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Prova CONSULPAM - 2019 - Prefeitura de Viana - ES - Auditor Fiscal de Meio Ambiente - Engenheiro Químico


ID
3424567
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

A respeito dos seus propósitos gerais ou específicos, somente é CORRETO afirmar que o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Relata com certa ironia o surgimento da Escola Superior de Guerra e revela as razões ocultas de sua criação (=a ironia está em se dizer o contrário do que se quer dar a entender, o autor aponta diversos motivos que mostram que a ESG era, na verdade, um lugar negativo, produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. 

  • GABARITO D

    Os trechos destacados levam ao gabarito :

    “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964.

    Bons estudos!

  • viva a PM !!


ID
3424570
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

Conforme seu vocabulário e suas estruturas linguísticas, é CORRETO afirmar que o texto:

Alternativas
Comentários
  • Existe forte presença de verbos de verbos no passado, mas ele não estava lá, apenas narra. Não apresenta termos de texto acadêmico, nem vocabulário técnico e sofisticado

  • gabarito (D)

    Constitui um registro de fatos, em que são apresentados eventos dos quais o autor não tomou parte ativa, mas sobre os quais emite juízos.

  • Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. (creio que esse trecho demostre um foco de juízo de valor)

  • Eu acertei .meu Deusssss eu acertei.caramba


ID
3424573
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

Conforme o que se enuncia no texto, é correto afirmar somente que a Escola Superior de Guerra:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo o texto: A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão [...] Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de ?escola do blá-blá-blá?. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. 

    ? Ou seja, não teve resultados satisfatórios e era vista negativamente pela cúpula governamental devido à ameaça à democracia.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • QUE QUESTÃO MAIS CHATA DE LER AFF

  • [...]  Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”.

  • Creeeeeedo que questão chata, banca , tudo chato ....

  • Texto horroroso de se ler, grande, chato, mas faz parte.

  • Vai da certo Guerreiros!!!

  • GABARITO C

    Não estava em acordo com a ordem política.

    Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”.

    Bons estudos!

  • Texto extenso, leitura cansativa, mas esse tipo de questão que te coloca pra dentro, pra cima guerreiros(as)!!

    Lembre-se: não desista dos seus sonhos :)

  • LETRA C


ID
3424576
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

Assinale a alternativa em que a substituição da palavra destacada pela palavra entre parênteses mantém a correção gramatical e os sentidos do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do PANORAMA (cenário) internacional [...]? ? ambos termos são sinônimos (=apresentam significado semelhante, paisagem, cena, cenário, espetáculo, horizonte, painel).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • E aquela trema ali em consequência é erro do QC ou seria um erro proposital na questão da prova feito pela banca?

  • Letra A - Errada

    Pernóstico é antônimo de modesto.

    Letra B - Errada

    Mutirão = mobilização coletiva para auxílio mútuo de caráter gratuito.

    Colegiado = órgão onde os participantes tem poderes iguais.

    Letra C - Errada

    Redundante = é algo excessivo, dito muitas vezes.

    Contraditório = algo que tem sentido contrário

    Letra D - Gabarito

  • Assertiva D

    “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma conseqüência do PANORAMA (cenário) internacional [...]”

  • Gab D.

    pernóstico: adjetivo substantivo masculino

    que ou aquele que é presumido, afetado, pretensioso.

  • Em relação ao item D).

    “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma conseqüência do PANORAMA (cenário) internacional [...]”

    = ( paisagem, cena, cenário, espetáculo, horizonte, painel)

  • LETRA D

  • foco e constancia q a vitória é certa!!

  • eu marquei errado porque essa trema ai me deixou muito na dúvida, como que um gabarito de 2019 usa trema


ID
3424579
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

A propósito da estrutura morfossintática do primeiro período do texto, é CORRETO afirmar somente que: “Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança.”

Alternativas
Comentários
  • a ordem está invertida, já que a ordem correta de uma frase é S + V + C. no entanto, longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior funciona como adjunto adverbial. Logo, a frase correta seria : mas também de um desejo dos ministros de manter os oficiais de muita capacidade e pouca confiança longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior

  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança.?

    ? manter longe alguma coisa (=os oficiais de muita capacidade e pouca confiança ? objeto direto, trata-se de um complemento verbal não preposicionado).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • DÚVIDA: Mas a pergunta ao verbo nao deveria ser - manter quem-, já que a resposta e os oficiais...

  • Questãozinha maldosa...

  • longe dos comandos - complemento nominal - um exemplo pelo qual a letra D está errada.

  • GABARITO C.

    A ordem é Sujeito/Verbo/Complemento, então ao trocarmos a ordem ficaria: mas também de um desejo dos ministros de manter os oficiais de muita capacidade e pouca confiança longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior.

    Manter (verbo) -> Manter algo ou alguém (os oficiais de muita capacidade e pouca confiança). Portanto, objeto direto.

  • Vamos analisar ...

    A) O termo “pelo pernóstico apelido de Sorbonne” desempenha a função de agente da passiva.

    Para que eu possa atribuir a função de agente da passiva eu preciso de uma estrutura de uma voz passiva com verbo de ligação.

    Agente da Passiva é o termo que indica quem ou o que executa a ação de um verbo na voz passivaEsse termo vem sempre depois de preposição.

    Compare as orações na voz ativa e passiva:

    João comprou a vitamina.

    A vitamina foi comprada por João.

    B)

    um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança.”

    Não temos um complemento de verbo , mas de nome. Desejo é substantivo abstrato e necessita de complemento..

    C) Manter longe alguém =OD= os oficiais (..)

    D) podemos sim;

    desejo de manter longe, interesse da cúpula militar (..)

    Bons estudos!

  • LETRA C


ID
3424582
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

O sentido assumido pela expressão destacada está corretamente indicado somente no item:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG [...]? (tempo)

    ? Temos a conjunção subordinativa temporal "enquanto" dando início a uma oração subordinada adverbial temporal (=expressa exatamente o valor de tempo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Acredito ser:

    A) Temporal

    B)Adversativa

    C)Causa

    D)Temporal.

    Estudar tipos de orações, conjunções e advérbios.

  • A "D" não é explicativa?

  • Gabarito A

    A) Enquanto : conjunção subordinativa temporal.

    B) Mas : conjunção coordenativa adversativa.

    C) Ao dar título = oração temporal reduzida de infinitivo.

    Ao + infinitivo = tempo. Ex: ao chegar,avise.

    Por + infinitivo = causa. Ex: por ser muito capacitado,ganhava muito dinheiro.

    D) Em março(...),discursando...(...)oração subordinada temporal reduzida de gerúndio.

    Em março de 1946,enquanto discursava na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos

    Complementando:

    É praxe que as adverbiais reduzidas iniciadas pelas preposições ao, a, para, por, sem

    sejam, respectivamente, de tempo, condição, finalidade, causa e concessão/condição:

    ->Ao entrar, faça silêncio. TEMPO.

    ->A persistirem os sintomas,o médico deverá ser consultado.CONDIÇÃO.

  • LETRA A


ID
3424585
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

O elemento coesivo destacado tem seu referente corretamente indicado somente no item:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora ? temos o pronome oblíquo átono retomando o termo "Sorbonne" (=criou alguma coisa ? a Sorbonne).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • pra que um exagero de texto dessa banca

  • Fui pela eliminação.

  • Esse tipo de texto que n inúmera as linhas e as dar como referência aos alunos é uma porcaria.

  • Esse tipo de texto que n inúmera as linhas e as dar como referência aos alunos é uma porcaria.

  • Esse tipo de texto que n inúmera as linhas e as dar como referência aos alunos é uma porcaria.

  • Esse tipo de texto que n inúmera as linhas e as dar como referência aos alunos é uma porcaria.

  • Esse tipo de texto que n inúmera as linhas e as dar como referência aos alunos é uma porcaria.

  • Não custava nada enumerar as linhas do texto.

  • A) "NELES": refere-se aos oficiais.

    B) "A criou": refere-se à ESG ou Sorbonne. (gabarito da questão)

    C) OFERECIA-SE: refere-se que a própria ESG ofereceu-se.

    D) A PRIMEIRA: refere-se à primeira expressão de Winston Churchill: Cortina de Ferro, a segunda expressão foi Guerra Fria.

    Obs.: Questão deu muito trabalho, além de ser uma leitura extensa e por não estar enumerado. Concordo plenamente com a opinião dos colegas, mas banca quando quer eliminar faz de tudo. Preparemo-nos. Espero ter ajudado.

  • gab: B

    A) "NELES": refere-se aos oficiais.

    B) "A criou": refere-se à ESG ou Sorbonne. (gabarito da questão)

    C) OFERECIA-SE: refere-se que a própria ESG ofereceu-se.

    D) A PRIMEIRA: refere-se à primeira expressão de Winston Churchill: Cortina de Ferro, a segunda expressão foi Guerra Fria.

    " QUANDO PENSAR EM DESISTIR , LEMBRE-SE PORQUÊ COMEÇOU. "

    FOCO , PACIÊNCIA E FÉ!

    Bons Estudos!

  • O pior de ser um texto extenso, é ter que ler no computador. A leitura fica ainda mais difícil.

  • Responder é fácil, difícil é encontrar os trechos.

  • LETRA B

  • Respondendo essa questão pelo computador, usei a ferramenta ctrl + F, mas se fosse no dia da prova, seria bem mais difícil. Complicado

  • Um texto desse tamanho e não colocar a referência da linha. Aff!

  • A banca com preguiça de referenciar as linhas e eu com preguiça de ler


ID
3424588
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

O item inteiramente CORRETO quanto à grafia vigente das palavras é:

Alternativas
Comentários
  • A questão pede o item correto quanto à grafia.

    Letra A incorreta pois logo no início ela traz uma palavra no singular em seguida com o verbo no plural : O CCAD têm. O correto seria : O CCAD tem ....

    Letra B incorreta pois traz a palavra PESPECTIVAS . O correto seria PERSPECTIVAS.

    Letra D incorreta pois traz a palavra industrial com acento agudo e a palavra não possui.

    GABARITO LETRA C

  • GABARITO: LETRA C

    A) O CCAD têm como objetivo preparar a comunidade de aquisição de defesa do Brasil e uma de suas primeiras iniciativas foi a realização do 1º Seminário de Gestão de Aquisição de Defesa (SEGAD), em novembro de 2018 ? O correto é "tem" (=singular).

