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Prova CESGRANRIO - 2011 - Transpetro - Contador Júnior - Contábil


ID
463858
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

No trecho “ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos." (L. 37-38), o sentido da palavra mesmo equivale àquele usado em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Ambos com o mesmo sentido de adjetivo, que figura em pessoa; que se apresenta em caráter pessoal:

    “Eles mesmos pressentiam .... qualquer coisa de trágico, de mau...” (Antônio Patrício, Serão Inquieto, p. 140);

    “Responde / Como eu mesma: ‘Não sei’.” (Vicente de Carvalho, Poemas e Canções, p. 280);

    “Mas agora estou pensando no erro mais profundo que me divide de mim mesmo.” (Gustavo Corção, Lições de Abismo, p. 125);

    “esquecida de si mesma” (Antônio Patrício, Serão Inquieto, p. 57).
    • “ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos (adj. próprios).” - semelhança, identidade
    • a) Ele mesmo falou com a escritora. (próprio)
    • b) Mesmo a pessoa mais sagaz não perceberia o erro. (adv. "até")
    •  c) Mesmo que  eu me vá, a festa continuará animada. (loc. conj.  Mesmo que, ainda que, conquanto)
    •  d) Ele acertou mesmo a questão. (adv. de verdade, verdadeiramente)
    •  e) Só mesmo o diretor para resolver esta questão.  usada com valor reforçativo somente
  • Porra, tu ler o texto e tiram uns trechos que nao tem nada a ver, achei que estava maluco

  • No excerto, a palavra mesmo possui o sentido de a próprio. Assim, analisando as assertivas, teremos:

    a) Correto: Apresenta o mesmo sentido do enunciado - " Ele próprio falou com a escritora.";
    b) Errado: Possui o sentido de inclusão (inclusive, até);
    c) Errado: Apresenta sentido de incerteza, dúvida (ainda);
    d) Errado: Expressa certeza, verdade;
    e) Errado: Representa um advérbio que pode ser substituído por unicamente, somente.

  • a-

    tem sentido reflexivo, com funcao de realce, podendo ser removido sem afetar a oracao


ID
463864
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

Embora no texto “Um pouco de silêncio" predomine o emprego da norma-padrão, em algumas passagens se cultiva um registro semiformal.

O fragmento transposto corretamente para a norma-padrão é:

Alternativas
Comentários
    • a) “Quem não corre com a manada (...)” (L. 15) / Quem não corre à manada
    • incorreto: verbo correr não aceita apreposição (neste caso)
    •  
    • b) “notamos as frestas (...)” (L. 36) / notamos às frestas
    • incorreto: verbo notar é t.d., então não pede preposição
    •  
    • c) “Chegamos em casa (...)” (L. 48) / Chegamos a casa
    • correto:
    • verbo chegar pede a preposição a, indicando deslocamento (como a maioria dos verbos de movimento)
    • palavra casa não aceita artigo quando não está determinada, assim não pode aparecer crase
    •  
    • d) “(...) assistir a um programa:” (L. 49-50) / assistir à um programa
    • incorreto: não aparece artigo definido diante de artigo indefinido, então também não aparece crase


    • e) “trazendo à tona (...)” (L. 52) / trazendo há tona
    • incorreto: à tona é uma locução (adv.) feminina, que leva(m) crase, mas é o v. haver, empregado no sentido de existir, o que não encaixa na oração
    •  
    • a) “Quem não corre com a manada (...)” (L. 15) / Quem não corre à manada
    • O verbo correr é intransitivo  (regido pelas  preposições "com e de":
    • b) “notamos as frestas (...)” (L. 36) / notamos às frestas
    • verbo transitivo direto, não rege preposição
    • c) “Chegamos em casa (...)” (L. 48) / Chegamos a casa (correta)
    • Ele chegou a casa. 
      O verbo chegar é intransitivo, logo quem  chega, chega a algum lugar, a
      Tal construção existe tanto no Brasil quanto em Portugal, apesar de oralmente (e culturalmente) o brasileiro utilizar a oração "chegar em casa".

       "a casa" só vai ter crase se casa tiver um adjunto adnominal (um modificador) como em "chegou/fui/vou à casa de pedro", mas "chegou/fui/vou a casa.
    • d) “(...) assistir a um programa:” (L. 49-50) / assistir à um programa (errada)
    • incorreto: A crase não deve ser empregada junto a alguns pronomes indefinidos.
    • Nos sentidos de presenciar, estar presente a, comparecer, assistir é Transitivo Indireto e exige a preposição a.

    • e) “trazendo à tona (...)” (L. 52) / trazendo há tona (incorreto)
    • ha é vervo haver = existir
  • Só um detalhe:

    c) “Chegamos em casa (...)” (L. 48) / Chegamos a casa (correta)

    "Chegar" é intransitivo. Quem chega, chega.
    O verbo pede preposição "a" (direção, destino) mas nem toda preposição é o indicativo de que o verbo tenha objeto indireto.
    No caso, "a casa" é circunstância de local (onde?). A carga semântica da preposição é direção, destino.

    []s

  • Não se usa crase:

    Antes da palavra "casa" no sentido de "próprio lar":
    Chegamos a casapode-se substituir por -> Chegamos em casa.
     
    Antes da palavra "terra" no sentido de "solo": Os marinheiros voltaram a terra. (terra no sentido de solo, chão firme, porém não especificada). Caso "terra" fosse especificado então se utilizaria crase. Ex.: "Irei à terra de meus pais" (terra no sentido de solo, chão firme, porém especificada). Se "Terra" for um substantivo, também se utilizaria a crase. Ex: "Os astronautas voltaram à Terra".

  • O verbo chegar é usado, majoritariamente, como verbo intransitivo. Contudo, pode atuar também como verbo transitivo direto, estabelecendo regência sem a presença de uma preposição, e como verbo transitivo indireto, estabelecendo regência com as preposições a, de, para, em,...

    Verbo chegar como verbo intransitivo

    O verbo chegar é intransitivo, não necessitando de complementos verbais, com os seguintes sentidos:

    - Quando indica a ação completa de ir a algum lugar.

    Ele ainda não chegou.

    Você chegou cedo hoje!

    - Quando indica o ato de acontecer, tendo início no tempo.

    O verão chegou!

    As férias já chegaram!

    Verbo chegar sem regência de preposição

    O verbo chegar apresenta uma transitividade direta, não necessitando da presença de uma preposição, quando indica o ato de aproximar ou movimentar alguma coisa.

    Chega o teu banco para perto do meu.

    Chega as tuas mãos para lá!

    Verbo chegar com regência da preposição a

    O verbo chegar apresenta uma transitividade indireta, estabelecendo regência com a preposição a com os seguintes sentidos:

    - Quando indica o ato de se aproximar de um lugar para onde se foi.

    Cheguei ao aeroporto às duas da manhã.

    Ninguém chegou à festa na hora marcada.

    - Quando indica o ato de atingir ou alcançar um determinado lugar, valor ou importância.

    Chegamos ao fim do trajeto.

    A dívida do condomínio chega a vinte mil reais.

    Você nunca chegará aos pés dele.

    Atenção: preposição em!

    Embora o uso da preposição a seja o correto, há uma preferência entre os falantes para o uso da preposição em nesses sentidos. Embora esse uso já esteja consagrado pelo uso, deverá ocorrer apenas em contextos informais.

    Já cheguei em casa.

    Ainda não cheguei no trabalho.

    O trem chegou no fim da linha.

    Você não chega nos meus pés.

     

    Fonte: https://www.conjugacao.com.br/regencia-do-verbo-chegar/

  • O verbo chegar pode ser:
    - Transitivo indireto: Quando significa valor de limite.
    ex.: Seu estudo chegou ao extremo do saber.

    - Intransitivo: Quando indica movimento a um destino. Neste caso, usa-se a preposição a. Com a ideia de movimento do local de origem, deve-se usar e preposição de.
    ex: Chegamos a casa.
          Chegamos de Fortaleza.
     

  • c-

    chegar a casa - cheguei a minha casa

    mas....

    chegar à casa do joao.


ID
463870
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

No diálogo abaixo, cada fala corresponde a um número.
I — Por que ele adquiriu somente um ingresso!
II — Comprou dois: um para você outro para mim.
III — Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!"
IV — Pelo visto você acredita em tudo, o que ele diz.

Em relação ao diálogo, a pontuação está correta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I — Por que ele adquiriu somente um ingresso! ?

    II — Comprou dois: um para você, outro para mim.

    III — Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!”
    correto

    IV — Pelo visto você acredita em tudo, o que ele diz. 

  • O ítem IV fica assim: IV — Pelo visto, você acredita em tudo o que ele diz.

    O "Pelo visto" está deslocado na oração.
  • 11. Acentua-se, regra geral, o i e o u tónicos antecedidos de vogal sem formar ditongo, tanto nas palavras agudas como nas graves: , mas ai; saí(s), mas sai(s); baú(s), mas mau(s);caísLuísegoístaheroínajuízes, juízopeúgas, saúdeviúvamiúdograúdodistraí-la,retribuí-o.

    11. 1. Não são acentuadas quando o i e o u são precedidos de ditongo: saiabaiucamaoismo,tauismo.

    11. 2. Nem se acentuam o i ou o u se forem seguidos de lmnrz pertencentes à mesma sílaba ou de nhMadailRaulruimcontribuintecontribuirdesdemiurgojuizmoinho.

    11. 3. Também não se acentuam os ditongos tónicos iu e ui precedidos de vogal: saiuatraiu,pauis.


  • II — Comprou dois: um para você, outro para mim.
     Usa-se vírgula para indicar a supressão de uma palavra ou de um grupo de palavras, no caso "e"

    IV — Pelo visto você acredita em tudoo que ele diz. 

    Adjuntos adverbiais curtos: não se exige vírgula com eles, salvo se for exigida pausa:
    Depois disso tudo voltou ao normal. (ou Depois disso, tudo voltou ao normal)
    No verão passado fomos à Paris. (ou No verão passado, fomos à Paris)
  • Sim, e cadê o ponto final da frase????
    Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!” 
    A exclamação (!) é a finalização da oração citada, agora a minha frase está SEM PONTO FINAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Como pode estar correta??

    E se eu esquecer de colocar ponto final na minha redação a Cesgranrio vai achar bem bonito né...
    Ai ai...
  • Poderia ficar também:

    Por que ele adquiriu somente um ingresso?! (com a interrogação na frente da exclamação)


    quanto à III, faltou, de fato, o ponto final. Bem confuso isso
  • Em atenção à III, o Prof.º da LFG, Agnaldo Martino, preleciona o seguinte: quanto citamos a fala ou escrita de alguém, se o sinal de entonação - neste caso a exclamação - for parte da citação, não carece a inserção do ponto-final. Contudo, caso a citação não venha com o sinal de entonação, carece a frase, depois da sinalização com aspas, de ser pontuada, a fim de se indicar que o período terminou e goza de sentido completo. Eis o motivo de ter sido a omissão utiilizada de maneira correta. Vejamos as possibilidades:
    1 - Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!”
    2 - 
    Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu”.
    3 - 
    Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu.”
  • I — Por que ele adquiriu somente um ingresso?
    II — Comprou dois: um para você, outro para mim.
    III — ok
    IV — Pelo visto você acredita em tudo o que ele diz.


ID
463876
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

O trecho em que se encontra voz passiva pronominal é:

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva pronominal (sintética):
    forma-se com um verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto na 3ª pessoa do singular ou plural + se (pronome apassivador ou particula apassivadora) + sujeito paciente.
    ex: Vendem-se casas.

    • a) “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” (L. 20-21)
    • não é voz passiva
    • não tem sujeito paciente
    •  
    • b) “Recolher-se em casa,” (L. 23)
    • não é voz passiva
    • não tem sujeito paciente
    •  
    • c) “sinal de que não se arrumou ninguém” (L. 26-27)
    • correta
    •  
    • d) “Mas, se a gente aprende a gostar (...)” (L. 55)
    • não é voz passiva
    • se não é pronome
    •  
    • e) “nela a gente se refaz (...)”(L. 65)
    • não é voz passiva
  • A voz passiva pronominal (ou sintética) ocorre apenas com os verbos transitivos diretos, cujo objeto se converte em sujeito por obra do pronome apassivador "se".

    Toda voz passiva pronominal, pode ser transformada em voz passiva analítica.

    a) “feito hamsters /que (Os hamsters) se alimentam de sua própria agitação.”  = voz ativa b) “Recolher-se em casa,” = recolher-se pronominal (São considerados verbos pronominais aqueles que se apresentam sempre com um pronome oblíquo átono como parte integrante do verbo)  c) “sinal de que não se arrumou ninguém” = sinal de que ninguém foi arrumado - voz passiva pronominal (ou sintética) d) “Mas, se a gente aprende a gostar (...)”  - o "SE" é conjunção subordinativa condicional   e) “nela a gente se refaz (...)” - refazer-se: verbo pronominal
  • Letra C. ''Voz passiva pronominal (ou sintética) apresenta pronome apassivador se.
    Para que o ''se'' seja um pronome apassivador, ele deve estar relacionado a um verbo
    transitivo direto, com sujeito paciente explícito na frase. Exemplo: Alugam-se casas.
    (Casas são alugadas). Vejamos cada alternativa: (A) “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” — os hamsters praticam a ação de “se alimentar”; este se é
    pronome reflexivo. (B) “Recolher-se em casa,” — o verbo recolher é intransitivo e o
    se é partícula integrante do verbo. (C) “sinal de que não se arrumou ninguém” — o
    verbo arrumar é transitivo direto e o se é uma partícula apassivadora; na voz passiva
    analítica temos: “sinal de que não foi arrumado ninguém”. (D) “Mas, se a gente
    aprende a gostar (...)” — o se é uma conjunção condicional. (E) “nela a gente se
    refaz (...)” — “a gente” pratica a ação de “se refazer”, ou seja, refazer a si mesmo; o
    se é um pronome reflexivo.''  FERNANDO PESTANA 

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: SQ Estratégia

    A questão trata de vozes verbais.  

    As vozes verbais classificam-se em voz ativa, voz passiva e voz reflexiva.

    • Voz ativa: a ação verbal é praticada pelo sujeito agente.

     Voz passiva: a ação verbal é sofrida pelo sujeito paciente.

    • Voz reflexiva: o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo. 

    DICA: Devemos sempre analisar a transitividade do verbo, visto que a voz passiva só ocorre quando o verbo é transitivo direto ou bitransitivo (direto e indireto).

    ===

    A - “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” (ℓ. 20-21)

    • INCORRETA.

    • Primeiramente devemos analisar a regência do verbo, ou seja, se há transitividade, se o verbo pede ou não complemento. O segundo passo é analisar se o sujeito é agente (pratica a ação) ou paciente (recebe a ação). 

    • Na frase destacada o verbo está na voz reflexiva. 

    • Na voz reflexiva o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo.

    ===

    B - “Recolher-se em casa,” (ℓ. 23)

    • INCORRETA.

    • A voz passiva só ocorre diante de verbo transitivo direto e verbo bitransitivo (direto e indireto). Quando os verbos forem transitivos indiretos, de ligação ou intransitivos não haverá voz passiva.

    • Na frase destacada, o verbo é intransitivo e o SE é partícula integrante do verbo, logo não há voz passiva.

    ===

    C - “sinal de que não se arrumou ninguém” (ℓ. 26-27)

    • CORRETA.

    • A voz passiva só ocorre diante de verbo transitivo direto e verbo bitransitivo (direto e indireto). Quando os verbos forem transitivos indiretos, de ligação ou intransitivos não haverá voz passiva.

    • A voz passiva pode ser analítica (formada por verbo auxiliar + particípio) ou pronominal ou sintética (formada por verbo na 3ª pessoa +SE). 

    • A alternativa está correta, pois o verbo é transitivo direto e a partícula SE é pronome apassivador.

    ===

    D - “Mas, se a gente aprende a gostar (...)” (ℓ. 55)

    • INCORRETA.

    • A voz passiva só ocorre diante de verbo transitivo direto e verbo bitransitivo (direto e indireto). Quando os verbos forem transitivos indiretos, de ligação ou intransitivos não haverá voz passiva.

    • A frase destacada está na voz ativa. O sujeito "a gente" pratica a ação e o SE é conjunção condicional.

    ===

    E - “nela a gente se refaz (...)”(ℓ. 65)

    • INCORRETA.

