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Prova FUNCAB - 2016 - Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES - Arquiteto Urbanista


ID
1869721
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.


I. A inevitabilidade do encontro com o passado se dá quando Maria da Piedade Lourenço, filha de Ludo, a conhece pessoalmente.

II. O primeiro momento é de estranhamento. Depois, há a tentativa de fuga de Ludo para evitar o reconhecimento dos fatos.

III. Por fim, a aceitação de que, sem o reconhecimento de lembranças, só há esquecimento.

IV. Em sua memória, Ludo se recupera de seu lugar primeiro com uma facilidade indiscutível. Seu corpo para ela é uma realidade próxima ao mundo e aos outros corpos.


Está correto apenas o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • C)

    I, II e III. 

     

    textinho do cão... alguem poderia ter a honra de explicar as respostas??

  • Bom tentarei explicar o texto, afinal não é simples ter a interpretação de um texto tão complexo quanto esse. Já a questão poderá ser respondida.

    Ludo = Ludovica

     Maria da Piedade Lourenço (filha de Ludovica) era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça (descrevendo Maria). Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto (não lembrava do rosto de Maria). Todavia, deu pela crista (Lembrou pela detalhe da crista). Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha (Aqui mostra que é mãe e filha). Quando esta lhe surgiu à frente (Maria surge), porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade (A casa não era dela).

          A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. (Maria) Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

          Não sei como a hei de chamar. (Maria faz esse questionamento, iniciando um diálogo)

          Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome. (Ludo)

          Um dia poderei chamá-la mãe? (Maria)

         Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre (Demonstra a lembrança do passado, quando a tinha em seu ventre). Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba (mulemba = apenas uma árvore ou planta). Nenhuma brisa os inquietava.

          Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz. (Ludo se lamentando do passado)

          Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

          Não vim a Luanda para cobrar nada (Luanda lugar ou local onde vive Ludo). Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra. (Maria tentando levar a mão de volta a terra natal)

          Ludo segurou-lhe a mão:

          Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra. (Ludo)

          Apontou para a mulemba:

          Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

          Conversamos muito.

          A senhora há de ter família em Aveiro. (Maria questiona Ludo sobre familha em Aveiro. Aveiro = cidade)

          Família?!

    ...

    Expus um pouco da interpretação do texto e espero ter ajudado a todos!

    A luta continua....

  • lui., ta mais para afirmativas do cão


ID
1869724
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

No primeiro parágrafo, ao descrever Maria da Piedade Lourenço, o autor estabelece uma relação de adversidade através do uso da palavra:

Alternativas
Comentários
  • Letra B ) TODAVIA, conjunção adversativa.

  • Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista

     

     

    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo

    Esse "e" não teria valor adversativo?


ID
1869727
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

Sobre os elementos destacados do fragmento “Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha.”, leia as afirmativas.


I. A palavra CHEGADA foi formada por derivação parassintética.

II. ANDARA é um verbo no pretérito mais-que-perfeito.

III. NOS DIAS é uma locução adverbial.


Está correto apenas o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • CHEGADA, seria derivação sufixal? 

  • CHEGADA é uma derivação sufixal!

  • Locução Adverbial: Formada, normalmente de preposição mais substantivo com valor e emprego de advérbio. NOS DIAS.

     

    Só para lembrar o advérbio se refere a um verbo, a um adjetivo, ou a outro advérbio. ANDARA NERVOSÍSSIMA

     

    O Pretérito do Indicativo pode ser Imperfeito, Perfeito ou Mais-que-perfeito (este,como regra,com a terminação "RA", exemplo:cantaRA, falaRA, andaRA.)

  • Sim Daniel,

     

    Derivação Sufixal ou Sufixação

     

    Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical.

    Por Exemplo:

     

    A derivação sufixal pode ser:

     

    a) Nominal, formando substantivos e adjetivos.

    Por Exemplo:

    papel - papelaria 
     

    b) Verbal, formando verbos.

    Por Exemplo:

    atual - atualizar

     

    c) Adverbial, formando advérbios de modo.

    Por Exemplo:

    feliz - felizmente

     

    "No caso da questão é referente ao verbo chegar

     

    Gabarito (E)

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf4.php

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • Derivação Parassintética ou Parassíntese oorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva.

    Considere, por exemplo, o adjetivo "triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer pela junção simultânea do prefixo  "en-" e do sufixo "-ecer".

    Fonte http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf4.php

  • I. A palavra CHEGADA foi formada por derivação parassintética.     (ERRADO)  OBS.   Parassintética é quando é formada por prefixo e sufixo, logo só tem o radical e sufixo

     

    II. ANDARA é um verbo no pretérito mais-que-perfeito.   (CORRETO)

     

    III. NOS DIAS é uma locução adverbial. .   (CORRETO)   OBS.  Nos dias é uma locção adverbial de tempo.

     

    Gabarito: E


ID
1869730
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

“Quando ESTA lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma.”

O uso da forma destacada do demonstrativo, no contexto, se justifica em razão de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada DA FILHA. Quando ESTA lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma...

  • Pode até fazer referência ao antecedente, mas está gramaticalmente errada essa forma....

    Deveria ser usado ESSA, que retoma o antecedente.

  • Para que possa ententer bem essa questão é preciso ler o começo do texto, pois sem ler, fica difícil interpretar.

     

    Gabarito (D)

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • Luana Vicentini, não esta errada a questão. O - ESTA-  ele é um catafórico mas tambem pode ser anafórico, as bancas estão cobrando muito este tipo de questão por causa dessa "lenda".

  • Valeu pelo alerta WESLEN MELO. Mandei uma mensagem in box pra ti. obrigado

  • Errei porque não recorri ao texto.

  • ESTA tem valor cataforico e anaforico? Errei pq pensei que fosse cataforico.
  • Atenção: se a informação já foi mencionada e está próxima, modernamente, costuma se utilizar Isto/Este/Esta.

    Professora Adriana Figueredo


ID
1869733
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

Do ponto de vista da norma culta, a única substituição que poderia ser feita, sem alteração de valor semântico e linguístico, seria:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: A

  • GAB.: A

  • Vim para conhecê-la, incab.

  • GAB= A

    Quando o Verbo Terminar por (R,S ou Z) eu tiro R,S ou Z e troco por (LO, LA, LOS LAS).

    EX= Vou encontrar Marcelo no cinema.

    Vou encontra-lo no cinema.

    Desistir nunca foi uma opção !

  • semantica = sentido. sendo assim, o sentido permanece na letra C porem a gramatica nao .... se fosse na CESP gabarito seria diferente em

  • Os pronomes que acompanham verbos no infinito podem ficar antes (próclise) ou depois (ênclise) do verbo, mesmo que exista fator atrativo.

    .

  • Tem um caso na língua portuguesa que se chama apossínclise (fenómeno também conhecido por interpolação), diz-se do processo de intercalação de uma ou mais palavras entre o verbo e o pronome átono proclítico (ex.: «o que eu lhe não disse» [em vez de: «o que eu não lhe disse»]). Onde o pronome oblíquo pode vir antes da palavra atrativa.

    Seria uma correção da alternativa b para com enunciado.


ID
1869736
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
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Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

Em “Disse-me QUE nunca perderei a vista por completo”, o componente destacado é um(a):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    “Disse-me QUE ( isso ) nunca perderei a vista por completo”

  • conjunção integrante de oração subordinada substantiva

  • GABARITO      E

     

    QUANDO O "QUE" SERÁ PRONOME RELATIVO ou CONJUNÇÃO INTEGRANTE

     

    É necessário que você venha ao meu encontro. 

    Temos aqui um período composto, o qual se constitui de duas orações: uma principal – “é necessário”, e outra subordinada – “que você venha ao meu encontro”. 

    Ao fazermos aquela famosa pergunta ao verbo, temos: o que é necessário? Que você venha ao meu encontro. 
    O termo em destaque, portanto, funciona como o sujeito do verbo em questão (no caso, o verbo ser). Assim, por meio de tais indícios, constatamos que a segunda oração se revela como uma oração subordinada substantiva subjetiva

    Para descobrir se se trata de uma conjunção integrante (que) é só analisar que antes dele não há um substantivo (haja vista que “necessário” é a palavra que o antecede). Portanto, ele não faz o papel de substituto de nenhum termo. 

    Conclusão: nesse caso, o “que” se classifica como uma conjunção integrante, pois introduz uma oração subordinada substantiva (subjetiva). 
     

    ______________________________________________________________________________________________________________

     

    Partamos para outro enunciado: 


    As palavras que foram rispidamente proferidas causaram aborrecimentos. 

    Novamente nos deparamos com um período composto: constituído por uma oração principal – “as palavras causaram aborrecimentos”, e uma oração subordinada adjetiva restritiva – “que foram rispidamente proferidas”

    Instiga-nos o seguinte questionamento: o “que”, dessa vez, será pronome relativo ou conjunção integrante? 

    É simples, basta analisar que antes dele há um substantivo (no caso, “as palavras”), e que ele faz a função de substituí-lo. Assim, de modo a tornar ainda mais prática nossa discussão: o pronome “que” pode perfeitamente ser substituído por “as quais”, ou seja: 

    As palavras as quais foram rispidamente proferidas causaram aborrecimentos. 

    Eis aí a conclusão: nesse caso, o “que” atua como pronome relativo. 

  • QUE = ISSO será CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

    QUE = O QUAL, A QUAL E SUAS VARIAÇÕES será PRONOME RELATIVO. 

     

    A fé na vitória tem que ser inabalável. 

  • Disse-me isso

  • QUE

     

    trocar por  ISSO  ............   CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

     O / A QUAL  ....................PRONOME RELATIVO. 

  • "Verbo antesss é conjunção integrantessss"

    Lembrando que pronome relativo refere-se a um antecedente (substantivo ou pronome substantivo).

    O pronome relativo serve para "substituir" a repetição do subtantivo a que se refere.

  • Disse-me QUE nunca perderei a vista por completo

    Disse-me "ISSO"     OBS. Logo será conjução integrante

     

    Gabarito: E

  • Disse-me ISSO...

    Conjunção Integrante.

  • Conjunção: Liga Oração com verbos flexionados
    Preposição: Liga termos de uma oração
    Advérbio: Acompanha verbo, adjetivo ou advérbio

  • GABARITO E

    QUE

    PRONOME RELATIVO: substituído por O QUAL, A QUAL, DO QUAL, DA QUAL ...

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE (geralmente vem após um verbo) : substituído por ISSO, DISSO, NISSO.

    __________________________________________________________________________

    “Disse-me QUE nunca perderei a vista por completo”

    SUBSTITUINDO: “Disse-me ISSO nunca perderei a vista por completo”

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA E

    Conjunções integrantes são conjunções subordinativas que introduzem orações substantivas, ou seja, orações que atuam como um substantivo na frase, desempenhando funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto.

    Conjunções integrantes: que, se.

    FONTE: NORMACULTA.COM.BR


ID
1869739
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

A frase “Ela viu-me envelhecer a mim.”, como efeito expressivo, é exemplo de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    “Ela viu-me envelhecer a mim.”

     

    Pleonasmo é uma figura de linguagem usada para intensificar o significado de um termo através da repetição da própria palavra ou da ideia contida nela

    http://www.significados.com.br/pleonasmo/

  • A) hipérbole_  permite exprimir uma idéia de forma exagerada

    ex: Já disse um milhão de vezes a mesma coisa.

     

    B)gabarito.

     

    C)prosopopeia_ permite atribuir qualidades animadas a seres irracionais ou inanimados.

    ex: A sorte bate em sua porta.

     

    D)eufemismo_ tem objetivo de suavizar expressões chocantes.

    ex: Ele faltou com a verdade. (em vez de dizer "ele mentiu")

     

    E)anáfora_ é a repetição das mesmas palavras com a finalidade de reforçar uma idéia.

    ex: nada de educação, nada de saúde, nada de emprego. Este país está a beira de um precipício.

  • ANAFORA - REPETIÇÃO DE PALAVRAS

    HIPERBOLE - EXAGERO DE IDEIAS

    PROSOPOPEIA - DA VIDA A SERES INANIMADOS,

    EUFEMISMO - FRASES QUE SUAVIZAM

  • Letra B  pleonasmo,   repetição  também de  ideías.

  • Letra B

     

    PLEONASMO = Repetição desnecessária de ideias.

     “Ela viu-me envelhecer a mim.”

     

  • Aqui é fácil do fácil, B.

  • GABARITO: LETRA B

    Pleonasmo:
    Trata da repetição de significação de vocábulo ou de termos oracionais.
    - “Iam vinte anos desde aquele dia / Quando com os olhos eu quis ver de perto / Quanto em visão com os da saudade via.” (Alberto de Oliveira)
    - Ao pobre nada lhe peço, ao rico nada lhe devo.
    - Médica, ela nunca o será.
    - Chorou um choro de profundo lamento.
    OBS: O pleonasmo vicioso diz respeito à repetição inútil e desnecessária de algum termo ou ideia na frase.
    Nesse caso não é uma figura de linguagem, e sim um vício de linguagem.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
1869742
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

“Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.”


A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.


I. A primeira oração poderia ser iniciada pela forma composta HAVIA COMPRADO, sem perda de sentido.

II. Não há referente, no texto, que justifique o uso do pronome LHE.

III. SE, dentro da oração a que pertence, é índice de indeterminação do sujeito.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): 

Alternativas
Comentários
  • “Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.”

    I. A primeira oração poderia ser iniciada pela forma composta HAVIA COMPRADO: Havia comprado o apartamento a Ludo ----- OK

    II. Não há referente, no texto, que justifique o uso do pronome LHE: concedendo-lhe = concedendo a ele ------- ERRADO

    III. SE, dentro da oração a que pertence, é índice de indeterminação do sujeito: comprometendo-se (reflexivo: ele se comprometeu) ---- ERRADO

  • III - É parte integrante do verbo.

     

    Para saber, vc tenta conjugá-lo; no caso em questao só é possível com colocação pronominal, ou seja; PARTE INTEGRANTE DO VERBO.

     

  • Gabarito letra A

     

    I. A primeira oração poderia ser iniciada pela forma composta HAVIA COMPRADO, sem perda de sentido.

    Correto, o mais que perfeito pode ser reescrito sem alteração semântica ou gramatical, caso você use o ter ou haver. Fica correto dizer então, tinha comprado ou havia comprado.

     

    II. Não há referente, no texto, que justifique o uso do pronome LHE.

    Errado, o refente é Ludo - concedendo a Ludo... para não repetir usou -se o lhe.

     

    III. SE, dentro da oração a que pertence, é índice de indeterminação do sujeito.

    Errado, pronome reflexivo (comprometendo a si mesmo) 

     

     

  • RUMO À PMSC!


ID
1869745
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

Sobre as formas verbais destacadas em “(1) HEI de sempre distinguir a luz, e a luz neste país (2) É uma festa.”, é correto afirmar que a(s):

Alternativas
Comentários
  • Presente do Indicativo - exprime ações acontecidas no momento da fala.

