SóProvas



Prova FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Estatística


ID
1083232
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

De acordo com o texto, Nise da Silveira

Alternativas
Comentários
  • Bem, assim eu raciocinei:

    a) errado = ela não adotou procedimentos em voga à sua época no tratamento de doenças mentais.

    b) certo  = ela, de fato, introduziu mudanças na psiquiatria e, ao confiar "que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença", pôs em xeque ditames da arte de seu tempo, já que a arte não era pensada dessa forma.

    c) errado = passou a trabalhar tendo como parâmetro os afetos "pelos" (e não "dos") pacientes, "por meio da" (e não "a despeito da") prática artística envolvida no tratamento da esquizofrenia. 

    d) errado = ela inovou, e não praticou o que havia de mais atual em termos de tratamento psiquiátrico; além do mais, sua proposta não pressupunha o contato com artistas consagrados de então. 

    e) errado = o texto nada diz nem permite inferir que o fundamento de sua visão sobre terapia ocupacional era a aceitação racional da doença por parte do paciente.

    Boa sorte a todos e continuem firmes!!!

  • A resposta está no segundo parágrafo:

    b) introduziu mudanças na psiquiatria, deixando de ver a loucura como um processo de degeneração mental, além de pôr em xeque ditames da arte de seu tempo.

    "Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte."


ID
1083235
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

O autor do texto considera que

Alternativas
Comentários
  • A resposta está presente logo no final do texto, logo após o autor dizer que "o elemento fundamental das das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto":

    "(...) em vez de ser vítima da truculência metódica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam". 

    Ou seja, é a partir do afeto que os pacientes tornavam-se agentes em seus próprios tratamentos. Resposta letra C.

  • Bem, embora a questão se mostre relativamente fácil, em virtude das pistas do texto, a letra "e" pode causar algum transtorno. Eu me desviei da "e" pelo seguinte motivo:

    e) errado =  embora eu possa  dizer que "a arte contribui para a criação de um universo imaginário que distrai os pacientes do cerne de sua condição", seria ir além do texto dizer que ela serve de cura para as enfermidades dos pacientes, antes ela serve mais para um tratamento e não para a cura, afinal está no texto que "os problemas insolúveis arrefeciam" e não que eram eliminados. 

  • EU LI NO TEXTO ALGUMA COISA RELACIONADA A AFETO E VOU LA E ERRO ESSA QUESTAO PQP

  • Minha interpretação:

    a) o texto não diz nada disso, que "os avanços devem ser vistos com cautela em termos artísticos"

    b) errada: os pacientes não passaram a se adequar ao tratamento psiquiátricos. O que foi uma grande conquista, na verdade, foi o uso da arte para tentar amenizar os problemas dos pacientee e não o uso de "tratamentos psiquiátricos em voga", como diz a alternativa.

    c)resposta esta no último parágrafo, na frase: (...) em vez de ser vítima da truculência metódica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam". 

    d) o texto não diz isso, que os doentes adquiriam equilíbriou com os tratatamento clínicos, o texto diz justamente o contrário, fala que o que causa equilíbrio é a terapia ocupacional através da arte.

    e) o texto não diz que a arte "distrai os pacientes" e nem que a arte cura as enfermidades


ID
1083238
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

O segmento que explicita a causa de um acontecimento anterior é:

Alternativas
Comentários
  • a) ... que ela buscou e inventou outro caminho... (6º parágrafo) = consequência de "por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques". (errado); 

     

    b) É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. (5º parágrafo) = causa de "em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros". (certo); 

     

    c) ... que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto... (6º parágrafo) = termo complementar do pensamento inicial expresso pelo verbo "acredito". (errado); 

     

    d) Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira... (4º parágrafo) = consequência de "os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros". (errado); 

     

    e) ... fazendo modelagem com argila e encadernando livros. (4º parágrafo) = relação de modo com o período "os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados". (errado). 

  • Fiquei em dúvida entre a B e C e marquei a C. Alguém pode me ajudar 

    Comentário do professor, no meu ver, pobre por não explicar concretamente a causa e a consequência pedidas na questão. Não comentou as outras questões, principalmente a letra C.

     O autor do texto coloca que:

     "o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto." Mais abaixo cita também a sensibilidade de Nise da Silveira. O afeto e a sensibilidade dela não poderiam ter sido a causa de tudo que estava escrito anteriormente no texto (ponto de interrogação). 

    No segundo parágrafo o autor fala que "esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor..... (consequência da sensibilidade e do afeto)


ID
1083241
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

Uma redação alternativa para a frase acima, mantendo-se a correção gramatical e, em linhas gerais, o sentido original, está em:

Alternativas
Comentários
  • Alguem teria alguma dica como resolver questões da FCC que pede nova redação?


  • Olá

    Primeiramente analiso as regras gramaticais, e com as opções que sobrarem verifico o sentido ou a lógica.

  • Alguns erros que percebi:

    a) ERRADO (...), que abria com um bisturi o corpo de uma jia, (...) 1. Esta oração é OS adjetiva explicativa ,entretanto, na frase original foi um professor específico que realizou esta ação. Logo, a oração deveria estar sem vírgulas. 2. Ela não horrorizou-se por ser aluna de medicina (causa) e sim, quando era aluna de medicina (tempo). 3.Em nenhum momento a assertiva diz o estado do coração: ''pulsando''

    b) ERRADO.1. Muitas vírgulas desnecessárias alterando o sentindo e até mesmo a compreensão da frase (Difícil até de explicar o porquê, se alguém souber com base na gramática por favor explique!!) . 2. de modo a: oração consecutiva. Neste caso, deveria estar uma conjunção temporal

    c) ERRADO. 1. ''Nise da Silveira se horrorizou'' A próclise foi erroneamente colocada. correto: Nise da Silveira horrorizou-se 2. Posto que: locução de valor concessivo, explicativo ou causal. Neste caso, acredito que está trazendo a ideia de concessão equivalendo a 'embora'. Um jeito de diferenciar é verificar o modo do verbo após a locução, se estivesse no indicativo teria valor de explicação/causa. Ex.: Concordamos com o acordo posto que (pois, já que, porque) agrada a todos. Visse está no pretérito imperfeito do subjuntivo. 

    e) 1. ''Quando visse'' trás uma ideia de condição, verbo no subjuntivo. Entretanto, não é este o sentido e sim, quando viu (no modo indicativo - expressa um fato)

    Se tiver algo errado, por favor retifiquem !

  • Rosane, faço como o Ricardo nesse tipo de questão. Dou atenção à gramática, sobretudo pontuação que é o que mais se evidencia nessas questões; mal ligo para conjunção disso ou daquilo e, até o momento, com esse método, não me lembro de ter errado alguma questão desse porte. 
    -
    Patrícia, com o devido respeito, seu comentário da próclise quanto à letra C está equivocado. A próclise é facultativa quando há sujeito explícito no seguimento, que no caso é "Nise da Silveira". Assim sendo, pode ou não haver próclise.

  • Só notar que a alternativa C esquece de mencionar O PULSAR do coração da jia. Quem ficar entre as duas, vai automaticamente pra D.

  • O verbo "horrorizar" não exige a preposição A? Cadê ele na D?


ID
1083244
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos...

O segmento cujo verbo possui, no contexto, o mesmo tipo de complemento do grifado acima é:

Alternativas
Comentários
  • Sair, em regra, é um verbo intransitivo. Entretanto, nesse contexto é utilizado como "provir", que é VTI.

  • Muita atenção, candidatos!  Quando se trata de FCC, o mais importante não é a classificação (normativa) tradicional do verbo; o fundamental é, no contexto da frase, o comportamento do verbo: ele exige ou não preposição, de que tipo, etc.  No caso, "Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos... ", o verbo "sair", com o sentido de "surgir", exige a preposição DE, devendo ser analisado como transitivo indireto.  É o caso do verbo "diferir", na alternativa (A).  Um grande abraço a todos.  Esta questão está comentada em vídeo.  Fiz a gravação e já deve estar disponível. Vocês podem se tornar meus seguidores (aqui, no QC, e no facebook) para terem acesso a dicas e comentários.  Mais uma vez, um grande abraço.

  • Gabarito (A),conforme o colega abaixo afirmou, "sair" em regra é intransitivo, mas no contexto está como VTI.

  • sair = verbo intransitivo, normalmente, mas:

    sair = originar-se, provir, proceder = verbo transitivo indireto

    Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos... / Alguns dos artistas mais criativos saíram desses ateliês.

    a) ...sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros... VTI

    b) ... em que os problemas insolúveis arrefeciam. VI

    c) ... a loucura era um processo progressivo de degenerescência... VL

    d) ... e inventou outro caminho... VTD

    e) ... o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre... VL

  • Dois assuntos polêmicos: 

    Tornar-se : VL ou VTD+OD 

    VI ou VTI = Seguido de Adj. Adv. ou OI. 

    Ou a FCC teve seu corpo docente alterado (os que seguiam as gramáticas mais aceitas e fugiam dessas polêmicas) ou estão sem criatividades e iniciou a apelação.

  • Ótimo o comentário do professor em vídeo. Muito didático.

  • No enunciado: Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos... 
    Ordem direta: Alguns dos artistas mais criativos saíram desses ateliês.
    Verbo SAIR, no caso, é VTI (sair de). Portanto, o termo sublinhado tem função sintática de objeto direto.
    A correspondência está na letra A), pois o verbo DIFERIR é VTI.

  • Boa questão. 

  • Sairam DOS artistas! Regencia: De!

    Na letra "a"...... diferencia DA aceita ! Regencia: De!

  • corrigindo o Alisson: OBJETO INDIRETO.

  • ALEXANDRE FEREIRA VEJA O VÍDEO "ÁRVORE DOS VERBOS" NO YOU TUBE! NÃO TEM COMO ERRAR

  • Bem que falam que colocar na ordem direta dá certo! Se deixasse como estava jamais teria marcado a A!

  • Saudade do verbo SAIR INTRANSITIVO AFF


ID
1083247
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

     

    A resposta está no último parágrafo, vejam:

     

    De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso. 

  • Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos.


ID
1083250
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

Considere as afirmações abaixo.

I. No trecho Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? (1o parágrafo), a pontuação contribui para o clima de perplexidade pretendido pelo narrador.

II. As perguntas Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos? (1o parágrafo) são retóricas, de maneira que se podem suprimir os pontos de interrogação.

III. No segmento ...olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito porque me achava ali (2o parágrafo), a vírgula imediatamente após “exterior” pode ser suprimida, sem prejuízo para o sentido original.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Com relação ao item III - No termo interferente (zonzo), ou as duas vírgulas se colocam, ou as duas vírgulas se tiram; e podem ser trocadas por parênteses ou travessões. Portanto, item errado.

  • Confesso que fiquei com dúvida na II, mas logo pensei que se é pergunta, logo tem interrogação rs. 

    letra A

  • Eu acho que a pontuação na asseriva I passa a ideia de suspense, não de perplexidade, mas a escolhi como correta, na falta de opção melhor.

  • I) Correta. As perguntas feitas denotam perplexidade quanto a quem estaria chamando Graciliano.

    II) Incorreta. As perguntas retóricas têm como essência o fato de que o interlocutor não deseja obter uma resposta, mas sim reforçar uma ideia ou crítica sobre algo ou alguém. Muitas vezes, o próprio interlocutor acaba por responder a pergunta retórica. 

    No caso das perguntas do texto, sucedem de um convite do sujeito oculto, que solicita a Graciliano que suba no vão da janela. Assim, podemos até entender que foram feitas realmente ao sujeito que o convidou naquele momento, pois mostram a surpresa do narrador com o convite. Não podemos inferir que há uma resposta já contida nela mesma. Não há, há, sim, espanto e perplexidade, pois o narrador não parece acreditar que vai fazer aquilo mesmo.

    III) Incorreta. A retirada da vírgula caracteriza exterior, que passa a ser um "exterior zonzo", mudando a significação no contexto.

    GABARITO: A 

  • Letra A.