    • As vozes verbais classificam-se em voz ativa, voz passiva e voz reflexiva.

    • Na frase destacada o verbo está na voz reflexiva. 

    • Na voz reflexiva o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo. "a gente se refaz" = refaz a si mesmo.


ID
463879
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A explicação correta, de acordo com a norma-padrão, para a pontuação utilizada no texto, é a de que

Alternativas
Comentários
  • a) usa-se a vírgula para separar orações coordenadas assindéticas (que omitem a conjunção)

    b) usa-se dois-pontos antes de uma explicação ou sequência

    c) As aspas na alternativa servem para destacar a palavra ou expressão que queira se dar especial relevo na frase, no caso porque se usa o verbo arrumar como neologismo (arrumar no sentido de arranjar é um brasileirismo)

    d) novamente, os dois-pontos são usados antes de uma explicação ou sequência

    e) a vírgula é usada no caso para separar vários termos coordenados em enumeração
  •     a) a vírgula em “É indispensável circular, estar enturmado.” (L. 14) indica uma relação de explicação entre os termos coordenados.
    Que é termo coordenado é fácil de ver.
    Só não vejo a relação explicativa entre os termos.
    Alguém comenta algo?!

        b) os dois pontos em “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (L. 16-17) assinalam a ideia de consequência.
    Assinala a ideia de causa!

        c) as aspas em “(...) se ‘arrumasse’ (...)” (L. 28) acentuam o sentido de organização do verbo “arrumar”.
    Ideia de adquirir, obter, comprar.

        d) os dois pontos em “(...) pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo?” (L. 30-31) indicam dúvida entre duas possibilidades distintas.
    Indica apenas uma possibilidade: terapia E antidepressivo.

        e) a vírgula antes do “e” em “transa, ganha dinheiro, e come, envelhece,” (L. 43) marca a diferença entre dois tipos de enumeração.
    Numa enumeração, todos os itens tem o mesmo "peso"

    []s
  • Letra A!

    Ela esta na forma reduzida, ou seja, o verbo esta na forma nominal do infinitivo.

    “É indispensável circular, estar enturmado.” (L. 14)


    Tirando da forma nominal ficaria.

    É indispensável circular, que/pois/porque esteja enturmado.

    Podemos perceber que é uma oração coordenada explicativa.


  • (B) os dois pontos em “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” assinalam a ideia de consequência.   Não se trata de uma conseqüência. A expressão “um animal estranho” sintetiza o que foi afirmado antes.   (C) as aspas em “(...) se ‘arrumasse’ (...)” acentuam o sentido de organização do verbo “arrumar”.   As aspas acentuam o sentido irônico no emprego do verbo “arrumar”.   (D) os dois pontos em “(...) pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo?” indicam dúvida entre duas possibilidades distintas.   Os dois pontos aparecem antes de uma enumeração de possibilidades.   (E) a vírgula antes do “e” em “transa, ganha dinheiro, e come, envelhece,” marca a diferença entre dois tipos de enumeração.   A vírgula marca um realce ao item da enumeração introduzido pela conjunção “e”.

    http://www.gramatiquice.com.br/2011/07/prova-de-portugues-comentada-concurso_12.html

ID
463882
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A frase em que todas as palavras estão escritas de forma correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é:

Alternativas
Comentários
  • a) privilégio

    b) cogitando

    c) possui
         sesta = Repouso que se costuma fazer, depois do almoço, nos países quentes: fazer a sesta.

    d) trás (trás) = prep. e adv. Atrás, após, detrás.           Traz = verbo

    O termo “trás” (com acento e grafado com “s”) tem o mesmo significado de atrás, detrás. Tem função de advérbio de lugar, vem sempre acompanhado de uma preposição, formando com esta uma locução adverbial. 

    O termo “traz” (sem acento e escrito com “z”) tem o mesmo significado de conduzir, transportar, causar, ocasionar, oferecer. É a conjugação do verbo “trazer” na terceira pessoa do singular do indicativo ou na primeira pessoa do singular do imperativo.

    até à = 
    tualmente no Brasil o emprego da crase diante da preposição "até" é facultativo.

    Não precisa ser sábio para entender as coisas, basta ser sensato - frase retirada de um conto de minha autoria
  • Facultativa o uso da crase desde que o verbo exiga a preposição.

    ex: obedeço até à mãe do pedro. Usa-se a crase por que o verbo exige a preposição, nesse caso vc opta por usar ou nao o acento grave.
    mas veja

    EX: Conheço até a mãe de daniel.  Nesse caso nao se faz uso da crase por que o verbo nao exigi o uso da crase.

    abçss

  • Correta E
    a) Foi um previlégio PRIVILÉGIO ser acompanhado pelo advogado do sindicato.
    b) Estão cojitando COGITANDO de fabricar salas acústicas.
    c) A senhora possue POSSUI algumas horas para tirar a cesta ( SESTA - repouso após o almoço).
    Os verbos terminados em "-uir" não têm a terminação "-ue".
    A terceira pessoa do singular do presente do indicativo desses verbos termina em "-ui": ele atribui, ele contribui, ele distribui, ele retribui, ele possui.

    d) O lado de traz  (trás) segue até à sala de descanso.
    advérbio -1. depois de; após
    2 na parte posterior; atrás, detrás
    preposição - 3 relaciona por subordinação e expressa anterioridade e/ou o que está sob falsa aparência. Ex.: t. aquela fala macia, ex iste uma grande raiva contida

    e) CORRETA

  • exemplo de "questão dada"...

  • a) privilégio;

    b) cogitando;

    c) possui;

    d) trás! (traz ===> trazer).

  • GABARITO LETRA E.

    A frase em que todas as palavras estão escritas de forma correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é:

    A) Foi um PRIVILÉGIO ser acompanhado pelo advogado do sindicato.

    B) Estão COGITANDO de fabricar salas acústicas.

    C) A senhora POSSUI algumas horas para tirar a cesta.

    D) O lado de TRÁS segue até à sala de descanso.

    GABARITO / E) Estava hesitante/ EM DÚVIDA sobre a escolha do bege claro para a mobília. Hesitar (titubear, estar em dúvida).


ID
463885
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A sentença em que o verbo entre parênteses está corretamente flexionado é

Alternativas
Comentários
  • O verbo "reaver" é defectivo e só será conjugado onde (no mesmo tempo e modo) o verbo haver tiver a letra "v", veja:

    Presente do Indicativo
    Hei -
    Hás -
    -
    Havemos Reavemos
    Haveis Reaveis
    Hão -
     
    Perceba que no presente do indicativo a letra "v" só aparece na 2ª e 3ª pessoa do plural, logo, só haverá "reaver" neste mesmo tempo e modo nas 2ª e 3ª pessoas.

     Presente do subjuntivo
    Haja -
    Hajas -
    Haja -
    Hajamos -
    Hajais -
    Hajam -
     
    Perceba que no presente do subjuntivo, em nenhuma das pessoas a parece, no verbo "haver" a letra "v" logo não haverá reaver no presente do subjuntivo.
  • No primeiro comentário, a colega fez confusão entre "rever" e "reaver". O correto é: O coordenador reviu.
  • Vamos estudar em vez de perder tempo puxando cabelo e beliscando.
    Já passamos do jardim de infância! :-)
  • Alguém sabe qual a regência de apreciar?
  • Vamos lá justificar por alternativa:

    a) Verbo "Rever"
    O verbo nesta oração está conjugado no modo Indicativo, tempo Pretérito Perfeito:
    eu revi
    tu reviste
    ele/ela reviu (modo correto: O coordenador reviu as necessidades dos grupos)
    nós revimos
    vós revistes
    eles/elas reviram

    b) Verbo "Deter"
    O verbo nesta oração também está no tempo Pretérito Perfeito:
    eu detive
    tu detiveste
    ele/ela deteve (modo correto: A impaciência deteve as pessoas)
    nós detivemos
    vós detivestes
    eles/elas detiveram

    c) Verbo "Reaver"
    Pela mesma dica do primeiro amigo, justifico o erro dessa alternativa. Nesse tempo e pessoa não existe a conjugação do verbo reaver. A oração está no modo Indicativo , tempo Presente e 1º Pessoa do Singular:
    eu -         (não existe maneira correta de se reescrever a frase)
    tu -
    ele/ela -
    nós reavemos
    vós reaveis
    els/elas -

    d) Vebo "Opor"
    O verbo nessa oração está no modo Subjuntivo, tempo Futuro:
    quando eu opuser
    quando tu opuseres (modo correto: Quando você opuseres à minha solidão,...)
    ou (Quando você se opuser à minha solidão, ...[por causa do pronome se])
    quando ele/ela opuser
    quando nós opusermos
    quando vós opuserdes
    quando eles/elas opuserem

    e) Verbo "Apreciar"
    O verbo está no modo Indicativo e no tempo Presente:
    eu aprecio
    tu aprecias
    ele/ela aprecia
    nós apreciamos  (Nós apreciamos os bons alunos. Correta a frase)
    vós apreciais
    eles/elas apreciam
  • Alguém sabe o porque da letra E está incorreta?no entendi
  • Priscila, a questão E é a única correta.

  • a) reviu

    b) deteve

    c) reaver é defectivo, nao havendo declinacao para 1° pessoa singular

    d) opuser

    e) ok


ID
463888
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

The communicative intention of the article is to

Alternativas
Comentários
  • O segundo paragrafo do texto embasa a alternativa correta. Em sua tradução temos:
    "A pesquisa, apresentada fevereiro..., poderia ajudar a obter suprimentos para as áreas que sofreram catástrofes naturais ou ajudar a preparar para uma distribuição eficiente de vacinas quando os golpes contra a gripe"
  • b-

    The outset of the passage presents the overall difficulties when disaster strikes and there comes the obligatory need to ship aid to the affected areas. Then it brings up the proposed solution, a devised system that takes into account a number of factors in addition to cost and time constraints and outputs an path optimised for wrecked routes and convoluted circumstances. 

    Esse é o tipo de questao que tem que fazer depois de responder 3 ou 4 questões para se ter uma ideia clara do texto sem precisar lê-lo de novo. O texto é somente informativo, relatando um sistema que planeja rotas para transporte em situacoes de emergencia


ID
463891
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

According to Anna Nagurney, in paragraph 3 (lines 14-26), an efficient logistics system must consider the

Alternativas
Comentários
  • Cleanest path to a minimum cost = lowest cost to....

    Sendo assim, uma eficiente logística deve considerar o menor preço.

  • De acordo com Anna Nagurney, no parágrafo 3 (linhas 14-26), um sistema de logística eficiente deve considerar 
    A) o caminho mais curto que liga dois pontos finais frágeis.
    B) apenas meios de levar mercadorias perecíveis por via terrestre.
    C) a rede mais rentável, em termos de transporte barato.
    D) menor custo para colocar as mercadorias de forma segura e em condições adequadas.
    E) a utilização de  meios de transporte padrão normalmente utilizados para produtos médicos.
    "Mais do que considerar o caminho mais curto de um lugar para outro para maximizar o lucro, seu  sistema  tem como objetivo  o caminho mais simples a um custo mínimo, enquanto capta fatores tais como como a perecibilidade do produto e a incerteza de rotas de abastecimento. "Você não sabe onde está a demanda, por isso é complicado, disse Nagurney."

    "Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. 'You don't know where demand is, so it's tricky,' said Nagurney.
    Segundo parágrafo 3, inferimos que a alternativa D está correta.
  • d-

    Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’

    A logistics system shouldn't follow a greedy algorithm pattern and just work out the shortest possible route to arrive at the desired destination. Rather, it has to take into account a number of constraints such as infrastrcuture conditions, sell-bydate of the transported goods, costs and unpredictability of the available paths. 

    O parágrafo compara uma abordagem conveniocnal (o qual verifica caminho mais curto) com o sistema proposto (caminho mais seguro e outras variaveis). 

  • Segundo parágrafo 3, inferimos que a alternativa D está correta.

    De acordo com Anna Nagurney, no parágrafo 3 (linhas 14-26), um sistema de logística eficiente deve considerar 

    A) o caminho mais curto que liga dois pontos finais frágeis.

    B) apenas meios de levar mercadorias perecíveis por via terrestre.

    C) a rede mais rentável, em termos de transporte barato.

    D) menor custo para colocar as mercadorias de forma segura e em condições adequadas.

    E) a utilização de meios de transporte padrão normalmente utilizados para produtos médicos.

    "Mais do que considerar o caminho mais curto de um lugar para outro para maximizar o lucro, seu  sistema tem como objetivo  o caminho mais simples a um custo mínimo, enquanto capta fatores tais como como a perecibilidade do produto e a incerteza de rotas de abastecimento. "Você não sabe onde está a demanda, por isso é complicado, disse Nagurney."

    "Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. 'You don't know where demand is, so it's tricky,' said Nagurney.


ID
463894
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

Nagurney's comment “'It's a multicriteria decision-making problem.'" (lines 25-26) refers to the fact that

Alternativas
Comentários
  • O 3° parágrafo do texto fala sobre a necessidade de se otimizar a melhor rota para o transporte. Ela depende, entre outros, do custo, da natureza do produto, do local de destino. Estes são os múltiplos critérios para a tomada de decisão
    a alternativa E "delivering products in emergency situations requires analyzing many factors besides cost and time." responde a questão.
  • e-

    Rather than undertake the usual approach of just plain working out the shortest possible path, the text avers that efficiency is achieved through a more complex decision-making process that involves costs, nature of the perishable goods being transported, obstacles to navigate etc.

    O texto afirma que ha mais do que custo e velocidade empregados no processso de eficiente transporte de ajuda humanitaria. 


ID
463897
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
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Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

Iain Couzin is mentioned in paragraph 5 (lines 33-40) because he

Alternativas
Comentários
  • a-

    The text treats computational and mathematical tools as contextual synonyms upon stating that Iain also uses computational tools in his field of work. 

     a)ok

     b) texto nao restringe a descoberta a somente 1 ocorrência. 

     c) o contrário. 

     d) texto nao faz comparacoes entre os 2 sistemas. 

     e) collective, e nao individual


ID
463900
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
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Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

“such critical perturbations," (lines 34-35) refers to all the items below, EXCEPT

Alternativas
Comentários
  • todas as alternativas mostram os problemas que podem ocorrer no transporte de produtos: congestionamento (a), atrasos de entrega (b), estradas com problemas (d), perda de produtos (e).
    A letra C não mostra um problema, mas sim uma solução para estes problemas: aporte/suprimento computadorizado.
  • c-

    By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion (a) and incorporating penalties for time (b) and products that are lost (e), the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted (d).


ID
463903
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
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Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

The expression in boldface introduces the idea of conclusion in

Alternativas
Comentários
  • but - "MAS"  
    rather than - "EM VEZ DE"
    while - "ENQUANTO" 
    So -  "ENTÃO", "PORTANTO" (introduz ideia de conclusão)
    Such as - "TAIS COMO"
  • d-

    so, therefore, then, thus, hence, henceforth, therewith, então. 

  • Letra D.

    a. but / yet: opposition

    b. rather than / instead of: opposition

    c. while: contrast

    d. so: conclusion

    e. such as: exemplification

    Questão comentada pelo Prof.  Alexandre Hartmann


ID
463906
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
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Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

In terms of pronominal reference,

Alternativas
Comentários
  • ... transport in fragile networks - where supply, demand and ....
    ... transporte em redes frágeis, onde (redes nas quais) oferta, demanda e ...
  • a) “…that…" (line 2) refers to area
    b) “…which…" (line 11) refers to areas (line 10).

    c) “where…" (line 16) refers to “…networks" (line 15).
    but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach

    d) “…where…" (line 31) refers to demands
    e) “This…" (line 37) refers to Mathematical tools being essential to develop formal means to predict


ID
463909
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
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Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

Based on the meanings in the text, the two items are antonymous in

Alternativas
Comentários
  • tough = difícil
    complicated = complicado
     
    clogged = entupido
    crowded = lotado
     
    disrupted = interrompido
    destroyed = destruído
     
    breaches = violações
    violations = violações
     
    pressing = premente, urgente, imediato, que não pode esperar
    trivial = trivial, comum, sem muito importância ou urgência, ordinárias
  • e-

    pressing, urgent, compelling, dire, high-priority.

    trivial, secondary, unimportant, minor, low-priority

  • GABARITO LETRA E.

