- ID
- 45259
- Banca
- FCC
- Órgão
- TJ-SE
- Ano
- 2009
- Provas
- Disciplina
- Psicologia
- Assuntos
Segundo Malvina Muskat, estudiosa da mediação de conflitos, os índices de violência urbana e doméstica evidenciam que
Segundo Malvina Muskat, estudiosa da mediação de conflitos, os índices de violência urbana e doméstica evidenciam que
A psicóloga Hebe Signorini que escreve, dentre outras coisas, sobre Psicologia Jurídica e Violência contra a criança e o adolescente, menciona que embora seja difícil precisarmos o impacto que a violência vai gerar sobre uma criança, algumas circunstâncias globais são valorizadas como aquelas que devem ser analisadas para o entendimento desse impacto mencionado. São elas:
Os estudos sobre violência familiar mostram um consenso no entendimento do tema. Assim, temos que violência familiar é
Nos casos envolvendo violência doméstica contra a mulher, há inúmeros estudos mostrando os efeitos nocivos sobre a saúde física e psicológica da vítima. Um dos efeitos mais estudados na atualidade e que vem dando maior legitimidade às reivindicações levadas ao judiciário quanto ao possível ressarcimento por danos relacionam-se ao transtorno
Acreditar na criança, oferecer proteção e oficializar a denúncia correspondem a fatores essenciais no combate à violência intrafamiliar, quando inclui violência sexual contra meninas, considerando-se que, segundo estatísticas e literatura específica, na maioria dos casos conhecidos no Brasil, o agressor é o
O abuso sexual de crianças e adolescentes é fenômeno que tem crescido em número de denúncias e constitui um campo contemporâneo de prática do psicólogo, tanto na clínica particular quanto nas instituições que prestam serviços de avaliação e acompanhamento de vítimas e nos Tribunais de Justiça em processos judiciais de variados tipos.
Em relação à atuação do psicólogo na verificação da veracidade do abuso sexual e seus efeitos, assinale a afirmativa INCORRETA.
Analise as seguintes afirmativas concernentes à relação entre a família, as crianças e adolescentes e o discurso jurídico.
I. Na literatura especializada sobre o tema das disputas familiares, pode-se encontrar, frequentemente, a ênfase na importância dos casais conseguirem diferenciar conjugalidade e parentalidade no processo de separação conjugal para diminuir o risco de que as crianças e adolescentes envolvidos sofram demasiadamente.
II. Mesmo nos casos de violência doméstica contra a criança e o adolescente, é importante adotar as medidas de proteção que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares, como preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069 e alterações posteriores) e como recomenda a literatura especializada, pois a família não deixa de ser o melhor ambiente para o desenvolvimento infantojuvenil.
III. Sabe-se que fatores como a estruturação familiar e a condição socioeconômica estão entre os determinantes dos comportamentos dos adolescentes autores de ato infracional. Contudo, os psicanalistas que abordam esses adolescentes defendem que é necessária também, a implicação de cada sujeito no ato cometido e nas suas consequências para que uma mudança de posição subjetiva possa abrir a possibilidade da não reincidência.
A partir dessa análise, pode-se concluir que estão CORRETAS
O termo violência doméstica inclui aquela praticada por um parceiro íntimo ou membro da família, em qualquer situação ou forma. O mais comum nesse contexto é a violência do homem contra a mulher.
Analise as seguintes afirmativas concernentes a esse fenômeno e sua abordagem atual.
I. A hesitação da vítima de violência doméstica em recorrer à justiça retrata a debilidade do sistema penal de nosso país no papel de proteção às mulheres vitimas de violência, já que o sistema atual não consegue prevenir a reiteração da conduta por parte do agressor e assim fecha-se às reais necessidades da vítima no sentido da resolução do conflito.
II. Esse tipo de violência ocorre num âmbito eminentemente privado, costuma aumentar de intensidade e é normalmente repetitiva, implicando muitas vezes risco de vida constante e crescente para a vítima.
III. Em caso de violência doméstica, o juiz do Juizado Especial Criminal poderá determinar, como medida de cautela, o afastamento do autor do fato do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.