  • Quanto à alternativa C, não há que se falar em futuro do pretérito, pois este exprime uma ação futura que ocorreria, desde que uma condição tivesse sido atendida antes. Ex: Ganharíamos o prêmio acumulado, se TIVESSEMOS jogado na loteria.

     

    Fonte: Jurisway.

  • Hoje eu HEI ... (1ª p.s) Presente do Indicativo.

    Hoje É uma festa. (3ª p.s) Presente do Indicativo.


ID
1869748
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

No contexto do último período do texto, o sentido da expressão destacada em “EM TODO O CASO, não pretendo mais” é equivalente ao de:

Alternativas
Comentários
  • de qualquer modo

    pelo menos

     

    de qualquer modo (adv.) (Brasil;Portugal)

    além de, apesar disso, fora, mas, de qualquer jeito  (Brasil), de qualquer maneira  (Portugal), em todo caso  (Brasil), pelo sim pelo não  (Portugal)

    de qualquer modo (adv.) (Portugal)

     

    de algum jeito  (Brasil)


ID
1869751
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

Na frase “Quando esta lhe surgiu à frente, PORÉM, veio-lhe uma grande calma.”, a palavra em destaque apresenta a seguinte relação:

Alternativas
Comentários
  • Conjunções coordenativas adversativas( expressam oposição rígida): MAS, POREM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO, NO ENTANTO

  • Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • GABARITO C

     

    As conjunções adversativas e concessivas são usadas com o mesmo propósito: ligar enunciados com orientação argumentativa contrária. Contudo, elas possuem funções diferentes.

     

    Conjunção adversativa

    Nas adversativas, o argumento mais forte é aquele que acompanha a conjunção. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    Nesse caso, o fato de ser preguiçoso é mais relevante do que o de ser inteligente. Como bem destacam os professores Francisco Savioli e José Fiorin, a estratégia discursiva é a de indicar uma conclusão e, imediatamente, apresentar um argumento para anulá-la.

     

     

    Conjunção concessiva

    No caso das concessivas, a orientação argumentativa que sobressai é a do segmento que não é introduzido pela conjunção. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente.

    O objetivo da concessiva é fazer uma ressalva, que, no entanto, não irá anular o argumento principal. Perceba que o fato do jogo ter ocorrido é mais importante que o de ter chovido.


ID
1869754
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

De acordo com os estudos de regência verbal e com o padrão culto da língua, leia as afirmações sobre os verbos destacados em “ANDARA nervosíssima nos dias que ANTECEDERAM a chegada da filha.”.


I. As duas formas verbais compõem o predicado verbo-nominal.

II. A primeira forma destacada indica basicamente estado.

III. As duas flexões indicam que o verbo é núcleo do predicado a que pertencem.


Está correto apenas o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B.

    I. Errada. A. As duas formas verbais não compõem o predicado verbo-nominal. A primeira sim, a segunda não, visto o o verbo não está indicando qualidade nem estado da pessoa, logo, o predicado é VERBAL. 

    II. Certa. O verbo andar está indicado a qualidade/estado da pessoa, logo é verbo de ligação.

    III. Errada. Somente a segunda flexão é que o verbo é núcleo do predicado a que pertence.

  • Consoante a explicação da colega abaixo, corrigiremos algumas informações, quais sejam:

     

    “ANDARA nervosíssima nos dias que ANTECEDERAM a chegada da filha.”.

     

    A primeira oração nunca será um predicado verbo-nominal tampouco a segunda oração.

    2º A primeira oração forma um predicado-nominal, visto que o verbo é de ligação e há o sujeito e o predicativo do sujeito.

    3º A segunda oração forma um predicado-verbal, uma vez que o verbo ANTECEDER é transitivo direto, na frase, e A CHEGADA DA FILHA funciona com OD. O sujeito do verbo é OS DIAS, porque temos um pronome relativo. 

    4º O núcleo do predicado-verbal o verbo. O núcleo do predicado-nominal é o predicativo. O núcleo do predicado verbo-nominal é o verbo e o predicativo.

     

    Lembrando que, fora da oração do pronome relativo, o termo que o antecede exercerá uma função sintática difente daquela de dentro da oração do pronome relativo. Ex: NOS DIAS, na primeira oração, exerce a função de adjunto adverbial de tempo. E, na segunda oração, exerce a função de sujeito quando o substituirmos pelo pronome relativo. 

     

    Só mais uma coisinha: NOS DIAS é o mesmo que NAQUELES DIAS.

     

    Fonte: Meus pensamentos.

     

     

     

     

  • Não entendi pq tanta gente deu like num comentário errado.. Ricardo, é isso mesmo! Tmj!

  • VL = Predicado Nominal

    Sem VL - poder ser predicado verbal ou predicado verbo nominal.

    “ANDARA nervosíssima nos dias que ANTECEDERAM a chegada da filha.”.

    quem andara = Mariazinha

    quem andara nervosíssima = Mariazinha

    nervosíssima = predicativo do sujeito "Mariazinha"

    quem antecedeu a chegada da filha = Mariazinha nevosíssima "olá o predicativo sujeito aí do lado"

    Só complementado a análise.


ID
1869757
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

Sintaticamente, o segmento destacado está corretamente analisado em:

Alternativas
Comentários
  • Resp. a

     

    a) predicativo do sujeito = atribui uma qualidade ao sujeito.

     

  •  a) “Sentou-se numa das cadeiras, TENSA, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação..” /predicativo do sujeito. (CORRETO) Está atribuindo uma qualidade ao sujeito, ela estava TENSA quando sentou-se na cadeira

     b) “Pode chamar-me LUDOVICA, é o meu nome.” /sujeito. ( Estou em dúvida se é OBJETO INDIRETO ou PREDICATIVO DO SUJEITO, esperarei alguém explicar melhor.)

     c) “Disse-me QUE NUNCA PERDEREI A VISTA POR COMPLETO.”/ objeto indireto. ( Disse - me ISSO, QUE é Conjunção integrante, Oração Subordinada Substantiva OBJETIVA DIRETA, o verbo nesse caso é transitivo direto.)

     d) “SABALU foi buscar chá e biscoitos.”/ aposto. ( Quem foi buscar chá e biscoitos ? SABALU, SUJEITO. )

     e) “Ludo segurou-LHE a mão” / complemento nominal. 

  • Desculpe a ignorância amigos, mas tenho dúvida com relação ao item C.

    O verbo DIZER não é VTDI? Quem diz, diz ALGO A ALGUÉM?

    Alguém seria o "me" e Algo seria a oração destacada?

    Também gostaria de explicações sobre o item "E".

    Ou estou errado? Favor me dá esse help. Obrigado de antemão.

  • ta mais pra um aposto... isolado por virgulas.

  •  Predicativo do sujeito

    O predicativo do sujeito qualifica ou classifica o sujeito no predicado através do verbo de ligação.

     

    No predicativo do sujeito podem ocorrer verbos intransitivos ou verbos transitivos, além dos verbos de ligação.

    Ex.:

    Camila chegou feliz. (verbo intransitivo com predicativo do sujeito)

    Ele foi considerado inocente. (verbo transitivo com predicativo do sujeito)

     

     

     “Sentou-se numa das cadeiras, TENSA, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação..” /predicativo do sujeito. 

     “Sentou-se  TENSA  numa das cadeiras, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação..” /predicativo do sujeito. 

        ( VI )       ( PS )

     

    GABA   A

     

  • pensei a mesma coisa Elvis.. também argumentei na minha cabeça, que nao tinha verbo de ligação.. , para mim isso é um APOSTO, mas.... fazer oq né.. como dizia nao sei quem: aceita que dói menos..

  • Tensa é um ESTADO da pessoa...bem comum questões assim. Para facilitar, tente sempre decifrar o verbo de ligação em elípse. Ex.: Sentou-se de forma tensa......

  • a) TENSA está isolada por vírgulas, mas aposto não tem função adjetiva. Por isso o adjetivo TENSA só pode ser um predicativo do sujeito. 

     

  • Alguem saberia explicar a diferenca desse TENSA como predicativo do sujeito ou TENSA como Adjunto adverbial de Modo (o modo como ela sentou-se na cadeira)

  • Quando o verbo “chamar” possuir o significado de “qualificar”, “apelidar”, “dar nome”, pode ser usado das seguintes formas:

    Exemplo:

    Chamei-o covarde.

    Exemplo:

    Chamaram-na de louca.

    Exemplo:

    Chamam-lhe fenômeno.

    Exemplo:

    O pai chamou-lhe de campeão.

    Quando o verbo “chamar” possui o sentido de “qualificar”, “apelidar”, “dar nome” constrói-se:

    - com objeto direto + :

    Chamei-o mentiroso.

    - com objeto direto +  (precedido da  de):

    Chamaram-na de florzinha.

    - com objeto indireto + :

    Não lhe chamam Mariquinha?

    com objeto indireto +  (acompanhado da preposição de):

    A professora chamou-lhe de inteligente.

    fontes portugues.com.br e mundoeducação

    b) p.s.

    c) od

    d) sujeito

    e) adjunto adnominal

  • a) “Sentou-se numa das cadeiras, TENSA, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação..” /predicativo do sujeito.

    Correta, não é obrigatório existir verbo de ligação para existir predicativo de sujeito, porém todo verbo de ligação necessita do predicativo de sujeito. outro exemplo: A maria veio(V. Intransitivo) feliz(predicativo do sujeito). Além disso, na questão é o estado que ela está.

    B) Pode chamar-me LUDOVICA, é o meu nome.” /sujeito. objeto direto

    C)“Disse-me QUE NUNCA PERDEREI A VISTA POR COMPLETO.”/ objeto indireto. objeto direto, disse-me (isso), disse algo a alguém, Disse-ME(OI) QUE NUNCA PERDEREI A VISTA POR COMPLETO(OD)

    D) “SABALU foi buscar chá e biscoitos.”/ aposto. sujeito

    E) “Ludo segurou-LHE a mão” / complemento nominal. adjunto adnominal, ludo segurou a mão dela, mão é substantivo concreto, o lhe representando dele especifica mão.

  • Explicação da alternativa "B":

    O verbo chamar é um verbo transobjeitvo, ou seja, é um verbo que exige um complemento (OD ou OI) seguido de um predicativo do objeto.(normalmente os verbos transobjetivos indicam opnião/designação)

    vamos lá!

    Pode chamar-me LUDOVICA, é o meu nome. /sujeito.

    =>>Nesse contexto o verbo chamar, está no sentido de Nomear/considerar/apelidar, ou seja, é um verbo transobjetivo e exige um complemento.

    Chamarverbo

    Me: O.I

    LUDOVICA: predicativo

    verbo chamar + objeto indireto predicativo do objeto

    PREDICATIVO DO OBJETO =>> Refere-se ao complemento verbal, que pode ser tanto o objeto direto como o indireto. 

    =>> O Predicativo do Objeto só aparece em predicado verbo-nominal e pode ser expresso: 

    Ex:

    a) por substantivo: Chamo-me Cláudia

    b) por adjetivo: Os moradores do castelo julgavam-no assombrado

    =>> O predicativo do objeto pode vir, facultativamente, antecedido de preposição ou do conectivo como: 

    Ex:

    a) O sujeito explicou porque o tratavam por doutor.

    b) Considero-o como meu irmão.

    =>> Somente com o verbo CHAMAR pode ocorrer o Predicativo do Objeto Indireto:

    Ex:

    a) Chamam-lhe de hipócrita por toda a parte.

    b) Chamam ao rapaz de hipócrita por toda a parte.

     **Com os demais verbos transobjetivos (crer, eleger, encontrar, estimar, fazer, julgar, nomear, proclamar etc.), ele é sempre PREDICATIVO DO OBJETO DIRETO

    #Fiquem em casa. Todos contra o corona vírus (covid-19).

    E não desista, porque é isso que as pessoas querem que vc faça.

  • Como alguns pediram para explicar:

    Tensa não pode ser aposto. Aposto é uma função sintática que só pode ser exercida pelo substantivo. Tensa é um adjetivo.

    Também não pode ser adjunto adverbial indicando o modo. Advérbio é uma palavra invariável, tensa é variável, está flexionada em gênero.


ID
1869760
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

Considere as seguintes afirmações sobre aspectos da construção do texto:


I. No fragmento “A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho.”, os adjetivos concordam adequadamente em gênero e número com os substantivos aos quais se referem.

II. Atentando para o uso do sinal indicativo de crase, o A, em todas as ocorrências no segmento “A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias.”, poderia ser acentuado.

III. Na frase “Quero levá-LA de volta para a nossa terra.”, o elemento destacado substitui Maria da Piedade.


Está correto apenas o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • I - correta, já que ha a devida concordancia. 

    II- o erro está em dizer que todos os "A"s do segmento poderia receber crase, uma vez que  " a sala" nao poderia jamais receber crase. já os outros 2 casos é plenamente possivel, uma vez que um é uma locuçao e o outro temos a preposiçao do verbo "oferecer" e o artigo do substantivo "mobilia. 

    III - nao refere-se a maria da piedade, uma vez que ela é a dona da voz. refere-se a mae dela, ludovica. 

  • renata Reh! acho que você está equivocada,'' oferecer '' nesse caso é um verbo transitivo direto, não acompanha preposição, jamais haveria o uso do acento indicativo de crase. Sem contar que o primeiro A é só um artigo também.

  • Nos sentidos de apresentar para ser aceito como dádiva ou empréstimo, proporcionar, dar, o verbo "Oferecer" é Transitivo Direto:

    Os agiotas ofereciam empréstimos generosos.

    O banco realmente oferece algumas vantagens.

    Nos sentidos de dar como oferta, propor, expor, consagrar, apresentar, "Oferecer" é Transitivo Direto e Indireto:

    O comerciante ofereceu seus produtos ao governo.

    Nossa empresa poderá oferecer melhores condições ao seu negócio.

     

    oferecer as mobílias  - Nesse contexto oferecer é VTD. Quém oferece oferece alguma coisa.

  • GABARITO C

     

    Acrescentando ao nosso conhecimento ...

     

     

    Ocorre  CRASE quando:

    ·  Antes de palavras femininas

    ·  Na indicação de horas exatas

    ·  Com os demonstrativos aquilo, aqueles (s), aquela (s)

    ·  Com locuções adverbiais prepositivas e conjuntivas (femininas)

    ·  Antes dos relativos que, qual e quais, quando o A ou AS puderem ser substituídos por AO ou AOS

    ·  Quando se subentende à moda de, à maneira de.

    ·  Os pronomes de tratamento senhora senhorita (Sempre usa)

    ·  O pronome de tratamento dona, quando vem modificado por adjetivo

    Exemplo: O médico dirigiu-se à bela dona que esperava na recepção

    ·  Antes das palavras casa e distância, quando determinadas.