    Based on the meanings in the text, the two items are antonymous in:

    A) “…tough/DIFÍCIL/RESISTENTE/DURO…" (subtitle) – complicated/COMPLICADO/COMPLEXO

    B) “…clogged/ENTUPIDO…" (line 7) – crowded/LOTADO

    C) “…disrupted/PERTURBADO." (line 32) – destroyed/DESTRUÍDO

    D) “…breaches/VIOLAÇÕES…" (line 40) – violations/VIOLAÇÕES

    GABARITO / E)pressing/PRESSIONANDO…" (line 41) – trivial/TRIVIAL/BANAL/INSIGNIFICANTE.


ID
463912
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
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Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

In “The work can be applied to immediate, pressing situations," (lines 41-42), the fragment “can be applied" is replaced, without change in meaning, by

Alternativas
Comentários
  • Em "O trabalho pode ser aplicado em situações  urgente e imediatas," (linhas 41-42), o fragmento "can be applied" é substituído, sem mudança de sentido, por

    “Can" e “May"
    “Can" – Habilidade mental ou física de fazer algo ou perguntar sobre a possibilidade de fazer algo.
    Por exemplo:
    “Can you play the violin?"
    (Você sabe tocar o violino?)

    “May" – Autorização ou permissão para fazer algo.
    Por exemplo:
    “May I please use your stapler?"
    (Eu posso usar o seu grampeador, por favor?)

    May - também pode ser usado para expressar possibilidades. 
    No contexto acima podemos substituir "may"pelo "can"
    Alternativa A está correta.

    A) Pode ser aplicado.                                                                                                                             B) tem que ser aplicado.                                                                                                                         C) deve ser aplicado.                                                                                                                             D) vai certamente ser aplicado.                                                                                                             E) pode ocasionalmente ser aplicado.

  • a-

    Can & may sao equivalentes quando expressarem possibilidade. This can/may be done. Usos exclusivos do can: habilidade de executar algo. I can swim. Sei nadar. I can see the neighbour's garden from my porch. Usos exclusivos do may: permissao. You may open the window. May I close the door?


ID
463915
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

The computer model discussed in the text “…copes with chaos to deliver relief" (title) and analyzes different factors. The only factor NOT taken in consideration in the model is the

Alternativas
Comentários
  • O modelo de computador discutido no texto " ... lida com o caos para entregar alívio" (título) e analisa diferentes fatores.

    A) probabilidade de deterioração ou perda do produto.
    B) possíveis congestionamentos nas áreas caóticas.
    C) redução de custos para aumentar os lucros.
    D) imprevisibilidade do estatuto de determinadas rotas.
    E) rota mais eficiente entre as áreas geográficas.

    O único fator não levado em consideração no modelo é "a redução de custos para aumentar os lucros." Não é mencionado no texto que a redução de custos implicaria no aumento de lucros.

    Alternativa C está correta.

     


  • c-

    The text avows that more profit isn't the goal of the proposed system, although it's made to work out a route with the minimum possible costs, the aim of the cost variable isn't profit, but render humanitarian aid at a more efficient rate. 

    Lucro (profit) não é o incentivo do sistema. As outras opcoes estao em:

    But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.(e)

    Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product (a) and the uncertainty of supply routes (d). ‘

    By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted (b)


ID
464068
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

Complete as frases da segunda coluna com a expressão adequada à norma-padrão.

I – por que                             P – As pessoas ficaram tranquilas ______ não tiveram de refazer o trabalho. 
II – porque                             Q – Não sei o ______ de tanta preocupacão com a pressa.
III – porquê                            R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia, ______?                    
                                              S – Ignoro ______ razão as pessoas não se habituam à solidão.


O preenchimento dos espaços com as expressões que tornam as sentenças corretas resulta nas seguintes associações:

Alternativas
Comentários
  • P – As pessoas ficaram tranquilas porque não tiveram de refazer o trabalho. (para explicar, responder)
    Q – Não sei o porquê de tanta preocupacão com a pressa. (substantivo, o "o" está determinando)
    R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia por quê? (final de frase - com acento)
    S – Ignoro por que  razão as pessoas não se habituam à solidão.  (Por que -> pelo qual motivo

    logo,

    b) I ( por que) – S ( Podemos trocar o “por que” por “pelo qual motivo”, sem alterar o sentido)
        II (porque) – P (Utilizamos esse formato para responder perguntas; É possível trocar o “porque” por “pois”, sem alterar o sentido
        III ( porquê) - Q ( Essa forma é utilizada quando o “porquê” tem função de substantivo)

    Não precisa ser sábio para entender as "coisas", basta ser sensato - frase extraída de um conto de minha autoria

  • LETRA B:

    P: porque
    conjunção
    equivale a uma vez que


    Q: porquê
    substantivo

    R: por quê
    não está entre as opções
    prep. por + pron. que
    pergunta
    final de frase

    S: por que
    prep. por + pron. que
    equivale a por qual razão
  • Correta B - Emprego dos Porquês

    POR QUE
    A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo":

    Exemplos: Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.
    Por que você comprou este casaco?

    Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).

    Exemplos: Estes são os direitos por que estamos lutando.
    O túnel por que passamos existe há muitos anos.

    POR QUÊ

    Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que" passa a ser tônico.

    Exemplos: Estudei bastante ontem à noite. Sabe por quê?
    Será deselegante se você perguntar novamente por quê!

    PORQUE

    A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para explicação ou causa.

    Exemplos: Vou ao supermercado porque não temos mais frutas.
    Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?

    PORQUÊ

    A forma porquê representa um substantivo. Significa "causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo).

    Exemplos: Não consigo entender o porquê de sua ausência.
    Existem muitos porquês para justificar esta atitude.
    Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.

    Veja abaixo o quadro-resumo:

     

    Forma

    Emprego

    Exemplos

    Por que

    Em frases interrogativas (diretas e indiretas)

    Em substituição à expressão "pelo qual" (e suas variações)

    Por que ele chorou? (interrogativa direta)
    Digam-me por que ele chorou. (interrogativa indireta)

    Os bairros por que passamos eram sujos.(por que = pelos quais)

    Por quê

    No final de frases

    Eles estão revoltados por quê?
    Ele não veio não sei por quê.

    Porque

    Em frases afirmativas e em respostas

    Não fui à festa porque choveu.

    Porquê

    Como substantivo

    Todos sabem o porquê de seu medo.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono26.php



     

  • Só para Completar:

    porque = explicativo - pois, já que, a fim de que, como;

    por que = pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual motivo, por qual razão;

    porquê = razão - motivo, causa;

    por quê = final de frase
  • USO DO PORQUE

    Na língua portuguesa, existem quatro tipos de “porquês”. Eles são utilizados em ocasiões diferentes, mas é muito fácil se enganar em uma redação. Veja a diferença entre eles:
     

    Por que (separado sem acento)
    Usa-se esta forma para iniciar perguntas:

    - Por que fizeste isso?

    Podemos trocar o “por que” por “pelo qual motivo”, sem alterar o sentido:

    - Pelo qual motivo fizeste isso?

    Por que -> pelo qual motivo

    Porque (junto sem acento)
    Utilizamos esse formato para responder perguntas, exemplo:

    - Fiz isso porque era necessário

    É possível trocar o “porque” por “pois”, sem alterar o sentido:

    - Fiz isso pois era necessário

    Porque -> pois

    Por quê (separado com acento)
    Utiliza-se o “por quÊ” em final de frases:

    - Sabemos que você não compareceu à reunião, por quê?

    Porquê (junto com acento)
    Essa forma é utilizada quando o “porquê” tem função de substantivo:

    - Se ele fez isso, teve um porquê (motivo)
    - Gostaria de entender o porquê eu tenho que ir

    FONTE: infoescola
     

  • Por que 

    Pode ser usado com o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”, e trata-se da junção da preposiçãopor + o pronome interrogativo que:

    Exemplos: Não sei por que não quis ficar até mais tarde.
    Por que ficar até mais tarde?

    Ainda pode ser empregado quando se tratar da preposição por + pronome relativo que e, neste caso, será relativo à “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais”, “pelas quais” ou ainda “para que”:

    Exemplos: A rua por que passei ontem não era parecida com essa!
    Quando votarmos, que seja por que nos próximos anos possamos ver mais obras.


    Por quê 

    O uso do por quê é equivalente ao “por que”, porém, é acentuado quando vier antes de um ponto, seja final, de interrogação ou exclamação:

    Exemplos: Ficar na festa até mais tarde, por quê?
    Não sei por quê.


    Porque 

    O termo porque é uma conjunção causal ou explicativa e o seu uso tem significado aproximado de “pois”, “já que”, “uma vez que” ou ainda indica finalidade e tem valor aproximado de “para que”, “a fim de”.

    Exemplos: Vou fazer mais um trabalho porque tenho que entregar amanhã. (conjunção)
    Não faça mal a ninguém porque não façam a você. (finalidade)


    Porquê 

    Quando aparece nessa forma o porquê é um substantivo e denota o sentido de “causa”, “razão”, “motivo” e vem acompanhado de artigo, adjetivo ou numeral:

    Exemplos: Diga-me o porquê de sua contestação.
    Tenho um porquê para ter contestado: meu cartão bancário foi clonado.

  •  - Ignoro por que razão as pessoas não se habituam à solidão. 

    Por que: tem dois empregos diferenciados. 

    1º) Quando for a junção da preposição "por" + pronome interrogativo ou indefinido "que" possuirá o significado de "por qual razão" ou "por qual motivo"

    Exemplo (frase do exercício): Ignoro por que razão (por qual motivo) as pessoas não se habituam à solidão. 

    2º) Quando for a junção da preposição "por" + pronome relativo "que" possuirá o significado de "pelo qual" e poderá ter as flexões "pelos quais", "pela qual" e "pelas quais". 

     - As pessoas ficaram tranquilas porque não tiveram de refazer o trabalho. 

    Porque: É uma conjunção causal ou explicativa, com o valor aproximado de "pois", "uma vez que" ou "para que". 

    Exemplo (frase do exercício): As pessoas ficaram tranquilas porque (uma vez que) não tiveram de refazer o trabalho. 

    - Não sei o porquê de tanta preocupação com a pressa. 

    Porquê: é um substantivo e pode ser substituído por "o motivo" ou "a razão". Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral. 

    Exemplo (frase do exercício): Não sei o porquê (o motivo) de tanta preocupação com a pressa. 

    Observação: 

    Temos ainda: por quê -> Usado antes de pontos como o interrogativo e o exclamativo, geralmente no final da frase. 

    Continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

    Exemplo:  Vocês não comeram tudo? Por quê?



  •  

    VIDE   Q831992      Q424574    Q452366    Q555513     Q438698

     

    1-           PORQUE Conjunção     CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL

     

    - CAUSAL:  POIS -  ideia de causa

     

                Ela foi elogiada porque chegou cedo

     

    - EXPLICATIVA:     JÁ QUE,  uma vez que    SIC POR causa de que )

     

               Chegou cedo, porque temos muito trabalho

     

    -   FINAL:  PARA QUE

    Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.

             Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)

    ...........................

     

    2-       PORQUÊ SUBSTANTIVO Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral 

     

             SEUS PORQUÊS, DO PORQUÊ, UM PORQUÊ, O PORQUÊ

     

             .........................

     

    3-      POR QUE Orações Interrogativas DIRETA OU INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)

     

               3.1 -  Por (preposição)   Que (PRONOME INTERROGATIVO)

     

    Interrogativa INDIRETA:         POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO

     

    Desejo saber POR QUE não veio.

                                                         

    Interrogativa  Direta:   Por que faltou à reunião ?

     

     

    3.2-       Por (preposição)  QUE (PRONOME RELATIVO)

     

                       POR QUE =   PELOS QUAIS     POR QUAIS

     

                Conheço o caminho POR QUE =   PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes

                      

     

    4-        POR QUÊ ATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.

     

                       Ex.  Fiz isso por quê, mormente fui obrigado...

     

     

     

     

     

     

     

     

  • b-

    porque - resposta

    por que = por qual

    porquê - sempre o porquê

  • Essa questão ficou embaralhada, não consegui entender direito.

  • 30 minutos pra entender qual foi a criptografia usada, 1 minuto pra responder


ID
464221
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

Observe as palavras “se" no trecho “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho." (L. 16-17) Afirma-se corretamente que ambas apresentam, respectivamente, as mesmas funções das palavras destacadas em:

Alternativas
Comentários
  • (A) Tire um tempo livre se quiser se tratar.  (se "vc" quiser se tratar..)
    “se quiser”: se = conjunção (condicional)
    “se tratar”: se = pronome reflexivo 

    (B) Ele se considera sabido se acerta todas as questões. ( "se "ele" acerta...ele se considera...)
    “se considera”: pronome reflexivo
    “se acerta”: conjunção (subordinativa condicional)

    (C) O consumidor virá queixar-sese você não devolver o produto.  (se vc não devolver...quixar-se)
    “queixar-se”: Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais
    “se você”: conjunção (condional)

    (D) Formaram-se diversos grupos para debater/ se é o melhor momento. Diversos grupos foram formados (formaram-se...) p/ debater (isso) 
    “formaram-se”: pronome apassivador
    “se é o melhor momento”: conjunção integrante 

    (E) Se ele desconhecia se ia adotar uma nova política, por que tocou no assunto? - Se ele desconhecia (isso) ...
    “se ele desconhecia”: conjunção (condicional)
    “se ia adotar”: conjunção integrante 

    Funções do "SE"

    Conjunção subordinativa integrante: a conjunção introduz orações subordinadas substantivas.
    Conjunção subordinativa condicional: introduz orações subordinadas adverbiais condicionais.
    Pronome reflexivo: funciona como objeto direto, objeto indireto e sujeito do infinitivo.
    Partícula apassivadora: quando se liga a verbos transitivos diretos com a intenção de apassivá-los.

    Índice de indeterminação do sujeito: quando se liga a verbos preposicionados com o papel de indeterminar o sujeito.

    Partícula expletiva: não desempenha nenhuma função sintática ao se associar a verbos.

    Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais.

     
  • Gabarito - A

    O primeiro 'se' é uma conjunção condicional, o segundo, pronome reflexivo.

ID
464224
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A mudança na pontuação mantém o sentido da frase original, preservando a norma-padrão da língua, em:

Alternativas
Comentários
  • a) “Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do baru lho, gostar de sossego é uma excentricidade
    A expressão “da agitação e do barulho” caracteriza o nome “cultura” e deve ser separada por vírgulas.

     b) “algumas que não combinam conosco (,) nem nos interessam.”

    Com a conjunção nem repetida, a vírgula é optativa. Exemplos de uso: Nem isso nem aquilo. 
    Imagino que seja pelo "não" antes e o "nem depois", por isso a vírgula foi considerada opcional (não "negação" = nem)
    De todo modo não vejo alteração de sentido pelo uso da vírgula antes de "nem"


    c)“Quem não corre , com a manada praticamente nem existe,” 
    Não se separa o verbo do seu complemento


    Quando não há vírgula, temos uma informação mais específica: não se trata simplesmente de quem não corre, mas sim de quem não corre com manada. Ao ser usada a vírgula depois do verbo “corre”, vemos que a informação sobre quem não corre, em um sentido mais amplo, mais geral: quem não pratica o ato de correr simplesmente.

    d) 
    “disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters (...)”
    O travessão é usado para isolar palavras ou expressões no interior da fala.

    A expressão “ou em trilhas determinadas”, ao ser colocada entre travessões, ganha um destaque que se perde quando esses travessões não são mais usados.

    e)Estar sozinho, é considerado humilhante.
    Jamais separa sujeito do verbo ( "O que Deus uniu o homen não separaaaa)

  • Gabarito letra b)

    a) “Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do baru- lho, gostar de sossego é uma excentricidade.” (L. 1-2) / Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho gostar de sossego é uma excentricidade. ERRADO. (Não se usa vírgula entre verbo e sujeito).

    b) “algumas que não combinam conosco nem nos interessam.” (L. 6-7) / algumas que não combinam conosco, nem nos interessam. CORRETO.

    c) “Quem não corre com a manada praticamente nem existe,” (L. 15-16) / Quem não corre, com a manada praticamente nem existe, ERRADO. (Não se usa vírgula entre o verbo e o sujeito).

    d) “disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters (...)” (L. 19-20) / disparamos sem rumo ou em trilhas determinadas feito hamsters ERRADO. (

    e) “Estar sozinho é considerado humilhante,” (L. 26) / Estar sozinho, é considerado humilhante, ERRADO. (Sujeito e verbo não podem ser separados por vírgula).