    B) Com o tema ?Pespectivas e Novos Desafios para a Gestão da Aquisição de Defesa no Brasil? e painéis ministrados por personalidades internacionais e brasileiras, o seminário abordou temas diretamente ligados aos procedimentos de aquisição das Forças Armadas ? o correto é "perspectivas".

    C) O evento contou com a participação dos principais gestores da comunidade de aquisição em defesa do Brasil envolvidos direta ou indiretamente na gestão de processos de obtenção de sistemas de armas por aquisições diretas (compras) ou por intermédio de projetos sustentáveis de pesquisa, de desenvolvimento tecnológico e de capacitação industrial.

    D) O objetivo do SEGAD foi mapear caminhos para o crescimento, sustentabilidade e proteção da base científica, tecnológica e indústrial voltada para a Defesa (BCTID), e valorizar o papel central da comunidade na inovação dos processos de gestão ? o correto é "industrial".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Tem que ter olhos de águia!

  • Não dá para enxergar esse Pespectivas na hora da prova não! kkkkkkk

  • Eu acertei ! Mas não tinha visto nenhum desses erros! kkkk

    #segueofluxo

  • Jogo de caça erros.

  • Tem que ler com bastante calma e atenção pra conseguir ver os erros e acertar a questão!

  • prova pra juiz?

  • a) O CCAD têm como objetivo preparar a comunidade de aquisição de defesa do Brasil e uma de suas primeiras iniciativas foi a realização do 1º Seminário de Gestão de Aquisição de Defesa (SEGAD), em novembro de 2018.

    TEM --> singular

    TÊM --> plural

    b) Com o tema “Pespectivas e Novos Desafios para a Gestão da Aquisição de Defesa no Brasil” e painéis ministrados por personalidades internacionais e brasileiras, o seminário abordou temas diretamente ligados aos procedimentos de aquisição das Forças Armadas.

    Perspectiva. Não consegui enxergar esse erro ortográfico.

    c) O evento contou com a participação dos principais gestores da comunidade de aquisição em defesa do Brasil envolvidos direta ou indiretamente na gestão de processos de obtenção de sistemas de armas por aquisições diretas (compras) ou por intermédio de projetos sustentáveis de pesquisa, de desenvolvimento tecnológico e de capacitação industrial. GABARITO

    d) O objetivo do SEGAD foi mapear caminhos para o crescimento, sustentabilidade e proteção da base científica, tecnológica e indústrial voltada para a Defesa (BCTID), e valorizar o papel central da comunidade na inovação dos processos de gestão.

    Indústria --> palavra paroxítona terminada em ditongo crescente, logo a acentuação se justifica.

    Industrial --> palavra oxítona terminada em L não é acentuada.

  • questão muito boa! tem que prestar bastante atenção nos itens !

  • A ortografia trata da escorreita grafia das palavras, isto é, consoante aos padrões normativos do idioma. Inspecionemos as alternativas:

    a) O CCAD têm como objetivo preparar a comunidade de aquisição de defesa do Brasil e uma de suas primeiras iniciativas foi a realização do 1º Seminário de Gestão de Aquisição de Defesa (SEGAD), em novembro de 2018.

    Incorreto. É inoportuna a presença do acento diferencial na forma verbal "tem", visto o sujeito ser termo no singular;

    b) Com o tema “Pespectivas e Novos Desafios para a Gestão da Aquisição de Defesa no Brasil” e painéis ministrados por personalidades internacionais e brasileiras, o seminário abordou temas diretamente ligados aos procedimentos de aquisição das Forças Armadas.

    Incorreto. Grafou-se inadvertidamente "pespectivas" no lugar de "perspectivas";

    c) O evento contou com a participação dos principais gestores da comunidade de aquisição em defesa do Brasil envolvidos direta ou indiretamente na gestão de processos de obtenção de sistemas de armas por aquisições diretas (compras) ou por intermédio de projetos sustentáveis de pesquisa, de desenvolvimento tecnológico e de capacitação industrial.

    Correto. Não houve lesão à ortografia;

    d) O objetivo do SEGAD foi mapear caminhos para o crescimento, sustentabilidade e proteção da base científica, tecnológica e indústrial voltada para a Defesa (BCTID), e valorizar o papel central da comunidade na inovação dos processos de gestão.

    Incorreto. Grafou-se inadvertidamente "indústrial" no lugar de "industrial". Não recebe acento essa oxítona.

    Letra C

  • Só consegui encontrar o erro na letra a, b e d passaram totalmente despercebidas. Realmente questões de português bem difíceis, necessário muita atenção.

  • Acho que tô cansada... não consegui ver os erros das letras b e d. :/

  • Sinceramente, marquei a C sem encontrar o erro da D. Mas deu certo!

  • Questão chata p/ caramba, mas tem de ter atenção.

  • Questão capciosa, essa banca adora questões assim, tem que olhar palavra por palavra....


ID
3424591
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

Assinale a única alternativa cuja sentença está inteiramente correta quanto à pontuação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) A Escola Superior de Guerra (ESG) inaugurou, nesta terça (22/01) o Centro de Capacitação em Aquisição de Defesa (CCAD), no edifício Juarez Távora. Chefiado pelo General de Brigada Mauro Guedes Ferreira Mosqueira Gomes, o Centro vinha sendo planejado desde junho de 2018 ? inaugurou alguma coisa (=objeto direto separado incorretamente do verbo pela vírgula).

    B) ?Vi uma mensagem do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas que acho que cabe para o CCAD: ?Juntos somos mais fortes?. A proposta do CCAD é essa: trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa. É uma sinergia?, explicou o general Mosqueira.

    C) O Comandante da ESG, General de Exército Décio Luís Schons, ressaltou que a ideia de criação do Centro, veio do General de Exército Joaquim Silva e Luna, quando ainda era Secretário-Geral do Ministério da Defesa ? o quê veio? A ideia (=vírgula separando incorretamente o sujeito de seu verbo).

    D) Estiveram presentes na cerimônia de inauguração o Subcomandante da Escola, Vice-Almirante Carlos Frederico Carneiro Primo, o Assistente Militar do Exército na ESG, General de Brigada José Ricardo Vendramin Nunes oficiais generais, chefes de divisão e a equipe do CCAD ? faltou uma vírgula para separar o aposto explicativo em destaque.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Não vou somente justificar este gabarito..

    acredito que há incorreções nele, mas relacionadas a outros temas..

    A) A Escola Superior de Guerra (ESG) inaugurou, nesta terça (22/01) ...

    Deveria haver vírgulas isolando o termo tendo em vista que está deslocado de sua posição natural.

    perceba que não se trata de objeto direto como apontado! assemelha-se a adjunto adverbial..

    B) “Vi uma mensagem do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas que acho que cabe para o CCAD: ‘Juntos somos mais fortes’. A proposta do CCAD é essa: trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa. É uma sinergia”, explicou o general Mosqueira.

    Foi apontada como gabarito, todavia acredito que o termo grifado deveria estar entre vírgulas, pois assemelha-se a aposto explicativo..

    "esta " - ao invés de essa

    mas é possível marcar a assertiva por eliminação. o que acham?

    C)

    Não podemos separar sujeito e verbo..

    a ideia de criação do Centro, veio..

    D) Estiveram presentes na cerimônia de inauguração o Subcomandante da Escola, Vice-Almirante Carlos Frederico Carneiro Primo, o Assistente Militar do Exército na ESG, General de Brigada ,José Ricardo Vendramin Nunes, oficiais generais, chefes de divisão e a equipe do CCAD.

    Deveriam ter sido empregadas vírgulas..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Matheus Oliveira, não existe erro na alternativa B, o Estado Maior Conjunto das Forças Armadas é um órgão de controle central das forças armadas brasileiras, subordinado ao Ministério da Defesa.

  • Questão minuciosa ! atenção total....rsrs

    avante!!

  • Há um erro gramatical no item b,porém não é de pontuação e não interfere no gabarito.O pronome demonstrativo "essa" é anafórico,faz referência a algo mencionado antes,mas está sendo usado como catafórico,se refere a algo que será dito,que ainda virá.O correto seria usar o pronome "esta".

    > A proposta do CCAD é esta : trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa. Assim está correto.

    No entanto se fosse assim também estaria gramaticalmente correto:

    > Trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa;essa é a proposta do CCAD.

  • Grosso modo, ao se falar em pontuação, a banca quererá o correto uso ou não uso da vírgula. Apenas em ocorrências esporádicas requererão que se analisem outros sinais. Inspecionemos os itens:

    a) A Escola Superior de Guerra (ESG) inaugurou, nesta terça (22/01) o Centro de Capacitação em Aquisição de Defesa (CCAD), no edifício Juarez Távora. Chefiado pelo General de Brigada Mauro Guedes Ferreira Mosqueira Gomes, o Centro vinha sendo planejado desde junho de 2018.

    Incorreto. Não se isolou adequadamente o adjunto adverbial "nesta terça (22/01)";

    b) “Vi uma mensagem do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas que acho que cabe para o CCAD: ‘Juntos somos mais fortes’. A proposta do CCAD é essa: trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa. É uma sinergia”, explicou o general Mosqueira.

    Correto. A redação está ilesa de digressões quanto à pontuação em geral;

    c) O Comandante da ESG, General de Exército Décio Luís Schons, ressaltou que a ideia de criação do Centro, veio do General de Exército Joaquim Silva e Luna, quando ainda era Secretário-Geral do Ministério da Defesa.

    Incorreto. O segmento em destaque não pode apresentar-se cerceado por vírgula, uma vez que é predicado do sujeito anterior (a ideia de criação do Centro);

    d) Estiveram presentes na cerimônia de inauguração o Subcomandante da Escola, Vice-Almirante Carlos Frederico Carneiro Primo, o Assistente Militar do Exército na ESG, General de Brigada José Ricardo Vendramin Nunes oficiais generais, chefes de divisão e a equipe do CCAD.

    Incorreto. Imediatamente antes de "oficiais generais" dever-se-ia pôr uma vírgula para separar elementos de mesma função sintática.

    Letra B

  • acertei mas a questão me parece mal formulada

  • “Vi uma mensagem do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas que acho que cabe para o CCAD: ‘Juntos somos mais fortes’. A proposta do CCAD é essa: trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa. É uma sinergia”, explicou o general Mosqueira.

    Acredito que o termo em negrito deveria estar entre vírgulas.

    Discordo do gabarito.

