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Prova FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Serviço Social


ID
721051
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

No que diz respeito ao ensino religioso na escola pública, o autor mantém-se

Alternativas
Comentários
  • "Pragmático, já que na base de sua argumentação contra o ensino religioso na escola pública estão razões de ordem jurídica e econômica."

    Você pode observar que o autor prega contra ensino religioso.
  • Alternativa correta letra C.

    Pragmático: pessoa objetiva; prática.

    Razão de ordem econômica:  "Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina."

    Razão de ordem jurídica: " Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio."

    Bons estudos!
  • GABARITO: C

    No tocante ao ensino de religião pelas escolas públicas, o autor se mantém pragmático (como é dito na letra C), visto que valoriza os aspectos práticos e objetivos ao empregar argumentos de ordem jurídica e econômica, e não de ordem pessoal, subjetiva.

  • Outra razão de ordem econômica: "Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta."


ID
721054
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Atente para estas afirmações:

I. Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, o autor enaltece essa sua dupla condição pessoal valendo-se do exemplo da própria CNBB.

II. A falta de oportunidade para se acessarem mensagens religiosas poderia ser suprida, segundo o autor, pela criação de redes de comunicação voltadas para esse fim.

III. Nos dois últimos parágrafos, o autor mostra não reconhecer nem legitimidade nem prioridade para a implementação do ensino religioso na escola pública.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, o autor enaltece essa sua dupla condição pessoal valendo-se do exemplo da própria CNBB. 

    II. A falta de oportunidade para se acessarem mensagens religiosas poderia ser suprida, segundo o autor, pela criação de redes de comunicação voltadas para esse fim. 

    III. Nos dois últimos parágrafos, o autor mostra não reconhecer nem legitimidade nem prioridade para a implementação do ensino religioso na escola pública. 

    APenas III correta
  • Olá
    Não entendo o porquê de a primeira afirmação estar errada, pois, vejamos:

    "I. Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, o autor enaltece essa sua dupla condição pessoal valendo-se do exemplo da própria CNBB."

    Argumentos:
    I - Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu - Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar (...) Aqui vemos a situação equiparada ao ateu - a de não ser obrigada a rezar.

    II - Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo (...) liberal - "Não pretendo que todos pensem do mesmo modo (de qual modo? De não abraçar nenhuma religião. Vejam que essa idéia se relaciona com as palavras de Scaramussa - "Nem proibi-la de fazê-lo - de rezar")

    III - Siginificado do verbo "enaltecer": Engrandecer, exaltar, louvar.
    No sentido da assertiva, ele exalta ser ateu e liberal com as duas afirmações do Scaramussa: Não obrigar, nem proibir de rezar.
  • Concordo com a explicação do Franco, quem interpretou de outra forma favor compartilhar.
  • Sobre o item I: Dom T. Scaramussa foi quem fez a afirmação citada no primeiro parágrafo, não a CNBB. Portanto, o trecho "valendo-se do exemplo da própria CNBB." não é me parece correto.

  • Acho que o Marcus está correto tendo em vista que o exemplo nao foi da CNBB e sim do Dom Tarcísio Scarmussa. A CNBB nao é a favor do liberalismo, um exemplo disso encontra-se no ultimo paragrafo, onde a bancada religiosa (CNBB) é a favor do ensino religioso nas escolas publicas, obrigando o aluno a se "filiar" a uma religião.
  • Galera... cuidado com os comentários... em nenhum momento o texto disse que a bancada religiosa equivale à CNBB.
  • I ERRADA pois o autor não analtece sua dupla condição pessoal (Ateu e liberal), vejam o trecho do texto abaixo:
    "Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo." Que analtação há aqui!? Nenhuma...
    II ERRADA pois o auto não defende a criação de redes de comunicação voltadas para acesso a mensagens religiosas, haja vista se declarar expressamente ser ateu
    III CERTA.
     
    GABARITO: Letra E
  • Entendo que a primeira afirmativa está incorreta porque o autor não defende o ensino religioso - qualquer que seja - nas escolas públicas como a CNBB o faz.
     

  • I -  ERRADA - O objetivo do autor não é enaltecer sua dupla condição pessoal; em nenhum momento podemos visualizar isso no texto. O objetivo dele é mostrar, através de seu exemplo pessoal e da declaração dada pela CNBB, que as pessoas devem ter a liberdade para seguir suas próprias convicções.

    II - ERRADA - Em nenhum momento "detectamos" alguma informação sobre a falta de oportunidade para acesso as mensagens religiosas. Pelo contrário, o autor dá sua impressão no 3º parágrafo do texto, ao defender que não faltam meios para que a mensagem religosa seja difundida. O mesmo cita alguns exemplos como: o rádio, a tv; e ainda reforça seu pensamento ao mensionar que em São Paulo existem mais templos religiosos do que  escolas públicas.

    III - CORRETO 
          OBS: O autor constroi todo o texto, usando vários argumentos, citações de orgãos e dados estatísticos exatamente para defender sua tese de não reconhecer nem legitimidade nem prioridade para a implementação do ensino religioso na escola pública.
  • GABARITO: E

    Vamos começar entendendo por que estão erradas as afirmações I e II.

    Na I, diz-se que o autor, ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, enaltece-se. Isso não corresponde à verdade, essas considerações são um posicionamento do autor perante o assunto em debate e não uma promoção de suas qualidades pessoais. A questão ainda afirma que o autor se vale, para isso, de exemplo da própria CNBB. Esta é citada por ser entusiasta do ensino religioso na rede pública, diferente do que pensa o autor.

    Na II, fala-se de falta de oportunidade para se acessarem mensagens religiosas. No entanto, desde o terceiro parágrafo, o autor externa que, para ele, há muita oportunidade para esse acesso: “A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas.”.

    A única afirmação correta é a III (letra E), uma vez que expõe que o autor se mostra contrário ao ensino de religião nas escolas públicas. Nos últimos parágrafos, ele argumenta essa visão com algumas causas para isso, tais como: Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta”, “Outro ponto importante é o dos custos.”.

  • A alternativa I me deixou confusa. Complementando os comentários:

    No início do primeiro parágrafo o autor concorda com o posicionamento de Dom Tarcísio Scaramussa "da CNBB". Na condição de Ateu ele concorda com o bispo que pertence à CNBB, entidade católica. O fato enaltece a sua dupla condição pessoal, pois apesar de ateu concorda com um cristão. Todavia, ele vale-se do exemplo do bispo e não da entidade. Não quer dizer todos os membros daquela entidade pensam da mesma forma que Dom T.S. Acredito que o erro esteja aí, conforme o comentário do colega Marcus: Dom T. Scaramussa foi quem fez a afirmação citada no primeiro parágrafo e não a CNBB.

  • Também acho que o erro tá aí, Luana.

  • Questão traiçoeira!


ID
721057
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Pode-se inferir, com base numa afirmação do texto, que

Alternativas
Comentários
  • Letra: D

    A afirmação a que o enunciado da questão se refere é esta: 

    "Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina"  (Último período do 4° Parágrafo)
  •  "o aprendizado de uma religião não requer instrução tão especializada como a que exigem as ciências exatas."

    O autor menospreza a disciplina de religião, quando compara com as  disciplinas de 
    ciências exatas
  • ..."Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina"...
  • O trecho " Ao contrário do que se dá com a Religião, é difícil aprender física na esquina" aponta para a alternativa "D".
  • GABARITO: D

    A questão fala de INFERIR. Você se lembra desse termo? O que querem de você? Desejam que você deduza por meio de raciocínio, chegue a uma conclusão depois de ter lido algo no texto. Bom, veja o que o autor diz em: “Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina.”.


    Com essa afirmação, deduzimos que as matérias tradicionais, ensinadas na escola, assumem, para o escritor, maior importância que a religião, pois esta “não requer instrução tão especializada como a que exigem as ciências exatas”, conforme dito na letra D.


ID
721060
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • A palavra "crítica" comporta "censura"?

    Talvez tenha sido considerado certo pelo fato da questão ter pedido dentro do "contexto"... o prelado criticou uma professora que hostilizou um garoto por não rezar. Essa "crítica", nesse contexto, talvez pode ser traduzido como censura.


    Alguém tem alguma explicação?
  • Como a letra a "traduz" os termos censura e prelado verbatim como no website abaixo, é possível que ele tenha sido referência da FCC para a prova:

    http://www.dicionarioweb.com.br/censura.html

    De fato, censura pode ser definido como crítica.

    prelado: s.m. Título honorífico de dignitário eclesiástico.

    censurar:Criticar, condenar, reprovar, repreender

    O vocabulário das demais opções:


    b)Consignemos- consignar significa confiar a outrem, relegar,deixar em custódia. Não tem a ver com admitir.

    c)ensino religioso e ensino clerical não são equivalentes: um prevê ensino orientado ao entendimento de crenças diversas; o outro é aquisição de conhecimento para a prática de cultos monoteístas, principalmente catolicismo. Prematuramente e desde cedo tb não implicam um o outro.

    d) onipresentes em rádios (3º parágrafo) = discriminadas por emissoras de rádio. onipresente= sempre presente, universal.

    e)não poderia representar ônus- sem responsibilidade, sem encargo. Nada a ver com acarretar prejuízo
  •  a) A declaração do prelado vem como crítica (1o pará- grafo) = o pronunciamento do dignitário eclesiástico surge como censura.
  •  a) A declaração do prelado vem como crítica (1o parágrafo) = o pronunciamento do dignitário eclesiástico surge como censura  
  • Bom...vou tentar ajudar o colega, embora não tenho muita certeza.
    na alternativa "C", eu acho que o erro é que ensino religioso abrange todo e qualquer tipo de religião, já o ensino clerical é apenas uma (Não tenho certeza).
    Na alternativa "D" "Onipresentes" significa Estar Presente, o que diferencia da ideia de "Discriminar" que é atribuir distinções.



  • A palavra crítica comporta o significado de censura:

    7.Ato de criticar, de censurar; censura, condenação.

    Fonte: Aurélio
  • Prematuro quer dizer "antes da hora ideal".
    Isso não tem o mesmo sgnificado de "desde cedo".
  • Tb não entendi o erro da letra C, se alguem souber, me avisa por mensagem, por favor... :) 
  • Sobre a alternativa C: Me corrijam se eu estiver errada!

    O que torna, acredito eu, a altenativa C errada é a ação do verbo.
    sejam desde cedo expostos ao ensino religioso: os jovens (sujeito)  sofrem a ação. (Voz passiva) venham prematuramente a expor-se no ensino clerical: os jovens (sujeito) praticam a ação ( Voz ativa)


  • Sobre a letra C também não enxergo o erro.

    Segundo HOUAISS

     

    Prematuro

     adjetivo
       que amadurece antes do tempo próprio; temporão
       que chega antes do tempo normal
       que se realiza antes da ocasião própria; antecipado, extemporâneo, precoce
     

    Clerical

    adjetivo de dois gêneros
    1    relativo ao clero
    2    favorável ao clero ou à Igreja

     

    Cedo

    advérbio
    1    antes do tempo ou da ocasião própria, combinada
    Ex.: desculpe, mas você chegou muito c. 
    2    ao alvorecer; de madrugada
    Ex.: acostumaram-se a acordar bem c. 
    3    dentro em pouco; em breve tempo; depressa, rapidamente
    Ex.: c. virão os remorsos 

     

    Observando as partes que negritei não consigo encontrar também o erro da alternativa C.

  • Sobre a letra C: Religioso e clerical não são sinônimos. Nem toda religião é "clerical".


ID
721063
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto: O articulista da Folha de S. Paulo

Alternativas
Comentários
  • "defende a tese de que não cabe ao Estado, inclusive por razões econômicas, promover o ensino religioso nas escolas públicas."

    Pois o texto menospreza a disciplina de religião em escolas públicas, quando tiver disciplinas mais importantes sem ter professor. E pode-se encontrar professor de religião ou algum religioso em qualquer lugar que você ande que lhe forneça este ensino, sem que haja necessidade de aprender na escola.
  • A tese do texto está bem clara na alternativa B, para descobri-la basta ir ao primeiro parágrafo e depois ao último.
    Bons estudos!

  • ..."Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc"
  • Pessoal,
    Enviei à Equipe QC a sugestão para que estudassem a possibilidade de criarem algum mecanismo que nos fornecesse aviso no nosso perfil toda vez que alguém mencionasse nosso nome nos comentários. Isso porque as vezes postamos algumas dúvidas nas questões e não temos logo um retorno, de modo que quando esse retorno vemnós já nem olhamos mais. Com esse aviso, sempre que alguém respondesse às nossas dúvidas ficaríamos sabendo. 
    O site já é muito bom, mas se pudermos melhorá-lo ainda mais só teremos a ganhar.
    Se concordarem mandem e-mail também pro QC com tal sugestão.
    Grato!  

    Que Deus nos abençoe!
  • a) propugna de que tanto o liberalismo quanto o ateísmo podem convergir, para propiciar a questão do ensino público da religião.
    b)
    correta.
    c) ?????
    d) está sem clareza.
    e) insinua que o ensino público da religião já se faz a contento, por que (porque) as emissoras de comunicação intentam-no em grande escala.
    Agora, não sei qual é o erro da alternativa C. Alguém tem uma luz aí ??

  • Para mim é a alternativa C. Não vejo erro algum nela.
  • Erro da Letra C:

    c) O articulista da Folha de S. Paulo propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo SEUS interesses...

    INTERESSES DE QUEM ? Do articulista ou da bancada religiosa???
    Cuidado com os pronomes possessivos.

    Não está clara a frase.
    Para anular os entido ambíguo, deveria colocar algo do tipo:
    - Segundo os interesses dela (da bancada)
    - Segundo os interesses dele (do articulista)

    Bons estudos a todos!
  • gabarito B. ESTÁ PRESENTE NO TRECHO: "Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina".
  • Quanto à letra c) "propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo seus interesses, o ensino privado da religião." , acredito que o erro está em ser justamente objeto de crítica do autor, quando ele diz que "A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio".
  • Gente, na letra B quand diz defende a tese DE que...
    este "de" está certo????
  • Excelente a sua proposta colega. Espero que acatem.
  • Resposta da dúvida da colega acima

    B) defende a tese de que não cabe ao Estado, inclusive por razões econômicas, promover o ensino religioso nas escolas públicas.

    Quem defende, defende ALGO, DE ALGUÉM.

    Assim, está corretíssimo o uso do DE, pois o estado é o ALGUÉM e PROMOVER O ENSINO... é o ALGO.

    ***

    Para complementar... Na alternativa A a palavra propugna significa defender.
    Então a transitividade é a mesma do verbo DEFENDER.

    Por isso que a A é incorreta, pois não há a preposição DE
    Estaria correto se estivesse:

    a) propugna que tanto o liberalismo quanto o ateísmo podem convergir, para propiciar a questão do ensino público da religião.
  • Ao meu ver, o erro da "C" consiste nas palavras "segundo seus interesses".
    Mesmo sendo um enunciado ambiguo, ou concordaria com "O Articulista" ou "à bancada".

    Não sei se está correto, mas foi o pensamento que tive.

    OBS: FCC está fazendo questões à ESAF, não? Essas não tem nem como saber o que pede..

    Abraços e bons estudos!
  • Comentário da letra c

    "propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo seus interesses, o ensino privado da religião".
     
    propõe que se estenda -----> a decisão de aceitar ou rejeitar. Portanto, à bancada religiosa está separando o verbo do seu complemento, dessa forma deveria vir entre vírgulas.

    propõe que se estenda, à bancada religiosa, a decisão de ..

    Eu acho que é esse o erro da questão, o que acham???.
  • a) propugna de que tanto o liberalismo quanto o ateísmo podem convergir, para propiciar a questão do ensino público da religião. (ERRADA)

     

    O certo seria propugna que.

     

     

    b) GABARITO

     

     

    c) propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo seus interesses, o ensino privado da religião. (ERRADA)

     

    Como comentou o colega Vitor Campos, não fica claro se o pronome possessivo seus está se relacionando à bancada ou ao articulista.

     

     

    d) argumenta que no caso do ensino religioso, acatado pelos liberais, não se trata de ser a favor ou contra, mas (de) arguir a real competência. (ERRADA)

     

    Acredito que o erro esteja na falta de paralelismo. "Não se trata de ser a favor ou contra, mas (se trata) de arguir...".

    OBS.: acho que no caso do ensino religioso é uma expressão explicativa (não tenho certeza). Se for, acredito que deve ser isolada por vírgulas.

     

    e) insinua que o ensino público da religião já se faz a contento, por que as emissoras de comunicação intentam-no em grande escala. (ERRADA)

     

    O correto seria porque.

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!


ID
721066
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

A concordância verbal está plenamente observada na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Provocam muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.errado-Provoca muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.

    b) Sempre deverão haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.errado-Sempre deverá haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.

        c) Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.errado-Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consiste nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.

        d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vêm gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.errado-O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vem gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorre com o número de escolas públicas.

        e) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.correto
  •  a) Provocam muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.
    ERRADO.Provoca o posicionamento.
    b) Sempre deverão haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.
    ERRADO.com haver sendo impessoal no sentido de existir, seu auxiliar tambem fica no singular. Deverá haver.
    c) Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.
    SEI LA.  nesse ponto "um dos que.." existem autores q dizem ser regra o verbo ir p plural e outros q aceitam singular. nessa fui por eliminação. 
    d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vêm gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.
    ERRADO. O numero VEM.
    e) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.
    CERTO.
  • Para os colegas com dúvida quanto à concordância da letra "C"

    Conforme o gramático NIlson Teixeira de Almeida(Versão:Vestibulares e Concursos públicos,2010, Pg 354), a expressão "um dos que" pode ser tanto no singular quanto no plural, no entanto ela só o será no plural quando houver sentido de enfatizar o indíviduo ou a coisa de um grupo.

    "Quando se deseja enfatizar apenas um dos elemento do grupo, o verbo fica no singular:

    "Foi um dos seus filhos que jantou comigo ontem"

    "Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida."

    Destarte, o  verbo "consistir" deve ficar no singular, uma vez que o almejo é de isolar, dentr outros argumentos, um, ou seja, enfatizar.
    • Resolvendo...

    • a) Provoca muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas. 
      Escrevendo de outra forma ficaria assim: O posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas provoca muitas polêmicas entre crentes e materialistas.
      Que provoca? (pergunta para achar o sujeito). O posicionamento ... (sujeito). O verbo tem que concordar com o sujeito.

      b) Sempre deverá haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.
      Explicação: Não se flexiona o verbo auxiliar quando o principal é impessoal, pois este transfere a impessoalidade para aquele. E o verbo haver com sentido de existir, ocorrer, é impessoal, não varia. 
      c) Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consiste nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.
      Explicação: eu entendi que o núcleo do sujeito é "um" e portanto o verbo deve ficar no singular. Mas, vale ler os comentários dos outros colegas.
      d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vem gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.
      Explicação: o foco do sujeito é o substantivo singular  "número", portanto o verbo deve vir no singular também.
      e) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas. (Correta)

    Espero ter ajudado!
    Paz e bem!

  • Resolvendo a dúvida na C pois nenhum comentário chegou no ponto certo. É o seguinte:

    A construção "UM DOS QUE" realmente admite singular e plural visto que o QUE pode remeter tanto ao UM qto ao DOS. Mas o mais importante aqui é o significado, pois esta expressão indica o plural... pois é UM DOS QUE "passaram no teste"... ou seja, várias pessoas passaram no teste. PLURAL!!!

    AGORA VEJA A DIFERENÇA

    A construção "UM DOS" somente admite o singular pois o sentido remete ao SINGULAR!!! 
    UM DOS meninos passou no teste. Logo é singular pois somente um passou no teste, resto não passou.

     
  • Gente, tbm na LETRA C:

    "consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida. " >> Tal medida acarretará altos custos econômicos.

    =D
  • A expressão TANTO... COMO... pede verbo no plural.
    Gabarito: "E"
  • Bem observado pelo Thiago Araújo, na assertiva E os núcleos do sujeito apresentam-se interligados pela conjunçao correlata "tanto ... como" e por isso seu verbo deverá ficar no plural.

    Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.
  • Conjunções correlativas
     O verbo poderá concordar no plural ou no singular, dependendo do contexto oracional.
    1º elemento: não só ... / não somente ... / não apenas ... ; tanto...
    2º elemento: ...mas também / ... mas ainda / como também; ... quanto / como. 
    Os dois no singular Pode ficar tanto no singular como no plural

    Tanto o pai quanto a mãe se preocupam com a educação dos filhos.
    Tanto o pai quanto a mãe se preocupa com a educação dos filhos.
    Os dois no plural Só no plural

    Não só os professores, mas também os alunos apoiaram a direção.
     Att.
  • Peço licença à colega Elke Fernanda pra compartilhar aqui um quadro que ela postou em questão idêntica e que eu reputo interessante, especialmente a esse tipo de questão.
    Conjunções correlativas
     O verbo poderá concordar no plural ou no singular, dependendo do contexto oracional.
    1º elemento: não só ... / não somente ... / não apenas ... ; tanto...
    2º elemento: ...mas também / ... mas ainda / como também; ... quanto / como.
    Os dois no singular Pode ficar tanto no singular como no plural
    Tanto o pai quanto a mãe se preocupam com a educação dos filhos.
    Tanto o pai quanto a mãe se preocupa com a educação dos filhos.
    Os dois no plural Só no plural
    Não só os professores, mas também os alunos apoiaram a direção.
  • GABARITO: E

    Corrigindo as demais alternativas:
    (A) Provoca (verbo) muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento (núcleo do sujeito) de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.

    (B) Sempre deverá haver (quando o verbo haver tem sentido de existir, o verbo auxiliar da locução verbal fica na 3ª pessoa do singular) bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.

    (C) Um (núcleo do sujeito) dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consiste (verbo) nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.

    (D) O número (núcleo do sujeito) de templos em atividade na cidade de São Paulo vem (verbo) gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.
  • Com a expressåo UM DOS, o verbo fica no singular, diferente da expressåo UM DOS QUE, em que o verbo pode ficar no singular ou plural. N

  • Li rápido a letra E e achei que o verbo estava com a conjugação errada. Mas não está:

    Futuro do pretérito
    eles/elas adviriam.

    Se fosse Pretérito imperfeito: Eles advieram.

    .

  • b) Sempre deverão haver (verbo "haver"  é impessoal, portanto  se o verbo principal for impessoal o verbo auxiliar fica no singular) bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.

    d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vêm (sujeito "O número de templos... Núcleo é "O número", verbo no singular) gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas

  •  

    A) Provocam muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas. ERRADO

    "entre crentes e materialistas" NAO É O SUJEITO DO VERBO PROVOCAR, É APENAS ---->>> ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

    o posicionamento ---- >>>> SUJEITO DO VERBO PROVOCAR, LOGO FICANDO NO SINGULAR 

  • Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado SINALIZAM para AS INCONVENIÊNCIAS que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.

    Questão típica FCC.

    Ordem verbo - sujeito

  • Incrível como em 6 anos ninguém viu o erro da alternativa C:

     

    Perguntinha básica: A medida acarretará os custos, ou os custos acarretarão a medida? 

     

    Reescrevendo:

     

    "Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida."

     

    Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto (...) consistem (nisso) EM QUE TAL MEDIDA ACARRETARÁ ALTOS CUSTOS ECONÔMICOS.

     

     


ID
721069
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

O Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta.

A nova redação da frase acima estará correta caso se substitua o elemento sublinhado por

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    Alguém pode me explicar por quê não poderia ser a letra D?
    Marquei a C, mas fiquei na dúvida entre elas...

  • Uma das justificativas básicas do Item D está errado é que não se pode usar artigo depois de CUJO. Ele deverá contrair-se com o pronome. Ex: Cujo+o = Cujo ; Cujo+a = Cuja ; Cujo+os = Cujos ; Cujo+as = Cujas e assim vai...
    Sendo assim, "cujas o setor" está totalmente sem nexo. o Certo seria "cujo setor" ou "cujas repartições", por exemplo.

     
  • c) nas quais o setor privado já vem interferindo. Quem interfere, interfere EM ALGUMA COISA. Interfere em quê? Nas atividades das quais o Estado deve ficar fora.

    @ Andressa

    "Cujo" é pronome adjetivo relativo. Faz relação a algo que pertence a alguém (e.g. o menino CUJO boné foi roubado; o homem CUJOS braços foram feridos etc). Por ter propriedade adjetiva, cujo sempre vem antes de substantivo.
  • O Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta
    Pegando a frase grifada:
    - Quem dá? O setor privado (sujeito). 
    - Quem dá conta, dá conta de alguma coisa, certo? Então... dá conta de que? Resposta: de que o setor...
    Vejamos as opções:
    a) a que o setor privado já vem colaborando.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Quem colabora colabora com algo, certo?
    Então o correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades com que o setor privado já vem colaborando. (não tenho certeza dessa construção)
    b) com as quais o setor privado já vem cuidando.
    - Quem vem ? O setor privado (sujeito)
    - Quem cuida, cuida de algo ou de alguém, certo? De + as = das
    Então o correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades das quais o setor privado já vem cuidando.
    c) nas quais o setor privado já vem interferindo.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Quem interfere, interferem em algo, certo? Em + as = nas
    Opção correta : O Estado deve ficar fora das atividades nas quais o setor privado já vem interferindo.
    d)  em cujas o setor privado já vem demonstrando interesse.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Quem demonstra, demonstra algo, certo? Aqui no caso, demonstra o que? Interesse. Interesse em, por, pelo que?
    O pronomes relativos são usados para substituir um termo da oração anterior e estabelecer relação entre duas orações.
    - Cujo, cuja, cujos, cujas são pronomes relativos possessivos. Devem concordar com a coisa possuída. 
    O correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades em cujo setor privado já vem demonstrando interesse.
    e) pelas quais o setor privado já vem administrando.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Vir é um verbo intransitivo. 
    - Quais: pronome relativo que, no caso, vai concordar com atividades.
    O correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades as quais o setor privado já vem administrando.

    Não tenho certeza se estou certa, mas foi como resolvi. ok?

    Paz e bem.

  • Apenas fazendo uma pequena retificação ao que a colega Fabiola postou acima:
    Na letra "D", que é a que pode gerar mais dúvidas, o erro é não usar o cujo adequadamente como pronome possessivo. Assim está:
    d) O Estado deve ficar fora das atividades em cujas o setor privado já vem demonstrando interesse.
    Além de por um artigo definido após o cujo, que não pode ser feito, ainda se refere ao setor privado como se fosse de posse de "atividades", o que não faz sentido algum. O correto seria:
    O Estado deve ficar fora das atividades em cujas áreas o setor privado já vem demonstrando interesse.
    Agora sim, porque "atividades" pode estabelecer relação de posse com "áreas".
    Gabarito: C 

  • O Estado deve ficar fora das atividades com que o setor privado já vem colaborando

    [quem colabora, colabora COM algo]

    O Estado deve ficar fora das atividades das quais o setor privado já vem cuidando.

    [quem cuida, cuida DE algo]

    O Estado deve ficar fora das atividades nas quais (ou EM QUE) o setor privado já vem interferindo.

    [quem interfere, interfere EM algo]


ID
721072
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

(...) ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo.

Mantém-se, corretamente, o sentido da frase acima substituindo-se o segmento sublinhado por:

Alternativas
Comentários
  • d) coagir alguém a que reze, ou impedi-lo de o fazer. correto- regência de coagir exige preposição a. coagir alguém A fazer algo.  impedi-lo de o fazer tem 2 pronomes oblíquos e os 2 são obj. dir. -lo refere-se a "alguém", enquanto o em o fazer refere-se ao rezar.
  • Creio que na letra "A" esteja errada , devido ao final redundante, uma vez que houve repetição de ideia, pois batava que assim ficasse para ser correta:

    nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de o fazer.(Zeugma)

    o mesmo repete a ideia do "o" consignadado, portanto incorreta a alternativa por pleonasmo de construção.
  • Correções das letras "B","C" e "E"


    "B-deixar de obrigar uma pessoa a rezar, ou lhe proibir de o fazer."
    Correção:deixar de obrigar uma pessoa a rezar, ou proibi-la de fazer"(o "Ou" não é fator de próclise).

    "C)-seja obrigar que uma pessoa reze, ou mesmo que o deixe de o praticar."

    Correção: uma pessoa ser obrigada a rezar, ou mesmo que a deixe de praticar.(Conjução relativa=próclise).

    E)forçar uma pessoa para que reze, ou não fazê-la de modo algum.

    Correção:forçar uma pessoa a rezar, ou não o fazer de modo algum.




  • Vamos lá, minha contribuição:

    A)nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de fazer o mesmo:  o A após "impor" está sendo empregado em função da regência do verbo impor e não como artigo da palavra "alguém", logo, está errado o uso do "-la" em "impedi-la", quando o correto deveria ser "impedi-lo", já que, como dito, o A não se trata de um artigo feminino.
    B)deixar de obrigar uma pessoa a rezar, ou lhe proibir de o fazer: deixar de obrigar, significa PERMITIR, e frase original não diz respeito à permissão para rezar e sim a ideia de não obrigar e nem proibir.
    C)seja obrigar que uma pessoa reze, ou mesmo que o deixe de o praticar.: "uma pessoa", feminino. --> "o deixe", remete a masculino. O correto seria 'que A (a pessoa) deixe de o praticar.
    D) CORRETA, gramatical e semanticamente.
    E)forçar uma pessoa para que reze, ou não fazê-la de modo algum. : o correto deveria ser "fazê-lo", já que está se referindo ao verbo forçar e não se referindo a "uma pessoa".
    Eu sei que a questão fala de diferença de sentido e algumas alternativas apresentam erro gramatical, mas, nesse caso, acredito que devemos considerar que o erros gramaticais provocam mudanças de sentido.

    Espero ter ajudado!

  • erro do item A)
    a) nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de fazer o mesmo.

    Primeiro: "la" retoma o termo "alguém". este é MASCULINO, impossibilitando sua retomada a partir de termos femininos.

    SEGUNDO: com a presença do "NEM" , ocorre a próclise, ATRAINDO o termo retomador para a frente do verbo.

    sendo assim, o correto é : nem o impedir de fazer o mesmo

    obs.: obviamente que sem a presença de um termo atrativo(no caso o "nem") o correto seria "impedi-lo".

    Havendo discordâncias me avise para uma reanalise.

    SUCESSO A TODOS
  • No meu entendimento, o erro da B é que a segunda parte da frase (ou proibir-lhe de o fazer) possui dois objetos indiretos, o que é errado.
  • Erros da Alternativa A.
    Pimeiro.  Pode ser o mais fácil, é a possível mudança de sentido.
    Se olhássemos a frase fora do contexto, dúvidas surgiriam acerca do "QUE". Não saberíamos se ali há um pronome ou conjunção.
    Todos, devido ao contexto, enxergaram imediatamente como conjunção.
    Mas tente observar que ele poderia ser um pronome, ou seja, impor a alguém que esteja rezando.
    O outro erro consiste numa diferença de contrução sintática.
    Em " nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo", temos 2 orações, aquilo que é objeto direto na 1ª oração o é na 2ª, o mesmo ocorre com os objetos indiretos.
    Objetos diretos - uma pessoa(1ª) e la(2ª) - o lá se refere à expressão "uma pessoa" da 1ªoração.
    Ojetos indiretos - a rezar(1ª) e de fazê-lo(2ª) - temos aqui novamente um pronome fazendo referência anafórica.
    Veja que na letra A não é mantida essa cração.
    Uma possível construção correta seria.
    "nem impor a alguém que reze, nem impedir a alguém de fazer o mesmo."
  • Lembrando que trata-se de uma análise semântica e não gramatical como estão sendo postados nos comentários acima.

    "Mantém-se, corretamente, o sentido da frase acima substituindo-se o segmento sublinhado por:"Sendo assim, o erro da alternativa A está no duplo sentido atribuído do termo "de fazer o mesmo", o qual pode estar relacionado a ação de IMPOR ou de REZAR.Não podemos fugir no cabeçalho da questão ....
    []'s
  • MEEEU DEUS KKK ISSO É UMA QUESTAO DE SEMANTICA E INTERPRETAÇÃO, NAO SENDO DE GRAMTICA.

    A) nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de fazer o mesmo. ERRADO, OLHE BEM: 

    "nem impor a alguém que reze," OU SEJA VC NAO PODE OPOR ALGUEM A REZAR. 

    "nem impedi-la de fazer o mesmo." PERAI VC NAO PODE IMPEDIR UMA PESSOA DE SE IMPEDIR OU VOCE NAO PODE IMPEDIR QUE ELA FAÇA O MSM COM OUTRA PESSOA !? MUITA AMBIGUILDADE, LOGO ACARRETANTO O SENTIDO DA FRASE SUBSTITUIDA


ID
721075
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

A pontuação está plenamente adequada no período:

Alternativas
Comentários
  • a) Muito se debate, nos dias de hoje, acerca do espaço que o ensino religioso deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas; há quem não admita interferência do Estado nas questões de fé, como há quem lembre a obrigação que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. correto-

    , nos dias de hoje, adjunto adverbial pode vir isolado entre vírgulas, assim como qualquer termo que não seja essencial para o entendimento da frase. Quando vier entre vírgulas, sua remoção geralmente não prejudica o período.

    ...ou fora das escolas públicas; há... o ponto -e-vírgula foi devidamente usado para separar orações coordenadas que mantêm entre si vínculo mais próximo do que o estabelecido por ponto final.

    ...questões de fé, como há... vírgula separa oração subord. adv. comparativa da oração principal.
  • Gabarito: letra "a"

    Comentários:

    Vejam que é possível eliminar a maioria das alternativas apenas observando o emprego da vírgula antes e depois do adjunto adverbial de tempo "nos dias de hoje".


    Na letra "b" e na letra "e" os DOIS PONTOS no lugar do PONTO E VÍRGULA também são elementos que chamam a atenção do candidato, facilitando assim a eliminação dessas duas alternativas.

    Na letra "d" a "interferência do Estado " não pode "do Estado" estar separado do nome que acompanha ("interferência"), pois funciona como adjunto adnominal. Para aqueles que têm dúvida entre adjunto adnominal e complemento nominal, vejam que o sentido da frase é ativo, ou seja, o Estado interfere, logo, é um "macete" para saber que se trata de adjunto adnominal (sentido ativo) e não de complemento nominal (sentido passivo).
  • Gabarito: letra "a"

    Comentários:

    Vejam que é possível eliminar a maioria das alternativas apenas observando o emprego da vírgula antes e depois do adjunto adverbial de tempo "nos dias de hoje".


    Na letra "b" e na letra "e" os DOIS PONTOS no lugar do PONTO E VÍRGULA também são elementos que chamam a atenção do candidato, facilitando assim a eliminação dessas duas alternativas.

    Na letra "d" a "interferência do Estado " não pode "do Estado" estar separado do nome que acompanha ("interferência"), pois funciona como adjunto adnominal. Para aqueles que têm dúvida entre adjunto adnominal e complemento nominal, vejam que o sentido da frase é ativo, ou seja, o Estado interfere, logo, é um "macete" para saber que se trata de adjunto adnominal (sentido ativo) e não de complemento nominal (sentido passivo).

  • Gabarito: letra "a"

    Comentários:

    Vejam que é possível eliminar a maioria das alternativas apenas observando o emprego da vírgula antes e depois do adjunto adverbial de tempo "nos dias de hoje".


    Na letra "b" e na letra "e" os DOIS PONTOS no lugar do PONTO E VÍRGULA também são elementos que chamam a atenção do candidato, facilitando assim a eliminação dessas duas alternativas.

    Na letra "d" a "interferência do Estado " não pode "do Estado" estar separado do nome que acompanha ("interferência"), pois funciona como adjunto adnominal. Para aqueles que têm dúvida entre adjunto adnominal e complemento nominal, vejam que o sentido da frase é ativo, ou seja, o Estado interfere, logo, é um "macete" para saber que se trata de adjunto adnominal (sentido ativo) e não de complemento nominal (sentido passivo).

  • Concordo que a letra (A) é a alternativa correta, mas vejo que há ausência do ponto final na frase, será que isso não conta como erro de pontuação?
  • GABARITO A.
    a) Muito se debate, nos dias de hoje (ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO - TEM QUE ESTÁ ENTRE VÍRGULAS), acerca do espaço que o ensino religioso deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas (UTILIZA-SE MELHOR O PONTO E VÍRGULAS DO QUE A VÍRGULA JÁ QUE O TEXTO É EXTENSO); há quem não admita interferência do Estado nas questões de fé, como há quem lembre a obrigação que ele tem de orientar as crianças em idade escolar (ORAÇÃO COORDENADA ADITIVA).
  • FCC sempre cobrando questões de pontuação
    Gabarito " A "
    Nesse tipo de questão é sempre bor tem em mente a clássica estrutura S.V.C, ou seja, não se separam sujeito do verbo e verbo dos seus complementos. Os termos que vierem entre o sistema S.V.C geralmente são intercalados por vírgulas, parênteses ou travessões. É bom ressaltar as oração subordinadas que quando antecipadas usa-se vírgulas obrigatórias e quando pospostas vírgulas facultativas e por fim as coordenadas que quando forem adversativas, conclusivas e explicativas a vígula será obrigatória e quando forem aditivas conectadas pela conjunção " e " a vírgula será facultativa.
    Lembrando dessas dicas as chances de acertar a questão aumentam bastante.
    Item por item
    A) CORRETA
    B)  Muito se debate nos dias de hoje, acerca do espaço, que o ensino religioso deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas: há quem não admita interferência do Estado, nas questões de fé, como há quem lembre, a obrigação que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. A vírgula depois de "lembre" é proibida pois está separando verbo do seu complemento.
    C) 
     Muito se debate nos dias de hoje, acerca do espaço que o ensino religioso, deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas, há quem não admita interferência do Estado nas questões de fé, como há quem lembre a obrigação: que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. A vírgula após ensino religioso é proibida pois está separando sujeito ( ensino religioso) do verbo ( DEVER ).
    D) 
     Muito se debate, nos dias de hoje, acerca do espaço que o ensino religioso deve, ou não, ocupar dentro, ou fora, das escolas públicas; há quem não admita interferência, do Estado, nas questões de fé; como há quem lembre a obrigação, que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. Vírgulas separando verbo dos complementos e no segundo caso separando a adjunto adnominal do substantivo a que ele se subordina.
    E) Muito se debate, nos dias de hoje acerca do espaço que o ensino religioso deve, ou não, ocupar dentro ou fora das escolas públicas: há quem não admita interferência do Estado, nas questões de fé, como há quem lembre, a obrigação, que ele tem de orien- tar as crianças, em idade escolar. O adjunto adverbial " nos dias de hoje " deveria intercalado por duas vírgulas.
    Abraço ...
    •  
    • O QC se superou dessa vez, 4 repetições da mesma questão!!!

    ID
    721078
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Economia religiosa 

        Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
        É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
        A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
        Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
        Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

    (Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

    Transpondo-se para a voz passiva a frase Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas, mantendo-se a correta correlação entre tempos e modos verbais, ela ficará:

    Alternativas
    Comentários
    • Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas.
      Em vp devia ser:

      Sempre haverá alguém pelo qual a interferência do Estado nas questões religiosas é rejeitada.

      Comparando com as opções disponpiveis, a mais próxima dessa vp é b. Mas essa opção usou o verbo haver como auxiliar, similar ao ter no sentido de dever fazer alguma coisa. Não reproduz fielmente a frase original, a qual usa haver no sentido de existir.
    • Uma dica sencaional, que aprendi aqui no QC:

      Frase na voz ativa: 1 verbo.
      Na voz passiva: 2 verbos.

      Frase na voz ativas: 2 verbos.
      Na voz passiva: 3 verbos.

      "Sempre haverá(verbo) quem rejeite(verbo no particípio) a interferência do Estado nas questões religiosas"= 2 verbos na voz ativa.

      reposta:A interferência do Estado nas questões religiosas sempre haverá(Verbo) de ser(verbo ser) rejeitada (verbo no particípio) por alguém.=3 verbos


      No entanto, não nos esqueçamos que o verbo na voz ativa deve ter um verbo, ao menos(passível de transformação para voz passiva) com objeto direito.

