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Prova FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Contadoria


ID
1067998
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A dor, juntamente com a morte, é sem dúvida a experiência humana mais bem repartida: nenhum privilegiado reivindica ignorância em relação a ela ou se vangloria de conhecê-la melhor que qualquer outro. Violência nascida no próprio âmago do indivíduo, ela dilacera sua presença e o esgota, dissolve-o no abismo que nele se abriu, esmaga-o no sentimento de um imediato sem nenhuma perspectiva. Rompe-se a evidência da relação do indivíduo consigo e com o mundo.

A dor quebra a unidade vivida do homem, transparente para si mesmo enquanto goza de boa saúde, confiante em seus recursos, esquecido do enraizamento físico de sua existência, desde que nenhum obstáculo se interponha entre seus projetos e o mundo. De fato, na vida cotidiana o corpo se faz invisível, flexível; sua espessura é apagada pelas ritualidades sociais e pela repetição incansável de situações próximas umas das outras. Aliás, esse ocultar o corpo da atenção do indivíduo leva René Leriche a definir a saúde como “a vida no silêncio dos órgãos”. Georges Canguilhem acrescenta que ela é um estado de “inconsciência em que o sujeito é de seu corpo”.

(Adaptado de: BRETON, David Le. Antropologia da Dor, São Paulo, Editora Fap-Unifesp, 2013, p. 25-6)

Conforme o texto, a 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

    o TEXTO DIZ QUE A saúde é "(...)esse ocultar o corpo da atenção do indivíduo".

    portanto, ao contrário da saúde, que oculta o corpo da atenção do indivíduo, a dor proporciona-lhe isso, ou seja, a tomada de consciência de seu corpo.


  • encontrei a respostas usando estas duas frases.

    Na D diz: 

    "possibilita ao homem a tomada de consciência sobre seu próprio corpo."

     e no texto o autor afirma:  "A dor quebra a unidade vivida do homem, transparente para si mesmo enquanto goza de boa saúde".


  • Não consigo concordar com a resposta. Vejam o seguinte trecho:

    A dor quebra a unidade vivida do homem, transparente para si mesmo enquanto goza de boa saúde, confiante em seus recursos, esquecido do enraizamento físico de sua existência

    O termo transparente para si mesmo enquanto goza de boa saúde mostra a invisibilidade do corpo quando a saúde é plena. A dor quebra essa invisibilidade , a dor faz com que percebamos nosso corpo , até então, meio esquecido.

    Na minha opinião a alternativa B seria a correta.


ID
1068007
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A dor, juntamente com a morte, é sem dúvida a experiência humana mais bem repartida: nenhum privilegiado reivindica ignorância em relação a ela ou se vangloria de conhecê-la melhor que qualquer outro. Violência nascida no próprio âmago do indivíduo, ela dilacera sua presença e o esgota, dissolve-o no abismo que nele se abriu, esmaga-o no sentimento de um imediato sem nenhuma perspectiva. Rompe-se a evidência da relação do indivíduo consigo e com o mundo.

A dor quebra a unidade vivida do homem, transparente para si mesmo enquanto goza de boa saúde, confiante em seus recursos, esquecido do enraizamento físico de sua existência, desde que nenhum obstáculo se interponha entre seus projetos e o mundo. De fato, na vida cotidiana o corpo se faz invisível, flexível; sua espessura é apagada pelas ritualidades sociais e pela repetição incansável de situações próximas umas das outras. Aliás, esse ocultar o corpo da atenção do indivíduo leva René Leriche a definir a saúde como “a vida no silêncio dos órgãos”. Georges Canguilhem acrescenta que ela é um estado de “inconsciência em que o sujeito é de seu corpo”.

(Adaptado de: BRETON, David Le. Antropologia da Dor, São Paulo, Editora Fap-Unifesp, 2013, p. 25-6)

Os pronomes grifados nos segmentos ... enraizamento físico de sua existência, ... sua espessura é apagada... e ... ela é um estado de inconsciência... (2o parágrafo) referem-se, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  • resposta certa é a c poís quando o autor fala de existêcia ele fala de pessoa ou seja do homem, seu corpo é sua espessura fisica

    e por último claro quando ele cita outros autores vemos ele claramente falar sobre o homem com saúde perfeita.


  • A dor quebra a unidade vivida do homem, transparente para si mesmo enquanto goza de boa saúde, confiante em seus recursos, esquecido do enraizamento físico de sua existência: Da sua existência da existência do homem....e não da dor ou enraizamento físico.

    De fato, na vida cotidiana o corpo se faz invisível, flexível; sua espessura é apagada pelas ritualidades sociais ..............a espessura do corpo e não da vida, corpo flexível, invisível.

    René Leriche a definir a saúde como “a vida no silêncio dos órgãos”. Georges Canguilhem acrescenta que ela é um estado de “inconsciência em que o sujeito é de seu corpo”.  define a saúde e não a vida....




ID
1068016
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menino do mato

Eu queria usar palavras de ave para escrever.
Onde a gente morava era um lugar imensamente e sem
[ nomeação.
Ali a gente brincava de brincar com palavras
tipo assim: Hoje eu vi uma formiga ajoelhada na pedra!
A Mãe que ouvira a brincadeira falou:
Já vem você com suas visões!
Porque formigas nem têm joelhos ajoelháveis
e nem há pedras de sacristias por aqui.
Isso é traquinagem da sua imaginação.
O menino tinha no olhar um silêncio de chão
e na sua voz uma candura de Fontes.
O Pai achava que a gente queria desver o mundo
para encontrar nas palavras novas coisas de ver
assim: eu via a manhã pousada sobre as margens do
rio do mesmo modo que uma garça aberta na solidão
de uma pedra.
Eram novidades que os meninos criavam com as suas
palavras.
Assim Bernardo emendou nova criação: Eu hoje vi um
sapo com olhar de árvore.
Então era preciso desver o mundo para sair daquele
lugar imensamente e sem lado.
A gente queria encontrar imagens de aves abençoadas
pela inocência.
O que a gente aprendia naquele lugar era só ignorâncias
para a gente bem entender a voz das águas e
dos caracóis.
A gente gostava das palavras quando elas perturbavam
o sentido normal das ideias.
Porque a gente também sabia que só os absurdos
enriquecem a poesia.

(BARROS, Manoel de, Menino do Mato, em Poesia Completa, São Paulo, Leya, 2013, p. 417-8.)

De acordo com o poema,

Alternativas
Comentários
  • "Ali a gente brincava de brincar com palavras " e "A gente gostava das palavras quando elas perturbavam 
    o sentido normal das ideias.
    ", nesses dois versos o poeta deixa claro que, na verdade, ele vê o mundo igual a todo mundo, só que descreve suas 'visões' de uma forma diferente (alteração no sentido usual das ideias=perturbar o sentido normal das ideias)) como uma forma de reinventar o mundo para fazer poesia ("Porque a gente também sabia que só os absurdos 
    enriquecem a poesia
    ")

  • Não entendi nada! =(


ID
1068025
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menino do mato

Eu queria usar palavras de ave para escrever.
Onde a gente morava era um lugar imensamente e sem
[ nomeação.
Ali a gente brincava de brincar com palavras
tipo assim: Hoje eu vi uma formiga ajoelhada na pedra!
A Mãe que ouvira a brincadeira falou:
Já vem você com suas visões!
Porque formigas nem têm joelhos ajoelháveis
e nem há pedras de sacristias por aqui.
Isso é traquinagem da sua imaginação.
O menino tinha no olhar um silêncio de chão
e na sua voz uma candura de Fontes.
O Pai achava que a gente queria desver o mundo
para encontrar nas palavras novas coisas de ver
assim: eu via a manhã pousada sobre as margens do
rio do mesmo modo que uma garça aberta na solidão
de uma pedra.
Eram novidades que os meninos criavam com as suas
palavras.
Assim Bernardo emendou nova criação: Eu hoje vi um
sapo com olhar de árvore.
Então era preciso desver o mundo para sair daquele
lugar imensamente e sem lado.
A gente queria encontrar imagens de aves abençoadas
pela inocência.
O que a gente aprendia naquele lugar era só ignorâncias
para a gente bem entender a voz das águas e
dos caracóis.
A gente gostava das palavras quando elas perturbavam
o sentido normal das ideias.
Porque a gente também sabia que só os absurdos
enriquecem a poesia.

(BARROS, Manoel de, Menino do Mato, em Poesia Completa, São Paulo, Leya, 2013, p. 417-8.)

Em uma redação em prosa, para um segmento do poema, a pontuação se mantém correta em:

Alternativas
Comentários
  • Concordo c/ a comentarista. Em função da colocação das 2 1ªs vírgulas, eu só pude julgar as alternats. q ñ a "B" como erradas concernente à pontuação.

  • Como assim? Não tem pq só utlizar as áspas em um seguimento da fala dela.

  • A Mãe, que tinha ouvido a brincadeira, falou: “Já vem você com suas visões!” Porque formigas nem têm joelhos ajoelháveis, nem há pedras de sacristias por aqui: “Isso é traquinagem da sua imaginação"


    Tb complementando o uso do (dois pontos)  utiliza-se tb para dar início a fala ou citação de outrem. 

  • A justificativa da vírgula em "A Mãe, que tinha ouvido a brincadeira, falou..." é o aposto explicativo?

  • As aspas utilizadas em: " Já vem você, com suas visões!" Foram para ironizar. As aspas possuem está função também.

  • Tenho muita dificuldade com vírgula alguém pode me ajudar?



  • Boa tarde pessoal

    Na primeira oração: (A Mãe, que tinha ouvido a brincadeira, falou:) leia a frase entre as vírgulas como um termo acessório, retirem-no da oração e vejam se a mesma ainda mantém o sentido, neste caso ficaria: (A Mãe falou:) viram que manteve-se o sentido, logo o termo deve ficar entre vírgulas.

    A questão se resolve apenas observando esta regra.

    Abraços!!

  •  

    uso da vírgula nas orações adjetivas pode modificar seu sentido, por isso, tome cuidado:

     

    a) Se estiverem EXPLICANDO algo sobre o termo antecedente, devem vir entre vírgulas.
    b) Se estiverem RESTRINGINDO algo, não devem vir entre vírgulas.



  • O termo acessório entre as vírgulas é Aposto. 

    E uma dica que uso também é a seguinte: Uma vírgula separa enquanto duas ou mais UNEM...

  • O comentário do Alberto Souza é ótimo, e apenas complementando: não se pode separar o sujeito (A mãe) do predicado (falou), a não ser que seja uma oração intercalada que deverá vir entre DUAS vírgulas, como é o caso da oração "que tinha ouvido a brincadeira", que aliás é uma oração subordinada adjetiva (pois possui o pronome relativo) explicativa que vem entre vírgulas. 

    Espero ter ajudado e caso exista algum erro me alertem!!

    Bons estudos!! 

  • Só achei estranho o trecho sem aspas. Eu interpretei que todo o trecho de "Já vem você com suas visões! Porque ... imaginação" fosse uma citação direta e precisaria de aspas. Mas na resposta correta tem todo o trecho "Porque formigas nem têm joelhos ajoelháveis, nem há pedras de sacristias por aqui" sem as aspas. Devo entender que é uma citação indireta?

  • Porque a letra C está errada. Porque não se pode usar o travessão ? Acertei a questão mas me veio a dúvida

  • ...Aquela hora que você acha que todas as assertivas estão erradas. Fui por eliminação, pela "menos errada" e acertei. Mas que questãozinha ruim!

  • É possível responder a questão lendo apenas o primeiro trecho:

    A mãe, que não tinha ouvido a brincadeira, falou

    ---> Não se separa verbo do sujeito


ID
1068028
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Diante, apenas, das premissas “Nenhum piloto é médico”, “Nenhum poeta é médico” e “Todos os astronautas são pilotos”, então é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Se "nenhum piloto é médico" e a questão afirma que "todos os astronautas são pilotos", pode-se, inequivocamente, afirmar que "nenhum astronauta é médico". LETRA E. 

  • “Nenhum piloto é médico”... “Todos os astronautas são pilotos”, portanto nenhum astronauta é médico. 

  • nenhum piloto é médico

    todos os astronautas são pilotos

    Logo, nenhum astronauta é médico (exclui os termos iguais e mantém o nenhum

  • Questões assim,devemos ver qual o conceito que nos dá mais garantia. 

  • Nenhum piloto é médico consequentemente nenhum astronauta é médico.

  • Para estas questões sugiro utilizar os diagramas.

  • De acordo com o enunciado, “Nenhum piloto é médico” e logo depois, o enunciado afirma nos afirma que “Todos os astronautas são pilotos” assim, como nenhum piloto é médico, e todos os astronautas são pilotos, concluísse que nenhum astronauta é médico.

    Letra E.


  • Isso ai os diagramas são perfeitos para acertar .

  • Gente existe algum cursinho bom de raciocinio logico. Eu estudo, estudo e as dificuldades não diminuem.

  • Caralhos, queria muito largar de fazer bolinhas pra poder resolver mais rápido, mas não consigo buáaa. Pelo menos demoro mais acerto.

     

    Se Todos os Astronautas são Pilotos.

    E Nenhum Piloto é Médico.

    Então Nenhum Astronauta é Médico.

  • Considere Verdadeiro 1 e Falso Zero.

    Nenhum Piloto (NP), Médico (M), Nenhum Poeta (NPT), Todos Astronautas (TA) e Piloto (P). Considere  P=0, logo NP=1..

    (NP  M)       (NPT   M)    (TA   NP)       b) algum poeta não é astronauta. Algum Poeta = NPT = 0), que implica em Não médico (m=0)          

    (1      1)       (1        1)     (1      0)         que  implica em  Não piloto (NP=0), que implica em Todos os astronautas (TA=1);

    (0      0)       (0        0)      (0      1)        mas algum piloto (NP=0)  é médico (M=0); F

     

    c) algum astronauta é médico. Algum astronauta (TA=0), implica em NP= 1, que implica em M=1; V

     

    d) todo poeta é astronauta. NPT = 1, logo M=1, logo NP = 1, e TA = 0.  Todo e Nenhum pertecem ao conjunto de quantificadores universais, sendo seu valor lógico 1, apesar de semanticamente opostos. F

     

    e) Nunhum astronauta é medico. TA=1, NP=0, M=0, NPT=0 Todo e Nenhum pertecem ao conjunto de quantificadores universais, sendo seu valor lógico 1, apesar de semanticamente opostos. F

     

    a) algum poeta não é astronauta. NPT=0, M=0, NP=0, TA=1 F.

    Resposta letra "C".

    "TODO não é a negação de NENHUM, e vice-versa!"  https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/raciocinio-logico-negacao-de-todo-e-nenhum-4/

    Ora, Se "TODO não é a negação de NENHUM, e vice-versa!" , então  é evidente que "todo" e "nenhum" tem o mesmo valor lógico.

  • E aí, galera... Essa e outra questão de Diagramas Lógicos da FCC estão resolvidas no link abaixo :) Espero que gostem, e conto com a ajuda de vocês para divulgar o Canal Matemática com Morgado !!!

    https://youtu.be/_7b-FjvOChk


ID
1068034
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O dinheiro de Antônio é a quarta parte do de Bianca que, por sua vez, é 80% do dinheiro de Cláudia. Mexendo apenas no dinheiro de Antônio, um aumento de x% fará com que ele fique com o mesmo dinheiro que Cláudia tem. Nas condições dadas, x é igual a

Alternativas
Comentários
  • Eu achei 800, alguém fez?

  • Claudia = x

    Bianca = 0,8x

    Antonio = 0,8x/4

    O cálculo vai ser feito em cima do dinheiro do Antônio. Vamos colocar números concretos para fazer uma análise mais ampla. Digamos que o valor de x é 100. Logo o valor de Antônio é 0,8 x 100/4 = 20.

    Bom, se Antônio tem 20 e precisa chegar no valor de Claudia, então terá que haver um aumento de 400% em cima de 20, o que dará 80.

    Tirando a prova = 20 + 80 = 100, que é valor de Cláudia.


    Bons estudos.


  • Antônio= Bianca/4

    Bianca=0,8.Cláudia=80

    Cláudia=100

    Para que a remuneração de Antônio seja igual a de Cláudia, pensei da seguinte forma:

    20----->20----->20----->20----->20 = 100

              100% + 100% + 100% + 100% de aumento = 400 % de aumento.

  • Bianca = 0,8 Cláudia = 4/5 Cláudia;

    Antônio = 1/4 Bianca = 1/4 x 4/5 Cláudia = 1/5 Cláudia.

    A partir daí, faz-se uma regra de três simples, considerando que os 4/5 indicados abaixo é o que falta para que Antônio atinja o mesmo valor de Cláudia:

    1/5 - 100%

    4/5 - x%

    x = 400%.

  • Estabelece que Claudia tem 100 reais, então:

    C = 100

    B = 0,8C = 80

    A = 0,25C = 20

    Assim, 20 reais de Antônio mais um acréscimo de x% para ficar igual ao dinheiro de Claudia

    20 + 20*x/100 = 100

    20x/100 = 80

    x = 8000/20

    x = 400

  • Amigo, achei 800 também... Tô na dúvida.

