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Prova COSEAC - 2015 - UFF - Psicólogo


ID
1567957
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Para persuadir o leitor a concluir como ele, vale-se o autor de todas as estratégias argumentativas a seguir, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • No texto o autor sempre refuta o posicionamento de autoridades (2§ Confucio / 4§ Carl Schmidt), portanto, não se apoia em argumentos de autoridade para defender seu posicionamento. 

    Gab. E  

  • a) explicar o sentido de termo relativo à proposição que defende. (O autor defende a democracia que dá através do voto. "votos são desejos")

    b) fazer referência a fatos históricos. ( "crítica parecida foi, por sinal, feita por sucessivos inimigos da 'democracia dos partidos'...desde os totalitários até o presidente francês De Gaulle e pensadores marxistas não autoritários".)

    c) recorrer a raciocínio do tipo lógico-dedutivo. (O conflito político não pode ser excessivo...a política é substituição da guerra. A política se dá com palavras...que se expressam no voto. Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica)

    d) desautorizar ponto de vista divergente. ( pelo contrário, ele autoriza: "a democracia simplismente deixa deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu".)

    e) apoiar-se em argumento de autoridade. ( Não faz uso de argumentos de autoridades para defender seu ponto de vista.  Carl Schimdt defende um ponto contrário ao do autor). 

  • Pra mim a questão D também é o gabarito.

    Ele NÃO desautoriza pontos de vista divergentes, pelo contrário, escreve que autoriza: "a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu".

     

  • Concordo com vc, Silvia. Tanto a letra D quanto a E estão certas.


ID
1567960
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Em relação ao ponto de vista emitido no tópico do quarto parágrafo, o que se segue, no seu desenvolvimento, tem o seguinte papel na argumentação do autor:

Alternativas
Comentários
  • D) Justificar. 

     Primeiro, porque a política é a substituição da guerra...Segundo, porque a política se dá com palavras...


  • Justifica através de argumentos uma ideia anteriomente defendida: "  Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. "


ID
1567963
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Em: “que poderia não existir” (§ 1) e “que deve ser amputado” (§ 2), o autor emprega os auxiliares “poder” e “dever” para sinalizar que o leitor deve interpretar o conteúdo dos enunciados em apreço, respectivamente, como:

Alternativas
Comentários
  • PODERIA, no contexto expressa a ideia de possibilidade.

    DEVE, no contexto expressa ideia de que "o divergente" necessariamente deve ser amputado.

  • sinônimos de deve ser :    tem que ser/  é obrigatório/ é recomendado/ é precisoé necessário.


ID
1567966
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Altera-se o sentido fundamental de: “Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece” (§ 1) com a seguinte reescrita dos dois períodos num período único:

Alternativas
Comentários
  • A) APESAR DE: CONCESSIVA

    B) VISTO QUE, VISTO COMO: CAUSAL

    C) SEM QUE: CONCESSIVA  

    D) CONQUANTO: CONCESSIVA

    E) AINDA QUE: CONCESSIVA

  • SEM QUE = CONDICIONAL 

    SEM = CONCESSIVA


ID
1567969
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



O pronome em destaque faz referência, não a elemento do próprio texto, mas a algo que se encontra fora dele, em:

Alternativas
Comentários
  • d) SUA - Inimigo

    c) O - conflito político

    b) QUE - direito de oposição

    a) LHE - ditador

     

    Na letra E, quando o autor utiliza NOSSO, ele inclui não somente ele, mas os leitores no mesmo pensamento. Utilizando esse recurso, ele inclui elementos que não estão presentes no texto, logo é o nosso gabarito.

  • Vai à PQP 1000 vezes, 10000 de vezes para o elaborador desta questão 

  • Gabarito: Letra E

    entretanto, tenho outro ponto de vista sobre algumas das referências destacadas pelo colega Seya.
    (por favor, não tomem como certo, avaliem. Minha certeza é quanto ao gabarito, os demais itens coloquei a título de discussão)

     

    a) porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-LHE (ao ditador) em todas as coisas

    b) A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposiçãoQUE (direito de oposição) também reduzem o teor dos confrontos

    c) 4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não O (conflito político)é

    d) Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer SUA (extinção do outro) eliminação física, como na guerra, como com o inimigo

    e) Expressamos NOSSO (-)desejo em palavras

  • Gabarito E

    a) obedecendo-LHE (o ditador) em todas as coisas” .

    b) “QUE (oposição) também reduzem o teor dos confrontos”

    c) e geralmente não O (Conflito) é”

    d) “não se quer SUA (a eliminação do inimigo) eliminação física” (§ 4).

    e) Expressamos o meu, o seu, o dele - O NOSSO desejo em palavras.

  • Letra E

    O texto não define quais são os desejos.

  • Que questão bizarra


ID
1567972
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



A alternativa em que a conjunção “como” tem, fundamentalmente, o mesmo valor relacional que em: “assentado na ideia de que a sociedade se organiza COMO uma família” (§ 2) é:

Alternativas
Comentários
  • A palavra COMO tem várias funções. No caso da questão acima, COMO tem o seu sentido mais genuíno, que é o de comparação.

     

     “assentado na ideia de que a sociedade se organiza COMO uma família” (§ 2) é:  - compara-se sociedade com família.

    letra C) Mostrava-se tão estudiosa COMO inteligente. - compara-se estudiosa com inteligente. 

     

    As outras alternativas:

    a) Como fazia calor, entreabriu as janelas. - ADVERBIAL CAUSAL (assume a função de por que)

    Ex: Por que fazia calor, entreabriu as janelas.

     

    b)  Como todos devem saber, gosto de literatura. - PALAVRA EXPLICATIVA (tem o sentido de: a saber, assim como, isto é.)

    Ex: Assim como todos devem saber, gosto de literatura.

     

    d) Era, como sempre lhe disse, um bom aluno. - ADVERBIAL CONFORMATIVA (tem valor de conforme)

    Ex: Era, conforme sempre lhe disse, um bom aluno. 

     

    d) Como ele obteve essa nota ninguém sabe. - ADVERBIAL CAUSAL (não tenho certeza dessa).

     

     

     

  • A "D" parece-me conjunção integrante, ligando oração sub. subst..

  •  “assentado na ideia de que a sociedade se organiza COMO uma família” ( comparação).

    C)Mostrava-se tão estudiosa COMO inteligente. (comparação)

  • não vi comparação nessa C.  entendi que a pessoa é estudiosa E inteligente...

  • Conjunções comparativas: Introduzem uma oração que apresenta uma comparação com o acontecimento da oração principal. Exemplos: como; assim como; tal; qual; tanto como; etc


ID
1567975
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Com a mudança de posição do termo em destaque, altera-se o sentido fundamental do enunciado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabrito letra C

     

    A 1º  frase é adversativa e a segunda é aditiva( Mas também,..). Acredito que seja isso. 

  •  

    a)“ENTÃO, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade” (§ 1) / A democracia não se limita, ENTÃO, a retratar divergências existentes na sociedade.  Ambas com ideia de conclusão.

     

    b)“Crítica parecida, POR SINAL, foi feita por sucessivos inimigos da „democracia dos partidos‟” (§ 2) / POR SINAL, crítica parecida foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos”.  Elemento de coesão que retoma à ideia anterior. Pode ser substituído por : por falar nisso.

     

    c)“Mas o regime democrático TAMBÉM cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado” (§ 2)(valor semântico de adição, pois quando ele diz que o regime democrático TAMBÉM cumpre...é complementar à ideia do parágrafo anterior em que " a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade...mas TAMBÉM cumpre..." ou seja adiciona outra característica.)/ Mas TAMBÉM o regime democrático cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado. (adversativa).

     

    d) “PELO MENOS não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo” (§ 4) / Não se quer PELO MENOS sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo.  Em ambas o sentido é o mesmo.

     

    e)“ASSIM, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos” (§ 5) / A democracia representativa de partidos gera, ASSIM, necessariamente conflitos.  Elementos de coesão e em ambos o sentido é o mesmo, o de conclusão.

     

     

    Gab C. É importante notar que as conjunções nem sempre assumem um valor para todo contexto. Por exemplo :

     

    1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

     


ID
1567978
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Nos enunciados: “não é óbvio que sempre haja divergências” (§ 1) e “Haverá regras para dizer a discordância” (§ 3), pode-se substituir o verbo “haver”, sem infringir norma de concordância verbal, por, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

     

    Usado com o sentido de "existir", o verbo "haver" fixou-se no português padrão como impessoal (verbo que não tem sujeito e fica sempre na terceira pessoa do singular). O verbo "existir" é sempre pessoal, ou seja, é conjugado de acordo com o seu sujeito

     

    Em "Há de existir solução melhor", o verbo principal é "existir", que, como vimos, é sempre pessoal (concorda com o sujeito). Seu auxiliar (qualquer que seja) comporta-se como ele: "Hão de existir soluções melhores".

  • O verbo TER no sentido de existir é impessoal e permanece na terceira pessoa do singular. Já nas locuções verbais em que o verbo ter é auxiliar, este segue o verbo principal.

     “não é óbvio que sempre haja divergências” (§ 1)  “Haverá regras para dizer a discordância” (§ 3)

    a)tenha havido ( Repare que o verbo principal é o havido, logo o auxiliar tenha também permanece impessoal)/Hão de existir. (repare que aqui o verbo principal é o existir que é pessoal, logo transfere a impessoalidade para o auxiliar hão, que irá concordar com REGRAS passando de objeto direto para sujeito).

    b) tenham existido ( Existir é pessoal e transfere a impessoalidade para o auxiliar tenham que deverá concordar com divergências)/ Hão de haver.(haver é impessoal, então não deveria hão de haver e sim há de haver).

    c) tenha existido ( Tenha deveria concordar com divergências(tenham), já que o principal é pessoal)./ Há de haver. ( aqui está correto).

     

    d)tenham havido (tenha deveria ficar no singular porque o haver é impessoal) / Há de existir. ( aqui deveria ser hão,pois o existir é pessoal e concordaria com regras)

    e)tenha existido(deveria ser tenham) / Hão de haver. (deveria ser).

    gab A

  • Ser, estar, fazer, haver e ir com ideia de tempo. Ex: Faz 10 anos que casei. Faz frio hoje. Está bastante tarde. Estudo há 5 meses. ----- Quando o verbo ser indica horas, dias e distância, ele torna-se impessoal e concorda com o numeral que, nesses casos, exerce a função de predicativo

    Verbos que indicam fenômeno - Ex: nevar, relampejar, trovejar, ventar, garoar, etc

    Haver com ideia de existir - Ex: Há livros na estante.

