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Prova ESAF - 2013 - MF - Contador


ID
1008001
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quando, ao avaliar o estoque final de mercadorias, procuramos atender à recomendação “custo ou mercado, o que for menor”, estamos observando um princípio fundamental de contabilidade.

Indique abaixo qual é esse princípio.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
    Princípio da prudência, que determina que quando houver duas opções igualmente válidas para registro deve-se optar pelo:
    PASSIVO - Maior Valor
    ATIVO - Menor valor
  • Principio da Consistência nos diz que, uma vez adotado determinado processo, dentre os vários possíveis que podem atender a um mesmo principio geral, ele não devera ser mudado com demasiada freqüência, pois assim estaria sendo prejudicada a comparabilidade dos relatórios contábeis.

    Princípio da Objetividade Entre um critério subjetivo de valor, mesmo ponderável, e outro objetivo, o contador devera optar pela hipótese mais objetiva.

    Principio da Oportunidade esse se refere ao mesmo tempo, a um todo e um e a cada fase do patrimônio, determinando o que deve ser feito de imediato independente do que possa ocorrer.

    Princípio da Materialidade reza que, a fim de evitar desperdício de tempo e de dinheiro, deve -se registrar na Contabilidade apenas os eventos dignos de atenção e na ocasião oportuna

    Principio da Prudência Reforça as necessidades de apresentar informações que reflitam o patrimônio liquido, gera precauções por parte do contador, impõe escolha da hipótese de que resulte menos PL.


    Como o procura-se atender à recomendação “custo ou mercado, o que for menor”, logo a alternativa correta é E.




  • Entre os princípios Contábeis, de observação obrigatória para os profissionais de Contabilidade, está o da PRUDÊNCIA que determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais da Contabilidade.


    RESPOSTA: (E)


  • O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA É O FAMOSO PRINCÍPIO DO PESSISMISMO GAROTINHOS

    QUANDO VOCÊ ESPERA DOIS OU MAIS LUCROS, CONTABILIZE SEMPRE O MENOR

    QUANDO VOCÊ ESPERA DOIS OU MAIS PREJUÍZOS, CONTABILIZE SEMPRE O MAIOR

    ESSA É A LÓGICA DO PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA DIGASSE DE PASSAGE

  • Consistência, Objetividade e Materialidade não são princípios de Contabilidade, são Características da Informação Contábil, fazem parte das Estrutura Conceitual. Dentre as alternativas, apenas a C e a E, são princípios. O da Oportunidade e o da Prudência. este último refere-se à atribuição de menor valor para itens do Ativo e Receita, diante de alternativas igualmente válidas, e maior para itens do Passivo e Despesa. O da Oportunidade reza pela produção de informação íntegra e tempestiva. Portanto, ao escolher o critério de avaliação de estoque (Ativo), onde prevalece o menor valor entre o de custo e o de mercado, usa-se como base, o Princípio da Prudência, logo, Letra E, a resposta correta. 

    Resolução CFC 750/93 e atualizações.

  • Mesma questão rsrsrs

    Q15997 

    Sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantifi cação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido, deve-se adotar o menor valor para os componentes do Ativo e o maior valor para os componentes do Passivo. É como determina o princípio do(a):

    • a) Registro pelo Valor Original.

    • b) Atualização Monetária.

    • c) Prudência.

    •  d) Competência.

    • e) Oportunidade.


  • GABARITO: LETRA C

  • O estoque final de mercadorias é uma conta do ativo . Esta conta, pelo princípio da prudência, deverá ser contabilizada sempre com valor inferior  como forma de precaução referente a imprevistos futuros . Para isso, pode-se diminuir o valor pelo o uso da atualização monetária ou pelo preço de mercado , devendo escolher sempre o menor .

    Se a entidade tivesse plena liberdade na diminuição do valor , ela poderia, caso escolhesse um valor baixo ou alto demais, ser prejudicada. Os procedimentos adotados ,como padrão, não prejudicaria a entidade
  •   O Princípio da Prudência determina que os componentes patrimoniais devam apresentar menor valor para os componentes do Ativo e maior valor para os do Passivo.

    Por essa razão diz-se que os elementos do Ativo devem ser avaliados pelo seu custo original atualizado ou o preço de mercado o que for menor. Do outro lado, os elementos do Passivo devem ser avaliados pelo seu valor contratual de pagamento e ainda devem ser efetuadas as provisões para pagamento de obrigações previsíveis ou calculáveis, incluindo as eventuais contingências passivas.


    Boa sorte pra nós!!

  • Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (NBC TSP) – Estrutura Conceitual revogou, no dia 04/10/2016, a Resolução 750/93, que trata dos princípios de contabilidade.

    2B.    Ficam revogados, a partir de 1º de janeiro de 2017:

    (a)    a Resolução CFC n.º 750/1993, publicada no D.O.U., Seção 1, de 31.12.1993;

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resolucao-75093-revogada-fim-dos-principios-de-contabilidade/


ID
1008007
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Firma Cactus Ltda., precisando de capital de giro, negociou uma operação de desconto de títulos com o banco em que é correntista. A operação foi no valor de R$ 25.000,00 em primeiro de novembro, com encargos da ordem de 12%; o vencimento do título ocorrerá em primeiro de abril do ano seguinte

Em decorrência dessa operação, em 31 de dezembro deverá aparecer, no balancete final de verificação da firma Cactus Ltda., a conta Duplicatas Descontadas com saldo credor de R$ 25.000,00; e, com saldo devedor, nos valores indicados, as contas:

Alternativas
Comentários
  • achei interessante colocar o comentários do Luciano Rosa (Estratégia Concursos) do porquê da questão ter sido anulada:


    Vamos elaborar a contabilização:

    Encargos = 25.000 x 12% = 3.000

    Pelo Desconto:

    D – Banco c/ Movimento…….22.000
    D – Encargos a vencer………..3.000
    C – Duplicatas descontadas…25.000

    O mais correto é usar o método exponencial (juros compostos), mas a questão usou juros simples (provavelmente para facilidade de cálculo).

    Entre primeiro de novembro e 31 de dezembro, temos 2 meses.

    Vamos calcular o valor do encargo mensal.

    E aqui está o erro da questão. Entre primeiro de novembro e primeiro de abril, há 5 meses. A Banca considerou 6 meses, como o prazo da operação.

    Se fosse 6 meses, teríamos:

    Encargos $3.000 / 6 meses = $500 por mês

    Encargos de 2 meses: $500 x 2 = $1.000

    Contabilização dos encargos:

    D – Encargos da operação (Resultado)…..1.000
    C – Encargos a vencer……………………….1.000

    E assim chegaríamos na resposta da questão:

    D – Duplicatas a receber……25.000
    D – Banco c/ Movimento…….22.000
    D – Encargos a vencer………..2.000
    D – Encargos da operação…..1.000

    Mas, como o prazo da operação foi de 5 meses (de primeiro de novembro a primeiro de abril), o valor do encargo mensal a ser reconhecido no resultado é de $3.000 / 5 meses = $600 por mês.

    Os encargos de 2 meses são de $ 1.200, e não há resposta com esse valor.

    Dessa forma, pedimos a ANULAÇÃO da questão.


  • Quatro lançamentos a débito?

  • Nas operações com duplicatas descontadas não envolve a conta duplicatas a receber. O lançamento correto seria:

    D - Caixa                                      22000

    D - Encargos a transcorrer          3000

    C - Duplicatas Descontas           25000



  • Concordo com o Lucas.

    Porém vale reforçar que a questão pede o "saldo" das contas envolvidas e não o lançamento propriamente dito. O erro que originou a anulação foi simplesmente o fato da banca ter considerado 6 meses para a apropriação dos encargos, quando na verdade seriam 5 meses.


  • Colegas, vejam que o comando da questão pede "Em decorrência dessa operação, em 31 de dezembro deverá aparecer, no balancete final de verificação..."

    Logo, a resposta da questão não é qual o lançamento correto ref. a contratação de dupl.descontadas e seus encargos (claro que a base é saber o lançamento para conseguir resolver a questão), mas sim quais são os lançamentos A DEBITO que aparecerão no BALANCETE.

    Por ex. dupl.a receber é uma conta que não movimenta neste lançamento, mas ela está com saldo no balanço, então aparecerá a debito no nosso balancete de verificação.


    BONS ESTUDOS!!

  • Ótima explicação!


ID
1008010
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na assembleia de constituição de uma sociedade anônima, é fixado um capital social de R$ 8.400,00 e, na ocasião, os acionistas subscrevem todo o capital social, integralizando R$ 5.200,00 em moeda corrente. O registro contábil da operação conduzirá ao surgimento das seguintes contas, grupos e saldos:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que seria um fato modificativo aumentativo, porque altera o patrimônio líquido

  • Pessoal, pq não pode ser a Letra E?

    Letra D: Capital Social, Caixa e Capital a Integralizar

    Letra E: Capital a Subscrever, Caixa, Capital Social

    Pra mim Capital a subscrever e Capital a Integralizar são sinônimos, certo? Ou estou falando besteira?

    E olhando por outro ponto de vista, a letra E está mais correta que a letra D, pois os laçamentos de débitos estão antes do lançamento de crédito.

  • No enunciado está dizendo que os acionistas subscrevem todo o capital (subscrever significa prometer, assumir o compromisso de injetar este capital social). Os acionistas integralizaram R$ 5.200 ( pagaram 5.200, então falta 3.200). 

    Letra E está errada porque a conta Capital a Subscrever é errada (os acionistas já prometeram colocar esse capital e não vão realizar ainda esta promessa)

    Resposta : letra D

  • Alguém saberia explicar porque não é a letra "C" pela lógica D e C  em vez de C e D da ledra "D"?

  • Veja o que diz a letra "C":
    Capital a Integralizar [ativo circulante = R$3.200,00]; 

    Capital a Intergralizar é uma conta redutora do Patrimônio Líquido ao invés de ser conta do Ativo Circulante.

  • Alguém discorda que o valor do PL é 8.400. PL=A-P, ou seja, 5.200-0= 5.200 é o valor do PL e não 8.400 como diz a questão pois o PL vai ser formado por:

    capital social 8400 (credor)
    capital a integralizar 3200(devedor - conta redutora do PL)
    total 8400 - 3200=5200
    foi assim que entendi!!!!!
  • Capital social é : Capital integralizado - capital a integralizar. Portanto o gabarito esta correto.

  • Montando o BP fica assim:

              A                                P            

    Cx.....5.200

                                   Cap Soc.....8.400

                                Cap a Integr..(3.200)

    ______________________________

         5.200                                   5.200



  • Para que a alternativa "d" esteja correta, a conta "Capital A Integralizar" tem que ser redutora do Patrimônio Líquido, ou seja, os R$ 3.200,00 tem que ser DEBITADOS em uma conta redutora no Patrimônio Líquido, que, na soma, subtrai esses R$ 3.200,00 dos R$ 8.400,00 do Capital Social.

    8400 - 3200 = 5200 -> valor do caixa

  • Olá!

    Tirando uma dúvida que o colega Camilo questionou e que por sinal é bem interessante, porém ninguém entrou em detalhes.

    FATO PERMUTATIVO OU MODIFICATIVO?

    ESAF e CESPE -> É fato permutativo, para elas, o fato modificativo tem que ter contas de resultados.

    FCC -> Fato modificativo


    Portanto, vai depender da banca.

    Como trata-se da ESAF na questão. Estamos diante de um fato permutativo.

  • A letra e erra ao falar 'capital a subscrever', pois já estava tudo subscrito . No entanto, faltava integralizar uma parte  

    Gabarito D
  • Minha dúvida na letra D é porque conceitualmente o capital social é o capital integralizado, por tanto , como atribuir ao capital social o valor de 8.400,00 que é a soma do capital integralizado com o capital a integralizar?

  • Wládia,

    Capital social é o valor registrado na junta comercial, então tem que ser o valor completo (8.400)

    Na prática, CS não é o integralizado + o a integralizar. O capital integralizado é que é o CS menos o capital a integralizar, entende a diferença? (parece a mesma coisa mas não é kkkk)

    É o seguinte... no Balanço Patrimonial sempre vai aparecer a conta capital social e abaixo o capital a integralizar como redutora, da seguinte forma:

    Capital social 8400

    Capital a integralizar (3.200)

    Essas duas contas nos dão o valor do capital integralizado quando fazemos a subtração, e por isso a conta capital a integralizar não fica expressa no balanço. Sendo assim, o valor do CS será sempre o completo, senão identificaremos errado o valor integralizado. 

    O capital social só será o capital integralizado se não existir capital a integralizar, porque aí 8400 - 0 = 8400

  • Partindo da ideia que ainda não foi integralizado nada:

    D - Capital a Integralizar 8;400 
    C - Capital Social 8.400

    Da integralização

    D - Caixa 5.200 
    C - Capital a Integralizar 5.200

    Caso a integralização tenha sido feita de imediato, deverá ser lançado assim:

    D - Caixa 5.200 
    D - Capital a Integralizar(Redutora Cap. Soc) 3.200 
    C - Capital Social 8.400

  • Fonte: Professor Fabiano Fernandes (TEC)

     

    Gabarito: Alternativa D

     

    O Capital Subscrito (ou Capital Nominal ou Capital Declarado) representa o montante, no momento da constituição da empresa, que os sócios garantiram que iriam injetar na companhia. Esse montante pode ser em dinheiro ou em bens que podem ser avaliados em dinheiro.

     

    O Capital Integralizado (ou Realizado) representa o montante do capital subscrito já injetado na companhia.

     

    O Capital a Integralizar (ou Não Realizado) é o saldo do Capital Subscrito que não foi integralizado (Capital Subscrito - Capital Integralizado)

     

    No exemplo, o Capital Subscrito foi de R$ 8.400,00 e o Capital Integralizado foi de R$ 5.200,00 (em dinheiro). Portanto, o Capital a Integralizar será de:

     

    Capital a Integralizar = Capital Subscrito - Capital Integralizado

    Capital a Integralizar = R$ 8.400,00 - R$ 5.200,00 = R$ 3.200,00

     

    Os lançamentos dessa empresa seriam:

     

    Subscrição de todo o capital social:

    D - Capital a integralizar .............. R$ 8.400,00

    C - Capital Social (subscrito) ...... R$ 8.400,00

     

    Integralização de R$ 5.200,00 em moeda corrente:

    D - Caixa ....................................... R$ 5.200,00

    C - Capital a integralizar .............. R$ 5.200,00

     

    Saldos finais:

    * Caixa (ativo circulante) = R$ 5.200,00;

    * Capital Social (PL) = R$ 8.400,00 (sendo 5.200,00 de Capital Integralizado);

    * Capital a integralizar (PL) = Capital Subscrito - Capital Integralizado = R$ 8.400,00 - R$ 5.200,00 = R$ 3.200,00.

     

    Vejamos as alternativas:

     

    a) Capital Integralizado [patrimônio líquido = R$5.200,00] CERTO; Capital a Integralizar [patrimônio líquido = R$3.200,00] CERTO; Caixa [ativo circulante = R$8.400,00] ERRADO, CAIXA = R$ 5.200,00.

     

    b) Caixa [ativo circulante = R$3.200,00] ERRADO, CAIXA = R$ 5.200,00; Capital Social [patrimônio líquido = R$8.400,00] CERTO; Capital a Integralizar [patrimônio líquido = R$5.200,00] ERRADO, CAPITAL A INTEGRALIZAR = R$ 3.200,00.

     

    c) Capital a Integralizar [ativo circulante = R$3.200,00] ERRADO, O VALOR ESTÁ CORRETO, MAS A CONTA "CAPITAL A INTEGRALIZAR" É DO PL E NÃO DO ATIVO CIRCULANTE; Caixa [ativo circulante = R$5.200,00] CERTO; Capital Social [patrimônio líquido = R$8.400,00] CERTO.

     

    d) Capital Social [patrimônio líquido = R$8.400,00] CERTO; Caixa [ativo circulante = R$5.200,00] CERTO; Capital a Integralizar [patrimônio líquido = R$3.200,00] CERTO.

     

    e) Capital a Subscrever [patrimônio líquido = R$3.200,00] ERRADO, ESSE É O VALOR DO "CAPITAL A INTEGRALIZAR" E NÃO DO "CAPITAL A SUBSCREVER"; Caixa [ativo circulante = R$5.200,00] CERTO; Capital Social [patrimônio líquido = R$8.400,00] CERTO.

     

    Portanto, a única alternativa que contém os 3 itens corretos é a letra D.

     

    Abs e bons estudos a todos!


ID
1008013
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Compradora O? cial Ltda., utilizando o método de controle permanente de estoques, com avaliação a preço médio ponderado, mandou fazer a ?cha de estoques sem considerar a tributação.

Os fatos foram: uma venda de 120 unidades a R$ 100,00 cada; uma compra de 150 unidades, no dia 5, a R$ 80,00 cada uma e um estoque já existente de 100 unidades avaliado em R$ 5.000,00.

Se essa mercadoria tivesse sido tributada em ICMS à alíquota de 18%, o lucro bruto alcançado na operação de vendas teria sido de:


Alternativas
Comentários
  • justificativa do Luciano Rosa (Estratégia Concursos) do porquê da anulação:

    Vamos aos cálculos:

    …………………………….quant………..preço…………..total
    Estoque inicial……………100………….50,00…………5.000,00
    Compra dia 5…………….150………….65,60…………9.840,00
    Custo médio ponder……250………….59,36…………14.840,00

    Receita de vendas bruta: 120 unidades x $100 = $12.000,00

    Icms sobre vendas: $12.000 x 18% = $2.160,00

    Custo das vendas: 120 unid. X $59,35 = $7.123,20

    Na apuração do lucro bruto, temos:

    Receita bruta de Vendas………………………..12.000,00
    (-) ICMS sobre vendas…………………………..(2.160,00)
    = Receita líquida…………………………………..9.840,00
    (-) Custo da Mercadoria Vendida………………(7.123,20)
    = Lucro Bruto………………………………………2.716,80

    Sem Resposta. Assim, solicitamos a ANULAÇÃO questão.