    Entraria com recurso.

    Gaba da banca: B.

  • desculpem- me, meus amigos! Mas a questão pede a frase correta quanto a pontuação, mas existem erros de ortográfia grotescos, visto que, o pronome "ESSE" e anaforico, então, não poderia ser usado, teria que ser usado o pronome: "ESTE", já que seria sentido cataforico, essa questão é passível de anulação.

  • A questão fala sobre pontuação, não serve querer recurso com o foco em erro de uso de pronome.


ID
3424594
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

Quanto às regras de concordância nominal e verbal, o único item CORRETO é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Os diversos Estudos estão organizados por meio de Disciplinas, pelo critério de afinidade e coordenação dos assuntos e áreas de conhecimento

    B) A fase básica apresenta fundamentos e conceitos que servirá de fundamento para os estudos e atividades de alta complexidade que se ocorrerá a seguir ? o correto é "servirão" (=deve concordar com os termos pluralizados retomados pelo pronome relativo "que").

    C) A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase ? o correto é "elaboradas" (=concordando com "avaliações").

    D) Durante esse período, são estabelecidos condições para que o estagiário complemente os conhecimentos iniciais por meio de estudos de problemas conjunturais do Brasil ? o sujeito é posposto e está no plural e no feminino, o correto é "estabelecidas".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) Os diversos Estudos estão organizados por meio de Disciplinas, pelo critério de afinidade e coordenação dos assuntos e áreas de conhecimento

    Não seria "e pelas areas de conhecimento" ? paralelismo ....

  • Por que a C está errada?

  • c) A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos / que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase.

    Sujeito: que (que = pronome relativo e retoma ''conhecimentos'')

    Que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais

    Que vão possibilitar a construção de cenários

  • B) A fase básica apresenta fundamentos e conceitos que servirá de fundamento para os estudos e atividades de alta complexidade que se ocorrerá a seguir.

    Cuidado!

    o que vai ocorrer?

    Os estudos e atividades de alta complexidade irão ocorrer.

    C) A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase.

    as avaliações e a construção ..elaboradas..

    D) Durante esse período, são estabelecidos condições para que o estagiário complemente os conhecimentos iniciais por meio de estudos de problemas conjunturais do Brasil.

    Condições serão estabelecidas..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • ERRO da Letra C

    A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase.

    COMENTÁRIO:

    O correto é 'ELABORADAS' para concordar com: '[A] EFETIVAÇÃO de AVALIAÇÕES' + '[A] CONSTRUÇÃO DE CENÁRIO'

  • GABARITO A.

  • Inspecionemos os aspectos apontados pelo enunciado: concordância verbal e nominal. A primeira diz respeito a verbos; a segunda, a nomes.

    a) Os diversos Estudos estão organizados por meio de Disciplinas, pelo critério de afinidade e coordenação dos assuntos e áreas de conhecimento.

    Correto. Quanto às concordâncias, nenhuma mudança a ser promovida;

    b) A fase básica apresenta fundamentos e conceitos que servirá de fundamento para os estudos e atividades de alta complexidade que se ocorrerá a seguir.

    Incorreto. Há duas digressões quanto à concordância verbal. Correções: "servirão (concorda com fundamentos e conceitos)" e "ocorrerão (concorda com estudos e atividades)";

    c) A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase.

    Incorreto. Há erro referente à concordância nominal: "elaborados" não concorda com os seus referentes (avaliações e construção). Correção: "elaboradas";

    d) Durante esse período, são estabelecidos condições para que o estagiário complemente os conhecimentos iniciais por meio de estudos de problemas conjunturais do Brasil.

    Incorreto. Há erro referente à concordância nominal: "estabelecidos" não concorda com o seu referente (condições). Correção: "estabelecidas".

    Letra A

  • Assertiva A

    Os diversos Estudos estão organizados por meio de Disciplinas, pelo critério de afinidade e coordenação dos assuntos e áreas de conhecimento.

  • a) Os diversos Estudos estão organizados por meio de Disciplinas, pelo critério de afinidade e coordenação dos assuntos e áreas de conhecimento.

    Correto. Quanto às concordâncias, nenhuma mudança a ser promovida;

    b) A fase básica apresenta fundamentos e conceitos que servirá de fundamento para os estudos e atividades de alta complexidade que se ocorrerá a seguir.

    Incorreto. Há duas digressões quanto à concordância verbal. Correções: "servirão (concorda com fundamentos e conceitos)" e "ocorrerão (concorda com estudos e atividades)";

    c) A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase.

    Incorreto. Há erro referente à concordância nominal: "elaborados" não concorda com os seus referentes (avaliações e construção). Correção: "elaboradas";

    d) Durante esse período, são estabelecidos condições para que o estagiário complemente os conhecimentos iniciais por meio de estudos de problemas conjunturais do Brasil.

    Incorreto. Há erro referente à concordância nominal: "estabelecidos" não concorda com o seu referente (condições). Correção: "estabelecidas.

    GAB: A DE ALFA

  • demorei, mas achei.

  • O item A não seria "pelos critérios" (no plural)?

  • Parabéns a explicação do @Cosmo Leite, bem clara, aprendi mais com ela, muito obrigada


ID
3424597
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Numa remessa de 10 peças, 3 são defeituosas. Duas peças são retiradas aleatoriamente, uma após a outra sem reposição. A probabilidade de todas essas duas peças serem não-defeituosas é:

Alternativas
Comentários
  • 7/10 x 6x9= 42/90

    Simplificando =7/15

  • Letra B

    100% 10 peças menos as defeituosas 10-3 = 7

    sem repetição a peça retirada não voltará 1° (7/10) 2° (6/9) multiplicando 7x6=42 + 10x9=90

    simplificando 42/90 = 7/15

  • Gabarito B, pessoal.

    Dados da questão:

    total de peças = 10

    peças defeituosas = 3

    peças não defeituosas = 7

    A questão quer a probabilidade das duas peças retiradas não serem defeituosas. Detalhe, atentem-se à informação ''sem reposição'', ou seja, se eu retirar a primeira peça eu não colocarei ela novamente entre as outras para poder retirar a segunda, então eu diminuo uma peça após a retirada da primeira. Vejamos:

    Probabilidade da peça ser não defeituosa:

    1ª peça = 7/10 pois tenho 7 peças não defeituosas em um total de 10.

    2ª peça = 6/9 pois já retirei uma peça das 7 então terei 6 peças de um total de 9.

    Como retirei a primeira peça E a segunda peça, então eu devo multiplicar os valores das frações:

    7/10 x 6/9

    = 42 / 90

    simplificando por 6:

    = 7 / 15

    MACETE P/ ANÁLISE COMBINATÓRIA/PROBABILIDADE:

    ''E'' = vEzes

    ''OU'' = sOUma

  • Eu estava tentando descobrir de onde vinha esse 15 da B, pois pensava que a resposta seria 7/10. Agradeço pelos comentários que esclareceram a resposta. Avante!

  • como simplifica 42 por 90

  • Não sabia como fazer,obrigada pessoal.

  • Obrigada, pessoal. Me ajudou muito.

  • P (Ñ E Ñ) - REGRA DO E - MULTIPLICA

    7(PEÇAS NÃO DEFEITUOSAS) / 10 (TOTAL DE PEÇAS) - PRIMEIRA TENTATIVA

    6 (PEÇAS NÃO DEFEITUOSAS - TIRA 1 DA PRIMEIRA TENTATIVA) / 9 ( TOTAL DE PEÇAS MENOS A PRIMEIRA TENTATIVA) = 42/90 SIMPLIFICANDO 7/15


ID
3424603
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um hospital temos 5 médicos e 8 enfermeiras. Será preciso formar uma equipe com 2 médicos e 5 enfermeiras. O número de possibilidades para se formar essa equipe é de:

Alternativas
Comentários
  • Combinação:

    C 5,2 = 10

    C 8,5 = 56

    56x10 = 560

  • Questão de princípio multiplicativo, especificamente análise combinatória. Primeiro precisamos saber se a ordem importa, assim saberemos se devemos usar arranjo ou combinação. Se vamos formar equipes, se eu formar uma equipe com José e Maria e uma com Maria e José será a mesma equipe, então a ordem não importa, usaremos combinação, que tem a função de retirar as repetições.

    Fórmula: Cn'p = n! / p! (n-p)!

    Macete p/ lembrar da fórmula: não! / peide! (na - pia)!

    Devemos formar equipes com 2 médicos e 5 enfermeiras:

    Combinação com médicos:

    Combinação de 5 médicos 2 a 2: 5! / 2!(5-2)! = 5! / 2!3!

    5.4.3! / 2!3! (corta o 3 com 3 e o 2 simplifica com o 4, ficará 5.2 = 10 combinações de médicos).

    Combinações com enfermeiras:

    Combinação de 8 enfermeiras 8 enfermeiras 5 a 5: 8! / 5!(8-5)! = 8! / 5!3!

    8.7.6.5! / 5! 3.2! (corta o 5 com o 5 e simplifica o ''3.2'' com o 6, ficará 8.7 = 56 combinações de enfermeiras).

    Agora, como faremos equipes com 2 médicos E 5 enfermeiras, devemos multiplicar os valores: 10 . 56 = 560

    Gravem isto: na análise combinatória o ''e'' multiplica e o ''ou'' soma.

    Macete do Sandro Curió: ''e'' = vEzes ''ou'' = sOUma.

  • Simone, só lembra de coloca na formula o fatorial "!" em evidência, pra multiplicar corretamente.

    Formula que você colocou, errada:

    Cn'p = n! / p! (n-p!)

    Fórmula correta, com a pequena alteração:

    Cn'p = n! / p! (n-p)!

  • Murilo, corrigido!

  • Em um hospital temos 5 médicos e 8 enfermeiras. Será preciso formar uma equipe com 2 médicos e 5 enfermeiras. O número de possibilidades para se formar essa equipe é de:

    ➡ 5 médicos, na equipe eu quero 2, logo, a ordem não importa, temos: Combinação de 5,2 = 10

    8 enfermeiras, na equipe eu quero 5, logo combinação de 8,5 = 56

    ➡ como eu quero na equipe os médicos E as enfermeiras nós multiplicamos: 56*10

    total 560

    bons estudos

  • combinação de 5 a 8 é igual a combinação de 3 a 8

  • Danielle, C(8,5)= 8!/5! x (8-5)! = 8!/5! x 3! Agora faço o fatorial de 8 até o 6, pq cortaremos o 5!: 8 x 7 x 6 / 3! = 8 x 7 x 6 / 3 x 2 x 1 = 336 / 6 = 56
  • Combinação com médicos:

    Combinação de 5 médicos 2 a 2: 5! / 2!(5-2)! = 5! / 2!3!

