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Questões de Violência Doméstica, Violência Contra a Mulher e Casos de Abuso


ID
45259
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Malvina Muskat, estudiosa da mediação de conflitos, os índices de violência urbana e doméstica evidenciam que

Alternativas
Comentários
  • Punição só diminui a reincidência na presença do agente punidor e aumenta comportamentos de agressividade, fuga e esquiva perante o agente punidor. Por isso é melhor reforçar quando faz certo, do que punir quando faz errado e quanto menor a agressividade da punição melhor.
  • Complementando...

    Muszkat (2008) define violência como toda e qualquer forma de constrangimento, coerção ou subordinação exercida sobre outra pessoa por uso abusivo do poder. “Violência é a forma mais disruptiva e primária de resolução de conflito”. (MUSZKAT, 2003, p. 25). Segundo a autora, a violência ocorre como uma tentativa de reequilibrar o sistema psíquico, mediante uma experiência instantânea de triunfo. Porém, a violência é uma exceção e indica o despreparo de determinados sujeitos para compreender e administrar seus conflitos.



ID
45268
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A psicóloga Hebe Signorini que escreve, dentre outras coisas, sobre Psicologia Jurídica e Violência contra a criança e o adolescente, menciona que embora seja difícil precisarmos o impacto que a violência vai gerar sobre uma criança, algumas circunstâncias globais são valorizadas como aquelas que devem ser analisadas para o entendimento desse impacto mencionado. São elas:

Alternativas
Comentários
  • Esse é um tipo de questão que a FCC adora colocar nas provas de Psicologia Jurídica: ele cita autores e pergunta sobre seus trabalhos.  É bem perigosa essa questão pois, se você não leu o autor, suas chances de errar são enormes. E ler os principais autores de Psicologia Jurídica é algo bem complicado, pois são muitos atualmente, por ser uma área em expansão.
    Portanto, tente conhecer principais teóricos na área e lê-los, pois com certeza, haverá muitas questões desse tipo.
  • Questão praticamente igual a essa na prova do TJPE - 2012, FCC:

    49. Embora não se possa determinar com precisão o impacto que a violência vai produzir sobre uma criança, sabe-se que depende de um conjunto de circunstâncias. A maioria dos estudos sobre o tema identifica que alguns desses efeitos dependem

    (A) da própria natureza da violência; das características da criança; da natureza da relação entre agressor e vítima e da resposta social à violência sofrida.
    (B) se a criança tem maior ou menor acesso à rede mundial de computadores; se é praticada dentro ou fora do espaço familiar e se o agressor é portador de transtorno de ansiedade.
    (C) da região onde reside a vítima; do grau de escolari dade e se o agressor é portador de psicopatia.
    (D) da própria natureza da violência; das possíveis tentativas de suicídio anteriormente praticadas pela vítima e da resposta social à violência sofrida.
    (E) se a criança é adotiva; se a família é usuária de drogas e se o agressor é portador de transtorno na esfera cognitiva.
  •     Concordo , em partes, com o que a Wanessa escreveu em 2011. Assim, é necessário ler os principais autores da área que você pretente trabalhar, por exemplo: autores da psicologia jurídica, psicologia hospitalar/saúde, psicologia organizacional, psicologia do transito, psicologia escolar e etc. Porém, como ela mesmo mencionou é praticamente impossível ler todos os autores que a banca pode cobrar. Dessa forma, penso que é uma boa tática resolver várias questões, aos poucos, e entender como as bancas cobram o assunto. Desse modo, da pra treinar fazer questões e , às vezes, nem precisa saber totalmente o conteúdo para acertar a questão, você adquire, com o tempo, um conhecimento geral, lendo os comentários, pesquisando sobre os assuntos das questões, assistindo vídeo aulas entre outras diversas formas de aprender.  

       

        Outra questão importante, é não exagerar nos estudos, porque o excesso vai torná-lo mais chato, mais aversivo, ainda mais quando se trabalha, as pessoas chegam cansadas em suas casas e isso torna o estudo um pouco mais difícil. Então, penso que é importante aumentar a carga horária de estudo ou número de questõe feitas gradativamente, para que aos poucos se crie o hábito de estudar. Essas são apenas sugestões, conselhos do que observo na minha preparação. Bom estudo e comam verduras ; )

  • Gabarito: D.


ID
45271
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os estudos sobre violência familiar mostram um consenso no entendimento do tema. Assim, temos que violência familiar é

Alternativas
Comentários
  • Os estudos sobre violência familiar mostram um consenso no entendimento do tema. Assim, temos que violência familiar é o abuso do poder dentro de relacionamentos familiares.

    Gabarito: D

  • Gab.: D

    o abuso do poder dentro de relacionamentos familiares.


ID
45304
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nos casos envolvendo violência doméstica contra a mulher, há inúmeros estudos mostrando os efeitos nocivos sobre a saúde física e psicológica da vítima. Um dos efeitos mais estudados na atualidade e que vem dando maior legitimidade às reivindicações levadas ao judiciário quanto ao possível ressarcimento por danos relacionam-se ao transtorno

Alternativas
Comentários
  • "Episódios recorrentes de violência doméstica são considerados por psicólogos e outros profissionais da saúde como eventos traumáticos, caracterizados pela exposição contínua e prolongada a eventos de alto impacto emocional, pouco previsíveis e/ou controláveis, reconhecidos por serem variáveis, múltiplos, crônicos e de longa duração (MEICHENBAUM, 1994). O mesmo autor afirma que mulheres vitimizadas por seus companheiros apresentam altos níveis de depressão, ideação e tentativas suicidas, abuso de substâncias e, mais especificamente, sintomas de TEPT, como entorpecimento, ansiedade crônica, desamparo, baixa auto-estima, distúrbios de sono e/ou alimentação, entre outros (MEICHENBAUM, 1994)."

ID
100096
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acreditar na criança, oferecer proteção e oficializar a denúncia correspondem a fatores essenciais no combate à violência intrafamiliar, quando inclui violência sexual contra meninas, considerando-se que, segundo estatísticas e literatura específica, na maioria dos casos conhecidos no Brasil, o agressor é o

Alternativas
Comentários
  • Segundo o UNICEF (2000), em 90% dos casos conhecidos de violência sexual contra
    meninas no Brasil o agressor é o pai ou o padrasto da vítima. Torna-se imprescindível
    atentar para a linguagem semi-silenciosa de uma criança ou adolescente violentados
    sexualmente, no sentido de que, através da escuta, surja espaço para a expressão de seu
    sofrimento, para que seja possível elaborar o trauma e engendrar novas perspectivas de

ID
205072
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
TJ-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O abuso sexual de crianças e adolescentes é fenômeno que tem crescido em número de denúncias e constitui um campo contemporâneo de prática do psicólogo, tanto na clínica particular quanto nas instituições que prestam serviços de avaliação e acompanhamento de vítimas e nos Tribunais de Justiça em processos judiciais de variados tipos.

Em relação à atuação do psicólogo na verificação da veracidade do abuso sexual e seus efeitos, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  •             b) Não é importante para o psicólogo entrevistar o acusado de ter praticado o abuso sexual, pois o mais importante é a consideração da palavra da criança e do adolescente, desde que respeitados seu grau de desenvolvimento e discernimento.         
    ERRADA!
    É super importante que o psicólogo escute também o possível abusador, e não se detenha apenas no discurso infantil, pois pode-se estar diante de um caso, por exempo, de alienação parental, em que um dos cônjuges apresenta uma falsa denúncia de abuso sexual.
  • Também é possível caracterizar a revelação a partir das seguintes categorias explicativas: (a) revelação intencional; (b) revelação acidental; (c) revelação estimulada. Na revelação intencional, as vítimas relatam deliberadamente o episódio de abuso sexual sofrido, sendo observada frequentemente em crianças mais velhas e adolescentes. A revelação acidental, ao contrário, geralmente envolve uma situação desencadeadora, por exemplo, quando exames médicos levam à descoberta do abuso sexual. Alguns estudos têm mostrado alta prevalência deste tipo de revelação em pré-escolares. A revelação estimulada corresponde às situações nas quais uma suspeita de abuso sexual leva a questionamentos, ou a implementação de entrevistas a fim de favorecer o relato das vítimas

    FONTE:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2013000100014


ID
205078
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
TJ-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas concernentes à relação entre a família, as crianças e adolescentes e o discurso jurídico.

I. Na literatura especializada sobre o tema das disputas familiares, pode-se encontrar, frequentemente, a ênfase na importância dos casais conseguirem diferenciar conjugalidade e parentalidade no processo de separação conjugal para diminuir o risco de que as crianças e adolescentes envolvidos sofram demasiadamente.

II. Mesmo nos casos de violência doméstica contra a criança e o adolescente, é importante adotar as medidas de proteção que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares, como preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069 e alterações posteriores) e como recomenda a literatura especializada, pois a família não deixa de ser o melhor ambiente para o desenvolvimento infantojuvenil.

III. Sabe-se que fatores como a estruturação familiar e a condição socioeconômica estão entre os determinantes dos comportamentos dos adolescentes autores de ato infracional. Contudo, os psicanalistas que abordam esses adolescentes defendem que é necessária também, a implicação de cada sujeito no ato cometido e nas suas consequências para que uma mudança de posição subjetiva possa abrir a possibilidade da não reincidência.

A partir dessa análise, pode-se concluir que estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Olá, pessoal!
     
    O gabarito foi atualizado para "D", após recursos, conforme edital publicado pela banca, e postado no site.

    Bons estudos!
  • Estrutura familiar e condição socioeconômica como determinante????? Não pode estar correto.

  • "Estruturação familiar e a condição socioeconômica estão entre os determinantes...". Essa afirmação como correta? Como assim, gente?

  • Penso que uma estruturação familiar que viola constantemente os direitos das crianças/adolescentes e uma condição socioeconomica que não supre necessidades mínimas dos mesmos estão sim entre os determinantes de comportamentos infracionais. O que é diferente de afirmar que são os únicos determinantes. 

  • estar entre os determinantes é o mesmo que dizer que não determina por si só

ID
205087
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
TJ-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O termo violência doméstica inclui aquela praticada por um parceiro íntimo ou membro da família, em qualquer situação ou forma. O mais comum nesse contexto é a violência do homem contra a mulher.

Analise as seguintes afirmativas concernentes a esse fenômeno e sua abordagem atual.

I. A hesitação da vítima de violência doméstica em recorrer à justiça retrata a debilidade do sistema penal de nosso país no papel de proteção às mulheres vitimas de violência, já que o sistema atual não consegue prevenir a reiteração da conduta por parte do agressor e assim fecha-se às reais necessidades da vítima no sentido da resolução do conflito.

II. Esse tipo de violência ocorre num âmbito eminentemente privado, costuma aumentar de intensidade e é normalmente repetitiva, implicando muitas vezes risco de vida constante e crescente para a vítima.

III. Em caso de violência doméstica, o juiz do Juizado Especial Criminal poderá determinar, como medida de cautela, o afastamento do autor do fato do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.

A partir dessa análise, pode-se concluir que estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • - A máquina Administrativa no Brasil é arcaica e mal administrada, especialmente o sistema Penal, que beira com sua lei material da época de Getúlio Vargas, com isto a hesitação da vítima de violência doméstica, já que o sistema atual não consegue prevenir.

    - A violência em 90% ocorre no âmbito privado, de quatro paredes, implicando muitas vezes risco de vida constante e crescente para a vítima.

    - Em caso de violência doméstica, é necessário o afastamento do autor do fato do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.
     

  • Olá, pessoal!
     
    O gabarito foi atualizado para "A", após recursos, conforme edital publicado pela banca, e postado no site.

    Bons estudos!
  • Eu descordo dessa resposta, porque a frase esta errada no item II: "risco de vida constante". Seria risco de morte constante.
  • Eu não entendo porque a afirmativa D não e´a correta, pois o afastamento do susposto agresor não deve ser precedido por determinação judicial? Ou esse agressor pode ser afastado por outra autoridade que não o juiz? Alguém pode me ajudar?
  • Acredito que o erro da letra D seja "determinar como medida cautelar".

    Na Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), 

    art.22: (....) O juiz poderá aplicar de imediato ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência: (...) 

    III. Afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida.


  • Creio que não é da competência do juizado especial criminal:

    Art. 33.  Enquanto não estruturados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, as varas criminais acumularão as competências cível e criminal para conhecer e julgar as causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, observadas as previsões do Título IV desta Lei, subsidiada pela legislação processual pertinente.

    Art. 41.  Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.

  • III. Em caso de violência doméstica, o juiz do Juizado Especial Criminal poderá determinar, como medida de cautela, o afastamento do autor do fato do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.

    Art. 14.  Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, órgãos da Justiça Ordinária com competência cível e criminal, poderão ser criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para o processo, o julgamento e a execução das causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.

    O erro esta no Juizado Especial e o correto é da justiça ordinária, ou seja, Justiça comum. 


ID
213721
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A entrevista clínica tem-se mostrado um instrumento valioso em processos de abuso sexual cometidos contra crianças e adolescentes. Os dados levantados na entrevista propiciam apoio no acompanhamento em situações legais e judiciais, bem como um melhor encaminhamento para outros serviços. A escuta dessas crianças e adolescentes requer que o entrevistador tenha qualidades que são importantes para o oferecimento de uma escuta diferenciada desses sujeitos. Entre essas qualidades, destacam-se

Alternativas
Comentários
  • Algumas qualidades do(a) entrevistador(a) destacadas como importantes são: discernir entre seus problemas pessoais e os da criança, ter auto-conhecimento, ser sincero(a) e honesto(a), aceitar e compreender a criança e estar seguros de si. Outro requisito importante na entrevista é a capacidade de facilitar a expressão da criança, não tornando o encontro em um interrogatório, mas conduzindo o diálogo com liberdade e espontaneidade.

    A interação desde a primeira entrevista é essencial para a confiabilidade dos dados obtidos e, principalmente, para que a impressão da criança em relação aos entrevistadores e à instituição que estes representam seja de confiança (Silvares & Gongora, 1998). Os entrevistadores devem proporcionar tempo suficiente para que as crianças e adolescentes exponham suas opiniões, anseios e idéias, sem se sentirem ameaçados. Os entrevistados também podem fazer perguntas e esclarecer suas dúvidas (Garbarino & Scott, 1992).


     http://www.scielo.br/pdf/epsic/v13n3/a11v13n3.pdf
     

  • Apenas completando mais informações:

    Os profissionais devem realizar a entrevista demonstrando serenidade, cordialidade e empatia. Devem considerar diversas hipóteses sobre o que ouvirão da criança, sem aceitarem de antemão ou tomarem como única verdade válida, a informação anterior à entrevista (Duarte & Arboleda, 2005; Garbarino & Scott, 1992)

    Gabarito - D


ID
213727
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A violência contra crianças e adolescentes no Brasil não é uma prática recente. Nas últimas décadas, esse fenômeno tem sido muito discutido, sobretudo após a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Entre as várias causas que mantêm essa prática, incluem-se

Alternativas
Comentários
  • Letra a)

    Vários são os fatores que contribuem para que essa prática seja observada e mantida, dentre os quais destacamos: as relações de poder e de gênero predominantes nas sociedades, as características do agressor e da vítima, questões culturais, ausência de mecanismos seguros e confiáveis, medo de denunciar, ineficiência dos órgãos de atendimento, certeza de impunidade, dentre outras.

    http://www.scielo.br/pdf/rdpsi/v19n1/18.pdf
     

  • Resposta A: Questões culturais porque a pratica está enraizada e foi moldado assim no passado, e é difícil fazer mudanças...

  • Muito fácil! Poxa, a prova poderia ser assim, mas sabemos que não será!


ID
213733
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um dos transtornos psicopatológicos mais comuns em crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual é o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), que pode ser identificado a partir de uma série de sintomas, entre os quais se incluem

Alternativas
Comentários
  • Critérios Diagnósticos para Transtorno de Estresse Pós-Traumático (DSM-IV)

    D. Sintomas persistentes de excitabilidade aumentada (não presentes antes do trauma), indicados por dois (ou mais) dos seguintes quesitos:

    (1) dificuldade em conciliar ou manter o sono
    (2) irritabilidade ou surtos de raiva
    (3) dificuldade em concentrar-se
    (4) hipervigilância
    (5) resposta de sobressalto exagerada. 
  • Gabarito E.

    "Crianças ou adolescentes podem desenvolver transtornos de humor, de ansiedade, alimentares, dissociativos, hiperatividade e déficit de atenção, assim como enurese e encoprese (Briere & Elliott, 2003; Cohen, Mannarino, & Rogal, 2001; Runyon & Kenny, 2002). Entretanto, o transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é a psicopatologia mais citada como decorrente do abuso sexual. É estimado que mais da metade das crianças vitimizadas sexualmente desenvolvem sintomas que o caracterizam (Cohen, 2003):

    (1) experiência contínua do evento traumático, ou seja, lembranças intrusivas, sonhos traumáticos, jogos repetitivos, comportamento de reconstituição, angústia nas lembranças traumáticas;

    (2) evitação e entorpecimento de pensamentos e lembranças do trauma, amnésia psicogênica, desligamento; e, (3) excitação aumentada, verificada por meio de transtorno do sono, irritabilidade, raiva, dificuldade de concentração, hipervigilância, resposta exagerada de sobressalto e resposta autônoma a lembranças traumáticas (American Psychiatric Association, 2002)."

