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Prova FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário - Contabilidade


ID
255061
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 6 referem-se ao texto abaixo.

Nas ilhas Mascarenhas − Maurício, Reunião e Rodriguez −, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam − o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; o solitário da ilha Reunião, desaparecido por volta de 1746; e o célebre dodô da ilha Maurício, encontrado pela última vez no início da década de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690.
Os volumosos dodôs pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo quadrado e de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabeça avantajada, sem penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis (pelo menos no que diz respeito a qualquer forma de voo). Os dodôs punham apenas um ovo de cada vez, em ninhos construídos no chão.
Que presa poderia revelar-se mais fácil do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana. Os primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para as ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espécies se regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão − e muitos naturalistas atribuem um número maior de mortes à chegada desses animais do que à ação humana direta. De todo modo, passados os primeiros anos da década de 1680, ninguém jamais voltou a ver um dodô vivo na ilha Maurício. Em 1693, o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs e não encontrou nenhum. (Extraído de Stephen Jay Gould. “O Dodô na corrida de comitê", A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. São Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8)

Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade... (1 o parágrafo)
A frase acima transcrita deve ser entendida como indicação de que a extinção das espécies de pombos que não voavam das ilhas Mascarenhas

Alternativas
Comentários
  • A alternativa "B" está correta, mas acho que a "E" também está.
  • A "E" está errada. Em nenhum momento do texto se pode inferir que a extinção de animais sempre esteve ligada à colonização humana de novas terras. Na verdade o caso relatado no texto tem pertinência com a colonização de novas terras, mas não que todas as extinções de animais pela ação humana tenham tido a mesma origem.
  • É notório que apenas a alternativa ''b'' esta correta, pois só ela condiz com o texto.

  • Nao entendi pq a resposta foi a letra b, pois nao reparei no texto nenhuma passagem que fale que o caso e uma das primeiras extincoes que se teve noticia. alguem poderia me ajudar?

  • Isabela...a justificação da letra B está em negrito "Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções"

    Vejamos: Significado de Protótipo =  Primeiro exemplar, primeiro modelo, original.

    Há ainda a palavra Tataravó, que é entendida como velha, ou seja, ESPÉCIE ANTIGA (no caso os pombos), tal percebição ocorre também pelas datas expostas no texto.

    Diante disto, alisemos a resposta:

    • é uma das primeiras extinções (protótipo e a tataravó) de animais vinculadas à ação direta ou indireta dos homens de que se tem notícia. (essa parte está ligada as datas apresentadas) 
    •  

    Espero ter ajudado.


    V
  • Como a colega disse acima, sobre o conceito de protótipo, deduzi que seria letra "e", pois nessa assertiva fala que "deu origem", já na letra "b" fala que "é uma das primeiras..."

    se foi um protótipo, deu origem. Não?
  • Por que não poderia ser letra C,pessoal? Ajudem-me, por favor. Pensei assim: se é o protótipo e a tataravó de TODAS as extinções, assim, teria ocorrido muito tempo antes do verdadeiro início da extinção das espécies por conta de ações humanas diretas ou indiretas...
  • Elaine, também fiquei entre a B e a C. Acabei escolhendo a B pelo uso do termo "verdadeiro" na "C". Isso é uma opinião que não está inserida no texto. Se é o primeiro/protótipo, já deu início às extinções. 


ID
255067
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 6 referem-se ao texto abaixo.

Nas ilhas Mascarenhas − Maurício, Reunião e Rodriguez −, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam − o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; o solitário da ilha Reunião, desaparecido por volta de 1746; e o célebre dodô da ilha Maurício, encontrado pela última vez no início da década de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690.
Os volumosos dodôs pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo quadrado e de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabeça avantajada, sem penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis (pelo menos no que diz respeito a qualquer forma de voo). Os dodôs punham apenas um ovo de cada vez, em ninhos construídos no chão.
Que presa poderia revelar-se mais fácil do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana. Os primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para as ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espécies se regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão − e muitos naturalistas atribuem um número maior de mortes à chegada desses animais do que à ação humana direta. De todo modo, passados os primeiros anos da década de 1680, ninguém jamais voltou a ver um dodô vivo na ilha Maurício. Em 1693, o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs e não encontrou nenhum. (Extraído de Stephen Jay Gould. “O Dodô na corrida de comitê", A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. São Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8)

Estão empregados no texto com idêntica regência os verbos grifados em:

Alternativas
Comentários
  • Punham - VTD                   Ocorreu - VI
    Desapareceram - VI         Trouxeram - VTD
    Cobria - VTD                       Encontraram - VTD
    Pesavam - VI                      Foi - VTD
    Ocorreu - VI                         Atribuem - VTI


    A "D" deve ser a mais difícil.

    A captura não foi o que selou o destino de Dodô.
  • Apenas fazendo uma pequena correção. Na frase "...não foi a captura que selou...", o verbo é de ligação ("foi"). O sujeito é "a captura", e "que selou..." é uma oração que exerce a função de predicativo do sujeito.
  • Errado Tiago, FOI(verbo IR)  nao é VL.

    VL - ser, estar, permanecer, continuar ...
  • Rodrigo, na verdade eu concordo com o Tiago.

    O verbo "foi" aqui não está no sentido de "ir", mas no pretérito perfeito do verbo "ser".

    Portanto, trata-se de um verbo de ligação.
  • Também concordo com o TIago
  • Sobre a D

    O verbo foi é Verbo de ligação.

    Colocando na ordem direta:

    A captura para o consumo pelo homem não foi o que o que selou o destino do dodô.

    Na dúvida entre  o pretérito perfeito do verbo ir e do verbo ser, basta passar o fragmento para o presente do indicativo e veremos que não caberá tal construção com o verbo IR (vou).
  • Analisando a frase da letra d) no texto, claramente observamos que "foi" não é pretérito perfeito de ir, mas sim do verbo ser, portanto é VL e não VTD, mas de qualquer forma a assertiva estaria incorreta.
  • Outro detalhe que nos faz retificar que trata-se do verbo ser é a ausência de crase.
    Se  fosse referente a uma conjugação do verbo ir, existiria o acento grave: " não foi à captura".

    Concordam?
  • ... e muitos naturalistas atribuem...  
    É VTD ou VTDI? Pq quem atribue, atribue algo a alguém...

    Por favor, quem responder esta dúvida, deixe um recado para mim avisando!
  • a) Os dodôs punham ( O QUE? )... (2o parágrafo) / ... sua extinção ocorreu ( EM QUE LUGAR ? Ex.: A briga ocorreu no parque )... (último parágrafo).
    b) ... muitas espécies de pássaros desapareceram ( COMO ? )... (1o parágrafo) / Os primeiros navegadores trouxeram ( O QUE ? )... (último parágrafo).
    c) ma plumagem cinza-azulada cobria O QUE? )... (2o parágrafo) / ... e não encontrou O QUE? ) nenhum. (último parágrafo).
    d) Os volumosos dodôs pesavam ( EM QUE ? ) ... (2o parágrafo) / ... não foi O QUE? ) a captura... (último parágrafo).
    e) ... a tataravó de todas as extinções também ocorreu EM QUE LUGAR ? )... (1o parágrafo) / ... e muitos naturalistas atribuem ( A QUEM ? )... (último parágrafo)
  • Gente, ainda com relação à  polêmica letra D, acredito que o verbo pesavam é VTD e não VI como disseram acima.
  • Está correta a  fhabia. Perfeita observação.

    Assim como está correta a Carolina, o verbo atribuir é VTDI.

  • Juliana Martins,  na letra D o  " pesavam " eh VI. Veja que não cabe a pergunta " o que?".   O mesmo entendtimento foi o do REVISACO 2015 2 EDICAO PORTUGUES.

    Discordo do Crisberto Sarmento quanto ao posicionamento em relação a letra D. Pesavam não pede " em que ", pois eh  VI 


ID
255073
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 6 referem-se ao texto abaixo.

Nas ilhas Mascarenhas − Maurício, Reunião e Rodriguez −, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam − o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; o solitário da ilha Reunião, desaparecido por volta de 1746; e o célebre dodô da ilha Maurício, encontrado pela última vez no início da década de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690.
Os volumosos dodôs pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo quadrado e de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabeça avantajada, sem penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis (pelo menos no que diz respeito a qualquer forma de voo). Os dodôs punham apenas um ovo de cada vez, em ninhos construídos no chão.
Que presa poderia revelar-se mais fácil do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana. Os primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para as ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espécies se regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão − e muitos naturalistas atribuem um número maior de mortes à chegada desses animais do que à ação humana direta. De todo modo, passados os primeiros anos da década de 1680, ninguém jamais voltou a ver um dodô vivo na ilha Maurício. Em 1693, o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs e não encontrou nenhum. (Extraído de Stephen Jay Gould. “O Dodô na corrida de comitê", A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. São Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8)

O segmento cujo sentido está corretamente expresso em outras palavras é:

Alternativas
Comentários
  • a) Incorreta. Prodigiosa = extraordinária, fenomenal, real. E não ilusória.
    b) Incorreta. Regalar = sentir grande prazer. Empanturrar = se encher 
    c) Incorreta. Singular = única, uniforme. Variegado = diferente, variado. 
    d) Incorreta. Indigitar = mostrar, designar. 
    e) Correta.
  • acredito q na letra b, tenha esse sentido:

    regalar (re-ga-lar)

    v.t.

    Proporcionar prazer a alguém e, de modo especial, oferecer-lhe boa refeição.

    Alegrar, recrear.

    Presentear.

    v. pr.
     

    Tratar-se bem, sobretudo comendo à farta.

    Alegrar-se, recrear-se, divertir-se.

    Regozijar-se.

  • Bruno:

    Acho que o sentido que você aponta não está nos dicionários. Se você encontrar, favor me avise. Vejamos o Aurélio:

    empanturrar

    [De em-2 + panturra + -ar2.]
    Verbo transitivo direto.
    1.Encher (alguém) de comida; empanzinar, empachar, abarrotar.

    Verbo transitivo direto e indireto.

    2.Encher em demasia; fartar:
    Empanturrou as crianças de sorvete.

    Verbo pronominal.

    3.Encher-se de comida; abarrotar-se, empanzinar-se, encher-se.

    4.Fig. Encher-se de orgulho, de soberba; ensoberbecer-se, enfatuar-se.

  •  
    a)      se multiplicaram de maneira prodigiosa = cresceram ilusoriamente.
              Ora pois! Cresceram tem o mesmo sentido de multiplicaram, mas, ilusoriamente não tem o mesmo sentido de prodigioso.

    b)      as duas espécies se regalaram = os dois gêneros se empanturraram.
              Ora pois! Espécies e Gêneros possuem sentidos diferentes.

    c)       uma família singular = um conjunto variegado.
               Ora pois! família tem o mesmo sentido de conjunto, mas singular não tem o mesmo sentido de variegado e olha que essa signifca cores ou 
               tonalidades variadas, mas, mesmo que fosse confundido com a palavra variado, singular é algo único, ou seja, não casa com o termo dito.

    d)      que selou o destino = que indigitou a fatalidade.
              Ora pois! Creia nisso: Indigitou tem sentido de apontar, e Selou o tem também, mas, destino não tem sentido igual a fatalidade, pensas
              assim: Péle teve o destino de um herói poderia ser reescrito como Péle teve a fatalidade de um heroi? Não faz sentido!

    e)      empenhou-se na procura = dedicou-se com afinco à busca.
              Aqui sim temos uma "casadinha" de sentidos: empenhar tem o mesmo sentido de buscar e dedicar tem o mesmo sentido de afinco. Lindo
              como botão de rosa orvalhada.
  • A questão "b" também está correta. Pelo menos de acordo com o dicionário! Vejamos o que diz o Michaelis sobre gênero, a palavra que foi usada para substituir a original, espécie: "[...] 4. Espécie, casta, raça, variedade, categoria, estilo etc. [...]". Quanto a regalar e empanturrar, um dos sentidos de regalar, segundo o mesmo dicionário, é justamente este: "[...] 4. Fartar-se; comer com abundância. [...]" Ou seja, o verbo regalar, no texto, foi certamente usado no mesmo sentido de empanturrar-se, que, segundo o Michaelis é: "Encher-se de comida". 

    É muito chato quando o examinador de concurso cria questão assim, com mais de uma resposta possível ou com gabarito altamente questionável. Transparece que nem mesmo ele tem a proefiiência linguística que exige dos candidatos. Afinal concurso público não se presta a avaliar a capacidade telepática de ninguém. 

ID
255079
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 7 a 9 referem-se ao texto abaixo.

                                                            Lavadeiras de Moçoró

As lavadeiras de Moçoró, cada uma tem sua pedra no rio; cada pedra é herança de família, passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão passando as águas no tempo. As pedras têm um polimento que revela a ação de muitos dias e muitas lavadeiras. Servem de espelho a suas donas. E suas formas diferentes também correspondem de certo modo à figura física de quem as usa. Umas são arredondadas e cheias, aquelas magras e angulosas, e todas têm ar próprio, que não se presta a confusão.
A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divide e se unifica ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma canção, percebe-se que a pedra a acompanha em surdina. Outras vezes, parece que o canto murmurante vem da pedra, e a lavadeira lhe dá volume e desenvolvimento.
Na pobreza natural das lavadeiras, as pedras são uma fortuna, jóias que elas não precisam levar para casa. Ninguém as rouba, nem elas, de tão fiéis, se deixariam seduzir por estranhos. Obs.: manteve-se a grafia original, constante da obra citada. (Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis, in Prosa Seleta. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003, p.128)

Evidencia-se no texto

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    d) a associação íntima e até mesmo afetiva entre ser humano e elemento da natureza, identificados por um tipo de trabalho diário.

    "A lavadeira e  pedra formam um ente especial... Se a mulher entoa uma canção, percebe-se que a pedra a acompanha em surdina"

  • a) a presença da pedra como símbolo da rotina pesada de uma vida sem perspectivas de melhora da maioria das mulheres brasileiras.
    FALSO - nada foi dito sobre nenhuma perspecitva de melhora da vida

    b) o primitivismo das condições de trabalho em alguns lugares, que impede a necessária alteração dos costumes familiares.
    FALSO - o texto fala apenas de Moçoró e nao de alguns lugares.

    c) a extrema pobreza em que vivem muitas famílias brasileiras, sem qualquer condição de sobrevivência mais digna.
    FALSO - nao ha indicios que essas pessoas vivem de EXTREMA pobreza

    d) a associação íntima e até mesmo afetiva entre ser humano e elemento da natureza, identificados por um tipo de trabalho diário.
    VERDADEIRO

    e) a identificação entre o rio e a pedra, prefigurando os obstáculos sociais que impedem a ascensão econômica de muitos brasileiros.
    FALSO - a pedras nao sao obstaculos socias pra ascensao economica
  • A tônica do texto, do início ao fim, é justamente a relação entre a pedra e a lavadeira. Não há, no texto, referências concretas sobre perspectivas sociais imutáveis, nem miséria aguda etc. Apenas observa-se essa relação de carinho e afeto entre o elemento da natureza e o ser humano. Correta letra "d"
  • Ai! Ai! Temos aqui a clássica extrapolação.

    Ora! No texto o Drummondinho não fez uma crônica criticando as desigualdades sociais, apenas relatou o cotidiano das lavadeiras de Moçoró romanceando seu ofício em relação a tradição (herança) e a natureza (harmônia na canção compartilhada). Pois bem! Sendo assim podemos observar que as letras a, b, c, e extrapolam colocando termos que não sairam pela bocado Carlos Drummond de Andrade e nem foram induzidos por esse. Entretanto a alternativa E demonstra a própria essência que nosso ilustre repassou.

    Tu gostastes do meu comentário! Tacas o dedo na estrela então!
  • CORRETO O GABARITO...

    Excelente os comentários dos colegas acima....

    Assim não tem banca que nos derrube!!!!

    Abraços e bons estudos a todos...

ID
255082
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 7 a 9 referem-se ao texto abaixo.

                                                            Lavadeiras de Moçoró

As lavadeiras de Moçoró, cada uma tem sua pedra no rio; cada pedra é herança de família, passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão passando as águas no tempo. As pedras têm um polimento que revela a ação de muitos dias e muitas lavadeiras. Servem de espelho a suas donas. E suas formas diferentes também correspondem de certo modo à figura física de quem as usa. Umas são arredondadas e cheias, aquelas magras e angulosas, e todas têm ar próprio, que não se presta a confusão.
A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divide e se unifica ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma canção, percebe-se que a pedra a acompanha em surdina. Outras vezes, parece que o canto murmurante vem da pedra, e a lavadeira lhe dá volume e desenvolvimento.
Na pobreza natural das lavadeiras, as pedras são uma fortuna, jóias que elas não precisam levar para casa. Ninguém as rouba, nem elas, de tão fiéis, se deixariam seduzir por estranhos. Obs.: manteve-se a grafia original, constante da obra citada. (Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis, in Prosa Seleta. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003, p.128)

Umas são arredondadas e cheias, aquelas magras e angulosas, e todas têm ar próprio, que não se presta a confusão. (1o parágrafo)

A relação semântica existente entre as expressões grifadas na afirmativa acima é percebida também entre os dois elementos grifados em:

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    No meu entender, o gabarito está ERRADO.

    Umas são arredondadas e cheias, aquelas magras e angulosas, e todas têm ar próprio, que não se presta a confusão. (1o parágrafo)

    Entendo que a relação semântica existente entre as expressões grifadas é uma relação de antinomía, ou seja, as expressões grifadas são antônimas entre si. Veja:

    arredondadas ≠ angulosas
    cheias ≠ magras

    Essa mesma relação se encontra na alternativa B:

    b) um ente especial, que se divide e se unifica ao sabor do trabalho.
    se divide ≠ se unifica

  • Realmente, eu também não entendi o porquê de o gabarito apontar como correta a alternativa "a".

    (>_<)"
  • Tb marquei letra B nesta questão, mas o gabarito oficial só sai dia 04/04,
    então vamos aguardar pra ver o resultado da FCC.
  • Na minha opinião o gabarito está errado, porém seria a letra E

    Interpretei da seguinte forma:

    arredondadas e cheias - magras e angulas são qualidades do sujeito, no caso pedras apesar de não estar explícito.

    fortuna e jóias também estão qualificando o sujeito pedras.
  • A relação semântica entre as expressões grifadas é por antonímia, ou seja, a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes, contrários, os antônimos. O que se encontra na opção b) um ente especial, que se divide e se unifica ao sabor do trabalho.
  • A FCC queria uma relaçao de antônimos !

  • Minha primeira interpretação foi:
    Relação entre os termos arredondadas e cheias - termos que de certa forma se complementam;
    Relação entre os termos magras e angulosas - termos que de certa forma se complementam;
    Procurando por termos que se complementam, achei a afirmativa "E" uma fortuna, jóias.
    ERRADO!



    Minha segunda interpretação foi:
    Relação entre os termos arredondadas e cheias e magras e angulosas termos que se contrariam;
    Procurando por termos que se complementam, achei a afirmativa "B" se divide e se unifica.
    CORRETO!

  • CORRETA "B".

    COMPLEMENTANDO...
    Semântica é o estudo do sentido das palavras de uma língua. Na língua portuguesa, o significado das palavras leva em consideração:

    Sinonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados iguais ou semelhantes, ou seja, os sinônimos: Exemplos: Cômico - engraçado / Débil - fraco, frágil / Distante - afastado, remoto.

    Antonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes, contrários, isto é, os antônimos: Exemplos: Economizar - gastar / Bem - mal / Bom - ruim.

