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Prova CS-UFG - 2019 - IF Goiano - Administrador


ID
2968345
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

No título do texto, a expressão “breve história” remete ao fato de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     Uma breve história da conquista espacial

    -------> "breve" está relacionado a algo rápido, o conteúdo do texto constitui uma visão panorâmica (vista superficialmente, sem todos os detalhes) do tema.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.

  • Significado de breve:

    Em pouco tempo; cuja duração é pequena, reduzida.

    Exposto sucinta e resumidamente; resumido.

    Muito pequeno; minúsculo.

    Qual é o sinônimo da palavra breve?

    1 curto, passageiro, efêmero, rápido, momentâneo, transitório, fugaz. Que é resumido: 2 resumido, conciso, sintético, sucinto, sumário, lacônico, preciso.

  • Visão panorâmica

    1. Visão ampla de um determinado assunto, imagem ou local.

    Sinônimos de Visão panorâmica

     visão ampla , visão total mais...

    Palavras relacionadas a Visão panorâmica

     visão geral mais...

    Antônimos de Visão panorâmica

     visão reduzida mais...


ID
2968348
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Qual fato comprova o argumento de que estudos sistematizados do espaço exterior à Terra são relativamente tardios?

Alternativas
Comentários
  • Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Gab. A

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
2968351
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Considerando-se o processo coesivo do texto, a expressão “a propósito”, no trecho “A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas”,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    -------> De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. 

    ------> o termo em destaque dá início a uma informação que irá reforçar uma informação apresentada anteriormente.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GAB C

    "Informações anteriores" L-9

    De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito...

  • A proposito sinônimo de: por sinal, por falar nisso, interessantemente, .

  • Tendo em conta o que está sendo dito;

    sobre este respeito;

    convenientemente, aliás

    Por sinal:

    1 por sinal, por falar nisso, , , , , interessantemente, .

    No momento certo:

    2 no momento certo, na hora, , , a tempo, no momento adequado, no momento favorável, na ocasião certa, na ocasião adequada, na ocasião favorável


ID
2968354
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Considerando-se a funcionalidade para a organização gramatical do texto, qual trecho constitui um fato?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    a) “a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu”. ------> temos uma locução verbal indicando uma possibilidade.

    b) “alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste”. ------> presente do indicativo, indicando um fato.

    c) “um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial”. ------> futuro do pretérito indica a possibilidade de uma ação passada.

    d) “naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa”. ------> futuro do pretérito indica a possibilidade de uma ação passada.

    Força, guerreiros(as)!!

  • De acordo com o dicionário, fato é alguma coisa que aconteceu, pelas alternativas da questão a única que apresenta verbo no pretérito perfeito é a letra "b".

    b) “alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste”.

    As alternativas "c "e "d", os verbos estão no futuro do pretérito, o qual indica incerteza, surpresa e indignação, sendo utilizado para se referir a algo que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação no passado.

    c) “um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial”.

    d) “naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa”. ------> futuro do pretérito indica a possibilidade de uma ação passada.

  • GABARITO B

    Todas as outras alternativas mostram hipóteses ("deve ter", "teria conhecimentos", "faria sentido"), não sendo, desta forma, fatos concretos.

  • Um fato é uma declaração/afirmação de algo que podemos perceber através de experimentação ou observação.

    Quando falamos de um fato científico, nos referimos a um fenômeno que ocorre tantas vezes que, para todas as propostas, é aceito como verdade.

    Uma hipótese é uma forma de tentarmos encontrar uma explicação para um fato.

    Uma hipótese é passiva de ser testada para ver sua validade.

    Podemos encarar uma hipótese como sendo uma aposta, previsão ou uma possível explicação para a ocorrência de um fenômeno.

  • Um fato é uma declaração/afirmação de algo que podemos perceber através de experimentação ou observação.

    Quando falamos de um fato científico, nos referimos a um fenômeno que ocorre tantas vezes que, para todas as propostas, é aceito como verdade.

    Uma hipótese é uma forma de tentarmos encontrar uma explicação para um fato.

    Uma hipótese é passiva de ser testada para ver sua validade.

    Podemos encarar uma hipótese como sendo uma aposta, previsão ou uma possível explicação para a ocorrência de um fenômeno.


ID
2968357
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Infere-se do texto que uma importante estratégia americana para incentivar a corrida espacial envolveu

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    ...a adesão da opinião pública.

    "Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar".

    Bons estudos.

  • Estranho é que o enunciado fala em "estratégia americana", como algo q os EUA fez intencionalmente. Entretanto, o texto diz que o impacto foi causado pelo sucesso dos soviéticos e que isso levou os EUA a uma reação... ou seja, algo não intencional.

  • O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar.

    Gabarito: A

  • Oh o trem querendo


ID
2968360
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Quanto à sua função social e discursiva, o Texto 1 objetiva

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999.

    -----> respondemos a questão através da referência do texto, é uma história, responsável por divulgar novas informações.

    Força, guerreiros(as)!!

  • pela referência vemos que se trata de um texto científico, com publicação em um periódico.

    Finalidade de um Artigo Científico. Comunicar os resultados de pesquisas, idéias e debates de uma maneira clara, concisa e fidedigna. Servir de medida da produtividade (qualitativa e quantitativa) individual dos autores e das intituições a qual servem. ... É um bom veículo para clarificar e depurar suas idéias.

  • pela referência vemos que se trata de um texto científico, com publicação em um periódico.

    Finalidade de um Artigo Científico. Comunicar os resultados de pesquisas, idéias e debates de uma maneira clara, concisa e fidedigna. Servir de medida da produtividade (qualitativa e quantitativa) individual dos autores e das intituições a qual servem. ... É um bom veículo para clarificar e depurar suas idéias.


ID
2968363
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Qual informação pressupõe uma ação extremada na política interna americana voltada para a corrida espacial?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ------> O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

    -----> a ampliação e melhoramento do ensino norte-americano começou a partir dos jardins de infância (pressupõe uma medida implantada pela política do EUA).

    Força, guerreiros(as)!!

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
2968366
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Na configuração estrutural do texto, predominam sequências

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    O autor enumera datas sequenciais na narrativa. 

     

    "...o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial".

    "Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico..."

     

  • TIPOLOGIA TEXTUTAL

     

    Decritivo: conta os detalhes de lugares, coisas e personagens

    a)descritivo subjetivo

    b)descritivo objetivo

    Injuntivo: textos que têm a finalidade de instruir, orientar, determinar uma ação, algo que deve ser cumprido.

    Narrativo: apresenta uma sequência de ação

    Dissertativo: discore sobre um assunto

    a)expositivo

    b)argumentativo: tenta persuadir o leitor

  • TEXTO ENORME, MAS LENDO APENAS AS TRÊS PRIMEIRAS LINHAS JÁ RESOLVE A QUESTÃO


ID
2968369
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Em qual organização oracional o uso do “que” está a serviço da constituição pragmática do texto e não auxilia na representação do evento descrito?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    a) “A cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava”. ------> conjunção integrante, dando início a uma oração subordina substantiva objetiva direta, marcando o início de fatos descritivos.

    b) “A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros”. -----> nesse caso o "que" não marca fatos descritivos.

    c) “Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível”. ------> conjunção integrante, dando início a uma oração subordina substantiva objetiva direta, marcando o início de fatos descritivos.

    d) “Houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar”. ------> conjunção integrante, dando início a uma oração subordina substantiva objetiva direta, marcando o início de fatos descritivos.

    Força, guerreiros(as)!!

  • A, C e D são Conjunções Integrantes, Iniciando Orações Subordinadas Substantivas.

  • Na assertiva "b" o "é que" pode ser retirado da frase.

  • basicamente, ele quer saber qual é o "que" que é partícula expletiva.

  • Obrigada, Arthur Carvalho! Sempre vejo seus comentários.

  • LETRA B

    Em qual organização oracional o uso do “que” está a serviço da constituição pragmática do texto(PRONOME RELATIVO) e não auxilia na representação do evento descrito(CONJUNÇÃO INTEGRANTE)?

    pelo que entendi o examinador quer saber em qual das opções o QUE é pronome relativo -> serve para a constituição do texto e NÃO auxilia na representação do evento descrito.

  • A - constata que -> CONSTATA ISSO

    B- foguetes é que -> Se retirado é que não causa prejuízo

    “A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros”.

    Detalhe observe e o verbo levar VTDI - quem leva,leva alguma coisa em algum lugar.

    levou os governos da Alemanha, e da URSS e dos EUA (OD) a apreciar e aproveitar os resultados obtidos (OI)

    C - demonstrariam que -> DEMONSTRARIAM ISSO

    D - entendeu que -> ENTENDEU ISSO

  • Se você ver um " É QUE " pode retirar que não causa prejuízo algum pra o texto.

  • "Em qual organização oracional o uso do “que” está a serviço da constituição pragmática do texto e não auxilia na representação do evento descrito?" resumidamente, qual a partícula expletiva?

  • Não entendi sequer o enunciado!

    Pelo que entendi dos colegas, a banca quer aquela alternativa em que QUE é uma partícula expletiva (remoção não causa prejuízo ao texto, trata-se apenas de uma partícula de realce).

  • reescrevendo a pergunta

    Qual frase a gente pode tirar o "que" de forma que nao cause problemas?

  • A partícula expletiva também é chamada de partícula de realceexpressão expletiva ou expressão de realce.

    Ela não tem valor sintático. É apenas um artifício de estilo. Se você retirá-la da frase, o sentido não se altera.

    VejaÉ durante os meses de janeiro e fevereiro que mais se viaja.

    Agora sem a partícula expletiva: Durante os meses de janeiro e fevereiro, viaja-se mais.

    Dito isso, a forma mais correta é no singular (“É durante os meses de janeiro e fevereiro que mais se viaja”)

    Como partícula de realce, normalmente “” aparece depois de advérbios, expressões ou conjunções.

    Ex1: Quase que eu caí.

    Ex2: Desde de ontem que Maria esperava notícias.

    Ex3: Enquanto que eles conversavam, Maurício terminava a tarefa.

    Os  serão expressões expletivas sempre que acompanharem verbos intransitivos e puderem ser retirados da frase sem alterar os sentido.

    Ex1: Vão-se os anéis, ficam-se os dedos.

    Ex2: Vou-me embora agora mesmo.

    Esses termos podem exercer função de realce dos verbos.

    Ex1: Tenho  meus questionamentos sobre esse projeto.

    Ex2: Veja  como fala com as crianças.

    Ex3: Olhe  que bagunça!

    Exerce a função de partícula expletiva quando acompanha outro verbo e não funciona como auxiliar.

    Ex1: Você fez foi piorar a situação.

    Ex2: Eles queriam era ganhar o jogo.

    Ex3: Maria deseja é ser promovida este ano.

    Ex1: Os cidadãos é que devem defender a democracia.

    Ex2: No Nordeste é onde há as maiores festas de São João.

    Ex3: Durante o verão é quando as pessoas mais vão à praia.

    Atenção! No exemplo trazido pelo leitor, quando se retira a partícula expletiva da frase, é necessário utilizar a vírgula. Veja:

    Durante os meses de janeiro e fevereiro, viaja-se mais.

    Isso ocorre, porque há o deslocamento do adjunto adverbial de tempo “durante os meses de janeiro e fevereiro”. Isso configura uma inversão da ordem direta (Sujeito – Verbo – Complemento verbal). Nesse contexto, a vírgula é obrigatória.

    Vale destacar também que, nesse caso, “se” atua  e deve vir após o verbo, porque temos um caso de .

  • Você sabe o que é pragmatismo? então terá maiores chances de acertar a questão!

    Pragmatismo - corrente de ideias que prega que a validade de uma doutrina é determinada pelo seu bom êxito prático. 

    Se pararmos pra pensar todas as assertivas exceto a B estão em tempos verbais semelhantes, além de ter a palavra "concreta" em seu texto, o que confirma o tal pragmatismo.

    A) “A cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava”. (verbo no Pretérito Imperfeito)

    B) “A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros”. (verbo no Presente)

    C) “Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível”. (verbo no Futuro do Pretérito)

    D) “Houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar”. (verbo no Pretérito Imperfeito)

    Se eu estiver enganada me corrijam, por favor! Para acertar a assertiva foi esse o raciocínio que eu levei em conta.

    "Peça inteligência e sabedoria ao Senhor, Ele que é misericordioso te dará! Porém, não deixe de fazer a parte que te compete!"

  • Letra C- (é que),partícula expletiva de realce.


ID
2968372
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Quanto à constituição e funcionalidade do sujeito, na frase “Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis”, há

Alternativas
Comentários
  • O sujeito dessa frase é toda oração depois da conjunção integrante Que
  • Eu identifiquei o sujeito, agora não acertei foi descobrir o que a questão queria.

    Qual a funcionalidade do sujeito?

  • um processo de impessoalização dos agentes europeus envolvidos nas pesquisas espaciais.

  • Por favor, alguém pode explicar essa questão?

  • Ficou demonstrado ou seja impessoalização do sujeito pelo verbo ficar.

  • Não entendi essa questão. Se alguém puder explicá-la.

  • Acho que o lance dessa questao é esquecer o que a questao falou sobre sujeito! Jogou essa palavrinha só pra confundir!

    Quando a gente ignora o sujeito dá pra responder por interpretação da frase como um todo

    Aiiii UFG, sendo UFG

  • Inicialmente, há que se lembrar a existência de quatro tipos de Sujeitos nas orações: Sujeito simples, composto, elíptico e indeterminado.

    1) simples é o que tem um núcleo ;

    2) composto o que tem mais de um núcleo;

    3) elíptico ou oculto ocorre quando não está expresso mas é possível identificá-lo pela desinência verbal (forma em que o verbo está conjugado. p.ex (concordaremos com a votação). nsse caso "nós" é o sujeito porque somente a primeira pessoa do plural rege a conjugação "concordaremos".

    4) Indeterminado: hipótese em que o sujeito de quem se fala não está determinado e tampouco há como se inferir quem realizou a ação descrita na oração. pode ocorrer de três maneiras:

    4.1)Oração com verbo na 3ª pessoa do plural. Ex:"Roubaram meu carro ontem".

    4.2) Oração com verbo na 3ª pessoa do singular acrescido do pronome se: ex: "Discutiu-se sobre o aumento do preço da gasolina".

    4.3) Com o verbo no infinitivo impessoal: ex: "Fumar faz mal à saúde".

    Dito isso, na presente questão. tem-se a primeira hipótese de formação de sujeito indeterminado. com efeito trecho: ficou demonstrado equivale à "demonstraram" (após a conversão da forma passiva para ativa).

    Associando-se o detalhe da questão (que mencionou o sujeito da oração), mais a questão gramatical, associada à interpretação do texto, tem-se a "impessoalização" ou "indeterminação" dos sujeitos. ou seja, daqueles que "demonstraram que os objetos se submetem às mesmas leis".

    portanto correta letra D

    fonte:

  • Penso que o erro da letra A seja a palavra "todos" na assertiva.

    A uma recuperação resumida de todos os referentes já mencionados no texto.

    Não há a recuperação de todos os referentes mencionados anteriormente no texto, apenas o que se refere a "Europa" ou aos europeus envolvidos no caso.

  • Eu li a questão varias vezes, e nao entendi nada!! Que palhaçada é essa!!

  • Questão nível Hard ! Só Jesus na causa,,,

  • Aquela questão que te mata de ódio

  • Que viagem foi essa? kkk

  • "Sei que nada sei"

    Gabarito Letra A

    Ops...

    Letra D

    #vousernomeado


ID
2968375
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

O “efeito Sputinik” constitui

Alternativas
Comentários
  • gab: C

    "O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial".

    "Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional".

    O embate rumo à corrida espacial ocorreu no contexto da Guerra Fria. O texto é interessantíssimo.

    Bons estudos.

  • GABARITO: LETRA C

    O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. 

    ------> a reação foi a criação da NASA, pelos EUA, e o investimento na área educacional.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968378
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Os Textos 1 e 2 se aproximam quanto à temática, mas se distinguem quanto à função social e discursiva porque o Texto 2

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ------> o texto I é uma charge da Malfada que faz uma crítica acerca da possível urbanização da Lua.

    ------> o texto II noticia um importante feito de cientistas espaciais contemporâneos, sendo um marco para a história mundial.

    Força, guerreiros(as)!!

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
2968381
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Considerando-se as informações do Texto 1, o feito chinês apresentado no Texto 2 é histórico porque

Alternativas
Comentários
  • Cadê o texto 1?

  • GABARITO: LETRA D

    --------> o texto I é a charge da Mafalda, que está nas questões anteriores, a charge trata, basicamente, de um cenário em que há uma reflexão comparando as construções urbanas que existem com um possível começo de construções na lua e assim uma urbanização da Lua.

    -------> o texto II traz uma possível exploração inédita da forma, estrutura e composição do espaço oculto do ambiente lunar.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO: LETRA D

    O erro da C está em afirmar que o lado negro e oculto da lua era " desconhecido". Na verdade ele era conhecido de outras missões, mas nunca tinha sido explorado: " Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele" ( linha 4). Esse foi um dos feitos da  sonda lunar Chang'e-4.

