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Prova CONSULPLAN - 2020 - Prefeitura de Capanema - PA - Tesoureiro


ID
5060746
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)

O texto tem como principal finalidade:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    O autor fala principalmente sobre sua idade e sobre como por duas vezes acharam que ele tinha mais idade por causa da sua aparência.

  • "opressão" é forçar a barra.

  • gaba E

    acredito que o termo opressão se dá pela fala final.

    "Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.''

    pertencelemos!


ID
5060749
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)

No segmento “... o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginásticas, pistas de skate, cinemas multiplex.” (2º§), Tivoli era um/uma:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    "Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). "

    Por esse trecho da para inferir que era um parque de diversões.


ID
5060752
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)

Assinale o item em que há presença de dígrafo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é diacrítica, isto é, existe apenas para ajudar numa determinada pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.

    Há dois tipos:

    • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.

    Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, crea, excitado, exsudar.

    • vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!)

    Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 3. ed. – Rio de Janeiro :Método, 2017 .

  • [GABARITO: LETRA D]

    DÍGRAFO: Agrupamento de duas letras com apenas um fonema. E podem ser CONSONANTAIS ou VOCÁLICOS.

    CONSONANTAL: RR, SS, SC, SÇ, XC, XS, LH, NH, CH, QU, GU.

    QU e GUSó serão dígrafos se estiverem seguidos de ou I.

    VOCÁLICO: É o encontro de uma vogal com M ou N na mesma sílaba: AM, AN, EM EN, IM, IN, OM, ON, UM, UN.

    A função do N é indicar a vogal nasal. Não representam outro som.

    FONTE: MEUS RESUMOS.

  • Dígrafo ou digrama são duas letras que valem apenas um único fonema. Por exemplo: “CH”, “NH”, “LH”, “RR”, “SS”. Assim, na palavra chapéu, temos o "CH" (duas letras) com som de /X/ (um fonema), sendo a única alternativa que representa um dígrafo.

    FONTE: Meus resumos.

  • gaba D

    DÍGRAFO → duas grafias com um som

    ex.: CHá, raiNHa, oLHo, coRRida, profeSSor.

    DÍFONO → dois sons para uma grafia

    ex.: Táxi(lê-se Taksi"), pizza(pitissa).

    pertencelemos!

  • DÍGRAFO → duas grafias com um som 

    ex.: CHá, raiNHa, oLHo, coRRida, profeSSor. 

    DÍFONO → dois sons para uma grafia

    ex.: Táxi(lê-se Taksi"), pizza(pitissa). 

  • A questão exige o conhecimento sobre fonologia e quer saber qual alternativa não possui dígrafo. Vejamos o conceito:

    Os dígrafos ocorrem quando duas letras são utilizadas para representar um único fonema. Existem dois tipos de dígrafos na Língua Portuguesa:

    ▪Dígrafos consonantais;   gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs..

    ▪Dígrafos vocálicos.  am, an; em, en; im, in; om, on e um, un.

    Cuidado para não confundir dígrafo com encontro consonantal

    No dígrafo, as duas letras ficam juntas, entretanto possuem o som de uma letra só. Encontro consonantal é quando existe o encontro de duas ou mais consoantes na mesma palavra e ambas são pronunciadas. Ambas pronunciadas, como assim? Exatamente isso, pois quando tiver consoante que não são pronunciadas como o caso de  ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, tb, am, an, em, en, im, in, om, on, um, un, serão hiatos e no caso dos últimos ( am, an, em, en, im, in, om, on, um, un), se tiverem no final da palavra, serão ditongos.

    Ex: Cantam ( "an" é dígrafo pois está o interior da palavra, no "am" é ditongo, pois está no final da palavra)

    Os encontros consonantais mais pedidos pelas bancas examinadoras são: bl, br, lt, xt, cn, pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst, bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.

    a) Incorreta.

    Na palavra "será", não há dígrafo.

    b) Incorreta.

    Na palavra "sênior", não há dígrafo.

    c) Incorreta.

    Na palavra "mágoa", não há dígrafo.

    d) Correta.

    Existe dígrafo na palavra "chapéu" em "ch", está na classe dos dígrafos consonantais.

    e) Incorreta.

    Na palavra "farmácia", não há dígrafo, existe somente encontro consonantal em "rm".

    GABARITO DO MONITOR: D

  • COMENTÁRIO DAS ALTERNATIVAS:A

    será = se-rá

    sênior = sê-nior = há um ditongo crescente "io"

    mágoa = má-goa = há um ditongo crescente "oa"

    D) chapéu = cha-péu = há dígrafo "CH" e um ditongo aberto "éu"

    farmácia = far-má-cia = há um ditongo crescente "ia"

    • GABARITO: D

ID
5060755
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)

Em relação ao uso de “triste” no segmento: “O triste foi constatar que eu aparentava 50, (...)” (4º§), pode-se afirmar que trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (E) → Substantivo

    ___

    O artigo "o" está assinalando o fenômeno da substantivação de um adjetivo

    O adjetivo se transforma em substantivo, tendo em vista um contexto específico.

    Exemplos:

    O azul do céu me fascina.

    O covarde não luta

  • SUBSTANTIVO- DÁ NOME TUDO QUE EXISTE

  • gaba E

    Está acompanhado de um artigo é um substantivo.

    O adjetivo qualifica o ser. O substantivo dá nome.

    explico. Eu vou correr. Você viu a corrida.

    correr → verbo

    corrida → é o nome que se dá ao ato de correr

    entendeu?

    pertencelemos!

  • Complemento...

    Também pode estar acompanhado de Artigos, numerais ...

    Uma casa

    Duas motos

  • O ARTIGO SUBSTANTIVA AS PALAVRAS

  • substantivado pelo artigo

  • Ocorreu uma substantivação do adjetivo triste.

    Para substantivar outras classes de palavras, coloca-se o artigo na frente da palavra.

  • troca de classe gramatical. (derivação impropria)

  • Gabarito: E

  • Uma dúvida: "aparentava 50" é o predicativo??

  • o artigo substantiva as palavras.

ID
5060758
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)

Em relação ao texto, é consistente afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    "Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. "

    Errei a questão por isso voltei ao texto e reli o trecho acima. Um pequeno detalhe, muta sacanagem essa questão.

  • extrapolação
  • nossa que questão absurda

  • QUE BANCA É ESSA, MEU DEUS !!!!!!!! QUANTO ABSURDO!!!!!

  • Questão extremamente mal elaborada. Não há,no texto, elementos para embasar que adultos podem ter medo de parque de diversão.'Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. " NESSA FRASE, CORAGEM NÃO QUER DIZER OPOSTO DE MEDO, MAS SIM DE NÃO TER VERGONHA DE UTILIZAR O BRINQUEDO.

  • NADAAA HAVEEER O GABARITO

  • Resposta:

     Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano.


ID
5060761
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)

No segmento “É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado.” (4º§), o uso de virgulas justifica-se por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (A)

    ___

    "nas entrevistas" é um adjunto adverbial de lugar que está deslocado e, assim, deve vir entre vírgulas.

    É uma oração subordinada adverbial temporal

    (Se eu estiver enganado, favor, corrijam-me)

  • o terno entre virgula de fato se refere ao antecedente, delimitando
  • gaba A

    “É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado.”

    É um adjunto adverbial e esta deslocado da oração principal. O correto seria.

    "É sempre um momento constrangedor, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado nas entrevistas"

    pertencelemos!

  • Em alguns casos, alguns termos aparecem intercalados ( em grande parte .. são adjuntos adverbiais )

    Ex:

    * Sem que ninguém esperasse, quando todos estavam desatentos , ela apareceu.

    Não confundir com os casos de  orações intercaladas (ou interferentes)

    Termos podem ser retirados sem apresentar problemas e são representados por um objeto, complemento nominal, aposto, adjetivo, adjunto adverbial, entre outros.

    ex: Continuamos ansiosos, disseram os alunos ao professor, pela sua volta.  

    Continuamos ansiosos pela sua volta.

    O trabalho – cremos nós – não será difícil.

    O trabalho não será difícil.

  • Enfeitou a questão pra se referir ao adjunto adverbial deslocado.

  • Vamos analisar o termo destacado:

    “É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado.” . Temos aqui um adjunto adverbial antecipado pois a ordem geralmente seria "É sempre um momento constrangedor quando o repórter quer saber a idade do entrevistado nas entrevistas". Isto é, quando antecipamos o adjunto adeverbial, devemos inserir a vírgula. Gabarito A).

    #vousernomeado


ID
5060764
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)

Analise o segmento: “A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas (...)” (2º§). Assinale o item em que o uso da crase é compatível com o do segmento.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    As amigas foram à confraternização da empresa de táxi

  • Ao meu ver, a questão busca por um gabarito que contenha uma crase sendo utilizada pela transitividade de um verbo. A única alternativa que apresenta tal classificação é a letra A.

  • Gabarito: A

    O verbo ligar no sentindo de estabelecer uma conexão/comunicação é transitivo direto e indireto. Ligar alguém a algo.

    A crase no enunciado ocorreu por causa da junção da preposição a pedida pelo verbo ligar com o artigo a que antecedeu a palavra pessoa.

    O nome -> objeto direto

    À pessoa -> objeto indireto

    A - As amigas foram à confraternização da empresa de táxi

    Verbo ir é transitivo indireto e rege a preposição a, logo a crase ocorreu pela junção da preposição a pedida pelo verbo com o artigo a, semelhante à frase do enunciado.

    B- Estávamos observando tudo à distância de cinco metros.

    Uso da crase ocorreu pelo fato da distância estar especificada.

    Obs. As locuções adverbiais com substantivo feminino possuem crase, exemplo: à tarde, à vontade, às vezes, às pressas, etc.

    Exceção à regra é a locução “a distância”, se esta não estiver determinada:

    • Estávamos observando tudo a distância.
    • Estávamos observando tudo à distância de dois metros.

    C- A cantora fez o maior sucesso por fazer seu show à Anita.

    O termo "à Anita" é uma locução adverbial de modo, subtendendo-se a expressão à moda de, assim como ocorre em arroz à grega (à moda) e escrever à Drummond (à moda de).

    D- O campeonato de futebol terá seu início às 17 horas hoje.

    As locuções adverbiais que especificam o momento de um evento com o núcleo expresso com o substantivo hora recebem crase obrigatória.

    Exs. À meia noite; à duas horas

    E - Ele terminou a prova às pressas, pois já estava no horário.

    "Às pressas" recebeu crase por ser uma locução adverbial com substantivo feminino.

  • A Questão queria o uso da crase devido à mesma regra que o enunciado. Ou seja, preposição regida por um verbo mais artigo definido.

  • Foi a (algum lugar) e volta da(algum lugar)-crase no a. Foi a (algum lugar ) volta de ( algum lugar) -crase pra quê? *PS: Já matei muita questão com esse macete.
  • Ah não mano. Marquei C porque de alguma forma achei que a cantora tinha feito o show à Anitta (tinha feito o show para ela). Não sei onde me escondo depois dessa!

  • Há formas mais interessantes de trazer dificuldade sem perder a clareza no enunciado. Obviamente, não foi essa a escolha da banca. Bons estudos!

  • Errei! Mas confesso que a questão está bem elaborada!

    Lembrem-se: casa, terra e distância só terão crase se vierem com especificador.

    O Comentário da colega Andressa Cistina está perfeito.