    5.4.3! / 2!3! (corta o 3 com 3 e o 2 simplifica com o 4, ficará 5.2 = 10 combinações de médicos).

    Combinações com enfermeiras:

    Combinação de 8 enfermeiras 8 enfermeiras 5 a 5: 8! / 5!(8-5)! = 8! / 5!3!

    8.7.6.5! / 5! 3.2! (corta o 5 com o 5 e simplifica o ''3.2'' com o 6, ficará 8.7 = 56 combinações de enfermeiras).

    56 x 10 = 560

  • Peguei os valores das questões, e dividi por 7.

    560 / 7 = letra A.

  • kkkkkkkkkk e felipe ta certinho kk

  • P 5 P 4 4•5=20 20÷2=10

    P 8 P 7 7•8=56 56•10=560


ID
3424606
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Consagrado como a melhor e mais eficiente ferramenta de motor de busca na Internet, o Google possui uma série de características e recursos exclusivos que tornam suas buscas ainda mais precisas e práticas online. Existem símbolos e palavras específicas que fazem o buscador acionar pesquisas mais sofisticadas, enriquecendo seus resultados.



Fonte: Disponível em
https://www.techtudo.com.br/dicas-etutoriais/noticia/2014/10/guia-de-dicas-google-aproveite-aomaximo-ferramenta-de-busca.html. Acessado em 21 nov de
2018.


Indique o item que possui o exemplo da forma CORRETA para pesquisar uma palavra ou frase exata no Google.

Alternativas
Comentários
  • GAB : C

    Conteúdo entre aspas: o comando “entre aspas” efetua a busca pela ocorrência exata de tudo que está entre as aspas, agrupado da mesma forma.

    Sinal de subtração: este comando procura todas as ocorrências que você procurar, exceto as que estejam após o sinal de subtração. É chamado de filtro (ex: baixaki -download)

    OR (ou): OR serve para fazer uma pesquisa alternativa. No caso de “Carro (vermelho OR verde)” (sem as aspas), Google irá procurar Carro vermelho e Carro verde. É necessário usar os parênteses e OR em letra maiúscula.

    Asterisco coringa: utilizar o asterisco entre aspas o torna um coringa. (ex: café * leite: Google buscará ocorrências de café + qualquer palavra + leite.

    Define: comando para procurar definições de qualquer coisa na internet (define:abacate).

    Info: info serve para mostrar as informações que o Google tem sobre algum site (info:www.eujafui.com.br).

    Palavra-chave + site: procura certa palavra dentro de um site específico (download site:www.baixaki.com.br).

    Link: procura links externos para o site especificado (ex: link:www.blogaki.com.br).

  • Assertiva C

    “Portal de tecnologia”.

    quando queremos encontrar páginas na web que tenham a expressão exata que colocamos na caixa de busca. Para fazer isso, basta deixar as palavras entre aspas, como em ”Portal de tecnologia””.

  • Usamos ''aspas'' para encontrar a expressão exata na pesquisa da web.

    Gabarito: C

  • gabarito (C)

    aspas são usadas em pesquisas na web para delimitar o campo da pesquisa, restringir o direcionamento da pesquisa.

    também há outras ferramentas assim como o (-) que pesquisa, porém sem a palavra que sesucede após a colocação de tal.

  • Ao colocar conjuntos de palavras entre aspas, o Google faz uma pesquisa exata dessas palavras nessa mesma ordem, sem alterações. Ex: "qc concursos"

    GAB - C

  • GABARITO: LETRA C

  • Busca avançada do Google:

    "palavras entre aspas duplas"= pesquisa exata

    OR, OU ou |= um termo ou outro

    +palavra= obriga a palavra a ser considerada

    -palavra= desconsidera a palavra na pesquisa

  • "exato"

  • Falou em exatas lembra das aspas

  • ✅Letra C.

    Para pesquisas EXATAS, utilizam-se as ASPAS.

    ❤️✍

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca dos Sítios de busca e pesquisa na Internet. 

    Gabarito: Letra C

    Professor, tem como passar uma lista completa sobre ferramentas de busca do google? Claro!

    (“) Esse símbolo permite pesquisar uma correspondência exata. Exemplo: "prédio mais alto do mundo". 

    (– ) Esse símbolo permite excluir palavras da pesquisa. Exemplo: velocidade do jaguar –carro @

    (@) Esse operador permite buscar páginas de redes sociais. Exemplo: @professorcarlosalberto #

    (#) Esse operador permite pesquisar hashtags. Exemplo: #DesafioDoBaldeDeGelo *

    (OR) Esse operador permite pesquisar caracteres curinga ou palavras desconhecidas. Exemplo: "maior * do brasil" OR

    (site) Esse operador permite combinar pesquisas (em maiúsculo). Exemplo: maratona OR corrida. site

    (cache related) Esse operador permite pesquisar palavras em um site específico. Por exemplo: site:youtube.com flamengo (a palavra buscada pode vir antes ou depois). related

    (inurl) Esse operador permite pesquisar sites relacionados. Exemplo: related:uol.com.br cache

    (cache) intitle Esse operador permite visualizar a última versão armazenada de uma página pelo Google. Exemplo: cache:orkut.com. inurl

    (inurl) Esse operador permite buscar páginas que contenham determinada palavra em sua URL. Exemplo: inurl:stn intitle

    (intitle) Esse operador permite realizar buscas em títulos de páginas. Exemplo: intitle:gripe. inanchor

    (inanchor) Esse operador permite realizar buscas de uma palavra em âncoras (links). Exemplo: inanchor:mais define

    (define) Esse operador permite apresentar definições para um determinado termo. Exemplo: define:estratégia filetype

    (filetype) Esse operador permite buscar documentos na web com formato específico. Exemplo: filetype:pdf. ..

    (..) Esse operador (ponto duplo) permite pesquisar dentro de um intervalo de números. Coloque .. entre dois números. Por exemplo, câmera $50..$100. ~

    Rumo à aprovação meus alunos(as)!

    Bons Estudos


ID
3424612
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, no que se refere aos cargos, empregos e funções públicas, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que a questão pediu a alternativa INCORRETA.

    Gabarito D.

    Os cargos, empregos e funções públicas não são vedados aos estrangeiros:

    CF/88:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:            

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.

  • Lembrando que há alguns cargos que somente o brasileiro NATO poderá ocupar.

    De acordo com o art. 12, § 3º da CF:

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa 

    Macete: MP3.COM

    @FazDireitoQuePassa

  • Concursos públicos

    Provas ou provas e títulos = cuidado, não existe concurso apenas de títulos.

    Prazo de validade →até dois anos, prorrogável uma vez por igual período.

    Concurso em validade → possui aprovados não nomeados→Pode ser aberto novo concurso?

    Depende do enunciado

    Lei 8112 → não

    CF → prioridade na ordem de nomeação.

    Ex: 100 aprovados

    30 nomeações

    Restaram ainda 70 nomeações.

    Aprovados nas vagas STF

    Regra – direito subjetivo à nomeação.

    Exceção – não seram nomeados → circunstâncias excepcionais, imprevisíveis,inevitáveis, extraordinárias.

    Fonte: meus resumos

    Pessoal, qualquer erro podem me avisar.

  • Lembrem-se que a questão pediu a incorreta.

    a) CORRETA Art. 10.  A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade. Art. 11.  O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas. 

    b) e c) CORRETAS Art. 12.  O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    § 1  O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.

    § 2  Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

    d) INCORRETA Art. 5° § 3   As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. Art. 243 6   Os empregos dos servidores estrangeiros com estabilidade no serviço público, enquanto não adquirirem a nacionalidade brasileira, passarão a integrar tabela em extinção, do respectivo órgão ou entidade, sem prejuízo dos direitos inerentes aos planos de carreira aos quais se encontrem vinculados os empregos.

    Agora vamos basear nosso conhecimento também na Constituição Federal. Art.12 § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.   

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO VII

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:             

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    FONTE: CF 1988

  • o   Gabarito: D.

    .

    A: CORRETA: Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 

    B: CORRETA: Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    C: CORRETA: Art. 37. IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

    D: INCORRETA: Art. 37. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

  • Acessível aos estrangeiros na forma da lei.

  • O problema da letra C é usar o termo "concursados"

  • os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos BRASILEIROS que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    GAB == D

  • Quando li a alternativa C e vi os termos “improrrogável” e “concursados” já a marquei como errada sem sequer ler a D. Tive uma surpresa quando o gabarito apareceu errado.

    Depois, nos comentários, fui ver que, apesar de estranha a redação, a alternativa estava correta.

    Mania fdp de querer ter pressa de responder às questões.

  • Art. 37. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

  • Pois é, desde quando um inverstigador vai precisar saber disso kkkk

  • A questão indicada está relacionada com os agentes públicos.

    • Agentes públicos:

    Cargo público refere-se ao conjunto de atribuições e de responsabilidades mencionadas na estrutura organizacional que devem ser praticados pelo servidor, nos termos do artigo 3º, da Lei nº 8.112 de 1990.

    -  Função pública: sinônimo de atribuição.

    -   Emprego público: expressão utilizada para identificar a relação funcional trabalhista – regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
    • Deve-se buscar a alternativa INCORRETA:

    A)  CORRETA. Com base no artigo 37, Inciso II, da Constituição Federal de 1988 – literalidade da lei -, “a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração".

    B)  CORRETA, de acordo com o artigo 37, Inciso III, da Constituição Federal de 1988 – literalidade da lei, “o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período".

    C) CORRETA, com base no artigo 37, Inciso IV, da Constituição Federal de 1988 – literalidade da lei, “durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira".

    D) INCORRETA, de acordo com o artigo 37, Inciso I, da Constituição Federal de 1988 – literalidade da lei -, os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos determinados por lei, bem como, aos estrangeiros na forma da lei.

    Gabarito do Professor: D)
  • Loucura, né? Só resta decorar

  • Coisa simples e o povo comentando besteira


ID
3424615
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É toda aquela em que a lei instituidora conferir privilégios específicos e aumentar sua autonomia comparativamente com as autarquias comuns, sem infringir os preceitos constitucionais pertinentes a essas entidades de personalidade pública:

Alternativas
Comentários
  • Pontos importantes..

