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno. Cada ente federativo, em cada exercício financeiro, deverá ter somente um único orçamento (uma única lei orçamentária).

    Gabarito: D


ID
3151855
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação ao conceito e à classificação das receitas públicas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C

    a) Consideram-se receitas públicas as entradas de recursos financeiros de caráter compensatório, tais como retenções e garantias.

    ~ Entradas compensatórias (ingresso extraorçamentário), não é receita pública.

    b) Embora seja item da receita orçamentária, o superávit do orçamento corrente não pode ser considerado uma receita de capital.

    ~Lei 4.320/64, art. 11, § 3º O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1 (demonstrativo da receita e despesa segundo as categorias econômicas), não constituirá item de receita orçamentária.

    c) Receitas efetivas resultam em aumento na situação patrimonial líquida da administração pública.

    d) Receitas tributárias, de contribuições e de alienações de bens são consideradas receitas correntes.

    ~ Alienação de bens é receita de capital (vide fundamentação abaixo)

    e) São receitas de capital as receitas de operações de crédito, de serviços, e de amortização de empréstimos.

    ~ Receita de serviço é receita corrente (vide fundamentação abaixo)

    ~ Fundamentação das LETRAS D e E

    Lei 4.320/64, art. 11

    §1 º São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    § 4º. Receitas de capital: operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferências de capital e outras receitas de capital

  • MCASP 8ª e Lei 4.320/64

    A. Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário.

    B. § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes não constituirá item de receita orçamentária.

    C. Receita Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo.

    D. Receita de alienação é de Capital.

    E. Receita de serviços é Corrente.

    Gab. C

  • A) ERRADA. As entradas compensatórias são ingressos extraorçamentário, não sendo encaixadas no conceito de receita pública.
    B) ERRADA. O SOC - superávit do orçamento corrente - é receita de capital.
    C) CORRETA. Aumentam as disponibilidade e a situação líquida patrimonial. Lembrando que as receitas correntes são efetivas, salvo a dívida ativa.
    D) ERRADA. As receitas tributárias e de contribuições são correntes, mas alienações são receitas de capital.
    E) ERRADA. As receitas de serviço são correntes.

  • Sobre a letra A:

    Em uma visão ampla, receita é qualquer ingresso de recursos nos cofres públicos. 

    Essa receita se desdobra em dois tipos:

    * Orçamentária;

    * Ingressos extraorçamentários (ou receita extraorçamentária). 

    Em um sentido amplo, a receita pública considera tanto as receitas orçamentárias quanto os ingressos extraorçamentários, ou seja, todo e qualquer ingresso de valores nos cofres públicos. Já em sentido estrito, somente são consideradas receitas as orçamentárias. 

    O Manual Técnico do Orçamento (MTO) considerada como receita pública

    apenas as receitas orçamentárias.

    Percebe-se que a questão considerou o sentido estrito, adotado pelo MTO.

    Fonte: aulas do prof. Anderson Ferreira.

  • Gabarito: item C

    Classificação das receitas quanto à Afetação ou Repercussão Patrimonial:

    a-) Efetiva: receitas que alteram o Patrimônio Líquido.

    b-) Não-efetiva- : receitas que se configuram como permuta/mutação e, assim, não alteram o Patrimônio Líquido.

    _____________________________________________________________________________________________

    Qualquer erro podem me avisar!

    "Nunca deixe alguém te fazer sentir como se não merecesse o que deseja"

    Namastê

  • Sobre o Item B

    O Superávit do Orçamento Corrente não é item da receita orçamentária, mas é uma receita de Capital.

  • Afetação Patrimonial:

    Efetivas: contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência no passivo. São efetivas todas as receitas correntes, com exceção do recebimento de dívida ativa, que representa fato permutativo e, assim, é não efetiva.

    Não efetivas ou por mutação patrimonial: nada acrescentam ao patrimônio público, pois se referem às entradas ou alterações compensatórias nos elementos que o compõem. São não efetivas todas as receitas de capital, com exceção do recebimento de transferências de capital, que causa acréscimo patrimonial e, assim, é efetiva.

  • A questão trata de um assunto que se encontra no contexto da RECEITA PÚBLICA, conforme a Lei nº 4.320/64 e de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).


    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) Consideram-se receitas públicas as entradas de recursos financeiros de caráter compensatório, tais como retenções e garantias. 

    ERRADA. Observe o item 3.1, pág. 31 do MCASP:

    “Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias (Este Manual adota a definição de receita no sentido estrito. Dessa forma, quando houver citação ao termo “Receita Pública", implica referência às “Receitas Orçamentárias".

    Ingressos Extraorçamentários

    Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade. São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Receitas Orçamentárias

    São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro da instituição. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA".

    Portanto, a alternativa refere-se aos ingressos extraorçamentários e não às receitas orçamentárias.


    B) Embora seja item da receita orçamentária, o superávit do orçamento corrente não pode ser considerado uma receita de capital.

    ERRADA. Segue o art. 11 da Lei nº 4.320/64:

    “§ 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

    § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária".

    Portanto, o Superávit do Orçamento Corrente é uma Receita de Capital e NÃO é item de receita orçamentária.

    C) Receitas efetivas resultam em aumento na situação patrimonial líquida da administração pública.

    CERTA. Observe o item 3.1, pág. 31 do MCASP: “Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser efetiva" ounão-efetiva":

    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito".

    Segue entendimento doutrinário acerca do tema:

    Receitas efetivas – são aquelas que se integram ao patrimônio sem qualquer contrapartida de aumento do passivo ou diminuição do ativo, contribuindo, assim, para o aumento do patrimônio líquido.

    Receitas não efetivas ou por mutação patrimonial - são as oriundas de mutações que nada acrescem ao patrimônio líquido, constituindo simples entradas ou alterações nos elementos que o compõem.

    Geralmente, as receitas correntes são consideradas receitas efetivas e as receitas de capital são consideradas receitas não efetivas (por mutação patrimonial). Portanto, as receitas efetivas aumentam o patrimônio líquida ou a situação líquida.


    D) Receitas tributárias, de contribuições e de alienações de bens são consideradas receitas correntes.

    ERRADA. Segue o art. 11 da Lei nº 4.320/64:

    “§ 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:

    Receitas Correntes: Receita Tributária (Impostos. Taxas. Contribuições de Melhoria), Receita de Contribuições, Receita Patrimonial, Receita Agropecuária, Receita Industrial, Receita de Serviços, Transferências Correntes e Outras Receitas Correntes.

    Receitas de Capital: Operação de Crédito, Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Transferências de Capital e Outras Receitas de Capital".

    Portanto, receitas tributárias e de contribuições são receitas correntes. Já alienação de bens é receita de capital.


    E) São receitas de capital as receitas de operações de crédito, de serviços, e de amortização de empréstimos.

    ERRADA. Segue o art. 11 da Lei nº 4.320/64:

    “§ 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:

    Receitas Correntes: Receita Tributária (Impostos. Taxas. Contribuições de Melhoria), Receita de Contribuições, Receita Patrimonial, Receita Agropecuária, Receita Industrial, Receita de Serviços, Transferências Correntes e Outras Receitas Correntes.

    Receitas de Capital: Operação de Crédito, Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Transferências de Capital e Outras Receitas de Capital".

    Portanto, receitas de serviços são receitas correntes. Já operações de crédito e amortização de empréstimos são receita de capital.


    Gabarito do professor: Letra C.

  • LETRA C

  • MTO2020, pág 10:

    1 - Receitas Correntes: são arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas.

    2 - Receitas de Capital: aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido.

    receitas correntes são consideradas receitas efetivas (altera o PL)

    receitas de capital são consideradas receitas não efetivas (não altera PL)

    Portanto, as receitas efetivas aumentam o patrimônio líquida ou a situação líquida.

  • LETRA C

    Quanto à letra A:

    A) Consideram-se receitas públicas as entradas de recursos financeiros de caráter compensatório, tais como retenções e garantias. 

    ERRADA. Observe o item 3.1, pág. 31 do MCASP:

    “Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias (Este Manual adota a definição de receita no sentido estrito. Dessa forma, quando houver citação ao termo “Receita Pública", implica referência às “Receitas Orçamentárias".

  • Acredito que o item 'A", poderia gerar alguma dúvida ao pensarmos no conceito amplo de receita pública, onde teriamos as receitas orçamentárias e extra orçamentárias.

  • 2019 (MPC-PA); 2020 (TJ-PA); 2021 (TCE-RJ).

    Cebraspe utilizou o conceito de receita pública em sentido estrito em que "considera-se receita somente os ingressos orçamentários" (MCASP).

  • Rapaz, essa letra A está correta. Se pegasse apenas ela e colocasse (CERTO OU ERRADO) o cespe ia considerar correto, pois não limitou com um "APENAS". Ou seja, receita pública = Receita orçamentaria + Receita ExtraOrçamentária. Cespe é fod#.

