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Prova FGV - 2018 - TJ-SC - Engenheiro Civil


ID
2753635
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo


Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)

O texto 1 é uma pequena notícia de primeira página de O Globo, cujo conteúdo é ampliado em reportagem no interior do jornal.


A marca mais característica de ser este um texto resumido é:

Alternativas
Comentários
  • As  questões de português da FGV são sempre macabras, mas dá para resolver com bastante paciência.

     

    Primeiro passo é entender o que o examinador está pedindo, ou seja, a CARACTERÍSTICA mais marcante para ser um texto RESUMIDO. Um resumo deve ter duas características: Temporalidade (os fatos devem ser contados de forma cronológica) e objetividade (sem nhenhenhem, indo direto ao assunto principal)

     

    Vamos analisar o trecho: "Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte (TEMPORALIDADE). O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop (OBJETIVIDADE)"

     

    a) Errada. Não é necessário que o resumo tenha frases curtas. 

     

    b) Errada. O resumo pode ter conectivos sempre que for necessário a uma melhor compreensão textual.

     

    c) Errada. Ausencia de quê, homem? 

     

    d) Gabarito. De fato, a seleção do tema de destaque (revolução do estudo da cosmologia) é um traço da objetividade do qual o resumo deve ter. 

     

    e) Errada. Sem comentários. 

  • Seleção de tema de destaque = Assunto relevante e/ou abandono de detalhes que não são importantes. Isso, de fato, caracteriza o resumo.

  • se nós observarmos os verbos " revolucionar" e "prestar" estão no pretérito perfeito, marcas de ação realizada no passado indicando de forma resumida a vida do cientista.





  • NOTÍCIA: nesse gênero, relata-se concisamente e objetivamente os fatos da realidade. Na notícia, encontramos as seguintes informações: o que, quem, quando, onde, como e por quê;


    REPORTAGEM: os livros didáticos de Língua Portuguesa caracterizam o gênero reportagem como um texto jornalístico que trata de fatos de interesse público. A abordagem desses fatos é mais aprofundada em relação à abordagem observada no gênero notícia;


    o autor menciona que se trata de uma notícia a qual foi retirada de uma reportagem, por isso citei os conceitos acima como podemos perceber ele selecionou o tema em destaque, mostrando do que se trata, a quem se refere, o tempo do ocorrido, onde, como e por quê, sendo bem objetivo e conciso, características principais de uma notícia.


  • Acredito que a única explicação dessa questão ter tanto erro é pelo fato da galera ter se assustado com a resposta ser tão simples se tratando de FGV...

  • Essa questão é incomum, pois acho que aborda um conhecimento mais específico do curso de jornalismo.

    Após fazer algumas pesquisas, cheguei à conclusão que para respondê-la é necessário saber o conceito de "chamada", que no jornalismo são aqueles TEXTOS RESUMIDOS das primeiras páginas com os DESTAQUES do dia.

    Preste atenção nas palavras maiúsculas que escrevi, e repare que TEXTO RESUMIDO é abordada no enunciado e DESTAQUE na alternativa correta.

    OBS: Sim, eu também errei a questão....

  • Chutei e acertei! Mas achei nada ver kkkkk

  • Essa questão é simples ao meu ver. Ela mostra o texto e diz: pequena notícia de primeira página de O Globo, cujo conteúdo é ampliado em reportagem no interior do jornal.

    Obs: O conteúdo ampliado está no interior do jornal, logo, o conteúdo da capa (o destaque) precisa ser breve, pequeno.

    Portanto, a letra D (correto): A seleção de temas de destaque.

    A questão deixa pistas! Se liguem nas pistas!

  • não concordo com o gabarito.

  • Gabarito: D

  • Amigos,

    Dá pra fazer por eliminação: As alternativas trazem em seu texto vários aspectos gramaticais.

    a) Errada. As frases se encerram com ponto final ".". No texto, elas não são nada curtas!

     

    b) Errada. Há conectivos no texto: na divulgação científica e virou um ícone pop

     

    c) Errada. Há adjetivo: O cientista britânico

     

    d) Certo. De fato, foram faladas as principais características que o descrevem.

     

    e) Errada. Não há somente verbos de ação: na divulgação científica e virou um ícone pop (=tornou-se) V.L.

  • Ainda bem que na Pc DF ou é iades ou é cespe. FGV é do theboneo

  • Lendo esse pequeno texto você sabe que a notícia falará sobre:

    cosmologia;

    superação;

    divulgação científica;

    ícone pop.

  • gabarito D.

    quando resumimos algo temos que nos ater ao que é principal, sem rodeios

  • é fácil comentar depois que se sabe o gabarito. no entanto para que haja uma seleção de temas de destaque e o texto não seja analítico é necessário frases curtas, caso contrário poderia haver até mesmo um artigo sobre o tema. errei de cabeça erguida.

  • De início, bate uma dúvida, mas, acredito que diante da FGV, o mais correto a se fazer é encarar o enunciado e tentar buscar o mais evidente. Olhando para as alternativas, temos:

    a) frase curta

    b) sinais de pontuação em lugar de conectivo

    c) ausência de adjetivos e advérbios

    d) temas de destaque

    e) verbos de ação rápida

    Diante disso, só vejo uma alternativa que se refere ao conteúdo do que é escrito (tema de destaque). As demais alternativas, trazem características estruturais do texto que, sua ausência ou presença, por si só, não caracterizam um texto resumido.

  • O resumo é um gênero textual em que temos que ter duas habilidades: a síntese e a objetividade. Trata-se de um texto em que são dispostos e apresentados os pontos essenciais, ideias ou fatos principais que foram desenvolvidos no decorrer de outro texto.

    RESPOSTA "D"

  • Sobre os gabaritos da FGV, eu convoquei o célebre Chicó q me disse: - Não sei, só sei que foi assim.
  • D. a seleção de temas de destaque; correta

    ausência de conectivos não caracteriza texto resumido

  • a presença marcante de frases curtas;

    Letra A – ERRADA – É muito subjetiva a análise, mas as frases do texto lido não são tão marcadamente curtas.

    São frases de tamanho “normal”!

    Letra B – ERRADA – A utilização da conjunção “e” desmente essa afirmação.

    Letra C – ERRADA – A utilização do adjetivo “gênio”, por exemplo, desmente essa afirmação.

    Letra D – CERTA – De fato! O texto elege como alvo de abordagem Stephen Hawking e sua contribuição para a

    cosmologia.

    Letra E – ERRADA – Não há no texto verbos que indiquem ideia de movimentação, como “ir”, “chegar”, “voltar”,

    etc.

    Resposta: D

  • Não concordo pelo fato da resposta falar: TEMAS de destaque, o tema é um só, acho mais coerente dizer: IDEIAS de destaque. Acabei errando!

  • Eu fui pelo enunciado "uma pequena notícia de primeira página de O Globo, cujo conteúdo é ampliado em reportagem no interior do jornal", ou seja, se o conteúdo vai ser ampliado, de fato, ele possui tamanha relevância e destaque no texto!

  • Pensei na introdução de uma redação dissertativa, que é um resumo do que há por vir, cujos tópicos frasais são colocados como um destaque para depois serem explicitados.

  • Correta, letra D) a seleção de temas de destaque;

  • "Chutar nunca fez tanto sentido"

  • Hamilton de Paula:

    Lendo esse pequeno texto você sabe que a notícia falará sobre:

    cosmologia;

    superação;

    divulgação científica;

    ícone pop;

  • d) Certo. De fato, foram faladas as principais características que o descrevem.

  • Gabarito: Letra D.

    Quem já teve a oportunidade de publicar um artigo científico certamente já deve ter ouvido algum colaborador do trabalho (orientador, pesquisador, etc.) falar: o resumo e a introdução "é onde você vende o peixe do seu trabalho". Ou seja, os tópicos nos quais devem ser inseridos os elementos de maior destaque do trabalho.

    Aplicando esse raciocínio ao caso em tela, observamos que o que caracteriza o texto ser resumido é este apresentar os temas de maior destaque. Assim, com "não se tem muito espaço" para se aprofundar em explicações, nesse primeiro momento, é mais importante fazer a "chamada", de modo a despertar o interesse do leitor para continuar a leitura em local específico no jornal, tanto que o enunciado menciona "...cujo conteúdo é ampliado em reportagem no interior do jornal."

    Aos que ficaram na dúvida quanto a letra A, o fato de usar frases curtas não necessariamente implica resumir algo. No meu entender, relaciona-se mais a ser conciso, preciso... Obviamente, a economicidade de palavras se faz necessário em um resumo, todavia, preciso primeiro apresentar os principais pontos do que estou abordando para, então, ser "direto ao ponto".

    __

    Equívocos, reportem. Sigamos!

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!


ID
2753638
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo


Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)

Na estruturação da notícia do texto 1, o jornal deu principal destaque ao seguinte papel de Stephen Hawking:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão provavelmente terá gabarito alterado para letra B.

    Temos um adjunto adverbial antecipado, marcado por vírgula, topicalizado em posição de destaque. Portanto, a ênfase recai na informação colocada como tópico frasal: "Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia."

  • Casca de banana marota está 

  • Gabarito: C

    Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo

     

    Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018

  • Título da notícia -> Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo

    Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)

    Na estruturação da notícia do texto 1, o jornal deu principal destaque ao seguinte papel de Stephen Hawking: 

    Gabarito letra C) ser um símbolo de superação;

  • Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo

     

    Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)

     

     

    O texto faz muito mais referências à mente privilegiada dele do que a ser um símbolo de superação (só aparece uma vez como aposto). deveriam alterar o gabarito.

  • Na hora da prova fiz a mesma inferência que o Rodrigo Ribeiro, inclusive numerei os apontamentos da inteligência fora da média, semelhante ao que ele fez no comentário.

     

    Mas ok!

  • Esqueci de ler novamente o titulo do texto e errei. kkkkkkkkkkkk

  • Creio que o fato de "principal destaque" e o texto trazer, além de no bojo do texto (símbolo da superação), no próprío título (A Mente Que Superou Tudo) torna o gabarito indiscutível.

  • uma das principais função da virgula é destacar elementos intercalados, como um aposto, vemos que Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor.

     

    logo na parte entre virgulasno texto  "O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação" há principal destaque do papel de Stephen Hawking no texto.

  • A resposta estava no título mesmo. Lendo o texto com atenção dá para perceber que ele dá enfâse ao fato da superação do gênio!

     

    Se o texto quisesse apenas transmitir a imagem de Stephen como gênio da cosmologia não teria se quer citado sobre "superação". Da forma como se apresenta o trecho é como se  estivesse dizendo [apesar de tudo o que precisou superar transformou-se neste gênio].

     

    (Não estou justificando  a banca, mas foi esta assertiva que assinalei na prova com base neste raciocínio).

  • interpretação meramente subjetiva...até por que o uso da oração explicativa  é mero detalhe pois stephen só é simbolo de superação para quem o conhece, não para quem nunca ouviu falar dele. Dando um exemplo diferente para ficar mais claro

     

    Em reverência ao gênio revolucionou a tecnologia, o mundo prestou tributo a FULANO DE TAL no dia seguinte a sua morte. O cienstista da computação, símbolo da superação, teve papel decisivo na criação de sistemas opercionais que modificaram  de vez a utilização da tecnologia no cotidiano e virou um ícone pop. 

     

     

    ridículo!!!

  • Fiz essa prova e marquei D. Aqui marquei B e errei nas duas vezes kkkkkkkkk

     

    Gabarito não alterado pela banca.

  • Lá na hora da prova, marquei letra B, pois é a primeira frase do texto (e em outras questões da FGV eles trataram dessa forma). Nessa prova, contudo, resolveram inovar!!!!

     

    Continuo apostando na alternativa B. Veja que o tributo prestado ao cientista foi em razão de ter revolucionado o estudo da cosmologia.

    "Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte".

    O fato do texto ter colocado no título "A mente que superou tudo" não significa necessariamente superar tudo no tocante à doença. Superar tudo pode ser superar todas as teses científicas anteriores, por exemplo!!!

     

    Acho que a FGV é daquelas bancas que esperam aplicar a prova para depois escolher o gabarito!!!! 

  • Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo

     

    GAB: C

  • refazendo a questão hoje até pensei em marcar C rsrsrs mas aí lembrei que era FGV e achei q a resposta deles seria E kkkkkk

  • "Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo"

  • EQUIPE QC - FAVOR COMENTAR AS QUESTÕES.


    Não é certo que os alunos tenham tamanha responsabilidade. Ai de mim se não fossem meus colegas que com muita nobreza compartilham seus conhecimentos.

    Mas não está certo isso. Um dos diferenciais para aquisição da assinatura é: QUESTÕES COMENTADAS POR PROFESSORES...

  • Marquei a letra "c" porque o trecho está entre vírgulas. Isso, por si só, já dá um destaque maior na notícia.

  • EXISTEM VÁRIAS PESSOAS QUE SÃO SÍMBOLOS DE SUPERAÇÃO. A IMPORTÂNCIA DE STEPHEN HAWKING FOI POR CAUSA DA CIÊNCIA . SE NÃO FOSSE A CIÊNCIA , ELE SERIA APENAS UM DESCONHECIDO QUE SUPEROU GRAVES PROBLEMAS DE SAÚDE . O TEXTO NÃO DEU MAIS IMPORTÂNCIA A SUPERAÇÃO DOS PROBLEMAS FÍSICOS .O TEXTO JÁ COMEÇOU DIZENDO QUE ELE REVOLUCIONOU A COSMOLOGIA.

  • Marquei B mas depois eu vi que realmente é C. Olha o titulo do texto "... a mente que superou tudo" e depois no texto ele fala "símbolo da superação". O que tem mais destaque no texto do que seu titulo?! Além disso ele fala "símbolo DA superação", ele é simbolo da própria palavra "superação", e não um exemplo "DE superação".

  • Nossa, não acredito que não dei a devida atenção ao título.

  • Quando fiz essa questão também errei e ao ler novamente acabei observando algo. Bem, ao analisar o texto a gente percebe que o símbolo da superação está entre vírgulas, podendo ser retirado sem prejudicar o sentido do texto. Tendo percebido isso, percebi que esse aposto seria, a bem da verdade, uma opinião, mesmo que sutil, do autor do texto.

    Por isso, ao ver isso achei q esse seria sim o destaque dado pelo autor do texto. Por esse simples motivo.

    Se alguém tiver alguma correção, AGRADEÇO!

  • A resposta de muitas questões da FGV está no título. Não dá para responder com pressa ou se atropelar.
  • Os comentários dos colegas são sensacionais!!!

    Muito obrigado a todos.

  • Gabarito: C

  • A gente precisa tomar cuidado para não se esforçar demais em justificar o gabarito da banca.

    Acho mais fácil aceitar que, às vezes, a resposta é subjetiva. Mas para cada questão decidida na sorte tem 50 que dependem do nosso estudo.

  • só de raiva marquei a correta ....

  • Qual o lugar de maior destaque em um texto? Exatamente!

  • gabarito C.

    eu errei por falta de atenção, mas realmente a frase "ser um símbolo de superação;"

    tá a mais ali, poderia tb ser retirada, mas como ele quer dar destaque.(é um aposto)

  • Em 20/08/19 às 17:44, você respondeu a opção B.!

    Em 15/07/19 às 11:14, você respondeu a opção B.!

    Isso que dá o caboco não ler o título -.-

  • Porque não a mente dele? Superação foi citada 2 vezes. A mente dele foi citada em todos os contextos. Não faz sentido não ser a mente dele.

  • Reparem que a definição dada no título se repete no texto resumido:

    "Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)"

    Bons estudos

  • Será que tem algum gênio que consegue gabaritar a parte de português das provas da FGV?

  • A palavra que resume todo o título e texto é "SUPERAÇÃO". Por isso, resposta C. Em síntese, o que ficou de mais relevante foi ser "o símbolo de superação".

  • Gente, que questões são essas!!! Meu Deus!!

  • Cada palavra do enunciado da fgv é importante ser analizado para acertar as questões. É proibido estar desatento para a parte de português da fgv.

  • Gabarito: C

    Por estar entre vírgulas, no texto recebe destaque, explica quem é o cientista britânico.

    Anjos de Deus me dê uma mente brilhante para interpretar as questões da FGV. Amém!

  • Socorro

  • Em relação aos professores...

    Não basta apenas comentar as questões de qualquer jeito.

    Chega um Arenildo dos Santos e fala - ''as letras a, b, c, d estão erradas, portanto a letra E é a correta''.

    Piada.

  • Parabéns aos que se desdobram para defender os gabaritos da FGV!!! Vocês serão aprovados em todos os concursos dela porque já conseguiram fazer o que ela faz: criar gabaritos que fogem da lógica e, às vezes, até da gramática.

  • Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo

    O cientista britânico, símbolo da superação...

    1º Ele foi citado como A mente que SUPEROU tudo

    2º Como SÍMBOLO DE SUPERAÇÃO

    Foi a única característica citada 2x, o que significa que teve destaque.

  • Meu raciocínio que me levou a responder errado foi: ter tido papel decisivo na divulgação cientifica é a única alternativa que é literalmente expressa no texto.

  • Eu acertei o gabarito, mas sinceramente... Essas questões de português da FGV é no chute, pois nessa questão não tem só um gabarito correto não. :S

  • FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

  • Que ódio dessas questões dessa charge, eu posso fazer 1000000 vezes e vou errar todas

  • Muitas das vezes, nem os próprios professores sabem a resposta da FGV e tentam justificar o gabarito.

  • Se nao fosse o titulo, a B estaria também certa. Fala sério

  • Na estruturação da notícia do texto 1, o jornal deu principal destaque ao seguinte papel de Stephen Hawking: 

    Gabarito letra C) ser um símbolo de superação;

  • Para a FGV:

    Sempre devemos ,além de ler o texto, se ater, sobretudo, ao título/tema.

    Gab.C

  • A FGV trabalha com 2 ou até 3 gabaritos nas provas e seleciona como resposta aquele menos escolhido pelos candidatos. É uma total covardia, mas como não existe Justiça no Brasil, segue o jogo...

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!


ID
2753641
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo


Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)

Ao dizer que o cientista inglês “virou um ícone pop”, o autor do texto 1 quer dizer que ele:

Alternativas
Comentários
  • Dizer que a questão foi dada é desnecessário, Dimas, principalmente quando se trata da FGV, que possui muitas questões truncadas. Não procure desanimar os cerca de 40% que erraram essa questão.