     

    Sinônimo de perplexidade

     

    11 sinônimos de perplexidade para 5 sentidos da palavra perplexidade:

    1 hesitação, indecisão, vacilação.

    2 surpresa, assombro, pasmo, dúvida.

     

    Indecisão:

    3 oscilação.

     

    Embaraço:

    4 confusão.

    5 enleio, perplexão.

     

     

    https://www.sinonimos.com.br/perplexidade/


ID
1083253
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida...

Atribuindo-se caráter hipotético ao trecho acima, mantém- se a correção gramatical substituindo-se os elementos grifados pelo que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Olá, a pedidos, eis meus comentários sobre esta questão.  1º) É proibida a ênclise com verbo flexionado no futuro.  Por essa razão, as aternativas (a), (b) e (d) podem ser descartadas de imediato ("Saberia-a" é erro; "teria-me" também).  Restam as alternativas (c) e (e).  Deve-se atentar para a noção de passado contida em "afirmara" (texto original).  A forma "afirmara" aponta para tempo passado.  Essa noção de passado não é preservada com a forma "afirmaria" (b). Por isso, tal alternativa também dever ser descartada.  A resposta é a alternativa (e), pois o composto "teria afirmado" confere tom hipotético e, no caso, passado.  A questão envolve normas gramaticais e aspectos verbais.  Um grande abraço a todos.  

  • Apesar do cacófato "me teria...", só resta a alternativa "e", mesmo.

  • 1) Verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo iniciando a oração é caso obrigatório de mesóclise.

    2) Quando o verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo não iniciar a oração, pode-se optar pela próclise ou mesóclise.

    O tempo verbal que caracteriza hipótese no modo indicativo é o futuro do pretérito.

  • Me teria afirmado? Que banca lixo...

  • Valeu Professor adorei a dica.

  • Marquei a A sem nem pensar duas vezes, por seguir a regra de que verbo no pretérito mais que perfeito equivale à locução ter/haver no pretérito imperfeito + verbo principal no particípio (único caso que continha isso era na A). Aliás, continuo sem entender muito bem a lógica da questão!

  • me teria é foda, literalmente!! hahahaha

  • A questão não pede por equivalentes, mas que os verbos sejam colocados na forma HIPOTÉTICA.

  • Ótimo comentário do professor. Amei a dica.

  • Adorei Professor....Agradecemos

  • Valeu Professor...vídeo e comentários ótimos...sucintos e direto ao ponto!!!...

  • E tem gente que reclama do Cespe......

  • Continuo sem entender...

    Para mim, tanto "teria me afirmado" quanto "me afirmaria" estão no futuro do pretérito, a diferença é que o primeiro está na forma composta e o segundo na simples, ou seja, os dois passam a ideia de hipótese e não há anterioridade de um com relação a outro...

  • Anelise, a diferença é que o verbo afirmaria, por estar no futuro do pretérito não pode vir em próclise. Verbos no futuro o uso da mesóclise é obrigatório, logo: o certo seria afirma-me-ia; porém nenhuma das alternativas a utilizou.

  • Questão difícil.

  • -

    questão muuuuuito boa.

    Misturou um monte de assunto e me fez errar... mas sei que um monte
    de gente errou junto comigo, viu a explicação do Professor e agora não
    errará mais!

    Depois dessa, não errarei mais as colocaçoes pronominais

    [me aguarde FCC -muuuaaaarrraaaa]
    ¬¬

  • Fui pela lógica e me dei bem!!

    A questão pede ideia hipotética, somente a letra E tem. 

  • Boa observação, Carla kkkk

     

  • Letra E.

     

    Professor Arenildo Santos diz:

    É proibido principiar um período com pronome obliquo átono;
    É proibido ênclise com verbo flexionado no futuro;
    É proibido ênclise com verbo no particípio.

  • CA RAAAAAÁ LEO!

    Perdi o rumo de casa, vou até a praça agora tomar uma!


    meteu mesóclise me phulascou.

  • Continue com esse nivel de explicação professor parabèns,pois ajuda em muito...... 

  • Fui procurando logo o tom hipotético, pois tentar entender essa questão e tentar achar boniteza é perca de tempo.kkk


ID
1083256
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

... lamentei ver minha conterrânea... / ... atingi o vão da janela... / ... aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos grifados podem ser substituídos, respectivamente, pelos seguintes pronomes:

Alternativas
Comentários
  • lamentei ver minha conterrânea... /  lamentei vê-la ( la com função de objeto direto.) ... atingi o vão da janela... /  atingi-o  (o- objeto direto) ... aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos./ misturavam-se-lhes (lhes- objeto indireto)

    Por exclusão: gabarito letra C  Observações: o LHE não pode ser complemento de alguns verbos: ASSISTIR ( ver) e ASPIRAR (almejar) Para a FCC, o LHE substitui coisas, mas para alguns gramáticos, o LHE só substitui seres animados. Verbos terminados em RSZ--> os pronomes oblíquos O,A, OS, AS transformam-se em LO,LA, LOS LAS. Quando há som nasal, transformam-se em NO,NA,NOS, NAS
  • Pensava que era 


    ATINGI-LO KkKkKk


    NAO ERRO MAIS....

  • 1. VER = VTD = TERMINADO EM R = LA

    2. ATINGI = O

    3. TEM PREPOSIÇÃO + PLURAL = LHES

  • RÁAAAAAAAAA pegadinha do malandro.
    E eu lá, por 5 minutos, pensando que era erro de digitação.

    Uma coisa é ATINGI -> O ATINGI ATINGI O
    Outra coisa é ATINGI LO.
    A resposta é atingi-o e não atingi-lo porque na frase em questão a palavra utilizada é 'atingi' e não 'atingir'. Se fosse atingir teríamos atingi-lo. Como a palavra utilizada não termina com 'r' não podemos ter a terminação -lo e sim a terminação -o.

    vê-la
    o atingi
    lhe = aos cabelos, a eles.

    GAB letra C

  • Caí no erro por não ter prestado atenção no enunciado: "Fazendo-se as alterações necessárias"

  • Em “... lamentei ver minha conterrânea...”, o termo sublinhado funciona como objeto direto do verbo “ver”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “a”. Este, ao se combinar com o verbo de final “-r”, se converte em “-la” (= ... lamentei vê-la...).

    Em ... atingi o vão da janela...”, o termo sublinhado funciona como objeto direto do verbo “atingi”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “o”(= ... atingi - o...).

    Em ... aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.”, o termo sublinhado funciona como objeto indireto do verbo “misturavam”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “lhes”. (= ... lhes misturavam-se alguns fios grisalhos...).

    Resposta: C


ID
1083259
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz.

Uma redação alternativa para a frase acima, em que se mantêm a correção e, em linhas gerais, o sentido original, está em:

Alternativas
Comentários

ID
1083262
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

A voz reflexiva está empregada em:

Alternativas
Comentários
  • Letra E
    Ele está ACHANDO algo, e está sofrendo a ação de se achar. :). 

  • O verbo está na voz reflexiva quando o sujeito é o agente e o paciente ao mesmo tempo, isto é, o sujeito executa e recebe a ação verbal simultaneamente.

  • Letra E - Eu me achei ridículo e vazio.

    Ou seja achei a mim mesmo, o sujeito é agente e paciente (:

  • Alguém detalha letra por letra? Grato.

  • A voz reflexiva é aquela na qual o sujeito é agente e paciente "eu a mim mesmo" - modo inculto.

    Letra A - Fitava-me os bagulhos - Ela o fitava. Ele é apenas paciente
    Letra B - A desconhecida amiga exigia de mim - Ela exigia, ele era exigido
    Letra C - Uma voz chegou-me - A voz chega a ele
    Letra D - Nunca me havia aparecido - Criatura nunca havia aparecido para mim
    Letra E - Achei-e ridículo : Eu achei a mim mesmo ridículo. Sujeito agente e paciente da ação, configurando a reflexidade.

  • Outros verbos com REFLEXAO:


    Eu me limpava

    eu me olhava

    ele se cagou!

  • Achei a mim mesmo ridículo.


ID
1083265
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sentava-se mais ou menos ...... distância de cinco metros do professor, sem grande interesse. Estudava de manhã, e ...... tardes passava perambulando de uma praça ...... outra, lendo algum livro, percebendo, vez ou outra, o comportamento dos outros, entregue somente ...... discrição de si mesmo.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    CRASE

    USAR 

    Na indicação de horas

    Em expressões femininas

    Em "aquele", "aquela" e "aquilo" quando couber

    NÃO USAR

    antes de palavra masculina

    Diante de Pronomes Pessoais

    Antes de verbos

    Antes de "um" e "uma"

  • Algum colega poderia explicar o porquê da ausência do sinal indicativo de crase em: ...e as tardes passava perambulando...

  • Gabarito letra b

    Estudava de manhã, e ...... tardes passava.

    de manhã ... as tardes

    É o caso de paralelismo sintático, em que dois ou mais elementos estão complementando com a preposição a ideia do termo.

    Nas expressões que demarcam início e fim de evento, o paralelismo deve ser conservado. 

    Se o primeiro dos termos não possui artigo a, o segundo também não terá. Se o primeiro tiver, o segundo receberá a crase:

    A reunião será de 9 a 10 horas.                         A reunião será das 9 às 10 horas.

    Se o início do evento recebeu artigo, o término também receberá. (das 9 às 10 horas).

    Espero ter ajudado!



  • Sentava-se mais ou menos ...... distância de cinco metros do professor, sem grande interesse.

     * Só se usa crase antes da palavra DISTÂNCIA se ela vier com um determinante.

    portanto usa-se crase antes: Sentava-se mais ou menos à distância de cinco metros do professor, sem grande interesse

  • Como verbo prononimal [sentar-se], quando a ideia é «junto de» e com o valor de «tomar lugar; colocar-se; assentar-se», usa-se a preposição a. Exemplos:

    «Vá, sente-se à secretária e faça o relatório!»

    «Ela, pela tardinha, senta-se à janela.»

    «Naquele domingo, sentei-me à mesa numa cadeira muito alta.»

    «Sentando-o à sua mesa e provendo-o das coisas que lhe escasseavam.

  • "à distancia de 5 metros" - Utiliza-se crase quando a expressão a distância vem acompanhada de um determinante, no caso "5 metros".

    As tardes - na frase assume função de objeto direto de "passava". ( passava as tardes)
  • Gabarito. B.

    à = palavra feminina há crase

    as = não há junção de pronome + preposição  

    a = não há junção de pronome + preposição

    à = palavra feminina 


  • Outra é um pronome indefinido, portanto não há crase antes de pronomes indefinidos. "as tardes" parece a meu ver objeto direto de passava, portanto não há crase. 

  • Estudava de crase pra que.

    Estudava da crase há.

  • Não há crase em "às tardes" por que tardes ta no plural e o item ta no singular, só a preposição.

  • O gabarito correto é a letra B por questão de paralelismos: estudava de manhã, as tarde...

  • Gente, não é que não se usa crase antes de verbo. Só não se usa se o verbo estiver na sua forma infinitiva.

  • Viagem total em grande parte nos comentários. Aconselho comentar somente quanto tiver plena certeza.

  • Assistam ao video. Excelente explicação. 

    ".... Eu passava as tarde perambulando ..." 

  • Uma breve observação:

    Na palavra "distância", a crase ocorrerá sempre que vier acompanhada de determinantes.

    Ex.: Todos ficaram à distância de vinte metros do local do acidente (o termo em negrito é o determinante, logo, haverá crase)

           Sentava-se mais ou menos à distância de cinco metros do professor


    É bom recordar também que a mesma situação ocorre com a palavra CASA:

    Ex.:  Ele se dirigiu à velha casa de seus avós. (as palavras em negrito são determinantes)

            Voltei à casa de meu amigo correndo por causa de um mal-estar.

    Se não houver determinação, não haverá crase diante da palavra "casa". Vejamos:

    Ex.: Voltei a casa triste e atirei-me sobre a cama.


    Explicação retirada do livro do professor Rodrigo Bezerra.

  • AS tardes é objeto direto do verbo perambulando???????? hein????

