SóProvas



Prova FCC - 2014 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Analista Judiciário - Estatística


ID
1166050
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


O primeiro e o segundo parágrafos estabelecem entre si uma relação de

Alternativas
Comentários
  • "Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora." o trecho em destaque evidencia a ideia de oposição ao que foi dito no primeiro parágrafo.

  • Contraposição.

    No 1º o cara fala sobre o prefácio e seus negatividades

    No 2º o cara defendo a leitura do prefácio.

    Eu, particularmente, gosto de ler o sumário, mesmo que eu não leia o livro todo. É muito importante a leitura do índice.

  •  Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada "  só com esse trecho já fica claro a contraposição.

  • A conjunção "Embora" exprime concessão; que é utilizada para para contrapor sem anular o que se contrapõe.  Exemplo de concessão: embora não tenha estudado, conseguiu ser aprovado.

  •   Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores

  • hahahahhh,muito bom esse texto!


ID
1166053
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


Considere as afirmações abaixo.

I. No primeiro parágrafo, a assertiva o prefácio seria um estraga-prazeres traduz o efeito imediato da causa indicada na assertiva os prefácios são textos inúteis.

II. No segundo parágrafo, o autor afirma que vai de encontro à tese defendida no primeiro porque pode ocorrer que um prefácio represente a parte melhor de um livro.

III. No terceiro parágrafo, o autor se vale de uma ocorrência real para demonstrar que o gênio inventivo de escritores iniciantes propicia prefácios igualmente criativos.


Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • estranho a resposta ser letra B....

    No primeiro paragrafo e colocado que o prefacio é desnecessario, e o autor no segundo relata que o prefacio pode ser necessario..

    como que o autor defende a mesma ideia do primeiro paragrafo??? 

  • Amigos há uma diferença a ser considerada no significado de: ao encontro de e de encontro a, vejamos:

    ao encontro de:

    Na direção de, à procura de ou em consonância com.

    de encontro a:

    Em sentido oposto = CONTRA

    Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/encontro



  • não entendi porque a primeira opção está errada. Um comentário do profesor cairia bem.

  • Algo ser inutil nao tem como ser causa de nada, ja que ele n tem utilidade. Assim, ser inutil nao é causa de ser estraga prazeres

  • Na primeira opção, não existe relação de causa e efeito. Ser estraga-prazeres não é efeito de ser útil ou inútil.

  • Eu não entendi porque a B é correta, pra mim a A também não é mas é "menos" errada que a B, se o segundo contraria o primeiro, como que pode ir de encontro à tese defendida no primeiro? Eu tentei ler várias vezes pra achar onde está meu erro de interpretação da resposta, mas não achei, alguém pra esclarecer?


    "Vai de encontro" teria, por acaso, o sentido de combater, para fazer analogia à contramão?
  • CUIDADO


    DE ENCONTRO A: contra, em oposição a.

    AO ENCONTRO DE: favorável a.


    Por isso o item II está correto!

  • A assertiva "A" está errada, pois o fato do prefácio ser um texto inútil não é condição para o mesmo ser um estraga-prazeres. Assim devemos entender que o prefácio além de ser um texto inútil é também um estraga-prazeres. São situações independentes.

  • Resposta letra B. Antes de explicar o meu entendimento sobre a questão acho importante frisar que as assertivas têm que ser avaliadas com o que o texto quer dizer, ou seja, não se a assertiva em si é compreensível. Tem que se avaliar o contexto. 
    Assertiva I, INCORRETA. "I. No primeiro parágrafo, a assertiva o prefácio seria um estraga-prazeres traduz o efeito imediato da causa indicada na assertiva os prefácios são textos inúteis."
                               A assertiva afirma que o prefácio seria um estraga-prazeres em razão de serem textos inúteis. O que o primeiro parágrafo diz na verdade é que o prefácio é um estraga-prazeres pois " aponta características evidentes do texto que virá". Ou seja, o que torna o prefácio estraga-prazeres é na verdade o fato dele apontar características do texto que virá e não o fato de ser inútil, como afirma a assertiva I. 

    ASSERTIVA II, CORRETA. "II. No segundo parágrafo, o autor afirma que vai de encontro à tese defendida no primeiro porque pode ocorrer que um prefácio represente a parte melhor de um livro." 

                                   O segundo parágrafo vai de encontro a tese defendida no primeiro parágrafo. O que significa essa afirmação? Ir de encontro, como apontado por alguns colegas, é ir em contramão a algo, dá ideia de oposição (diferente de ao encontro, que da ideia de ir na mesma direção, no mesmo sentido). No primeiro parágrafo o autor diz as razões dos prefácios serem mal vistos. Já no segundo parágrafo, em oposição ao primeiro, ou seja, na contramão do que afirma o primeiro, ele defende o porquê dos prefácios deverem ser bem vistos, defende que muitas vezes os prefácios são a melhor parte dos livros.              
    ASSERTIVA III, ERRADA. "III. No terceiro parágrafo, o autor se vale de uma ocorrência real para demonstrar que o gênio inventivo de escritores iniciantes propicia prefácios igualmente criativos."                               A terceira assertiva foi a que mais tive dificuldades de interpretar. Entendi o seguinte:  No terceiro parágrafo o autor, através de um exemplo real, demonstra o que foi dito no segundo parágrafo, ou seja, que apesar do livro da nova poetisa ser fraco, o prefácio conseguiu, de alguma forma, chamar mais atenção que o próprio texto. Diferente do que foi afirmado na assertiva III, o autor não se vale do terceiro parágrafo para demonstrar "que o gênio inventivo de escritores iniciantes propicia prefácios igualmente criativos." O terceiro parágrafo apenas demonstra o que foi dito no segundo parágrafo, através de um exemplo específico, de que as vezes o prefácio é melhor que o livro, e não para falar de escritores iniciantes aleatórios e seus prefácios. 


    Assim foi a minha interpretação quanto a questão. Fiquem a vontade para apontar eventuais erros e discordâncias. 
    Força, nossa hora vai chegar!!!
  • Errei a III, porque no parágrafo 3 afirma que: "Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil,"
       

    III. No terceiro parágrafo, o autor se vale de uma ocorrência real para demonstrar que o gênio inventivo de escritores iniciantes propicia prefácios igualmente criativos. 

  • Que belo comentário o da colega Caroline. Por favor, continue colaborando!

  • A primeira está errada, pois "prefácio seria um estraga- prazer" não é efeito imediato de "prefácio são textos inúteis", para mim há uma ideia de conclusão e não de causa e efeito. O fato dos prefácios serem textos inúteis não faz com que sejam estraga- prazeres. Por exemplo, uma pessoa ser inútil, não significa, necessariamente, que ela será estraga-prazeres. 

    II - no primeiro parágrafo, o autor fala  QUE LEU EM ALGUM LUGAR que os prefácios são inúteis e estraga- prazeres (logo, essa não é a opinião do autor e sim de outro autor). A opinião do autor está no segundo parágrafo. Realmente, no segundo parágrafo o autor vai de encontro à tese do primeiro. 

    Tese do primeiro = prefácio é inútil e estraga - prazeres

    Tese do segundo (tese do autor do texto) =  o autor diz: '"pois vou na contramão dessa crítica mal -humorada aos prefácios.., embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora"




ID
1166056
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


Ao lado de razões mais pessoais, marcadas por alguma subjetividade, o autor indica, como prova objetiva da utilidade de certos prefácios, o fato de que

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a resposta esteja no seguinte trecho:

    "Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio."

  • Acho que a resposta está no trecho "há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro  que o restante é desnecessário"

  • Acho que a banca deu uma viajada nessa questão.


    Dizer que o prefácio algumas vezes até diminui a importância do texto principal não é o mesmo que este prejudicar aquele. Entendo que ambos se mantêm harmônicos independentemente da importância de cada um.




  • Pessoal, vamos por partes: 

    1) A questão começa afirmando que o autor tem razões de ordem subjetiva/pessoal para acreditar na utilidade dos prefácios. 

    *as razões subjetivas seriam: "Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal." 

    2) O que o examinador quer saber é: "prova objetiva da utilidade de certos prefácios"

    * "Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário." ou seja : c) algumas bibliografias valorizam-nos de modo especial, em detrimento do texto principal do livro" 

    Percebam que, ao contrário do item 1, a alternativa correta é a única que expõe realmente uma razão objetiva e não um sentimento pessoal do autor.


ID
1166062
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Festival de virgulas erradas nas demais. Além disso, "embora HAJAM " não, né? 

  • A pedidos, farei um breve e objetivo comentário acerca da questão.  Vamos lá.

    Na alternativa (B), há erro grosseiro: indevida flexão do verbo "haver". No caso, ele está com o sentido de "existir" e, por isso, não admite sujeito nem plural.  Na (C), o pecado é a falta de clareza motivada pelo circunlóquio.  Observerm que, após a primeira vírgula, diz-se exatamente o mesmo que se disse antes dela.  Ou seja, há circunlóquio, repetição de ideias com outras palavras, ausência de progressão de ideias.  Na (D), a locução "ainda que" exige verbo no modo subjuntivo; por isso, "estabelece" está errado (o certo seria "estabeleça"). Além disso, também aqui se verifica falta de clareza.  Na (E), erro notório é o emprego da primeira vírgula separando a oração principal de sua subordinada substantiva subjetiva.  Não há dúvida: a resposta é a alternativa (A).  Um grande abraço a todos.

  • Na 'D' tbm há outro erro: "...o autor acredita de que..." o correto seria "o autor acredita que..."

  • a) Ao contrário dos que consideram os prefácios tão inúteis quanto inconvenientes, o autor julga que muitas dessas apresentações são mais atraentes e substanciosas do que o texto principal.

  • Carlos, a palavra negam está correta, pois concorda com outros: "outros negam seu intento esclarecedor". O problema da letra C é a falta de sentido na frase.

  • Acredito que a incoerência da letra C seja o pronome "o" antes de "negam" ao invés de "os", visto que este pronome faz referência a "os prefácios", devendo assim concordar em gênero e número com ele.

  • Acho que a referência do pronome 'o' é 'intento esclarecedor', e não 'prefácios'. A depender da interpretação, talvez possa ser 'valor dos prefácios', mas não 'prefácios'.

    Assim, acho que o pronome está correto, no singular.


    Sinceramente, não vi falta de clareza do item 'C', ainda mais considerando que é texto livre.


    Fiquei em dúvida entre os itens 'C' e 'A'. Não marquei o 'A' por pensar estar errada a regência "mais atraente DO que ele". Pensava não existir esse 'DO'.

  • Em meu próprio comentário acho que sanei minha dúvida.

    Não se sabe a que o pronome 'o' está se referindo. Assim, falta clareza.

    Talvez seja isso.

  • Não consegui ver erro na C, alguém pode tentar explicar ai?



ID
1166068
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


Transpondo-se para a voz passiva a frase vou glosar uma observação de Machado de Assis, a forma verbal resultante deverá ser

Alternativas
Comentários
  • uma observação de Machado de Assis será glossada.

    letra D

  • E a regra de que sempre que a voz ativa for passada para passiva o número de verbos aumenta de 1 para 2, de 2 para 3, de 3 para 4...?

  • Também não entendi quanto a quantidade dos verbos, mas as outras estavam tão bizarras que acabei acertando. 

  • Acredito que uma dica útil é sempre verificar o tempo do verbo após a transposição para voz passiva!

    Bons estudos galera! :)


    Fé força e foco

  • Essa é uma boa questao para acabar com esse mito de numero de verbos na voz passiva ser sempre um a mais do que na ativa.  Pois existe tempo composto, que dois verbos exprimem um só. Nesse exeplo, trata-se de uma locuçao verbal, dois ou mais verbos q significam apenas um: vou glosar, quer dizer glosarei( kkkkk q terrivel esse verbo, duplo sentido) futuro do presente. Assim como na resposta tambem ta no futuro do presente. Sera glosado. A matematica nao é tao simples, tem entender o contexto. O numero de verbos que vc ver nao significa necessariamente quantos sao, pois existe locucao verbal e tempos compostos.

  • Percebi que o tempo era presente, no entanto errei a questão devido à maldita dica de número de verbos na passiva ser maior que a a ativa. O professor do estratégia e a Maria Augusta falam isso. O Fernando Pestana, não. Por isso insisto que é o melhor professor de língua portuguesa. 

  • d

    estrutura da voz passíva (de acordo com o texto considere-se voz passiva analítica):

    verbo ser ou estar + verbo no particípio

    de acordo com a questão acima o verbo está no futuro do indicativo logo a voz passiva terá que está também considerando a estrutura descrita acima.

  • Como o Lucas Boher, tbm errei devido a dica do número de verbos.  Aprendi com o Marcelo Bernardo do EVP.


  • verbo Ser = vou (Presente do Indicativo)

    Verbo Glosar = glosar (Futuro do Presente do Subjuntivo)

    Verbo ser = será (Futuro do Presente do Indicativo)


  • Errei porque assinalei a letra E; escolhi com base na locução verbal.

  • Pelo que eu entendi:
    Teoricamente era para ser 3 verbos: "vai ser glosada", mas consideraram o "vai ser" =  "será".
  • esse tipo de construção é da lingua falada, coloquial, esse "vou glosar" tem sentido de "irei glosar", aí fica mais fácil de ver a construção da voz passiva. 

  • Letra C

    Uma observação de Machado de Assis será glosada por mim.
    Neste caso, "uma observação de Machado de Assis" passa a ser sujeito paciente.
  • uma boa dica e sempre verificar o tempo e modo do verbo ,e eliminar as alternativas que não estejam compatíveis,depois lembrar dos verbos que não vão para voz passiva VI, VL, VTI, MESMO SEM DOMINAR O ASSUNTO E POSSIVEL CHEGAR NA RESPOSTA CORRETA.

  • Significados de Glosar :

    Por Dicionário inFormal

    O mesmo que retirar, estornar, devolver alguma coisa ao seu estado original, subtraindo parte dela de onde se encontra e reposicionando-a ao montante original.

    Ex.: A empresa irá glosar o pagamento, referente à medição deste mês, uma vez que no mês anterior foi creditado um valor a maior que o devido.


  • Nesse caso, foi mais importante verificar o tempo do verbo após a transposição para voz passiva do que o macete de "contar o número de verbos acrescentando um a mais na transposição"

    Boa questão!

  • Xiii. ..tô viajando nessa questão.

    O verbo ir nessa questão está no Presente do indicativo (eu vou)e o verbo ser (  ela será   )esta no Futuro do presente do indicativo.

    Alguém clareia essa questão por favor rsrs.  GRATA

    Achei que o certo seria...uma observação de Machado  de Assis  é  glossada por mim...



  • Errei,contei os verbos.

  • FIQUEM LIGADOS! Um verbo a mais só acontece com precisão, qd a transposição for para VOZ PASSIVA ANALÍTICA, para voz passiva sintética, NÃO utilize essa regra, pois a margem de erro é grande.

  •  Angelica Mariana Fernando está corretíssima.......

    Uma boa dica para resolver esses tipos de questões é observar atentamente o tempo e modo verbal.

  • Na hora de transpor para a voz passiva o verbo auxiliar sempre deve estar no mesmo tempo do verbo principal da voz ativa. Neste caso o verbo glosar está no futuro então o verbo ser também deverá ficar no futuro! Mais importante do que contar os verbos é assimilar a regra! Vamos que vamos, pois a estrada é longa...

  • Geralmente as bancas cobram somente aquelas questões que se encaixam na idéia do "verbo a mais" . Concordo que aprender as regras é necessário para ter um aprendizado conciso e completo, mas usar dicas que facilitam a aprovação é primordial para qualquer um que não dispõe de tanto tempo no dia a dia.

  • De acordo com o comentário de Rodrigo Ribeiro (https://www.youtube.com/all_comments?v=rYZfmaeVIeQ)

    Uma coisa está completamente errada, nem sempre a transposição da Voz Ativa à Voz Passiva vai ter quantidade de verbos + 1. A FCC já cobrou questões em que na voz passiva tem a mesma quantidade de verbos que a voz ativa!

    Existe uma forma verbal composta na língua portuguesa, no qual 02 verbos significam apenas um, no caso acima VOU GLOSAR significaria Glosarei, Futuro do Presente. Mas a FCC está colocando o período composto para atrapalhar os candidatos.

  • Resposta certa Letra D - Será glosada. 

  • Para quem comentou que o verbo está no presente, não está. Vou glossar é uma ação futura.

  • Boa noite, pessoal. Nesta questão eu patinei bonito. Eu tinha marcado a letra C.


    Porém, creio que o erro da mesma seja o verbo Haver, uma vez que os verbos Haver/Ter pertencem à voz ativa. E no enunciado da questão pedia-se transposição para a Passiva. Nem sempre a regra de contar verbos funciona, neh verdade? rsrs

  • porque a letra é está incorreta? toda vez nao aumenta um verbo nao ? obg

  • O macete do acréscimo de verbo só serve para os tempos compostos (Verbos auxiliares Ter ou Haver + qualquer verbo no particípio).

    Quando ocorre a locução verbal (qualquer verbo auxiliar + qualquer verbo no gerúndio ou infinitivo), o verbo, na voz passiva analítica, seguirá o tempo do verbo verbo na voz ativa, sem o acréscimo de mais um verbo. Não importa se o modo da conjugação do verbo mude, o que importa é que o tempos seja o mesmo. Na questão, o verbo glosar está conjugado no futuro do presente do subjuntivo. quando a frase para para a voz passiva analítica, o verbo auxiliar é conjugado no futuro do presente do indicativo. Notem que o tempo é o mesmo, futuro, mas o modo é diferente. Não houve o acréscimo do verbo, o que faz da alternativa D a correta.  A questão C veio para derrubar mais da metade dos candidatos que gravaram o macete sobre o acréscimo do verbo nos casos do Tempo Composto, o que é diferente de uma locução verbal.
  • Esse negócio de macete... Pessoal, o mais seguro é aprender a essência da matéria. Macete não gera conhecimento. Se torna útil só quando já dominamos a matéria.

    1) A voz passiva analítica tem um verbo a mais que a voz passiva sintética;

    2) "vai ser glosada" = será glosada (Embora o verbo esteja no presente do indicativo, o mesmo representa uma ação futura quando em uma locução com infinitivo, por exemplo)

    Macete serve para a banca fazer pegadinha!


  • Português sempre tem o que aprender !! Incrível !!

  • glosar

    verbo

    1. 1.

      transitivo direto

      explicar por meio de glosa.

    2. 2.

      transitivo direto

      exercer censura; criticar.

  • VOU CRITICAR ....

  • A matemática continua valendo se percebermos que vou glosar = glosarei  >>> será glosada

    De qualquer forma é bom ter cuidado com esse macete.

    Bons estudos!

