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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2011 - TCM-RJ - Técnico de Controle Externo - 1ª Etapa


ID
1139497
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

No primeiro parágrafo do texto, referindo-se ao “paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado”, o autor critica o seguinte comportamento doutrinário:

Alternativas
Comentários
  • Percebe-se, no primeiro parágrafo, que as afirmações são feitas como se fossem verdades verdadeiras: não admitem contra-argumentação. Por isso, das opções apresentadas, a que mais se aproxima da crítica do autor é a letra D: dogmatismo extremado.
  •    Questão "samba do criolo doido"! Eu hein! 

       Vamos tentar desenrolar?

       

        Dogmatismo é a tendência de um indivíduo, de afirmar ou crer em algo como verdadeiro e indiscutível, é um termo muito utilizado pela religião e pela filosofia. O dogmatismo ocorre quando uma pessoa considera uma verdade absoluta e indiscutível, o que é muito debatido nas religiões.

    Dogmatismo é quando são ditas verdades que não foram revisadas ou criticadas, que a sociedade simplesmente tornou-a verdade absoluta. É uma atitude dos indivíduos de crer na existência de algo sem ter dúvidas, o que ocorre desde a antiguidade, porém muitos filósofos, como Platão e Aristóteles, se recusavam a crer em alguns fatos estabelecidos e ditos como verdade.

       Portanto, alternativa Danada!

       Enquanto houver guerra haverá um guerreiro em combate.

  • O autor faz uma crítica a teoria econômica, que rege o mercado. Segundo o texto, "os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê." O próprio texto faz entender, através dessa citação, que a teoria é um dogma. Dogmas, são pontos fundamentais e indiscutíveis de uma crença. Religiões, ideologias e até nossa carta magna possuem pontos dogmáticos (que não são discutidos).


    É uma questão bem capciosa, as outras alternativas podem dar margem ao erro.
  • dogma=algo indiscutível,verdade absoluta.


ID
1139500
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

De acordo com o texto, o conceito de território implica a correferência dos seguintes fatores:

Alternativas
Comentários
  • É uma questão de mera recorrência ao texto. A resposta se encontra no início do segundo parágrafo: "consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais... impostos pelo homem."

    Gabarito : B


  •    Fiz essa por processo de eliminação.

       Primeiro, eliminei as que apresentaram extrapolação;   
       Segundo, sobrou apenas a mais coerente.   
       Portanto, alternativa Bomba.   
  • Questãozinha chata, rs.

    Veja parte do comentário do professor do QC:

    "consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais... impostos pelo homem."  B

  • Texto denotativo."Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem." Base sistêmica física - sistemas naturais / ação humana - acréscimos históricos materiais impostos pelo homem.

    Alternativa B


ID
1139503
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

A referência a Colbert cumpre o seguinte papel textual:

Alternativas
Comentários
  • Percebe-se que a referência a Colbert funciona, no texto, como um argumento de autoridade. O que dá autoridade (força) ao conceito defendido pelo autor: letra E.
  • Gab. E


  •  2º Parágrafo: Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem.

    3º Parágrafo: O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política...

  • O terceiro parágrafo exemplifica a tese expressa no parágrafo anterior, reforçando-o.


ID
1139506
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

Entre as afirmações abaixo, a que NÃO se encontra no texto é:

Alternativas
Comentários
  • Mais uma questão de recorrência ao texto. O Estado erigindo relações internacionais infensas à competitividade não é uma passagem do texto. Por isso, a resposta é a letra D.
  • Gab. D

    O Estado moderno erigiu relações internacionais infensas à competitividade.


  • Infenso = oposto, contrário, adverso


  • Erigir = Construir

  • Dava para responder a questão sem ler o texto completo! Apenas fazendo uma interpretação da questões:

     a) A globalização não inibiu a existência de fronteiras territoriais.

     b) O território é fator primordial para o desenvolvimento econômico do país

     c) Os diferentes territórios não gozam da mesma avaliação para as empresas empreende- doras.

     d) O Estado moderno erigiu relações internacionais infensas à competitividade. (a única alternativa que não faz inferência ao tema central do texto proposto)

     e) Não há como explorar as vantagens de um território sem a correspondente sustentação política.

  • Traduzindo a letra D:

    O estado moderno instituiu relações internacionais adversas à competitividade. É exatamente o oposto.

    O estado moderno consolidou as relações internacionais favoráveis à competitividade, conforme terceiro parágrafo abaixo.

    A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

  • Traduzindo a letra D:

    O estado moderno instituiu relações internacionais adversas à competitividade. É exatamente o oposto.

    O estado moderno consolidou as relações internacionais favoráveis à competitividade, conforme terceiro parágrafo abaixo.

    A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.


ID
1139509
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

Há no texto uma correlação entre os seguintes conceitos:

Alternativas
Comentários
  • A leitura do quarto parágrafo deixa claro que a coordenação pretendida pelo autor do texto é a produtividade e a diversidade: letra C.
  • Gab. C

    Produtividade e diversidade.


  • 4° Parágrafo: A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor.

  • Ainda não descobri oonde estão associadas a produtividade e a diversidade...

  • Spirit, veja se ajuda:


    "Na verdade, se o mundo tornou possível...multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares...distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor".


    De qualquer forma, outra questãozinha difícil, ein!

  • Juro que nao enxerguei isso


ID
1139512
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

De acordo com o texto, as empresas, quando desejam instalar-se em dado país, podem exigir condições específicas para o desenvolvimento da atividade empresarial. Dentre as alternativas abaixo, a que NÃO expressa uma dessas possíveis condições é:

Alternativas
Comentários
  • Até por uma questão lógica, uma empresa não pode exigir um mercado para seus produtos. Isso acontece independentemente da vontade daqueles que criam condições para o desenvolvimento da atividade empresarial: letra B
  • Gab. B

    Garantia de mercado


  • Letra A - correta - "Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc."  


    LETRA B - errada (gabarito) - O texto não faz nenhuma menção a garantias de mercado. 


    LETRA C - correta - "Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. " 


    LETRA D - correta - "Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos." 


    LETRA E - correta - "Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc."




ID
1139515
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam (...)”

Nesse trecho do texto, o termo em destaque expressa o seguinte valor semântico:

Alternativas
Comentários
  • Repare que poderíamos substituir a preposição "com" por "por causa". Isso caracteriza a presença de uma ideia causal: letra E.
  • Gab. E


  • Basta substituir a preposição com pelo termo "por causa de". Assim, teremos: por causa da globalização...

  • Fui seco na alternativa C hahaha!! Errei, resposta certa letra E) causa!!!


ID
1139518
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

Os termos infovia e desterritorializa, presentes no texto, constituem exemplos, respectivamente, dos seguintes processos de formação de palavras:

Alternativas
Comentários
  • A junção de "informação" + "via" gerou o termo "infovia". Houve perda do fonema ao unir as duas palavras: composição por aglutinação. "Desterritorializa" é a junção do prefixo "Des" + "territorializa", por isso a derivação prefixal.

    Gabarito : A


  • A junção de "informação" + "via" gerou o termo "infovia". Houve perda do fonema ao unir as duas palavras: composição por aglutinação. "Desterritorializa" é a junção do prefixo "Des" + "territorializa", por isso a derivação prefixal.
  • A junção de "informação" + "via" gerou o termo "infovia". Houve perda do fonema ao unir as duas palavras: composição por aglutinação. "Desterritorializa" é a junção do prefixo "Des" + "territorializa", por isso a derivação prefixal.
  • A junção de "informação" + "via" gerou o termo "infovia". Houve perda do fonema ao unir as duas palavras: composição por aglutinação. "Desterritorializa" é a junção do prefixo "Des" + "territorializa", por isso a derivação prefixal.
  • Gab. A

    Composição e derivação


  • Letra A - A primeira é composição por justaposição (junção de dois ou mais radicais sem alteração fonética) e derivação.

  • A PRIMEIRA É COMPOSIÇÃO POR AGLUTINAÇÃO - HOUVE PERDA DO FONEMA NA JUNÇÃO


  • Gabarito: A

     

    A junção de "informação" + "via" gerou o termo "infovia". Houve perda do fonema ao unir as duas palavras: composição por aglutinação. "Desterritorializa" é a junção do prefixo "Des" + "territorializa", por isso a derivação prefixal.
     

    Prof. Alexandre Soares

     

    Bons estudos.


ID
1139521
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

Em cada alternativa abaixo, promove-se uma modificação na estrutura frasal. A nova redação é inaceitável em norma escrita, mas aceitável segundo a norma oral contemporânea em:

Alternativas
Comentários
  • Gramaticalmente, ainda não se admite, em estruturas que possuam o pronome apassivador e sujeito no plural, o verbo no singular. Ainda que, na linguagem oral, seja comum esse uso.

    Gabarito: D

  • Gab. D

    Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século XIX e das infovias hoje. 
    Veja-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século XIX e das infovias hoje


  • Fala sério Poderia dar a mesma desculpa pra letra A Muitas pessoas não flexiona o verbo ser e constroem orações como aquela.E nem fazem tanta estranheza aos ouvidos
  • "É destinado acréscimos..." 

    De doer, essa. Não vejo como pode estar certo isso!

  • Gabarito D

     

    Mas a letra B não tem pontuação final, caracterizando um erro de pontuação, o que não pode acontecer na norma padrão escrita.

     

    Entretanto, na forma oral, isso não faz a mínima diferença, sendo totalmente aceitável.

     

    Pra mim, a letra B também está correta.


ID
1139524
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

“Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial.”

Esta frase do texto, se transposta para a voz ativa, toma a seguinte estrutura:

Alternativas
Comentários
  • Para passar para a voz ativa, basta transformar o agente da passiva (pelo conjunto...) em sujeito. Por isso, o verbo ficará no singular, concordando com o sujeito (o conjunto indissociável...). Com isso, sobrariam as opções "B" e "C". Como o verbo está no futuro do pretérito, a mesóclise será obrigatória. Letra C.
  • Gab: C.


    Autor: Alexandre Soares , Fiscal de Rendas do Município de Niterói e prof. de Português

    Para passar para a voz ativa, basta transformar o agente da passiva (pelo conjunto...) em sujeito. Por isso, o verbo ficará no singular, concordando com o sujeito (o conjunto indissociável...). Com isso, sobrariam as opções "B" e "C". Como o verbo está no futuro do pretérito, a mesóclise será obrigatória.


  • o verbo seria está no futuro do pretérito( algo que já foi interrompido antes mesmo de acontecer) e a mesóclise acontece quando o verbo está flexionado no futuro do presente ou no futuro do preterio.A letra correta,portanto,é a C

  • Não existe nenhuma opção pra confundir, mas faltou o professor explicar que termos que atraem o pronome, provocam próclise, mesmo se o verbo estiver no futuro.

    Dar-te-ei um livro

    Não te darei um livro


ID
1139527
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

A palavra alavancas, usada no último parágrafo do texto, mantém uma referência anafórica com o seguinte termo:

Alternativas
Comentários
  • Uma referência anafórica é aquela cujo referente aparecente antes do termo a que está ligado. Portanto, "alavancas" se refere a "condições técnicas". Letra E.
  • Gab. E


  • anaforica-antes do verbo

    cataforica depois do verbo.


ID
1139530
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

“A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado.”

Entre as modificações impostas a essa frase do texto, a que altera significativamente seu sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Vê-se que na opção "B" aparece o conectivo "porquanto", que introduz causa/explicação. Na passagem original, existe uma relação de oposição, caracterizada pelos conectivos presentes nas outras opções. Letra B.
  • Ga. B

    A doutrina é tão forte que, porquanto isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado.


  • Porquanto = visto que, como, pois que, já que, em razão de, em atenção a, dado que, visto que, por causa de, porque, pois, posto que, uma vez que, por isso que.

  • Embora é concessiva e porquanto é conjunção de causa


ID
1139533
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

“Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor.

Nesse trecho do texto, o pronome o refere-se, em coesão, ao seguinte termo:

Alternativas
Comentários
  • Repare que o "o" no trecho destacado é pronome demonstrativo, ou seja, equivale a "isso". Assim, teremos: "Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente faz isso..."
    Somente faz isso.
    Faz o quê?
    Multiplica a produtividade.
    O "o" (igual a"isso") se refere ao trecho "multiplicar a produtividade".

    Gabarito : A

  • Gab. A

    multiplicar a produtividade.



ID
1139536
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

“(...) os lugares (...) distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor.”