  • Obs.: Não obstante, pode haver crase:

    II - antes dos pronomes indefinidos pouca(s), muitas, demais, outra(s) e várias: “O doutor atendeu às poucas mulheres que hoje foram à sua clínica.” / “BC equipara crédito consignado às demais operações.” / “De uma geração à outra, tudo pode mudar.”

    Fonte: Gramatica para Concursos - Fernando Pestana.

    Alguém poderia me explicar ô porque de não haver crase antes de ´´outra``?

  • Maioria dos comentários de forma errada quanto à segunda ocorrência da crase.

     

    O sentido da oração é a seguinte : podemos inserir um sujeito, que está oculto na oração (ele).

     

     

    Então

     

    (Ele) sentava-se mais ou menos "à"distância de 5 mestros (distância com tempo determinante = crase).

     

    (Ele) passava as tardes perambulando (tardes = é objeto direto de 'passar').

     

     

    Essa regra de determinante "de" tal hora "até" tal hora não se aplica nesse caso, pois " tardes" está no plural e, se assim fosse, necessitaria de crase. 

     

    Então a justificativa não é essa, mas sim de que é objeto de "passar" = Ele (sujeito) passava as tardes perambulando.

     

    Vamos ter cuidado pra só comentar quando efetivamente souber.

     

    Valewww

  • Passava OS dias \ passava AS tardes ------ somente artigo sem preposição

  • O primeiro espaço deve ser preenchido com “à”, haja vista que a locução “a distância” é empregada com acento indicador de crase, quando é especificada a distância. Caso contrário, não havendo a especificação, não se emprega a crase.

    O segundo espaço deve ser preenchido com “as”, haja vista que “as tardes” é objeto direto da forma verbal “passava”.

    O terceiro espaço deve ser preenchido com a preposição “a”. Como não há artigo definido em “de uma praça”, não haverá também artigo antes de “outra”.

    Por fim, o último espaço deve ser preenchido com “à”, haja vista que ocorre a fusão da preposição “a” – requerida pela regência da forma verbal “entregue” (entregue a algo) – com o artigo “a” – solicitado pelo substantivo “discrição”.

    Resposta: B


ID
1083268
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de números 13 e 14, considere o poema abaixo.

Errância

Só porque
erro
encontro
o que não se
procura

só porque
erro
invento
o labirinto

a busca
a coisa
a causa da
procura

só porque
erro
acerto: me
construo

Margem de
erro: margem
de liberdade.

(FONTELA, Orides, Poesia Reunida, São Paulo, CosacNaify, 2006, p. 202)

De acordo com o poema,

Alternativas
Comentários
  • Margem de 
    erro: margem 
    de liberdade. 

    Essa passagem responde a questão.


    "o erro, ao desviar-se de uma finalidade predeterminada, abre a possibilidade do caminho inusitado, identificado aqui com a liberdade." 
    Interpretação: temos uma finalidade e que por erro desviamos dela, com isso temos outro caminho (inusitado) e que o poema identifica isso com a liberdade (liberdade de poder errar e encontrar outros caminhos).



  • Errei a questão e aprendi que tenho que estudar mais. Brincadeira =)


ID
1083271
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de números 13 e 14, considere o poema abaixo.

Errância

Só porque
erro
encontro
o que não se
procura

só porque
erro
invento
o labirinto

a busca
a coisa
a causa da
procura

só porque
erro
acerto: me
construo

Margem de
erro: margem
de liberdade.

(FONTELA, Orides, Poesia Reunida, São Paulo, CosacNaify, 2006, p. 202)

Considere as afirmações abaixo.

I. A terceira estrofe do poema (A busca / a coisa / a causa da / procura) pode ser entendida como uma explicação do que seja o labirinto.

II. Nas duas últimas estrofes, os dois-pontos introduzem não apenas uma explicação, mas também uma consequência do que é dito anteriormente.

III. Em prosa, mantendo-se a correção e o sentido, as duas primeiras estrofes podem ser reescritas do seguinte modo: “Só porque erro, encontro, o que não se procura só, porque erro invento, o labirinto”.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar a alternativa I?

  •  depois de ter errado entendi que:a busca, a coisa, a causa da procura isso é um labirinto.

  • A explicação é que a banca forçou a barra. 

  • Ter que ficar interpretando POESIA. Na boa, va se f***

  • Não existe explicação pra esse tipo de questão.  Para acertar temos que adivinhar o que o camarada estava pensando na hora que escreveu isso, somado com a interpretação da banca. 

  • Queria que entrevistassem Fontela - se for vivo - pra perguntar se  a alternativa I tá certa. Porque só assim,mesmo! Forçação de barra, isso.


ID
1083274
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio. Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio. Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada. Gabriela não está mal humorada. A partir dessas informações, é possível concluir, corretamente, que

Alternativas
Comentários
  • I) Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio.

    II) Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio.

    III) Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada.

    IV) Gabriela  não está mal humorada.


    Resolve-se a questão “voltando”, iniciando da última afirmação: Gabriela não está mal humorada  (V).


    III) Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada.

    (F)...............................................-->......................(F)


    II) Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio.

    (F)...............................................-->......................(F)


    I) Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio.

    F................................................--> (?) .......^..........(F)


    Conclusões:

    Gabriela está mal humorada? FALSO

    Gabriela pensa que Tomás veio? VERDADEIRO

    Tomás ouve rádio? VERDADEIRO

    O diretor está no escritório? FALSO

    Rodrigo joga no computador? Não foi possível determinar (dados insuficientes)


    A partir dessas informações, é possível concluir, corretamente, que

    a) o diretor não está no escritório(V) e Tomás não ouve rádio(F)= F

    b) Gabriela pensa que Tomás não veio (F) e Tomás não ouve rádio (F) = F

    c) o diretor está no escritório(F) e Tomás ouve rádio(V)= F

    d) Tomás não ouve rádio (F) e Gabriela não pensa que Tomás não veio(V)=V 

    e) o diretor não está no escritório(V) e Gabriela não pensa que Tomás não veio(V)=V


    · Obs: "Gabriela não pensa que Tomás não veio" é uma DUPLA NEGAÇÃO, significa que "Gabriela pensa que Tomás veio"


  • a partir da afirmação de que gabriela não está mal humorada,deduz-se que: tomás ouve rádio e o diretor não está presente,resultando em que o diretor não está no escritório e gabriela não pensa que tomás não veio,pois ela ouve o rádio.alternativa e.

  • o se então só será falso quando a primeira  preposição for verdadeira e segunda falsa, sendo assim temos:

    p: diretor está no escritório

    q: rodrigo não joga

    r:  tomaz não ouve rádio

    u: gabriela pensa que tomaz não veio

    t: gabriela fica mal humorada

    ......................................

    p---q ^ r  (f) (f)

    r---u       (f) (f)

    u---t       (f) (f)

    conclusões começando a análise pela afirmação:

    ¨Gabriela não está mal humorada¨  (v)






  • Resolvi em 20 s essa questão ACREDITEM !!

    tODAS as premissas compostas que tiverem o termo repetido não poderão estar na resposta .. FCC não sabe fazer RLM rs

    Logo , só resta a Letra E

    que não tem os termos repetidos , ou seja a palavra RÁDIO , cujo se repete nas alt A,B,C,D

  • Basta saber que o "se... então" só é falso quando o "Se" é Verdadeiro e o "então" é falso. Desse modo, para afirmar que ele é verdadeiro, caso o "então" seja falso, o "se" também deverá sê-lo. 

  • Na premissa P1

     

    Eu analisei como ( P -> Q ) ^ R

    Sendo R = Falso, logo é obrigatoriamente FALSO,

    'Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio'

    Olhando a frase, é P -> Q ^ R ?

     

    Pra ser ( P -> Q ) ^ R

     

    Como ficaria a frase? Alguém poderia responder para tirar esta dúvida

  • Não pensa que não veio = Pensa que veio.

  • Método da premissa simples.

    Sempre que nas premissas tiver uma proposição simples ou uma conjunção pode-se:

    - Considerar que todas as premissas (proposições compostas) terão valor lógico V (serão verdadeiras);

    - Dar valor V a premissa com proposição simples;

    - Dar valor as proposições simples contidas nas premissas (proposições compostas);

    - Observar a conclusão e verificar se será:

    Verdadeira: o argumento será válido; Falsa: o argumento será inválido;


    Neste caso, a conclusão são nossas alternativas.


    Se o diretor está no escritório (P), então Rodrigo não joga no computador (~Q) e Tomás não ouve rádio (R). [P → ~Q ^ R]

    Se Tomás não ouve rádio (R), então Gabriela pensa que Tomás não veio (~G). [R → ~G]

    Se Gabriela pensa que Tomás não veio (~G), então ela fica mal humorada (H). [~G → H]

    Gabriela não está mal humorada (~H).


    Sabemos que a condicional somente será falsa quando V → F e que a conjunção será verdadeira quando V ^ V, assim:

    P (F) → ~Q (?) ^ R (F) = V

    R (F) → ~G (F) = V

    ~G (F) → H (F) = V

    ~H (V)

    Obs: não há como saber o valor lógico de ~Q, mas, isso não impede a resolução.


    Sabendo disso conclui-se que:

    O diretor não está no escritório;

    Tomás ouve rádio;

    Gabriela não pensa que Tomás não veio;

    Gabriela não está mal humorada.


    Como dito, as alternativas são a conclusão e, como são conjunções, para serem verdadeiras precisam de que as duas proposições sejam V.

    A) O diretor não está no escritório e Tomás não ouve rádio. 

    B) Gabriela pensa que Tomás não veio e Tomás não ouve rádio. 

    C) O diretor está no escritório e Tomás ouve rádio. 

    D) Tomás não ouve rádio e Gabriela não pensa que Tomás não veio. 

    E) O diretor não está no escritório e Gabriela não pensa que Tomás não veio. 

  • Fiz a questão e não achava a alternativa. Depois verifiquei que na E) ele negou o que já estava negando, SACANAGEM HAHAAH.

    GABRIELA NÃO PENSA QUE TOMÁS NÃO VEIO.

  • Temos as seguintes premissas:

    P1 = Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio.

    P2 = Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio.

    P3 = Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada.

    P4 = Gabriela não está mal humorada.

    Para obter a conclusão, devemos considerar que todas as premissas são V. Começamos pela P4, que é uma proposição simples. Vemos que Gabriela efetivamente não está mal humorada.

    Em P3, vemos que “ela fica mal humorada” é F, de modo que “Gabriela pensa que Tomás não veio” tem que ser F. Ou seja, Gabriela não pensa que Tomás não veio.

    Em P2, “Gabriela pensa que Tomás não veio” é F, de modo que “Tomás não ouve rádio” deve ser F também. Portanto, Tomás ouve rádio.

    Em P1, como “Tomás não ouve rádio” é F, a conjunção “Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio” é F, o que obriga “o diretor está no escritório” a ser F também. Assim, o diretor não está no escritório.

    Observando as conclusões que sublinhei, você pode marcar a alternativa E.

    Resposta: E


ID
1083277
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Mapeando 21 funcionários quanto ao domínio das habilidades A, B e C, descobriu-se que nenhum deles dominava, simultaneamente, as três habilidades. Já com domínio de duas habilidades simultâneas há, pelo menos, uma pessoa em todas as possibilidades. Também há quem domine apenas uma dessas habilidades seja qual habilidade for. O intrigante no mapeamento é que em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas. Sabendo-se que o total daqueles que dominam a habilidade A são 12 pessoas e que o total daqueles que dominam a habilidade B também são 12 pessoas, o maior número possível daqueles que só dominam a habilidade C é igual a

Alternativas
Comentários
  • alguem sabe ? 

  • 21 - 12 = 9 (APENAS A)

    21 - 12 = 9 (APENAS B)

    9 + 9 = 18 (A e B)

    21 - 18 = 3 (APENAS C)

  • Resposta com a simplicidade dos gênios. Parabéns

  • Resolvendo pelo diagrama de Venn, parece haver um erro no gabarito!

    Fiz assim montei os 3 circulos (A, B e C) e suas interseções.