  • meu paiiiiiiii amado que tamanhooo de texto, e ainda por cima, são dois. Se me deparo com uma questão dessa na prova dá vontade de sumir.


ID
2968384
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

O significado e a classe da palavra “orbita” são contextualmente distintos com base

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Orbitar: significa andar à volta de algo.

    Órbita: é a trajetória que um corpo percorre ao redor de outro sob a influência de alguma força.

     

    * Palavras com significados distintos. 

     

     

  • GABARITO: LETRA A

    A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

    -------> observamos que trata-se de um verbo: ORBITAR, conjugado na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo; ---> Ela orbita (sendo uma palavra paroxítona ---> or-biiiiiii-ta ----> as paroxítonas terminadas em -a não são acentuadas)

    -------> diferenciação pela tonicidade ---> órbita ----> substantivo (sendo uma proparoxítona e assim sendo acentuada).

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968387
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Na organização semântica do texto, em qual uso das aspas há uma estratégia metafórica para valorizar o feito chinês?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

    -------> usa uma linguagem metafórica para comparar a façanha da China, dizendo que ela ergueu o véu do mistério (revelou o desconhecido "lado negro" da Lua).

    Força, guerreiros(as)!!

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.

  • Entendemos por metáfora a palavra está sendo empregada fora de seu sentido concreto, real, literal. Trata-se de uma comparação implícita, subentendida no texto. Se caracteriza por comparar sem que sejam empregados termos comparativos.

    Pode ser entendida como um artifício linguístico capaz de promover uma transferência de significado de um vocábulo para outro, através de comparação não claramente explícita.

    Veja alguns exemplos: Aquele rapaz é um “gato”. – A metáfora ocorre porque implicitamente o rapaz é comparado a um gato.

    Ela me encarou e seu olhar era “pedra”. – A dureza e rigidez da pedra está sendo atribuída ao olhar. Podemos observar que a palavra pedra está sendo usada de forma figurativa e não no sentido literal da palavra.

    Aquela menina é uma “flor”. – Subtende-se que a menina é meiga, bonita, cheirosa, delicada. Ou seja possui características de flor. Mas, sabemos que aqui o vocábulo “flor” não se refere ao órgão de reprodução de uma planta.


ID
2968390
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Quanto ao seu papel para a progressão textual, o trecho “A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta”

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    “A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta”.

    Justifica a existência do lado oculto da lua a partir da ótica terrestre. 

     

     

  • GABARITO: LETRA B

    A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

    -----> explica por que o nome "lado negro" da Lua a partir da lógica terrestre.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968393
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Na composição argumentativa do texto, a oração “Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas” instaura uma sequência discursiva que

Alternativas
Comentários
  • Gab: A. - envolve quebra de expectativa em relação às tradicionais consequências da corrida espacial.

  • GABARITO A

    Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

    Vejam que a conjunção concessiva, presente nessa oração subordinada adverbial concessiva QUEBRA A EXPECTATIVA de a China construir "pacificamente" uma estação espacial. A ideia de concessão (embora) está diretamente ligada ao contraste, a uma contradição, a um fato inesperado.

    São também conjunções e locuções subordinativas concessivas: conquanto, ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

    Espero ter ajudado...

  • Embora é uma conjução concessiva que traz sentido de oposição/excessão, ou seja, quebra de expectativa.


ID
2968396
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Qual estratégia é decisiva para levar a China ao topo do ranking da corrida espacial internacional?

Alternativas
Comentários
  • § 6° Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem.

  • GABARITO: LETRA A

    O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem

    -------> a China já é um grande potencial, de acordo com o trecho apresentado, mas ainda falta algo para que se atinja outras potências ------> A construção de sua própria estação vai ser um marco decisivo.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968405
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Leia o texto a seguir.


A Netflix superou sua estimativa de crescimento e adicionou 8,712 milhões de assinantes ao serviço de streaming, no último trimestre de 2018, um aumento de 32% em relação ao número de assinantes que foram adicionados no mesmo período do ano anterior. A empresa esperava adicionar, no último trimestre de 2018, 7,6 milhões de pessoas.

Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheirol> . Acesso em: 5 jan. 2019. (Adaptado).


De acordo com os dados apresentados, se o número de usuários adicionados, no último trimestre de 2018, fosse exatamente o número esperado pela empresa, então, a taxa de crescimento do número de usuários que foram adicionados no último trimestre de 2017 para o número de usuários adicionados no último trimestre de 2018 seria, aproximadamente, igual a

Alternativas
Comentários
  • "No último trimestre de 2018 adicionou 8,712 milhões de assinantes ao serviço de streaming, aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano anterior (2017)."

     

    Primeiro passo: descobrir quantos assinantes existiam no mesmo período de 2017: x * 1,32 = 8712 (x é o valor que quero descobrir; 1,32 corresponde ao aumento de 32%; 8712 corresponde aos 8,712 milhões de assinantes no período de 2018).

     

    Fazendo as contas, x * 1,32 = 8712 dá o valor de 6600. Então no mesmo período de 2018, a Netflix tinha 6,6 milhões de assinantes.

     

    A questão: se o número de usuários adicionados, no último trimestre de 2018, fosse exatamente o número esperado pela empresa (7,6 milhões, conforme o enunciado), então, a taxa de crescimento do número de usuários que foram adicionados no último trimestre de 2017 para o número de usuários adicionados no último trimestre de 2018 seria, aproximadamente, igual a:

     

    6600 * x = 7600 => x = aproximadamente 15,1% (Gabarito: A)

  • A chave está em descobrir quanto foi o crescimento do último tri de 2017.

    8.712        132%

    X               100%   X= 6.600 assinantes adicionados no último tri de 2017

    Em seguida: 7.600 (quantidade de usuários esperados para último tri de 2.018) menos 6.600 = 1000

    6.600      100%

    1.000        X   X= 15% aprox.

  • Total anterior era de 100 e subiu 32% do total aterior, ou seja 132% e o aumento 8,712 Milhoes 

    8,712M ---------132%
    7,6 ---------X
    X= Aproximadamente 15,1%

  • Você somente tem o valor, 8,712, e o aumento em porcentagem 32%, dados pelo exercício.

    Primeira coisa a ser feita, nessa situação, é achar o valor ANTERIOR ao aumento de 32%.

    Para fazer isso, base dividir o valor (8,712) pela porcentagem (1,32%), se tendo: (6,6). Esse era o valor anterior ao aumento de 32%.

    agora, para se achar o aumento de 32 basta usar:

    (Valor de maior) - (Valor menor) x 100%

    ................(Valor inicial)............

    7,6 - 6,6 x 100%

    .....6,6....

    =15%

    OBS: Por que 1,32 e não 32?

    é assim: A porcentagem é um número decimal da forma 0,xx, em que xx é o valor da porcentagem (10, 20, 32, 50). Sempre que for AUMENTO acrescenta-se 1.

    10 dividido por 100 é 0,10. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,10 =1,10

    20 dividido por 100 é 0,20. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,20 =1,20

    32 dividido por 100 é 0,32. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,32 =1,32

    50 dividido por 100 é 0,50. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,50 =1,50

    Exemplo:

    Uma mercadoria custava R$ 100,00 e teve um aumento de 25%. No final, por quanto seu preço inicial foi multiplicado?

    25% de 100 = R$ 25,00

    Preço original + aumento = R$ 100,00 + R$ 25,00 = R$ 125,00

    É o resultado que seria obtido se multiplicássemos o preço original (100) por 1,25

  • Essa ai fica para eu entender em outra vida

  • Não sei porque insisto nessa @#$%&*

  • pra mim o texto está errado pq se "adicionou" 8,712 milhões de assinantes ao serviço de streaming, no último trimestre de 2018 quer dizer que só nesses 3 meses foram 8,712 m de assinantes

  • Primeiro procurei saber por regra de três quanto seria os 100%:

    8712 --- 132%

    x --- 100%

    =6600

    Dúvida: Mas por que o valor é 132% e não 32%? Por que todo valor é 100% e com o acréscimo temos um valor maior que os 100% agora. Eu tinha 10 reais, esses 10 reais é meu valor todo = 100, e acrescentei mais 100% então eu digo que dos meus 10(100%) eu acrescentei mais 100% do valor = 10. Muita gente não consegue entender por conta disto.

    Depois com os 100% descoberto tratei de saber quantos porcento seria o acréscimo, lembrando, todo valor é 100% então o resultado será 100% + o acréscimo.

    6600 --- 100%

    7600 --- x

    = 115% = 15%

    E tirando uma dúvida, o resultado será sempre o que você quer achar, no caso eu queria saber a clientela de 2017 em x, depois eu queria descobrir o resultado do acréscimo esperado para 2018, então consequentemente o valor que aparecerá sempre será o valor que falta em "X"


ID
2968408
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma locadora de veículos aluga em média 160 carros por dia, cobrando R$ 120,00 pela diária de cada carro. O proprietário da locadora percebeu que, cada vez que diminuía R$ 10,00 no valor da diária, ele alugava 20 carros a mais por dia. Neste caso, para que a locadora tenha faturamento diário máximo, o preço da diária de cada veículo deve ser de

Alternativas
Comentários
  • Como o proprietário percebeu que diminuindo R$10,00 no valor da diária de R$120,00, alugava 20 carros a mais:

    160 x 120 = 19.200

    180 x 110 = 19.800

    200 x 100 = 20.000 <------- FATURAMENTO MÁXIMO Valor da diária de R$100,00

    220 x 90 = 19.800

    GABARITO: B

  • Luíza orlando, onde voçê achou diária de R$ 160,00?

  • oi eu nao entendi de onde saiu este 200 do faturamento máximo.

  • mds que questão tensa da pra resolver por testando como a Luiza Orlando ou por equação de 2 gral

    (120-10M). (160+20M)

    2m^2 -8m-192 = 0

    -----------------------------------------------------------

    ponto max do vertice da parabola

    M= -B/2a

    2

    ------------------------------------------------------------------

    120-10.2

    100 valor max em R$ para cada veiculo

    quero ver eu lembra disso na hora da prova

  • Sebastião Pinto foi do enunciado da questão! Testando as alternativas você consegue chegar lá!!!

  • Beleza, interresante que o examinador NÃO deixou claro que ao aumentar o PREÇO a média de carros por dia seria comprometida, acertei a questão, mas creio que pecou sem deixar isso evidente. O que acham?

  • Resolução pela equação da reta

    traçar um plano cartesiano X = CARROS E Y = DIÁRIA com os pontos a e b

    ponto a Xa=160 e Ya=120

    ponto b Xb=180 e Yb= 110

    Achando o ponto b - se no enunciado diz que se diminuir 10,00 aluga 20 carros a mais então temos que 160 carros + 20 carros = Xb=180

    e 120 reais - 10 reais = Yb=110,00

    achando a inclinação da reta, pela fórmula de inclinação da reta 

    (Yb- Ya)/(Xb-Xa) =m

    (110 - 120)/(180-160) = -0,50 m

    achando a equação da reta, para achar o Y, e o X no gráfico 

    Y-Yº = m (X-Xº)

    vamos usar o ponto a, para achar a função de y

    Y - 120 = -0,5(X-160) = 

    função de y

    Y = -0,5X+200

    PARA ACHAR O RESULTADO TEMOS QUE OBTER O PRODUTO DE X*Y

    ENTÃO TEMOS QUE O FATURAMENTO MÁXIMO = T

    T= (-0,5X+200)*X

    T= -0,5X²+200X

    TEMOS UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU, UMA PARÁBOLA

    PARA ACHARMOS O X DO VÉRTICE, QUE É A QUANTIDADE TOTAL DE CARROS USAMOS A FÓRMULA -b/(2*a)

    LOGO TEMOS -200*(2*(-0,5) = 200 CARROS 

    SUBSTITUINDO X NA EQUAÇÃO Y = -0,5X+200

    TEMOS Y = -0,5 * 200 + 200 = 100 ( DIÁRIA )

    PARA CONFERIRMOS O FATURAMENTO MÁXIMO É O MESMO QUE O PONTO MÁXIMO DA FUNÇÃO USAREMOS A FÓRMULA DE Y DO VÉRTICE 

    - (DELTA) /4.a.c

    DELTA = 200²

    -200²/(-2) = 20.000

  • Gab: B

    A questão quer que a locadora tenha faturamento diário máximo de acordo com o último procedimento (cada vez que diminuía R$ 10,00 no valor da diária, ele alugava 20 carros a mais por dia), pois repare que ela usou " Neste caso"...

    Então fiz assim:

    160 Carros - cobrando 120,00 - rende 19.200,00

    Cada vez que vc aumentar 20 carros, deve diminuir 10,00 do preço. Então:

    180 Carros - cobrando 110,00 - renderá 19.800,00

    200 Carros - cobrando 100,00 - renderá 2.000,00

    220 Carros - cobrando 90,00 - renderá 19.800,00 (Parou de aumentar o lucro!!)

    Então a locadora gerará + lucro cobrando 100,00.

  • F= (160-2x)*(120-X)

    F= 160*120 + 240x - 160x - 2x²

    máximo faturamento: dF/dx = 0.

    0= 240 - 160 - 4x

    80= 4x

    x= 20.

    Logo 120- 20= R$100,00


ID
2968411
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um construtor dispõe de duas barras de parafusos com 180 cm e 140 cm, respectivamente. Ele deseja cortar as barras em pedaços menores, todos do mesmo tamanho e de maior comprimento possível. Nestas condições, o número de pedaços menores que ele conseguirá obter será igual a

Alternativas
Comentários
  • Soma-se 180 + 140 = 320.

    Depois é só dividir por 16 (pois ele quer pedaços com o maior comprimento possível)

    Teremos 16 pedaços de 20cm cada

    R = A

  • MDC

    180, 140 / 2

    90, 70 / 2

    45, 35 /5

    9, 7

  • MDC

    180,140 / 2

    90,70 / 2

    45,35 / 5

    2*2*5= 20cm cada peça, logo é só dividir 180/20= 9 peças de 20cm

    140/20= 7 peças de 20cm

    total= 16 peças

  • MDC

    180,140|10

    18, 14 |2 = 2*10 = 20 cm

    9 ,7 = 9+7 = 16 pedaços

    Letra A

  • Uma das formas de calcular o M.D.C. é decompor em números primos separadamente e multiplicar os números em comum.

    1º passo: decompor em números primos

    180 -> 2, 2, 3, 3, 5

    140 -> 2, 2, 5, 7

    2º passo: multiplicar os números primos em comum

    2 x 2 x x 5 = 20

    3º passo: depois de encontrar o M.D.C., é só dividir pelos números 180 e 140 para saber quantos pedaços de cada

    180/20 = 9

    140/20 = 7

    Por fim, têm-se 16 pedaços iguais (9 + 7).

  • MDC

    180, 140| 2

    90, 70 | 2

    45,37 | 5

    9, 7

    MULTIPLICANDO 2X2X5 = 20 QUE É O TAMANHO DAS BARRAS, 20 CM

    SOMANDO 9+7 = 16 QUE É A QUANTIDADE DE BARRAS.

  • MDC (180, 140) = 9 pedaços e 7 pedaços com 20cm.

    9 + 7 = 16.