    Estando a oração em ordem direta (seus termos se sucedem na seguinte progressão: sujeito > verbo > complementos do verbo (objetos) > adjunto adverbial), isto é, sem inversões ou intercalações, o uso da vírgula é, de modo geral, desnecessário. Assim:

    1. Não se usa vírgula separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se diretamente entre si:

    a) Entre sujeito e predicado. Ex. Todos os alunos da sala (sujeito) foram advertidos (predicado).

    b) Entre o verbo e seus objetos. Ex. O trabalho custou (VTDI) sacrifício (OD) aos realizadores (OI).

    2. Entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto adnominal.

    Ex. A surpreendente (Adj. adnominal) reação (nome) do governo (Adj. adnominal) contra os sonegadores (Compl. nominal) despertou reações entre os empresários.

    Forte abraço e bons estudos a todos!

    Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/uso-da-virgula.htm
     


ID
464227
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Pronunciamento Conceitual Básico do CPC, que dispõe sobre a Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, aprovado pela Deliberação CVM nº 539, de 14 mar. 2008, afirma que as demonstrações contábeis preparadas sob a orientação desse pronunciamento objetivam fornecer informações que sejam úteis.
Tais demonstrações contábeis são úteis porque

Alternativas
Comentários
  • ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (CPC 00)

    Prefácio 
    Demonstrações contábeis preparadas sob a égide desta Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários. 
  • item A - não avalia aspecto economico. salvo melhor juizo.

    Usuários das DCs utilizam-nas para tomar decisões sobre:

     Decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais;

     Avaliar a administração da entidade;

     Avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes benefícios;

     Avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade;

     Determinar políticas tributárias;

     Determinar a distribuição de lucros e dividendos;

     Elaborar e usar estatísticas da renda nacional;

    Regulamentar as atividades das entidades

  • Alguém saberia dizer por que o aspecto econômico não é avaliado? A avaliação dos ativos, passivos e Patrimônio Liquido não faz parte do aspecto econômico?

  • Giancarlo Silva, o aspecto econômico é sim avaliado, no caso das demonstrações pela DRE. Já as variações patrimoniais e financeiras são evidenciadas no balanço patrimonial.

    Essa alternativa está errada não por ter conteúdo falso, mas sim porque não apresenta a razão das demonstrações contábeis serem úteis, como pediu a assertiva.

  • As demonstrações SERVEM para: letra A

    As informações das demonstrações são ÚTEIS para: Letra B


ID
464230
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com as modificações introduzidas na Lei no 6.404/76, das Sociedades por Ações, pelas Leis nº 11.638/07 e no 11.941/09, deu-se, no entendimento de autores contábeis, a chamada independência da Contabilidade Brasileira. Essas mudanças criaram as condições básicas para a convergência da Contabilidade Brasileira às normas internacionais.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), criado em 2005 pela Resolução CFC no 1.055/05, foi um importante marco para tal convergência, pois cabe a esse comitê emitir os Pronunciamentos Técnicos, que, após discussão em audiência pública, são aprovados pelos instrumentos próprios dos órgãos reguladores públicos (CVM, Bacen e Susep, principalmente) e particulares, como o CFC, transformando o CPC em norma a ser seguida pelas empresas e profissionais que estiverem no campo de atuação desses mesmos órgãos.

Constitui característica preponderante das normas internacionais de Contabilidade implementadas no Brasil pelo CPC e pelos órgãos reguladores brasileiros, a

Alternativas
Comentários
  •     O denominado princípio da prevalência da essência sobre a forma- ou, simplesmente, essência sobre a forma- é, de certa forma, recepcionado nas normas brasileiras de contabilidade, na estrutura conceitual básica (Ipecafi, Ibracon e CVM), nas normas internacionais de contabilidade (IASC) e em boa parte da doutrina contábil. Embora, cientificamente, possa-se atribuir-lhe outras classificações- axioma, postulado, princípio e até norma aceitando-o como um princípio, seu enunciado básico pressupõe que: " a essência ou substância econômica das operações deve prevalecer sobre aspectos formais e legais).
  • Na contabilidade, apesar de não ser um princípio contábil elencado juntamente com os demais pelo CFC, a teoria da prevalência da essência sobre a forma está contida no §  2º do Art. 1º da Resolução 750/93, que é a mesma que constituiu os princípios fundamentais de contabilidade.

    O artigo supra citado diz:

    Artigo 1º - Constituem PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE (P.F.C.) os enunciados por esta Resolução.

    1º - A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

    2º - Na aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade há situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.

    Na contabilidade essa discussão insere-se na necessidade de gerar uma informação da forma mais clara possível, para isso, se for necessário, desconsiderar a forma e considerar a essência econômica do fato no momento do registro.

    O IASC – International Accounting Standards Committee, um órgão internacional que busca formular e difundir normas contábeis para as demonstrações, inclui no seu rol de práticas contábeis o que eles chamam de “prioridade do fundo sobre a forma”, ao estabelecer que as transações e demais ocorrências devem ser contabilizadas e
    apresentadas de acordo com seu significado financeiro essencial e não somente considerando sua forma legal.

    Gabarito letra "A".
  • Primazia da Essência sobre a Forma

    35. Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal. A essência das transações ou outros eventos nem sempre é consistente com o que aparenta ser com base na sua forma legal ou artificialmente produzida. Por exemplo, uma entidade pode vender um ativo a um terceiro de tal maneira que a documentação indique a transferência legal da propriedade a esse terceiro; entretanto, poderão existir acordos que assegurem que a entidade continuará a usufruir os futuros benefícios econômicos gerados pelo ativo e o recomprará depois de um certo tempo por um montante que se aproxima do valor original de venda acrescido de juros de mercado durante esse período. Em tais circunstâncias, reportar a venda não representaria adequadamente a transação formalizada.
  • O objetivo principal das Leis 11.638/07 e 11,941/09 é a atualização das regras contábeis brasileiras e a harmonizção dessas regras com os pronunciamentos internacionais, ou seja, é a adoção pelo Brasil das IFRS (International Financial Reporting Standars), que já são adotadas em mais de 100 países. O Brasil, em virtude da completa convergência, a partir de 2010, às normas do IASB, será o primeiro país do mundo a apresentar os balanços individuais e os balanços consolidados em conformidade com as normas internacionais. Seguem algums características básicas das normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB e agora também implementadas no Brasil pelo CPC, pelo CFC e pela CVM:

    1 - As normas são baseadas mais em princípios que em regras: as normas são bem detalhadas, mas não possuem previsões e respostas para
    todos os casos concretos. Com isso, faz-se necessária uma maior análise e uma maior preparação dos profissionais responsáveis pela contabilidade. Os
    contadores brasileiros estavam acostumados apenas em cumprir as regras mecanicamente e, atualmente, terão que olhar mais os princípios contábeis. Assim, percebemos que a alternativa B está errada, visto que inverte a informação dizendo que a "fundamentação é baseada mais em normas que em principios."

    2 - As normas são baseadas na prevalência da essência sobre a forma: este procedimento está claramente exposto na Resolução CFC no 750/93, quetrata dos Princípios de Contabilidade, e indica, novamente, que deve haver uma maior análise dos fatos para efetuar o lançamento. Nas basta ver somente os documentos comprobatórios. Aqui temos a confirmação da alternativa A como correta.


    continua...
  • continuação...

    3 - São muito mais importantes os conceitos de controle, de obtenção de benefícios e de incorrência de riscos do que a propriedade jurídica para registro de ativos, passivos, receitas e despesas: o item anterior (prevalência da essência sobre a forma) acabou gerando forte influência sobre este item. Um caso clássico no Brasil diz respeito ao desconto de duplicatas, pois o que efetivamente ocorre é um empréstimo dando as duplicatas em garantia e não uma  venda de duplicatas. A alternativa D traz a informação invertida, estando esta errada: "importância maior dada à propriedade jurídica para registrar os ativos, passivos, receitas e despesas.

    4 - A Contabilidade passa a ser de toda a empresa, não só do Contador: mais uma vez, em virtude da prevalência da essência sobre a forma, da necessidade de conhecer a vida útil econômica do bem para cálculo da depreciação, da necessidade de calcular o valor justo dos instrumentos
    financeiros, da necessidade de se realizar a redução ao valor recuperável de ativos, entre outras, a Contabilidade necessita do envolvimento de toda a empresa (Diretoria, Conselho Administrativo, Conselho Fiscal, etc.) e não apenas do Departamento de Contabilidade ou contador responsável. A alternativa E diz que há "predominância do domínio dos contadores na realização de tarefas contábeis, com meenor participação do restante da empresa", o que percebemos estar errado de acordo com a informação acima.

    Em relação à alternativa C: "produção de informações contábeis quais quantitativas do que qualificativas". Dadas as informações acima, percebemos que é justamente o contrário, a intenção é a produção de informações qualificativas!


    Espero ter ajudado. Bons estudos

    Fonte: Ponto dos Concursos, Prof. Moraes Junior
  • Questão desatualizada.


ID
464236
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Lei Societária, após as alterações feitas até 2010, define, com clareza, por meio da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), o conceito de Lucro Líquido, estabelecendo os critérios de classificação de certas despesas, inclusive do Imposto de Renda e das participações, quando for o caso.
O Lucro ou Prejuízo Líquido apurado na DRE é o denominado

Alternativas
Comentários
  •  O Lucro ou Prejuízo apurado no final da DRE é o lucro ou prejuízo do capital próprio, ou seja dos proprietários ou acionistas da empresa.
  • Pode até ser dos acionistas, mas que o lucro ou prejuízo apurado na DRE é também econômico, ah isso é verdade. Portanto, a letra C estaria correta também. Alguém poderia ajudar?
  • Sim, Tomate, também é econômico...
    Porém, o examinador pediu a letra da lei.
  • Gente, o Lucro na DRE não é ECONÔMICO e sim CONTÁBIL.
    O conceito de "econômico" está ligado com o EVA.

    Essa questão saiu do Manual de Contabilidade Societária e lá está escrito exatamente dessa forma: que se o lucro/prejuízo já diminuiu o IR, CS, Participações o que sobra é dos acionistas.

    Bons estudos!
  • "A Demonstração do Resultado do Exercício tem por objetivo evidenciar asituação econômicada entidade em um determinado período por meio da apuração do resultado do exercício (lucro ou prejuízo)". (grifou-se).


    Trecho retirado do Livro Contabilidade Geral do Professor José Jayme Moraes Junior, página 287. Vejam que a DRE não apura o Resultado Econômico, Mas sim evidenciação da SITUAÇÃO ECONÔMICA.


ID
464239
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo a Legislação Societária atualizada até 2010, na Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido, os ajustes de exercícios anteriores NÃO devem afetar

Alternativas
Comentários
  • Na verdade esse é um assunto de DLPA, mas como esta pode estar dentro da DMPL seguimos em frente.

    Os Ajustes de exercicios anteriores só podem ser feitos caso haja mudança de critério contábil ou retificação de erro imputável a exercício anterior. Esses ajustes são feitos diretamente na conta Lucros ou Prejuizos Acumulados, sem transitar pelo resultado do exercício.  (Ricardo Ferreira)
  • A lei 6.404/76 deixa bem clara que os ajustes de exercícios anteriores não devem afetar o resultado normal do presente exercício, determinado que seus efeitos sejam registrados diretamente na conta integrante do patrimônio líquido, lucros (prejuízos) acumulados.

    São tratados como ajustes de exercícios anteriores somente os casos de:

    - efeitos de mudança de critério contábil;
    - retificação de erro.
  • II-Todas as mudanças que ocorrerem no patrimônio líquido , inclusive na conta lucro ou prejuízo acumulado das empresas devem ser apresentadas na DMPL, entre as quais:

    1 - Itens que afetam o patrimônio total:

    -acréscimo ou redução das reservas;

    -integralização de capital;

    -destinação de resultados do período;

    -compensação de prejuízos;

    -ajustes realizados nos períodos passados;

    -saldos existentes no início do período;

    -acréscimo de capital;

    -destinação do lucro líquido do exercício;

    -reavaliação de ativos;

    -saldos no final do exercício.

    2 - Itens que não afetam o total do patrimônio:

    a) aumento de capital com utilização de lucros e reservas;

    b) apropriações do lucro líquido do exercício reduzindo a conta Lucros Acumulados para formação de reservas, como Reserva Legal, Reserva de Lucros a Realizar, Reserva para Contingência e outras;

    c) reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou Prejuízos acumulados;

    d) compensação de Prejuízos com Reservas.

  • Trata-se da composição da Demonstração das mutações do patrimônio líquido  (DMPL).

    Segundo o item 106 do CPC 26, "A DMPL inclui as seguintes informações:

    (a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores;

    (b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro;

    (d) para cada componente do PL, a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-se separadamente (no mínimo) as mutações decorrentes:

    (i) do resultado líquido;

    (ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e

    (iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle"

    Pelo art. 186, § 1º, "Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes".

    Resolução: os ajustes de exercícios anteriores NÃO devem afetar o resultado normal do presente exercício, pois se referem a exercícios anteriores. Diante do exposto, podemos eliminar as letras A, B, D e E.

    Gabarito: Letra C.


ID
464242
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 05 fev. 2010, uma empresa que comercializa água mineral em embalagens plásticas, antes de publicar as demonstrações contábeis do exercício findo em 31 dez. 2009, convocou a Assembleia Geral Ordinária para 10 mar. 2010, com a ordem do dia contemplando, dentre outros assuntos, a aprovação das contas da Diretoria e das Demonstrações Contábeis do exercício social encerrado em 31 dez. 2009.
Na noite do mesmo dia 5, um incêndio destruiu os galpões da empresa, onde se armazenava o estoque da mercadoria, que foi totalmente perdido. O incêndio gerou elevadas perdas, minimizadas pela existência de seguro. Sob o enfoque das providências que a empresa deverá adotar, em termos contábeis, considere as afirmativas a seguir.

I - Será preciso fazer uma declaração à praça informando o fato relevante ocorrido.

II - Deve-se modificar as demonstrações contábeis, inserindo nelas o reconhecimento dos reflexos das perdas futuras, mediante as provisões pertinentes.

III - Faz-se necessário manter as demonstrações contábeis já elaboradas, uma vez que o sinistro ocorreu depois do encerramento do exercício, não as afetando.

IV - Deve-se elaborar nota explicativa, no conjunto das notas, reportando o sinistro, os prejuízos estimados, os reflexos prováveis na continuidade das operações e a cobertura de seguros existentes a respeito.

São corretas APENAS as afirmativas



Alternativas
Comentários
  • A questão não diz se a empresa é aberta ou fechada (pegadinha?), daí o gabarito oficial ser a alternativa C. Mas, caso a questão afirmasse que se tratava de uma empresa aberta, o gabarito mudaria para E.
    Segundo o § 4º do  art.157 da Lei 6.404, “Os administradores da companhia aberta são obrigados a comunicar imediatamente à bolsa de valores e a divulgar pela imprensa qualquer deliberação da assembléia-geral ou dos órgãos de administração da companhia, ou fato relevante ocorrido nos seus negócios, que possa influir, de modo ponderável, na decisão dos investidores do mercado de vender ou comprar valores mobiliários emitidos pela companhia.”
  • Além disso, de acordo com o CPC 24:

    "Evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que não originam ajustes
     
    10. A entidade não deve ajustar os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis por eventos subsequentes que são indicadores de condições que surgiram após o período contábil a que se referem as demonstrações.  

    Evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que não originam ajustes
     
    21. Se os eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis são significativos, mas não originam ajustes, sua não divulgação pode influenciar as decisões econômicas a serem tomadas pelos usuários com base nessas demonstrações. Consequentemente, a entidade deve divulgar as seguintes informações para cada categoria significativa de eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que não originam ajustes:
    (a) a natureza do evento;
    (b) a estimativa de seu efeito financeiro ou uma declaração de que tal estimativa não pode ser feita."

    Em seguida, o CPC ainda cita alguns exemplos de eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que não originam ajustes, mas que normalmente resultam em divulgação:

    "(...) (d) destruição por incêndio de instalação de produção importante após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis."
  • Trata-se de eventos subsequentes segundo o CPC 24.

