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Prova FGV - 2017 - MPE-BA - Analista Técnico - Estatística


ID
2539978
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

O texto 1 pode ser incluído no gênero textual do depoimento pessoal; tomando por base o primeiro parágrafo desse texto, NÃO se inclui entre suas características:

Alternativas
Comentários
  • Quanto ao item "D" poderia ficar um pouco de dúvida, mas quando ele diz " a minha ADMIRAÇÃO pelos chineses ....." deixa expresso, muito embora exista uma mácula quanto a preferência por temas de sensibilidade...acho que esticou um pouco, mas coisas  da FGV.

  • Gabarito E

     

    A - Certo - 1ª pessoa do singular: Estou - devo dizer que a minha admiração - meu colega.

     

    B - Certo - Interação com leitores: Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor

     

    C - Certo - Opinião pessoal: a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer

     

    D - Certo - Temas de Sensibilidade: minha admiração (Sensibilidade no sentido de o que o autor sente em relação à China)

     

    E - Errado - Preocupação com a certeza dos dados veiculados: ele não apresenta nenhum dado concreto, apenas emite uma opinião. A única coisa que pode ser considerada dado é "coesão e rumo", porem ele não cita nenhum dado que comprove isso.

  • o texto tem presenca marcante da primeira pessoa

    o texto busca interação

    sim, há colocacao da impressao pessoal

    o tema tempo é de sensibilidade

    errada a letra E

  • Exatamente. A banca mostrou realmente a inexistência da preocupação com a certeza dos dados veiculados no depoimento pessoal do autor do texto já que a China polui e explora o seu povo.

     

    Gab - E

  • O primeiro parágrafo esta na 3 terceira pessoa, a letra (A), a meu ver é a correta...

     

  • Luis Fernandes, você confundiu, está na 1.ª pessoa mesmo. "(EU) Estou há pouco mais de dois anos morando na China...e (EU) devo dizer "

    1.ª pessoa: Indica quem fala - eu e nós;

  • Tem uns comentários aí embaixo que, "brincadeira", são péssimos, tem uma até falando que a banca é esquerdistas e outro comentando o teor político. Pessoal, comente aquilo que irá trazer benefício e ajuda ao próximo, com foco na matéria de português. Este fórum é de estudo e não plataforma do Facebook.  

  • Perfeito o seu comentário Fernando! Tem gente aqui comentando mais preocupado com viés ideológico do que focar no estudo para acançar o objetivo de conseguir um cargo público.

  • Gabarito E

     

    A - Certo - 1ª pessoa do singular: Estou , minha admiração.

    B - Certo - Interação com leitores: Exatamente o que falta ao nosso querido país.

    C - Certo - Opinião pessoal: a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer

    D - Certo - Temas de Sensibilidade: minha admiração - o que o autor sente em relação à China.

    EErrado -  Não existe nada no texto que comprove. Apenas emite uma opinião. 

  • TIPO DE QUESTÃO QUE VC NÃO PODE PERDER TEMPO COM O TEXTO.

    SE É UM "DEPOIMENTO PESSOAL" A PREOCUPAÇÃO COM A VERISSIDADE DOS FATOS NÃO INTERESSA.

     

  • Muito bom seu comentário, Fernando.

     

  • Excelentes Textos da FGV. 

    Não se trata de visão esquerdista. Trata-se de visão contemporânea. Mostra a realidade, o que está acontecendo no século XXI.

    Estou(a) há pouco mais de dois anos morando na China, leitor(b), e devo dizer que a minha admiração(c) pelos chineses (d)só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo(d), como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

     

    CHINA - tema do momento.

     

    Entendi! FGV banca educativa e que faz o Ser Humano pensar.

     

     

  • Eu havia interpretado a letra e como verdadeira, pois no primeiro parágrafo ele cita o Cristovam Buarque, como se o autor se preocupasse em reafrimar o seu depoimento. Enfim, achei a questão meio subjetiva, como a maioria das questões de interpretação da FGV.

  • Gênero Depoimento: é um gênero textual em que se narram fatos reais vividos por uma pessoa. Há, portanto, uma intenção pedagógica, a de ensinar algo aos leitores. Esse formato textual apresenta os elementos básicos da narrativa: sequências de fatos, pessoas, tempo e espaço. O narrador é onipresente e sempre o protagonista da história. Verbos e pronomes são empregados predominantemente na 1ª pessoa. Os verbos oscilam entre o pretérito perfeito e o presente do indicativo. Emprega-se o padrão culto formal da língua

  • Sensibilidade: O que ele notou, sentiu...

     

  • A última coisa deste texto é a preocupação com a certeza dos fatos.

  • Excelente Questão ! 

  • Tolo é quem diz que em uma questão da FGV não devemos nos preocupar com os texto 

  • questaozinha chata 

  • Fiquei entre a C e a E, mas após ler novamente esse trecho :" e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer ", optei pela E.

  • A Letra E mostra-se em desacordo com o texto.

     " Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta"

    Em que ocasião? Qual jornalista?

    Aqui, nitidamente não há preocupação com a certeza dos dados veiculados.

     

     

  • Gabarito: "E"

     

     a) a presença marcante da 1ª pessoa do singular;

    Errado. "Estou há pouco mais de dois anos morando na China (...)"

     

     b) a busca da interação com os leitores do jornal;

    Errado. "Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor (...)"

     

     c) a importância dada à opinião pessoal do enunciador;

    Errado. " (...) Devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo (...)"

     

     d) a preferência por temas de sensibilidade;

    Errado. "(...) E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo.(...)" 

     

     e) a preocupação com a certeza dos dados veiculados.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "(...) Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: (...)"

    Que ano, precisamente? Qual é o nome do jornalista estrangeiro?

  • Estão usando como exemplo para validar está questão o trecho  " Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta", só que a questão pede a analian somente do primeiro parágrafo.

  •  e) a preocupação com a certeza dos dados veiculados.

    Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: (...)"

    Que ano, precisamente? Qual é o nome do jornalista estrangeiro?

    A preocupação com a veracidade dos fatos não interessa.

  • Peraí, quando ele diz que Cristovam Buarque passou por lá e comprovou tais fatos, isso ñ seria uma preocupação com a certeza do q ele sentiu por lá? 

    Essa parte do Cristovam Buarque deixou bem claro pra mim essa preocupação

  • Olá, Marcio Coimbra! Dizer que o colunista "notou..." é diferente de " comprovou". Notar tem um sentido subjetivo, interpretativo. Não quer dizer que outro visitante da China tenha o mesmo sentimento. Assim como este meu comentário pode não ser consensual.

  • Como a questão pede para ter como base o primeiro parágrafo, procurei marcas que poderiam desmentir a alternativa, e no caso da alternativa E, observei que o enunciador fala em POUCO MAIS DE DOIS ANOS, isto é, ele poderia precisar melhor quanto tempo era mas não o fez, uma vez que pouco mais de dois anos ainda fica muito vago, uma vez que podem ser dois anos e alguns dias ou meses.Resolvi dessa forma, espero que tenha ajudado.

    "Estou há pouco mais de dois anos..."

  • SOBRE OS ÍNDICES DE ERROS DAS QUESTÕES DE PORTUGUÊS DA FGV,

    SERÁ QUE O PROBLEMA ESTÁ NO CANDIDATO QUE ESTUDA MESES/ANOS PARA ESSA BANCA E NÃO CONSEGUER UM ÍNDICE DE 70%, OU O PROBLEM ESTÁ NA BANCA QUE UTILIZA DO PURO SUBJETIVISMO NAS SUAS QUSTÕES ?

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • "coesão e rumo" não seriam dados que ele fez questão de veicular na sua fala? Não entendi a questão.

  • LETRA E.

    Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

    Não há dados, mas sim a opinião de uma pessoa.


ID
2539981
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer”(texto 1).


O emprego da forma verbal “tem feito” é perfeitamente adequada ao contexto, já que esse tempo verbal expressa ações:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    pretérito perfeito composto do indicativo é usado para indicar uma ação repetida que tem ocorrido no passado, prolongando-se até ao presente.

     

    Pretérito perfeito composto do indicativo
    (Eu) tenho + particípio do verbo principal
    (Tu) tens + particípio do verbo principal
    (Ele) tem + particípio do verbo principal
    (Nós) temos + particípio do verbo principal
    (Vós) tendes + particípio do verbo principal
    (Eles) têm + particípio do verbo principal

    Nota: Os tempos verbais compostos podem também ser formados com o verbo auxiliar haver, sendo contudo mais usual o verbo ter.

     

    Fonte: conjugacao.com.br

  • O tempo verbal Pretérito Perfeito do Indicativo se subdivide em dois:

    a) Simples -> exprime os processos verbais concluídos e localizados num momento ou período definido do passado

    Ex.: Em 1983, o campeão brasileiro da Segunda Divisão foi o Juventus.

    b) Composto -> exprime processos que se repetem ou prolongam até o presente (ter/haver+particípio)

    Ex.: Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer.

     

    Fonte: estratégia concursos

  • Se trata do pretérito perfeito composto - indica continuidade; ação que se inicia no passado e se estende até o presente. Exemplos: tenho estudado bastante. Tenho dormido pouco. Tenho sonhado com livros e apostilas.

    Gabarito: D

  • “Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer

    Ação no passado que se prolonga no presente. Desde que chegou a admiração dele pelos chineses só aumenta.

     

     

    FGV = Banca educativa e pensante.

  • PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO - Processo que se repete ou prolonga do passado até o presente.

    TEM (presente do indicativo) FEITO (particípio irregular)

    1º Eu tenho

    2º Tu tens

    3º Ele tem

    Gabarito "D"

  • Alternativa D

    Formação dos Tempos Compostos
    Os tempos compostos da voz ativa são formados pelos verbos ter/haver + particípio, para indicar, normalmente, um fato acabado, repetido ou contínuo.
    No modo indicativo:
    • Pretérito perfeito composto: Eu tenho/hei decorado a tabela.
    • Pretérito mais-que-perfeito composto: Tu tinhas/havias decorado a tabela.
    • Futuro do presente composto: Ele terá/haverá decorado a tabela.
    • Futuro do pretérito composto: Nós teríamos/haveríamos decorado a tabela.

    Obs.: Como se nota, não há locução verbal de tempo composto no presente do indicativo nem no pretérito imperfeito do indicativo. Note também que o pretérito perfeito composto é formado por presente do indicativo + particípio e o pretérito mais-queperfeito composto é formado por pretérito imperfeito do indicativo + particípio.

     

    Fernando Pestana – A Gramática para Concursos Públicos, Editora Elsevier, 1ª Edição, 2013, p. 487.

  • Ô desgraça! Fico pensando no tédio que era a vida das pessoas que inventaram todos esses conceitos e essas regras...
  • Só tem feito crescer = Só tem crescido.

    Ideia de algo que começou no passado e continua no presente. 

  • Gabarito: "D" >>> iniciadas no passado que continuam no presente;

     

    A admiração pelo chineses começou desde quando o autor do texto se mudou para a China e ainda, passados, dois anos, esse sentimento permanece, ou melhor: só tem crescido.

     

     

  • Finalmente acertei uma questão da fgv
  • Nem acreditei ter acertado essa questão...depois de errar tantas.

  • A forma verbal “tem feito” dá a entender que a ação teve seu início no passado, mas ainda não se encerrou, pois perdura no presente.

    É o que descreve a letra D.

    Resposta: D

  • O pretérito perfeito composto é o único que não mantém o mesmo sentido da forma simples, na forma composta: "É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Indicativo e o principal no particípio, indicando fato que tem ocorrido com frequência ultimamente".

    Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado.

    GAB) D

  • A locução verbal constituída do verbo auxiliar “ter”, no presente do indicativo, e do verbo principal no particípio forma o tempo pretérito perfeito composto do indicativo. 

    Tal tempo é empregado para marcar uma ação que se iniciou no passado e vem se desenvolvendo até o presente. Assim, a alternativa correta é a (D). 

  • José Maria | Direção Concursos

    06/11/2019 às 16:37

    A forma verbal “tem feito” dá a entender que a ação teve seu início no passado, mas ainda não se encerrou, pois perdura no presente.

    É o que descreve a letra D.

    Resposta: D

  • Toda coisa ruim tem se lado bom. Por exemplo, quando você erra uma questão parecida com a que você estar prestes a responder, você não errará mais. Sim, estou falando de você, porque eu continuo errando. Boa noite.

  • TER + PARTICÍPIO - Pretérito perfeito composto do indicativo ----> Ação que se inicia no passado e continua no presente.

    Outros exemplos: Eu tenho feito... Ele tem estudado

  • D

    Seria o mesmo que dizer "só tem crescido".


ID
2539984
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui”.


O segundo período desse primeiro parágrafo do texto 1, em relação ao anterior, funciona como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    1º Período: "Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer".

     

    2º Período: "É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui".

     

    O início do segundo período explica o final do primeiro período.

  • O segundo período não seria também uma exemplificação de um fato digno de admiração? Não seria um momento no texto em que o autor expressa um dos fatos que o levou a ter admiração pelo povo chinês, assim como a paciência deles? Se alguém puder me ajudar a entender esse ponto, teria minha gratidão aqui :)

  • O segundo tem mais característica de explicação do que de exemplificação. Veja que poderia ser escrito de outra forma: "Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer, PORQUE é um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui."

    Não vejo que caberia, no lugar do "porque" - conjunção que indica explicação, um "por exemplo" - que indicaria uma exemplificação.

  • dica: 'como"...nesse caso ajudou;  "como notou o meu colega...."

    ...Indicam uma justificativa ou uma explicação referente ao fato expresso na declaração anterior

  • Entre os periodos caberia `"pois" ou "pq", sendo assim, uma explicação.

  • A grande questão é que a letra C, ao meu ver, não está errada.

  • Este é o problema da banca: uma questão é preferível à outra, que não está necessariamente errada!
  • Gab. B

     

    Vejam: Q633816

     

    Em caso de dúvida, mude as CONJUNÇÕES COORDENATIVAS EXPLICATIVAS:

     

    “Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. [PORQUE] É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui”.

     

    “Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. [POIS] É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui”.

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • O que me ajudou a escolher a letra B em detrimento da C, além da substituição por uma conjunção coordenativa explicativa, foi o presença de DOIS fatos dignos de admiração (coesão e rumo), impossibilitando a letra C.

    C) exemplificação de um fato digno de admiração

  • a "C", ao meu ver, está correta tbém ! :( 

  • O segredo está aqui:

    "Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo".

    Ou seja, era só um exemplo, pois não era a totalidade da admiração.

  • “Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. POR QUE SUA ADMIRAÇÃO SÓ TEM FEITO CRESCER ?! PORQUE É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui”

  • Pra quem colocou a alternativa A, posso dizer que depois de ter feito pelo menos umas 4/5 questões nesse estilo, nunca vi a FGV considerar esse tipo de alternativa correta, eles preferem uma resposta que tenha "explicação" do que uma mera informação adicional.


ID
2539987
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui”.


A função textual da inclusão de Cristovam Buarque no texto 1 é a de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    A - Certo: da importância, mostra que o colega dele também achou a China relevante.

     

    B - Errado: essa aqui pode gerar um pouco de confusão, porem não encontramos no texto elementos que demontrem que o Cristovam Buarque é alguma autoridade no assunto, ele só é um amigo do autor que também gostou da China.

     

    C - Errado: só diz que o  Cristovam Buarque é colega dele e do mesmo nível, não é autoridade no assunto e nem nada de mais.

     

    D - Errada: afirmativa sem sentido.

     

    E - Errada: não da pra afirmar que o tema já foi tratado pelo jornal.

  • Sinceramente não concordo com o gabarito e acho que cabe recurso. Acredito que a letra "b" seja pertinente, pois mesmo que no texto não se evidencie a autoridade ou credibilidade em mencionar este senador, de uma maneira geral, quando estamos escrevendo uma redação, por exemplo, e utilizamos determinados autores, estamos fazendo para dar peso a redação, veracidade. Geralmenete, não se explica porque tal ator foi mencionado em tal contexto. Portanto, acredito que o autor tenha feito com a mesma intenção.

  • O colega dele compartilha da mesma opinião.
  • concordo, Amana. Fui na B achando que tinha acertado. 

  • Se o Cristovam não é uma autoridade no tema, por que é que a sua opinião dá importância ao assunto? O mero fato de ser senador já torna automaticamente sua opinião relevante, mesmo em assuntos alheios ao cargo? 

     

    Se existisse uma opção AB eu a marcaria.

  • Porque os professores do QC nunca comentam as questões que demandam interpretação?

  • Para   mim está claro que é para dar autoridade. É como se ele falasse: "Não sou só eu que acho, tem esta pessoa que escreve para este jornal importante, que tb acha!"

  • Penso igual aos demais, a melhor resposta é a B. Não há nada que indique "dar importância ao tema", quando citamos mais alguém que partilha da mesma opnião que nós, não necessariamente uma autoridade no assunto, queremos mostrar que há mais alguém que pensa como nós, a intenção é dar credibilidade ao que falamos.

  • "colega de coluna neste jornal"
    Se o cara é jornalista ele é sim uma autoridade no assunto. Um bom jornalisa sabe reconhece as características dos países.

  • Eu particularmente marcaria a "B". Os recursos não foram aceitos. Saiu o gabarito oficial.

  • Também fui na "B", mas.... paciência, né?!

  • caraca fui de B também, mas pensando bem...quem é esse Cristovam Buarque??? rsrsrs, tratei como autoridade sem saber quem era... Essa questão é um dos recursos da banca para ninguém gabaritar!

  • Esta é, com certeza, o tipo de questão que faz da FGV uma banca única '-'

  • Tem gente dizendo que não é a B, pq o Cristovão não é autoridade. Mas como ele deu importancia ao tema (alternativa a) citando alguém que não sabemos nada sobre?

  • Errei, mas percebi que como, na verdade, as observações são do Cristóvão Buarque e não dele, não tem como ele usá-lo para conferir credibilidade.

  • ERRADAS - 1.688 pessoas, assim como eu marcaram letra B

    CERTAS - 661 marcaram letra A, o gabarito da questão.

    Sem noção esse gabarito!

  • Olha as estatísticas desta questão.

  • O usuário "So lá", além de arrogante, critica o que ele mesmo fez, se a banca em momento algum disse que o Cristovam Buarque é autoridade para conferir autoridade e credibilidade, também em momento algum conferiu ao citado um status de figura importante da sociedade brasileira para que suas palavras deem importância ao texto.

    E se um senador da república, reconhecidamente um professor de alto gabarito, não é autoridade... quem será?

  • quando aperta pra ver o gabarito, todo mundo tem a mesma reação: "quê? como assim?" kkk

  • Aqueles 23% diferenciado, rsrsrsrsr.

  • Após inúmeras questões como essa da FGV, a conclusão que podemos chegar é que quando ele colocar na alternativa "dar autoridade..." devemos olhar se a citação vem de um especialista sobre o assunto. Se for, é a resposta correta. 

  • Pra mim nem A, nem B. Marquei a E, veja-se: "...como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque..."

    Para mim não poderia ser A nem B porque o Senador Cristovam Buarque não é especialista na área de desenvolvimento econômico e social da china, razão pela qual não há de se dar nem mais importância, nem mais autoridade apenas porque ele falou.

    No entanto, expressamente o Senador é colega de coluna do Autor, que escreve para o mesmo jornal, de modo que, como Cristovam também é colunista do jornal e que ele (Critstovam) já havia notado que o país tinha coesão e rumo, é possível inferir que o tema já foi tratado no jornal.

  • Essa é a segunda questão do tipo que eu resolvo da FGV e erro. Eu não aguento mais essa banca. 

  • vai tomar no crush FGV

  • essa fgv tá de sacanagem vsf

     

  • Não vejo que seja de autoridade, o autor só cita algo que um colega já disse/fez.

     

    Fui na E porque o trecho "como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque" dá a entender que este colunista também já escreveu sobre a China em algum momento, demonstrando a importância do tema.

     

    Nesse sentido, tanto a A quanto a E estão corretas.

     

    A única justificativa da E estar errada é que não é o jornal que tratou do assunto, mas um colunista que, normalmente, tem liberdade intelectual para falar do que quiser, não sendo uma opinião do jornal, embora esteja nele.

  • Na questão 863520, que tem a mesma lógica, o professor do QC pegou outro caminho para responder. Difícil captar as vossas mensagens, amados mestres.

  • Errei essa questão marcando a letra b, mas depois de ver a resposta e tentar me forçar a aceitar a letra A cheguei na conclusão que a banca na verdade coloca o termo " autoridade" como se Cristovam fosse uma autoridade no assumto, como um estudioso da área, o que ele não é, causando o erro da alternativa

  • sei lá quem é cristovam buarque

  • letra A.

    Quem é Cristovam Buarque pra dar credibilidade ao texto??? alguém conhece ?

  • a) dar importância ao tema escolhido para a crônica;

    (Citar outra pessoa conhecida do público e que também teceu comentários a respeito do assunto tratado dá importância ao tema. CORRETA)

    a) dar autoridade e credibilidade às observações do autor;

    (Apesar de o Cristóvão ser uma autoridade política, ele não é tido como um erudita no assunto China, então não atrelaria autoridade ou credibilidade necessariamente ao comentário do autor. A questão, a meu ver, brinca com os sentidos da palavra "autoridade", que poderia, nesse contexto, estar relacionada a cargo de poder ou a conhecimento vasto sobre algo. ERRADA)

    c) demonstrar o valor de sua coluna no jornal;

    (O fato de citar outro colunista do jornal não faria sua coluna ter mais valor. ERRADA)

    d) criticar indiretamente os gastos do Poder Legislativo;

    (O autor cita o Cristóvão não para ratificar a visão dele sobre um fator específico como o poder legislativo, mas sim a opinião compartilhada entre ambos quanto à mentalidade do povo chinês e a forma como conduzem as decisões, com paciência coesão e rumo. ERRADA)

    e) indicar que o tema já foi tratado pelo jornal.

    (O texto não diz que o assunto já havia sido tratado no Jornal, mas que o Cristóvão, quando esteve na China, comentou com o autor desse texto, que não é citado, algo com o qual ele concorda. ERRADA)

     

    GABARITO: Letra A.

     

    Obs.: Cristóvão Buarque é senador desde 2003 e foi candidato a presidência em 2006. Talvez seja um dos poucos políticos que ainda se preocupa com o tema EDUCAÇÃO. 

  • é facil justificar depois de ver o gabarito

  • fico feliz em ter errado e me sentir normal como os demais !

  • LETRA A.

    A LETRA B pode gerar dúvidas, mas Critovam Buarque, apesar de ser uma personalidade conhecida, não é uma autoridade no assunto. É simplesmente a opinião dele.

    A FGV costuma cobrar bastante questão com alternativas sobre argumentos de autoridade. É preciso ver se quem está falando é especialista no assunto ou se é mera opinião.

    Ex.: Doutor em português criticando o novo acordo ortográfico. (autoridade)

    Ex.: Doutor em português criticando a crise econômica. (opinião)


ID
2539990
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui”.


Nesse primeiro parágrafo do texto 1 há termos cujo significado é esclarecido pelo contexto anterior; o termo que é esclarecido pela situação e NÃO pelo contexto é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Achei a questão meio confusa, mas resolvi da seguinte maneira:

     

    A - Errado - Chineses: na minha visão não é um termo esclarecido por contexto anterior, chineses são chineses e pronto.

     

     

    B - Errado - País: pelo contexto é a China.

     

     

    C - Certo - Neste Jornal: não há elementos anteriores no texto que se refiram ao jornal, porem é da situação do autor pertencer a algum jornal.

     

     

    D - Errado - Que: retoma o colega dele.

     

     

    E - Errado - aqui: retoma China.

  • Também achei a questão confusa. 

    Eu marquei a letra A, pois o "neste jornal" seria uma  expressão que faria referência ao próprio veículo do texto, que foi o jornal "o globo".

    Já os "chineses" não teriam referêcia nenhuma antes. Fala-se apenas em China. Não entendi o gabarito dessa questão. =(

     

  • Interpretação da FGV é muita loucura....

  • Neste , antecipa uma ideia, e não a retoma!

     

  • Cara, interpretação de texto da FGV é absurda. Tá maluco!
  • Meio confusa essa questão.

  • A pergunta simples seria : Qual dos termos destacados não retoma um elemento anterior?

    R: Neste

    Destaco ainda:, leitor,... neste jornal  (ajudaria na resposta)situação de leitura pelo LEITOR , NESTE JORNAL, o qual ele está lendo...mais ou menos isso .

    mas trata-se de FGV, o clima é tenso rs

    Bons estudos! 

  • A FGV sem dúvida é enigmática em português... '_'

  • Gabarito C 

     

    A - Errado - Chineses: quem nasce na China, como foi citado o país podemos deduzir isto.

     

    B - Errado - País: se refere a China.

     

    C - Certo - Neste Jornal: o contexto anterior não se refere ao jornal, só sabemos que o texto foi publicado no jornal olhando a fonte.

     

    D - Errado - Que: pronome relativo, se refere a Cristovam Buarque.

     

    E - Errado - aqui: se refere a China.

  • Acertei a questão mas a indagação final torna a questão ainda mais confusa. Ao perguntar qual termo é esclarecido pela situação e não pelo contexto.

    SITUAÇÃO/CONTEXTO

    FGV sendo FGV

  • que confuso esse enunciado, só consegui entender olhando os comentários

     

  •  A BANCA QUIS DIZER QUE TODOS OS TERMOS  ERAM ANAFÓRICOS EXCETO A LETRA  '"C " QUE É CATAFÓRICO

     

  • Demora mais tempo no enunciado do que respondendo a questão

    é apenas para saber qual não retoma, nas outras alternativas todas retomam ou tem seus significados explicitos anteriormente.

    Vejo nos comentários aqui um dizendo que pra responder português fgv é preciso isso, é preciso aquilo, até brincadeiras como "-marca a que tu achar errada" rsrs. O que acontece é que até agora não há um padrão para respostas, não segue uma linha. Seria bom (menos pior) se seguisse a linha difícil do português fcc, mas nem isso.

