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Prova FCC - 2013 - DPE-RS - Analista - Contabilidade


ID
952735
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Deve-se entender o título do texto - Vista cansada - como uma alusão do autor ao fato de que

Alternativas
Comentários
  • Podemos identificar algumas passagens no texto que respondem a questão relacionada à "vista cansada". "Você sai todo dia, por exemplo pela mesma pota. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê."

    Portanto, Assertiva C correta. Nós tendemos a deixar de ver as coisas porque mecanizamos nosso olhar, não distinguindo o que lhes é característico.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • Gosto muito dos textos FCC. Esse eu já o conhecia.


    http://www.releituras.com/olresende_vista.asp


  • Realmente ... belos textos !!
  • Andei procurando, pq eu já conhecia esse texto e tinha a sensação que era de outra prova... 
    E não é que eu tava certa?




    http://www.pciconcursos.com.br/provas/download/engenheiro-bndes-cesgranrio-2011
  • Letra C:  De tanto ver, você não vê." com esta frase consegues descobrir a resposta, ou seja, você olha todo dia para certa pessoa, ou objeto, mas olha no "automático" sem realmente olhar.


ID
952738
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Há uma relação de causa e efeito entre as seguintes afirmações:

Alternativas
Comentários
  • correta D

    O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem e Não, não vemos

    os habitos sujam os olhos certo... essa é a causa de não ver e o efeto é não ver... porque?  oras... porque os olhos estão sujos pelos hábitos
  • O professor Arenildo Santos trata, de forma enfática, deste tema no seu curso de interpretação textual.
    Confesso que subestimava pela facilidade, mas essa questão me obrigou a dedicar atenção.


    a) de tanto ver, a gente banaliza o olhar  /   e Parece fácil, mas não é
      Observem que, perversamente, há uma relação de causa e efeito. Ela ocorre na primeira afirmação, no entanto. O comando da questão pedia "entre as afirmações".

    c) Lá estava sempre, pontualíssimo  /   e Para ser notado, o porteiro teve que morrer
    Nessa, outra truculência, mas diferente. Novamente ocorreu apenas numa das afirmações, desta vez, contudo, foi uma relação de efeito e causa.
     
    d)
    O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem  /  e Não, não vemos
    Gabarito da questão
    Por que não vemos? Porque os olhos estão sujos e com baixa voltagem. Veja que também há uma relação de causa e efeito na primeira afirmação.


     
  • Não entendi pq a letra A esta errada.
  • Concordo com  Alessandro Santos . Só não concordo que ,realmente, a FCC tenha levado isso em consideração, dado a inteligência do caso.
  • Sheyla Maciel, boa tarde.

    Irei tentar ajudá-la.

    A banca é muito maliciosa, por isso, logo de cara, pôs na primeira afirmação, das duas que constam na letra "a", uma com causa (de tanto ver) e consequência (a gente banaliza o olhar). No entanto, o que pede a cabeça da questão é o seguinte: relação de causa e efeito entre as duas afirmações. Estas são a) de tanto ver, a gente banaliza o olhar e b) parece fácil, mas não é.

    A letra "b" não é consequência da "a", percebe?

    Já na letra "d", gabarito da questão, a primeira afirmação diz que o habito suja os olhos e baixa a voltagem ... você consegue perceber que uma consequência, um efeito que a sujeira nos olhos vai causar é o de não enxergarmos?

    Um forte abraço.

  • Êta questão lasqueira, e eu na dúvida entra A e C kkkk

  • Alguém pode me explicar a diferença entre relação de causa e efeito e relacao de causa e consequência?

  • Na letra c) não há relação de causa e efeito, mas sim de condicionalidade: precisa morrer (condição), para ser notado.

    Na verdade, o pega-ratão é simplesmente que as frases a serem relacionadas estão separadas pelo "e". Logo, na letra a), o examinador queria saber se há relação de causalidade entre "de tanto ver, a gente banaliza o olhar" (1a. frase) e "Parece fácil, mas não é" (2a. frase)Ou seja, mais uma vez, a atenção do candidato se mostra determinante.

  • Ruciane Lima, efeito é mesma coisa que consequência...
     
    "O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos."


    O hábito suja os olhos quer dizer que o hábito impede as pessoas de enxergarem certas coisas...
    Para descobrir a relação de causa e consequência (ou efeito):
    O HÁBITO SUJA OS OLHOS PORQUE NÃO VEMOS (não faz sentido)
    NÃO VEMOS PORQUE O HÁBITO SUJA OS OLHOS (faz sentido) - a oração que vem após o "porque" é a CAUSA, a outra é a consequência. Ou seja, "o hábito suja os olhos" é a causa, "não vemos" é a consequência (ou efeito)

  • Já respondi umas 15 questões só dessa forma que a FCC gosta de cauxa x efeito e não peguei a manha ainda. São questões muito bem elaboradas e que temos que responder cada uma como se fosse a primeira. Somente a prática vai fazer nossos olhos ficarem aguçados a esse tipo de interpretação. Então, mãos à obra, galera. Vamos praticar. Aqui podemos errar à vontade! 

  • Estou com a mesma sensação Messias, fiz quase todas do site e mesmo assim não tenho segurança na hora de marcar.

  • Aiinda não me convenci do erro da letra A, que barbaridade.

  • Há uma relação de causa e efeito entre as seguintes afirmações:      ( NÃO PEDIU ORDEM/ NA SEQUÊNCIA...) 

     

    A  "A" Para eu está certa, MAS FCC NÉ...

     

     FEZ COM QUE...   O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem  /

     

    O FATO DE...     e Não, não vemos

  • Melhorei um pouco, dessa vez consegui pensar com um pouco mais de facilidade.

    O fato do  hábito sujar os olhos faz com que a gente não veja.

  • porque a a está errada?

  • de tanto ver, a gente banaliza o olhar e Parece fácil, mas não é (2o parágrafo)

    A alternativa A) está errada pq ele pede para encontrarmos relação de causa e consequência entre as duas afirmações, e embora a primeira afirmação realmente tenha uma sentido de Causa e Consequência nela mesma, ela não tem esse mesmo sentido em relação à segunda frase.

    De tanto ver (causa), a gente banaliza o olhar (consequência).

    Quando comparamos a primeira afirmação em relação à segunda não encontramos esse mesmo sentido.

    O fato De tanto ver, a gente banaliza o olhar, faz com que Pareça fácil, mas não é.

    Se não existisse o complemento da primeira frase, até daria pra entender como causa e consequência:

    O fato De tanto ver, faz com que Pareça fácil, mas não é.

    Foi esse o jeito que eu entendi.

  • O meu raciocínio para eliminar a A:

    Sempre que houver advérbio de intensidade em uma das orações, será uma oração subordinada consecutiva.


ID
952741
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Considerando-se o contexto, a expressão a gente banaliza o olhar (2o parágrafo) aciona um sentido oposto ao que sugere o segmento

Alternativas
Comentários
  • correta B

    quem tem os olhos atentos e limpos não está com o olhar banalizado.

    gente com olhos atentos e limpos conseguem ver pela primeira vez
  • Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo.
  • Olá, pessoal. Gostaria de suscitar uma dúvida na questão.
    Primeiramente, devo mencionar que a acertei. Contudo o fiz com o pensamento simplista que costuma ser o necessário para resolver as questões de concursos, na maioria das vezes.
    Digo isso porque, em análise aprofundada, creio que a alternativa A também traduza oposição à ideia citada no comando da questão. Vejamos.
    A parte que fala "Essa ideia de olhar... tem algo de deprimente" demonstra o olhar de Hemingway que, no texto, é o olhar atento de alguém que vê algo pela última vez, e, portanto, um olhar saudoso, que, de certa forma,busca guardar na memória o que vê, em tese, pela última vez.. Isso seria, então, justamente o oposto ao texto, que reza que a pessoa, com a vista banalizada pela rotina, deixa de enxergar as coisas em sua volta.

    Abs e Bons estudos.
  • "... a gente banaliza o olhar" = deixar o olhar se tornar mecânico, sem foco nas características perceptíveis pela visão daquele instante.

    a. Deixa enfatizado que tem um certo olhar aprofundado, mas com resquícios e tristeza.
    b. correta
    c. não se configura o oposto do que se pede na questão e sim o memso entendimento.
    d. idem c
    e. sem relação
  • Correta letra B: "a gente banaliza o olhar", quer dizer olha no "automático, robô", logo será o oposto de"olhos atentos e limpos"


ID
952744
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



A frase do texto cujo sentido se mantém numa nova e correta redação é:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A incorreta. Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver (Oração subordinada adverbial condicional). Comigo morre um certo modo de ver, ainda que eu venha a morrer (Oração subordinada adverbial concessiva).

    Assertiva B incorreta. De tanto ver, você não vê (Oração subordinada adverbial proporcional). Você não vê, apesar de tanto ver (Oração subordinada adverbial concessiva).

    Assertiva C incorreta. Em trinta e dois anos, nunca o viu (sentido de negação). Nunca o viu, por força de ter-se passado trinta e dois anos (sentido causal).

    Assertiva D incorreta. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem (oração coordenada sindética aditiva). Mesmo que lhes suje, o hábito baixa a voltagem dos olhos (Oração subordinada adverbial concessiva).

    Assertiva E correta. Uma criança vê o que o adulto não vê. Não vê o adulto que vê a criança.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.

  • Uma proposta de correção seria:

    Você não vê, porque tanto ver.
  • Alguém pode esclarecer um pouco mais a Letra B? Obrigado. Favor mandar msg inbox
  • Boa noite,

    Para complementar, apenas discordo do colega Edson na letra "b", pois "de tanto ver, você não vê" tem sentido de causa e consequência; não proporcionalidade.


    Eu vejo tanto (causa) que acabo não vendo (consequência de tanto ver)

    oração coordenada assindética


    Abraço forte.

  • Exatamente isso:


    na alternativa "B":

    na primeira frase temos ------> Causa vs Consequência

    na segunda frase temos ------> temos a relação de Concessão (oração subordinada concessiva), ou seja, há uma quebra de lógica!!!


    Não esquecer isso ---> concessão = quebra de lógica


    Outras conjunções concessivas para o caso: "embora tanto veja, você não vê."


    Bons estudos!


ID
952747
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Atente para as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, o autor do texto estabelece uma relação direta entre o pessimismo da frase atribuída a Hemingway e o brutal suicídio que este viria a cometer.

II. No segundo parágrafo, o certo modo de ver que o poeta julga morrer com ele valoriza a perspectiva pessoal da qual nasce uma bem particular visão do mundo.

III. No último parágrafo, o sentimento da indiferença, que nos invade, é diretamente relacionado à visão opaca das coisas causada pelo hábito.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Não acertei essa questão.
    Impliquei com algo técnico. Percebi, no fim, que o examinador não levou se preocupou com detalhe. Mas ele me prejudicou, pois achei que tinha encontrado uma casca de banana.

    I. No primeiro parágrafo, o autor do texto estabelece uma relação direta entre o pessimismo da frase atribuída a Hemingway e o brutal suicídio que este viria a cometer.

    De acordo com o texto e, inclusive, com o 1º parágrafo, Hemingway se matou. Isso é fato.
    O tempo que o examinador empregou que levou a crer que foi uma hipótese que pode não ter acontecido.
    Certamente entraria com recurso.
  • TODAS ESTÃO CORRETAS:

    LETRA "E"
  • I.   Sim, isso é perceptível pelo contexto.
    II.  Sim, o certo modo de ver é pessoal e do inteiro de quem fala (o poeta)
    III. Pelo fato de não vermos as coisas profundamente e/ou observar ao redor nasce a indiferença (pelo contexto). (no parágrafo anteiror, pode ser observado pelo exemplo de o cara não ter visto o porteiro em 32 anos)

    Alternatica C.
  • I. No primeiro parágrafo, o autor do texto estabelece uma relação direta entre o pessimismo da frase atribuída a Hemingway e o brutal suicídio que este viria a cometer.

    Correta. O autor diz no começo do texto que Hemingway disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez, denotando pessimismo. Em seguida o autor fala que essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente e que não é admirável que ele tenha se acabado como se acabou, que ele fugiu quanto pôde do desespero e do tiro brutal que acabou dando em si mesmo, ou seja ele faz uma relação entre a frase pessimista com o suícidio.

    II. No segundo parágrafo, o certo modo de ver que o poeta julga morrer com ele valoriza a perspectiva pessoal da qual nasce uma bem particular visão do mundo.

    Correta.

    “Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver.”

    “um certo modo de ver” equivalente a “uma particular visão do mundo” .

    Associei como sendo uma perspectiva pessoal o trecho em que o autor diz ” o poeta é só isto: um certo modo de ver”


    III. No último parágrafo, o sentimento da indiferença, que nos invade, é diretamente relacionado à visão opaca das coisas causada pelo hábito.


    Correta.

    “O hábito suja os olhos e lhe baixa a voltagem“

     “ Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença. ”

    É possível perceber no trecho transcrito acima em que o autor diz que o monstro da indiferença se instala no coração devido ao hábito tornar nossos olhos opacos, sujos e com “baixa voltagem”. Há outra passagem no texto que confirma esse posicionamento do autor:

    “ Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. “

      
    Letra E 
     

ID
952750
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Estão plenamente respeitadas as normas de concordância verbal na frase:

Alternativas
Comentários
  • Na ordem direta ficaria assim  :  As palavras  de que se valeu o autor  para mostrar que somente a notícia da morte do porteiro fez alguns notarem que ele havia existido.

    ou seja  ,  as palavras guardam ironia.

    Jah bless ours way.

    Bob     marley.
  • a) Devem-se emprestar a todas as coisas, nas palavras de Hemingway, o olhar daquele que as vê pela derradeira vez, como se delas se despedissem.
    O olhar(sujeito) deve ser emprestado. Cuidado o colega se equivocou, não há sujeito indeterminado.


    O desespero das tantas dores que podem afligir certos homens levam alguns desses infelizes ao suicídio, é o que parece explicar a triste e brutal decisão de Hemingway.
    O desespero leva.

    d) Sempre haverá o marido e o pai que não tem olhos para ver, de fato, quem são sua esposa e seu filho, quem de fato são esses a quem não rende(m) momentos de atenção.
    Momentos de atenção rendem. Não há outros erros nessa alternativa, não se enganem.

    A criança, tal como ocorre com os poetas, são é capazes de olhar as coisas com tão dedicada atenção que acabam por estabelecer uma visão efetivamente criativa de tudo.
    A criança é capaz ... que acaba.