    Exemplo: Faça seu preparatório para concurso à distância de um click

    ·  Antes da palavra terra em oposição a bordo

    ·  Exemplo: Os turistas voltaram à terra depois de um mês inteiro no cruzeiro 

  • Renata, você está equivocada. Oferecer nesse caso é VTD. Oferecer algo , no caso o algo é a mobília.

  • Primeiro comentário está errado.

    Oferecer A A mobília?


ID
1869763
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

Ao se passar o verbo destacado em “COMPRARA o apartamento a Ludo” para a voz passiva analítica, a forma correta na transposição seria:

Alternativas
Comentários
  • Fora comprado. 

    [Gab. D]

    bons estudos!

  • O "peguinha" da questão é fazer a transposição do pretérito mais que perfeito, que pode ser facilmente confundido com o futuro do verbo (comprará) pelos leitores mais desatentos, para o mais que perfeito do verbo ser.

    comprara-fora

    comprará-será 

  • Conserva-se o tempo verbal.

  • ONTEM FORA COMPRADO - Fora indica a 1.ª ou a 3.ª pessoa do singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo do verbo ser ou do verbo ir.

    cuidado ao substituir foi por fora.

    O direito de propriedade fora estabelecido como a base do sistema da livre iniciativa (art. 170), uma garantia individual (art. 5º, XXII), mas que deverá cumprir com sua função social (art. 5º, XXIII).

    O uso da forma verbal “fora”, nesse caso, está indevido (a forma adequada seria “foi”). Deve-se utilizar o pretérito mais que perfeito em relação a uma outra ação que já ocorreu:

    fonte: https://criteriorevisao.com.br/tag/foi-ou-fora/

    Detalhe:

    COMPRARÁ = Futuro - Será comprado AMANHÃ

    COMPRARA = Pretérito = Fora comprado ONTEM


ID
1869766
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Desde que licitamente praticados os atos do agente público devem ser atribuídos aos órgãos ou entidades a que este pertença. Tal afirmação é corolário do princípio da:

Alternativas
Comentários
  • O próprio significado da palavra impessoalidade no dicionário português (que não se refere ou não se dirige a uma pessoa em particular, mas às pessoas em geral) já faz criar, por si só, um primeiro conceito: Aquele que muitas vezes denomina-se saber vulgar, saber primeiro, que é criado em nossa mente sem muitas formalidades. Seria esse primeiro conceito o de algo justo, sem diferenciação, equitativo, de forma totalitária. Pois é exatamente seguindo essa linha primária de raciocínio que se pode analisar os sentidos do princípio da impessoalidade.

     

    GAB D

  • A Impessoalidade está ligada a finalidade.

  • Teoria da imputação volitiva ou do órgão. 

     

  • Gabarito: Letra D.

     

    "O princípio da impessoalidade também pode ser analisado sob dois aspectos diferentes: primeiro, quanto ao dever de atendimento ao interesse público, tendo o administrador a obrigação de agir de forma impessoal, abstrata, genérica, protegendo sempre a coletividade; segundo, que a atividade administrativa exercida por um agente público seja imputada ao órgão ou entidade, e não ao próprio agente, o que será visto oportunamente, pois a vontade do agente se confunde com a da pessoa jurídica, formando uma única vontade, o que se conclui na chamada teoria da imputação

    Fonte: FERNANDA MARINELA. “Direito administrativo.” (2015).

  • "D"

    Impessoalidade. 

     

  • GABARITO    D

     

     

    TEORIA DO ÓRGÃO ou IMPUTAÇÃO VOLITIVA

     

    A teoria do órgão enuncia que toda atuação do agente público deve ser imputada ao órgão que ele representa e não à sua pessoa. Por consequência, sendo o órgão uma divisão das pessoas que compõe a Administração Pública direta ou indireta, a atuação dos servidores públicos é atribuída diretamente à pessoa jurídica para a qual trabalha.

     

    Essa ideia, também denominada teoria ou princípio da imputação volitiva, surgiu no fim do séc. XIX pelo trabalho do jurista alemão Otto Gierke. A inspiração é biológica, sendo os órgãos públicos entendidos como os próprios órgãos de nossos corpos. Da mesma forma que quando alguém bate em outro a culpa não é exclusivamente de sua mão, mas de todo o indivíduo, a atuação de órgão público deve gerar a responsabilização de toda a pessoa jurídica.

     

     

  • A resposta (impessoalidade) vem ao encontro do disposto no art. 37, parágrafo 1º, da CF, que estabelece " A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    Ou seja, tudo que o agente público faz é em nome do órgão em que ele atua, ou melhor dizendo, é a pessoa jurídica a que ele está ligado (União, Estados, DF e Municípios) e a Adm. Indireta (FASE).

  • Corolário = Verdade que decorre de outra.

    Tal afirmação é corolário do princípio da:

    Tal afirmação é uma verdade que decorre do princípio da: 

  • Teoria do órgão ou da imputação volitiva.  (IMPESSOALIDADE)

     

  • Pra ser bem simples e direto se em qualquer questão falar que o agente representa o poder público ou interesse público, e que não age em nome de si mesmo, mas em nome dos orgãos ou entindades à qual está ligado, teremos, portanto, o principio da impessoalidade como resposta.

  • Letra D, atos  do agente  público que  devem ser atribuidos  a  orgãos  ou entidades  a que o agente pertença. Principio da impessoalidade.

  • Impessoalidade :Imputação Volitiva

  • IMPESSOALIDADE SINÔMINO DE FINALIDADE:      Este princípio possui duas formas, a primeira objetiva a atuação coletiva, voltada tão somente a uma finalidade pública; a segunda observa que os atos administrativos não devem ser atribuídos ao agente público que o está praticando, mas, sim, à Administração Pública; ambas atuam na efetivação precisa do interesse público.

    "O princípio da impessoalidade também pode ser analisado sob dois aspectos diferentes: primeiro, quanto ao dever de atendimento ao interesse público, tendo o administrador a obrigação de agir de forma impessoal, abstrata, genérica, protegendo sempre a coletividade; segundo, que a atividade administrativa exercida por um agente público seja imputada ao órgão ou entidade, e não ao próprio agente, o que será visto oportunamente, pois a vontade do agente se confunde com a da pessoa jurídica, formando uma única vontade, o que se conclui na chamada teoria da imputação”

  • Existe divergência na doutrina: Pois para a tradicional (Prof. Hely Lopes) o Princípio da Finalidade é sinônimo do Prin. da Impessoalidade; segundo essa doutrina finalidade e imparcialidade faram substituídos pelo Prin. Impessoalidade.

    Porém a doutrina moderna (CABM) P. Finalidade e P. da Impessoalidade são autônomos, ou seja, Impessoalidade ausência de subjetividade e Finalidade significa busca do espírito da lei ( vontade maior), assim a Doutrina Moderna está para à legalidade o Princípio da Finalidade, conforme Art. 2º da Lei 9.784/99.

  • Impessoalidade: as relações administrativas governamentais são imputados ao ENTE PÚBLICO e não ao AGENTE POLÍTICO.

  • O princípio da impessoalidade possui dois sentidos:

     

    1º Sentido:  agir de forma impessoal, não buscar interesses pessoais.


    2º Sentido: os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração Pública, aplica-se TEORIA DO ÓRGÃO, o agente é autor institucional do ato (manifesta a vontade do órgão).

  • D) Impessoalidade 

    Vejam a Q624775:

    Este princípio possui duas formas, a primeira objetiva a atuação coletiva, voltada tão somente a uma finalidade pública; a segunda observa que os atos administrativos não devem ser atribuídos ao agente público que o está praticando, mas, sim, à Administração Pública; ambas atuam na efetivação precisa do interesse público. Trata-se do princípio da  impessoalidade.

  • GABARITO D

    Vejamos o conceito doutrinário dado por Hely Lopes Meirelles à impessoalidade:

    “O princípio da impessoalidade, referido na Constituição de 1988 (art. 37, caput), nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal”. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal (Meirelles, Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro, 40ª Ed, 2013, pag.95).

    Desta forma pode-se dizer que a finalidade é o interesse publico e se algum ato não seguir esse objetivo será sujeito à invalidação de serviço por finalidade, está finalidade ode ser implícita ou expressa nas leis tendo uma finalidade satisfatória ao interesse público e o fim direto ao qual a lei se esforça para atingir.

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA D

    A teoria do órgão fundamenta-se no princípio da imputação volitiva, que significa que a manifestação emanada de um órgão – e materializada pelo respectivo agente público – é atribuída externamente à pessoa jurídica a cuja estrutura organizacional pertença. Dessa forma, quando um órgão externa a vontade, é a própria entidade, sob o ponto de vista jurídico, que a manifesta de forma a produzir os efeitos jurídicos,

    FONTE: Carvalho Filho, 2007


ID
1869769
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que um Município crie uma Guarda Civil Municipal e que esta guarda seja criada como órgão da estrutura organizacional de uma Secretaria de Defesa Social deste mesmo Município.

Correlacionando a suposição proposta com o tema da organização administrativa, é possível concluir que a criação da guarda, como órgão inserido na estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Defesa Social, caracteriza, em relação ao Município:

Alternativas
Comentários
  • centralização desconcentrada (unipessoalidade pluriorgânica): a atribuição administrativa é cometida a uma única pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos públicos. É o que ocorre, por exemplo, com as competências da União Federal exercidas pelos Ministérios;

  • A diferença entre concentração e desconcentração leva em conta a quantidade de órgãos públicos encarregados do exercício das competências administrativas. Por outro lado, a distinção entre centralização e descentralização baseia-se no número de pessoas jurídicas autônomas competentes para desempenhar tarefas públicas.
    Como são duas diferenciações independentes, é possível combinar os institutos em quatro formas distintas de organização da estrutura administrativa: a) centralização concentrada (unipessoalidade mono-orgânica): quando a competência é exercida por uma única pessoa jurídica sem divisões internas. Seria o caso, improvável na prática, de uma entidade federativa que desempenhasse diretamente todas as suas competências sem divisão em órgãos públicos; b) centralização desconcentrada (unipessoalidade pluriorgânica): a atribuição administrativa é cometida a uma única pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos públicos. É o que ocorre, por exemplo, com as competências da União Federal exercidas pelos Ministérios; c) descentralização concentrada (multipessoalidade mono-orgânica ocorre quando são atribuídas competências administrativas a pessoa jurídica autônoma sem divisões internas. Exemplo: autarquia sem órgãos internos; d) descentralização desconcentrada (multipessoalidade pluriorgânica): é a situação surgida quando as competências administrativas são atribuídas a pessoa jurídica autônoma dividida em órgãos internos. Exemplo: autarquia estruturada internamente em diversos órgãos e repartições. (MAZZA)
     

  • GABARITO       B

     

     

    Unipessoalidade = 1 Pessoa Jurídica

    Multipessoalidade = 2 ou + Pessoas Jurídicas

    Mono-orgânica  = Sem órgãos

    Pluriorgânica  = Criação de òrgãos

     

     

    A) unipessoalidade mono-orgânica. =  Centralizado ( Uma única pessoa jurídica) + Sem órgãos ( Atividades totalmente concentradas )  

     

    B) unipessoalidade pluriorgânica. =  Centralizado ( Uma única Pessoa jurídica) + Vários Órgãos ( Desconcentrado, distribuição das atividades para outros órgãos dentro da mesma pessoa jurídica ). 

     

    C) multipessoalidade mono-orgânica. =  Descentralizado ( 2 ou mais pessoas jurídicas ) + Sem órgãos ( Atividades concentradas nas pessoas jurídicas criadas, sem órgãos).

     

    D) multipessoalidade pluriorgânica. =  Descentralizado ( 2 ou mais pessoas jurídicas ) + Vários Órgãos ( Atividades desconcentradas das pessoas jurídicas criadas através de órgãos dentro dessas pessoas jurídicas) . 


ID
1869772
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tem legitimidade inicial para a propositura de ação popular, segundo a Constituição Federal em vigor:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão (pessoa natural no gozo de seus direitos políticos) é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

     

    Obs: Colega Tatiene Pires, acho que você confundiu ação popular com iniciativa popular.

  • A)     Errada. Não é qualquer pessoa, física ou jurídica. É CIDADÃO, em gozo de direitos políticos.

    B)      Errada.  Partido político com representação no Congresso Nacional, este é legitimado ativo do Mandado de segurança coletivo.

    C)      Errada. Organização sindical em defesa dos interesses de seus associados. (o examinador só tentou confundir, também é requisito do MSC

    D)     Correta. é necessário que seja apresentada por pessoa natural no gozo de seus direitos políticos, Art. 5º, LXXIII

    E)      Errada. Entidade de classe legalmente constituída em funcionamento há pelo menos um ano. (Novamente, legitimado ativo do MSC)

     

     

  • Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão  é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Gabarito (C) (CIDADÃO= pessoa natural no gozo de seus direitos políticos)

  • Duvida... Só é valida a pessoa com direitos políticos a partir da posse do seu título de eleitor ou quando o mesmo já possui 16 anos?

     

  • LEI Nº 4.717, DE 29 DE JUNHO DE 1965

    Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição, art. 141, § 38), …

     § 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.

  • A questão tentou confundir o candidato em relação a legitimação para impetrar mandado de segurança e propor ação popular:

    O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, 

    entidade de classe,

    associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    ação popular pode ser proposta por qualquer cidadão, vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

  • a) qualquer pessoa, física ou jurídica.    (ERRADO)   OBS.  Qualquer pessoa não pode, pois tem que tem direitos politico ativo, logo  pessoal jurida não tem direito político.

     

    b) partido político com representação no Congresso Nacional.    (ERRADO)   OBS. Tem que tem direitos politico ativo, logo partido político não tem.

     

    c)organização sindical em defesa dos interesses de seus associados.    (ERRADO)   OBS. Tem que tem direitos politico ativo.

     

    d)pessoa natural no gozo de seus direitos políticos.  (CORRETO)

     

    e)entidade de classe legalmente constituída em funcionamento há pelo menos um ano.   (ERRADO)   OBS. Tem que tem direitos politico ativo.

  • GAB   D

     

    Q623255

     

    A legitimidade para o ajuizamento dessa ação é exclusiva do cidadão. 

     

     

                                                                   AÇÃO POPULAR

     

    FALOU EM AÇÃO POPULAR, PENSE NO TÍTULO DE LEITOR = CIDADÃO

     

    Q801818        Súmula 365 STF - "Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular."

     

    O ÚNICO REMÉDIO CONSTITUCIONAL QUE AFASTA A IMPETRAÇÃO POR PESSOA JURÍDICA É A AÇÃO POPULAR!!!

  • Legitimado ativo: A pessoa jurídica, o MP, a pessoa sem gozo dos direitos políticos não podem propor ação popular, eis que não são considerados cidadãos, pois para isso é indispensável o gozo dos direitos políticos.

    Legitimado passivo: No polo passivo devem figurar todas as pessoas jurídicas em nome das quais o ato foi praticado e se busca anular, seja de direito privado ou público. Além disso, todas as autoridades e administradores que houverem autorizado, aprovado ou ratificado a prática do ato.