  • Não entendi nada! Vários professores aqui do qconcursos explicaram que quando uma frase é transposta da voz ativa para passiva aumenta-se um verbo. Pelo que vi nessa questão, essa regra é furada. A mesma não vale para todos os casos...

  • Caro Rander, na verdade há sim a inserção de outro verbo quando da passagem para a voz passiva. Ocorre que, o verbo "a mais" é auxiliar, o qual irá determinar o tempo verbal da oração. 

  • ALERTA PARA A PEGADINHA DA BANCA!

     

    Os verbos “vou glosar” tratam-se de uma locução verbal, ou seja, dois ou mais verbos que significam apenas 1: glosarei.

     

    Ao transpor para a voz passiva, a regra de aumentar 1 verbo continua valendo, entretanto, como “vou glosar” equivale a 1, precisaremos de 2 verbos, e não 3 como a questão nos induz a pensar.

     

    Assim, já excluiríamos as opções C e E por terem 3 verbos.

     

    Mantendo o tempo verbal de “vou glosar” a alternativa certa é a letra D “será glosada”.

     

    Portanto, a transposição ficaria assim: Uma observação de Machado de Assis será glosada.

  • GABARITO D

     

       (Eu)       vou glosar (futuro)        uma observação de Machado de Assis

    Uma observação de Machado de Assis será glosada por mim

  • Uma observação de Machado de Assis Será glosada por mim...

    ==> Verbo SER+PARTICÍPIO.


ID
1166071
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


Está inteiramente adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais da frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B


    Damos o nome de correlação verbal à coerência que, em uma frase ou sequência de frases, deve haver entre as formas verbais utilizadas. Ou seja, é preciso que haja articulação temporal entre os verbos, que eles se correspondam, de maneira a expressar as ideias com lógica. Tempos e modos verbais devem, portanto, combinar entre si. 


    A seguir, veja alguns casos em que os tempos verbais são concordantes: 


    presente do indicativo + presente do subjuntivo:
    Exijo que você faça o dever.


    pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo:
    Exigi que ele fizesse o dever.


    presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo:
    Espero que ele tenha feito o dever.


    pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do subjuntivo:
    Queria que ele tivesse feito o dever.


    futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Se você fizer o dever, eu ficarei feliz.


    pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo:
    Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas.


    pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo:
    Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas.


    futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Quando você fizer o dever, dormirei.


    futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo:
    Quando você fizer o dever, já terei dormido.


  • a) Os prefácios correriam o risco de serem inúteis caso TIVESSEM sido escritos segundo as instruções convencionais.

    b) Houvesse enorme interesse pela leitura de prefácios e as editorias certamente cuidariam que fossem mais criativos.

    c) Quando se FAZ uma glosa de frase de um grande autor deve-se citar a fonte original: esse é um dever ético.

    d) Caso o autor viesse a infirmar tanto o nome do grande poeta como o da frágil poetisa, muitos o ACUSARIAM de indiscreto.

    e) Menos que seja objeto de preconceito, um bom prefácio sempre RESISTE aos critérios de um crítico rigoroso.

  • olá !

    não é tema da questão, mas fiquei com certa dúvida.

    na alternativa B, "Houvesse enorme interesse pela leitura de prefácios e as editorias certamente cuidariam que fossem mais criativos."  O 'e' está no sentido de 'então' ?


  • Não jeferson, a resposta correta é a "B"

  • Aparentemente está fora de ordem, como toda questão da FCC.

    As editorias certamente cuidariam  (para) que (os escritores) fossem mais criativos (caso) houvesse enorme interesse pela leitura de prefácios.

    Se alguém discordar só corrigir.

    Força!!!

  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi alterada. Os erros encontrados foram corrigidos.

    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • É PRECISO DECORAR AS CORRELAÇÕES

    CAI MUITO NA FCC= FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO (RIA) COM PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO (SSE)


    LETRA B.


  • PRA DAR UMA RAPIDA LEMBRADA EM RLM

    Se sou concurseiro, entao estudo (PRESENTE)


    EQUIVALENCIA DISSO EH -> NEyMA e VOLTA NEGANDO

    1- NAO sou concurseiro ou estudo 

    2- se nao estudo entao nao sou concurseiro


     =


    Se fosse concurseiro, estudaria (PASSADO) ---> 


    NEGACAO DISSO --> ma ^ ne

    SOU CONCURSEIRO E NAO ESTUDO


    no final tudo compensa. Nao desistaaaaaaaa





  • ....

    a)  Os prefácios correriam o risco de serem inúteis caso tenham sido escritos segundo as instruções convencionais.

     

     

    LETRA A – ERRADA – O verbo correria (futuro do pretérito do indicativo) não possui correlação verbal com o verbo tenham sido ( presente do subjuntivo). O correto seria o emprego do verbo tivessem sido (pretérito imperfeito do subjuntivo).

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO                                       PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    b) Houvesse enorme interesse pela leitura de prefácios e as editorias certamente cuidariam que fossem mais criativos.

     

    LETRA B – CORRETA  

     

     

    c)  Quando se fizesse uma glosa de frase de um grande autor deve-se citar a fonte original: esse é um dever ético.

     

    LETRA C – ERRADO -  A palavra “quando” transmite uma ideia de futuridade, portanto o verbo “fizer” (futuro do subjuntivo) deve estar no lugar do verbo “fizesse” (pretérito imperfeito do subjuntivo). Outro erro está no verbo “deve-se”, pois está no presente do indicativo, quando que deveria estar no futuro do presente do indicativo (dever-se-á).

     

    TEMPO VERBAL       -                        CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO                                        FUTURO DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    d) Caso o autor viesse a infirmar tanto o nome do grande poeta como o da frágil poetisa, muitos o acusarão de indiscreto.

     

     

     

    LETRA D – ERRADA -  O verbo “viesse’ está no pretérito imperfeito do subjuntivo. Contudo, o verbo “acusarão” está no futuro do presente do indicativo. Logo não há correlação verbal entre esses verbos, devendo o último verbo ser substituído por “acusariam”.

     

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO                                       PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    e) Menos que seja objeto de preconceito, um bom prefácio sempre resistiria aos critérios de um crítico rigoroso.

     

     

    LETRA E – ERRADA – O verbo “seja” está no presente do subjuntivo, dessa forma, não há correlação verbal com o verbo “resistiria”, pois está no futuro do pretérito do indicativo. Portanto, este último verbo deve estar no futuro do presente do indicativo, para que haja correlação verbal (resistirá).

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO                                        FUTURO DO SUBJUNTIVO

  • ....

    Por fim, segue tabela de correlação verbal, retirada do livro Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos. 7 Ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015 p. 366 e 367), para facilitar a compreensão:

     

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    “PRESENTE DO INDICATIVO                                      PRESENTE DO INDICATIVO

     

    PRESENTE DO INDICATIVO                                         PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                            PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                               PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO                          PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO                                PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO                                        FUTURO DO SUBJUNTIVO

     

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO                                       PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO”

  • Correlação verbal só se aprende de um jeito: fazendo MUITOS EXERCÍCIOS. Nas questões da FCC, procure nas assertivas se tem a correlação "pret. imperfeito do subjuntivo + futuro do pret". Eles adoram essa correlação verbal!


ID
1166074
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


As lacunas da frase Um prefácio ...... nossa inteira atenção esteja voltada certamente conterá qualidades ...... força é impossível resistir preenchem-se adequadamente, na ordem dada, pelos seguintes elementos:

Alternativas
Comentários
  • Considerações sobre o uso do pronome CUJO:

    * Tal termo somente é utilizado no sentido de posse, fazendo referência ao termo antecedente e ao substantivo subsequente. Observe:

    O garoto cujo pai esteve aqui...A enunciação diz respeito ao pai do garoto, expresso antes.

    * Não se usa artigo definido entre o pronome ora em discussão (cujo) e o substantivo subsequente.Voltemos ao exemplo anterior:

    O garoto cujo (o) pai esteve aqui (situação inadequada)

    O garoto cujo pai esteve aqui... (forma conveniente)

    * O pronome deve aparecer antecedido de preposição sempre que a regência dos termos posteriores exigir. Vejamos:

    Aquela é a família de cuja casa todos gostam. 

    Analisando a regência do verbo gostar, constata-se que ele se classifica como transitivo indireto, requerendo, pois, o uso da preposição. 

    Esta é a professora em cuja experiência todos acreditam. 

    Acreditamos em alguma coisa, logo, todos acreditam na experiência da professora. 


  • Resposta: Letra " A " . P/ 10 por dia.

  • Acertei a questão por causa do verbo voltar que exige a preposição para: "o que está voltada, está voltada para..." mas confesso que tenho dificuldades com o uso do pronome "cujo (e variações)"... alguém se habilita?

    Obrigada! 

  • Indo pelo caminho mais fácil é só se atentar no verbo resistir (quem resiste / resiste A algo),sendo assim, obrigatória a regência diante do pronome relativo cuja. Então pelo processo de eliminação só resta a alternativa A.

  • Bom Denise usei o mesmo raciocínio para a preposição "para" , em relação a nomenclatura "a cuja" o pronome possessivo cuja será sempre adjunto adnominal (SEMPRE!), na sentença o cujo retoma qualidades e quem pede a preposição "a" é o verbo resistir, quem resisti, resisti a alguma coisa, fazendo a substituição do termo que é retomado ficaria assim: força de qualidade é impossível resistir.

  • Gabriel Tavares da Costa Neto, você só errou em dizer que o pronome "cujo" é possessivo. Ele é relativo, mas só deve ser utilizado quando há ideia de posse. (Y)

  • Mil desculpas realmente errei. Na verdade quis dizer que o cujo é pronome relativo que indica posse.

  • Já estava desistindo de responder a questão, mas então me veio uma luz: "...e seu eu usar a dica da Aline Tabias?!" E não é que deu certo!!! Obrigado Aline, sem seu ensinamento eu não teria conseguido.

  • Gabarito. A.

    quem volta, volta para algum lugar.

  • O acerto dessa questão está diretamente ligado ao uso correto do pronome "cujo", muito bem explicado pela Raíssa Leal.

    Meus parabéns.

  • QUEM ESTÁ VOLTADO, ESTÁ VOLTADO PARA ALGUMA COISA.

    QUEM RESISTE, RESISTE A ALGUMA COISA.

  • quem resiste, resiste a alguma coisa

    por aqui já se saberia que a resposta é a letra "a" porque nenhuma outra questão tem "a cuja"

  • 6 mandamentos do ''CUJO''

    Sempre entre dois substantivos = Eis o homem cujo filho foi aprovado.
    Estabelece entre os dois substantivos ideia de posse = Eis o homem cujo o filho foi aprovado. (filho do homem) 
    Concorda com o substantivo seguinte = Eis o homem cuja filha foi aprovada. 
    Não pode vir seguido de artigo = Eis o homem cuja a filha foi aprovada. (frase errada)
    Pode vir antecedido de preposição = Eis o homem de cujo filho falei ( quem fala, fala de )
    Não pode ser substituído por outro pronome relativo = Eis o homem que o filho falei  (frase errada)
    Fonte: Profª Adriana Figueiredo. 
    https://www.youtube.com/watch?v=TLYvzh79ceI
  • As lacunas da frase Um prefácio ...... nossa inteira atenção esteja voltada certamente conterá qualidades ...... força é impossível resistir preenchem-se adequadamente, na ordem dada, pelos seguintes elementos:

    Nossa atenção está voltada PARA (QUE) 
    é impossível resistir A (CUJA) 
    CUJA- usa-se entre dois nomes tendo a ideia de posse (força da qualidade)

  • Por eliminação....

    a) para o qual - a cuja - Qual a regência de VOLTADA? Pode ser PARA? - Qual a regência de RESISTIR? Quem resiste resiste A. ok. Não temos certeza do PARA, então vamos analisar as outras.

    b) ao qual - de cuja a - eliminada, pois não pode artigo depois do pronome cujo e também sabemos a regência do resistir.

    c) com o qual - por cuja - eliminada, pois já sabemos a regência do resistir.

    d) aonde - de que a - eliminada, pois sabemos a regência do resistir.

    e) por onde - das quais a - eliminada, pois já sabemos a regência do resistir.OBS - É só uma dica porque podemos usar outras formas de eliminação, como, por exemplo, nenhum outro pronome pode substituir o CUJO e nas outras alternativas também não podemos usar o ONDE  porque não indicam lugar.
  • Chegar, Ir, Vir, Sair, Voltar, Subir e todos os verbos de movimento são intransitivos, não exigem complementos (Chegamos! Cheguei! Fui!).Esses verbos,geralmente, apresentam um adjunto adverbial. Quando o adjunto adverbial for de lugar, usa-se a preposição [a], [para] e não [em]: Chegamos ao teatro (e não: no).

    Fonte: Recanto das letras

  • Atenção: O pronome relativo "que" não pode ser precedido de proposições que não sejam monossílabas, tal como o "para"; portanto a única formação possível é para o qual.

  • Procure a regência e mate a questão

  • Um prefácio ...... nossa inteira atenção esteja voltada certamente conterá qualidades ...... força é impossível resistir
    Nossa inteira atenção está voltada para? PARA O QUAL (prefácio).
    Quem resiste, resiste a... A CUJA (força)

  • ATENCAO voltada pra o que ???


    nao existe: CUJO O ou A 


    no final tudo compensa. Nao desistaaaaaaaa

  • Cuidado com " cujo a " cujo o" ... não existe ...


  • A segunda parte, direto fica assim???

    Um prefácio ...... nossa inteira atenção esteja voltada certamente conterá qualidades ...... força é impossível resistir

    resistir A força DAS QUALIDADES é impossível.

  • Quem resiste, resiste A alguma coisa. (ou seja, rege preposição A)

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Cuidado com " cujo a " cujo o" ... não existe ...

     

    Ou seja, o pronome relativo CUJO só será usado entre SUBSTANTIVOS. Todavia, pode aperecer, excepcionalmente, um pronome antes.

     

    (...) a cuja força é impossível resistir.  [quem resiste, resiste A algo]; rege preposição A


ID
1166077
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


Quanto à pontuação, a frase inteiramente correta é:

Alternativas
Comentários
  • Eu achei essa letra E bem estranha, e bem mal escrita. Eu escreveria da seguinte forma:

    O autor conclui, não sem razão, que as bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra permitem deduzir. Não há dúvida que o restante do livro não importa muito.

  • Alguém sabe qual a função sintática das locuções entre vírgulas?

     "não sem razão" e "não há dúvida"

  • Bom tarde,

    Lana ambas tem função de aposto dentro da frase, ou seja, estão explicando e/ou complementando um termo anterior.

  • Marquei a letra E da seguinte forma:

    não sem razão - Em advérbios geralmente usam -se as vírgulas. Neste caso o advérbio descrito é o de NEGAÇÃO

    que as bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra permitem deduzir - Em  orações  subordinadas adjetivas explicativas usam-se as vírgulas.

    Se minha análise estiver errada, favor corrigem-me!

  • Corrigindo,

     ''que as bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra permitem deduzir''  : Oração subordinada substantiva Objetiva Direta e nao OS Adjetiva !! Pois, o verho ''concluir'', neste caso, VTD pedindo um complemento !

    As OS Substantivas possuem conjunção integrante, já as OS adjetivas possuem pronome relativo!

  • Correções:

    (A) Já pela má fama adquirida, já por preconceito, sempre haverá, por parte de certos leitores, alguma relutância diante da leitura de um prefácio.

    (B) O autor do texto não hesita, honestamente, de recorrer a experiências pessoais para demonstrar sua tese favorável em boa parte à existência mesma dos prefácios.

    (C) A escritora Cecília Meireles, tão talentosa quanto bonita, é citada no texto como parâmetro de excelência, na comparação com uma jovem bela e pouco inspirada poetisa.

    (D) Muita gente acabará por confessar, tal como fez o autor, que um prefácio pode prender nossa atenção, com muito mais força do que o texto principal de uma obra.

    http://www.portuguescomdudanogueira.com.br/curso/detalhes/74curso-de-questoes-fcc-em-video-208-questoes/517

  • Pelo que eu entendi, na letra E, o autor faz duas conclusões: a)que as bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra permitem deduzir; b) que o restante do livro não importa muito. Entendeu Dan Lana?

  • LETRA E.
      a)Já pela má fama adquirida já por preconceito, sempre haverá por parte de certos leitores, alguma relutância diante da leitura de um prefácio. ERRADO , verbo haver no sentido de "existir" é impessoal (não tem sujeito) assim, "alguma relutância..." é objeto direto e não poderá vir separado por vírgulas, PODERÁ INTERCALAR O TERMO QUE O ANTECEDE.   o certo seria .... SEMPRE HAVERÁ, POR PARTE DE CERTOS LEITORES, ALGUMA RELUTÂNCIA OU SEMPRE HAVERÁ POR PARTE DE CERTOS LEITORES ALGUMA RELUTÂNCIA (OU INTERCALA COM DUAS VÍRGULAS O ADJUNTO ADVERBIAL OU NÃO COLOCA VÍRGULAS).

      b) O autor do texto não hesita honestamente, de recorrer a experiências pessoais, para demonstrar sua tese, favorável em boa parte à existência mesma dos prefácios.ERRADO, QUEM HESITA, HESITA DE..., ASSIM NÃO SE PODE SEPARAR O VERBO DO "DE" . OU COLOCA O ADJUNTO ADVERBIAL "HONESTAMENTE" ENTRE VÍRGULAS OU NÃO COLOCA VÍRGULA APÓS ELE.

    PODERIA SER : NÃO HESITA HONESTAMENTE DE RECORRER... OU ... NÃO HESITA, HONESTAMENTE, DE RECORRER.

    c) A escritora Cecília Meireles tão talentosa quanto bonita, é citada no texto como parâmetro de excelência, na comparação com uma jovem, bela e pouco inspirada poetisa. ERRADO

    TÃO TALENTOSA QUANTO BONITA- OU VEM ENTRE VÍRGULAS, OU NÃO SE PÕE A VIRGULA , NO CASO EM QUESTÃO ESTÁ SEPARADO O SUJEITO DO VERBO. 

    PODERIA SER: A ESCRITORA CECÍLIA MEIRELES, TÃO TALENTOSA QUANTO BONITA, É CITADA... OU ..

    A ESCRITORA CECÍLIA MEIRELES TÃO TALENTOSA QUANTO BONITA É CITADA (SEM VÍRGULAS)

    d) Muita gente acabará por confessar tal como fez o autor, que um prefácio pode prender nossa atenção, com muito mais força, do que o texto principal de uma obra. ERRADO - NÃO SE PODE SEPARAR O VERBO (CONFESSAR) DE SEU COMPLEMENTO (QUE UM PREFÁCIO... ASSIM, OU COLOCA "TAL COMO FEZ O AUTOR ENTRE VÍRGULAS, OU NÃO COLOCA VÍRGULAS.

