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Prova FCC - 2015 - CNMP - Analista do CNMP - Contabilidade


ID
1443850
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

No texto manifesta-se, essencialmente, uma censura a quem,

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    A resposta poderá ser extraída da seguinte parte do texto. 


    [..] mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.


       Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • a) frequentando páginas da internet, deixa-se seduzir com facilidade pelos textos de grandes autores, sem antes certificar-se quanto à sua autenticidade.

    Ao meu ver, a censura não é quanto ao público alvo dos falsários, mas sim os falsários propriamente dito.

    B) por falta de talento literário e por ressentimento, costuma ressaltar nos textos dos autores clássicos as passagens menos inspiradas ou mais infelizes.

    Há até uma falta de talento literário e ressentimento como uma das causas, embora não a principal: pois esta consiste na identidade a ser tomado por outro. Mas o equívoco mesmo encontra no seguinte excerto " por falta de talento literário e por ressentimento, costuma ressaltar nos textos dos autores clássicos as passagens menos inspiradas ou mais infelizes. " Neste caso há uma extrapolação.

     

    C) levado pelo sentimento da vaidade, porta-se como se fosse um grande escritor, tratando de temas profundos num estilo elevado, próprios dos grandes talentos.

    Não há expresso no texto como temas profundos num estilo elevado próprios dos grandes talentos, mas sim aberrações, desvios etc.

    E) com intenção maliciosa, cita autores famosos em páginas da internet, afetando uma familiaridade que de fato jamais teve com esses grandes escritores.

    Não é apenas intenção maliciosa, esta é uma das causas

     


ID
1443853
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Considere as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, o autor do texto imagina que muitos usuários das redes sociais, mesmo os versados em literatura, podem se deixar enganar pela fraude das citações, uma vez que o estilo destas lembra muito de perto a linguagem dos alegados autores.

II. No segundo parágrafo, duas razões são indicadas para explicar a iniciativa dos fraudulentos: o gosto pela ironia, empregada para rebaixar os escritores de peso, e a busca da notoriedade de quem quer ser identificado como um artista superior.

III. Nos dois parágrafos finais, o que o autor ressalta como profundamente grave é o fato de os falsários mentirem para si mesmos, dissolvendo a identidade que lhes é própria e assumindo, ilusoriamente, a personalidade de alguém cujo valor já está reconhecido.

Em relação ao texto está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    I- Errada.

    Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa ....



    II-Errada.

    No segundo parágrafo o texto não rebaixa os escritores, ele cita os usuários da internet usam um texto tolo e com chavões que não não do autor citado.

  • Gabarito: Letra C

    I. No primeiro parágrafo, o autor do texto imagina que muitos usuários das redes sociais, mesmo os versados em literatura, podem se deixar enganar pela fraude das citações, uma vez que o estilo destas lembra muito de perto a linguagem dos alegados autores. 

    ERRADO.  "Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude..."

    II. No segundo parágrafo, duas razões são indicadas para explicar a iniciativa dos fraudulentos: o gosto pela ironia, empregada para rebaixar os escritores de peso, e a busca da notoriedade de quem quer ser identificado como um artista superior. 

    ERRADO. 1ª razão apontada:  "Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. "

    2ª razão apontada: "Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor."

    III. Nos dois parágrafos finais, o que o autor ressalta como profundamente grave é o fato de os falsários mentirem para si mesmos, dissolvendo a identidade que lhes é própria e assumindo, ilusoriamente, a personalidade de alguém cujo valor já está reconhecido. 
    CORRETO.  "Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. "

    "Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria"


ID
1443856
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão por não saber os significados de determinadas palavras, assinalei letra C:

    PERDULÁRIO - Que, ou aquele que gasta em excesso; dissipador, esbanjador, gastador; extravagante.

    PRESUNÇÃO - Vaidade, orgulho; pretensão

    DISSIMULAR - Ocultar ou encobrir com astúcia; disfarçar

    GABARITO: LETRA E

  • Não acredito que mediocridade e banalidade sejam sinônimos. Afinal medíocre é algo mediano, que não é excelente, enquanto que banal é algo corriqueiro, fútil.

    Segundo o Michaelis: 
    banalidade 
    ba.na.li.da.de 
    sf (banal+dade) Frivolidade, futilidade, trivialidade, vulgaridade.
    mediocridade 
    me.di.o.cri.da.de 
    sf (lat mediocritate1 Estado ou qualidade de medíocre. 2 Poucos haveres, mas suficientes; mediania. 3 Falta de mérito, vulgaridade. 4 Pessoa ou coisa medíocre.

    Mas se a banca falou, está falado.
  • A MEDIOCRIDADE E A BANALIDADE possuem um  sinônimo em comum que é a insignificância

  • Incrédulo: esperto, esperto, que não acredita facilmente. 

  • A FCC cria definições para tentar explicar o que não tem explicação. Aaaaaaaaaaaaafffffff!!!

  • Rafael Targino!!!

    Perceba que na própria definição do dicionários as palavras “banalidade” e “mediocridade” se relacionam, pois vulgaridade se relaciona nas duas definições.

    “Segundo o Michaelis: banalidade 
    ba.na.li.da.de 
    sf (banal+dade) Frivolidade, futilidade, trivialidade, vulgaridade.
    mediocridade 
    me.di.o.cri.da.de 
    sf (lat mediocritate1 Estado ou qualidade de medíocre. 2 Poucos haveres, mas suficientes; mediania. 3 Falta de mérito, vulgaridade4 Pessoa ou coisa medíocre.”

    Disfarçar=Dissimular

    Mediocridade=Banalidade (vulgaridade)

    Gab: E

  • (honr.rar)

    v.

    1. Conceder honras a; cobrir de honrarias: A nação tem obrigação de honrar seus heróis.

    2. Respeitar, reverenciar, venerar: honrar a pátria.

    3. Mostrar-se digno de; dignificar, enobrecer: honrar seu nome.

    4. Ser fiel a (compromisso, promessa etc.), quitar uma dívida: Honrar uma promesa, uma dívida.

    5. Causar satisfação a ou sentir satisfação; LISOJEAR: "...essa família que me honravacom sua amizade..." (José de Alencar, Senhora))

     

    (e.no.bre.cer)

    v.

    1. Tornar(-se) nobre por carta ou diploma de nobreza; NOBILITAR(-SE) [td. : O casamento com o conde a enobreceu.] [int. : Aceitou o casamento com o barão para enobrecer -se.]

    2. Fig. Dignificar(-se), engrandecer(-se) moralmente [td. : Sua generosidade sempre oenobrecera.] [int. : A dor, apenas ela enobrece.]

    3. Fig. Ornamentar, embelezar [td. : A escultura enobreceu o pátio.]

     

    (res.sen.ti.men.to)

    sm.

    1. Ação ou resultado de ressentir(-se).

    2. Sentimento de mágoa causado por agravo ou indelicadeza; RANCOR: Não guardouressentimento contra os seus detratores.

     

    (re.mor.so)

    sm.

    1. Sentimento de culpa e angústia que advém do arrependimento por algo que se fez contra alguém.

     

    (per.du..ri:o)

    a.

    1. Diz-se de pessoa que gasta demais.

    sm.

    2. Essa pessoa.; DISSIPADOR; GASTADOR [ Antôn.: usurário. ]

     

    (me.:o.cre)

    a2g.

    1. Que permanece na média, sem ser nem bom nem mau (pintor medíocre)

    2. Que é ordinário, trivial (texto medíocre)

    s2g.

    3. Pessoa aquém da média do ponto de vista pessoal ou profissional: Os medíocres têm inveja dos talentosos.

    4. Aquilo que está abaixo da média, esp. quanto à qualidade; ORDINARIO: Abomina omedíocre em qualquer campo.

     

    (ba.nal)

    a2g.

    1. Que é comum, trivial, corriqueiro (fato banal)

    2. Ant. Dizia-se de certas coisas pertencentes a um senhor feudal, e de que os seus vassalos eram obrigados a servir-se, pagando um foro a título de retribuição.

     

    http://www.aulete.com.br/


ID
1443859
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Não intendi porque  a A, se no texto não fala sobre a irritação dos usuários.

  • CABE LEMBRAR QUE AS FRASES NÃO DEVEM SER ANALISADAS DE ACORDO COM O TEXTO E SIM COM A GRAMÁTICA (LIVRE COMENTÁRIO)

    A. É natural que muitos dos usuários da internet se irritem com este fenômeno generalizado: a pessoa publica um medíocre texto de sua autoria como se fosse da lavra de algum escritor consagrado. 
    CORRETA

    b Tratando-se de um fenômeno generalizado na internet, implica na irritação de quem toma os textos de alguém famoso cujo o teor foi estabelecido por quem escreveu uma mera banalidade.

    não cabe artigo depois de cujo 
    implica  (O VERBO IMPLICAR NÃO PEDE PREPOSIÇÃO)

    c Está cada vez mais usual o seguinte fato: alguém mal intencionado, publica sob um nome de autor conhecido um texto de que este jamais teria interesse em escrever, por banal que seja.

    não existe vírgula entre o sujeito e o predicado ( alguém mal intencionado, publica) nem antes do por (por banal que seja) publica SOBRE e não sob

    d Muitas pessoas, provavelmente com má fé, dão como de outros autores, textos seus, imaginando que as assinaturas famosas encobrem as debilidades do texto de cujos são criadores

    Para sabermos onde ficam as vírgulas devemos imaginar a frase sem os termos intercalados que devem estar entre vírgulas. 
    MUITAS PESSOAS DÃO TEXTOS SEUS (ASSIM DEPOIS DO DÃO TINHA QUE TER VÍRGULA, já que "como de outros autores é termo intercalado)

    e Certamente são irritantes essas falsificações da internet, mormente nas redes sociais, aonde escritores sem qualquer talento plageiam autores famosos, tentando se fazer passar pelos mesmos.

    AONDE- TERMO USADO APENAS PARA DENOTAR A MOVIMENTAÇÃO DE ALGUÉM DE LUGAR. (PARA AONDE VOCÊ VAI?)


  • acho q ta errado na letra a ) .... com este fenômeno generalizado

    nao teria q ser esse fenomeno? pq está falando de algo passado?

  • completando... na letra D, cujo esta entre DE e SÃO, considerando a regra do cujo, somente entre substantivos.

  • Esse cujo da letra B também esta errado - CUJO O...

  • Jo,

    esse, este podem se referir ao tempo como podem fazer referência textual, resumindo o "este" se refere ao que irá ser dito a seguir e o "esse" usa-se em referência ao que já foi dito. 


ID
1443862
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Muita gente nos engana valendo-se das páginas da internet.

A transposição da frase acima para a voz passiva implicará

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Na voz passiva, o sujeito recebe a ação, e não a pratica como na ativa.

  • A transposição da frase acima para a voz passiva implicará

    Muita gente nos engana ....valendo-se das páginas da internet


     muita gente  (sujeito)                         engana                                a nós   VOZ ATIVA                                                                                                                                                                                                                                                                        

                                                                   
    Nós                                                somos enganados                      por muita gente VOZ PASSIVA 


    SUJEITO --> VIRA AGENTE DA PASSIVA (vai para depois do verbo)
    Objeto direto --> torna-se sujeito paciente. 

    A. a utilização da forma verbal enganam-nos ERRADO 

    em que o sujeito de valendo-se passe a ser internet.  errado (verbo transitivo indireto não vai para voz passiva)

     MUITA GENTE SE VALE DAS PAGINAS DA INTERNET  (VERBO TRANSITIVO INDIRETO NÃO VAI PARA PASSIVA)


    em que o sujeito de enganar passe a ser nós    CORRETO 

    a utilização de muita gente como sujeito. errado (muita gente será agente da passiva)

    a utilização de páginas da internet como sujeito. ERRADO 





  • Gabarito: Letra C

    "MUITA GENTE NOS ENGANA valendo-se das páginas da internet. 
    Valendo-se das páginas da internet, NÓS SOMOS ENGANADOS POR MUITA GENTE."

    Letra A: ERRADO. "enganam-nos" não é a forma verbal da voz passiva, mas sim da voz ativa.
    Letra B: ERRADO. "internet" não é sujeito do verbo valer, mas sim faz parte do complemento verbal desse verbo.
    Letra C. CORRETO. Na voz passiva "Nós somos enganados", "nós" assume o papel de sujeito.
    Letra D: ERRADO. "muita gente" não é sujeito, mas sim agente da passiva.
    Letra E: ERRADO. "páginas da internet" não é sujeito, mas sim faz parte do objeto indireto do verbo valer, pois quem se vale, se vale DE alguma coisa.


  • Nem precisava montar a frase, tudo ficou a cargo do conceito de transposição para a voz passiva. Na voz passiva, o objeto direto torna-se o sujeito paciente. Na frase:Muita gente nos engana.... temos que: muita gente ( sujeito) nos ( objeto direto) engana ( verbo transitivo direto). 
    Se pelo conceito sabemos que o objeto direto vira  sujeito então a alternativa é a letra C. 

  • Gabarito C.

    "Nós somos enganados", "nós" assume o papel de sujeito.


  • Somos enganados por eles !

  • Os verbos podem se encontrar na voz ativa, na voz passiva ou na voz reflexiva.

    A distinção destas vozes se dará basicamente através da observação do comportamento do sujeito.

    Voz Ativa: Nela o sujeito é o agente, ou seja, pratica a ação.

    - Marta fez todo o trabalho em apenas um dia.
    Estrutura da voz ativa: Sujeito Agente + Verbo + Complemento Verbal.

    Voz Passiva: Nela o sujeito sofre a ação e por isso é chamado de sujeito paciente.

    - Todo o trabalho foi feito em apenas um dia.
    - A criança foi levada pela mãe.

    A voz passiva divide-se em:

    1. Voz Passiva Sintética

    - Fazem-se unhas.
    - Cumpria-se a profecia.
    - Falavam-se bobagens.
    - Finalizaram-se as provas.

    Estrutura da Voz Passiva Sintética: Verbo + se (pronome apassivador) + sujeito (+ agente da passiva)

    2. Voz Passiva Analítica

    - A profecia foi cumprida.
    - A janela foi molhada pela chuva.
    - A cama foi feita pelo meu filho.
    - A criança foi encontrada.

    Estrutura da Voz Passiva Analítica: Sujeito paciente + verbo ser (aux.) + verbo particípio +preposição + Agente da passiva.

    Voz Reflexiva: Nela o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo, seja sozinho ou reciprocamente com outro indivíduo.

    - As crianças deram-se as mãos.
    - As manequins maquiavam-se uma de cada vez.
    - Olhei-me no espelho e vi como estava cansado.
    - Os dois falaram-se rapidamente.

    Estrutura da Voz Reflexiva: Sujeito + Verbo + se (+ complemento verbal).

    Fonte:http://www.infoescola.com/portugues/vozes-do-verbo/

  • "Somos enganados por muita gente que se vale das páginas de internet"
    Letra C

  • Para transformar Voz Ativa em Voz Passiva, primeiro identificar o verbo e se o mesmo suporta objeto direto:

    1) Verbo enganar - Quem engana, engana quem? R: Nós!!!! 2) Na Voz Passiva: Objeto Direto vira Sujeito Paciente... Letra C!!!
  • Letras B e E já eliminamos de cara porque sujeito nao pode ser preposicionado 

  • Não entendi pq o professor no vídeo não explica o trecho ''valendo-se das páginas de internet"

  • O professor não explicou a parte de" valendo-se de pegina da internet". Porém creio que "engana valendo-se" não se trata de locução.. logo são duas orações.

    Muita gente nos engana.( Nós somos enganados por muita gente... O verbo é VTD e o "nos" é objeto, logo pela regra o que era objeto se torna sujeito(no caso nós) e o que era sujeito torna-se agente da passiva( muita gente)- Percebendo que houve a transposição para a voz passiva analitica.

    Valendo-se das paginas da internet.( Aqui não pode trenpor para voz passiva, pois é VTI).

    Portugues é muito, muito, muito, muito treino e DECORAR AS REGRAS!

  • Se vc analisou a frase utilizando "valendo-se das páginas da internet.", muito provavelmente errou a questão.

    Foca no VTD, em seu sujeito e seu objeto. Não tem como errar.

  • Como ficaria a voz passiva sintética? 

  • Somos enganados por muita gente que se vale de páginas da internet.

    sujeito - nós

    agente da passiva - muita gente

    páginas da internet - objeto indireto.

    GAB. C

  • Muita gente nos engana.  (voz ativa)

    "engana" --> presente do indicativo

    Nós somos enganados por muito gente. (voz passiva)

    "somos" --> presente do indicativo


ID
1443865
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".

Caso a frase acima iniciasse com a expressão Se houvesse de fato, as formas verbais sublinhadas deveriam ser substituídas, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • As formas verbais não estão sublinhadas, mas dá para entender.

  • subjuntivo, pretérito imperfeito. letra a


  • ''Portanto, a única opção correta da conjugação dos verbos pedidos (confundir, dar, receber e curtir), no Pretérito Imperfeito Subjuntivo estão elencados na opção (a).''

    Isso que é comentário explanador! Parabéns!!!

  • estudar mais formas verbais

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • A Mesóclise (grosso modo, o pronome entre o verbo ) acontece em duas situações:  

    futuro do presente:Falar-lhe-ei a teu respeito. (Falarei + lhe)

     ou no futuro do pretérito do indicativo: Procurar-me-iam caso precisassem de ajuda. (Procurariam + me)

    Ambas ocorrem se não ocorrer a próclise(termo que atrai o pronome pra antes do verbo)- negação, pronome relativo... Ex.: não lhe falarei; não me procurariam

    Ademais, o subjuntivo em condição é sempre assim: SE acontecesse isso, aconteceria aquilo; SE houvesse isso, haveria aquilo.

    Matamos a questão com pouca informação

    #jesusamaatodos #bancasunilingue

  • ...

    CONTINUAÇÃO DA QUESTÃO....

     

     

    Por fim, segue tabela de correlação verbal, retirada do livro Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos. 7 Ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015 p. 366 e 367), para facilitar a compreensão:

     

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    “PRESENTE DO INDICATIVO                                      PRESENTE DO INDICATIVO

     

    PRESENTE DO INDICATIVO                                         PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                            PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                               PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO                          PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO                                PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO                                        FUTURO DO SUBJUNTIVO

     

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO                                       PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO”

     

     

  • a) confundisse - dar-se-ia - recebesse - curtisse

     

    LETRA A – CORRETA -  Perfeita correlação verbal:

     

     confundisse (pretérito imperfeito do subjuntivo); daria ( futuro do pretérito do indicativo); recebesse (pretérito imperfeito do subjuntivo); curtisse (pretérito imperfeito do subjuntivo)

     

     

    TEMPO VERBAL       -                               CORRELAÇÃO VERBAL         -                 TEMPO VERBAL 

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO                                        PRETÉRITO  IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO”

     

     

     

    b) confundiria - dera-se - recebera - curtia

     

    LETRA E – ERRADA – Não existe correlação verbal entre verbo no pretérito-mais-que-perfeito do indicativo com o verbo no futuro do pretérito do indicativo.

     

     

    Confundiria (futuro do pretérito do indicativo); dera (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo); recebera (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo); curtia (futuro do pretérito do indicativo)

     

    c) confundisse - deu-se - receberia - curte

     

     

    LEETRA C – ERRADA – Não existe correlação verbal entre verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo com o verbo no presente do indicativo.

     

    Confundisse (pretérito imperfeito do subjuntivo); deu (pretérito perfeito do indicativo); receberia (futuro do pretérito do indicativo); curte (presente do indicativo).

     

     

     

    TEMPO VERBAL       -                               CORRELAÇÃO VERBAL         -                 TEMPO VERBAL 

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                               PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

     

    d)  confundira - dar-se-á - recebera - curta

     

     

    LETRA D – ERRADA – Não há correlação verbal entre verbo no pretérito-mais-que-perfeito com verbos no presente do indicativo e futuro do presente do indicativo.

    confundira (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo) – dará (futuro do presente do indicativo) – recebera (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo); curta (presente do indicativo)

     

     

    e) confundira - dera-se - receba - curtisse

     

     

    LETRA E – ERRADA -  O verbo “receber” está no presente do indicativo, logo não possui correlação verbal com os demais verbos.

     

     

    Confundira (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo); dera-se (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo)  - receba (presente do indicativo);  curtisse (pretérito imperfeito do subjuntivo).

  • Se vc soubesse a mesóclise, teria acertado a questão.

  • Muito boa essa tabela de correlação.

  • GABARITO A

     

     

    CASOS DE PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

     

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

      2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

     

     

    CASOS DE MESÓCLISE

    - ocorre quando ''não der pra fazer próclise'' e quando tiver verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo.

     

    Bons estudos.

     


ID
1443868
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Considere as seguintes afirmações sobre aspectos da construção do texto:

I. Na frase É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta, o pronome os referese aos nomes prazer e corrosão.

II. Atentando para a regência verbal, o segmento Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio permanecerá correto caso se substitua apoiando-se no por valendo-se do ou contando com o.

III. Ao observar que ninguém deve enganar-se a si mesmo, o autor poderia ter optado pela forma do imperativo e nos lançar a seguinte frase, de modo correto e solene: “Não deveis enganar-se a vós mesmos".

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • No item I "quem os sustenta" = quem sustenta os vícios, portanto alternativa incorreta

    No item III "Não deveis enganar-se a vós mesmos" = verbo no imperativo devei vós e no negativo não devais vós, portanto alternativa incorreta.

    resposta letra D

  • Gabarito: Letra D

    I. Na frase "É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta", o pronome os refere-se aos nomes prazer e corrosão

    ERRADO. O pronome se refere a VÍCIOS. 
    Escrito de uma outra forma: "É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem sustenta esses vícios."


    II. Atentando para a regência verbal, o segmento Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio permanecerá correto caso se substitua apoiando-se no por valendo-se do ou contando com o. CORRETO.  As duas construções estariam corretas.
     "Os grandes atores, valendo-se do talento que lhes é próprio..." ( Quem se vale, se vale DE alguma coisa)
    " Os grandes atores, contando com o talento que lhes é próprio..." (Quem conta, conta COM alguma coisa)


    III. Ao observar que ninguém deve enganar-se a si mesmo, o autor poderia ter optado pela forma do imperativo e nos lançar a seguinte frase, de modo correto e solene: “Não deveis enganar-se a vós mesmos”. 

