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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2015 - Câmara Municipal do Rio de Janeiro - Analista Legislativo - Assistência Social


ID
1684741
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

Segundo o texto, sobre profissional e objeto de foco fotográfico, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ''Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados)''.

  • Muito bom seu comentário!


ID
1684744
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

aludindo ao efeito de permanência das fotos” (8º parágrafo). O gerúndio em destaque, nesse contexto, assume o seguinte significado:

Alternativas
Comentários
  • ALUDIR: v.t.i. Fazer alusão ou referência a; referir ou mencionar: o governante não aludiu ao que poderá acontecer em assembleia.

  • sem mencioná-lo expressamente? O que se faz referência está expressamente mencionado. Ou estou enganado?

  • Gabarito questionável. Para mim, a correta é a C.

    Não existe oração reduzida de gerúndio explicativa.

    Orações Reduzidas de Gerúndio

    Podem ser:

    1- Subordinadas Adjetivas

    Encontramos alguns turistas andando perdidos pelo centro da cidade.

    2 -Subordinadas Adverbiais

    a) Temporais: Retornando ao museu, avise-me.

    b) Causais: Notando seu desânimo, pensei em outra hipótese.

    c) Concessivas: Mesmo cozinhando diariamente, o almoço não ficou bom.

    d) Condicionais: Querendo uma amiga para conversar, conte comigo.

    3 -Coordenadas Aditivas

    Organizou os presentes, entregando-os às crianças carentes.

    Orações Reduzidas de Particípio

    Podem ser:

    1 -Subordinadas Adjetivas

    As orações subordinadas adjetivas podem ser consideradas simples adjuntos adnominais. Veja o exemplo:

    Os documentos trazidos pela secretária serão arquivados.

    2 -Subordinadas Adverbiais

    a) Causais: Assustado com a situação, liguei para a polícia.

    b) Concessivas:Mesmo cansado, tentou cumprir os compromissos.

    c) Condicionais: Desvendado este mistério, o problema será resolvido.

    d)Temporais: Terminada a palestra, alunos e professores aplaudiram.

    Observação: o infinitivo, o gerúndio e o particípio não constituem orações reduzidas quando fazem parte de uma locução verbal.

    Exemplos:

    Preciso estudar mais este semestre.
    Os palhaços estão divertindo as crianças.
    A viagem foi cancelada pela agência.

  • No meu entender foi o seguinte:

    uma citação, uma máxima, um provérbio, são coisas que perduram pela eternidade. Certo?

    Ela fez alusão a essa situação sem mencioná-lo expressamente na frase.

    Abraços.


ID
1684747
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

“Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto” (4º parágrafo). Pela convenção ortográfica vigente, a palavra em destaque deixou de receber acento gráfico. Isso também aconteceu com os seguintes vocábulos:

Alternativas
Comentários
  • 1- Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). 
    Como era / Como fica: 

    2- Alcalóide alcaloide alcatéia alcateia andróide androide apóia (verbo apoiar) apoia apóio (verbo apoiar) apoio asteróide asteroide bóia boia celulóide celuloide clarabóia claraboia colméia colmeia



    3- Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s). Como era Como fica:
     Abençôo abençoo crêem (verbo crer) creem dêem (verbo dar) deem

    4-Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo. Como era Como fica:
     baiúca baiuca bocaiúva bocaiuva cauíla cauila feiúra feiura
  • Em referência ao item 4 do comentário abaixo, exite a exceção quando o "I" ou o "U" formarem hiato, como JU-Í-ZES; RA-Ì-ZES.

  • Atenção!

    Não se acentuam mais as paroxítonas formadas com ditongo decrescente. Exemplo: bocaiuva, Sauipe. Todavia, se o ditongo for crescente, o acento é usado. Exemplo: Guaíra, Suaíli.

    Heroico: não se acentuam mais palavras paroxítonas formada por ditongo aberto EI, OI, EU não se acentuam mais (exceção: as oxítonas que são dessa regra permanecem com o acento).

    Feiura: não se acentuam mais as paroxítonas formadas com ditongo decrescente.

    Releem: os hiatos terminados em OO e EEM não são mais acentuados.


  • c) heroico, feiura, releem.

    Regra: ditongo EI-OI-EU somente recebem acentos se forem tônicos, no final de palavras.

    Exemplo: he-roí  he-roi-co    fei-u-ra

    Regra: no encontro 'EE' das formas plurais do verbos CRÊ/DÊ/LÊ/VÊ perderam o acento, ficando assim:

     ele crê/ eles creem.

     ele dê/ eles deem.

     ele lê/ eles leem.

     ele vê/ eles veem.

  • Fei-u-ra não tem "u" tônico de hiato? Por que antes era acentuado e agora não?
  • Josinei, o acento de "FEIURA" caiu simples e puramente porque os gramáticos dizem que se acentuam hiatos com duas VOGAIS. A nova regra ortográfica preceitua que as PAROXÍTONAS que possuem I e U tônicos precedidas por DITONGO DECRESCENTE não serão mais acentuadas. Como EI é ditongo decrescente, o "i" de feiura é considerado uma semivogal (pois o E é considerado vogal) , logo, não vai mais o acento no U. Mas CUIDADO! OXÍTONAS, quando tiverem ditongo decrescente CONTINUAM ACENTUADAS - Ex.: PI-AU-Í

     

  • FÁCIL;


ID
1684750
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

“a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera” (1º parágrafo)

Os verbos em destaque encontram-se no pretérito mais que perfeito do modo indicativo. A flexão nesse mesmo tempo se torna obrigatória para preencher corretamente a lacuna da frase com o verbo entre parênteses:

Alternativas
Comentários
  • Niepce já tinha tirado - tirara

  • Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado.

    Por exemplo:

    Ele já tinha estudado as lições quando os amigos chegaram. (forma composta)

    Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples)

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf61.php

  • A) ... Já que barateou ...

    B) ... Já se conhecia ...

    C) ... Fotógrafos amadores captarem ...

    D) ... Nièpce já tirara ... (Pretérito mais que perfeito)


ID
1684753
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

“a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera” (1º parágrafo)

Em “acesso à caixa”, usa-se o sinal grave indicativo de crase, o qual também deve ser empregado sobre o a em destaque na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • A) não se usa crase antes de palavras no plural

    B) destinar alguém A, para algo (correta)

    C) amplia-se algo

    D) possibilita algo

  • Só completando a resposta da Alessandra:

    B) VTDI, com a preposição A

    C)VTD, ou seja não exige preposição

    D)VTD, ou seja não exige preposição.

    Se eu estiver errada por favor comentem.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
1684756
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo" (7º parágrafo). Altera-se a relação lógica estabelecida pelo conectivo em destaque, ao se reescrever esse fragmento da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Desde que expressa condição como: se, caso entre outros.

  •   As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada aocontraste, à quebra de expectativa. 

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA

    Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

    Observe este exemplo:

    Só irei se ele for.

    A oração acima expressa uma condição: o fato de "eu" ir só se realizará caso essa condição for satisfeita.

    Compare agora com:

    Irei mesmo que ele não vá.

    A distinção fica nítida; temos agora uma concessão: irei de qualquer maneira, independentemente de sua ida. A oração destacada é, portanto, subordinada adverbial concessiva.