  • Não existe questão dada não gente. Uma banca nunca vai fazer uma questão pros candidatos acertarem "de graça".

     

    É tudo questão de conhecimento, as vezes é pedido mais, outras vezes é pedido menos, mas o fato de você não ter acertado essa questão não significa que você não saiba de alguma coisa, talvez você só não tenha entendimento daquele assunto em específico, mas com o tempo e com o estudo você consegue. 

    Força! (e vamos parar de fazer comentários desnecessários né não gente?)

  • Não existe nada de questão DADA não rapá... visto que a C e a D estão bem próximas, arrisco a dizer que a D está mais certa do que a C!!

  • Tudo que as bancas fazem pra tentar ferrar o candidato e o cara vem e comenta "questão dada." Esse pelo visto não resolveu questões o suficiente.


  • Como sempre uma interpretação muito subjetiva. A banca dizer que ele alconçou uma popularidade acima das expectativas, não deixa de estar errado até pq poucos grandes cientitas são conhecidos popularmente e mundialmente como ele foi, eu por exemplo so conheço dois grandes cientistas, ainda vivos, que são mundialmente conhecidos, querendo ou não, não é normal cientistas serem tão reconhecido como foi o Stephen hawking.

  • O Português da FGV NÃO É NADA FÁCIL !! 

    É VIOLAMENTE SINISTRO ! UM VACILO UM ABRAÇO !

  • gente, afinal a correta é a C ou D, houve comentarios q me confundiram...

  • maquei C e me parece q tanto C como D poderiam ser respostas.  afinal quantos cientistas famosos como ele temos? é comum ver vários cientistas famosos? não né. então acho q a C caberia sim como resposta.

  • GABARITO: D

  • mesmo quando acerto acho viagem


  • Dizer que foi questão dada é fácil! Quero ver é explicar o porquê de marcar a letra D) e não a c) !!!!!!!!!!!!

    Vamos lá !!!!

    Virar um ícone pop significa obter uma fama comparável à de artistas populares. Mas, não é comum um cientista ficar famoso. Portanto, neste caso, virar um ícone pop também significa alcançar popularidade acima das expectativas.

    Ou seja, neste texto ícone pop significa, sim, as duas coisas (fama e acima das expectativas)!!!!

    Mas, a pergunta não é inferi-se do texto. A pergunta é o que o autor quis dizer com “virou um ícone pop”?

    Apesar de significar as duas coisas, perceba que no momento que o autor fala ícone pop, ele não estava querendo entrar nesse mérito de se foi ou se não foi acima das expectativas, ele apenas estava querendo mostrar o tamanho da fama alcançada por Stephen.

    Exemplificando:

    1°- O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e ganhou fama acima das expectativas (virou um ícone pop).

    OU

    2°- O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e ganhou uma fama tão grande que parecia artista (virou um ícone pop). A resposta 2° esta mais adequada!!!!!!

    D) obteve uma fama comparável à de artistas populares (CORRETA)

  • Acertei, mas a poderia também ter sido dada como resposta. Afinal, quantos cientistas têm ou tiveram a popularidade que ele conseguiu?

     

    Gabarito correto: D

  • GAB: D

    Galera, vamos lá.

    Nós estamos acostumados a ler o texto, interpreta-lo e deduzir várias coisas. Porém, com a FGV, não podemos extrapolar o que é dito no texto, pedido pelo enunciado ,ou mesmo, como muitas vezes acontece, o que é perguntado sobre um único segmento do texto.

    É claro que nós sabemos que ele atingiu expectativas de fama acima do normal para um cientista. Isso não é mentira, é um fato. No entanto, não é isso que o autor quis dizer, gente. É nesse ponto que a FGV nós pega. Ela coloca alternativas verídicas, que tenham relação com o que o texto diz, mas que EXTRAPOLAM o que foi pedido ou dito no texto.

  • Melhor comentário: laercio lazaro. Basta ir direto ao comentário do colega.

  • Fiquei entre C e D, achei a D mais diferente , o que a banca adora , a marque-a ! #BancaMaluca

  • Dimas, vai com calma rapaz... Volta e meia vc comenta em uma questão da FGV cheio de convicções, mas explica de forma totalmente errada...

  • Essa banca gosta de dar uma de lelé, vive colocando duas resposta com o mesmo significado!

  • QUANDO ALGUEM ACHAR UMA QUESTÃO DESSAS DADA É PORQUE ESTA AQUI SÓ DE BRINCADEIRA.... JA FOI NOMEADO E TA AQUI SO BRINCANDO PARA PASSAR O TEMPO

  • Ao meu ver, esse gabarito é absurdo. Ícone é alguém que esta acima dos outros, artistas populares não necessariamente são ícones. Essa banca vacila muito. A pessoa não tem certeza do que marcar, até em questões mais tranquilas.

  • Amore,

    POP significa POPULAR >>> pop

    /pɑp/

    substantivo masculino

    obteve uma fama comparável à de artistas populares;

  • Essa podia ser tanto a C quanto a D. Sem critério nenhum. Jesus.

  • A própria FGV, em outras questões, diferenciou EQUIPARAÇÃO DE COMPARAÇÃO.

    Se prestarem bem atenção, o texto conota a ideia de Equiparação, e não de comparação.

    Pensando por esse lado, errei a questão.

    Impossível identificar o que essa banca quer.

  • gabarito D.

    (C) alcançou popularidade acima das expectativas; (eu acho que não se espera que um cientista seja popular )

    e quando diz alcançou " popularidade acima das expectativas" dá a entender que se esperava que alcançasse e além disso, foi acima das expectativas

    *se espera que um artista seja popular (pois ele faz coisas para o povo), mas não um cientista.

    ele pode ser um ícone dentro de sua área (cientifica)

    então comparando “virou um ícone pop”

    (D) obteve uma fama comparável à de artistas populares;

    artistas populares = conhecido do povo

    ícone pop = dentre os conhecido do povo ele se destaca. é o que o povo mais conhece

    (e realmente a questão da cadeira de rodas fazia com que todos soubessem quem ele era)

    no final do parágrafo:

     teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. ("e"aqui é adição, o fato do papel dele ter sido decisivo na divulgação científica não é causa dele ter se tornado um ícone pop.)

  • Questao dada, nada;questao treinada.

  • Questão complexa! Quanto mais parece fácil, maiores são as chances de erros. Eu acertei marcando D e, como a maioria fiquei em dúvida entre C e D. Marquei a D, pois quando diz, no texto, que o cara "virou ícone pop", claramente essa não era a pretensão, já que é cientista e não um artista. Nesse caso, entre ganhar fama e ganhar popularidade, entendo que seja fama (ficou conhecido) e não popularidade (ser querido).

  • Esse "Dimas" eu ja bloquiei faz tempo. 

  • Sobre a letra C) alcançou popularidade acima das expectativas; <- o conteúdo relacionado as expectativas extrapola as informações contidas no texto. Afinal, muitos artista já surgem como sendo apostas de serem "ícones da popularidade".

    D) obteve uma fama comparável à de artistas populares;

    O conteúdo da FGV relacionado a interpretação é bem complicado e minucioso! Não desanimem, ou quando desanimarem (como acontece comigo) respirem fundo e treinem cada vez mais! #partiuaprovação

  • Quando a gente acerta a gente nem acredita

  • fala sério, questão totalmente subjetiva.

  • Questão Truncada, típica da FGV, onde vc fica na dúvida entre duas alternativas. No caso em questão, entre C e D

    Eu considerei a D a "mais correta" pois a C fala sobre "alcançar popularidade acima das expectativas", algo que não foi o objetivo do cientista mencionado no texto, nem de nenhum outro. Quem quer alcançar popularidade é artista, pois depende disso para ganhar dinheiro. O objetivo do cientista é outro.

    Porém, o Stephen foi tão diferenciado que alcançou uma fama, uma popularidade igual a de artistas POP.

    Gab D

  • D) obteve uma fama comparável à de artistas populares (CORRETA)

  • CARACTERÍSTICAS DO ARTISTA POPULAR: Em geral, ele é um artista anônimo, sua produção artística pode ser feita por uma família ou um grupo que domina uma técnica artesanal e desenvolve uma forma particular de trabalhar com ela. O conhecimento é passado de geração a geração e com isso a cultura desse povo é preservada.


ID
2753653
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa”.


Essa frase tem a função textual de:

Alternativas
Comentários
  • Só consegui eliminar B e E. Alguém que entendeu poderia explicar??

  • Questão muito difícil. Perdi uns 10 minutos para entender. Mas depois de fazer tantas provas e questões dessa banca dos infernos, a gente acaba aprendendo alguma coisa.

     

    A FGV tem um tesão incontrolável pela tese/tema de textos. Em geral caem duas a tres questões por prova. Enfim, vamos desvendar a questão.

     

    Note que essa frase é a tese do texto - a tese é o tema principal, aquele que será discutido ao longo do texto - mas não necessariamente é explorado no exato momento em que abordado. A tese tem a função de indicar ao leitor sobre o que será dito, sem, contudo, trazer a subjetividade que o autor irá empregar. 

     

    A única afirmativa que apresenta de forma clara a função textual da frase é a alternativa A

     

  • Feliz daqueles que conseguirem combater a FGV.

  • Achei essa questão bem subjetiva.

  • Alguém tem que chegar para o elaborador dessas questões de Português da FGV e dizer que o cargo não é para professor não.....

  • Até porque a letra c ao meu ver não estaria errada 

  • No meu entendimento sempre devemos iniciar um texto com alguma "tese", ou seja, uma "questão que será resolvida no restante do texto", logo a alternativa "b" deveria de estar correta, assim como a alternativa "a".

  • gabarito A. Só Jesus explica... rsrs

  • Eu só discordo qnd a assertiva diz que não houve preocupação em explicar a afirmativa, eu vi na leitura do texto varios esclarecimentos sobre o tema

  • Eu só discordo qnd a assertiva diz que não houve preocupação em explicar a afirmativa, eu vi na leitura do texto varios esclarecimentos sobre o tema

  • Esta oração é a tese, é posicionamento do autor a sua opinião. A questão pediu apenas deste enunciado

  • Gabarito: A


    Observei que a FGV quando destaca uma frase ou um parágrafo do início do texto, a resposta será: introdução ou algo relacionado a introdução.


    Para destacar e fazer entender que o segmento destacado refere-se a introdução.

  • olha fiquei em dúvida entre A e B. arrisquei A pq me pareceu que realmente quando ele escreve a frase, naquele momento, não tá se precoupando em explicar o que ela significa pq o autor vai fazer isso depois.

  • Dilma Concurseira, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • É o que sempre digo, quem odeia o Cespe é pq não conhece a FGV.

    Hahahahahahahahahahahah

  • nível hard

  • GAB: A

    Depois de tanta frustração com essa banca, finalmente consegui compreende-la e estou conseguindo um ótimo aproveitamento nas questões.

    NÃO HÁ VITÓRIA SEM LUTA

  • minha ~~humilde~~ opinião / como eu resolvi a questão:

    1a coisa que eu fiz foi identificar o tipo de texto: dissertação argumentativa.

    Depois eu pensei na estruturação da dissertação, que é de 1o parag (introdução), meio (argumentos/desenvolvimento da tese), 3o e último conclusão.

    O trecho foi retirado da introdução e é logo a 1a frase do parágrafo.É o TÓPICO FRASAL a ser destrinchado ao longo do parágrafo, que traz o tema geral do texto. Recomendo jogar isso no google pq tem vários estilinhos de tópico frasal diferentes (alusão histórica, imagística, interrogação, definição...).

    Por que eliminei a B e C?

    C - não há proposição de reflexão. O autor faz uma afirmação categórica, não há nenhuma "marca textual" (expressão q a FGV adora) no campo semântico da proposição. Além disso, na estrutura dissertativa-argumentativa, primeiro vem o tema por meio do tópico frasal e, depois (geralmente o último período do 1o parágrafo) a tese do autor.

    B - para descartar essa eu fui na conclusão e vi que ele faz uma síntese reafirmadora, isto é, só reafirma o argumento inicial de que o ser humano ~~completo~~ precisa ser inteligente ET sábio. Acho que haveria solução de conflito se ele tivesse feito uma síntese conciliadora... mas vamo ser sincero, ñ tem uma antítese de respeito nesse texto, ele ñ é muito dialético, beira à mera exposição. Por isto descartei a B: ssaparada malemal tem conflito, q dirá solução.

  • Nunca imaginei que seria tão complicado ser um funcionário público no br. Vou voltar pra Inglaterra. Damn it! English é muito mais easy...

  • Chega dar prazer acertar uma questão dessa!

  • A FGV gosta de confundir a função do que está escrito com o que o autor efetivamente faz.

    Quando ela pergunta qual é a função não quer saber o que o autor está fazendo, mas sim o que aquela posição, em uma forma ideal de redação, faz.

    No caso específico dessa questão ela pergunta qual é a função da primeira frase da introdução. Se a introdução introduz o texto, a primeira frase introduz tematicamente o assunto.

    Concordo que a B e a C também são respostas possíveis, pois elas estão de acordo com o que o autor faz, e até mesmo com o que a introdução faz também, mas a A é mais explicitamente correta.

  • Gab. A

     

    A questão aborda sobre tipologia textual. Vejamos uma breve síntese sobre este assunto:

     

    I. Texto Descritivo: É um tipo de texto centrado no(a) objeto/pessoa. A finalidade é descrever, mostrar detalhes, como se estivesse sendo tirada uma fotografia de alguma coisa ou alguém. Não apresenta aspectos subjetivos do autor.

     

    II. Texto Narrativo: É a redação centrada nos fatos ou acontecimentos. O texto é narrativo quando alguém conta alguma coisa, geralmente no passado. Apresenta:

     

    II.a: Discurso direto: Ocorre quando o autor reproduz fielmente a fala do personagem. Aparecem, geralmente, os dois-pontos e o travessão. Outra característica é o emprego de um verbo de elocução (dizer, perguntar, indagar, afirmar, responder etc);

     

    II.b: Discurso indireto: Ocorre quando o autor diz com suas próprias palavras o que teria dito o personagem. Nesse caso, desaparecem os dois pontos e o travessão, bem como o verbo de elocução, sendo a oração que indica a fala introduzida por uma conjunção integrante (que);

     

    II.c: Discurso indireto livre: Ocorre quando o autor mistura o discurso direto com o indireto. Não se usam dois-pontos, travessão, verbo de elocução, nem conjunção integrante. É como se o próprio autor estivesse falando;

     

    II.d: Às vezes, o narrador participa da história. É o que se conhece como personagem-narrador. O verbo aparece na 1ª pessoa do singular ou plural (EU ou NÓS).

     

    III. Texto Dissertativo: É a redação centrada na ideia. O texto é dissertativo quando o autor apresenta e defende opiniões sobre o tema abordado. Temos:

     

    III.a: Texto dissertativo expositivo: É um tipo de texto em que se expõem as ideias ou pontos de vista. O objetivo é fazer com que o leitor as considere coerentes, concordando com elas. Ex: aula, resumo, textos científicos etc;

     

    III.b: Texto dissertativo argumentativo: O intuíto desse tipo de texto é convencer o leitor, persuadi-lo a concordar com o exposto, através de provas, dados, estatísticas. Ex: Sermão, monografia, editoriais de jornais e revistas etc;

     

    III.c: Dissertação subjetiva: O autor se deixa envolver, expressando suas ideias. O verbo fica na 1ª pessoa do singular ou plural (EU ou NÓS);

     

    III.d: Dissertação objetiva: O autor defende ideias de outras pessoas, que podem ser conceitos universais. O verbo fica na 3ª pessoa do singular ou plural (ELE/ELA ou ELES/ELAS).

     

    Obs.: Uma dissertação completa deve apresentar três partes:

     

    Introdução => representada normalmente por um parágrafo de pequena extensão, é a apresentação de uma ideia, tese ou afirmação qualquer que será explicada posteriormente;

     

    Desenvolvimento ou corpo da redação => um ou mais parágrafos de extensão variada, é a defesa da ideia lançada na introdução;

     

    Conclusão ou fecho => deve ser um parágrafo curto, contendo a ideia final, marcante, em que o autor não deixa dúvidas quanto à sua posição.

     

    Assim, como percebido, a questão trata sobre o texto dissertativo, em relação ao aspecto da introdução.

     

    Fonte: Livro - Português para concursos - Renato Aquino.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk meu maior consolo é que não estou só nessa.

    a) Estou com DEUS

    b) Estou com 1285569375 pessoas que estão penando com a FGV

    c) Estou confiante

    d) Não sei

  • A - correta.

    B - A questão não é "RESOLVIDA" ao longo do texto.

    C - Mesma coisa da letra D. Precisaria usar o subjuntivo e a primeira pessoa do plural.

    D - Nessa fiquei com dúvida, mas acredito que uma interrogação ao final da sentença tornaria essa assertiva correta.

    E - Polêmica no terreno da psicologia?

  • Sobre a questão, eu errei porque na B "li" desenvolvida ao invés de resolvida. justamente, a idiossincrasia entre inteligência e sabedoria não pode ser resolvida porque é uma opção pessoal de postura diante da vida.....mas poderia ser "desenvolvida" no texto. vejam como a banca conta com o nosso nervosismo e leitura rápida e enganosa no dia da prova....bons estudos!

  • Pulei de felicidade por ter entendido e acertado a questão kkkkkkkk

    missão quase impossível

  • Na alternativa B, acredito que já há uma falha ao se utilizar a palavra "questão". O autor do texto não deixou em aberto a possibilidade de haver ou não diferença entre as duas palavras. Ele já afirma que as duas palavras não são iguais e, portanto, não há nada que ser resolvido, não há uma questão para a qual se deva dar uma resposta.

    Em relação à alternativa C, a opinião do autor já é definida desde o começo: as duas palavras não são a mesma coisa. Este raciocínio não é fermentado pouco a pouco.

    Alternativa D: o que chama, em geral, na maioria dos textos, a atenção de um leitor é a presença de uma afirmação ou frase polêmica ou alguma situação que esteja intimamente ligada à vida do leitor e que cause nele a curiosidade. A diferença entre o significado das palavras "inteligência" e "sabedoria" está longe de ser alvo da curiosidade das pessoas.

    Alternativa E: inteligência x sabedoria não é uma polêmica da psicologia ou de qualquer outro lugar. O autor simplesmente quis passar sua opiniçao.