    Homonímia: É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica, ou seja, os homônimos: As homônimas podem ser:

    Homógrafas: palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia. Exemplos: gosto (substantivo) - gosto / (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo gostar) / conserto (substantivo) - conserto (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo consertar);

    Homófonas: palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita. Exemplos: cela (substantivo) - sela (verbo) / cessão (substantivo) - sessão (substantivo) / cerrar (verbo) - serrar ( verbo);

    Perfeitas: palavras iguais na pronúncia e na escrita. Exemplos: cura (verbo) - cura (substantivo) / verão (verbo) - verão (substantivo) / cedo (verbo) - cedo (advérbio);

    Paronímia: É a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita, isto é, os parônimos: Exemplos: cavaleiro - cavalheiro / absolver - absorver / comprimento - cumprimento/ aura (atmosfera) - áurea (dourada)/ conjectura (suposição) - conjuntura (situação decorrente dos acontecimentos)/ descriminar (desculpabilizar - discriminar (diferenciar)/ desfolhar (tirar ou perder as folhas) - folhear (passar as folhas de uma publicação)/ despercebido (não notado) - desapercebido (desacautelado)/ geminada (duplicada) - germinada (que germinou)/ mugir (soltar mugidos) - mungir (ordenhar)/ percursor (que percorre) - precursor (que antecipa os outros)/ sobrescrever (endereçar) - subscrever (aprovar, assinar)/ veicular (transmitir) - vincular (ligar) / descrição - discrição / onicolor - unicolor.

    Polissemia: É a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vários significados. Exemplos: Ele ocupa um alto posto na empresa. / Abasteci meu carro no posto da esquina. / Os convites eram de graça. / Os fiéis agradecem a graça recebida.

    Homonímia: Identidade fonética entre formas de significados e origem completamente distintos. Exemplos: São(Presente do verbo ser) - São (santo)

  • As palavras arredondadas e cheias possuem entre si uma relação de sinonímia, assim como magras e angulosas. Entretanto, entre as expressões arredondadas e cheias e  magras e angulosas existe uma relação de antonímia. Desse modo, precisamos procurar na questão palavras com significados opostos, o que resulta na letra B ( dividir e unificar).
  • Aqui esta algo que pode ser respondido com Compreensão de Texto:

    1o. Se Arredondadas e Cheias diz respeito a pedras e Magras e Angulosas diz respeito as lavadeiras, mas, o que temos temos ai é uma contradição de
           sentido:   Arrendondado#Magro
      e Cheias#Angulosas. Assim sendo, procuramos a alternativa que possui essa mesma característica.

    a) muitos dias e muitas lavadeiras não se contradizem em sentido.
    b) se divide e se unifica é uma contradição, ai está!
    c) surdina e murmurante não se contradizem em sentido.
    d) volume e desenvolvimento não se contradizem em sentido.
    e) uma fortuna e joias não se contradizem em sentido.
  • As palavras arredondadas e cheias possuem entre si uma relação de sinonímia, assim como magras e angulosas. Entretanto, entre as expressões arredondadas e cheias e magras e angulosas existe uma relação de antonímia. Desse modo, precisamos procurar na questão palavras com significados opostos, o que resulta na letra B ( dividir e unificar).
  • Amigos não sei se vai ajudar, mas resolvi a questão da seguinte forma:

    'arredondadas, cheias, magras e angulosas' dizem respeito a formas, medidas. Assim procurei nas respostas, uma que tivesse a mesma relação, ou seja, que tratasse de formas/medidas. A única encontrada foi a B.
     
    Não sei se ajudei, mas creio que, principalmente nessas questões, mais do que a 'doutrina', temos que buscar uma coerência lógica.

    Bjs, bons estudos e a Paz do Senhor!

  • Colegas, com todo respeito aos comentários espostos acima, ainda continuo sem entender essa questão. A resposta foi dada como correta letra "a" não? Mas como? Que relação existe entre esses termos? Desde já agradeço a atenção!

ID
255085
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 7 a 9 referem-se ao texto abaixo.

                                                            Lavadeiras de Moçoró

As lavadeiras de Moçoró, cada uma tem sua pedra no rio; cada pedra é herança de família, passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão passando as águas no tempo. As pedras têm um polimento que revela a ação de muitos dias e muitas lavadeiras. Servem de espelho a suas donas. E suas formas diferentes também correspondem de certo modo à figura física de quem as usa. Umas são arredondadas e cheias, aquelas magras e angulosas, e todas têm ar próprio, que não se presta a confusão.
A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divide e se unifica ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma canção, percebe-se que a pedra a acompanha em surdina. Outras vezes, parece que o canto murmurante vem da pedra, e a lavadeira lhe dá volume e desenvolvimento.
Na pobreza natural das lavadeiras, as pedras são uma fortuna, jóias que elas não precisam levar para casa. Ninguém as rouba, nem elas, de tão fiéis, se deixariam seduzir por estranhos. Obs.: manteve-se a grafia original, constante da obra citada. (Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis, in Prosa Seleta. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003, p.128)

Considere as observações seguintes sobre a associação de palavras no texto e o sentido decorrente dessa associação:
I. No segmento passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão passando as águas no tempo há uma comparação, que associa a transmissão de costumes ao fluxo das águas do rio.
II. As referências às pedras, especialmente no 2o parágrafo, atribuem a elas qualidades humanas.
III. Na frase Servem de espelho a suas donas é possível entender o sentido literal, como referência ao reflexo da água sobre as pedras, e o sentido contextual, como identidade e cumplicidade entre a mulher e a pedra.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA E (Auxiliando aqueles que não são colaboradores do QC)

  • Eu não entendo por que a assertiva III está correta.

    Lendo o texto, não me parece que há uma referência ao reflexo da água sobre a pedra, mas sim que em razão do polimento das pedras essas servem de reflexo às lavadeiras.
  • "As pedras têm um polimento que revela a ação de muitos dias e muitas lavadeiras. Sevem de espelho de espelho a suas donas". COMPREENSÃO: Sentido literal: "as pedras têm um polimento que revela a ação de muitos dias". sentido contextual: "muitas lavadeiras"
  • Puxa vida! Que questão linda!  Vamos analisá-la!

    I - No segmento passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão passando as águas no tempo há uma comparação, que associa a transmissão de costumes ao fluxo das águas do rio.
         Transmissão de costumes expressamente relacionada em: "de mãe a filha, de filha a neta".
         Fluxo das águas do rio expressamente relacionada em: "como vão passando as águas no tempo".
         Ambas possuem uma associação de mesmo sentido: tramissão é igual a passando.

    II- As referências às pedras, especialmente no 2o parágrafo, atribuem a elas qualidades humanas.
        E onde estaria o termo que induz a qualidade humana? "parece que o canto murmurante vem da pedra", ora pois! Uma pedra cantar como a  
        dona é igualá-la como um ser humano.


    III-Na frase Servem de espelho a suas donas é possível entender o sentido literal, como referência ao reflexo da água sobre as pedras, e o sentido
        contextual, como identidade e cumplicidade entre a mulher e a pedra.
        Sentido Literal: Ora! Uma das qualidades da água é refletir o que se enxerga nela. As lavadeiras ao baixarem o rosto para lavar as roupas
        podem ser ver no reflexo de uma água acumulada numa pedra, não é mesmo?
  • Ainda quero encontrar uma pedra de lavadeira que, com a água em cima, refletisse como um espelho...
  • Mais uma da FCC...  quando ela não copia ela inventa....
  • Israel,
    sua explicação foi perfeita!! Muito obrigada!!
    Essa afirmação III é muito traiçoeira, pois só com calma e tempo dá pra analisar e entender que está correta. 
  • A III é simples, no entando acabei errando por falta de atenção.
    Observe:
    Não é a água que está sendo refletida sobre a pedra. Isso nem faria sentido.
    Ocorre é que a água sobre a pedra permite o reflexo da lavadeira.
  • Essa assertiva III não tem a menor possibilidade de estar correta. De início, é certo que o autor não pretendeu usar essa frase no sentido literal. Pois bem, a banca pede o sentido literal e o contextual. A frase é "Servem de espelho a suas donas". O verbo "servem" está retomando as pedras, logo quem serve de espelhos às donas são as pedras, não a água. A água sequer aparece nessa construção. 

    É possível subentender que a pedra está molhada e que a lavadeira vê seu reflexo na água e não na pedra? Sim. Mas ele pediu o sentido literal e, se interpretada literalmente a sentença, o espelho é a pedra. Ora, no trecho que antecede essa passagem o autor diz: "[...] As pedras têm um polimento que revela a ação de muitos dias e muitas lavadeiras." Algumas pedras, como o mármore, o granito e a obsidiana, se adequadamente polidas, podem refletir como espelhos. Note-se, portanto, que a atuação da água, além de estar fora do contexto, é irrelevante.

    Essa questão é mais um exemplo de como os examinadores inventam em cima dos textos na hora de cobrar em questões de prova. Ele imaginou uma coisa que não estava lá, botou na questão e ainda a deu como certa. Lamentável.
  • Estou tentando entender a interpretação da banca, mas não consigo... O texto o tempo inteiro fala de uma pedra específica, toda especial, que é até transmitida de geração a geração, não de qualquer pedra embaixo da água do rio... Ai, ai.

ID
255088
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 10 a 13 referem-se ao texto abaixo.
                                                         Gesso

Esta minha estatuazinha de gesso, quando nova
− O gesso muito branco, as linhas muito puras −
Mal sugeria imagem de vida (Embora a figura chorasse).

Há muitos anos tenho-a comigo.
O tempo envelheceu-a, carcomeu-a, manchou-a de pátina [amarelo-suja.

Os meus olhos, de tanto a olharem,
Impregnaram-na da minha humanidade irônica de tísico.

Um dia mão estúpida
Inadvertidamente a derrubou e partiu.
Então ajoelhei com raiva, recolhi aqueles tristes fragmentos,
                                        [recompus a figurinha que chorava.
E o tempo sobre as feridas escureceu ainda mais o sujo
                                                     [mordente da pátina...

Hoje este gessozinho comercial
É tocante e vive, e me fez agora refletir
Que só é verdadeiramente vivo o que já sofreu.

                                                            Manuel Bandeira 

A ação do tempo sobre a estátua de gesso é vista pelo poeta como

Alternativas
Comentários
  • LEtra C.

    Comprovamos a questão, conforme as seguintes frases do texto:

    "Esta minha estatuazinha de gesso, quando nova ( ...) Mal sugeria imagem de vida (...) E o tempo sobre as feridas escureceu ainda mais o sujo mordente da pátina (...) É tocante e vive, e me fez agora refletir (...)"
  • ASSERTIVA C

    Fiquei em dúvida, que em uma prova me faria perder um tempo precioso, pois a meu ver tanto a letra "C" quanto a letra "E" me transmitem uma idéia correta sobre a ação do tempo na estátua de gesso.

    Letra C: Não vejo o sentido de "vulgar" no texto em referência à estátua.
    Letra E: A dúvida fica ao término da opção, pois ao mesmo tempo que não se faz referência a uma obra de arte criada por escultor genial, o texto passa essa idéia quando diz que a estátua "É tocante e vive..."
  • Qual fragmento do texto mostra sentido de vulgar???

    questão muito esquisita.
  • Diogo...

    penso que o termo "minhha estatuazinha de gesso" que rebaixar a qualidade da estátua... justamente pelo fato dela não possuir caracteristicas que evidenciavam sua expressão (chorar). Portanto, creio que a palavra vulgar advém dessa inexpressividade da estátua nova...

    viajei mto?
  • Pessoal, não há nenhum problema no uso da palavra vulgar. Geralmente associamos o termo "vulgar" a algo de baixo calão, remetendo-se a algo que é ruim, baixo, sem escrúpulos. Todavia, o termo "vulgar" também significa "comum", "popular". Vejam:

    Significado de Vulgar

    adj. Relativo ao vulgo.
    Comum, trivial, corriqueiro: fato vulgar.
    Baixo, reles, desprezível: sentimento vulgar.
    Latim vulgar, latim que se falava no Imperío romano (por opos. a latim clássico).
    S.m. O que é vulgar.
    Língua vernácula

    Logo, a estatuazinha de fato era vulgar (comum, uma estátua qualquer), e, com as ações do tempo e as impressões pessoais de seu dono, tornou-se especial.

    espero ter ajudado, galera. Se estiver errado, corrijam-me. abraços

  • Isso mesmo rapaz! O vulgo dentre os diversos sentidos é mais lembrado com o popular. Culturalmente o associamos a algo de baixo calão porque geralmente o povo "é uma bagaça" KKK.

    Mas, o interessante na frase é seu final: "...só é verdadeiramente vivo o que já sofreu". Ai habita a justificativa para marcar a letra C. Afinal a Estatuazinha já tava velha, suja e quebrada, ou seja, sofreu como um ser humano. KKKK
  • Vulgar = Estatuazinha, que quando nova, mal sugeria a imagem de vida...

ID
255091
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 10 a 13 referem-se ao texto abaixo.
                                                         Gesso

Esta minha estatuazinha de gesso, quando nova
− O gesso muito branco, as linhas muito puras −
Mal sugeria imagem de vida (Embora a figura chorasse).

Há muitos anos tenho-a comigo.
O tempo envelheceu-a, carcomeu-a, manchou-a de pátina [amarelo-suja.

Os meus olhos, de tanto a olharem,
Impregnaram-na da minha humanidade irônica de tísico.

Um dia mão estúpida
Inadvertidamente a derrubou e partiu.
Então ajoelhei com raiva, recolhi aqueles tristes fragmentos,
                                        [recompus a figurinha que chorava.
E o tempo sobre as feridas escureceu ainda mais o sujo
                                                     [mordente da pátina...

Hoje este gessozinho comercial
É tocante e vive, e me fez agora refletir
Que só é verdadeiramente vivo o que já sofreu.

                                                            Manuel Bandeira 

Mal sugeria imagem de vida
(Embora a figura chorasse).

É correto afirmar que a frase entre parênteses tem sentido

Alternativas
Comentários
  • Embora nessa frase tem valor concessivo.


    Outras conjunções que podem ter valor concessivo.

    Malgrado, a despeito, não obstante, conquanto, apesar de etc.
  • Elementos de coesão - Lista bastante útil para resolução de questões da FCC!! 

    adição:
    e, nem, não só... mas também

    adversidade (oposição): mas, contudo, entretanto, todavia, porém, no entanto...

    alternância: ou, ou...ou, ora...ora, já...já,quer...quer...

    explicação: que, porque, pois (anteposto ao verbo)..

    conclusão: portanto, logo, então, por isso, pois (posposto ao verbo)...

    concessão: embora,apesar de, ainda que, mesmo que...

    causa: visto que, já que, porque, porquanto...

    tempo: já, agora, desde que, logo, assim que, quando, enquanto...

    comparação: como, igual a, tanto quanto, mais...que, menos...que...

    proporcionalidade: à medida que, à proporção que, quanto mais

    finalidade: a fim de , para,

    consequência: tal que, tanto que

    conformidade: como, conforme, segundo, de acordo com...
  • Não deveria ser valor adversativo não? Já que as orações não exercem subordinação entre si(aí caberia a utilização de concessão), mas exercem relação de coordenação(contraste entre as idéias sem exercer função sintática entre si).
  • A resposta é mesmo essa "oração subordinada adverbial concessiva" pois o argumento da oração entre parenteses apenas enfraquece o argumento da oração principal, caso o argumento da principal fosse inteiramente derrubado pela oração seguinte teriamos "oração COORDENADA adversativa"
  • não gosto desta banca.
  • Alternativa B
    Esta muito claro o emprego da Conjução Subordinativa 'embora'

  • Concessiva

    Embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que,em que, que,e, a despeito de, não obstante etc.

    Inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à ação proposta pela oração principalmas incapaz de impedi-la.

    Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.
    É todo graça, embora as pernas não ajudem..

    Mal sugeria imagem de vida (Embora a figura chorasse).
    mal sugeria imagem de vida apesar de que (muito embora) a figura chorasse (não há idéia de oposição - vida/morte riso/choro)
  • E qual é, então, a diferente entre o sentido adversativo e concessivo?
  • Conjunção coordenativa adversativa: Oposição, ressalva ( mudança na direção argumentativa) Mas, porem, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante...

    Conjunção subordinativa concessiva: Contraste, quebra de expectativa ( hipótese de discussão) (muito ) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que,apesar de que...  
  • Pessoal, o mais recomendado não é memorizar as conjunções referentes a cada tipo, e sim entender o sentido exprimido por cada oração.

    Digo isso porque é comum que algumas conjunções sejam utilizadas com outros sentidos que não apenas os mais conhecidos. Assim, se se entender o sentido trazido pela frase, não há possibilidade de erros.

    No caso, como bem ressaltou anteriormente outros colegas, a 2ª oração não aniquila o sentido do que foi dito na primeira. Desta forma, não é uma oração adversativa; na verdade, acentuou-se a possibilidad de que houvesse vida, já trazida na primeira frase.

    Espero ter sido útil!
  • Uma valiosa dica para distinguir a oração coordenada adversativa da oração subordinada adverbial concessiva é verificar os tempos verbais em correlação nos períodos. Observe:

    Embora chovesse, foi trabalhar  (Pretérito imperfeito do subjuntivo # Pretérito perfeito) - Oração subordinada adverbial concessiva

    Reclamaram e não foram atendidos (Pretérito perfeito = pretérito perfeito) - Oração coordenada sindética explicativa


    Bons estudos!
  • INFORMAÇÃO BASTANTE ÚTIL PARA DISTINGUIR A ORAÇÃO CONCESSIVA DA ADVERSATIVA

    Ambas são orações que indicam contraste, porém a:

    Adversativa a anula a informação anteposta. Ex.: Iria comer pão, mas comi uma fruta

    Concessivas é umaoposição mais sutil do que a adversativa. Ex.: Embora fosse comer pão, comeu uma fruta
  • Adversativas - Estabelecem uma relação de adversidade, contrariedade, oposição. A ideia de adversidade normalmente cria uma expectativa que nao se concretiza.
      Ex. Ela foi ao parque, porém nao se divertiu.


    Concessivas - Introduzem uma oração cujo fato ocorrente não altera o fato da outra oração.
      Ex. Embora fosse tarde, ainda saí de casa.
     
  • Mal sugeria imagem de vida 
    (Embora a figura chorasse). 

    Concessiva: 
    O que é dito posteriormente nao aniquila o sentido da oração anterior. 
    Embora a figura chorasse, a imagem continuou pouco sugerindo imagem de vida. Uma não exclui a outra, pelo contrário, reforça, porque mesmo chorando, a imagem mal sugeria imagem de vida.

  • Caros colegas, na minha opinião, a melhor maneira de estudar a gramática, principalmente essa parte de semântica e sintaxe é buscando a interpretação de cada elemento, buscando-se um sentido a ser alcançado dentro da oração.
    Portanto, embora às vezes seja necessário decorar algo, esqueçamos um pouco em prol da lógica que o assunto requer. É bem mais benéfico.
    Bons estudos!

  • Um colega lá em cima explicou corretamente, mas parece que a galera não gostou, haja vista que seu comentário só obteve pontuação ruim!
    Realmente o que diferencia as adversativas e as concessivas tem a ver com o MODO VERBAL.
    vejam esses dois exemplos:
    1) Estuda, mas não aprende. ----ADVERSATIVA.
    2) Embora estude, não aprende. ----- CONCESSIVA.

    AS CONCESSIVAS E ADVERSATIVAS TÊM O MESMO SENTIDO - OPOSIÇÃO -, MAS DUAS COISAS AS DIFERENCIAM, vejamos: 
    A)
    A primeira diferença se relaciona ao perído ser composto por coordenação ou subordinação. 
    O primeiro caso trata-se de uma período composto por COORDENAÇÃO, ou seja, as duas orações "estuda" e "não aprende" são independentes (NÃO PRECISAM DE COMPLEMENTOS), e o conectivo MAS faz a coordenação entre elas.
    O segundo caso trata-se de período composto por SUBORDINAÇÃO, ou seja, tanto a primeira quanto a segunda não fazem sentido sozinhas! 