    Observe outros exemplos:

    Embora fizesse calor, levei agasalho.
    Conquanto a economia tenha crescido, pelo menos metade da população continua à margem do mercado de consumo.
    Foi aprovado sem estudar(= sem que estudasse / embora não estudasse). (reduzida de infinitivo)

  • "A ideia de concessão está diretamente ligada aocontraste, à quebra de expectativa. 

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA" boa explicação Saulo 

  • A alternativa D não é concessiva?? ]O uso da expressão: conquanto saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo


ID
1684759
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

O termo em destaque (que) não é pronome relativo, pois não se refere a termo antecedente, no seguinte fragmento do texto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta C: o "que" nesse caso é conjunção integrante!

  •  pronome relativo retoma substantivo.


ID
1684762
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

No tocante à concordância verbal, o uso da língua portuguesa está adequado à situação formal, respeitando as regras gramaticais estabelecidas para a norma escrita padrão na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Resumidamente:

    a)Cada uma das fotos, inclusive as mais banais, PODEM (pode) se transformar em arte por bons fotógrafos.

    b)É clichê afirmar que, para muitos, mil palavras não VALE (valem) uma imagem.

    c)Na ausência, é comum que as fotografias da pessoa amada AMENIZE (amenizem) a saudade.

    d) Gabarito

  • a)

    Cada uma das fotos, inclusive as mais banais, podem se transformar em arte por bons fotógrafos.

    Podem transformar-se.


  • Complementando

     

    A) aposto resumidor(cada um, nenhum, todo..) faz o verbo ficar no singular


ID
1684765
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

“Nem tem razão para isso” (8º parágrafo). Nesse contexto, a conjunção em destaque explicita a seguinte relação de sentido:

Alternativas
Comentários
  • Nem= E não na frase

    uma tradição nova da qual o homem não pode mais escapar NEM (e não) tem razão para isso. [...] 

  • Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São 

    elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.


ID
1684768
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

O termo recentemente (7º parágrafo) é um advérbio empregado, com valor semântico equivalente ao do termo em destaque na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • recentemente é adverbio de tempo.



ID
1684771
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere-se um grupo formado por 8 pessoas, cada uma com uma carteira contendo dinheiro. É verdade que:

− todas possuem na carteira, no mínimo, R$ 24,00;

− a pessoa que possui mais dinheiro na carteira, possui R$ 75,00;

− a média das quantias existentes nas oito carteiras é igual a R$ 32,00.

A segunda maior quantia que uma dessas pessoas pode possuir corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • ¨6x24=144    144+75=219  , se  a média  dos oito é R$32,00  então 32x8=256    256-219 =37  é a segunda maior quantia.  Pessoal ! partam do princípio que os seis primeiros tinham o mínimo de R$24,00 , o sétimo que é o quem tem mais (R$75,00) ,  o avaliador pede o segundo maior.!!!!

  • eu fiz assim ,galera.

    32 x 8 pessoas = 256 reais

    256 - 75 maior quantia = 181 R$

    como a menor quantia que podem ter é 24 logo

    24 x 7 pessoas restantes = 168

    181 - 168 = 13 rstantes para o valor maior

    logo, 13 + o mínimo que é 24  = 37 R$. 

    GABARITO D.

     


ID
1684774
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pesquisa realizada com um grupo de brasileiros constatou que:

− 63 dessas pessoas já tinham viajado para a Europa;

− 36 já tinham viajado para a Ásia;

− 40 já tinham viajado para a África;

− 8 já tinham viajado para esses três continentes;

− 20 viajaram apenas para a África;

− o número de pessoas que viajaram para a Ásia e para a África e não viajaram para a Europa é igual ao número de pessoas que viajaram para a África e para a Europa e não viajaram para a Ásia;

− o número de pessoas que viajaram para a Ásia e para a Europa e não viajaram para a África é igual ao dobro do número de pessoas que viajaram para a África e para a Europa e não viajaram para a Ásia;

− 17 pessoas nunca tinham viajado para fora do Brasil.

A partir dessas informações, é possível concluir corretamente que a quantidade de pessoas pesquisadas que nunca viajaram para a Europa é igual a: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C.


ID
1684777
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Carlos irá estudar para um concurso público durante 12 dias. Para isso, de uma lista contendo n temas, ele irá escolher dois por dia. Sabe-se que nunca os mesmos dois temas serão escolhidos em um determinado dia. O menor valor possível para o número n é:

Alternativas
Comentários
  • Questão bem simples gente,

    Carlos deve estudar duas disciplinas por dia, de maneira que elas não se repitam. O que isso significa?

    A resposta é simples. Estamos diante de uma questão de combinação simples, pois não pode haver repetição. Por que combinação?

    Imagine que hoje ele irá estudar duas disciplinas: A e B. Ao inverter a ordem delas para B e A temos as MESMAS disciplinas. Isso quer dizer que a ordem não importa. Logo, temos uma combinação. Entendido isso, vamos a resolução:

    * A questão quer saber o número mínimo de disciplinas para serem estudadas em 12 dias sem repetir duas iguais em um mesmo dia.

    Pelas respostas, você entenderá tranquilamente. vamos lá:

    a) 5 --- Se fossem 5 matérias, teríamos: C 5,2 = 5! / 2! x 3 ! = 5 x 4 / 2  --- [cortamos 3! com 3!] = 20/2 = 10

    Percebam que com 5 disciplinas, só conseguiríamos estudar por 10 dias.

    b) 6 --- C 6,2 = 6! / 2! x 4 ! = 6 x 5 / 2 --- [cortamos 4 ! com 4!] = 30/2 = 15

    Percebam que com 6 disciplinas, conseguíramos estudar por mais de 12 dias. Logo, a letra B é o gabarito. Dessa forma, precisamos de pelo menos, 6 disciplinas.

    Conheçam e inscrevam-se no meu canal no youtube, pois sou professor de Matemática e gravei alguns vídeos com dicas e bizus de Matemática e Raciocínio Lógico.

    Link do canal: https://www.youtube.com/channel/UC_FQm8aivYBf2q6ga1rxklw

    Face: JULIO CESAR SALUSTINO


  • Dá até medo de responder

    12 dias 

    2 matérias 

    não podem se repetir

    12/2=6

     

    Deu certo assim.

    Se for diferente me avisem :)

     

  • Eu não sei se eu estou ficando louca, mas em nenhum momento a questão disse que os temas não podem ser repetidos nos dias. Por exemplo, eu tenho o tema A e o B:

    -Eu não posso estudar A e A no mesmo dia

    -Eu não posso estudar B e B no mesmo dia

    -E não posso contar B e A pq é o mesmo que A e B

    Mas eu poderia perfeitamente estudar os temas A e B no 1º dia, no 2º dia, no 3º dia e todos os outros dias até o 12º dia...

    Portanto o número mínimo de temas deveria ser 2!!!

  • Concordo Carla,

    Mas como não existe essa opção, resta tentar a próxima possibilidade que seria o mínimo de 3 matérias,

    O que daria: C 3,2 -> 3! / 2! (3 - 2)! = 3, Também não temos essa opção, e assim tentariamos até achar a resposta,

    mas concordo que cabe anulação.


ID
1684780
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sobre um pequeno grupo de pessoas, é sempre verdade que:

- Se João toca guitarra, então Maria vai ao shopping.

- Se Pedro não ficou feliz, então Maria não foi ao shopping.