Nesse segmento, emprega-se corretamente o acento indicador da crase. Há, entretanto, mau uso desse sinal diacrítico em:

Alternativas
Comentários
  • a) às ocultas - locução adverbial feminina de modo.
    As locuções femininas levam acento grave, indicando que ali há a presença da preposição "a" e do artigo "a". Ex.: Às pressas, à vontade, à noite, à procura de, à espera de, à medida que, à proporção que.
    b) forma destinadas à população - foram destinadas a alguém (preposição a + artigo a)
    c) gota a gota - esse "a" é só preposição.(Pingo a pingo - repare que não apareceu o artigo. Então, quando encontrar palavras repetidas, em regra, não vai haver a crase.)
    d) A ação dessas empresas assemelha-se à que se fez no passado.
    assemelha-se àquela que... (O "a" antes do que é pronome demostrativo. O verbo assemelhar-se exige a preposição "a", então temos preposição "a" + pronome demostrativo "a".
    e) À planificação ordenada corresponde maior rentabilidade industrial. Coloque a oração na ordem direta (sujeito + predicado): Maior rentabilidade industrial corresponde à planificação ordenada. O verbo corresponder exige a preposição "a". Assim, teremos a preposição "a" + o artigo "a".

    Gabarito: C


  • Gab. C

    Cumpre preservar gota à gota os recursos hídricos da terra.


  • Não se usa crase entre substantivos iguais, formando locução.

  • A crase não deve ser empregada entre palavras repetidas

  • C

    a crase é proíbida entre palavras repetidas/expressões idiomáticas.

    ''Cumpre preservar gota à gota os recursos hídricos da terra.''

  • GABARITO C


    CASOS PROIBIDOS DE CRASE

    Antes de palavras masculinas: Quando uma palavra for masculina, ela aceitará o artigo definido "o".

    1. Refiro-me a aluno que não faz o exercício.

    2. Gostou de andar a  e a cavalo.

    Antes de palavra no plural (a+plural): Nesse caso, o "a" será apenas preposição, já que não concorda com o substantivo.

    1. Vou a festas de vários jovens.

    2. Refiro-me a mulheres mais maduras.

    Antes de pronomes, em geral: Os pronomes não aceitam artigo, por essa razão o "a" será apenas uma preposição.

    1. Indefinidos: Refiro a toda mulher que mora aqui.

    2. Relativos(quem, cuja): Diga tudo a quem lhe falou isso.

    3. Tratamento: Informei a Vossa Excelência tudo ontem.

    4. Retos: Falei a ela tudo sobre você.

    5. Oblíquos: Diga a mim que pensa sobre isso.

    Antes de verbos no infinitivo: O verbo não aceita artigo antes dele, nesse caso, haverá apenas uma preposição.

    1. Ficou a ver navios na festa.

    2. Promoção a partir de hoje.

    Antes de artigos indefinidos: Servem para indefinir o substantivo, sendo apenas: um - uma.

    1. Cheguei a uma festa muito boa.

    2. Obedeci a um policial estranho.

    Entre palavras iguais: Essas estruturas devem ser fixas, caso a regência do verbo peça, haverá crase (Declarou guerra à guerra.).

    1. Ficou face a face com o ladrão.

    2. Dia a dia, ele sempre estuda 


    bons estudos

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1139539
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

“O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem-estar das populações."

Em cada alternativa abaixo promove-se uma modificação nesse trecho do texto. A nova redação altera significativamente o sentido original em:

Alternativas
Comentários
  • A letra "d" é a resposta, pois, logo no início, "dado essencial" é invertido, gerando uma mudança semântica. Além disso, a passagem: "do seu manejo dependiam" foi reescrita desta maneira: "fluxo do seu manejo", mudando, totalmente, o sentido original.
  • Gab. D

    O território, assim visto, constituía um essencial dado da regulação econômica e política, já que os volumes e os fluxos do seu manejo dele dependiam, bem como os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem-estar das populações.


  • O território, assim visto, constituía um essencial dado da regulação econômica e política, já que os volumes e os fluxos do seu manejo dele dependiam, bem como os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem-estar das populações.

     

    Pelo o que eu entendi do que possa estar errado é o seguinte: o pronome possessivo dele traz o etendimento de que a dependência vem do manejo, mas que na verdade é da regulamentação econômica e plolítica. 

     

    Nas outras opções, conforme o sentido original do texto, o que depende dos valores e dos fluxos é a regulação economica e política. 

     

    Mais uma questão difícil.

     

    Gabarito: D

     

     


ID
1139542
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

As palavras é, território e geógrafo, presentes no texto, devem ser assinaladas com o acento gráfico em face das mesmas regras que o justificam respectivamente em:

Alternativas
Comentários
  • É - monossílabo terminados em "a(s)", "e(s)" e "o(s)" são acentuados.
    Ter-ri-tó-rio - paroxítona terminada em ditongo.
    Ge-ó-gra-fo - todas as proparoxítonas são acentuadas.

    a) monossílabo terminado em "es"; paroxítona terminada em ditongo; regra do hiato.
    b) monossílabo terminado em "es"; paroxítona terminada em ditongo; acento diferencial de timbre.
    c) monossílabo terminado em "a"; paroxítona terminada em ditongo; proparoxítona.
    d) monossílabo terminado em "o", paroxítona terminada em ditongo; paroxítona terminada em "r".
    e) regra do ditongo aberto; paroxítona terminada em ditongo; proparoxítona.

    Gabarito: C
  • Gab. C

    pá, íeis, átimo.


  • Alguém sabe explicar?

  • é : Monossílabo Tônico => Acentuamos todas as palavras monossílabas tônicas terminadas em a(s), e(s), o(s).

    ter-ri-tó-ri-o: Proparoxítona => Todas as proparoxítonas são acentuadas

    ge-ó-gra-fo: Proparoxítona => Todas as proparoxítonas são acentuadas

    ------------------------------------------------------------------------//------------------------------------------------------

    IDEM PARA:

    pá: Monossílabo Tônico => Acentuamos todas as palavras monossílabas tônicas terminadas em a(s), e(s), o(s).

    í-e-is: Proparoxítona => Todas as proparoxítonas são acentuadas

    á-ti-mo: Proparoxítona => Todas as proparoxítonas são acentuadas


    Resp: C

  • Vejamos, companheiro Guilherme, os casos dados: "é", "território" e "geógrafo". Na ordem: monossílabo tônico (aquelas palavras monossílabas terminadas com aquele famoso trio de vogais fortes: 'a', 'e' e 'o' seguidas ou não do 's' ou, ainda, aquelas terminadas com os ditongos abertos 'éu', 'éi' e 'ói', como em réu, réis e rói, também seguidas ou não de 's'), paroxítona (terminada em ditongo, como em "farmácia") e proparoxítona (todas elas são graficamente acentuadas). Pois muito bem, observemos juntos uma a uma as opções:

    Em todas, a primeira palavra da série é um exemplo de monossílabo tônico: mês, lês, pá, só, véu (todas respondem a questão).

    Em todas, a segunda palavra da série é um exemplo de paroxítona terminada em ditongo: con-trá-RIO, te-me-rá-RIO, í-EIS, mú-TUO, i-ní-CIO (todas se adequam ao que se pede).

    Finalmente, companheiro Guilherme, a terceira palavra de cada série:

    a. caÍdo (paroxítona), b. PÔde (paroxítona), c. Átimo (PROPAROXÍTONA), d. ÍMpar (paroxítona) e opção e. CÔmodo (PROPAROXÍTONA), beleza?! Temos DUAS opções que respondem: letras C e E! Resumindo, essa questão, se não foi, deve ser anulada, pois apresenta duas possibilidades de resposta, tudo bem? Ah, o vocábulos "átimo" e "íeis" são respectivamente um substantivo (significa instante, momento) e um verbo (ir), conjugado na 2ª pessoa do plural do tempo pretérito imperfeito do modo indicativo: eu IA, tu IAS, ele IA, nós ÍAMOS, vós ÍEIS, eles IAM. 

    Se há possibilidade de manter esse gabarito com uma só opção de resposta é aceitando apenas a opção "e", pois nela temos uma palavra ("início") que, além de ser paroxítona, pode enquadrar-se no grupo (macabro) das chamadas proparoxítonas aparentes, como a palavra "território" no comando da questão. O que são proparoxítonas aparentes? Aquelas que podem ser pronunciadas tanto como paroxítonas e como proparoxítonas (ter-ri-TÓ-rio ou ter-ri-TÓ-ri-o). Isso se dá com "início" (i-NÍ-cio ou i-Ní-ci-o), mas não pode acontecer com "íeis" (Í-eis). O que importa é que essa questão não pode aceitar como única resposta a letra "c". Ou aceita as alternativas "c" e "e", ou apenas a opção "e", ok? Abraço. 



  • A questão não foi anulada. Acho que PÁ está na regra do  a/e/o (e por isso é o gabarito, pq é como É) e véu é ditongo aberto (motivo pelo qual seria diferente).... Pra mim teria que ser anulada, mas não consigo ver outra justificativa pro gabarito que não seja essa.

  • Acento agudo é utilizado para marcar a posição da sílaba tônica e o timbre aberto.
    "pá,íeis,átimo",assim como:"éterritório e geógrafo"

  • Pá e É se encaixam na regra das monossilabas tônicas terminadas em A(S), E(S), O(S)
    Território e íeis se encaixam na regra das paroxítonas terminadas em ditongo.
    Geógrafo e átomo se encaixam na regra das proparoxítonas que sempre serão acentuadas.
  • Pessoal não pode ser a letra E.

    Gabarito correto: C

    A palavra "véu" não possui a mesma regra de acentuação da palavra "é".

    Véu - Ditongos abertos ÉU, ÉI, ÓI (S) recebem acento,mas com a nova regra somem nas paroxítonas. (ideia, plateia)

    É - Monossílabo Tônico => Acentuam-se todas as palavras monossílabas tônicas terminadas em a(s), e(s), o(s).

     

  • É - monossílabo terminados em "a(s)", "e(s)" e "o(s)" são acentuados.

    Ter-ri-tó-rio - paroxítona terminada em ditongo.

    Ge-ó-gra-fo - todas as proparoxítonas são acentuadas.

    a) monossílabo terminado em "es"; paroxítona terminada em ditongo; regra do hiato.

    b) monossílabo terminado em "es"; paroxítona terminada em ditongo; acento diferencial de timbre.

    c) monossílabo terminado em "a"; paroxítona terminada em ditongo; proparoxítona.

    d) monossílabo terminado em "o", paroxítona terminada em ditongo; paroxítona terminada em "r".

    e) regra do ditongo aberto; paroxítona terminada em ditongo; proparoxítona.

    Gabarito: C


ID
1139545
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

Uma das alternativas abaixo apresenta frase com regência verbal típica da norma coloquial no português brasileiro. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • Letra: B

    Na língua padrão, a regência verbal de "chegar" exige a preposição "a" e não a preposição "em". Assim, vejamos algumas construções corretas:


    Chegamos a Quixadá hoje cedo. (e não Chegamos em Quixadá)

    Chegamos ao restaurante pontualmente. (e não Chegamos no restaurante)

    Chegamos a Fortaleza com meia hora de atraso. (e não Chegamos em Fortaleza)

    Observação: Na linguagem coloquial é admitido o emprego da preposição "em", porém evite-o na linguagem escrita e na linguagem falada em ocasiões que exigem a língua padrão.


    Nota: Quando usados como intransitivos, em construções do tipo "Chegamos cedo", temos um sujeito (nós), um verbo intransitivo (chegamos) e um adjunto adverbial (cedo), razão por que não se exige a preposição.


    Fonte:http://portuguesdidatico.blogspot.com.br/2012/09/chegar-ou-chegar-em-ir-ou-ir-em.html

  • O verbo chegar, quando associado à ideia de lugar, exige a preposição "a" em vez da preposição "em". "As técnicas contemporâneas chegam a todo lugar e multiplicam a produtividade.

    Gabarito: B



ID
1139548
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

Em cada alternativa abaixo, reescreve-se uma frase do texto mediante substituição de uma locução por uma palavra. A substituição é indevida em:

Alternativas
Comentários
  • A locução "das ferrovias", no contexto em que aparece, não possui um adjetivo que mantenha o sentido original.

    Gabarito: D


  • Gab. D

    Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.
    Vejam-se os exemplos ferroviários na segun- da metade do século 19 e das infovias hoje.


  • Ferrovias são as vias férreas, por onde se passa o trem. Ferroviário, no contexto utilizado, pode apresentar ambiguidade, pois pode ser relativo tanto as vias férreas (o tráfego) como os funcionários do setor.

  • Ferrovias tem o significado restrito a vias férreas. Ferroviários tem um sentido amplo: tudo que é relativo, pertencente ou próprio da ferrovia (os trilhos, o trêm, os trabalhadores...)


ID
1139551
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

“Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos.”

Em cada alternativa abaixo, altera-se a pontuação dessa frase. Há equívoco quanto ao emprego da vírgula em:

Alternativas
Comentários
  • A oração: "para que funcionem ainda melhor", por estar intercalada, deveria estar entre vírgulas, já que se usou uma vírgula depois do termo "melhor";

    Gabarito: B

  • Gab. B

    Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos.