    Chega de/ Basta de - Ex: Chega de falsos moralistas.

    Fazer+Fenômeno - Na minha cidade, faz sol todos os dias.


    Verbos impessoais ---> não tem sujeito e fica sempre na terceira pessoa do singular!


    Formam-se ORAÇÕES SEM SUJEITO.


    Nas locuções verbais, o verbo auxiliar acompanha o principal. Ex: Deve haver um caixa eletrônico por aqui. Vai fazer dois anos que estou aqui. 


  • a) tenha - verbo auxiliar; havido - verbo principal e impessoal, por isso o auxiliar o acompanha. O verbo principal "não deixa" o verbo auxiliar ser flexionado. Correto.

    b) existir é verbo principal e pessoal; tenham é verbo auxiliar e pode ir para o plural, ou seja, o verbo principal "deixa" que ocorra a flexão do verbo auxiliar. A segunda parte que está errada, porque o verbo "haver" é impessoal, e não autoriza a flexão do verbo auxiliar.

    c) o correto é "tenham existido", tendo em vista que o verbo principal "existir" é pessoal e o auxiliar pode ir para o plural

    d) o correto é "tenha havido". O verbo "haver" é impessoal, e não autoriza a flexão do verbo auxiliar. A segunda parte está errada porque deveria ser "hão", tendo em vista que o verbo existir é pessoal e autoriza a flexão do verbo auxiliar

    e) o correto é "tenham existido", porque o verbo principal é pessoal e "deixa" o verbo auxiliar ir para o plural para concordar com "divergências". A segunda parte está errada porque deveria ser "há de haver", tendo em vista que o verbo principal é impessoal e não autoriza a flexão do auxiliar.


ID
1567981
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Dentre as mudanças de colocação do pronome átono propostas a seguir, aquela que se mostra amparada por nossas gramáticas normativas encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar a letra B?

  • A alternativa B não pode porque colocando na ordem direta a frase começaria por pronome átono. O que não pode.

     

  • Na alternativa B a ênclise é a única forma correta pois logo após a vírgula não se usa a próclise. A vírgula "empurra" o pronome átono para depois do verbo. 

    “ela aprofunda algumas, acentua-as” (§ 1) 

  • Seya,

    Usamos ênclise quando há pausa antes do verbo sem palavra atrativa:

    - Se eu ganho na loteria, mudo-me  hoje mesmo.

    - “ela aprofunda algumas, acentua-as

    Referência: A gramática para concursos públicos -Fernando Pestana.

     

  • a)“a democracia não se limita a retratar divergências” (§ 1) / limita-se. ERRADO, A PALAVRA DE SENTIDO NEGATIVO ATRAI O PRONOME, É OBRIGATÓRIO A PRÓCLISE.

    b)“ela aprofunda algumas, acentua-as” (§ 1) / as acentua.  ERRADO, APÓS A VIRGULA OU NO INICIO DE FRASES É OBRIGATÁRIO A ENCLISE. exceção: EM SE TRATANDO...

    c) “que é a menina dos olhos de quem o defende” (§ 2) / defende-o. ERRADO, O PRONOME RALATIVO "QUEM" ATRAI O PRONOME, É OBRIGATÓRIO A PRÓCLISE.

    d)“o significado deste termo se vê em „votos de felicidade‟” (§ 4) / vê-se.  CERTO, É facultativo o uso da próclise ou da ênclise, caso o verbo não se encontre no início da frase, nem haja situações que justifiquem o uso específico de uma forma de colocação pronominal.

    e)“mas não os deixa transbordar para a forma bélica” (§ 5) / deixa-os.  ERRADO, A PALAVRA DE SENTIDO NEGATIVO ATRAI O PRONOME, É OBRIGATÓRIO A PRÓCLISE.

  • a - "...não se limita ..." -palavras negativas - atrativo/ próclise

    b - “ela aprofunda algumas..." - Pronomes indefinidos - atrativo/próclise

    c - "...dos olhos de quem o defende" - Pronomes relativos - atrativo/próclise

    d - GABARITO

    e - “mas não os deixa ..." - palavras negativas - atrativo/ próclise

  • Mas e essas virgulas duplas?


ID
1567984
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Em: “o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade” (§ 2), o sinal de dois-pontos anuncia uma:

Alternativas
Comentários
  • Em: “o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade” (§ 2), o sinal de dois-pontos anuncia uma: 

    Dois-pontos  - explicação

     

    GABARITO: A

     

  • gab A. POR ACEITAR UM TEOR DE CONFLITO NA SOCIEDADE (EXPLICANDO), O REGIME DEMOCRÁTICO TAMBÉM CUMPRE UM PAPEL MAIS RECONHECIDO, MAIS ALARDEADO...

  • Gabarito A

    COSEAC pelo visto adora dois-pontos e sempre cai como EXPLICAÇÃO.


ID
1567987
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o processo administrativo regulado pela Lei no 9.784/99:


I - Não pode ter cobrança de despesas processuais, salvo as previstas em lei.


II - Sua impulsão depende sempre de atuação dos interessados, vedada a impulsão de ofício.


III - Surgindo nova interpretação a respeito de determinada norma administrativa, esta pode retroagir para alcançar fatos pretéritos.


Dos itens acima, estão corretos: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 2º Parágrafo único

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.


  • Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.


      Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:


      I - atuação conforme a lei e o Direito;

      II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

      III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

      IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

      V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

      VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

      VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

      VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

      IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

      X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

      XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

      XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

     XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • Uma explicação sobre o inciso XIII da lei: "é preciso entender o que significa isso. A vedação da mudança da interpretação normativa retroativamente, a meu ver, está aqui, na lei federal, como uma espécie de, eu diria, convalidação do ato administrativo, de forma que não se possa retroagir a nova interpretação e colher os efeitos concretos da interpretação alterada, sob cujo pálio foram praticados atos administrativos. Por exemplo, digamos que se tenha um ato de caráter geral, um despacho normativo ou algo assemelhado, estabelecendo que os funcionários públicos que se inserirem na situação nele descrita têm direito a um determinado benefício. Como os benefícios funcionais, em geral, são de prestação continuada, os servidores perceberão benefícios mensais em função da orientação fixada. Pois bem, mediante a impossibilidade de retroação da interpretação normativa o que se pretende é que esses efeitos concretos do passado sejam respeitados. Entretanto, não é impossível, evidentemente, rever e anular esse ato. A partir do momento em que se entende que a interpretação da norma de base estava equivocada, o ato nela fundado pode vir a ser tornado sem efeito. O que não se pode fazer é pretender desconstituir os efeitos concretos desse ato. Logo, no exemplo dado, o que não se pode é fazer com que os funcionários restituam aquilo que perceberam indevidamente." Fonte: TCM/SP - procurador Elival Silva

  • Gabarito A

    I-CERTA
    II-ERRADA Art 2º,XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;
    III-ERRADA Art2º,XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • Gabarito A

     

    Cf.

    Art. 5.

    XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

     

  • Vejamos as assertivas:

    I- Certo:

    Trata-se de afirmativa em que encontra expresso apoio na regra do art. 2º, parágrafo único, XI

    "Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    (...)

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;"

    II- Errado:

    Esta afirmativa contraria frontalmente a regra disposta no inciso XII do mesmo dispositivo acima indicado, in verbis:

    "XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;"

    Não custa repisar que se encontra aí consagrado o princípio da oficialidade nos processos administrativos, que bem o diferencia dos processos judiciais, nos quais prevalece a inércia, via de regra (CPC/2015, art. 2º).

    III- Errado:

    Novamente, cuida-se de afirmativa em divergência ostensiva ao teor do inciso XIII do mesmo art. 2º, parágrafo único, da Lei 9.784/99, litteris:

    "XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação."

    Aqui pode-se apontar como inspiração a necessidade de observância dos princípios da segurança jurídica, boa-fé e proteção à confiança legítima, preconizados na parte final do sobredito preceito, ao vedar a retroatividade de nova interpretação.

    Do exposto, apenas a assertiva I está correta.


    Gabarito do professor: A
  • Conforme a Lei 9.784 (1999, p. 1):

    Art. 2°. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    [...].

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se

    dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    Gab. A


ID
1567990
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Analise as seguintes condutas praticadas por servidores públicos.


I - ANALICE, funcionária do setor de protocolo de Universidade Pública, foi ofendida por um aluno por ser negra. Mesmo assim, continuou sendo cortês e encaminhou adequadamente a solicitação do aluno ao setor competente.


II - MÁRIO, professor de geologia, após permissão da chefia do departamento e de acordo com as normas existentes, retirou amostras de minerais para aula prática junto com alunos da disciplina no Colégio Universitário Geraldo Reis – COLUNI –, devolvendo-as no mesmo dia e em perfeito estado.

III - PEDRO, chefe de departamento, prejudica deliberadamente a reputação de sua colega MARIANA, professora do mesmo departamento, pois ela não correspondeu a suas investidas amorosas.


De acordo com o Código de Ética do Servidor Público, atenta(m) contra o dever ético a(s) conduta(s) de: 

Alternativas
Comentários
  • Questão muito fácil! ah, se todas fossem nesse nível... rs

  • Gabarito D. Pedro e suas investidas amorosas...kkk

  • Se fossem assim, até quem não estuda ia passar!!

  • Joao, na prova do IFPB eu ralei pacas para aprender direito penal, para no dia da prova vir uma questao mais fraca do que essa. Acontece.

  • XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;

     

    XV - E vedado ao servidor público;

    b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;

    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

    l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

  • Gab. D pq Pedro é um babaca.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk eu entendi "Demissão" no lugar de "Permissão" sendo assim,errei.

  • Larga disso, Pedro.


ID
1567993
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei no 8.666/93, as modalidades de licitação são determinadas de acordo com o valor estimado da contratação, nos limites previstos na mesma lei. Havendo, no entanto, consórcio público entre 5 (cinco) entes da federação, os limites previstos são multiplicados em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Art. 23 § 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número.

  • Gabarito: B

    LEI 8666/93 - Art. 23 § 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número.

  • ---> CONSÓRCIO FORMADO POR ATÉ 3 ENTES = DOBRO DOS VALORES DO ART.23 DA LEI 8.666/1993.


    ---> CONSÓRCIO  FORMADO POR MAIS DE TRÊS ENTES = TRIPLO  DOS VALORES DO ART.23 DA LEI 8.666/1993.

  • § 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número.                   

