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Prova IF-PE - 2013 - IF-PE - Administrador


ID
1268968
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Uma questão de bom senso
Ferreira Gullar 


      Falando francamente, o que você prefere, a segurança ou a insegurança, o previsível ou o imprevisível? Em suma, quer acordar de manhã certo de que as coisas vão caminhar normalmente ou prefere estremecer ao pensar no que fará, neste dia, o seu filho drogado?
      Acho muito difícil que alguém prefira viver no desespero, temendo o que pode ocorrer nesse dia que começa. Estou certo de que todo mundo quer viver tranquilo, certo de que as coisas vão transcorrer dentro do previsível.
      Mas quem se droga comporta-se, inevitavelmente, fora do previsível, ou não é? Já imaginou aapreensão em que vivem os pais de um filho drogado? Começa que ele já não vai à escola e, se vai,arma sempre alguma encrenca por lá. Se já trabalha, abandona o emprego e começa a roubar o dinheiro da família para comprar drogas.
      Se isso se torna inviável, entra para o tráfico, passa a vender drogas ou torna-se assaltante,porque tem de conseguir dinheiro para comprá-las, seja de que modo for. Daí a pouco, não apenasassalta e rouba como também mata. Os pais já não reconhecem nele o filho que criaram com tanto carinho. Pelo contrário, o temem, porque, drogado, ele é capaz de tudo.
      E mesmo assim há quem seja a favor da liberação das drogas. Conheço muito bem o argumento que usam para justificá-la: como a repressão não acabou com o tráfico e o consumo, a liberação pode ser a solução do problema. Um argumento simplista, que não se sustenta, pois é omesmo que propor o fim da repressão à criminalidade em geral. O argumento seria o mesmo: porque insistir em combater o crime, se isso se faz há séculos e não se acabou com ele?
      Fora isso, pergunto: se não é proibida a venda de cigarros e bebidas, por que há tráfico dessas mercadorias? E pedras preciosas, é proibido vendê-las? Não e, no entanto, existe tráfico de pedraspreciosas. E ainda assim os defensores da liberação das drogas acham que com isso acabariam como problema. Claro, Fernandinho Beira-Mar certamente passaria a pagar imposto de renda, ISS,ICMS e tudo o mais. Esse pessoal parece estar de gozação.
      Todo mundo sabe que, dos que se viciam em drogas, poucos conseguem largar o vício. E, se largam, é por entender que estavam sendo destruídos por ele, uma vez que perdem toda e qualquer capacidade de refletir e escolher; são verdadeiros robôs que a droga monitora.
      Qual a saída, então? No meu modo de ver, a saída é uma campanha educativa, em larga escala, em âmbito nacional e internacional, para mostrar às crianças e aos adolescentes que as drogas só destroem as pessoas.
      E isso não é difícil de demonstrar porque os exemplos estão aí aos milhares e à vista de quem quiser ver. Os traficantes sabem muito bem disso, tanto que hoje têm agentes dentro das escolas para aliciar meninos de oito, dez anos de idade.
      Confesso que tenho dificuldade de entender a tese da descriminalização das drogas. Todas as semanas, a polícia apreende, nas estradas, em casas de subúrbio, em armazéns clandestinos,toneladas de maconha e de cocaína. É preciso muitos drogados para consumir essa quantidade de drogas.
      Junto às drogas, apreendem, muitas vezes, verdadeiros arsenais de armas modernas de grosso calibre. É preciso muito dinheiro e muita gente envolvida para que o tráfico tenha alcançado talamplitude e tal nível de eficiência. Como acreditar que tudo isso desaparecerá, de repente, bastando tornar a venda de drogas comércio legal? Sem falar nos novos tipos sofisticados de cocaína e maconha, que estão diversificando o mercado.
      A verdade é que o tráfico existe e cresce porque cresce o número de pessoas que consomem drogas. Como se sabe, não pode haver produção e venda de mercadoria que ninguém compra. Se sereduzir o número de consumidores, o tráfico se reduzirá inevitavelmente. E a maneira de fazer isso é esclarecer os jovens do desastre que elas significam.
      O resultado maior não será junto aos viciados crônicos, que tampouco devem ser abandonados à sua má sorte. Virá certamente do esclarecimento dos mais jovens, dos que ainda nãoforam cooptados pelo vício. A eles deve ser mostrado que as drogas destroem inevitavelmente os que a elas se entregam.


Ferreira Gullar é cronista, crítico de arte e poeta. Escreve aos domingos na versão impressa de “Ilustrada”.
FERREIRA GULLAR, J. Ribamar. Folha de S.Paulo.Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2013/08/1321441-uma-questao-de-bom-senso.shtml.Acesso em 11/08/13. Adaptado.


Com base na leitura global do Texto 1, é possível inseri-lo no âmbito das discussões acerca do uso de drogas. Dentro dessa temática mais ampla, no entanto, o autor levanta uma questão particular sobre a qual discorre e opina, a saber:

Alternativas
Comentários
  • O tema central do texto, sobre o qual o autor expõe de forma incisiva a sua opinião é sobre a venda de drogas deixar de ser considerada crime. Ele não acredita que esta seja a solução para o tráfico. Resposta: letra A


ID
1268971
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Uma questão de bom senso
Ferreira Gullar 


      Falando francamente, o que você prefere, a segurança ou a insegurança, o previsível ou o imprevisível? Em suma, quer acordar de manhã certo de que as coisas vão caminhar normalmente ou prefere estremecer ao pensar no que fará, neste dia, o seu filho drogado?
      Acho muito difícil que alguém prefira viver no desespero, temendo o que pode ocorrer nesse dia que começa. Estou certo de que todo mundo quer viver tranquilo, certo de que as coisas vão transcorrer dentro do previsível.
      Mas quem se droga comporta-se, inevitavelmente, fora do previsível, ou não é? Já imaginou aapreensão em que vivem os pais de um filho drogado? Começa que ele já não vai à escola e, se vai,arma sempre alguma encrenca por lá. Se já trabalha, abandona o emprego e começa a roubar o dinheiro da família para comprar drogas.
      Se isso se torna inviável, entra para o tráfico, passa a vender drogas ou torna-se assaltante,porque tem de conseguir dinheiro para comprá-las, seja de que modo for. Daí a pouco, não apenasassalta e rouba como também mata. Os pais já não reconhecem nele o filho que criaram com tanto carinho. Pelo contrário, o temem, porque, drogado, ele é capaz de tudo.
      E mesmo assim há quem seja a favor da liberação das drogas. Conheço muito bem o argumento que usam para justificá-la: como a repressão não acabou com o tráfico e o consumo, a liberação pode ser a solução do problema. Um argumento simplista, que não se sustenta, pois é omesmo que propor o fim da repressão à criminalidade em geral. O argumento seria o mesmo: porque insistir em combater o crime, se isso se faz há séculos e não se acabou com ele?
      Fora isso, pergunto: se não é proibida a venda de cigarros e bebidas, por que há tráfico dessas mercadorias? E pedras preciosas, é proibido vendê-las? Não e, no entanto, existe tráfico de pedraspreciosas. E ainda assim os defensores da liberação das drogas acham que com isso acabariam como problema. Claro, Fernandinho Beira-Mar certamente passaria a pagar imposto de renda, ISS,ICMS e tudo o mais. Esse pessoal parece estar de gozação.
      Todo mundo sabe que, dos que se viciam em drogas, poucos conseguem largar o vício. E, se largam, é por entender que estavam sendo destruídos por ele, uma vez que perdem toda e qualquer capacidade de refletir e escolher; são verdadeiros robôs que a droga monitora.
      Qual a saída, então? No meu modo de ver, a saída é uma campanha educativa, em larga escala, em âmbito nacional e internacional, para mostrar às crianças e aos adolescentes que as drogas só destroem as pessoas.
      E isso não é difícil de demonstrar porque os exemplos estão aí aos milhares e à vista de quem quiser ver. Os traficantes sabem muito bem disso, tanto que hoje têm agentes dentro das escolas para aliciar meninos de oito, dez anos de idade.
      Confesso que tenho dificuldade de entender a tese da descriminalização das drogas. Todas as semanas, a polícia apreende, nas estradas, em casas de subúrbio, em armazéns clandestinos,toneladas de maconha e de cocaína. É preciso muitos drogados para consumir essa quantidade de drogas.
      Junto às drogas, apreendem, muitas vezes, verdadeiros arsenais de armas modernas de grosso calibre. É preciso muito dinheiro e muita gente envolvida para que o tráfico tenha alcançado talamplitude e tal nível de eficiência. Como acreditar que tudo isso desaparecerá, de repente, bastando tornar a venda de drogas comércio legal? Sem falar nos novos tipos sofisticados de cocaína e maconha, que estão diversificando o mercado.
      A verdade é que o tráfico existe e cresce porque cresce o número de pessoas que consomem drogas. Como se sabe, não pode haver produção e venda de mercadoria que ninguém compra. Se sereduzir o número de consumidores, o tráfico se reduzirá inevitavelmente. E a maneira de fazer isso é esclarecer os jovens do desastre que elas significam.
      O resultado maior não será junto aos viciados crônicos, que tampouco devem ser abandonados à sua má sorte. Virá certamente do esclarecimento dos mais jovens, dos que ainda nãoforam cooptados pelo vício. A eles deve ser mostrado que as drogas destroem inevitavelmente os que a elas se entregam.


Ferreira Gullar é cronista, crítico de arte e poeta. Escreve aos domingos na versão impressa de “Ilustrada”.
FERREIRA GULLAR, J. Ribamar. Folha de S.Paulo.Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2013/08/1321441-uma-questao-de-bom-senso.shtml.Acesso em 11/08/13. Adaptado.


O texto “Uma questão de bom senso” é um artigo de opinião. Nele, Ferreira Gullar expressa o seu ponto de vista sobre a questão levantada e argumenta em defesa da tese de que

Alternativas
Comentários
  • O tema central do texto defende que a liberação de drogas não é a solução para o problema com o tráfico. Resposta: letra D


ID
1268974
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Uma questão de bom senso
Ferreira Gullar 


      Falando francamente, o que você prefere, a segurança ou a insegurança, o previsível ou o imprevisível? Em suma, quer acordar de manhã certo de que as coisas vão caminhar normalmente ou prefere estremecer ao pensar no que fará, neste dia, o seu filho drogado?
      Acho muito difícil que alguém prefira viver no desespero, temendo o que pode ocorrer nesse dia que começa. Estou certo de que todo mundo quer viver tranquilo, certo de que as coisas vão transcorrer dentro do previsível.
      Mas quem se droga comporta-se, inevitavelmente, fora do previsível, ou não é? Já imaginou aapreensão em que vivem os pais de um filho drogado? Começa que ele já não vai à escola e, se vai,arma sempre alguma encrenca por lá. Se já trabalha, abandona o emprego e começa a roubar o dinheiro da família para comprar drogas.
      Se isso se torna inviável, entra para o tráfico, passa a vender drogas ou torna-se assaltante,porque tem de conseguir dinheiro para comprá-las, seja de que modo for. Daí a pouco, não apenasassalta e rouba como também mata. Os pais já não reconhecem nele o filho que criaram com tanto carinho. Pelo contrário, o temem, porque, drogado, ele é capaz de tudo.
      E mesmo assim há quem seja a favor da liberação das drogas. Conheço muito bem o argumento que usam para justificá-la: como a repressão não acabou com o tráfico e o consumo, a liberação pode ser a solução do problema. Um argumento simplista, que não se sustenta, pois é omesmo que propor o fim da repressão à criminalidade em geral. O argumento seria o mesmo: porque insistir em combater o crime, se isso se faz há séculos e não se acabou com ele?
      Fora isso, pergunto: se não é proibida a venda de cigarros e bebidas, por que há tráfico dessas mercadorias? E pedras preciosas, é proibido vendê-las? Não e, no entanto, existe tráfico de pedraspreciosas. E ainda assim os defensores da liberação das drogas acham que com isso acabariam como problema. Claro, Fernandinho Beira-Mar certamente passaria a pagar imposto de renda, ISS,ICMS e tudo o mais. Esse pessoal parece estar de gozação.
      Todo mundo sabe que, dos que se viciam em drogas, poucos conseguem largar o vício. E, se largam, é por entender que estavam sendo destruídos por ele, uma vez que perdem toda e qualquer capacidade de refletir e escolher; são verdadeiros robôs que a droga monitora.
      Qual a saída, então? No meu modo de ver, a saída é uma campanha educativa, em larga escala, em âmbito nacional e internacional, para mostrar às crianças e aos adolescentes que as drogas só destroem as pessoas.
      E isso não é difícil de demonstrar porque os exemplos estão aí aos milhares e à vista de quem quiser ver. Os traficantes sabem muito bem disso, tanto que hoje têm agentes dentro das escolas para aliciar meninos de oito, dez anos de idade.
      Confesso que tenho dificuldade de entender a tese da descriminalização das drogas. Todas as semanas, a polícia apreende, nas estradas, em casas de subúrbio, em armazéns clandestinos,toneladas de maconha e de cocaína. É preciso muitos drogados para consumir essa quantidade de drogas.
      Junto às drogas, apreendem, muitas vezes, verdadeiros arsenais de armas modernas de grosso calibre. É preciso muito dinheiro e muita gente envolvida para que o tráfico tenha alcançado talamplitude e tal nível de eficiência. Como acreditar que tudo isso desaparecerá, de repente, bastando tornar a venda de drogas comércio legal? Sem falar nos novos tipos sofisticados de cocaína e maconha, que estão diversificando o mercado.
      A verdade é que o tráfico existe e cresce porque cresce o número de pessoas que consomem drogas. Como se sabe, não pode haver produção e venda de mercadoria que ninguém compra. Se sereduzir o número de consumidores, o tráfico se reduzirá inevitavelmente. E a maneira de fazer isso é esclarecer os jovens do desastre que elas significam.
      O resultado maior não será junto aos viciados crônicos, que tampouco devem ser abandonados à sua má sorte. Virá certamente do esclarecimento dos mais jovens, dos que ainda nãoforam cooptados pelo vício. A eles deve ser mostrado que as drogas destroem inevitavelmente os que a elas se entregam.