  • Pessoal, é simples:

    Claudia = C 

    Bianca = 80% C

    Antonio = 20% C 

    Então, se Claudia tem 100 reais, por exemplo, Bianca vai ter 80 reais e Antonio 20 reais.

    O X da questão agora é fazer 20 reais de Antonio chegar a 100 reais. Foi aqui que muita gente se atrapalhou e marcou 800.

    Vejamos:

    Se eu invisto 20 reais e ganho 100 % ---->  Fiquei com 40 reais ( vou ter 2 vezes mais que o valor inicial)

                                                      200% --->> Ganho 60 reais ( vou ter 3 vezes mais que o valor inicial)

                                                      Logo, pra os 20 reais de Antonio virar 100 devo ter um ganho de 400% (5 vezes mais).


    Escrevi tudo isso só pra facilitar o entendimento.


    Bons estudos!!

  • Cláudia tem 100 (valor hipotético). Assim, Bianca = 80  e  Antônio = 20 (4ª parte de B)

    20 (A) + 80 (aumento) = 100 (C)        80 (aumento) : 20 (A) = 4 vezes ou 400%

    ou:  100 (C) : 20 (A) = 5        5 - 1 (valor nominal: 20) = 4 ou 400%

  • Como já falaram, só colocar um valor hipotético para Cláudia.

  • O que pega nessa questão é o resultado final, CUIDADO!!!!

    20 -------100

    100 --------500

    x= 400

    tipo de coisa que entra na saga do " fiquei por uma questão"


ID
1068037
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um cofrinho possui apenas moedas de 25 centavos e moedas de 1 real, em um total de 50 moedas. Sabe-se que a diferença entre o total de moedas de 25 centavos e de 1 real do cofrinho, nessa ordem, é igual a 24 moedas. O total de moedas de maior valor monetário em relação ao total de moedas de menor valor monetário nesse cofrinho corresponde, em %, a, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • A diferença entre as moedas de 25 centavos e um real é igual a 24. Então pessoal, vamos diminuir 50-24=26. Do resultado dividimos por 2 pelo fato de ser dois tipos de moedas. 26/2 = 13. Logo, as moedas de 25 centavos são o resultado de 13 + 24, que é a diferença. Resultado = 37.

    Bom, achamos:

    - total de moedas de 25 centavos -> 37

    - total de moedas de 1 real -> 13

    Agora precisamos achar a porcentagem das moedas de um real em cima das moedas de 25 centavos.

    Regra de 3:

    37 - 100

    13 -   x

    x = 1300/37

    x = 35, com resto 5.

    Resposta: Letra b. Aproximadamente 35%


  • A64 = 1 . 4

                 63

    A64= 4 

             126

    A64=2

    Pg de razão 4

  • Vamos chamar as moedas de R$ 0,25 de x e as de R$ 1,00 de y.

    0,25 * (x) + 1 * y = 50

    0,25 * (x) – 1 * (y) = 24

    Somando as duas equações:

    0,25 * (2x) = 74

    x = 37, logo y = 13

    y/x = 0,351351, resposta: B


  • O valor monetário é irrelevante no cálculo. Só serve aqui para diferenciar dois tipos de moedas. Trataremos só da quantidade das moedas. Então temos:

    X moedas de 1 real 

    Y de 25 centavos.

    Lendo o enunciado, montamos o seguinte sistema de equações:

    X+Y = 50

    Y-X = 24

    Daí cortamos o X e obtemos:

    2Y = 74

    Y = 37

    logo, X = 13

    Ao fim, pede-se o total de moedas de maior valor (13 moedas) sobre o total de menor valor (37). Optei pela regra de três simples:

    37 ------ 100%

    13 ------ x %

    R:  X = 35 %  (aproximadamente)

  • considerando 0.25 -> y && 1,00 -> x

    y + x = 50

    y - x = 24

    y = 24 + x

    fazendo o sistema de equações:

    50 - x - x = 24

    -2x = -26

    x = 13

    Se x = 13, y = 37 (x + y = 50 == 13 + 37=50).

    Maior vlr monet.: 13* 1,00 = 13,00 // 37 * 0,25 = 9,25 <-> x > y

    37__100%

    13__x%

    x= ~35%

     

  • Sendo “m” a quantidade de moedas de 25 centavos, as moedas de 1 real são 50 – m, pois a soma total é de 50 moedas.

    Sabe-se que a diferença entre o total de moedas de 25 centavos e de 1 real do cofrinho, nessa ordem, é igual a 24 moedas. Ou seja,

    m – (50 – m) = 24

    m – 50 + m = 24

    2m = 74

    m = 37

    Assim, a quantidade de moedas de 25 centavos é de 37, e o restante (50 – 37 = 13) são moedas de 1 real.

    O total de moedas de maior valor monetário (13) em relação ao total de moedas de menor valor monetário (37) nesse cofrinho corresponde, em %, a, aproximadamente:

    P = 13 / 37 = 35,13%

    Resposta: A


ID
1068040
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito dos Crimes contra a Administração pública, considere:

I. Equipara-se a funcionário público quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada para a execução de atividade típica da Administração pública.

II. A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos delitos forem ocupantes de cargos em comissão.

III. Se o agente for ocupante de função de assessoramento de fundação instituída pelo poder público não terá, por esse motivo, a pena aumentada.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

      § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.   (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)


  • Interessante q o par. 2º não cita autarquia...

  • O erro esta na questa 

     III. Se o agente for ocupante de função de assessoramento de fundação instituída pelo poder público não terá, por esse motivo, a pena aumentada. 

  •  Se o agente for ocupante de função de assessoramento de fundação instituída pelo poder público não terá, por esse motivo, a pena aumentada.

    #Uma vez que é função pública, deve ter sua pena aumentada da terça parte.


    § 2º - A pena será aumentada da terça parte

    quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo

    forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de

    direção ou assessoramento de órgão da administração direta,

    sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação

    instituída pelo poder público.

  • GABARITO (E)

    III)errada, em fundação instituída pelo poder  público terá peana aumentada; 

  • Equipara-se a funcionário público; "não é funcionário publico de direito mas de fato" 
    Prestação de serviço por empresa particular de atividade tipica da administração pública como, abastecimento de água, rede de esgoto, transporte publico, limpeza urbana, entre outros.

    CAUSA DE AUMENTO DE PENA 
    Cargo em comissão, assessoramento, direção, a pena será aumentada da terça parte.

  • Alguém poderia me ajudar: muito embora o §2º na mencione autarquia, há algum julgado que a considere?

    Achei algo parecido no livro do Cleber Masson (2014, p. 1245), quando ele discorre sobre a teoria extensiva da equiparação prevista no §1º e cita o seguinte entendimento do STJ:

    " Assim também já se pronunciou o Superior Tribunal de Justiça: “A teor do disposto no art. 327 do Código Penal, considera-se, para fins penais, o estagiário de autarquia funcionário público, seja como sujeito ativo ou passivo do crime (Precedente do Pretório Excelso)”." (sublinhei e negritei).

    O julgado em menção é: HC 52.989/AC, rel. Min. Félix Fischer, 5ª Turma, j. 23.05.2006

  • Alisson Daniel

     

    Desconheço algum julgado nesse sentido, até porquê as normas penais devem ser interpretadas de forma restritiva, a aplicação seria uma analogia in malan partem.

     

    Porém observe que além da ausência de "autarquias" está também ausente o cargo em comissão ou de função de CHEFIA. Já vi questões abordando essas 2 exceções.

     

     

    E quanto ao estagiário, percebe que o Masson afirmou que é um funcionário público por equiparação, que nada tem a ver com o que você está falando sobre a autarquia, porquê nesse caso estamos falando de uma majorante(1/3).

  • A respeito dos Crimes contra a Administração pública, considere: 

    I. Equipara-se a funcionário público quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada para a execução de atividade típica da Administração pública. (CORRETA)

    II. A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos delitos forem ocupantes de cargos em comissão. (CORRETA)

    III. Se o agente for ocupante de função de assessoramento de fundação instituída pelo poder público não terá, por esse motivo, a pena aumentada. (ERRADA)

     

     

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

      § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.   (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • Segundo Sanches a majorante não incide quando o assessoramento é em autarquias. (legalidade estrita, fragmentariedade, intervenção mínima do direito penal, vedação à analogia in malan parte)

  • GABARITO: E

    Funcionário público

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública

     § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 

  • A causa de aumento prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias (ex: a maioria dos Detrans) porque esse dispositivo menciona apenas órgãos, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações.

    STF. Plenário. Inq 2606/MT, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 4/9/2014 (Info 757).

  • ART 327 - § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • Lembrando que não entra AUTARQUIAS

  • Para responder à questão, devem ser examinadas as assertivas contidas nos seus itens a fim de verificar quais estão corretas e, via de consequência, qual alternativa é verdadeira.
    Item (I) - Nos termos do § 1º do artigo 327 do Código Penal, "equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública". A assertiva contida neste item está em perfeita consonância com o preceito legal, sendo, portanto, correta.
    Item (II) - De acordo com o caput do artigo 327 do Código Penal, "considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública".
    O § 2º do referido dispositivo, por sua vez, dispõe que "a pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público".
    Com efeito, a assertiva contida neste item corresponde ao regramento legal pertinente, estando, portanto, correta.
    Item (III) - De acordo com o caput do artigo 327 do Código Penal, "considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública". 
    O § 2º do referido dispositivo, por sua vez, dispõe que "a pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público".
    Cabe, ao contrário do que se assevera neste item, ao agente que ocupa função de assessoramento, a causa de aumento de pena da terça parte. 

    Com efeito, a assertiva contida neste item vai de encontro ao regramento legal pertinente, estando, portanto, incorreta. 
    Da análise das assertivas contidas em cada um dos itens da questão, verifica-se que estão corretas às constante dos itens (I) e (II), sendo verdadeira a alternativa (E).
    Gabarito do professor: (E)

  • OBS sobre a causa de aumento de pena de 1/3 no caso do funcionário público que exerce cargo de comissão ou função de confiança de direção, chefia ou assessoramento.

     

    CP - Art. 327 - § 2º - A pena será aumentada da terça parte (1/3) quando os autores dos crimes previstos neste

    Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão

    ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta,

    sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação

    instituída pelo poder público.

     

    Às Autarquias não se aplica esse aumento de 1/3, pois o direito penal brasileiro não admite analogia in

    malam partem. Nesse sentido julgou em 2019 o STF:

     

    No rol de incidência da causa especial de aumento de pena, entre os entes da Administração Pública indireta, não há menção às autarquias. Analogia para entender que os servidores ocupantes de cargos em comissão ou de função de

    direção ou de assessoramento das autarquias também estariam sujeitos à majorante. Pelo princípio da legalidade penal estrita, inadmissível o aproveitamento da analogia in malam partem. Recorrentes que não poderiam ter a pena majorada em um terço, na forma prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal. 21. (AO 2093, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 03/09/2019, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-220 DIVULG 09-10-2019 PUBLIC 10-10-2019)


ID
1068043
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que concerne aos crimes contra o patrimônio,

Alternativas
Comentários
  • letra e -errada.

    apropriação indébita.Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza:

    Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.



  • letra d

    Dados Gerais Processo: RHC 1206 SP 1991/0008608-8 Relator(a): Ministro WILLIAM PATTERSON Julgamento: 04/06/1991 Órgão Julgador: T6 - SEXTA TURMA Publicação: DJ 24.06.1991 p. 8648
    LEXSTJ vol. 29 p. 295
    RSTJ vol. 27 p. 86
    DJ 24.06.1991 p. 8648
    LEXSTJ vol. 29 p. 295
    RSTJ vol. 27 p. 86

    Ementa

    PENAL. RECEPTAÇÃO. DESCAMINHO. OCORRENCIA. A RECEPTAÇÃO (ART. 180, DO CP) CONFIGURA-SE MESMO QUE A COISA ADQUIRIDA SEJA PRODUTO DE CRIME NÃO CLASSIFICADO COMO DE NATUREZA PATRIMONIAL, MOTIVO PELO QUAL HA DE SE ENTENDER TIPIFICADA A INFRAÇÃO QUANDO O BEM E PRODUTO DE DESCAMINHO. RECURSO DESPROVIDO.


  • "O objeto material é a coisa alheia móvel, sendo considerado como “tudo aquilo passível de remoção, ou seja, tudo o que puder ser removido, retirado, mobilizado[10]. Neste sentido, pode-se elucidar que coisa é toda substância corpórea, material, mesmo que intangível, suscetível de apreensão e transporte, incluindo, por conseguinte, os corpos gasosos, os instrumentos ou títulos, bem como partes do solo ou da casa, árvores, navios e aeronaves, que, para efeitos civis, são considerados como imóveis ou ainda equiparados a estes." disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11986&revista_caderno=3

    "Direitos: não podem ser objeto de furto (títulos representativos de direitos podem ser furtados). Árvores plantadas, uma vez mobilizadas, podem ser objeto de furto (RTJ 86/791)." disponível em: http://albertodossantos.wordpress.com/artigos-juridicos/tecnica-da-defesa-criminal-em-processo-por-furto/

  • Alternativa A: ERRADA.

    Coisa móvel: que pode ser removido.

    Alternativa B: ERRADA.

    Responderá por Estelionato

    Alternativa C: ERRADA.

    Lesões corporais não aumentam a pena do crime de roubo. Apenas a lesão corporal grave, mas nesse caso não será roubo com aumento de pena, mas sim roubo qualificado.

  • "se configura o crime de receptação mesmo se a coisa tiver sido adquirida pelo agente sabendo ser produto de crime não classificado como de natureza patrimonial."

    Significa dizer que a RECEPTAÇÃO não só decorre de crimes contra o patrimônio (furto, roubo, apropriação indébita, extorsão, estelionato, etc.), mas também de outras origens, como produtos oriundos do descaminho (DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL)

  • Gabarito: Letra D

    Penal. Receptação. Descaminho. Ocorrência. A receptação (art. 180, do CP) configura-se mesmo que a coisa adquirida seja produto de crime não classificado como de natureza patrimonial, motivo pelo qual ha de se entender tipificada a infração quando o bem e produto de descaminho. Recurso desprovido. (STJ - RHC: 1206 SP 1991/0008608-8, Relator: Ministro WILLIAM PATTERSON, Data de Julgamento: 04/06/1991, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJ 24.06.1991 p. 8648 LEXSTJ vol. 29 p. 295 RSTJ vol. 27 p. 86,DJ 24.06.1991 p. 8648 LEXSTJ vol. 29 p. 295 RSTJ vol. 27 p. 86)

     

    Alternativa A: CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. TENTATIVA DE FURTO DE PALMITOS EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE. CONCURSO DE AGENTES. COEXISTÊNCIA DE CONTRAVENÇÃO PENAL POR DANOS AO MEIO AMBIENTE. CÓDIGO FLORESTAL VIOLADO. TESE DEFENSIVA INCONSISTENTE. RECURSO DESPROVIDO. Há tentativa de furto quando o crime material não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente, não chegando a res furtiva a sair da esfera de vigilância da vítima e, consequentemente, sem a posse tranquila daquele. A extração de árvore em propriedade alheia, através de seu corte do solo e transporte, sem autorização do proprietário, configura o delito de furto. Os acessórios do imóvel, uma vez mobilizados, constituem objeto suscetível de apropriação, além da imputação contravencional prevista no art. 26, 'a' e 'b', do Código Florestal, quando derrubada em floresta considerada de preservação permanente, sem a devida permissão da autoridade competente. (TJ-SC - APR: 22721 SC 2000.002272-1, Relator: Francisco Borges, Data de Julgamento: 02/05/2000, Primeira Câmara Criminal, Data de Publicação: Apelação criminal n. 00.002272-1, de Timbó.)

     

    Alternativa B: Extorsão: Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa.

    Trata-se, na verdade, de estelionato: Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.

     

    Alternativa C: Não existe causa de aumento para lesões corporais leves. Em caso de lesões corporais graves, incidirá a qualificadora prevista no § 3º do art. 157: “Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa.”

     

    Alternativa E: Trata-se de apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza: Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza.

  • No que concerne aos crimes contra o patrimônio,

     

    ERRADA: a) o corte e a subtração de eucaliptos de propriedade alheia não configura, em tese, o crime de furto por não se tratar de bem móvel.

    Jurisprudência "A extração de árvore em propriedade alheia, através de seu corte do solo e transporte, sem autorização do proprietário, configura o delito de furto."

     

     

    ERRADA: b) se o agente obteve vantagem ilícita, em prejuízo da vítima, mediante fraude, responderá pelo delito de extorsão.

    Estelionato: Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícitaem prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.

     

     

     

     ERRADA: c) se, no crime de roubo, em razão da violência empregada pelo agente, a vítima sofreu lesões corporais leves, a pena aumenta-se de um terço.