  • Faltou a questão informar que estava considerando Receita Pública em sentido estrito, mas encontrando o gabarito na letra C, era possível deduzir isso.

  • Escolhi a letra C por julgar como inquestionavelmente correta, ou "mais correta", considerando que em 2021 o Cespe cobrou o assunto da seguinte maneira:

    - Ano: 2021 - Cebraspe - PG-DF

    Recurso financeiro de propriedade de terceiros e colocado sob a custódia do Estado deve ser excluído do cômputo de receitas públicas.

    ERRADO.

    JUSTIFICATIVA do Cespe: Mesmo quando o recurso financeiro ingressa no Tesouro público apenas em caráter temporário, sendo o Estado mero depositário, registra-se uma receita de caráter extraorçamentário. O referido registro determina que a execução da respectiva receita não depende de autorização do orçamento.


ID
3151861
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No que diz respeito aos conceitos de ingressos e receitas públicas e às classificações das receitas públicas, julgue os itens a seguir.

I Nem todo ingresso público é uma receita pública, mas toda receita pública é um ingresso público.
II As receitas tributárias são consideradas receitas originárias.
III As amortizações de empréstimos são consideradas receitas correntes.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    I - Correto.

    II - Receitas tributárias são derivadas.

    III - Amortizações de empréstimos são receitas de capital.

  • Para Carvalho (2006), podemos classificar primeiramente as receitas em: derivadas e originárias.

    - Derivada – são as receitas que derivam do patrimônio da sociedade, ou seja, o governo obtém tributando a sociedade; É a Receita Pública efetiva obtida pelo Estado em função de sua soberania, por meio de tributos, penalidades, indenizações e restituições.

    - Originária – são as receitas que se originam a partir do patrimônio do próprio estado. É a Receita Pública efetiva das rendas produzidas pelos ativos do Poder Público, pela cessão remunerada de bens e valores (aluguéis e ganhos em aplicações financeiras), ou aplicação em atividades econômicas (produção, comércio ou serviços).

    fonte: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/classificacao-da-receita-publica/44827

  • II As amortizações de empréstimos são consideradas receitas correntes. - ERRADA.

    Lei 4.320/64

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. (...)

    § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:       

    RECEITA TRIBUTÁRIA

    Impostos.

    Taxas.

    Contribuições de Melhoria.

    RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES

    RECEITA PATRIMONIAL

    RECEITA AGROPECUÁRIA

    RECEITA INDUSTRIAL

    RECEITA DE SERVIÇOS

    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    RECEITAS DE CAPITAL:

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ALIENAÇÃO DE BENS

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

  • I Nem todo ingresso público é uma receita pública, mas toda receita pública é um ingresso público. CORRETO

    II As receitas tributárias são consideradas receitas originárias. FALSO, RECEITAS TRIBUTÁRIAS SÃO RECEITAS DERIVADAS.

    III As amortizações de empréstimos são consideradas receitas correntes. FALSO, RECEITAS DECORRENTES DE AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS SÃO RECEITAS DE CAPITAL.

  • Sobre o item I (Nem todo ingresso público é uma receita pública, mas toda receita pública é um ingresso público.):

    O MTO 2020 dispõe o seguinte:

    Em sentido amplo, receitas públicas são ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado, que se desdobram em receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, e ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. 

    Em sentido estrito, são públicas apenas as receitas orçamentárias. 

    Observa-se que este Manual Técnico de Orçamento adota a definição no sentido estrito; dessa forma, quando houver citação ao termo “receita pública”, implica referência às “receitas orçamentárias”. 

    [Esquema no MTO, que ilustra o seguinte;]

    Ingressos de valores nos cofres públicos: 

    - Ingressos extraorçamentários

    - Receitas orçamentárias (receitas públicas)

    A CESPE costuma cobrar o sentido estrito de receita, isto é, que receita pública é apenas a orçamentária. Nessa questão, contudo, parece que foi adotado o sentido amplo.

    Outras questões CESPE para ajudar:

    Q1119989

    Em sentido estrito, a denominação receita pública inclui

    letra a) todo ingresso de recurso desprovido de caráter compensatório.

    Q1060798 III Em regra, receitas públicas não incluem os ingressos financeiros de caráter compensatório, limitando-se àquelas que possuam caráter orçamentário, ainda que não previstas na LOA. 

    CERTO.

  • GABARITO: LETRA A

    "Por exemplo, quando há uma licitação pública e o edital prevê a necessidade de os interessados depositarem uma caução, esse valor depositado não poderá ser utilizado pela Administração para fazer face às despesas públicas (...). O aludido valor é apenas um ingresso público (...), mas não poderá ser convertido em bens ou serviços.

    Logo, todos os valores carreados aos cofres públicos, independentemente de sua natureza, são ingressos públicos, mas apenas aqueles que podem ser convertidos em bens e serviços são receitas públicas." (grifei)

    fonte: LEITE, HARRISON.Manual de Direito Financeiro, Juspodivm,3ed, página 137.

  • ITEM I

    3.5 Classificação da receita quanto ao sentido

    Quanto ao sentido, a receita poderá ter sentido amplo ou restrito.

    Receita em sentido AMPLO é sinônimo de ingresso público. Toda entrada de recursos nos cofres públicos, independentemente de haver lançamento no passivo ou não.

    Receitas em sentido ESTRITO são aquelas que NÃO deverão ser devolvidas ou entregues a qualquer pessoa posteriormente, visto que o Estado a converte em bens ou serviços.

    Para o Direito Financeiro, apenas esses ingressos definitivos é que devem ser considerados Receitas.

    Fonte: ppconcursos

    Então:

    I Nem todo ingresso público é uma receita pública - em sentido ESTRITO,

    mas toda receita pública é um ingresso público - em sentido AMPLO.

  • A questão exige do aluno alguns aspectos doutrinários básicos do direito financeiro. Passemos a análise dos itens:

    I) CERTO.

    INGRESSOS PÚBLICOS (ou fluxo de caixa) são todas os ingressos financeiros que movimentam os cofres do Estado, sem que haja preocupação se tais valores se incorporarão ou não ao patrimônio estatal.

    Por sua vez, dentre os ingressos públicos, haverá valores que se integrarão permanentemente ao patrimônio público, esses valores são classificados como RECEITAS PÚBLICAS. As receitas públicas são entradas definitivas e serão convertidos em bens e serviços.

    Dito de outra forma, no item I consta que nem tudo que ingressar nos cofres estatais serão receitas públicas, mas todos os valores destinados a integrar o patrimônio público definitivamente também geram fluxo de caixa, pois são ingressos públicos.


    II) ERRADO.

    Receitas Tributárias são receitas derivadas. O Código Tributário Nacional traz essa informação no caput do art. 9º:

    Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público (...).

    Mas qual a diferença entre receitas públicas originárias e derivadas?

    Receita ORIGINÁRIA é aquela que resulta de uma atuação do Estado sob regime de direito privado, uma relação contratual. EX: o aluguel de prédio público, doações recebidas, dividendos auferidos pelas empresas públicas e sociedades de economia mista.

    Já a receita DERIVADA é obtida por meio do poder de império estatal, em uma relação de direito público. A receita derivada é arrecadada coercitivamente (não se pode escolher pagar impostos ou não). EX: tributos e multas pecuniárias.


    III) ERRADO.

    Quanto à categoria econômica, as receitas podem ser classificadas em receitas correntes e receitas de capital.

    As RECEITAS CORRENTES são aquelas que aumentam a disponibilidade financeira do Estado e servem para financiar os programas e ações orçamentárias. Destinam-se a atender as despesas qualificáveis como Despesas Correntes. Em palavras simples, são as receitas destinadas a fazer a máquina pública funcionar.

    Por sua vez, as RECEITAS DE CAPITAL são aquelas que não geram aumento no patrimônio líquido do Estado, são resultantes de operações nas quais os Estados captam recursos externamente, mediante operações de endividamento.

    O que geralmente é cobrado em provas pode ser respondido pelo seguinte esquema:



    A partir do gráfico é possível verificar que, ao contrário do eu afirma o item, as amortizações de empréstimos são consideradas receitas de capital.

    Como apenas o Item I está correto, deverá ser assinalada a alternativa A.


    GABARITO DO PROFESSOR: A


  • Nem todo ingresso constitui receita pública; o produto de uma operação de crédito, por exemplo, é um ingresso, mas não é receita nessa concepção porque, em contraposição à entrada de recursos financeiros, cria uma obrigação no passivo da entidade pública.

    Receitas tributárias são derivadas (do poder de império)

    Amortização de empréstimos é dinheiro pago por quem pegou empréstimo junto à Administração Pública e é, portanto, receita de capital. 