      Abraços,Colegas  =)
    • Da voz ATIVA para a PASSIVA:SUJEITO vira AGENTE DA PASSIVA e OBJETO DIRETO vira SUJEITO
      Exemplo: Gutenberg inventou a imprensa.
      (VOZ ATIVA)
      (Sujeito da Ativa) (Objeto Direto)
      A imprensa foi inventada por Gutenberg.(VOZ PASSIVA)
      (Sujeito da Passiva) (Agente da Passiva)

    • GABARITO: LETRA B

      Na voz ativa - "Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas" 

       Primeiramente resolva as questões:

      1. Sempre haverá quem rejeite oque??? 

      2. A interferencia do Estado nas questões religiosas é rejeitada por quem???

      E aí já respondeu??? não conseguiu??? ok, calma, irei ajudar:

      1. R= A interferência do Estado nas questões religiosas

      2. R= Por alguém.  Opa, espera um pouco, quem é o "alguém" da frase??

      Simples, veja que quem rejeita a interferência está representado pelo pronome indefinido "quem", achou???? pois é, o "quem" equivale a alguém.

       Vamos substituir para ver melhor??

      "Sempre haverá ALGUÉM que rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas" 

      Bem melhor né??

      Passo 2 - Analise a frase sintaticamente, para identificar quem é o sujeito, quem é verbo transitivo direto ou indireto, e quem é objeto direto ou indireto: (observe as cores correspondentes)

      Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas. 

                   Sujeito/ Verbo transitivo Direto(quem rejeita, rejeita algo)/Objeto Direto ( pois complementa o Verbo T.D).

      Passo 3 - Agora vamos passar para a voz passiva, lembre-se de que enquanto a voz ativa possui apenas um verbo, a passiva possui dois, o verbo Ser ( auxiliar) + verbo no particípio ( terminação ado):  

      A interferência do Estado nas questões religiosas sempre haverá de ser rejeitada por alguém.

           sujeito paciente/ Verbo Ser + verbo no particípio/ Agente da passiva

      Observem o seguinte: 

      O que era Sujeito na voz ativa, transformou-se em agente da passiva na voz passiva!!

      O que era verbo transitivo Direto na voz ativa, transformou-se em uma locução verbal (Ser + particípio) na voz passiva!!

      O que era objeto direto na voz ativa, transformou-se em sujeito paciente na voz passiva!!

       

    • Na transposição de voz ativa <----> voz passiva, o tempo verbal nunca muda. 

      Outra dica: os únicos verbos que podem sofre mudança de vozes são o TD e TDI.

      Logo, VTI, VI e VL não podem sofrer alteração de vozes. (apesar de muitas vezes, na linguagem oral, não respeitarmos essa regra)

    • Gabarito: letra B
    • Pessoal:
      Essa questão é solucionada pelo entendimento, pela leitura da frase principal.
      Não se deve prender em regras para solucioná-la: basta ler a frase do enunciado e verificar em qual das alternativas está aquela que possui o mesmo sentido.
      A única que possui o sentido da frase do enunciado é o gabarito da questão.
      Boa sorte!
    • Rafael, essa dica que você nos trouxe é muito boa.

      01 verbo na voz ativa = 02 na passiva.
      02 verbos na voz ativa = 03 na passiva.

      Isto me ajudou em outras questões.

      Obrigado.
    • Letra B

      Ser + verbo no particípio = voz passiva analítica.


    ID
    721081
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Para fazer um trabalho, um professor vai dividir os seus 86 alunos em 15 grupos, alguns formados por cinco, outros formados por seis alunos. Dessa forma, sendo C o número de grupos formados por cinco e S o número de grupos formados por seis alunos, o produto C·S será igual a

    Alternativas
    Comentários
    • Resolve-se esta quesão por sistema de equações.
      Total de pessoas: 86
      Total de grupos formados: 15   onde existe x grupos de 5 e y grupos de 6 ; [[ obs: na questão ele chamou de C e S, mas são somente nomes de variáveis]]
      Se o total de grupos é 15 então se eu somar o x + y = 15 (primeira equação)
      O total de pessoas no grupo em que há 5 pessoas é: 5.x (por exemplo, caso haja 2 grupos então haverá 10 pessoas )
      O total de pessoas no grupo em que há 6 pessoas é: 6.y
      Se eu somar o total de pessoas que há no grupo de 5 com as pessoas que há no grupo de 6 então teremos o total de pessoas(86)
      5.x + 6.y = 86 (segunda equação)
      Sistema de equações
      | x + y = 15
      | 5.x + 6.y = 86
      pegando a primeira equação e isolando o x
      x = 15 - y
      substituindo o x da primeira equação no x da segunda equação
      5( 15 - y) + 6.y = 86
      75 - 5.y + 6.y = 86
      y = 11
      substituindo o valor de y na primeira equação
      x = 15 - 11 = 4
      A questão quer saber o produto entre x . y = 11.4 = 44 (resposta)
    • 5C+6S=86
      C+S=15
      C=15-S

      5(15-S)+6S=86
      75-5S+6Y=86
      S=11

      C=15-11
      C=4

      C*S->4*11=44
    • Letra D
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Se não soubesse fazer pelo sitema de equações poderia usar o seguinte raciocinio.....

      se são grupos formados por 5 e por 6 em 15 grupos e temos um numero total de 86, entao podemos deduzir:

      Se 86 termina em 6, podemos dizer que só tem 3 numeros, neste intervalo, que multiplicados por 6 terão resultado com o final 6, Vejamos:

      6x1= 6 ( só que temos que achar um numero multiplicado por 5 tenha final 0)   5x16=80

      temos 86 alunos, mas foi ultrapassado o numero de grupos que é 15 e deu 16+1=17

      6x6 = 36------------------------5x10=50

      temos 86 alunos, mas foi ultrapassado o numero de grupos que é 15 e deu 10+6=16

      6x
      11=66----------------------5x4=20

      Aqui temos 86 alunos formados em 15 grupos( 11grupos de 6 e 4 grupos de 5)
    • Possibilidades

      7+8    =15       7*5+8*6=83   ou  7*6+8*5= 82
      9+6    =15       9*5+6*6=81   ou  9*6+6*5=84   
      5+10  =15       6*5+10*6=90
      6+9    =15       6*5+9*6=84         6*6+9*5=81
      4+11  =15       4*5+11*6=86  logo 4*11= 44  letra d
    • Galera faço esse esquema: Só vale para grupo pequenos
      Se 15 grupos de 5 dá 75, vai se somando, dessa forma:
      5 5 5 5 5
      5 5 5 5 5 - Aqui temos 75
      5 5 5 5 5

      Agora acrescentando 1 em cada um dos cincos podemos contar até chegar a 86
      6 6 6 6 6
      6 6 6 6 6 - Chegou-se a 86 - logo 11 grupos de 6 e 4 de 5
      6 5 5 5 5

      Bem legal né
    • Fiz da seguinte forma 86/15 = 5 (15 grupos com 5 pessoas), da divisão sobraram 11 pessoas, elas serão adicionadas aos grupos de 5 pessoas, ou seja, teremos 11 grupos com 6 pessoas e 4 com 5, logo 4*11 = 44
    • C = 5 Alunos
      S = 6 Alunos
      Alunos = 86
      Grupos = 15

      Resolvendo o Sitema:

      5C + 6S = 86
      C + S = 15

      5C+6S = 86
      C + S = 15 . (-5) 

      5C+6S = 86
      -5C - 5S = -75

      (Cortando o C ficamos com): S = 11 grupos.

      Se são 15 grupos, logo C tem 4 grupos. A questão pede o produto entre C.S, logo 11x4 = 44 letra D)
      Abraços, fiquem com Deus e bons estudos!
    • Bem ... resolvi assim:
      86/15 = 5 e sobram 11.
      15 grupos - 11 pessoas restantes = 4 (ou seja, 11 grupos teriam 6 pessoas e 4 grupos teriam 5 pessoas completando os 15 grupos).
      Agora, S * C seria: 11 * 4 = 44, a resposta O.o
    • C + S = 15

      S = 15 - C 

      5C + 6S = 86 
       
      5C + 6(15 - C) = 86 
       
      C = 4 

      S = 15 - C = 15 - 4 = 11 

      C.S = 44
    • 86 pessoas divididas em 15 grupos

      grupos de 5 e 6 pessoas

      5 (grupos) x 4 (número de pessoas por grupo) = 20 (faltam 66 pessoas para completar 86)

      6 (grupos) x 11 (número de pessoas por grupo) = 66

      C x S = ...

      4 x 11 = 44

       

      Outra forma de resolver: 

      C ---5

      S ----6

      {C + S = 15      x(-5)

      {5C + 6S= 86 

       

      {-5C - 5S = -75

      {5C + 6S = 86  

            S = 11

      C + S = 15

      C + 11 = 15

      C = 4

      S x C =    

      11 x 4= 44

             

       


    ID
    721084
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Uma faculdade possui cinco salas equipadas para a projeção de filmes (I, II, III, IV e V). As salas I e II têm capacidade para 200 pessoas e as salas III, IV e V, para 100 pessoas. Durante um festival de cinema, as cinco salas serão usadas para a projeção do mesmo filme. Os alunos serão distribuídos entre elas conforme a ordem de chegada, seguindo o padrão descrito abaixo:

    1ª pessoa: sala I
    2ª pessoa: sala III
    3ª pessoa: sala II
    4ª pessoa: sala IV
    5ª pessoa: sala I
    6ª pessoa: sala V
    7ª pessoa: sala II

    A partir da 8ª pessoa, o padrão se repete (I, III, II, IV, I, V, II...). Nessas condições, a 496ª pessoa a chegar assistirá ao filme na sala

    Alternativas
    Comentários
    • Temos 496 : 7 = 70, com resto 6. a sala V ocupa a 6ª posição na ordem de distribuição.
      Resposta: A
    • Percebe-se que a cada ciclo de 7 pessoas a sala selecionada é a I, vejam:
      1ª pessoa: sala I
      2ª pessoa: sala III
      3ª pessoa: sala II
      4ª pessoa: sala IV
      5ª pessoa: sala I
      6ª pessoa: sala V
      7ª pessoa: sala II
      8ª pessoa: sala I
      9ª pessoa: sala III
      10ª pessoa: sala II
      11ª pessoa: sala IV
      12ª pessoa: sala I
      13ª pessoa: sala V
      14ª pessoa: sala II
      15ª pessoa: sala I
      (...)
      Dividindo a quantidade total de pessoas 496 por 7, encontramos 70 ciclos de 7 pessoas (=490) restando 6 pessoas para alcançarmos a 496ª. A partir da 490ª pessoa, contabilizamos as 6 posteriores e achamos a sala correspondente:
      491ª pessoa: sala I
      492ª pessoa: sala III
      493ª pessoa: sala II
      494ª pessoa: sala IV
      495ª pessoa: sala I
      496ª pessoa: sala V
    • Depois de 490 pessoas, 70 pessoas exatas terão ocupado cada compartimento descrito no padrão:
      1ª pessoa: sala I
      2ª pessoa: sala III
      3ª pessoa: sala II
      4ª pessoa: sala IV
      5ª pessoa: sala I
      6ª pessoa: sala V
      7ª pessoa: sala II

      Como salas I & II repetem mas são as que comportam 200 pessoas, nenhuma das salas lotou capacidade.
      A 496ª pessoa ocupará V, deixando-a com 71 pessoas.
    • Letra A
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Letra A
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Letra A
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Salas I e II - capacidade de 200 pessoas
      Salas III, IV, V - capacidade de 100 pessoas

      1ª - I        8ª - I
      2ª - III      9ª - repete sucessivamente até 496ª.
      3ª - II
      4ª - IV
      5ª - I
      6ª - V
      7ª - II

      A cada 7 pessoas temos a mesma repetição até chegar a 496ª.

      Dividindo 496 por 7 = 7, restando 6. Com isso podemos concluir que teremos a última fileira terminando na direção da 6ª, conforme abaixo:

      1ª - I        8ª - I   ........................................................................ 491ª - I
      2ª - III      9ª - repete sucessivamente até 496ª. .........................492ª - III
      3ª - II   ........................................................................................493ª - II
      4ª - IV   .......................................................................................494ª - IV
      5ª - I     ........................................................................................495ª - I
      6ª - V     ......................................................................................496ª - V    
      7ª - II

      Logo a pessoa 496ª ficará na sala V.

      GABARITO LETRA A
    • questão tranquila é só pega o tatal ( 496 dividir por 7 que é a sequência que a questão da desta divição encontra o resultado 7 com resto 6 deste modo e só conta 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª aí ver que a sexta pessoa a chegar fica na sala V)
      deste modo o gabarito letra: A



    • Eu procurei um múltiplo de 7 antes de 496 ( já que eram sequencias de 7) e achei 490 daí fui localizando a posição de cada um após  o 490 até chegar ao 496.

    • Gente, eu fiquei procurando por alguns minutos alguma pegadinha, mas não tem. rs 

      Acho que já ta rolando uma paranóia rs.

    • Um jeito maroto e em segundos de resolvê-la:

      O padrão = 7 (LETRAS);
      Número em que se quer = 496ª

      496/7 -> não é uma divisão exata, tendo resto 6.


      Portanto, qual o 6º termo do padrão? A SALA LETRA V.

      GAB LETRA A


    ID
    721087
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Em um determinado ano, o mês de abril, que possui um total de 30 dias, teve mais domingos do que sábados. Nesse ano, o feriado de 1º de maio ocorreu numa

    Alternativas
    Comentários
    • Para ocorrer mais Domingos do que sábados o 1º de do mes de abril cairá obrigatoriamente em um domingo. Sendo assim: 1. 8, 18, 22 e 29 serão todos os domingos do mês de abril.
    • Vejamos;

      Para que um mês que possui 30 dias tenha mais domingos do que sábados, o mês anterior (ou seja, março) tem que terminar em um sábado, e o mês subsequente (ou seja, abril) terá que começar no domingo.....



      31 de março (sábado).....

      1 de abril (domingo); 2 abr (seg); 3 abr (ter); 4 abr (qua); 5 abr (qui); 6 abr (sex); 7 abr (sáb)........Note que os dias se repetirão de sete em sete, Logo;



      14 abr (sáb)...21 abr (sáb)...28 abr (sáb); 29 abr (dom); 30 abr (seg), e finalmente, 1 de MAIO SERÁ NA TERÇA.

      O mês terá 5 domingos e 4 sábados!



      Letra B a correta



      até mais!

      ;)
    • Domingo      Sábado
      1
      8                   7
      15                14
      22                21
      29               28
    • Sendo o primeiro dia do mês de abril um domingo

      domingo  1  (+7)   8  15   22  29 
      segunda  2                               30
      terça        3                                 1   de abril  logo  G =  b terça
      quarta      4 
      quinta      5 
      sexta        6 
      sábado    7 
    • Quando o enunciado de uma questão disser que o dia x teve mais dias do que outro, inicie a contagem do mês pelo dia que se diz ter mais. Normalmente esse dia sempre tem mais dias do que outros.
    • Eu distribui os dias do mês em semanas, dessa forma:

      01- 02- 03- 04- 05- 06- 07    (primeira semana)
      08- 09- 10- 11- 12- 13- 14    (segunda semana)
      15- 16- 17- 18- 19- 20-21     (terceira semana)
      22- 23- 24- 25- 26- 27- 28    (quarta semana)
      29- 30                                       (quinta semana)

      Se o domingo apareceu mais vezes, só pode ser a primeira ou a segunda coluna.  Porém, não poderá ser a segunda, posto que a primeira seria o sábado, logo, teríam o mesmo número de dias.
      Dessa forma, a primeira coluna corresponde aos domingos, e a segunda coluna às segundas-feiras.
      Assim, dia 01 de maio será na terça. 
    • Quando a questão fala que o mês teve mais domingos que sábados, conclui-se que o primeiro dia do mês caiu em um domingo.

      Então 01/04 - domingo

      O mês de abril tem 30 dias, se efetuarmos a divisão de 30/7 o resultado será 4 e terá resto 02.

      Para achar qual dia da semana cairá o dia 01/05, basta pegar o resto da divisão do mês anterior (que deu 02) e somar ao dia da semana.

      Portanto :
      01/05 = terça feira (domingo + dois dias)
    • Bem ... coincidência? Talvez!
      30 dias / 7 dias (a semana) = 4 semanas restando 2 dias.
      Agora, 7 - 4 = 3, ou seja 3º dia da semana que é? 3ªfeira O.o

    • Quando a questão falar que um determinado mês teve mais domingos que sábados, conclui-se que o primeiro dia do mês é domingo.

       

      01/04 - Domingo

      08/04 - Domingo (1+7=8)

      15/04 - Domingo (8+7=15)

      22/04 - Domingo (15+7=22)

      29/04 - Domingo (22+7=29)

      ...

      30/04 - Segunda

      01/05 - Terça (feriado de 1º de maio)

    • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

      https://youtu.be/Z9bloVyyzCM

      Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


    ID
    721093
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Em um edifício, 40% dos condôminos são homens e 60% são mulheres. Dentre os homens, 80% são favoráveis à construção de uma quadra de futebol. Para que a construção seja aprovada, pelo menos a metade dos condôminos deve ser a favor. Supondo que nenhum homem mude de opinião, para que a construção seja aprovada, o percentual de mulheres favoráveis deve ser, no mínimo,

    Alternativas
    Comentários
    • Vamos supor que o número total de habitantes do edifício seja 100. Neste caso, teriamos 60 mulheres (corresponde a 60%) e 40 homens (40%)
      - 80% dos homens, ou seja 32, são favoráveis a construção da quadra.
      - Para a metade necessária, precisamos que 18 mulheres concordem - ou seja, 30% das 60 mulheres.
      Resposta: C

    • Se fosse 100 pessoas:

      40 h ->  80% s; 20% ñ
      60 m

      40h____100%
      x______ 80%
      x=32 h

      32h s
      8 ñ

      Para chegar a 50%=  50-32=18m

      60____100%
      18____x%
      x=30%
    • Letra C.
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Nesses tipos de questões tente imaginar um número que dê para fazer os cálculos de forma fácil, vejamos:
      Imagine que tenha 100 pessoas, logo:

        100 (pessoas)  -  40 H - 80% de 40 H = 32 pessoas a favor  
                                       20% de 40 H =  8  pessoas contra      
                           -  60 M   ????
      Como a questão diz que pelo menos a metade dos condôminos deve ser a favor e, temos 32 homens a favor, então faltam 18 mulheres para fecharmos 50 pessoas, asssim usaremos uma regra de três:
      60M - 100%    =    X = 100 * 18   = X = 30%
      18M -   X                     60
      Ou seja, letra C.

    • Letra C.
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • homens 40% (80% sim, 20% não)
      mulheres 60%

      Para aprovaçao temos que ter 50%(somando homens e mulheres)

      Vamos colocar uma quantidade hipotética para resolvermos melhor a questão, supondo que o total de condôminos sejam 100.

      H(40%) = 40, sendo que 32 aprovam e 8 não aprovam a obra.
      M(60%)= 60 (mínimo ??)

      Já temos 32 homens aprovando a obra e precisamos de pelo menos 50 (considerando 100 condôminos), 50-32=18, ou seja precisamos de no mímimo 18 mulheres aprovando a obra para termos os 50%.

      60 mulheres = 100%
      18 mulheres = x%

      regra de 3: 18x100=1800/60=30%

      O precentual de mulheres favoráveis deve ser de no mínimo 30%.

      GABARITO LETRA C
    • Pessoal, a questão diz que 40% das pessoas moradoras de um condomínio são homens, e que 60% são mulheres.

      Bom, somando essa porcentagem temos 100%. Poderíamos imaginar um condomínio com 100 pessoas (voce não é obrigado a utilizar o número 100. A questão pede porcentagem, então fica a seu critério, mas lembre-se que o número 100 geralmente facilita o raciocínio de porcentagem. Portanto quando for uma questão envolvendo %, utilize o número 100 aleatoriamente).

      Ok...

      Se tenho 100 moradores, obviamente que 40 são homens e 60 mulheres, certo?

      Pois bem, a questão fala que 80% dos homens são a favor da construção da quadra. Assim, 80% de 40! (80% x 40)

      80     x  40 = 32 homens a favor da construção da quadra.
      100

      Ok... temos o número 32 homens favoráveis. Agora o enunciado pede que METADE dos moradores desse condominio sjam favoráveis a construção da quadra para que ela realmente seja feita. Se temos 100 moradores nesse condomínio, metade = 50, certo? Eu ja tenho 32 homens a favor, então precisarei de 18 mulheres também a favor para atingir a meta de 50% favoráveis!!!