    OBS: O "QUE´" COMO PODE SER SUBSTITUÍDO POR ISSO (.. ACABARÁ POR CONFESSAR ISSO) É CONJUNÇÃO INTEGRANTE (ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA)

    e) O autor conclui, não sem razão, que as bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra permitem deduzir, não há dúvida, que o restante do livro não importa muito..

    OBS:COMO O 1º "QUE" PODE SE SUBSTITUÍDO POR ISSO= O AUTOR CONCLUI ISSO (QUE AS BIBLIOGRAFIAS...) LOGO O QUE É CONJUNÇÃO INTEGRANTE E NÃO PODE SER SEPARADO DO VERBO. ESTÁ CORRETA PORQUE HOUVE APENAS UMA INTERCALAÇÃO DO TERMO "NÃO SEM RAZÃO" QUE ESTÁ ENTRE VÍRGULAS.


  • Comentário: vamos analisar cada uma das alternativas, mascando em
    vermelho os erros:


    (A) Já pela má fama adquirida, já por preconceito, sempre haverá, por
    parte de certos leitores, alguma relutância diante da leitura de um prefácio.


    (B) O autor do texto não hesita, honestamente, de recorrer a experiências
    pessoais, para demonstrar sua tese, favorável em boa parte à existência
    mesma dos prefácios.


    (C) A escritora Cecília Meireles, tão talentosa quanto bonita, é citada no
    texto como parâmetro de excelência, na comparação com uma jovem, bela e
    pouco inspirada, poetisa.


    (D) Muita gente acabará por confessar, tal como fez o autor, que um
    prefácio pode prender nossa atenção, com muito mais força, do que o texto
    principal de uma obra.


    (E) O autor conclui, não sem razão, que as bibliografias que indicam
    apenas o prefácio de uma obra permitem deduzir, não há dúvida, que o
    restante do livro não importa muito. CORRETA.


    GABARITO: E
     

    PROF: RAFAELA FREITAS


ID
1166080
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[Do espírito das leis]         

  

             Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico, pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo físico segue as suas. A razão disso reside no fato de estarem os seres particulares inteligentes limitados por sua natureza e, consequentemente, sujeitos a erro; e, por outro lado, é próprio de sua natureza agirem por si mesmos. (...)
          O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é governado por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu. Tal ser poderia, a todo instante, esquecer seu criador - Deus, pelas leis da religião, chamou-o a si; um tal ser poderia, a todo instante, esquecer-se de si mesmo - os filósofos advertiram-no pelas leis da moral

(Montesquieu - Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 33 e 34) 



A razão invocada por Montesquieu para afirmar que Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico deve-se ao fato de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B


    Encontramos a resposta desta questão neste trecho:


    O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é governado por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu.

  • "ainda que o mundo inteligente possua também leis que por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo físico segue as suas. A razão disso reside no fato de estarem os seres particulares inteligentes limitados por sua natureza"

  • Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico, por quê?

    .

    .
    Obs: mundo inteligente (do homem) - mundo físico (de Deus).
    .
    .

    .
    .

    A razão disso reside no fato de estarem os seres particulares inteligentes limitados por sua natureza (o homem sofre limitação e influência de sua própria natureza humana) e, consequentemente, sujeitos a erro; e, por outro lado, é próprio de sua natureza agirem por si mesmos. (...)          O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é governado por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu.
    .
    .

    Ou seja, o homem sofre limitação da sua própria natureza humana. Com isso está sujeito a erros. Além disso, ele próprio modifica suas próprias leis (pré-estabelecidas)

  • a) o texto não fala sobre "previsibilidade" das leis -errada

    b) Acredito que a resposta está no segundo parágrafo, nas linhas 04 e 05 ("Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu")

    c) o texto não fala sobre isso -errada

    e) o texto não diz que o mundo inteligente tem leis mais flexíveis e justas que as da natureza, o autor enfatiza, durante o texto, que o mundo físico segue as leis e o mundo inteligente não segue as leis. - errada


ID
1166083
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[Do espírito das leis]         

  

             Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico, pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo físico segue as suas. A razão disso reside no fato de estarem os seres particulares inteligentes limitados por sua natureza e, consequentemente, sujeitos a erro; e, por outro lado, é próprio de sua natureza agirem por si mesmos. (...)
          O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é governado por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu. Tal ser poderia, a todo instante, esquecer seu criador - Deus, pelas leis da religião, chamou-o a si; um tal ser poderia, a todo instante, esquecer-se de si mesmo - os filósofos advertiram-no pelas leis da moral

(Montesquieu - Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 33 e 34) 



Considere as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, afirma-se que é da natureza humana buscar agir em estrita conformidade com as leis divinas, materializadas no mundo físico.

II. No primeiro parágrafo, depreende-se que Montesquieu considera que as leis que governam o mundo físico são exemplos de uma eficiência que os homens deveriam perseguir no governo do mundo inteligente.

III. No segundo parágrafo, a religião e a filosofia surgem, cada uma em sua esfera, como possíveis corretivos para as negligências e os desvios da conduta humana.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D


    Encontramos a resposta nos seguintes trechos do texto:

    II) Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico, (...)

    III) Tal ser poderia, a todo instante, esquecer seu criador - Deus, pelas leis da religião, chamou-o a si; um tal ser poderia, a todo instante, esquecer-se de si mesmo - os filósofos advertiram-no pelas leis da moral.

  • Olha o texto acabando com a vida do concurseiro em 3...2...1. 

  • Gostaria de saber em que momomento "os homens deveriam perseguir no governo do mundo inteligente"?

  • Em que momento ele deixa aberto a opiniao de que os homens deveriam ir atras das leis do mundo fisico?

  • [Do espírito das leis]  

    .

    Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico, pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo físico segue as suas. A razão disso reside no fato de estarem os seres particulares inteligentes limitados por sua natureza e, consequentemente, sujeitos a erro; e, por outro lado, é próprio de sua natureza agirem por si mesmos. (...)          

    .

    O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é governado por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu. Tal ser poderia, a todo instante, esquecer seu criador - Deus, pelas leis da religião, chamou-o a si; um tal ser poderia, a todo instante, esquecer-se de si mesmo - os filósofos advertiram-no pelas leis da moral

    .

    .


    Considere as seguintes afirmações: 

    I. No primeiro parágrafo, afirma-se que é da natureza humana buscar agir em estrita conformidade com as leis divinas, materializadas no mundo físico. ERRADA. Por quê? A natureza humana não segue à risca as leis divinas, não em sua totalidade. A única parte correta da alternativa é quando ela fala que as leis divinas são parte do mundo físico. Para comprovar de vez o erro da alternativa, veja a primeira linha do texto: " Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico". Ou seja, há mundo inteligente nessa terra, mesmo que seja ainda um mundo pequeno. A religião é muito forte ainda na terra, porém os inteligentes estão chegando (os "ateus"/ "críticos"/ "cientistas" etc. estão chegando). Obs: O texto não traz toda é essa possibilidade (subjetividade), apenas utilizo para tentar explicar a resposta, ok? 
    .
    .

    II. No primeiro parágrafo, depreende-se que Montesquieu considera que as leis que governam o mundo físico são exemplos de uma eficiência que os homens deveriam perseguir no governo do mundo inteligente. CORRETO. Veja: "pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo físico segue as suas.
    Isto é, se o mundo inteligente fizesse o mesmo, este poderia ter evoluído mundo mais rápido. Ou seja, ser mais eficiente em seus objetivos.
    .
    .

    III. No segundo parágrafo, a religião e a filosofia surgem, cada uma em sua esfera, como possíveis corretivos para as negligências e os desvios da conduta humana. CORRETO. Veja:

    "Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu (filosofia)
    - Tal ser poderia, a todo instante, esquecer seu criador - Deus, pelas leis da religião, chamou-o a si;
    - Um tal ser poderia, a todo instante, esquecer-se de si mesmo - os filósofos advertiram-no pelas leis da moral."


ID
1166086
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[Do espírito das leis]         

  

             Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico, pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo físico segue as suas. A razão disso reside no fato de estarem os seres particulares inteligentes limitados por sua natureza e, consequentemente, sujeitos a erro; e, por outro lado, é próprio de sua natureza agirem por si mesmos. (...)
          O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é governado por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu. Tal ser poderia, a todo instante, esquecer seu criador - Deus, pelas leis da religião, chamou-o a si; um tal ser poderia, a todo instante, esquecer-se de si mesmo - os filósofos advertiram-no pelas leis da moral

(Montesquieu - Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 33 e 34) 



De acordo com a lógica do texto, as afirmações O homem esquece seu criador e Deus chama-o para si estão clara e corretamente articuladas na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C


    Aqui podemos usar uma conjunção adversativa para indicar uma adversidade, oposição, contraste, também ressalva, quebra de expectativa, compensação, restrição. Estas são as ideias contidas na frase.


    Complementando, as conjunções adversativas realçam o conteúdo da oração que introduzem. Vejam um exemplo:
    Sorria sem pudor, não obstante se aquietava diante do pai.

  • "Não obstante pode ter só três classificações. Só!

    1) Locução prepositiva (indicando concessão):

    Não obstante a chuva, irei pescar. (iniciando uma locução adverbial)
    Não obstante ter chovido, irei pescar. (iniciando uma oração subordinada adverbial concessiva reduzida de infinitivo)

    2) Locução conjuntiva concessiva (seguida de subjuntivo):

    Não obstante esteja chovendo, irei pescar. (iniciando uma oração subordinada adverbial concessiva)

    3) Locução conjuntiva adversativa (seguida de indicativo):

    Está chovendo, não obstante irei pescar. (iniciando uma oração coordenada sindética adversativa)

    Esgotado o assunto."

    Fonte: Fórum Concurseiros

  • Sinceramente não entendo porque a opção 'b' está errada.

  • Mesmo assim não entendi porque a 'B' está errada. Acho que ambas, 'B' e 'C' são válidas. Pode ser interpretada como concessiva ou adversativa. #sóacho

  • Na letra b, creio que o uso do "embora" altera a lógica do texto, ele não tem função similar ao "e", já a vírcula faz bem essa substituição.

  • Galera, o texto ta falando q o homem PODERIA esquecer... Logo nao da pra marcar a B pois ela afirma o homem esquece. Ja a C indica a possibilidade de esquecer, exatamente como diz o texto.

  • Tal ser "PODERIA", a todo instante, esquecer seu criador... (incerteza, probabilidade) - futuro do pretérito

     Não obstante o homem "POSSA" - Presente do subjuntivo (incerteza, probabilidade)

    No texto o homem tanto poderia como não poderia esquecer seu criador.

    Na questão "C" mantém-se o mesmo sentido, pois TALVEZ O HOMEM POSSA ESQUECER SEU CRIADOR, COMO TALVEZ NÃO POSSA"

    A questão B não traz condicional nenhuma, mas certeza.

  • Essa questão é muito simples, vejam: O homem esquece seu criador e Deus chama-o para si.

    Ela possui valor adversativo, pois é o mesmo que dizer: O homem esquece seu criador, '''MAS'' Deus chama-o para si.

    Logo, a conjunção ''e'' na oração original possui valor adversativo equivalendo a ''mas''. Diante do exposto, pode-se concluir que a única alternativa que satisfaz a questão é a ''C'', pois as demais alternativas possuem conjunções concessivas, o que foge totalmente ao contexto.

  • Não obstante neste excerto: " Não obstante o homem possa esquecer seu criador, este o chama para si." ao meu ver, dá ideia de concessão: Ainda que o homem possa esquecer seu criador, este o chama para si.

    Logo, a mais condizente seria a resposta 'C'. Lembrando que o enunciado não menciona a atenção quanto à troca de sentido, conjunção. Devendo haver sentido, contudo este pode ser alterado pela outra conjunção, como é o caso.

  • Wallace, creio que tanto a alternativa B (não obstante), quanto a C (embora), traduzem conjunções concessivas. Esta é a típica questão que faz-se necessário o retorno ao texto, por isso, na minha opinião, o comentário do colega Anderson está mais pertinente. 

  • Atenção:

    Ex.: O livro, comprei-o.

    O pronome oblíquo refere-se a termo antecedente o que é o usual - sob pena de a oração ficar sem sentido.

    Eis a diferença entre a alternativa "b" e a "c"

  • Gente todas as conjunções são concessivas. Estudem conjunções. Outra coisa, antes de responder a questão leia o texto.
    Conjunções concessivas: ainda quando, embora, não obstante, conquanto, mesmo que.

    Jamais a Letra B poderia ser resposta desse exercício. Sabem por quê?
    1°) O exercício pede a correlação entre "O homem esquece seu criador e Deus chama-o "
    2°) Quem leu o texto pode verificar que a correlação é exatamente a de que o homem se esquece do criador então Deus chama-o e não o contrario como ocorre na Letra B, ou seja, a correlação na Letra B está invertida. Isso faz toda diferença na hora de resolver a questão porque a ideia fica contrária a ideia inicialmente estabelecida. Portanto Letra B está errada. O mesmo ocorre com as outras alternativas.

  • Questão do CAPETA!

  • Igor Rodrigues

    A letra C estaria correta se estivesse vindo como "Embora o homem esqueça seu criador, Deus o chama para si."

    Para a assertiva ser correta deveria seguir ess sentido.

  • O homem esquece seu criador e Deus chama-o para si


    Todas as formas de reescrita da frase utilizam conjunções concessivas (mesmo que, ainda que, por mais que, embora, apesar de, conquanto, não obstante).



    É importante saber que na concessão há um fato que se opõe à ideia principal, mas não possui capacidade de impedi-la.


    a) Ainda quando se esqueça de seu criador, o homem busca seu chamado.(o homem não busca o chamado de seu criador, Deus é quem chama o homem)

    b) Embora Deus o chame para si, o homem esquece seu criador. (inverte o sentido da oração analisada, traz a ideia de que o homem esquece seu criador como a principal e o fato de Deus chamar o homem para si como ideia secundária)

    c) Não obstante o homem possa esquecer seu criador, este o chama para si.(Alternativa correta. Mantem o sentido da oração analisada. Ideia principal: Deus chama o homem para si. Ideia secundária: o homem esquece seu criador. A concessão "não obstante" faz com que a oração a que ela pertença traga uma ideia que não pode ser impedida pela ideia principal - de que Deus chama o homem para si e isso independe do homem esquece-lo ou não)

    d) Deus chama o homem para si, conquanto ele não deixe de esquecê-lo. (o não muda todo o sentido da frase. Atenção!

    e) Mesmo que viesse a esquecê-lo, o chamado de Deus seria ouvido pelo homem. (atenção para o sentido da frase. A oração do enunciado não fala sobre o homem ouvir o chamado de Deus, mas traz a ideia de que o Deus chama o homem, independente dele ouvir ou não).


ID
1166089
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[Do espírito das leis]         

  

             Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico, pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo físico segue as suas. A razão disso reside no fato de estarem os seres particulares inteligentes limitados por sua natureza e, consequentemente, sujeitos a erro; e, por outro lado, é próprio de sua natureza agirem por si mesmos. (...)
          O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é governado por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu. Tal ser poderia, a todo instante, esquecer seu criador - Deus, pelas leis da religião, chamou-o a si; um tal ser poderia, a todo instante, esquecer-se de si mesmo - os filósofos advertiram-no pelas leis da moral

(Montesquieu - Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 33 e 34) 



O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher corretamente a lacuna da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    O sujeito do verbo atuar é "os conceitos fundamentais de mundo físico e mundo inteligente". Por isso, o verbo flexiona na terceira pessoa do plural do Presente do Indicativo.

  • GABARITO: E


    A) Ganha proeminência, (...), a de que Deus....

    B) A legislação dos homens não se atém...

    C) Não compete aos homens governar....

    D) Deve caber aos filósofos alertar...

    E) Os conceitos atuam...(GABARITO)

  • a) Ganha proeminência, entre as convicções de Montesquieu, a (convicção) de que Deus nunca se afasta em definitivo de suas criaturas, ainda quando estas o esqueçam. (errada)

    Aqui, o pronome a (apresentado no singular) retoma a ideia de convicção antes apresentada no plural "convicções de Montesquieu", portanto o verbo ganhar deverá ficar no singular para concordar com o núcleo ("ocultado") do sujeito convicção. 

    b) Às leis imutáveis do mundo físico não se atém a legislação dos homens, caracterizada muitas vezes pela inconstância e pela dificuldade de cumprimento. (errada)

    Para ficar mais fácil de compreender essa frase, basta colocá-la na ordem sujeito - verbo - complemento. Observe:

    A legislação dos homens não se atém às leis imutáveis do mundo físico...

    Portanto, aqui o verbo ater deverá ficar no singular para concordar com o núcleo do sujeito legislação.

    c) Dado que não compete aos homens governar o mundo natural, deveriam eles buscar governar a si mesmos do modo mais justo e mais eficiente possível. (errada)

    d) Montesquieu lembra que deve caber aos filósofos alertar os homens para não se esquecerem das leis morais que devem ser cumpridas. (errada)

    e) Atuam claramente nesse texto, onde tão bem se representa o pensamento de Montesquieu, os conceitos fundamentais de mundo físico e mundo inteligente. (correta)

    Novamente, para ficar mais fácil de compreender essa frase, basta colocá-la na ordem sujeito - verbo - adjunto adverbial. Observe:

    Os conceitos fundamentais de mundo físico e mundo inteligente atuam claramente nesse texto...

    Portanto, o verbo atuar deverá ficar no plural para concordar com o núcleo do sujeito conceitos.

  • Somente acrescentando, na letra b, a expressão "Às leis imutáveis do mundo físico não se..." não poderia ser confundida com o sujeito, pois não há sujeito preposicionado. 

    b) Às leis imutáveis do mundo físico não se ...... (ater) a legislação dos homens, caracterizada muitas vezes pela inconstância e pela dificuldade de cumprimento.

  • Alguém tem alguma dica para resolver esse tipo de questão? Porque eu sempre tenho dificuldade na hora de resolvê-las. =(

  • c)Dado que não ...... (competir) aos homens governar o mundo natural, deveriam eles buscar governar a si mesmos do modo mais justo e mais eficiente possível. Aqui eu entendi que o sujeito é oracional. Façamos a pergunta ao verbo: o que não compete aos homens? Governar o mundo atual. Lembrando que "aos homens" não pode ser sujeito pois está preposicionado.
    d)Montesquieu lembra que ...... (dever) caber aos filósofos alertar os homens para não se esquecerem das leis morais que devem ser cumpridas. Novamente eu enxerguei aqui sujeito oracional, uma vez que "aos filósofos" não podem ser sujeitos pois possuem preposição, fiz a pergunta: ao deve caber e encontrei como sujeito "alertar os homens". Portanto, verbo no singular.