    CPIURIS

  • A questão exige conhecimento acerca dos remédios constitucionais assegurados na Constituição Federal, mais especificamente quanto à ação popular. A ação popular tem como objetivo a defesa de direitos difusos (patrimônio público histórico e cultural, o meio ambiente e a moralidade administrativa). Vejamos o art. 5º, LXXIII, Constituição Federal:

    Art. 5º. [...] LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Agora, vejamos as alternativas comentadas:

    a) INCORRETO. É requisito prévio para ser legítimo ativo da ação popular que a pessoa seja CIDADÃ.

    b) INCORRETO. A questão tenta levar o candidato a erro misturando com as pessoas com legitimidade ativa para ajuizar mandado de segurança coletivo, que pode ter como impetrante (= autor): partidos políticos/organizações sindicais/entidades de classe/associação com requisitos específicos do art. 5º, LXX, CF:

    Art. 5º [...]LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    c) INCORRETO. A questão tenta levar o candidato a erro misturando com as pessoas com legitimidade ativa para ajuizar mandado de segurança coletivo, que pode ter como impetrante (= autor): partidos políticos/organizações sindicais/entidades de classe/associação com requisitos específicos do art. 5º, LXX, CF.

    d) CORRETO. Esta ação pode ser ajuizada por QUALQUER CIDADÃO, sendo necessária a prova da cidadania com o título eleitoral (art. 1º, §3º, lei nº 4.717/65), documento apto a demonstrar o pleno dos direitos políticos.

    e) INCORRETO. A questão tenta levar o candidato a erro misturando com as pessoas com legitimidade ativa para ajuizar mandado de segurança coletivo, que pode ter como impetrante (= autor): partidos políticos/organizações sindicais/entidades de classe/associação com requisitos específicos do art. 5º, LXX, CF.

    GABARITO: LETRA “D”

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre ação popular.

    A– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa D.

    B– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa D.

    C- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa D.

    D- Correta - É o que dispõe o art. 5º, LXXIII, da CRFB/88: "qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência".

    E- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa D.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
1869775
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A ação judicial de improbidade:

Alternativas
Comentários
  • Improbidade admite a transação.
  • Pessoal, estou em dúvida, mas essa questão está desatualizada, já que o  § 1º do art. 17 foi revogado, não é. Deem uma olhada:

     

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

     § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.  (Revogado pela Medida provisória nº 703, de 2015)

  • a) admite a possibilidade de ocorrência de transação.

    CERTO. Art. 17, § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.  (Revogado pela Medida provisória nº 703, de 2015)

     

     c) inadmite medida de natureza cautelar.

    ERRADA. A Lei 8.429/1992 prevê expressamente três espécies de medidas cautelares: (a) a indisponibilidade de bens prevista no art. 7.º; (b) o sequestro previsto no art. 16; e (c) o afastamento temporário de cargo, emprego ou função, previsto no art. 20, parágrafo único.

     

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

     

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

     

     d) não prevê etapa de defesa prévia do requerido.

    ERRADA. Estando a petição inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de 15 dias (§ 7º do art. 17). Essa manifestação por escrito é chamada por alguns de “defesa prévia” ou “defesa preliminar”.

     

     e) admite a legitimidade ativa do Ministério Público. 

    CERTO. “Os magistrados, os membros do Ministério Público e os Ministros/Conselheiros dos Tribunais de Contas são agentes públicos que gozam da garantida da vitaliciedade, o que não impede a aplicação da Lei de Improbidade Administrativa.”

    Fonte: NEVES, Daniel Amorim Assumpção. “Manual de Improbidade Administrativa - Direito Material e Processual (2014).

  • Acredito que, se o parágrafo 1º do art. 17 da lei 8429 foi revogado em 2016 e a prova foi realizada em 2016, a questão deve estar errada!
     O parágrafo foi revogado: Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.  (Revogado pela Medida provisória nº 703, de 2015)

    Para que houvesse possibilidade da ocrrência de transação deveria estar expresso na lei já que o agente público só pode fazer o que a lei manda.

     

  • O EDITAL ESTAVA PUBLICADO ANTES DA MUDANÇA DO DISPOSITIVO !
  • se estiver desatualizada a questão notifiquem erro pro qc.

  • Não se admite transação em bens da administração.

  • A teor do parágrafo 1o do artigo 17 da Lei 8.437/92, é vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de improbidade. A Medida provisória nº 703, de 2015 que revogava o referido parágrafo teve sua vigência encerrada no dia 29/05/16, conforme Ato Declaratório do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, Sr. Renan Calheiros, n. 27/16.

  • E) Legitimidade Ativa do MP se comprova no art. 17, §4º, da lei 8429/92. Vejamos:

    Art. 17, §4º - O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará, obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

     

  • Letra A) errada

    MP 703 "acordo de leniência" = Vigência de 18/12/2015 a 29/05/2016

     

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992 - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

            § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.         (Revogado pela Medida provisória nº 703, de 2015)       (Vigência encerrada)

            § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.

     

    MPV 703/2015 (MEDIDA PROVISÓRIA) 18/12/2015

    Art. 3º  Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação. 

    Brasília, 18 de dezembro de 2015; 194º da Independência e 127º da República

     

    ATO DECLARATÓRIO DO PRESIDENTE DA MES  DO CONGRESSO NACIONAL Nº 27, DE 2016

    O PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIONAL, nos termos do parágrafo único do art. 14 da Resolução nº 1, de 2002-CN, faz saber que a Medida Provisória nº 703, de 18 de dezembro de 2015, publicada no Diário Oficial da União no dia 21, do mesmo mês e ano, que "Altera a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, para dispor sobre acordos de leniência", teve seu prazo de vigência encerrado no dia 29 de maio do corrente ano.

    Congresso Nacional, em 30 de maio de 2016

    Senador RENAN CALHEIROS
    Presidente da Mesa do Congresso Nacional

  • A MP nº 703, de 2015, não foi convertida em lei e, portanto, não está mais em vigor. Volta a redação original do  § 1º do art. 17.

     

  • LETRA E. Legitimidade ativa do MP ou da Pessoa Jurídica interessada, artigo 17 da LIA.

  •  ATENÇÃO !!!!

    A teor do parágrafo 1o do artigo 17 da Lei 8.437/92, é vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de improbidade. A Medida provisória nº 703, de 2015 que revogava o referido parágrafo teve sua vigência encerrada no dia 29/05/16, conforme Ato Declaratório do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, Sr. Renan Calheiros, n. 27/16.

    PORTANTO VEDADA TRANSAÇÃO.

  • Amigos, cuidado com os comentários.

    Sobre a alternativa A:

     

    MUITA ATENÇÃO: O art. 17 da LIA vedava a transação, porém o referido dispositivo foi revogado pela Medida provisória nº 703, de 2015. Sendo assim, pode-se afirmar que atualmente se admite transação em sede de improbidade administrativa. (VAI CAIR!)

  • A) ERRADA

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

            § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput. (Revogado pela Medida provisória nº 703, de 2015) (Vigência encerrada)

            § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.

            § 2º ...

  • ATO DECLARATÓRIO DO PRESIDENTE DA MESA
     DO CONGRESSO NACIONAL Nº 27, DE 2016

    O PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIONAL, nos termos do parágrafo único do art. 14 da Resolução nº 1, de 2002-CN, faz saber que a Medida Provisória nº 703,de 18 de dezembro de 2015, publicada no Diário Oficial da União no dia 21, do mesmo mês e ano, que "Altera a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, para dispor sobre acordos de leniência", teve seu prazo de vigência encerrado no dia 29 de maio do corrente ano.

    Congresso Nacional, em 30 de maio de 2016

    Senador RENAN CALHEIROS
    Presidente da Mesa do Congresso Nacional

  • Tira o casaco, coloca o casaco, tira o casaco.

    Não pode transação, pode transação e agora não pode de novo.

  • Gabarito Letra "E"

     

    Atenção:

     

    A Medida Provisória 703/2015, que modificou as regras para os acordos de leniência entre a administração pública e empresas acusadas de cometer irregularidades, teve o prazo de tramitação encerrado e perdeu a validade. 

    O texto estava sob análise da Comissão Mista encarregada de emitir parecer sobre a MP e não foi votado por falta de acordo. O presidente da comissão, senador Benedito de Lira (PP-AL), já previa isso.

    — A bem da verdade, eu acho que ela morreu, ela perdeu sentido — disse o senador.

    Segundo ele, a dificuldade de deliberação decorreu da polêmica provocada pela medida, alvo de contestações de parlamentares, do Ministério Público e de órgãos de controle, e do momento político com a iminência da votação do afastamento da presidente da República, Dilma Rousseff, que editou a MP 703.

     

     

    fonte: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/05/31/mp-dos-acordos-de-leniencia-perde-a-validade

  • ATO DECLARATÓRIO DO PRESIDENTE DA MESA
    DO CONGRESSO NACIONAL Nº 27, DE 2016

    O PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIONAL, nos termos do parágrafo único do art. 14 da Resolução nº 1, de 2002-CN, faz saber que a Medida Provisória nº 703, de 18 de dezembro de 2015, publicada no Diário Oficial da União no dia 21, do mesmo mês e ano, que “Altera a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, para dispor sobre acordos de leniência”, teve seu prazo de vigência encerrado no dia 29 de maio do corrente ano.

    Congresso Nacional, em 30 de maio de 2016

    Senador RENAN CALHEIROS
    Presidente da Mesa do Congresso Nacional

  • A e B)  Art. 17.  § 1º É VEDADA A TRANSAÇÃO, ACORDO ou CONCILIAÇÃO nas ações de que trata o caput.

    C)Art. 17. A ação principal, QUE TERÁ O RITO ORDINÁRIO, será proposta pelo
    1 - MINISTÉRIO PÚBLICO ou
    2 -  PELA PESSOA JURÍDICA INTERESSADA,
    dentro de 30 DIAS da efetivação da medida cautelar.


    E) GABARITO

  • C) Art. 17. A ação principal, QUE TERÁ O RITO ORDINÁRIO, será proposta pelo
    1 - MINISTÉRIO PÚBLICO ou
    2 -  PELA PESSOA JURÍDICA INTERESSADA, dentro de 30 DIAS da efetivação da medida cautelar.


    E) GABARITO

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 8429/1992 

     

    ARTIGO 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar. (GABARITO LETRA E)

     

    § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput. (LETRA A)
     

  • Questão desatualizada.

    É possível acordo.

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    § 1º As ações de que trata este artigo admitem a celebração de acordo de não persecução cível, nos termos desta Lei.   (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)


ID
1869778
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos assaltos à mão armada no interior de ônibus, os precedentes do STJ acabam por afastar a responsabilidade civil do Estado, sob o entendimento de que:

Alternativas
Comentários
  • PROCESSO CIVIL - RECURSO ESPECIAL -- INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E ESTÉTICOS - ASSALTO À MÃO ARMADA NO INTERIOR DE ÔNIBUS COLETIVO - FORÇA MAIOR. CASO FORTUITO - EXCLUSÃO DE RESPONSABILIDADE DA EMPRESA TRANSPORTADORA - CONFIGURAÇÃO. 1 - Este Tribunal já proclamou o entendimento de que, fato inteiramente estranho ao transporte (assalto à mão armada no interior de ônibus coletivo), constitui caso fortuito, excludente de responsabilidade da empresa transportadora. 2 - Entendimento pacificado pela eg. Segunda Seção desta Corte. Precedentes: REsp. 435.865/RJ; REsp. 402.227/RJ; REsp.331.801/RJ; REsp. 468.900/RJ; REsp. 268.110/RJ. 3. - Recurso conhecido e provido

    (STJ - REsp: 714728 MT 2005/0002984-3, Relator: Ministro JORGE SCARTEZZINI, Data de Julgamento: 12/12/2005,  T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJ 01.02.2006 p. 566)

  • EXISTE RESPONSABILIDADE CIVIL DECORRENTE DE OMISSAO DO ESTADO, MAS ELA É SUBJETIVA, E NÃO SE APLICA AO GARANTE.

  • (C)

     

    Ementa: RECLAMAÇÃO. RESOLUÇÃO STJ Nº 12 /2009. DIVERGÊNCIA ENTRE ACÓRDÃO DETURMA RECURSAL ESTADUAL E A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. RESPONSABILIDADECIVIL. ASSALTO NO INTERIOR DE ÔNIBUS COLETIVO. CASO FORTUITO EXTERNO. EXCLUSÃO DA RESPONSABILIDADE DA EMPRESA TRANSPORTADORA.MATÉRIA PACIFICADA NA SEGUNDA SEÇÃO.

    http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=Assalto+no+interior+do+%C3%B4nibus

     

  • Que lixo de questão, a cara desta famigerada banca. O enunciado se refere a responsabilidade civil do estado, enquanto o julgado do STJ faz referência à responsabilização da Empresa. Pois o fortuito externo exclui a responsabilidade da empresa, o que  tem a ver o Estado com isso.

  • é sério, Charles?!

  • Devemos lembrar que o estado não poderá atuar como um segurador universal.

  • Apesar de ter acertado a questão, entendo que enunciado errou, pois STJ entendeu que não ha a responsabilidade da empresa em sí, já quanto ao Estado a sua responsabilidade poderá existir subjetivamente por falta do serviço. ex: assalto corriqueiro dentro do linha de ônibus sem fiscalização policial, mesmo sabendo da ocorrência de assaltos no cotidiano desta.

  • Rafael Tizo, você deve ser o mestre da inteligência né. Muito bom saber que tem gente tão boa por aqui. O que eu quis dizer, e reitero, é que o fortuito externo exclui a responsabilidade da Empresa. Contudo, o enunciado faz referência à responsabilidade do Estado.

  • STJ: 1. A jurisprudência consolidada no âmbito da Segunda Seção do STJ considera assalto em interior de ônibus causa excludente da responsabilidade de empresa transportadora por tratar-se de fato de terceiro inteiramente estranho à atividade de transporte - fortuito externo. 2. Agravo regimental provido. (AgRg no REsp 620259 MG 2003/0234139-0)


ID
1869781
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Lei dos Crimes de Responsabilidade (Lei nº 1.079/1950), não havendo previsão acerca do processo nos crimes de responsabilidade dos Governadores nas respectivas constituições estaduais, o julgamento deverá ser proferido por um tribunal sob a presidência do Presidente do Tribunal de Justiça local. Tal Tribunal, no qual o Presidente do Tribunal de Justiça terá direito a voto de qualidade, será composto de:

Alternativas
Comentários
  • LEI 1079/50- CRIME DE RESPONSABILIDADE E PROCESSO DE JULGAMENTO

    Art. 78. O Governador será julgado nos crimes de responsabilidade, pela forma que determinar a Constituição do Estado e não poderá ser condenado, senão à perda do cargo, com inabilitação até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, sem prejuízo da ação da justiça comum.