  • A questão quer uma crase por transitividade.

    a) verbo "ir" é VTI

    b) Termo "distãncia" especificado.

    c) termo "à moda de"

    d) horas especificadas

    e) locução adverbial

  • Boa noite ! Seguem alguns mnemônicos : Vou a,volto de ,crase para quê ?

    Vou a volto da ,crase há !

    Antes de "cujo" e "quem " ,crase não tem !

  • Temos a(preposição) + a(pronome demonstrativo)

    Basta trocar o a por aquela:

    aquela pessoa

    aquela confraternização


ID
5060767
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Sabe-se que a utilização do e-mail se tornou prática comum na Administração Pública. Utilizando-o como um documento oficial, pode-se afirmar que, quanto à linguagem:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA  A

    6.4 Correio eletrônico (e-mail)

    6.4.1 Definição e finalidade

    A utilização do e-mail para a comunicação tornou-se prática comum, não só em âmbito privado, mas também na administração pública. O termo e-mail pode ser empregado com três sentidos. Dependendo do contexto, pode significar gênero textual, endereço eletrônico ou sistema de transmissão de mensagem eletrônica.

    Como gênero textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial, assim como o ofício. Portanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial.

    Como endereço eletrônico utilizado pelos servidores públicos, o e-mail deve ser oficial, utilizando-se a extensão “.gov.br”, por exemplo.

    Como sistema de transmissão de mensagens eletrônicas, por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de envio e recebimento de documentos na administração pública.

    FONTE: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO.

  • Gab: A

    ESTRUTUTA: Flexível

    LINGUAGEM: compatível com a comunicação oficial.

    Questão Cespe que ajuda a responder:

    CESPE: O correio eletrônico é uma forma de comunicação caracterizada pela flexibilidade, ou seja, é um texto ao qual não está associada uma estrutura formal rígida. Essa flexibilidade, no entanto, não se estende à linguagem, que deve ser compatível com a comunicação oficial.

    CESPE: Não há necessidade de se seguir uma estruturação rígida em mensagens enviadas por meio de correio eletrônico, diferentemente das outras formas de comunicação oficial.

    CESPE: Para que correspondências oficiais enviadas por correio eletrônico sejam aceitas como documentos originais, é necessária certificação digital que ateste a identidade do remetente.

    SONHAR, ESTUDAR, PERTENCER!

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente à linguagem do e-mail.



    De acordo com o Manual de Redação, como gênero textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial e, por isso, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial. Ou seja, é preciso fazer uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da gramática formal e emprega um léxico compartilhado pelo conjunto dos usuários da língua. Dessa forma, tal padrão é imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas.
    Ciente dessa informação, verificamos que (b) deve ser utilizada a mesma linguagem que é empregada em uma comunicação oficial; (c) o modo coloquial não é aconselhável; (d) o emprego de uma linguagem formal não é opcional; e (e) o uso de variedades linguísticas não é permitido. Portanto, a única afirmativa correta é a presente na letra A.



    Gabarito da professora: Letra A

ID
5060770
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Estabeleça a relação entre a denominação e a descrição referente de cada documento a seguir.

( ) Expediente para propor alguma medida; submeter projeto de ato normativo ou informar determinado assunto.

( ) Licença por meio de uma ordem escrita de uma autoridade administrativa, com a finalidade de que se pratique determinado ato.

( ) Instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos para informar sobre fato da administração pública, dentre outros.

I. Alvará.

II. Mensagem.

III. Exposição de Motivos.

Está correta a identificação, considerando as colunas de cima para baixo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    (III. Exposição de Motivos.) Expediente para propor alguma medida; submeter projeto de ato normativo ou informar determinado assunto.

    (I. Alvará.) Licença por meio de uma ordem escrita de uma autoridade administrativa, com a finalidade de que se pratique determinado ato.

    (II. Mensagem.) Instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos para informar sobre fato da administração pública, dentre outros.

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento acerca da finalidade do Alvará, da Mensagem e da Exposição de Motivos.

    (III) O expediente que propõe medida; submete projeto de ato normativo ou informa determinado assunto é a exposição de motivos.
    (I) O Alvará é a licença por meio de uma ordem escrita de uma autoridade administrativa, com a finalidade de que se pratique determinado ato.
    (II) Instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, para informar sobre fato da administração pública, dentre outros, é a Mensagem.


    Com base na análise acima, identificamos que a sequência correta é III, I, II e, portanto, a alternativa que responde este item é a letra A.



    Gabarito da professora: Letra A.


ID
5060773
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Conforme o Manual de Redação Oficial da Presidência da República (2018), a clareza e a precisão são algumas das características que estão presentes na redação oficial. Para que haja a devida “clareza” em comunicações oficiais, estão corretas as características apresentadas nas alternativas a seguir, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Para a obtenção de clareza, sugere-se:

    a) utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área;

    b) usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar intercalações excessivas. Em certas ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a adoção da ordem inversa da oração;

    c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto;

    d) não utilizar regionalismos e neologismos;

    e) pontuar adequadamente o texto;

    f) explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; e

    g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em razão de serem designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem exata tradução. Nesse caso, grafe-as em itálico, conforme orientações do subitem 10.2 deste Manual.

    FONTE: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO.

  • Esta questão exige do candidato conhecimento acerca das características necessárias para a obtenção do atributo da clareza na redação oficial.

    a) De acordo com o Manual de Redação, para obtenção da clareza é preciso utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área. Assim, esta alternativa está correta. 

    b) Para que o texto seja claro, é preciso usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar intercalações excessivas. Dessa forma, esta alternativa está correta.

    c) Conforme explica o Manual de Redação, para que o texto seja claro é preciso buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto. Desse modo, esta alternativa está correta.

    d) Para obtenção da clareza, o Manual de Redação orienta que não seja utilizado regionalismos e neologismos.  Sendo assim, identificamos que esta alternativa é a incorreta.

    e) Para que a característica da clareza seja alcançada, é preciso, entre outras ações, conforme explica o Manual de Redação, explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela. Portanto, esta alternativa está correta.

    Gabarito da professora: Letra D.

  • Para a obtenção de clareza, sugere-se:

    a) utilizar palavras e expressões simples;

    b) usar frases curtas, bem estruturadas;

    c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto;

    d) não utilizar regionalismos e neologismos;

    e) pontuar adequadamente o texto;

    f) explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; e

    g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis.


ID
5060776
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um vendedor de chocolate estima um aumento de 3% ao ano nas vendas. Sabe-se que no ano de 2019 foram vendidos x quilos de chocolate. Se a estimativa do vendedor estiver correta, pode-se afirmar que, em função de x, a quantidade, em quilos, que será vendida no ano de 2025 é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Nada mais é do que uma função que representa o juro composto.

  • A questão quer que nós adicionemos uma taxa(juro) em cima de um valor durante 6 anos.

    2019 = X vendas

    2020 = X . 1,03

    2021 = 1,03 X . 1,03 = 1,609 X

    2022 = 1,609 X . 1,03 = ....

    (...)

    observação: vamos continuar multiplicando o resultado do respectivo ano por 1,03 até o ano de 2025.

    Isso é o mesmo que fazer:

    X . (1,03)^6

    Gabarito: D

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à interpretação de problemas numéricos e à porcentagem dos números.

    Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

    1) Um vendedor de chocolate estima um aumento de 3% ao ano nas vendas.

    2) Sabe-se que no ano de 2019 foram vendidos x quilos de chocolate.

    3) Para este tipo de questão, é importante saber a seguinte fórmula:

    Vf = Vi * (1 + i) * (1 + i) * ...

    Com relação à fórmula acima, importa destacar o seguinte:

    - "Vf" representa o Valor final.

    - "Vi" representa o Valor inicial.

    - "i" representa a porcentagem do acréscimo.

    Por fim, frisa-se que a questão deseja saber a quantidade, em quilos, que será vendida no ano de 2025, se a estimativa do vendedor estiver correta.

    Resolvendo a questão

    Inicialmente, deve-se destacar que, de 2019 a 2025, irão se passar 6 anos.

    Para se descobrir a quantidade, em quilos, que será vendida no ano de 2025, se a estimativa do vendedor estiver correta, deve ser aplicada a fórmula acima da seguinte forma:

    Vf = Vi * (1 + i) * (1 + i) * (1 + i) * (1 + i) * (1 + i) * (1 + i), sendo que Vi = x e i = 3%

    Vf = x * (1 + (3/100)) * (1 + (3/100)) * (1 + (3/100)) * (1 + (3/100)) * (1 + (3/100)) * (1 + (3/100))

    Vf = x * (1 + 0,03) * (1 + 0,03) * (1 + 0,03) * (1 + 0,03) * (1 + 0,03) * (1 + 0,03)

    Vf = x * (1,03) * (1,03) * (1,03) * (1,03) * (1,03) * (1,03)

    Vi = x * (1,03)^6.

    Gabarito: letra "d".


ID
5060779
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sejam k e w dois números inteiros. Considere que k é igual ao produto das raízes da equação 2x2 + 3x = 6 e que 2k – w = 2. Pode-se afirmar que o valor de w é:

Alternativas
Comentários
  • Relações de Girard

    X' + X'' = -b / a (SOMA)

    X' . X'' = c / a (PRODUTO)

    1ª) Primeiro, precisamos deixá-la em função de 0.

    2x² + 3x = 6

    2x² + 3x -6 = 0

    a = 2 b = 3 c = -6

    2ª) Substituímos o k que a questão nos deu.

    Vejamos: k é igual ao produto das raízes da equação:  2x² + 3x -6 = 0

    X' . X'' = c / a

    k = -6 / 2

    k = - 3

    3ª) Substituímos k na segunda equação dada: 2k – w = 2

    2k – w = 2

    2 . -3 - w = 2

    -6 - w = 2

    -6 -2 = w

    w = -8

    GABARITO: E) - 8

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.


ID
5060782
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma clínica médica há um total de 18 funcionários, sendo 2 recepcionistas, 4 auxiliares, 5 médicos e 7 enfermeiros. O número de equipes distintas que podem ser formadas por 1 recepcionista, 1 auxiliar, 3 médicos e 4 enfermeiros dessa clínica médica é:

Alternativas
Comentários
  • Combinação

    Recepcionista

    C2,1= 2

    Auxiliar

    C4,1= 4

    Médicos

    C5,3= 10

    Enfermeiros

    C7,4= 35

    2.4.10.35= 2.800

    Gab: B

  • Recepcionista ->C2,1= 2

    Auxiliar -> C4,1= 4

    Médicos -> C5,3= 10

    Enfermeiros ->C7,4= 35

    2.4.10.35= 2800

    Gabarito: B

    #PMPR

  • eu não entendi a resolução

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à Análise Combinatória.

    A Análise Combinatória, na Matemática, pode ser dividida, de uma forma geral, em Combinação e Arranjo.

    Pode-se definir a Combinação da seguinte forma: contagem das possibilidades da composição de determinado subconjunto formado por p elementos distintos a partir de um conjunto global formado por n elementos distintos. Vale ressaltar que, na Combinação, a ordem dos elementos não importa, ou seja, neste caso, por exemplo, o conjunto (A,B) é o mesmo conjunto (B,A). A fórmula para o cálculo da Combinação é a seguinte:

    C (n,p) = n! / (((n – p)!) * p!).

    De modo a se facilitar a conta e o entendimento, iremos chamar de “C” a Combinação.