  • É verdade que a letra B está MAIS errada, mas a letra E não estaria errada também? O termo "para que funcionem ainda melhor" está deslocado da sua ordem natural e é longo. Isso não exige a separação por vírgula?

  • Por isso, as maiores empresas elegem em cada país os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos.

    Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. intercalada (opinião particular), deve ficar entre vírgula.

    Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo para que funcionem ainda melhor o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos.

    Por isso, as maiores empresas elegem em cada país os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações, mediante elos materiais e informacionais modernos.

    Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo para que funcionem ainda melhor o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações, mediante elos materiais e informacionais modernos


ID
1139554
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

O termo mais-valia, presente no texto, é escrito obrigatoriamente com hífen. Entre as palavras abaixo, há uma que não deveria ter sido escrita com hífen na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o acordo ortográfico de 2009, a palavra "chave mestra" se registra sem hífen.

    Gabarito : C

  • A alternativa correta seria a b) todo-poderoso.

  • Roberto, todo-poderoso é um adjetivo composto, e como tal, leva hífen.

  • Todo-poderoso é, sem dúvidas adjetivo composto, e aqui vai uma valiosa dica: plural de adjetivos compostos ocorre, em regra, flexionando apenas o segundo termo. Exs.: poema lírico-dramático (poemas lírico-dramáticoS). No entanto, há exceções à regra:

    1ª) Decoremos os casos INVARIÁVEIS de "azul-marinho" e "azul-celeste": camisas azul-marinho, bandeiras azul-celeste;

    2ª) Decoremos o caso TOTALMENTE VARIÁVEL de "surdo-mudo": crianças surdaS-mudaS;

    3ª) São INVARIÁVEIS os adjetivos compostos (relacionados a cores) que têm o segundo elemento SUBSTANTIVO: bolas verde-limão, meias verde-garrafa, paredes branco-gelo, fardas verde-oliva, batons vermelho-sangue etc.

    No entanto, as coisas não são tão simples assim. Eu entendo o companheiro Roberto Dias. Difícil, Roberto, é tentar compreender o porquê de "chave mestra" não ser caso assemelhado dos casos de "caminhão-tanque" e "carro-bomba". 

    Primeiro, entendamos juntos uma coisa muito simples, mas muito importante: nessa questão acima temos apenas um  exemplo de adjetivo composto (todo-poderoso) e três exemplos de substantivos compostos, tudo bem?!

    Beleza. Agora vejamos juntos sobre os casos de substantivos compostos. Embora a palavra "mestrA" também seja substantivo (como "tanque" e "bomba"), ela toma aqui outro sentido. Ela não significa mais "professora" ou "pessoa de grande saber", mas aquilo que é "principal", no caso, a chave (chave principal). É como se disséssemos "menina mestra" ou "menino mestre", entende? Percebamos, por outro lado, que tanque e bomba não mudaram seus significados. Percebamos que se não fosse "chave" (gênero feminino), mas uma outra palavra (no gênero masculino), como "vagão", por exemplo, seu gênero também mudaria. Como ficaria então? Isso mesmo, ficaria "vagão mestrE". Agora mudemos "carro" e "caminhão" por "carroça". Como ficariam? Isso mesmo: "carroça-tanque" e "carroça-bomba", ou seja, iguaizinhos, não é mesmo?! Nada de "tanque" ou "bomba" variarem em seu gênero. O hífen também tem essa função, companheiro, de dar à palavra uma nova identidade, digamos assim. Uma coisa é uma carroça e outra coisa é uma bomba e uma outra terceira coisa é uma carroça-bomba... acho que ultrapassei os limites do ridículo com essa história de carroça-bomba...kkk. Bons estudos!

  • Gab. C
    A palavra chave mestra não se escreve com hífen. OS ELEMENTOS FORMADORES NÃO PERDEM

    SUA SIGNIFICAÇÃO INDIVIDUAL, assim como chave eletrônica, chave inglesa, chave falsa etc.

    Fonte: http://docslide.com.br/documents/portugues-aula-02.html

  • Todo-poderoso é um adjetivo composto e sempre-viva é uma espécie de botânica, por isso têm hífen. Mas não entendi porque caminhão-tanque e carro-bomba se se escrevem com hífen, sendo que os elementos não perdem seus significados individuais, caminhão continua sendo caminhão e tanque continua sendo tanque, bem como carro e bomba

  • Caminhão-tanque e carro-bomba são vocábulos compostos formados por substantivos. Neste caso, se o segundo elemento indicar finalidade, tipo ou forma, os vocábulos são separados por hífen.

  • LETRA E

    Com relação à palavra SEMPRE-VIVA, conforme  o professor Evanildo Bechara ( in Moderna Gramática Portuguesa. Editora Nova Fronteira: 2012. Página 111) aduz:

    “5.º) Emprega-se o hífen nos compostos que designam espécies botânicas (planta e fruto) e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: abóbora-menina, andorinha-do-mar, andorinha-grande, bem-me-quer (mas malmequer), bem-te-vi, bênção-de-deus, cobra-capelo, couve-flor, dente-de-cão, erva-doce, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, feijão-verde, formiga-branca, joão-de-barro, lesma-de-conchinha.

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/significado/sempre-viva/3050/

    [Bot.]- Sempre-viva é o nome popular de uma planta da família das Asteráceas ( ex-Compostas ) originária da Austrália.
    Trata-se de uma planta herbácea que cresce de 70 cm. à
    um metro de altura, que produz flores solitárias pequenas
    mas muito ornamentais de cores variadas. São flores de
    grande durabilidade, daí seu nome vulgar. São largamenteusadas em arranjos florais. Também é chamada de flor-
    -de-palha.

  • "E segue-se relação desses compostos: escola-modelo, café-concerto, pombo-leque, manga-espada, carta-bilhete, cirurgião-dentista, couve-flor, couve-rábano, gentil-homem, obra-prima, mestre-escola, salvo-conduto, chave-mestra, parede-mestra. 
    Tais compostos são regidos, quanto ao emprego do hífen, pelo 1º. caso da Base XV do novo Acordo.

    Evanildo Bechara, professor da Uerj e da UFF e membro da ABL"

    Em http://odia.ig.com.br/portal/opiniao/evanildo-bechara-compostos-com-h%C3%ADfen-1.2774

  • acertei, mas n faço a minima ideia do porquê. 

  • Realmente. ..

  • Nunca «mestra» se liga por hífen ao primeiro termo: trave mestra, parede mestra, ideia mestra. 

  • Coisa inútil é a porra do hifen! Porra!

  • Calma Cynthia Guerra, muiita calma rsssss e bons estudos.

  • Eita pai do Céu me ajuda a entender essa tal de norma culta só até passar.


  • Pqp, questãozinha do inferno essa em kkkk

  • Eu odeio emprego do hífen… só passo pra outra disciplina quando aprender essa parada…
  • Essa é para errar, anotar e aprender.

  • Essa questão foi de lascar viu.

  • nem sei porque acertei, mas foi a unica que me chamou atenção.


ID
1139557
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No que diz respeito aos pressupostos da governança corporativa e às recomendações do COSO acerca das referências sobre controles internos, verifica-se que:

Alternativas
Comentários
  • São princípios ou pressupostos da Governança Corporativa:
    Transparência (Disclosure): é ir alem da simples obrigação de informar, e disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos.
    Equidade (Fairness): consiste no tratamento justo a todos os sócios e demais partes interessadas, tanto na geração de riquezas como nos resultados das operações.
    Accountability (prestação de contas): está ligada a responsabilidade da prestação de contas fundamentada nas melhores práticas contábeis e de auditoria. Cuida-se que é um termo sem tradução para o português.
    Conformidade (Compliance): cumprimento fiel das normas reguladoras explícitas nos estatutos, regimentos das empresas e das leis do país, ressaltando assim uma postura transparente e ética da empresa.

    O IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, substitui a Compliance por Responsabilidade Corporativa - Os agentes de Governança devem zelar pela sustentabilidade das organizações, visando à sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações.

    Gabarito: E.
  • Transparência - É a disponibilização às partes interessadas das informações que são de seu interesse, e não somente aquelas impostas por leis ou regulamentos.


    Equidade - Caracteriza-se pelo tratamento justo e equânime.


    Accountability - Resume-se no dever da prestação de contas  por partes dos agentes da governança.


    Complience - Conformidade dos atos em obediência as leis e regulamentos.




ID
1139560
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Falando sobre controles internos, um Técnico de Controle do Tribunal de Contas, afirmou que, entre as dimensões que devem ser abrangidas em um sistema de controles internos definidos no âmbito do COSO, NÃO se inclui:

Alternativas
Comentários
  • São oito os componentes/dimensões do controle interno no âmbito do COSO, nos quais não se inclui o item D - diagnóstico futuro - apresentado na questão. São eles:

    - Ambiente de Controle (ou Interno);
    - Fixação de Objetivos;
    - Identificação de Eventos (Problemas); (item E)
    - Avaliação de Riscos; (item B)
    - Resposta aos Riscos; 
    - Atividades de Controle;
    - Informação e Comunicação; (item C) e
    - Monitoramento (item A)

    Logo, o gabarito da questão é o item D, tendo em vista que o comando da questão pede o item que não se inclui entre os componentes.


  • DIMENSOES DO COSO 1 : AMBIENTE DE CONTROLE

                                                    AVALIAÇÃO DE RISCOS

                                                   ATIVIDADE DE CONTROLE

                                                   INFORMAÇOES E COMUNICAÇÃO

                                                   MONITORAMENTO

  • Os 8 componentes citados pelo professor são do COSO de Gerenciamento de Riscos Corporativos. Os de Controles Internos corretos são os citados pelo colega.

  • O gerenciamento de riscos corporativos é constituído de oito componentes inter-relacionados, pela qual a administração gerência a organização, e estão integrados com o processo de gestão. Esses componentes são:

     Ambiente Interno – o ambiente interno compreende o tom de uma organização e fornece a base pela qual os riscos são identificados e abordados pelo seu pessoal, inclusive a filosofia de gerenciamento de riscos, o apetite a risco, a integridade e os valores éticos, além do ambiente em que estes estão.

    Fixação de Objetivos os objetivos devem existir antes que a administração possa identificar os eventos em potencial que poderão afetar a sua realização. O gerenciamento de riscos corporativos assegura que a administração disponha de um processo implementado para estabelecer os objetivos que propiciem suporte e estejam alinhados com a missão da organização e sejam compatíveis com o seu apetite a riscos.

    Identificação de Eventos – os eventos internos e externos que influenciam o cumprimento dos objetivos de uma organização devem ser identificados e classificados entre riscos e oportunidades. Essas oportunidades são canalizadas para os processos de estabelecimento de estratégias da administração ou de seus objetivos.

    Avaliação de Riscos – os riscos são analisados, considerando-se a sua probabilidade e o impacto como base para determinar o modo pelo qual deverão ser administrados. Esses riscos são avaliados quanto à sua condição de inerentes e residuais.

    Resposta a Risco a administração escolhe as respostas aos riscos - evitando, aceitando, reduzindo ou compartilhando - desenvolvendo uma série de medidas para alinhar os riscos com a tolerância e com o apetite a risco.

    Atividades de Controle – políticas e procedimentos são estabelecidos e implementados para assegurar que as respostas aos riscos sejam executadas com eficácia.

    Informações e Comunicações as informações relevantes são identificadas, colhidas e comunicadas de forma e no prazo que permitam que cumpram suas responsabilidades. A comunicação eficaz também ocorre em um sentido mais amplo, fluindo em todos níveis da organização.

    Monitoramento – a integridade da gestão de riscos corporativos é monitorada e são feitas as modificações necessárias. O monitoramento é realizado através de atividades gerenciais contínuas ou avaliações independentes ou de ambas as formas.

    A rigor, o gerenciamento de riscos corporativos não é um processo em série pelo qual um componente afeta apenas o próximo. É um processo multidirecional e interativo segundo o qual quase todos os componentes influenciam os outros


ID
1139563
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com respeito aos papéis de trabalho de auditoria, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • NBC T 11 IT 02*

    "Os papéis de trabalho destinam-se a:

    a) ajudar, pela análise dos documentos de auditorias anteriores, ou pelos coligidos quando da contratação de uma primeira auditoria, no planejamento e execução da auditoria;

    b) facilitar a revisão do trabalho de auditoria; e

    c) registrar as evidências do trabalho executado, para fundamentar o parecer do auditor independente."


    *Ressalto que, como esse concurso foi em 2011, edital de 2010, se respaldou em norma hoje superada. A norma que trata da documentação de auditoria agora é a NBC TA 230.