A partir dessa análise, pode-se concluir que estão CORRETAS
A entrevista clínica tem-se mostrado um instrumento valioso em processos de abuso sexual cometidos contra crianças e adolescentes. Os dados levantados na entrevista propiciam apoio no acompanhamento em situações legais e judiciais, bem como um melhor encaminhamento para outros serviços. A escuta dessas crianças e adolescentes requer que o entrevistador tenha qualidades que são importantes para o oferecimento de uma escuta diferenciada desses sujeitos. Entre essas qualidades, destacam-se
A violência contra crianças e adolescentes no Brasil não é uma prática recente. Nas últimas décadas, esse fenômeno tem sido muito discutido, sobretudo após a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Entre as várias causas que mantêm essa prática, incluem-se
Um dos transtornos psicopatológicos mais comuns em crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual é o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), que pode ser identificado a partir de uma série de sintomas, entre os quais se incluem
As modalidades de violência doméstica praticadas contra crianças e adolescentes são classificadas em
As alterações emocionais às quais crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual estão sujeitas incluem
Segundo a Lei n.º 8.842/1994, todo cidadão tem o dever de denunciar à autoridade competente qualquer forma de negligência ou de desrespeito ao idoso. Assim, cabe à justiça, como autoridade competente, de acordo com o que é delimitado pela citada lei,
Uma menina de 12 anos chega para entrevista com
o psicólogo, encaminhada pelo Conselho Tutelar. O relatório
do Conselho traz como informações importantes: a criança
trabalha desde os 7 anos de idade na casa de vizinhos. A
mãe (alcoólatra) a obriga a trabalhar para que ela traga
dinheiro para casa. A menina fugiu de casa e conta que não
quer mais trabalhar. Foi recolhida em uma praça da cidade,
depois de ter sido pega jogando pedras nos carros que
passavam. A criança apresenta aparentes maus-tratos,
marcas de queimaduras e instabilidade emocional.
Com base no texto V, é correto afirmar que, via de regra, a violência
Em geral, há grande demanda de casos de violência intrafamiliar à procura de atendimento em instituições. Uma forma imprescindível para avaliar e definir o caminho a ser percorrido no trabalho de avaliação dos envolvidos é chamada de
Durante um período de seis meses, um adolescente de 14 anos, com suspeita de fraturas nos braços e nas pernas, foi atendido três vezes pelo setor de ortopedia do hospital. Como o adolescente também apresentava manchas roxas no corpo, o ortopedista, que o atende pela última vez, considera prudente encaminhá-lo para o setor de psicologia do hospital. Em conversa com o psicólogo, o adolescente afirma que seu pai, constantemente, o submete a maus-tratos.
Em casos como esse, o psicólogo deve adotar o seguinte procedimento:
Julgue os itens a seguir, acerca da assistência a idosos e
adolescentes.
Entre adolescentes grávidas a depressão é um forte preditor de suicídio, principalmente se associada a um histórico de abuso sexual ou de bipolaridade.
Julgue os próximos itens, referentes ao exercício do psicólogo em
uma perícia forense.
Na área de direito da família, em casos de maus-tratos, guarda de filhos e interdições, a perícia ocorre somente quando se esgotam os recursos de acordos entre as partes, ou quando é necessária a avaliação de competências específicas. Em caso de guarda dos filhos, é indicada a permanência dos filhos menores com o genitor que exerce o papel de guardião maternalizante, papel que, muitas vezes, não é exercido pela mãe.
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e a Lei Maria da Penha (Lei da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher) pressupõem a existência de equipes multidisciplinares nas instituições que lidarão com situações que são tratadas nesses documentos legais. Os seguintes profissionais devem estar necessariamente inseridos nessas equipes:
No tratamento da violência doméstica, os programas de terapia cognitivo-comportamental (TCC) focam no manejo da raiva e na identificação de padrões, que provavelmente conduzem à raiva e à violência nesses relacionamentos, de
Sobre a Escuta de Crianças e Adolescentes envolvidos em situação de violência, o Conselho Federal de Psicologia, na Resolução de no 010/2010, menciona que o psicólogo deve obedecer os itens constantes do documento. Desses, é INCORRETO:
O psicólogo, na produção de documentos decorrentes do atendimento de Crianças e Adolescentes em situação de violência, considerará a importância
Em relação aos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher criados pela Lei no 11.340/2006, tem-se que a participação do psicólogo está prevista
Os estudos sobre violência doméstica contra a criança apontam sinais que devem ser investigados para o auxílio do diagnóstico. Dentre eles, estão:
O abrigamento de crianças é uma medida protetora excepcional para casos em que ainda não se encontrou uma família substituta ou que há impossibilidade de reintegração imediata da criança em sua família de origem. O abrigo é uma medida de proteção transitória para crianças preferencialmente em situação de
Denúncias por abuso sexual conduzem ao pedido de guarda unilateral. Geralmente este tipo de violência ocorre somente na presença do abusador e da criança, ou seja, sem testemunha ocular. Tendo em vista isto, fica em jogo