    Fonte: https://www.scielo.br/j/epsic/a/VBVgM5NKDxG8HPRwssjCPbm/?lang=pt&stop=next&format=html


ID
213742
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As modalidades de violência doméstica praticadas contra crianças e adolescentes são classificadas em

Alternativas
Comentários
  • Violência doméstica física:Corresponde ao emprego de força física no processo disciplinador de uma criança ou adolescente por parte de seus pais (ou quem exercer tal papel no âmbito familiar como, por exemplo, pais adotivos, padrastos, madrastas).

    Violência doméstica psicológica:Aviolência psicológica também designada como "tortura psicológica", ocorre quando o adulto constantemente deprecia a criança, bloqueia seus esforços de auto-aceitação, causando-lhe grande sofrimento mental. Ameaças de abandono também podem tornar uma criança medrosa e ansiosa, representando formas de sofrimento psicológico.

    Violência sexual:Configura-se a violência sexual doméstica como todo ato ou jogo sexual, relação hetero ou homossexual, entre um ou mais adultos e uma criança ou adolescente, tendo por finalidade estimular sexualmente esta criança ou adolescente, ou utilizá-la para obter uma estimulação sexual sobre sua pessoa ou de outra pessoa. 

    Negligência:Consiste uma omissão em termos de prover as necessidades físicas e emocionais a uma criança ou adolescente. Configura-se quando os pais (ou responsáveis) falham em termos de alimentar, de vestir adequadamente seus filhos, de prover educação e supervisão adequadas, e quando tal falha não é o resultado das condições de vida além do seu controle.
  • violência psicológica também é chamada de: violência emocional.

    ITEM C


ID
213754
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As alterações emocionais às quais crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual estão sujeitas incluem

Alternativas
Comentários
  • As alterações emocionais referem-se aos sentimentos de medo, vergonha, culpa, ansiedade, tristeza, raiva e irritabilidade. Entre as alterações comportamentais destacam-se: conduta hipersexualizada, abuso de substâncias, fugas do lar, furtos, isolamento social, agressividade, mudanças nos padrões de sono e alimentação, comportamentos autodestrutivos, tais como se machucar e tentativas de suicídio (Cohen, Mannarino, & Rogal, 2001; Haugaard, 2003; Jonzon & Lindblad, 2004; Rosenthal, Feiring, & Taska, 2003). O abuso sexual também pode ocasionar sintomas físicos, tais como hematomas e traumas nas regiões oral, genital e retal, coceira, inflamação e infecção nas áreas genital e retal, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez, doenças psicossomáticas e desconforto em relação ao corpo (Sanderson, 2005).

    fonte: 
    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2008000300011 

ID
213766
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo a Lei n.º 8.842/1994, todo cidadão tem o dever de denunciar à autoridade competente qualquer forma de negligência ou de desrespeito ao idoso. Assim, cabe à justiça, como autoridade competente, de acordo com o que é delimitado pela citada lei,

Alternativas
Comentários
  •          Art. 10. Na implementação da política nacional do idoso, são competências dos órgãos e entidades públicos:

            VI - na área de justiça:

            a) promover e defender os direitos da pessoa idosa;

            b) zelar pela aplicação das normas sobre o idoso determinando ações para evitar abusos e lesões a seus direitos;


ID
213769
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Uma menina de 12 anos chega para entrevista com
o psicólogo, encaminhada pelo Conselho Tutelar. O relatório
do Conselho traz como informações importantes: a criança
trabalha desde os 7 anos de idade na casa de vizinhos. A
mãe (alcoólatra) a obriga a trabalhar para que ela traga
dinheiro para casa. A menina fugiu de casa e conta que não
quer mais trabalhar. Foi recolhida em uma praça da cidade,
depois de ter sido pega jogando pedras nos carros que
passavam. A criança apresenta aparentes maus-tratos,
marcas de queimaduras e instabilidade emocional.

Com base no texto V, é correto afirmar que, via de regra, a violência

Alternativas

ID
229210
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em geral, há grande demanda de casos de violência intrafamiliar à procura de atendimento em instituições. Uma forma imprescindível para avaliar e definir o caminho a ser percorrido no trabalho de avaliação dos envolvidos é chamada de

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. alguém pode explicar?
  • Tal demanda não cabe somente ao psicólogo tratar, tendo em vista que a violência familiar dever ser tratado por outros profissionais como a assistente social, por exemplo. Uma vez que a violencia gera demanda psicológica, social entre outras
  • Ferrari - O fim do silêncio

    "Quando um caso de violência intra familiar é detectado, revelado, percebido, um pedido de socorro, ou ajuda pode adentrar por meio de qualquer instituição  parceira, que integre a rede de apoio à criança/adolescente: Conselhos tutelares, Delegacia de polícia ou da mulher, IML, Escolas, Varas da infância e Juventude, Hospitais, Ambulatórios ou Postos de Saúde, Consultórios ou Clínicas Psicológicas e/ou médicas particulares..." 
    pág 162 
  • letra A - diadnóstico interdisciplinar


ID
295078
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Durante um período de seis meses, um adolescente de 14 anos, com suspeita de fraturas nos braços e nas pernas, foi atendido três vezes pelo setor de ortopedia do hospital. Como o adolescente também apresentava manchas roxas no corpo, o ortopedista, que o atende pela última vez, considera prudente encaminhá-lo para o setor de psicologia do hospital. Em conversa com o psicólogo, o adolescente afirma que seu pai, constantemente, o submete a maus-tratos.

Em casos como esse, o psicólogo deve adotar o seguinte procedimento:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente:
    Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
    Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

ID
406477
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca da assistência a idosos e
adolescentes.

Entre adolescentes grávidas a depressão é um forte preditor de suicídio, principalmente se associada a um histórico de abuso sexual ou de bipolaridade.

Alternativas
Comentários
  • A gravidez na adolescência associa-se a um risco suicida elevado, tanto durante a gestação, quanto no pós-parto, paralelamente há uma maior incidência de depressão e a uma percepção negativa da rede de apoio social. Além disso, são frequentes o registro de abusos físico e sexual nessa população, o que se associa com a presença de ideação suicída, com tentativas de suicídio e com sintomatologia depressiva crônica no primeiro ano após o parto. 

     

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302002000300039


ID
510604
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-TO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes ao exercício do psicólogo em
uma perícia forense.

Na área de direito da família, em casos de maus-tratos, guarda de filhos e interdições, a perícia ocorre somente quando se esgotam os recursos de acordos entre as partes, ou quando é necessária a avaliação de competências específicas. Em caso de guarda dos filhos, é indicada a permanência dos filhos menores com o genitor que exerce o papel de guardião maternalizante, papel que, muitas vezes, não é exercido pela mãe.

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada, antigamente a guarda ficava com um dos pais, mas hoje a preferência é a guarda compartilhada. Lei LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.


    Art. 1.583.  A guarda será unilateral ou compartilhada. (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008).

    art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.


    O próprio ECA também preconiza a guarda compartilhada:

    § 5o Nos casos do § 4o deste artigo, desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando, será

    assegurada a guarda compartilhada,



ID
538804
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e a Lei Maria da Penha (Lei da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher) pressupõem a existência de equipes multidisciplinares nas instituições que lidarão com situações que são tratadas nesses documentos legais. Os seguintes profissionais devem estar necessariamente inseridos nessas equipes:

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.340
    Art. 29.  Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher que vierem a ser criados poderão contar com uma equipe de atendimento multidisciplinar, a ser integrada por profissionais especializados nas áreas psicossocial, jurídica e de saúde.
  • Gab A


ID
697078
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No tratamento da violência doméstica, os programas de terapia cognitivo-comportamental (TCC) focam no manejo da raiva e na identificação de padrões, que provavelmente conduzem à raiva e à violência nesses relacionamentos, de

Alternativas
Comentários
  • ajustes nos pensamentos e distorções cognitivas = TCC

  • No tratamento da violência doméstica, os programas de terapia cognitivo-comportamental (TCC) focam no manejo da raiva e na identificação de padrões, que provavelmente conduzem à raiva e à violência nesses relacionamentos, de pensamento ou distorções cognitivas.


ID
697105
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre a Escuta de Crianças e Adolescentes envolvidos em situação de violência, o Conselho Federal de Psicologia, na Resolução de no 010/2010, menciona que o psicólogo deve obedecer os itens constantes do documento. Desses, é INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  •  

      Complementando e Contextualizando...

       

        A escuta de crianças e de adolescentes deve ser - em qualquer contexto - fundamentada no princípio da proteção integral, na legislação específica da profissão e nos marcos teóricos, técnicos e metodológicos da Psicologia como ciência e profissão. A escuta deve ter como princípio a intersetorialidade e a interdisciplinaridade, respeitando a autonomia da autação do psicólogo, sem confundir o diálogo entre as disciplinas com a submissão de demandas produzidas nos diferentes campos de trabalho e do conhecimento. Diferencia-se, portanto, da inquirição judicial, do diálogo informal, da investigação policial, entre outros. 

     

    Princípios Norteadores (apenas os dois primeiros) da Escuta Psicológica de Crianças e Adolescentes envolvidos em situação de violência, na rede de Proteção. 

     

    I- O psicólogo atuará considerando a infância e a adolescência como contruções sociais, históricas e culturais. 

     

    2 - O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica, em consonância com os demais princípios do Código de Ética Profissional (...)

     

    Fonte: resolução CFP 010/2010

  • Essa questão precisa ser reformulada por conta da letra e). O que acham?

  • Resolução suspensa por ordem judicial desde 2013.


ID
697114
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O psicólogo, na produção de documentos decorrentes do atendimento de Crianças e Adolescentes em situação de violência, considerará a importância

Alternativas
Comentários
  • Resolução CRP n 010/2010 diz que: o psicólogo, na produção de documentos decorrentes do Atendimento de Crianças e Adolescentes em situação de violência, considerará a importância do vínculo estabelecido com o atendido. 


ID
697120
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em relação aos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher criados pela Lei no 11.340/2006, tem-se que a participação do psicólogo está prevista

Alternativas
Comentários
  • A letra "b" está correta.

    Segundo o artigo 29, da lei nº 11.340/06, "Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher que vierem a ser criados poderão contar com uma equipe de atendimento multidisciplinar, a ser integrada por profissionais especializados nas áreas psicossocial, jurídica e de saúde".

  • na equipe de atendimento multidisciplinar.

    B


ID
724279
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os estudos sobre violência doméstica contra a criança apontam sinais que devem ser investigados para o auxílio do diagnóstico. Dentre eles, estão:

Alternativas

ID
724324
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O abrigamento de crianças é uma medida protetora excepcional para casos em que ainda não se encontrou uma família substituta ou que há impossibilidade de reintegração imediata da criança em sua família de origem. O abrigo é uma medida de proteção transitória para crianças preferencialmente em situação de

Alternativas

ID
729166
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Denúncias por abuso sexual conduzem ao pedido de guarda unilateral. Geralmente este tipo de violência ocorre somente na presença do abusador e da criança, ou seja, sem testemunha ocular. Tendo em vista isto, fica em jogo

Alternativas

ID
729187
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O complô do silêncio é um dos fatores que mais favorecem a continuidade e a (re)produção de violência dentro da mesma família, em especial nos casos de abuso sexual. Quanto ao silêncio da criança ou do adolescente, estão entre as possíveis causas, o fato de que a criança acha que ninguém pode protegê-la apoiada muitas vezes em seu sentimento, por exemplo, de que a mãe

Alternativas

ID
729190
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Muitos estudos focalizam padrões transgeracionais de relacionamentos violentos e sua repetição, sendo comum a utilização, de uma representação gráfica da família,
considerando as várias gerações, que fornece um mapa para investigação e melhor compreensão das alianças, delegações, das redes de relacionamentos e do ciclo de vida familiar. Trata-se

Alternativas
Comentários
  • O genograma é a representação gráfica de uma família por meio de símbolos convencionados. É um instrumento utilizado por profissionais em abordagens familiares na Atenção Primária à Saúde (APS) tanto no campo da assistência, como no da pesquisa. A estrutura é capaz de identificar e retratar a dinâmica familiar com seus padrões de relacionamentos e conflitos, doenças, ligações pessoais e sociais, entre outras peculiaridades do gênero.

    http://albumdefamilia.nescon.medicina.ufmg.br/albumdefamilia/
  • Os autores apresentam o genograma como um instrumento clínico de trabalho para o profissional de saúde. Fundamentado na teoria sistêmica, o genograma possibilita analisar o contexto psicossocial do paciente, sua família e sua doença. Por ser um mapa relacional, facilita a visualização do contexto familiar, funcionando como uma "radiografia" psicossocial do paciente. Os autores sugerem seu uso na prática clínica e fornecem exemplos de sua aplicação. Concluem ser um instrumento que favorece a identificação de estressores no contexto familiar, no estabelecimento da relação entre estes e o processo saúde-doença. O genograma evidencia a identificação de padrões transgeracionais de doença e de redes de apoio psicossocial, além de possibilitar a ampliação de estratégias terapêuticas mais adequadas.

    Disponível em:


ID
729208
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Proposta de inquirição destinada à oitiva de crianças apontadas como vítimas ou testemunhas de violência ou maus-tratos. A sala reservada para ouvir a criança vítima de violência é conectada por vídeo e com zoom à sala de audiência onde estão o magistrado, o promotor de justiça, advogados, réu e servidores da Justiça, que podem interagir durante o depoimento. Todo o procedimento é gravado na memória de um computador, transcrito e juntado aos autos, além de ser copiado em mídia de armazenamento digital de dados que é inserida na contracapa do processo. O depoimento é tomado por um técnico entrevistador (profissional da área de psicologia ou do serviço de assistência social). Corresponde

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que de acordo com resolução atual, o CFP se manifestou contrariamente ao  "depoimento sem dano", por entender que são práticas de interrogatório e investigação, isto é, não cabem ao psicólogo.

    http://www.pol.org.br/noticias/materia.cfm?id=932&materia=1400 

  • Resposta D

    O chamado Depoimento sem Dano (DSD) consiste na oitiva de crianças e adolescentes em situação de violência. O depoimento é tomado por um técnico (psicólogo ou assistente social) em uma sala especial, conectada por equipamento de vídeo e áudio à sala de audiência, em tempo real. O técnico possui um ponto eletrônico, através do qual o juiz direciona as perguntas a serem feitas à criança. Além disso, o depoimento fica gravado, constando como prova no processo.


    fonte http://www.crprj.org.br/comissoes/justica/depoimento-sem-dano.html

  • NOTA TÉCNICA SOBRE OS IMPACTOS DA LEI Nº 13.431/2017 (depoimento especial) NA ATUAÇÃO DAS PSICÓLOGAS E DOS PSICÓLOGOS

    http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/01/NOTA-TECNICA-N%C2%BA-1_2018_GTEC_CG.pdf

     

    "Daqui a um ano, você vai desejar ter começado hoje" Karen Lamb    
     


ID
732343
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Conselho Federal de Psicologia editou a Resolução de no 010/2010, que institui a regulamentação da Escuta Psicológica de Crianças e Adolescentes envolvidos em situação de violência, na Rede de Proteção. O referido documento aponta que as relações de poder

Alternativas
Comentários
  • No que diz respeito às relações de poder, a Resolução 010/2010 aponta:

    I - Princípios norteadores da Escuta Psicológica de Crianças e Adolescentes envolvidos em situação de violência, na Rede de Proteção
        
         1. ....
         
         2. O psicólogo considerará as realções de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações e os impactos dessas relações sobre suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica, em consonância com os demais princípios do Código de Ética Profissional.

    RESPOSTA CORRETA, PORTANTO, C
  • Obs: a Resolução n 10/2010 encontra-se suspensa por ordem judicial.
  • Complementando... 

    I- princípios norteadores da Escuta Psicológica de crianças e adolescentes envolvidos em situações de violência, na rede de proteção 

     

    1. O psicólogo atuará considerando a infância e a adolescência como construções sociais, históricas e culturais. 

     

    2. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica, em consonância com os demais princípios do Código de Ética Profissional. 

     

    3- O psicólogo, no atendimento a criança e ao adolescente, deve atuar na perspectiva da integralidade, considerando a violência como fenômeno complexo, multifatorial, social, cultural e historicamente construído, implicando em abordagem intersetorial e interprofissional. 

     

    4-  O psicólogo buscará, permanentemente, formação ético-político e social, afim de se posicionar críticamente frente ao contexto social e cultural das demandas que lhe são endeçadas. 

     

    5- O psicólogo tem autonomia teórica, técnica e metologica, de acordo com os princípios ético-polítcos que norteiam a profissão.   

     

    6- O psicólogo contribuirá para o desenvolvimento da profissão, produzindo conhecimento, avaliando sua prática e publicizando seus rezutados. 

     

    II- marcos referenciais da Escuta Psicológica de crianças e adolescentes envolvidos em situação de violência, na rede de proteção. 