  • Gab. C

     

    Reformulando a questão p/ quem não entendeu: DENTRE OS TERMOS SUBLINHANDOS, CITE O QUE NÃO FAZ REFERÊNCIA A TERMOS JÁ CITADOS ANTERIORMENTE NO TEXTO:

     

    a) Chineses ⇨ Quem nasce na china é chinês, logo, há referência ao termo anterior “Estou há pouco mais de dois anos morando na China"

     

    b) País Se refere a China.

     

    c) Neste Jornal ⇨ O contexto anterior NÃO se refere ao jornal  ⇨ GABARITO

     

    d) Que ⇨ Pronome relativo, se refere a Cristovam Buarque.

     

    e) Aqui ⇨ Se refere a China.

     

    Vide: Q633820

     

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Acho que as alternativas A e C são as eleitas. A meu ver, o que tira a letra A do páreo é que chineses funciona como elemento coesivo para que o autor não tenha que repitir o termo China. Seria uma espécie de metonímia:

     

    "Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer"

     

    Por mais que a palavra chineses tenha sentido em si mesma, ela se relaciona contextualmente com o termo China, é só fazermos a substituição por outro elemento coesivo, ou pela própria China, que pereceberemos esta relação:

     

    "Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração por este país só tem feito crescer"

    "Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pela China só tem feito crescer"

     

    Obs: O uso óbvio do pronome ela ficaria estranho, até porque admiração remete de cara a alguém e não a algo, talvez isso tenha forçado o autor a usar uma forma mais complexa de coesão.

  • Traduzindo o enunciado da FGV: qual dos termos abaixo NÃO se refere a termos anteriores descritos no texto?

     

    Nesse caso, a banca cobra a capacidade do candidato em reconhecer elementos de referenciação (além de interpretação de texto a la FGV, em seus enunciados).

  • Situação=o autor do texto é um jornalista correspondente do jornal O Globo na China. Essa é a situação.
  • Minha dificuldade está em "traduzir" a pergunta...

  • Creio que não seja catafórico, Maria Silva. A questão, pra mim, está relacionado a deixis - afinal depende do contexto.

     

  • Acredito que também que seja DÊIXIS (elemento deítico).

     

    Os dêiticos também são definidos como os elementos linguísticos que indicam o lugar ou o tempo em que determinado enunciado é produzido, além de indicar os participantes de uma situação enunciativa. Na língua portuguesa, os dêiticos incluem os pronomes como “eu”, “lhe”, “isto”; os advérbios de lugar, que são marcadores de tempo, tais como “agora”, “hoje, “amanhã”; os artigos como “o”, “as”; as terminações verbais e outras categorias.

     

    Os dêiticos não têm um valor referencial próprio, remetendo para a situação em que o texto é produzido.

     

     

    Conclusão: neste jornal (GABARITO) é o local da produção ou divulgação da crônica. Portanto, tem referência externa à do texto.

  • O comando de algumas questões são propositalmente de difícil entendimento!

  • Há termos cujo significado é esclarecido pelo contexto anterior, ou seja, é possível encontrar no próprio texto a referência que aludem.

    O termo que é esclarecido pela situação, ou seja, que extrapola o texto, que é dêitico e sem o qual não se pode precisar a referência.

  • Gabarito: C

     

    Elementos déiticos não retomam nada do texto, referem-se a pessoas, lugares ou ao tempo.

    Ex.: hoje, algo, amanhã, eu, tu, aqui (na questão faz referência à China).

  • sentido ou valor dêitico, tão amado pela FGV

  • Famoso elemento Dêitico, que você não acha referência dentro do texto. Por isso ele é dado pela situação e não pelo contexto. Pelo contexto são os elementos anafóricos, catafóricos, etc,,,

  • Gabarito: c

    Fonte: outras questões FGV

    --

    Há uma série de vocábulos cuja significação decorre da situação de produção do texto (1) e não de seu sentido contextual (2) (palavra com valor semântico explicado no texto); são as chamadas palavras de sentido dêitico. Pronomes este (a/s), isto, esse (a/s), isso, aquele (a/s), referindo-se à posição de quem fala e de quem se fala ("Este livro é meu"). Além dos pronomes pessoais (eu, tu, ele...) sem referência a outro elemento do texto

    1. No último ano, foram registradas dezenas de casos... (2008); Hoje (20/10/2009), fala-se muito sobre intolerância religiosa...; data de produção de um texto: 20/10/2009; Sou eu quem manda!

    2. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente.... (diariamente).

  • eu não entendi bem a pergunta, mas acertei. A gente tem que se ambientar a isso

  • A maior dificuldade é entender o que se pede.

  • Ela cria uma confusão pra deixar a pergunta mais difícil. Ela só queria um termo que não tinha nenhum referente anterior. Pensa num Ranço...

  • Pelo o que estou entendendo da FGV, precisamos ter certeza das alternativas erradas.

    A alternativa correta , na maioria dos casos, irá se mostrar por eliminação já que não conseguimos concluir com certeza que ela está certa.

    Ou seja, se ficar buscando a alternativa correta, irá ter mais dificuldade. O mais fácil é ir atrás das erradas.

    É confuso , mas é lógico.

  • Ele quer o elemento DÊITICO.

    Gab letra C


ID
2539993
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

O segundo parágrafo do texto 1 começa por “Coesão e rumo”, seguido de ponto. Tal pontuação tem como função:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Coesão e rumo <-------> Exatamente o que falta ao nosso querido país.

  • Por que não a letra "e"? Gente, essa prova está insuportável!

  • Amana, fiquei com essa duvida. tive que escolher uma e escolhi a letra B mas não entendi porque a E está errada. Concordo contigo.

  • Que prova dose de engolir. Dá para justificar várias alternativas sem dificuldade alguma. 

  • Rpz.. Pegaram pesado em português nessa prova..

  • FGV bota pocando no português. O gabarito é sempre um mistério :'(

     

  • Quem estuda pra FGV pode me falar se essa loucura foi exclusiva dessa prova ou se é sempre assim?
  • A China é um país que "Tem coesão e rumo", ao passo que é "Exatamente o que falta ao nosso querido país ". Quando ele inicia o parágrafo com estes dois vocábulos(coesão e rumo) e termina o período ,o Autor quis "destacar diferenças entre China e Brasil ". 

  • george martins, sempre assim!!!! Continua fazendo que devagar pega a manha...

  • GABARITO LETRA B 

    Acredito que o erro da letra E seja o fato de que a parte que fala sobre a sociedade milenar da China não está o inserido no período da "coesão e rumo" ( apesar de está inserido no parágrafo).

    A questão não pede o sentido que as duas palavras faz em relação ao contesto, e sim o significado do ponto que foi inserido no 1° período, e se substituímos o ponto por uma palavra de da o mesmo sentido ,ficaria assim :

     

    Coesão e rumo é exatamente o que falta ao nosso querido país 

  • Onde está dizendo que as diferenças são necessariamente entre China e Brasil???

  • 1º FATOR - O texto começa se referindo a china e diz que é um país com "coesão e rumo".

    2º FATOR - Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país.

    RESTA ALGUMA DÚVIDA QUE ESTÁ SE DESTACANDO A DIFERENÇA ENTRE OS 2 PAÍSES ??

    A CHINA POSSUI "coesão e rumo" e FALTA "coesão e rumo" !!

  • Gabarito letra "B"

     

    Eu já comentei em outras questões da FGV, mas não custa nada repetir. Esse mito de que as provas de Português da FGV são "difíceis" é superestimado. Não estou falando que a prova é fácil, mas sim que a "dificuldade" é ter a sorte de marcar o que a banca acha, porque mesmo nas questões de gramática pura ela coloca enunciados vagos e "espíritas" (onde só baixando um santo para advinhar o que se pede). E não, não basta "interpretar o que se pede" ou "tem que saber fazer questão da banca".

     

    Essa questão mesmo, tu pode chegar lá no cara que elaborou esse texto para o jornal, e perguntar para ele o que ele quis dizer ao começar o segundo parágrafo com "Coesão e rumo". Eu DUVIDO que ele vá falar algo relacionado a alguma dessas cinco opções que a banca botou. Mas daí chega a FGV e se coloca na mente do autor do texto e enfia essa MERDA de questão na prova. Simplesmente esse lance de "interpretação de texto", principalmente com a FGV, é mais questão de sorte e loucura do que entender mesmo o texto. 

  • Tudo bem que "coesão e rumo" são as diferenças entre China e Brasil. Mas a pergunta é qual a função do ponto. Desde quando um ponto final tem a função de destacar algo?

    SEJE MENOS!

     

  • Em lugar algum informa  q o autor é brasileiro.

  • Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país

    Quando o autor fala no 2º parágrafo tais dizeres fica evidenciado que ele compara o Brasil com a China.

  • Em 15/02/2018, às 07:14:54, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 23/01/2018, às 19:59:56, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 05/12/2017, às 11:34:56, você respondeu a opção C.Errada!

     

    QUANDO UMA COISA NÃO ENTRA NA SUA CABEÇA!

  • Essa prova não foi para Analista - Psicologia

    foi para Analista de Centro Espírita.

  • Fabiano Ferreira KKKKKKKKKK 

  • "China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

    Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país."

     

  • O elaborador das provas da FGV usa drogas antes de fazer as questões de portugues. Como quem vai fazer a prova geralmente vai lucido, sem usar drogas acaba não acertando. Você tem q fumar a mesma maconha do elaborador pra acertar. 

  • Imagine o desespero com uma prova de português assim, tá repreendido! 

  • Gente, de boa, que maconha FGV anda fumando??? A questão pedia a função do ponto no texto!

  • Acredito, realmente, que pensando bem daria para perceber que o autor gostaria de fazer um confronto de diferenças entre o Brasil e China. O que não entendi que é a questão pediu a função do 'ponto', então, como chegar a tal resposta do gabarito analisando a função do ponto?

  • Resposta B

    ---------------------------

    Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. [destacar diferenças entre China e Brasil]

    ---------------------------

    (melhores comentários)

    Gente, de boa, que maconha FGV anda fumando??? A questão pedia a função do ponto no texto! Kalita Cardoso

    Essa prova não foi para Analista - Psicologia foi para Analista de Centro Espírita. Fabiano Ferreira

    ---------------------------

    Que prova dose de engolir. Dá para justificar várias alternativas sem dificuldade alguma. [concordo]  Algum Concurseiro 

     

    #MPEAL

  • Essa tava tão fácil que deu até medo de marcar. Interpretação de texto da FGV é osso! FORÇA!

  • Questõezinhas subjetivas da FGV.. Que banca senhores. Coesão e rumo, coisas que passam longe dessa banca.

  • Alguém tem de parar a Fundação Getúlio Vargas imediatamente.

  • Tenho até receito de apertar o botão:

    Responder

  • Coesão e rumo somente se referem às diferenças entre China e Brasil. Ponto. O texto não retoma essas palavras, não pode ser outra alternativa.

  • Gabarito: "B"

     

     a) valorizar o diagnóstico de Cristovam Buarque;

    Errado. Pelo texto infere-se que Cristovam Buarque passou pela China e foi legal. "Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui (...)

     

     b) destacar diferenças entre China e Brasil;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. (...)"

     

     c) mostrar as duas vertentes que serão analisadas a seguir;

    Errado. A vertente é o tempo. "E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.(...)"

     

     d) demonstrar os pontos de reflexão explorados no texto;

    Errado. "Coesão e coerência" não são pontos de reflexão explorados no texto e sim "uma noção completamente diferente do tempo. "

     

     e) indicar valores da sociedade chinesa milenar.

    Errado. O valor é da sociedade chinesa é a noção diferente do tempo. (....) "E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente."

  • Pedia a função da PONTUAÇÃO (do PONTO FINAL) e não do motivo de começar por “Coesão e rumo".

  • Pelo que entendi, o ponto final após "Coesão e rumo" é um termo de ênfase em relação ao que vem depois "o que falta a nosso querido país".

     

    Coesão e rumo também são características da cultura chinesa, mas isso é dito no parágrafo anterior.

  • Depois de muito, muito, muito pensar, você consegue ver no texto que o ponto foi colocado para DESTACAR a diferença que o autor citou, anteriormente, entre China e Brasil. 

    Mas eu com certeza não acertei esta questão nas duas vezes que respondi e fiquei tentando entendê-la mais ou menos por meia hora. 

  • Essa prova da FGV do MPE BA foi simplesmente um lixo! Quando essa questão pergunta "Tal pontuação tem como função: " você já pode usar o contexto para indivuadualizar a função do ponto e na minha opnião e de muitos outros que pensam como pessoas normais, é nítido que a pausa do ponto final foi para indicar "mostrar as duas vertentes que serão analisadas a seguir;". A citação "Exatamente o que falta ao nosso querido país." foi apenas o contexto em que a frase está inserida e detalhando ainda mais a análise das vertentes "coesão e rumo" e dando mais consitência ainda a alternatica C, NOJO desssa banca!   

  • Matei a questão analisando o verbo.

     

    Ele fez um destaque dos termos. Deixou-os num único período. 

  • Eu só consigo enxergar a lógica da banca depois que erro e confirmo no gabarito. rsrs
  • Creio que, se a resposta fosse a letra C, haveria dois pontos no lugar do ponto final.

  • Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. <<< destacar diferenças entre China e Brasil.

  • Ao meu ver, a leitura do texto é imprescindível para uma resposta lógica.

    De início, é possível descartar as opções C e D, uma vez que sintetizam, basicamente, a mesma coisa. Deve ser notado que embora o texto fale sobre Coesão e Rumo (considerando a posição do Cristovam Buarque), o texto pretende atribuir outra característica, qual seja: "E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência...".

    Logo, as palavras Coesão e Rumo como vertentes (item C) ou pontos de reflexão (item D) não serão analisadas ao longo do texto, e sim a diferente noção de tempo dos chineses.

    Restam as alternativas A, B e E. Bom, gente, aqui entra a fase de invocação espiritual rs.

    Creio que o item A (valorizar o diagnóstico de Cristovam Buarque) extrapola a interpretação. O autor apenas enfatizou o que foi mencionado pelo Cristovam Buarque, concordando com ele, mas só. A definição dada pelo Cristovam Buarque foi ponto de partida para o autor acrescentar a dele. (Realmente, se você analisar apenas esse trecho do texto, esse item pode fazer total sentido).

    Entre o item B (correto) e o E (indicar valores da sociedade chinesa milenar), acho que o que definiu o gabarito pela banca foi o seguinte trecho, inserido logo após o uso do ponto:

    "Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem."

  • Como que o ponto (que vem antes) pode ser usado pra dizer algo que vem após dele??????????

  • ??????????????????????????

  • Então percebam que coesão e rumo não é o assunto principal do texto e não continua sendo abordado posteriormente no texto, ele apenas destacou as diferenças entre a china e o país dele(Brasil). O assunto principal que continua sendo tratado ao longo do texto, quase nele todo, é referente à frase seguinte: "Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem."

    GAB) B

  • A) valorizar o diagnóstico de Cristovam Buarque; Ele fez isso no parágrafo anterior.

    C) mostrar as duas vertentes que serão analisadas a seguir; Ao continuar a leitura, dá pra notar que ele muda o foco, começa a falar de "tempo" e "paciência".

    D) demonstrar os pontos de reflexão explorados no texto; Mesmo motivo da anterior, além de ser basicamente a mesma resposta da letra C, logo não poderia ser nenhuma das duas.

    E) indicar valores da sociedade chinesa milenar. Novamente, o autor fez isso no parágrafo anterior, ao concordar com o Cristovam Buarque.

    Na Letra B, ele de fato usa os dois termos e a pontuação como uma conexão ao que foi dito anteriormente, mas principalmente pra enfatizar a distinção que ele vai fazer entre a China e o Brasil.

  • O que não é exato é manipulável

  • Em nenhum momento o texto destaca as "diferenças entre China e Brasil". Banca trapaceira..

  • Gente, o ponto tem como marca principal destacar as diferenças entre China e Brasil. Tanto é que inicia o segundo parágrafo esclarecendo "Exatamente o que falta em nosso querido país". Vejam que coesão e rumo formam um destaque, por isso o ponto. Se não colocasse esse ponto, não se daria tanto destaque assim as diferenças. Não seria letra E, porque sociedade milenar refere-se à civilização, tal civilização não possui referente explícito, podendo ser a China ou o Brasil. Não seria letra D, porque no texto há outros pontos a serem analisados.

  • Nem sei se o autor é brasileiro ou não.

    Nenhum momento menciona que país seria no texto.

    Complicado!

  • O que é o ponto de continuação?

    Já o ponto contínuo ou ponto seguido é aquele usado dentro do próprio parágrafo e marca apenas o fim de uma frase, fazendo a pausa maior do que a vírgula.24 de fev. de 2014

    DEFINIÇÃO EM OUTRAS GRAMÁTICAS É ISSO AQUI!! eu nunca vi PONTO fazer isso, querem dar mais função a ele do que a própria gramática fala; FGV quer fazer uma gramática própria, acho que deveriam tirar um pouco a moral dela, mas quem são os culpados são os próprios contratantes.

  • gente existe uma comparaçao subjetiva quando ele fala da adimiração que tem pela china, dai ele usa a palvra (pais) para fazer essa relação de comparçao entre os dois paises , bom pelo menos eu acertei essa !

  • Eu achei o gabarito muito certo , letra b ,porém não vi no texto a certeza de que esses caras fossem Brasileiro , só se for o caso de ser uma noticia do globo... complicado extrapolei .

  • Toda vez eu caio nessa de pensar que a questão tá pedindo gramática quando ela quer semântica kkkkkkkk será que um dia aprendo?

ID
2539996
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

Na primeira linha do texto 1, o termo “leitor” aparece entre vírgulas pela mesma razão que elas são empregadas em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    A - Errada: "muito citada" é um aposto, explica/especifica.

     

    B - Errada: "no início dos anos 1970" é um adjunto adverbial deslocado.

     

    C - Certa: "Leitor" e "primeiro-ministtro" são vocativos.

     

    D - Errada: "Recentemente" é adjunto adverbial deslocado.

     

    E - Errada: essa eu não tenho certeza da explicação.

  • Leitor - vocativo

     

    c) “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?”;

    Vocativo

  • de graça!

  • Ambos são vocativos.

  • pra não zerar a provakk, vocativo!

  • VOCATIVO

  • Para ajudar aos demais colegas: (fonte: só português)

     

    Distinção entre Vocativo e Aposto

     

    - O vocativo não mantém relação sintática com outro termo da oração.

    Por Exemplo:

    Criançasvamos entrar.
     Vocativo

     

    - O aposto mantém relação sintática com outro termo da oração.

    Por Exemplo:

    A vida de Moisés, grande profeta, foi filmada.
                Sujeito             Aposto

     

  • VOCATIVOOOOOOOO!!!!!!!

  • Vocativo

    Usado como chamamento, é o termo que serve para atrair a atenção do interlocutor para aquilo que se vai dizer.
    Pode aparecer no começo, no meio ou no final da oração, mas não faz parte nem do sujeito nem do predicado. É um termo isolado, portanto não se classifica nem como termo integrante nem como termo acessório:

     

    Brasileiros e brasileiras, façamos tudo pela Pátria.
    Ontem pela manhã, Marcos, vi você na feira.

    Vocês por aqui, meninos?!

     

     

    Fonte: Agnaldo Martino

  • Essa eu chamo de questão motivacional. Voce acerta e fica comemorando, e acaba não desistindo :D

  • pense numa banca para adorar C

    NA DÚVIDA MARQUE A C

  • Gabarito: "C"

     

     a) “Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo”;

    Errado. Trata-se de aposto explicativo. 

     

     b) “Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta...”;

    Errado. Trata-se de aposto explicativo. 

     

     c) “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?”;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Trata-se de Vocativo.

     

     d) “Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido”;

    Errado. Trata-se de adjunto adverbial.

     

     e) “É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque...”. 

    Errado. A vírgula, aqui, tem o condão de separar termos deslocado de sua posição normal na oração. 

  • Na primeira linha do texto 1, o termo “leitor” aparece entre vírgulas pela mesma razão do termo "primeiro-ministro" (letra C) por tratar-se de um vocativo. 

     

    VOCATIVO = CHAMAMENTO, INVOCAÇÃO e deverá SEMPRE aparecer entre vírgulas. 

  • VOCATIVO.

  • Gabarito: C

  • No texto, o termo “leitor” foi empregado como vocativo, função sintática sempre isolada por vírgulas.

    Analisemos as alternativas:

    Letra A – ERRADA – As vírgulas isolam uma oração adjetiva explicativa reduzida de particípio.

    Letra B – ERRADA – As vírgulas isolam um adjunto adverbial de tempo deslocado da ordem direta.

    Letra C – CERTA – O termo “primeiro-ministro” funciona como vocativo. Note se tratar de uma conversa.

    Letra D – ERRADA - A vírgula isola um adjunto adverbial de tempo deslocado da ordem direta.

    Letra E – ERRADA - A vírgula isolam uma oração subordinada adverbial conformativa.

    Reposta: C

  • GAB : C de aquece o Coração acertar kkkkkkkkkkkkk

  • Ambos vocativos

    Gab: C

  • nao entendi


ID
2539999
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país”. Sobre esse segmento do texto 1, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    A - Errado - as duas palavras não são sinônimas.

     

    B - Errado - não há ironia, isso falta no Brasil mesmo.

     

    C - Certo - o autor é brasileiro e seus leitores também.

     

    D - Errado - Querido país se refere apenas ao Brasil, acredito que de forma explícita, pois ele não fala Brasil em nenhum momento do texto.

     

    E - Errado - não explica nada, só diz que falta no Brasil.

  • Diante das outras questões, essa foi tão fácil que até cheguei a pensar que era pegadinha da banca.

  • “Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país”.

    Essa frase tem apenas um período, por isso não poderia ser letra E. 

     

    "Coesão e rumo" É apenas uma frase nominal (frase construída sem verbos), de forma que "Exatamente o que falta ao nosso querido país"  É um período simples. (frase constituída de uma oração)

  • Não entendi porque devemos concluir que a grande maioria dos leitores são brasileiros, uma vez que não há nenhum tipo de informação no texto que indique essa possibilidade.

  • Pablo mota, o texto foi publicado no jronal O GLOBO, que é um jornal brasileiro, daí deduzimos que o texto foi escrito para os brasileiros. Olhar a fonte é importante... 

  • Até parece que nunca estudei o português


ID
2540002
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo”.


O autor do texto 1 separou a “noção diferente do tempo” em relação aos termos anteriores “coesão e rumo” porque:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    A - Certa - é o item central, pois o autor fala só disso do segundo parágrafo em diante.

     

    B - Errada  - só porque foi o outro autor que notou essas características não é suficiente para separá-las.

     

    C - Errada - acredito que todos os temas sejam um pouco filosóficos, de qualquer maneira eu só marcaria uma afirmativa tão abstrata se tivesse eliminado todas as demais.

     

    D - Errada - não é menor inportância, o autor passa a falar praticamente só disso no resto do texto.

     

    E - Errada - é mais um traço de distinção oriente/ocidente, mas isso ele só vai tratar mais adiante, então não é o motivo de separar do resto da frase.

     

    D - 

  •  se refere ao item central a ser desenvolvido a seguir;

     

    “noção diferente do tempo”  = Vai falar mais  adiante sobre a paciência do chinês e etc.

     

     

  • Questão sem coesão e eu sem rumo :(

  • Chinês é paciente porque não faz prova da FGV.

  • Gab. A

     

    Sobre a ALTERNATIVA E, vejam que o examinador tenta usar o mesmo macete duma questão anterior, da mesma prova

     

    O segundo parágrafo do texto 1 começa por “Coesão e rumo”, seguido de ponto. Tal pontuação tem como função: 

     

    a) valorizar o diagnóstico de Cristovam Buarque;

    b) destacar diferenças entre China e Brasil; GABARITO

    c) mostrar as duas vertentes que serão analisadas a seguir;

    d) demonstrar os pontos de reflexão explorados no texto;

    e) indicar valores da sociedade chinesa milenar.

     

    Já nessa questão ele põe:  e) sublinha um traço de distinção Oriente / Ocidente - Incorreta, por ter abrangido todo o ocidente e todo o oriente, quando na verdade o autor, nesse trecho, só faz referência ao Brasil e a china:

     

    "Exatamente o que falta ao nosso querido país(Brasil). E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo." (No Brasil)

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Sempre que o item da FGV falar que um termo se refere a algo que vem a seguir, temos necessariamente de ler o que vem a seguir ao termo em análise. Se lermos o que vem após “noção diferente do tempo”, veremos que o Autor desenvolverá esse tópico, razão pela qual, de fato, a expressão analisada se refere ao intem central a ser desenvolvido a seguir.

     

    Gabarito: a)

  • Era só ler o que vem a seguir no texto...

  • Não sei o que é mais surpreeendente: o gabarito ou as explicações do gabarito.

    A banca FGV sintetiza o momento vivido pelos estudantes, pois só com muita paciência para suportar os desmandos dessa gente.

  • LETRA A. Todo o restante do texto, após essa frase, fala sobre a noção de tempo dos Chineses.

    Acredito que o erro da E foi generalizar o oriente, pois ele está falando apenas da China. Já o ocidente foi citado no texto:

    "Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente"


ID
2540005
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem”.


A inserção da citação de Kafka no texto 1 funciona como elemento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    Resumindo, o autor citou Kafka pra se aparecer.

  • Mitou Nicolas...

  • A famosa citação, emriquecer o nosso texto!

  • Citações de autores consagrados são utilizadas como recurso de valorização literária. 

  • Valorizador Literário = valorizar o que é dito no texto. A FGV possui outras questões de português na qual considera que a citação da fala de alguém no texto serve para dar mais valor, mais autoridade ao que é dito.

     

    Assim, se é para dar mais valor, a citação de Kafka funciona como valorizador literário.