O complô do silêncio é um dos fatores que mais favorecem a continuidade e a (re)produção de violência dentro da mesma família, em especial nos casos de abuso sexual. Quanto ao silêncio da criança ou do adolescente, estão entre as possíveis causas, o fato de que a criança acha que ninguém pode protegê-la apoiada muitas vezes em seu sentimento, por exemplo, de que a mãe
Muitos estudos focalizam padrões transgeracionais de relacionamentos violentos e sua repetição, sendo comum a utilização, de uma representação gráfica da família,
considerando as várias gerações, que fornece um mapa para investigação e melhor compreensão das alianças, delegações, das redes de relacionamentos e do ciclo de vida familiar. Trata-se
Proposta de inquirição destinada à oitiva de crianças apontadas como vítimas ou testemunhas de violência ou maus-tratos. A sala reservada para ouvir a criança vítima de violência é conectada por vídeo e com zoom à sala de audiência onde estão o magistrado, o promotor de justiça, advogados, réu e servidores da Justiça, que podem interagir durante o depoimento. Todo o procedimento é gravado na memória de um computador, transcrito e juntado aos autos, além de ser copiado em mídia de armazenamento digital de dados que é inserida na contracapa do processo. O depoimento é tomado por um técnico entrevistador (profissional da área de psicologia ou do serviço de assistência social). Corresponde
O Conselho Federal de Psicologia editou a Resolução de no 010/2010, que institui a regulamentação da Escuta Psicológica de Crianças e Adolescentes envolvidos em situação de violência, na Rede de Proteção. O referido documento aponta que as relações de poder
Para o Ministério Público, Promotoria da Infância e da Juventude e Conselho Tutelar da localidade, quanto à notificação de maus-tratos, é correto afirmar que:
Quanto ao silêncio manifestado pelas crianças que sofreram abusos sexuais, tem-se que
Sobre os marcos referenciais da Escuta Psicológica de Crianças e Adolescente envolvidos em situação de violência, na Rede de Proteção, a Resolução do Conselho Federal de Psicologia no 010/2010 menciona que o psicólogo deverá, necessariamente,
A acusação de abuso sexual é assustadora porque tem o poder de comprometer de forma profunda a estrutura emocional de uma pessoa - adulto ou criança (Calçada, 2008). A apuração de uma situação de abuso infantil é difícil e pode ser permeada pelo fenômeno conhecido como
Sobre violência na família é INCORRETO afirmar:
Com relação a violência sexual na infância e na adolescência, assinale a opção correta.
Embora não se possa determinar com precisão o impacto que a violência vai produzir sobre uma criança, sabe-se que depende de um conjunto de circunstâncias. A maioria dos estudos sobre o tema identifica que alguns desses efeitos dependem
O grande estudioso do abuso sexual infantil, Tilman Furniss, explica o estereótipo da “criança sedutora” (que seduz o pai e aprecia o abuso), da seguinte maneira:
A atuação do psicólogo jurídico pode abranger
Violência psicológica é sinônimo de
No que se refere à violência, assinale a opção correta.
No que concerne à violência conjugal, assinale a opção correta.
O assassinato da esposa pelo marido é denominado
Com relação às formas de violência e às reflexões realizadas a esse respeito, assinale a opção correta.
O abuso emocional é uma das formas de violência mais presentes nas relações familiares. No entanto, não é identificado de imediato pelos profissionais, e sua presença não é avaliada o quantificada na maioria dos levantamentos demográficos realizados sobre violência perpetrada contra crianças e adolescentes.
Em relação ao abuso emocional, analise as afirmativas a seguir:
I. Desprezo – é uma combinação de rejeição e hostilidade. Inclui chamar as crianças por apelidos indesejados, tratar a criança como inferior ou humilhá-la publicamente.
II. Negação Emocional – Ignorar a necessidade da criança de contato emocional, que envolve abraçar, beijar e conversar.
III. Exploração – Ensinar e encorajar a criança a ter um comportamento criminoso, manter a criança em casa obrigando a ser serviçal ou até incentivar a participar de produção pornográfica.
IV. Aterrorizar - isolar a criança do convívio com outras pessoas. Trancá-la num cômodo da casa ou privar a criança de qualquer interação.
Considerando a violência na família, algumas modalidades podem ser observadas:
I. A violência psicológica é aquela por meio da qual a capacidade da vítima de se opor a qualquer violência reduz-se gradativamente, ao mesmo tempo em que ela se torna predisposta a outros tipos de violência.
II. Ao avaliar as consequências da violência psíquica contra crianças, pode-se dizer que elas desenvolvem resiliência, sendo muito mais difícil quando se trata das consequências de violência física, porque a criança se move no pensamento concreto.
III. A violência pode ser canalizada contra uma pessoa da família – sendo comum, neste caso, o idoso -, particularmente na forma de negligência e violência psicológica.
IV. O assédio moral é uma modalidade de sofrimento psicológico por meio da qual um dos cônjuges provoca profundo dano a outro, a ponto de lhe desencadear doenças físicas e psíquicas graves e prejudicar-lhe o desempenho no trabalho.