      Se o número de mulheres é 60, então quantos % representa 18? Essa é a pergunta da questão.

      60 é 100% de mulheres, então 18 será quantos %?

      60 ----- 100%
      18------   x  %

      x = 30%!

      Resposta letra C
    • Equação direta

      40% x 80% + 60% x R = 50%   (onde R é a resposta)

      0,40 x 0,80 + 0,60R = 0,50

      R = (0,50-0,32)/0,6

      R=0,30 = 30%

    • imaginemos que são 100  o nº de condôminos:

      40% de homem (40 homens): 80% de 40 = 80/100 x 40= 32 (então, dos 40 condôminos homens 32 são a favor)60% de mulher (60 mulheres)Se é necessário a metade (50%) dos condôminos para que se construa a quadra: Se supomos que os condôminos são 100, precisamos de 50 deles para fazer 50%, se já temos 32 homens, faltarão  50 -32 = 18 mulheres. Agora é preciso saber quanto % são 18 mulheres.                                                                                                                                          60 mulheres ------------->100%                                                                                                                                                                    18 mulheres-------------> x                                                                                                                                                                          x= 30% (letra c)
    •   40% =  40 Homens                  80% de 40 Homens    =  32 Homens           

        60% =  60 Mulheres                 30% de 60 Mulheres  =  18 Mulheres

      100% = 100 Pessoas                                                 =  50 Pessoas (Metade, para ser aprovada a construção da quadra)


    ID
    721096
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Pública
    Assuntos

    O processo de monitoramento de programas de governo pressupõe

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA  E

      Monitoramento & Avaliação e Indicadores na Administração Pública” objetiva não só apenas apresentar conceitos e ferramentas de monitoramento e avaliação como parte de um modelo de gestão para resultados, como também resgatar os conceitos e valores dos participantes relacionados a esta prática. Pretende combinar dois conteúdos relevantes com muita afinidade: conceitos e práticas de Monitoramento & Avaliação e modelagem e o uso de Indicadores, com base na abordagem dos 6Es ( Eficiência, Efetividade, Eficácia, Economicidade, Excelência e Execução) do Desempenho para modelagem de indicadores.
    • De acordo com o O Sistema de Avaliação e Monitoramento das Políticas e Programas Sociais: a experiência do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Brasil a resposta C e E estão certas:

      Monitoramento consiste no acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e  políticas em relação a seus objetivos e metas. É uma função inerente à gestão dos programas, devendo ser capaz de prover informações sobre o  programa para seus gestores, permitindo a adoção de medidas corretivas para melhorar sua operacionalização. É realizado por meio de indicadores,  produzidos regularmente com base em diferentes fontes de dados, que dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas, permitindo medir se objetivos e metas estão sendo alcançados. 

      Questão anulada. 

      página 21
      http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001485/148514por.pdf
       
    • Com certeza a questão é passiva de anulação, sendo que, a letra C encontra-se em perfeita concordancia com o ensinamento do mestre Rodrigo Rennó, no seu curso do EC,L para a POLICIA FEDERAL, Administração Geral.


      O acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas.

      Conquanto, observa-se que o Ítem E também está correto, pois 
      a construção de indicadores, produzidos regularmente com base em diferentes fontes de dados, dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas na sua gestão organizacional.


      Estudo, Estudo e Por fim, Estudo!!!


    • vide comentário da questão   Q240363. 

      É a mesma.
    • Comentado por Gustavo há aproximadamente 1 mês.

      De acordo com o O Sistema de Avaliação e Monitoramento das Políticas e Programas Sociais: a experiência do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Brasil a resposta C e E estão certas:
      Monitoramento consiste no acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas. É uma função inerente à gestão dos programas, devendo ser capaz de prover informações sobre o programa para seus gestores, permitindo a adoção de medidas corretivas para melhorar sua operacionalização. É realizado por meio de indicadores, produzidos regularmente com base em diferentes fontes de dados, que dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas, permitindo medir se objetivos e metas estão sendo alcançados. 
      Questão anulada. 
      página 21
      http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001485/148514por.pdf

    • Letra Ê
      Outra questão com duas respostas corretas, ao nosso ver, pois a alternativa C também responde o item.
      ~Volta Ceará pra Primeira Divisão!~
    • Belíssima pegadinha essa, gabarito, ao meu ver, está correto:

      A alternativa "C" DEFINE o processo de monitoramento.  Porém a questão pede o que PRESSUPÕE o processo de monitoramento!!!

      Bem, para monitorar algo é necessário que haja um parâmetro previamente estabelecido, então o processo de monitoramento pressupõe a construção de indicadores - a construção de indicadores vem antes do processo de monitoramento.

      Letra C  ERRADA.  Letra E CORRETA.
    • Colegas, creio que o que torna a alternativa E, digamos, "mais correta" que a alternativa C é que, em qualquer processo de monitoramento, é primordial que se estabeleçam indicadores, pois, estes são números que podem serem comparados com uma faixa de valores conhecidos para podermos determinar se algo está ocorrendo dentro do esperado ou não. Por exemplo, no monitoramento de um reator nuclear, os indicadores podem ser temperatura, pressão... Enfim, indicadores são a base de qualquer sistema de monitoramento, em qualquer área.
    • GABARITO: E

      Os programas e projetos governamentais precisam de acompanhamento e avaliação constante. E só conseguimos avaliar e monitorar os programas com a utilização de indicadores de gestão. Estes irão facilitar o processo de análise durante o passar do tempo e em comparação com outros programas. O gabarito é mesmo letra E.


    • Alguém sabe dizer se esta questão foi mesmo anulada? Um colega comentou aí abaixo que foi anulada, mas o site QC não fez esta observação... obrigada!
    • criar indicadores é uma função do controle e monitoramento.

    • quer dizer que o acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas NÃO FAZ PARTE DO PROCESSO DE MONITORAMENTO DE PROGRAMAS DO GOVERNO. Na boa a FCC é a banca com mais questões onde constam mais de 1 item correto. Indicadores de desempenho é parte do acompanhamento contínuo do desenvolvimento dos programas e políticas. PALHAÇADA!

    • PRESSUPOR É:  dar a entender; presumir.

       O acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes(DONO DO PROCESSO, LIDERANÇAS,ALTA DIREÇÃO), do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas(ESTRATEGICO).

      CERTA A LETRA  C

    • Questão mais louca.....a CONSTRUÇÃO dos indicadores também nao seria parte do processo de monitoramento, visto que deveria fazer parte do planejamento. A alimentação dos dados para gerar os indicadores e sua análises que são parte do monitoramento.

    • PRESSUPOR

      verbo

      1.

      transitivo direto

      supor antecipadamente; conjecturar, supor, imaginar.

      "p. que alguém vai criticar a sua peça"

      2.

      transitivo direto

      fazer supor a existência de; dar a entender; presumir.

      "esse preço alto pressupõe uma boa qualidade do produto"

       

      GABARITO: E

       

      A MEU VER: C

    • Ao meu ver o diferencial da alternativa correta foi mencionar "indicadores".

    • Interessante que a letra D também consta do texto citado pelo colega "Harmonia Sempre" (http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001485/148514por.pdf).

       

      "De um modo geral, as avaliações são executadas por instituições externas, com pesquisas que procuram responder a perguntas específi cas, propor medidas de correção e orientar os tomadores de decisão, gestores e demais atores envolvidos no processo de formulação e implementação. Pode ter como objetivo melhorar a qualidade dos processos de implementação ou auferir resultados."

       

      A única diferença é que a banca excluiu a expressão "de um modo geral".

    • TAMBÉM....COLOQUEI  LETRA C

       

    • Eu, hein?

    • Alguém capaz de explicar essa questão por dedução? porque por indução partindo do gabarito qualquer um responde...

    • Acho que o que invalida a C é a palavra "cotidianamente". A banca usou algo similar em outra alternativa ("checagem diária").

      cotidiano

      adjetivo

      que acontece diariamente; que é comum a todos os dias; diário.

      Sabemos que não é estritamente necessário o acompanhamento diário.

      Contudo, eu acabei errando, mesmo, na hora, tendo ficado meio alerta com essas expressões. É comum a banca fazer isso, por falta de criatividade do examinador. Errei pois achei que a E estava muito mal definida. Isoladamente ela estaria perfeita, mas não concordo que NECESSARIAMENTE o acompanhamento pressupõe o que é colocado. Vejamos: "produzidos regularmente" com base em "diferentes fontes de dados", que dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas. Não necessariamente você precisa produzir indicadores regularmente e nem ter diferentes fontes de dados, apesar de ser recomendável.

       

    • Para quem ficou com dúvidas sobre a diferença entre "contruir indicadores" e "acompanhar indicadores", sugiro a leitura do Guia para Monitoramento e Avalição do PPA - http://www.planejamento.gov.br/noticias/guia-para-monitoramento-e-avaliacao-do-ppa-2016-2019-ja-esta-disponivel-para-orgaos-federais

       


    ID
    721099
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Como uma das dimensões do Estado contemporâneo empreendedor, o princípio da desconcentração se efetiva por meio

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA B
       É importante prestarmos atenção ao fato de que tanto na Desconcentração quanto na Descentralização ocorre a distribuição de competências, porém no fenômeno da desconcentração a distribuição de competências ocorre de  forma interna, ou seja, não há a mudança da personalidade jurídica como há na descentralização. Ocorre apenas a redistribuição das funções, a exemplo do que muitos estados fazem, onde logo ao assumir desmembram secretarias ou mesmo criam.
    • A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.

      Assim, descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a Administração a Indireta ou para o particular. Note-se que, a nova Pessoa Jurídica não ficará subordinada à Administração Direta, pois não há relação de hierarquia, mas esta manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado.

      Por outro lado, a desconcentração é a distribuição do serviço (ou delegação de competências) dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia.

      Fonte: LFG.

      Bons estudos!


       

    • Só complementando vagamente os colegas, lembrar que a delegação de competências, assim como a avocação, é uma das manifestações do poder hierárquico da Administração Pública. E se estamos falando de hierarquia, estamos falando no âmbito de uma única pessoa jurídica, o que automaticamente no remete ao fenômeno da desconcentração.

      Se estivéssemos falando em mais de uma pessoa jurídica, como a transferência de se um serviço público da administração direta para um ente da administração indireta, estaríamos falando em descentralização, onde não há hierarquia nem subordinação, mas sim vinculação ou controle finalístico da Administração Direta sobre o ente da administração indireta com a finalidade de ver se esse mesmo ente está agindo conforme os fins previstos na lei que o criou (no caso das autarquias e fundações públicas de direito público) ou autorizou sua criação (empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado).

    • A deconcentração administrativa costuma ser tratada, na doutrina, como uma técnica de organização da Administração Pública brasileira, e não propriamente como um genuíno "princípio".

      Trata-se de mecanismo por meio do qual opera-se a distribuição interna de competências, sempre no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. Em regra, o produto, por assim dizer, da desconcentração consiste nos órgãos públicos, os quais devem ser tidos como meros centros de competências, desprovidos de personalidade jurídica própria.

      Neste sentido, respondendo mais diretamente à questão, melhor seria que houvesse, dentre as opções oferecidas pela Banca, a alternativa "criação de órgãos públicos". Como não há, todavia, o instituto que, de certa forma, também apresenta pontos de conexão relevantes com a noção de desconcentração administração, sem dúvida alguma, é a delegação de competências, elencada na letra "b".

      Afinal, por meio da delegação de competências, a exemplo do que ocorre na desconcentração administrativa, também se efetiva uma redistribuição interna de competências, só que de modo transitório, ao contrário da criação de órgãos públicos, em que pode-se identificar uma maior tendência à perpetuação da providência administrativa (ao menos até o que o órgão seja extinto).

      Não obstante esta diferença, não me parece incorreto associar, de fato, o instituto da delegação de competências com a ideia de desconcentração administrativa.

      Soma-se a isso o fato de que as demais alternativas propostas pela Banca se afiguram mais diretamente ligadas ao princípio da eficiência, e não à desconcentração administrativa, de modo que estão equivocadas.


      Gabarito do professor: B

    • Complementando:

       

       

      Delegação de competências..

       

       

      DescOncentração --> Orgãos

       

      DescEntralização --> Entidades

       

       

       

      GABARITO LETRA B

    • DESCONCENTRAÇÃO

      Distribuição interna de competências;

      Criação de órgãos dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica;

      Criação de uma estrutura hierárquica, com subordinação entre órgãos públicos;

      Ocorre tanto no âmbito da administração direta como nas entidades da administração indireta.

       

      DESCENTRALIZAÇÃO

      Pressupõe 2 pessoas, físicas ou jurídicas, com distribuição de competências de uma para outra pessoa.

      Criação de outra pessoa jurídica;

      EM NENHUMA FORMA DE DESCENTRALIZAÇÃO HÁ HIERARQUIA!

      Em relação a Adm. Direta e a Indireta, diz que há VINCULAÇÃO (e não subordinação).

      A Adm. Direta exerce sobre a Adm. Indireta o denominado CONTROLE FINALÍSTICO ou TUTELA ADMINISTRATIVA ou SUPERVISÃO;

       


    ID
    721102
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    Com relação às características inovadoras do Plano Plurianual - PPA no ciclo orçamentário brasileiro, considere:

    I. É aprovado por lei anual, sujeita a prazos e ritos ordinários de tramitação. Tem vigência do primeiro ano de um mandato presidencial até o último ano do respectivo mandato.

    II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União e regionalização do plano.

    III. Os programas não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas.

    IV. O PPA prevê que sempre se deva buscar a integração das várias esferas do poder público (federal, estadual e municipal), e também destas com o setor privado.

    V. Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo.

    Está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas. 
      Assim como a União, cada estado, cada município e o Distrito Federal também têm seus próprios PPAs, LDOs e LOAs.


      QUADRO DO PPA
      Estabelecerá , de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
      Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
      Assim como a LDO, é inovação da CF/1998.
       

    • I. É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato seguinte

      II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União e regionalização do plano. 

      III. Os programas  serão executados por uma unidade responsável competente, mesmo que durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública sejam envolvidas. 

      IV. O PPA prevê que sempre se deva buscar a integração das várias esferas do poder público (federal, estadual e municipal), e também destas com o setor privado. 

      V. Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. 
    • Alguém poderia me explicar por que o item III está errado?
    • Oi Mariana,

      III. Os programas
      não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas. 

      As Unidade irão sim executar os programas.

      Os programas se desdobram justamente na LOA => Que, por sua vez, possui Cota e Sub-Repasse para as Unidades Orçamentária e Administrativas, respectivamente => Mesmo havendo várias unidades envolvidas (repasse e sub-repasse), não quer dizer que as Unidades não irão executar os programas.

    • I. É aprovado por lei anual, sujeita a prazos e ritos ordinários de tramitação. Tem vigência do primeiro ano de um mandato presidencial até o último ano do respectivo mandato.
      É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a atuação do Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo.


      III. Os programas não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas. 
      Cada um desses planos (ou programas), será designado a uma unidade responsável competente, mesmo que durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública sejam envolvidas. Também será designado um gerente específico para cada ação prevista no Plano Plurianual, por determinação direta da Administração Pública Federal.

      Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Plurianual





    • Alguém saberia me informar de qual doutrina a FCC tirou essas informações mais específicas acerca da divisão do PPA em planos de ações e do conteúdo desses planos? Agradeço desde já e bons estudos!
    • http://www.orcamentobrasil.com/site/17/pg4.asp

      Ciclo Orçamentário no Brasil

            O processo de elaboração do orçamento público no Brasil obedece a um “ciclo” integrado ao planejamento de ações, que, de acordo com a Constituição Federal de 1988, compreende o Plano Plurianual - PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA.


      Não vê essa imagem? Então clique aqui com botão direito do mouse e depois em Mostrar Imagem.
    • Lei de periodicidade quadrienal, de hierarquia especial e sujeita a prazos e ritos peculiares de tramitação, instituída pela Constituição Federal de 1988, como instrumento normatizador do planejamento de médio prazo e de definição das macro-orientações do Governo Federal para a ação nacional em cada período de quatro anos, sendo estas determinantes (mandatórias) para o setor público e indicativas para o setor privado (art. 174 da Constituição). Consoante estabelece o art. 165, § 1º da Constituição, `a lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada`.
    • ALGUEM PODERIA ME EXPLICAR O PORQUÊ DO ÍTEM 5 ESTAR CORRETO?
    • O Plano Plurianual é o planejamento de médio prazo da Administração
      Pública e tem por finalidade estabelecer de forma regionalizada as
      diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração pública federal
      para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para aquelas
      relativas aos programas de duração continuada.

      FONTE ; http://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/2571_D.pdf
    • Gente, deem uma olhadinha no 
      DECRETO Nº 2.829, DE 29 DE OUTUBRO DE 1998. 
      Essa questão foi toda retirada dele.

      BONS ESTUDOS!!!
    • ALGUEM PODERIA ME EXPLICAR O PORQUÊ DO ITEM 5 ESTAR CORRETO? (2)

      V. Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo.

      Problema é que o perído mencionado na questão está no item "A" como anual erroneamente.

      FCC = COPIA E COLA não adaptada e não anula a questão!
    • Também estou sem compreender o item V.
      "período mencionado"??? A questão não trata de período no seu comando nem o período mencionado no item I está correto.
      Esse é o gabarito definitivo?
    • Errei porque considerei o item "5" como errado. Não consegui identificar que período mencionado é esse. Gente, isso é um absurdo! Quem elabora questões tendenciosas com informações incompletas, podendo vir a favorecer a algum candidato, deveria ser preso (crime)!
    • Gente bom dia!!

      De acordo com a questão:

      Com relação às características inovadoras do Plano Plurianual - PPA no ciclo orçamentário brasileiro, considere: 

      V - Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. 

      Referente ao período mencionado na questão acima, entendi como o periodo citado no PPA vigente. EX. PPA Atual Dilma 
      2012-2015 (Esse seria o periodo).
    • II. O PPA é dividido em  planos  de ações, e cada plano deverá conter indicadores que  representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União e regionalização do plano.
      Ninguém comentou o porquê da "II" estar correta... Até onde eu sei, plano é uma coisa, PROGRAMA é outra.

      DECRETO Nº 2.829, DE 29 DE OUTUBRO DE 1998.
      Art. 1o Para elaboração e execução do Plano Plurianual 2000-2003 e dos Orçamentos da União, a partir do exercício financeiro do ano de 2000, toda ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano.

      Pra mim, esse item está ERRADO!
      Porém, o gabarito definitivo não anulou a questão!
    • ÚNICO ERRO: ITEM I - O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento governamental de médio prazo, previsto no artigo 165 da Constituição Federal, regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 e estabele diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para um período de 4 anos, organizando as ações do governo em programas que resultem em bens e serviços para a população. É aprovado por lei quadrienal, tendo vigência do segundo ano de um mandato majoritário até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Nele constam, detalhadamente, os atributos das políticas públicas executadas, tais como metas físicas e financeiras, público-alvos, produtos a serem entregues à sociedade, etc.
       
      GABARITOC.
    • gotaria de saber onde esta tipificado
    • Somente acrescentando ao primeiro comentário, observa-se que a partir de 2000 houve a estrutura de programas definida no Decreto 2.829 de outubro de 1998. A unidade responsável é um dos requisitos (item III errado, item V correto,  item II correto):

      Art. 2o Cada Programa deverá conter:
      I - objetivo;
      II - órgão responsável;
      III - valor global;
      IV - prazo de conclusão;
      V - fonte de financiamento;
      VI - indicador que quantifique a situação que o programa tenha por fim modificar;
      VII - metas correspondentes aos bens e serviços necessários para atingir o objetivo;
      VIII - ações não integrantes do Orçamento Geral da União necessárias à consecução do objetivo;
      IX - regionalização das metas por Estado.