    B) A segunda diferença é justamente em relação ao MODO VERBAL. Nas ADVERSATIVAS se usa o INDICATIVO (estuda); nas CONCESSIVAS se usa o SUBJUNTIVO (estude). 
    Matava a questão sabendo essa parada do modo verbal, pois CHORASSE está no SUBJUNTIVO (pretérito imperfeito do subjuntivo).
    Ficar decorando os conectivos ou que uma quebra a expectativa e a outra não sei o quê, não adianta porque alguma hora cai na armadilha. 
    Se a primeira oração fosse ESTUDA, EMBORA NÃO APRENDA - ela passaria a ser concessiva devido á alteração do modo verbal e à dependência entre a subordinada (não aprenda) e a principal (estuda). E vejam que o sentido é exatamente o mesmo - oposição. 
  • Regras a parte, o sentido da frase é adversativo. É pura questão de interpretação. Está muito claro que o "Mal sugeria imagem de vida" significa que mesmo que sutilmente, a estátua de gesso sugeria uma imagem de vida "(Embora a figura chorasse)", muito embora a figura/estátua de gesso chorasse.
  • GABARITO: B

    Todas as conjunções podem cair na prova, portanto (olha ela aí novamente, agora em sentido conclusivo, rs), estude, decore, até começar a sonhar com elas!!

    Temos que botar uma coisa na cabeça: quem domina conjunção mata qualquer questão de coesão e coerência, de reescritura de frase, de correção gramatical, de orações coordenadas e subordinadas, de pontuação etc. É um coringa!

    Bom, dada esta pequena dica, vamos ao que interessa aqui: a frase em questão tem sentido concessivo por causa da conjunção concessiva Embora. Simples assim!
  • Conjunção subordinada adverbial CONCESSIVA

    >>> algo que se opõe, mas não impede.

    Embora fosse tarde, ele continuava a estudar.

    Conquanto fosse tarde, ele continuava a estudar.

    Mesmo que fosse tarde, ele continuava a estudar.

    Ainda que fosse tarde, ele continuava a estudar.


ID
255097
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 10 a 13 referem-se ao texto abaixo.
                                                         Gesso

Esta minha estatuazinha de gesso, quando nova
− O gesso muito branco, as linhas muito puras −
Mal sugeria imagem de vida (Embora a figura chorasse).

Há muitos anos tenho-a comigo.
O tempo envelheceu-a, carcomeu-a, manchou-a de pátina [amarelo-suja.

Os meus olhos, de tanto a olharem,
Impregnaram-na da minha humanidade irônica de tísico.

Um dia mão estúpida
Inadvertidamente a derrubou e partiu.
Então ajoelhei com raiva, recolhi aqueles tristes fragmentos,
                                        [recompus a figurinha que chorava.
E o tempo sobre as feridas escureceu ainda mais o sujo
                                                     [mordente da pátina...

Hoje este gessozinho comercial
É tocante e vive, e me fez agora refletir
Que só é verdadeiramente vivo o que já sofreu.

                                                            Manuel Bandeira 

O valor que atribuímos ...... coisas é resultado, não raro, de uma história pessoal e intransferível, de uma relação construída em meio a acidentes e percalços fundamentais. Assim, nosso apreço por elas não corresponde absolutamente ...... valorização que alcançariam no mercado, esse deus todo-poderoso, que, no entanto, resta impotente quando ao valor econômico se superpõe ...... afeição.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada,

Alternativas
Comentários
  • Boa !  Vou de traz pra frente, pois foi assim que o texto ficou quase difícil.


    "A afeição" é o sujeito da última frase, se sujeito é não pode ser preposicionado, se não pode ser preposicionado não poderá receber crase.


    A afeição se superpõe ao valor econômico.

    Pessoas iguais a mim têm dificuldade de concentração. Eu não conseguiria ler a frase e perceber que  "a afeição" seria o sujeito.

    Mas com muito estudo você "vai no vício".

    A partir da conjunção  "quando" inicia-se um nova oração, então procuremos o sujeito, que é claro não pode ser preposicionado.


    Na 1ª e na 2ª parte são crases fáceis. Temos verbos Transitivos indiretos seguidos de substantivos femininos.
  • Muito boa a questão!
  • Correta a alternativa A. Pode-se acertar a questão facilmente se substituirmos por sinônimos masculinos, antecedido de artigo, as palavras que carecem de crase.
  • Nem sempre substituindo por masculino funciona. Na última frase:
    se superpõe ...... afeição.  se colocarmos se superpõe ao amor então deveria ter crase pois "o amor" é substantivo masculino, mas não é o caso.

    Quanto ao gênero, os substantivos podem ser classificados em: masculinos e femininos. Temos por regra que todo substantivo masculino é caracterizado pela desinência “o” e o feminino pela desinência “a”. No entanto, nem todos os substantivos masculinos terminam em “o” (líder, telefonema, amor). Então, podemos definir o substantivo como do gênero masculino se vier anteposto pelo artigo “o”: o gato, o homem, o amor, o líder, o telefonema.
  • Acho que esta questão também se resolve assim:
    a oração ..."quando ao valor econômico se superpõe ...... afeição." está na voz passiva, porém, só existe voz passiva para verbos transitivos diretos, com algumas exceções. Então, nesse caso não deveria mesmo haver crase, já que muitas vezes, crase tem a ver com verbos transitivos indiretos.
  • O Alessandro matou a questão quando percebeu que "afeição" é o sujeito da oração, logo não poderia ter crase, o restante tava fácil de saber aplicando as regras básicas de crase!
  • Uma Dica Importante!

    A maior parte das questões de prova que tratam de crase envolvem o esquema “TERMO REGENTE + TERMO REGIDO” (caso clássico). Nesses casos, nunca se esqueça de olhar para os dois lados antes de resolver uma questão de crase! Você pode ser atropelado pela banca examinadora.
  • Obrigada, Alessandro, pela dica.
  • O comentário do Alessandro está perfeito! Não há nada mais a ser dito!
    A dica é ficar de olho na FCC que quase sempre coloca a frase fora da ordem direta!
  • Excelente comentário do colega Alessandro! =]

    Errei por falta de atenção a um elemento simples, porém essencial ao entendimento da frase: a combinação "ao" ! Não consegui visualizar a condição de sujeito da frase no substantivo "afeição".

    [...]valorização que alcançariam no mercado, esse deus todo-poderoso, que, no entanto, resta impotente quando ao valor econômico se superpõe ...... afeição.

    A sutileza da questão elaborada pela FCC é o veneno!

    Fé sempre!


  • Muito bacana.

    Embora já tenha sido resolvida e elucidada a questão pelos colegas, darei a minha contribuição cirúrgica.

    Reparem:

    "...ao valor econômico se superpõe a afeição." ---> Trata-se de um caso de Ordem Inversa dos termos oracionais, na qual o sujeito aparece DEPOIS do predicado. Este tipo de oração é um prato cheio pra pegadinhas em prova, como esta da questão - que por sinal me pegou em cheio.

    Passando para a ordem direta, naturalmente, temos: "A afeição se superpõe ao valor econômico". Ordem Direta, pois o sujeito vem ANTES do predicado, como normalmente ocorre. Apenas o mestre Yoda utiliza, como regra, a ordem inversa.

    Isto posto, fica fácil concluir que em sendo "A afeição" o sujeito da oração, ele não pode - JAMAIS - ser preposicionado, portanto, NUNCA haverá crase que, por definição, é a junção de um A ARTIGO + A PREPOSIÇÃO.

  • "afeicão não recebe acento de crase, pois caso recebesse o verbo superpõe seria VTII e isso não na língua culta."

  • Caro Thiago Rodrigo,
    Permita-me discordar do seu comentário.
    Existem sim VTII e são chamos de verbos bitransitivos indiretos, ou seja, são aqueles que solicitam 2 objetos indiretos, como o verbo resultar na frase: " E desse dano lhe resultou deidade gloriosa" Luis de Camões ou Desse amor resultaram-lhe dois filhos.
    Dicionário eletrônico Aurélio
    Verbo bitransitivo indireto.

    5. Dar em resultado; originar-se, seguir-se:
    A felicidade resultou-lhe do casamento.

    O que não se relaciona com o caso em questão, o verbo superpor é VTDI, ou seja, necessita de um objeto direto e outro indireto. 
    Então, " resta impotente quando ao valor econômico se superpõe ...... afeição", superpõe ao valor econômico (OI) e a afeição (OD).
    Espero ter contribuído.
    Bons estudos a todos

     
  • Mari Costa disse tudo

    "A sutileza da questão elaborada pela FCC é o veneno!"

    Se formos analisar é uma questão simples que se torna difícil (num primeiro momento desatento)....pela "sutileza" da FCC...
  • [...] resta impotente quando ao valor econômico se superpõe a afeição.

    trocando a ordem pra facilitar: quando a afeição se superpõe ao valor econômico.

    GAB:A

  • FCC rasteira


ID
255100
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora pudesse estar estampada na primeira página de um jornal, a manchete fictícia que traz deslize quanto à concordância verbal é:

Alternativas
Comentários
  • A - O verbo haverá não variou porque está atuando como impessoal.

    B- Desta vez, ele figurou como auxiliar, sendo auxiliar deverá concordar com o sujeito.

    C - O verbo fazer muitas vezes fica invarável quando indica tempo decorrido sem sujeito aparente, veja que isso não ocorreu, há um sujeito que pratica a ação de fazer. Por isso houve erro de concordância.

    D - Importante ressaltar que nesta alternativa poderia haver outra concordância já que se trata de um sujeito composto posposto ao verbo.
    Cresce no Brasil a venda e o comércio....

    E-O verbo erguer está  sendo usado como transitivo direto, logo o "SE" é pronome apassivador, o verbo deverá concordar com o sujeito.
  • Comentário objetivo:

    c) Expectativas em relação ao aumento da inflação faz FAZEM bolsas caírem ao menor nível este ano.
  • Bem analisadas as questões. Regra básica que o verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito: c) Expectativas fazem. Agora, vale apenas reafirmar o caso da letra d) no caso de sujeito de números diversos (singular e plural) precedendo o verbo, este vai para o plural. Se estes sujeitos estiverem depois dele, o verbo poderá ficar no singular se o sujeito mais próximo estiver no singular. É uma espécia de concordância por atração.
  • Explicação da Letra D

    1) 
    Quando o sujeito é composto e anteposto ao verbo, a concordância se faz no plural:

    Exemplos:

    Pai e filho conversavam longamen

    Sujeito

    Pais e filhos   devem conversar com frequência.

      Sujeito



    3) No caso do sujeito composto posposto ao verbo, passa a existir uma nova possibilidade de concordância: em vez de concordar no plural com a totalidade do sujeito, o verbo pode estabelecer concordância com o núcleo do sujeito mais próximo. Convém insistir que isso é uma opção, e não uma obrigação.

    Por Exemplo:
                 Faltaram
     coragem e competência.
                 Faltou coragem e competência.

    Fonte: internet

  • Letra ''c'' : Expectativas ...  fazem
                      Sujeito                verbo


  •  

     a) Economistas afirmam que em 2011 haverá ainda mais oportunidades de emprego na indústria e no comércio do que em 2010.  Haver no sentido de existir é impessoal, ou seja, fica na terceira pessoa do singular.  b) “Os que insistem na minha culpa haverão de se arrepender pela injustiça cometida”, declara o secretário exonerado.  Haver no sentido de ter, verbo nao impessoal e concorda normalmente com o sujeito.  c) Expectativas em relação ao aumento da inflação faz bolsas caírem ao menor nível este ano. Sujeito: "expectativas". sujeito está no plural, verbo faz deveria estar também no plural. frase correta: "Expectativas em relação ao aumento da inflação fazem bolsas caírem ao menor nível este ano."  d) Crescem no Brasil a venda e o comércio de produtos importados ilegalmente. Sujeito composto: "a venda e o comercio", verbo crescem no plural. CORRETO.  e) “Ergueram-se mais edifícios nos últimos dois anos do que nos cinco anos anteriores”, constata estudo sobre o mercado imobiliário Sujeito: "mais edifícios", verbo "Ergueram-se". CORRETO
  • Gente, isto nao foi alvo de nenhuma discussão aqui. Talvez essa dúvida não tenha surgido em ninguém, apenas em mim rs. Quem puder saná-la, agradeço desde já.

     

     Na letra b , vejo  que o sujeito é oracional> quem há de se arrepender? > os que insistem na minha culpa.

     

    Nao consigo ver pq a B também não estaria errada. 

  • LORENA TEIXEIRA , acredito que seja isso que vc deve perceber.

    (Os que insistem) Aqueles que insistem na minha culpa haverão de se arrepender pela injustiça cometida.

    (os que insistem/ Aqueles = haverão) (arrepender = injustiça cometida)

  • Expectativas em relação ao aumento da inflação fizeram as bolsas caírem ao menor nível este ano.

    GAB- C

  • ✅ Gabarito: C

    Expectativas em relação ao aumento da inflação faz bolsas caírem ao menor nível este ano → INCORRETO.

    → O verbo "fazer" está sendo usado como pessoal. A concordância deve ser feita no plural com o núcleo do sujeito simples= expectativas. O correto é: Expectativas em relação ao aumento da inflação fazem [...].

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
255106
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos computadores atuais existe um tipo de memória cuja função é atender as demandas de velocidade do processador. Trata-se da memória

Alternativas
Comentários
  • A cache mantém dentro de si o maior número possível de dados frequentemente usados, quando solitamos alguns desses dados e eles estão na cache ocorrendo o Cache Hit(acertou na cache) ganhamos em velocidade.


    Na área da computação, cache é um dispositivo de acesso rápido, interno a um sistema, que serve de intermediário entre um operador de um processo e o dispositivo de armazenamento ao qual esse operador acede. A vantagem principal na utilização de uma cache consiste em evitar o acesso ao dispositivo de armazenamento - que pode ser demorado -, armazenando os dados em meios de acesso mais rápidos.
  • Amigos Concurseiros,

    Fui pesquisar na web o que é essa memória EEPROM e compartilho com vocês, resumidamente:

    - Memória ROM: já vem gravada não pode ser apagada, somente leitura , não volátil.
    - Memória EPROM - variante da ROM,  pode ser apagada apenas por exposição de uma forte luz ultravioleta.
    - Memória EEPROM - 3ª variante da ROM, mas pode ser programada e  apagada várias vezes mas por impulsos elétricos.



  • Letra C.
    A tecnologia de construção dos processadores permitem velocidades altíssimas, dado o pequeno espaço físico entre os componentes e as voltagens empregadas. Mas os demais componentes do computador, como a memória RAM, o barramento e os discos (que alguns dispõe de componentes mecânicos), operam em velocidades menores. A memória CACHE entra com o papel de acelerar os dispositivos menos rápidos e reduzir a transferência do processador, equilibrando as velocidades de processamento, e efetivando a operação. Sem ela, o computador travaria no primeiro comando, por falta de sincronismo entre os componentes.
  • Letra C.

    a) Memória principal é uma classificação conforme a função no computador. Divide-se em Não volátil: ROM e Volátil: RAM.
    Em geral, quando se fala em memória principal, fala-se da RAM, mas não são termos sinônimos.
    É o local onde os programas têm que estar, se quiserem ser executados normalmente pela CPU do computador.

    b) ROM= Read-Omly-Memory - memória somente para leitura. É memória fabricada na forma de circuitos eletrônicos integrados (chips) como as memórias RAM. A ROM não é volátil; seus dados vêm gravados de fábrica (firmware) e não podem ser alterados e apagados. As memórias ROM deram origem a outros tipos de memória: PROM, EPROM, EEPROM e Flash.

    c) Cache= Fica integrada ao chip do processador. É de alta velocidade, voláteis, de difícil produção e muito cara. Os dados e instruções mais utilizados pelo processador são colocados na cache, que é muito mais rápida que a RAM (o que aumenta o desempenho do pc quando ele precisa da informação).

    d) RAM= Random Acess Memory - Memória de Acesso Aleatório-  é uma memória eletrônica que armazena informações eletricamente. É volátil e pode ser dividida basicamente em 2 tipos: DRAM (dinâmica - precisa de realimentação das cargas de seus capacitores = refresh); SRAM ( estática- mais veloz que DRAM e usada quando exigência de velocidade é prioridade, como por exemplo, nas memórias cache. Não necessita de refresh)

    e) EEPROM= memória ROM programável e apagável eletricamente. Pode ser apagada e gravada várias vezes sem a necessidade de raios UV. Era usadas nas primeiras máquinas digitais, mas já foi substituída pela Memória Flash ou FEPROM.
  • RESPOSTA: Cache (letra C)

    Bem, a CACHE é um tipo de memória RAM, é primordial que saibamos. E a sua caracteristica principal é a altissíma velocidade de acesso. A CACHE serve de ponto entre a CPU e a memória principa, RAM (mais lenta que a CACHE). Nela estão armazenados os dados frequentemente utilizados pelo processador. 

    O que acontece é o seguinte: a memória CACHE é acessada sempre que a CPU solicita uma nova informação. Se a informação estiver nessa memória, será transferida rapidamenre para a CPU. Caso contrário, a busca será feita na memória RAM. 

    Para um estudo mais avançado temos a CACHE L1, CACHE L2 e CACHE L3.
    A CACHE L1 (primário) - é uma memoria rápida, mas de pequeno armazenamento de dados e informações temporários. 
    A CACHE L2 (secundária) - é um segundo nível de memória temporária. É mais lento que a L1, mas tem uma capacidade maior.
    A CACHE L3 (terciária) - é ainda mais lento que o L2 e de maior capacidade ainda. 

    (PODEMOS VER QUE QUANTO MAIOR A CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO, MAIS LENTA A CACHE FICA).
    Lembrando que a CACHE é um tipo de memória volátil.


  • Só uma ressalva em relação a classificação das memórias quanto ao TIPO e quanto à FUNÇÃO.

    Classificação quanto ao tipo:
    RAM
    ROM
    MAGNÉTICA
    ÓPTICA

    Classificação quanto a função:
    PRINCIPAL
    AUXILIAR
    CACHE
    REGISTRADORES


    Portanto, apesar de a resposta ser a letra c (cache) porque é mais compatível com o enunciado, este deveria dizer FUNÇÃO de memória e não tipo. Até porque a própria RAM que está nas opções poderia ser marcada levando em conta que a cache é uma ram.
  • Letra - c
    A memória cache surgiu quando percebeu-se que as memórias não eram mais capazes de acompanhar o processador em velocidade, fazendo com que muitas vezes ele tivesse que ficar "esperando" os dados serem liberados pela memória RAM para poder concluir suas tarefas, perdendo muito em desempenho. Se na época do 386 a velocidade das memórias já era um fator limitante, imagine o quanto este problema não atrapalharia o desempenho dos processadores que temos atualmente. Para solucionar este problema, começou a ser usada a memória cache, um tipo ultra-rápido de memória que serve para armazenar os dados mais frequentemente usados pelo processador, evitando na maioria das vezes que ele tenha que recorrer à comparativamente lenta memória RAM. Sem ela, o desempenho do sistema ficará limitado à velocidade da memória, podendo cair em até 95%!. São usados dois tipos de cache, chamados de cache primário, ou cache L1 (level 1), e cache secundário, ou cache L2 (level 2). O cache primário é embutido no próprio processador e é rápido o bastante para acompanhá-lo em velocidade. Sempre que um novo processador é desenvolvido, é preciso desenvolver também um tipo mais rápido de memória cache para acompanhá-lo.   http://www.hardware.com.br/termos/memoria-cache


  • Na área da computação, cache é um dispositivo de acesso rápido, interno a um sistema, que serve de intermediário entre um operador de um processo e o dispositivo de armazenamento ao qual esse operador acede. A vantagem principal na utilização de uma cache consiste em evitar o acesso ao dispositivo de armazenamento - que pode ser demorado -, armazenando os dados em meios de acesso mais rápidos.