  • Para a solução da presente questão, o candidato deveria lançar mão da regra contida no §8º do art. 23 da Lei 8.666/93, que ora transcrevo:

    "Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    (...)

    § 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número."

    Como se vê, em se tratando de consórcio público formado por cinco entes federativos, os limites legais devem ser multiplicados por 3 vezes. Logo, a única opção correta encontra-se na letra "b".


    Gabarito do professor: B
  • + de 3 - triplo

  • Sabia não. Anotado.

    Gab. C.

  • Só acertei porque acabei de ler, mas convenhamos, tem que ta afiado em cada item da lei !!!

  • 3 entes = dobro

    mais de 3 entes - triplo


ID
1567996
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Constituição da República permite, em algumas hipóteses, a acumulação de proventos de aposentadoria com remuneração de outro cargo, emprego ou função, EXCETO a acumulação de:

Alternativas
Comentários
  • Olá amigos do QC, vejamos o que diz a Constituição Federal sobre acumulação:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também ao seguinte: 
    XVII – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.”

    Grande abraço e bons estudos

  • a) CRFB/88 Art.38 III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

  • Pessoal, porque não pode ser a letra "C"?

  • Maycon,

    Segue explicação:


    Acúmulo de cargos efetivos e comissionados:

    O servidor vinculado ao RJU (Lei n. 8.112/90), que acumular licitamente 2 (dois) cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos. (Art. 120 da Lei n. 8.112/90, redação dada pela Lei n. 9.527 de 10/12/97).

    Significa dizer que a opção pelo exercício de um dos cargos de provimento efetivo deve apresentar compatibilidade de horários com o cargo em comissão/função de confiança, caso contrário, implicará no afastamento do outro cargo com perda da remuneração.


    Essa é a razão da questão estar correta.


    Bons estudos meu amigo!

  • Obrigado, Júlio! ;)

  • a)um cargo técnico e um cargo eletivo.(CORRETO)

    b)dois cargos de professor.(CORRETO)

     c)um cargo técnico e um cargo em comissão de livre nomeação e exoneração. (CORRETO)

    d)dois cargos técnicos. (ERRADO)

    e)dois cargos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. (CORRETO)

    ACUMULAÇÃO DE CARGOS  ART 37,CFF88

     XVI -  é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

      a) a de dois cargos de professor;

      b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

      c) a de dois cargos privativos de médico;


  • Gabarito D

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;


  • Olá. Não entendi porque a alternativa "a" está correta pois a única possibilidade prevista para cumular um cargo técnico com um eletivo é no caso de vereador. 

  • a) um cargo técnico e um cargo eletivo. CORRETA, pois vereadores (cargo eletivo) podem acumular cargos públicos: o famoso "João do Posto de Saúde" se elege verador.

    b) dois cargos de professor. CORRETA (CF 37, inc XVII)

    c)um cargo técnico e um cargo em comissão de livre nomeação e exoneração. CORRETA (Lei 8112)

    d) dois cargos técnicos. ERRADA

    e) dois cargos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. (CF 37, inc XVII)

    Bons estudos! =)

  • Cuidado! A questão fala de acumulação de proventos e não de acumulação de remunerações em atividade, portanto devemos observar o artigo 37 da CF:

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 (Pelo Regime Próprio) ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição (2 professores, 1 professor + 1 técnico ou científico...etc), os cargos eletivos (TODOS) e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    Já em atividade, só é possível acumular a remuneração de um cargo técnico com a de um cargo eletivo no caso do vereador, se houver compatibilidade de horários.

  • A possibilidade de recebimento de proventos de aposentadoria com a acumulação de cargo público submete-se aos casos e restrições contidos no §11 do art. 40 da Constituição de 1988, que a seguir transcrevo:

    "§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo."

    Como se vê, os casos autorizados na Lei Maior consistem em: cargos acumuláveis, cargos em comissão e cargos eletivos.

    Os cargos acumuláveis, por sua vez, derivam do disposto no art. 37, XVI, da CRFB/88, verbis:

    "XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;"

    Firmadas estas premissas, vejamos as opções:

    a) Certo:

    Trata-se de acumulação possível, conforme expressamente previsto no §11 acima transcrito.

    b) Certo:

    Hipótese também contemplada no art. 37, XVI, "a".

    c) Certo:

    Outra vez, cuida-se de caso expresso no sobredito §11 do art. 40.

    d) Errado:

    Inexiste permissivo constitucional que autorize a acumulação neste caso, na forma do rol constante do art. 37, XVI, acima colacionado.

    e) Certo:

    Possível, com apoio na alínea "c" do art. 37, XVI.


    Gabarito do professor: D
  • alguém explica essa C?


ID
1567999
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n° 8.666/93, o prazo mínimo para recebimento das propostas ou realização do evento, na modalidade convite, a contar da data de sua expedição, é de:

Alternativas
Comentários
  • Olá amigos do QC, vamos ficar atentos aos prazos:

    *CONCURSO e CONCORRÊNCIA por empreitada integral ou licitação " melhor técnica" ou "técnica e preço" = 45 dias 

    *CONCORRÊNCIA e TOMADA DE PREÇO licitação 'melhor técnica' ou 'técnica e preço' = 30 dias

    *TOMADA DE PREÇO e LEILÃO = 15 dias

    *CONVITE = 5 dias

    não pode esquecer

    Um grande abraço e Deus é bom.

  • Na verdade são 5 (cinco) dias ÚTEIS.

  • 1 ) quarenta e cinco dias para as modalidades:

    a) concurso

    b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço


    2) trinta dias para as modalidades:

    a) concorrência, nos casos não especificados na letra "b" acima

    b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço


    3) quinze dias para as modalidades:

    a) tomada de preços, nos casos não especificados na letra "b" acima

    b) leilão


    4) oito dias ÚTEIS para a modalidade pregão, contados a partir da publicação do aviso


    5) cinco dias ÚTEIS para a modalidade convite



  • Para Modalidades:

    ***45 DIAS***

    * CONCURSO

    * CONCORRÊNCIA, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço

    ***30 DIAS***

    TOMADA DE PREÇO, quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço

    ***15 DIAS*** 

    *LEILÃO

    ***8 DIAS*** 

    *PREGÃO, contados a partir da publicação do aviso.

    ***5 DIAS ÚTEIS*** 

    * CONVITE

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • A resposta está no Art. 21, parágrafo 2º, inciso IV da lei 8.666, que diz:

    § 2o  O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    IV - cinco dias úteis para convite.

  • Resposta: Letra C.

    Na realidade, a resposta encontra-se incorreta, pois a modalidade Convite exige o prazo mínimo de 5 DIAS ÚTEIS. Mas a gente tem que jogar o jogo da banca mesmo... Fazer o que, né?

  • 5 dias UTEIS


  • modalidade CONVITE >>> 5 dias UTEIS

  • Faltou o "úteis".

  • No tocante ao tema objeto desta questão, e em se tratando da modalidade convite, há que se aplicar a norma do art. 21, §2º, IV, da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    (...)

    § 2o  O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    (...)

    IV - cinco dias úteis para convite."

    Logo, o prazo mínimo seria de cinco dias úteis, o que conduz à conclusão de que a resposta correta encontra-se na letra "c".


    Gabarito do professor: C
  • Prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento:

    45 dias -> Concurso e Concorrência ( melhor preço ou técnica e preço)

    30 dias -> Concorrência (os demais) e Tomada de Preço (melhor preço ou técnica e preço)

    15 dias -> Tomada de preço (demais) e Leilão

    5 dias ÚTEIS -> convite


ID
1568002
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República considera inafiançável o crime de:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    XLII a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;



  • CRIMES INAFIANÇAVEIS

    No Brasil, a constituição federal, em seu artigo 5º, nos incisos XLII a XLIV, considera cinco tipos de crimes como tal:

    -RACISMO (INCISO XLII)

    -PRÁTICA DE TORTURA (INCISO XLIII)

    -TRÁFICO DE ENTORPECENTES E DROGAS AFINS (INCISO XLIII)

    -CRIMES HEDIONDOS (INCISO XLIII)

    -TERRORISMO (INCISO XLIII)

    -AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS CONTRA A ORDEM CONSTITUCIONAL E O ESTADO DEMOCRÁTICO (INCISO XLIV)

  • inafiançavel e imprescritivel, mas perdoavel.

  • OBS: INAFIANÇAVEL E IMPRESCRITÍVEL, SÓ E SOMENTE SÓ: AÇAO DE GRUPOS ARMADOS E RACISCMO.


    FIQUEM ESPERTOS.


    FAMÍLIA BASE DE TUDO!!!

  • Segundo a CF de 88, Art 5º

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     

  • A questão aborda a temática relacionada aos Direitos e Garantias Fundamentais protegidos constitucionalmente. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 5º, XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

    Portanto, a Constituição da República considera inafiançável o crime de racismo. 

    Gabarito do professor: letra e.


  • GABARITO: E

    Art. 5º. XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

  • Art. 5º XLII "a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;"

  • RAÇÃO (racismo e ação de grupos armados) - inafiançáveis, imprescritíveis e suscetíveis de graça e anistia.

     

    3TH (Terrorismo, Tráfico de drogas, Tortura, Hediondos) - inafiançáveis, prescritíveis e insuscetíveis de graça e anistia


ID
1568005
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei no 8.112/90, o servidor pode se ausentar do serviço, por motivo de falecimento de cônjuge ou companheiro, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

       Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

     I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias;

     III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

     a) casamento;

     b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.


  • Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

    I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II - por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor;

    III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de:

    a) casamento;

    b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos,

    enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

  • ***** CONCESSÃO****
     Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

    I -  1 DIA: doação de sangue;
    II - 2 DIAS : para alistamento ou recadastramento eleitoral;
    III -8 DIAS consecutivos em razão de :

     a) casamento;

     b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.


  • Letra B

    Mas atenção com a atualização da lei:

    Art.97.Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: (Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)

    I-por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II-pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a dois dias; e (Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)

    III-por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

    a)casamento;

    b)falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela 

    e irmãos.


  • LEI  8.112/90 - 8 DIAS


    CLT - 2 DIAS

  • Só para complementar: essa licença é conhecida como "Licença Nojo".
    “Licença nojo” é a expressão utilizada para o afastamento do trabalho de servidor ou empregado em razão da morte de cônjuge e de familiares. Durante os dias de licença, o trabalhador pode faltar, sendo vedado o desconto de seu salário.

    Fonte: Jus Navigandi.
  • As CLT é bem mais mesquinha neste sentido...