     

       A Escuta Psicológica consiste em oferecer lugar e tempo para a expressão das demandas e desejos da criança e do adolescente: a fala, a produção lúdica, o silêncio e expressões não verbais, entre outros. Os procedimentos técnicos e metodológicos devem levar em consideração as peculiaridades do desenvolvimento da criança e adolescente e respeitar a diversidade social, cultural e étnica dos sujeitos, superando o atendimento serializado e burocrático que determinadas instituições exigem do psicólogo.   

     

    I - O psicólogo realizará o acolhimento, a partir da análise contextual da demanda, respeitando o direito da criança e do adolescente, pautado no compromisso ético-político da profissão. 

     

    II - O psicólogo, ao realizar o estudo psicológico decorrente da Esculta de Crianças e adolescentes, deverá necessariamente incluir todas as pessoas na situação de violência, identificando as condições psicológicas, suas consequências, possíveis intervenções e ecaminhamentos.

     

    2.1 Na impossibilidade de escuta de uma das partes envolvidas, o psicólogo incluirá em seu parecer os motivos do impedimento e suas possíveis implicações. 

     

    Fonte: Resolução CFP Nº 010/2010


ID
740272
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Para o Ministério Público, Promotoria da Infância e da Juventude e Conselho Tutelar da localidade, quanto à notificação de maus-tratos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • No ECA encontrei apenas que deve ser obrigatório a comunicação de maus-tratos às autoridades competentes. Quando vão nomear tais autoridades encontrei apenas 2 artigos que exemplificam de qual autoridade se referem, a saber:

    Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

     

    Art. 130. Verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum.

    A questão faz todo o sentido, entretanto não encontrei no ECA artigo que trate especificamente de comunicar ao Ministério Público, somente as "autoridades competentes", sem nomeá-las.
     

  • GAB. A


    O ECA NÃO ADMITE SILÊNCIO

    No presente estudo defendemos que o ECA não admite silêncios criminosos. Vejamos, por exemplo, o que diz o Art. 13:

    Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

    Nota-se que o artigo termina, harmonizado com o principio da precaução, com ressalva ampliativa da obrigação. Ou seja, a comunicação ao Conselho não afasta a exigência de "outras providências legais". No caso, ao não discriminá-las, deixa o legislador certa margem discricionária àqueles que são obrigados à comunicação, e também para o intérprete legal.


    "Além da comunicação ao Conselho Tutelar, a polícia deverá ser acionada, para a instauração de inquérito, que deve apurar a existência de delitos praticados contra o menor. Em alguns casos, a autoridade judiciária deve ser imediatamente comunicada, pois pode haver necessidade de suspensão do poder familiar (pátrio poder) ou concessão de guarda em caráter de urgência". [04] (grifamos)

    O mesmo autor, desta feita, comentando o Art. 245 assim consignou:

    "Autoridade competente, no caso, tanto pode ser o Juiz da Infância e da Juventude quanto o Ministério Público e o Conselho Tutelar.

    É válida, também, a comunicação feita à autoridade policial. Importa, sobre tudo que o atentado à criança ou ao adolescente seja esclarecido, e os responsáveis, devidamente punidos". [05](grifamos)

    Vê-se que a gravidade do tema obriga inclusive aos - por dever de oficio - sempre zelosos guardiões da lei e de seus ritos, os integrantes do Ministério Público, à necessidade da interpretação extra-literal. Tanto se dá porque o dever mencionado só se justifica pelo compromisso democrático que o instrui. Assim é que a Promotora de Justiça, Mestre em Direito Civil, Drª. PATRÍCIA PIMENTEL DE OLIVEIRA CHAMBERS RAMOS em seu trabalho "Infrações Administrativas" orienta sobre o Art. 245:

    "A autoridade competente mencionada pela infração administrativa é o Conselho Tutelar, conforme se verifica pelo disposto no Art. 13 e Art. 56 do Estatuto. Assim, desde que o profissional comunique ao Conselho Tutelar, não estará incorrendo na infração administrativa. De qualquer forma, é de todo recomendável que, além do Conselho Tutelar, a comunicação também seja encaminhada à Promotoria da Infância e da Juventude, na medida em que esta tem a função de zelar pela proteção de crianças e adolescentes e fiscalizar a atuação do Conselho Tutelar, sem prejuízo de igual comunicação à Delegacia de Proteção da Infância e da Juventude ou à Delegacia mais próxima quando o profissional responsável verificar indícios de crime praticado contra o menor". [06]



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/9745/maus-tratos-a-criancas-e-adolescentes-art-13-do-eca#ixzz3oZNoqEIS

  • O Ministerio público é o fiscal da lei, logo faz todo o sentido a questão coloca-lo como um dos defensores da aplicabilidade da lei, no caso o ECA.


ID
767467
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Quanto ao silêncio manifestado pelas crianças que sofreram abusos sexuais, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • O silêncio da criança que sofreu abuso sexual tem uma função psicológica tanto para a criança quanto para os adultos que a cerca.


ID
767479
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre os marcos referenciais da Escuta Psicológica de Crianças e Adolescente envolvidos em situação de violência, na Rede de Proteção, a Resolução do Conselho Federal de Psicologia no 010/2010 menciona que o psicólogo deverá, necessariamente,


Alternativas
Comentários
  • Resolução do CFP 10/2010 - Escuta Psicológica de Crianças e Adolescente envolvidos em situação de violência:

    II - Marcos referenciais da Escuta Psicológica de Crianças e Adolescentes envolvidos em situação de violência, na Rede de Proteção

    2.  O psicólogo, ao realizar o estudo psicológico decorrente da Escuta de

    Crianças e Adolescentes, deverá necessariamente incluir todas as pessoas

    envolvidas na situação de violência, identificando as condições psicológicas,

    suas consequências, possíveis intervenções e encaminhamentos.

  • Complementando e contextualizando...

     

        A escuta de crianças e adolescentes deve ser - em qualquer contexto - fundamentada no princípio da proteção integral, na legislação específica da profissão e nos marcos teóricos, técnicos e metodológicos da psicologia como ciência e profissão. A escuta deve ter como princípio a intersetorialidade e a interdisciplinaridade, respeitando a autonomia da autação do psicólogo, sem confundir o diálogo entre as disciplinas com a submissão de demandas proibidas nos diferentes campos de trabalho e do conhecimento. Diferencia-se, portanto, da inquirição judicial, do diálogo informal, da investigação policial, entre outros. 

     

    I- princípios norteadores da Esculta Psicológica de Crianças e Adolescentes envolvidos em situação de violência, na Rede de Proteção. 

     

    II - O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica, em consonância com os demais princípios do Código de Ética Profissional.  

     

    III- O psicólogo, no atendimento a criança, e ao adolescente, deve atuar na perspectiva da integralidade, considerando a violência como fenômeno complexo, multifatorial, social, cultural, e historicamente construído, implicando em abordagem intersetorial e interprofissional. 

     

    IV - O psicólogo buscará, permanentemente, formação ético-político e social, a fim de se posicionar criticamente frente ao contexto social e cultural das demandas  que lhes são endereçadas. 

     

    V- O psicólogo tem autonomia teórica, técnica e metodológica, de acordo com os princípios ético - políticos que norteiam a profissão. 

     

    VI - O psicólogo contribuirá para o desenvolvimento da profissão, produzindo conhecimento, avaliando sua prática e publicizando seus resultados.

     

     

    Fonte: Resolução CFP nº 010/ 2010/princípios norteadores 

     

  • Resolução suspensa por ordem judicial desde 2013.


ID
767509
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A acusação de abuso sexual é assustadora porque tem o poder de comprometer de forma profunda a estrutura emocional de uma pessoa - adulto ou criança (Calçada, 2008). A apuração de uma situação de abuso infantil é difícil e pode ser permeada pelo fenômeno conhecido como

Alternativas
Comentários
  • "Falsas memórias" ocorrem quando a criança é orientada a dizer que sofreu abuso e com isso ela passa a acreditar que de fato ocorreu, mesmo não sendo verdade. Situação que gera bastante confusão na criança!

     

    Muito comum em casos de alienação parental, na qual a denúncia de abuso sexual é um artifício usado para evitar as visitações e assim o convívio da criança com um dos genitores. Diante da gravidade da denúncia, o judiciário tende a interromper ou restringir o convívio, para aguardar a realização de um estudo psicológico, procedimento demorado.

     

    Até a retomada da convivência paternal passam meses ou anos. Situação que afeta o vinculo afetivo filho/genitor afastado.

     

    "O êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas dificuldades que superou no caminho."

    Abraham Lincoln
     


ID
773995
Banca
ASPERHS
Órgão
Prefeitura de Catende - PE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre violência na família é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra B) Pais/padrastos, no interior da família. 


ID
786094
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação a violência sexual na infância e na adolescência, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • "A literatura refere-se a alterações resultantes do impacto da vitimização sexual que seriam úteis para a sua identificação. Depressão, sentimentos de culpa, comportamento autodestrutivo, ansiedade, isolamento, estigmatização, baixa auto-estima, tendência à revitimização e abuso de substâncias, queixas somáticas, agressão, problemas escolares, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), comportamentos regressivos (enurese, encoprese, birras, choros), fuga de casa e ideação suicida são sintomas que podem aparecer na infância e se estender pela vida adulta (Boney-McCoy & Finkelhor, 1995; Finkelhor & Tackett, 1997; Williams, 2002).

    As manifestações do TEPT na infância e adolescência são mais graves e comprometedoras, uma vez que as funções afetivas e cognitivas do sistema nervoso central não amadureceram e não foram ainda totalmente reguladas. Doenças sexualmente transmissíveis, traumas físicos e ginecológicos, gravidez, transtornos mentais e dificuldades no ajustamento sexual adulto são apenas algumas das possíveis conseqüências físicas, emocionais, sexuais e sociais da violência (Amazarray & Koller, 1998).

    Dentre os indicadores mais relatados, encontra-se o comportamento sexualizado, que não é exclusivo de crianças vítimas de abuso sexual, mas é considerado como o que melhor as identifica (Williams, 2004). As brincadeiras sexualizadas com bonecos, a introdução de objetos no ânus ou na vagina, em si mesmo ou em outras crianças, a masturbação excessiva em público, o comportamento sedutor, a solicitação de estimulação sexual e um conhecimento sobre sexo inapropriado à idade incluem-se nos comportamentos sexualizados."

    Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2008000100002

ID
787747
Banca
FCC
Órgão
TJ-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Embora não se possa determinar com precisão o impacto que a violência vai produzir sobre uma criança, sabe-se que depende de um conjunto de circunstâncias. A maioria dos estudos sobre o tema identifica que alguns desses efeitos dependem

Alternativas

ID
787777
Banca
FCC
Órgão
TJ-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O grande estudioso do abuso sexual infantil, Tilman Furniss, explica o estereótipo da “criança sedutora” (que seduz o pai e aprecia o abuso), da seguinte maneira:

Alternativas

ID
826681
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A atuação do psicólogo jurídico pode abranger

Alternativas
Comentários

  • Errado  enquanto mediador, uma função interventora, no intuito de solucionar conflitos, focalizando estabelecimento de acordo entre as partes, mesmo que o resgate do canal de comunicação não ocorra. 

    Errado a aplicação de questões psicodiagnósticas e a elaboração de laudos e pareceres relativos às áreas criminal e civil, podendo o psicólogo decidir e opinar sobre o andamento do processo judicial. 

    Errado a criação de redes de assistência a famílias de alto risco, com o foco principal em atendimento conjunto de crianças vítimas de abusos e abusadores, pois o trabalho que envolva toda a família é sempre mais benéfico. 

    Errado o desenlace das dificuldades com as quais o Poder Judiciário, frequentemente, precisa lidar, desde que relacionadas a seu campo de atuação, sem intercâmbio de conhecimento técnico com outros campos. 

    certo a organização do contexto de referência familiar, a fim de que a criança possa se constituir como sujeito e se desenvolver de maneira saudável.

  • O que está errado na letra A não é o fato da mediação ser uma função interventora, o que isso ela é; os erros estão no objetivo de solucionar conflitos ( a mediação facilita o diálogo, promove a reflexão, para que as partes encontrem soluções criativas ou simplesmente não encontrem soluções). A função é facilitar a comunicação, usar o conflito enquanto potencial criativo.

    Na letra C o erro está em "no atendimento conjunto de crianças vítimas de abusos e abusadores"

  • Mariha, o erro da A está sim em intervenção.

    A lei da Mediação - LEI Nº 13.140, DE 26 DE JUNHO DE 2015:

    Art. 2o A mediação será orientada pelos seguintes princípios:

    I - imparcialidade do mediador;


    Na ocasião da prova ainda não tinha a Lei, mas já era um princípio da Mediação a Imparcialidade.
    Bons estudos!
  • gabarito E

    a organização do contexto de referência familiar, a fim de que a criança possa se constituir como sujeito e se desenvolver de maneira saudável.

  • Organização do contexto de referência familiar? Há algum autor de referência que fale sobre isso?


ID
826711
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Violência psicológica é sinônimo de

Alternativas
Comentários
  • Violência Psicológica Doméstica tipo de violência q/ humilha, rejeita, fere moralmente uma criança / adolescente. 2 tipos: INDIFERENÇA e a REJEIÇÃO AFETIVA.

    Logo, violência psicológica é a agressão emocional, tão ou mais grave q/ a física, comportamento típico de quem ameaça, rejeita, humilha.


  • Não estariam todas corretas?

  • creio que, com exceção da alternativa correta, as outras sejam modalidade de violência psicológica. 

    enquanto que a alternativa A abercaria o conceito inteiro, sendo sinônimo de violência psicológica.

  • Essa questão estaria melhor delineada se fosse precedida de um texto argumentativo dos tipos de violência. Do jeito que foi proposta, com uma certa "secura" ou objetividade direta, mas descontextualizada poderia ser motivo de anulação. Meu argumento é baseado em casos clínicos reais: uma pessoa que sofreu uma única  violência física poderá se sentir humilhada por longo tempo, enquanto que outra adepta do sadomasoquismo poderá vivenciar como êxtase viciante. Assim, a violência é conceito multifacetado, polissêmico e com gêneses discursivas diversas. 


ID
826714
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que se refere à violência, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A violência sexual envolve sempre violência física, sendo a vítima obrigada a satisfazer sexualmente o agressor. (erro)


    Quando o abuso sexual na infância é cometido por pessoas não pertencentes à família, a tendência é que a procura por atendimento e orientação ocorra de modo mais rápido e eficaz. (correto)


    Nos casos de abuso sexual infantil intrafamiliar, sentimentos como medo, culpa e vergonha, decorrentes do fato de a vítima ser corresponsável pelo ciclo de abuso, são elementos que retardam a denúncia. (erro)


    Violência verbal refere-se ao intuito de ferir, podendo deixar marcas evidentes, e violência psicológica refere-se às ofensas morais, que podem ocorrer na presença de pessoas desconhecidas do núcleo familiar e(ou) podem ser dirigidas a outros membros da família.(erro) 


    A negligência, que pode ser atribuída à pobreza ou às dificuldades materiais do casal parental, podem causar danos permanentes. (erro)

  • Alguns autores até criaram a metáfora do "muro do silêncio", o qual é decorrente da dificuldade da denúncia em ambientes familiares.


ID
826741
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que concerne à violência conjugal, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
826744
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O assassinato da esposa pelo marido é denominado

Alternativas
Comentários
  • Parricídio, consiste em matar o proprio pai, ou seja matar o ascendente;
    femicídio, morte de mulheres em razao do sexo ( feminino)
    mariticídio, assassinato do marido pela esposa;
    genocidio, assassinato deliberado de pessoas motivados por diferenças étnicas, nacionais, racionais, religiosas e por vezes politicas
    uroxicídio, assassinato da esposa pelo marido 
  • Retificando o comentario acima:

    1)    femicídio: morte de uma mulher.

    2)    feminicídio: morte de uma mulher por razões de gênero (por discriminação ou menosprezo à condição de sexo feminino).

    Na minha opnião essa questao é digna de anulação pois pode ser o item B como resposta assim como o item E, que é o gabarito.

  • nossa! essa questão mede muito o conhecimento jurídico do candidato! PQP!

  • Em artigo jurídico de Francisco Dirceu Barros, pude encontrar as seguintes terminologias:

    a) femicídio: morte de uma mulher;

    b) feminicídio: morte de uma mulher por razões de gênero ou pelo menosprezo ou discriminação à condição de mulher que é qualificadora do homicídio;

    c) uxoricídio: assassinato em que o marido mata a própria esposa;

    d) parricídio: assassinato pelo filho do próprio pai;

    e) matricídio: matar a própria mãe;

    f) fratricídio: matar o próprio irmão;

    g) ambicídio: quando as mortes decorrem de um pacto.”


ID
826786
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação às formas de violência e às reflexões realizadas a esse respeito, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Runyon, Kenny, Berry, Deblinger e Brown (2006), o bullying está relacionado à situação em que uma criança ou estudante é exposto repetidamente e ao longo do tempo a ações negativas, que podem tanto ser físicas, psicológicas ou sexuais, por parte de outra(s) criança(s) ou aluno(s), o qual tem intenção de realizar tais ações. Os autores de bullying, em geral, compreendem uma pessoa ou grupo de pessoas em condição desigual de poder com relação à vítima, que pode tanto ser características quanto à popularidade, força física ou estatura física, competência social, extroversão, inteligência, idade, sexo, etnia e status socioeconômico. Assim, não se pode dizer que exista bullying do professor para com o aluno, ou do pai para com o filho, pois se trata de uma situação de violência que ocorre entre pares. Adicionalmente, conforme aponta Orpinas e Horne (2006), uma situação de briga entre gangues de iguais condições de poder ou quando um aluno é agredido apenas uma vez por outro, sem ser repetidamente ao longo do tempo, também não se constituem como bullying. Vale ressaltar que o termo "intimidação por pares" ou "violência entre pares" tem sido no Brasil utilizado como sinônimo para bullying (Pinheiro & Williams, 2009; Williams, 2004).