  • Valeu por ter colocado a resolução desta questão (mesmo anulada), saiba que vc está ajudando "em muito"  - principalmente aqueles que vêem (como eu...rsrsrs)  a contabilidade como uma "barreira impenetrável" ...que Deus ilumine sempre seus passos!!!...

    obrigado!!!


     

  • Eu fiz corretamente os calculos e não encontrei a resposta, na verdade no gabarito da prova, estava letra D, então fiquei preocupado, obrigado por esclarecer.

  • Esclarecendo melhor da onde veio o 65,6 na compra do dia 5: o enunciado nos pede o LB considerando a tributação de 18% de ICMS. O ICMS é um imposto por dentro e quando adquirimos 150uni a R$80 na verdade o que vai para estoque é o valor não recuperável de 82% do produto, assim: produto custa R$80 e incide 18% de ICMS -> 80 - 18%*80 = 65,6. No custo ponderado somamos o total das compras (antes de alguma venda é claro) e dividimos pelas unidades => 14840/250 = 59,36. No restante da questão é só seguir o raciocínio já exposto:

    Receita de vendas bruta: 120 unidades x $100 = $12.000,00

    Icms sobre vendas: $12.000 x 18% = $2.160,00

    Custo das vendas: 120 unid. X $59,35 = $7.123,20

    Na apuração do lucro bruto, temos:

    Receita bruta de Vendas………………………..12.000,00
    (-) ICMS sobre vendas…………………………..(2.160,00)
    = Receita líquida…………………………………..9.840,00
    (-) Custo da Mercadoria Vendida………………(7.123,20)
    = Lucro Bruto………………………………………2.716,80

     


ID
1008016
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A nossa empresa é tipicamente comercial, de porte médio. Sua atividade se restringe a comprar e revender mercadorias, sendo seu plano de contas adequado a esse tipo de empreendimento. Abaixo, apresentamos cinco relações com nomes de contas.

Indique a única delas que não poderia constar corretamente no plano de contas.

Alternativas
Comentários
  • motivo da anulação segundo o Luciano Rosa (Estratégia Concursos

    Esta questão ficaria correta se perguntasse o seguinte:

    “Indique a única delas que poderia constar corretamente no plano de contas.”

    A única alternativa em que todas as contas poderiam constar no plano de contas de uma empresa comercial é a Letra B.

    Nas alternativas A e E aparece a conta “IPI a Recolher”.

    Na alternativa C, “Custo dos Produtos Vendidos”. Uma empresa comercial deveria ter apenas “Custo das Mercadorias Vendidas”.

    E na alternativa D, consta “Equipamento de Produção”, o que não deveria existir numa empresa comercial.

    Portanto, considerando a pergunta formulada pela questão (“Indique a única delas que não poderia constar corretamente no plano de contas.”), temos 4 resposta certas (A, C, D, e E) e apenas uma errada (Letra B), a qual foi o gabarito preliminar.

    Houve, s.m.j., um erro na formulação da questão. A pergunta correta deveria ser:

    “Indique a única delas que poderia constar corretamente no plano de contas.”
    Portanto, solicitamos a ANULAÇÃO da questão.


  • E porque ipi a recolher não pode?

  • Rafael, o IPI e o imposto sobre produtos industrializados, e sendo assim quando a empresa que apenas comercializa esses produtos sem fabrica-los, não tem a necessidade de ter tal conta em seu plano, o IPI gera crédito quando a empresa produtora compra insumos e gera debito quando vende seus produtos acabados, ocorre com o comfronto do valor do IPI da compra de insumos menos o valor do IPI na venda, se o valor das vendas for maior que o das compra vai gerar IPI A RECOLHER e tal fato gerador não ocorre no caso desta empresa, o IPI que consta nesses produtos vao compor o custo das mercadorias. Tentei fazer um apanhado do mecanismo para que você compreenda quando ele ocorre e a razão de sua não incidência neste caso. Abraços  espero ter ajudado.


ID
1008019
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Empresa Zinha tem uma conta Móveis e Utensílios com saldo de R$ 13.000,00. Tais móveis foram adquiridos há quatro anos e têm vida útil estimada em 10 anos. Sua depreciação vem sendo contabilizada considerando um valor residual de 15%. Se a “Zinha” revender esses móveis, mesmo que a prazo, por R$ 10.000,00, vai obter ganhos de capital no valor de.

Alternativas
Comentários
  • Vamos nós!

    Sabemos que foram adquiridos no valor de R$13.000,00 e que a depreciação está sendo contabilizada considerando R$ 1.950,00 (15%) como valor residual, o que reflete em R$ 11.050,00 como valor depreciável ao longo da vida útil estimada (10 anos)

    Dividindo os valor depreciável pela vida útil do bem encontramos o valor a ser depreciado anualmente, vejamos:
       R$ 11.050,00 / 10 anos = R$1.105,00 a depreciar por ano.

    Assim, temos que o valor contábil do bem após quatro anos de uso será:
    R$13.000,00 - (R$1.105,00 x 4)
    R$13.000,00 - R$4.420,00 = R$8.580,00

    Ao vender esses móveis por R$10.000,00 temos, então, um ganho de capital no valor de R$ 1.420,00.
  • Móveis e Utensílios                                   13.000

    ( - ) 15%                                                       1.950

    ( = ) Valor a ser depreciado                       11.050


    Em 10 anos       deprecia 100%

    Em 1 ano           deprecia x


    10x = 100

    x= 100/10

    x = 10% a.a.

    Anos a serem depreciados 4       x         10%  =  40%

    Valor a ser depreciado x depreciação %                 11.050 x 40% = 4.420


    Móveis e Utensílios                        13.000

    ( - ) Depreciação                               4.420

    ( = ) Valor Contábil                            8.580


    Valor de venda                                  10.000

    ( - ) Valor Contábil                               8.580

    ( = ) Ganho de Capital                         1.420

  • Questão mal formulada, ela fala que a conta Móveis e Utensílios apresenta saldo de R$ 13.000,00, quando, na verdade, esse valor foi o originalmente pago pelos bens.

  • Realmente bastante mal formulada... achei que 13.000,00 era o saldo contábil após os 4 anos de depreciação e não o valor pago pelo bem

  • A dificuldade da questão é de interpretação, pois o candidato tem que considerar que "tem uma conta Móveis e Utensílios com saldo de R$ 13.000,00" refere-se ao momento logo após a aquisição ... 

    Se a ESAF para "lascar" mais tivesse colocado uma alternativa de R$ 3.000,00, mesmo receoso, seria a opção que eu marcaria ... 

    É a típica questão que o raciocínio "correto" faz com que se perda preciosos minutos ... 

  • Penso que essa questão deveria ser anulada, pois imagino que a interpretação só pode ser uma, a de que o saldo de 13.000,00 refere-se ao valor de aquisição do bem, menos a depreciação acumulada após os 4 anos de uso. Assim sendo não haveria ganho de capital e sim perda, pois está vendendo um bem por 10.000,00 que é abaixo do valor de custo. A minha interpretação é a de que o bem fora adquirido por 19.696,97 - 6.696,47 de depreciação acumulada.

  • CREIO QUE ESTÁ QUESTÃO DEVERIA

    ser anulada, pois segundo dados:

    1° A Empresa Zinha tem uma conta Móveis e Utensílios com saldo de R$ 13.000,00.

    2° Tais móveis foram adquiridos há quatro anos e têm vida útil estimada em 10 anos.

    3° valor residual 15%

    logo:

    valor 13.000,00 é o saldo dos imóveis já depreciados 4 anos.

    então:

    Considerando valor inicial = X

    VALOR DEPRECIÁVEL = X -0,15X = 0,85X

    DEPRECIAÇÃO = 100/10 = 10%AA

    LOGO:

    DEPRECIAÇÃO = 0,85X*0,4 = 0,34X

    VALOR DO BEM SERIA = 0,85X -0,34X = 0,51X

    VALOR CONTÁBIL = 0,51X + 0,15X = 0,66X = 13.000,00

    VALOR DE COMPRA INICIAL = 19696,96

    LUCRO DA VENDA SERIA NEGATIVO = 13.000,00 - 10.000,00 = -3000,00 ( PREJUÍZO)


    MEUS CAROS NESTE CASO O QUE VALE É ACERTAR A ALTERNATIVA QUE O EXAMINADOR QUER.

    CONSIDERANDO VALOR CONTÁBIL NO INICIAL 13.000,00

    E REALIZAR OS CÁLCULOS CONFORME DIEGO MONTEIRO.

  • Olha só, a conta tem saldo de 13000 e "vem sendo" contabilizada bla bla bla... ora,  a conta Móveis e Utensílios tem realmente um saldo de 13000 e uma conta retificadora de Depreciação Acumulada durante 4 anos. Não consegui ver pela visão dos colegas que acharam que a conta já estaria com 13000 após a depreciação.

  • Móveis e Utensílios = $13.000

    Vida útil: 10 anos 

    Valor residual: 15% ($1.950)

    Valor depreciável = valor do bem - valor residual =>  $13.000 - $1.950 = $11.050

    Depreciação acumulada = valor depreciável x taxa de depreciação 

    11.050 x 10% = $1.105/ano

    $1.105 x 4 (anos que já esteve em uso) = $4.420

    Valor contábil = valor do bem - depreciação acumulada

    $13.000 - $4.420 = $8.580

    Resultado = preço da venda - valor contábil do bem

    $10.000 - $8.580 = $1.420. ~~ Nosso gabarito.

    Bons estudos.

  • Questão mal formulada. Dá a entender que esses 13.000 representa o saldo atual após 4 anos de depreciação. Qualquer professor de português ao ler essa questão dirá exatamente isso.

  • Essa questão deveria ser anulada mesmo.


ID
1008022
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A ? rma Pipiripaco S/A, prevendo prováveis perdas no recebimento de seus créditos que, no balanço de 2011, eram de R$ 85.000,00, mandou fazer provisão de 3% desse valor, mas, durante o exercício seguinte, contabilizou perdas de apenas R$ 1.300,00. Em dezembro de 2012, pretendendo fazer provisão nos mesmos moldes anteriores, para proteger o valor de R$ 100.000,00 que tem a receber, vai contabilizar uma despesa com devedores duvidosos no valor de:

Alternativas
Comentários
  •   

    Lá vai  !!!!

     

    2011

    Valor a receber 85000

    Provisão para perdas 3 %

    Perdas de 1300 confirmadas

    2012

    Valor a receber de 100000

    Provisão para perdas 3 %

     

    Temos então:

    PDD(2011) = 85000 x 3 % = 2550 – 1300 = 1250

    PDD(2012) = 100000 x 3 % = 3000 – 1250 = 1750 valor a ser complementado para a nova provisão de 2012.

     

                 PDD

    -------------------------
                  |    2550( valor inicial provisionado de 2011)
    1300            | 

    ------------------------- 

                  |   1250

                  |   1750 --complemento para a nova provisão de 2012 vc chega por diferença

      -----------------------

                    3000( nova provisão para 2012)

     

    Força, dedicação e acredite sempre em vc !!

  • Vamos nós!

    Em 2011 foi feita uma provisão de 3% do valor R$85.000,00. O valor da provisão então foi R$ 2.550,00.

    A questão fala que durante o exercício seguinte contabilizou perdas de apenas R$ 1.300,00 e podemos, então, "compensar" essa diferença na provisão que será feita no fim de 2012 (R$ 1.250,00).

    Como a questão diz que em 2012 seria feita uma provisão nos mesmos moldes de 2011 (3% do valor dos créditos), calcula-se a provisão em 2012 da seguinte forma:

    Créditos em 2012 = R$ 100.000,00
    Percentual a ser aplicado = 3%
    Total da provisão nos moldes do ano anterior = R$ 3.000,00
    (-) valor a "compensar" da provisão de 2011 = (R$ 1.250,00)

    (=) Valor da provisão em 2012 = R$ 1.750,00
  • Lembrando que se fosse FCC, segundo o professor Silvio Sande, ao final de 2011 a EPCLD/PDD é zerada, e se houver saldo remanescente joga para o resultado.

    Em 2012, constituiria entao a nova EPCLD/PDD no valor de $3.000

  • Estranho uma questão de 2013 utilizando a metodologia de cálculo que não é mais recomendada. 

    Sabemos que a partir de 2010 as empresas brasileiras passaram a preparar suas demonstrações contábeis de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS). Nesse contexto, a adoção de um novo modelo contábil alterou os critérios de reconhecimento e mensuração dos itens patrimoniais, sendo um destes a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD). Esta conta, além de ter sua nomenclatura alterada para “Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa” (PECLD), passou a ser mensurada por meio das perdas efetivamente incorridas, conforme CPC 38. Essa nova forma de contabilização difere da anterior porque, até então, as perdas eram calculadas com base em estimativas e/ou probabilidades de sua ocorrência. 

    Assim, de acordo com o referido CPC, se existir evidência objetiva de que se tenha incorrido em perda no valor recuperável de contas a receber, essa quantia é medida pela diferença entre a quantidade contabilizada e o valor do fluxo de caixa estimado, excluindo-se as perdas de créditos futuros que ainda não incorreram e que sejam resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial do ativo financeiro.

    Perdas futuras esperadas que ainda não ocorreram, a partir de então não podem mais ser reconhecidas por meio de estimativas, é preciso que o evento tenha efetivamente ocorrido para que possa ser registrada a referida perda.

    Ademais, não se chama mais de "provisão" contas de ativo...

    Em suma, a meu ver essa questão está desatualizada.

  • RESUMINDO:

    VALOR CRÉDITOS 2011 = 85.000,00

    PROVISÃO DEVEDORES DUVIDOSOS 3% = 0,03 * 85.000,00 = 2550,00

    COMO FORAM UTILIZADOS 1300,00

    TEMOS 2550,00 - 1300,00 = 1250,00 (A COMPENSAR)

    VALOR CRÉDITOS 2012 = 100.000,00

    MESMO PADRÃO 2011 ( 3%) = 0,03 * 100.000,00 = 3000,00

    3000,00 - 1250,00( JÁ CONTABILIZADO EM 2011, AGORA SÓ COMPENSANDO) = 1750,00 A PROVISIONAR


    ATÉ MAIS.

  • Gente, ele pede o valor contabilizado da despesa com os devedores duvidosos. Eu nunca vi uma questao ou livro tratando o PCLD ou PDD como DESPESA!!! A despesa eh reconhecida uma vez que a perda eh efetiva, que nesse exemplo seriam os 1.300. Nao entendi nada...

  • Concurseira Menina,

    O lançamento de uma PDD (atualmente PECLD - Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa -> SEGUNDO CPC 25 PROVISÕES DO ATIVO CHAMA-SE “PERDAS”. O termo provisão seria correto apenas no PASSIVO pois envolve pagamento) é feita com uma débito em despesa e crédito na retificadora do ativo PDD.

    D: Despesa com PDD    1750

    C: PDD                            1750

    Olhe novamente o lançamento do colega Daniel Chibante

      PDD

    -------------------------
                  |    2550( valor inicial provisionado de 2011)
    1300            | 

    ------------------------- 

                  |   1250

                  |   1750 --complemento para a nova provisão de 2012 vc chega por diferença

      -----------------------

                    3000( nova provisão para 2012)

     

  • A esaf SEMPRE constitui provisão para perdas por COMPLEMENTAÇÃO.

  • ATENÇÃO PARA ATUALIZAÇÃO:

     

    Com a recente noticia (setembro de 2018) de que a ESAF não será banca do proximo concurso da receita federal, é importante atentar para o gabarito que seria dado por outras bancas (FCC, FGV e CESPE) o qual seria de 3.000.

     

    Porém nada impede que a ESAF sendo parte integrante da comissão organizadora influencie no entendimento destas bancas para questões como esta. Ou seja, o que estava ruim, está ainda pior.


ID
1008028
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com respeito aos investimentos permanentes em ações de outras companhias, é correto a?rmar:

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente eu discordo do gabarito da questão em conformidade com o CPC 18, item 22:

    Descontinuidade do uso do método da equivalência patrimonial 

    22. A entidade deve descontinuar o uso do método da equivalência patrimonial a partir da data em 

    que o investimento deixar de se qualificar como coligada, controlada, ou como 

    empreendimento controlado em conjunto, conforme a seguir orientado: 

    (a) (Eliminado). 

    (b) Se o interesse remanescente no investimento, antes qualificado como coligada, controlada, 

    ou empreendimento controlado em conjunto, for um ativo financeiro, a entidade deve 

    mensurá-lo ao valor justo. O valor justo do interesse remanescente deve ser considerado 

    como seu valor justo no reconhecimento inicial tal qual um ativo financeiro, em 

    consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 38. A entidade deve reconhecer na 

    demonstração do resultado do período, como receita ou despesa, qualquer diferença entre: 

    (i) o valor justo de qualquer interesse remanescente e qualquer contraprestação advinda da 

    alienação de parte do interesse no investimento; e 

    (ii) o valor contábil líquido de todo o investimento na data em que houve a descontinuidade 

    do uso do método da equivalência patrimonial. 

    (c) Quando a entidade descontinuar o uso do método da equivalência patrimonial, deve 

    contabilizar todos os montantes previamente reconhecidos em seu patrimônio líquido em 

    rubrica de outros resultados abrangentes, e que estejam relacionados com o investimento 

    objeto da mudança de mensuração contábil, na mesma base que seria requerido caso a 

    investida tivesse diretamente se desfeito dos ativos e passivos relacionados. 