  • Dúvida: Na alternativa D, "o marido e o pai" seriam dois núcleos do sujeito, o que levaria a flexionar o verbo "ter" para têm?
  • Laélio.

    d) Sempre haverá o marido e o pai que não tem olhos para ver, de fato, quem são sua esposa e seu filho, quem de fato são esses a quem não rende(m) momentos de atenção.
    Momentos de atenção rendem.    Não há outros erros nessa alternativa, não se enganem.

    Visto que, no contexto, marido e pai podem ser expressões sinônimas; não há a obrigação de flexionar o verbo.
    Cuidado!!!!



    Quando o sujeito composto for formado por núcleos sinônimos ou quase sinônimos, o verbo poderá ficar no plural ou no singular:

    Alegria e felicidade marca / marcam seu comportamento.

  • Compartilho com a opinião do professor Pestana (do site http://www.euvoupassar.com.br e do http://www.estrategiaconcursos.com.br), e com diversos colegas concurseiros do site http://www.forumconcurseiros.com que esta questão deveria ser anulada por ter 2 opções corretas: a c) e a d). 
    No item d) "Sempre haverá o marido e o pai que não tem olhos para ver, de fato, quem são sua esposa e seu filho, quem de fato são esses a quem não rende momentos de atenção", o sujeito composto "pai e marido" representam uma mesma pessoa e assim sendo leva os verbos ter e render para o singular. Observemos que, neste item d), o verbo "render" tem o significado de "dar" e é transitivo direto: ...o marido e o pai ... não rende momentos de atenção (a) sua esposa e seu filho. "O marido e o pai" é o sujeito e momentos de atenção é o objeto direto.

    professor Domingos P. Cegalla nos ensina que para núcleos de sujeito que designam a mesma pessoa ou coisa, o verbo concorda no singular. Exemplos: 1) "Aleluia! O brasileiro comum, o homem do povo, o joão-ninguém, agora é cédula de Cr$500,00!" (Carlos Drummond de Andrade); 2) Advogado e membro da instituição afirma que ela é corruptaCom o mestre Cegalla, concordam o profº Celso Cunha: "Quando os sujeitos, por palavras diferentes, representam uma pessoa ou uma só coisa, o verbo fica naturalmente no singular", e também o profº Napeleão Mendes de Almeida: "Quando o sujeito composto é constituído de palavras sinônimas ou tomadas como um todo, o verbo fica no singular, pois o sujeito é aparentemente composto".
  • Dúvida:

    Na alternativa b), o verbo levam não poderia concordar com tantas dores?
  • a. O verbo dever no sentido de existir, é impessoal; sendo assim empregado na terceira pessoa do singular.

    b. O vebro levar concorda com desespero.

    c. certo

    d. o verbo ter concorda com sujeito no plural > têm

    e. A criança.. é capaz..
  • As explicações dos colegas são claras assim como os exemplos, porém discordo quanto à questão.

    [...] o marido e o pai que não têm ...

    O artigo definido antecede cada um dos núcleos, assim cumprindo seu papel conforme diz seu nome: definindo.

    Neste caso temos duas pessoas diferentes. O contrário seria se fosse "sempre haverá o marido e pai  que não tem olhos ..."

    A questão não é de interpretação, mas se levarmos à leitura do texto ... veremos que o marido e o pai são pessoas diferentes.


    Forte abraço.

  • Tiago, nesse caso não se trata de expressões partitivas ou sujeito coletivo + adjetivo no plural,casos que admitem dupla concordância. 

     "A maioria das crianças foi/foram ao parque." / "Uma multidão de pessoas fugiu/fugiram."

    Nesse caso o "das tantas dores" exerce função de complemento nominal de "O desespero", que é o sujeito.

  • na letra D

    o marido e o pai que não tem olhos para ver

    quem é que não têm olhos para ver?o marido e o pai
  • no gabarito que imprimi a resposta certa é d), houve algum recurso?

  • Acabei de assistir uma aula, em que o professor fala que nessa questão há duas alternativas corretas: C e D.

    Ele diz que a questão foi anulada, mas na vdd não foi.

  • Em A, o sujeito da locução passiva "Devem - se emprestar" é "o olhar", logo o verbo "dever" deveria ser conjugado no singular. Os verbos
    "ver" e "despedir" conjugam-se em conformidade com o referente "aquele", logo a forma correta da frase é:

     

    Deve-se emprestar a todas as coisas, nas palavras de Hemingway, o olhar daquele que as vê pela derradeira vez, como se delas se despedisse.

     

    Em B, o verbo "levar" concorda com o sujeito simples "o desespero", ficando no singular. A locução verbal "podem afligir" concorda com "dores", ficando no plural. A locução verbal "parece explicar" concorda com "decisão", ficando no singular. Logo, a forma correta da frase é:

     

    O desespero das tantas dores que podem afligir certos homens leva alguns desses infelizes ao suicídio, é o que parece explicar a triste e brutal decisão de Hemingway.

     

    Resposta correta - Letra C: Em C, estão plenamente respeitadas as normas de concordância verbal na frase. É, portanto, o gabarito
    da questão:

     

    "o autor se valeu das palavras"; "as palavras guardam", "a notícia da morte fez notar [...]" e "o porteiro havia existido".

     

    Em D, o verbo "haver" possui valor existencial, portanto é um verbo impessoal e deve se manter na 3ª pessoa do singular: "sempre haverá marido e pai". O verbo "ter" deve se manter no plural para concordar com "o marido e o pai": "[...] que não têm olhos [...]". Portanto, a forma correta da frase é:

     

    "Sempre haverá o marido e o pai que não têm olhos para ver, de fato, quem são sua esposa e seu filho, quem de fato são esses a quem não rendem momentos de atenção".


    Em E, "a criança" é sujeito simples, logo o verbo "ser" deve se manter no singular: "é capaz de olhar". O verbo "acabar" deve ser mantido no singular, para concordar com "criança". Então, a forma correta da frase é:

     

    A criança, tal como ocorre com os poetas, é capaz de olhar as coisas com tão dedicada atenção que acaba por estabelecer uma visão efetivamente criativa de tudo.

     

    Corrigido e comentado pela Prof. Flavia Rita.


ID
952753
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Está transposta para a voz passiva, sem prejuízo para o sentido, a seguinte construção:

Alternativas
Comentários
  • Questão diferenciada.

    a) Um tiro em si mesmo acabou sendo dado por Hemingway.

    c) O desgravo de falecer foi cometido por ele.

    d) Há filho que nunca foi visto pelo próprio pai.

    e) O mostro da indiferença está sendo instalado no coração.

  • Não entendi o comentário do colega!!!! se alguem puder esclarecer,agaradeço.
  • Oi, Isabelle.
    O colega acima colocou as formas corretas  da voz passiva para cada caso.
    Att,

  • e) O mostro da indiferença está sendo instalado no coração.
  • Acho que no comentario dos colegas sobrou algo....
    No coração instala-se o monstro da indiferença. voz passiva sinte
    tica (adj. adv.+verbo+se+ sujeito)
    Passando para a voz passiva analitica fica: ( sujeito + ser + verbo no participio)nesse caso + o adjunto....
    Não seria :  O mostro da indiferença  é instalado no coração. De onde saiu o verbo estar ?
  • "acaba-se " o "se" parece com indice que indeterminação porque não é?
  • A ordem correta para a voz passiva não seria: OD + "Verbo Ser"+ Particípio+ Por/Pelo+ Sujeito.... Por que a resposta traz o sujeito primeiro??
  • Cuidado Gente!

    Vamos postar aquilo que realmente temos certeza.
    No exemplo "No coração instala-se o monstro da indiferença", a construção da frase na voz ativa possui apenas 1 (um) verbo, que é instalar. Não é possivel, em hipótese alguma, a voz passiva da referida frase possui 3 (três) verbos. A regra é clara: se na voz ativa há "X" verbo, na voz passiva haverá "X" + 1 de verbo.

    força!
  • " No coração instala-se o monstro da indiferença."

    O monstro da indiferença = sujeito

    Instala-se = Verbo Transitivo Indireto (quando instala-se, instala-se algo em algum lugar. Na questão está sendo instalado em algum lugar, este que será o objeto indireto)

    No coração = Objeto indireto


    Só pode ir para voz passiva verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto (bitransitivo). Assim sendo, a frase "O monstro da indiferença instala-se no coração" não tem voz passiva. O termo "no coração" é objeto indireto, e não há, na voz ativa, objeto direto que possa vir a ser o sujeito da voz passiva.


    Forte abraço.

  • a) Hemingway acabou dando um tiro em si mesmo = Um tiro  acabou sendo dado  por Hemingway em si mesmo.

    b) Acaba-se por banalizar o modo de olhar = O modo de olhar acaba por ser banalizado.

    c) Ele cometeu o  = O desagravo de falecer foi cometido por ele. 

    d) Há pai que nunca viu o próprio filho = Há filho que nunca foi visto pelo pai. 

    e) No coração instala-se o monstro da indiferença. = O monstro da indiferença é instalado no coração.


ID
952756
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Está plenamente adequada a pontuação do seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • Há no período várias frases interferentes.
    Na alternativa A, a qual é o gabarito, o examinador, como é preferível, usou as vígulas para todas as intercalações.

    No entanto, nem sempre se exige a obrigação de se virgular. Deve se atentar para a paridade entre as vígulas. Se usou uma para inserir a interferente, é obrigado a usar outra para fechá-la. Caso deseje retirar a vírgula que encerra a frase intercalada, deve também eliminar a que começa.

    O perído sem as suspensões seria este:

     Crianças e poetas são capazes de olhar o mundo de modo atento e criativo, revelando nele faces quepermanecem ocultas.

ID
952759
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



O texto mostra que há uma íntima conexão entre

Alternativas
Comentários
  • c) a obsessão pelos superlativos e a competitividade do mundo moderno.

    Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno.

    Gabarito: c)
  • Não consigo ver melhor forma do que eliminar os erros.

    a) a necessidade de se hierarquizar tudo e a simplicidade da poesia de Manuel Bandeira.
    Em momento algum o texto fala algo sobre a simplicidade da poesia.
    Inclusive, somente ao fim do 2º parágrafo ele traz explícitamente a palavra poesia.
    "E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano, falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia."

    b) a disputa entre Machado de Assis e Guimarães Rosa e a falta de sentido do prêmio Nobel.
    Não se fala em disputa, há uma enquete. E o termo prêmio Nobel só vem ao fim do texto.
    "Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel."

    d) o destemor diante da morte e a procura do sucesso a qualquer preço.
    Destemor diante da morte? Putz...
    "Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce - e a morte, como se sa-be, costuma relativizar tudo."

    e) o prestígio do sucesso máximo e a felicidade advinda do máximo sacrifício.
    O texto também não fala em sacrifício.
    "Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu."

    Mole, né?"
  • Alessandro, parabéns. Eu sou muito boa em Interpretação, por acaso fiz 10 questões e acertei as 10 sem demora, mas NÃO CONSIGO EXPLICAR COMO VOCÊ. Eu leio, entendo, compreendo, analiso, vou lá e marco, mas não consigo passar isso pra ninguém e se tentar sei que cometerei inúmeras gafes. Estou lendo todos os seus comentários e estou gostando bastante.

ID
952762
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



Atente para as seguintes afirmações:

I. Ainda que ache despropositada a comparação entre Machado de Assis e Guimarães Rosa, pelas diferenças de seus caminhos literários, o autor expressa a plena convicção de que se trata dos nossos dois maiores escritores.

II. Deve-se entender do texto que a simplicidade da poesia de Manuel Bandeira, se não fez dele um poeta notável, tornou-o apto a enfrentar as grandes adversidades da vida, habilitando-o a ser feliz como poucos o foram em seu tempo.

III. O texto sugere que, diante da implacabilidade da morte, deveríamos aprender a relativizar as coisas, encontrando no aparentemente “menor” a possibilidade da grandeza e da felicidade, como o fez Manuel Bandeira.

Em relação ao texto está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Ainda que ache despropositada a comparação entre Machado de Assis e Guimarães Rosa, pelas diferenças de seus caminhos literários, o autor expressa a plena convicção de que se trata dos nossos dois maiores escritores. (INCORRETO)
    O trecho "Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los.", no contexto do texto, está questionando o fato dos dois autores serem os melhores e não afirmando.

    II. Deve-se entender do texto que a simplicidade da poesia de Manuel Bandeira, se não fez dele um poeta notável, tornou-o apto a enfrentar as grandes adversidades da vida, habilitando-o a ser feliz como poucos o foram em seu tempo. (INCORRETO)
    Não há menção no texto de que Manuel Bandeira é mais feliz do que outros autores. Trata-se de um caso de extrapolação.

    III. O texto sugere que, diante da implacabilidade da morte, deveríamos aprender a relativizar as coisas, encontrando no aparentemente “menor” a possibilidade da grandeza e da felicidade, como o fez Manuel Bandeira. (CORRETO)
    Está explícito no texto nas passagens "Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível." e "E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida."

    Gabarito: d)
  • I.   Não fala em diferenças de seus caminhos literários dos autores citados.
    II.  Habilitando-o a ser feliz como poucos o foram em seu tempo.(não dá pra tirar essa ideia do texto)
    III. Certo

ID
952765
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



Atente para a seguinte frase:

Manuel Bandeira, em meio a tantas lutas por prestígio, resolveu identificar-se como poeta menor e dispensar-se, assim, de escalar o Everest.

Mantêm-se o sentido básico e a correção da frase acima nesta outra redação:

Alternativas
Comentários
  • A forma mais fácil que vejo, por hora, é eliminar os primeiros absurdos das erradas.

    b) Em vez de escalar as hierarquias, Manuel Bandeira lutou o quanto pôde entre os menores, só assim alcançando seu máximo galardão.

    c)  Ao se proclamar poeta menor, Manuel Bandeira se impôs sobre seus competidores, chegando desta feita ao cume da realização poética.

    d) Ao em vez de pretender o alto e o distante, o poeta menor Manuel Bandeira desistiu de competir por prestígio, entre os tantos que o perseguiam.

    e) Por lhe preferir o menor, Manuel Bandeira dispôs-se a recusar o maior, abandonando o pico da glória por cuja todos batalhavam.

  • a. correta
    b. ele não tentou se hierarquisar com ninguém.
    c. se impôs sobre os competidores? como assim?
    d. ele não tentou competir
    e. ele não preferia uma coisa a outra
  • Galera, eu nunca vi um termo tão absurdo como esse, nas provas da FCC: "AO EM VEZ"
  • Gabarito: A.


    Paráfrases ou reescrituras de passagens textuais têm sido bastante cobrado pelas bancas: é necessário respirar fundo e, pacientemente, analisa; iniciar pela correção da frase (identificar se há ou não erros ortográficos ou gramaticais) e, por último, por ser um pouco mais difícil, analisar a semântica (o sentido).