    Resposta: A.

  • Isso despenca nas provas CESPE: sobre a AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMO:

    PAGAMENTO DO VALOR PRINCIPAL é receita de CAPITAL

    PAGAMENTO DOS JUROS DA DÍVIDA: é receita CORRENTE DE SERVIÇOS (pois os juros representam a remuneração do capital)

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR ESTÁ EXCELENTE!

  • Explicação e Mnemônico para o item III:

    RECEITAS DE CAPITAL - A TOA

    Amortização de Empréstimos

    Transferências de capital

    Operações de crédito

    Alienação de bens

    Nas receitas de capital, o Estado aufere $ com o desfazimento patrimonial ou assunção de obrigação. Portanto, não acrescem ao patrimônio, pois são compensatórias.


ID
3151864
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, a evolução do patrimônio líquido de orçamento estadual em relação aos últimos três exercícios pode ser verificada mediante consulta ao

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    "LRF, art. 4º, § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os 2 seguintes.

    § 2º O Anexo conterá, ainda: (...) III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos 3 exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos." (...)

  • LRF

    Art. 4 A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no  e:

    § 1 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes

     § 2 O Anexo conterá, ainda:

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

    Gab. D

  • O Anexo de Metas Fiscais (AMF) será elaborado anualmente e acompanhará o PLDO.

    Já as Metas do AMF serão projetadas sempre para 3 exercícios.

    ----No exercício financeiro de 2017, foi elaborado o PLDO de 2018

    ------Junto ao PLDO/2018 temos o AMF projetando METAS (receitas, despesas, resultados nominais e primários e montante da dívida) para 2018, 2019 e 2020.

    ----Em 2018 será elaborado o PLDO de 2019

    ------Junto ao PLDO/2019 temos o AMF projetando metas para 2019, 2020, 2021

    Fonte: Livro AFO, Wilson Araújo, editora Juspodivm

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    Anexo de METAS Fiscais:

    (CESPE/PG-DF/2013) O anexo de metas fiscais que integra a LDO deve estabelecer metas ANUAIS para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. (CERTO)

    LRF, Art. 4º, § 2º O Anexo conterá, ainda:

     I - Avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano ANTERIOR;

    (CESPE/TJ/RO/2012) O anexo de metas fiscais deve evidenciar a avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior. (CERTO)

    II - Demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

    (CESPE/TRE-GO/2005) O anexo de metas fiscais, em atendimento ao disposto na LRF, conterá demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando essas metas com as fixadas nos três exercícios anteriores e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional. (CERTO)

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

    (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) Entre os assuntos tratados nos anexos de RISCOS fiscais da LDO, tem-se a evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios.(ERRADO)

     (CESPE/Telebras/2015) O anexo de metas fiscais, documento constante da LDO, conterá a evolução do patrimônio líquido, facultando-se a apresentação da origem e da aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos. (ERRADO)

    IV - Avaliação da situação financeira e atuarial:

     a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

    b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

    (CESPE/TCE-PB/2018) O anexo de metas fiscais, que integra o projeto de LDO, deve dispor sobre a avaliação do RGPS. (CERTO)

    (CESPE/TRE-PE/2017) Na lei de diretrizes orçamentárias, o anexo de metas fiscais deve conter avaliações atuariais. (CERTO

    V - Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

    (CESPE/ Banco da Amazônia/2012) O demonstrativo da estimativa e a compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado devem compor, entre outros elementos, o Anexo de Metas Fiscais do projeto de lei de diretrizes orçamentárias. (CERTO)

    Gabarito: Alternativa D.

    “Não encontre defeitos, encontre soluções. Qualquer um sabe queixar-se”.

    Henry Ford.

  • GAB D

    § 1 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    § 2 O Anexo conterá, ainda:

    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

    IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

    a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

    b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

  • A questão trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na Lei Complementar nº 101/2000 (LRF), especificamente do Anexo de Metas Fiscais (AMF).


    A LDO trata do AMF nos §§ 1º e 2º do art. 4, LRF, a saber:

    “§ 1º - Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    § 2º - O Anexo conterá, ainda:

    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

    IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

    a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

    b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado".

    A banca cobrou o conhecimento do disposto no art. 4, §2§, III, LRF, sendo o gabarito alternativa D. As alternativas A e E tratam do Anexo de Riscos Fiscais, que também integra a LDO, porém não contém o solicitado na questão. As alternativas B e C mencionam que o foi pedido na questão seja verificado no texto do PPA e LOA, o que não está correto, pois o AMF integra a LDO

    Gabarito do professor: Letra D.

  • RESUMINHO OBJETIVO QUE AJUDA A RESPONDER A QUESTÃO

    LRF - art. 4

    equilíbrio entre receitas e despesas

    critérios e forma de limitação de empenho

    controle de custos e avaliação dos resultados dos programas financiados pelo orçamento.

    condições para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

    ANEXO DE METAS FISCAIS (AMF)

    metas anuais

    planejamento trienal ( exercício a que se referirem e os dois seguintes)

     avaliação do cumprimento das metas do ano anterior;

    demonstrativo das metas anuais

    evolução do patrimônio líquido, nos últimos três exercícios

    avaliação da situação financeira e atuarial ( previdência)


ID
3151876
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

As receitas públicas oriundas de dividendos recebidos de empresa pública estadual são classificadas como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    "A Receita Patrimonial é proveniente da utilização do patrimônio público do Estado do Rio de Janeiro, bem como dos bens intangíveis e de participações societárias. São exemplos de receitas patrimoniais o aluguel de imóveis públicos, dividendos recebidos de empresas em que o Estado possua participação acionária, receitas de concessões e permissões para exploração de serviços de transporte, e compensações financeiras decorrente de exploração de recursos naturais, tais como os royalties pela produção de petróleo". (Fonte: Relatório Prestando Contas ao Cidadão - Receita_08.201.pdf"

  • MCASP 8ª Pág. 42

    Código 1.3.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Patrimonial

    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial.

    Gab. B

  • 1. Receita patrimonial: é a resultante da exploração do patrimônio do estado, como se dá com recebimento de aluguéis, rendimento oriundo de renda de ativos;

    2. Receita de serviços: decorre da prestação de serviços diretamente pelo estado, na maioria das vezes, recebe sua remuneração pela cobrança de tarifas;

    3. Receita de contribuições: são as receitas chamadas “contribuições especiais“, incluem contribuição social, CIDE, contribuições de interesse de categorias profissionais;

    4. Receita de capital de operação de crédito: são recursos obtidos quando estado e o tomador de recursos. Estado coloca títulos públicos à disposição de particulares, de modo a cobrir déficit orçamentário.

    5. Outras receitas de capital: são as que não são operação de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferências de capital, usa-se o critério residual. Assim, as receitas que não foram laçadas nos itens citados acimas são lançadas nessa dotação, ex. receita da integralização do capital social de empresas estatais.

    Fonte: comentários QC

  • Receita Patrimonial: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras.

    MTO, pag. 12.

  • Isso despenca nas provas do CESPE

    A exploração do patrimônio do Estado é considerado RECEITA CORRENTE PATRIMONIAL

  • RECEITAS CORRENTES: AUMENTAM A DISPONIBILIDADE FINANCEIRA DO ESTADO

     São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. são 08

    1) RECEITA TRIBUTÁRIA Impostos. Taxas. Contribuições de Melhoria.

    2) RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES (CSLL, PIS/PASEP/COFINS, CIDE)

    3) RECEITA PATRIMONIAL (dividendos, royalties da União, exploração do patrimônio)

    4) RECEITA AGROPECUÁRIA

    5) RECEITA INDUSTRIAL

    6) RECEITA DE SERVIÇOS (juros de empréstimos)

    7) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES (recebida de 3º: FPE/ FPM p/ atender despesas correntes

    8) OUTRAS RECEITAS CORRENTES (dívida ativa trib. e não trib; multas, royalties que E/DF e Municípios recebem)

    para provas da AGU: entender que os royalties são receitas originárias da União (§ 1º do art. 20 CF/88) , ressalvando que o Ministro Alexandre de Moraes entende diferente: que os royalties são receitas originárias dos E/DF e Municípios, embora tratados por Lei Federal (lei 7990/89)

    Quadro resumo: peguei de outro coleguinha QC

    O Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (“MCASP” para os íntimos) admite duas classificações para a receita de royalties, uma para a União, outra para os demais entes.

    União deve classificá-la como Receita corrente, de origem patrimonial. Vale dizer, são os bens do patrimônio da União (art. 20, inc. V a IX, CF) que, explorados, lhe geram uma renda.

     

    X

     

    Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por sua vez, também classificam os royalties como receita corrente, mas originada de transferências correntes (outras receitas correntes), da espécie intergovernamental.