    PS: copiei este comentário de outra questão igual
  • Ariela Vale basta você procurar o verbo e fazer a pergunta " o que" antes ou depois do verbo  exemplo:  o que atua claramente ?  resposta: os conceitos (sujeito) Atuam (verbo pl) 

  • reescrevendo de outra forma fica assim: " Os conceitos fundamentais de mundo físico e mundo inteligente ATUAM claramente nesse texto, onde tão bem se representa o pensamento de Montesquieu. 

  • Obrigada pela ajuda Bruno oliver!! ;)

  • Uma forma simples de resolver essas questões da FCCé rescreve-las de forma correta/normal,assim fica mais fácil de perceber o núcleo do sujeito.Pele menos é assim que consigo responde-las com facilidade.

  • a) a expressão entre as semanticamente indica que apenas uma, ou seja, apenas uma das convicções ganha proeminência  
    b) ater concorda com a legislação - não concorda com quem tiver preposição à leis
    c) competir concorda com mundo natural - não concorda com quem tiver preposição aos homens
    d) a impessoalidade do verbo principal caber transfere-se para o auxiliar dever
    e) certa



  • CUIDADO NAS QUESTÕES DE CONCORDÂNCIA !!!

     

    ***A GRANDE MAIORIA DAS QUESTÕES ESTÁ NA ORDEM INVERSA , JUSTAMENTE PARA NOS CONFUNDIR !***

  • FCC não tem mais o que inventar...

    Verbo - termo intercalado por vírgulas (geralmente grande) - sujeito

    A estratégia de sempre é colocar o verbo no singular e sujeito plural.


ID
1166092
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suzana, servidora pública, permitiu a permuta de bem público por preço superior ao de mercado, razão pela qual foi condenada por improbidade administrativa. Uma das sanções aplicáveis ao agente ímprobo é a suspensão dos seus direitos políticos que, no caso de Suzana, será de

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A (5 A 8 ANOS)

    A servidora, ao permitir a permuta de bem público por preço superior ao de mercado ocorreu em improbidade administrativa na categoria ATOS QUE CAUSAM PREJUÍZO AO ERÁRIO (LEI 8.429 ART.10 INCISO V), cuja sanção, dentro outras, é a DE suspensão de seus direitos políticos de 5 a 8 anos (LEI 8.429 ART 12 INCISO II).

  • Não consegui visualizar o "prejuízo ao erário", afinal, a permuta foi com preço superior. Enquadrei na classificação "contra os princípios da Adm Pública" - suspensão de 3 a 5 anos; mas não tem esta opção. Talvez fosse hipótese de anulação.

  • Permitir a permuta de bem público por preço superior ao de mercado é ato que causa prejuízo ao erário. Assim:

    Tipo de ato

    Suspensão dos direitos políticos

    Enriquecimento Ilícito

     De 08 a 10 anos

    Prejuízo ao Erário

     De 05 a 08 anos

    Contra os Princípios da Adm. Pública

    De 03 a 05 anos


  • Conforme a lei 8429/92


    CAPÍTULO II
    Dos Atos de Improbidade Administrativa

    Seção II
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário


    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    CAPÍTULO III
    Das Penas

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;
  • Bacana a questão.


  • Somente discordo que a questão esteja classificada no site como sendo referente Lei 8.112/90, uma vez que se refere a  lei 8429/92.

  • A questão ora comentada limitou-se a exigir memorização do texto legal, razão por que não são necessários comentários muito extensos. Vejamos:

    A conduta ímproba descrita subsume-se ao disposto no art. 10, V, da Lei 8.429/92, que elenca, exemplificativamente, hipóteses de atos que causam lesão ao erário. Fixada esta premissa básica, as penas respectivas estão previstas no art. 12, II, deste mesmo diploma legal, que estabelece, para o que aqui interessa, a suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

    Gabarito: A



  • O artigo 10, IV da Lei de Improbidade prevê ser ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao eráriopermitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no artigo 1°, que são: Administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal, Municípios, Território, empresa incorporada ao patrimônio publico ou de entidade para cuja criação ou custeio o  erário haja concorrido  com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual.

    Tal modalidade (Lesão ao erário) independe de dolo ou culpa, gera perda da função e de bens, ressarcimento ao erário, suspensão dos direitos políticos por 5 a 8 anos, multa correspondente a 2x o dano, bem como proibição de contratar por cinco anos.

    Quando houver enriquecimento ilícito (que não é o caso), entre outras penalidades, caberá a de de suspensão dos direitos políticos por 8 a 10 anos.

  • A questão em epígrafe amolda-se à Lei 8429/92( IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) e não às responsabilidades do servidor previstas na Lei 8112/90. Vamos notificar o erro para que seja classificada corretamente.

  • 3.5  5.8  8.10

  • Enunciado da questão: "permuta de bem público por preço superior ao de mercado"
    Fundamentos aplicáveis: Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado
    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
    III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado; 
    Considerando que a banca explora a literalidade da lei, a rigor a questão mescla os termos, tornando possível subsumir a hipótese questionada a qualquer dos 2 tipos acima. Portanto, a questão está mal elaborada e poderia, a meu ver, ser anulada.

  • Das Penas

                                   Modalidade          Suspensão d. político          Multa civil                                                    Proibição contratar

    Enriquecimento     dolosa                         08 a 10 anos                 Até 3x valor do acréscimo patrimonial       10 anos

    Prejuízo                dolosa/culposa            05 a 08 anos                 Até 2x o valor do dano                                05 anos

    Princípios             dolosa                          03 a 05 anos                 Até 100x o valor da remuneração               03 anos


  • Dano ao erário -> uma das penas possíveis é a suspensão de direitos políticos por 5 a 8 anos.

  • LETRA A CORRETA 

    Modalidades de Improbidade (3): Enriquecimento Ilícito, Prejuízo ao Erário e Afronta ao Princípios da Administração => EI PEPA!

    Para Suspensão dos Direitos Políticos:

    EI-  8 a 10 anos

    PE- 5 a 8 anos

    PA- 3 a 5 anos


  • Marquei a alternativa B logo de cara por pensar que fosse Enriquecimento Ilícito quando na verdade é Prejuízo ao Erário, logo a alternativa A. A palavra chave é o verbo "permitir":

    Art. 10,   V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;
    Se ela tivesse "percebido vantagem econômica", aí sim seria Enriquecimento Ilícito. 
    II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;
    Não cometam o mesmo erro que eu! Abraços
  • GABARITO ITEM A

     

    A ATITUDE DE SUZANA CARACTERIZA PREJUÍZO AO ERÁRIO.LOGO,SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS DE 5 A 8 ANOS

  • Questão mamão com açúcar!

    Porém, se ler rápido e sem atenção, escorrega na lambança. 

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    Das Penas

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  
     
    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

     

    =========================================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

  • SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS:

     

    Enriquecimento Ilícito – de 08 a 10 anos;

    Prejuízo ao Erário – de 05 a 08 anos;

    Ato Atentatório aos Princípios da Adm. Pública – de 03 a 05 anos.


ID
1166095
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Vinicius, servidor público federal, pretende tirar licença para capacitação profissional. A propósito de tal licença e nos termos da Lei no 8.112/90, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LEI 8.112/90 ART. 87

    Após cada quinquênio (LETRA B: CORRETA)  de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração (LETRA C: CORRETA), afastar-se do exercício do cargo efeito (LETRA D: CORRETA), com a respectiva remuneração(LETRA A: CORRETA), por até 3 meses (LETRA E: INCORRETA), para curso de capacitação profissional.

  • Gabarito do qconcursos E.

    mas o gabarito correto é B.

    Art.87.Após  cada  quinquênio  de  efetivo  exercício,  o  servidor  poderá,  no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional

  • O Quico aí tá equivocado, o gabarito é letra E tem, como prazo máximo, o período de TRÊS MESES (a questão pede a incorreta, provavelmente ele se enganou). 

  • Apenas uma dúvida quanto a LETRA D, não está errado dizer que "se dá com o AFASTAMENTO do exercício do cargo efetivo" ?

    Visto que é uma LICENÇA e não um AFASTAMENTO, no sentido da Lei 8.112.

  • Carlos H, veja destacado no artigo:

    Art.87. Após  cada  quinquênio de  efetivo  exercício,  o  servidor  poderá,  no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional..

  • Prazo maximo 3 meses a cada quinquenio com remuneraçao !

  • Não pode acumular

  • Lembrando que servidor em estágio probatorio não pode usufruir desta licença. Servidor em estágio probatório não pode abrir a MATRACA!

    MAndato classista

     TRAtar de assuntos particulares

    CApacitação

  • Atenção: É INCORRETO...


  • PS MACHADO voce esta equivocado nessa meu amigo o gabarito é E sim.
    A licença de capacitação é no interesse da administração não é obrigatorio. 

  • Macete de uma profa de cursinho

    Está em estágio probatório e quer licença para tratar de assunto de INTERESSE PARTICULAR?  se MANCA!!

    Vedados ao servidor em estágio probatório: 
    INTERESSE PARTICULAR, MAN (MANDADO CLASSISTA) CA (CAPACITAÇÃO)

  • Já que estamos todos no mesmo barco, vamos nos ajudar, este macete eu que inventei...

    ...

    Capacitação

    ...

    Com remuneração

    ...

    Conta como tempo de serviço

    ...

    junta as 3 letras C e você chega nos 3 meses de duração

    ...

    o resto é decoreba, galera.... obrigada ao pessoal que está compartilhando os macetes dessa Lei.... vamos todos compartilhar os macetes da 8112, que é do cão.... e abaixo à indústria milionária dos cursinhos!


  • CUIDADO com o macete o que é vedado no estágio probatório...

    interesse particular? SE man-ca!!!

    Não pode no estágio probatório:

    Licença para interesse particular, mandato classista e Capacitação.

    E O "SE" - de servir!!! Afastamento para servir a outro órgão ou entidade, art.93.

    Bons estudos.


  • Gabarito: Letra E

    Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional

  • LETRA E

     

    Macete :  Art. 87 . Capacitação → Cinco anos (de efetivo exercício) → Com remuneração → Com interesse da administração -> Com o afastamento do exercício do cargo efetivo.

     

    "AVANCE AINDA QUE SEJA POR ENTRE LÁGRIMAS. TRABALHE CONSTANTEMENTE. EDIFIQUE SEMPRE"

  • Não são 90 dias, mas sim 3 meses!

  • GABARITO: E

     

    LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO:  por até Três meses

  •      Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.  

        

  • Cabe recurso por conta da letra D.

    Licença e afastamento não se confundem.

  • Gabarito letra E (incorreta)

    A letra D está correta porque afastamento do exercício do cargo efetivo (vai estar afastado do cargo) é diferente de efetivo exercício do cargo (conta como exercício).


ID
1166098
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida, é

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: LETRA B


    LEI 8.666/93

    Art. 24. É dispensável a licitação

    XXV - na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida

  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


  • Eu apenas vi o artigo copiado e colado, mas não consegui interpretar bem isso:

    Esse parágrafo quer dizer que se uma Instituição Científica e Tecnológia - ICT venha usar, receber/enviar (transferir) ou explorar a criação de outra empresa, é dispensável a licitação.

    Ou seja, se um orgão público ligado a área de TI venha a explorar o código-fonte de uma outra empresa X, a licitação pode ser dispensada e o orgão pode pagar a quantia que achar necessário ?

  • Lei 8666

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XXV - na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida.

  • Pessoal, na hora da prova, caso dê um branco, é só lembrar e ajuda muito: 

    Dispensável: É possível a competição, mas o legislador resolveu DISPENSAR; Inexigível: É impossível a competição, assim não tem como exigir a licitação.  Ps.: Lembrando desse macete aí é só raciocinar na hora da prova, espero ter ajudado! 
  • Dispensável x Inexigível

    Gravar as inexigíveis, pois as dispensáveis o rol é muito maior. Fica a dica. 

  • Art. 24, XXV - É dispensável licitação na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para:

        - A transferência de tecnologia; e

        - Para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida.

  • Prezada Fernanda Oliveira,

    conforme leciona Di Pietro (2014, pp. 398-403):

    "As hipóteses de dispensa podem ser divididas em quatro categorias :

    a) em razão do pequeno valor;

    b) em razão de situações excepcionais;

    c) em razão do objeto;

    d) em razão da pessoa."

    A referida autora enquadra o exemplo da questão (Art. 24, XXV da Lei 8666) como hipótese de dispensa de licitação em razão do objeto e não há qualquer relação com os pequenos valores previstos nos percentuais do art. 24, I e II.

    Dessa forma e respondendo à pergunta do colega Testing123, sim um órgão público, ligado à área de TI, poderá dispensar licitação para a aquisição de código-fonte, desde que se enquadre no disciplinamento do art. 24, XXV, da Lei 8666/93, pagando a quantia que considerar necessária, contanto que justifique tal contratação, demonstrando a relação de proporcionalidade entre o valor pago e os benefícios a serem auferidos, além da adequação e da necessidade dessa aquisição.   





ID
1166101
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A empresa “Zinco S.A.” atrasou injustificadamente a execução de contrato administrativo celebrado com o Governo do Maranhão e, por tal razão, foi sancionada com multa de mora prevista no citado contrato. Referida multa foi descontada da garantia contratual prestada pela empresa, no entanto, após o esgotamento do valor da garantia, ainda restou multa a ser paga pela empresa.

Nesse caso e nos termos da Lei nº 8.666/1993

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    LEI 8.666/93

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    § 1o Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente.



  • basta lembrar que contratos devem conter direitos  e obrigações para AMBAS as partes envolvidas... logo... é possível resolver essa questão por "eliminação", visto que as demais alternativas acabam beneficiando um lado ou outro.


    Bons estudos!

  • O examinador pegou um trecho e emendou em outro.


    Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.

    § 1o A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei.

    § 2o A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado.

    § 3o Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente


  • A questão trata da letra de Lei... Geralmente as questões de Licitações são copia e cola da legislação...

    Todavia, na dúvida, lembrem do princípio da SUPREMACIA DO INTERESSE PUBLICO SOBRE O PRIVADO!, agora, volte e leia a questão... Somente com esta interpretação mataria a questão!!


    Bons Estudos!
    Acredite...
    Você já é um VENCEDOR!!!

    Foco e Fé Sempreee!!!

  • É importante destacar que, quanto ao restante da multa, se não mais houver pagamentos futuros devidos à empresa, a cobrança do remanescente da multa só poderá ser feita judicialmente.

    Bons estudos! 

  • A garantia da qual será descontado o valor da multa está prevista no art. 56 da Lei 8.666 (5% em geral, 10% serviços e fornecimentos de grande vulto, alta complexidade técnica e riscos financeiros):

     

    Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

    § 1o  Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia: 

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda; 

    II - seguro-garantia; 

    III - fiança bancária. 

    § 2o  A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo. 

    § 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato. 

    § 4o  A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.

    § 5o  Nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela Administração, dos quais o contratado ficará depositário, ao valor da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens.

  • GABARITO: C

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    § 1o Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente.


ID
1166104
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ana possui instalado em seu notebook de trabalho o Microsoft Office Professional Plus 2010, em português, na sua configuração padrão. Foi solicitada por seu chefe a escrever a ata de uma reunião com início em cinco minutos. Como não se recordava do formato adequado de uma ata de reunião formal, lembrou-se que o aplicativo Word possui um conjunto de modelos de documentos que inclui currículos, atas, convites, formulários etc. Para abrir um destes modelos de ata, Ana entrou no Microsoft Word, clicou

Alternativas
Comentários
  • Letra E, no menu arquivo, em seguida, na opção novo, seleciona a opção atas na divisão modelos do Office.

  • Está correto.

    No Office 2007 é botão/menu Office, seguido das guias/abas Início, Inserir, Layout da Página, etc.

    No Office 2010 é botão/menu Arquivo, seguido das guias/abas Página Inicial, Inserir, Layout da Página, etc.

    No Office 2013 é botão/menu Arquivo, seguido das guias/abas Página Inicial, Inserir, Design, etc.

    Observe que no Office 2010, o item 'Arquivo' não é uma guia, mas um botão/menu que mostra opções para o documento atual, como Salvar, Salvar como, Imprimir, Enviar, etc.

  • Prezados,

    Na aba “Arquivo” , menu “novo” , temos dentre os modelos do Office.com , um modelo para atas, conforme imagem abaixo.



    RESPOSTA: (E)


  • gabarito letra:  E

  • Apenas seguindo a linha de comparação com o Office 2013, no qual o último comando não é baixar, mas sim criar. Certo o gabarito por exigir o Office 2010.

  • e)

    no menu Arquivo, em seguida, na opção Novo, selecionou a opção Atas na divisão Modelos do Office.com, abriu a pasta com os modelos de atas, selecionou o modelo de ata de sua preferência e clicou em Baixar

  • Alguém sabe se a letra b) se refere ao word 2013?
  • menu Arquivo ------- Novo ------------  Modelos ----- atas/cartas/convite/faz/relatório/currículo... ---------  Baixar

  • O Word oferece diversos modelos de documento para o usuário que não deseja começar um documento do “zero”. Esses modelos podem ser selecionados por ocasião da criação de um novo documento, na Guia Arquivo, opção Novo.

    Na versão 2010, o Word oferece uma divisão chamada Modelos do Office.com, na qual você pode selecionar um tipo de modelo, como, por exemplo Atas. Vários modelos são oferecidos, disponíveis online, e o usuário escolhe o de sua preferência para fazer o download.

    Enfim, perceba que seja qual for a versão do Office trabalhada, a escolha de um modelo de documento é feita na Guia Arquivo, opção Novo. Assim sendo, somente a alternativa e) poderá ser marcada.


ID
1166113
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Originalmente, os sistemas operacionais Windows e Linux possuíam primordialmente interfaces de modo texto, tais como o Prompt de comando no Windows e o Shell de comando no Linux, para que o usuário utilizasse os recursos do sistema operacional. Por exemplo, para listar os arquivos de uma pasta utilizando o Prompt de comando do Windows deve-se utilizar o comando dir. O comando equivalente no Shell de comando do Linux é

Alternativas
Comentários
  • a) Is (List - Listar): LISTA o conteúdo de um determinado diretório (pasta). CORRETO.

    b) pwd: Esse comando INFORMA ao usuário em que diretório ele está.

    c) cat: Mostra o conteúdo de um arquivo.

    d) mkdir ( Make Directory - Criar Diretório):É usado para CRIAR diretório.

    e) cd (Change Directory - Mudar de Diretório): Permitir que o usuário "entre" em um novo diretório.