  • MDC

    180,140| 2*

    90 , 70 | 2*

    45 , 35 | 5*

    2.2.5= 20 ----> cada pedaço de tapete terá 20 cm

    180/20 ---> 9 | 140/20---> 7

    9+7= 16 pedaços de 20 cm cada


ID
2968414
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O processo de resfriamento de um corpo, conhecido como lei de resfriamento de Newton, é descrito por uma função exponencial dada por T (t)=TA +B.3Ct , onde T(t) é a temperatura do corpo, em graus Celsius, no instante t, dado em minutos, TA é a temperatura ambiente, que é considerada constante, e B e C são constantes. O referido corpo foi colocado dentro de um congelador que tem temperatura constante de -24 graus. Um termômetro no corpo indicou que ele atingiu 0 ° C após 90 minutos e chegou a −16° C, após 180 minutos. Nesse caso, o valor da constante B é igual a

Alternativas
Comentários
  • Monta um sistema:

    0 = -24 + B3^C*90

    -16 = -24 + B3^C*180

    24=B3^C*90

    8=B3^C*180 --> (divide uma pela outra)

    24/8 = B3^C*180/B3^C*180

    3 = 3^(C*90 - C*180) --> corta as bases

    1 = -C*90

    C = - 1/90

    Substitui C em 24=B3^C*90:

    24 = B3^-1/90*90

    24 = B3^-1

    24/3^-1 = B

    B = 24*3

    B = 72

  • resolução em 5:00 do https://www.youtube.com/watch?v=MLbl0cCXy3E

  • T(t)=Ta+B*3^(ct)

    T(90)=-24+B*3^(90c) --> 0 = -24+B*3^(90c) --> 3^(90c)=24/B

    T(180)=-24+B*3^(180c) --> -16 = -24+B*3^(180c) --> 3^(180c)=8/B

    3^(180c)=(3^(90c))²

    8/B = (24/B)² --> 8/B = (24*24)/B² --> B = (24*24)/8 = 72

  • Questão resolvida no vídeo abaixo

    https://www.youtube.com/watch?v=emYrgdre0FU

    Bons estudos

  • VERY EASY =D

  • 0 = -24 + B * 3^(C*90)

    -16 = -24 + B * 3^(C*180)

    __________________________

    (I) Isolei o B da equação da segunda equação e ficou assim: 

    B = 8 / (3^(C*180))

    (II) Coloquei na primeira equação o valor de B isolado em (I), e ficou assim:

    0 = -24 + (8 / (3^(C*180))) * 3^(C*90)

    24 = (8 / (3^(C*180))) * 3^(C*90)

    24 = 8 * (3^(C*90)) / (3^(C*180))

    24 = 8 * (3^((C*90) - (C*180)))

    (IV) Isolei o expoente encontrado em (II) e ficou assim:

    (C*90) - (C*180) = C*(90 - 180) = C*-90 = -(C*90)

    (V) Com o expoente acima simplificado, a equação de (II) fica assim:

    24 = 8 * (3^(-(C*90)))

    24 = 8 / (3^(C*90))

    3 * 8 = 8 / (3^(C*90))

    3 * 1 = 1 / (3^(C*90))

    3^(1+(C*90)) = 1

    (VI) Qualquer número elevado a ZERO é 1, então:

    1 + (C*90) = 0

    C*90 = -1

    C = -1/90

    (VII) Substituí o valor de C na equação encontrada em (I), e ficou assim:

    B = 8 / (3^((-1/90)*180))

    B = 8 / (3^(-2))

    B = 8 * (3 ^ 2)

    B = 72 


ID
2968420
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

No sistema operacional Windows 7, a fragmentação faz com que o disco rígido tenha um trabalho adicional que pode deixar o computador lento. O desfragmentador de disco reorganiza dados fragmentados para que o disco rígido trabalhe de forma mais eficiente. Entretanto, o disco rígido deve ter sido formatado usando o sistema de arquivos

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: C.

    A questão quer saber quais sistemas de arquivos o Windows 7 consegue trabalhar (leia-se "quais sistemas de arquivos o W7 suporta"). O Win7 utiliza o NTFS como sistema de arquivos, mas também é compatível com FAT16 (ou FAT) e FAT32, que são sistemas de arquivos de versões mais antigas do Windows. Se não me engano do Windows95 e 98.

    Naturalmente, pra poder fazer a desfragmentação de um sistema de arquivos, o Sistema Operacional deve ter suporte ao mesmo.

  • O Windows 7 aceita 3 sistemas de arquivos (NTFS, FAT e FAT 32), porém ele só pode ser instalado no NTFS.


ID
2968423
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nas versões mais recentes do programa Microsoft Word é possível salvar ou converter os arquivos diretamente para os formatos Portable Document Format ou

Alternativas
Comentários
  • (D)

    XML Paper Specification, anteriormente apelidada de "Metro", é um formato de arquivo desenvolvido pela Microsoft para representar documentos portáteis, visando facilitar a distribuição de documentos entre aplicativos, sistemas operacionais e periféricos como impressoras e scanners.

  • GABARITO D

    Xml Paper Specification. XPS OU Portable Document Format PDF

  • Colegas, desculpa o desconhecimento, mas alguém saberia explicar o porquê de não ser a alternativa B? Não é possível a conversão para o formato CSV também??

  • Resposta: alternativa d

    Para converter para PDF ou XPS é só ir em Arquivo > Exportar > Criar PDF/XPS
    Para salvar como esses tipos de arquivos, o que também faz converter, vai em Arquivo > Salvar Como > Escolhe o local > Tipo (seleciona PDF ou XPS ou qualquer outro formato).

  • Stéfani Ranck, a alternativa não pode ser "B", pois o CSV é para Excel, no caso em tela foi pedido o Word.

  • O Word não tem a capacidade de criar arquivos com extensão CSV (Comma Separated Values), mas ele pode abri-los e até editá-los, desde que tais edições sigam os mesmos parâmetros do documento.

    Os arquivos CSV são criados por aplicativos que trabalham com gestão de dados (em suma, com planilhas). Os apps mais comuns são: Excel, Calc, Google Sheets, Apple Numbers, entre outros.

    Para maiores dúvidas, consulte o link: https://rockcontent.com/blog/csv/

    Bons estudos

  • apenas noções de informática... :/


ID
2968426
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um cabo cruzado (do inglês: crossover) é um cabo de rede par trançado que permite a ligação de dois computadores pelas respectivas placas de rede, sem a necessidade de um

Alternativas
Comentários
  • (A)

    O switch (comutador) é um importante equipamento que possibilita a conexão de computadores em redes. Bem, a melhor maneira de entender o funcionamento do Switch é considerá-lo como uma evolução do HUB.


    -SwItch-------->Inteligênte

    -HuB------------>Burro

  • GABARITO: A

     

    Um cabo crossover, também conhecido como cabo cruzado, é um cabo de rede par trançado que permite a ligação de 2 (dois) computadores pelas respectivas placas de rede sem a necessidade de um concentrador (Hub ou Switch) ou a ligação de modems.

     

    A questão poderia apresentar como resposta Hub ou Switch

  • Browser é um programa desenvolvido para permitir a navegação pela web, capaz de processar diversas linguagens, como HTML, ASP, PHP.

    Cluster é um termo que veio do inglês que, em português, significa "aglomerar" ou "aglomeração" e é comumente aplicado em vários contextos. No contexto da computação, o termo cluster faz referência à arquitetura de sistema que une dois ou mais computadores como se fossem apenas um.

  • Switch - equipamento que possibilita a conexão de computadores em redes. 

    Browser - programa de navegação.

    Cluster (ou clustering) - sistema que relaciona dois ou mais computadores para que estes trabalhem de maneira conjunta no intuito de processar uma tarefa. Estas máquinas dividem entre si as atividades de processamento e executam este trabalho de maneira simultânea.

    drive - componente físico da máquina que serve como uma unidade de armazenamento. 

  • Na prática, nenhum dos itens são necessários

  • -SwItch--------> Amigo leal (se ele recebe uma informação, ele conta apenas para o destinatário daquela

    informação.)

    -HuB------------> Amigo Fofoqueiro (se ele recebe uma informação, ele conta para todo mundo)

  • -SwItch--------> Amigo leal (se ele recebe uma informação, ele conta apenas para o destinatário daquela

    informação.)

    -HuB------------> Amigo Fofoqueiro (se ele recebe uma informação, ele conta para todo mundo)

  • -SwItch--------> Amigo leal (se ele recebe uma informação, ele conta apenas para o destinatário daquela

    informação.)

    -HuB------------> Amigo Fofoqueiro (se ele recebe uma informação, ele conta para todo mundo)

  • O par trançado NÃO se conecta diretamente a placa de rede do computador ou ao componente centralizador HUB ou SWITCH. Precisam de um conector que é um encaixe na placa de rede. Esse conectores são RJ45 e RJ11

  • O cabo crossover não é mais necessário nos dias de hoje, porque as placas de rede modernas já conseguem detectar a ligação direta entre dois computadores, sem um switch no meio do caminho. Mas, como caiu em prova... vale destacar que, antigamente, quando queríamos conectar dois computadores diretamente (ninguém faz mais isso nos dias atuais, rs), era necessário um cabo crossover, com seus fios internos organizados de forma diferente do cabo convencional.

    Resposta certa, alternativa a).

  • crossover em x os ratos de academia vão entender

  • hahah questão maluca nenhum desses dispositivos são necessários para se fazer esse p2p loucura caldeirão
  • Switch (comutador)

    -> Camada 2 do modelo OSI (enlace)

    -> Tipologia de rede estrela - evitar/reduzir colisões

    -> Armazena (verificação de erro) e encaminha pacotes somente ao destinatário utilizando o endereço físico (MAC)

    "envia flood"

  • Lembrando que atualmente as placas de redes já realizam a troca de informações placa a placa sem a necessidade do cabo crossover. Elas reconhecem os cabos comuns norma T568 A ou T568B e já fazem o cruzamento dos dados quando as pontas são iguais.

ID
2968429
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os dispositivos para armazenamento de dados com tecnologia do tipo SSD (do inglês: Solid State Drive) estão substituindo gradativamente os tradicionais dispositivos com tecnologia do tipo magnética. Em comparação à tecnologia do tipo magnética, a SSD apresenta, de forma geral,

Alternativas
Comentários
  • (C)


    Na dúvida só lembrar da palavra evolução:

    Os HDs passaram por evoluções espantosas nos últimos anos. No entanto, aplicações atuais exigem dispositivos de armazenamento ainda mais sofisticados, capazes de unir desempenho rápido, capacidade razoável de armazenamento, menor consumo de energia e durabilidade. As unidades — ou "discos" — SSD (Solid-State Drive) são a resposta para essa necessidade.

  • Gabarito Letra C

     

    SSD (SolidState Disks) ou HDD (Hard Disk Drive) são componentes de armazenamento de dados de computadores não voláteis, conhecidos como “memória de massa” ou “memória secundária”, ou seja, não perdem as informações quando são desligados. Eles são utilizados para expandir a memória do aparelho, e sua memória volátil carrega e executa programas e arquivos quando o computador é novamente liga

     

    Vantagens do SSD

    O drive é 3 vezes menor, ou seja, ocupa pouco espaço.

    É totalmente silencioso e mais rápido (chega a ser 5 vezes mais veloz que um HDD).

    É ideal para quem necessita de velocidade, pois carrega programas e arquivos rapidamente e melhora a performance do sistema.

    Não possui uma grande estrutura de discos mecânicos.

    É mais resistente em caso de queda, mas isso não quer dizer que seja indestrutível.

    Utiliza menor temperatura e menos consumo de luz.

    Ele não trava o computador.

  • Essa tecnologia SSD é muito apreciada pela FCC.

  • Os SSDs, sigla em inglês para solid state drive- ainda que com custo mais elevado

    Diferenças físicas entre o HD e o SSD

    O disco rígido (ou HD, de hard disk) é uma uma engenhoca cuidadosamente pensada e usada desde a década de 50. Para simplificar seu funcionamento, explicamos que consiste em um disco rígido magnético que gira a uma alta velocidade e um braço que usa uma agulha em um braço mecânico que percorre a superfície na hora da leitura e gravação dos dados.

    Já o drive de estado sólido (tradução livre para a sigla SSD) possui apenas dois componentes: um chip de memória flash e um controlador que passa as informações ao computador.

    Trocando em miúdos, o HD depende de impulsos mecânicos que façam o disco girar e o braço se movimentar. O segundo apenas de impulsos elétricos que transmita os dados necessários.

    SSD não está sujeito a panes como o HD. Suas peças não se gastam da mesma forma.

    Menor consumo de energia

    Menos componentes, menor espaço gasto, computadores menores e mais leves

    a alta velocidade.

    SSD dá a um computador capacidade de iniciar o sistema operacional em segundos além de abrir aplicativos e ler arquivos muito mais rapidamente.

    SSD enfrenta o problema de ser uma tecnologia cara.

    Aos poucos, com a popularização, ficará mais e mais acessível.

    SSD não precisa ser tão espaçoso quanto um HD.

  • O SSD ainda tem o peso menor em relação aos discos rígidos, mesmo os mais portáteis; possui um consumo reduzido de energia; consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs (cerca de 70°C); e, por fim, realiza leituras e gravações de forma mais rápida, com dispositivos apresentando 250 MB/s na gravação e 700 MB/s na leitura.

    Gabarito:C

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • O que é ??? O SSD (solid-state drive) é uma nova tecnologia de armazenamento considerada a evolução do disco rígido (HD).

    Vantagens do SSD

    Ele não possui partes móveis e é construído em torno de um circuito integrado semicondutor, o qual é responsável pelo armazenamento, diferentemente dos sistemas magnéticos (como os HDs).

    Tempo de acesso reduzido à memória flash

    O SSD também é mais resistente que os HDs 

    O SSD ainda tem o peso menor em relação aos discos rígidos, mesmo os mais portáteis; 

    possui um consumo reduzido de energia;

    consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs (cerca de 70°C);

    realiza leituras e gravações de forma mais rápida,

    DESVANTAGENS

    *Muito caro

    *Capacidade de armazenamento menor que as dos discos rígidos

  • Gabarito: C

    A diferença entre SSD e HD cai mais que o Vasco!

  • SSD = eletrônico HD = magnético (gasta mais energia para emitir o pulso)

    SSD = maior velocidade HD = mais lento que SSD

    SSD = mais seguro HD = menos seguro (pode esbarrar a "agulha" no disco)

    SSD = menos popular (preço alto) HD = popular (opção com melhor custo benefício)

  • Só pelo fato de um HD ter discos rodando, ou seja, ter um movimento físico, já é o suficiente para se deduzir que este gasta mais energia.

  • Questão meio ambígua.

  • Memória secundária: magnética, óptica e sólida.

    HD - memória magnética

    SSD - memória sólida

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca de Hardware.

    Gabarito: Letra C

    O que é SSD?

    Unidades de Estado Sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD x  HD

    SSD MAIS Silencioso do que o HD

    SSD MENOS Sensível a balanços do que o HD

    SSD ​ MENOS Energia consome do que o HD

    SSD MAIS Leve do que o HD

    SSD usa memória flash, HD não usa

    SSD consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs

    SSD realiza leituras e gravações de forma mais rápida do que os HDs

    SSD veio para substituir os HDs

    SSD não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada.

    Pessoal, Questões como essa, misturando discos rígidos (HDs) é unidades de estado sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD. cai em todas as bancas, é preciso saber as diferenças entre os dois.

    Acredito que com essas informações, muitas questões de concursos serão resolvidas!

    Rumo à aprovação meus alunos(as)!

    Bons Estudos!


ID
2968432
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em sistemas computacionais, além das ameaças causadas por invasores nocivos, dados valiosos podem ser perdidos por acidente. Algumas das causas mais comuns de perda acidental de dados são aquelas decorrentes de erros de hardware ou de software, de erros humanos e de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Questão bastante peculiar, porém, é possível respondê-la pela lógica visto que apenas a alternativa B apresenta uma causa de perda de dados.

    Ex: enchentes, incêncidos (comuns em bibliotecas)

     

    De acordo com dados fornecidos pela Kroll Ontrok principais causas de perda de dados:

    66%: Falha de Hardware

    14%: Erro humano

    6%: falha de software

    14%: outros

  • GABARITO: B

    Para quem respondeu letra A, percebam que o ato de espionagem em si, não gera perda de dados.

    Logo, pela lógica como o colega disse, letra B

  • Ah meu ver seria espionagem digital, uma vez que a espionagem pode gerar como efeito o perdimento de dados e não de fenônemos natuais que em tese já estaria ligado a erros de hardware e erros humanos, questão muito mal formulada!

  • ...além das ameaças causadas por invasores nocivos.... esse trecho da pegunta exclui a letra A, logo não poderia ser ela

  • Pessoal, a questão fala sobre PERDA ACIDENTAL. Como o próprio nome já diz, a espionagem apenas observa, monitora atividades, senhas.. não necessariamente faz PERDER dados.

    Já os fenômenos naturais, como uma enchente, por exemplo, seria capaz de PERDER os dados. Gabarito letra B

  • Para mim a letra B não poderia ser. A questão está bem clara. Perda por falha humana. Alternativa seria criptografia simetrica. O cara pode criptografar um dado e esquecer a a chave para descriptar. Então ficou bem mau formulada.
  • Jean Maicon, acho que você não sabe o que é fenômenos naturais para dizer que isso está ligado a erros humanos

  • spyware é espião não necessariamente ladrão, mas uma fenômeno como: acabar a luz e corromper dados e perdendo-os , é algo possível !

  • Gabarito: B

    O examinador tenta induzir o candidato ao erro. De inicio imaginamos na opção de espionagem, mas como já colocado pelos colegas essa forma não causa a perda, causa até o monitoramento menos a perda e ainda mais se falar de forma acidental como a questão cobra. Se a perda foi acidental e já foi disponibilizado algumas das causas mais comuns, faltou pontuar os fenomenos naturais.

    Ex.: Uma tempestade ou algum outro tipo de desastre natural pode causar perda de dados. A tempestade pode danificar um edifício ou linhas de dados que um sistema de computador precisa para operar

  • Mas então, essa banca aí é 1.5 ou 1.6?

  • Sei lá, caiu um meteoro na casa do cara e esmagou o computador dele, um fenômeno natural

    :/

  • Muita vaga essa questão.

    Sem fundamentos.

  • Questão de interpretação do comando da questão!


ID
2968435
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um dos 14 princípios de Fayol diz respeito às convenções que têm por objetivo a obediência, a assiduidade, a atividade e os sinais exteriores com que se manifesta o respeito. Ele se impõe tanto aos mais altos chefes como aos agentes mais modestos. Esse princípio descrito na obra de Fayol corresponde ao princípio da

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a Letra A.