  • LETRA B CORRETA

     ART 97 

       III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

     a) casamento;

     b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

  • Além das licenças e afastamentos, a Lei 8.112/90 traz importantes previsões sobre possíveis concessões, que são hipóteses em que o servidor pode ausentar-se do serviço por determinado número de dias, diante de determinadas situações, sem que sofra qualquer prejuízo, seja na remuneração, na contagem do tempo de serviço etc.

    Tal previsão está inscrita no art. 97 da lei, que assim dispõe:

    "Art. 97.  Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:  (Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)
    I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;
    II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)
    III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :
    a) casamento;
    b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos".

    Como você pode ver, a maioria das hipóteses dá direito a 8 dias de ausência. E por quê? Porque vai sempre garantir uma semana completa, não importa o dia em que comece. 

    E o falecimento de cônjuge ou companheiro é uma dessas hipóteses, em que o servidor pode se ausentar do serviço por oito dias.

    Portanto, a resposta correta é a LETRA "B".
  • letra b)


    Apenas enriquecendo o estudo:


    Lei 8112


    Casamento (gala) = 8 dias

    Falecimento (nojo) = 8 dias


    CLT


    Casamento (gala) = 3 dias

    Falecimento (nojo) = 2 dias

  • Booa!! Acertei... fácil :D

  • casou/morreu= 8 DIAS CONSECUTIVOS

  • ''Além das licenças e afastamentos, a Lei 8.112/90 traz importantes previsões sobre possíveis concessões, que são hipóteses em que o servidor pode ausentar-se do serviço por determinado número de dias, diante de determinadas situações, sem que sofra qualquer prejuízo, seja na remuneração, na contagem do tempo de serviço etc.

    Tal previsão está inscrita no art. 97 da lei, que assim dispõe:

    "Art. 97.  Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:  (Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)

    I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)

    III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

    a) casamento;

    b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos".

    Como você pode ver, a maioria das hipóteses dá direito a 8 dias de ausência. E por quê? Porque vai sempre garantir uma semana completa, não importa o dia em que comece. 

    E o falecimento de cônjuge ou companheiro é uma dessas hipóteses, em que o servidor pode se ausentar do serviço por oito dias.

    Portanto, a resposta correta é a LETRA "B".'' Dênis França, Advogado Geral da União, 

     

    Postei o comentário do professor para os que não têm acesso e, além disso, para observarem algo que eu não sabia e achei interessante: ''Como você pode ver, a maioria das hipóteses dá direito a 8 dias de ausência. E por quê? Porque vai sempre garantir uma semana completa, não importa o dia em que comece. ''

  • é feio, maaaaaaaaaaaas, pra 8.112,

     

    CASAR E MORRER DÁ NO MESMO: 8 DIAS

  • Gab. B

     

    Nojo e gozo, TUDO IGUAL = 8 dias.

  • CASAR E MORRER DÁ NO MESMO: 8 DIAS (comentário Dani)


ID
1568008
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição da República, a União deverá aplicar anualmente, na manutenção e desenvolvimento do ensino, o percentual mínimo, da receita resultante de impostos, de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito; C

    Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

  • LETRA C. CF/88 Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    UNIÃO = 18% ESTADOS/DF/MUNICIPIOS = 25% 
  • Gabarito: C

  • A questão aborda a temática constitucional relacionada à educação, cultura e desporto. De acordo com a Constituição da República, a União deverá aplicar anualmente, na manutenção e desenvolvimento do ensino, o percentual mínimo, da receita resultante de impostos, de dezoito por cento.  Nesse sentido:

    Art. 212 - A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    Gabarito do professor: letra c.


  • Art. 212 - A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    Gabarito do professor: letra c.


ID
1568011
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n° 9.784/99:

I - Independem de motivação os atos administrativos que decorram de reexame de ofício.


II - O recurso administrativo interposto perante órgão incompetente não será conhecido, indicando-se ao recorrente a autoridade competente e devolvendo-se a ele o prazo para recurso.


III - Da revisão de processo administrativo de que resulte sanção não poderá resultar agravamento da sanção.


Dos itens acima, estão corretos: 

Alternativas
Comentários
  • LEI 9784/99

    l - ERRADA:  Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:  I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;  II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;  III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;   IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;  V - decidam recursos administrativos;  VI - decorram de reexame de ofício;  VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;  VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    ll - CERTA: Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:  I - fora do prazo;  II - perante órgão incompetente;  III - por quem não seja legitimado;  IV - após exaurida a esfera administrativa.

      § 1o Na hipótese do inciso II (Perante órgão incompetente), será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

    lll - CERTA: Art. 65.  Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

  • Atenção:

    A decisão de RECURSO pode agravar a situação do interessado, mas a decisão de REVISÃO não pode agravar a situação do interessado. 

  • É cabível a REFORMATIO IN PEJUS ======= >  RECURSO;

    É vedado a REFORMATIO IN PEJUS =======> REVISÃO

  • Gabarito C

    I- ERRADA: Lei 9784, Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

     (...)

      VI - decorram de reexame de ofício;


  • RECURSO - RECURSIM (PODE AGRAVAR)

    REVISÃO - REVINÃO (NAO PODE AGRAVAR)

  • Julguemos as assertivas propostas pela Banca, individualmente:

    I- Errado:

    Bem ao contrário do que consta desta afirmativa, a Lei 9.784/99 impõe a motivação dos atos que decorram de reexame de ofício, como se extrai do teor de seu art. 50, VI, in verbis:

    "Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    (...)

    VI - decorram de reexame de ofício;"

    Logo, incorreta esta proposição.

    II- Certo:

    A presente afirmativa tem amparo expresso na norma do art. 63, II c/c §1º, que abaixo reproduzo:

    "Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    (...)

    II - perante órgão incompetente;

    (...)

    § 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso."

    III- Certo:

    Trata-se aqui, por fim, de assertiva expressamente amparada na norma do art. 65, parágrafo único, da Lei 9.784/99, de maneira que inexiste equívoco nesta proposição.

    Confira-se:

    "Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

    Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção."

    Do exposto, estão corretas apenas as assertivas II e III.


    Gabarito do professor: C
  • GABARITO: LETRA C

    DA MOTIVAÇÃO

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    FONTE:  LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.


ID
1568014
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei n° 8.112/90 dispõe acerca da contagem como tempo de serviço dos afastamentos e licenças, indicando quais são contados como tempo de serviço para todos os fins e quais são contados para efeito de disponibilidade e aposentadoria, de acordo com a coluna I. Estabeleça a correta correlação com as licenças e afastamentos referidos na coluna II.

Coluna I

1. Tempo de serviço para todos os fins.

2. Apenas para disponibilidade e aposentadoria.

Coluna II

( ) Licença à gestante.

( ) Afastamento para exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal.

( ) Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere.

( ) Licença para atividade política, na forma do art. 86, § 2º.

( ) Licença para capacitação, conforme dispuser o regulamento. 

A numeração correta, de cima para baixo, é: 


Alternativas
Comentários
  • Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

     II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal;

    VIII - licença:

    a) à gestante, à adotante e à paternidade;

    e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento

     XI - afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere

     Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

      III - a licença para atividade política, no caso do art. 86, § 2º




  • Artigo 103 da Lei nº 8.112 de 11 de Dezembro de 1990


    Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:


    I - o tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e Distrito Federal;

    II - a licença para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor, com remuneração;

    II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da família do servidor, com remuneração, que exceder a trinta dias em período de doze meses. (Redação dada pela Medida Provisória nº 479, de 2009)

    II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da família do servidor, com remuneração, que exceder a 30 (trinta) dias em período de 12 (doze) meses. (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)

    III - a licença para atividade política, no caso do art. 86, § 2o;

    IV - o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público federal;

    V - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social;

    VI - o tempo de serviço relativo a tiro de guerra;

    VII - o tempo de licença para tratamento da própria saúde que exceder o prazo a que se refere a alínea "b" do inciso VIII do art. 102. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 1o O tempo em que o servidor esteve aposentado será contado apenas para nova aposentadoria.

    § 2o Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações de guerra.

    § 3o É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão ou entidades dos Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Município, autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista e empresa pública.

  • Concurseiros, a alternativa 3 (Servir um organismo internacional...) não geraria efeitos apenas para a aposentadoria e disponibilidade ,já que é sem remuneração? 

  • Qual seria a diferença entre tempo de serviço para todos os fins e aquele para efeito apenas de aposentadoria e disponibilidade?

  • Jessica, para todos os fins, além de se referir a aposentadoria e disponibilidade,  inclui também os benefícios por tempo de serviço prestado.


  • No RGPS não considera mais tempo de serviço , e sim tempo de contribuição . Não sei no RPPS

  • porque a questão foi anulada?


ID
1568017
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Bowditch e Buono, em cenários de gestão de mudança organizacional em larga escala, seis fatores de formação de capacidade de mudança devem ser considerados. Sobre estes fatores, pode-se afirmar que:


I - Profundidade diz respeito a quanto as mudanças são complexas nos aspectos técnicos.


II - Questões de escopo surgem na visão da mudança, e podem ser tanto realizadas via programas-piloto ou instituídas em toda a organização.


III - Estruturas de apoio apropriadas concentram-se nos mecanismos que uma organização tem ou precisa disponibilizar para a mudança.


IV - Questões sobre publicidade dizem respeito ao modo como a mudança deve ser anunciada, e não necessariamente sobre a comunicação em si.


Das afirmativas acima: 

Alternativas

ID
1568020
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Mudanças organizacionais podem ser vistas através do modelo de três etapas de Kurt Lewin: descongelamento, mudança e recongelamento. Descongelamento se refere ao declínio de antigos valores, atitudes e comportamentos organizacionais. A mudança, então, ocorre comumente auxiliada por facilitadores e treinamento, visando reduzir resistência. Por fim, o recongelamento é a estabilização do esforço de mudança, sendo integradas aos processos grupais e procedimentos operacionais da organização. Bowditch e Buono partem destas três etapas e se utilizam da mudança planejada de Lippitt, Watson e Westley para desenvolver um modelo de sete etapas, sobre o qual afirma-se que:


I - A etapa de ação diz respeito ao planejamento das ações.


II - Durante a etapa de exploração, tanto agentes de mudança e a administração exploram um problema ou situação organizacional particular.


III - Na etapa de término, os agentes de mudança deixam a organização ou passam para outro projeto.


IV - Durante a etapa de ingresso os membros do conselho administrativo ingressam e homologam a mudança antes que seja executada.


Das afirmativas acima: 

Alternativas
Comentários
  • I - A etapa da ação diz respeito ao momento da EXECUÇÃO DA AÇÃO.