    Autarquias:

    I) Criadas por lei

    II) pessoas jurídicas de direito público que desenvolvem atividade típica de Estado.

    III) Principais privilégios:

     prazos dilatados para manifestação em juízo

    e duplo grau de jurisdição obrigatório

    a imunidade tributária recíproca.

    Não esqueça que a definição "autarquias em regime especial" é um gênero que compreende:

    Agências reguladoras, executivas, Culturais..

    No básico elas gozam de mais liberdade em face dos entes da administração direta do que as demais autarquias, as comuns.(191)

     CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2.ed. Bahia: editora JusPODIVM 2015.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Assertiva b

    Autarquia de regime especial.

  • Marlos Lopes a OAB é considerada, pelo STF, como entidade sui generis

  • Gab. B

    As agências criadas como autarquias de regime especial, sujeitam-se às normas constitucionais que disciplinam esse tipo de entendimento. Suas decisões são passiveis de controle do Poder Judiciário, quanto aos aspectos de legalidade de sua atuação. Esse regime especial diz respeito, em regra, à maior autonomia em relação à Adm. Direta; à estabilidade de seus dirigentes, garantida pelo exercício de mandato fixo.

  • O enunciado da questão traz o conceito de autarquia em regime especial proposto por Hely Lopes Meireles: 

    "Autarquia em regime especial é toda aquela em que a lei instituidora conferir privilégios específicos e aumentar sua autonomia comparativamente com as autarquias comuns, sem infringir os preceitos constitucionais pertinentes a essas entidades de personalidade pública".

    Gabarito do Professor: B


    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 39. ed. São Paulo: Malheiros, 2013.
  • Agências executivas, são autarquias que firmam com o ministério supervisor contrato de gestão endógeno ou interno. Através deste a autarquia será qualificada como agência jurídica, desde que possua um plano de metas em andamento, comprometa-se a melhorar os resultados e, em contrapartida, o ministério superior dar-lhe-á maior autonomia frente ao ente central e regimes próprios.

  • Letra B

    Tipos de autarquias:

    Comuns = São a regra, não possuindo as características especiais dos tipos a seguir.

    Autarquias corporativas = São os órgãos de classe, os conselhos profissionais, como CRMs, CREAs. Controlam o exercício de uma profissão.

    Autarquias em regime especial = Possuem alguma peculiaridade em relação às demais, geralmente, no sentido de maior autonomia. Ex: Universidades públicas, agências reguladoras...

    Erros? Só avisar!!!!


ID
3424618
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as atuais regras do Regime trabalhista, o regime estatutário está CORRETAMENTE representado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    SERVIDOR PÚBLICO - ESTATUTO (ex: federal - 8.112/90)

    EMPREGADO PÚBLICO - CLT

  • Cuidado com a leitura apressada!

    Até a vírgula, a questão se refere ao regime trabalhista, ou seja, do emprego público. No entanto, após a vírgula, a questão pede a resposta de acordo com o regime estatutário.

    Os servidores estatutários são aqueles não celebram contrato de trabalho, pois seu regime decorre diretamente da Lei (do Estatuto) - conjunto de regras que regulam a relação funcional entre o servidor e o Estado.

    @FazDireitoQuePassa

  • Assertiva c

    Conjunto de regras que regulam a relação funcional entre o servidor e o Estado.

  • (C)

    Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Brasil é o título regulamentado pela Lei nº 8.112 de 1990, destinada a regular a carreira do Servidor Público brasileiro, seus direitos e deveres. Estes são regidos pelo Regime Jurídico Federal que é a denominação utilizada para o vínculo jurídico que liga os servidores públicos da Administração direta (ministérios, órgãos e poderes) e da Administração Indireta(Autarquias e Fundações públicas federais) com a administração pública federal no Brasil.

    Celetista é aquele funcionário contratado com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O regime trabalhista é adotado por sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações de Direito Privado instituídas pelo Poder Público, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Petrobras, entre outras.

  • A questão indicada está relacionada com o regime estatutário.

    • Regime estatutário:

    O Regime estatutário pode ser entendido como aquele em que os direitos, os deveres e outros aspectos da vida funcional estão indicados no Estatuto. O Estatuto rege a relação funcional entre o servidor e o Estado.

    Destaca-se que cada nível pode editar o próprio Estatuto – Estatuto dos servidores federais, Estatuto dos servidores estaduais e Estatuto dos servidores municipais. Outrossim, são editados Estatutos para as categorias funcionais específicas – como a chamada Lei Orgânica da Procuradoria do Município.

    A)    INCORRETA. O regime estatutário está relacionado com as normas que regem a relação funcional entre o servidor e o Estado. A alternativa A) indicou que o servidor deve conseguir solucionar todos os serviços que não estão disponíveis do país, logo, a alternativa está incorreta.


    B)    INCORRETA. O regime estatutário está relacionado com as normas que regem a relação funcional entre o servidor e o Estado. Na alternativa B) foi indicada uma situação de trabalho, qual seja, a produção de conhecimento, que gera soluções ao público alvo, logo, a alternativa está incorreta.

    C)    CORRETA. O Regime estatutário é aquele que engloba as normas que dispõe sobre os direitos, os deveres e outros aspectos relacionados com a vida funcional do servidor.


    D)    INCORRETA. O Regime estatutário não se refere a uma ação de relação entre empregado e patrão. O referido regime é um conjunto de normas que regem a relação funcional entre o servidor e o Estado. Empregado - regido pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. 

     
    Gabarito do Professor: C)


ID
3424621
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Através da rede social Twitter, Jair Bolsonaro comentou a decisão de abandonar o pacto mundial das migrações da ONU: “Não é qualquer um que entra em nossa casa, nem será qualquer um que entrará no Brasil via pacto adotado por terceiros”. Segundo o líder do Executivo, a imigração não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a soberania de cada país. Ele ainda alertou que “quem por ventura vier para cá deverá estar sujeito às nossas leis, regras e costumes, bem como deverá cantar nosso hino e respeitar nossa cultura”.

https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/
atualidades/migracoes---governo-de-bolsonaro-abandona -
pacto-mundial-das-migracoes-da-onu.htm?cmpid= copiaecola


Sobre o assunto, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B!

    O que é o pacto? O Pacto Global para Migração Segura, Ordenada e Regular é o primeiro acordo global da Organização das Nações Unidas para lidar com a migração internacional. Ele é uma espécie de compromisso feito por Estados-membros para fortalecer e aperfeiçoar mecanismos e políticas públicas para proteger e regular pessoas em movimento. A ideia é equilibrar as relações entre países e migrantes. Na prática, o documento serve como uma espécie de guia geral com recomendações sobre o tema e abre portas para aumentar a cooperação internacional na área, visando tornar a migração mais segura e digna para todos.... - Veja mais em https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/migracoes---governo-de-bolsonaro-abandona-pacto-mundial-das-migracoes-da-onu.htm?cmpid=copiaecola


ID
3424624
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Verão de 2019, no Espírito Santo, de muito calor, conforme vem sendo noticiado em muitos jornais, está sendo influenciado pelo El Niño, desde o fim de dezembro até o começo deste ano. Sobre este fenômeno assinale a opção que apresenta sua característica CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • O que é o fenômeno El Niño?

    El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais no Oceano Pacífico Tropical. Altera o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, afetando assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias

    A atuação do El Niño no Brasil provoca secas em algumas áreas e o aumento das chuvas em outras, ocasionando profundas alterações meteorológicas. O El Niño, fenômeno natural categorizado como uma “anomalia climática”, repete-se em intervalos irregulares, que costumam variar entre dois e setes anos.

  • GABARITO - A

  • EL NIÑO :

    O que é ? Evento climático natural (GLOBAL)

    Onde ? Oceano Pacífico

    O que acontece ?  Aquecimento anormal das águas 

    Consequências ? Modifica o sistema climático de distribuição das chuvas e de calor

    -------------

    EFEITOS NO BRASIL :

    Região Norte –>  - chuvas nas porções leste e norte da Floresta Amazônica, causando estiagens cíclicas para a região da floresta e + casos de queimadas.

    Região Centro-Oeste -> + chuvas no verão e temperaturas + altas na 2ª metade do ano, quando já faz muito calor.

    Região Nordeste – secas severas nas áreas centrais e norte da região Nordeste, afetando a região ''Polígono das Secas''

    Sudeste – temperaturas + altas durante o inverno e + chuvas.

    Sul – chuvas torrenciais, muito acima das médias históricas para a região, temperaturas + altas 


ID
3463522
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O Auditor Independente exerce papel fundamental para assegurar credibilidade às informações financeiras de determinada empresa (entidade), ao opinar se as demonstrações financeiras preparadas pela sua administração representam adequadamente sua posição patrimonial e financeira e o seu desempenho e que a informação divulgada é completa. A auditoria da informação é essencial para a proteção dos usuários das demonstrações financeiras, aumenta a confiança, contribuindo para a eficiência do mercado. Em relação ao tema, analise os itens abaixo:


I. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis.

II. O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstrações contábeis. Esse julgamento é essencial para a condução apropriada da auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias.

III. O Auditor Independente exerce função social relevante, à medida que contribui para garantir o fortalecimento da confiança nas relações entre as empresas e todos os seus públicos de interesse: acionistas, investidores, governo e a sociedade como um todo.

IV. A suficiência e adequação das evidências de auditoria estão inter-relacionadas. A suficiência é a medida da qualidade de evidência de auditoria e a adequação se relaciona à medida do quantitativo das evidências.


Analisados os itens é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D

    Suficiência = quantidade

    Adequação = qualidade.


ID
3463525
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação às normas vigentes de auditoria independente, emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, marque o conceito INCORRETO abaixo, oriundo da Resolução CFC 1.201/09:

Alternativas
Comentários
  • Equipe de trabalho são os sócios e o quadro técnico envolvidos no trabalho e quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da mesma rede para executar procedimentos do trabalho. Isso exclui especialistas externos contratados pela firma ou por firma da mesma rede.

    fonte: resolução 1.201/09


ID
3463528
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Ainda em relação as normas vigentes de auditoria independente, emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, no tocante a interesses financeiros, analise os itens abaixo:



I. Um empréstimo ou uma garantia de empréstimo para membro da equipe de auditoria, para seu familiar imediato ou para a firma, concedido por cliente de auditoria que é banco ou instituição semelhante pode criar ameaça à independência. Se o empréstimo ou a garantia não é concedido segundo procedimentos, prazos e condições de financiamento normais, seria criada ameaça de interesse próprio tão significativa que nenhuma salvaguarda poderia reduzir a ameaça a um nível aceitável. Consequentemente, o membro da equipe de auditoria, seu familiar imediato ou firma não devem aceitar empréstimos e garantias nessas situações.