Está(ão) CORRETA(S):
Acerca dos programas de prevenção à violência na infância, julgue os itens que se seguem
O Brasil desenvolve atualmente políticas públicas direcionadas à violência na infância que têm entre seus objetivos conscientizar a população sobre a importância do período entre zero e seis anos de idade para a formação das pessoas adultas.
Acerca dos programas de prevenção à violência na infância, julgue os itens que se seguem
O objetivo dos programas de prevenção da violência não é discutir o papel da qualidade afetiva dos cuidados oferecidos à criança no desenvolvimento futuro da pessoa adulta, mas, sim, promover ações que eliminem a violência.
Acerca dos programas de prevenção à violência na infância, julgue os itens que se seguem.
Os programas dedicados aos primeiros anos de vida da criança devem contemplar o apoio à família e respeitar um modelo uniforme, assegurando, para toda criança, independentemente do local onde vive, as condições para seu desenvolvimento.
Susana Muszkat afirma que, na violência doméstica, não há vencedores e que a tendência natural é a de se isolar o sujeito identificado como “agressor” a fim de poupar maior sofrimento àqueles identificados como vítimas. Acredita que, como o “agressor” é parte ativa e operante dentro de um sistema vivo de interações afetivas, ao simplesmente retirá-lo, impedimos que a família possa refletir sobre seu funcionamento de maneira global; que o padrão de relacionamento deve ser compreendido como uma forma de comunicação; e que a escolha de parceiros não é aleatória, mas calcada em estruturas
Em relação a outras medidas provisionais descritas na Seção XV, o Art. 888 do Código de Processo Civil determina que o juiz poderá ordenar ou autorizar, na pendência da ação principal ou antes de sua propositura, o depósito de menores ou incapazes
A violência sexual consiste em um problema que, em muitos casos, fica em segredo. É importante que os profissionais saibam reconhecer indicadores desse tipo de violência na conduta da criança e do adolescente. Segundo Ferrari (2002), esses indicadores podem ser:
Quanto ao atendimento psicológico a casos de violência familiar, Ferrari (2002) aborda estratégias de intervenção psicoterápica e psicoprofiláticas. Faz parte do atendimento o diagnóstico inicial ou avaliação sumária, e nessa fase estabelece-se o
Autores brasileiros da Psicologia Jurídica (Angelim e Ribeiro, 2012) destacam mudanças recentes nas práticas jurídicas que apontam para novas formas de atuação dos psicólogos nessa área. O mais importante dos novos desafios é o de teorizar sobre a importância do Estado para legitimar e proteger a diversidade humana. As mudanças recentes nas práticas jurídicas destacadas são as leis que tratam
No que se refere à atuação do psicólogo e às técnicas e teorias
utilizadas por esse profissional, julgue os itens subsecutivos.
Alguns sintomas, como distúrbio do sono, baixo rendimento escolar repentino, agressividade e regressão podem indicar um possível abuso sexual sofrido pela criança ou pelo adolescente.
No que se refere à atuação do psicólogo e às técnicas e teorias
utilizadas por esse profissional, julgue os itens subsecutivos.
O abuso sexual infantil compreende comportamentos sexuais variados e envolve, necessariamente, os três aspectos seguintes: violência física, psicológica e sedução.
No caso de crianças e adolescentes, a violência social expressa-se no funcionamento de instituições que não cumprem as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente ou cultivam padrões cul turais de acei tação e valor ização de comportamentos hostis e punitivos nas famílias, justificando-os como prática disciplinar e combase na crença de que os pais têm posse sobre os filhos. Algumas das formas de violência doméstica mais comuns são a violência física, sexual, emocional ou psicológica e a negligência, sobre as quais pode-se afirmar corretamente:
Nas ações voltadas para a promoção da saúde e prevenção de violências, uma das dimensões mais importantes do cuidado é o acolhimento. Também pode ser entendido como o momento singular, como um passo dado para a continuidade desse atendimento nas dimensões seguintes. Nessa etapa, é especialmente importante que:
Matthew T. Huss, em obra publicada na área da Psicologia Forense (2011), afirma que o sucesso na redução da violência doméstica provavelmente requer que sejam utilizados múltiplos tipos de tratamento e abordagens de intervenção, devendo-se incluir
A exposição de crianças à violência do casal, frequentemente, progenitores do menor, que podem estar unidos ou não por laços de conjugalidade, é um exemplo claro de
Sempre que Antônio se comporta mal, sua mãe bate nele com um cinto. O menino chega a ter medo só de ver o cinto. Nesta situação, o estímulo condicionado é
Um psicólogo, solicitado a avaliar se determinado adolescente foi violentado sexualmente e se o violentador é o pai, após criar uma boa interação (rapport) com o adolescente, formulou, inadequadamente, a seguinte locução: Quando seu pai abusou de você, pegando nos seus genitais, você tinha 5 anos. Como se sentiu nessa situação? Dizemos que a locução é inadequada, porque
Entre os adolescentes vitimizados pela violência, o Transtorno de Estresse Pós-Traumático é uma das psicopatologias mais comuns (Koller, 2008, DSM-IV-R). Sobre isso, assinale a alternativa cujo sintoma está incorretamente relacionado à avaliação diagnóstica desse tipo de transtorno psíquico.