  • Em 19/11/19 às 08:17, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 15/10/19 às 17:20, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

  • Essa frase tem a função textual de:

    A- fundir a cabeça do aluno?

    B- deixar o aluno perdido?

    C- causar panico na hora da prova?

    D- provocar dor de barriga?

    E- provocar crise de ansiedade?

  • Em 19/07/20, você respondeu a opção B.!

  • Essa é daquelas questões que você fica em dúvida em duas, mas a resposta correta não é nenhuma das duas.

  • A questão tem a ver com a tese do texto. Tese ou tema é a opiniã, ponto de vista, posicionamento crítiCo. É a parte fundamental de um texto argumentativo.

  • A FGV acaba com todas as expectativas de um concurseiro. Não percam tempo estudando Português pra FGV, pois você estuda, estuda, acha que aprendeu, vai responder questões da FGV, de dez você acerta uma ou duas.

  • Tá de brincadeira!

  • Para mim, todas as alternativas estavam corretas rsrsrs

  • Tipo de questão que a banca pode escolher o gabarito
  • Eu marquei B.... Deus me ajude nesse tipo de questão que quase tudo tá certo e não dá pra saber qual eles querem que esteja certo...

  • Gab A

    introduzir tematicamente o assunto do texto 2, sem preocupações, no momento, de explicar a afirmativa;

  • MINHA NOSSA... ISSO ERA PRA SER PROIBIDO!

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!


ID
2753656
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”.


Esse segmento do texto 2 mostra que nossa linguagem cotidiana:

Alternativas
Comentários
  • Errei na prova, e não consigo entender porque raios é correta a letra A.

     

    Não tem como dar aquela "forçada de barra" que o professor Alexandre Soares sempre fala para tentar entender a conclusão do examinador - ainda mais se compararmos com a letra E.

     

    Mas ok!

  • Eu tbm coloquei a letra "E" e o gabarito da banca não me convence. FGV melhor banca do Brasil, principalmente na prova de português. Conseguiu ser melhor do que a FCC! 

  • Eu entendi que não é a alternativa "E" pois achei ela muito categórica. Do jeito que foi escrita, pareceu que ela quis dizer que a linguagem cotidiana não é capaz de mostrar a diferença entre TODAS as realidades próximas.

     

    Analisando:

     

    a) falha em determinar especificidades da realidade;
    Bom, sim. Observem que ela falha em determinar especificadades da realidades, mas a redação não dá entender que ela falha em determinar TODAS as especifidades, mas sim que ela pode falhar em casos específicos (como foi o disposto no texto)

     

    e) não é capaz de mostrar a diferença entre realidades próximas. 
    Agora, observe o que eu falei: a alternativa está dizendo que a linguagem cotidana simplesmente não consegue demonstrar tal diferença. Se analisarmos com o que está disposto no trecho do texto, isso não faz sentido, pois não foi dito dessa forma.

     

    Enfim, foi com esse raciocínio que cheguei à resposta. As outras alternativas também não me pareciam muito adequadas ao trecho, então fui eliminando uma por uma

  • Acho que a letra E está errada porque afirmar que a linguagem cotidiana não é capaz mostrar a diferença entre realidades próximas é a mesma coisa de dizer que é impossível. Acho que a linguagem cotidiana é muito relativa porque varia de lugar, classe, idade, etc. Se compararmos uma liguagem cotidiana de bairros nobres de brasília, por exemplo, com a de bairros mais pobres do nordeste brasileiro, veremos uma grande variedade e variabilidade. Portanto, talvez, por conta dessa variabilidade, a região que tiver -não estou falando de regionalismo- no sua linguagem cotidiana mais palavras disponíveis e melhor nível de consciência semântica, terá mais chance de saber distinguir uma palavra da outra e usá-las em situações adequadas. 

     

  • LETRA A

     

    Acertei, mas fiquei em dúvida entre A e E e conclui que a alternativa E diz que não somos capazes de mostrar a diferença entre realidades próximas. Não é incapacidade, e sim uma falha. 

  • Alguem sabe explicar pq a b está errada?

  • Tentando dar uma resposta ao colega Jose Pereira

    Acredito que a letra B está errada porque: situação comunicativa tem a ver com o nível da linguagem que usamos dependendo do contexto imediato em que a comunicação ocorre.

    Por exp: Se estamos entre amigos conversamos em um nível de linguagem (coloquial/informal/popular/gírias), numa reunião de negócios ou apresentação de um trabalho em outro (culta/padrão).

     

  • “Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”.

    Esse segmento do texto 2 mostra que nossa linguagem cotidiana:

     

     a) falha em determinar especificidades da realidade; Quando a diferença é muito específica (nos detalhes), a liquagem cotidiana despreza essa diferença e trata essas palavras com iguais. Ex: Inteligência e sabedoria; Roubo e Furto; Casa e Lar... (CERTA).

     

     b) é empregada de diferentes formas em função da situação comunicativa em que se insere; Isso é verdade, mas não é a resposta da pergunta. A questão não está diferenciando entre forma culta/padrão e forma coloquial/informal. (ERRADA).

     

     c) não possui todos os vocábulos necessários à perfeita comunicação humana; A liguagem coloquial possui todos os vocábulos da forma escrita. A diferença é que a coloquial usa alguns dos vocabulos de forma idêntica (sem distinção), pois são bem parecidos. (ERRADA).

     

     d) engloba todo o conhecimento humano, mas não é usada de forma coerente por todos; Não se pode dizer nada sobre "englobar todo...". Quanto ao "coerente", a liguagem coloquial é coerente sim, apenas não especifica nos "míííííííínimos detalhes". (ERRADA).

     

     e) não é capaz de mostrar a diferença entre realidades próximas. Dizer que a Coloquial não é capaz de diferenciar palavras parecidas é generalizar demais. O que o texto mostra é que existem situações na qual a liquagem coloquial não diferencia palavras próximas/parecidas. Não posso afirmar que a liguagem coloquial Nunca vai diferenciar/especificar.  (ERRADA).

  • Nesse tipo de questão da FGV sempre vou pelo restritivo. Note que a assertiva "E" abre espaço para outra interpretação, que a linguagem não difere outras realidades distintas da sabedoria e inteligência. E ainda, ocorre um erro/falha na utilização dessas palavras.


    Não desistir!

  • Boa noite, família! Como aparentemente desceu o espírito do examinador em mim e eu to conseguindo acertar, venho aqui expor meu raciocínio na esperança de ajudar mais um colega lamuriado e desenganado.

    Por que ñ é a B? Como a colega em cima falou, a B trata de escolher a linguagem mais adequada a depender da situação em que estamos... por ex., com os meus colegas eu falo de uma forma, com a rainha da inglaterra de outra. No caso, ñ temos oposição entre registros da linguagem (coloquial x formal), mas um problema de precisão semântica no uso dos termos apresentados.

    Por que não é a E? Essa daí no desespero dá pra eliminar no velho truque que falam em múltipla-escolhas q é eliminar as assertativas muito categóricas (aquela que falam JAMAIS, NUNCA, SEMPRE etc). Mas, além disso, dizer que a linguagem é INCAPAZ de diferenciar realidades próximas é uma EXTRAPOLAÇÃO (outra coisa q a FGV amaaa), porque o texto só traz a problemática de precisão semântica entre as palavras "sabedoria" e "inteligência". Assim, é correto dizer que pode apresentar falhas (o texto traz como exemplo sabedoria x inteligência), mas ñ é correto, PELO QUE ESTÁ ESCRITO NO TEXTO, dizer que é absolutamente incapaz, porque ele se restringe a essa única falha já exposta.

    é isto amoresss, vamo q vamo: os humilhados serão exaltados!

  • Especificidades é o plural de especificidade. O mesmo que: particularidades.

    Propriedade do que é específico; particularidade.

    entenda bem esse significado a FGV adora usar ela.

    Deus é bom o tempo todo, o tempo todo Deus é bom.

    at.te Wesley vila nova

  • COMO a questão fala, a linguagem cotidiana e se fomos parar para pensar, na nossa linguagem cotidiana não nos preocupamos em diferenciar alguns termos. e diante disso, falar em falha na nossa linguagem cotidiana é algo valido.

  • Expliquem-me uma coisa: é a linguagem que falha ou nós que falhamos ao usá-la de forma equivocada?

    "Entretanto, na linguagem cotidiana, USAMOS (NÓSSSSS) os dois termos indistintamente"

    Será que só eu que enxergo isso?

    Sou obrigado a discordar desse gabarito.

    A menos errada seria a letra "D".

  • Acho hilário ver as tentativas de alguns de justificar mais um gabarito dúbio e subjetivo da FGV. Por isso que ela faz esse tipo de questão... Porque há quem justifique o injustificável.

  • a) falha em determinar especificidades da realidade; Quando a diferença é muito específica (nos detalhes), a liquagem cotidiana despreza essa diferença e trata essas palavras com iguais. Ex: Inteligência e sabedoria; Roubo e Furto; Casa e Lar... (CERTA).


ID
2753659
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”.


Nesse segmento do texto 2, o conector “entretanto” só NÃO pode ser substituído de forma semanticamente adequada por:

Alternativas
Comentários
  • entretanto - trata-se de uma conjunção coordenativa adversativa.

    Transmitem uma ideia de oposição:

    mas;

    porém;

    contudo;

    todavia;

    entretanto;

    no entanto;

    não obstante;

    com exceção da alternativa C, pois trata-se de uma conjunção subordinativa concessiva

  • Letra C 

     

    Conquanto= Concessiva

     

    As demais são conjunções coordenadas sindéticas adversativas.

  • Nobres, cuidem RECURSOS MNEMÔNICOS.

    Exemplo: 

    Conquanto = Concessiva - está correto !

     

    Agora, está ERRADO pensar que:

    Contudo = Concessiva - está ERRADA !!!! Só por iniciar por "C"

    Contudo é ADVERSATIVA (CORRETA)

    cuidem RECURSOS MNEMÔNICOS !!!

  • Gabarito C

    você passa um tempão até ter coragem de assinalar a questão rsrs

  • Cuidado para não confundir CONQUANTO = embora    com   CONTATO (condicionais) =  desde que 

  • Só para acrescentar, a locuçao conjuntiva "Nao obstante"pode ser coordenada adversativa ou subordinada concessiva, vai depender do modo verbal.

    1) Verbo indicativo será coordenada - Gasta-se muito aqui, nao obstante há compensaçoes.

    2) Verbo no subjuntivo será subordinada - Nao obstante haja compensaçoes, gasta-se muito aqui.

    Ainda há a possibilidade de locuçao prpositiva, seguida de verbo no infinitivo: Nao obstante ter acordado, voltou a dormir.

    Bons estudos.

  • CONCESSIVAS

    Conquanto, malgrado, embora, ainda que, mesmo que, apesar de que, se bem que...

  • Conquanto ---> Equivale a EMBORA

    Porquanto ---> Equivale a Porque

     

    #AVANTE

  • Entretanto é conjunção adversativa sindética e conquanto conjunção concessiva.

  • CONquanto= CONcessiva

  • "Não obstante" é outra que também se estivesse nas alternativas, derrubaria muita gente.

  • CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS: MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, NÃO OBSTANTE, NO ENTANTO, ENTRETANTO. ETC

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS CONCESSIVAS: EMBORA, CONQUANTO, AINDA QUE, MESMO QUE, EM QUE PESE, POSTO QUE, ETC

  • As conjunções adversativas e concessivas são usadas com o mesmo propósito: ligar enunciados com orientação argumentativa contrária. Contudo, elas possuem funções diferentes e, por isso, é fundamental saber diferenciá-las para entender qual delas utilizar em cada contexto.

    Nas adversativas, o argumento mais forte é aquele que acompanha a conjunção. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    Nesse caso, o fato de ser preguiçoso é mais relevante do que o de ser inteligente. Como bem destacam os professores Francisco Savioli e José Fiorin, a estratégia discursiva é a de indicar uma conclusão e, imediatamente, apresentar um argumento para anulá-la.

    A conjunção adversativa é usada para coordenação de orações e introduz uma oração coordenada sindética adversativa. Por isso, a ordem das orações não pode ser invertida. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso. CORRETO

    ex²: Mas é preguiçoso, ele é inteligente. INCORRETO

    Exemplos de conjunções adversativas: mas, contudo, entretanto, todavia.

    No caso das concessivas, a orientação argumentativa que sobressai é a do segmento que não é introduzido pela conjunção. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente.

    O objetivo da concessiva é fazer uma ressalva, que, no entanto, não irá anular o argumento principal. Perceba que o fato do jogo ter ocorrido é mais importante que o de ter chovido.

    A conjunção concessiva é utilizada para estabelecer uma relação de subordinação entre orações. Ela introduz um oração subordinada adverbial concessiva. em outras palavras, a oração terá função sintática de adjunto adverbial, podendo assim ter a ordem invertida sem perder o sentido. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente. CORRETO

    ex²: O jogo ocorreu normalmente, embora tenha chovido. CORRETO

    Exemplos de conjunções e locuções conjuntivas concessivas: embora, apesar de, ainda que, posto que.

    Fonte: clubedoportugues.com.br

  • Todas as opções, tirando a alternativa A, são conjunções concessivas!

  • Gabarito: C

    Conquanto é concessiva e as demais adversativas.

  • Entretanto é uma conjunção adversativa. As conjunções adversativas indicam essencialmente uma ideia de adversidade, oposição, contraste; também ressalva, quebra de expectativa, compensação, restrição; elas realçam o conteúdo da oração que introduzem. Também são conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, só que, senão (mas sim), agora, antes, ainda assim. (PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. 3. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2017. p. 531)

  • Já nem olho para o cartaz atrás do meu computador.

  • Andresan...

    Ainda que, mesmo que, se bem que, por mais que, conquanto, posto que, embora, apesar de que, em que pese, malgrado, a despeito, não obstante.

    Eram os versos que faltavam para seguir a diante.

  • Conquanto expressa contraste , e não oposição, conforme as outras assertivas.

  • Porquanto = porque

    Conquanto = embora

  • GABARITO C

    conquanto - conjunção concessiva; introduz uma oração subordinada que contém a afirmação de um fato contrário ao da afirmação contida na oração principal, mas que não é suficiente para anular este último; embora, se bem que, não obstante.

  • CONquanto=CONcessiva

    Conquanto=Aindaque

  • O conector “entretanto” é adversativo. A única opção cujo conector não é adversativo é a letra

    C.

    O conector “conquanto” expressa concessão.

    Resposta: C

  • Esse tipo de questao é mais o estilo da FCC, nem aparenta ser da FGV... =O

  • Em 19/07/20, você respondeu a opção C.!

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

    Exemplo: Embora fosse tarde, fomos visitá-lo

  • A conjunção “entretanto” é adversativa, por isso pode ser substituída por outros conectivos adversativos, como “contudo”, “todavia”, “no entanto” e “porém”.

    Portanto, não cabe “conquanto”, que é uma conjunção concessiva, e a alternativa (C) é a errada.

  • Decore as conjunções, que uma hora as coisas dão certo. rsrsr Alô Pestana. TMJ.

    Vem PCRN. Nota de corte, acho que uns 90, viu. o povo que estão recluso estudaram muito. só acho. rsrs

  • Conjunções Adversativas: TOME NO COPO

    TODAVIA

    MAS

    ENTRETANTO

    NO ENTANTO

    CONTUDO

    PORÉM

  • Clássica, agora eu vi língua portuguesa!

ID
2753662
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.


Inferimos da leitura desse segmento do texto 2 que:

Alternativas
Comentários
  • No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

  • Provinha chata de português hein... eu discordo do gabarito, embora tenha acertado a questão por ser a "menos pior".

    Ora, no momento em que se afirma que "os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes", está se excluindo qualquer possibilidade de alguém ser inteligente e sábio. Isso, além de ser uma inverdade, não resta explicitado no texto.

    Se a frase fosse "os que são inteligentes mas não são sábios não conseguem ser autenticamente felizes."

  • Se ele pede para "INFERIR"- Use a imaginação para interpretar como o elaborador da questão

    Se ele pede para "DE ACORDO COM O TEXTO"- Vá atras de palavras chaves que afirmam a alternativa.

  • Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica.

     

    Gab: E

  • Concordo com o Thiago Friedrich, a questão deveria ser anulada. A alternativa E está incorreta pois exclui totalmente a possibilidade de alguém ser inteligente e sábio ao mesmo tempo

     

    Isso nem faz sentido, não há apenas a possibilidade de alguém ser um ou outro, você pode ser os 2 ao mesmo tempo

    Mas enfim, isso é comum vindo da FGV, uma banca que só costuma fazer questões duvidosas

  • Pensei que eu já tava na parte de raciocínio lógico da prova. 

  • No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica.

     

    Logo, não há pessoas inteligentes que são sábias.

     

    Logo, todos os sábios não são inteligentes (são burros, uns menos e uns mais)

     

    Exorciza senhor...põe a mão nesse examinador!

  • Não vejo como excluir a alternativa B, está chato resolver esse tipo de questão da  FGV.

     

    Se você está estudando para outra banca nem compensa perder tempo com FGV.

     

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

     


    "Embora vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso.  Apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica."

  • Pessoal essa questão aparenta ser de interpretação de texto mais é muito mais uma questão de gramática.

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica, isso justifica o gabarito.

    algumas pessoas questionaram mais acredito que extrapolaram os limites do texto com ideias de mundo a quem do que estava na prova.

  • Estou levando porrada atrás de porrada dessa banca... Mas seguindo firme com lágrimas escorrendo

  • Raciocínio lógico

  • Essa é uma questão de compreensão textual e não interpretação. Simples!


    Resposta letra E.

  • As questões de português da FGV parecen ser mais raciocínio lógico que português propriamente dito

  • Apesar de ter acertado, também não concordo muito com o gabarito. Acho que estaria correto se dissesse: "os não sábios...", pois no texto está: "apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica" Quer dizer então que um sábio não pode ser inteligente???

  • Gente, não adianta criticar a Banca! Não é uma opinião da mesma que nenhum sábio não é inteligente ou vice versa. É uma interpretação de texto apenas.

    Analisando todas as alternativas com relação ao texto, a única que bate é a LETRA E. As demais fogem do raciocínio do segmento textual.


    Inferir é deduzir (resposta além do que está escrito no texto, mas não pode fugir do raciocínio e ir além sobre algo que não está escrito).