    O conjunto ABC é nulo já que o enunciado diz que não há ninguem com as 3 habilidades.

    O total de A é 12 e de B é 12 também, com as interseções e não repetindo o mesmo número o meu ficou assim:

    só A: 6 AB: 5 AC 1 (AB + AC + A dá 12) só B:4, BA:5 BC:3 (B + BA + BC dá 12), somando tudo (sem repetir, claro!) dá 19. Que faz restar pro só C apenas 2.

    Quem pode elucidar melhor??

  • @Adriano. O enunciado diz que no domínio de 2 habilidades existirá ao menos uma pessoa em cada. Além disso: "O intrigante no mapeamento é que em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas". Sendo assim, não podemos ter 9 pessoas somente em A e, também, 9 pessoas somente em B.

    Tentei responder pelo diagrama de Venn, mas, contudo, consegui 4 como resposta da seguinte forma:

    somente A: 4; AB: 7; AC: 1; somente B: 3; BC: 2. Somando-se tudo temos: 4+1+2+3+7 = 17. 21 - 17 = 4.

  • Questão bem chatinha, daquelas de tomar um bom tempo da nossa prova, mas... vamos lá!

    Antes da resolução, algumas considerações a respeito dos comentários dos colegas.


    Felipe Perminio

    A sua resolução atende a QUASE todos os critérios, porém, a questão pede que o grupo de funcionários que dominam apenas a habilidade C, deve ser o MAIOR POSSÍVEL. E sim, é possivel ter mais que 2 funcionários nesse grupo e atender a todos os outros critérios.


    Thiarllis Andrade

    A sua resolução atendeu a QUASE todos os critérios, porém, o grupo "somente A" e o grupo "somente C" ficaram com a mesma quantidade de funcionários, 4.

    Enfim, resolvi da seguinte forma:

    SOMENTE A= 2


    SOMENTE B= 1


    A e B= 6


    A e C= 4


    B e C= 5


    Desta maneira, somando os funcionários que dominam a capacidade A (2+6+4) teremos 12; bem como os que dominam a capacidade B (1+6+5 = 12).

    Restam então, para completar os 21 funcionários mapeados, 3 funcionários, que será a maior quantidade possível que domina apenas a habilidade C.



    Bons estudos a todos!

  • Sabe-se que na intersecção de todas as habilidades não existe nenhum funcionário (zero).

    Sobram então outras 3 intersecções e 3 grupos para preenchermos com o respectivo número de funcionários (façam o desenho).

    Como precisamos encontrar o maior número possível de pessoas que dominam a habilidade C deveremos utilizar os menores números possíveis para preencher cada campo, sendo que eles não se repetem. Portanto, utilizaremos 1, 2 , 3, 4 , 5 e 6.

    A=5      A/C=1     A/B=6 totalizando 12 funcionários

    B=4      B/C=2 totalizando 18 funcionários

    C=3 (21 - 18).

  • Achei difícil. Só entendi a resolução quando vi http://www.youtube.com/watch?v=i7hH9htfkWg

  • Vamos lá:

    Atividades a+b=6

    Só atividade a=6

    Só atividade b=6

    6+6+6=18

    No máximo 3 pessoas fazem a atividade c(21-18)

  • Pessoas apenas A: X
    Pessoas apenas B: Y
    Pessoas apenas C: Z
    A e B: K
    A e C: D
    B e C: E
    A, B e C = 0
    X + Y + Z + K + D +E = 21 de onde tiramos que X+ Y + K + D + E = 21-Z
    X+K+D=12
    Y+K+E=12
    X+K+D+Y+K+E =24 de onde tiramos que  X+K + D +Y +E = 24-k

    Ao comparar as duas expressões finais concluímos que: 24-k = 21-Z e portanto que  K-Z = 3 
    Assim se concluirmos que o número de pessoas com habilidade apenas para a atividade C (z) são 5 teremos que aquelas que dominam as outras duas habilidades (A e B) é igual a 8 (5+3). Então teríamos que achar 4 números diferentes cuja soma é 4. Impossível
    Partimos então para a análise do segundo maior número: 4 - então K seria 7. Precisaríamos de 4 números diferentes cuja soma desse 5, excetuando-se o 4. Impossível 
    Partimos então para o próximo número: 3. K então seria 6. Precisaríamos encontrar 4 úmeros distintos cuja soma fosse 6 excetuando-se o 3. Esses números seriam: 1 e 5, 2 e 4. O próximo passo seria seguir com as substituições e verificar se todas as propostas da questão conferem.
    X = 4
    Y = 5
    Z= 3
    K = 6
    D=2
    E = 1

    Os números são todos distintos, a soma deles é 21, as habilidades do grupo A e do grupo B são iguais a 12 e os que dominam apenas C foi a maior possível.

    Sei que ficou confuso, mas acredito que o raciocinio está correto


  • melhor explicação!
  • (A+B) - TOTAL DE FUNCIONÁRIOS = C

    12 + 12 - 21 = C

    24 - 21 = C

    C = 3

  • Melhor resolução pelo meio do diagrama de Venn que eu vi: https://www.youtube.com/watch?v=Z2wG8dzVx2c

  • Estava com dificuldade em entender, talvez na hora eu nem soubesse. Mas, tentando algumas vezes, o macete é desenhar os diagramas de venn e estudar o que acontece, lembrando que nenhum número pode ser igual e que você deve atribuir os menores números para as letras A e B para que sobrem os maiores números para C, sempre lembrando também que aqueles que compõe A e B devem somar 12. 

  • Não sei como resolver, mas se está dizendo "O intrigante no mapeamento é que em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas" a resolução do Adriano não pode estar correta.

  • Imagina você resolvendo isso na hora da prova sem a chance de ficar apagando com a borracha, a desorganização que vai ficar com o pouco espaço.

  • Achei a resolução do Fábio César muito interessante. Se aparecer esta ideia na hora da prova, a questão é resolvida em segundos.

  • Veja o diagrama, onde coloquei os conjuntos das pessoas que dominam A, B e C. Ninguém domina as 3 habilidades, portanto a intersecção central é igual a 0:

    Vamos interpretar as demais informações fornecidas:

    - com domínio de duas habilidades simultâneas há, pelo menos, uma pessoa em todas as possibilidades (portanto a, b, c são maiores ou iguais a 1);

    - também há quem domine apenas uma dessas habilidades seja qual habilidade for (ou seja, d, e, f também são maiores ou iguais a 1);

    - em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas (assim, os valores a, b, c, d, e, f são diferentes entre si);

    - o total de funcionários é igual a 21, ou seja, a + b + c + d + e + f = 21. E repare que a única soma de 6 números naturais, todos distintos entre si, que é igual a 21, é dada por 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6. Assim, a, b, c, d, e, f são iguais a 1, 2, 3, 4, 5, 6, não necessariamente nessa ordem;

    - o total daqueles que dominam a habilidade A são 12 pessoas (a + b + f = 12);

    - o total daqueles que dominam a habilidade B também são 12 pessoas (a + c + d = 12);

    Foi solicitado o maior número possível daqueles que só dominam a habilidade C, ou seja, o maior valor possível do “e” no nosso diagrama. Para isto, é preciso que o total de pessoas dos conjuntos A e B seja o menor possível. Para que a união entre A e B tenha o menor número possível de pessoas, é preciso que a intersecção entre esses dois conjuntos seja o maior valor possível, ou seja, a = 6. Como sabemos que a + b + f = 12, que a + c + d = 12, e que a = 6, podemos dizer que b + f = 6 e que c + d = 6. As somas dos números disponíveis (de 1 a 5) que resultam em 6 são apenas 1 + 5 e 2 + 4. Assim, os números b, f, c, d são 1, 5, 2 e 4, não necessariamente nessa ordem.

    Deste modo, resta apenas o número 3 para a região “e”. Este é o maior número possível de pessoas que dominam apenas a habilidade C.

    Resposta: A

  • https://www.youtube.com/watch?v=Z2wG8dzVx2c

  • Questão bem difícil, requer muita visualização. Tem que ter frieza pra fazer uma dessas durante a prova kkk

  • Temos 21 func. com habilidades A,B e C

    Com duas hab. temos +- 1 e com uma o menos número +- 1

    ou seja, em cada hipótese temos que subtrair -1;

    Que da um total de -6, e subtrair com o 21 que é o total de FUNC.

    resultando em 15.

    Em seguida apenas subtrair com o 12 que foi dado do enunciado

    (21 -6 = 15) ====> 15- 12 = 3#


ID
1083280
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Jorge é o funcionário responsável por criar uma senha mensal de acesso ao sistema financeiro de uma empresa.
A senha deve ser criada com 8 caracteres alfanuméricos.
Jorge cria as senhas com um padrão dele e não divulgou. Observe as senhas de quatro meses seguidos.

Janeiro: 008CA511
Fevereiro: 014DB255
Março: 026EC127
Abril: 050FD063

Jorge informou que as senhas seguem um padrão sequencial, mês a mês. Sendo assim, a única alternativa que contém 3 caracteres presentes na senha preparada para o mês de Junho é

Alternativas
Comentários
  • Pessoal o resultado é bem simples, o mais importante é estar atento que o mês que esta sendo cobrado é o de Junho.

    Janeiro:        008  CA  511

    Feveriro:      014  DB  255

    Março:         026  EC  127

    Abril:            050  FD  063

    Reparem que eu deixei tudo separado (letras e número), as sequencias terão que ser trabalhadas desta forma.

    008 +6 =014 +12 = 26 +24 = 50 +48 = 98 + 96 = 194 ( os números são somados ao dobro de diferença dos números anteriores)

    CA - DB - EC FD GE - HF ( as letras apenas seguiram a ordem alfabética)

    511 : 2 = 255 : 2 = 127 : 2 = 063 : 2 = 031 : 2 = 015 (reparem que os resultados das divisões foram arredondados)

    Desta forma chegaremos a conclusão que a senha para o mês de Junho é: 154 HF 015

    GABARITO: Letra B


  • Se a letra B é a correta, por que não tem o número 9 na resposta final?

  • A resposta final seria 194HF015

  • 008ca511

    014db255

    026ec127

    050fd063

    098ge031

    194hf015

    somando 16+15=31, 31+32=63, 63+64= 127, 127+128=255, 255+256=511

    16,32,64,128,256, estes sao os  numeros a serem adicionados aos valores apresentados.

  • Senha para JUNHO.

    Mês:        Seq01  -  Seq02 - Seq03 - Seq04

    Janeiro:        008 - C - A - 511

    Feveriro:      014 - D - B - 255

    Março:         026 - E - C - 127

    Abril:            050 - F- D - 063

    Analisando temos:

     

    Seq01: 008 + 6 = 014; 014 + 12 (2 x 6) = 026; 026 + 24 (2 x 12) =  050; 050 + 48 (2x 24) = 098; 098 + 96 (2 x 48)194

    Seq02: C - D - E - F - G - H

    Seq03: A - B - C - D - E - F

    Seq04: 511; (511 - 1)/2 = 255; (255-1)/2 = 127; (127-1)/2 = 063; (63-1)/2 = 031; (31-1)/2 = 015

     

    Restando as sequências: 

    Maio: 098 G E 031

    Junho: 19H F 015 

     

    (Letra B)

  • GABARITO ITEM B

     

    OBSERVEI  UM PADRÃO.VEJAMOS:

     

     

    COLUNA I) OBSERVEI ISTO: DIMINIU 1 E DEPOIS MULTIPLICOU POR 2  (-1 x 2)

    COLUNA II) LETRAS ESTÃO EM ORDEM ALFABÉTICA.

    COLUNA III) OBSERVEI ISTO: DIMINIU 1 E DIVIDIU POR 2  ( -1 ÷ 2)

     

     

    MESES     COLUNAS -->     I        II       III

     

    Janeiro:                 -1 x 2   008    CA     511      -1 ÷ 2
     

    Fevereiro:              -1 x 2   014    DB     255       -1 ÷ 2
     

    Março:                  -1 x 2    026    EC     127      -1 ÷ 2
     

    Abril:                    -1 x 2    050    FD     063       -1 ÷ 2

     

    MAIO:                   -1 x 2    098    GE    031       -1 ÷ 2

     

    JUNHO:                -1 x 2    194     HF    015       -1 ÷ 2

     

     

    ESPERO QUE AJUDE DE ALGUMA FORMA.TENTEI DEIXAR O MAIS ESQUEMATIZADO POSSÍVEL.