    Quanto aos demais itens:
    B) são de propriedade exclusiva do AUDITOR.
    C) Em regra, não podem ser divulgados a terceiros.
    D) devem ser guardados por, no mínimo, cinco anos, a contar da data de emissão do parecer
    E) quanto à forma de arquivo, podem ser classificados em papéis correntes ou transitórios e permanentes

    Gabarito: Item A.

  • NBC T 11.3 - Papéis de Trabalho e Documentação da Auditoria

    (...)

    11.3.1.4. Os papéis de trabalho destinam-se a:


    a) ajudar, pela análise dos documentos de auditorias anteriores ou pelos coligidos quando da contratação de uma primeira auditoria, no planejamento e na execução da auditoria;


    b) facilitar a revisão do trabalho de auditoria; e


    c) registrar as evidências do trabalho executado, para fundamentar o parecer do auditor independente.


  • A) Correta!

    B) são de propriedade do AUDITOR.

    C) Como regra, não podem ser divulgados a terceiros.

    D) devem ser guardados por cinco anos a contar da data de emissão do parecer

    E) quanto à forma de arquivo, são classificados em papéis correntes (ou transitórios) e permanentes.

  • Achei esquisito o texto da letra A, nunca escutei falar que papéis de trabalho são evidencias, enfim, vivendo e aprendendo.


ID
1139566
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No que diz respeito aos sistemas de controle interno e externo da administração pública, conforme dispõe a Constituição da República, verifica-se que:

Alternativas
Comentários
  • Vamos comentar item por item.

    A) o controle externo das contas públicas é exercido pelo Poder Judiciário, com o auxílio do Tribunal de Contas.

    O erro da assertiva está em dizer que o controle externo das contas publicas é exercido pelo Judiciário. Ora, o art. 71 da CF/88 reza que o controle externo será exercido pelo Congresso Nacional (Poder Legislativo), com o auxilio do Tribunal de Contas. Errado

    B) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, assim como os de concessão de aposentadoria, reforma e pensão dos servidores em cargo de provimento efetivo, consiste em prerrogativa do Tribunal de Contas.

    É o que prevê o art. 71, III, da CF/88. É o nosso gabarito. Certo

    C) qualquer cidadão, partido político ou associação é parte legítima para, na forma da lei, efetuar consulta ao Tribunal de Contas.

    Não. De acordo com o art. 74, §2º, são parte legítima para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. Errado

    D) o controlador interno que, ao tomar conhecimento de irregularidade, der ciência ao Tribunal de Contas, não sofrerá sanção, uma vez que a responsabilidade é exclusiva do gestor.

    O art. 74, § 1º, afirma que "os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária." Errado

    E) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e das entidades da administração pública, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, compete ao sistema de controle externo.

    O art. 74, II, dispõe que essa é uma das finalidades do sistema de controle interno de cada poder, e não do controle externo. Errado


     
  • Exatamente como descrito na Constituição Federal:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;


    Muito Cuidado com as nomeações para cargo de provimento em comissão!

    Gab: b

  • a)Não, pelo poder Legislativo.

    b)Correta!  art. 71, III, da CF/88.

    c)Não: Art. 74, § 1º:  "os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária."

    d)Errado, veja a CF 74 § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    e)Controle Interno, veja: Art. 74.II


ID
1139569
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No município do Rio de Janeiro, o exercício do controle externo compete constitucionalmente:

Alternativas
Comentários
  • Vejamos o que diz a CF/88, no seu art. 31:

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    Assim, no município do RJ será exercido pela Câmara Municipal, com o auxilio do TCM-RJ.

    Se fosse no meu estado (Rondônia), seria com o auxilio do TCE-RO, ja que não dispomos nem de TCM nem de TC dos Municípios.


    Gabarito: item D.

  • Conforme previsto na Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro:


    Título III - Da Organização dos Poderes

    Capítulo II - Do Poder Legislativo

    Seção VII - Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

    Subseção II - Do Controle Externo Pela Câmara Municipal e Seu Alcance

    Art. 88 - O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Município, ao qual compete:

    ...

    Gab: d

    Fonte: http://www2.rio.rj.gov.br/pgm/leiorganica/leiorganica.html#t3c2s7sb2
  • GABARITO: D

    Lembrando que a Constituição veda a criação de Tribunais de contas municipais... Porém, esta vedação não abrangeu o TCM do Rio e de alguns outros estados por já terem sido criados antes da proibição. Então, se liga no enunciado: "o exercício do controle externo compete constitucionalmente"... Não é o Tribunal de contas! É a Câmara Municipal. 

  • O exercício do controle externo municipal cabe ao Legislativo, ou seja, à Câmara municipal, com o auxílio do TCM, onde houver, no caso do rio de janeiro, o TCM-RJ.

  • CF/88

    Art 31 § 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    Mas seria bom o Qconcursos alterar a matéria da questão, pois está como uma questão de Auditoria, e na verdade é Controle Externo.

     


ID
1139572
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Na gestão pública por resultados, é relevante a adoção de indicadores de desempenho. Nesse contexto, numa adequada avaliação dos resultados atingidos pelo gestor, realizada pelos Tribunais de Contas, deve-se considerar, no que tange à correta aplicação dos indicadores, a:

Alternativas
Comentários
  • A questão apenas inverteu os conceitos:

    Economicidade - na análise dos gastos públicos, comparados aos preços praticados pelo mercado local.
    Eficácia - que consiste na relação entre os objetivos e metas realizadas em confronto com os resultados pretendidos
    Legalidade - quando observar o correto cumprimento da legislação pertinente
    Eficiência - correspondente à relação entre os resultados alcançados, o tempo despendido e os recursos utilizados
    Gabarito: Item E.


  • Gab. E

    Eficácia - Atingir a meta

    Eficiência - + com - e mesma qualidade

    Economicidade - Custo benefício

    Efetividade - Ir além das metas, analise das melhorias alcançadas;

    Legalidade -  concordância com a legislação.


ID
1139575
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que tange às atribuições dos Tribunais de Contas no exercício do controle externo, segundo as regras constitucionais, verifica-se que:

Alternativas
Comentários
  • Questão sobre as atribuições dos Tribunais de Contas no exercício do controle externo, seguindo as regras constitucionais. Falarei do TCU, devido ao seu regramento constitucional, mas suas competências refletem nos demais Tribunais, no âmbito de sua atuação.

    O TCU é o órgão de controle externo do governo federal e auxilia o Congresso Nacional na missão de acompanhar a execução orçamentária e financeira do país.

    O Tribunal é responsável pela fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos e entidades públicas do país quanto à legalidade, legitimidade e economicidade.

    Suas competências constitucionais e privativas estão estabelecidas nos artigos 33, §2º, 70, 71, 72, §1º, 74, §2º e 161, parágrafo único, da Constituição Federal de 1988, e também em outras leis específicas trazem em seu texto atribuições conferidas ao Tribunal.

    Vamos aos itens da nossa questão.

    As alternativas de A a C não se coadunam com o que diz o art. 70 da CF/88:
    "A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder."

    O item E está errado pois, não obstante as várias interpretações constitucionais, o entendimento majoritário é no sentido de serem os Tribunais de Contas órgãos de extração constitucional, independentes e autônomos, que auxiliam o Poder Legislativo no exercício do controle externo. Logo, não há o que se falar em autonomia relativa e ausência de competências privativas. O Regimento Interno do TCMRJ reflete a previsão constitucional nos seguintes dispositivos (citarei apenas a competência mais “famosa" dos TC's):

    Art. 1º Ao Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, órgão constitucional de controle externo, no exercício da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, compete, nos termos da legislação vigente, em especial da Lei nº 289, de 25 de novembro de 1981, com as alterações decorrentes da Lei Complementar nº 82, de 16 de janeiro de 2007:
    I – apreciar as Contas do Governo do Município, prestadas anualmente pelo Prefeito, elaborando e emitindo parecer prévio em até sessenta dias úteis a contar de seu recebimento, nos termos dos arts. 184 a 194;
    ...
    Art. 3º O Tribunal tem jurisdição própria e privativa, em todo o território municipal, sobre as pessoas e matérias sujeitas à sua competência.
    ...
    Art. 6º Ao Tribunal é assegurada autonomia administrativa e financeira.

    O art. 71, “§ 3º, respalda o que a alternativa D afirma, que é o gabarito da questão. Vejamos:

    "As decisões do tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo."

    Em outras palavras, isso significa dizer que tais decisões que resultem imputação de débito/multa, tornam a dívida líquida e certa, sendo instrumento bastante para fundamentar a respectiva ação de execução judicial. Não há necessidade de inscrição em dívida ativa nem abertura de novo processo administrativo. A dívida está apta a ser cobrada.

    Gabarito: Item D.
  • Gab. D

    Letras a, b e c A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    D) correta. é importante conhecer a seguinte jurisprudência:

    3) As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    - Note que um título extra-judicial, ou seja, gerado fora da Poder Judiciário e tem eficácia de título executivo.



ID
1139578
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sabe-se que existem diferenças conceituais básicas entre auditoria interna e externa, em que pese a convergência na adoção das técnicas profissionais. Nesse contexto, verifica-se que:

Alternativas
Comentários
  • Item por item.

    A) Errado. Tanto a auditoria interna quanto a externa avaliam os controles internos. E quem elabora, modifica e implanta os controle internos na instituição auditada é a auditoria interna.

    B) Errado. A auditoria interna possui um nível de independência menor que a externa, mas deve possuir sim certo grau de independência, embora faça parte da instituição. E é justamente ela, a auditoria interna, quem deve priorizar testes nos controles internos e modificá-los quando necessário.

    D) Errado. A independência é a principal característica da Auditoria Externa. Além do mais, o Auditor Interno é empregado da empresa e, é obvio, tem vinculo com esta. Errada a assertiva.

    E) Item errado. Há aqui uma inversão dos conceitos.

    C) Conforme Instrução CVM 308/99, a auditoria independente consiste em atividade profissional que deve ser exercida somente por Contador registrado no Conselho Regional de Contabilidade.

    Gabarito: item C.
  • A letra C é a menos errada, porém na realidade existem várias áreas de atuação de auditoria independente, como por exemplo de seguros, é feita por outro profissional.

  • Também pensei que não houvesse essa obrigatoriedade e sim a qualificação específica como auditor, tendo em vista as particularidades da função.

  • Item por item.

    A) Errado. Tanto a auditoria interna quanto a externa avaliam os controles internos. E quem elabora, modifica e implanta os controle internos na instituição auditada é a auditoria interna.

    B) Errado. A auditoria interna possui um nível de independência menor que a externa, mas deve possuir sim certo grau de independência, embora faça parte da instituição. E é justamente ela, a auditoria interna, quem deve priorizar testes nos controles internos e modificá-los quando necessário.

    D) Errado. A independência é a principal característica da Auditoria Externa. Além do mais, o Auditor Interno é empregado da empresa e, é obvio, tem vinculo com esta. Errada a assertiva.

    E) Item errado. Há aqui uma inversão dos conceitos.

    C) Conforme Instrução CVM 308/99, a auditoria independente consiste em atividade profissional que deve ser exercida somente por Contador registrado no Conselho Regional de Contabilidade.

    Gabarito: item C.


ID
1139581
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um auditor independente, ao executar trabalhos de auditoria na empresa Olho Vivo S.A., encontrou divergências no cálculo da provisão para contingências trabalhistas. Ao analisar a relevância dos números, percebeu que os mesmos NÃO afetavam as demonstrações contábeis. Nessa situação, o parecer emitido foi do tipo:

Alternativas
Comentários
  • A NBC TA 700 dispõe que:

    16. O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

    17. O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria de acordo com a NBC TA 705 se:

    (a)   concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou

    (b)   não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes.

    A questão afirma que "ao analisar a relevância dos números, percebeu que os mesmos NÃO afetavam as demonstrações contábeis".

    Logo, não há necessidade de modificar a opinião do auditor, que será sem ressalva alguma.

    Gabarito: B.
  • Se não afetam as Demonstrações, as distorções não são relevantes. Logo, o parecer é sem ressalva.


ID
1139584
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre as técnicas e procedimentos que devem ser observados pelos auditores no desenvolvimento dos trabalhos, está correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O rodízio de funções, a implementação de sistemas de senhas, a restrição ao acesso e uma auditoria interna vinculada à alta administração, entre outros, são todos indicativos de um adequado sistema de controles internos.