    Conforme o CPC 24, "Eventos subsequentes [...] são [...] aqueles eventos, favoráveis ou desfavoráveis, que ocorrem entre a data final do período a que se referem as demonstrações e a data na qual é autorizada a emissão das demonstrações contábeis". 

    Eventos subsequentes que evidenciam condições que já existiam na data final do período contábil: "a entidade deverá retroagir e ajustar os valores reconhecidos em suas demonstrações para que reflitam tais eventos". Portanto, se a entidade, após o período a que se referem as demonstrações contábeis, receber informações sobre condições que existiam até aquela data, deve atualizar as divulgações que se relacionam a essas condições, à luz das novas informações". 

    Eventos subsequentes que são indicadores de condições que surgiram após o período a que se referem às demonstrações contábeis: "não geram ajustes nos valores reconhecidos nessas demonstrações contábeis. A entidade deverá divulgar as seguintes informações para cada categoria significativa de eventos subsequentes ao período a que se referem às demonstrações contábeis que não originam ajustes:

    ⤑ a natureza do evento; e

    ⤑ a estimativa de seu efeito financeiro ou uma declaração de que tal estimativa não pode ser feita". 

    Veja que não são passíveis de ajustes, mas são passíveis de divulgações em notas explicativas.

    ⇛ Conclusão: No questão, houve um incêndio destruiu os galpões da empresa após o período a que se referem às demonstrações contábeis.

    Segundo o item 22 do CPC 24, são [...] "exemplos de eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que não originam ajustes, os quais normalmente resultam em divulgação: 

    (d) destruição por incêndio de instalação de produção importante após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis". 

    ⇛ Resolução: São corretas APENAS as afirmativas:

    I- Incorreto- Não consta obrigatoriedade de declaração à praça informando o fato relevante ocorrido, embora seja algo prudente a se realizar.

    II- Incorreto- O ocorrido não gera ajustes nas demonstrações contábeis.

    III- Correto- Como não gera ajuste, faz-se necessário manter as demonstrações contábeis já elaboradas, uma vez que o sinistro ocorreu depois do encerramento do exercício, não as afetando.

    IV- Correta- É necessário elaborar nota explicativa, no conjunto das notas, reportando o sinistro, os prejuízos estimados, os reflexos prováveis na continuidade das operações e a cobertura de seguros existentes a respeito.

    Gabarito: Letra C.


ID
464245
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Para a elaboração de Demonstrações Consolidadas, as empresas devem atentar para diversos dispositivos legais e normativos. Um desses dispositivos determina que, caso a controlada encerre seu exercício social em data diferente da controladora, os eventos com efeitos relevantes nas Demonstrações Consolidadas devem ser

Alternativas
Comentários
  • O art. 250, § 4º da Lei das S.A., determina que as sociedades controladas, cujo exercício social termine mais de sessenta dias antes da data do encerramento do exercício da controladora deverão elaborar demonstrações financeiras extraordinárias para fins de consolidação.

    Quando as controladas encerrarem balanços em data diferente da controladora deve-se tomar alguns cuidados na consolidação:

    a) se o exercício social da controladora for de 12 meses, as demonstrações da controlada também devem ser de 12 meses;

    b) a utilização de balanços com datas de encerramento diferentes deve ser esclarecida por meio de notas explicativas;

    c) os eventos significativos que ocorrerem entre a data de encerramento do balanço da controlada e da controladora devem ser refletidos na consolidação e esclarecidos nas notas explicativas.

ID
464251
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A redação atual da Lei Societária estabelece que o Ativo, no Balanço Patrimonial, terá as contas dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados no grupo do Ativo Circulante e do Ativo Não Circulante. Estabelece, ainda, a composição do Ativo Não Circulante por Ativo Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível.
Os novos dizeres da Lei, ratificados definitivamente a partir de maio de 2009, provocaram a eliminação do Ativo, do Grupo do Ativo Permanente e das despesas diferidas, bem como promoveram o desdobramento do Imobilizado em Imobilizado e Intangível.
Essas alterações, acompanhando a tendência contábil internacional, passaram a exigir maiores cuidados para a classificação dos Intangíveis, principalmente para os gerados internamente. Considerando-se os Intangíveis gerados internamente, os gastos incorridos na fase de pesquisa devem ser classificados como

Alternativas
Comentários
  • Segundo o CPC 04, que trata dos Ativos Intangíveis:

    53. Nenhum ativo intangivel resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidas como despesa quando incorridos.

    54. Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos são reconhecidos como despesa quando incorridos.

ID
464263
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada companhia de capital fechado atua na fabricação de máquinas. Em novembro de 2009, vendeu um equipamento em 36 parcelas, cada uma no valor de R$ 50.000,00, vencendo a 1ª em fevereiro de 2010. O cliclo operacional médio, devido a particularidades desse ramo de atuação, é bem elevado, e o da companhia em tela é igual a 18 meses.

Considere que

• nenhum imposto incidiu sobre essa operação;
• se trata de uma situação particular que deve ser vista de forma isolada e sem preocupação contábil de qualquer tipo de fechamento;
• nenhuma medida deve ser adotada com relação ao valor do dinheiro no tempo, justo valor ou avaliação a valor presente;
• a questão deve ser analisada e resolvida exclusivamente de acordo com os dizeres da Lei das Sociedades por Ações.

Com base nesses dados, o valor do Ativo Não Circulante decorrente tão somente dessa operação de venda a prazo, no balanço de 31 de dezembro de 2009, em reais, é

Alternativas
Comentários
  • Também não entendi.
    Alguém pode explicar essa questão?
    obrigado.
  • Também aguardo uma explicação!
  • O ciclo operacional deve ser observado para efetuar a classificação (no caso 18 meses).

    No periodo de 1o de janeiro de 2010 a 31 de agosto de 2011 (18 meses) serão apropiadas 17 parcelas que constarão no ativo circulante visto que possuem vencimento dentro do ciclo operacional, restando portanto 19 parcelas que devem ser lançadas como ativo não circulante.

    19x50.000= 950.000.
  • Ok. Deve-se inferir que o exercício social inicia-se em 01Jan2010, mas acho que isso deveria ser mencionado no enunciado.
  • Se o ciclo operacional dela é de 18 meses, superior ao exercício social, aplica-se o artigo 179 da Lei 6.404/76:
    " Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo de duração do ciclo operacional"

    Logo, na data de 31/12/2009 o Ativo Circulante representa os valores a receber nos 18 meses seguintes.
    Como a venda é de 36 meses teremos:
    AC = 17 meses em 2010/2011 (o vencimento é fev/2010)
    ANC = 19 meses

    Logo: 19 x 50.000 = 950.000
    Letra C

    Dica: Pensar que se fosse o ciclo normal (12 meses), 11 parcelas estariam no AC, pois o recebimento começa só em fevereiro,
    e o restante no ANC. Como o ciclo dessa empresa é de 18 meses, então faz-se as 11 parcelas + 6 parcelas (diferença entre o ciclo normal e o da empresa) estarão no AC, ou seja, 17 parcelas.

ID
464266
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Lei das Sociedades Anônimas, devidamente atualizada até dezembro de 2010, estabelece de forma clara e objetiva que fusão é a operação em que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    Lei 6.404, Art. 228: A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.
  • Artigo completo da lei 6404/76:

    Fusão

            Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.

            § 1º A assembléia-geral de cada companhia, se aprovar o protocolo de fusão, deverá nomear os peritos que avaliarão os patrimônios líquidos das demais sociedades.

            § 2º Apresentados os laudos, os administradores convocarão os sócios ou acionistas das sociedades para uma assembléia-geral, que deles tomará conhecimento e resolverá sobre a constituição definitiva da nova sociedade, vedado aos sócios ou acionistas votar o laudo de avaliação do patrimônio líquido da sociedade de que fazem parte.

            § 3º Constituída a nova companhia, incumbirá aos primeiros administradores promover o arquivamento e a publicação dos atos da fusão.

  • A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a cisão (art. 229 da  Lei 6.404/76).
    A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações (art. 228 da  Lei 6.404/76). Note-se que, na fusão, todas as sociedades fusionadas se extinguem, para dar lugar à formação de uma nova sociedade com personalidade jurídica distinta daquelas.
    A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações (art. 227 da  Lei 6.404/76). Na incorporação a sociedade incorporada deixa de existir, mas a empresa incorporadora continuará com a sua personalidade jurídica.


    Fonte: http://www.portaltributario.com.br/guia/cisao_fusao_incorp.html
  • Gabarito D

    a) cisão

    b) incorporação

    c) incorporaçao
    d) fusão

    e) PERITO - art 226 - lei 6404/76

     


ID
464269
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 2 de janeiro de 2008, a Companhia Norte, de capital fechado, comprou, por razões estratégicas e com intenção de permanência, um lote de 240.000 ações de um acionista da Companhia Sul, também de capital fechado. A Cia. Norte pagou R$ 672.500,00 à vista, o que a tornou coligada, por não ter qualquer influência na administração da Cia. Sul.
Nas Demonstrações Contábeis da Cia. Sul, elaboradas em 31 de dezembro de 2007, foram apuradas as seguintes informações:

Nota Explicativa nº 20 - A Cia. Sul emitiu 1.200.000 ações, todas ordinárias e de uma só classe.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social R$ 3.000.000,00
Reserva Legal R$ 540.000,00
Reserva Estatutária R$ 260.000,00
Com base somente nos dados e nas informações recebidas, bem como na Lei Societária com relação ao assunto, o lançamento correto da operação feito na Cia. Norte, em reais, é

Alternativas
Comentários
  • Valor PL (R$ mil): 3.000 + 540 + 260 = 3.800 mil
    Qtde ações: 1.200 mil
    Valor da ação: 3,166
    Qte adquirida pela Cia Note: 240.000
    Valor que deveria ter pago considerando valor da ação: 3,166 x 240.000: 760.000
    Valor efetivamente pago pela Cia Norte: 672.500
    Deságio: 760.000 - 672.500: 87.500


  • Para quem ficou com dúvida se a diferença seria ágio ou deságio, segue uma explicação. Sugiro ainda acessarem a fonte que citada, pois possui material esclarecedor.


    b) o ágio ou deságio verificado na aquisição, representado, respectivamente, pela diferença para mais ou para menos apurada entre o custo de aquisição do investimento e o valor contábil do investimento determinado mediante aplicação da porcentagem de participação da sociedade investidora no patrimônio líquido da sociedade investida.

    ágio: diferença para mais ( pagou mais do que devia).

    deságio: diferença para menos ( pagou menos do que devia).

    Exemplo:

    Considerando-se que a empresa "A" tenha adquirido 100.000 ações representativas de 30% do capital social da empresa "B" por R$ 500.000,00.

    A empresa "B", com base em balanço patrimonial levantado em 31/12, apresentou o seguinte patrimônio líquido:

    Capital R$ 800.000,00

    Reservas R$ 400.000,00

    Soma R$ 1.200.000,00

    No exemplo, a empresa "A" adquiriu 30% do capital da empresa "B", desembolsando R$ 500.000,00. O patrimônio líquido da empresa "B" é de R$ 1.200.000,00 e a participação da empresa "A" corresponde a 30% (trinta por cento), o valor contábil do investimento é de R$ 360.000,00, ou seja, 30% (trinta por cento) de R$ 1.200.000,00. A diferença, neste caso, corresponde ao ágio pago na aquisição do investimento.

    Com base nos dados do exemplo, o lançamento contábil poderá ser feito da seguinte forma:

    D - Participações Societárias - Empresa "B" (Investimentos) R$ 360.000,00

    D - Ágio na Aquisição de Investimentos Empresa "B" (Investimentos)  R$ 140.000,00

    C - Caixa/Bancos (Ativo Circulante) R$ 500.000,00

    Se a empresa "A" tivesse adquirido o investimento da empresa "B" por R$ 300.000,00, o lançamento contábil seria:

    D - Participações Societárias -  Empresa "B" (Investimentos) R$ 360.000,00

    C - Deságio na Aquisição de Investimentos (Investimentos) R$ 60.000,00

    C - Caixa/Bancos (Ativo Circulante) R$ 300.000,00 

    Espero ter ajudado.

    Avante valorosos!

    fonte:http://www.portaldeauditoria.com.br/tematica/contempr_tcagioedesagio.htm

  • o mestre dos magos explica mt bem :))


ID
464272
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Carrear S/A, empresa que compra e vende automóveis novos e usados, em dezembro de 2010 realizou as seguintes operações:
Dia 10 - Vendeu a prazo veículo de seu estoque para a coligada Corrêa Ltda., por R$ 80.000,00, com vencimento em 25 fevereiro de 2011.
Dia 20 - Adiantou o salário dos empregados no valor de R$ 50.000,00, com vencimento em 5 fevereiro de 2011.
Dia 23 - Emprestou R$ 70.000.00 a seus diretores, com vencimento em 20 de fevereiro de 2011.

Com base exclusivamente nas informações acima e nas determinações da Legislação Societária sobre o assunto, no Balanço de 31 de dezembro de 2010, o valor do Ativo Circulante decorrente dessas operações, em reais, foi

Alternativas
Comentários
  • AC

    Clientes  50.000,00
    Adto de Salario 80.000,00

    ANC
    realizavel a longo prazo
    Emprestimos a socios 70.000,00

    Logo AC = 130.000,00
  • Questão muito mal formulada.
    1-A operação do dia 10 envolve um débito em ativo circulante (80.000 em contas a receber), mas também envolve um crédito de estoque de valor não informado. Portanto, saldo indefinido em termos de ativo circulante.
    2-A operação do dia 20 envolve um débito em ativo circulante (50.000 em contas a receber), mas igualmente envolve um crédito nesse mesmo grupo. Afinal, não saiu dinheiro? Portanto, saldo zero em termos de ativo circulante.
    3-A operação do dia 23 envolve um débito em ativo não circulante (empréstimos a diretores), mas do mesmo modo envolve um crédito em ativo circulante. Afinal, de onde saiu o dinheiro? Portanto, saldo credor de 70.000 em ativo circulante.
    Logo, não haveria, por essa interpretação, que me parece a mais correta, resposta para a questão.
    Todavia, o que o "avaliador" desejava é que se considerasse apenas os débitos das operações 1 e 2, ou seja, 130.000 (80.000 + 50.000). Lamentável.
  • A questão não está mal formulada, ela quer que demonstremos se conhecemos a lei 6.404/76 no reconhecimento dos ativos não-circulantes:

        Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

            I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

            II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

    No item 1 mesmo sendo um negócio com coligada é uma atividade normal da empresa, trata-se de item do estoque, portanto, segue a regra do Curto Prazo/Longo Prazo.

    O 2º item segue a modalidade normalmente, pois trata-se de empregados.

    O ponto crucial da questão é a 3º alternativa, mesmo que o prazo seja de CP é empréstimo a diretores, o que fará com que o item vá para LP atendendo ao mandando na lei 6.404/76.

    Muita atenção a este artigo pois ele é muito cobrado nas provas.

     

  • Concordo com o colega Randello, pois de onde saiu o dinheiro emprestado aos diretores?
  • Pq não considerar a saída do caixa R$ 70.000?

ID
464278
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Ao ocorrer o arbitramento do lucro, qualquer que seja a hipótese dentre as previstas no RIR/99, e sendo conhecida a Receita Bruta da companhia, o Imposto de Renda arbitrado será apurado pela utilização das taxas determinadas para o Lucro Presumido, acrescidas de

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Decreto 3.000/99 Quando conhecida a receita bruta e, desde que ocorrida qualquer das hipóteses de arbitramento prevista no art. 530, I a VI, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do imposto de renda com base nas regras do lucro arbitrado, e será determinado mediante aplicação de percentuais fixados no art. 519, acrescidos de 20%, conforme dispõe o art. 531, I e II,
  • O Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99) estabelece quando o lucro deve ser arbitrado. Vejamos.

    De acordo com o artigo 530 do Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99), o imposto devido trimestralmente, no decorrer do ano-calendário, será determinado com base nos critérios do lucro arbitrado, quando:

    I – o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real, não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal;

    II – a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraudes ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para:

    a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou

    b) determinar o lucro real.

    III – o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da escrituração comercial e fiscal, ou o Livro Caixa, no caso de tributação pelo lucro presumido;

    IV – o contribuinte optar indevidamente pela tributação base no lucro presumido;

    V – o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de escriturar e apurar o lucro da sua atividade separadamente do lucro do comitente residente ou domiciliado no exterior;

    VI – o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário.