Ferreira Gullar é cronista, crítico de arte e poeta. Escreve aos domingos na versão impressa de “Ilustrada”.
FERREIRA GULLAR, J. Ribamar. Folha de S.Paulo.Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2013/08/1321441-uma-questao-de-bom-senso.shtml.Acesso em 11/08/13. Adaptado.


Esse diálogo inicial com o leitor é construído, principalmente, por meio de

Alternativas
Comentários
  • Logo no início do texto, o autor já questiona o leitor com suas perguntas. Resposta: letra A

  • Gabarito: A

    Veja que marcas de diálogo, como indagações, permeiam o texto.


ID
1268977
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Uma questão de bom senso
Ferreira Gullar 


      Falando francamente, o que você prefere, a segurança ou a insegurança, o previsível ou o imprevisível? Em suma, quer acordar de manhã certo de que as coisas vão caminhar normalmente ou prefere estremecer ao pensar no que fará, neste dia, o seu filho drogado?
      Acho muito difícil que alguém prefira viver no desespero, temendo o que pode ocorrer nesse dia que começa. Estou certo de que todo mundo quer viver tranquilo, certo de que as coisas vão transcorrer dentro do previsível.
      Mas quem se droga comporta-se, inevitavelmente, fora do previsível, ou não é? Já imaginou aapreensão em que vivem os pais de um filho drogado? Começa que ele já não vai à escola e, se vai,arma sempre alguma encrenca por lá. Se já trabalha, abandona o emprego e começa a roubar o dinheiro da família para comprar drogas.
      Se isso se torna inviável, entra para o tráfico, passa a vender drogas ou torna-se assaltante,porque tem de conseguir dinheiro para comprá-las, seja de que modo for. Daí a pouco, não apenasassalta e rouba como também mata. Os pais já não reconhecem nele o filho que criaram com tanto carinho. Pelo contrário, o temem, porque, drogado, ele é capaz de tudo.
      E mesmo assim há quem seja a favor da liberação das drogas. Conheço muito bem o argumento que usam para justificá-la: como a repressão não acabou com o tráfico e o consumo, a liberação pode ser a solução do problema. Um argumento simplista, que não se sustenta, pois é omesmo que propor o fim da repressão à criminalidade em geral. O argumento seria o mesmo: porque insistir em combater o crime, se isso se faz há séculos e não se acabou com ele?
      Fora isso, pergunto: se não é proibida a venda de cigarros e bebidas, por que há tráfico dessas mercadorias? E pedras preciosas, é proibido vendê-las? Não e, no entanto, existe tráfico de pedraspreciosas. E ainda assim os defensores da liberação das drogas acham que com isso acabariam como problema. Claro, Fernandinho Beira-Mar certamente passaria a pagar imposto de renda, ISS,ICMS e tudo o mais. Esse pessoal parece estar de gozação.
      Todo mundo sabe que, dos que se viciam em drogas, poucos conseguem largar o vício. E, se largam, é por entender que estavam sendo destruídos por ele, uma vez que perdem toda e qualquer capacidade de refletir e escolher; são verdadeiros robôs que a droga monitora.
      Qual a saída, então? No meu modo de ver, a saída é uma campanha educativa, em larga escala, em âmbito nacional e internacional, para mostrar às crianças e aos adolescentes que as drogas só destroem as pessoas.
      E isso não é difícil de demonstrar porque os exemplos estão aí aos milhares e à vista de quem quiser ver. Os traficantes sabem muito bem disso, tanto que hoje têm agentes dentro das escolas para aliciar meninos de oito, dez anos de idade.
      Confesso que tenho dificuldade de entender a tese da descriminalização das drogas. Todas as semanas, a polícia apreende, nas estradas, em casas de subúrbio, em armazéns clandestinos,toneladas de maconha e de cocaína. É preciso muitos drogados para consumir essa quantidade de drogas.
      Junto às drogas, apreendem, muitas vezes, verdadeiros arsenais de armas modernas de grosso calibre. É preciso muito dinheiro e muita gente envolvida para que o tráfico tenha alcançado talamplitude e tal nível de eficiência. Como acreditar que tudo isso desaparecerá, de repente, bastando tornar a venda de drogas comércio legal? Sem falar nos novos tipos sofisticados de cocaína e maconha, que estão diversificando o mercado.
      A verdade é que o tráfico existe e cresce porque cresce o número de pessoas que consomem drogas. Como se sabe, não pode haver produção e venda de mercadoria que ninguém compra. Se sereduzir o número de consumidores, o tráfico se reduzirá inevitavelmente. E a maneira de fazer isso é esclarecer os jovens do desastre que elas significam.
      O resultado maior não será junto aos viciados crônicos, que tampouco devem ser abandonados à sua má sorte. Virá certamente do esclarecimento dos mais jovens, dos que ainda nãoforam cooptados pelo vício. A eles deve ser mostrado que as drogas destroem inevitavelmente os que a elas se entregam.


Ferreira Gullar é cronista, crítico de arte e poeta. Escreve aos domingos na versão impressa de “Ilustrada”.
FERREIRA GULLAR, J. Ribamar. Folha de S.Paulo.Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2013/08/1321441-uma-questao-de-bom-senso.shtml.Acesso em 11/08/13. Adaptado.


Identifique, entre as estratégias discursivas listadas abaixo, aquelas utilizadas pelo autor na construção de sua argumentação.

I. Argumentos baseados no consenso, a exemplo de “Como se sabe, não pode haver produção e venda de mercadoria que ninguém compra”.
II. O uso de citação para conferir autoridade ao texto, como em “a polícia apreende, nas estradas, em casas de subúrbio, em armazéns clandestinos, toneladas de maconha e de cocaína”.
III. O emprego de perguntas retóricas, a exemplo de “Como acreditar que tudo isso desaparecerá, de repente, bastando tornar a venda de drogas comércio legal?”.
IV. A comprovação por números que falam por si mesmo, como em “A verdade é que o tráfico existe e cresce porque cresce o número de pessoas que consomem drogas”.
V. A introdução, no corpo da argumentação, de uma ilustração hipotética, a exemplo de “Fernandinho Beira-Mar certamente passaria a pagar imposto de renda, ISS, ICMS e tudo o mais”.

Estão CORRETAS apenas as proposições presentes nos itens

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa II não se trata de uma citação;

    A afirmativa IV não apresenta números precisos, apenas uma hipótese.

    Resposta: letra C


ID
1268980
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Uma questão de bom senso
Ferreira Gullar 


      Falando francamente, o que você prefere, a segurança ou a insegurança, o previsível ou o imprevisível? Em suma, quer acordar de manhã certo de que as coisas vão caminhar normalmente ou prefere estremecer ao pensar no que fará, neste dia, o seu filho drogado?
      Acho muito difícil que alguém prefira viver no desespero, temendo o que pode ocorrer nesse dia que começa. Estou certo de que todo mundo quer viver tranquilo, certo de que as coisas vão transcorrer dentro do previsível.
      Mas quem se droga comporta-se, inevitavelmente, fora do previsível, ou não é? Já imaginou aapreensão em que vivem os pais de um filho drogado? Começa que ele já não vai à escola e, se vai,arma sempre alguma encrenca por lá. Se já trabalha, abandona o emprego e começa a roubar o dinheiro da família para comprar drogas.
      Se isso se torna inviável, entra para o tráfico, passa a vender drogas ou torna-se assaltante,porque tem de conseguir dinheiro para comprá-las, seja de que modo for. Daí a pouco, não apenasassalta e rouba como também mata. Os pais já não reconhecem nele o filho que criaram com tanto carinho. Pelo contrário, o temem, porque, drogado, ele é capaz de tudo.
      E mesmo assim há quem seja a favor da liberação das drogas. Conheço muito bem o argumento que usam para justificá-la: como a repressão não acabou com o tráfico e o consumo, a liberação pode ser a solução do problema. Um argumento simplista, que não se sustenta, pois é omesmo que propor o fim da repressão à criminalidade em geral. O argumento seria o mesmo: porque insistir em combater o crime, se isso se faz há séculos e não se acabou com ele?
      Fora isso, pergunto: se não é proibida a venda de cigarros e bebidas, por que há tráfico dessas mercadorias? E pedras preciosas, é proibido vendê-las? Não e, no entanto, existe tráfico de pedraspreciosas. E ainda assim os defensores da liberação das drogas acham que com isso acabariam como problema. Claro, Fernandinho Beira-Mar certamente passaria a pagar imposto de renda, ISS,ICMS e tudo o mais. Esse pessoal parece estar de gozação.
      Todo mundo sabe que, dos que se viciam em drogas, poucos conseguem largar o vício. E, se largam, é por entender que estavam sendo destruídos por ele, uma vez que perdem toda e qualquer capacidade de refletir e escolher; são verdadeiros robôs que a droga monitora.
      Qual a saída, então? No meu modo de ver, a saída é uma campanha educativa, em larga escala, em âmbito nacional e internacional, para mostrar às crianças e aos adolescentes que as drogas só destroem as pessoas.
      E isso não é difícil de demonstrar porque os exemplos estão aí aos milhares e à vista de quem quiser ver. Os traficantes sabem muito bem disso, tanto que hoje têm agentes dentro das escolas para aliciar meninos de oito, dez anos de idade.
      Confesso que tenho dificuldade de entender a tese da descriminalização das drogas. Todas as semanas, a polícia apreende, nas estradas, em casas de subúrbio, em armazéns clandestinos,toneladas de maconha e de cocaína. É preciso muitos drogados para consumir essa quantidade de drogas.
      Junto às drogas, apreendem, muitas vezes, verdadeiros arsenais de armas modernas de grosso calibre. É preciso muito dinheiro e muita gente envolvida para que o tráfico tenha alcançado talamplitude e tal nível de eficiência. Como acreditar que tudo isso desaparecerá, de repente, bastando tornar a venda de drogas comércio legal? Sem falar nos novos tipos sofisticados de cocaína e maconha, que estão diversificando o mercado.
      A verdade é que o tráfico existe e cresce porque cresce o número de pessoas que consomem drogas. Como se sabe, não pode haver produção e venda de mercadoria que ninguém compra. Se sereduzir o número de consumidores, o tráfico se reduzirá inevitavelmente. E a maneira de fazer isso é esclarecer os jovens do desastre que elas significam.
      O resultado maior não será junto aos viciados crônicos, que tampouco devem ser abandonados à sua má sorte. Virá certamente do esclarecimento dos mais jovens, dos que ainda nãoforam cooptados pelo vício. A eles deve ser mostrado que as drogas destroem inevitavelmente os que a elas se entregam.


Ferreira Gullar é cronista, crítico de arte e poeta. Escreve aos domingos na versão impressa de “Ilustrada”.
FERREIRA GULLAR, J. Ribamar. Folha de S.Paulo.Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2013/08/1321441-uma-questao-de-bom-senso.shtml.Acesso em 11/08/13. Adaptado.


Na conclusão, Gullar reitera a ideia de que a saída para o problema viria do trabalho junto aos mais jovens e não junto “aos viciados crônicos”. Para evitar um possível mal-entendido, faz uma ressalva marcada no texto pelo uso da palavra

Alternativas
Comentários
  • Com o uso do termo "tampuco" o autor não despreza a ideia de ajudar também os já viciados. Resposta: letra E


ID
1268983
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

DINOS
Martha Medeiros

        É um mundo estranho este. De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado. Parece até coisa de novela. Primeiro foram as ossadas encontradas em São Gabriel, agora as de Dona Francisca. E eu que achava que os nossos mais antigos ancestrais eram os açorianos. Pois soube agora que tivemos Tiarajudens e Decuriasuchus residentes. Tivemos, e ainda temos.
        Estou só esperando tocarem a campainha aqui de casa. Posso imaginar os paleontólogos entrando com suas escovinhas e pás, buscando embaixo do meu porcelanato algum resíduo de esqueleto. “Soubemos que dinossauros habitaram esse pedaço de chão milhões de anos atrás, exatamente aqui, onde a senhora vive.” E eu responderei muito circunspecta: “Habitaram, não. Habita ainda. Muito prazer”.
        Sou uma dinossaura gaúcha.
        Outro dia, num encontro entre amigas, me xingaram por não estar no Facebook. Em vez de uma liberdade de escolha, consideraram minha ausência uma afronta. Não estar no Facebook significa que você é uma esnobe com mania de ser diferente. Mas não é nada disso, tenho um bom argumento de defesa: é que me sinto obrigada a dar retorno a todos os contatos que recebo e, se entrar no Facebook, somando os e-mails que recebo (sim, e-mails – é condizente com minha espécie) não terei paz. Sou uma dinossaura. Relevem.
        Eu ainda uso aparelho celular com teclas. Poderia ter um iPad, um tablet ou qualquer outro equipamento de última geração lançado dois minutos atrás, mas gosto do meu telefone simplificado, que só serve para fazer e receber chamadas e torpedos (eu ainda chamo de torpedo, e não de SMS). Não leio mensagens fora de casa. Dinossaura.
        Lembram quando comentei outro dia sobre a entrevista que fiz com a Patrícia Pillar? A revista que me contratou me ofereceu um gravador. Aceitei. E pedi: não esqueçam de mandar as fitas! É um mistério terem mantido a missão que me confiaram. Gravador digital era coisa que eu ainda não tinha manuseado. Poderia ter gravado a conversa pelo celular também. Mas vocês sabem: não se extraem os resíduos paleolíticos do DNA assim no mais.
        Outro dia contei pro escritor Fabrício Carpinejar que, quando estou no escuro do cinema, durante a projeção, costumo anotar nas folhas do talão de cheque as frases que me tocam durante o filme. Ele ficou bege. “Tu usa cheque???”.
        E ainda acredito no amor. Podem me empalhar.

                                       In: MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre, RS: LP & M, 2011. Adaptado.