    IV - A homologação da mudança ocorre APÓS A EXECUÇÃO DA MUDANÇA. 

  • A mudança básica para a conceituação e o planajemento da mudança, que surge do modelo de três etapas de Lewin, foi desenvolvida e modificada para um modelo de sete etapas, muitas vezes chamado de mudança planejada.

    1. exploração: exploração conjunta, pelo agente da mudança e pela administração, de problemas ou situação organizacional em particular.

    2. ingresso: desenvolvimento recíproco de um contrato e expectativas relacionadas pelo agente de mudança e pelos membros da organização que estabelece a relação entre esses indivíduos em termos do modo como as fases subsequentes serão executadas.

    3.diagnóstico: indentificação  de metas  específicas para se iniciar a melhora com os problemas percebidos pelo cliente.

    4.planejamento: desenvolvimento conjunto de um plano de ação e de modos de lidar com uma possível resistência às mudanças planejadas.

    5. ação: implementação do plano formulado na quarta etapa.

    6. avaliação : estimativa do êxito do programa de mudança e determinação da necessidade de mais ações ou término do programa.

    7. término: fim do programa de mudança específico; o agente de mudança ou deixa organização ou passa para outro projeto.

    GAB B.

     


ID
1568023
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Gestão de conhecimento diz respeito às formas de processamento, captura, compartilhamento e uso de informação por organizações. Sua meta básica é alavancar e disseminar recursos que já existem na organização. Sobre o processo de gestão de conhecimento, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • "Enquanto o conhecimento explícito é facilmente expresso em palavras, o conhecimento tácito é muito mais difícil de formalizar, de comunicar e de compartilhar com outras pessoas. Mesmo assim, estima-se que 90% do conhecimento em qualquer organização sejam tácitos por natureza, contidos essecialmente na cabeça(mente) das pessoas que nela trabalham. Tal conhecimento tácito implica a perícia que as pessoas desevolvem ao longo do tempo bem como pressupostos, as crenças, as percepções e as instituições que estão de tal maneira entranhados que não são reconhecidos."(Bowditch & Buono).

  • A organizar e disseminar conhecimento intangível como direitos de propriedade e licenças é uma forma de conhecimento implícito (explícito).

    B deve haver remoção de ambientes de aprendizado interativos, de forma que participantes se encontrem face a face para uma maior troca de informação.

    C uma pequena (grande) parcela de conhecimento se dá na forma de conhecimento apenas na mente daqueles que trabalham em uma organização.

    D conhecimento explícito (tácito/implícito) é aquele que, apesar de aparente, é dificilmente expresso em palavras e números.

    E uma forma de conhecimento tácito é a perícia que pessoas desenvolveram ao longo do tempo.

    GABARITO: LETRA E


ID
1568026
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Padrões de comunicação são frequentemente associados com diferentes redes de comunicação, dependentes em parte da estrutura organizacional, arranjos hierárquicos e quais canais estão disponíveis para uso por participantes. Pesquisas indicam cinco redes notórias em comunicação: circulares, de conexão total, radiais, encadeadas e em “Y". Sobre estas redes formais, pode-se afirmar que: 


I - Nas redes radiais apenas um participante pode se comunicar com todos os outros.


II - Redes encadeadas e em “Y" refletem relações tradicionais de hierarquia entre gerente e subordinados.


III - As redes circulares e de conexão total são as menos centralizadas.


IV - Redes encadeadas sempre facilitam inovação e criação de conhecimento.


Das afirmativas acima: 


Alternativas
Comentários
  • "Nas redes radiais somente o componente central pode se comunicar com cada um na rede, os outros membros só podem se comunicar com essa pessao central;

    O padrão circular e o padrão conexão total possibilitam maior interação entre seus membros.

    Os padrões encadeados e em Y refletem as formas mais tradicionais de relações hierárquicas entre os gerentes e seus subordinados.

    GAB C.


ID
1568029
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A função de comunicação que uma determinada pessoa exerce em uma rede de comunicação organizacional é chamada de papel de comunicação. São quatro os papéis de comunicação essenciais: guardiães, contatos, líderes de opinião e participantes/segregados. Sobre cada um desses papéis é possível afirmar que:


I - Outros nomes para contatos são elos de integração e pilares relacionais.


II - Gerentes podem usar líderes de opinião para transmitir informação indiretamente.


III - O guardião é aquele que controla o fluxo de informação.


IV - Isolamento entre participantes é um indicador da influência dos líderes de opinião.


Das afirmativas acima: 

Alternativas
Comentários

  • I - Outros nomes para contatos são elos de integração e pilares relacionais. Outros termos para se referir a esses papéis são elo de ligação, inovadores e integradores.


    II - Gerentes podem usar líderes de opinião para transmitir informação indiretamente. De fato," os gestores podem fornecer infornação positiva ou negativa concernente a uma determinada questão, dependendo da impressão que queiram passar aos outros."


    III - O guardião é aquele que controla o fluxo de informação. Tem "a função de passar informação para os outros e controlar as informações."


    IV - Isolamento entre participantes é um indicador da influência dos líderes de opinião. "O isolamento, embora muitas vezes seja típico de determinados tipos de trabalho, pode ser um sinal de insatisfação e desafeição, pesquisas indicam que tanto as organizações quanto seus membros acabam se beneficiando de interação e da comunicação entre indivíduos entre diferentes grupos e departamentos..."

    GAB D.


ID
1568032
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Empregados-estrelas são aqueles cujo desempenho está frequentemente além das expectativas. Segundo Baldwin, Rubin e Bommer, uma das interpretações errôneas sobre este tipo de funcionário é a de que são totalmente automotivados e continuarão a desempenhar dessa forma, independente da forma como são geridos. Outra crença INCORRETA sobre este tipo de funcionário é a de que:

Alternativas
Comentários
  • "Estrelas preferem trabalhar em ambientes que recompensem o desempenho individual e que dão um alto grau de reconhecimento por seus eforços."


ID
1568035
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Uma maneira de classificar métodos de avaliação de desempenho é separá-los entre avaliação objetiva e avaliação subjetiva. Além disso, pode-se subdividir a subjetiva em relativa e absoluta. Dentre as avaliações subjetivas, pode-se afirmar que:


I - Escalas gráficas de pontuação são as formas mais comuns de avaliação relativa.


II - A técnica de classificação funciona melhor para avaliar funcionários médios.


III - Topgrading cria categorias de avaliação novas sempre que o número de funcionários de maior desempenho cresce na organização.


IV - Escalas de pontuação ancoradas em comportamento (BARS) comparam comportamentos com declarações de desempenho.


Das afirmativas acima: 



Alternativas
Comentários
  • I - Escalas gráficas de pontuação são as formas mais comuns de avaliação absoluta.
    II - A técnica de classificação é muito boa para distinguir profissionais de alto e baixo desempenho, mas é complexa para avaliar o desempenho das pessoas no meio do grupo. 
    III - Topgrading também conhecido como técnica de "curva forçada", exige que os gestores avaliem os profissionais com base em categorias predeterminadas de avaliação e imponham aos avaliados essas categorias, para formar uma distribuição desejada. Apenas certa porcentagem de profissionais pode alcançar cada categoria de avaliação.
    IV - (Correta) Escalas de pontuação ancoradas em comportamento (BARS) comparam comportamentos com declarações de desempenho. 

    Fonte:  BALDWIN, Timothy; BOMMER, Bill; RUBIN, Robert;. Gerenciando  o Comportamento Organizacional: o que os gestores eficazes sabem e fazem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

ID
1568038
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Métodos de seleção podem ser considerados a primeira exposição de candidatos à gestão de desempenho em uma organização. A efetividade de métodos de seleção pode ser vista através de três dimensões: justiça, viabilidade e validade de face. Possui a ordem correta de efetividade quanto à dimensão de:

Alternativas

ID
1568041
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Chiavenato, os fatores determinantes do desempenho humano são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


ID
1568044
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Esforço e práticas conscientes e persistentes estão associados com melhorias nas habilidades pessoais de gerenciamento. Quatro componentes críticos são descritos por Bandura e por Baldwin, Rubin e Bommer no processo de aprendizado por observação. Estes componentes são:

Alternativas
Comentários
  • Bandura destaca quatro processos cognitivos subjacentes à aprendizagem observacional (processos cognitivos são mecanismos mediadores entre estímulo e resposta e exercem o controle do comportamento por meio da autorregulação e autorreforço):


    Atenção: estar atento de modo suficiente a um modelo e percebê-lo com a precisão necessária para imitar o comportamento observado; Retenção: reter ou lembrar do comportamento do modelo de modo que possa imitá-lo ou repeti-lo no futuro. Para isso, utilizam-se processos cognitivos para codificar ou formar imagens mentais e descrições verbais do comportamento do modelo; Reprodução: capacidade de transformar a representação mental em ação física. Tentativa e erro, prática e feedback contribuem para aquilo que geralmente é um processo gradual de traduzir o conhecimento em ação; Incentivo: o componente motivacional é altamente influenciado tanto pelas consequências esperadas, quanto pelas observadas no comportamento, de forma direta, vicária (indireta) e autoadministrada.
    Resposta: Letra E.

ID
1568047
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Três razões que afetam o alinhamento de atitudes e comportamentos dos argumentos de outros são etos, patos e logos. Estes conceitos foram introduzidos por Aristóteles, desde a Grécia antiga, e pouco mudaram desde então. Sobre eles, pode-se afirmar que:


I - O etos é a crença no caráter ético e profissional de alguém.


II - Logos podem ter argumentos de tipo dedutivo ou indutivo.


III - É possível desenvolver etos enfatizando os modos como se é semelhante ao seu público.


IV - Patos se refere a técnicas de argumentação denominadas, por razões históricas, de apiárias.


Das afirmativas acima: 

Alternativas
Comentários
  • Apiário é um conjunto de colmeias utilizadas para criação de abelhas, normalmente para a colheita de mel ou a polinização de culturas agrícolas.

  • Na retórica de Aristóteles, pathosethos e logos são os três pilares fundamentais.Ethos apela para ética, pathos ao sentimento ou às emoções, e logos para a lógica. Atualmente, esses três aspectos são considerados formas diferentes de convencer um público sobre determinado tema, crença ou conclusão. Letra D.