  • GAB: B

     

    194 HF 015 


ID
1083283
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

NÃO se inclui no ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo da Melhoria Contínua, a etapa de

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    PDCA ou ciclo de melhoria Contínua

     ETAPAS AÇÕESP (PLAN)Planejar o trabalho a ser realizado através de um plano de ação, após aidentificação, reconhecimento das características e descoberta das causas principais do problema (projeto da garantia da qualidade).D (DO)Realizar o trabalho planejado, de acordo com o plano de ação (execução da garantia da qualidade, cumprimento dos padrões).C (CHECK)Medir ou avaliar o que foi feito, identificando a diferença entre o realizado e o que foi planejado no plano de ação (verificação do cumprimento dos padrões da qualidade).A (ACT)Atuar corretivamente sobre a diferença identificada (caso houver); caso contrário, haverá a padronização e a conclusão do plano (ações corretivas sobre os processos de planejamento, execução e auditoria; eliminação definitiva das causas, revisão das atividades e planejamento.

  • A sigla PDCA é um ciclo da melhoria da qualidade, criada por Walter A. Shewart e popularizada por William Edward Deming na década de 50, significa:

    1° Plan: Planejar;

    2° Do: Executar - Desenvolver, Fazer;

    3° Check: Verificar (Checar);

    4° Act: Agir (Atuar).

    Essa é a ordem da verificação deste método gerencial.

     

    Portanto, o único que não faz parte do processo PDCA é a letra C, gabarito - diagnóstico.

    Espero ter auxiliado!

  • PDCA:  O ciclo começa no planejamento (plan),  que consiste em estabelecer metas e criar planos de ação; depois vem o fazer (do), através da capacitação da organização para a implementação e da execução do plano em si; após a execução, é necessário checar (check) os resultados, verificando se ficaram dentro do que fora previsto; finalmente, caso os resultados tenham sido favoráveis o gestor irá agir (act) com o propósito de padronizar e treinar, caso os resultados tenham sido desfavoráveis, o gestor deverá agir corretivamente e recomeçar o ciclo. Fonte: http://www.adminconcursos.com.br/2014/04/qualidade-na-administracao-publica.html

    O "do" também é chamado de fase de execução e o "check" pode ser controle ou verificação. Portanto, a letra C está errada e é o gabarito, pois o "diagnóstico" não faz parte do ciclo PDCA.


  • Plan(Planejar) - Estabelece as diretrizes da organização;

    Do(Fazer/executar) - Treinar as pessoas, executar as tarefas exatamente como foi o planejamento e coletar dados para verificação do processo;

    Chek(verificar/Checar) - verificar se o executado está conforme o planejamento, ou seja, se a meta foi alcançada, dentro da forma definida; e

    Act(Agir corretamente) - Caso hajam desvios, é necessário definir e implementar soluções eliminando suas causa, caso não sejam encontrados desvios, procura-se implementar melhorias ou manter o mesmo planejamento, pode-se corrigir também os padrões adotados ou qualquer outra parte do ciclo.


    Prof. Ravazolo

  • Letra C


    P - Planning = Planejamento => Planejamento, que estabelece objetivos, metas e os meios para alcançá-los. 


    D - Do it = Execução => Execução, que implementa as atividades propostas no planejamento.


    C - Check - Controle => Controle/Verificação, que controla e monitora a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado.


    A - Action - Ação => Ação Avaliativa/Corretiva, que identifica eventuais falhas e as corrige, a fim de melhorar a execução.

  • Por favor, aprimorem as respostas. Saiam da caixa. Vão mais além. Não se limitem. Vejam o porque de certas alternativas na questão.


    Gráficos de Controle ou Folhas de Verificação:


    De todas as ferramentas de qualidades estudadas só o Gráfico de Controle é usado com esse e outros propósitos:


    Diagnóstico = avaliar a estabilidade do processo;

    Controle = determinar quando um processo necessita ser ajustado e quando necessita ser mantido como está;

    Confirmação = confirmar a melhoria de um processo.

  • C

    Não existe a fase de diagnóstico no ciclo PDCA.

  • Em outra questão aplicada pela FCC, ela colocou a seguinte definicação no cabeçalho da pergunta:

     

    "O ciclo PDCA é uma metodologia que tem como função básica o auxílio no diagnóstico, análise e prognóstico de problemas organizacionais, sendo extremamente útil para a solução de problemas."

     

    Vamos ficar bem atentos com essas nuances!

  • Ciclo PDCA

     

    Plannig                                   Planejamento

    Do it                                         Execução

    Check                                      Controle

    Action                                      Ação corretiva

     

    Assim, o ciclo PDCA, também chamado de ciclo de melhoria continuada, corresponde a uma ferramenta da qualidade utilizada para controlar e melhorar os processos de trabalho.

  • a ferramenta sugerida para realizar o

    diagnóstico, que identifica o potencial de crescimento, bem como as falhas existentes e dimensiona o tempo necessário para a melhoria do processo é a análise SWOT. 


ID
1083286
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Acerca do conceito de Gestão por Competências, considere:

I. Objetiva mapear as competências necessárias para a organização, identificar as competências já disponíveis e gerenciar, com vistas a eliminar, as lacunas ou gaps identificados.

II. Possui foco no aprendizado e aprimoramento constante do empregado, realizando, como etapa vinculada à remuneração por resultados, o mapeamento das competências adquiridas.

III. Aplica-se, também, às ações de recrutamento e seleção de pessoal, como forma de minimizar as lacunas de competência identificadas na organização.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar a questão?

  • Gabarito: letra A

    Opa, vamos lá. O que vc precisa saber para acertar questões decentes de Gestão de Competências:

    É um método moderno que aliado a nova Gestão de Pessoas, busca definir e mapear as competências tanto individuais quando organizacionais para alcance da maior eficiência e eficácia da organização. Ela é utilizada no recrutamento e seleção, à medida que exige previamente as competências que já definiu, bem como no treinamento e desenvolvimento, à medida que baseará o desenvolvimento do colaborar nas competências que necessita.

    Dica: o Gespública adota oficialmente a Gestão de Competências como ferramenta de aumento de qualidade nas atividades públicas.

    Ela se baseia essencialmente na tríade CHA: Conhecimento, Habilidade, Atitude, ou seja, saber, saber fazer e querer fazer, respectivamente.

    Acontece em 4 etapas:

    Formulação estratégia organização > Mapeamento das Competências (GAPS) > Desenvolvimento e Captação Competências > Avaliação

    fonte: Rodrigo Rennó, Chiavenato

    (todos meus comentários são próprios, ou seja, formulados a partir dos estudos e leituras da bibliografia citada, acredito ser esse o melhor método para forçar o cérebro a consolidar o conhecimento.)

    Bons estudos!


  • Entre os principais modelos de remuneração estratégica praticados no mercado estão: 1 - remuneração por habilidades: recompensa o funcionário (nível operacional) por conhecimentos adquiridos; 2 - remuneração por competências: recompensa o funcionário (nível gerencial) por conhecimentos adquiridos; 3 - remuneração por resultados: vincula o desempenho individual aos resultados organizacionais (utilizada na gestão estratégica e não na gestão por competências, no qual as pessoas são vistas como uma fonte de vantagem competitiva para a empresa). 


    Fonte: Pessoal, geralmente eu não cito fontes, em virtude do material que eu tenho derivar de resumos aglutinados de livros e muitos conteúdos soltos na internet (avalizados pela concordância com o que há nos meus livros), de modo que ou eu respondo sem citar fontes diversas ou não respondo (já que isso me demandaria tempo que eu não posso dar o luxo de perder). 


    Boa sorte a todos e bons estudos!


  • Bem, pelo que entendi, o item II está errado por que a remuneração por resultados não está vinculada à etapa de mapeamento das competências adquiridas, mas, sim, à etapa de avaliação, ou seja, avaliação de desempenho. O item I não tem o que se discutir, pois um dos objetivos da gestão por competência é realmente definir o plexo de competência ideal e avaliar a existente, a diferença entre ambs é o gap que precisa ser reduzido sempre, seja por meio de recrutamento e seleção ou treinamento e desenvolvimento. Veja que o item III se encaixa perfeitamente no que eu disse anteriormente, a utilização do subsistema de RH chamado recrutamento e seleção para aprimorar ainda a mais a gestão por competência. Esse subsistema é um dos responsáveis por eliminar os gaps de competência. 


  • Erro na II: "realizando, como etapa vinculada à remuneração por resultados, o mapeamento das competências adquiridas."


    Remuneração por resultados = analisa as metas da organização, e não só competência de um indivíduo.

    Mapear as Competências adquiridas =  feita na avaliação do indivíduo, e apenas auxilia no atendimento das metas individuais e do grupo.

    Uma não está vinculada a outra....mas apenas auxilia.

    Acho que é isso.
  • item II: Após a implantação do modelo de  gestão por competencia esta  serve a todos os subsitemas de gestao de pessoas, inclusive remuneração. Porém, não é vinculada a R$ por resultados, mas sim aos resultados.

  • Sobre o item II:

     

    II. Possui foco no aprendizado e aprimoramento constante do empregado, realizando, como etapa vinculada à remuneração por resultados, o mapeamento das competências adquiridas. ERRADO.

     

    A remuneração na gestão por resultados tem como base o desempenho, ou seja, na mensuração precisa da colaboração de cada servidor para o alcance das metas institucionais. Assim, na remuneração não há nenhuma vinculação com as competências adquiridas, mas sim com o resultado do desempenho dessas competências. 

     

    Exemplo: Um servidor pode ter se empenhado em diversos cursos de capacitação desenvolvendo novas competências, assim, de acordo com esta questão, bastasse ter o diploma na mão para aumentar sua remuneração. Porém, a remuneração só aumentará caso o servidor mostrar maiores resultados de desempenho.

     

    FONTE: Administração Pública - Augustinho Paludo.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia 

    A primeira afirmativa está perfeita: a gestão por competências busca mapear as competências necessárias para a organização e identificar as competências que faltam (os gaps), para que essas sejam buscadas no mercado (através do recrutamento e da seleção) ou desenvolvidas. 

    Já a segunda afirmativa está incorreta por uma “pegadinha” da banca. A remuneração não está vinculada ao mapeamento das competências, mas sim a etapa de avaliação. 

    Finalmente, a terceira afirmativa está certa: a gestão por competências relaciona-se também com os processos de recrutamento e seleção, que passam a ter um foco nas competências e não mais nos cargos.  


ID
1083289
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A gestão de projetos pode ser entendida como uma área especializada da Administração, definida por Ricardo Vargas (2002) como “um conjunto de ferramentas gerenciais que permitem que a empresa desenvolva um conjunto de habilidades, incluindo conhecimento e capacidades individuais, destinados ao controle de eventos não repetitivos, únicos e complexos, dentro de um cenário de tempo, custo e qualidade predeterminada”. Existem diversas metodologias para gerenciamento de projetos, entre as mais difundidas:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar a questão?

  • "CPM Critical Path Method (ou método do caminho crítico) - é uma metodologiautilizada no planejamento de projetos: ele está diretamente relacionado com o planejamento do tempo do projeto, no sentido de minimizar o tempo total de sua duração. O Caminho crítico é utilizado para definir um conjunto de atividades a seremexecutadas numa sequência lógico-evolutiva, e que devem ser realizadas nas dataspreviamente estabelecidas, sem atrasos, para que o projeto possa ser concluído dentrodo prazo definido. Atenção Somente as atividades críticas fazem parte do caminho crítico: essasatividades condicionam o tempo total de duração do projeto."