    Análise das assertivas:


    a) Assumindo-se como poeta menor, Manuel Bandeira, em meio às batalhas entre os ambiciosos, poupou- se de buscar a glória máxima. Correta, preserva, em linhas gerais, o sentido e a correção. 


    b) Em vez de escalar as hierarquias, Manuel Bandeira lutou o quanto pôde entre os menores, só assim alcançando seu máximo galardão. Errado: justamente por se identificar como poeta menor, Manuel Bandeira não se digladiou entre os demais poetas no afã de ser o maior (alteração de sentido).


    c) Ao se proclamar poeta menor, Manuel Bandeira se impôs sobre seus competidores, chegando desta feita ao cume da realização poética. Errado: a frase inicial não diz em momento algum que Manuel Bandeira atingiu o ápice da glória (alteração de sentido).


    d) Ao em vez de pretender o alto e o distante, o poeta menor Manuel Bandeira desistiu de competir por prestígio, entre os tantos que o perseguiam. Errado: "ao em vez" - essa foi de doer, tampouco a frase inicial fala da perseguição ao poeta (problema de correção e de sentido).


    e) Por lhe preferir o menor, Manuel Bandeira dispôs-se a recusar o maior, abandonando o pico da glória por cuja todos batalhavam. Errado: "por cuja" ? - problema de correção.


    Bons estudos!




ID
952768
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do PLURAL para preencher adequadamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • É a questão da prova. A proposta é saber as altrenativas que admitem o plural e aquela, que deve ser o gabarito, que exige o plural.

     a) Nem Everest, nem recorde mundialnenhuma obsessão dessas deve levar-nos a uma luta ingente e, quase sempre, inglória.
    O sujeito veio acompanhado de um aposto resumidor(ninguém). Em regra, o verbo deverar concordar com o aposto; ficando, pois, no singular.

    b) Às pequenas coisas do cotidiano, aos versos simples é que se dedica
    , em suas obras-primas, o poeta Manuel Bandeira.
    Artimanha bem batida da banca: jogou o sujeito, que é simples, para o fim da frase. Se o sujeito é simples, verbo no singular.

    c) O mérito e a importância de um prêmio como o Nobel não cabe discutir, mas não há por que desmerecer quem nunca o ganhou.
    O verbo caber no sentido de
      "Ser de direito, pertencer, ter relação" nos leva àquele papo de sujeito oracional. Esse verbo, quando tiver esse sentido, não pode variar.

    e) As competições a que se lança, em nossos dias, todo e qualquer postulante à fama jamais sensibilizaram nosso grande lírico.
    Achei a mais perigosa. " As
     competições" é sujeito de "sensibilizaram". O sujeito do verbo "lançar" é "todo e qualquer postulante". Este sujeito, apesar de possuir dois núcleos, é simples. Logo, o verbo também fica no singular.
  • Letra D

    a) "nenhuma obsessão dessas deve": pronomes indefinidos empregados como sujeito, dando idéia de síntese, pedem o verbo no SINGULAR

    b) Como muito bem colocado pelo colega acima, "o poeta Manuel Bandeira se dedica": sujeito simples. A não ser que o sujeito simples incorra em idéia de coletivo, o verbo sempre concordará com ele.
    Há, no entanto, mais uma justificativa para esse item: a partícula "é que"(realce) é sempre invariável e, nesse caso, o verbo concordará com o sujeito.

    c) "mérito"e "importância" constituem o sujeito composto da oração. Sempre que os elementos do sujeito composto fomarem uma unidade de idéia (sinônimos, graduação, etc), o verbo ficará no SINGULAR.

    e) mesma explicação do item A: "todo" e "qualquer" caracterizar pronomes indefinidos. SINGULAR
  • Não entendi a oração da alternativa D, quanto mais encontrar o seu sujeito.

    Alguém poderia me ajudar?

    Desde já agradeço!
  • d) quem tem atormentado?   visões da glória ,   logo ,  TÊM ou TERÃO atormentado aquelas visões da glória .... 
  • Resposta letra d).

    A um poeta como Manuel Bandeira jamais teriam atormentado aquelas visões da glória que tantos perseguem obstinadamente.

    O sujeito é aquelas visões (teriam).
  • Ao colega Lucas Guerrero:

    A um poeta como Manuel Bandeira jamais ...... (ter) atormentado aquelas visões da glória que tantos perseguem obstinadamente. 

    Basta invertermos a ordem das orações:

    Aquelas visões da glória que tantos perseguem obstinadamente (sujeito oracional) jamais teriam atormentado a um poeta como Manuel Bandeira.


  • Outro comentário sobre a alternativa c: mérito e importância, no contexto, são palavras semelhantes; por isso, verbo no singular.

  • Não concordo com o gabarito, conforme ensinamentos da Prof. Claudia Koslowski: 
    Palavras sinônimas
    : O verbo concorda com o mais próximo (preferência) ou fica no plural.

    A Ética ou a Moral preocupa-se com o comportamento humano.

    A música e a sonoridade sempre nos diz / dizem algo.

    Observação: Expressando uma gradação, mantém-se o verbo no singular:

    Um gesto, um olhar, um aperto de mão bastaria.

    Deste modo, a ênfase recai no último elemento, que representa a série.

    Desse modo, a letra C também está correta! 

  • O professor tem um vídeo explicando a questão e às vezes ajuda!

  • Gabarito D

    O verbo "ter" concorda com o termo "visões"

    Em ordem direta ficaria:

    "Aquelas visões da glória (que tantos perseguem obstinadamente jamais) têm atormentado a um poeta como Manuel Bandeira.

  • Gente a LETRA C , o verbo fica no singular, pois o verbo caber está concordando com discutir e não com o mérito e a importância. Coloquem na ordem inversa: discutir não cabe...

  • Em A, "nenhuma obsessão dessas deve", "obsessão" é sujeito simples, logo o verbo "dever" deve ser flexionado no singular.

     

    Em B, "às pequenas coisas do quotidiano" é uma expressão preposicionada, portanto não pode ser sujeito. Em "Aos versos simples é que se", o pronome "se" é parte integrante do verbo "dedicar- se", que apresenta como sujeito o termo posposto "o poeta Manuel Bandeira", logo o verbo também deve ser flexionado no singular.


    Em C, "discutir" é sujeito oracional: "discutir o mérito e a importância de um prêmio como o Nobel não cabe", logo o verbo "caber"
    deve se manter no singular.

     

    Resposta correta - Letra D: "A um poeta como Manuel Bandeira" é objeto indireto da locução verbal "têm atormentado". Assim, o sujeito de tal locução é "aquelas visões", logo o verbo "ter" deve ser flexionado numa forma plural para preencher corretamente a lacuna ("aquelas visões têm atormentado a um poeta").

     

    Na alternativa E, "todo e qualquer postulante" é sujeito. "Todo e qualquer postulante à fama se lança a competições", logo o verbo deve ser mantido no singular.

     

    Comentarios e correção: Prof. Flavia Rita.


ID
952771
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Outro assunto que não dá mais pra errar.  No simples ato de ler é possível perceber os erros.

    Algumas regras básicas.

    Presente se correlaciona com presente.
    Futuro com futuro.
    Passado com passado.
    Recorrente na FCC - futuro do pretérito do indicativo se correlaciona com modo subjuntivo.


    Propostas de correção.
    A - Os que levariam a vida pensando apenas nos valores absolutos talvez fariam melhor se pensassem no encanto dos pequenos bons momentos.
     Fut. do pretérito +  Fut. do pretérito + Imprefeito do subjuntivo. 
    Como já falado, Subjuntivo pode funcionar com 
     Fut. do pretérito.

    B - Há até quem queira saber quem é o maior bandido, entre os que recebem destaque nos popularescos programas da TV.
    Presente do subjuntivo + presente do indicativo + presente do indicativo.
    Presente funciona com presente

    C -  Não admira que os leitores de Manuel Bandeira gostam tanto de sua poesia, sobretudo porque ela não tem aspirações a ser metafísica.

    Presente do indicativo + presente do indicativo + presente do indicativo.
    Essa foi perigosa, pois há quem possa querer discutir o segundo verbo e porque todos estavam no presente, mas o último havia sido levado, erradamente nesse contexto, para o campo hipotético.

    D - Se os adeptos da fama a qualquer custo levassem em conta nossa condição de mortais, não precisariam preocupar-se com os degraus da notoriedade.
    Optei, desta vez, em alterar o primeiro verbo, haja vista a recorrencia da banca na correlação futuro do pretérito com o pretérito do subjuntivo.
  • Para acrescentar ao comentario anterior, a seguinte correlação entre os tempos e modos verbais de correlação ou sequencialização pode ser feita da seguinte forma:

    PRESENTE                                                       PRESENTE 
    DO  INDICATIVO                                               DO  INDICATIVO

    PRESENTE                                                        PRESENTE DO SUBJUNTIVO 
    DO  INDICATIVO
     
    PRETÉRiTO  PERFEITO                                PRETÉRITO  MAIS-QUE-PERFEiTO 
    DO  INDICATIVO                                               DO  INDICATIVO
     
    PRETERITO  PERFEITO                                PRETÉRiTO IMPERFEITO 
    DO  INDICATIVO                                              DO  INDICATIVO
     
     
    PRETÉRITO  IMPERFEITO                            PRETÉRITO  IMPERFEITO 
    DO  INDICATIVO                                               DO SUBJUNTIVO                                           
     
    PRETÉRITO  IMPERFEITO                             PRETÉRITO  IMPERFEITO 
    DO  INDICATIVO                                                DO  INDICATIVO
     

    FUTURO  DO PRESENTE                               FUTURO
    DO   INDICATIVO                                               DO SUBJUNTIVO 
     
    FUTURO  DO  PRETÉRITO                             PRETÉRiTO  IMPERFEITO 
    DO INDICATIVO                                                  DO  SUBJUNTIVO
  • GABARITO LETRA E 

     

    CORRELAÇÃO VERBAL 

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO + FUTURO DO PRETÉRITO 

     


ID
952774
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



A exclusão das vírgulas alterará o sentido da seguinte frase:

I. Pensando nos homens ambiciosos, que querem escalar o Everest a qualquer preço, o autor lembra o exemplo contrário de Manuel Bandeira.

II. Manuel Bandeira tornou-se, para muitos leitores, um exemplo de conquista da profundidade poética encontrada no que é simples.

III. Manuel Bandeira legou aos amigos, que nunca deixaram de o admirar, exemplares autografados de sua obra completa.

Atende ao enunciado SOMENTE o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Mais um repeteco FCC. Não dá mais pra errar. 

    A retirada das vírgulas que separam uma oração explicativa a transforma, geralmente, numa oração restritiva.

    Vou gerar algumas frases fáceis para que se perceba a diferença semântica.

    Minha filha, que é muito linda, foi bem na prova.
    "... que é muito linda... é uma oração adjetiva explicativa e está, por justo, entre vírgulas.

    Veja esta:
    Minha filha que é muito linda foi bem na prova.
    Desta vez, eu estou restringindo a filha, nesse caso, a outra filha poderá ficar com ciúmes. Pois, pelo sentido, apenas ela é muito linda. 
  • Gabarito letra B

    Sim, temos de falar da supressão da vírgula implicando orações subordinadas adjetivas restritivas. Isso acontece em I e em III.

    Em I, sem as vírgulas, entendemos que o autor lembra o exemplo contrário de Manuel Bandeira ao pensar nos homens ambiciosos que querem escalar o Everest a qualquer preço. Perdemos a informação de que o autor considera que todos os ambiciosos na literatura querem alcançar o Everest literário. (É preciso ler o texto!) Ele não fala de ambiciosos específicos (or. sub. adj. restritiva), mas de todos (or. sub. adj. explicativa).

    Em III, perdemos mais informação com a retirada das vírgulas. Entendemos que, em vez de presentear todos os amigos, Manuel Bandeira teria oferecido exemplares autografados de sua obra completa apenas àqueles que fossem também seus admiradores. São todos os amigos, e todos eles são admiradores. Não são apenas os admiradores dentre os amigos.

    Mas e a II? As vírgulas podem ser vistas como desnecessárias, por o termo deslocado não é extenso. Também sua exclusão não alteraria o sentido da frase II. Vamos falar um pouco sobre a inversão. A frase na ordem direta seria: "Manuel Bandeira tornou-se um exemplo de conquista da profundidade poética encontrada no que é simples para muitos leitores". Essa inversão não existe por acaso. Aconteceu porque manter a ordem direta atrapalharia a compreensão da frase, sendo um bom exemplo de ambiguidade ou anfibologia. "Simples para muitos leitores" ou "um exemplo [...] para muitos leitores"? É questão de estilística também: é melhor antecipar o termo menor do que ele ficar depois de um termo muito grande, como "um exemplo de conquista da profundidade poética encontrada no que é simples". Aliás, esse termo que acabei de citar é um predicativo do sujeito "Manuel Bandeira".

    Obs.: Como eu estudo também pelo site em outras matérias e aprecio quando vejo explicações assim, vou colocando o máximo de informação relevante possível. Quando não tenho tempo para repensar e consultar livros, prefiro não responder. Abraço!
  • Parabens pelo comentario! muito bom!!!

  • I.Pensando nos homens ambiciosos, que querem escalar o Everest a qualquer preço,o autor lembra o exemplo contrário de Manuel Bandeira.

    Com vírgula: Pensando em todos os homens, que são ambiciosos porque querem escalar o Everest (explica) X 

    Sem vírgula: Pensando somente nos homens ambiciosos que querem escalar o Everest (restringe)

    II.Manuel Bandeira tornou-se, para muitos leitores, um exemplo de conquista daprofundidade poética encontrada no que é simples = não muda o sentido

    III. Manuel Bandeira legou aos amigos, que nunca deixaram de o admirar,exemplares autografados de sua obra completa.

    Com vírgula: Deixou exemplares a todos os seus amigos, e esses amigos nunca deixaram de admirá-lo (explica) X 

    sem vírgulaDeixou exemplares apenas aos amigos que nunca deixaram de admirá-lo

  • COMPLEMENTANDO...

    DIRETO E RETO ! 

    GABARITO - B

    ***NÃO PERCA SEU TEMPO INTERPRETANDO O SENTIDO DAS FRASES !!!***

    MATE A QUESTÃO EM 20 SEG. >>> ACHE O PRONOME RELATIVO ''QUE'' (HIPÓTESE QUE ALTERA O SENTIDO DA FRASE)

    OU

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA


ID
952777
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



O elemento sublinhado constitui uma falha de redação na frase:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa B apresenta um erro clássico nas questões FCC.