    ERRADO. Para o imperativo NEGATIVO, a conjugação correta é DEVAIS e não DEVEIS (imperativo afirmativo). O correto seria " Não devais enganar-se a vós mesmos”. "

  • Há um erro no comentário de Jéssika:

    III. Ao observar que ninguém deve enganar-se a si mesmo, o autor poderia ter optado pela forma do imperativo e nos lançar a seguinte frase, de modo correto e solene: “Não deveis enganar-se a vós mesmos”. ERRADO. Para o imperativo NEGATIVO, a conjugação correta é DEVAIS e não DEVEIS (imperativo afirmativo). O correto seria " Não devais enganar-se a vós mesmos”. "

    Onde se lê "não DEVEIS (imperativo afirmativo)" Leia-se DEVEIS (Presente do Indicativo), pois no imperativo afirmativo tira-se o "s", ficando DEVEI.

    Acho que a forma direta da frase do item I seria: 

    Misturar prazer e corrosão é próprio dos vícios em quem os sustenta [=esses vícios].



ID
1443871
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Por apresentar falha estrutural de construção, deve-se reelaborar a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • a) ...medíocres que publicam....

    c)......., muitas vezes, .....
    d)É fácil......; dificil, ........
    e) sem a vírgula
  • Pelo que entendi é para marcar a alternativa incorreta... b) ...que não os têm.

  • Gabarito: Letra B

    b) A falta de talento faz com que artistas famosos passem A SER alegados como genuínos autores daqueles textos de escritores medíocres que não o têm.

    Obs.: A conjugação do verbo TER está correta. Escrito de uma outra forma, teríamos:  "Escritores medíocres que não têm talento. "

  • Gente, a alternativa a) está correta? Parece-me gerar entendimento dúbio pq o QUE (pronome relativo) poderia referir-se ao QUEM, como tbm ao MEDÍOCRES.  Fiquei com essa dúvida. Se alguém souber, favor!

    PERCEBI O ERRO DO ITEM B) QUE FOI PROBLEMA DE REGÊNCIA VERBAL!

  • Achos que estes são erros:
    b) A falta de talento faz com que artistas famosos [falta de talento de quem? dos artistas famosos? pela lógica, não, mas dúbio numa primeira leitura] passem por ser [seria: passem a - regência adequada - ser] alegados como genuínos autores daqueles textos de escritores medíocres que não o têm.

  • para mim o erro esta na regencia do verbo fazer porque quem faz faz alguma coisa então acho que deveria ser assim:

     A falta de talento faz que artistas famosos passem A ser alegados como genuínos autores daqueles textos de escritores medíocres que não o têm.   ou seja deveria retirar a preposição  com 

    me corrijam se estiver errado

    bons estudos.
  • Alguém pode explicar a questão da regência de ENGANAR, na letra D. Que, primeiro aparece sem preposição e depois com preposição.

     

    Grata.

  • O trecho está incoerente. O correto seria: "A falta de talento faz com que artistas famosos passem por ser alegados como genuínos autores daqueles textos de escritores medíocres que a têm (= escritores medíocres têm falta de talento)"

    Não consegui encontrar outro erro.

  • O erro da B esta em "têm". Foi conjugado no plural, porém, falta de talento está no singular.


ID
1443874
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se concordando com o termo sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • A) O autor é......

    B) que se aplicasse sanção.....
    C) Quem jamais leu nem imagina....
    D) Não deve caber (verbo auxiliar não flexiona)
  • Gabarito: Letra E

    a) O autor do texto acha que É de se lamentar que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da internet.

    ERRADO. Nesse período, para o verbo SER, temos sujeito oracional ("que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da internet"), logo, a concordância é feita no singular. Para facilitar, substitua a oração pelo pronome ISSO.

    "O autor do texto acha que É de se lamentar ISSO". 

    b) Seria preciso que se APLICASSE a esses falsários alguma sanção, para que não houvesse tantos abusos.

    ERRADO. Reescrevendo a frase: "Seria preciso que se APLICASSE(verbo no singular) alguma sanção (sujeito no singular) a esses falsários..."

    c) Quem jamais leu Shakespeare nem IMAGINA as lições literárias e as discussões éticas que está perdendo.

    ERRADO. O sujeito da frase é QUEM e não "lições", por isso o verbo imaginar fica no singular.


    d) Não DEVE caber aos 
    usuários da internet o direito de publicar o que quer que seja com assinatura falsa.

    ERRADO. O DIREITO (sujeito no singular) de publicar o que quer que seja com assinatura falsa não DEVE (verbo fica singular) caber aos usuários da internet.

    e) Infelizmente não se PUNEM esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares.

    CORRETO. A frase está na voz passiva sintética. Para enxergar melhor o sujeito, transcrevi para voz passiva analítica fica: "Esses falsos gênios (sujeito no pluralnão SÃO PUNIDOS (locução verbal fica no plural) com medidas rigorosas e exemplares

  • Alternativa E.

    Na letra E, a frase não está na voz ativa como a colega mencionou, mas sim está na voz passiva sintética - nesse caso, o "SE" é partícula apassivadora (igual acontece em "alugam-se casas"). Assim, o sujeito é "esses falsos gênios", sendo necessária a flexão do verbo de acordo com o termo sublinhado.

  • Amigos, alguém poderia explicar o que pede o enunciado da questão, por gentileza?

  • O que seria objeto direto da voz ativa se transforma em sujeito da voz passiva.. E

  • ???????

  •   Infelizmente não se (punir) esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares. 

             

      Façam a pergunta ao verbo: O que infelizmente não se punem ? R:  esses falsos gênios  

         

       

      Voz ativa, não tenho certeza mas é o único modo que visualizei :   

         

     Infelizmente,  (eles) não punem esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares.  

         

      Sujeito da voz Ativa: Oculto (eles) 

      Quem pune, pune algo ou alguém, portanto Verbo Transitivo Direto 

       Objeto Direto:  "...esses falsos gênios..."

       

       

       Amani  Amani, o enunciado pede que você ache o verbo que vai para o plural por concordar com o item destacado. No caso o único que se   flexiona em função do termo destacado é o da alternativa (E). 

  • Para mim só apareceram duas alternativas: "b" e "d"

  • a) eu SOU (singular) / Pessoas (plural)


    b) "uma sanção" (sujeito - singular ---> se aplique (singular) / falsários (plural)


    c) "Quem" com função de sujeito (singular --> imaginar (singular) / lições (plural)


    d) "O direito.." (sujeito - singular --> "não DEVE" (singular) / usuários (plural)


    e) Falsos gênios (sujeito - plural --> "não são PUNIDOS" (plural) / gênios (plural

  • Punir - VTD mais SE (partícula apassivadora)

  • execelente comentário da Jesica

  • Voz passiva sintética.
    Punir (VTD): então é possível a VP (não se [apassivador] punem esses gênios[sujeito do verbo punir])


  • Não entendi essa questão, poderia por favor pedir explicação de um professor..

  • A alternativa B está errada só pelo fato do termo "esse falsários" estar no plural?

  • Não entendi o que essa questão pede. Afff

  • A alternativa B está incorreta porque o verbo APLICAR refere-se a SANÇÃO e não a ESSES FALSÁRIOS.

  • Regra número 1 de qualquer pretendente a cargo público: entender o que o examinador quer na questão. 

  • A questão quer que o candidato flexione o verbo indicado em negrito para singular ou plural e em seguida analise se a flexão concorda com o termo sublinhado. É esse o exercício que o examinador deseja. 

  • Português é uma matéria cheia de detalhes e somente MUITA persistência te fará conseguir interpretar esse tipo de questão. (mas primeiro de tudo você precisa saber o que a questão pede, senão não dá, rs)

    A alternativa B apresenta um VTDI (aplicar) com objeto indireto (a esses falsários) e sem objeto direto (pois apresenta o pronome apassivador -se). Ocorre que o sujeito NUNCA poderá vir precedido de preposição, ou seja, "a esses falsários" não é o sujeito, mas sim o OI. "Alguma sanção" é o sujeito e concorda com o verbo no singular.

    Força! 

  • a) O autor do texto acha que (ser) de se lamentar que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da internet.

    SUJEITO ORACIONAL

    b) Seria preciso que se (aplicar) a esses falsários alguma sanção, para que não houvesse tantos abusos

     

    c)Quem jamais leu Shakespeare nem (imaginar) as lições literárias e as discussões éticas que está perdendo.

    QUEM NEM IMAGINA = QUEM JAMAIS LEU SHAKESPEARE

     

    d) Não (dever) caber aos usuários da internet o direito de publicar o que quer que seja com assinatura falsa.

    AOS USUARIOS = PREPOSICIONADO

     

    e) Infelizmente não se (punir) esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares.

    QUEM NÃO SE DEVE PUNIR = GÊNIOS

  • ...

    c)  Quem jamais leu Shakespeare nem (imaginar) as lições literárias e as discussões éticas que está perdendo

     

     

     

    LETRA C – ERRADA – O verbo “imaginar” concorda com o sujeito oracional (Quem jamais leu Shakespeare. À título de explanação, segue a 2ª Forma de sujeito oracional, explanada por Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos – 7 Ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015. P.666 e 667):

     

     

    2ª FORMA

     

     

     

    O sujeito oracional manifesta-se por meio de uma estrutura proverbial ou de uma assertiva categórica, introduzidas pelo pronome relativo condensado “QUEM”, que equivalerá a “AQUELE QUE”. Observe os exemplos abaixo:

     

     

    Ex.1:

     

    Quem canta seus males espanta.

     

    Quem canta (sujeito oracional para o verbo “espantar”)

     

    Ex.2:

     

    Quem com porcos se mistura farelo come.

    Quem com porcos se mistura (sujeito oracional para o verbo “misturar”)

     

     

    Ex.3:

     

    Quem com ferro fere com ferro será ferido.

     

    (sujeito oracional para o verbo “será ferido”)

     

     

    Ex. 4:

     

    Como obterá aprovação em um concurso público quem nunca estudou com seriedade?

     

    quem nunca estudou com seriedade (sujeito oracional para o verbo “será ferido”)

     

    Ex. 5:

     

    Quem quiser conhecer os detalhes da vida estude Filosofia.

     

     

    Quem quiser conhecer os detalhes da vida (sujeito oracional para o verbo “estudar”)

     

     

     

    Observação:

     

    Mais uma vez fique atento à concordância dos verbos “espantar, comer, ferir, obter e estudar”, usados nos exemplos acima. Veja que todos estão flexionados na 3.ª pessoa do singular para concordar com seus respectivos sujeitos oracionais.(Grifamos)

  • LEMBRAR DE COLOCAR NA ORDEM DIRETA (SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO):

     

    Infelizmente esses falsos gênios da internet não se punem com medidas rigorosas e exemplares.

  • Veja que GÊNIOS é o NÚCLEO DO SUJEITO.

    Assim, o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito.


ID
1443877
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • VERIFICA SE ESTÁ CORRETO  TENDO SENTIDO A FRASE SEM OS TERMOS INTERCALADOS (DESLOCADOS) QUE DEVEM ESTAR ENTRE VÍRGULAS - LETRA C. 

    Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

    OCORRE NA INTERNET A ATRIBUIÇÃO DE TEXTOS INSÍPIDOS AOS GRANDES AUTORES DA NOSSA LITERATURA, O QUE OCORRE PARA A PROPAGAÇÃO DO MAU GOSTO E A BANALIZAÇÃO DA FRAUDE. (SEM OS TERMOS INTERCALADOS)

  • As expressões "Atualmente", "com cansativa frequência", e  "certamente", são adjuntos adverbiais deslocados e logo deverão ser separados por vírgulas, estou certo?? alguém poderia dar uma colaboração a mais???

  • Reginaldo, há caso de separação de verbos de seus complementos também, como na letra B:  [...] a atribuição de textos insípidos, aos grandes autores da nossa literatura. Via de regra, não se pode separar verbos de seus complementos, e atribuição é um verbo transitivo direto e indireto no qual possui "textos insípidos" como objeto direto e "aos grandes autores da nossa literatura" como objeto indireto, logo fica incorreto a inserção de vírgulas entre esses complementos. 

  • Babi, a dúvida do Reginaldo é minha dúvida também, porém atualmente e certamente por serem palavras/adverbios únicos a virgula fica facultativa, e no caso " com cansativa frequência " deveria esta entre virgulas por apresentar mais de uma palavra... Isso sem considerar quando for aposto e demais casos obrigatórios...??? Estou certo ou errado, me ajudem? 

  • alguém pode explicar o erro da letra A?

  • Alguém pode explicar a (D)?

     Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.


    AO meu ver a C está incorreta.


  • Pessoal, baixei esta prova no PCI concursos e fui resolver, nesta questão marquei a letra C como certa, mas depois no gabarito, quando fui corrigir, a letra certa era a E, então entrei aqui para ver se achava a prova e aqui diz que a questão certa é a C, ou seja, a que eu tinha marcado... E agora?? em quem confiar??

  • na letra c quando colocam "..., ocorre na internet , .." o verbo nao está sendo separado de seus objetos?

  • Na letra A há a separação do sujeito e o seu verbo. (ocorre-atribuição)

  • Vou tentar comentar as assertivas. Fiquem a vontade para corrigir ;)


    a) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa *, como afirmou o colega cnt html, do jeito que está na frase "há a separação do sujeito e o seu verbo. (ocorre-atribuição)". O termo "com cansativa frequência" e "certamente" deveriam estar entre vírgulas, pois sendo adjuntos adverbiais como bem afirmou o colega Reinaldo vieram na frase como termo intercalado.  E no final, essa vírgula antes do "e" não está correta, pois em regra não se coloca vírgula antes da conjunção aditiva "e"  ;)


    b) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa, não se poderia separar por vírgula o verbo "atribuir" de um dos seus complementos ("...aos grandes autores...").


    c) Correta. Bruna Emery, o gabarito é a assertiva "c" mesmo, pois no arquivo de alteração de gabarito da FCC NÃO consta alteração alguma para essa prova (cargo) ;)


    d) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa, não se poderia separar por vírgula o verbo "ocorrer" e "atribuir" de um dos seus complementos "...na internet com cansativa frequência..."    e    "...aos grandes autores...", respectivamente. Por fim, a vírgula antes de "autores" está mal empregada, pois não se separa, com vírgula, nome do complemento nominal ;)


    e) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa, não se poderia separar por vírgula o verbo "ocorrer" e "atribuir" de um dos seus complementos "...na internet com cansativa frequência..."      e        "...aos grandes autores...", respectivamente. E no final, essa vírgula antes do "e" não está correta, pois em regra não se coloca vírgula antes da conjunção aditiva "e"  ;)


    * "Se o adjunto adverbial de curta extensão (normalmente formado por um ou dois vocábulos) estiver deslocado em qualquer posição na frase, a vírgula será facultativa também: “De fato estes alunos são mais interessados.” ou “De fato, estes alunos são mais interessados.”. Celso Cunha diz que a vírgula é facultativa entre o adjunto adverbial (mesmo não sendo de curta extensão) no início da oração e o verbo: “Por cima daquele prédio(,) formavam-se muitas nuvens.”. Esta questão de curta ou longa extensão às vezes é subjetiva...para variar..." Fonte: A gramática para concursos públicos- p. 967, Fernando Pestana

  • Nesse tipo de questão costumo ler as alternativas e ir eliminando aquilo que esta deslocado na frase, mais oquê esta entre vírgula. Dessa forma faço uma releitura e vejo se permanece com sentido.

    "Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude."

    Eliminando, ficamos: Ocorre na internet a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude. GAB: C 

  • ALTERNATIVA: C

     

    a) INCORRETA. Atualmente (ADJUNTO ADVERBIAL - FACULTATIVA A VÍRGULA), ocorre na internet (O que é que ocorre? a atribuição de textos. Portanto, deveria vir essa parte logo após ou colocar entre vírgulas a parte a seguir) com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre certamente para a propagação do mau gosto, e a banalização da fraude.

     

    b) INCORRETA. Atualmente ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos (Ocorre a atribuição de algo a alguém. Portanto, a parte a seguir não poderia estar separada por vírgula - O.D. e O.I.), aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

     

    c) CORRETA. Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

     

    d) INCORRETA. Atualmente ocorre, na internet (deveria haver pontuação) com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos (não se pode separar por vírgula o OD e o OI), aos grandes autores, da nossa literatura o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

     

    e) INCORRETA. Atualmente ocorre, na internet, com cansativa frequência (ADJUNTO ADVERBIAL DESLOCADO. Faltou pontuação) a atribuição, de textos insípidos, aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente para a propagação do mau gosto, e a banalização da fraude.

  • c)Atualmente, (locução adverbial) ocorre na internet, com cansativa frequência (aposto) , a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre (oração subordinada adjetiva explicativa), certamente (locução adverbial), para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.


ID
1443880
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público

No tocante ao Conselho Nacional do Ministério Público -CNMP, considere:

I. O Conselho Nacional do Ministério Público, com atuação em todo o território nacional e sede em Brasília, Distrito Federal, compõe-se de catorze membros.

II. As sessões plenárias serão ordinárias ou extraordinárias. As sessões ordinárias serão realizadas em dias úteis, sendo, no mínimo, três a cada mês, conforme calendário semestral instituído e publicado na primeira quinzena do semestre.

III. Compete exclusivamente ao Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público apreciar as arguições de impedimento e suspeição dos membros do Conselho.

IV. Os serviços da Secretaria-Geral serão dirigidos pelo Secretário-Geral, membro de qualquer dos ramos do Ministério Público, auxiliado pelo Secretário-Geral Adjunto, escolhidos e nomeados pelo Presidente do Conselho.

De acordo com o Regimento Interno do CNMP está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Art. 1º O Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, instalado no dia 21 de junho de 2005, com atuação em todo o território nacional e sede em Brasília, Distrito Federal, compõe-se de catorze membros, nos termos do artigo 130-A, da Constituição Federal.

    Art. 5º Além de outras competências que lhe sejam conferidas por lei ou por este Regimento, compete ao Plenário:

    XVII – apreciar as arguições de impedimento e suspeição dos membros do Conselho;

     Art. 7º As sessões plenárias serão ordinárias ou extraordinárias. 

    § 1º As sessões ordinárias serão realizadas em dias úteis, sendo, no mínimo, duas a cada mês, conforme calendário semestral instituído e publicado na última quinzena do semestre anterior. 

    Art. 14 Os serviços da Secretaria-Geral serão dirigidos pelo SecretárioGeral, membro de qualquer dos ramos do Ministério Público, auxiliado pelo Secretário-Geral Adjunto, escolhidos e nomeados pelo Presidente do Conselho.


ID
1443883
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público

Segundo o artigo 33 do Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministério Público -CNMP, “a Ouvidoria Nacional é o órgão de comunicação direta e simplificada entre o Conselho Nacional do Ministério Público e a sociedade e tem por objetivo principal o aperfeiçoamento e o esclarecimento, aos cidadãos, das atividades realizadas pelo Conselho e pelo Ministério Público”. O Ouvidor será eleito entre os membros do Conselho, em votação

Alternativas
Comentários
  • Art. 33 A Ouvidoria Nacional é o órgão de comunicação direta e simplificada entre o Conselho Nacional do Ministério Público e a sociedade e tem por objetivo principal o aperfeiçoamento e o esclarecimento, aos cidadãos, das atividades realizadas pelo Conselho e pelo Ministério Público. 
    § 1º O Ouvidor será eleito entre os membros do Conselho, em votação secreta, na sessão imediatamente posterior à vacância do cargo, para mandato de um ano, vedada a recondução, e tomará posse imediatamente após a eleição

  • Nenhuma das alternativas está correta.

    Apesar de o gabarito oficial ser: "aberta, na sessão imediatamente posterior à vacância do cargo, para mandato de um ano, vedada a recondução.", o Regimento interno do CNMP consta a seguinte redação: "§ 1º O Ouvidor será eleito entre os membros do Conselho, em votação secreta, na sessão imediatamente posterior à vacância do cargo, para mandato de um ano, vedada a recondução, e tomará posse imediatamente após a eleição."
    Penso que esta questão deverá ser anulada.
  • Atenção para usar material atualizado. Em 2013 foi feita alteração do Art. 33 § 1º do RI do CNMP. A votação passou a ser ABERTA.


ID
1443886
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público

Considere:

I. integrar lista para Procurador-Geral;
II. promoção por merecimento ou preenchimento de vaga na composição de tribunal;
III. exercer cargo ou função de chefia, direção ou assessoramento na instituição a que pertença;
IV. integrar o Conselho Superior ou exercer a função de Corregedor.

De acordo com o Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministério Público -CNMP, ao membro do Ministério Público, durante o exercício do mandato de Conselheiro do CNMP, são vedados as condutas indicadas em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E).

    .

    RESOLUÇÃO Nº 92, DE 13 DE MARÇO DE 2013.

    Art. 28. Ao membro do Ministério Público, durante o exercício do mandato, é
    vedado:

    I – integrar lista para Procurador-Geral, promoção por merecimento ou
    preenchimento de vaga na composição de tribunal;
    II – exercer cargo ou função de chefia, direção ou assessoramento na instituição a
    que pertença;
    III – integrar o Conselho Superior ou exercer a função de Corregedor;
    IV – exercer cargo de direção em entidade de classe.


ID
1443889
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n o 8.112/90, o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento. Quando o deslocamento NÃO exigir pernoite fora da sede,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
    § 1o A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias

  • Letra (e)


    Dispõe o art. 58 da Lei 8.112/1990 que o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção urbana. A diária deve ser paga para cada dia de deslocamento


    Contudo, se o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias, o seu pagamentoocorrerá pela metade (art. 51, §1º).


    Portanto, quando o deslocamento não exigir o pernoite, a diária é devida pela metade (Lei 8.112/1990, art. 51, §1º).


  • A diária é, evidentemente, devida por dia de afastamento, sendo paga pela METADE quando o pernoite do servidor não for necessário, ou quando a União custear, de outro modo, despesas que deveriam ser arcadas com diárias.


    fonte: Profº. Cyonil Borges - estratégia concursos.

  • Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      § 1o A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 2o Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias.

    (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 3o Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipóteses em que as diárias pagas serão sempre as fixadas para os afastamentos dentro do território nacional.

     Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

      Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.


  • Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro

    ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as

    parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme

    dispuser em regulamento.

    § 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o

    deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as

    despesas extraordinárias cobertas por diárias.



  • gabarito: letra E

    Está difícil de cercar as questões da lei 8112......sempre tem uma novidade!

    mas vamos la!!


    Exige pernoite fora da sede = diária integral


    Não exige pernoite fora da sede = diária pela metade


    obs:também é devida pela metade quando a União custear de outro modo despesas que deveriam ser arcadas por diárias


    bons estudos!


