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Prova CONSULPAM - 2019 - Prefeitura de Viana - ES - Auditor Fiscal de Meio Ambiente - Engenheiro Agrônomo


ID
3424567
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

A respeito dos seus propósitos gerais ou específicos, somente é CORRETO afirmar que o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Relata com certa ironia o surgimento da Escola Superior de Guerra e revela as razões ocultas de sua criação (=a ironia está em se dizer o contrário do que se quer dar a entender, o autor aponta diversos motivos que mostram que a ESG era, na verdade, um lugar negativo, produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. 

  • GABARITO D

    Os trechos destacados levam ao gabarito :

    “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964.

    Bons estudos!

  • viva a PM !!


ID
3424570
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

Conforme seu vocabulário e suas estruturas linguísticas, é CORRETO afirmar que o texto:

Alternativas
Comentários
  • Existe forte presença de verbos de verbos no passado, mas ele não estava lá, apenas narra. Não apresenta termos de texto acadêmico, nem vocabulário técnico e sofisticado

  • gabarito (D)

    Constitui um registro de fatos, em que são apresentados eventos dos quais o autor não tomou parte ativa, mas sobre os quais emite juízos.

  • Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. (creio que esse trecho demostre um foco de juízo de valor)

  • Eu acertei .meu Deusssss eu acertei.caramba


ID
3424573
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

Conforme o que se enuncia no texto, é correto afirmar somente que a Escola Superior de Guerra:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo o texto: A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão [...] Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de ?escola do blá-blá-blá?. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. 

    ? Ou seja, não teve resultados satisfatórios e era vista negativamente pela cúpula governamental devido à ameaça à democracia.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • QUE QUESTÃO MAIS CHATA DE LER AFF

  • [...]  Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”.

  • Creeeeeedo que questão chata, banca , tudo chato ....

  • Texto horroroso de se ler, grande, chato, mas faz parte.

  • Vai da certo Guerreiros!!!

  • GABARITO C

    Não estava em acordo com a ordem política.

    Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”.

    Bons estudos!

  • Texto extenso, leitura cansativa, mas esse tipo de questão que te coloca pra dentro, pra cima guerreiros(as)!!

    Lembre-se: não desista dos seus sonhos :)

  • LETRA C


ID
3424576
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

Assinale a alternativa em que a substituição da palavra destacada pela palavra entre parênteses mantém a correção gramatical e os sentidos do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do PANORAMA (cenário) internacional [...]? ? ambos termos são sinônimos (=apresentam significado semelhante, paisagem, cena, cenário, espetáculo, horizonte, painel).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • E aquela trema ali em consequência é erro do QC ou seria um erro proposital na questão da prova feito pela banca?

  • Letra A - Errada

    Pernóstico é antônimo de modesto.

    Letra B - Errada

    Mutirão = mobilização coletiva para auxílio mútuo de caráter gratuito.

    Colegiado = órgão onde os participantes tem poderes iguais.

    Letra C - Errada

    Redundante = é algo excessivo, dito muitas vezes.

    Contraditório = algo que tem sentido contrário

    Letra D - Gabarito

  • Assertiva D

    “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma conseqüência do PANORAMA (cenário) internacional [...]”

  • Gab D.

    pernóstico: adjetivo substantivo masculino

    que ou aquele que é presumido, afetado, pretensioso.

  • Em relação ao item D).

    “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma conseqüência do PANORAMA (cenário) internacional [...]”

    = ( paisagem, cena, cenário, espetáculo, horizonte, painel)

  • LETRA D

  • foco e constancia q a vitória é certa!!

  • eu marquei errado porque essa trema ai me deixou muito na dúvida, como que um gabarito de 2019 usa trema


ID
3424579
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

A propósito da estrutura morfossintática do primeiro período do texto, é CORRETO afirmar somente que: “Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança.”

Alternativas
Comentários
  • a ordem está invertida, já que a ordem correta de uma frase é S + V + C. no entanto, longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior funciona como adjunto adverbial. Logo, a frase correta seria : mas também de um desejo dos ministros de manter os oficiais de muita capacidade e pouca confiança longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior

  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança.?

    ? manter longe alguma coisa (=os oficiais de muita capacidade e pouca confiança ? objeto direto, trata-se de um complemento verbal não preposicionado).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • DÚVIDA: Mas a pergunta ao verbo nao deveria ser - manter quem-, já que a resposta e os oficiais...

  • Questãozinha maldosa...

  • longe dos comandos - complemento nominal - um exemplo pelo qual a letra D está errada.

  • GABARITO C.

    A ordem é Sujeito/Verbo/Complemento, então ao trocarmos a ordem ficaria: mas também de um desejo dos ministros de manter os oficiais de muita capacidade e pouca confiança longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior.

    Manter (verbo) -> Manter algo ou alguém (os oficiais de muita capacidade e pouca confiança). Portanto, objeto direto.

  • Vamos analisar ...

    A) O termo “pelo pernóstico apelido de Sorbonne” desempenha a função de agente da passiva.

    Para que eu possa atribuir a função de agente da passiva eu preciso de uma estrutura de uma voz passiva com verbo de ligação.

    Agente da Passiva é o termo que indica quem ou o que executa a ação de um verbo na voz passivaEsse termo vem sempre depois de preposição.

    Compare as orações na voz ativa e passiva:

    João comprou a vitamina.

    A vitamina foi comprada por João.

    B)

    um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança.”

    Não temos um complemento de verbo , mas de nome. Desejo é substantivo abstrato e necessita de complemento..

    C) Manter longe alguém =OD= os oficiais (..)

    D) podemos sim;

    desejo de manter longe, interesse da cúpula militar (..)

    Bons estudos!

  • LETRA C


ID
3424582
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

O sentido assumido pela expressão destacada está corretamente indicado somente no item:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG [...]? (tempo)

    ? Temos a conjunção subordinativa temporal "enquanto" dando início a uma oração subordinada adverbial temporal (=expressa exatamente o valor de tempo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Acredito ser:

    A) Temporal

    B)Adversativa

    C)Causa

    D)Temporal.

    Estudar tipos de orações, conjunções e advérbios.

  • A "D" não é explicativa?

  • Gabarito A

    A) Enquanto : conjunção subordinativa temporal.

    B) Mas : conjunção coordenativa adversativa.

    C) Ao dar título = oração temporal reduzida de infinitivo.

    Ao + infinitivo = tempo. Ex: ao chegar,avise.

    Por + infinitivo = causa. Ex: por ser muito capacitado,ganhava muito dinheiro.

    D) Em março(...),discursando...(...)oração subordinada temporal reduzida de gerúndio.

    Em março de 1946,enquanto discursava na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos

    Complementando:

    É praxe que as adverbiais reduzidas iniciadas pelas preposições ao, a, para, por, sem

    sejam, respectivamente, de tempo, condição, finalidade, causa e concessão/condição:

    ->Ao entrar, faça silêncio. TEMPO.

    ->A persistirem os sintomas,o médico deverá ser consultado.CONDIÇÃO.

  • LETRA A


ID
3424585
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

O elemento coesivo destacado tem seu referente corretamente indicado somente no item:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora ? temos o pronome oblíquo átono retomando o termo "Sorbonne" (=criou alguma coisa ? a Sorbonne).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • pra que um exagero de texto dessa banca

  • Fui pela eliminação.

  • Esse tipo de texto que n inúmera as linhas e as dar como referência aos alunos é uma porcaria.

  • Esse tipo de texto que n inúmera as linhas e as dar como referência aos alunos é uma porcaria.

  • Esse tipo de texto que n inúmera as linhas e as dar como referência aos alunos é uma porcaria.

  • Esse tipo de texto que n inúmera as linhas e as dar como referência aos alunos é uma porcaria.

  • Esse tipo de texto que n inúmera as linhas e as dar como referência aos alunos é uma porcaria.

  • Não custava nada enumerar as linhas do texto.

  • A) "NELES": refere-se aos oficiais.

    B) "A criou": refere-se à ESG ou Sorbonne. (gabarito da questão)

    C) OFERECIA-SE: refere-se que a própria ESG ofereceu-se.

    D) A PRIMEIRA: refere-se à primeira expressão de Winston Churchill: Cortina de Ferro, a segunda expressão foi Guerra Fria.

    Obs.: Questão deu muito trabalho, além de ser uma leitura extensa e por não estar enumerado. Concordo plenamente com a opinião dos colegas, mas banca quando quer eliminar faz de tudo. Preparemo-nos. Espero ter ajudado.

  • gab: B

    A) "NELES": refere-se aos oficiais.

    B) "A criou": refere-se à ESG ou Sorbonne. (gabarito da questão)

    C) OFERECIA-SE: refere-se que a própria ESG ofereceu-se.

    D) A PRIMEIRA: refere-se à primeira expressão de Winston Churchill: Cortina de Ferro, a segunda expressão foi Guerra Fria.

    " QUANDO PENSAR EM DESISTIR , LEMBRE-SE PORQUÊ COMEÇOU. "

    FOCO , PACIÊNCIA E FÉ!

    Bons Estudos!

  • O pior de ser um texto extenso, é ter que ler no computador. A leitura fica ainda mais difícil.

  • Responder é fácil, difícil é encontrar os trechos.

  • LETRA B

  • Respondendo essa questão pelo computador, usei a ferramenta ctrl + F, mas se fosse no dia da prova, seria bem mais difícil. Complicado

  • Um texto desse tamanho e não colocar a referência da linha. Aff!

  • A banca com preguiça de referenciar as linhas e eu com preguiça de ler


ID
3424588
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

O item inteiramente CORRETO quanto à grafia vigente das palavras é:

Alternativas
Comentários
  • A questão pede o item correto quanto à grafia.

    Letra A incorreta pois logo no início ela traz uma palavra no singular em seguida com o verbo no plural : O CCAD têm. O correto seria : O CCAD tem ....

    Letra B incorreta pois traz a palavra PESPECTIVAS . O correto seria PERSPECTIVAS.