    Fonte: Augustinho Paludo



  • Resumidamente:

    PMBOK - é um livro que contém práticas em gestão de projetos. Não emite certificados, como diz a questão. A certificação é feita pelo PMI (Project Management Institute), que inclusive é a instituição autora do PMBOK.

    Programa 5S - é uma metodologia da qualidade total, desenvolvida no Japão, sendo que cada "S" corresponde à letra inicial das palavras japonesas "seiri" (senso de utilização e descarte), "seiton" (senso de organização e ordenação), "seiso" (senso de limpeza), "seiketsu" (senso de higiene e saúde) e "shitsuke" (senso de autodisciplina).

    Reengenharia e BPM - são conceitos/ferramentas utilizadas pela gestão de processos. Pela questão, o conceito de reengenharia (apesar de incompleto) me parece correto, sendo a única ressalva quanto a referência que ela faz a projetos (o correto seria processos). Quanto ao BPM eu não sei definí-lo agora. 

    Seria ótimo que alguém pudesse completar os conceitos ou corrigir algo que eu tenha dito, para sanar nossas dúvidas. 

    Valeu galera, bons estudos!

  • Método do caminho crítico (CPM) / Critical Path Method (CPM). Um método usado para estimar a duração

    mínima do projeto e determinar o grau de flexibilidade nos caminhos lógicos da rede dentro do modelo do

    cronograma.

    Fonte: PMBOK, 5a Edição em Português (Brasil)


  • PMBOK é um livro que apresenta um conjunto de práticas em gestão de projectos ou gerenciamento de projetos publicado pelo Project Management Institute e constitui a base do conhecimento em gerenciamento de projetos do PMI. O Guia PMBOK identifica um subconjunto do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos, que é amplamente reconhecido como boa prática, sendo em razão disso, utilizado como base pelo Project Management Institute (PMI)

    Etapa inicial e base para implantação da qualidade total, o Programa 5S é assim chamado devido a primeira letra de 5 palavras japonesas: Seiri (triagem), Seiton (arrumação), Seiso (limpeza), Seiketsu (normalizar) e Shitsuke (disciplina). O programa tem como objetivo mobilizar, motivar e conscientizar toda a empresa para a Qualidade Total, através da organização e da disciplina no local de trabalho.

    A reengenharia, criada pelos americanos Michael Hammer e James Champy, no início da década de 90, é um sistema administrativo utilizado pelas organizações para se manterem competitivas no mercado e alcançarem as suas metas, reformulando o seu modo de fazer negócios, suas atividades e tarefas e/ou processos.

    Gabarito: Critical Path Method - CPM, diretamente relacionada com o planejamento do tempo do projeto, no sentido de minimizar o tempo total de sua duração, utilizando o conceito de caminho crítico. O caminho crítico é a sequência de atividades que devem ser concluídas nas datas programadas para que o projeto possa ser concluído dentro do prazo final. Se o prazo final for excedido, é porque no mínimo uma das atividades do caminho crítico não foi concluída na data programada.

    O Gerenciamento de Processos de Negócio ) ou Gestão de Processos de Negócio (em inglês Business Process Management ou BPM) é um conceito que une gestão de negócios e tecnologia da informação com foco na otimização dos resultados das organizações através da melhoria dos processos de negócio e não de projetos.

  • Critical Path Method. Relacionado ao tempo do projeto, buscando o menor tempo possível.

  • Pessoal...

    O conceito de BPM surgiu de forma independente nos Estados Unidos por volta de 2001 e é um conceito de abordagem sistemática para tornar o fluxo de trabalho de uma organização mais eficiente, eficaz e capaz de se adaptar a um ambiente de mudança constante. O BPM se baseia no fato de que se deve dar uma visão de processos da empresa, sendo um conjunto de práticas e soluções que visam a existência de mais transparência, controle e integração em todos os processos.


    Muitas vezes as pessoas se confundem com tantas variações de explicações para o que é, afinal, o Business Process Management. O BPM é referido como um conceito, como uma ferramenta de tecnologia, como um processo e também como uma disciplina de gestão. Entende-se, então, que o termo BPM é adaptável às situações sem perder seu objetivo de gerenciamento de processos de negócio.

    Pronto, falei! 
    Sobretudo, Deus!
  • O colega Gladiador detonou a questão! Ótimo comentário!

    Gab: D

  • Que o conceito do Caminho crítico está correto não tive dúvidas. Errei porque ele não é uma metodologia de gerenciamento de projeto

  • O CPM é um método de gerenciamento de projetos sim, viverano. Olhe essas questões: Q795092 2017 FCC TRT 24 AJAA: Alguns métodos de gerenciamento de projetos dão ênfase ao tempo de execução dos projetos, tais com o CPM − Critical Path Method e o PERT − Program Evaluation and Review Technique, sendo que o PERT, diversamente do CPM, calcula o tempo de execução a partir da média ponderada das estimativas provável, pessimista e otimista. / Q784330 2017 FCC TRT 11: Entre as metodologias consagradas aplicáveis à gestão/gerenciamento de projetos, se insere a CPM − Critical Path Method (Método do Caminho Crítico), que preconiza, entre outros conceitos, que o prazo total do projeto será excedido se alguma das atividades inseridas no caminho crítico for concluída após a data previamente estabelecida. Q361094 2014 FCC TRT19ª AJAA: A gestão de projetos pode ser entendida como uma área especializada da Administração, definida por Ricardo Vargas (2002) como “um conjunto de ferramentas gerenciais que permitem que a empresa desenvolva um conjunto de habilidades, incluindo conhecimento e capacidades individuais, destinados ao controle de eventos não repetitivos, únicos e complexos, dentro de um cenário de tempo, custo e qualidade predeterminada”. Existem diversas metodologias para gerenciamento de projetos, entre as mais difundidas d) Critical Path Method - CPM, diretamente relacionada com o planejamento do tempo do projeto, no sentido de minimizar o tempo total de sua duração, utilizando o conceito de caminho crítico.

     

    Viu? Valeu!

  • Sobre o BPM (Business Process Management):

    - Gerenciamento de Processos de Negócio.

    - Tem a finalidade de sistematizar e facilitar processos organizacionais individuais complexos, dentro e fora das empresas.

    - Tem como intuito trazer a tona informações pertinentes de como os processos são executados para que melhorias possam ser realizadas e para que os processos possam ser gerenciados possibilitando uma melhor tomada de decisões e visão do negócio como um todo.

    Fonte: http://www.venki.com.br/blog/o-que-e-bpm/

  • Complementando os ótimos comentários dos amigos:

     

    A questão pede metodologias de gestão de PROJETOS.

     

    A reengenharia e o BPM são metodologias de gestão de PROCESSOS.

     

    Conceito e características do BPM (Gerenciamento de Processos de Negócios):

     

    - objetivos: identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar, controlar e melhorar processos de negócio automatizados ou não para alcançar os resultados pretendidos consistentes e alinhados com as metas estratégicas de uma organização;

     

    - realiza um aprimoramento contínuo do trabalho (feedback sem fim) visando maximizar a produtividade, melhorar a qualidade das entregas e padronizar a sua execução;

     

    - atividades chaves do BPM (ciclo de vida dos processos de negócios): 

     

    a) Planejamento e estratégia (estabelece um plano)

     

    b) Análise (busca entender os processos atuais)

     

    c) Desenho (descreve o direcionamento e cria especificações) e Modelagem (representação do processo)

     

    d) Implantação (realiza o desenho aprovado)

     

    e) Monitoramente e Controle (gerencia o desempenho, medindo e monitorando o processo) - também chamada de "simulação e emulação"

     

    f) Refinamento (inova e transforma os processos) - também chamada de "encenação"

     

    FONTE: Administração geral e públlica - Elizabeth de Abreu


ID
1234573
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um estudo, realizado por determinado sindicato de trabalhadores, teve por objetivo verificar a associação entre duas variáveis: X e Y. Sabe-se que:

1. X representa a variável posição em relação a determinado projeto sindical com 3 respostas possíveis: Favoráveis (F), Desfavoráveis (D) e Indecisos (I).
2. Y representa a variável sexo com 2 respostas possíveis: Homens (H) e Mulheres(M).

Na população dos sindicalizados, tem-se que a proporção de

I. Homens é de 40% e a de Mulheres é de 60%.
II. Favoráveis é de 50%, a de Desfavoráveis é de 40% e a de Indecisos é de 10%.
III. Indecisos entre os Homens é de 20%.
IV. Mulheres entre os Desfavoráveis é de 40%.

Dois sindicalizados foram selecionados aleatoriamente, com reposição, dentre os elementos dessa população. A probabilidade de, nessa amostra, exatamente um ser do sexo feminino (M) e ser favorável (F) à proposta sindical é, em porcentagem, igual a

Alternativas
Comentários
  • H: homem

    M: mulher

    I: indeciso

    D: desfavorável

    F: favorável

    suponhamos que a população dos sindicalizados seja de 10.000

    I. Homens é de 40% e a de Mulheres é de 60%.

    Temos então, 4000 homens e 6000 mulheres

    II. Favoráveis é de 50%, a de Desfavoráveis é de 40% e a de Indecisos é de 10%. 

    temos então, 5000 favoráveis, 4000 desfavoráveis e 1000 indecisos

    III. Indecisos entre os Homens é de 20%. 

    temos 800 indecisos entre os homens (20% de 4000)

    IV. Mulheres entre os Desfavoráveis é de 40%. 

    temos 1600 mulheres entre os desfavoráveis (40% de 4000)

    chegamos entao na seguinte tabela

                  I                     D                    F

    H         800               2400                 800

    M         200              1600                 4200

    Probabilidade de ser do sexo feminino e favorável = 0,42 (4200 em 10.000)

    de não ser do sexo feminino e favorável = 1 - 0,42 = 0,58

    com reposição: binomial

    então a resposta de 1 ser e outro não ser, com reposição, é:

    (2 1)0,42*0,58 = 48,72%






ID
1234579
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Relativamente à análise de Séries Temporais considere:

I. A análise espectral de séries temporais é fundamental em áreas onde o interesse básico é a periodicidade dos dados.
II. Se Zt é um processo de ruído branco de média zero e variância 1, a sua função de densidade espectral é dada por f ( λ ) = 1 / 2π , para 0 < λ < π
III. Um modelo ARIMA(1,1,1) é um modelo com um componente autorregressivo, um componente sazonal e um componente de médias móveis.
IV. As funções de autocorrelação e autocorrelação parcial de um modelo ARMA são primordiais para a identificação do modelo.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • no item III não é componente sazonal, e sim um indicativo que houve uma diferenciação a fim de tornar a série estacionária

    para os demais itens, sugiro a leitura de:
    http://www.po.ufrj.br/basilio/publicacoes/livros/1986_Analise_Espectral_de_Series_Temporais.pdf

ID
1234588
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere as seguintes afirmações relativas às técnicas de Análise Multivariada:

I. A análise de regressão múltipla é uma técnica estatística para analisar a relação entre uma única variável independente e várias variáveis dependentes.
II. Uma das medidas de similaridade usadas na Análise de Agrupamentos é a distância de Minkowsky, que tem como caso particular a distância Euclidiana.
III. Na análise discriminante a variável dependente é métrica e a independente é categórica.
IV. Na análise de correlação canônica a ideia básica é resumir a informação de um conjunto de variáveis-resposta em uma combinação linear, sendo que a escolha dos coeficientes dessa combinação é feita tendo como critério a minimização da correlação entre os conjuntos de variáveis respostas.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Vamos à análise detida de cada um dos itens:

    CORRETO: II. Uma das medidas de similaridade usadas na Análise de Agrupamentos é a distância de Minkowsky, que tem como caso particular a distância Euclidiana. 
    é o caso em que p = 2 em: 
    http://en.wikipedia.org/wiki/Minkowski_distance
    O correto seria:
    I. A análise de regressão múltipla é uma técnica estatística para analisar a relação entre uma única variável DEPENDENTE e UMA OU várias variáveis INDEPENDENTES. 
    III. Na análise discriminante a variável dependente é CATEGÓRICA e a independente é MÉTRICA.
    IV. Na análise de correlação canônica a ideia básica é resumir a informação de um conjunto de variáveis-resposta em uma combinação linear, sendo que a escolha dos coeficientes dessa combinação é feita tendo como critério a MAXIMIZAÇÃO da correlação entre os conjuntos de variáveis respostas. 
    observe que a banca tenta "ludibriar" o candidato invertendo os conceitos, trocando palavras, etc



ID
1234594
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A função geratriz de momentos da variável aleatória X é dada por Mx( t ) = pe t / 1 - qe t, onde p é o parâmetro do modelo, p + q = 1 e 0 < qe t< 1. Seja a variável aleatória Y = X - 1. A esperança de Y é igual a

Alternativas
Comentários
  • Há duas resoluções:

     

    A primeira consiste em reconhecer que trata-se de uma f.g.m de uma distribuição geométrica... X tem distribuição geométrica

    sendo assim: E(Y) = E(X) - 1 = 1/p - 1 = (1-p) / p = q/p...A outra solução consiste em derivar Mx(t) em relação a t, e no lugar de t colocar 0, ou seja, M 'x(0). Encontrar-se-á o mesmo resultado.
    fgm de várias variáveis:http://en.wikipedia.org/wiki/Moment-generating_function
     


ID
1234597
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para realizar um estudo, um pesquisador irá selecionar, ao acaso, e com reposição, 4 pessoas de uma população. Sabe-se que:

I. Nessa população as proporções de homens e mulheres são iguais.
II. A probabilidade de uma mulher selecionada aceitar participar da pesquisa é de 40%.
III. A probabilidade de um homem selecionado aceitar participar da pesquisa é de 20%.