     

    Gabarito: d)

  • Miuta paciência e coragem com a interpretação de textos da FGV!!!!! rsrs 

    Ah, e muitos estudos e questões anteriores, e estudos e questões, estudos...

    Enfim,

     

    "A paciência é uma segunda coragem" Kafka

  • FGV sempre deixando em dúvida entre duas alternativas, sendo a errada como uma tentadora escolha.

  • Você faz uma reflexão sobre o contexto do texto. Pensa a maneira ou o porque o autor pensou em colocar aquela expressão. Faz toda uma argumentação lógica na sua cabeça de que as palavras passam diferentes significados e exorbitam a sua forma. Então chega a conclusão que só pode ser a B, pois a paciência, para o autor, é tão virtuosa que fez lembrar de Kafka.
    Mas não, ele só pôs por embelezamento mesmo. Tipo, foda-se, vou colocar um pouco de shpenhauer aqui ou platão só para dar uma calibrada no texto. 
    ¬¬
    Deus nos acuda. 

  • Já vi esse tipo de questão várias vezes na FGV, e a resposta é sempre relacionada a valorizar, dar autoridade, reforçar etc. Dessa vez eu sequer li as outras: já fui direto em "valorizador". Se o sujeito não tiver isso decorado, vai ficar meia hora quebrando a cabeça pra tentar achar algo coerente e muito provavelmente irá errar(experiência própria).

  • Fabrício, isso quando não colocam 3 respostas que tão certas... kkkkk

  • A origem da observação não foi explicada, o autor somente citou quem a disse. Esse tipo de argumentação, citar fontes de outros autores, é pra dar credibilidade ao texto.

  • Quem for na onda desse Paulo Silva vai deixar de estar competitivo nas provas, nessa mesma prova tem uma questão parecida que ele provavelmente erraria, fiquem atentos aos detalhes, citar Kafka da uma credibilidade ao texto o que acaba  valorizando a posição do autor 

    As vezes os caminhos mais longos entre dois pontos são os atalhos, força

  • As citaçoes alem de enriquecer os textos, mostram, tambem, o poder de cultura do escritor - parafraseando a assertiva.


ID
2540008
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

A palavra abaixo, retirada do texto 1, que apresenta um processo de formação distinto dos demais é:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    a) chineses;

    Derivação Sufixal ou Sufixação

     

     

    b) recentemente;

    Derivação Sufixal ou Sufixação

     

     

    c) milenar;

    Derivação Sufixal ou Sufixação

     

     

    e) imediatismo.

    Derivação Sufixal ou Sufixação

     

     

     

     

    d) desagregadores;

    Alternativa diferente das demais. Gabarito

     

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf4.php

     

     

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

  • GABARITO D

     

    Desagregadores  trata-se de uma palavra formada por derivação prefixal, ora, provém da palavra agregador.

     

    Nas outras alternativas tem-se palavras formadas por derivação sufixal.

  • Eu acertei, mas a palabra IMEDIATO também não seria um caso de derivação parassintética? Pois se bem observarmos, ela pode perder o i - mediatismo - e continuar existindo. Essa palavra me deixou em dúvida. 

  • A) sufixal
    B) sufixal
    C) sufixal
    D) prefixal - apenas a D não possui derivação sufixal (única diferente)
    E) prefixal e sufixal

  • Desagregadores > Agregar; Desagregar ; agregadores;

  • Caro Hernane Neto,

    a derivação parassintática ela deixa de existir quando é retirado o prefixo.

    ex: anoitecer - noitecer (não existe)

    contrário da derivação sufixal e prefixal que continua existindo a palavra com outro significado.

    ex: infelzmente - felizmente (existe a palavra)

    Espero ter ajudado!

  • Questãozinha sacana. Pede o distinto sendo que temos três tipos diferentes de derivação...

  • Por que recentemente não é JUSTAPOSIÇÃO ? recente + mente ! Alguém sabe dizer ?

     

  • As palavras term. pelo suf. -mente normalmente são classificadas como derivação sufixal , podem ainda ser classificadas como derivação parassintética, segundo o Pestana.

  • plural de palavra é considerado derivação sufixal?

    chineses

  • É a única que não tem sufixo, só prefixo.

  • Tales Barreto - Chineses não sofre derivação sufixal porque está no plural. A palavra primitiva é China e recebe sufixo ês (que indica origem) = chinês.
  • Tipos de Derivação

    Derivação Prefixal ou Prefixação

    Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado. Veja os exemplos:

    crer- descrer
    ler- reler
    capaz- incapaz

    Derivação Sufixal ou Sufixação

    Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical. Por exemplo:

    alfabetização

    No exemplo acima, o sufixo -ção  transforma em substantivo o verbo alfabetizar. Este, por sua vez, já é derivado do substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar.

    A derivação sufixal pode ser:

    a) Nominal, formando substantivos e adjetivos. Por exemplo:

    papel - papelaria 
    riso - risonho

    b) Verbal, formando verbos. Por exemplo:

    atual - atualizar

    c) Adverbial, formando advérbios de modo.

    Por exemplo:

    feliz - felizmente

    Derivação Prefixal e Sufixal

    Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo não simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva

  • Marcela Amaral,

    A palavra "recentemente" não sofre justaposição porque "mente" não é radical, mas SUFIXO. 

  • Hernani,

    Ora, se a palavra "imediatismo" pode perder o "i" e continuar com sentido semântico e correção gramatical, logo, não será derivação parassintética, porquanto a característica desta é justamente NÃO permitir a retirada de quaisquer termos.  

  • DESAGREGADORES

    AGREGAR

    DESAGREGAR

    DESAGREGADOR

    DESAGREGADORES

  • Milenar deriva de que? Milênio?? Fiquei em dúvida nessa, agradeço a quem puder esclarecer.

  • Gab. D

     

     

                                                                  PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 

     

     

    DERIVAÇÃO REGRESSIVA - Quando uma palavra é formada por redução.

     

    Ex.: portuga (de português), o boteco (de botequim), o comuna (de comunista), mengo (de flamengo)

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    DERIVAÇÃO PARASSINDÉTICA - Há um acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva, e um depende do outro.

     

    Ex.: AnoiteCER,  ENtristECER.   

     

    Dica: P/ distinguir a PARASSINDÉTICA das demais, retire algum acréscimo. Feito isso, observe se a palavra que sobrou existe.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    DERIVAÇÃO SUFIXAL - Acréscimo de Sufixo

     

    Ex.: LealMENTE, RealMENTE

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    DERIVAÇÃO PREFIXAL - Acréscimo de Prefixo

     

    Ex.: IMpaciente, DESleal

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    HIBRIDISMO - Hibridismos são palavras formadas por elementos pertencentes a línguas diferentes.

     

    Ex.: Sociologia – Socio (latim) + logia (grego)  //  Burocracia – Buro (francês) + cracia (grego)

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA -  Também chamada de conversão, é um tipo de derivação que acontece pela mudança de classe gramatical da palavra.

     

    Ex.: Soletrar (verbo) - Soletrando (substantivo)

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • A palavra milenar sofreu um processo de derivação por sufixação, isto é, o substantivo milênio formou o verbo milenar por meio do sufixo verbal ar.

    Em resumo, é uma derivação regressiva às avessas.

     

    Fonte: Pestana. A Gramática para Concursos (2º ed., pg. 157).

     

  • A palavra abaixo, retirada do texto 1, que apresenta um processo de formação distinto dos demais é: 

     

    a) chineses;

    b) recentemente;

    c) milenar;

    d) desagregadores;

    e) imediatismo.

  • Pessoal, pequisei mais a fundo essa questão, principalmente para entender o erro da alternativa E) IMEDIATISMO. Não sou etimologista, mas acredito que essa palavra também seria apenas de derivação sufixal, como as alternativas A,B e C. Vejamos:

     

    De acordo com o dicionário Michaelis, IMEDIATISMO deriva da palavra imediato+ismo, por sua vez, IMEDIATO advém do latim: immediatus.

    Já a palavra MEDIATO deriva de outra palavra latina: mediatus

     

    Logo, as palavras IMEDIATO e MEDIATO seriam originárias de palavras latinas distintas.

    Cabe ressaltar que o prefixo i é de origem latina e significa negação, mas percebam que essa negação já veio do latim. Não tenho certeza, mas acredito que isso justificaria o fato de IMEDIATISMO ser considerado de derivação análoga da maioria das alternativas.

  • desagregadores

  • d) desagregadores;

  • Estou confusa... Vi várias questões da FGV sobre esse assunto em que ela considera a palavra anterior como para a derivação, por exemplo:

    Desagregadores -> eu entendo como derivação prefixal e sufixal -> desagregarores

    Como vi em outras questões FGV -> Desagregar -> Desagradores

    Mas nessa questão ela me parece que cobrou de modo diferente. Alguém pode me ajudar?

     

    Obrigada desde ja

  • Senhores, todas explicações afirmam que há derivação prefixal, sufixal, parassintética. Todavia, ao meu ver, a palavra agregar é a única que deriva de um verbo (substantivo deverbal), enquanto todas as outras derivam de substantivos. Assim, a resposta é a letra "D".

    Caso esteja equivocado. Só mandar msg.

    Bons estudos a todos! Sucesso!

  • Das alternativas abaixo, a única que tem a formação prefixal é desagregados. As demais tem formação sufixal.

     

    A) chineses;

    B) recentemente;

    C) milenar;

    D) desagregadores;

    E) imediatismo.

     

    BONS ESTUDOS.

  • ERREI PQ SOU BURRO MSM NESSA BOSTA

     

  • Fácil, consegui entender este tipo de questão graças a vocês colegas que comentam aqui, pondo sempre em prática seus conhecimentos, e ajudando a enriquecer o conhecimento dos demais colegas que sigam forte da luta! Obrigado por comentarem construtivamente!

  • só marquei pq a palavra é a maior kkkkkkkk

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – A palavra “chineses” é formada por derivação sufixal a partir do substantivo “China”.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – A palavra “recentemente” é formada por derivação sufixal a partir do adjetivo “recente”.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – A palavra “milenar” é formada por derivação sufixal a partir do substantivo “milênio”.

    ALTERNATIVA D – CERTA – A palavra “desagregadores” é formada por derivação prefixal e sufixal a partir do verbo “agregar”. Note que existe a forma somente com prefixo “desagregar” e também a forma somente com sufixo “agregadores”.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – A palavra “imediatismo” é formada por derivação sufixal a partir do adjetivo “imediato”.

    Resposta: D

  • A letra "E" deveria ser considerada prefixal e sufixal, no entanto segundo "A gramática para concursos" existe dois critérios de analise para saber o processo de formação da palavra:

    (1) Que processos estão presentes na palavra?

    (2) Qual o morfema foi colocado por último?

    O segundo critério é o que justifica a alternativa "E", alem de ser, abonada por Evanildo Bechara e claro a FGV.

  • Lucas...

    Obrigada!

     

    “... dois critérios de analise para saber o processo de formação da palavra:

     

    (1) Que processos estão presentes na palavra?

     

    (2) Qual o morfema foi colocado por último?

     

    O segundo critério é o que justifica a alternativa "E",... “Evanildo Bechara...”

     

    A letra "E" deveria ser considerada prefixal e sufixal...

     

    Resolvendo:

      

    Substantivos primitivos são substantivos cuja origem não reside em outras palavras da língua portuguesa, mas sim em palavras de outras línguas. A maior parte das palavras da língua portuguesa têm sua origem no latim, mas também existem palavras cuja origem são outras línguas estrangeiras, como o árabe, o grego, o francês, o inglês,… Encontramos ainda palavras de origem africana e de origem indígena, que foram influências deixadas pelos primeiros habitantes do Brasil. Os substantivos primitivos originam os substantivos derivados.

     

     

    Etimologia: Do latim aggregare

     

    Agregar (palavra primitiva)

     

    ) Agregador = derivação sufixal

     (agregar + -dor)

     

    2ª) Desagregador = derivação prefixal

     (desagregar + -dor)

     

    1ª) O sufixo 'ador' cria o adjetivo: agregador.

    2ª) O prefixo latino “des” cria o adjetivo: desagregador (nega o verbo agregar).

     

    A palavra ‘desagregador’ vem do verbo “agregar” e sua construção é a seguinte:

    ‘agregar’ gerou ‘agregador’ [(1ª) derivação sufixal] que por conseguinte gerou ‘desagregador’ [(2ª) derivação prefixal].

    Assim desagregador provém de uma derivação prefixal haja vista sua geração ocorrer de uma derivação sufixal.

    Daí porque a alternativa (D) é a que devemos marcar.

     

    Alternativa (E)

    Etimologia: Do latim immediātus.

    Mediato (palavra primitiva)

    1ª) Imediato = derivação prefixal

     (im- + mediato)

     

    2ª) Imediatismo = derivação sufixal

    (imediato + -ismo)

     

    1ª) O prefixo latino de negação “im” - cria o adjetivo: imediato (nega mediato).

    2ª) O sufixo “ismo” traz o substantivo : imediatismo.

    Note que a palavra ‘imediato’ gerou ‘imediatismo’.

     

     

    imediatismo provém de uma derivação sufixal haja vista sua geração ocorrer de uma derivação prefixal.

     

     

  • Vou mandar logo a real, não entendi nem o comando da questão. Jesus rsrsrs

  • Acrescento que apesar de no Direito existir o conceito de "mediato", para fins de língua portuguesa, imediatismo é formado pelo radical "imediat" + o sufixo "ismo". Portanto, apenas sufixal e não prefixal e sufixal.

    Fonte: Dicionário Michaelis online

    https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/imediatismo

  • Gabarito D

  • Fiquei confuso com a letra E. Pensando que existem as palavras imediato, mediato e imediatismo.

  • Bem, na minha visão essa questão é passível de anulação.

    A opção (a) Chineses a depender da análise empregada, pode-se considerar que não se trata de uma palavra derivada.

    Constituindo-se desta forma, numa flexão nominal de número (plural) em (es).


ID
2540011
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer”.


Sob o ponto de vista da estruturação sintática, esse período do texto 1:

Alternativas
Comentários
  • Podemos descartar as alternativas A e E por serem sinonimas.

  • Podemos adotar a oração “Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor como principal

    a oração "e devo dizer..." como oração coodenada sindética aditiva 

    e a oração "que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer” como oração subordinada substantiva (introduzida por conjunção integrante) objetiva direta.

  • GABARITO: D

  • Coordenada: Estou há pouco mais de dois anos morando na China...

    Subordinada: ...que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer

  • CORRIJAM-ME CASO ESTEJA ERRADO
    “Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer”.

    Inicialmente, verifica-se período composto por coordenação, pois há orações sintaticamente independentes, ou seja, apresentam: sujeito, verbo e complemento, além da conjução aditiva "E"

    Leitor = Vocativo

    há pouco mais de dois anos = Sujeito Oracional = Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

    devo dizer = ORAÇÃO PRINCIPAL     

    que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer = ORAÇÃO SUBORDINADA OBJETIVA DIRETA. 

    Logo, verifica-se coordenação e subordinação = Período misto. 

     

     

  • “Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer”.

                           Oração Coordenada                                                                                                 O.S.S.Objetiva Direta

  • Parece besteira, mas eu vibrei muito quando acertei a questão.

  • Não é besteira "ESTUDAR PASSAR", é quase uma dádiva, um presente divino....rsrsrs

  • "Oração subordinada - completa o sentido da oração principal, e exerce uma função sintática sobre ela (sujeito, objeto direto, adjunto..."

  • Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, (coordenação) devo dizer (podemos substituir a frase seguinte por "isso", "e devo dizer isso", o que demonstra subordinação) que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer”.

    .

    Bons estudos!

  • favor pedirem o comentário do professor.

  • "que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer" OR SUB

  • Eu tenho a impressão de que as questões de nível médio da fgv são mais difíceis que as de nível superior.

  • Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer”.

    EXPLICAÇÃO:

    A primeira oração é COORDENADA ASSINDÉTICA (sem conectivo, sem vírgula e sem função sintática)

    A segunda oração é: SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA (com função de objeto direto e introduzida pela conjunção integrante QUE)

  • O comentários do Joel Custódio é o melhor! Grata!

  • A - ERRADA

    Observe esse trecho:

    "devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer."

    Perceba que, isoladamente, as orações não possuem sentido completo.

    Logo, há relação de subordinação, e não de coordenação.

    Oração Principal - Devo dizer

    Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta - Que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer.

    B - ERRADA

    A quantidade de orações é determinada pela quantidade de verbos e/ou locuções verbais:

    Portanto, temos cinco orações.

    C - ERRADA

    Vejamos:

    D - CORRETA

    A frase em análise possui orações coordenadas, orações subordinadas e orações principais.

    E - ERRADA

    As orações sintaticamente independentes entre si são as Orações Coordenadas.

    No entanto, temos, também, Orações Subordinadas e Orações Principais no referido período, quais sejam:

  • Mesmo com a explicação da professora fiquei com dúvida. Qual seria a oração coordenada completa? A oração coordenada contém uma subordinada? Porque "devo dizer" seria a oração principal do trecho seguinte. Não entendi muito bem.

  • Olhar a conjuncao E e o que

  • Estou pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e ( Oraçao coordenada aditiva====> Devo dizer ISSO ( oração subordinada substantiva objetiva direta).

    Gab.D

    Erros avisem!


ID
2540014
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Nada do curto praxismo, do imediatismo...”; o termo “curto praxismo” (texto 1), é exemplo de:

Alternativas
Comentários
  • Neologismo:

    Utilização de novas palavras, compostas a partir de outras que já existem (num mesmo idioma ou não).

     

     

     

    https://www.dicio.com.br/neologismo/

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

  • neologismo criação de novas palavras

  • GABARITO: A

    "O neologismo é palavra nova, uma palavra inventada, que pode ou não vir a ser dicionarizada (...)" A Gramática para concursos- Fernando Pestana

    Praxismo vem da palavra práxis, que tem origem no termo grego praxis, significando prática, conduta, ação.

  • Neologismo: Palavra nova

     

    Aracísmo: modo de falar ou de escrever antiquado, por gosto ou imitação; tendência para empregar vocábulos ou expressões arcaicas.

    Cultismo: ling componente linguístico (léxico, morfológico, fonético, sintático etc.) que se introduz em uma língua literária a partir de outra mais ou menos conexa por via erudita, ou seja, da tradição escrita (como, p.ex., o latinismo e o helenismo, cultismos de grande incidência no português); eruditismo.

    Coloquialismo: diz-se de ou variante da língua falada us. em situações informais ou de pouca formalidade 

  • Cultismo: 

    Esse estilo utiliza a descrição, termos cultos (preciosismo vocabular), linguagem rebuscada e ornamental para expressar as ideias.

    Além do uso desses termos, o cultismo valoriza os detalhes e a forma textual. É comum o uso de diversas figuras de linguagem (hipérbole, sinestesia, antítese, paradoxo, metáfora, etc.).

    https://www.todamateria.com.br/cultismo-e-conceptismo/

  • acertei por eliminação,rsrsrs.

  • Acertei a questão, mesmo assim fiquei na dúvida, o certo seria curto praxismo ou curto prazismo? Será que tem algo aí que não captamos?

  • A palavra curto, assim como a palavra praxismo, existem. Estão dicionarizadas. 

    A expressão, todavia, aparentemente, não tem um significado preciso e consagrado, logo, o escritor, utilizando-se de vocábulos vigentes na língua, criou  a locução e a ela deu um sentido novo, isto é, uma nova acepção. Neologia.

     

  • Óia o enéas gastando, sô!

     

  • Existem  várias formas de classificar os neologismos de acordo com diferentes estudiosos da área, eis aqui algumas delas:

    NEOLOGISMO SEMÂNTICO: a palavra já existe, mas ganha uma nova conotação, um novo significado.

    Ex:
    Estou a fim de Fulano. (estou interessado). 
    Beltrano, não vai dar, deu zebra. (algo não deu certo). 
    Vou fazer um bico. (trabalho temporário).

    NEOLOGISMO LEXICAL: é criada uma palavra nova, com um novo conceito.

    Ex:
    deletar (eliminar), 
    abobado (aquele que é “bobo”, sonso), 
    internetês (a língua da internet).

    NEOLOGISMO SINTÁTICO: são resultados da organização de um novo vocábulo. Supõem a combinatória de elementos já existentes na língua como a derivação ou a composição.

    Ex:
    “A não-informação conduz o homem à caverna”.
    “João Paulo II reinventa a Igreja papalizando com exito”.
    “A operação-desmonte é uma invenção política mentirosa”

  • só complementando ,  o nelogismo não é só a criação de palavras novas. é tambem a atribuiçao de uma nova conotação a uma palavra já existente.

  • ARCAÍSMO -> palavra, expressão, construção sintática ou acepção que deixou de ser us. na norma atual de uma língua [Em linguagens especiais, é comum a sobrevivência de algumas formas arcaicas (p.ex., na linguagem forense, na linguagem regional, entre locutores de idade avançada etc.); tb. podem ser utilizadas como recurso para recriar a atmosfera de uma época (p.ex., no romance histórico).].

    CULTISMO -> característica ou qualidade do que é culto, do que possui cultura.

    Manifestação ou prática da cultura intelectual; refinamento, ilustração, erudição.

    Estilo artificial de forma preciosa de alguns poetas e/ou prosadores barrocos; culteranismo. componente linguístico (léxico, morfológico, fonético, sintático etc.) que se introduz em uma língua literária a partir de outra mais ou menos conexa por via erudita, ou seja, da tradição escrita (como, p.ex., o latinismo e o helenismo, cultismos de grande incidência no português); eruditismo.

    COLOQUIALISMO -> A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou tem outro significado.

    REGIONALISMO -> caráter de qualquer obra (música, literatura, teatro etc.) que se baseia em ou reflete ou expressa costumes ou tradições regionais. 

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • Pensei: "se práxis vem do grego (isso eu sabia), praxismo não pode ser neologismo. Ou seja - nova palavra ela não é." Lasquei-me.

  • Salve-se quem puder em prova de português da FGV...é matéria do satanás

  • Avante, Concurseiros! Não desistamos jamais!

  • Neologismo

    -> Criação de uma palavra ou expressão nova

    -> Atribuição de um novo sentido a uma palavra existente

  • Neologismo morfológico, criação de uma palavra com base em outra.

    neologismo semântico, atribuição de um novo sentido a palavra, sem altera-la ex.: "navegar" na internet.

  • neologismo; cria palavras com base nas outras

    arcaísmo; uso lexical ou gramatical de uma palavra ou expressão antiga, que já caiu em desuso.

    cultismo; característica ou qualidade do que é culto, do que possui cultura.

    coloquialismo;característica do que é coloquial.

    regionalismo caráter de qualquer obra (música, literatura, teatro etc.) que se baseia em ou reflete ou expressa costumes ou tradições regionais.


ID
2540017
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo”. O mesmo valor semântico do termo “até” se encontra na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    a) O cronista viajou até a China;

    Até - Ideia de lugar

     

     

    b) O copo ficou cheio até a borda;

    Até - Ideia de quantidade

     

     

    d) Li o livro até a página 234;

    Até - Ideia de quantidade.

     

     

    e) Até este mês tudo correu bem.

    Até - Ideia de tempo.

     

     

     

    “Esse traço do chinês é até (IDEIA DE INCLUSÃO) muito conhecido no resto do mundo”

    c) Até os brasileiros gostam da China;

    Correta. Até - ideia de inclusão

     

     

     

     

    Fonte: https://www.infoescola.com/portugues/adverbios-de-inclusao/

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

  • Respondi substituindo a palavra "até" por "inclusive"

  • Até pode ter vários sentidos: Espaço, tempo e quantidade;

  • Gab. C

     

    Em caso de dúvida,

     

    “Esse traço do chinês é [INCLUSIVE] muito conhecido no resto do mundo”

     

    c) [INCLUSIVE] os brasileiros gostam da China;

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Basta subsituir por "até mesmo" ou "inclusive". O texto da letra C (alternativa certa) é o único que ficará sem sentido.

  • "Até "é utilizado como um modalizador linguistico.

  • Gabarito: "C"

     

    Não sei se está certo meu pensamento... mas coloquei no lugar de "até" "mesmo" e a única alternativa que fez sentido foi a letra "C".

    “Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo” =  “Esse traço do chinês é mesmo muito conhecido no resto do mundo”

     

     a) O cronista viajou até a China;

    Errado. O cronista viajou mesmo a China (???)

     

     b) O copo ficou cheio até a borda;

    Errado. O copo ficou cheio mesmo a borda (???)

     

     c) Até os brasileiros gostam da China;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Mesmo os brasileiros gostam da China. 

     

     d) Li o livro até a página 234;

    Errado. Li o livro mesmo a página 234 (???)

     

     e) Até este mês tudo correu bem.

    Errado. Mesmo este mês correu bem (???)

  • LETRA C

     

    Acertei a questão trocando a palavra "até" por "provavelmente". A única situação em que isso é possível é a letra C.

  • a) lugar

    b) limite

    c) "inclusive"

    d) limite

    e) tempo

  • ''Até'' exposto na pergunta, tem sentido de inclusão.

  • Temos sentido de inclusão e reforço:

    “Esse traço do chinês é inclusive muito conhecido no resto do mundo”.

    Esse é o mesmo sentido visto em: (muitos gostam da China) inclusive os brasileiros gostam da China.

    Nas demais opções, temos “até” com seu sentido de limite.

    Gabarito letra C.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Joga o até pro início da frase

  • Falou em china já me vem na cabeça o vírus e calcinha apertada ( Governador de São Paulo )

    Comente ai o que vc pensa quando escuta a palavra china, rsrsrsrs


ID
2540020
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

Há vários momentos do texto 1 em que se juntam termos de valor substantivo e valor adjetivo; o par abaixo em que NÃO ocorre mudança de significado em caso de troca de posição é:

Alternativas
Comentários
  • certa ocasiao # ocasião certa

    jornalista estrangeiro # estrangeiro jornalista

    mal entendido simples # simples malentendido

    mal-entendido simples # simples mal-entendido 

    observacao famosa = famosa observacao 

     

  • Alguém pode me dizer um truque para conseguir acertar esse tipo de questão? Sempre tenho dificuldade. Existe alguma fórmulazinha que pode ser utilizada?