    Letra D incorreta pois traz a palavra industrial com acento agudo e a palavra não possui.

    GABARITO LETRA C

  • GABARITO: LETRA C

    A) O CCAD têm como objetivo preparar a comunidade de aquisição de defesa do Brasil e uma de suas primeiras iniciativas foi a realização do 1º Seminário de Gestão de Aquisição de Defesa (SEGAD), em novembro de 2018 ? O correto é "tem" (=singular).

    B) Com o tema ?Pespectivas e Novos Desafios para a Gestão da Aquisição de Defesa no Brasil? e painéis ministrados por personalidades internacionais e brasileiras, o seminário abordou temas diretamente ligados aos procedimentos de aquisição das Forças Armadas ? o correto é "perspectivas".

    C) O evento contou com a participação dos principais gestores da comunidade de aquisição em defesa do Brasil envolvidos direta ou indiretamente na gestão de processos de obtenção de sistemas de armas por aquisições diretas (compras) ou por intermédio de projetos sustentáveis de pesquisa, de desenvolvimento tecnológico e de capacitação industrial.

    D) O objetivo do SEGAD foi mapear caminhos para o crescimento, sustentabilidade e proteção da base científica, tecnológica e indústrial voltada para a Defesa (BCTID), e valorizar o papel central da comunidade na inovação dos processos de gestão ? o correto é "industrial".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Tem que ter olhos de águia!

  • Não dá para enxergar esse Pespectivas na hora da prova não! kkkkkkk

  • Eu acertei ! Mas não tinha visto nenhum desses erros! kkkk

    #segueofluxo

  • Jogo de caça erros.

  • Tem que ler com bastante calma e atenção pra conseguir ver os erros e acertar a questão!

  • prova pra juiz?

  • a) O CCAD têm como objetivo preparar a comunidade de aquisição de defesa do Brasil e uma de suas primeiras iniciativas foi a realização do 1º Seminário de Gestão de Aquisição de Defesa (SEGAD), em novembro de 2018.

    TEM --> singular

    TÊM --> plural

    b) Com o tema “Pespectivas e Novos Desafios para a Gestão da Aquisição de Defesa no Brasil” e painéis ministrados por personalidades internacionais e brasileiras, o seminário abordou temas diretamente ligados aos procedimentos de aquisição das Forças Armadas.

    Perspectiva. Não consegui enxergar esse erro ortográfico.

    c) O evento contou com a participação dos principais gestores da comunidade de aquisição em defesa do Brasil envolvidos direta ou indiretamente na gestão de processos de obtenção de sistemas de armas por aquisições diretas (compras) ou por intermédio de projetos sustentáveis de pesquisa, de desenvolvimento tecnológico e de capacitação industrial. GABARITO

    d) O objetivo do SEGAD foi mapear caminhos para o crescimento, sustentabilidade e proteção da base científica, tecnológica e indústrial voltada para a Defesa (BCTID), e valorizar o papel central da comunidade na inovação dos processos de gestão.

    Indústria --> palavra paroxítona terminada em ditongo crescente, logo a acentuação se justifica.

    Industrial --> palavra oxítona terminada em L não é acentuada.

  • questão muito boa! tem que prestar bastante atenção nos itens !

  • A ortografia trata da escorreita grafia das palavras, isto é, consoante aos padrões normativos do idioma. Inspecionemos as alternativas:

    a) O CCAD têm como objetivo preparar a comunidade de aquisição de defesa do Brasil e uma de suas primeiras iniciativas foi a realização do 1º Seminário de Gestão de Aquisição de Defesa (SEGAD), em novembro de 2018.

    Incorreto. É inoportuna a presença do acento diferencial na forma verbal "tem", visto o sujeito ser termo no singular;

    b) Com o tema “Pespectivas e Novos Desafios para a Gestão da Aquisição de Defesa no Brasil” e painéis ministrados por personalidades internacionais e brasileiras, o seminário abordou temas diretamente ligados aos procedimentos de aquisição das Forças Armadas.

    Incorreto. Grafou-se inadvertidamente "pespectivas" no lugar de "perspectivas";

    c) O evento contou com a participação dos principais gestores da comunidade de aquisição em defesa do Brasil envolvidos direta ou indiretamente na gestão de processos de obtenção de sistemas de armas por aquisições diretas (compras) ou por intermédio de projetos sustentáveis de pesquisa, de desenvolvimento tecnológico e de capacitação industrial.

    Correto. Não houve lesão à ortografia;

    d) O objetivo do SEGAD foi mapear caminhos para o crescimento, sustentabilidade e proteção da base científica, tecnológica e indústrial voltada para a Defesa (BCTID), e valorizar o papel central da comunidade na inovação dos processos de gestão.

    Incorreto. Grafou-se inadvertidamente "indústrial" no lugar de "industrial". Não recebe acento essa oxítona.

    Letra C

  • Só consegui encontrar o erro na letra a, b e d passaram totalmente despercebidas. Realmente questões de português bem difíceis, necessário muita atenção.

  • Acho que tô cansada... não consegui ver os erros das letras b e d. :/

  • Sinceramente, marquei a C sem encontrar o erro da D. Mas deu certo!

  • Questão chata p/ caramba, mas tem de ter atenção.

  • Questão capciosa, essa banca adora questões assim, tem que olhar palavra por palavra....


ID
3424591
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

Assinale a única alternativa cuja sentença está inteiramente correta quanto à pontuação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) A Escola Superior de Guerra (ESG) inaugurou, nesta terça (22/01) o Centro de Capacitação em Aquisição de Defesa (CCAD), no edifício Juarez Távora. Chefiado pelo General de Brigada Mauro Guedes Ferreira Mosqueira Gomes, o Centro vinha sendo planejado desde junho de 2018 ? inaugurou alguma coisa (=objeto direto separado incorretamente do verbo pela vírgula).

    B) ?Vi uma mensagem do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas que acho que cabe para o CCAD: ?Juntos somos mais fortes?. A proposta do CCAD é essa: trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa. É uma sinergia?, explicou o general Mosqueira.

    C) O Comandante da ESG, General de Exército Décio Luís Schons, ressaltou que a ideia de criação do Centro, veio do General de Exército Joaquim Silva e Luna, quando ainda era Secretário-Geral do Ministério da Defesa ? o quê veio? A ideia (=vírgula separando incorretamente o sujeito de seu verbo).

    D) Estiveram presentes na cerimônia de inauguração o Subcomandante da Escola, Vice-Almirante Carlos Frederico Carneiro Primo, o Assistente Militar do Exército na ESG, General de Brigada José Ricardo Vendramin Nunes oficiais generais, chefes de divisão e a equipe do CCAD ? faltou uma vírgula para separar o aposto explicativo em destaque.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Não vou somente justificar este gabarito..

    acredito que há incorreções nele, mas relacionadas a outros temas..

    A) A Escola Superior de Guerra (ESG) inaugurou, nesta terça (22/01) ...

    Deveria haver vírgulas isolando o termo tendo em vista que está deslocado de sua posição natural.

    perceba que não se trata de objeto direto como apontado! assemelha-se a adjunto adverbial..

    B) “Vi uma mensagem do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas que acho que cabe para o CCAD: ‘Juntos somos mais fortes’. A proposta do CCAD é essa: trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa. É uma sinergia”, explicou o general Mosqueira.

    Foi apontada como gabarito, todavia acredito que o termo grifado deveria estar entre vírgulas, pois assemelha-se a aposto explicativo..

    "esta " - ao invés de essa

    mas é possível marcar a assertiva por eliminação. o que acham?

    C)

    Não podemos separar sujeito e verbo..

    a ideia de criação do Centro, veio..

    D) Estiveram presentes na cerimônia de inauguração o Subcomandante da Escola, Vice-Almirante Carlos Frederico Carneiro Primo, o Assistente Militar do Exército na ESG, General de Brigada ,José Ricardo Vendramin Nunes, oficiais generais, chefes de divisão e a equipe do CCAD.

    Deveriam ter sido empregadas vírgulas..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Matheus Oliveira, não existe erro na alternativa B, o Estado Maior Conjunto das Forças Armadas é um órgão de controle central das forças armadas brasileiras, subordinado ao Ministério da Defesa.

  • Questão minuciosa ! atenção total....rsrs

    avante!!

  • Há um erro gramatical no item b,porém não é de pontuação e não interfere no gabarito.O pronome demonstrativo "essa" é anafórico,faz referência a algo mencionado antes,mas está sendo usado como catafórico,se refere a algo que será dito,que ainda virá.O correto seria usar o pronome "esta".

    > A proposta do CCAD é esta : trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa. Assim está correto.

    No entanto se fosse assim também estaria gramaticalmente correto:

    > Trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa;essa é a proposta do CCAD.

  • Grosso modo, ao se falar em pontuação, a banca quererá o correto uso ou não uso da vírgula. Apenas em ocorrências esporádicas requererão que se analisem outros sinais. Inspecionemos os itens:

    a) A Escola Superior de Guerra (ESG) inaugurou, nesta terça (22/01) o Centro de Capacitação em Aquisição de Defesa (CCAD), no edifício Juarez Távora. Chefiado pelo General de Brigada Mauro Guedes Ferreira Mosqueira Gomes, o Centro vinha sendo planejado desde junho de 2018.

    Incorreto. Não se isolou adequadamente o adjunto adverbial "nesta terça (22/01)";

    b) “Vi uma mensagem do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas que acho que cabe para o CCAD: ‘Juntos somos mais fortes’. A proposta do CCAD é essa: trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa. É uma sinergia”, explicou o general Mosqueira.

    Correto. A redação está ilesa de digressões quanto à pontuação em geral;

    c) O Comandante da ESG, General de Exército Décio Luís Schons, ressaltou que a ideia de criação do Centro, veio do General de Exército Joaquim Silva e Luna, quando ainda era Secretário-Geral do Ministério da Defesa.