II. Se um empréstimo para uma firma é concedido por cliente de auditoria que é banco ou instituição semelhante segundo procedimentos, prazos e condições de financiamento normais, e ele é relevante para o cliente de auditoria ou para a firma que recebe o empréstimo, pode ser possível aplicar salvaguardas para reduzir a ameaça de interesse próprio a um nível aceitável. Um exemplo dessa salvaguarda é o auditor de firma em rede, que não está envolvido na auditoria e que não recebeu o empréstimo, revisar o trabalho.

III. Um empréstimo ou uma garantia de empréstimo para membro da equipe de auditoria ou para familiar imediato dessa pessoa, concedido por cliente de auditoria que é banco ou instituição semelhante cria ameaça à independência mesmo se o empréstimo ou a garantia for concedido segundo procedimentos, prazos e condições de financiamento normais. Exemplos desses empréstimos incluem hipotecas residenciais, saques a descoberto, financiamentos de automóveis e saldos de cartão de crédito.

IV. Um empréstimo ou uma garantia de empréstimo para membro da equipe de auditoria ou para familiar imediato dessa pessoa, concedido por cliente de auditoria que é banco ou instituição semelhante não cria ameaça à independência se o empréstimo ou a garantia for concedido segundo procedimentos, prazos e condições de financiamento normais. Exemplos desses empréstimos incluem hipotecas residenciais, saques a descoberto, financiamentos de automóveis e saldos de cartão de crédito.

Analisados os itens é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • 1.2.4.2. Caso o empréstimo não seja feito em condições normais de crédito para quaisquer das partes, é necessária uma das seguintes ações para impedir a caracterização da perda de independência:

    a)liquidação total do empréstimo pela entidade de auditoria;

    b)liquidação total do empréstimo pelo sócio ou membro da equipe da entidade de auditoria; ou

    c)afastamento do sócio ou membro da equipe de trabalho de auditoria.

    1.2.4.3. É, expressamente, proibida para entidades de auditoria, sócios, membros da equipe e membros da família destas pessoas a obtenção de operações de créditos por meio de entidades auditadas.

    1.2.4.4. Não devem ser considerados, para efeito de independência, as operações de créditos contratados em período anterior ao relacionamento do auditor independente com a instituição financeira, ou antes, que o profissional faça parte da equipe de auditoria, desde que tenha sido contratado em condições de mercado e mantidos os prazos e as condições originais.

    1.2.4.5. Se a entidade de auditoria ou um membro da equipe de auditoria conceder empréstimo a uma entidade auditada que não seja um banco ou instituição semelhante, ou garantir um empréstimo tomado por essa entidade auditada, a ameaça de interesse próprio criada seria tão importante que nenhuma salvaguarda poderia reduzir a ameaça a um nível aceitável, a menos que o empréstimo ou a garantia fosse irrelevante tanto para a entidade de auditoria ou membro da equipe de auditoria como para a entidade auditada.

    fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/nbcp1_2.htm


ID
3463531
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Modernamente, as funções do auditor vão muito além do tradicional conceito de fiscalização. Além de averiguar e detectar eventuais falhas nos sistemas de controle e no plano de organização, o auditor se preocupa também com a manutenção desses sistemas, de forma que as não conformidades sejam minimizadas, atuando de maneira preventiva e apresentando sugestões para eventuais desvios (aplicação do conceito de Qualidade Total). No exercício da profissão os auditores, podem ser responsabilizados por erros, falhas, omissões e/ou dolo quanto à veracidade e a forma com que realizam o trabalho e emitem a sua opinião por intermédio do parecer de auditoria. Essa responsabilidade pode ser assim caracterizada, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A) Trabalhista: nos casos de auditoria externa.

    Explicação:

    No exercício da profissão, os auditores podem ser responsabilizados por:

    Erros, Falhas, Omissões, Dolo quanto a veracidade, Forma com que realizam o trabalho e emitem sua opinião

     

    Essa responsabilidade pode ser caracterizada em:

    Trabalhista - auditoria interna

    Profissional - auditoria externa, no que diz respeito a contratação dos serviços a serem prestados

    Civil - no caso de informação incorreta no parecer do auditor e que venham a influenciar ou causar prejuízos a 3ºs que se utilizem dessas informações

    Criminal - no caso de omissão ou incorreção de opinião expressa em parecer de auditoria, configurada por dolo, e que venham a influenciar ou causar prejuízos a 3ºs que se utilizem sessa informação

     


ID
3463534
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre papéis de trabalho e documentação de auditoria, analise os itens abaixo:


I. O auditor deve documentar as questões que foram consideradas importantes para proporcionar evidência, visando a fundamentar seu parecer da auditoria e comprovar que a auditoria foi executada de acordo com as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.

II. Os papéis de trabalho constituem a documentação preparada pelo auditor ou fornecida a este na execução da auditoria. Eles integram um processo organizado de registro de evidências da auditoria, por intermédio de informações em papel, meios eletrônicos ou outros que assegurem o objetivo a que se destinam.

III. Os papéis de trabalho não devem incluir o juízo do auditor acerca de todas as questões significativas ou a conclusão a que chegou, mesmo nas áreas que envolvem questões de difícil julgamento.

IV. A extensão dos papéis de trabalho é assunto de julgamento profissional, visto que não é necessário nem prático documentar todas as questões de que o auditor trata. Entretanto, qualquer matéria que, por ser relevante, possa influir sobre o seu parecer, deve gerar papéis de trabalho que apresentem as indagações e as conclusões do auditor.


Analisados os itens é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    III. Os papéis de trabalho devem incluir o juízo do auditor acerca de todas as questões significativas, juntamente com a conclusão a que chegou. Nas áreas que envolvem questões de princípio ou de julgamento difícil, os papéis de trabalho devem registrar os fatos pertinentes que eram do conhecimento do auditor no momento em que chegou às suas conclusões.


ID
3463537
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Deve ser executada a avaliação de clientes recorrentes a cada contratação ou quando houver mudança relevante nas condições do mesmo ou no seu mercado de atuação. Um programa de verificação periódica da qualidade deve ser aplicado, no mínimo, a cada quatro anos. A aceitação ou manutenção do cliente deve ser continuamente reavaliada quanto às situações de risco potenciais para os auditores, devendo haver, nas condições de maior risco, a análise e aprovação de um segundo responsável técnico. Em sendo um único profissional o prestador de serviços de auditoria independente, deverá haver a aprovação de outro profissional habilitado. O programa deverá incluir a avaliação dos procedimentos administrativos e técnicos de auditoria independente, inclusive em relação à NBC P – 1, abrangendo, pelo menos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Comentário do colega Daniel Rocha na questão Q1154568

    Letra B

    NBC T11 - Supervisão e Controle de Qualidade

    a) o registro em CRC e a afiliação a entidades de classe;

    b) o recrutamento do pessoal técnico;

    c) o treinamento do pessoal técnico;

    d) a contratação dos serviços pelos clientes;

    e) a comparação de horas disponíveis do quadro técnico com as horas contratadas;

    f) os procedimentos sobre independência; e

    g) as instalações dos escritórios.

  • O recrutamento do pessoal técnico

  • O item não trata, diretamente, da NBC T 11 (Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis - aplicáveis até 31/12/2009), mas, sim, da Interpretação Técnica (IT) que visa a explicitar o item 11.2.4 (SUPERVISÃO E CONTROLE DE QUALIDADE) da norma em questão:

    VERIFICAÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA DE QUALIDADE INTERNO DE UMA AUDITORIA INDEPENDENTE

    Deve ser executada a avaliação de clientes recorrentes a cada contratação ou quando houver mudança relevante nas condições do mesmo ou no seu mercado de atuação.

    Um programa de verificação periódica da qualidade deve ser aplicado, no mínimo, a cada quatro anos,  incluindo:

    a) a seleção de amostra de serviços prestados a clientes e aplicação de um programa de verificação do atendimento às Normas de Auditoria Independente, profissional e técnica; e

    b) aplicação, sobre a amostra selecionada, de um programa de verificação do atendimento às Normas Brasileiras de Contabilidade.

    A aceitação ou manutenção do cliente deve ser continuamente reavaliada quanto às situações de risco potenciais para os auditores, devendo haver, nas condições de maior risco, a análise e aprovação de um segundo responsável técnico. Em sendo um único profissional o prestador de serviços de auditoria independente, deverá haver a aprovação de outro profissional habilitado.

    O programa deverá incluir a avaliação dos procedimentos administrativos e técnicos de auditoria independente, inclusive em relação à NBC P – 1, abrangendo, pelo menos:

    a) registro em CRC e a afiliação a entidades de classe; (ITEM A)

    b) o recrutamento do pessoal técnico; (ITEM B - INCORRETO, trocou 'técnico' por 'administrativo')

    c) o treinamento do pessoal técnico;

    d) a contratação dos serviços pelos clientes;

    e) a comparação de horas disponíveis do quadro técnico com as horas contratadas; (ITEM C)

    f) os procedimentos sobre independência; e

    g) as instalações dos escritórios. (ITEM D)

    O programa deverá incluir plano de ação para sanar falhas detectadas no processo de verificação da qualidade e o acompanhamento da sua implementação.


ID
3463540
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

Falando de responsabilidades em relação a fraude, no contexto da auditoria das demonstrações contábeis, marque o item INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    NBC TA 240

    Responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude

    8. Na obtenção de segurança razoável, o auditor tem a responsabilidade de manter atitude de ceticismo profissional durante a auditoria, considerando o potencial de burlar os controles pela administração, e de reconhecer o fato de que procedimentos de auditoria eficazes na detecção de erros podem não ser eficazes na detecção de fraude.


ID
3463543
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, no que se refere à ordem econômica e financeira, julgue os itens a seguir:


I- A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

II- Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo aquele determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

III- Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.


Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ITEM I - CERTO: Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

    ITEM II - ERRADO: Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

    ITEM III - CERTO: Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    FONTE: CF 1988

  • A galera acertou essa porque errou a anterior

  • Questão de portugues kkkkkkk

  • II- Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo aquele determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

    Correto: ESTE

    Essa assertiva cai mais que o Neimar JR.

  • GABARITO: A

    I - CERTO: Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

    II - ERRADO: Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. 

    III - CERTO: Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

  • Questão mais sebosa q vi na minha vida, banca sebosa e preguiçosa

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional referente à ordem econômica e financeira. Analisemos as alternativas:

     

    Assertiva I: está correta. Conforme art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

     

    Assertiva II: está incorreta. Conforme art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. 

     

    Assertiva III: está correta. Conforme art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

     

    Portanto, estão corretas as assertivas I e III.

     

    Gabarito do professor: letra a.


ID
3463546
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme as disposições constitucionais a respeito do sistema tributário nacional, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

    CORRIGINDO:

    A) Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo.  

    C) Art. 150. § 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.

    D) Art. 148. Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

    FONTE: CF 1988

  • Em razão de sua procedência ou destino, é proibido estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza.

  • Essa questão repete de mais, Q concurso precisa arrumar isso.


ID
3463549
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos princípios fundamentais da Constituição Federal, julgue os itens a seguir:


I- A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.


II- Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a soberania, a independência nacional e a não intervenção.


III- São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.


É CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ITEM I - VERDADEIRO: Art. 4º  Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    ITEM II - FALSO: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    ITEM III - VERDADEIRO: Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    FONTE: CF 1988

  • o   Gabarito: A.

    .

    I- A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. - Verdadeira.

    Art. 4º. Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    .

    II- Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a soberania, a independência nacional e a não intervenção. - Falsa. Soberania é um fundamento do nosso Estado Democrático brasileiro, enquanto independência nacional e não intervenção são princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais.

    .

    III- São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. - Verdadeira.

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • CF traz em seu art. 1° O famigerado método mnemônico SOCIDIVAPLU. Nos seus cinco incisos. 

    FUNDAMENTOS

    SOBERANIA;

    CIDADANIA;

    DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA;

    VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA;

    PLURALISMO POLÍTICO.

    Não há monopólio político, há de fato um PLURALISMO POLÍTICO.

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     SO-CI-DI-VA-PLU

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;         

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    CON-GA-ERRA-PRO

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    PANIICO SOCO REDE

    P revalência dos direitos humanos

    A utodeterminação dos povos

    N ão intervenção

    I ndependência nacional

    I gualdade entre os Estados

    CO operação entre os povos para o progresso da humanidade

    SO lução pacífica dos conflitos

    CO ncessão de asilo político

    RE púdio ao terrorismo e ao racismo

    DE fesa da paz

    PESC

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre princípios fundamentais.

    Análise das assertivas:

    Assertiva I - Correta! Art. 4º, parágrafo único, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações".

    Assertiva II - Incorreta. A soberania é fundamento da República e a independência e não intervenção são princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais. Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; (...)". Art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação". Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; (...) IV - não-intervenção; (...)".

    Assertiva III - Correta! Art. 2º, CRFB/88: "São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (a assertiva II é falsa).

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!


ID
3463552
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a legislação ambiental vigente no Brasil, podemos afirmar que poderá ser caraterizado um crime ambiental a seguinte ação:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Lei 9.605/98

    A) Retirada de azulejos portugueses do tempo da colonização da fachada de um imóvel localizado no centro histórico da cidade, para pintá-la com a cor da tendência atual.

    Art. 63. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida:

    B) Fazer a prática de grafite, consentida pelo proprietário, em determinado imóvel com a finalidade de trazer embelezamento do mesmo.

    Art. 65. Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano:

    § 2º  Não constitui crime a prática de grafite -> Desde que cumprindo a legalidade.

    C) Abate de um animal silvestre da fauna brasileira a fim de saciar a fome do agente em caso de necessidade

    Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado:

    I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família;

    D) Explorar economicamente floresta nativa quando necessária à subsistência imediata pessoal do agente ou de sua família.

    Art. 50-A. Desmatar, explorar economicamente ou degradar floresta, plantada ou nativa, em terras de domínio público ou devolutas, sem autorização do órgão competente: 

    § 1 Não é crime a conduta praticada quando necessária à subsistência imediata pessoal do agente ou de sua família

    "Sinta a Força!" - Yoda

  • Correta, A

    É crime contra o Ordenamento Urbano e Patrimônio Cultural:

    Art. 63. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida:

    Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

  • não concordo com a afirmativa, pois, se o imóvel não for tombado como patrimônio histórico faço as reformas que achar necessárias.

  • GAB A

    ALTEROU A ORIGINALIDADE HISTÓRICA DE UM BEM PATRIMONIAL


ID
3463555
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um fiscal em campo se deparou com uma substância desconhecida, mas com características de inflamabilidade que estava em local exposto ao sol e sem devida proteção de isolamento. No ato da atuação o fiscal poderá informar em seu registro que a substância em questão é classificada como:

Alternativas
Comentários

ID
3463558
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Para a obtenção da Licença Prévia por empresas brasileiras ou estrangeiras para exercer atividades modificadoras do meio ambiente com impactos potencialmente significativos, a legislação prevê a elaboração, pelo empreendedor:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa c

     

    Se tiver que o impacto é ou pode ser significativo, exige-se EIA-RIMA; se não for potencial significativo, licenciamento normal sem a necessidade do EIA/RIMA.

    Os estudos ambientais ficam sempre a cargo do empreendedor, e deve ser composta por equipe multidisciplinar habilitada, não dependente direta ou indiretamente do proponente do projeto e que será responsável tecnicamente pelos resultados apresentados (resolução conama 01/86, art. 7°)

     

  • O artigo 7º da RES.CONAMA N 01/86 foi revogada pela RES. CONAMA N 237/1997.

    RES. CONAMA 237. Art. 11. Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por profissionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor.


ID
3463561
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Leia a notícia abaixo:



A COMLURB retirou 21,8 toneladas de peixes mortos da Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio, até o fim da manhã desta sexta-feira (21).

Na manhã de quinta, uma grande quantidade de peixes mortos boiando chamou a atenção de quem passava pelo local. Segundo o biólogo Mario Moscatelli, as mortes dos peixes podem ter sido causadas por um conjunto de fatores.

"A princípio, você tem lançamento de esgoto, tem o canal do Jardim de Alah que está assoreado e não está havendo troca de água. E esse maçarico ligado. Eu já entrei aqui dentro da água e a água parece banho-maria. Não tem oxigênio para os peixes e o bicho está morrendo", explicou o biólogo.


Fonte:https://g1.globo.com/rj/rio-dejaneiro/noticia/2018/12/21/toneladas-de-peixesmortos-sao-retirados-da-lagoa-rodrigo-defreitas.ghtml em 10/02/2019



Esse fenômeno é muito conhecido pelos biólogos e piora significativamente em dias onde as temperaturas são elevadas. O processo na qual levou a mortandade elevada dos peixes é chamada de:



Alternativas
Comentários
  • GAb  b) Eutrofização.

    fonte Brasil Escola

    A eutrofização (ou eutroficação) é um processo normalmente de origem antrópica (provocado pelo homem), ou raramente de ordem natural, tendo como princípio básico a gradativa concentração de matéria orgânica acumulada nos ambientes aquáticos.

    Entre os fatores impactantes, contribuindo com a crescente taxa de poluição neste ecossistema, estão: os dejetos domésticos (esgoto), fertilizantes agrícolas e efluentes industriais, diretamente despejados ou percolados em direção aos cursos hídricos (rios e lagos, por exemplo).

    Durante esse processo, a quantidade excessiva de minerais (fosfato e nitrato) induz a multiplicação de micro-organismos (as algas) que habitam a superfície da água, formando uma camada densa, impedindo a penetração da luminosidade. Esse fato implica na redução da taxa fotossintética nas camadas inferiores, ocasionando o déficit de oxigênio suficiente para atender a demanda respiratória dos organismos aeróbios (os peixes e mamíferos aquáticos), que em virtude das condições de baixo suprimento, não conseguem sobreviver, aumentando ainda mais o teor de matéria orgânica no meio.


ID
3463564
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

O tratamento de Resíduos Sólidos consiste em um conjunto de métodos, operações e uso de tecnologias apropriadas a fim de mitigar o impacto negativo sobre a saúde humana e o meio ambiente, podendo inclusive transformá-los em um fator de geração de renda como a produção de insumos reciclados. O tratamento mais utilizado no Brasil é:

Alternativas
Comentários
  • Correto Everton, porém a palavra roubo é antecedido do artigo "O", indicando não ser um verbo.

  • Correto Everton, porém a palavra roubo é antecedido do artigo "O", indicando não ser um verbo.


ID
3463567
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Emanuel foi flagrado pelos fiscais ambientais e em sua embarcação foi verificado uma grande variedade de peixes, além de dispositivos explosivos. Caso Emanuel seja condenado por crime ambiental, poderá pegar uma pena de reclusão de:

Alternativas
Comentários
  • GAb C (1 ano a 5 anos. ) Lei nº 9.605/98

    Art. 34. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente:

    Pena - detenção de um ano a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

    Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem:

    I - pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos;

    II - pesca quantidades superiores às permitidas, ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos;

    III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibidas.

    Art. 35. Pescar mediante a utilização de:

    I - explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante;

    II - substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente:

    Pena - reclusão de um ano a cinco anos.

    Bom sorte, espero que a anotação ajude.

     


ID
3463570
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

O ser humano tentando tornar sua vida mais agradável, vem mudando, destruindo e contaminando tudo que está ao seu redor, sem preocupar-se com os efeitos danosos a natureza. Tais efeitos podem ser causados por:


1- Destruição da camada de ozônio.
2- Liberação de gases causadores do efeito estufa.
3- Desmatamento e queimadas.
4- Uso descriminado de agrotóxicos.


Marque os itens que contribuem para o aumento e agravamento de tais problemas:

Alternativas
Comentários
  • 4- "Uso descriminado de agrotóxicos."

    Creio que faria mais sentido de usasse a palavra "INdiscriminado".

  • Não compreendi essa questão. Para mim, o item 1 estaria errado porque ele pede 'causas' e, para mim, destruição da camada de ozônio seria 'consequência' no contexto dessa questão.

    Outra coisa: no item 4, também havia considerado errado porque a palavra 'DEScriminado' está incoerente aí. É como o colega acima falou, talvez se tivesse "indiscriminado", faria sentido e poderíamos assinalar este item como verdadeiro no que concerne ao agravamento de problemas ambientais.