  • Amigos, apenas para alertá-los também, que o comando dir pode ser utilizado no shell do linux com a mesma finalidade do comando ls, ou seja, listar diretórios.

  • Comandos básicos Linux:

    http://www.tecmundo.com.br/atalho/1982-comandos-basicos-do-linux.htm

  • Prezados,

    O comando Linux responsável por listar os arquivos de uma pasta, similar ao dir do Windows, é o LS




    Portanto, alternativa correta é a letra A.


    RESPOSTA: (A)


  • A) Lista conteúdo do diretório;
    B) Exibe o local do diretório atual;
    C) Mostra o conteúdo de um arquivo binário ou texto;
    D) Cria um diretório;
    E) Entra num diretório ou retoma para a raiz.

  • CHmod ---> modificar as permissões dos arquivos e pastas.

    CHown ---> transferir a posse | alterar o dono

    MKdir ---> criar diretórios

    more ---> exibe o conteúdo de um arquivo

    shutdown ---> desliga o sistema do modo seguro

    passwd ---> alterar a senha do usuário

    pwd ---> nome e caminho do diretório atual

    Tar ---> utilizado para becape 

    Gzip ---> utilizado para compactação

    Grep ---> filtrar o conteúdo de um arquivo

    Tail ---> exibe o final do conteúdo de um arquivo.

    Touch ---> criar um arquivo vazio

    Diff ---> usado para comparar arquivos de texto

    ls ---> listar todos os arquivos do diretório atual

    rm ---> remover

    mv ---> mover | renomear 

    cp ---> copiar

  • Determinado professor do Damásio falou uma vez que deveriamos pular questão de comando Linux. Pelo visto a FCC escutou ele, porque só cai questão disso. PQP

  • -listar pastas e arquivos(não ocultos): ls
    -listar pastas e arquivos (não ocultos e ocultos): ls -a
    -listar pastas, arquivos (não ocultos e ocultos) e permissão do arquivo: ls -la

  • tá difícil.. cobrar Linux é F%$#

  • a) (listar)  / ls -l (listar com detalhe) ls a (listar até mesmo arquivos ocultos)

    ls.

     b) (exibe diretório atual)

    pwd.

     c) (direciona entrada de arquivo)

    cat.

     d) (cria diretório)

    mkdir.

     e) (muda de diretório)

    cd.

    -

    #INFOéDECOREBA!

  • GENTE LS E nãi Is como está no primeiro comentário.. só essa observação .o resto ta tudo OK

  • LiSta>ls no LInux.

  • No MS-DOS, que é o shell de comandos do Windows, o comando dir serve para exibir na tela o conteúdo do diretório atual.

     

    Shell é uma interface entre o usuário e o kernel que é o núcleo do sistema operacional. Como os programas do kernel são em linguagem de baixo nível, e como a linguagem de baixo nível é difícil de ser utilizada por seres humanos, o Shell tem a função de um intérprete – ele fica entre o usuário e o kernel, e traduz as informações trocadas entre eles. Pode ser um interpretador de comandos digitados em modo texto (como é o caso do shell Bourne, ou shell C), ou uma interface gráfica(como é o caso do KDE, do Gnome ou do Windowmaker). Entre várias características interessantes, o shell pode ser usado como uma linguagem de programação completa – ou seja, o usuário pode criar programas utilizando comandos do shell.

     

     

     

     ls: exibe o conteúdo de um diretório. Caso um arquivo seja especificado, ls mostra o seu nome e alguma outra informação requisitada. Vem da palavra em inglês list, que significa “listar”.

    Sintaxe: ls [-opções] [nomes_de_arquivos_ou_diretórios].

     

    pwd mostra na tela o diretório de trabalho corrente, com seu endereço completo. Vem da expressão em inglês print working directory, que quer dizer “imprima o diretório atual”.

    Sintaxe: pwd.

     

    cat realiza a concatenação de arquivos, ou cópia de arquivos ou simplesmente mostra o conteúdo dos arquivos na tela, dependendo dos argumentos fornecidos na linha de comando.

    Sintaxes: cat [lista_de_arquivos]  ou cat [lista_de_arquivos] > [arquivo]  ou cat > [arquivo].

     

    mkdir cria um novo diretório, cujo nome deve ser especificado.

    Sintaxe:  mkdir [nome_do_diretório]

     

    cd Muda o diretório de trabalho atual para o diretório especificado.

    Sintaxe: cd [nome_do_diretório]

  • Outros comandos importantes no LINUX:

    mkdir - cria diretórios

    mv - move ou renomeia arquivo

    touch - cria arquivo vazio

    diff - compara o conteúdo de 2 textos

    gzip - compacta ou expande arquivo, sem compressão

    history - histórico de comandos digitados

    pwd - mostra o caminho até o diretório atual

    ls - lista os arquivos de uma pasta 

    cat - Mostra o conteúdo de um arquivo.

     cd (Change Directory - Mudar de Diretório) - Permite que o usuário "entre" em um novo diretório.

  • PC-PR 2021


ID
1166116
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um encontro de 60 colegas, 20% são homens, e o restante mulheres. Sabe-se que 37,5% das mulheres presentes no encontro têm mais de 50 anos de idade, e que 25% dos homens presentes no encontro têm mais de 50 anos de idade. Apenas com relação às pessoas com 50 anos de idade ou menos, presentes no encontro, os homens correspondem à

Alternativas
Comentários
  • Total: 60 colegas. 

    A questão diz que 20 % são homens. Logo, há 12 homens e 48 mulheres.

    25% dos homens tem mais de 50 anos de idade. Então, 3 homens tem mais de 50 anos e 9 homens tem exatos 50 anos ou menos.

    Já 37,5 % das mulheres tem mais de 50 anos. Dessa forma, 18 mulheres tem mais de 50 anos e 30 tem  50 anos ou menos.

    Homens = 20% x 60 = 12

    Mulheres = 60 – 12 = 48

    Mulheres com mais de 50 = 37,5% x 48 = 18

    Homens com mais de 50 = 25% x 12 = 3


    Como a questão quer saber a porcentagem de homens com 50 anos ou menos (9) em relação ao numero de mulheres com 50 anos ou menos (30), basta calcular uma regra de três:

    30 - 100 %

    9 -  x

    x = 900/30 = 30%

    Letra B


  • 75% dos 20% de homens com menos de 50 anos

    62,5% dos 80% de mulheres com menos de 50 anos

    (0,75 x 0,2)         0,15

    ----------------  = ----------- = 0,3 = 30%

    (0,625 x 0,8)         0,5

  • Resposta: Letra B.

    Em um encontro de 60 colegas
    - 20% são homens e o restante mulheres. (12 homens e 48 mulheres)
    - 37,5% das mulheres presentes no encontro têm mais de 50 anos de idade (18 mulheres com mais de 50 anos / 30 com menos de 50 anos)
    - 25% dos homens presentes no encontro têm mais de 50 anos de idade (3 homens com mais de 50 anos / 9 com menos de 50 anos)
    - Apenas com relação às pessoas com 50 anos de idade ou menos os homens correspondem à ( 9 / 30 = 0,3 ou 30%)

  • NÃO ENTENDIR A QUESTÃO PERGUNTA EM RELAÇÃO AS PESSOAS COM 50 ANOS OU MENOS, ENTÃO SERIA 39 E NÃO 30 QUE CORRESPONDE APENAS AO TOTAL DE MULHERES.

    NÃO CONCORDO COM A QUESTÃO.

  • A questão está mal formulada. No texto há:

    "Apenas com relação às pessoas com 50 anos de idade ou menos, presentes no encontro, os homens correspondem à"

    As pessoas com 50 anos de idade ou menos SÃO homens e mulheres. Desta forma, deveria-se calcular o percentual de homens em relação a TODOS e não somente em relação à mulheres.

    Infelizmente, para achar a resposta, deve-se calcular o percentual de homens em relação ao das MULHERES (O que NÃO está escrito no enunciado).

    A questão deveria ter sido ANULADA.

  • Discordo dos comentários dos colegas Guilherme e grace, achei trivial chegar ao resultado da forma como os outros colegas a fizeram e há apenas uma alternativa correta, não cabendo anulação. O enunciado não pede que você calcule o % relativo ao total de pessoas ou relativo ao total de mulheres, ele apenas pede que considere apenas quem tem menos de 50 anos, sendo que o texto das alternativas deixa claro o que o exercício pede. poderia ter alternativas com o texto "x % das PESSOAS" , "y % das mulheres".. Não vejo problema.

  •  são 60 pessoas, e como são 20% de homens então temos 12 homens e 48 mulheres; destes 12 homens temos que 25% tem mais de 50 anos, logo temos 3 homens com mais de 50 anos e 9 homens com menos de 50 <USE REGRA DE TRES>
    destas 48 o problema informa que 37,5 % tem mais de 50 anos, logo 65,2 (100 - 37,5 = 62,5)tem menos de 50 anos, ou seja, 62,5% de 48 mulheres<USE REGRA DE TRÊS>, que resulta em 30 mulheres com menos de 50 anos (É o dado principal comparativo em regra de três)

    (30 mulheres abaixo de 50 anos)  = correspondem a 100 por cento das mulheres abaixo de 50 anos.................................................................(9 homens abaixo de 50 anos)         x (corresponderão a quantos por cento de mulheres abaixo de 50 anos)
    logo (30/9) = (100/x) --> x= 900/30 --> x= 30%    

    obs: note que a comparação na pergunta é com as pessoas com menos de 50 anos, mas na resposta pede somente em relação as mulheres, logo seriam as mulheres com menos de 50 anos de idade, o dado comparativo.
    a questão é simples. note que a pegadinha está no fato da pergunta ter que ser associada a resposta. ou seja, na pergunta pede se que se relacione com as pessoas com menos de 50 anos, mas na resposta, a relação é somente com mulheres, logo a melhor logica é que pede se as mulheres com menos de 50 anos. ISTO NÃO É MAU FORMULAÇÃO E SIM LÓGICA. EXCELENTE QUESTÃO.
  • A questão não está mal formulada, basta ter atenção.

    60 colegas (20% homens=12; 80% mulheres=48)
    +50 anos (25% homens=3; 37,5% mulheres=18)
    ≤ 50 anos  (restante: 9 homens; 30 mulheres)
    (homens ≤ 50 anos)/(mulheres ≤ 50 anos)= 9/30 = 30%

  • De acordo com os dados do enunciado:



    Fazendo-se uma regra de três simples:

         30 mulheres com 50 ou menos --- 100 %

          9  homens com 50 ou menos  ---  X %

          Logo, X = 900/30 = 30% das mulheres.


    RESPOSTA: (B)




  • O enunciado nos disse que os homens são 20% de 60 pessoas. Em matemática podemos substituir o “de” pela multiplicação, ou seja:

    Homens = 20% x 60

    Homens = (20/100) x 60

    Homens = 0,20 x 60

    Homens = 12

    Como ao todo temos 60 pessoas, e destas 12 são homens, então as mulheres somam:

    Mulheres = 60 – 12 = 48


    Foi dito que 37,5% das mulheres e 25% dos homens tem mais de 50 anosou seja:

    Mulheres com mais de 50 = 37,5% x 48 = 0,375 x 48 = 18


    Homens com mais de 50 = 25% x 12 = 0,25 x 12 = 3



    Portanto, temos 12 – 3 = 9 homens e 48 – 18 = 30 mulheres com menos de 50 anos. Os homens representam, em percentual das mulheres:

    Percentual = 9 / 30

    Percentual = 0,30

    Percentual = 30 / 100

    Percentual = 30%

    Letra :  B



  • HOMENS = 20% x 60 = 12 
    Homens com mais de 50 anos = 25% x 12 = 3 
    Homens com menos de 50 anos = 12 - 3 = 9

    MULHERES = 80% x 60 = 48 
    Mulheres com mais de 50 anos = 37,5% x 48 = 18 
    Mulheres com menos de 50 anos = 48 - 18 = 30

    Percentual de homens com menos de 50 anos com relação às mulheres com menos de 50 anos = 18/30 = 30%

  • 60 colegas

    20 % homens = 12 homens

    80 % mulheres = 48 mulheres

    Mulheres( + de 50 anos) = 18 mulheres

    Homens (+ de 50 anos) = 3 homens

    50 anos ou menos = 30 mulheres + 9 homens = 39 pessoas

    9/30 = 30 % das mulheres


ID
1166119
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Renato e Luís nasceram no mesmo dia e mês. Renato tem hoje 14 anos de idade, e Luís tem 41 anos. Curiosamente, hoje as duas idades envolvem os mesmos algarismos, porém trocados de ordem. Se Renato e Luís viverem até o aniversário de 100 anos de Luís, a mesma curiosidade que ocorre hoje se repetirá outras

Alternativas
Comentários
  • A diferença de idade entre eles é 41 – 14 = 27. Para termos duas idades XY e YX, tais que a diferença seja 27, é preciso que:

    XY – YX = 27

    (10X + Y) – (10Y + X) = 27

    9X – 9Y = 27

    X – Y = 3

    X = Y + 3

    Portanto, nas idades onde o algarismo das dezenas (X) seja 3 unidades maior que o algarismo das unidades (Y) a mesma coincidência se repetirá. Ou seja,

    52 e 25

    63 e 36

    74 e 47

    85 e 58

    96 e 69

    Fonte: Prof. Arthur Lima http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/trt16-ma-matematica-e-raciocinio-logico/

  • Simples some 10 a idade de Luis...logo 41+10= 51...61...71...81...91...logo 101 não não pode ser...então serão 5 vezes

  • Simples: pegue q idade de Renato e aumente ano a ano e inverta pela idade de Luís:

    Renato: 15,16,17,18,19

    Luis:51,61,71,81,91.


    A luta continua.

  • Com o devido respeito aos colegas acima, exceto a Raissa, o pensamento deles está incorreto. O problema pede para que indiquemos a quantidade de vezes que as duas idades envolvem os mesmos algarismos na mesma data, assim, quando Renato fizer 15 anos, Luis terá 42, e não 51. 

    O raciocínio a ser utilizado é o exposto pela Raíssa Leal. Mas com os fatores nervosismo e tempo na hora do prova, sugiro um raciocínio mais prático pra não fritar o cérebro.

    Ex.: Renato: 14* - 15 - 16 - 17 - 18 - 19 - 20 - 21 - 22 - 23 - 24 - 25* - 26 - 27 - 28...

           Luis:      41* - 42 - 43 - 44 - 45 - 46 - 47 - 48 - 49 - 50 - 51 - 52* - 53 - 54 - 55...


  • Eu percebi que se somasse 11 a cada idade, elas manteriam a característica citada, então 14 e 41, adicionados de 11 várias vezes:

    25 (14 + 11) e 52 (41 + 11)

    36 (25 + 11) e 63 (52 + 11) 

    47 e 74

    58 e 85

    69 e 96

    A resposta é a alternativa "c".

  • A equação da Raíssa deu certo, mas não entendi como se parte de XY - YX = 27 e chega na lógica de (10X + Y) – (10Y + X) = 27.

    Se alguém puder explicar, obrigada!


  • percebam que a cada 11 anos o fenômeno ocorre.... Para visualizar, basta escrever as 11 primeiras como fez o Diego.

  • Para quem nao entendeu a equação da Raissa  (10x + y) - (10y + x) = 27

    10x e 10y = representa a casa das dezenas 

    y e x = representa a casa das unidades

    Exemplo: 567 se lê 5 centenas + 6 dezenas + 7 unidades ou tranformando tudo em unidade como fez a raissa

    500 unidades + 60 unidades + 7 unidades.




  • A primeira idade deles é 14 - 41..escrevendo os número na sequencia; 1441, 1542, 1643, 1744, 1845, 1946, 2047, 2148, 2249, 2350, 2451, 2552... observando, conclui-se que cada extremo soma 1 e os meios também 1, as seguntes serão 3663; 4774; 5885; 6996... além da primeira data, temos outras cinco. Alternativa... C

  • Questão legal 

    Resolvi assim:

    veja a sequência lógica 


    41 - 52 - 63 - 74 - 85 - 96   sempre aumenta da mesma forma  de 11 em 11 

    14  - 25 - 36 - 47 - 58 - 69 sempre aumenta da mesma forma  de 11 em 11 


    Shalon!

  • Pessoal, bom dia.


    Regra para esse tipo de questão:

    Padrão: AB/BA. Se vocês notarem independente das idades: 01/10,02/20,03/30...,14/41,...,15/51,etc.  Existe um padrão para se resolver, vamos chamá-lo de regra do +1. Só some +1 em cada algarismo. REGRA: +1 no algarismo. Note e anote: faça com os números pareados formando uma coluna, um abaixo do outro, de cima para baixo.

    Ex.:  | 14/41 (+1)

            | 25/52  (+1)

            | 36/63  (+1)

           \/  ....


  • Fazendo as contas inicias até as próximas as idades que envolvem os mesmos algarismos, porém trocados de ordem:

                     Luís: 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, ...

                     Renato: 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, ...

    Percebe-se que entre os 42 anos de Luís até os seus 52, houve 11 anos, assim sempre de 11 em 11 anos haverá o fato curioso das idades terem os mesmos algarismos, porém trocados.

    Assim, se Renato e Luís viverem até o aniversário de 100 anos de Luís, a mesma curiosidade que ocorre hoje se repetirá outras 5 vezes, pois 5 x 11 = 55 e 42 + 55 = 97 anos < 100 anos.


    RESPOSTA: (C)


  • Questão inútil! As resoluções com bom raciocínio e as irracionais chegaram ao mesmo resultado.
  • se ele diz "a mesma curiosidade que ocorre hoje se repetirá outras" dá a entender que ele já está considerando uma possibilidade, faltando somente as 4 restantes

  • Gente, eu demorei para entender essa questão. Inclusive, a vi pela primeira vez no material do passo estratégico do Estratégia. Lá obtive a  mesma explicação que foi reproduzida pela Raíssa abaixo. Fuçando a internet encontrei um vídeo no youtube em que um professor explica de forma bem mastigadinha para pessoas assim como eu. kkk

    https://www.youtube.com/watch?v=BzoN1QBMFd0 

  • Não precisa de equação galera!

    A idade de Luis: 14 ( de 1 até 4 tem-se um intervalo de 3)

    A idade de Renato: 41 ( de 4 até 1 tem-se um intervalo de 3)

    Assim, constrói-se os demais intervalos das idades de ambos nesta mesma lógica.

    Porém, para iniciar, deve-se trabalhar com TODAS as dezenas POSSÍVEIS acima de 10 (que já é a dezena do 14) até o limite de 100 (pois a questão apresenta no enunciado até 100 anos). Vamos lá:

    14... qual a próxima dezena ??