    O uso de memórias cache visa obter uma velocidade de acesso a memória próxima da velocidade de memórias mais rápidas, e ao mesmo tempo disponibilizar no sistema uma memória de grande capacidade, a um custo similar de memórias de semicondutores mais baratas.

  • RESUMIDAMENTE:
    A memória cache é:
    - memória intermediária;
    - fica dentro do computador;
    - é intermediária entre o CPU e memória RAM;
    - é estática;
    - é mais rápida que a memória RAM principal.
  • Prezados,

    A memória cache é uma pequena memória localizada perto do processador, ela é uma memória super rápida que atende às demandas do processador.

    Portanto a alternativa correta é a letra C.

  • Gabarito: C

    É importante salientar que a memória cache é um tipo de memória extremamente veloz, que permite ao processador acessar rapidamente parte da informação que está na memória RAM (mais lenta que a cache). Memória principal é todo tipo de memória acessada diretamente pelo processador e tanto a memória cache quanto a memória RAM são acessadas diretamente pelo processador. Portanto, a alternativa que se adequa ao enunciado da questão, tratando de demandas de velocidade do processador, é a memória cache.

    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini 

  • Gabarito C

    A memória ROM (random access memory) permite apenas a leitura de dados, pois é gravada pelos fabricantes, não podendo ser alterada. Não volátil.

    A memória RAM permite a leitura e escrita, entretanto ela é volátil, ou seja, não mantém os dados após o computador ser desligado.

    MEMÓRIA PRINCIPAL

    ---> memória ram (volátil

    Ademais, a memória ram pode ser dividida em DRAM SRAM, também, voláteis.

    DRAM (Dynamic RAM) é a mais lenta de todas, porém mais barata, sendo muito utilizada.

    SRAM (Static RAM) é mais rápida, sendo, portanto, mais cara.

    ---> memória rom (não volátil)

    ---> registradores

    ---> memória cache

    Memória Cache é uma pequena porção de memória extremamente rápida cuja função é amenizar a diferença de velocidade entre o processador e a memória principal.

    MEMÓRIA SECUNDÁRIA (ou de MASSA)

    ---> HD (disco rígido)

    ---> CD / DVD

    ---> cartão de memória


ID
255109
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação ao Windows Explorer, do Windows XP, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários



  • Os botões Voltar, Avançar e Acima ficam na Barra de Ferramentas.




  • Não entendi essa afirmação que diz que a tela de trabalho pode ser dividida em três partes.

    O máximo que eu consegui até agora foi dividir a área de conteúdo( é a parte direita do Explorer) em três partes como ficou nessa figura.Esse efeito se consegue através do menu Exibir/Organizar por ícones/Mostrar conteúdos.
  • Letra B.
    Na letra A, por se tratar do Windows XP, as três partes são: pastas e sub-pastas (à esquerda), conteúdos (à direita) e caminho da pasta (superior).
    Na letra C, acima do caminho das pastas encontramos os itens citados, Barra de Título, menus e ferramentas.
    Na letra D. refere-se justamente o item que compõe a letra A, ou seja, o caminho, com as letras das unidades de disco.
    Na letra E, válida para itens do Painel de Controle e outras pastas do sistema como Minhas Imagens, ao clicar em algum item na lista, um pequeno resumo (derivado das Propriedades do item) é exibido.
  • Caro Samuel a explicação para a alternativa estar errada é mais simples: Esses botões (Voltar, Avançar e Acima) estão na BARRA DE FERRAMENTAS e não na Barra de Título, como afirma o enunciado.

    Abraços!
    : )
  • D) No lado esquerdo, logo abaixo da Barra de Menu, aparecem as unidades dos drives existentes, sendo os mais comuns simbolizados por letras.

    Não entendi como a alternativa  (D) está correta, pois logo abaixo da barra de menu vem a barra de ferramentas e não a barra de endereço! alguém pode me ajudar?
  • Na letra D, você tem a opção de pastas e subpastas, etc. Mas você pode ver Meu Computador, Disco C, Disco D, Drive de dvd, etc.
  • Quanto a letra b:

    Na barra de títulos se encontram somente o maximizar, restaurar e minimizar. O afirmado se encontra na barra de ferramentas.

    Quanto a letra A... não sei o que ele quis dizer com dividir em 3 partes não.
  • Gente não sei se estou certa,
    mas no caso da alternativa A entendi como sendo as 03 Partes da tela assim:

    No topo: Os  menus
    Abaixo esquerda: Os tais drives...
    Abaixo direita: O cooonteúdo  das pastas..

    familiar?...
  • Pessoal ... eu juro que nao entendi a dificuldade de tanta gente nessa questao...
    A barra de titulo.. .como o proprio nome diz... so' contem o titulo do programa em execucao.
    Algumas outras ate' causavam uma certa duvida... mas na duvida, quando for para marcar o INCORRETO, marquem a que estiver mais errada. Como explicou o urso panda ai em cima dando tchau, a janela e' dividida em 3 partes.
    Bons Estudos
    Sem mais...
  • Prezados,

    A barra de título do Windows Explorer é aquela parte bem em cima que mostra o título do local aberto e possui os botões Minimizar, Maximizar e Fechar. Os botões Voltar, Avançar e Acima estão na barra de ferramentas e não na barra de títulos.

    Portanto a alternativa correta é a letra B.

  • Resposta do Professor:

    A barra de título do Windows Explorer é aquela parte bem em cima que mostra o título do local aberto e possui os botões Minimizar, Maximizar e Fechar. Os botões Voltar, Avançar e Acima estão na barra de ferramentas e não na barra de títulos.

  • Letra B.

    Na letra A, por se tratar do Windows XP, as três partes são: pastas e sub-pastas (à esquerda), conteúdos (à direita) e caminho da pasta (superior).

    Na letra C, acima do caminho das pastas encontramos os itens citados, Barra de Título, menus e ferramentas.

    Na letra D. refere-se justamente o item que compõe a letra A, ou seja, o caminho, com as letras das unidades de disco.

    Na letra E, válida para itens do Painel de Controle e outras pastas do sistema como Minhas Imagens, ao clicar em algum item na lista, um pequeno resumo (derivado das Propriedades do item) é exibido.

    Fonte: QC

    So faltou falar da errada. Rs

  • (B) está errada, pois não é barra de títulos, eles ficam ao lado da barra de endereços.

    Exemplo numa questão da Vunesp.

    (VUNESP – TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário) A seguir, é apresentada uma parte

    do Explorador de Arquivos do Windows 10.

    A seta para cima presente antes da Barra de Endereço


ID
255112
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No BrOffice.org 3.2 Writer, a execução da função do ícone Galeria pode ser ativada, também, no menu

Alternativas
Comentários
  • Veja o Menu Ferramentas do Writer


  • Concordo com vc Leoh!
    E pior... tem gente que dá nota boa para comentários errados! Pode?!?!

    E complementando a resposta...
    Através dessa função é possível abrir uma galeria de objetos do Broffice com figuras, temas, régua de imagens e sons.
  • Menu Ferramentas

    Galeria: abre a Galeria, nela você poderá selecionar figuras e sons para inserir em seu documento.

    Fonte: Informática Básica para Concursos
    Autor: Vitor Figueiredo
  • A) Correta. A função ícone pode ser ativada através do menu "ferramentas", um detalhe apenas, para quem não conhecia esse recurso, como eu, é que aparecerá na lista a opção "Galeria" e não "icone galeria".
    Depois disso, brincando com a função é bem legal, pois dá para fazer panos de fundo legais no teu documento, ou apenas no parágrado, enfim, é só clicar na opções ir descobrindo.
    Creio que seja legal para fazer documentos personalizados, até cartões personalizados, cartinhas, etc.

    Quanto aos comentários do pessoal acima, me compadeço com a reclamação sobre pessoas que além de não colaborar com o site e com os colegas, avacalham os comentários alheios.
    Penso que se não for para contribuir, não se manisfeste, a não ser que seja algum comentário ofensivo, ou degradante, o que não é o caso em muitas situações.
    E aproveitando para responder ao colega acima, "mais estrelinhas" pode não passar ninguém em concurso público, mas avacalhar o comentário dos outros também não, então, se for para avacalhar, fique quieto e pense que com uma classificação negativa desnecessária, você pode estar desestimulando um colega a fazer comentários que podem ser úteis para você mesmo em várias ocasiões.

    Bons estudos a todos!
  • Na versão 4.3 encontro tanto no menu Ferramentas, quanto no menu Inserir / Figura.

  • ATUALIZAÇÃO: no BrOffice.org 5.0 Writer a "galeria" se encontra no menu "EXIBIR"!

  • Prezados,

    Pela imagem abaixo vemos que a Galeria está no menu Ferramentas, logo acima do Media player.



    Portanto a alternativa correta é a letra A.


ID
255115
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No BrOffice.org 3.2 Calc, é INCORRETO afirmar

Alternativas
Comentários
  • Tanto no Calc quanto no Excel  os números ficam à direita e os textos à esquerda.

    Para ajustar a célula ao seu conteúdo, basta um duplo clique entre os separadores de coluna na "barra das colunas".

    Se inserirmos números como 27/02 o aplicativo entenderá que estamos tentando inserir a data 27 de fevereiro do ano configurado no Sistema Operacional.

    A alternativa "D" está errada. Uma das maneiras de inserir separador nos números é aplicar formatação de moeda.
  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi anulada pela organizadora.


    Bons estudos!
  • A c tambem é errada pois o texto continua aparecendo.
  • Acrescentando...

    e) a expressão 2/2 é alterada para um campo do tipo data, no formato dd/mm/aa

    Excel:
    Aparece "02/fev". Clicando duas vezes, para digitar algo, torna-se "
    02/02/2012"

    Calc:
    Apenas "
    02/02/2012"

ID
255118
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação à Internet e correio eletrônico, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva perfeita na Letra "A".
    Desde o IE7 é possível navegar entre guias, sem a necessidade de se abrir nova janela.
    Para se abrir uma nova guia basta um duplo clique no espaço vazio antes dos botões da barra de ferramentas ou acionar a tecla de atalho CTRL+T.
    Para alternar enter guias usa-se, além de outras formas, a tecla de atalho CTRL+TAB.
    Você ainda pode:
    Criar uma "guia-cópia" igual a que você está acessando com o atalho CTRL+K, ou menu Arquivo Duplicar guia.
    Se você já estiver com muitas guias abertas, ainda pode exibi-las todas em modo miniatura com o comando guias rápidas(CTRL+Q).
    E irá obter este resultado:

    IE8
    Webmail - É exatamnete o contrário do que diz a questão. No Webmail, você ler as mensagens diretamente no servidor.

    O enunciado da questão tratou do correio eletrônico no no qual as mensagens são baixadas para seu computador.
    Outlook, Thunderbird e Incredmail são exemplos.



     

  • B) Assim como qualquer rede, wireless também pode ser configurada no ambiente de Intranet.

    C) Quem desemprenha esse papel, de evitar a propagação de vírus, é o programa antivírus.

    D) Downloads podem ser realizados a partir de uma internet como de uma Intranet.

    E) Em um webmail as mensagens não são baixadas diretamente para o computador do usuário, isso só ocorre com um programa cliente de e-mail como o Microsoft Office Outlook e o Mozila Thunderbird.
  • ola  colegas fiquei com uma pequena duvida,
    quando fiz cursinho preparatorio o professor comentou sobre abas e guias sendo
    guias  No Internet Explorer 7  e
    abas no mozilla firefox
    e na alternativa a) No Internet Explorer 7 é possível navegar entre sites, por meio de separadores conhecidos por abas, não necessitando, portanto, a abertura de várias janelas.

    nan não deveria ser guias
    facil de enganar na hora da prova naquela pressão
    valeuuuu
  • Questão duvidosa já que como o nosso amigo acima comentou, no IE não existem ABAS e sim GUIAS
    Faço uma pergunta a vocês: Se fizessem uma pergunta sobre o menu "Arquivo"  do IE e tivessem as duas alternativas "Nova Guia" e "Nova Aba", qual vocês marcariam? "Nova Guia" certo? Por isso penso ser mal-formulada.
  • aba = guia, o conceito é o mesmo, e a opção A está escrita de um modo generalista.

    Já a opção C ficou meio duvidosa, pois "possuir recurso nativo" significa "possuir função nativa", e um servidor de correio eletrônico pode sim possuir uma função de antivirus, assim como pode ter uma função de antispam.

    Questão com a qualidade de sempre da FCC.

    De todo modo, a "mais correta" é a opção A.
  • Com relação a letra a... acabei me confundindo e pensando que as abas tinham chegado só na versão 8. Segue um histórico interessante:


    Windows Internet Explorer 7 é a sétima versão do navegador Internet Explorer criado pela Microsoft. Lançado em 18 de outubro de 2006, foi lançado depois de cinco anos após oInternet Explorer 6 e sucedido pelo Internet Explorer 8 lançado em 19 de março de 2009. Esta versão contém mudanças drásticas, tanto na segurança, quanto na aparência: a retirada do logo do Windows, a retirada da barra de menus (por padrão, podendo ser alterado), unificação e retirada de botões da barra de ferramentas, além da inclusão do sistema de abas e um campo de pesquisa (já presente em outros navegadores).

    Essa versão também altera o nome, que de Microsoft Internet Explorer, passa a ser Windows Internet Explorer. A mudança foi por causa da integração do navegador a linha de serviços web da Microsoft, o Windows Live.

  • Redes wireless, SÃO sim configuráveis no ambiente de Intranet.

    Correios eletrônicos NÃO possuem recursos nativos que impedem a propagação de vírus enviados por e-mail.

    Em Intranet É permitido operações de download, dada às facilidades oferecidas pela rede local.

    No webmail as mensagens, ao chegarem, NÃO são imediatamente baixadas para o computador do usuário
  • Letra E:

    A maior vantagem do webmail é o fato de não ser necessário possuir um programa específico para a leitura ou envio de mensagens de correio eletrônico, qualquer computador ligado à internet com um navegador é suficiente. Isto também significa que, ao contrário de outros protocolos de comunicação na web, como o POP3, não é necessário utilizar sempre o mesmo computador.

    No entanto, existe o inconveniente de ter as mensagens de correio eletrônico armazenadas no servidor do ISP,  o que pode limitar o número de mensagens que podemos armazenar.
     

  • Bons comentários dos colegas, mas acho que ficou uma pendência na alternativa C.
    Então venho humildemente tentar ajudar um pouco.

    c) Correios eletrônicos possuem recursos nativos que impedem a propagação de vírus enviados por e-mail.

    Ou seja, eles não impedem e sim previnem. Ao meu ver a palavra impedem está generalizando, pois nem um anti-vírus consegue impedir a propagação de vírus.


  • Webmail é o nome que nós damos à forma de ter acesso aos e-mails que necessita de uma página da Web.

      Ou seja, se para pegar seus e-mails, você precisa entrar numa página da Web, como do Hotmail, Gmail, Yahoo, entre outros, você está usando Webmail.

    Ou seja, o procedimento difere do correio eletrônico, conforme elucidado pelo colega Gafieldd. 


    Bons estudos e muita FFFD !!!

  • Prezados,

    Os navegadores atuais possuem o conceito de abas, onde podemos abrir várias abas com vários sites em uma mesma janela.

    Portanto a alternativa correta é a letra A.

  • pelo que eu saiba a navegação do ie é por guias. fcc criminosa. 

  • Nova aba = CTRL + T

     

    nova jaNela = CTRL + N

  • a)No Internet Explorer 7 é possível navegar entre sites, por meio de separadores conhecidos por abas, não necessitando, portanto, a abertura de várias janelas.
    Correto;
     

    b) Redes wireless, embora permitam conexão à Internet não são configuráveis no ambiente de Intranet.
    Errado; pois são configuráveis tanto na internet quanto na intranet

     

    c) Correios eletrônicos possuem recursos nativos que impedem a propagação de vírus enviados por e-mail.
    Errado; se realmente fosse assim, não teríamos vírus circulando pelos e-mails.


    d) Em Intranet não é permitido operações de download, dada às facilidades oferecidas pela rede local.
    Errado; intranet utiliza as mesmas tecnologias e os mesmos protocolos da internet.


    e) Uma das vantagens do webmail é que as mensagens, ao chegarem, são imediatamente baixadas para o computador do usuário.
    Errado; essa é uma característica de um correio eletrônico (outlook, outlook express, thunderbird).

  • Nova aba --> CTRL  T

     

    nova jaNela --> CTRL  N

     

    Navegação anônima --> CTRL SHIFT N


ID
262420
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas ilhas Mascarenhas - Maurício, Reunião e Rodriguez -, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam - o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; o solitário da ilha Reunião, desaparecido por volta de 1746; e o célebre dodô da ilha Maurício, encontrado pela última vez no início da década de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690.
Os volumosos dodôs pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo quadrado e de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabeça avantajada, sem penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis (pelo menos no que diz respeito a qualquer forma de voo). Os dodôs punham apenas um ovo de cada vez, em ninhos construídos no chão.
Que presa poderia revelar-se mais fácil do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana. Os primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para as ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espécies se regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão - e muitos naturalistas
atribuem um número maior de mortes à chegada desses animais do que à ação humana direta. De todo modo, passados os primeiros anos da década de 1680, ninguém jamais voltou a ver um dodô vivo na ilha Maurício. Em 1693, o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs e não encontrou nenhum.


(Extraído de Stephen Jay Gould. “O Dodô na corrida de comitê”, A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. São
Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8)

Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana.

Os elementos grifados na frase acima podem ser substituídos, sem prejuízo para o sentido e a correção, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Comentário: 

    Ainda assim -  indica oposição ou restrição de sentido.

    Ainda assim = não obstante, no entanto, apesar disso,  mesmo assim, de outra sorte, ao passo que.


    pois - indica uma causa, uma razão, ou um motivo.

    pois = visto que, já que, por isso que, pois que, uma vez que.

    GABARITO: D

    Valeu

    Alexandre

  • O termo pois pode ser explicativo ou conclusivo.

    Abrindo a oração o valor é explicativo = porque.

    Deslocada na oração o valor é conclusivo = portanto.
  • Em “Ainda assim, provavelmente (...)”, o conectivo em destaque apresenta a noção de contraste, oposição, concessão. Sendo assim, podemos eliminar a assertiva E, uma vez que o conectivo “por isso” indica conclusão. Por sua vez, o conectivo “pois” encerra uma relação de causalidade. Sendo assim, pode ser substituído, sem alteração que o sentido e a correção do texto original sejam prejudicados, pelo conectivo “visto que”. Logo, o conectivo “Ainda assim” será substituído por “Apesar disso”, indicando uma ideia de concessão. Gabarito: D. 


ID
262423
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas ilhas Mascarenhas - Maurício, Reunião e Rodriguez -, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam - o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; o solitário da ilha Reunião, desaparecido por volta de 1746; e o célebre dodô da ilha Maurício, encontrado pela última vez no início da década de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690.
Os volumosos dodôs pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo quadrado e de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabeça avantajada, sem penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis (pelo menos no que diz respeito a qualquer forma de voo). Os dodôs punham apenas um ovo de cada vez, em ninhos construídos no chão.
Que presa poderia revelar-se mais fácil do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana. Os primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para as ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espécies se regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão - e muitos naturalistas
atribuem um número maior de mortes à chegada desses animais do que à ação humana direta. De todo modo, passados os primeiros anos da década de 1680, ninguém jamais voltou a ver um dodô vivo na ilha Maurício. Em 1693, o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs e não encontrou nenhum.