    Incorreto. O segmento em destaque não pode apresentar-se cerceado por vírgula, uma vez que é predicado do sujeito anterior (a ideia de criação do Centro);

    d) Estiveram presentes na cerimônia de inauguração o Subcomandante da Escola, Vice-Almirante Carlos Frederico Carneiro Primo, o Assistente Militar do Exército na ESG, General de Brigada José Ricardo Vendramin Nunes oficiais generais, chefes de divisão e a equipe do CCAD.

    Incorreto. Imediatamente antes de "oficiais generais" dever-se-ia pôr uma vírgula para separar elementos de mesma função sintática.

    Letra B

  • acertei mas a questão me parece mal formulada

  • “Vi uma mensagem do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas que acho que cabe para o CCAD: ‘Juntos somos mais fortes’. A proposta do CCAD é essa: trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa. É uma sinergia”, explicou o general Mosqueira.

    Acredito que o termo em negrito deveria estar entre vírgulas.

    Discordo do gabarito.

    Entraria com recurso.

    Gaba da banca: B.

  • desculpem- me, meus amigos! Mas a questão pede a frase correta quanto a pontuação, mas existem erros de ortográfia grotescos, visto que, o pronome "ESSE" e anaforico, então, não poderia ser usado, teria que ser usado o pronome: "ESTE", já que seria sentido cataforico, essa questão é passível de anulação.

  • A questão fala sobre pontuação, não serve querer recurso com o foco em erro de uso de pronome.


ID
3424594
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

Quanto às regras de concordância nominal e verbal, o único item CORRETO é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Os diversos Estudos estão organizados por meio de Disciplinas, pelo critério de afinidade e coordenação dos assuntos e áreas de conhecimento

    B) A fase básica apresenta fundamentos e conceitos que servirá de fundamento para os estudos e atividades de alta complexidade que se ocorrerá a seguir ? o correto é "servirão" (=deve concordar com os termos pluralizados retomados pelo pronome relativo "que").

    C) A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase ? o correto é "elaboradas" (=concordando com "avaliações").

    D) Durante esse período, são estabelecidos condições para que o estagiário complemente os conhecimentos iniciais por meio de estudos de problemas conjunturais do Brasil ? o sujeito é posposto e está no plural e no feminino, o correto é "estabelecidas".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) Os diversos Estudos estão organizados por meio de Disciplinas, pelo critério de afinidade e coordenação dos assuntos e áreas de conhecimento

    Não seria "e pelas areas de conhecimento" ? paralelismo ....

  • Por que a C está errada?

  • c) A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos / que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase.

    Sujeito: que (que = pronome relativo e retoma ''conhecimentos'')

    Que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais

    Que vão possibilitar a construção de cenários

  • B) A fase básica apresenta fundamentos e conceitos que servirá de fundamento para os estudos e atividades de alta complexidade que se ocorrerá a seguir.

    Cuidado!

    o que vai ocorrer?

    Os estudos e atividades de alta complexidade irão ocorrer.

    C) A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase.

    as avaliações e a construção ..elaboradas..

    D) Durante esse período, são estabelecidos condições para que o estagiário complemente os conhecimentos iniciais por meio de estudos de problemas conjunturais do Brasil.

    Condições serão estabelecidas..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • ERRO da Letra C

    A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase.

    COMENTÁRIO:

    O correto é 'ELABORADAS' para concordar com: '[A] EFETIVAÇÃO de AVALIAÇÕES' + '[A] CONSTRUÇÃO DE CENÁRIO'

  • GABARITO A.

  • Inspecionemos os aspectos apontados pelo enunciado: concordância verbal e nominal. A primeira diz respeito a verbos; a segunda, a nomes.

    a) Os diversos Estudos estão organizados por meio de Disciplinas, pelo critério de afinidade e coordenação dos assuntos e áreas de conhecimento.

    Correto. Quanto às concordâncias, nenhuma mudança a ser promovida;

    b) A fase básica apresenta fundamentos e conceitos que servirá de fundamento para os estudos e atividades de alta complexidade que se ocorrerá a seguir.

    Incorreto. Há duas digressões quanto à concordância verbal. Correções: "servirão (concorda com fundamentos e conceitos)" e "ocorrerão (concorda com estudos e atividades)";

    c) A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase.

    Incorreto. Há erro referente à concordância nominal: "elaborados" não concorda com os seus referentes (avaliações e construção). Correção: "elaboradas";

    d) Durante esse período, são estabelecidos condições para que o estagiário complemente os conhecimentos iniciais por meio de estudos de problemas conjunturais do Brasil.

    Incorreto. Há erro referente à concordância nominal: "estabelecidos" não concorda com o seu referente (condições). Correção: "estabelecidas".

    Letra A

  • Assertiva A

    Os diversos Estudos estão organizados por meio de Disciplinas, pelo critério de afinidade e coordenação dos assuntos e áreas de conhecimento.

  • a) Os diversos Estudos estão organizados por meio de Disciplinas, pelo critério de afinidade e coordenação dos assuntos e áreas de conhecimento.

    Correto. Quanto às concordâncias, nenhuma mudança a ser promovida;

    b) A fase básica apresenta fundamentos e conceitos que servirá de fundamento para os estudos e atividades de alta complexidade que se ocorrerá a seguir.

    Incorreto. Há duas digressões quanto à concordância verbal. Correções: "servirão (concorda com fundamentos e conceitos)" e "ocorrerão (concorda com estudos e atividades)";

    c) A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase.

    Incorreto. Há erro referente à concordância nominal: "elaborados" não concorda com os seus referentes (avaliações e construção). Correção: "elaboradas";

    d) Durante esse período, são estabelecidos condições para que o estagiário complemente os conhecimentos iniciais por meio de estudos de problemas conjunturais do Brasil.

    Incorreto. Há erro referente à concordância nominal: "estabelecidos" não concorda com o seu referente (condições). Correção: "estabelecidas.

    GAB: A DE ALFA

  • demorei, mas achei.

  • O item A não seria "pelos critérios" (no plural)?

  • Parabéns a explicação do @Cosmo Leite, bem clara, aprendi mais com ela, muito obrigada


ID
3424597
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Numa remessa de 10 peças, 3 são defeituosas. Duas peças são retiradas aleatoriamente, uma após a outra sem reposição. A probabilidade de todas essas duas peças serem não-defeituosas é:

Alternativas
Comentários
  • 7/10 x 6x9= 42/90

    Simplificando =7/15

  • Letra B

    100% 10 peças menos as defeituosas 10-3 = 7

    sem repetição a peça retirada não voltará 1° (7/10) 2° (6/9) multiplicando 7x6=42 + 10x9=90

    simplificando 42/90 = 7/15

  • Gabarito B, pessoal.

    Dados da questão:

    total de peças = 10

    peças defeituosas = 3

    peças não defeituosas = 7

    A questão quer a probabilidade das duas peças retiradas não serem defeituosas. Detalhe, atentem-se à informação ''sem reposição'', ou seja, se eu retirar a primeira peça eu não colocarei ela novamente entre as outras para poder retirar a segunda, então eu diminuo uma peça após a retirada da primeira. Vejamos:

    Probabilidade da peça ser não defeituosa:

    1ª peça = 7/10 pois tenho 7 peças não defeituosas em um total de 10.

    2ª peça = 6/9 pois já retirei uma peça das 7 então terei 6 peças de um total de 9.

    Como retirei a primeira peça E a segunda peça, então eu devo multiplicar os valores das frações:

    7/10 x 6/9

    = 42 / 90

    simplificando por 6:

    = 7 / 15

    MACETE P/ ANÁLISE COMBINATÓRIA/PROBABILIDADE:

    ''E'' = vEzes

    ''OU'' = sOUma

  • Eu estava tentando descobrir de onde vinha esse 15 da B, pois pensava que a resposta seria 7/10. Agradeço pelos comentários que esclareceram a resposta. Avante!

  • como simplifica 42 por 90

  • Não sabia como fazer,obrigada pessoal.

  • Obrigada, pessoal. Me ajudou muito.

  • P (Ñ E Ñ) - REGRA DO E - MULTIPLICA

    7(PEÇAS NÃO DEFEITUOSAS) / 10 (TOTAL DE PEÇAS) - PRIMEIRA TENTATIVA

    6 (PEÇAS NÃO DEFEITUOSAS - TIRA 1 DA PRIMEIRA TENTATIVA) / 9 ( TOTAL DE PEÇAS MENOS A PRIMEIRA TENTATIVA) = 42/90 SIMPLIFICANDO 7/15


ID
3424603
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um hospital temos 5 médicos e 8 enfermeiras. Será preciso formar uma equipe com 2 médicos e 5 enfermeiras. O número de possibilidades para se formar essa equipe é de:

Alternativas
Comentários
  • Combinação:

    C 5,2 = 10

    C 8,5 = 56

    56x10 = 560

  • Questão de princípio multiplicativo, especificamente análise combinatória. Primeiro precisamos saber se a ordem importa, assim saberemos se devemos usar arranjo ou combinação. Se vamos formar equipes, se eu formar uma equipe com José e Maria e uma com Maria e José será a mesma equipe, então a ordem não importa, usaremos combinação, que tem a função de retirar as repetições.

    Fórmula: Cn'p = n! / p! (n-p)!

    Macete p/ lembrar da fórmula: não! / peide! (na - pia)!

    Devemos formar equipes com 2 médicos e 5 enfermeiras:

    Combinação com médicos:

    Combinação de 5 médicos 2 a 2: 5! / 2!(5-2)! = 5! / 2!3!

    5.4.3! / 2!3! (corta o 3 com 3 e o 2 simplifica com o 4, ficará 5.2 = 10 combinações de médicos).

    Combinações com enfermeiras:

    Combinação de 8 enfermeiras 8 enfermeiras 5 a 5: 8! / 5!(8-5)! = 8! / 5!3!

    8.7.6.5! / 5! 3.2! (corta o 5 com o 5 e simplifica o ''3.2'' com o 6, ficará 8.7 = 56 combinações de enfermeiras).