     

     

    De acordo com Fayol, existem quatorze princípios gerais da administração: 

    1) Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência;

    2) Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas;

    3) Disciplina: depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos;

    4) Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior;

    5) Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo;

    6) Subordinação dos interesses individuais aos gerais;

    7) Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição;

    8) Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização;

    9) Cadeia escalar: linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo da hierarquia; 10) Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar;

    11) Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade dos empregados;

    12) Estabilidade do pessoal: a rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização;

    13) Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente seu sucesso;

    14) Espírito de equipe: a harmonia e união entre as pessoas são grandes forças para a organização.

  • Um dos 14 princípios de Fayol diz respeito às convenções que têm por objetivo a obediência, a assiduidade, a atividade e os sinais exteriores com que se manifesta o respeito. Ele se impõe tanto aos mais altos chefes como aos agentes mais modestos. Esse princípio descrito na obra de Fayol corresponde ao princípio da disciplina (A)

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a Teoria da Administração Clássica, de Fayol. Neste caso, devemos conhecer seus 14 princípios, devendo ser marcada a alternativa que contém o princípio que diz respeito às convenções que têm por objetivo a obediência, a assiduidade, a atividade e os sinais exteriores com que se manifesta o respeito. Ele se impõe tanto aos mais altos chefes como aos agentes mais modestos.

    Os princípios da Administração Clássica de Fayol são:

    1. Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
    2. Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si.
    3. Disciplina: depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos.
    4. Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única.
    5. Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo.
    6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais: os interesses gerais da empresa devem se sobrepor aos interesses particulares das pessoas.
    7. Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição.
    8. Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização.
    9. Cadeia escalar: linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função do princípio do comando.
    10. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana.
    11. Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.
    12. Estabilidade do pessoal: a rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, tanto melhor para a empresa.
    13. Iniciativa: capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso.
    14. Espírito de equipe: a harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a organização.

    Tendo visto todos os princípios da Administração Clássica, concluímos que a alternativa a ser marcada é a "A".

    GABARITO: A

    Fonte:

    CHIAVANATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.


ID
2968438
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A ignorância a fatores sociais e psicológicos, em detrimento de dinheiro como forma de incentivo aos trabalhadores e às tarefas de produção, era reduzida a um conjunto de rotinas, procedimentos de máquina que conduziam ao tédio, à apatia e a problemas de qualidade. Esses elementos citados referem-se à abordagem da

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a Letra A.

     

    A administração científica possui uma íntima ligação com a teoria comportamental de Skinner. Nesta, não se considera o que ocorrer dentro do sujeito. Mas sim, fatores externos.

  • Teoria Científica --> Taylor --> Enfoque analítico --> Foco nas Tarefas.

    Teoria Clássica --> Fayol --> Enfoque sintético --> Ênfase na Estrutura.

  • Quando a questão falar em procedimentos especializados, pense na Administração Científica (nos estudos de tempos e movimentos de Taylor). Pense naquele filme "Tempos Modernos". Nesse perspectiva, os anseios do profissional não eram nem cogitados.

  • A administração científica (Taylor) ignorava os fatores sociais e psicológicos dando mais ênfase nas tarefas mediante um conjunto de rotina, procedimento.

    Taylor buscava a eficiência do trabalho com os estudos do tempo e movimentos dos funcionários, bem como buscava uma solução que satisfizesse tanto aos seus patrões, como aos operários, seus antigos colegas. Pretendia eliminar definitivamente os conflitos entre patrões e empregados, dando-lhes o que eles mais desejavam: aos patrões aumento de produtividade e aos empregados aumento de salários

  • ABORDAGEM CLÁSSICA:

    1) Teoria Científica = Taylor --> Enfoque analítico (cima para baixo) --> ênfase nas Tarefas.

    2) Teoria Clássica --> Fayol --> Enfoque sintético (baixo para cima) --> ênfase na Estrutura.

    ABORDAGEM NEOCLÁSSICA:

    Baseada na reafirmação dos postulados da abordagem clássica (repaginados de acordo com o momento)

    Teórico: Peter Drucker

    Ênfase: resultados e objetivos

    TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS:

    Teórico: Elton Mayo

    Objetivo: aumento da produtividade e eficiência das organizações, por meio do gerenciamento das pessoas (motivação) e suas relações (organização informal)

    Fonte: comentário da concurseira Angélica Resende e minhas anotações

    Bons estudos!!

  • Administração Científica (início do século XIX)

    Foco :racionalização do trabalho

    Sistema organizacional com aplicação de métodos científicos

    Desenvolve a gerência científica = trabalhador trabalha e gerente pensa...

    Taylor - Administração Científica

    Adesão por incentivo salarial (homem econômico) baseado no tempo -padrão..

    Ênfase nos cargos e tarefas simples e repetitivas

    Padronização das condições de trabalho

    Tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares por métodos científicos: Organizacional Racional do Trabalho ORT ( estudo do tempo e movimento,estudo da fadiga humana,divisão do trabalho e especialização,desenhos de cargas e tarefas, incentivos salariais e prêmios de produção, condições ambientais, padronização de métodos e máquinas, supervisão funcional.

  • Administração cienTífica: Taylor

    Características: empirismo pela ciência, foco na tarefa, racionalidade do trabalho no dia a dia das fábricas, adaptação do trabalhador ao trabalho, homo economicus.

  • Souza Concurseiro, parabéns pela honestidade em explanar suas fontes.

  • A Administração Científica é um método administrativo que relaciona o máximo de produtividade dos trabalhadores de uma produção, com o menor tempo possível, através de uma gestão mais analítica.

    Esse modelo é também conhecido por Taylorismo, ou teoria científica de Taylor, já que foi inicialmente desenvolvida pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor entre o fim do século XIX e início do século XX.

  • Administração científica: Taylor

    O homem era visto como maquinas, e como um ser econômico, acreditava-se que ele era motivado pelo dinheiro.

  • Tarefas - Taylor - Adm. Científica

    Estrutura - Fayol - Teoria Clássica

    Estrutura - Max weber - Burocracia

    ambiente - Ludwig von - Teoria Sistêmica

  • Corrigindo o comentário do Souza Concurseiro 

    TAYLOR VÊ A ORGANIZAÇÃO DE BAIXO PRA CIMA - FOCO NA TAREFA

    FAYOL VÊ A ORGANIZAÇÃO DE CIMA PRA BAIXO - FOCO NA ESTRUTURA

  • Empirismo pela ciência, foco na tarefa, racionalidade do trabalho, adaptação do trabalhador ao trabalho, não consideração dos fatores sociais e psicológicos, dando mais ênfase nas tarefas mediante um conjunto de rotinas, são características pertinentes à abordagem da Administração Científica.


ID
2968441
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Elton Mayo é conhecido como “o pai das relações humanas” em especial por seu trabalho em Hawthorne. É uma das conclusões dos estudos de Hawthorne:

Alternativas
Comentários
  • letra B

    Conclusões da Experiência de Hawthorne

    Nível de Produção Resultante da Integração Social

    O nível de produção não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do empregado (como afirmava a Teoria Clássica), mas por normas sociais e expectativas grupais. É a capacidade social do trabalhador que determina o seu nível de competência e eficiência e não sua capacidade de executar movimentos eficientes dentro do tempo estabelecido. Quanto maior a integração social do grupo, maior a disposição para trabalhar.

    Náo a letra c pq náo sáo grupos formais

  • O erro do item D é que a queixa, na verdade, é uma consequência.
  • A experiência de Hawthorne concluiu que:

    > o nível de produção é determinado pela capacidade social do empregador;

    > o comportamento do indivíduo se apoia no grupo;

    > as empresas são compostas por grupos sociais informais que definem o comportamento e outros aspectos importantes à produção;

    > a compreensão das relações humanas permite uma atmosfera sadia aos funcionários;

    > a especialização do trabalho não é sinônimo de eficiência, os operários trocam de função para evitar a monotonia;

    > os elementos emocionais merecem atenção.

    Portanto, a ênfase passou a ser dada às pessoas que participam ou trabalham nas organizações e não mais na tarefa ou estrutura organizacional. 

    CHIAVENATO.

  • o erro da letra c pq nao é grupo formal e sim grupo informal

  • A questão exigiu conhecimento acerca das conclusões dos estudos de Hawthorne.

    De acordo com Chiavenato, a Teoria das Relações Humanas (Elton Mayo) teve início em decorrência dos seguintes fatos:

    1. Necessidade de humanizar e democratizar a administração;
    2. Desenvolvimento das ciências humanas;
    3. Ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da psicologia dinâmica de Kurt Lewin;
    4. Conclusões da Experiência de Hawthorne.

    Sobre a Experiência de Hawthorne, coordenada por Elton Mayo de 1927 a 1932 podemos citar o seguinte:

    Tinha o objetivo de analisar a ligação entre a iluminação e a eficiência dos operários de uma fábrica em Chicago, o que seria verificado por meio da produtividade desses.

    A experiência teve 4 fases e as suas conclusões mais importantes foram as seguintes, de acordo com Chiavenato (2014, pág 110):

    • O nível de produção é resultante da integração social;
    • O comportamento social dos empregados (agem de acordo com o grupo e não individualmente);
    • Reconheceu a presença de grupos informais (sua estrutura nem sempre coincide com a organização formal);
    • Ênfase nas emoções e no comportamento humano.

    Agora vamos em busca da alternativa correta:

    A- Incorreta. A colaboração nos grupos advém das "regras" do grupo ao qual os trabalhadores fazem parte, sendo necessário assim interação entre esses membros.

    A colaboração grupal é planejada e desenvolvida segundo Caravantes et al (2005)

    B- Correta. De acordo com os autores supracitados, uma das conclusões dos estudos foi que o trabalhador é uma pessoa cujas atitudes e eficácia são condicionadas pelas demandas sociais, tanto internas quanto externas à organização.

    C- Incorreta. Os grupos Informais que exercem tal influência.

    D- Incorreta. "Uma queixa NÃO corresponde a uma relação objetiva de fatos; ela é usualmente uma causa, manifestando uma perturbação na posição de status do reclamante", de acordo com Caravantes (2015)

    Fontes:

    CARAVANTES, G.R; PANNO, C.C; KLOECKNER, M; C. Administração: teorias e processo. Pearson. São Paulo. 2005.

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9 ed. Manole. 2014.

    GABARITO: LETRA B

  • GAB B

    ABORDAGEM HUMANÍSTICA  

    O movimento das relações humanas, ocorrido na década de 20, inaugurou o estudo de uma nova filosofia de administração, com foco nas pessoas, mudando as relações entre empregado e empregador, calcado em valores humanísticos e democráticos, incorporando a psicologia ao estudo da administração.

    Teoria das Relações Humanas: 

    1. Elton Mayo e seus colaboradores, denominados grupo de Hawthorne;
    2. Homo Social: o homem é motivado por recompensas sociais e simbólicas; 
    3. Oposição à teoria Clássica;
    4. Atenção à liderança, motivação, comunicação, dinâmica de grupo e conflitos.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
2968444
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em 1954, Peter F. Drucker publicou o livro The pratice of management, no qual apresenta pela primeira vez a administração por objetivos (APO). A APO é uma técnica de direção de esforços pelo planejamento e controle administrativo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - A.

    B - Teoria Clássica da Administração

    C - Teoria Geral dos Sistemas

    D - As Teorias da Administração Científica, Clássica e Neoclássica possuem essa característica.

    Estou aberto para discussões, complementações ou correções dos colegas.

  • Gab. A - fundamentada no princípio de que, para atingir resultados, a organização precisa, antes, definir em que negócio está atuando e onde pretende chegar.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a Administração por Objetivos. Neste caso, marquemos a alternativa correta.

    A - correta. Administração Por Objetivos: fundamentada no princípio de que, para atingir resultados, a organização precisa, antes, definir em que negócio está atuando e onde pretende chegar.

    Eis algumas das principais características da APO, de acordo com a obra de Chiavenato (2014):

    • Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e o seu superior. Aqui ocorre a dimensão dos objetivos e a definição dos prazos.
    • Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição.
    • Interligação entre os vários objetivos departamentais.
    • Ênfase na mensuração e no controle de resultados.
    • Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.
    • Participação atuante das gerências e dos subordinados.
    • Apoio intensivo do staff.

    As demais alternativas remetem a outros modelos teóricos, fazendo, inclusive, uma mistura que impossibilitar afirmar com precisão a qual teoria remetem.

    Sendo assim, podemos concluir que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014

  • "A APO (Administração por objetivos) é um processo pelo qual gerentes e subordinados identificam objetivos comuns, definem as áreas de responsabilidade de cada um, em termos de resultados esperados, e utilizam esses objetivos como guias para sua atividade. A APO é um método no qual as metas são definidas em conjunto pelo gerente e seus subordinados e as responsabilidades são especificadas para cada um em função dos resultados esperados, que passam a ser os indicadores ou padrões de desempenho sob os quais ambos serão avaliados. Analisando o resultado final, o desempenho do gerente e do subordinado podem ser objetivamente avaliados e os resultados alcançados são comparados com os resultados esperados."

    Gabarito letra A

    Fonte: Chiavenato, Introdução à Teoria Geral da Administração, 2014.


ID
2968447
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A comparação entre o desempenho real e os padrões de desempenho é uma etapa de um processo. Embora isso pareça algo direto, a qualidade resultante da comparação depende dos sistemas de medição e de informação que uma empresa usa para acompanhar o desempenho. A descrição corresponde ao processo de

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra C.

     

    Sempre o conceito de controle terá termos como "comparar", "corrigir". 

  • Controle

    -Medir e avaliar desempenho

    -Comparar o que foi feito com o que deveria ter sido feito

    -Garantir o sucesso

    -Identificar problemas, falhas, erros

    -Monitorar ações, verificar desvios, promover mudanças

  • Gabarito: C

  • controle.

  • GABARITO: LETRA C

    Controle - estabelecer padrões, mensurar, comparar e corrigir.

  • controle vc vai corrigir

  • De acordo com o enunciado "A comparação entre o desempenho real e os padrões de desempenho é uma etapa de um processo". A questão quer saber que processo é esse.

    A) INCORRETA. O comando é uma das funções do administrador de acordo com Fayol que referia-se a "dirigir e orientar o pessoal."

    B) INCORRETA. A organização é uma função administrativa em que se determina e e agrupa-se as atividades e de acordo com Chiavenato (2014), e as atribui às respectivas posições e pessoas na estrutura organizacional. São atividades da organização: Dividir o trabalho; Designar as atividades; Agrupar as atividades em órgão e cargos; Definir autoridade e responsabilidade.

    C) CORRETA. O controle é um função administrativa que busca assegurar que os resultados obtidos estejam de acordo com aquilo que foi planejado, mas também é tratado como um processo de 4 etapas:

    1ª etapa: Estabelecimento de critérios ou definição de padrões: padrões se relacionam ao desempenho que se busca obter. São meios comparativos. Os tipos de padrões são os de: quantidade, de qualidade, de tempo e de custos. ✔ etapa: Monitoramento do desempenho ou coleta das informações: refere-se à observação do desempenho. ✔3ª etapa: Comparação dos resultados para verificar os possíveis desvios: é o confronto entre o desempenho e o padrão estabelecido. ✔4ª etapa: Medidas ou ações corretivas: ações que buscam manter o desempenho dentro do padrão esperado.

    D) INCORRETA. A previsão é umas das funções de Fayol que depois foi reformulada e passou a ser tratada como "planejar". Não corresponde a dito no enunciado e sim "visualizar o futuro e traçar o programa de ação".

    Portanto, a questão está se referendo a uma das etapas do processo de controle.

    Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. "Introdução à Teoria Geral da Administração". 9ª ed. Manole. 2014.

    GABARITO: LETRA C.


ID
2968450
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os passos específicos, as pessoas envolvidas, os recursos a serem usados e o período de tempo correspondem a uma etapa do planejamento para o cumprimento de uma meta. Esta etapa é denominada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Plano de ação: Como seu próprio nome já diz, trata-se de um projeto em que estejam consolidadas todas as informações sobre o objetivo desejado, desde as atividades para concretizá-lo, passando pelos recursos físicos, monetários e humanos necessários. Essa ferramenta permite que todas as decisões sejam tomadas antes mesmo de colocadas em prática, garantindo mais assertividade e correção prévia de eventuais problemas. Um bom plano de ação pode ser até base para um planejamento estratégico.

     

    Fonte: https://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-carreira/importancia-definir-plano-acao/

  • O plano costuma ser a operacionalização do planejamento. No planejamento, é estabelecido o que fazer. Aí vem o plano e diz como será feito.

  • 30_05-2019 Errei

    Gab D

  • O plano de ação está relacionado à execução das estratégias; é ele que especifica o papel de cada colaborador e os recursos necessários para colocar em prática todas as ações previstas no planejamento estratégico. Nesse sentido, a ferramenta 5W2H costuma ser muito útil durante essa etapa.

    5W

    What – O que fazer?

    Why – Por que fazer?

    Where – Onde fazer?

    When – Quando fazer?

    Who – Quem vai fazer?

    2H

    How – Como fazer?