Nessas condições, a probabilidade de que, na amostra selecionada, no máximo uma pessoa aceite participar da pesquisa é

Alternativas
Comentários
  • suponha que haja 100 pessoas nessa população

    como as proporções nos sexos são iguais, temos 50 homens e 50 mulheres20 mulheres aceitam participar da pesquisa (40% de 50), enquanto que 10 homens aceitam (20% de 50)dentre o total de 100 pessoas, 30 aceitam participar da pesquisa (20 + 10), o que corresponde a p = 0,30com reposição, estamos diante de uma binomialno máximo uma pessoa aceite participar da pesquisa = P(0) + P(1) 
    = (4 0)0,3^0*0,7^4 + (4 1)0,3^1*0,7^3 
    0,6517.


ID
1234600
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que o número de consultas a um banco de dados, disponível em um Tribunal Regional do Trabalho, tenha distribuição de Poisson com taxa média de 4 consultas por hora. A probabilidade de, na próxima meia hora, ocorrer mais de uma consulta, sabendo-se que na próxima meia hora é certa a ocorrência de, pelo menos, uma consulta é

Dados:
e-2 = 0,135
e-4 = 0,018

Alternativas
Comentários
  • tem-se 4 consultas por hora, em meia hora, tem-se média = lâmbida = 2 consultas

    P(X>1 dado que X > ou igual a 1) = P(X>1 interseção com X > ou igual a 1) / P (X > ou igual a 1)

    = P (X>1) / P (X > ou igual a 1) = (1- P(0) - P(1)) / (1 - P(0))

    P(0) = 0,135

    P(1) = 0,270

  • Aqui é aquela 'parada' de probabilidade condicional:

    Então primeiro tire o complementar (o que não queremos) da primeira parte, ou seja, P (X = 0) + P(X=1), blz?

    Agora você subtrai de 1, assim vc acha o primeiro valor =

    1- 0,135 - 0,270= 0,595 (isso vai ficar no numerador)

    A outra parte, vamos pegar e calcular a prob a partir de p (x=0), ou seja 0,135. Mais uma vez tiramos o complementar, pra ficar mais fácil.

    1- P(X=0) = 0,865

    E por que queremos esse valor no denominador?

    Percebam que ele fala que a probabilidade de vir pelo menos 1 é certa, então, retiramos a probabilidade de acontecer "zero"

    Assim fica =

    0,595/0,865 = 119/173

    Não sou muito bom em estatística, mas já que os profs são omissos tentei ajudar, qq coisa mande msg que eu retiro.

    Atenciosamete,

    Baianinho da Sinuca


ID
1234603
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um lote é formado por 10 artigos bons e 5 com pequenos defeitos. Uma amostra aleatória, sem reposição, de 3 artigos é selecionada do lote. Se a amostra só tiver artigos bons, o lote é vendido por R$ 455,00; se a amostra tiver 2 artigos bons, o lote é vendido por R$ 273,00 e se a amostra tiver menos do que 2 artigos bons, o lote é vendido por R$ 182,00. Nessas condições o preço médio de venda do lote é, em reais, igual a

Alternativas
Comentários
  • sem reposição: hipergeométrica
    ((5 3)(10 0) / (15 3))*455 + ((5 2)(10 1) / (15 3))*273 + ((5 0)(10 3) / (15 3))*182 + ((5 1)(10 2) / (15 3))* 182 = 299

  • Trata-se de uma distribuição hipergeométrica. Pode-se calcular essa distribuição pela seguinte fórmula: (combinações de sucesso . combinações de fracasso) / combinações totais

    3 artigos bons:

    Temos 10 peças boas e queremos escolher 3 delas ---- combinações de sucessos

    Temos 5 peças defeituosas e não queremos escolher nenhuma ---- combinações de fracassos

    Temos 15 peças totais e queremos escolher 3 delas ---- combinações totais

    (C 10,3 . C 5,0) / C 15, 3

    (120 . 1) / 455

    120/455 ---- simplificando por 5 ---- 24/91

    2 artigos bons e 1 defeituoso:

    Temos 10 peças boas e queremos escolher 2 delas ---- combinações de sucessos

    Temos 5 peças defeituosas e queremos escolher 1 delas ---- combinações de fracassos

    Temos 15 peças totais e queremos escolher 3 delas ---- combinações totais

    (C 10,2 . C 5,1) / C 15,3

    (45 . 5) / 455

    225/455 ---- simplificando por 5 ---- 45/91

    Menos que 2 artigos bons:

    É o que falta para completar a fração.

    24/91 + 45/91 = 69/91 --- pelo menos 2 artigos bons

    91/91 - 69/91 = 22/91 --- menos que 2 artigos bons

    Agora, realizamos a esperança matemática:

    24/91 | 455 ----- 24/91 . 455 = 10920/91

    45/91 | 273 ----- 45/91 . 273 = 12285/91

    22/91 | 182 ----- 22/91 . 182 = 4004/91

    10920/91 + 12285/91 + 4004/91 = 27209/91

    27209/91 = 299

    Gabarito: letra D.


ID
1234606
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sabe-se que a variável aleatória contínua X tem distribuição uniforme no intervalo [a, b] com b > a, que sua média é 1 e que sua variância é igual à variância de uma distribuição t de Student com 8 graus de liberdade. Nessas condições, P(X < 1,5) é igual a

Alternativas
Comentários
  • a

    http://www.portalaction.com.br/content/64-distribui%C3%A7%C3%A3o-t-de-student

  • https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/173605?orgao=trt-19&cargo=analista-judiciario-trt-19-regiao&ano=2014

  • A média de uma distribuição uniforme contínua [a,b] é dada por:

    E(X) = (b + a)/2 = 

    Substituindo os dados do enunciado:

    1 = (b + a) / 2

    b = 2 - a

    Já a variância de T, sendo T uma t-student(GL) é dada por: Var(T) = GL/(GL - 2), em que GL é o grau de liberdade da T.

    Logo:

    Var(X) = Var(T) = 8/6

    Como a variância de uma uniforme é dada por:

    Var(X) = (b - a)²/12 = 8/6 ⇒ (b - a)² = 16 ⇒ b - a = 4

    Então:

    2 - a - a = 4 

    ⇒ 2 - 2 .a = 4 

    ⇒1 - a = 2 

    ⇒ a = -1

    b = 2 - (-1) = 3

    A probabilidade desejada é dada por:

    P(X < 1,5) = (1,5 - a)/(b - a) = (1,5 +1)/(3 +1) = 2,5/4 = 

    0,625.


ID
1234609
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O tempo de espera, em meses, para a concessão de certa licença ambiental em um órgão responsável por tais licenças é uma variável aleatória X com distribuição exponencial com média de 2 meses. A probabilidade condicional de X ser superior a 2 meses, sabendo-se que X foi, no máximo, igual a 3 meses é igual a

Dados:
e-1 = 0,368
e-1,5 = 0,223
e-2 = 0,135

Alternativas
Comentários
  • https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/173606?orgao=trt-19&cargo=analista-judiciario-trt-19-regiao&ano=2014


ID
1234618
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sejam X e Y duas variáveis aleatórias independentes. Sabe-se que X tem distribuição binomial com parâmetros n = 2 e p = 0,3 e que Y tem distribuição uniforme discreta no intervalo, fechado, de números inteiros [2, 4]. Nessas condições P(X + Y ≤ 4) é igual a

Alternativas
Comentários
  • https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/173609?orgao=trt-19&cargo=analista-judiciario-trt-19-regiao&ano=2014


ID
1234624
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para responder à questão use, dentre as informações dadas a seguir, as que julgar apropriadas.

Se Z tem distribuição normal padrão, então:

P(Z < 0,30) = 0,62,    P(Z < 1,04) = 0,85,    P(Z < 1,20) = 0,88,    P(Z < 1,28) = 0,90,
P(Z < 1,64) = 0,95,    P(Z < 2) = 0,98,

O peso de determinado produto é uma variável aleatória X com distribuição normal com média µ (kg) e variância σ2 (kg)2 . Sabe- se que 90% dos valores de X estão compreendidos entre (µ - 0,41)kg e (µ + 0,41)kg e que 85% dos valores de X são superiores a 1 kg. Nessas condições, o valor de µ, em kg, é

Alternativas
Comentários
  • erro = z*sigma / raiz de n

    n = 1
    0,41 = 1,64*sigma / raiz de 1 (1,64 pois 90% estão compreendidos entre...)
    logo sigma = 1/4
    z = (x - mi) / sigma
    -1,04 = (1 - mi) / 1/4
    logo mi = 1,26

ID
1234636
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma repartição pública, verifica-se a existência de 5 valores de salários, referentes a um determinado cargo. A tabela abaixo fornece a quantidade de funcionários que recebe cada valor de salário.

             SALÁRIOS (R$)        2.000       2.500       3.000       4.000       5.000       TOTAL
              QUANTIDADE
                        DE                       X              2X             3X            1,5Y           Y              50
            FUNCIONÁRIOS

Sabendo-se que 4X + 5Y = 60, a relação entre os valores da média aritmética (Me), da mediana (Md) e da moda (Mo) dos salários é

Alternativas
Comentários
  • https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/173665?orgao=trt-19&cargo=analista-judiciario-trt-19-regiao&ano=2014


ID
1234642
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sejam duas variáveis X e Y representando os salários dos empregados nas empresas Alfa e Beta, respectivamente, com 100 empregados cada uma. Em um censo realizado nas duas empresas apurou-se que a média, em milhares de reais, de X foi igual a 2,5 e a média de Y foi igual a 3,2. A soma dos valores dos quadrados, em (R$ 1.000,00) 2 , de todos os valores de X foi igual a 650 e de todos os valores de Y foi igual a 1.047,04. Assim, o coeficiente de variação de

Alternativas
Comentários
  • https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/173668?orgao=trt-19&cargo=analista-judiciario-trt-19-regiao&ano=2014

  • Para o caso de X:

     

    Variância ao quadrado = média dos quadrados - quadrado da média

    Variância ao quadrado = (650/ 100) - (2,5 ao quadrado) = 0,25 

     

    Coeficiente de variação de X = (raiz da variância ao quadrado) / média =  raiz de 0,25 / 2,5 = 0,2 = 20%.

     

    Faça o mesmo com os dados de Y para você fixar a matéria. 

     

    Resposta: Letra B.  