    Agora, como faremos equipes com 2 médicos E 5 enfermeiras, devemos multiplicar os valores: 10 . 56 = 560

    Gravem isto: na análise combinatória o ''e'' multiplica e o ''ou'' soma.

    Macete do Sandro Curió: ''e'' = vEzes ''ou'' = sOUma.

  • Simone, só lembra de coloca na formula o fatorial "!" em evidência, pra multiplicar corretamente.

    Formula que você colocou, errada:

    Cn'p = n! / p! (n-p!)

    Fórmula correta, com a pequena alteração:

    Cn'p = n! / p! (n-p)!

  • Murilo, corrigido!

  • Em um hospital temos 5 médicos e 8 enfermeiras. Será preciso formar uma equipe com 2 médicos e 5 enfermeiras. O número de possibilidades para se formar essa equipe é de:

    ➡ 5 médicos, na equipe eu quero 2, logo, a ordem não importa, temos: Combinação de 5,2 = 10

    8 enfermeiras, na equipe eu quero 5, logo combinação de 8,5 = 56

    ➡ como eu quero na equipe os médicos E as enfermeiras nós multiplicamos: 56*10

    total 560

    bons estudos

  • combinação de 5 a 8 é igual a combinação de 3 a 8

  • Danielle, C(8,5)= 8!/5! x (8-5)! = 8!/5! x 3! Agora faço o fatorial de 8 até o 6, pq cortaremos o 5!: 8 x 7 x 6 / 3! = 8 x 7 x 6 / 3 x 2 x 1 = 336 / 6 = 56
  • Combinação com médicos:

    Combinação de 5 médicos 2 a 2: 5! / 2!(5-2)! = 5! / 2!3!

    5.4.3! / 2!3! (corta o 3 com 3 e o 2 simplifica com o 4, ficará 5.2 = 10 combinações de médicos).

    Combinações com enfermeiras:

    Combinação de 8 enfermeiras 8 enfermeiras 5 a 5: 8! / 5!(8-5)! = 8! / 5!3!

    8.7.6.5! / 5! 3.2! (corta o 5 com o 5 e simplifica o ''3.2'' com o 6, ficará 8.7 = 56 combinações de enfermeiras).

    56 x 10 = 560

  • Peguei os valores das questões, e dividi por 7.

    560 / 7 = letra A.

  • kkkkkkkkkk e felipe ta certinho kk

  • P 5 P 4 4•5=20 20÷2=10

    P 8 P 7 7•8=56 56•10=560


ID
3424606
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Consagrado como a melhor e mais eficiente ferramenta de motor de busca na Internet, o Google possui uma série de características e recursos exclusivos que tornam suas buscas ainda mais precisas e práticas online. Existem símbolos e palavras específicas que fazem o buscador acionar pesquisas mais sofisticadas, enriquecendo seus resultados.



Fonte: Disponível em
https://www.techtudo.com.br/dicas-etutoriais/noticia/2014/10/guia-de-dicas-google-aproveite-aomaximo-ferramenta-de-busca.html. Acessado em 21 nov de
2018.


Indique o item que possui o exemplo da forma CORRETA para pesquisar uma palavra ou frase exata no Google.

Alternativas
Comentários
  • GAB : C

    Conteúdo entre aspas: o comando “entre aspas” efetua a busca pela ocorrência exata de tudo que está entre as aspas, agrupado da mesma forma.

    Sinal de subtração: este comando procura todas as ocorrências que você procurar, exceto as que estejam após o sinal de subtração. É chamado de filtro (ex: baixaki -download)

    OR (ou): OR serve para fazer uma pesquisa alternativa. No caso de “Carro (vermelho OR verde)” (sem as aspas), Google irá procurar Carro vermelho e Carro verde. É necessário usar os parênteses e OR em letra maiúscula.

    Asterisco coringa: utilizar o asterisco entre aspas o torna um coringa. (ex: café * leite: Google buscará ocorrências de café + qualquer palavra + leite.

    Define: comando para procurar definições de qualquer coisa na internet (define:abacate).

    Info: info serve para mostrar as informações que o Google tem sobre algum site (info:www.eujafui.com.br).

    Palavra-chave + site: procura certa palavra dentro de um site específico (download site:www.baixaki.com.br).

    Link: procura links externos para o site especificado (ex: link:www.blogaki.com.br).

  • Assertiva C

    “Portal de tecnologia”.

    quando queremos encontrar páginas na web que tenham a expressão exata que colocamos na caixa de busca. Para fazer isso, basta deixar as palavras entre aspas, como em ”Portal de tecnologia””.

  • Usamos ''aspas'' para encontrar a expressão exata na pesquisa da web.

    Gabarito: C

  • gabarito (C)

    aspas são usadas em pesquisas na web para delimitar o campo da pesquisa, restringir o direcionamento da pesquisa.

    também há outras ferramentas assim como o (-) que pesquisa, porém sem a palavra que sesucede após a colocação de tal.

  • Ao colocar conjuntos de palavras entre aspas, o Google faz uma pesquisa exata dessas palavras nessa mesma ordem, sem alterações. Ex: "qc concursos"

    GAB - C

  • GABARITO: LETRA C

  • Busca avançada do Google:

    "palavras entre aspas duplas"= pesquisa exata

    OR, OU ou |= um termo ou outro

    +palavra= obriga a palavra a ser considerada

    -palavra= desconsidera a palavra na pesquisa

  • "exato"

  • Falou em exatas lembra das aspas

  • ✅Letra C.

    Para pesquisas EXATAS, utilizam-se as ASPAS.

    ❤️✍

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca dos Sítios de busca e pesquisa na Internet. 

    Gabarito: Letra C

    Professor, tem como passar uma lista completa sobre ferramentas de busca do google? Claro!

    (“) Esse símbolo permite pesquisar uma correspondência exata. Exemplo: "prédio mais alto do mundo". 

    (– ) Esse símbolo permite excluir palavras da pesquisa. Exemplo: velocidade do jaguar –carro @

    (@) Esse operador permite buscar páginas de redes sociais. Exemplo: @professorcarlosalberto #

    (#) Esse operador permite pesquisar hashtags. Exemplo: #DesafioDoBaldeDeGelo *

    (OR) Esse operador permite pesquisar caracteres curinga ou palavras desconhecidas. Exemplo: "maior * do brasil" OR

    (site) Esse operador permite combinar pesquisas (em maiúsculo). Exemplo: maratona OR corrida. site

    (cache related) Esse operador permite pesquisar palavras em um site específico. Por exemplo: site:youtube.com flamengo (a palavra buscada pode vir antes ou depois). related

    (inurl) Esse operador permite pesquisar sites relacionados. Exemplo: related:uol.com.br cache

    (cache) intitle Esse operador permite visualizar a última versão armazenada de uma página pelo Google. Exemplo: cache:orkut.com. inurl

    (inurl) Esse operador permite buscar páginas que contenham determinada palavra em sua URL. Exemplo: inurl:stn intitle

    (intitle) Esse operador permite realizar buscas em títulos de páginas. Exemplo: intitle:gripe. inanchor

    (inanchor) Esse operador permite realizar buscas de uma palavra em âncoras (links). Exemplo: inanchor:mais define

    (define) Esse operador permite apresentar definições para um determinado termo. Exemplo: define:estratégia filetype

    (filetype) Esse operador permite buscar documentos na web com formato específico. Exemplo: filetype:pdf. ..

    (..) Esse operador (ponto duplo) permite pesquisar dentro de um intervalo de números. Coloque .. entre dois números. Por exemplo, câmera $50..$100. ~

    Rumo à aprovação meus alunos(as)!

    Bons Estudos


ID
3424612
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, no que se refere aos cargos, empregos e funções públicas, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que a questão pediu a alternativa INCORRETA.

    Gabarito D.

    Os cargos, empregos e funções públicas não são vedados aos estrangeiros:

    CF/88:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:            

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.

  • Lembrando que há alguns cargos que somente o brasileiro NATO poderá ocupar.

    De acordo com o art. 12, § 3º da CF:

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa 

    Macete: MP3.COM

    @FazDireitoQuePassa

  • Concursos públicos

    Provas ou provas e títulos = cuidado, não existe concurso apenas de títulos.

    Prazo de validade →até dois anos, prorrogável uma vez por igual período.

    Concurso em validade → possui aprovados não nomeados→Pode ser aberto novo concurso?

    Depende do enunciado

    Lei 8112 → não

    CF → prioridade na ordem de nomeação.

    Ex: 100 aprovados

    30 nomeações

    Restaram ainda 70 nomeações.

    Aprovados nas vagas STF

    Regra – direito subjetivo à nomeação.

    Exceção – não seram nomeados → circunstâncias excepcionais, imprevisíveis,inevitáveis, extraordinárias.

    Fonte: meus resumos

    Pessoal, qualquer erro podem me avisar.

  • Lembrem-se que a questão pediu a incorreta.

    a) CORRETA Art. 10.  A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade. Art. 11.  O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas. 

    b) e c) CORRETAS Art. 12.  O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    § 1  O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.

    § 2  Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

    d) INCORRETA Art. 5° § 3   As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. Art. 243 6   Os empregos dos servidores estrangeiros com estabilidade no serviço público, enquanto não adquirirem a nacionalidade brasileira, passarão a integrar tabela em extinção, do respectivo órgão ou entidade, sem prejuízo dos direitos inerentes aos planos de carreira aos quais se encontrem vinculados os empregos.

    Agora vamos basear nosso conhecimento também na Constituição Federal. Art.12 § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.   

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO VII

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:             

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    FONTE: CF 1988

  • o   Gabarito: D.

    .

    A: CORRETA: Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 

    B: CORRETA: Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    C: CORRETA: Art. 37. IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

    D: INCORRETA: Art. 37. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

  • Acessível aos estrangeiros na forma da lei.

  • O problema da letra C é usar o termo "concursados"

  • os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos BRASILEIROS que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    GAB == D

  • Quando li a alternativa C e vi os termos “improrrogável” e “concursados” já a marquei como errada sem sequer ler a D. Tive uma surpresa quando o gabarito apareceu errado.