  • Sobre a alternativa "d"


    Texto do Pronunciamento CPC 18 - Investimento em Coligada e em Controlada

    Controlada é a entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de sociedade tal como uma parceria, na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.


  • Gabarito Letra C

    A) ERRADO. Como a questão não informou que estamos, por exemplo, diante de um erro na adoção de uma política contábil, podemos supor que essa alteração aconteceu por um fato novo na empresa. Nesse caso, devemos considerar essa alteração como prospectiva, ou seja, do momento da mudança em diante, não sendo necessário ajustar eventos passados.

    De acordo com o CPC 23:
    Aplicação prospectiva de mudança em política contábil e de reconhecimento do efeito de mudança em estimativa contábil representa, respectivamente: a) a aplicação da nova política contábil a transações, a outros eventos e a condições que ocorram após a data em que a política é alterada; e b) o reconhecimento do efeito da mudança na estimativa contábil nos períodos corrente e futuro afetados pela mudança.

    B) ERRADO, pois esses 20% de participação devem ser de ações ordinárias (com poder de voto).
    De acordo com o CPC 18 (R2):
    Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa.(...) Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas políticas.(...) Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), vinte por cento ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário

    C) CERTO, pois não será necessário nenhum ajuste imediato, sendo o efeito prospectivo (ver comentário da alternativa A).

    D) ERRADO, pois esses direitos devem se de modo permanente e não provisório como mencionado.

    De acordo com a Lei 6.404/76:
    Art. 116. Entende-se por acionista controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, que: a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações da assembléia-geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia; e b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia.

    E) ERRADO, pois a alteração será prospectiva (ver comentário da alternativa A).

    bons estudos

  • Achei comentários divergentes!! E agora??

    RESOLUÇÃO Esta é uma questão sobre Participações societárias, especificamente sobre a mudança do método de avaliação, de Equivalência Patrimonial para custo e vice-versa. Para resolver a questão, analisaremos em separado cada assertiva do enunciado.

    a) se uma empresa for obrigada a mudar a avaliação de seu investimento do “Método do Custo” para o “Método da Equivalência Patrimonial” quando o saldo do investimento contabilizado pelo custo for maior que o avaliado pela Equivalência Patrimonial, a diferença será contabilizada como deságio. ERRADO. A diferença é contabilizada como Goodwill, ou seja, ágio por expectativa de rentabilidade futura.

    b) consideram-se coligadas as sociedades quando uma participa com 20% ou mais do capital da outra, sem controlá-la. ERRADO. A consideram-se coligadas as sociedades quando a investidora tem influência significativa na investida. Influência significativa é o poder de participar das decisões da empresa investida, sem controla-la. Presume-se influência significativa quando a investidora for detentora de 20% ou mais do capital votante da investida.

    c) se uma empresa for obrigada a mudar a avaliação de seu investimento do “Método da Equivalência Patrimonial” para o “Método do Custo”, a mudança não propiciará nenhum ajuste. CORRETO. Esse foi o gabarito da questão. Instrução CVM n° 469, de 2008. Art. 13. As companhias abertas com investimentos em coligadas e equiparadas que deixarem de ser avaliados pelo método da equivalência patrimonial em função do disposto nesta Instrução deverão observar o seguinte: I – considerar o valor contábil do investimento no balanço anterior à entrada em vigor da Lei nº 11.638, de 2007, incluindo o ágio ou o deságio não-amortizados, como novo valor de custo para fins de mensuração futura e de determinação do seu valor recuperável, deixando de aplicar imediatamente a equivalência patrimonial; ...

    d) considera-se controlada a sociedade na qual a controladora é titular de direitos de sócios que lhe assegurem, mesmo que de modo provisório, o poder de eleger a maioria dos administradores. ERRADO. Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.

    e) se uma empresa for obrigada a mudar a avaliação de seu investimento do “Método do Custo” para o “Método da Equivalência Patrimonial” quando o saldo do investimento contabilizado pelo custo for menor que o avaliado pela Equivalência Patrimonial, a diferença será contabilizada como ágio. ERRADO. O ágio (goodwill) é contabilizado quando o custo é maior do que o valor do investimento avaliado pela equivalência patrimonial.

    http://www.contabilidadedecifrada.com.br/upload/topico/pdf_envios/aula-e-13-e003-010-a-texto.pdf

  • No MEP (Método da Equivalência Patrimonial) falou em coligada, controlada, sociedade sob controle comum ou sociedades do mesmo grupo.

    Art. 248.  No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial

     

     

    Os demais devem ser avaliados pelo método de custo

    Lei 6.404/76

       Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

    III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas

     

    Métodos possíveis para a avaliação de investimentos permanentes:

    1 – Método da equivalência patrimonial.

    2 – Método do valor justo.

    3 – Método do custo.

  • Data vênia, discordo do gabarito e do pontual colega Renato, pois:

    1) Quando de muda o critério de avaliação dos ESTOQUES (p.ex: PEPS para Média Ponderada) é considerado, nos termos do CPC.23 como mudança de POLÍTICA CONTÁBIL (Retrospectiva), então

    2) PERGUNTO: Por que na mudança de CUSTO para MEP ou vice-versa deve (ou deverá) ser considerado como mudança de estimativa contábil (Prospectiva) ????

    Não entendi. Mais alguém ?

    Abs, obrigado e bons estudos.


ID
1008037
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os impostos que na Demonstração do Resultado do Exercício são apresentados como dedução da Receita Operacional Bruta possuem a característica de serem:

Alternativas
Comentários
  • Acho que amiga acima se equivocou, pois o IPI não se inclui entre os impostos que são DRB (deduções da Receita Bruta) pelo fato de que o IPI nem mesmo está computado na apuração da Receita Bruta.

    Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2005/PergResp2005/pr322a326.htm

    "Na receita bruta não se incluem os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante, além do preço do bem ou serviço (IPI),"

    Conforme plano de contas referencial da SRF, temos que:
    3.01.01.01.03;DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA;;;S3.01.01.01.03.01.00;(-) Vendas Canceladas, Devoluções e Descontos Incondicionais;;;A3.01.01.01.03.02.00;(-) ICMS;;;A3.01.01.01.03.03.00;(-) Cofins;;;A3.01.01.01.03.04.00;(-) PIS/Pasep;;;A3.01.01.01.03.05.00;(-) ISS;;;A3.01.01.01.03.06.00;(-) Demais Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas e Serviços;;;A
    Destes, apenas ICMS e ISS são Impostos, portanto, conforme classificação tributária, têm-se que são tidos como impostos proporcionais ou ad valorem, ou seja, correspondem a um percentual sobre as vendas. 


    Fonte: http://www1.receita.fazenda.gov.br/sped-contabil/PlanoContasRef/AnexoIIADECofisPlanodeContasReferencial_CSV_2.txt
  • Discordo do gabartito!

    Realmente o ICMS nas vendas é tido como dedução do valor das vendas, porém não podemos afirmar que o ICMS sempre será proporcional (ad valorem) pois existe também, apesar de utilizado em menor escala, ALÍQUOTAS ESPECÍFICAS  do ICMS.

    ex: o fisco estadual pode cobrar 10% de icms sobre cada laranja vendida (ad valorem) ou pode cobrar R$1 sobre cada laranja vendida (aliquota especifica).


    Entendo que a alternativa "A" é a resposta pois como dedução da receita bruta temos o ICMS (estadual) e o PIS/COFINS (federal) quando a cia apura seu resultado pelo lucro real e os mesmos são não cumulativos.



  • Oi Gustavo, talvez a a) esteja errada pelo "ou" ao invés do "e".

  • Acredito que a letra "a" está errada pois pode existir o ISS (tributo de competência municipal) a ser deduzido da Receita operacional bruta.

  • IPI (Federal) não entra como dedução da Receita Bruta, PIS/COFINS (Federal) não é imposto e sim Contribuição. Acrescenta-se como dedução da Receita Bruta o ISS (Municipal). Portanto a letra A não pode ser correta!

  • Denominamos RECEITA BRUTA a receita decorrente da venda dos produtos e serviços que fazem parte da atividade principal da empresa.

    Abaixo da receita bruta vem a DEDUÇÃO DE VENDAS. São classificados nessa conta os impostos incidentes sobre o faturamento (ICMS, ISS, PIS, Cofins etc), as bonificações, as devoluções e os descontos concedidos incondicionalmente.

    Fonte:Contabilidade para não concursados- SENAC

  • Denominamos RECEITA BRUTA a receita decorrente da venda dos produtos e serviços que fazem parte da atividade principal da empresa.

    Abaixo da receita bruta vem a DEDUÇÃO DE VENDAS. São classificados nessa conta os impostos incidentes sobre o faturamento (ICMS, ISS, PIS, Cofins etc), as bonificações, as devoluções e os descontos concedidos incondicionalmente.

    Fonte:Contabilidade para não concursados- SENAC

  • Denominamos RECEITA BRUTA a receita decorrente da venda dos produtos e serviços que fazem parte da atividade principal da empresa.

    Abaixo da receita bruta vem a DEDUÇÃO DE VENDAS. São classificados nessa conta os impostos incidentes sobre o faturamento (ICMS, ISS, PIS, Cofins etc), as bonificações, as devoluções e os descontos concedidos incondicionalmente.

    Fonte:Contabilidade para não concursados- SENAC

  • Não entendi a resposta, pois os impostos proporcionais às vendas são deduzidos das "Vendas Brutas".

    A "Receita Operacional Bruta" seria o valor após estas deduções.

    Ou seja:

    Vendas Brutas

    (-) Deduções

    (-) Abatimentos

    (-) Impostos sobre vendas

    (=) Vendas Líquidas

    (-) CMV

    (=) Lucro (Receita) Operacional Bruto

    Alguém poderia esclarecer minha dúvida?

  • PIS/COFINS não são IMPOSTOS, são CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS. Quem estuda direito tributário sabe que existe uma enorme diferença entre estes.

    O tributos são classificados em 5 espécies:

    1- Impostos (IR / ICMS / ISS ... )

    2- Taxas

    3- Contribuições de melhoria

    4- Contribuições especiais (PIS/ COFINS/ CSLL...)

    5- Empréstimos compulsórios

     

    Alternativa A está errada pois os IMPOSTOS incidentes sobre sobre faturamento são: ICMS (Estadual) e ISS (Municipal).

    De fato PIS/COFINS são de competência FEDERAL, mas não são impostos; e a questão está se referindo apenas a impostos, e não a todas as espécies de tributos. 

     


ID
1008040
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Na elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício, surgiu um lucro líquido antes do Imposto de Renda e da contribuição sobre o lucro líquido no valor de R$ 6.000,00. A proposta da administração para distribuir o resultado era de 50% para dividendos, 30% para IR e CSLL, 10% para participação de empregados e 5% para reserva legal, ficando o restante em uma reserva de lucros.

Ao ser feita a contabilização segundo essa proposta, o saldo final do resultado a ser transportado para a mencionada reserva de lucros será de:

Alternativas
Comentários
  • para chegar nesse resultado é só calcular pelo meio normal na DRE

    LAIR..........................6000
    PIR ..........................(1800)
    Part. Empregados......... (420)
    L.L.............................3780

    R.L= 3780*5%= 189
    Dividendos= (3780-189) * 50% = 1795,5

    Reserva de lucro= LL-RL-Dividendos = 3780-189-1795,5 = 1795,5

    Créditos: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?p=1931946
  • Ola se alguem souber responder, eu ja tinha feito essa questão tem um tempo e fiquei com uma duvida,no momento de calcular o o IR a base de calculo do mesmo não deveria ser deduzida de empregados

  • como sou uma anta em contabilidade fiz mais detalhado:

    Para chegar nesse resultado é só calcular pelo meio normal na DRE

    LAIR..........................6000
    PIR ..........................(1800) -> aplicando 30% de 6000

    Lucro após IR...........4200 -> 6000 -1800 (ordem de participações  Ded.Exc.APassarFis.)
    Part. Empregados......... (420) -> aplicando 10% de 4200
    LLE.............................3780 -> 4200 - 420

    Reserva Legal= 3780*5%= (189)

    Lucro Líquido Ajustado = 3591

    Dividendo Mínimo Obrigatório = 1795,5 -> 50% de 3591

    Reserva de Lucros = 1795,5 -> os outros 50% de 3591


  • Rafael Ss,


    Cuidado para não confundir Empregados com Participação dos empregados ! Se na questão estivesse escrito apenas empregados, sua colocação estaria correta.


    BS

  • Eu como não sei das regras contábeis (sou engenheiro civil), parti para a lógica. De R$ 6000,00 retirei 50% para dividendos restando R$ 3000,00, depois retirei 30% dos R$ 3000,00 e me restou R$ 2100,00, depois retirei mais 10% para a participação de empregados e me restou R$ 1890,00, ainda tirei os 5% para a reserva legal e sobrou R$ 1795,50. Será que foi coincidência ou a lógica é essa mesma?

  • Essa questão poderia ter sido anulada, pois o resultado correto, ao considerar o LALUR para o cálculo do IR, seria 1855,35.

  • Também concordo. Esta questão deveria ser anulada. Pois o valor LLA é 1.855,35.

  • Eu fiz assim :

    Lucro  antes do IR e CSLL                            :    6.000,00

     ( - )  I.R  e CSLL  30%                                   :  (1.800,00 )                                    

     ( - )Participação de Empreg.   ( 10 % )          :   ( 420,00 )

    LUCRO LÍQUIDO :                           R$ 3.780,00                                                       

    (-) Reserva Legal ( 5%)                           :      189,00

    (-) Dividendos ( 50%)                              :     1.795,50

    RESERVA DE LUCROS :   3780,00   -   189,00   -  1795,50   = 1.795,50


    OBSERVAÇÃO :

    Eu calculei a participação dos empregados após a dedução do IR,  consoante art. 189 ( Lei 6.404/76 ). Ou seja, 6.000,00 - 1.800,00 = 4.200,00. ( 10% dá 420,00 ).



       

  • eu acho que esta questão está errada...

    o dividendo deve ser calculado sobre o LL(lucro líquido) e não sobre o LLA( lucro líquido ajustado)! 

    o valor do dividendo é informado...

  • Até onde sei, houve mudança de entendimento da ESAF quanto às deduções recíprocas..  Quando o IR vier em percentual e, da mesma forma, as participações que deduzem da base de cálculo do IR (debêntures e empregados) também vierem em %... Apenas calcule normalmente, sem as deduções..

     Logo, IR = 30% de 6000 = 1800

     e Particip. Empregados = 10% de 4200 = 420

  • Por quê na apuração do dividendo temos que proceder ao ajuste SE O ESTATUTO NÃO FOI OMISSO? O estatuto disse apenas 50% para dividendos, e nada disse sobre ajuste.

    Em outras questões da ESAF o gabarito foi obtido sem qualquer ajuste nos casos em que o estatuto ditou a regra de cálculo.
  • DRE


    = Resultado do Exercício Antes das Deduções: 6.000

    (-) IR e CSLL (30% x 6.000): 1.800

    = Resultado do Exercício Após Deduções = 4.200

    (-) Participações Estatutárias

         Empregados (10% x 4.200): 420

    = Lucro Líquido do Exercício: 3.780


    DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO


    Reserva Legal (5% x 3.780) = 189

    Dividendos (50% x 3.591) = 1.795,5

    Reserva de Lucros (3.591 - 1.795,5) = 1.795,5

  • RESUMINDO:

    O QUE É ESSENCIAL PARA RESOLVER ESTAS QUESTÕES É SABER QUAL A SEQUENCIA CERTA DE DESTINAÇÕES:

    DEVE-SE FICAR ATENDO QUE AINDA NÃO FOI DESCONTADO IRPJ E CSLL 30%.

    LUCRO LIQUIDO = 6000,00*(1-0,3) = 4200,00

    1° RESERVA LEGAL 

    0,05*4200 = 210,00

    2° PARTIC EMPREGADOS

    0,*95*4200,00*0,1 = 399,00

    3° DIVIDENDOS

    0,*50,95*0,90*4200 = 1795,50

    4° QUESTÃO DIZ O REMANESCENTE VAI RESERVA DE LUCROS

    ASSIM:

    4200 - 210 - 399 - 1795,50 = 1795,50 RESERVA LUCRO

  • Pessoal,

    As participações (Debenturistas, Empregados, Administradores, Partes Beneficiárias e Fundos de Assistência/Previdência a Empregados) compõem a DRE e portanto ocorrem depois do IR/CSLL. Na DRE não há destinação de lucro (dividendo e reservas). Os dividendos e reservas são destinados a partir da conta Lucros ou Prejuízos acumulados.

    É bom não confundir essa ordem.

    Espero ter contribuído. Bons estudos.

  • Infelizmente não entendi essa questão, pensei era debenturista que deveria ser descontado e não dividendos. 

  • Maurício K, concordo contigo. Não dá pra entender essa banca. Hora a base de cálculo dos dividendos é o LL, hora o LLA.

    Estava começando a entender isso e vem essa questão e muda tudo.

    Quando a questão falar em dividendos OBRIGATÓRIOS, a base de cálculo deles deve ser o lucro líquido ajustado. Caso a questão se refira a dividendos conforme o estatuto, proposta da administração, etc., a base de cálculo dos dividendos será o lucro líquido.

    Detalhe: quando vc calcula os dividendos utilizando como base de cálculo o lucro líquido, como deveria ser feito nessa questão, vc chega exatamente na letra D. Sacanagem dessa ESAF. Ninguém sabe o que ela quer.

    Vejam a questão Q380301

  • Discordo totalmente do gabarito da banca.

    Quando o estatuto é omisso, devemos sim deduzir do Lucro acumulado a Reserva Legal.

    Quando a administração propõe, não tem que deduzir nada da base de cálcuo.