    How much – Quanto custa fazer?

    Ao responder essas 7 perguntas, fica mais fácil mapear e executar as atividades com eficiência.

  • já não gosto da matéria em português, quem dirá em inglês

  • é respirar fundo e ir para a questão.

    no enunciado já revela a resposta.

    Questão: Os passos específicos, as pessoas envolvidas, os recursos a serem usados e o período de tempo correspondem a uma etapa do planejamento para o cumprimento de uma meta. Esta etapa é denominada

    planejamento é fazer um plano

    cumprimento de uma meta é (ação de realizar)

    PLANO DE AÇÃO.

    ***o melhor é estudar, o método é um auxilio.

  • GABARITO: LETRA D

    O plano de ação é uma ferramenta de gestão que tem como base a elaboração de uma lista com todos os passos necessários para atingir um determinado objetivo. Além de desdobrar a tarefa em etapas, um bom plano de ação também prevê quem irá executar cada atividade, em qual prazo e com quanto de orçamento.

    Elaborar um plano de ação é essencial para uma boa gestão do tempo, dos recursos e da equipe. Os planos de ação garantem que as atividades sejam realizadas de forma organizada, permitindo que a meta definida seja cumprida com sucesso, de modo eficiente e eficaz.

    FONTE: WWW.DICIONÁRIOFINANCEIRO.COM

  • Alternativa A. Errado. As regras e regulamentos estabelecem normas a serem seguidas pelas pessoas de uma organização. Os regulamentos não são uma “etapa do planejamento para o cumprimento de uma meta”.

    Alternativa B. Errado. A missão é um dos elementos do planejamento estratégico. A missão corresponde à razão de existir de uma organização.

    Alternativa C. Errado. A reserva de recursos, em regra, corresponde a uma parcela do orçamento empresarial destinada a lidar com possíveis contingências (circunstâncias inesperadas).

    Alternativa D. Certo. Plano de ação é a consolidação do processo de planejamento. No plano, deve constar o detalhamento das ações a serem executadas para que se atinja o objetivo definido.

    Gabarito: D


ID
2968453
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

O comportamento ético segue os princípios daquilo que é certo ou errado. Assim, sabotar equipamentos e mentir sobre número de horas trabalhadas são exemplos de desvio de

Alternativas
Comentários
  • Sabotar equipamentos, ok. Vejo, sim, uma relação com "desvio de propriedade" mencionado no enunciado.

    Agora mentir sobre o número de horas trabalhadas? Que forçado!!

  • Desvio de conduta relacionado a produção: comportamento antiético que prejudica a qualidade e quantidade do trabalho produzido.

    Desvio de propriedade: comportamento antiético cujo alvo é a propriedade ou os produtos da empresa. (Também não vi relação com a questão das horas trabalhadas)

    Desvio de conduta de natureza política: uso de influência pessoal para prejudicar pessoas da empresa.

    Desvio de conduta no local de trabalho: comportamento antiético que viola as normas organizacionais sobre o certo e errado.

  • Desvio de conduta relacionado a produção: comportamento antiético que prejudica a qualidade e quantidade do trabalho produzido.

    Desvio de propriedade: comportamento antiético cujo alvo é a propriedade ou os produtos da empresa. (Também não vi relação com a questão das horas trabalhadas)

    Desvio de conduta de natureza política: uso de influência pessoal para prejudicar pessoas da empresa.

    Desvio de conduta no local de trabalho: comportamento antiético que viola as normas organizacionais sobre o certo e errado.

  • Questão pede recurso...

  • ACHEI ESTRANHA ESSA RESPOSTA.

  • banca incompetente é assim mesmo..inventa!

  • Caros colegas, a banca não inventou e não cabe recurso. Ela apenas retirou a questão do livro do Robbins.

    GABARITO B,

    De acordo com Robbins, sabotar equipamentos e mentir sobre número de horas trabalhadas é um exemplo de desvio de propriedade.

    Fonte: Robbins, Comportamento Organizacional.

    Parem de chorar e vão estudar!

  • Apesar de ter errado a questão, depois eu tentei entender. Tem a ver com desvio de propriedade pois se apropriou de um equipamento que era da empresa...

    Errando e aprendendo. :)

  • A banca não especifica que é de acordo com Robbins, ao meu ver, cabe sim recurso.

  • Sheilla, sabotar equipamento não é o mesmo de apropriar-se dele , não há como tirar esta conclusão. Fiquei totalmente sem entender o gabarito

  • Gabarito B

    Eu marquei a questão "C" Errada.Reli varias vezes a questão mencionada.

    O texto faz a menção do COMPORTAMENTO ético e moral do Agente Publico, se é certo ou errado.Assim,sabotar equipamentos e mentir sobre número de horas trabalhadas são exemplos de desvio de PROPRIEDADE. Isso quer dizer que o Agente Publico, teve a intenção de provocar prejuízos ou danos significa "PREJUDICAR", tentando desta forma, impedir o funcionamento regular de empresas, companhias, instituições, meios de transportes, estradas etc.

    Espero que tenho ajudado, bons estudos!!

  • 23,3% DE Acertos... questão da aprovação

    segue.

  • as horas trabalhadas, infelizmente, pertencem à empresa.

  • B. Desvio de propriedade: comportamento antiético cujo alvo é a propriedade ou os produtos da empresa.

  • Questão mal feita da porra, só acertei porque lembre do inciso, mas se fosse pela lógica erraria.
  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Estratégia

    A- ERRADA. Desvio de conduta relacionado a produção: comportamento antiético que prejudica a qualidade e quantidade do trabalho produzido. 

    B- CERTA. Desvio de propriedade: comportamento antiético cujo alvo é a propriedade ou os produtos da empresa. De acordo com Robbins, sabotar equipamentos e mentir sobre número de horas trabalhadas é um exemplo de desvio de propriedade. (Fonte: Robbins, Comportamento Organizacional). 

    C- ERRADA. Desvio de conduta de natureza política: uso de influência pessoal para prejudicar pessoas da empresa. 

    D- ERRADA. Desvio de conduta no local de trabalho: comportamento antiético que viola as normas organizacionais sobre o certo e errado.

  • Segundo Robbins, Judge e Sobral (2010, p. 274),

    Tipologia de desvios de comportamento no ambiente de trabalho

    Produção: Sair mais cedo; Reduzir o ritmo de trabalho intencionalmente; Desperdiçar recursos.

    Propriedade: Sabotagem; Mentir sobre as horas trabalhadas; Roubar da organização.

    Política: Mostrar favoritismo; Fazer fofocas e espalhar boatos; Culpar colegas.

    Agressões pessoais: Assédio sexual; Abuso verbal; Roubar dos colegas.

     

     

    ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.


ID
2968456
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

Na comunicação, o entendimento da perspectiva e do padrão de referência pessoal do interlocutor e o fornecimento de feedback que transmita esse entendimento ao interlocutor recebe o nome de

Alternativas
Comentários
  • Na escuta ativa (ou empática), quem fala percebe claramente que quem escuta entende o problema é entende também os sentimentos que vem junto com o que é falado. Quem está ouvindo está interessado não só no que está sendo dito, mas na mensagem inteira. Por isso, além de ouvir as palavras, que ouve também está prestando atenção ao tom de voz, expressão facial e outras manifestações de linguagem corporal não-verbal.

    Gab: C

  • a- decodificação: é a interpretação de uma mensagem emitida pelo receptor.

    b- viés de autovalorização: viajou.

    c- escuta empática/ativa: exige uma certa sensibilidade às pessoas com quem estamos tentando nos comunicar. Em sua essência, empatia significa colocar-se na situação ou posição da outra pessoa, num esforço para atendê-la. Habilidade auditiva.

    d- paralinguagem: é o comportamento vocal, mas não verbal, envolvido na fala. Ex: altura, velocidade, pausas na fala. O canal é o auditivo.

  • Escuta empática = PSICÓLOGA :)


ID
2968459
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

As organizações devem ser socialmente responsáveis perante os grupos de interesse. O tipo de responsabilidade que se relaciona aos papéis sociais que as empresas desempenham na sociedade adicionalmente a suas responsabilidades de ordem econômica, legal e ética é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A responsabilidade discricionária (resposta correta da questão), corresponde aos papéis sociais que as organizações representam na sociedade em que estão inseridas, indo além daquilo que lhes é destinado a fazer como ético, legal ou economicamente correto. Esses atos não são obrigatórios por uma legislação, mas voluntários/discricionários .


ID
2968462
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Maior coordenação, políticas coerentes para toda organização, potencial para a tomada de decisões rápidas durante emergências, entre outros, são aspectos

Alternativas
Comentários
  • Para Chiavenato, a centralização faz com que a organização seja desenhada dentro da premissa de que o indivíduo no topo possui mais autoridade, elimina esforços duplicados de vários tomadores de decisão, reduz custos operacionais e requer que as decisões sejam tomadas por administradores que possuem uma visão global da empresa.

    Maior coordenação, políticas coerentes para toda organização que implica em mais consistência com os objetivos organizacionais, potencial para a tomada de decisões rápidas durante emergências pois já estão predeterminadas. E geralmente os tomadores de decisão são mais bem treinados e preparados para eventualidades do que os que estão no nível mais baixo.

  • "decisões rápidas durante emergências" eu classificaria como descentralizado. Talvez em pequenas empresas pode-se considerar, mas em grandes organizações isso não é visível... mas, se Chiavenato falou....

  • VANTAGENS da Centralização para Cury:

    a) menor número de níveis hierárquicos;

    b) melhor uso dos recursos humanos, materiais, equipamentos tecnológicos e financeiros, pois elimina esforços duplicados reduzindo os custos operacionais;

    c) melhor possibilidade de interação no processo de planejamento, controle e avaliação e maior integração das atividades;

    d) maior uniformidade em termos de decisão, ações e processos técnicos e administrativos;

    e) decisões , principalmente as ESTRATÉGICAS, mais rápidas;

    f) maior segurança nas informações;

    g) as decisões são tomadas por pessoas que possuem uma visão global da organização;

    h) em tese, os tomadores de decisão, que se encontram no topo, são mais bem preparados e treinados que os demais;

    i) as decisões são mais consistentes com os objetivos globais da empresa.

  • É esse tipo de questão que me faz entender que quanto mais eu estudo, menos eu sei.


ID
2968465
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma vez formulados os planos e os objetivos, a administração deve desenvolver um modo sistemático de reunir os recursos físicos e humanos essenciais à realização das metas da empresa. Esse processo, que é essencialmente o mesmo para todos os tipos de atividades, é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Não seria sensato marcar a "a", pois o enunciado, ao dizer "Uma vez formulados os planos e os objetivos", já está dizendo que o  planejamento já foi feito.

    Igualmente a "d", pois o controle é uma forma de se corrigir e comparar o resultado alcançado com o planejado.

    Direção como função administrativa, é a função administrativa que conduz, coordena e lidera as pessoas da organização na execução das atividades previstas. Não guarda relação com o enunciado. Letra "c" fora.

    Finalmente, o gabarito é a "b", na organização, temos a alocação dos recursos para galgar os objetivos desenhados no planejamento estratégico.

     

    Gabarito é a Letra B.

     

  • Acho que a Letra C (Direção) tem alguma relação quando o enunciado diz : "desenvolver um modo sistemático de reunir os recursos físicos e humanos essenciais à realização das metas"

  • Planejamento - tem relação com objetivos e estratégias de ação

    Organização - possui relação com alocação/distribuição de recursos (físicos e humanos)

    Direção - possui relação direta com o ato de comandar pessoas; possui forte relação com chefia-subordinação

    Controle - atividade que perpassa todas as outras; é a atividade de mensuração, correção e refinamento das ações planejadas e executadas.

    Logo, nosso gabarito é a Letra B, pois ela nos diz "modo sistemático de reunir os recursos físicos e humanos essenciais à realização das metas da empresa"

  • organizar é preparar, distribuir, empregar, estruturar, é feito a divisão de trabalho, vai alocar recursos ela é representada graficamente pelo organograma

    fonte: meus resumos por base em questões :)

  • A questão em exame necessita de conhecimentos sobre as funções básicas da administração para que seja respondida corretamente, sendo que neste caso deve ser marcada a alternativa que contém a função descrita no enunciado, àquela que tem como característica: desenvolver um modo sistemático de reunir os recursos físicos e humanos essenciais à realização das metas da empresa.

    A - incorreta. Planejamento: serve de alicerce para as demais funções administrativas. A função de Planejamento é responsável pela definição dos objetivos e metas organizacionais e seus desdobramentos, assim como a definição das estratégias que serão usadas pela organização no decorrer das suas atividades.

    Dentre outras características do Planejamento que valem a pena ser mencionadas, podemos destacar as seguintes: visão sistêmica, desdobramento em longo, médio e curto prazo.

    B - correta. Organização (estruturação): refere-se, basicamente, à divisão dos recursos (humanos, materiais, financeiros, tecnológicos etc.) na organização. É a função que vai esclarecer quais atividades serão desenvolvidas, como ocorrerá a relação de hierarquia, autoridade e competência; assim como a disposição da estrutura adotada.

    C - incorreta. Direção: volta sua atenção para o elemento humano que integra as organizações. Chiavenato (2000, p. 279) leciona que para o Planejamento e a Organização funcionem de modo eficaz, é preciso que sejam complementados pela orientação a ser dada às pessoas por meio da comunicação e habilidade de liderar e motivar

    D - incorreta. Controle: tem a responsabilidade de estabelecer padrões de desempenho, fazer a medição e comparação do desempenho obtido por um processo com o que se esperava. E em caso de desvios consideráveis, ações corretivas devem ser tomadas imediatamente.

    De acordo com Chiavenato (2004. p. 16) o controle é o “processo de assegurar que as atividades atuais das organizações estejam em conformidade com as atividades planejadas.

    As atividades acima mencionadas, quando consideradas em conjunto, dão origem ao processo administrativo. Quando consideradas isoladamente, por outro lado, constituem funções administrativas, é que ensina Chiavenato (2000. p. 131).

    Concluímos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 8° ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

    CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

    FENILI, R. Administração Geral e Pública para Concursos Públicos. 3.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017


ID
2968468
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O tipo de planejamento que se caracteriza por prazo curto e se preocupa com a escassez ou os custos de matéria-prima, mão-de-obra e procedimentos internos, quantidade de produtos que será produzida, como será produzida e o tempo de produção é denominado

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a Letra D.

     

    Planejamento estratégico = longo prazo

    Planejamento tático = médio prazo

    Planejamento operacional = curto prazo

     

    O planejamento estratégico NUNCA será! JAMAIS será a curto ou a médio prazoNUNCA! De acordo com Chiavenato (1995, p. 250) o planejamento estratégico é associado com um horizonte situado de longo prazo. Se o planejamento for de médio prazo ele será tático. Se for de curto prazo será operacional. Veja:

     

    [CESPE/2018/EBSERH Q893757]

    planejamento estratégico enfatiza o LONGO PRAZO, é voltado para as relações da organização com seu meio ambiente e envolve toda a organização. [CERTO]

     

    [FCC TRT 4ª Região 2015]

    planejamento estratégico é uma metodologia de planejamento gerencial de LONGO PRAZO, cuja principal funcionalidade é estabelecer a direção a ser seguida pela organização e contempla

    c) a definição da missão da organização, que exerce a função orientadora da ação organizacional no LONGO PRAZO. [CERTO]

     

     

    >>>Lembrando que o planejamento estratégico ENVOLVE TODA a organização. A FCC e a CESPE volta e meia colocam que será voltado a apenas um departamento ou setor.

     

    [CESPE/2018/EBSERH Q893757]

    planejamento estratégico enfatiza o LONGO PRAZO, é voltado para as relações da organização com seu meio ambiente e envolve toda a organização. [CERTO]

     

  • Por que não pode ser o SITUACIONAL ?

  • O planejamento estratégico situacional (PES) é um plano de atividades que leva em consideração o momento atual da empresa, mas de forma a permanecer flexível para se adaptar às constantes mudanças de uma situação real organizacional. Se trata de situação, também pode ser de curto prazo.

  • Nem sabia que existia esse....

    Idealizado e desenvolvido pelo economista chileno Carlos Matus no início da década de 1970, o Planejamento Estratégico Situacional (PES) é uma metodologia criada, inicialmente, para lidar enfrentando os desafios da administração pública.

    Diferentemente da abordagem tradicional, a flexibilidade é a palavra-chave no planejamento situacional. Os planos de ação elaborados podem passar por adaptações e reformulações de acordo com o comportamento de diferentes variáveis situacionais.