    ROUBO,  Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

    § 3º  Se da violência resulta: 

     I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;  

     

     

     

     CERTA: d) se configura o crime de receptação mesmo se a coisa tiver sido adquirida pelo agente sabendo ser produto de crime não classificado como de natureza patrimonial.

    Jurisprudência "A receptação (art. 180, do CP) configura-se mesmo que a coisa adquirida seja produto de crime não classificado como de natureza patrimonial, motivo pelo qual ha de se entender tipificada a infração quando o bem e produto de descaminho." 

     

     

     

     ERRADA: e) não comete infração penal quem se apropria de coisa alheia vinda a seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza.

     Apropriação por erro: Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza.

  • GABARITO LETRA D

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    TÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO (ARTIGO 155 AO 183, III)

    Receptação

    ARTIGO 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:      

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.  


ID
1068049
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Claudio, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, foi colocado em disponibilidade em face da extinção do órgão no qual estava lotado. Posteriormente, o Órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinou o imediato provimento, por Cláudio, de vaga aberta junto a outro órgão da Administração pública federal. De acordo com as disposições da Lei no 8.112/90, referida situação caracteriza

Alternativas
Comentários
  • Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

      Art. 31. O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal.

    Lei 8112/90


  • O art. 8º da Lei 8.112/90 arrola as formas de provimento (preenchimento) de cargo:

    1.) Nomeação - única forma de provimento originário, onde não há relação anterior entre a pessoa e a Administração Pública, com relação ao cargo.

    As demais formas de provimento são derivadas, pois já existe uma relação entre a pessoa e a Administração Pública, em decorrência de uma cargo que a pessoa já exercia e, será modificado, por algum motivo.

    2.) Promoção - para cargos efetivos organizados em carreira.

    3.) Readaptação - investidura do servidor público em cargo com atribuições e responsabilidade compatíveis com a limitação que sofreu em sua capacidade física o mental (para as hipóteses de invalidez relativa).

    4.) Reversão - retorno do servidor aposentado, em duas hipóteses: aposentadoria por invalidez (junta médica declara que não existem mais os motivos de aposentadoria), ou a pedido, desde que no interesse da Administração, nos casos de aposentadoria voluntária.

    5.) Aproveitamento - retorno do servidor em disponibilidade, em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o ocupado anteriormente.

    6.) Reintegração - reinvestidura de servidor público estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transferência, quando sua demissão for invalidada  por decisão administrativa ou judicial.

    7.) Recondução - retorno do servidor púbico estável ao cargo ocupado anteriormente por inabilitação em outro cargo, ou reintegração do anterior ocupante.


  • Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, o servidor estável que tenha seu cargo extinto ou declarado desnecessário, não sendo redistribuído, será colocado em disponibilidade, com proventos proporcionais, até o seu aproveitamento.

    Art. 37, parágrafo 3 da lei 8.112/90

  • É umas dessas que eu peço nas minha orações.

    Amém

  • Gabarito. C 

    Art.30- O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

  • Gab. C

    Aproveitamento: retorno do servidor ao cargo anteriormente ocupado.

  • Analisando item a item:


    a) ERRADA - Reversão é o retorno à atividade de servidor por invalidez, quando cessado seus motivos, ou no interesse da administração. (Aposentadoria)

    b) ERRADA - Redistribuição (art. 37) é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade de mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC.

    c) CORRETA - Aproveitamento é o retorno à atividade de servidor em disponibilidade:

    > Obrigatório;

    > Cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anterior;

    > Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal (30 dias), salvo doença comprovada por junta médica oficial.

    d) ERRADA - Recondução (art. 29) é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo.

    II - reintegração do anterior ocupante.

    Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro.

    e) ERRADA - Reintegração (art. 28) é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

  • Gabarito. C.

    Art.31. O órgão centeal do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato aproveitamento do servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidade da Administração Pública Federal.


  • Da disponibilidade e do aproveitamento:

    O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-à mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato aproveitamento de servido em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal.

    Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial.

  • EU:

    REVERTO o APOSENTADO 

    REINTEGRO o DEMITIDO 

    RECONDUZO o INABILITADO e o ocupante de cargo de REINTEGRAÇÃO

    READAPTO o INCAPACITADO

    APROVEITO o DISPONÍVEL 

  • Disponibilidade é situação

    ...

    Aproveitamento é ato administrativo de provimento secundário (reingresso) que vai fazer cessar a situação de disponibilidade

    ...

  • Art 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos: 

    I - interesse da administração;

    II - equivalência de vencimentos; 

    III - manutenção da essência das atribuições do cargo; 

    IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;

    V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; 

    VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade. 

    § 1º A redistribuição ocorrerá "ex officio" para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.

    § 2º A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre o órgão central do SIPEC e os órgãos e entidades da Administração Pública Federal envolvidos.

    § 3º Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31. 

    § 4º O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento. 

  • Tinha esquecido da velha máxima = disponibilidade gera aproveitamento....

  • Quando o cargo do servidor esta extinto ele ficará em DISPONIBILIDADE e poderá gerar APROVEITAMENTO em outro cargo.

  • #RUMO A ASSINATURA DA POSSE.


ID
1068052
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A proibição de que determinado governo - de qualquer nível - ao exteriorizar em placas, anúncios, propaganda e outros meios de divulgação de suas obras, faça qualquer referência ao nome do Presidente, Governador ou Prefeito ou do Partido Político ou coligação pelo qual foi eleito é uma decorrência do princípio constitucional da

Alternativas
Comentários

  • art.37, § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    Os atos do administrador devem se revestir de um carater impessoal. Não é ele quem está praticando e sim o ente político.

  • Princípio da Impessoalidade

    A Administração deve manter-se numa posição de neutralidade em relação aos administrados, ficando proibida de estabelecer discriminações gratuitas. Só pode fazer discriminações que se justifiquem em razão do interesse coletivo, pois as gratuitas caracterizam abuso de poder e desvio de finalidade, que são espécies do gênero ilegalidade.

  • O PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE apresenta dois efeitos, quais sejam: 


    1. Finalidade pública - os atos praticados pela Administração não podem ser praticados visando interesses próprios ou de terceiros, sempre devem buscar atingir fins públicos. (é daqui que decorre o princípio da finalidade)


    2. Proibição de promoção pessoal - os atos praticados pela Administração nunca podem ter vinculação a promoção pessoal ou partidária.

  • § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    CF-1988
  • impessoalidade- pai da finalidade

  • Impessoalidade.... finalidade.

  • GABARITO: D

    Princípio da impessoalidade: O princípio da impessoalidade estabelece o dever de imparcialidade na defesa do inte­res­se público, impedindo discriminações e pri­vilégios indevidamente dispensados a parti­culares no exercício da função administrativa. Além do mais, possui outro aspecto importante, a atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, portanto, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a que estiver ligado.

  • GABARITO LETRA D

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:   

    § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

  • Trata-se de uma decorrência do princípio constitucional da impessoalidade, no sentido de vedação à promoção pessoal do agente público utilizando as realizações da Administração Pública.

    O gabarito é a letra D


ID
1069627
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em nossa cultura, ...... experiências ...... passamos soma-se ...... dor, considerada como um elemento formador do caráter, contexto ...... pathos pode converter-se em éthos.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • a) às - por que - a - no qual 

  • Prá mim, seria as (artigo) experiências.

    Alguém saberia explicar?


    Bons Estudos!!

  • Por que:

    Escrevemos Por que (separado e sem acento)

    - quando o que for pronome relativo e puder ser substituído por qual.

    Ex: As dificuldades por que (pelas quais) passei jamais serão esquecidas.

    Questão muito maliciosa, uma vez que te induz marcar a alternativa D.

    Gabarito: A  


  • Exige-se crase no primeiro espaço pois a frase nao esta na ordem direta:

    A ordem direta é a seguinte: "A dor soma-se às experiencias por que passamos"...

  • Gabriela,


    Essa oração pode ser formulada de duas maneiras:

    Às experiências por que passamos soma-se a dor. (Obj. direto: dorObj. indireto: experiências)

    As experiências por que passamos somam-se à dor. (Obj. direto: experiências ; Obj. indireto: dor)


    Ao infinito e além!!

  • Por que não caberia "em que"? Alguém sabe?

  • Gabriela Liconti,

    para entender melhor, é só inverter a frase:

    SOMA-SE A DOR ÀS EXPERIÊNCIAS POR QUE PASSAMOS.

    Quem soma, soma algo à alguma coisa. Então faça a pergunta: soma-se o quê? A dor --> somente o artigo "a".

    Soma-se a dor à quê? Às experiências --> preposição "a" + artigo "a" = à.


    Espero ter ajudado!


  • O primeiro passo para resolver questões desse tipo é encontrar o sujeito e colocá-la na ordem direta.

  • Imprimir

    Qual é a regência que faz ser NO qual


  • SOMA-SE A DOR ÀS EXPERIÊNCIAS POR QUE PASSAMOS.

    Em referencia a explicaçao acima eu acho que às experiencias eh uma locução feminina.

  • muito boa as esplicaçoes

  • São ótimas sim as explicações, no entanto é bom tomar cuidado com a norma culta, muitas provas costumam ter redação.


    EXPLICAÇÕES

  • Colocar na ordem direta: S + V + C + ADV. Lugar

    A dor soma-se às experiências por que passamos...

    Quem soma, soma algo à alguma coisa (VTDI). O que se soma? A dor (Sujeito).
    A dor soma a si mesma (se = OD na função de pronome reflexivo)
    às experiências (OI)  prep. "a" + artigo def. "as" ligados a subst. fem. = às

    por que = pelo qual (é escrito separado e sem acento)

    contexto (em que ou no qual)


  • Não entendi pq o uso da primeira crase!

    Alguém poderia me ajudar?

  • Diego Coimbra e Célio Abreu, parabéns. Sem comentários como o de vocês eu não sei como existiria esse site. Imprescindíveis, indispensáveis e de alto teor pedagógico que agregará a todos nós que temos dúvidas sobre o conteúdo da questão.

  • Não existe crase antes de palavra no plural. 

    Absurdo a alternativa

  • Referente ao "a" sem crase antes da palavra "dor".

    Dor = palavra feminina

    Posso substituir pela palavra masculina "sofrimento"  e terei "ao sofrimento".

    Está errado meu raciocínio?

  • Daniela, se o à estiver acompanhado de s não tem problema em a próxima palavra estar no plural.

    ÀS experiênciaS está correto!

    Boa sorte e bons estudos!

  • A mesma questão comentada por um professor colaborador

    Comentado por Arenildo dos Santos há 2 meses.

    A pedidos, eis meus comentários sobre a questão:  "Em nossa cultura, ...... experiências ...... passamos soma- se ...... dor, considerada como um elemento formador do caráter, contexto ...... pathos pode converter-se em éthos."  Num primeiro momento, a impressão é a de que a primeira lacuna seria preenchida com "as"; entretanto, caso o termo "as experiências" fosse sujeito, o verbo "soma" teria de estar no plural, mas não está.  Isso nos impõe a seguinte leitura: "soma-se a dor às experiências", ou seja, a primeira lacuna deve ser preenchida com "às", pois o termo "às experiências" é, na verdade, objeto indireto do verbo "soma".  Raciocinando assim, já podemos eliminar as alternativas (c) e (e).  Quem passa... passa POR; por isso, a segunda lacuna deve ser preenchida por POR QUE ou por PELAS QUAIS (forma flexionada do pronome relativo).  Com isso, eliminamos a alternativa (a). E, como sempre, ficamos ente a "resposta" e a "quase resposta" .  Mas vamos lá:  o termo "dor" é sujeito; o certo, então, é a anteposição de um artigo. A terceira lacuna deve ser preenchida simplesmente com o artigo "a".  Com isso, a alternativa (b) também é eliminada.  Já matamos a questão:  a resposta é a alternativa (d).  Além disso, a última lacuna deve ser preenchida inequivocamente por "em que" (ou "no qual), pois é "EM" certo conctexto que "pathos pode converter-se em éthos."   Um grande abraço a todos. 


  • Eita questão boa!! Mas não quero uma dessas na minha prova!! :D

  • Soma-se à dor ás experiências por que passamos. (Voz passiva sintética).

    Passamos por experiências que são somadas a dor. (Voz passiva analítica).
    Fiz isso para mostrar o motivo da crase na objeto indireto "às experiências".

  • Essa questão exige atenção. Bom... eu comecei assim: 

    Quem passa, passa POR (passei por experiências....), então já eliminamos a letra (e).

    Na alternativa (c), o PORQUE vc substitui por: POIS, JÁ QUE, UMA VEZ QUE... o que não cabe na questão, portanto já eliminamos tbm a letra (c)

    Quem converte-se, converte-se EM, eliminados aí a (b) e a (d). (NO QUAL = EM + O) O contexto no qual....

    Aqui, já temos o gabarito, alternativa (a), não precisava nem entrar na questão mais complicada da frase invertida em: Em nossa cultura, ...... experiências ...... passamos soma-se ...... dor,

    Quem soma, soma algo à alguma coisa... ela está invertida...

    Soma-se a dor às experiências.....

    A questão não está difícil, exige apenas MUITA atenção.

  • Galera, caberia "em que" no lugar de "no qual". Só que na alternativa que há "em que", há o "porque" junto, que tem sentido de POIS, para saber se era ele ou o "por que" separado era só ver se o mesmo poderia ser substituído por "pelas quais", o que acontece no caso em tela. 

  • Questão bem explicada pelo professor.

  • Em nossa cultura, às experiências por que (=pelas quais) passamos soma-se a dor, considerada como um elemento formador do caráter, contexto no qual pathos pode converter-se em éthos
     

    Soma-se a dor às experiências por que passamos.

     

    Questão bem elaborada, quero uma dessa na minha prova =D (só 41% de acerto)

  • daniela pizani d'avila e silva, existe crase sim em palavras femininas no plural

  • Basta colocar a oração na ordem direta. 

    Sabe-se que o verbo só concorda com o sujeito. 

    Verbo ---> soma-se (ou seja, o sujeito deve ser o elemento que está no singular)

    A dor soma-se às experiências por que (pelas quais) passamos,considerada como um elemento formador do caráter, contexto no qual (em que) pathos pode converter-se em éthos.


ID
1069636
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um tabuleiro de xadrez possui 64 casas. Se fosse possível colocar 1 grão de arroz na primeira casa, 4 grãos na segunda, 16 grãos na terceira, 64 grãos na quarta, 256 na quinta, e assim sucessivamente, o total de grãos de arroz que deveria ser colocado na 64a casa desse tabuleiro seria igual a

Alternativas
Comentários
  • É UMA PG DE RAZÃO 4

  • Pessoal, a resposta é a letra c, senão vejamos:

    Trata-se de uma PG de razão 4, cujo termo inicial é 1 (um grão).

    Como se sabe, a fórmula da PG é:  an = a1.q^(n-1)        ( an é igual a   a1  vezes q elevado a n-1)

    Onde an é o termo desejado,  a1 é o primeiro termo, q é a razão e n é o número de termos.

    Na questão, a1 é igual a 1 (um grão) ,  q é igual a 4. Como se deseja o número de grãos na 64 ª casa, n é igual a 64.

    Jogando os valores na fórmula, temos:   a64 = 1 . 4^ 64 -1     ----     a64 = 4^63   

    Lembre-se que 4 é igual a dois ao quadrado (2^2). Logo:    a64= (2^2)^63 

    Temos, então, uma potência de potência, que é resolvida conservando-se a base e multiplicando-se os expoentes (2 e 63), de modo a obter que:   

    a64 = 2^126

    Resposta letra C! 

  • Percebemos que a sequência é regida por uma P.G. (Progressão Geométrica) de razão 4. Assim, de acordo com sua lei de formação:

    an = a1 . qn-1

    Onde n = 64 e a1 = 1, Logo:

    a64 = 1.464-1 = 463

    Lembrando que 4 = 22, temos então que



    letra E


  • 1.4^63 (Onde 1 é o primeiro termo, 4 é a sequência e 63 é o termo que se usa para encontrar o termo 64, pois sempre se tira 1) = 4^63 = (2²)^63 = 2^126, portanto questão C.


ID
1069639
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado órgão da Administração pública federal pre- tende contratar, para evento cultural comemorativo aberto ao público, um profissional do setor artístico. De acordo com as disposições da Lei no 8.666/93, referida contratação

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


  • Trata-se de um caso de inexigibilidade de licitação, que ocorre sempre que há impossibilidade jurídica de competição.

    Os casos de inexigibilidade estão descritos no art. 25 da Lei 8.666/93:

    - fornecedor exclusivo

    - contratação de serviços técnicos profissionais especializados, de natureza singular

    - contratação de artistas consagrados pela crítica ou público 

    Gabarito letra b.


  • prescindir: v. int. Dispensar, não ter necessidade. 

  • QC esta questão está repetida 4 vezes. Precisam melhorar esse processo, pois ocorre em todas as disciplinas.


ID
1069642
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988, ao disciplinar o regime jurídico do estrangeiro residente no país, estabeleceu que,quanto a eles,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C -

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (....)