Supondo a veiculação entre a violência sexual e física contra o adolescente, realizada pelo pai e/ou mãe, com os fatores determinantes do ato infracional adolescente, analise as afirmações i e ii e a relação restritiva (contudo) estabelecida entre ambas: (i) a exposição à violência doméstica constitui-se num alto risco para que os adolescentes venham a realizar atos infracionais, contudo (ii) as vivências de experiências positivas subsequentes podem inibir a realização desses atos por tais adolescentes (Baseado em Sílvia e Rossetti-Ferreira, 2002). Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA.
Observe o seguinte depoimento de CN: Apanhei, e muito, quando criança. Meu pai mandava escolher a fivela, e a festa começava: dançava um tempo grande. Não adiantava reclamar: ele era o rei. Hoje, com minha turma, quando saio do jogo, batemos muito nos outros, são eles que dançam. Num tem fivela, mas tem soqueira, pau e pedra. Já fui detido. Recebi advertência. Mas, e daí? Nós mandamos. O comportamento violento de CN, considerando sua relação com o pai, mostra uma
Cláudia procurou o serviço de saúde do órgão público em que trabalha, com queixas de náuseas constantes, insônia e sono agitado com pesadelos, dores de cabeça e no peito, além de muita impaciência e irritabilidade. O médico que a atendeu constatou pressão arterial elevada, assumiu seu tratamento, marcou retorno e a encaminhou para o serviço de psicologia com um relatório e pedido de parecer psicológico. O psicólogo identificou sintomas de depressão e ansiedade e colheu relatos de abuso psicológico frequentes por parte do marido, com 10 ou 12 episódios de agressão física ocorridos ao longo de cinco anos de casamento. O tratamento psicoterápico foi iniciado de imediato e os dois profissionais mantiveram discussões periódicas sobre o caso durante o período em que ambos assistiram essa paciente, tomando decisões conjuntas.
Com base no caso clínico acima, julgue os itens a seguir.
As queixas apresentadas pela paciente são típicas de mulheres que vivem em situação de violência doméstica, em que a relação e o contexto familiar se tornam estímulos condicionados sinalizadores de abuso iminente, com efeitos sobre a saúde física da vítima.
Cláudia procurou o serviço de saúde do órgão público em que trabalha, com queixas de náuseas constantes, insônia e sono agitado com pesadelos, dores de cabeça e no peito, além de muita impaciência e irritabilidade. O médico que a atendeu constatou pressão arterial elevada, assumiu seu tratamento, marcou retorno e a encaminhou para o serviço de psicologia com um relatório e pedido de parecer psicológico. O psicólogo identificou sintomas de depressão e ansiedade e colheu relatos de abuso psicológico frequentes por parte do marido, com 10 ou 12 episódios de agressão física ocorridos ao longo de cinco anos de casamento. O tratamento psicoterápico foi iniciado de imediato e os dois profissionais mantiveram discussões periódicas sobre o caso durante o período em que ambos assistiram essa paciente, tomando decisões conjuntas.
Com base no caso clínico acima, julgue os itens a seguir.
Durante a psicoterapia, é importante adotar como prática a avaliação rotineira da relação conjugal, fazendo perguntas graduais e diretas à paciente acerca da ocorrência de episódios de violência por parte do marido
Um psicólogo de abordagem cognitivo-comportamental iniciará atendimento a uma a criança de dez anos de idade, abusada sexualmente desde os dois anos de idade pelo padrasto, alcoolista e usuário de drogas ilícitas. Em diversas ocasiões, quando contrariado pela menina, o padrasto tornou-se também violento, espancando-a a ponto de deixar-lhe hematomas pelo corpo. Na escola, a menina é agressiva, apresenta dificuldades de aprendizagem e, nos intervalos das aulas, passa mais tempo sozinha que com os colegas. A professora relatou ter encontrado a criança se masturbando no banheiro do colégio por mais de duas vezes.
A respeito da situação hipotética acima, julgue os itens a seguir.
Para o padrasto, o tratamento focado na dependência química é o mais indicado para interromper a sequência de abusos que acontecem porque a intoxicação alcoólica embota o discernimento e favorece comportamentos abusivos.