    O lucro arbitrado das pessoas jurídicas, quando conhecida a receita bruta, será determinado mediante a aplicação dos percentuais fixados para o lucro presumido, acrescidos de 20% (vinte por cento).

    Exemplo:

    Lucro Presumido

    Base de Cálculo = Receita Bruta

    Percentual de Presunção para Prestação de Serviços em Geral = 32%

    Se o houvesse o arbitramento do lucro, o percentual adotado seria:

    Percentual de Arbitramento = 32% + 20% x 32% = 32% + 6,4% = 38,4%

    Portanto, o Imposto de Renda arbitrado será apurado pela utilização das taxas determinadas para o Lucro Presumido, acrescidas de 20%.

    GABARITO: D


    FONTE http://cursos.pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=132
  • Gabarito D

     

    RIR

    Art. 532.  O lucro arbitrado das pessoas jurídicas, observado o disposto no art. 394, § 11, quando conhecida a receita bruta, será determinado mediante a aplicação dos percentuais fixados no art. 519 e seus parágrafos, acrescidos de vinte por cento.

  • Mesmos percentuais do LP majorados em 20%.

    Resposta: D

  • Trata-se da apuração do lucro arbitrado.

    Quais percentuais devem ser aplicados sobre a receita bruta para a apuração do lucro arbitrado da pessoa jurídica? 

    Segundo a Receita Federal, "Os percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta, quando conhecida, são os aplicáveis para o cálculo da estimativa mensal e do lucro presumido, acrescidos de 20%, e para as instituições financeiras, o percentual será de 45%" [...].

    Gabarito: Letra D.


ID
464281
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é formada, basicamente, por duas partes, sendo que, na primeira parte, deve apresentar a riqueza criada pela entidade, incluindo, em seu detalhamento, a receita de vendas de mercadorias, produtos e serviços.

As vendas de produtos pelas empresas industriais devem ser demonstradas na DVA pelo valor da(s)

Alternativas
Comentários
  • PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado

    Formação da riqueza
    Riqueza criada pela própria entidade

    14. A DVA, em sua primeira parte, deve apresentar de forma detalhada a riqueza criada pela entidade. Os principais componentes da riqueza criada estão apresentados a seguir nos seguintes itens:
     
    Receitas
    Venda de mercadorias, produtos e serviços - inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas.
  • Conceitos Importantes

    A principal função da DVA é identificar e divulgar o valor da riqueza gerada por

    uma entidade e a forma pela qual esta riqueza foi distribuída entre os diversos

    setores que contribuíram, direta ou indiretamente, para a sua geração.

    Ou seja, a DVA é destinada a evidenciar, de forma concisa, os dados e as

    informações do valor da riqueza gerada pela entidade em determinado período

    e a sua distribuição. As informações devem ser extraídas da contabilidade e os

    valores informados devem ter como base o princípio contábil da competência.

    O valor adicionado (ou valor agregado) constitui-se das receitas

    obtidas pela empresa em razão de suas atividades deduzidas dos

    custos dos bens e serviços adquiridos de terceiros para a geração

    dessas receitas.

    O valor adicionado demonstra a contribuição da empresa para a geração de

    riqueza da economia, resultado do esforço conjugado de todos os seus fatores

    de produção.

  • Gabarito: A

    Segundo o CPC 09 (que trata da DVA), a venda de mercadorias, produtos e serviços INCLUI os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja corresponde à receita bruta ou faturamento bruto (alternativa A). Ressalte-se que o fato de se tratar de uma empresa industrial não interfere em nada na questão, sendo esta apenas uma informação acessória, já que para as entidades mercantis (comerciais e industriais) e prestadoras de serviços a estrutura da DVA será a mesma (Modelo I trazido pelo CPC 09).

    :)

  • Letra (a)

    CPC 09

    14.

    Venda de mercadorias, produtos e serviços - inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: CPC 09

    Em sua primeira parte, a DVA deve apresentar de forma detalhada a riqueza criada pela entidade

    Entre os principais componentes da riqueza criada estão as receitas que, por sua vez, possui como principal fonte a venda de mercadorias, produtos e serviços.  

    Segundo o CPC 09, a venda de mercadorias, produtos e serviços inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas. 

  • Trata-se da composição da DVA segundo o CPC 09.

    Segundo o CPC 09, a receita é composta por: "venda de mercadorias, produtos e serviços - inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas".

    Sendo assim, podemos eliminar as letras B, C, D e E.

    Gabarito: Letra A.


ID
464284
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Investimentos de altíssima liquidez, que são passíveis de conversão imediata em uma quantia conhecida de dinheiro com risco insignificante de alteração de valor, sob o enfoque da elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, constituem o(s)

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA E
    PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa
    Definições
    Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
  • As contas do Ativo são apresentadas em ordem decrescente de LIQUIDE, ou seja, em ordem decrescente da facilidade com que podem ser transformadas em dinheiro.

    O recurso mais líquido que a empresa possui é o dinheiro em espécie, que está registrado na conta Caixa. É por isso que Caixa é a primeira conta a ser apresentada.

    Fonte: Contabilidade para não contadores- SENAC

  • Trata-se de item que compõe a DFC.

    De acordo com o CPC 03 (DFC):

    → Caixa: compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

    Equivalentes de Caixa: são aplicações financeiras de curto prazo (3 meses ou menos), de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

    Diante do exposto, a descrição da questão se refere a equivalente de caixa. Assim, podemos eliminar as letras A, B, C e D.

    Gabarito: Letra E.


ID
464290
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O ICMS é um imposto de competência dos estados e do Distrito Federal, capitulada na Constituição Federal/88, art. 155 II. Essa competência implica, na prática, que cada estado e o Distrito Federal tenham o direito constitucional de legislar sobre o ICMS, redundando na existência de legislações próprias, autônomas e independentes. Entretanto, pelas determinações da Constituição Federal (art. 155, IV, V, VI e VII), compete ao Senado Federal estabelecer as alíquotas mínimas e máxima, aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação. Com base nesses pressupostos, considere uma empresa comercial, situada no estado de Minas Gerais, que vendeu mercadorias para uma empresa prestadora de serviços, localizada no estado do Espírito Santo.

Nessa operação interestadual, o ICMS cabível será calculado pela alíquota

Alternativas
Comentários
  • Letra "A" correta em função da venda ser realizada para empresa não contribuinte "prestadora de serviços", assim  a legislação de cada estado preve a utilização da alíquota interna.
    No caso em tela (SP) RICMS Decreto 45.490/00  destaca:

    Artigo 56 - Aplicam-se as alíquotas internas às operações ou às prestações que destinarem mercadorias ou serviços a pessoa não-contribuinte localizada em outro Estado.
  • Art.155, §2º, CF - O imposto previsto no inciso II, atenderá ao seguinte

    VII- em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á:

    a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto;

    b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;


  • O enunciado consigna que a empresa adquirente caracteriza-se como "prestadora de serviços", todavia, não consigo relacionar esta característica (ser prestadora de serviço) ao fato de a mesma não ser contribuinte do ICMS, verificando-se como corolário, a incidência da alíquota interna do Estado remetente, na operação de circulação de mercadorias. Salvo melhor juízo, há serviços prestados que são fato gerador do ICMS, por exemplo, os serviços não constantes na Lei Complementar 116, que delineia quais serviços são alvo de incidência do ISS, são tributados pelo ICMS. 

    Alguém pode me ajudar? 

  • Alex

    Sabe-se que a prestadora de serviços não é contribuinte do ICMS porque ela não revenderá as mercadorias adquiridas e sim pagará ISS quando prestar seus serviços.


    Abraços!

  • Tem umas questões que fogem totalmente da prática cotidiana. Esta é uma delas.

    Porque NADA impede que uma prestadora de serviços tenha inscrição estadual. Até mesmo porque ela precisa dela nos casos de devolver mercadorias pra reparo e etc. Logo, a redação melhor deveria ser: "Prestadora de Serviços não Contribuinte do ICMS". Errei a questão por causa disso. Rídiculo 

  • Questão desatualizada por conta da EC nº 87/2015.


ID
464293
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 14 de fevereiro de 2011, o escritório de contabilidade Inovação Serviços Contábeis Ltda. e a Companhia Comércio CRMM S/A, ambas tributadas pelo lucro real, ajustaram a realização de um trabalho de auditoria, que será feito pela Inovação nas dependências da CRMM, pelo preço acordado de R$ 5.000,00, a ser pago em duas parcelas iguais vencíveis em 30 e 60 dias, respectivamente.

Considerando-se as determinações societárias e, principalmente, as determinações fiscais referentes à retenção do Imposto de Renda na Fonte, aplicável a esse tipo de serviço, o registro contábil dessa operação, em reais, feito pela Inovação Serviços Contábeis Ltda. está em

Alternativas
Comentários
  •  

    Serviços sujeitos à retenção do IR pela Alíquota de 1,5 %:

    1) administração de bens ou negócios em geral (exceto consórcios ou fundos mútuos para aquisição de bens);
    2) advocacia;
    3) análise clínica laboratorial;
    4) análises técnicas;
    5) arquitetura;
    6) assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de assistência técnica prestado a terceiros e concernente a ramo de indústria ou comércio explorado pelo prestador de serviço);
    7) assistência social;
    8) auditoria;
    9) avaliação e perícia;
    10) biologia e biomedicina;
    11) cálculo em geral;
    12) consultoria;
    13) contabilidade;
    14) desenho técnico;
    15) economia;
    16) elaboração de projetos;
    17) engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas);
    18) ensino e treinamento;
    19) estatística;
    20) fisioterapia;
    21) fonoaudiologia;
    22) geologia;
    23) leilão;
    24) medicina, médico (exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro;
    25) nutricionismo e dietética;
    26) odontologia;
    27) organização de feiras de amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres;
    28) pesquisa em geral;
    29) planejamento;
    30) programação;
    31) prótese;
    32) psicologia e psicanálise;
    33) química;
    34) radiologia e radioterapia;
    35) relações públicas;
    36) serviço de despachante;
    37) terapêutica ocupacional;
    38) tradução ou interpretação comercial;
    39) urbanismo;
    40) veterinária

    Serviços sujeitos à retenção do IR pela Alíquota de 1,0 %:

    1) limpeza;
    2) conservação;
    3) segurança;
    4) vigilância;
    5) locação de mão-de-obra.

    Observações importantes:
    1- A retenção somente é obrigatória quando os serviços forem prestados por pessoas jurídicas para outras pessoas jurídicas.
    2- A retenção do IR fica dispensada quando resultar em valor igual ou inferior a R$ 10,00.

     
    Fonte: http://www.praticacontabil.com.br/contabil/retencao_ir.htm

    Portanto, 1,5% de R$ 5.000,00 = R$ 75,00. Letra C.

ID
464296
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 02 de abril de 2011, a Comercial Futura S/A, tributada pelo lucro real, apresentou as seguintes informações, relativas ao mês de março de 2011:

Venda de mercadorias para mercado interno R$ 1.000.000,00
Devolução de vendas feitas pelos clientes R$ 120.000,00
Descontos incondicionais concedidos a clientes R$ 80.000,00
Descontos concedidos a clientes por pagamentos realizados antes do vencimento R$ 50.000,00
Recebimento de juros sobre o capital próprio R$ 100.000,00

Considere somente as informações recebidas da Comercial Futura S/A e as determinações fiscais vigentes sobre a contribuição da Cofins, no método não cumulativo, adotado pela Comercial Futura S/A no cálculo de sua contribuição para a Cofins.

O valor devido a esse título, referente ao mês de março de 2011, em reais, é

Alternativas
Comentários
  • Base de Calculo COFINS não Cumulativa:

    Vendas mercado interno     1.000.000,00
    Devoluções de vendas       (   120.000,00)
    Descontos Incondicionais (     80.000,00)
                                                       800.000,00
    Rendimentos JSCP              100.000,00

    Base de calculo                    900.000,00
    Aliquota                                            7,6%  = 68.400,00
                                                        
                                                             
  •  Juros sobre o capital próprio
    Comentário acerca desse componente novo da DRE:
     
     Segundo interpretação da Legislação Tributária, juros remuneratórios do capital próprio, pagos aos acionistas, devem figurar entre as despesas financeiras.
    Entretanto, há um entendimento da CVM de que eles representam distribuição de lucros e não despesas. Desse modo, a orientação da CVM, para as Sociedades Anônimas de Capital Aberto nela registradas, aponta no sentido de que, quando a empresa optar por contabilizar os juros sobre o capital próprio como despesa financeira, para cumprir determinação do físco, deverá ajustar o resulrtado do exercicio evidenciando o estorno na DRE.
    Então na questão acima, ficou claro que quando houver juros sobre o capital próprio e for considerado como despesa , deverá ser estornado na DRE, ou melhor, somado para tirar o efeito negativo que havia antes. 
     

  • alguém poderia explicar por que os Descontos concedidos a clientes por pagamentos realizados antes do vencimento no valor de  R$ 50.000,00 não entrou no cálculo?  Marque a letra C e não entendi o erro. Se alguém responder, por favor me envie um recadinho na minha página. Obrigada!

  • Olá Sasa,

    Eu também errei essa questão. Fiz uma pesquisa no site da Receita Federal e achei o seguinte: 

    Exclusões da Base de Cálculo

    Para fins de determinação da base de cálculo, podem ser excluídos do faturamento, quando o tenham integrado, os valores: (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 2º, com alterações da MP 2.158-35/2001; IN SRF nº 247, de 2002, art. 23):

    1. das receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à alíquota 0 (zero);
    2. das vendas canceladas;
    3. dos descontos incondicionais concedidos;
    4. do IPI;
    5. do ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário;
    6. das reversões de provisões;
    7. das recuperações de créditos baixados como perdas, que não representem ingresso de novas receitas;
    8. dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido;
    9. dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita;
    10. das receitas não-operacionais, decorrentes da venda de bens do ativo permanente.
    Fonte: Site da Receita Federal.

    Podemos concluir que a base de Cálculo usada para o cálculo da Cofins não  desconta as Despesas com Descontos condicionais  ( que são aqueles descontos financeiros, quando por exemplo o cliente paga antes do vencimento).

    Neste Caso a base de cálculo é 900.000 x 7,6 =  68400
  • Os descontos concedidos a clientes por pagamentos realizados antes do vencimento são condicionais. Descontos condicionais, ao contrário dos INcondicionais, não devem ser excluídos da base de cálculo da COFINS.

  • Complementando...

    .

    Por que o recebimento de juros sobre capital próprio deve fazer parte da base de cálculo da COFINS?

    A receita bruta sujeita ao PIS e a COFINS compreende as receitas oriundas do exercício de todas as atividades empresariais da pessoa jurídica, e não apenas aquelas decorrentes da venda de mercadorias e da prestação de serviços.  Assim, as receitas decorrentes do recebimento de juros sobre o capital próprio auferidas por pessoa jurídica cujo objeto social seja a participação no capital social de outras sociedades compõem sua receita bruta para fins de apuração do PIS e da COFINS devidas no regime de apuração cumulativa e não cumulativa.


ID
464299
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Os recursos arrecadados pela Cide/Combustíveis serão destinados, na forma de Lei Orçamentária, ao:

• pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural, seus derivados e de derivados de petróleo;
• financiamento de projetos ambientais relacionados à indústria do petróleo e do gás;
• financiamento de programas de infraestrutura de transportes.

Além disso, passou a ter uma parcela de sua arrecadação distribuída para os estados a partir de 2004, conforme determinação da Lei nº 10.866/2004, no percentual de

Alternativas
Comentários
  • Apesar da questão fazer menção à Lei 10.866/2004, esta Lei faz referência ao artigo 159, III da Constituição.
    Esta sim é expressa ao definir 29% como sendo o percentual de participação dos Estados na CIDE.

    "Art. 159. A União entregará:

    III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c, do referido parágrafo.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 44, de 2004)"
  • Do total arrecadado com a Cide na atualidade, 71% ficam com o governo federal, e 29% são transferidos para os Estados, que repassam 25% de suas cotas aos municípios.