     


  • Eu marquei a alternativa c,  mas tenho minhas dúvidas se a parte final está correta. Pelo menos o direito de propriedade,  penso eu,  não é exercido em condições idênticas às do brasileiros. De toda forma, parece a menos incorreta entre todas.

  • Caput art 5º Dos direitos e deveres individuais e coletivos

  • todos são iguais sem distinção de qualquer natureza (garantindo aos brasileiros e estrangeiros residentes no pais) a inviolabilidade dos direitos à  vida,à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

  • Alguém poderia me ajudar nesta questão,pois o caput do art.5 diz que "Todos são iguais perante a lei,sem distinção de qualquer natureza,garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no pais a inviolabilidade dos cinco bens jurídicos. Mas,de acordo com o principio da isonomia devemos tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais,portanto não seria errado dizer que os estrangeiros tem condições idênticas as nossas ?

  • Alguém poderia me ajudar nesta questão,pois o caput do art.5 diz que "Todos são iguais perante a lei,sem distinção de qualquer natureza,garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no pais a inviolabilidade dos cinco bens jurídicos. Mas,de acordo com o principio da isonomia devemos tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais,portanto não seria errado dizer que os estrangeiros tem condições idênticas as nossas ?

  • Gabriel Torbis.

    Os estrangeiros não possuem condições idênticas as nossas. A questão teve o cuidado de colocar a expressão "regra geral" porque em vários momentos a Constituição diferencia o nacional do estrangeiro. Não estou com a Constituição aqui, mas basicamente diferencia com relação à propriedade, ao direito ao voto, à extradição, acesso a cargos públicos entre outros institutos. Porém, o que foi cobrado nessa questão foi a literalidade da lei. Guarde essa informação para questões um pouco mais complexas.

  • LETRA C: Por utilizar a expressão "como regra geral" podemos marcar como correta. Alguns colegas suscitaram o direito de propriedade. Para colaborar com o debate:

    Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País.


  • como regra pq td tem exceçao no direito

  • OS 5 direitos Fundamentais, são fundamentais !!!!

    Lá no Caput do 5, fala que são válidos aos ESTRANGEIROS residentes, mas no dia a dia é válido pra qualquer turista estrangeiro.

    Pois é básico.

  • Constitucionalmente, os direitos e garantias fundamentais remetem-se aos brasileiros - natos ou naturalizados - e aos estrangeiros residentes no país, não obstante, através de entendimento do STF alarga-se as prerrogativas aos estrangeiros não-residentes e às pessoas jurídicas. BONS ESTUDOS!

  • Acertei a questão, mas pq a "E" está errada?

  • GABARITO: C

    Art. 5o Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:


ID
1069654
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/12/2012, uma empresa efetuou uma venda pelo valor de R$ 500.000,00 para ser recebido em 30/10/2014. Na data da venda, o valor presente desta venda era R$ 465.000,00 e, em 31/12/2012, o valor presente era R$ 468.000,00. O Custo da Mercadoria Vendida foi apurado em R$ 430.000,00. De acordo com a regulamentação vigente, o efeito total no resultado da empresa em 2012, relacionado com a venda efetuada foi, em R$, um Resultado Bruto igual a

Alternativas
Comentários
  • No ato da Venda, visto que o pagamento é para um longo prazo, cobrou-se juros. Assim, a venda foi de apenas 465.000, e os outros 35.000 restantes foram referentes a juros. Conforme o regime de competência, esses juros serão apropriados aos poucos. 

    Como a questão afirmou que o valor presente das vendas no final do exercício era de 468.000 e no início do mesmo mês elas valiam 465.000, infere-se que 3.000 desses juros já devem ser apropriados no próprio exercício de 2012.

    NA VENDA 
    D - Clientes                      500.000

    C - Juros a Apropriar       35.000   (500.000 - 465.000)

    C - Vendas                      465.000


    NA APROPRIAÇÃO

    D- Juros a apropriar   3.000

    C - Receita financeira de juros   3.000

    O que a questão diz exatamente é que se essa mercadoria fosse comprada em 30/10/2014 ela valeria 500.000, trazendo esse preço a valor presente em 01/12/2012 é equivalente a 465.000 


    Na DRE

    Vendas    465.000

    (-)CMV 430.000

    Resultado Bruto = 35000

    + Receitas financeiras 3.000....



    Espero ter ajudado =)

  • Se fosse a ESAF seria LUCRO BRUTO!! Pois Receita Bruta é as Vendas sem nenhum desconto.


  • JULIA ME CORRIJA SE ESTIVER ERRADO, MAS A QUESTÃO COBRA - AJUSTE A VALOR PRESENTE.

    NA VENDA

    D - CLIENTE = 500.000

    C - RECEITA BRUTA = 500.000

    D - AVP vendas (Dedução da Rec. de Vendas) 35.000

    C - AVP de Clientes (Retificadora do Ativo Circulante) 35.000

    NA APROPRIAÇÃO

    D- AVP de Clientes (Retificadora do Ativo Circulante) 3.000

    C - Receita financeira de juros   3.000

    Na DRE

    RECEITA BRUTA = 500.000

    (-) AVP VENDAS = (35.000)

    RECEITA LÍQUIDA = 465.000

    (-)CMV 430.000

    Resultado Bruto = 35.000

    + Receitas financeiras 3.000....

  • Gilmar Possati:

    No momento da Venda

    D – Clientes 500.000

    C – Juros Ativos a Apropriar 35.000 (500.000 – 465.000)

    C – Receita de Vendas 465.000

    Na apropriação dos juros em 31/12/2012

    D – Juros Ativos a Apropriar

    C – Receita Financeira 3.000 (468.000 - 465.000)

    Elaborando a DRE, temos:

    Receita Bruta de Vendas 465.000

    (-) CMV (430.000)

    (=) Resultado Bruto 35.000

    Gabarito: D 


ID
1069657
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada empresa obteve, em 01/09/13, um empréstimo no valor de R$ 100.000,00 com vencimento em 30/09/13. A taxa de juros contratada deste empréstimo foi de 2% ao mês. No entanto, por não ter recursos suficientes, a empresa não pagou este empréstimo na data do vencimento. De acordo com as condições contratuais, após o vencimento seria cobrado multa de 5% e correção pelo IGPM.

Sabendo que a empresa pagou o empréstimo 30 dias após o vencimento e que o IGPM do período (30 dias) após a data de vencimento foi de 1%, o valor do passivo liquidado pela empresa foi, em R$, de

Alternativas
Comentários
  • Pegar valor do empréstimo 100 mil e acrescer 2% fica 102 mil depois acrescentar multa de 5% e por fim acrescentar o juros de 1% total 108.171,00

  • resolucao do prf:  Valor incluindo os juros:

    100.000 x 1,02 = 102.000 no vencimento.

    102.000 x 1,05 = 107.100 pela multa

    107.100 x 1,01 = 108.171 pela correção

    102.000 x 2% = 2.040 pelo juro do segundo mês.

    Total = 108.171 + 2.040 = 110.211    sem resposta

  • 100.000 x 1,02% = 102.000 no vencimento.

    102.000 x 1,05 = 107.100 pela multa

    107.100 x 1,01 = 108.171 pela correção

    Reposta letra (A)

    Observação importante na questão: "De acordo com as condições contratuais, após o vencimento seria cobrado multa de 5% e correção pelo IGPM".

  • Achei estranho a correção pelo IGPM incidir sobre a multa.

    Minha resposta é 108.120. Pela não incidência da correção pelo IGPM sobre a multa.

  • Concordo com o Jo e a questão deveria ter sido anulada!! Olha só o comentário do prof. Luciano Rosa:

    Empréstimo 100.000 x 1,02 = 102.000 (Valor com os juros do primeiro mês).

    Como o devedor não pagou, deve ser aplicada a multa:

    102.000 x 1,05 = 107.100

    E a atualização pelo IGPM: 107.100 x 1,01 = 108.171

    Mas faltou esclarecer o tratamento dos juros. A multa de 5% é penalidade pelo atraso; a correção pelo IGPM, simples correção da dívida. Além disso, os juros (remuneração do empréstimo) deveriam continuar sendo cobrados. Afinal, se o pagamento demorasse um ano, iríamos calcular apenas o valor da dívida no vencimento (102.000), aplicar 5% de multa e corrigir pelo IGPM? Isso seria um grande negócio para o mau pagador. E a remuneração do capital?

    Valor incluindo os juros:

    100.000 x 1,02 = 102.000 no vencimento.

    102.000 x 1,05 = 107.100 pela multa

    107.100 x 1,01 = 108.171 pela correção

    102.000 x 2% = 2.040 pelo juro do segundo mês.

    Total = 108.171 + 2.040 = 110.211

    Sem resposta.

  • isso não é questão de contabilidade... e sim matemática financeira....nessa hora q o cespe faz falta !!!

  • IGP-M sobre a multa?

    Acho que o calculo correto seria:

    102,000,00 * 2% = 102.000,00

    102.000,00 * 5% = 107.100,00

    102.000,00 * 1% = 1.020,00

    107.100,00 + 1.020,00 = 108.120,00


ID
1069660
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Patrimônio líquido da Empresa Sem Rumo S.A., em 31/12/2010, totalizava R$ 27.000.000,00 e a empresa obteve, no ano de 2011, um lucro líquido de R$ 12.000.000,00. Os seguintes eventos foram reconhecidos no Balanço Patrimonial de 31/12/2011, em relação ao lucro líquido e às reservas:

- Reserva Legal: foi constituída de acordo com o estabelecido na Lei das Sociedades por Ações (o limite legal não foi atingido).
- Reserva Estatutária: definida como sendo 10% do Lucro Líquido deduzido do valor da Reserva Legal.
- Reserva de Lucros a Realizar: no valor de R$ 2.000.000,00.
- A empresa reverteu o valor de R$ 3.000.000,00 que estava registrado como Reservas para Expansão que agora estão disponíveis para distribuição.

O saldo que não estiver destinado a qualquer reserva específica será distribuído na forma de dividendos. Sabe-se que o estatuto da empresa define que o valor do dividendo mínimo obrigatório corresponde à soma das reservas de anos anteriores disponíveis para distribuição mais 20% do total do Lucro Líquido de cada ano.

O valor dos dividendos mínimos obrigatórios a ser contabilizado no passivo e o valor do Patrimônio Líquido são, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Dividendo Mínimo = R$ 3.000.000,00 + 20% x R$ 12.000.000,00 = R$ 5.400.000,00

    Aparentemente a banca considerou que o valor final do Patrimônio Líquido foi de:

    PLfinal = PLinicial + Lucro Líquido - Dividendo Mínimo
    PLfinal = R$ 27.000.000,00 + R$ 12.000.000,00 - R$ 5.400.000,00 = R$ 33.600.000,00.

  • Que eu saiba o que vai para a Reserva Legal é retirada do LL para calcular o dividendo obrigatório.. o estatuto pode mudar isso?

  •  Qdo a questão fala "...mais 20% do total do Lucro Líquido de cada ano", a única conta a fazer é calcular 20% do lucro líquido, sem deduzir nada (logo, 12.000.000 X 20% = 2.400.000)!!! 

    Como os "...dividendo mínimo obrigatório corresponde à soma das reservas de anos anteriores disponíveis para distribuição mais 20% do total do Lucro Líquido de cada ano", somamos os 3.000.000 revertidos com 2.400.000 e encontramos o total de 5.400.000 como dividendos mínimos.
    O PL é: 27.000.000 - 3.000.000 + (12.000.000 - 2.400.000) = 33.600.000
  • Não se diminui o PL por se tratar de uma reversão, já que o saldo da Reserva será passada a somar o Lucro do período, ambas as contas de encontram no PL. Diminuirá os 5.400.000, por se tratar de dividendos a distribuir.

    Para calcular os dividendos, segundo a Lei 6.404, "Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social". Logo, nessa questão deveria se basear somente pelo enunciado, porque legalmente, deveria se deduzir a Reserva Legal antes de calcular os dividendos.


  • Pessoal,

    Lendo os comentários, verifiquei que alguns questionam o fato da questão afirmar que haverá uma distribuição de dividendo obrigatório aplicando-se 20% sobre a TOTALIDADE do Lucro Líquido (20% de 12.000.000). A dúvida ficou quanto a Base de Cálculo ser ou não deduzida, obrigatoriamente, da Reserva Legal (RL). Pois bem, quem define a DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOS é o ESTATUTO. Esse caso de dedução da RL só será necessário (obrigatório) caso o estatuto seja OMISSO.

    Veja o amparo legal abaixo transcrito:

    Lei 6.404

    Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto OU, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas:

      I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores:

      a) importância destinada à constituição da  reserva legal (art. 193); e  ...

    Portanto, NÃO há erro na questão.

    Espero ter ajudado! Também havia ficado com dúvida.

    Bons estudos a todos!!!         


  • Pessoal, estou com dúvida na Reserva de lucros a realizar conforme lei 6.404 o dividendo não será deduzido do lucro não realizado? Porque que nesta questão não foi deduzido? 

    Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.
    Os 2.000.000 não são excessos dos 2.400.000?
    Olha o que entendi... o dividendo não é de 12.000.000 x 1,20 = 2.400.000 porém foi constituído uma RLR no valor de 2.000.000 ou seja terá que distribuir como dividendo 400.000 + 3.000.000 (que foi revertido) = 3.400.000

    Obrigada!
  • "O saldo que nao estiver destinado a qualquer reserva específica será distribuído na forma de dividendos".. Não entendi. Isso nao quer dizer que dos 12.000.000, apenas as reservas vão pro PL e o restante vai pro passivo como dividendos (além dos obrigatórios)? No caso, apenas 3.740.000 iriam para o PL, que seria reduzido em 3.000.000 pela reversão e sucessiva distribuição. Sendo assim, encontrei a letra "A".. Alguém sabe dizer por que o restante do lucro não é distribuído?




  • Concordo com o Marcelo...


  • Marcelo e Natalia

    Tentando explicar é mais ou menos assim:
    Meu PL é 27.000.000
    Meu lucro líquido é 12.000.000
    Vou tirar 5% dele pra reserva legal = 600.000

    A questão fala que 3.000.000 que estava em reserva para expansão estará disponível para dividendos,
    logo, no meu cálculo dos dividendos é 20% de 12.000.000 (perceba que ele não disse 20% do lucro líquido ajustado, portanto, devo considerar o valor total dos dividendos cujo resultado é 2.400.000

    Pois bem, com os 2.400.000 + 3.000.000 que eu poderei distribuir conforme autorizado pela questão, vou ficar com um saldo total de dividendos a distribuir de 5.400.000

    Por fim, o meu PL é 27.000 + 9.600.000 (12.000.000 - 2.400.000 do lucro) - 3.000.000 (antes considerado reserva p/ expansão)
    Valor total do PL é 33.600.000

    Espero ter ajudado!

  • Concordo totalmente com a Juliana Moura: os R$2.000.000 da reserva de lucros a realizar deveriam ser deduzidos dos dividendos mínimos obrigatórios contabilizados como passivo.

    Marcelo e Natalia, o saldo que não foi destinado a nenhuma reserva específica e que será distribuído na forma de dividendos deve ficar no PL na forma de Dividendo Adicional Proposto até sua aprovação ou não na Assembléia.


ID
1069663
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um equipamento industrial foi adquirido por meio de um contrato de arrendamento mercantil financeiro nas seguintes condições:

- Data da aquisição: 01/12/2010.

- 24 parcelas mensais de R$ 30.000,00.

- Uma parcela de R$ 52.406,48 a título de valor residual garantido que deverá ser paga junto com a última parcela mensal.

- A taxa de juros incluída no contrato é 2% a.m. e a empresa pretende ficar com o bem ao final do prazo do contrato de arrendamento.

O valor presente das parcelas do contrato de leasing, em 01/12/2010, era R$ 600.000,00 e o valor justo da máquina na data de início do contrato era R$ 630.000,00. Sabendo-se que a empresa pretende utilizar a máquina por 8 anos, que, ao final deste prazo, a máquina não terá valor de mercado e a empresa adota o método das quotas constantes para depreciação de todos os seus ativos, o resultado do mês de dezembro de 2010, será:

Alternativas
Comentários
  • A questão me parece errada. Segundo a legislação, o prazo mínimo de leasing para bens com mais de 5 anos de vida útil seria de 36 meses.

  • Temos que considerar os R$ 600.000,00 para calcular a depreciação e a despesa financeira. De acordo com o CPC 12:


    É necessário observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor presente nem sempre equipara o ativo ou o passivo a seu valor justo. Por isso, valor presente e valor justo não são sinônimos. Por exemplo, a compra financiada de um veículo por um cliente especial que, por causa dessa situação, obtenha taxa não de mercado para esse financiamento, faz com que a aplicação do conceito de valor presente com a taxa característica da transação e do risco desse cliente leve o ativo, no comprador, a um valor inferior ao seu valor justo; nesse caso prevalece contabilmente o valor calculado a valor presente, inferior ao valor justo, por representar melhor o efetivo custo de aquisição para o comprador. Em contrapartida o vendedor reconhece a contrapartida do ajuste a valor presente do seu recebível como redução da receita, evidenciando que, nesse caso, terá obtido um valor de venda inferior ao praticado no mercado. 