ID
832138
Banca
PUC-PR
Órgão
DPE-PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O abuso emocional é uma das formas de violência mais presentes nas relações familiares. No entanto, não é identificado de imediato pelos profissionais, e sua presença não é avaliada o quantificada na maioria dos levantamentos demográficos realizados sobre violência perpetrada contra crianças e adolescentes.
Em relação ao abuso emocional, analise as afirmativas a seguir:


I. Desprezo – é uma combinação de rejeição e hostilidade. Inclui chamar as crianças por apelidos indesejados, tratar a criança como inferior ou humilhá-la publicamente.


II. Negação Emocional – Ignorar a necessidade da criança de contato emocional, que envolve abraçar, beijar e conversar.


III. Exploração – Ensinar e encorajar a criança a ter um comportamento criminoso, manter a criança em casa obrigando a ser serviçal ou até incentivar a participar de produção pornográfica.


IV. Aterrorizar - isolar a criança do convívio com outras pessoas. Trancá-la num cômodo da casa ou privar a criança de qualquer interação.

Alternativas

ID
832189
Banca
PUC-PR
Órgão
DPE-PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando a violência na família, algumas modalidades podem ser observadas:


I. A violência psicológica é aquela por meio da qual a capacidade da vítima de se opor a qualquer violência reduz-se gradativamente, ao mesmo tempo em que ela se torna predisposta a outros tipos de violência.


II. Ao avaliar as consequências da violência psíquica contra crianças, pode-se dizer que elas desenvolvem resiliência, sendo muito mais difícil quando se trata das consequências de violência física, porque a criança se move no pensamento concreto.


III. A violência pode ser canalizada contra uma pessoa da família – sendo comum, neste caso, o idoso -, particularmente na forma de negligência e violência psicológica.


IV. O assédio moral é uma modalidade de sofrimento psicológico por meio da qual um dos cônjuges provoca profundo dano a outro, a ponto de lhe desencadear doenças físicas e psíquicas graves e prejudicar-lhe o desempenho no trabalho.


Está(ão) CORRETA(S):


Alternativas

ID
835666
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acerca dos programas de prevenção à violência na infância, julgue os itens que se seguem


O Brasil desenvolve atualmente políticas públicas direcionadas à violência na infância que têm entre seus objetivos conscientizar a população sobre a importância do período entre zero e seis anos de idade para a formação das pessoas adultas.

Alternativas

ID
835669
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acerca dos programas de prevenção à violência na infância, julgue os itens que se seguem


O objetivo dos programas de prevenção da violência não é discutir o papel da qualidade afetiva dos cuidados oferecidos à criança no desenvolvimento futuro da pessoa adulta, mas, sim, promover ações que eliminem a violência.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Discussões sobre a qualidade efetiva também fazem parte desses programas de prevenção, uma vez que a questão do AFETO influência nos casos de violência.


ID
835672
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acerca dos programas de prevenção à violência na infância, julgue os itens que se seguem.


Os programas dedicados aos primeiros anos de vida da criança devem contemplar o apoio à família e respeitar um modelo uniforme, assegurando, para toda criança, independentemente do local onde vive, as condições para seu desenvolvimento.

Alternativas
Comentários
  • Os programas dedicados aos primeiros anos de vida da criança devem contemplar o apoio à família e respeitar a diversidade de modelos, dependendo do local onde vive, assegurando, para toda criança, as condições para seu desenvolvimento.

  • ERRADO

    O erro da questão foi trazer que a Família deve ser um modelo uniforme. O conceito de família mudou com o tempo, hoje temos diversas configurações de família.

  • Eu vejo o termo "uniforme", sei que tá errado, e ainda marco certo. Não tô me ajudando ...


ID
854056
Banca
FCC
Órgão
TJ-PE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Susana Muszkat afirma que, na violência doméstica, não há vencedores e que a tendência natural é a de se isolar o sujeito identificado como “agressor” a fim de poupar maior sofrimento àqueles identificados como vítimas. Acredita que, como o “agressor” é parte ativa e operante dentro de um sistema vivo de interações afetivas, ao simplesmente retirá-lo, impedimos que a família possa refletir sobre seu funcionamento de maneira global; que o padrão de relacionamento deve ser compreendido como uma forma de comunicação; e que a escolha de parceiros não é aleatória, mas calcada em estruturas

Alternativas

ID
886003
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em relação a outras medidas provisionais descritas na Seção XV, o Art. 888 do Código de Processo Civil determina que o juiz poderá ordenar ou autorizar, na pendência da ação principal ou antes de sua propositura, o depósito de menores ou incapazes

Alternativas
Comentários
  • "

    Código de Processo Civil

    Seção XV De Outras Medidas Provisionais

    Art. 888.

    O juiz poderá ordenar ou autorizar, na pendência da ação principal ou antes de sua propositura:

    (...)

    V - o depósito de menores ou incapazes castigados imoderadamente por seus pais, tutores ou curadores, ou por eles induzidos à prática de atos contrários à lei ou à moral; "


ID
886072
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A violência sexual consiste em um problema que, em muitos casos, fica em segredo. É importante que os profissionais saibam reconhecer indicadores desse tipo de violência na conduta da criança e do adolescente. Segundo Ferrari (2002), esses indicadores podem ser:

Alternativas
Comentários
  • sempre fazendo bons comentários obrigado, vc é uma força e tanto nasse minha caminhada
  • Venho aqui parabenizar e agradecer pelos seus comentários! Ajuda muito! =))

ID
886075
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Quanto ao atendimento psicológico a casos de violência familiar, Ferrari (2002) aborda estratégias de intervenção psicoterápica e psicoprofiláticas. Faz parte do atendimento o diagnóstico inicial ou avaliação sumária, e nessa fase estabelece-se o

Alternativas
Comentários
  • O diagnóstico inicial tem como objetivo estipular o grau de risco que a criança/adolescente vítima de abuso sexual corre. Dentre os fatores considerados como de risco estão: incapacidade ou doença da mãe; trabalho fora de casa; conflitos entre os pais, tais como indiferença, brigas, separações; relações pobres com os pais; presença de padrasto. Feito isso, definem-se as medidas protetivas a serem tomadas, optando-se pelo afastamento da vítima ou do agressor. Ressalta-se, pois, que nos casos nos quais a vítima é afastada, essa situação pode configurar um processo de revitimização de quem foi vitimizado (Ferrari & Vecina, 2002).

    Fonte: http://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/2955/2/20260305.pdf

     

  • Assistência às Crianças e Adolescentes em Situação de Risco

     

    A palavra "risco" deriva-se do latim resecare  "cortar".  Pode-se, então, dizer que as situações de risco cortam as crianças e os adolescentes, ou seja, cortam seus direitos e suas potencialidades. Mantêm, no entanto, intacto o círculo vicioso da miséria de crianças e adolescentes que vivem na pobreza e têm seus direitos fundamentais negados. Tendem a tornarem-se adultos que pouco terão a oferecer a seus filhos, além da herança da miséria e da marginalização.

     

    O Brasil, como um país em desenvolvimento, infelizmente possui um grande número de crianças e de adolescentes em diversas situações de risco. Por questões de clareza, pode-se falar em grupos de crianças com necessidade de medidas de proteção especiais, embora, muitas vezes, uma mesma criança viva mais de uma dessas situações. Há, assim, as crianças trabalhadoras, as exploradas sexualmente, as deficientes, as envolvidas com a rua, as discriminadas pela identidade étnica ou religiosa ou por gênero, as em conflito com a lei e as institucionalizadas.

     

    Muitos são os problemas vivenciados por crianças e adolescentes brasileiros, e estes problemas não se limitam a classes sociais, raças ou religiões restritas, ou seja, não existem limitações que tenham como causas fatores pré-concebidos. Os maiores obstáculos e ameaças podem advir de vários meios e situações, quais sejam: meios de comunicação; processo acelerado de globalização; condições socioeconômicas precárias; atos negligentes do Poder Público; e desorganização familiar.

     

    https://www.educamundo.com.br/aluno/estudo/sala-de-aula/curso-modulo-conteudo/133/577

  • No momento do diagnóstico inicial ocorre a avaliação de risco...


ID
917437
Banca
UEG
Órgão
PM-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Autores brasileiros da Psicologia Jurídica (Angelim e Ribeiro, 2012) destacam mudanças recentes nas práticas jurídicas que apontam para novas formas de atuação dos psicólogos nessa área. O mais importante dos novos desafios é o de teorizar sobre a importância do Estado para legitimar e proteger a diversidade humana. As mudanças recentes nas práticas jurídicas destacadas são as leis que tratam

Alternativas

ID
926839
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que se refere à atuação do psicólogo e às técnicas e teorias
utilizadas por esse profissional, julgue os itens subsecutivos.

Alguns sintomas, como distúrbio do sono, baixo rendimento escolar repentino, agressividade e regressão podem indicar um possível abuso sexual sofrido pela criança ou pelo adolescente.

Alternativas
Comentários
  • Consequências a curto prazo do abuso infantil


    Físicas: pesadelos e problemas com o sono, mudanças de hábitos alimentares, perda do controle de esfíncteres. 
    - Comportamentais: Consumo de drogas e álcool, fugas, condutas suicidas ou de auto-flagelo, hiperatividade, diminuição do rendimento acadêmico.
    Emocionais: medo generalizado, agressividade, culpa e vergonha, isolamento, ansiedade, depressão, baixa auto-estima, rejeição ao próprio corpo (sente-se sujo).
    Sexuais: conhecimento sexual precoce e impróprio para a sua idade, masturbação compulsiva, exibicionismo, problemas de identidade sexual.
    Sociais: déficit em habilidades sociais, retração social, comportamentos antisocicias.

    Consequências a longo prazo do abuso sexual infantil

    Físicas: dores crônicas gerais, hipocondria ou transtornos psicossomáticos, alterações do sono e pesadelos constantes, problemas gastrointestinais, desordem alimentar.
    Comportamentais: tentativa de suicídio, consumo de drogas e álcool, transtonno de identidade.
    Emocionais: depressão, ansiedade, baixa auto-estima, dificuldade para expressar sentimentos.
    Sexuais: fobias sexuais, disfunções sexuais, falta de satisfação ou incapacidade para o orgasmo, alterações da motivação sexual, maior probabilidade de sofre estupros e de entrar para a prostituição, dificuldade de estabelecer relações sexuais.
    Sociais: problemas de relação interpessoal, isolamento, dificuldades de vínculo afetivo com os filhos.


ID
926857
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que se refere à atuação do psicólogo e às técnicas e teorias
utilizadas por esse profissional, julgue os itens subsecutivos.

O abuso sexual infantil compreende comportamentos sexuais variados e envolve, necessariamente, os três aspectos seguintes: violência física, psicológica e sedução.

Alternativas
Comentários
  • A ordem dos 3 aspectos são> sedução, violência física e violência psicologica.

  • A questão não pede se é na ordem, apenas pontua os três aspectos, por isso induz o candidato ao erro. Grande CESPE.

  • Se o cespe não pede na ordem, apenas pontua os aspectos, então a questão pode ser considerada correta.

  • Marquei a questão como errada por considerar que nem sempre a sedução está presente. Alguém pode me mostrar uma referência que afirme o contrário, ou que fale da ordem dos 3 aspectos? 

    .

    "O abuso sexual infantil é uma forma de violência que envolve poder, coação e/ou sedução." 

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-73722002000200002&script=sci_arttext

  • Entendo que o problema está na palavra NECESSARIAMENTE, uma vez que os artigos sobre o tema apontam que pode haver violência psicológica e sedução, como é o caso de mostrar a crianças imagens pornográficas, se masturbar para que a criança veja, por exemplo. 

  • LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.

    DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

    Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

  • Nem sempre o abuso sexual será caracterizado pela violência física ou pela sedução. 
    Segundo Habgizang o abuso sexual infantil é uma forma de violência que pode ser definida como qualquer contato ou interação de uma criança ou adolescente com alguém em estágio mais avançado do desenvolvimento, na qual a vítima estiver sendo usada para estimulação sexual do perpetrador. A interação sexual pode incluir toques, carícias, sexo oral ou relações com penetração (digital, genital ou anal). O abuso sexual também inclui situações nas quais não há contato físico, tais como voyerismo, assédio, exposição a imagens ou eventos sexuais, pornografia e exibicionismo. Estas interações sexuais são impostas às crianças ou aos adolescentes pela violência física, ameaças ou indução de sua vontade.

    Fonte: Mestre Prof. Alyson. Psicologia Nova
  • Pode ser qualquer um dos três aspectos levantados. 

  • Existe uma diferença entre abuso e violencia sexual!

  • PARA O CESPE:

    Termos que restringem o enunciado ou generalizam as questões levantadas geralmente são dados como INCORRETOS.

    Logo o termo "necessariamente" torna a questão errada: , "O abuso sexual infantil compreende comportamentos sexuais variados e envolve, necessariamente, os três aspectos seguintes: violência física, psicológica e sedução."

    ERRADO


ID
938014
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No caso de crianças e adolescentes, a violência social expressa-se no funcionamento de instituições que não cumprem as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente ou cultivam padrões cul turais de acei tação e valor ização de comportamentos hostis e punitivos nas famílias, justificando-os como prática disciplinar e combase na crença de que os pais têm posse sobre os filhos. Algumas das formas de violência doméstica mais comuns são a violência física, sexual, emocional ou psicológica e a negligência, sobre as quais pode-se afirmar corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra: A

    Algumas formas de violência contra crianças e adolescentes:

    1) Violência emocional: É detectada pela presença de lesões orgânicas diagnosticáveis, tais com lesões cutânes, neurológicas, oculares e ósseas, provocadas por queimaduras, mordidas, tapas ou espacamentos;

    2) Violência emocional ou piscológicas: É evidenciada pelo prejuízo à competência emocional do adolescente. São atos de hostilidade e agressividade que podem influenciar na motivação, na auto-imagem e na auto-estima. As formas mais comuns de abuso emocional envolvem: humilhação, degradação, rejeição, isolamento, terrorismo, corrupção, exploração e agressão verbal. Cabe ressaltar que esse tipo de violência está sempre presente nas outras formas de abuso e é muito difícil de comprovar sua existência, quando isolada;

    3) Violência sexual: Corresponde aos atos de natureza sexual impostos a uma criança ou adolescente por um adulto que explora seu poder hierarquicamente superior, sob a forma de assédio verbal, invasão de limites corporais ou psicológicos com toques ou palavras e relações genitais, orais ou anais. No abuso sexual, as atividades sexuais não estão sintonizadas com o nível de desenvolvimento do adolescente, o qual é incapaz de dar o seu consentimento. O abusador poderá envolver a vítima em situações de voyeurismo, estrupo, incesto e exploração sexual.

    4) Negligência: É evidenciada pela falta da oferta de nutrientes e estímulos emocionais necessários à integridade física, intelectual, moral e social do adolescente, com prejuízo ao seu desenvolvimento e ao sentimento de bem-estar. O abandono é uma das formas mais graves de negligência, ocorrendo quando os responsáveis anunciam que não têm mais interesse ou condição de cuidar do indivíduo, seja criança, adolescente ou idoso;

    5) Exploração de mais valia: Exigência de desempenho, por indução ou coação, a participar de ações, com prejuízo à integridade física, psicológica e moral do adolescente. Destaca-se a exploração sexual infanto-juvenli, o uso e tráfico de drogas e a exploração no trabalho. Essas ações são comandadas por pessoas que, muitas vezes, convencem o adolescente de que estão ajudando, pois provêm algum auxílio para sua subsistência e segurança diante de outros riscos presentes no contexto de desenvolvimento. Na exploração sexual, por exemplo, encontramos a realização de imagens de crianças ou adolescentes nus ou cometendo atos sexuais. As adolescentes, principalmente, se iludem ao acreditar que essas fotos lhe trarão sucesso e retorno financeiro.

  • O item número 1) contém erro de digitação. Na verdade caracteriza a violência física e não a psicológica.

  • A questão foi capciosa mas, realmente a mais correta é a alternativa A.


  • Correta: letra A

     

    Erro das alternativas D e E está nos exemplos dados.

  • A)     CORRETA.

    B)     INCORRETA. Violência Doméstica é o abuso de poder de um maior sobre um menor, de um forte sobre um mais vulnerável, de adultos sobre uma criança ou adolescente. As crianças e adolescentes são tratadas como objeto de propriedade e não como sujeitos de direitos. Ocorre no ambiente do lar, praticada por pais, parentes e responsáveis, incluindo babás. A violência doméstica pode ser física, psicológica, verbal ou sexual.