    Veja bem:

    "No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”. (Escrito no texto)

    E) os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes. (Dedução sobre o que está escrito no texto. Ora, pois só fala sobre os sábios, exclui os inteligentes)


    Não é o examinador da banca que pensa que nenhum inteligente pode ser feliz! Aff...

  • Essa não tem como discordar do gabarito 

  • Verdade, J.P. Equivalência de proposições, rsrsrs

  • Olha a pergunta: Inferimos da leitura desse segmento do texto 2 que:

    O examinador tá dizendo assim:

    Oh, bonitão, eu sei que você tem conhecimento de mundo, mas me diz uma coisa. Nesse pedaço de texto aí que eu tô colocando os Inteligentes EM OPOSIÇÃO/VERSUS os Sábios. Qual é a resposta certa?

    E) os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes. (CORRETA)

    Brincadeiras a parte!!!kkk

    Questão muito difícil, pois ele utilizou a palavra inferimos. Se usasse a palavra Compreendemos, ficaria mais fácil de saber que a correta é a E). Mas, a partir do momento que ele está fazendo uma OPOSIÇÃO entre dois conceitos é porque ,para o pedaço de texto, ou é inteligente ou é sábio!!!!!!!

    E) os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes. (CORRETA)

    Pra ficar claro de uma vez por todas, vou dar um exemplo:

    Se alguém te perguntar se você prefere ser inteligente ou sábio, você responde o quê?

  • QUESTÃO CLÁSSICA DA FGV

    GAB: E

    Galera, a questão está pedindo para analisarmos somente o segmento do texto que está destacado. E nesse trecho do texto não diz que a pessoa pode ser inteligente e sábia ao mesmo tempo.

    Apesar de ternos essa informação em outras partes, nós não podemos extrapolar o que a banca pede.

    A FGV faz muito isso, sabe como pensamos. Precisamos parar de entrar em conflito com a banca e passar a jogar o jogo dela.

  • a) é o contrário, eficiência e resultados está mais ligada a inteligência. Mas tbm não consigo inferir isso só com esse trecho.

    b) não consigo inferir isso só com esse trecho.

    c) No final esse faz uma afirmação, que apenas os sábios conseguem felicidade.

    d) nada posso inferir só com base nesse trecho

    e) no final do trecho ele diz que apenas os sábios conseguem felicidade, então posso inferir que os inteligentes não conseguem

  • Gente, não há erro na questão. O enunciado pede o que se infere do texto.

    "No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica". Esse apenas leva a entender que somente os sábios atingem a felicidade, os inteligentes não.

    O que nos leva ao erro é usar nosso conhecimento de mundo e a lógica para responder a questão. É claro que uma pessoa feliz pode ser sábia E inteligente ao mesmo tempo, mas não é isso que o texto fala.

  • Eu aprendi que inferir extrapola os limites do texto! Aí vem a FGV e desensina o que aprendemos!

  • E se for inteligente não pode ser sábio? Um conceito exclui o outro?

  • Para mim, o item "C" é o menos errado. Vejamos: "inteligentes e sábios podem atingir a plena felicidade;".

    Há três grupos:

    Os inteligentes sábios (1);

    Os inteligentes não sábios (2);

    Os não inteligentes sábios (3);

    Separando a oração:

    Inteligentes podem atingir a plena felicidade, correspondendo ao grupo 1. (correto)

    Sábios podem atingir a plena felicidade, correspondendo ao grupo 1 e 3. (correto)

    Queria ver um professor explicar esse gabarito sem por ele se guiar!

  • os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes

    A questão pede para Inferimos da leitura desse segmento do texto 2 

  • Analisando o segmento do texto para responder a questão, a banca quer saber o que se conclui/deduz da frase: “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

    No entanto --> é uma conjunção coordenativa adversativa, isto é, opõe-se a frase anteriormente escrita: "Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso."

    Sendo assim, apenas os inteligentes estão destinados a obter sucesso, PORÉM apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica.

    Logo, os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes (como apenas os sábios conseguem ser!)

    Gabarito: letra E

  • Eu sou o ser que mais erra por ler a assertiva ou o enunciado atropelando tudo.

  • Podemos perceber que está questão pede para que nós a compreenda, ou seja, é uma compreensão textual

    1°ponto de vista

    Por causa da palavra INFERIR no enunciado

    2° Ponto de vista

    Leia o enunciado que você compreenderá que está explícito no texto que apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica.

    Onde quero chegar:

    É que na compreensão textual você tem que focar no que está escrito no texto e não o que sua mente pensa.

    Este foi meu entendimento.

  • Resolvi 3 vezes, errei 3 vezes.

  • Ao responder as questões da FGV, sinto-me distante de ser uma pessoa sábia e feliz.

  • Se estiver escrito "inferir" na questão, então você está autorizado a dar uma "viajada"...

  • A última frase do texto cita:....apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

    Então a conclusão desse trecho é a resposta da letra E os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes.

  • A última frase do texto cita:....apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

    Então a conclusão desse trecho é a resposta da letra E os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes.

  • A última frase do texto cita:....apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

    Então a conclusão desse trecho é a resposta da letra E os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes.

  • A última frase do texto cita:....apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

    Então a conclusão desse trecho é a resposta da letra E os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes.

  • Acertei, porém, já estou estudando RLM analisando as questões da banca FGV.

    Gabarito E

  • Fiz rapidinho usando RLM

  • De acordo com o gabarito, posso tambem inferir que os sábios não estão destinados a obter sucesso. Pois apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso.

    Típico caso de restrição.

  • Ora, uma pessoa inteligente não pode ser sábia e, com isso, ser autenticamente feliz? A assertiva "E", para ser o gabarito, deveria ser "aqueles que são apenas inteligentes, mas não sábios, não conseguem ser autenticamente felizes". Não se trata de filosofar, trata-se de raciocinar. Conclusão: A questão não tem resposta.

  • gabarito E.

    fui por eliminação

    (A) a eficiência e os resultados estão mais ligados à sabedoria que à inteligência;

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso

    (B) a sociedade não valoriza a sabedoria, mas somente a inteligência;

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso

    (C) inteligentes e sábios podem atingir a plena felicidade;

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”

    (D) na vida humana, a inteligência é dom superior à sabedoria; (extrapola)

    (E) os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes. 

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

  • So os sábios sao felizes aqui. Kkkk

  • Em 19/07/20, você respondeu a opção E.!

  • Se você não responde as questões da FGV, você é feliz e sábio, haha! Brincadeira a parte, quase todas as questões da FGV são cheias de subjetividade. Infelizmente é isso que enfrentamos quando essa banca aplica provas dos nosso concursos pretendidos.

  • Consegui acertar por exclusão, porém ao meu ver a letra "E" também não está correta, pois a pessoa pode ser inteligente e sábia. A assertiva deveria ser "aqueles que são apenas inteligentes, não conseguem ser autenticamente felizes"

  • Não tem lógica ficar brigando com a banca, dando pitizada; a banca vai continuar sendo a banca, cobrando desse mesmo jeito. Tem 10 mil questões de português, ou fgvês, aí no site.

    Ou mete as caras pra entender a loucura da banca ou vai fazer prova da AOCP que cobra acentuação e formação de palavras.

  • Questão mala essa ai. Eles tentaram induzir o candidato ao erro. Primeiro o cara lê o texto e entente a mensagem do texto ai depois vai fazer essa questão e leva o que ele entendeu do texto para a questão. O segredo é fazer de conta que não existe o resto do texto, eles querem saber o que podemos interpretar EXCLUSIVAMENTE desse trecho do texto, esquece o resto. Desse trecho podemos interpretar exatamente o que está no Item E por conta do "apenas"...apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica, ou seja, os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes.

  • A questão diz lá no final "APENAS" os sábios conseguem ser autenticamente felizes e o que isso quer dizer : isso restringe a autentica felicidade aos sábios.

    FGV é complicada e é necessário ler muitas vezes a questão , se imaginar falando a frase , se colocar no texto.

    não desista que vai dar certo , eu também estou nessa luta #RUMOPCERJ

  • A questão não colocou essa polêmica da pessoa ser inteligente e sábio ao mesmo tempo, isso é extrapolação. Pediu para inferirmos ( deduzirmos) algo que já está escrito no texto. A última é a mais completa mesmo.

  • GAB: E

    Galera, a questão está pedindo para analisarmos somente o segmento do texto que está destacado. E nesse trecho do texto não diz que a pessoa pode ser inteligente e sábia ao mesmo tempo.


ID
2753665
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

A frase do texto 2 em que os termos unidos pela conjunção “E” possuem valores sinônimos é:

Alternativas
Comentários
  • Eu sei o que você está pensando: '' FGV fdp''...

  • Passível de recurso.

  • mas eficiencia nao esta relacionada a resultados, e sim efetividade :(

  • Se formos ao dicionário, ou seja, ao pé da letra podemos concluir que, de forma geral (à parte o contexto), sabedoria pode ser sinônimo de inteligência:

     

    Sinônimo de sabedoria

    (Conjunto de conhecimentos)

    1 conhecimento, saber, sapiência, ciência, cultura, erudição, ilustração, instrução, luzes, estudo, inteligência, entendimento, compreensão.

     

    Dessa forma, penso que a eficiência possa levar a um bom resultado, mas eficiência não é sinônimo de resultado necessáriamente.

    Veja:

    - Eficiência: competência, capacidade, habilidade, aptidão.

    - Resultado: conclusão, desfecho, termo, fim, término, remate, fecho.

     

  • Segui o mesmo raciocínio do Dimas.

     

    Abraços!

  • Em gestão pública eficácia que são os resultados kkkkkkkk e não eficiência .... 

     

  • Vejam o comentário de DIMAS PEREIRA

  • Gosto muito da FGV mas essa questão é bem forçadinha... passamos o tempo todo estudando que eficiência e eficácia são coisas diferentes. Resultados está mais ligado a efetividade.. complicado. 

  • FGV, desisto de vc!

  • Vai tomar cajú FGV...

  • Aos que jogam pedra na FGV:

    1º É  português não de direito adm. (Sobre Alternativa A)

    2° O examinador soicitou examinar de acordo com texto 2.( não extrapolem)

     

     

  • como estudo adm geral pensei que eficiência é diferente de resultados rs me lasquei

  • Kkkkkkkkkkkkkkll

  • Li o texto e marquei B. Mas era A. Nem de acordo com o texto consigo tirar significado sinônimo de eficiência e resultados.

  • "Eficiência e os resultados" como sinônimos??? é isso???
    parece que é pedir ao candidato para que estude e fique burro.

  • Misturei administração com português e me ferrei, rs

  • A diferença não é nada sutil, ainda assim, muitas pessoas costumam confundir inteligência com sabedoria. Então, deixa-me contar um segredo: inteligência e sabedoria são coisas bem diferentes. A inteligência é a habilidade de manejar conhecimento e aplicá-lo. ... Sabedoria é uma virtude em falta atualmente.

  • acertei depois de mt pensar e não concordo com o gabarito, para mim não há resposta correta

  • Não li o texto e me ferrei!

    Misericórdia.

  • Eficiência = Capacidade de realizar tarefas ou trabalhos de modo eficaz e com o mínimo de desperdício; produtividade. Tendência ou aptidão para ser efetivo; capacidade de realizar ou desenvolver alguma coisa demonstrando eficácia; efetividade.

    Resultado = O produto ou valor final de uma operação matemática. Sequência numérica sorteada num concurso: resultado da mega-sena. Consequência; aquilo que resulta de alguma coisa; o efeito de uma ação; a finalização de um problema. Solução; o que se faz com o intuito de resolver alguma coisa: esse remédio não deu resultado. Término; o momento exato em que algo se finaliza: qual foi o resultado do jogo? O lucro obtido em determinado negócio.

    Nesse sentido, podemos ter resultado sem eficiência ou com eficiência. Não entendo que sejam sinônimos, nem no contexto do texto ou da oração.

    Entendo que o eficiente quer o resultado, mas o resultado não pode ser o sinônimo da atitude eficaz.

    Realmente, gabarito controverso como já expuseram vários colegas.

    Sigamos adiante!

  • Só acertei por que estou estudando Administração...kkk

  • Ter eficiência não significa ter resultado, muito menos sendo valorizado. Eficiência é o meio, o modo! Eficácia está ligada ao Resultado.

  • Quando o examinador não sabe o conceito de eficácia e eficiência dá nisso... rrsrsrsrsr

  • para responder esse tem que saber o seguinte; Eficiência está intimamente ligada a resultados... pensei assim,

    Oremos rsrsrrs

  • Estou chocada com esse gabarito...

  • Eu acertei a questão mas não concordo que a letra A seja o gabarito correto.

  • Eficiência está sim atrelada à resultados, é um dos tripés juntamente com eficácia e efetividade. Qual outro termo faria mais sentido? Além do mais a prova é português não adm ou psicologia organizacional.

    Vamos buscar manter a objetividade para responder corretamente.

    Boa sorte pra gente!

  •  A FGV viaja!!!

  • Gaba: A

    A resposta fica fácil quando vc sabe o que o elaborador tá pensando naquele momento.

    by FGV

  • Eficiência atrelado aos resultados?

    Pelo que eu saiba isso é eficácia

  • Eficiência é sinônimo de resultado? onde? quando? como? sinceramente, muito superficial tal aproximação! pra mim, eficácia é ''mais sinônimo'' de resultado do que eficiência.

  • Aí já é apelação em nível máximo !

  • Gente, de fato, eficiência e resultados não são palavras sinônimas ao pé da letra, porém, ao ler o texto, observa-se pelo contexto que o autor coloca essas duas palavras como sinônimas, quando fala sobre a inteligência, de um lado, e os valores humanos e as virtudes, quando fala da sabedoria, do outro.

    As questões da banca FGV mergulham no texto mesmo, não tem pra onde correr.

  • uhuuuuuuuuu, essa é a felicidade de acertar a primeiraaaaaaaaaa.

  • Alguém passou nessa prova?

  • até nesse momento, meu conhecimento me ensinou que a EFICÁCIA são RESULTADOS!

  • Dimas Pereira mais complicado que a FGV é vc, pq tenta justificar coisas absurdas!!

  • gabarito A.

    Eficiência: Consiste em alcançar a eficácia (atingir o resultado planejado)

    Você é eficiente se é eficaz nos resultados.

    Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

    se ele coloca os resultados como valorizados, ele fala em relação ao resultados positivos.

  • chupa FGV acertei

  • Dimas:

    Se ele acertou, a questão é tranquila..

    Se ele errou, a questão é difícil..

    Digo isso pq fiz várias qsts q não achei tão ruim e ele disse que era difícil e fiz qsts q achei o cão e ele disse q tava tranquila/era dada..... hahahaha

    P vc ver como td isso eh subjetivo!

  • questão digna de recurso

  • Pessoal, tá certo que português da FGV é sim um bicho de sete cabeças, porém, olhando as estatísticas, percebe-se que as pessoas nem se dão ao trabalho de voltarem ao texto, basta ver a enorme quantidade de alunos que marcaram a letra "b". Vamos perder alguns segundos e voltar ao texto povo, muitas respostas estão lá.

  • Marquei a letra A face o exposto no texto, mas não concordo com a questão, na minha humilde concepção, resultado e eficiência são duas palavras diferentes.

    Ex1: João construiu uma casa em 1 ano (resultado);

    Ex2: João construiu uma casa em 6 meses (eficiência);

    Mas, com base no texto, compreende-se que as duas palavras são sinônimas.

  • Chiavenato errou essa. IMAGINE EU!

  • Eficiência e resultado não são sinônimos. Ponto final.

  • Questão quebra quem é da área de ADM. aff

  • KKKKKK jamais. Eficiência é um conceito totalmente diferente de resultado (eficácia). Nem me dei ao trabalho de marcar uma alternativa porque, na minha opinião, não tinha nenhuma correta. Quem marcou a letra B não sou nem ler a alternativa, que diz EXPLICITAMENTE que inteligência e sabedoria não são a mesma coisa.

    PS: e outra.. se resultado e eficiência fossem a mesma coisa não teria porque o autor citar os dois na frase. Seria redundante.

  • Totalmente errada!!!!!!!!!!!!!!!

     

    deve ser anulada....

  • Marquei a " B " porque essa banca é tão loca que facilita assinala ela como correta kkkkkkkkkkkk

  • Acertei sem lê o texto. confesso. chutometro. não adianta estudar, FGV, português. fecha os olhos e chuta. Deus é mais.

    Não adianta.

  • Gente, a prova é de português. Além disso, é segundo o texto.

  • Não era pra ser FGV. Era pra ser FDP!

  • se vce está aqui pra praticar conhecimentos da lingua portuguesa, vce está no lugar errado fazendo questões dessa banca ...

  • Essa banca me faz querer desistir

  • A compreensão de texto dessa banca é complicada. Alguém tem algum macete para eliminação das alternativas mais erradas até chegar na certa?

  • Desculpa a quem ta defendendo o gabarito, mas EFICÁCIA é que é sinônimo de RESULTA.

  • Nossa! demorei a beça para entender a questão. A questão pede: "A frase do texto 2 em que os termos unidos pela conjunção “E” possuem VALORES sinônimos é:

    A questão não pede o sinônimo das palavras, e sim, se elas estão valorando a mesma coisa. No caso a resposta correta é a letra "A" porque tanto "eficiência" quanto "resultado" estão valorando "inteligência". É só voltar ao texto.

  • A FGV é uma banca suspeita. Investiguem quem gabarita a prova.

  • Temos que levar um projeto de lei para algum Deputado Federal para que as bancas não coloquem gabarito subjetivo ou que foge do entendimento dos gramáticos (no caso de português) e doutrina indicada pela banca (nos casos de conhecimentos específicos). @marins_raphael para juntar o máximo de pessoas.

  • Gab A

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”; Motivo: só a FGV sabe

  • Sobre a letra E

    Cognitivo: campo do conhecimento.

    Emocional: campo do sentimento.

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!


ID
2753668
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

A frase do texto 2 que NÃO exemplifica a voz passiva é:

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva


    SER(verbo) + Particípio (Ado, Ido)

    ou

    3ª Pessoa + SE (apassivador)


    A) “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;(SER + Particípio)

    B) “Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”; (Gabarito)

    C) “Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos”;(SER + Particípio)

    D) “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade”; (SER + Particípio)

    E) “Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples”. (SER + Particípio)

  • LETRA B

     

    DICA

     

    Para você nunca mais errar  esse tipo de questão sobre voz passiva, preste atenção nos seguintes passos:

     

    Procure o verbo "ser" acompanhado com outro verbo no particípio. Esse verbo no particípio necessariamente precisa ser VTD ou VTDI. Encontrou? Então está na voz passiva. 