    Isso porque, na ótica orçamentária, transferências correntes intergovernamentais são recursos financeiros recebidos para atender despesas relacionadas a uma finalidade pública específica, mas que não correspondem a uma contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou a transferência.

     

  • LETRA B - CORRETA -

    Abrangidas pelas Receitas Correntes

    Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria: Englobam os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria, previstos no art. 145 da CF.

    Receitas de Contribuições: Reúnem-se nessa origem as contribuições sociais, de intervenção no domínio económico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, conforme preceitua o art. 149 da CF.

    Receitas Patrimoniais: São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como, por exemplo, bens mobiliários e imobiliários (foros, laudêmios, arrendamentos) ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. Exemplos: compensações financeiras/ royalties2, concessões e permissões, entre outras.

    Receitas Agropecuárias: Trata-se de receita originária, auferida pelo Estado quando atua como empresário, em posição de igualdade com o particular. Decorrem da exploração econômica, por parte do ente público, de atividades agropecuárias, tais como a venda de produtos agrícolas , (grãos, tecnologias, insumos etc), pecuários (semens, técnicas em inseminação, matrizes etc), para reflorestamentos etc.

    Receitas Industriais: São provenientes de atividades industriais exercidas pelo ente público, como: indústria de extração mineral, de transformação, de construção, entre outras.

    Receitas de Serviços: Decorrem da prestação de serviços por parte do ente público, tais como: financeiros (juros), comércio, transporte, comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços recreativos, culturais etc. Tais serviços são remunerados mediante preço público, também chamado de tarifa.

    Transferências Correntes: Recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento, a fim de atender finalidade pública específica que não seja contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Os recursos assim recebidos se vinculam à consecução da finalidade pública objeto da transferência. As  transferências ocorrem entre entidades públicas (seja dentro de um mesmo ente federado, seja entre diferentes entes) ou entre entidade pública e instituição privada. Transferências de Convênios: são recursos transferidos por meio de convênios firmados entre entes públicos ou entre eles e organizações particulares destinados a custear despesas correntes e com finalidade específica: realizar ações de interesse comum dos partícipes. Transferências de Pessoas: compreendem as contribuições e as doações que pessoas físicas realizem para a Administração Pública.

    Outras Receitas Correntes: Constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, tais como indenizações, restituições, ressarcimentos, multas previstas em legislações específicas, entre outras.

    FONTE: CONTABILIDADE PÚBLICA 3D – GIOVANNI PACELLI – 2018 

  • Trata-se de uma questão sobre classificação das receitas públicas.

    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO.  Segundo o art. 4º da Lei 4.320 afirmar que receitas tributárias são as que abarcam os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria.

    B) CORRETO. A receitas oriundas de dividendos recebidos de empresa pública estadual são classificadas como patrimoniais, pois são provenientes do patrimônio público. Nesse sentido, afirma o MCASP 8ª Ed. ao conceituar Receita Corrente Patrimonial: “São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial".


    C) ERRADO. As receitas industriais ou de serviços, a depender da natureza da atividade empresarial possuem outra conceituação segundo o MCASP 8ª Edição:

    Receita Corrente Industrial: “Registra as receitas provenientes das atividades industriais. Envolvem a extração e o beneficiamento de matérias-primas, bem como a produção e comercialização bens relacionados às indústrias extrativa mineral, mecânica, química e de transformação em geral. Compreende a produção e comercialização de petróleo e demais hidrocarbonetos, produtos farmacêuticos e a fabricação de substâncias químicas e radioativas, de produtos da agricultura, pecuária e pesca em produtos alimentares, de bebidas e destilados, de componentes e produtos eletrônicos, as atividades de edição, impressão ou comercialização de publicações em meio físico, digital ou audiovisual, além de outras atividades industriais semelhantes".

     

    D) ERRADO.  O conceito de transferências correntes presente no art. 12, § 2º, da Lei 4.320/64 apresenta outras características:

    “Art. 12. [...]
    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado".



    E) ERRADO. O que é apresentado no enunciado não tem relação com o conceito de Outras Receitas Correntes, que segundo MCASP 8ª Edição apresenta:

    Receita Corrente – Outras Receitas Correntes: “Constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, tais como indenizações, restituições, ressarcimentos, multas administrativas, contratuais e judiciais, previstas em legislações específicas, entre outras".

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".


ID
3185683
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, julgue os próximos itens.


I A classificação das transferências como corrente ou de capital independe da destinação dos recursos no órgão ou na entidade recebedora.

II Os empenhos com vigência plurianual que não tenham sido liquidados deverão ser inscritos como restos a pagar apenas no último ano da vigência do crédito.

III Subvenções sociais destinam-se ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADO. O que deve determinar a classificação da receita é, em primeiro lugar, a sua origem e, em segundo lugar, a sua destinação. Assim, a transferência é corrente se atender a despesas correntes e é de capital se atender a despesas de capital.

    II - CERTO. Lei n.º 4.320/1964. Art. 36. Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

    III - ERRADO.

    Lei n.º 4.320/1964. Art. 12 § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

    I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

    II - subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

  • Num conta pra ninguém não viu ????? Subv. Sociais ("SEM S-E-C-AS") e Subv.Econ. ("P-A-C-I") - art.18, b - Lei 4320/64

    Bons estudos.

  • GAB B

    L4320

    ITEM I: ERRADO

    Art 12

    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.

    § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

    ITEM II: CERTO

    Art. 36. pú. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito

    ITEM III: ERRADO

    Art. 18. pú. Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas:

    b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais.

  • Analisemos os itens de forma individualizada e, após, a alternativa que responde corretamente o enunciado.

    I – ERRADO.

    A classificação das transferências como corrente ou de capital está vinculada a destinação específica dos recursos no órgão ou na entidade recebedora.

    Transferências Correntes são os recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. Já as transferências de capital são recursos financeiros provenientes de pessoas de direito público ou privado para uma função específica, a de cobrir despesas de capital.

    Lei nº 4.320/64, Art. 11, § 1º São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. 


    II. CERTO.

    É o que dispõe o art. 36, parágrafo único, da Lei nº 4.320/64:

    Lei nº 4.320/64, Art. 36. Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.


    III. ERRADO.

    O item troca os conceitos de subvenções sociais e econômicas.
    O pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais é uma subvenção econômica, e não social.

    Lei nº 4.320/64, Art. 16. Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras a concessão de subvenções sociais visará a prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a êsses objetivos, revelar-se mais econômica.
    (...)
    Art. 18. Parágrafo único. Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas:
    a) as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo Govêrno, de gêneros alimentícios ou outros materiais;
    b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais.

    Considerando que apenas o item II está certo, deverá ser assinalada a alternativa B).

    Gabarito do Professor: B
  • CRÉDITOS COM VIGÊNCIA PLURIENAL – LEI 4.320/64

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

    CESPE 2009 – TCE ES – Procurador

    Os empenhos que correm por conta de créditos com vigência plurianual que não tenham sido liquidados somente serão computados como restos a pagar no último ano de vigência do crédito. CERTO.

    CESPE 2016 – TCE SC – Auditor de Controle Externo

    Se empenhos referentes a determinada obra pública, cuja execução esteja prevista para mais um exercício financeiro, não puderem ser pagos até 31/12 de cada ano, eles deverão ser inscritos em restos a pagar no exercício em que tiverem sido empenhados. ERRADO.

    CESPE 2019 - CGE CE – Auditor

    Empenhos não liquidados oriundos de créditos com vigência plurianual só serão inscritos em restos a pagar no último ano da vigência do crédito. CERTO.

    CESPE - 2019 - MPC-PA - Analista Ministerial – Ciências Contábeis

    De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, os empenhos com vigência plurianual que não tenham sido liquidados deverão ser inscritos como restos a pagar apenas no último ano da vigência do crédito. CERTO.

  • I A classificação das transferências como corrente ou de capital independe da destinação dos recursos no órgão ou na entidade recebedora.

    (ERRADO) O que distingue uma transferência (despesa) de corrente ou de capital é justamente sua destinação, sendo a primeira destinada a coisas onde não há contraprestação ao estado (ex.: pensionistas e inativos) e a segunda destinada a custear atividades que geram um incremento patrimonial ao estado (ex.: auxílios para obras públicas ou para custear investimentos e inversões).

    II Os empenhos com vigência plurianual que não tenham sido liquidados deverão ser inscritos como restos a pagar apenas no último ano da vigência do crédito.

    (CERTO) (art. 36, parágrafo único, Lei 4.320/64).

    III Subvenções sociais destinam-se ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais.

    (ERRADO) Subvenção social é destinada a entidades assistenciais/culturais sem fins lucrativos (art. 12, §3º, I, Lei 4.320/64).