    Eu havia marcado somente os itens 2 e 3 como corretos.


ID
3463573
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

André é proprietário de um imóvel na zona rural com três módulos fiscais, e a atividade realizada no local é o plantio de café, que ocupa toda a área de seu imóvel, inclusive as margens de curso de água de 42 metros que corta sua propriedade. De acordo com a lei federal no 12.651/2012, novo Código Florestal, André:

Alternativas
Comentários
  • Art. 61, §3º: Para os imóveis rurais com área superior a 2 módulos fiscais e até 4 módulos fiscais que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d'água naturais, será obrigatório a recomposição das respectivas faixas marginais em 15 metros, contados da borda da calha ao leito regular, independentemente da largura do curso d'água.

  • A questão, de 2019, não informa se se trata de área consolidada, pré 22 de julho de 2008...

  • Art. 61-A.  Nas Áreas de Preservação Permanente, é autorizada, exclusivamente, a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas até 22 de julho de 2008.

    § 3º Para os imóveis rurais com área superior a 2 (dois) módulos fiscais e de até 4 (quatro) módulos fiscais que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 15 (quinze) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d’água

  • 1 MF: recuperar 5 metros

    De 1 a 2 MF: recuperar 8 metros

    De 2 a 4 MF: recuperar 15 metros

    Maior que 4 MF: recuperar de 20 a 100 metros de APP

  • A questão deveria ter sido anulada, tendo em visto que no enunciado não mencionou que o desmatamento para plantio de café é anterior a 22/07/2008, data da publicação do Decreto 6.514/08, e que se trata de área consolidada.


ID
3463576
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Os estudos de impactos ambientais é um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, que foi regulamentada pelo CONAMA número 001/86 e alterada pela resolução no 237/07. Deste modo podemos afirmar que o EIA:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 5º - O estudo de impacto ambiental, além de atender à legislação, em especial os princípios e objetivos expressos na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, obedecerá às seguintes diretrizes gerais:

    I - Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização de projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto;

    II - Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade ;

    III - Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza;

    lV - Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na área de influência do projeto, e sua compatibilidade.

    Parágrafo Único - Ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental o órgão estadual competente, ou o IBAMA ou, quando couber, o Município, fixará as diretrizes adicionais que, pelas peculiaridades do projeto e características ambientais da área, forem julgadas necessárias, inclusive os prazos para conclusão e análise dos estudos.

  • O artigo referido pelo colega acima é da RESOLUÇÃO 01 /1986 do CONAMA.

    PELA RELEVÂNCIA: CITE-SE O ART 9º DA MESMA RESOLUÇÃO

    resolução 01/86 do CONAMA

    Art. 9o O relatório de impacto ambiental - RIMA refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental e conterá, no mínimo:

    I - Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais;

    II - A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada um deles, nas fases de construção e operação a área de influência, as matérias primas, e mão-de-obra, as fontes de energia, os processos e técnicas operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos e perdas de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados;

    III - A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de influência do projeto; 

    IV - A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e interpretação;

    V - A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a hipótese de sua não realização;

    VI - A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos negativos, mencionando aqueles que não puderem ser evitados, e o grau de alteração esperado;

    VII - O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos;

    VIII - Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de ordem geral).

    Parágrafo único. O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão. As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as conseqüências ambientais de sua implementação.

  • Na alternativa B o correto n seria operação das atividades ao invés de desativação?

  • Passível de recurso, visto que "desativação" e "operação" são atividades completamente diferentes - o que leva o candidato a entender a letra "b" como errada.

    b) "Deve identificar sistematicamente os aspectos de impactos ambientais que podem ser gerados ainda nas fases de implantação e desativação da atividade."

    Conama 001/86

    Art. 5 (...)

    II - Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação

    Um outro detalhe é que em nenhuma parte da Conama 001/86 tem a palavra "desativação".

  • Redação confusa que prejudica a interpretação. Ademais alternativa B possui um erro grave ao tentar substituir o termo operação por desativação.

    Questão anulável.


ID
3463579
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

É comum nas grandes metrópoles, a pratica de remoção da vegetação para o processo de impermeabilização dos solos lembrando que isso em épocas de chuva pode levar:

Alternativas

ID
3463582
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Sabemos que a chuva ácida é um fenômeno causado pela queima de combustíveis fósseis. O dióxido de enxofre e o óxido de nitrogênio lançados no ar combinam-se com o hidrogênio da atmosfera ocasionando em ácido sulfúrico e nítrico. De acordo com o texto é correto marcar que nas regiões brasileiras a chuva ácida é:

Alternativas

ID
3463585
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Estudos mostram que a Pirólise é um dos melhores tratamentos que se pode dar para os resíduos sólidos hospitalares. A Pirólise consiste na:

Alternativas
Comentários
  • A pirólise caracteriza-se pela degradação térmica do material orgânico em uma atmosfera com deficiência de oxigênio, minimizando, portanto, as emissões de poluentes formados em atmosfera oxidante, tais como as dioxinas e os furanos

  • Pirólise = É uma reação de decomposição térmica, que ocorre por meio da exposição a altas temperaturas e ambiente desprovido de oxigênio ou com uma pequena quantidade.


ID
3463588
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

“Essas medidas têm por finalidade reconstruir o cenário precedente à ocorrência de um evento danoso sobre o recurso ambiental destacado nos meios físico, biótico e antrópico, por meio de atividades de controle ou de erradicação do agente provocador do impacto.” Podemos classificar as medidas referendadas no texto como sendo:

Alternativas

ID
3463591
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

“Normalmente é um lixão coberto de terra. Não tem proteção do solo e contamina os lençóis freáticos. O fato de o problema não ser visível faz desse caso uma solução muitas vezes até pior que o lixão. Já que funciona como um tumor que causa prejuízos à natureza por baixo da terra e não é visível. Fatalmente os problemas de poluição aparecerão um dia, quem sabe com epidemias difíceis de controlar. Caso não tenham um sistema de coleta de gases, oferecem risco grande de explosão. Como não possui isolamento inferior do solo, pode também contaminar os lençóis freáticos. Assim como os lixões devem ser exterminados.”


Fonte: https://portalresiduossolidos.com/disposicao-finalambientalmente-adequada-de-rejeitos em 22/12/2018


O ambiente descrito é mais bem classificado como sendo:

Alternativas

ID
3463594
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Nossa constituição apresenta em seu capítulo VI os regulamentos sobre o Meio Ambiente em seu artigo 225 é apresentado algumas cláusulas pétreas. Dentre elas temos em sua redação original:

Alternativas
Comentários
  •     § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:

            I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;

            II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;

            III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;

            IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

            V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;

            VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

            VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.

        § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

        § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

        § 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

        § 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

        § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

        § 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos.


ID
3463597
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Infelizmente, devido ao baixo grau de instrução e de conscientização da sociedade brasileira, os resíduos perigosos gerados todos os dias em nossos domicílios são descartados de forma incorreta, provocando danos ambientais graves e colocando em risco a vida de muitos seres vivos, incluindo os seres humanos. Celulares e suas baterias muitas vezes são descartados em lixo comum. De acordo com nossa legislação, as baterias e celulares:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Art. 33. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos

    São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:

    I – agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas;

    II – pilhas e baterias;

    III – pneus;

    IV – óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;

    V – lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;

    VI – produtos eletroeletrônicos e seus componentes.


ID
3463600
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A educação ambiental foi incluída na Constituição Federal de forma explícita no Art. 225, inciso VI, no entanto somente em 1999 foi criada uma lei para regulamentar em parte a inclusão da Educação Ambiental nos currículos escolares por meio de seus Projetos Políticos Pedagógicos. Em seu artigo 5 º são apresentados os objetivos fundamentais da educação ambiental. Dentre eles, temos:

Alternativas
Comentários
  • D.

    Art. 5 São objetivos fundamentais da educação ambiental:

    I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;

    II - a garantia de democratização das informações ambientais;

    III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social;

    IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

    V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;

    VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;

    VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.

  • Trata-se da LEI nº 9.795/1999, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

    -

    Art. 5 São OBJETIVOS fundamentais da educação ambiental: (...)

    III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; (D)

    -

    As demais alternativas não estão erradas, mas referem-se à PRINCÍPIOS:

    -

    Art. 4 São PRINCÍPIOS básicos da educação ambiental:

    V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo (B);

    VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo (A);

    VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural (C).


ID
3463603
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

A prática do ecoturismo no Brasil e no mundo pode ser enquadrada dentro de uma Educação Ambiental:

Alternativas

ID
3463606
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a resolução do CONAMA Nº 237, o prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a:

Alternativas
Comentários
  • Correta letra C.

    Resolução do CONAMA Nº 237:

    (...)

    Art. 18 - O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade de cada tipo de licença, especificando-os no respectivo documento, levando em consideração os seguintes aspectos:

    I - O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos.

    II - O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos.

    III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos.

  • LETRA C.

    LP - min(o do cronograma) - máx 5 anos.

    LI - min(o do cronograma) - máx 6 anos.

    LO - min(04 ANOS) - máx 10 anos.

    PRAZOS CRESCENTES, até pela lógica de adiantamento no processo de licenciamento para operar o empreendimento.


ID
3463609
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Quando uma comunidade é atingida pelo rompimento de uma barragem como foi o caso recente de Brumadinho, os responsáveis podem ser condenados a reparar, financeiramente, os danos morais e materiais da coletividade atingida. Esse tipo de ação também pode ser movida com o objetivo de obrigar o réu a corrigir o ato praticado ou, no caso de omissão, a tomar determinada providência. Para que isso ocorra deve-se dar entrada na justiça em uma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    A Ação Civil Pública, que está amparada na Lei 7.347/1985, visa buscar, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: 

    l - ao meio-ambiente;

    ll - ao consumidor;

    III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo. 

    V - por infração da ordem econômica; 

    VI - à ordem urbanística. 

    VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos.     

    VIII – ao patrimônio público e social.

    A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.

    Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: 

    I - o Ministério Público; 

    II - a Defensoria Pública; 

    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; 

    V - a associação que, concomitantemente: 

    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.       

    Caso a associação desista da ação, o MP ou outro legitimado pode assumir a titularidade a ação.

    Esses são os assuntos dessa lei que mais caem em provas.

    Bons estudos...