    Nesse sentido, é possível definir o Arranjo da seguinte forma: cálculo da quantidade de possibilidades para se formar um agrupamento ordenado de p elementos distintos dentre um conjunto global formado por n elementos distintos. Frisa-se que, no Arranjo, diferentemente da Combinação, a ordem dos elementos importa, ou seja, neste caso, por exemplo, o conjunto (A,B) é diferente do conjunto (B,A). A fórmula para o cálculo do Arranjo é a seguinte:

    A (n,p) = n! / ((n – p)!).

    De modo a se facilitar a conta e o entendimento, iremos chamar de “A” o Arranjo.

    Por fim, importa salientar que a expressão “!” significa fatorial, ou seja, a seguinte multiplicação:

    n! = n * (n - 1) * (n – 2) * ... * 1.

    A título de exemplo, segue a fatoração do número “5”:

    5! = 5 * (5 – 1) * (5 – 2) * (5 – 3) * (5 – 4) = 5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 120.

    Referências Bibliográfica:

    1. MORGADO, Augusto C.; CARVALHO, João B. P. de; CARVALHO, Paulo Cezar P.; FERNANDEZ, Pedro – Análise Combinatória e Probabilidade – 9ª ed. – Rio de Janeiro, SBM, 1991.

    2. SANTOS, José Plínio O.; MELL, Margarida P.; MURARI, Idani T. C. – Introdução à Análise Combinatória – 4ª edição revista – Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2007.

    Tal questão apresenta o seguinte dado o qual deve ser utilizado para a sua resolução:

    - Em uma clínica médica há um total de 18 funcionários, sendo 2 recepcionistas, 4 auxiliares, 5 médicos e 7 enfermeiros.

    Por fim, frisa-se que a questão deseja saber o número de equipes distintas que podem ser formadas por 1 recepcionista, 1 auxiliar, 3 médicos e 4 enfermeiros dessa clínica médica.

    Resolvendo a questão

    A partir das informações acima, pode-se concluir o seguinte:

    - Ao se escolher 1 recepcionista, há 2 opções.

    - Ao se escolher 1 auxiliar, há 4 opções.

    - Ao se escolherem 3 médicos, há 5 opções.

    - Ao se escolherem 4 enfermeiros, há 7 opções.

    Considerando as opções acima, é possível concluir o seguinte:

    - Para se descobrir a quantidade de combinações possíveis referentes à escolha do recepcionista, deve ser feita a seguinte combinação: C(2,1) = (2 * 1)/(((2 - 1)!) * 1!) = 2/(1! * 1!) = 2/(1 * 1) = 2/1 = 2.

    - Para se descobrir a quantidade de combinações possíveis referentes à escolha do auxiliar, deve ser feita a seguinte combinação: C(4,1) = (4 * 3 * 2 * 1)/(((4 - 1)!) * 1!) = 24/(3! * 1!) = 24/(3 * 2 * 1 * 1) = 24/6 = 4.

    - Para se descobrir a quantidade de combinações possíveis referentes à escolha dos três médicos, deve ser feita a seguinte combinação: C(5,3) = (5 * 4 * 3 * 2 * 1)/(((5 - 3)!) * 3!) = (5 * 4 * 3 * 2 * 1)/((2!) * 3 * 2 * 1) = (5 * 4 * 3 * 2 * 1)/(2 * 1 * 3 * 2 * 1) = 120/12 = 10.

    - Para se descobrir a quantidade de combinações possíveis referentes à escolha dos quatro médicos, deve ser feita a seguinte combinação: C(7,4) = (7 * 6 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1)/(((7 - 4)!) * 4!) = (7 * 6 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1)/((3!) * 4 * 3 * 2 * 1) = (7 * 6 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1)/(3 * 2 * 1 * 4 * 3 * 2 * 1) = 5.040/144 = 35.

    Por fim, para se descobrir o número de equipes distintas que podem ser formadas por 1 recepcionista, 1 auxiliar, 3 médicos e 4 enfermeiros dessa clínica médica, devem ser multiplicadas os valores encontrados e destacados acima, resultando o seguinte:

    2 * 4 * 10 * 35 = 8 * 10 * 35 = 80 * 35 = 2.800.

    Gabarito: letra "b".


ID
5060788
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Jéssica foi em uma loja de roupas e comprou uma camiseta, uma saia e um tênis, que, juntos, totalizaram o valor de R$ 192,00; sabe-se que o preço do tênis foi o quíntuplo do preço da saia e que nenhuma das mercadorias foi brinde. Dessa forma, é possível afirmar que o preço da saia foi:

Alternativas
Comentários
  • Camiseta = y (o enunciado não falou nada então coloquei y)

    Saia = x

    Tênis = 5x (quíntuplo do preço da saia)

    Significa que a camiseta + a saia + o tênis dá 192. Trocando pelas incógnitas, fica:

    y + x + 5x = 192

    y + 6x = 192

    Chamei a saia de X, e como é dela que quero descobrir o preço, vamos isolar o X:

    6x = 192 - y

    x = (192 - y)/6

    Veja que não tem necessidade de descobrir o y. É só dividir ambos por 6, assim:

    x = 192/6 - y/6

    x = 32 - y-6 (o problema acaba aqui, temos que tirar a conclusão por conta própria)

    Do jeito que a conta acabou SÓ CONSEGUIMOS AFIRMAR QUE O PREÇO DA SAIA É MENOR QUE 32. NADA ALÉM DISSO. O preço da saia é 32 MENOS o preço da camiseta, que não sabemos e nem precisamos saber.

  • Camiseta = y (o enunciado não falou nada então coloquei y)

    Saia = x

    Tênis = 5x (quíntuplo do preço da saia)

    Significa que a camiseta + a saia + o tênis dá 192. Trocando pelas incógnitas, fica:

    y + x + 5x = 192

    y + 6x = 192

    Chamei a saia de X, e como é dela que quero descobrir o preço, vamos isolar o X:

    6x = 192 - y

    x = (192 - y)/6

    Veja que não tem necessidade de descobrir o y. É só dividir ambos por 6, assim:

    x = 192/6 - y/6

    x = 32 - y/6 (o problema acaba aqui, temos que tirar a conclusão por conta própria)

    Do jeito que a conta acabou SÓ CONSEGUIMOS AFIRMAR QUE O PREÇO DA SAIA É MENOR QUE 32. NADA ALÉM DISSO. O preço da saia é 32 MENOS o preço da camiseta, que não sabemos e nem precisamos saber.

  • O enunciado deveria deixar claro que não se deve levar em consideração os centavos. Se não pode ser que o preço seja maior que 32

  • c = camiseta

    s = saia

    t = tênis

    c + s + t = R$ 192,00

    O preço do tênis foi o quíntuplo do preço da saia:

    t = 5 × s = 5s

    Fazendo a substituição:

    c + s + t = 192

    c + s + 5s = 192

    c + 6s = 192

    c + s = 192/6

    c + s = R$ 32,00 → se a calça e a saia juntas custaram R$ 32,00, significa que a saia custa menos de R$ 32,00 já que nenhuma das mercadorias foi brinde.

    gab. B

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à equação.

    Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

    1) Jéssica foi em uma loja de roupas e comprou uma camiseta, uma saia e um tênis, que, juntos, totalizaram o valor de R$ 192,00.

    2) Sabe-se que o preço do tênis foi o quíntuplo do preço da saia e que nenhuma das mercadorias foi brinde.

    Por fim, frisa-se que a questão deseja saber o preço da saia.

    Resolvendo a questão

    Para fins didáticos, irei chamar de "c" o valor referente à camiseta, de "s" o valor referente à saia e de "t" o valor referente ao tênis.

    Neste tipo de questão, é interessante resolvê-la por partes.

    Na primeira parte, é descrita a informação de que "Jéssica foi em uma loja de roupas e comprou uma camiseta, uma saia e um tênis, que, juntos, totalizaram o valor de R$ 192,00". Logo, é possível representar tal informação por meio da seguinte equação:

    1) c + s + t = 192.

    Na segunda parte, é descrita a informação de que "Sabe-se que o preço do tênis foi o quíntuplo do preço da saia e que nenhuma das mercadorias foi brinde". Assim, é possível representar tal informação por meio da seguinte equação:

    2) t = 5s.

    Substituindo-se o valor de "t" encontrado na equação "2", na equação "1", tem-se o seguinte:

    c + s + t = 192

    c + s + 5s = 192

    c + 6s = 192

    6s = 192 - c

    s = (192 - c)/6

    s = (192/6) - (c/6)

    s = 32 - (c/6).

    A partir do valor de "s" encontrado acima, é possível inferir que o valor do preço da saia ("s") é menor que R$ 32,00, já que, independentemente do valor da camiseta ("c"), o valor de "32" será subtraído da sexta parte de tal valor (c/6), o que faz com que o valor da saia ("s") seja menor que R$ 32,00.

    Gabarito: letra "b".


ID
5060791
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Luciano, servidor público do município de Capanema/PR, provido em cargo de caráter efetivo, após sofrer um acidente, acabou sofrendo limitações físicas que inviabilizam o exercício das atribuições de seu cargo. Após inspeção médica, restou verificado, ainda, que Luciano possuía condições de executar atribuições de outro cargo dentro da estrutura da prefeitura municipal. Diante da situação narrada, Luciano será:

Alternativas

ID
5060794
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre as penalidades disciplinares previstas na Lei nº 877, de 18 de setembro de 2001 – Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Capanema/PR, é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas

ID
5060797
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Município de Capanema/PR, de 5 de abril de 1990, estabelece a política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público municipal, conforme diretrizes fixadas em lei, que tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções da cidade e dos bairros, dos distritos e dos aglomerados, e garantir o bem-estar dos seus habitantes. Estabelece, ainda, a Lei Orgânica, que o plano diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento e da expansão urbana. O plano diretor, que deve ser aprovado pela Câmara Municipal, disporá sobre, EXCETO:

Alternativas

ID
5060800
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Secretário Municipal de Saúde do município de Capanema/PR, ao final de sua gestão, deixou de prestar contas de determinado programa vinculado à sua Secretaria, passando- -se dos prazos previstos em lei. Diante de tal conduta, e considerando-se o disposto na Lei de Improbidade Administrativa – Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, o Secretário:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    VI - DEIXAR DE PRESTAR CONTAS QUANDO ESTEJA OBRIGADO A FAZÊ-LO;

    FONTE: LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

  • Violou o princípio da publicidade

  • Gabarito: D

    Fundamento: Artigo 11

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.429 de 1992.

    Dispõe o inciso VI, do artigo 11, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    (...)

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explicado, conclui-se que, no caso de o Secretário Municipal de Saúde do município de Capanema/PR, ao final de sua gestão, deixar de prestar contas de determinado programa vinculado à sua Secretaria, passando-se dos prazos previstos em lei, respectivo Secretário cometerá um ato de improbidade administrativa o qual atenta contra os princípios da administração pública.

    Gabarito: letra "d".

  • A presente questão trata do tema Improbidade Administrativa, disciplinado na Lei n. 8.429/1992.

     

    Em linhas gerais, a norma dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário, atos que atentam contra os princípios da Administração Pública, bem como qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao disposto no § 1º, art. 8º-A da Lei Complementar 116/2003, no exercício do mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional.

     

     

    Para responder ao questionamento trazido pela banca, importante conhecer a literalidade do seguinte dispositivo:

     

    “Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

     

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo”.

     

     

     

     

     

    Considerando ter o Secretário Municipal de Saúde do município de Capanema/PR a obrigação legal de prestar contas, e diante da sua inércia, nítido o cometimento de ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, estando correta a letra D.