    O verbo acreditar rege a preposição "em".
    Logo a redação adequada seria:

    Trata-se de um artista em cujas qualidades ninguém deixa de acreditar.
  • e a letra e esta errada?( ele estava confiante na vitoria)
  • Também acho que o erro seria a da letra E Jennifer, por acreditar que quem está confiante, está confiante em alguma coisa. Então teria de ser "a vitória na qual...". E achava que a letra B dispensava o "de" antes de cujas.

    Alguém explica com mais propriedade?
  • A banca forçou a barra, mas percebam.

    Estou confiante de que vocês entenderão.

    Estou confiante em que vocês entenderão.

    Viu?

    Ouvi o professor de que confio.

    Ouvi o professor em que confio.

    Depende do contexto, mas o VERBO confiar exige, em regra, a preposição "em".
    Já o NOME confiante, porém, pode pedir, também, a preposição "de".

    Alternado a frase.
     Durante a competição, a vitória da qual ele confiava escapou-lhe inteiramente das mãos. (Errado)
     Durante a competição, a vitória na qual ele confiava escapou-lhe inteiramente das mãos. (correto)


    Espero tê-los ajudado.
  • Carlos Bernardo,

    Faltou você observar a a diferença do verbo conjugado encantar.

    Manuel Bandeira, cuja poesia logo me encantou, foi um lírico originalíssimo.

    Manuel Bandeira, por cuja poesia logo me encantei, foi um lírico originalíssimo.
  • oi alessandro,
    gosto dos seus comentários, vai direto ao ponto de como devemos fazer a prova, sem gramatiques exageradas . Está me ajudando muito, continue assim... 
  • É importante analisar a Regência para resolver esse tipo de questão. Observe que:


    Quem deixa de acreditar, deixa de acreditar EM algo/ EM alguém.


    DICA: leia sempre a frase até o final pois sempre existirá um verbo no qual podemos analisar a sua regência.... e quase sempre o seu complemento estará deslocado na frase, sendo a nossa resposta correta entre as alternativas.


    Bons estudos!

  • Letra "e", galera.


    Durante a competição, a vitória da qual ele estava confiante escapou-lhe inteiramente das mãos.

    Amigos, se eu chegar para vocês, do nada, e disser: galera, eu estou confiante. Vocês reagirão me perguntando o quê? Pode ser até que alguns pensem em que o correto seja "de quê?", mas aí está o equívoco, pois o correto é perguntar "Você está confiante em quê?".

    Eu faço uma prova e digo que estou confiante ... estou confiante da prova que fiz ou estou confiante na prova que fiz?

    Mais uma ... você confia da vitória ou você confia na vitória?

    Eu confio da minha vitória ou eu confio em minha vitória?

    Forte abraço.

  • a) empolgar-se por ; OK

    b) acreditar = VTI com prep. "em" 

    Trata-se de um artista em cujas qualidades ninguém deixa de acreditar.

    c) preferir = VTDI com prep. "a"  ; OK

    d) cuja - relação de posse ; me encantou = encantou a mim, não exige preposição ; OK

    e) cofiante - exige a preposição  " de " ; OK

  • Alguém poderia explicar a questão C e a transitividade do verbo encantar na questão D, conforme analisado pelo Alessandro?


  • Esta questão é linda, mas muito maliciosa; Por pouco eu a errava.

  • Caros,

    O verboque é núcleo na e) é escapar. Confiante é adjetivo nessa frase.

  • Não pode ser: ninguém deixa de acreditar nas qualidades do artista?


ID
952786
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A soma S é dada por:

S = √2 + √8 + 2 √2 + 2 √8 + 3√2 + 3√8 + 4√2 + 4√8 + 5√2 + 5√8


Dessa forma, S é igual a

Alternativas
Comentários
  • Decompõe o 8 de dentro das raízes = 2 raiz de 2 para que fiquemos com todas as operações em raiz de 2

    Refaz a soma: Total = 45 raiz de 2 ou 3.3.5 raiz de 2

    decompondo raiz de 4050 chegamos a 3.3.5 raiz de 2

    Letra D

    Abc,
  • Colocando em evidência temos:

    S = Raiz[2](1+2+3+4+5) + Raiz[8](1+2+3+4+5)

    PS; Raiz[8] = Raiz[*2] = 2*Raiz[2]

    Substituindo :Raiz[8] Por 2*Raiz[2]

    S = Raiz[2]*(15) + 2*Raiz[2]*(15)

    S = 45*Raiz[2] = Raiz[45²*2] = Raiz[4050]

  • Levei uns segundos olhando pra questão até entender que esse símbolo é um símbolo de raiz quadrada. Na prova da FCC vem esse símbolo mesmo?

  • Passa tudo pra raiz de 2, aí fica :raiz de 2 + 2 raiz de 2+2raiz de 2+4raiz de 2+ 3raiz de 2+ 6 raiz de 2+ 4raiz de 2+8raiz de 2+5raiz de 2+10 raiz de 2=45raiz de dois.

    Aí coloca o 45 pra dentro da raiz. Pra isso, multiplica 45 x 45=2025...só que dentro da raiz já tem o 2, então multiplica 2025 por 2 =4050.

    resposta: raiz de 4050 letra D


ID
952792
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As seis faces de um dado são quadrados cujos lados medem L. A distância do centro de um desses quadrados até qualquer um de seus vértices (cantos do quadrado) é igual a D. Uma formiga, que se encontra no centro de uma das faces do dado, pretende se deslocar, andando sobre a superfície do dado, até o centro da face oposta. A menor distância que a formiga poderá percorrer nesse trajeto é igual a

Alternativas
Comentários
  • A formiga segue em linha reta pelo centro da face percorrendo L/2 na 1ª face do dado, na face seguinte segue em linha reta pelo centro da face percorrendo a distancia L, e por fim até o centro da face oposta percorrendo L/2, assim a formiga percorreu L/2 + L + L/2 = 2L

    PS: é complicado explicar sem a figura!
  • Alguém poderia explicar o porquê da alternativa D estar errada?.. para mim a A e a D se tratam da mesma distância. 

    Alguém discorda?
  • Não é a mesma coisa Rogério:

    L é o lado do quadrado e D é a distância do centro a vértice do quadrado (OU seja, do centro do quadrado até a ponta)

    ____________
    ]                      ]
    ]           A .       ]
    ]                      ]
    ]_____________]  D fica aqui, nessa ponta do quadrado
              L é o tamanho desse lado

    Note aque a do ponto A que está no centro até D é uma diagonal e não é o mesmo tamanho de L
  • LETRA A (certa) - Vamos imaginar que a fomiga esteja no centro na face da frente do dado. Ela pretende ir para o centro da face de trás do dado. Para issa ela vai:
    1. Percorrer do CENTRO até o LADO da face da frente = L/2
    2. Percorrer a face lateral (cruzando-a na altura do centro) = L
    3. E por fim do LADO da face lateral até o CENTRO da face de trás = L/2

    Portanto  o menor caminho percorrido pela formiga será:
    L/2 + L + L/2 = 2L


    Letra D (errada) - O valor 2D  L
    D - Distância do vértice ao centro
    2D - Distância de um vértice ao seu oposto, ou seja, é a diagonal do quadrado 
    Imagine um quadrado (Lado = L) e sua diagonal (2D - que o corta de um vértice ao outro).

    Se pegarmos a área delimitada por essa diagonal, teremos um triângulo isósceles (com 2 lados medindo L / 1 lado medindo 2D) - 
    fazendo:

    hipotenusa² = Cateto I ² + Cateto II ²
    (2D)² = L² + L² (=2L²)
    2D = 
    √(2L²) = 
    2 . L
    2D = 1,41 L

    Logo 2D > L
    Para que a formiga atravessasse do centro de uma face para o centro da face oposta, não é necessário que ela vá ao vértice (percorra D). Andando pelo eixo central do dado ela percorrerá uma distância menor.


    Imagem inline 1
  • Pessoal, parece bobeira, mas a falta de atenção ao enunciado me deixou um bom tempo sem entender o problema. Perceba que a formiga está no meio do quadrado e quer ir "até o centro da face oposta ". Ela não quer ir pro lado ao lado. 
    Enfim, o raciocínio é simples. O quadrado tem lados iguais. Se o Lado é L, então para ir do centro a um dos lados, é metade de L (L / 2). Ela percorrerá, ainda, um lado inteiro e depois mais meio lado pra chegar ao lado oposto do qual estava antes. (L/2 + L + L/2 = 2 L) Seria o equivalente a dar meia volta num quarteirão. Em vermelho o caminho total percorrida pela formiga infame. 
    ______x______
    |                  |
    |                  | 
    |___________
             x  
  • Como o QC decidiu, sem perguntar aos usuários (os mantenedores do site, diga-se de passagem), mudar radicalmente o campo para formatação de comentários, inviabilizou a postagem de imagens para explicar questões difíceis como essa.

    Temos que nos unir e reclamar, gente! Temos que mostrar nosso descontentamento!

    Aqui, ó, nesta página: http://blog.qconcursos.com/2013/12/08/carta-aos-assinantes/

  • Ideia ilustrada: 
    Legenda: 
    f = formiga no centro do quadrado
    **** = deslocamento da formiga 
    L = medida do lado do quadrado (do dado) 
                       ____________ 
                      |                     | 
                      |                     |  
                      |____________|  
                       ____________ 
                       |                    | 
                       |                    |  
                       |__________ _| 

    ___L/2___    ____________    ____L/2_____ 
    | \    |       | |                        |  |               | 
    |   \ |f********** L **** ********* f   -> menor distância = L/2 + L+ L/2 = 2L. Portanto, alternativa correta: letra "a".                

    |________|  |____________| | ___________ | 
                                                           
                     ______________ 
                     |                        | 
                     |                        |  
                     |_____________| 

  • A formiga não passará pelo VERTICE (D) pois a distancia D é maior do que L/2.

    Para ilustrar ela simplesmente sobe L/2, anda pela superfície L e desce L/2 até o outro centro.

    Caso ela optasse por percorrer D, andar pela superfície L e descer D até o outro centro, o caminho seria maior > PEGADINHA!

    Gabarito: Letra A


ID
952795
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O direito fundamental à assistência jurídica integral e gratuita prestada pelo Estado, previsto no artigo 5o , LXXIV, da Constituição Federal brasileira, tem como destinatários

Alternativas
Comentários
  • Letra "B". 

    Art. 5º, LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
  • Garantia de assistência jurídica integral e gratuita
    A CF/88 prevê a garantia da assistência jurídica integral e gratuita em seu art. 5º, LXXIV: o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.
    Esse dispositivo constitucional consagra duas garantias:
    I – Assistência jurídica integral e gratuita
    II – Benefício da gratuidade judiciária
    (justiça gratuita)
    Fornecimento pelo Estado de orientação e defesa jurídica, de forma integral e gratuita, a ser prestada pela Defensoria Pública aos necessitados (art. 134 da CF/88).
    Regulada pela Lei Complementar 80/94.
    Isenção das despesas que forem necessárias para que a pessoa necessitada possa defender seus interesses em um processo judicial.
     
    Regulada pela Lei n.° 1.060/50.
     

    Fonte:http://www.dizerodireito.com.br/2013/06/o-beneficio-da-justica-gratuita-abrange.html
  • Letra B.

    No art. 5 da CF/88 :

    LXXIV - O estado prestará assistência integral e gratuita aos que comprovam isuficiências de recusos;

    bons estudos a todos.
  • Como já mencionado pelos comentários das colegas a cima,

    CF, Art. 5º,LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;


    Vale expor que é Através da Defensoria Pública.
  • O ESTADO PRESTARÁ ASSISTENCIA JURIDICA  INTEGRAL E GRATUIDA AOS QUE COMPROVAREM INSUFICIENCIA DE RECURSOS
  • Em relação a alternativa C, apesar dela estar claramente errada, já existem algumas decisões que mostraram que o benefício da assistência jurídica gratuita pode ser deferido às pessoas jurídicas.

     
    O benefício da assistência judiciária gratuita pode ser deferido às pessoas jurídicas, sendo mister, contudo, distinguir duas situações: (i) em se tratando de pessoa jurídica sem fins lucrativos (entidades filantrópicas ou de assistência social, sindicatos, etc.), basta o mero requerimento, cuja negativa condiciona-se à comprovação da ausência de estado de miserabilidade jurídica pelo ex adverso; (ii) no caso de pessoa jurídica com fins lucrativos, incumbe-lhe o onus probandi da impossibilidade de arcar com os encargos financeiros do processo. Assim, as pessoas jurídicas sem fins lucrativos, tais como as entidades filantrópicas, fazem jus ao benefício da assistência judiciária gratuita, independente de comprovação da necessidade do benefício” (AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.339.958 - RS).
     
    “O benefício da assistência judiciária foi instituído, originariamente, com fins de assegurar às pessoas naturais o efetivo cumprimento do desiderato constitucional do amplo acesso ao Poder Judiciário, já cogente ao tempo de sua edição (cf. artigo 141, parágrafo 4º, da Constituição Federal de 1946), bastando, à sua concessão, a simples afirmação de se tratar de pessoa necessitada, porque presumida, juris tantum, a condição de pobreza, nos termos do artigo 4º da Lei nº 1.060/50. Mais tarde, doutrina e jurisprudência ampliaram significativamente tal benefício no sentido de alcançar não somente as pessoas naturais, mas também, com base na mesma norma, as pessoas jurídicas sem fins lucrativos e beneficentes, mantendo a presunção juris tantum sobre a impossibilidade de arcar com as despesas do processo sem prejuízo de sua manutenção. Por fim, restou assegurada a concessão da assistência judiciária às pessoas jurídicas em geral, incluindo aqueloutras com fins lucrativos, cabendo-lhes, contudo, a comprovação da condição de miserabilidade, porque não há falar, aí, em presunção de pobreza, nos termos jurídicos. As entidades sem fins lucrativos e beneficentes - tal como nos autos, em que se cuida de fundação mantenedora de hospital – fazem jus à concessão do benefício da justiça gratuita, sendo despicienda prévia comprovação da necessidade, porque gozam de presunção júris tantum de tal condição” (EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO Nº 1.155.131 - SP).

    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=6342
  • Pegadinha. Atestado de pobreza foi "phoda!" Querendo ou não, pega muita gente!

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:  

     

    LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

  • A questão cobra a literalidade do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição, segundo o qual “o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.

    GABARITO B


ID
952798
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Constituição Federal brasileira, em seu artigo 134, e a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, em seu artigo 120, asseveram que a Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado. Nesse sentido, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Sério que nenhuma alma viva comentou nessa questão?

     

    A) ERRADO. A Defensoria Pública presta assistência jurídica aos necessitados.