     

    Não encontrou o verbo "ser" acompanhado com algum particípio. Calma, se não encontrou isso, então procure a partícula apassivadora "se", que necessariamente precisa está acompanhada com o verbo VTD ou VTDI. Feito isso, veja se o verbo está de acordo com o sujeito paciente. Se tiver tudo ok, pronto, encontrou a voz passiva.

     

    Em caso de dúvida de quem seria o sujeito paciente: o sujeito paciente seria o objeto direto na voz ativa, então basta saber quem seria o objeto direto na voz ativa que você saberá quem é o sujeito paciente na voz passiva

     

    Agora faça as seguintes questões com as dicas que dei: 

     

    Q868193

    Q853669

    Q875971

    Q875902

    Q882492

     

    ATENÇÃO: Veja essa questão Q853669 da FCC pra ter cuidado com esse tipo de assunto. É preciso que o verbo seja VTD ou VTDI para poder passar para voz passiva.

     

    A) “são valorizados”;(SER + Particípio no VTD, pois quem valoriza, valoriza algo)

     

    B) “estão destinados a obter sucesso”; (ESTAR + Partícipio VTI, quem está destinado, está destinado a algo)

     

    C) “ser observados”;(SER + Particípio no VTD, pois quem observa, observa algo)

     

    D) “Eles são guiados”; (SER + Particípio no VTD, pois quem guia, guia algo)

     

    E) “será encontrada ”. (SER + Particípio no VTD, pois quem encontra, encontra algo)

  •  a) “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados[Sujeito paciente - Sofrem a ação de ser valorizado]

     

     b) “Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”; [Sujeito agente - Pratica a ação]

     

     c) “Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos”; [Sujeito paciente - Sofrem a ação de ser observados]

     

     d) “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade”; [Sujeito paciente - Sofrem a ação de serem guiados]

     

     e) “Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples”.[Sujeito paciente - Sofrem a ação ser encontrada]

  • Gab: B

    Para a FGV, só haverá voz passiva em duas circunstâncias:

     

    1) locução verbal (verbo ser + particípio)

    2) verbo acompanhado de particula apassivadora

  • LETRA B

    "Destinado" é ADJETIVO. Voz passiva Ser + Particípio (Verbo)

  • Voz Passiva analítica - Verbo Ser + Particípio (ida, ido, ada, ado…)

    VERBO TRANSITIVO DIRETO para VOZ PASSIVA

     

    Vide questão:

    a)

    "Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados";

     b)

    "Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso";

     c)

    "Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos";

     d)

    "Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade";

     e)

    "Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples".

     

     

    GABARITO: B

  • Importante saber diferenciar os tempos compostos das locuções verbais.


    A formação dos tempos compostos

    Os tempos compostos são formados por voz ativa e voz passiva:

    Na voz ativa, os verbos “ter” ou “haver” mais o verbo principal formam os tempos verbais; Na voz passiva, os tempos verbais são formados pelos verbos “ter” ou “haver” mais o verbo “ser” mais o verbo principal no particípio.

    Exemplos: O meu amor por você só tem crescido com o nosso convívio. (Voz ativa).

    Temos sido abençoados em todos os aspectos de nossas vidas. (Voz passiva).


    A formação da locução verbal

    A locução verbal, também chamada de locução perifrástica, é composta pela união de um verbo auxiliar mais um verbo no infinitivo ou no gerúndio.

    Exemplos: Estamos fazendo todo o possível para encerrar logo o serviço.

    Vou comprar todos os livros e alcançar o meu sonho de biblioteca pessoal.



  • Fgv sua safadinha! RrRs

    GAB: B

  • "Organiza-se a voz passiva com o verbo auxiliar ser, conjugado em todas as suas formas, seguido do particípio de verbo que se quer apassivar" (LIMA, p. 189). Note que das cinco frases listadas apenas a frase presente na letra B não atende a esse requisito, pois em tal frase temos a locução verbal formada pelo verbo estar seguido do particípio destinados: “Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”. Nas demais opções, temos a locução verbal formada pelo verbo ser + particípio:

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”; “Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos”; “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade”; “Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples”.

    LIMA, Rocha. Gramática normativa da língua portuguesa. 50ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012.

  • SÓ CORRINGIDO O QUE NOSSO AMIGO The Joker DISSE .

    PELO QUE EU VENHO ESTUDANDO APRENDI QUE NÃO EXISTE VOZ PASSIVA QUANDO O VERBO FOR TRANSITIVO INDIRETO .

  • Formador de voz passiva: SER + PARTICÍPIO. O verbo ESTAR, único na alternativa "B" não se enquadra como apropriado, apesar de alguns gramáticos o fazerem. Simples assim.

  • Foco no VTI ou VTDI, e próxima questão.

  • EM VERBO TRANSITIVO INDIRETO, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM VOZ PASSIVA!

  • destinados a algo

  • Gabarito: B!

    Verbo de LIGAÇÃO não forma voz passiva!

  • Gab. B

     

    A questão trata sobre flexão verbal. Vejamos uma breve síntese:

     

    1. NÚMERO: O verbo poderá está no singular ou plural;

     

    2. PESSOAS: O verbo poderá está na 1ª, 2ª ou 3ª pessoa do singular ou plural;

     

    3. MODOS: São três => 3.1. Indicativo (apresenta o fato de maneira positiva, real), 3.2. Subjuntivo (apresenta o fato de maneira duvidosa), 3.3. Imperativo (apresenta o fato como objeto de uma ordem, pedido, conselho);

     

    4. TEMPO: São três => 4.1. Presente (ex. verbo esperar: espero), 4.2. Pretérito (passado), que se divide em: Perfeito (esperei), Imperfeito (esperava), Mais que perfeito (esperara), 4.3. Futuro que se divide em: Futuro do presente (esperarei), Futuro do pretérito (esperaria);

     

    5. VOZES: São três => 5.1. Voz ativa (o sujeito pratica a ação verbal), 5.2. Voz passiva (o sujeito sofre a ação verbal), que se divide em: Verbal ou Analítica (com um verbo auxiliar (ser, estar, ficar) + o particípio do verbo principal). Na voz passiva verbal ou analítica, aquele que pratica a ação verbal é chamado de agente da passiva; Pronominal ou Sintética (com a particula apassivadora SE) e Voz Reflexiva (o sujeito pratica e sofre a ação verbal).

     

    Fonte: Livro português para concursos - Renato Aquino.

     

  • Lembrando que o particípio pode acabar em DO, TO e SO.

  • MOLE, MOLE E EU DEI MOLE.

  • gabarito B

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 20:54

    https://www.youtube.com/watch?v=5OvEZVU8PuM

    fonte: Concurso TJ CE 2019: Técnico Judiciário - Maratona de exercícios - Gran Cursos Online

  • Gente macete da voz passiva pra não errar mais, ¨"participiADO ou participIDO + verbo ser" tudo que for diferente disso não é voz passiva. lembrando que na alternativa B apresenta o verbo (estar) que pertence à voz ativa.

  • Há duas configurações possíveis para a voz passiva: a forma analítica, caracterizada pela presença do auxiliar SER/ESTAR/FICAR... acompanhado do verbo principal no particípio; a forma sintética, caracterizada pelo verbo principal – VTD ou VTDI - acompanhado do SE pronome apassivador.

    ALTERNATIVA A – CERTA – Ocorre a presença do auxiliar SER – flexionado na forma “são” – acompanhado do principal no particípio – no caso, “valorizados”. Trata-se de uma voz passiva do tipo analítica.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – Até ocorre a presença do auxiliar ESTAR – flexionado na forma “estão” – acompanhado do principal no particípio – no caso, “destinados”. No entanto, não se tem voz passiva, pois o a construção verbal “estão destinados” não solicita objeto direto. Lembremo-nos de que só é possível voz passiva com verbos que solicitem objeto direto – VTDs ou VTDIs.

    ALTERNATIVA C – CERTA – Ocorre a presença do auxiliar SER – na forma “ser” – acompanhado do principal no particípio – no caso, “observados”. Trata-se de uma voz passiva do tipo analítica.

    ALTERNATIVA D – CERTA – Ocorre a presença do auxiliar SER – flexionado na forma “são” – acompanhado do principal no particípio – no caso, “guiados”. Trata-se de uma voz passiva do tipo analítica.

    ALTERNATIVA E – CERTA – Ocorre a presença do auxiliar SER – flexionado na forma “será” – acompanhado do principal no particípio – no caso, “encontrada”. Trata-se de uma voz passiva do tipo analítica.

    Resposta: B

  • GABARITO B

    Voz passiva Analítica SER + PARTICÍPIO

    A - “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

    B -“Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”; TER + PARTICÍPIO

    C - “Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos”;

    D - “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade”;

    E - “Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples”.

  • vti não faz parte da Voz passiva
  • Vários comentários, inclusive o mais curtido, dizendo que VTI + SE caracteriza voz passiva!!! Está errado!!, cuidado!

    VTI +SE é indeterminação de sujeito e não voz passiva!

    exemplo : Precisa-se de funcionários. -> Temos uma indeterminação de sujeito.

  • Alguém encontrou a alternativa C no texto? o.O


ID
2753671
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

Em todas as frases abaixo (texto 2) sublinhamos formas verbais de primeira pessoa do plural, em que o sujeito é quantitativamente impreciso.


O caso em que o sujeito de uma dessas formas abrange o maior universo possível de pessoas é:

Alternativas
Comentários
  • Achei a questão meio tosca.

    Não sei se está correto, mas o raciocínio que usei pra respondê-la foi: "Vivemos em uma sociedade"... quem vive nessa sociedade? Todos nós, então essa alternativa engloba o maior universo de pessoas, ao contrário de outras que dizem, por exemplo: "quando falamos de inteligência..." quem fala de inteligêcia pode ser um número pequeno de pessoas, não se pode dizer se são muitas ou poucas. 

  • a. Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”; 

    Quem usamos? Apenas quem usa essas palavras na linguagem cotidiana, nem todos usam.

     

    b. “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

    Quem vivemos? Todo o mundo, ou grande parte dele, vive nessa sociedade.

     

    c. “Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances”;

    Quem falamos? Apenas quem fala a respeito disso, nem todos falam.

     

    d. “Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”;

    Quem poderemos? Apenas quem leu o texto ou pesquisou sobre o assunto, nem todos fizeram.

     

    e. “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa”.

    Quem queremos? Apenas quem quer, nem todos querem.

  • Acho que as questões da FGV só servem para perdermos tempo e/ou ficarmos deprimidos rs

  • Pensei da mesma forma que a Polly R. Viver seria um verbo muito mais "abrangente" que os outros nos contextos de cada frase. Mas ainda assim achei o comando da questão bem vago.

  • Todos nós vivemos, então essa alternativa engloba o maior universo de pessoas.

  • o VIVEMOS, fala de uma sociedades inteira. Também poderia ser por eliminação, tendo em vista que os outros sujeitos destacados são praticamente identicos.

  • Dava para fazer um caderno das questões mais doidas da FGV!

  • Abrange o maior numero de pessoas Todos nós - "VIVEMOS em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

    Qlqr erro me corrigam por favor.

  • E eu ainda reclamava da CESPE....

  • Questão abstrata.

  • O padrão da FGV é não ter padrão?

     

  • Uma questão mais de lógica que de sintaxe! Rs!!

  • Estranha!

  • Questão bem subjetiva.

  • Interessante. Gostei. Questão de sentido da voz do verbo.

  • um professor por favor p me socorrer com essa questão..pq poootaaaa q partiuuuuu viuu

  • Fiquei em dúvida entre B e D. D achei que também era bastante abrangente porque era um trecho que não restringe muito o assunto e nem o sujeito. Mas fui na B, pois quando se fala em "vivemos numa sociedade" isso, na minha carga cultural, quer dizer todo mundo. Mas nem eu acredito na minha explicação. Foi mais um chute fundamentado.


    Gab. B.

  • Meu entendimento:

    Todos os termos sublinhados referem-se a NÓS, assim, não há como medir qual deles abrange o maior número de pessoas.. Então identifiquei os sujeitos e vi o que abrangia mais possibilidades, conforme o comando da questão.


    Sujeitos:

    A- Inteligência e sabedoria= 2

    B- Eficiência e resultados= + de 2 pq resultados está no plural

    C- Inteligência=1

    D- Ideia=1

    E- Sabedoria e personalidade=2


    Costumo ser ruim no Portuga, então não sei se faz sentido para mais alguém além de mim.

  • Eu pensei que TODOS vivemos. Não se se tem lógica, mas foi a única forma que encontrei de resolver a questão.

  • Parem de falar que incluir a expressão "todos nós" na alternativa B é a justificativa para a resposta correta. Dá para incluir "todos nós" em todas as alternativas.

    Vão direto para o Enéas Ferreira Carneiro.

  • Que viagem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Meu raciocínio foi olhar p/ dentro de conjuntos (matemática): o universo das pessoas que vivem é maior do que o das que falam, o das que podem ou o das que querem alguma coisa. kkkkkkkkkkkkkkkkk

    Pessoas que vivem = Pessoas que falam Pessoas que podem Pessoas que querem

  • lição de hoje para a FGV: nem sempre a prova de Portugues cobra Portugues.

  • A FGV cobra mais raciocínio do que sintaxe propriamente dita.

  • "Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados"

    Não sei se esta certo meu pensamento, mas de todas as alternativas a que deixou uma ideia de uma quantidade indefinida de pessoas foi a B.

  • mar que viage é essa

  • português-lógico (português + raciocínio lógico)

  • Gabarito: Letra B

    A)“Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”= Se refere apenas a quem usa esses dois termos como sinônimo.

    B)“Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”. Quem vive? Todos os membros dessa sociedade

    C)“Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances”; o sujeito só se refere a quem fala de inteligência.

    D)“Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”,. O sujeito se refere àqueles que tenham contato com o conteúdo do texto

    E)“Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa”.. O sujeito se refere apenas a quem queira.

    Nota-se que a maior amplitude a que o sujeito se referem está em "(Nós) vivemos em uma sociedade..."

  • ás vezes eu me pergunto se algum dia não vou ser mais reprovada por questões assim. Será que isso é possível? Tenho minhas dúvidas.

  • acertei, mas é o tipo de questão que quando cai, derruba "Mei Mundo"

  • Nós vivemos...quem vive? TODOS NÓS!

  • A minha análise foi da seguinte maneira:

    a) ... usamos os dois termos ... quem usou os termos?? Nós? Nós quem? Pode ser eu e vc ou mais pessoas.

    b) ... “Vivemos em uma sociedade... Esta assertiva dá ideia de um todo ou seja uma quantidade bem maior quanto ao sentido em relação às outras alternativas, pois todos vivemos em uma sociedade.

    c) ... que quando falamos de inteligência surgem diferentes ... quem usou os termos?? Nós? Nós quem? Pode ser eu e vc ou mais pessoas.

    d) ... poderemos ter uma ideia mais precisa ... quem usou os termos?? Nós? Nós quem? Pode ser eu e vc ou mais pessoas,

    e) ... se queremos algo, além de ter um alto QI ... quem usou os termos?? Nós? Nós quem? Pode ser eu e vc ou mais pessoas.

    Bom, foi dessa maneira que explorei todo o contexto, entretanto se alguém tiver algo a acrescentar ou retificar, fique à vontade.

  • MANO...QUE VIAGEM RSRS. VIVA FGV!

  • gabarito B.

    mas eu marquei C.

    ia marcar a B. mas acho que pensei demais.viajei

    pois na B. (em uma sociedade comparei com o resto do mundo)

    e na C. (falamos de inteligencia é geral.. todo mundo pode falar, não é só uma determinada sociedade)

    falam-se de inteligencia .

    mas faz sentido o gabarito.

    vivemos onde? em uma sociedade

    falamos de que ? de inteligencia (tem outros que falam de sabedoria)

  • Questão tosca, porém de lógica simples (comparada com outras questões da FGV).

    Força!!

  • Questão TOSCA...FGV PARABÉNS ! kkkkk Não tem NADA mais inteligente para perguntar ?

  • Eu acertei, mas queria deixar aqui meu desprezo. Obrigado. rsrs

  • Parece mais questão de raciocínio lógico.

  • Boiei legal

  • FUI ASSISTIR A EXPLICAÇÃO DO PROFESSOR E FIQUEI MAIS CONFUSO.

  • Em que livro está isso?

  • Como é que é ? o.O

  • Descartada.

  • B. “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”; correta

    Sociedade abrange mais.

  • eu não aguento essa banca! SÉRIO!

    Sangue de Jesus tem poder...

  • Tive a impressão de que as opções estavam divididas em: discurso em 3ª pessoa e o que a banca queria. Fiquei na dúvida entre B e E. Acabei marcando a E. #fail

  • sociedade abrange mais pessoas

  • Questão interessante!

    Letra A – ERRADA - Faz-se menção a algo ocasional, de ocorrência na linguagem cotidiana. Abrange, portanto, um grupo de falantes que, na linguagem cotidiana, não fazem distinção entre os dois termos. Há, portanto, uma restrição.

    Letra B – CERTA - O sujeito de “Vivemos” pode ser subentendido como “Todos nós”. Trata-se de algo incondicionado, abrangendo toda e qualquer pessoa.

    Letra C – ERRADA - Faz-se menção a algo ocasional, apenas ocorrendo quando se fala de inteligência. Abrange, portanto, um grupo de falantes numa ocasião específica. Há, portanto, uma restrição.

    Letra D – ERRADA – O emprego de “poderemos” expressa uma possibilidade, dando a entender que uns conseguirão e outros, não. Há, portanto, uma restrição!

    Letra E – ERRADA – O emprego do condicional “se” expressa uma possibilidade, dando a entender que uns conseguirão e outros, não. Há, portanto, uma restrição!