     

     

    A – ERRADA

     

    B – ERRADA

     

    C- ERRADA

     

    D – CERTA

     

    E - ERRADA

     

     

    Gabarito da banca e do professor: D

  • LETRA D!


ID
5060803
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei de Improbidade Administrativa – Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, dispõe que, independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade administrativa sujeito às cominações ali previstas, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato. Ao tratar das penas, o legislador determina a mesma pena para os atos que causam o mesmo resultado. Relacione adequadamente as penas previstas para os atos praticados contra a Administração Pública.

Os atos estão assim organizados.

1. Atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito.

2. Atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário.

3. Atos de improbidade administrativa decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário.

4. Atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública.

As penas estão relacionadas aos conjuntos de atos, que causam o mesmo resultado. São elas:

( ) Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos e multa civil de até três vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

( ) Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

( ) Ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

( ) Ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E - 3, 1, 4, 2.

  • Respondida pela 'regra do puxa' do professor Thallius! \o/

  • Allan Saraiva, compartilha o buzú conosco.

  • [GABARITO: LETRA E]

    SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS| MULTA | PROIBIÇÃO DE CONTRATAÇÃO COM O PODER PÚBLICO

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO – DE 8 A 10 ANOS – 3X O VALOR DO DANO – 10 ANOS.

    ⇉ CONDUTA DOLOSAPERDE-SE OS BENS ILÍCITOS, FUNÇÃO E RESSARCE O ERÁRIO.

    ENRIQUE 8 -10 3X 10A

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    PREJUÍZO AO ERÁRIO – DE 5 A 8 ANOS – 2X O VALOR DO DANO – 5 ANOS.

    CONDUTA DOLOSA OU CULPOSAPERDE-SE OS BENS ILÍCITOS, FUNÇÃO E RESSARCE O ERÁRIO.

    ERARIO 5 - 8 2X 5A

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM PÚB – DE 3 A 5 ANOS – ATÉ CEM/100X O VALOR DA REMUNERAÇÃO DO AGENTE – 3 ANOS.

    CONDUTA DOLOSAPERDE-SE A FUNÇÃO E RESSARCE O ERÁRIO.

    ADM 3 - 5 100X 3A

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    CONCESSÃO OU APLICAÇÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIO FINANCEIRO OU TRIBUTÁRIO

    ⇉ 5 A 8 ANOS – ----------------   – ATÉ 3X O VALOR DO BEM. FIN/TRICONDUTA DOLOSA.

    FINA 5 - 8 3X

    MEU ESQUEMA ADAPTADO EM BASE A COMENTÁRIOS DOS USUÁRIOS DO QC.

  • Fiz pela Regra do Puxa do professor Thallius Moraes. :D

  • A presente questão trata do tema Improbidade Administrativa, disciplinado na Lei n. 8.429/1992.

     

    Em linhas gerais, a norma dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário, atos que atentam contra os princípios da Administração Pública, bem como qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao disposto no § 1º, art. 8º-A da Lei Complementar 116/2003, no exercício do mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional.

     

     

    Para responder ao questionamento trazido pela banca, importante conhecer a literalidade do artigo 12. Vejamos:

     

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

     

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

     

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

     

    IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

     

    Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente”.

     

     

     

    Considerando as disposições legais acima, temos a seguinte sequência:

     

    (3) as sanções aqui elencadas são aplicadas no caso de ato de improbidade decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário – art. 12, IV.  

     

    (1) as sanções aqui elencadas são aplicadas no caso de ato de improbidade decorrentes de atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito – art. 12, I.

     

    (4) as sanções aqui elencadas são aplicadas no caso de atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública – art. 12, III.

     

    (2) as sanções aqui elencadas são aplicadas no caso de atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário – art. 12, II.

     

     

     

     

     

    Pelo exposto, a sequência correta é 3, 1, 4, 2. Portanto, o gabarito é letra E.

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: E

  • Enriquecimento Ilícito ( Art. 9º - somente dolo )

    Suspensão dos direitos políticos: 8 - 10

    Multa: 3x

    Proibição de Contratar: 10

     

    Prejuízo ao erário ( Art. 10 dolo / culpa )

    Suspensão dos direitos políticos: 5-8

    Multa: 2x

    Proibição de Contratar: 5

     

    Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário ( Art. 10 - A - somente dolo )

    Suspensão dos direitos políticos: 5-8

    Multa: 3x

    Proibição de Contratar: x ( Não tem )

     

    Atentam Contra os Princípios da Administração Pública ( Art. 11 - somente dolo )

    Suspensão dos direitos políticos: 3-5

    Multa: 100x

    Proibição de Contratar: 3

    FONTE: COLEGA QC - pra ajudar !!!

  • GABARITO - E

    Esta tabela vai ajudar na resolução:

    SUSPENSÃO DOS DTOS POLÍTICOS        |           PROIB. CONTRATAR     |     MULTA

     

    ENRIQ. ILÍCITO (DOLO)        8 - 10 anos           |          10 anos      |     até 3x o acréscimo patrimonial

     

    PREJUÍZO AO ERÁRIO      5 - 8 anos     |                 5 anos       |      até 2x o valor do dano

    (DOLO OU CULPA)

    Conceder, aplicar ou manter benefício  5 - 8 anos | X | 3x

     ( DOLO )

    CONTRA PRINCÍPIOS (DOLO)   3 - 5 anos    |                3 anos      |     até 100x remuneração percebida pelo agente

     

  • Enriquecimento Ilícito ( Art. 9º - somente dolo )

    Suspensão dos direitos políticos: 8 - 10

    Multa: 3x

    Proibição de Contratar: 10

     

    Prejuízo ao erário ( Art. 10 dolo / culpa )

    Suspensão dos direitos políticos: 5-8

    Multa: 2x

    Proibição de Contratar: 5

     

    Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário ( Art. 10 - A - somente dolo )

    Suspensão dos direitos políticos: 5-8

    Multa: 3x

    Proibição de Contratar: x ( Não tem )

     

    Atentam Contra os Princípios da Administração Pública ( Art. 11 - somente dolo )

    Suspensão dos direitos políticos: 3-5

    Multa: 100x

    Proibição de Contratar: 3

  • PPMG/2022. A vitória está chegando!!

  • QUESTÃO DESUATALIZADA


ID
5079328
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando os fundamentos conceituais de contabilidade, primordialmente no que tange ao objetivo, à utilidade e às limitações do relatório contábil-financeiro de propósito geral, assinale a alternativa INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E - Investidores, credores por empréstimo e outros credores têm direito, legalmente amparado, de requerer que as entidades que reportam a informação prestem a eles diretamente as informações de que necessitam. Eles não devem confiar nos relatórios contábil-financeiros de propósito geral, para grande parte da informação contábil- -financeira que buscam.

  • CPC 00 (R2) - Gabarito letra E

    Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades que reportam forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em relatórios financeiros para fins gerais para muitas das informações financeiras de que necessitam. Consequentemente, eles são os principais usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais.

  • Gabarito LETRA E

    Segundo o CPC 00 (R2) Estrutura Conceitual Relatório Financeiro,

    Objetivos das Demonstrações contábeis fornecer informações úteis que auxiliam na tomada de decisão.

    As demonstração NÃO fornecem NEM podem fornecer todas as informações, NÃO se destinam a fornecer o valor da entidade que reporta, NÃO são direcionadas a outros grupos (grupos secundários).

  • Trata-se de diretrizes exigidas pelo CPC 00 (R2).

    ⟹ Resolução: assinale a alternativa INCORRETA.

    A- Correto- Segundo o item 1.7 do CPC 00 (R2), "Relatórios financeiros para fins gerais não se destinam a apresentar o valor da entidade que reporta, mas fornecem informações para auxiliar investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, a estimar o valor da entidade que reporta". 

    B- Correto- Segundo o item 1.11 do CPC 00 (R2), "Em grande medida, relatórios financeiros baseiam-se em estimativas, julgamentos e modelos e, não, em representações exatas". [...]

    C- Correto- Segundo o item 1.2 do CPC 00 (R2), "O objetivo do relatório financeiro para fins gerais é fornecer informações financeiras sobre a entidade que reporta que sejam úteis para investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, na tomada de decisões referente à oferta de recursos à entidade". 

    D- Correto- Segundo o item 1.6 do CPC 00 (R2), "Contudo, relatórios financeiros para fins gerais não fornecem nem podem fornecer todas as informações de que necessitam investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais. Esses usuários precisam considerar informações pertinentes de outras fontes, como, por exemplo, condições e expectativas econômicas gerais, eventos políticos e ambiente político e perspectivas do setor e da empresa".

    E- Incorreto- Ao contrário da afirmativa, os relatórios reportam informações úteis. Segundo o item 1.5 do CPC 00 (R2), "Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades que reportam forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em relatórios financeiros para fins gerais para muitas das informações financeiras de que necessitam. Consequentemente, eles são os principais usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais".

    Gabarito: Letra E.

  • GAB:E

    SOBRE O ASSUNTO:

    Relatório Financeiro / Demonstração Contábil: Fornece informações financeiras sobre a entidade que reporta que sejam úteis para investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, na tomada de decisões referentes à oferta de recursos à entidade. 

    Como é cobrado:

    (CESPE-DPU/2016O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras úteis acerca da entidade para a tomada de decisão por parte de usuários internos, como os gerentes de produção, e de usuários externos, como os acionistas. ERRADA 

    2019 - Em larga extensão, os relatórios contábil-financeiros são baseados em estimativas, julgamentos e modelos e não em descrições ou retratos exatos. certa 

    (CESPE/DPU/CONTADOR/2016) Os relatórios contábil-financeiros de propósitos  gerais não são os instrumentos que atendem a todas as informações de que os usuários externos — investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e em potencial— necessitam. CERTA 

     BIZU

    1. As demonstrações são direcionadas aos usuários externos 
    2. Não fornece nem pode fornecer todas as informações; 
    3. Não se destina a fornecer o valor da entidade que reporta; 
    4. Não é direcionado a outros grupos (usuários secundários). 
  • Demonstrações Contábeis

    São relatórios financeiros de propósito geral que visam, individualmente, atender finalidade específica de todos os usuários. É a forma de a empresa apresentar seus resultados aos usuários externos.

    As principais demonstrações são:

    • balanço patrimonial;

    • demonstração do resultado;

    • demonstração do resultado abrangente;

    • demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    • demonstração das mutações do patrimônio líquido;

    • demonstração dos fluxos de caixa;

    • demonstração do valor adicionado.

    O conjunto de relatórios contábil-financeiros elaborados de acordo com a estrutura conceitual NÃO é suficiente para o atendimento a todas as informações de que os usuários externos necessitem.


ID
5079331
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com os fundamentos conceituais de contabilidade, precisamente a respeito de informações sobre os recursos econômicos da entidade, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E - Os fluxos de caixa são identificados como recursos econômicos individuais e, por isso, os usuários dos relatórios contábil-financeiros não precisam saber a natureza e o montante dos recursos disponíveis para uso nas operações da entidade.

  • Gabarito E.

    Os usuários precisa saber a natureza e o montante dos recursos disponíveis.

    DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa

    Avalia o desempenho FINANCEIRO.

    Entrada e saída de dinheiro do caixa e equivalentes.

  • Gabarito: E - 

    Os fluxos de caixa são identificados como recursos econômicos individuais e, por isso, os usuários dos relatórios contábil-financeiros PRECISAM saber a natureza e o montante dos recursos disponíveis para uso nas operações da entidade.