Um psicólogo de abordagem cognitivo-comportamental iniciará atendimento a uma a criança de dez anos de idade, abusada sexualmente desde os dois anos de idade pelo padrasto, alcoolista e usuário de drogas ilícitas. Em diversas ocasiões, quando contrariado pela menina, o padrasto tornou-se também violento, espancando-a a ponto de deixar-lhe hematomas pelo corpo. Na escola, a menina é agressiva, apresenta dificuldades de aprendizagem e, nos intervalos das aulas, passa mais tempo sozinha que com os colegas. A professora relatou ter encontrado a criança se masturbando no banheiro do colégio por mais de duas vezes.
A respeito da situação hipotética acima, julgue os itens a seguir.
Em casos de abuso como este, o pai não abusivo, se presente, deve ser inserido no processo terapêutico, deve receber orientação adequada, ter suas dúvidas esclarecidas e ser usado como modelo, para auxiliar a criança no enfrentamento da crise.
Um psicólogo de abordagem cognitivo-comportamental iniciará atendimento a uma a criança de dez anos de idade, abusada sexualmente desde os dois anos de idade pelo padrasto, alcoolista e usuário de drogas ilícitas. Em diversas ocasiões, quando contrariado pela menina, o padrasto tornou-se também violento, espancando-a a ponto de deixar-lhe hematomas pelo corpo. Na escola, a menina é agressiva, apresenta dificuldades de aprendizagem e, nos intervalos das aulas, passa mais tempo sozinha que com os colegas. A professora relatou ter encontrado a criança se masturbando no banheiro do colégio por mais de duas vezes.
A respeito da situação hipotética acima, julgue os itens a seguir.
Para a avaliação da história de abuso sexual podem ser utilizadas entrevistas diretivas com a criança e com a família e podem ser usadas também bonecas anatômicas.
Um psicólogo de abordagem cognitivo-comportamental iniciará atendimento a uma a criança de dez anos de idade, abusada sexualmente desde os dois anos de idade pelo padrasto, alcoolista e usuário de drogas ilícitas. Em diversas ocasiões, quando contrariado pela menina, o padrasto tornou-se também violento, espancando-a a ponto de deixar-lhe hematomas pelo corpo. Na escola, a menina é agressiva, apresenta dificuldades de aprendizagem e, nos intervalos das aulas, passa mais tempo sozinha que com os colegas. A professora relatou ter encontrado a criança se masturbando no banheiro do colégio por mais de duas vezes.
A respeito da situação hipotética acima, julgue os itens a seguir.
Ao longo da avaliação psicológica, é investigada a história de abuso, mas é importante evitar que a criança fale sobre seus pensamentos e sentimentos acerca do abuso, assegurando que suas percepções e emoções sejam preservadas tanto quanto possível.
Um psicólogo de abordagem cognitivo-comportamental iniciará atendimento a uma a criança de dez anos de idade, abusada sexualmente desde os dois anos de idade pelo padrasto, alcoolista e usuário de drogas ilícitas. Em diversas ocasiões, quando contrariado pela menina, o padrasto tornou-se também violento, espancando-a a ponto de deixar-lhe hematomas pelo corpo. Na escola, a menina é agressiva, apresenta dificuldades de aprendizagem e, nos intervalos das aulas, passa mais tempo sozinha que com os colegas. A professora relatou ter encontrado a criança se masturbando no banheiro do colégio por mais de duas vezes.
A respeito da situação hipotética acima, julgue os itens a seguir.
A masturbação é natural no desenvolvimento sexual de crianças de 10 anos de idade e não deve ser nem motivo de preocupação nem foco de terapia para o caso em questão.
Acerca da intervenção do psicólogo, julgue os itens subsequentes.
O psicólogo que atua na comunidade deve abster-se de intervir em situações de crise, como divórcio parental e violência doméstica.
Acerca da intervenção do psicólogo, julgue os itens subsequentes.
Se o psicólogo, na avaliação inicial, perceber sinais de violência contra o paciente idoso e constatar perigo iminente, deverá agir de forma a garantir a integridade e a segurança do paciente.
Considere os seguintes problemas:
1. A miséria social.
2. A carência de apoio socioeducativo.
3. A ausência de prevenção em relação à violência doméstica.
4. A ausência de qualquer tipo de reabilitação para as famílias de origem.
A causa do problema de crianças e adolescentes abandonados deve-se a:
Em relação à violência contra a mulher, no âmbito conjugal, assinale a alternativa INCORRETA.
Com relação aos problemas de violência contra a mulher, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) Dados censitários apontam que a maior parte das mulheres vítimas de violência está na idade reprodutiva.
( ) Na atualidade, já existe um modelo único que orienta a atuação nas Delegacias da Mulher.