     

    B) ERRADO. A Defensoria Pública não está vinculado ao Poder Judiciário. A Defensoria Pública possui autonomia orçamentária e administrativa.

     

    Pronto. Contribui um pouco.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • Gabarito: Letra C

    Acredito que as letras d e e estão incorretas, pois a competência de exercer função jurisdicional é de todos os órgãos que compõem o Poder Judiciário, não da Defensoria Pública; a DPE é uma instituição indenpendente, autônoma e que possui orçamento e organização própria.

    Espero ter ajudado.

     

     

  • l por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.

    SEÇÃO IV
    DA DEFENSORIA PÚBLICA

    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma doinciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

    § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. (Renumerado do parágrafo único pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013)

    § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.       (Incluído pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

    Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e III deste Capítulo serão remunerados na forma do art. 39, § 4º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


ID
952801
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A Defensoria Pública do Estado possui, em razão de expressa previsão constitucional (art. 134, § 2o , da Constituição Federal brasileira), autonomia administrativa e funcional, que lhe assegura

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia explicar qual é o erro da alternativa "C"?

  • Acredito que a Defensoria tenha autonomia financeira, administrativa, mas não independência, pertencendo ainda ao Poder Executivo.

  • Lei Complementar nº 80/94

    Art.97-B, § 5º  As decisões da Defensoria Pública do Estado, fundadas em sua autonomia funcional e administrativa, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.

  • a) a eficácia plena e a executoriedade imediata de suas decisões, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.

     

    Artigo 97-B - § 5º  "As decisões da Defensoria Pública do Estado, fundadas em sua autonomia funcional e administrativa, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas."     (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

     

    b) o exercício de suas funções institucionais livre de pressões, uma vez que não está sujeita a controles externos.

    Artigo 97-B (LC.80/94) - § 6º: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei. 

     

    c) independência em relação ao Poder Executivo, não mais o integrando.

    Questão controvertida - (meu humilde entendimento: Considerando a E.C 45/2004, que assegurou às defensorias públicas estaduais: autonomia funcional, administrativa, cabendo a si a iniciativa de sua proposta orçamentária (financeira); a E.C 80/2014 - afirmando seus princípios institucionais de Unidade, Indivisibilidade e INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL: "§ 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional"; e ainda o mais recente entendimento do STF no sentido de que cabe às defensorias receberem honorários sucumbênciais inclusive dos entes que pertençam (U, E, DF) - lembrando que não há Defensoria Municipal, embora possa ser feito convenio com a OAB/Faculades.

    Assim foi o exposto em artigo do site dizer o direito:

    "Diante disso, atualmente é pacífico o entendimento de que a Defensoria Pública não pode ser considerada como um mero órgão da Administração Direta. A Defensoria Pública goza de autonomia funcional, administrativa e orçamentária (art. 134, § 2º, da CF/88), o que a faz ter o status de órgão autônomo." FONTE:  http://www.dizerodireito.com.br/2017/08/em-caso-de-acao-patrocinada-pela.html

     

    d) a competência legislativa de seu Conselho Superior.

     

    e) a possibilidade de criação de cargos por ato administrativo do Defensor Público-Geral, após a análise pelo Conselho Superior.

  • Também reputo correta a alternativa C.

    Segundo Frederico Lima, na obra Defensoria Pública, autonomia é o poder de autogoverno, de guiar-se de acordo com a Constituição e com as leis. É a não subserviência a ninguém e a nenhum dos Poderes. Para Mazzilli, sinifica que seus membros, no desempenho de seus deveres profissionais, não estão subordinados a nenhum órgão ou poder - nem ao Poder Executivo, nem ao Poder Judiciário, nem ao Poder Legislativo - submetendo-se apenas à sua consciência e aos limites imperativos da lei. Maria Helena Diniz assevera que é a soma de poderes que dispõe a pj de direito público interno da Adm direta ou indireta para o exercício das atividades ou serviços públicos, assim como para gerir seus bens e recursos.

    Por fim, a banca FCC considerou correta a seguinte alternativa quando perguntou o que significava a autonomia funcional da DP: a DP deve conduzir suas atividades na forma da le, visando à plena realização das suas atribuições institucionais, sem subordinação alguma ao Poder Executivo, cujos atos normativos não a alcançam.

  • Acredito que o erro na alternativa C esteja no trecho "não mais o integrando", visto que a Defensoria nunca integrou o Poder Executivo.


ID
952804
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul tem como função a promoção da qualidade dos serviços prestados pela instituição, competindo-lhe

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar Estadual/RS n. 14.130/2012

    Art. 41. À Ouvidoria-Geral compete:

    I - receber e encaminhar ao Corregedor-Geral representação contra membros e servidores da Defensoria Pública do Estado, assegurada a defesa preliminar;

    II - propor aos órgãos de administração superior da Defensoria Pública do Estado medidas e ações que visem à consecução dos princípios institucionais e ao aperfeiçoamento dos serviços prestados;

    III - elaborar e divulgar relatório semestral de suas atividades, que conterá também as medidas propostas aos órgãos competentes e a descrição dos resultados obtidos;

    IV - participar, com direito a voz, do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado;

    V - promover atividades de intercâmbio com a sociedade civil;

    (...)


  • Gabarito: c

    LEI COMPLEMENTAR Nº 80/94

    a) ERRADA.
    Art. 8º São atribuições do Defensor Público-Geral, dentre outras:
    X - instaurar processo administrativo disciplinar contra membros e servidores da Defensoria Pública da União, por recomendação de seu Conselho Superior;

    b) ERRADA. 
    Art. 4º-A.  São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos:  
    II – a qualidade e a eficiência do atendimento;  

    c) CERTA.
    Art. 105-C. À Ouvidoria-Geral compete:
    V - promover atividades de intercâmbio com a sociedade civil;

    d) ERRADA.
    Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:
    XXII - convocar audiências públicas para discutir matérias relacionadas às suas funções institucionais.

    e) ERRADA.
    Art. 4º-A.  São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos:    
    III – o direito de ter sua pretensão revista no caso de recusa de atuação pelo Defensor Público.

    Foram essas as previsões legais que encontrei para justificar os erros das assertivas. No entanto, caso encontrem algum equívoco ou queiram acrescentar algo, sintam-se à vontade.


ID
952807
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Quanto ao Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 101.  A composição do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado deve incluir obrigatoriamente o Defensor Público-Geral, o Subdefensor Público-Geral, o Corregedor-Geral e o Ouvidor-Geral, como membros natos, e, em sua maioria, representantes estáveis da Carreira, eleitos pelo voto direto, plurinominal, obrigatório e secreto de seus membros, em número e forma a serem fixados em lei estadual. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 1º  O Conselho Superior é presidido pelo Defensor Público-Geral, que terá voto de qualidade, exceto em matéria disciplinar. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 2º  As eleições serão realizadas em conformidade com as instruções baixadas pelo Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 3º  Os membros do Conselho Superior são eleitos para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reeleição.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 4º  São elegíveis os membros estáveis da Defensoria Pública que não estejam afastados da Carreira.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 5º  O presidente da entidade de classe de maior representatividade dos membros da Defensoria Pública do Estado terá assento e voz nas reuniões do Conselho Superior. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).


  • Lei Estadual Complementar RS n. 14.130/2012

    Art. 15. O Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado será composto pelo Defensor Público-Geral, Subdefensor Público-Geral para assuntos institucionais, Corregedor-Geral e o Ouvidor-Geral, como membros natos, e por 6 (seis) representantes estáveis da carreira, eleitos pelo voto direto, plurinominal, obrigatório e secreto de seus membros.



ID
952810
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Esta questão refere-se à Lei Complementar Federal no 80/94. 


É direito da pessoa assistida pela Defensoria Pública do Estado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Lei Complementar 80/1994.

    "Art. 4º-A.  São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos:
    V – a atuação de Defensores Públicos distintos, quando verificada a existência de interesses antagônicos ou colidentes entre destinatários de suas funções."

  • Art. 4º-A.  São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    I – a informação sobre:   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    a) localização e horário de funcionamento dos órgãos da Defensoria Pública;   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    b) a tramitação dos processos e os procedimentos para a realização de exames, perícias e outras providências necessárias à defesa de seus interesses;   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    II – a qualidade e a eficiência do atendimento;   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    III – o direito de ter sua pretensão revista no caso de recusa de atuação pelo Defensor Público; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    IV – o patrocínio de seus direitos e interesses pelo defensor natural;   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    V – a atuação de Defensores Públicos distintos, quando verificada a existência de interesses antagônicos ou colidentes entre destinatários de suas funções. 


  • São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos:    

    1. a informação sobre:

    a) localização e horário de funcionamento dos órgãos da Defensoria Pública; 

    b) a tramitação dos processos e os procedimentos para a realização de exames, perícias e outras providências necessárias à defesa de seus interesses;

    2. a qualidade e a eficiência do atendimento;    

    3. o direito de ter sua pretensão revista no caso de recusa de atuação pelo Defensor Público;

    4. o patrocínio de seus direitos e interesses pelo defensor natural;  

    5. a atuação de Defensores Públicos distintos, quando verificada a existência de interesses antagônicos ou colidentes entre destinatários de suas funções.    

     


ID
952822
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

O plano de carreira previsto pela Lei Complementar Estadual no 13.821/11 possui distintas classes e padrões de vencimentos, que podem ser alcançados pelos servidores do Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul através da

Alternativas
Comentários
  • Conforme o artigo 13 da referida lei: 

    http://www.al.rs.gov.br/FileRepository/repLegisComp/Lei%20n%C2%BA%2013.821.pdf

  • Art. 13. Fica estabelecida a estrutura dos cargos de Analista e de Técnico, composta por 3 (três) classes, A, B e C, e 5 (cinco) padrões de vencimento para cada classe, nos termos do Anexo I.

    § 1º As classes A, B e C representam os estágios na carreira, atingidos por meio de promoção.

    § 2º Os padrões representam as progressões atingidas por meio de avaliação de desempenho.


ID
1234987
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma empresa, 2/3 dos funcionários são homens e 3/5 falam inglês. Sabendo que 1/12 dos funcionários são mulheres que não falam inglês, pode-se concluir que os homens que falam inglês representam, em relação ao total de funcionários, uma fração equivalente a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto letra B:
    Adotando 300 Funcionários :
    200 H , 100 M
    Sabe-se que 3/5 falam inglês , ou seja , 180 Funcionários
    Sabe-se que 1/12 são mulheres que NÃO falam inglês = 25
    Logo, o numero de mulheres que fala ingles : 100-25 = 75
    Homens que falam ingles : 180 - 75 = 105
    105/300 = 7/20
    Gabarito letra B

  • Dados da questão:

    x = total de pessoas

    homens: 2/3x 

    falam inglês: 3/5x

    Mulheres que não falam inglês: 1/12x

    Consequência Lógica da Questão:

    Se 2/3x são homens, logo 1/3x são as mulheres;

    De 1/3x (mulheres), 1/12 não fala inglês e o restante fala inglês. Noutras palavras, 1/3x = 1/12x + y (número de mulheres que falam inglês) ---> y=1/4x

    3/5x das pessoas falam inglês, sendo 1/4x mulherese o restante homens. Logo, 3/5x=1/4x+z (número de homens que falam inglês) --->z=7/20 (letra b)

  • Respondi errado por não interpretar corretamente a questão... calculei "3\5 de funcionários homens" que falavam inglês, e na verdade é "3\5 de funcionários" (homens e mulheres)

  • Obrigada Prof Renato Oliveira!

  • Isso que é uma redação boa , clara, coesa! sem margem para dupla interpretação hein kk


ID
1236514
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Artur pretende investir R$ 10.000,00 por um período de um ano. Por isso, está avaliando dois investimentos oferecidos pelo gerente de seu banco.
Investimento I: regime de juros simples, com taxa de 1% ao mês.
Investimento II: regime de juros compostos, com taxa de 6% ao semestre.
Ao comparar os dois investimentos, Artur concluiu que

Alternativas
Comentários
  • ALGUÉM RESPONDE ESSA PRA MIM POR FAVOR?
  • Hipótese I:
    i = 1% a.m = 12% a.a
    Logo,
    J = C x i x t 
    J = 10000 x 0,12 x 1
    J= 1200

    Hipótese II:
    i = 6% a.s
    t = 12meses = 2 semestres
    Logo,
    M= C (1+i)t
    M= 10.000 (1+6%)2
    M= 10.000 (1,06)2
    M= 10.000 x 1,1236
    M = 11.236

    J = M-C
    J = 11.236 - 10.000
    J = 1.236

    R = OPÇÃO E (1.236,00 - 1.200,00 = R$ 36,00)
  • JUROS SIMPLES

    10.000,00 * 0,01 ( que é o mesmo que 1/100 ou 1%) = 100 x 12 (número de meses) = 1200
    Principal + Juros = Total
    10.000,00 + 1200,00 = 11200,00

    JUROS COMPOSTOS

    Primeiro Semestre
    10.000,00 *0,06 = 600,00
    = 10600,00
    Segundo Semestre
    10600,00 * 0,06 = 636,00

    Total: 10600,00 + 636,00 = 11236,00
  • Juros Simples

    I - 12 * 1% = 0,12 *  R$10.000,00 = R$ 11.200,00

    Juros Compostos

    II - 6 (semestre) 1 ano tem 2 semestres então:

    1º semestre (R$ 10.000,00 * 6% = R$ 600,00)
    2º semestre (R$ 10.600,00 * 6% = R$ 636,00)

    RESULTADO:  R$ 10.600,00 + 636,00 = R$ 11.236,00

    11.236,00
    11.200,00
    -      36,00
  • Eu pensei que esse 1% era cauculado todo mês sobre o rendimento do mês anterior.
    Por exemplo:
    No 1º mes ao render 1% ficou com 10.100 e no 2º mês seria calculado 1% sobre esse valor, sendo assim seria 10.201 e assim sucessivamente...
    Mas pensei errado e por isso errei...
  • I: Juros Simples:

    C= 10.000 ; i = 1% a.m; t = 12 meses => j=10.000*0,01*12 = 1.200 ou 11.200 

    II: Juros Compostos:

    M=C(1+i)^t => M = 10.000(1+0,06)^2 *obs= 10.000 (1.06)^2 = 11.236 (eleva ao quadrado o 1,06, pois o problema pede no período de 1 ano, que são dois semestres)

    II - I = 11.236 - 11200 = 36

    (E) II é mais vantajoso, pois terá rendido R$ 36,00 a mais do que I após um ano.

  • O meu nível na matemática financeira é muito legal (nível iniciante estágio zero). Hoje eu aprendi a diferença entre juros simples e juros compostos.

     

    O meu problema nem foi de cálculo. Às vezes, a gente erra a questão de matemática por erro de interpretação Hehehe

     

    Vida longa e próspera, C.H.