Uma crônica caracteriza-se por observar e relatar fatos de sua época, a partir dos quais o autor desenvolve reflexões mais gerais sobre o tema associado a esses fatos. O ponto de partida da crônica de Martha Medeiros foi

Alternativas
Comentários
  • Ancestrais humanos? "De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado." Trata-se de dinossauros, e não de humanos!

  • Alguém poderia me ajudar nesta questão? Compartilho do mesmo raciocínio que Gabriela Queiroz!

  • Palhaçada de questão

  • Realmente uma questão muito sinistra. Fiquei em dúvida entre as alternativas C e D. Porém no trecho "E eu que achava que os nossos mais antigos ancestrais eram os açorianos" me fez marcar a alternativa "C". Mas foi osso responder essa questão.

     

     

  • Muito difícil!

  • Para mim, essa questão não tem resposta. Marquei a letra E por falta de opção porque não concordo com as demais alternativas. Realmente a crônica começa a partir da descoberta de fósseis, mas de DINOSSAUROS, não de ancestrais humanos (??? - "(...) começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado.").

    A crônica se desenrola a partir do devaneio da autora imaginando paleontólogos entrando em sua casa e ela se apresentando como uma dinossaura por ainda manter hábitos passados (usar cheque, não usar facebook, ter celular de teclas, enviar torpedo), mas isso não é O PONTO DE PARTIDA da crônica. A partida se dá na descoberta dos fósseis...

  • De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado. Parece até coisa de novela. Primeiro foram as ossadas encontradas em São Gabriel, agora as de Dona Francisca.

    GAB. C

  • questão medonha essa


ID
1268986
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

DINOS
Martha Medeiros

        É um mundo estranho este. De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado. Parece até coisa de novela. Primeiro foram as ossadas encontradas em São Gabriel, agora as de Dona Francisca. E eu que achava que os nossos mais antigos ancestrais eram os açorianos. Pois soube agora que tivemos Tiarajudens e Decuriasuchus residentes. Tivemos, e ainda temos.
        Estou só esperando tocarem a campainha aqui de casa. Posso imaginar os paleontólogos entrando com suas escovinhas e pás, buscando embaixo do meu porcelanato algum resíduo de esqueleto. “Soubemos que dinossauros habitaram esse pedaço de chão milhões de anos atrás, exatamente aqui, onde a senhora vive.” E eu responderei muito circunspecta: “Habitaram, não. Habita ainda. Muito prazer”.
        Sou uma dinossaura gaúcha.
        Outro dia, num encontro entre amigas, me xingaram por não estar no Facebook. Em vez de uma liberdade de escolha, consideraram minha ausência uma afronta. Não estar no Facebook significa que você é uma esnobe com mania de ser diferente. Mas não é nada disso, tenho um bom argumento de defesa: é que me sinto obrigada a dar retorno a todos os contatos que recebo e, se entrar no Facebook, somando os e-mails que recebo (sim, e-mails – é condizente com minha espécie) não terei paz. Sou uma dinossaura. Relevem.
        Eu ainda uso aparelho celular com teclas. Poderia ter um iPad, um tablet ou qualquer outro equipamento de última geração lançado dois minutos atrás, mas gosto do meu telefone simplificado, que só serve para fazer e receber chamadas e torpedos (eu ainda chamo de torpedo, e não de SMS). Não leio mensagens fora de casa. Dinossaura.
        Lembram quando comentei outro dia sobre a entrevista que fiz com a Patrícia Pillar? A revista que me contratou me ofereceu um gravador. Aceitei. E pedi: não esqueçam de mandar as fitas! É um mistério terem mantido a missão que me confiaram. Gravador digital era coisa que eu ainda não tinha manuseado. Poderia ter gravado a conversa pelo celular também. Mas vocês sabem: não se extraem os resíduos paleolíticos do DNA assim no mais.
        Outro dia contei pro escritor Fabrício Carpinejar que, quando estou no escuro do cinema, durante a projeção, costumo anotar nas folhas do talão de cheque as frases que me tocam durante o filme. Ele ficou bege. “Tu usa cheque???”.
        E ainda acredito no amor. Podem me empalhar.

                                       In: MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre, RS: LP & M, 2011. Adaptado.

A crônica Dinos aborda, como tema global,

Alternativas
Comentários
  •  Em vez de uma liberdade de escolha, consideraram minha ausência uma afronta. Não estar no Facebook significa que você é uma esnobe com mania de ser diferente. Mas não é nada disso, tenho um bom argumento de defesa:..

    GAB. B

  • Fiquei confusa com o termo "como tema global", ficou parecendo q seria a alternativa "c".

    Gabarito: B


ID
1268989
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

DINOS
Martha Medeiros

        É um mundo estranho este. De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado. Parece até coisa de novela. Primeiro foram as ossadas encontradas em São Gabriel, agora as de Dona Francisca. E eu que achava que os nossos mais antigos ancestrais eram os açorianos. Pois soube agora que tivemos Tiarajudens e Decuriasuchus residentes. Tivemos, e ainda temos.
        Estou só esperando tocarem a campainha aqui de casa. Posso imaginar os paleontólogos entrando com suas escovinhas e pás, buscando embaixo do meu porcelanato algum resíduo de esqueleto. “Soubemos que dinossauros habitaram esse pedaço de chão milhões de anos atrás, exatamente aqui, onde a senhora vive.” E eu responderei muito circunspecta: “Habitaram, não. Habita ainda. Muito prazer”.
        Sou uma dinossaura gaúcha.
        Outro dia, num encontro entre amigas, me xingaram por não estar no Facebook. Em vez de uma liberdade de escolha, consideraram minha ausência uma afronta. Não estar no Facebook significa que você é uma esnobe com mania de ser diferente. Mas não é nada disso, tenho um bom argumento de defesa: é que me sinto obrigada a dar retorno a todos os contatos que recebo e, se entrar no Facebook, somando os e-mails que recebo (sim, e-mails – é condizente com minha espécie) não terei paz. Sou uma dinossaura. Relevem.
        Eu ainda uso aparelho celular com teclas. Poderia ter um iPad, um tablet ou qualquer outro equipamento de última geração lançado dois minutos atrás, mas gosto do meu telefone simplificado, que só serve para fazer e receber chamadas e torpedos (eu ainda chamo de torpedo, e não de SMS). Não leio mensagens fora de casa. Dinossaura.
        Lembram quando comentei outro dia sobre a entrevista que fiz com a Patrícia Pillar? A revista que me contratou me ofereceu um gravador. Aceitei. E pedi: não esqueçam de mandar as fitas! É um mistério terem mantido a missão que me confiaram. Gravador digital era coisa que eu ainda não tinha manuseado. Poderia ter gravado a conversa pelo celular também. Mas vocês sabem: não se extraem os resíduos paleolíticos do DNA assim no mais.
        Outro dia contei pro escritor Fabrício Carpinejar que, quando estou no escuro do cinema, durante a projeção, costumo anotar nas folhas do talão de cheque as frases que me tocam durante o filme. Ele ficou bege. “Tu usa cheque???”.
        E ainda acredito no amor. Podem me empalhar.

                                       In: MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre, RS: LP & M, 2011. Adaptado.

Com base no Texto 2, analise o que se afirma nas seguintes proposições:

I. Em “Poderia ter um iPad, um tablet ou qualquer outro equipamento de última geração lançado dois minutos atrás” (5º parágrafo), a autora faz uma crítica sutil à rapidez com que, hoje, as inovações tecnológicas tanto surgem quanto caducam.
II. No trecho, “E ainda acredito no amor. Podem me empalhar” (8º parágrafo), Medeiros deixa implícita a ideia de que crer no amor, seguindo a mesma lógica, seria também coisa do passado.
III. Em “Tu ainda usa cheque???” (7º parágrafo), a autora recorre ao uso expressivo da interrogação com o intuito de sinalizar o espanto do seu interlocutor.
IV. A cronista usa parênteses (4º e 5º parágrafos) para intercalar enunciados essenciais à compreensão do texto e dar fluidez à sua narrativa.
V. Em “É um mistério terem mantido a missão que me confiaram.” (6º parágrafo), é possível inferir que a autora pensou em desistir de fazer a entrevista.

Estão CORRETAS apenas as proposições encontradas nos itens

Alternativas
Comentários
  • I, II e III corretas

    gabarito: B


ID
1268992
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

DINOS
Martha Medeiros

        É um mundo estranho este. De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado. Parece até coisa de novela. Primeiro foram as ossadas encontradas em São Gabriel, agora as de Dona Francisca. E eu que achava que os nossos mais antigos ancestrais eram os açorianos. Pois soube agora que tivemos Tiarajudens e Decuriasuchus residentes. Tivemos, e ainda temos.
        Estou só esperando tocarem a campainha aqui de casa. Posso imaginar os paleontólogos entrando com suas escovinhas e pás, buscando embaixo do meu porcelanato algum resíduo de esqueleto. “Soubemos que dinossauros habitaram esse pedaço de chão milhões de anos atrás, exatamente aqui, onde a senhora vive.” E eu responderei muito circunspecta: “Habitaram, não. Habita ainda. Muito prazer”.
        Sou uma dinossaura gaúcha.
        Outro dia, num encontro entre amigas, me xingaram por não estar no Facebook. Em vez de uma liberdade de escolha, consideraram minha ausência uma afronta. Não estar no Facebook significa que você é uma esnobe com mania de ser diferente. Mas não é nada disso, tenho um bom argumento de defesa: é que me sinto obrigada a dar retorno a todos os contatos que recebo e, se entrar no Facebook, somando os e-mails que recebo (sim, e-mails – é condizente com minha espécie) não terei paz. Sou uma dinossaura. Relevem.
        Eu ainda uso aparelho celular com teclas. Poderia ter um iPad, um tablet ou qualquer outro equipamento de última geração lançado dois minutos atrás, mas gosto do meu telefone simplificado, que só serve para fazer e receber chamadas e torpedos (eu ainda chamo de torpedo, e não de SMS). Não leio mensagens fora de casa. Dinossaura.
        Lembram quando comentei outro dia sobre a entrevista que fiz com a Patrícia Pillar? A revista que me contratou me ofereceu um gravador. Aceitei. E pedi: não esqueçam de mandar as fitas! É um mistério terem mantido a missão que me confiaram. Gravador digital era coisa que eu ainda não tinha manuseado. Poderia ter gravado a conversa pelo celular também. Mas vocês sabem: não se extraem os resíduos paleolíticos do DNA assim no mais.
        Outro dia contei pro escritor Fabrício Carpinejar que, quando estou no escuro do cinema, durante a projeção, costumo anotar nas folhas do talão de cheque as frases que me tocam durante o filme. Ele ficou bege. “Tu usa cheque???”.
        E ainda acredito no amor. Podem me empalhar.

                                       In: MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre, RS: LP & M, 2011. Adaptado.

Para dar mais coerência ao texto e ajudar a manter a sua unidade temática, a autora repete a palavra “ainda” nada menos do que seis vezes ao longo da crônica. Assim, fatos, ações, crenças ou comportamentos narrados ficam todos atrelados a uma circunstância de

Alternativas
Comentários
  • São advérbios de tempo as palavras:

    hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, antes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, afinal, amiúde (frequentemente), breve, constantemente, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, primeiramente, tarde, provisoriamente, sucessivamente. 

    Locuções adverbiais de tempo: 

    às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

    http://www.infoescola.com/portugues/adverbios-tempo/

  • Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.


ID
1268995
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

DINOS
Martha Medeiros

        É um mundo estranho este. De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado. Parece até coisa de novela. Primeiro foram as ossadas encontradas em São Gabriel, agora as de Dona Francisca. E eu que achava que os nossos mais antigos ancestrais eram os açorianos. Pois soube agora que tivemos Tiarajudens e Decuriasuchus residentes. Tivemos, e ainda temos.
        Estou só esperando tocarem a campainha aqui de casa. Posso imaginar os paleontólogos entrando com suas escovinhas e pás, buscando embaixo do meu porcelanato algum resíduo de esqueleto. “Soubemos que dinossauros habitaram esse pedaço de chão milhões de anos atrás, exatamente aqui, onde a senhora vive.” E eu responderei muito circunspecta: “Habitaram, não. Habita ainda. Muito prazer”.
        Sou uma dinossaura gaúcha.
        Outro dia, num encontro entre amigas, me xingaram por não estar no Facebook. Em vez de uma liberdade de escolha, consideraram minha ausência uma afronta. Não estar no Facebook significa que você é uma esnobe com mania de ser diferente. Mas não é nada disso, tenho um bom argumento de defesa: é que me sinto obrigada a dar retorno a todos os contatos que recebo e, se entrar no Facebook, somando os e-mails que recebo (sim, e-mails – é condizente com minha espécie) não terei paz. Sou uma dinossaura. Relevem.
        Eu ainda uso aparelho celular com teclas. Poderia ter um iPad, um tablet ou qualquer outro equipamento de última geração lançado dois minutos atrás, mas gosto do meu telefone simplificado, que só serve para fazer e receber chamadas e torpedos (eu ainda chamo de torpedo, e não de SMS). Não leio mensagens fora de casa. Dinossaura.
        Lembram quando comentei outro dia sobre a entrevista que fiz com a Patrícia Pillar? A revista que me contratou me ofereceu um gravador. Aceitei. E pedi: não esqueçam de mandar as fitas! É um mistério terem mantido a missão que me confiaram. Gravador digital era coisa que eu ainda não tinha manuseado. Poderia ter gravado a conversa pelo celular também. Mas vocês sabem: não se extraem os resíduos paleolíticos do DNA assim no mais.
        Outro dia contei pro escritor Fabrício Carpinejar que, quando estou no escuro do cinema, durante a projeção, costumo anotar nas folhas do talão de cheque as frases que me tocam durante o filme. Ele ficou bege. “Tu usa cheque???”.
        E ainda acredito no amor. Podem me empalhar.

                                       In: MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre, RS: LP & M, 2011. Adaptado.