( ) Na ocasião da criação das primeiras Delegacias da Mulher, houve considerável apoio por parte dos delegados titulares.
As afirmativas são, respectivamente,
“A negligência significa a omissão de cuidados básicos, como a privação de medicamentos, a falta de atendimento aos cuidados necessários com a saúde, a ausência de proteção contra as inclemências do meio como o frio e o calor e o não provimento de estímulos e condições de frequência à escola”. (Notificação de maus tratos contra crianças e adolescentes pelos profissionais de saúde. BRASIL: Ministério da Saúde, 2002).
A definição de negligência proposta pelo Ministério da Saúde faz com que se possa questionar a diferença entre pobreza e negligência, sendo considerado pobreza quando o grau de privação incide:
“De acordo com o Relatório Mundial sobre Violência e Saúde, em 48 pesquisas realizadas com populações de todo o mundo, de 10% a 69% das mulheres relataram ter sofrido agressão física por um parceiro íntimo em alguma ocasião de sua vida”. (Organização Mundial de Saúde. Relatório mundial sobre violência e saúde apud MORGADO, Rosana. Mulheres em situação de violência doméstica In Brandão, Eduardo & Gonçalves, Hebe. Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: Nau, 2011).
São fatores que se articulam ao fenômeno da violência contra a mulher:
“O economista R. V., 38 anos, chamou a polícia após flagrar uma mãe batendo no filho na última quarta-feira (21). O menino nem viu de onde veio a palmada, ficou assustado e parecia muito humilhado. Ficou um bom tempo com a mão no rosto, lamentou o economista que denunciou o caso. O barulho do tapa foi escutado do outro lado da rua pelo vigia que fazia a segurança do restaurante”.
De acordo com a chamada Lei da Palmada:
Há oito anos, em 07 de agosto de 2006, era aprovada a Lei nº 11.340, conhecida nacionalmente como Lei Maria da Penha. O instrumento legal foi um passo importante para o enfrentamento da violência contra a mulher, alterando o Código Penal em favor daquelas vítimas de violência.
Quanto às formas de violência contra a mulher de acordo com a lei, analise os itens a seguir:
I – a difamação por mídia virtual;
II – a proibição de usar métodos contraceptivos;
III – a destruição de documentos pessoais;
IV – o cárcere privado;
V – a agressão física por companheira em relação homoafetiva.
O(s) item(ns) correto(s) é/são:
A literatura médica registra uma forma grave, rara e de difícil detecção de abuso infantil, em que o responsável, normalmente a mãe, de modo persistente ou intermitente simula de forma intencional sintomas em seu filho ou provoca ativamente doenças, colocando-o em risco e numa situação que requer constante investigação e tratamento. Essa condição é reconhecida como um transtorno psiquiátrico denominado:
A violência contra idosos é uma realidade que vem crescendo em nossa sociedade e ocorre de diferentes formas e por diferentes motivos. Assinale a opção correta acerca desse assunto.
A identificação da ocorrência de violência sexual contra a criança é assunto controverso, sobretudo, quando ocorre no contexto de separação conjugal litigiosa. Dada a sua complexidade, é correto afirmar que:
A Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) configura o fenômeno da violência doméstica e familiar contra a mulher como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III – em que exista a relação íntima de afeto entre homem e mulher, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida em coabitação.
Com base nas considerações acima, está correto o que se afirma em:
A escuta psicológica de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual por psicólogos do Poder Judiciário já foi objeto de controvérsias que envolveram o CFP. Em 2012, o Depoimento Especial de Crianças e Adolescentes foi instituído no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro através da criação de um núcleo especializado para essa finalidade. Os argumentos apresentados em favor do Depoimento Especial são:
I – A criança e o adolescente vítima ou testemunha nos processos criminais são retirados da sala de audiências tradicional onde ocorrem os debates.
II – A intervenção de técnicos facilitadores concorre para a redução dos danos secundários com perguntas mais apropriadas à fase evolutiva da criança ou do adolescente.
III – O Depoimento Especial é uma avaliação psicológica que visa à superação dos traumas e à não revitimização, sem o compromisso com a produção de provas.