    Depois, nos comentários, fui ver que, apesar de estranha a redação, a alternativa estava correta.

    Mania fdp de querer ter pressa de responder às questões.

  • Art. 37. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

  • Pois é, desde quando um inverstigador vai precisar saber disso kkkk

  • A questão indicada está relacionada com os agentes públicos.

    • Agentes públicos:

    Cargo público refere-se ao conjunto de atribuições e de responsabilidades mencionadas na estrutura organizacional que devem ser praticados pelo servidor, nos termos do artigo 3º, da Lei nº 8.112 de 1990.

    -  Função pública: sinônimo de atribuição.

    -   Emprego público: expressão utilizada para identificar a relação funcional trabalhista – regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
    • Deve-se buscar a alternativa INCORRETA:

    A)  CORRETA. Com base no artigo 37, Inciso II, da Constituição Federal de 1988 – literalidade da lei -, “a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração".

    B)  CORRETA, de acordo com o artigo 37, Inciso III, da Constituição Federal de 1988 – literalidade da lei, “o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período".

    C) CORRETA, com base no artigo 37, Inciso IV, da Constituição Federal de 1988 – literalidade da lei, “durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira".

    D) INCORRETA, de acordo com o artigo 37, Inciso I, da Constituição Federal de 1988 – literalidade da lei -, os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos determinados por lei, bem como, aos estrangeiros na forma da lei.

    Gabarito do Professor: D)
  • Loucura, né? Só resta decorar

  • Coisa simples e o povo comentando besteira


ID
3424615
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É toda aquela em que a lei instituidora conferir privilégios específicos e aumentar sua autonomia comparativamente com as autarquias comuns, sem infringir os preceitos constitucionais pertinentes a essas entidades de personalidade pública:

Alternativas
Comentários
  • Pontos importantes..

    Autarquias:

    I) Criadas por lei

    II) pessoas jurídicas de direito público que desenvolvem atividade típica de Estado.

    III) Principais privilégios:

     prazos dilatados para manifestação em juízo

    e duplo grau de jurisdição obrigatório

    a imunidade tributária recíproca.

    Não esqueça que a definição "autarquias em regime especial" é um gênero que compreende:

    Agências reguladoras, executivas, Culturais..

    No básico elas gozam de mais liberdade em face dos entes da administração direta do que as demais autarquias, as comuns.(191)

     CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2.ed. Bahia: editora JusPODIVM 2015.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Assertiva b

    Autarquia de regime especial.

  • Marlos Lopes a OAB é considerada, pelo STF, como entidade sui generis

  • Gab. B

    As agências criadas como autarquias de regime especial, sujeitam-se às normas constitucionais que disciplinam esse tipo de entendimento. Suas decisões são passiveis de controle do Poder Judiciário, quanto aos aspectos de legalidade de sua atuação. Esse regime especial diz respeito, em regra, à maior autonomia em relação à Adm. Direta; à estabilidade de seus dirigentes, garantida pelo exercício de mandato fixo.

  • O enunciado da questão traz o conceito de autarquia em regime especial proposto por Hely Lopes Meireles: 

    "Autarquia em regime especial é toda aquela em que a lei instituidora conferir privilégios específicos e aumentar sua autonomia comparativamente com as autarquias comuns, sem infringir os preceitos constitucionais pertinentes a essas entidades de personalidade pública".

    Gabarito do Professor: B


    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 39. ed. São Paulo: Malheiros, 2013.
  • Agências executivas, são autarquias que firmam com o ministério supervisor contrato de gestão endógeno ou interno. Através deste a autarquia será qualificada como agência jurídica, desde que possua um plano de metas em andamento, comprometa-se a melhorar os resultados e, em contrapartida, o ministério superior dar-lhe-á maior autonomia frente ao ente central e regimes próprios.

  • Letra B

    Tipos de autarquias:

    Comuns = São a regra, não possuindo as características especiais dos tipos a seguir.

    Autarquias corporativas = São os órgãos de classe, os conselhos profissionais, como CRMs, CREAs. Controlam o exercício de uma profissão.

    Autarquias em regime especial = Possuem alguma peculiaridade em relação às demais, geralmente, no sentido de maior autonomia. Ex: Universidades públicas, agências reguladoras...

    Erros? Só avisar!!!!


ID
3424618
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as atuais regras do Regime trabalhista, o regime estatutário está CORRETAMENTE representado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    SERVIDOR PÚBLICO - ESTATUTO (ex: federal - 8.112/90)

    EMPREGADO PÚBLICO - CLT

  • Cuidado com a leitura apressada!

    Até a vírgula, a questão se refere ao regime trabalhista, ou seja, do emprego público. No entanto, após a vírgula, a questão pede a resposta de acordo com o regime estatutário.

    Os servidores estatutários são aqueles não celebram contrato de trabalho, pois seu regime decorre diretamente da Lei (do Estatuto) - conjunto de regras que regulam a relação funcional entre o servidor e o Estado.

    @FazDireitoQuePassa

  • Assertiva c

    Conjunto de regras que regulam a relação funcional entre o servidor e o Estado.

  • (C)

    Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Brasil é o título regulamentado pela Lei nº 8.112 de 1990, destinada a regular a carreira do Servidor Público brasileiro, seus direitos e deveres. Estes são regidos pelo Regime Jurídico Federal que é a denominação utilizada para o vínculo jurídico que liga os servidores públicos da Administração direta (ministérios, órgãos e poderes) e da Administração Indireta(Autarquias e Fundações públicas federais) com a administração pública federal no Brasil.

    Celetista é aquele funcionário contratado com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O regime trabalhista é adotado por sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações de Direito Privado instituídas pelo Poder Público, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Petrobras, entre outras.

  • A questão indicada está relacionada com o regime estatutário.

    • Regime estatutário:

    O Regime estatutário pode ser entendido como aquele em que os direitos, os deveres e outros aspectos da vida funcional estão indicados no Estatuto. O Estatuto rege a relação funcional entre o servidor e o Estado.

    Destaca-se que cada nível pode editar o próprio Estatuto – Estatuto dos servidores federais, Estatuto dos servidores estaduais e Estatuto dos servidores municipais. Outrossim, são editados Estatutos para as categorias funcionais específicas – como a chamada Lei Orgânica da Procuradoria do Município.

    A)    INCORRETA. O regime estatutário está relacionado com as normas que regem a relação funcional entre o servidor e o Estado. A alternativa A) indicou que o servidor deve conseguir solucionar todos os serviços que não estão disponíveis do país, logo, a alternativa está incorreta.


    B)    INCORRETA. O regime estatutário está relacionado com as normas que regem a relação funcional entre o servidor e o Estado. Na alternativa B) foi indicada uma situação de trabalho, qual seja, a produção de conhecimento, que gera soluções ao público alvo, logo, a alternativa está incorreta.

    C)    CORRETA. O Regime estatutário é aquele que engloba as normas que dispõe sobre os direitos, os deveres e outros aspectos relacionados com a vida funcional do servidor.


    D)    INCORRETA. O Regime estatutário não se refere a uma ação de relação entre empregado e patrão. O referido regime é um conjunto de normas que regem a relação funcional entre o servidor e o Estado. Empregado - regido pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. 

     
    Gabarito do Professor: C)


ID
3424621
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Através da rede social Twitter, Jair Bolsonaro comentou a decisão de abandonar o pacto mundial das migrações da ONU: “Não é qualquer um que entra em nossa casa, nem será qualquer um que entrará no Brasil via pacto adotado por terceiros”. Segundo o líder do Executivo, a imigração não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a soberania de cada país. Ele ainda alertou que “quem por ventura vier para cá deverá estar sujeito às nossas leis, regras e costumes, bem como deverá cantar nosso hino e respeitar nossa cultura”.

https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/
atualidades/migracoes---governo-de-bolsonaro-abandona -
pacto-mundial-das-migracoes-da-onu.htm?cmpid= copiaecola


Sobre o assunto, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B!

    O que é o pacto? O Pacto Global para Migração Segura, Ordenada e Regular é o primeiro acordo global da Organização das Nações Unidas para lidar com a migração internacional. Ele é uma espécie de compromisso feito por Estados-membros para fortalecer e aperfeiçoar mecanismos e políticas públicas para proteger e regular pessoas em movimento. A ideia é equilibrar as relações entre países e migrantes. Na prática, o documento serve como uma espécie de guia geral com recomendações sobre o tema e abre portas para aumentar a cooperação internacional na área, visando tornar a migração mais segura e digna para todos.... - Veja mais em https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/migracoes---governo-de-bolsonaro-abandona-pacto-mundial-das-migracoes-da-onu.htm?cmpid=copiaecola


ID
3424624
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Verão de 2019, no Espírito Santo, de muito calor, conforme vem sendo noticiado em muitos jornais, está sendo influenciado pelo El Niño, desde o fim de dezembro até o começo deste ano. Sobre este fenômeno assinale a opção que apresenta sua característica CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • O que é o fenômeno El Niño?

    El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais no Oceano Pacífico Tropical. Altera o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, afetando assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias

    A atuação do El Niño no Brasil provoca secas em algumas áreas e o aumento das chuvas em outras, ocasionando profundas alterações meteorológicas. O El Niño, fenômeno natural categorizado como uma “anomalia climática”, repete-se em intervalos irregulares, que costumam variar entre dois e setes anos.

  • GABARITO - A

  • EL NIÑO :

    O que é ? Evento climático natural (GLOBAL)

    Onde ? Oceano Pacífico

    O que acontece ?  Aquecimento anormal das águas 

    Consequências ? Modifica o sistema climático de distribuição das chuvas e de calor

    -------------

    EFEITOS NO BRASIL :

    Região Norte –>  - chuvas nas porções leste e norte da Floresta Amazônica, causando estiagens cíclicas para a região da floresta e + casos de queimadas.

    Região Centro-Oeste -> + chuvas no verão e temperaturas + altas na 2ª metade do ano, quando já faz muito calor.