Assim, se João toca guitarra, é necessariamente verdadeiro que:

Alternativas
Comentários
  • P= João toca Guitarra Q= Maria vai ao Shopping R= Pedro não fica feliz   As proposições ficam: P então Q  ,   R então ~Q  ! " VERDADE ANDA PARA FRENTE"  e FALSIDADE ANDA PARA TRÁS !!!   Pedro não fica feliz é falso conclusão Pedro fica feliz é VERDADEIRO !  letra B


ID
1684786
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Atualmente os pendrives constituem um dos dispositivos mais utilizados no ambiente de informática, tendo em vista a capacidade de armazenamento e a facilidade de uso, tanto na entrada como na saída dos dados. Nesse contexto, dois valores bastante comuns para a capacidade máxima de armazenamento desses dispositivos são:

Alternativas
Comentários
  • A) 

    Memórias Auxiliares
    São as memórias onde as informações conseguem ficar gravadas por tempo indeterminado (para a “posteridade”, como costumo chamar). Essas memórias podem ter vários formatos e tamanhos.
    Sim, leitor, os discos são memórias auxiliares! CDs, DVDs, HDs, disquetes e pen drives são considerados memórias auxiliares, pois mantêm as informações gravadas por muito tempo (teoricamente, até que o usuário as apague).

    Figura 2.10 – Um dispositivo de memória USB (um pen drive).
    As memórias auxiliares são também chamadas de memórias secundárias ou memórias de massa. Vamos conhecê-las com mais detalhes adiante!


ID
1684792
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Durante a digitação de um texto no Word 2013 BR, um funcionário da CMRJ selecionou o título “câmara municipal do rio de janeiro - 2015” de um documento e pressionou, por duas vezes seguidas, um atalho de teclado, que mostrou a citação com todas as letras em maiúsculas, conforme indicado abaixo.

“CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO - 2015”

Nesse contexto, o atalho de teclado foi:

Alternativas
Comentários
  • O versalete trata-se de um formato que faz com que os caracteres em letras minúsculas apareçam como letras maiúsculas em um tamanho de fonte reduzido. A formatação em versalete não afeta os números, a pontuação, os caracteres não-alfabéticos ou as letras maiúsculas.


    http://linkconcursos.com.br/o-que-e-versalete-no-word-e-no-writer-e-como-aplicar-tal-formatacao/
  • SHIFT + F3 - Alternar Maiúsculas e Minúsculas
    Letra: C

  • Hoje, um concurseiro da PC-PE passou por aqui fez a questão e acertou. :)

  • ASSERTIVA C

    SHIFT + F3 - Alternar Maiúsculas e Minúsculas

  • Alterna as letras entre maiúsculas e minúsculas.

    Shift+F3

     

    Repete a ação Localizar ou Ir para.

    Shift+F4

     

    Vai para a última alteração.

    Shift+F5

     

    Vai para o painel ou estrutura anterior (após pressionar F6).

    Shift+F6

  • Quanto tempo em média pra passar em um concurso (ensiono superior)? Estudando em média 8 horas por dia 

  • Respondendo ao Super PF.

    Estude até passar!

     

  • Boaaaa

  • Gabarito: C

    Alternar maiusculas e minisculas 

    Shift + F3

  • importante destacar que o comando ao qual a questao se refere (shift+F3) não altera o tamanho da fonte, mas sim a sua forma.
  • shift + f3


ID
1684798
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No browser Google Chrome, um recurso é utilizado para visualizar o conteúdo de páginas de um site na modalidade tela inteira ou tela cheia. Essa modalidade é acionada por meio de um atalho de teclado que corresponde a pressionar a seguinte tecla de função:

Alternativas
Comentários
  • Alguns atalhos que achei:

    F1 : Abre o centro de ajudo em um novo separador

    F3: localiza a correspondência seguinte para a sua entrada na barra de localização

    F5: Atualiza a página atual

    F10: Abre o menu do Chrome 

    F11: Abre a página no modo ecrã inteiro 


    https://support.google.com/chrome/answer/157179?hl=pt


  • Atalho para alternar o modo Tela inteira: Pressione a tecla F11.

     


ID
1684807
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Municipal do Rio de Janeiro, é vedado ao servidor público:

Alternativas
Comentários
  • Utilizar materiais e equipamentos da repartição pública para fins particulares, também não é vedado ao servidor?

  • O único que item que está EXPRESSAMENTE claro no código de ética dos servidores do Municipio do Rio de Janeiro é:

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências

  • Aline, imagine que você utilize uma caneta da repartição pública para anotar um número de telefone para fins particulares.

    Isso seria utilizar materiais e equipamentos da repartição pública para fins particulares. Não faz sentido essa vedação.

  • É, realmente..mas pensei em algo mais "grave", em um outro tipo de uso..mas pensando por esse lado e pelo fato de não estar expressamente disposto no código de ética..entendi pq o item 'mais correto' é letra C. Obrigada Rodrigo Paiva!

  • Gabarito C

     

    D1171/94. XV - E vedado ao servidor público:

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências; 

     


ID
1696576
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Fevereiro de 2011. A eurocrise está a todo vapor na Espanha. O desemprego atinge 22%, e 47% entre os jovens. Após ignorar por muito tempo a gravidade da crise, sob pressão da Alemanha e do FMI, o governo socialista, revertendo sua promessa eleitoral de 2008, promove cortes orçamentários cada vez mais profundos nas áreas de saúde, educação e serviços sociais”.

[CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013, p.90]

Neste contexto de crise o governo espanhol priorizou a:

Alternativas

ID
1696579
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Segundo a atual Constituição do Estado do Rio de Janeiro, em seu Artigo 12: “são assegurados a todos, independentemente do pagamento de taxas, emolumentos ou de garantia de instância, o direito a”:

Alternativas
Comentários
  • Gratuidade vale para pessoas de baixa renda e órgãos que prestam assistência judiciária

    A partir de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ), a Justiça Federal determinou que a Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) terá que limitar as cobranças pelo fornecimento de certidões. De acordo com a decisão, o órgão deverá fornecer os documentos gratuitamente nas requisições feitas por Defensorias Públicas, órgãos de assistência judiciária ou pessoas físicas que comprovarem insuficiência de recursos.

    A Jucerja chegou a alegar que não existe uma legislação sobre a isenção de pagamento para o fornecimento das certidões, mas a juíza federal responsável pela decisão, Vellêda Dias Neta, concluiu que a ausência de uma lei específica não justifica a cobrança. Ela ainda levou em consideração o artigo 5º da Constituição Federal, que assegura “a todos, com imunidade ao pagamento de taxa, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos”.

    "É uma grande vitória do MPF em sua missão de assegurar que todos os cidadãos, em especial os  necessitados, tenham acesso aos serviços públicos essenciais”, avaliou o procurador Luiz Fernando Lessa, autor da ação civil pública que motivou a decisão.


    Fonte: http://noticias.pgr.mpf.mp.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_direitos-do-cidadao/mpf-rj-junta-comercial-e-proibida-de-cobrar-taxa-por-certidoes 

  • Amigos! a questão é a seguinte: estamos nos referindo a uma constiutuição estadual. Então vale ressaltar que tanto a Constituição Orgânica quanto a Estadual, o que elas não podem fazer é restringir direitos. Questão de Cláusulas pétreas. Portanto ampliar direitos desde que não infrinja na Contiuição Federal, isso é válido. Alternativa correta letra A.