    § 3º Nos Estados, onde as Constituições não determinarem o processo nos crimes de responsabilidade dos Governadores, aplicar-se-á o disposto nesta lei, devendo, porém, o julgamento ser proferido por um tribunal composto de cinco membros do Legislativo e de cinco desembargadores, sob a presidência do Presidente do Tribunal de Justiça local, que terá direito de voto no caso de empate. A escolha desse Tribunal será feita - a dos membros do legislativo, mediante eleição pela Assembléia: a dos desembargadores, mediante sorteio.

  • Para uma visão geral das competências para processar e julgar os Governadores nos crimes comuns e de responsabilidade, observe o segunite quadro (Marcelo Novelino - Curso de Direito Constitucional): 

                                           Crimes comuns                              Crimes de responsabilidade

    Autorização:                Assembléia Legislativa                          Assembléia Legislativa (quórum maioria absoluta - Lei 1.079/50, art. 77)

                                    (quórum: 2/3 dos membros)         

     

    Julgamento:                   STJ                                                   Tribunal especial: cinco membros da Assembléia Legislativa e cinco do                                                                                                    Tribunal de Justiça, sob a presidência do Presidente do TJ (Lei 1.079/50,                                                                                                  art. 78, § 3º)

     

     

     

     

     

  • Apenas uma atualização acerca do esquema posto abaixo pela colega, em virtude da recente decisão do STF. Segue:

     

    Quinta-feira, 04 de maio de 2017

    Plenário confirma que não é necessária autorização prévia para STJ julgar governador

     

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, na sessão desta quinta-feira (4), o julgamento de três Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs 4798, 4764 e 4797), e confirmou o entendimento de que as unidades federativas não têm competência para editar normas que exijam autorização da Assembleia Legislativa para que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) instaure ação penal contra governador e nem para legislar sobre crimes de responsabilidade. Também foi confirmado que, no caso de abertura de ação penal, o afastamento do cargo não acontece automaticamente.

     

    Ao pacificar esse entendimento, os ministros aprovaram, por unanimidade, uma tese segundo a qual “é vedado às unidades federativas instituírem normas que condicionem a instauração de ação penal contra governador, por crime comum, à previa autorização da casa legislativa, cabendo ao Superior Tribunal de Justiça dispor, fundamentadamente, sobre a aplicação de medidas cautelares penais, inclusive afastamento do cargo”. De acordo com os ministros, o texto será usado como base para a propositura de uma Súmula Vinculante sobre a matéria.

     

    Quanto aos crimes de responsabilidade, os ministros mantiveram entendimento já resumido na Súmula Vinculante 46, segundo a qual a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União.

  • GABARITO = E

    A UM TEMPO ATRÁS ERREI ESSA QUESTÃO.

    AGORA CONSEGUI O SUCESSO NA MESMA!

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • O Tribunal Especial que julgará o Governador de Estado por crime de responsabilidade será composto de:

    5 MEMBROS DO LEGISLATIVO | 5 DESEMBARGADORES DO TJ

    Art. 78. O Governador será julgado nos crimes de responsabilidade, pela forma que determinar a Constituição do Estado e não poderá ser condenado, senão à perda do cargo, com inabilitação até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, sem prejuízo da ação da justiça comum.

    § 3º Nos Estados, onde as Constituições não determinarem o processo nos crimes de responsabilidade dos Governadores, aplicar-se-á o disposto nesta lei, devendo, porém, o julgamento ser proferido por um tribunal composto de cinco membros do Legislativo e de cinco desembargadores, sob a presidência do Presidente do Tribunal de Justiça local, que terá direito de voto no caso de empate. A escolha desse Tribunal será feita - a dos membros do legislativo, mediante eleição pela Assembléia: a dos desembargadores, mediante sorteio.

    Resposta: E

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 1.079/50 dispõe sobre composição do tribunal responsável por julgar governadores por crimes de responsabilidade. 

    A– Incorreta - Não é o que dispõe a Lei 1.079/50 sobre o tema, vide alternativa E.

    B– Incorreta - Não é o que dispõe a Lei 1.079/50 sobre o tema, vide alternativa E.

    C- Incorreta - Não é o que dispõe a Lei 1.079/50 sobre o tema, vide alternativa E.

    D- Incorreta - Não é o que dispõe a Lei 1.079/50 sobre o tema, vide alternativa E.

    E- Correta - É o que dispõe o art. 78, § 3º, da Lei 1.079/50: " Nos Estados, onde as Constituições não determinarem o processo nos crimes de responsabilidade dos Governadores, aplicar-se-á o disposto nesta lei, devendo, porém, o julgamento ser proferido por um tribunal composto de cinco membros do Legislativo e de cinco desembargadores, sob a presidência do Presidente do Tribunal de Justiça local, que terá direito de voto no caso de empate. A escolha desse Tribunal será feita - a dos membros do legislativo, mediante eleição pela Assembléia: a dos desembargadores, mediante sorteio".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.


ID
1869784
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Configura-se especificamente o crime de corrupção passiva privilegiada, se:

Alternativas
Comentários
  • A corrupção passiva privilegiada está prevista no art. 317, § 2º, do CP, o qual dispõe: “Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem.

  • OBS: na corrupção passiva privilegiada (art. 317, § 2º, CP) - o agente NÃO visa qualquer tipo de vantagem.

  • gab: C

     

    Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

         

       Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

        

        § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

        

        § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

        

        Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • Corrupção passiva privilegiada "é o caso dos famigerados 'favores' administrativos, comuns na reciprocidade do tráfico de influências. Também, corriqueiros na corrupção paroquial das administrações locais" (FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Op. cit., p.190).

  • QUANDO SE CONFIGURA O CRIME DE CORRUPÇÃO PRIVILEGIADA?

    Código Penal

    Corrupção passiva privilegiada (art. 317, § 2º): Nesse parágrafo foram alterados os limites mínimo e máximo da pena privativa de liberdade cominada ao delito. Daí falar, acertadamente, em corrupção passiva privilegiada, nada obstante a rubrica marginal refira-se somente à “diminuição da pena”. A corrupção passiva privilegiada constitui-se em infração penal de menor potencial ofensivo, de competência do Juizado Especial Criminal, compatível com a transação penal e com o rito sumaríssimo, em conformidade com a Lei 9.099/1995. A pena máxima é inferior a dois anos. O fundamento da diminuição da pena é simples. Ao contrário do que se verifica no caput do art. 317 do CP, no § 2º não está em jogo uma vantagem indevida. O funcionário público não se vende ao interesse alheio. Na verdade, ele trai seu dever funcional em razão de ceder ao pedido ou influência de outrem

  • Corrupção passiva privilegiada

     

    É só pensar naquele funcionário responsável pelos arquivos do órgão, aparece uma loira daquelas no seu balcão e lhe oferece uma certa quantia, em dinheiro, para que documento seja desviado da repartição, porém o funcionário olha para loiraça e diz: deixa comigo, pra você eu faço de graça. Haha, ótario, se deu mal rsrs.

  • LETRA C CORRETA 

    CP

     Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

            § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

  • GABARITO - LETRA C

     

    Vale lembra que:

     

    - prevaricação: interesse ou sentimento pessoal

    - corrupção passiva privilegiada: interesse de outrem

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • (C)

    Questão bastante em voga:

    Bizu:

    Favor Gratuito -----> (Interesse de 3°) Corrupção Passiva Privilegiada

    Satisfação de--------> (interesse Próprio) Prevaricação.

    o servidor público pratica, retarda ou deixa de praticar, sem intenção de proveito próprio, ato com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de terceiro.        

  • Art. 317 - § 2º - Se o funcionário PRATICA, DEIXA DE PRATICAR ou RETARDA ato de ofício, com infração de dever funcional, CEDENDO A PEDIDO OU INFLUÊNCIA DE OUTREM: (...) (PASSIVA PRIVILEGIADA)

    GABARITO -> [C]

  • Na Corrupção passiva privilegiada, o funcionário não faz tais atos (ação ou omição) com o proposito de abter vantagem indevida, mas sim, por influência de outrem ou a pedido.

    GABARITO: C

  • CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA, O AGENTE NÃO VISA VANTAGEM INDEVIDA DIRETA OU INDIRETAMENTE PARA SI OU PARA OUTREM, MAS SIM CEDENDO A PEDIDO OU INFLUÊNCIA DE OUTREM.

  • Corrupção passiva privilegiada é diferente de prevaricação! Muito cuidado.

  • GABARITO C

    Corrupção Passiva Privilegiada funcionário público pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem. Na corrupção passiva privilegiada o que motiva o agente é o pedido ou a influência de outrem.

    Na prevaricação a motivação está ligada à satisfação de interesse ou sentimento pessoal.

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA: VOU CEDER O PEDIDO PARA OUTREM

    PREVARICAÇÃO: TENHO INTERESSE E SENTIMENTO PESSOAL COM OUTREM

  • GABARITO C

    o servidor público pratica, retarda ou deixa de praticar, sem intenção de proveito próprio, ato com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de terceiro.

    Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.         

           § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

           § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    *No tipo penal não consta que deve ser com a intenção de lograr qualquer vantagem.

  • O enunciado faz menção ao crime de corrupção passiva privilegiada, determinando seja identificada, dentre as alternativas apresentadas, a sua descrição típica.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições.


    A) ERRADA. A hipótese descrita nesta assertiva se enquadra no crime de corrupção ativa, previsto no artigo 333 do Código Penal.


    B) ERRADA. A hipótese descrita nesta assertiva se enquadra no crime de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal.


    C) CERTA. A hipótese descrita nesta assertiva se enquadra efetivamente no crime de corrupção passiva privilegiada, previsto no § 2º do artigo 317 do Código Penal.


    D) ERRADA. A narrativa pode configurar, em tese, o crime de violência arbitrária (artigo 322 do Código Penal), cuja vigência é discutida na doutrina, ou mesmo um dos crimes de abuso de autoridade (Lei 13.869/2019). As informações narradas não são suficientes para ensejar uma tipificação segura e induvidosa.


    E) ERRADA. Se o ato que vai ensejar a destruição do patrimônio público faz parte das funções do funcionário público, o crime que o particular vai praticar é o de corrupção ativa, previsto no artigo 333 do Código Penal. Se, porém, o ato não fizer parte das atribuições do servidor público, poderão os dois, o particular e o funcionário, responder pelo crime de dano ao patrimônio público (artigo 163, parágrafo único, inciso III, do Código Penal. As informações apresentadas não são suficientes para proceder a uma tipificação segura.  


    GABARITO: Letra C

  • Gabarito C

    Na Corrupção Passiva Privilegiada o agente público pratica, deixando de praticar ou atrasando ato de ofício, cedendo a pedido de outrem, enquanto na Prevaricação NÃO tem intervenção de qualquer outra pessoa.

    Tudo posso Naquele que me fortalece!


ID
1869787
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sendo o fornecedor de um produto o único a produzi-lo, haveria impossibilidade de competição. Tal situação, em relação ao procedimento licitatório e segundo a Lei nº 8.666/1993, tipifica caso de:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    Segundo a L8.666/93, Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    -> Fornecedor Exclusivo . .

    -> Serviços técnicos com profissionais ou empresas de notória especialização. . .

    -> Para contratação de profissional de qualquer setor artístico

     

    Vale lembrar que este é um rol meramente EXEMPLIFICATIVO e que a Inexigibilidade de Licitação é um ato vinculado da Administração Pública.

  •  o ARTISTA é EXNObE

     

    I - EXclusivo

    II - NOtória Especialização

    III - ARTISTA consagrado

    http://www.macetesparaconcurseiros.com.br/2015/07/inexigibilidade-de-licitacao-macete.html

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • FÁCIL.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações exceções.

    Na licitação dispensável, rol taxativo presente no art. 24 da Lei 8.666/93, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto (ato discricionário).

    A licitação dispensada, rol taxativo presente no art. 17 da Lei 8.666/93, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição (ato vinculado) da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação, rol exemplificativo presente no art. 25 da Lei 8.666/93, faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência/inviabilidade de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    Agora, vejamos:

    Art. 25, Lei 8.666/93. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.

    Dito isso:

    A. CERTO. Inexigibilidade.

    Trata-se de licitação inexigível, conforme art. 25, I, Lei 8.666/93.

    B. ERRADO. Dispensa.

    Trata-se de licitação inexigível, conforme art. 25, I, Lei 8.666/93.

    C. ERRADO. Vedação.

    Trata-se de licitação inexigível, conforme art. 25, I, Lei 8.666/93.

    D. ERRADO. Pregão.

    Art. 1º, Lei 10.520/02. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    E. ERRADO. Registro de Preços.

    Art. 15, Lei 8.666/93. As compras, sempre que possível, deverão:

    II - ser processadas através de sistema de registro de preços.

    Gabarito: ALTERNATIVA A.


ID
1869790
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Conforme a Lei Orgânica do Município de Nova Venécia – ES, as Comissões Parlamentares de Inquérito serão criadas pelo requerimento de, no mínimo:

Alternativas

ID
1869793
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

O processo legislativo municipal, segundo previsão do art. 42 da Lei Orgânica do Município de Nova Venécia, NÃO compreende a elaboração de:

Alternativas
Comentários
  • O processo Legislativo compreende a elaboração de:

    I - Emendas a Lei Orgânica;

    II - Leis Ordinárias;

    III - Decretos Legislativos;

    IV - Resoluções.

  • Ou seja questão mal formulada onde sendo certo ou errado a banca consegue se justificar.


ID
1869796
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No sistema operacional MS Windows 8.1, as teclas de atalho para abrir a aba de compartilhamento são Winkey +

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Win+F é Find, procurar (que não está disponível no Windows 10). Win+H abre a opção de Compartilhar (via e-mail, DropBox, OneDrive, etc). Win+I é para Confiiiiiiiigurações, o equivalente ao Painel de Controle do Windows 7. Win+K é para 'Konectar' dispositivos sem fio, especialmente de áudio, como fones bluetooth. Win+S é Search, pesquisa também.

  • Waleu nishimura, vc sempre fd nas suas expiclações.

  • – Pesquisar arquivos e pastas: Winkey+F

    – Escolha um modo de exibição de apresentação: Winkey+P

    – Bloquear o computador ou alternar usuários: Winkey+L

    – Multitarefa com múltiplos monitores: Winkey+Shift+Seta para a direita ou Seta para a esquerda

    – Comparar janelas abertas: Winkey+Seta para a esquerda ou Seta para a direita

    – Maximizar uma janela: Winkey+Seta para cima

    – Minimizar uma janela: Wiknkey+Seta para baixo

     

  • Win+H => abre a opção de Compartilhar (via e-mail, DropBox, OneDrive, etc).

  • A) Abre a janela pesquisar.

    B) Abre a janela compartilhar.

    C) Abre a janela configurações.

    D) Abre a janela dispositivos.

    E) Nada acontece.