Ao afirmar “Sou uma dinossaura gaúcha” (3º parágrafo), a autora usa a palavra “dinossaura” com sentido diferente daquele que lhe é próprio, por meio de uma

Alternativas
Comentários
  • gab. C

    http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil2.php

  • Metáfora, comparando-se a um dinossauro quanto à idade.
    Seria algo como: "Sou antiga como um dinossauro é."

  • Metáfora é uma comparação implícita, que não se dá no campo denotativo.

    Ela se comparou com um dinossauro, não por ser, de fato, um dinossauro (denotativo), mas por não possuir fortemente os hábitos "modernos" (conotativo).


ID
2173672
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A teoria geral da administração é o conjunto dos conhecimentos organizados, produzidos pela experiência prática das organizações. Sobre as teorias administrativas, analise as proposições abaixo.

I. A Teoria dos Sistemas Abertos, de Daniel Katz e Robert Kahn, é estruturada sob uma visão das organizações a partir de uma perspectiva social, apresentando quatro elementos-chave: natureza dos sistemas sociais, componentes (comportamento no papel, normas e valores), descrição dos subsistemas (produtivos, de apoio, de manutenção, adaptativos e administrativos) e relacionamento com o ambiente.

II. A Teoria das Contingências pode ser vista como um desenvolvimento da Teoria dos Sistemas, indo a um estágio posterior no relacionamento com o ambiente e com outras variáveis para estruturas específicas de organização, estabelecendo que situações diferentes exigem práticas diferentes, apregoando o uso de teorias tradicionais, comportamentais e de sistemas, separadamente ou combinadas, para resolver problemas das organizações.

III. Os estudos de Hawthorne, desenvolvidos entre 1924 e 1932, divididos em quatro experiências (os estudos da iluminação, os estudos da sala de teste de montagem de relês, o programa de entrevista e os estudos da sala de observação de montagem de terminais), integram a teoria estruturalista.

IV. A Teoria Administrativa e a Teoria da Burocracia são muito relacionadas. Em alguns aspectos são idênticas. Ambas são largamente dedutivas, veem a organização normalmente como uma entidade abstrata (uma construção mental) e defendem a especialização, um elemento fundamental das organizações formais, como vantagem competitiva.

V. Apesar do Faylorismo e o Taylorismo se apresentarem como duas soluções para o mesmo problema, o da força humana, o primeiro abordou os problemas administrativos, elevando-se do posto de trabalho do executor para o nível intermediário da gerência, enquanto o segundo se concentrou nos problemas de interesse da administração geral da empresa, qualquer que fosse a sua natureza, tipo e finalidade.

Estão CORRETAS apenas as proposições que correspondem aos itens

Alternativas
Comentários
  • III. Os estudos de Hawthorne, desenvolvidos entre 1924 e 1932, divididos em quatro experiências (os estudos da iluminação, os estudos da sala de teste de montagem de relês, o programa de entrevista e os estudos da sala de observação de montagem de terminais), integram a teoria estruturalista.

    A Teoria Estruturalista é um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma aproximação à Teoria das Relações Humanas. Representa uma visão crítica da organização formal.

     

    V. Apesar do Faylorismo e o Taylorismo se apresentarem como duas soluções para o mesmo problema, o da força humana, o primeiro abordou os problemas administrativos, elevando-se do posto de trabalho do executor para o nível intermediário da gerência, enquanto o segundo se concentrou nos problemas de interesse da administração geral da empresa, qualquer que fosse a sua natureza, tipo e finalidade.

     

    Taylor: administração científica, estudo dos tempos e movimentos, padronização das atividades. Enfase na tarefa, no trabalho do operário. aumento da produtividade, 

    Fayol: teoria clássica, separação da empresa em departamentos e suas funções. ênfase na estrutura, 

  • Gab B

  • Posso estar equivocado, mas tenho notado que as provas elaborada pelos IF são altamente cansativas e interpretativas,bem como raramente objetiva e direta.

  • O item IV estava muito confuso, se alguém puder me explicar...

  • Qual o erro do V?

  • A burocrática é indutiva e não dedutiva...

ID
2173675
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As organizações estão passando diariamente por transformações, e essas alterações provocam constantes impactos na sociedade e na vida das pessoas. Considerando o século XX e as diferentes eras das organizações, analise as proposições a seguir.

I. A industrialização clássica cobriu o período compreendido entre 1900 e 1950. Possuia uma estrutura predominantemente funcional e burocrática, do tipo piramidal, com ênfase nas células administrativas e apresentava um ambiente organizacional previsível, com poucas mudanças e desafios ambientais.

II. A cultura organizacional da industrialização neoclássica (1950 a 1990) era organizada com base na teoria voltada para o passado e para a conservação das tradições e dos valores ao longo do tempo, enfatizando a manutenção do status quo, enquanto a cultura organizacional da era da informação (após 1990) é baseada na teoria com foco no futuro, com ênfase na mudança e na inovação.

III. A era da informação fez com que os processos organizacionais se tornassem mais importantes do que os órgãos que constituem a organização, tornando esta mais fluída, flexível e descentralizada, em face do novo ambiente organizacional configurado, o qual é caracterizado pela mutabilidade decorrente das grandes e intensas mudanças globais.

IV. Na industrialização clássica, as pessoas eram tidas como fatores de produção inertes e estáticos, sujeitos a regras e regulamentos rígidos de controle, enquanto que na era da informação, as pessoas são caracterizadas pela proatividade, dotadas de inteligência e habilidades, as quais devem ser estimuladas e impulsionadas.

V. Acompanhando a dinâmica das organizações, a concepção sobre a administração dos empregados/funcionários das organizações também passou por um processo evolutivo ao longo do século XX. Na industrialização clássica, era denominada de Administração de Recursos Humanos; já na industrialização neoclássica, era conceituada como Administração de Pessoas e, na Era da Informação, é conhecida como Gestão de Pessoas.

Estão CORRETAS apenas as proposições correspondentes aos itens:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Acredito que o conceito de Administração de Pessoas- "departamento de pessoal" - veio primeiro, depois recursos humanos e depois gestão de pessoas.

    "Estratégia concursos "

  • Sobre a V.

    1° Administração de Pessoa

    2°Recursos Humanos

    3°Gestão de Pessoa

  • GAB C

     

    I. V ERA DA INDUSTRIALIZAÇÃO CLÁSSICA (1900 – 1950) 1.ª metade do séc. XX. Formato piramidal e centralizador. Cultura organizacional voltada p/ o passado e valores tradicionais, as pessoas eram tratadas como recursos de produção,apêndices de máquinas, igual a máquinas e meras fornecedoras de esforços físicos e muscular que poderiam ser trocadas e eram administradas pelos chamados DRI Departamentos de Relações Industriais para reduzir conflitos. A busca pela máxima eficiência produtiva era a grande preocupação dessa era. A estrutura organizacional aplicada predominantemente era burocrática, centralizadora, funcional, inflexível, piramidal e rígida. [CORRETO]

     

    II. F ERA DA INDUSTRIALIZAÇÃO NEOCLÁSSICA (1950 – 1990) 2.ª metade do séc. XX. Desenvolvimento tecnológico e inovação. O velho modelo burocrático tornou-se inflexível e vagaroso p/ acompanhar as mudanças. A depart. matricial adicionou dinamismo, inovação e competitividade. O conceito de Relações Industriais foi ampliado e passou a ser tratado por Administração de Recursos Humanos [DRH], as pessoas passaram a ser vistas como recursos vivos e não como fatores inermes [indefesos] de produção. Passou a concentrar-se no presente, sob uma forma de estrutra mista e matricial. [ERRADO]

     

    III. V ERA DA INFORMAÇÃO (Após 1990) Caracterizada por constante mudança o que implica imprevisibilidade, gerando instabilidade e incerteza com competitividade mais intensa entre as organizações, pois até então a economia era baseada na manufatura e na exploração de recursos naturais, e agora seu recurso mais importante são as pessoas, mas além das pessoas, seu conhecimento e suas hailidades mentais transformadas em oportunidades. O destaque está agora com uma estrutura ágil, flexível e fluida [CORRETO]

     

    IV. V Na industrialização clássica, as pessoas eram tidas como fatores de produção inertes e estáticos, sujeitos a regras e regulamentos rígidos de controle, enquanto que na era da informação, as pessoas são caracterizadas pela proatividade, dotadas de inteligência e habilidades, as quais devem ser estimuladas e impulsionadas. [CORRETO] Ver item I

     

    V. F Na industrialização clássica as pessoas eram tratadas como recursos de produção, apêndices de máquinas, igual a máquinas e meras fornecedoras de esforços físicos e muscular que poderiam ser trocadas e eram administradas pelos chamados DRI Departamentos de Relações Industriais para reduzir conflitos. Já na industrialização neoclássica, o conceito de Relações Industriais foi ampliado e passou a ser tratado por Administração de Recursos Humanos [DRH], as pessoas passaram a ser vistas como recursos vivos e não como fatores inermes [indefesos] de produção e, na Era da Informação, é conhecida como Gestão de Pessoas[ERRADO]

     

     

    Fonte: https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Industrializa%C3%A7%C3%A3o-Cl%C3%A1ssica-Neocl%C3%A1ssica-e-Era-Da/39320623.html

     

    Tu, pois. Sofre as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo. 2 Timóteo 2:3. Bons estudos e avante.

     


ID
2173678
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional pode desenvolver disfunções definidas como desvios no comportamento coletivo, que fazem o papel de degenerações sociais, as quais prejudicam a capacidade de resolver os problemas de convivência interna e adaptação externa. São exemplos de disfunções da cultura organizacional as que constam nas alternativas abaixo. EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Algumas características dessas disfunções são:

     

    Barreiras às mudanças – a cultura pode ser negativa quando há um ambiente dinâmico (com muitas mudanças acontecendo) e essa cultura impede que a organização se adapte aos novos desafios. A consistência no comportamento não é positiva em ambientes dinâmicos, apenas nos estáveis.

     

    Barreiras às diversidades – culturas fortes põem pressão nos integrantes para se “encaixarem” em um perfil de comportamento considerado adequado. A contratação de pessoas de cor, raça, idade, gênero ou outras diferenças pode colidir com essa “visão” do que é aceitável na organização. Essa cultura pode então dificultar a assimilação de pessoas diferentes, que são necessárias para que a organização tenha qualidades e características que somente pessoas diferentes costumam trazer para uma organização.

     

    Barreiras às aquisições e fusões – a maior dificuldade que duas organizações costumam encontrar ao ocorrer uma fusão ou aquisição é como conciliar duas culturas diferentes (principalmente quando essas organizações são grandes!). Normalmente, só eram considerados os fatores financeiros ou a linha de produtos envolvidos, mas atualmente os fatores culturais passaram também a ser considerados.

     

    Fonte: Rennó, Rodrigo. Administração geral para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

  •  d)

    a facilidade de aceitar outras culturas e pontos de vista alheios.

  • Alguém explica essa questão? Não entendi a pergunta.

     

  • Gabarito D

    São as dificuldades que a CULTURA tem à mudança.

    DISFUNÇÕES DA CULTURA:

    ·       Barreiras às mudanças

    ·       Barreiras às diversidades

    ·       Barreiras às aquisições e fusões


ID
2173681
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O estudo da motivação é um dos temas centrais do enfoque comportamental das pessoas nas organizações. As teorias sobre a motivação que explicam o desempenho das pessoas em situações de trabalho são divididas em dois grupos: teorias de processo e teorias de conteúdo. Acerca dessa temática, analise as proposições abaixo.

I. A teoria da expectativa tem por objetivo explicar a cadeia de causas e efeitos que liga o esforço inicial ao resultado ou recompensa final. Como integrante do grupo das teorias de conteúdo, possui como principais componentes estruturantes o valor dos resultados, a associação entre o desempenho e a recompensa e a associação entre o esforço e o desempenho.

II. O behaviorismo não focaliza especificamente a motivação humana para o trabalho. Mas suas proposições e hipóteses oferecem alguns elementos para a compreensão dos mecanismos que ativam o comportamento humano, especialmente no que diz respeito a políticas de recompensas.

III. A teoria ERG, de Clayton Alderfer, é considerada uma versão revista da teoria das necessidades de Abraham Maslow, pois suas diferenças estão alicerceadas na estruturação de seus princípios. A primeira afirma que as necessidades dos indivíduos são dispostas em uma hierarquia, enquanto a segunda define que as necessidades humanas não são sequenciais, mas simultâneas.

IV. A teoria de processo denominada equidade ou teoria do equilíbrio tem como premissa a ideia de que as pessoas sempre fazem comparações entre seus esforços e recompensas com os esforços e recompensas dos outros, especialmente quando há algum tipo de proximidade, ou seja, as recompensas devem ser proporcionais ao esforço e iguais para todos.

V. A teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg explica como o ambiente de trabalho e o próprio trabalho interagem para produzir motivação, a qual é resultante de duas categorias de fatores: fatores motivacionais, exemplificados através políticas de administração de pessoal e relações pessoais com os colegas de trabalho, e, fatores higiênicos, cujos exemplos são o exercício da responsabilidade e a possibilidade de crescimento.

Estão CORRETAS apenas as proposições correspondentes aos itens

Alternativas
Comentários
  • I. Teoria da Expectativa é uma teoria de PROCESSOS, não de conteúdo.

  • I. A teoria da expectativa tem por objetivo explicar a cadeia de causas e efeitos que liga o esforço inicial ao resultado ou recompensa final. Como integrante do grupo das teorias de conteúdo, possui como principais componentes estruturantes o valor dos resultados, a associação entre o desempenho e a recompensa e a associação entre o esforço e o desempenho. - A teoria da Expectativa de Vroom é baseada na multiplicação entre a valência (valorização), a expectativa (possibilidade de acance) e Instrumentalização (possibilidade dada pela organização). Faz parte do grupo das teorias de processo.