  • como se chega a esse valor de 12.000? Alguém saberia explicar?

  • Seguem os prazos mínimos de arrendamento: 


    Arrendamento Mercantil Financeiro: 
      2 (dois anos), quando se tratar de arrendamento de bens com vida útil igual ou inferior a 5 (cinco) anos.
      3 (três) anos, para o arrendamento de outros bens; 

    Arrendamento Mercantil Operacional: 90 (noventa) dias

  • O valor presente é a mesma coisa que o valor a vista. Então, se o juros é de 2% ao mês, 2% de R$ 600.000,00 = R$ 12.000 de despesa financeira.

    Em relação a depreciação, a mesma coisa, R$ 600.000,00 dividido por 96 meses (8 anos) é igual a R$ 6.250,00.

    Em lançamentos, creio que ficaria assim:


    Em 01/12/2010:

    D: Equipamentos Industriais ................................... R$ 600.000,00

    D: Juros a transcorrer (retificadora de passivo).......R$ 172.406,48

    C: Leasing Financeiro..............................................R$ 772.406,48


    Em 31/12/2010:

    D - Despesa de depreciação

    C - Depreciação acumulada.... R$ 6.250,00

    e

    D - Despesa financeira

    C - Juros a transcorrer ...... R$ 12.000,00





  • Resolução do professor Justino Oliveira:  


    Em questões desta natureza, costumamos apresentar as suas principais informações, com o intuito de facilitar a obtenção da resposta esperada.


    * Data de aquisição: 01/12/2010
    * Valor presente das prestações: R$ 600.000,00
    * 24 prestações mensais de R$ 30.000,00 cada uma
    * Parcela residual: R$ 52.406,48
    * Taxa efetiva de juros: 2% ao mês
    * A empresa pretende ficar com o bem ao final do contrato! Trata-se, então, de uma compra e venda!

    Quando do pagamento da primeira prestação, o que ocorreu?!

    Saldo devedor inicial: R$ 600.000,00
    Valor da primeira parcela paga: R$ 30.000,00
    Juros incorridos na primeira parcela: 2% x R$ 600.000,00 = R$ 12.000,00
    Valor a amortizar na primeira parcela: R$ 30.000,00 – R$ 12.000,00 = R$ 18.000,00
    Saldo devedor após a primeira parcela: R$ 600.000,00 – R$ 18.000,00 = R$ 582.000,00

    Observe que há um gasto financeiro no primeiro mês de R$ 12.000,00.

    Apuração dos encargos de depreciação no primeiro mês:

    * Valor de registro: R$ 600.000,00
    * Valor residual: R$ 0,00
    * Vida útil: 8 anos = 96 meses
    * Método utilizado para a apropriação dos encargos de depreciação: método das quotas constantes

    Encargos de depreciação no primeiro mês: (1/96) x R$ 600.000,00 = R$ 6.250,00

    Gabarito – C

  • Já vi questões que consideram a vida útil em anos e outras em meses.

    Alguém pode me explicar quando eu tenho que considerar a vida útil em meses, como no caso dessa questão? 

  • Marcella, a questão pede o resultado somente do mês de dezembro. Assim você só precisa calcular a depreciação mensal. Caso a questão pedisse, por exemplo, as despesas do exercício de 2011, aí você utilizaria a depreciação anual.

  • Não impacta a resolução dessa Questão mas é importante frisar que essa questão está desatualizada.

    de acordo com o CPC 06 antigo, o arrendamento era para ser contabilizado entre o menor valor entre o valor presente ou valor justo.

    a nova atualização só contempla valor presente, então em todas as hipóteses o arrendamento mercantil será contabilizado pelo valor presente. como na questão o valor presente era o menor entre os dois valores, a resolução antiga é exatamente igual a resolução atualizada.

    bons estudos e Deus na frente.

  • Na data de início, o arrendatário deve mensurar o ativo de direito de uso ao custo.

    O custo do ativo de direito de uso deve compreender:

    (a) o valor da mensuração inicial do passivo de arrendamento (valor presente);

    (b) quaisquer pagamentos de arrendamento efetuados até a data de início, menos quaisquer incentivos de arrendamento recebidos;

    (c) quaisquer custos diretos iniciais incorridos pelo arrendatário; e

    (d) a estimativa de custos a serem incorridos pelo arrendatário na desmontagem e remoção do ativo subjacente, restaurando o local em que está localizado ou restaurando o ativo subjacente à condição requerida pelos termos e condições do arrendamento, salvo se esses custos forem incorridos para produzir estoques. O arrendatário incorre na obrigação por esses custos seja na data de início ou como consequência de ter usado o ativo subjacente durante um período específico.

    O reconhecimento, portanto, se dará pelo valor presente das parcelas do arrendamento (R$ 600 mil).

    O valor da depreciação mensal, portanto, será de:

    Depreciação Mensal = (Custo - Valor Residual) / Vida Útil

    Depreciação Mensal = (R$ 600.000 - 0) / 96 meses

    Depreciação Mensal = R$ 6.250

    Os Juros Passivos (Despesa Financeira) de dezembro de 2012 serão calculados tendo como base de cálculo o valor reconhecido inicialmente, ou seja, R$ 600.000,00. Assim:

    Juros12/2012 = R$ 600.000,00 x Taxa de Juros = R$ 600.000,00 x 2%

    Juros12/2012 = R$ 12.000,00

    O que confirma a alternativa C como gabarito!


ID
1069666
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquiriu um estoque de mercadorias para revenda no valor de R$ 520.000,00. A compra foi realizada no dia 30/11/2011, o prazo para pagamento, concedido pelo fornecedor, foi de 400 dias e sabe-se que o preço das mercadorias seria R$ 425.000,00 se a compra tivesse sido efetuada com pagamento à vista. A empresa ficou responsável pela retirada das mercadorias na fábrica da empresa vendedora e efetuou o pagamento do frete no valor de R$ 2.000,00. As mercadorias foram vendidas, em dezembro de 2011, por R$ 600.000,00 para recebimento em 390 dias, e se a venda fosse à vista o preço praticado seria R$ 510.000,00. O valor do Resultado Bruto da venda das mercadorias apurado pela empresa foi, em reais, igual a:

Alternativas
Comentários
  • Para a contabilização temos que usar todos os valores presentes, assim:


    Estoques = 425.000+ 2.000 (frete entra como custo das mercadorias) = 427.000


    NA DRE:

    Vendas ........................510.000

    (-)CMV.........................(427.000)

    = Resultado Bruto..........83.000 (A)

  •    Mas a questão diz que as mercadorias foram adquiridas pelo valor de 520.000

  • Poderia explicar melhor Júlia? Ou alguém poderia ajudar na explicação?

  • Estoque tem que ser reconhecido pelo valor presente, dessa forma, obedecendo ao princípio da competência, os juros serão reconhecidos em momento posterior como uma despesa. No estoque será registrado o valor com se à vista fosse, no caso da  questão R$ 425.000,00

  • O valor a vista é o valor do ativo, o resto é juros a transcorrer, então:

    Na compra:

    D - Estoque ............................................................ R$ 425.000,00

    D - Juros a transcorrer (retificadora de passivo) .... R$  95.000,00

    C - Fornecedores ....................................................R$ 520.000,00


    No pagamento do Frete:

    D- Estoques

    C - Caixa/bancos..... R$ 2.000,00


    Na venda:

    D - Clientes..............................................................R$ 600.000,00

    C - Juros a transcorrer (retificadora de ativo) .........R$  90.000,00

    C - Receita de Venda..............................................R$ 510.000,00


    Na baixa do estoque:

    D - CMV

    C - Estoque ..... R$ 427.000,00 (mercadorias mais frete)


    Na apuração do resultado:


    D - Receita de vendas .......... R$ 510.000,00

    C - CMV..................................R$ 427.000,00

    C - Resultado com mercadorias ......... R$ 83.000,00




  • Receita Bruta de Vendas 510.000,00

    (-) CMV 427.000,00 (425.000 + 2.000 do frete)

    (=) Resultado Bruto 83.000,00

    Dica: Pegue os valores à vista. Não esqueça de somar os fretes e seguros, pois compõem o CMV!

    Observação: Os estoques têm que ser contabilizados pelo valor presente, segregando os encargos

    financeiros a transcorrer que no decorrer do prazo serão apropriados como despesas financeiras.

    Gabarito: A


ID
1069669
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A obtenção de uma operação de crédito de longo prazo é uma transação de natureza

Alternativas
Comentários
  • Fluxos

    Sem impacto nem no ANC nem no PNC = Fluxo Operacional

    Com impacto no ANC e sem impacto no PNC = Fluxo Investimentos

    Sem impacto no ANC e com impacto no PNC = Fluxo Financiamento

    Operação de crédito de longo prazo é um fato (afeta o patrimônio, é uma transação econômico financeira), que impacta no Passivo Não Circulante = Fluxo de Financiamento.


  • as transações podem ser classificadas, de acordo com a NBCT 16.4 em administrativas ou economico-financeiras
    as transações administrativas correspondem a atos que não afetam o patrimônio.

    já as transações economico-financeira correspondem a fatos que afetam o patrimônio.

    a operação de credito é um fato contábil e altera o patrimônio, pois ao mesmo tempo que entra recursos em caixa, cria-se uma obrigação de pagamento. apesar de não alterar o patrimônio líquido, altera a composição do patrimônio da entidade

  • DFC (Fluxo Atividades de FINANCIAMENTO).

    Bons estudos.


ID
1069672
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A consolidação intergovernamental das demonstrações contábeis forma uma unidade contábil

Alternativas
Comentários
  • Unidade Contábil é classificada em:

    (a) Originária – representa o patrimônio das entidades do setor público na condição de pessoas jurídicas;

    (b) Descentralizada – representa parcela do patrimônio de Unidade Contábil Originária;

    (c) Unificada – representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais Unidades Contábeis Descentralizadas;

    (d) Consolidada – representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais Unidades Contábeis Originárias.

    Fonte: NBC T 16.1

  • A LRF, em seu artigo 51, prevê que “o Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público”. Essa determinação legal gera para o Tesouro Nacional, como órgão central de contabilidade, a responsabilidade de padronizar os procedimentos com a finalidade de promover a referida consolidação. manual da contabilidade  2011

  • NBC T 16.7 – CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.

    Consolidação das Demonstrações Contábeis: o processo que ocorre pela soma ou pela agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as transações entre entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada.

     

    Dependência orçamentária: quando uma entidade do setor público necessita de recursos orçamentários de outra entidade para financiar a manutenção de suas atividades, desde que não represente aumento de participação acionária.

     

    Dependência regimental: quando uma entidade do setor público não dependente orçamentariamente esteja regimentalmente vinculada a outra entidade.

     

    Relação de dependência: a que ocorre quando há dependência orçamentária ou regimental entre as entidades do setor público.

     

    Unidade Contábil Consolidada: a soma ou a agregação de saldos ou grupos de contas de duas ou mais unidades contábeis originárias, excluídas as transações entre elas


ID
1069675
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Não definido

Considere as transações, abaixo, ocorridas no mês de dezembro de 2013 em um órgão do Poder Judiciário Federal.

I. Reconhecimento de obrigações trabalhistas referentes a dezembro de 2013, no valor de R$ 800.000,00, a serem pagas em janeiro de 2014.

II. Utilização de material de consumo, no valor de R$ 85.000,00, na prestação de serviços.

III. Pagamento a fornecedores no valor de R$ 120.000,00 referentes a material de consumo adquirido em 2013.

IV. Devolução de depósito caução no valor de R$ 110.000,00.

V. Prestação de serviços de manutenção de elevadores no valor de R$ 35.000,00, cujo pagamento ocorrerá em janeiro de 2014.

VI. Empenho da despesa com serviços de terceiros – pessoa jurídica no valor de R$ 270.000,00 referentes a uma reforma do prédio, cuja liquidação ocorrerá em 2014. 

Em dezembro de 2013, estas transações, consideradas em conjunto, provocaram um aumento no Passivo, em R$, de :

Alternativas
Comentários
  • 800.000+35.000=835.000

    120.000+110.000=230.000

    835.000-230.000=605.000

  • I. Reconhecimento de obrigações trabalhistas referentes a dezembro de 2013, no valor de R$ 800.000,00, a serem pagas em janeiro de 2014. 

    Com o reconhecimento, haverá uma provisão do passivo para ser pago em janeiro de 2014.

    D: VPD Despesas Trabalhistas

    C: Fornecedores (PASSIVO)       R$ 800.000,00


    II. Utilização de material de consumo, no valor de R$ 85.000,00, na prestação de serviços. 
    A utilização de material de consumo NÃO ALTERA O PASSIVO, haverá um diminuição do ativo com contrapartida na despesa:

    D: VPD - Despesa com material de consumo

    C: Estoque de Material de Consumo (ATIVO)   R$ 85.000,00


    III. Pagamento a fornecedores no valor de R$ 120.000,00 referentes a material de consumo adquirido em 2013. 
    O pagamento de fornecedores implicará em uma redução do Passivo:

    D: Fornecedores (PASSIVO) 

    C: Caixa                                     R$ 120.000,00

    IV. Devolução de depósito caução no valor de R$ 110.000,00. 
    A devolução de caução é um despesa extra orçamentária que irá diminuir o PASSIVO FINANCEIRO 


    V. Prestação de serviços de manutenção de elevadores no valor de R$ 35.000,00, cujo pagamento ocorrerá em janeiro de 2014. 

    A prestação de serviços desses serviços com pagamento à prazo altera o passivo:

    D: VPD Despesas com serviços

    C: Contas a Pagar (PASSIVO)   R$ 35.000,00

    TOTALIZANDO: 800.000 - 120.000 - 110.000 + 35.000 = R$ 605.000,00

  • Está faltando no enunciado o seguinte lançamento: 


    VI. Empenho da despesa com serviços de terceiros – pessoa jurídica no valor de R$ 270.000,00 referentes a uma reforma do prédio, cuja liquidação ocorrerá em 2014.


    Pensei que ele alteraria o passivo, mas como o gabarito é  letra 'b', então presumi que ele não entrou no passivo porque não foi 
    liquidado, movendo somente questões orçamentárias. Alguém poderia dar uma luz aewww??? =P







  • Farias o empenho está ligado apenas a natureza orçamentária da conta.

    O aumento do passivo ocorre com a Liquidação da despesa, que de acordo com o regime de competência, é exatamente aqui que se reconhece a obrigação.

    Posteriormente quando ocorrer o pagamento da despesa, você deve dar baixa nessa conta no passivo.

  • I. Reconhecimento de obrigações trabalhistas referentes a dezembro de 2013, no valor de R$ 800.000,00, a serem pagas em janeiro de 2014.

    D – VPD

    C – Obrigações trabalhistas a pagar (Passivo) .....800.000

     

    II. Utilização de material de consumo, no valor de R$ 85.000,00, na prestação de serviços.

    D – VPD

    C – Material de Consumo (Ativo)

     

    III. Pagamento a fornecedores no valor de R$ 120.000,00 referentes a material de consumo adquirido em 2013.

    D – Fornecedores (Passivo)...... 120.000

    C - Caixa

     

    IV. Devolução de depósito caução no valor de R$ 110.000,00.

    D – Depósito Caução (Passivo) .... 110.000

    C – Caixa

     

    V. Prestação de serviços de manutenção de elevadores no valor de R$ 35.000,00, cujo pagamento ocorrerá em janeiro de 2014.

    D – VPD

    C – Serviços a pagar (Passivo) .....35.000

     

    VI. Empenho da despesa com serviços de terceiros – pessoa jurídica no valor de R$ 270.000,00 referentes a uma reforma do prédio, cuja liquidação ocorrerá em 2014.

    Subsistema Orçamentário:

    D – Crédito Disponível

    C – Crédito Empenhado a Liquidar ..... 270.000

     

    Obs: Não houve reconhecimento do Passivo. Do ponto de vista patrimonial, as obrigações em que o Fato Gerador não tenha ocorrido não são geralmente reconhecidas como passivos nas Demonstrações Contábeis.

     

    Em dezembro de 2013, estas transações, consideradas em conjunto, provocaram um aumento no Passivo, em R$, de :

     

    Afetou o Passivo:

    Origens (Créditos) – Aplicações (Débitos)

    +800.000

    (-) 120.000

    (-) 110.000

    + 35.000

    = 605.000


ID
1069681
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 20/09/2012, um órgão do Poder Judiciário Federal empenhou despesa no valor de R$ 50.000,00 referente à aquisição de um veículo para ser utilizado em suas atividades. Em 01/10/2012, o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso pelo órgão público e, nesta mesma data, a vida útil do veículo e o seu valor residual foram estimados, respectivamente, em 5 anos e R$ 6.800,00. Em 01/10/2013, houve a liquidação da despesa no valor de R$ 400,00 referente à revisão periódica do veículo, gasto este que NÃO gerou benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços. Com base nestas informações e considerando que a entidade utiliza o método de depreciação por quotas constantes, a variação patrimonial diminutiva relativa a este veículo no exercício financeiro de 2013 foi, em R$, igual a :

Alternativas
Comentários
  • Compra de veículo de 50.000,00 (-) valor residual estimado de R$ 6.800 = R$ 43.200,00;

    Depreciação = 43.200,00 / 5 anos = 8.640,00. Com a revisão do veiculo de 400,00 a variação patrimonial diminutiva será 8.640 (+) 400= 9.040,00.