  • Eu errei a pergunta, mas tentando ajudar o Hernani Neto...

    Certa ocasião e Ocasião certa se diferem no sentido de que "certa ocasião" é geralmente usado pra se remeter ao passado, enquanto que "ocasião certa" é usado para oportunidade.

    Mal entendido simples e Simples mal entendido é o fato de o primeiro designar uma simplicidade no mal entendido, enquanto que o segundo é para designar desprezo. "Foi um simples mal entendido" seria algo como "Foi um mero contra-tempo".

    Agora sobre jornalista estrangeiro e estrangeiro jornalista eu não sei. Marquei essa e até agora não sei porque errei.

  • Acredito que na B não há necessáriamente uma mundaça de sentido, mas sim um direcionamento de ênfase à palavra, as vezes a FGV peca por usar palavras inadequadas na formulação de suas perguntas infelizemente.

  • Para forçar um pouco a barra... dá para entender que "jornalista estrangeiro" vc está se referindo a um jornalista, que por um acaso é estrangeiro. Se vc disser "estrangeiro jornalista" está se referindo a um estrangeiro que por um acaso é jornalista. Ou seja, a característica mais importante viria primeiro. Mas é forçar um pouco a barra esta interpretação.

  • Hernani Neto, atráves da leitura, leia livros, textos e etc.

    Pra que você possa entender o contexto com base no significado das palavras e a combinação delas.

    Ou seja, com a prática.

  • Jornalista Estrangeiro = A ênfase está no fato da profissão dele ser a de jornalista, ele ser estrangeiro é um termo "acessório"

    Estrangeiro Jornalista= A ênfase está no fato dele ser estrangeiro, jornalista seria o acessório.

     

    eu pensei assim quando resolvi.

  • entendi nada

  • Arthur Paiva explicou bem.

  • Rapaz, todo mundo aqui falou de todas as combinações, menos de revolta estudantil / estudantil revolta.

     

    É tão fácil assim em relação a essa alternativa e só eu não consigo enxergar "estudantil" como substantivo?

  • Mesma dúvida do Carlos Jr.

  • Pessoal , vamos indicar para comentario do professor

  • Alguem pode explicar melhor, por gentileza, essa questão? "/

  • Que viagem é essa, meu irmão....

  • não entendi o motivo do gbarito ser "E"

    marquei A: ao meu ver certa ocasião significa Qualquer ocasião Por exemplo Um certo dia, a beira mar Apareceu um jovem Galileu (padre zezinho)

    Ocasião Ceta significa Ele acertou a ocasião 

    Já a alternativa "B" ao meu ver jornalista estrangeiro ou estrangeiro jornalista, Não Muda nada se inverter o substantivo e o adjetivo, ele vai continuar sendo uma pessoa estrangeira e jornalista não troca o significado

    mais essa E matou

  • Fiquei com dúvida entre a C e a E e marquei C. Não entendi o porquê de estar errada.

     

  • Gabarito letra "E"

            A questão pede a alternativa que muda de ordem e NÃO muda de significado.

    a) certa ocasião;

    ERRADO - ocasião certa possui um significado diferente de certa ocasião.

    b) jornalista estrangeiro;

    ERRADO - jornalista estrangeiro possui um significado diferente de estrangeiro jornalista.

    c) revolta estudantil;

    ERRADO - não pode ter sua ordem modificada.

    Obs: O enúnciado deixa claro que "em caso de troca" essa não aceita a troca, logo não pode ser a alternativa certa.

    d) simples mal-entendido;

    ERRADO - simples mal-entendido tem singificado diferente de mal-entendido simples

    e) observação famosa. 

    CERTO porque observação famosa é a mesma coisa que dizer famosa observação.

  • Se trocarmos a ordem, teremos mudança de sentido em:


    a) Certa ocasião (alguma ocasião, sentido indefinido) x ocasião certa (ocasião exata,
    perfeita, adequada)

    b) Estrangeiro jornalista (Estrangeiro é substantivo, é a pessoa) x Jornalista
    estrangeiro (estrangeiro é adjetivo, é a qualidade)

    c) Não é possível inverter (*estudantil revolta?), pois estudantil é um adjetivo de
    relação, objetivo.

    d) simples mal-entendido (um mal-entendido qualquer) x mal-entendido simples (não
    complexo)

    e) Famosa observação não muda nem classe nem sentido. Gabarito letra E.

     

    Créditos: Felipe Luccas Rosas

    Estratégia Concursos.

  • Pegando o exemplo da alternativa A para explicar a resolução da questão:

    OCASIÃO (SUBSTANTIVO) CERTA (VAL. ADJETIVO) ---> CERTA (VAL. ADJETIVO) OCASIÃO (SUBSTANTIVO).

    Invertendo os termos, as funções sintáticas das palavras permanecem iguais. PRIMEIRO REQUISITO, OK!

    OCASIÃO CERTA --> Ocasião determinada, conhecida; CERTA OCASIÃO --> Ocasião indeterminada.

    Invertendo os termos, os valores semânticos (significado) mudam. SEGUNDO REQUISITO, NÃO PROCEDE!

     

    A única alternativa em que estes dois requisitos são cumpridos é a E.

     

    Bons estudos!

  • a FGV é aquela banca q cobra a mesma coisa...mas mesmo vc resolvendo 20 questões iguais vc ainda erra.

  • Se trocarmos a ordem, teremos mudança de sentido em:

    a) Certa ocasião (alguma ocasião, sentido indefinido) x ocasião certa (ocasião exata, perfeita, adequada)

    b) Estrangeiro jornalista (Estrangeiro é substantivo, é a pessoa) x Jornalista estrangeiro (estrangeiro é adjetivo, é a qualidade)

    c) Não é possível inverter (*estudantil revolta?), pois estudantil é um adjetivo de relação, objetivo.

    d) simples mal-entendido (um mal-entendido qualquer) x mal-entendido simples (não complexo)

    e) Famosa observação não muda nem classe nem sentido.

    Gabarito letra E.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • A, B e C são adjetivos relacionais.

    D faz parte daquela lista de adjetivos que mudam o sentido se trocados de posição em relação ao substantivo.

    E admite intensificação e troca, portanto é o gabarito.

  • Alguém tem um macete p esse tipo de questão???? Sempre erro affff tiste

  • Discordo do gabarito. A questão diz: NÃO ocorre mudança de SIGNIFICADO em caso de troca.

    Entendo eu, que pode ocorrer mudança de classificação, mas não de significado, sentido, semântica.

    Na letra B, ocorre a mudança de classe gramatical, mas não há mudança de significado.

    -> jornalista estrangeiro ou estrangeiro jornalista, em questão de sentido, é a mesma coisa.

  • Questão difícil. Vamos à análise de cada alternativa:

    A) certa ocasião

    Muda o sentido. Uma "certa ocasião" é uma coisa aproximada. Dá a impressão que há outras ocasiões, e estamos falando de alguma delas, que é indeterminada. Uma "ocasião certa" é uma ocasião certeira, correta.

    B) jornalista estrangeiro

    "Jornalista estrangeiro" é um jornalista que, por acaso, é estrangeiro. Um "estrangeiro jornalista" é um estrangeiro que, por acaso, é jornalista. Há mudança de sentido porque em um deles, você ressalta o fato do cara ser estrangeiro, e no outro, você ressalta o fato do cara ser jornalista. Essa alternativa causa dúvida porque, separados, ambos "jornalista" e "estrangeiro" são clássicos exemplos de substantivo.

    C) revolta estudantil

    "Revolta estudantil" é uma revolta de estudantes. Já, uma "estudantil revolta", nas palavras do professor Cleiton Natal, dá a impressão de que a revolta é meninice, imatura, infantil. Ele dá o exemplo que alguém poderia falar: "essa paralisação dos caminhoneiros é uma estudantil revolta".

    D) simples mal-entendido

    Simples anterior ao mal-entendido tenta diminuir o mal-entendido, fica algo como "um mero mal-entendido". Um mal-entendido simples é um mal-entendido simples, fácil de resolver, por exemplo.

    E) observação famosa

    Gabarito. Uma famosa observação e uma observação famosa querem dizer a mesma coisa; não há mudança alguma de sentido.

  • Nesse caso, basta analisar cada alternativa e inverter os termos e assim chegará a conclusão. ( errei por falta de atenção) :(
  • A explicação do professor do QC nessa questão foi simplesmente SENSACIONAL!

  • Gabarito letra E.

    a) Certa ocasião (alguma ocasião, sentido indefinido) x ocasião certa (ocasião exata, perfeita, adequada)

    b) Estrangeiro jornalista (Estrangeiro é substantivo, é a pessoa) x Jornalista estrangeiro (estrangeiro é adjetivo, é a qualidade)

    c) Não é possível inverter (*estudantil revolta?), pois estudantil é um adjetivo de relação, objetivo.

    d) simples mal-entendido (um mal-entendido qualquer) x mal-entendido simples (não complexo)

    e) Famosa observação não muda nem classe nem sentido.


ID
2540023
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Pena que tenha sido um mal-entendido”; a observação do cronista no texto 1 se justifica porque:

Alternativas
Comentários
  • achei bem dificil - fiquei com a c, mas a correta é a b. Alguem consegue me explicar?

  • No contexto o fato do primeiro-ministro, ter feito uma observação erronia do um fato acontecido a muito tempo atrás. Ante a um fato que tinha 02 anos do acontecido. Ganhou muito mais notoriedade filosofica, uma vez que a nação chinesa tem milênios de existência. 

  • Joey, não me convenci da sua resposta. 

  • Se tem mais valor filosofico,por que é uma pena?

  • Temm mais valor filosófico porque os desdobramentos da Revolução Francesa cronologicamente são bem maiores do que os da Revolução Estudatil. 

    Dessa forma, o ministro estaria ainda avaliando os efeitos da Rev. Francesa, o que demonstra que o tempo, para os chineses realmente passa de uma forma muito lenta. Afinal, mais de dois séculos para verificar os efeitos da rev... efeitos estes que o mundo ocidental já deu por interprestaddos e até mesmo ultrapassados há bastante tempo. 

    Essa observação tem mais valor filosófico justamente porque amplia a noção de tempo e de efeitos de eventos históricos na visão dos chineses. 

  • Gab: B.

    .

    Qual o resultado do mal-entendido? 

    Explicitar que o povo Chinês faz uma análise mais calma e comedida dos acontecimentos, mesmo que se referia à Revolução Francesa/1789.

    Esse posicionamento dá ensejo a maiores divagações filosóficas em relação aos chineses.

    .

    O mal-entendido foi posteriormente esclarecido, pois o primeiro-ministro se referia a uma revolução estudantil francesa de 1968.

     

  • Hernani, concordo contigo que o equivoco gerou mais valor filosófico, em razão de que a Revolução Francesa teve maiores repercursões e, principalmente, por ter acontecido muitos anos antes - dando valor a opinião do autor, no entanto, com base na interpretação do texto o autor achou uma PENA esse equívoco.

    Assim, tenho que concordar com a Erica Alex, pois se tem mais valor, por que que o autor acha uma pena? A questão é bem clara ao pedir:

     

    "[...]a observação do cronista no texto 1 se justifica porque"

     

    "a história narrada seria de mais valor, por ser verdadeira;" ou "o mal-entendido tira valor da narrativa;" 

     

    Essas seriam alternativas mais plausíveis.

     

    Questão bosta.

  • Não tira valor algum da narrativa, simplesmente a narrativa deixa de ser mais rica filosoficamente; como resalta a alternativa B de BRazilzão q eu amo tanto!  #vença #pelos #estudos

  • to imaginando as 30 bombas que vão vim no TJ Alagoas

  • Entendi o gabarito da seguinte forma: A pergunta feita ao ministro em 1970, foi sobre a revolução francesa ocorrida em 1789, e ele respondeu que ainda era cedo para dizer algo. Esta resposta obviamente causou grande espanto: como era cedo? Então o povo chinês realmente tem uma noção de tempo muito diferente do ocidente! Era interessante que o ministro estivesse realmente falando sobre a revolução francesa, só que ele se referia a revolução estudantil francesa ocorrida em 1968, então não era tanto tempo assim. Por isso que o mal-entendido tem valor filosófico e o autor da crônica diz que é uma pena ter sido um mal-entendido, antes fosse realmente o pensamento do ministro, pois seria mais contundente como exemplo da forma de pensar o tempo do povo chinês.

  • Josimara explicou bem. Mas é complicado porque pra ter esse tipo de raciocínio na hora da prova você tem que estar realmente num dia iluminado

  • Galera eu errei tbm e percebi que foi porque eu respondi com a minha conclusao do fato e nao a do autor, tem que ter cuidado nisso.

  • O que seria "valor filosófico" ?

  • Essa fgv em português  é complicada

  • Acertei por eliminação , Ufaaa. rsrs

  • Eu estou achando forçação de barra querer justificar esse gabarito .ali tem pelo menos 2 respostas certas.

  • uma coisa que o pessoal tem que entender.
    Na FGV, vc sempre vai ficar em dúvida entre duas. Geralmente essas duas podem parecer, num primeiro momento, ambas corretas. No entanto, tem um detalhizinho sutil que a diferencia da outra
    O candidato tem que, primeiramente, eliminar as 3 erradas e encontrar as duas "certas". Depois, re-ler o enunciado (muitas das vezes, o enunciado dá uma dica valiosa para conseguir indentificar esse sutil detalhe). Feito isso, tentar compreender o pq desta alternativa está mais certa que a outra.

    Por essas e outras que a FGV é uma das bancas mais difíceis em lingua portuguesa, pois eles focam muito na interpretação de texto dos candidatos.

  • O exemplo da Josimara está excelente, mas não faz deixar a C como correta também. 
    Seu próprio comentário distorce a explicação da B: "antes fosse realmente o pensamento do ministro, pois seria mais contundente como exemplo da forma de pensar o tempo do povo chinês." 
    Evidentemente, se fosse verdade, o exemplo dado pelo autor tornaria sua narrativa de que a percepção de tempo pelo povo chinês é realmente verdadeira. Sendo que esse valor falho diminui o valor da narrativa. Absolutamente nada prova que a percepção de tempo deles é diferente! Mesmo que o país tenha uma cultura de 4 mil anos, pois isso não é provado! Mas seria, se a maneira como o Ministrio interpretou fosse verdadeira. 
    :B
    #FGVmefazquererquebrartudo :) hehe 

  • Algumas vezes, a FGV não precisa ser explicada, mas ignorada. Questões assim só nos fazem perder tempo durante o estudo.

  • Esse comentário da Josimara Rodriguês (um pouco mais abaixo nos comentários), e acredito que explica muito bem quanto ao entendimento sobre a questão:

    Entendi o gabarito da seguinte forma: A pergunta feita ao ministro em 1970, foi sobre a revolução francesa ocorrida em 1789, e ele respondeu que ainda era cedo para dizer algo. Esta resposta obviamente causou grande espanto: como era cedo? Então o povo chinês realmente tem uma noção de tempo muito diferente do ocidente! Era interessante que o ministro estivesse realmente falando sobre a revolução francesa, só que ele se referia a revolução estudantil francesa ocorrida em 1968, então não era tanto tempo assim. Por isso que o mal-entendido tem valor filosófico e o autor da crônica diz que é uma pena ter sido um mal-entendido, antes fosse realmente o pensamento do ministro, pois seria mais contundente como exemplo da forma de pensar o tempo do povo chinês.


ID
2540026
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos”. Em busca de expressividade, o autor do texto 1 apela, neste caso, para um(a):

Alternativas
Comentários
  • “Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos

     

    As palavras destacadas nos transmitem EXAGEROS, logo, a frase acima é uma HIPERBÓLE.

     

     

     

    Hiperbóle: É figura do exagero: tem por fundamento a paixão, que leva o escritor a deformar a realidade, glorificando-a ou amesquinhando-a segundo o seu particular modo de sentir.

    Na linguagem corrente são comuns as hipérboles, exagerações autorizadas pelo uso:

     

    - morro de saudades, estourou de rir, ser louca pelos filhos etc

     

     

     

    Fonte: Gramática normativa da língua portuguesa - Rocha Lima

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

     

  • GABARITO A

     

    Hipérbole é o exagero para valorizar a ideia.

     

    Exemplos:

    "O povo estourava de riso."

    "Eu tenho amor maior que o mundo,"

     

  • Hipérbole: exagero.

    Eufemismo: trocar um termo por outro mais suave. 

    Pleonasmo: redundância de termos.

    Metonímia: troca de um termo por outro com a mesma similaridade. ex: Avanço para o homem // Avanço para a humanidade

  • GAB: A

    .

    Hipérbole

    Ao contrário de eufemismo, a hipérbole é uma figura de linguagem que dá um exagero intencional ao contexto. Por exemplo, em vez de dizermos “eu estou com muita sede“, as vezes dizemos “estou morrendo de sede“. Na verdade, não estamos morrendo literalmente, mas ocorre um exagero para ilustrar a grandeza da sede.

    .

    Metonímia

    Metonímia é o uso da parte pelo todo. Ocorre quando o autor substitui uma palavra por outra próxima. É utilizada para evitar a repetição de palavras em um texto. Por exemplo:

    – “Os meus braços precisam dos teus”

    Na frase acima, Vinicius de Morais se refere à necessidade que ele tem de ter a presença de outra pessoa e não somente dos braços.

    – “Eu adoro ler Maurício de Souza”

    Na frase acima, a pessoa está querendo dizer que gosta de ler as obras de Maurício de Souza, e não ler o autor, o que seria impossível.

    .

    Personificação ou Prosopopeia

    personificação ou prosopopeia ocorre quando atribuímos sentidos racionais a elementos irracionais. Por exemplo, quando dizemos “A natureza está em chorando…” estamos atribuindo o “choro” (algo racional) à natureza (um elemento irracional). Outro exemplo seria dizer “Meu coração está em pratos…“.

    .

    Eufemismo

    Troca de um termo por outro mais “leve”, que acaba passando uma conotação mais agradável a um sentido. Um bom exemplo de eufemismo é quando trocamos o termo “morreu” por “foi para o céu“.

    .

    Pleonasmo

    Trata-se da repetição de palavras que tem o mesmo significado, em uma mesma oração.

    Exemplos: “Sair para fora”, “subir para cima”, “dupla de dois”…

    .

    fonte: http://www.figuradelinguagem.com/

  • "“Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos”."

    Discordo do colega que comentou. Os quatro mil anos não é exagero. Realmente a civilização chinesa tem uma longa história. O exagero são os "15 minutos".

  • Hipérbole se resume à palavra "exagero". Ora, dizer que uma década pode ser comparada a 15 segundos é um pouco demais, não?!

  • HIPÉRbole = Emprega expressões de forma EXAGERADA para dar mais expressividade à mensagem. 

    Bons estudos! =)

  • De fato o exagero está na afirmação de que uma década tem sabor 15 minutos e não no trecho "quatro mil anos ou mais"

  • Hipérbole é a figura por meio da qual , com finalidades expressivas, exagera-se intencionalmente uma determinada ideia. Alguns consideram que a hipérbole é, na realidade, uma metáfora exagerada.

    Exemple comum: Ela tem um milhão de coisas pra fazer.

  • João Carvalho

    entendo que não poderia existir a sinestesia, nessa expressão, pois não ocorre a miscigenação dos sentidos, apenas um: sabor (paladar).

  • Eu pensei que década tem sabor era personificação kkkkkkkk

  • hipérbole = exagero 

    " Se eu não passar na prova, vou dar um tiro na minha cabeça kkkkkk"

    metonímia = são palavras sinonimas 

    "Essa juventude ( os jovens) está perdida

    personificação = é atribuição de seres animados e seres inanimados

    " A Amazônia chora "

    Eufemismo = ideia suavização

    "Agora Joana descansou" para não falar que morreu 

     

     

  • so queria saber a onde se encontra a hiberbole no texto.certeza de que nao e civilizaçao de 4 mil anos

  • Questão passível de anulação. A resposta correta é PERSONIFICAÇÂO pois quem saboreia a década é a civilização, que pode perfeitamente ter 4 mil anos. Não há hipérbole.

    Muito me admira ser uma questão da FGV.

     

     

  • GAABRITO   A

     

    Enxerguei a hiperbole quando diz que uma década tem gosto de 15 minutos (exagerou), mas isso não quer dizer que estou certa.

  • Gabarito certo sendo A, eu fico com medo.

  • FIGURAS DE LINGUAGEM

     

    EUFEMISMO

    Troca de um termo por outro mais “leve”, que acaba passando uma conotação mais agradável a um sentido.

    Um bom exemplo de eufemismo é quando trocamos o termo “morreu” por “foi para o céu“.

     

    HIPÉRBOLE

    Ao contrário de eufemismo, a hipérbole é uma figura de linguagem que dá um exagero intencional ao contexto.

    Por exemplo, em vez de dizermos “eu estou com muita sede“, as vezes dizemos “estou morrendo de sede“. Na verdade, não estamos morrendo literalmente, mas ocorre um exagero para ilustrar a grandeza da sede.

     

    METONÍMIA

    Metonímia é o uso da parte pelo todo. Ocorre quando o autor substitui uma palavra por outra próxima. É utilizada para evitar a repetição de palavras em um texto. Por exemplo:

      – “Os meus braços precisam dos teus”

    Na frase acima, Vinicius de Morais se refere à necessidade que ele tem de ter a presença de outra pessoa e não somente dos braços.

      – “Eu adoro ler Maurício de Souza”

    Na frase acima, a pessoa está querendo dizer que gosta de ler as obras de Maurício de Souza, e não ler o autor, o que seria impossível.

     

    PERSONIFICAÇÃO ou PROSOPOPEIA

    personificação ou prosopopeia ocorre quando atribuímos sentidos racionais a elementos irracionais.

    Por exemplo, quando dizemos “A natureza está chorando…” estamos atribuindo o “choro” (algo racional) à natureza (um elemento irracional). Outro exemplo seria dizer “Meu coração está em pratos…“.

     

    PLEONASMO

    Trata-se da repetição de palavras que tem o mesmo significado, em uma mesma oração.

    Exemplos: “Sair para fora”, “subir para cima”, “dupla de dois”…

     

    METÁFORA

    metáfora ocorre quando é utilizada uma substituição de termos que possuem significados diferentes, atribuindo a eles o mesmo sentido.

    Veja o exemplo abaixo:

    “Meu pensamento é um rio subterrâneo.”

    Na frase acima o autor dá o sentido de “pensamento” ao termo “rio subterrâneo”, que nada têm em comum, mas passam a ter na oração

     

    SINESTESIA

    A sinestesia é o jogo da mistura das sensações. Quando na mesma oração o autor realiza o cruzamento de diferentes sentidos humanos.

    Ela ocorre quando as sensações e sentidos se misturam.

    Sinestesia é uma figura de linguagem muito utilizada em livros e poesias em geral. É muito comum também notar sua presença em letras de música.

    Perceba no exemplo: “Ela sentiu o sabor frio da derrota”

    Na frase acima, a sensação de frio que sentimos nos tatos foi direcionada para o paladar (sabor). De fato, não podemos sentir o sabor do “frio”, por isso ocorreu um cruzamento de sensações na frase.

    Outro exemplo: Já sentia o cheiro doce da liberdade. (Aqui se misturam os termos: (doce= paladar; cheiro= olfato.)

     

    CATACRESE

    Tal figura de linguagem ocorre quando atribuímos um “nome” a algo que não possui um nome específico, fazendo referência a outras coisas e objetos.

    Um ótimo exemplo seria o “céu da boca” ou a “asa da xícara”. Perceba que nossa boca não possui um céu de fato, assim como a xícara não possui asas de fato, parte atribuída somente às aves.

     

  • ANTÍTESE

    Quando, em uma mesma oração, usamos termos que possuem sentidos contrários, configura-se a antítese.

    Por exemplo: “O Renato estava dormindo acordado na aula”

    Perceba que “dormindo” e “acordado” entram em contraste de significado na frase.

     

    PARADOXO

    Esta figura de linguagem se refere a algo “contrário ao que se pensa”, fugindo do senso comum e até mesmo refletindo a falta de nexo.

    Confira um exemplo simples de um paradoxo:

    “Ele não passa de um pobre homem rico

     

    IRONIA

    Ironia é a utilização proposital de termos que manifestam o sentido oposto do seu significado.

    Por exemplo, uma pessoa que foi demitida após péssimo dia de trabalho, dizer:  “- Era o que faltava para encerrar o meu dia maravilhosamente bem”.

     

    APÓSTROFE

    Esta figura de linguagem ocorre quando alguma pessoa faz uso da “invocação” de algo ou alguém para manifestar algum sentido ao contexto.

    É a forma de exteriorizar a voz que chama, que grita, que fala, enfatizando seu chamado

    Por exemplo: “Meu Deus! Que susto!”.

    […] 

    Ó mar, por que não apagas…

     

    CACOFONIA

    cacofonia surge quando ocorre uma junção do final de um vocábulo e começo de outro, formando tonalidades estranhas, dando significados controversos, quando lemos ou pronunciamos a frase rapidamente. Assim, outras pessoas podem entender ou atribuir sentidos contrários ao que falamos. É considerado um vício de linguagem.

    Exemplo:

    Eu vi ela na praça. (vi+ ela= viela)

    Alma minha gentil que te partiste (Alma + minha = maminha)

     

    HIPÉRBATO

    Hipérbato ou Inversão é uma figura de construção ou sintaxe caracterizada pela troca na sequência normal dos termos da oração. Neste caso, ocorre uma inversão ocasionando uma mudança, onde a ordem direta destes termos é alterada.

    Exemplo:

                 Hipérbato                                l                        Ordem direta

    Batia acelerado meu coração.                         Meu coração batia acelerado.