    O que presava ser feito:

    LAIR..........................6000
    PIR ..........................(1800)
    Part. Empregados......... (420)
    L.L.............................3780

    R.L= 3780*5%= 189
    Dividendos= 3780 * 50% = 1890

  • Na verdade, se esta questão fosse hoje o resultado seria diferente, sem deduzir a RL já que o estatuto não é omisso. 50% do lucro líquido e pronto.

    Já quanto ao cálculo do L.L, àquela época já havia sido mudado o entendimento de se não se calcular um IR provisório (ou seja deduzindo debêntures e empregados da base), calcula-se direto. Assim, sendo, uma questão como está passou por 2 entendimentos diferentes da ESAF.

  • nesta questão, a ESAF alterou a forma de cálculo. Não usou a figura do IR provisório, já calculou diretamente.


    Assim:


    Lucro líquido 6.000,00
    IR Provisório (6.000 x 30%) -1.800,00
    Lucro após IR 4.200,00
    Participação Empregados (4200 x 10%) -420,00
    Lucro líquido 3.780,00
    Continuando o cálculo:
    Lucro acumulados 3.780,00
    Reserva Legal 5% -189,00
    Sub total 3.591,00
    Dividendos (50% ) -1.795,50
    Saldo (Reserva de Lucros) 1.795,50
    .
    GABARITO A


ID
1008043
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Das Compras emitiu nota ?scal de venda com valor a pagar de R$ 96.000,00, constando o preço de venda mais IPI de 20%. O ICMS foi computado à alíquota de 18%. O Custo das Mercadorias Vendidas foi calculado em R$ 45.000,00. Também ocorreram despesas com vendas de R$ 7.000,00 e Administrativas de R$ 8.000,00.

Quando foram feitos os cálculos de apuração para elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício, essa operação contribuiu com um resultado operacional bruto de :

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá pessoal!

    Se o valor da nota fiscal com IPI de 20% foi de R$96.000 então, precisamos descobrir o valor sem o IPI.
    Se considermos o valor sem IPI como "x", chegaremos a :

    X + 0,2X = 96.000
    X = 80.000 --> valor da nota fiscal sem IPI

    Mas ainda temos que desconsiderar 18% do ICMS, então:

    80.000 x 18% = 14.400
    80.000 - 14.400 = 65.600

    Se sabemos que:
    RB (Receita Bruta)
    - deduções
    = RL (Receita Liquida)
    - CMV
    = LB (Lucro Bruto) ou Resultado Operacional Bruto

    Então,

    65.600
    - 0 (já abatemos as deduções)
    = 65.600
    - 45.000
    = 20.600

    GABARITO:  B
  • Cara, Mayra, gostaria de acrescentar uma pequeno detalhe:

    A receita bruta é o valor da NF menos o IPI. O ICMS entra nas deduções antes de receita líquida. Fica assim:

    RB (Receita Bruta)        80000
    -  ICMS                          (14400)
    = RL (Receita Liquida)  65600
    - CMV                            (45000)
    = LB                                20600

    Nessa questão não fez diferença, mas em outra pode fazer.

  • Por favor alguém pode me explicar?

    Eu não entendi porque o valor sem o IPI é 80000

    Por que eu não posso tirar 20% de 96000?

  • Faturamento da Venda (Nota Fiscal) = Valor da Venda + Valor do IPI = 96000

    Valor do IPI = 20% Valor da Venda

    Valor da Venda + 0,2 x Valor da Venda = 1,2 x Valor da Venda = 96000

    Valor da Venda = 96000/1,2 = 80000 = Receita Operacional Bruta (ROB)

    - Deduções (ICMS s/ vendas = 18%) = - 14400

    = ROL = 65600

    - CMV = - 45000

    = Lucro Bruto = Resultado Operacional Bruto = 20600


  • Amanda...vc não pode tirar os 20 % do IPI ,pq na questão já fala que os R$ 96.000,00 já estão com os 20 %.

    Ao contrário do ICMS, que é um imposto por dentro, o IPI é um imposto por fora,ou seja seu valor se soma ao da mercadoria...


    Então significa dizer que 96.000 = 120% (Valor da mercadoria + 20%), fazendo regra de 3,fica:

    96.000 - 120

    x         -   100


    x (Valoor da mercadoria ) = 80.000


    Como o IPI não faz parta da base de cálculo do ICMS:

    ICMS = 80.000 x 18% = 14.400


    No final temos:

    Receita bruta - 96.000

                (-) IPI   (16000)

                (-) ICMS ( 14.400)

          = RECEITA LIQUIDA = 65.600

                (-) CMV              (45000)

           = LUBRO BRUTO = 20.600


    Espero ter ajudado..


    Bons estudos!!

  • As despesas com vendas (7000) são consideradas despesas operacionais?

  • Gostaria de saber pq nao contabilizou a despesas com vendas e administrativas

    Obg

  • Juliana,

     

    Tanto as despesas com vendas como as ass administrativas são despesas operacionais. O que acontece é que na DRE elas são "desmembradas", sendo apresentadas conforme a função ou a natureza.

    https://pt.slideshare.net/EstrategiaConcursos/cpc-26-formas-de-anlise-das-despesas-na-dre Para mais informações quanto o método da função e o método da natureza

     

    Conforme (Adriano,2016) As despesas operacionais encontram-se divididas em: 

    - despesas com vendas ou despesas comerciais;

    - despesas financeiras;

    - despesas gerais e administrativas; e 

    - outras despesas operacionais.

     

    Gustavo,

     

    As despesas operacionais não são deduzidas para a determinação do resultado operacional bruto (Resultado Operacional Bruto = Lucro  Bruto).

     

    Fonte: Contabilidade 3D

  • Dúvida: por que nesta questão o IPI não integrou a base de cálculo do ICMS, se não é claro se a operação é para REVENDA ou CONSUMO? Caso a venda tenha sido para consumo, o correto não seria que o ICMS incidisse sobre os 96.000?

  • Questão mal elaborada. Não há como saber se a empresa é ou não contribuinte do IPI. Pelo nome Cia. Das Compras entende-se que é uma revendedora, logo o IPI integra a receita líquida. Sendo assim, não alternativa.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    A questão informa que a empresa emitiu nota fiscal de venda com valor a pagar de R$ 96.000,00. Esse valor representa, portanto, o faturamento bruto. Isso nos indica que nesse valor já está incluso o valor do IPI (20%) e do ICMS (18%).  

    Logo, para obter o preço de venda e o IPI(imposto por fora) incidente de maneira prática, basta dividirmos esse valor por 1,2 (=120%). Assim, temos: 

    • 96.000/1,2 = 80.000,00 

    Logo, o preço de venda é 80.000,00 e o IPI 16.000,00. 

    Já o ICMS, como é um imposto por dentro, é obtido aplicando-se a alíquota informada sobre os 80.000,00.  

    • ICMS = 80.000,00 x 18% = 14.400,00 

    Agora, podemos elaborar a DRE:

    • Faturamento Bruto……………………………. 96.000,00 

    • (-) IPI…………………………………………...(16.000,00) 

    • (=) Receita Bruta……………………………... 80.000,00 

    • (-) ICMS………………………………………..(14.400,00) 

    • (=) Receita Líquida……………………………65.600,00 

    • (-) CMV………………………………………… (45.000,00) 

    • (=) Resultado Operacional Bruto…………... 20.600,00 

    =-=-=

    Observação: 

    As despesas administrativas e as despesas de vendas não entram no cálculo, pois elas são evidenciadas na DRE após o Resultado Operacional Bruto.


ID
1008046
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Assinale a opção que não se enquadra nas evidenciações a serem proporcionadas pelo Sistema de Contabilidade Federal.

Alternativas
Comentários
  • Fiquei com dúvida entre a A ou B :

    CERTA (A) O demonstrativo das receitas e despesas públicas em confronto com as realizadas está no Balanço Orçamentário. Mas NÃO analisa as metas do resultado primário. Podemos verificar isso na Parte V - DCASP:


    (...) "É interessante observar que apenas a análise do resultado orçamentário não permite obter
    conclusões acerca da eficiência na gestão fiscal. Para tal, existem as metas de resultado primário,
    nominal e montante da dívida consolidada líquida estabelecidas na Lei de Diretrizes
    Orçamentárias. A análise do balanço orçamentário gera informações complementares acerca da
    influência da execução orçamentária no atingimento dessas metas fiscais. "

    (B) quanto a reúncia de receitas, as mesmas podem estar demonstradas no Balanço Orçamentário.

    Consoante a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, Lei Complementar nº 101/2000, em seu art. 14, § 1º, a renúncia de receitas “compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondem a tratamento diferenciado”

    "Para demonstrar aos usuários da informação contábil a existência e o montante dos recursos que o ente tem a competência
    de arrecadar, mas não ingressam nos cofres públicos, poderá ser utilizada a metodologia de dedução de receita. Dessa forma, deverá haver um registro contábil de natureza de receita objeto da renúncia em contrapar tida com uma dedução de receita (conta retificadora de receita)."  < http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2055712.PDF >
     
  • De acordo com o DECRETO Nº 6.976, DE 7 DE OUTUBRO DE 2009


    Art. 3o O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade, utilizando as técnicas contábeis, registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar:


    I - as operações realizadas pelos órgãos ou entidades governamentais e seus efeitos sobre a estrutura do patrimônio da União;

    II - os recursos dos orçamentos vigentes e as alterações correspondentes; ( LETRA C )

    III - a receita prevista, a lançada, a arrecadada e a recolhida, e a despesa autorizada, empenhada, liquidada e paga à conta dos recursos orçamentários, bem como as disponibilidades financeiras; ( LETRA C)

    IV - a situação, perante a Fazenda Pública, de qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda ou, ainda, que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária;

    V - a situação patrimonial do ente público e suas variações, decorrentes ou não da execução orçamentária, inclusive as variações patrimoniais aumentativas no momento do fato gerador dos créditos tributários;

    VI - os custos dos programas e das unidades da administração pública federal; ( LETRA D)

    VII - a aplicação dos recursos da União, por unidade da Federação beneficiada; e   ( LETRA E )

    VIII - a renúncia de receitas de órgãos e entidades federais.   ( LETRA B )


    Todas as alternativas estão previstas na lei, exceto a letra A.

  • LEI No 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001.

    Conversão da MPv nº 2.112-88, de 2001

    Organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal, e dá outras providências.

    Art. 14. O Sistema de Contabilidade Federal visa a evidenciar a situação orçamentária, financeira e patrimonial da União.

    Art. 15. O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar:

    I - as operações realizadas pelos órgãos ou entidades governamentais e os seus efeitos sobre a estrutura do patrimônio da União;

    II - os recursos dos orçamentos vigentes, as alterações decorrentes de créditos adicionais, as receitas prevista e arrecadada, a despesa empenhada, liquidada e paga à conta desses recursos e as respectivas disponibilidades; (LETRA C)

    III - perante a Fazenda Pública, a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados;

    IV - a situação patrimonial do ente público e suas variações;

    V - os custos dos programas e das unidades da Administração Pública Federal; (LETRA D)

    VI - a aplicação dos recursos da União, por unidade da Federação beneficiada; (LETRA E)

    VII - a renúncia de receitas de órgãos e entidades federais. (LETRA B)

    Parágrafo único. As operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira não compreendidas na execução orçamentária serão, também, objeto de registro, individualização e controle contábil.

  • Vamos lembrar do nosso resumo esquemático sobre evidenciações apresentadas no âmbito do Sistema de Contabilidade Federal:

                   Assim, podemos concluir que apenas a alternativa A) não se enquadra nas evidenciações a serem proporcionadas pelo Sistema de Contabilidade Federal, conforme o art. 15 da Lei nº 10.180/2001.

    Gabarito: LETRA A


ID
1008049
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Entre as competências dos órgãos setoriais de contabilidade se veri?ca, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    A compentencia do item "B" é do órgão central, e não dos setoriais. Vejamos o que diz o Decreto 6.976/09:

    Art. 7o  Compete ao órgão central do Sistema de Contabilidade Federal:
    [...]
    XXVI - buscar a harmonização dos conceitos e práticas relacionadas ao cumprimento dos dispositivos da Lei Complementar no 101, de 2000, e de outras normas gerais
    ;

  • Lei 10.180/2001:

    Art. 18. Compete às unidades responsáveis pelas atividades do Sistema de Contabilidade Federal:

    I - manter e aprimorar o Plano de Contas Único da União;

    II - estabelecer normas e procedimentos para o adequado registro contábil dos atos e dos fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Federal;

    III - com base em apurações de atos e fatos inquinados de ilegais ou irregulares, efetuar os registros pertinentes e adotar as providências necessárias à responsabilização do agente, comunicando o fato à autoridade a quem o responsável esteja subordinado e ao órgão ou unidade do Sistema de Controle Interno;

    IV - instituir, manter e aprimorar sistemas de informação que permitam realizar a contabilização dos atos e fatos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial da União e gerar informações gerenciais necessárias à tomada de decisão e à supervisão ministerial;

    V - realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e valores públicos e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade que resulte dano ao erário;

    VI - elaborar os Balanços Gerais da União;

    VII - consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com vistas à elaboração do Balanço do Setor Público Nacional;

    VIII - promover a integração com os demais Poderes e esferas de governo em assuntos de contabilidade.


  • GABARITO: B

     a) garantir, em conjunto com a unidade setorial orçamentária, a fidedignidade dos dados do Orçamento Geral da União.

    Dec 6.976, Art. 8, IX

     b) buscar a harmonização dos conceitos e práticas relacionadas ao cumprimento dos dispositivos da Lei Complementar n. 101/2000.

    Dec 6.976, Art. 7, XXVI. "Compete ao órgão central do Sistema de Contabilidade Federal:"

     c) prestar assistência, orientação e apoio técnicos aos ordenadores de despesa e responsáveis por bens, direitos e obrigações da União.

    Dec 6.976, Art. 8, I

     d) efetuar, nas unidades jurisdicionadas, quando necessário, registros contábeis.

    Dec 6.976, Art. 8, VII

     e) realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e valores públicos.

    Dec 6.976, Art. 8, VI

  • Gabarito errado. 

    Não tem resposta adequada, pois pediu o exceto

    DECRETO Nº 6.976, DE 7 DE OUTUBRO DE 2009.

    Art. 7o  Compete ao órgão central do Sistema de Contabilidade Federal:

    XXVI - buscar a harmonização dos conceitos e práticas relacionadas ao cumprimento dos dispositivos da Lei Complementar no 101, de 2000


ID
1008052
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a opção que indica o evento que enseja a transferência dos passivos permanentes para passivos ? nanceiros.

Alternativas
Comentários
  • Primeiro estágio é a fixação, alguem sabe responder porque teria emissão de nota de empenho?
  • Por eliminação, encontramos a letra "d".

    Como o item fala em "primeiro estágio na realização da despesa", acredito que esteja se referindo ao primeiro estágio da execução da despesa, que é o empenho.

    Ainda assim, não há que se falar em fixação nesse caso, pois como já é um passivo permanente, subentende-se que ja se encontra fixado. Mas isso é só um raciocinio particular. Posso estar errado.

    Bem, é isso. Bons estudos.
  • Estágios da Despesa: FELP.
    Fixação
    Empenho.
    Liquidação
    Pagamento.
  • Etapas da Despesa Orçamentária: Planejamento e Execução.

    Estágios da Etapa Execução:
    1º Empenho
    2º Liquidação
    3º Pagamento

    Fonte: MCASP - PCO
  • Na prática eu posso ter uma despesa registrada em meu passivo sem ainda ter a emissão da nota de empenho (princípio da competência), por isso está com atributo "P", essa despesa só passará para atributo "F" quando realmente envolver o ciclo orçamentário e passar pela emissão do empenho.

  • Geraldo, porque a passagem do passivo permanente (aquele que precisa de autorização para ser realizado) para o financeiro se dá justamente pelo empenho (autorização para realizar).

  • Ao meu ver esta resposta é incoerente pois o primeiro estágio da despesa é a fixação, a nota de empenho é emitida quando do segundo estágio, sendo assim entendo que esta questão não tenha resposta.

  • A classificação da "fixação" como o 1º estágio é uma classificação doutrinária

    Segundo o MCASP, os estágios são: empenho, depois liquidação e, por último, o pagamento.


  • "§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate." Alguém poderia explicar como o empenho é uma autorização legislativa?

  • Pessoal,

    "O passivo não financeiro (denominado permanente pela Lei n. 4.320/64) compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate (dívidas de longo prazo).

    No passivo financeiro, que compreende os compromissos cujo pagamento não dependa de autorização orçamentária, encontraremos a chamada dívida flutuante que, conforme o artigo 92 da Lei n. 4.320/64, é composta por: restos a pagar, serviços da dívida a pagar, depósitos e débitos de tesouraria.

    O passivo financeiro deve conter os compromissos originários do orçamento da despesa empenhada e não paga:

    > restos a pagar processados (fornecedores, pessoal a pagar etc.);

    > restos a pagar não processados; e

    > serviços da dívida a pagar (amortização do principal a pagar, juros a pagar etc.)."

    Fonte: Contabilidade Pública (Haddad, Rosaura Conceição)

    É interessante notar que apesar dos nomes (passivo financeiro e não-financeiro), aqui estamos falando do Balanço Patrimonial e não do Balanço Financeiro ou Orçamentário.

    A questão pede o evento o evento que transfere passivo permanente para financeiro. Isso ocorreria então na virada de um ano para outro, se a despesa chegou a ser empanhada (mesmo que não liquidada) ela será inscrita no Balanço Patrimonial seguinte como 'Restos a pagar não processados" e será financeiro pois não depende de autorização orçamentária (Já tinha autorização no ano anterior).