     

    III. A teoria ERG, de Clayton Alderfer, é considerada uma versão revista da teoria das necessidades de Abraham Maslow, pois suas diferenças estão alicerceadas na estruturação de seus princípios. A primeira afirma que as necessidades dos indivíduos são dispostas em uma hierarquia, enquanto a segunda define que as necessidades humanas não são sequenciais, mas simultâneas. A hierarquia das necessidades de Maslow afirma que as necessidades estão dispostas em hierarquia; A teoria ERC, afirma que as necessidades estão no mesmo nível.

     

    V. A teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg explica como o ambiente de trabalho e o próprio trabalho interagem para produzir motivação, a qual é resultante de duas categorias de fatores: fatores motivacionais, exemplificados através políticas de administração de pessoal e relações pessoais com os colegas de trabalho, e, fatores higiênicos, cujos exemplos são o exercício da responsabilidade e a possibilidade de crescimento. Os fatores motivacionais estão ligados aos cargo e à satisfação em relação ao exercício da responsabilidade e possibilidade de crescimento; Os fatores higiênicos estão ligados ao ambiente de trabalho, à não insatisfação.

  • Gabarito: II e IV.

     

    I. A teoria da expectativa tem por objetivo explicar a cadeia de causas e efeitos que liga o esforço inicial ao resultado ou recompensa final. Como integrante do grupo das teorias de conteúdo, possui como principais componentes estruturantes o valor dos resultados, a associação entre o desempenho e a recompensa e a associação entre o esforço e o desempenho. A teoria da expectativa faz parte das teorias de processo.

    II. O behaviorismo não focaliza especificamente a motivação humana para o trabalho. Mas suas proposições e hipóteses oferecem alguns elementos para a compreensão dos mecanismos que ativam o comportamento humano, especialmente no que diz respeito a políticas de recompensas.

    III. A teoria ERG, de Clayton Alderfer, é considerada uma versão revista da teoria das necessidades de Abraham Maslow, pois suas diferenças estão alicerceadas na estruturação de seus princípios. A primeira afirma que as necessidades dos indivíduos são dispostas em uma hierarquia, enquanto a segunda define que as necessidades humanas não são sequenciais, mas simultâneas. Errado, é o inverso.

    IV. A teoria de processo denominada equidade ou teoria do equilíbrio tem como premissa a ideia de que as pessoas sempre fazem comparações entre seus esforços e recompensas com os esforços e recompensas dos outros, especialmente quando há algum tipo de proximidade, ou seja, as recompensas devem ser proporcionais ao esforço e iguais para todos.

    V. A teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg explica como o ambiente de trabalho e o próprio trabalho interagem para produzir motivação, a qual é resultante de duas categorias de fatores: fatores motivacionais, exemplificados através políticas de administração de pessoal e relações pessoais com os colegas de trabalho, e, fatores higiênicos, cujos exemplos são o exercício da responsabilidade e a possibilidade de crescimento. Errado, é o inverso.


ID
2173684
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Liderança é o processo de conduzir as ações ou influenciar o comportamento e a mentalidade de outras pessoas, objetivando o alcance de metas organizacionais por meio da direção dos colaboradores. Sobre os estilos e modelos de liderança, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  e)

    a liderança autocrática concentra o poder de decisão no líder, enquanto que a liderança democrática tem o poder de decisão influenciado pelos integrantes do grupo. Esses estilos são reconhecidos desde a Antiguidade Clássica, assim como suas disfunções: a demagogia e a tirania, respectivamente.

  • O erro da alternativa "E" está na inversão das disfunções dos estilos autocrático (tirania) e democrático (demagogia).

  • ALTERNATIVA E)

     

    Para Maximiano (2007, p.297), o estilo de liderança, em sua essência, pode ser autocrático ou democrático, dependendo de como o líder se relaciona com os liderados. Esses estilos são reconhecidos desde a Antiguidade clássica, assim como suas disfunções: a tirania (o abuso da autoridade) e o excesso de democracia (a demagogia, que consistia em buscar a popularidade com os governados). Autocracia, liderança diretiva e liderança orientada para a tarefa são os nomes mais comuns para indicar os estilos em que o poder de tomar decisões está concentrado no líder. Por outro lado, democracia, liderança participativa e liderança orientada para as pessoas, são os nomes que indicam algum grau de participação dos funcionários no poder do chefe ou em suas decisões.

     

    Para complementar: A principal teoria que explica a liderança através dos estilos de comportamento é a que se refere a três estilos de liderança: autocrática, democrática e liberal (Chiavenato, 1993, p. 264)

  • A letra D também está errada. É a definição de um Líder Transformacional. A liderança transformacional como um processo em que "os líderes e seus seguidores elevam um ao outro para níveis mais elevados de moralidade e motivação."


ID
2173687
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O processo decisório, com vistas à resolução de problemas e ao aproveitamento de oportunidades, tem cinco fases principais. Na fase do diagnóstico, procura-se entender o problema ou oportunidade e identificar suas causas e consequências, e, para tanto, os administradores utilizam de forma sistemática, algumas ferramentas da Gestão de Qualidade para auxiliar a análise da situação, de forma sistemática. Considere a seguinte definição:

Por essa ferramenta, é definido que a maior quantidade de ocorrências ou efeitos depende de uma quantidade pequena de causas. Em outras palavras, tal afirmação é conhecida como princípio 80/20. 

Maximiano, 2007, p.93. 

Esta se refere ao

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    A lei de Pareto (ou princípio 80/20 como preferir chamar) foi criada pelo economista italiano Vilfredo Pareto. Esta lei diz que: 80% das consequências advêm de 20% das causas.

    Fonte: http://www.escolafreelancer.com/lei-de-pareto-a-lei-dos-80-20-que-pode-mudar-a-sua-vida/

  • 80% das causas Triviais

    20% das causas Essenciais

  • Foi de graça. GAB E

  • Gabarito: E.

    Princípio 80/20 refere-se ao Gráfico de Pareto.

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimento sobre ferramentas da gestão administrativa. Para responder corretamente, precisamos apontar a qual ferramenta pertencem as características apresentadas no enunciado.

    A - incorreta. histograma tem como finalidade mostrar a distribuição dos dados por categoria através de um gráfico de barras, indicando o número de unidades em cada categoria.

    Representa, além da distribuição da probabilidade da variação existente, os resultados de um processo.

    B - incorreta. O diagrama de Ishikawa ou como gráfico espinha de peixe, tem como autor engenheiro químico Kaoru Ishikawa em 1943. Esse gráfico representa a relação entre um efeito e sua causa. Sua aplicação é vantajosa por demonstrar graficamente todos os fatores que contribuem para o problema.

    É um método que representa graficamente a relação entre um efeito e sua(s) causas. Apresenta seis possíveis causas para o problema, são elas: 

    • Mão de obra; 
    • Métodos; 
    • Máquina; 
    • Material; 
    • Meio Ambiente; 
    • Medida.

    C - incorreta. O ciclo de Shewhart, Deming, ou PDCA, representa uma sequência de atividades (Plan, Do, Check, Act) que busca a melhoria contínua dos processos de trabalho. Foi idealizado pelo americano Walter Andrew Shewhart e implementado por William Deming, no Japão. É uma ferramenta que busca a melhoria contínua dos processos e correção de problemas e garantir o alcance de metas organizacionais. Os resultados obtidos em uma passagem do ciclo são considerados no planejamento da passagem seguinte.

    D - incorreta. O plano 5W2H é uma espécie de catálogo, um plano de ação que enumera as atividades que devem ser realizadas, com o objetivo de assegurar a a implementação de objetivos direcionados à melhoria contínua. Possui cunho gerencial associado a indicadores, padronização de processos, elaboração de planos de ação. Representa as iniciais das palavras

    • Why (Por quê);
    • What (O quê);
    • Where (Onde);
    • When (Quando);
    • Who (quem);
    • How, (como);
    • How much (quanto custa).  

    E - correta. A curva ABC, ou Princípio de Pareto utiliza como pilar, a regra 80/20, reconhecida como maiorias triviais, minorias essenciais (trivial many/vital few), que ordena e agrupa causas e problemas, de modo que 80% dos problemas possuem apenas 20% de causas, uma pequena quantidade de situações concentram a maior parte dos desafios e problemas que a ser enfrentados.

    Após analisar as alternativas apresentadas, concluímos que a letra "E" é a correta.

    GABARITO: E


ID
2173690
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Gestão de conflitos é a parte de uma organização especializada na administração dos conflitos entre indivíduos, entre estes e grupos internos à organização, entre grupos pertencentes à organização ou entre organizações, através da utilização de técnicas, práticas e processos. Sobre as técnicas de gerenciamento de conflitos, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  c)

    A colaboração caracteriza-se pela discussão franca e honesta entre as partes, a audição ativa para entender as diferenças e a cuidadosa deliberação sobre uma gama completa de alternativas para encontrar uma solução final, em que todos saiam ganhando.

  • O estilo "Colaboração" é adequado para as seguintes situações:

    - Quando ambas as partes tiverem interesses muito importantes para serem comprometidos;

    - Quando o objetivo for aprender;

    - Para fundir percepções diferentes;

    - Para obter  comprometimento incorporando interesses em consenso;

    - Para trabalhar sentimentos que interferem num relacionamento.

    Fonte: Gestão de Pessoas - DURAN, Cristina - 2016 - p. 302.

     

     

  • ACORDO OU CONCILIAÇÃO=>pode ser uma ótima estratégia quando as partes conflitantes possuem quase o mesmo poder, quando é desejável alcançar uma solução temporária para uma questão complexa, ou quando as pressões do tempo exigem uma solução ágil.

    ABSTENÇÃO=>é aplicada quando o conflito é trivial ou quando a potencial perturbação provocada por uma ação mais enérgica representar um custo maior que os benefícios da resolução.

    ACOMODAÇÃO=>consiste na manutenção de relações harmoniosas, mediante a colocação das necessidades e interesses alheios acima das vontades próprias dos indivíduos.

    IMPOSIÇÃO OU COERÇÃO=> funciona bem quando se precisa de uma solução rápida sobre questões importantes, quando se devem tomar medidas impopulares ou quando o comprometimento dos demais com a sua proposta de solução não é crucial.

    https://books.google.com.br/books?id=ggOfcFYVU5EC&pg=PA142&lpg=PA142&dq=as+partes+conflitantes+possuem+quase+o+mesmo+poder,+quando+%C3%A9+desej%C3%A1vel+alcan%C3%A7ar+uma+solu%C3%A7%C3%A3o+tempor%C3%A1ria+para+uma+quest%C3%A3o+complexa,+ou+quando+as+press%C3%B5es+do+tempo+exigem+uma+solu%C3%A7%C3%A3o+%C3%A1gil.&source=bl&ots=JYux8Cvf-_&sig=1t-LdE6llHV4ON1bHqb7HwO_A5E&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjToKHN5KfWAhUGjpAKHX7GBMMQ6AEILjAC#v=onepage&q=as%20partes%20conflitantes%20possuem%20quase%20o%20mesmo%20poder%2C%20quando%20%C3%A9%20desej%C3%A1vel%20alcan%C3%A7ar%20uma%20solu%C3%A7%C3%A3o%20tempor%C3%A1ria%20para%20uma%20quest%C3%A3o%20complexa%2C%20ou%20quando%20as%20press%C3%B5es%20do%20tempo%20exigem%20uma%20solu%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A1gil.&f=false

     

  • Competição/imposição - Alguém ganha e alguém perde. Há o uso do poder coercitivo. Ideal para situações de emergência, quando ações rápidas e decisivas são vitais.


    Acomodação - Alguém cede para o que somente o outro ganhe. Há sentido de harmonia. Ideal para situações em que é importante preservar o relacionamento.


    Afastamento/evitação/abstenção - Há uma fuga do conflito, não ha empenho na satisfação nem dos seus interesse, nem nos dos outros. Ideal para situações em que ambas as partes consideram a questão pouco significativa; para reduzir as tensões e esfriar a cabeça.


    Acordo/compromisso - Troca de concessões, meio termo. Ambos os lados ganham e ambos os lados perdem. Ideal quando os dois lados têm a mesma força e quando todos têm a perder se não houver entendimento.


    Colaboração - Os dois lados ganham. A solução satisfaz plenamente todas os interesses. Ideal quando há um ambiente de mútua confiança e quando os interesses das partes são importantes demais para serem ignorados.

     

    Gab. C

    • Competição/imposição - Alguém ganha e alguém perde. Há o uso do poder coercitivo. Ideal para situações de emergência, quando ações rápidas e decisivas são vitais.
    • Acomodação - Alguém cede para o que somente o outro ganhe. Há sentido de harmonia. Ideal para situações em que é importante preservar o relacionamento.
    • Afastamento/evitação/abstenção - Há uma fuga do conflito, não ha empenho na satisfação nem dos seus interesse, nem nos dos outros. Ideal para situações em que ambas as partes consideram a questão pouco significativa; para reduzir as tensões e esfriar a cabeça.
    • Acordo/compromisso - Troca de concessões, meio termo. Ambos os lados ganham e ambos os lados perdem. Ideal quando os dois lados têm a mesma força e quando todos têm a perder se não houver entendimento.
    • Colaboração - Os dois lados ganham. A solução satisfaz plenamente todas os interesses. Ideal quando há um ambiente de mútua confiança e quando os interesses das partes são importantes demais para serem ignorados.

ID
2173693
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Todas as formas de comunicação estão sujeitas a dificuldades que comprometem a transmissão, recepção e interpretação da informação e dos significados, as quais são denominadas de barreiras. Considerando que as barreiras da comunicação podem ocorrer na fonte, no destino ou no próprio processo de comunicação, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  b)

    o feedback é um dispositivo que funciona automaticamente em qualquer sistema de comunicação, sem a necessidade de ser previsto e implementado pelos comunicadores.

  • A retroação (ou feedback) é uma poderosa ajuda para a eficácia da comunicação porque permite que a fonte verifique se destino recebeu e interpretou corretamente a mensagem...o administrador deve encorajar a retroação sempre que possível.