ID
3185686
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Ricardo, com sessenta e cinco anos de idade, ajuizou ação contra um estado da Federação. A ação foi julgada totalmente procedente, e a sentença, transitada em julgado, condenou o referido estado a pagar a Ricardo o valor de R$ 50 mil, cujo débito é de natureza alimentícia. Todavia, o estado fixou em lei o valor de R$ 6 mil como limite para pagamento de obrigação de pequeno valor.


Nessa situação hipotética, levando-se em consideração a disciplina constitucional dos precatórios,

Alternativas
Comentários
  • Art. 100 CF § 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório.   

  • Cronologia de Pagamentos:

    Regra geral - Ordem de apresentação

    1) 3x Pagamento de RPV + Alimentícia + 60, Doença Grave ou PCD (pode fracionar)

    2) Débitos de Natureza Alimentícia

    3) O restante pela ordem de apresentação

    Ressalto que Requisição de Pequeno Valor (RPV) não é precatório. Em tese, quem tem a receber até 6k (questão) receberá antes mesmo do (1).

  • Gabarito. Letra D.

    Em regra é vedado o fracionamento de precatórios, nos termos do artigo 100 §8º. Isso significa dizer que, em regra, não pode um credor receber parcialmente um valor por meio de RPV e o restante por meio de precatório.

    Como quase tudo no direito, existem exceções. Dentre elas o §2º do artigo 100 da Constituição Federal.

    Esquematizando: Poderá haver fracionamento quando:

    (i) 60 anos de idade ou portador de doença grave ou pessoas com deficiência;

    (ii) débito de natureza alimentícia;

    (iii) Até o valor equivalente ao triplo fixado em lei como de RPV.

    Ricardo se enquadra nessa exceção. Ele possui 65 anos (+ de 60) e o débito é de natureza alimentícia;

    Assim, considerando que o valor de RPV do Estado é de 6 mil, ele poderá receber o triplo por meio de RPV, ou seja: 18 mil reais. O restante (32 mil reais) deverá ser recebido por meio de precatório, na ordem cronológica de apresentação.

    Apenas a título de complementação:

    STF: 1- Os Estados-membros podem editar leis reduzindo a quantia considerada como de pequeno valor, para fins de RPV, prevista no art. 87 do ADCT da CF/88 (STF. Plenário-ADI 4332/RO, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 7/2/2018).

    A regra trazida no art. 87 do ADCT dispõe que para Estados e DF (art. 87 ADCT – enquanto não houver regra própria) o valor de RPV será para créditos iguais ou inferiores a 40 salários mínimos. Nada impede que, como dito na questão, tal valor seja diminuído, desde que o mínimo seja igual ao valor do maior benefício do regime geral de previdência social.

  • A Ricardo poderá receber o valor integral, por meio de precatório, com preferência sobre todos os demais débitos de forma integral.

    Não tem preferência sobre as RPVs.

    B Ricardo poderá fracionar o montante para pagamento com preferência sobre todos os demais débitos, com exceção daqueles de natureza alimentícia, até o limite de R$ 12 mil, sendo o restante pago segundo a ordem cronológica de apresentação.

    Art. 100, § 2º, CF. Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, [...], serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo (18 mil) fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório.  

    C o nome de Ricardo e o do seu processo judicial poderão ser informados na dotação orçamentária criada para o pagamento de seu precatório.

    Art. 100, CF. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. 

    D Ricardo poderá fracionar o montante para pagamento com preferência sobre todos os demais débitos até o limite de R$ 18 mil, devendo o restante ser pago segundo a ordem cronológica de apresentação.

    E o precatório de Ricardo deverá ser apresentado até 31 de agosto do ano corrente para que possa ser pago até 31 de dezembro do ano seguinte.

    Art. 100, § 5º, CF. É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.

  • Esta questão deveria também ser anulada, assim como a que cobrou o art.100, §9, da CF, declarado inconstitucional.

    No caso desta questão, não há resposta, vejamos: apesar do art. 100, §3 estipular um teto equivalente ao triplo do valor do RPV, atualmente, o teto é o quíntuplo, conforme a leitura do art. 102, pu, §2, do ADCT:

    Art. 102. Enquanto viger o regime especial previsto nesta Emenda Constitucional, pelo menos 50% (cinquenta por cento) dos recursos que, nos termos do art. 101 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, forem destinados ao pagamento dos precatórios em mora serão utilizados no pagamento segundo a ordem cronológica de apresentação, respeitadas as preferências dos créditos alimentares, e, nessas, as relativas à idade, ao estado de saúde e à deficiência, nos termos do § 2º do art. 100 da Constituição Federal, sobre todos os demais créditos de todos os anos.         

    Parágrafo único. A aplicação dos recursos remanescentes, por opção a ser exercida por Estados, Distrito Federal e Municípios, por ato do respectivo Poder Executivo, observada a ordem de preferência dos credores, poderá ser destinada ao pagamento mediante acordos diretos, perante Juízos Auxiliares de Conciliação de Precatórios, com redução máxima de 40% (quarenta por cento) do valor do crédito atualizado, desde que em relação ao crédito não penda recurso ou defesa judicial e que sejam observados os requisitos definidos na regulamentação editada pelo ente federado.         

    § 2º Na vigência do regime especial previsto no art. 101 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, as preferências relativas à idade, ao estado de saúde e à deficiência serão atendidas até o valor equivalente ao quíntuplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º do art. 100 da Constituição Federal, admitido o fracionamento para essa finalidade, e o restante será pago em ordem cronológica de apresentação do precatório.         

  • Para os pagamentos oriundos de sentença judicial contra as Fazendas Públicas, a Constituição Federal estabelece um regime especial de pagamento que garanta a impessoalidade: os precatórios. O tema é disciplinado constitucionalmente no art. 100 e seus parágrafos.

    CF, Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. 


    A regra é que o pagamento dos precatórios ocorra na ordem cronológica de apresentação, porém, partindo da classificação de comuns ou alimentares, foram criadas “duas filas" de pagamento.

    CF, Art. 100. § 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo.

    Entre os débitos de natureza alimentícia, criou-se mais uma prioridade: aqueles cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência. Muitos doutrinadores a chamam de “superpreferência".

    CF, Art. 100, § 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório.

    Essas informações podem parecer complicadas, mas são simples se vistas em forma de gráfico:






    E o que são as obrigações de pequeno valor citadas no enunciado?
    Muitas vezes, o trâmite para pagamento do precatório pode ser longo e demorado e, principalmente, injusto com aquele que tem apenas uma pequena quantia a receber da Administração Pública. Para tais casos, a CF traça regras para os pagamentos de pequeno valor ou requisições de pequeno valor (RPV), os quais não seguem as regras de expedição de precatórios. Cabe a cada ente federativo, respeitados patamares mínimos, definir o que significa pequeno valor.
    Para a questão, nos importa saber que, se o valor está acima do RPV, ele deverá ser processado por precatório.

    Analisemos as alternativas:

    A) ERRADO. Embora se trate de um crédito de natureza alimentícia e que Ricardo tenha mais de 60 anos de idade, ele só terá direito a receber com preferência o equivalente ao triplo do RPV fixado para o ente, ou seja 18 mil reais (3 x R$ 6mil), e não o valor integral.

    B) ERRADO. Considerando os requisitos pessoais de Ricardo (mais de 60 anos), o precatório poderá ser fracionado para efeito de preferência de pagamento, até o limite de R$ 18 mil (3x o RPV). O restante deverá ser pago segundo a ordem cronológica de apresentação, junto com os demais créditos de natureza alimentícia.

    C) ERRADO. Para manter a impessoalidade na ordem de pagamento, deverá ser respeitada a cronologia da apresentação dos precatórios, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.

    D) CERTO. Como já comentamos, é possível que Ricardo fracione o montante para pagamento com preferência sobre todos os demais débitos até o limite de R$ 18 mil, devendo o restante ser pago segundo a ordem cronológica de apresentação.

    E) ERRADO. O prazo de apresentação do precatório para pagamento até o final do exercício seguinte é dia 1º de julho – e não 31 de agosto.

    CF, Art. 100, § 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.


    Gabarito do Professor: D

  • Concordo com o colega "A.L.B".

    A questão peca ao não se atentar que o limite disposto até o triplo fixado em lei foi revisto pelo ART. 102 do ADCT (aumentou até o quíntuplo)

    Lembrando que a recentíssima EC 109/21 estendeu o regime especial de precatório até 31.12.2029.

  • Procurador Baiano e ALB,

    O teto para RPV é o quíntuplo para o Regime Especial do ADCT, ou seja, para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que, em 25 de março de 2015, se encontravam em mora no pagamento de seus precatórios.