     

    ELIPSE

    Elipse é uma figura de linguagem que acontece quando há a omissão de um termo que pode ser subentendido no texto. Este caso, ocorre se uma palavra ou expressão for omitida e mesmo assim puder ser percebida como parte da oração.

    Exemplo:

    “Na sala de aula, apenas cinco ou seis alunos.”

    (Neste caso foi omitido o verbo, mas ele está subentendido no texto. Compreende-se que “havia” na sala de aula apenas cinco ou seis alunos. Omissão do verbo haver)

     

    Fonte: https://www.figuradelinguagem.com/

  • F) sinestesia

  • Para professores de Letras, o gabarito seria A.

    Para entendedores de física, gabarito seria F: Sinestesia. Tempo é sim perceptível pelos nossos sentidos.

  • O cara compara 4 mil anos a 15 minutos. Como não há hipérbole?

  • Letra A



    Decaaadaaaa- induz exageroooo

  • Problema da FGV é que normalmente existem 2 questões corretas e é super difícil identificar a que não foi assinalada como gabarito

  • Personificação ou Prosopopeia - Atribui qualidade humana àquele que não é humano

    A alternativa não poderia ser personificação, ja que pessoas normais não comem umas as outras, com isso o sabor não é uma qualidade humana

     

    Mas tb não concordo que seria hipérbole a melhor opção, acredito que a melhor opção seria sinestesia ( atribuição de sensação de órgãos )

  • Com certeza há hipérbole (exagero) ao comprar uma década inteira a quinze minutos.

  • Fiquei procurando sinestesia kkkk

  • A personificação atribui QUALIDADE OU CARACTERÍSTICA HUMAAANA a seres inanimados, "sabor" não é uma característica humana e sim de comida(objeto), ponto. Não importa se quem dá sabor é o paladar. Se tiver falado que tinha paladar estaria certo.

    A Hipérbole é evidente ao exagerar e dizer que 10 aaaaaanos só parecem 15 minutos, evidentemente exagerando.

    GAB) A

  • Nitidamente, ao reduzir uma década a quinze minutos, ocorre um apelo, um exagero, recurso retórico que se traduz na figura de linguagem denominada hipérbole. 

    Resposta: A

  • gab a

    exagero de tempo. hiperbole


ID
2540029
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

O substantivo “mal-entendido” forma o plural da mesma forma que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

     

    O plural de mal-entendido é mal-entendidos.

    Igual ao que ocorre com o plural de alto-falante: alto-falantes.

     

     

    Plural das outras aternativas:

     

    COUVES-FLORES e COUVES-FLOR

    QUARTAS-FEIRAS

    GUARDAS-CIVIS

    PÃES-DE-LÓ

  • É só memorizar algumas regras (rs).

     

    >>Para pluralizar os substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen, observe as orientações a seguir:

     

    a) Quando as duas palavras forem substantivos, pode-se optar por colocar apenas o primeiro elemento ou ambos no plural:

    palavra-chave = palavras-chave ou palavras-chaves
    couve-flor = couves-flor ou couves-flores
    bomba-relógio = bombas-relógio ou bombas-relógios
    peixe-espada = peixes-espada ou peixes-espadas

     

    b) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de:

    substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos
    adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens
    numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras

    c) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de:

    verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas
    palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes
    palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos

     

    d) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de:

    substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia

    substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor

     

    e) Permanecem invariáveis, quando formados de:

    verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora
    verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas

     

    f) Casos Especiais

    o louva-a-deus e os louva-a-deus

    o bem-te-vi e os bem-te-vis

    o bem-me-quer e os bem-me-queres

    o joão-ninguém e os joões-ninguém.

  • Que complicado! 

  • a)  couve-flor; 

    Couve (substantivo) + flor (substantivo) =couves-flores 

    - Substantivo é variável.

     b) quarta-feira; 

    Quarta (numeral) + feira (substantivo) = quartas-feiras

    - Ambos variam.

     c) guarda-civil;

    Guarda (substantivo) + civil (adjetivo) = guardas-civis 

    Obs. Esse "guarda" é substantivo, pois significa significa vigilante. Diferente de "guarda" em guarda-chuva, pois nesse caso, é verbo e não varia, ficando o plural assim: guarda-chuvas.

     d) alto-falante;

    Alto (advérbio - "falar alto") + falante (adjetivo) = alto-falantes

     e) pão-de-ló.

    Quando a palavra é formada por SUBSTANTIVOS + SUBSTANTIVOS (ligados por preposição) - só vai para o plural a primeira palavra.

     

     

    Eu marquei a letra D, porque achei mais próxima da explicação da palavra "mal-entendido". 

    Na expressão "mal-entendido", é o advérbio [mal] que modifica a forma verbal [entendido] = aquilo que foi entendido de maneira incorreta ou inadequada. Os dois elementos, advérbio e verbo, juntos constituem um substantivo composto.  No plural, somente o segundo elemento, porque advérbios são formas invariáveis. (https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/3740937)

     

     

    Gabarito: D 

  •  

    Para pluralizar os substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen, observe as orientações a seguir:

    a) Quando as duas palavras forem substantivos, pode-se optar por colocar apenas o primeiro elemento ou ambos no plural:

    palavra-chave = palavras-chave ou palavras-chaves
    couve-flor = couves-flor ou couves-flores
    bomba-relógio = bombas-relógio ou bombas-relógios
    peixe-espada = peixes-espada ou peixes-espadas

    b) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de: 

    substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeito
    adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens
    numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras

    c) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de: 

    verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas 
    palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes 
    palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos

    d) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de: 

    substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia

    substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor

     

    e) Permanecem invariáveis, quando formados de: 

    verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora 
    verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas

    f) Casos Especiais

    o louva-a-deus e os louva-a-deus

    o bem-te-vi e os bem-te-vis

    o bem-me-quer e os bem-me-queres

    o joão-ninguém e os joões-ninguém.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf28.php.

    Lembrando que  MAL  com L  é    advérbio, não adjetivo como   MAU com U. 

    Assim,    MAL ( invariável)-ENTENDIDO( variável)  enquadra-se  no  caso  ( C). 

    Observação:  Para  o   caso ( A) ,  onde se  tem  subst. + subst. ,  ainda   há a seguinte regra: 

    Substantivo + substantivo que especifica o primeiro

    Apenas o primeiro elemento passa para o plural. Exemplos: caneta-tinteiro (canetas-tinteiro), salário-família (salários-família), banana-prata (bananas-prata).

  • ele nao quis pedir plural gente e  sim qual  das alternativas havia adverbio no inicio! alguns colegas estao errados ai

  • Apenas advérbios, preposições, conjunções e interjeições não variam, então: 

    a) couve (substântivo) - flor (substântivo) >>>> couves- flores

    b) quarta (numeral)- feira (substântivo)>>>>> quartas- feiras

    c) guarda ( substântivo) - civil ( adjetivo)>>>> guardas- civis 

    d) alto (advérbio de intensidade) - faltante (adjetivo)>>>>>> alto- falantes, pois advérbio é invariável 

    e) pão-de- ló >>>> pães-de-ló, pois quando há substântivos ligados por preposição (de) somente a primeira palavra vai para o plural.

  • Em regra advérbios são palavras invariáveis.

    Mal = advérbio

    Alto = advérbio

    No entanto, alguns advérbios - principalmente os que expressam circunstâncias de modo - apresentam variações de grau comparativo e superlativo semelhantes às dos adjetivos.

  • No caso da palavra no enunciado mal-endentendido e alto-falante na alternativa correta, a primeira tem a classe gramatical adérvbio + verbo atuando como substantivo, e a segunda também advérbio + também atuando como substantivo, ou seja, classe gramatical invariável + variável, no qual somente o segundo termo é flexionado para o plural.

  • É guardas-civis nunca mais esqueço!!

  • D, mas couve flor é polêmico demais!

     Segundo Pestana rs.

    Força!

  •  mal-entendido X alto-falante  

    Eu achei essa questão confusa para alguns, o que me fez acertar ela foi o Advérbio. 

    Segundo Pestana, aonde eu vi Alto-Falante se torna uns casos especiais ... eita Português, vou sempre te amar. 

  • a) couve-flor = couves-flor ou mais aceito couves-flores 

     b)quarta-feira = quartas-feiras( num. + subst.) 

    c)guarda-civil=  guardas-civis (subst. + adj) ambos variam

     d) alto-falante= alto-falantes (adv +adj) 

     e)pão-de-ló= pães-de-ló (subst +preposição+substantivo)= só o 1 irá variar

     

  • Couve-flor (substantivo + substantivo adjetivo) > 2º grupo/ambos vão para o plural > couves-flores!
    Quarta-feira (numeral + substantivo) > 2º grupo/ambos vão para o plural > quartas-feiras!
    Guarda-civil (substantivo + substantivo adjetivo) > 2º grupo/ambos vão para o plural > guardas-civis!
    Alto-falante (palavra invariável + palavra variável) > 1º grupo/apenas o último vai ao plural > alto-falantes!
    Pão-de-ló (substantivos ligados por preposição) > 3º grupo/apenas o primeiro vai ao plural > pães-de-ló!

  • Gabarito letra D.

    O plural de “mal-entendido” é “mal-entendidos”. Esse composto é formado por um advérbio (“mal”), classe invariável, e por um adjetivo (“entendido”), classe variável. Como advérbio é classe invariável, “mal” não faz flexão; já o adjetivo sim.

    Assim, devemos buscar, entre as alternativas, aquela que também é composta de uma palavra invariável e uma variável.

    Encontra-se na letra D, “alto-falantes”. A palavra “alto” é advérbio de modo quando tem sentido de “com voz forte” ou “de modo convincente”, ou seja, “fala alto” justamente como ocorre no composto “alto-falante”. “Falante” é adjetivo e, portanto, pode ir para o plural.

    “Couve-flor”, “quarta-feira” e “guarda-civil” são todos compostos formados por palavras variáveis (subst.+subst.), sendo seus plurais, respectivamente, “couvesflores”, “quartas-feiras” e “guardas-civis”. Já “pão-de-ló” (pelo novo Acordo Ortográfico, “pão de ló”, sem hífen) é um composto que tem preposição, caso em que apenas a primeira palavra deve se flexionar (“pães de ló”).

  • O plural de “mal-entendido” é “mal-entendidos”. Esse composto é formado por um advérbio (“mal”), classe invariável, e por um adjetivo (“entendido”), classe variável. Como advérbio é classe invariável, “mal” não faz flexão; já o adjetivo sim.

    Assim, devemos buscar, entre as alternativas, aquela que também é composta de uma palavra invariável e uma variável.

    Nosso gabarito encontra-se na letra D, “alto-falantes”. A palavra “alto” é advérbio de modo quando tem sentido de “com voz forte” ou “de modo convincente”, ou seja, “fala alto” justamente como ocorre no composto “alto-falante”. “Falante” é adjetivo e, portanto, pode ir para o plural.

    “Couve-flor”, “quarta-feira” e “guarda-civil” são todos compostos formados por palavras variáveis (subst.+subst.), sendo seus plurais, respectivamente, “couves-flores”, “quartas-feiras” e “guardas-civis”.

    Já “pão-de-ló” (pelo novo Acordo Ortográfico, “pão de ló”, sem hífen) é um composto que tem preposição, caso em que apenas a primeira palavra deve se flexionar (“pães de ló”).

    Gabarito letra D.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Dentro do substantivo composto, o advérbio e o verbo são invariáveis.

    Exemplos:

    Alto (advérbio) - falanteS

    Abaixo (advérbio) - assinadoS

    Beija (verbo) - floreS

  • Em mal-entendido "mal" é um advérbio e a classe de advérbios e invariável. Desse modo, a forma de plural dessa palavra é igual à da palavra "alto-falante" que é composta por um advérbio + substantivo.

    Gabarito: Letra D

  • Utiliza-se a regra geral do substantivo composto

    • - Classes Variáveis: SUBSTANTIVO / ADJETIVO / NUMERAL
    • - Classes Invariáveis: ADVÉRBIO / SUFIXO

ID
2540038
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República de 1988 é um marco na democracia do Brasil e na história do Ministério Público, que ganhou autonomia para trabalhar, independência financeira e institucional, além de abertura do campo de atuação.


De acordo com o texto constitucional, é função institucional do Ministério Público:

Alternativas
Comentários
  • a questão d e c estão corretas

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 
       
            III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; 
            IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição; 
           

  • Gabarito: E.

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    a) VII - exercer o controle externo da atividade policial;

    b) tá se referindo a AGU e ainda sim está errada pois de acordo com o Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    c) art 129 I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    d) art 129 III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

     

    Ju Murad, na verdade a letra D está errada pois não consta " e individuais disponíveis" no art 129, o que claramente a questão pedia, e ainda de acordo com o art 127:

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

     

  • >> QUESTÃO SAFADINHA, MUDOU SÓ PEQUENOS DETALHES DA LETRA DA LEI. ATENÇÃO !!!

     

    ERROS:

     

    a) exercer o controle interno da atividade policial, dentro da estrutura do Poder Executivo; (EXTERNO)

     

     b) exercer a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas, no âmbito do respectivo ente fed.; (VEDADO)

     

     c) promover, subsidiariamente, a ação penal pública, na forma da lei, podendo requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial; (PRIVATVAMENTE)

     

    d) promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e individuais disponíveis; (INDISPONÍVEIS)

     

     e) promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição. (CORRETA)

     

     

    GAB E

  • Oliver Queen 

    Só corrigindo....d) promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e individuais disponíveis(INDISPONÍVEIS)

     

    O certo : Art 129, III.

    d) promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e individuais ; ( O CERTO: coletivos )

     

     

  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;
    Gabarito Letra E
     

  • FUNÇÔES INSTITUCIONAIS DO MP

    IV- PROMOVER A AÇÃO DE INCOSTITUCIONALIDADE OU REPRESENTAÇÃO PARA FINS DE INTERVENÇÃO DA UNIÃO, E DOS ESTADOS, NOS CASOS PREVISTOS NESTA CONSTITUIÇÃO.  

  • ohhh glória !!

  • até que enfim acertei essa porra, amém!!

  • MP -> interesses individuais INdisponíveis

    Isso não cai não, despenca!

  • Artigo 129 CF

    a)exercer o controle interno da atividade policial, dentro da estrutura do Poder Executivo;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

     b) exercer a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas, no âmbito do respectivo ente federativo;

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

     c) promover, subsidiariamente, a ação penal pública, na forma da lei, podendo requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial;

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

     d) promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e individuais disponíveis;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

     e) promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição.

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

  • Errei marcando letra D, mas por puro vacilo. A gente tem que pensar na hora de marcar essas palavrinhas facilmente confundíveis.

     

    Não faz sentido algum o MP ser competente pra promover inquérito civil ou ação civil pública sobre interesses DISPONÍVEIS, gente. Afinal de contas se é disponivel é porque as partes podem usar, gozar e dispor, que podem transacionar livremente, de acordo com a vontade. O MP não tem nada que se meter com isso.

     

    Certas pegadinhas só funcionam se a gente não refletir sobre o que tá sendo dito. Vamos ter atenção!

  • As funções institucionais do Ministério Público são estipuladas em número de oito, esclarecendo-se desde já que o rol é exemplificativo (inciso IX do Art. 129), admitindo-se outras, desde que previas em lei, assim como das diversas Constituições Estaduais.

     

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição ;

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

  • Qual a diferença de promover para propor?
    O MP não ta na lista dos que podem propor ADI

  • Parece aquelas pegadinhas da FCC. Achava que a FGV não fazia essas coisas ... kkkkk

  • a)exercer o controle interno (EXTERNO) da atividade policial, dentro da estrutura do Poder Executivo; ERRADA

     

     

     b)exercer a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas, no âmbito do respectivo ente federativo; ERRADA  ADVOCACIA PÚBLICA

     

     

     c)promover, subsidiariamente (PRIVATIVAMENTE), a ação penal pública, na forma da lei, podendo requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial; ERRADA

     

     

     d)promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e

    individuais disponíveis(INDISPONÍVEIS ) ERRADA

     

     

     e)promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição. CORRETA .

  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

  • Gabarito: "E"

     

     a) exercer o controle interno da atividade policial, dentro da estrutura do Poder Executivo;

    Errado. Aplicação do art. 129, VII, CF: "São funções institucionais do Ministério Público: VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior."

     

     b) exercer a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas, no âmbito do respectivo ente federativo;

    Errado. Aplicação do art. 129, IX, CF:  "São funções institucionais do Ministério Público: IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas."

     

     c) promover, subsidiariamente, a ação penal pública, na forma da lei, podendo requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial;

    Errado.  Aplicação do art. 129, I, CF: "São funções institucionais do Ministério Público: I- promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;"

     

     d) promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e individuais disponíveis;

    Errado.  Aplicação do art. 129, III, CF: "São funções institucionais do Ministério Público: III -  promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;"

     

     e) promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 129, IV, CF: "São funções institucionais do Ministério Público: IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição.​" e art. 127, §2º, CF: "Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento."

     

  • Lembrando que o MP pode atuar na defesa de interesses disponíveis, desde que sejam de caráter coletivo.
  • questão do capeta, muito candidato bom caiu nela Gabarito Letra (E) Art 129 IV

  • E. promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição. correta

    resposta no art. 129

  • E. promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição. correta

    resposta no art. 129

  • Em pleno 2020 você leu direitos individuais INdisponiveis e se foooooooiiii...

  • De todas as alternativas apresentadas, apenas a da letra ‘e’ merece ser marcada como nossa resposta correta. Conforme dispõe o art. 129, IV da CF/88, é função institucional do Ministério Público promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos no texto constitucional. 

    Vejamos, agora, o porquê de as demais alternativas não poderem ser marcadas: 

    - Letra ‘a’: o controle da atividade policial é externo, conforme art. 129, VII da CF/88.

    - Letra ‘b’: a alternativa apresenta uma vedação imposta aos membros do Ministério Público, que não poderão representar e realizar consultoria às entidades públicas, de acordo com art. 129, IX da CF/88. 

    - Letra ‘c’: caberá ao MP promover, privativamente, a ação penal pública (art. 129, inciso I da CF/88). 

    - Letra ‘d’: conforme o art. 129, inciso III, é função do MP promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (e não individuais e disponíveis).  

  • E) Art.129 IV CF

  • Há A tem dois erros: é controle EXTERNO (e não interno) e é exercido não apenas sobre órgãos policiais do Poder Executivo, haja vista que inclui as polícias legislativas (art. 1º da Resolução CNMP nº 20/2007)

  • A questão trata do Ministério Público.

    A Constituição da República de 1988 é um marco na democracia do Brasil e na história do Ministério Público, que ganhou autonomia para trabalhar, independência financeira e institucional, além de abertura do campo de atuação.

    De acordo com o texto constitucional, é função institucional do Ministério Público:

    A) exercer o controle interno da atividade policial, dentro da estrutura do Poder Executivo;

    ERRADO. É função do MP exercer o controle EXTERNO da atividade policial (art. 129, VII).

    B) exercer a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas, no âmbito do respectivo ente federativo;

    ERRADO. É vedado ao MP exercer a representação judicial e consultoria jurídica de entidades públicas (art. 129, IX).

    C) promover, subsidiariamente, a ação penal pública, na forma da lei, podendo requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial;

    ERRADO. A competência para promover a ação penal pública é PRIVATIVA DO MP. Porém, o restante da assertiva está correto, o MP pode requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial (art. 129, I e VIII).

    D) promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e individuais disponíveis;

    ERRADO. O MP pode promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, III).

    E) promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição.

    CORRETO. É função institucional do MP promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados (art. 129, Iv).

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra E.

  • INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS , MDSS

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "E"

    Complementando;

    As funções institucionais do Ministério Público estão relacionadas no art. 129, CF/88. Trata-se de rol não exaustivo, uma vez que o art. 129, IX, dispõe que podem ser atribuídas outras funções ao Ministério Público, desde que sejam compatíveis com sua finalidade institucional. 

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS!

  • A - errada

    Art. 129

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    B - errada

    Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

    C - errada

    Art. 129.

    I. promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    D - errada

    Art. 129

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    E - correta

    Art. 129

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    pmce2021


ID
2540041
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com o escopo de preservar a necessária independência funcional e destemor na sua atuação profissional, os membros do Ministério Público gozam de garantias constitucionais, como a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    A) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Procurador-Geral, assegurada ampla defesa; ERRADO

     

    Art. 128, § 5º, I, alínea "b":  inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; 

     

     

    B) estabilidade, após três anos de efetivo exercício em virtude de aprovação em concurso público, mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho; ERRADO

     

    "a":  vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

     

     

    C) participação de bônus, que consiste no recebimento de honorários, percentagens ou custas processuais pagos pela parte sucumbente; ERRADO

     

    II - as seguintes vedações:

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

     

     

    D) CERTO. Vide comentário da alternativa "B".

     

     

    E) irredutibilidade de vencimentos, segundo a qual sua remuneração somente pode ser alterada por lei complementar, de iniciativa privativa do chefe do Executivo. ERRADO

     

    "c" irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I; 

     

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcioname

  • art 128:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; 

    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º (subsídio fixado em parcela única)

  •  

    DIRETO AO PONTO

     

    ERROS:

     

    a) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Procurador-Geral, assegurada ampla defesa;

     

    b) estabilidade, após três anos de efetivo exercício em virtude de aprovação em concurso público, mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho;

     

    c) participação de bônus, que consiste no recebimento de honorários, percentagens ou custas processuais pagos pela parte sucumbente;



    d) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

     

    e) irredutibilidade de vencimentos, segundo a qual sua remuneração somente pode ser alterada por lei complementar, de iniciativa privativa do chefe do Executivo.

     

     

    GAB D 

  • Gabarito Letra D

     

    Com o escopo de preservar a necessária independência funcional e destemor na sua atuação profissional, os membros do Ministério Público gozam de garantias constitucionais, como a: 

     

     A) ERRADO Art. 128.   I - as seguintes garantias.

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa                                                                                                    

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    B) ERRADO Art. 132.                                                                                                                                                                                          Parágrafo único. Aos Procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    C) ERRADO Art. 128.  II - as seguintes vedações

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;
     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    D) GABARITO Art. 128.   I - as seguintes garantias

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;                                                                                                                                                                                                                      

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    E) ERRADO   Art. 128.   I - as seguintes garantias

    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I; 

     

  •  A irredutibilidade de subsídios, encontra-se disciplinada no artigo 128, § 5°, inciso I, alínea c, da Constituição Federal, que dispõe que o salário do membro do Ministério Público não pode, em hipótese alguma, ser reduzido, não se assegurando a corrosão inflacionária.

    A inamovibilidade, por sua vez, está prevista no artigo 128, § 5°, inciso I, alínea b, da Constituição Federal, que dispõe que um membro do órgão só poderá ser transferido mediante sua autorização ou solicitação. Entretanto, existe uma exceção, que é por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão competente do Ministério Público, devendo ter o voto da maioria absoluta de seus membros.

    A vitaliciedade está prevista no artigo 128, § 5°, inciso I, alínea a, da Constituição Federal, que determina que os membros do parquet possuam um período probatório de dois anos de exercício no cargo, mediante aprovação de concurso de provas e títulos. O membro do Ministério Público somente perderá seu cargo por decisão judicial transitada em julgado. A vitaliciedade somente é adquirida após o chamado estágio probatório, ou seja, após dois anos de efetivo exercício da carreira, mediante aprovação no concurso de provas e títulos. O membro vitalício dos Ministério Públicos dos Estados somente perderá o cargo por sentença judicial transitada em julgado, proferida em ação civil própria, nos seguintes casos: prática de crime incompatível com o exercício do cargo, após decisão judicial transitada em julgado; exercício da advocacia; abandono do cargo por prazo superior a trinta dias corridos.

  • Reparem que dentre as garantias dos membros do M.P. o único ponto que difere das garantias dos magistrados é a INAMOVIBILIDADE 

     

     

    Garantias dos membros do MP  →  Art. 128 - I - b) Inamovibilidade, SALVO por motivo de interesse público, mediante decisão do ORGÃO COLEGIADO competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa.

     

     

    Garantias dos magistrados  →  Art. 95 - II - Inamovibilidade, SALVO por motivo de interesse público na forma do Art. 93 VIII

     

    Art. 93 VIII - O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo TRIBUNAL ou do CNJ, assegurada ampla defesa.

  • Garantias dos membros do Ministério Público

     

    Em relação aos membros do Ministério Público, a Constituição traz como garantias a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de vencimentos.

     

    A vitaliciedade é adquirida após 2 anos de efetivo exercício no cargo. Essa garantia assegura que o membro do MP somente perderá seu cargo por sentença judicial transitada em julgado.

     

    Em relação à inamovibilidade, o membro do MP não poder ser removido ou promovido de forma unilateral, ou seja, sem sua autorização ou solicitação. Isso ocorrerá apenas excepcionalmente, por motivo de interesse público ou por decisão da maioria absoluta dos membros do órgão colegiado competente do próprio MP, assegurada a ampla defesa.

     

    A irredutibilidade de subsídios determina que estes não podem ser reduzidos. Lembrando que, conforme jurisprudência, essa irredutibilidade é nominal, ou seja, não há garantia perante redução decorrente de corresão inflacionária.

  • art 128:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; 

    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º (subsídio fixado em parcela única). Cuidado que a Irredutibilidade é nominal, ou seja, não levará em conta a perda do poder aquisitivo em decorrência de inflação.

    CUIDADO: As garantias dos membros do MP equivalem às dos juízes, com a seguinte diferença:

    A inamovibilidade tanto do membro do MP quanto do juiz é excepcionada por motivo de interesse público, mas a forma como ocorre:

    MP - Por voto da MAIORIA ABSOLUTA DE SEUS MEMBROS.