    NBCT 16.9

    Valor residual: o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos esperados para sua alienação.

    A depreciação, a amortização e a exaustão devem ser reconhecidas até que o valor líquido contábil do ativo seja igual ao valor residual.

    A depreciação, a amortização ou a exaustão de um ativo começa quando o item estiver em condições de uso.

    (a) o método das quotas constantes;

    (b) o método das somas dos dígitos;

    (c) o método das unidades produzidas.

  • Pessoal, alguém reparou que ele falou no final do exercício de 2013? Então temos 50.000,00- 6.800,00= 43.200/5= 8.640 por ano. Todavia passaram -se 14 meses, então R$8.640,00/12= 720,00 x 14= 10.080+ 400,00= 10.480,00. Um dúvida que eu tive foi referente a este gasto ai, quando ele fala em VPD do veículo, não é que houve uma depreciação correlata de mais 400 reais né?!

  • A vpd do veiculo em 2012 já foi registrada proporcionalmente aos 2 meses, em 2013  deve ser registrado apenas a vpd referente a este exercício.

  • a pedadinha está no gasto de R$ 400,00, muitos com uma leitura rápida colocaria R$ 8.640,00 de depreciação, porém ele não pede o valor da depreciação de 2013 e sim a variação diminutiva Patrimonial, ou seja, envolve as duas despesas...depreciação e revisão = 9.040,00.

  • Essa questão estou aguardando sair o gabarito final, pois o valor correto seria 8640,00. O valor ref. .a despesa de revisão não deveria ser incorporado ao valor do bem, pois segundo MCASP, a respeito de avaliaçao de ativos, esse procedimento não é considerado como investimento e sim despesa. Se alguem souber como fundamentar pra chegar a esse valor de 9040,00, favor publiquem ai. Grata.

  • Ola pessoal, muito boa esta questão a pegadinha esta VPD somente do exercicio financeiro de 2013, e para quem ficou com dúvidas a NBCT 16.9 fala que Depreciação: a redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência, então es resposta correta sem sombras de duvidas é a letra A

  • 8.640 se referem à depreciação do ano de 2013   (50.000-6.800)/5

    O efeito dessa depreciação é uma variação patrimonial diminutiva ...

    Por fim, os 400,00 reais NÃO geraram benefícios econômicos, logo, são despesas, e como despesa afeta o patrimônio negativamente, ou seja, é uma variação patrimonial diminutiva... Vale ressaltar que é despesa foi ela foi LIQUIDADA, se somente houvesse o empenho da mesma não haveria registro no patrimônio sob a ótica patrimonial.

     


     

  • haha a galera vai fina so na depreciaçao e nem considera a despesa com manutençao do veiculo no periodo..

    400 de manutençao mais 8640 de depreciacao, somam 9040 de VPD naquela ano para aquele veiculo.

    mto boa questao

    se houvesse somente o empenho poderia sim ocorrer registro patrimonial, o que importa eh o FG para registro patrimonial. Gberns.

  • Esse gabarito está errado visto que o período de depreciação é de 01/10/12 a 31/12/2013 (exercício financeiro de 2013). Fazendo um total apurado de depreciação de R$ 10.800,00. Na NBC T 16 – NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO não consta nenhuma informação que os custo de manutenção serão somados ao valor depreciação. É uma questão de bom senso, no caso se o veículo tiver que trocar os pneus também iremos abater da depreciação? 

  • Realmente o pulo do gato na questão é interpretação de texto, como diria Marcondinho, "Viva a Interpretação de texto!". A questão não pede o total de Depreciação do veiculo mas sim o total de VPD referente ao veiculo. E outra é que a depreciação a ser considerada não é a acumulada mas sim a do período de 2013. Sem sombra, letra A.

  • VPD do exercício de 2013 (só 2013) = R$ 8.640 (Depreciação) + R$ 400,00 (Revisão do veículo) = R$ 9.040,00 (Gab: A)

     

    A questão não pede, apenas, o valor de depreciação; mas as VPD que o veículo causou no exercício de 2013, e isso inclui a manutenção.

     

    Fonte: MCASP 7

    Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais - 5.2.5. Custos Subsequentes - pg. 172

    Assim, a entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item (por exemplo: custos de mão-de-obra, produtos consumíveis). Esses custos são reconhecidos no resultado do exercício quando incorridos.

    Qualquer outro gasto que não gere benefícios futuros deve ser reconhecido como variação patrimonial diminutiva do período em que seja incorrido.

  • Efetuando os cálculos, temos:

    Valor Contábil 50.000,00

    (-) Valor Residual (6.800,00)

    (=) Valor Depreciável 43.200,00

    Depreciação anual = 43.200,00/5 anos à 8.640,00

    A banca solicita o valor reconhecido como VPD em 2013.

    Assim, temos a VPD referente à depreciação do período (8.640,00).

    Além disso, temos a VPD reconhecida em decorrência da revisão do veículo no valor de 400,00.

    Logo, o total de VPDs reconhecidas em 2013 foi de 9.040,00.


ID
1069684
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O reconhecimento da amortização de um ativo intangível gera o seguinte lançamento contábil.

Alternativas
Comentários
  • O reconhecimento de despesa com depreciação, amortização e exaustão se dá da seguinte forma:

    D - despesa com depre/amort/exaut

    C - depre/amort/exaust acumulada

    Gab.: Letra D

  • A letra C está errada porque não se credita o ativo diretamente, mas sim a conta de depreciação acumulada.

  • o certo seria. D - variacao patrimonial diminutiva - amortizacao   e C - amortizacao acumulada

  • O lançamento é 
    D- Despesa com Amortização
    C- Amortização Acumulada

    Pra quem ficou um pouco balançado pelas letras A e B, lembrem que Depreciação/Amortização/Exaustão apenas geram lançamentos no subsistema patrimonial.


ID
1069693
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceu regras de gestão responsável não só aos entes da federação, como também aos Poderes, o que inclui o Poder Judiciário Federal e, por consequência, o TRF da 3a Região. Dessa forma, o Presidente do Tribunal deverá emitir, quadrimestralmente, o Relatório de Gestão Fiscal que conterá .

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

    Vish, questão nebulosa, aliás todas hehe. Nada a declarar, apenas a referência direta na lei:

      Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:(...)

       Art. 55.O relatório conterá:

    I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

      a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

    Bons Estudos!


  • A) Correto

    B) RREO

    C) RREO

    D) RREO

    E) RREO

  • Resposta Letra A - LRF

     a) Art. 55, a), 

     b) Art. 52, I, b) 

     c) Art. 52, II, c) 

     d) Art. 53, 

     e) Art. 53, § 1o, III 

  • De tanto fazer questões, percebi que o RREO está muito relacionado às receitas e o RGF às despesas e às dívidas.

    Lembrando que o RREO tem dois demonstrativos, e um deles incluem as despesas, então se tiver discriminação, essas coisas, RREO.

    Espero que ajude, pois dessa maneira, estou acertando as questões desse assunto.

  • Eu mato essas questões que tentam misturar RREO e RGF pq:

    - RGF -> contém COMPARATIVOS

    -RREO -> contém DEMONSTRATIVOS

  • Excelente sacada Eveline!


ID
1069696
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Durante os trabalhos de revisão do planejamento orça- mentário do TRF da 3a Região para 2014, o analista judiciário da especialidade contadoria percebeu que não havia agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição consignados em dotação própria. Em razão desse fato, determinou que o estudo fosse refeito de forma a respeitar esse agrupamento evidenciando.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320/64

     Art. 14. Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    Parágrafo único. Em casos excepcionais, serão consignadas dotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmo órgão.

    fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm

  • Gab. C

     

    Lei 4.320/64

    Art. 14 - Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias.

     

    Art. 66 - As dotações atribuídas às diversas unidades orçamentárias poderão quando expressamente determinado na Lei de Orçamento ser movimentadas por órgãos centrais de administração geral.

  • as unidades orçamentárias.


ID
1069699
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Umas das atribuições do Analista Judiciário - Especialidade Contadoria é realizar atividades a fim de garantir o adequado acompanhamento da situação patrimonial do TRF da 3a Região. É norma legal atinente a essas atividades que:

Alternativas
Comentários
  • LEI 4.320/64

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    Gab.: Letra D

  • a) O balanço patrimonial demonstrará apenas:

     I - O Ativo Financeiro;

      II - O Ativo Permanente;

      III - O Passivo Financeiro;

      IV - O Passivo Permanente;

      V - O Saldo Patrimonial;

      VI - As Contas de Compensação.

    b) Os bens de almoxarifado são avaliados pelo preço médio ponderado das compras.

    c) Os bens imóveis são avaliados pelo valor de aquisição ou pelo custo de produção ou construção.

    e) É obrigatória para bens imóveis e móveis.

  • A) O Balanço Financeiro apura o resultado financeiro

    B) Os bens de almoxarifado serão avaliados pelo preço médio ponderado das compras.

    C) Os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo custo de produção ou de construção.

    D) CORRETO

    E) De acordo com a lei 4.320/64  art. 95A contabilidade manterá registros sintéticos dos bens MÓVEIS E IMÓVEIS

    • a) o resultado patrimonial do exercício deve ser evidenciado no Balanço Patrimonial
    • ERRADO. O RESULTADO PATRIMONIAL É EVIDENCIADO NA DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS (VPA - VPD)
    • b) os bens de almoxarifado devem ser avaliados pelo valor de aquisição.
    • ERRADO. PODEM SER TAMBÉM AVALIADOS PELO VALOR DE PRODUÇÃO, CONSTRUÇÃO OU VALOR DE MERCADO; ESPECIALMENTE PELO VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO > MENOR VALOR QUE SE TEM ENTRE QUAISQUER UM DESSES. A AVALIAÇÃO DAS SAÍDAS É FEITA PELO CUSTO MÉDIO PONDERADO.

    • c) os bens imóveis devem ser avaliados pelo valor médio de mercado. 
    • ERRADO. SÃO AVALIADOS PELO VALOR DE AQUISIÇÃO, CONSTRUÇÃO OU VALOR JUSTO.
    • d) os bens cuja alienação dependa de autorização legislativa serão contabilizados no Ativo Permanente. 
    • CERTO. REGRA DA 4.320 PAR. 2º ART. 105, OS BENS CUJA ALIENAÇÃO DEPENDA DE AUTORIZAÇÃO  LEGISLATIVA SERÃO CONTABILIZADOS NO ATIVO PERMANENTE. 
    • LEMBRAMOS QUE DE ACORDO COM AS NOVAS REGRAS - ATIVO NÃO CIRCULANTE - INVESTIMENTOS, IMOBILIZADO OU INTANGÍVEL.
    • e) a manutenção de registros sintéticos é obrigatória para os bens imóveis e facultativa para os bens móveis.
    ERRADO. TANTO PARA BENS IMÓVEIS QUANTO MÓVEIS A CONTABILIDADE MANTERÁ REGISTROS SINTÉTICOS (ART. 95 4.320).

    SUCESSOS!!!


ID
1069702
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O TRF da 3a Região alienou bem imóvel integrante do seu patrimônio. A receita derivada dessa operação pode ser aplicada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

    Alienação de bem imóvel pela administração caracteriza Receita de Capital ("OPERA ALI AMOR"), logo essa receita deve ser utilizada numa Despesa de Capital, incluem-se nestas: 

    Despesas relativas a investimentos: Gastos que geram bens de capital novos. São as dotações para a execução de obras que empreendem a constituição de novos equipamentos e instalações em favor da prestação do serviço publico, participação em constituição ou no aumento do capital das empresas ou entidades industriais ou agrícolas. Aqui se encaixa a aquisição de novos computadores.

    Sobre a letra E, espero colaborações.

    Bons Estudos!


  • LRF - Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de

    bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de

    despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social,

    geral e próprio dos servidores públicos.


    Gabarito: (A)
  • podes me informar dessa dica: OPERA ALI AMOR" grato!

  • Lei nº 4320/64:


    "RECEITAS DE CAPITAL

    Operações de Crédito.

    Alienação de Bens Móveis e Imóveis.

    Amortização de Empréstimos Concedidos.

    Transferências de Capital.

    Outras Receitas de Capital."

  • Letra A - Todas são despesas correntes, exceto aquisição de computadores.


    Classificam-se em categorias econômicas, também chamadas de natureza da despesa e tem como objetivo responder à sociedade o que será adquirido e qual o efeito econômico do gasto público. Dividem-se, segundo a lei 4.320/64, art. 12, conforme o esquema abaixo:

    Despesas correntes: Despesas de custeio: destinadas à manutenção dos serviços criados anteriormente à Lei Orçamentária Anual, e correspondem entre outros gastos, os com pessoal, material de consumo, serviços de terceiros e gastos com obras de conservação e adaptação de bens imóveis; Transferências correntes: são despesas que não correspondem a contraprestação direta de bens ou serviços por parte do Estado e que são realizadas à conta de receitas cuja fonte seja transferências correntes. Dividem-se em: Subvenções sociais: destinadas a cobrir despesas de custeio de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, desde que sem fins lucrativos; Subvenções econômicas: destinadas a cobrir despesas de custeio de empresas públicas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril. Despesas de capital: Despesas de investimentos: despesas necessárias ao planejamento e execução de obras, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente, constituição ou aumento do capital do Estado que não sejam de caráter comercial ou financeiro, incluindo-se as aquisições de imóveis considerados necessários à execução de tais obras; Inversões financeiras: são despesas com aquisição de imóveis, bens de capital já em utilização, títulos representativos de capital de entidades já constituídas (desde que a operação não importe em aumento de capital), constituição ou aumento de capital de entidades comerciais ou financeiras (inclusive operações bancárias e de seguros). Ou seja, operações que importem a troca de dinheiro por bens. Transferências de capital: transferência de numerário a entidades para que estas realizem investimentos ou inversões financeiras. Nessas despesas, inclui-se as destinadas à amortização da dívida pública.  Podem ser: Auxílios: se derivadas da lei orçamentária; Contribuições: derivadas de lei anterior à lei orçamentária.

    LRF

    Art. 44.É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.



  • Grande André,

    Na letra E temos um exemplo de subvenção.

    Art. 3º da Lei 1493/51 : As subvenções ordinárias ou extraordinárias serão concedidas, independente de legislação especial, a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial e cultural, regularmente organizadas.

  • RECEITAS DE CAPITAL ( OPERA ALI AMOR OUTRAS TRANS)

    Operações de Crédito.

    Alienação de Bens Móveis e Imóveis.

    Amortização de Empréstimos Concedidos.

    Transferências de Capital.

    Outras Receitas de Capital."

  • é aquele princípio: vc não pode vender sua casa (capital) pra tomar de cachaça (corrente), teria que ser por outra despesa capital, Ex: um automóvel, outra casa, etc.

    Lembrando que tem exceção pra essa regra: Despesas do Regime geral e próprio de previdência.

  • A resposta é encontrada no art. 44 da LRF:

    Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

    A única alternativa que não traz uma despesa corrente, mas de capital, é a letra“e”.

    Gabarito: letra “e”.

  • A E tem que tem autorização ou algum contrato, parceria etc. Não pode sair jogando dinheiro em ong sem algum controle. O encargo social parece ser um passivo corrente, então não pode.


ID
1069705
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Existe a possibilidade de que o orçamento do TRF da 3a Região não tenha computadas ou tenha insuficientemente dotadas autorizações para determinadas despesas. Nesse caso, a Lei no 4.320/64 prevê como solução a abertura de créditos adicionais, que podem ser classificados em suplementares, especiais e extraordinários. É regra atinente aos créditos adicionais:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

    Questão difícil, na minha opinião! Resuminho básico antes: Créditos  Adicionais  são  Suplementares  (reforçar),  especiais  (para  o  que  ainda  não existe)  e  extraordinários  (para  situações  excepcionais).  Lembrem-se:  os  únicos  que podem ser editados por medida provisória são os Créditos Extraordinários. Vamos p/ as assertivas: a letra A está correta pq é cópia literal da lei, veja: 

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de  recursos  disponíveis  para  ocorrer  a  despesa  e  será  precedida  de  exposição justificativa.  §  1º  Consideram-se  recursos  para  o  fim  deste  artigo,  desde  que  não comprometidos: III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei.

    Letra B está errada pq é necessário comunicar o Poder legislativo sim! Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

    Letra C está errada pq os créditos extraordinários são abertos em casos muuuito especiais, como calamidade pública, grave comoção intestina, guerra.

    Letra D está errada pq os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária.