    A questão nada menciona sobre o ente estar em mora. Logo, aplica a regra geral do triplo do teto do RPV fixado em lei pelo ente (Art. 100, § 2º, CF).

  • Redacao da lei foi feita errada ao inves de ter 60 anos, deveria ser mais de 60 anos

  • Art. 100 CF § 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório.  

    QUESTÃO: Todavia, o estado fixou em lei o valor de R$ 6 mil como limite para pagamento de obrigação de pequeno valor.

    letra D

    Ricardo poderá fracionar o montante para pagamento com preferência sobre todos os demais débitos até o limite de R$ 18 mil, devendo o restante ser pago segundo a ordem cronológica de apresentação.

    TRIPLO - 6X3 : 18 mil

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Galera do QC e TEC

    Devemos entender que o RPV é pago primeiro, pois não se submete a filas de precatórios. Depois é que vêm os demais débitos, satisfeitos por meio de precatório, segundo as filas respectivas (débitos alimentares, débitos gerais, etc).

    Então, podemos dizer que a ordem de pagamento será: (Q971436 - Q1062815)

    • 1º as listas de RPV - limitada ao valor estipulado em lei do ente federado (ou inexistindo esta, ao valor, do art 87 ADCT)

    • 2º lista de Precatórios - que seguirão as preferências a seguir:

    • 1) precatório aos portadores de Doença grave, deficiência e mais de 60 anos (limitado a 3x valor da RPV admitido o fracionamento do restante na lista de precatório alimentar)

    • 2) precatório alimentar

    • 3) precatórios gerais (sem regime de preferência)

    Na preferência de pagamentos de precatórios há um requisito de superpreferência que é: 

    • Natureza alimentícia + Idoso / Deficiente / Doença Grave 

    Nesse caso, o valor do precatório superpreferente é de até 3x o valor da RPV no primeiro pagamento.

    • Na questão o valor era 6. Então 6x3 = 18 mil.

    Ricardo, então, poderá fracionar o montante para pagamento com preferência sobre todos os demais débitos até o limite de R$ 18 mil, devendo o restante ser pago segundo a ordem cronológica de apresentação.

    ===

    Obs 01: Precatório é um documento:

    • reconhecendo uma dívida judicial do ente político (U, E, M).
    • assinado pelo Presidente do Tribunal onde o processo correu.
    • representando um pedido de pagamento de uma quantia de grande vulto (ex: acima de 40 salários mínimos).
    • emitido depois do processo ser transitado em julgado.

    .

    Obs 02: Por serem uma quantia de grande vulto, os precatórios, para serem pagos, precisam entrar no orçamento Público (LOA). É nele que a adm pública define estimativas de receitas e autorização para realização de despesas diretas e indiretas em um determinado exercício. Por isso os Governos programam o pagamento dos precatórios sempre dentro do próximo orçamento, uma vez que não possuem um caixa para despesas e sim a programação orçamentária. Isso explica também porque o período de requisição de um precatório vai até 1º de julho do ano corrente.

    .

    Obs 03: RPV  não é uma espécie de precatório, mas sim obrigações definidas em leis como de pequeno valor.

    .

    Obs 04: Caso não haja lei específica no ente da Federação, considerar-se-ão como RPV os débitos ou obrigações da fazenda pública Estadual que tenham valor igual ou inferior a 40 salários mínimos e 30 salários-mínimos, perante a Fazenda dos Municípios (Art. 86, ADCT).

    ============

    ATENÇÃO!! Perceba que tem prioridade de recebimento de seus créditos o beneficiário de RPV sobre beneficiário de precatório que seja maior de 60 anos / portador de doença grave / deficiente.


ID
3185689
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Ministério Público de Contas verificou que a fazenda pública de determinado estado, no momento da expedição de precatórios, não abatia do valor líquido dos precatórios os valores referentes a parcelas vincendas de parcelamentos. O estado justificou que não fazia o abatimento em razão de inexistir regulamentação que determinasse a compensação.


Nessa situação, essa omissão de abatimento é

Alternativas
Comentários
  • Questão anulável.

    O gabarito foi baseado no art. 100 § 9º da CF: "No momento da expedição dos precatórios, independentemente de regulamentação, deles deverá ser abatido, a título de compensação, valor correspondente aos débitos líquidos e certos, inscritos ou não em dívida ativa e constituídos contra o credor original pela Fazenda Pública devedora, incluídas parcelas vincendas de parcelamentos, ressalvados aqueles cuja execução esteja suspensa em virtude de contestação administrativa ou judicial. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009)"

    Contudo, esse dispositivo foi declarado inconstitucional pelo STF.

    O regime de compensação dos débitos da Fazenda Pública inscritos em precatórios, previsto nos §§ 9º e 10 do art. 100 da CF, incluídos pela EC 62/2009, embaraça a efetividade da jurisdição (CF, art. 5º, XXXV), desrespeita a coisa julgada material (CF, art. 5º, XXXVI), vulnera a separação dos Poderes (CF, art. 2º) e ofende a isonomia entre o poder público e o particular (CF, art. 5º, caput), cânone essencial do Estado Democrático de Direito (CF, art. 1º, caput). [ADI 4.425, rel. p/ o ac. min. Luiz Fux, j. 14-3-2013, P, DJE de 19-12-2013.] = RE 657.686, rel. min. Luiz Fux, j. 23-10-2014, P, DJE de 5-12-2014, Tema 511

  • Caro,

    Acredito que o gabarito foi realmente baseado nesse dispositivo.

    Contudo, deve-se prestar atenção aos artigos 101-105 do ADCT. Eles descrevem um "regime especial" para pagamentos de precatórios atrasados até 03/2015.

    O art. 105 diz: "Enquanto viger o regime de pagamento de precatórios previsto no art. 101 (Regime Especial) deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, é facultada aos credores de precatórios, próprios ou de terceiros, a compensação com débitos de natureza tributária ou de outra natureza que até 25 de março de 2015 tenham sido inscritos na dívida ativa dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, observados os requisitos definidos em lei própria do ente federado"

    § 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios regulamentarão nas respectivas leis o disposto no caput deste artigo em até cento e vinte dias a partir de 1º de janeiro de 2018

    § 3º Decorrido o prazo estabelecido no § 2º deste artigo sem a regulamentação nele prevista, ficam os credores de precatórios autorizados a exercer a faculdade a que se refere o caput deste artigo.

    Portanto, pode haver haver compensação? SIM! nas seguintes condições:

    1) Créditos contra as fazendas públicas Estaduais, Municipais ou do DF

    2) Constituídos até março de 2015

    3) Deveria haver lei regulamentando até 01/05/2018. Se não, não precisa de Lei Regulamentadora.

    4) Faculdade dos Credores.

    Sobre a Questão: A fazenda pública do Estado só precisa abater se houver a solicitação dos credores. Sem gabarito.

    att.

  • Sobre a compensação...

    "O STF julgou inconstitucional a compensação, mas o regime especial estabeleceu uma compensação que é vigente no momento, como faculdade do credor de precatório. Respeitou a jurisprudência do STF na ADI 4357 estabelecendo a compensação como faculdade do credor e não direito subjetivo do poder público. Hoje é possível a compensação nos termos da jurisprudência do STF, pois estabeleceu a compensação como faculdade do credor e não prerrogativa do Poder Público".

    Fonte: Professor Ubirajara Casado, curso de precatórios, EBEJI.

  • Não dá pra entender como uma banca adota, como gabarito de uma questão, um dispositivo declarado inconstitucional, como se pudesse ser plenamente aplicado.

  • Perceba - Realmente o art. 100, § 9º da CF foi declarado inconstitucional.

    Porém, o STF fez modulação dos efeitos.

    São válidas as compensações obrigatórias que foram feitas

    até 25/03/2015 (dia em que ocorreu a modulação). A partir desta data, não será possível mais a realização de compensações obrigatórias, mas é possível que sejam feitos acordos entre a Fazenda e o credor do precatório e que também possua dívidas com o Poder Público para compensações voluntárias.

    Fonte - Buscador Dizer o direito.

    As compensações que foram feitas tem que ter incluído as parcelas vincendas de parcelamento que não estejam suspensas. Se não houve à época a inclusão das parcelas vincendas houve irregularidade.

    Destarte, smj. a resposta está correta.

  • O examinador fez a questão considerando a literalidade do art. 100 § 9º da CF, como se não houvesse as ADI 2245 e 2357, sua questao de ordem e seus 2 embargos.

    Baseou o gabarito no art. 100 § 9º da CF, sem sequer mencionar a data da suposta compensação - relevante diante da modulação - , o que, na minha visão, torna a questão anulável!