(Extraído de Stephen Jay Gould. “O Dodô na corrida de comitê”, A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. São
Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8)

Leia as afirmações abaixo sobre a pontuação utilizada no texto.

I. Em - Maurício, Reunião e Rodriguez -, os travessões poderiam ser substituídos por parênteses, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase.

II. O travessão empregado imediatamente depois de voavam (1o parágrafo) pode ser substituído por dois pontos, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase.

III. Em o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs, a retirada das vírgulas não implica prejuízo para o sentido e a correção da frase.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • obs1: com relaçao ao item III, deve-se ficar atento ao fato de que a retirada das duas virgulas juntas, nao altera a correção gramatical da frase, pois o termo interferente, pode ou nao vir separado por virgulas, no entanto, a retirada de apenas uma, a deixaria incorreta,

    obs2: com relaçao a alteraçao de sentido, o fato de remover-se ambas as virgulas, trasforma o termo interferente, de explicativo, para restritivo do sujeito em questão...

    espero ter ajudado.... qualquer incoereência, por favor, me corrijam... abrç...
  • A retirada das vírgulas no item III não interfere na correção gramatical, mas muda o sentido da frase, transformando-a de oração adj. explicativa em restritiva.
  • Qual e o erro do item II 
  • ASSERTIVA B

    Nenhum Gabriel, os itens I e II estão corretos!
  • olá, alguem pode tirar minha duvida?? o travessao a que se refere o item II nao está fechando a explicaçao desse trecho do texto:  ...correu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam - o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790;. 
    entao nao serio errado colocar dois ponto?
  • Não entendi o item II. Se alguém puder explicar, agradeço.
    Bons estudos!
  • Na minha opinião o travessão do item II tem o sentido de enumerar, explicar "as espécies de uma família singular de pombos que não voavam" (a explicação vai até o final do parágrafo). 
    Por isso pode ser substituído por dois pontos.
  • 1. Para, nos diálogos, indicar o início da fala de um personagem. Se houver a intervenção esclarecedora do narrador, repete-se antes dos verbos dicendi (dizer, perguntar, responder e seus equivalentes) e ao terminar a intervenção, se a fala prossegue.  Neste caso, no interior da frase, pode ser substituído pela vírgula. Porém, o travessão, simples ou repetido, tem a vantagem de distinguir mais claramente os comentários do narrador das falas das personagens:
    — Você é daqui mesmo? — perguntei.
    — Sou sim senhor — respondeu o garoto. (Aníbal Machado)

    — Talvez o mais certo — concluiu Tibério, pensando na sabedoria dum ditado gaúcho — seria apostar no “cavalo do comissário”, que nunca perde
    carreira. (E. Veríssimo)

    2. Para, nos diálogos, indicar a mudança de interlocutor:
    Um dia o telefone de sua casa tilintou, e ele pegou o fone, já irritado, como sempre, pois não se havia habituado ainda àquela engenhoca, pela qual tinha uma má vontade atávica.
    — Pronto! — gritou como quem espera ouvir e dizer desaforos.
    — É o Coronel Tibério? — perguntou uma voz malíflua de mulher.
    — Quem deseja falar com ele?
    — É a Venusta. (E. Veríssimo)

    3. Para, no período, intercalar, isolar uma expressão explicativa, apositiva ou destacar alguns termos da oração, equivalendo, conforme o caso, ao mesmo papel da vírgula ou parênteses. Neste caso, quando coincidir com o fim do período, o travessão não se repete:
        Uma das glórias — e tantas são elas! – da nossa Literatura, é Gonçalves Dias.
        Aceitaram tudo — e começo minha tortura.

    4. Para Substituir os dois-pontos, a vírgula e o parênteses em alguns casos:
       Eram assim seus dias – muito trabalho, pouco descanso.
        Eis o autor das denúncias – o próprio ministro.

    5. Para, no período, introduzir uma pausa mais forte ou destacar a parte final de um enunciado:
        Vi luta de bravos / Vi fortes - escravos! (G. Dias, I Juca-Pirama)
        Estava estudando a vida de Átila — ele mesmo, o rei dos hunos.
        O cineasta atacou a platéia de “intelectuais adultos" — suposta nata da crítica mundial           

    http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1497421


  • "Nas ilhas Mascarenhas - Maurício, Reunião e Rodriguez -, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. "
    I. Em - Maurício, Reunião e Rodriguez -, os travessões poderiam ser substituídos por parênteses, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase. CERTO
    ------------------------------------------
    "Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam - o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; "
    II. O travessão empregado imediatamente depois de voavam (1o parágrafo) pode ser substituído por dois pontos, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase. CERTO
    --------------------------------------------
    III. Em o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs, a retirada das vírgulas não implica prejuízo para o sentido e a correção da frase. ERRADO
    Oração explicativa- vírgula obrigatória.
  • No item III a retirada das vírgulas não causa qualquer prejuízo para correção gramatical da frase, no entanto muda o sentido. A frase passa de Oração Subordinada Adjetiva Explicativa pra Restritiva. 

    todos os outros itens estão corretos.

    Letra B
  • Peço licença aos colegas para fazer minha observação quanto à alternativa III:

    Os comentários anteriores afirmam não haver erro na referida alternantiva. Ocorre que se omitirmos as vírgulas enunciadas na questão, estaremos por consequência alterando a função gramatical do "que". Como no texto o autor atribuiu ao "que" a função explicativa,  se assim não fizermos incorreremos em erro de ordem também gramatical (enão apenas semântica), uma vez que no caso apresentado a expressão deve estar isolada por vírgulas.
    O estudo sobre as função restritiva e explicativa das vírgulas auxilia essa compreensão.
  • ainda nao entendi a 3ª
    alguem poderia me mandar uma mensagem por favor

ID
262426
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Considerando-se as qualidades exigidas na redação de documentos oficiais, está INCORRETA a afirmativa:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer
    cidadão brasileiro.
    Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos.
    Não 
    há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada.
  • Gabarito: D
    A oração subordinada adverbial concessiva "ainda que respeitando a norma culta" faz entender que normalmente não há necessidade de respeitar o padrão culto, o que não está em conformidade com a linguagem da correspondência oficial. Além disso, deve-se evitar o regionalismo e linguagem rebuscada, pois deve ser transmitida de maneira mais clara e objetiva possível.
  • A "C" está errada também, pois não é "precisão", e sim "concisão".


ID
315739
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas ilhas Mascarenhas - Maurício, Reunião e Rodriguez -, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico,
muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas aquela que é
o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de
uma família singular de pombos que não voavam - o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década
de 1790; o solitário da ilha Reunião, desaparecido por volta de 1746; e o célebre dodô da ilha Maurício, encontrado pela
última vez no início da década de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690.
Os volumosos dodôs pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo quadrado e
de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabeça avantajada, sem penas, com um bico grande de ponta bem
recurvada. As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis (pelo menos no que diz respeito a qualquer forma de
voo). Os dodôs punham apenas um ovo de cada vez, em ninhos construídos no chão.
Que presa poderia revelar-se mais fácil do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim,
provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu
sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana. Os primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para
as ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espécies se
regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão - e muitos naturalistas
atribuem um número maior de mortes à chegada desses animais do que à ação humana direta. De todo modo, passados
os primeiros anos da década de 1680, ninguém jamais voltou a ver um dodô vivo na ilha Maurício. Em 1693, o
explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs e não encontrou
nenhum.


(Extraído de Stephen Jay Gould. “O Dodô na corrida de comitê”, A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. São
Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8)

As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis... (2o parágrafo)

Ao que tudo indica, as duas espécies se regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão... (último parágrafo)

A expressão grifada nas frases acima transcritas deixa transparecer, em relação às afirmações feitas,

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA E

    Ao que tudo indica, é uma expressão de fácil entendimento, passando uma idéia de que aquilo é bem provável.
    De forma alguma passa uma certeza absotula, muito menos caracteriza uma comprovação científica. Assim como também não subentende-se através desta expressão que sua probabilidade é pequena, sendo a idéia exatamente contrária a isso.

ID
315742
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Plano de Contas da Administração Federal, o primeiro nível representa a classificação máxima na agregação das contas nas seguintes classes:

Alternativas
Comentários
  • São partes integrantes do Plano de Contas: a relação de contas, a tabela de
    eventos e os indicadores contábeis.
    As contas estão estruturadas em sete níveis de desdobramento e são classificadas
    e codificadas de acordo com o quadro abaixo:

    1º NÍVEL CLASSE X
    2º NÍVEL GRUPO X
    3º NÍVEL SUBGRUPO X
    4º NÍVEL ELEMENTO X
    5º NÍVEL SUBELEMENTO X
    6º NÍVEL ITEM XX
    7º NÍVEL SUBITEM XX
    CONTA CORRENTE CÓDIGO VARIÁVEL

    O primeiro nível representa a classificação máxima de agregação das contas,
    sendo dividido em seis classes as quais são identificadas da seguinte forma:
    • 1. Ativo – as contas dessa classe representam os bens e direitos e demonstram
    a aplicação dos recursos. Ficam agrupadas em ordem decrescente de liquidez;
    • 2. Passivo – nessa classe ficam as contas correspondentes às obrigações,
    evidenciando a aplicação dos recursos no Ativo. Ficam dispostas em ordem
    decrescente de exigibilidade;
    • 3. Despesas – são as contas representativas dos recursos gastos na gestão a
    serem computados na apuração do resultado;
    • 4. Receitas – são as contas representativas dos recursos recebidos na gestão a
    serem computados na apuração do resultado;
    9 Transação CONMANMF, código 02.06.00. Consulta em 19/10/2006.
    29
    • 5. Resultado Diminutivo do Exercício – agrupa as contas representativas de
    variações patrimoniais diminutivas a serem computadas na apuração do resultado;
    • 6. Resultado Aumentativo do Exercício – agrupa as contas representativas de
    variações patrimoniais aumentativas ocorridas no patrimônio.

    Fonte: http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/769423.PDF
  • Alerto aos Colegas que atualmente essa questão esta desatualizada:

    O PCASP está dividido em 8 classes:

    1. Ativo;

    2. Passivo e Patrimônio Líquido;

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas;

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas;

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento;

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento;

    7. Controles Devedores; e

    8. Controles Credores.



ID
315745
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Plano de Contas da Administração Federal as contas Restos a Pagar, Bens Imóveis, Amortização de Empréstimos e Bancos Conta Movimento classificam-se, respectivamente, nos grupos

Alternativas
Comentários
  • Letra C - Na mInha opinião Correta:

    Restos a Pagar - (Compensados (Empenhados e Liquidados ) e Não Compensados (Empenhados e Não liquidados) - Deverão ser pagos até 31/12 do exercício  (Passivo Circulante);

    Bens Imóveis - Ativo Permanente (Duração Superior a 2 anos);

    Amortização de Empréstimo - O Órgão recebe empréstimos concedidos , por isso lança-se como Receita de Capital;

    Bancos - Ativo Circulante (Liquidez Imediata). 
  • Não consigo entender a FCC: considerar ATIVO PERMANENTE quando esta conta foi extinta!! Em plena prova de 2011!!!

    Ativo permanente agora está no grupo ANC => Realizavél Longo Prazo => Imobilizado!!

    Na falta de outra alternativa mais correta, letra C seria a melhor opção!

    Não dá para brigar com a banca!


  • Mariana, O Ativo Permanente é composto pelo A.Imobilizado, Investimentos e Intangivel. É um subgrupo do ANC. Sei que que não está expresso em lei, mas é o entendimento.
  • Não existe mais Ativo permanente.

    De acordo com a lei 6404/76 

      Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

            § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

            I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

            II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

            § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

            

  • Gente cuidado pra NÃO CONFUNDIR CONTABILIDADE PÚBLICA COM A CONTABILIDADE GERAL!.



    LEI 6404/76 aplica-se a contabilidade geral.





    A contabilidade pública adota o plano de contas aplicado ao setor público, o qual está estruturado em 6 classes: ATIVO, PASSIVO, DESPESA, RECEITA, RESULTADO DIMINUTIVO E RESULTADO AUMENTATIVO.



    O ATIVO POR SUA VEZ SE DIVIDE EM : CIRCULANTE, REALIZÁVEL A LONGO PRAZO, PERMANENTE E COMPENSADO. JÁ O PASSIVO SE DIVIDE EM CIRCULANTE, EXIGÍVEL A LONGO PRAZO E RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS!


    PORTANTO A QUESTÃO ESTÁ CORRETA!











  • ) Passivo Circulante, Ativo Permanente, Receita de Capital e Ativo Circulante

  • RESPOSTA: LETRA C

     

    De acordo com o Glossário do SIAFI

    Restos a Pagar - Passivo Circulante: Depósitos, restos a pagar, antecipações de receita, bem como outras obrigações pendentes ou em circulação, exigíveis até o término do exercício seguinte.

     Bens Imóveis - Ativo Permanente:Bens, créditos e valores cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

     Amortização de Empréstimos  - Receitas de Capital:Receitas que alteram o patrimônio duradouro do estado, como, por exemplo, aquelas provenientes da observância de um período ou do produto de um empréstimo contraído pelo estado a longo prazo. Compreendem, assim, a constituição de dívidas, a conversão em espécie de bens e direitos, reservas, bem como as transferência de capital.

    Bancos Conta Movimento - Ativo Circulante:Disponibilidades de numerário, recursos a receber, antecipações de despesa, bem como outros bens e direitos pendentes ou em circulação, realizáveis até o término do exercício seguinte.


ID
315748
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei Federal no 4.320/64, os bens, direitos, obrigações e situações não compreendidas no contexto patrimonial e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio serão registradas nas contas dos grupos

Alternativas
Comentários
  • Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    I- O Ativo Financeiro;
    II- O Ativo Permanente;
    III- O Passivo Financeiro;
    IV- O Passivo Permanente;
    V - O Saldo Patrimonial;
    VI- As Contas de Compensação.

    § 1ºO Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.§ 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.
    § 3ºO Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras, cujo pagamento independa de autorização orçamentária.
    § 4ºO Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que  dependam  de autorização legislativa para amortização ou resgate.
    § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, Imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.
  • A questao poderia ser anulada, pois uma letra altera o resultado,

    conforme Lei 4320,  Art. 105 inciso 5º. Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigaçoes e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, mediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimonio. (e não imediata como conta na questao)

    é considerado um erro grosseiro, pois o seu significado muda.

    se vissemos a menos errada seria ela mas caberia recurso. fiquem atento pois teve bancas que fizeram isso só pra pegar o candidato na hora da prova e derrubou muita gente.

    bola pra frente. bons estudos.

  • Na realidade Ativo e passivo compensado quer dizer CONTAS DE COMPENSACAO.


  • A questão está PERFEITA!
    4.3.3.  Quadro das Contas de Compensação •  Contas de Compensação Compreende as contas representativas dos atos potenciais ativos e passivos.•  Atos Potenciais Compreende os atos que podem vir a afetar o patrimônio, imediata ou indiretamente, por exemplo: direitos e obrigações conveniadas ou contratadas; responsabilidade por valores, títulos e bens de terceiros; garantias e contragarantias recebidas e concedidas. •  Atos  Potenciais Ativos Compreende os atos que podem vir a afetar positivamente o patrimônio, imediata ou indiretamente. • Atos Potenciais Passivos Compreende os atos que podem vir a afetar negativamente o patrimônio, imediata ou indiretamente.

    Fonte: MCASP 6a edição (capítulo 6, página 326)

ID
315751
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Serão registradas, respectivamente, como receitas correntes e de capital os valores provenientes de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    • Retenção do Imposto de Renda em folha de pagamento -> receita extra orçamentária
    • Recebimento de caução -> receita extra orçamentária
    • Recebimento de alugueis -> receita corrente - patrimonial
    • Remuneração de depósitos -> receita corrente - patrimonial
    • Operação de crédito por ARO -> receita extra orçamentária
    • Recebimento de dívida ativa -> receita corrente  - outras receitas correntes
  • LETRA D

    Retenção do IR - Receita extra-orçamentária, pois é dinheiro de terceiros que será repassado
    Recebimento de Caução(cautela) - Receita extra-orçamentária
    Recebimento de Aluguéis - Receita Corrente
    Remuneração de Depósitos bancários - Receita Corrente
    Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO) - Receita extra-orçamentária (atende insuficiência de caixa dentro do próprio exercício financeiro)
    Alienação de Bens - Receita de Capital
    Recebimento de imposto inscrito em dívida Ativa - Receita Corrente
  • IR retido na fonte é receita orçamentária corrente tributária

    MCASP:

    A Constituição Federal, nos arts. 157, inciso I e 158, inciso I, determina que pertençam aos Estados, Distrito Federal e aos Municípios o impostode renda e os proventos de qualquer natureza, incidentes na fonte, pagos por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem. 

    De acordo com a Portaria STN nº 212, de 04 de junho de 2001, os valores descritos no parágrafo anterior deverão ser contabilizados como receita tributária. Para isso, utiliza-se a natureza de receita 1112.04.31 – “Imposto de Renda Retido nas Fontes sobre os Rendimentos do Trabalho”. Desse modo, a contabilidade espelha o fato efetivamente ocorrido: mesmo correspondendo à arrecadação de um tributo de competência da União, tais recursos não transitam por ela, ficando diretamente com o ente arrecadador. Desse modo, não há de se falar em registro de uma receita de transferência nos Estados, DF e Municípios, uma vez que não ocorre a efetiva transferência do valor pela União.


  • Retenção de IR incidente sobre folha de pagamento é uma receita extra-orçamentária, no primeiro momento, quando a relação é entre Pagador X Prestador, pois trata-se de disponibilidade financeiras ($$$) que o Ente mantém até posterior "pagamento" do imposto a quem de direito.
    Essa retenção não pode ser confundida com as transferencias constitucionais e/ou legais, pois nessa o ente que por ventura arrecade o tributo não precisa recolher ao Ente competente para posterior transferência, e é isso que trata a portaria do STN. 
    "Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa ..."

ID
315754
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Serão registradas, respectivamente, como despesas correntes e de capital, consoante Portaria Interministerial no 163/2001, os empenhos emitidos para

Alternativas
Comentários
  • Portaria Interministerial n163/2001


    - Assinaturas de jornais e periódicos: DESPESAS CORRENTES / Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

    - Material de construção para reparos em imóveis: OUTRAS DESPESAS CORRENTES / Material de Consumo

    - Conservação de bens imóveis: DESPESAS CORRENTES / Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

    - Aquisição de material de processamento de dados: OUTRAS DESPESAS CORRENTES / Material de Consumo

    - Locação de imóveis:  DESPESAS CORRENTES / Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física

    - Material de expediente: OUTRAS DESPESAS CORRENTES / Material de Consumo

    - Juros referentes a operações de crédito: DESPESAS CORRENTES / Juros sobre a Dívida por Contrato

    - Amortização da dívida: DESPESAS DE CAPITAL 

ID
315760
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na Demonstração das Variações Patrimoniais, o superávit patrimonial ocorre quando as

Alternativas
Comentários
  • O Resultado Patrimonial é apurado na DVP

    Logo, a diferença Positiva entre as Variação Ativas e as Variações Passivas constitui o Superávit Patrimonial .
  • Só ressaltando aos amigos que: No modelo anterior de DVP o Resultado Patrimonial do Exercício era apurado pela diferença entre as Variações Patrimoniais Ativas e Passivas.

    Agora, de acordo com o novo modelo o Resultado Patrimonial é apurado pelo confronto das Variações Quantitativas Aumentativas pelas Variações Quantitativas Diminutivas.