     

     


ID
1696582
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“A atribuição da nacionalidade como um ato de vontade (adesão política ou escolha de local para viver) ou um pertencimento étnico e cultural está presente em todos os Estados modernos. Isso nem sempre se apresenta de forma clara.

” [REIS, Rossana Rocha. Soberania, Direitos Humanos e Migrações Internacionais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 19, n. 55, jun. 2004, p. 156

Na atualidade essa atribuição, em relação aos imigrantes, pode combinar diferentes tradições, sendo um delas aquela baseada no direito decorrente do local de nascimento, que é o jus:

Alternativas
Comentários
  • PROVA DE DIREITO OU ATUALIDADES??? RSRSRS


    Jus soli ((IPA: [juːs ˈsɔ.liː], em latim clássico; pronúncia que pode ser transcrita como ius sóli) é um termo latino que significa "direito de solo" e indica um princípio pelo qual uma nacionalidade pode ser reconhecida a um indivíduo de acordo com seu lugar de nascimento. O jus soli contrapõe-se ao jus sanguinis que determina o "direito de sangue".

    O jus soli foi forjado principalmente visando ao povoamento de países do Novo Mundo, como Brasil, EUA, Canadá e Argentina, que receberam o grande fluxo das grandes emigrações européias dos séculos XIX e XX. Este princípio tinha o objetivo de criar laços permanentes entre estes novos cidadãos e o território onde viviam.

    Ainda hoje, a maioria dos países americanos adota o jus soli, embora tenha havido crescentes movimentos na direção de limitar certas ações nascidas da imigração ilegal, principalmente nos EUA e Canadá.

    Brasil e Portugal são exemplos perfeitos de seus respectivos continentes em matéria de nacionalidade. O Brasil adota claramente o princípio do jus soli, enquanto Portugal aplica o jus sanguinis.


    Ex nunc.


ID
1696585
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“A rede hipertextual está em constante construção e renegociação. Ela pode permanecer estável durante certo tempo, mas esta estabilidade é em si mesma fruto de um trabalho. Sua extensão, sua composição e seu desenho estão permanentemente em jogo para os atores envolvidos, sejam eles humanos, palavras, imagens, traços de imagens ou de contextos, objetos técnicos, componentes destes objetos etc.”

[LEVY, 1993, p.25. Op. cit. CARVALHO, Jaciara de Sá. Redes e Comunidades: ensino-aprendizagem pela Internet.. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2011. p. 46]

Segundo este autor são características dessa rede:

Alternativas
Comentários
  • Desde o surgimento da idéia de hipertexto, este conceito está ligado a uma nova concepção de textualidade, em que a informação é disposta em um ambiente no qual pode ser acessada de forma não-linear. Isto implica em uma textualidade que funciona por associação, e não mais por seqüências fixas previamente estabelecidas.


    "Princípio de metamorfose: a rede hipertextual encontra-se em constante construção e renegociação. Sua extensão, composição e desenho estão sempre em mutação, conforme o trabalho dos atores envolvidos, sejam eles humanos, palavras, sons, imagens, etc.

    Princípio de heterogeneidade: os nós de uma rede hipertextual são heterogêneos; podem ser compostos de imagens, sons, palavras, , etc. E o processo sociotécnico colocará em jogo pessoas, grupos, artefatos, com todos os tipos de associações que pudermos imaginar entre eles.

    Princípio de multiplicidade e de encaixe das escalas: o hipertexto é fractal, ou seja, qualquer nó ou conexão, quando acessado, pode revelar-se como sendo composto por toda uma rede de nós e conexões, e assim, indefinidamente.

    Princípio de exterioridade: a rede não possui unidade orgânica, nem motor interno. Seu crescimento e diminuição, composição e recomposição dependem de um exterior indeterminado, como adição de novos elementos, conexões com outras redes, etc.

    Princípio de topologia: no hipertexto, tudo funciona por proximidade e vizinhança. O curso dos acontecimentos é uma questão de topologia, de caminhos. A rede não está no espaço, ela é o espaço.

    Princípio de mobilidade dos centros: a rede possui não um, mas diversos centros, que são perpetuamente móveis, saltando de um nó a outro, trazendo ao redor de si uma ramificação infinita de pequenas raízes, rizomas, perfazendo mapas e desenhando adiante outras paisagens" (Lévy, 1995, p. 26).



ID
1696588
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Essa instabilidade é dramaticamente acentuada pelo declínio do monopólio da força armada, que já não está nas mãos dos governos. A Guerra Fria deixou em todo o mundo um enorme suprimento de armas pequenas, mas muito potentes, e outros instrumentos de destruição para usos não governamentais, que podem ser facilmente adquiridos com os recursos financeiros disponíveis no gigantesco e incontrolável setor paralegal da economia capitalista global, em fantástica expansão.”

[HOBSBAWN, Eric. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Cia da Letras, 2007, p.87]

A capacidade dos grupos armados não-estatais de sustentar-se quase que indefinidamente em luta contra o poder do Estado, nacional ou estrangeiro, nos dias atuais, em que os oponentes apresentam diversas diferenças, entre as quais a organização, os objetivos, os recursos financeiros e militares, o comportamento e obediência a regras, é chamada, nos debates estratégicos dos Estados Unidos, de guerra:

Alternativas
Comentários
  •  GUERRA ASSIMÉTRICA:

    Guerra em que os oponentes apresentam diversas diferenças, tais como: nível de organização, objetivos, recursos financeiros, recursos militares, comportamento-obediência a regras. Em geral são guerras paralegais e irregulares (guerrilhas), insurrecionais ou entre potências e Estados pequenos

    Assertiva correta letra: D


ID
1696591
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Municipal do Rio de Janeiro prevê expressamente como dever do servidor público:

Alternativas
Comentários
  • XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular;

    b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

  • Gabarito letra "D" conforme alínea "B" dos deveres dos servidores públicos.


ID
1696594
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo o Código Penal Brasileiro, a conduta de atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem caracteriza crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

     

    Falsa identidade

    Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

     

    Uso de documento falso

    Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 (Falsificação de documento público) a 302 (Falsidade de atestado médico):

    Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.

     

    Falsidade ideológica

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

     

    Falsificação de documento particular

    Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

     

     

  • Gabarito: A

     

    Falsa identidade

    Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

  • "ATRIBUIR OU ATRIBUIR-SE a terceiro" seguido de "falsa identidade" sempre terá a resposta correta pra questão falsa identidade.

    Não tem segredo. Dá pra matar todas assim. 

  • GABARITO A

     

    ATRIBUIR: falsa identidade.

    FAZER USO: uso de documento falso. 

  • O enunciado descreve uma conduta típica, determinando a identificação do crime respectivo, dentre os nominados nas alternativas postas, valendo salientar que todos os crimes mencionados nas proposições se inserem nos Capítulos III e IV do Título X da Parte Especial do Código Penal – Crimes contra a fé pública – Falsidade documental e outras falsidades.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando indicar a que está correta.

     

    A) CERTA. De fato, a conduta narrada se amolda ao crime de falsa identidade, previsto no artigo 307 do Código Penal.

     

    B) ERRADA. O crime de uso de documento falso encontra-se previsto no artigo 304 do Código Penal, com a seguinte descrição típica: “Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302". Não há, portanto, correspondência da conduta narrada com este crime.