Está correto o que se argumenta em:
No campo da inquirição de crianças e adolescentes, é digno de nota o Depoimento sem dano, cuja experiência no Brasil foi iniciada em Porto Alegre pelo juiz de direito José Antônio Daltoé Cezar e implantada em diversos tribunais no país. Tal proposta de inquirição foi fortemente criticada pelo Conselho Federal de Psicologia, assim como por diversos psicólogos de importância no campo jurídico. Entre as críticas que podem ser feitas ao Depoimento sem dano, pode-se dizer que:
A Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) configura como violência doméstica e familiar contra a mulher:
“ De acordo com o elatório [Mundial sobre iol ncia e Saúde da OMS], em 48 pesquisas realizadas com populações do mundo todo, de 10% a 69% das mulheres relataram ter sofrido agressão física por um parceiro íntimo em alguma ocasião de sua vida. (...) A violência doméstica e o estupro seriam a sexta maior causa de anos de vida perdidos por morte ou incapacidade física em mulheres de 15 a 24 anos – mais do que todo tipo de câncer, acidentes de trânsito e guerras.” (MORGADO, osana. Mulheres em situação de violência doméstica: limites e possibilidades de enfrentamento. In BRANDÃO, E. et GONÇALVES, H. S. Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: NAU, 2011).
Os dados mundiais disponíveis suscitam a necessidade de retomar-se a ideia de que a violência doméstica expressa:
Considerando os tipos de violência que atingem crianças e adolescentes, toda ação que coloca em risco ou causa dano à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da criança ou do adolescente pode ser considerada como violência:
O depoimento judicial de crianças e adolescentes, especialmente no caso de violência sexual, é assunto polêmico, rebatido em diversas oportunidades por vários especialistas, assim como pelo Conselho Federal de Psicologia. Entre os argumentos mais conhecidos contrários ao chamado depoimento sem dano ou depoimento especial de crianças, é correto afirmar que:
As consequências da violência doméstica contra a criança podem assumir várias formas, tanto em quantidade quanto em intensidade, embora seja difícil determinar precisamente o impacto produzido sobre ela. A esse respeito, é INCORRETO afirmar que:
Carlos e Renata estiveram casados por 5 anos, durante os quais Renata buscou ajuda psicoterápica em função de ser constantemente agredida fisicamente pelo marido. Em meio à separação conjugal, na disputa pela guarda da única filha do casal, Renata contratou a sua psicoterapeuta, Marília, como assistente técnica no processo litigioso pela guarda da menina.
Segundo a Resolução nº 008/2010, do CFP, Marília:
A investigação de uma situação de abuso infantil é muito delicada e o profissional deve levar em consideração que a fala da criança e dos adultos pode estar permeada pelo que se conhece como
Uma das marcas do abuso sexual intrafamiliar é que ele tende a ser repetitivo e perpetuado no círculo fechado da família, já que o agressor seduz a criança ou a ameaça. A literatura especializada no assunto aponta que ele é condenado pelas normas sociais das sociedades ocidentais. Aos profissionais que lidam com a criança, recomenda-se permanecerem alertas ainda que não haja sinais claros ou negações, já que a situação é usualmente protegida por um importante fator que caracteriza o abuso sexual intrafamiliar, que é
De acordo com a psicóloga do TJ Glícia Barbosa de Mattos Brazil, “enquanto muitas crianças vítimas de violência sexual sofrem sem conseguir denunciar o agressor, dezenas de registros de falsos abusos chegam à Justiça anualmente. Nas 13 Varas de Família da Capital (RJ), por exemplo, 80% das denúncias são falsas.”
A notícia publicada em um jornal do Rio de Janeiro chama a atenção para
Em Abuso Sexual da Criança, Tilman Furniss assinala que o abuso sexual se constitui como problema multidisciplinar, requerendo a cooperação de diferentes profissionais.
O abuso sexual deve ser visto tanto como uma questão dos direitos da criança quanto como problema de saúde, sobretudo, mental. Portanto, na medida em que os efeitos legais do crime e a necessidade de proteção da criança precisam ser integrados aos aspectos psicológicos e de relacionamento da criança e da família, Tilman Furniss propõe a abordagem familiar
Sabe-se que a violência doméstica contra a mulher é um fenômeno social grave, que traz inúmeras consequências físicas e psicológicas para as vítimas e também para as crianças e adolescentes que a presenciam.
A esse respeito, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) As relações de violência doméstica contra a mulher costumam alternar momentos de violência com os de sedução, afeto, arrependimento, etc., sendo permeadas, portanto, por sentimentos ambivalentes e contraditórios.
( ) A convivência prolongada com relações de violência, a legitimação social para sua perpetuação e a formação de uma identidade de gênero depreciada formam um campo propício para a internalização da banalização da violência sofrida pela mulher.
( ) Mesmo enfrentando condições ainda extremamente desfavoráveis, as mulheres podem construir, individual e coletivamente, estratégias de ruptura face às condições de violência, não devendo ser vista simplesmente como vítimas passivas.
As afirmativas são, respectivamente,
Na perspectiva da implementação do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência sexual Infanto-Juvenil, o Governo Federal realizou, em outubro de 2000, consulta técnica a partir da qual nasceu a proposta de atendimento especializado, multiprofissional e interdisciplinar e que tiveram como resposta algumas ações, da qual se destaca