    Letra E está errada pq apenas os créditos suplementares e especiais são autorizados por lei, os extraordinários são abertos por decreto do Poder Executivo! Veja: 

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    Bons Estudos!


  • Relembrando: Os recursos para abertura de créditos adicionais podem ser autorizados através da ROSERA:

    R- Reserva de Contigência; O- Operações de créditos autorizada, inclusive por ARO; S- Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; E- Excesso de arrecadação; R- Recurso sem dotação específica A- Anulação total ou parcial de dotação.

    “É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota”. (Theodore Roosevelt)


  • Apenas uma correção ao ótimo comentário do colega Andrew, as fontes de recursos citadas são válidas apenas para abertura de créditos especiais e suplementares, extraordinários NÃO, veja na Lei 4.320/64:

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    Bons Estudos!


  • Pessoal,

    Cuidado com os comentários. Créditos extraordinários no governo federal são autorizados por meio de medida provisória.

    Bons estudos!

  • A abertura de crédito adicional destinado à despesa urgente e imprevista em caso de calamidade pública (EXTRAORDINÁRIO)  independe DE AUTORIZAÇÃO do Poder Legislativo. 

    L.4320/64- Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

     

  • Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;
  • Anulação PARCIAL ou TOTAL.

  • O item C também deveria estar correto, não? Ou os créditos extraordinários precisam estar previstos?

  • Não, Thiago.

     

    O item "C" define exatamente o crédito especial = quando não há previsão ESPECÍFICA. 

    Extraordinário é pra casos URGENTES e IMPREVISTOS como guerra, calamidade pública, comoção.

     

    Pra você entender melhor a diferença:

     

    O crédito especial é pra quando não houve autorização na LOA, mas durante o exercício houve a necessidade de tal coisa e EXISTE RECURSO disponível pra que se possa pedir esse crédito. Ex.: Excesso de arrecadação ou superávit do exercício passado. Se não tiver algum recurso como esses, não pode pedir o crédito.

     

    Já o Extraordinário, é somente pra urgências em que não se pode esperar e por isso NÃO PRECISA TER RECURSO disponível nem mesmo a autorização legistatiVa. Pega-se o crédito e em seguida informa ao legislativo e depois se vira pra arrumar os recursos pra pagar. rs

     

     

    O único que tem previsão na LOA são os suplementares. É, em resumo, o legislativo dizendo: libero tais despesas, e para tanto, X valor, no entanto, como não sei se esse valor será suficiente, autorizo que complemente se preciso for, desde que tenha recurso pra financiar essa despesa a mais.

  • Letra (a)

     

    L4320

     

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

     

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

     

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

  • É uma questão simples, mas quando vemos a FCC considerando incompleta correta (querendo dar uma de CESPE), dá um medo graaaande de mercar!! kkkkkkkk
    Mas, no caso dessa, dava pra resolver eliminando as demais, as quais encontram-se com erros bem evidentes.

    abx

  • O erro da letra C é - Créditos Adicionais Extraordinários - são abertos em casos urgentes e imprevistos, como: calamidade pública, comoção e guerra.

    Independe de autorização Legislativa.

  • Antes de analisarmos as alternativas, vamos relembrar nossos resumos esquemáticos sobre os tipos e conceitos de créditos adicionais e suas respectivas fontes de recursos:

    Créditos adicionais: créditos suplementares, créditos especiais e créditos extraordinários.

    Fontes de créditos especiais ou suplementares (CROCES): Créditos sem destinação; Reserva de Contingência; Operações de crédito; Cancelamento/anulação de dotações; Excesso de arrecadação, Superavit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior.

    Agora passemos às alternativas:

    A alternativa A) está errada, porque ela conceituou créditos especiais e não extraordinários.

              A alternativa B) está errada, porque ela conceituou os créditos suplementares e não especiais.

              A alternativa C) está errada, porque os créditos extraordinários dispensam prévia autorização legislativa, podendo ser autorizados por Medida Provisória.

              A alternativa D) está certa, porque, de fato, anulação de despesas constitui uma fonte de recursos para abertura de créditos suplementares e especiais.

              A alternativa E) está errada, porque após abertura dos créditos descritos, a saber, extraordinários por Medida Provisória, faz-se necessário encaminhá-la ao Poder Legislativo para fins de ciência e apreciação.

  • a) consideram-se recursos disponíveis para a abertura de créditos suplementares os resultantes de anulação parcial de dotação orçamentária. = GAB.

    b) a abertura de crédito adicional destinado à despesa urgente e imprevista em caso de calamidade pública independe de ciência ao Poder Legislativo. = APESAR DE CRÉDITO ADICIONAL, NÃO HAVERÁ "FUGA" AO CONTROLE LEGISLATIVO.

    c) são extraordinários os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. = EXTRAORDINÁRIOS SÃO AQUELES USADOS PARA SITUAÇÕES DE URGÊNCIA, EMERGÊNCIA, COMO CALAMIDADE PÚBLICA, ETC. OS ESPECIAIS É QUE SÃO AQUELES DESTINADOS A SITUAÇÕES EM QUE NÃO HÁ DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA.

    d) são especiais os destinados a reforço de dotação orçamentária. = OS DESTINADOS A REFORÇO SÃO OS SUPKEMENTARES. OS ESPECIAIS SÃO AQUELES DESTINADOS A SITUAÇÕES EM QUE NÃO HÁ DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA.

    e) os créditos suplementares, especiais e extraordinários deverão ser autorizados por lei. = OS EXTRAORDINÁRIOS, EM EXCEÇÃO À LEGALIDADE, PODEM SER APROVADOS POR MEDIDA PROVISÓRIA

  • Vamos logo para as alternativas?

    a) Correta. A anulação parcial de dotação orçamentária é sim uma fonte para abertura de créditos adicionais, inclusive créditos suplementares. Veja (Lei 4.320/64):

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    SF É RARO. A letra “A” é de “Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias”, lembra?

    b) Errada. Negativo! A despesa é urgente e imprevisível, mas tem que ser dada imediata ciência ao Poder Legislativo sim! Esses são os créditos extraordinários. Quer ver?

    Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

    c) Errada. Esses são os especiais (não os extraordinários).

    d) Errada. Esses são os suplementares (não os especiais). Vejamos na Lei 4.320/64:

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    e) Errada. Os créditos extraordinários independem de autorização legislativa.

    Veja que a Lei 4.320/64 somente cita os créditos suplementares e especiais:

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    A CF/88 também:

    Art. 167. São vedados: (...)

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

    Gabarito: A


ID
1069708
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Nos termos da Resolução CFC 986/03, a auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno e externo, e de direito privado. É regra atinente à auditoria interna que:

Alternativas
Comentários
  • Nos termos da Resolução CFC986/03

    a)  O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade.

    b)  A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho deprevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.

    c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

    d)  observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução;

         inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

    e) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna; 

        a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno; 

  • Não entendi a alternativa A.. 

    "não podendo ser parcial" não é o mesmo de ser imparcial?

    Qual o erro então? Não ser a literalidade da referida resolução?

    Enfim...

  • Jotajota... Eu entendi que a alternativa indagou sobre a possibilidade de o relatório ser parcial (no sentido de abrangência).

    Nada impede que o auditor faça um relatório parcial, desde que fundamentado. O auditor interno pode emitir um relatório parcial em casos de problemas que precisam de intervenção rápida, por exemplo.

    Espero que ajude. 

    Abraço.

  • Os erros são:

    a) o relatório pode ser parcial;

    b) informações sempre por escrito, não verbal;

    d) procedimento investigação;

    e) informações consideradas suficientes.

  • Boa tarde a todos.


    Caro Ricardo, me permita uma correção:


    Letra

    D - INSPEÇÃO e não INVESTIGAÇÃO:


    "a verificação de registros, documentos e atos tangíveis é procedimento denominado INSPEÇÃO"


    Bons estudos!

  • Com relação a possibilidade de relatório parcial, segue o item da resolução CFC 986/2003 que estabelece:

    12.3.4  –   A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames, considerando o disposto no item 12.1.3.1.

    Ou seja, o termo parcial mencionado na assertiva A significa a possibilidade de não estar completo (finalizado), e não a possibilidade de afastar a imparcialidade.

  •  a) o relatório é o documento pelo qual a auditoria interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, não podendo ser parcial.

    NBC TI 01 (Item 12.3.4) - A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades/irregularidades/ilegalidades que necessitem providências imediatas da adminsitração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames.

     

    b) deve assessorar a administração da entidade no trabalho da prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, ainda que verbalmente e de maneira reservada, sobre quaisquer indicações de irregularidades. 

    NBC TI 01 (Item 12.1.3.1) 0 A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.

     

     c) a obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro e fora da entidade, é denominada investigação e confirmação

    NBC TI 01 (Item 12.2.3.2 - c) - Investigação e confirmação (Procedimentos de auditoria interna) - obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

     

     d) a verificação de registros, documentos e atos tangíveis é procedimento denominado observação.

    NBC TI 01 (Item 12.2.3.2 - b) Observação (Procedimentos de auditoria interna) - acompanhamento de processo ou procediento quando de sua execução.

     

     e) devem ser obtidas e avaliadas informações consideradas adequadas, que são aquelas convincentes e factuais, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno.

    NBC TI 01 (Item 12.2.3.5 - a) A informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno. (suficiência -> quantidade)

    NBC TI 01 (Item 12.2.3.5 - b) A informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicía a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna.

  • De fato na época da prova (2014) a alternativa correta era a letra C, pois baseia- se na NBC T11. Atualmente a norma aplicada é a NBC T 500 cuja descrição não refere-se a (Investigação e Confirmação) e sim ( Confirmação externa e Indagação). Diga-se de passagem, com redação diferente. Logo , Muito cuidado com essas questões desatualizadas. Ressalto que marquei EXCLUIR DESATUALIZADAS no filtro das questões.


ID
1069711
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A Instrução Normativa do Tribunal de Contas da União - TCU 63/10 estabelece normas de organização e apresentação de relatórios de gestão, estando sujeitos à apresentação desses relatórios os órgãos entidades da Administração pública federal direta e indireta, o que inclui o TRF da 3a Região. É norma atinente a esse regramento que:

Alternativas
Comentários
  • a)  Correta

    b)  Apenas por meio informatizado

    c)  Consolidado, quando envolverem mais de uma unidade jurisdicionada e for conveniente ao Tribunal avaliar a gestão em conjunto; Agregado, quando envolverem mais de uma unidade jurisdicionada e for conveniente ao Tribunal avaliar a gestão por meio do confronto das peças de cada unidade do conjunto.

    d)  Incluindo os de natureza sigilosa

    e)  Em razão da complexidade do negócio, da necessidade de acompanhamento tempestivo ou do monitoramento dos atos de gestão das unidades jurisdicionadas envolvidas, o Tribunal poderá determinar a apresentação de informações sobre a gestão em periodicidade inferior a um ano.


  • Pela IN 63/10  a letra A está correta. Lembrando que,atualmente, na IN 72/2013 o prazo é 45 dias.

  • § 4º Os relatórios de gestão ficarão disponíveis para livre consulta no Portal do Tribunal na Internet em até quarenta e cinco dias da data limite para apresentação, consideradas as possíveis alterações de prazo decorrentes do disposto no art. 7º.

     

     

    Art. 5º Os relatórios de gestão e os processos de contas constituídos pelo Tribunal serão organizados de acordo com a seguinte classificação:

    I. Individual, quando envolverem uma única unidade jurisdicionada;

    II. Consolidado, quando envolverem mais de uma unidade jurisdicionada e for conveniente ao Tribunal avaliar a gestão em conjunto;

    III. Agregado, quando envolverem mais de uma unidade jurisdicionada e for conveniente ao Tribunal avaliar a gestão por meio do confronto das peças de cada unidade do conjunto.

     

     

     

     

    Art. 14. As unidades jurisdicionadas e os órgãos de controle interno devem manter a guarda dos documentos comprobatórios de cada exercício, incluídos os de natureza sigilosa, de acordo com os seguintes prazos:

    I. dez anos, contados a partir da apresentação do relatório de gestão ao Tribunal, para as unidades jurisdicionadas não relacionadas para constituição de processo de contas no exercício;

    II. cinco anos, contados a partir da data do julgamento das contas dos responsáveis pelo Tribunal, para as unidades jurisdicionadas relacionadas para constituição de processo de contas no exercício.


ID
1069714
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O planejamento da auditoria interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. O que deve ser estruturado de forma a servir como guia e meio de controle de execução de trabalho, devendo ser revisado e atualizado sempre que as circunstâncias exigirem, é o .

Alternativas
Comentários
  • NBC T-12, da Auditoria Interna:

    O auditor interno deve documentar seu planejamento e preparar, por escrito, o programa de trabalho, detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade e extensão.

    Os programas de trabalho, estruturados de forma a servir como guia e meio de controle, devem ser revisados e ou atualizados quando necessário.


  • Conforme a NBC TI 01 - Da Auditoria Interna

    12.2.1.4 –   Os programasde trabalho devem ser estruturados de forma a servir comoguia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados eatualizados sempre que as circunstâncias o exigirem.


  • Alternativa e)

    Vide RESOLUÇÃO CFC Nº  986/03 - (*) Aprova a NBC TI 01 – Da Auditoria Interna.

    (*) A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da Norma de NBC T 12 para NBC TI 01.

  • NBC TI 01 - 12.2.1.4

  • Questão se encaixa bem na literalidade das normas de auditoria interna, entretanto, trata-se de conhecimento universal, válido para qualquer auditoria (externa, interna, pública), já que o plano de auditoria ou programas de trabalho correspondem ao planeamento no seu nível operacional (guia e controle)

    NBC TI 01

    12.2.1.3 – O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho formalmente preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas.

    12.2.1.4 – Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem.

  • "A banca foi maldosa", vai responder questão de juiz pra ver um negócio, rapidão.


ID
1069717
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os procedimentos de auditoria interna constituem exames e investigações que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. Para tanto, pode aplicar testes que visam tanto a obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, como a obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema de informação da entidade. Esses testes são denominados, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NBC T-12 (Auditoria Interna), os testes de observância visam a obtenção de uma razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da Entidade.Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da Entidade.


  • Norma Atualizada NBC TI 01 – DA AUDITORIA INTERNA


    12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 

    12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: D

  • Os procedimentos de auditoria, quanto à natureza, classificam-se em dois grandes grupos: testes substantivos e testes de observância (testes de controle). E isso vale para auditoria independente, interna e governamental.

    Saiba que:

    Teste de observância = teste de controle = teste de aderência

    Teste substantivo = procedimento substantivo

    Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados:

    Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem:

    (a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e

    (b) procedimentos analíticos substantivos.

    Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações.

    Resposta C


ID
1069720
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Dois capitais, apresentando uma soma igual a R$ 40.000,00, são aplicados sob o regime de capitalização simples. O primeiro capital é aplicado, durante 9 meses, a uma taxa de 12,0% ao ano. O segundo capital é aplicado, durante 10 meses, a uma taxa de 14,4% ao ano. Se, no final dos respectivos prazos de aplicação, o valor do montante da segunda aplicação supera o valor do montante da primeira aplicação em R$ 11.650,00, então a soma dos valores dos juros correspondentes das duas aplicações é, em R$, igual a

Alternativas
Comentários
  • ·  Fórmulas para Juros Simples:

    J = C.i.T

    M = C.(1+i.T)

    J=Juros

    C=Capital

    I=Taxa na forma unitária

    T=Tempo

    M=Montante

    ·  Taxa e tempo sempre na mesma unidade.

    M1 = C1.(1+0,01.9)

    M1 = 1,09C1;

    M2 = C2 (1 + 0,012.10)

    M2 = 1,12C2;

    M1 = M2 - 11.650 (alterado)

    1,09C1 = (40.000 - C1).1,12

    1,09C1 = 44.800-1,12C1-11.650

    2,21C1 = 33.150

    C1 = 15.000; C2 = 25.000

    J1 = 15000.0,01.9 = 1.350; J2 = 25.000.0,012.10 = 3.000

    J1 + J2 = 1.350 + 3000 = 4.350

  • nao entendi suas continhas


  • Mas, o montante dois (M2) supera o montante um (M1) como pode ser : M2 = M1 - 11.650 , o correto não seria M2 = M1 + 11.650.

  • C1 + C2 = 40.000   -> C2 = 40.000 - C1

    M1 = 1,09C1  (basta pegar a taxa e dividir pelo tempo que ela foi aplicada pra chegar aos 9%)

    M2 = 1,12C2

    M2 = M1 + 11.650

    1,12(40.000 -C1) = 1,09C1 + 11.650

    C1 = 15.000

    Daí se descobre todo resto...agora acho que ficou claro...