     

    C) ERRADA. O crime de falsidade ideológica encontra-se previsto no artigo 299 do Código Penal, com a seguinte descrição típica: “Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante". Não há, portanto, correspondência da conduta narrada com este crime.

     

    D) ERRADA. O crime de falsificação de documento particular encontra-se previsto no artigo 298 do Código Penal, com a seguinte descrição típica: “Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro". Não há, portanto, correspondência da conduta narrada com este crime.

     

    Gabarito do Professor: Letra A

  • A) CERTA. De fato, a conduta narrada se

    amolda ao crime de falsa identidade, previsto no artigo 307 do Código

    Penal.

     B) ERRADA. O crime de uso de

    documento falso encontra-se previsto no artigo 304 do Código Penal, com a

    seguinte descrição típica: “Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou

    alterados, a que se referem os arts. 297 a 302". Não há, portanto,

    correspondência da conduta narrada com este crime.

     C) ERRADA. O crime de falsidade

    ideológica encontra-se previsto no artigo 299 do Código Penal, com a

    seguinte descrição típica: “Omitir, em documento público ou particular,

    declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração

    falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito,

    criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante". Não

    há, portanto, correspondência da conduta narrada com este crime.

     D) ERRADA. O crime de falsificação

    de documento particular encontra-se previsto no artigo 298 do Código Penal,

    com a seguinte descrição típica: “Falsificar, no todo ou em parte, documento

    particular ou alterar documento particular verdadeiro". Não há, portanto,

    correspondência da conduta narrada com este crime.

     

  • Art. 307 – ATRIBUIR-SE ou ATRIBUIR a terceiro FALSA IDENTIDADE para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem: 

    Pena - DETENÇÃO, de 03 meses a 01 ano, ou multa,

    se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

    É VÁLIDO LEMBRAR QUE SE TRATA DE UM CRIME SUBSIDIÁRIO, OU SEJA, A PUNIÇÃO É DETERMINADA SOMENTE SE A FALSA IDENTIDADE NÃO CONSTITUI ELEMENTO PARA CRIME MAIS GRAVE, TRATA-SE DE CRIME SUBSIDIÁRIO, FICANDO ABSOLVIDO SE A INTENÇÃO DO AGENTE É PRATICAR CRIME MAIS GRAVE (ESTELIONATO, VIOLAÇÃO SEXUAL MEDIANTE FRAUDE, SIMULAÇÃO DE CASAMENTO...) NESSES CASOS, A IDENTIFICAÇÃO MENTIROSA CONSTITUI O MEIO PARA A PRÁTICA DO CRIME QUE É MAIS GRAVE.

    .

    .

    .

    GABARITO ''A''


ID
1696603
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92) prevê expressamente que constitui ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

     

     

    Seção I 

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

    XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei;

    XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

    Seção II 

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

    XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.

     

  • DECOREBA PURA.

  • Resposta B

    Lei 8.429/92

    Art. 10, XV


ID
1696606
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com o expressamente disposto na Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, é possível afirmar que o Município divulgará o montante de cada um dos tributos arrecadados e a arrecadar, os recursos recebidos e a receber e a evolução da remuneração real dos servidores, no seguinte prazo:

Alternativas

ID
1696624
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com o expressamente disposto no Código de Administração Financeira e Contabilidade Pública do Município do Rio de Janeiro, os créditos especiais e extraordinários não poderão ter vigência além do exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização ocorrer:

Alternativas

ID
1696627
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com o expressamente disposto no Regimento Interno da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, é possível afirmar que, as sessões especiais, realizadas sempre após as sessões ordinárias, serão abertas com a presença de, no mínimo:

Alternativas

ID
1696630
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com o expressamente disposto no Regimento Interno da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a conduta do Prefeito consubstanciada em impedir o livre e regular funcionamento da Câmara Municipal caracteriza:

Alternativas

ID
1696633
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com o expressamente disposto no Regimento Interno da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a proposição em que o Vereador sugere aos poderes competentes medidas de interesse público denomina-se:

Alternativas

ID
1843459
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Municipal do Rio de Janeiro, é dever do servidor público:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B: 

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público: e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público;


ID
1843468
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, é possível afirmar que, imediatamente após a posse:

Alternativas
Comentários
  • LO RJ - Art. 53 - Imediatamente após a posse, presente a maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal, os Vereadores elegerão os membros da Mesa Diretora, que ficarão automaticamente empossados.

  • AUTOMATICAMENTE


ID
1843471
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, a convocação extraordinária da Câmara Municipal dar-se-á:

Alternativas
Comentários
  • LO RJ - Art. 63 - A convocação extraordinária da Câmara Municipal dar-se-á: 
    I - pelo Presidente da Câmara Municipal ou a requerimento de um terço dos Vereadores, para apreciação de ato do Prefeito que importe em crime de 
    responsabilidade ou infração político-administrativa; 
    II - pelo Presidente da Câmara Municipal, para dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito e receber seu compromisso, bem como em caso de intervenção estadual; 
    III - a requerimento da maioria absoluta dos Vereadores, em caso de urgência ou interesse público relevante; 
    IV - pelo Prefeito. 
    § 1º - Ressalvado o disposto nos incisos I e II, a Câmara Municipal só será convocada, por prazo certo, para apreciação de matéria determinada. 
    § 2º - No período extraordinário de reuniões, a Câmara Municipal deliberará somente sobre matéria para a qual foi convocada.


ID
1843474
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No que diz respeito ao processo legislativo municipal e de acordo com o disposto expressamente na Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, é possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro

    Art. 56 - Compete ao Presidente da Câmara Municipal, além de outras atribuições estabelecidas no regimento interno:

    [...]

    XIII - responder aos requerimentos enviados à Mesa Diretora pelos Vereadores, no
    prazo máximo de dez dias, prorrogável somente uma vez pelo mesmo período.

  • A questão tratou das competências do Presidente da Câmara Municipal (art.56, LOMRJ), e buscou confundir o candidato com as competências da Mesa Diretora da Câmara (art. 55, LOMRJ)

    Segundo dicção do art. 56, XIII, temos que:

    Compete ao Presidente da Câmara Municipal, além de outras atribuições estabelecidas no regimento interno: responder aos requerimentos enviados à Mesa Diretora pelos Vereadores, no prazo máximo de dez dias, prorrogável somente uma vez pelo mesmo período.




    Logo, a alternativa que responde o enunciado será a letra D. As demais trazem competências não listadas dentre aquelas relativas à Mesa Diretora da Câmara Municipal.




    Gabarito do Professor: D






ID
1843477
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o disposto expressamente no Estatuto dos Funcionários Públicos do Poder Executivo do Município do Rio de Janeiro, dependerá de inspeção realizada por junta médica:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Estatuto dos Funcionários Públicos do Poder Executivo do Município do Rio de Janeiro (Lei 94/79) a licença para tratamento de saúde do servidor, quando concedida por mais de 90 dias, deverá ser submetida à junta médica.





    Senão, vejamos:





    Art. 90. A licença superior a 90 (noventa) dias dependerá de inspeção realizada por junta médica.





    Portanto a resposta correta está na letra D. As demais assertivas apenas trouxeram prazos distintos.