ID
1568050
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Liderança é um tópico importante de pesquisa em psicologia social e comportamento organizacional desde os anos 1930. Liderança pode ser entendida aqui como um processo de influência em que uma pessoa orienta outra pessoa ou um grupo de pessoas em direção ao atingimento de determinadas metas. Bowditch e Buono categorizam diferentes tipos de poder, sobre os quais é correto afirmar que:


I - Poder de posição depende das características interpessoais do líder.


II - Poder de especialização é baseado no conhecimento de um indivíduo sobre questões relevantes.


III - Poder de referência é baseado no magnetismo e carisma pessoais.


IV - Poder coercitivo diz respeito à capacidade de compreensão dos problemas organizacionais da equipe.


Das afirmativas acima:

Alternativas
Comentários
  • Poder de posição: os gerentes que conseguem a realização de um trabalho em virtude de sua posição na organização induzem.

    .

    Poder coercitivo é o controle dos outros por meio do medo e as punições


ID
1568053
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Diversas teorias formais sobre liderança foram desenvolvidas nas últimas décadas. Entre elas, podem ser destacadas: a teoria de traços, a teoria de atributos e resultados, teorias comportamentais e funcionais e a teoria da grade gerencial. O conhecimento destas teorias é um importante recurso para gestores que pretendem liderar em organizações. Sobre estas teorias pode-se afirmar que:


I - A teoria de atributos e resultados diz que os resultados devem ser abnegados, ou seja, enfocados no benefício de todos e não de um indivíduo.


II - A teoria da grade de liderança possui alta preocupação com pessoas e produção.


III - Um dos traços para liderança efetiva, segundo a teoria dos traços, é autoconfiança.


IV - A teoria comportamental e funcional privilegia os elos de ligação de Likert.


Das afirmativas acima: 


Alternativas
Comentários
  • I - A teoria de atributos e resultados diz que os resultados devem ser abnegados, ou seja, enfocados no benefício de todos e não de um indivíduo.

    O impulso básico dessa perspectiva é que as competências de liderança e as capacitações organizacionais têm de levar aos resultados desejados a longo prazo e estar diretamente ligados a eles. Os resultados desejados são baseados em 4 critérios: os resultados devem ser EQULIBRADOS, ESTRATÉGICOS, DURADOUROS E ABNEGADOS.

    II - A teoria da grade de liderança possui alta preocupação com pessoas e produção.

    Nos anos de 1960, Robert Blake e Janes Mouton desenvolveram duas dimensões: uma era preocupação com as pessoas e a outra com a produção. a teoria também incluía a questão da MOTIVAÇÃO.

    III - Um dos traços para liderança efetiva, segundo a teoria dos traços, é autoconfiança.

    Pesquisas recentes sugerem que de fato existem alguns traços que contribuem para a liderança efetiva: IMPULSO, OTIVAÇÃO PARA LIDERANÇA, HONESTIDADE E INTEGRIDADE, AUTOCONFIANÇA , RESSONÂNCIA E CAPACIDADE COGNITIVA E CONHECIMENTO PARA O NEGÓCIO.

    IV - A teoria comportamental e funcional privilegia os elos de ligação de Likert.

    A teoria comportamental e funcional referiam-se a duas diferentes orientações de liderança: uma em direção aos empregados e a outra em direção à produção. Os resultados das pesquisas sugeriram que uma forte orientação para a produção se assemelhava ao estilo de liderança autocrático, enquanto uma forte orientação para os empregados era indicativo de uma liderança democrática. Nada tem a ver com a TEORIA DOS ELOS DE LIGAÇÃO, onde a teoria eficaz caracteriza-se pela capacidade de exercer influência ascendente e lateral, bem como conduzir os que vêm de baixo. Sendo o Elo de Ligação um aspecto importante da gestão, pois cria condição que irão incentivar o desenvolvimento da maturidade entre subordinados, os gestores poderão desenvolver suas próprias capacidades de liderança em termos de planejamento a longo prazo e de coordenação interdepartamental.

    FONTE: Fundamentos de comportamento organizacional

    GAB: A


ID
1568056
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um dos processos mentais que influenciam o desenvolvimento de equipes, segundo Chiavenato, é a motivação. Definir a motivação e entender quais fatores são determinantes na sua melhoria passa a ser uma importante atividade acadêmica. O modelo contingencial de Vroom considera que a produtividade individual depende da inter-relação entre três fatores determinantes, sendo estes:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar melhor a questão? Fiquei em dúvida entre a letra A e C

  • Motivação = Expectativa (Esforço que produz Desempenho que implica Resultado) X Valor atribuido ao resultado,

    A relação de tudo isso é a Valência.

    Já a relação Esforço e Desempenho é a Expectativa.

    E a realação Desempenho e Resultado é a Instrumentalidade.

     

     

  • teoria da expectativa ou também chamada de teoria da expectância é uma ampla teoria da motivação desenvolvido primeiramente por Victor Vroom, sobretudo foi ampliada por Porter e Lawler em 1968 e complementada por várias outras teorias.

    Essa teoria tenta explicar os determinantes das atitudes e dos comportamentos no local de trabalho. É especificamente estabelecido que a motivação depende então: 


    Expectativa - percepção do vínculo que existe entre o esforço orientado para o desempenho e o subsequente desempenho efetivo.


     Instrumentalidade - percepções que se tem da força que apresenta a relação entre o desempenho e a ocorrência dos "resultados" E/OU recompensas.


    Valência - atrativo de certas recompensas ou "resultados" que advêm de tal desempenho;




  • Partindo desses pressupostos, Vroom descreveu três relações importantes que explicam o processo motivacional:

    a) Valência (relação entre recompensas e metas pessoas; grau de atração): é a força do desejo de um indivíduo para um resultado particular, o sentimento de atração por uma recompensa, o valor subjetivo que ele atribui ao resultado de cada alternativa. É única para cada pessoa, pois resulta de suas experiências, além de mudar com o tempo.

    b) Instrumentalidade (relação entre desempenho e recompensa ou compensação): é o grau em que um indivíduo acredita que determinado nível de desempenho vai leva-lo à obtenção de um resultado que deseja (como um “instrumento para”). É a percepção de que a obtenção de cada resultado está ligada a uma compensação efetiva.

    c) Expectativa, expectância ou probabilidade subjetiva (relação entre esforço e desempenho): é a relação esforço-rendimento, ou seja, a expectativa que um indivíduo tem de poder obter cada resultado. É medida em termos de probabilidade, o que significa dizer que se o indivíduo não enxergar a possibilidade de que um certo esforço o leve a alcançar o desempenho que deseja, sua expectância será 0 (0%). Por outro lado, se a pessoa tem alta confiança de que seu esforço o levará à conclusão da tarefa, a expectância pode ter valor 1 (100%).

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes Online


ID
1568059
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em equipes que visam se desenvolver, a gestão de conflitos é a contraparte da cooperação. O conflito ocorre quando diferentes indivíduos possuem interesses e objetivos pessoais que seus outros membros de equipe. Chiavenato classifica os conflitos como internos e externos, e gradua sua gravidade em percebido, experienciado e manifesto. Nesta definição de conflito, pode-se afirmar que: 


I - O conflito percebido ocorre abertamente, sem dissimulação entre as partes.


II - Conflitos internos dizem respeito a situações dentro apenas da empresa.


III - Conflitos manifestos possuem objetos físicos que representam o conflito diretamente, como no caso de vandalismo aos bens da empresa.


IV - Conflito externo ocorre entre uma pessoa e outra ou entre grupos de pessoas.


Das afirmativas acima: 


Alternativas

ID
1568062
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Chiavenato, adaptando um modelo de Nadler, Hackman e Lawler, apresenta três abordagens de administração de conflitos: estruturais, mistas e de processo. A abordagem mista procura administrar o conflito se utilizando tanto de aspectos processuais quanto de estruturais. Sobre estas outras duas abordagens, é possível se afirmar que:


I - A abordagem de processos procura reduzir os conflitos criando um processo específico para esse fim dentro da organização.


II - Uma das maneiras de redução de conflito na abordagem de processos é a reunião de confrontação entre as partes.


III - A abordagem estrutural considera que o conflito surge das condições de diferenciação, de recursos limitados e escassos e de interdependência.


IV - Na abordagem estrutural o único mecanismo de redução de conflitos são os sistemas de recompensas formais que redistribuem recursos limitados.


Das afirmativas acima: 

Alternativas

ID
1568065
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Equipes de alto desempenho possuem disciplinas que são comumente seguidas. Baldwin, Rubin e Bommer estabelecem alguns elementos destas disciplinas que precisam ser trabalhados para garantir a manutenção e o desenvolvimento do alto desempenho. Exemplos destes elementos são:


I - Manter um tamanho ótimo de equipe entre 15 e 30 pessoas.


II - Garantir conjuntos de habilidades complementares nos membros da equipe.


III - Estabelecer um objetivo compartilhado e resultados claros.


IV - Criar responsabilidades mútuas.


Dos itens acima:

Alternativas
Comentários
  • E) II , III e IV são elementos essenciais para ter uma equipe de alto desempenho.


ID
1568068
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Conforme mostram Baldwin, Rubin e Bommer ao descrever as chaves para aprender habilidades, a meta do aprendizado puramente cognitivo ou orientado a conteúdo é aprender a aprender. Para passar para o estágio da aplicação, no entanto, é preciso:


I - focalizar problemas e desafios reais que as pessoas enfrentam.


II - ter certeza de que as pessoas são normais.


III - decidir quais das diferentes habilidades seriam adequadas em situações específicas.


Dos itens acima: 

Alternativas

ID
1568071
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Aronson, Wilson e Akert, citando estudos de Karau e Willians, afirmam que há diferenças de diversas ordens na indolência social. Descobriram que a tendência para maneirar, quando estão em grupo, é mais forte em:


I - membros de culturas asiáticas.


II - mulheres.


III - membros de culturas ocidentais.


IV - homens.


Dos itens acima: 

Alternativas

ID
1568074
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Quando o desempenho do grupo é definido pelas habilidades do membro menos capaz do grupo ou pelo “elo mais fraco da corrente”, para Aronson, Wilson e Akert o trabalho deste grupo é realizado por tarefa:

Alternativas
Comentários
  • A classificação de tarefas proposta por Aronson, Wilson e Akert compreende três

    tipos de tarefas unitárias: aditiva, conjuntiva e disjuntiva.

    Aditiva: aquela em que todos os membros do grupo realizam basicamente

    o mesmo trabalho e o produto final é a soma de todas essas contribuições,

    como quando três pessoas fazem força para tirar o carro da vala. Se

    ocorrer, entretanto, indolência social, o desempenho do grupo pode não

    ser melhor do que o de um indivíduo que trabalha sozinho.