  • continuo sem entender


  • C1 + C2 = 40000

    C2 = 40000 - C1

    1 capital 

    9 meses

    12,0% taxa ano

    2 capital

    10 meses

    14,4% ano

    Montante 11.650 maior do que a primeira aplicação

    J= C.i.T

    M= C.(1+i.T)

    M1= C1(1+0,01.9)

    M1= 1.09 C1

    M2 = C2 (1+i.T)

    M2= C2 (1+0,012.10)

    M2 = 1,12C2

    M2 = M1 + 11650

    1.12(40000-C1) = 1.09C1 + 11650

    44800 - 1.12C1 = 1.09C1 + 11650

    44800 - 1.12 C1 - 11650 = 1.09C1

    33150 - 1.12C1 = 1.09C1

    33150= 2.21 C1

    C1 = 15000

    J = 15000.0.01.9

    J 1350

    J2: 25000.0,12.10

    J2= 3000

    J1 + J2 = 4350


  • Não entendi como C2 = 25.000

    Poderia detalhar como chegou a esse resultado?

    Obrigada

  • No enunciado da questão é dado que C1 + C2 = 40.000

    Conforme os cálculos informados pelos colegas C1 = 15.000 e fazendo as contas C2 = 25.000

  • M1 = C1 x (1+ i1xn1) então M1 = C1 x (1+0,12 x 9/12) = 1,09 C1

    M1 = 1,09 C1

    M2 = C2 x (1+ i2xn2) então M2 = C2 x (1+0,14 x 10/12) = 1,12C2

    M2 = 1,12C2

    Sabendo-se que:

    a) C1+C2 = 40.000,00 ou  C2 = 40.000,00-C1

    b) M2 = M1 + 11.650,00 e

    c) M1 = 1,09C1

    Podemos então  substituir na fórmula em que M2 = 1,12C2 da seguinte forma:

    M2 = 1,12C2

    M1+11.650,00 = 1,12 x (40.000,00-C1)

    Como M1 = 1,09C1 então:

    1,09C1+11.650,00 = 44.800,00 - 1,12C1

    1,09C1 + 1,12C1 = 44.800,00 - 11.650,00

    2,21 C1 = 33.150,00

    C1 = 33.150,00/2,21 = 15.000,00

    Se o C1 é igual a 15.000,00, então o C2 é igual a 25.000,00 (40.000,00-15.000,00).

    Assim: Conhecendo o Capital, a taxa e o prazo de cada capital, é fácil encontrar a soma dos juros:

    J1 + J2 = C1xi1xn1 = C2xi2xn2 então

    J1+ J2 = 15.000,00 x 0,12 x 9/12 + 25.000,00 x 0,144 x 10/12 =

    J1 + J2 = 1.350,00 + 3.000,00 = 4.350,00 Letra a.

  • Por que vocês estão usando regime composto se a questão diz que é regime simples???

  • GABARITO: A

    A banca nos diz que existem dois capitais (vamos chamá-los de C1  e C2) e que a sua soma é igual a R$ 40.000,00.

    Logo C1+C2=R$ 40.000,00  

    . Mais adiante, a banca nos informa:

    CAPITAL 1: tempo de aplicação: 9 meses----- Taxa de aplicação 12%aa. Mas, o tempo está em meses e a taxa em ano. Como  a questão é de juros simples, basta dividir 12%aa por 12 meses= 1% ao mes.

    CAPITAL 2:  tempo de aplicação: 10 meses---------- Taxa de aplicação14,4%a.a.  14,4%/12= 1,2%ao mes.

    Ainda temos  que o valor do montante da segunda aplicação supera o valor do montante da primeira aplicação é R$11650,00."

     "Mais não entendi!!" Vamos para a linguagem matemática: M2-M1=R$11650. uhmmmm...

    E  o que a banca nos pede no final? "soma dos valores dos juros correspondentes das duas aplicações."

    Ferramentas que nos ajudarão

    J=c.i.n (essa é a fórmula do juros simples)

    M= c(1+i.n) ----- (essa é a fórmula do montante)  E iremos utilizar ambas.

    "George, o enunciado entendi, mas como se resolve isso?"

    Bem, quando a banca nos diz que a diferença entre montante 2 e o montante 1 é R$ 11650, ela não fala isso por acaso. É a partir dai que chegaremos ao gabarito.

    M2-M1=11.650.  Vamos isolar o M2, fica assim: M2=11.650+M1. "E dai?"

    E dai que nos já sabemos quem são os montantes! "Sabemos?" Sim. Veja a formulazinha do montante no regime de juros simples como é:

    M= c(1+i.n). Agora, vamos dá nome aos bois: M2= C2(1+n2.i2) e veja quais dados já temos!

    n2=10 meses

    i2=1,2%ao mes

    C2? Quem é Capital 2? Olha, você concorda que a banca nos disse que C1+C2=40.000? E se fizermos isso: C2=40.000-C1, a gente não acha o Capital 2? "É mesmo!!!" Pronto, então C2=40.000-C1.

    Substituindo tudo: M2= 40.000-C1(1+10x0,012)

    E quem é M1? "Pode deixar que essa eu sei. M1= C1(1+9x0,01)." Isso mesmo.

    Agora vamos substituir tudo:

    M2= 11650+M1-------------- 40.000-C1(1+10x0,012)=11650+ C1(1+9x0,01)

    resolvendo temos:40.000-C1(1,12)=11650+ C1(1,09)

    40.000x1,12-1,12C1= 11650+1,09C1

    44800-1,12C1=11650+1,09C1

    44800-11650=1,12C1+1,09C1

    33.150=2,21C1

    C1=33.150/2,21

    C1=15.000  

    . Encontramos o Capital 1. E para encontrar o Capital 2??? Veja que será mais fácil, a banca nos diz que C1+C2=40.0000. Se temos C1, basta subtrair e teremos: Capital1=15.000 e Capital 2= 25.000

     E agora???É só procurar o juros que cada um gerou durante o período que estiveram  capitalizados e somá-los e marcar o gabarito.

    Capital 1=15.000 --------n=9 meses--------taxa=0,01 ao mês

    J1=c.i.n-----J1= 15000x9x0,01-------J1=1.350,00 .

    Capital 2= 25000----------n=10-----------taxa=0,012ao mês.

    J2=25000x10x0,012------J2= 25000x1,12-----------J2=3.000

    Agora vamos somar os J1+J2= 1350+3000=4.350.

    Gabarito: A de Abacate.


  • Não existe uma forma mais fácil para resolver!!!!

  • Questão super "boring", mega trabalhosa, mas melhor explicação que a do Goeorge (barbaruiva), não há"

  • C1= primeiro capital 
    C2= segundo capital 
    C1 + C2 = R$40.000,00
    Cálculo do primeiro montante:
    Primeiramente temos que colocar tempo e taxa na mesma unidade, neste caso, escolhemos transformar a taxa anual em mensal.
    i=12% a.a =1% a.m = 1/100 a.m
    t= 9 meses
    M1=C1+J1=C1+C1.1/100.9 
    M1=1,09 C1
    Cálculo do segundo montante:
    i=14,4% a.a =1,2% a.m = 1,2/100 a.m
    t= 10 meses
    M2=C2+J2=C2+C2.1,2/100.10 
    M2=1,12 C2
    Se o valor do montante da segunda aplicação supera o valor do montante
    da primeira aplicação em R$ 11.650,00, então:
    M2=M1+11.650
    M2-M1=11.650
    Substituindo os valores de M1 e M2:
    1,12C2-1,09C1=11.650
    Somaremos as equações no intuito de cortar uma incógnita, mas antes teremos que multiplicar a primeira equação, C1+C2 = 40.000,00, por (1,09):
    Somando as equações, teremos:
    1,09C2 + 1,09C1=43.600
    1,12C2-1,09C1=11.650
    2,21C2=55.250
    C2= 25.000
    A soma dos capitais é R$ 40.000, logo o C1 é 15.000.
    J1=15.000 . 0,01 . 9 = 1.350
    J2 = 25.000 . 0,012 . 10 = 3.000
    Concluímos que os juros totais são de 4.350.
    Gabarito: letra A.
  • Boa questão! 

  • Quem elaborou essa questão, não estava com Deus no coração.

  • Realmente a explicação do George ta show de bola, parabéns! Bem melhor que a da professora inclusive, a qual é boa também, mas bem menos didática.

  • Eu queria entender pq para achar a C1 eu tenho q multiplicar 40.000 pelo 1,12 (taxa2), pq se eu estou procurando o C1 nao deveria multiplicar pelo 1,09(taxa1)???

  • Concordo com o Lucas Mendes kk 

    E parabéns pela explicação George Barbalho, muito boa.

    Questão boa, mas beem trabalhosa. 

    Mas, bora bora!

  • Questão até tranquila, mas como não terei a minha Casio fx-82 MS comigo na prova, serei obrigado a chutar.

    Alguém tem que avisar a FCC que temos apenas 2 minutos por questão. 

    Essa questão do tempo deve ser revista. 

    Agora em novembro terá TST. Serão 70 questões + Estudo de caso ou Redação ou Discursivas. Tudo em apenas 4h.

    Se vc tirar 1h:20 pra fazer os estudos de casos e passar o gabarito, restarão apenas 2 minutos por questão. Impossível!!!



     


ID
1069723
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um investidor aplicou, durante um período, R$ 28.000,00 e resgatou no final do prazo de aplicação todo o montante no valor de R$ 31.015,60. Sabendo-se que a taxa real de juros desta aplicação foi igual a 6,00%, a taxa de inflação no período correspondente foi, em %, igual a

Alternativas
Comentários
  • Primeiro descobre-se a taxa efetiva:

    M = C (1 +ie*t)  =>   31015,60 = 28000 ( 1 + ie*1)    => ie = 10,77%

    Com valor de ie utiliza-se a formula das taxas real, efetiva e inflaçao:

    (ie + 1) = (ir+1)*(in+1)

    (0,1077 + 1) = (0,06 + 1) * (in +1)

    1,1077 / 1,06 = in+1          => in = 1,045 - 1               =>   in = 0,045 = 4,5%

  • PRIMEIRO DESCOBRE A TAXA APARENTE/EFETIVA:


    1 + IA=M/C

    1+ IA=31.015,60/28.000

    1 + IA= 1,1077

    IA=10,77%


    APLICANDO A FORMULA:

    IA= IR + II + IR*II

    0,1077=0,06 + II + 0,06*II

    0,1077=0,06 + 1,06II

    1,06 II= 0,0477

    II= 0,0477/1,06

    II=4,5




  • Meu Deus, pra quê tanta conta?

    1) Divide o montante pelo Capital e terá a taxa do período;
    2) Divide a taxa aparente pela taxa de inflação do período e terá a taxa real.

    1) 31.015,60 / 28.000 = 1,1077
    2) 1,1077 / 1,06 = 1,045 resposta

    Fazendo as conversões pra ficar mais fácil de "ver" a resposta:
    Tira os 100% : 1,045 - 1 = 0,045
    Transforma o número em percentual: 0,045 * 100 = 4,5%
  • Dados da questão:

    C = 28.000,00

    n = 1 período

    M = 31.015,60

    Precisamos, primeiramente, calcular a taxa nominal do investimento. Lembramos que é indiferente usarmos a fórmula de juros simples ou compostos, pois só existe um período de aplicação. Utilizaremos, portanto, a fórmula de juros simples, assim:

    M = C (1 + ia*n)

    31.015,60 = 28.000 (1 + ia*1)

    31.015,60= 28.000 (1+ia)

    31.015,60/ 28.000 = (1 + ia)

    (1 + ia) = 1,1077

    ia = 0,1077

    Após isso, calcularemos a taxa de inflação.

    Inflação  - I =?

    Taxa de juros aparente = 10,77% = 0,1077

    Taxa de juro real – r = 6% = 0,06

    Substituindo os dados na identidade de taxa real de juros, temos:

    (1 + ia) = (1 + r)*(1 + I)

    (1 + 0,1077) = (1 + 0,06)*(1 + I)

    (1,1077) = (1,06)*(1 + I)

    (1,1077)/(1,06) = (1 + I)

    1,045 = (1 + I)

    I = 0,045 = 4,5%

    Gabarito: Letra "B".

  • Para descobrir a taxa aparente divide o montante pelo capital: 31.015,60/28.000,00= 1,1077

     

    R= A / I

     

    1,06= 1,1077 / I

     

    I= 1,1077/1,06

     

    I= 1,045 tira o fator  1: 0,045x100= 4,5

     

    LETRA B


ID
1069726
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considere que dois capitais de valores iguais foram aplicados em uma mesma data, sob o regime de capitalização composta a uma taxa de 2% ao bimestre. O primeiro capital foi aplicado durante 1 bimestre e o segundo durante 2 bimestres, verificando-se que o total do valor dos juros destas duas aplicações, no final dos respectivos prazos, foi igual a R$ 1.359,00. O valor do montante da aplicação do segundo capital é, em R$, igual a

Alternativas
Comentários
  • C1 = C2

    M1 = C1 (1 + i)^t

    M1 = C (1 + 0,02)¹

    M1 = C (1,02)¹

    M1 = C * 1,02

    M1 = 1,02C


    M2 = C2 (1 + i)^t

    M2 = C (1 + 0,02)²

    M2 = C (1,02)²

    M2 = C * 1,0404

    M2 = 1,0404C


    J = M - C

    J1 = M1 - C1

    J1 = 1,02C - C

    J1 = 0,02C


    J2 = M2 - C2

    J2 = 1,0404C - C

    J2 = 0,0404C


    J1 + J2 = 1359

    0,02C + 0,0404C = 1359

    0,0604C = 1359

    C = 1359/0,0604

    C = 22500


    Substituindo para achar o valor de M2 que é pedido no comando da questão:

    M2 = 1,0404C

    M2 = 1,0404 * 22500

    M2 = 23409

  • Tem coisa melhor do que quando tá aquela conta bem feia e na hora de fazer a conta sai um resultado bonitinho arredondado kkkk

    C = 1359/0,0604 = 22500


ID
1069729
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Marina aplicou um capital no valor de R$ 20.000,00, durante 1 ano, a uma taxa de juros nominal de 10,0% ao ano, com capitalização semestral. Ela resgatou todo o montante no final do prazo de aplicação e verificou que, se tivesse aplicado este mesmo capital, durante 10 meses, sob o regime de capitalização simples, resgataria, no final deste prazo de aplicação, o mesmo montante resgatado na opção anterior. A taxa anual correspondente à opção pelo regime de capitalização simples, em %, é de :

Alternativas
Comentários
  • M = C (1 + i)^t

    M = 20000 (1 + 0,05)²

    M = 20000 (1,05)²

    M = 20000 * 1,1025

    M = 22050


    M = C (1 + i * t)

    22050 = 20000 (1 + i * 10)

    22050 = 20000 (1 + 10i)

    22050 = 20000 + 200000i

    22050 - 20000 = 200000i

    2050 = 200000i

    2050/200000 = i = 0,01025 = 1,025% a. m.

    1,025% * 12 = 12,3%

  • Alternativa E

    Não havia entendido o motivo de usar a fórmula dos juros compostos na 2ª parte, conforme executado pela colega Fernanda Lima. Tentei jogar na fórmula dos juros simples (J = CIT/100) e deu certo: 

    j = 2050

    c= 20000

    t = 10m

    i = ?

    Temos:

    2050 = 20000 . i . 10 / 100

    Corta os "dois zeros" do 100 c/ "dois zeros" do R$ 20000, ficando:

    2050 / 2000 ( já que 200 . 10  =  2000

    i = 1,025 

    1,025 . 12(meses) = 12,3%



  • Nesse sentido, veja-se a hipótese de embriaguez preordenada (art. 61, II, "l" do CP/40).

  • A questão é explícita ao mencionar "dependente químico"!


ID
1069732
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Duas duplicatas de valores nominais iguais são descontadas em um banco a uma taxa de 24,0% ao ano. Sabe-se que a primeira duplicata foi descontada 4 meses antes de seu vencimento, segundo uma operação de desconto racional simples, e o valor do desconto foi igual a R$ 1.200,00. A segunda duplicata foi descontada 5 meses antes de seu vencimento, segundo uma operação de desconto comercial simples. A porcentagem que o valor presente da segunda duplicata representa do valor presente da primeira duplicata é, em %, de :

Alternativas
Comentários
  • DUPLICATA 01:                                                         DUPLICATA 02:

    D=A.i.n                                                                      A=N.100-i.n

    1.200=C.0,02*4                                                         A=16.200. (100-0,02.5)

    0,08A=1.200                                                             A=14.580

    A= 1.200/0.08                                                                                                         

    A= 15.000                                                                 14.580/15.000=0,9720        

    N=A + D

    N= 15.000 + 1.200

    N=16.200

  • [Ac / Ar] = [Nc / Nr] × [(1 - ic × nc) (1 + ir × nr)]

    O problema informa que:

    Nc = Nr

    ic = ir

    Então:

    Ac / Ar = (1 - i × nc) (1 + i × nr)

    i = 2% a.m.

    nr = 4 meses

    nc = 5 meses

    Ac / Ar = (1 - 0,02 × 5) (1 + 0,02 × 4)

    Ac / Ar = (1 - 0,1) (1 + 0,08)

    Ac / Ar = 0,9 × 1,08

    Ac / Ar = 0,972