  • Trata-se de diretrizes exigidas pelo CPC 00 (R2).

    ⟹ Resolução: assinale a alternativa INCORRETA.

    A- Correto- Segundo o item 1.14 do CPC 00 (R2), "Diferentes tipos de recursos econômicos afetam diferentemente a avaliação, por usuário, das perspectivas de fluxos de caixa futuros da entidade que reporta".

    B- Correto- Segundo o item 1.13 do CPC 00 (R2), "Informações sobre a natureza e os valores dos recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta podem auxiliar os usuários a identificar os pontos fortes e fracos financeiros da entidade que reporta".

    C- Correto- Segundo o item 1.13 do CPC 00 (R2), [...] "Informações sobre prioridades e exigências de pagamento de reivindicações existentes auxiliam os usuários a prever como futuros fluxos de caixa serão distribuídos entre aqueles que tiverem reivindicações contra a entidade que reporta".

    D- Correto- Segundo o item 1.16 do CPC 00 (R2), [...] "Informações sobre o retorno produzido pela entidade podem ajudar os usuários a avaliar a gestão de recursos da administração sobre os recursos econômicos da entidade". 

    E- Incorreto- Ao contrário da afirmação, esses fluxos de caixa são identificados. Segundo o item 1.14 do CPC 00 (R2), [...] "Embora esses fluxos de caixa não possam ser identificados com recursos econômicos (ou reivindicações) individuais, os usuários de relatórios financeiros precisam conhecer a natureza e o valor dos recursos disponíveis para uso nas operações da entidade que reporta". 

    Gabarito: Letra E.

  • A Letra E despreza o fato de que os fluxos de caixa devem ser avaliados sob os três segmentos: operacional, investimento e financiamento.


ID
5079334
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando as normas contábeis aplicáveis ao Setor Público, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Um ativo deve ser reconhecido quando satisfizer a definição de ativo e puder ser mensurado de maneira que observe as características qualitativas, levando em consideração as restrições sobre a informação contábil.

( ) São reconhecidos no ativo os depósitos caracterizados como entradas compensatórias no ativo e no passivo financeiro. São exemplos destes depósitos as cauções em dinheiro para garantia de contratos, consignações a pagar, retenção de obrigações de terceiros a recolher e outros depósitos com finalidades especiais, como os para garantia de recursos.

( ) O reconhecimento do ativo envolve a avaliação da incerteza relacionada à existência e à mensuração do elemento. As condições que dão origem à incerteza, se existirem, podem mudar. Portanto, é importante que a incerteza seja avaliada em cada data da demonstração contábil. Por exemplo, sob certas circunstâncias, o montante dos créditos tributários a receber, cuja expectativa de geração de benefícios econômicos seja considerada remota (baixíssima probabilidade) não deve ser reconhecido nas demonstrações contábeis por não atender a definição de ativo.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A (V, V, V).

    ( ) Um ativo deve ser reconhecido quando satisfizer a definição de ativo e puder ser mensurado de maneira que observe as características qualitativas, levando em consideração as restrições sobre a informação contábil.

    Critérios de reconhecimento e sua relação com a evidenciação

    6.1 Este capítulo identifica os critérios que devem ser satisfeitos para que um elemento seja reconhecido nas demonstrações contábeis. (...)

    6.2 O item deve ser reconhecido nas demonstrações contábeis quando:

    (a) satisfizer a definição de elemento; e

    (b) puder ser mensurado de maneira que observe as características qualitativas, levando em consideração as restrições sobre a informação incluída nos RCPGs.

    Fonte: NBC TSP (2016).

    <https://cfc.org.br/noticias/cfc-publica-a-norma-estrutura-conceitual-da-contabilidade-publica/>.

    ( ) São reconhecidos no ativo os depósitos caracterizados como entradas compensatórias no ativo e no passivo financeiro. São exemplos destes depósitos as cauções em dinheiro para garantia de contratos, consignações a pagar, retenção de obrigações de terceiros a recolher e outros depósitos com finalidades especiais, como os para garantia de recursos.

    Também são reconhecidos no ativo os depósitos caracterizados como entradas compensatórias32 no ativo e no passivo financeiro. São exemplos destes depósitos as cauções em dinheiro para garantia de contratos, consignações a pagar, retenção de obrigações de terceiros a recolher e outros depósitos com finalidades especiais, como os para garantia de recursos.

    Fonte: MCASP (8ª ed.)

    <https://www.cnm.org.br/cms/images/stories/Links/20122018_CPU_MCASP_8_ed_-_publicacao_com_capa_2vs.pdf>.

    ( ) O reconhecimento do ativo envolve a avaliação da incerteza relacionada à existência e à mensuração do elemento. As condições que dão origem à incerteza, se existirem, podem mudar. Portanto, é importante que a incerteza seja avaliada em cada data da demonstração contábil. Por exemplo, sob certas circunstâncias, o montante dos créditos tributários a receber, cuja expectativa de geração de benefícios econômicos seja considerada remota (baixíssima probabilidade) não deve ser reconhecido nas demonstrações contábeis por não atender a definição de ativo.

    6.1 O reconhecimento envolve a avaliação da incerteza relacionada à existência e à mensuração do elemento. As condições que dão origem à incerteza, se existirem, podem mudar. Portanto, é importante que a incerteza seja avaliada em cada data de divulgação do relatório.

    Fonte: NBC TSP (2016).

    <https://cfc.org.br/noticias/cfc-publica-a-norma-estrutura-conceitual-da-contabilidade-publica/>.

    Espero ter ajudado. Bons estudos!


ID
5079337
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os elementos das demonstrações contábeis são: ativos, passivos e patrimônio líquido, que se referem à posição financeira da entidade que reporta. Esses elementos estão vinculados aos recursos econômicos, reivindicações e mudanças em recursos econômicos. Sobre os elementos e suas vinculações, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab : A

    Um ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual a entidade espera obter futuros benefícios econômicos.

  • CPC 00 (R2) - Gabarito letra A

    4.3 Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados.

    Essas definições se encontram no CPC 00 segunda revisão.

    Tomem cuidado pois algumas bancas já estão cobrando o novo cpc.

  • Trata-se de conceito dos elementos contábeis segundo o CPC 00 (R2).

    Segundo o item 4.1 do CPC (R2), "Os elementos das demonstrações contábeis definidos nesta Estrutura Conceitual são:

    (a) ativos, passivos e patrimônio líquido, que se referem à posição financeira da entidade que reporta; e

    (b) receitas e despesas, que se referem ao desempenho financeiro da entidade que reporta".

    ➤ Recurso econômico:

    ⟹ Ativo: "Recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos". 

    ➤ Reivindicação:

     Passivo: "Obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados".

    ⟹ Patrimônio líquido: "Participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos".

    ➤ Alterações em recursos econômicos e reivindicações, refletindo o desempenho financeiro:

    ⟹ Receitas: "Aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em aumento no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a contribuições de detentores de direitos sobre o patrimônio".

    ⟹ Despesas: "Reduções nos ativos, ou aumentos nos passivos, que resultam em reduções no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a distribuições aos detentores de direitos sobre o patrimônio". 

    ➤ Outras alterações em recursos econômicos e reivindicações:

    ⟶ "Contribuições de detentores de direitos sobre o patrimônio e distribuições a eles". 

    ⟶ "Troca de ativos ou passivos que não resultam em aumentos ou reduções no patrimônio líquido".

    ⇛ Resolução: assinale a afirmativa INCORRETA.

    A- Incorreta- Não satisfaz a definição de Ativo, pois não é resultado de eventos futuros e incertos.

    B- Correta- Satisfaz a definição de recurso econômico, elemento do Ativo.

    C- Correta- Satisfaz a definição de reivindicação, elemento do Passivo.

    D- Correta- Satisfaz a definição de Receitas.

    E- Correta- Satisfaz a definição de Despesas.

    Gabarito: Letra A.


ID
5079340
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Levando em consideração os procedimentos contábeis básicos, importância especial deve ser dada à qualidade da informação a ser disponibilizada, conceitos referentes à qualidade da informação devem estar bem sedimentados por servidores que trabalham diretamente com recursos orçamentários e financeiros nos órgãos públicos; analise-os.

I. “________________ é a qualidade da informação que possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos.”

II. “________________ é a qualidade da informação que permite que os usuários compreendam o seu significado.”

III. “________________ é a qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida nos Relatórios Contábeis de Propósitos Gerais das entidades do setor público representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar.”

IV. “________________ significa ter informação disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil para fins de prestação de contas e responsabilização e tomada de decisão.”

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito. Letra A

    Relevância ⇢ sejam capazes de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil.

    Representação Fidedigna ⇢ Completa, Neutra e Livre de erro material

    Compreensibilidade ⇢ classificada e apresentada de maneira clara e sucinta

    Comparabilidade ⇢ É a qualidade da informação que possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos.

    Tempestividade ⇢ Significa ter informação disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil para fins do objetivo da elaboração e divulgação da informação contábil

    Verificabilidade ⇢ É a qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida nas demonstrações contábeis representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar.

  • GABARITO - A

    I. Comparabilidade >  a qualidade da informação que possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos.”

    II. Compreensibilidade >  é a qualidade da informação que permite que os usuários compreendam o seu significado.”

    III. Verificabilidade > qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida nos Relatórios Contábeis de Propósitos Gerais das entidades do setor público representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar.”

    IV. Tempestividade > significa ter informação disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil para fins de prestação de contas e responsabilização e tomada de decisão.”

  • Conforme a (NBC TSP) – Estrutura Conceitual:

    As características qualitativas são atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumprimento dos objetivos da informação contábil. São elas: a relevância, a representação fidedigna, a compreensibilidade, a tempestividade, a comparabilidade e a verificabilidade.

    ➥ Relevância: "As informações financeiras e não financeiras são relevantes caso sejam capazes de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil. As informações financeiras e não financeiras são capazes de exercer essa influência quando têm valor confirmatório, preditivo ou ambos".

    ➥ Representação fidedigna: "Para ser útil como informação contábil, a informação deve corresponder à representação fidedigna dos fenômenos econômicos e outros que se pretenda representar. A representação fidedigna é alcançada quando a representação do fenômeno é completa, neutra e livre de erro material". 

    ➥ Compreensibilidade: "A compreensibilidade é a qualidade da informação que permite que os usuários compreendam o seu significado. As demonstrações contábeis devem apresentar a informação de maneira que corresponda às necessidades e à base do conhecimento dos usuários, bem como a natureza da informação apresentada. A compreensão é aprimorada quando a informação é classificada e apresentada de maneira clara e sucinta". 

    ➥ Tempestividade: "Significa ter informação disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil para fins do objetivo da elaboração e divulgação da informação contábil. [...] A ausência de tempestividade pode tornar a informação menos útil". 

    ➥ Comparabilidade: "É a qualidade da informação que possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos". 

    ➥ Verificabilidade: "É a qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida nas demonstrações contábeis representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar. Essa característica implica que dois observadores esclarecidos e independentes podem chegar ao consenso geral, mas não necessariamente à concordância completa, em que a informação representa os fenômenos econômicos e de outra natureza, os quais se pretende representar sem erro material ou viés; ou o reconhecimento apropriado, a mensuração ou o método de representação foi aplicado sem erro material ou viés".

     Resolução: Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.

    I- A lacuna I satisfaz a definição de Comparabilidade.