    "você é do tamanho do seu sonho"


  • art. 58, $1˚, ler...

  • Fui seco na letra b)  :/

  • Também será concedida pela metade quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias. 

  • No exterior é pago pela metade caso não tenha pernoite. E no Brasil se não houver pernoite, não tem direito a diária.

  • Colega João Nóbrega leia novamente o art. 58, §1º, 8.112, pois não há essa ressalva que vc fez no comentário. Acredito que vc tenha se equivocado na interpretação. 

    § 1o A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    O pagamento pela metade é devido quando não exigir pernoite fora da sede.

  • Gabarito letra E. 


    Essa é pra quem tá com o olho atento nas linhas da lei.

  • Alternativa E.

    Lei 8.112/90, art. 58 , § 1º.


    Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 1º. A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  • RESTITUIÇÃO DA AJUDA DE CUSTO - 30 DIAS


    RESTITUIÇÃO DAS DIÁRIA5 - 5 DIAS

  • MACETE q eu uso

    Fora da sede, e não precisa ficar trabalhando até a MEIA noite (pernoite), paga MEIA DIÁRIA (50%)

  • GABARITO E 

     

    Diárias:

     

    - afastar-se carater eventual ou transitório

    - por dia de afastamento

    - devida pela metade quando não exigir pernoite + União custear

    - Não fará jus a diárias: (I) mesma região metropolitana (II) municípios limítrofes (III) países limítrofes - quando não exigir pernoite

    - se não se afastar da sede, devolve a diária em 5 dias 

    - se voltar antes do previsto, devolve as diárias em excesso em 5 dias 

  • Diária:
    afastamento eventual ou transitório 
    Regra: uma diária por dia de deslocamento.
    Meia diária:
    a) sem pernoite
    b) União custear despesas extraordinárias

    Não há diária:
    a) exigência permanente
    b) região metropolitana/aglomeração/microrregião...
    exceto: se houver pernoite fora da sede.
    Restituição: 5 dias

  • Diárias

    -> caráter eventual ou transitório

     -> se não exigir pernoite OU a União custear: METADE

    -> mesma região: NÃO tem direito, salvo se houver pernoite

    -> não se afastou: devolve em 5 DIAS

    -> retornou antes do prazo: devolve o excedente também em 5 DIAS 

  • Nossa fui seco na letra "B", esqueci do detalhe da meia diária. Como é importante ler a lei seca 32548125 vezes para não deixar passar esses detalhes na hora da prova.

  • A. ERRADA.

    B. ERRADA. não é devido o pagamento de diária

    Casos em que o servidor não fará jus a diárias:

    § 2º Deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo

    § 3º Servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida...

    C. ERRADA.

    D. ERRADA. 

    E. CERTA. Art 58, § 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.   

     

    § 1º  A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.  


ID
1443892
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n o 8.112/90, a demissão ou a destituição de cargo em comissão, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 anos, em razão da prática da conduta de

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.


    O art. 117 da Lei n. 8.112/90 elenca as seguintes proibições ao servidor público:


    IX – valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    XI – atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;



    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    b) V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    c)  VI - insubordinação grave em serviço;

    d) VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    e) VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;


    Obs. 

    Art. 136. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos IV, VIII, X e XI do art. 132, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI.

  • Complementando o excelente comentário do Tiago Costa:


    A respeito do art. 136:


    Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI.


    Art. 132:

      I - crime contra a administração pública;

      IV - improbidade administrativa;

      VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

      X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

      XI - corrupção;


    Esta situação também pode ser denominada demissão a bem do serviço público.



  • LETRA B

    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos. 


    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; 

      XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

  • NÃO PODERÁ EXERCER CARGO PUBLICO POR 5 ANOS  (LEMBRE-SE DO "PRO" )

    PROVEITO PRÓPRIO (PESSOAL)

    PROCURADOR 

  • excelente dica, Fabiana!

  • Será demitido ou destituído de cargo em comissão e não poderá retornar ao serviço público federal: C L I C A

    Corrupção

    Lesão aos cofres públicos

    Improbidade administrativa

    Crime contra a administração pública

    Aplicação irregular de dinheiros públicos


    Incompatibiliza por 5 anos: PP

     Proveito pessoal e Procurador ou intermediário

  • Pessoal para ajudar a todos..vai uma ideia == a CIA LESA A CORRUPÇÃO VOLTA MAIS NÃO  = CIALC , CONFORME ABAIXO:

    Art. 132:

      I - Crime contra a administração pública;

      IV - Improbidade administrativa;

      VIII - Aplicação irregular de dinheiros públicos;

      X - Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

      XI - Corrupção; 


  • Art. 132:

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    A letra E não estaria certa? alguém pode ajudar?

  • Tom, como já dito pelos colegas abaixo, a letra E traz uma das hipóteses em que o servidor não poderá voltar a exercer cargo público.

    A questão pediu a hipótese na qual o servidor fica impedido de nova investidura pelo prazo de 5 anos

  • Gabarito B.

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.


  • Tais duas únicas hipóteses formam o "Propro" dos 5 anos.


    PROveito pessoal e atuar como PROcurador
  • Jardel, gostei do Clica Jardel...

    Bons estudos!!!
  • Situações que o servidor não poderá retornar ao serviço público FEDERAL(NUNQUINHA!!!)

    - Corrupção(ativa e passiva), Improbidade Adm, Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional, aplicação irregular do dinheiro público e crime contra a adm publica 

    Com indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário: 

    Todos acima, exceto CRIME CONTRA ADM PUBLICA.

    Situação que incompatibiliza o servidor para investidura em cargo publico FEDERAL pelo prazo de 5 anos:

    PRO PRO ,sendo:

    Valer-se do cargo para PROveito pessoal

    Atuar como PROcurador ou intermediário junto à repartição pública,salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; 

  • Se a norma estadual ou municipal for omissa quanto à condenações anteriores, este ex-servidor poderá voltar ao serviço público destas esferas, já que a lei impede sua readmissão (via concursos, claro) para o serviço público federal, apenas.

  • CRIMES QUE IMPEDEM O RETORNO AO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

    CILASCO: 
    crime contra a administração pública, 
    improbidade administrativa, 
    lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional,
    aplicação irregular de dinheiros públicos 
    corrupção.


    Pergunta: Nao se trata de norma inconstitucional por se tratar de pena de caráter perpétuo?

  • Emerson Console
    Já li uma vez que realmente seria, mas nunca vi alguma questão cobrar isto.

  • Galera, estamos falando macetes mas em nenhum momento foi citado sobre as consequências da demissão.

    NEM TODAS AS DEMISSÕES possuem o mesmo efeito. Em regra, um servidor punido com pena de demissão poderá voltar ao serviço público, desde que atendidas as especificações legais. NO ENTANTO, algumas demissões são mais graves: quando o servidor vale-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem em detrimento da dignidade da função pública E atuar como procurador junto a repartições públicas (art. 117, IX e XI). Nestes casos, o servidor estará proibido de voltar ao serviço público no prazo de 5 anos (art. 137).

    E, por fim, existe a demissão a bem do serviço público, quando o servidor praticar atos mais graves, como a improbidade administrativa, corrupção etc (art. 137, PU).

    Desta forma, existem 3 níveis de demissão: a ordinária (não proíbe o servidor de voltar ao serviço público - exemplo: praticar ofensas físicas), a que proíbe o retorno pelo prazo de 5 anos e a que proíbe ad eternum.

    Por isso a D está errada também, pois é uma demissão ordinária.

  • pró pró = 5 anos = proveitopessoal e procurador


    nao desistam porraaaa

  • PRO PRO  = 05 ANOS procurador e lograr proveito.

     

  • Resposta letra B.
    -----------------------
    Haverá prescrição em apenas dois casos:
    1 - Advocacia administrativa

    2 - "Carteirada" 

  • "Quem advoga pra ele mesmo só volta daqui a 5 anos".

    Advoga - advocacia administrativa

    pra ele mesmo - valer-se do cargo para proveito próprio

  • Dec. 1.171 de 94. (É VEDADO ao servidor público civil federal) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

     

           Lei nº 8.112. Art. 117. Ao servidor é proibido: ...IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública (Sanção: Demissão, haja vista sua índole dolosa, eivada de má-fé ou até mesmo fraude.);

     

    A descrição legal de valer-se do cargo implica em atos ou omissão de cunho deliberadamente dolosos, no sentido de praticar algo vedado pela legislação ou pela moralidade administrativa, podendo gerar proveito pessoal ou de terceiros, e sempre causando o detrimento da dignidade do múnus público.

     

    Assim, temos que elemento subjetivo do tipo de valimento é:

    - ação ou omissão dolosa.

     

    São elementos objetivos da infração:

    - utilização do cargo público;

    - prática de ato ou omissão visando lograr proveito próprio ou de outrem;

    - o detrimento da dignidade da função pública.  

     

    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

     

    O uso de cargo ou função para obter vantagens para si ou para outrem pode, ainda, caracterizar o crime de Corrupção Passiva, prescrito pelo artigo 317, do Código  Penal:

     

    Corrupção passiva – Art. 317. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem  indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa 

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 117.  Ao servidor é proibido:

     

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

     

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

     

    =====================================================================

     

    ARTIGO 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

     

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

     

    ARTIGO 137.  A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.


ID
1443895
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a sequência (10; 11; 13; 13; 12; 13; 15; 15; 14; 15; 17; 17; 16; 17; ... ) que possui uma lei de formação. A diferença entre o 149o e o 119o termos, dessa sequência, é igual a

Alternativas
Comentários
  • De 1 a 10:   10,11,13,13,12,13,15,15,14,15

    De 11 a 20: 17,17,16,17,19,19,18,19,21,21

    De 21 a 30: 20,21,23,23,22,23,25,25,24,25

    De 31 a 40: 27,27,26,27,29,29,28,29,31,31

    Ate 50:   35

    Ate 60:   41 ( o segundo 41)

    Ate 70:   45

    Ate 80:   51 ( o segundo 51)

    Ate 90:   55

    Ate 100: 61 ( o segundo 61)

    Ate 110: 65

    Ate 120: 71 ( o segundo 71),  o 119 é o primeiro 71

    Ate 130: 75

    Ate 140: 81 ( o segundo 81)

    Ate 150: 85, o 149 é o 84

    84 - 71 = 13

    Alternativa D


  • Não entendi :(

  • Tem forma prática não ?!

  • Depois que pega o ritmo é mais fácil ! Aí eu me pergunto, porque tal questão ?! Só para eliminar né ?! Pois não acrescenta conhecimento nenhum !

  • As questões da FCC dessa matéria temos que deixar por último, caso contrário vamos passar o horário só para fazer elas.

    É o cúmulo, isso realmente não acrescenta!

  • Bem pessoal, solucionei de outra forma !

    Considerei que a sequência começa com n = 10 ( 1º termo) :  ciclo de repetições de 4 em 4 termos

     n ,   +1,+2,+0,-1       /      +1,+2,+0,-1    /    +1,+2,+0,-1

    10,   11,13,13,12        /      13,15,15,14   /    15,17,17,16

    Ao final de cada sequencia observei que somava-se 2, ou seja, so precisava dividir 119 (menos o primeiro termo n=10) por 4 ( numero de termos onde se refaz o ciclo. Então temos 118/ 4 = 29 com resto 2. Isso quer dizer que a sequencia se repete 29 vezes antes de chegar no termo 119º.

    29 x 2 (razão da Prog. Aritmetica)=58 + 10 (1º termo) = 68

    68 = 117º termo + resto 2( dois termos até chegar o 119º termo e aplicando-se a sequencia ) 68+1=69 + 2= 71 É o valor do 119º termo.

    Apliquei a mesma regra no segundo item termo 149º ( menos o 1º termo ) 148 / 4 = 37 resto zero. 

    37 x 2= 74 + 10 (1º termo) = 84


    84(149º termo) - 71 (119º termo) = 13

    Bom pessoal resolvi rapidinho ! Espero ter contribuido.



  • ****Resolução baseada nas aulas do professor Paulo Henrique, do EVP****

                                      ****REGRA DO CARIMBO****

    1º) Dividir a sequência em "carimbos" (padrões) por linhas:

    L1: 10 11 13 13

    L2: 12 13 15 15

    L3: 14 15 17 17

    L4: 16 17 19 19

    2º) Determinar a posição dos termos 149º e 119º 

    Será, respectivamente o resultado das seguintes operações:

    Divisão dos termos pelo tamanho do carimbo

    a) 149/4= 37 , tendo 1 como resto ->  37 carimbos completos. no carimbo 38 o termo 149º ocupará a 1ª posição.

    b) 119/4= 29, tendo 3 como resto -> 29 carimbos completos. no carimbo 30 o termo 119º ocupará a 3ª posição.

    3º) Encontrar regra dos termos da linha: n, n+1, n+3, n+3

    Exemplo: linha 1, n=10: 10 11 13 13  

    4º) Encontrar regra  do primeiro termo de cada linha: 10 + 2x nº da linha anterior.

    Exemplo: linha 3 = 10+ 2x2 = 14

                     linha 4: 10 + 2x3 = 16

    5º) Solução:

    a) Sabendo que o termo 149º é o 1º da 38ª linha, basta aplicar a regra: 10 + 2x37 = 84

    38ª linha completa-> 84 85 87 87

    b) Sabendo que o termo 119º é o 3º da 30ª linha, aplicamos a regra do primeiro termo 

    para achar todo o carimbo dessa linha: 10 + 2x 29 = 68

    30ª linha completa -> 68 69 71 71

    6º) Subtraindo 84-71, encontramos 13 como diferença


    GABARITO: D


    Bons estudos!

  • Depois o "pessoal fala" que é impossível gabaritar o Cespe, depois dessa acho que a banda FCC é impossível de gabaritar.

  • Pessoal segue outra forma de resolver retirada da correção do professor Arthur lima, apenas para complementar os estudos.

    Eu estou longe de fazer estas questões em dois minutos...:-(((
    RESOLUÇÃO: Veja que esta sequência pode ser melhor vista em grupos de 4 números: 10, 11, 13, 13, ..., 12, 13, 15, 15, ..., 14, 15, 17, 17, ..., 16, 17, 19, 19... 
     Para sabermos em qual grupo de 4 números está o 149º termo, basta dividir 149 por 4. Neste caso obtemos o resultado 37 e o resto 1. Isto significa que, para chegar no 149º termo, passaremos por 37 conjuntos de 4 números, e ainda precisaremos pegar o primeiro número do 38º conjunto. 
    Observe agora a sequência formada pelo primeiro termo de cada conjunto de 4 números: 10, 12, 14, 16, ... Note que basta ir somando 2 unidades. Portanto, para chegar até o primeiro termo do 38º conjunto, basta partirmos do primeiro termo do 1º conjunto (que é 10) e somarmos 37 vezes 2 unidades: 149º termo = 10 + 37x2 = 10 + 74 = 84 
    De maneira análoga, dividindo 119 por 4 temos o resultado 29 e o resto 3. Portanto, para chegar no 119º termo precisamos passar por 29 conjuntos de 4 números e depois ainda pegar mais 3 termos do 30º conjunto. Podemos partir do 3º termo do primeiro conjunto (que é o 13) e somar mais 29 vezes 2 unidades: 119º termo = 13 + 29x2 = 13 + 58 = 71 Assim, temos 84 – 71 = 13. 

    Fonte:https://s3-us-west-2.amazonaws.com/estrategia-blog/2015/03/Analista-do-CNMP-FCC.pdf
  • De acordo com o enunciado, tem-se:

    coluna1coluna 2coluna 3coluna 4
    a110111313
    a212131515
    a314151717
    Verifica-se que cada coluna representa uma Progressão Aritmética (PA) com razão 2.

    Entretanto, ressalta-se que a sequência é única e que esta divisão em colunas é realizada com a finalidade de facilitar a visualização da lei de formação e consequentemente solucionar a questão.

    Cada linha possui 4 termos, então o 119° termo da sequência é o terceiro da 30ª linha, pois 119/4 tem como quociente 29 e resto 3 . Com este mesmo raciocínio, o 149° termo da sequência é o primeiro da 38ª linha, pois 149/4 tem como quociente 37 e resto 1.

    Assim, o 119° termo da sequência é o 30° termo da coluna 3. Utilizando a fórmula do termo geral da PA, tem-se:
    a30 = 13 + (30 - 1) x 2 = 13 + 58 = 71

    O 149° termo da sequência é o 38° termo da coluna 1. Utilizando a fórmula do termo geral da PA, tem-se:
    a38 = 10 + (38 - 1) x 2 = 10 + 74 = 84

    Finalizando, a diferença entre eles é:
    84 - 71 = 13

    Resposta D)
  • mas essa questão é da prova de analista de estatística...por isso pesou mais né...!?

  • Deveria ser vinculada uma aula do questoes de concurso sobre essas sequencias com progressao Aritimética, com professor Renato, pois as aulas de sequencia lógica, nao alcançam essas questoes objeto da fcc.

  • concordo Samantha Ayres!

  • No braço o resultado sai, mas demora.

  • Estudando em casa podemos ate conseguir mas, na hora da prova vamos perde muito tempo nesta questão. Profº Renato poderia da mais uma ajuda neste tipo de questão.


  • Lei: +1, +2, 0, -1 => A cada 4 termos, somar 2, mas não esquecer do primeiro termo: 10.

     

    Termo 149: 149/4 = 37 e sobra 1.

    Termo 149 = (37x2) + 10 = 84.

     

    Termo 119: 119/4 = 29 e sobra 3.

    Termo 119 = (29x2) +10+1+2=71.

     

    84 - 71 = 13.

  • Veja que esta sequência pode ser melhor vista em grupos de 4 números:

    10, 11, 13, 13, ..., 12, 13, 15, 15, ..., 14, 15, 17, 17, ..., 16, 17, 19, 19...

    Para sabermos em qual grupo de 4 números está o 149º termo, basta dividir 149 por 4. Neste caso obtemos o resultado 37 e o resto 1. Isto significa que, para chegar no 149º termo, passaremos por 37 conjuntos de 4 números, e ainda precisaremos pegar o primeiro número do 38º conjunto. Observe agora a sequência formada pelo primeiro termo de cada conjunto de 4 números:

    10, 12, 14, 16, ...

    Note que basta ir somando 2 unidades. Portanto, para chegar até o primeiro termo do 38º conjunto, basta partirmos do primeiro termo do 1º conjunto (que é 10) e somarmos 37 vezes 2 unidades:

    149º termo = 10 + 37x2 = 10 + 74 = 84

    De maneira análoga, dividindo 119 por 4 temos o resultado 29 e o resto 3. Portanto, para chegar no 119º termo precisamos passar por 29 conjuntos de 4 números e depois ainda pegar mais 3 termos do 30º conjunto. Podemos partir do 3º termo do primeiro conjunto (que é o 13) e somar mais 29 vezes 2 unidades:

    119º termo = 13 + 29x2 = 13 + 58 = 71

    Assim, temos 84 – 71 = 13.     


ID
1443898
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um novo automóvel em teste percorre 7 km com um litro de gasolina comum. Já com gasolina aditivada este mesmo automóvel percorre 10,5 km com um litro. Sabe-se que o preço por litro de gasolina comum é R$ 2,80 e o preço por litro da gasolina aditivada é R$ 3,10. Comparando-se a despesa com gasolina que esse novo automóvel em teste consumirá em um percurso de 525 km, a economia, em reais, ao ser utilizada a gasolina aditivada em relação ao uso da gasolina comum é, aproximadamente, igual a

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA C



    Gasolina Comum: 

    7 km = 1 litro =  R$ 2,80 

    525 / 7  = 75 litros     =>  75 x R$ 2,80 = R$ 210,00



    Gasolina Aditivada : 

    10,5 Km = litro = R$ 3,10 

    525 / 10,5 = 50 litros    => 50 x R$ 3,10 = R$ 155,00


    Gaz. Comum  =     R$  210,00

    Gaz. Aditivada =    R$  155,00 - 

    Diferença de  :         R$ 55,00

  • Reposta LETRA .....A

    Resolução vide Catarina

  • Ai não dá nem Graça

  • a)55

    comum faz 7km____2,80 R$

    para        525 km ____x

    x= 210

    ad. faz 10,5km___3,10 R$

                525 km___x

    x=155

    210-155=55

  • GAB [A] AOS NÃO ASSINANTES !

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !

    #ESTABILIDADESIM !


ID
1443901
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O treinamento de um corredor é composto por 4 etapas. Em geral, cada uma dessas 4 etapas é de 1.000 m. No entanto, para aprimorar sua forma física, em determinado dia o treinamento foi alterado de modo que a partir da 2 a etapa o corredor percorreu 10% a mais do que havia percorrido na etapa anterior. Desta maneira, em relação aos treinamentos usuais, o total da distância percorrida neste dia de treinamento, também realizado em 4 etapas, corresponde a um acréscimo de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B 


    TREINO COMUM 

    1° = 1000 m

    2° = 1000 m

    3° = 1000 m

    4° = 1000 m 

    Total = 4000 m 



    TREINO ALTERADO

    1 ° = 1000 m 

    2°  = 1100 m  ( 1000 + 10% ( 10% = 100))

    3° =  1210 m  ( 1100+ 10 % ( 10% = 110))

    4° =  1331 m  ( 1210 +10% (10% = 121))

    Total = 4641 m 



    Agora é só fazer regra de 3 :

    4000 -------  100%

    4641 --------    x

    4641*100  / 4000  = x

    x = 116, 025% ou seja, aproximadamente 16% a mais que o treino comum. 


  • É isso ai Catarina Silva.... Questão que exige muita atenção para entender o enunciado... Deus é bom sempre... com fé em Deus chegaremos lá!!!

    A Dor é temporária, mas o Cargo é Para "SEMPRE"!!!


ID
1443904
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para montar 800 caixas com produtos, uma empresa utiliza 15 funcionários que trabalham 6 horas por dia. Esse trabalho é realizado em 32 dias. Para atender um pedido de 2.000 caixas com produtos, iguais às anteriores, a empresa recrutou mais 5 funcionários, de mesma produtividade, além dos 15 funcionários já alocados para a função. O número de horas de trabalho por dia foi aumentado para 8 horas. Nessas condições, o número de dias necessários para montagem dessas 2.000 caixas é igual a

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA A

    CAIXAS      FUNC.      DIA       HORA
    800               15             32           6     
    2000             20             X             8

    SIMPLIFICANDO POR COLUNAS:
    CAIXAS      FUNC.      DIA       HORA

       2                  3              32          3    
      5                 4                X           4

    PARTINDO DA  INCÓGNITA DIAS, PERCEBEMOS QUE FUNCIONÁRIOS E DIAS SÃO INVERSAMENTE PROPORCIONAIS, quanto mais dias eu tenho, menos funcionários e horas eu preciso, PORÉM É DIRETAMENTE PROPORCIONAL A CAIXAS, quanto mais dias tenho mais caixas produzo,  sendo assim montaremos a regra de três composta da seguinte forma: 

    DIAS      FUNC.       CAIXAS      HORA

       32    =       4       *       2          *          4    

       X               3               5                       3


    32   =    32  

    x            45


    Sendo assim, pela proporcionalidade, se 32 = 32, então x = 45, temos a resposta.