    Resposta: B

  • aqui a ideia é encontrar a fazer mais distante da ideia do texto, porque se tiver alguma conexão com o texto já restringe. viver em sociedade, até as hienas conseguem...kkk

    #nomeadaem2019

  • "queremos'Nem todo mundo quer

  • A questão é uma desgraça, mas acertei fazendo um raciocínio simples, nas outras 4 opções nem todo mundo faz aquilo q está sendo descrito na relativa opção, enquanto viver, todos nós “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

  • O meu raciocínio foi o seguinte: em todas as alternativas, menos na B, o autor do texto se refere a quem faz uso da linguagem, mais especificamente dos vocábulos "inteligência" e "sabedoria". Na alternativa B, porém, "vivemos" se referem a todas as pessoas que vivem em sociedade atualmente, não só aquelas que utilizam os vocábulos "inteligência" e "sabedoria".

  • Depois de ter errado CINCO vezes essa desgraça, eu acertei resolvendo apenas observando o SUBLINHADO.

    Tentem resolver apenas olhando a palavra sublinhada, qual engloba mais? Pior que a FGV é uma desgraça de inteligente, pode parecer para uns que a banca zoa demais, mas ha questoes que sao incriveis.. Tentem fazer igual eu fiz, tentem "amar" a banca, mesmo sabendo que ela é aquele parente fdp que todo mundo odeia.

     

  • A banca explorou (ou pelo menos quis explorar) a ideia de sujeito universal "sujeito de uma dessas formas abrange o maior universo possível de pessoas". Nesse caso pensei na forma verbal que expressasse uma ação comum a todos: Letra B: viver =) FGV louca.

  • Desnecessária demais essa questão.

  • Quer saber o sujeito Indeterminado. Que não conseguimos determinar, restringir!

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk que porrx é essa???? Em todas as opções é possível entender que está em 3ª pessoa. Todos absolutamente!! kkkkkkkkkkkkk

  • Os indígenas isolados, os pigmeus, os aborígenes e as tribos africanas também vivem nessa sociedade em que a eficiência e os resultados são valorizados??

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • CORRETA

    B) “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

    raciocínio usado para responder: "VIVEMOS". Sim, todos que não estão mortos vivem, portanto considerei como a mais abrangente :/

  • que questão mais 'imaconhada', os caras querem inventar a roda.

  • wtf

  • Fiz essa questão inspirada no meme da Nazaré Tedesco.

    Quem também respondeu essa questão na base do raciocínio? kkk

  • Meu coração transborda porque q eu acertei.

  • As questões de Português do Cespe e da FCC são "fichinha" em comparação com questões da FGV. Que banca "encapirotada".

  • lixo de banca

  • Que viagem.

  • GABARITO - B

    Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados.

    O universo é o mais abrangente possível, pois engloba todas as pessoas.. eu ... vc.

  • Achei a questão bastante subjetiva... Mas não nos cabe reclamar, e sim nos adaptar ao jeito da banca.

  • É português, mas poderia ser raciocínio lógico.

  • Essa empresa tem de ser fechada.

  • Começando a resolver questões da FGV hoje, já fiquei desanimado KKKKKKKKKKK

  • Não concordo com esta alternativa, achei que o verbo estivesse mal posicionado, se colocarmos de jeito que a resposta sugere daí sim ficará errado. Ao meu ver a resposta seria a letra E, "Afinal, se quisermos.....Afinal se queremos, não concordo!

  • Errei por falta de atenção, mas acredito que a banca queria, quando trouxe isso de mais abrangente, um verbo que não tivesse complemento.

    A letra B é a única que o verbo não precisa de complementos o que vem depois são apenas adjuntos adverbiais, ou seja, são dispensáveis.

  • HHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAH fala sério!

  • Olha o nível da FGV, putz...


ID
2753674
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional”.


A forma adequada de uma oração desenvolvida correspondente à oração reduzida sublinhada (texto 2) é:

Alternativas
Comentários
  • Característica da Desenvolvida


    Iniciada por conjunção integrante

    Verbo flexionado

    pronome relativo

    iniciada por conjunção subordinativa

  • Quando você pega uma sequência de questões da FGV, inevitavelmente mergulha em um poço de depressão e desespero. Help! kkk

  • Anelise, o Dimas, que sempre está por aí comentando as questões da FGV, é prova viva de que a prática eleva os patamares.

     

    Independentemente dele achar algumas questões da FGV fácil, embora, para muitos, sejam difíceis - com erros chegando a casa de 70%-, vez por outra ele diz que com o tempo ele conseguiu chegar a um nível de compreensão boa acerca de como os examinadores da FGV pensam em português.

     

    Acredite que, também como experiência própria de quem fez prova da FGV, com muita prática chegará a um aproveitamento bom na hora da prova.

     

    Abraços!

  • anelise...estou nessa fase de pressão, estou ate indo ao psicólogo, eu durmo e sonho com assuntos e questões...no trabalho estou super lerdo e esquecido das coisas...minha mãe me incentiva a sair, namorar e ate beber kkkk...ando e só penso em concursos.

    ...mesmo com a pressão, ainda sim, só desistirei depois da posse efetiva...

    "treino duro prova fácil"

  • GABARITO: E

     

    Vou deixar aqui como entendi (faço) questões sobre esse assunto.

     

     

    → Orações na forma reduzida não possuem pronome relativo e o verbo é expresso no infinitivo, gerúndio ou particípio (formas nominais).

    Já na forma desenvolvida são iniciadas por pronome relativo/conjunção e o verbo é flexionado.

     

    Diante disso, vocês já podem tirar da jogada "a" e "d".

    Saber o tempo verbal é de grande ajuda tb.

     

    "...é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional".

    "...é necessário que (nós) desenvolvamos uma sabedoria excepcional."

     

    "desenvolvamos" tá no presente do subjuntivo.

    "desenvolvemos" tá no presente do indicativo.

    "desenvolvêssemos" tá no pretérito imperfeito do subjuntivo.

  • Examinador Desgraçado!

    Esse seu comentário foi um dos melhores que já vi por aqui. Solucionou de uma vez por todas minhas dúvidas em questões de orações reduzidas.

    Comentário de utilidade pública.

  • Examinador Desgraçado, a oração reduzida o verbo não fica no Gerúndio, mas sim na forma nominal do verbo, que são o Gerúndio, Inifinitvo e Particípio

  • Orações desenvolvidas são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo flexionado. Exemplo: Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.

    Orações reduzidas são introduzidas por pronome relativo ou preposição e apresentam verbo numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio. Exemplo: Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.

  • Um indicativo útil é o 'se queremos algo', na primeira parte do texto jogando para o subjuntivo.

  • Só queria entender porque não vejo comentários do professor das questões da banca FGV.

  • Por que a escolha correta é a frase no presente do subjuntivo e não no presente do indicativo?

  • Pois a questão envolve uma necessidade incerta de ser realizada (subjuntivo), se conjugada no presente ferirá a ideia de possibilidade.

  • Gab E

    “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário (isso, indicando uma conjunção integrante) desenvolver uma sabedoria excepcional”.

    desenvolvamos agora uma sabedoria...

  • tudo isso devido a conjunção condicional se ideia de hipotese

  • GAB E

     

    ..brigando com a prática de quanto mais repetir esse assunto melhor pra familiarizar. E não tem jeito gnt ..é treino e foco ..antes eu ficava passada com questões assim..mas a prática de fazer questões temáticas é 'mão na roda'. desejo persistência..comece fazendo (mesmo sem querer kk) o necessário e quando vê nem te apavora mais, tu faz é agradecer um trem desse na prova...na vida ...força galera kkkkkkkkkk

  • Banca: FGV, Disciplina: Português, questões resolvidas: 120, questões erradas: 70.
  • Pronome relativo =que + sem forma reduzida + tempo verbal correto. ( FGV cobra em sua maioria de questões)

  • 1º PASSO: Olha os itens que não tem conjunção e já os exclui.(Letras A, C, D)

    2º PASSO: Olha o tempo verbal da oração reduzida.( no caso, presente) e compara com as alternativas restantes.

    b) que desenvolvemos uma sabedoria excepcional;

    c) que desenvolvamos uma sabedoria excepcional.

    Veja pois que haverá a conjunção Que, a qual indica que o tempo da desenvolvida será o subjuntivo. Desta forma devemos procurar o presente do subjuntivo.

    O presente do subjuntivo é formado por: BASE (1ª do singular do indicativo -o) + VOCAL CONTRÁRIA (Verbos terminados em -ER, OR, IR tem vogal contrária A). Logo; Desenvolv+A

    Dessa forma a alternativa B é eliminada pois está escrito desenvolEmos.

  • irei te fazer duas perguntas.

    é necessário que desenvolva?

    ou

    é necessário que desenvolve?

    pronto, já identificamos que o verbo está no imperativo afirmativo, agora é só conjugarmos na segunda pessoa do plural - DESENVOLVAMOS.

    GAB: E

  • O erro da letra B

    Conjunção integrante "QUE" - OK

    Forma verbal "desenvolvemos" no presente do indicativo. É importante que na sequência o verbo seja flexionado no presente do subjuntivo.

  • Lembre que no que diz respeito aos verbos regulares há esta pequena troca quanto à vogal.

    Amar ---> que nós amEmos.

    VivEr ---> que nós vivAmos.

    Diligitis et Labore.

  • Gabarito: E!

    A oração sublinhada é uma oração reduzida de infinitivo. Se a banca pede uma oração ‘desenvolvida’, ela deve ter “conjunção’ e “verbo conjugado”: que desenvolvamos uma sabedoria excepcional. 

    A letra A não traz oração, oração precisa de verbo

     e “desenvolvimento” é um substantivo”. 

    A letra D não traz oração desenvolvida, 

    mas sim uma outra reduzida de infinitivo, flexionado 

    no plural.

    Na letra B, a conjugação está

     incorreta, pois a oração pede

     o verbo no subjuntivo, não no indicativo.

    Na letra C, a conjugação 

    no pretérito imperfeito do 

    subjuntivo é incorreta, pois

     não há referência a fato passado. 

    Bons estudos!

  • gabarito E.

    que desenvolvamos uma sabedoria excepcional.

    correlação verbal

    presente do indicativo com presente do subjuntivo

  • Orações reduzidas são aquelas que não são introduzidas por conjunções e que possuem verbos nas suas formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio. São, assim, diferentes das orações desenvolvidas, que são introduzidas por um pronome ou conjunção e que são formadas por um verbo no indicativo ou no subjuntivo.

  • As pessoas falam falam falam, mas não conseguem explicar por qual motivo o verbo foi para o presente do subjuntivo e não para o presente do indicativo. Para mim, tanto a B como a E estão corretas.

  • esta foi mais fácil. 1 de 1000 . fgv porca

  • Lembremos que o tempo verbal deve ser respeitado, e estamos no tempo presente na referida questão.

  • Gabarito E.

    “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional”.

    Está no presente, portanto, presente do subjuntivo. Por que não presente do indicativo? Por que está sendo desenvolvida pelo pronome relativo "que".

    que eu desenvolva

    que tu desenvolvas

    que ele desenvolva

    que nós desenvolvamos

    que vós desenvolvais

    que eles desenvolvam

  • Gabarito C.

    Orações Desenvolvidas:

    - Conjunção integrante QUE/SE;

    - Tempo verbal mantido, passando para o modo subjuntivo.

    “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional”.

    Está no presente do indicativo, então passando para o presente do subjuntivo fica desenvolvamos.

  • Gabarito C.

    Orações Desenvolvidas:

    - Conjunção integrante QUE/SE;

    - Tempo verbal mantido, passando para o modo subjuntivo.

    “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional”.

    Está no presente do indicativo, então passando para o presente do subjuntivo fica desenvolvamos.

  • Só eu que estou achando as questões de Português dessa prova difícil?

  • Gabarito E.

    1° - Eliminados as alternativas que a conjunção integrante "que", pois as orações desenvolvidas obrigatoriamente possuem-na.

    2° - Devemos analisar o tempo verbal da frase mencionada e constatá-lo.

    "Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional."

    Conforme grito em negrito, está no presente.

    3° - Adiciona-se o "que" e faça a conversão correta, sempre ficando atenta ao tempo verbal e concordância.

  • Não é difícil:

     

    1 º Oração desenvolvida tem que ter conjunção. Então eliminamos a a) e d)

     

    Só olhar a conjugação do verbo. Temos um "que" antes, ou seja, um conectivo que vai levar o verbo pro modo subjuntivo. (elimina letra b que está no indicativo)

     

    Letra c) e e) estão no modo subjuntivo, mas em tempos diferentes. Qual nossa referência? Olhar o tempo verbal da oração. É necessário (presente). Então, só pode ser a letra e) ----> presente do subjuntivo.

     

  • As de Gramática da FGV não são aquele bicho de sete cabeças....agora as de Interpretação de Textos amigos, essas sim, são de outro mundo!

  • Reduzidas >

    Não tem conjunção nem pronome relativo

    + Verbos na forma nominal ( Infinitivo / Gerúndio / Particípio )

    Desenvolvidas >

    Tem conjunção ou Pronome relativo

    Verbo flexionado

    Bons estudos!

  • Resuminho básico:

    As orações reduzidas de infinitivo estão dentro das orações subordinadas que estão dentro de período composto.

    As orações desenvolvidas são orações que normalmente se iniciam com conectivo (pronomes relativos: que, se, cujo, como, onde, quando) e com verbo conjugado.

    Os verbos nas orações reduzidas estão nas formas nominais: gerúndio, infinitivo ou particípio.

    obs: Se tiver preposição nas formas desenvolvidas, elas não precisam ser retiradas quando forem para forma reduzidas. Por isso, é importante observar a regência do verbo.

    Para que possamos acertar nesse tipo de questão é interessante observar a ideia de presente, passado e futuro.

    Notei que para fazer a conversão da desenvolvida para reduzida devemos excluir a conjunção e conjugar o verbo que, na maioria dos casos, será conjugado para a forma do subjuntivo. Por isso é interessante que saibamos a conjugação no modo subjuntivo.

    CUIDADO: não confundir as formas verbais: sermos, fazerem, comparecermos, entre outras, com formas conjugadas, vez que são formas nominais(no infinitivo) no plural e que não estão conjugadas!

  • Quase acertei, já errei duas como essa, a próxima vaiii
  • Depois de fazer várias questão da FGV desse tipo, eu acertei, finalmente, a primeira!

    kkkkk tô feliz de novo

  • Nas questões neste modelo da FGV, eu curto desenvolver a frase sozinha antes de ler as alternativas p eu não me confundir.


ID
2753677
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

A frase do texto 2 em que o vocábulo sublinhado mostra uma função sintática diferente das demais, por ser núcleo de função, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra: D

    Entendi que em todas as outras alternativas o mais aparece como um advérbio de intensidade. 

  • E o que seria o MAIS  da letra D? Os outros modificam adjetivos não é isso? E o da letra D?

  • ALGUÉM pode explicar?

  • Entendo que nas alternativas a (mais inteligentes), b (mais otimista) e e (mais precisa) o advérbio mais intensifica adjetivos. Na c (mais concretamente), intensifica um advérbio.

     

    Já na alternativa d (investir mais ou menos), o mais não é advérbio, mas sim um pronome indefinido.

     

    Posso estar equivocado...

     

  • Analisei a questão trocando o "mais" pelo "muito", aquela que não fez sentido marquei. 

    Mas só de trocar um advérbio por outro já dava pra acertar. 

  • A função sintática do termo "mais" em todas as outras alternativas, com exceção da "D", é a de ADJUNTO ADVERBIAL DE INTENSIDADE, parece-me que na alternativa "D" temos um objeto direto, ou (como a banca quer) o termo "mais" funcionando como núcleo do objeto direto. 

  • Achei que o "mais" da alternativa "A" fosse um substantivo por vir com um artigo antecedendo-o.

  • Letra E adjunto adverbial

    Todas as outras são adjuntos adnominais 

  • isso mesmo Enéas Carneiro fgv costuma usar o mais nesse setindo de adv...

  • rapaz...

     

    acertei a questão pela análise do seguinte:

    em todas as alternativas o "mais" é observado como intensidade, entretanto no alternativa "D", o ntermo "mais ou menos" da ideia de proporcionalidade.

    não sei se estou certo, mas avaliei assim e acertei.

  • Respondendo de forma direta, em todas as alternativas ao se retirar o "mais" se houver prejuízo para o entendimento da frase é a resposta.

    Gabarito: D


  • Nobres colegas, atentem-se para a dica passada pelo próprio enunciado da questão: por ser núcleo de função

     

    A) mais inteligentes (núcleo: inteligentes)

    B) mais otimista (núcleo: otimista)

    C) mais concretamente (núcleo: concretamente)

    D) mais ou menos (núcleos: mais/menos)

    E) mais precisa (núcleo: precisa)

     

    Imagino que esta seja a justificativa para a assertiva D) ser a correta.

     

    Espero ter contribuído de alguma forma para seu aprendizado.

  • O advérbio faz parte da classe dos verbos, ele " chifra" o verbo com o substantivo, que faz parte da classe dos nomes, entre outras classes gramaticais.

  • Algum professor pra explicar essa questão sem achismos, por gentileza...

  • Atenção, senhores. Neste tipo de questão, corriqueira na FGV, é importante saber que a banca vai tentar brincar com o candidato sobre o conhecimento dela a respeito de o " mais " ser um pronome indefinido ou um advérbio.

    Em 99% das vezes basta olhar para o termo seguinte. Se for um verbo, adjetivo ou outro advérbio, logo, a função sintática será de adjunto adverbial.

    Caso contrário, será um mero pronome indefinido.

     

    Para resolver esse tipo de questão, é necessário ter conhecimento da morfologia, para resonhecer as classes de palavras.

  • Gabarito Letra (d)

     

    Deve-se assinalar aquela que é núcleo.

     

    a)“Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”; ERRADO NUCLEO INTELIGENTE

     b)“Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida”; ERRADO NUCLEO OTIMISTA

     c)“...o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas”; ERRADO NUCLEO REALIZAÇÕES

     d) Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros; CERTO NUCLEO MAIS OU MENOS

     e)Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. ERRADO NUCLEO PRECISA

  • Gabarito D (se trata de ADVÉRBIO DE INTENSIDADE):

    Todas as demais são COMPARATIVOS DE SUPERIORIDADE (um é mais do que o outro).

  • Acerto quase todas de português da FGV, nos simulados. Já no dia da prova, de 20, eu erro 30. kkkkkkk

  • Gabarito: D!