  • Caso o total das variações patrimoniais aumentativas sejam superiores ao total das variações patrimoniais diminutivas, diz-se que o resultado patrimonial foi superavitário ou que houve um superávit patrimonial. Caso contrário, diz-se que o resultado patrimonial foi deficitário ou que houve um déficit patrimonial.

  • Luiz Barros, essa sua informação me foi bastante útil, muito obrigado. Frequentemente errava essas questões mais antigas de DVP.


ID
315763
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Definindo o orçamento como um ato de previsão da receita e fixação da despesa, a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária é de iniciativa

Alternativas
Comentários

  • Pela Constituição Federal, 
    Compete privativamente ao Presidente da República enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento. (CF, art. 84, inciso XXIII).
    Lembrando q a competência para legislar sobre direito financeiro e orçamento é concorrente da União, Estados e Distrito Federal. (art. 24, I e II) cabendo à União editar normas gerais.
  • O mapa abaixo auxilia a revisão dos conceitos relacionados a questão. Clique para ampliar.






    Gabarito- A
  • CF, Art. 165: Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais.

    Resposta: A
  • Gostaria de agradecer  a todos os colegas pelos excelentes comentarios e em especial ao nosso colega Augusto Cesar que tem contribuido bastante com seus graficos e agregado valor aos meus estudos, assim fica mais facil visualizar! obrigada
  • GABARITO: A

    Segundo a CF/1988:
    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
    I – o plano plurianual;
    II – as diretrizes orçamentárias;
    III – os orçamentos anuais.
  • Leis que versem sobre orçamento são de iniciativa privativa do Presidente da República tanto na esfera dos territórios quanto da União.

    É a matéria orçamentária nos termos do Art 165

    Art 165-Leis de Iniciativa do Poder Executivo estabelecerão :

    -O plano plurianual

    -As diretrizes orçamentárias

    -Os orçamentos anuais

  • Segundo a CF/1988:
    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
    I – o plano plurianual;
    II – as diretrizes orçamentárias;
    III – os orçamentos anuais.

     

    Ou seja, são instrumentos de planejamento e ação do Governo.


ID
315766
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na esfera federal, o projeto de lei orçamentária será encaminhado até

Alternativas
Comentários
  • Letra e)

    O prazo para o envio do projeto de lei orçamentária pelo Presidente da República ao Congresso Nacional é de até quatro meses antes do encerramento da sessão legislativa. É o que dispõe o § 2º do art. 35 do ADCT.


  • Gabarito - E
  • PRAZOS Conforme o comentario do colega acima=> Observe que os prazos da LOA e do PPA são coincidentes! Estes deverão ser encaminhados do Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício (31 de agosto). A devolução ao Executivo deve ser feita até o encerramento do segundo período da seção legislativa (22 de dezembro) do exercício em que foi encaminhado.
    Já o prazo de envio da LDO pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para votação será Até 8 meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja, 15 de abril. E o prazo de devolução do PL ao PE (para sanção ou veto) será até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa, ou seja, 17 de julho.
  • Caro Augusto, só uma pequena atualização.
     O encerramento da sessão legislativa nao é mais 15/12, e sim22/12.
    bons estudos




  • O projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 
  • PPA -> Encaminhado do Executivo ao Legislativo até 4 meses antes do  término exercício financeiro e deve ser devolvido até o encerramento segundo período da sessão legislativa ( 22 de dezembro).
    LDO -> Encaminhando ao legislativo até oito meses e meio antes do encerramento financeiro ( 15 de abril ) e deverá ser devolvido até o encerramento do 1º período legislativo ( 17 de julho ).
    LOA -> 
    Encaminhado do Executivo ao Legislativo até 4 meses antes do  término exercício financeiro e deve ser devolvido até o encerramento segundo período da sessão legislativa ( 22 de dezembro).
  • GABARITO: E

    O projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

ID
315769
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerado um instrumento de planejamento da administração pública, de médio prazo, no âmbito federal, a lei que instituir o plano plurianual terá vigência

Alternativas
Comentários
  • A vigência do PPA é de 4 anos, iniciando-se no 2º ano do mandato do chefe do Executivo e vai até o 1º do mandato subsequente.

    Como a questão misturou a duração com o conteúdo do plano plurianual, é só lembrar q o PPA, através de lei, estabelece de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal, para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para os programas de duração continuada.
  • O plano plurianual é a mais importante lei de matéria orçamentária. A partir dele é que todas as outras se organizarão. As leis orçamentárias anuais
    não passam muito de “parcelas do PPA”, aplicadas a cada ano de sua vigência plurianual.

    ADCT, Art. 35, § 2º - Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência, até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
  • O mapa abaixo auxilia a revisão dos conceitos relacionados a questão. Clique para ampliar.

     




    Gabarito- B
  • B) Coorreto!!

  • O PPA é um plano quadrienal, vigorando, portanto, por quatro anos, que corresponde ao mesmo tempo de duração do mandato do chefe do Poder Executivo. Entretanto, a vigência do mesmo inicia-se no segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo, terminando no primeiro ano do mandatário subseqüente, logo, sua vigência não coincide com o mandato. O fato de sua vigência não coincidir com o mandato do chefe do Poder Executivo tem uma lógica: A CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS.  É possível inferir que cada GOVERNO elabora o seu PPA, entretanto somente executa 3 anos do mesmo, eis que 1 ano foi herdado do governo antecessor.

    1º ano de mandato: o Chefe do Executivo governa com a proposta – PPA, de seu antecessor e elabora e encaminha o seu PPA para os próximos 4 anos.

    2º ano de mandato: o Chefe do Executivo trabalha com seu PPA aprovado pelo Poder Legislativo. 1º ano de prática de seu planejamento.

    3º ano de mandato. 2º ano de execução de seu PPA.

    4º ano de mandato. 3º ano de execução de seu PPA.
    FONTE: http://www.tiradentesconcursos.com.br/artigos_sec.php?aid=23


  • ótimo comentário, Leonardo. Parabéns!
  • RESPOSTA: B
  • O mandato de um governador, presidente o que seja se inicia com  1 ano do PPA do antigo e logo apos entra em vigor o seu PPA com duração de 4 anos mas ela permanecera apenas mais 3 anos no cargo pois já teve 1 ano subsequente do seu antecessor trocando em miudos 

    O nosso querido LULALLAAA quando saiu do seu mandato deixou um ano de PPA para a Dilminha e após esse 1 ano entrou em vigor o PPA da Dilminha suponhemos que o nosso querido LULAALAAA volte para a presidencia ele irá ficar com 1 ano do PPA da Dilminha 

    O PPA atende o DOM - Diretrizes, Objetivos e Metas, despesas de capital e decorrentes (investimentos e manutenção) e ainda os programas de duração continuada como PAC
  • Sábios colegas,

    O governante subsequente também irá trabalhar no seu 1º ano de mandato com a LOA  baseada na LDO do governante anterior, certo ???


  • PLANO PLURIANUAL

     

    É o planejamento estratégico de médio prazo da Adm. Pública e tem por finalidade estabelecer de forma regionalizada as Diretrizes, Objetivos e Metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para aquelas relativas aos programas de duração continuada.

     

    >>> plano de médio prazo (04 anos);

    >>> de forma regionalizada;

    >>> DOM: diretrizes, objetivos e metas da adm pública federal;

    >>> para as despesas de capital e outros delas decorrentes;

    >>> para, também, aquelas relativas aos programas de duração continuada.

     

    A vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro subsequente.

     

    O PPA não se confunde com o mandato do Chefe do Executivo. Ou seja, o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas.


ID
315772
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Dentre as vedações estabelecidas na Constituição Federal, relativamente à execução do orçamento, consta

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal

    Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual.

  • Sobre a LETRA A, que está errada, cabe ressaltar que os recursos de anulação de despesa para emenda de LOA não podem incidir sobre dotações para pessoal e seus encargos, serviços da dívida e transferências tributárias constitucionais. Esta previsão está no art. 166, § 3º, II, a da CF.

    Contudo, o enunciado se refere a vedações constitucionais relativamente à fase execução do orçamento, e a vedação da LETRA A se refere à fase de apreciação e votação.
     

    As fases do ciclo orçamentário são as seguintes: Elaboração > Apreciação e Votação > Execução > Controle.

  • Excelente analise, Luiz!!

    Parabens pelo comentario..
  • Luiz:

    Ótimo comentário. Sem dúvida, bastante útil. Só acrescentando, a FCC já considerou que as fases do ciclo orçamentário, segundo especialistas são oito e a terceira fase corresponde a  proposição de metas e prioridades para a administração e a política de alocação de recursos pelo Executivo. Pegadinha, porque nos acostumamos a pensar em elaboração, votação, execução e controle. Observe a prova de técnico administrador superior da PGE-RJ em 2009.


ID
315775
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A afirmativa de que a lei orçamentária deve conter todas as receitas e despesas a serem realizadas, inclusive as de operações de créditos autorizadas em lei, decorre da aplicação do princípio orçamentário da

Alternativas
Comentários
  • Universalidade

    O orçamento tem que abranger todas as receitas e despesas
    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. (Lei 4320)

    NÃO HÁ EXCEÇÕES NO PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE


    Unidade / Totalidade

    Orçamento uno. Uma única peça. Na verdade na CF consta de três orçamentos que ficam somente em uma lei (LOA).

    § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público (CF)

     

  • Anualidade / Periodicidade

    Princípio da Anualidade ou Periodicidade, o orçamento público deve ser elaborado e autorizado para período determinado, de um ano geralmente.


    Exclusividade

    A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.

    § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição (exceções)

    - a autorização para abertura de créditos suplementares (acréscimo as despesas já previstas) e

    - contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. (CF) 


    Legalidade

    Lei de iniciativa do pode executivo estabelecerão a LOA, LDO e o PPA.

    Forma do orçamento: lei

    Conteúdo do orçamento: ato administrativo

  • O mapa mental resume os principais princípios orcamentários. Clique para ampliar.




    Gabarito- A
  • Letra A

    Segundo o principio da Universalidade, o orçamento deverá ser abrangente, reconhecendo as despesas dos três poderes.
  • A LOA englobará todas as receitas, inclusive as de operações de crédito, detalhe vem agora, com exceção das operações de crédito por antecipação de receita.
  • GABARITO: A

    De acordo com o princípio da universalidade, na Lei 4.320/1964:

    Art. 3.º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Art. 4.º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada (...)
    • Princípio da Universalidade: é um princípio infraconstitucional previsto na Lei 4.320/64.

    Art. 3º. A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.

    #CONCLUSÃO Todas as receitas e todas as despesas devem estar no orçamento.

    #IMPORTANTE

    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento/ pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    antes da barra é Princípio da Universalidade [Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento].

    depois da barra, ele se refere ao Princípio do Orçamento Bruto.

    • Princípio do Orçamento Bruto – o princípio do Orçamento Bruto é mais abrangente que o princípio da Universalidade.

    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    Fonte: http://concurseirabr.wordpress.com/2010/07/08/principios-orcamentarios/


  • Qual a diferença entre o principio orçamentário da exclusividade e o da universalidade?

  • Prezada tacinhav, espero elucidar a sua dúvida. Vejamos:


    PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

    Surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade de seu processo. Por exemplo: o orçamento não pode conter matéria de direito penal.
    O princípio da exclusividade determina que a LOA não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. São exceções ao princípio:


    1) Créditos Suplementares;

    2) Operações de crédito, inclusive por ARO.

    Assim, o princípio da exclusividade tem o objetivo de limitar o conteúdo da lei orçamentária, impedindo que nela se inclua normas pertencentes a outros campos jurídicos, como forma de tirar proveito de um processo legislativo mais rápido. Tais normas que compunham a LOA sem nenhuma pertinência temática com seu conteúdo eram denominadas "caudas orçamentárias" ou "orçamentos rabilongos", nos dizeres de Ruy Barbosa. Por outro lado, as exceções ao princípio, conforme exposto acima, possibilitam uma pequena margem de flexibilidade ao P.Executivo para realização de alterações orçamentárias



    PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE
    Para este princípio o Orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta. Tal princípio não se aplica ao Plano Plurianual, pois nem todas as receitas e despesas devem integrá-lo.


    Não obedecem ao princípio:

    1) Ingressos e Dispêndios Extraorçamentários. 

    2) Estatais Independentes.



    Obs: Giacomoni esclarece que o princípio da universalidade possibilita ao Legislativo:

    a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para a respectiva arrecadação e realização;

    b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e despesa sem prévia autorização parlamentar;

    c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança dos tributos estritamente necessários para atendê-las.




    Fontes: 

    - Sérgio Mendes; e

  • cadê o mapa mental?

  • Sérgio Mendes Estratégia concursos:

    o princípio da Universalidade ou da Globalização: diz que o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos poderes da união ,seus fundos ,órgãos e entidades da administração direta e indireta.

    Possibilita ao poder legislativo impedir que o poder executivo realize despesas sem a prévia autorização parlamentar.

     

    bons estudos

  • PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE (GLOBALIZAÇÃO)

    Conforme o princípio da universalidade (globalização), o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União.

     

    PRINCÍPIO DA UNIDADE OU TOTALIDADE

    O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir somente um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro.


ID
315778
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento. Em relação aos créditos extraordinários, a abertura somente será admitida para atender a despesas

Alternativas
Comentários
  • Os créditos extraordinários são destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

    Não se confunde com os créditos suplementares pq estes são destinados a reforço de dotação e nem com os créditos especiais pq estes se destinam a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

    Os créditos especiais e extraordinários, qdo abertos nos últimos 4 meses do exercício, terão vigência até o exercício seguinte, incorporando-se ao orçamento respectivo. (CF, art 167, § 2º). E qdo com abertos antes, tem vigência no exercício em que forem autorizados e suas despesas são contadas separadamente das previstas no orçamento.
  • O mapa abaixo resume as informações sobre créditos adicionais. Clique para ampliar





    Gabarito - C
  • Temos três tipos de créditos adicionais (abertos durante o exercício) no Brasil, a saber:

    1) Créditos adicionais SUPLEMENTARES. São destinados a reforçar uma dotação orçamentária já existente, sendo aberto por decreto do Chefe do Executivo após autorização legislativa. É facultado que tal autorização conste na própria LOA. Destaca-se ainda que esses créditos tem vigência obrigatoriamente até 31/12 do ano corrente. Deve-se indicar, obrigatoriamente, a fonte dos recursos utilizados.

    2) Créditos adicionais ESPECIAIS. São destinados a criar uma dotação orçamentária não prevista no planejamento original, sendo aberto por decreto do Chefe do Executivo após autorização legislativa específica. Em regra, destinam-se à vigência no próprio exercício; caso sejam abertos nos últimos quatro meses, será permitido que o saldo integre o orçamento seguinte. Deve-se indicar, obrigatoriamente, a fonte dos recursos utilizados.

    3) Créditos adicionais EXTRAORDINÁRIOS: São destinados a cobrir despesas urgentes e imprevisíveis, como guerra, calamidade ou comoção interna. Também são abertos por decreto do Executivo, só que prescindem de autorização legislativa e da indicação das fontes dos recursos, dado seu carater emergencial. É por isso, também, que Medidas Provisórias são instrumentos idôneos a abrí-los. Sua regra de vigência é idêntica à dos créditos adicionais especiais. Ressalte-se, por fim, que na aferição dos excedentes de receita realizada x prevista, estes créditos são descontados automaticamente, não sendo fonte de recursos para remanejamento.
  • Importante lembrar que o ato de reabertura, dentro dos 4 meses, é contado da promulgação e não da publicação. Questões trocam essa informação para confundir.
  • SÓ PARA COMPLEMENTAR O CONHECIMENTO:

    FONTES PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS:

    > SUPERÁVIT FINANCEIRO DO BALANÇO PATRIMONIAL ANTERIOR (ART. 43, § 1º, I)

    > EXCESSO DE ARRECADAÇÃO (ART. 42, §1º, II)

    > ANULAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DE DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS OU CRÉDITOS ADICIONAIS (ART. 43, §1º, III)

    > OPERAÇÃO DE CRÉDITO AUTORIZADA, QUE POSSA JURICIDAMENTE SER UTILIZADA PELO PODER EXECUTIVO (ART. 43, § 1º, IV)

    > RECURSOS SEM DESPESA (ART. 166, § 8º, CF)

    > RESERVA DE CONTINGÊNCIA
  • Créditos Adicionais: É a necessidade de alterar o orçamento incial, temos:
    Suplementar: REFORÇO – Precisa de autorização legislativa – Depende de existência de recursos
    Especial: NOVA (lei específica) – Precisa de autorização legislativa - Depende de existência de recursos
    Extraordinário: URGENTES Independe de autorização legislativa (aberto por decreto pelo Presidente da República que dará imediato conhecimento ao PODER LEGISLATIVO) e Independe da indicação da fonte.


ID
315784
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As Leis no 11.687/2007 e no 11.941/2009, ao modificarem alguns dos artigos da Lei no 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações) com o objetivo de adaptar as normas brasileiras de contabilidade às internacionais, criaram e extinguiram, respectivamente, os seguintes grupos do Balanço Patrimonial:

Alternativas
Comentários
  • Ativo = ordem decrescente de liquidez dos elementos.

    Ativo Circulante
    Não não Circulante: ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

    Passivo
       
    Patrimônio Líquido: capital social, reserva de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
    Passivo Circulante
    Passivo Não  Circulante.


    *Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.

    Ativo
            I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
            II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;
            III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
            IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;
            VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
          
      Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
  • A definição de "Resultados de Exercícios Futuros" dada pela Lei nº 6.404/76 é pouco esclarecedora.

    Antes das alteracoes da Lei no 11.941/09, eram classificadas como resultados de exercicio futuro as receitas de exercicios futuros (receitas antecipadas), diminuidas dos custos e despesas a elas correspondentes (contas retificadoras).

    De acordo com a doutrina predominante, uma receita é considerada como de exercício futuro quando:

    a) corresponder a recebimento antecipado que, efetivamente, contribuirá para a formação de resultado de exercício futuro;
    b) o valor assim recebido não for passível de devolução pela empresa, nem estiver vinculado a futuro fornecimento de bens ou prestação de serviços (pois, nesse caso, representaria um adiantamento de clientes, classificável no Passivo Circulante ou Exigível a Longo Prazo, conforme o caso).


    Porém a Lei no 11.941/09 incluiu o art. 299-B na Lei das SA extinguindo a conta REF:

    “Art. 299-B. O saldo existente no resultado de exercicio futuro em 31 de dezembro de 2008 devera ser reclassificado para o passivo nao circulante em conta representativa de receita diferida.

    Paragrafo unico. O registro do saldo de que trata o caput devera evidenciar a receita diferida e o respectivo custo diferido.”

    Ou seja, com a publicacao da referida lei, as contas classificadas no REF deverao ser reclassificadas no passivo nao circulante, em conta representativa de receita diferida.

    2 PASSIVO
    2.1 Passivo Circulante
    2.2 Passivo Não Circulante
    2.2.1 Receitas Diferidas
            (-) Custos Diferidos

    .

     

  • Entendo que o enunciado da questão esteja errado quando se refere a GRUPOS.

    Pois, temos temos no Balanço Patrimonial a seguinte estrutura:

    CLASSES: ATIVO E PASSIVO
    GRUPOS: Na classe do ATIVO ( ATIVO CIRCULANTE E ATIVO NAO CIRCULANTE)
                       Na classe do PASSIVO (PASSVO CIRCULANTE, PASSIVO NAO CIRCULANTE E PATRIMÔNIO LÍQUIDO)

    Foi extinto o GRUPO ATIVO PERMANENTE
    O GRUPO ARLP virou SUBGRUPO
    Foi criado o GRUPO ANC
    Foi extinto o GRUPO PELP
    Foi extinto o GRUPO REF - Resultados de Exercícios Futuros (Receitas Diferidas)
    Foi criado o GRUPO PNC (que engloba o o longo prazo e as receitas diferidas)

    ALGUNS SUBGRUPOS
    Realizável a Longo Prazo
    Investimentos
    Imobilizado
    INTANGÍVEL

    Portanto, INTANGÍVEL é SUBGRUPO e REF era GRUPO

  • A Lei 11.638/2007 trouxe diversas alterações na Lei n° 6.404/76, dentre as quais podemos citar a criação do Intangível. 