  • errei na prova... fiquei puto.. deu 18 a minha primeira conta..


    esqueci das caixas



    marquei seco

  • Para montar 800 caixas com produtos, uma empresa utiliza 15 funcionários que trabalham 6 horas por dia. Esse trabalho é realizado em 32 dias. (vamos converter tudo em horas p/ ficar mais fácil. aqui ja sabemos que (32 * 6 = 192 horas)) Para atender um pedido de 2.000 caixas com produtos, iguais às anteriores, a empresa recrutou mais 5 funcionários, de mesma produtividade, além dos 15 funcionários já alocados para a função. (20 funcionários)  O número de horas de trabalho por dia foi aumentado para 8 horas.*se mantivesse o n° de pessoas, seriam necessárias 480 horas para 2000 cx.*

    800cx __192h

    2000cx ___x

    x= 480h

    Porque temos 20 pessoas e não 15:

    480h___15p

    x_____20p

    x=360h

    nessas condições, o número de dias necessários para montagem dessas 2.000 caixas (foram usadas 360horas no total. fazendo 8 horas/dia 360/8) é igual a

     d)45

  • Um metodo fácil : REGRA DE TRES COMPOSTA

     

    QUANTIDADE   FUNCIONARIOS    HORAS        DIAS

    800                        15                       6                  32

    2000                       20                       8                  X

    (DIRETA)           (INVERSA)       ( INVERSA)        (MANTEM)

    CALCULANDO:

    32/X =  800/2000 .  20/15 .  8/6 (SIMPLIFICANDO O 800 E 2000 POR 10 E DEPOIS POR 2) , (SIMPLIFICANDO 20 E 15 POR 5), (SIMPLIFICANDO O 8 E 6 POR 2), TEREMOS:

    32/X = 2/5.4/3.4/3 =    32/X=32/45   TOTAL=45 

    DICA: QUANDO OS NUMERADORES OU DIVISORES FOREM IGUAIS. EX 32 =  32 , PREVALECE O DIFERENTE NAO PRECISA MULTIPLICAR CRUZADO . ENTAO TOTAL 45.

                                                                                                                      X     45  

    OBS: QUANDO A GRANDEZA FOR DIRETA MANTEM A ORDEM . QUANDO FOR INVERSA INVERTE A ORDEM.

     

                                                                                                                          

     

     

     

     

     

  • Gab: D - 45 dias

    Eu pensei em outro método, conseguite em fazer a regra de 3 composta apenas com as variáveis dos funcionários, horas e dias.

    Segue quase a mesma regra dos colegas anteriores, a diferença é que não usaremos as caixas:

    FUNC.                          DIA                                  HORA
     15                                 32                                        6    
     20 (inverte)                  X (mantém)                        8  (inverte)

    Por que mantém ou inverte? Pois veremos se as correspondências serão diretamente ou inversamente proporcionais a uma das variáveis, no caso é aconselhável sempre escolher na variável que temos a icógnita, no caso a variável "Dias". Desse maneira é só nos perguntarmos, se tenho mais dias, preciso de: Menos funcionários (por isso inverte, já que uma variável está crescendo, as outras precisam diminuir para tudo ficar proporcional) e menos horas de trabalho (por isso inverte também).

     



    P.s: Se uma outra variável crescesse junto com a variável que está crescendo, por exemplo quanto mais dias eu tenho, mais caixas eu consigo fazer, logo a variável caixas mantém a ordem que estava.

     

    32  =    8  .  20 
     X         6    15

     

    32  =  160  = x = 18 dias

     X        90



    Logo com 18 dias e com os devidos acréscimos feitos nas variáveis de funcionários e de horas eu consigo construir as 800 caixas, porém faltam ainda 1200 caixas, mas para saber isso agora fica fácil.
     

     

    Com uma regra de 3 simples eu consigo ver que:
     

     

    18 ---------------- 800

    x   ---------------- 2000

    x = 45 dias
     

     

     

    Isso é uma sugestão de como pode ser feito, mas as sugestões dos colegas demonstram-se serem mais rápidas do que está, contudo, ser a mais rápida ou não vai depender de como você estará na prova na hora para ter a percepção que eles tiveram e resolver daquelas formas ou dessa. 

     



    espero ter ajudado! Caso eu esteja errado, peço a devida correção! Bom estudo para todos! 

  • Fiz regra de 3 simples!

    Se para produzir 800 caixas preciso de  2.880 h.h (homem hora -> 15 homens x 8 horas/dia x 32 dias), Quantos HH preciso para produzir 2.000 caixas?

    800  cxs  -     2.880 hh

    2000 cxs -     X hh

    X=7.200 hh.

    Basta dividir pela quantidade de horas por dia que teremos de trabalho (8 horas x 20 homens, informado na questão), para acha:

    Dias necessários= 7.200/160 = 45 dias


ID
1447975
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

O Patrimônio Líquido contábil da Empresa Riacho Fundo S.A., em 31/12/2012, era R$ 10.000.000,00. A Cia. Grande Rio adqui- riu, em 31/12/2012, 40% das ações da Empresa Riacho Fundo S.A., pagando à vista o valor de R$ 6.000.000,00 e passando a ter influência significativa sobre a empresa investida. Sabe-se que na data da aquisição das ações, o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Empresa Riacho Fundo S.A. era R$ 12.000.000,00, e a diferença para o Patrimônio Líquido contábil decorre do valor contabilizado pelo custo e o valor justo de um terreno.

No período de 01/01/2013 a 31/12/2013, a Empresa Riacho Fundo S.A. reconheceu as seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:

- Lucro líquido de 2014: ............................................................................................... R$ 900.000,00
- Pagamento de dividendos: ........................................................................................ R$ 200.000,00

Com base nestas informações, o valor reconhecido em Investimentos em Coligadas, no Balanço Patrimonial individual da Cia. Grande Rio, em 31/12/2014, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Método de equivalência patrimonial, os dividendos são redutores da conta investimento

    PL 10.000.000
    40% = 4.000.000
    Valor Justo 12.000.000
    40% = 4.800.000
    Mais valia = 800.000
    Goowill =  6.000.000 - 4.800.000 = 1.200.000
    Lucro líquido 900.000
    40% = 360.000
    Dividendos 200.000
    40% = 80.000

    Logo, temos
    6.000.000 + 360.000 - 80.000 = 6.280.000

    Bons estudos!

  • Creio que a grande "jogada" desta questão é o candidato saber interpretar que:


    1. Apesar de a empresa investidora possuir menos da metade do capital da investida, o questão fala "e passando a ter influência significativa sobre a empresa investida.". COM ISSO, A EMPRESA TERÁ QUE AVALIAR O INVESTIMENTO PELO MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL.


    2. O candidato precisa saber, além de efetuar o cálculo demonstrado pelo Thiago, efetuar os lançamentos corretamente pelo método de equivalência (conforme segue)


    Do reconhecimento da receita de MEP (ref. aumento proporcional no PL da investida, em decorrência do lucro):

    D- Investimento

    C- Receita de MEP (na DRE) / 360.000


    Do reconhecimento de dividendos (reduz do PL, pq o lucro é distribuído:

    D- Caixa ou dividendos a receber

    C- Investimento  / 80.000


    Assim:

    Valor inicial do investimento: 6.000.000 (SEMPRE registra pelo valor pago na aquisição).

    Variação positiva do lucro: 360.000

    Variação negativa da distribuição de dividendos: (80.000)

    Saldo final: 6.280.000



    Bons estudos!!!!

  • "Valor inicial do investimento: 6.000.000 (SEMPRE registra pelo valor pago na aquisição)."

    Cuidado, essa afirmação só é válida quando não ocorre compra vantajosa. Tem uma questão na prova do TCE-CE 2015 que cobra isso.

  • A regra é a de que com 20% ou mais de participação no PL há influência nas decisões da investida (Método da Equivalência Patrimonial). Para que o investimento não seja avaliado pela equivalência patrimonial é necessário que haja a informação explícita de NÃO influência nas decisões.

    De forma oposta, participação inferior a 20% presume-se NÃO influência nas decisões (Método do Custo). Para que o investimento seja avaliado pelo MEP é necessário que haja a informação explícita de influência nas decisões.

    Espero tem contribuído.

    Bons estudos. 

  • Mais-Valia = 4.800.000 - 4.000.000 = 800.000

    Goodwil = 6.000.000 - 4.800.000 = 1.200.000

     

    Valor Contábil do Investimento ______________________R$ 4.000.000

    (+)  Mais-Valia ___________________________________R$ 800.000

    (+) Goodwil _____________________________________R$ 1.200.000

    (+) Lucro Líquido % participação _____________________R$ 360.000

    (-) Dividendos % participação _______________________(R$ 80.000)

    ___________________________________________________________

    TOTAL: R$ 6.280.000

     

    “Quem quiser ser o primeiro  aprenda,  primeiro, a servir o seu irmão” Mateus 20:26

  • As questões de repetem frequentemente, não é? Até o nome da empresa foi repetido (vide questão 65). Vamos elaborar nossa tabela auxiliar!

    Como a Cia. Grande Rio pagou R$ 6 milhões pelas ações da Riacho Fundo, conclui-se que o goodwill é de R$ 1,2 milhão. Neste caso o reconhecimento inicial no Ativo – Investimentos será pela regra geral, ou seja, pelo custo.

    O lançamento na aquisição será:

    D – Investimentos R$ 4 milhões (Ativo – Investimentos)

    D – Ágio Mais-Valia R$ 0,8 milhão (Ativo – Investimentos) 

    D – Goodwill R$ 1,2 milhão (Ativo – Investimentos)

    C – Caixa R$ 6 milhões (Ativo)

    Vamos calcular o Resultado de Equivalência Patrimonial.

    Resultado de Equiv. Patrimonial = 40% × Lucro Líquido da Investida

    Resultado de Equiv. Patrimonial = 40% × R$ 0,9 milhão = R$ 0,36 milhão

    O lançamento será realizado pela investidora da seguinte forma:

    D – Investimentos em Controladas R$ 360.000,00 (ANC – Investimentos)

    C – Resultado de Equiv. Patrimonial R$ 360.000,00 (Resultado)

    Resta analisar a distribuição de dividendos, que será realizada de acordo com seu percentual de participação. Assim, o valor a ser lançado será de R$ 80.000,00 (40% de R$ 200.000,00).

    D – Dividendos a Receber R$ 80.000,00

    C – Investimentos em Coligadas R$ 80.000,00

    Com isso, o valor evidenciado no Balanço Patrimonial individual da Cia. Grande Rio, em 31/12/2014, foi de R$ 6.280.000,00 (valor inicial de R$ 6 milhões + Ganho de Equivalência Patrimonial de R$ 360.000,00 – distribuição de dividendos de R$ 80.000,00).

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    O valor reconhecido em Investimentos em Coligadas, no Balanço Patrimonial individual da Cia. Grande Rio, em 31/12/2014, apresentado ao final do exercício é obtido aplicando-se o percentual de participação (40%) sobre o lucro líquido, somado ao valor contábil anterior e diminuído dos dividendos pagos (40% dos dividendos). Assim, temos: 

    • 900.000,00 x 40% = 360.000,00 

    Esse valor irá aumentar o investimento, por meio do seguinte lançamento: 

    • D – Investimento 
    • C – Receita de Equivalência Patrimonial ... 360.000,00 

    Ademais, o valor do dividendo pago irá diminuir o investimento: 

    • 200.000,00 x 40% = 80.000,00 

    Portanto, o valor do investimento apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2014 será o valor pago na data da aquisição (6.000.000,00) mais os 360.000,00 referentes à participação no lucro líquido, deduzido do dividendo recebido

    • Investimento = 6.000.000,00 + 360.000,00 – 80.000,00 = 6.280.000,00 


ID
1447978
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Balanço Patrimonial de 31/12/2012 apresentava a seguinte composição para o Patrimônio Líquido da Empresa Internacio-nal S.A.:

- Capital Social: ......................................................................................................... R$ 4.000.000,00
- Reserva Legal: ....................................................................................................... R$ 760.000,00
- Reserva Estatutária: ............................................................................................... R$ 200.000,00
- Reserva para Expansão: ......................................................................................... R$ 120.000,00

O Lucro Líquido apurado em 2013 foi R$1.200.000,00 e a empresa fez a seguinte destinação do mesmo:

- Reserva legal: de acordo com a Lei n° 6.404/76 e alterações posteriores.
- Reserva para Expansão aprovada pela assembleia: 10% do Lucro Líquido.
- Dividendos Mínimos Obrigatórios: o estatuto prevê 30% do Lucro Líquido ajustado nos termos da Lei no 6.404/76 e alterações posteriores.

Com base nestas informações, a quantia que a Empresa Internacional S.A. apresentou no passivo como dividendos a distribuir e o valor total do Patrimônio Líquido, em 31/12/2013, foram, respectivamente, em reais

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    - Capital Social: ......................................................................................................... R$ 4.000.000,00
    - Reserva Legal: ....................................................................................................... R$ 760.000,00 + 40.000 ( reserva legal 20% do Cap. Social = 800.000)

    Lucro Líquido de 1.200.000
    Reserva legal - 5% = 60.000, passa do limite permitido, portanto, devo constituir apenas 40.000

    Dividendos 30% do Lucro líquido ajustado = 1.200.000 - 40.000 = 1.160.000 x 30% = 348.000

    Patrimônio Líquido = 1.200.000 - 348.000 = 852.000 saldo que permanecerá no PL
    Logo, saldo anterior de 5.080 + 852.000 = 5.932.000

    Bons estudos!

  • Logo, saldo anterior de 5.080 + 852.000 = 5.932.000


    Por favor, onde está esse saldo anterior? 


  • Amandda, o PL é a composição do capital social + reservas (nesta questão). ASSIM:

    - Capital Social: ......................................................................................................... R$ 4.000.000,00
    - Reserva Legal: ....................................................................................................... R$ 760.000,00 
    - Reserva Estatutária: ............................................................................................... R$ 200.000,00 
    - Reserva para Expansão: ......................................................................................... R$ 120.000,00

                                                             TOTAL DO SALDO ANTERIOR DO PL (2012)= 5.080.000,00

  • Muito Obrigada Karen B.

  • Fórmula:

    Estatuto omisso

    Dividendos = 50% (LL - RL +/- RC +/- RIF +/- RLE - PA)


    Percentual mínimo

    Dividendos = 25% (LL - RL +/- RC +/- RIF +/- RLE )


    Legenda:


    LL = Lucro líquido

    RL = Reserva legal

    RC = Reserva de contingências

    RIF = Reserva de incentivos fiscais

    RLE = Reserva de lucros específica

    PA = Prejuízo acumulado


    Fonte: Professor Sérgio Adriano - Contabilidade 3D


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • - Capital Social: ...................................................................... R$ 4.000.000,00

    - Reserva Legal: ................................................................... R$ 760.000,00

    - Reserva Estatutária: ................................................ ......... R$ 200.000,00

    - Reserva para Expansão: .................................................... R$ 120.000,00


    Os comentários já elucidam com propriedade a questão, apenas para tentar detalhar mais, abaixo tento colaborar:


    1º) Reserva Legal

    Constituição da Reserva Legal = 5% x Lucro Líquido do Exercício

    RL = 5% x 1.200.000

    RL = 60.000

    Limite Obrigatório (LO) = 20% do Capital Social

    LO = 20% x 4.000.000

    LO = 800.000


    Como já tinha saldo de 760.000, só poderá ser constituída Reserva Legal de 40.000 , e não 60.000. Logo, constitui-se 40.000:


    D – Lucros Acumulados

    C – Reserva Legal------------ 40.000



    2º) Dividendo A Pagar

    Aquestão informa que o Estatuto prevê 30% do Lucro Ajustado. Logo, teremos:

    Lucro Líquido..........................1.200.000

    (-) Res.Legal do Exercício...........(40.000)

    (-) Res. P Contingências..............0

    + Reversão da Res. P. Cont.........0

    (-) Res. Incentivos Fiscais............0

    = Lucro Ajustado........................1.160.000

    X 30%

    = Div. Mín Obrigatório...............348.000


    D – Lucros Acumulados

    C – Dividendo a pagar----------348.000  



    3º) Total do PL

    Capital Social .........................................R$  4.000.000,00

    Reserva Legal ........................................R$  760.000,00

    Reserva Estatutária ...............................R$   200.000,00

    Reserva para Expansão .........................R$  120.000,00

    PL de 2012....................................... R$  5.080.000,00

    + Lucro Líquido 2013............................ R$  1.200.000,00  (As Constituições de Res de Lucros não afetam o PL)

    (-) Destinação para Dividendos...............R$  348.000,00  (Reduz PL)

    = PL de 2013.................................... R$  5.932.000,00

  • Método prático: calcula primeiro os dividendos. Sobram duas alternativas. Soma o PL do ano anterior com o lucro do ano e diminiu o valor dos dividendos. Só no movimento do olhar vc já descobre qual é a correta.

  • por que ninguem calculou a reserva para expansão antes de calcular o dividendo?

  • Por se tratar de uma S/A, entendo que deveria ser distribuído, na forma de dividendos adicionais, o saldo remanescente sem destinação específica.

     

    Lei 6.404/76 - Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas:   

    § 6o Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 deverão ser distribuídos como dividendos.

  • BORINHAAAA

  • Limite Reserva Legal:

    (20% do CS) = 4.000.000,00 x 20% = 800.000,00

    Como já temos 760.000,00 constituídos, o máximo a ser constituído é de 40.000,00.

    Distribuições:

    a) Reserva Legal = 1.200.000,00 x 5% = 60.000,00 (mas, vimos que o limite é de 40.000,00, logo esse é o valor que será constituído);

    b) Reserva para Expansão aprovada pela assembleia: 10% do Lucro Líquido = 1.200.000,00 x 10% = 120.000,00

    c) Dividendos = 30% Lucro Líquido Ajustado (LLA) = Lucro Líquido do Exercício – Reserva Legal – Reserva para Contingências + Reversão de Reserva para Contingências – Reserva de Incentivos Fiscais (facultativo) – Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures (facultativo) = 30% [1.200.000,00 -40.000,00] = 348.000

    A ou D?

    PL Inicial 5.080.000,00

    (+) Lucro Líquido 1.200.000,00

    (-) Dividendos (348.000,00)

    (=) PL Final 5.932.000,00

    Gabarito: A


ID
1447984
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Determinada empresa apresenta os seguintes índices obtidos a partir de suas demonstrações contábeis de 31/12/2013:

- índice de liquidez corrente = 3,00.
- índice de participação de capitais de terceiros em relação aos recursos totais (grau de endividamento) = 60%.
- índice de composição do endividamento = 40%.

Com base nestas informações e sabendo que o Patrimônio Líquido da empresa era R$ 3.000,00, o valor do seu ativo circulante era, em reais.

Alternativas
Comentários
  • Líquidez corrente = AC/PC = 3

    Grau de Endividamento = PE / AT = 60% (para substituição na 1a fórmula = PE = 60% AT)

    Composição do Endividamento = PC / PE = 40%


    AT = PE + PL

    AT = 0,6AT + 3000

    0,4 AT = 3000

    AT = 7500


    PE = 60% AT

    PE = 4500


    PC = 40% PE

    PC = 1800


    AC = 3 PC

    AC = 3*1800 = 5400

    Resposta A

  • Complementando:

    Perceba que é possível ver o endividamento em relação aos Recursos totais (ativos) e sobre os recursos

    próprios(PL), além disso, é possível identificar a "composição do endividamento" a curto prazo em relação ao total de capital

    de terceiro. Portando, muita atenção a esses 3 indicadores.

    Somando-se a isso, a FCC usa como sinônimo de composição de endividamento o termo "grau de  concentração da dívida com terceiros no curto prazo"


  • paula sua fórmula tá muito confusa... melhora aí

     

  • Mas acho que a questão está meio confusa, porque esse é o endividamento geral não?

  • Questão complexa, pontos a serem analisados:

    Grau de endividamento: P.Exígivel/ Ativo Total

    Liquidez Corrente: Ativo Circulante/ Passivo Circulante

    Composição de endividamento: Passivo Circulante/ P. Exegível Total

    Além disso, deve-se lembrar do conceitos iniciais de contabilidade

    Ativo Total : Passivo Exigível+ Patrimônio Líquido

    Partindo dai, você utiliza o Grau de endividamento e encontra o Passivo Exigível e o Ativo Total

    Vamos lá:

    Grau de envidamento: P.E/AT: 0,6 -> PE: 0,6 AT

    AT: PE+ PL

    AT:(0,6AT)+ 3.000

    AT =30.000/4 = 7.500

    PE: 7.500x 0,6 = 4500

    Composição de endividamento: PC/P.E = 0,4

    PC/4500 = 0,4

    PC= 1800    PNC =  720

    Liquidez Coorente : AC/PC : 3

    AC/1800 : 3

    AC= 1800 x3 = 5.400

     

     

     

     

     

     

     

  •  

    Conforme Matarazzo (2008, p. 154): O índice de Participação de Capitais de Terceiros relaciona, portanto, as duas grandes fontes de recursos da empresa, ou seja, Capitais Próprios e Capitais de Terceiros. É um indicador de risco ou de dependência a terceiros, por parte da empresa. Também pode ser chamado índice de Graus de Endividamento.

    Acredito que o eximanador se confudiu ao citar o GE = PE/PL - O correto não seria?

    60% = PE/3000

    PE = 1800

    CE = PC/PE

    40%=PC/1800

    PC=720

    ILC =AC/PC

    3=AC/720

    AC = 2160

    Alguém tem base teótica que justifique o gabarito?

  • Condordo com o colega Leandro Bezerra, não entendi porque a fórmula utilizada foi a do Endividamento geral: PE/AT ao invés de se utilizar a fórmula do grau de endividamento: PE/PL. O resultado muda por completo.

    Se alguem souber jusificar ficarei muito agradecida!

     

  •  
    - índice de liquidez corrente = 3,00. 