ID
1236523
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Atenção: As questões de números 26 a 29 referem-se à Le Complementar Federal nº 80/94.

A substituição legal do Defensor Público-Geral do Estado, em suas faltas, licenças, férias e impedimentos, compete ao

Alternativas
Comentários
  • Art. 99.  A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 1º  O Defensor Público-Geral será substituído em suas faltas, licenças, férias e impedimentos pelo Subdefensor Público-Geral, por ele nomeado dentre integrantes estáveis da Carreira, na forma da legislação estadual.  


  • Art. 99, LC 80.

    § 1º  O Defensor Público-Geral será substituído em suas faltas, licenças, férias e impedimentos pelo Subdefensor Público-Geral, por ele nomeado dentre integrantes estáveis da Carreira, na forma da legislação estadual.     (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).



ID
1236526
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Atenção: As questões de números 26 a 29 referem-se à Lei Complementar Federal nº 80/94.

Ao estabelecer normas gerais para a organização da Defensoria Pública nos Estados, a referida Lei Complementar Federal prevê

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    Lei Complementar 80/1994.

    "Art. 106-A.  A organização da Defensoria Pública do Estado deve primar pela descentralização, e sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos."

  • GABARITO: E  

    a) errado. "Art. 2º A Defensoria Pública abrange: I - a Defensoria Pública da União; II - a Defensoria Pública do Distrito Federal e os Territórios; III - as Defensorias Públicas dos Estados"

    b) errado. "Art. 104.  A Corregedoria-Geral é exercida pelo Corregedor-Geral indicado dentre os integrantes da classe mais elevada da Carreira, em lista tríplice formada pelo Conselho Superior, e nomeado pelo Defensor Público-Geral para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução"

    c) errado. "Art. 97-A.  À Defensoria Pública do Estado é assegurada autonomia funcional, administrativa e iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária, dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, cabendo-lhe, especialmente:"

    d) errado. "Art. 99.  A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução (...) § 4º  Caso o Chefe do Poder Executivo não efetive a nomeação do Defensor Público-Geral nos 15 (quinze) dias que se seguirem ao recebimento da lista tríplice, será investido automaticamente no cargo o Defensor Público mais votado para exercício do mandato"

    e) CORRETA. "Art. 15-A.  A organização da Defensoria Pública da União deve primar pela descentralização, e sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos.  "

  • b) a nomeação do Corregedor-Geral da Defensoria Pública pelo Governador do Estado. 

    ERRADO.

    Art. 104.  A Corregedoria-Geral é exercida pelo Corregedor-Geral indicado dentre os integrantes da classe mais elevada da Carreira, em lista tríplice formada pelo Conselho Superior, e nomeado pelo Defensor Público-Geral para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução

    D) a eleição direta do Defensor Público-Geral, sem a intervenção do Chefe do Poder Executivo Estadual. 

    Art. 99.  A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução

  • A organização da Defensoria Pública da União

    1. Deve primar pela descentralização,

    2. Sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos.    


ID
1236529
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Atenção: As questões de números 26 a 29 referem-se à Lei Complementar Federal nº 80/94.

O plano de atuação da Defensoria Pública do Estado

Alternativas
Comentários
  • Art. 102. Ao Conselho Superior compete exercer as atividades consultivas, normativas e decisórias a serem previstas na lei estadual.

    (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 2º  Caberá ao Conselho Superior aprovar o plano de atuação da Defensoria Pública do Estado, cujo projeto será precedido de ampla divulgação. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 3º  As decisões do Conselho Superior serão motivadas e publicadas, e suas sessões deverão ser públicas, salvo nas hipóteses legais de sigilo, e realizadas, no mínimo, bimestralmente, podendo ser convocada por qualquer conselheiro, caso não realizada dentro desse prazo.  


  • Art.102, §2°: Caberá ao Conselho Superior aprovar o plano de atuação da Defensoria Pública do Estado, cujo projeto será precedido de ampla divulgação.

  • letra A.

    Conselho superior ->  Aprovar o plano de atuação da Defensoria Pública do Estado, cujo projeto será precedido de ampla divulgação;

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.


ID
1236865
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao Patrimônio Líquido, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 198 da Lei 6.404/76.: A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 e a retenção nos termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório. 

    Reservas Estatutárias

    Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:

      I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;

      II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e

      III - estabeleça o limite máximo da reserva.

    Retenção de Lucros

     Art. 196. A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado.

      § 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a justificação da retenção de lucros proposta, deverá compreender todas as fontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por prazo maior, de projeto de investimento.

    § 2o O orçamento poderá ser aprovado pela assembléia-geral ordinária que deliberar sobre o balanço do exercício e revisado anualmente, quando tiver duração superior a um exercício social.

  • Gabarito Letra C

    A) A ação com direito ao voto é a ação ordinária, cuja previsão está no art, 16 da lei 6.404., já as ações de tesouraria (art. 182 §5), por sua vez, são ações de emissão da companhia que ela própria adquiriu. Isso torna a sociedade acionista de si mesma.

    B)  o valor dos dividendos mínimos obrigatórios proposto e aprovado em assembleia geral deve ser registrado em conta credora do PASSIVO: "dividendos a pagar".

    C) CERTO: Lei 6.404/76 Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 e a retenção nos termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório .

    D) Art. 199.  O saldo das reservas de lucros, EXCETO as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do  capital  social ou na distribuição de dividendos


    E) Art. 182 § 3o  Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei

    bons estudos


ID
1236868
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considere as seguintes assertivas:

I. Os custos de transação de captação de recursos de terceiros não efetivada devem ser reconhecidos como despesa no resultado do período em que se frustrar essa captação.

II. Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão da própria entidade devem ser tratados como acréscimo do custo de aquisição de tais ações.

III. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, inde- pendentemente de sua classificação.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 08:

    I.

    17. Os custos de transação de captação não efetivada devem ser reconhecidos como despesa no resultado do período em que se frustrar essa captação.

    II.

    9. Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão da própria entidade devem ser tratados como acréscimo do custo de aquisição de tais ações.

    III.

    13. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.






ID
1236871
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Inoxidável possuía, em 31/12/2012, em seu ativo imobilizado, um Auto Forno utilizado na produção de aço, com as seguintes informações, após o reconhecimento da despesa de depreciação referente ao exercício de 2012:

Custo de aquisição: R$ 1.000.000,00
(-) Depreciação acumulada: R$ 200.000,00
(=) Valor contábil do ativo: R$ 800.000,00

Ao realizar o teste de impairment, a Cia. obteve as seguintes informações:

Valor em uso do Auto Forno: R$ 720.000,00.
Valor justo líquido de despesas de venda: R$ 500.000,00.

Ao elaborar as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício financeiro de 2012, a Cia. Inoxidável

Alternativas
Comentários
  • Valor Recuperável = Valor de Uso ou Valor de Venda = dos dois o MAIOR
    Se o valor contábil for maior que o valor recuperável, fazer provisão com a diferença.

    D - Desp. com prov. p/ perda
    C - Prov. p/ perda por desvalorização.

    Se o valor contábil for menor, não faz ajuste.

    Logo,
    Valor contábil do ativo: R$ 800.000,00 > Valor em uso do Auto Forno: R$ 720.000,00.
    reconheceu uma perda por impairment no valor de R$ 80.000,00.
    B

  • Questão comentada em http://tudomastigadinho.com.br/3q-teste-de-impairment

  • Obrigado Thiago DEUS abençoe


ID
1236874
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, pode-se citar como exemplos de fluxo de caixa das Atividades Operacionais: Recebimento de caixa

Alternativas
Comentários
  • Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Eles geralmente resultam das transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo.

  • CPC 03 – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA


    a) INCORRETA -  decorrente de contratos mantidos para negociação imediata (OPERACIONAL)  e pagamentos de caixa decorrentes da aquisição de ações da própria entidade (FINANCIAMENTO).

    b) INCORRETA - decorrente da venda de ativo imobilizado (INVESTIMENTO) e pagamentos de caixa decorrentes de arrendamento mercantil financeiro (FINANCIAMENTO).

    c) INCORRETA - proveniente da emissão de debêntures(FINANCIAMENTO) e pagamentos por aquisição de instrumentos patrimoniais de controlada (INVESTIMENTO).

    d) INCORRETA - decorrente da emissão de ações (FINANCIAMENTO) e pagamentos de caixa decorrentes de imposto sobre a renda (OPERACIONAL).

    e) CORRETA - decorrente de royalties e pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias


    CPC 03:

    14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo.

    Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:


    (a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;

    (b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;

    (c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;

    (d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;

    (e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice;

    (f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e

    (g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura.

  • Apenas para complementar

    Royalties é uma palavra em inglês que significa regalia ou privilégio. Consiste em uma quantia que é paga por alguém ao proprietário pelo direito de usar, explorar ou comercializar um produto, obra, terreno, etc. (é um direito)

  • GAB. E.

    Royalties é uma palavra em inglês que significa regalia ou privilégio. Consiste em uma quantia que é paga por alguém ao proprietário pelo direito de usar, explorar ou comercializar um produto, obra, terreno, etc. (é um direito).



ID
1236877
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere as seguintes assertivas sobre Ativos Intangíveis:

I. O custo de um ativo intangível (identificado e separável) adquirido em uma combinação de negócios é o seu valor justo na data da aquisição.

II. Os ativos intangíveis gerados internamente, resultantes da fase de pesquisa, devem ser reconhecidos, uma vez que o custo pode ser determinado com segurança.

III. Um ativo intangível com vida útil indefinida deve ser reconhecido inicialmente pelo custo, não sofre amortização e está sujeito ao teste de redução ao valor recuperável.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - correto.

    II - Nada se reconhece no Ativo Não Circulante da fase de pesquisa em termos de ativo intangível.

    (obedecidas algumas regras, pode-se reconhecer como resultante da fase de desenvolvimento.

    III - correto.

  • De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de Negócios, se um ativo

    intangível for adquirido em uma combinação de negócios, o seu custo deve ser o valor justo

    na data de aquisição, o qual reflete as expectativas dos participantes do mercado na data de

    aquisição sobre a probabilidade de que os benefícios econômicos futuros incorporados no

    ativo serão gerados em favor da entidade. Em outras palavras, a entidade espera que haja

    benefícios econômicos em seu favor, mesmo se houver incerteza em relação à época e ao

    valor desses benefícios econômicos. Portanto, a condição de probabilidade a que se refere o

    item 21(a) é sempre considerada atendida para ativos intangíveis adquiridos em uma

    combinação de negócios. Se um ativo adquirido em uma combinação de negócios for

    separável ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, considera-se que exista

    informação suficiente para mensurar com confiabilidade o seu valor justo. Portanto, o critério

    de mensuração previsto no item 21(b) é sempre considerado atendido para ativos intangíveis

    adquiridos em uma combinação de negócios. (Alterado pela Revisão CPC 03).

    fonte: CPC 04 - ATIVO INTANGÍVEL, item 33. 

  • Gabarito Letra C

    Pronunciamento Técnico 04 - Ativo intangível

    I  - CERTO: 33.Se um ativo intangível for adquirido em uma combinação de negócios, o seu custo é o valor justo na data de aquisição, o qual reflete as expectativas sobre a probabilidade de que os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo serão gerados em favor da entidade

    II - 53. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos

    III - CERTO:  107. Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado.

    108. De acordo com a NBC T 19.10 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a entidade deve testar a perda de valor dos ativos intangíveis com vida útil indefinida comparando o seu valor recuperável com o seu valor contábil:

    (a) anualmente; e

    (b) sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor


    bons estudos

  • Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos (II errado)

    I e III corretos.

  • Vamos analisar as afirmativas apresentadas!

    I. Correta. De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de Negócios, se um ativo intangível for adquirido em uma combinação de negócios, o seu custo deve ser o valor justo na data de aquisição, o qual reflete as expectativas dos participantes do mercado na data de aquisição sobre a probabilidade de que os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo serão gerados em favor da entidade. Em outras palavras, a entidade espera que haja benefícios econômicos em seu favor, mesmo se houver incerteza em relação à época e ao valor desses benefícios econômicos.

    II. Incorreta. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos, pois a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.

    III. Correta. A mensuração inicial de um Ativo Intangível é pelo seu custo. Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo, menos a eventual amortização acumulada e a perda acumulada.

  • FASE DE DESENVOLVIMENTO

    (FEPESE/CIS - AMOSC - SC/2018) Os gastos incorridos na fase de desenvolvimento de um intangível podem ser reconhecidos como ativo se a entidade demonstrar, por exemplo, alguns aspectos listados a seguir:

    1. viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda.(CERTO)

    2. intenção de concluir o ativo intangível e de usá‐lo ou vendê‐lo.

    (CERTO)

    3. capacidade de mensurar com segurança os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento.(CERTO)

    4. os gastos incorridos na fase de pesquisa quando mensurados de forma confiável. (ERRADO)

    ***Gasto com pesquisa SEMPRE é reconhecido no resultado (item 54), gasto com desenvolvimento PODE ser reconhecido no resultado, se não respeitar os requisitos do item 57.

    (CESPE/TRE-PE/2017)Gastos aplicados em pesquisa e desenvolvimento são reconhecidos como ativos intangíveis independentemente da geração de expectativa de benefícios econômicos futuros.(ERRADO)

    Exemplos de atividades de pesquisa: 

    • atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento; 
    • busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros conhecimentos; 
    • busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços; e 
    • formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados. 

    (FGV/PGE-RO/2015)Dentre as atividades que caracterizam essas fases, um exemplo de atividade de pesquisa relaciona-se a projetoformulaçãoavaliação seleção final de alternativas possíveis para materiais;(CERTO)

    (CFC/CFC/2014) Segundo a NBC TG 04(R1) – Ativo Intangível, são exemplos de atividades de pesquisa,projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia.(ERRADO)

    Exemplos de atividades de desenvolvimento: 

    • projeto, construção e teste de protótipos e modelos pré-produção ou pré-utilização; 
    • projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia; 
    • projeto, construção e operação de fábrica-piloto, desde que já não esteja em escala economicamente viável para produção comercial; e 
    • projeto, construção e teste da alternativa escolhida de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas e serviços novos ou aperfeiçoados. 
    • Custos relacionados à websites e desenvolvimento de softwares. 

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    FASE DE PESQUISA 

    • Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa deve ser reconhecido. 
    • Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como variação patrimonial diminutiva (VPD) quando incorridos. 