      Parágrafo único. Os Programas constituídos predominantemente de Ações Continuadas deverão conter metas de qualidade e de produtividade, a serem atingidas em prazo definido.
    • Item III está ERRADO pois está em desconformidade com o art. 4º, I, Decreto 2.829/1998 abaixo transcrito:

      Art. 4o Será adotado, em cada Programa, modelo de gerenciamento que compreenda:

      I - definição da unidade responsável pelo gerenciamento, mesmo quando o Programa seja integrado por projetos ou atividades desenvolvidas por mais de um órgão ou unidade administrativa;

    • a V eu pensei q estava errada por causa do "médio prazo"

      Não seria certo se fosse " longo prazo" ?
    • Com base no Decreto 2.829/98:

      II. Certa. Art. 2o Cada Programa deverá conter:

      VI - indicador que quantifique a situação que o programa tenha por fim modificar;

      VII - metas correspondentes aos bens e serviços necessários para atingir o objetivo;

      VIII - ações não integrantes do Orçamento Geral da União necessárias à consecução do objetivo;

      IX - regionalização das metas por Estado.

      IV. Correta. Art. 8o Os Programas serão formulados de modo a promover, sempre que possível, a descentralização, a integração com Estados e Municípios e a formação de parcerias com o setor privado.

      V. Correta. Art. 2º, Parágrafo único. Os Programas constituídos predominantemente de Ações Continuadas deverão conter metas de qualidade e de produtividade, a serem atingidas em prazo definido.


    • Assertiva III. FALSA

       Os programas não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas. 

      Se fosse hoje aplicaria a Lei do PPA 2012-15

      LEI Nº 12.593, DE 18 DE JANEIRO DE 2012.

      rt. 6o O Programa Temático é composto por Objetivos, Indicadores, Valor Global e Valor de Referência.

      § 1o O Objetivo expressa o que deve ser feito, reflete as situações a serem alteradas pela implementação de um conjunto de Iniciativas e tem como atributos:

      I - Órgão Responsável: órgão cujas atribuições mais contribuem para a implementação do Objetivo;


    • Item V CERTO, pois ao dizer: Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. 

      O "período mencionado" não se refere a algo que esteja na questão, mas sim, o período mencionado na Lei que diz que sua duração será de 4 anos, médio prazo. 

    • II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações NÃO previstas no orçamento da União e regionalização do plano. 

      Não entendi esta parte: "ações NÃO prevista no orçamento da União". Alguém sabe explicar?

    • PPA - médio ou longo prazo.

      Nas questões é muito mais frequente encontrar MÉDIO prazo.


      Fonte: Wilson Araújo ( EVP ).

    • Definição do manual técnico do orçamento: PPA - planejamento de médio prazo que são estabelecidas as prioridades objetivos e metas da adm. pública para um período de 4 anos tendo uma pespectiva de longo prazo. 

    • Ações não previstas no orçamento da União. O PPA é um planejamento estratégico feito pelo governo, e como todo planejamento deve conter situações não previstas mais que invariavelmente podem ocorrer no andamento do processo. Trocando em miúdos, o governo não quer ser pego de surpresa e disponibiliza recursos para ações não previstas.

    • descobri de onde tiraram: II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações NÃO previstas no orçamento da União e regionalização do plano. 

         https://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_plurianual

      fala sério..

    • Ações não previstas.. colegas PPA não é um título de capitalização que você investe X e acha que vai retirar Y. É um PLANEJAMENTO e como o nome já diz, incide sobre planos de Governo. É a reunião dos orçamentos dos entes. Como poderia elaborar um planejamento sem que o ente federativo soubesse da sua necessidade?? Questão bizonha!

    • Sei que as vezes as bancas tiram questões de artigos soltos da internet, mas no caso desta questão não tem nada de errado.. e tem gente que ainda quer questionar.. :/ 

      "O PPA  é dividido em planos de ações e cada plano contém: objetivo, órgão ou setor responsável pela execução do projeto, valor, prazo de conclusão, fontes de financiamento, indicador que represente a situação que o plano visa alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União, regionalização do plano, etc."

      FONTE : SITE oficial do Ministério da Educação

       http://www.ibc.gov.br/documentos-institucionais/326-planos-plurianuais


    ID
    721105
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Geral
    Assuntos

    O estilo tradicional de direção (Teoria X) está apoiado numa concepção da natureza humana que enfatiza

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA A

      Teoria X e Y de McGregor

      Teoria “X”

      O criador chamou esta teoria como “Hipótese da mediocridade das massas”

      Seus princípios básicos são:

      1. Uma pessoa comum tem aversão pelo trabalho e o evitará sempre que puder.

      2. Os seres humanos têm que ser forçados, controlados e às vezes ameaçados com punições para que se esforcem em cumprir os objetivos da organização.

      3. Que o ser humano ordinário é preguiçoso e prefere ser dirigido, evita as responsabilidades, tem ambições e acima de tudo deseja segurança.

      McGregor dizia que esta teoria não era imaginária e sim real e que ela influenciava a estratégia da direção. Pressupunha também que as necessidades de ordem inferior dominam as pessoas.

      Teoria “Y”

      Os princípios básicos são:

      4. Que o esforço físico e mental que se realiza no trabalho é tão natural como o gasto no jogo, no repouso.

      5. O esforço necessário para a consecução dos objetivos da organização depende das recompensas associadas e não necessariamente do controle externo e a ameaça de punições.

      6. O indivíduo comum, em condições desejadas, não só aceita responsabilidade, também as procura.

      7. As pessoas têm qualidades bem desenvolvidas de imaginação, invenção e criatividade para solucionar os problemas da organização.

      8. Os seres humanos exercerão auto-direção e autocontrole no cumprimento dos objetivos com os que estão comprometidos.

      A Teoria “Y” pressupõe que as necessidades de ordem superior dominam as pessoas. Pressupunha também que seus preceitos eram mais válidos que os da Teoria “X”.

    • Síntese da Teoria X e Teoria Y de Douglas McGregor

      Teoria X: Apresenta uma visão negativa do ser humano, pelo que os gerentes seriam "obrigados" a adotar posturas impositivas, coercitivas e autocráticas para com seus subordinados. A síntese da premissa seria: O trabalho é em si mesmo desagradável para a maioria das pessoas, sendo impossível associá-lo ao prazer.

      Teoria Y: O ser humano é visto por uma perspectiva positiva, ou seja, enxergando-se características que possibilitariam a adoção de modelos abertos e participativos de gerenciamento, deixando espaço para que as próprias pessoas encontrem caminhos para a motivação e o prazer no trabalho. Sendo assim, o trabalho é tão natural quanto o lazer, se as condições forem favoráveis.
    • A teoria x pode ser vista como mneumônica assim: Trabalho vs prazer, e Trabalho Y prazer. Teoria Y. 

    • ( a) o caráter egocêntrico dos homens e a oposição entre os objetivos pessoais e os objetivos da organização. CORRETA


      ------

      McGregor compara dois estilos opostos e antagônicos de administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanícista e pragmática (a que deu o nome de Teoria X), e, de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (a que denominou Teoria Y).

      Teoria X

      É a concepção tradicional de administração e baseia-se em convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano, a saber:

      * As pessoas são indolentes e preguiçosas por natureza: elas evitam o trabalho ou trabalham o mínimo possível, em troca de recompensas salariais ou materiais.

      * Falta-lhes ambição: não gostam de assumir responsabilidades e preferem ser dirigidas e sentir-se seguras nessa dependência. O homem é basicamente egocêntrico e seus objetivos pessoais opõem-se, em geral, aos objetivos da organização.

      * A sua própria natureza leva-as a resistir às mudanças, pois procuram sua segurança e pretendem não assumir riscos que as ponham em perigo.

      * A sua dependência toma-as incapazes de autocontrole e autodisciplina: elas precisam ser dirigidas e controladas pela administração.

      Fonte: Administração Geral e Pública - Chiavenato

    • Vi esse mneumônico no comentário de alguém e nunca amis errei questões sobre essa teoria.

      X > :(

      Y > :)

    • Comentário:

      A Teoria de Douglas McGregor divide os seres humanos em dois tipos contrastantes:

       

      ·     HOMEM X: apático, egocêntrico, trabalha forçado somente pela retribuição financeira, entende que o homem médio vê o trabalho como um grande esforço, necessitando de uma supervisão constante e autoritária para que possa realizar as suas atividades de forma satisfatória.

      ·     HOMEM Y: para ele o trabalho é tão natural e prazeroso quanto o descanso, é autodirigido, autorresponsável, automotivado e criativo, necessitando de um líder participativo.

      Portanto, como o enunciado pede o ser humano retratado pela Teoria X, temos que a alternativa correta é a letra a), pois o homem X trabalha pelo dinheiro e deseja trabalhar o menos possível, já a organização quer pagar menos e que seus trabalhadores produzam o máximo alcançável (objetivos diametralmente opostos).

      b) Errado, pois o caráter naturalmente empreendedor está presente no homem Y.

      c) Errado, pois a natureza independente, automotivada, disciplina e autocontrole são encontrados no homem Y.

      d) Errado, pois imaginação e criatividade estão presentes no homem Y. Como eu falei na teoria, a dica é que tudo de bom está presente no homem Y e tudo de ruim no homem X.

      e) Errado, pois responsabilidade e desenvolvimento de potencialidades são atributos do homem Y.

      Gabarito: A

    • Xiiiiiii, ta na hora de trabalhar.....

      YES! YES! YEEEEEES ! Ta na hora de trabalhar!!!!!!!!! \o/


    ID
    721108
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Ética na Administração Pública
    Assuntos

    O comportamento ético na gestão pública exige que se valorize

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA D

      A Administração Pública é a gestão de interesses públicos, concretizada através dos serviços públicos prestados por servidores públicos e órgãos públicos, destaca-se a moral administrativa, princípio basilar imposto ao agente público para sua conduta interna, no qual o mesmo deve ter como fim de sua ação o bem comum, isto é, o interesse público.
      É válido também lembrar que a  " A supremacia do interesse público sobre o particular" e a " Indisponibilidade do interesse público" são pedras de toque do Direito Administrativo, segundo o Prof. Celso Antonio Bandeira de Melo.


    • GABARITO D. SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO -Trata-se de um dos mais importantes princípios da Administração Pública, onde se sobrepõe o interesse da coletividade sobre o interesse do particular, o que não significa que os direitos deste não serão respeitados.Sempre que houver confronto entre os interesses, há de prevalecer o coletivo.
    • Questão fácil. Talvez uma pequena dificuldade com a palavra "afabilidade". Porém, na adm. pública impera-se o princípio da impessoalidade juntamente com a afabilidade, descrita na 1.171/94,. O servidor deverá ser cortês e educado. Esse é o significado da palavra em questão. 
    • Para complementar os estudos:

      Trata-se de PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO que norteia toda a atividade administrativa, tratando-se portanto de uma PRERROGATIVA ADMINISTRATIVA.  É um princípio basilar da Administração Pública. Outro importante princípio é a INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO ( ou seja, o Administrador não pode dispor do interesse público por vontade própria, como por exemplo, não apurar um ato de improbidade administrativa ou negociá-lo).


      Bons estudos e saibam que a dificuldade é para todos...
        

    • Tentando responder à indagação feita pelo colega Felipe Venancio, acredito que o raciocínio que está por trás da alternativa "c" (alternativa errada) é o seguinte: já que o interesse público sempre prevalecerá sobre o interesse particular, então quando o interesse público se mostrar conflitante com o interesse particular, no sentido de que o consenso significar a não prevalência do interesse público, então será valorizada a opção pelo conflito, e não pelo consenso.
      Espero ter ajudado.
      Bons estudos e sucesso!

    • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

      ANEXO

      Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

      Seção II

      Dos Principais Deveres do Servidor Público

      XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

      c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;


    • o consenso é  um tipo de  poder discricionario que a a dministração lhe  confere  e  que em  um dado  momento  podera  agir   com consenso  ou não,  ja  o poder  vinculado  esta  este  vinculado  a uma  lei   e  nao podera  agir  com  consenso

    • Letra (d)


      O princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, nas palavras de Alexandre Mazza, estaria implícito na atual ordem jurídica, e seria a demonstração de que os interesses da coletividade são mais importantes que os interesses individuais, fazendo com que a Administração, defensora dos interesses públicos, receba da lei poderes especiais, situando-a em uma posição de superioridade diante do particular. Assim, uma desigualdade jurídica entre a Administração e administrado.(MAZZA, 2012)

    • LETRA E

       

      1. Qualidade do que é afável.

      2. Cortesia benévola aliada a franqueza; trato lhano. = DELICADEZA ≠ RUDEZA


      Antónimo Geral: DESAFABILIDADE, INAFABILIDADE

       

      RESPOSTA CORRETA: LETRA D

    • Ao se falar em comportamento ético, é claro que a primeira noção que vem à mente é a de conduta proba, honesta, com retidão de caráter. O princípio que mais sobressai aqui é o da moralidade administrativa. Todavia, parece intuitivo também que os agentes públicos devem ter em mira o atendimento do interesse público, e não de interesses meramente privados. Afinal, seria mesmo inconciliável supor a adoção de condutas honestas voltadas, no entanto, para a satisfação de interesses particulares, e não do interesse público.

      Dito de outro modo, o atendimento da finalidade pública anda lado a lado com a ideia de honestidade, de ética, de probidade. Não por acaso os princípios da moralidade e da impessoalidade também têm íntima ligação um com o outro, sendo mesmo difícil imaginar que um seja violado sem que o outro também o seja.

      O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171/94, possui, em suas regras deontológicas, dois comandos que bem refletem as ideias acima transmitidas. Confiram-se:

      "II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

      III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
      "

      Com base nas noções acima expendidas, fica claro que a única opção correta é aquela descrita na letra "d".


      Gabarito do professor: D

    • Ao se falar em comportamento ético, é claro que a primeira noção que vem à mente é a de conduta proba, honesta, com retidão de caráter. O princípio que mais sobressai aqui é o da moralidade administrativa. Todavia, parece intuitivo também que os agentes públicos devem ter em mira o atendimento do interesse público, e não de interesses meramente privados. Afinal, seria mesmo inconciliável supor a adoção de condutas honestas voltadas, no entanto, para a satisfação de interesses particulares, e não do interesse público.

      Dito de outro modo, o atendimento da finalidade pública anda lado a lado com a ideia de honestidade, de ética, de probidade. Não por acaso os princípios da moralidade e da impessoalidade também têm íntima ligação um com o outro, sendo mesmo difícil imaginar que um seja violado sem que o outro também o seja.

      O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171/94, possui, em suas regras deontológicas, dois comandos que bem refletem as ideias acima transmitidas. Confiram-se:

      "II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

      III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
      "

      Com base nas noções acima expendidas, fica claro que a única opção correta é aquela descrita na letra "d".


      Gabarito do professor: D

    • Que questão complicada!! Tive que ler 3 vezes para entender

    • In casu, acabei marcando a C. No entanto, tem-se a supremacia do interesse público em face do interesse privado, sendo certA, assim, a letra D.

       

    • Das Regras Deontológicas

      III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

      Dúvida: Pessoal, uma professora me disse que no direito administrativo, o que vai prevalecer é o interesse público, o que o Estado precisa, visando às leis. E na ética, o que vai prevalecer é o interesse do bem comum, baseado na moral e na ética.

      Depois que ela me disse isso, apesar de saber da supremacia do interesse público sobre o particular fico muito na dúvida do que responder, se existe de fato esta diferenciação que ela me explicou, ou se o bem comum seria o interesse público.

      Alguém consegue me ajudar?

      Obrigada!

    • Primeiramente pensei na D, por ser uma afirmação correta. Mas, relacionando à pergunta, entendi que isso não tinha a ver com ética, já que trata-se de uma obrigação legal e basilar, independente de valores e preceitos. Acabei marcando E. 

      Pelo comentário da colega Arethusa Soares, entendi porque a E está errada. Então, por eliminação, seria a D mesmo, mas não achei uma resposta adequada à pergunta. Foi pra confundir. 

      Ou seja, temos sempre que saber o máximo de conteúdo possível, pra quando vier uma questão mal elaborada, saber eliminar todas as incorretas pra achar a correta.

      Força!

    • O comportamento ético na gestão pública pressupõe a observância da legalidade e de vários preceitos como probidade, lealdade, eficiência, etc. Em geral, não existe um valoração entre esses princípios, ou seja, a probidade não está acima da eficácia, tampouco a eficiência está acima da impessoalidade. Na verdade, o agente público deve considerar todos esses valores na hora de tomar suas decisões.

      A hierarquia que existe é de quem o bem comum (interesse público) deve prevalecer sobre os interesses privados e é exatamente o que consta na alternativa D.

      Gabarito: D

    • O comportamento ético na gestão pública pressupõe a observância da legalidade e de vários preceitos como probidade, lealdade, eficiência, etc. Em geral, não existe um valoração entre esses princípios, ou seja, a probidade não está acima da eficácia, tampouco a eficiência está acima da impessoalidade. Na verdade, o agente público deve considerar todos esses valores na hora de tomar suas decisões.

      A hierarquia que existe é de quem o bem comum (interesse público) deve prevalecer sobre os interesses privados e é exatamente o que consta na alternativa D.

      RESPOSTA CORRETA: LETRA D

      Fonte: Professor Marcelo Soares| Direção Concursos

    • Essa questão, respondi com base em direto administrativo.


    ID
    723379
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Para Soares (2003), o caráter ortodoxo das ideias e das propostas neoliberais em torno da questão social aflige o mundo contemporâneo, o que pode ser sintetizado com a afirmação que

    Alternativas
    Comentários

    • A filantropia substitui o direito social. Os pobres substituem os cidadãos. A  ajuda individual substitui a solidariedade coletiva e social. O emergencial e o  provisório substituem o permanente. As micro-soluções “ad hoc” substituem as  políticas públicas. O local substitui o regional e o nacional. É o reinado do  minimalismo no social para enfrentar a globalização no econômico.   “Globalização só para o grande capital. Do trabalho e da pobreza, cada um que  cuide do seu como puder. De preferência com um Estado forte para sustentar o  sistema financeiro e falido para cuidar do social.” (Soares, Laura Tavares, 2003)
    • Que livro de Soares é esse?

    •  

      A- O direito social no mundo contemporâneo não substitui a filantropia;

      B- A solidariedade coletiva não substitui a ajuda individual, ao contrário o individualismo é muito incentivado.

      C- A afirmação está errada pois o permanente NÃO substitui o emergencial e o provisório. É o provisório no neoliberalismo que vem substituindo o permanente.

      D - A alternativa correta é letra D pois de acordo com Soares (2003), em seu texto “As Marcas da Ruína Neoliberal sobre a Proteção Social” o caráter ortodoxo das ideias e das propostas neoliberais em torno da questão social aflige o mundo contemporâneo, o que pode ser sintetizado com a afirmação que as microssoluções ad hoc substituem as políticas públicas.

      (E) A lógica do mercado não é substituída pela forte intervenção estatal no social, existe uma minimização do estado e não uma maximização.

       

      Fonte: Concurseiros de Serviço Social

    • Mas afinal o que significa "as microssoluções ad hoc substituem as políticas públicas"?

      Pequenas soluções para fins específicos substituem as políticas públicas.

      Acho que é isso.

      Mesmo não sabendo o que significa ad hoc, só o fato de serem microssoluções já demonstra traços de neoliberalismo.

    • Nesse tipo de questão, você não precisa saber a certa, precisa saber eliminar as erradas.

    • Ad hoc significa “para esta finalidade", “para isso” ou "para este efeito".

       

       

       

      https://www.significados.com.br/ad-hoc/

       

       


    ID
    723382
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    A política social no capitalismo, tendo como eixo central de análise o trabalho e a sociedade salarial, deve ser en- tendida como

    Alternativas
    Comentários
    • A - A alternativa correta é a letra A, pois na análise do trabalho na sociedade salarial,considerando o capitalismo como eixo, afere-se que um conjunto de direitos assegurados com essa sociedade é resultante de conquistas da classe trabalhadora diante do processo de exploração do trabalho, ao mesmo tempo em que responde de forma funcional ao capital. Ou seja, é um movimento de duas vertentes onde encontra-se o trabalhador com suas lutas e necessidades e do outro o capitalismo na busca de maximizar seus ganhos.

      B- Não é o Estado que organiza as iniciativas da sociedade civil.

      C- Nunca houve uma “SUPERAÇÃO” das tensões entre capital e trabalho, a relação entre eles é conflituosa e é espaço de constantes embates;

      D- Os direitos civis não tem sua emergência na sociedade feudal.