    AC / PC = 3 => AC = 3 PC


    - índice de participação de capitais de terceiros em relação aos recursos totais (grau de endividamento) = 60%. 

    CT (capital de terceiros ou passivo exigível) / P + PL (ou passivo total ou ativo total) = 60% 

    onde: 

    CT = PC + PNC

    P + PL = PC + PNC + PL

    PL = 3.000 (valor dado pela banca)

     

    PC + PNC / PC + PNC + PL = 0,60 ou 60% => PC + PNC = 0,60 x (PC + PNC + PL) => aplicando a distributiva tem-se:

    PC + PNC = 0,60PC + 0,60PNC + 0,60 (3.000)

    PC - 0,60PC + PNC - 0,60PNC = 1.800

    0,40 PC + 0,40 PNC = 1.800


    - índice de composição do endividamento = 40%. => Corrsponde a razão entre PC / CT (passivo exigível)

    PC / CT = 0,40 => PC / PC + PNC = 0,40 => PC = 0,40 (PC + PNC) aplicando a distributiva tem-se:

    PC = 0,40PC + 0,40PNC

    0,40 PNC = PC - 0,40PC

    PNC = 0,60PC /0,40 => PNC = 1,50PC

    Como

    AC = 3 PC

    PNC = 1,50 PC

    0,40 PC + 0,40 PNC = 1.800

    0,40 PC + 0,40 (1,50 PC) = 1.800

    0,40 PC + 0,60 PC = 1.800

    PC = 1.800

    AC = 3 x 1.800

    AC = 5.400

     

    CT = capital de terceiros ou passivo exigível (passivo circulante + passivo não circulante)

    P = passivo total (que deve ser igual ao ativo total)

    PC = passivo circulante

    PNC = passivo não circulante

    PL = patrimônio líquido

    AC = ativo circulante

     

  • grau de endividamento é o ET( exigivel total) sobre o PL. Vcs estao calculando pela formula do endividamento total. pelo o que a questao diz a resposta correta seria 2160.

  • Tanto o Prof. Felipe Mascara quanto o Gabriel Rabelo (Estrategia) dizem que o Grau de Endividamento (GT) = PE/PL. A resposta deveria ser mesmo 2.160.

    A FCC deu de louca nessa questão. O melhor a fazer: 

    1) usa a fórmula do GT -> não achou resultado?

    2) usa a outra fórmula: ET=PE/AT.

  • Grau de Endividamento ou índice de participação de capital de terceiros próprio
    PE / PL

     

    Endividamento Geral ou participação de capitais de terceiros em relação aos recursos totais
    PE / AT

  • Resolvicom regra de 3

       $               %

    3000 -------60

    AT----------100

     

    AT60 = 300.000

    AT = 300.000 = 7.500

                  60

     

    Logo, 7.500 AT

             - 3.000 PL

               4.500 PC+PNC

     

    Regra de 3 novamente

    PC          =40% significa que o PC representa 40% do passivo total

    PC+PNC

      

    Logo,

        $                              %

       PC----------------------40

    4.500 (PC+PNC)------100

     

    PC100 = 180.000

    PC = 180.000 =  1.800

                  100

     AC = 3 significa que o AC vale 3 vezes o PC, logo, 1.800 x3 = AC 5.400,00

    PC

     

  • Fiz este passo-a-passo para utilizar em questões desse tipo. Espero que ajude.

     

    (obs.: vamos chamar: "PC + PÑC" de "Passivo 3ºs"

    para diferenciar do Passivo Total:   PT = "PC + PÑC" + PL)

     

    1ºPasso: Dados do enunciado (FÓRMULAS VÁLIDAS PARA FCC – já vai pra prova da FCC com isso em mente):

     

    a)    Liquidez Corrente: LC = AC/PC = 3

    b)    Grau de Endividamento: GE= Passivo 3ºs / AT = 0,6        (já transforma % em decimal)

    c)     Composição do Endividamento: CE = PC / Passivo 3ºs = 0,4

    d)    PL = ATPassivo 3ºs = 3.000

    e)    AC = ?

     

    2º Passo: olhe os dados do enunciado e encontre quais fórmulas possuem duas variáveis (incógnitas) iguais:

    veja que os itens b) e d) possuem ambos as mesmas variáveis AT e Passivo 3ºs.

    É com essas duas fórmulas que vc vai trabalhar primeiro.

     

    3º Passo: vai isolar uma das incógnitas e igualar a que restar; tanto faz qual incógnita, porque na hora que vc achar o valor de uma delas, basta substituir na fórmula para achar a outra.

    Portanto, podemos isolar tanto AT como Passivo 3ºs: escolhemos AT

     

    (obs.: vou chamar Passivo 3ºs de “Pass” para facilitar):

     

    Isolando variável AT nas duas equações:

     

    Pass / AT = 0,6

    AT = Pass /0,6                   (I)

     

    AT - Pass = 3.000

    AT = 3.000 - Pass             (II)

     

    Igualando (I) e (II):

    Pass /0,6 = 3.000 - Pass

    Pass = 0,6*3.000 – 0,6Pass

    Pass = 4.500                    (III)

     

    4º Passo: Volta para qualquer das equações dadas e substitui o recém achado III em qualquer uma:

     

    PC / Pass = 0,4

    PC = 0,4 *4.500

    PC = 1.800                       (IV)

     

    Agora, é só ir substituindo os achados nas equações que foram dadas, de acordo com o que foi pedido na questão:

     

    AC = 3 PC

    AC = 3*1800 =5400

     

    Resposta A

     

    Espero ter ajudado


ID
1447987
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Adicionadora é uma empresa comercial e apresentou as seguintes informações referentes ao ano de 2013, com os valores expressos em reais:

Receita Líquida de Vendas ............................................................................................................. 290.000,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas ...................................................................................................... (170.000,00)
(=) Lucro Bruto ...................................................................................................................................... 120.000,00
(-) Despesas operacionais
Depreciação ..................................................................................................................................... (15.000,00)
Salários ............................................................................................................................................ (10.000,00)
(=) Lucro antes do IR e CSLL ............................................................................................................... 95.000,00
(-) IR e CSLL......................................................................................................................................... (21.000,00)
(=) Lucro Líquido .................................................................................................................................. 74.000,00

O valor dos tributos recuperáveis que estavam incluídos no valor da compra dos produtos comercializados no ano de 2013 foi de R$ 17.500,00, e o valor dos tributos incidentes sobre a receita bruta de vendas do ano totalizaram R$ 60.000,00. Com base nestas informações, o Valor Adicionado a Distribuir gerado pela Cia. Adicionadora no ano de 2013 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    DVA

    Receita líquida de venda _________ 290.000
    ICMS sobre venda ______________ 60.000
    - CMV ________________________ (170.000)
    - ICMS sob compra _____________ (17.500)
    DVA Líquida ___________________ 162.500
    - Depreciação __________________ (15.000)
    DVA a distribuir _________________ 147.500

    Bons estudos!

  • Distribuição:

    - 10.000 pessoal

    - 74.000 lucros

    - 63.500 governo (42.500 + 21.000)

    = 147.500

  • Receita Bruta de Vendas________________350.000
    CMV________________________________ (170.000)
    ICMS sob compra______________________(17.500)
    Valor Adicionado Líquido_________________162.500
    Retenções (Amortização,  Deprec., Exaust.)_(15.000)
    Valor Adicionado a Distribuir______________147.500
    Distribuição do DVA____________________ 147.500
    Impostos (CSLL, IR, ICMS)______________(63.500)
    Despesa com pessoal__________________(10.000) salário
    Lucro líquido do período_________________74.000


  • Receita Bruta de Vendas________________350.000 (Receita Líquida de venda + $60.000 de receita bruta de venda)
    CMV________________________________ (170.000)
    ICMS sob compra______________________(17.500)
    Retenções (Amortização,  Deprec., Exaust.)_(15.000)
    Valor Adicionado a Distribuir______________147.500

  • Gab. E

      Receita Bruta de Vendas ............................................................................................... 350.000,00 

    (-) Custo das Mercadorias Vendidas .................................................................................. (170.000,00
    tributos recuperáveis que estavam incluídos no valor da compra dos produtos comercializados no ano de 2013 foi de (R$ 17.500,00)


    (=) Lucro Bruto .................................................................................................................... 162.500,00
    (-) Despesas operacionais 
         Despesa de depreciação ..............................................................................................  .(15.000,00) 

    Valor adicionado a distribuir R$ 147.500,00

  • GERAÇÃO

    1 - Receitas operacionais e não operacionais

    350.000,00 (receita bruta);

    Tem que somar com o Imposto sobre venda, já que a questão mostra a Receita líquida, e o ponto de partida da GERAÇÃO DA RIQUEZA é a RECEITA BRUTA DE VENDAS.


    2 - Insumos

    (170.000) - CMV;

    (17.500) - Impostos sobre compras embutidos;


    3 - Valor Adicionado Bruto - 162.500

    (15.000) - DEPRECIAÇÃO;


    4 - Valor adicionado líquido produzido pela entidade - 147.500


    5 - Valor adicionado recebido em transferência;

    (0,00)


    6. Valor adicionado a distribuir - 147.500;
  • Gabarito: E

     

    1. RBV -----------------------------------------------------350.000

       RLV --------------------- 290.000

       ICMS ------------------- 60.000

     

     

    2 - Insumos adquiridos de 3º ----------------------- 187.500

       CMV -------------------- 170.000

       Trib Rec ---------------- 17.500

     

     

    3 - VAB (1 - 2) ------------------------------------------ 162.500

     

     

    4 - Deprec ----------------------------------------------- 15.000

     

     

    5 - VAL (3 - 4) ------------------------------------------ 147.500

     

     

    6 - Recebido em Transferência ------------------------ 0

     

    7 - Valor Adicionado a Distribuir (5 + 6) ---------- 147.500

     

     

    8 - Distribuição (7 = 8) -------------------------------- 147.500

     

    Impostos ------------------------------63.500

       ICMS a rec -------- (17.500)

       ICMS --------------- 60.000

       IR ------------------- 21.000

     

    Despesa com pessoal ----------10.000


    Lucro líquido ----------------------- 74.000

  • BORINHA!!!

  • Percebeu como as questões se repetem? Vamos elaborar a DVA!

    Com isso, correta a alternativa E.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: CPC 09 / Gilmar Possati - Estratégia

    1 – RECEITAS = R$ 350.000,00

    (1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços = (+) R$ 350.000,00

    • * 290.000 (receita líquida) + 60.000 (tributos incidentes sobre a receita bruta)  

    (1.2) Outras receitas = R$ 0

    (1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios = R$ 0

    (1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição) (conta redutora) = (-)R$ 0

    2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) = (+) R$ 187.500,00

    (2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos = (+) R$ 187.500,00**

    • **170.000 (CMV) + 17.500 (tributos recuperáveis) 

    (2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros = (+) R$ 0

    (2.3) Perda / Recuperação de valores ativos = R$ 0

    (2.4) Outras (especificar) = R$ 0

    3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) = R$ 162.500,00

    4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO - R$ 15.000,00 

    5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) = R$ 147.500,00

    6 -VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA = R$ 0

    7 -VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) = + R$ 147.500,00

    =-=-=-=-=

    Lembre-se: 

    Venda de mercadorias, produtos e serviços – inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas.

    Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não.

    Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado. 

    =-=-=-=-=

    PRA AJUDAR!!

    Q527984

    Q435402


ID
1447993
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Durante o ano de 2013 uma empresa adquiriu mercadorias para revenda no valor total de R$ 600.000,00, efetuando o pagamento à vista. No valor total da compra estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 90.000,00 e tributos não recuperáveis no valor de R$ 69.000,00. A empresa pagou também o valor total de R$ 24.000,00 pelo transporte destas mercadorias até o seu depósito e neste valor estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 3.000,00. A empresa vendeu todos estes produtos pelo valor bruto de R$1.260.000,00, à vista, e os impostos incidentes sobre a venda totalizaram R$ 189.000,00. Sabendo-se que a empresa não tinha estoques no início de 2013, o lucro bruto apurado em 2013 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    DRE 
    Receita líquida de venda ____________ 1.260.000
    ICMS sob venda ___________________ (189.000)
    Receita bruta ou operacional __________ 1.071.000
    CMV _____________________________ (531.000)
    Lucro bruto ________________________ 540.000

    Compras ___________________600.000
    ICMS recuperável ____________ (90.000)
    Frete ______________________ 24.000
    ICMS do frete recuperável ______(3.000)
    CMV = 531.000

  • nao entendi por que o tributo nao recuperavel nao entra no calculo da CL.

    achava que CL = valor da compra - tributos recuperaveis + tributos nao recuperaveis.

    Por exemplo, qdo uma empresa comercial compra um produto com ICMS e IPI, no caso o ICMS vai ser recuperavel e IPI nao. Supondo uma compra no valor de 1.000, IPI de 100, ICMS de 200....teria que somar o IPI (nao recuperavel) ficando 1.100 e depois iria tirar 200 (ICMS recuperavel), ficando a compra liquida no valor de 900.

    Pq na questao nao pode somar o nao recuperavel e depois subtrair o recuperavel?

    Agradeço.

  • CARLOS HENRIQUE,


    Para facilitar seu entendimento, tome como exemplo uma compra habitual que você faz no cotidiano. Por ex. um celular:

    Você paga por ele 2.000,00, este é o valor da total da sua compra, o qual virá discriminado como valor total na NF. Os impostos já estão imbutidos no valor total (você não vai pagar por fora o valor de impostos).

    > Se um imposto é recuperável, você simplesmente desconta deste valor.

    > Se um imposto não é recuperável, não há o que somar a este valor, pois ele já está embutido.


    Veja como isso se comprova com a seguinte frase da questão:

    " No valor total da compra ESTAVAM INCLUÍDOS tributos recuperáveis no valor de R$ 90.000,00 e tributos não recuperáveis no valor de R$ 69.000,00."



    OBS: com relação ao seu ex, que citou o IPI, este é um caso a parte, pois o IPI é um imposto "por fora". Cuidado nas questões com as nomenclaturas usadas pelo examinador. 


    Espero ter sanado sua dúvida. BONS ESTUDOS!


  • Oi Karen. Obrigado pelo comentário, agora entendi sim.

    Bons estudos tbm. abs

  • De acordo com o cpc 16(Estoques):  O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. 

  • Ué, porque entrou o valor cheio de 189.000 do tributo sobre a venda???? Não haveria de descontá-lo sobre o "Recuperável" (93.000), entrando somente 96.000 como tributos sobre venda????


ID
1447996
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

O saldo da conta Intangíveis da empresa Explora Marcas S.A., em 31/12/2013, correspondia a um ativo intangível com vida útil indefinida. O valor contábil deste ativo era R$ 840.000,00 e sua composição era:

- Custo de aquisição: R$ 960.000,00.
- Perda por desvalorização reconhecida em 2012: R$ 120.000,00.

Para a elaboração do Balanço Patrimonial de 31/12/2013, a empresa realizou o teste de recuperabilidade do Ativo (“impairment”) com as seguintes informações disponíveis:

- Valor em uso: R$ 740.000,00.
- Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 800.000,00.

Com base nestas informações, o valor contábil apresentado no Balanço Patrimonial da empresa Explora Marcas S.A., em 31/12/2013, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Valor contábil 840.000
    Valor recuperável é o maior entre o valor justo e o valor justo líquido das despesas de venda = 800.000

    Como meu valor contábil é maior que meu valor justo, devo constituir a diferença como despesa de depreciação no valor de 40.000
    Logo, meu valor contábil ficará igual ao valor justo de 800.000

  • DÉBITO - DESPESA COM REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL 

    CRÉDITO - PERDA POR REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL ( REDUTORA DO ATIVO IMOBILIZADO)


    E TEM O EFEITO FISCAL DIFERIDO


    D - IRPJ DIFERIDO OU CSLL DIFERIDA (ATIVO NÃO CIRCULANTE)

    C - RECEITA DIFERIDA COM IRPJ OU CSLL

  • Thiago, despesa de depreciação?? 

  • Não entendi nada neylon?? rrsrsrsrs

  • O lançamento refere-se ao impairment, isto é, a deterioração do ativo após o teste de recuperabilidade. Após esse teste, deve ser considerado o valor maior, entre o valor em uso e o valor justo líquido de despesas de venda. Nesse caso, a diferença em relação ao valor contábil existente é lançada para o resultado:


    D - Perdas por Desvalorização de Ativos (Conta de Resultado)

    C - Perdas por Desvalorização (conta redutora do Ativo)                   40.000

  • O valor recuperável é o MAIOR entre o valor em uso e o valor justo líquido das despesas de venda. 
    Portanto, o valor recuperável é 800.000,00. 
    Quando o valor contábil supera o valor recuperável, como no caso da questão, ele deve ser reduzido ao valor recuperável. 
    Com isso, o valor contábil que será apresentado no BP será igual ao próprio valor recuperável encontrado, ou seja, 800.000,00. 
    GABARITO C. 
    ============ 
    BP ANTES DO TESTE DE RECUPERABILIDADE 
    Intangível .................................960.000,00 
    (-) Perda por desvalorização ......(120.000,00) 
    (=) Valor Contábil ......................840.000,00 
    ============ 
    BP APÓS O TESTE DE RECUPERABILIDADE 
    Intangível .................................960.000,00 
    (-) Perda por desvalorização ......(160.000,00) 
    (=) Valor Contábil ......................800.000,00

  • Gabarito “C”.  Questão muito fácil.

     Valor contábil = 840.000

    Valor recuperável = 800.000

    Houve perda de 40.000, logo, Valor líquido contábil = 840 – 40 = 800.000

  • Gabarito C

     

    Vejam outra:

     

    Com relação às características e à forma de apresentação das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.

     

     Situação hipotética: Ao final de 2014, determinada companhia estimou o valor em uso do seu imobilizado em R$ 2 milhões e o valor líquido de venda em R$ 1,7 milhão. Na mesma data, o valor contábil líquido desse imobilizado era de R$ 1,5 milhão. Assertiva: Nesse caso, a companhia deve fazer um lançamento contábil para redução ao valor recuperável, cujo débito será em conta de resultado, resultando em redução da situação líquida da companhia.

     

    (GABARITO:ERRADO)

  • Valor recuperável < Valor Contábil (saldo)

    800.000                <            840.000

     

    1) Reconhcer perda por impairment adicional de 40.000 (totalizando saldo de impairmente de 160.000)

     

    Portanto, saldo contábil no BP será de 800.000

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Efetuando os cálculos, temos:  

    • Valor Contábil = R$ 840.000,00 
    • Valor Recuperável = R$ 800.000,00 (maior valor entre o valor líquido de venda do ativo e o valor em uso desse ativo). 

    Como o valor contábil está maior que o valor recuperável, devemos reconhecer uma perda no valor de R$ 40.000,00 (840.000,00 – 800.000,00) 

    • D – Perda por desvalorização (resultado) 
    • C – Perda estimada por valor não recuperável ... 40.000,00 

    Assim, o valor contábil do ativo, em 31/12/2013, será: 

    Custo de aquisição _______________________________________ 960.000,00 

    (-) Perda por desvalorização reconhecida em 2012 ______________ (120.000,00) 

    (-) Perda por desvalorização reconhecida em 2013 ______________ (40.000,00) 

    (=) Valor Contábil (31/12/2013) ______________________________  800.000,00   

    =-=-=

    DICA: Se houver perda (VC>VR) esse valor será deduzido do valor contábil no final do período.

    =-=-=

    PRA  AJUDAR:

    Q527983


ID
1447999
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um equipamento foi adquirido, em 01/01/2012, por R$ 1.200.000,00, com pagamento à vista. A empresa adquirente definiu a vida útil desse equipamento em 10 anos e estimou o valor residual em R$ 120.000,00. Em 01/01/2013, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento para 6 anos e o valor residual foi re-estimado para R$ 192.000,00.

Com base nestas informações e sabendo-se que a empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da depreciação, o valor contábil do equipamento apresentado no Balanço Patrimonial da empresa, em 31/12/2014, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Valor contábil de 1.200.000
    - valor residual (120.000)
    = 1.080.000
    10 anos = 108.000 depreciação anual
    01/12 até 12/12 - depreciou um ano, logo 1.200.000 - 108.000 = 1.092.000

    01/13 foi reavaliado
    1.092.000
     - valor residual 192.000
    = 900.000
    6 anos = 150.000 depreciação anual
    01/13 até 12/14 depreciou dois anos

    Portanto, 1.092.000 - 300.000 = 792.000

    Bons estudos
  • CPC 27 
    É necessário lembrar que o VALOR DEPRECIÁVEL de um ativo é composto pelo CUSTO DO ATIVO (ou por outro valor que o substitua) menos o VALOR RESIDUAL (item 6). 
    CUSTO DO ATIVO (ou outro valor que o substitua) - VALOR RESIDUAL = VALOR DEPRECIÁVEL 
    --//-- 
    Como o VALOR RESIDUAL e a VIDA ÚTIL do bem têm que ser revisados, ao menos, ao FINAL DE CADA EXERCÍCIO, pode ocorrer MUDANÇA DE ESTIMATIVA CONTÁBIL (item 51). 
    Ocorrendo mudança de estimativa, o VALOR CONTÁBIL ANTERIOR substituirá o custo do ativo PARA FINS DE APURAÇÃO DO VALOR DEPRECIÁVEL. 
    Nesse caso, Valor Depreciável = Valor Contábil Anterior - Novo Valor Residual 
    --//--
    Em 2012: 
    Custo de aquisição: 1.200.000,00 
    Valor Residual: 120.000,00 
    Vida Útil: 10 anos 
    Valor Depreciável = 1.200.000,00 - 120.000,00 = 1.080.000,00 
    Cota de Depreciação Anual = 1.080.000,00/10 = 108.000,00 
    BP 31/12/2012 
    Equipamento ............... 1.200.000,00 
    (-) Dep. Ac. ................... (108.000,00) 
    (=) V. Contábil ............. 1.092.000,00 
    --//--
    Em 2013: 
    Valor Residual: 192.000,00 
    Vida Útil: 6 anos 
    Como houve mudança na estimativa de vida útil e valor residual, teremos um novo valor depreciável e, consequentemente, uma nova cota de depreciação. 
    Valor Depreciável = Valor Contábil Anterior - Novo Valor Residual 
    Valor Depreciável = 1.092.000,00 - 192.000,00 = 900.000,00 
    Cota de Depreciação Anual = 900.000,00/6 = 150.000,00 
    BP 31/12/2013 
    Equipamento ............... 1.200.000,00 
    (-) Dep. Ac. ................... (258.000,00) ------------> 108.000 (de 2012) + 150.000 (de 2013)
    (=) V. Contábil ............... 942.000,00 
    --//--
    Em 2014: 
    Não houve mudança de estimativa. Permanecendo, portanto, a mesma cota de depreciação do exercício anterior. 
    BP 31/12/2014 
    Equipamento ............... 1.200.000,00 
    (-) Dep. Ac. ................... (408.000,00) ------------> 258.000 (até 2013) + 150.000 (de 2014)
    (=) V. Contábil ............... 792.000,00 
    --//--
    Gabarito A.