    Podemos constatar tais princípios nos mais diversos manuais de controle interno que temos disponíveis para consulta. Entre eles, gostaria de mencionar o manual de controle interno da CGU.
    Quanto as outras assertivas:

    A) as transações com partes relacionadas são sim relevantes para determinação da extensão dos procedimentos de auditoria.
    C) A conferência de cálculo da equivalência patrimonial aplicam-se às contas que registram Investimentos no capital de outras empresas.
    D) a confirmação, por escrito, de um fornecedor de que mantém estoques da empresa auditada em seu poder na data-base do balanço é um procedimento totalmente aplicável (eu diria que é imperioso) na auditoria contábil de estoques.
    E) Fraude é o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis.
    Gabarito: Item B.
  • Item por item.

    A) Errado. Tanto a auditoria interna quanto a externa avaliam os controles internos. E quem elabora, modifica e implanta os controle internos na instituição auditada é a auditoria interna.

    B) Errado. A auditoria interna possui um nível de independência menor que a externa, mas deve possuir sim certo grau de independência, embora faça parte da instituição. E é justamente ela, a auditoria interna, quem deve priorizar testes nos controles internos e modificá-los quando necessário.

    D) Errado. A independência é a principal característica da Auditoria Externa. Além do mais, o Auditor Interno é empregado da empresa e, é obvio, tem vinculo com esta. Errada a assertiva.

    E) Item errado. Há aqui uma inversão dos conceitos.

    C) Conforme Instrução CVM 308/99, a auditoria independente consiste em atividade profissional que deve ser exercida somente por Contador registrado no Conselho Regional de Contabilidade.

    Gabarito: item C.


ID
1139587
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a legislação vigente, dispõe o art. 184, da lei nº 6.404/76 que, no balanço, os ele- mentos do passivo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404/76

    Critério de avaliação do passivo

     Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

      I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço;

      II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço;


  • GABARITO A

     

    Lei 6.404/76

     

    Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

    I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço;

    II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço;

    III - as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.


ID
1139590
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A fim de preservar o patrimônio da instituição e dos investidores, a legislação dispõe sobre a obrigatoriedade de constituição de reservas. Com respeito à reserva legal, NÃO cabe afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404/76

    RESERVA LEGAL

    Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

      § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.

      § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.


  • RESERVA LEGAL

    A proteção do capital é feita por meio da utilização da reserva legal para a compensação de eventuais prejuízos, evitando assim, que ele seja atingido.


    FINALIDADE : Assegurar a Integridade do Capital Social

    UTILIZAÇÃO: Compensar prejuízos ou aumentar o capital.

    EM CADA EXERCÍCIO: 5% do Lucro Líquido após a compensação dos prejuízos acumulados

    Atenção: Prejuízos acumulados são deduzidos da Base de Cálculo da Reserva Legal, antes de sua constituição, se existirem.


    LIMITE OBRIGATÓRIO: 20% do Capital Social

    LIMITE FACULTATIVO: Saldo da Res.Legal+ Reservas de Capital > 30% do Capital Social

    PODE SER INFERIOR A 5%, em razão do limite obrigatório ou facultativo.


    Fonte: Prof. Ricardo J. Ferreira, Contabilidade Básica, p. 1159 e 1165. 11ª ed.


ID
1139593
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Falando de um dos princípios contábeis, um Analista do Tribunal de Contas afirmou que

se refere ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas, pois a falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância”.

Com base nas normas emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, o Analista fez referência ao denominado princípio da;

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFC Nº 750/93

    Art. 6º O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

    Parágrafo único Como resultado da observância do Princípio da OPORTUNIDADE:

    I – desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência;

    II – o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários;

    III – o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da ENTIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão.




  • Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

    Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.

  • item QC29 da Resolução CFC nº 1.374/2011 (que dá nova redação à NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro), no capítulo "Características Qualitativas da Informação Contábil-Financeira Útil", assim dispõe:

    Capítulo 3 - Características Qualitativas da Informação Contábil-Financeira Útil

    (...)

    Tempestividade


    QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendências.

    fonte: http://www.tax-contabilidade.com.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=73

  • Sem blá blá blá....


    De cara já poderíamos descartar três alternativas, a) Prudência, B) continuidade, e e) atualização monetária, pois não tem nada a ver com o comando da questão. A partir daí sobraria: C) Oportunidade e D) relevância. Sabendo que não existe principio da relevância, sobraria a letra C) Oportunidade. 

  • Falou em integridade e tempestividade, é princípio da oportunidade.


    Olha que até rimou.

  • O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

    O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.


ID
1139596
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a legislação pertinente,"a companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais)”está desobrigada de elaborar e publicar:

Alternativas
Comentários
  • LEI 6404/76


    Art. 176 § 6o  A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.


ID
1139599
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Mitigando Riscos Ltda. contratou, em 01/10/09, uma apólice de seguro anual para cobertura de incêndio avaliada em R$ 800.000,00, cuja vigência teve início exatos 30 dias após a data da assinatura do contrato. O prêmio cobrado pela seguradora correspondeu a 12% do valor da apóli- ce e foi pago em 30/11/09. Sabendo-se que a com- panhia possui exercício social coincidente com o ano civil e considerando-se o princípio contábil da competência de exercícios, verifica-se que, no balanço patrimonial apurado em 31/12/09, a conta “Seguros antecipados” apresentou saldo atualizado de:

Alternativas
Comentários
  • O total do prêmio é 96.000,00 (12% de 800.000,00).

    Como foram apropriados 16.000,00 até a data do balanço, referentes a dois meses de vigência do contrato, o saldo atualizado é de 80.000,00 (alternativa B).
  • Gabarito B

     

    O valor do prêmio é 12% de 800.000 = 96.000, que deverá ser reconhecido de acordo com o princípio da competência, mensalmente, a partir do início da vigência (no caso, em 01/11/09). Dessa forma, serão reconhecidos 2 meses no ano de 2009 (NOV e DEZ).

     

    96.000/12 meses = 8.000 por mês.

     

    Será reconhecido 2 x 8.000 = 16.000 ( ou seja, será "retirado" da conta de 'seguros antecipados' esse valor, sendo transferido para 'despesas de seguros')

     

    96.000 - 16.000 = 80.000, que é o saldo da conta 'seguros antecipados' em 31/12/09

     


ID
1139605
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Verão Azul, com base no resultado apurado, realizou o pagamento de dividendos no valor de R$ 230.000,00 à sua controladora, a Cia. Sol Brilhante. Sabendo-se que a controladora avalia a sua participação societária na controlada pelo método da equivalência patrimonial, pode-se afirmar que o lançamento contábil do fato, efetuado quando da escrituração da investidora, corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    A distribuição de dividendos irá diminuir o PL da empresa controlADA, e como a empresa controladORA avalia a sua participação societária na controlada pelo método da equivalência patrimonial, isso fará com que a controladORA tenha que reduzir a conta de investimento que tem na controlADA (Conta devedora - Ativo não circulante - Investimentos em controlada).

     

    Como a distribuição de dividendos é para a própria controladora, irá entrar um dinheiro em seu disponível (caixa/banco), ou seja, essa conta será Debitada.

    Como foi falado acima, o valor da conta de investimento deverá ser reduzido (creditada).

     

    Dessa forma, o lançamento será:

     

    D - Disponível - 230.000

    C - Investimentos - 230.000

     


ID
1139611
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, dois métodos podem ser aplicados. O método segundo o qual a empresa elabora a demonstração a partir da movimentação diretamente ocorrida nas disponibilidades, apresentando todos os itens que tenham provocado pagamentos e recebimentos e divulgando as principais classes de entradas e desembolsos brutos, segundo a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Segue abaixo comentário do Ponto dos Concursos, cujo link é https://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/6348_D.pdf

    De acordo com o método direto da demonstração dos fluxos de caixa, as informações sobre as principais classes de recebimentos brutos e de pagamentos brutos podem ser obtidas: - dos registros contábeis da entidade; ou - ajustando as vendas, os custos das vendas (no caso de instituições financeiras, os componentes formadores da margem financeira, juntamente com as receitas com serviços e tarifas) e outros itens da demonstração do resultado referentes a: - mudanças ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar; - outros itens que não envolvem caixa; e - outros itens cujos efeitos no caixa sejam fluxos de caixa decorrentes das atividades de financiamento e de investimento. Neste método, a apresentação dos fluxos das atividades operacionais consiste na exposição direta dos recebimentos (entradas) e pagamentos (saídas) durante o exercício. Ou seja, representa o fluxo do Disponível durante o exercício.


ID
1139614
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Esperança realizou operação de venda de mercadorias com recebimento à vista, no valor de R$ 5.000,00. A operação gerou um registro contábil de débito à conta Caixa e Bancos e crédito à conta Vendas Brutas. O fato contábil e a conta de débito envolvida na operação, à luz da contabilidade geral, são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • D: Caixa (Patrimonial)

    C: receita de vendas (Resultado)

    D: Custo da Mercadoria Vendida(Resultado)

    C: Estoque de Mercadorias (Patrimonial)

    Como normalmente a Receita de Vendas > CMV, teremos uma operação modificativa aumentativa e Patrimonial. Letra C.

  • Dica:

    Permutativo - Apenas contas patrimoniais envolvidas

    Modificativo - Necessariamente conta de resultado envolvida

    Misto - Mais de uma conta patrimonial envolvida e, ainda, uma conta de resultado envolvida

    Na questão

    Entrada do dinheiro - RECEITA (conta de resultado), logo a operação é MODIFICATIVA

    Conta CAIXA/BANCO (conta patrimonial)

    C- Modificativa e Patrimonial


ID
1139617
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As afirmativas que seguem concernem à Contabilidade Pública no Brasil:

I. Consiste no ramo da contabilidade que estuda, orienta, controla e demonstra a organização e a execução da fazenda pública, o patrimônio público e suas variações.

II. As variações patrimoniais qualitativas são decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido.

III. Segundo as especializações, classifica-se em contabilidade municipal, estadual e federal.

IV. É atípica à administração das sociedades de economia mista.

Analisando-se as afirmativas, verifica-se que está correto apenas o conteúdo de:

Alternativas
Comentários
  • IV - É atípica à administração das sociedades de economia mista

    Só não falou se a empresa é estatal dependente ou independente.


ID
1139620
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que diz respeito às técnicas de escrituração, no âmbito do regime contábil brasileiro sob a ótica da lei nº 4320/64, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •        Art. 102. O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

  • Concordo que a D esteja certa , mas não entendo porque a A esteja errada.

  • Justificativa da letra A

    No sistema patrimonial, o lançamento de incorporação de bem seria:

    D- Bem incorporado

    C - VPA 

    No sistema orçamentário, é que temos a conta de Despesa de Capital

  • CAPÍTULO IV

    Dos Balanços

     

    Art. 102. O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

  • Não concordo com o gabarito da questão uma vez que realizada a leitura do artigo 102 ele não fala em fixação da despesa, mas sim em previsão da despesa.

     

    Art. 102. O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.


ID
1139623
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal, considere-se a hipótese a seguir: A Receita Corrente Líquida do Estado da Federação XYZ atingiu, no exercício de 2010, o montante de R$ 1.500.000,00. Nesse contexto, os limites máximos de gastos com pessoal do Poder Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas e o Ministério Público Estadual, correspondem, respectivamente a:

Alternativas
Comentários
  • 3% para o legislativo e 2% para MPE, 45 e 30 mil, respectivamente. Letra b


    Se fossem os limites gastos pelo município: 60% da RCL para pessoal. 

    Sendo:

    a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

     b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.


  • 1.500.000x3%= 45.000

    1.500.000x2%= 30.000

    esse e o calculo


ID
1139644
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A operação de crédito por antecipação de receita, destinada a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro, realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício e deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia:

Alternativas
Comentários
  • Art. 38.A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

     I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;

     II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano;

  • Início - 10/01

    Fim - 10/12


ID
1139647
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A respeito de uma operação realizada dentro do regime dos juros compostos, ao longo de vários períodos, é possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • No regime de capitalização composta, o juro gerado em cada período agrega-se ao capital, e essa soma passa a render juros para o próximo período. Daí surge a expressão "juros sobre juros". Imagine a seguinte situação: Guilherme aplicou $10.000 a juros compostos durante 2 anos à taxa de 20%aa. Vamos calcular os juros gerados em cada período e o montante após cada período de cada aplicação.


    Os juros gerados no primeiro ano são 20% x 10.000 = 2.000, e o montante após o primeiro ano é 10.000+2.000 = 12.000


    Os juros gerados no segundo ano são 20% x 12.000 = 2.400 e o montante após o segundo ano é 12.000 + 2.400 = 14.400.



    Logo, a alternativa A é a correta, pois os juros de um determinado período serão aplicados sobre o Valor Futuro do período anterior (montante).


  • O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro e portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia. Os juros gerados a cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte. Ou seja, os juros de um novo período serão calculados sobre o valor futuro do período imediatamente anterior.
     
    Resposta: Alternativa A.