      E- A análise do trabalho e a sociedade salarial, não deve ser entendida como garantia de segurança social no campo contributivo, pois a transição da proteção social não contributiva para a esfera do direito social e do Estado pode configurar a assistencialização das políticas sociais.

       

    • A política social no capitalismo, tendo como eixo central de análise o trabalho e a sociedade salarial, deve ser entendida como:

       - um conjunto de direitos assegurados por ela, resultante de conquistas da classe trabalhadora diante do processo de exploração do trabalho, ao mesmo tempo em que responde de forma funcional ao capital.


    ID
    723385
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Segundo José Paulo Netto (1992), a política social do Estado Burguês no capitalismo monopolista configura-se

    Alternativas
    Comentários
    • É a política social do Estado burguês no capitalismo monopolista (e, como se infere desta argumentação, só é possível pensar-se em política social pública na sociedade burguesa com a emergência do capitalismo monopolista), configurando a sua intervenção contínua, sistemática, estratégica sobre as seqüelas da "questão social", que oferece o mais canônico paradigma dessa indissociabilidade de funções econômicas e políticas que é própria do sistema estatal da sociedade burguesa madura e consolidada. Através da política social, o Estado burguês no capitalismo monopolista procura administrar as expressões da "questão social" de forma a atender às demandas da ordem monopólica conformando, pela adesão que recebe de categorias e setores cujas demandas incorpora, sistemas de consenso variáveis, mas operantes. (Capitalismo Monopolista e Serviço Social, 2007, p. 30).



    •  

      A- A política social do Estado Burguês no capitalismo monopolista não se configura pelo conjunto de planos, programas e projetos com objetivo de oferecer o bem-estar à classe trabalhadora. A sociedade capitalista NÃO TEM por objetivo oferecer bem-estar a classe trabalhadora de acordo com o autor.

       

      B - A alternativa Correta é a letra B pois de acordo com o livro “Capitalismo Monopolista e Serviço Social” do autor José Paulo Netto (1992), a política social do Estado Burguês no capitalismo monopolista configura-se pela intervenção contínua, sistemática e estratégica sobre as sequelas da questão social.

       

      C-A política social do Estado Burguês não emergiu com o modelo feudal e sim com o modo capitalista de produção;

       

      D- A política social do Estado Burguês não está vinculada ao escravismo e no escravismo a intervenção não era do Estado e sim dos particulares.

       

      E- A política social do Estado Burguês não está desvinculada do processo econômico, e sim está atrelada a ele.

    • A política social do Estado Burguês no capitalismo monopolista configura-se:

      - pela intervenção contínua, sistemática e estratégica sobre as sequelas da questão social.


    ID
    723388
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    O modelo liberal congrega forças na perspectiva de refilantropizar o Social. Esse modelo

    Alternativas
    Comentários
    • O estado neoliberal refilantropiza a partir do momento que coloca a questão social como resposnsabilidade da sociedade civil, não as vendo como Direito, e sim como favor. Esse modelo não tem interesse de acabar com os problemas socias, pois para eles é preciso existir pessoas excluidas e necessitadas para a manutenção do poder. Esse mesmo Estado não trabalha para o social e sim para a burguesia, atuando a favor da lógica do capital e do mercado. Portanto, não admite admitindo que os direitos sociais sejam efetivados, daí o porque de termos políticas públicas fracas, ineficazes, quando deveriam ser eficientes e eficazes, objetivando o bem social.
    • A- O neoliberalismo não concebe a política social como um importante instrumento de garantia de direitos. O neoliberalismo tenta sempre minimizar a ação do Estado na concessão desses direitos, ou seja, não quer que o Estado tenha a primazia na execução das políticas públicas.

       

      B - A alternativa correta é a letra B pois de acordo com o texto : O projeto neoliberal de resposta à “questão social” e a funcionalidade do “terceiro setor” do autor Carlos Montano (2010), o modelo neoliberal congrega forças na perspectiva de refilantropizar o serviço social e existe uma negação dos direitos sociais, ou seja, esse modelo neoliberal não admite os direitos sociais. Opera-se uma despolitização da questão social ao desqualificá-la como questão pública, política e nacional, ou seja, o neoliberalismo passa a requerer a minimização da ação do Estado, passando a sua função de garantir direito para ao campo da solidariedade com a iniciativa da sociedade civil.

       

      C- A alternativa está errada pois o neoliberalismo congrega menor responsabilidade do Estado e Maior do terceiro setor.

       

      D- No neoliberalismo não ocorre a ampliação da rede socioassistencial e sim uma tentativa de diminuição da mesma.

       

      E-O neoliberalismo não reconhece a necessidade de garantir os direitos, pois há possibilidade de evidenciar o caráter político de luta de classes presente na constituição do Estado, enquanto provedor de políticas sociais.

       

      As demais alternativas não estão de acordo com o que Carlos Montano explicita .

    • O projeto neoliberal de resposta à “questão social” e a funcionalidade do “terceiro setor” do autor Carlos Montano (2010), o modelo neoliberal congrega forças na perspectiva de refilantropizar o serviço social e existe uma negação dos direitos sociais, ou seja, esse modelo neoliberal não admite os direitos sociais. Opera-se uma despolitização da questão social ao desqualificá-la como questão pública, política e nacional, ou seja, o neoliberalismo passa a requerer a minimização da ação do Estado, passando a sua função de garantir direito para ao campo da solidariedade com a iniciativa da sociedade civil.


    ID
    723391
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    A categoria trabalho é estruturante para a compreensão da constituição da humanidade, pois a natureza e sua transformação pelo trabalho mantêm vivos os membros de uma sociedade. Em uma perspectiva crítica, é correto afirmar sobre o trabalho:

    Alternativas
    Comentários
    • Segundo Iamamoto (2007, p.429): “ (…) não existe um processo de trabalho do Serviço Social, visto que o trabalho é atividade de um sujeito vivo, enquanto realização de capacidades, faculdades e possibilidades do sujeito trabalhador. Existe, sim, um trabalho do assistente social e processos de trabalho nos quais se envolve na condição de trabalhador assalariado”.

    • A- O trabalho não se realiza cumprindo determinações genéticas;

      B- O trabalho opera-se com a intermediação de instrumentos e não sem eles e requer também o aprendizado.

      C- O trabalho é capaz de satisfazer um elenco limitado e ilimitado de necessidades e o elenco de necessidades não propriamente deve ser determinado pela natureza.

      D - GABARITO, de acordo com o texto “As mutações no Mundo do Trabalho na era da Mundialização do Capital” do autor Ricardo Antunes e Geovane Alves (2004), a categoria trabalho em uma perspectiva crítica exige habilidades e conhecimentos, instrumentos que cada vez mais se interpõem entre os que executam e a matéria, além de implicar o desenvolvimento de novas necessidades.

      E- O trabalho que modifica o meio é próprio da natureza humana, e não pode ser executado por toda a espécie animal.


    ID
    723394
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    No mundo contemporâneo, eclodiu com intensidade um processo de reestruturação produtiva que pode ser compreendido como resultante

    Alternativas
    Comentários
    • A- Não está ocorrendo na contemporaneidade a eliminação plena do trabalho vivo do processo de produção de mercadorias.

      B- Não está ocorrendo a diminuição do trabalho morto corporificado no maquinário tecnocientífico como estratégia para aumentar a produtividade e sim o aumento.

      C - A alternativa correta é a letra C, de acordo com o texto “O toyotismo, as novas formas de acumulação de capital e as formas contemporâneas do estranhamento e alienação” do autor Ricardo Antunes que fala do modo de produção predominante na contemporaneidade. É defendido que atualmente existe intensificação das formas de extração do sobretrabalho em tempo cada vez mais reduzido, uma vez que tempo e espaço se transformam nessa fase dos capitais globais e destrutivos. Segundo o autor “na empresa enxuta da era da reestruturação produtiva, torna-se evidente: quanto mais “qualidade total” os produtos devem ter, menor deve ser seu tempo de duração “ (ANTUNES, p.3)

      D- A ampliação das possibilidades de extração de mais valia relativa não ocorre somente por meio do uso do esforço muscular da mão de obra e sim também pela ampliação da tecnologia.

      E- A afirmação está errada pois de acordo com o autor Ricardo Antunes o valor de uso se subordina ao valor de troca.


    ID
    723397
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    A crise global do sistema capitalista que afeta a esfera do trabalho em larga escala, é marcada, segundo Antunes (2010), por um processo de

    Alternativas
    Comentários
    • A- Não está ocorrendo a construção de um novo sistema de metabolismo social, ou seja, de um novo modo de produção fundado na atividade autodeterminada baseada na realização do trabalho socialmente necessário.

      B - Gabarito, de acordo com o texto “A crise, o desemprego e alguns desafios atuais” do autor Ricardo Antunes (2010) a crise global do sistema capitalista que afeta a esfera do trabalho em larga escala, é marcada pela “erosão do trabalho contratado e regulamentado, herdeiro das eras taylorista e fordista, que foi dominante no século XX e que está sendo substituído pelas diversas formas de “empreendedorismo”, “cooperativismo”, “trabalho voluntário”, “trabalho atípico”, formas que mascaram frequentemente a autoexploração do trabalho “ (ANTUNES, 2010, p.633) , ou seja, se configura como forma oculta de trabalho assalariado e instável.

      C- Os direitos sociais não estão sendo construídos e sim desconstruídos.

      D- Não está se ampliando os mecanismos legais do trabalho com o fortalecimento do sistema de proteção social dos trabalhadores.

      E- Processos de produção e de vida não são voltadas exclusivamente para o atendimento das efetivas necessidades humanas e sociais.


    ID
    723400
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Segundo Carmelita Yazbek (1993), exclusão e subalternidade configuram-se como indicadores sociais que ocultam e revelam o lugar que o segmento de classes subalternas ocupa no processo produtivo, e sua condição de vida. Ela define classe subalterna como:

    Alternativas
    Comentários
    • Carmelita Yazbek analisando as classes subalternas as define como "sujeitos mergulhados no social, na trama da reciprocidade que constituem as relações sociais" e que vivenciam a pobreza e a subalternidade. Estas, resultantes direta das relações de poder instituidas na sociedade capitalista.  Classes Subalternas e Assistência Social (p. 66)

    • A os sujeitos mergulhados no social, na trama da reciprocidade que constituem as relações sociais.

      B os beneficiários dos programas sociais que se colocam de forma subalternizada na relação com o profissional e a instituição na qual buscam atendimento.

      C o segmento proletário oriundo e herdeiro do escravismo e do modelo mercantil de produção.

      Não sei

      D o conjunto de sujeitos cuja compreensão de subalternidade deve ser apreendida de forma abstrata e idealmente.

      Deve compreender subalternidades plurais considerando as especificidades geográficas, sociais, culturais e política, compreender as suas particularidades. Identificar diferentes formas de apropriação e/ou relativização do conceito.

      E os principais destinatários das políticas sociais, sobretudo aqueles que ao buscarem os serviços não o compreendem como um espaço de promoção social.por exemplo.


    ID
    723403
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    O serviço social se desenvolve como profissão reconhecida na divisão social do trabalho considerando, dentre outros aspectos,

    Alternativas
    Comentários
    • Se fala em divisão sociotécnica do trabalho, deve-se lembrar de profissional liberal, assalariado, inserido nos processos sociais de produção e reprodução das relações sociais.

      Só um adendo!
      Questão Social - Revolução Industrial/Ludismo/KxT/pauperismo. A qs é um fenômeno típico da sociedade capitalista.

    • Lembre- se o Serviço Social surge com o modo de produção capitalista, visto que, esse modelo de produção traz consigo um acirramento das expressões da questão social. 

      É válido ressaltar que a QS (questão social) surge antes do Serviço Social, este último é oriundo da necessidade de intervenção estatal nos problemas/conflitos sociais -> que se configuram enquanto expressões da QS.


    ID
    723406
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Para Raichelis (2009), a transformação das sequelas da questão social em objeto de intervenção do Estado instaura um lugar específico do Serviço Social na divisão social e técnica do trabalho na esfera estatal. Para esse exercício profissional, é necessário ter como referência

    Alternativas
    Comentários
    • Segundo a referida autora, a transformação das sequelas da questão social em objeto de intervenção do Estado instaura um lugar específico do Serviço Social na divisão social e técnica do trabalho na esfera estatal, portanto ocorre o chamamento deste profissional com intervenção direta nas questões centrais da sociedade civil nos espaços públicos, colaborando  para a superação de visões reducionistas desta, desencadeando ações nos espaços públicos que estimulem o desenvolvimento da sociabilidade pública, capaz de refundar a política como espaço de criação e generalização de direitos.

    • [...] é fundamental continuar investindo na consolidação do projeto éticopolítico do Serviço Social, no cotidiano de trabalho profissional, que caminhe na direção do desenvolvimento da sociabilidade pública capaz de refundar a política como espaço de criação e generalização de direitos.

      O trabalho do assistente social na esfera estatal - Raquel Raichelis -  CFESS - Direitos e Competências


    ID
    723409
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Um novo espaço sócio-ocupacional para o Serviço Social surgiu a partir da institucionalização das instâncias públicas de controle democrático, que são os Conselhos. Pensar o trabalho profissional nesses espaços, fundamentado no projeto ético-político profissional em vigor, requer

    Alternativas
    Comentários
    • Nos anos 1990, o debate do Serviço Social se desloca para os espaços de controle democrático, perante o esvaziamento dos movimentos sociais e a implementação dos conselhos. Considera-se, entretanto, que os estudos e intervenções com relação a esses mecanismos precisam estar articulados ao debate relativo aos movimentos sociais. Nesta direção, os profissionais adeptos do projeto ético-político da profissão precisam qualificar suas ações a fim de contribuírem para a ampliação de uma cultura política crítica e democrática necessária ao efetivo controle democrático dos sujeitos coletivos, que buscam na arena pública – enquanto interlocutores e representantes dos interesses da maioria da população – defender a garantia dos direitos sociais, num cenário de regressão dos mesmos e de destruição das conquistas históricas dos trabalhadores.

      O trabalho do assistente social nas instâncias públicas de controle democrático

      Maria Inês Souza Bravo

      http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/9IN2mnNP98m5WmPos4l3.pdf

    • Qual o erro da B?

    • edney freire acredito que eles n sao os agentes fundamentais na transformaçao do estado e sociedade(se estiver errada me corrijam por favor)

    • Atribuir indiscriminadamente aos espaços de participação o papel de agentes funda‑ mentais na transformação do Estado e da sociedade, na eliminação da desigualdade e na instauração da cidadania, transformando as expectativas que estimularam a luta política que se travou pela sua constituição em parâmetros para sua avaliação, pode nos levar inexoravelmente à constatação do seu fracasso. Uma avaliação mais produ‑ tiva [...] deve partir do reconhecimento da complexidade desse processo e da diversi‑ dade dos contextos, envolvendo a multiplicidade de relações entre forças políticas onde ele se dá.

      Compartilhando dessa visão, nosso terceiro pressuposto é o de que os conselhos gestores, assim como as demaisinstâncias participativas,são “peças” estratégicas no interior de um projeto de democratização do Estado e da socie‑ dade, mas não podemos responsabilizá‑los por todas as tarefas e esforços que exigem a construção daquele projeto.

      Fonte: http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n109/a05n109.pdf


    ID
    723412
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Nos anos 90, o serviço social caminhou de forma decisiva para a ruptura com sua matriz tradicional e construiu uma configuração marcada

    Alternativas
    Comentários
    • É importante saber que a partir da década de 90 ocorre a ofensiva neoliberal. E o advento do atual Código de Ética Profissional que traz como pressuposto basilar o compromisso com a classe trabalhadora e busca pela superação da ordem , construindo uma nova ordem social.

    • No entanto, o objeto deste debate – e, sobretudo, a própria construção deste projeto no marco do Serviço Social no Brasil – tem uma história que não é tão recente, iniciada na transição da década de 1970 à de 1980. Este período marca um momento importante no desenvolvimento do Serviço Social no Brasil, vincado especialmente pelo enfrentamento e pela denúncia do conservadorismo profissional. É neste processo de recusa e crítica do conservadorismo que se encontram as raízes de um projeto profissional novo, precisamente as bases do que se está denominando projeto ético-político.

       

       

      A construção do projeto ético-político do Serviço Social
      José Paulo Netto


    ID
    723415
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Iamamoto (2009), ao abordar a temática das competências profissionais no âmbito do projeto do Serviço Social brasileiro contemporâneo, em uma perspectiva histórico- crítica, compreende que esta deve

    Alternativas
    Comentários
    • A competência crítica capaz de desvendar os fundamentos conservantistas e tecnocráticos do discurso da competência burocrática. O discurso competente é crítico quando vai à raiz e desvenda a trama submersa dos conhecimentos que explica as estratégias de ação. Essa crítica não é apenas mera recusa ou mera denúncia do instituído, do dado. Supõe um diálogo íntimo com as fontes inspiradoras do conhecimento e com os pontos de vista das classes por meio dos quais são construídos os discursos: suas bases históricas, a maneira de pensar e interpretar a vida social das classes (ou segmentos de classe) que apresentam esse discurso como dotado de universalidade, identificando novas lacunas e omissões.

       

      IAMAMOTO, M.V -  O Serviço Social na cena contemporânea.

    • questão super tranquila...

    • Aposto que errou. kkkk


    ID
    723418
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Instruções: Para responder às questões de números 34 a 37, considere a chave a seguir:

    Os projetos profissionais são indissociáveis de projetos societários, o que pressupõe que o trabalho profissional com uma direção social com caráter ético-político deve pautar-se

    I. nos dilemas universais relativos à refundação do Estado e sua progressiva absorção pela sociedade civil, o que se encontra na raiz da construção da esfera pública.

    II. na produção e distribuição mais equitativa da riqueza.

    III. na luta pela ultrapassagem das desigualdades pela afirmação e concretização dos direitos e da democracia.

    Alternativas
    Comentários
    • II- na produção e distribuição mais equitativa da riqueza.--->Significa que devo dividir de acordo com a realidade "justa" em que cada um se encontra ,dentro do seu, respectivo, cenário social. Sendo assim, penso ser incoerente esse raciocínio que extraiu da previdência social a forma de participação no custeio e transportou para trabalho profissional e projeto societário.



      Alguém sabe essa fonte?? do por que esta correta?

    • Suellen Contente , leia o artigo " Mundialização do capital, " questão social" e Serviço Social no Brasil " de Iamamoto .

      Nessa perspectiva, o trabalho profissional cotidiano passa a ser conduzido, segundo os dilemas universais relativos à refundação do Estado e sua progressiva absorção pela sociedade civil – o que se encontra na raiz da construção da esfera pública –; à produção e distribuição mais eqüitativa da riqueza; à luta pela ultrapassagem das desigualdades pela afirmação e concretização dos direitos e da democracia. ( pg. 132) http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/8j7F236BNGDj5r58l1Ax.pdf

    • Oi Thayanny, obrigada pelo link , hoje, respondendo novamente, creio que tive mais maturidade para finalmente acerta a questão! =)

    • Essa questão dava para ter feito por eliminação. As vezes essa banca FCC ajuda com os gabaritos. 

      Eu fiz assim as alternativas II  e III estavam corretas , como nao tinha gabarito certa APENAS II e III só poderia ser a I II e III. 

      II na produção e distribuição mais equitativa da riqueza. Concerteza é verdadeiro visto que o capitalismo distribui horrivelmente a requeza socialmente produzida. 

      III na luta pela ultrapassagem das desigualdades pela afirmação e concretização dos direitos e da democracia. Esta Também estava certa Porque o projeto Etico politico busca amenizar as desigualdades do sistema capitalista e reafirmar os direitos conquistas e a própria democracia. 

    • Vejo que tal questão poderia ter sido objeto de recurso, haja vista que suponhamos  que exista um processo pela via judicial e este venha  a ter uma sentença terminativa, naa qual esta venha trazendo o merito e colocando fim ao processo (arquivando permanentemente) e suponhamos que a parte contraria nao cumpra com a sentença. diante disto  a parte autora teria  que entrar com uma ação de execução, colocando desta forma o processo novamente na fase corrente. 

      vejo que ha sim possibilidade de um arquivo tornar a uma fase anterior! pois coloco navamente a titulo de exemplo uma outra ação: CORREÇÃO DO VALOR FIXADO A TÍTULO DE ALIMENTOS , visivelmente  temos um exemplo de arquivo voltando a tramitar na fase corrente.

      obs: cito os processos juciais  pois ora eles tambem sao colocados  como documentos de arquivo.