    Quando modifica um adjetivo, verbo ou advérbio, a palavra “mais” é um advérbio (com valor de intensidade). “mais inteligente”, “mais otimista”, “mais concretamente”, “mais precisa”. Quando indica quantidade vaga, modificando um substantivo, funciona como pronome indefinido: “Investir mais tempo, recursos, energia, em seu próprio bem-estar” Nesse caso, o “mais” tem valor de substantivo e funciona como núcleo do objeto direto. Nos demais casos, os núcleos são os adjetivos “inteligente, otimista, precisa” e o advérbio “concretamente”.

    Bons estudos!

  • não tem como a letra A estar errada. substantivação. fgv, vtnc

  • Fiquei na dúvida entre a C e D mas acabei acertando. As outras 3, se vc for analisar, têm o mesmo sentido.

    “Apenas os mais inteligentes...”

    “Visão mais otimista...”

    “Ideia mais precisa

    Então descartei as 3 logo de cara

  • A, B e E - adjetivo

    A C fica assim “...o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores concretamente mais influenciadores nas realizações das pessoas”;

    o segredo aqui é transformar a oração subordinada substantiva adjetiva em adjetivo. Daí vê-se que o mais também é adjetivo com em A,B, e E

  • na letra D , a dica é fazer o produto notável: investir ( mais ou menos) = investir em mais e investir em menos - com isso, separa-se o mais do menos e vê-se tratarem de advérbios de intensidade, diferente das funções adnominais anteriores.

  • O comentário do colega Brender Mendes foi muito satisfatório... porque creio que o "mais" da alternativa D também seja um advérbio por estar ligado ao verbo investir... posso estar errada, mas acertei pelo mesmo raciocínio do colega.

  • Mas o "mais", funcionando como advérbio, é núcleo do que, afinal? Existe núcleo do sujeito, do predicado, etc. Mas não sabia que havia advérbio como núcleo de algo. Muitas explicações do que são advérbios, mas, sinceramente, não compreendi a questão ainda. Se for só saber qual das alternativas o "mais" possui função sintática diferente,ok. Não entendi apenas essa história de ser o "núcleo da função".

  • O comentário da prof. ISABEL VEGA foi perfeito. Ela dá uma mini aula, mas eu vou dar um resumão bem simples do que ela disse:

     a) “Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”;

     b) “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida”;

     c) “...o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas”;

     e) Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são.

    PERCEBA QUE SE VC RETIRAR O ''MAIS'' DAS FRASES, VC AINDA CONSEGUE LER NORMALMENTE. AGORA, TENTE COM A LETRA D:

     d) Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros; ----------> VIU QUE NÃO TEM SENTIDO? VIU QUE FICOU ESTRANHO?

    LETRA D

     

  • Letra D.

    Investir na alternativa D é VTD. "mais ou menos" é o núcleo do OD.

  • Para saber se é núcleo, tire o termo em destaque e verifique se sua ausência modifica o sentido da oração. Se modificar, esse termo é um núcleo.

  • Cuidado!!!

    ... INVESTIR mais ou menos...

    "Mais ou menos" é um advérbio referindo-se ao verbo investir. Ele investiu muito, pouco, mais ou menos, nada...

    -Como temos 3 palavras " Mais + ou + menos" é uma locução adverbial. E o mais é quem exerce o papel central dentro dessa locução.

    -Os outros "mais" na questão sempre ligado a algum termo central,

    a) os mais inteligentes ( pronome mais ligado ao núcleo inteligentes que funciona como susbtantivo)

    b) visão mais otimista ( visão é o núcleo, pois é substantivo, otimista adjetivo, mais adverbio )

    c) influenciam mais concretamente ( concretamente, adv. referindo-se a influenciam, mais é o adv. do adv )

    e) ideia mais precisa (Ideia é o substantivo núcleo, precisa qualificando a ideia, mais intensificando )

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Luciana Uhren

    Quando  modifica  um  adjetivoverbo  ou  advérbio,  a  palavra  “mais”  é  um  advérbio  (com  valor de intensidade). 

    • ➠ “mais inteligente”, “mais otimista”, “mais concretamente”, “mais precisa”.  

    Quando indica quantidade vaga, modificando um substantivo, funciona como PRONOME INDEFINIDO:  

    • ➠ “Investir mais tempo, recursos, energia etc em seu próprio bem-estar”  

    Nesse caso, o “mais” tem valor de substantivo e funciona como núcleo do objeto direto. Nos demais casos, os núcleos são os adjetivos “inteligente, otimista, precisa” e o advérbio “concretamente”.


ID
2753680
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

A frase final do texto 2, atribuída a Sócrates, liga a sabedoria:

Alternativas
Comentários
  • “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.”

     

    D

  • LETRA D

     

    Reconhecer- humildade.

  • Pra não zerar

  • depois de 10 pancadas ela vem é me dar um doce!

  • Depois de vários murros... FGV vem e me coloca um curativo pra melhorar essa dor de errar tantas questões.

  • Mamão com açúcar, mel na chupeta... raridade. hahahaha

  • Lendo 10x em busca da pegadinha

  • eu acertei e vc? calma, lá! peadinha não! vai estudar.... subjetivo é o caralho... amo FGV,gente assim como vc, passa longe. rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

     

  • Gabarito D: quem reconhece aa próprias deficiências tem a humildade de fazê-lo

  • Não entendo alguns comentários dizendo que a questão foi fácil,sendo que o item A também tem ali uma pequena relação com a frase de Sócrates.

  • o elaborador amanheceu vendo o nome dele no D.O.U

  • TEMPERANÇA

    Característica da pessoa que consegue equilibrar suas próprias vontades.

    Particularidade de quem é comedido; moderado.

    HUMILDADE

    Qualidade de quem é modesto, simples, humilde; simplicidade.

    Qualidade de quem tem consciência de suas limitações; modéstia.

    Gabarito: D

    @v@nte, bravos guerreiros/as!

  • Só pra não zerar a prova, puseram essa questão!

  • Só de raiva ,marquei errada a alternativa, só para meu cérebro não ficar, orgulhoso e soberbo.

  • a reposta estar no final do ultimo parágrafo:. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

  • Orgulho é valor de si próprio, se tem orgulho.

    A ignorância se refere à falta de conhecimento.

  • CERTA: D

    A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

    POIS RECONHECER A SUA PRÓPRIA IGNORÃNCIA REQUER SABEDORIA

  • Nd como um chocolate, para amenizar os amargos das outras questões. Humildade smp!


ID
2753683
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional”.


O termo que NÃO possui antecedente no texto 2 é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

     a) disso; (retoma o parágrafo anterior)

     b) dois conceitos; (retoma sabedoria e inteligência)

     c) que; (retoma conceito)

     d) algo; (GABARITO, algo será exofórico, fora do texto)

     e) Isso. (retoma algo que queremos)

  • Eu vi sua resposta guerreiro (Jônes Augusto), mas já tinha marcado a letra D

  • Fui por período.

    O período que não se refere a inteligência e sabedoria e: ' Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa.'

    algo não faz referencia a inteligência e sabedoria, pode ser qualquer outro querer.

  • A questão deve ser analisada com base no contexto. Esse "algo" não se refere a nada do texto.

  • é impressionante, quando eu erro a primeira, não paro mais

  • se queremos algo, ALGO O QUE além de ter um alto QI (CATAFORICO). PENSEI ASSIM! JA OS OUTROS TERMOS ERAM ANAFORICO. SE ESTOU CERTA NAO SEI, MAS FOI O QUE PENSEI KKKKKKKKK

  • Trata-se de uma coesão referencial anáfora, a alternativa d) é exofórica

  • Assista o comentário da Professora Isabel.


ID
2753686
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional”.


O conectivo sublinhado acima que tem seu valor semântico indicado INADEQUADAMENTE é:

Alternativas
Comentários
  • Questão provavelmente terá gabarito alterado para letra C.

    Na estrutura “Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”, o “do que” não expressa comparação. Temos “preposição + pronome demonstrativo + pronome relativo”: “daquilo que” realmente são. O “que” é pronome relativo e retoma o pronome “o”, não havendo que se falar em comparação.

    Além disso, o advérbio “assim” não introduz uma conclusão, pois não existe uma relação de decorrência lógica entre “inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes” e “poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”.  

  • A questão solicita qual conectivo sublinhado acima que tem seu valor semântico indicado INADEQUADAMENTE é:

     

    alternativa A)  Em vista disso - expressa ideia de causa, basta substituir por: porque, como, uma vez que, visto que, já que, pois, que, desde que, por isso que.  Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Correta.

     

    alternativa B) Assim - se refere a um advérbio de modo ao contrário do que foi exposto na alternativa, portanto errado - o gabarito da questão.

     

    alternativa C) do que - se refere a uma comparação, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Correta

     

    alternativa D) Se - expressa condição, se queremos algo é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Correta.

     

    alternativa E) Além de - expressa adição, além de ter um alto QI é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Correta.

  • A % de erros está engraçada kkk

  • "Em vista disso" me parece consequencia. 

    "disso" = de + isso. Isso o que? Algo faz com esses conceitos se tornem interessantes.

  • Kkkk essa banca quer acabar com minha vida!!!!! 

  • GABARITO B

     

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

     

  • Gab.  da Banca: B

     

    Dica para resolver questões de português da FGV aqui no qconcursos.com:

    Vá primeiramente às estatísticas! Índices de erro muito altos: mostram que o examinador está errado! Levante a cabeça e prossiga!

     

    Essa questão é de rir muito com as estatísticas! kkkkkkkkkkkkkk!

  • kkkk como faz para acertar isso? 

  • Creio eu que o conectivo "assim" seja uma consequêcia do que foi dito antes.
    Por isso que não é conclusão.

  • cordenação sindeticas  --- conclusivas: logo, portanto ,por fim, por conseguinte, consequentemente

  • Anularam essa porcaria. FGVIGARISTA ridícula!! Óbvio que esse do que não é comparação.

  • Pessoal, me assuntou o numero de explicacoes toscas que os meus colegas fizeram a respeito da letra A. Segundo Pestana, no livro a gramatica para concursos publicos 3 edicao,pg 535, a conjuncão em vista disso é coordenada conclusiva. pois exprime ideia de conclusao ou consequencia, alem das orações não exercem função sintática umas em relação às outras, ou seja, não apresentam dependência entre elas.

    . Abaixo uma lista de conjuncoes conclusivas:

    logo, portanto, por isso, pois, por conseguinte, então, em vista disso( exemplos tirados do livro)

    exemplo:

    O mal é irremediável, em vista disso tente se conformar.

    se voces observarem bem trata-se de um texto dissertativo. no qual o ultimo paragrafo é conclusivo:

    “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

    “Em vista disso(consequentemente), inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes....

    Peço que pesquisem mais antes de fazerem afirmaçoes inveridicas com tamanha convicção, pois prejudica o aprendizado correto do assunto.

  • Alguem q tenha feito pode contar a justificativa da FGV p anulação dessa qst????? Tentei acessar, mas pede CPF do candidato q recorreu

  • https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/recursos-tj-sc-portugues/

    Comentário do Prof. Felipe Lucas:

    Na estrutura “Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”, o “do que” não expressa comparação. Temos “preposição + pronome demonstrativo + pronome relativo”: “daquilo que” realmente são. O “que” é pronome relativo e retoma o pronome “o”, não havendo que se falar em comparação.

    Além disso, o advérbio “assim” não introduz uma conclusão, pois não existe uma relação de decorrência lógica entre “inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes” e “poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”.  

    Gabarito preliminar letra B. Sugere-se a anulação ou mudança de gabarito para letra C.

  • GABARITO D. SE - DE CAUSA

  • Do que = daquilo que = pronome demonstrativo

    GAB C

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!


ID
2753689
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional”.


Nesse segmento do texto 2, a palavra formada por processo de formação originalmente diferente dos demais é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C) Des+envolver (Prefixo)


    Os demais são sufixo

  • LETRA C

    Chorei até perceber que DESENVOLVER vem de ENVOLVER..

  • Real + mente também é prefixo?

  • a) sabedoria = saber + doria
    b) realmente = real + mente
    c) desenvolver = palavra primitiva. (ao contrário do que os colegas têm comentado abaixo "desenvolver" não é a mesma coisa que "des+envolver").
    d) excepcional = excepcionar + al
    e) personalidade = personalizar + dade

    PS: Com exceção da alternatica c) todas são formadas por processos de DERIVAÇÃO, mas confesso que fui buscar em dicionário a existência dos verbos "excepcionar" e "personalizar", uma vez que não são recorrentes em nosso dia a dia.

  • Nossa gente como existe esse tipo de questão?! 

    Acho que é p derrubar mesmo

  • Errei essa... banca horrível

  • Fabio, mente é sufixo, fica no final, se fosse prefixo ficaria no início.

  • Questão de RLM !! 

    kkkkkk.

  • desenvolver não poderia derivar de desenho?

  • Questão chata, credo!

  • Única no Infinito
  • Sabedoria, realmente, é desenvolver uma personalidade excepcional pra responder esse tipo de questão .. hahaha

  • É por essas e outras que eu adoro a FGV.

    Que venha o edital do Senado e que seja FGV.

  • Letra C!

     

    A) SABER - DORIA

    B) REAL - MENTE

    D) EXCEPCIONAR - AL

    E) PERSONALIZAR - DADE

    As demais alternativas são derivação sufixal. Entretanto a letra C (desenvolver) é uma palavra primitiva, poderia gerar desenvolvimento, por exemplo.

     

    "Chuck Norris é capaz de falar Massachusetts com a boca cheia de farofa."

  • DÚVIDA sobre a resposta C

    Não estaria correta também a formação da palavra desenvolver conforme abaixo, tendo em vista que podemos ter outras palavras derivadas do radical:

    "Desenvolver" - Des (prefixo) + envolv (radical) + er (sufixo)

     

    Exemplo de outras palavras derivadas do radical:

    - Desenvolvido: Des + envolv + ido

    - Desenvolvimento: Des + envolv + imento

  • Todas as são sufixais e a palavra desenvolver é derivação parassintetica

  • São questões como essa que me fazem pensar que nunca irei passar numa prova que tenha lingua portuguesa e raciocínio logico... ou seja, nenhuma mesmo! kkkkk desespero...

  • Nenhuma destas explicações clarificou minhas ideias :/

  • devido as divergências dos colegas FAVOR solicitar comentários do professor galera. por favooor

  • de·sen·vol·ver |ê| - Conjugar

    (des- + envolver)

    verbo transitivo

    1. Tirar do invólucro ou daquilo que envolve. = DESEMBRULHAR

    2. Desdobrar ou desenrolar o invólucro de.

    3. Fazer crescer; aumentar as faculdades intelectuais de.

    4. Dar incremento a.

    5. Propagar.

    6. Expor minuciosamente.

    7. Tornar claro (o obscuro). = EXPLICAR

    8. Ampliar; tirar .consequências (a um tema ou tese).

    9. Examinar em todos seus .aspectos.

    10. Fazer perder o acanhamento ou o pejo a.

    11. Representar num plano todos os lados de uma construção.

    verbo pronominal

    12. Crescer.

    13. Progredir.

    14. Aumentar.

    15. Propagar-se; estender-se, prolongar-se.

    16. Perder o acanhamento.


    "desenvolver", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/desenvolver [consultado em 13-01-2019].

  • A) sabedoria - derivação sufixal (radical: sab; sufixo: edoria)

    B) realmente - derivação sufixal

    C) desenvolver - derivação prefixal e sufixal = Parassintética. [ formação diferente das demais]

    D) excepcional - derivação sufixal

    E) personalidade - derivação sufixal

  •  desenvolver, que descreve um ato de “desenrolar, permitir a saída ou aparecimento de algo que estava tolhido”, que se forma pelo prefixo des-, de oposição, mais envolver.

    E esta, por sua vez, veio do Latim VOLVERE, “rolar, fazer girar”

    logo desenvolver é de derivacao prefixal, diferente das demais.

    bons estudos minha gente!

  • Devido as divergências, pesquisei no dicionário a origem da palavra. Segue:

    verbo

    Origem

    ⊙ ETIM des- + envolver

  • Gab. C

     

    A banca abordou sobre o processo de formação das palavras, vejamos uma breve síntese, pois o gabarito já foi explicado pelos usuários.

     

    RADICAL: É o elemento que encerra a siginificação básica da família de palavras. É portanto, o que se repete nas palavras de um mesmo grupo linguístico. Ex: Pedra, Pedreira etc. Quando ocorre variação do radical denominamos de ALOMORFES. Ex: Petrificar.

     

    As palavras que possuem o mesmo radical são chamadas de COGNATAS. AFIXOS: São elementos que se unem ao radical para criar novas palavras. Temos:

     

    Prefixos: vem ANTES do radical. Ex: INfeliz.

     

    Sufixos: vem DEPOIS do radical. Ex: belEZA.

     

    1. SIMPLES: É a palavra que possui apenas um radical. Ex: mar, florista, beleza.

     

    2. COMPOSTA: É aquela que possui mais de um radical. Ex: beija-flor, passatempo.

     

    3. PRIMITIVA: É aquela que não se formou de nenhuma outra palavra. Ex: pedra, bola, doce.

     

    4. DERIVADA: É aquela que se formou de uma outra, geralmente por meio de um afixo (prefixo ou sufixo).

     

    ESPÉCIES DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS POR DERIVAÇÃO

     

    1. PREFIXAL: Por meio de um prefixo. Ex: INfeliz, REpor.

     

    2. SUFIXAL: Por meio de um sufixo. Ex: lealDADE, pintOR.

     

    3. PREFIXAL e SUFIXAL: Por meio de um prefixo e sufixo. Ex: INfelizMENTE, DESlealDADE.

     

    4. PARASSINTÉTICA: Por meio de um prefixo e um sufixo colocados ao mesmo tempo; não se pode retirar nem um nem outro. Ex: EMpobrECER, DESalmADO.

     

    5. REGRESSIVA: Quando há uma diminuição da palavra; geralmente, trata-se de substantivos derivados de verbos, por isso mesmo dizendo-se também derivação deverbal. Ex: luta - subst. (de lutar - verbo), ajuste - subst. (de ajustar - verbo), canto - subst. (de cantar - verbo).

     

    ESPÉCIES DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS POR COMPOSIÇÃO

     

    1. POR JUSTAPOSIÇÃO: Quando não há perda ou acréscimo de fonemas nos elementos que compõem a palavra. A acentuação de cada um é mantida. pode haver ou não o hífen. Ex. couve-flor, passaporte, girassol, bem-me-quer.