    Região Nordeste – secas severas nas áreas centrais e norte da região Nordeste, afetando a região ''Polígono das Secas''

    Sudeste – temperaturas + altas durante o inverno e + chuvas.

    Sul – chuvas torrenciais, muito acima das médias históricas para a região, temperaturas + altas 


ID
3462172
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O Auditor Independente exerce papel fundamental para assegurar credibilidade às informações financeiras de determinada empresa (entidade), ao opinar se as demonstrações financeiras preparadas pela sua administração representam adequadamente sua posição patrimonial e financeira e o seu desempenho e que a informação divulgada é completa. A auditoria da informação é essencial para a proteção dos usuários das demonstrações financeiras, aumenta a confiança, contribuindo para a eficiência do mercado. Em relação ao tema, analise os itens abaixo:


I. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis.

II. O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstrações contábeis. Esse julgamento é essencial para a condução apropriada da auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias.

III. O Auditor Independente exerce função social relevante, à medida que contribui para garantir o fortalecimento da confiança nas relações entre as empresas e todos os seus públicos de interesse: acionistas, investidores, governo e a sociedade como um todo.

IV. A suficiência e adequação das evidências de auditoria estão inter-relacionadas. A suficiência é a medida da qualidade de evidência de auditoria e a adequação se relaciona à medida do quantitativo das evidências.


Analisados os itens é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Quantidade SUFICIENTE

    Qualidade ADEQUADA

    Gabarito D

  • Quantidade SUFICIENTE

    QUAlidade ADEQUADA


ID
3462175
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação às normas vigentes de auditoria independente, emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, marque o conceito INCORRETO abaixo, oriundo da Resolução CFC 1.201/09:

Alternativas

ID
3462178
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Ainda em relação as normas vigentes de auditoria independente, emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, no tocante a interesses financeiros, analise os itens abaixo:


I. Um empréstimo ou uma garantia de empréstimo para membro da equipe de auditoria, para seu familiar imediato ou para a firma, concedido por cliente de auditoria que é banco ou instituição semelhante pode criar ameaça à independência. Se o empréstimo ou a garantia não é concedido segundo procedimentos, prazos e condições de financiamento normais, seria criada ameaça de interesse próprio tão significativa que nenhuma salvaguarda poderia reduzir a ameaça a um nível aceitável. Consequentemente, o membro da equipe de auditoria, seu familiar imediato ou firma não devem aceitar empréstimos e garantias nessas situações.

II. Se um empréstimo para uma firma é concedido por cliente de auditoria que é banco ou instituição semelhante segundo procedimentos, prazos e condições de financiamento normais, e ele é relevante para o cliente de auditoria ou para a firma que recebe o empréstimo, pode ser possível aplicar salvaguardas para reduzir a ameaça de interesse próprio a um nível aceitável. Um exemplo dessa salvaguarda é o auditor de firma em rede, que não está envolvido na auditoria e que não recebeu o empréstimo, revisar o trabalho.

III. Um empréstimo ou uma garantia de empréstimo para membro da equipe de auditoria ou para familiar imediato dessa pessoa, concedido por cliente de auditoria que é banco ou instituição semelhante cria ameaça à independência mesmo se o empréstimo ou a garantia for concedido segundo procedimentos, prazos e condições de financiamento normais. Exemplos desses empréstimos incluem hipotecas residenciais, saques a descoberto, financiamentos de automóveis e saldos de cartão de crédito.

IV. Um empréstimo ou uma garantia de empréstimo para membro da equipe de auditoria ou para familiar imediato dessa pessoa, concedido por cliente de auditoria que é banco ou instituição semelhante não cria ameaça à independência se o empréstimo ou a garantia for concedido segundo procedimentos, prazos e condições de financiamento normais. Exemplos desses empréstimos incluem hipotecas residenciais, saques a descoberto, financiamentos de automóveis e saldos de cartão de crédito.


Analisados os itens é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • III - INCORRETO

    120. Um empréstimo ou uma garantia de empréstimo para membro da equipe de auditoria ou para familiar imediato dessa pessoa, concedido por cliente de auditoria que é banco ou instituição semelhante NÃO cria ameaça à independência se o empréstimo ou a garantia for concedido segundo procedimentos, prazos e condições de financiamento normais. Exemplos desses empréstimos incluem hipotecas residenciais, saques a descoberto, financiamentos de automóveis e saldos de cartão de crédito.

    Fonte: NBC PA - DO AUDITOR INDEPENDENTE.

    https://cfc.org.br/wp-content/uploads/2018/04/Publicacao_NBC_PA_auditor_independente.pdf


ID
3462181
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Modernamente, as funções do auditor vão muito além do tradicional conceito de fiscalização. Além de averiguar e detectar eventuais falhas nos sistemas de controle e no plano de organização, o auditor se preocupa também com a manutenção desses sistemas, de forma que as não conformidades sejam minimizadas, atuando de maneira preventiva e apresentando sugestões para eventuais desvios (aplicação do conceito de Qualidade Total). No exercício da profissão os auditores, podem ser responsabilizados por erros, falhas, omissões e/ou dolo quanto à veracidade e a forma com que realizam o trabalho e emitem a sua opinião por intermédio do parecer de auditoria. Essa responsabilidade pode ser assim caracterizada, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    No exercício da profissão os auditores, podem ser responsabilizados por erros, falhas, omissões e/ou dolo quanto à veracidade e a forma com que realizam o trabalho e emitem a sua opinião por intermédio do parecer de auditoria.

    Essa responsabilidade pode ser assim caracterizada:

    • Trabalhista: No caso da auditoria interna.
    • Profissional: Nos casos de auditoria externa, no que diz respeito à contratação dos serviços a serem prestados.
    • Civil: No caso de informação incorreta no parecer do auditor e que venham a influenciar ou causar prejuízos a terceiros que se utilizem dessas informações.
    • Criminal: No caso de omissão ou incorreção de opinião expressa em parecer de auditoria, configurada por dolo, e que venham a influenciar ou causar prejuízos a terceiros que se utilizem dessas informações.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/noticias/auditoria-responsabilidade-etica.htm


ID
3462184
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre papéis de trabalho e documentação de auditoria, analise os itens abaixo:


I. O auditor deve documentar as questões que foram consideradas importantes para proporcionar evidência, visando a fundamentar seu parecer da auditoria e comprovar que a auditoria foi executada de acordo com as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.

II. Os papéis de trabalho constituem a documentação preparada pelo auditor ou fornecida a este na execução da auditoria. Eles integram um processo organizado de registro de evidências da auditoria, por intermédio de informações em papel, meios eletrônicos ou outros que assegurem o objetivo a que se destinam.

III. Os papéis de trabalho não devem incluir o juízo do auditor acerca de todas as questões significativas ou a conclusão a que chegou, mesmo nas áreas que envolvem questões de difícil julgamento.

IV. A extensão dos papéis de trabalho é assunto de julgamento profissional, visto que não é necessário nem prático documentar todas as questões de que o auditor trata. Entretanto, qualquer matéria que, por ser relevante, possa influir sobre o seu parecer, deve gerar papéis de trabalho que apresentem as indagações e as conclusões do auditor.


Analisados os itens é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gaba: C

    Se for relevante deve documentar.


ID
3462187
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Deve ser executada a avaliação de clientes recorrentes a cada contratação ou quando houver mudança relevante nas condições do mesmo ou no seu mercado de atuação. Um programa de verificação periódica da qualidade deve ser aplicado, no mínimo, a cada quatro anos. A aceitação ou manutenção do cliente deve ser continuamente reavaliada quanto às situações de risco potenciais para os auditores, devendo haver, nas condições de maior risco, a análise e aprovação de um segundo responsável técnico. Em sendo um único profissional o prestador de serviços de auditoria independente, deverá haver a aprovação de outro profissional habilitado. O programa deverá incluir a avaliação dos procedimentos administrativos e técnicos de auditoria independente, inclusive em relação à NBC P – 1, abrangendo, pelo menos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    INTERPRETAÇÃO TÉCNICA NBC T 11 - IT - 06 SUPERVISÃO E CONTROLE DE QUALIDADE

    31. O programa deverá incluir a avaliação dos procedimentos administrativos e técnicos de auditoria independente, inclusive em relação à NBC P – 1, abrangendo, pelo menos:

    a) o registro em CRC e a afiliação a entidades de classe;

    b) o recrutamento do pessoal técnico;

    c) o treinamento do pessoal técnico;

    d) a contratação dos serviços pelos clientes;

    e) a comparação de horas disponíveis do quadro técnico com as horas contratadas;

    f) os procedimentos sobre independência; e

    g) as instalações dos escritórios.


ID
3462193
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, no que se refere à ordem econômica e financeira, julgue os itens a seguir:


I- A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

II- Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo aquele determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

III- Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.


Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Segundo a CF/88:

    Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros. (Item I)

    Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. (Item II)

    O erro é que a alternativa trocou a palavra ESTE por AQUELE.

    Art. 175. Incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. (Item III)

    Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Olá, pessoal! Temos aqui uma questão para analisar assertivas a fim de encontrar aquelas compatíveis com a Constituição. Vejamos:

    I - Art. 172, assertiva correta:

    "Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.";

    II - Art. 174, ocorre uma troca de palavras para alternar o sentido da redação do art. 174. No caso, a troca do pronome "este" da redação do artigo por "aquele" (ERRADA);

    III -  Art. 175, correta:

    "Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. ".


    Com isso, temos como corretas as assertivas I e III.

    GABARITO LETRA A.
  • Que maldade, nossa o tal do concurseiro tem que achar agulha no palheiro mesmo, mais o gabarito e o comentário está perfeito


ID
3462202
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a legislação ambiental vigente no Brasil, podemos afirmar que poderá ser caraterizado um crime ambiental a seguinte ação:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Lei 9.605/98

    A) Retirada de azulejos portugueses do tempo da colonização da fachada de um imóvel localizado no centro histórico da cidade, para pintá-la com a cor da tendência atual.