    Bons estudos.
  • Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício. É comum em provas da FCC este tipo de questão, onde há a revisão do valor residual e/ou da vida útil. Neste caso, você deverá dividir a questão em duas partes: antes e após a reavaliação.

    ANTES DA REAVALIAÇÃO

    Vamos calcular a despesa de depreciação desde o momento em que o equipamento estava disponível para uso (01/01/2012) e a data de sua reavaliação (01/01/2013).

    Com isso, na data da reavaliação o valor contábil do item era de:

                Custo                                           R$ 1.200.000,00

    ( – )    Depreciação Acumulada              (R$ 108.000,00)

    ( = )    Valor Contábil                    R$ 1.092.000,00

    Vamos partir para análise da depreciação após a reavaliação da vida útil e do valor residual!

    APÓS A REAVALIAÇÃO

    Perceba que a partir de 01/01/2013, na fórmula da depreciação, devemos utilizar o valor contábil do bem, e não seu custo (afinal o bem já está parcialmente depreciado).

    Com isso, o valor contábil em 31/12/2014, após dois anos da reavaliação, será de:

                Custo                                              R$ 1.200.000,00

    ( – )    Depreciação Acumulada              (R$ 408.000,00)

    ( = )    Valor Contábil                       R$ 792.000,00

    Zé Curioso: “Professor, de onde você tirou o dado da Depreciação Acumulada de R$ 408.000,00?”

    Zé, parte se refere ao ano de 2012 (antes da reavaliação) e o restante dos anos de 2013 e 2014. Veja só!

                Depreciação 2012                           R$ 108.000,00      

               Depreciação 2013                           R$ 150.000,00                       

               Depreciação 2014                           R$ 150.000,00      

             Depreciação Acumulada       R$ 408.000,00

    Com isso, correta a alternativa A.


ID
1448005
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere as informações abaixo.

    A Cia. Industrializa & Vende produz um único produto e, para produzir integralmente 2.000 unidades, incorreu nos seguintes gastos durante o mês de janeiro de 2015:

    Custos variáveis:
    - Matéria-prima: R$ 21,00/unidade
    - Mão de obra direta: R$ 12,00/unidade
    Custos fixos: R$ 50.000,00
    Despesas fixas: R$ 16.000,00
    Despesas variáveis: R$ 3,00/unidade

Adicionalmente, as seguintes informações são conhecidas:
    Preço de venda: R$ 120,00/unidade
    Impostos sobre a Venda: 10% da receita de vendas
    Comissões de venda: 5% da receita de vendas
    Quantidade vendida no mês de janeiro: 1.200 unidades

Sabendo que a Cia. Industrializa & Vende utiliza o Custeio por Absorção, o custo unitário da produção do mês de janeiro de 2015 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • CUSTEIO POR ABSORÇÃO = custos fixos + variáveis

    Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.


    Custos variáveis: 
     - Matéria-prima: R$ 21,00/unidade 
     - Mão de obra direta: R$ 12,00/unidade
     Custos fixos: R$ 50.000,00 / 2000UN = 25,00


    R$ 21,00 + 12,00 + 25,00 => 58,00


    GABARITO: A

  • Resolução rápida:

    Atenção: a questão pede o CU, ou seja, para cada unidade produzida. Logo os custos fixos devem ser divisionados em relação a produção total (2000unid)

    Resolução:

    Custeio por Absorção=leva tudo, ou seja, custos fixo e variáveis

    CV

    MP=21

    MOD=12

    CF=50/2=25 (removi os zeros para simplificar os cálculos)

    **Os custos fixos precisaram ser divisionados para termos o VLR unitário.

    Logo: CU=CVU + CFU

    CU=21+12+25=58, ou seja, R$ 58,00>>>Gab:A


ID
1448008
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere as informações abaixo.

    A Cia. Industrializa & Vende produz um único produto e, para produzir integralmente 2.000 unidades, incorreu nos seguintes gastos durante o mês de janeiro de 2015:

    Custos variáveis:
    - Matéria-prima: R$ 21,00/unidade
    - Mão de obra direta: R$ 12,00/unidade
    Custos fixos: R$ 50.000,00
    Despesas fixas: R$ 16.000,00
    Despesas variáveis: R$ 3,00/unidade

Adicionalmente, as seguintes informações são conhecidas:
    Preço de venda: R$ 120,00/unidade
    Impostos sobre a Venda: 10% da receita de vendas
    Comissões de venda: 5% da receita de vendas
    Quantidade vendida no mês de janeiro: 1.200 unidades

O ponto de equilíbrio contábil da Cia. Industrializa & Vende, em quantidade, é

Alternativas
Comentários
  • MCU = PVU - CVU - DVU

    MCU = 120,00 - 21,00 (materia-prima) - 12,00 (mod) - 6,00 (comissão) - 12,00 (impostos)

    MCU= 66,00


    PEC = (CF + DF) /MCU

    PEC = 50.000 + 16.000 /66,00

    PEC = 1000 unidades


    gabarito: C



  • A resolução está correta. Só faltou adicionar o item Despesas Variáveis = R$ 3,00 / unidade para chegar ao MCU = 66,00

    MCU = 120,00 - 21,00 (materia-prima) - 12,00 (mod) - 3,00 (despesas variáveis) - 6,00 (comissão) - 12,00 (impostos)
    MCU = 66.00
  • A questão pede o PEC (Ponto de Equilíbrio Contábil). Precisamos ter bem fixado que:

    MCU=Margem de Contribuição Unitária

    PVU=Preço de Venda Unitário

    CVU=Custo de Venda Unitário

    DVU=Despesa Variável Unitária

    MCU=PVU-CVU-DVU

    PEC=CF+DF/MCU

    De posse desses conhecimentos, passemos a efetiva resolução da questão:

    MCU=120-(21+12+6+12+3)

    ***abatemos os % de comissões e impostos do PVU.

    Comissões (5% do PVU (120))=6

    Impostos (10% do PVU (120))=12

    MCU=120-54>>>>>>>>>MCU=66

    Logo: PEC=CF+DF/MCUPEC=50+16/66=66/66=1, ou seja, R$ 1000 é o PEC.

    ***Omiti os zeros para facilitar os cálculos, mas no final devolvo eles: 50.000 transformei em 50, logo fiquei devendo três zeros. Com o 16.000 a mesma coisa.

    Gab: C


ID
1448011
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Pelo reconhecimento do crédito tributário, pode-se proceder ao registro contábil do direito a receber. Assim, o registro contábil dos créditos tributários a receber, nos termos das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, atende o

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Reconhecer crédito tributário é reconhecer a partir do fato gerador, logo é princípio da competência.

  • A contabilidade pública é um ramo da contabilidade. ela adota todos os princípios contábeis! Quando reconhecemos uma receita adotamos o principio da competência... já o regime ORÇAMENTÁRIO adota o regime Misto. Regime de caixa para as receitas e competência para as despesas. 

  • Atualmente o mais correto é regime orçamentário. O empenho não está relacionado com o regime de competência patrimonial, já que é via de regra um ato contábil, pois não gera lançamento no subsistema patrimonial.

    4.4.1.    Relacionamento do Regime Orçamentário com o Regime Contábil.......................88

  • creio que a resposta está errada. Conforme dito pelos colegas, os quais tem o mesmo pensamento que eu sobre o assunto, o regime para receitas é de CAIXA e não de competência !

  • Dentre as inovações da atual contabilidade do setor público, destaca-se o tratamento que passou a ser dispensado às receitas e despesas orçamentárias. Antes, as receitas submetiam-se ao regime de caixa. Hoje, as receitas observam o regime de competência:

    PORTARIA Nº 634, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013: 

    Art. 7º As variações patrimoniais devem ser registradas pelo regime de competência, visando garantir o reconhecimento de todos os ativos e passivos das entidades que integram o setor público, convergir a contabilidade do setor público às NBC TSP e ampliar a transparência das contas públicas. 
    ...
    Parágrafo único. Nos registros contábeis, os entes da Federação deverão observar os seguintes aspectos:
    ...
    II - reconhecimento, mensuração e evidenciação das obrigações e provisões por competência;  

    http://www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Portaria_STN_634_2013_Processo_Convergencia.pdf



  • A questão falou no reconhecimento do crédito tributário a receber, ou seja, no momento do fato gerador. Portanto, esses reconhecimento é pelo regime de competência mesmo.

    Reconhecimento do fato gerador-subsistema patrimonial

    D-Crédito a receber

    C-VPA

    Reconhecimento do recebimento-subsistema patrimonial, orçamentário e gerencial

    D-Caixa

    C-Crédito a receber

    .................................

    D-Receita orç. a realizar

    C-Receita orç. realizada

    ................................

    Lançamento da DDR(esqueci)



  • O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações sejam reconhecidos nos períodos referidos INDEPENDENTEMENTE do ato do recebimento (receita) ou do pagamento (despesa) segundo Art.9 CFC 750/1993; ou seja, regime de competência.
    O mesmo deve ser aplicado tanto quando falamos de regime contábil como orçamentário.
    Vide livro Orçamento Público, AFO, LRF de Augustinho Paludo - 5a edição (pág.153)
  • Sob a otica da Lei 4320, seria regime de caixa, mas pela NBCASP é pelo regime de competência.

  • Gabarito: C

    O Princípio da Competência é aquele que reconhece as transações e os eventos na ocorrência dos respectivos fatos geradores, independentemente do seu pagamento ou recebimento, aplicando-se integralmente ao Setor Público.

    Os atos e os fatos que afetam o patrimônio público devem ser contabilizados por competência, e os seus efeitos devem ser evidenciados nas Demonstrações Contábeis do exercício financeiro com o qual se relacionam, complementarmente ao registro orçamentário das receitas e das despesas públicas.

  • No aspecto patrimonial devemos observar o regime de competência para despesas e para receitas.

  • questão para quem estuda !!


ID
1448014
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Determinado ente público arrecadou, no mês de fevereiro de 2015, receita de impostos no valor de R$ 180.000,00, concomitante ao fato gerador. Considere o lançamento contábil da receita arrecadada no sistema contábil, utilizando-se o título da conta debitada e creditada, conforme Plano de Contas Aplicado ao Setor Público

Alternativas
Comentários
  • Sistema patrimonial

    D- Caixa e equiv. de caixa em moeda nacional

    C- Impostos

    Sistema orçamentário

    D- Receita a realizar

    C- Receita Realizada

    Sistema de Compensação

    D- Controle da disponibilidade de recursos

    C- Disponibilidade por destinação de recursos (DDR)

  • Arrecadação:

    SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar  
    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

    SISTEMA PATRIMONIAL
    D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)
    C 1.1.2.2.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P) 

    SISTEMA CONTROLE
    D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos
    C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)


  • SISTEMA ORÇAMENTÁRIO

    D - Receita a Realizar
    C - Receita Realizada

    Gabarito: C
  • Segundo o MCASP 6ª Edição:
    O reconhecimento da receita orçamentária ocorre no momento da arrecadação, conforme art. 35 da Lei nº 4.320/1964 e decorre do enfoque orçamentário dessa Lei, tendo por objetivo evitar que a execução das despesas orçamentárias ultrapasse a arrecadação efetiva. Considerando-se, a título de exemplo, a aprovação de um orçamento de uma determinada entidade pública e a arrecadação de certa receita, os registros contábeis sob a ótica do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público seriam os seguintes: 
    a. Registro da previsão da receita no momento da aprovação da Lei Orçamentária: Natureza da informação: orçamentária 
    D 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita 
    C 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar 
    b. Registro da arrecadação da receita durante a execução do orçamento: Natureza da informação: orçamentária 
    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar 
    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

    Natureza da informação: controle 
    D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos 
    C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)
    Portanto, a letra correta é a B.

  • Determinado ente público arrecadou, no mês de fevereiro de 2015, receita de impostos no valor de R$ 180.000,00, concomitante ao fato gerador. Considere o lançamento contábil da receita arrecadada no sistema contábil, utilizando-se o título da conta debitada e creditada, conforme Plano de Contas Aplicado ao Setor Público

     

    Natureza da informação: patrimonial
    D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)
    C 1.1.2.2.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)

    Gabarito (sem noção) - questão sem resposta.

  • Leonardo Bezerra  o comando da questão pede CONCOMITANTE ao Fato Gerador,  seu lançamento de arrecadação foi para POSTERIOR ao fato gerador

    O Correto nos 3 Subsistemas CONCOMITANTE ao Fato Gerador

    SUBSISTEMA PATRIMONIAL
    D - Caixa equivalente de caixa
    C - VPA - Impostos
    SUBSISTEMA ORÇAMENTÁRIO
    D - Receita a Realizar
    C - Receita Realizada
    SUBSISTEMA CONTROLE
    C - CDR
    C - DDR 
     

  • Vamos relembrar nosso esquema para arrecadação de tributos concomitantemente ao fato gerador:

    Agora vamos analisar as alternativas:

                   A alternativa A) está errada, porque mistura lançamentos de duas naturezas de informação distintas.

                   A alternativa B) está correta. Esses são justamente os registros contábeis no subsistema orçamentário (natureza de informação orçamentária).

                   A alternativa C) está errada, primeiro porque a conta “crédito disponível” não recebe registros nessa situação e segundo porque mistura lançamentos de duas naturezas de informação distintas.

                   A alternativa D) está errada, porque a conta “previsão da receita” não recebe registros nessa situação.

                   A alternativa E) está errada, porque a conta “receita arrecadada” não existe. O correto seria “receita realizada”, mas ainda assim o item estaria errado porque misturaria lançamentos de naturezas de informação diferentes.

                   “Mas, professor, eu tenho que decorar todos os lançamentos típicos para acertar questões como essa?”

    Calma, gafanhoto! Os lançamentos típicos nos dão uma ideia de como são feitos os registros contábeis, quais naturezas de informação são envolvidas, quais contas contábeis são mais utilizadas, etc. Ou seja, a sua compreensão nos dá experiência no trato com o PCASP até que questões como essa possam ser resolvidas facilmente ou mesmo por eliminação das alternativas que incorrem nos erros mencionados (o que quase sempre acontece).

    Gabarito: LETRA B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati / MCASP 8° Edição

    Na arrecadação da receita de impostos temos os seguintes registros: 

    Natureza Patrimonial 

    • D - Caixa e Equivalente de Caixa (F)     
    • C - Créditos Tributários a Receber (P) 

    Natureza Orçamentária 

    • D - Receita a Realizar       
    • C - Receita Realizada 

    Natureza de Controle 

    • D - Controle da Disponibilidade de Recursos   
    • C - Disponibilidade por Destinação de Recursos 

    ===

    PRA AJUDAR:

    Q873319 - Q828649 - Q789759 - Q467141 - Q587891 - Q546463 - Q515762 - Q523366 - Q523365 - Q782856 - Q966234 - Q1685925 - Q986722 - Q1729539 - Q1166687 - Q1205405 - Q766150 - Q1008527 - Q944772 - Q629396 - Q557653 - Q557649 - Q527993 - Q560021 - Q560019 - Q482675


ID
1448017
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Determinada autarquia pública pretende realizar a depreciação de um bem pelo método das quotas constantes. Valor contábil do bem R$ 20.000,00; foi determinado o valor residual de R$ 4.000,00; a vida útil do bem é de cinco anos. Assim, o valor depreciável e o valor da depreciação anual, são, em reais, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Valor contábil = 20.000
    - valor residual (4.000)
    Valor usado para calcular depreciação 16.000
    16.000/ 5anos = 3.200.00 de depreciação anual.

  • So contribuindo com vc, caro amigo Thiago Freitas R$ 3.200,00 de depreciação anual.

  • Valor depreciável=20.000,00-4.000,00= 16.000,00

    Valor da depreciação anual=16.000/60*12= 3.200,00   ou 16000*20%=3.200,00

    Valor contábil= 20.000,00-3.200,00= 16.800,00

  • A correta é a letra a , porque o valor contábil já foi dado, não é p  diminuir de mais nada.  O valor do bem seria 24.000. Alguém me explica melhor, pois não entendi se não for dessa forma. 

  • Valor Depreciável = Valor Contábil - Valor Residual


    Valor Depreciável = 20000 - 4000;

    Valor Depreciável = 16000;

    Depreciação Anual = Valor Depreciável/Vida Útil;

    Depreciação Anual = 16000/5 = 3200.
  • Pessoal, a questão nos forneceu o valor contábil do bem (20.000,00), o valor residual do bem (4.000,00), a sua vida útil (5 anos) e o método de depreciação (quotas constantes) a questão nos deu o custo (R$ 57.600,00), a vida útil (6 anos), o valor residual (R$ 7.200,00) e o método de depreciação (quotas constantes). Assim, estamos aptos a calcular o valor depreciável e a depreciação anual do bem em questão. 

    Primeiramente, lembrem-se de que o valor depreciável é dado por:

    Valor depreciável = valor contábil bruto – valor residual = 20.000 – 4.000,00 = 16.000,00

    Além disso, uma vez que a vida útil do bem é de 5 anos, a taxa de depreciação anual é dada por:

    depreciação anual = valor depreciável / vida útil = 16.000 / 5 = 3.200,00

    Assim, está certa a alternativa E).

    Gabarito: LETRA E


ID
1448029
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A despesa total com pessoal, nos termos da Lei Complementar no 101/2000, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder a determinados percentuais da receita corrente líquida. Considerando que a receita corrente líquida utilizada para apuração do cumprimento legal da despesa líquida de pessoal do Ministério Público da União, referente ao primeiro quadrimestre de 2015, fosse de R$ 99.550.000,00. Neste caso, o limite

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Despesa com pessoal do Ministério Público da União = 0,6%
    99.550.000,00 x 0,6% = 597.300 limite máximo

    Limite prudencial é 95% de 597.300 = 567.435,00

  • Letra (b)


    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    I - na esfera federal:

    a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

    b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

    c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional no 19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;      (Vide Decreto nº 3.917, de 2001).

    d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;


    99.550.000,00 x 0,6% = 597.300 limite máximo

    Limite prudencial é 95% de 597.300 = 567.435,00

  • Limite máximo = R$ 597.300,00

    Limite alerta (90%) = R$ 537.570,00

    Limite prudencial (95%) = R$ 567.435,00 

    LETRA B)
  • LRF, Art.59, § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

    II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

    +

     Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

            Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:

            I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título(...)

            II - criação de cargo, emprego ou função;

            III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

            IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título(...)

            V - contratação de hora extra(...)

  • 99.550.000 - total

    MPU - máximo 0,6% = 597.300,00

    alerta 90%= 537.570,00

    prudencial 95%= 567.435,00




  • PASSO A PASSO PARA MATAR ESSE TIPO DE QUESTÃO DE LIMITES:

     

    1. INFORMAÇÃO IMPORTANTE: Temos que encontrar o LIMITE MÁXIMO. Para isso, nossa referência é a receita Corrente Líquida - RCL  (No caso, 99.500.000,00):

     

    1.1 Para isso, temos que saber qual o percentual do limite global é destinado ao órgão (No caso do MPU, 0,6% da RCL).

     

    2. CALCULAR O LIMITE MÁXIMO -->  0,6% x RCL, ou seja, 0,6% x 99.550.000,00 = 597.300 ( Este é o LIMITE MÁXIMO que o MPU poderá gastar com pessoal).

     

    3º INFORMAÇÃO IMPORTANTE: Depois que encontrar o LIMITE MÁXIMO, aí só calcular com base nele os limites DE ALERTA e PRUDENCIAL.

     

    3.1 Limite de alerta = 90% do limite máximo (se ultrapassar esse valor, não há sanções ao órgão, pois é apenas um 'alerta' do Tribunal de Contas).

    3.2 Limite Prudencial = 95% do limite máximo (se ultrapassar esse valor, aí sim haverá sanções ao órgão - rol na LRF).

     

    Agora, só calcular:

    Limite de alerta = 90% de 597.300 ===> 537.570

     

    Limite Prudencial = 95% de 597.300 ====> 567.435

     

    Vamos às alternativas:

    Neste caso, o limite

      a) máximo seria de R$ 537.570,00 ( ERRADO. O LM é 597.300)


      b) prudencial seria de R$ 567.435,00 (CORRETO)


      c) de alerta seria de R$ 597.300,00 (ERRADO. Esseé o LIMITE MÁXIMO)


      d) prudencial seria de R$ 537.570,00 (ERRADO. Esse é Limite de ALERTA)


      e) máximo seria de R$ 567.435,00 (ERRADO. Esse é limite PRUDENCIAL).

     

     

    RESUMINDO:

     

    Você só precisar achar 03 valores pra matar essas questões. Só seguir esse roteiro que não tem erro. A banca SEMPRE vai lhe dar o valor da receita corrente líquida, já que ela não é louca de colocar 12 meses pra você analisar (a do mês em referência e dos 11 anteriores).

     

    Com a RCL só achar o limite máximo. E, com o limite máximo, achar o ALERTA e PRUDENCIAL.

     

    É isso, valewwwwwwwwwwwwww

     

     

     

     

  • LT = 99.550.000,00 x 0,006 = 597.300

    LP = 597.300 x 0,95 = 567.435

    LA 597.300 x 0,9 = 537.570

  • A explicação do @Marcos Vinicius é  sensacional ! Parabéns !

  • Primeiro alerta após prudencial


ID
1448032
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Determinado órgão público federal contratou uma empresa para fornecimento de vale refeição, para um período de 90 dias, no valor total de 95.000,00. Considerando o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, no registro contábil do empenho da despesa no subsistema de informações orçamentário, utilizam-se os seguintes títulos de contas:

Alternativas
Comentários
  • Letra C, toda vez que Administração publica contrata uma Despesa, deve existi Crédito Disponível.

  • Empenho:

    SISTEMA ORÇAMENTÁRIO

    D - 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível
    C - 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar


  • O órgão pagou a empresa, então ele tem um crédito disponível em relação à ela, tem natureza devedora, deve ao órgão(debita), com o passar dos meses o órgão vai liquidando o crédito, crédito empenhado a liquidar, tem natureza credora (credita).