    2... perceba q a dezena aumentou 1 casa. Então vamos aumentar também 1 casa na unidade. Assim ficou mais fácil:

    14

    25

    36

    47

    58

    69 (paramos nesta dezena, e já mais abaixo vc vai entender)

    Renato: (mesma lógica de subir 1 casa na dezena e na unidade)

    41

    52

    63

    74

    85

    96...(paramos aqui)

    Perceba q subtraindo Renato da idade de Luis, mantemos o intervalo de 27 anos.

    Por isso paramas a contagem de Luis em 69... porque se vc somar +27 aos 69, chegaria aos 96 de Renato. E COMO NOSSO LIMITE É ATE 100, já não poderia existir intervalo em que a curiosidade dos 27 anos de intervalo se repetisse (dentro do limite de 100 anos do enunciado).

    Agora ficou show pra identificar que foram 5 as vezes em que, ALÉM do intervalo 14/41 A COISA se repetiu.

    Foi assim que consegui aclarar a questão depois de queimar a mufa. Abraço


ID
1166122
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dois nadadores partem ao mesmo tempo de extremos opostos de uma piscina retilínea de 90 metros. Ambos nadadores nadam com velocidades constantes, um deles percorrendo 2 metros por cada segundo, e o outro percorrendo 3 metros por cada segundo. Supondo que os nadadores não perdem nem ganham tempo ao fazerem as viradas nos extremos da piscina, o segundo encontro dos dois nadadores na piscina ocorrerá após t segundos da partida dos nadadores. Nas condições dadas, t é igual a

Alternativas
Comentários
  • Cada nadador parte de um extremo, e nada 90m até a outra extremidade. Ao longo dessa primeira passagem, há o primeiro encontro entre eles. Então cada nadador volta no sentido oposto, e aí ocorre o segundo encontro. Portanto, a soma das distâncias percorridas por cada um deles, na segunda piscina, é de 90m.

    Se nessa segunda passagem o nadador mais rápido nadou D metros, o mais lento nadou 90 – D metros.

    Assim, o nadador mais rápido nadou 90 + D metros, e o mais lento nadou 90 + (90 – D) = 180 – D metros. Como eles gastaram o mesmo tempo, podemos dizer que:

    90 + D —————— 3 metros por segundo

    180 – D —————- 2 metros por segundo

    2 x (90 + D) = 3 x (180 – D)

    180 + 2D = 540 – 3D

    D = 72 metros

    Assim, o nadador mais rápido nadou 90 + D = 90 + 72 = 162 metros até o segundo encontro. O tempo gasto foi:

    3 metros ————– 1 segundo

    162 metros ———— t segundos

    3t = 162

    t = 54 segundos

    Resposta: B

    Fonte: Prof. Arthur Lima http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/trt16-ma-matematica-e-raciocinio-logico/

  • muito bom o comentário da Raissa mas acho q muitos iriam correr para um pensamento mais simples.

    como eu pensei que é tentando as alternativas

    Letra A seria descartada de cara pq como ele pede o segundo encontro em 36s o primeiro nadador nao teria completado a 1º volta e assim nao tinha como os dois se encontra pela 2º vez.

    36s x 2 = 72 m   36s x 3 = 108 m (um nada 2 metros por segundo e o outro nada 3 metros por segundo)

    Letra B (Correta)

    54s x 2 = 108 m  54s x 3 = 162 m    ae vc transformaria 90 metros em 1 Volta de cada, ficaria assim: o 1º nadou 1 volta + 18 metros percorridos e o 2º 1 volta + 72 metros percorridos. Como eles sairam de sentidos contrários e um nado 18 metros em um sentido e o outro nado 72 m no sentido contrario e a piscina tem 90 metros seria 18 + 72 = 90.

  • Nadador número 1 = 2 m/s = Leva 45s para atravessar a piscina

    Nadador número 2 = 3 m/s = Leva 30s para atravessar a piscina

    Agora, imagine onde eles estarão aos 45 segundos de prova:

    O nadador n.1 estará iniciando a sua volta, enquanto o nadador n.2 já estará na volta, porém já na meio do percurso.

    Assim, faltam somente 45 metros para eles se encontrarem. Some a velocidade dos dois nadadores (2+3), eles nadam juntos a uma velocidade de 5 m/s, consequentemente farão os restantes 45 metros entre eles (até se encontrarem) em 9s.

    Assim, 45s (quando começamos nosso cálculo) + 9s do último percurso restante (45m) = 54s

    Ótimo estudo a todos!!!

  • o terceiro ponto em que eles se cruzarão será em 132 segundos, contudo eles coincidirão em um dos extremos com 90 segundos, por isso melhor usar o raciocínio de Filipe Maschio. outras contas não funcionam sempre. Para resolver basta calcular a velocidade do mais rápido a bater na borda (encontrou) que será v=s/t que é 30 segundos e a do outro será de 45 segundos; logo um demorou 15 segundos a mais para bater na borda, tempo suficiente para o outro ter movimentado-se 45 metros, desta forma. teremos 45 metros para os dois nadadores se encontrarem a uma velocidade somada de 5 metros por segundo, que será 9 segundos; logo 45 + 9 = 54 segundos.

  • Coincidência? Talvez!
    Peguemos o tamanho total da piscina (90m), peguemos o tempo do nadador mais veloz (3m/s), multipliquemos: 90*3 = 270.
    Somemos o tempo dos nadadores: 3+2 = 5. Agora, dividamos 270/5 = 54, eis aí o tempo. O.o
  • Sabendo que a velocidade relativa para dois objetos em movimento contrário é de Vr = |V1| + |V2| e que a velocidade média é dada por V = ΔS/ΔT, então:

    V1 = 90/2 → ΔT1 = 45s
    e
    V2 = 90/3 → ΔT2 = 30s


    Onde V1 e V2 são as velocidades dos nadadores que partem em sentidos opostos em uma piscina. Vemos que enquanto o nadador 2 atravessa a piscina toda em 30s, o nadador 1 atravessará a mesma em apenas 45s, assim enquanto o nadador 1 estiver terminando sua primeira volta, o nadador 2 estará na metade do percurso da segunda volta, pois:

    V1 - V2 = 15s


    Assim, ΔS2 = ΔT.V2 = 15.3 = 45m


    Aplicando agora a velocidade relativa entre os dois:


    Vr = 2 + 3 = 5m/s

    Assim:

    ΔTr = ΔS2/ΔTr = 45/5 = 9s


    Somando este valor a ΔT1, encontraremos finalmente o tempo do segundo encontro:

    9s + 45s = 54s


    Resposta: Alternativa B.
  • Eu fiz diferente, na verdade acho que é até mais simples.

    Calculei o primeiro encontro: 18 segundos, depois logicamente um estará indo em direção ao outro, para se encontrarem novamente terão que fazer o dobro que fizeram antes, aí multipliquei por 2 que é igual a 36 e somei +18 = 54 segundos. Não sei se eu consegui ser claro com o raciocínio, mas em questão de lógica em alguns casos temos que imaginar a situação e foi isso que me veio a cabeça e deu certo.

  • Consegui fazer pela fórmula da velocidade: velocidade= distância / tempo

    Nadador 1) velocidade 3m/s

                        Tempo T

                         Distância 90 + x        *uma piscina inteira (quando ocorre o primeiro encontro) mais x metros da segunda piscina (quando          

    Vai ocorrer o segundo encontro)


    Nadador 2) velocidade 2 m/s

                        Tempo T

                        Distância 90 + (90-x)       * uma piscina inteira mais (90-x) da segunda piscina (já que o primeiro nadador percorreu x metros da segunda piscina,  o segundo nadador terá percorrido (90-x) metros da segunda piscina quando eles se encontrarem

    Como no encontro os tempos são iguais, é só igualar os tempos!

    V= d/T 

    Nadador 1).   3= 90 + x / T

    Nadador 2).   2 = 90 + (90-x)/T 

    T = T 

    (90+x)/3 = [90 + (90-x)]/2

    X= 72


    Substituindo na fórmula do nadador 1)

    3= (90 + 72)/ T

    T= 54 segundos



  • Bem, isso é mais física que matemática,  em 2 partes: A=3m/s e B=2m/s
    A percorre uma piscina em 30 s, e B percorre em 45 s.
    Uma vez que B aos 45s estará na borda vamos ver onde estará A,  ele saiu da borda a 30s
    em 15s, ele percorre meia piscina, portanto 45 m os separam, como nadam em sentidos opostos, somamos as velocidades e deixamos um deles parado, o tempo que leva para vencer os 45 m será o tempo necessário para que se encontrem.. 45/5=9 portanto se encontrarão em 9s; somando os 45 iniciais temos que para o 2º encontro terão passados 54 s

  • LETRA B

     

    Como estão em lados opostos eles estão indo um de encontro ao outro. Imagine que um fica parado e o outro vem a (3+2 = 5m/s) . A questão pede o SEGUNDO encontro entre os 2. A piscina tem 90m , logo 90 para ir (PRIMEIRO ENCONTRO) , 90 para voltar e 90 para ir novamente.(SEGUNDO ENCONTRO)

     

    90m+ 90m + 90m = 270 metros

     

    DISTÂNCIA  = VELOCIDADE X TEMPO 

      270m = 5m/s . Tempo

     TEMPO = 270/5 = 54 s

  • https://www.youtube.com/watch?v=Jlfh74DuUss

    Neste link, vc acessa um vídeo de um professor que dentre todas as explicações que já vi  para essa questão, foi a melhor!!!

     

    Inclusive quero dizer que quando se trata de questões de direito, o professor comenta com vídeo, mas as de matemática até agora, não tive a chance de ver um comentário do professor nesse formato!!!

  • Peguei a resposta da Raíssa e simplifiquei um pouco:

    Como os dois se encontram na segunda volta, ambos percorrem 90 (da primeira) + o deslocamento da segunda.

    Digamos que esse deslocamento seja X, para o nadador de 2m/s e Y para o de 3m/s.

    Dessa forma, temos que 90+X=2t e 90+Y=3t

    Sabemos também que X + Y = 90, visto que os dois estão vido de direções opostas. Somado o sistema, temos:

    90+90+X+Y=5t

    180+90=5t

    t=54s


ID
1166125
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

André pensou que realizaria uma tarefa em 20 dias, porém, levou 20 dias a mais porque trabalhou 3 horas a menos por dia. Se a produtividade de André por hora se manteve sempre a mesma durante a realização da tarefa, o número de horas diárias que André dedicou à realização da tarefa foi igual a

Alternativas
Comentários
  • x-3      40

    x         20

    inversamente proporcionais

    20x=(x-3).40

    20x=40x-120

    20x-40x=-120

    -20x=-120

    x=120/20

    x=12/2

    x=6

    Mas não quero x quero x-3

    6-3=3

  • Questão maldosa, nos faz querer marcar logo de cara a letra A. É por isso que digo, sempre desconfie da letra A. Alternativa correta letra E = 3 horas. Se ele tivesse trabalhado mais 3 horas faria a tarefa na metade do tempo, ou seja, se trabalhasse dobrado ele teria feito a tarefa em 20 dias, logo, o dobro de 3 é 6, ele deveria trabalhar 6 horas pra fazer a tarefa em 20 dias, mas o problema pede a quantidade de horas trabalhadas por dia, considerando que ele fez a tarefa em 40 dias, então a resposta é 3 horas, letra E.

  • AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH IDIOTICE MINHA -.-, não tava achando a resposta porque não me liguei que era INVERSAMENTE proporcional. 


    já fizeram a conta, mas só pra explicar o que é inversamente proporcional.


    20------------x
    40------------3 (botar -x não vai adiantar de nada)

    sempre ponha uma flecha pra cima no X ^^^^^^^^^^^^

    agora vem a pergunta: Se tu trabalhar 40 horas tu vai levar mais ou menos tempo pra fazer a coisa? Menos tempo de trabalho, e X não é MAIS tempo de trabalho? Então... INVERSAMENTE PROPORCIONAIS.


    20.x= 40.3 

    20x=120

    x= 120\20 

    x= 6

    OK, mas 6 É o tempo que tu teria que trabalhar pra fechar em 20 horas... e a questão quer saber quanto tempo André efetivamente trabalhou.

    Se ele deixou de trabalhar 3 horas do que devia, e devia trabalhar 6 horas...

    6-3= 3

    3 é a resposta. 

  • Velho que questão fácil e ao mesmo tem malandra. Não precisava nem fazer cálculo. Se o cara faria em 20 dias ele trabalhava 6 horas por dia, pois quando diminuímos 3 horas ele fez em 40, logo na primeira situação ele dedicava 6 horas por dia = 20 dias, na segunda 3 horas por dia = 40. Nem acredito que errei.

  • Complementando os comentários da Janete e do Diego, uma maneira de evitar encontrar um resultado prévio (neste caso 6h) e marcar a alternativa errada é já esquematizar os cálculos pra encontrar diretamente o que a questão pede.

    Por exemplo, no lugar de considerar o tempo planejado como X e o executado como X - 3, é melhor considerar o tempo planejado como X + 3 e o executado como X, o resto é a regra de 3 do jeito que a Janete explicou. Assim você já encontra o tempo executado de 3h e não corre o risco de marcar alternativa errada por distração.

    Bons estudos, Elton.

  • Boa tarde, 

    A resposta certa é a letra "e". 

    Se ele trabalhou 3 horas a menos e realizou o trabalho em 40 dias, o dobro do planejado, então o número ideal de horas trabalhadas por dia seriam 6 (o dobro de 3, o que resultaria em 20 dias para realizar o trabalho pretendido). 

    Boa sorte e bons estudos!


  • Essa se faz até de cabeça, pois se com três horas a menos levou 20 dias a mais, significa que os 20 dias trabalhados foram executados por três horas dia.


ID
1166128
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere que o TRT da 16º Região está elaborando o seu Planejamento Estratégico. A etapa de análise do microambiente organizacional ou Ambiente de Tarefa, contempla:

Alternativas
Comentários
  • "O ambiente de tarefa é o ambiente mais próximo e imediato da organização. É o ambiente específico de cada organização. Cada organização tem seu próprio ambiente de tarefa, do qual obtém suas entradas e no qual coloca suas saídas ou resultados. Assim, no ambiente de tarefa estão as entradas e saídas do sistema, ou seja, fornecedores, de recursos (materiais, financeiros, humanos, atividades terceirizadas, etc.) de um lado, e os clientes ou consumidores de outro lado."


    fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAWQcAH/organizacoes-ambiente

  • Ambiente de tarefa ou micro ambiente

    fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAWQcAH/organizacoes-ambiente

    O ambiente de tarefa é o ambiente mais próximo e imediato da organização. É o ambiente específico de cada organização. Cada organização tem seu próprio ambiente de tarefa, do qual obtém suas entradas e no qual coloca suas saídas ou resultados. Assim, no ambiente de tarefa estão as entradas e saídas do sistema, ou seja, fornecedores, de recursos (materiais, financeiros, humanos, atividades terceirizadas, etc.) de um lado, e os clientes ou consumidores de outro lado.

    Em seu ambiente de tarefa estão os concorrentes (que disputam com ela tanto suas entradas como saídas) e as entidades regulamentadoras (como sindicatos, órgãos fiscalizadores, entidades reguladoras, etc.) que impõem condições, restrições e limitações à atividade organizacional.

  • Foi anulada porque existe mais de uma resposta correta.

  • Qual seria a outra resposta correta?


ID
1166134
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Sobre o Planejamento e Gestão Estratégica, descrito na Resolução no 70/2009 do Conselho Nacional de Justiça, está correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO N. 198, DE 1º DE JULHO DE 2014

    Dispõe sobre o Planejamento e a Gestão Estratégica no âmbito do Poder Judiciário e dá outras providências.

    Art. 17. Esta Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2015, com a revogação, a partir dessa data, da Resolução CNJ n. 70, de 18 de março de 2009.

  • Acredito que seja necessário estudar a resolução nova (198 CNJ) também.


  • a)

    Os tribunais garantirão a participação efetiva de serventuários e de magistrados de primeiro e segundo graus, indicados pelas respectivas entidades de classe, na elaboração e na execução de suas propostas orçamentárias e planejamentos estratégicos.

    b)

    Os planejamentos estratégicos, alinhados ao Plano Estratégico Nacional, devem ter uma abrangência mínima de quatro anos e deverão ter, pelo menos, um indicador de resultado para cada objetivo estratégico.

    c)

    As propostas orçamentárias dos tribunais devem ser alinhadas aos respectivos planejamentos táticos para que sejam garantidos os recursos necessários a sua execução.

    d)

    Os Tribunais promoverão Reuniões de Análise da Estratégia (RAE) semestrais para acompanhamento dos resultados das metas fixadas, oportunidade em que poderão promover ajustes e outras medidas necessárias à melhoria do desempenho.

    e)

    Um dos objetivos estratégicos é facilitar o acesso à Justiça, com o objetivo de centralizar a relação da população com os órgãos judiciais e garantir equidade no atendimento à sociedade.

  • Esta questão está desatualizada, pois a Resolução nº 70/2009 foi revogada pela Resolução nº 198/2014 do CNJ. Vejamos como estão sendo tratadas estas normativas.

     

    a) Art. 6º Os órgãos do Poder Judiciário devem promover a participação efetiva de magistrados de primeiro e segundo graus, ministros, serventuários e demais integrantes do sistema judiciário e de entidades de classe, na elaboração de suas propostas orçamentárias e de seus planejamentos estratégicos, garantida a contribuição da sociedade;

     

    b) Art. 4º Os órgãos do Judiciário devem alinhar seus respectivos planos estratégicos à Estratégia Judiciário 2020, com a possibilidade de revisões periódicas;

     

    §1º Os planos estratégicos, de que trata o caput, devem:

     

    I –ter abrangência mínima de 6 (seis) anos;

     

    II –observar o conteúdo temático dos Macrodesafios do Poder Judiciário; e

     

    III –contemplar as Metas Nacionais (MN) e Iniciativas Estratégicas Nacionais (IEN) aprovadas nos Encontros Nacionais do Judiciário, sem prejuízo de outras aprovadas para o segmento de justiça ou específicas do próprio tribunal ou conselho;

     

    c) § 4º As propostas orçamentárias dos tribunais devem ser alinhadas aos seus respectivos planos estratégicos, de forma a garantir os recursos necessários à sua execução;

     

    d) Art. 9º Os órgãos do Poder Judiciário realizarão Reuniões de Análise da Estratégia (RAE), pelo menos quadrimestralmente, para avaliação e acompanhamento dos resultados, nas quais poderão promover ajustes e outras medidas necessárias à melhoria do desempenho institucional;

     

    e) A Resolução não trata expressamente do exposto na alternativa "e", mas quando a questão expõe centralizar, deixa o item errado. 