    II- A lacuna II satisfaz a definição de Compreensibilidade.

    III- A lacuna III satisfaz a definição de Verificabilidade.

    IV- A lacuna IV satisfaz a definição de Tempestividade.

    Gabarito: Letra A.


ID
5079343
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a alternativa correta no que tange à execução da Despesa Orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • letra C

    4.320

    CAPÍTULO III

    Da Despesa

    Art. 58              

    § 1º Ressalvado o disposto no Art. 67 da Constituição Federal, é vedado aos Municípios empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente.               

    § 2º Fica, também, vedado aos Municípios, no mesmo período, assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato do Prefeito.               

    § 3º As disposições dos parágrafos anteriores NÃO se aplicam nos casos comprovados de calamidade pública.  

  • Gab. C

    a- Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

    b- facultado ao credor escolher a forma que melhor lhe convier

    d- Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.

    e- art 59 § 1º Ressalvado o disposto no Art. 67 da Constituição Federal, é vedado aos Municípios empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente. 

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata da DESPESA ORÇAMENTÁRIA, conforme dispositivos constantes da Lei n.º 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro.


    Seguem comentários de cada alternativa:


    A) Não existe previsão legal que permita a Administração pública efetuar pagamentos por meio de adiantamento.


    INCORRETA. De acordo com o art. 68 Lei n.º 4.320/64: “O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação". Então, EXISTE previsão na referida lei. Portanto, a alternativa NÃO está de acordo com a norma.


    B) O pagamento da despesa deverá sempre ser efetuado com a emissão de cheques e, em circunstâncias especiais, poderá ser efetuado pagamentos em espécie diretamente ao favorecido.


    INCORRETA. Segundo o art. 65, Lei n.º 4.320/64: “O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento". Então, NÃO há hipótese legal para pagamento de despesa ser efetuado com a emissão de cheques e, em circunstâncias especiais, poderá ser efetuado pagamentos em espécie diretamente ao favorecido. Portanto, a alternativa NÃO está de acordo com a norma.


    C) Nos casos de comprovada situação de calamidade pública, os Municípios podem assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato do Prefeito.


    CORRETA. Observe o art. 59, Lei n.º 4.320/64:


    “Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.


    § 1º - Ressalvado o disposto no Art. 67 da Constituição Federal, é vedado aos Municípios empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente.


    § 2º - Fica, também, vedado aos Municípios, no mesmo período, assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato do Prefeito.


    § 3º As disposições dos parágrafos anteriores não se aplicam nos casos comprovados de calamidade pública". 


    Então, é possível nos casos comprovados de calamidade pública, sendo exceção à regra. Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    D) Para cada empenho será extraído um documento denominado “nota de pagamento" que indicará o nome do devedor e a importância da despesa, não podendo ser efetuada a dedução do saldo da dotação própria.


    INCORRETA. Conforme o art. 61, Lei n.º 4.320/64: “Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria". O nome correto do documento é Nota de Empenho (NE), e NÃO Nota de Pagamento. Além disso, a NE indicará o nome do CREDOR, e NÃO do devedor, devendo a despesa ser deduzida do saldo da dotação própria. Portanto, a alternativa NÃO está de acordo com a norma.


    E) Tanto a Constituição Federal quanto a legislação pertinente determinam que os Municípios estão proibidos de empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente.


    INCORRETA. Segue o art. 59, Lei n.º 4.320/64:


    “Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.


    § 1º - Ressalvado o disposto no Art. 67 da Constituição Federal, é vedado aos Municípios empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente.


    § 2º - Fica, também, vedado aos Municípios, no mesmo período, assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato do Prefeito.


    § 3º As disposições dos parágrafos anteriores não se aplicam nos casos comprovados de calamidade pública". 


    Então, nos casos comprovados de calamidade pública, que é uma exceção, somente a Constituição Federal determina a proibição, NÃO se incluindo a possibilidade da legislação pertinente permitir. Portanto, a alternativa NÃO está de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: Letra C.

  • GABARITO: C)

    a) Não existe previsão legal que permita a Administração pública efetuar pagamentos por meio de adiantamento.

    • Lei 4320/64, Art. 65. O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento.

    • Lei 4320/64, Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

    b) O pagamento da despesa deverá sempre ser efetuado com a emissão de cheques e, em circunstâncias especiais, poderá ser efetuado pagamentos em espécie diretamente ao favorecido.

    • Decreto 93872/86, Art . 44. O pagamento de despesa será feito mediante saque contra o agente financeiro, para crédito em conta bancária do credor, no banco por ele indicado, podendo o agente financeiro fazer o pagamento em espécie, quando autorizado.

    c) Nos casos de comprovada situação de calamidade pública, os Municípios podem assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato do Prefeito.

    • Lei 4320/64, Art. 59, § 2º Fica, também, vedado aos Municípios, no mesmo período, assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato do Prefeito.

    • § 3º As disposições dos parágrafos anteriores não se aplicam nos casos comprovados de calamidade pública.

    d) Para cada empenho será extraído um documento denominado “nota de pagamento” que indicará o nome do devedor e a importância da despesa, não podendo ser efetuada a dedução do saldo da dotação própria.

    • Lei 4320/64, Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.

    e) Tanto a Constituição Federal quanto a legislação pertinente determinam que os Municípios estão proibidos de empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente.

    • Apenas a Lei 4320/64 dispõe sobre isso.

    • Art. 59, § 1º Ressalvado o disposto no Art. 67 da Constituição Federal, é vedado aos Municípios empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente.

    • Essa parte que dispõe sobre o art. 67 da Constituição Federal não foi recepcionada pela Constituição de 1988, já que essa lei foi edita sob a égide de Constituição pretérita. Ou seja, todas as disposições que se referem a "Constituição" na lei devem ser desconsideradas.

ID
5079346
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre o fundamento conceitual de Passivo, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Erro é entidade tem um direito (ativo)

  • GAB C

    Direito é um ativo, são valores a receber, Passivo são obrigações com terceiros, portanto ítem incorreto.

  • Passivo exigível: Obrigação presente, oriunda de eventos passados.

    EX: Prestações de um carro que a empresa comprou para fazer entregas.

    Passivo não-exigível(Segundo a lei 6404): Patrimônio líquido (É o valor que a entidade deve para os sócios). Chamado de não-exigível, pois os sócios empregaram esse valor como um investimento, para que gere benefícios futuros, não para receber no curto prazo.

    EX: Capital social.

  • Trata-se do fundamento conceitual do Passivo conforme o CPC 00 (R2).

    ⟹ Resolução: assinale a alternativa INCORRETA.

    A- Correto- Segundo o item 4.29 do CPC 00 (R2), "A obrigação é o dever ou responsabilidade que a entidade não tem a capacidade prática de evitar. A obrigação é sempre devida à outra parte (ou partes)". 

    B- Correto- Segundo o item 4.31 do CPC 00 (R2), "Muitas obrigações são estabelecidas por contrato, legislação ou meios similares e são legalmente exigíveis pela parte (ou partes) para quem são devidas. ". [...]

    C- Incorreto- Não se refere a direito, mas obrigação. Segundo o item 4.27 do CPC 00 (R2), "Para que exista passivo, três critérios devem ser satisfeitos: (a) a entidade tem uma obrigação; (b) a obrigação é de transferir um recurso econômico; e (c) a obrigação é uma obrigação presente que existe como resultado de eventos passados ". 

    D- Correto- Segundo o item 4.30 do CPC 00 (R2), "Se a parte tem obrigação de transferir um recurso econômico, ocorre que outra parte (ou partes) tem o direito de receber esse recurso econômico.Contudo, um requisito para uma parte reconhecer o passivo e mensurá-lo a um valor específico não implica que outra parte (ou partes) deve reconhecer um ativo ou mensurá-lo pelo mesmo valor ".

    E- Correto- Segundo o item 4.30 do CPC 00 (R2), "[...] Por exemplo, determinados pronunciamentos podem conter diferentes critérios de reconhecimento ou requisitos de mensuração para o passivo de uma parte e o ativo correspondente da outra parte (ou partes) se esses critérios ou requisitos diferentes são consequência de decisões destinadas a selecionar as informações mais relevantes que representam fidedignamente o que pretendem representar.".

    Gabarito: Letra C.


ID
5079349
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre o papel da entidade pública frente à sociedade e a importância da contabilidade aplicada ao setor público, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ✅Letra E

    A aplicação dos recursos DEVE OCORRER DE FORMA CORRETA.

    Bons estudos e GARRA NO TREINO!!!

  • A C também está errada. A contabilidade pública não é uma ciência. Ela é um ramo da ciência contábil aplicada ao setor público.
  • Questão com redação tosca!


ID
5079352
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando o disposto na Norma Brasileira de Contabilidade, NBC TSP Estrutura Conceitual, de 23/09/2016, os governos geralmente têm amplos poderes, incluindo a capacidade de estabelecer e fazer cumprir requisitos legais e alterar esses requisitos. Globalmente, o setor público varia consideravelmente em suas disposições constitucionais e em suas metodologias de funcionamento. No entanto, a governança no setor público, geralmente envolve a realização de prestação de contas do Poder Executivo para o Poder Legislativo. Considerando o disposto na Norma mencionada, assinale a alternativa INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • B

    Pois é justamente a prestação de contas dos governantes à sociedade.

  • Entendo que a LETRA C também estaria errada;

    "Portanto, pode ocorrer de configurar, como no caso de impostos, em transação sem contraprestação direta entre entidades públicas e determinados indivíduos".

    Penso que a assertiva viola o princípio da IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA.

    Qualquer equívoco, mandem msg!!

    Abç


ID
5079355
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação ao registro de entradas e saídas financeiras e orçamentárias nas entidades públicas, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Penso que o registro da receita ocorre no lançamento.

    Se estiver errado, me avisem por DM, assim posso alterar a resposta.

  • Segundo o artigo 35 da lei 4320/64, o registro da RECEITA ocorre no momento da ARRECADAÇÃO.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    Por que não no lançamento? Porque o lançamento não é uma etapa obrigatória a todas as receitas, ou seja, pode haver receita que não foi lançada, mas que será arrecada e recolhida, essas duas últimas etapas, sim, são obrigatórias a todas as receitas orçamentárias.

  • Alguém pode explicar o porque da alternativa B estar correta???

  • O reconhecimento se dá no momento da arrecadação. Então, como o item D, que diz que o reconhecimento se dá quando do lançamento, é considerado correto?
  • GAB: A

    Alternativa errada:

    O Registro da receita orçamentária ocorre no momento da elaboração da Lei Orçamentária Anual – LOA.

    MCASP: O registro da receita orçamentária ocorre no momento da arrecadação, conforme art. 35 da Lei nº 4.320/1964 e decorre do enfoque orçamentário dessa Lei, tendo por objetivo evitar que a execução das despesas orçamentárias ultrapasse a arrecadação efetiva

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I – as receitas nele arrecadadas; (Regime de caixa)

    II – as despesas nele legalmente empenhadas.

    B) Art. 104 da lei 4.320: A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício

    MCASP: Portanto, com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve haver o registro da variação patrimonial aumentativa, independentemente da execução orçamentária, em função do fato gerador.

    C) MCASP: a contabilidade deve evidenciar, tempestivamente, os fatos ligados à administração orçamentária, financeira e patrimonial, gerando informações que permitam o conhecimento da composição patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros.