    JUIZ - Por voto da MAIORIA ABSOLUTA DO RESPECTIVO TRIBUNAL OU DO CNJ.

  • Gabarito: "D"

     

     a) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Procurador-Geral, assegurada ampla defesa;

    Errado. Aplicação do art. 128, §5º, I, "b", CF: "inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa."

     

     b) estabilidade, após três anos de efetivo exercício em virtude de aprovação em concurso público, mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho;

    Errado. Os membros do MP não têm estabilidade.

     

     c) participação de bônus, que consiste no recebimento de honorários, percentagens ou custas processuais pagos pela parte sucumbente;

    Errado. Os membros do MP não têm participação de bônus.

     

     d) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 128, §5º, I, "a", CF: "vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado."

     

     e) irredutibilidade de vencimentos, segundo a qual sua remuneração somente pode ser alterada por lei complementar, de iniciativa privativa do chefe do Executivo.

    Errado. Aplicação do art. 128, §5º, I, "c", CF: "irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, §4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III. 153, §2º, I."

  • Colegas favor atentar para comentários anteriores que falam acerca da estabilidade do art.132, § único:Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.", saliento que este artigo não se refere ao Ministério Público, mas tão somente a Advocacia Pública.

     

    O Ministério Público não possui estabilidade.

     

    As garantias do Ministério Público são: 

    a) vitaliciedade (após dois anos de exercício);

    b) inamovibilidade;

    c) irredutibilidade de subsídio.

     

    Gabarito letra "D".

  • Vitaliciedade - dois anos, dois dedos (pra fazer o 'V' do nome). Estabilidade - três anos, três dedos (pra simbolizar o 'E').

    Salve Rodrigo Motta, Direito Administrativo.

  • copiando..

    Vitaliciedade - dois anos, dois dedos (pra fazer o 'V' do nome). Estabilidade - três anos, três dedos (pra simbolizar o 'E').

  • D. vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado; correta

    resposta no art. 128

  • As garantias dispensadas aos membros do Ministério Público são as mesmas previstas para os juízes e estão previstas no art. 128, §5º, inciso I da CF/88, sendo elas: a vitaliciedade (e não estabilidade), após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado (razão pela qual a letra ‘d’ merece ser marcada como nossa resposta correta); a inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, assegurada ampla defesa (assim, a letra ‘a’ não merece ser marcada, pois diz que a decisão será do Procurador-Geral) e, por fim, a irredutibilidade de subsídio (o que nos permite desconsiderar a letra ‘e’ como resposta). 

    Quanto à estabilidade e a participação de bônus, apresentados pelas letras ‘b’ e ‘c’, não se apresentam como uma garantia dos membros do MP. 

  • Art. 128

    § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

  • A questão trata de Ministério Público.

    Com o escopo de preservar a necessária independência funcional e destemor na sua atuação profissional, os membros do Ministério Público gozam de garantias constitucionais, como a:

    A) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Procurador-Geral, assegurada ampla defesa;

    ERRADO.

    Art. 128. ...

    §5º ....

    I - as seguintes garantias:

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa


    B) estabilidade, após três anos de efetivo exercício em virtude de aprovação em concurso público, mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho;

    ERRADO.

    Art. 128. ...

    §5º ....

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;


    C) participação de bônus, que consiste no recebimento de honorários, percentagens ou custas processuais pagos pela parte sucumbente;

    ERRADO.

    Art. 128. ...

    §5º ....

    II - as seguintes vedações:

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;


    D) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    CORRETO.

    Art. 128. ...

    §5º ....

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;


    E) irredutibilidade de vencimentos, segundo a qual sua remuneração somente pode ser alterada por lei complementar, de iniciativa privativa do chefe do Executivo.

    ERRADO.

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;


    GABARITO DO PROFESSOR: Letra D.

  • Gab D.

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;


ID
2540044
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Conselho Nacional do Ministério Público foi criado em 30 de dezembro de 2004, pela Emenda Constitucional nº 45, e tem como objetivo imprimir uma visão nacional ao MP, orientando e fiscalizando todos os ramos do MP brasileiro.


De acordo com a Constituição da República de 1988, o CNMP:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    A) compõe-se por dez membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha por dois terços do Congresso Nacional, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução; ERRADO

     

    Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução (...)

     

     

    B) tem competência para receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público; ERRADO

     

    § 2º, III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

     

    A altenativa se refere, na verdade, à competência do Conselho Nacional de Justiça (art. 103-B, § 4º, III)

     

     

    C) CERTO

     

    II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas;

     

     

    D) exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos entes federativos e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas; ERRADO

     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

     

    E) é órgão de consulta da Presidência da República nos assuntos relacionados com o MP e a defesa do Estado democrático, competindo-lhe sugerir alterações nas leis orgânicas do Ministério Público da União e dos Estados. ERRADO

     

    Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático (...)

  •  A) ❌ O CNMP compõe-se por 14 membros, nomeados pelo PR, após aprovação no SF

     

    CNMP

    1234 = 14 MEMBROS

     

    1 Presidente - PGR (SUCESSIVA RECONDUÇÃO - OS DEMAIS POSSUEM APENAS UMA RECONDUÇÃO)

    4 membros MPU

    3 membros MPE

    2 juízes (STF e STJ indicam)

    2 advogados (OAB indica)

    2 cidadãos (CD e SF indicam)

     

    B)❌ tem competência para receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos DO MPU OU MPE, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remção, a disponibilidade ou aposentadoria com subsídeos ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanlções admin, assegurando ampla defesa.

     

    CUIDADO

    Ele tentou confundir com as competências do CNJ, elencadas  art. Art. 103-B - § 4º - III

     

     C)✔️ aprecia a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei; 

     

     D) ❌CF - Art. 70 - Quem exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial  dos entes federativos e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    E) ❌Conforme o art. 91 da CF, o Conselho Nacional de Defesa é órgão de consulta do PR.

     

    GAB. C

  • ERROS:

     

    A) CNMP TEM 14 MEMBROS. CNJ 15 MEMBROS.

     

    B) COMPT CNJ

     

    C) GABARITO

     

    D) COMPT TCU

     

    E) COMPT CONS. DEFESA NACIONAL

     

     

    (OBSERVE QUE EM ALGUMAS ALTERNATIVAS ELE COLOCOU A COMPETÊNCIA CORRETINHA, MAS DE OUTROS ORGÃOS)

     

     

    GAB C

  • *Fiscalização contábil/financeira → Congresso nacional com auxílio do TCU.

  • Sobre o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), uma revisão rápida:

     

    ·       Compõe-se de 14 membros.

    ·       Fora os membros natos (que o são, simplesmente, porque ocupam seus cargos) os demais são nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

    ·       O mandato de cada um é de 02 anos.

    ·       É admitida uma recondução.

     

    Agora vamos à composição:

     

    Regra do "PGR + 04 – 03 – 02 – 02– 02".

     

    ·       Procurador-Geral da República (preside o CNPM e é membro nato)

    ·       04 membros do MPU, assegurada a representação de cada uma de suas carreiras;

    ·       03 membros dos MPE’s;

    ·       02 juízes (um indicado pelo STF, outro pelo STJ);

    ·       02 advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    ·       02 cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada (um indicado pela Câmara, outro pelo Senado).

     

    Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros. Dentre outras funções, compete ao CNPM zelar pela observância do art. 37 da CF e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas.

     

    Resposta: letra "C".

  • O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) atua em prol do cidadão executando a fiscalização administrativa, financeira e disciplinar do Ministério Público no Brasil e de seus membros, respeitando a autonomia da instituição. O órgão foi criado em 30 de dezembro de 2004 pela Emenda Constitucional nº 45.

     

    Formado por 14 membros, que representam setores diversos da sociedade, o CNMP tem como objetivo imprimir uma visão nacional ao MP. Ao Conselho cabe orientar e fiscalizar todos os ramos do MP brasileiro: o Ministério Público da União (MPU), que é composto pelo Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Militar (MPM), Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Distrito Federal e Territórios (MPDFT); e o Ministério Público dos Estados (MPE).

     

    Presidido pelo procurador-geral da República, o Conselho é composto por quatro integrantes do MPU, três membros do MPE, dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça, dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

     

    Antes da posse no CNMP, os nomes apresentados são apreciados pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), do Senado Federal, depois vão ao Plenário do Senado e seguem para a sanção do presidente da República.

     

    Pautado pelo controle e pela transparência administrativa do MP e de seus membros, o CNMP é uma entidade aberta ao cidadão e às entidades brasileiras, que podem encaminhar reclamações contra membros ou órgãos do MP, inclusive contra seus serviços auxiliares.

     

     

    É papel do CNMP:

     Zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
     Zelar pela observância do art. 37 da Constituição Federal e apreciar a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados;
     Receber reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
     Rever os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;
     Elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho.

    Competências determinadas pelo artigo 130-A, §2º, da Constituição Federal

  • Gabarito C

    CF/88

    ART. 130-A, § 2°, INCISO II.

  • letra B, o correto seria:  Receber reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

    O CNMP tem competência para determinar REMOÇÃO, DISPONIBILIDADE E APOSENTADORIA COM SUBSÍDIOS OU PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE SERVIÇO e também pode aplicar outras sanções administrativas.

  • Só pra ajudar a gravar. Telefone

    Regra do (PGR 04) 0302 – 0202.

     

    ·      Procurador-Geral da República (preside o CNPM e é membro nato)

    ·       04 membros do MPU, assegurada a representação de cada uma de suas carreiras;

    ·       03 membros dos MPE’s;

    ·       02 juízes (um indicado pelo STF, outro pelo STJ);

    ·       02 advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    ·       02 cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada (um indicado pela Câmara, outro pelo Senado).

     

  • compõe-se por dez membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha por dois terços do Congresso Nacional, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução; CNMP TEM 14 MEMBROS. CNJ 15 MEMBROS.

    tem competência para receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público; COMPT CNJ

    aprecia a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei; GABARITO

    exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos entes federativos e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas; COMPT TCU

    é órgão de consulta da Presidência da República nos assuntos relacionados com o MP e a defesa do Estado democrático, competindo-lhe sugerir alterações nas leis orgânicas do Ministério Público da União e dos Estados.

    COMPT CONS. DEFESA NACIONAL

  • ajudinha -> CNMP = 4 letras + 10 = 14 membros.

  • A questão trata de Ministério Público.

    De acordo com a Constituição da República de 1988, o CNMP:

    A) compõe-se por dez membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha por dois terços do Congresso Nacional, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução;

    ERRADO. O CNMP compõe-se de 14 membros (art. 130-A).

    B) tem competência para receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público;

    ERRADO. O CNMP pode conhecer apenas de reclamações contra os membros do Ministério Público, não do Judiciário (art. 130-A, §2º).

    C) aprecia a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei;

    CORRETO.

    Art. 130-A.

    § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

    II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas;


    D) exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos entes federativos e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas;

    ERRADO. O CNMP é um órgão de controle externo do Ministério Público e fiscaliza a atuação administrativa do próprio MP.

    E) é órgão de consulta da Presidência da República nos assuntos relacionados com o MP e a defesa do Estado democrático, competindo-lhe sugerir alterações nas leis orgânicas do Ministério Público da União e dos Estados.

    ERRADO. O CNMP é um órgão de controle externo do Ministério Público, tendo total independência em relação ao Poder Executivo.

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra C.

  • Sobre o item E - O CNMP é órgão de controle externo do Ministério Público. Fonte: Estratégia.
  • Gabarito C (artigo 130-A, parágrafo 2º, inciso II, da CF/88)

  • "Aprecia a legalidade" dá entender que o MP presta consultoria, tnc


ID
2540047
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O inquérito civil tem por objeto apurar fato que possa autorizar a tutela dos interesses ou direitos a cargo do Ministério Público. Esgotadas todas as possibilidades de diligências, o membro do Ministério Público, caso se convença da inexistência de fundamento para a propositura de ação civil pública, promoverá, fundamentadamente, o arquivamento do inquérito civil.


Nesse contexto, de acordo com a Resolução nº 23/2007 do CNMP: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Resolução nº 23/2007 do CNMP: 

    Art. 10. Esgotadas todas as possibilidades de diligências, o membro do Ministério Público, caso se convença da inexistência de fundamento para a propositura de ação civil pública, promoverá, fundamentadamente, o arquivamento do inquérito civil ou do procedimento preparatório.

    §1º Os autos do inquérito civil ou do procedimento preparatório, juntamente com a promoção de arquivamento, deverão ser remetidos ao órgão de revisão competente, no prazo de três dias, contado da comprovação da efetiva cientificação pessoal dos interessados, através de publicação na imprensa oficial ou da lavratura de termo de afixação de aviso no órgão do Ministério Público, quando não localizados os que devem ser cientificados.

    §2º A promoção de arquivamento será submetida a exame e deliberação do órgão de revisão competente, na forma do seu Regimento Interno.

  • Resolução nº 23/2007 do CNMP: 

    Art. 2º

    § 6º O procedimento preparatório deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez, em caso de motivo justificável.

     

    § 7º Vencido este prazo, o membro do Ministério Público promoverá seu arquivamento, ajuizará a respectiva ação civil pública ou o converterá em inquérito civil.

     

    Art. 5º Em caso de evidência de que os fatos narrados na representação não configurem lesão aos interesses ou direitos mencionados no artigo 1º desta Resolução ou se o fato já tiver sido objeto de investigação ou de ação civil pública ou se os fatos apresentados já se encontrarem solucionados, o membro do Ministério Público, no prazo máximo de trinta dias, indeferirá o pedido de instauração de inquérito civil, em decisão fundamentada, da qual se dará ciência pessoal ao representante e ao representado.

     

    § 1º Do indeferimento caberá recurso administrativo, com as respectivas razões, no prazo de dez dias.

     

    Art. 10. Esgotadas todas as possibilidades de diligências, o membro do Ministério Público, caso se convença da inexistência de fundamento para a propositura de ação civil pública, promoverá, fundamentadamente, o arquivamento do inquérito civil ou do procedimento preparatório.

     

    § 1º Os autos do inquérito civil ou do procedimento preparatório, juntamente com a promoção de arquivamento, deverão ser remetidos ao órgão de revisão competente, no prazo de três dias, contado da comprovação da efetiva cientificação pessoal dos interessados, através de publicação na imprensa oficial ou da lavratura de termo de afixação de aviso no órgão do Ministério Público, quando não localizados os que devem ser cientificados.

     

    § 3º Até a sessão do Conselho Superior do Ministério Público ou da Câmara de Coordenação e Revisão respectiva, para que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento, poderão as pessoas co-legitimadas apresentar razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do inquérito ou do procedimento preparatório.

  • Complementando

    LEI No 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985.

    Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente.

    § 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos, sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público.

    § 2º Até que, em sessão do Conselho Superior do Ministério Público, seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento, poderão as associações legitimadas apresentar razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do inquérito ou anexados às peças de informação.

    § 3º A promoção de arquivamento será submetida a exame e deliberação do Conselho Superior do Ministério Público, conforme dispuser o seu Regimento.

    § 4º Deixando o Conselho Superior de homologar a promoção de arquivamento, designará, desde logo, outro órgão do Ministério Público para o ajuizamento da ação.

  • letra c. ERRADA. as pessoas co-legitimadas para atuar nos direitos tutelados no inquérito civil podem apresentar recurso com as respectivas razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do inquérito, no prazo de quinze dias da publicação da promoção de arquivamento; (ESSE PRAZO NÃO EXISTE)

    resolução 23

    art. 10 § 3º Até a sessão do Conselho Superior do Ministério Público ou da Câmara de Coordenação e Revisão respectiva, para que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento, poderão as pessoas co-legitimadas apresentar razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do inquérito ou do procedimento preparatório.


ID
2540050
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O Conselho Superior do Ministério Público é órgão da administração superior do Ministério Público, incumbindo-lhe velar pela observância de seus princípios institucionais. Assim, de acordo com a Lei Orgânica do Ministério Público da Bahia (Lei Complementar Estadual nº 11/96), compete ao Conselho Superior do Ministério Público:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • Pra quem tentou responder procurando na memória a parte da CF que menciona CNMP, associando ser identica a do CNJ... não se lamente...

    Não tinha como responder sem conhecer a tal LC da Bahia.

  • SOBRE O PODER JUDICIÁRIO

     

    MÁXIMA

     

    A EXPRESSÃO 2/3 SÓ APARECE QUATRO VEZES, IMPRETERIVELMENTE:

     

    1) 2/3 PRA MODULAR OS EFEITOS DA ADIN/ADC

    2) 2/3 PRA REJEITAR REPERCUSSÃO GERAL DE RECURSO

    3) 2/3 PRA EDITAR/CANCELAR/ALTERAR SÚMULA VINCULANTE 

    4) 2/3 PRA RECUSAR O JUIZ MAIS ANTIGO

     

    O RESTO OU É MAORIA ABSOLUTA OU MAIORIA SIMPLES, 2/3 NÃO É NÃO.

     

     

    VEYY MUITO IMPORTANTE ISSO, ÀS VEZES SALVA A PÁTRIA

     

     

    GABARITO A

  • Galera não esqueçam de informar ao site sobre erros de classificação de questão. Isso é conhecimento de legislação do MP e não direito constitucional.

  • A questão poderia ser resolvida por meio do conhecimento da Lei 8625/93:

     

    a) GABARITO: Art. 15. Ao Conselho Superior do Ministério Público compete:

    VIII - determinar por voto de dois terços de seus integrantes a disponibilidade ou remoção de membros do Ministério Público, por interesse público, assegurada ampla defesa;

     

    b) Art. 12. O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhe:

    III - aprovar a proposta orçamentária anual do Ministério Público, elaborada pela Procuradoria-Geral de Justiça, bem como os projetos de criação de cargos e serviços auxiliares;

     

    c) Art. 12. O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhe:

    XI - rever, mediante requerimento de legítimo interessado, nos termos da Lei Orgânica, decisão de arquivamento de inquérito policial ou peças de informação determinada pelo Procurador-Geral de Justiça, nos casos de sua competência originária.

     

    d ) Art. 10. Compete ao Procurador-Geral de Justiça:

    VII - editar atos de aposentadoria, exoneração e outros que importem em vacância de cargos da carreira ou dos serviços auxiliares e atos de disponibilidade de membros do Ministério Público e de seus servidores;

     

    e) Art. 10. Compete ao Procurador-Geral de Justiça:

    X - dirimir conflitos de atribuições entre membros do Ministério Público, designando quem deva oficiar no feito;

  • ART .26 LC 11 - 1996 BA

    I ­ elaborar as listas sêxtuplas a que se referem os arts. 94, "caput" e 104, parágrafo único, II, da Constituição Federal e art.122, inciso II da Constituição Estadual, na forma disciplinada em seu regimento interno;

    II ­ indicar ao Procurador­Geral de Justiça, em lista tríplice, os candidatos a remoção ou promoção por merecimento;

    III ­ indicar o nome do mais antigo membro do Ministério Público para remoção ou promoção por antigüidade;

    IV ­ aprovar o quadro geral de antigüidade do Ministério Público e decidir sobre reclamações apresentadas, no prazo de 15 (quinze) dias , contados da publicação;

    V ­ indicar ao Procurador­Geral de Justiça, através de formação de lista, Promotores de Justiça para substituição por convocação;

    VI ­ deliberar sobre remoção, permuta , reingresso e aproveitamento de membros do Ministério Público em disponibilidade;

    VII ­ decidir sobre a vitaliciedade de membros do Ministério Público;

    VIII ­ determinar por voto de 2/3 (dois terços) de seus integrantes a disponibilidade ou remoção de membro do Ministério Público, por interesse público, assegurada ampla defesa;

    IX ­ decidir, em caso de omissão injustificada do Procurador­Geral de Justiça, sobre abertura de concurso para os cargos iniciais da carreira, quando o número de vagas exceder a 1/5 ( um quinto) do quadro respectivo, e determinar sua imediata realização quando o número de vagas for superior;

    X ­ eleger os membros do Ministério Público que integrarão a Comissão de Concurso de ingresso na carreira;

    XI ­ deliberar sobre pedidos de inscrição em concurso para ingresso na carreira do Ministério Público;

    XII ­ aprovar as normas e o programa do concurso para ingressso na carreira do Ministério Público e homologar o resultado;

    XIII ­ autorizar, em razão de ato excepcional e fundamentado, pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus integrantes, o Procurador­Geral de Justiça a exercer, pessoalmente ou por designação, as funções processuais afetas a outro membro da instituiç


ID
2540053
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Promotoria de Justiça do interior do Estado com atribuição para investigação penal promoveu o arquivamento de um inquérito policial.


Caso não concorde com o entendimento ministerial, o Juízo Criminal competente deixará de homologar o arquivamento e, de acordo com a Lei Orgânica do Ministério Público da Bahia, deverá remeter os autos ao:

Alternativas
Comentários
  • lc 11/96

    Art. 86 - Além de outras previstas em normas constitucionais e legais, compete ao Procurador-Geral de Justiça:

    XI - tomar conhecimento de despacho judicial que negar pedido de arquivamento de inquérito policial ou de qualquer peça de informação, oferecendo denúncia ou designando outro membro do Ministério Público para fazê-lo, ou insistindo no arquivamento;

     

  • Lembrar que, caso o promotor originariamente competente para determinar o arquivamento já seja o próprio PGJ, o recurso administrativo interno (no âmbito do MP) será julgado pelo Cólegio de Procuradores de Justiça. Nas hipóteses comuns de discordãncia do juiz em face de pedido de arquivamento por qualquer promotor incide a regra geral que todos sabemos.

  •  

    Resposta com respaldo também no CPP :

     

    CPP - Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

     


ID
2540056
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei nº 8.625/93) dispõe sobre normas gerais para a organização do Ministério Público dos Estados.


De acordo com o citado diploma normativo, os Centros de Apoio Operacional são órgãos:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.625, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1993 - Institui a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, dispõe sobre normas gerais para a organização do Ministério Público dos Estados e dá outras providências.

    .

    CAPÍTULO II - Da Organização do Ministério Público

    SEÇÃO III - Dos Órgãos Auxiliares

    Art. 8º São órgãos auxiliares do Ministério Público, além de outros criados pela Lei Orgânica:

    I - os Centros de Apoio Operacional;

    II - a Comissão de Concurso;

    III - o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional;

    IV - os órgãos de apoio administrativo;

    V - os estagiários.

  • Art. 33, caput e inciso III, da Lei 8.625/93.

  • Vale lembrar que é um órgão que só tem previsão no âmbito do Ministério Público dos Estados.

  • Alternativa correta: letra D. Lei 8.625/93, art. 33, III.

  • Gabarito D

    Dos Centros de Apoio Operacional

    Art. 33. Os Centros de Apoio Operacional são órgãos auxiliares da atividade funcional do Ministério Público, competindo-lhes, na forma da Lei Orgânica:

    I - estimular a integração e o intercâmbio entre órgãos de execução que atuem na mesma área de atividade e que tenham atribuições comuns;

    II - remeter informações técnico-jurídicas, sem caráter vinculativo, aos órgãos ligados à sua atividade;

    III - estabelecer intercâmbio permanente com entidades ou órgãos públicos ou privados que atuem em áreas afins, para obtenção de elementos técnicos especializados necessários ao desempenho de suas funções;

    IV - remeter, anualmente, ao Procurador-Geral de Justiça relatório das atividades do Ministério Público relativas às suas áreas de atribuições;

    V - exercer outras funções compatíveis com suas finalidades, vedado o exercício de qualquer atividade de órgão de execução, bem como a expedição de atos normativos a estes dirigidos.

     

    Que os nossos cansaços não vençam as nossas metas.

  •  a)de execução, competindo-lhes apresentar ao Procurador-Geral de Justiça, na primeira quinzena de fevereiro, relatório com dados estatísticos sobre as atividades das Procuradorias e Promotorias de Justiça, relativas ao ano anterior; 

    errada, é atribuição da Corregedoria Geral. (17, VIII, 8625)

     

     b)de execução, incumbindo-lhes orientar e fiscalizar as atividades funcionais e da conduta dos membros do Ministério Público, podendo, para tal, realizar correições e inspeções nas Promotorias e Procuradorias de Justiça;

    errada, é atribuição da Corregedoria Geral, com alteração de redação. (17, I e II, 8625)

     

     c)auxiliares destinados a realizar cursos, seminários, congressos, simpósios, pesquisas, atividades, estudos e publicações, visando ao aprimoramento profissional e cultural dos membros da instituição, de seus auxiliares e funcionários, bem como a melhor execução de seus serviços;

    errada, é atribuição do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional. (35, 8625)

     

     e) auxiliares de natureza transitória, incumbindo-lhes realizar a seleção de candidatos ao ingresso na carreira do Ministério Público e o acompanhamento dos Promotores Substitutos durante o estágio probatório. 

    errada, é atribuição da Comissão de Concurso. (34, 8625)

  • Alternativa C trata-se do Centro De Aperfeiçoamento funcional.

  • RESOLUÇÃO:

    A alternativa correta é a letra “D”. De acordo com o art. 33, da Lei no 8.625/93, os Centros de Apoio Operacional são órgãos auxiliaresü da atividade funcional do Ministério Público competindo-lhes, na forma da Lei Orgânica:

    I - estimular a integração e o intercâmbio entre órgãos de execução que atuem na mesma área de atividade e que tenham atribuições comuns;

    II - remeter informações técnico-jurídicas, sem caráter vinculativo, aos órgãos ligados à sua atividade;

    III - estabelecer intercâmbio permanente com entidades ou órgãos públicos ou privados que atuem em áreas afins, para obtenção de elementos técnicos especializados necessários ao desempenho de suas funçõesü;

    Resposta: D


ID
2540059
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Estadual nº 12.209/2011, que dispõe sobre o processo administrativo, no âmbito da Administração direta e das entidades da Administração indireta, regidas pelo regime de direito público, do Estado da Bahia, estabelece que os atos de comunicação podem ser da espécie intimação ou notificação.