    Gabarito do Professor: D


ID
1843480
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto no Código de Administração Financeira e Contabilidade Pública do Município do Rio de Janeiro, é possível afirmar que, as despesas cuja comprovação for impugnada pelos órgãos de controle interno serão glosadas, devendo o responsável pelo aditamento efetuar o recolhimento do montante delas, no prazo de:

Alternativas
Comentários
  • Lei 207/1980 do município do RJ

    Art. 107 - As despesas cuja comprovação for impugnada pelos órgãos de
    controle interno serão glosadas, devendo o responsável pelo adiantamento
    efetuar o recolhimento do montante delas, no prazo de 15 (quinze) dias úteis,
    contados da data da notificação.

    Já que as bancas são doidas por prazo, pra adiantamentos temos que o prazo regular para prestar contas é de, no máximo, 30 dias do último dias do prazo indicado pelo ordenador para sua aplicação (Art 106, caput)

    O prazo máximo de aplicação 180 dias para aquisição de gêneros alimentícios e refeições e de 60 dias para demais casos, contados da entrega do numerário, podendo ser reduzido.

    Para suprimento de fundos o prazo de 60 dias é para prestação de contas, contados da entrega do numerário.

  • A questão exigiu o conhecimento literal de dispositivo da Lei municipal nº. 207/80, que instituiu o Código de Administração Financeira e Contabilidade Pública do Município do Rio de Janeiro.





    Senão vejamos:


    Art. 107 - As despesas cuja comprovação for impugnada pelos órgãos de controle interno serão glosadas, devendo o responsável pelo adiantamento efetuar o recolhimento do montante delas, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contados da data da notificação.






    Gabarito do Professor: B


ID
1843495
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Considerado como um sistema de seguros sociais, o modelo de proteção social que sustenta os benefícios da previdência social pública brasileira é chamado de:

Alternativas
Comentários
  • bismarckiano


ID
1843498
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No debate sobre o respeito à diversidade, ganha centralidade o que Barroco (2012) qualifica de “aceitação consciente dos demais como sujeitos livres, respeitando suas escolhas mesmo que elas não sejam compartilhadas". Trata-se de uma atitude ética que, ao articular a liberdade e a equidade, a autora caracteriza como:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Barroco (2014), costuma-se definir tolerância, em geral, como uma relação social que supõe a existência de alguma diferença aceita como um direito: o direito de ser diferente. Alguns autores tratam de dois tipos de tolerância: a positiva e a negativa (Exteberria, 2001). A positiva, quando a diferença nos afeta de modo que não possamos ficar indiferentes a ela (Vázquez, 1999). A negativa, quando não a aceitamos, mas, a “toleramos” com indiferença.

    BARROCO, M. L. S. Ética, Direitos Humanos e Diversidade. In Cadernos Especiais n. 37, edição: 28 de agosto a 25 de setembro de 2006. Disponível em www.assistentesocial.com.br

  • A tolerância positiva, assim como a alteridade, implica na liberdade e na equidade porque exige, como vimos, uma aceitação consciente do diferente; uma aceitação que vê o outro como sujeito livre e que respeita a sua decisão embora ela não seja compartilhada. Não existe indiferença, nem isolamento (como na liberdade liberal do tipo “cada um na sua”, o que representa uma total indiferença), portanto, a relação social não é rompida, existe um a reciprocidade mediada pela diferença, pela aceitação e pela alteridade.


ID
1843501
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As ações de assessoria realizadas pelos assistentes sociais voltadas à organização política dos usuários são, necessariamente, permeadas pela dimensão pedagógica da profissão. Entretanto, as reflexões de Matos (2006) sobre esse debate sustentam que as ações desenvolvidas junto às classes subalternas precisam assumir a seguinte perspectiva pedagógica:

Alternativas
Comentários
  • Matos (2009) aponta que o processo de assessoria é cotidianamente construído com os sujeitos fundamentais – os assessorados – e estes têm autonomia em acatar ou não as proposições da assessoria. Esse processo deve ser franco e aberto, por ambos os lados. O assessor é um sujeito propositivo, mas que só terá êxito nesta atividade se tiver interlocução com quem assessora. Embasado na perspectiva de  Abreu (2002), o autor faz uma leitura crítica da dimensão educativa que o profissional de Serviço Social tem, já que identifica diferentes concepções de prática educativa, desde a que a busca manter controle sobre a população à que busca contribuir para a emancipação das classes subalternas, perspectiva esta certeiramente defendida pela autora.

     

     

    MATOS, M . C. Assessoria, consultoria, auditoria e supervisão técnica Maurílio. In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. In: Conselho Federal de Serviço Social - CFESS/Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS. v.1. 2009.


ID
1843504
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Fonseca (2006), ao se debruçar sobre a assessoria realizada pelos assistentes sociais, apresenta algumas particularidades dessa atividade. Uma delas é a que se trata de uma ação profissional capaz de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra "A" - Fonseca (2010), em seus estudos concernentes a “Análise da literatura profissional sobre a temática da assessoria”, faz as seguintes ponderações: analisando a produção em relação à primeira categoria de analise “conceituação da assessoria” identificamos que nenhum texto desenvolve explicitamente uma formulação sobre conceito de assessoria. Esta evidencia não nos possibilita confrontar posicionamentos diferentes dos autores sobre seu significado no campo profissional, assim como suas possibilidades e fronteiras. Procuramos, então, entender este significado por dentro das considerações que os autores fazem sobre esta dimensão do trabalho profissional. Identificamos, assim, algumas particularidades entre o material analisado. Primeiro o reconhecimento da atividade de assessoria como uma prerrogativa do trabalho do Assistente social que o acompanha, quer nas atividades tradicionais nas instituições onde atua, quer no meio acadêmico onde se envolve com a formação profissional em sentido lato, ou seja, para além da graduação. Segundo, como atividade capaz de se resgatar a unidade entre teoria e pratica. E, em terceiro, o entendimento de que o exercício profissional exige atualizações e acompanhamentos que se dariam a partir de uma atividade de assessoria que funcionaria como uma “supervisão técnica”.

     

    Ver: Assessoria, Consultoria & Serviço Social  - Maria Inês Souza Bravo e Maurílio Castro de Matos (Orgs.)


ID
1843507
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Observa-se, na atualidade, a alteração do referencial teórico que predominou no projeto da Reforma Sanitária nos anos 1980. A justificativa é que existem múltiplas teorias que permitem ter uma visão politicamente comprometida com a mudança social. A partir desse raciocínio, Bravo e Menezes (2013) apontam que a defesa do pluralismo com a ausência da hegemonia da teoria social crítica no movimento sanitário pode caracterizar o chamado:

Alternativas
Comentários
  • A proposta de Reforma Sanitária teve como grande influência teórica o marxismo, primordialmente através das elaborações de Gramsci e de um de seus seguidores Berlinguer, autor principal da Reforma Sanitária Italiana que teve grande repercussão no movimento brasileiro. Na atualidade, a direção do CEBES tem destacado que o marxismo é apenas uma as múltiplas teorias críticas que permitem ter uma posição politicamente comprometida com a mudança social10 . Na nossa análise, o que se evidencia com esta posição é que há a defesa do pluralismo, mas sem hegemonia da teoria social crítica, o que pode levar ao ecletismo. Esta posição vai influenciar na direção social do Projeto da Reforma Sanitária que passa a ser orientado pela social-democracia, perspectiva dos autores referidos que não tem como preocupação a superação do capitalismo.