    D) MCASP: O reconhecimento do crédito apresenta como principal dificuldade a determinação do momento de ocorrência do fato gerador. No entanto, no âmbito da atividade tributária, pode-se utilizar o momento do lançamento como referência para o seu reconhecimento.

    E) MCASP: Além do registro dos fatos ligados à execução orçamentária, deve-se proceder à evidenciação dos fatos ligados à administração financeira e patrimonial, de maneira que os fatos modificativos sejam levados à conta de resultado e que as informações contábeis permitam o conhecimento da composição patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros de determinado exercício.

    ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO E ENFOQUE PATRIMONIAL:

    • ORÇAMENTÁRIO:

    1. Receita: O reconhecimento da receita orçamentária ocorre no momento da arrecadação. (Regime de caixa)
    2. Despesa: O reconhecimento da despesa orçamentária no exercício financeiro da emissão de empenho. (Regime de Competência)

    • PATRIMONIAL:

    1. Receita: Regime de Competência
    2. Despesa: Regime de Competência

    • Por exemplo, no âmbito da atividade tributária:

    ORÇAMENTÁRIO: A receita será reconhecida no momento da arrecadação

    PATRIMONIAL: pode-se utilizar o momento do lançamento como referência para o reconhecimento da variação patrimonial aumentativa.

    Fonte: Comentários de colegas em questões anteriores e MCASP (pg 51)

  • Questão sobre os regimes que envolvem os registros contábeis no setor público.

    Conforme o MCASP, a contabilidade aplicada ao setor público mantém um processo de registro apto para sustentar o dispositivo legal do regime da receita orçamentária, de forma que atenda a todas as demandas de informações da execução orçamentária, conforme dispõe o art. 35 da Lei n.º 4.320/1964:

    "Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;
    II - as despesas nele legalmente empenhadas."

    No entanto, o art. 35 se refere ao regime orçamentário e não ao regime contábil (patrimonial). A mesma Lei, ao abordar o tema “Da Contabilidade", determina que as variações patrimoniais devam ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária.

    É por isso que, diferente da Contabilidade Privada, no contexto de CASP, existe a necessidade de relacionamento entre esses dois regimes. Para cada um deles teremos registros contábeis específicos, dependendo do momento e da natureza da informação que queremos evidenciar. O MCASP nos traz um bom resumo:



    Feita toda revisão, já podemos analisar cada alternativa, procurando pela INCORRETA:

    A) Incorreto, o registro da receita orçamentária ocorre no momento da arrecadação, conforme MCASP:

    "O registro da receita orçamentária ocorre no momento da arrecadação, conforme art. 35 da Lei n.º 4.320/1964 e decorre do enfoque orçamentário dessa Lei, tendo por objetivo evitar que a execução das despesas orçamentárias ultrapasse a arrecadação efetiva."

    B) Correto, conforme MCASP:

    "Portanto, com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve haver o registro da variação patrimonial aumentativa, independentemente da execução orçamentária, em função do fato gerador."

    C) Correto, conforme MCASP:

    "Nesse sentido, a contabilidade deve evidenciar, tempestivamente, os fatos ligados à administração orçamentária, financeira e patrimonial, gerando informações que permitam o conhecimento da composição patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros."

    D) Correto, conforme MCASP:

    "O reconhecimento do crédito apresenta como principal dificuldade a determinação do momento de ocorrência do fato gerador. No entanto, no âmbito da atividade tributária, pode-se utilizar o momento do lançamento como referência para o seu reconhecimento, pois é por esse procedimento que:

    a. Verifica-se a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente;
    b. Determina-se a matéria tributável;
    c. Calcula-se o montante do tributo devido; e
    d. Identifica-se o sujeito passivo."

    E) Correto, conforme MCASP:

    "Observa-se que, além do registro dos fatos ligados à execução orçamentária, exige-se que sejam evidenciados os fatos ligados à execução financeira e patrimonial, bem como à apuração de custos, exigindo que os fatos modificativos sejam levados à conta de resultado e que as informações contábeis permitam o conhecimento da composição patrimonial, dos custos envolvidos e dos resultados econômicos e financeiros de determinado exercício."
     

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • O Registro da Receita Orçamentária ocorre no momento da ARRECADAÇÃO. ____________________________ GABARITO: A. (QUESTÃO INCORRETA)

ID
5079358
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O Município de Capanema/PR pretende realizar despesa cujo montante não se pode determinar previamente. Nos termos da Lei nº 4.320/64:

Alternativas
Comentários
  • ✅Letra E

    Empenho = 1° estágio da execução da despesa. Na lei 4.320/64, cria a obrigação de pagamento. O empenho reserva dotação (crédito) para garantir um pagamento, sua nota pode ser dispensada em casos especiais.

    Tipos de empenhos:

    Global = Sabe o valor exato para pagamento parcelado.

    Ordinário = Sabe o valor exato, pagamento em uma só parcela.

    Estimativa = Não consegue determinar o valor exato da despesa. Ex: água, energia...

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos. Bons estudos e GARRA NO TREINOO!!

  • GABARITO: E

    Lei 4320, Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

    § 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.

    § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

    Sic mundus creatus est

  • Trata-se de uma questão sobre empenho.

    Empenho: é o ato pelo qual se reserva, na globalidade do orçamento, importância necessária ao pagamento de determinada despesa.

    Os empenhos podem ser classificados em ordinário, estimativo e global. Segundo o professor Augustinho Paludo, são exatamente esses os três tipos de empenho:

    “- Ordinário é a modalidade de empenho utilizada para realização de despesas de valor fixo previamente conhecido e cujo pagamento deve ser feito de uma só vez.
    - Estimativo é a modalidade utilizada para despesas cujo valor total não é previamente conhecido. Trata-se de despesas variáveis como luz, água, telefone etc.
    - Global é a modalidade utilizada para despesas contratuais e outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento. O montante da despesa é conhecido previamente, mas o pagamento é realizado em parcelas".

    Precisamos ler também o art. 60 da Lei 4.320/64:

    “Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
    § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.
    § 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.
    § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento".

    Logo, caso o Município de Capanema/PR pretende realizar despesa cujo montante NÃO SE PODE DETERMINAR PREVIAMENTE, nos termos da Lei nº 4.320/64, O empenho deverá ser feito por estimativa.
     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".

    Fonte: PALUDO, Augustinho. Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF. 7ª ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.


ID
5079361
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Nos termos da Lei nº 4.320/64, o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra D

    Justificativa - Artigo 64, da Lei nº 4.320/64

    Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.

  • Trata-se de uma questão sobre conceitos básicos da Lei 4.320/64 (Lei que institui normas gerais de Direito Financeiro).

    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO. A nota de empenho é o documento que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria. Percebam que não tem relação com o que consta no enunciado.

    B) ERRADO. Recibo de despesa não é um conceito utilizado na Lei 4.320.

    C) ERRADO. O conceito de liquidação apresentado no artigo 63 da Lei 4.320/64 não tem relação com o que consta da questão:
    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    D) CORRETO. A questão apresentou no enunciado a literalidade do art. 64 da Lei 4.320/64: “A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga".

    E) ERRADO. Dotação orçamentária são valores monetários autorizados, consignados na Lei Orçamentária Anual (LOA) para atender a uma determinada programação orçamentária. Percebam que não tem relação com o que consta no enunciado.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".


ID
5079364
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O registro de preços de bens de maior complexidade, cuja especificação não é usual no mercado, nos termos da legislação brasileira relativa a licitações, pressupõe licitação na modalidade de:

Alternativas
Comentários
  • Concorrência.

  • Letra d

    Questão referente ao Sistema de Registro de Preço.

    Como a questão menciona a necessidade de especificidade técnica, então a modalidade de licitação deve ser a Concorrência, uma vez que no Pregão não é permitido o tipo Melhor técnica.

    ·       Menor preço. Excepcionalmente técnica e preço, mas isso depende de despacho da autoridade máxima do órgão.

    ·       Melhor técnica e preço obriga à modalidade de concorrência, uma vez que no pregão esse tipo não é possível.

  • Resposta - Letra D

    Art. 15. § 3  O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições:

    I - seleção feita mediante concorrência;

    II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados;

    III - validade do registro não superior a um ano.

  • Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:        

    I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;

    II - ser processadas através de sistema de registro de preços;

    III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado;

    IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;

    V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública.

    § 1 O registro de preços será precedido de ampla pesquisa de mercado.

    § 2 Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Administração, na imprensa oficial.

    § 3 O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições:

    I - seleção feita mediante concorrência;

    II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados;

    III - validade do registro não superior a um ano.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das modalidades de licitação. Vejamos:

    A. ERRADO. Leilão.

    Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa.

    B. ERRADO. Pregão.

    Art. 1º, Lei 10.520/02. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    C. ERRADO. Convite.

    Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    D. CERTO. Concorrência.

    Art. 22, §1º, Lei 8.666/93 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    Art. 15, Lei 8.666/93. As compras, sempre que possível, deverão:

    § 3º O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições:

    I - seleção feita mediante concorrência.

    O sistema de registro de preços – SRP é conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras (Decreto 7.892/2013, art. 2º, I).

    A modalidade de licitação para o SRP poderá ser a concorrência (art. 15, § 3º, I, Lei 8.666/93) ou o pregão (Lei Art. 11, 10.520/2002). No entanto, no caso em tela, a modalidade adotada, em razão da maior complexidade, é a concorrência.

    E. ERRADO. Tomada de Preços.

    Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
5079367
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei de Licitações, as contratações cujo valor supere vinte e cincovezes o limite de uso de concorrência para obras e serviços de engenharia, denominam-se contratação

Alternativas
Comentários
  • De grande vulto.

  • GABARITO: A

    Lei de Licitações:

    Art. 6  Para os fins desta Lei, considera-se:

    V - Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;

  • Definição de obras, serviços e compras de grande vulto (art. 6º, V): R$ 82,5 milhões (= 25 vezes o valor da concorrência para obras e serviços de engenharia).

    Gabarito: A

    POLÍCIA CIVIL! SÓ DEUS SABE QUANDO...

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.666 de 1993.

    Dispõe o inciso V, do artigo 6º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se:

    (...)

    V - Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;"

    Nesse sentido, ressalta-se que a alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei trata do valor limite para obras e serviços de engenharia, na modalidade de licitação concorrência.

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração o que foi explanado, conclui-se que, de acordo com a lei 8.666 de 1993, as contratações cujo valor supere vinte e cinco vezes o limite de uso de concorrência para obras e serviços de engenharia denominam-se contratação de grande vulto.

    Gabarito: letra "a".

  • Sobre Obras, serviços e compras de grande vulto na Lei 8.666:

    V - Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;

    Art. 30. § 8   No caso de obras, serviços e compras de grande vulto, de alta complexidade técnica, poderá a Administração exigir dos licitantes a metodologia de execução, cuja avaliação, para efeito de sua aceitação ou não, antecederá sempre à análise dos preços e será efetuada exclusivamente por critérios objetivos.

    Art. 56 § 3   Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato. 

    Art. 73. § 1   Nos casos de aquisição de equipamentos de grande vulto, o recebimento far-se-á mediante termo circunstanciado e, nos demais, mediante recibo.

  • GABARITO - A

     De “grande vulto” é a obra, serviço ou compra acima de R$ 82,5 milhões.