    Letra c
  • Por mais respostas como a de Danniel Esteves. Obrigada colega! 

  • CONTRAÇÃO DE SERVIÇO - EMPENHO
    MACETE - Somente Lançamentos Verticais
    SUSBISTEMA ORÇAMENTÁRIO (CEPO)

    D - Crédito Disponivel
    C - Crédito Empenhado a liquidar
    SUBSITEMA DE CONTROLE (CC)
    D - CDR
    C -  DDR comprometida por empenho 

  • Notem que a questão foi específica ao pedir os registros contábeis no subsistema de informações orçamentário. Ou seja, poderíamos resolver essa questão meramente analisando se os registros contábeis são realizados nesse subsistema, bem como se atentando para a fase de execução da despesa orçamentária, ou então sabendo exatamente quais lançamentos contábeis são realizados nessa situação. Façamos por ambos as maneiras.

    1º modo: análise das alternativas

              Já “de cara” podemos descartar as alternativas A) e D) pois elas trazem a conta “fornecedores” que possui natureza da informação patrimonial.

              Antes de analisar as demais alternativas, notem que a despesa orçamentária foi empenhada. Daí podemos descartar também as alternativas B) e E), pois elas descrevem registros nos quais a despesa já se encontra empenhada.

              Assim, sobre apenas a letra C), que é a alternativa correta.

    2º modo: lançamentos contábeis

    Dessa forma, é possível ver que é a alternativa C) que descreve corretamente os registros contábeis no subsistema orçamentário (natureza da informação orçamentária).

    Gabarito: LETRA C

  • Estude pelo menos o básico de contabilidade geral antes de ir para a pública. Vai ajudar muito, acredite

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati / MCASP 8° Edição

    No empenho da despesa temos o seguinte registro: 

    • D – 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível 
    • C – 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q873319 - Q828649 - Q789759 - Q467141 - Q587891 - Q546463 - Q515762 - Q523366 - Q523365 - Q782856 - Q966234 - Q1685925 - Q986722 - Q1729539 - Q1166687 - Q1205405 - Q766150 - Q1008527 - Q944772 - Q629396 - Q557653 - Q557649 - Q527993 - Q560021 - Q560019


ID
1448044
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os demonstrativos contábeis levantados em 31.12.2014, de determinado ente público, evidenciaram um excesso de arrecadação no valor de R$ 98.950.000,00, e um superávit financeiro no valor de R$ 57.850.000,00, que poderá ser utilizado como recurso para abertura de créditos adicionais no exercício seguinte. Nos termos da Lei Federal no 4.320/64, o excesso de arrecadação e o superávit financeiro são apurados, respectivamente, mediante:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Balanço Orçamentário evidencia: Excesso ou Insuficiência de arrecadação

    Balanço Patrimonial evidencia: Superávit Financeiro que é a diferença positiva entre o Ativo Financeiro - Passivo financeiro menos os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculados.

  • O Balanço Orçamentário apura o RESULTADO ORÇAMENTÁRIO;

    • O Balanço Financeiro apura o RESULTADO FINANCEIRO;

    • O Balanço Patrimonial apura o SUPERÁVIT FINANCEIRO (ATIVO FINANCEIRO- PASSIVO FINANCEIRO) EVIDENCIA O SALDO PATRIMONIAL

    • Demonstração das Variações Patrimoniais apura o RESULTADO PATRIMONIAL.


  • LEI 4.320/64

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. 

      § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: 

      I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

      II - os provenientes de excesso de arrecadação; (BALANÇO ORÇAMENTÁRIO)

      III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; 

      IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las. 

      § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

      § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

      § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. 


ID
1448047
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Anualmente, cada ente da federação envia, ao respectivo Poder Legislativo, projeto de lei orçamentária anual. Nos termos da Constituição Federal, entre outros, compõe a lei orçamentária anual:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art. 165, CF


    § 5o A lei orçamentária anual compreenderá:


    I ­ o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
    II ­ o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
    III ­ o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 


  • a) Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

    b) o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;


    d)CORRETA.

    e) orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;



  • LETRA A - ERRADA - "os planos e programas nacionais, regionais e setoriais elaborados em consonância com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias."

    Art. 165, §4º, da CF - "Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional."


    LETRA B - ERRADA - "o orçamento de investimento das empresas estatais independentes em que a União, direta ou indiretamente, participe do capital social."

    Art. 165, §5º, da CF - "A lei orçamentária anual compreenderá:" ... INCISO II - "o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;"


    LETRA C - ERRADA - "a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso da administração direta e indireta, e dos fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público."

     Art. 8º, da LRF (LC 101 de 2000) - "Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso."

    (OU SEJA, compõe a LDO e não a LOA como diz o enunciado).


    LETRA D - CORRETA - "o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público."

    Art. 165, §5º, da CF - "A lei orçamentária anual compreenderá:" ... INCISO III - "o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público."


    LETRA E - ERRADA - "o orçamento fiscal da administração direta da União, seus fundos e órgãos, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público."

    Art. 165, §5º, da CF - "A lei orçamentária anual compreenderá:" ... INCISO I - "o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;"


    GABARITO: D


    BONS ESTUDOS !!!

  • Ao meu ver a letra E não está errada, apenas incompleta.

  • André Gomes, essa é uma das pegadinha das provas, dentre duas ou três corretas, a banca quer a mais correta.

  • O erro da "E" é que no enunciado fala em cada ente da federação, quais sejam, Uniao, Estados, DF e Municípios enviam o projeto de orçamento ao respectivo legislativo . Estes 3 últimos não enviam ao poder legislativo o orçamento da União. Este é competência privativa da União. 

    Boa sorte a todos.

  • A banca queria a resposta mais completa...

  • Direta "ou" indireta?


  • Sacanagem cobrar a superficialidade extrema da Lei, exigindo nenhum tipo de raciocínio além da decoreba.

  • O erro da letra e encontra-se no fato de não ser mencionado os Poderes, mas sim a Administração direta e ainda não mencionar a direta.

    E) o orçamento fiscal da administração direta da União, seus fundos e órgãos, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

    CF art. 165 § 5º

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

  • Qual o erra da letra "A"? tudo bem que a letra da lei é "...e apreciados pelo Congresso Nacional." mas a LOA tambem é elaborada em consonancia com a LDO!

  • O ou fez eu pensar 10x se marcava a alternativa. Eu acertei mas meio que na dúvida. Pra mim, deveria ser e.

  • "Anualmente, cada ente da federação envia, ao respectivo Poder Legislativo, projeto de lei orçamentária anual. Nos termos da Constituição Federal, entre outros, compõe a lei orçamentária anual:

     

    O enunciado da questão se refere à LOA dos entes da Federação, ou seja, os Estados. Dessa forma, as letras a) b) e e) podem ser descartadas logo de cara, pois se referem à União.

     

    Sobram c) e d):

    c) Errada, pois o cronograma de execução mensal é definido pelo Executivo, de acordo com a LDO e em até 30 dias após a aprovação e publicação da LOA, não fazendo efetivamente parte nem da LOA e nem da LDO;

    d) Correta.

  • Gabarito: Letra D

     

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

     

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

     

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

     

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

  • GABARITO: D

    A) Errada. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional (art. 165 § 4º, da CF/ 1988). Não será em consonância com a LDO.

    B) Errada. O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto (art.165, § 5º, II, da CF/1988). 

    C) Errada. O cronograma de execução mensal de desembolso não compõe a LOA e a referência que se faz a ele não está no texto constitucional e sim na Lei de Responsabilidade Fiscal.

    D) Correta. A LOA compreenderá o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público (art. 165, § 5º, III, da CF/1988). 

    E) Errada. O orçamento fiscal referente aos Poderes da União seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público (art. 165 § 5º, I, da CF/1988).

  • A alternativa "e" não está errada, só incompleta.

  • As assertivas estão "parcialmente" corretas, e o gabarito letra (D) é a MAIS CORRETA (LOA--> OF, OSS, OI).

    Bons estudos.

  • Art. 165, §5º, III da CF/88.


ID
1448050
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Com relação aos instrumentos de planejamento: lei orçamentária anual, lei de diretrizes orçamentárias e plano plurianual, nos termos da Constituição Federal, considere:

I. O projeto de lei orçamentária para o exercício seguinte deve ser enviado pelo Presidente da República ao Congresso Nacional até 31 de agosto de cada ano.
II. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
III. Os projetos de lei relativos aos créditos adicionais e as autorizações para realização de operações de créditos serão apreciados pelo Senado Federal na forma do regimento interno.
IV. São vedados início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual, exceto para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
V. A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes só é permitida, para atender despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária anual.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    I. O projeto de lei orçamentária para o exercício seguinte deve ser enviado pelo Presidente da República ao Congresso Nacional até 31 de agosto de cada ano. Correto, Art. 35, § 2° , inciso III do ADTC

    II. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. Correto, Art. 166, CF, § 8° 

    III. Os projetos de lei relativos aos créditos adicionais e as autorizações para realização de operações de créditos serão apreciados pelo Senado Federal (Congresso Nacional) na forma do regimento interno. Errado

    IV. São vedados início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual, exceto para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Errado. Art. 167. São vedados:

    I ­ o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    V. A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes só é permitida, para atender despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária anual. Errado, Art. 167, CF, 
    III ­ a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; 

  • Wallace, o erro da IV é ele ter acrescentado, exceto para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

    Art. 167. São vedados:

    I ­ o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;


  • Fiquei na dúvida dessa IV pois o PPA permite projetos não inclusos na PPA, quando finalizados dentro do próprio exercício... 


  • Bruno,

    o enunciado pergunta "nos termos da CONSTITUIÇÃO FEDERAL ..."

    ABS !!!

  • Ainda nao consegui entender o erro da IV pois calamidade e guerra não são programas ou projetos!!!!

     Alguém pode me esclarecer qual é o erro?

  •  CF Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

  • O erro da IV é justamente porque trata do uso de créditos extraordinários para atender a programas e projetos. Na verdade eles são permitidos para despesas imprevisíveis e urgentes. Ora, como algo pode fazer parte de um programa ou projeto e ser imprevisível e urgente!

    A CF/88 art. 167 Parágrafo 3º diz: "§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.". Para programas e projetos a CF/88 é bem taxativa: Art. 167. São vedados: I ­ o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    Pronto!

    Bons estudos!

  • O item IV está errado. O texto em questão se refere aos créditos extraordinários que são destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como no caso de guerra, calamidade pública e comoção interna.

    fonte: prof. Sérgio Mendes

  • Não consegui entender o erro da alternativa IV.  Pois o parágrafo 3° informa que pode ser aberto crédito extraordinário para casos de despesas imprevisíveis e urgentes...

    Não se trata de uma exceção ?

  • O erro da IV é a exceção. Não tem essa exceção na Constituição Federal. A questão pede baseada na Contituição.

    Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;


  • Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na LOA.
    § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    Percebemos assim que o erro da alternativa IV é mistura destes dois dispositivos. Sendo que a exceção do parágrafo 3º é para a abertura de créditos extraordinário e não para o início de programas  ou projetos.
  • Podem tentar explicar o quanto quiserem...mas, a pergunta e muito mal feita...Da dupla interpretacao...nao pode abrir...mas, atraves do credito extraodinario pode...entao faz pensar que quando falam em calamidade, guerra etc..o que faz entender? que estao falando nos creditos adicionais

    extraordinarios...

    Somente a minha opiniao...

     

  • Olha, não adianta implicar com o examinador. Ele quer que vc adivinhe o que ele estava pensando. A maioria das questões são assim. Até porque se não fosse todos nós acertariamos. Tenta adivinhar e marca o x na resposta certa. Só para constar...também caí na pegadinha. : ((

  • Melhores comentários:

    Thiago Freitas e Sergio Raulino

     

    O erro da IV para quem ainda não entendeu ou não aceitou...rsrsrs, é bem simples:

     

    1- São vedados e ponto final, end story!

    IV. São vedados:  início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual

    2- Programas e Projetos, integram os instrumentos de planejamento, logo não podem ser imprevisíveis ou seja, não existe essa exceção para créditos extraordinários pois eles não são planejados e nem integram os instrumentos de planejamento.

    exceto para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.  

     

    BONS ESTUDOS! 

  • Leandro Bezerra, essa tal "excessão" não existe mesmo. :)

  • A polêmica do inciso IV. Também caí nela. Obviamente, programa e projeto são conceitos que não se harmonizam com os eventos que justificam os créditos extraordinários. Parece-me que o foco não é programar ou projetar o extraordinário, mas sim como tratar o extraordinário. Será simplesmente uma despesa ao léu? Não caberá a sua inserção num projeto ou programa já existente? Como funciona isso? Vamos imaginar uma situação de guerra no Brasil. Precisaremos cuidar das crianças cujos pais foram convocados para lutar? Não poderá ser criado um programa de amparo? Ou todas ficaram sob a proteção de um programa já existente? Só divagando para treinar o raciocínio para uma dissertativa.

  • São vedados o início de programas o projetos não previstos na LOA ou em lei.

  • A IV é aqela famosa questão que, DEPOIS QUE SABEMOS o gabarito, buscamos achar uma explicação razoável pra ela.

     

    Porque, na verdade, digamos que amanhã a ARgentina invada o Brasil e declare guerra. o governo pode imediatamente editar uma MP iniciando o projeto "FORA ARGENTINA" que autorize gastos não previstos na LOA com armamentos para defesa do país. E isso NÃO seria inconstitucional, por óbvio. A MP deveria ser autorizada pelo CN, mas isso é passo posterior. 

     

    Enfim...temos que tentar vencer esse tipod e pegadinha. Daí a achar justificável...eu não acho.

  • Ir direto para o comentário do Francisco Assis.

  • O COMENTÁRIO DO THIAGO FREITAS (ÚLTIMO) ESTÁ COMPLETO.

  • Lágrimas de sangue

  • Esse tipo de questão, se me tira de alguma aprovação, traria-me dor e sofrimento intensos.

  • Gabarito A

     

    ITEM   IV 

    IV. São vedados início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual, exceto [[ programas ]] para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. 

     

    Da forma como foi redigido, dá a entender que é possível o uso de PROGRAMAS a atender a despesas imprevisíveis.  (porém a Constituição não permite).

     

    Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na LOA.

     

     

    § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

     

    O erro da alternativa IV é mistura de dois dispositivos, pois PROGRAMA  é  diferentes de CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO.

  • Espero ajudar....fui nessa lógica nessa alternativa...

    Alternativa IV

    Pergunte-se:

    1) Você pode abrir um PROGRAMA ou PROJETO para atender a despesas imprevisíveis e urgentes...?

    2) Em que parte da CF/88 art. 167 Parágrafo 3º fala de abrir PROGRAMA ou PROJETO?

    A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.".

    Ou seja: Abre-se CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO: SOMENTE para atender despesas imprevisíveis e urgentes.

    3) Se algo é IMPREVISÍVEL como pode ser PROJETADO ou criado um PROGRAMA antes que o fato aconteça?


    ===========================================================================================

    Segue comentário do Estratégia...

    É vedado início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual (art. 167 I, da CF/ 1988). Não existe a exceção trazida na questão. Já a abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a

    despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública (art. 167 § 3º, da CF/ 1988).

    Resposta: Errada


ID
1448053
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental

Relativamente às finalidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, considere:

I. Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.
II. Elaborar a programação financeira do Tesouro Nacional, gerenciar a Conta Única do Tesouro Nacional e subsidiar a formulação da política de financiamento da despesa pública.
III. Avaliar os recursos dos orçamentos vigentes, as alterações decorrentes de créditos adicionais, as receitas prevista e arrecadada, a despesa empenhada, liquidada e paga à conta desses recursos e as respectivas disponibilidades.
IV. Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União.
V. Consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com vistas à elaboração do Balanço do Setor Público Nacional.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I ­ avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
    II ­ comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
    III ­ exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
    IV ­ apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 


  • Complementando:

    À Secretaria do Tesouro Nacional, órgão central dos Sistemas de Administração Financeira Federal e de Contabilidade Federal, compete:

    I - elaborar a programação financeira mensal e anual do Tesouro Nacional, gerenciar a Conta Única do Tesouro Nacional e subsidiar a formulação da política de financiamento da despesa pública; (item II)

    XXII - consolidar as contas públicas nacionais, mediante a agregação dos dados dos balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (item V)

    Quanto ao item III, não sei ao certo, mas me parece algo que fica com o STN também...


    Fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/competencias

  • Qual o erro da assertiva III?

  • Sérgio, acho que o erro da assertiva III é que ela extrapola a finalidade do controle interno.

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I ­ avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

  • DECRETO 3591/2000

    Art. 2o O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem as seguintes finalidades:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.


  • O erro da III é que isso é competência do Sistema de Contabilidade Federal. Você encontra isso mais detalhadamente na LEI No 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001. 

  • Só observando que em relação ao que se afirma no item V:

    "Art. 51, LRF: O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público."

    É atribuição do TCU (CONTROLE EXTERNO) realizar a fiscalização do disposto no art. 51 da LRF.

    Valeu galera!!


ID
1448056
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere as informações abaixo.

     Determinado ente público, na primeira quinzena do mês de fevereiro de 2015, contabilizou, entre outras, as seguintes receitas recebidas de natureza orçamentária e extraorçamentária:

    - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, com acréscimo de multas e juros de mora, no valor total de R$ 198.500,00, sendo o valor principal do imposto R$ 190.000,00.
    - operações de crédito por antecipação da receita orçamentária, no valor de R$ 45.500,00.
    - receita de aluguel de imóvel não prevista na lei orçamentária anual, no valor de R$ 15.500,00.
    - leilão de bens móveis, no valor de R$ 19.000,00.
    - caução, no valor de R$ 22.500,00, de empresa interessada em participar em licitação, para construção de obras públicas.

O valor do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural e respectivo acréscimo, classifica-se na origem de receita

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Receita Tributária - IPTU no valor de 190.000
    Outras receitas correntes - Multas e Juros de mora - 8.500

     - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, com acréscimo de multas e juros de mora, no valor total de R$ 198.500,00, sendo o valor principal do imposto R$ 190.000,00. 

  • Complementando:


    Receitas Tributárias: são decorrentes da arrecadação de impostos, taxas e contribuições de melhoria, previstos no art. 145 da CF. 


    Outras Receitas Correntes: constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, tais como: multas, juros de mora, indenizações, restituições, receitas da dívida ativa, entre outras. Exemplos: 


    a) Multa: receita de caráter não tributário, é penalidade pecuniária aplicado pela Administração Pública aos administrados e depende, sempre, de prévia cominação em lei ou contrato. Podem decorrer do regular exercício do poder de polícia por parte da Administração (multa por auto de infração), do descumprimento de preceitos específicos previstos na legislação, ou de mora pelo não pagamento das obrigações principais ou acessórias nos prazos previstos; e 


    b) Dívida Ativa: crédito da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento. O crédito é cobrado por meio da emissão de certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, inscrita na forma da lei, com validade de título executivo. Isso confere à certidão da dívida ativa caráter líquido e certo, embora se admita prova em contrário.


    Fonte: MTO 2015

  • QUESTÃO DESATUALIDADA. CUIDADO!!!

    Na época da questão: as receitas de impostos de R$ 190.000,00 são receitas correntes tributárias e os juros que deles decorrem de R$ 8.500,00 eram classificados como outras receitas correntes. A resposta da época da prova foi a alternativa "E". 


    Atualmente: O valor do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural e respectivo acréscimo, classifica-se na origem de receita de Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria, diferenciando apenas no Tipo (8ºdígito).
    Resposta atual: Letra A

     

    ______________________________

    PROFESSOR SÉRGIO MENDES - ESTRATÉGIA
     

  • Cuidado! A resposta não é a letra A , segundo o colega Athur, porque não é receita patrimonial. Tanto os 190 mil como as multas 8.500,00 são receitas de impostos. O que difere a receita de imposto e suas multas é o tipo (8° digito). Pensem, é o valor do imposto de uma propriedade rural e não a venda dela. Ele explicou certinho, mas no final disse que o gabarito é a letra A. Já sei até o que aconteceu... esgotamento mental!


ID
1448059
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere as informações abaixo.

     Determinado ente público, na primeira quinzena do mês de fevereiro de 2015, contabilizou, entre outras, as seguintes receitas recebidas de natureza orçamentária e extraorçamentária:

    - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, com acréscimo de multas e juros de mora, no valor total de R$ 198.500,00, sendo o valor principal do imposto R$ 190.000,00.
    - operações de crédito por antecipação da receita orçamentária, no valor de R$ 45.500,00.
    - receita de aluguel de imóvel não prevista na lei orçamentária anual, no valor de R$ 15.500,00.
    - leilão de bens móveis, no valor de R$ 19.000,00.
    - caução, no valor de R$ 22.500,00, de empresa interessada em participar em licitação, para construção de obras públicas.

O valor total das receitas extraorçamentária é, em R$, de

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

      - operações de crédito por antecipação da receita orçamentária, no valor de R$ 45.500,00. 
    - caução, no valor de R$ 22.500,00, de empresa interessada em participar em licitação, para construção de obras públicas.

    Total = 68.000

  • Você poderia explicar pq a receita de aluguel de imóvel não prevista na lei orçamentária anual e multa e juros de mora não entram na receita extraorçamentária?

  • Receita de Aluguel - Receita Orçamentária - Patrimonial

    Multa e Juros de Mora - Receita Orçamentária - Outras despesas correntes

    Estude melhor o conceito de receita extraorçamentária. Não é só porque não está no orçamento.

  • Danniel Esteves, a diferença essencial entre a Receita Orçamentária e a Receita Extraorçamentária é que a primeira pertence efetivamente ao Estado, podendo ele usá-la conforme suas demandas, ex.: Receita de Tributos, Receita de Alugueis, Receita com Multa e Juros, etc..; enquanto que a segunda é um valor que está sob tutela do Estado, porém pertence a terceiros, ex: Caução, Valor Recebido em Garantia; Retenção em Folha de Pagamento, etc.. A Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária entra nesse rol pra não haver duplicidade, já que eu tô antecipando a utilização de uma Receita Orçamentária. Mas esse item não faz parte da sua pergunta, rsrs. Então, resumindo, nem sempre a Receita Orçamentária vai estar no Orçamento (ela pode estar ou não), afinal é feita apenas uma previsão do que o Estado irá receber. A Receita ExtraOrçamentária jamais estará no Orçamento. Espero ter ajudado!


    Boa sorte!