ID
1166137
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Ao elaborar seus processos de planejamento, as organizações definem objetivos e deliberam estratégias com a finalidade de alcançá-los. Sobre as estratégias organizacionais é correto afirmar que há

Alternativas
Comentários
  •  

    A)  ERRADAEstratégia Defensiva: preocupa-se com a defesa e a estabilidade, ou seja, como isolar uma parcela do mercado para criar um domínio estável, um conjunto limitado de produtos é destinado a um segmento do mercado total. Para se defender dos concorrentes, a organização pratica preços competitivos ou se concentra na qualidade. A eficiência tecnológica é importante, assim como o rigoroso controle da organização.

     

    B)  ERRADA Estratégia Reativa: ao contrário das outras três (defensiva, ofensiva e analítica), a organização reage intempestivamente ao ambiente. É um comportamento inconsistente e instável, residual que surge quando uma das outras três estratégias é seguida de maneira inadequada. Constitui um sinal de fracasso.

     

    C)  ERRADAEstratégia Analítica: é uma estratégia dual e híbrida. A empresa utiliza a estratégia defensiva e a ofensiva, procurando minimizar o risco e, ao mesmo tempo, maximizar a oportunidade de lucro, de maneira equilibrada.

     

    D)  ERRADAEstratégia Exploradora: também denominada de Estratégia Ofensiva. É uma estratégia exploradora e agressiva que busca ativamente novas e inovadoras oportunidades de produtos e mercados, mesmo que isso possa afetar a lucratividade. Isso implica em mudanças e é importante a flexibilidade, tanto em tecnologia como em arranjos organizacionais.

     

    E)  CORRETA

    Fonte: (Chiavenato, Teoria Geral da Administração) localizado em: https://books.google.com.br/books?isbn=8535213481

     

    A TIPOLOGIA DE MILES E SNOW PARA ESTRATÉGIA EMPRESARIAL

     

    • Estratégia defensiva – é aquela utilizada por empresas que preferem manter seu status quo. Neste caso, elas dedicam sua atenção principal a melhorar a eficiência de suas operações atuais. Trata-se de uma estratégia que procura estreitos domínios de produto e mercado por meio de ênfase muito grande em eficiência.

    • Estratégia prospectora – é uma estratégia utilizada por empresas que procuram estar sempre inovando, estar sempre em busca de oportunidades de mercado em que experimentam respostas de produtos e serviços com regularidade. Essas empresas frequentemente provocam mudanças e incertezas de mercado para seus concorrentes. Por outro lado, tais organizações em geral não são totalmente eficientes em função de sua forte preocupação com a busca de novas oportunidades de produto e/ou mercados.

    • Estratégia analítica – trata-se de uma estratégia mista entre a defensiva e a inovadora. Neste caso, as organizações operam em dois domínios de produto e mercado, um estável e outro em mudanças.

    • Estratégia reativa – trata-se de uma forma de não estratégia. As organizações percebem as mudanças no ciclo adaptativo, mas são incapazes de responder efetivamente a essas mudanças.

    Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-21072012000400008

     

     

     

    • Estratégia Defensiva => Preocupa-se com a defesa e a estabilidade, ou seja, como isolar uma parcela do mercado para criar um domínio estável, um conjunto limitado de produtos é destinado a um segmento do mercado total. Para se defender dos concorrentes, a organização pratica preços competitivos ou se concentra na qualidade. A eficiência tecnológica é importante, assim como o rigoroso controle da organização.
    • Estratégia Ofensiva (Exploradora) => É uma estratégia exploradora e agressiva que busca ativamente novas e inovadoras oportunidades de produtos e mercados, mesmo que isso possa afetar a lucratividade. Isso implica em mudanças e é importante a flexibilidade, tanto em tecnologia como em arranjos organizacionais.
    • Estratégia Analítica => É uma estratégia dual e híbrida. A empresa utiliza a estratégia defensiva e a ofensiva, procurando minimizar o risco e, ao mesmo tempo, maximizar a oportunidade de lucro, de maneira equilibrada.
    • Estratégia Reativa => Ao contrário das outras três alternativas, a organização reage intempestivamente ao ambiente. É um comportamento inconsistente e instável, residual que surge quando uma das outras três estratégias é seguida de maneira inadequada. Constitui um sinal de fracasso.
  •  banca está se referindo aos tipos de estratégia de Miles e Snow. Vejamos cada uma das assertivas:

    Letra A: errada. A assertiva trouxe características da estratégia exploradora (ofensiva).

    Letra B: errada. Nada disso. A assertiva misturou diversos conceitos. Na estratégia reativa a organização reage intempestivamente (extemporaneamente) ao ambiente. É um comportamento inconsistente e instável, residual, que surge quando uma das outras três estratégias é seguida de maneira inadequada.

    Letra C: errada. Nada disso. A estratégia analítica é uma estratégia dual e hibrida, que fica entre a defensiva e a exploradora. A empresa busca minimizar o risco e, ao mesmo tempo, maximizar a oportunidade de lucro, de maneira equilibrada.

    Letra D: errada. Pelo contrário! A estratégia exploradora busca ativamente novas e inovadoras oportunidades de produtos e mercados.

    Letra E: correta. Isso mesmo! A estratégia defensiva preocupa-se com a estabilidade, portanto, não necessitam fazer grandes mudanças em suas tecnologias. A eficiência tecnológica é importante, assim como o rigoroso controle da organização.

    O gabarito é a letra E. 

  • ☠️ GABARITO LETRA E ☠️

    A) ERRADA – Estratégia Defensiva: preocupa-se com a defesa e a estabilidade, ou seja, como isolar uma parcela do mercado para criar um domínio estável, um conjunto limitado de produtos é destinado a um segmento do mercado total. Para se defender dos concorrentes, a organização pratica preços competitivos ou se concentra na qualidade. A eficiência tecnológica é importante, assim como o rigoroso controle da organização.

     

    B) ERRADA – Estratégia Reativa: ao contrário das outras três (defensiva, ofensiva e analítica), a organização reage intempestivamente ao ambiente. É um comportamento inconsistente e instável, residual que surge quando uma das outras três estratégias é seguida de maneira inadequada. Constitui um sinal de fracasso.

     

    C) ERRADA – Estratégia Analítica: é uma estratégia dual e híbrida. A empresa utiliza a estratégia defensiva e a ofensiva, procurando minimizar o risco e, ao mesmo tempo, maximizar a oportunidade de lucro, de maneira equilibrada.

     

    D) ERRADA – Estratégia Exploradora: também denominada de Estratégia Ofensiva. É uma estratégia exploradora e agressiva que busca ativamente novas e inovadoras oportunidades de produtos e mercados, mesmo que isso possa afetar a lucratividade. Isso implica em mudanças e é importante a flexibilidade, tanto em tecnologia como em arranjos organizacionais.

     

    E) CORRETA


ID
1171960
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Da utilidade dos prefácios

Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que in- dicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o res- tante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e in- teligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.

Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Glosar => O mesmo que retirar, estornar, devolver alguma coisa ao seu estado original, subtraindo parte dela de onde se encontra e reposicionando-a ao montante original.

  • Concordo com Bender Rodríguez.

  • Significado de Glosa

    s.f. Tipo de apontamento que, num texto, é utilizado para explicar o significado de uma palavra e/ou para elucidar um trecho (passagem).
    P.ext. Comentário de teor explicativo.
    P.ext. Falta de aprovação acerca a maneira de agir de alguém; censura.
    P.ext. Ausência de aprovação em relação a alguma coisa; desaprovação. 
    P.ext. Ação ou efeito de suprimir (eliminar); supressão. 
    Brasil. Literatura. Composição de teor poético, geralmente composta de improviso, cujo(s) verso(s) do mote dado repetem-se (como parte integrante da estrofe ou para finalizá-la). 
    (Etm. do latim: golsa/glossa/; do grego: glôssa)

    Variar: no sentido de explanar as variáveis do de uma consideração.

    Letra C

    Questão safadinha!!


  • Apesar de acertar eliminando as "mais absurdas", essa é uma questão safada, que não mede conhecimento de nada, uma porcaria descabida e abominável... desculpem a sinceridade, mas selecionar candidatos assim???? ficamos dia trás dia à procura de mais conhecimento gramatical e temos que nos deparar com semelhante cobrança????? propalada?????? só eu decorando o dicionário mesmo para dar conta disso e acertar esse tipo de questão sem pestanejar e sem restar dúvidas... desculpem-me o desabafo, acho uma sacanice sem igual esse tipo de cobrança. 

  • questão pra que o candidato não feche a prova...

  • Marcus, mas o termo "subserviência" já eliminaria a alternativa e. Não precisa saber o que é "propalada". Eles colocam esse bando de palavras só pra botar medo e desesperar o candidato. É um teste não só de conhecimento, mas de raciocínio e "frieza". Atenha-se ao que já conhece e abuse do raciocínio e você conseguirá resolver questões como essa tranquilamente.

  • Nossa, marquei a letra c e depois achei que estivesse errada e fui pra e. Duvida de merda

  • Marcus m, voc tem meu total apoio no seu comentário. É brincadeira voc se preparar dias, meses, anos para um prova e a banca examinadora elaborar esse tipo de questão. Mas é como o João Antônio do Eu Vou Passar diz: "E examinadores dessas bancas são filhos de chocadeiras kkk Eles não têm mães, não se importam com você. 

    Foco nos estudos. 


    Aaaaaalfaaaartaaanos, fooorçaaa! 

  • Questao que exige um vasto vocabulário do candidato. 

  • Significado de Subserviência

    s.f.Qualidade ou estado da pessoa que cumpre regras ou ordens de modo humilhante; característica de quem se dispõe a atender as vontades de outrem.Bajulação; ação de servir aos desejos de outrem por vontade própria.Ato de servir de maneira voluntária.(Etm. do latim: subservio + ência)

     

    Significado de Propalar

    v.t.Propagar; tornar público; divulgar; espalhar.

     

    https://www.dicio.com.br/subserviencia/


ID
1185133
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Da utilidade dos prefácios

         Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.
        Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
        Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Letra C
    O verbo ganhar se flexiona para concordar com páginas.

  • a) As características a que (dever) atender um prefácio podem torná-lo um estraga-prazeres

    ERRADO. O sujeito é `um prefácio`, logo o verbo deve se flexionar de acordo com o sujeito da oração. Logo, seria: ` um prefácio deve atender às características `

    b) Há casos em que o prefácio se (revelar) um componente inteiramente inútil de um livro. 

    ERRADO. Sujeito: Prefácio. Mesmo caso do item anterior.

    c) Às vezes, numa bibliografia (ganhar) mais destaque as páginas de um prefácio do que o texto principal de um livro.

    CORRETO. numa bibliografia: adjunto adverbial. Ordem: As páginas de um prefácio ganham mais destaque do que um texto...

    O termo `Páginas`: núcleo do sujeito.

    d) Não é incomum que se (recorrer) a frases de Machado de Assis para glosá-las, dada a graça que há nelas. 

    ERRADO. Recorrer : VTI, pede a preposição `a`. Frases: nucleo do OI. O verbo tem que concordar com o sujeito não com o OI.

    e) O autor confessa o que a muitos (parecer) impensável: é possível gostar mais de um prefácio do que do restante da obra.

    ERRADO. Sujeito: gostar mais de um prefacio do que do restante da obra. Logo, o verbo parecer deve concordar com o sujeito. EX.: Gostar mais de um prefacio do que do restante da obra parece impensável.


  • GABARITO: C

    As páginas GANHAM destaque...

  • A enunciado da questão quer saber se a palavra sublinhada é o "núcleo do sujeito" do verbo entre parênteses, já que o verbo  deverá concordar com ele. 

    a) As características a que (dever) atender um prefácio podem torná-lo um estraga-prazeres. errado 

    o que deve atender? um prefácio deve atender ás características 

      b) Há casos em que o prefácio se (revelar) um componente inteiramente inútil de um livro. errado 

    o que se revela? o prefácio (sujeito) 

      c) Às vezes, numa bibliografia (ganhar) mais destaque as páginas de um prefácio do que o texto principal de um livro. CORRETO

    o que ganha mais destaque numa bibliografia? AS PÁGINAS...

      d) Não é incomum que se (recorrer) a frases de Machado de Assis para glosá-las, dada a graça que há nelas.errrado

    O termo "FRASES" não pode ser núcleo do sujeito porque está preposicionada (o "a" que a antecede).  

    Observa-se que  o sujeito é oracional (uma oração é o sujeito) NÃO É INCOMUM ISSO --> ISSO NÃO É INCOMUM.

      e) O autor confessa o que a muitos (parecer) impensável: é possível gostar mais de um prefácio do que do restante da obra.errado 

    O termo "muitos" não pode ser sujeito porque está antecedido por preposição. 

    Ordem direta: O autor confessa o (= aquilo) que parece indispensável a muitos. 


  • Uma dica que me ajuda bastante: Sujeito NUNCA é preposicionado. 

  • a) As características a que (dever) atender um prefácio podem torná-lo um estraga-prazeres. O SUJEITO É UM PREFÁCIO.

     

    b) Há casos em que o prefácio se (revelar) um componente inteiramente inútil de um livro. HA= EXISTIR ORAÇÃO SEM SUJEITO

    REGRA: O VERBO DEVE ESTAR NA 3º P DO SINGULAR

     

    c)  Às vezes, numa bibliografia (ganhar) mais destaque as páginas de um prefácio do que o texto principal de um livro. QUEM GANHAM MAIS DESTAQUE = AS PAGINAS

     

    d) Não é incomum que se (recorrer) a frases de Machado de Assis para glosá-las, dada a graça que há nelas. RECORRER= VTI, logo a frase= OI

     

    e) O autor confessa o que a muitos (parecer) impensável: é possível gostar mais de um prefácio do que do restante da obra. INCORRETA


ID
1185139
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A distribuição das medidas dos comprimentos, em cm, de uma determinada peça em estoque de uma fábrica está representada em um histograma com todos os intervalos de classe fechados à esquerda e abertos à direita. No eixo horizontal constam os intervalos de classe e no eixo vertical as respectivas densidades de frequências, em cm-1. Define-se densidade de frequência de um intervalo de classe como sendo o resultado da divisão da respectiva frequência relativa pela correspondente amplitude deste intervalo. Verifica-se com relação ao histograma, que o intervalo de classe [2 , 6), em cm, apresenta uma densidade de frequência igual a 0,028 cm-1. Dado que o número de peças em estoque com medidas iguais ou superiores a 2 cm e inferiores a 6 cm é igual a 84, obtém-se que o número total destas peças em estoque é

Alternativas
Comentários
  • densidade de frequência (0,028/cm) = frequência relativa / amplitude (6-2 = 4cm)

    frequência relativa = 0,028*4 = 0,112

    Total * frequência relativa (0,112) = 84

    Total = 84/0,112 = 750.

  • Francisco Eduardo, excelente comentário!


ID
1185142
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Seja { X1, X2, X3, ... , X80 } uma população constituída de 80 números estritamente positivos, sabendo-se que a média aritmética e o desvio padrão desta população são, respectivamente iguais a 20 e 15. Resolve-se excluir desta população 30 números, cuja soma de seus quadrados é igual a 12.000, formando uma nova população e o novo valor da variância passa a ter o valor de 436. O correspondente novo valor da média aritmética da nova população apresenta um valor igual a

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra E

     σ2 = ∑xi2 / n - μ2

    152= ∑xi2 / 80 - 202

    ∑xi2=50.000

    A questão diz que foram retirados da amostra 30 elementos e ∑xi2 =12.000 resultando em uma nova variância de  σ2 = 436, novo ∑xi2 =50.000 - 12.000=38.000 e novo n=80-30=50, substituindo na fórmula:

    436=38.000 / 50 - μ2

    μ = 18

  • Gente, alguém poderia ser mais didático na explicação dessa questão.

    Não entendi a resolução da Janaína.

    Obrigada.

  • https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/201197

  •  σx^2 = [∑xi^2 / n] – X^2

    15^2 = [∑xi^2 / 80] – 20^2

    ∑xi^2 = (225 + 400) x 80

    ∑xi^2 = 50000

    .

    N = 80 – 30 = 50                               ∑yi^2 = 50000 – 12000 = 38000                                  σy^2 = 436

     σy^2 = [∑yi^2 / N] – Y^2

    436 = [38000 / 50] – Y^2

    Y^2 = 760 – 436

    Y^2 = 324

    Y = 324^1/2

    Y = 18


ID
1185145
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A média aritmética dos salários, em março de 2014, dos empregados em uma empresa é igual a R$ 2.500,00 com um coeficiente de variação igual a 9,6%. Decide-se aumentar os salários de todos os empregados, tendo que escolher uma entre as duas opções abaixo:

Opção I: Reajuste de todos os salários, em março de 2014, em 10% mais um abono fixo de R$ 250,00 para todos os salários.
Opção II: Reajuste de todos os salários, em março de 2014, em x% mais um abono fixo de R$ 200,00 para todos os salários.

Existe um valor para x tal que se for escolhida a opção II, a nova média aritmética passa a ser igual à nova média aritmética caso fosse escolhida a opção I. Nesta situação, o novo coeficiente de variação com a escolha da opção II passa a ser de

Alternativas
Comentários
  • Nova média aritmética opção 1 = 2500 + 250 + 250 = 3000

    Media opção 2 = 2500 + 200 + 2500 x =3000
    2500 x = 300  |  x = 3/25 = 12 %
    Cv = s  / media |    s1 = 9,6% x 2500
    s2 = 9,6% x 2500 x 1,12
    cv2 = 9,6% x 2800 / 3000 = 8,96
  • Media= 2500, cv= 9,6%, cv= dp/media, dp= 240

    Opção 1. Media 1= 2500x1,1 + 250= 3000  

    Opção 2. Média 2= 2500xX + 200= 3000. X=1,12

    Desvio padrao 2= Dpx1,12= 240x1,12= 268,8

    CV 2= dp2/media2 , cv=268,8/3000 = 0,0896 = 8,96% (o CV vem em porcentagem)


ID
1185148
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A classe de estimadores não viesados E = 2(m - 1)X - (m - 1)Y + nZ , sendo m e n parâmetros reais, é utilizada para estimar a média µ de uma população normal com variância unitária. Sabe-se que (X, Y, Z) é uma amostra aleatória extraída, com reposição, desta população. A variância do estimador mais eficiente, entre os estimadores desta classe, verifica-se para m igual a

Alternativas
Comentários
  • elevar todos os coeficientes ao quadrado e soma-los igualando-os a zero

    obter-se-á uma equação do segundo grau

    derive-a em relação a m

  • Poderia desenvolver a questão? Não consegui pegar só com o que vc falou...