    Art. 63. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida:

    B) Fazer a prática de grafite, consentida pelo proprietário, em determinado imóvel com a finalidade de trazer embelezamento do mesmo.

    Art. 65. Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano:

    § 2º  Não constitui crime a prática de grafite -> Desde que cumprindo a legalidade.

    C) Abate de um animal silvestre da fauna brasileira a fim de saciar a fome do agente em caso de necessidade

    Art. 37Não é crime o abate de animal, quando realizado:

    I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família;

    D) Explorar economicamente floresta nativa quando necessária à subsistência imediata pessoal do agente ou de sua família.

    Art. 50-A. Desmatar, explorar economicamente ou degradar floresta, plantada ou nativa, em terras de domínio público ou devolutas, sem autorização do órgão competente: 

    § 1 Não é crime a conduta praticada quando necessária à subsistência imediata pessoal do agente ou de sua família

    OBSERVAÇÃO: QUESTÃO RESPONDIDA PELO Baby Yoda

  • GAB: A

    Seção IV

    Dos Crimes contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural

    Art. 63. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida:

    Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

  • do jeito que as coisas estão hj...

  • Questão repetida pela enésima vez

  • patrimônio histórico cultural tombado deve ser preservado sua originalidade...


ID
3462205
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Um fiscal em campo se deparou com uma substância desconhecida, mas com características de inflamabilidade que estava em local exposto ao sol e sem devida proteção de isolamento. No ato da atuação o fiscal poderá informar em seu registro que a substância em questão é classificada como:

Alternativas
Comentários
  • ABNT NBR 10007

    4.2.1 Resíduos classe I - Perigosos

    Aqueles que apresentam periculosidade, conforme definido em 3.2, ou uma das características descritas em

    4.2.1.1 a 4.2.1.5, ou constem nos anexos A ou B.

    4.2.1.1 Inflamabilidade


ID
3462208
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Para a obtenção da Licença Prévia por empresas brasileiras ou estrangeiras para exercer atividades modificadoras do meio ambiente com impactos potencialmente significativos, a legislação prevê a elaboração, pelo empreendedor:

Alternativas

ID
3462211
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Leia a notícia abaixo:


A COMLURB retirou 21,8 toneladas de peixes mortos da Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio, até o fim da manhã desta sexta-feira (21).

Na manhã de quinta, uma grande quantidade de peixes mortos boiando chamou a atenção de quem passava pelo local. Segundo o biólogo Mario Moscatelli, as mortes dos peixes podem ter sido causadas por um conjunto de fatores.

"A princípio, você tem lançamento de esgoto, tem o canal do Jardim de Alah que está assoreado e não está havendo troca de água. E esse maçarico ligado. Eu já entrei aqui dentro da água e a água parece banho-maria. Não tem oxigênio para os peixes e o bicho está morrendo", explicou o biólogo.

Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/12/21/toneladas-de-peixes-mortos-sao-retirados-da-lagoa-rodrigo-de-freitas.ghtml em 10/02/2019


Esse fenômeno é muito conhecido pelos biólogos e piora significativamente em dias onde as temperaturas são elevadas. O processo no qual levou a mortandade elevada dos peixes é chamada de:

Alternativas

ID
3462217
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Estudos mostram que a Pirólise é um dos melhores tratamentos que se pode dar para os resíduos sólidos hospitalares. A Pirólise consiste na:

Alternativas

ID
3462220
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

“Essas medidas têm por finalidade reconstruir o cenário precedente à ocorrência de um evento danoso sobre o recurso ambiental destacado nos meios físico, biótico e antrópico, por meio de atividades de controle ou de erradicação do agente provocador do impacto.” Podemos classificar as medidas referendadas no texto como sendo:

Alternativas
Comentários
  • Medidas Mitigadoras Corretivas

    Visam restabelecer a situação anterior à ocorrência de um evento adverso sobre o item ambiental destacado nos meios físico, biótico e antrópico, através de ações de controle ou de eliminação/controle do fator provocador do impacto.

  • Medidas Mitigadoras Preventivas: estas têm como principal objetivo erradicar ou minimizar ocorrências que se revelem com capacidade de causar danos aos elementos ambientais do meio natural – biótico, físico e antrópico. A medidas preventivas procuram preceder os impactos negativos.

    Medidas Mitigadoras Corretivas: têm por finalidade reconstruir o cenário precedente à ocorrência de um evento danoso sobre o recurso ambiental destacado nos meios físico, biótico e antrópico, por meio de atividades de controle ou de erradicação do agente provocador do impacto.

    Medidas Mitigadoras Compensatórias: são as medidas que visam à reposição dos patrimônios socioambientais lesados, em virtude das atividades indiretas ou diretas do empreendimento. São alguns exemplos destas medidas: o plantio compensatório de mudas pela necessidade de supressão vegetal, a aquisição de áreas de reserva ambiental pela empresa, as atividades ambientais junto à população local.


ID
3462223
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

“Normalmente é um lixão coberto de terra. Não tem proteção do solo e contamina os lençóis freáticos. O fato de o problema não ser visível faz desse caso uma solução muitas vezes até pior que o lixão. Já que funciona como um tumor que causa prejuízos à natureza por baixo da terra e não é visível. Fatalmente os problemas de poluição aparecerão um dia, quem sabe com epidemias difíceis de controlar. Caso não tenham um sistema de coleta de gases, oferecem risco grande de explosão. Como não possui isolamento inferior do solo, pode também contaminar os lençóis freáticos. Assim como os lixões devem ser exterminados.”

Fonte: https://portalresiduossolidos.com/disposicao-final-ambientalmente-adequada-de-rejeitos em 22/12/2018


O ambiente descrito é mais bem classificado como sendo:

Alternativas
Comentários
  • ITEM C - Aterro Controlado

  • Aterro Controlado é a resposta ,pois na questão fala de não existir um sistema de coleta de gases. Já no aterro sanitário há um sistema de drenagem de chorume.


ID
3462226
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nossa constituição apresenta em seu capítulo VI os regulamentos sobre o Meio Ambiente em seu artigo 225 é apresentado algumas cláusulas pétreas. Dentre elas temos em sua redação original:

Alternativas
Comentários
  • a) Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica próprias, de acordo com suas limitações técnicas. ERRADA = art. 225, §2º, CF (§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei).

    b) As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas jurídicas, excluindo-se pessoas físicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. ERRADA = art. 225, §3º, CF (§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas FÍSICAS ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados).

    c) A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense, Zona Costeira e a Caatinga são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. ERRADA = art. 225, §4º, CF (§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. *o dispositivo não cita Caatinga

    d) As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas. CORRETA = redação do art. 225, §6º,CF.

  • Resposta letra D

    A) Art 225 - § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

    B) Art 225 - § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

    C) Art 225 - § 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.  

  • Os colegas me corrijam se eu estiver errado: Em direito constitucional brasileiro a matéria de meio-ambiente não está incluída como cláusula pétrea. Assim, o examinador parece que está mal informado.

  • Essa é IPSIS LITTERIS de verdade! PQP.

    O erro da letra C está na INCLUSÃO da CAATINGA, que NÃO está presente no artigo 225, § 4º.

  • GABARITO D!

    § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

  • Gabarito: D

    A) Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica próprias, de acordo com suas limitações técnicas.

    Art. 225

    § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

    B) As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas jurídicas, excluindo-se pessoas físicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

    Art. 225

    § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

    C) A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense, Zona Costeira e a Caatinga são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

    Art. 225

    § 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.  

    D) As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

    Art. 225, §6º, CF88.

  • Olá, pessoal!

    A questão em tela cobra do candidato um conhecimento constitucional sobre o direito do meio ambiente, explicitando que a resposta na verdade é a letra seca do art. 225 da CF.

    Vejamos então o que nos diz o referido artigo 225 e seu § 6º:

    "§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas. ".

    GABARITO LETRA D.
  • Gab D

    Usinas = LEI FEDERAL

    praticas desportivas com animais = LEI ESPECÍFICA

    outros casos = LEI


ID
3462229
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Quando uma comunidade é atingida pelo rompimento de uma barragem como foi o caso recente de Brumadinho, os responsáveis podem ser condenados a reparar, financeiramente, os danos morais e materiais da coletividade atingida. Esse tipo de ação também pode ser movida com o objetivo de obrigar o réu a corrigir o ato praticado ou, no caso de omissão, a tomar determinada providência. Para que isso ocorra deve-se dar entrada na justiça em uma:

Alternativas

ID
3462232
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

A poluição do ar é um grande problema que vem afetando o nosso planeta, causando problemas ao ambiente e aos seres vivos. Destacamos como agentes poluidores os carros, as indústrias e a queima de combustíveis fosseis que lança na atmosfera produtos tóxicos. O monóxido de carbono quando inalado pode se ligar a hemoglobina formando:

Alternativas

ID
3462235
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Na região sudeste, nos meses do inverno, há um aumento dos poluentes do ar. Geralmente, as camadas inferiores do ar atmosférico são mais quentes do que as superiores; o ar quente, menos denso sobe levando os poluentes e é substituído por ar frio. Já nos meses de junho a agosto, geralmente as camadas interiores ficam mais frias e densas; logo o ar não sobe com facilidade e a concentração de poluentes aumenta.


O texto acima pretende mostrar o fenômeno:

Alternativas
Comentários
  • ITEM D


ID
3462238
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

O lixo é produzido em todas as cidades, e existem formas adequadas para o descarte desses resíduos que trará benefícios ao ambiente e a população. Os restos de alimentos, os lixos hospitalares, e os resíduos sólidos devem ser encaminhados respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Usina de compostagem, incineração e reciclagem.