    Fonte:Administração dos novos tempos. p. 407


ID
2173696
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas de Informação
Assuntos

Um sistema de informações gerenciais (SIG) é utilizado para prover regularmente a administração das informações de que necessita para a tomada de decisões. Considerando as fases de evolução do SIG moderno, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A Evolução dos Sistemas de Informações Gerencias (S.I.G.)

    1 O processamento de dados aplicado à administração - 1965 - 1979

    Apoio direto às funções administrativas e operacionais

    2   A computação descentralizada - 1980 - 1985

    Computadores pessoais sob controle direto dos usuários

    3   Redes interativas de localização fixa - 1986 - 1995

    Conexão dos usuários finais com seus locais fixos de trabalho

    4   Redes interativas móveis - 1996

    Conexão dos usuários finais por meio de comunicadores pessoais portáteis

    Fonte: ROBBINS, Stephen Paul. Administração: Mudanças e Perspectivas, página 159.

    http://intertemas.toledoprudente.edu.br/index.php/ETIC/article/viewFile/3275/3024


ID
2173699
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Henry Mintzberg, ao analisar a literatura sobre o pensamento estratégico, constatou algumas variações de conteúdo e de abordagem, as quais foram reunidas em três grupos: de natureza prescritiva, de natureza descritiva e de configuração, formalizando as chamadas dez escolas do planejamento estratégico. Relacione a primeira coluna, composta por algumas escolas do planejamento estratégico, com a segunda coluna, nas quais são evidenciados os respectivos pensamentos estratégicos de cada uma.

( 1 ) Escola do Planejamento

( 2 ) Escola do Posicionamento 

( 3 ) Escola Cognitiva 

( 4 ) Escola de Poder

( 5 ) Escola Empreendedora

( 6 ) Escola Configurativa 


(____) Formulação das estratégias como um processo mental que desvenda os interesses e as negociações por trás da elaboração das estratégias das empresas.

(___) Formulação das estratégias como um processo de transformação que enfatiza o caráter transitório e contextual das estratégias. 

(___) Formulação das estratégias como um processo analítico que vê a estratégia como a escolha deliberada de posicionamentos competitivos por meio de processos analíticos de decisão.

(___) Formulação das estratégias como um processo visionário, focalizando o papel dos líderes carismáticos, e dos empreendedores visionários.

(___) Formulação das estratégias como um processo mental que as trata do ponto de vista dos processos mentais envolvidos na sua elaboração e implementação.

(___) Formulação das estratégias como um processo formal, enfatizando os aspectos formais, estruturados e numéricos do processo de formação de estratégia.


Assinale a alternativa correspondente à sequência numérica que preenche CORRETAMENTE a segunda coluna.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A. As definições das escolas de poder são as seguintes:

    - Escola do Planejamento: Processo Formal e sistemático. Subdividido, deliberado. Processo prescritivo (como deve ser formulada). Palavras-chave: Programação, orçamentação, cenários.

    - Escola do Posicionamento: Processo analítico, sistemático, deliberado. Processo prescritivo (como deve ser formulada. Palavras-chave: Estratégia genérica, grupo estratégico, análise competitiva, portifólio, curva de experiência.

    - Escola Cognitiva : Processo mental , emergente, inovador. Processo descritivo (como é fomulado). Palavras-chave: Mapa, quadro, conceito, esquema, percepção interpretação, racionalidade, estilo.

    - Escola de Poder: Processo de negociação conflitante, agressivo, desordenado, emergente (micro), deliberado (macro). Processo descritivo (como é formulada). Palavras-chave: Barganha, conflito, coalização, interessados, jogos políticos, estratégia coletiva, rede, aliança.

    - Escola Empreendedora: Processo visionário, intuitivo, deliberado. Processo descritivo (como é formulada). Palavras-chave: Golpe ousado, visão, critério.

    -Escola Configurativa: Processo de transformação, integrador, episódico, ordenado. Processo descritivo e prescritivo (estratégia como processo de mudança). Palavras-chave: Configuração, arquétipo, período, estágio, ciclo de vida, transformação, revolução, reformulação, revitalização.

    Fonte: Gestão de Pessoas, DURAN, Cristina - 2016 - Pág. 619/620.

     

     

  • A questão cobra conhecimento acerca das escolas de pensamento estratégico.

    De acordo com Chiavenato e Sapiro (2020), a escolas dividem-se em dois grandes grupos:

    PRESCRITIVAS E NORMATIVAS:

    • Design: a concepção da estratégia deve ser um processo deliberado de pensamento consciente com compatibilidade de processos internos e externos. Palavras-chave: concepção, SWOT, ajuste, pensar, alta administração.
    • Planejamento: A estratégia deve ser um processo formal e documentado. Palavras-chave: formal, programar, hierarquia de objetivos.
    • Posicionamento: é uma variação da escola do planejamento. Para ela, a decisão estratégica se divide em duas: a do portfólio (determinação dos produtos e serviços) e a do posicionamento (produtos X mercado). Palavras-chave: analisa, posição genérica, calcula.

    DESCRITIVAS E EXPLICATIVAS:

    • Empreendedorismo: A visão é considerada a representação mental da estratégia. Palavras-chave: visão, centralizar, vislumbrar.
    • Cognitiva: “o planejamento estratégico é um processo mental em função da maneira como a realidade ambiental é percebida e interpretada pelas pessoas”
    • Aprendizagem: O processo da formulação da estratégia é considerado emergente, iterativo e incremental que envolve aprendizado e experimentação.
    • Poder: A estratégia envolve uma disputa interna pelo poder e é um processo de negociação. Palavras-chave: negociar e promover.
    • Cultura: o planejamento e um processo social e coletivo que tem por base a cultura organizacional.
    • Ambiental: o planejamento é um processo que reage às variações do ambiente externo. Reativo.
    • Configuração: Trata a estratégia como um processo de transformação. Cada situação diferente exige uma configuração diferente da estratégia. Palavras-chave: integrar, transformar acumular.

     

    Fonte: CHIAVENATO, I; SAPIRO, A. Planejamento Estratégico: da intenção aos resultados. 4 ed. São Paulo, Atlas. 2020

    Analisaremos os itens abaixo e colocaremos a palavra-chave referente a cada uma das escolas do lado do seu nome.

    ( 1 ) Escola do Planejamento: formal

    ( 2 ) Escola do Posicionamento: analítico

    ( 3 ) Escola Cognitiva: mental

    ( 4 ) Escola de Poder: negociação

    ( 5 ) Escola Empreendedora: visionário

    ( 6 ) Escola Configurativa: transformação

     

    Coluna 2

    (4) "...interesses e as negociações por trás ..."

    (6) "... processo de transformação que ...."

    (2) "... processo analítico que vê a ..".

    (5) "... processo visionário, focalizando o papel ..."

    (3) "... processo mental que as trata ..."

    (1) "... processo formal, enfatizando ..."

    Logo, a sequência correta é: 4, 6, 2, 5, 3, 1

    GABARITO DA MONITORA: LETRA A

  • Veja que coisa tranquila

    (____) Formulação das estratégias como um processo mental que desvenda os interesses e as negociações por trás da elaboração das estratégias das empresas. PODER

    (___) Formulação das estratégias como um processo de transformação que enfatiza o caráter transitório e contextual das estratégias.  CONFIGURAÇÃO

    (___) Formulação das estratégias como um processo analítico que vê a estratégia como a escolha deliberada de posicionamentos competitivos por meio de processos analíticos de decisão. POSICIONAMENTO

    (___) Formulação das estratégias como um processo visionário, focalizando o papel dos líderes carismáticos, e dos empreendedores visionários. EMPREENDEDORISMO

    (___) Formulação das estratégias como um processo mental que as trata do ponto de vista dos processos mentais envolvidos na sua elaboração e implementação. COGNIÇÃO

    (___) Formulação das estratégias como um processo formal, enfatizando o0s aspectos formais, estruturados e numéricos do processo de formação de estratégia. PLANEJAMENTO


ID
2173702
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Balanced Scorecard (BSC) é uma ferramenta de planejamento estratégico, desenvolvida por Robert Kaplan e David Norton, com foco na medição e gestão de desempenho. Relacione os componentes integrantes do BSC, elencados na primeira coluna, às suas respectivas definições, presentes na segunda.

( 1 ) Mapa Estratégico       

( 2 ) Objetivo Estratégico   

( 3 ) Indicador                     

( 4 ) Meta                         

( 5 ) Plano de Ação             


(___) Define programas de ação-chave necessários para se alcançarem objetivos. 

(___) Descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e distribuídos nas quatro perspectivas.

(___) Compreende o que deve ser alcançado e/ou que é crítico para o sucesso da organização.

(___) Refere-se a forma como será medido e acompanhado o cumprimento dos objetivos

(___) Verifica o nível de desempenho ou a taxa de melhorias necessários 


A sequência numérica que preenche de maneira CORRETA a segunda coluna é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. da "banca", opção C.

     

    Não entendo esse gabarito... fiquei alguns minutos analisando antes de responder, e ainda assim errei a questão.


    Para a "banca", a META seria: "Verifica o nível de desempenho ou a taxa de melhorias necessários"

    # Definição de META = "Meta é caminho ou o passo-a-passo para se chegar a um objetivo. É um marco, um limite, um desafio, algo que se pode realizar, uma etapa a ser atingida dentro de um objetivo, no seu topo ou em parte." Fonte: Marketig futuro, conceito de META para Administração.

    # Definição de META = "Alvo, mira; objetivo, finalidade". Fonte: Dicionário on line.

     

    Na opção "C", que foi a escolha da maioria, a palavra META, foi associada ao conceito, "Compreende o que deve ser alcançado e/ou que é crítico para o sucesso da organização."

     

    Na opção C, que eu marquei por ser a "menos errada", também não concordei com o conceito de "OBJETIVOS ESTRATÉGICOS", pois ficou atrelado a, "Verifica o nível de desempenho ou a taxa de melhorias necessários", isso estaria ligado a "CONTROLE ESTRATÉGIO".

     

    Segundo Chiavenato os objetivos são definidos da seguinte forma: "São os objetivos globais e amplos da organização e definidos no longo prazo, isto é, entre dois a cinco ou mais anos pela frente". (Ex.: aumento do retorno sobre o investimento organizacional.)

     

    Questão para anulação, pois nem mudança de gabarito, na minha opnião, será possível.

     

     

     

  • Refere-se a forma como será medido e acompanhado o cumprimento dos objetivos = indicador.

  • REsposta para quem não é assinante letra C.

    ( 1 ) Mapa Estratégico___ Descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e distribuídos nas quatro perspectivas.

    ( 2 ) Objetivo Estratégico___ Compreende o que deve ser alcançado e/ou que é crítico para o sucesso da organização.

    ( 3 ) Indicador___ Refere-se a forma como será medido e acompanhado o cumprimento dos objetivos

    ( 4 ) Meta___Verifica o nível de desempenho ou a taxa de melhorias necessários

    ( 5 ) Plano de Ação___ Define programas de ação-chave necessários para se alcançarem objetivos

    Essa questão foi tirada do wikipedia - assunto balanced scorecard, observe o que consta no site...

    Componentes do BSC

    Mapa estratégico -Descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e distribuídos nas quatro dimensões (perspectivas).

    Objetivo estratégico -O que deve ser alcançado e o que é crítico para o sucesso da organização.

    o Balanced Scorecard é capaz de garantir a satisfação do cliente e a eficácia dos processos organizacionais.

    Indicador -Como será medido e acompanhado o sucesso do alcance do objetivo. 

    Meta -Se referem ao nível de desempenho ou a taxa de melhorias que tem que ser realizadas para que os objetivos sejam alcançados.

    Planos de ação -Relatam as ações práticas necessárias para que se alcancem os objetivos estratégicos organizacionais.


ID
2173705
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A análise de cenários refere-se à etapa do diagnóstico estratégico que considera as variáveis, dos ambientes internos e externos à organização, necessárias para a definição de estratégias e objetivos. Sabe-se que a análise SWOT é a ferramenta mais utilizada para a definição e estudos dos cenários. No que diz respeito à análise de fatores externos, devemos considerar

Alternativas
Comentários
  • Estas análises de cenário se dividem em:

     

    ambiente interno (Forças e Fraquezas) - Integração dos Processos, Padronização dos Processos, Eliminação de redundância, Foco na atividade principal

     

    ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) - Confiabilidade e Confiança nos dados, Informação imediata de apoio à Gestão e Decisão estratégica, Redução de erros.

  • IMAGINEM QUE NÓS TEMOS UM TANQUE :  DENTRO DELE TENHO S e W . SÓ POSSO CONTROLAR O QUE TÁ DENTRO ... O QUE TÁ FORA NÃO TEM COMO .E O QUE É QUE TÁ FORA DO MEU TANQUE ? T e O 

     

    O-OPORTUNIDADES   >        NÃO CONTROLO O QUE TÁ FORA DO TANQUE                             

    T - AMEAÇAS       >                NÃO CONTROLO O QUE TÁ FORA DO TANQUE 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------( AQUI É O TANQUE ) 

    W - FRAQUEZAS  > CONTROLO O QUE TÁ DENTRO DO TANQUE.

    S - FORÇAS > CONTROLO O QUE TÁ DENTRO DO TANQUE .

     

     

    obs : Pode ser palhaçada ,mas essa anologia deu certo pra mim . Espero que ajude vocês ... Abraço .. 

  • ✿ A matriz SWOT, também conhecida como matriz F.O.F.A. em português, foi desenvolvida como uma metodologia de análise do ambiente externo e interno da organização. É um sistema simples que visa verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A aplicação da matriz SWOT é realizada com o cruzamento do que sejam as oportunidades e as ameaças externas à intenção estratégica da organização com as forças e fraquezas dessa organização.

    ✎ Forças e fraquezas - São variáveis internas que a organização TEM CONTROLE como, por exemplo, recursos financeiros adequados (Força) ou instalações obsoletas (Fraquezas). Quando percebe-se um ponto forte, a organização deve ressaltá-lo e quando há um ponto fraco é necessário corrigi-lo ou pelo menos minimizar seus efeitos.