ID
464302
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A Lei Sarbanes-Oxley assumiu valores que foram assumidos pela Governança Corporativa. A adoção pelas corporações de um código de ética para seus principais executivos, contendo formas de encaminhamento de questões relacionadas a conflitos de interesse, divulgação de informações e cumprimento das leis e regulamentos, refere-se ao valor denominado

Alternativas
Comentários
  • A Lei Sarbanes-Oxley tornou Diretores Executivos e  Diretores Financeiros explicitamente responsáveis por estabelecer, avaliar e monitorar a eficácia dos controles internos sobre relatórios financeiros e divulgações.    Promoveu ampla regulação da vida corporativa. Tem foco nos quatro valores que há duas décadas vinham sendo enfatizados pelo ativismo pioneiro (ANDRADE e ROSSETTI, 2004):    1) Compliance ou conformidade no cumprimento de normas reguladoras e demais instrumentos legais e societários. Adoção pelas corporações de um código de ética para seus principais executivos, que deverá conter formas de encaminhamento de questões relacionadas a conflito de interesse, divulgação de informações e cumprimento  das leis e regulamentos. Cópia do código adotado deverá ser entregue à  Security Exchange Commission - SEC (instituição equivalente à Comissão de Valores Mobilários – CVM brasileira)     2) Accountabillity  ou prestação responsável de contas, fundamentadas nas melhores práticas contábeis e de auditoria.    3) Disclosure ou transparência das informações relevantes, principalmente aquelas que impactam os negócios da companhia e envolvem riscos.    4) Fairness, ou senso de justiça. Eqüidade no tratamento dos acionistas sem distinção de classe. Respeito aos direitos dos minoritários.
  • "Cumprimento das leis e regulamentos, refere-se ao valor denominado:"

    COMPLIANCE

    Letra B

  • questão que fala sobre a Lei Sarbanes-Oxley, mas que trata mesmo dos princípios fundamentais da Governança Corporativa. Vejamos:

    Transparência (disclosure): consiste em prover a informação relevante de forma clara, tempestiva e precisa, protegendo evidentemente as de caráter sigiloso.                      

    Equidade (fairness): assegura a proteção dos direitos de todos os usuários da informação contábil, incluindo os acionistas minoritários, investidores estrangeiros e o próprio governo. Se a informação for relevante, influenciando uma tomada de decisão sobre investimentos, deverá ser divulgada, ao mesmo tempo, a todos os interessados, tempestivamente.      

    Prestação de Contas (accountability): estabelece que os agentes de Governança devem prestar contas de seus atos, a fim de justificarem suas escolhas, remuneração e desempenho. Na administração Pública isto ganha um papel ainda mais importante, pois o recurso gerido não é do gestor, mas sim de toda uma população.

    Conformidade (compliance): é a garantia da regularidade de que as informações preparadas pelas empresas obedecem às leis e aos regulamentos vigentes, representando a realidade da atividade empresarial.

    Observem que a adoção pelas corporações de um código de ética para seus principais executivos, contendo formas de encaminhamento de questões relacionadas a conflitos de interesse, divulgação de informações e cumprimento das leis e regulamentos está relacionado ao princípio Compliance (conformidade).

    Gabarito: alternativa B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna

    Questão  aborda  aspectos  gerais  da  Lei  Sarbanes-Oxley.  Iremos  fazer  uso  de  parte  do  artigo “Governança corporativa e lei Sarbanes Oxley no Brasil”. Veja: 

     “A Lei Sarbanes Oxley foi sancionada em 30 de Julho de 2002 pelo presidente dos Estados Unidos George  W.Bush,  e  seus  idealizadores  foram  o  senador  Paul  Sarbanes  e  o  deputado  Michael G.Oxley. Essa  legislação  vem  estabelecer  novos  padrões  ou  aperfeiçoar  os  já  existentes  para  as companhias  norte-americanas,  conselhos  de  administração,  diretoria  e  empresas  de  auditoria externa;  aplica-se  ainda  a  empresas  estrangeiras  que  comercializam  seus  títulos  no  mercado financeiro

    Andrade  e  Paschoal  (2004,  p.85),  enfatizam  os  principais  focos  da  lei:  a  Lei  Sarbanes  Oxley promoveu ampla regulação na vida corporativa, fundamentada nas boas práticas de governança. [...]"

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q584650 - Q790309 - Q970301 - Q1322395 - Q945264 - Q25706


ID
464305
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Consensar propósitos estratégicos, alinhados às expectativas dos acionistas para negócios e gestão, exercendo o acompanhamento e a avaliação da diretoria executiva e dos resultados..
O texto acima se refere à missão de um dos elementos principais preconizados pelas melhores práticas de governança corporativa.
A missão explicitada no texto é desempenhada pelo

Alternativas
Comentários
  • Conselho de Administração tem como missão alinhar propósitos estratégicos às expectativas dos acionistas quanto aos negócios e à gestão, exercendo o acompanhamento e aavaliação da Diretoria Executiva e dos resultados apresentados (ANDRADE e ROSSETTI,2004, p. 193).
  • Missão do Conselho de Administração
    A missão do Conselho de Administração é proteger o patrimônio e maximizar o retorno do investimento dos proprietários, agregando valor ao empreendimento. O Conselho de Administração deve zelar pela manutenção dos valores da empresa, crenças e propósitos dos proprietários,discutidos, aprovados e revistos em reunião do Conselho de Administração

ID
464311
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A classificação dos custos em diretos e indiretos é geralmente feita em relação ao

Alternativas
Comentários
  • Custos são valores usados na fabricação de produtos ou prestação de serviços.
    Nesta questão bastava lembrar do CMV - (custo da mercadoria vendida) ou do CSV - (Custo do serviço vendido).

  • A classficação dos custos em diretos e indiretos depende do tipo de poduto fabricado e os gastos específicos na fabricação. Sua aplicação como direto, são os que participam diretamente na produção tais como mão-de-obra, matéria-prima, cujos podem ser mensurados na participação. Já os indiretos, são aqueles que atuam por toda a produção, não podendo ser mensurados por produto fabricado.
  • O custo é classificado como direto ou indireto de acordo com sua identificação em determinado produto fabricado, e não com a produção como um todo.


  • Só eu achei essa questão muito mal feita??
  • letra B

    Após essas análises, podemos verificar que alguns custos podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo (quilogramas de materiais consumidos, embalagens uti1izadas, horas de mão-de-obra utilizadas e até quantidade de força consumida). São os Custos Diretos com relação aos produtos. Outros realmente não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias etc.). São os Custos Indiretos com relação aos produtos. Portanto, a classificação de Direto e Indireto que estamos fazendo é com relação ao produto feito ou serviço prestado, e não à produção no sentido geral ou aos departamentos dentro da empresa.

    Fonte: LIVRO ELISEU MARTINS

    Bons estudos !!


ID
464314
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em um determinado mês, uma indústria apresentou um volume de matéria-prima inferior ao volume médio mensal necessário para fabricação de seus quatro produtos.

Em decorrência disso, a decisão sobre qual (ou quais) produto(s) deve(m) ter sua produção sacrificada, total ou parcialmente, deverá ser adotada em função

Alternativas
Comentários
  • LETRA "D".

    A margem de contribuição pelo fator limitante é o cálculo da margem de contribuição unitário dividido pela quantidade de horas utilizadas na produção de cada item. Dessa forma, teremos o ganho de cada produto e de acordo com a Teoria das Restrições, deve-se limitar a produção de itens que apresente menor ganho. Portanto, quando avaliamos a margem de contribuição para tomar uma decisão em condições onde existe fator limitante de capacidade produtiva, NÃO devemos apenas calcular a margem de contribuição por unidade. A decisão correta ocorre qdo calculamos a margem de contribuição por fator limitante da capacidade produtiva.
  • Corroborando o comentário exposto, a margem de contribuição unitária dividida pelo fator limitante também é chamada de margem de contribuição ponderada, conforme ensina a doutrina.

ID
464317
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Sob o enfoque da classificação dos custos, no que se refere a um custo fixo, considere as afirmativas a seguir.
I - Tem sempre o mesmo valor em função de suas características.
II - É classificado em repetitivo e não repetitivo.
III - É estabelecido de acordo com seu relacionamento com a unidade produzida.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Pode-se sub-classificar os custos fixos em repetitivos e não repetitivos. Os repetitivos são aqueles que se repetem em vários períodos seguintes na mesma importância, como o pessal da chefia de fábrica, depreciações etc. e os não repetitivos são aqueles diferentes em cada período, como manutenção, energia elétrica etc.
    Os custos fixos, mesmo os repetitivos não são eternamente do mesmo valor valor. Sempre há pelo menos duas causas para sua modificação: mudança em função de variação de preços, de expansão da empresa ou de mudança de tecnologia. Por exemplo, o valor da Mão-de-Obra Indireta pode subir num determinado mês em função de um dissídio; o aluguel pode crescer em virtude da adição de mais um imóvel; e a depreciação pode também aumentar pela substituição de uma máquina velha por outra mais moderna e mais cara. Todos esses itens são Custos Fixos sempre, apesar de seus valores se modificarem, já que seu montante em cada período é independente do volume de produção.  
     
     
     
  • Os "Custos Fixos" não são influenciados pelo volume de Produção. Isto é, os Custos Fixos não dependem do volume de Produção. Os Custos Fixos são valores "determinados", que independem do volume de Produção.

    Exemplos: "Aluguel", "mão-de-obra indireta", "conta de telefone".

    Os "Custos Fixos" podem ser classificados em "Repetitivos" e "Não-Repetitivos". Os Custos Fixos são "Repetitivos" por apresentarem o mesmo valor monetário com o passar do tempo, como a "depreciação", o "salário do chefe do setor", o "aluguel", etc. Por outro lado, os Custos Fixos "Não-Repetitivos" apresentam valores diferentes "em cada período", como a "energia elétrica", a "manutenção", a "conta de telefone", etc.

    Os "Custos Repetitivos" também podem sofrer alterações monetárias com o passar do tempo, devido aos aumentos dos salários, dos aluguéis e às diminuições do valor da depreciação, em decorrência da troca de Bens de Capital obsoletos por novos. Apesar da variação monetária, estes Custos ainda são classificados como Custos Fixos, pois os valores dos Custos Fixos não dependem do "volume de Produção".

  • "Custos Fixos" e "Custos Variáveis"

    A classificação dos Custos em "Custos Fixos" ou "Custos Variáveis" é a "mais importante". Esta classificação considera a "unidade de tempo, o valor total dos Custos com um item nessa unidade de tempo e o volume de atividade" num determinado período. (MARTINS, 2010, 49 - 50) (MARTINS, 2010, 51 - 52)

    A classificação em Custos Fixos e Variáveis considera o "relacionamento entre o Valor Total do Custo num período e o volume de produção". (MARTINS, 2010, 49 - 50) (MARTINS, 2010, 51 - 52).

    Os "Custos Variáveis" variam, diretamente, com o volume de Produção. Isto é, quanto maior o volume de Produção, maior é o Custo Variável. Por outro lado, quanto menor o volume de Produção, menor é o Custo Variável. O valor do Custo Variável é definido "em função do volume de produção".(MARTINS, 2010, 49 - 52).

    Exemplos: Matéria-prima, mão-de-obra direta, etc.

    Os "Custos Fixos" não são influenciados pelo volume de Produção. Isto é, os Custos Fixos não dependem do volume de Produção. Os Custos Fixos são valores "determinados", que independem do volume de Produção.

    Exemplos: "Aluguel", "mão-de-obra indireta", "conta de telefone".

    Os "Custos Fixos" podem ser classificados em "Repetitivos" e "Não-Repetitivos". Os Custos Fixos são "Repetitivos" por apresentarem o mesmo valor monetário com o passar do tempo, como a "depreciação", o "salário do chefe do setor", o "aluguel", etc. Por outro lado, os Custos Fixos "Não-Repetitivos" apresentam valores diferentes "em cada período", como a "energia elétrica", a "manutenção", a "conta de telefone", etc.

    Os "Custos Repetitivos" também podem sofrer alterações monetárias com o passar do tempo, devido aos aumentos dos salários, dos aluguéis e às diminuições do valor da depreciação, em decorrência da troca de Bens de Capital obsoletos por novos. Apesar da variação monetária, estes Custos ainda são classificados como Custos Fixos, pois os valores dos Custos Fixos não dependem do "volume de Produção". (MARTINS, 2010, 50).

    As Despesas também podem ser classificadas em "Despesas Fixas" e "Despesas Variáveis". As "Despesas Variáves" dependem do volume de Produção; enquanto que as "Despesas Fixas" não dependem do volume de Produção.

    Exemplos de Despesas Variáveis: "Comissão de vendedores", "despesas de entrega" de bens ou serviços, etc.

    Exemplos de Despesas Fixas: "Despesas de Vendas Fixas com propaganda", "Despesas de Administração", "Despesas Financeiras Fixas (juros e encargos de empréstimos)", etc. (MARTINS, 2009, 51).

    Segundo MARTINS (MARTINS, 2010, 51), "todos os Custos podem ser classificados como Fixos ou Variáveis e em Diretos ou Indiretos ao mesmo tempo."

    Exemplos: "Matéria-prima é um Custo Variável e Direto"; "o Seguro é Fixo e Indireto", etc.

  • Custos fixos: Os valores são os mesmos independentemente do volume da produção;

    Os custos fixos totais são sempre fixos em relação ao volume de produção, mas será sempre variável em relação ao custo unitário e  decrescente

    Custos variáveis: Os valores se alteram conforme o volume da produção;

    Os custos variáveis totais são sempre variáveis em relação à produção, mas serão fixos em relação ao custo unitário produzido;

    Custos fixos são, normalmente, indiretos e os custos variáveis são, normalmente, diretos;


ID
464329
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo a Legislação Societária consolidada até 2010, o grupo de contas que deixou de existir no Passivo foi o denominado

Alternativas
Comentários
  • EXTINÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS FUTUROS
     
    A MP 449/2008 modificou a composição dos grupos patrimoniais, e estabeleceu que o passivo será composto pelo passivo circulante, passivo não-circulante e patrimônio líquido, não citando o resultado dos exercícios futuros. Portanto, este subgrupo deixa de existir.

    EXTINÇÃO DO ATIVO DIFERIDO 
    A MP 449/2008 modificou a composição dos grupos patrimoniais, e estabeleceu que o ativo não-circulante será composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível, não citando o diferido. Portanto, este subgrupo deixa de existir. 


    Fonte:
    http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/resultexerfuturos.htm

  •  Então a questão tem DUAS repostas já que o diferido deixou de existir junto com o resultado de exercicios futuros.eu marquei diferido e errei mesmo estando certo.  
  • Na questão ele tá pedindo "o grupo de contas que deixou de existir no PASSIVO". O diferido era conta de ativo.
  • Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.       
    § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
            a) ativo circulante;
            b) ativo realizável a longo prazo;

            c) ativo permanente, dividido em investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido.
            c) ativo permanente, dividido em investimentos, imobilizado, intangível e diferido. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
            I - ativo circulante; e (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
            II - ativo não-circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
            I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
            II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
          
     
    § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
            a) passivo circulante;
            b) passivo exigível a longo prazo;
            c) resultados de exercícios futuros;
            d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucros ou prejuízos acumulados.
            d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
            I - passivo circulante; (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
            II - passivo não-circulante; e (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
            III - patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
    I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
    II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009 
  • Muita atenção, pessoal, pq a Lei 6.404/76 mudou.

     Por exemplo:

    - foi extinta a DOAR
    - foram tornadas obrigatórias a DFC e a DVA se a companhia foir aberta.
    - foi extinta a conta Lucros Acumulados no PL (sobrou apenas a de Prejuízos Acumulados)
    - foi extinta a Reserva de Reavaliação (temos agora os chamados Ajustes de Avaliação Patrimonial, que possuem características diferentes)
    -- foi extinta a reserva de capital de doações e subvenções para invenstimentos, cujos valores devem integrar a DRE agora, podendo, contudo, seus valores serem segregados em reserva específica, com redução da base de cálculo dos dividendos.
    - o Ativo se classifica em circulante e não circulante, com o grupo do Intangível no não circulante.
    - foi extinta a conta de Resultado de Exercícios Futuros no Passivo
    - as condições para se avaliar um investimento pelo MEP mudaram, não se exige mais, por exemplo, a relevância.
    - etc. etc.

    Várias outras mudanças significativas foram inseridas. É preciso estar atento e estudar com detalhes as novas mudanças, pois certamente serão cobradas nos concursos!