Tal lei disciplina que esses atos de comunicação são realizados por edital em algumas hipóteses, como quando:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Deus pode te ajudar.

    Confie Nele e Ele tudo fará.

  • Gabarito: A

    Lei 12.209/11,

    Art. 51 § 1º - Os atos de comunicação dirigidos a agentes públicos, cadastrados no sistema digital da Administração, deverão ser realizados por via eletrônica.

     

    Art. 52 - O ato de comunicação será obrigatoriamente pessoal quando:
    I - o processo envolver interesse de incapaz;
    II - o destinatário da comunicação residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;
    III - o destinatário for agente público, encontrar-se na repartição e inexistir possibilidade de comunicação por meio eletrônico.

     

    Art. 53 - O ato de comunicação será realizado por edital:
    I - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que o notificado ou o postulante se encontrar;
    II - quando houver fundada suspeita de ocultação para frustrar o recebimento do ato de comunicação;
    III - nos demais casos expressos em lei.

  • a) houver fundada suspeita de ocultação para frustrar o recebimento do ato de comunicação; CORRETA.

    Fundamentação: Art. 53, inciso II, da Lei 12.209/11: "O ato de comunicação será realizado por edital: (...) II - quando houver fundada suspeita de ocultação para frustrar o recebimento do ato de comunicação;".

     

    b) tratarem de processo envolvendo interesse de incapaz, diante da indisponibilidade do direito tratado; ERRADA.

    Falou em menor, criança, incapaz? Lembrar que tudo deve ser realizado da maneira mais eficaz e segura possível. Sendo assim, a espécie mais eficaz e segura é a intimação/notificação> pessoal. Art. 52, inciso I, da Lei 12.209/11: "O ato de comunicação será obrigatoriamente pessoal quando: I - o processo envolver interesse de incapaz;".

     

    c) residir o destinatário da comunicação em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência; ERRADA.

    LocAL não atendido pelos Correios? OficiAL: obrigatoriamente pessoAL. Art. 52, inciso II, da Lei 12.209/11: "O ato de comunicação será  obrigatoriamente pessoal quando: (...) II - o destinatário da comunicação residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;".

     

    d) forem dirigidos a agentes públicos, cadastrados no sistema digital da Administração;  ERRADA.

    "Art. 51. Os atos de comunicação serão realizados preferencialmente na seguinte ordem: I - mediante mensagem enviada ao endereço eletrônico (e-mail), com confirmação de leitura, ou por fac-símile;

    (?) Aii Jaredyy, E se na respectiva repartição inexistir a possibilidade de comunicação por meio eletrônico, Jaredyy? > PESSOAL (art. 52, III)

     

    e) for o destinatário agente público, encontrar-se na repartição e inexistir possibilidade de comunicação por meio eletrônico. ERRADA.

     

    Vide explicação da letra "d".


ID
2540062
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Maria, servidora pública civil do Estado da Bahia, no mês passado, permaneceu trabalhando na repartição pública na qual está lotada, pelo período de duas horas a mais por dia, após seu horário regular de expediente (das 18 às 20h), desempenhando tarefas para atender a situação excepcional e temporária, em razão de correição da Corregedoria realizada no início do mês em curso.


No caso em tela, de acordo com a Lei Estadual nº 6.677/1994, Maria:

Alternativas
Comentários
  • Art. 90 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho, salvo em situações especiais definidas em regulamento.

    Parágrafo único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias, podendo ser elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção, consoante se dispuser em regulamento.

    Art. 91 - O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 50% (cinqüenta por cento).

    Parágrafo único - Tratando-se de serviço extraordinário, o acréscimo a que se refere este artigo incidirá sobre a remuneração prevista no artigo anterior.

  • Não sigam o texto colocado por Julio Paulo pois não corresponde ao dispositivo legal em tela. 

  • GABARITO "D"

    Sigam o comentário de " Tiago D", não sigam o comentário de " julio paulo".

  • Caro "junio paulo", vc fez comentário da questão de forma equivocada! Qual legislação consultou??? E ainda teve alguém que deu um "like"!!

  • Tenha uma sólida base constitucional e conseguirá responder 90% de uma legislação estadual sem ao menos consultá-la.

    #FICAADICA 

  • Endossando o que Luiz Serafim falou, também com uma boa base no estatuto dos servidores federais (lei 8112) se responde 90% das questões.

  • G: D

    Art. 90 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho, salvo em situações especiais definidas em regulamento.

    Parágrafo único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias, podendo ser elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção, consoante se dispuser em regulamento.

    Art. 91 - O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 50% (cinqüenta por cento).

    Parágrafo único - Tratando-se de serviço extraordinário, o acréscimo a que se refere este artigo incidirá sobre a remuneração prevista no artigo anterior.

  • Art 90.O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% em relação à hora normal de trabalho, salvo em situações especiais definidas em regularmento.

    Parágrafo Único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias, podendo ser elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção, consoante se disúser em regularmento.

    Art. 91. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte, terá valor-hora acrescido de 50%

  • Serviço extraordinário - para atender situações excepcionais e temporárias com limite máximo de 2 h diárias - acréscimo de 50% na remuneração.

    Serviço noturno - prestado em horário entre 22h de um dia e 5h do dia seguinte - acréscimo de 50% no valor-hora.


    OBS: A questão tentou confundir o candidato. O horário normal de expediente encerraria às 20h, mas com o serviço extraordinário iria terminar às 22h. Daí o candidato poderia achar que encerrando às 22h poderia ter direito também a valor hora de serviço noturno, mas não tem.


ID
2540065
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Joana, ocupante estável do cargo efetivo de Analista Técnico do Ministério Público da Bahia, acaba de adotar um bebê de cinco meses de idade.


De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia, Joana tem direito à licença:

Alternativas
Comentários
  • hehehe saudades tb! Tava lembrando de vc ontem! ;)
  • oiiii miguinhas!!! :D
  • Oiee!!! =D
  • SECÃO V -
    Da Licença à Gestante, à Adotante e da Licença-paternidade

    Art. 154 - À servidora gestante será concedida, mediante atestado médico, licença por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos.

    § 1º - A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica.

    § 2º - No caso de nascimento prematuro, a licença terá início na data do parto.

    § 3º - No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame medico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.

    § 4º - No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso.

    Art. 155 - Pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.

    Art. 156 - Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em 2 (dois) períodos de meia hora.

     

    Art. 157 - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 01 (um) ano de idade, serão concedidos 180 (cento e oitenta) dias de licença, para ajustamento do menor, a contar da data em que este chegar ao novo lar.

    Parágrafo único - No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias.

    Art. 158 - As licenças de que tratam esta Seção serão concedidas sem prejuízo da remuneração.

  • Até 1 ano ---> 180 dias
    + de 1 ano ---> 30 dias

  •  120 dias nao???

  • estou com o estatuto e está escrito 120 dias...não 180

  • Art. 157 - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 01 (um) Casa Civil - Legislação Estadual http://www.legislabahia.ba.gov.br/verdoc.php 38 de 59 02/08/2013 09:22 ano de idade, serão concedidos 180 (cento e oitenta) dias de licença, para ajustamento do menor, a contar da data em que este chegar ao novo lar.

    Houve uma mudança em 2011, passando de 120 para 180 dias.

    Redação de acordo com a Lei nº 12.214 , de 26 de maio de 2011. Redação original: "Art. 157 - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 1 (um) ano de idade serão concedidos 120 (cento e vinte) dias de licença, para ajustamento do menor, a contar da data em que este chegar ao novo lar."

  •  

    LEI Nº 12.214 DE 26 DE MAIO DE 2011

    Altera dispositivos da Lei nº 6.677, de 26 de setembro de 1994, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais.

    "Art. 157 - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 01 (um) ano de idade, serão concedidos 180 (cento e oitenta) dias de licença, para ajustamento do menor, a contar da data em que este chegar ao novo lar."

     

  • lei 8112/90 é diferente = 90 dias 

  • O artigo 157 do Estatuto dos Servidores prevê licença adotante pelo período de 180 dias quando a criança adotada tiver até 1 ano de idade.

    Gabarito: E

  • Estou em dúvida, são 120 ou 180 dias???????


ID
2542258
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O exame de um conjunto de dados mostra que a distribuição de frequências do número por classe de renda de envolvidos em um tipo bem específico de investigação, conduzida pelo Ministério Público, é fortemente assimétrica à esquerda.


Com base nessa informação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Se a distribuição é fortemente assimétrica à esquerda significa que há uma grande concentração de envolvidos com alta renda, que a renda média é menor que a mediana e que a moda da renda dos envolvidos, e também menor ou igual à renda da maioria dos envolvidos, portanto a alternativa C é o gabarito da questão.

    Resposta: C

  • Assimetria à esquerda:

    Média < Media < Moda

    Portanto, a renda média dos envolvidos é menor do que ou igual à da maioria (moda) dos envolvidos.

  • Assimetria à esquerda ( Negativa ) sao valores concentrados a esquerda.

    Média < Media < Moda

  • Fiquei com dúvida no "ou igual".

    Se a curva é fortemente assimétrica à esquerda como é possível a média ser igual a moda???

  • Assimetria à esquerda, assim:

    Média < Mediana < Moda

    Logo:

    Renda média < Renda mediana< Renda modal

    Dessa maneira, a renda média será inferior à da maioria dos indivíduos.

    Podemos garantir isso pois 50% das frequências estão acima da mediana e ainda seriam acrescidas com a diferença entre as frequências que separam a mediana da média. Letra C.

    Atenção para alguns comentários. Para a maioria absoluta dos indivíduos utilizamos a mediana por indicar os 50%. Justificar pelo caminho da moda é um erro!


ID
2542267
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma amostra desconfia-se de que três valores sejam, na verdade, “outliers” e que deveriam ser descartados. Para tal avaliação o estatístico dispõe apenas dos valores dos 1º e 3º quartil da distribuição. Os números são os seguintes:


                     Q1(X) = 21, Q3(X) = 33, X1 = 58, X2 = 2 e X3 = 43


Onde Qis são os quartis e os Xis os valores em análise.


Assim, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Devemos calculá-los da seguinte forma:

    a) Limite inferior: é o maior valor entre os dois abaixo:

    Valor mínimo da distribuição

    ou

    Q1 – 1,5 x (Q3 – Q1)

    Como não temos valor mínimo da distribuição para comparar, devemos utilizar o valor encontrado na fórmula para determinar o limite inferior:

    Q1 – 1,5 x (Q3 – Q1)

    21 – 1,5 x (33 – 21) 

    21 - 1,5 x 12

    21 - 18 = 3

    Limite inferior é 3.

     

     

    b) Limite superior: é o menor valor entre os dois abaixo:

    Valor máximo da distribuição

    ou

    Q3 + 1,5 x (Q3 – Q1)

     

    Do mesmo modo que fizemos anteriormente:

    Q3 + 1,5 x (Q3 – Q1)

    33 + 1,5 (33 - 21)

    33 + 1,5 (12)

    33 + 18 = 51

    Limite superior é 51.

     

     

    Como 2 < 3 e 58 > 51, então são considerados "outliers"

    Como 43 está entre 3 e 51, então não é "outlier"

  • Com os valores dos 1º e 3º quartil fornecidos pelo enunciado devemos calcular os limites inferior e superior, e compará-los com X1, X2 e X3. Valores menores que o limite inferior ou maiores que o limite superior são outliers, já valores maiores ou iguais ao limite inferior e menores ou iguais ao limite superior não são outliers.

    A fórmula para cálculo do limite inferior (LI) é:

    LI = Q1(X) – 1,5∙(Q3(X) - Q1(X))

    LI = 21 – 1,5∙(33 – 21) = 21 - 1,5∙12 = 21 – 18 = 3

    A fórmula para cálculo do limite superior (LS) é:

    LS = Q3(X) + 1,5∙(Q3(X) - Q1(X))

    LS = 33 + 1,5∙(33 – 21) = 33 + 18 = 51

    X1 = 58 é maior que LS = 51, portanto X1 é um outlier.

    X2 = 2 é menor que LI = 3, portanto X2 é um outlier.

    X3 = 43 é maior que LI e menor que LS, portanto X3 não é um outlier.

                   Logo, temos que X1 e X2 são outliers, portanto a alternativa E é o gabarito da questão.

    Resposta: E

  • Direto ao ponto

    Complementando

    AQUI PODEM VER O CÁLCULO E O DESENHO:

    http://sketchtoy.com/69549169

    GABARITO: E) X1 e X2 são Outliers


ID
2542270
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que um sorteio seja realizado entre duas turmas de desembargadores, uma com 7 e outra com 9 membros, para saber qual delas examinará a questão da redução da maioridade penal. Na menor turma 4 juízes são contrários, enquanto na maior apenas 2 acham que a maioridade não deve ser reduzida. Depois de sorteada a turma, um juiz é escolhido, de forma aleatória, para atuar como o relator. Ele é a favor da redução.


Então, a probabilidade de que a turma menor tenha sido a escolhida é:

Alternativas
Comentários
  • a probabilidade total de alguem votar a favor é 3 pessoas em 7 no menor grupo e 7 pessoas em 9 no maior grupo: 3/7+7/9 = 76/63 (esse é o valor total de um juiz a favor ser escolhido)

    a probabilidade de um juiz a favor ser escolhilho e pertencer ao grupo menor é 3 em 7.

    logo a probabilidade de um juiz a favor do menor grupo ser escolhido dentro de todos os casos possíveis é de (3/7) / (76/63) = 27/76

  • Turma 1: 7 membros
    - a favor P(x1) = 3/7
    - contra P(y1) = 4/7

     

    Turma 2: 9 membros
    - a favor P(x2) = 7/9
    - contra P(y2) = 2/9

     

    Sorteio da turma P(t) = 1/2

     

    turma 1 x a favor
    1/2 x 3/7 = 3/14

     

    turma 2 x a favor 
    1/2 x 7/9 = 7/18

     

    P(a favor) = 3/14 + 7/18
    P(a favor) = 27 + 49/126
    P(a favor) = 76/126 = 38/63

     

    P(t1)/P(a favor) = 3/14 / 38/63 = 189/532 = 27/76
     


ID
2542273
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um criminoso está avaliando se vale a pena ou não recorrer ao instituto da colaboração premiada. Caso não recorra, a sua probabilidade de ser condenado é igual a p, com 12 anos de reclusão. Se resolver delatar, pode pegar 6 anos de prisão, com probabilidade de 0,4, ou 10 anos, com a probabilidade complementar.


Supondo que a decisão será tomada com base na esperança matemática da pena, o criminoso deve:

Alternativas
Comentários
  • Chamando de X o número de anos de reclusão do criminoso e de E(X) a esperança de X, ou seja, o número médio de anos de reclusão do criminoso, temos o seguinte cenário: 

    1) Se o criminoso não recorre ao instituto da colaboração premiada, E(X) é dada por: E(X) = 12p
    2) Se o criminoso recorre ao instituto da colaboração premiada (resolve delatar), E(X) é dada por: E(X) = 6∙0,4 + 10∙(1 – 0,4) = 2,4 + 6 = 8,4 anos

    Ao igualar a E(X) caso o criminoso delate e caso não delate chegamos ao seguinte valor para p: 12p = 8,4
    p = 8,4/12 = 0,7

    Portanto, para p = 0,7, tomando como base na esperança matemática da pena, é indiferente para o criminoso delatar ou não, pois em ambos os casos a média de anos de reclusão esperada é a mesma (8,4 anos). Para valores de p menores que 0,7 o criminoso não deve recorrer ao instituto
    da colaboração premiada, pois a média de anos de reclusão caso não delate será menor que 8,4 anos (média esperada caso resolva delatar). Já para valores de p maiores que 0,7, o criminoso deve recorrer ao instituto de colaboração premiada, pois a média de anos de reclusão caso não
    delate será maior que 8,4 anos. Portanto, a alternativa D é o gabarito da questão.

    Fonte: Estratégia concursos

  • não recorrer
    P(12 anos) = p

    recorrer 
    P(6 anos) = 0,4
    P(10 anos) = 0,6

    E(x) = 0,4*6 + 0,6*10 
    E(x) = 8,4 anos

    8,4 = 12*p
    p = 0,7

  •         Chamando de X o número de anos de reclusão do criminoso e de E(X) a esperança de X, ou seja, o número médio de anos de reclusão do criminoso, temos o seguinte cenário:

    1) Se o criminoso não recorre ao instituto da colaboração premiada, E(X) é dada por:

    E(X) = 12p

    2) Se o criminoso recorre ao instituto da colaboração premiada (resolve delatar), E(X) é dada por:

    E(X) = 6∙0,4 + 10∙(1 – 0,4) = 2,4 + 6 = 8,4 anos

                   Ao igualar a E(X) caso o criminoso delate e caso não delate chegamos ao seguinte valor para p:

    12p = 8,4

    p = 8,4/12 = 0,7

                   Portanto, para p = 0,7, tomando como base na esperança matemática da pena, é indiferente para o criminoso delatar ou não, pois em ambos os casos a média de anos de reclusão esperada é a mesma (8,4 anos). Para valores de p menores que 0,7 o criminoso não deve recorrer ao instituto da colaboração premiada, pois a média de anos de reclusão caso não delate será menor que 8,4 anos (média esperada caso resolva delatar). Já para valores de p maiores que 0,7, o criminoso deve recorrer ao instituto de colaboração premiada, pois a média de anos de reclusão caso não delate será maior que 8,4 anos. Portanto, a alternativa D é o gabarito da questão.

    Resposta: D

  • Não entendi a resposta dada. Porque esta se multiplicando a probabilidade de um evento ocorrer pelo evento em si ? Qual a relação da média com a probabilidade ?

  • AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • extorsão= crime COMUM (cometido por qualquer pessoa/particular)

    concussão e corrupção passiva= são crimes PRÓPRIOS (cometidos apenas por funcionário público ou particular em conluio com o funcionário público -- se consumam mesmo que praticado antes de assumir a função)

    Concussão:

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função OU ANTES DE ASSUMI-LA, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa

    Corrupção Passiva:

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função OU ANTES DE ASSUMI-LA, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa


ID
2542276
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que 8 pessoas foram identificadas pelo Ministério Público como possíveis integrantes de uma ORCRIM. De acordo com a experiência dos procuradores, a probabilidade de que qualquer um deles esteja envolvido é de 0,75.


Assim sendo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O número de envolvidos segue uma distribuição binomial, com tamanho do grupo n = 8, probabilidade de estar envolvido (sucesso) = 0,75 e probabilidade de não estar envolvido 0,25. Chamando de X o número de envolvidos, temos que a probabilidade que haja 7 ou mais envolvidos no grupo é dada por:

    Portanto, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

    Resposta: A

  • a) 

    b) é uma binomial. E(X) = n.p = 8.0,75 = 6

    c) é uma binomial. Se p era a probabilidade de estar envolvido, 1-q vai ser a de NÃO estar. E(X)=8.0,25=2

    d) 

    e) é a fórmula da binomial. a essa altura do campeonato vc já deve saber 

    a,d = não manjo mt de matemática, não sei macete para ser rápido nesses cálculos. Então, para mim é questão pega-troux4, aquela que não compensa fazer e eles botam pro troux4r tentar.

  • Completado a resposta do Philipe:

    a) P(X>=7) = P(X=7) + P(X=8)

    P(X=7) = C(8,7).(0,75)^7.(0,25)^1 = 8.(0,75)^7.(0,25)^1 = 2.(0,75)^7

    P(X=8) = C(8,8).(0,75)^8.(0,25)^0 = 1.(0,75)^8.1 = (0,75)^8

    P(X=7) + P(X=8) = (2.(0,75)^7) + ((0,75)^8) = (2.(0,75)^7) + (0,75.(0,75)^7)= 2,75.(0,75)^7

    b) é uma binomial. E(X) = n.p = 8.0,75 = 6

    c) é uma binomial. Se p era a probabilidade de estar envolvido, 1-q vai ser a de NÃO estar. E(X)=8.0,25=2

    d) Deixei por ultimo por ser a mais trabalhosa, se todas as outras fossem falsas essa seria a resposta.

    e) C(8, 4).(0,75)^4.(0,25)^4 = 70.(0,75)^4.(0,25)^4

    GABARITO A)


ID
2542279
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A experiência mostra que a probabilidade de que diligências efetuadas pela Polícia Federal a pedido do MP sejam exitosas é de 0,60. Uma sequência de diligências será realizada, em vários endereços, até que provas contra um agente público, que está envolvido, sejam encontradas.


Sobre as operações, é fato que:

Alternativas
Comentários
  • P(exito) = 0,6
    P(fracasso) = 0,4 

     

    a) P(mais que 5)
    fracasso x fracasso x fracasso x fracasso x fracasso 
    0,4 x 0,4 x 0,4 x 0,4 x 0,4 = 0,01024

     

    b) P(mais que 3)
    fracasso x fracasso x fracasso 
    0,4 x 0,4 x 0,4 = 0,064

     

    d) P(no máximo duas) = Probabilidade de obter exito na 1° diligência + Probabilidade de obter exito na 2° diligência
    exito + fracasso x exito
    0,4 + 0,4x0,6 = 0,64

     

    e) não necessariamente, pois se a PF tiver sucesso na 1° diligência, a probabilidade de sucesso na 2° diligência diminuirá


ID
2542282
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O Supremo Tribunal Federal é composto por 11 Ministros, sendo um Presidente. O histórico de decisões indica que, em questões de natureza política, 3 deles votam sempre da mesma forma, enquanto os outros de maneira contrária. Suponha que uma Turma de 5 juízes será selecionada ao acaso para a análise de uma questão do tipo já referido.


A probabilidade de que o resultado seja favorável à tese dos minoritários é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 3 VOTAM DA MESMA FORMA - J1 J2 J3

    8 VOTAM DE FORMA CONTRÁRIA J4 J5 J6 J7 J8 J9 J10 J11

    TOTAL DE POSSIBILIDADES ( MINISTROS SORTEADOS ) = ARRANJO DE 11 A 5 n! / (n-p) - - 11! / 6!

    11*10*9*8*7 = 55.440 POSSIBILIDADES

    PARA QUE SEJA FAVORÁVEL À TESE DOS MINORITÁRIOS OS 3 JUÍZES PRECISAM SER SORTEADOS

    LOGO: 3 MINORITÁRIOS + 2 CONTRÁRIOS ( ENTRE 8 POSSÍVEIS)

    COMBINAÇÃO DE 8 A 2 = 8! / 6! 2! = 28 POSSIBILIDADES

    28 POSSIBILIDADES DE COMBINAR OS 3 JUÍZES MINORITÁRIOS + 2 JUÍZES ( ENTRE 8 POSSÍVEIS)

    A ORDEM DOS ELEMENTOS FAZ A DIFERENÇA, PORTANTO NO SORTEIO TEREMOS:

    5*4*3*2*1 = 120 POSSIBILIDADES DE ORDENAR OS SORTEADOS

    120 * 28 = 3360 POSSIBILIDADES

    RESPOSTA : 3360/55440 - - - SIMPLIFICANDO = 2/33

    2/33 = 6/99

    LETRA B

  • Ygor Jansen, obrigado. Vendo seu raciocínio interpretei melhor a questão, mas achei o resultado de um forma mais simples:

    Total de Possibilidades: Combinação (11, 5) = 11! / 5! 6! = 462 possibilidades

    Considerando que pra ter maioria, a turma de 5 juízes precisam ter os 3 defensores da tese minoritária, então, basta encontrar o número de possibilidades em que apenas os outros 2 juízes variam. Assim temos:

    Combinação (8, 2) = 8! / 2! 6! = 28 possibilidades

    P = 462 / 28

    P = 2 / 33 = 6 / 99 = (3/11) * (2/9)

    Gabarito: Letra B

  • Eu resolvi usando a distribuição hipergeométrica.

    STF = 11 ministros

    3 votam iguais

    8 votam contrário

    n = 5 (tamanho da amostra que será selecionada)

    P[resultado favorável à tese dos minoritário] implica que a maioria dos votos (3 votos) precisa ser dos minoritários (que são os 3 que votam iguais).

    Logo, nosso interesse é na quantidade de votos dos minoritários, que precisa ser igual a 3, ou seja, essa é nossa característica de interesse.

    X="quantidade dos votos dos menoritários"

    X ~ Hipergeométrica (N, M, n)

    N = total da população = 11

    M = total da população que tem a característica de interesse (nesse caso, são os minoritários) = 3

    n = é o tamanho da amostra selecionada da população total = 5

    OBS: Vamos usar a hipergeométrica porque não há independência. Se fossem independentes, usaríamos a binomial.

    P[X = 3] = Combinação (m, x) * Combinação (N-m, n-x) / Combinação (N, n)

    = Combinação (3, 3) * Combinação (11-3, 5-3) / Combinação (11, 5)

    = Combinação (3, 3) * Combinação (8, 2) / Combinação (11, 5)

    = { [3!/ (3! * 0!)] * [8! / (2! * 6!) ] } / {11!/ (5! * 6!)}

    = { 1 * [8! / (2!) ]} / {11!/ (5!)}

    = { 1 * [8! / (2!) ]} / { (11 * 10 * 9 * 8!)/ (5 * 4 * 3 * 2!)}

    = { 1 * [ 1 / 1 ]} / { (11 * 10 * 9)/ (5 * 4 * 3)}

    = (5 * 4 * 3) / (11 * 10 * 9)

    = (20 * 3) / (11 * 10 * 9)

    = (2 * 3) / (11 * 9)

    = (2/9) * (3/11)

    Resposta: B)

  • GABARITO: Letra B

    S -> Sucesso (Não há reposição!)

    F -> Fracasso (Não há reposição!)