ID
1139650
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um indivíduo pretende aplicar R$3.000,00 em uma determinada operação, para a qual projeta uma rentabilidade de 15% ao ano, dentro do regime dos juros simples. Caso não realize qualquer outra movimentação financeira, além do aporte inicial, seu saldo total, ao final de um prazo de 24 meses, será de:

Alternativas
Comentários
  • C/100 = M/100+in
    3000/100 = M/100+15*2
    3000/100 = M/130
    M=130*30
    M= R$3.900,00
     
    Letra e

  • De acordo com os dados do problema:

    PV = 3.000,00
    i = 15% a.a 
    n = 24 meses = 2 anos

    Juros simples então: J = PV*i*n, substituindo os valores:

    J = 3.000*15/100*2
    J = 900,00

    Calculando o montante final:

    M = PV + J
    M = 3.000 + 900
    M = R$3.900,00


    Resposta: Alternativa E.
  • 3000*1,25*24=

    3000*30=900

    3000+900:3900


ID
1139653
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma empresa tem uma dívida composta por duas prestações, com prazos de vencimento, a contar de hoje, em 1 e 3 meses, e valores de R$2.000,00 e R$2.100,00, respectivamente. Admitindo-se que as referidas parcelas tenham sido calculadas a uma taxa de juros compostos de 5% a.m., caso a empresa deseje substituir as prestações originais por um único pagamento, a ser realizado ao final do segundo mês, o valor a ser pago será:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o enunciado, temos o seguinte esquema:


    Assim, a primeira dívida deveria ser paga no mês 1, mas será paga no mês 2, com um mês de atraso. logo a dívida aumentará, havendo assim uma incidência de juros de 5% ao mês (juros compostos).

    M = C x (1 + i)n
    M = 2.000 x (1 + 0,05)¹ = 2.100,00


    Agora, a segunda parcela deveria ser paga no 3° mês, mas a mesma será adiantada para o mês 2, havendo portanto um desconto (D), logo:


    D = C / (1 + i)n
    D = 2.100 / (1 + 0,05)¹ = 2.000,00


    Somando tudo:  2.100,00 + 2.000,00 = 4.100,00


    Resposta: Alternativa C.

  • Questão simples.

    Só trazer a valor presente os valores dados na questão.

    2000 x 1.05 + 2100/1,05 = 4100


ID
1139656
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um valor de R$10.000,00, com data de referência de exatos dois anos atrás, deve ser atualizado monetariamente, com base na variação acumulada de um determinado índice inflacionário convencionado na operação, e acrescido de juros compostos calculados a uma taxa de juros de 10% a.a.. Admitindo-se que o referido índice tenha acumulado uma variação de 10% nos últimos dois anos, o montante atualizado acrescido de juros, na data de hoje, será igual a:

Alternativas
Comentários
  • 10.000 x (1,10)² x 1,10  = 13.310

  • De acordo com o enunciado, temos que aplicar um fator de correção sobre o valor da taxa de 10%, assim:

    Taxa percentual = 10% --> taxa unitária (i) = 0,1 --> fator de aumento = 1 + i = 1,1

    Assim:

    M = PV x (1 + i)n , onde n = 2 anos. Substituindo os valores:

    M = 10.000 x (1 + 0,1)² = 10.000 x (1,1)² = 10.000 x 1,21 = 12.100

    Multiplicando o resultado acima pelo fator de correção (aumento):

    12.100 x 1,1 = R$13.310,00


    Resposta: Alternativa E.

ID
1139659
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em uma determinada operação de financiamento, houve a concessão de um período de carência de três anos, sem pagamento de juros. Admitindo-se que a taxa de juros compostos utilizada foi de 10% a.a., e que o principal da operação, ou seja, o seu valor presente era de R$100.000,00, pode-se afirmar que o valor utilizado como base para o cálculo do valor constantes das prestações, na forma de uma série de pagamentos postecipada, foi de:

Alternativas
Comentários
  • De maneira "disfarçada" o que se pede é o valor do financiamento atualizado no ano 3 (início dos pagamentos)

    Assim, basta fazer: 100.000 x (1,10)³ = R$ 133.100,00.   Letra A

    -----------------------------------------

    Lembrando que FJG - RIO não fornece tabelas. Estas contas miúdas de potências devem ser feitas na mão.

  • De acordo com o enunciado, basta jogarmos esse valor presente para o ano 3, pois as prestações vão começar a ser pagas a partir do ano 4, assim, aplicando a fórmula dos juros compostos M = PV(1 + i)n e substituindo os valores, temos:

    M = 100.000(1 + 0,1)³ = 100.000(1,1)³ = 100.000(1,331)
    M = R$133.100,00


    Resposta: Alternativa A.

ID
1139662
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

No sistema de amortizações constantes, em uma operação financeira calculada com base em uma taxa de juros pré-fixada, o comportamento dos valores das prestações será descrescente:

Alternativas
Comentários
  • O enunciado mesmo diz: "No sistema de amortizações constantes...", assim, o devedor paga o principal em "n" pagamentos, sendo que as amortizações são sempre constantes e iguais. Logo, no sistema de amortizações constantes, em uma operação financeira calculada com base em uma taxa de juros pré-fixada, o comportamento dos valores das prestações será decrescente com base em uma redução constante do seu valor, a cada período.

    Resposta: Alternativa D.
  • No SAC as amortizações são constantes e as prestações reduzem seu valor de forma constante, em progressão aritmética.

    Por exemplo, diminuem de 100 em 100, 20 em 20, 16 em 16...

  • Esse valor de redução é constante e igual a - i x A

    valor é igual ao produto da taxa com a cota de amortização (negativo)

    r = -i x A


ID
1139665
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Sabendo-se que os valores das prestações, em qualquer sistema de amortização, são resultantes de uma combinação de juros e amortização, pode-se afirmar, em relação ao sistema francês, que os valores das amortizações contidas nas suas parcelas, ao longo do prazo do financiamento, serão:

Alternativas
Comentários
  • Nesse sistema de amortização, o devedor obriga-se a devolver o principal acrescido de juros em prestações iguais e consecutivas (séries uniformes de pagamento). 
    Como o juros incidem sobre o saldo devedor, que por sua vez decresce à medida que as prestações são quitadas, eles serão decrescentes, portanto as amortizações do principal serão crescentes.
    Assim, pode-se afirmar, em relação ao sistema francês, que os valores das amortizações contidas nas suas parcelas, ao longo do prazo do financiamento, serão: crescentes e terão seu crescimento orientado pela capitalização composta do seu valor, a cada período, com base na taxa de juros da operação.

    Obs: No Sistema Francês, a Amortização é crescente e segue uma P.G. de razão (1 + i), ou seja, é exatamente a base (taxa de juros da operação).

    Resposta: Alternativa B.
  • No sistema PRICE, as amortizações são crescentes em Progressão Geométrica.

  • Complemento...... crescente numa PG de razão q = (1+i)


ID
1139671
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em um estabelecimento comercial são oferecidas duas formas de pagamento: à vista, com desconto de 10%, ou parcelado em duas prestações fixas mensais, com a primeira vencendo na data da compra e a segunda, trinta dias depois. Com base nessas informações é possível afirmar que a taxa de juros embutida no parcelamento será de:

Alternativas
Comentários
  • Vamos colocar um valor qualquer para facilitar os nossos cálculos: R$100,00 à vista ou 2 x R$50,00 a prazo. Assim temos duas situações:

    À vista: 100 x 0,9 = 90,00 (10% de desconto)
    A prazo: 50 + 50 = 100,00

    No parcelamento, inicialmente damos uma entrada de 50,00. E à vista, paga-se 90,00, se fosse parcelar ficaria 50,00 de entrada e mais 40,00 no final, totalizando 90,00.
    Como estamos parcelando a dívida, ficamos com mais 50,00 para pagar no mês seguinte, e não 40,00 reais, logo:

    Fator (i) = 50/40 = 1,25 = 25% a.m.


    Resposta: Alternativa A.
  • Vamos adotar $ 100,00 como valor do capital (C) empregado.

    Plano I = 100 - 10% = 90;

    Plano II = 2 parcelas de 50, uma no ato, e outra 1 mês depois. 
    Note, desde já, que, por se tratar de apenas 1 período, tanto faz adotarmos o regime simples, como o composto. Vou adotar o simples :-

    Plano I = Plano II

    90 = 50 + 50 / (1 + i*1) ----> note que vou substituir (1 + i*1) por "X", para facilitar o cálculo. Ao fazer o MMC, resultaria em :-

    90 x = 50 x + 50 

    40 x = 50

    x = 1,25 ( - 1 * 100 )

    x = 25% a.m. (letra A)


ID
1139674
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Com respeito à primeira prestação de uma série de pagamentos uniformes antecipada, é correto afirmar que seu valor será:

Alternativas
Comentários
  • Uma Série Uniforme de Pagamentos Antecipados caracteriza-se quando os pagamentos ou recebimentos ocorrem no início de cada período unitário. Logo, a primeira prestação é sempre paga ou recebida na data da compra ou assinatura do contrato. São os chamados sistemas de pagamentos ou recebimentos com entrada, ou seja, não correram os juros ainda, então:

    Parcela = Amortização + Juros e Juros = 0 

    Temos:

    Parcela = Amortização

    Resposta: Alternativa D.
  • Na série antecipada, deve-se pagar a primeira parcela no ato do contrato, portanto não há incidência de juros, apenas a amortização do montante.

    gab D


ID
1139677
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Determinada quantidade de tijolos precisa ser transportada e, para tanto, dispõe-se de algumas caminhonetes. Se forem colocados 200 tijolos em cada caminhonete, sobrarão 1300 tijolos. Se forem colocados 300 tijolos em cada caminhonete, sobrarão 3 caminhonetes. Então, a quantidade de tijolos que precisam ser carregados é de:

Alternativas
Comentários
  • Fiz assim:

    z = quantidade total de tijolos;
    y = quantidade total de caminhonetes.
    Se forem colocados 200 tijolos em cada caminhonete, sobrarão 1300 tijolos: 200y = z -1300;
    Se forem colocados 300 tijolos em cada caminhonete, sobrarão 3 caminhonetes: 300(y-3) = z; que é a mesma coisa que dizer: Se pegarmos todos os tijolos (Z) e formos colocando trezentos em cada caminhonete, "z" chegará ao fim quando ainda restarem 3 caminhonetes (y-3).
    Então, substituindo z na primeira equação: 200y = 300(y-3) -1300;
    Assim: 100y = 900 + 1300 e y =22;
    Logo z = 300 x 19 = 5700 - alternativa b.
  • Chamando de "x" o numero total de caminhonetes, então se foram colocados 200 tijolos em cada caminhonete (200x), basta igualarmos a "y", números de tijolos totais, menos 1300, pois sobraram 1.300 tijolos, logo: 

    200x = y - 1300
    y = 200x + 1300    (1)

    Foram colocados 300 tijolos em cada "x" caminhonetes, sobrando ainda 3 caminhonetes, logo, em vez de ser "x" caminhonetes, será x - 3 caminhonetes, pois três irão sobrar, igualando ao total de tijolos "y":

    300.(x - 3) = y 

    y = 300x - 900      (2)


    Como (1) = (2):

    200x + 1300 = 300x - 900
    200x - 300x = -900 - 1300 
    100x = 2200 
    x = 22 caminhonetes. 

    Substituindo "x" em (1):

    y = 200(22) + 1300 = 4400 + 1300 = 5700 Tijolos

    Resposta: Alternativa B.
  • Meu raciocínio foi o seguinte:

    T = quantidade de tijolos;

    c = quantidade de caminhões;


    1) Primeiro ele diz:

    Dividendo =>              T      |__c__    <=  Divisor

    Resto("sobram") =>  1300  |  200       <= Quociente

    >> Logo: T = 200c + 1300         (I)


    2) Depois é dito:

    Dividendo =>       T    |__c-3__  <=  Divisor

    Resto =>              0    |  300       <= Quociente

    >> Logo: T = ( c - 3) x 300         (II)


    Juntando (I) e (II):

    200c + 1300 = ( c - 3) x 300 

    Chega-se a c = 22; substituindo em (I), temos:

    T = 200(22) + 1300  = 5700 ( resposta B)

    (espero que a formatação não deixe mais confuso)

  • Questão boa...boa pra deixar em branco.



  • c=caminhonetes e t=tijolos

    (i) 200*c+1300=t e  (ii) (c-3)*300=t

    200c+1300=(c-3)*300

    200c+1300=300c-900

    c=22

    substituindo em (i) => 200*c+1300 = t

    t=5700

    alternativa B é gabarito

     

     

     

     


ID
1139680
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A média das idades dos alunos de um programa de pós-graduação é de 36 anos. Quando separados por sexo, essa média é de 37 anos para o grupo do sexo masculino e 34 para o grupo do sexo feminino. Então, o valor da razão entre o número de homens e mulheres, nessa ordem, é:

Alternativas
Comentários
  • Fiz assim, mas confesso que fiquei surpreso com o resultado:

    Chamei de y o total de homens; H a soma das idades dos homens; x o total de mulheres e M a soma das idades das meninas.