  • GABARITO: LETRA D

    Planejamento operacional:

    O planejamento operacional é focalizado para o curto prazo e abrange cada uma das tarefas ou operações individualmente. Preocupa-se com o que fazer e com o como fazer as atividades quotidianas da organização. Refere-se especificamente às tarefas e operações realizadas no nível operacional. Como está inserido na lógica de sistema fechado, o planejamento operacional está voltado para a otimização e maximização de resultados, enquanto o planejamento tático está voltado para a busca de resultados satisfatórios. O planejamento operacional é constituído de uma infinidade de planos operacionais que proliferam nas diversas áreas e funções dentro da organização. Cada plano pode consistir em muitos subplanos com diferentes graus de detalhamento. No fundo, os planos operacionais cuidam da administração da rotina para assegurar que todos executem as tarefas e operações de acordo com os procedimentos estabelecidos pela organização, a fim de que esta possa alcançar os seus objetivos. Os planos operacionais estão voltados para a eficiência (ênfase nos meios), pois a eficácia (ênfase nos fins) é problema dos níveis institucional e intermediário da organização.

    FONTE: Idalberto Chiavenato - Administração Geral e Pública - para provas e concursos - 3º Ed. - 2012.

  • curto prazo= operacional

  • Tático = médio prazo

    Tático = médio prazo

    Tático = médio prazo

    Tático = médio prazo

    Tático = médio prazo

    Tático = médio prazo

    Tático = médio prazo

    Tático = médio prazo

    Tático = médio prazo

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os tipos de planejamento. No caso em tela, devemos marcar a alternativa que contempla o tipo de planejamento que se caracteriza por prazo curto e se preocupa com a escassez ou os custos de matéria-prima, mão-de-obra e procedimentos internos, quantidade de produtos que será produzida, como será produzida e o tempo de produção.

    Quanto ao planejamento, ele pode ser de três tipos:

    ESTRATÉGICO

    • É o começo de tudo, é a visão do futuro da organização, que se estrutura nos fatores ambientais externos, e nos fatores internos, onde definimos os valores, visões e missão da organização. As decisões tomadas no planejamento estratégico são de responsabilidade da alta administração da empresa. As ações são criadas pensando em longo prazo

    TÁTICO

    • Tem um envolvimento a nível departamental, envolvendo às vezes apenas um processo de ponta a ponta. O planejamento tático é o responsável por criar metas e condições para que as ações estabelecidas no planejamento estratégico sejam atingidas. Outra característica do planejamento tático é o tempo que as ações são aplicadas, é de médio prazo.

    OPERACIONAL

    • O planejamento operacional é de onde saem as ações e metas traçadas pelo nível tático para atingir os objetivos das decisões estratégicas. Neste planejamento os envolvidos são aqueles que executam as ações que são aplicadas em curto prazo.

    Tendo visto as características de cada tipo de planejamento, concluímos que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

  • “Tipo de planejamento que se caracteriza por prazo curto”

    O planejamento que tem orientação para o curto prazo é o planejamento operacional.

    Portanto, o gabarito da questão é a alternativa D.

  • Para Matus, o método PES (Planejamento Estratégico Situacional) busca-se contrapor ao planejamento tradicional, que ele considera tecnocrático e normativo e que seria impotente para lidar com a complexidade da realidade social.

    PES - é um planejamento continuo e tem como características ser modular, podendo ser alterado sempre que os cenários estratégicos mudem. Dessa forma, o plano estaria sempre adequado à realidade.

    Fonte: Rodrigo Renó


ID
2968471
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Estoque é a acumulação armazenada de recursos materiais num sistema de produção. Quando o estoque chega a zero e não pode atender a uma necessidade de consumo, uma requisição ou venda denomina-se

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a Letra D.

     

    Uma ferramenta útil para se evitar a ruptura de estoque é o Kanban.

     

    Just In Time (JIT) --> O QUE É NECESSÁRIO, QUANDO NECESSÁRIO E SE NECESSÁRIO.

    -> Objetiva o estoque nulo.

    -> Quando precisar produzir, puxa o estoque.

     

    KANBAN -----> Ferramenta de controle de estoques.

    -> Consiste em indicar (sinalizam), por meio de um cartão, informações importantes em relação ao sistema de reposição de estoques, indicando: o que, quando, quantos, com qual qualidade.

    Kanban = cartaz ou cartão

    esse cara explica bem sobre o Kanban: https://www.youtube.com/watch?v=Ym4mIgxJegs

  • Intervalo de Ressuprimento (significa IR em supply chain): Essa expressão designa o tempo existente entre uma reposição e outra.

    Estoque Mínimo: é um indicador da quantidade mínima de itens necessários para o funcionamento pleno da empresa.

    Estoque Virtual: se refere a um produto que consta como disponível no estoque do sistema, mas não está na loja.

    Ruptura de Estoque: é a falta de um produto no momento de compra do consumidor.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre conceitos relacionados aos estoques. Neste caso, deve ser marcada a alternativa que contempla o termo que se relaciona ao conceito descrito no enunciado.

    A - incorreta. intervalo de ressuprimento é o tempo que o material leva para chegar à organização a partir do momento que o pedido foi feito.

    B - incorreta. estoque mínimo, ou de segurança, é um estoque adicional capaz de atender a situações imprevisíveis, tais como:

    • atrasos no tempo de reposição;
    • cancelamento do pedido de compras;
    • aumento imprevisto no consumo;
    • rejeição de itens comprados por orientação do controle de qualidade etc.

    C - incorreta. Estoque virtual é o estoque real acrescido das quantidades de encomendas em andamento.

    D - correta. A ruptura de estoque é a falta de estoque disponível para atender as necessidades da organização. O problema é que por não possuir os itens para atender a demanda, a organização fica sujeita a custos desnecessários por falta de estoque, além de gerar insatisfação a clientes e manchas à sua credibilidade.

    Tendo visto as opções, concluímos que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fonte:

    FENILI, R. Administração e Recursos Materiais e Patrimoniais para Concursos Públicos. 3. ed. São Paulo: Método, 2014.


ID
2968474
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A seleção de pessoal é um exercício de previsão do desempenho futuro dos candidatos ao cargo, em que analisam-se vários elementos. Na seleção, utiliza-se uma modalidade de simulação de desempenho denominada de Centros de Avaliação, que é

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a Letra B.

     

    Contudo, há muito se critica tal simulação tendo em vista que o candidato pode ter um desempenho inferior em função de estar submetido em um contexto de insegurança pré admissional.

  • Centros de avaliação: utilizam as mesmas técnicas de seleção de talentos humanos, como entrevistas, exercícios dirigidos, simulações e jogos de empresas para o desenvolvimento de carreiras. Os centros de avaliação – os assesment centers – proporcionam retroação sobre as forças e fraquezas dos candidatos e a compreensão de suas habilidades, ajudando-os a desenvolver objetivos claros e planos de carreiras adequados e realísticos.

    Fonte: Gestão de pessoas - Idalberto Chiavenato - 4ª Edição - pg. 355

  • GAB B

     

     Centros de avaliação (Assessment Centers): Consiste em avaliar ao mesmo tempo um grupo de candidatos em uma série de características, através de diversos métodos de avaliação (não é uma simulação específica pra determinado cargo); sendo estas avaliações normalmente acompanhadas, por um grupo de profissionais da área de RH e geralmente pelo próprio requisitante da vaga, cujo objetivo principal é avaliar os candidatos de maneira geral.

     


    Outras técnicas e métodos utilizados no contexto de recrutamento e seleção, abaixo, destacados:



    - Testes de habilidade cognitiva: são os mais comuns. São testes psicológicos ou psicométricos utilizados para avaliar capacidades de inteligência e aptidões gerais ou específicas, ou seja; avaliam a capacidade de processamento da informação.


    Testes de personalidade: Identificam traços ou disposições individuais, ligados ao estilo de comportamento. A personalidade geralmente é classificada em cinco dimensões básicas: extroversão, neuroticismo, abertura à novas experiências, amabilidade e conscienciosidade.


    Entrevista: Normalmente os testes não podem ser utilizados sozinhos, eles precisam ser validados para eliminar possíveis variáveis que possam interferir no resultado, assim, utiliza-se a entrevista para compor a avaliação psicológica. Esta é a fase ou a técnica mais importante no processo seletivo, é o instrumento utilizado para fundamentar as decisões relativas à contratação de um novo funcionário, cujo foco das perguntas está direcionado para aspectos da personalidade e da vida pessoal do candidato.


    - Testes situacionais: São técnicas que simulam situações reais de trabalho, nas quais os candidatos são submetidos a uma atividade com objetivo de avaliar suas competências para determinada atividade (iniciativa, pro-atividade, criatividade, liderança, resiliência, persistência, entre outros fatores são avaliados).


    https://www.rhbrasil.com.br/blog/blog_post_rh.php?artigo=recrutamento-selecao-melhores-avaliacoes

     

    Avante!

  • Não cognitivo foi demais.

  • Segundo o livro do Sobral:

    a) Amostragem de trabalho;

    b) Centros de Avaliação;

    c)Teste de valores;

    d) Teste de personalidade;

    No livro do Sobral cita 4 tipos de Ferramentas de Seleção:

    1 Formulário de Emprego: Primeira apreciação dos candidatos; busca reduzir o número de concorrentes;

    2 Testes: teste de inteligencia, de personalidade, de aprendizado, biológicos, de valore...;

    3 Simulações de Desempenho: Amostragem de Trabalho; Centros de Avaliação;

    4 Entrevistas: vários tipos de entrevistas.

  • Gab. B - uma técnica em que o candidato é posto diante de um conjunto de desafios e problemas que permitem verificar sua capacidade de resolução de problemas.

  • Para que a questão em exame seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre a modalidade de simulação denominada Centros de Avaliação. Vejamos qual das alternativas representa essa modalidade.

    Segundo a lição de Stephen Robbins, existem dois testes de simulação de desempenho mais conhecidos, são eles:

    • amostragem do trabalho: indicado para trabalhos rotineiros
    • centros de avaliação: mais aplicável ao pessoal em funções gerenciais.

    Como nosso objetivo é falar do segundo, vamos ao que Robbins leciona:

    Centros de avaliação Conjunto de testes de simulação de desempenho com o objetivo de avaliar o potencial gerencial do candidato.

    • Nos centros de avaliação, os executivos, supervisores e psicólogos avaliam os candidatos, por um período de um ou mais dias em que eles passam por exercícios que simulam os problemas reais que poderão enfrentar na prática de seu trabalho (ROBBINS, 2009, p.536).

    Concluímos, portanto, que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fonte:

    ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 14. ed. -- São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.


ID
2968477
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei de Licitações – Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas atualizações, o valor estabelecido para compras e serviços na modalidade convite, excluindo-se obras e serviços de engenharia, é de até

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa a

     

    Decreto 9.412/2018. Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,
    ficam atualizados nos seguintes termos:

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I [inciso I é para obras e serviços de engenharia]:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

  • Atenção aos novos valores das modalidades de licitação implementados pelo decreto nº 9.412/2018.

     

     Obras e serviços de engenharia:

     

    >  Concorrência: + 3,3 milhões

    > Tomada de preços: até 3,3 milhões

    >Convite: até 330 mil

    > Dispensa de licitação: até 33 mil

     

     

    Demais compras e serviços:

    ▪ Concorrência: + de 1,43 milhões

    ▪ Tomada de preços: até 1,43 milhões

    ▪ Convite: até 176 mil

    ▪  Dispensa de licitação: até17,6 mil

     

     

    Licitações de “grande vulto" --> 25 X 3,3 milhões >>> Art 6º , inciso V

     

    Licitações de “imenso vulto” --> 100 X 3,3 milhões >>> Art 39 

     

     

    NÃO DESISTA !! PROSSIGA MESMO DIANTE DAS LÁGRIMAS ... 

     

  • excluindo-se obras e serviços de engenharia, é de até, ou seja, PARA COMPRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA, 176 mil.

  • LETRA A CORRETA

    Obras e Serviços de Engenharia:

    Convite - 330 mil

    Tomada de Preço - Até 3,3 milhões.

    Concorrência - Acima de 3,3 milhões.

    Demais Licitações (Excluindo Obras e Serviços de Engenharia) - Compras e Serviços:

    Convite - 176 mil.

    Tomada de Preços - Até 1,43 milhões.

    Concorrência - Acima de 1,43 milhões.

  • De acordo com a Lei das Licitações “ 8666/93 para compras e demais serviços na modalidade convite até 80.000 A questão fala da Lei e não do Decreto, entretanto acredito que caberia recurso. Bons Esudos!
  • Pessoal, mais atenção! A questão é bem clara e fala "De acordo com a Lei de Licitações – Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas atualizações". Isso quer dizer que, com todas as atualizações pertinentes até aqui. O decreto mostra isso. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9412.htm 

    Nos vemos na posse!

  • Com essa atualização, as questões sobre valores de cada modalidade irão despencar nas provas... ficar esperto

  • Fiz essa prova para esse cargo e marquei a letra B, não estava sabendo da atualização dos valores.
  • Aqui vai uma dica para você que sabia os valores antigos!

    Os valores foram corrigidos em 2,2 X o valor antigo.

    Se você não sabe o valor atual e nem os antigos, divida por 2,2 cada valor, se não der um resultado exato já pode eliminar a alternativa, pois não há nenhum valor quebrado.

  • para aprender melhor, vejam o vídeo do professor Eduardo Tanaka sobre a lei 8.666

  • na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais

  • É fácil, só pegar o valor da lei e multiplicar por 2.2...

    Eu preferi gravar os valores da lei (são redondos e mais memorizáveis) ao invés do decreto, pra mim deu certo.

  • convite --- até 176 mil

  • GABARITO: A

    Se tem dúvida, ligue para o Disk Licitação:

    33176-1430

    33 → Licitar para serviços de engenharia.

    Convite → até 330 mil reais

    Tomada de preços → até 3 milhões e 300 mil reais

    Concorrência → acima de 3 milhões e 300 mil reais

    .

    176 → Licitar para outros serviços na modalidade convite.

    Convite → até 176 mil reais (GABARITO)

    Tomada de preços → até 3 milhões e 300 mil reais

    Concorrência → acima de 3 milhões e 300 mil reais

    .

    1430 Licitar para outros serviços na modalidades tomada de preço e concorrência.

    Tomada de preços → até 1 milhão e 430 mil reais

    Concorrência → acima de 1 milhão e 430 mil reais

    .

    Veja esse quadro que fiz para ajudá-lo:

    uploaddeimagens.com.br/imagens/4qVU2bE

    .

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Para obras e serviços de engenharia:

    • Concorrência: acima de 3,3 mi
    • Tomada de preços: até 3,3 mi
    • Convite: até 330 mil

    Para compras e serviços:

    • Concorrência: acima de 1,43 mi
    • Tomada de preços: até 1,43 mi
    • Convite: até 176 mil

    GABARITO: A)

  • A questão em tela versa sobre a lei de licitações (lei 8.666 de 1993) e os limites de valores existentes nas modalidades de licitação convite, tomada de preços e concorrência.

    Conforme a citada lei e o Decreto 9.412 de 2018, pode-se esquematizar os limites de valores da seguinte forma:

    Compras e Serviços (NÃO SEJAM DE ENGENHARIA):

    Convite = até R$ 176.000,00.

    Tomada de preços = até R$ 1.430.000,00.

    Concorrência = acima de R$ 1.430.000,00.

    Dispensa de licitação = Até R$ 17.600 (10 % do valor do convite).

    Obras e Serviços de engenharia:

    Convite = até R$ 330.000,00.

    Tomada de preços = até R$ 3.300.000,00.

    Concorrência = acima de R$ 3.300.000,00.

    Dispensa de licitação = Até R$ 33.000 (10 % do valor do convite).

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explicado, pode-se afirmar que, de acordo com a Lei de Licitações – Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 – e suas atualizações, o valor estabelecido para compras e serviços na modalidade convite, excluindo-se obras e serviços de engenharia, é de até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais).

    Gabarito: letra "a".


ID
2968480
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considerada uma abordagem contemporânea, apesar de ter surgido para ser um sistema de avaliação de desempenho, o balanced scorecard (BSC) transformou-se numa abordagem direcionada a sistemas de gestão. No BSC,

Alternativas
Comentários
  • Com sua evolução o BSC é tratado como uma ferramenta de gestão estratégia.

    Três princípios permitem a integração do BSC á estratégia empresarial;

    1-Relação de causa e efeito.

    2-Resultados de desempenho

    3-Relação com os fatores financeiros

    -Com base nesses três princípios, os componentes de cada perspectiva(objetivos,indicadores,metas e iniciativas) formam a estrutura que traduz a estratégia em termos operacionais( desdobra e comunica a estratégia para as áreas e as pessoas).

    GAB-C

    Fonte; Rafael Ravazolo

  • Quanto a alternativa A, já que as as quatro perspectivas – financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e crescimento – NÃO são as únicas no balanced scorecard (BSC), quais seriam as outras?

  • A) Na verdade, as perspectivas do BSC são descritivas. Logo, as 4 perspectivas básicas, desenvolvidas por Kaplan e Norton, podem ser adaptadas. Ex: no setor público a perspectiva "clientes" costuma ser designada "cidadão".

    C) Reengenharia.

    D) A perspectiva "aprendizado e crescimento" é justamente utilizada como suporte à inovação organizacional.

  • Balanced Scorecard (BSC) = Indicadores Balanceados de Desempenho.

    Muita gente foi na letra A, mas ela é taxativa.