  • No Windows 10 Win+S abre a Cortana

  • Cuidado com essa informação de que o Win + S abre a Cortana. Na verdade a Cortana faz parte da Pesquisa do Windows 10!! Então se o examinador perguntar qual o atalho de pesquisa do W10 pode ser tanto o Win + S (search) ou Win + F (find). Sobre o atalho para compartilhar > Win + H (sHare)
  • Hugo: Win + F (find) não pesquisa no Wind10.

  • ....

    WinKey Q ou S = Pesquisar qualquer documento

    WinKey F = Pesquisar (ARQUIVO)

    WinKey H = Compartilhar

    WinKey I = Configurações

    WinKey K = Dispositivos

  • WinKey Q ou S = Pesquisar qualquer documento

    WinKey F = Pesquisar (ARQUIVO)

    WinKey H = Compartilhar

    WinKey I = Configurações

    WinKey K = Dispositivos


ID
1869799
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O serviço de armazenamento em nuvem disponível e integrado ao sistema operacional MS Windows 8.1 é o:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Microsoft OneDrive, é a nuvem da Microsoft, para armazenamento e compartilhamento de arquivos para usuários do Windows.

  • OneDrive é integrado ao Windows 10 para que não é necessário para um ... Baixar o aplicativo significa que você concorda com o Contrato de Serviços Microsoft e ... pode incluí-la na biblioteca de Imagens no Windows 7 ou no Windows 8.

     

    https://support.office.com/.../Aplicativo-de-área-de-trabalho-OneDrive-para-Windows...

  •   O OneDrive, opção de armazenamento da Microsoft. Aqueles que usam o Windows 8 e 8.1 já têm o serviço embutido em seu sistema operacional, onde ele aparece no gerenciador de arquivos ao lado de todos os arquivos no disco rígido do seu computador. No entanto, qualquer pessoa pode usá-lo na web, fazendo o download de um aplicativo desktop para Mac e versões anteriores do Windows, ou pelos apps do OneDrive para Android, iOS, Windows Phone e Xbox.

  • OneDrive-para-Windows

  • Hijackers também chamados de spyware, os hijackers (”seqüestradores”) são Cavalos de Tróia que modificam a página inicial do navegador e, muitas vezes, também redirecionam toda página visitada para uma outra página escolhida pelo programador da praga. A ideia é vender os cliques que o usuário faz nessas páginas, o que gera lucro para o criador do hijacker.

     

    fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hijacker

  • a) Control. -  controle (CTRL)

    b) Defender. - Windows Defender é um software que remove malwares, trojans, spywares, adwares instalados no computador.

    c) DesktopTwo. -  era um webtop desenvolvido pela Sapotek tentando imitar várias funcionalidades encontradas num abiente desktop.

    d) Hijacker. também chamados de spyware, os hijackers (”seqüestradores”) são Cavalos de Tróia que modificam a página inicial do  navegador e, muitas vezes, também redirecionam toda página visitada para uma outra página escolhida pelo programador da praga. A ideia é vender os cliques que o usuário faz nessas páginas, o que gera lucro para o criador do hijacker.

    e) Onedrive. -  opção de armazenamento da Microsoft

    LETRA E

  • WINDOWS OneDrive

  • OneDrive é integrado ao Windows 10 para que não é necessário para um ... Baixar o aplicativo significa que você concorda com o Contrato de Serviços Microsoft e ... pode incluí-la na biblioteca de Imagens no Windows 7 ou no Windows 8.


ID
1869802
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do MS Word 2013, em português, que deseje inserir em seu texto o símbolo de copyright, deve usar quais teclas de atalho?

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Ctrl+Alt+C insere o símbolo (C) e Ctrl+Alt+R insere o símbolo (R). Ctrl+Alt+T insere o símbolo TM.

  • Só a FUNCAB mesmo para questionar uma coisa, mas uma coisa tão específica. Agregou muito.

  • Funcab parou no tempo! Ainda vive os tempos de estudar decorando datas históricas...putz
  • Letra (A) - Alt + Ctrl + C 

     

  • O símbolo de copyright. Alt+Ctrl+C ...

    Por exemplo, para inserir o símbolo do euro, mantenha a tecla Alt pressionada enquanto pressiona 0128 no teclado numérico.

     

    https://support.office.com/.../Atalhos-de-teclado-do-Microsoft-Word-9a2e0234-e682-...

  • Esse é o atalho, do atalho, do atalho. Gabarito: A 

  • É triste saber que a matéria de informática nunca tem fim ...

  • Em 22/03/2018, às 18:09:57, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 20/02/2018, às 22:40:34, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 08/02/2018, às 22:09:32, você respondeu a opção D.

     

    ALELUIA!

  • Nem sei como acertei isso, na prova certamente seria no chute também e é uma informação que dificilmente alguém guarda mesmo.

  • Lamentável questões deste tipo!
  • Top, questão que separa homem de menino.

  • ALT+CTRL+C = símbolo de copyright © (direitos autorais)

    ALT+CTRL+R = símbolo de marca registrada ®

    ALT+CTRL+T = Marca comercial

    Ctrl + Shift + C = Copiar formatação

    CTRL+SHIFT+R = Recarrega a página sem levar em conta o conteúdo armazenado em cache


ID
1869805
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A opção de menu para acessar a função de escolher idioma no MS Word 2013, em português, é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Idioma e Traduzir são itens que contribuem para a correção do documento, e estão na guia Revisão.

  • Resp. e

     

    Revisão

    Revisão de Texto | Idioma | Comentários | Controle | Alterações | Comparar | Proteger 

     

  • Abra um novo documento ou uma nova mensagem de email.

    Na guia Revisão, no grupo Idioma, clique em Idioma.

    Clique em Definir Idioma de Revisão de Texto.

    Na caixa de diálogo Idioma, marque a caixa de seleção Detectar idioma automaticamente.

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Ativar-a-detec%C3%A7%C3%A3o-autom%C3%A1tica-de-idioma-194d309c-3e10-4bd5-a694-ba9bbdf4a28e

  • Revisão, grupo Idioma.

  • GUIA REVISÃO (vi isso aqui no site e me ajudou muito)

    PIRA C3 (Proteger; Idioma; Revisão de texto; AlteraçõesControle; Comparação e Comentários)

     

  • GUIA REVISÃO
    GRUPO IDIOMA
    OPÇÕES: Traduzir; Idioma.

    GABARITO -> [E]

  • GUIA, e não MENU.

  • Aquela dúvida entre exibição e revisão.


ID
1869808
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual a função utilizada no MS Excel 2013, em português, para retornar o(s) primeiro(s) caracter(es) de uma sequência de caracteres de texto?

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Sintaxe: =ESQUERDA(texto;caracteres)

    No caso da questão, =ESQUERDA("Fernando Nishimura de Aragão";1) retorna F

  • ESQUERDA retorna o primeiro caractere ou caracteres em uma cadeia de texto baseado no número de caracteres especificado por você.

    ESQUERDAB retorna o primeiro caractere ou os primeiros caracteres em uma cadeia de texto com base no número de bytes especificado por você.

    Importante : ESQUERDAB conta 2 bytes por caractere somente quando um idioma DBCS é definido como idioma padrão. Caso contrário, ESQUERDAB se comporta como ESQUERDA, contando 1 byte por caractere.

     

     

    https://support.office.com/pt-br/article/ESQUERDA-ESQUERDAB-Fun%C3%A7%C3%B5es-ESQUERDA-ESQUERDAB-9203d2d2-7960-479b-84c6-1ea52b99640c

  • Carai, veja bem se vou decorar todas as funções do Excel ^^

     

  • Como eu analisei :

     

    CORRESP - retorna a posição de algum termo que você queira procurar. Então não pode ser ela, pois a questão pede CARACTERES e não posição.

    ESQUERDA -  Sim! É uma função texto (as funções texto, sempre lidam com os "caracteres"), e você escolhe quais os caracteres quer que retorne de uma célula. Exemplo: 

     

    =ESQUERDA("ABCDEF";3)

    Queremos os 3 primeiros caracteres da esquerda do texto "ABCDEF"

     

    =ABC

     

    *Obs.: Existe a função =DIREITA que faz a mesma coisa, só que pela direita.

     

  • GABARITO C

    Sintaxe: =ESQUERDA (texto;caracteres)

    2 Argumentos

    Texto entre aspas

    =ESQUERDA("Letícia";1) retorna L

    =ESQUERDA("Letícia";2) retorna E

    =ESQUERDA("Letícia";3) retorna T

    =ESQUERDA("Letícia";4) retorna I

    =ESQUERDA("Letícia";5) retorna C

    =ESQUERDA("Letícia";6) retorna I

    =ESQUERDA("Letícia";7) retorna A


ID
1869811
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Excel 2013, em português, as teclas de atalho que servem para exibir novamente as linhas ocultas dentro de uma seleção são: Ctrl + Shift +

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra d)

     

    a) Ctrl + Shift + %: Aplica o formato Porcentagem sem casas decimais.

    b) Ctrl + Shift + &: Aplica o contorno às células selecionadas.

    c) Ctrl + Shift + !: Aplica o formato Número com duas casas decimais, separador de milhar e sinal de menos (-) para valores negativos.

    d) Ctrl + Shift + (: Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.

    e) Ctrl + Shift + ~: Aplica o formato de número Geral.

     

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/Teclas-de-atalho-e-de-fun%C3%A7%C3%B5es-do-Excel-1798d9d5-842a-42b8-9c99-9b7213f0040f

  • Típica questão que mede o nível de conhecimento do aluno para trabalhar em serviço público. #SQN

  • CTRL+SHIFT+  ´Exibe as fórmulas dentro das células.

    CTRL+SHIFT+(   Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.

    CTRL+SHIFT+)    Exibe novamente as colunas ocultas dentro da seleção.

    CTRL+SHIFT+&   Aplica o contorno às células selecionadas.

    CTRL+SHIFT_  Remove o contorno das células selecionadas.

  • Link para atalhos:

    http://www.aprenderexcel.com.br/2013/dicas/teclas-de-atalho-do-excel

     

  • claro, até mesmo porque você não pode fazer em "n" jeitos diferentes a mesma coisa. Banca de bosta faz questão bosta

  • CTRL+SHIFT+ (   Exibe linhas ocultas

     

    CTRL+SHIFT+ )    Exibe colunas ocultas

     

    CTRL+SHIFT+ &   Aplica o contorno 

     

    Ctrl + Shift + %  formato Porcentagem

     

     

    c) Ctrl + Shift + !    Número com duas casas decimais

     

    e) Ctrl + Shift + ~    formato de número Geral.

  • ISSO É FUNCAB, PESSOAL! KKKK

  • Se um dia essa banca de bosta fizer à vera provas de tribunais, eu tô fudido kkkk

  • tem que decorar telcas de atalho

     

    windows

    linux

    word

    wrinter

    excel

    calc

    power point

    impress

    navegadores

    outlook

     

    tá louco......

  • PM SC ai ta a banca , gravar atalho de tudo agora!

  • Banca de merda
  • Banquinha de merda mesmo
  • É esculachar muito o concurseiro. Linhas OCULTAS no excel. Meu deus.


ID
1869814
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário acessou pela primeira vez um site de um jornal qualquer pela internet. No momento do acesso, foi baixado, para a máquina desse usuário, um arquivo com código que tem o propósito de servir para identificar o usuário em um posterior acesso ao mesmo site, facilitando a comunicação. Esse tipo de recurso é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra c)

     

    Segundo a Cartilha de Segurança para Internet, cookies "são pequenos arquivos que são gravados em seu computador quando você acessa sites na Internet e que são reenviados a estes mesmos sites quando novamente visitados". 

     

    Fonte: http://cartilha.cert.br/riscos/

     

  • um cookie é um pedaço de texto que um servidor Web pode armazenar no disco rígido do usuário. São utilizados pelos sites principalmente para identificar e armazenar informações sobre os visitantes. Para se ter uma idéia, um site pode gerar um número de ID exclusivo para cada visitante e armazenar o número de identificação em cada máquina do usuário usando um arquivo de cookie. Um exemplo é aquele cookie que um site cria para que você não precise digitar sua senha novamente quando for ao site outra vez.

  • Um cookie é um pequeno pacote de dados enviados de um website para o navegador do usuário quando o usuário visita o site.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Cookie_HTTP

  • GABARITO: LETRA C

    São dados pessoais que sites armazenam na máquina do usuário. Seu objetivo é duplo – personalizar a navegação de acordo com suas preferências e ajudar os donos dos sites (além de investidores e anunciantes) a conhecer melhor o internauta.

    FONTE: WWW.SUPERABRIL.COM.BR


ID
1869817
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O tipo de servidor de uma rede de computadores que serve para traduzir nome de domínios da internet em endereços IP, facilitando o acesso a um site por um usuário, é chamado servidor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B.

     O tipo de servidor de uma rede de computadores que serve para traduzir nome de domínios da internet em endereços IP, facilitando o acesso a um site por um usuário chama-se DNS.

  • O DNS, do inglês Domain Name System (Sistema de Nomes de Domínios), funciona como um sistema de tradução de endereços IP para nomes de domínios. Na verdade, é graças ao DNS que você pode digitar www.baixaki.com.br na barra de endereços do seu navegador para acessar o Baixaki, e não um monte de números e pontos.

     

    Fonte de pesquisa: http://www.tecmundo.com.br/o-que-e/829-o-que-e-dns-.htm

  • O Domain Name System (DNS) é um sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído para computadores, serviços ou qualquer recurso conectado à Internet ou em uma rede privada. Ele baseia-se em nomes hierárquicos e permite a inscrição de vários dados digitados além do nome do host e seu IP.

  • GABARITO B

     

    DNS (Domain Name System - Sistema de Nomes de Domínios): o DNS é um sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído
    operando segundo duas definições:


    Examinar e atualizar seu banco de dados.
      TRADUZIR nomes de domínios em endereços de rede (IP).

     

    Indo mais além...

     

    O DNS funciona da seguinte maneira: para mapear um nome em um endereço IP, um programa aplicativo chama um procedimento de
    bilbioteca denominado RESOLVER e repassa a ele o nome como um parâmetro. [...] 

     

    Em resumo: quando você digita www.Qconcursos.com em seu navegador, o servidor DNS mais próximo de você descobre qual o endereço IP desse site (localização). Descoberto o endereço, o navegador então se comunica com esse endereço e baixa o conteúdo do site para você. No seu navegador aparece apenas o endereço “textual”, mas, dentro da aplicação, é pelo endereço IP que o site é encontrado.

     

     

    BONS ESTUDOS.

  • DNS

    Dá Nome ao Site

  • GABARITO - B

    Bizu da galera: Dá Nome ao Site

    DNS é a sigla para Domain Name System (Sistema de Resolução de Nomes). Trata-se de um recurso usado em redes TCP/IP (o protocolo utilizado na internet e na grande maioria das redes) que permite acessar computadores sem que o usuário ou sem que o próprio computador tenha conhecimento de seu endereço IP


ID
1869820
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O protocolo do TCP/IP, utilizado pelo programa MS Office Outlook, que vai excluir mensagens do servidor de correio, quando um usuário verificar seus e-mails, é o:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D.