    ▪ O art. 23, I, “c” prevê o valor para a modalidade concorrência. Considerando os valores do Decreto 9.412/2018, o valor é de R$ 3,3 milhões. Logo, o grande vulto será 25 x 3,3 = 82,5 

  • Grande vulto = 25x

    Imenso vulto = 100x


ID
5079370
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando que o Município de Capanema/PR realize uma licitação na modalidade de pregão, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  •  GRAVE: O CONVITE É A ÚNICA MODALIDADE DE LICITAÇÃO QUE DISPENSA PUBLICAÇÃO DE EDITAL.

    Gabarito: B

    POLÍCIA CIVIL!

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 10.520 de 2002.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, na modalidade de licitação pregão, é necessária a publicação de edital.

    Letra b) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Conforme o inciso XVIII, do artigo 4º, da citada lei, "declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contrarrazões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos." Logo, no pregão, o prazo recursal será aberto ao final do pregão."

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, no pregão, ocorre a inversão das fases de habilitação e apresentação das propostas, ou seja, primeiro são apresentadas as propostas, para depois analisar a documentação referente à habilitação do licitante.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois, no pregão, não há limite de valor para que seja feita a contratação e a licitação.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pelos mesmos motivos da alternativa "e".

    Gabarito: letra "b".

  • Lei do Pregão:

    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

    XIX - o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento;

    XX - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor;

    XXI - decididos os recursos, a autoridade competente fará a adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor;

  • lembrar que pregão não tem limite

  • pregão compreende uma fase preparatória, instituída pelo Art. 3º da Lei 10.520, e uma fase externa, que está disciplinada no Art. 4º, em seus incisos, que compreende as fases:

    edital,

    julgamento e classificação,

    habilitação do licitante vencedor,

    adjudicação e

    homologação.


ID
5079373
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei de Licitações, na hipótese de empate entre dois fornecedores de bens, estando ambos em mesmas condições de proposta, o primeiro critério de desempate aplicável é ser o bem produzido

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Lei de licitações:

     3 A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.            

    § 2  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.                 

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.      

  • Critérios de desempate:

    1- produtos produzidos no Brasil

    2- produtos ou serviços brasileiro

    3- invista no País

    4- Acessibilidade (deficiente/ reabilitados da P.S)

    5- Sorteio

    Mnemônico da ordem: PAÍS BRASEILEIRO DE TECNOLOGIA DEFICIENTE.

    Gabarito: A

    POLÍCIA CIVIL! SÓ DEUS SABE QUANDO...

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.666 de 1993.

    Dispõe o § 2º, do artigo 3º, da citada lei, o seguinte:

    "§ 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I -         (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação."

    Analisando as alternativas

    Considerando o dispositivo acima, conclui-se que o primeiro critério de desempate a ser observado, nas licitações, no caso de haver entre dois fornecedores de bens, estando ambos em mesmas condições de proposta, é ser o bem produzido no Brasil.

    Gabarito: letra "a".

  • Gabarito letra A!!! Mas como chegar à resposta?

    Quanto aos critérios de desempate, grave isso: País, brasileira, tecnologia e acessibilidade. Repito, DECOREM ISSO, pq com essa frase em mente você consegue resolver todas as questões do art. 3º, parágrafo segundo, da 8666 (que logo logo vai morrer...).

    .

    As alternativas B e D você podia eliminar logo de cara, pois não há preferência no Município, muito menos para empresa no EXTERIOR.

    .

    A alternativa C fala de "país", mas também menciona "empresa estrangeira". Bastava lembrar que que 8666 em momento algum privilegia de forma isolada a empresa estrangeira. Já a letra E, apesar de falar de "tecnologia", complementa com "sustentável", palavra que não está na lei.

    .

    Sobra a LETRA A. E percebam que só pela eliminação, acabavam sobrando duas ou três alternativas para escolher, facilitando o chute na hora da prova.

    .

    .

    .

    Flávio Reyes - Tutoria e planejamento de estudos para provas objetivas da Magis, MP e Procuradorias

  • GABARITO - A

    Mnemônico: “produzidos – por empresas – que invistam – e reservem acessibilidade”

    § 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços

    II – produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV – produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    V – produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação

    ____________________________

    OBS: Se ainda sim ficar empatado.. o que eu faço?

    Sorteio! art. 45, § 2º da lei.

    Bons estudos!

  • LEI N° 8.666/93

    GABARITO: A

    Art. 3°, § 2  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I - (VETADO)

    II - produzidos no País;


ID
5079376
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Nos termos da Lei nº 4.320/64, no último mês de mandato do Prefeito, é vedado ao Município de Capanema/PR assumir compromissos financeiros, para execução após o término do mandato

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra C

    Justificativa - Artigo 59 da Lei nº 4.320/64

    Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.                   

    § 1º Ressalvado o disposto no Art. 67 da Constituição Federal, é vedado aos Municípios empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente.                

    § 2º Fica, também, vedado aos Municípios, no mesmo período, assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato do Prefeito.                 

    § 3º As disposições dos parágrafos anteriores não se aplicam nos casos comprovados de calamidade pública.                 

  • Trata-se de uma questão sobre conceitos básicos de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Primeiramente, vamos ler o art. 59 da Lei 4.320/64:

    “Art. 59 [...]
    § 1º Ressalvado o disposto no Art. 67 da Constituição Federal, é vedado aos Municípios empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente.       
    § 2º Fica, também, vedado aos Municípios, no mesmo período, assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato do Prefeito.             
    § 3º As disposições dos parágrafos anteriores não se aplicam nos casos comprovados de calamidade pública".    

    Logo, nos termos da Lei nº 4.320/64, no último mês de mandato do Prefeito, é vedado ao Município de Capanema/PR assumir compromissos financeiros, para execução após o término do mandato salvo no caso de calamidade pública.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".

  • Os parágrafos do art. 59 foram revogados pela CF-88.


ID
5079379
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um cidadão capanemense deseja questionar o instrumento convocatório de uma licitação, argumentando que constatou indícios de irregularidades. Nos termos da Lei de Licitações, o cidadão deverá protocolar pedido de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B!!! Mas como chegar à resposta???

    Vamos abstrair a letra de Lei e tentar chegar na resposta pela lógica.

    As letras C, D e E conseguimos eliminar logo de cara, ou por ausência de previsão legal ou por incompatibilidade da própria fase do certame (declaração de inidoneidade dos licitantes).

    Nos resta revogação do edital e impugnação do edital. Quanto à revogação do edital, bastava lembrar que "revogação" diz respeito aos critérios de conveniência e oportunidade, e não quanto a eventual ilegalidade/irregularidade.

    Sobrou a impugnação ao edital, mecanismo disposto para questionar ilegalidades que recaiam sobre o instrumento convocatório.

    Flávio Reyes - Tutoria e planejamento de estudos para provas objetivas da Magis, MP e Procuradorias

  • IMPUGNAÇÃO DO EDITAL é o mesmo que: contestar, reclamar, contrariar.

    Gabarito: B

    POLÍCIA CIVIL! SÓ DEUS SABE QUANDO...

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.666 de 1993.

    Conforme o § 1º, do artigo 41, da citada lei, "qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1º do art. 113."

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois não cabe ao cidadão protocolar pedido de revogação de edital referente ao processo licitatório, nos termos da lei 8.666 de 1993.

    Letra b) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Considerando o dispositivo elencado anteriormente, conclui-se que, no caso de um cidadão capanemense desejar questionar o instrumento convocatório de uma licitação, argumentando que constatou indícios de irregularidade, nos termos da Lei de Licitações, o cidadão deverá protocolar pedido de impugnação ao edital.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois o cidadão não possui o direito de protocolar pedido de suspensão de fase de julgamento atinente à licitação, por não possuir previsão legal na lei 8.666 de 1993.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois não há previsão legal na lei 8.666 de 1993 no sentido de permitir a o cidadão protocolar pedido de adiamento da fase de habilitação.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois a lei 8.666 de 1993 não confere poderes ao cidadão para que este protocole pedido de declaração de inidoneidade dos licitantes, sendo que tal declaração poderá ser feita pela Administração Pública, nos casos previstos em lei.

    Gabarito: letra "b".

  • Lei n. 8.666/93, Art. 41.  A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

    § 1  Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1 do art. 113.

    Gab. "B".

  • GABARITO - B

    Art. 41 § 1º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1o do art. 113.

  • Conforme o §1º do Art.41.

    Qualquer cidadão é parte legitima para impugnar edital de licitação[...]

    Prazo 5 dias uteis

    Tempo de Resposta 3 dias uteis

  • →Impugnação:

    Licitante: 02 dias úteis antes.

    Cidadãos: 05 dias úteis antes   → Repostas: 03 dias úteis.   


ID
5079382
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, se a União faz uma transferência voluntária ao Município de Capanema/PR, é correto afirmar que os recursos transferidos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    Lei complementar 101 - Lei de responsabilidade fiscal

    CAPÍTULO V

    DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

    Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.(alternativa "a" e "c")

    § 1 São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

    I - existência de dotação específica;(alternativa "b")

    II -  (VETADO)

    III - observância do disposto no ;

    IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

    a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

    b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

    c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

    d) previsão orçamentária de contrapartida.

    § 2 É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada.

    § 3 Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.(alternativas "d" e "e")

  • LRF

    CAPÍTULO V

    DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

    Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Transferências Voluntárias, nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Para resolver a presente questão precisamos conhecer o art. 25 da LRF. Vejamos:

    Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

    § 1.º São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

    I - existência de dotação específica;

    [...]

    IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

    a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

    b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

    c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

    d) previsão orçamentária de contrapartida.

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Considerando as informações acima mencionadas, vamos analisar cada uma das alternativas a respeito do tema “Transferências Voluntárias”.

     

    A) Podem ser correntes ou de capital.

    Certa! Conforme o mencionado dispositivo da LRF, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

     

    B) Independem de dotação orçamentária

    Errada! Consoante o inciso I do § 1.º do art. 25 da LRF, é exigência para a realização de transferência voluntária, além daquelas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias: a existência de dotação específica.

     

    C) Devem ser necessariamente de capital.

    Errada! Como vimos na “letra A”, as transferências voluntárias tanto de recursos correntes quanto de capital.

     

    D) Destinam-se exclusivamente à educação.

    Errada! Não há limitação de área para aplicação das transferências voluntárias. Portanto, não há que se falar em destinação exclusiva para a área da educação.

     

    E) Destinam-se somente ao Sistema Único de Saúde (SUS).

    Errada! Conforme o caput do art. 25, temos que as transferências voluntárias definem-se como a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, QUE NÃO DECORRA de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. Portanto, não se encaixam na definição de "transferências voluntárias" os recursos destinados ao SUS.

     


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A”

ID
5079385
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, a disponibilidade de caixa deve constar de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados de forma individualizada. A mencionada regra refere-se, propriamente, a:

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar 101 - Lei de Responsabilidade Fiscal

    Seção II

    Da Escrituração e Consolidação das Contas

    Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:

    I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada;

    II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;

    III - as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente;

    IV - as receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos financeiros e orçamentários específicos;

    V - as operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas de financiamento ou assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de credor;

    VI - a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos.

    [...]

  • LRF

    Da Escrituração e Consolidação das Contas

    Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:

    I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada;

  • Trata-se de uma questão sobre conceitos básicos de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Primeiramente, vamos ler o que consta na Seção II da LRF:

    “Seção II
    Da Escrituração e Consolidação das Contas

    Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:
    I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada".


    Percebam que o título da seção é a resposta da questão: “Da Escrituração e Consolidação das Contas".

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".