    ✎ Ameaças e oportunidades - são fatores externos os quais a empresa NÃO PODE CONTROLAR, mas é importante monitorá-los. Entre as ameaças e oportunidades a serem consideras estão os fatores demográficos, econômicos, históricos, políticos, sociais, tecnológicos, sindicais, legais, entre outros.

    Fonte: Estudo Dirigido para UFC – Prof. Heron Lemos – Vol 03 (Adm. Geral) 

  • A questão em exame pergunta qual das alternativas apresenta as variáveis da Análise SWOT em relação aos fatores externos quais pontos devem ser considerados. Para responder corretamente, vamos analisar o que está envolvido na referida ferramenta. Em seguida, teremos melhores condições para avaliar qual alternativa é a correta. Vamos lá.

    Análise SWOT é uma ferramenta de diagnóstico dos ambientes (interno e externo) da organização. Sua finalidade está na avaliação dos aspectos positivos e negativos que podem impactar no negócio da organização em cenários futuros. A Sigla SWOT é uma abreviação de Strengths, Weaknesses, Threats, Opportunitiesque significa Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades.

    As Forças e as Fraquezas estão situadas no ambiente interno da organização, pertencem, por isso, àqueles aspectos que podem ser por ela controlados. Por outro lado, o ambiente externo, contém os aspectos incontroláveis pela organização, as Ameaças e as oportunidades.

    Dos ambientes.

    AMBIENTE INTERNO

    • Forças/Strengths: representam aquilo que a organização tem de melhor, que funciona bem para o alcance das suas metas.
    • Fraquezas/Weaknesses: são aqueles aspectos que têm o que melhorar para não comprometer o desempenho organizacional.

    AMBIENTE EXTERNO

    • Ameaças/Threats: são situações que colocam o negócio da organização em risco.
    • Oportunidades/Opportunities: são situações que podem, se aproveitadas, alavancar o negócio da organização.

    Diante do que foi acima exposto, e comparando com as alternativas da questão, podemos notar que as variáveis externas da Análise SWOT estão corretamente identificadas na alternativa "E".

    GABARITO: E


ID
2173708
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O processo de organizar consiste em dividir tarefas entre blocos de trabalho chamados departamentos. A escolha das tarefas que serão atribuídas aos departamentos baseia-se em critérios de departamentalização. Estes são considerados formas de atribuir tarefas e de especializar os blocos de trabalho da organização. Relacione os critérios de departamentalização, elencados na primeira coluna, às suas respectivas definições, presentes na segunda.

( 1 ) Funcional                       

( 2 ) Unidade de Negócios       

( 3 ) Cliente                                

( 4 ) Processo                            

( 5 ) Territorial                             


(___) Pode ser utilizada em qualquer nível hierárquico, sempre que houver diferenças marcantes do público-alvo da organização que justifiquem algum tipo de tratamento especializado.

(___) É apropriada quando a organização pretende que várias funções trabalhem de forma coordenada, por meio da comunicação entre todas as áreas envolvidas, para aumentar a eficiência ao longo de toda a atividade prevista.

(___) Consiste em atribuir a cada uma das unidades de trabalho a responsabilidade por uma função organizacional, sendo este considerado o método mais simples de departamentalização. 

(___) É aplicado quando os clientes estão dispersos ou quando a organização, para atendê-los ou para satisfazer a alguma necessidade própria, possui instalações com certo grau de autonomia em localidades distintas.

(___) Torna-se necessária quando a organização atende a mercados muito diferentes entre si, cada um dos quais com necessidades muito particulares.


A sequência numérica que preenche CORRETAMENTE a segunda coluna é:

Alternativas
Comentários
  •  

    GAB: B

     

     

     

     (3 ) Cliente Pode ser utilizada em qualquer nível hierárquico, sempre que houver diferenças marcantes do público-alvo da organização que justifiquem algum tipo de tratamento especializado.

     

    (4) Processo É apropriada quando a organização pretende que várias funções trabalhem de forma coordenada, por meio da comunicação entre todas as áreas envolvidas, para aumentar a eficiência ao longo de toda a atividade prevista.

     

    (1) FUNCIONAL CONSISTE em atribuir a cada uma das unidades de trabalho a responsabilidade por uma função organizacional, sendo este considerado o método mais simples de departamentalização. 

     

    (5) TERRITORIAL É aplicado quando os clientes estão dispersos ou quando a organização, para atendê-los ou para satisfazer a alguma necessidade própria, possui instalações com certo grau de autonomia em localidades distintas.

     

    (2) UNIDADE DE NEGÓCIOS  Torna-se necessária quando a organização atende a mercados muito diferentes entre si, cada um dos quais com necessidades muito particulares.

     

  • Gabarito B.

     

    Palavras chaves de cada tipo:

     

    3] Departamentalização por Cliente: Pode ser utilizada em qualquer nível hierárquico, sempre que houver diferenças marcantes do público-alvo da organização que justifiquem algum tipo de tratamento especializado.

     

    4] Departamentalização por Processo: É apropriada quando a organização pretende que várias funções trabalhem de forma coordenada, por meio da comunicação entre todas as áreas envolvidas, para aumentar a eficiência ao longo de toda a atividade prevista.

     

    1] Departamentalização funcional: Consiste em atribuir a cada uma das unidades de trabalho a responsabilidade por uma função organizacional, sendo este considerado o método mais simples de departamentalização. 

     

    5] Departamentalização territorial: É aplicado quando os clientes estão dispersos ou quando a organização, para atendê-los ou para satisfazer a alguma necessidade própria, possui instalações com certo grau de autonomia em localidades distintas.

     

    2] Departamentalização por unidade de negócios: Torna-se necessária quando a organização atende a mercados muito diferentes entre si, cada um dos quais com necessidades muito particulares.

     

     

    ----

    "Seja foda, o mundo está cheio de gente nota 7."


ID
2173711
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A Gestão do Conhecimento é um processo para criação, captura, armazenamento, disseminação, uso e proteção do conhecimento importante para a empresa. Por meio de suas práticas, objetiva organizar de forma estratégica os conhecimentos dos colaboradores e os conhecimentos externos, que são fundamentais para o sucesso do negócio. Relacione os componentes que integram o ambiente da Gestão do Conhecimento, elencados na primeira coluna, às suas respectivas definições presentes na segunda.

( 1 ) Inteligência Competitiva                       

( 2 ) Educação Corporativa               

( 3 ) Gestão de Competências         

( 4 ) Gestão do Capital Intelectual              

( 5 ) Gestão da Informação                        

( 6 ) Aprendizagem Organizacional            


(___) É o processo responsável pela estruturação da cultura organizacional, de forma que, educando os membros da empresa, alinhe todos com as estratégias e objetivos da empresa.

(___) É o processo que se preocupa com a organização e estruturação das informações que são importantes para a empresa, com o propósito de facilitar a tomada de decisão.

(___) É o processo que identifica, compartilha, e utiliza de forma eficaz os conhecimentos adquiridos e acumulados da empresa.

(___) É um processo de aprendizagem coletivo, o ambiente de inovação, e utiliza a detecção e correção de erros em busca da melhoria contínua, podendo resultar em novos conhecimentos ou novas soluções. 

(___) É o processo contínuo de monitoramento que busca identificar tendências do mercado, desenvolver análises estratégicas, descobrir oportunidades e mapear riscos através de metodologias. 

(___) É o processo que busca, de forma organizada e contínua, identificar quais são os conhecimentos, as habilidades e atitudes que as pessoas precisam ter ou desenvolver para atender aos objetivos da empresa.


Assinale a alternativa correspondente à sequência numérica que preenche CORRETAMENTE a segunda coluna:

Alternativas
Comentários
  •  d)

    2, 5, 4, 6, 1, 3


ID
2173714
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Gestão de Desempenho deve ter seus objetivos associados às estratégias organizacionais verificando como a organização está caminhando para o alcance de suas metas e como seus recursos humanos estão sendo aplicados nos seus processos e atividades. Com base nessa afirmativa podemos dizer que a Gestão de Desempenho deve proporcionar as seguintes condições. EXCETO

Alternativas
Comentários
  •  c)

    a demissão de pessoas que não são do interesse da organização por não apresentarem nenhum tipo de talento ou aptidão para o trabalho.

  • As ferramentas utilizadas para a aplicação da gestão dodesempenho são através do planejamento estratégico; definição de metas, indicadores, prioridades e valores para a empresa, através de processos e indivíduos; avaliações; plano de desenvolvimento pessoal e atividades de aprendizagem e desenvolvimento

     

              A definição e conceito de gestão do desempenho quando bem utilizada transforma as empresas. Ela é sinônimo de gestão por objetivos; é a valorização dos colaboradores e principalmente, é o elo de ligação entre o desempenho à remuneração. É constituída por um conjunto de processos que visam estabelecer uma compreensão partilhada dos objetivos empresariais, e também a motivação dos colaboradores, na perspectiva de aumentar as possibilidades de prospecção empresarial. 
     

  • Excelente contribuição, Pablo Gois! Checando seu perfil percebo que você é útil assim em todas questões que comenta, parabéns!


ID
2173717
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Ao analisar os modelos da administração pública brasileira, verifica-se que as suas estruturas foram resultados das necessidades do país frente às exigências do sistema econômico internacional e nacional, e das crises econômicas mundiais. Face ao exposto, assinale a alternativa CORRETA quanto aos modelos da administração pública e suas respectivas características.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E:

    administração pública gerencial a estratégia volta-se (1) para a

    definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir

    em sua unidade, (2) para a garantia de autonomia do administrador na

    gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem

    colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados, e

    (3) para o controle ou cobrança

    a posteriori

    dos resultados.

    Adicionalmente, pratica-se a competição administrada no interior do próprio

    Estado, quando há a possibilidade de estabelecer concorrência entre

    unidades internas. No plano da estrutura organizacional, a descentralização

    e a redução dos níveis hierárquicos tornam-se essenciais. Em suma, afirma-

    se que a administração pública deve ser permeável à maior participação dos

    agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil e deslocar a

    ênfase dos procedimentos (meios) para os resultados (fins).

     

    http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf

  • esta = administração publica gerencial


ID
2173720
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A moderna administração pública mantém a centralização governamental nos poderes políticos Executivo e Legislativo, os quais são responsáveis por fixar os preceitos básicos, metas e finalidades da Administração Pública, exigindo, no entanto, maior descentralização administrativa para a consecução dos objetivos governamentais. Sobre os entes jurídicos criados para essa finalidade, analise a definição abaixo:

Poderão ser qualificadas pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e à preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos na Lei Federal nº 9.637/1998.

O conceito em questão refere-se às 

Alternativas

ID
2173723
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A legislação brasileira, após a Constituição Federal de 1988, assegurou diversas possibilidades de participação na gestão pública. Por meio desta, os cidadãos podem intervir na tomada da decisão administrativa, orientando a Administração Pública para que adote medidas que realmente atendam ao interesse público e, ao mesmo tempo, estes podem exercer controle sobre a ação do Estado, exigindo que o gestor público preste contas de sua atuação. Sobre os meios de participação da sociedade na gestão pública, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C, pessoal.

     

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/direito-administrativo/70002-diferen%C3%A7a-entre-consulta-p%C3%BAblica-e-audi%C3%AAncia-p%C3%BAblica

  • Trocou audiência pública por consulta pública.


ID
2173726
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento público tem por função principal o controle dos recursos com os quais a sociedade terá que contribuir para manter em funcionamento os serviços públicos necessários ao atendimento das necessidades econômicas e sociais da população, bem como da aplicação desses recursos por parte do Estado. Sobre o modelo orçamentário brasileiro e suas técnicas de elaboração e movimentação, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) Correta. As autorizações constantes na Lei Orçamentária Anual (LOA), denominadas de dotações, constituem os chamados créditos orçamentários. Durante o exercício financeiro, a necessidade de autorizações para despesas não computadas ou insuficientemente dotadas dá ensejo à abertura dos créditos adicionais, os quais podem ser classificados em suplementares, especiais e extraordinários.

     

    b) O orçamento-programa, inserido na legislação brasileira a partir da Lei Federal nº 4.320/1964, discrimina as despesas segundo sua natureza, dando ênfase aos fins (e não aos meios), de modo a demonstrar em que e para que o governo gastará, bem como quem será responsável pela execução do programa. Contudo, sua adoção ainda não foi completamente reconhecida e sua utilização falta ser consagrada no Brasil. Errado: Este modelo é o adotado e consagrado no Brasil.

     

    c) A Lei Orçamentária Anual (LOA) ou Orçamento Geral da União (OGU) compreende dois orçamentos: o fiscal, referente aos Três Poderes, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta e o de investimentos das empresas, nas quais a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. Excluída, portanto, a parte referente ao custeio. Errado. São três orçamentos: O Fiscal, o da Seguridade Social e o dos Investimentos das Empresas.

     

    d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) compreende as metas e prioridades da Administração Pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, motivos pelos quais não se faz necessária sua compatibilidade com o Plano Plurianual (PPA), devendo ser encaminhada até seis meses e meio antes do encerramento de cada exercício financeiro. Errado. Tem compatibilidade com o PPA e o prazo de encaminhamento é de até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

     

    e) O Plano Plurianual (PPA) é quadrienal, em consonância apenas com o mandato executivo, estabelecendo, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada; devendo ser encaminhada até três meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de cada mandato. Errado. Será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa

     


ID
2173729
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A despesa orçamentária é constituída por três estágios: empenho, liquidação e pagamento. O estágio da liquidação da despesa é aquele em que

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Conforme a lei 4.320/64,  Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

     

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

    II - a importância exata a pagar;        

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

     

    § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

    I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo;

    II - a nota de empenho;

    III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.


ID
2173732
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei Federal nº 8.666/1993, em seu art. 22, define as chamadas modalidades de licitação. Sobre esse assunto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra B

     

    Lei 8666/93

     

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. (Letra E)

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. (Letra B)

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas. (Letra C)

    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. (Letra A)

    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Letra D)

    § 6o  Na hipótese do § 3o deste artigo, existindo na praça mais de 3 (três) possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações.