     

    http://www.ts.ucr.ac.cr/binarios/congresos/reg/slets/slets-019-187.pdf

  • Bravo e Menezes defendem o pluralismo no sentido de  se caracterizar pela escolha do que parece melhor entre várias doutrinas, métodos ou estilos, ou seja, a ausência da hegemonia da teoria social crítica no movimento sanitário.

     

    Bons estudos!


ID
1843510
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A preservação da integridade dos métodos e conceitos bem como da autonomia das áreas do saber envolvidas no trabalho em equipe, aliada à socialização do conhecimento com o objetivo da reconstrução das ações coletivas, é característica da prática:

Alternativas
Comentários
  • interdisciplinar


ID
1843513
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Estudos recentes publicados na coletânea “Serviço Social, saúde e questões contemporâneas, organizados por Silva et. al.," apontam que a centralidade da família nas políticas públicas requer a promoção de ações dirigidas a esse público, sobretudo quando se pensa na implementação da legislação social. A ausência dessas ações determina o risco de se reduzir o trato às famílias exclusivamente ao seu papel de:

Alternativas
Comentários
  • Viés familista.


ID
1843516
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Mesmo que não seja de forma consciente e com objetivos claramente definidos, a população usuária dos serviços sociais questiona e se opõe aos modos e condições de vida de trabalho em que se insere. Para que esse movimento seja percebido pelo assistente social, é preciso que este desenvolva a seguinte postura profissional:

Alternativas
Comentários
  • Oi dani. Gostei desse caderno.
  • GABARITO C


ID
1843519
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ao se pensar o Estado como a organização do poder fundada na política como atividade humana, compreende-se que ele possui uma dinâmica que envolve elementos do passado, presente e futuro e que, ao mesmo tempo, decorre de forças externas e internas que colocam em confrontos interesses contrários. A partir disso, é possível entender o Estado como um fenômeno:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C.

    Ao afirmar que o Estado envolve elementos do passado, presente e futuro, quer dizer que ele é um fenômeno histórico.

    E ainda decorre de forças externas e internas que colocam em confrontos interesses contrários, quer dizer que decorre de forças relacionais.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
1843522
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Responda à questão com base em Veloso (2014). 

A superação da histórica ruptura entre meios e finalidades do trabalho do assistente social, ultrapassando o nível da razão instrumental, é possibilitada pela seguinte compreensão de instrumental técnico: 

Alternativas

ID
1843525
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Responda à questão com base em Veloso (2014). 


A presença da razão instrumental no Serviço Social fundamenta-se na concepção da profissão como: 

Alternativas
Comentários
  • "A  razão  instrumental  encontra-se subordinada ao alcance de fins particulares e de resultados imediatos, o que a torna funcional às estruturas da sociedade capitalista, sendo marcada pela abstração da possibilidade de re! exão crítica e pela redução das formas de objetivação humana a meras técnicas."

    http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/viewFile/766/1885

     


ID
1843528
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na perspectiva de análise de Fonseca e Viana (2014), a política pública que ganhou centralidade no Plano Brasil sem Miséria foi a de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º Fica instituído o Plano pela Superação da Extrema Pobreza no Distrito Federal – “DF sem Miséria”, com os seguintes objetivos:

    I – redução das desigualdades sociais e superação da extrema pobreza;

    II – elevação da qualidade de vida da população pobre e extremamente pobre;

    III – oferta de serviços públicos voltados às famílias pobres e extremamente pobres, compreendendo:

    a) segurança alimentar e nutricional;

    b) assistência social;

    c) habitação e saneamento;

    d) educação;

    e) saúde;

    Serviços específicos da assistência social


ID
1843531
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Responda à questão com base em Yazbek (2014). 

O modelo de proteção social brasileiro que objetiva o acesso dos cidadãos a um conjunto de direitos e seguranças, com vistas a cobrir, reduzir ou prevenir situações de risco e de vulnerabilidades sociais, é denominado: 

Alternativas
Comentários
  • Proteção Social = Seguridade Social


ID
1843534
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Responda à questão com base em Yazbek (2014). 

Os serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o SUS devem obedecer aos princípios constantes na Lei nº 8.080/1990. Um desses princípios caracteriza-se pela utilização da:

Alternativas
Comentários
  • Epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática


ID
1843537
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ao considerar o desemprego como traço estrutural do capitalismo, a perspectiva marxista compreende que trabalhadores parados ou ocupados em determinados períodos, que estão disponíveis para atender a necessidades do capital - seja de crescimento de demanda de expansão ou inovação de produtos, seja de abertura de ramos econômicos -, assumem a seguinte função:

Alternativas

ID
1843540
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A garantia de um salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família está prevista na Lei Orgânica da Assistência Social na seguinte condição:

Alternativas
Comentários
  • Objetivo da Política

    e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

    Fonte:

  • Gabarito: a

    --

    Lei 8742. Art. 2 A assistência social tem por objetivos:

    e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família;


ID
1843543
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As competências profissionais dos assistentes sociais no âmbito da política de assistência social envolvem diferentes dimensões interventivas. Uma delas diz respeito à atuação coletiva junto aos movimentos sociais, que se deve pautar na socialização da informação e na organização e mobilização popular. Tal competência tem como um dos seus fundamentos:

Alternativas
Comentários
  • "[...]uma dimensão de intervenção coletiva junto a movimentos sociais, na perspectiva da socialização da informação, mobilização e organização popular, que tem como fundamento o reconhecimento e fortalecimento da classe trabalhadora como sujeito coletivo na luta pela ampliação dos direitos e responsabilização estatal.

    (http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Final_Grafica.pdf)


ID
1843546
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A inserção dos assistentes sociais na política educacional se inscreve na contraditória dinâmica das lutas societárias em torno da democratização e qualidade da educação. Nesse contexto, a atuação profissional visa responder à seguinte requisição socioinstitucional:

Alternativas
Comentários
  • A inserção de assistentes sociais na Política de Educação, ao longo das últimas duas décadas, responde sobretudo às requisições socioinstitucionais de ampliação das condições de acesso e de permanência da população nos diferentes níveis e modalidades de educação, a partir da mediação de programas governamentais instituídos mediante as pressões de sujeitos políticos que atuam no âmbito da sociedade civil. Desse modo, se por um lado resulta da histórica pauta de luta dos movimentos sociais em defesa da universalização da educação pública, por outro se subordina à agenda e aos diagnósticos dos organismos multilaterais, fortemente sintonizados às exigências do capital, quanto à formação e qualificação da força de trabalho. Inscreve-se, portanto, na dinâmica contraditória das lutas societárias em torno dos processos de democratização e qualidade da educação, cujo resultado mais efetivo tem se traduzido na expansão das condições de acesso e permanência, a partir do incremento de programas assistenciais, o que caracterizou a intervenção do Estado no campo das políticas sociais na primeira década deste século.


ID
1843549
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Independentemente da nomenclatura do cargo genérico ou da função para a qual foi contratado, o profissional que exercer as funções ou atividades previstas nos artigos 4º e 5º da Lei nº 8662/1993 está obrigado, nos termos da Resolução CFESS nº 572/2010, a:

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º Constituem competências do Assistente Social:

    Art. 5º Constituem atribuições privativas do Assistente Social:

    Art. 2º Somente poderão exercer a profissão de Assistente Social:
                 
            Parágrafo único. O exercício da profissão de Assistente Social requer prévio registro nos Conselhos Regionais que
    tenham jurisdição sobre a área de atuação do interessado nos termos desta lei.