    Então, montei as fórmulas:

    H/y = 37; M/x=34 e H+M/x+y=36;

    Dessa forma cheguei aos resultados: H=37y; M=34x; H+M=36(x+y);

    Substituindo na última fórmula H e M, temos: 37y + 34x = 36x + 36y;

    Então: y=2x.

  • Chamaremos de "H" a soma das idades dos alunos, de "M" a soma das idades das alunas, X o número total de alunos e de Y o número total de alunas, assim:

    Média Total = (H + M)/(X + Y) = 36
    H + M = 36(X + Y)

    Média Homens = 37 = H/X → H = 37X
    Média Mulheres = 34 = M/Y → M = 34Y

    Substituindo os resultados acima em H + M = 36(X + Y):

    37X + 34Y = 36X + 36Y
    X = 2Y
    X/Y = 2

    Então, o valor da razão entre o número de homens e mulheres, nessa ordem, será: 2.


    Resposta: Alternativa E.

  • Sim! Está certo porém a gente quer descobrir y\x que é = 2. É só colocar em evidência!


  • Fiz um calculo e ahei q nao ia dar em nada, mas deu.
     

    como a media total (todos, sem distinguir o sexo) é 36...eu chutei que tem 100 pessoas e fiz duas regras de tres.

    36 esta para 100 assim como 37 (media de homens) esta para x

    deu 102,7

    depois fiz 36 esta para 100 assim como 34 (media das mulheres) esta para x

    deu 94,4

    dae dividi 102,7 por 94,4

    deu 1, alguma coisa (mt coisa), qs 2.

    ae pus 2

    E acertei.

     

  • Letra E.

     

    1º passo:

    - x é a quantidade de candidatos homens;

    - y é a quantidade de candidatos mulheres;

    ΣX é a soma das idades dos homens;

    ΣY é a soma das idades das mulheres.

     

    2º passo:

    O problema nos diz que:

     

    - ΣX + ΣY/ x + y = 36

     

    - ΣX/ x = 37 

     

    - ΣY/ y = 34

     

    3º passo:

     

    - Com as equações que o problema nos dá, podemos fazer as substituições:

    - ΣY/ y = 34 - passo o y multiplicando p o 34: 

    ΣY = 34y

    - ΣX/ x = 37 - passo o x multiplicando p o 37: 

    ΣX = 37x

    - Agora substituimos na equação maior:

    > ΣX + ΣY/ x + y = 36

    > 37x + 34y / x + y = 36 -> passamos o x+y multiplicando com o 36

      37x + 34y = 36 (x + y)

      37x + 34y = 36x + 36y

      37x - 36x = 36y - 34y

      x = 2y - > passamos o y divindo e conseguimos saber a razão da quantidade de homem por mulheres que é:

     x/y = 2

     

    Jesus no controle , SEMPRE!!!

     


ID
1139683
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um teclado de um computador de uma empresa foi danificado durante um expediente, quando es- tavam presentes 4 funcionários: André, Eduardo , Rafael e João. Sabe-se que apenas um deles é culpado. Interpelados sobre o ocorrido, fazem as seguintes afirmações:

André: Eduardo é o culpado.
Eduardo: João é o culpado.
Rafael: Eu não sou o culpado.
João: Eduardo está mentindo.

Considerando-se que apenas um dos quatro dis- se a verdade, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Nesse tipo de problemas, verdade ou mentira, devemos começar pelas afirmações contraditórias entre os envolvidos. 
    Assim, vemos que as afirmações de Eduardo e João são contrárias, pois um contradiz a palavra do outro. Sendo assim, não há como ambas serem falsas ou ambas verdadeiras. Concluímos então que apenas uma das duas é verdadeira.

    Hipótese 1)
    Se Eduardo fala a verdade, temos que João é o culpado e os outros mentiram. Então, se João é o culpado, Rafael também fala a verdade quando diz que ele não é o culpado, logo, as duas afirmações são verdadeiras, o que não é possível segundo as condições impostas pela questão.

    Hipótese 2)

    João fala a verdade, então admitindo que André, Eduardo e Rafael mentem:
    João de fato não é culpado, Eduardo não é o culpado também, e Rafael passa a ser o verdadeiro culpado. 
     
    Resposta: Alternativa C.
  • Quem é Rafaelo?

  • Essa questão deve se fazer por eliminação. Para isso, deve-se estabelecer hipóteses:
    1ª hipótese:
    André: Eduardo é o culpado. (V)
    Eduardo: João é o culpado. (F)
    Rafael: Eu não sou o culpado. (F)
    João: Eduardo está mentindo. (F)
    Nessa hipótese, Eduardo é o culpado e Rafael é o culpado. Logo, temos uma contradição.

    2ª hipótese:

    André: Eduardo é o culpado. (F)
    Eduardo: João é o culpado. (V)
    Rafael: Eu não sou o culpado. (F)
    João: Eduardo está mentindo. (F)

    Nessa hipótese, João é o culpado e Rafael é o culpado. Logo, temos uma contradição.


    3ª hipótese:

    André: Eduardo é o culpado. (F)
    Eduardo: João é o culpado. (F)
    Rafael: Eu não sou o culpado. (V)
    João: Eduardo está mentindo. (F)

    Nessa hipótese, João não é o culpado e Eduardo não está mentindo. Logo, temos uma contradição.


    4ª hipótese:

    André: Eduardo é o culpado. (F)
    Eduardo: João é o culpado. (F)
    Rafael: Eu não sou o culpado. (F)
    João: Eduardo está mentindo. (V)


    Nessa hipótese, Eduardo e João não são culpados, enquanto a informação dada por Rafael é falsa. Como não há nenhuma contradição, é possível dizer que Rafael é o culpado.
  • Gabarito letra C


    Nesse tipo de questão, vc tem que procurar  primeiro quem acusou alguém de mentiroso pois um dos dois estará falando a verdade.
    João disse que Eduardo está mentindo, logo, um deles necessariamente tem que estar falando a verdade. Como a questão disse que apenas  um dos quatro disse a verdade, e tem que ser ou João ou Eduardo, é certo que Rafael e André estão mentindo. Rafael disse que não é o culpado, como ele está mentindo,  ele é o culpado.


  • fiz igual ao marcus e vi qual sequencia de v e f nao rolava contradição ou dois culpados

  • Questão copiando a do senado federal haha, examinador preguiçoso da porra! Falta de respeito com quem estuda! Ainda mais em um cargo importante!

    Basta olhar Q97569

     


ID
1139686
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se minha casa não é vermelha, então o meu cachorro late. Se minha casa é vermelha, então o passarinho não canta. Ora, o passarinho canta. Logo:

Alternativas
Comentários
  • P1:  minha casa não é vermelha,   →   o meu cachorro late. 

                                V                        ➜                 V                      =                  VERDADEIRO


    P2:  minha casa é vermelha,   →   o passarinho não canta. 

                         F                        ➜                 '' F ''                    =                  VERDADEIRO



    P3:  O passarinho canta.         =            VERDADEIRO       ↑↑ PARTIMOS DAQUI PARA A P2 ↑↑




    GABARITO ''B''

  • Analisando a segunda proposição condicional: 

                                   "Se minha casa é vermelha, então o passarinho não canta".

    Logo, vemos que o consequente da condicional acima é falso, então o seu antecedente também será falso. Assim, a proposição “minha casa é vermelha" é falsa. Então, “minha casa não é vermelha" será verdadeira.

    A primeira proposição condicional dada é:

                                     “Se minha casa não é vermelha, então o meu cachorro late". 

    Como o antecedente é verdadeiro, o consequente também deverá ser verdadeiro para que a proposição seja verdade.

    Concluímos então que a minha casa não é vermelha e o meu cachorro late.



    Resposta: Alternativa B.
  • achei, mas nao consegui concluir as alternativas...tá dando 4 certas

  • Lógica Argumentativa - Codicionais - Se... Então

    p   r      p v r

    F  F        V

    F  V        V

    V  F        F

    V  V        V

    Se a c for verdade, obrigatoriamente r terá que ser tammbém

    Portanto, alternativa B.


ID
1139689
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Hoje, logo após um jogo do Fluminense, o comentarista esportivo disse:

“Toda vez que o Conca não faz gol, o Fluminense perde.

” Tomando-se essa frase como verdadeira, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Usei a Equivalência para achar a resposta.


    Sendo: p = O conca não faz gol

                q = o Fluminense perde

     A proposição está no formato: p --> q ( Se P, então Q)

    A Equivalente de p --> q é  ~q --> ~p 

    Reescrevendo, temos: Se o Fluminense não perdeu, então o Conca fez gol. ( o que mais se aproxima disso é letra B)

  • Reescrevendo a afirmação do enunciado, “Toda vez que o Conca não faz gol, o Fluminense perde.", temos:

                                           "Se o Conca não faz gol, então o Fluminense perde"

    "Se o Conca não faz gol, então o Fluminense perde" é equivalente a:

                                            "Se o Fluminense não perdeu, então o Conca fez gol" 


    Logo, concluímos que se o Fluminense não perdeu, o mesmo pode ter ganhado ou empatado.
                            
    Com base no raciocínio acima e analisando as opções, verifica-se que, "se hoje o Fluminense empatou, então podemos afirmar que hoje o Conca fez gol".       
          
    Resposta: Alternativa B.

  • complicado um tipo de questão dessa em um evento que pode ter 3 resultados: perder, empatar e ganhar..rs

  • n entendi...fui de c...e ta errado, era b..

  • A equivalência do se então pode ser

    Tomando como exemplo: se A ----> B

    Primeira equivalência: ~B----->~A (teorema de X: cruza negando as duas)

    Outra equivalência: ~A ou B (teorema do NEouMA: Nega ou Mantem) - Como não tem nenhum OU nas opções, só pode ser o primeiro caso (o do teorema do X)

    se hoje o Fluminense empatou >> a negação de ganhar (assim como, "perder")

    então podemos afirmar que hoje o Conca fez gol >> a negação de conca não fez gol

    Uma dica sobre o se...então: Não existe NEGAÇÃO do se...então que seja outro se...então....O exercício acima é sobre EQUIVALÊNCIA

    Letra B


ID
1139692
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Do total de servidores de um órgão público, sabe- se que:

I. 60% são do sexo masculino e, destes, 30% são loiros

II. das mulheres, 20% são loiras

III. os servidores (tanto homens quanto mulheres) que não são loiros totalizam 333

Nessas condições, o número total de servidores que trabalham nesse órgão público é de:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com os dados do enunciado, 30% dos homens são loiros e 20% das mulheres também são loiras. Lembrando que os homens representam 60% do total e as mulheres 40%, temos:

    0,30 x 0,6 + 0,2 x 0,4 = 0,26 = 26%

    Logo: 

    100% - 26% = 333 
    74% = 333(servidores não loiros)

    Assim, aplicando uma regra de três simples:

    100% = X
    74% = 333

    74%X = 333*100%    (dividido ambos os lados por 100)

    0,74X = 333*1
    X = 333/0,74
    X = 450 funcionários

    Resposta: Alternativa E.
  • Temos que 60% dos servidores (T) são homens (H), portanto, 40% são mulheres (M). Logo podemos escrever:
    H = 0,6T  [1]

    M = 0,4T  [2]

    Também temos que 30% dos homens são loiros, enquanto 20% das mulheres tem esta coloração de cabelo, ou seja, 70% e 80% dos homens (H) e mulheres (M) não são loiros, respectivamente. Como 333 servidores não são loiros, podemos escrever:

    0,7H + 0,8M = 333


    Substituindo H e M por [1] e [2], respectivamente:

    0,7*0,6T + 0,8*0,4T = 333

    0,42T + 0,32T = 333

    0,74T = 333

    T = 450
  • Gabarito: E)

    Resolução:

    Servidores HOMENS

    TOTAL: 60%  LOIROS: 30%  Calculando: 0,3x0,6 = 18% do total de servidores são HOMENS e LOIROS, ou seja, 30% dos 60% de homens são LOIROS.

    Servidoras MULHERES

    TOTAL: 40% LOIRAS: 20% Calculando: 0,2 x 0,4 = 8% do total de servidores são MULHERES e LOIRAS, ou seja, 20% dos 40% de mulheres são LOIRAS.

    Somando o TOTAL de HOMENS E MULHERES LOIROS (18% + 8%), concluímos que 26% do TOTAL DE SERVIDORES são LOIROS.