    O sucesso do BSC está em seguir uma ordem que realmente direcione a empresa para a estratégia. Criando uma espécie de cascata que vai, aos poucos, materializando a estratégia em um caminho a ser seguido.

    Primeiro você define os objetivos de cada perspectiva do seu negócio, depois define indicadores que vão medir se esses objetivos estão ou não sendo alcançados e, por último, cria projetos, ações ou processos que atuem para melhorar os indicadores e, assim, alcançar os objetivos traçados.

    As 4 perspectivas do BSC (Balanced Scorecard): Perspectiva Financeira / Perspectiva de Clientes / Perspectiva de processos internos e Perspectiva de aprendizado e crescimento.

    Acredito que é comum usar o BSC juntamente com outras ferramentas.

  • Alternativa A. Errado. A alternativa descreve corretamente as perspectivas do BSC, porém erra ao afirmar que elas são as únicas que podem ser utilizadas. Isso porque é natural e esperado que as organizações adaptem o BSC as suas necessidades. No contexto público, por exemplo, é comum se utilizar a perspectiva de sociedade, em vez de cliente e a perspectiva orçamento, em vez de perspectiva financeira.

    Alternativa B. Errado. O BSC estimula, por meio da aprendizagem e crescimento, um aperfeiçoamento dos processos internos. Entretanto, é incorreto afirmar que o BSC descarta os processos já existentes. Esse descarte de processos para construção de processos inteiramente novos é comum quando a organização utiliza a técnica de reengenharia, e não o BSC.

    Alternativa C. Certo. O BSC é estruturado dentro de uma lógica de causa e efeito. Isso se torna evidente ao analisarmos o mapa estratégico. Além disso, outra premissa fundamental do BSC é a contínua busca do aprimoramento dos processos internos por meio da perspectiva de aprendizado e crescimento.

    Alternativa D. Errado. A alternativa erra ao afirmar que o BSC não deixa margem para criação de qualquer inovação ou aproveitamento de oportunidades. Vale relembrar que a perspectiva de aprendizado e crescimento busca exatamente aumentar a capacidade de a organização aprender e inovar.

    Gabarito: C

  • Gabarito C

    O BSC traduz a missão, a visão e a estratégia organizacional, através de um mapa estratégico, composto por objetivos estratégicos que estão distribuídos nas diferentes perspectivas (Financeira, Cliente, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento), as quais estão inter-relacionadas por uma relação de causa e efeito; associando-se, ainda, os objetivos estratégicos a indicadores, metas e planos de ação.

    Fonte: Prof. Stefan Fantini/Estratégia Concursos

  • Gabarito C

    O BSC traduz a missão, a visão e a estratégia organizacional, através de um mapa estratégico, composto por objetivos estratégicos que estão distribuídos nas diferentes perspectivas (Financeira, Cliente, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento), as quais estão inter-relacionadas por uma relação de causa e efeito; associando-se, ainda, os objetivos estratégicos a indicadores, metas e planos de ação.

    Fonte: Prof. Stefan Fantini/Estratégia Concursos


ID
2968483
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considera-se o planejamento estratégico uma metodologia gerencial que permite direcionar o caminho que a empresa deverá seguir para atingir um futuro desejado, interagindo com o ambiente de negócios no qual está inserida. Essa metodologia envolve a definição de

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a Letra A.

     

    INÍCIO DO Planejamento Estratégico SEGUNDO Chiavenato:

    1. Determinar Objetivo Empresarial;

    2. Análise do Ambiente Externo (oportunidades e ameaças);

    3. Análise do Ambiente Organizacional -interno- (forças e fraquezas);

    4. Formular alternativas e escolher a estratégia;

    5. Elaborar o Planejamento Estratégico;

    6. Implementá-lo por meio de planos táticos e operacionais.

     

    O planejamento estratégico NUNCA será! JAMAIS será a curto ou a médio prazoNUNCA! De acordo com Chiavenato (1995, p. 250) o planejamento estratégico é associado com um horizonte situado de longo prazo. Se o planejamento for de médio prazo ele será tático. Se for de curto prazo será operacional. Veja:

     

    [CESPE/2018/EBSERH Q893757]

    planejamento estratégico enfatiza o LONGO PRAZO, é voltado para as relações da organização com seu meio ambiente e envolve toda a organização. [CERTO]

     

    [FCC TRT 4ª Região 2015]

    planejamento estratégico é uma metodologia de planejamento gerencial de LONGO PRAZO, cuja principal funcionalidade é estabelecer a direção a ser seguida pela organização e contempla

    c) a definição da missão da organização, que exerce a função orientadora da ação organizacional no LONGO PRAZO. [CERTO]

     

     

    >>>Lembrando que o planejamento estratégico ENVOLVE TODA a organização. A FCC e a CESPE volta e meia colocam que será voltado a apenas um departamento ou setor.

     

    [CESPE/2018/EBSERH Q893757]

    planejamento estratégico enfatiza o LONGO PRAZO, é voltado para as relações da organização com seu meio ambiente e envolve toda a organização. [CERTO]

  • Vejam que a alternativa A e B são praticamente a mesma coisa, (sendo uma com o conceito de cenário no singular e outra no plural) entretanto o que me fez acertar a questão foi quanto a definição do cenário.

    A - um posicionamento estratégico e a construção de cenários que permitam a identificação e seleção de alternativas de caminhos que conduzam aos melhores resultados.

    B - um posicionamento estratégico e a construção de cenários que permitam a identificação e seleção da alternativa de caminho que conduz ao melhor resultado.

    Os cenários são visão em que o administrador tem sobre o futuro esperado da empresa. Logo, o correto é que este não só tenha um cenário construído, mas sim, além do desejado, outros alternativo que possam suprir caso o planejamento mestre venha falhar.

  • Como estamos falando de cenários, estamos falando de possibilidades. Não é que o gestor irá prever o futuro; ele irá trabalhar com todos os cenários possíveis e, com isso, traçar alternativas de ação, caso algum deles venha a se apresentar na prática. Geralmente, trabalha-se com 3 possibilidades genéricas de cenário: a otimista, a pessimista e a mais provável. O mais importante é ter as estratégias formuladas para essas hipóteses de futuro.

    A construção de cenário atende a 2 principais correntes:

    1) Projetiva: O gestor, com base nos dados oriundos do desempenho passado, projeta-os para a futuro, determinando quais serão as estratégias a serem adotadas. É uma análise determinística.

    2) Prospectiva: O gestor traça hipóteses de como será o futuro, e delineia as estratégias, de forma a atender cada uma destas contingências. É uma análise probabilística.

  • Por um momento achei que estava respondendo questão de gramática kkkk

    "a" e "b" parecidas

  • É prova de português? Tá de sacanagem hein.

  • É, o pessoal da FACE ja foi melhor para elaborar questão de concurso em!

  • Planejamento estratégico fala sobre futuro longo prazo, logo ai na questão se encontra no plural.

  • kkkkkkkkkkkkkk rindo muito dos comentários do Hugo e do Anderson, muito verdade.

  • GABA LETRA A,

    Então galera, quando a gente fala em "previsão de cenários" no contexto da Administração Geral, estamos falando basicamente de VÁRIOS cenários que podem ampliar ou limitar o sucesso da minha empresa. São vários: tecnológico, ambiente externo, fornecedores, mercado, concorrência...

    É basicamente o que tratamos quando iniciamos, por exemplo, um plano de negócios. Este funciona de maneira norteadora, uma base, para que possamos começar a desenvolver um pensamento estratégico voltado para abertura do negócio em si. Sem me estender demais a letra A é correta por abranger, em sua redação, não um só, mas vários cenários que poderão ser previstos ou não dentro deste planejamento.

    Abraço e bons estudos!

  • E aí? vai marcar letra A que está no singular ou leta B que esta no plural? rsrs

    Sua empresa pretende atingir apenas um resultado ou vários?

  • Segundo Kotler e Keller (2012), posicionamento é a ação de projetar a oferta e a imagem da empresa para que ela ocupe um lugar diferenciado na mente do público-alvo. O objetivo é posicionar a marca na mente dos consumidores a fim de maximizar a vantagem potencial da empresa. 

    De maneira mais prática, o posicionamento releva como a empresa que ser vista pelo mercado. Quer ser uma empresa descolada, tipo a chilli beans? Quer ser uma empresa sofisticada, tipo a Armani ou Prada? 

    A definição do posicionamento, por afetar toda a organização, é uma decisão tomada pela alta administração no âmbito do planejamento estratégico.

    Feita essa contextualização, vamos analisar cada uma das alternativas:

    Alternativa A. Certo. O posicionamento, de fato, é feito no nível estratégico. Além disso, a criação de cenários (futuros hipotéticos) é uma das possíveis metodologias para criação de um planejamento estratégico.

    Alternativa B. Errado. O planejamento não possui garantia de sucesso. Assim, a alternativa escolhida não necessariamente conduz a um melhor resultado.

    Alternativa C. Errado. O posicionamento é uma decisão estratégica.

    Alternativa D. Errado. O posicionamento é uma decisão estratégica.

    Gab: A


ID
2968486
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento tático envolve uma metodologia gerencial detalhada capaz de otimizar determinada área da empresa. No planejamento tático,

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a Letra B.

     

    As letras "c" e "d" já estão fora ao afirmar "planejamento genérico", tendo em vista que essa características é do planejamento estratégico.

    A "a" é maculada ao afirma que é "independentes uns dos outros".

    Finalmente, a "b" está correta: os três tipos de planejamentos (estratégico, tático e operacional) não são independentes. São interdependentes, ou seja, há um entrelaçamento no sentido de se buscar o ideal maior definido no planejamanento macro, ou seja, estratégico.

  • Planejamento tático deve observar as diretrizes gerais estipuladas no planejamento estratégico e determinar os objetivos específicos de cada unidade ou departamento.

    GAB-B

    Fonte-Rodrigo Rennó.

  • A) Os planejamentos táticos são interdependentes.

    C e D) Os planejamentos táticos são específicos.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • cada área deve ter um planejamento específico que conduza à obtenção de resultados que, independentes uns dos outros, levem a empresa para o futuro desejado. Que não depende de ninguém; livre? De jeito nenhum!

    LETRA B CERTA! cada área deve ter um planejamento específico que conduza à obtenção de resultados que, interdependentes, levem a empresa para o futuro desejado. Diz-se das coisas que dependem umas das outras. relação de dependência entre uma coisa e outra. Exatamente! O planejamento tático traduz e interpreta o plano estratégico para transformá-lo em planos concretos, onde desenvolve o plano de marketing, produção, pessoal, ou seja, financeiro empresarial etc.

    .

    C e D erradas logo de cara, né? Não é genérico.

    as áreas táticas devem ter um planejamento genérico que conduza à obtenção de resultados que, interdependentes, levem a empresa para o futuro desejado.

    as áreas táticas devem ter um planejamento genérico que conduza à obtenção de resultados que, independentes, levem a empresa para o futuro desejado.

  • Gab: B 

    No planejamento TÁTICO cada área deve ter um planejamento ESPECÍFICO que conduza à obtenção de resultados que, INTERDEPENDENTES, levem a empresa para o futuro desejado.

  • ESTRATÉGICO - GENÉRICO / LONGO PRAZO / ABORDA A EMPRESA COMO UM TODO -MACRO ORIENTADO

    TÁTICO - GENÉRICO E + DETALHADO / MÉDIO PRAZO / ABORDA CADA UND. DA EMPRESA -DEPARTAMENTAL

    OPERACIONAL - DETALHADO E ESPECÍFICO / CURTO PZO / ABORDA CADA TAREFA DA OPERAÇÃO -MICRO ORIENTADO.

    TODOS SÃO INTERDEPENDENTES.

  • GABA LETRA B,

    Explico: de forma prática, assim acontece no estudo do planejamento estratégico, o nível tático trabalha com os setores da empresa. Embora cada um desenvolva o seu próprio planejamento, este não é seguido de forma isolada; assim sendo, porém implementado de forma INTERDEPENDENTE.

    Entendam uma coisa: numa organização, nada funciona de forma independente, pois a organização, digo, esta, Empresa funciona como um corpo humano, onde tudo deve trabalhar de forma conjunta para que a "máquina" não pare. Por que muitas empresas "quebram" em menos de 1 ano de vida? Porque o ego das pessoas limita o processo cíclico que a empresa deve obedecer, por conta de este ou aquele querer ser mais que o outro, ou então, de "deduzir" que o setor dele é melhor que aquele.

    Abraço e bons estudos!

  • cada área tem o planejamento especifico

  • Verdade Thiagoo Melo ...
  • Alternativa A. Errado. Existe uma interdependência entre as unidades administrativas. A alternativa erra ao afirmar que o planejamento tático é independente uns dos outros.

    Alternativa B. Certo.

    Alternativa C. Errado. O planejamento mais genérico e geral é o planejamento estratégico. O planejamento tático é específico para cada unidade administrativa (setor, departamento).

    Alternativa D. Errado. O planejamento mais genérico e geral é o planejamento estratégico. O planejamento tático é específico para cada unidade administrativa (setor, departamento). Além disso, a alternativa erra ao afirmar que o planejamento tático é independente uns dos outros.

    Gabarito: B


ID
2968489
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A matriz GUT consiste em uma metodologia baseada em indicadores que auxilia o gestor a tomar decisões. GUT é a abreviação de Gravidade, Urgência e Tendência. O gestor deve compreender estes três aspectos para formular sua decisão. A gravidade

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    a. Relacionado a 'Tendência'.

    b. O 'plano de ação' é levado em conta após o cálculo da matriz GUT.

    c. Relacionado a 'Urgência'.

    d. A gravidade está normalmente atrelada à palavra chave 'impacto'.

  • Gravidade: representa o impacto do fator sobre a organização. Sua avaliação deve ser feita tendo como base o prejuízo que pode advir da situação.

    Urgência: representa uma dimensão relativa ao prazo que existe para tomada de decisão/implementação de ações. É resultado da pressão do tempo sobre a situação provocada sobre o fator avaliado.

    Tendência: representa o potencial de desenvolvimento da situação caso não lhe seja dada a atenção necessária.

  • A questão cobra conhecimento acerca da ferramenta conhecida como Matriz GUT ou Matriz de Priorização.

    Dentre as várias ferramentas que podem auxiliar na resolução de problemas, a matriz GUT surgiu como uma opção para estabelecer prioridades, de acordo com uma análise quantitativa dos problemas.

    Através da utilização dessa ferramenta, cada problema é classificado e uma nota (da maior notas para a menor: de 5 a 1) é atribuída a cada um deles, conforme os três critérios a seguir:

    • GRAVIDADE: caso o problema analisado não seja resolvido, qual impacto ele irá causar? Quais as suas consequências e danos no futuro?
    • URGÊNCIA: a urgência versa sobre o tempo disponível para a resolução de um problema. O problema em questão deve ser resolvido imediatamente? Ou a resolução do problema não tem tanta pressa assim?
    • TENDÊNCIA: refere-se à análise da probabilidade do comportamento do problema no futuro. Caso ele não seja tratado, ele tem potencial de crescer ou sumir?

    A questão quer saber qual alternativa refere-se à classe "gravidade".

    A- INCORRETA. Tendência.

    B- INCORRETA.. A gravidade não se refere a um plano de ação e sim uma análise do impacto do problema. Eventuais planos de ações para resolução de problemas podem ser gerados após a análise de priorização.

    C- INCORRETA.. Urgência.

    D- CORRETA. Refere-se à gravidade. Logo, é o gabarito da questão.

    Fonte: CARRANZA, Giovanna. Administração Geral e Pública. 3ª ed. Juspodium. 2017 (p. 324-325)

    GABARITO DA MONITORA: LETRA D

  • A Matriz GUT é uma ferramenta muito simples que serve para priorizar problemas. Nessa ferramenta utilizam-se três aspectos para quantificar os problemas: Gravidade (G), Urgência (U) e Tendência (T). 

    •  Gravidade: nesse aspecto avalia-se o impacto do problema sobre a organização, ou seja, refere-se, em grande medida, ao custo que a empresa perde/perderia com o problema.
    •  Urgência: nesse aspecto consideramos o prazo disponível para agir, bem como o tempo de execução necessário para que a organização consiga intervir no problema. 
    •  Tendência: avalia o potencial de crescimento do problema ao longo do tempo, bem como a probabilidade da ocorrência dessa evolução. A tendência pode indicar três situações distintas que podem ocorrer: estabilidade do problema, agravamento, ou mesmo, ainda que raro, a atenuação do problema.

    Alternativa A. Errado. A alternativa descreve as características da tendência.

    Alternativa B. Errado. A Matriz GUT é utilizada para priorização de problemas. Em nenhum de seus critérios, elabora-se um plano de ação.

    Alternativa C. Errado. O tempo é considerado dentro do critério de urgência.

    Alternativa D. Certo. A gravidade de um problema está associada ao impacto.

    Gabarito: D

  • Matriz GUT ou Matriz Gravidade, Urgência e Tendência: ferramenta utilizada para priorizar os problemas. Ela auxilia os gestores a avaliarem os diversos problemas e “priorizar” aqueles mais importantes.