    Isso então ocorre no empenho que é o 1o estágio da realização/execução da despesa e é registrado pela emissão da Nota de Empenho. A Fixação ocorre antes na execução (é um previsão da despesa) e é registrada por Nota de Dotação.


    Bons Estudos!

ID
1008055
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da aplicação do princípio contábil da oportunidade no setor público, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A e B Dizem que o principio é limitado pelas particularidades da contabilidade pública, que teriam excessões. Não é o caso
    C limita a abrangência a transações orçamentárias. Mas as extra-orçamentárias também obedecem o princípio
    E se refere a outro princípio

    D é a correta
  • Princípio da Oportunidade: mensuração dos componentes patrimoniais. palavras chave: tempestividade, fidedignidade e integridade.
    .'.
  •  
    resolução 750/CFC.
    Seção III
    Princípio da Oportunidade

    Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
              
    Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação (fidelidade à informação)
  • Fundamentação:

    Resolução CFC 750:


    Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação 

    A Luta Continua!!

    “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS”


  • Resolução CFC N 1.367 de 25/11/11

    Art. 6 (...)

    Perspectivas no Setor Público

    "O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos processos de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público."

  • Bizú de Questão sobre Princípios é focar sempre nas palavras-chave:

    OPORTUNIDADE: Integridade, Fidedignidade, Tempestividade, Relevência.

    Bons Estudos!


ID
1008058
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da formação do patrimônio público e o registro dos bens e direitos no ativo da entidade, é correto afirmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320 traz: BP - Ativo Financeiro e Ativo Permanente.

    MCASP e NBC t 16.6 (nova estrutura) traz: BP - Ativo Circulante e Ativo Não Circulante.

    Resposta: letra C 

  • Alguém sabe algum exemplo de um ativo que represente a alternativa D .

  • Olá Luciano, acho que as contas retificadoras do ativo não representam expectativa de geração de benefícios, por exemplo: depreciação acumulada. Abraço.

  • As contas de amortização acumulada, depreciação acumulada, duplicatas são exemplos que comprovam que nem sempre as contas que compõe o ativo apresentam expectativa de benefícios futuro, ou seja, ainda que as variações patrimoniais decorrentes do seu uso nem sempre representam benefícios para a entidade deverão classificados nesses grupos.

  • A própria assertiva da letra "E", estando ela perfeita, aponta para o erro na assertiva da letra "D". Cauções e garantias são entradas compensatórias (não geram expectativa de benefícios futuros) que podem ser reconhecidas no ativo financeiro.

  • GABARITO LETRA C,

    Com base no item 14, da NBTC 16.6. A classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em “circulante” e “não circulante”, com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade e não entre financeiro e não financeiro, como diz a questão.

  • Alguém poderia me explicar a aternativa a e b:

     a)a determinação do custo ou valor em bases con? áveis é condição para o reconhecimento de um ativo. (Exemplo ? Fiquei sem entender....)

     b)para serem incluídos no circulante, os ativos devem estar disponíveis para a realização imediata ou ter expectativa de realização até o término do exercício seguinte. (neste caso não seria até o término do execício ?) não do seguinte...

  • A questão está levando em consideração que a demonstração contabil se da no final do ano, sendo assim os ativos circulantes deverão ter a expectativa de serem relaizados em, no maximo, 12 meses, ou seja, até o termino do exercicio seguinte.

  • 76.O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer a qualquer dos seguintes critérios:

    (c)espera-se que o ativo seja realizado em até doze meses após a data das demonstrações contábeis;

    Não entendi pq a alternativa B está correta.


ID
1008061
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo a Resolução n. 1.121/2008, do Conselho Federal de Contabilidade – CFC, a despesa pode ser de?nida como:

Alternativas
Comentários
  • CPC 00 
    Os elementos de receitas e despesas são definidos como segue:

    (a)    receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais;

    (b)   despesas 
    são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.

ID
1008064
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

São condições necessárias para o reconhecimento de um ativo adquirido em uma transação sem a obrigação de contraprestação por parte da entidade pública:

Alternativas
Comentários
  • CPC 00

    Reconhecimento de ativos

     
    4.44.    Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.
  • MCASP - 02.06.03 RECONHECIMENTO DOS CRÉDITOS DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

    Uma entidade reconhecerá um ativo oriundo de uma transação sem contraprestação quando ganha o controle de recursos que se enquadram na definição de um ativo e satisfazem os critérios de reconhecimento.


  • Reconhecimento do ativo

     

    30. O ativo é definido na NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL como um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado.

     

    31. A entrada de recursos de transação sem contraprestação que se enquadre na definição de ativo deve ser reconhecida como ativo quando e somente quando:
    (a) for provável que os benefícios econômicos futuros e o potencial de serviços associados com o ativo fluam para a entidade;
    (b) o valor justo do ativo puder ser mensurado de maneira confiável.


ID
1008067
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No registro dos bens intangíveis como ativo da entidade, deve ser observado, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Na minha humilde opinão a banca não explicou devidamente a questão, pois somente não pode ser reconhecido como ativo o agío derivado da expectativa de rentabilidade futura gerado INTERNAMENTE... 
  • Perfeito comentário Leandro. 

  • Nem todos gastos posteriores são incorporados, somente os que aumentem sua vida útil...questão errada.

  • Letra B errada pois 
    O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo. 

  • http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/456785/CPU_MCASP+6%C2%AA%20edi%C3%A7%C3%A3o_Republ2/fa1ee713-2fd3-4f51-8182-a542ce123773

    MANUAL DE CONTABILIDADE PÚBLICA  6° EDIÇÃO 2014

    6.2. Aplicação

    A entidade deve aplicar os procedimentos deste capítulo para ativo intangível e ao efetuar análise de fenômenos tais como gastos com propaganda, marcas, patentes, treinamento, início das operações (pré-operacionais) e atividades de pesquisa e desenvolvimento. 

    Os procedimentos não devem ser aplicados para determinadas atividades ou transações que são extremamente especializadas e dão origem a questões contábeis que requerem tratamento diferenciado, tais como exploração ou o desenvolvimento e a extração de petróleo, gás e depósito minerais de indústrias extrativas ou no caso de contratos de seguros.

    Os procedimentos descritos também não se aplicam a:

    a. Ativos financeiros; 

    b. Reconhecimento e mensuração do direito de exploração e avaliação de ativos; 

    c. Gastos com o desenvolvimento e a extração de recursos minerais, petróleo, gás natural e outros recursos não-renováveis similares; 

    d. Ativo intangível adquirido em combinação de negócio; 

    e. Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill ou fundo de comercio) decorrente da combinação de negócio, que não deve ser reconhecido; 

    f. Direitos e poderes conferidos pela legislação, constituição ou por meios equivalentes; 

    g. Ativos fiscais diferidos; 

    h. Custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis resultantes dos direitos contratuais de seguradora segundo contratos de seguro; e i. Patrimônio cultural intangível.

    POR ISSO A LETRA B ESTA ERRADA


  • concordo com o Leandro Curty. Marquei letra E pois pensei que a palavra "gastos" estava no sentido genérico. Ex. poderia ser gastos com manutenção ou reparo do intangivel (software), desta forma isso seria apenas uma despesa, não agregando valor ao intangível.


ID
1008070
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O laudo técnico ou relatório de reavaliação de ativos imobilizados deverá conter as seguintes informações, exceto:

Alternativas
Comentários
  • 19.5.2. DEFINIÇÕES

    19.5.2.1. Depreciação é a redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

    19.5.2.2. Amortização é a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.

    19.5.2.3. Exaustão é a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais ou florestais.

    19.5.2.4. Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, menos o seu valor residual.

    19.5.2.5. Valor residual é o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos os custos esperados para sua venda.

    19.5.2.6. Vida útil, período de utilização e volume de produção representam:

    a) o período durante o qual se espera que o ativo seja usado pela entidade; ou

    b) quantidade de produção que se espera obter com o uso do ativo pela entidade.

  • A reavaliação pode ser realizada através da elaboração de um laudo técnico por perito ou entidade especializada, ou ainda através de relatório de avaliação realizado por uma comissão de servidores. O laudo técnico ou relatório de avaliação conterá ao menos, as seguintes informações:

    a)documentação com a descrição detalhada referente a cada bem que esteja sendo avaliado;

    b) a identificação contábil do bem;

    c) quais foram os critérios utilizados para avaliação do bem e sua respectiva fundamentação;

    d) vida útil remanescente do bem, para que sejam estabelecidos os critérios dedepreciação, a amortização ou a exaustão;

    e) data de avaliação; e

    f) a identificação do responsável pela reavaliação. 


    FONTE: MCASP PARTE II (procedimentos contábeis patrimoniais), pág. 87

  • A reavaliação pode ser realizada através da elaboração de um laudo técnico por perito ou entidade especializada, ou ainda através de relatório de avaliação realizado por uma comissão de servidores. O laudo técnico ou relatório de avaliação conterá ao menos as seguintes informações: a. documentação com a descrição detalhada referente a cada bem que esteja sendo avaliado; b. a identificação contábil do bem; c. quais foram os critérios utilizados para avaliação do bem e sua respectiva fundamentação;d. vida útil remanescente do bem, para que sejam estabelecidos os critérios de depreciação, a amortização ou a exaustão; e. data de avaliação; e f. a identificação do responsável pela reavaliação. Exemplos de fontes de informações para a avaliação do valor de um bem podem ser o valor do metro quadrado do imóvel em determinada região, ou a tabela FIPE no caso dos veículos. Caso seja impossível estabelecer o valor de mercado do ativo, pode-se defini-lo com base em parâmetros de referência que considerem bens com características, circunstâncias e localizações assemelhadas. 

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 6ª Edição,pg 159.

ID
1008073
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

São características das contas conceituadas como  financeiras do passivo no Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP:

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64

    Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:
    (...)

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamentos que independam de autorização orçamentária.
  •  a) (F) porque não decorrem só de operações de crédito. Lembrando que há operações de crédito também classificados como FLUTUANTE (Dívidas Flutuantes estão no PF, como:1 os RAP, salvo o serviços da dívida a pagar, 2. Serviço da dívida. 3 Depósitos em Caução). O conceito de PF são as obrigações cujo o PAGAMENTO INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO ORÇAMENTÃRIA. 

    b) (F) O conceito de PF não é o que identifica “despesa empenhada”. Há no PF despesa empenhada E despesa “cujo o fato gerador ocorreu, mas não o empenhada" (nesse caso, classificado nesse caso em ‘empenhado em liquidação)

    c) (F) os RAP também estão no PF. São as despesas empenhadas e não pagas do exercício do exercício anterior, inscritas no atual (que podem ou não estar processados). Porém não são que os recursos não estão ainda dispostos para o pagamento. Pode existir recursos prontos para o pagamento, mas a despesa ainda não liquidadas, portanto, não passível de pagamento.

    d) (F)  Podem estar no prazo de vencimento ainda.

    e) (V). Este é o conceito do PF

ID
1008076
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O conceito em liquidação que levou a criação de contas contábeis de controle com esse título no Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP se refere a:

Alternativas
Comentários
  • No Balanço Patrimonial, o passivo financeiro representa as obrigações decorrentes do empenho

    da despesa, liquidadas ou não, mas que ainda não foram pagas. Nesse conceito incluem-se

    despesas orçamentárias que ainda não se constituíram em passivo circulante ou não-circulante

    (classe 2). Dessa forma o passivo financeiro não será composto apenas pelas contas da Classe 2

    (Passivo e Patrimônio Líquido) com atributos (F), pois a essas contas deve-se somar o saldo dos

    empenhos emitidos cujos fatos geradores dos passivos exigíveis não tenham ainda acontecido.

    Este saldo é obtido na conta “Crédito Empenhado a Liquidar”.

    Os créditos empenhados a liquidar compreendem, além do saldo dos empenhos cujos fatos

    geradores ainda não ocorreram, o saldo dos empenhos cujos fatos geradores ocorreram, mas que

    ainda não foram conferidos o objeto, o credor e o valor, ou seja, não houve a liquidação.

    Contudo, essa última situação (empenhos cujos fatos geradores ocorreram, porém ainda não

    foram liquidados) já se encontra na Classe 2 (Passivo e Patrimônio Líquido), em contas com

    atributo “F”, pois o fato gerador do passivo exigível e o empenho já ocorreram.

    Dessa maneira, a simples soma das contas da Classe 2 (Passivo e Patrimônio Líquido) com o

    saldo da conta “Crédito Empenhado a Liquidar” acarretaria em duplicação de valores no Balanço

    Patrimonial quando o reconhecimento do passivo ocorrer antes da liquidação, ou seja, quando o

    fato gerador do passivo exigível ocorrer antes do segundo estágio da despesa orçamentária.

    Há então a necessidade de uma conta intermediária, entre o empenho e a liquidação, para a qual

    seja transferido o saldo dos empenhos cujos fatos geradores ocorreram, porém ainda não foram

    liquidados. Essa conta intermediária é denominada “Crédito Empenhado em Liquidação”.


  • Gabarito: C. 
    A resposta está no MCASP 6ª edição, item 3.4. "Crédito Empenhado em Liquidação".
    Fonte: MCASP 6ª edição (http://www.orcamentofederal.gov.br/biblioteca/arquivos-mcasp/mcasp_6edicao.pdf).

  • “Crédito Empenhado a Liquidar”.

    Os créditos empenhados a liquidar compreendem, além do saldo dos empenhos cujos fatos

    geradores ainda não ocorreram, o saldo dos empenhos cujos fatos geradores ocorreram, mas que

    ainda não foram conferidos o objeto, o credor e o valor, ou seja, não houve a liquidação.

    Há então a necessidade de uma conta intermediária, entre o empenho e a liquidação, para a qual

    seja transferido o saldo dos empenhos cujos fatos geradores ocorreram, porém ainda não foram

    liquidados. Essa conta intermediária é denominada “Crédito Empenhado em Liquidação”.

  • MCASP 7º EDIÇÃO

    4.4.2.2. Em Liquidação

    O PCASP incluiu a fase da execução da despesa – “em liquidação”, que busca o registro contábil no patrimônio de acordo com a ocorrência do fato gerador, não do empenho. Essa regra possibilita a separação entre os empenhos não liquidados que possuem fato gerador dos que não possuem, evitando assim a dupla contagem para fins de apuração do passivo financeiro. Quanto aos demais lançamentos no sistema orçamentário e de controle, permanecem conforme a Lei nº 4.320/1964.


ID
1008079
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

A respeito da consolidação dos balanços públicos, é correto a?rmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Resumo de cada questão.. espero ter ajudado!!..

    (LETRA A - CORRETA) A doutrina define que para as demonstrações contábeis consolidadas devem ser excluídos o seguinte:

    I – as participações nas empresas estatais dependentes;

    II – as transações e saldos recíprocos entre entidades

    (LETRA B - CORRETA) Para tanto, o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) indica as contas obrigatórias e facultativas a serem utilizadas por todos os entes, em um nível de detalhe necessário e satisfatório à consolidação nacional. 

    (LETRA C - CORRETA) A consolidação pode ser feita em diferentes níveis ou esferas do Setor Público:

    1. Intragovernamental (Abrange cada Ente da Federação)

    2. Intergovernamental (Contas Nacionais)

    (LETRA D - ERRADA) Para o Setor Público, deverão ser consideradas as contas de todas as entidades, pertencentes à Federação, incluídas no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.

    (LETRA E - CORRETA) Consolidação das Demonstrações Contábeis: o processo que ocorre pela soma ou pela agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as transações entre entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada.


  • De acordo com o MCASP-PARTE V:

    Letra A- CERTO : 

    A doutrina define que para as demonstrações contábeis consolidadas devem ser excluídos os  seguintes itens: 

    I – as participações nas empresas estatais dependentes; 

    II – as transações e saldos recíprocos entre entidades (Ex. UG 1 - clientes/ UG 2 – 

    fornecedores); e 

    III – as parcelas dos resultados do exercício, do lucro/prejuízo acumulado e do custo dos 

    estoques ou ativo imobilizado ou intangível que corresponderem a resultados ainda não 

    realizados. 

    Letra B- CERTO : 

    O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) indica as contas obrigatórias e facultativas a serem utilizadas por todos os entes, em um nível de detalhe necessário e satisfatório à consolidação nacional.

    Letra C- CERTO : 

    No Brasil, inicialmente a consolidação deve abranger todas as entidades incluídas no orçamento fiscal e da seguridade social, a saber: 

    • as esferas de governo (Governo Federal, estados, Distrito Federal e mais de 5.500 municípios); 

    • os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário); e 

    • toda a administração pública, direta e indireta, incluindo fundos, fundações, autarquias e empresas estatais dependentes. 

    Assim, ela pode ser elaborada em diferentes níveis ou esferas do Setor Público: 

    1. Intragovernamental (Abrange cada ente da Federação); 

    2. Intergovernamental (Contas Nacionais)

    Letra D- ERRADO : CONFORME EXPLICAÇÃO DA LETRA C

    Letra E- CERTO : 

    A consolidação é o processo que ocorre pela soma ou pela agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as transações entre entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada e tem por objetivo o conhecimento e a disponibilização de macroagregados do setor público, a visão global do resultado e a instrumentalização do controle social. 


  • Resposta D

    ----------------------------------

    #conhecimentoprévio + #métodonishimura

     

    #sefazal


ID
1008082
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Assinale a opção que indica uma das razões do desequilíbrio da previsão da receita e fixação da despesa eventualmente verificada no balanço orçamentário.

Alternativas
Comentários
  • Em decorrência da utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores para abertura de

    créditos adicionais, apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior ao de referência, o

    Balanço Orçamentário demonstrará uma situação de desequilíbrio entre a previsão atualizada da

    receita e a dotação atualizada. Essa situação também pode ser causada pela reabertura de

    créditos adicionais, especificamente os créditos especiais e extraordinários que tiveram o ato de

    autorização promulgado nos últimos quatro meses do ano anterior, caso em que esses créditos

    serão reabertos nos limites de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício financeiro

    em referência.