    O gabarito só estaria correto se vc imaginar que o fato narrado se deu:

    (I) antes de 25/03/2015 - o q é bem estranho, se tratando de uma prova feita em 2019, sem qq menção se data na questão -; ou

    (II) após essa data, nos moldes do Regime Especial do ADCT, no entanto o débito deveria estar inscrito em dívida ativa até 25/03/2015, o q não foi narrado na questão.

  • NO DIREITO TRIBUTÁRIO: Ocorre COMPENSAÇÃO quando o contribuinte possui um crédito a receber do Fisco, podendo ser feito o encontro de contas do valor que o sujeito passivo tem que pagar com a quantia que tem a receber da Administração.

    Trata-se de causa de extinção da obrigação tributária (art. 156, II do CTN).

    Vale ressaltar, no entanto, que, para que haja a compensação de créditos tributários, é indispensável que o ente tributante (União, Estados/DF, Municípios) edite uma lei estabelecendo as condições e garantias em que isso ocorre ou, então, delegando essa estipulação para uma autoridade administrativa. É o que está previsto no CTN, no art. 170.

    CTN, Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública. 

    Em relação a Execução Fiscal, A teor do §3º do Art. 16 NÃO CABE COMPENSAÇÂO no rito da L.6830:

    § 3º - Não será admitida reconvenção, nem compensação, e as exceções, salvo as de suspeição, incompetência e impedimentos, serão arguidas como matéria preliminar e serão processadas e julgadas com os embargos.

    TODAVIA, ESSA PROIBIÇÃO DE COMPENSAÇÃO NA EXECUÇÃO FISCAL NÃO É ABSOLUTA, ISSO PORQUE O STJ já decidiu que a compensação tributária pode adquirir a natureza de direito subjetivo do contribuinte. Para tanto, é necessária a presença concomitante de três elementos:

    I- a existência de um crédito tributário;

    II- a existência de um débito do fisco, como resultado de invalidação do lançamento tributário, de decisão administrativa, de decisão judicial ou de ato do próprio administrado; e

    III- a existência de lei específica, editada pelo ente competente, que autorize a compensação, nos termos do art. 170 do CTN.

    JURIS CORRELACIONADA AO TEMA: Nesse sentido: JURIS EM TESES 70 DO STJ: A compensação de débitos tributários com precatórios vencidos, não pagos e adquiridos de terceiro, só é possível, à luz do art. 170 do CTN, quando houver lei específica autorizadora

  • A questão trata da compensação obrigatória das dívidas contra a fazenda pública no pagamento de precatórios, previsto no art. 100, parágrafo 9º, da Constituição Federal.

    O tema foi objeto de questionamento na ADI 4425, tendo sido declarado inconstitucional por embaraçar a efetividade da jurisdição (CF, art. 5º, XXXV), desrespeitar a coisa julgada material (CF, art. 5º, XXXVI), vulnerar a Separação dos Poderes (CF, art. 2º) e ofender a isonomia entre o Poder Público e o particular (CF, art. 5º, caput).

    Mesmo após tal decisão, a compensação subsiste como faculdade do credor e não como prerrogativa da Fazenda Pública. A compensação poderá ocorrer (se solicitada pelo credor), e não deverá.

    Embora tenha sido objeto de recursos, a banca optou por não anular a questão.

    Caso consideremos apenas a literalidade do art. 100, parágrafo 9º, da CF, a omissão do abatimento seria irregular uma vez que o dispositivo (julgado inconstitucional) prevê:

    CF, Art. 100, § 9º No momento da expedição dos precatórios, independentemente de regulamentação, deles deverá ser abatido, a título de compensação, valor correspondente aos débitos líquidos e certos, inscritos ou não em dívida ativa e constituídos contra o credor original pela Fazenda Pública devedora, incluídas parcelas vincendas de parcelamentos, ressalvados aqueles cuja execução esteja suspensa em virtude de contestação administrativa ou judicial.

    Gabarito da Banca: E
    Gabarito do Professor: ANULADA

  • Gostaria de saber se do contrário, devedor sendo particular, nesse caso não pode haver compensação né?

  • GABARITO: E

    O art. 100, § 9º da CF foi declarado PARCIALMENTE inconstitucional.

    MODULAÇÃO DOS EFEITOS:

    1) TUDO QUE FOI CONPENSADO ANTES DA ADI FOI VÁLIDO!

    2) AS COMPENSAÇÕES APÓS A ADI SÃO FACULTATIVAS!

    Quanto a justificativa: o estado justificou que não fazia o abatimento em razão de inexistir regulamentação que determinasse a compensação (O art. 100, § 9º da CF diz que independe de regulamentação)

  • RESUMINDO

    • É POSSIVEL A COMPENSAÇÃO DOS ENTES FEDERADOS DESDE QUE SEJA DA VONTADE DO PARTICULAR,
    • A COMPENSAÇÃO OBRIGATÓRIA PREVISTA NO §9º É PARA DÉBITOS INSCRITOS EM DIVIDA ATIVA ATÉ 25 DE MARÇO DE 2015.
    • APLICA-SE ESSAS REGRAS AO REGIME ESPECIAL DE PRECATÓRIOS
  • O GABARITO ESTÁ CORRETO

    A compensação é permitida mas por liberalidade do credor do precatório, não mais da Fazenda Pública, razão pela qual o dispositivo foi declarado inconstitucional

    A questão foi baseada no art. 105 do ADCT:

    Art. 105. Enquanto viger o regime de pagamento de precatórios previsto no art. 101 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, é facultada aos credores de precatórios, próprios ou de terceiros, a compensação com débitos de natureza tributária ou de outra natureza que até 25 de março de 2015 tenham sido inscritos na dívida ativa dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, observados os requisitos definidos em lei própria do ente federado.         

    § 1º Não se aplica às compensações referidas no caput deste artigo qualquer tipo de vinculação, como as transferências a outros entes e as destinadas à educação, à saúde e a outras finalidades.         

    § 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios regulamentarão nas respectivas leis o disposto no caput deste artigo em até cento e vinte dias a partir de 1º de janeiro de 2018.         

    § 3º Decorrido o prazo estabelecido no § 2º deste artigo sem a regulamentação nele prevista, ficam os credores de precatórios autorizados a exercer a faculdade a que se refere o caput deste artigo.         


ID
3185692
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Determinado estado deixou de efetuar o pagamento de precatório por mais de dois exercícios consecutivos, sem razão de força maior.
Nessa situação, essa dívida

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E.

    LRF. Art. 30 § 7 Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.

    CF. Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

  • Complementando:

    Considera-se Dívida Fundada ou Consolidada aquela que compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12(doze) meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financiamento de obras e serviços públicos e que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate (Decreto Federal 93.872/86, Art.115, § 2º). (grifo nosso). Demais disso, a Lei Complementar n 101/2000, em seu Art. 29, § 3º, veio ampliar esse conceito incluindo nele: - as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento, e - os precatórios judiciais emitidos a partir de 5 de maio de 2000 e não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos. (§7º, Art.30, LC 101/2000). A Resolução nº 40/2001 do Senado Federal do Brasil completa a base legal da Dívida Fundada, que são de dois tipos: DÍVIDA FUNDADA INTERNA: que compreende os empréstimos por títulos ou contratos de financiamentos, dentro do país. DÍVIDA FUNDADA EXTERNA: que são os empréstimos contratados ou títulos lançados no exterior.

    Fonte: http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/content/conn/UCMServer/uuid/dDocName%3A1128101

  • O sequestro é para casos de preterimento do direito de precedência ou não alocação de recursos no orçamento (art. 100 §6º CF/88)

  • Isso pode complicar se vc interpretar como se Precatórios não pagos fossem restos a pagar, que são dívida flutuante. Mas não mais! Precatórios não pagos são dívida consolidada e ponto final.

  • Lei de Responsabilidade Fiscal Art. 30 § 7º:

    Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites. 

    Gabarito Letra E.

  • A questão exige do aluno conhecimento sobre precatórios e sua relação com a possibilidade de intervenção federal. 
    A Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu art. 30, § 7º, dispõe que precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos se tornam parte da dívida consolidada.

    LRF, Art. 30, § 7º Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.

    Por sua vez, para o STF entende que para decretação da intervenção federal em um Estado-membro que tenha deixado de pagar precatórios é necessário que fique comprovado que esse descumprimento é voluntário e intencional. O enunciado deixa claro que não houve qualquer razão de força maior que justificasse o não pagamento dos precatórios, sendo, portanto, cabível a intervenção.

    Analisemos as alternativas

    A) ERRADO. Os precatórios não pagos durante a no exercício integram a dívida consolidada. Dívidas flutuantes são dívidas de curto prazo e compreende, conforme dispõe o art. 92 da Lei 4.320/64, os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; os serviços da dívida a pagar; os depósitos e os débitos de tesouraria.


    B) ERRADO. Como já vimos, os precatórios não pagos durante o exercício integram a dívida consolidada e não a dívida flutuante.