    Bons estudos!

     
  • Bom dia, guerreiros!

    Não existe mais a conta resultado de exercícios futuros (passivo) e diferido (ativo).

    Bom estudo!
  • A meu ver, esta questão seria passível de anulação, já que a alternativa "a" também está correta. A conta de "Lucros Acumulados" foi extinta e pertencia ao Patrimônio Líquido, o qual também integra o Passivo.
  • A previsão apenas de “prejuízos acumulados” da nova redação dada pela MP nº 449/2008 ao inciso II do § 2º do art. 178 da Lei das S.A. não significa que a conta deixou de existir.

    O item 116 da OCPC 01 esclarece que essa conta continua nos planos de contas, e seu uso continua a ser feito para receber o resultado do exercício, as reversões de determinadas reservas, os ajustes de exercícios anteriores, para distribuir os resultados nas suas várias formas e destinar valores às reservas de lucro.

    Abraços


ID
464332
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Considere os conceitos a seguir.

P - Planejar quando será gerado excesso de caixa, de forma que eles possam empreender investimentos de curto prazo.
Q - Planejar as entradas e saídas de caixa visando a organizar os pagamentos da empresa.
R - Organizar para atender a qualquer escassez de caixa.
S - Determinar o caixa mínimo operacional necessário para a administração financeira
da empresa.

Os orçamentos financeiros (fluxos de caixa) são projetados para atender a duas necessidades, que estão em

Alternativas
Comentários
  • A partir de um fluxo de caixa projetado a empresa possui uma ferramenta importante aos administradores para a tomada de decisões. Após o levantamento dos dados extraídos de cada departamento da empresa, os mesmos são tabelados para formar o fluxo projetado. Com base em períodos anteriores é possível projetar as receitas e as despesas que irão acontecer no período projetado.
    Seria a administração do caixa futuro, para decisões no presente.
  • nao entendi nada... e por ter apenas 1 comentario e taxa de 25% de acerto, acho que essa questão nao tem sentido mesmo... se alguem achar explicação contribua...

  • A demonstração do fluxo de caixa veio como um excelente modelo capaz de atender as 

    necessidades de seus usuários, auxiliando a gestão financeira, visto que em uma economia 

    estável como no Brasil, a gestão do caixa influencia diretamente na capacidade de pagamento 

    e nos resultados das empresas.  O controle correto permite uma visualização antecipada das necessidades ou 

    sobras de caixa no curto prazo, auxiliando o gestor a planejar melhor seu negócio, podendo 

    selecionar o uso de linhas de créditos menos onerosas ou utilizar/aplicar suas disponibilidades 

    da melhor forma. A escolha do modelo e da periodicidade a ser adotada deverá ser feita 

    conforme a necessidade de cada empresa. O sistema de fluxo de caixa é uma ferramenta de 

    gestão financeira e pode ser utilizada em todas as empresas, não importando o seu porte. Sua 

    implantação auxilia no processo administrativo-financeiro, as medidas tomadas certamente 

    levarão a bons resultados com a manutenção do fluxo de caixa equilibrado, boa rentabilidade, 

    baixa inadimplência e um controle mais rigoroso das despesas. 

    http://www.cpgls.ucg.br/ArquivosUpload/1/File/V%20MOSTRA%20DE%20PRODUO%20CIENTIFICA/NEGOCIOS/2-.pdf

  • qual é a resposta pessoal, é pra responder não colocar textos nada a ver! SE M NOÇÃO, PERDE TDA A CREDIBILIDADE DO SITE ISSO! 

  • O gabarito dado como certo foi a (B)

    P e R


ID
464335
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Uma companhia está em fase de planejamento orçamentário. O lucro operacional do período orçado foi definido em R$ 258.000,00. Como a margem operacional projetada foi 7,50%, a receita projetada pela empresa, em reais, foi

Alternativas
Comentários
  • Margem Bruta(MB) = 7,5 = 0,075
    Lucro bruto(LB) = 258.000,00
    Receita Liquida?

    MB = LB/RL

    0,075=258.000,00/RL

    RL= 3.440.000,00

    Resposta correta letra E
  • Lucro Operacional = 7,5% da Receita
    Receita = Lucro Operacional/7,5%
    Receita = 258.000/7,5%=
    Receita = 3.440.000
  • A questão está sujeita a dupla interpretação. Quando se pede a receita, ela pode ser líquida ou bruta.

  • Considerando que MO=7,5%
    MO=LO/RO

    Sendo LO lucro operacional e RO receita operacional.

    Temos=> 0.075= 258000/RO

    RO=3.440.000,00

  • Regra de Três:

    258.000  ---------    7,5%
          x         ---------   100%

    7,5 x = 25800000
    x= 3.440.000

ID
464338
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os planos de gastos de capital que se caracterizam por aquisições de equipamentos, veículos, imóveis e outros necessários para atender aos objetivos da atividade empresarial são denominados orçamentos de

Alternativas
Comentários
  • Nas empresas os orçamentos são divididos em dois grandes grupos:

    a) Custeio: onde são alocados os gastos de rotina (planejamento operacional);
     
    b) Investimento: onde são alocados os gastos com bens de capital, ou seja, aqueles que serão usados na produção de outros bens (planejamento estratégico).

ID
464344
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O desempenho apresentado na comparação entre o que foi orçado e realizado é comumente avaliado por meio de dois atributos, que são:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar essa questão?

    Acabei marcando a opção B devido as fórmulas de VE e VP
    VE = (Qr - Qo) * Po  -> ou seja, trata-se da quantidade ou no máximo de eficiência.
    VP = (Pr - Po) * Qr  -> ou seja, trata-se do preço

    A VP também pode ser chamada de variação de eficácia?
  • Eficácia = Objetivo / Resultado a alcançar (Padrão / Orçado)
    Eficiência = Execução / Modo de fazer (Realmente gasto)


ID
464350
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um valor líquido foi creditado na conta de uma determinada empresa, correspondente ao desconto de três duplicatas, montando a R$ 23.150,00, todas com prazo de 35 dias. Sabendo-se que o Banco Atlântico S/A cobrou, para realizar essa operação, uma taxa de desconto simples de 3,0 % ao mês, o valor líquido, em reais, foi

Alternativas
Comentários
  • C=M(1-in)
    C=23.150(1-0,03*35/30)
    C=22.339,75
  • A questão é sobre Desconto Comercial Simples

    Fórmula:

    VA= VN (1-in)

    Valor Nominal (VN) = 23150

    Tempo (n) = 35 dias ou 35/30 ( para facilitar)

    Taxa (i) = 3 %

    Valor Atual (VA) = ?

    Resolução:

    VA= VN (1-in)

    VA = 23150 ( 1- 0,03x 35/30)

    VA = 22.339,75

    Gabarito letra C

    Bons estudos

  • calculei para 1 mes e marquei o valor mais proximo.

  • 1 - 0,03 / 30 * 35 = -0,965
    0,965 * 23.150 = 22.339,75

  • Desconto = ?

    capital = 23150

    taxa = 3% ao mês = 0,1% ao dia

    período = 35 dias

    Desconto simples = capital * taxa* período

    Desconto simples = 23150 * 0,001* 35

    Desconto simples = 810,25

    Se o valor da duplicata era de 23150,00 e teve um desconto de 810,25, então:

    23150 - 810,25 = 22339,75 reais

     

  • Fórmula D = NIT/100

    N = 23.150

    T = 35 dias

    I = 3% que teremos de transformar em dias que será 0,1

    D= ? (é o que queremos)


    D = 23.150 x 35 x 0,1 / 100

    D = 810,25

    Então: 23.150,00 (-) 810,25 = R$ 22.339,75


ID
464365
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando o mês de 30 dias, qual o montante, em reais, correspondente a uma aplicação de R$ 125.000,00 por 225 dias, a uma taxa de juros simples de 4,5 % ao mês?

Alternativas
Comentários
  • PV R$ 125.000,00
    n 7,5
    i 0,045
      F=P(1+in)
     F= R$ 167.187,50
  • M= ?
    C= 125.000,00
    I= 4,5/100 (0,045)
    T= 225 dias (225/30 dias= 7,5) >>para poder enxugar a conta<<

    M = 125000 * (1 + 0,045 * 7,5)
    M = 125000 * 1,3375
    M = 167.187,50
  • M = montante
    C = principal (capital)
    i = taxa de juros
    n = número de períodos
    M = C * ( 1+ i n )
    M= 125.000 * (1 + 0,045* 7,5)
    M = 167.187,5
  • Só pra lembrar mesmo... Tanto faz transformar o tempo ou a taxa de juros. Vejamos:

     Transformando o tempo

    M = ??? 
    C = R$ 125.000,00
    i  = 0,045 ao mês 
    t  = 225 dias  (como a taxa de juros está em mês, transformaremos o tempo de dias para mês -> 225/30 = 7,5 meses) 

    Aplicando na fórmula básica 

    M = C (1+it)     ===>           M = 125.000,00 * (1+ 0,045 * 7,5) =  R$ 167.187,50

    Transformando a taxa de juros 

    M = ???
    C = R$ 125.000,00
    t  = 225 dias
    i  = 0,045 ao mês (como o tempo está em dias, transformaremos a taxa de juros de mensal para diária -> 0.045/30 = 0,0015) 


    Aplicando na fórmula básica 

    M = C (1+it)     ===>    M = 125.000,00 * (1+ 0,0015 * 225) =  R$ 167.187,50

     

  • UTILIZANDO REGRA DE TRÊS SIMPLES

    se 4,5% é em um mês, em sete meses e meio (o que equivale 225 dias, considerando o mês com 30 dias) temos 33,75%. Dessa forma, vemos que em 225 dias a aplicação rendeu um juros de 33,75% em cima do capital aplicado. Agora basta resolvermos a regra de três:

    125000 está para 100%
    Juros está para 33,75% do capital aplicado

    Resolvendo esta regra de três, temos o valor: Juros = 42.187,50

    Assim, o montante (Capital + juros, 125.000 + 42.187,5) é 167.187,50.

    LETRA D
  • Simplificando: nos juros simples a formula mais simples é J=CIT/100


    C= 125000
    T= 225 DIAS
    I= 4,5 AM / 30
    M?

    J=125000*225*4,5 / 100*30

    ENTÃO: CORTANDO 3 ZEROS DOS 125.000 POR 100 E O ZERO DO 30=  125  E DIVIDO 225 POR 3 = 75
    FICA: J= 125*75*4,5 = 42187,50

    M= CAPITAL + JUROS
    M= 125000 + 42187,50 
    M=167187,50.

    OBS: PREFIRO TRABALHAR COM A FRAÇÃO   4,5 / 30 QUE 0,15

    ABS E BONS ESTUDOS
  •                                                                     Solução

    M=?
    c= R$ 125000,00
    i= 4,5% ao mês= 4,5/100= 0,045
    n= 255dias/30 dias= 7,5 meses


    M = c.(1+i.n)
    M=125000(1 + 0,045 x 7,5)
    M=12500 x 1,3375
    M=167187,50
  • M= 167.187,50
    C= 125.000,00
    n= 225 dias 
    i= 0.15 % ad    pois 4.5% am /30= 0.15

    J= Cin= 125.000,00 x 225 x 0.15/100= 42.187,5

    M= C + J = 125.000,00 + 42.187,5 = 167.187,50
  • Alternativa: D

    225 dias / 30 dias = 7,5

    J = C . i . t

    J = 125.000 x 0,045 x 7,5

    J = 42.187,50

    M = C + J

    M = 125.000 + 42.187,50

    M = 167.187,50


  • M = C*F

    F = i*t/100 - 1 

    F = 4,5*7,5/100 - 1 = 1,3375

    M = 125.000*1,3375 = 167.187,50

  • M = C*F

    F = i*t/100 + 1 

    F = 4,5*7,5/100 + 1 = 1,3375

    M = 125.000*1,3375 = 167.187,50

  • Gabarito: D

    Dados da questão:

    Capital: R$125.000,00

    Tempo de aplicação:225 dias

    i=4,5%a.m.

    Então a banca nos pergunta: Qual é o Montante ao final do período?

    Considere o mês de 30 dias.

    O que devemos fazer primeiro? Isso mesmo, transformar225 dias em meses. Fazemos isso por meio da seguinte divisão: 225/30

    =7,5 meses.

    Feito isso, vamos para a formulazinha, sim, já ia esquecendo de  realçar, estamos no sistema de JUROS SIMPLES:

    M=C(1+i x n)

    M=125.000(1+0,045 x 7,5)

    M=125.000(1+0,337)

    M=125.000(1,3375)

    M=167.187,50

    Gabarito: D de Desejo Boa Sorte.

  • Nesta questão devemos prestar atenção, principalmente, nas unidades do tempo, pois a taxa está em meses e o tempo em dias. Qual unidade de tempo escolher, dias ou meses? Se escolhermos a variável em meses, devemos transformar o tempo de dias, 225, para meses, dividindo por 30. Portanto, o resultado do tempo em meses é 7,5.

    Equacionando:

    J=C.I.T

    C=125.000,00

    T= (225/30) = 7,5 meses

    I= 4,5 % a.m.

    J=125.000,00 * 0,045 * 7,5

    J= 42.187,50

    M=C+J

    M=125.000,00 + 42.187,50

    M= 167.187,50

    Gabarito: Letra “ D".


  • Se 1 mês tem 30 dias, 225 dias correspondem a 7 meses e meio. Portanto, vamos usar a fórmula de juros simples para calcular o montante M ao aplicar um capital inicial C = 125000 por um período t = 7,5 meses e taxa de juros simples j = 4,5%.

    M = C x (1 + j x t)

    M = 125000 x (1 + 0,045 x 7,5)

    M = 167187,5

    Observe que nessa questão o período de tempo da aplicação não era exato (7,5 meses). Ainda assim foi possível aplicar a fórmula de juros simples normalmente.

    Resposta: D


ID
464371
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os orçamentos podem ser periódicos ou contínuos. Como característica principal do orçamento contínuo, tem-se

Alternativas
Comentários
  • a) contínuo
    b) incremental
  • Rolling Budgeting e Rolling Forecasting

    Esses termos podem ser traduzidos como orçamento contínuo e projeção contínua. São conceitos recentes sobre o orçamento, sempre com o objetivo de tornar esse instrumento de planejamento e controle flexível e retirard ele o caráter estático. Fundamentalmente, sob esses conceitos, a cada período em que o orçamento ou projeção é realizado, orça-se ou projeta-se mais um período futuro, sempre mantendo em orçamento ou projeção uma  quantidade igual de períodos.
     
    Por exemplo, vamos supor que o orçamento seja feito para 12 meses, para os meses de janeiro de X1 até dezembro de X1. Após a realização do orçamento de janeiro do ano, orça-se já o orçamento de janeiro de X2. Assim, o novo período orçamentário vai de fevereiro de X1 a janeiro de X2. Quando se realizar o orçamento de fevereiro de X1, orça-se o período de fevereiro de X2, ficando o período dos próximos 12 meses, de março de X1 a fevereiro de X2, cobertos por um orçamento
  • Orçamento Rolling ou Contínuo

    Objetivo: Analisar naquele período que foi elaborado o orçamento, o que deu certo e o que deu errado e assim projetar um novo orçamento a fim de diferenciar o que deu errado, contudo analisar detalhadamente as receitas e as despesas para ter base para a elaboração do período futuro. O orçamento contínuo cobre em torno de 12 meses, sendo que se pode revisá-lo mensalmente, trimestralmente e semestralmente, resultando em um orçamento mais claro e detalhado.

    Aplicabilidade: Empresas que trabalham com produtos com ciclo de vida reduzido e processos que necessitam de rapidez nas mudanças.

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/os-7-tipos-de-orcamentos-empresariais/67616/

  • top.


ID
464374
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento geral reúne todas as projeções financeiras dos orçamentos individuais de cada unidade da organização em um único conjunto de orçamentos para um determinado período, abrangendo o impacto tanto das decisões

Alternativas
Comentários
  • O orçamento geral ou global envolve dois grupos de orçamentos: Orçamento operacional (vendas, produção, custos, despesas operacionais); Orçamento financeiro ( o. de caixa, projeção de depreciação, despesas financeiras, projeção do BP e DRE). Assim, ele abrange as decisões operacionais e financeiras. 

    Gabarito: A.