    A questão ainda informa que 333 servidores são NÃO LOIROS, ou seja, os 74% de servidores restantes.Sabendo que 74% do total de servidores é 333, basta fazer uma REGRA DE 3 SIMPLES para descobrir que valor representa 100% dos servidores (TOTAL DE SERVIDORES), que é o que pede a questão:

    74% = 333 , 100% = X

    74.X= 333.000

    X = 450 SERVIDORES.

    Resposta: letra E).

  • Simplificando...

    I - 320 x 60% = 192 (masc.)

    192 x 30% = 57,60 (masc. loiros)

    II - 320 x 20% = 64,00 (Fem. loiras)

    III - 333 que NÃO são loiros.

    Logo, 

    57,60 (masc. loiros) + 64,00 (fem loiras) = 121,60 (masc e fem loiros)

    121,60 + 333,00 = 454,60. Valor este mais aproximado dos 450.

    Portanto, alternativa E.

    Força, fé e muito café! Vitória na guerra.

     


ID
1139695
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação da afirmação “Se João ganha na Mega- sena, então João compra uma casa” é:

Alternativas
Comentários
  • Me parece que o gabarito desta questão (c) está errado. A alternativa c é equivalente à afirmação do enunciado e não uma negativa dela. Uma das maneiras de fazer a equivalente da condicional é exatamente essa: inverter as proposições e negá-las - 
    p→q = ~q→~p ). O que acham?

  • Concordo com Ricardo, acredito que a negação dessa frase seria: Joao ganha na mega-sena e não compra uma casa!!

    Pois na negação deve-se trocar o conectivo.

  • Essa questão deveria ser anulada. Não encontrei a resposta nas alternativas. Pessoal, já que em provas de concurso cai mais negação de P -> Q, uma maneira fácil de decorar é:


    Negação de P-->Q = MANÉ  MAntém a primeira "E" NEga a segunda, trocando o "então" pelo "e". 

    Bjos do magro

  • Não achei resposta, também acredito que deveria ser anulada, só prestou para confundir mais ainda a cabeça do concursando.

  • as vezes penso que as bancas fazem algumas coisas só de sacanagem.

  • A negação da condicional é:

    ~(p -->q ) = p ^ ~q 

    Ficaria: João ganha na Mega-sena e não compra uma casa.

    Como essa opção não aparece nas alternativas a questão foi anulada.


ID
1139698
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Somente uma das afirmações abaixo é falsa:

I. Juvenal é mais velho do que Joaquim.

II. José é mais novo que Joaquim.

III. A idade de Juvenal é a metade da soma das idades de Joaquim e José.

IV. Juvenal é mais novo que José

A partir dessas informações, pode-se concluir que os dois mais novos, em ordem crescente de idade, são:

Alternativas
Comentários
  • I  = V
    II  = F

    III  = V

    IV  = V



                                                      JOAQUIM                                  JUVENAL                                   JOSÉ                                                             +Novo__________________↑______________________↑___________________↑_______________+Velho






    GABARITO ''A''
  • Não entendi  o comentário de Pedro Matos.


  • Analisando cada afirmação, vamos supor que a I seja falsa, logo:
    I. Juvenal é mais novo do que Joaquim. 
    Joaquim > juvenal
    II. José é mais novo que Joaquim. 
    Joaquim > Juvenal > José ou Joaquim > José > juvenal
    III. A idade de Juvenal é a metade da soma das idades de Joaquim e José.
    Para Juvenal ter a metade da soma das idades de Joaquim e José, então a sequência deverá ser:
    Joaquim > Juvenal > José, e não Joaquim > José > juvenal
    IV. Juvenal é mais novo que José.
    Aqui encontramos uma incompatibilidade com o item III,  logo teremos que continuar a analisar as outras afirmações.

    Supomos agora que a afirmação II seja falsa, logo:
    II. José é mais velho que Joaquim.
    I. Juvenal é mais velho do que Joaquim.
    José > Juvenal > Joaquim, ou Juvenal > José > Joaquim 
    III. A idade de Juvenal é a metade da soma das idades de Joaquim e José.
    Para Juvenal ter a metade da soma das idades de Joaquim e José, então a sequência deverá ser:
    José > Juvenal > Joaquim
    IV. Juvenal é mais novo que José.
    De fato se encaixa na sequencia José > Juvenal > Joaquim. 

    Logo, não encontramos nenhuma incompatibilidade considerando a II como única afirmação falsa. Assim os dois mais novos em ordem crescente são Joaquim e juvenal.

    Resposta: Alternativa A.
  • Para resolver a questão, é necessário tomar as 4 afirmações como falsas (uma a uma) e procurar por contradições nas hipóteses.


    1ª hipótese

    I. Juvenal é mais velho do que Joaquim. (F)
    II. José é mais novo que Joaquim. (V)
    III. A idade de Juvenal é a metade da soma das idades de Joaquim e José. (V) OBS: atentem-se que aqui nada mais é do que uma média.
    IV. Juvenal é mais novo que José (V)

    Nessa hipótese, a ordem crescente de idade é Juvenal, José, Joaquim. Portanto, há uma contradição com a informação III já que não há como o menor número entre 3 ser a média entre os outros dois. 



    2ª hipótese

    I. Juvenal é mais velho do que Joaquim. (V)
    II. José é mais novo que Joaquim. (F)
    III. A idade de Juvenal é a metade da soma das idades de Joaquim e José. (V)
    IV. Juvenal é mais novo que José (V)

    Nessa hipótese, a ordem crescente de idade é Joaquim, Juvenal, José. Como não há contradição, está é a resposta correta.



    3ª hipótese

    I. Juvenal é mais velho do que Joaquim. (V)
    II. José é mais novo que Joaquim. (V)
    III. A idade de Juvenal é a metade da soma das idades de Joaquim e José. (F)
    IV. Juvenal é mais novo que José (V)

    Nessa hipótese, há uma contradição entre as afirmações I, II e IV. 



    4ª hipótese

    I. Juvenal é mais velho do que Joaquim. (V)
    II. José é mais novo que Joaquim. (V)
    III. A idade de Juvenal é a metade da soma das idades de Joaquim e José. (V)
    IV. Juvenal é mais novo que José (F)

    Nessa hipótese, também há uma contradição entre as afirmações I, II e IV. 


    Portanto a 2ª hipótese é a correta e a ordem crescente de idades é Joaquim, Juvenal, José.

  • Fiz assim:

    Por estimativa, tomando como base os dados da questão.

    I. Juvenal (25 anos) é mais velho do que Joaquim (20 anos). (V)
    II. José (30 anos) é mais novo que Joaquim (20 anos). (F)
    III. A idade de Juvenal (25 anos) é a metade da soma das idades de Joaquim (20 anos) e José (30 anos). (V)
    IV. Juvenal (25 anos) é mais novo que José (30 anos) (V)

    Na ordem crescente de idade é Joaquim e Juvenal, José. Como não há contradição, alternativa A.

    Força, fé e muito café.

     

     

  • Eu comecei pela afirmação 3. Porque se esta é V, e então a idade de Juvenal é a metade da soma das idades dos outros dois, Juvenal tem que estar "no meio". Entao pode ser:

    1) Joaquim> Juvenal > José , nesta caso afirmativa 1 é V, afirmativa 2 é F e afirmativa 3 é F.

    2) José> Juvenal > Joaquim , neste caso, afirmativa 1 é V, afirmativa 2 é F e afirmativa 4 é V. 

  • Por exemplo:

     

    + NOVO -------------------JOAQUIM(6 anos)-----------------JUVENAL(9ANOS)-----------------------JOSÉ(12 ANOS)-------------+VELHO

     

    I. Juvenal é mais velho do que Joaquim. CORRETA

    II. José é mais novo que Joaquim. FALSA

    III. A idade de Juvenal é a metade da soma das idades de Joaquim e José. CORRETA (JUVENAL = METADE DA SOMA DE JOAQUIM E JOSÉ. OU SEJA, SOMA ENTRE JOAQUIM E JOSÉ 6+12=18*valor fictício. METADE DESSA SOMA=18/2=9

    IV. Juvenal é mais novo que José. CORRETA

  • Como disse a Ana Maria Reis De Jesus, me parece que a chave da questão é começa pela III, pois se ela for verdadeira, Juvenal necessáriamente estará no meio, a menos que todos os 3 tenham a mesma idade, mas não é o caso. Admitindo que Juvenal está no meio, só falta descobrir como os outros 2 estão nos extremos.... Esse me pareceu o caminho mais tranquilo...


ID
1139701
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se x e y são números inteiros e a operação “~” é definida por x ~ y = y (x – y), na qual a multiplicação e a subtração são as usuais, pode-se afirmar que o valor da expressão 2 ~ (3 ~ 4) é:

Alternativas
Comentários
  • 2 ~(3 ~4)

    fazer 3 ~4 = 4 ( 3 - 4 )

                      = 4 (-1)

                      = - 4

    Agora, fazer:    2 ~ ( - 4)  = (-4) [ 2 - ( - 4)] 

                                             = - 8 - 16

                                             = - 24 . Letra B

  • Seguindo as orientações onde x ~ y = y (x – y), temos que resolver a expressão 2 ~ (3 ~ 4). Primeiramente para facilitar, vamos resolver a expressão que se encontra dentro do parênteses:

    (3 ~ 4) = 4 (3 - 4) = 4 (-1) = - 4

    Assim:

    2 ~ (- 4) = -4 (2 - (- 4)) = -4 (2 + 4) = - 4 (6) = - 24


    Resposta: Alternativa B.
  • Questao impossivel. Nao entendi nada.

  • Fiz assim:

    x~y = y (x-y)

    x~y = xy - yy (apliquei a distributiva pra facilitar a visualização)

    2 ~ (3 ~ 4)

    1) resolva o que está entre parênteses (3 ~ 4)

    x ~ y = x.y - y.y (distributiva)

    3 ~ 4 = 3.4 - 4.4 = 12 - 16 = (- 4)

    2) Pegue o resultado e resolva o restante da questão 2 ~ (-4)

    x ~ y = x.y - y.y (distributiva)

    2 ~ (-4) = 2.(-4) - (-4).(-4) =  (-8) - (+16) = -8 - 16 = (- 24)

    Gabarito letra: B
     

  • Considerado a formula dada pela questão: 

     

    x~y = y(x-y)

     

    A questão nos deu o seguinte problema: 2 ~ (3 ~ 4)

     

     

    Seguiremos os seguntes passos:

     

    1º) Resolver (3~4)

     

    4 (3-4) = 4*(-1) = -4

     

    2º) Resolver 2~(-4)

     

    -4 [2 - (-4)]

     

    -4 [2+4]

     

    -4*6 = -24

     

    Gabarito: B

     

  • Não entendi essa questão nem vendo a solução do professor... Ainda tô pra descobrir como (3-4) dá 4


ID
1139704
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Numa caixa, é possível colocar no máximo 50 livros ou 400 agendas. Se forem colocados nessa caixa 42 livros, então o número máximo de agendas que poderão ser guardadas nessa caixa, junto com esses 42 livros, é:

Alternativas
Comentários
  • Regra de 3:

    livros    agendas

    50 --------  400

    42 ---------   x 

    x = 336

    Logo 42 livros = 336 agendas.

    Fazendo: 400 - 336 = 64. Letra D.

  • Chamando de "x" a quantidade total de agendas, vamos aplicar uma regra de três simples:

    Capacidade máxima: 50 livros = 400 agendas.

    50 livros = 400 agendas
    42 livros = x agendas

    50x = 42*400
    x = 16.800 / 50 
    x = 336 agendas

    Assim, subtraindo 400 - 336, restarão 64 lugares. Como é possível colocar até 400 agendas, poderão ser colocadas mais 64 agendas juntamente com os 42 livros.


    Resposta: Alternativa D.


  • Reduzindo a fração:

    50/400 por (2) temos:
    25/200 por (5) temos:
    5/40 por (5) temos:
    1/8 ou seja, pra cada 1 livro teremos 8 agendas.
    Então, 50-42=8 
    8x8=64 agendas.
  • 50 livros ocupam um espaço de 100%

    42 livros ocupam um espaço de?     42*100/50= 84% de espaço

    Caixa = 100% - 84% (ocupados pelos 42 livros) = 16% espaço para as agendas

    400 agendas ocupam um espaço de 100%

    Um espaço de 16% ocupam?           400*16/100 = 64 AGENDAS


    RESPOSTA D
  • RESPOSTA: D

    DIVIDINDO O NÚMERO DE AGENDAS PELO NÚMERO DE LIVROS:

    400/50=8

    LOGO, NO LUGAR DE 1 LIVRO, CABEM 8 AGENDAS

    50-42= 8 (livros a menos)

    8.8=64 (agendas a mais)

    DESISTIR NUNCA....