ID
1234645
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma população é formada por números estritamente positivos. Com relação às medidas de posição e de dispersão,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    a) Errado. Fica multiplicado por K². Fica mais fácil de ver pensando pela variância:

    Var(K²X) = K^(4) x Var (X). Como queremos o Desvio, tiramos a raiz:

    √(K^(4) x Var(X)) = K² x σ(x).

    b) Errado. A partir do momento que você tem uma variância populacional que não é nula, significa que você tem uma variação entre os teus números. Então, o fato da variância ser 1, que também faz com que o desvio seja unitário, não significa que os teus elementos são iguais.

    c) Correto. Se você retirar, não vai ter nenhuma alteração de valor. Um exemplo: (2,2,2,2,2). Média = 2. Vou retirar dois valores iguais a média, sobra: (2,2,2). Média = 6/3 = 2. Retirar dois números que sejam iguais a média é diferente de subtrair o valor da média de dois números da população. Acho que por isso que muita gente errou esse item.

    d) Errado. Se você realizar essa subtração, a dispersão não muda. Basta você lembrar da fórmula da variância populacional.

    e) Errado. Você só vai alterar o valor da média. A variância e desvio populacionais permanecem inalterados.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!


ID
1234648
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma variável contínua X apresenta uma média igual a 50. Pelo Teorema de Tchebyshev, a probabilidade de X não pertencer ao intervalo (10, 90) é no máximo 25%. O resultado da divisão da variância de X pelo quadrado da média de X é

Alternativas
Comentários
  •  1 / k^2 = 0,25 = 1/4
    logo k = 2
    erro  = k*sigma = 40 
    2*sigma = 40
    sigma = 20
    variancia = 400
    variancia dividida pelo quadrado da media = 400 / 50^2 = 0,16


ID
1234651
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A amostra aleatória (X, Y, Z) de tamanho 3 foi extraída, com reposição, de uma população normal com média µ e variância unitária. Os estimadores não viesados E1 = (m + 1)X - (m-1)Y - Z e E2 = (m-2)X - (m-5)Y - 2Z são utilizados para a média µ, com m sendo um parâmetro real. Para o menor valor inteiro m tal que E2 é mais eficiente que E1, implica em que a variância de E2 é igual a

Alternativas
Comentários
  • eleve todos os coeficientes ao quadrado e some-os

    quanto a E1 tem-se 2m^2 + 3

    quanto a E2 tem-se 2m^2 - 14m + 33

    estamos interessados no menor número inteiro m que torna E2

    ambos tem em comum o termo 2m^2 

    então estamos interessados no menor m que torna  -14 m + 33 < 3

    m = 1 e m = 2 não satisfazem essa desigualdade

    m = 3 satisfaz essa desigualdade

    substituindo esse valor de m = 3 em Var(E2) = 2m^2 - 14m + 33, temos Var(E2) = 9

  • obs: (-(m - 1))^2 = (-1*(-m-1)^2 = -1^2*(m-1)^2 = 1*(m-1)^2

  • http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/estat%C3%ADstica/2287383-fcc-trt-d%C3%BAvidas-help


ID
1234654
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma realização de 4 experiências, verificou-se que um acontecimento, cuja probabilidade é p, ocorreu, pela primeira vez, na terceira, segunda, terceira e primeira experiências, respectivamente. Com base nestas experiências e utilizando o método dos momentos, deseja-se obter uma estimativa pontual do parâmetro p da distribuição geométrica P(X = x) = (1-p) x - 1 p (x = 1, 2, 3 ...). O valor encontrado para esta estimativa é de

Alternativas
Comentários
  • na 1ª experiência foram necessárias 3 experiências para a ocorrência do primeiro sucesso,na 2ª experiência foram necessárias 2 experiências para a ocorrência do primeiro sucesso,na 3ª experiência foram necessárias 3 experiências para a ocorrência do primeiro sucesso,na 1ª experiência foi necessária 1 experiência para a ocorrência do primeiro sucesso
    em média foram necessárias (3 + 2 + 3 + 1) / 4 = 9/4 experiências,
    média = 1/p,
    9/4 = 1/p,
     logo p = 4/9



ID
1234657
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma amostra aleatória de tamanho 9 foi extraída de uma população com função densidade f(x) = 1 /λ, 0 < x < λ. Sabendo-se que o menor valor da amostra foi igual a 3 e o maior valor igual a 15, obteve-se pelo método da máxima verossimilhança, com base nos dados da amostra, a estimativa pontual para a média e a variância da população. A variância apresenta um valor igual a

Alternativas
Comentários
  • https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/173699?materia=estatistica&banca=fcc


ID
1234660
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O intervalo de confiança [11,724 ; 12,276], construído ao nível (1 - α), para a média µ1 de uma população normal e variância populacional igual a 2,25, foi obtido com base em uma amostra aleatória de tamanho 100 extraída desta população. Um outro intervalo de confiança [14,77 ; 15,23], obtido com o mesmo nível de (1 - α), para a média µ2 de uma outra população normal, foi obtido com base em uma amostra aleatória de tamanho 400 extraída desta outra população. Considerando as duas populações independentes e de tamanho infinito, obtém-se que a variância populacional desta outra população é igual a

Alternativas
Comentários
  • erro = z*sigma / raiz de n, 

    façamos a razão dos erros dos dois intervalos:
    erro 1 / erro 2,
    = 0,276 / 0,230 = (z1*sigma1 / raiz de n1) / (z2*sigma2 / raiz de n2) >> (equação 1)
    sabemos que z1 = z2 pois há a mesma confiança, então a equação 1 se reduz a:
    sigma1 / raiz de n1) / sigma2 / raiz de n2) = 3 / sigma2 = 0,276 / 0,230
    logo sigma2 = 2,5
    variância = (2,5)^2 = 6,25


ID
1234663
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para uma pesquisa piloto, realizada em uma grande cidade, escolheu-se aleatoriamente 300 habitantes e 75% deles estavam favoráveis à construção de uma ponte. Considere que é normal a distribuição amostral da frequência relativa dos habitantes favoráveis à construção da ponte e que na curva normal padrão (Z) têm-se as probabilidades P(Z > 1,96) = 0,025 e P(Z > 1,64) = 0,05. A amplitude do intervalo de confiança para a proporção correspondente à pesquisa, ao nível de 95%, é, em porcentagem, igual a

Alternativas
Comentários
  • p = 0,75

    var(x) = p(1 - p)
    sigma(x) = raiz de var(x) = 0,43
    erro = z*sigma / raiz de n = 4,9%
    onde z = 1,96
    n = 300
    amplitude = 2*erro = 9,8%
  • Em um processo industrial, o diâmetro de um rolamento é uma parte importante do processo. O comprador determina que as especificações para o diâmetro sejam. A consequência é que nenhuma peça fora dessas especificações será aceita. Sabe-se que, no processo, o diâmetro do rolamento tem distribuição normal com média 3,0 e desvio padrão 0,005. Qual a porcentagem dos rolamentos fabricados serão inutilizados?

  • GABARITO D!

    .

    .

    A = 2 x Zo x raiz [pq/n]

    A = 2 x 1,96 x raiz [0,75x0,25/300]

    A = 2 x 1,96 x 0,025

    A = 0,098

    A = 9,8%


ID
1234669
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em um determinado ramo de atividade, a população de todos os salários dos empregados é considerada normal e de tamanho infinito. O desvio padrão populacional apresenta um valor igual a R$ 200,00. Deseja-se testar a hipótese H0: = µ = R$ 1.700,00 (hipótese nula) contra H1: µ ≠ R$ 1.700,00 (hipótese alternativa) com base em uma amostra aleatória de tamanho 64 extraída da população (µ é a média da população). A média encontrada para esta amostra apresentou um valor igual a M reais. Fixando o nível de significância do teste em 5% e considerando que na curva normal padrão (Z) as probabilidades P(Z > 1,96) = 0,025 e P(Z > 1,64) = 0,05, H0 não será rejeitada caso

Alternativas
Comentários
  • erro = z*sigma / raiz de n = 49

    z = 1,96
    sigma = 200
    n = 64
    intervalo de confiança:
    M + ou - erro,
    para que a hipótese nula não seja rejeitada, esse intervalo deverá conter a hipótese nula (mi = 1700),
    M + ou - 49 < ou > a 1700,
    1651 < M < 1749, 
    a única alternativa que atende essas desigualdades é a alternativa D, pois:
    sendo M maior que 1657,5 garante que M é maior que 1651,
    sendo M = 1747,5, garante que M é menor que 1749




ID
1234672
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

De uma população com 1.025 elementos, considerada normalmente distribuída, é extraída uma amostra aleatória, com reposição, de tamanho 400 obtendo-se uma média amostral igual a 156. Sendo µ a média da população, deseja-se testar a hipótese H0: µ = 150 (hipótese nula) contra H1: µ > 150 (hipótese alternativa), ao nível de significância α, com base nos dados da amostra. Considere que na curva normal padrão (Z) a probabilidade P(Z > 2,40) = α e que o valor encontrado para a média amostral coincide com o maior valor tal que H0 não é rejeitada ao nível de significância α. O desvio padrão populacional é igual a

Alternativas
Comentários
  • erro = z*sigma" / raiz de n

    onde sigma" = sigma (N - n) / (N - 1),
    N = 1025,
    n = 400,
    z = 2,40,
    erro = 6
  • Por mais que ele tenha dado uma população finita, a questão induz ao erro ao falar 'com reposição'. O certo seria falar 'sem reposição'. Caberia recurso ao meu ver.


ID
1234675
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Dois grupos são formados, respectivamente, de amostras aleatórias independentes provenientes de duas populações constituídas de escores. Pretende-se aplicar o teste da mediana, cujo objetivo é verificar se as medianas dos grupos são iguais. Sobre este teste, considere as seguintes afirmações:

I. Não poderá ser aplicado caso sejam desconhecidas as distribuições das populações dos grupos.
II. Poderá ser aplicado mesmo que os tamanhos dos grupos sejam diferentes.
III. Não poderá ser aplicado caso ocorra, pelo menos, um empate entre os dados dos dois grupos.
IV. Poderá ser aplicado se combinando os escores dos dois grupos, verifica-se que o valor da mediana do conjunto formado não pertence a qualquer um dos grupos.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/173722?materia=estatistica&banca=fcc


ID
1234687
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Seja o modelo linear Yi = α + ßXi + γDi + ei , em que Yi representa o salário mensal do empregado i em uma grande empresa, Xi o tempo de experiência em anos de i, Di = 0 se i não possuir curso superior e Di = 1 se i possuir curso superior. α, ß e γ são parâmetros desconhecidos e ei é o erro aleatório com as respectivas hipóteses da correspondente regressão. As estimativas de α, ß e γ foram obtidas pelo método dos mínimos quadrados e todas apresentaram valores maiores que zero. Com relação a este modelo, a função de salário mensal de um empregado com curso superior

Alternativas

ID
1234690
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em 10 grandes empresas foram escolhidos aleatoriamente em cada uma 5 empregados para realizar uma determinada tarefa, independentemente, sendo anotado o tempo em horas que cada empregado demorou para realizar a tarefa. Deseja-se saber, a um determinado nível de significância, se os tempos médios das empresas para a realização da tarefa são iguais. Pelo quadro de análise de variância, a soma de quadrados, devido à fonte de variação total, é igual a 1.400 e o valor da estatística F (F calculado), utilizado para testar a igualdade dos tempos médios entre as empresas, apresentou um valor igual a 15. Neste quadro, o correspondente valor da soma de quadrados entre empresas é igual a

Alternativas
Comentários
  • F = QMentre / QMdentro = 15,
    QMentre = 15*QMdentro(I),
    g.l entre = g - 1 = 10 - 1 = 9,
    g.l dentro = mg - g = 5*10 - 10 = 40,
    g.l total = mg - 1 = 5*10 - 1 = 49,
    QMentre = SQentre / 9 (II),
    QMdentro = SQdentro / 40(III), 
    Substituindo II e III em I, temos que: SQentre = (27 / 8)*SQdentro;
    sabemos que sqtot = SQdentro + SQentre = SQdentro + (27 / 8)*SQdentro;
    logo, SQdentro = 320 e SQentre = 1080.