    C)    INCORRETA. Violência física é o uso da força física de forma intencional, não acidental, praticada por pais, responsáveis, familiares ou pessoas próximas da criança ou adolescente, com o objetivo de ferir, danificar ou destruir a criança ou adolescente, deixando ou não marcas evidentes.

    D)    INCORRETA. Violência psicológica corresponde a toda forma de rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança ou punição exageradas e utilização da criança ou do adolescente para atender às necessidades psíquicas dos adultos. Todas estas formas de maus-tratos psicológicos podem causar danos ao desenvolvimento biopsicossocial da criança. Pela sutileza do ato e pela falta de evidências imediatas de maus-tratos, este tipo de violência é um dos mais difíceis de ser identificado, apesar de estar, muitas vezes, associado aos demais tipos de violência.

    E)     Negligência: é o ato de omissão do responsável pela criança ou adolescente em prover as necessidades básicas para o seu desenvolvimento. O abandono é considerado uma forma extrema de negligência, caracterizando-se pela omissão em termos de cuidados básicos como: a privação de medicamentos, cuidados necessários à saúde, à higiene, ausência de proteção contra as inclemências do meio (frio, calor); falta de estímulo e condições para a frequência à escola. A identificação da negligência é complexa devido às dificuldades sócio-econômicas da População, o que leva ao questionamento acerca da intencionalidade da mesma. No entanto, independente da culpabilidade do responsável pelos cuidados com a vítima, é necessária uma atitude de proteção daquele em relação a esta.

    GABARITO: A


ID
938113
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nas ações voltadas para a promoção da saúde e prevenção de violências, uma das dimensões mais importantes do cuidado é o acolhimento. Também pode ser entendido como o momento singular, como um passo dado para a continuidade desse atendimento nas dimensões seguintes. Nessa etapa, é especialmente importante que:

Alternativas
Comentários
  • Letra: B

    "O acolhimento é uma das dimensões mais importantes do cuidado e, por ser o primeiro contato, deve ser feito por profissional do serviço capacitado para isso. Também pode ser entendido como o momento singular que antecede o atendimento e, ao mesmo tempo, um passo dado para a continuidade desse atendimento nas dimensões seguintes. Nesta etapa é especialmente importante que:

    * o profissional valorize os diferentes espaços de convívio nos serviços de saúde;

    * a estrutura física ofereça o mínimo de conforto na recepção de crianças, adolescentes e suas famílias;

    * as atividades (lúdicas, informativas e educativas) sejam desenvolvidas no momento de espera do atendimento, adequadas a cada situação;

    * haja o envolvimento da equipe e do público em atividades comuns, estimulando a rotina participativa;

    * sejam elaborados e divulgados murais e cartazes que convidem à reflexão". (p. 59)

    Fonte: Manual: Metodologia para o Cuidado de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violência.

    Ministério da Saúde, 2011.

  • A questão, ao que tudo indica, parece ter sido embasada na cartilha “Metodologias para o cuidado de crianças, adolescentes e famílias em situação de violências”, lançada pelo Ministério da Saúde, em 2011, com o intuito de orientar a prática dos profissionais de saúde nos diversos pontos de atenção desenvolvidos na rede de saúde, além de contribuir com o planejamento das ações de capacitação para a implementação da Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violências, também lançada pelo Ministério da Saúde, em 2010.

    Segundo a cartilha:

    “O acolhimento é uma das dimensões mais importantes do cuidado e, por ser o primeiro contato, deve ser feito por profissional do serviço capacitado para isso. Também pode ser entendido como o momento singular que antecede o atendimento e, ao mesmo tempo, um passo dado para a continuidade desse atendimento nas dimensões seguintes. Nesta etapa é especialmente importante que:

    • o profissional valorize os diferentes espaços de convívio nos serviços de saúde;

    • a estrutura física ofereça o mínimo de conforto na recepção de crianças, adolescentes e suas famílias;

    as atividades (lúdicas, informativas e educativas) sejam desenvolvidas no momento de espera do atendimento, adequadas a cada situação;

    haja o envolvimento da equipe e do público em atividades comuns, estimulando a rotina participativa;

    sejam elaborados e divulgados murais e cartazes que convidem à reflexão.

    São momentos preciosos que podem ser dinamizados com diversos fins, buscando sempre privilegiar a participação de todos para um maior conhecimento das demandas da comunidade, para fornecer informações sobre serviços, para avaliação de alguma ação e sensibilização quanto a algum tema.”

    A cartilha pode ser acessada na íntegra em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/metodologias_cuidado_crianca_situacao_violencia.pdf


    GABARITO: B


ID
1006903
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Matthew T. Huss, em obra publicada na área da Psicologia Forense (2011), afirma que o sucesso na redução da violência doméstica provavelmente requer que sejam utilizados múltiplos tipos de tratamento e abordagens de intervenção, devendo-se incluir

Alternativas
Comentários
  • Abordagem Psicológicas Tradicionais????

  • Enquanto a violência doméstica tem sido cada vez mais o foco das atenções, continuamos a buscar intervenções e abordagens de tratamento destinadas a diminuir e eliminar o problema. Mais do que qualquer outro tópico discutido até agora, o sucesso na redução da violência doméstica provavelmente depende de uma abordagem multimodal. Uma abordagem multimodal requer que utilizemos múltiplos tipos de tratamento e abordagens de intervenção. Essas abordagens devem incluir abordagens psicológicas tradicionais, envolvimento da comunidade e envolvimento do sistema de justiça criminal. Nenhuma abordagem única provavelmente conseguirá eliminar o problema, mas esforços simultâneos focados podem fazer uma diferença significativa nas vidas de milhares de pessoas.

    (HUSS, 2011, Psicologia forense - pesquisa, prática clínica e aplicações, p. 261)


ID
1006915
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A exposição de crianças à violência do casal, frequentemente, progenitores do menor, que podem estar unidos ou não por laços de conjugalidade, é um exemplo claro de

Alternativas
Comentários
  • (B)

    vitimização pode ser compreendida como um tipo de pensamento disfuncional, a partir do qual a infelicidade é vista como consequência de eventos externos.


ID
1006927
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sempre que Antônio se comporta mal, sua mãe bate nele com um cinto. O menino chega a ter medo só de ver o cinto. Nesta situação, o estímulo condicionado é

Alternativas
Comentários
  • O cinto é o estímulo condicionado.

    No condicionamento clássico, o estímulo condicionado  é um estímulo previamente neutro (no caso, o cinto) que, após ter sido associado a um estímulo incondicionado (no caso, apanhar), produz uma resposta condicionada (no caso, o medo). A resposta condicionada é a resposta aprendida ao estímulo condicionado, que acontece após a associação do estímulo condicionado ao estímulo incondicionado (Pavlov, 1927).

  • GABARITO C

  • Estímulo condicionado

    Estímulo previamente neutro  que, associado a um  estímulo incondicionado,  produz uma resposta condicionada .

    Cinto: estímulo condicionado

    Apanhar: estímulo incondicionado

    Medo: Resposta condicionada:


ID
1014949
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
FUNASE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um psicólogo, solicitado a avaliar se determinado adolescente foi violentado sexualmente e se o violentador é o pai, após criar uma boa interação (rapport) com o adolescente, formulou, inadequadamente, a seguinte locução: Quando seu pai abusou de você, pegando nos seus genitais, você tinha 5 anos. Como se sentiu nessa situação? Dizemos que a locução é inadequada, porque

Alternativas

ID
1014952
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
FUNASE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Entre os adolescentes vitimizados pela violência, o Transtorno de Estresse Pós-Traumático é uma das psicopatologias mais comuns (Koller, 2008, DSM-IV-R). Sobre isso, assinale a alternativa cujo sintoma está incorretamente relacionado à avaliação diagnóstica desse tipo de transtorno psíquico.

Alternativas
Comentários
  • Em relação aos siintomas de excitabilidade fisológica aumentada, crianças podem manifestar transtornos de sono, irritabilidade, raiva, dificuldade de concentração, hipervigilância, resposta exagerada e sobresalto, e respostas autônomas a lembranças traumáticas.  (Pynoos,1992).

ID
1014997
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
FUNASE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Supondo a veiculação entre a violência sexual e física contra o adolescente, realizada pelo pai e/ou mãe, com os fatores determinantes do ato infracional adolescente, analise as afirmações i e ii e a relação restritiva (contudo) estabelecida entre ambas: (i) a exposição à violência doméstica constitui-se num alto risco para que os adolescentes venham a realizar atos infracionais, contudo (ii) as vivências de experiências positivas subsequentes podem inibir a realização desses atos por tais adolescentes (Baseado em Sílvia e Rossetti-Ferreira, 2002). Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A

    i e ii são verdadeiras, e a relação é verdadeira.


ID
1015000
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
FUNASE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Observe o seguinte depoimento de CN: Apanhei, e muito, quando criança. Meu pai mandava escolher a fivela, e a festa começava: dançava um tempo grande. Não adiantava reclamar: ele era o rei. Hoje, com minha turma, quando saio do jogo, batemos muito nos outros, são eles que dançam. Num tem fivela, mas tem soqueira, pau e pedra. Já fui detido. Recebi advertência. Mas, e daí? Nós mandamos. O comportamento violento de CN, considerando sua relação com o pai, mostra uma

Alternativas
Comentários
  • Letra: D

    A identificação é um processo psicológico através do qual o sujeito assimila um aspecto, propriedade, atributo ou do outro e se transforma, total ou parcialmente, segundo o modelo do outro fornece. É, por meio de uma série de identificações que a personalidade é constituído e especificado. As raízes do conceito pode ser encontrada nos escritos de Freud. Os três conceitos mais importantes de identificação, como descrito por Freud são: a identificação primária, identificação (secundária), narcisista e identificação (secundária) parcial. Enquanto 'na literatura psicanalítica há um acordo de que o significado central de identificação é simples - para ser como ou tornar-se como um outro', também foi julgado "o mais desconcertante área clínica / teórica" ​​na psicanálise ".

    Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/philosophy/2316768-defini%C3%A7%C3%A3o-identifica%C3%A7%C3%A3o-psicologia/#ixzz2sl5ysW1i

  • Gabarito:  d) identificação = A aquisição, como características do self, de características de personalidade consideradas como partes de outras pessoas (por exemplo, dos pais)

  • Projeção: o que eu não aceito em mim, eu atribuo a outra pessoa. Eu culpo um sujeito por um fracasso meu.

    Compensação: eu escondo minha fraqueza, frustração, incompetência por meio do sucesso noutra área


ID
1018051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Cláudia procurou o serviço de saúde do órgão público em que trabalha, com queixas de náuseas constantes, insônia e sono agitado com pesadelos, dores de cabeça e no peito, além de muita impaciência e irritabilidade. O médico que a atendeu constatou pressão arterial elevada, assumiu seu tratamento, marcou retorno e a encaminhou para o serviço de psicologia com um relatório e pedido de parecer psicológico. O psicólogo identificou sintomas de depressão e ansiedade e colheu relatos de abuso psicológico frequentes por parte do marido, com 10 ou 12 episódios de agressão física ocorridos ao longo de cinco anos de casamento. O tratamento psicoterápico foi iniciado de imediato e os dois profissionais mantiveram discussões periódicas sobre o caso durante o período em que ambos assistiram essa paciente, tomando decisões conjuntas.

Com base no caso clínico acima, julgue os itens a seguir.

As queixas apresentadas pela paciente são típicas de mulheres que vivem em situação de violência doméstica, em que a relação e o contexto familiar se tornam estímulos condicionados sinalizadores de abuso iminente, com efeitos sobre a saúde física da vítima.

Alternativas

ID
1018054
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Cláudia procurou o serviço de saúde do órgão público em que trabalha, com queixas de náuseas constantes, insônia e sono agitado com pesadelos, dores de cabeça e no peito, além de muita impaciência e irritabilidade. O médico que a atendeu constatou pressão arterial elevada, assumiu seu tratamento, marcou retorno e a encaminhou para o serviço de psicologia com um relatório e pedido de parecer psicológico. O psicólogo identificou sintomas de depressão e ansiedade e colheu relatos de abuso psicológico frequentes por parte do marido, com 10 ou 12 episódios de agressão física ocorridos ao longo de cinco anos de casamento. O tratamento psicoterápico foi iniciado de imediato e os dois profissionais mantiveram discussões periódicas sobre o caso durante o período em que ambos assistiram essa paciente, tomando decisões conjuntas.

Com base no caso clínico acima, julgue os itens a seguir.

Durante a psicoterapia, é importante adotar como prática a avaliação rotineira da relação conjugal, fazendo perguntas graduais e diretas à paciente acerca da ocorrência de episódios de violência por parte do marido

Alternativas
Comentários
  • E diretas?

    Alguém pra comentar?

  • Para situações que apresentem riscos à saúde e à vida do paciente, é importante que o psicólogo questione diretamente e objetivamente o paciente acerca do problema e dos fatos que intensifiquem seu sofrimento. O grande exemplo são pacientes com ideações suicidas e vítimas de violência.


ID
1018105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um psicólogo de abordagem cognitivo-comportamental iniciará atendimento a uma a criança de dez anos de idade, abusada sexualmente desde os dois anos de idade pelo padrasto, alcoolista e usuário de drogas ilícitas. Em diversas ocasiões, quando contrariado pela menina, o padrasto tornou-se também violento, espancando-a a ponto de deixar-lhe hematomas pelo corpo. Na escola, a menina é agressiva, apresenta dificuldades de aprendizagem e, nos intervalos das aulas, passa mais tempo sozinha que com os colegas. A professora relatou ter encontrado a criança se masturbando no banheiro do colégio por mais de duas vezes.

A respeito da situação hipotética acima, julgue os itens a seguir.

Para o padrasto, o tratamento focado na dependência química é o mais indicado para interromper a sequência de abusos que acontecem porque a intoxicação alcoólica embota o discernimento e favorece comportamentos abusivos.

Alternativas
Comentários
  • Em diversas ocasiões, quando contrariado pela menina, o padrasto tornou-se também violento, espancando-a a ponto de deixar-lhe hematomas pelo corpo.  caso deve ser notificado e levado ao conselho tutelar. O padrasto deve ser responsabilizado criminalmente. 

     

  • É uma das várias coisas que podem e devem ser feitas.

    Sem contar que só esse tratamento por si só, não se garante que irá atenuar o abuso.

  • O mais indicado para ocorrer a interrupção da sequência de abusos é a separação do convívio entre a criança e o abusador. O tratamento é secundário a isso na proteção da criança e não garante a interrupção do abuso

ID
1018108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um psicólogo de abordagem cognitivo-comportamental iniciará atendimento a uma a criança de dez anos de idade, abusada sexualmente desde os dois anos de idade pelo padrasto, alcoolista e usuário de drogas ilícitas. Em diversas ocasiões, quando contrariado pela menina, o padrasto tornou-se também violento, espancando-a a ponto de deixar-lhe hematomas pelo corpo. Na escola, a menina é agressiva, apresenta dificuldades de aprendizagem e, nos intervalos das aulas, passa mais tempo sozinha que com os colegas. A professora relatou ter encontrado a criança se masturbando no banheiro do colégio por mais de duas vezes.

A respeito da situação hipotética acima, julgue os itens a seguir.

Em casos de abuso como este, o pai não abusivo, se presente, deve ser inserido no processo terapêutico, deve receber orientação adequada, ter suas dúvidas esclarecidas e ser usado como modelo, para auxiliar a criança no enfrentamento da crise.

Alternativas
Comentários
  • A modelação é um procedimento pelo qual uma amostra de um dado comportamento é apresentada a um indivíduo para induzi-lo a se engajar em um
    comportamento similar

  • Gabarito: Certo


ID
1018114
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um psicólogo de abordagem cognitivo-comportamental iniciará atendimento a uma a criança de dez anos de idade, abusada sexualmente desde os dois anos de idade pelo padrasto, alcoolista e usuário de drogas ilícitas. Em diversas ocasiões, quando contrariado pela menina, o padrasto tornou-se também violento, espancando-a a ponto de deixar-lhe hematomas pelo corpo. Na escola, a menina é agressiva, apresenta dificuldades de aprendizagem e, nos intervalos das aulas, passa mais tempo sozinha que com os colegas. A professora relatou ter encontrado a criança se masturbando no banheiro do colégio por mais de duas vezes.

A respeito da situação hipotética acima, julgue os itens a seguir.

Para a avaliação da história de abuso sexual podem ser utilizadas entrevistas diretivas com a criança e com a família e podem ser usadas também bonecas anatômicas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo


ID
1018117
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um psicólogo de abordagem cognitivo-comportamental iniciará atendimento a uma a criança de dez anos de idade, abusada sexualmente desde os dois anos de idade pelo padrasto, alcoolista e usuário de drogas ilícitas. Em diversas ocasiões, quando contrariado pela menina, o padrasto tornou-se também violento, espancando-a a ponto de deixar-lhe hematomas pelo corpo. Na escola, a menina é agressiva, apresenta dificuldades de aprendizagem e, nos intervalos das aulas, passa mais tempo sozinha que com os colegas. A professora relatou ter encontrado a criança se masturbando no banheiro do colégio por mais de duas vezes.

A respeito da situação hipotética acima, julgue os itens a seguir.