    São utilizados três fatores para avaliar e quantificar os problemas: Gravidade, G; Urgência, U e Tendência, T.

    Gravidade: Impacto do problema sobre a organização.

    Urgência: Prazo que a organização possui para agir sobre o problema.

    Tendência: Forma que esse problema irá se desenvolver.

    A tendência do problema pode indicar três situações:

    Estabilidade: mesmo sem intervenção da organização, o problema se manterá estável com o passar do tempo.

    Agravamento: caso a organização não atue sobre o problema, ele irá se agravar com o passar do tempo.

    Atenuação: trata-se do problema que irá “regredir” com o passar do tempo, mesmo que a organização não atue sobre ele.

    Quanto maiores as notas dos resultados obtidos, maior será a prioridade do problema.


ID
2968492
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A capacidade de dar ordens, direcionamento, definir prazos e a forma como as tarefas precisam ser executadas são determinadas pelo indivíduo concebido de poder. O poder é manifestado de forma legítima, por especialidade, carisma, premiação e modo coercivo. O poder por especialidade compreende o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito é a Letra A.

     

    O poder de especialdade também é chamado de poder referente.

  • a- especialidade/expertise

    b- legítimo

    c- coercitivo/punitivo

    d- premiação

  • RELAÇÕES DE PODER SEGUNDO DAFT

    PODER COERCITIVO / CONDIGNO: capacidade para punir ou recomendar punições

    PODER RECOMPENSA: capacidade de conferir recompensas e premiações

    PODER LEGÍTIMO: reconhecimento formal da autoridade hierárquica

    PODER ESPECIALIZAÇÃO / PERÍCIA / COMPETÊNCIA: maior qualificação, conhecimento ou habilidade de uma pessoa em relação as tarefas executadas

    PODER REFERÊNCIA: traços pessoais pelos quais as pessoas admiram e identificam-se com o gerente

    GABARITO A


ID
2968495
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A estrutura organizacional abrange uma série de elementos que devem ser levados em consideração para que a empresa seja bem organizada. Um destes elementos é a centralização e a descentralização de comando. Sabe-se que a descentralização

Alternativas
Comentários
  • B) A descentralização promove a distribuição de autoridade/responsabilidade para os níveis hierárquicos mais baixos. Assim, como teremos mais pessoas decidindo, ficará mais difícil ter o controle sobre elas. Dessarte, com mais pessoas com poder decisório, há uma tendência a falta de padronização, o que dificulta o alinhamento e o direcionamento das ações.

  • Gabarito: Letra B.

    a) incorreta, pois a sobrecarga de trabalho no líder é uma desvantagem da centralização.

    c) incorreta, o conceito de centralização e descentralização está associado com a delegação de autoridade e não com a complexidade da atividade e a quantidade de colaboradores.

    d) incorreta, a centralização tende a gerar um sistema de comunicação lento.

  • A centralização é a maneira na qual a localização da tomada de decisão está próxima do topo hierárquico da organização. Já a descentralização pressiona os níveis hierárquicos mais baixos a tomarem decisões.

    De uma estrutura descentralizada:

    Vantagens - Maior autonomia para os gerentes

    Facilidade de avaliar os gerentes

    Competição positiva entre unidades

    Criatividade na busca de soluções

    Agilidade na tomada de decisões

    .

    Desvantagens - Maior heterogeneidade das operações

    Tendência ao desperdício e duplicação

    Comunicação menos eficiente

    Dificuldade de localizar responsáveis

    Dificuldade de controle e avaliação

  • Gab= B


ID
2968498
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Para o desenvolvimento de grupos na organização, muitas vezes utiliza-se a aprendizagem experiencial. A aprendizagem experiencial compreende quatro etapas, que são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D:

    (1) obter teoria e conhecimento conceitual;

    (2) participar de uma simulação comportamental;

    (3) analisar a atividade; e

    (4) conectar a teoria e a atividade a situações no local de trabalho ou na vida real.

  • Nas palavras de Kolb, Aprendizagem Experencial é o processo por onde o conhecimento é criado através da transformação da experiência. Esta definição enfatiza... que o conhecimento é um processo de transformação, sendo continuamente criado e recriado... A aprendizagem transforma a experiência tanto no seu caráter objetivo como no subjetivo... Para compreendermos aprendizagem, é necessário compreendermos a natureza do desenvolvimento, e vice-versa. 

  • Alguém sabe de onde a banca tirou isso?


ID
2968501
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O líder deve ser capaz de adaptar, comunicar de forma eficaz, tomar decisões e liderar seus subordinados para a melhor direção. Para realizar tais atividades, o líder deve possuir competência interpessoal, informacional e competência para decidir. A competência informacional diz respeito

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    A questão faz clara mensão aos 10 papéis gerenciais do administrador, de Mintzberg.

    E quando pergunta especificamente sobre competência informacional está se referindo a segunda familia (informações)

    Obtenção e transmissão de informações dentro e fora da organização.

    4.monitor; recebe ou procura obter informações.

    5.disseminador; dissemina as informações externas para dentro da organização.

    6.porta voz; transmite a informação interna para o meio ambiente.

  • Gab. B - à capacidade de manter contatos fora da organização com informações relevantes capazes de gerarem benefícios para a organização. O líder deve estar atento tanto a questões internas quanto às externas da organização.

  • gAB. B

    Já sabe? Pula meu comentário.

    O que utilizei para resolver a questão:

    Papéis e habilidades gerenciais de Henry Mintzberg de 1970

    São 10 papéis e 8 habilidades

    Os 10 papéis são agrupados em 3 tipos: INTERPESSOAL, INFORMACIONAL E DECISÓRIO.

    NOTE: a questão pede a competência informacional. Trago detalhada abaixo.

    • INFORMACIONAL
    1. monitor : obter e receber informações sobre a organização e o ambiente
    2. disseminador : partilhar informações externas para dentro; e informações internas de um subordinado para outro
    3. porta-voz: transmitir de dentro para fora informações da organização

    Tendo essa base, voltando para as alternativas, a letra B é nosso gabarito. Veja :

    B: à capacidade de manter contatos fora da organização com informações relevantes capazes de gerarem benefícios para a organização. O líder deve estar atento tanto a questões internas quanto às externas da organização

    Erro? Chama no privado.

  • competência Informacional é a capacidade de localização, avaliação e utilização adequada de conteúdos informativos.


ID
2968504
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O estudo da motivação − dos fatores que movimentam as pessoas − é um dos temas centrais do enfoque comportamental na administração. Essa importância se justifica porque é necessário compreender os mecanismos que movimentam as pessoas para

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    (C) os comportamentos de alto desempenho, indiferença ou improdutividade, a favor ou contra os interesses da organização e da administração.


ID
2968507
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional consiste em fenômeno dinâmico, presente a todo momento e que é alimentada e modificada por meio da interação das pessoas, bem como seus hábitos, seus costumes, suas normas e regras que limitam o comportamento dos indivíduos. Sobre a cultura organizacional

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a Letra C.

    De fato, o sucesso fortalece a cultura. Contudo, problemas podem sugerir alterações na cultura. A exemplo, temos um clima organizacional ruim ou a existência do fenômeno da contracultura. Agora cuidado: o clima é mais fácil de ser mudado, a cultura não. A cultura pode sim ser mudada, mas isso demora mais que o clima. Se quiser saber mais sobre o processo de mudança da cultura, veja meu comentário na Q492894.  

     

    A "a" está notoriamente errada. Não há culturas mais corretas do que outras. Nesse sentido, Paulo Freire disse "Não há saber mais ou saber menos, há saberes diferentes." Embora tal frase é de cunho educacional. O pensamento é correlato a Administração Geral. Cada organização possui uma cultura diferente, não mais correta que outra.

    A "b" está igualmente errada. No âmbito da cultura organizacional, os valores almejados transcendem os financeiros. A empresa busca uma identidade. Uma personalidade através de três níveis: artefatos observáveis, valores compartilhados e pressupostos básicos (se quiser saber mais sobre isso veja meu comentário na Q969219.

    A "d" está brutalmente errada: os líderes não realizam mudanças na cultura organizacional, pelo contrário: eles a reflete.

  • A) Cada organização possui sua cultura organizacional. Nem mais, nem menos correta. Cada cultura é peculiar.

    B) Relaciona-se indiretamente também.

    D) O líder geralmente é uma figura de destaque da cultura. Em um processo de mudança organizacional, eles geralmente são designados como agentes de mudança internos. O erro é dizer que as atitudes mudam a cultura, uma vez que a cultura organizacional é de difícil alteração (precisa muito mais que atitudes).

  • Cultura organizacional é um modelo que um grupo assimilou ao se deparar com um problema que , por ter sido suficientemente eficaz, foi considerado válido e repassado aos demais como maneira correta de perceber, pensar e sentir em relação àquele.

    Estabilidade estrutural: Reconhecimento como estável;

    Profundidade: Parte inconsciente para o grupo, menos visível;

    Largura: Influencia os aspectos horizontais do comportamento;

    Padrão: São os ritos ou rituais;

    Fonte: Material professor Paulo Lacerda.

    Gabarito: C

  • a) cultura org. é conceito descritivo e não avaliativo

    b) indiretamente

    c) gabarito

    d) não é possível alterar cultura para otimizar tempo, a mudança pode ocorrer mas é difícil e demorada.

  • Dependendo da CULTURA pode ser um FARDO para a organização.

  • Gab= C


ID
2968510
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O regime contábil e o regime financeiro buscam mensurar os resultados da organização, divergindo basicamente no aspecto temporal. Desta forma, sabe-se que o regime de caixa

Alternativas
Comentários
  • Regime de caixa é o regime contábil que apropria as receitas e despesas no período de seu efetivo recebimento ou pagamento, independentemente do momento em que foram realizadas.

    Wikipedia

  • Considera a existência de uma receita, quando a entidade recebe um valor, e de uma despesa, quando a entidade paga um valor. Este regime é pouco utilizado pelas empresas e mais utilizado em sociedades sem fins lucrativos como condôminos. Nesse regime de contabilização o que interessa e a efetiva entrada de recursos, no que diz respeito à RECEITAS, e o efetivo pagamento ou saída de recursos, no que diz respeito às DESPESAS.

    Fonte: Contabilidade Geral e Avançada esquematizado. Eugênio Montoto, editora Saraiva, 2015.

  • Gabarito A

    Sob o regime de caixa, os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos na escrituração contábil unicamente quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente.

    br

  • Regime de Caixa - Apropriar as receitas e despesas no período de seu efetivo recebimento e despesas do período do seu efetivo recebimento ou pagamento , independentemente do momento em que forem realizada .

    Regime de Competência - facilita a observação dos resultados de uma companhia , da sua situação financeira e patrimonial .

    ° receita e despesa : são contabilizados no momento em que elas ocorrem ( data dos fato gerador ) , não importando quando será o pagamento ou recebimento .

    EX conta de luz mesmo que for paga em atraso o registro será data de seu vencimento

  • regime caixa= momento na qual o dinheiro sai do "cofrinho"

    regime competência= momento na qual cria o fato gerador(registro).


ID
2968513
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Sabe-se que uma das atribuições do departamento de recursos humanos consiste no recrutamento de pessoal para preenchimento de cargos na organização. O processo de recrutamento consiste basicamente em coletar dados, planejar, executar e avaliar o recrutamento. A etapa de coleta de dados compreende as seguintes atividades:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Banov (2012) define quatro etapas do recrutamento:

    1ª Etapa – Coleta de dados: consiste em detalhar o perfil do cargo, mapeando as competências, o tempo disponível para o preenchimento da vaga, os recursos financeiros destinados ao recrutamento e, ainda, a posição do mercado de trabalho;

    2ª Etapa – Planejamento: ocorre no recrutamento interno, externo e misto. É a escolha das formas de publicação, previsão de custos, definição do conteúdo da divulgação e a responsabilidade sobre a ação;

    3ª Etapa – Execução do recrutamento: é quando a empresa divulga as vagas disponíveis;

    4ª Etapa – Avaliação do recrutamento: essa etapa analisa o número de candidatos que responderam ao processo de recrutamento, sendo no envio de currículos, no preenchimento de fichas ou cadastramento de seus dados no site e ainda, verifica se as vagas foram preenchidas e se os meio utilizados para divulgar as vagas foram eficazes. 

    Fonte:

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre o processo de recrutamento. Neste caso, para ser mais preciso, deve ser marcada a alternativa que contempla corretamente as atividades da coleta de dados do recrutamento.

    Sobre as etapas do recrutamento, Banov (2010, p.39) mostra quatro etapas:

    Coleta de Dados: mapeamento das competências, detalhamento do perfil do cargo, informação sobre o tempo disponível para preencher a vaga, recursos financeiros destinados ao recrutamento e situação do mercado de trabalho.

    Planejamento: quando irá acontecer o recrutamento, o tipo (interno, externo ou misto); a forma de divulgação, qual conteúdo utilizado para divulgação, previsão dos custos etc. 

    Execução do Recrutamento: Divulgação da vaga. 

    Avaliação do Recrutamento:

    • Qual a quantidade de candidatos respondeu ao recrutamento através de: preenchimento de fichas, envio de currículos ou através de cadastro no site.
    • Quais eram qualificados para a vaga, se as vagas conseguiram ser preenchidas, se os meios foram eficazes.
    • O meio a ser utilizado depende da necessidade do preenchimento da vaga, do tipo do cargo e da condição econômica que a empresa se encontre.

    Dito isso, podemos dizer que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C

    Fonte:

    BANOV, M. R. Recrutamento Seleção e Competências. São Paulo: Atlas, 2010.


ID
2968516
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O treinamento tem por objetivo contribuir com a preparação de colaboradores para executarem suas atividades, oportunizar o desenvolvimento pessoal, bem como promover a mudança de comportamento na organização. A tipologia de treinamento compreende: integração, técnico-operacional, saúde e segurança do trabalho, gerencial e comportamental. O treinamento gerencial tem por objetivo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D: desenvolver competência técnica, administrativa e comportamental.

  • Treinamento de integração visa a adaptar o funcionário à organização;

    Treinamento técnico-operacional visa capacitar o indivíduo para o desempenho das tarefas específicas à sua categoria;

    Treinamento gerencial visa a desenvolver competência técnica , administrativa e comportamental;

    Treinamento comportamental visa solucionar problemas relacionados a situações de trabalho.

    Fonte : Gestão com Pessoas, Tachizawa, Claudio Paradela e Alfredo Mello. pág. 225

    ________________

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  • GAB D

    TIPOS DE TREINAMENTO:

    1. Técnico-operacional - Objetiva capacitar o individuo a desempenhar tarefas específicas. É feito em curto prazo.
    2. Integração - Programas intensivos de treinamento inicial destinados aos novos membros da organização, para familiarizá-los com a linguagem usual desta, com os usos e costumes, valores internos (cultura organizacional), normas e padrões de comportamento, a estrutura de organização (áreas existentes), os principais produtos e serviços, missão e os objetivos organizacionais.
    3. Gerencial - Objetiva desenvolver as competências técnicas, administrativas e comportamentais do treinamento. É feita em longo prazo.
    4. Comportamental - Visa desenvolver ou modificar atitudes.

    FONTE: MEUS RESUMOS

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ID
2968519
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Sabe-se que a logística consiste na gestão estratégica de aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e estoque finais por meio da organização e seus canais de comercialização, visando à maximização da rentabilidade organizacional. A cadeia de suprimentos possui um conceito mais amplo, uma vez que

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Consiste em um conjunto de organizações que se integram de forma sistêmica, trabalhando em conjunto para gerir e controlar, bem como otimizar o fluxo de materiais e informações, desde fornecedores a usuários finais.

  • GAB: A

    A cadeia de suprimentos também é conhecida no Brasil pelo seu equivalente em inglês, supply chain. Conceitualmente, ela pode ser definida como um sistema de organizações, pessoas, atividades, informações e recursos envolvidos na atividade de transportar produtos ou serviços dos fornecedores aos clientes. Gerir essa estrutura com eficiência é o grande desafio das organizações e exige, acima de tudo, planejamento

  • nao vi erro na C


ID
2968522
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

A base da gestão de estoques está em função da previsão de consumo. Com o intuito de realizar uma gestão eficaz do estoque, é imprescindível compreender algumas características básicas da previsão de consumo, a saber:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B - tópico para o planejamento empresarial – não pode ser base para a criação de meta de vendas e deve ser compatível com o custo de obtê-la.

  • até agora sem entender os erros dos outros itens

  • Gab. B

    PREVISÃO PARA OS ESTOQUES

    Toda a teoria dos estoques é pautada na previsão do consumo de material.A previsão de consumo determina estas estimativas futuras dos produtos que a empresa comercializa.Assim, determina quais produtos, quanto e quando serão vendidos.

    A previsão possui características básicas, que são:

    -Ponto de partida de todo planejamento empresarial

    -Não consiste uma meta de vendas

    -Sua previsão deve ser compatível com o custo de obtê-la.

    Acesso: https://www.coladaweb.com/administracao/controle-de-estoques-de-materiasprimas