    (CESPE/INPI/2013) Os gastos com pesquisa realizados pelo ente governamental devem ser reconhecidos como variação patrimonial diminutiva.(CERTO)

    (CESPE/MPU/2010) Os gastos incorridos na fase de pesquisa de novos produtos devem ser reconhecidos como ativo intangível, uma vez que esses gastos atendem às condições de reconhecimento de um ativo, sobretudo no que diz respeito à garantia mínima de provável geração de benefícios futuros. (ERRADO)

    ***VPD->DESPESA->CONTAS DE RESULTADO

    (CESPE/CNJ/2013) Como na fase de pesquisa a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível, os gastos, quando incorridos, devem ser reconhecidos em contas de resultado.(CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-ES/2013) Os gastos ocorridos na fase de pesquisa de produtos desenvolvidos na empresa devem ser reconhecidos como despesas nos resultados dos períodos em que ocorrerem, porque não são adequados para reconhecimento como ativos produzidos.(CERTO)

    FASE DE DESENVOLVIMENTO 

    Segundo o MCASP/NBC TSP 08, um ativo intangível resultante de desenvolvimento deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados:  

    • viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda;  
    • intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;  
    • capacidade para usar ou vender o ativo intangível;  
    • forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros ou otenciais serviços. Entre outros aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade;  
    • disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e.  
    • capacidade de mensurar com segurança os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento. 

    (CESPE/POILICIA FEDERAL/2014) O intangível gerado internamente somente deve ser reconhecido como ativo quando se encontrar na fase de desenvolvimento e a entidade que detiver o seu controle puder demonstrar uma série de aspectos exigidos pelo CPC, destinados a indicar que esse intangível é capaz de gerar benefícios econômicos futuros. (CERTO)

    (CFC/CFC/2016) Um ativo intangível resultante de desenvolvimento (ou da fase de desenvolvimento de projeto interno) deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar determinados aspectosentre eles a intenção e a viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda.(CERTO)

    CONTINUA...


ID
1236880
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Vende Tudo SA realizou, em 31/12/2012, uma venda no valor total de R$ 120.000,00. A condição de recebimento pactuada com o cliente foi R$ 40.000,00 à vista e o restante (R$ 80.000,00) para ser recebido em 31/10/2014, embora o prazo normalmente concedido pela empresa fosse de 90 dias. Sabe-se que se o cliente efetuasse a compra à vista, ele pagaria, no total, R$ 106.000,00 (valor presente). Com base nestas informações e na regulamentação vigente, no momento da venda a empresa deve reconhecer receita de venda de

Alternativas
Comentários
  • Princípio da competência - registra-se no momento do fato gerador. 
    Se ela ia vender 106.000 se ela tivesse sido à vista, esse é o valor que entra como receita de venda

  • Não consegui compreender porque o gabarito é a letra A

    106.000 seria SE o cliente comprasse à vista.

    Mas o cliente comprou foi à prazo. E de acordo com o Regime de Competência reconhecemos a receita independente de seu recebimento.

  •  A questão pode confundir entre A ou C. Mas atenção, a questão diz NO MOMENTO DA VENDA. O valor de 14.000 de receita financeira será apropriada a medida que se passa o prazo acordado com o cliente.

  • D: Caixa 40.000

    D: Clientes 80.000

    C: Receita de Vendas 106.000

    D: Receitas a apropriar 14.000


ID
1236883
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Para produzir seu único produto, determinada empresa industrial incorreu nos seguintes gastos durante o mês de dezembro de 2012: 


Compra de matéria prima: R$ 25.000,00 (valor líquido dos tributos recuperáveis) 
Fretes e seguros na aquisição da matéria prima: R$ 1.500,00 (não inclusos no valor da matéria prima acima).
Mão de obra direta: R$ 8.000,00
Remuneração da supervisão da fábrica: R$ 15.000,00
Remuneração da administração geral da empresa: R$ 20.000,00
Depreciação referente aos ativos utilizados na produção: R$ 11.000,00
Comissão dos vendedores: R$ 4.000,00
Outros custos indiretos de produção: R$ 6.000,00
Materiais de consumo da administração geral da empresa: R$ 400,00
Encargos financeiros de empréstimos obtidos: R$ 1.000,00

Os gastos da administração geral da empresa não são rateados para o setor de produção, não havia produtos em elaboração no início e no fim do mês de dezembro de 2012 e os estoques inicial e final de matéria prima eram, respectivamente, R$ 4.500,00 e R$ 8.000,00. Sabendo que a empresa utiliza o método de custeio por absorção e opera em sua capacidade normal de produção, o custo da produção acabada no período, em reais, foi de

Alternativas
Comentários
  • EI de MP                                                                 4.500

    Compras de MP                                      25.000 + 1.500

    EF de MP                                                                8.000

    MOD                                                                        8.000

    Remuneração do Supervisor da Fábrica              15.000

    Outros CIP                                                               6.000

    Depreciação dos Ativos Utilizados na Produção  11.000

    Custo da Produção Acabada                                63.000

  • Gab. D

    Pede-se o CPA - Custo de Produção Acabada
    CPA = EiPP + CPP - EfPP

    Primeiro vamos achar o CPP - Custo de Produção do Período
    CPP = MD + MOD + CIF
    Compra de matéria prima: R$ 25.000,00 (valor líquido dos tributos recuperáveis) 
    Fretes e seguros na aquisição da matéria prima: R$ 1.500,00 (não inclusos no valor da matéria prima acima). 
    Mão de obra direta: R$ 8.000,00 
    Remuneração da supervisão da fábrica: R$ 15.000,00 
    Depreciação referente aos ativos utilizados na produção: R$ 11.000,00 
    Outros custos indiretos de produção: R$ 6.000,00 
    Total do CPP = 66.500

    CPA = 4.500 + 66.500 - 8.000
    CPA = 63.000


    "Questão de Contabilidade de Custo"

    Bons estudos!

  • Classifica-lá em Contabilidade de Custos.


ID
1236889
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma companhia aberta aplicou suas disponibilidades de caixa em ativos financeiros, adquirindo, em 31/10/2012, 6 títulos no valor de R$ 2.000,00 cada. Na data de aquisição, a companhia os classificou do seguinte modo: 4 títulos como ativo financeiro “mantido para negociação imediata” e 2 títulos como ativo financeiro “mantido até o vencimento”. A taxa de juros contratual de todos os títulos era de 1% ao mês e o valor justo de cada título 30 dias após a sua aquisição era de R$ 2.040,00. Com base nestas informações, em 30/11/2012, a companhia reconheceu.

Alternativas
Comentários
  • Mantidos para negociação imediata calcula pelo valor justo. 4 x 2.040 = 8.160
    Mantido até o vencimento calcula pela taxa de juros contratual. 2 x 2.000 x 1% = 4. 040
    Na Demonstração de Resultados, receita financeira no valor 160 + 40 = 200
    Gab. A

  • INSTRUMENTO FINANCEIROS = Outras nomenclaturas

    =>Mensuração ao custo amortizado (Mantido Até o Vencimento)

    Tanto na DRE quanto no BP o valo do investimento é reconhecido pelo valor de custo e atualizado pelos juros contratuais. Não levam em consideração o Valor Justo.

    =>Mensuração ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (Venda Futura)

    Esse leva em consideração o Valor Justo. No BP é registrado por esse valor(justo), mas na DRE vai somente o valor dos juros contratuais. Sendo que a diferença entre o Valor Justo e o Valor Contábil desse investimento será registrada na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial ( Passi.) do BP com Saldo credor ou devedor a depender se a diferença foi positiva ou negativa.

    =>Mensuração ao valor justo por meio do resultado ( Negociação Imediata)

    Já esse a diferença entre o VJ e o Valor Contábil será registrada na DRE Com saldo credor ou devedor tbm a depender da diferença positiva ou negativa do vj e vc. Sendo no BP registrado por seu Valor Justo

     

     


ID
1236901
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No âmbito da contabilidade aplicada ao setor público, dentre outros, classificam-se como ingressos extraorçamentários, os valo- res recebidos a título de

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Ingressos extraorçamentários são os decorrentes de Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária - ARO, Restos a Pagar, Devolução de Caução.


ID
1236913
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O empenhamento da despesa pública deve estar em consonância com a classificação institucional, funcional e programática. Em relação a classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de

Alternativas
Comentários
  • A questão mesclou a Lei 4.320/1964 e SOF/STN 163/2001:


    Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo,

     por categoria econômica, 

    grupo de natureza de despesa e

     modalidade de aplicação 

  • olhar questão Q30174 - "Quanto à natureza, segundo a doutrina, a despesa pública se divide em orçamentária e extraorçamentária"

  • Mnemônico de merda: CGuei MMuito, EEco DDoido!


ID
1236916
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação aos créditos adicionais, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D
    Art. 45 da Lei 4.320/64

  • Uma das excessões ao Princípio da Anualidade:

     

    Lei 4.320:

    Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

     

    CF Art 167

    § 2º Os Créditos Especiais E Extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos ÚLTIMOS QUATRO MESES daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

     

     

     

     

  • Gabarito: D.

     

    VIGÊNCIA DOS CRÉDITOS ESPECIAIS

    Suplementares: limita-se ao exercício em que foi autorizado.

     

    Especiais e Estraordinários: em regra, limitam-se ao exercício em que foram autorizados.

    Exceção: ato autorizativo promulgado nos últimos 4 meses do exercício. Neste caso, poderá viger até o término do exercício subsequente.


ID
1236919
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No âmbito do setor público, as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte, é evidenciada

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64
    Art. 103.

    O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercícios anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.


ID
1236922
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

É um dos objetos sujeitos à atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, nos órgãos da Administração Direta, entidades da Administração Indireta e entidades privadas:

Alternativas
Comentários
  • Constituem objetos de exames realizados pelas Unidades de Controle Interno:

    I. os sistemas administrativos e operacionais de controle interno administrativo

    utilizados na gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional e de

    pessoal;

    II. a execução dos planos, programas, projetos e atividades que envolvam aplicação

    de recursos públicos;

    III. a aplicação dos recursos transferidos a entidades públicas ou privadas;

    IV. os contratos firmados por gestores públicos com entidades públicas ou privadas

    para prestação de serviços, execução de obras e fornecimento de materiais;

    V. os processos de licitação, sua dispensa ou inexigibilidade;

    VI. os instrumentos e sistemas de guarda e conservação dos bens e do patrimônio

    sob responsabilidade das unidades da Administração Pública;

    VII. os atos administrativos que resultem direitos e obrigações para o Poder Público,

    em especial, os relacionados com a contratação de empréstimos internos ou

    externos, assunção de dívidas, securitizações e concessão de avais;

    VIII. a arrecadação, a restituição e as renúncias de receitas de tributos;

    IX. os sistemas eletrônicos de processamento de dados, suas informações de entrada

    e de saída, objetivando constatar: a) segurança física do ambiente e das

    instalações do centro de processamento de dados; b) segurança lógica e a

    confidencialidade nos sistemas desenvolvidos em computadores de diversos

    portes; c) eficácia dos serviços prestados pela área de informática; d) eficiência

    na utilização dos diversos computadores existentes na entidade;

    X. verificação do cumprimento da legislação pertinente;

    XI. os processos de sindicância, inquéritos administrativos e outros atos

    administrativos de caráter apurativo;

    XII. os processos de admissão e desligamento de pessoal e os de concessão de

    aposentadoria, reforma e pensão.


    Manual de Controle Interno CGU

  • Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

     

    Entende-se os processos licitatório inclusos nos Grifos - Letra D

  • 1. Constituem objetos de exames realizados pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, nos órgãos da Administração Direta, entidades da Administração Indireta Federal e entidades privadas:

    I. os sistemas administrativos e operacionais de controle interno administrativo utilizados na gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional e de pessoal;

    II. a execução dos planos, programas, projetos e atividades que envolvam aplicação de recursos públicos federais;

    III. a aplicação dos recursos do Tesouro Nacional transferidos a entidades públicas ou privadas;

    IV. os contratos firmados por gestores públicos com entidades públicas ou privadas para prestação de serviços, execução de obras e fornecimento de materiais;

    V. os processos de licitação, sua dispensa ou inexigibilidade;

    VI. os instrumentos e sistemas de guarda e conservação dos bens e do patrimônio sob responsabilidade das unidades da Administração Direta e entidades da Administração Indireta Federal;

    VII. os atos administrativos que resultem direitos e obrigações para o Poder Público Federal, em especial, os relacionados com a contratação de empréstimos internos ou externos, assunção de dívidas, securitizações e concessão de avais;

    VIII. a arrecadação, a restituição e as renúncias de receitas de tributos federais;

    IX. os sistemas eletrônicos de processamento de dados, suas informações de entrada e de saída, objetivando constatar: a) segurança física do ambiente e das instalações do centro de processamento de dados; b) segurança lógica e a confidencialidade nos sistemas desenvolvidos em computadores de diversos portes; c) eficácia dos serviços prestados pela área de informática; d) eficiência na utilização dos diversos computadores existentes na entidade;

    X. verificação do cumprimento da legislação pertinente;

    XI. os processos de Tomadas de Contas Especial, sindicância, inquéritos administrativos e outros atos administrativos de caráter apuratório;

    XII. os processos de admissão e desligamento de pessoal e os de concessão de aposentadoria, reforma e pensão; e

    XIII. os projetos de cooperação técnica com organismos internacionais e projetos de financiamento ou doação de organismos multilaterais de crédito com qualquer órgão ou entidade no país.


ID
1236925
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, a abrangência de sua atuação, dentre outros, inclui

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO II – OBJETOS E ABRANGÊNCIA DA ATUAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL Seção I – Objetos sujeitos à atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal

    XIII. os projetos de cooperação técnica com organismos internacionais e projetos de financiamento ou doação de organismos multilaterais de crédito com qualquer órgão ou entidade no país.

    http://www.cgu.gov.br/sobre/legislacao/arquivos/instrucoes-normativas/in-01-06042001.pdf

  • Na verdade eu complemento o que o colega eduparkway disse abaixo:

    ESTÁ ESCRITO DE FORMA LITERAL:

    " CAPÍTULO II

    Seção II – Abrangência de atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal

    1. A abrangência de atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal inclui as atividades de gestão das unidades da administração direta, entidades da Administração Indireta Federal, programas de trabalho, recursos e sistemas de controles administrativo, operacional e contábil, PROJETOS FINANCIADOS POR RECURSOS EXTERNOS, PROJETOS DE COOPERAÇÃO JUNTO A ORGANISMOS INTERNACIONAIS, a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante contratos de gestão, transferências a fundo, convênio, acordo, ajuste ou outro instrumento congênere."

     

    FONTE : http://www.cgu.gov.br/sobre/legislacao/arquivos/instrucoes-normativas/in-01-06042001.pdf

  • Letra A.