     

  • Resolução 572/2010

    Dispõe sobre a obrigatoriedade de registro nos CRESS, dos Assistentes Sociais que exerçam funções ou atividades de atribuições do Assistente Social, mesmo que contratados sob nomenclaturas de CARGOS GENERICOS e da outras providências. 


ID
1843552
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os assistentes sociais têm sido requeridos a assumir os serviços de ouvidoria nos mais diversos espaços sócio-ocupacionais, especialmente no âmbito da saúde. Para que as demandas decorrentes dos atendimentos sejam analisadas coletivamente e as respostas tenham impacto no funcionamento da instituição, compete a esses profissionais:

Alternativas

ID
1843555
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No campo sociojurídico, a atribuição do assistente social historicamente mais requerida e que objetiva conhecer e analisar a situação, vivida por determinados sujeitos ou grupo de sujeitos sociais, sobre a qual esses profissionais são chamados a emitir uma opinião técnica, é caracterizada como:

Alternativas
Comentários
  • produção do estudo social


ID
1843558
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A ação compreendida por Matos (2013) como potencial elo na compreensão das diferentes dimensões que envolvem o processo saúde-doença enfrentado pelo usuário e que deve ser realizada por todos os trabalhadores que o atendem em um serviço de saúde é:

Alternativas
Comentários
  • O registro no prontuário único


ID
1843561
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O serviço que historicamente demanda dos assistentes sociais atividades rotineiras e burocratizadas, mas que, na acepção de Trindade (2013), possui potencialidade para a viabilização do acesso da população aos serviços sociais, se a ação profissional ocorrer nesta direção, é caracterizado como:

Alternativas

ID
1843564
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Observa-se, na produção teórica brasileira sobre os fundamentos e as particularidades do trabalho profissional, a presença de diferentes teses. A tese do sincretismo no Serviço Social e da prática indiferenciada é sustentada pelo seguinte autor:

Alternativas
Comentários
  • A estrutura sincrética para Netto estaria assim em vários âmbitos da profissão, principalmente na prática indiferenciada e se expressaria também como sincretismo ideológico e sincretismo científico. Entre diversas problematizações, é notável a contribuição do autor no que tange a ligação do sincretismo com o ecletismo teórico.

    GALDINO, S. B. A tese do sincretismo: resenha crítica da obra Capitalismo Monopolista e Serviço Social - José Paulo Netto.

  • Gabarito letra A

  • GABARITO:A .

    Muitas questões agora cobram as teses. Então memorize o nome delas e de quem elas são, conforme o resumo a seguir:

     

    • TESE DO SINCRETISMO DA PRÁTICA INDIFERENCIADA- José Paulo Neto
    • TESE DA IDENTIDADE ALIENADA-Maria Lúcia Martinelli
    • TESE DA CORRELAÇÃO DE FORÇAS-Vicente de Paula Faleiros
    • TESE DA ASSISTÊNCIA SOCIAL-Maria Carmelita Yazbek
    • TESE DA PROTEÇÃO SOCIAL-Sueli Gomes Costa
    • TESE DA FUNÇÃO PEDAGÓGICA DO ASSISTENTE SOCIAL-Marina Abreu

     

     

    Espero que esse comentário te ajude.

     

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ID
1843567
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Após 12 anos consecutivos de trabalho na mesma empresa, um trabalhador cuja ocupação é auxiliar de serviços gerais é desligado do emprego. A empresa realizou, nesse período, as devidas contribuições mensais previdenciárias. Independentemente da realização de novas contribuições previdenciárias, esse segurado da previdência social manterá a qualidade de segurado por até:

Alternativas
Comentários
  • Mesmo não contribuindo para a previdência, podemos receber benefícios, mantendo a qualidade de segurado.

    Qualidade de segurado: é o elo que se forma entre o indivíduo que contribui e o regime previdenciário.

    Esse elo pode se extender mesmo após o fim das contribuições, tempo o qual o segurado mesmo não contribuindo continuará amparado pela previdência, chamado de período de graça. 

    O período de graça ocorre após quando o segurado obrigatório deixa de contribuir, durante 12 meses. Neste caso aumenta pra 24 meses se o segurado tiver pagado mais de 120 contribuições ou aumenta para um total de 36 meses se ainda comprovado o desemprego involuntário. 

    O período de graça também ocorre quando o segurado fica suspenso ou licenciado, durante 12 meses;

    O período de graça também ocorre quando quando cessar a segregação- doença de segregação compulsória, durante 12 meses; 

    O período de graça também ocorre quanto ao segurado retido ou recluso, neste caso o período de graça dura 12 meses; (o fugitivo também tem direito)

    O período de graça também ocorre quando o segurado deixa o serviço miltar (licenciamento), neste caso é de 3 meses;

    O período de graça também ocorre quando o segura deixa de usufluir (cessação) de um benefício de incapacidade (ex. auxílio doença), neste caso é de 12 meses;

    O período de graça varia de seis (6) meses a (3) anos, conforme o tipo de segurado (trabalhador empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, segurado facultativo ( 6 meses) e segurado especial).

    Existem benefícios que exigem a qualidade de segurado (apenas um dos requisitos):

    # auxílio doença (12 meses de contribuição e perda da capacidade laborativa), aposentadoria por invalidez (12 meses de contribuição) , auxílio acidente, auxílio reclusão, pensão por morte, salário maternidade  

     


ID
1843570
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A comunicação à autoridade competente de qualquer forma de violação do Estatuto do Idoso que se tenha testemunhado ou de que se tenha conhecimento é dever:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA - D

    Art. 6o Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma de violação a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento.


ID
1843573
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Com vistas à garantia do direito à vida e à saúde das crianças, propiciar apoio alimentar à gestante e à nutriz que dele necessitem é incumbência da seguinte instituição:

Alternativas
Comentários
  • ECA. Art. 8o  É assegurado a todas as MULHERES o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, ÀS GESTANTES, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)


ID
1843576
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

São várias as formas de violência doméstica e familiar praticadas contra a mulher. Dentre elas, a conduta configurada como calúnia, difamação ou injúria contra a mulher é tipificada como violência:

Alternativas
Comentários
  • CAPITULO II

    DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMESTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER 

    V-  a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calunia, difamação ou injuria .

  • A

    ART.7º V-  a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calunia, difamação ou injuria .

  • GABARITO: LETRA A

    → de acordo com a lei Maria da Penha (11340/06):

    Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; 

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻


ID
1843579
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.142/1990, para receberem os recursos do Governo Federal destinados à operacionalização da política de saúde, os Municípios deverão contar com alguns mecanismos de gestão. Um deles é o:

Alternativas
Comentários
  • Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:


    I - Fundo de Saúde;
    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;
    III - plano de saúde;
    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;
    V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.


ID
1843582
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os benefícios eventuais, previstos na Lei nº 8.742/ 1990, constituem provisões suplementares e provisórias que integram organicamente as garantias do Sistema Único da Assistência Social. Tais benefícios são concedidos aos cidadãos e às famílias em função de situações identificadas como:

Alternativas
Comentários
  • CALAMIDADE PÚBLICA

     

  • Gabarito: b

    --

    Lei 8742. Art. 22. Entendem-se por benefícios eventuais as provisões suplementares e provisórias que integram organicamente as garantias do Suas e são prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.