    Esse desequilíbrio ocorre porque o superávit financeiro de exercícios anteriores, quando

    utilizado como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais, não pode ser

    demonstrado como parte da receita orçamentária do Balanço Orçamentário que integra o cálculo

    do resultado orçamentário. O superávit financeiro não é receita do exercício de referência, pois

    já o foi em exercício anterior, mas constitui disponibilidade para utilização no exercício de

    referência. Por outro lado, as despesas executadas à conta do superávit financeiro são despesas

    do exercício de referência, por força legal, visto que não foram empenhadas no exercício

    anterior. Esse desequilíbrio também ocorre pela reabertura de créditos adicionais porque

    aumentam a despesa fixada sem necessidade de nova arrecadação. Tanto o superávit financeiro

    utilizado quanto a reabertura de créditos adicionais estão detalhados no campo SALDO DE

    EXERCÍCIOS ANTERIORES, do Balanço Orçamentário.


     

  • Letra B


    MCASP 6 edição p.304


    Situações de Desequilibrio:


    -  em decorrência da utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais, apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior ao de referência, o Balanço Orçamentário demonstrará uma situação de desequilíbrio entre a previsão atualizada da receita e a dotação atualizada.


    - reabertura de créditos adicionais, especificamente os créditos especiais e extraordinários que tiveram o ato de autorização promulgado nos últimos quatro meses do ano anterior,


  • É importante destacar que em decorrência da utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais , apurados no BP do exercício anterior ao de referência, o BO demonstrará uma situação de desequilíbrio entre a previsão atualizada da receita e a dotação atualizada. Essa situação tb pode ser causada pela reabertura de créditos adicionais (porque aumenta a despesa fixada sem necessidade de nova arrecadação), especificamente os créditos especiais e extraordinários que tiveram o ato de autorização promulgado nos últimos 4 meses do ano anterior, caso em que esses créditos serão reabertos nos limites de seus saldos e incorporação ao orçamento do exercício financeiro em referência.

    Esse desequilíbrio ocorre porque o superávit financeiro de exercícios anteriores, quando utilizado como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais, não pode ser demonstrado como parte da receita orçamentária do Balanço Orçamentário que integra o cálculo do resultado orçamentário que integra o calculo do resultado orçamentário.

    Tanto o superávit financeiro utilizado quanto a reabertura de créditos adicionais estão detalhados no campo Saldo de exercícios anteriores, do BO.

  • RESPOSTA B

    -------------------------------------------------

    >>Assinale a opção que indica uma das causas para o desequilíbrio que pode ser observado entre a previsão da receita atualizada e a previsão da despesa atualizada no Balanço Orçamentário. e) A utilização do superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior.

    >>Um estado brasileiro fez a utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais, apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior ao de referência. “Neste caso, o Balanço Orçamentário demonstrará uma situação de _____________ entre a previsão atualizada da ____________ e a dotação atualizada.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior. c) desequilíbrio / receita 

    >>Observa-se um déficit de previsão no Balanço Orçamentário quando há: b) abertura de créditos orçamentários adicionais no decorrer do exercício.

     

    #QUESTÃORESPONDENDOQUESTÕES #SEFAZAL


ID
1008085
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Segundo as regras para elaboração de notas explicativas no âmbito do setor público, as políticas contábeis são:

Alternativas
Comentários
  • CPC 23

    Políticas contábeis

    2. Políticas contábeis são os princípios, as bases, as convenções, as regras e as práticas específicas aplicados pela entidade na preparação e na apresentação de demonstrações contábeis.    
  • mcasp

    05.08.02.01 EVIDENCIAÇÃO DE POLÍTICAS CONTÁBEIS 

    Políticas contábeis são os princípios, as bases, convenções, regras e os procedimentos 

    específicos aplicados pela entidade na elaboração e na apresentação de demonstrações 

    contábeis. 

    A entidade deve evidenciar no resumo de políticas contábeis significativas: 

    (a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações contábeis; 

    (b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das 

    demonstrações contábeis. 


ID
1008088
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sendo a Demonstração das Variações Patrimoniais – DVP destinada a apurar o resultado patrimonial das entidades públicas, assinale a opção incorreta a respeito dessa demonstração e de sua elaboração.

Alternativas
Comentários
  • Questão feita para se marcar erradamente a letra A.

    E realmente a primeira afirmativa gera dúvidas, por ser a reavaliação proibida no ambiente privado. Contudo a validade conceitual e legal da reavaliação está garantida pelos normativos contábeis e pela Lei 4.320/64.

    Sendo assim temos a letra "C" como a incorreta que deve ser marcada conforme MCasp V...

    05.04.00 DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
    05.04.01 CONCEITO
    Segundo o art. 104 da Lei nº 4.320/1964,
    “a Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no
    patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o
    resultado patrimonial do exercício.”
    As alterações verificadas no patrimônio consistem nas variações quantitativas e qualitativas. As
    variações quantitativas são decorrentes de transações no setor público que aumentam ou
    diminuem o patrimônio líquido. Já as variações qualitativas são decorrentes de transações no
    setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio
    líquido.
    O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações patrimoniais
    quantitativas aumentativas e diminutivas.
    Para um melhor entendimento da finalidade desse demonstrativo, pode-se dizer que ele tem
    função semelhante à Demonstração do Resultado do Exercício da área empresarial, no que tange
    a apurar as alterações verificadas no patrimônio.
    É importante ressaltar que a Demonstração do Resultado do Exercício apura o resultado em
    termos de lucro ou prejuízo líquido, como um dos principais indicadores de desempenho da
    empresa. Já no setor público, o resultado patrimonial não é um indicador de desempenho, mas
    um medidor do quanto o serviço público ofertado promoveu alterações quantitativas dos
    elementos patrimoniais.
  • A demonstração de resultado econômico  é o principal indicador econômico da  administração pública, visto que mensura os serviços e bens fornecidos pela administração pública, e demonstra o melhor caminho ser traçado pelo ente, evidenciando o melhor e a mais econômico modo dessa prestação de serviço.

  • Resposta: Letra C


    Gostaria de complementar ...



    Conceito de DVP de acordo com  o art. 104 da Lei nº 4.320/1964, é:



    “a Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da  execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.” As alterações verificadas no patrimônio consistem nas variações quantitativas e qualitativas.


    Em momento algum se diz que ela é o principal indicador de desempenho da entidade pública.



    Sorte e sucesso!


  • Porque o item D está correto:

    "VARIAÇÕES QUALITATIVAS:

     

    Correspondem às variações qualitativas decorrentes da execução orçamentária que consistem em incorporação e desincorporação de ativos, bem como incorporação e desincorporação de passivos.

     

    Para fins de elaboração da Demonstração das Variações Patrimoniais, considerar-se-ão apenas as variações qualitativas decorrentes das receitas e despesas de capital, considerando a relevância da informação.

     

    Conforme o Pronunciamento Conceitual Básico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, para serem úteis, as informações devem ser relevantes às necessidades dos usuários na tomada de decisões. As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores." (grifo nosso)

     

    (MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO PARTE V – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO Aplicado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios Válido a partir do exercício de 2013 Portaria STN nº 437/2012 5a edição)

     


ID
1008091
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nas afirmativas a seguir, assinale V para as verdadeiras e F para as falsas e, a seguir, indique a opção correta.

( ) A auditoria é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder de busca, que podem ser necessários para tal investigação.

( ) O risco de detecção se relaciona com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos que são determinados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável. Portanto, é uma função da eficácia do procedimento de auditoria e de sua aplicação pelo auditor.

( ) Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação consistem em dois componentes: risco inerente e risco de controle. O risco inerente e o risco de controle são riscos da entidade; eles existem independentemente da auditoria das demonstrações contábeis.

Alternativas
Comentários
  • A primeira afirmação se refere a perícia
    a segunda e a terceira são verdadeiras
    (desculpe a falta de fontes)
  • Gabarito: A. 

    A questão se resolve na NBC TA 200. Vejamos:

    Afirmativa 1: FALSA

    Natureza dos procedimentos de auditoria 
    A47. Há limites práticos e legais à capacidade do auditor de obter evidências de auditoria. Por exemplo: 

    [...]

    A auditoria não é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder de busca, que podem ser necessários para tal investigação.    Afirmativas 2 e 3: VERDADEIRAS

    A43. O risco de detecção se relaciona com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos que são determinados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável. Portanto, é uma função da eficácia do procedimento de auditoria e de sua aplicação pelo auditor.

    A37. Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação consistem em dois componentes: risco inerente e risco de controle. O risco inerente e o risco de controle são riscos da entidade; eles existem independentemente da auditoria das demonstrações contábeis.
    É isso pessoal. Bons estudos.
  • 1º item: 

    A primeira parte está incorreta. A auditoria não é uma investigação oficial de suposto delito. A auditoria é o exame sistemático e independente das atividades desenvolvidas em certa empresa ou setor. A segunda parte da questão encontra-se correta. Tal questão encontra-se no item A47 da NBC TA 200: 

    "A47. Há limites práticos e legais à capacidade do auditor de obter evidências de auditoria. Por exemplo:

    - A auditoria não é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder de busca, que podem ser necessários para tal investigação".

    Importante lembrar que a busca por erros e fraudes compete aos responsáveis pela governança da entidade e a sua prevenção e detecção cabe à administração da mesma. Cabe ao auditor emitir opinião sobre as demonstrações contábeis, certificando-se de que estas não possuem distorções relevantes, decorrentes de erros ou fraudes. 

    Item falso

    2º item: 

    O risco de detecção é o risco de o auditor não detectar um erro ou fraude que afete as demonstrações contábeis. Está relacionado com o grau de eficácia dos procedimentos conduzidos pelo auditor. O risco de detecção, assim como o de distorção relevante, só pode ser reduzido e não eliminado, devido às limitações inerentes de uma auditoria. A afirmativa é o item A47 da NBC TA 200 compilado. 

    Item verdadeiro

    3º item

    Assim como diz o item, os riscos de distorção relevante no nível da afirmação podem ser de dois tipos, o risco inerente e o risco de controle. 

    Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados.  É a possibilidade de incoerência decorrente da ausência ou da inadequação de controles internos. Assim, é um risco próprio da natureza da atividade em questão. 

    Já o risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

    Fica claro que os riscos de distorção relevante no nível da afirmação são independentes da auditoria. 

    item verdadeiro


    GABARITO: letra A


    Fonte: Barreto, A. e Graeff, F. "Auditoria, teoria e exercícios comentados". Editora Método, 2012. 

  • NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente (Resolução CFC nº 1.203/09)

    Risco de distorção relevante:

    A34. Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis:

    •   no nível geral da demonstração contábil; e

    •   no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

    A35. Riscos de distorção relevante no nível geral da demonstração contábil referem-se aos riscos de distorção relevante que se relacionam de forma disseminada às demonstrações contábeis como um todo e que afetam potencialmente muitas afirmações.

    A36. Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação são avaliados para que se determine a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria necessários para a obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente. Essa evidência possibilita ao auditor expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis em um nível aceitavelmente baixo de risco de auditoria. Os auditores usam várias abordagens para cumprir o objetivo de avaliar os riscos de distorção relevante. Por exemplo, o auditor pode fazer uso de um modelo que expresse a relação geral dos componentes do risco de auditoria em termos matemáticos para chegar a um nível aceitável de risco de detecção. Alguns auditores julgam tal modelo útil no planejamento de procedimentos de auditoria.

    A37. Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação consistem em dois componentes: risco inerente e risco de controle. O risco inerente e o risco de controle são riscos da entidade; eles existem independentemente da auditoria das demonstrações contábeis.

    (...)

  • NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente (Resolução CFC nº 1.203/09)

    Risco de detecção

    A42. Para um dado nível de risco de auditoria, o nível aceitável de risco de detecção tem uma relação inversa com os riscos avaliados de distorção relevante no nível da afirmação. Por exemplo, quanto maiores são os riscos de distorção relevante que o auditor acredita existir, menor é o risco de detecção que pode ser aceito e, portanto, mais persuasivas são as evidências de auditoria exigidas. 

    A43. O risco de detecção se relaciona com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos que são determinados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável. Portanto, é uma função da eficácia do procedimento de auditoria e de sua aplicação pelo auditor. Assuntos como:

    •   planejamento adequado;

    •   designação apropriada de pessoal para a equipe de trabalho;

    •   aplicação de ceticismo profissional; e

    •   supervisão e revisão do trabalho de auditoria executado, ajudam a aprimorar a eficácia do procedimento de auditoria e de sua aplicação e reduzem a possibilidade de que o auditor possa selecionar um procedimento de auditoria inadequado, aplicar erroneamente um procedimento de auditoria apropriado ou interpretar erroneamente os resultados da auditoria.

    (...)


  • NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente (Resolução CFC nº 1.203/09)

    Natureza dos procedimentos de auditoria

    A47. Há limites práticos e legais à capacidade do auditor de obter evidências de auditoria. Por exemplo:

    •   Existe a possibilidade de que a administração ou outros possam não fornecer, intencionalmente ou não, as informações completas que são relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis ou que tenham sido solicitadas pelo auditor. Portanto, o auditor não pode ter certeza da integridade da informação, embora tenha executado os procedimentos de auditoria para obter certeza de que todas as informações relevantes foram obtidas.

    •   A fraude pode envolver esquemas sofisticados e cuidadosamente organizados para sua ocultação. Portanto, os procedimentos de auditoria aplicados para coletar evidências de auditoria podem ser ineficazes para a detecção de distorção relevante que envolva, por exemplo, conluio para a falsificação de documentação que possa fazer o auditor acreditar que a evidência de auditoria é válida quando ela não é. O auditor não é treinado nem obrigado a ser especialista na verificação de autenticidade de documentos.

    •  A auditoria não é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder de busca, que podem ser necessários para tal investigação.


  • Limitação inerente à auditoria: o auditor apenas fornece uma asseguração razoável;

    Risco de auditoria: risco que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorções relevantes

    Risco de detecção: é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante

    Distorção: diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

  • Manual de Auditoria e Revisão das Demonstrações Contábeis, Cláudio Gonçalo Longo, 3ª ed.

    Pg. 55 e 56

    Risco de Auditoria => é o risco de o auditor emitir opinião inadequada. Trata-se de uma expressão técnica relacionada com o processo de auditoria em si e nada tem a ver  com os riscos de uma firma de auditoria (risco do negócio), provenientes de publicidade adversa, perda em um litígio ou outros eventos, cuja origem posso ter sido um trabalho de auditoria.

    O risco de auditoria é função dos riscos de distorções relevantes e do risco de detecção.

    Os riscos no nível de afirmações possuem dois componentes (risco inerente e risco de controle => riscos da entidade auditada).

    *Risco Inerente => Está relacionado com a empresa auditada, varia de acordo com a atividade da entidade, afirmações e classe de transações.

    *Risco de Controle => Depende da eficácia dos controles planejados e implantados pela administração que estão em funcionamento para monitorar os riscos identificados que podem afetar as demonstrações financeiras.

    Risco de detecção => Ao contrário dos demais que são relacionados com a entidade, esse está diretamente ligado a natureza, a época e a extensão dos procedimentos aplicados pelo auditor. A redução desse risco a um nível baixo aceitável é conseguida com um adequado planejamento da auditoria,

     


ID
1008094
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em conformidade com as normas de auditoria, para que um auditor seja considerado experiente, deve demonstrar que tem experiência prática de auditoria e conhecimento razoável de:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia dizer-me em que NBC está convencionado esse assunto? Muito obrigado!
  • Olá Rafael, está na NBC TA 230:

    Auditor experiente
    é um indivíduo (interno ou externo à firma de auditoria) que possui experiência prática de auditoria e conhecimento razoável de:

    (i) processos de auditoria;
    (ii) normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
    (iii) ambiente de negócios em que opera a entidade; e
    (iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor de atividade da entidade.

  • Gabarito: D

    Bons estudos! ;)

  • A processos de auditoria, demandas judiciais e de relatórios econômicos e financeiros que servem de base para a estratégia de negócios semelhantes e dos concorrentes.

    B normas tributárias, processos de produção das principais atividades econômicas e formação em administração de empresas, economia ou contabilidade.

    C ambiente de negócios que opera a entidade, experiência prática de planejamento de auditorias em empresas semelhantes e concorrentes, atuação em auditoria em tempo superior a 5 anos.

    D normas de auditoria e exigências legais, assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor de atividade da entidade e processos de auditoria Certa.

    E normas contábeis, identificação de fraudes e atuação em auditoria em tempo superior a 3 anos.


ID
1008097
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No processo de auditoria da empresa Distribui S.A., responsável pela compra de medicamentos para o Estado, foi identi? cado, pelo auditor público, que os medicamentos adquiridos na última licitação estavam acima do preço de medicamentos de mesma qualidade, comercializados por empresa fornecedora concorrente que foi desquali?cada na licitação. Apurou-se que o processo de desquali?cação não tinha procedência. Assim sendo, de forma primária, pode-se a?rmar que não foi cumprido o princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Letra B
    Eficiência - considera os resultados obtidos em face dos recursos disponíveis. É fazer o máximo com o mínimo disponível, sem comprometimento da qualidade.
    Eficácia - considera o grau em que os objetivos e as finalidades são alcançados É fazer dentro do que foi programado.
    Economicidade - considera a operacionalidade com o mínimo custo possível. É gastar o mínimo para realizar o programado.