    A Lei n° 11.941/09, por sua vez, provocou uma grande alteração da forma de apresentação dos elementos patrimoniais, extinguindo o grupo Resultados de Exercícios Futuros do Passivo da entidade.

    Com isso, correta a alternativa E.


ID
315787
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O resultado negativo da equivalência patrimonial na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada pelo método indireto constitui

Alternativas
Comentários
  • Pelo método indireto de apuração do fluxo de caixa, partimos inicialmente do resultado líquido. Antes de fazer os lançamentos que modificam o caixa e os equivalentes de caixa precisamos 'SOMAR" os valores que deduzem o resultado como por exemplo depreciações e "AJUSTES NEGATIVOS DE EQUIVALENCIA PATRIMONIAL".
  • Colega, acho que seu comentário ficou confuso

    Uma despesa que não representa saída de caixa deve ser somada ao lucro no método indireto, constituindo um ajuste POSITIVO no lucro líquido
  • O resultado da Equivalência Patrimonial(EP) deve ser descontado do resultado do exercicio, no metodo indireto. Esses ajustes servem para conciliar o resultado as disponibilidades geradas pelas atividades operacionais.

    Como o resultado da EP é negativo, o efeito sobre o resultado do exercicio sera positivo, pois estamos retirando um valor negativo.
    Caso o resultado da EP fosse positivo o efeito sobre o resultado do exercicio seria negativo, pois estamos retirando um positivo.

  • A resposta ara sua dúvida está no enunciado da questão: "...sabendo-se que a contrapartida credora da realização da reserva de reavaliação foi a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados"
  • O resultado negativo da equivalência patrimonial deve ser somado ao lucro líquido do exercício (adição).

    Demonstração dos fluxos de caixa

    1.000 ---------------------------- Lucro líquido do exercício

    100 ------------------------------- Resultado negativo da equivalência patrimonial

    =====

    1.100 ------------------------------Lucro ajustado

     

    Fonte: Ferreira (2018, p. 788)

  • Gabarito Letra D!

     

    Essa conta deve ter o saldo revertido, a fim de ajustar o lucro pelo método indireto.


ID
315814
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

É uma receita tributável pelo Programa de Integração Social (PIS) no regime de incidência não cumulativo:

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.637, art. 1, parágrafo 3o.
  • Receita tributável = auferida.

    Não entra na base de cálculo do PIS:
     
    • Isentas ou com alíquita 0
    • Auferidas por PJ revendedora, quando em condição de substituição tributária
    • Vendas canceladas
    • Reversão de provisão e recuperação de créditos baixados como perda, que não representam ingresso de novas receitas.
    • Resultado positivo de avaliação de investimento pelo valor do PL e os lucros de dividendos de investimentos avaliados pelo Custo que tenham sido computados como receita
    • Não operacionais, decorrentes de venda de ativo imobilidade.
    • Decorrentes de transferência onerosa

ID
315826
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um investidor aplica 30% de seu capital a uma taxa de juros simples de 12% ao ano, durante 18 meses. O restante do capital ele aplica a uma taxa de juros simples de 18% ao ano, durante 20 meses. Se a soma dos montantes das duas aplicações é igual a R$ 31.600,00, então o valor dos juros da segunda aplicação supera o valor dos juros da primeira aplicação em, em R$,

Alternativas
Comentários
  • 12%aa = 1%am
    18%aa = 1,5am
    C+0,30C*0,01*18  +  0,70C*0,015*20 = 31600
    C+0,054C + 0,21C = 31600
    1,265C = 31600
    C = 31600/1,265
    C= 25000
    .
    juros do C1= 25000*0,054 = 1350
    juros do C2= 25000*0,21 =     5250
    diferença 5250 - 1350 = 3900
  • Pela fórmula de juros simples
    1. calcula-se o Juros1 e o Juros2 considerando o C=100, então 30% de 100= 30
    J1= 30*1*18/100
    J1= 540/100
    J1= 5,4 OU 0,054

    J2= 70*1,5*20
    J2= 2100/100
    J2= 21 OU 0,21

    M= C + J
    M= C + (0,54 + 0,21)
    M= C+0,264
    M= 1,264C
    31600=1,264C
    31600/1,264=C
    25000=C
    Os valores dos juros são:
    J1= 25000*0,054= 1350
    J2=25000*0,21=5250
    diferença= 3900
  • Proporção: 3:7
    3Kx1,18 + 7Kx1,30 = 31.600
    kx3,54 + kx9,10 = 31.600
    12,64k = 31.600
    k = 2.500
    primeira: 7.500, juros= 7.500 x 0,18
    segunda:  17.500, juros=17.500x0,30 = 7.500x0,70 
    diferença juros = 7.500x0,52 = 3.900
  • M= C + J

    M= C + (0,54 + 0,21)

    M= C+0,264

    M= 1,264C

    31600=1,264C

    31600/1,264=C

    25000=C

    De onde surgiu o número 1. Desculpe mais não consegui entender.
    Obrighada!
  • M1= C.(1+i.n)   
    M1= 30.(1+0,01.18)
    M1=35,4

    M2=C.(1+i.n)
    M2=70.(1+0,015.20)
    M2=91

    M1+M2=126,5

    31600    126,5
    X              100


    X=25000

    J1=C.i.n
    J=7500.0,01,18
    J=1350

    J2=C.i.n
    J=17500.0,015.20
    J=5250

    J1-J2= 3900
     
  • Dados da Questão:
    Capital 1 = 30% do capital total
    i = 12% a.a  ou 0,01 a.m
    n = 18 meses

    Capital 2 = 70% do total
    i = 18% a.a ou 0,015 a.m
    n = 20 meses

    M1 + M2 = 31.600
    Quanto J2 supera ou J1?

    1ºpasso: aplicar a fórmula do Montante --- M = C.(1+i . n )

    M1 = C. (1+i . n)
    M1 = 0,30 c1. (1+ 0,01 . 18)
    M1 = 0,30 c1 . 1,18
    M1 = 0,354 c1

    M2 = 0,70 c2. (1+ 0,015 . 20)
    M2 = 0,70 c2. 1,30
    M2 = 0,91 c2

    M1+M2 = 31.600

    0,354 c1 + 0,91 c2 = 31.600
    1,264 c = 31.600
    C = 31.600 / 1,264
    C = 25.000

    Agora que sabemos o valor do Capital deve se separar o quanto representa cada parte.
    C1 = 30% = 30%.25.000 = R$   7.500,00
    C2 = 70% = 70%.25.000 = R$ 17.500,00

    Agora dá para calcular qual o Montante de cada um:
    M1 = 0,354.c1
    M1 = 0,354.25.000
    M1 = 8.850,

    M2 = 0,91.c2
    M2 = 0,91.25.000
    M2 = 22.750

    Agora que já sabemos qual o valor de cada capital aplicado e o montante de cada um é só calcular o juros:
    J1 = M1 - C1
    J1 = 8.850 - 7.500
    J1 = 1.350

    J2 = M2 - C2
    J2 = 22.750 - 17.500
    J2 = 5.250

    A diferença entre o J2 e o J1 é = 5.250 - 1.350 = 3.900
  • Temos

    C1 = 30%C
    C2 = 70%C
    i1 = 12% aa = 1%am
    n1 = 18m
    i1 = 18%aa = 1,5%am
    n2 = 20m
    M1 + M2 = 31600

    Usando a fórmula M = C . (1 + i . n), temos

    C1 . (1 + i1 . n1) + C2 . (1 + i2 . n2) = 31600
    0,3C . (1 + 0,01 . 18) + 0,7C (1 + 0,015 . 20) = 31600
    0,354C + 0,91C = 31600
    C = 25000

    M1 = 0,354 . 25000 = 8850
    M2 = 0,91 . 25000 = 22750

    C1 = 30%C = 7500
    C2 = 70%C = 17500

    Se J = M - C, então

    J1 = 1350
    J2 = 5250

    Então,

    J2 - J1 = 3900
  • Aplicação 1:

    30% = 0,3 C

    i = 12% a.a.

    n = 1,5 ano.

    M = C (1+i.n)

    M1 = 0,3 C (1 + 0,12 x 1,5)

    M1 = 0,3 C (1,18)

    M1 = 0,354 C

    Aplicação 2:

    70% = 0,7 C

    i = 18% a.a. = 1,5% a.m.

    n = 20 m

    M = C (1+i.n)

    M2 = 0,7 C (1 + 0,015 x 20)

    M2 = 0,7 C (1,3)

    M2 = 0,91 C

    M1 + M2 = 31.600

    0,354 C + 0,91 C = 31.600

    1,264 C = 31.600

    C = 31.600 / 1,264 = R$ 25.000,00.

    J = C.i.n

    J1 = 0,3 C x 0,12 x 1,5 = 0,3 (25.000) x 0,18 = R$ 1.350,00

    J2 = 0,7 C x 0,015 x 20 = 0,7 (25.000) x 0,3 = R$ 5.250,00

    Diferença J2 – J1 = 5.250 – 1.350 = R$ 3.900,00. Letra B.


ID
315829
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma pessoa deposita em um banco uma certa quantia e verifica que, após dois anos da data da realização do depósito, o valor dos juros foi igual a R$ 2.080,00. Sabe-se que o banco remunera os depósitos de seus clientes a uma taxa de juros compostos de 8% ao ano. O valor do montante correspondente a este depósito é, em R$,

Alternativas
Comentários
  • C*(1+i)n = M
    C*(1 + 0,08)2= M
    1,1664C =M
    Então o Montante é 1,1664C
    Como o montante é o capital mais o juros;
    C + J = M (substitui-se)
    C + 2080 = 1,1664C
    C = 12500
    M = C + J
    M= 12500 + 2080
    M= 14580
  • Desculpe a pergunta,
    Quando foi calcular o montante corretamente você colocou
    C+ 2080 = 1,664C

    Simplismente tu mudasse a ordem para dividir 2080/ 1,664 que corretamente fica o valor de 14.580,00

    Mais observando na formula existe um C para ser somado ou subtraido

    Queria que mim explicasse como chegou ao valor.

    Obrigado
  • Também achei estranho o C a mais. Eu calculei da seguinte forma. Primeiro achei o valor da taxa equivalente a dois anos, ou seja 1,08 x 1,08 = 1,1664, ou 16,64%. Aí eu fiz uma regra de 3:

    16,64% --------- 2080
    100%    ---------   x

    x = 12500 (que é o valor do capital)

    Para se chegar ao montante é só somar 12.500 + 2080 (que são os juros de 2 anos) = 14.580
  • Olá, acredito que o cálculo completo seja esse: 
    C*(1+i)n = M
    C*(1 + 0,08)2= M
    1,1664C =M
    Então o Montante é 1,1664C
    Como o montante é o capital mais o juros;
    C + J = M (substitui-se)
    C + 2080 = 1,1664C
    2080= 1,1664C – C
    2080= 0,1664C
    C= 2080/0,1664

    C = 12500
    M = C + J
    M= 12500 + 2080
    M= 14580
  • C + J = C (1 + i)^n

    C + 2080 = C (1,08)^2

    C + 2080 = 1,1664C

    2080 = 1,1664C - C

    2080 = 0,1664C

    C = 12500

    M = C + J

    M = 12500 + 2080 = 14580

  • Questão antiga... mas todo mundo só resolve com calculadora. Quem dá diga de resolver na mão???

     

  • Dados da questão:

    J = 2.080,00

    i = 8%a.a = 0,08

    n = 2 anos

    Capital = C

    M = ?

    Sabemos que o valor dos juros é dado pela diferença entre o Montante (M) e o Capital(C), matematicamente:

    J = M-C (1)

    Como:

    M = C (1 + i)^n (2)

    Substituindo (2) em (1), temos:

    J = [C (1 + i)^n ] – C, colocando C em evidência:

    J = C{[(1 + i)^n] –1}, substituindo os dados da questão:

    2.080 = C{[(1 + 0,08)^2] –1}

    2.080 = C{[1,08^2] –1}

    2.080 = C{1,1664–1}

    2.080 = C{0,1664}

    C = 2.080/0,1664

    C = 12.500 (3)

    Substituindo (3) em (1):

    J = M-C

    2.080 = M - 12.500

    M = R$14.580,00

    Gabarito: Letra “C"


  • GABARITO: Letra C

    Sabe-se que Capital = Montante - Juros, em que Juros = R$ 2.080

    O montante dos juros compostos é: Montante = Capital*(1+i)^t, em que i = 8% e t = 2. Substituindo:

    Montante = (Montante - 2080) * (1,08)²

    Montante = 1,1664*Montante - 2.426,112

    -0,1664*Montante = -2.426,112

    Montante = 2.426,112/0,1664 = 14,580


ID
315832
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O valor atual de um título, descontado 3 meses antes de seu vencimento, é igual a R$ 27.943,30. A taxa de des- conto utilizada foi de 1,5% ao mês, segundo uma operação de desconto comercial simples. Caso a operação tivesse sido a de desconto racional simples, também a uma taxa de desconto de 1,5% ao mês, o valor atual do título seria igual a, em R$,

Alternativas
Comentários
  • A= 27943,30
    t = 3m
    i = 1,5% a.m. -> 0,015

    a formula para descobrir valor atual é:

    A= N.(1-i.t)
    27943,30 = N. (1-0,015.3)
    27943,30 = 0,955N  -> N = 29260

    formula para descobrir o desconto comercial simples é:

    Dc = N-A
    Dc= 29260 - 27943,30
    Dc= 1316,70

    considerando o desconto comercial sendo o montante quando o desconto racional for considerado o capital, teremos:

    Dc = Dr .(1+i.t)
    1316,70 = Dr . (1 +0,015.3)
    1316,70 = 1,045 Dr     -> Dr = 1260

    sabendo que o desconto racional é 1260 usamos a seguinte formula para conseguir seu valor atual

    A = N - Dr
    A = 29260 - 1260
    A = 28000

  • Olá
    Gabarito (a)

    Só necessitaremos de duas fórmulas:

    COMERCIAL SIMPLES:

    A = 27943,30
    t = 3
    i = 0,015
    N = ?

    A = N x (1 - it)
    27943,30 = N x (1 - 0,015 x 3)
    27943,30 = N x 0,955
    N = 29260

    RACIONAL SIMPLES:

    A = ?
    N = 29260
    t = 3
    i = 0,015

    A = N / (1+it)
    A = 29260 / (1 + 0,015 x 3)
    A = 29260 / 1,045
    A = 28000
  • 1º usa formula do desconto comercial simples

    va= vn(1-i*t)
    27943,30=vn(1-0,015*3)
    27943,30=vn(0,955)
    vn= 27943,30/0,955
    vn= 29260


    2º usa formula do desconto racional simples usando o VN encontrado na 1ª formula

    va=vn/(1+i*t)
    va=29260/(1+0,015*3)
    va=29260/(1,045)
    va= 28000

    alternativa correta A
  • Desconto Racional (Por dentro) -  considerando o Vr. Nominal como 100%

    N/100 = A/100 - in
    N/100 = 27.2943,30 / 100 - 4.5
    N = 27.943.330 / 95,50
    N = 29.260

    Considerando o Valor Nominal  de R$ 29.260  -  Calcular  o VALOR ATUAL - Considerando o Vr. Atual como 100%

    A/100 = N/100 + in
    A/100 = 29.260 / 100 + 4,5
    A = 2.926.000/104,50
    A = 28.000



  • alguém sabe explicar quando eu devo usar a fórmula do valor atual somando( N/1+i.t) e quando devo usar fórmula diminuído 

    ( N/1-i.t)? Estudo essa matéria a pouco tempo. Agradeço! 

  • Valor atual = 27943,30


    i = 1,015%


    T = 3


    Primeiro passo é achar o valor nominal e, posteriormente, calcular o desconto racional simples.



    Desconto comercial simples



    Valor Atual = Valor nominal * (1 - i * t)



    27943,30 = VN * (1 - 0,015 * 3)


    Vn = 27943,30 / 0,955


    Valor nominal = 29.260



    Desconto racional simples 



    Valor Atual = Valor Nominal / ( 1 + i * t )


    Va = 29.260 / ( 1 + 0,015 * 3)


    Va = 29260 / 1,045


    Valor atual = 28.000

  • Soma desconto racional simples

    Subtração desconto comercial.Interpretar o que o problema está pedindo.

  • Precisamos, primeiramente, descobrir o valor de face do título, assim:

    Dados da questão:

    n = 3 meses

    A = R$ 27.943,30

    i = 1,5% ao mês = 0,015

    Substituindo os dados na fórmula de desconto comercial simples, temos:

    A = N (1 - i*n)

    27.943,39 = N (1 – 0,015*3)

    27.943,39 = N (1 – 0,045)

    27.943,39 = N (0,955)

    N = 29.260,00

    De posse do valor de face do título, podemos calcular a hipótese dada pela questão: caso a operação tivesse sido a de desconto racional simples, também a uma taxa de desconto de 1,5% ao mês, o valor atual do título seria de:

    Dados da questão:

    n = 3 meses

    A =?

    i = 1,5% ao mês

    N = 29.260,00

    Substituindo os dados na fórmula de desconto racional simples, temos:

    N = A(1+i*n)

    29.260 = A (1+0,015*3)

    29.260 = A (1+0,045)

    29.260 = A (1,045)

    A = 28.000,00

    Gabarito: Letra "A".


ID
315835
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um investimento no valor de R$ 200.000,00 é realizado no início de um determinado ano. No final deste ano, o montante referente a este investimento é resgatado totalmente, e o seu valor foi de R$ 238.560,00. Se a taxa de inflação no período deste investimento foi de 12%, então a taxa aparente e a taxa real correspondentes no mesmo período foram iguais a, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • C = 200.000
    M = 238.560
    I = 12% no período

    i (ap) = 238.560/200.00 = 1,1928  --> taxa aparente = 19,28% no periodo

    i (re) = 238.560/[200.000*1,12] = 1,065 --> taxa real = 6,5 % no preriodo

    bons estudos! :)
  • Para descobrir a taxa de juros nominal:
    F = P (1 + i x n)
    238.560 = 200.000 (1 + i x 1)
    238.560 = 200.000 (1 + i)
    1 + i = 238.560 / 200.000
    1 + i = 1,1928
    i = 1,1928 - 1
    i = 0,1928 ou 19,28%

    Para encontrar a taxa de juros real a partir da taxa de juros nominal e da taxa de inflação, use a Fórmula de Fischer: (1 + i) = (1 + q) x (1 + r), sendo:
    i = taxa de juros nominal (ou aparente)
    q = taxa de inflação
    r = Taxa de juros real

    (1 + 0,1928) = (1 + 0,12) x (1 + r)
    1,1928 = 1,12 x (1 + r)
    1 + r = 1,1928 / 1,12
    1 + r = 1,065
    r = 1,065 - 1
    r = 0,065 ou 6,5%
  • M=C(1+i)^t
    238560=200000(1+i)^1
    1+i=238560/200000
    i=1,1928-1=0,1928 ou 19,28% Taxa aparente

    1+Ireal= (1+Iap)/(1+I inflação)
    1+Ireal=1,1928/1,12
    1+Ireal=1,065   Ireal=1,065-1=0,065 ou 6,5% período



  • Letra E.