Ao longo da avaliação psicológica, é investigada a história de abuso, mas é importante evitar que a criança fale sobre seus pensamentos e sentimentos acerca do abuso, assegurando que suas percepções e emoções sejam preservadas tanto quanto possível.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado


ID
1018120
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um psicólogo de abordagem cognitivo-comportamental iniciará atendimento a uma a criança de dez anos de idade, abusada sexualmente desde os dois anos de idade pelo padrasto, alcoolista e usuário de drogas ilícitas. Em diversas ocasiões, quando contrariado pela menina, o padrasto tornou-se também violento, espancando-a a ponto de deixar-lhe hematomas pelo corpo. Na escola, a menina é agressiva, apresenta dificuldades de aprendizagem e, nos intervalos das aulas, passa mais tempo sozinha que com os colegas. A professora relatou ter encontrado a criança se masturbando no banheiro do colégio por mais de duas vezes.

A respeito da situação hipotética acima, julgue os itens a seguir.

A masturbação é natural no desenvolvimento sexual de crianças de 10 anos de idade e não deve ser nem motivo de preocupação nem foco de terapia para o caso em questão.

Alternativas
Comentários
  • kkkkkk piada, ne?


ID
1177096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acerca da intervenção do psicólogo, julgue os itens subsequentes.

O psicólogo que atua na comunidade deve abster-se de intervir em situações de crise, como divórcio parental e violência doméstica.

Alternativas

ID
1177099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acerca da intervenção do psicólogo, julgue os itens subsequentes.

Se o psicólogo, na avaliação inicial, perceber sinais de violência contra o paciente idoso e constatar perigo iminente, deverá agir de forma a garantir a integridade e a segurança do paciente.

Alternativas

ID
1265833
Banca
TJ-PR
Órgão
TJ-PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considere os seguintes problemas:

1. A miséria social.
2. A carência de apoio socioeducativo.
3. A ausência de prevenção em relação à violência doméstica.
4. A ausência de qualquer tipo de reabilitação para as famílias de origem.

A causa do problema de crianças e adolescentes abandonados deve-se a:

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião, questão mal-elaborada.

    Penso que o correto seria falar das fragilidades, e não ausência, em relação à prevenção da violência e reabilitação para as famílias de origem.

    A exemplo, podemos citar a atuação dos CRAS e CREAS - Centro de Referência Especializados de Assitência Social que atuam na prevenção, função protetiva das famílias e em situação de violação de direitos, respaldados na Tipioficação Nacional de Serviços Socioassistenciais e no SUAS.


ID
1274119
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Paulista - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em relação à violência contra a mulher, no âmbito conjugal, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a

  • Gabarito: A


ID
1288657
Banca
FGV
Órgão
TJ-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação aos problemas de violência contra a mulher, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Dados censitários apontam que a maior parte das mulheres vítimas de violência está na idade reprodutiva.

( ) Na atualidade, já existe um modelo único que orienta a atuação nas Delegacias da Mulher.

( ) Na ocasião da criação das primeiras Delegacias da Mulher, houve considerável apoio por parte dos delegados titulares.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Em razão das diferentes abordagens e práticas policiais inclusive em um mesmo estado, não existe um modelo único de delegacia da mulher no país, havendo uma razoável variação quanto ao tipo de serviços; o público atendido; e os tipos de crime definidos como sendo de sua competência. Até recentemente, este modelo também não era definido em uma legislação ou diretriz de âmbito nacional. O modelo mais comum é aquele que inclui apenas serviços policiais; adota um papel de aconselhamento, mediação e investigação; e atende os crimes praticados por parceiros ou ex-companheiros da vítima, bem como os crimes sexuais. P.13

     

    https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/mapeamento-das-delegacias-da-mulher-no-brasil

  • A questão encontra-se embasada no trabalho de Wânia Pasinato e Cecília MacDowell Santos, intitulado “Mapeamento das Delegacias da Mulher no Brasil", publicado em 2008. Vejamos

    ( ) Dados  censitários  apontam que a maior parte das mulheres vítimas de violência está na idade reprodutiva. 

    VERDADEIRO. Em 2006, das 96.031.000 mulheres brasileiras, 51.974 encontravam-se em idade reprodutiva (15-49 anos), número que corresponde a 54,12% do total da população feminina (IBGE, 2006). Este é também o grupo que parece apresentar maior risco de sofrer violência doméstica.

    ( ) Na  atualidade,  já  existe  um  modelo  único  que  orienta  a  atuação nas Delegacias da Mulher. 
    FALSO. Em razão das diferentes abordagens e práticas policiais inclusive em um mesmo estado, não existe um modelo único de delegacia da mulher no país, havendo uma razoável variação quanto ao tipo de serviços; o público atendido; e os tipos de crime definidos como sendo de sua competência. Até recentemente, este modelo também não era definido em uma legislação ou diretriz de âmbito nacional. O modelo mais comum é aquele que inclui apenas serviços policiais; adota um papel de aconselhamento, mediação e investigação; e atende os crimes praticados por parceiros ou ex-companheiros da vítima, bem como os crimes sexuais.


    ( ) Na  ocasião  da  criação  das  primeiras  Delegacias da Mulher, houve considerável apoio por parte dos delegados titulares.

    FALSO. As delegacias da mulher surgem em resposta às demandas feministas, embora a primeira delegacia não tenha sido uma ideia dos movimentos feministas e de mulheres, senão do próprio governo que a criou, em 1985 (Santos, 2005). Na época, havia divergências sobre a participação das mulheres nas instituições do Estado (Ardaillon, 1989; Alvarez, 1990). Os grupos feministas e de mulheres discordavam sobre a melhor forma de enfrentar o problema da violência e, inclusive, se “deveriam estar envolvidos organicamente na formulação de políticas públicas" (Gregori, 2006: 65). No contexto de transição, também havia desconfiança da polícia, identificada com os órgãos de repressão política (Santos, 2005).

    O trabalho pode ser acessado na íntegra em: https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/mapeamento-das-delegacias-da-mulher-no-brasil




    GABARITO: A

  • Gabarito: V, F e F


ID
1318315
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“A negligência significa a omissão de cuidados básicos, como a privação de medicamentos, a falta de atendimento aos cuidados necessários com a saúde, a ausência de proteção contra as inclemências do meio como o frio e o calor e o não provimento de estímulos e condições de frequência à escola”. (Notificação de maus tratos contra crianças e adolescentes pelos profissionais de saúde. BRASIL: Ministério da Saúde, 2002).

A definição de negligência proposta pelo Ministério da Saúde faz com que se possa questionar a diferença entre pobreza e negligência, sendo considerado pobreza quando o grau de privação incide:

Alternativas
Comentários
  • sobre toda a família;

  • Nossa, que resposta incrível, Tania!!!! 


    A diferença entre negligencia e pobreza é que na pobreza as privações e dificuldades incidem em toda a família, afetando todos os membros. A negligencia assume essa característica de desamparo e privação de cuidados de forma seletiva. 



ID
1318318
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“De acordo com o Relatório Mundial sobre Violência e Saúde, em 48 pesquisas realizadas com populações de todo o mundo, de 10% a 69% das mulheres relataram ter sofrido agressão física por um parceiro íntimo em alguma ocasião de sua vida”. (Organização Mundial de Saúde. Relatório mundial sobre violência e saúde apud MORGADO, Rosana. Mulheres em situação de violência doméstica In Brandão, Eduardo & Gonçalves, Hebe. Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: Nau, 2011).

São fatores que se articulam ao fenômeno da violência contra a mulher:

Alternativas
Comentários
  • A violência contra mulher trata-se de qualquer conduta que vise ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição obstinada, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir da mulher (Brasil, 2006). É produto de relações desiguais entre homens e mulheres; ocorre em função de determinações históricas e da construção social que privilegia o masculino (Saffioti, 1999, 2001). No Brasil, o conceito se baseia, especialmente, em dois importantes documentos: a Convenção Belém do Pará (Brasil, 1996) e a Lei 11.340 (Brasil, 2006). 

    Partindo dos referidos documentos, a violência contra a mulher pode se efetivar como violência psicológica, física, patrimonial, moral e/ou sexual (Brasil, 2006; Silva, 2011). Quanto à primeira, diz respeito à ação que cause agravo à saúde psicológica, como dano emocional, redução da autoestima e prejuízo ao desenvolvimento. A violência física trata-se de conduta que atinja a integridade ou saúde corporal. Já a violência patrimonial abarca a retenção, subtração, destruição parcial ou total de objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos. A violência moral se caracteriza pela calúnia, difamação ou injúria. Por fim, a violência sexual é compreendida como conduta que leve a mulher a presenciar, manter ou participar de relação sexual não desejada; comercializar ou utilizar, de qualquer modo, a sexualidade; não usar método contraceptivo; unir-se em matrimônio; engravidar; abortar; prostituir-se; limitar ou anular o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos (Brasil, 2006, 2011a).

  • Embora a violência contra a mulher esteja presente em vários momentos da história da humanidade, os questionamentos a respeito desse fenômeno são recentes. Piovesan (2009) salienta que, em função das atrocidades cometidas na Segunda Guerra Mundial, a proteção aos direitos humanos, em especial, das mulheres, passou a ser reconhecida como questão de legítimo interesse e preocupação internacional. Desde então, conferências, pactos, programas e leis têm sido desenvolvidos.

    Do ponto de vista internacional, Azambuja e Nogueira (2008) destacam a Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, já que após ela a violência contra a mulher passou a ser considerada como crime contra a humanidade. Em 1993 e 1995, a Declaração de Direitos Humanos de Viena e a IV Conferência Mundial sobre a Mulher de Pequim, respectivamente, avançaram ao reconhecer que a violência contra a mulher é específica, baseada no gênero e suscetível a ocorrer no ambiente privado (Piovesan, 2009)

  • No âmbito nacional, desde o final dos anos 1970, a luta pelos direitos das mulheres e o rompimento com as situações de violência têm sido prioridade dos movimentos feministas, buscando a criação de serviços integrados de psicologia, assistência social, saúde, orientação jurídica e policial, além de casas abrigo e medidas preventivas principalmente no campo da educação (Santos, 2008). Nesse contexto, a atual Constituição Federal (Brasil, 1988) revelou avanço ao garantir igualdade de direitos entre homens e mulheres, e não menos importante foi a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Brasil, 1996) ao apontar os deveres do Estado frente à realidade social de violência. 

    Ao final da década de 1990, diversos países da América Latina, já haviam adotado leis a respeito da violência contra mulheres. No Brasil, Santos (2008) salienta que o processo de institucionalização das demandas feministas passou por três momentos importantes, a saber: a criação das Delegacias da Mulher, o surgimento dos Juizados Especiais e a implantação da Lei 11.340. Embora o país tenha sido pioneiro, no contexto internacional, ao implantar Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAM), em 1985 – órgãos da Policia Civil que procuram dar atendimento especializado às mulheres em situação de violência – e tenha buscado agilizar o julgamento de crimes contra as mulheres, considerados até então de menor potencial ofensivo, pela constituição dos Juizados Criminais Especiais, em 1995, houve demora na implementação de uma lei específica (Azambuja & Nogueira, 2008). 

    A criação da Lei 11.340, conhecida como Lei "Maria da Penha" criou mecanismos para intimidar, prevenir e punir qualquer violência doméstica e familiar contra a mulher (Brasil, 2006). A promulgação da lei impulsionou a consolidação da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres que consiste num acordo entre os governos federal, estaduais e municipais para o planejamento de ações para a prevenção, combate e atendimento a essa população alvo (Brasil, 2011a). Na atualidade, a assistência às mulheres em situação de violência deve ser garantida através do atendimento humanizado e qualificado por agentes públicos e comunitários com contínua formação (Brasil, 2006).

  • Mesmo com o aumento de políticas públicas de enfrentamento e erradicação (Brasil, 2011a, 2011b; Gadoni-Costa, Zucatti, & Dell';Aglio, 2011), e a inserção do poder público em espaços outrora considerados como íntimos e privados (IPEA, 2015), os índices de violência contra a mulher têm crescido no Brasil (Waiselfisz, 2012). Embora nas últimas décadas tenha havido incremento das formas de combate à violência, a ampliação dos direitos, a construção de documentos e as discussões sociais tenham privilegiado e mobilizado a condição de ser mulher no Brasil, as políticas públicas não dispõem de garantias plenas às mulheres em situação de violência doméstica e suas famílias, principalmente, as que ainda se mantém ao lado do agressor.

    fonte: SOUZA, Tatiana Machiavelli Carmo  e  SOUSA, Yara Layne Resende. Políticas públicas e violência contra a mulher: a realidade do sudoeste goiano. Rev. SPAGESP [online]. 2015, vol.16, n.2 [citado  2017-08-28], pp. 59-74 . Disponível em: . ISSN 1677-2970.

  • Gab C

    a convivência prolongada com relações de violência, a legitimação social para sua perpetuação e a formação de uma identidade de gênero subordinada;


ID
1318327
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“O economista R. V., 38 anos, chamou a polícia após flagrar uma mãe batendo no filho na última quarta-feira (21). O menino nem viu de onde veio a palmada, ficou assustado e parecia muito humilhado. Ficou um bom tempo com a mão no rosto, lamentou o economista que denunciou o caso. O barulho do tapa foi escutado do outro lado da rua pelo vigia que fazia a segurança do restaurante”.

De acordo com a chamada Lei da Palmada:

Alternativas
Comentários
  •  c) o conselho tutelar poderá aplicar à mãe a medida de encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

  • “Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso:

    I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;

    II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

    III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

    IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;

    V - advertência.

    Parágrafo único.  As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais.”

  • LEI Nº 13.010/2014

     

    Art. 1º – O ECA passa a vigorar acrescido dos seguintes Arts. 18-A, 18-B e 70-A:

     

    Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso:

     

    II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

     

    Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais.

     

    Quem escolheu uma busca não pode recusar uma travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito:  C


ID
1318342
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Há oito anos, em 07 de agosto de 2006, era aprovada a Lei nº 11.340, conhecida nacionalmente como Lei Maria da Penha. O instrumento legal foi um passo importante para o enfrentamento da violência contra a mulher, alterando o Código Penal em favor daquelas vítimas de violência.

Quanto às formas de violência contra a mulher de acordo com a lei, analise os itens a seguir:

I – a difamação por mídia virtual;
II – a proibição de usar métodos contraceptivos;
III – a destruição de documentos pessoais;
IV – o cárcere privado;
V – a agressão física por companheira em relação homoafetiva.

O(s) item(ns) correto(s) é/são:

Alternativas
Comentários
  • Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

    ...é válido lembrar que 

    As relações pessoais enunciadas nesta lei 

    Independem de orientação sexual.

  • LEI Nº 11.340/2006

     

    Art. 7º - ...

     

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

     

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; (IV)

     

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; (II)

     

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades; (III)

     

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria; (I)

     

     

    Art. 5º - ...

     

    § único - As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual; (V)

     

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • RESUMINHO FORMAS DE VIOLÊNCIA:

     

    Física: integridade ou saúde corporal.

    Psicológica: dano emocional/diminuição da auto estima.

    Sexual: Relação sexual não desejada/ impedir método contraceptivo/ forçar matrimônio, gravidez, aborto, prostituição/ livre exercício direitos sexuais e reprodutivos.

    Patrimonial: destruição parcial ou total de objetos/ instrumentos de trabalho/ documentos pessoais/ bens/ valores.

    Moral: calúnia/ difamação/ injúria.

    Para tatuar na memória e na alma rs Cai muito!

    Bons estudos!


ID
1318351
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A literatura médica registra uma forma grave, rara e de difícil detecção de abuso infantil, em que o responsável, normalmente a mãe, de modo persistente ou intermitente simula de forma intencional sintomas em seu filho ou provoca ativamente doenças, colocando-o em risco e numa situação que requer constante investigação e tratamento. Essa condição é reconhecida como um transtorno psiquiátrico denominado:

Alternativas
Comentários
  • Síndrome de Münchausen é um transtorno factício, ou seja, os indivíduos fingem ou causam a si mesmo doenças ou traumas psicológicos para chamar atenção.

  • A expressão Síndrome de Münchausen foi empregada por Asher em 1951, na qual foi definido o comportamento de pacientes que apresentam transtorno factício. Tais pacientes dramatizam e produzem doenças, fornecem histórias médicas elaboradas e alteram exames, de tal modo que consigam a atenção de equipes médicas. A Síndrome de Münchausen por procuração foi descrita em 1977 pelo Médico Pediatra Roy Meadow, caracterizando-se por doenças produzidas em crianças por suas mães, de modo que estas beneficiam-se da atenção dispensada por equipes médicas para a doença de seus filhos. Esta forma grave de abuso na criança frequentemente passa despercebida pelos médicos, por desconhecimento da mesma ou por não estar presente na lista de diagnósticos diferenciais, o que pode ser difícil num primeiro momento, demorando muito tempo para se chegar ao diagnóstico, resultando em complicações decorrentes de tratamentos e procedimentos desnecessários, levando, às vezes, à morte do paciente devido à recorrência do abuso. Muitas teorias existem para explicar por que essas mães podem fabricar doenças em seus filhos. A mais comum é a perda precoce de suas mães, que é um dado frequente nos casos de SMPP. Essa perda representa uma rejeição e uma falta de amor e atenção na infância.