    Conjuntiva: o desempenho do grupo é definido pelas habilidades do

    membro menos capaz do grupo ou pelo elo mais fraco da corrente. Por

    exemplo, uma equipe de alpinistas pode escalar à velocidade do seu

    membro mais lento.

    Disjuntiva: o desempenho total do grupo é definido pela maneira como

    trabalha o melhor membro. Esse indivíduo pode elevar para o seu próprio

    nível o nível de desempenho dos demais indivíduos que estão na média ou

    abaixo da média.

    GABARITO: D


ID
1568077
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A tendência das pessoas de realizar melhor trabalhos simples e pior tarefas complexas, quando na presença de outras pessoas que podem avaliar seu desempenho individual, é denominada por Aronson, Wilson e Akert:

Alternativas
Comentários
  • Facilitação social -  Tendência das pessoas de realizar melhor trabalhos simples e pior tarefas complexas ou novas aprendizagens, em consequência da excitação fisiológica ocasionada pela presença de outros.


    Indolência social - Tendência das pessoas de realizar melhor tarefas complexas e pior os trabalhos simples, como consequência da diminuição dos esforços individuais, quando as pessoas estão em grupo, porque não podem ser observados e avaliados facilmente.


    Desindividuação - Tendência do indivíduo “se perder na multidão” e agir de forma impulsiva. É ocorrendo um afrouxamento das restrições normais ao comportamento do indivíduo quando está no meio da multidão.


ID
1568080
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Verduci estudou um dos “braços” do conceito de responsabilidade. Seu interesse recaiu sobre a capacidade de responder. E, neste sentido, responde à pergunta sobre a forma como as pessoas reagem ao que percebem como necessidades dos outros na vida profissional. Baseou em duas características da Ética de cuidados apresentada pela visão filosófica de Noddings. A primeira é a atenção receptiva que tem por objetivo captar e acolher a realidade em vez de impô-la. A segunda refere-se às ocasiões em que os bons profissionais conscientemente puseram de lado as suas próprias motivações a fim de assumir as motivações dos outros. Esta segunda característica da Ética dos cuidados é denominada:

Alternativas

ID
1568083
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com Gardner, a realização, ou a não realização de um bom trabalho leva em consideração a existência de elementos distintos:


I - o profissional individual.


II - o âmbito de atividade do trabalho.


III - as forças de campo que operam no âmbito do trabalho.


IV - o sistema mais amplo de recompensa do entorno da sociedade.


Dos itens acima:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Gardner, a realização, ou a não realização de um bom trabalho leva em consideração a existência de 4 elementos distintos:

    1.O profissional individual

    2.O âmbito da atividade profissional

    3.As forças de campo que operam no âmbito do trabalho.

    4. O sistema mais amplo de recompensa do entorno da sociedade

    GARDNER, Howard. Responsabilidade no Trabalho: Como agem (ou não) os profissionais responsáveis. Bookman Editora, 2009, p. 19-20.

    https://books.google.com.br/booksid=_32fSiCg99oC&pg=PA19&lpg=PA19&dq=Gardner+realiza%C3%A7%C3%A3o,+ou+a+n%C3%A3o

    +realiza%C3%A7%C3%A3o+de+um+bom+trabalho&source=bl&ots=2nEof63Er9&sig=ACfU3U00UGr79_I77rrqXXdzGO3ENUjPWQ&hl

    =ptBR&sa=X&ved=2ahUKEwj1xKOc_ajhAhVDIbkGHXTlD1gQ6AEwAXoECAkQAQ#v=onepage&q=Gardner%20realiza%C3%A7%C3%

    A3o%2C%20ou%20a%20n%C3%A3o%20realiza%C3%A7%C3%A3o%20de%20um%20bom%20trabalho&f=false

    Gabarito: Letra A


ID
1568086
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No estudo sobre responsabilidade e liderança, Schrer aponta que há maior probabilidade de a responsabilidade se tornar uma motivação para a liderança quando:


I - a responsabilidade estiver embasada em um encontro de ordem pessoal, em uma tradição (familiar) ou em outro forte sistema ético referencial.


II - a pessoa tiver senso empreendedor para transformar a responsabilidade em estratégias e ação.


III - um ambiente provedor de apoio, tal como uma equipe, colegas ou mentores ajudarem o sujeito a agir de acordo com a sua responsabilidade.


IV - os liderados utilizam programas de desenvolvimento oferecidos pelas universidades corporativas.


Dos itens acima:



Alternativas
Comentários
  • Alguém responde com embasamento? Acertei a questão, mas não encontrei nada que se refira ao autor supracitado.


ID
1568089
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Wax realizou um estudo sobre a maneira pela qual aqueles que trabalham fazem com que as crenças metafísicas e as práticas espirituais se relacionem com o trabalho. Os resultados mostram que há uma ligação explícita entre a espiritualidade e o trabalho. As orientações principais que surgiram relacionadas a esse tema são:


I - o bem no trabalho.


II - o chamado para a responsabilidade.


III - a prática espiritual.


IV - a busca do divino.


Dos itens acima: 

Alternativas

ID
1568092
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Hirigoyen, a guerra psicológica no local de trabalho agrega dois fenômenos:

Alternativas
Comentários
  • O assédio moral deflagra uma verdadeira guerra psicológica no local do trabalho, agregando dois fenômenos: o abuso de poder, comumente oculto e mascarado, bem como a manipulação perversa, que se instala de forma insidiosa, e quase imperceptível.

     HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio Moral: a violência perversa no cotidiano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

    Gabarito: Letra E


ID
1568095
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Ao estudar a comunicação perversa no âmbito do assédio moral, Hirigoyen afirma:


I - Muito mais que a mensagem direta, o perverso utiliza de preferência uma junção de subentendidos e de não ditos, destinada a criar um mal-entendido, para em seguida explorá-lo em proveito próprio.


                                        PORQUE


II - Em uma troca verbal, um procedimento muito direto leva o parceiro (interlocutor) a denunciar o autoritarismo do agressor, ao contrário de técnicas indiretas que desestabilizam e levam a duvidar da realidade do que acontece.


Sobre as afirmações acima, pode-se dizer que: 

Alternativas
Comentários
  • O maior traço da comunicação perversa é a técnica indireta. Uma comunicação direta levaria a vítima a ver com clareza e denunciar o autoritarismo do agressor.

    Técnicas indiretas, pelo contrário, desestabilizam e levam o interlocutor a duvidar da realidade do que acontece.

    Em um sentido mais jurídico, a violência atua por surpresa, em segredo. Não ataca jamais de maneira frontal, mas sempre de forma indireta, visando a afastar a realidade e manipular as aparências de forma contrária ao que é realmente.

     HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio Moral: a violência perversa no cotidiano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 112-128. 

    http://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/biblioteca_videoteca/monografia/Monografia_pdf/2014/ChristianeMariaCoelhoMoreira_

    Monografia.pdf

    Gabarito: Letra A


ID
1568098
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nas sociedades primitivas, as rivalidades nos grupos humanos produziam situações de violência generalizada que se propagavam por mimetismo e não encontravam outra saída a não ser uma crise sacrificial, levando à exclusão (ou até mesmo à morte) de um homem, ou de um grupo de homens designados como responsáveis pela violência. A morte desse bode expiatório trazia consigo a eliminação da violência e a sacralização da vítima. Segundo Hirigoyen, na época atual:


 I - se uma pessoa se tornou vítima, foi porque ela estava predisposta a isto.


II - a vítima só tem interesse para o perverso quando é utilizável, mesmo quando não aceite a sedução.


III - é comum, nos grupos e em empresas, perversos e paranoicos se associarem, duplicando o efeito destruidor sobre a vítima escolhida.


IV - as vítimas também são sacrilizadas.


Dos itens acima:

Alternativas
Comentários
  • http://www.scielo.br/pdf/tce/v13n4/a19.pdf


ID
1568101
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na visão de Hirigoyen, por assédio em um local de trabalho entende-se toda e qualquer conduta abusiva, manifestando-se sobretudo por comportamentos, palavras, atos, gestos, escritos, que possam:


I - trazer dano à personalidade.


II - trazer dano à dignidade ou à integridade físico-psíquica.


III - pôr em perigo seu emprego.


IV - degradar o ambiente de trabalho.


Dos itens acima:

Alternativas
Comentários
  • Definição de Assédio Moral

    Segundo Hirigoyen (2002, p. 17), o “assédio moral no trabalho é definido como qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho.

    Conforme Leymann (1990, p. 121), define "fenômeno no qual uma pessoa ou grupo de pessoas exerce violência psicológica extrema, de foram sistemática e recorrente e durante um tempo prolongado – por mais de seis meses e que os ataques se repitam numa freqüência média de duas vezes na semana – sobre outra pessoa no local de trabalho, com a finalidade de destruir as redes de comunicação da vítima ou vítimas, destruir sua reputação, perturbar a execução de seu trabalho e conseguir finalmente que essa pessoa ou pessoas acabe abandonando o local de trabalho.

    Existem três classificações de assédio: o ascendente, o horizontal e o descendente. Então, pode existir assédio moral sem o fator da autoridade/hierarquia estar envolvida, como, horizontal, são do mesmo nível hierárquico.

    Gabarito: Letra C


ID
1568104
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em gestão, conforme descrito por Michaux, a noção de competência organizacional (organizational capabilities) aparece, inicialmente, na literatura estratégica, sobretudo no quadro da abordagem:

Alternativas
Comentários
  • A noção de competência organizacional (organizational capabilities) aparece, inicialmente, na literatura estratégica, sobretudo no quadro da abordagem ou Teoria dos Recursos (Resource Based View).

    MICHAUX, V. A Articular as competências individual, coletiva, organizacional e estratégica: esclarecendo a teoria dos recursos e do capital social. In: Competências Coletivas: no limiar da estratégia. RETOUR, D.; PICQ, T.; DEFELIX, C.; RUAS, R. BOOKMAN, São Paulo: 2011.

    https://www.larpsi.com.br/media/mconnect_uploadfiles/c/a/cap_01_58_cc.pdf

    Gabarito: Letra B


ID
1568107
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Retour e Krohmer, a gestão de competências ocupa a cena principal em gestão de recursos humanos há muitos anos e já suscitou um grande número de contribuições que podem ser apreendidas a partir de níveis de análise. Definem estes níveis a gestão das competências:


I - individuais.


II - coletivas.


III - organizacionais.


IV - relativas ao ambiente.


Dos itens acima:

Alternativas
Comentários
  • Todos estão corretos.