    C) ERRADO. Dívida Pública mobiliária é a dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios (LRF, Art. 29, II).


    D) ERRADO. A primeira parte da assertiva está correta: os precatórios não pagos durante o exercício integram a dívida consolidada. No entanto, o sequestro de quantia para pagamento de precatórios é autorizado somente em caso de preterimento do direito de precedência ou de não alocação orçamentária do valor necessário à satisfação do seu débito.

    CF, art. 100, § 6º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda determinar o pagamento integral e autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para os casos de preterimento de seu direito de precedência ou de não alocação orçamentária do valor necessário à satisfação do seu débito, o sequestro da quantia respectiva.


    E) CERTO. A classificação dos precatórios não pagos durante o exercício como dívida consolidada está de acordo com art. 30, § 7º da LRF. Por sua vez, a possibilidade de intervenção federal no estado que deixou de efetuar o pagamento de precatório por mais de dois exercícios consecutivos, sem razão de força maior, está em consonância com entendimento do Supremo Tribunal Federal, que pode ser assim resumido:

    O descumprimento voluntário e intencional de decisão transitada em julgado configura pressuposto indispensável ao acolhimento do pedido de intervenção federal.
    Para que seja decretada a intervenção federal em um Estado-membro que tenha deixado de pagar precatórios é necessário que fique comprovado que esse descumprimento é voluntário e intencional. Se ficar demonstrado que o ente não pagou por dificuldades financeiras não há intervenção. STF. Plenário. IF 5101/RS, IF 5105/RS, IF 5106/RS, IF 5114/RS, rel. Min. Cezar Peluso, julgado em 28/3/2012. (Fonte: Buscador Dizer o Direito).

    Gabarito do Professor: E
  • LC 101/2000 Art 30 § 7º Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.

    CESPE 2013 – TC DF – Procurador

    Um estado da federação incluiu no seu orçamento de 2011 precatórios judiciais de R$ 10 milhões, dos quais 25% foram pagos naquele exercício financeiro. Nessa situação, a parcela não paga integra a chamada dívida flutuante, para fins de aferição dos limites de endividamento. ERRADO.

     

    CESPE 2016 – TCE PA - Auditor de Controle Externo

    Para fins de aplicação dos limites da dívida consolidada municipal, devem ser considerados os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento no qual houverem sido incluídos. CERTO.

     

    CESPE 2020 – SEEDF – Auditor Fiscal

    Ainda que não sejam pagos durante a execução do orçamento em que tenham sido incluídos, os precatórios judiciais integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites. CERTO.

  • Gabarito: E

    LRF, Art. 30, § 7º Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.

    O descumprimento voluntário e intencional de decisão transitada em julgado configura pressuposto indispensável ao acolhimento do pedido de intervenção federal. Para que seja decretada a intervenção federal em um Estado-membro que tenha deixado de pagar precatórios é necessário que fique comprovado que esse descumprimento é voluntário e intencional. Se ficar demonstrado que o ente não pagou por dificuldades financeiras não há intervenção. STF. Plenário. IF 5101/RS, IF 5105/RS, IF 5106/RS, IF 5114/RS, rel. Min. Cezar Peluso, julgado em 28/3/2012. (Fonte: Buscador Dizer o Direito).

  • Só complementando os ótimos comentários:

    Dívida Consolidada (ou Fundada): Segundo a, a Dívida Consolidada (ou Dívida Fundada) compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.

    Dívida Consolidada Líquida (DCL): Segundo Manual de Demonstrativos Fiscais da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a DCL representa o montante da Dívida Consolidada (DC) deduzidas as disponibilidades de caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros.

    Dívida Não Consolidada (ou Flutuante): Segundo a , a Dívida não Consolidada (ou Dívida Flutuante) compreende os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida, os serviços da dívida a pagar, os débitos e os débitos de tesouraria.

    Dívida Externa: Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a dívida externa é a dívida captada no mercado internacional. Pode ser denominada em moeda estrangeira (dólares, euros, ienes, etc) ou moeda local (reais).

    Dívida Interna: Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a dívida interna compreende compromissos assumidos por entidade pública dentro do país, portanto, em moeda nacional.

    Operação de Crédito: Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a operação de crédito é o levantamento de empréstimo pelas entidades da administração pública, com o objetivo de financiar seus projetos e/ou atividades, podendo ser interna ou externa.

    Precatórios: Dívidas resultantes de decisões judiciais transitadas em julgado com valor superior a vinte salários mínimos, conforme .

    Receita Corrente Líquida (RCL): Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, a RCL é o somatório das receitas de impostos, taxas e contribuições de melhoria, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, transferências correntes e outras receitas correntes do ente da Federação, deduzidos alguns itens exaustivamente explicitados pela própria LRF, não cabendo interpretações que extrapolem os dispositivos legais.

    Serviço da Dívida: Constitui o pagamento de amortizações e de encargos – juros e comissões – da dívida pública

    fonte: https://www.economia.go.gov.br/component/content/article/330-tesouro-estadual/d%C3%ADvida-p%C3%BAblica/7148-gloss%C3%A1rio.html?Itemid=101#:~:text=D%C3%ADvida%20N%C3%A3o%20Consolidada%20(ou%20Flutuante,e%20os%20d%C3%A9bitos%20de%20tesouraria.


ID
3185695
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Ao apreciar a classificação da transferência de recursos de estado a município, o analista do tribunal de contas competente verificou que foi classificada como voluntária a transferência de recursos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito municipal.


Nesse caso, a referida classificação está

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    LRF, art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao SUS.

  • LRF

    Art. 25. [...] entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

    Gab. A

  • Questão sobre um dos pilares do Federalismo Brasileiro, as transferências de recursos entre entes federativos.

    Podemos classificá-las em dois grandes grupos, de acordo com Paludo¹:
    -Transferências constitucionais/legais: entrega de recurso derivada de determinação prevista na Constituição/em lei.
    Exemplos: Fundo de Participação dos Municípios (FPM) o Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme art. 159, da CF88/ Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), conforme art. 5º da lei Lei 11.947/09. Outras transferências fundo a fundo na área de Saúde e Assistência Social, que são disciplinadas por leis específicas.

    - Transferências voluntárias: conceituado por exclusão, é a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde, conforme art. 25, da LRF.

    DICA: Não confunda recursos destinados ao SUS com recursos destinados a saúde. A doutrina diz que é possível transferências voluntárias na área da saúde.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada uma das alternativas:

    A) Certo. Nesse caso, a referida classificação está errada, uma vez que a definição legal de transferência voluntária exclui o repasse de recursos destinados ao SUS, conforme explicado na introdução.

    B) Errado, isso não tem a ver com a classificação como transferência voluntária. Além disso, recursos destinados ao SUS não são oriundos somente da União, conforme art. 198 da CF88.

    C) Errado, a referida classificação está errada, a existência de dotação específica não corrige a classificação, é apenas uma exigência da LRF para realização da transferência voluntária, conforme art. 25.

    D) Errado, a referida classificação está errada, destinar os valores ao cumprimento dos limites constitucionais relativos à saúde não corrige a classificação.

    E) Errado, a referida classificação está errada, a existência de previsão orçamentária de contrapartida não corrige a classificação, é apenas uma exigência da LRF para realização da transferência voluntária, conforme art. 25.

    Gabarito do Professor: Letra A

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

    ² Leite, Harrison. Manual de Direito Financeiro I Harrison leite - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: JusPODIVM, 2016.
  • Ninguém entende o cespe-cebraspe questões para técnico é de nível NASA e para analista nível fundamental kkkkkk vai entender

  • As transferências de recursos entre entes federativos.

    Podemos classificá-las em dois grandes grupos, de acordo com Paludo¹:

    -Transferências constitucionais/legais: entrega de recurso derivada de determinação prevista na Constituição/em lei.

    Exemplos: Fundo de Participação dos Municípios (FPM) o Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme art. 159, da CF88/ Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), conforme art. 5º da lei Lei 11.947/09. Outras transferências fundo a fundo na área de Saúde e Assistência Social, que são disciplinadas por leis específicas.

    Transferências voluntárias: conceituado por exclusão, é a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde, conforme art. 25, da LRF.

  • RESPOSTA A

     ##Art. 25. [...] entende-se por Transferência Voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde

    #SEFAZ-AL

  • TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA

    ➯ entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de COOPERAÇÃOAUXÍLIO ou ASSISTÊNCIA FINANCEIRA, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

    vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada

    NÃO podem ser utilizadas para pagamento de despesas com pessoal, seja ativo ou inativo

    ➯ Os entes SEMPRE poderão receber transf. voluntárias para saúde, educação e assistência social, ainda que este tenha descumprido alguma exigência

  • GABARITO : A

    LEI SECA DO ART 25 LRF