    Síndrome de Münchausen por procuração - relato de dois casos – Jornal de Psiquiatria

  • LETRA D

    A Síndrome de Münchausen é um tipo de trantorno factício, como bem falado pelos colegas.

    A título de curiosidade, a série The Act representa muito bem esse tipo de transtorno. Vale a pena assisti para relaxar um pouco, além de revisar a matéria rs.

  • Gab D

    Síndrome de Münchausen foi empregada por Asher em 1951, na qual foi definido o comportamento de pacientes que apresentam transtorno factício. Tais pacientes dramatizam e produzem doenças, fornecem histórias médicas elaboradas e alteram exames, de tal modo que consigam a atenção de equipes médicas.


ID
1350358
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SESA-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A violência contra idosos é uma realidade que vem crescendo em nossa sociedade e ocorre de diferentes formas e por diferentes motivos. Assinale a opção correta acerca desse assunto.

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA

    b) "os idosos têm a segurança de um tratamento adequado e digno" nem sempre dentre as formas de violência exite a institucional a qual em muitos casos é velada;
    c) Comportamento adequado para o idoso não assemelha-se a qualquer tipo de violência ao mesmo;
    d) Comportamento agressivo nunca deve ser aceito com qualquer pessoa;
    e) as formas de violência continuarão sendo violência sendo praticadas por familiar ou não.
  • A "e" está errada pelo respectivamente, pois o uso desse termo dá um sentido de "nessa ordem", o que leva a entender que a violência física é praticada pelo familiar, a psicológica pelo profissional de saúde e a financeira pelo cuidador, o que não é assim, necessariamente. Se não tivesse o referido termo, a assertiva estaria correta.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A


ID
1369291
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A identificação da ocorrência de violência sexual contra a criança é assunto controverso, sobretudo, quando ocorre no contexto de separação conjugal litigiosa. Dada a sua complexidade, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Parece estranho  "nem todas as denúncias de abuso sexual no contexto da separação são falsas, tampouco nem toda denúncia falsa tem como intenção prejudicar o acusado", mas é necessário levar em consideração que se quer proteger a criança quanto a um possível abuso.

  • GABARITO B

     b) nem todas as denúncias de abuso sexual no contexto da separação são falsas, tampouco nem toda denúncia falsa tem como intenção prejudicar o acusado;

  • B)- Poderá haver falsas alegações motivadas por erros de julgamento e interpretação de sinais exibidos pela criança, distorção e crença equivocada por parte tanto dos denunciantes  quando dos profissionais encarregados de assistir o caso. Porém, nessas circunstâncias , muitos pais acusados  de abusar de seus filhos , afastados do convívio com eles, têm buscado reunir elementos  em sua defesa  e fazer com que sejam ouvidos. Nesse sentido têm promovido algumas medidas , que vão desde a contestação judicial  dos laudos psicológicos considerados parciais - cujo conteúdo os implica como autores do abuso sexual dos próprios filhos - até a solicitação de novas avialiações psicológicas , bem como a denúncia e o pedido de abertura de processo ético contra os psicólogos , nos conselhos regionais de psicologia, em função dos laudos por eles emitidos..

     

    Livro :

    Escuta de crianças e adolescentes: reflexões, sentidos e práticas

     

  • A questão parece estar referenciada no livro "Escuta de crianças e adolescentes: reflexões, sentidos e práticas" organizado por Leila Maria Torraca de Brito. No artigo escrito por Liliana Edith Alvarez, intitulado "La escucha de los niños victimas y los dispositivos psi jurídicos (entre el Panteón y la Prefectura de Policia)", a autora fala da dificuldade de diferenciar uma denúncia verdadeira
    de uma falsa no contexto da separação conjugal, na qual não há critérios seguros para definir e diagnosticar a ocorrência ou não de abuso sexual contra crianças. Segundo ela o profissional precisa
    considerar no mínimo quatro possíveis circunstâncias: quando a mãe descobre a ocorrência de abuso sexual de seu filho e decide separar-se do marido; quando a criança revela o abuso sexual
    durante o desenlace matrimonial; quando o abuso sexual ocorre após a separação do casal; e, finalmente, quando a mãe faz uma alegação falsa de abuso sexual implicando o ex-companheiro.
    Assim, a existência de desavenças entre o ex-casal e de disputa judicial pela guarda dos filhos não significa que as acusações de abuso sexual da criança sejam falsas. Tampouco uma falsa
    denúncia nesse contexto é, necessariamente, realizada por má-fé, na intenção de prejudicar o acusado
    . Como discutido, poderá haver falsas alegações motivadas por erros de julgamento e 
    interpretação dos sinais exibidos pela criança, distorção e crença equivocada por parte tanto dos denunciantes quanto dos profissionais encarregados de assistir o caso. Porém, nessas circunstâncias, muitos pais acusados de abusar de seus filhos, afastados do convívio com eles, têm buscado reunir elementos em sua defesa e fazer com que sejam ouvidos. Nesse sentido, têm promovido algumas medidas, que vão desde a contestação judicial dos latidos psicológicos considerados parciais cujo conteúdo os implica como autores do abuso sexual dos próprios filhos até a solicitação de novas avaliações psicológicas, bem como a denúncia e o pedido de abertura de processo ético contra os psicólogos, nos conselhos regionais de psicologia, em função dos laudos por ele emitidos.  

    GABARITO: B
  • nem todas as denúncias de abuso sexual no contexto da separação são falsas, tampouco nem toda denúncia falsa tem como intenção prejudicar o acusado;

  • Errei porque achei que estava óbvia demais... rsrs

  • Gab B

     Nem todas as denúncias de abuso sexual no contexto da separação são falsas, tampouco nem toda denúncia falsa tem como intenção prejudicar o acusado;


ID
1369330
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) configura o fenômeno da violência doméstica e familiar contra a mulher como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III – em que exista a relação íntima de afeto entre homem e mulher, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida em coabitação.
Com base nas considerações acima, está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006. 

    Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

  • Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.


  • Pra mim "em que exista a relação íntima de afeto entre homem e mulher, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida em coabitação", não exclui completamente a questão de ser independente de coabitação. Se a questão tivesse colocado a palavra "apenas" ou restringido a isso, ok. Mas, nesse caso, creio que a questão ficou mal formulada e cabe outras interpretações.

  • O item III determina que a relação íntima seja entre homem e mulher.

    Acredito que isso deixa a acertiva de fato errada. Na lei isso não é determinado. Uma vez que não interessa se homem/mulher ou mulher/mulher. 

  • A Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) configura o fenômeno da violência doméstica e familiar contra a mulher como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: 
    I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; ( texto literal da lei) - correta
    II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; ( texto literal da lei) - correta
    III – em que exista a relação íntima de afeto entre homem e mulher, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida em coabitação(texto da lei: III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação) - errada.

    Gabarito: B

  • Pessoal, o erro da assertiva III não está em ter omitido o trecho "independente de coabitação", mas em ter restringido à relação íntima de afeto entre homem e mulher quando a lei traz claramente que é independente de orientação sexual. Mais atenção.

     

    LEI Nº 11.340/2006

     

    Art. 5º - ...

     

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; (I)

     

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; (II)

     

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação;

     

    § único - As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual. (III)

     

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Não omitiu "independentemente de coabitação" e sim restringiu aos casos em que há ou houve coabitação.


    "* Todo dia eu estudo

    * Se estiver no inferno, não pare de caminhar

    * Demora mesmo e desistir, desanimar, perder dias de estudos, não aceleram o processo"


    Copiados dos colegas de QC




  • A questão traz a letra seca da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). Vejamos:

    Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    GABARITO: B

  • I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

  • GABARITO LETRA B

    Acertiva III está errada.

    Correção III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

  • III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    O QUE ESTÁ ERRDO É ISSO, E NÃO A OMISSÃO QUE OS COLEGAS CITARAM.

  • ... III - em qualquer relação

    íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida,

    independentemente de coabitação.

    independentemente de coabitação.

    independentemente de coabitação.

    independentemente de coabitação.

    .

    .

    .

  • Gab B

    I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III – em que exista a relação íntima de afeto entre homem e mulher, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida em coabitação. ERRADO Não necessariamente.

  • As relações pessoais independem de orientação sexual.

    Não pode ser restringido à relação homem - mulher.

    Resposta correta: B


ID
1369351
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A escuta psicológica de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual por psicólogos do Poder Judiciário já foi objeto de controvérsias que envolveram o CFP. Em 2012, o Depoimento Especial de Crianças e Adolescentes foi instituído no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro através da criação de um núcleo especializado para essa finalidade. Os argumentos apresentados em favor do Depoimento Especial são:
I – A criança e o adolescente vítima ou testemunha nos processos criminais são retirados da sala de audiências tradicional onde ocorrem os debates.
II – A intervenção de técnicos facilitadores concorre para a redução dos danos secundários com perguntas mais apropriadas à fase evolutiva da criança ou do adolescente.
III – O Depoimento Especial é uma avaliação psicológica que visa à superação dos traumas e à não revitimização, sem o compromisso com a produção de provas.
Está correto o que se argumenta em:

Alternativas
Comentários
  • letra A: I – A criança e o adolescente vítima ou testemunha nos processos criminais são retirados da sala de audiências tradicional onde ocorrem os debates. 
    II – A intervenção de técnicos facilitadores concorre para a redução dos danos secundários com perguntas mais apropriadas à fase evolutiva da criança ou do adolescente. 

  • O testemunho da criança tanto pode comprovar a ocorrência do abuso sexual, como pode ser prova de que o fato não ocorreu. O próprio denunciado pela prática do fato abusivo pode requerer, como prova da sua inocência, o depoimento da vítima - nos casos de falsa imputação do abuso sexual, e tal prova não lhe poderá ser negada face ao princípio da ampla defesa (CF, 1988). O que se quer dizer é que, neste caso, o juiz não poderá indeferir o pedido de produção dessa prova, sob pena de cerceamento de defesa do acusado, o que torna nulo o processo (Código de Processo Penal, 1941). Mas, a fala da criança/ adolescente só ocorrerá se ela quiser. Isso significa que o juiz não pode negar o direito do réu, mas a vítima pode se negar a depor. Em resumo, sem ser oportunizada a oitiva da vítima, pode não haver garantia aos direitos do acusado, tampouco aos direitos da vítima de ser ouvida.

    Pelisoli et al(2014). Depoimento Especial: para além do embate e pela proteção das crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Temas psicol. vol.22. Ribeirao Preto.

  •  O Depoimento Especial é uma avaliação psicológica que visa à superação dos traumas e à não revitimização, sem o compromisso com a produção de provas.  TEM OBJETIVO DE PRODUZIR PROVAS E NENHUM FOCO TERAPÊUTICO.

    CFP se manifesta contrário a prática e orienta a psicólogos a não participarem, já que na lei aprovada em 2017 não é determinado expressamente a participação desse profissional.

     

    NOTA TÉCNICA SOBRE OS IMPACTOS DA LEI Nº 13.431/2017 NA ATUAÇÃO DAS PSICÓLOGAS E DOS PSICÓLOGOS

    http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/01/NOTA-TECNICA-N%C2%BA-1_2018_GTEC_CG.pdf

     

    "O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo"

  • O Conselho Federal de Psicologia elaborou uma nota sobre a Resolução CFP nº 010/2010 que institui a regulamentação da Escuta Psicológica de Crianças e Adolescentes envolvidos em situação de violência, na Rede de Proteção, vedando ao psicólogo o papel de inquiridor (prática conhecida como “Depoimento sem Dano") no atendimento de Crianças e Adolescentes em situação de violência.
    Segundo tal documento, com os argumentos da não revitimização e da garantia do direito da criança a se manifestar, conforme art. 12 da Convenção dos Direitos da Criança, a técnica proposta consiste na tomada do depoimento/inquirição por um técnico psicólogo ou assistente social em uma sala nomeada como especial, com brinquedos e móveis acessíveis às  crianças, com gravação em áudio e vídeo, na qual a criança é vista pelo juiz de outra sala e o profissional fica com um "ponto de escuta" para ouvir os questionamentos do juiz e "traduzir" para a criança. O objetivo é o de fazê-la falar o que supostamente seria a verdade dos acontecimentos de violência vivenciados e/ou presenciados. O produto da gravação configuraria como produção de prova diante de atos de inquirição de crianças
    e adolescentes baseadas na ideia de defesa de seus direitos e com objetivos de favorecer a política punitiva dos autores de violência, em especial, a modalidade de violência sexual.

    O exposto corrobora os itens I e II. Já o item III apresenta,  justamente,  um ponto onde critica à prática.

    De acordo com o Conselho, o Depoimento Sem Dano ou a Escuta Especial não corresponde a uma proposta que tenha como foco a proteção integral, uma vez que a inquirição, como testemunho com vistas ao processo penal do abusador têm implicações que precisam ser consideradas. pois atribui a crianças/adolescente a responsabilidade pela produção da prova, já que são eles que devem, em última análise, dar conta da formalidade processual, tendo em vista a punição do suposto abusador.
    Nesse aspecto pode representar uma nova violência do ponto de vista emocional o que contraria seu direito à proteção integral.

    Há entendimento que o Código de Ética Profissional do Psicólogo é violado no aspecto do sigilo da escuta, na desconsideração da demanda da criança e por implicar em uma instrumentalização dos profissionais de psicologia frente ao Judiciário.

    GABARITO: A

  • somente I e II;

    I – A criança e o adolescente vítima ou testemunha nos processos criminais são retirados da sala de audiências tradicional onde ocorrem os debates.

    II – A intervenção de técnicos facilitadores concorre para a redução dos danos secundários com perguntas mais apropriadas à fase evolutiva da criança ou do adolescente

  • Explicando as alternativas:

    I. A criança é ouvida na sala de escuta (especial);

    II. Uma das atribuições do entrevistador é informar, em linguagem acessível, a criança ou adolescente sobre dinâmica do DE. Além disso, quando os presentes na sala de audiência fazem perguntas, o entrevistador, quando couber, faz as devidas adaptações para que o depoente possa compreender sem que isso venha causar prejuízos emocionais;

    III. A escuta especializada, feita pelos órgãos da rede de proteção, não tem escopo de produzir prova. Já o DE tem por finalidade a produção de provas.


ID
1403254
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No campo da inquirição de crianças e adolescentes, é digno de nota o Depoimento sem dano, cuja experiência no Brasil foi iniciada em Porto Alegre pelo juiz de direito José Antônio Daltoé Cezar e implantada em diversos tribunais no país. Tal proposta de inquirição foi fortemente criticada pelo Conselho Federal de Psicologia, assim como por diversos psicólogos de importância no campo jurídico. Entre as críticas que podem ser feitas ao Depoimento sem dano, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • O excesso de intervenções e/ou avaliações técnicas é prejudicial e pode causar dano psíquico. Todavia, há igual desrespeito ao sujeito quando ele é obrigado a falar de um acontecimento traumático, como é o caso do Depoimento sem Dano. Mais grave ainda quando este momento é gravado, passando a constituir prova de um processo judicial. “Reconhecer a palavra da criança e do adolescente, ou o direito de se expressarem, é diferente de sacralizar a palavra destes” (MARLENE IUCKSH, 2007). O discurso de uma criança ou de um adolescente, quer em uma inquirição, quer em uma avaliação psicológica, precisa ser contextualizado e tratado conforme as vicissitudes de cada caso, jamais analisado isoladamente. Esse assunto merece amplo debate com todos os setores envolvidos, principalmente com os técnicos responsáveis pelo atendimento de tais situações. Todo o esforço deve ser feito no sentido de não expor crianças e adolescentes em situações de evidente constrangimento e sofrimento. Não acreditamos que uma sala “especialmente projetada para esse fim, a qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade e à etapa evolutiva do depoente”, possa garantir a “diminuição de sofrimento e não causar danos”. Questionamos: “em uma situação traumática, inúmeros sintomas podem se colocar no universo infantil, dentre eles, o silêncio. Se a criança se cala, é preciso respeitar o seu silêncio, pois é sinal que ainda não tem como falar sobre isto.” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007). http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2009/08/livro_escuta_FINAL.pdf

    Falando sério sobre a escuta de crianças e adolescentes envolvidos em situação de violência e a rede de proteção – Propostas do Conselho Federal de Psicologia. – Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2009.

  • Depende obviamente também do modo de condução do depoimento sem dano, ser for uma condução desse tipo: “Reconhecer a palavra da criança e do adolescente, ou o direito de se expressarem, é diferente de sacralizar a palavra destes” (MARLENE IUCKSH, 2007), Ou seja, apela-se para um extremismo. essa  questão tangencia termos de competências, e outras particularidades - agora a proposta em si do depoimento sem dano é muito plausível. Agora de fato não existirá a falta de autores "famigerados" que são pagos para escrevem literalmente porcarias, particularidades especificas. Autores como estes trabalham de modo muito fragmentado as propostas, chegando até as vez a tratar a psicologia como centro do mundo, prescindindo de outras, tais como e sobretudo o Direito.