    Combinação (5,2) = (5.4)/(2.1) = 10

    P(SSSFF*Combinação 5,2)

    (3/11)*(2/10)*(1/9)*(8/8)*(7/7)*10

    (3*2)/(11*9) = 6/99


ID
2542285
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Estatísticas mostram que as pessoas de classe alta cometem mais frequentemente o crime de corrupção, enquanto os de classe média e baixa estão, em geral, envolvidos em roubos ou furtos. Sabe-se que a probabilidade de alguém ser ladrão sendo de classe alta é de 0,06, enquanto a probabilidade de ser corrupto pertencendo à classe média ou baixa é de 0,04. Se considerada a população, em geral, a probabilidade de um corrupto é de 0,045.


Considerando-se que na população em estudo existe 1 indivíduo de classe alta para cada 7 de classe média ou baixa, ao se fazer um sorteio aleatório de um indivíduo, é correto afirmar que a probabilidade de que ele seja:

Alternativas

ID
2542288
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que o número de demandas que chegam ao Ministério Público (MP), por semana, é variável aleatória com distribuição uniforme no intervalo (10,20).


Já a capacidade de atendimento do MP, também semanal, é outra uniforme, distribuída entre 13 e 21, é correto afirmar que, em uma dada semana:

Alternativas

ID
2542291
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sejam A, B e C eventos aleatórios de um espaço amostral (S), onde A é independente do evento (B∪C) e B é independente de C. Além disso, estão disponíveis as seguintes informações:


                                 P(A) = 3/7, P(B)= 1/6, P(C) = 1/9


Então a probabilidade do evento A ∩ (BC) é igual a: 

Alternativas
Comentários
  • P(BuC) = P(B) + P(C) - P(B e C)

    P(BuC) = 1/6 + 1/9 - (1/6 x 1/9)

    P(BuC) = 1/6 + 1/9 - 1/54

    P(BuC) = 14/54

    A x (BuC)

    3/7 x 14/54 = 2/18 = 1/9


ID
2542294
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um indivíduo tem sua prisão temporária decretada, por um prazo de uma semana. É possível que, durante ou mesmo ao final desse prazo, a prisão seja convertida em preventiva. Se assim for, o tempo de detenção torna-se uma variável aleatória com a seguinte função de probabilidades:


ƒT(t)= 0,02e-0,02t , para t > 0 e ZERO caso contrário


O indivíduo preso temporariamente pode, findo o prazo, ter sua prisão convertida em preventiva com probabilidade de 40%.


Assim, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • T tem distribuição exponencial de parâmetro λ = 0,02. Portanto, a média de T (E(T)) é dada por:

    Como a probabilidade de o indivíduo preso temporariamente ter sua prisão convertida em preventiva é 40% = 0,4, temos que o período médio em que o indivíduo ficará preso é, em semanas, dado por: 

    Tempo médio = 1(semana da prisão temporária) + E(0,4T)

    Tempo médio = 1 + 0,4∙E(T) = 1 + 0,4∙50 = 1 + 20 = 21 semanas.

    Portanto, a alternativa E é o gabarito da questão.

    Resposta: E

  • O tipo de questão que faço questão de não fazer uahuahua

  • Resposta: em branco

    Que viagem é essa KKK


ID
2542297
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Seja (X ,Y) uma variável aleatória bidimensional contínua cuja função de densidade de probabilidade é dada por:


ƒx.y(x,y) = 8.x.y para 0 < y < x < 1 e

Zero caso contrário


Considerando essa informação, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2542303
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que o número de denúncias oferecidas por mês (30 dias) pelo Ministério Público seja uma variável aleatória discreta com distribuição de Poisson, com parâmetro λ = 12.


Se até o 10º dia de certo mês já tenham sido oferecidas três denúncias, a probabilidade de que até o final do mês (+20 dias) se tenham acumulado exatamente seis denúncias é igual a:

Alternativas
Comentários
  • λ = 12 denúncias/30dias 

     

    Até o 10° dia já tinham 3 denúncias. Até o 30° dia (+20 dias) acumularam mais 3 denúncias para fechar exatamente 6 denúncias.

     

    Para saber a média de denúncias em 20 dias.

    12 denúncias ----- 30 dias
             λ     -----        20 dias

    λ = 240/30 = 8 denúncias

     

    Utilizando a fórmula de Poisson: P(k) = e^-λ * λ^k/K!

    P(=6) e^-8*8^3/3!


ID
2542306
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A probabilidade de que uma decisão de 1ª instância da Justiça Federal do Paraná seja reformada pelo Tribunal Superior da 4ª Região é de 0,20. No momento 100 recursos aguardam por uma decisão dos Srs. Desembargadores daquele Tribunal.


São informados alguns valores da distribuição acumulada da normal-padrão:


Ø(1 ) = 0,87 , Ø(1,28)=0,90 e Ø(2) = 98


Sem usar o ajuste de continuidade, a probabilidade de que mais de 24 decisões sejam reformadas é:

Alternativas
Comentários
  • P(reforma) = 0,2
    P(não reforma) = 0,8
    n = 100
    média = 100*20% = 20
    s = 4

     

    P(>24) = ?

     

    Probabilidade de reforma até 24 processos
    z = 24 - 20/4
    z = 1
    Ø(1 ) = 0,87

     

    P(>24) = 1-0,87 = 0,13 = 13%

  • s = 4? pq?

  • Para quem está com dúvida de como calcula o desvio padrão.

    Essa é uma distribuição binomial, logo, a variância se dá por:

    s² = n x p x (1-p)

    E como já se sabe o desvio padrâo é igual a raiz da variância.

    Calculando:

    s² = 100 . 0,2 . 0,8

    s² = 16

    e

    S = √16

    s = 4

    Aí o resto o Erik matos já fez:

    média = 100 . 0,02 = 20

    z = 24 - 20/4

    z = 1

    Ø(1 ) = 0,87

    P(>24) = 1 - 0,87 = 0,13 = 13%

  • Alguém sabe me explicar o porquê de ser uma binomial? A binomial não deveria ser utilizada somente nos casos de reposição? tô perdido


ID
2542309
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para duas variáveis aleatórias estão disponíveis as seguintes informações estatísticas:


Cov (Y, Z) = 18, E(Z) = 4, Var(Z) = 25, E(Y) = 4 e CV(Y) = 2.


Onde CV é o coeficiente de variação, além da nomenclatura usual.


Então a expressão E(Z2) + Var(2Y - 3Z) vale:

Alternativas
Comentários
  • Questão que só exige decoreba de fórmula:

     

    Coeficiente de variação = desvio padrão/média
    CV(y) = DP(y)/E(y) 
    2 = DP(y)/4
    DP(y) = 8
    Var(y) = 64

     

    Sendo a = 2 e b = 3

     

    (ay - bz)(ay - bz) = a^2Var(y) - abCov(y,z) - abCov(y,z) + b^2Var(z)

    Var(2y - 3z) = a^2Var(y) + b^2Var(z) - 2abCov(y,z)  
    Var(2y - 3z) = 4*64 + 9*25 - 12*18
    Var(2y - 3z) = 265

     

    Cálculo da variância em uma distribuição de probabilidade:
    Var(z) = E(z^2) - E(z)^2
    25 = E(z^2) - 4^2
    E(z^2) = 41

     

    E(Z^2) + Var(2Y - 3Z) = 41 + 265 = 306
     

  • Primeiro, vamos calcular o valor de E(Z):

    Precisamos calcular também o valor de Var(Y), a partir do CV(Y) e da E(Y) fornecidos pela questão. Temos que:

    Portanto, a alternativa C é o gabarito da questão.

    Resposta: C

  • Var (aX +/- bY) = a^2.Var(X) + b^2.Var (Y) +/- 2.a.b.Cov (X, Y)

  • Var(Z) = E(Z²) - [E(Z)]²

    25 = E(Z²) - 4²

    E(Z²) = 41

    ----------------------------------------------------------------

    CV(Y) = DP(Y)/E(Y)

    2 = DP(Y)/4

    DP(Y) = 4 -------------> Var(Y) = 16

    ----------------------------------------------------------------

    E(Z²) + Var(2Y - 3Z)

    41 + 2².Var(Y) + 3².Var(Z) - 2.2.3.Cov(Y, Z)

    41 + 4.64 + 9.25 -12.18

    41 + 256 + 225 - 216

    306


ID
2542312
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O tempo para a tramitação de certo tipo de procedimento aberto pelo Ministério Público, em um dado instante, é uma variável aleatória com distribuição normal, tendo média igual de 10 meses e desvio-padrão de 3 meses. Um novo grupo de procuradores, recém-chegados à instituição, deve cuidar de alguns procedimentos, que serão sorteados dentre os que já têm mais de 7 meses de duração.


Sobre a função acumulada da normal são dados os valores:


Ø(1) = 0,80 , Ø(1,5) = 0,92 e Ø(2,0) = 0,98


Com tais informações, a probabilidade de que um procedimento com mais de 16 meses seja selecionado é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Temos que: X ~ N(10, 3)

    Queremos obter: P(X > 16 | X> 7) = P(X>16, X>7) / P(X>7) = P(X>16)/P(X>7) = (I) / (II)

    (I): P(X>16) = 1- P(Z <= (16-10)/3) = 1 - P(Z <= 2) = 1 - F(2) = 1 - 0.98 = 0.02

    (II): P(X>7) = 1 - F(-1) = 1 - 0.2 = 0.8

    Logo, (I)/(II) = 0.02/0.8 = 0.025 -> 2,5% (b)

  • média(m) = 10 meses
    desvio padrão (s) = 3 meses

     

    Considerando uma variável aleatória com distribuição normal

    Padronização z = Xi - m/s

     

    Para saber a probabilidade de cair um processo com mais de 16 meses (Xi = 16):

    z = 16 - 10/3 
    z = 2
    Ø(2,0) = 0,98

    P(>16) = 1-0,98 = 2%

     

    Para saber a probabilidade de processos com mais de 7 meses (Xi = 7):
    z = 7 - 10/3 
    z = -1
    Ø(1) = 0,80


    P(>16)/P(>7) = 2%/80%
    P(>16)/P(>7) = 2,5%

  •         Vamos chamar de X a variável tempo de tramitação. A probabilidade de que um procedimento com mais de 16 meses seja selecionado, dentre os que já têm mais de 7 meses de duração, é dada por:

    Portanto, a alternativa B é o gabarito da questão.

    Resposta: B

  • A FGV tava inspirada

  • Qual a razão da divisão das probabilidades P(>16)/P(>7) ?


ID
2542315
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sejam X, Y, W e Z variáveis aleatórias todas com distribuição normal-padrão, com X independente de Y e Y independente de Z. Já W é independente das demais.


Sobre algumas combinações dessas variáveis, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •         Vamos avaliar as alternativas:

    a) Alternativa incorreta, pois a soma de variáveis aleatórias com distribuição normal-padrão também tem distribuição normal.

    b) Para que a afirmação dessa alternativa fosse verdadeira seria necessário que as 3 variáveis X, Y e Z fossem independentes entre si (pois uma variável de distribuição normal padrão elevada ao quadrado resulta em uma qui-quadrado com 1 grau de liberdade, e a soma de 3 variáveis de distribuição normal padrão elevadas ao quadrado, todas independentes entre si, resulta em uma qui-quadrado com 3 graus de liberdade). Sabemos que X é independente de Y, e que Y é independente de Z, entretanto não sabemos se X é independente de Z também, por esse motivo não podemos afirmar que essa alternativa está correta.

    c) Faltou dividir Z² + Y² por 2 (número de graus de liberdade da qui-quadrado resultante da soma Z² + Y²) para que a alternativa estivesse correta. Portanto, a alternativa está incorreta.

    d) A expressão da alternativa D pode ser reescrita da seguinte forma:

    tem distribuição qui-quadrado com 1 grau de liberdade e  tem distribuição qui-quadrado com 2 graus de liberdade. A razão entre  dividido pelo respectivo número de graus de liberdade (1) e  dividido pelo respectivo número de graus de liberdade (2) tem distribuição F-Snedecor com 1 grau de liberdade no numerador e 2 graus de liberdade no denominador. Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

    e) A alternativa E está errada pelo mesmo motivo da alternativa C.

    Resposta: D

  • A) Errado

    A soma de Variáveis aleatórias normais é igual uma variável aleatória normal.

    a) X + Y + Z não é uma normal.

    B) Errado

    Só pode ser Qui-quadrado se as variáveis são independentes, e não é possível garantir isso com esse enunciado.

    b) X² + Y² + Z² é qui-quadrado com 3 graus de liberdade.

    C) Errado

    Não bate com a fórmula do T de Student e também não tem garantia que são independentes para poder usar na fórmula.

    D) Certo

    F1,2 = X²1 / 1 / X²2 / 2 --> X²1/1 * 2/X²2 --> 2*X²1 / X²2 --> 2X² / W² + Y²

  • Gente, de onde vocês tão tirando que receita da capital não pode financiar despesa corrente? É por causa da regra de ouro? Não é isso que a regra de ouro diz...

  • Lembrado q a alternativa "a" tbm está correta, pois "A soma de variáveis aleatórias Normais independentes é uma Normal." (http://www.im.ufrj.br/probest/Cap4-5-6_2012.pdf, página 35)

    No entanto, nada garante q Z seja independente de X, já q o simples fato de X ser independente de Y e Y ser independente de Z não é suficiente para afirmar isso


ID
2542318
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O número de policiais assassinados nas cidades brasileiras tem despertado a preocupação dos especialistas. Para uma amostra de 16 cidades, a média mensal de policiais mortos foi de 12. Embora discreta, supõe-se que tal variável possa ser aproximada por uma Normal, sobre a qual é sabido que:


Ø(1,28) = 0,9 , Ø(1,64)= 0,95 e Ø(1,96)= 0,975


onde Ø é a função distribuição acumulada da normal padrão.


Se o desvio padrão verdadeiro do número de óbitos é dado, igual a seis, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •   Vamos chamar de X a variável número de policiais assassinados (número de homicídios). A média amostral de X pode ser aproximada para uma distribuição normal, de média 12 e

            Agora vamos avaliar as alternativas:

    a) A alternativa A se refere ao teste de hipóteses bicaudal a um nível de significância de 10%. Assim, devemos calcular o valor de X tal que P(X < X) = 5% e o valor de X tal que P(X > X) = 5%, pois a um nível de significância de 10% o número de homicídios estará entre Xe X.

                   Se P(X < X) = 5%, temos que P(X ≥ X) = 100% - 5% = 95% = 0,95. Portanto:

    Portanto, ao nível de significância de 10%, o número de homicídios estará entre 9,54 e 14,46, inclusive, e não entre 9 e 15, que é o que afirma a alternativa A. Logo, a alternativa A está incorreta.

    b) Como a alternativa menciona que se trata apenas do limite superior, aqui se trata de um teste monocaudal, e queremos encontrar X tal que P(X ≤ X) = 97,5% = 0,975 e verificar se X é superior a 18. Temos que:

    Conforme fornecido pelo enunciado, sabemos que P(Z ≤ 1,96) = 0,975 (pois Ø(1,96) = P(Z ≤ 1,96)). Logo:

    Logo, X é menor que 18, e portanto a alternativa B também está incorreta.

    c) A variância da média é o quadrado do desvio padrão da média. Já calculamos que o desvio padrão da média é 1,5, logo variância = 1,5² = 2,25, um valor menor que 4, e portanto a alternativa C está incorreta.

    d) Como a alternativa menciona que se trata apenas do limite inferior, aqui se trata de um teste monocaudal, e queremos encontrar X tal que P(X ≥ X) = 90% = 0,90 e verificar se X é inferior a 10. Temos que:

    Agora vamos calcular X:

    Se P(X > X) = 2,5%, temos que P(X ≤ X) = 100% - 2,5% = 97,5% =0,975. Portanto:

    Portanto, confirmamos que de fato a alternativa E está correta e é o gabarito da questão.

    Resposta: E

  • Gabarito: E.

    É uma questão muito interessante e que tem uma sacada pra resolver no enunciado: "a variável de distribuição é discreta".

    Basicamente, a questão quer saber do intervalo de confiança pra diferentes níveis de confiança e da variância da média. Um intervalo de confiança para a média amostral é dado por:

    IC = X(barra) ± Zo x σ/√n.

    Os valores de Zo foram dados no enunciado. X(barra), que é a média amostral, vale 12. O tamanho da amostra, "n", vale 16. O desvio padrão, σ, vale 6. Vamos aos itens:

    a) Errado.

    O item pede o intervalo de confiança para o nível de significância, alfa, de 10%. Nós sabemos que o nível de confiança é igual a 1 - alfa. Portanto, a confiança é de 1 - 0,1 = 0,9 = 90%. Como a distribuição normal é simétrica, nós teremos esses 10% divididos em 5% a esquerda da média e 5% a direita da média. Portanto, Z = 1,64.

    Substituindo na fórmula:

    IC = 12 ± 1,64 x 6/√16 = 12 ± 2,46

    IC = [9,54; 14,46].

    Aqui que entra a sacada do exercício. Como é uma variável discreta, o número de homicídios deve ser arredondado. Então, nosso IC = [10, 14]. Portanto, 9 e 15 não estão inclusos nesse intervalo.

    b) Errado.

    Se a confiança é de 97,5%, por consequência, nosso alfa, será de 1 - 0,975 = 0.025 = 2,5%. Portanto, Z = 1,96.

    Substituindo na fórmula:

    Limite superior = 12 + 1,96 x 6/√16 = 14,94. Como a variável é discreta, arredondamos. Limite superior ~ 15.

    Logo, não é superior a 18.

    c) Errado.

    A variância da média é dada por σ²/n . Portanto: 6²/16 = 36/16 = 2,25.

    Logo, a variância da média não é superior a 4. É inferior.

    d) Errado.

    Se a confiança é de 90%, significa que o alfa é de 10%. Portanto, Z = 1,28.

    Substituindo na fórmula:

    Limite inferior = 12 - 1,28 x 6/√16 = 10,08. Como é uma variável discreta, arredondamos. Então, o limite inferior ~ 10.

    O item erra ao dizer que será inferior a 10.

    e) Certo.

    Por eliminação, é o correto. No entanto, vamos continuar demonstrando.

    Se o nível de significância, alfa, vale 5%, significa que o nosso nível de confiança, que é dado por 1 - alfa, vale 95%. Então, Z = 1,96.

    Substituindo na fórmula:

    IC = 12 ± 1,96 x 6/√16 = 12 ± 2,94

    IC = [9,06; 14,94]. Como a variável é discreta, arredondamos. Portanto, IC = [9,15].

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!

  • Achei a redação dessa "D" é ambígua.


ID
2542327
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sobre a técnica de construção de intervalos de confiança, com relação às possibilidades de elaboração, sua correta aplicação e interpretação, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2542333
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que a qualidade de um produto está sendo testada com a ajuda da distribuição Geométrica. Para tanto, diversas unidades são testadas em sequência até que haja uma falha. O conjunto de hipóteses é o seguinte:


Ho:p ≥ 0,25 contra Ha: p < 0,25


onde p é a probabilidade de falha do produto.


O critério de decisão é bem simples, rejeitando-se Ho quando a primeira falha ocorre depois da 3ª prova. Logo é fato que:

Alternativas
Comentários
  • Vamos chamar de X a variável aleatória que representa o número de testes necessários até que ocorra a primeira falha. X segue uma distribuição geométrica de parâmetro p. Agora vamos analisar as alternativas:

    a) O nível de significância é a probabilidade de rejeitar Ho, quando Ho é verdadeira. O enunciado nos diz que rejeita-se Ho quando a primeira falha ocorre depois da terceira tentativa, ou seja, quando X > 3. Logo, devemos calcular P(X > 3):

    Portanto, o nível de significância do teste é 42%, e não 5%, logo a alternativa A está incorreta

    b) Probabilidade de ocorrência do erro do tipo I é o mesmo que nível de significância. Acabamos de calcular na análise da alternativa A que o nível de significância do teste (probabilidade de erro tipo I) é igual a 42%. A alternativa B afirma que é igual a 5/16, porém 5/16 = 31,25%, valor diferente de 42%. Logo, a alternativa B também está incorreta.

    c) Probabilidade de um erro do tipo II é a probabilidade de não rejeitar Ho, dado que Ho é falsa. Segundo o enunciado, Ho é rejeitado quando X > 3, logo concluímos que Ho não é rejeitado quando X ≤ 3. Assim, devemos calcular P(X ≤ 3), dado p = 0,2

           

            Portanto:

            Assim, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão.

    Resposta: E


ID
2542342
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em modelos de regressão linear existem três métodos de estimação mais frequentemente empregados. São eles o de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), o do Melhor Estimador Linear Não Tendencioso (BLUE) e o de Máxima Verossimilhança (MV).


Sobre esses métodos, supondo válidos os pressupostos básicos do modelo, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2542345
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma regressão linear as propriedades dos estimadores de MQO estão relacionadas com a validade dos pressupostos sobre os erros aleatórios.


Sobre essa correspondência entre propriedades e pressupostos, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2542348
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que o número de ações penais abertas depende do número total de denúncias oferecidas pelo MP. A propósito, foi proposto o seguinte modelo:


APi = α + β . DNi + εi


O modelo foi estimado por MQO e os resultados obtidos foram:


APi = 210 +0,80 . DNi

(0,82) (3,59)


onde AP é o volume de ações e DN o número de denúncias.


O tamanho da amostra é n = 100 (meses) e as variáveis estão expressas em logs.

Assim, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2542357
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em modelos de regressão múltipla, alguns pressupostos complementares são formulados para que os parâmetros possam ser estimados de forma satisfatória. Um deles trata da micronumerosidade e outro do tamanho da amostra.


Sobre essas duas adições, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Fonte dos comentários abaixo:

    https://ibape-nacional.com.br/biblioteca/wp-content/uploads/2020/02/AO-24-Toda-Micronumerosidade-%C3%A9-Prejudicial.pdf

    Sobre a letra E (resposta)

    "O fato real é que essa abordagem não encontra amparo na literatura e é motivo de comentário em Gujarati & Porter (5ªEd / 2011) onde textualmente lê-se:

    “O termo micronumerosidade deve-se a Goldberger que criou o termo micronumerosidade, para contrapor à polissílaba multicolinearidade. De acordo com Goldberger, a micronumerosidade exata (a contraparte da multicolinearidade exata) surge quando n, o tamanho da mostra, é zero, caso em que qualquer tipo de estimação é impossível. A quase micronumerosidade, como a quase multicolinearidade, surge quando o número de observações mal excede o número de parâmetros a serem estimados, originalmente, a existência de uma relação linear “perfeita” ou exata entre algumas ou todas as variáveis explanatórias de um modelo de regressão”."

    Sobre a letra A (errada, pra ficar certa, tinha que inverter: "quanto mais intensa for a micronumerosidade, MENOS precisos serão os estimadores de MQO")

    Assim, as consequências da micronumerosidade podem ser tratadas como fenômenos que levam a multicolinearidade e assim devem ser tecnicamente analisados como relacionadas por (Gujarati e Porter, 5ª Ed / 2011) e transcritas a seguir:

    1 Embora sejam os melhores estimadores lineares não viesados, os estimadores de MQO têm grandes variâncias e covariâncias, tornando difícil uma estimação precisa.

    2 Devido à consequência 1, os intervalos de confiança tendem a ser muito mais amplos, levando à aceitação imediata da “hipótese nula igual a zero” (isto é, o verdadeiro coeficiente populacional igual a zero).

    3 Também, devido à consequência 1, a razão t de um ou mais coeficientes tende a ser estatisticamente insignificante.

    4 Embora a razão t de um ou mais coeficientes seja estatisticamente insignificante, R2 , a medida geral da qualidade do ajustamento, pode ser muito alto.

    5 Os estimadores de MQO e seus erros padrão podem ser sensíveis a pequenas alterações nos dados.


ID
2542360
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O volume de investigações conduzido pelo Ministério Público é uma variável de tempo que pode ser modelada como uma combinação de choques aleatórios. Essa série foi trabalhada por um estatístico, que chegou ao seguinte modelo estimado:


Zt = εt + 0,75 . εt -1 - 0,25.εt -2 + 30


onde Zt é o volume de investigações e εt é o termo de erro com as características usuais de média nula, normalidade, não correlacionados e variância constante (σ2 = 4).


De acordo com o padrão acima identificado, conclui-se que:

Alternativas

ID
2542366
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma amostra deve ser selecionada de uma população com o objetivo de estimar a proporção de pessoas que apresentam uma determinada característica. Nas últimas três vezes que foi pesquisada, essa proporção ficou bem próxima de 40%, com intervalo de variação de 2%.


Nesses casos, para graus de confiança 68,26% (z = 1), 86,63% (z = 1,5) e 95,45% (z = 2), os tamanhos de amostras foram respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GAB. A

    n = (Z.σ/e)²

    n = Z² * 0,4* (1 - 0,4) / 0,02²

    n = Z² * 0,24 / 0,0004

    n = Z² * 600

    Z=1 n = 600

    Z=1,5 n = 1,5²*600 = 1350

    Z=2 n = 2²*600 = 2400

    cuidado pra na pressa não fazer só 1*600, 1,5*600 e 2*600, pq ai dará a alternativa C kkkk ( O "Z" está ao quadrado)


ID
2542369
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um estatístico resolve realizar um levantamento de campo através de uma amostra por conglomerados, selecionando todos os indivíduos dos clusters previamente selecionados.


Sobre esse desenho amostral, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2542372
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

As amostras, quanto à forma de seleção, podem ser do tipo probabilístico ou não probabilístico. Como exemplos dessas últimas, podem ser citados os casos de amostras obtidas por cotas, por conveniência ou em bola de neve.


Sobre essas três modalidades, e nessa ordem, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2542375
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O comportamento da variável que reflete o nível de violência em determinado centro urbano parece ter uma dinâmica própria, do ponto de vista estatístico, adaptada à seguinte estrutura modelar:


yt = 12 + 0,25 . yt -1 + εt


onde yt é o nível de violência em t e εt o erro aleatório com os pressupostos usuais.


Considerando os valores dos parâmetros estimados por MQO, conclui-se que:

Alternativas