ID
1008112
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação ao custo padrão, pode-se afirmar que é:

Alternativas
Comentários
  • Questão maliciosa, pois o custo padrão é o custo "ideal" que deverá ser perseguido pela Gestão. O que nos leva a marcar a letra "C" se não analisarmos bem a questão.  O Custo-padrão não distribui - quem faz isso é o ABC.

    O Custo-padrão objetiva o controle dos custos, sendo um marco, um padrão para ser comparado com os custos "reais" da empresa, avaliando assim o desempenho.

    "O custo padrão não elimina o Real – a implantação do custo padrão pressupõe um bom sistema de Custo Real (Absorção ou Variável).
    Após a análise das variações do Custo Real, comparando-se com um custo-padrão, identificam-se as causas das variações e, por meio delas, é possível corrigir os rumos atuais."
  • Complementando, creio que a questão está bem elaborada, já que sobre a letra C, o CPC 16 – Estoque:

    O custo-padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser regularmente revisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão em relação ao custo devem ser alocadas nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter os estoques de volta a seu custo.

    Logo, ele não é o melhor sistema de custeio, que melhor distribui o custo variável ao produto.

    Assim, o gabarito é letra D.


ID
1008115
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A empresa Seringueira S.A. produtora de mangueiras industriais efetuou o pagamento do frete relativo ao transporte de produtos acabados que estavam armazenados no porto, a caminho do cliente. Referido frete decorreu da devolução de venda, por atraso na entrega. Dessa forma, o custo do frete deverá ser lançado:

Alternativas
Comentários
  • Quando o fornecedor arca com o frete até o estabelecimento comprador, dá-se o nome de frete FOB ou, em português, entrega livre de frete ou frete
    pago. Nesse caso é sempre uma DESPESA, seja qualquer o caso.

    Quando o comprador assume o pagamento do frete, deste a retirada da mercadoria do fornecedor até o seu estabelecimento, dá-se o nome de
    frete CIF ou compra mais o frete ou frete a pagar e o mesmo deverá lançar o custo desse frete como custo da mercadoria.

    Nesse caso então, como é a produtora (fornecedor) que assumiu o frete para o cliente, seja de devolução ou não, será registrado como despesa.
  • Gostei muito do comentário do colega, mas eu interpretei como sendo uma despesa pelo fato da mercadoria já está acabada. Eliseu Martins, afirma que os gastos do processo produtivo serão considerados como custos dos produtos, e os gastos posteriores, como despesas.

  • É simples, caracteriza despesa. Pois qualquer ocorrência de gasto que não esteja relacionada á produção é sempre uma despesa. Este valor fretado esta relacionado á entrega do produto acabado ao cliente. Custos estão relacionados ao produto.


  • Despesa- está relacionada a gastos administrativos e vendas 

    Custos- está relacionado a gastos de produção 


  • A questão tenta indizir em erro quando cita o custo dos produtos acabados e custo das mercadorias vendidas. Isso porque em um primeiro momento, no início do processo produtivo, o frete é contabilizado como custo em ambos os casos. Ocorre que em um segundo momento, como abordado na questão, trata-se de despesa.

     

    http://www.contabeis.com.br/artigos/801/conceito-objetivos-e-estrutura-da-dre/


ID
1008118
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Não é um fator que interfere no valor realizável líquido dos estoques.

Alternativas
Comentários
  • Tanta coisa importante a ser questionada e a banca prepara uma questão ridícula dessa, "abalroamento"74 é brincadeira....

    A certa é :
    A redução do custo fixo de energia afeta os custos de produção, e não o valor realizável líquido. Letra e.
  • CPC 16:

    Valor realizável líquido

    28. O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado.


    OBS. 

    abalroamento: choque violento de uma coisa contra outra; choque ou colisão. 

    Quem adivinha o sentido que a ESAF quis adotar? Talvez que o "choque" provoque danificação nos estoques!?..vai entender hein...


  • CPC 16 (R1) – Estoques: 10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. 
    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC nº. 1, de 8/01/2010) 

    Dessa forma, a única alternativa que não se enquadra está no item e.

ID
1008121
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Entre as opções a seguir, assinale as que são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep, incidente sobre a folha de salários e, em seguida, assinale a opção que corresponda às suas respostas.

I. Templos de qualquer culto.

II. Instituições de caráter ?lantrópico, recreativo, cultural, cientí?co e as associações, que preencham as condições e requisitos do art. 15 da Lei n. 9.532, de 1997.

III. Serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei.

IV. Condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais.

V. Partidos políticos.

Estão corretos os itens:

Alternativas
Comentários
  • Resposta E


    Segundo art 13 da MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.858-6, DE 29 DE JUNHO DE 1999 - DOU DE 30/06/99

    Art. 13. A contribuição para o PIS/PASEP será determinada com base na folha de salários, à alíquota de um por cento, pelas seguintes entidades:
     
    I - templos de qualquer culto;
    II - partidos políticos;
    III - instituições de educação e de assistência social a que se refere o art. 12, da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997;
    IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, a que se refere o art. 15 da Lei nº 9.532, 1997;
    V - sindicatos, federações e confederações;
    VI - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;
    VII - conselho de fiscalização de profissões regulamentadas;
    VIII - fundações de direto privado; e
    IX - condomínio de proprietários de imóveis e residenciais ou comerciais.
  • Por favor moderação, por questões didático-pedagógicas, esta questão deve ser inserida em Contabilidade Tributária, Direito Tributário  e Legislação Tributária e não em Contabilidade Geral!
  • GABARITO E


    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir IMPOSTOS sobre: 

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 

    b) templos de qualquer culto; 

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. 

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de 15.10.2013)

  • DECRETO Nº 4.524, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2002.

    CONTRIBUIÇÃO INCIDENTE SOBRE A FOLHA DE SALÁRIOS

            Art. 9º São contribuintes do PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários as seguintes entidades (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13):

            I - templos de qualquer culto;

            II - partidos políticos;

            III - instituições de educação e de assistência social que preencham as condições e requisitos do art. 12 da Lei nº 9.532, de 1997;

            IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, que preencham as condições e requisitos do art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997;

            V - sindicatos, federações e confederações;

            VI - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;

            VII - conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;

            VIII - fundações de direito privado;

            X - condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e

            IX - Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as organizações estaduais de cooperativas previstas no art. 105 e seu § 1º da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971.


ID
1008124
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre a CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido –, na hipótese de seu recolhimento trimestral, é incorreto a?rmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta E
    segue o texto correto do site da Receita Federal

    A base de cálculo da CSLL corresponde ao resultado contábil do período ajustado pelas adições determinadas, pelas exclusões admitidas e pelas compensações de base de cálculo negativa até o limite definido em legislação específica vigente à época da ocorrência dos fatos geradores (Lei nº 7.689, de 1988, art. 2º, e alterações posteriores).

    O valor da CSLL não pode ser deduzido para efeito de determinação do lucro real, nem de sua própria base de cálculo (Lei nº 9.316, de 1996, art. 1º).

    Da CSLL trimestral, resultante da aplicação da alíquota prevista no item 1 - Alíquotas sobre o resultado ajustado , pode ser deduzido o valor:

    a) da CSLL retida por órgão público, autarquia, fundação da administração pública federal, sociedade de economia mista, empresa pública e demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI;

    b) dos créditos, inclusive os judiciais com trânsito em julgado, relativos aos tributos e contribuições administrados pela RFB, objeto de declaração de compensação;

    c) do saldo negativo de CSLL de períodos de apuração anteriores, de que trata o item 4 - Considerações Gerais sobre Compensação de Base de Cálculo Negativa;

    d) da CSLL retida por outra pessoa jurídica de direito privado sobre receitas auferidas, no período, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores, e locação de mão-de-obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber e pela remuneração de serviços profissionais.

    Pode ser deduzido da CSLL apurada com base no resultado ajustado do trimestre encerrado em 31 de dezembro o imposto pago no exterior durante o ano-calendário ou que vier a ser pago até 31 de março do ano-calendário subseqüente, que exceder o valor compensável com o IRPJ devido no Brasil, relativo a lucros disponibilizados no exterior, nos termos do art. 1º da Lei nº 9.532, de 1997 , com as alterações introduzidas pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, e a rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior, durante o ano-calendário a que se refere o balanço, até o limite do valor da CSLL acrescido em decorrência dessa adição.

  • Caros moderadores, por questões didático-pedagógicas, esta questão deve ser inserida em Contabilidade Tributária e Direito Tributário e não em Contabilidade Geral!
  • ATENÇÃO Silvelandio Martins.. essa questão caiu na parte de contabilidade geral da prova ESAF - 2013 - MF - Contador. Então melhor resolver que tentar reclassificá-la!!

  • As pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real trimestral devem apurar trimestralmente a CSLL.

    A base de cálculo da CSLL corresponde ao resultado contábil do período ajustado pelas adições determinadas, pelas exclusões admitidas e pelas compensações de base de cálculo negativa até o limite definido em legislação específica vigente à época da ocorrência dos fatos geradores (Lei nº 7.689, de 1988, art. 2º, e alterações posteriores).

    O valor da CSLL não pode ser deduzido para efeito de determinação do lucro real, nem de sua própria base de cálculo (Lei nº 9.316, de 1996, art. 1º).

    Da CSLL trimestral, resultante da aplicação da alíquota prevista no item 1 - Alíquotas sobre o resultado ajustado , pode ser deduzido o valor:

    a) da CSLL retida por órgão público, autarquia, fundação da administração pública federal, sociedade de economia mista, empresa pública e demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI;

    b) dos créditos, inclusive os judiciais com trânsito em julgado, relativos aos tributos e contribuições administrados pela RFB, objeto de declaração de compensação;

    c) do saldo negativo de CSLL de períodos de apuração anteriores, de que trata o item 4 - Considerações Gerais sobre Compensação de Base de Cálculo Negativa;

    d) da CSLL retida por outra pessoa jurídica de direito privado sobre receitas auferidas, no período, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores, e locação de mão-de-obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber e pela remuneração de serviços profissionais.

    Pode ser deduzido da CSLL apurada com base no resultado ajustado do trimestre encerrado em 31 de dezembro o imposto pago no exterior durante o ano-calendário ou que vier a ser pago até 31 de março do ano-calendário subseqüente, que exceder o valor compensável com o IRPJ devido no Brasil, relativo a lucros disponibilizados no exterior, nos termos do art. 1º da Lei nº 9.532, de 1997 , com as alterações introduzidas pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, e a rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior, durante o ano-calendário a que se refere o balanço, até o limite do valor da CSLL acrescido em decorrência dessa adição.

    http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/ContribCsll/ApuracaoTrimestralCSLL.htm


ID
1008127
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A legislação do Imposto de Renda permite às empresas a postergação, para exercícios futuros, do pagamento desses impostos relativos a determinados lucros já contabilizados, por meio do imposto de renda diferido. Sobre este, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO

    De acordo com o Princípio Contábil da Competência, se a contabilidade já reconheceu uma receita ou lucro, a despesa de Imposto de Renda deve ser reconhecida nesse mesmo período, ainda que tais receitas e lucros tenham a sua tributação diferida para efeitos fiscais, ou seja, o Imposto de Renda incidente sobre elas será pago em períodos futuros.

    A entidade deve reconhecer esses efeitos fiscais por meio da contabilização do passivo fiscal diferido, no exercício em que ocorrer (NBC T 19.2.1.3).

    Ressalte-se que o diferimento do Imposto de Renda é feito somente para fins fiscais no LALUR, não alterando o lucro líquido na contabilidade, pois em função do regime de competência, na contabilidade não há postergação do reconhecimento do resultado.

    São exemplos de diferimento:

    a) Até 31.12.1995, o lucro inflacionário não realizado, ou seja, o saldo credor da conta de correção monetária ajustado de acordo com a legislação fiscal, já registrado contabilmente como receita, mas que podia ser diferido para efeito de Imposto de Renda;
    b) a receita já contabilizada, mas não recebida, decorrente de contratos a longo prazo de construção por empreitada ou de fornecimento de bens ou serviços, quando contratados com entidades governamentais;
    c) o ganho de capital na venda a prazo de bens do ativo imobilizado, cujo preço deva ser recebido, no todo ou em parte, após o término do ano-calendário subseqüente.

    Nesses casos, a receita ou o lucro já foram registrados contabilmente pelo regime de competência e a despesa de Imposto de Renda também deve ser reconhecida no mesmo período, mediante crédito na conta de Provisão para Imposto de Renda Diferido, classificada no Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante e débito na conta de despesa de Imposto de Renda no Resultado.

    Quando a receita ou o lucro se tornarem tributáveis, o valor constante da conta de Provisão para Imposto de Renda Diferido será transferido para a conta de Provisão para Imposto de Renda no Passivo Circulante, não alterando o resultado desse período.

    O passivo fiscal diferido deve ser reconhecido às alíquotas aplicáveis ao exercício em que o passivo deve ser liquidado.

    Fonte: www.portaldecontabilidade.com.br
  • Na questão "E", não entendi porque o valor de ganho será registrado como IR Diferido. Não seria o % da alíquota aplicado sobre este ganho?


ID
1008130
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A conta ICMS a recuperar é utilizada na escrituração contábil da empresa para registrar o ICMS incidente na aquisição de mercadorias por ela, a ser compensado com o ICMS incidente nas vendas que ela irá realizar. Sobre esta conta, pode-se a?rmar, exceto, que:

Alternativas
Comentários
  • Apesar da classificação dada quanto ao conteúdo, entendo que esta questão está muito relacionada com Legislação Tributária, especificamente com a LC 87/96 (Lei Kandir), que dispõe sobre o ICMS em âmbito nacional. Senão vejamos:
    a) (CORRETO) Art. 20, § 1º Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento.

    b) (CORRETO) Idem anterior. No entanto, a banca não considerou a exceção do art. 20, § 3º, II da própria Lei Kandir:
    § 3º É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de serviços a ele feita:
    II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subseqüente não forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior.

    c) (CORRETO) Art. 20,  § 5o Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aos créditos decorrentes de entrada de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser observado:
     I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento;

    d) (ERRADA) o "exceto" tornou a assertiva errada. Art. 32. A partir da data de publicação desta Lei Complementar:
    II - darão direito de crédito, que não será objeto de estorno, as mercadorias entradas no estabelecimento para integração ou consumo em processo de produção de mercadorias industrializadas, inclusive semi-elaboradas, destinadas ao exterior;

    e) (CORRETA) Art. 23. O direito de crédito, para efeito de compensação com débito do imposto, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os serviços, está condicionado à idoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos e condições estabelecidos na legislação.

    Espero ter ajudado! Bons estudos!

  • Questão de legislação tributária em contabilidade! O examinador estava desmotivado ....

  • É de chorar um negócio desses. Fui na eliminação...

  • a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;

    Com a nova redação do Art. 155, § 2º, X, "a" dada pela EC 42/03, todos os produtos, incluindo os semi-elaborados, estão imunes quando as operações os destinem ao exterior. Daí o erro da assertiva D.

    Vale ressaltar, ainda, que a manutenção e o aproveitamento dos créditos nesse cenário (de imunidade) é exceção, pois a regra, consolidada pela jurisprudência do STJ, é que saídas desoneradas anulem eventuais créditos constituídos na entrada.

  • Valeu Silvio Sande!!

    Gente, eu acertei assim:

    A) Certo, se não é destinado à atividade do estabelecimento, não é ICM Recuperável, portanto a conta "ICMS a recuperar "não receberá nenhum lançamento.

    B) Bem óbvio, se não tem nem o ICMS, não terá nada a recuperar!

    C) Mestre Silvio Sande ensina nas suas aulas o fato de recuperar na razão de 1/48 avos, portanto a duvida seria quanto ao restante das afirmações.

    D) Beleza, certo, mas fica óbvio que abe questionamento quanto a parte do "semi elaboradas"

    E) Não precisa saber nada, muito óbvio que tem que fazer tudo "certinho"para ser correto, não é mesmo?


    Assim ficaríamos entre C e D, teria que saber somente o detalhe quanto aos semi-elaborados.

  • Cara, essa questão era bem perigosa haha. Eu quando li a letra C já lembrei desse artigo e a pulga pegou, mas aí veio a D e matou a questão. Todavia fica o registro, embora o artigo 20 realmente é essa a redação, porém afirmar categoricamente que "a apropriação será feita, como regra..." não é de todo correta visto que contabilmente este artigo é inócuo (pelo menos até 2020), então contabilmente não será apropriado valor algum à conta de compensação do ICMS, que é essa a pergunta da questão. De todo modo fica o registro e o artigo, bons estudos.

    LCP87       

     Art. 33. Na aplicação do art. 20 observar-se-á o seguinte:

          I – somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento nele entradas a partir de 1o de janeiro de 2020;     (Redação dada pela Lcp nº 138, de 2010)

  • Boa tarde.
    Questão também poderia ser classificada como Legislação Tributária, mas melhor classificá-la como Contabilidade Geral pelo fato de mencionar expressões contábeis como conta contábil.
    Obrigado pela colaboração.
    Bons estudos.




ID
1008133
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base nas recentes alterações introduzidas na Lei das Sociedades por Ações, e tomando por base as contas componentes do patrimônio líquido, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente, a LSA (Lei das Sociedades Anonimas) vedou, em regra, a CONSTITUIÇÃO DE SALDO na conta LUCROS ACUMULADOS.
    Desta forma, as empresas poderiam manter essa conta até que fosse feita a sua destinação.