     

    O protocolo do TCP/IP, utilizado pelo programa MS Office Outlook, que vai excluir mensagens do servidor de correio, quando um usuário verificar seus e-mails, é o POP3.

  • IMAP permite o acesso de vários clientes à mesma caixa de correio, mantendo as mensagens de e-mail disponíveis no servidor para mais tarde lhes aceder através do webmail.

    POP3 transfere as mensagens, removendo-as do servidor. Deste modo, os e-mails deixam de estar disponíveis através do webmail ou programa de e-mail.

  • A) ARP - Permite conhecer o endereço fisico de uma placa de rede

    B)HTML - Utilizado para comunicação de sitios

    C)IMAP - permite o acesso de vários clientes à mesma caixa de correio, mantendo as mensagens de e-mail disponíveis no servidor para mais tarde lhes aceder através do webmail.

    D)POP3 - transfere as mensagens, removendo-as do servidor. Deste modo, os e-mails deixam de estar disponíveis através do webmail ou programa de e-mail.

    E)PPP - transportar todo o tráfego entre 2 dispositivos de rede através de uma única conexão física

  • Pop3 - permite a transferencias de mgs!

  • O Post Office Protocol (termo em inglês que, traduzido, significa "Protocolo dos correios"), ou POP3, é um protocolo utilizado no acesso remoto a uma caixa de correio eletrônico.

  • "POP/PO3 BAIXA DO SERVIDOR PARA O  PC."

    #CAVEIRA

  • IMAP - Verifica e Deixa

    POP - Verifica e Exclui

  • IMAP - MANTÉM NO SERVIDOR - PORTA 143

     

    POP - PUXA DO SERVDIOR -PORTA 110

  • POP3 = PORCARIA = POR QUE = APAGA

  • GAB: D

    • O POP puxa do webmail para o correio eletronico, mas exclui do servidor original.
    • O IMAP puxa mas mantem em ambos os lugares.

ID
1869823
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma rede foi invadida por um programa malicioso que permite ao invasor o acesso privilegiado ao computador invadido com vistas a camuflar a existência de programas de detecção e roubar as informações do mesmo. Esse tipo de programa é identificado como sendo um:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a explicação do colega, a resposta correta seria C) ROOTKIT.

    Fico impressionado como a maioria acertou a letra E) mesmo sem ser a correta de fato. Acho que a maioria das pessoas consulta as estatisticas antes de responder.

  • Concordo Rodrigo. A alternativa correta é Rootkit - sou analista de sistema. 

  • Coloquei Rootkit até assustei com a resposta

  • Gab, C

    Banca doida!

  • C) Rootkit é um software, na maioria das vezes malicioso, criado para esconder ou camuflar a existência de certos processos ou programas de métodos normais de detecção e permitir acesso exclusivo a um computador e suas informações. O sistema operacional Linux/Unix tem relação com o início desse software.

     

    FONTE - http://canaltech.com.br/o-que-e/seguranca/O-que-e-rootkit/

  • Não dá pra acreditar mesmo. O gabarito não foi alterado.

  • Rootkit3 é um conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presença de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido.

    O conjunto de programas e técnicas fornecido pelos rootkits pode ser usado para:

    remover evidências em arquivos de logs (mais detalhes na Seção 7.6 do Capítulo Mecanismos de segurança);

    instalar outros códigos maliciosos, como backdoors, para assegurar o acesso futuro ao computador infectado;

    esconder atividades e informações, como arquivos, diretórios, processos, chaves de registro, conexões de rede, etc;

    mapear potenciais vulnerabilidades em outros computadores, por meio de varreduras na rede;

    capturar informações da rede onde o computador comprometido está localizado, pela interceptação de tráfego.

    É muito importante ressaltar que o nome rootkit não indica que os programas e as técnicas que o compõe são usadas para obter acesso privilegiado a um computador, mas sim para mantê-lo.

     

     

    http://cartilha.cert.br/malware/

  • GABARITO: E 

    Quem, assim como eu, marcou a letra C e ainda acha que a resposta é ela, pode curtir aqui o comentário - rs!

    O que é isso? War Dialer (discador de guerra): também conhecido como demon-dialing ou carrier-scanning. A guerra de discagem (war-dialing) ficou conhecida em 1983 através do filme War Games (Jogos De Guerra - Ainda passa na cessão da tarde). É o processo de discar todos os números de uma série até encontrar uma míquina que responda. Muitas corporações possuem computadores desktop com modens instalados; atacantes podem discar para tentar uma conexão com o desktop e, depois disso, com a corporação. De forma semelhante, muitas empresas possuem servidores com modems instalados, os quais não são considerados como parte do esquema geral de segurança. Make Money Online : http://ow.ly/KNICZ

    Make Money Online : http://ow.ly/KNICZ

    Não retires de mim, Senhor, as tuas misericórdias; guardem-me continuamente a tua benignidade e a tua verdade. 

    Salmos 40:11

  • Willy Maia, como, ao ler esse texto do seu comentário, você chegou à conclusão de que o gabarito é War Dialer em vez de Rootkit?

  • Willy, mesmo com este seu comentário, Rootkit continua sendo a mais correta das respostas a ser marcada. Pra mim, parece absurdo que um software de discagem em massa possa ser a resposta correta para esta pergunta.

    E o pior não é a banca ter errado, mas é NINGUÉM ter pedido recurso quanto a esta questão(tá, talvez porque se tratava de uma prova para Arquiteto Urbanista e não é a área deles). http://ww4.funcab.org/arquivos/PSMJESARQ2016/recurso/GabaritoOBJ/Aqruivo%20n%C3%A3o%20houve%20recursos%20gabarito.pdf - "Não houve interposição de recursos contra o gabarito da Prova Objetiva"

  • Marquei "C" SEM MEDO DE ERRAR ! e se cair na prova MARCO "C" ! Nessa ph**@@

  • Nobre Duque Queiros #tamojunto

  • hahaha olha essa estatística...torcendo pro pessoal que ''acertou'' ser meu concorrente.
    Como que me acertam essa m*****?!?!!

  • war dialer é um programa q disca pra vários telefones buscando aqueles q possuem um modem conectado na internet. A função é simplesmente identificar possíveis alvos de invasão. Não é a resposta correta.

  • pra mim e a letra C

  • Os comentários indicando o gabarito E como certo não são nada convincentes, muito pelo contrário, só mostra que está errado.

  • Rootkit esconde programas maliciosos, camuflando os mesmo no explorador de arquivos, escondendo-os em pastas etc. Nunca ouvi falar em War Dialer, mas segundo informações colhidas na internet, trata-se de: 

     

    "Uma técnica usada por hackers, para a criação de um banco de dados de informações a respeito de todos os números de telefone de determinado prefixo e região, através de um computador configurado para realizar chamadas automaticamente."

     

    Por isso, acredito que a alternativa correta seria a letra "C" e nao letra "E" como afirma a banca.

  • Marquei C com toda certeza. Nao entendi o gabarito!

  • Nem no site https://cartilha.cert.br/ fala sobre war dialer

    kkkkkk

  • Rootkit é um tipo de software, muitas das vezes malicioso, projetado para esconder a existência de certos processos ou programas de métodos normais de detecção e permitir contínuo acesso privilegiado a um computador.

     

    Sniffer Esta ferramenta, constituída de um software ou hardware, é capaz de interceptar e registrar o tráfego de dados em uma rede de computadores. Conforme o fluxo de dados trafega na rede, o sniffer captura cada pacote e eventualmentedecodifica e analisa o seu conteúdo de acordo com o protocolo definido em um RFC ou uma outra especificação.

     

    War dialing ou wardialing é uma técnica usada por hackers, para a criação de um banco de dados de informações a respeito de todos os números de telefone de determinado prefixo e região, através de um computador configurado para realizar chamadas automaticamente.(Gabarito)

  • Em segurança da informação, diferentes ameaças podem afetar o dispositivo do usuário. Cada ameaça é caracterizada por um tipo de ação danosa ou ataque, como pode ser observado nas alternativas da questão.
    - honeypot é uma técnica que cria 'um pote de mel' em uma rede, para chamar a atenção de um invasor. Quando o invasor se dirige para ele, a rede monitora suas ações, permitindo a identificação do ataque.
    - pharming é o redirecionamento de um endereço URL na tabela de DNS de um site verdadeiro para um site malicioso. O usuário dificilmente percebe este ataque, porque ele acontecerá em servidores DNS remotos.
    - rootkit é um conjunto de aplicações que protegem e ocultam as informações de um ataque ou invasor.
    - sniffer é um programa farejador, que vasculha a rede em busca de informações de seu interesse, como cartão de crédito ou senhas bancárias.
    - war dialer é um identificador de números de telefone, que realiza chamadas para números de uma região com o objetivo de identificar números válidos, computadores, aparelhos de fax, etc.

    A questão cita "Uma rede foi invadida por um programa malicioso que permite ao invasor o acesso privilegiado ao computador invadido com vistas a camuflar a existência de programas de detecção e roubar as informações do mesmo."
    Esta descrição condiz com a letra C.

    Gabarito da banca: Letra E.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • GABARITO C

    ROOTKIT   (Principal intenção é se camuflar, para assegurar a presença no computador comprometido, impedindo que seu código seja encontrado por qualquer antivírus).  NÃO pode ser recebido por e-mail. O Rootkit transporta arquivos executáveis. Emails não permitem anexar arquivos executáveis.

    Os ROOTKITS são um conjunto de programas que oferecem mecanismos para esconder o invasor, assegurando a sua presença em um computador invadido.

    bons estudos

  • Gabarito da banca: Letra E.

    Gabarito do professor: Letra C.

    Em segurança da informação, diferentes ameaças podem afetar o dispositivo do usuário. Cada ameaça é caracterizada por um tipo de ação danosa ou ataque, como pode ser observado nas alternativas da questão.

    - honeypot é uma técnica que cria 'um pote de mel' em uma rede, para chamar a atenção de um invasor. Quando o invasor se dirige para ele, a rede monitora suas ações, permitindo a identificação do ataque.

    - pharming é o redirecionamento de um endereço URL na tabela de DNS de um site verdadeiro para um site malicioso. O usuário dificilmente percebe este ataque, porque ele acontecerá em servidores DNS remotos.

    - rootkit é um conjunto de aplicações que protegem e ocultam as informações de um ataque ou invasor.

    - sniffer é um programa farejador, que vasculha a rede em busca de informações de seu interesse, como cartão de crédito ou senhas bancárias.

    - war dialer é um identificador de números de telefone, que realiza chamadas para números de uma região com o objetivo de identificar números válidos, computadores, aparelhos de fax, etc.

    A questão cita "Uma rede foi invadida por um programa malicioso que permite ao invasor o acesso privilegiado ao computador invadido com vistas a camuflar a existência de programas de detecção e roubar as informações do mesmo."

    Esta descrição condiz com a letra C.

  • quero uma war contra esse examinador.

  • A banca não reconsiderou esse gabarito? Oo

  • Oi? Essa é nova

  • vou botar o nome do meu filho de Rootkit
  • Se voce erro e marcou a letra C), parabens! Voce acertou.

  • Achamos uma banca que inventa mais moda que o Cespe!!!

  • Fui seca na C

    KKKKKKKKKKK


ID
1869826
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

A Lei nº 922, de 23 de novembro de 2006, institui o Plano Diretor Municipal e o sistema de planejamento e gestão de desenvolvimento do Município de Santa Maria de Jetibá. O Plano Diretor Municipal abrange a totalidade do território do Município, definindo sua política de desenvolvimento urbano e rural; a política de desenvolvimento Municipal; o plano urbanístico-ambiental; a gestão democrática e a:

Alternativas
Comentários
  • D função social da propriedade.


ID
1869829
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura

A NBR 12721 de 2005 define que a medida da superfície de quaisquer dependências, ou conjunto de dependências, cobertas ou descobertas, nela incluídas as superfícies das projeções de paredes, de pilares e demais elementos construtivos, tem o nome de áreas:

Alternativas
Comentários
  • Esta é a área onde o proprietário detém a integridade do seu domínio, constituída pela superfície limitada pela linha que contorna as paredes das dependências de seu uso privativo e exclusivo, sejam elas cobertas ou descobertas.

  • Área real

    Somatório das áreas de quaisquer dependências, cobertas ou não, com destinação privativa ou de uso comum, incluindo: projeções de paredes, pilares e demais elementos estruturais, shafts, pilares e demais elementos estruturais, shafts, poços de ventilação e iluminação, taludes, pérgulas, jardins e quaisquer áreas que sofreram qualquer ação de construção, urbanização ou paisagismo.

  • GAB B 

     

    NBR 12721/2005

    3.7.1.1 áreas reais: Medida da superfície de quaisquer dependências, ou conjunto de dependências, cobertas ou
    descobertas, nela incluídas as superfícies das projeções de paredes, de pilares e demais elementos construtivos.

  • Áreas de edificação:

     

    Áreas estabelecidas a partir da seguinte classificação geral:


    a) áreas reais de projeto;
    b) áreas em relação ao uso;

    c) áreas equivalentes em relação às áreas padronizadas; e
    d) áreas em relação à forma de divisão (distribuição)

     

    Áreas reais de projeto: Medidas de superfície tomadas a partir do projeto arquitetônico utilizadas para os cálculos dispostos nesta Norma.


    Áreas reais: Medida da superfície de quaisquer dependências, ou conjunto de dependências, cobertas ou descobertas, nela incluídas as superfícies das projeções de paredes, de pilares e demais elementos construtivos.


    Área real total do pavimento: Soma das áreas cobertas e descobertas reais de um determinado pavimento medidas a partir do projeto arquitetônico.


    Área real total da unidade autônoma: Soma das áreas cobertas e descobertas reais e condominiais que definem a área total da unidade autônoma considerada, calculadas a partir do projeto arquitetônico aprovado.


    Área real global da edificação: Soma das áreas cobertas e descobertas reais, situadas nos diversos pavimentos da edificação, calculadas a partir do projeto arquitetônico aprovado.

     


    ~> Áreas em relação ao uso: Áreas do projeto arquitetônico estabelecidas pelos seguintes tipos:
    a) uso privativo; e
    b) uso comum.

     

    (...)

     

     

     


ID
1869832
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

De acordo com a NBR 9050, de 2004, todos os bens públicos e privados, de utilidade pública, destinados à prestação de serviços necessários ao funcionamento da cidade, implantados mediante autorização do poder público, em espaços públicos e privados, é chamado de:

Alternativas
Comentários
  • NBR 9050/2015

    Página 4

    3.1.18
    equipamento urbano
    todos os bens públicos e privados, de utilidade pública, destinados à prestação de serviços necessários
    ao funcionamento da cidade, em espaços públicos e privados

  • Complementando, segundo a ABNT NBR 9050:2015

    3.1.23 guia de balizamento: elemento edificado ou instalado junto aos limites laterais das superfícies de piso, destinado a definir claramente os limites da área de circulação de pedestres

    3.1.27 mobiliário urbano: conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos ou adicionados aos elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado não provoque alterações substanciais nesses elementos, como semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos, quiosques e quaisquer outros de natureza análoga 

  • Gab. D

    São considerados equipamentos urbanos comunitários os equipamentos públicos de educação, cultura, saúde, lazer e similares” Também são considerados equipamentos públicos, os de abastecimento de água, serviços de esgotos, energia elétrica, águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado.