     

    Comentários:

     

    Vamos aos erros:

     

    B – O SCI exerce o controle das operações de crédito, não é responsável por autorizar.

     

    C – O SCI não multa. Isso é atribuição do TCU.

     

    D – Essa responsabilidade é das agências reguladoras.

     

    E – Essa responsabilidade é do TCU.

     

     

    Gabarito: A

     

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • ABRANGÊNCIA de atuação do SISTEMA DE CONTROLE INTERNO do PODER EXECUTIVO FEDERAL:

     

    - Atividades de gestão das unidades da administração Direta e das entidades da Administração Indireta Federal;

                                  

    - Programas de trabalho, recursos e sistemas de controles administrativo, operacional e contábil;

                                  

    - Projetos financiados por recursos externos;

                                  

    - Projetos de cooperação junto a organismos internacionais;

     

    - A aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante contratos de gestão, transferências a fundo, convênio, acordo, ajuste ou outro instrumento congênere.

                                  

  • A abrangência de atuação do SCI do Poder Executivo Federal inclui as atividades de gestão das unidades da administração direta, entidades da Administração Indireta Federal, programas de trabalho, recursos e sistemas de controles administrativo, operacional e contábil, projetos financiados por recursos externos, projetos de cooperação junto a organismos internacionais, a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante contratos de gestão, transferências a fundo, convênio, acordo, ajuste ou outro instrumento congênere.

    Fonte: FUNDAMENTOS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. Marcelo Aragão.


ID
1236928
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A auditoria, no âmbito do sistema de controle interno do setor público federal, que objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizada para atender determinação expressa de autoridade competente, é classificada como

Alternativas
Comentários
  • Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente.

    AUDITORIA DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO: Objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados.

    AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO: Realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.

    AUDITORIA CONTÁBIL: Compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações,mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto.

    AUDITORIA OPERACIONAL: Consiste em avaliar as ações gerenciais e osprocedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade.


  • RESOLUÇÃO: Segundo a classificação definida pela CGU, a Auditoria Especial objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente. Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos de auditoria não inseridos em outras classes de atividades.

  • AUDITORIA ESPECIAL: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente.

    AUDITORIA DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO: Objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação do dinheiro público e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados.

    AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO: Realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.

    AUDITORIA CONTÁBIL: Compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto.

    AUDITORIA OPERACIONAL: Consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade.

    Fonte: Pedro Paulo, o cara aí de cima. Só dei uma formatada pra ficar mais fácil de ler. Obrigado! Por nada.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    Auditoria de Avaliação da Gestão: objetiva EMITIR OPINIÃO com vistas a certificar a regularidade das contas Q1716783

    Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao LONGO DOS PROCESSOS de gestão, com o objetivo de se ATUAR EM TEMPO REAL Q19142 / Q790299 / Q1290336

     Auditoria Contábil: compreende o EXAME DOS REGISTROS e DOCUMENTOS e na coleta de 

    informações e confirmações Q707581 - ALÉM DISSO objetiva obter elementos comprobatórios, suficientes Q1287634

    Auditoria  Operacional:  consiste  em  AVALIAR as  AÇÕES  GERENCIAIS e  os  procedimentos relacionados  ao  processo  operacional Q223157 / Q16135

    Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou SITUAÇÕES consideradas relevantes, de natureza  INCOMUM ou  EXTRAORDINÁRIA Q708761 / Q878529 / Q418434


ID
1236931
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Para obtenção de evidências, as quais devem ser suficientes, adequadas, relevantes e úteis para conclusão dos trabalhos, o sistema de Controle Interno Federal se serve de um conjunto de processos e ferramentas operacionais denominado de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    IN SFCI 01

    9. Técnica de Auditoria é o conjunto de processos e ferramentas operacionais de que se serve o controle para a obtenção de evidências, as quais devem ser suficientes, adequadas, relevantes e úteis para conclusão dos trabalhos.

    bons estudos


ID
1236934
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Considerando o procedimento de auditoria como um conjunto de verificações previstas num programa de auditoria, no âmbito do Sistema de Controle Interno Federal, este procedimento abrange testes de

Alternativas
Comentários
  • testes de observância  visam à obtenção de razoável segurança de que os CONTROLES INTERNOS estabelecidos pela administração estão em EFETIVO FUNCIONAMENTO, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade.

     testes substantivos  visam à obtenção de evidência quanto à SUFICIÊNCIA, EXATIDÃO E VALIDADE DOS DADOS produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 


  • TESTES DE OBSERVÂNCIA: verificam se o controle interno é aplicado e se funciona corretamente. Ex.: auditor verifica assinatura nas aprovações de cheques ou verifica os procedimentos de inspeção na chegada de matéria prima. (https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMestre/BernardoCherman/Toq_1_BernardoCherman.pdf)

    TESTES SUBSTANTIVO: verificam se o controle interno tem a eficácia adequada.

  • 1- TESTES DE CONTROLE (OBSERVÂNCIA, ADERÊNCIA) FOCADO NOS CONTROLES INTERNOS E 

    2- PROCEDIMENTOS SUBSTANTIVOS (TESTES SUBSTANTIVOS) AUDITOR PROCURANDO DISTORÇÃO NAS DC's


ID
1236937
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No âmbito do Sistema de Controle Interno do setor público federal, os documentos que fundamentam as informações obtidas nos trabalhos de auditoria e fiscalização denominam-se:

Alternativas
Comentários
  • Papeis de trabalho: fornece as evidências para uma conclusão quanto ao cumprimento do seu objetivo global, bem como de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e exigências legais e regulamentares aplicáveis. São os registros mantidos pelo auditor sobre os procedimentos aplicados, os testes realizados, as informações obtidas e as conclusões tiradas durante a auditoria, a fim de apoiar sua opinião sobre as demonstrações financeiras.

  • Conforme a IN/01 2001:

     

    Papéis de Trabalho

     

    1. Os Papéis de Trabalho - PT são documentos que fundamentam as informações obtidas nos trabalhos de auditoria e fiscalização do Sistema de Controle Interno, podendo ser por ele elaborados ou obtidos de qualquer outra fonte.

     

    2. Os Papéis de Trabalho são a base física da documentação das atividades de auditoria e fiscalização. Neles são registrados dados da unidade/entidade auditada ou do programa fiscalizado, fatos e informações obtidas, as etapas preliminares e o trabalho efetuado pela equipe responsável, bem como suas conclusões sobre os exames realizados. Com base nos registros dos Papéis de Trabalho a equipe responsável irá elaborar, desde o planejamento até o relato de suas opiniões, críticas e sugestões.

     

    3. Nos papéis de trabalho, o servidor do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal deve documentar todos os elementos significativos dos exames realizados e evidenciar ter sido a atividade de controle executada de acordo com as normas aplicáveis.

     

    4. Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciar o entendimento e o suporte da atividade de controle executada, compreendendo a documentação do planejamento, a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos, bem como o julgamento exercido e as conclusões alcançadas.

     

    5. Papéis de trabalho de execução constituem-se na documentação dos trabalhos de controle elaborada e/ou colhida durante o processo de verificações “in loco”. Sua finalidade é embasar o posicionamento da equipe com relação às questões apuradas no decurso dos exames. Os papéis de execução referem-se às folhas básicas do trabalho, o suporte nuclear da opinião de uma equipe de controle. Registra os fatos, as causas e conseqüências dos atos de uma gestão, referente a um determinado período de tempo.

     

    6. Os Papéis de Trabalho de Execução têm como finalidade:

     

    I. auxiliar na execução dos exames;

    II. evidenciar o trabalho feito e as conclusões emitidas;

    III. servir de suporte aos relatórios;

    IV. constituir um registro que possibilite consultas posteriores, a fim de se obter detalhes relacionados com a atividade de controle realizada;

    V. fornecer um meio de revisão pelos superiores, para:

    a) determinar se o serviço foi feito de forma adequada e eficaz, bem como julgar sobre a solidez das conclusões emitidas;

    b) considerar possíveis modificações nos procedimentos adotados, bem como no programa de trabalho de auditorias e fiscalizações

  • Registro das Constatações:

     

    14. Registro das constatações é documento destinado ao registro das verificações significativas detectadas no desenvolvimento dos trabalhos, a ser elaborado de forma concisa, com base em cada relatório. Objetiva possibilitar a criação de um banco de dados relevantes sobre os órgãos ou entidades, tais como:

    a) irregularidades, deficiências e impropriedades; e

    b) fatos que mereçam exames mais profundos, em outra oportunidade, por fugirem ao escopo dos trabalhos realizados.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia / Instrução Normativa Nº 01/2001/CGU

    Questão aborda definições dos  principais documentos  que são produzidos durante os trabalhos de auditoria. Segundo a IN nº 01/2001/CGU: 

    Papéis de Trabalho 

    • 1. Os Papéis de Trabalho - PT são documentos que fundamentam as informações obtidas nos trabalhos de auditoria e fiscalização do Sistema de Controle Interno, podendo ser por ele elaborados ou obtidos de qualquer outra fonte. 

    [...] 

    Solicitação de Auditoria 

    • 11. Documento utilizado para formalizar pedido de documentos, informações, justificativas e outros assuntos relevantes, emitido antes ou durante o desenvolvimento dos trabalhos de campo. 

    Nota 

    • 12. Nota é o documento destinado a  dar ciência ao gestor/administrador da área examinada, no decorrer dos exames, das impropriedades ou irregularidades constatadas ou apuradas no desenvolvimento dos trabalhos. Tem a finalidade de obter a manifestação dos agentes sobre fatos que resultaram em prejuízo à Fazenda Nacional ou de outras situações que necessitem de esclarecimentos formais. 

    Relatório 

    • 13. Os Relatórios constituem-se na forma pela qual os resultados dos trabalhos realizados são levados ao conhecimento das autoridades competentes, com as seguintes finalidades: 
    • a) à direção, fornecendo dados para tomada de decisões sobre a política de área supervisionada; 
    • b) às gerências executivas, com vistas ao atendimento das recomendações sobre as operações de sua responsabilidade; 
    • c) aos responsáveis pela execução das tarefas, para correção de erros detectados; 
    • d) ao Tribunal de Contas da União, como resultado dos exames efetuados; e  
    • e) a outras autoridades interessadas, dependendo do tipo ou forma de auditoria/fiscalização realizada. 

    Registro das Constatações 

    • 14. Registro das constatações é documento destinado ao  registro das verificações significativas detectadas no desenvolvimento dos trabalhos, a ser elaborado de forma concisa, com base em cada relatório.  

    Realizando-se o cotejamento dos itens da questão com suas respectivas alternativas, concluiremos que a sequência correta é: papéis de trabalho, solicitação de auditoria, nota de auditoria, relatório de auditoria.


ID
1236940
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No âmbito da Administração Pública Federal, o controle externo, especificamente no que concerne a fiscalização contábil, finan- ceira, orçamentária, operacional e patrimonial, é exercido pelo

Alternativas
Comentários
  • Gab. C
    Art. 71, CF
    O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

  • O controle externo, nos termos constitucionais, fica a cargo do Congresso Nacional, sendo exercido com auxílio do Tribunal de Contas da União.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    Gabarito: C


ID
1236943
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca das contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, sua apreciação é de competência

Alternativas
Comentários
  • Gab. E
    Art. 71, I, CF
    Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.

    O TCU aprecia e emite um parecer prévio, mas quem julga é o Congresso Nacional.

  • OBS: APRECIAÇÃO não é o mesmo que JULGAMENTO.

  • Vish... detalhesss


    Apreciação!!!


ID
1236946
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No âmbito do controle externo federal, para assegurar a eficácia do controle e para instruir o julgamento das contas, será realizada fiscalização dos atos de que resulte receita ou despesa, praticados pelos responsáveis sujeitos à jurisdição do Órgão de Controle Externo, competindo-lhe, para tanto, em especial, dentre outros,

Alternativas
Comentários
  • Gab. D
    Art. 71, V, CF
    Compete ao TCU fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.


ID
1236949
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação aos instrumentos de fiscalização utilizados pelo Tribunal de Contas da União no desempenho de sua função constitucional, a auditoria é utilizada, dentre outros, para

Alternativas
Comentários
  • Gab. B
    Art. 71, IV, CF.

  • PAG 4;

    Acompanhamento - instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:

    examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de

    gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto aos aspectos contábil, financeiro,

    orçamentário e patrimonial; e

    avaliar, ao longo de um período predeterminado, o desempenho de órgãos e entidades

    jurisdicionadas, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades

    governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos

    praticados.

    http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/fiscalizacao_controle/normas_auditoria/Glossario_termos_ce.pdf


  • AUDITORIA (Art. 239, RI)

    I – examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial;

    II – avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados;

    III – subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro.


  • Levantamento - (a)  conhecer a organização e o funcionamento dos órgãos e entidades da administração direta, indireta e fundacional dos Poderes da União, incluindo fundos e demais instituições que lhe sejam jurisdicionadas, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais no que se refere aos aspectos contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais.

  • Auditoria (b) -examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial

  • Inspeção (c) - suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição

  • Acompanhamento (d) - examinar, ao longo de um período predeterminado, sob aspecto orçamentário e financeiro, os atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição

  • A fiscalização é a forma de atuação pela qual são alocados recursos humanos e materiais com o objetivo de avaliar a gestão dos recursos públicos. Esse processo consiste, basicamente, em capturar dados e informações, analisar, produzir um diagnóstico e formar um juízo de valor.

    Podem ser feitas por iniciativa própria ou em decorrência de solicitação do Congresso Nacional. Há cinco instrumentos por meio dos quais se realiza a fiscalização:


    a) levantamento: instrumento utilizado para conhecer a organização e funcionamento de órgão ou entidade pública, de sistema, programa, projeto ou atividade governamental, identificar objetos e instrumentos de fiscalização e avaliar a viabilidade da sua realização;

    b) auditoria: por meio desse instrumento verifica-se in loco a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, assim como o desempenho operacional e os resultados alcançados de órgãos, entidades, programas e projetos governamentais;

    c) inspeção: serve para a obtenção de informações não disponíveis no Tribunal, ou para esclarecer dúvidas; também é utilizada para apurar fatos trazidos ao conhecimento do Tribunal por meio de denúncias ou representações;

    d) acompanhamento: destina-se a monitorar e a avaliar a gestão de órgão, entidade ou programa governamental por período de tempo predeterminado;

    e) monitoramento: é utilizado para aferir o cumprimento das deliberações do Tribunal e dos resultados delas advindos.

    Fonte: http://portal.tcu.gov.br/institucional/conheca-o-tcu/funcionamento/

  • Sem enrolação

     

    B