       


    ID
    723421
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Instruções: Para responder às questões de números 34 a 37, considere a chave a seguir:

    O assistente social, ao ser chamado para realizar um estudo social integrando determinado projeto com outras áreas, deve comprometer-se com

    I. uma prática crítica e propositiva capaz de interferir nas dinâmicas societárias e na condição de vida do cidadão.

    II. o retorno e o alcance social de produções que se refere a uma intenção de fazer o caminho de volta, isto é retornar à realidade que sustentou a produção de conhecimento e mobilizar ações que transformem essa realidade.

    III. apreensão da realidade e ser referência para os pro- fissionais da categoria e de outras áreas de conhecimento, bem como alimentadoras de práticas críticas.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito letra "E" - Vejamos as considerações de Jussara Bourguignon (2007) :

       

      I.Uma prática crítica e propositiva capaz de interferir nas dinâmicas societárias e na condição de vida do cidadão. 

      Orientado pelo compromisso ético-político, o conhecimento construído pelos profissionais precisa ganhar força social e romper com os muros da academia e do próprio Serviço Social, para ser capaz de, através de uma prática crítica e propositiva, interferir nas condições de vida do cidadão

      II.  O retorno e o alcance social de produções que se refere a uma intenção de fazer o caminho de volta, isto é retornar à realidade que sustentou a produção de conhecimento e mobilizar ações que transformem essa realidade. 

      A preocupação com o retorno e alcance social de nossas produções refere-se a uma intenção de fazer o caminho de volta, isto é, retornar à realidade que sustentou a produção de conhecimento e mobilizar ações que transformem esta realidade, seus sujeitos e a própria profissão, alargando seus horizontes e potencializando seus objetivos, suas competências e habilidades profissionais.

      Através do conhecimento produzido, é preciso refletir sobre os impactos gerados na realidade social, em que o Serviço Social intervém. E o impacto, no contexto da pesquisa, refere-se às dimensões das transformações e mudanças operadas na profissão, nas condições materiais de existência dos sujeitos/usuários, nas ações dos profissionais de Serviço Social, nas organizações em que o profissional atua, tendo como mediação o acúmulo de conhecimentos produzidos pela profissão.



      III. Apreensão da realidade e ser referência para os profissionais da categoria e de outras áreas de conhecimento, bem como alimentadoras de práticas críticas.

       A pesquisa tem sido privilegiada, em alguns contextos, no âmbito da profissão, estimulando a atitude investigativa na postura e no exercício profissional. Em sua trajetória histórica, a profissão, ao construir e reconstruir um legado teórico, estabelece diálogo crítico com outras áreas do conhecimento, sendo importante interlocutora no campo das reflexões sobre a questão social e seu enfrentamento através da política pública.

       

      Minha opinião: A Fundação Carlos Chagas utilizou o artigo de Jussara Bourguignon publicado pela Revista Katálysis. Além da prática de resolver muitas questões, é importante que o aluno observe as preferências da banca, suas estratégias, e os métodos por ela adotado.  Acredito que tudo isso contribuirá para o alcance da eficiência e efetividade na preparação para concursos.

       

      http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-49802007000300005

       

    • novamente o Gabarito ajuda a responder a questão , para mim a I e III estavam corretas como não existia tal alternativa só poderia ser I II e III .


    ID
    723424
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Instruções: Para responder às questões de números 34 a 37, considere a chave a seguir:

    Ao tratar de modelos de avaliação Figueiredo & Figueiredo (1986) apontam para grupos de política a serem avaliadas. São eles:

    I. políticas com propósitos de produção de bens e serviços públicos, cujos objetivos se limitam à distribuição de bens e serviços, sem preocupação específica com qualquer mudança.

    II. políticas com propósito de mudança e avaliação de impacto. Trata-se de mudança nas condições sociais, que deve evidenciar o que foi relevante para produzir a mudança.

    III. políticas de caráter macroeconômico, com objetivo de quantificar os índices de miserabilidade e apropriação de riqueza.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito letra “D”

       

      Ao tratar de modelos da pesquisa de avaliação Figueiredo & Figueiredo (1986) afirmam existirem dois tipos básicos: avaliação de processos e avaliação de impactos.

       I.políticas com propósitos de produção de bens e serviços públicos, cujos objetivos se limitam à distribuição de bens e serviços, sem preocupação específica com qualquer mudança.

      Encontram-se nesta vertente as políticas ou programas cujos objetivos não vão além da própria distribuição de bens e serviços, sem preocupação específica com mudanças. E óbvio que qualquer produto govenamental pode ser visto como pretendendo algum impacto. A própria reprodução rotineira de alguma coisa pode ser interpretada como um propósito efetivo de evitar a deterioração de prestação dos serviços públicos, o que não deixa de ser um impacto. [...] A avaliação de políticas dessa natureza enquadra-se perfeitamente no que se chama de avaliação de processo. O objetivo avaliativo aqui é acompanhar e aferir se os propósitos, estratégias e execução do programa estão sendo realizados segundo as definições previamente estabelecidas. Na linha de avaliação de processos, a literatura destaca os seguintes tipos de pesquisa: a) avaliação de metas ou resultados; b) avaliação de meios-metodologia de implantação; c) avaliação de relação custo/benefício e/ou custo/resultado.

      II. Políticas com propósito de mudança e avaliação de impacto. Trata-se de mudança nas condições sociais, que deve evidenciar o que foi relevante para produzir a mudança. 
      Políticas com estes propósitos reservam a si a importância de causarem um efeito esperado, o que condiciona a avaliação ao uso de um-critério de aferição de mudanças e de modelos analíticos causais. Diz-se que essas políticas ou programas obtiveram sucesso quando se pode imputar a eles a condição de causa necessária, quando não suficiente, de uma mudança observada. Ou seja, a constatação de que ocorreram mudanças não é suficiente para concluir-se pelo sucesso do programa; é necessário demonstrar que elas não ocorreriam (total ou parcialmente) sem o programa. Em outros termos, é necessário demonstrar que a atuação do programa é empiricamente relevante na determinação da mudança observada (Bennett e Lumsdaine, 1975; Campbell, 1969, 1972).

       

       

      Minha opinião: Avaliação, planejamento, gestão de politicas sociais têm sido temas recorrentes nos certames para os cargos de analista com formação em serviço social. Acredito que o cenário político, econômico e social em que se o encontra o nosso país seja oportuno para o fomento dessas abordagens. É importante um aprofundamento nos estudos sobre os temas, não só para aplicação na resolução das questões, mas, também, para compreender os impactos dessas relações na atuação profissional, pois estamos vivendo um momento de transição.

       


      http://www.josenorberto.com.br/AC-2007-38.pdf

    • Essa eu Fumei .... 


    ID
    723427
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Instruções: Para responder às questões de números 34 a 37, considere a chave a seguir:

    A atuação do assistente social no âmbito das instituições tem sido marcado pela dimensão interdisciplinar. Ao ser chamado para compor um grupo interdisciplinar que tem como responsabilidade a coordenação de processos de educação permanente, o profissional deve

    I. compreender a educação permanente na perspectiva da gestão participativa e do projeto ético político profissional, melhorando o protagonismo dos sujeitos no cotidiano do trabalho.

    II. compreender como uma estratégia que corrobora para as mudanças institucionais, incluindo o fluxo de informação e comunicação e, por conseguinte, as relações de trabalho.

    III. concentrar-se na capacitação técnica para que haja mais eficiência no trabalho, sem, contudo, construir um arcabouço teórico que leve à indução teórico prática, pois cada dia mais a eficiência se mede pela capacidade de garantir a neutralidade instrumental.

    Alternativas
    Comentários
    • O fazer profissional não é neutro, mas sim constituído de uma dimensão ético-política.


    ID
    723430
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Dentre as atribuições previstas para o assistente social está a avaliação de política e projetos sociais. Existem diferentes linhas que explicam a concepção de avaliação. A chamada emancipatória tem como pressuposto

    Alternativas
    Comentários
    • Resposta letra "A" -  A leitura entrelinhas da (s) assertiva (s) consiste num rito que o concursando não pode ignorar.

       

      A “avaliação emancipatória caracteriza-se como um processo de descrição, análise e crítica de uma dada realidade, visando transformá-la” (SAUL, 2000, p. 61). Enfatizando o social, ela está situada numa vertente político-pedagógica que visa libertar os sujeitos dos condicionamentos deterministas. A avaliação/emancipação, assim entendida, assume o compromisso de levar os aprendentes a gerarem sua própria história e, consequentemente, gerarem suas próprias linhas de ação e pesquisa para incorporação de novos saberes e fazeres. Ainda “a avaliação emancipatória tem dois objetivos básicos: iluminar o caminho da transformação e beneficiar as audiências no sentido de torná-las autodeterminadas” (SAUL, 2000, p. 61). A função da avaliação emancipatória é crítica, educativa, formativa para quem dela participa, porque contribui para reorganizar o processo de ensinar e de aprender, além de requerer a descrição e recriação da realidade, o que pressupõe ação-reflexão-ação. O papel do avaliador, no processo da avaliação emancipatória, é propor tarefas que favoreçam a pedagogia do diálogo, promovendo amplas discussões e proporcionando análises críticas e reconstrutivas do processo no qual voluntariamente estamos inseridos.

       

       SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória: Desafio à Teoria e à Prática de Avaliação e Reformulação de Currículo.


    ID
    723433
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    O planejamento constitui-se como um importante instrumento no cotidiano profissional do assistente social. A formulação e a escolha das alternativas de intervenção podem ser definidas tomando por base diferentes caminhos, cabendo ao planejador analisar uma proposta considerando suas vantagens e desvantagens. Esse estudo deve considerar

    Alternativas
    Comentários
    • poha quando vc erra a questão e fica na duvida entre duas alternativas é cruel. kkkk

      Mas vamos Foco e fé desistir jamais. 

      Ja dizia o comandante até a vitótia sempre. 

    • A análise do rendimento político que considera a legalidade e a legitimidade política das alternativas e perceber as potencialidades para aglutinar alianças (vantagens)e provocar rupturas (desvantegens).


    ID
    723436
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    O assistente social possui responsabilidades profissionais em sua relação com os usuários. Constitui-se como dever, na atual regulamentação,

    Alternativas
    Comentários

    • CÓDIGO DE ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL

      CAPÍTULO I 

      Das Relações com os Usuários 

      Art. 5º - São deveres do assistente social nas suas relações com os usuários

      b) garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e conseqüências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos usuários,mesmo que sejam contrárias aos valores e às crenças individuais dos profissionais, resguardados os princípios deste Código; 


    • A)   ERRADO - exercer a autoridade profissional do assistente social e proceder a tomada de decisão pelos usuários para garantir seu bem estar.

      Art. 6º É vedado ao/à assistente social exercer sua autoridade de maneira a limitar ou cercear o direito do/a usuário/a de participar e decidir livremente sobre seus interesses.

       

       

      B)   ERRADO - contribuir para o fortalecimento da burocratização na relação com os usuários, incidindo, dessa forma, qualificadamente sobre os serviços prestados.

      Art. 5º São deveres do/a assistente social nas suas relações com os/as usuários/as - contribuir para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação com os/as usuários/as, no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados.

       

       

      C)   ERRADO - esclarecer aos usuários, após ter estabelecido vínculos, o que necessariamente ocorre, na véspera de seu processo de desligamento, sobre os objetivos e a amplitude de sua atuação profissional.

      Art. 5º São deveres do/a assistente social nas suas relações com os/as usuários/as - esclarecer aos/às usuários/as, ao iniciar o trabalho, sobre os objetivos e a amplitude de sua atuação profissional.

       

       

      D)   ERRADO - limitar-se a prestar as informações estritamente necessárias, no âmbito que a instituição julgar imprescindível, dos programas disponíveis no espaço institucional.

      Art. 5º São deveres do/a assistente social nas suas relações com os/as usuários/as - democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos/as usuários/as.

       

       

      E)   CORRETO - respeitar democraticamente as decisões dos usuários, mesmo que sejam contrárias aos valores e às crenças individuais dos profissionais, resguardados os princípios do Código em vigor.

      Art. 5º São deveres do/a assistente social nas suas relações com os/as usuários/as garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos/as usuários/as, mesmo que sejam contrárias aos valores e às crenças individuais dos/as profissionais, resguardados os princípios deste Código.

       

       

      http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf


    ID
    723439
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    O exercício da profissão de assistente social requer prévio registro nos Conselhos Regionais – CRESS – que tenham jurisdição sobre a área de atuação do profissional. É competência do CRESS

    Alternativas
    Comentários
    •  Art. 10. Compete aos CRESS, em suas respectivas áreas de jurisdição, na qualidade de órgão executivo e de primeira instância, o exercício das seguintes atribuições:

        I - organizar e manter o registro profissional dos Assistentes Sociais e o cadastro das instituições e obras sociais públicas e privadas, ou de fins filantrópicos;

        II - fiscalizar e disciplinar o exercício da profissão de Assistente Social na respectiva região;

        III - expedir carteiras profissionais de Assistentes Sociais, fixando a respectiva taxa;

        IV - zelar pela observância do Código de Ética Profissional, funcionando como Tribunais Regionais de Ética Profissional;

        V - aplicar as sanções previstas no Código de Ética Profissional;

        VI - fixar, em assembléia da categoria, as anuidades que devem ser pagas pelos Assistentes Sociais;

        VII - elaborar o respectivo Regimento Interno e submetê-lo a exame e aprovação do fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS.

    • A)           ERRADO - aprovar os Regimentos Internos do CRESS, previamente elaborados pelo Conselho Federal do Serviço Social.

      Lei n º 8.662, Art. 8º Compete ao Conselho Federal de Serviço Social aprovar os Regimentos Internos dos CRESS no fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS;

       

      B)            ERRADO - funcionar como Tribunal Superior de Ética Profissional.

      Lei n º 8.662, Art. 8º Compete ao Conselho Federal de Serviço Social V - funcionar como Tribunal Superior de Ética Profissional.

       

      C)           CORRETO - aplicar as sanções previstas no Código de Ética Profissional.

       Lei n º 8.662, Art. 10, Compete aos CRESS, em suas respectivas áreas de jurisdição, na qualidade de órgão executivo e de primeira instância, o exercício das seguintes atribuições aplicar as sanções previstas no Código de Ética Profissional.

       

      D)          ERRADO - julgar, em última instância, os recursos contra as sanções impostas por outros Conselhos Regionais.

       

       Lei n º 8.662, Art. 8º Compete ao Conselho Federal de Serviço Social julgar, em última instância, os recursos contra as sanções impostas pelos CRESS.

       

       

      E)           ERRADO - fiscalizar e disciplinar o exercício da profissão de Assistente Social nas regiões, além de sua área de abrangência.

       

      Lei n º 8.662, Art. 10. Compete aos CRESS, em suas respectivas áreas de jurisdição, na qualidade de órgão executivo e de primeira instância, o exercício das seguintes atribuições fiscalizar e disciplinar o exercício da profissão de Assistente Social na respectiva região;

       

       

      http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf

       

       


       

       


    ID
    723442
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    O assistente social, ao receber uma denúncia que em determinada entidade social o acesso aos benefícios e serviços só seriam concedidos condicionados à participação do usuário em atividades religiosas, deve

    Alternativas
    Comentários
    • CONSTITUIÇÃO FEDERAL

      TÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo­se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) VIII ­ ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir­se de obrigação legal a todos imposta e recusar­se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

      http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tre-rn-constituicao-federal-materia-eleitoral


    ID
    723445
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    A fome é consequência da pobreza, mas é também sua causadora, pois compromete a construção da cidadania e das gerações futuras, que sofrem as mazelas de um desenvolvimento humano prejudicado. (José Graziano da Silva e Maya Takagi/2004)

    O acesso à alimentação, previsto no artigo 6º da Constituição Federal, requer o desenvolvimento e realização de ações específicas na perspectiva da segurança alimentar, partindo da compreensão de que

    Alternativas
    Comentários
    • O acesso à alimentação requer o desenvolvimento e realização de ações específicas na perspectiva da segurança alimentar, partindo da compreensão de que:

      - são necessárias políticas públicas estruturais e a inclusão de seus protagonistas no processo de desenvolvimento.


    ID
    723448
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    A Constituição Federal de 1988 estabelece cláusulas que visam a melhoria da condição social dos trabalhadores urbanos e rurais. Dentre elas, inclui-se

    Alternativas
    Comentários
    • XXXIV – igualdade de direitos entre trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso: Os avulsos são aqueles que trabalham para várias companhias diferentes fazendo carga e descarga, mão-de-obra comumente utilizada em portos. Foi concedido a estes, por exercerem atividade de grande relevância no país, os mesmos direitos dos trabalhadores com vínculo empregatício. Os avulsos são vinculados apenas ao sindicato da classe, laborando para diversas companhias. O sindicato distribui a mão-de-obra para as companhias e arrecada os pagamentos, no fim do mês é feita a distribuição dos valores entre esses trabalhadores.

      Tal princípio está amparado também pela CLT, em seu artigo 5º: “ a todo trabalhador de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo”.

      - Princípio “in dubio pro operário”

      Também conhecido como “in dúbio pro misero”. Este princípio encontra-se absorvido pelo princípio da norma mais favorável, que colocou à margem eventuais estrabismos jurídicos que pretendiam legitimar a desigualdade entre as partes através do franco favorecimento ao trabalhador. Não será demais lembrar que os supracitados princípios, notadamente este ora em estudo, inclinados de forma patente a proteger os interesses do trabalhador, devem ser aplicados com a finalidade precípua de reduzir as desigualdades entre as partes, uma vez que o trabalhador é notoriamente a parte mais frágil na relação.

    • A- E vedado 

      B-É proibida a diferenciação 

      C-É vedado a distinção 

      D-É proibido o trabalho noturno.

      E-correta.

      "Quando cansares,pare,mas apenas para descansar"


    ID
    723451
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Ana Elizabete Motta, ao elaborar um estudo sobre as tendências da Previdência Social Brasileira nos anos 80 e 90, toma como um de seus eixos estruturantes as mudanças no mundo do trabalho e a reestruturação produtiva. Nesse sentido, é correto afirmar que

    Alternativas
    Comentários
    • . Um outro aspecto a destacar, enquanto tendência recente é peso de algumas políticas de seguridade social sobre o mercado de trabalho.Este vetor esvazia as medidas de enfrentamento à precarização e desproteção do trabalho, em prol de ações pontuais e de duvidosa eficácia contra o desemprego, a geração de renda e a formação de mão de obra. Compostas por um conjunto de programas voltados para a qualificação profissional e para geração de renda, estas atividades, que transitam entre o neo-solidarismo, o financiamento de pequenos negócios, a qualificação profissional e o agenciamento de empregos. Apresentam-se, do ponto de vista prático-operativo, como uma modalidade de atendimento às necessidades imediatas dos trabalhadores, em substituição a outras  como seria o caso do seguro desemprego e das garantias sociais e trabalhistas que marcam o chamado trabalho protegido. Assim, do ponto de vista político, as políticas denominadas de trabalho e  renda e que atravessam a seguridade social, podem ser a mais nova modalidade de incorporação das necessidades do trabalho à nova ordem do capital.

       

      http://www.fnepas.org.br/pdf/servico_social_saude/texto1-2.pdf

       

    • a questão da seguridade relaciona-se com a força de trabalho, com os processos de exclusão e precarização do trabalho.


    ID
    723454
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    A estrutura da previdência social brasileira nos dias atuais está composta com diferentes regimes são eles:

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito B - 

      Regime Geral, administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, os Regimes Próprios dos Servidores Públicos e Militares e a Previdência Complementar.

    • Gabarito B - 

      Regime Geral, administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, os Regimes Próprios dos Servidores Públicos e Militares e a Previdência Complementar.


    ID
    723457
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    A política de Assistência Social em vigor desde 2004 tem como diretrizes:

    I. Descentralização político-administrativa, cabendo sua coordenação e normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais.