    Posteriomente, destaco que a aplicabilidade deste dispositivo da lei não é obrigatório no caso de Sociedades Simples Pura, Comandita Simples, em Nome Coletivo e Limitadas, às quais ficam regidas pelas normas do Código Civil (direito empresarial). Segundo Fabio de Ulhoa:

    A sociedade limitada, quando a matéria não está regulada no capítulo específico a este tipo societário do Código Civil, fica sujeita à disciplina da sociedade simples ou, se previsto expressamente no contrato social, à Lei das Sociedades Anônimas. Esta última se aplica, de forma supletiva, quando a matéria é negociável entre os sócios, e, de forma analógica, quando os sócios não podem dispor sobre o assunto. O Código Civil é sempre o diploma aplicável na constituição e dissolução total da sociedade limitada, mesmo que o contrato social eleja a lei das sociedades anônimas para a regência supletiva


    Uma das mais significativas alterações trazidas pela Lei nº. 11.941, de 27 de maio de 2009 - que alterou e revogou alguns dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976 -, foi a eliminação da conta denominada "lucros acumulados" da redação da alínea "d" do parágrafo 2º do artigo 178 desta referida Lei das Sociedades Anônimas ("LSA").

    Este mencionado dispositivo legal elenca as contas que devem compor o grupo do patrimônio líquido no Balanço Patrimonial das empresas, escrituração obrigatória que evidencia a situação patrimonial em determinada data.

    Com a alteração legal em comento, passou o aludido artigo a conter a seguinte nova redação:

    "Artigo 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

    § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    I - passivo circulante;
    II - passivo não circulante; e
    III - patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados." (somente)


    Assim, não existindo cláusula contratual que defina os parâmetros para distribuição dos lucros, temos que poderá ser aplicável o artigo 202 da LSA às sociedades limitadas, obrigando-as à distribuição obrigatória do lucro líquido ou a destinação integral lucro apurado em determinado exercício social.

    Não obstante, a simples existência de cláusula genérica que atribua aos sócios a decisão sobre o montante do lucro a ser distribuído já seria suficiente para afastar a aplicabilidade do artigo 202 da LSA.

    Fonte: 
    http://www.fmp.adv.br/noticias_det.aspx?id=3755
  • A nova legislação societária vedou a todas as sociedades, independentemente de sua forma, apresentarem saldo de lucros sem destinação, não sendo mais permitido a elas apresentar nas suas demonstrações contábeis, a partir da data de 31/12/08, saldo positivo na conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.

    O Erro da questão está em todas as sociedades.. uma vez que é aplicado as SA's e cias de grande porte.
  • Sobre os Lucros do Exercício temos:

    lei 6.404/76

     Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.         

    Parágrafo único. o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem. 


    =]

  • Creio que o erro está aqui... " não sendo mais permitido a elas apresentar nas suas demonstrações contábeis"

    ELAS PODEM SER APRESENTADAS EM ALGUMAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS! NÃO PODEM IR PARA O BALANÇO PATRIMONIAL...


  • A Lei nº. 11.638/07, introduziu modificações na Lei das S.A.. Com isto, o lucro líquido do exercício deve ser integralmente destinado de acordo com os fundamentos contidos nos arts. 193 a 197 da Lei das S.A. A Lei não eliminou a conta de lucros acumulados nem a demonstração de sua movimentação. Essa conta, entretanto, tem natureza transitória e deve ser utilizada para a transferência do lucro apurado no período, contrapartida das reversões das reservas de lucros e para as destinações do lucro. Gabarito: letra B. Um detalhe na afirmativa, é que a conta Prejuízos Acumulados continua a existir mas, obviamente, não pode ter saldo positivo.

    RESPOSTA: (B)

  • Ola pessoal, acredito que o erro esta em dizer que a ...A nova legislação societária vedou a todas as sociedades, independentemente de sua forma, apresentarem saldo de lucros sem destinação...

    É importante saber que os Lucros Acumulados só podem existir em empresas de pequeno porte  , Nas sociedades por açoes como as SAs, Companhias, Empresa de grande porte, deve haver a distribuiçao de lucros  .

    De acordo com a Lei 11638/2007, torna-se obrigatória a destinaçao total dos lucros nas SAs e Empresa de grande porte.

    Os lucros não destinados as Reservas, deverão ser distribuidos como dividendos.

    Então dizer que todas na questao esta generalizando e isso nao é verdade nas empresas de pequeno porte podem sim haver lucros acumulados.

    espero ter ajudado.

    firme na luta...


  • Ola pessoal, acredito que o erro esta em dizer que a ...A nova legislação societária vedou a todas as sociedades, independentemente de sua forma, apresentarem saldo de lucros sem destinação...

    É importante saber que os Lucros Acumulados só podem existir em empresas de pequeno porte  Nas sociedades por açoes como as SAs, Companhias, Empresa de grande porte, deve haver a distribuiçao de lucros  .

    De acordo com a Lei 11638/2007, torna-se obrigatória a destinaçao total dos lucros nas SAs e Empresa de grande porte.

    Os lucros não destinados as Reservas, deverão ser distribuidos como dividendos.

    Então dizer que todas na questao esta generalizando e isso nao é verdade nas empresas de pequeno porte podem sim haver lucros acumulados.

    espero ter ajudado.

    firme na luta...

  • errada B'

    Erro está em dizer todas as sociedades, pois somente as S/As e Cias de grande porte não podem deixar saldo positivo na conta lucros acumulados.


    nota:

    os lucros acumulados devem nas S/As e Cias grande porte devem ser destinado para:

    reserva legal ( única reserva obrigada por lei)

    reservas lucros ( são várias reservas, contingencia, lucros a realizar, especial, estatutária, etc) estas são facultativas

    dividendos obrigatórios (regra o estatuto diz quanto será), quando este for omisso será 50%( LL - reserva legal - reserva contingencia + reversão reserva contingencia)

    participações empregados


    e mais:

    estas só podem apresentar a conta prejuízo acumulados depois de absorvido:

    1° todas as reservas de lucros

    2° reserva legal

    3° reserva de capital (opcional)


    flw

  • ​A conta lucros acumulados só não pode aparecer no balanço final da sociedade por ações (que são regidas pela lei 6.404). Para as outas esta vedação não existe.

  • Notei, que como eu, várias pessoas marcaram a alternativa E, a qual afirma que as modificações na lei das S.A. proibiram o registro direto das subvenções no PL. Porém essa alternativa está realmente correta. Se não vejamos, antes da criação da lei 11638/07 os benefícios fiscais concedidos pelo governo eram contabilizados na conta de reserva de capital que são contribuições recebidas dos proprietários ou de terceiros que não representam receitas ou ganhos e que, portanto não devem transitar por contas de resultado exemplos: ágio na emissão de ações, incentivos fiscais, correção monetária do capital realizado. Após as alterações na lei, as doações e subvenções recebidas são registradas como receita, se não houver contrapartida exigida da empresa donatária, ou no passivo não circulante, caso haja.
    Espero ter ajudado!
    Fé em Deus e pé na tábua.

ID
1008136
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O capital de R$ 100.000,00 foi aplicado em um banco por 2 meses. A taxa de juros compostos dessa aplicação foi 1% ao mês. Decorridos esses 2 meses, o montante dessa primeira aplicação foi resgatado e aplicado em outro banco por 4 meses no sistema de juros simples. A taxa de juros dessa segunda aplicação foi 2,5% ao mês. Então, o montante, ao ?nal da segunda aplicação, foi:

Alternativas
Comentários
  • Primeira Aplicação:
    Capital=100.000,00
    Juros Composto (i)=1%
    tempo (t)=2 meses

    M=C(1+i)t
    M=100.00(1+0,01)2 = 102.010,00

    Segunda Aplicação:
    Capital=102.010,00 (Saldo de resgate da primeira aplicação)
    Juros Simples (i)=2,5%
    tempo (t)=4 meses

    M=C(1+i.t)
    M=102010(1+0,024.4) = 112.211,00 Item C
  • Explicação perfeita da Taisa. Show!


  • 1ª APLICAÇÃO: Juros Compostos
    Fórmula do JC---> M= C.(1+i) n    (considere esse "n" como o expoente do parenteses- pois não consegui colocar)

    então... 

    M= 100.000. (1+0,01)²  (Lembrem-se que em operações de JC a taxa vai para o parenteses como decimal ;D )
    M= 100.000 x 1,020100 (e de onde você tirou esse 1,020100 Dani?? da tabela financeira fornecida pela ESAF)

    M= 102.010


    2ª APLICAÇÃO: Juros Simples

    Nosso capital agora é = 102.010 (achados na 1ª aplicação) 

    3 Fórmulas do JS ----> C/100  ;   J/ i.t   ;  M/100+ i.n 

    Se nós já sabemos o valor do nosso capital e queremos achar o valor do montante então trabalharemos com as fórmulas do capital e do Montante ( C/100 e M/100+i.n) 

    C/100 = M/100+i.n (Lembrem-se que uma fração se IGUALA a outra ;D) 

    102.010/100 = M/ 100+4.2,5 (aqui em JS a Taxa e o tempo vão tal como estão na questão, ou seja, NÃO decimais como no JC)

    102.010/100 = M/ 100+10 

    102.010/100 = M/110  

    10201/10 = M/110 (MULTIPLICAMOS CRUZANDO)

    M= 10201x110/ 10

    M= 112.211 (Resposta da Questão) 

  • GABA: C de Carro, casa, Cédulas

    CÁLCULO 01:

    C= capital, T= tempo, i= Taxa, M= Montante

    C¹: R$ 100.000,00

    T: 2 m

    I: 1% am

    M¹ = C X (1+ i)²

    M¹ = C x (1+0,01)²

    M¹ = C x 1,0201
    M¹ = R$ 102.010,00

    CÁLCULO 02:

    T²= 4m

    I²= 2,5% am

    M¹ = C²

    M² = C + (C x i x T)

    M² = 102.010,00 (102.010,00 x 0,025 x4)

    M² = R$ 112.211,00

     

     

  • Questãozinha Mamão.

  • GABARITO – C

     

    Resolução:

     

    1ª aplicação: regime de juros compostos.

     

    C = R$ 100.000,00

     

    n = 2 meses

     

    i = 1% a.m.

     

    M = ?

     

     

    M = C + J ≡ M = C . (1 + i)n

     

    M = 100000 . (1 + 0,01)2

     

    M = 100000 . (1,01)2

     

    M = 100000 . 1,0201

     

    M = R$ 102.010,00

     

     

    2ª aplicação: regime de juros simples.

     

    C = R$ 102.010,00

     

    n = 4 meses

     

    i = 2,5% a.m.

     

    M = ?

     

     

    M = C + J ≡ M = C (1 + i . n)

     

    M = 102010 . (1 + 0,025 . 4)

     

    M = 102010 . (1 + 0,1)

     

    M = 102010 . 1,1

     

    M = R$ 112.211,00


ID
1008139
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um título de valor nominal igual a R$ 15.000,00 foi descontado 6 meses antes do seu vencimento. O desconto pela antecipação do título foi de acordo com o sistema de desconto comercial simples a uma taxa de 10% ao trimestre. O valor ao qual o título foi descontado é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Valor Nominal (N) = 15.000,00
    Período (t) = 6 meses = 2 trimestres
    Taxa de desconto (i) = 10% ao trimestre
    Valor Atual (A)=

    Desconto comercial simples:
    A = N (1-i.t)
    A = 15.000(1 - 0,10.2) = 12.000,00 Item e
  • Dados:

    Desc. comercial simples

    N= 15.000

    n= 6 meses

    i= 10% a.t  equivalente: um trimestre são 3 meses, então: 10:3= 3,33% a.m

    A=?

    Resolução:

    N/100= A/100- ixn

    15000/100= A/100 - 3,33. 6

    150= A/ 80

    A= 150 x 80

    A= 12.000

    Espero ter contribuído um pouquinho, bons estudos!


  • Para ganhar tempo:
    R$ - 15.000,00
    10% por trimestre = 20% semestre (6meses)
    15000 x 0,80 = 12.000
    Letra"E"

  • Esaf boazinha. Não colocou a opção de 12.500, que seria a conta de 15000/(1+0,1x2) = 15000/1,2...pegaria alguns enferrujados.

  • N= 15000

    i= 10 a.t

    t= 6m (2 trimestres)

    A= ?

    Dc= N.i.t

    Dc= 15000.10/100.2

    Dc= 3000

    A= N-D

    A= 15000-3000

    A= 12000

    gabarito: "e"

  • ACREDITO QUE HA UM ERRO DE INTERPRETAÇÃO PROVAVELMENTE DO PESSOAL QUE DIGITA AS QUESTÕES, O CERTO SERIA O VALOR DO DESCONTO OU PEDIRIA O VALOR ATUAL DO TITULO, CONFUDE REALMENTE.

  • O valor ao qual o título foi descontado = A, valor presente.

    O título foi descontado a qual valor? A

    valor do desconto = D

    valor do descontado = A

  •         O prazo de antecipação de 6 meses pode ser reescrito como 2 trimestres, já que a taxa de desconto é trimestral. No desconto comercial simples, temos:

    A = N x (1 – j x t)

    A = 15000 x (1 – 0,10 x 2)

    A = 12000 reais

                   Note que o “valor descontado” é o valor atual ou presente do título. É o valor que o cliente obteve na operação de desconto.

    Resposta: E


ID
1008142
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um empréstimo de R$ 80.000,00 será pago em 20 parcelas mensais, sendo a primeira 30 dias após o empréstimo, com juros de 2% ao mês, pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). O valor da segunda parcela será:

Alternativas
Comentários
  • A amortização é o valor do empréstimo dividido pelas prestações: A = 80000/20 = 4000

    A primeira prestação será a amortização + juros incidentes sobre o saldo devedor... como é a primeira é sobre 80000:

    P1 = 4000 + 80000*2% = 5600

    A segunda prestação será a amortização + juros incidentes sobre o saldo devedor... como é a segunda é sobre 80000 - 4000 que já amortizou, então 76000:

    P2 = 4000 +  76000*2% = 5520 -> LETRA A


  • Questão fácil. Estudem, amigos!

  • Formulinha rápida

    1 prestação = (C x i) + A

    2p = (C - 1A) x i + A

    3p = (C - 2A) x i + A

    4p = (C - 3A)x i + A

    ......e assim continua

    Lembrando que A = Emprestimo/n. de parcelas; C é o saldo devedor que é o valor do emprestimo

  • A amortização mensal será:

    A = VP / n = 80000 / 20 = 4000 reais

                   No início do segundo mês, já terá sido amortizada 1 cota de 4000 reais (devido à primeira parcela paga), sobrando um saldo devedor de:

    SD = 80000 – 4000 = 76000 reais

                   Esse saldo devedor renderá juros de 2% no segundo mês:

    J = 2% x 76000 = 1520 reais

                   Portanto, a segunda prestação será de:

    P = A + J

    P = 4000 + 1520

    P = 5520 reais

    Resposta: A


ID
1008145
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O capital de R$ 12.000,00 foi aplicado por um ano e gerou R$ 1.860,00 de juros. Se a in? ação desse ano foi de 5%, então a taxa real de juros desse ano foi:

Alternativas
Comentários
  • (1+iR) = (1+iN) / (1+iinf)

    (1+iR) = 1,155 / 1,05

    iR = 1,1 -1

    iR = 0,1  (10%)


    O iN encontra-se dividindo o juros pelo capital aplicado.


  • Alguém poderia me ajudar? Pela minha lógica:

    SE J = 1860; C = 12000 e n = 1 ano, então temos: i = 15,5%. Certo?

    Retirando-se a inflação de 5%, ficaria 10,5% e não 10%...


  • 1 + ia=M/C       1 + ia=13.860/12000         1+ia=1,155      ia= 1,155 - 1     i= 15,5%


    ia= (ii * ir)  + (ii + ir)

    0,155= 0,05r + 0,05 + ir

    0,155= 1,05r + 0,05

    1,05r=0,105

    r=0,105/1,05

    r= 10%

  • Taxa aparente = 1860/12000 = 0,155

    Taxa real = ?

    Taxa de inflação = 0,05


    (1 + taxa aparente) = (1 + taxa real) * (1 + taxa de inflação)

    1,155 = (1 + taxa real) * 1,05

    (1 + taxa real) = 1,05 / 1,155

    (1+ taxa real) = 1,1

    taxa real = 1,1 - 1

    taxa real = 0,1 ou 10%


  • Capital Inicial + Juros => 13.860

    1º Retira a inflação que é igual a 5% => 13.860 dividido por 1,05 = 13.200

    2º Retira o juros = 13.200 dividido por 12.000 = 1,10 = 10%


ID
1008148
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A taxa efetiva anual de uma aplicação que rende juros compostos, a uma taxa nominal de 10% ao ano, com capitalização semestral, é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Muito simples!

    Para resolver, começamos transformando a tx nominal ("mentirosa") em efetiva:

    Em regra, faremos primeiramente a transformação utilizando o princípio de Taxas Proporcionais:

    1) 10% a.a / i semestral

         10 / 2 = 5% a.sem.

    Em segundo lugar, acharemos a efetiva anual, conforme solicitado, utilizando o princípio de Taxas equivalentes:

    2) 5% a.sem __ i.anual 

    (1,05) ^ 2 = 1,1025 = 10,25% 




  •         A taxa nominal de 10% ao ano, com capitalização semestral, corresponde à taxa efetiva de 5% ao semestre (basta dividir por 2, pois um ano tem 2 semestres). A taxa anual que equivale a essa taxa efetiva é obtida assim:

    (1 + j) = (1 + j)

    (1 + j) = (1 + 5%)

    j = 1,1025 – 1

    j = 0,1025

    j = 10,25% ao ano

    Resposta: C

  • Para resolver esse tipo de questão (equivalência de taxas) utilizamos a fórmula:

    (1+j)^t = (1+jequiv)^tequiv

    Desenvolvendo:

    (1+j)^1 = (1+5%)^2

    1+j = 1,05^2

    j = 1,1025 -1

    j = 0,1025 = 10,25%

    onde t = período de 1 ano; e tequiv = 2 semestres para igualar a um ano

    Gabarito C de Concurseiro

    Bons Estudos