    § 7o  Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes exigidos no § 3o deste artigo, essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite. (Letra C)

    (...)

     

    Complemento B: 

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    (...)

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

    (...)

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

    (...)

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);

    (...)

     

    bons estudos

     

  • Art. 22 e 23, Lei 8.666/93

    a) Art.22, § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

    b) Art.22,§ 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

    Art.22,§ 7o  Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes exigidos no § 3o deste artigo, essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite.

     

    c) Art.22,§ 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

     

    d)  Art.22,§ 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    Art.23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:  c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:   c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).    


ID
2173735
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os serviços técnicos passíveis de contratação através da Inexigibilidade de Licitação, prevista no art. 25 da Lei Federal nº 8.666/1993, desde que comprovados os requisitos de singularidade e notória especialização, assinale a alternativa em que a natureza do objeto NÃO permite esse tipo de contratação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Lei 8.666/93

     

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos; (D)

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral; (B)

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (E)

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; (C)

    VII - restauração de obras e arte e bens de valor histórico.

  • Correto Paula!

    Ou senão pode-se eliminar a alternativa A por se tratem de serviços continuados

  • Em outras bancas a Letra E também estaria errada, pelo simples fatos de está incompleta. É importantíssimo realizar questões da banca da sua prova.

    Gab. A.


ID
2173738
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Decreto Federal nº 7.892/2013, publicado em 23/01/2013, regulamenta o Sistema de Registro de Preços previsto no art. 15 da Lei Federal nº 8.666/1993. Sobre a legislação em questão, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    b) Art. 24.  As atas de registro de preços vigentes, decorrentes de certames realizados sob a vigência do Decreto nº 3.931, de 19 de setembro de 2001, poderão ser utilizadas pelos órgãos gerenciadores e participantes, até o término de sua vigência. 

    c) CORRETA

    d) Art 22 § 4º  O instrumento convocatório deverá prever que o quantitativo decorrente das adesões à ata de registro de preços não poderá exceder, na totalidade, ao quíntuplo do quantitativo de cada item registrado na ata de registro de preços para o órgão gerenciador e órgãos participantes, independente do número de órgãos não participantes que aderirem. 

    e) Art 22 § 8º  É vedada aos órgãos e entidades da administração pública federal a adesão a ata de registro de preços gerenciada por órgão ou entidade municipal, distrital ou estadual. 
    § 9º  É facultada aos órgãos ou entidades municipais, distritais ou estaduais a adesão a ata de registro de preços da Administração Pública Federal. 

  • Questão desatualizada.

    Art. 22 §3º foi modificado pelo Decreto nº 9.488, de 2018. Onde era "cem por cento", passou a ser "cinquenta por cento".

  • Gabarito à época (C)

    Questão desatualizada

    Se fosse hoje, a C estaria errada e a D correta.

    C estaria errada pois agora o correto é 50%


ID
2173741
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Refere-se a todo e qualquer instrumento formal que discipline a transferência de recursos da União para Estados, Municípios, Distrito Federal ou entidades privadas sem fins lucrativos, com vistas a execução de programas de trabalho, Projeto/Atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua colaboração. Essa definição refere-se aos

Alternativas
Comentários
  • LETRA C - DECRETO 6170/07

     

    § 1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se:

    I - convênio - acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;


ID
2173744
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei Federal nº 8112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, prevê nos capítulos IV e V do Título III – Dos Direitos e Vantagens, as chamadas Licenças e Afastamentos. Sobre essa temática, analise as proposições a seguir.
I. A licença por motivo de doença em pessoa da família poderá ser concedida ao servidor se se tratar de doença de cônjuge ou filho, por exemplo, que viva a suas expensas e conste nos seus assentamentos funcionais, mediante comprovação por perícia médica oficial, por até 30 (trinta) dias, consecutivos ou não, a cada período de 12 (doze) meses, mantida a remuneração do servidor.
II. A licença para o trato de assuntos particulares poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, a critério da administração, desde que não esteja em estágio probatório, pelo prazo de até 03 (três) anos consecutivos, sem remuneração. A referida licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.
III. A licença para capacitação poderá ser concedida ao servidor, após cada quinquênio de efetivo exercício e no interesse da Administração, para participar de curso de capacitação profissional, por até 03 (três) meses, mantida a respectiva remuneração.
IV. O afastamento para exercício de mandato eletivo ocorrerá quando o servidor for investido em mandato de vereador, mesmo havendo compatibilidade de horário, sendo-lhe facultado optar por sua remuneração.
V. A licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro, a licença para desempenho de mandato classista e o afastamento para para participação em programas de pós-graduação strictu sensu no país só podem ser concedidas ao servidor após o cumprimento do estágio probatório.
Assinale a alternativa que corresponde aos itens cujas informações estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

     

    I - A licença para tratamento de pessoa da família será concedida a cada período de 12 meses, mediante comprovação por perícia médica oficial. Poderá ser de até 60 dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor, ou por até 90 dias, consecutivos ou não, sem remuneração.

     

    IV - Quando investido em mandato eletivo legislativo a nível municipal, havendo compatibilidade de horários, o servidor poderá acumular as duas funções, bem como as remunerações de ambos os cargos.

     

    V - Ao sevidor em estágio probatório são vedadas as licenças para desempenho de mandato classista, tratar de interesse particular e para cursos de capacitação.

  • após o probatório pode sim

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal).

    I- Incorreta. Art. 83 da Lei 8.112/90: “Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial. [...] § 2. A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze meses nas seguintes condições: I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.” 

    II- Correta. Art. 91 da Lei 8.112/90: “A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. Parágrafo único.  A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.”  

    III- Correta. Art. 87 da Lei 8.112/90: “Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.     

    IV- Incorreta. Art. 94 da Lei 8.112/90: “Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: [...] III - investido no mandato de vereador: a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.

    V- Incorreta. Art. 20, § 4 da Lei 8.112/90: “Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.” Logo, é possível a concessão de licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro durante o estágio probatório, ao contrário do alegado na assertiva.

    GABARITO DA MONITORA: “E”


ID
2173747
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre as formas de provimento de cargo público previstas no art. 8º da Lei Federal nº 8.112/1990, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • LEI 8.112/90

     

     Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

     

    #valeapena

     

     

  • LETRA B

     

    Lei 8.112/90

     

    a) Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá apenas de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo.

    ERRADA. Art. 29.  Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

                            I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

                          II - reintegração do anterior ocupante. 

     

    b) Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    CERTA. Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

     

    c) Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão, somente por decisão judicial, e com ressarcimento de todas as vantagens.

    ERRADA. Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

     

    d) Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado, apenas por invalidez, quando a junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    ERRADA. Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

            I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

            II - no interesse da administração, desde que:

            a) tenha solicitado a reversão;

            b) a aposentadoria tenha sido voluntária;

            c) estável quando na atividade;

            d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;

            e) haja cargo vago.

     

    e) Nomeação é a admissão realizada somente para cargos efetivos, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira, dependente de prévia habilitação em concurso de provas ou de provas e títulos, observados a ordem de classificação e o prazo de validade.

    ERRADA. Art. 9o  A nomeação far-se-á:

            I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

           II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 8º, Lei 8.112/90. São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    MACETE:

    Eu aproveito o disponível.

    Eu reintegro o servidor que sofreu demissão (Demissão de servidor estável invalidada por sentença judicial.

    Eu readapto o incapacitado.

    Eu reverto o aposentado.

    Eu reconduzo a inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

    Assim:

    A. ERRADO.

    Art. 29, Lei 8.112/90. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

    B. CERTO.

    Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    §1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    §2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

    C. ERRADO.

    Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    D. ERRADO.

    Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    II - no interesse da administração, desde que

    a) tenha solicitado a reversão; 

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 

    c) estável quando na atividade; 

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;     

    e) haja cargo vago.  

    E. ERRADO.

    Art. 9º. A nomeação far-se-á:

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.               

    Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
2173750
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A classificação da despesa orçamentária, segundo sua natureza, compõe-se de Categoria Econômica, Grupo de Natureza de Despesa e Elemento de Despesa. Sobre os Grupos de Natureza de Despesa, os quais devem ser entendidos como a agregação de elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto ao objeto de gasto, analise a definição abaixo:


Despesas Orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento de capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas.

O conceito anterior refere-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A: 

    Despesas de capital – as despesas de capital são aquelas que contribuem para a formação ou aquisição de um bem de capital – são obras de toda espécie, equipamentos, investimentos, inversões financeiras e amortizações de dívidas.

    5 – Inversões Financeiras – despesas orçamentárias com softwares e despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas.
    De acordo com a Lei no 4.320/1964, o grupo Inversões Financeiras abrange também participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades comerciais ou financeiras, aquisição de títulos representativos de capital de empresa em funcionamento, constituição de fundos rotativos e concessão de empréstimos.

    FONTE: PALUDO (2013)

  • Na lei 4320/64:

     § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.


ID
2173753
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Princípios são premissas ou linhas norteadoras de procedimentos, cuja tendência é a consolidação dos mesmos em virtude de sua difusão e aceitação, resultante, em grande parte, de um consenso doutrinário e profissional. Sobre os princípios aplicados em matéria orçamentária e suas definições, relacione a primeira coluna com a segunda coluna.
( 1 ) Unidade                
( 2 ) Equilíbrio                 
( 3 ) Universalidade         
( 4 ) Exclusividade           
( 5 ) Anualidade               

(___) Compreende todas as receitas e os gastos necessários para a manutenção dos serviços públicos de forma que o orçamento cumpra seu papel de controle da atividade econômica do Estado.
(___) Define que o orçamento se aplica a determinado período, no caso brasileiro, coincidente com o ano- calendário, sendo associado a este princípio, por exemplo, as tomadas e prestação de contas. 
(___) Decorre da necessidade da Administração Pública planejar e executar o financiamento de suas ações com base, em princípio, nos recursos financeiros disponíveis. 
(___) Estabelece que todas as receitas e despesas devem estar contidas numa só lei orçamentária, integradas num só ato político do Poder Legislativo, sempre com o objetivo de maior satisfazer às necessidades coletivas. 
(___) Advém do aspecto jurídico do orçamento, ou seja, como ato-condição, significando que a lei de meios não poderá conter dispositivo estranho à fixação das despesas e previsão das receitas. 

A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C  (3, 5, 2, 1, 4)

     

     

    ( 3 ) Universalidade - Compreende todas as receitas e os gastos necessários para a manutenção dos serviços públicos de forma que o orçamento cumpra seu papel de controle da atividade econômica do Estado. 

    -> Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320/64, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

     

    ( 5 ) Anualidade - Define que o orçamento se aplica a determinado período, no caso brasileiro, coincidente com o ano- calendário, sendo associado a este princípio, por exemplo, as tomadas e prestação de contas. 

    -> Também conhecido como princípio da Periodicidade, estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320/64, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/64, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano

     

    ( 2 ) Equilíbrio - Decorre da necessidade da Administração Pública planejar e executar o financiamento de suas ações com base, em princípio, nos recursos financeiros disponíveis.

    -> O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas na lei orçamentária anual.

           

    ( 1 ) Unidade - Estabelece que todas as receitas e despesas devem estar contidas numa só lei orçamentária, integradas num só ato político do Poder Legislativo, sempre com o objetivo de maior satisfazer às necessidades coletivas. 

    -> Também chamado de princípio da Totalidade, previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320/64, determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA).           

     

    ( 4 ) Exclusividade - Advém do aspecto jurídico do orçamento, ou seja, como ato-condição, significando que a lei de meios não poderá conter dispositivo estranho à fixação das despesas e previsão das receitas.            

    -> Previsto no § 8º do art. 165 da CF/88, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.

     

     

    MCASP 6º 

     

     

                                           "Os que semeiam com lágrimas, um dia colherão com alegria". Sl. 126.5


ID
2173756
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Não definido

Documento de natureza prévia, com ausência de rigor formal, que prevê atividades a serem formalizadas, com o objetivo de reunir vários programas e ações federais a serem executados de forma descentralizada. Esta definição refere-se aos

Alternativas
Comentários
  • Protocolo de intenções: instrumento relativo à cooperação entre órgãos firmado previamente à celebração de acordo. Contempla intenções almejadas no âmbito da cooperação pactuada cuja articulação ainda não evoluiu para atribuições plenamente definíveis em acordo. A celebração de protocolo de intenções previamente à assinatura de acordo deve ser efetivada, quando couber, em função das necessidades detectadas ao longo das tratativas acerca da cooperação.


ID
2173759
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Instrumento de descentralização de créditos entre órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta ou indireta, para executar programa de governo, envolvendo projeto, atividade, aquisição de bens ou evento, mediante Portaria Ministerial e sem a necessidade de exigência de contrapartida. Esta definição refere-se aos

Alternativas
Comentários
  • Tanto a Portaria Ministerial quanto o decreto preveem a contrapartida. 

    De acordo com a PORTARIA INTERMINISTERIAL CGU/MF/MP 507/2011: 

    Convênio: acordo ou ajuste que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, do Distrito Federal ou municipal, direta ou indireta, consórcios públicos, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando à execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

    III - estimativa dos recursos financeiros, discriminando o repasse a ser realizado pelo concedente e a contrapartida prevista para o proponente, especificando o valor de cada parcela e do montante de todos os recursos, na forma estabelecida em lei;

    De acorco com o Decreto 6170/07:

    Art. 7º A contrapartida do convenente poderá ser atendida por meio de recursos financeiros, de bens e serviços, desde que economicamente mensuráveis.

    § 1º Quando financeira, a contrapartida deverá ser depositada na conta bancária específica do convênio em conformidade com os prazos estabelecidos no cronograma de desembolso, ou depositada nos cofres da União, na hipótese de o convênio ser executado por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI.

    § 2º Quando atendida por meio de bens e serviços, constará do convênio cláusula que indique a forma de aferição da contrapartida.