  • Na realidade a questão esta exigindo o conhecimento da diferença entre ingressos extraorçamentarios e receitas extraorçamentarias. 

    As receitas extraorçamentarias não têm carater devolutivo no caso, ARO e a receita de alugueis (receita corrente patrimonial) não prevista na LOA.

    Os ingressos extraorçamentarios têm carater devolutivo, que é o caso da caução,  são recursos que pertencem a terceiros.

    Por isso não entrou no cálculo das receitas extrorçamentarias.

  • Para complementar e ajudar na dúvida do colega:

     

    Receitas Orçamentárias

    São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício orçamentário e constituem elemento novo para o patrimônio público. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade.

     

    Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público, aumentam-lhe o saldo financeiro, e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA.

     

    Nesse contexto, embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a previsão de arrecadação, a mera ausência formal do registro dessa previsão, no citado documento legal, não lhes retira o caráter de orçamentárias, haja vista o art. 57 da Lei nº 4.320, de 1964, determinar classificar-se como receita orçamentária toda receita arrecadada que porventura represente ingressos financeiros orçamentários, inclusive se provenientes de operações de crédito, exceto: operações de crédito por antecipação de receita – ARO5 , emissões de papel moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

     

    Lei 4.320-64:

    "Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros. [...]

    Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, tôdas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento."

     

    Fonte: MCASP p.39 e 40.

    gab: E

  • Para resolver essa questão, basta classificar as receitas descritas em orçamentárias ou extraorçamentárias. Sendo assim, vamos ver o resumo esquemático das receitas extraorçamentárias:

              Dessa forma, conclui-se que são receitas extraorçamentárias os itens:

              - operações de crédito por antecipação da receita orçamentária, no valor de R$ 45.500,00; e

              - caução, no valor de R$ 22.500,00, de empresa interessada em participar em licitação, para construção de obras públicas.

              Assim, as receitas extraorçamentárias totalizam R$ 68.000,00, tornando certa a alternativa E).

    Gabarito: LETRA E

  • Receitas extraorçamentárias presentes na questão:

    • Operação de crédito por ARO ⇒ 45.500
    • Caução ⇒ 22.500
    • Total de receita extraorçamentária = 68.000

    Receita orçamentária não é NECESSARIAMENTE aquela que está prevista na LOA. Existem receitas orçamentárias que não podem ser previstas e, por isso, não constam na Lei Orçamentária Anual, é o caso das receitas oriundas de multas. Mesmo não estando previstas na LOA essas receitas são computadas como receitas orçamentárias e se incorporam ao patrimônio público.

    Gabarito: Letra E

    • Extraorçamentárias

    São receitas que não integram o orçamento público e constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa. Caução, operação de crédito ARO, consignações.


ID
1448062
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As contas prestadas anualmente, por órgãos e entidades da Administração pública federal direta e indireta, incluídas as fundações e empresas estatais, mediante relatório de gestão, serão nos termos da Constituição Federal

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: 
    II ­ julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; 


  • Grande sacada da FCC!


    Para quem não percebeu, dizer "as contas prestadas anualmente", na Constituição, refere-se ao Presidente. 

    Muita gente deve ter marcado a letra E, pois, o inciso II não cita a periodicidade da prestação de contas dos demais administradores públicos, que pode ser, sim, anualmente, mas também pode ser diariamente, mensalmente, a cada 2 anos... isso vai depender do órgão que estivermos falando... ou seja, não existe data expressa no inciso II, o que confundiu  muita gente.

    Muito boa essa.


    Vamos à próxima!

  • TCU:

    - Contas do Presidente:  APRECIA

    - Demais Contas: JULGA

  • O controle externo das contas públicas é incumbência constitucional do Congresso Nacional, que o exercerá com o auxílio do Tribunal de Contas da União (art. 71, CF): 

    I. Apreciar as contas anuais do PR, mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado em 60 dias a contar do seu recebimento

    II. Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiro e valores públicos da administração direta, indireta, fundacional e as sociedades mantidas pelo poder público, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

     

    Força champions! 

     

  • DECOREM 

    art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; SÓ APRECIA

    DEMAIS JULGA

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

     

    BONS ESTUDOS

  • Para fixar:

    TCU 

    JULGA= CONTAS DOS ADMS

    APRECIA= CONTAS DO PRESIDENTE

    $ CN julgar anualmente as contas prestadas pelo presidente da republica e apreciar os relatorios sobre a execucao dos planos de governo.

    $$ CD procede a tomada de contas do presidente da republica, quando nao apresentadas ao CN demtro de 60 diias apos a abertura da sessao legis.

  • na decoreba do julga- CN e aprecia TCU nem li direito e marquei a E kkkkkk 

  • GABARITO: A

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;


ID
1448065
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação as receitas e despesas extraorçamentárias, considere:

I. O pagamento de despesa extraorçamentária diminui o ativo circulante e aumenta passivo circulante.
II. Os restos a pagar do exercício, no Balanço Financeiro, serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.
III. O recebimento de receita extraorçamentária aumenta o passivo circulante e diminui o ativo circulante.
IV. Os recebimentos de receita extraorçamentárias constituem passivos exigíveis, cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa.
V. O pagamento de restos a pagar não consta da lei orçamentária anual e é classificado como despesa extraorçamentária.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - Falou em "ativo circulante" e "passivo circulante", está falando de "Balanço Patrimonial".

    A despesa/receita extraorçamentária é basicamente aquela que 1 - não necessita de autorização legislativa para sua realização 2 - compõe-se de valores que pertencem a 3ºs, ou seja, que terão de ser a eles devolvidos no futuro (explo: depósito de garantia, cauções, etc.).

    O  pagamento (devolução a terceiro) vai diminuir o ativo, mas também diminui o passivo, pela débito na conta que registra a obrigação de devolver esse valor a terceiro.

    2 - No Balanço Financeiro, na rubrica de "Despesas Orçamentárias", devem ser informadas todas as despesas empenhadas, mesmo que essas ainda não tenham sido pagas (MCASP - Parte VII, pág. 55, edição 2013). Para compensar, incluem-se os RAP (inscritos no exercício) nas Receitas Extraorçamentárias.

    3 - O recebimento de receita extraorçamentária aumenta o passivo circulante e AUMENTA o ativo circulante. Pág. 28 MCASP - Parte VII - exemplo de contabilização:

    D Depósitos restituíveis e valores vinculados (Ativo Circulante)

    C Valores restituíveis (Passivo Circulante)

    (Na devolução da caução - pagamento - basta inverter o lançamento)


    4 - é a própria definição da ingressos/dispêndios extraorçamentários.


    5 - RAP refere-se a créditos constantes da LOA do exercício anterior. No presente exercício o pagamento de RAP vai impactar o caixa e não os créditos orçamentários.


ID
1448077
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, de acordo com a Constituição Federal, será exercida

I. pelo Congresso Nacional, mediante controle externo.
II. pela Controladoria Geral da União, mediante auditorias internas.
III. pelo sistema de controle interno de cada Poder.
IV. pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, mediante controle externo.
V. pelo Tribunal de Contas da União, mediante auditorias externas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: 

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: 


  • Letra "B", conforme art. 70 da CF: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • QUESTÃO BOA, POIS GERALMENTE CONFUNDIMOS CONTROLE DOS ATOS DE GESTÃO COM O CONTROLE DOS ATOS DE GOVERNO. A QUESTÃO TRATA DO CONTROLE DOS ATOS DE GOVERNO, CONFORME DIZ A CF. OS TRIBUNAIS DE CONTAS FISCALIZAM OS ATOS DE GESTÃO MEDIANTE CONTROLE EXTERNO, JÁ O PODER LEGISLATIVO, OS ATOS DE GOVERNO COM AUXILIO DOS TC.

  • Sendo bem OBJETIVO: a FCC copiou as últimas PALAVRAS do art. 70, caput, apenas isso. (conforme comentário do Jefferson)

    Quem ficou viajando (imaginando) outras possibilidades, errou!

    Embora os art. 71 e 74 baseiem a questão, conforme mencionou o Thiago, a FCC foi "curta e grossa" cobrando o final do art. 70.

    Vamos à próxima!


ID
1448080
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria

O Auditor Interno da empresa CDA Distribuidora de Uvas do Brasil S/A pretende realizar auditoria interna no departamento de compras e vendas da empresa. A possibilidade de NÃO se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos, nos termos da NBC TI 01, estão relacionados

Alternativas
Comentários
  • Gab. C


    12.2.2 – Riscos da Auditoria Interna

    12.2.2.1 – A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos:

    a)  a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações;

    b)  a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. 


  • Infelizmente a FCC em auditoria é extremamente limitada à letra da legislação, dificultando para quem conhece auditoria na prática.


ID
1448083
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A empresa Plantio de Árvores do Norte S/A, contratou a firma de auditoria Aspectos & Consultoria, para examinar as demonstrações contábeis do exercício de 2014. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D; NBC TA 200....

    3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião (ver item A1).

    Bons estudos! ;)

  • qual o erro da letra A?

  • ANDRÉ EU TAMBÉM MARQUEI A "A", ELE PEDE MEDIANTE O QUE? MEDIANTE OPINIÃO DO AUDITOR, ESSA palavra "OPINIÃO DO AUDITOR" NÃO ESTA ESCRITA NA ALTERNATIVA "A".

    ABRAÇO.
  • A alternativa A diz respeito aos OBJETIVOS GERAIS AUDITOR. A diferença é bem sutil.

  • NBC TA 200


    Auditoria de demonstrações contábeis    (letra D correta)


    3.  O  objetivo  da  auditoria  é aumentar  o  grau  de  confiança  nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. 


    Objetivos gerais do auditor        (letra A errada)


    11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são: 
     (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente 
    se  causadas  por  fraude  ou  erro,  possibilitando  assim  que  o  auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas,  em  todos  os  aspectos  relevantes,  em  conformidade  com  a estrutura de relatório financeiro aplicável; e 
    (b)  apresentar  relatório  sobre  as  demonstrações  contábeis  e  comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor.

     

     

     

  • André Gomes, com base nos comentários acredito que a diferença entre a Alternativa A e a Alternativa D está no seguinte ponto:
     

    Na Alternativa A, o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte do auditor é aumentado (pela "obtenção, pelo auditor, de segurança razoável de que as demonstrações contábeis....")
     

    Na Alternativa D, o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários é aumentado (pela "expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas...)

  • A Resolução CFC Nº 1.203/09, que aprovou a NBC TA 200 – objetivos gerais do auditor independente e a condução da auditoria em conformidade com normas de auditoria – descreve o objetivo da auditoria das demonstrações contábeis – externa – da seguinte forma:


    “aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.”


    Prof. Claudenir Brito

  • Objetivo da auditoria (D) é diferente do objetivo do auditor (A).

  • RESOLUÇÃO: Segundo a NBC TA 200 – Objetivos gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com as Normas de Auditoria - descreve o objetivo da Auditoria das Demonstrações Contábeis (Auditoria Externa) da seguinte forma:

    “Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.”

    Portanto, questão literal e alternativa A. 

  • NBC TA 200,3

    O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião


ID
1448086
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As conclusões dos trabalhos da perícia contábil que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, são fundamentadas, entre outros, pelos seguintes procedimentos especificados na NBC TP 01:

I. A circularização é a técnica utilizada na obtenção de declaração formal e independente, de pessoas não ligadas entidade, seja por interesses comerciais, afetivos, etc.
II. O exame é a análise de livros, registros das transações e documentos.
III. A observação é o acompanhamento de processo ou procedimento, quando de sua execução.
IV. O arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico.
V. A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe o erro da III?

  • Gabarito D;

    Portanto ,de acordo com a  NBC TP 01 - Perícia Contábil...

    PROCEDIMENTOS

    18. Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou parcialmente, segundo a na­tureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, in­vestigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.

    19. O exame é a análise de livros, registros das transações e documentos. (ITEM II)

    20. A vistoria é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial.

    21. A indagação é a busca de informações mediante entre-vista com conhecedores do objeto ou de fato relacionado à perícia.

    22. A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias.

    23. O arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico. (ITEM IV)

    24. A mensuração é o ato de qualificação e quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações.

    25. A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas. (ITEM V)


    O erro da III se dá pelo fato desse procedimento não constar no rol dos executados pela PERICIA contábil. Esse procedimento é pertinente a atividade de AUDITORIA. A FCC foi muito astuta nessa questão, mas temos que lembrar que é "praxe" da banca colocar pegadinhas quanto a observação pelo candidato do que se pede efetivamente na questão...

    Bons estudos! ;)


  • "A FCC foi muito astuta nessa questão, mas temos que lembrar que é "praxe" da banca colocar pegadinhas quanto a observação pelo candidato do que se pede efetivamente na questão..." 

    Astuta? A banca deveria medir o conhecimento do candidato quanto aos conceitos e não se conceito X pertence à norma Y ou Z. Eliminar candidatos por um critério que não seja o conhecimento não me parece "astuto", é preguiça de fazer um trabalho bem feito.

  • Resolução:

    1°) Vamos organizar os procedimentos de forma prática para concurso:

    Identificamos os procedimentos pelo mnemônico: 

    EVA InCIMA de (8)

    Exame (análise de livros)

    Vistoria (diligência)

    Avaliação (estabelecer valores de coisas...)

    Indagação (entrevista)

    Certificação (atestar a informação)

    Investigação (oculto)

    Mensuração (qualificação e quantificação)

    Arbitramento (determinar valores)

    ***Busque associar cada procedimento ao texto entr parenteses.

    ***O n° (8) indica a quantidade de procedimentos.

    Terminando:

    (I) - circularização - não faz parte do mnemônico (E)

    (II) - exame (livros) (C)

    (III) - Observação - não faz parte do mnemônico (E)

    (IV) - Arbitramento (determinar valores) - (C)

    (V) - Avaliação (estabelecer valor de coisas) - (C)

    Logo: Gab: D (II, IV e V)

  • O conceito de observação está correto, mas esta não faz parte de perícia contábil.

  • Considero lógico as atividades de "observação" e "circularização" não fazerem parte dos procedimentos periciais.

    Tomando como exemplo um perito-médico (hipotese mais comum de ser conhecida) que vai atestar ou investigar as causas de uma morte

    01. Como ele pode acompanhar o procedimento que cuminou na morte? Como os eventos e/ou pessoas podem ser vistas atuando?

    02. O perito vai pedir a confirmação (circularização) de entes afetivos e/ou relacionados para saber ser o cidadão está morto? Ou qual a participação deles no evento?

    É possivel excluir "de cara" o acompanhamento. Já a circularização, eu considero uma espécie do genero Investigação, que para atividade Pericial é pouco aplicável, haja vista que o perito poderá utilizar de outras espécies mais eficazes.

    Isso não tira o (de)mérito da questão ser essencialmente decorreba, mas temos que buscar alguma lógica ...

  • Gabarito: D

     

    Somente esses conceitos fazem parte da NBC TP01 – Perícia Contábil:

     

    II. O exame é a análise de livros, registros de transações e documentos.

     

    IV. O arbitramento é a determinação de valores, quantidades ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico.

     

    V. A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas.

  • mais uma questão sobre os procedimentos da perícia.

              Os procedimentos de perícia, segundo o a NBC TP 01, são:

              Exame: o exame é a análise de livros, registros de transações e documentos (item II CORRETO).

              Vistoria: é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial.

              Indagação: é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto ou de fato relacionado à perícia.

              Investigação: é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer técnico-contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias.

              Arbitramento: é a determinação de valores, quantidades ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico (item IV CORRETO).

              Mensuração: é o ato de qualificação e quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações.

              Avaliação: é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas (item V CORRETO).

              Certificação: é o ato de atestar a informação trazida ao laudo ou ao parecer pelo perito.

              Observem que circularização e observação são procedimentos utilizados na auditoria, e não na perícia.

    Gabarito: Alternativa D

  • GABARITO: LETRA D

    NBC T 13 – DA PERÍCIA CONTÁBIL

    13.4 – PROCEDIMENTOS

    Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.

    O exame é a análise de livros, registros das transações e documentos. (ITEM II)

    A vistoria é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial.

    A indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto da perícia.

    A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias.

    O arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico.(ITEM IV)

    A mensuração é o ato de quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações.

    A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas.(ITEM V)

    A certificação é o ato de atestar a informação trazida ao laudo pericial contábil pelo perito-contador conferindo-lhe caráter de autenticidade pela fé pública atribuída a este profissional.

  • Resolução:

    I – Apesar de definir adequadamente a circularização, esta é procedimento de auditoria ( não é procedimento de  perícia contábil)

    II – Certo.

    III – Errado. Observação é procedimento de auditoria ( não é de perícia!)

    IV –  Certo

    V –  Certo.

    Vejamos todos os procedimentos de perícia e tenha sempre o cuidado de não confundi-los com procedimentos de auditoria:

    EXAME- análise de livros, registros de transações e documentos

    VISTORIA -diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial

    INDAGAÇÃO- busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto ou de fato relacionado à perícia

    INVESTIGAÇÃO- pesquisa que busca constatar o que está oculto por quaisquer circunstâncias

    ARBITRAMENTO- determinação de valores, quantidades ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico

    AVALIAÇÃO- ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas

    MENSURAÇÃO- ato de qualificação e quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações

    CERTIFICAÇÃO- ato de atestar a informação obtida na formação da prova pericial

    TESTABILIDADE- verificação dos elementos probantes juntados aos autos e o confronto com as premissas estabelecidas

    Resposta: D


ID
1448089
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Na realização dos trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2014 da Indústria de Calças e Camisas do Sul S/A, o auditor não conseguiu obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas concluiu que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Nestas condições, o auditor deve

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    concluiu que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados.

  • Não vejo como o auditor poderá expressar opinião se ele não obteve evidência suficiente e adequada para opinar. 

  • Eu tb marquei a C na primeira vez...... mas acho que a resposta está embasada neste item da NBC TA 200: 

    A71. Exige-se que o auditor use os objetivos para avaliar se foi obtida evidência de auditoria  apropriada e suficiente no contexto dos objetivos gerais do auditor. Se, como resultado, o auditor concluir que a evidência de auditoria não é suficiente e apropriada, então, o auditor pode seguir uma ou mais das seguintes abordagens, para cumprir a exigência do item 21(b):

     avaliar se foi, ou será, obtida evidência de auditoria relevante como resultado do

    cumprimento de outras NBC TAs;

     estender o trabalho executado ao aplicar uma ou mais exigências; ou

     executar outros procedimentos julgados pelo auditor como necessários nas circunstâncias.

    Quando nenhum dos procedimentos acima seja prático ou possível nas circunstâncias, o auditor não será capaz de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente e as NBC Tas exigem que ele determine o efeito disso no seu relatório ou sobre a sua capacidade de completar o trabalho.


  • Tmarquei letra C e discordo do colega que marcou letra E apesar de ter si o considerada correta

    pois sem a obtenção de evidências de auditoria apropriada e suficiente,  ele deveria abster se de opina, e em parágrafo específico informar que se houver distorção  essa poderia ser relevante, mas não generalizada...

  • Em auditoria, não há como fugir da NBCs. então, vamos a ela!

    Aprova a NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente.


    Opinião com ressalva

    7.   O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando:

    (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou

    (b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados.


    GABARITO: E

    Bons estudos galera!


  • Segundo o professor Rodrigo Fontenelle:

    "O auditor deve abster-se de expressar sua opinião quando:

    - não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada para suportar sua opinião, e concluiu que os possíveis efeitos das distorções não detectadas, se houver, sobre as DC poderiam ser relevantes e generalizadas .
    - em circunstâncias extremas raras, envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidências sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as DC devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas DC."

  • Resolução Prática:

    O que o concurseiro precisa saber pra matar este tipo de questão, a qual cobra a literalidade dos itens (7, 8 e 9) da NBC TA 705?

    Resposta:

    1) Opinião com RESSALVA: (Nunca generalizada)

    a) Distorções detectadas (relevante, mas não generalizadas)

    RñG

    b) Distorções não detectadas (PODERIAM  ser relevantes, mas não generalizadas)

    PRñG

    2) Opinião Adversa: (Sempre generalizada)

    a) Distorções detectadas (relevantes e generalizadas)

    RG

    3) Abstenção de opinião (não detectadas sempre generalizadas)

    Distorções não detectadas (PODERIAM ser relevantes e generalizadas)

    PRG

    Resumindo:

    Ressalva (RñG ou PRñG)

    Adversa (RG)

    Abstenção (PRG)

    A questão nos apresenta uma RñG, ou seja, relevante não generalizada=Ressalva.

    Gab: E

  • "sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados."


    Opinião com ressalva: há distorções relevantes, NÃO generalizadas, COM ou SEM evidência

    Opinião adversa: há distorções relevantes, generalizadas, COM evidência

    Abstenção de opinião: há distorções relevantes, generalizadas, SEM evidência

  • Como o auditor vai dar uma opinião se ele não tem evidência suficiente? Não vejo como não ser a letra C, a resposta.


  • NBC TA 705

    Opinião Com Ressalva: O auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente, e conclui que as distorções detectadas são relevantes, mas não generalizadas.

    Parecer Adverso: O auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente, e conclui que as distorções detectadas são relevantes e generalizadas.

    Opinião Com Ressalva: O auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, e conclui que as possíveis distorções, caso existam, podem ser relevantes, mas não generalizadas.

    Abstenção de Opinião: O auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, e conclui que as possíveis distorções, caso existam, podem ser relevantes e generalizadas.

  • Vou tentar elucidar a questão: "Quando o enunciado fala que o auditor não conseguiu obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas concluiu que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser RELEVANTES, mas NÃO GENERALIZADOS."

     

    Observe que a própria questão dá a dica: RELEVANTE, mas NÃO GENERALIZADAS. Pontanto, só  podendo ser OPINIÃO COM RESSALVA.

     

    OPINIÃO COM RESSALVA: 1 - Quando as demonstrações apresentam distorções RELEVANTES, mas NÃO GENERALIZADAS; 2 - Quando há impossibilidade de obter evidência de auditoria APROPRIADA e SUFICIENTE, mas, caso exista distorções, estas serão RELEVANTES E NÃO GENERALIZADAS;

    OPINIÃO ADVERSA: Quando as demonstrações apresentam distorções RELEVANTES e GENERALIZADAS;

    ABESTENÇÃO DE OPINIÃO: Quando é impossível obter evidência de auditoria SUFICIENTE e APROPRIADA, mas, havendo possíveris distorções, serão RELEVANTES e GENERALIZADAS.

     

     

    Bons Estudos!