  • 2m - 2 - m + 1 + n = 1 >> soma de todos os coeficientes é igual a 1, pois o estimador é não viesado

     

    m + n = 2 >> m = 2 - n, n = 2 - m. Agora, vamos elevar todos os coeficientes ao quadrado, somando-os e igualando a zero:(2(m-1))^2 + (m - 1)^2 + (2 - m)^2 = 6m^2 - 14m + 9 = 0...derivando em relação a m:12m - 14 = 0...12 m = 14...m = 7/6

  • Em uma função de segundo grau, quando a >0, a função apresenta um ponto de mínimo. Nesse caso, a = 6, portanto, realmente ela possui um mínimo. Quando a função está no ponto de mínimo, x = -b / 2a = -(-14) / (2*6) = 14/12 = 7/6!!


ID
1185157
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma grande cidade é realizada uma pesquisa com 400 eleitores, escolhidos aleatoriamente, sobre o nível de satisfação do atual prefeito e 80% deles classificaram como “Bom”. Deseja-se construir um intervalo de confiança de 95% para esta proporção com base neste levantamento supondo que é normal a distribuição amostral da frequência relativa dos eleitores que consideram o nível de satisfação como “Bom”. Dado que na distribuição normal padrão Z as probabilidades P(Z > 1,96) = 0,025, P(Z > 1,64) = 0,05 e P(Z > 1,28) = 0,10, obtém-se que o intervalo, em %, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Para proporções, a média e o desvio-padrão são calculados da seguinte forma:

    μ = p 

    s = raiz de [p.(1-p)]/n                     Sendo s a variância, p o número de sucessos e n o tamanho da população.


    Para o cálculo do valor, deve-se encontrar um valor equivalente ao Z da distribuição normal:


    Z = (p' - p)/s ---> 


    O Z em questão deverá ser 1,96, pois com um intervalo de confiança de 95% deve sobrar 2,5% para cada lado do gráfico (pra explicar isso agora, fica difícil, mas é bem intuitivo).


    Então: 


    s = raiz de 0,8*(1 - 0,8)/400  ----> 0,4/20 ---> 0,02

    1,96 = (p' - 0,8)/0,02  ---> p' = 0,0392 + 0,8 = 0,8392 = 83,92%


    Pra achar o outro valor, é só diminuir da amplitude, que é calculada da seguinte forma:


    h = 2*Z*s = 2*1,96*0,02 = 0,0784 


    Então: 0,8392 - 0,0784 = 0,7608 = 76,08%


    Resposta D.

  • GABARITO D!

    .

    .

    p +- Zo x raiz [pq/n]

    80 +- 1,96 x raiz [0,80x0,20/400]

    80 +- 1,96 x 0,002 x 0,20

    80 +- 1,96 x 0,02

    80 - 3,92 = 76,08

    80 + 3,92 = 83,92

    Intervalo = [76,08; 83,92]


ID
1185160
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Deseja-se testar, ao nível de significância de 5%, se a média µ de uma população normal de tamanho infinito e variância populacional igual a 400 é diferente de 100. Para isto, foi extraída uma amostra aleatória desta população de tamanho igual a 64, encontrando-se uma média amostral igual a M. Foram formuladas as hipóteses H0 : µ = 100 (hipótese nula) e H1 : µ = 100 (hipótese alternativa). Considere que na curva normal padrão Z as probabilidades P(Z > 1,96) = 0,025, P(Z > 1,64) = 0,05 e P(Z > 1,28) = 0,10. O menor valor encontrado para M, a partir do qual H0 não é rejeitada, é

Alternativas
Comentários
  • z=1,96 (como é M diferente de 100, fazendo o grafico, a regiao de aceitação seria o z entre -1,96 e 1,96, mas ele quer saber o valor de X)

    M=100

    Desvio padrao= 20 (raiz de 400)

    N=64

    T calculado tera de ser -1,96, para acharmos o menor valor de x

    Tcalc= x -M/ desvio padrao/raiz de n

    -1,96= x-100/ 20/8

    x= 100 - 4,9

    X= 95,1



ID
1185178
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Três grupos, com 10 operários cada um, são formados para realizar uma experiência. Em cada grupo, os operários foram selecionados aleatoriamente de 3 grandes fábricas, respectivamente. Cada operário produz uma determinada peça e anota o tempo que levou para produzí-la. Deseja-se testar a hipótese de igualdade dos tempos médios dos grupos, supondo que trabalham independentemente, a um determinado nível de significância. Pelo quadro de análise de variância, obteve-se o valor da estatística F (F calculado) igual a 4,5, para posteriormente ser comparado com o F tabelado (variável F de Snedecor). Dado que no respectivo quadro a “variação total” é igual a 432, tem-se que a “variação entre grupos” é igual a

Alternativas
Comentários
  • gl tot = mg - g = 10*3 - 3 = 27

    gl da res = g - 1 = 2

    F = Qmreg / Qmres

    gl da res = ql tot - gl reg = 27 - 2 = 25

    qmreg = variacao entre grupos

  • A variação entre os grupos é dada pela SQF, precisamos encontrá-la.

    A variação total é dada pela SQT = 432. Temos que o número de grupos é igual a k = 3 e o número de observações é igual a n = 30. 

    F = QMF/QMR = 4,5.

    F = (SQF/(k-1))/(SQR/(n-k)) = 4,5

    Como SQF + SQR = SQT, temos que SQR = 432-SQF. Portanto, substituindo na fórmula acima, temos:

    (SQF/(3-1))/((432-SQF)/(30-3)) = 4,5

    (SQF/2)/((432-SQF)/27) = 4,5

    Resolvendo essa conta, temos que SQF = 108.

    Resposta letra A.


ID
1185187
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

De um grupo de 12 analistas e 9 técnicos que trabalham em uma seção de determinado tribunal, quatro serão escolhidos para formar uma comissão. A probabilidade dessa comissão ser formada por apenas um técnico é igual a

Alternativas
Comentários
  • hipergeométrica

  • Na verdade precisamos fazer algumas combinações, e a razão fica das combinações favoráveis/combinações possíveis.


    As favoráveis: C9,1 x C12,3 / C21,4 = 1980/5985. Note que as combinações são para escolhermos 1 técnico entre 9 e depois multiplicamos pela combinação dos 12 analistas que vão disputar 2 vagas.

    Agora é só simplificar, primeiro por 5 = 396/1197, e depois por 9, ficando: 44/133.


    Letra C,

  • questão cabra da peste.


ID
1185190
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Cada ensaio de um determinado experimento aleatório pode resultar em sucesso com probabilidade 0,4 ou fracasso com probabilidade 0,6. Seja X a variável aleatória que representa o número de ensaios, desse tipo, independentes, até a ocorrência do primeiro sucesso. Baseado em X, o seguinte jogo foi proposto a um jogador que irá participar do experimento: ganha 20 reais se X assumir o valor 3, perde 5 reais se X assumir o valor 2 e não ganha nada se X assumir qualquer valor diferente de 2 ou 3. Se o jogador paga K reais para participar desse jogo, o valor de K para que o lucro médio do jogador seja igual a zero é, em reais, igual a

Alternativas
Comentários
  • Através da distribuição geométrica, encontramos P(X=3) = 0,144 e P(X=2) = 0,24.

    O ganho esperado do jogador será igual a 20 * P(X=3) - 5 * P(X=2) = (20*0,144) - (5*0,24) = 2,88 - 1,20 = 1,68.

    Para ficar no zero a zero, o jogador teria que pagar igual valor para participar. 

    Portanto, resposta letra E.

  • a título de complemento: http://www.portalaction.com.br/probabilidades/53-distribuicao-geometrica

  • P (X=3) = 0,6^2*0,4^1 = 0,144

    P (X=2) = 0,6^1*0,4^1 = 0,24

ID
1185196
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere as afirmações abaixo relativas à Análise Multivariada.

I. A análise de correspondência permite estudar associação entre variáveis qualitativas.
II. Na análise discriminante a variável dependente deve ser métrica.
III. Na análise de regressão múltipla uma forma de identificar colinearidade entre as variáveis independentes é examinar as correlações entre essas variáveis.
IV. Na análise de conglomerados, as técnicas hierárquicas exigem que o usuário identifique previamente o número de grupos desejado, mas essa exigência não prevalece nas técnicas não hierárquicas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • com relação à IV, a identificação prévia do número de grupos refere-se à Análise Discriminante:

    http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/varella/Downloads/multivariada%20aplicada%20as%20ciencias%20agrarias/Aulas/ANALISE%20DISCRIMINANTE.pdf

  • Com relação a II, a variável dependente é qualitativa. Por exemplo: fumante ou não fumante

    http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/varella/Downloads/multivariada%20aplicada%20as%20ciencias%20agrarias/Aulas/ANALISE%20DISCRIMINANTE.pdf

ID
1185199
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em um departamento de um órgão público existem 80 funcionários. Desse total, 40 são analistas financeiros, 20 são analistas jurídicos e 20 são técnicos jurídicos. Dentre esses 80 será selecionada uma amostra aleatória de 4 para formar uma comissão. O número de amostras estratificadas, com alocação proporcional à função exercida, que poder-se-ia realizar é igual a

Alternativas
Comentários
  • observe que no departamento, metade dos funcionários são analistas financeiros (40 dentre 80), 1/4 são analistas jurídicos (20 dentre 80) e 1/4 (20 dentre 80) são técnicos jurídicos. Sendo assim, a amostra de 4 pessoas, 2 devem ser analistas financeiros, 1 analista jurídico e 1 técnico jurídico, de modo que essa proporcionalidade seja atendida (alocação proporcional à função exercida). 

     

    (40 2) (20 1) (20 1) = 312.000..onde (C X) é a combinação de C, X a X

  • Letra A

    Quando há amostragem estrateificada devemos dividir a população em grupos, que chamaremos aqui de estratos!

    Nessa amostragem é selecionado um grupo de amostragem para cada estrato.

    Como temos 40 analistas, de 80, então 2/4 da amostragem serão de analistas

    C(40,2)= 40*39/2*1

    Analistas jurídicos são 20 de 80, logo 1/4 desse estrato

    C(20,1)=20

    No próximo teremos C(20,1)=20

    Assim, C(40,2)*C(20,1)*C(20,1)=312.000

  • GAB: Letra A

    Muito boa essa questão.. mistura estatística com análise combinatória.

    Temos uma população com 80 funcionários e queremos formar um comissão de 4 funcionários em estratos proporcionais a quantidade de funcionários em cada área.

    Vejamos: Temos 40 analistas financeiros; 20 analistas judiciários e 20 técnicos judiciários. Assim, podemos determinar quanto vale a porcentagem de cada departamento em relação ao total de funcionários.

    40 funcionários de um total de 80 = 50%

    20 funcionários de um total de 80 = 25%

    Então, nossa comissão de 4 funcionários deverá ser formada com base nessa proporção: 2 analistas financeiros (50%); 1 analista judiciário (25%) e 1 técnico judiciário (25%).

    Se precisamos escolher entre os demais, faremos uma combinação (onde a ordem não importa):

    C(40,2) x C(20,1) x C(20,1) = 780 x 20 x 20 = 312000


ID
1185205
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para responder às questões use, dentre as informações dadas abaixo, as que julgar apropriadas.

Se e é a base dos logaritmos naturais, tem-se

            e-1 = 0,37,      e-1,2 = 0,30,      e-1,5 = 0,22,      e-2 = 0,14.


Considere que a variável aleatória X tem distribuição de Poisson com média µ. Sabe-se que a variável aleatória Y tem distribuição uniforme contínua no intervalo [ -a, 2a ], onde a é um número real positivo, tem também média µ e variância igual a 3. Nessas condições, a probabilidade de X ser pelo menos 2 é igual a

Alternativas
Comentários
  • a constante dessa uniforme = 1 / 3a

    pois o intervalo tem tamanho 3a

    variancia uniforme = (w - k)^2 / 12 = (2a - (-a))^2 / 12 = 3

    a = 2

    média da uniforme = (w + k) / 2 = mi = 1

    nesse caso média uniforme = media poisson = lâmbida = 1

    P (X ser pelo menos 2) = 1 - (P(X=0) + P(X=1)) = usar distribuição de poisson com lâmbida igual a 1


  • (-a, 2a)= (a,b) 

    Média= a+b/2= -a+2a/2= a/2 (nao temos o valor de a, a questao deu quanto vale a variancia)

    Variancia= (b-a)^2/12 = (2a - -a)^2/12= (3a) ^2/12 = 3 (o 3 foi dado no enunciado) , 3(a)^2 /4 = 3, a^2=4, a=2

    Substituindo na média = a/2 = 2/2 = 1 (média=1= lambida)

    A questao pede pelo menos 2= 1- p(0) + p(1)= 1-2x0,37= 0,26


ID
1185208
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para responder às questões use, dentre as informações dadas abaixo, as que julgar apropriadas.

Se e é a base dos logaritmos naturais, tem-se

            e-1 = 0,37,      e-1,2 = 0,30,      e-1,5 = 0,22,      e-2 = 0,14.


Para fazer uma compra, via internet, uma pessoa escolhe entre duas grandes lojas de departamentos: A e B. Suponha que em 40% dos casos essa pessoa escolha a loja A e em 60% dos casos escolha a B. Suponha que o tempo de conexão, em minutos, para a efetivação da compra seja uma variável com distribuição exponencial com médias 5 minutos e 4 minutos, respectivamente, para a compra em A e B. Nessas condições, a probabilidade de ao fazer uma compra a loja escolhida ser B, dado que o tempo de efetivação da compra foi superior a 6 minutos é igual a

Alternativas
Comentários
  • média = 1 / lâmbida

    média de A = 1 / lâmbida A >> 5 = 1 / lâmbida A >> lâmbida A = 0,2

    usando o mesmo raciocínio para B, lâmbida b = 1/4 = 0,25

    P(X>x) = 1 - (1 - exp(-lâmbida*x) = exp(-lâmbida*x)

    P(X>6), no caso de A, é igual a =  exp(-lâmbida*x)=  exp(-0,2*6) = exp (-1,2) = 0,30

    P(X>6), no caso de B, é igual a = exp(-lâmbida*x)= exp(-0,25*6) = exp (-1,5) = 0,22

    A probabilidade de ser de b é:

    b / (a + b)

    = (0,6*0,22) / ((0,6*0,22) + (0,4*0,22)) = 11 / 21

    bisu: trabalhar na forma fracionária, ao invés da decimal


ID
1185211
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere que a variável aleatória X tem distribuição de Bernoulli com parâmetro p = 0,4. Sabe-se que a variável Y tem distribuição binomial com média igual a 2 e variância igual a 1. Supondo que X e Y são independentes, a probabilidade conjunta de X ser igual a zero e Y ser igual a 3, denotada por P(X = 0, Y = 3) é dada por

Alternativas
Comentários
  • X tem distribuição de Bernoulli com p=0,4. Então: P(x=0) = 1-P(X=1) = 1-0,4 = 0,6

    Y tem distribuição binomial com média igual a 2 e variância igual a 1. Então:

    E(Y) = n*p = 2;

    V(Y) = n*p*(1-p) = 1 => 2*(1-p) = 1 => (1-p) = 0,5 => p = 0,5

    E(Y) = n*0,5 = 2 => n =4

    P(Y=K) = [n!/(k!*(n-k)!)]*p^k*(1-p)^(n-k) (p^k leia-se p elevado a k)

    P(Y=3) = [4!/(3!*1!)]*0,5^3*0,5^1=4*0,5^4 = 0,5^2 = 0,25

    como X e Y são independente

    P(X=0; Y = 3) = P(X=0)*P(Y=3) = 0,6*0,25 = 0,15

  • Eu só não consigo entender o porquê de o p de X também ser usado no P de Y

  • Excelente questão.

  • Pelo texto é complicado, mas vou tentar

    1º Passo:

    Probabilidade x = 0 . Probabilidade Y = 3

    P(X=0).P(Y=3)

    2º Passo: Bernoulli. Achar o P(X=0)

    X P(X)

    Fracasso 0 0,6 Se o sucesso é 40%, então o fracasso é 60%

    Sucesso 1 0,4

    3º Passo Binomial. Achar o P(Y=3)

    a) deixa só a formula pronta

    Média E(Y) = 2

    E(Y) = N.P

    2 = n.p

    b) Variância = n.p.q

    1 = 2.q

    1/2 = q que é fracasso, então os outros 1/2 é sucesso, achamos o P

    c) Voltamos

    Média E(Y) = 2

    E(Y) = N.P

    2 = n.1/2

    n = 4

    4º Passo calcular o Binomial

    n= 4

    P Sucesso = 1/2

    q Sucesso = 1/2

    P(Y=K) = (N,5) P elevado a K . q elevado a n-k

    P(Y=3) = 4 . 1/8 . 1/2

    Resultado = 4/16, simplificando por 4 dar 1/4 = 0,25

    5º Calculo final. voltando para o passo 1º

    Probabilidade x = 0 . Probabilidade Y = 3

    P(X=0).P(Y=3)

    0.6 . 0,25 = 0,15

    LETRA B

    É um tipo de questão que eu deixaria por último..


ID
1185217
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para responder às questões use, dentre as informações dadas abaixo, as que julgar apropriadas.

Se Z tem distribuição normal padrão, então:

P(Z < 0,25) = 0,599,       P(Z < 0,80) = 0,84,       P(Z < 1) = 0,841,       P(Z < 1,96) = 0,975,       P(Z < 3,09) = 0,999


O tempo de vida dos motores de automóveis de certo tipo fabricados pela Indústria A pode ser considerado uma variável aleatória com distribuição normal com média 250.000 km e desvio padrão de 20.000 km. Suponha que a fábrica A estabeleça uma garantia de x (km) e se propõe a substituir todo motor que tenha tempo de vida inferior a x. O valor de x, em km, para que a porcentagem de motores substituídos seja, no máximo, de 0,1% é igual a

Alternativas
Comentários
  • Seja de no máx 0,1%, entao o z=-3,09

    x-media/desvio padrao=z

    X-250.000/20.000= -3,09

    X= -61.800 + 250.000

    X= 188.200


ID
1185223
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para responder às questões use, dentre as informações dadas abaixo, as que julgar apropriadas.

Se Z tem distribuição normal padrão, então:

P(Z < 0,25) = 0,599,       P(Z < 0,80) = 0,84,       P(Z < 1) = 0,841,       P(Z < 1,96) = 0,975,       P(Z < 3,09) = 0,999


Considere X1, X2, ...Xn uma amostra aleatória simples, com reposição, da distribuição da variável X, que tem distribuição normal com média µ e variância 36. Seja X a média amostral dessa amostra. O valor de n para que a distância entre X e µ seja, no máximo, igual a 0,49, com probabilidade de 95% é igual a

Alternativas
Comentários
  • erro = z*sigma / raiz de n = 0,49

    sigma = raiz de 36 = 6

    z = 1,96

    logo n = 576