    A finalidade de manter os equipamentos urbanos estáveis, é fundamental para o bem estar das pessoas


ID
1869835
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas é determinada pela NBR 9050 de 2004. Para deslocamento de duas pessoas em cadeira de rodas, a largura determinada por essa norma varia entre:

Alternativas
Comentários
  • NBR 9050/2015

    Página 9:

    4.3.1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas
    A Figura 4 mostra dimensões referenciais para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeiras
    de rodas.

    a) Uma pessoa em cadeira de rodas - 0,90 m

    b) Um pedestre e uma pessoa em cadeira de rodas - 1,20 a 1,50 m

    c) Duas pessoas em cadeira de rodas - 1,50 a 1,80 m

  • Gab. A

    Uma dica para saber o mínimo é somar esses valores de 30 em 30...

    1 pessoa em cadeira de rodas - 0,90 m............~~(+30)

    1 pedestre e 1 pessoa em cadeira de rodas - 1,20 a 1,50 m............. ~~(+30)

    2pessoas em cadeira de rodas - 1,50 a 1,80 m.~


ID
1869838
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A NBR 9050, de 2004, estabelece que em edificações já existentes, quando a construção de rampa nas larguras indicadas ou a adaptação das rampas for impraticável, poderão ser executadas rampas de 0,90m, com segmentos, medidos na sua projeção horizontal, com a extensão máxima de:

Alternativas
Comentários
  • NBR 9050/2015 - Página 60:

    6.6.2.7 Em edificações existentes, quando a construção de rampas nas larguras indicadas ou a
    adaptação da largura das rampas for impraticável, as rampas podem ser executadas com largura
    mínima de 0,90m e com segmentos de no máximo 4,00 m de comprimento
    , medidos na sua projeção
    horizontal, desde que respeitadas as Tabelas 6 e 7. No caso de mudança de direção, devem
    ser respeitados os parâmetros de área de circulação e manobra previstos em 4.3.

  • Complementando...

    Essa é a única rampa em que a projeção dos corrimãos não pode incidir dentro da largura mínima admissível da rampa. Nos demais casos, a projeção pode incidir dentro da largura mínima admissível da rampa em até 10 cm de cada lado,


ID
1869841
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, dispõe sobre as sansões penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. De acordo com essa lei é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 66. Fazer o funcionário público afirmação falsa ou enganosa, omitir a verdade, sonegar informações ou dados técnico-científicos em procedimentos de autorização ou de licenciamento ambiental:

    Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

  • a) ERRADA

    Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

     

    A exceção dos 1000 metros quadrados não está incluída na norma

     

     b) ERRADA

    Art. 64. Promover construção em solo não edificável, ou no seu entorno, assim considerado em razão de seu valor paisagístico, ecológico, artístico, turístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida:

    Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

     

    Deve ser levada em consideração a autorização da autoridade competente, ou seja, não está restrito às moradias de interesse social.

     

    c) CORRETA

    Art. 66. Fazer o funcionário público afirmação falsa ou enganosa, omitir a verdade, sonegar informações ou dados técnico-científicos em procedimentos de autorização ou de licenciamento ambiental:

    Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

     

    d) ERRADA

    Art. 55. Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida:

    Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

     

    Mais uma vez: a especificidade inserida no item não está expressa na norma.

     

    e) ERRADA

    Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

    Parágrafo único. No crime culposo, a pena é de um a seis meses, ou multa.

  • Cobrar quantum de pena em uma questão é maldade em !!

  • "SANSÕES"?  Os meus olhos até doeram aqui!

  • Art. 66. Fazer o funcionário público afirmação falsa ou enganosa, omitir a verdade, sonegar informações ou dados técnicocientíficos

    em procedimentos de autorização ou de licenciamento ambiental:

    Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

    GAB C


ID
1869844
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A NBR 13532, de 1995, descreve as etapas de execução da atividade técnica do projeto de arquitetura. Assinale a sequência correta das etapas do projeto de arquitetura definidas por esta NBR.

Alternativas
Comentários
  • NBR 13531 o NBR 13532

     

  • 3.3 Etapas do projeto de arquitetura

    As etapas de execução da atividade técnica do projeto de arquitetura são as seguintes, na seqüência indicada (incluídas as siglas):

    a) levantamento de dados para arquitetura (LV-ARQ);

    b) programa de necessidades de arquitetura (PN-ARQ);

    c) estudo de viabilidade de arquitetura (EV-ARQ );

    d) estudo preliminar de arquitetura (EP-ARQ );

    e) anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ) ou de pré execução (PR-ARQ);

    f) projeto legal de arquitetura (PL-ARQ);

    g) projeto básico de arquitetura (PB-ARQ) (opcional);

    h) projeto para execução de arquitetura (PE-ARQ ).

  • GAB C

    LEVANTA--->PROGRAMA--->ESTUDA-->ESTUDA PRE--->ANTE--->PL--->PB--->PE


ID
1869847
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que institui normas para licitações e contratos administrativos, determina que a Administração Pública poderá conceder direito real de uso de bens imóveis, dispensada a licitação, somente quando:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B;

    Art. 17...

    § 2o A Administração também poderá conceder título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis, dispensada licitação, quando o uso destinar-se:      (Redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005)

    I - a outro órgão ou entidade da Administração Pública, qualquer que seja a localização do imóvel; 

     

    Bons estudos! ;)

  • uhumm...duvido alguem marcar :

    e)

    o imóvel estiver situado em área de proteção ambiental. 

    kkkkk

    :)

  • Licitação não é fácil pra quem não costuma estudar essa lei, muitos detalhes.

  • O art. 24, X, da Lei 8.666/1993134 dispensa a licitação para compra ou locação de “imóvel
    destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de
    instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o
    valor de mercado, segundo avaliação prévia”.

  • GABARITO: LETRA B

    Das Alienações

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    § 2 A Administração também poderá conceder título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis, dispensada licitação, quando o uso destinar-se:                

    I - a outro órgão ou entidade da Administração Pública, qualquer que seja a localização do imóvel;  

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  


ID
1869850
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais, é considerada:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Conforme a L8.666/93, Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se:

     

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

  • Observação: O art. 6º definiu quase todos os conceitos exigidos nesta questão (EXCETO A QUESTÃO 'A') :

    (A) - contrato de risco - também chamado por alguns autores de contrato de êxito, é um vínculo estabelecido por contrato que antecipadamente, com comprometimento, no final da causa se houver vitória haverá o pagamento das verbas firmadas, mas se não houver êxito (ou seja, derrota), não haverá o pagamento, pois o risco fica para aquele que pleiteou a ação.

    Art. 6º  Para os fins desta Lei, considera-se:

    (B) II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;


    (C) - VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;

    SOBRE EMPREITADA CUIDADO!

    (D) - VIII -  Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:

                                [...] a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

                                [...] b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

                                [...] e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada;

    (D) - IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;
     

  • a) contrato de risco.  ( NÃO ENCONTREI NADA SOBRE NA LEI). 

     

    b) serviço.  toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

     

    c) seguro-garantia.  o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;

     

    d) empreitada.   quando se contrata a execução da obra ou do serviço

     

    e) alienação. toda transferência de domínio de bens a terceiros;

  • GABARITO: LETRA B

    Das Definições

    Art. 6  Para os fins desta Lei, considera-se:

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  

  • Questão exige conhecimento sobre Licitações e Contratos Públicos. O enunciado carrega o inteiro teor do conceito de serviço, sob o ângulo da Lei nº 8.666/93, devendo o candidato assinalar a alternativa que o mencione.

    Alternativa “A” incorreta. Comporta a mesma explicação externada na “D”.

    Alternativa “B” correta. Serviço é "toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais" (art. 6º, inciso II).

    Alternativa “C” incorreta. Seguro-Garantia é “o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos” (art. 6º, inciso VI).

    Alternativa “D” incorreta. Serviço é a denominação retratada no enunciado, consoante o inciso II do art. 6º.

    Alternativa “E” incorreta. Alienação é “toda transferência de domínio de bens a terceiros” (art. 6º, inciso IV).

    GABARITO: B.


ID
1869853
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação exclusivamente à documentação, a Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993, exige dos interessados para a habilitação nas licitações, além do cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    Nos termos da L8.666/93, Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:


    I - habilitação jurídica;
    II - qualificação técnica;
    III - qualificação econômico-financeira;
    IV - regularidade fiscal e trabalhista

    V - cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal.

  • Gab. A. Ressalte-se que faltou a REGULARIDADE TRABALHISTA.

  • Funcab, Só questão simples de licitação. Quem derá que fosse desse jeito as questões.


ID
1869856
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O prazo definido pela Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, e suas atualizações, para o registro imobiliário de loteamento ou remembramento, sob pena de caducidade da aprovação, é de:

Alternativas
Comentários
  • art. 18 da lei 6766/79, '' APROVADO O PROJETO DE LOTEAMENTO OU DE DESMEMBRAMENTO, O LOTEADOR DEVERÁ SUBMETE-LO AO REGISTRO IMOBLIARIO DENTRO DE 180 DIAS, SOB PENA DE CADUCIDADE DA APROVAÇÃO, ACOMPANHADO DOS SEGUINTES DOCUMENTOS:

     

  • A rigor, a questão é nula, pois no enunciado fala-se em loteamento ou remembramento, porém esta última forma de parcelamento não é contemplada pela Lei nº 6.766/79: "Art. 18. Aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovação..."

    .

    Só para fixar, Lei nº 6.766/79:

    .

    "Art. 2º. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes."

  • APROVAÇÃO: 90 DIAS

    REGISTRO: 180 DIAS

    LEI 6766

    Art. 16 § 2° Nos Municípios cuja legislação for omissa, os prazos serão de noventa dias para a aprovação ou rejeição e de sessenta dias para a aceitação ou recusa fundamentada das obras de urbanização.

    Art. 18 Aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovação, acompanhado dos seguintes documentos


ID
1869859
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

A infraestrutura básica dos parcelamentos situados nas zonas habitacionais declaradas por lei como de interesse social, consistirá, de acordo com a Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, e suas atualizações, de no mínimo:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes.

    [...]

    § 5o  A infra-estrutura básica dos parcelamentos é constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação.

    Letra D. O examinador apenas mudou a ordem para confundir.

  • Com todo respeito à resposta do amigo, como a questão se refere a Zona Habitacional de Interesse Social (ZHIS), os requisitos de infrasetsrutura são aqueles do art. 2º, §6º, Lei 6.766/79, e não §5º. A diferença é que nos casos de parcelamento para imóveis situados em ZHIS, não há exigência quanto à iluminação pública, mas apenas para a energia domiciliar, vejamos: 

     

    Lei 6.766/79:

    Art. 2º. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes.(...)

    § 5o  A infra-estrutura básica dos parcelamentos é constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação.          

    § 6o A infra-estrutura básica dos parcelamentos situados nas zonas habitacionais declaradas por lei como de interesse social (ZHIS) consistirá, no mínimo, de:      

    I - vias de circulação;     

    II - escoamento das águas pluviais;      

    III - rede para o abastecimento de água potável; e       

    IV - soluções para o esgotamento sanitário e para a energia elétrica domiciliar.      

  • GABARITO: LETRA D

  • Gab. D

    a infra-estrutura básica é menos exigente na ZHIS , mas dever SERVir o mínimo:

    SERV

    Soluções p/ o esgotamento sanitário e p/ a energia elétrica domiciliar (obs. não menciona energia púb)   

    Escoamento das águas pluviais; (P de pingo de chuva)

    Rede para o abastecimento de água potável

    Vias de circulação;  

    Por ser mais básico, não há previsão de iluminação pública.

    complementando...

    A Lei Federal nº 6.766/1979 foi alterada pela Lei Federal nº 11.445/2007, sendo modificada a redação. Onde antes constava como infraestrutura básica a rede de esgoto sanitário, passou a constar solução para o adequado esgotamento sanitário. Essa alteração é justificada por não ser necessária a implantação de redes coletoras de esgotamento sanitário em todos os parcelamentos. Dependendo da densidade habitacional, da sua localização em relação à rede existente e condições geológicas e topográficas, as soluções individuais, compostas por fossas sépticas, podem garantir a correta destinação final do esgotamento sanitário.


ID
1869862
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

A Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, estabelece diretrizes gerais da política urbana. Assinale qual das opções a seguir pode ser apontada como uma das diretrizes gerais da política urbana com o objetivo de ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, determinada pelo estatuto da cidade.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

    III – cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social;

  • Lei 10.257/ 2001

     

    Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

     

    III – cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social;

  • LETRA E) Gestão democrática na ação direta quanto ao saneamento ambiental das indústrias extrativistas. (ERRADA)

    Art. 2º, II – gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano.


ID
1869865
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Estatuto da Cidade determina o usucapião de imóvel urbano, para aquele que possuir como sua área ou edificação urbana, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. A metragem quadrada máxima desta área ou edificação urbana é de até:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E, conforme o Estatuto das Cidades, de acordo com o art.9 (Lei 10.257/01):

    Art. 9o Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

  • 250 m²

  • Lei 10.257/2001 

    Da usucapião especial de imóvel urbano 

    Art. 9o Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 

    (...) 

    Art. 10. As áreas urbanas com mais de duzentos e cinqüenta metros quadrados, ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor, são susceptíveis de serem usucapidas coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.

  • Candidato (a). O examinador teve a intenção de saber se você estudou e guardou o conteúdo do art. 9º, caput, do Estatuto da Cidade, reproduzido a seguir: “Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.”. Desta forma, para a resolução da questão, é fundamental o conhecimento do mencionado dispositivo.

    Resposta: Letra E

  • Complementando...

    A Maga postou (em 2016) o Art. 10 sobre o usucapião especial coletiva de imóvel urbano.

    O Art. 10 foi alterado em 2017 pela lei nº 13.465/17, não trazendo mais menção à necessidade de a família ser de baixa renda, como era previsto anteriormente.

    redação atual:

    Art. 10. Os núcleos urbanos informais existentes sem oposição há mais de cinco anos e cuja área total dividida pelo número de possuidores seja inferior a duzentos e cinquenta metros quadrados por possuidor são suscetíveis de serem usucapidos coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.  


ID
1869868
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal conforme diretrizes gerais fixadas em lei, objetiva ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. A Lei Orgânica de Santa Maria de Jetibá-ES determina que as desapropriações de imóveis serão feitas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

     

    Desconheço a Lei Orgânica da cidade de Santa Maria de Jetibá, mas certamente ela deve obediência ao que prevê a CF/88, e nesta consta o seguinte:

     

    Art. 5º. XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;