  • NOTA TÉCNICA SOBRE OS IMPACTOS DA LEI Nº 13.431/2017 NA ATUAÇÃO DAS PSICÓLOGAS E DOS PSICÓLOGOS

     

    http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/01/NOTA-TECNICA-N%C2%BA-1_2018_GTEC_CG.pdf

  • O Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou um manifesto a respeito do assunto. Tal manifesto mostra claramente que o silêncio – provocado por uma situação traumática – é um recurso da criança para “calar o que ainda não tem condição de elaborar”, momento esse que deve ser respeitado e não forçado por causa do tempo de um processo judicial, ou pela exigência de um depoimento sobre o fato traumático;

     

    Ainda, 

     

    “É sempre danoso obrigar a criança a falar sobre o que ainda precisa calar, pois não pôde ser simbolizado. Não basta saber se a criança tem recursos simbólicos para falar sobre o acontecimento de abuso sexual. Junto a esta condição, é necessário saber se ela deseja falar sobre isto na Justiça. Deve ser assegurado à criança o direito de falar ou não sobre o fato."

     

    Fonte: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/06/jornal_federal_89.pdf

     

    ------------------- 

    Gabarito: B

  •  a.bonecas anatomicamente detalhadas

  • Gab B

    a criança deve ser respeitada em sua vontade de calar-se e não revelar aspectos de sua vida íntima;


ID
1403269
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) configura como violência doméstica e familiar contra a mulher:

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.340

    Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único.  As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

  • Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único.  As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    GABA E

  • LEI Nº 11.340/2006

     

    Art. 5º - Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial;

     

    a) omitiu omissão e dano patrimonial;

    b) omitiu ação, sofrimento físico e dano patrimonial;

    c) omitiu os sofrimentos físico e psicológico e o dano patrimonial;

    d) omitiu os sofrimentos físico e psicológico e afirmou ser independente de gênero;

     

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial

    ✦ I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas ;

    ✦ II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    ✦ III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, ☹independentemente ☹ de coabitação.

    ♬ Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    Art. 6º A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.

  • baseada no gênero "feminino"

    galera se lascou pq pensou que se referia ao agressor(a). Eu quase caí nesse conto do vigário aí. rs


ID
1403284
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“ De acordo com o elatório [Mundial sobre iol ncia e Saúde da OMS], em 48 pesquisas realizadas com populações do mundo todo, de 10% a 69% das mulheres relataram ter sofrido agressão física por um parceiro íntimo em alguma ocasião de sua vida. (...) A violência doméstica e o estupro seriam a sexta maior causa de anos de vida perdidos por morte ou incapacidade física em mulheres de 15 a 24 anos – mais do que todo tipo de câncer, acidentes de trânsito e guerras.” (MORGADO, osana. Mulheres em situação de violência doméstica: limites e possibilidades de enfrentamento. In BRANDÃO, E. et GONÇALVES, H. S. Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: NAU, 2011).

Os dados mundiais disponíveis suscitam a necessidade de retomar-se a ideia de que a violência doméstica expressa:

Alternativas
Comentários
  • um conjunto de relações de violência que se desenvolvem a partir de uma escalada da violência.

  • Gab E

    um conjunto de relações de violência que se desenvolvem a partir de uma escalada da violência.


ID
1405288
Banca
FUNCAB
Órgão
SEDS-TO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando os tipos de violência que atingem crianças e adolescentes, toda ação que coloca em risco ou causa dano à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da criança ou do adolescente pode ser considerada como violência:

Alternativas

ID
1455322
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O depoimento judicial de crianças e adolescentes, especialmente no caso de violência sexual, é assunto polêmico, rebatido em diversas oportunidades por vários especialistas, assim como pelo Conselho Federal de Psicologia. Entre os argumentos mais conhecidos contrários ao chamado depoimento sem dano ou depoimento especial de crianças, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O excesso de intervenções e/ou avaliações técnicas é prejudicial e pode causar dano psíquico. Todavia, há igual desrespeito ao sujeito quando ele é obrigado a falar de um acontecimento traumático, como é o caso do Depoimento sem Dano. Mais grave ainda quando este momento é gravado, passando a constituir prova de um processo judicial. “Reconhecer a palavra da criança e do adolescente, ou o direito de se expressarem, é diferente de sacralizar a palavra destes” (MARLENE IUCKSH, 2007). O discurso de uma criança ou de um adolescente, quer em uma inquirição, quer em uma avaliação psicológica, precisa ser contextualizado e tratado conforme as vicissitudes de cada caso, jamais analisado isoladamente. Esse assunto merece amplo debate com todos os setores envolvidos, principalmente com os técnicos responsáveis pelo atendimento de tais situações. Todo o esforço deve ser feito no sentido de não expor crianças e adolescentes em situações de evidente constrangimento e sofrimento. Não acreditamos que uma sala “especialmente projetada para esse fim, a qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade e à etapa evolutiva do depoente”, possa garantir a “diminuição de sofrimento e não causar danos”. Questionamos: “em uma situação traumática, inúmeros sintomas podem se colocar no universo infantil, dentre eles, o silêncio. Se a criança se cala, é preciso respeitar o seu silêncio, pois é sinal que ainda não tem como falar sobre isto.” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007). http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2009/08/livro_escuta_FINAL.pdf

    Falando sério sobre a escuta de crianças e adolescentes envolvidos em situação de violência e a rede de proteção – Propostas do Conselho Federal de Psicologia. – Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2009.

  • "Não acreditamos que uma sala “especialmente projetada para esse fim, a qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade e à etapa evolutiva do depoente”, possa garantir a “diminuição de sofrimento e não causar danos”.(...) “em uma situação traumática, inúmeros sintomas podem se colocar no universo infantil, dentre eles, o silêncio. Se a criança se cala, é preciso respeitar o seu silêncio, pois é sinal que ainda não tem como falar sobre isto.” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007)"

    Essa é a posição do Conselho Federal de Psicologia. Alegando que o depoimento especial não garante o respeito com a criança vítima de violência.

  • Gab B

    o depoimento judicial desrespeita a vontade da criança em manter o silêncio, confundindo o direito de expressão com a obrigação de depor;


ID
1455325
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As consequências da violência doméstica contra a criança podem assumir várias formas, tanto em quantidade quanto em intensidade, embora seja difícil determinar precisamente o impacto produzido sobre ela. A esse respeito, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão de imediato pensei a errada era alternativa A, mas ao longo da análise vemos que as alternativas B e C trazem de forma dosada as possibilidades de meno prejuízo quanto ao suporte e apoio na situação de violência com a criança. Dessa forma, ao deparar com a alternativa D, é impossível pensar em violência e eliminação na mesma frase.

  • Penso que a violência de um desconhecido tende a produzir o dano da violência, no segundo caso, persiste o dano da violência incluindo a dor da perda de confiança, o rompimento de uma relação importante para a criança. Afirmação a) verdadeira

    A intervenção e o auxilio dos profissionais e da justiça tende a reparar o dano, se bem realizados. b) verdadeira
    O apoio de pessoas significativas tende a ser reparador. c) verdadeira
     O afastamento do lar é mais uma violência à criança e deve ocorrer apenas em casos excepcionais, quando esse realmente é o único recurso para criança. d) questão errada.
    um elevado grau de autoestima é um fator que promove a resiliência. e) correta.


  • D

    o afastamento da criança do lar doméstico elimina o prejuízo emocional decorrente da violência;

    Sendo afastada do lar, ela sofre violência duas vezes, ou seja, a pessoa agride e "quem tem quem sair é a vítima".

  • Gab D

    o afastamento da criança do lar doméstico elimina o prejuízo emocional decorrente da violência; Errado


ID
1455364
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Carlos e Renata estiveram casados por 5 anos, durante os quais Renata buscou ajuda psicoterápica em função de ser constantemente agredida fisicamente pelo marido. Em meio à separação conjugal, na disputa pela guarda da única filha do casal, Renata contratou a sua psicoterapeuta, Marília, como assistente técnica no processo litigioso pela guarda da menina.

Segundo a Resolução nº 008/2010, do CFP, Marília:

Alternativas
Comentários
  • Art. 10 - Com intuito de preservar o direito à intimidade e equidade de condições, é vedado ao psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das partes envolvidas em um litígio:

     I - Atuar como perito ou assistente técnico de pessoas atendidas por ele e/ou de terceiros envolvidos na mesma situação litigiosa; 

  • RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010

    Art. 10 - Com intuito de preservar o direito à intimidade e equidade de condições, é vedado ao psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das partes envolvidas em um litígio:

    • I - Atuar como perito ou assistente técnico de pessoas atendidas por ele e/ou de terceiros envolvidos na mesma situação litigiosa;

    Gabarito: A

  • Gab A

    Com intuito de preservar o direito à intimidade e equidade de condições, é vedado ao psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das partes envolvidas em um litígio:

    • I - Atuar como perito ou assistente técnico de pessoas atendidas por ele e/ou de terceiros envolvidos na mesma situação litigiosa;


ID
1480099
Banca
FCC
Órgão
MPE-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A investigação de uma situação de abuso infantil é muito delicada e o profissional deve levar em consideração que a fala da criança e dos adultos pode estar permeada pelo que se conhece como

Alternativas

ID
1480102
Banca
FCC
Órgão
MPE-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Uma das marcas do abuso sexual intrafamiliar é que ele tende a ser repetitivo e perpetuado no círculo fechado da família, já que o agressor seduz a criança ou a ameaça. A literatura especializada no assunto aponta que ele é condenado pelas normas sociais das sociedades ocidentais. Aos profissionais que lidam com a criança, recomenda-se permanecerem alertas ainda que não haja sinais claros ou negações, já que a situação é usualmente protegida por um importante fator que caracteriza o abuso sexual intrafamiliar, que é

Alternativas

ID
1502791
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com a psicóloga do TJ Glícia Barbosa de Mattos Brazil, “enquanto muitas crianças vítimas de violência sexual sofrem sem conseguir denunciar o agressor, dezenas de registros de falsos abusos chegam à Justiça anualmente. Nas 13 Varas de Família da Capital (RJ), por exemplo, 80% das denúncias são falsas.”

A notícia publicada em um jornal do Rio de Janeiro chama a atenção para

Alternativas
Comentários
  • a implantação de falsas memórias em disputas litigiosas de guarda e visitação de filhos.

  • pq vc fica comentando tania silva?

  • O fenômeno da alienação parental passou a ser objeto de lei específica, com o advento da Lei nº 12.318/10. Refere-se ao processo instituído por um dos genitores, visando o afastamento da prole em relação ao outro genitor, sempre mediante artifícios escusos e injustificáveis. Não raro o genitor que promove esta campanha desmoralizante (genitor alienador) se utiliza do Poder Judiciário para conseguir o seu maior intento, que é a ruptura das relações entre o filho e o outro genitor (genitor alienado), através de falsas denúncias. O alienante pode inclusive alegar que o alienado praticou abuso sexual contra os filhos menores de dezoito anos, com o fito de, ao longo do processo necessário para a apuração do delito, conseguir preliminarmente o afastamento do acusado e da suposta vítima.

    Este mecanismo de acusações inverídicas tem o poder de iludir os operadores do direito envolvidos na análise do caso, principalmente aquela que possui a prerrogativa de julgar, pois a conduta do genitor alienante é no sentido de não apenas convencer o magistrado, mas também o próprio filho de que o abuso sexual existiu, geralmente distorcendo a verdade acerca de fatos que não têm conotação abusiva. Quanto mais tenra a idade, a criança ou o adolescente serão induzidos a acreditarem que foram abusados, devido ao alto grau de sugestionabilbidade da mente humana ainda em formação.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/18611/as-falsas-acusacoes-de-abuso-sexual-como-instrumento-de-genitores-alienadores#ixzz3orNRXSsX

  • tania silva, deixe d erepetir, nao agrega nada

     

  • André, ela faz isso pensando nas pessoas que não têm assinatura no site e consequentemente não tem acesso ao gabarito.

  • Gab C

    a implantação de falsas memórias em disputas litigiosas de guarda e visitação de filhos.


ID
1502833
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em Abuso Sexual da Criança, Tilman Furniss assinala que o abuso sexual se constitui como problema multidisciplinar, requerendo a cooperação de diferentes profissionais.

O abuso sexual deve ser visto tanto como uma questão dos direitos da criança quanto como problema de saúde, sobretudo, mental. Portanto, na medida em que os efeitos legais do crime e a necessidade de proteção da criança precisam ser integrados aos aspectos psicológicos e de relacionamento da criança e da família, Tilman Furniss propõe a abordagem familiar

Alternativas
Comentários
  • metassistêmica

  • Para Tilmam Furnis o abuso sexual da criança é um problema maior do que o esforço, as capacidades e as responsabilidades que uma única profissão consegue abranger. Ele é uma questão verdadeiramente multidisciplinar e metassistêmica.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/3246/o-duplo-processo-de-vitimizacao-da-crianca-abusada-sexualmente#ixzz3orXjYHGt

  • Gab A

    Para Tilmam Furnis o abuso sexual da criança é um problema maior do que o esforço, as capacidades e as responsabilidades que uma única profissão consegue abranger. Ele é uma questão verdadeiramente multidisciplinar e metassistêmica.


ID
1502845
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sabe-se que a violência doméstica contra a mulher é um fenômeno social grave, que traz inúmeras consequências físicas e psicológicas para as vítimas e também para as crianças e adolescentes que a presenciam.

A esse respeito, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) As relações de violência doméstica contra a mulher costumam alternar momentos de violência com os de sedução, afeto, arrependimento, etc., sendo permeadas, portanto, por sentimentos ambivalentes e contraditórios.

( ) A convivência prolongada com relações de violência, a legitimação social para sua perpetuação e a formação de uma identidade de gênero depreciada formam um campo propício para a internalização da banalização da violência sofrida pela mulher.

( ) Mesmo enfrentando condições ainda extremamente desfavoráveis, as mulheres podem construir, individual e coletivamente, estratégias de ruptura face às condições de violência, não devendo ser vista simplesmente como vítimas passivas.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Todas são verdadeiras.

  • Você contribui bastante, Tânia Silva, com seus comentários!!!!

  • ▶ Sob uma análise jurídica e psicológica, é certo afirmar que todas as questões estão corretas.

    ▶ “As relações de violência doméstica contra a mulher costumam alternar momentos de violência com os de sedução, afeto, arrependimento, etc., sendo permeadas, portanto, por sentimentos ambivalentes e contraditórios”.

    ▶ É exatamente o que ocorre na rotina, sem a necessidade de haver somente violência, havendo, sim, uma alternância.

    Fonte: Grancursos

  • ▶ Sob uma análise jurídica e psicológica, é certo afirmar que todas as questões estão corretas.

    ▶ “As relações de violência doméstica contra a mulher costumam alternar momentos de violência com os de sedução, afeto, arrependimento, etc., sendo permeadas, portanto, por sentimentos ambivalentes e contraditórios”.

    ▶ É exatamente o que ocorre na rotina, sem a necessidade de haver somente violência, havendo, sim, uma alternância.

    Fonte: Grancursos

  • ▶ Sob uma análise jurídica e psicológica, é certo afirmar que todas as questões estão corretas.

    ▶ “As relações de violência doméstica contra a mulher costumam alternar momentos de violência com os de sedução, afeto, arrependimento, etc., sendo permeadas, portanto, por sentimentos ambivalentes e contraditórios”.

    ▶ É exatamente o que ocorre na rotina, sem a necessidade de haver somente violência, havendo, sim, uma alternância.

    Fonte: Grancursos

  • Gab B

    ( ) As relações de violência doméstica contra a mulher costumam alternar momentos de violência com os de sedução, afeto, arrependimento, etc., sendo permeadas, portanto, por sentimentos ambivalentes e contraditórios.

    ( ) A convivência prolongada com relações de violência, a legitimação social para sua perpetuação e a formação de uma identidade de gênero depreciada formam um campo propício para a internalização da banalização da violência sofrida pela mulher.

    ( ) Mesmo enfrentando condições ainda extremamente desfavoráveis, as mulheres podem construir, individual e coletivamente, estratégias de ruptura face às condições de violência, não devendo ser vista simplesmente como vítimas passivas.


ID
1574356
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na perspectiva da implementação do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência sexual Infanto-Juvenil, o Governo Federal realizou, em outubro de 2000, consulta técnica a partir da qual nasceu a proposta de atendimento especializado, multiprofissional e interdisciplinar e que tiveram como resposta algumas ações, da qual se destaca

Alternativas
Comentários
  • "A Legislação Nacional, por meio da Constituição Federal, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da Lei Orgânica da Assistência Social, ratificadas nas deliberações das Conferências Nacionais de Assistência Social e dos Diretos de Crianças e Adolescentes e do Encontro do Plano Nacional de Enfrentamento da Exploração Sexual Infanto-Juvenil, estabelece claramente o dever de todos família, sociedade e poder público em garantir, com absoluta prioridade, o atendimento, o resgate e a proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes, em especial daquelas vítimas de exploração, de abuso, de crueldade e de opressão.

    Nesse contexto, compreendendo suas atribuições, a SEAS/MPAS se propõe, no nível amplo da Política de Assistência Social, a fomentar o desenvolvimento de ações de proteção integral às crianças e aos adolescentes violados sexualmente e, em âmbito mais restrito, a viabilizar, por meio do Programa Sentinela, a implantação de ações de proteção especial, através de serviços de acolhimento "Famílias Acolhedoras" e "Serviços e Centros de Referência"."

    http://www2.mp.pr.gov.br/cpca/telas/alt_ca_expl_sexual_sentinela.php

  • GABARITO 

    LETRA A