    Definem estes níveis a gestão das competências:

    I - individuais.

    II - coletivas.

    III - organizacionais.

    IV - relativas ao ambiente.


ID
1568110
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Retour e Krohmer distinguem atributos fundamentais constitutivos da competência coletiva. Entre eles estão:


I - a ancoragem alicerçada.


II - a ancoragem compartilhada.


III - a memória coletiva.


IV - o engajamento coletivo.


Dos itens acima: 

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Retour e Krohmer (2006) são os atributos de competência coletivas

    ♦Referencial Comum

    ♦Linguagem compartilhada

    ♦Memória coletiva

    ♦Envolvimento subjetivo

    Gabarito: Letra E

  • De acordo com Retour e Krohmer (2006) são os atributos de competência coletivas

    ♦Referencial Comum

    ♦Linguagem compartilhada

    ♦Memória coletiva

    ♦Envolvimento subjetivo

    Gabarito: Letra E


ID
1568113
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O conceito de competência coletiva foi associado inicialmente aos fenômenos sociocognitivos analisados principalmente em psicologia, em psicossociologia ou, ainda, em ergonomia, no contexto das coletividades de trabalho, em especial dos grupos e das equipes. Além desta visão “efeito equipe", segundo Michaux, a competência coletiva está ligada também a fenômenos de aprendizagem coletiva na ação, fenômenos esses resultantes:


I - da adaptação da coletividade a mudanças.


II - do confronto de práticas profissionais no contexto de grupos de reflexão.


III - da mobilização de competências coletivas transversais para enfrentar os imprevistos quotidianos.


IV - de experiências, intuição e atitudes proativas no âmbito de instituições públicas.


Dos itens acima: 

Alternativas
Comentários
  • A competência coletiva na forma de “efeito equipe” está ligada:

    ♦Fenômenos de aprendizagem coletiva na ação,

    ♦Fenômenos esses resultantes da adaptação da coletividade a mudanças diversas

    ♦Confronto de práticas profissionais no contexto de grupos de reflexão

    ♦Mobilização de competências coletivas transversais para enfrentar os imprevistos quotidianos

    MICHAUX, V. A Articular as competências individual, coletiva, organizacional e estratégica: esclarecendo a teoria dos recursos e do capital social. In: Competências Coletivas: no limiar da estratégia. RETOUR, D.; PICQ, T.; DEFELIX, C.; RUAS, R. BOOKMAN, São Paulo: 2011.

    https://www.larpsi.com.br/media/mconnect_uploadfiles/c/a/cap_01_58_cc.pdf

    Gabarito: Letra D


ID
1568116
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O conceito de competência possibilitou aplicações diversas tanto em gestão de recursos humanos quanto em estratégia. Segundo Grimand, a importância estratégica dos recursos humanos e das práticas que lhes tomam como objeto parece teoricamente consolidada hoje. Várias escolas concorrentes buscaram definir os contornos da Gestão Estratégica de Recursos Humanos (GERH). Entre elas estão as abordagens:

Alternativas
Comentários
  • No estudo da Gestão Estratégica de Pessoas, existem três perspectivas teóricas básicas:

    A Universalista - existem “melhores práticas” de gestão de pessoas capazes de proporcionar melhores resultados em qualquer situação, em qualquer organização, independentemente de sua estratégia de negócios, do seu setor ou do seu tamanho.

    A Configuracional -  ideia de que determinada prática de gestão de pessoas só gera benefícios substanciais quando combinada a outras práticas efetivas.

    A Contigencial - as estratégias de gestão de pessoas serão mais efetivas quando estiverem devidamente integradas ao contexto ambiental e às estratégias organizacionais.

    https://slideplayer.com.br/slide/5637473/

    Gabarito: B


ID
1568119
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Para reforçar a discussão sobre a contribuição das competências coletivas às competências estratégicas, Grimand utiliza a visão de Retour e Krohmer, para quem as competências coletivas são constituídas por atributos. São eles:


I - a existência de um referencial comum que estrutura a ação coletiva, fruto da comparação entre experiências e representações dos atores.


II - uma linguagem de trabalho compartilhada com vocabulário comum que permite uma economia cognitiva na ação e uma identidade comum.


III - uma memória coletiva que marca as aprendizagens passadas e orienta as aprendizagens futuras.


IV - um engajamento, uma mobilização subjetiva dos atores orientados para a empresa comum e que integra um tratamento contingencial da atividade.


Dos itens acima: 


Alternativas
Comentários
  • De acordo com Retour e Krohmer (2006) são os atributos de competência coletivas

    ♦Referencial Comum

    ♦Linguagem compartilhada

    ♦Memória coletiva

    ♦Envolvimento subjetivo

    Gabarito: Letra D


ID
1568122
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No estudo sobre treinamento e desenvolvimento, há uma citação supostamente de Sigmund Freud, em que ele teria dito que “felizes são os veterinários, porque, afinal de contas, seus pacientes não reclamam...”. Essa frase encerra boa parte dos desafios das atividades de prestação de serviços, quaisquer que sejam elas, porque a grande maioria da atividade de prestação de serviços pressupõe:

Alternativas
Comentários
  • Não resisti ao comentário: "não sei onde os animais não reclamam, eles deixam bem claro seus desconfortos e insatisfações... " rsrs

    Concordo, estou dispersa hahaha


    Mas,


    "O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo"

  • Segundo Caio Mário da Silva Pereira, a locação ou prestação de serviços é o contrato em que uma das partes (prestador) se obriga para com a outra (tomador) a fornecer-lhe a prestação de uma atividade, mediante remuneração.

    Logo,  a grande maioria da atividade de prestação de serviços pressupõe um relacionamento entre alguém que presta um serviço e alguém que dele utiliza.

    Gabarito: A


ID
1568125
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O entendimento firmado, em maio de 2011, entre o governo português e o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Comissão Europeia (CE) e o Banco Central Europeu (BCE) previa uma redução média de 2% do número de funcionários públicos. Entretanto, nos últimos anos, desde que o governo atual em Portugal tomou posse, o Estado perdeu cerca de 80 mil funcionários públicos (aproximadamente 11%). Além disso, para 2015, há uma previsão de que ocorra a demissão de mais 12 mil pessoas. Se for considerado que entre os demitidos estão funcionários do ensino superior, é fato que com a diminuição de contingente será necessário o investimento em T&D, para que esta área continue a prestar serviços de qualidade no país. Sobretudo porque o gerenciamento e a manutenção de serviços essenciais para o conjunto da população precisam ser potencializados em época de crise, e a educação é uma delas. Neste sentido, a área de T&D deverá priorizar a análise do novo perfil do funcionário que consta de mudança cultural relacionada à:

Alternativas
Comentários
  • A mudança de cenário, requer profissionais com um novo perfil: mais preparados para mudanças e dispostos e capacitados a enfrentar os desafios resultantes do foco nos resultados e do alinhamento às estratégias das organizações.

    Sigollo, W. Soares, M. T. R. C. Os caminhos e desafios do desenvolvimento de pessoas na área pública. Em Boog, G.; Boog. M. (COORD.) Manual de Treinamento e Desenvolvimento: Gestão e Estratégias. Pearson Prentice Hall, 2006.

    Gabarito: Letra D


ID
1568128
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Conforme apresentam Bowditch e Buono, a teoria denominada Leadership Grid (Grade de Liderança) utilizada a partir dos anos 1990, se inspira nas duas dimensões propostas por Blake e Mouton na década de 1960, acrescentando uma terceira dimensão. A partir da combinação com as duas dimensões anteriores, a Grade de Liderança, permite a exploração de um número maior de estilos de liderança. As dimensões propostas pela teoria são:


I - preocupação com as pessoas.


II - preocupação com a produção.


III - relação de confiança e respeito.


IV - relação entre autoridade e obediência.


V - motivações pessoais.


Dos itens acima:

Alternativas
Comentários
  • alguém explica?

  • inexplicável.

  • " Nos anos 1960, Robert Blake e Jane Mouton desenvolveram duas dimensões de atitude : uma preocupação com as pessoas e uma preocupação com a produção. As duas dimensões foram combinadas para formarem o Managerial Grid. Além das dimensões de preocupação com as pessoas e preocupação com a produção, a teoria também, inclui a questão da motivação ( "por que eu faço o que faço"). O novo esquema fornece uma base de exploração e entendimento das motivações pessoais..." (BOWDICTH & BUONO, P. 149, 2006).

    A alternativa II também está correta, mas como não há nenhuma alternativa que contenha todas as alternativas corretas ( I, II e V), então a correta fica sendo a letra D.


ID
1568131
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Baldwin, Rubin e Bommer, ao tratar do tema sobre a aplicação dos estilos de liderança, relacionando-os à inteligência emocional, mostram a proposta de Goleman na qual existem seis diferentes estilos de liderança. Entre estes diferentes estilos de liderança, há quatro que criam o tipo de atmosfera e ressonância que engaja as pessoas e incrementa o desempenho. São eles:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Goleman (2014), existem seis estilos de liderança, com diferentes componentes de inteligência emocional: Visionário, , Afiliativo, Democrático, Marcador de Ritmo e Coercivo.

    Dos seis estilos abordados no estudo, apenas os quatro primeiros apresentam melhor impacto no clima e nos resultados organizacionais. Os demais, apesar de também serem eficientes em determinados cenários, não produzem resultados tão positivos para a organização, principalmente no longo prazo.

    Gabarito: Letra E

  • " como Goleman e colegas sugerem, quatro desses estilos - VISIONÁRIO,COACHING, AFILIATIVO E DEMOCRÁTICO- criam o tipo de atmosfera e ressonância que engaja as pessoas e incrementa o desempenho. Os estilos CADENCIADOR E DIRETIVO, por sua vez, embora tenham o poder de fazer uma organização progredir, podem causar impacto negativo no clima organizacional e levar a dissonância entre os membros da organização, devendo por isso, ser usado com cautela". ( BOWDITCH & BUONO, p. 154, 2006).


ID
1568134
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Aronson, Wilson e Akert analisaram a decisão do presidente Kennedy e seus assessores em relação à invasão de Cuba na Baía dos Porcos. Segundo os autores desse estudo, depreende-se que grupos não se sairiam melhor se seus membros estivessem acostumados a trabalhar juntos e tratassem de problemas importantes do mundo real. Uma teoria de tomada de decisão neste tipo de grupo define que há um fenômeno no qual manter a coesão e a solidariedade do grupo é mais importante do que examinar os fatos de modo realista. Este fenômeno é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A