  • ITEM C

  • item D


ID
3462241
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

A coleta de resíduos sólidos ainda tem muito a melhorar. Embora exista local onde o lixo seja coletado com triagem de resíduos, em muitos lugares mesmo tendo sido feito essa coleta seletiva inicial pela população, no momento da coleta feita pelos "caminhões de lixo" os componentes já triados acabam por misturar-se novamente dentro do caminhão. Uma forma de melhorar imediatamente o sistema de coleta de resíduos sólidos no Brasil, tornando-o mais eficaz e eficiente, seria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Embora exista local onde o lixo seja coletado com triagem de resíduos, em muitos lugares mesmo tendo sido feito essa coleta seletiva inicial pela população, no momento da coleta feita pelos "caminhões de lixo" os componentes já triados acabam por misturar-se novamente dentro do caminhão.

    O texto fala que a coleta seletiva ocorre e a principal falha no sistema é a coleta feita por "caminhões de lixo" normais. O que mostra a falha do sistema.


ID
3462244
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Em grandes centros urbanos o esgoto ainda não é despejado de forma correta, os dejetos são lançados de forma inatura nos lagos e rios nas cidades. Assinale o que pode acontecer para ocasionar a morte de animais devido à quantidade excessiva e matéria orgânica.

Alternativas
Comentários
  • Proliferação de seres aeróbicos, ocasionando a diminuição da concentração de oxigênio dissolvido na água.

  • ITEM B


ID
3462247
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

A Lista Oficial de Espécies Ameaçada de Extinção encontra-se atualmente em qual afirmativa abaixo:

Alternativas
Comentários
  • PORTARIA IBAMA Nº 221/90: Corrige a grafia dos nomes impressos incorretamente na Portaria nº 1.522, de 19 de dezembro de 1989

    PORTARIA IBAMA Nº 69/03: Dispõe sobre a permissão de cultivo de moluscos no litoral Sudeste e Sul, exclusivamente aos empreendimentos, atualmente, em comprovada operação, mediante assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta, conforme modelo anexo.

    PORTARIA IBAMA Nº 85/03: Proíbe, anualmente, de 1º de dezembro a 30 de março, o exercício da pesca de qualquer categoria e modalidade, e com qualquer petrecho, nas bacias hidrográficas dos rios Pindaré, Maracaçumé, Mearim, Itapecuru, Corda, Munim, Turiaçu, Flores, Balsas e Grajaú, bem como, em igarapés, lagos, barragens e açudes públicos do Estado do Maranhão.

    PORTARIA IBAMA Nº 1.522/89: Dispõe sobre a Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.


ID
3462250
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

De acordo com as riquezas dos recursos hídricos uma crise de água poderia ser motivada pela:

Alternativas
Comentários
  • ITEM C - Degradação das águas e desperdício no consumo


ID
3462253
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

De acordo com as técnicas e os estudos que pretendem diminuir os impactos ambientais são cada vez mais comuns tais como:

Alternativas
Comentários
  • ITEM D

  • pergunta estranha, tive que ler 4x kkkkk


ID
3462256
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

O território brasileiro passa por diversos impactos ambientais que prejudicam os seres vivos daquele ambiente. De acordo com o instituto brasileiro de geografia e estatística quais três problemas ambientais são mais encontrados no Brasil? Indique a alternativa que fala desses problemas.

Alternativas

ID
3462259
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

A coleta seletiva do lixo constitui em separar o lixo em grupos distintos, cada um com tipos de lixo correspondente com sua classificação. Os resíduos orgânicos, plásticos, papelão, vidro são descartados respectivamente em quais cestos:

Alternativas
Comentários
  • AZUL: papel, papelão;

    VERMELHO: plástico;

    VERDE: vidro;

    AMARELO: metal;

    PRETO: madeira;

    LARANJA: resíduos perigosos;

    BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;

    ROXO: resíduos radioativos;

    MARROM: resíduos orgânicos;

    CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.

  • ITEM A

  • Meu sonho cair uma questão dessas na minha prova kkkkkkk


ID
3463564
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

O tratamento de Resíduos Sólidos consiste em um conjunto de métodos, operações e uso de tecnologias apropriadas a fim de mitigar o impacto negativo sobre a saúde humana e o meio ambiente, podendo inclusive transformá-los em um fator de geração de renda como a produção de insumos reciclados. O tratamento mais utilizado no Brasil é:

Alternativas
Comentários
  • Correto Everton, porém a palavra roubo é antecedido do artigo "O", indicando não ser um verbo.

  • Correto Everton, porém a palavra roubo é antecedido do artigo "O", indicando não ser um verbo.


ID
3465184
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.


Falando de responsabilidades em relação a fraude, no contexto da auditoria das demonstrações contábeis, marque o item INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    Na obtenção de segurança razoável, o auditor tem a responsabilidade de manter atitude de ceticismo profissional durante a auditoria, considerando o potencial de burlar os controles pela administração, e de reconhecer o fato de que procedimentos de auditoria eficazes na detecção de erros podem não ser eficazes na detecção de fraude.

  • A detecção absoluta de fraude e erro nunca é garantia do auditor. A intenção é sempre reduzir ao máximo. Gabarito letra C.

ID
3465280
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme as disposições constitucionais a respeito do sistema tributário nacional, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    A resposta para as alternativas se encontram na CF/88.

    ALTERNATIVA A INCORRETA - Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo. 

    Atenção com esse artigo, porque há diferença entre lei complementar (estados, DF e municípios) e lei ORDINÁRIA (União) com competência para atingir os mesmos fins.

    ALTERNATIVA B CORRETA - Art. 152 . É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

    ALTERNATIVA C INCORRETA - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    § 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. 

    ALTERNATIVA D INCORRETA - Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo. 

    b) CERTO: Art. 152 . É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

    c) ERRADO: Art. 150. § 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. 

    d) ERRADO: Art. 148. Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

  • Olá, pessoal! A questão em tela cobra do candidato um conhecimento da letra seca da Constituição. Neste sentido, analisemos cada uma das alternativas a fim de encontrar a correta.

    a) Art.146 - A, no caso, o certo seria lei complementar e não ordinária (ERRADA);

    c) Art. 150, § 7º, o erro da alternativa é dizer que a lei poderá atribuir a sujeito ativo, quando na verdade é ao sujeito passivo (ERRADA);

    d) Art. 148, parágrafo único, na verdade a despesa será sim vinculada, no caso, à despesa que fundamentou sua instituição (ERRADA);

    GABARITO LETRA B  Basicamente uma transcrição do art. 152:

    "Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino".


ID
3465283
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos princípios fundamentais da Constituição Federal, julgue os itens a seguir:


I- A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

II- Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a soberania, a independência nacional e a não intervenção.

III- São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.


É CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a o único item falso é segundo, veja:

    II- Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a soberania, a independência nacional e a não intervenção.

    Soberania - Trata-se de um fundamento da RFB, previsto no art. 1º de nossa CF

    A independência nacional e a não intervenção - Previstos no art. 4º de nossa CF, tratam-se de princípios que regem as relações internacionais do Brasil.

    Qualquer erro, avise!

  • GABARITO: A

    I - CERTO: Art. 4º. Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    II - ERRADO: Objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil – Art. 3º da CF/88

    Mnemônico: Com Garra Erra Pouco

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; Com

    II – garantir o desenvolvimento nacional; Garra

    III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; Erra

    IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Pouco

    III - CERTO: Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • PRINCÍPIOS são diferentes de FUNDAMENTOS!

    Artigo 1 ao 4 são PRINCÍPIOS.

    Artigo 1 são FUNDAMENTOS.

  • Sei que tu já sabe , mas vamos relembrar..

    Objetivos:

    Con ga er pro

    Construir uma sociedade Livre Justa e solidária

    Garantir o desenvolvimento nacional

    Erradicar a pobreza e a marginalização...

    Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre princípios fundamentais.

    Análise das assertivas:

    Assertiva I - Correta! Art. 4º, parágrafo único, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações".

    Assertiva II - Incorreta. A soberania é fundamento da República e a independência e não intervenção são princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais. Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; (...)". Art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação". Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; (...) IV - não-intervenção; (...)".

    Assertiva III - Correta! Art. 2º, CRFB/88: "São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (a assertiva II é falsa).

  • GAB: A

    I- CORRETA: Art 4º Parágrafo único: A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    II- INCORRETA: Art 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I- CONstruir uma sociedade livre, justa e solidaria;

    II- GArantir o desenvolvimento nacional;

    III- ERRAdicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV- PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Mnemônico 1º: CON-GA-ERRA-PRO

    Mnemônico 2º: Verbos no infinitivo

    OBS: Soberania: fundamento. Art 1º, inc: I

    Independência nacional e Não-intervenção: princípios regidos nas suas relações internacionais. Art 4º, incs: I e IV (respectivamente).

    III- CORRETA: Art 2º: São poderes da união, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • princ. fund. da cf. objetivo

    CONSTRUIR.....

    GARANTIR.....

    ERRADICAR.....

    PROMOVER....

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!

  • Trata-se de questão acerca dos princípios fundamentais.

    I- A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    CERTO. Art. 4º Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    II- Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a soberania, a independência nacional e a não intervenção.

    ERRADO. Trata-se de fundamento da RFB, não objetivo.

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    III- São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    CERTO. Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra A.

  • A RFBR buscará a integração do "CESPE" dos povos da América latina, para a formação da comunidade latino-americana.

    Cultural

    Econômica

    Social

    Política

  • TÍTULO I

    Dos Princípios Fundamentais

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    Fundamentos

    I - a soberania

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    V - o pluralismo político

    Poder constituinte

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Diretamente

    Plebiscito

    Referendo

    Iniciativa popular

    Indiretamente

    Representantes eleitos

    Tripartição dos poderes

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    Objetivos fundamentais

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Princípios nas relações internacionais 

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional

    II - prevalência dos direitos humanos

    III - autodeterminação dos povos

    IV - não-intervenção

    V - igualdade entre os Estados

    VI - defesa da paz

    VII - solução pacífica dos conflitos

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    X - concessão de asilo político

    Integração econômica, política, social e cultural

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • ART 3 - OBJETIVO da República Federativa do Brasil.

    CONGA PROMOVE ERRADICAR A POBREZA.

    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária.

    GArantir o desenvolvimento nacional.

    PROMOVE o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    ERRADICAR A POBREZA e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.