    1 º PASSO: (Cálculo da Taxa Aparente)


    Montante / Capital = Taxa Aparente

    Logo, 238.560 / 200.000 =  1.1928 - 1 = 19.28 %

    2º  PASSO: (Cálculo da Taxa Real)


     (1+Real) = (1 + Aparente) / (1 + Inflação)

    Logo,  (1 + Real) = (1 + 0,1928) /  (1 + 0,12)

       (1 + Real) = 1 ,065

        Real = 1,065 -1

        Real = 0,065 ou 6,50 %





  • 200.000   238.560

    100.000   119.280 -> 19,28% - taxa aparente

    1,12 x 1+i = 1,1928 -> i+1=1,065 -> real


  • O Complicado é fazer isto tudo sem calculadora. rss

  • Realmente é bem chato fazer esses cálculos à mão, mas é uma questão fácil.


    Primeiro descobre-se a taxa aparente e depois a taxa real.


    Capital * fator de acréscimo = Montante


    200.000 * F = 238560



    F = 238560 / 200000


    F = 19,28 % (taxa aparente)



    Taxa real = taxa aparente / taxa de inflação


    Tx real = 1,1928 * 1,12


    Tx real = 1,065 ou 6,5% (taxa real)
  • Dados da questão:

    C = 200.000,00

    n = 1 ano

    M = 238.560,00

    Precisamos, primeiramente, calcular a taxa nominal do investimento. Lembramos que é indiferente usarmos a fórmula de juros simples ou compostos, pois o período de aplicação é um ano. Utilizaremos, portanto, a fórmula de juros simples, assim:

    M = C(1 + ia*n)

    238.560 = 200.000 (1 + ia*1)

    238.560 = 200.000 (1 + ia)

    238.560/200.000 = (1 + ia)

    1,1928 = (1 + ia)

    ia = 0,1928 = 19,28%

    Após isso, calcularemos a taxa real do investimento:

    Inflação - I = 12% = 0,12

    Taxa de juros aparente = 19,28% = 0,1928

    Taxa de juro real – r =

    Substituindo os dados na identidade de taxa real de juros, temos:

    (1 + ia) = (1 + r)*(1 + I)

    (1 + 0,1928) = (1 + r)*(1 + 0,12)

    (1,1928) = (1 + r)*(1,12)

    (1 + r) = (1,1928)/(1,12)

    (1 + r) = 1,065

    r = 0,065 = 6,5%

    Gabarito: Letra “E".


  • Eu fiz o calculo de juros simples para descobrir a taxa de juros aparente,mas acho que era só dividir o montante pelo capital,

  • Regina, pode passar o nome desse livro?


ID
315838
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma dívida correspondente à aquisição de um imóvel deverá ser liquidada por meio de 80 prestações mensais e consecutivas, vencendo a primeira um mês após a data da contração da dívida. O sistema de amortização utilizado foi o Sistema de Amortização Constante (SAC) a uma taxa de 2% ao mês. Se o valor da última prestação apresentou o valor de R$ 1.479,00, então o valor da primeira prestação foi igual a, em R$,

Alternativas
Comentários
  • Sabemos que o valor da última parcela é de R$ 1.479,00 e que a taxa de juros é de 2%. Tem-se que as parcelas são formadas pelos juros sobre o saldo devedor mais a amortização:

    Pmt = J + A (Parcela = Juros + Amortização)

    e que

    Jt = i x SDt-1 (Juros = Taxa x Saldo Devedor do Período Anterior)

    Mas como descobrir o valor dos juros se não sabemos o saldo devedor? É claro que quando for paga a última prestação do empréstimo o saldo devedor será zerado. Sendo assim, pode-se concluir que o saldo devedor antes do pagamento da última prestação é igual ao valor a ser amortizado.

    Substituindo na fórmula:

    Pmt80 = J + A
    Pmt80 = (i x SD79) + A

    Se SD79 = A, então:

    PmtQ80 = (i x A) + A
    1.479 = (0,02 x A) + A
    1.479 = 0,02A + A
    1.479 = 1,02A
    A = 1.479 / 1,02
    A = 1.450

    O valor a ser amortizado do saldo devedor a cada parcela do empréstimo é o valor do empréstimo (P) dividido pelo prazo. Então:

    A = P / t
    1.450 = P / 80
    P = 1.450 * 80
    P = 116.000

    Agora podemos encontrar o valor da primeira parcela:

    Pmt1 = J + A
    Pmt1 = (i x P) + A
    Pmt1 = (0,02 x 116.000) + 1.450
    Pmt1 = 2.320 + 1.450
    Pmt1 = 3.770

  • PMTk = A + J

    A = Sd/n (Saldo devedor divido por prazo)
    Jk =  Sd . i . (n-k+1)/n

    PMTk = Sd/n + Sd . i . (n-k+1)/n

    Como temos o valor da parcela nº 80, é possível aplicar a fórmula para encontrar o valor que foi emprestado.

    1479 = Sd/80 + Sd . 0,02 . (80-80+1)/80
    1479 = Sd/80 + 0,02Sd/80
    1479 = (Sd + 0,02Sd)/80
    1479 = 1,02Sd/80
    1479 . 80 = 1,02Sd
    Sd = 118320 / 1,02
    Sd = 116000

    Descobrimos que o saldo devedor do início do contrato é de 116000.
    A partir disso é possível aplicar encontrar o valor da primeira prestação

    PMT1 = 116000/80 + 116000 . 0,02

    PMT1 = 1450 + 2320 = 3770

  • Espero q minha resolução possa ajudar alguém.... fiz dessa forma muito loka....

    última parcela = amortização + total*juros

    1.479 = amortização + 0,02*total --> sendo que amortização é igual ao Total/80 (n de prestações)

    1.479 = total/80 + 0,02*total (passa o 80 multiplicando 1.479)

    118.320 = total +0,02*total

    1,02 total = 118. 320 --> Total = 116.000

    Amortização é 116.000/80 --> 1.450

    Juros = 116.000*0,02 --> 2.320

    A primeira parcela é 3.770 (1.450 + 2.320)

    força pra todos.... abç
  • Parcela 80 = Juros (79) + Amortização = 1479 

    Parcela 80 = Saldo devedor 79  * Taxa de juros + Amortização = 1479

    Sabe-se que:

    Saldo devedor (79) = (quantidade de parcelas totais - quantidade de parcelas pagas) * Amortização

    Saldo devedor (79) = (80-79) * Amortização

    Saldo devedor (79) = Amortização;


    logo:

    Parcela 80 = Amortização * taxa de juros + Amortização = 1479

    Parcela 80 = A * 0,02 + A = 1479

    Parcela 80 = 1,02 A = 1479

    Daí, temos que:

    A = 1450.

    A = P/N e N=80. Então P = 116000

    Parcela 1 = 1450 + 116000*0,02  = 3770.



  • Última parcela = Amortização + Juros (Os juros agora são calculados sobre o Saldo Devedor X, que corresponde à última amortização).
    1479 = X + X*0,02
    X = 1450
    Valor Total = 1450 * 80 = 116.000
    Primeira Parcela = 1450 + 0,02 * 116000
    Primeira Parcela = 3.770
  • Chega de fórmulas, vamos aprender a raciocinar pois é bem mais interessante.

    Para clarear, vamos à um exemplo simples. Uma dívida de 1000, paga em 10 parcelas. Sem saber mais nada, já podemos tirar a seguinte conclusão. A amortização é de 100 reais por parcela. Isto siginifa dizer que o saldo devedor na primeira parcela será de 1000, na segunda será de 900... e na última será de 100. Mas e o Juros não entra no valor da parcela? SIM, entra. E como fazer para achá-lo ?  O juros de cada parcela ira depender do saldo que ainda temos para quitar a dívida. Portanto, o valor da parcela será igual a 100 + Juros.     Então vamos ao nosso exercício.

    1º - Sabemos que o valor de cada parcela no SAC é igual a juros + amortização (P = J + A), e que o J(juros) = Saldo devedor * 0,02(taxa). 

    Vamos pensar, se estamos na última parcela, sabemos que o saldo devedor é igual ao valor da Amortização. Portanto, o Juros é igual a 0,02*A. 

    Logo, P = 0,02A + A. Se P = 1479, temos que A = 1450 reais. 
    Ora, se cada parcela tem 1450 reais de amortização e serão 80 parcelas, teremos 80*1450 = 116000 reais ( esta é o valor da dívida inicial).

    Pronto, agora sabemos que o valor da primeira parcela será composto pela Amortização + Juros . Neste caso o juros é de 2 % de 116000 (saldo devedor)

    Parcela 1 = 1450 + 0,02*116000 = 3770,00. 

  • Meu jeito leigo em matemática: Não sabemos o valor financiado e, portanto, não sabemos o valor da amortização mensal. Mas temos a taxa de juros (2% ao mês) e temos o valor da última prestação (1.479,00). Sabemos que o valor da prestação é amortização mais juros, então: 1.479 = amortização x 2% (0,02 ou 1,02). Então, amortização = 1.479 x -1,02 = 1.450. Pronto, encontramos o valor da amortização. Sabendo que no SAC a amortização é constante, basta multiplicar esse valor pela quantidade de parcelas e temos o valor financiado: 80 x 1.450 = 116.000,00. Agora podemos calcular o valor da primeira prestação. Juros de 2% sobre 116.000 = 2.320,00 + 1.450 = 3.770,00.
  • No SAC a última amortização = saldo devedor anterior (A80 = SD79), ou seja, é quando encerra a dívida.

    P = A + J  =>   P80 = A80 + J80        e     J80 = SD79 * i           

     P80 = A80 + SD79*i             sendo A80 = SD79 = X

    1.479 = X + X*0,2  => X = 1.450          Logo a A80 e SD79 = 1.450

    No SAC a amoritzação é constante, sendo assim: A1 = A2... = A80

    A = SDo / n  => SDo = 1.450*80 = 116.000  

    P1 = A + J1   J1 = Sdo * iP1 = 1.450 + 116.000*0,02 = 3.770


  • A ultima parcela do sac é composta da ultima cota de amortização e os juros, 2% no caso.

    1479-------- 102

        A --------- 100

       A = (1479 x 100 ) : 102 = 1450

      Total da divida = 1450 x 80 = 116000

     Juros da 1ª parcela = 116000 x 0,02 = 2320

    Parcela = 1450 + 2320 = 3770


ID
315841
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Consoante a Constituição Federal, é obrigatória a prestação de Contas por qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada que, dentre outras atividades, arrecade e aplique recursos públicos. Nestas condições, a Prestação de Contas Anual do Presidente da República, a ser encaminhada ao Congresso Nacional, será elaborada

Alternativas
Comentários
  • A Prestação de Contas Anual do Presidente da República, a ser encaminhada ao Congresso
    Nacional, será elaborada pela Secretaria Federal de Controle Interno do Ministério da Fazenda, conforme
    previsto no inciso VIII, do artigo 11, do Decreto n.º 3.591, de 6 de setembro de 2000, e terá a seguinte
    composição:
    I - Relatório de Atividades do Poder Executivo;
    II – Execução do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social ;
    III – Balanços da Administração Indireta e Fundos;
    IV – Execução do Orçamento de Investimento das Empresas Estatais.

    Gabarito - A

  • Decreto 4304
    “Art. 8o  ...........................................................
                I - a Controladoria-Geral da União, como Órgão Central, incumbido da orientação normativa e da supervisão técnica dos órgãos que compõem o Sistema;

    “Art. 11.  Compete à Secretaria Federal de Controle Interno:
              
                VIII - auxiliar o Órgão Central na elaboração da prestação de contas anual do Presidente da República, a ser encaminhada ao Congresso Nacional, nos termos do art. 84, inciso XXIV, da Constituição Federal;

    A Resposta correta seria: Pela Controladoria-Geral da União, com auxilio da Secretaria Federal de Controle Interno
  • Questão desatualizada. A SFC hoje faz parte da CGU.


ID
315844
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Dentre outros, constitui objeto de exame realizado pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal a

Alternativas
Comentários
  • Segundo a IN SFC nº1, Seção I – Objetos sujeitos à atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:

    1. Constituem objetos de exames realizados pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, nos órgãos da Administração Direta, entidades da Administração Indireta Federal e entidades privadas:

    I. os sistemas administrativos e operacionais de controle interno administrativo utilizados na gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional e de pessoal;

    II. a execução dos planos, programas, projetos e atividades que envolvam aplicação de recursos públicos federais;

    III. a aplicação dos recursos do Tesouro Nacional transferidos a entidades públicas ou privadas;

    IV. os contratos firmados por gestores públicos com entidades públicas ou privadas para prestação de serviços, execução de obras e fornecimento de materiais;

    V. os processos de licitação, sua dispensa ou inexigibilidade;

    VI. os instrumentos e sistemas de guarda e conservação dos bens e do patrimônio sob responsabilidade das unidades da Administração Direta e entidades da Administração Indireta Federal;

    VII. os atos administrativos que resultem direitos e obrigações para o Poder Público Federal, em especial, os relacionados com a contratação de empréstimos internos ou externos, assunção de dívidas, securitizações e concessão de avais;

    VIII. a arrecadação, a restituição e as renúncias de receitas de tributos federais;

    IX. os sistemas eletrônicos de processamento de dados, suas informações de entrada e de saída, objetivando constatar: a) segurança física do ambiente e das instalações do centro de processamento de dados; b) segurança lógica e a confidencialidade nos sistemas desenvolvidos em computadores de diversos portes; c) eficácia dos serviços prestados pela área de informática; d) eficiência na utilização dos
    diversos computadores existentes na entidade;

    X. verificação do cumprimento da legislação pertinente;

    XI. os processos de Tomadas de Contas Especial, sindicância, inquéritos administrativos e outros atos administrativos de caráter apuratório;
    XII. os processos de admissão e desligamento de pessoal e os de concessão de aposentadoria, reforma e pensão; e

    XIII. os projetos de cooperação técnica com organismos internacionais e projetos de financiamento ou doação de organismos multilaterais de crédito com qualquer órgão ou entidade no país.

ID
315847
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A auditoria é o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal. No âmbito do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, a auditoria classifica-se em

Alternativas
Comentários
  • TIPOS - A auditoria classifica-se nos seguintestipos:
     
    Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados,

    Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e  economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.

    Auditoria Contábil:compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto

    Auditoria Operacional:consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade

    Auditoria Especial:objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente. Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades. 
     
  • A questão pareceu tentar confundir o canditado quanto ao Sistema de Controle Interno (Setor Público) X tipos de Auditoria Governamental:

    SCI do Poder Executivo Federal:

    Contábil, orçamentário, financeiro, operacional e patrimonial.

    Tipos de auditoria do Poder Executivo Federal:

    Avaliação de Gestão, Acompanhamento de gestão, contábil, operacional e especial. Resposta e)

  • "AV - A - C - O - ESP"

    Bons estudos.


ID
315850
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

No âmbito do Controle Externo exercido pelo Tribunal de Contas da União, são Instrumentos de Fiscalização:

Alternativas
Comentários
  • Há cinco instrumentos por meio dos quais se realiza a fiscalização:
    a) levantamento: instrumento utilizado para conhecer a organização e funcionamento de órgão ou entidade pública, de sistema, programa, projeto ou atividade governamental, identificar objetos e instrumentos de fiscalização e avaliar a viabilidade da sua realização;

    b) auditoria: por meio desse instrumento verifica-se in loco a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, assim como o desempenho operacional e os resultados alcançados de órgãos, entidades, programas e projetos governamentais;

    c) inspeção: serve para a obtenção de informações não disponíveis no Tribunal, ou para esclarecer dúvidas; também é utilizada para apurar fatos trazidos ao conhecimento do Tribunal por meio de denúncias ou representações;

    d) acompanhamento: destina-se a monitorar e a avaliar a gestão de órgão, entidade ou programa governamental por período de tempo predeterminado;

    e) monitoramento: é utilizado para aferir o cumprimento das deliberações do Tribunal e dos resultados delas advindos.

  • O DETALHAMENTO ACERCA DESSES INSTRUMENTOS PODEM SER VERIFICADOS NA INstruÇÃO Normativa nº 9, de 16 DE FEVEREIRO DE 1995.
  • Segue mnemônico para ajudar:
    LEVANTE, AUDITOR! ACOMPANHE a INSPEÇÃO do MONITOR.
    Levantamento, auditoria, acompanhamento, inspeção e monitoramento.

    Bom estudo!
  • Na letra e)  sao Aspectos da fiscalicao,e nao instrumentos.

    :)


ID
315853
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No âmbito do Controle Interno Federal, os Relatórios de Auditorias constituem-se na forma pela qual os resultados dos trabalhos realizados são levados ao conhecimento das autoridades competentes com algumas finalidades. Dentre estas, encaminha-se o relatório

Alternativas
Comentários
    •  a) ao Ministério Público, para aplicação das sanções cabíveis.
    •  b) aos responsáveis pela execução das tarefas, para correção de erros detectados.
    •  c) ao Tribunal de Contas da União, para emissão de parecer prévio. como resultado dos exames efetuados
    •  d) aos Órgãos de Controle Externo e Interno, para intimar os responsáveis a prestarem esclarecimentos acerca dos erros detectados.
    •  e) às gerências executivas, para determinar a correção dos erros detectadoscom vistas ao atendimento das recomendações sobre as operações de sua responsabilidade;



    Os relatórios constituem-se na forma pela qual os resultados dos trabalhos realizados são levados ao conhecimento das autoridades competentes, com as seguintes finalidades:

    a) à direção, fornecendo dados para a tomada de decisões sobre a política de área supervisionada;
    b) às gerencias executivas, com vistas ao atendimento das recomendações sobre as operações de sua responsabilidade;
    c) aos responsáveis pela execução de tarefas, para correção de erros detectados;
    d) ao Tribunal de Contas da União, como resultado dos exames efetuados; e 
    e) a outras autoridades interessadas, dependendo do tipo ou forma de auditoria realizada.
  • Gabarito B:
    Os auditores devem comunicar os resultados do trabalho realizado. Um relatório, por escrito e assinado pelo responsável pela Auditoria, deve ser
    preparado e encaminhado aos níveis adequados da estrutura organizacional após a conclusão dos exames de cada auditoria programada, com as seguintes finalidades:
    1) Á direção, fornecendo dados para tomada de decisões sobre a política de área supervisionada;
    2) Ás gerências executivas, com vistas ao atendimento das recomendações sobre as operações de sua responsabilidade;
    3) Aos responsáveis pela execução das tarefas, para correção de erros detectados;
    4) Ao Tribunal de Contas, como resultado dos exames efetuados;
    5) A outras autoridades interessadas, dependendo do tipo ou forma de auditoria
    realizada.
    (Attuy, 2001:138)

ID
315856
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinada Entidade Pública, em julho de 2010, realizou licitação, na modalidade de Convite, objetivando a execução de uma obra e serviços de engenharia, no valor de R$ 550.000,00 (quinhentos e cinquenta mil reais). Na verificação do cumprimento à Lei no 8.886/93, no que se refere aos limites para realização de licitações, o auditor registrou no relatório de auditoria que

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93 Art. 23.  
    As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia: (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);  (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);  (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);  (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).  (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    Bons estudos!!!
  • Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:
    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);  

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); 

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).

  • Letra E

    Para responder a essa questão, basta ter memorizado os limites dos valores exposos na lei de licitações. No caso de obras e serviços de engenharia para a modalidade convite, o valor é de até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais). 

    Portanto, houve infringência no tocante ao valor.

  • DESATUALIZADASSA

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    o valor para o convite objetivando a execução de uma obra e serviços de engenharia atualmente é até 330 mil


ID
315859
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No âmbito da administração pública federal, o Sistema de Controle Interno visa à avaliação da ação governamental e da gestão dos administradores públicos. Neste sentido, uma de suas finalidades é

Alternativas
Comentários
  • CORRETA A LETRA A)

    Art. 74 da CF. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. (...)