    II. Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

    III. Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos.

    Está correto o que se afirma em

    Alternativas
    Comentários
    • A organização da Assistência Social tem as seguintes diretrizes, baseadas na Constituição Federal de 1988 e na LOAS:

      I - Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais;

      II – Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

      III – Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de Assistência Social em cada esfera de governo;

      IV – Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos.

      http://www.mds.gov.br/cnas/politica-e-nobs/pnas-2004-e-nobsuas_08-08-2011.pdf/download

    • Diretrizes da PNAS =DePaPriCe

    • LOAS não tem a diretriz Centralidade na família.

    • É bom ficar ligado porque pode ser confundido com as diretrizes da LOAS (lei 8.742/93), então para não confundir, deixo a seguinte dica:

      LOAS - DES PAR PRIMA (DEScentralização político-administrativa, PARticipação da população e PRIMAzia da responsabilidade do Estado)

      PNAS - DES PAR PRIMA + centralidade na família,

    • Atenção, gente:

      Os princípios da política de assistência social foram aprimorando com o tempo, vejamos que nos marcos legais foram ampliando os princípios de forma a atender o avanço e os desafios da política:

      1- Na constituição federal temos:

      I - Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais;

      II – Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

      2- Na LOAS, a assistência social ganhou mais um princípio:

      II – Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de Assistência Social em cada esfera de governo;

      3- E, na PNAS, juntou mais um:

      IV – Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos.


    ID
    723460
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Pode ser considerada entidade e organização de assistência social aquela sem fins lucrativos que atua na forma de

    Alternativas
    Comentários
    • § 3º do art. 3º da LOAs, mas a crase (àquelas) alterou o significado da oração. Se estava assim na prova deveria ser anulada.
    • De fato essa questão contém um erro na crase, se levarmos em conta, como mencionou o colega aciama, o Art. 3, § 3 da LOAS. Essa crase da letra C, muda o sentido, sim. Dando uma olhada na FCC, lá não consta mais a prova, mas o gabarito sim, e está como certa a letra C. Na prova que QC postou, contém a crase. Isso é motivo sim, para questionamentos. Lamentável erros grosseiros como esse vindo de uma organizadora desse porte.
      Bons estudos para nós. 
    • Art. 3o  Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos por esta Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos.

      § 3o  São de defesa e garantia de direitos aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas e projetos voltados prioritariamente para a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com órgãos públicos de defesa de direitos, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS

    • Gente, a crase posta em AQUELAS mudou o sentido da frase, o que a torna errada... não sei se foi a comissão que escreveu errado na prova ou se foi a transcrição da questão feita pelo QC que falhou! Se foi a comissão que escreveu errado, essa questão é digna de ser anulada.

    • Art. 3o Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, 

      isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos por esta  Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011) 

      § 1o São de atendimento aquelas entidades que, de forma continuada, permanente e planejada, 

      prestam serviços, executam programas ou projetos e concedem benefícios de prestação social básica ou especial, dirigidos às famílias e indivíduos em situações de vulnerabilidade ou risco social e pessoal, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), de que tratam os incisos I e II do art. 18. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011) 

      § 2o São de assessoramento aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS, de que tratam os incisos I e II do art. 18. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011) 

      § 3o São de defesa e garantia de direitos aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas e projetos voltados prioritariamente para a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com órgãos públicos de defesa de direitos, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS, de que tratam os incisos I e II do art. 18. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011) 

    • Não só a crase! Se juntarmos o enunciado e o item C dá uma grande salsada!


    ID
    723463
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. Conforme art. 20 da Lei no 12.435/11, devem ser considerados na composição familiar, desde que vivam sob o mesmo teto, os

    Alternativas
    Comentários
    • Para cálculo da renda mensal familiar per capita, deve ser considerado o conjunto de pessoas que vivem sob o mesmo teto, formado pelo (a) requerente (idoso ou pessoa com deficiência); o (a) cônjuge ou companheiro (a); os pais e, na ausência deles, a madrasta ou o padrasto; irmãos (ãs) solteiros (as); filhos (as) e enteados (as) solteiros (as) e os (as) menores tutelados (as), conforme alterações da LOAS introduzidas pela Lei nº 12.435, de 06/07/2011.
    • Art . 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.

      § 1o  Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto.

       

    • Gabarito: a

      --

      Lei 8742/93. Art. 20, § 1o Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto. ( NÃO HÁ CASADOS. FESTA DE SOLTEIROS KKKK )

      *** Macete: quem casa quer casa. Logo, não vivem no mesmo teto.


    ID
    723466
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    O benefício de prestação continuada poderá ser concedido para pessoas que cumpram, dentre outros requisitos,,

    Alternativas
    Comentários
    • O BPC não pode ser acumulado com outro benefício no âmbito da Seguridade Social (como, por exemplo, o seguro desemprego, a aposentadoria e a pensão) ou de outro regime, exceto com benefícios da assistência médica, pensões especiais de natureza indenizatória e a remuneração advinda de contrato de aprendizagem.
    • *Complementando a resposta do amigo Vlademir:

      "(...) e a remuneração advinda de contrato de aprendizagem da pessoa com deficiência, pelo prazo de 2 anos. "

    • A) ERRADA. A incapacidade da pessoa com deficiência para a vida independente e para o trabalho pelo prazo mínimo de 6 (seis) meses. Art. 20, § 10 "Considera-se impedimento de longo prazo, para os fins do § 2o deste artigo, aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos. "

      B) ERRADA. Incapacidade de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa à família cuja renda mensal seja de até 2 (dois) salários-mínimos. Art. 20, § 3o  Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo.

      C) CORRETA. Não acumularem com qualquer outro benefício no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória. Art. 20, § 4o  O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória.

      D) ERRADA. Não esteja na condição de acolhimento em instituições de longa permanência, o que prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao respectivo benefício. Art. 20, § 5o  A condição de acolhimento em instituições de longa permanência não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao benefício de prestação continuada.

      E) ERRADA. Não cessação do benefício concedido à pessoa com deficiência, em razão do seu ingresso no mercado de trabalho, pois isso impede nova concessão do benefício. Art. 20, § 9o  Os rendimentos decorrentes de estágio supervisionado e de aprendizagem não serão computados para os fins de cálculo da renda familiar per capita a que se refere o § 3o deste artigo

    • Saudade de quando estudava Direito Previdenciário com o mestre Hugo fucking Goes!!

       

      Gab: C

       

       


    ID
    723469
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Segundo estabelece a Lei no 8.080/1990 (Lei Orgânica da Saúde), a saúde do trabalhador deve ser entendida como um conjunto de atividades que,

    Alternativas
    Comentários
    • A Lei nº 8.080, em art. 6º diz o seguinte:

      Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

      § 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:


      I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e 

      II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.

    • Ainda em relação à questão:
      No § 3°do Art.6 da Lei no 8.080/1990 (Lei Orgânica da Saúde) Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei  um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e a reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:

      I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional  e do trabalho ;
      II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas,avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho;
      III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscoa à saúde do trabalhador;
      IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;
      V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitando os preceitos da ética profissional;  
      VI - participação da normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas;
      VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais ; e
      VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores. 
       
       

    ID
    723472
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    A saúde mental tem aprimorado a atenção aos usuários de álcool e outras drogas. Em portaria recente editada pelo Ministério da Saúde sob o número 130, de 26 de janeiro de 2012, redefine o Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas 24 h (CAPS AD III).
    O CAPS AD III


    I. é o ponto da Atenção Especializada da Rede de Atenção Psicossocial destinado a proporcionar a atenção integral e contínua a pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool, crack e outras drogas, com funcionamento nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e em todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados.

    II. poderá se destinar a atender adultos ou crianças e adolescentes, conjunta ou separadamente. Nos casos em que se destinar a atender crianças e adolescentes, exclusivamente ou não, deverá se adequar ao que prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.

    III. poderá constituir-se como referência regional, de acordo com implantação pactuada pela Comissão Intergestores Regional (CIR) respectiva e desde que previsto no plano de Ação da Região de Saúde ou em instrumento equivalente.

    Está correto o que se afirma em

    Alternativas
    Comentários
    • Questão justificada, a partir dos artigos abaixo da referida Portaria:

               Art. 2º O CAPS AD III é o Ponto de Atenção do Componente da Atenção Especializada da Rede de Atenção Psicossocial destinado a proporcionar a atenção integral e contínua a pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool, crack e outras drogas, com funcionamento nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e em todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados.

      Art. 3º O CAPS AD III poderá se destinar a atender adultos ou crianças e adolescentes, conjunta ou separadamente.

      Parágrafo único. Nos casos em que se destinar a atender crianças e adolescentes, exclusivamente ou não, o CAPS AD III deverá se adequar ao que prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.

      Art. 4º O CAPS AD III poderá constituir-se como referência regional, de acordo com implantação pactuada pela Comissão Intergestores Regional (CIR) respectiva e desde que previsto no plano de Ação da Região de Saúde ou em instrumento equivalente.


    ID
    723475
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    O Estatuto da Criança e do Adolescente trata do direito à convivência familiar, estabelecendo a adoção como uma das formas de família substituta. A adoção ocorre

    Alternativas
    Comentários
    • art 45 - A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.
      O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolecente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do pátrio poder.
    • "sem o consentimento dos pais que sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar."
      De acordo com  o Art. 3 ° da Lei n ° 12.010, de 3 de agosto de 2009, que dispõe sobre a adoção e altera, entre outras , a Lei n ° 8.069/1990 (ECA):
      A expressão " pátrio poder" contida nos artigos 21, 23, 24, no parágrafo único do art. 36, no § 1 ° do art. 45, no art. 49, no inciso X do caput do art. 129, nas alíneas "b" e "d" do parágrafo único do art. 148, nos arts. 155, 157, 163, 166, 169, no inciso III do caput do art. 201 e no art. 249, todos da Lei n ° 8.069/1990, bem como na sessão II do Capítulo III do Título VI da Parte Especial do mesmo Diploma Legal,  fica substituída pela expressão "poder familiar".
    • Esta questão está meio estranha.. porque maio de doze também significaria maior de dezesseis.. 

      Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando. 

      § 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar. 

      § 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento. 


    • A) ERRADO - nos casos em que a falta ou a carência de recursos materiais constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar.   Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar.  

       

      B) ERRADO - como medida excepcional, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa e pode ser revogável, dependendo da situação apresentada.   Art. 39. § 1o  . A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.   

       

      C) ERRADO - mediante consentimento dos pais ou do representante legal do adotando, mesmo para os casos em que tenham sido destituídos do poder familiar.  Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.

      § 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do  poder familiar. 

       

       

      D) GABARITO – sem o consentimento dos pais que sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar. Art. 45.§1º.

       

      E) ERRADO - com o consentimento do adolescente, em se tratando de adotando maior de dezesseis anos de idade. Art. 45.  § 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento.


    ID
    723478
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    O Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe a venda de determinados produtos à criança e ao adolescente. Podem ser considerados como produtos proibidos:

    I. armas, munições e explosivos.

    II. bilhetes lotéricos e equivalentes.

    III. fogos de estampido e de artifício, inclusive aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida.

    Está correto o que se afirma em

    Alternativas
    Comentários
    • a resposta certa é a questão D,

      o Art. 81 do ECA  È proibida a venda...

      IV: fogosde estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar quaisquer dano físico em caso de utilização indevida.
    • GABARITO D

      Dos Produtos e Serviços

      Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:

      I - armas, munições e explosivos;

      II - bebidas alcoólicas;

      III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida;

      IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;

      V - revistas e publicações a que alude o art. 78;

      VI - bilhetes lotéricos e equivalentes.

    • Concursos de prognósticos não estão inclusos no rol das vedações.


    ID
    723481
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Para uma criança que teve a aplicação da medida de proteção de acolhimento institucional, deverá ser elaborado um plano individual de atendimento objetivando a reintegração familiar, que será de responsabilidade:

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 101,§ 5º, do ECA- "O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento e levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável"

    • A letra "E" é uma baita de uma pegadinha.


    ID
    723484
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    O Estatuto do Idoso assegura direitos às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Dessa forma, estabelece como competências do Ministério Público:

    I. zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados ao idoso, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis.

    II. promover e acompanhar as ações de alimentos, de interdição total ou parcial, de designação de curador especial, em circunstâncias que justifiquem a medida e oficiar em todos os feitos em que se discutam os direitos de idosos em condições de risco.

    III. inspecionar as entidades públicas e particulares de atendimento e os programas de que trata esta Lei, adotando de pronto as medidas administrativas ou judiciais necessárias à remoção de irregularidades porventura verificadas.

    Está correto o que se afirma em

    Alternativas
    Comentários
    • Todas as alternativas estão corretas. De acordo com o Estatuto do Idoso.

      Art. 74. Compete ao Ministério Público:

        II – promover e acompanhar as ações de alimentos, de interdição total ou parcial, de designação de curador especial, em circunstâncias que justifiquem a medida e oficiar em todos os feitos em que se discutam os direitos de idosos em condições de risco; 

        VII – zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados ao idoso, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis;

        VIII – inspecionar as entidades públicas e particulares de atendimento e os programas de que trata esta Lei, adotando de pronto as medidas administrativas ou judiciais necessárias à remoção de irregularidades porventura verificadas;


    • Notas de Rodapé

       

      Para obtermos êxito na resolução desta assertiva, temos que compreender que, as prerrogativas destinadas ao Ministério da Justiça (nos âmbitos estadual e municipal) compete zelar pela aplicação das normas sobre o idoso, determinando ações para evitar abusos e lesões a seus direitos, assim como acolher as denúncias para defender os direitos da pessoa idosa junto ao Poder Judiciário.

       

      Resposta letra "E"

    • LEI Nº 10.741/2003

       

      Art. 74 – Compete ao Ministério Público:

      II – promover e acompanhar as ações de alimentos, de interdição total ou parcial, de designação de curador especial, em circunstâncias que justifiquem a medida e oficiar em todos os feitos em que se discutam os direitos de idosos em condições de risco; (I)

       

      VII – zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados ao idoso, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis; (II)

       

      VIII – inspecionar as entidades públicas e particulares de atendimento e os programas de que trata esta Lei, adotando de pronto as medidas administrativas ou judiciais necessárias à remoção de irregularidades porventura verificadas; (III)

       

      Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

      ------------------- 

      Gabarito: E


    ID
    723487
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    O Estatuto do Idoso ao tratar do acesso da pessoa idosa à justiça, preconiza que a prioridade

    Alternativas
    Comentários
    • De acordo com o Estatuto do Idoso:

      Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância.

              § 1o O interessado na obtenção da prioridade a que alude este artigo, fazendo prova de sua idade, requererá o benefício à autoridade judiciária competente para decidir o feito, que determinará as providências a serem cumpridas, anotando-se essa circunstância em local visível nos autos do processo.

              § 2o A prioridade não cessará com a morte do beneficiado, estendendo-se em favor do cônjuge supérstite, companheiro ou companheira, com união estável, maior de 60 (sessenta) anos.

              § 3o A prioridade se estende aos processos e procedimentos na Administração Pública, empresas prestadoras de serviços públicos e instituições financeiras, ao atendimento preferencial junto à Defensoria Publica da União, dos Estados e do Distrito Federal em relação aos Serviços de Assistência Judiciária.

              § 4o Para o atendimento prioritário será garantido ao idoso o fácil acesso aos assentos e caixas, identificados com a destinação a idosos em local visível e caracteres legíveis.

    • O NCPC dispõe:

      Art. 1.048. 
      § 4o A tramitação prioritária independe de independe de deferimento pelo órgão jurisdicional e deverá ser imediatamente concedida diante da prova da condição de beneficiário.

    • a garantia de prioridade compreende o atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população.

      preferencia na formulação e execução de políticas publicas específicas

      destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a

      proteção ao idoso

      viabilização de formas alternativas de participação ocupação e convívio com as demais gerações

      priorização do atendimento do idoso com sua própria fim´ˆlia, em detrimento do atendimento asilar - exceto em casos que não seja possível colocados em lei (não a possuíam ou não tenham condições para manutenção da própria sobrevivência)

      capacitação de recursos humanos na prestação de serviços

      estabelecimento de mecanismos que favorecem a divulgação de informações sobre o envelhecimento

      garantia de acesso a rede de saúde e assistência social locais

      prioridade no recebimento do importo de renda

      dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de 80 anos em relação aos demais idosos.

    • LEI Nº 10.741/2003

       

      Art. 71 – ...

      §1º. O interessado na obtenção da prioridade a que alude este artigo, fazendo prova de sua idade, requererá o benefício à autoridade judiciária competente para decidir o feito, que determinará as providências a serem cumpridas, anotando-se essa circunstância em local visível nos autos do processo.

       

      Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

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      Gabarito: C


    ID
    723490
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    Uma pessoa idosa ao ser atendida por uma entidade de atenção ao idoso, deverá ter conhecimento de que constitui como obrigação desse serviço

    Alternativas
    Comentários
    • LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003

      Art. 50.Constituem obrigações das entidades de atendimento:

        I – celebrar contrato escrito de prestação de serviço com o idoso, especificando o tipo de atendimento, as obrigações da entidade e prestações decorrentes do contrato, com os respectivos preços, se for o caso;

        II – observar os direitos e as garantias de que são titulares os idosos;

        III – fornecer vestuário adequado, se for pública, e alimentação suficiente;

        IV – oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade;

        V – oferecer atendimento personalizado;

        VI – diligenciar no sentido da preservação dos vínculos familiares;

        VII – oferecer acomodações apropriadas para recebimento de visitas;

        VIII – proporcionar cuidados à saúde, conforme a necessidade do idoso;

        IX – promover atividades educacionais, esportivas, culturais e de lazer;

        X – propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de acordo com suas crenças;

        XI – proceder a estudo social e pessoal de cada caso;

        XII – comunicar à autoridade competente de saúde toda ocorrência de idoso portador de doenças infecto-contagiosas;

        XIII – providenciar ou solicitar que o Ministério Público requisite os documentos necessários ao exercício da cidadania àqueles que não os tiverem, na forma da lei;

        XIV – fornecer comprovante de depósito dos bens móveis que receberem dos idosos;

        XV – manter arquivo de anotações onde constem data e circunstâncias do atendimento, nome do idoso, responsável, parentes, endereços, cidade, relação de seus pertences, bem como o valor de contribuições, e suas alterações, se houver, e demais dados que possibilitem sua identificação e a individualização do atendimento;

        XVI – comunicar ao Ministério Público, para as providências cabíveis, a situação de abandono moral ou material por parte dos familiares;

        XVII – manter no quadro de pessoal profissionais com formação específica.


    • ESTATUTO DO IDOSO:


      Art. 50.Constituem obrigações das entidades de atendimento:

        I – celebrar contrato escrito de prestação de serviço com o idoso, especificando o tipo de atendimento, as obrigações da entidade e prestações decorrentes do contrato, com os respectivos preços, se for o caso;

    • Não entendo essas questões da FCC.


    ID
    723493
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    A ampliação dos processos democráticos e do controle social nas políticas tem sua emergência institucional com a Constituição Federal de 1988 que prescreve a participação da sociedade na gestão das políticas públicas. Entre os pressupostos centrais dos conselhos gestores pode-se destacar

    Alternativas
    Comentários
    • a) está perfeito! 
      b) errado. Os conselhos não tem como pressupostos a distância entre a formulação dos conselhos e o controle social. Ao contrário: os dois andam juntos! 
      c) errado. Não se trata de mera descentralização, mas de participação popular! 
      d) errado.A banca viajou nessa aqui. Os conselhos deliberam sim sobre as políticas públicas. 
      e) errado. Os conselhos não são meramente consultivos: eles deliberam e acompanham a implementação das políticas públicas. 


      GABARITO:A.

       

      Fonte: Estratégia Concursos


    ID
    723496
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Serviço Social
    Assuntos

    De acordo com Wanderley e Raichelis (2009), uma gestão pública democrática deve combinar

    Alternativas
    Comentários
    • O social que adjetiva a gestão, é objeto da gestão social que, por sua vez, tem finalidade pública. E, assim sendo, o sentido de público é dado por atributos como: universalidade, transparência ou visibilidade social, controle social, cultura cívica e sustentabilidade (WANDERLEY, 2013).