     

    2. POR AGLUTINAÇÃO: Quando há alteração fonética em um dos elementos. Jamais haverá hífen. É comum o aparecimento da vogal de ligação i. Ex: planalto, alvinegro, pontiagudo.

     

    OUTROS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS

     

    1. ABREVIAÇÃO: Emprego de parte da palavra, geralmente uma ou duas sílabas. Ex: foto, cine, flu.

     

    2. REDUPLICAÇÃO ou REDOBRO: Consiste na reduplicação do elemento, geralmente com fins onomatopaicos. Ex: reco-reco, zunzum, tique-taque, papai.

     

    3. CONVERSÃO ou DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA: Consiste na mudança da classe ou subclasse de uma palavra. Ex: Que triste palavra é um não! (de advérbio a substantivo); O senhor Nogueira chegou. (de substantivo comum para próprio).

     

    4. HIBRIDISMO: União de elementos provenientes de línguas diferentes. A palavra híbrida pode ser composta ou derivada. Ex: sociologia (latim e grego), automóvel (grego e latim), burocracia (francês e grego).

     

    5. EMPRÉSTIMO LINGUÍSTICO: Quando se pega uma palavra de origem estrangeira e a torna portuguesa. Ex: blackout - blecaute, shampoo - xampu.

     

    Fonte: Livro português para concursos - Renato Aquino. 

  • Ninguém entendeu a questão e fica inventando.

  • Desenvolver é a única com derivação prefixal.

  • INVOLUTUS DO LATIM

    ENVOLTO ==============> RAIZ

    ENVOLVER =============> SUFIXAL

    DESENVOLVER ==========> PREFIXAL

    DESENVOLVIMENTO =====> PREFIXAL E SUFIXAL (não simultâneo)

    ____________________

    obs.: não pode ser parassintética.

  • Gente, essa questão é tão simples quanto um mais um são dois!

    Vejam as letras A, B, D e E são todas substantivas. A letra "C", única correta dessa questão é verbo!

    Valeu!

    Abraço!

  • Acho engraçado as pessoas tentando explicar as questões. Cada um tem uma teoria, nenhuma descrita na literatura.

  • Segundo o Dicionário Houaiss:

    Etimologia:

    des- + envolver

  • Respondi por esse parâmetro:

     

     

    Sabedoria -> vem de Sábio

     

    Realmente -> vem de Real

     

    Desenvolver - não vem de nenhuma outra palavra, ela é a própria formação original, primitiva.

     

    Excepcional -> vem de Exceção

     

    Personalidade - vem de Persona, Pessoa.

     

     

    Logo, todas são derivações de outras palavras, menos a palavra DESENVOLVER, que é primitiva.

  • Ao contrario do que o comentario mais curtido falou, a palavra desenvolver e sim formada por derivacao prefixal e sufixal. Des-envolver e justamente desenrolar, desvelar, tirar "capas" e mais "capas" de cima de algo de modo que seu ser se revele, se mostre, se "engrandeca" mais. Os 300 que o curtiram nao devem saber sequer o que e etimologia.

  • Melhor comentário da Patrícia Lyra. O resto é enchimento de linguiça

  • Realmente, o prefixo "des" é de oposição, mas a palavra "desenvolver" não parece vir de algo que está oposto, como: desigual, desamparado. Oposição de envolver fica tipo??? Por isso, leva-nos a pensar que embora visivelmente não pareça, mas a palavra é primitiva.

    Fazer com que (alguma coisa) cresça ou fique maior; tornar-se forte: você precisa desenvolver mais a musculatura;

    Espero que tenha ajudado!

  • todas são formadas por sufixo, exceto a letra C

  • C) desenvolver é palavra primitiva.

    Não existe =des envolv er, como derivação prefixal + sufixal ou ideia de Parassintética.

  • A) sabedoria - derivação sufixal (radical: sab; sufixo: edoria)

    B) realmente - derivação sufixal

    C) desenvolver - derivação prefixal e sufixal = Parassintética. [ formação diferente das demais]

    D) excepcional - derivação sufixal

    E) personalidade - derivação sufixal

    (copiado Patrícia Lyra)

  • Letra D

    Des + envolver

    Verbo não tem sufixo, mas pode ter prefixo.


ID
2753692
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

Na comparação entre inteligência e sabedoria, realizada no texto 2, a afirmação adequada ao que é expresso no texto é:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Interdependência

    Substantivo feminino   Relação de dependência entre uma coisa e outra.   Estado ou condição dos indivíduos que estão ligados por uma relação de dependência mútua; dependência recíproca.  https://www.dicio.com.br/interdependencia/

  • GABARITO LETRA B

     

    Segundo o texto:

     

    Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso.  (INTELIGÊNCIA) Ligado a resultados, negócios, sucesso profissional, etc.

     

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida. (SABEDORIA) Ligado a valores, pessoas, vida, etc.

  • Letra B


    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

  • 'Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta.'


    Gabarito: B

  • No penúltimo parágrafo do texto: ... Afinal se queremos algo além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa.

  • A) inteligência e sabedoria são interdependentes;

    Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa [ERRADO]

    B) sabedoria mostra valores nas relações humanas;

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida. [CERTO]

    C) inteligência é a ferramenta da felicidade autêntica;

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica [ERRADO]

    D) inteligência e sabedoria aparecem sempre juntas;

    E)inteligência é superior a sabedoria.

    Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI (inteligência), é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa (sabedoria) [ERRADO]

    GABARITO - B

  • INTERDEPENDENTES = DEPENDEM UMA DA OUTRA, Ñ DEPENDEM UMA DA OUTRA.

    REPOSTA:no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta.

  • Acertei, mas confesso que fiquei tentada em ir diretamente na alternativa A.

  • B - sabedoria mostra valores nas relações humanas;

    "Eles são guiados por valores..." Quais valores?

    "o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta".

  • Gab. B: sabedoria mostra valores nas relações humanas;

    Trecho retirado do texto que ratifica a alternativa:

    Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. 

  • So que é sábio acertou essa questao. Kkkk

  • "Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional"

    Como isso não pode ser entendido como interdependência?

  • fiquei em dúvida entre A e B.

    marquei A. ERREI.

  • "Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta...

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida."

    Desanimem n, fios. 2 semanas atrás eu tava tomando surra do português da fgv, fiquei até com trauma. Já hj, nessa prova, consegui sair com 17 de 19, acertando questões que me faziam tremer na base. Faz com calma, leia tranquilo, e por aí vai.

    Deus bençoe ocê


ID
2753695
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o art. 5º, XXXII, da Constituição da República, “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”.


Considerando a aplicabilidade das normas constitucionais, a norma constitucional que se extrai do referido preceito tem:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra C

     

     

    Normas Programáticas são subespécies de normas constitucionais de eficácia limitada. Como explica Mendes, essas normas impõem tarefas aos poderes públicos (Ex: o dispositivo da CF que preceitua sobre a SAÚDE, ou a DEFESA DO CONSUMIDOR), prescrevem ações futuras, dirigem-lhes determinadas atividades. São normas que tem uma aplicação diferida, pois não permitem, por exemplo, que os cidadãos as invoquem imediatamente, pedindo aos tribunais o seu cumprimento por si - essas normas dependem, para a sua materialização, de outras providências, que devem ser realizadas pelos órgãos que são competentes para atender ao seu comando, o que pode ser feito por edição de leis, atividades materiais dos poderes públicos ou, ainda, uma combinação dos dois. 

     

    ------------------------------------------------------------------------------

     

    Veja dicas para diferenciar as “contidas” das “limitadas”:

     

    1) Em regra, sempre que houver expressões como “salvo disposição em lei” será norma de eficácia contida.

    2) Em regra, sempre que tiver expressões como “a lei disporá”, “nos termos da lei” ou “lei complementar” será norma de eficácia limitada.

    3) Enquanto não houver Lei a disciplinar norma de eficácia contida, esta poderá ocorrer de forma plena. Na norma de eficácia limitada ocorre o contrário, pois é impossível o seu exercício enquanto não houver a sua regulamentação.

     

     

     

     

    Bons estudos !




  • PARA NÃO CONFUNDIR MAIS NUNCA!

     

     

    As normas de eficacia contida estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento em que a Constitui�ção é promulgada. A lei posterior, caso editada, irá restringir a sua aplica�.o. As normas de eficacia limitada não estão aptas a produzirem todos os seus efeitos com a promulgagação da Constitui�ção; elas dependem, para isso, de uma lei posterior, que irá ampliar o seu alcance.



    As normas programáticas são aquelas que traçam princípios a serem cumpridos pelos órgãos estatais (legislativo, executivo, judiciário e administrativo) visando à realização dos fins sociais do estado, consubstanciam programas e diretrizes para atuação futura dos órgãos estatais. Um exemplo de normas programáticas esta no título referente à Ordem Social, o constituinte dispôs o seguinte: “o Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação”. 

  • As normas de eficácia limitada de princípio programático (também referidas apenas como normas programáticas) são aquelas que não regulam diretamente interesses ou direitos nela consagrados, mas se limitam a traçar alguns preceitos a serem cumpridos pelo Poder Público, como programas das respectivas atividades, pretendendo unicamente a consecução dos fins sociais pelo Estado. Podem-se citar como exemplos os objetivos da República Federativa do Brasil (art. 3°, da CRFB), a estruturação da política agrícola brasileira (art. 187, CRFB), e a determinação de organização de um regime de colaboração dos sistemas de ensino dos Entes da Federação (art. 211, CRFB). (Paulo Lépore)

  • Gente, o que faz esse artigo ser norma programática é "O ESTADO PROMOVERÁ...". As normas programáticas traçam diretrizes e programas a serem cumpridos pelo Estado.  Não é  norma de eficácia contida, pois, apesar de ser possível a lei complementar, é o Estado que deve promover o art 5º XXXIII. Um exemplo de eficácia contida é o art. 5º, XIII, que diz: "é livre o exercício de qualquer profissão, atendidos os requisitos QUE A LEI ESTABELECER". A lei que estabelece, logo, eficácia contida na lei.

  • Adendo:

     

    Interpretei a partir desses aspectos: 

     

    O prof. José Afonso da Silva esclarece que as normas programáticas têm eficácia jurídica imediata, direta e vnculante qanto aos seguintes aspectos:

    ....

    b) condicionam a legislação futura, com a consequência de serem inconstitucionais as leis ou atos que as ferirem;

     

    c) informam a concepção do Estado e da sociedade e inspiram sua ordenação juríica, mediante a atribuição de fins sociais, proteção dos valores de justiça social e revelação dos compententes do bom comum;

     

    ...

    f) criam situações jurídicas subjetivas, de vantagem ou de desvantagem.

     

    FONTE: PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo Direito Constitucional Descomplicado. 15ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p63.

     

    bons estudos

  • 1. Normas constitucionais de eficácia plena:

    São aquelas que produzem a plenitude dos seus efeitos, independentemente de complementação por norma infraconstitucional. São revestidas de todos elementos necessários à sua executoriedade, tornando possível sua aplicação de maneira direta, imediata e integral.

    Situam-se predominantemente entre os elementos orgânicos da Constituição.  Ex: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário” (art. 2º da CF).

     

    2. Normas constitucionais de eficácia limitada:

    São aquelas que não produzem a plenitude de seus efeitos, dependendo da integração da lei (lei integradora). Não contêm os elementos necessários para sua executoriedade, assim enquanto não forem complementadas pelo legislador a sua aplicabilidade é mediata, mas depois de complementadas tornam-se de eficácia plena. - Alguns autores dizem que a norma limitada é de aplicabilidade mediata e reduzida (aplicabilidade diferida).

    Ex: “O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica” (art. 37, VII da CF). O direito de greve dos servidores públicos foi considerado pelo STF como norma limitada.

     

    As normas constitucionais de eficácia limitada admitem subdivisão em duas modalidades: normas constitucionais de princípio institutivo ou organizativo e normas constitucionais de princípio programático:

     

    2.1. Normas constitucionais de princípio institutivo ou organizativo: prescrevem e traçam as atribuições e a estruturação dos órgãos para que o legislador possa editar leis visando atendê-los. Podem ser impositivas  - DEVERÃO - (§7 do art. 144 CF) ou permissiva – PODERÃO - (§8 do art. 144 CF). 

     

    2.2. Norma de eficácia limitada de conteúdo programático (Classificação de José Afonso da Silva), ou seja, são normas carecedoras de legislação infraconstitucional para que regule determinado programa instituído pela Constituição. Ex. proteção ao mercado de trabalho da mulher mediante incentivos específicos

     

    OBS.: Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode serexigida inscrição em conselho de fiscalização profissional. A atividade de músico, por exemplo, prescinde de controle – STF . RE 414426.

     

    3.  Normas constitucionais de eficácia contida:

    São aquelas que produzem a plenitude dos seus efeitos, mas pode ter o seu alcance restringido. Também têm aplicabilidade direta, imediata e integral, mas o seu alcance poderá ser reduzido em razão da existência na própria norma de uma cláusula expressa de redutibilidade ou em razão dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade. Enquanto não materializado o fator de restrição, a norma tem eficácia plena.

     

  • Segundo José Afonso da Silva :

     

    Normas de eficácia plena : autoaplicáveis e não restringíveis , quantitativa integral .

     

    Normas de eficácia contida: autoaplicáveis e restringíveis , aplicabilidade total enquanto não regulamentada possivelmente não integral 

     

    Normas de eficácia limitada : não é autoaplicável e precisa de lei regulamentadora 

     

    Efeitos da norma de eficácia limitada: o legislador é obrigado a regulamentá-la , negativa e vinculativa . Pode ser institutiva prevê a criação (instituição) de órgão ou entidade ou programática prevê objetivos e metas a serem alcançados no futuro . 

     

    Um raciocínio que pode ser usado para saber se a norma é de eficácia plena, contida ou limitada é o seguinte : fazer duas pergunta , a norma analisada é autoaplicável ?   Caso não seja só pode ser de eficácia limitada , se for autoaplicavél a segunda pergunta deve ser feita , lei regulamentadora pode restringi-la ? se sim é de eficácia contida, se não é de eficácia plena . 

    Ensinamentos do professor João Trindade !

  •  

    GAB:C

    Normas programáticas são aquelas "através das quais o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a traçar-lhes os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos (legislativos, executivos, jurisdicionais e administrativos), como programas das respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado."
     

  • Normas de eficácia limitada declaratórias de príncipios programáticos: estabelecem programas que devem ser desenvolvidos pelo legislador. 


    Atenção ao "devem". Diferente das normas de eficácia contida, que o legislador pode ou não restringi-la, no caso das normas de eficácia limitada, o legislador é obrigado a desenvolver lei que a regule etc, sob modo de recurso ser o mandado de injução. 


    Cabe destacar também, que temos uma "Constituição dirigente" graças às normas programáticas.

  • GABARITO:C

     

    As normas programáticas são "... aquelas em que o constituinte não regula diretamente os interesses ou direitos nela consagrados, limitando-se a traçar princípios a serem cumpridos pelos Poderes Públicos (Legislativo, Executivo e Judiciário) como programas das respectivas atividades, pretendendo unicamente à consecução dos fins sociais pelo Estado" (Maria Helena Diniz, Dicionário Jurídico, Saraiva, São Paulo, 1998, vol. 3, pág. 371).

     

    NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA LIMITADA


    As normas constitucionais de eficácia limitada possuem aplicabilidade indireta, uma vez que dependem da emissão de uma normatividade futura. Ou seja, essas normas não produzem com a simples promulgação da Constituição ou da edição de uma emenda constitucional os seus efeitos essenciais, dependendo da regulamentação posterior que lhes entregue a eficácia, sendo qualificadas, assim, como normas não autoaplicáveis. A utilização de certas expressões como “a lei regulará”, “a lei disporá”, ou “na forma da lei” indicam que a vontade do constituinte precisa ser complementada para o ulterior efeito da norma constitucional.


    As normas constitucionais de eficácia limitada subdividem-se em:


    a) Normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípios institutivos (ou organizatórios, ou organizativos): são aquelas que dependem de lei posterior para dar corpo a institutos jurídicos e aos órgãos ou entidades do Estado previstos na Constituição. Como exemplos, os artigos 88 e 102, § 1º. Essas normas podem assumir a natureza impositiva ou facultativa. As impositivas estabelecem um dever de legislar (arts. 33 e 88). Por seu turno, as facultativas trazem uma mera faculdade para o legislador (art. 22, parágrafo único).


    b) Normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos (ou apenas normas programáticas): são as que estabelecem programas, metas, objetivos a serem desenvolvidos pelo Estado, típicas das Constituições dirigentes. Impõe um objetivo de resultado ao Estado – não diz como o Estado deverá agir, mas o fim a ser atingido. Como exemplos, os artigos 3º e 7º, IV. [GABARITO]


     (CESPE/CNJ/Analista Judiciário/2013) A norma programática vincula os comportamentos públicos futuros, razão pela qual, no Brasil, todas as normas constitucionais são imperativas e de cumprimento obrigatório. 

    GABARITO:C


     (CESPE/CNJ/Analista Administrativo/2013) O direito à saúde tem aplicabilidade mediata, uma vez que, desde sua inserção na CF, veicula um programa a ser implementado pelo Estado, que deve, para que esse direito produza todos os seus efeitos, editar lei infraconstitucional, o que caracteriza a disposição na CF sobre o direito à saúde como uma norma constitucional de eficácia contida, de acordo com a doutrina pertinente.


    GABARITO:E

  • GABARITO:C


    As normas programáticas são "... aquelas em que o constituinte não regula diretamente os interesses ou direitos nela consagrados, limitando-se a traçar princípios a serem cumpridos pelos Poderes Públicos (Legislativo, Executivo e Judiciário) como programas das respectivas atividades, pretendendo unicamente à consecução dos fins sociais pelo Estado" (Maria Helena Diniz, Dicionário Jurídico, Saraiva, São Paulo, 1998, vol. 3, pág. 371).
     


    (CESPE/MPU/Técnico/2013) As normas programáticas, por sua natureza, não geram para os jurisdicionados o direito de exigir comportamentos comissivos, mas lhes facultam de demandar dos órgãos estatais que se abstenham de atos que infrinjam as diretrizes nelas traçadas.

    GABARITO:C


     (CESPE/ANS/Nível Superior/2013) Diferentemente das normas que definem os direitos individuais, as regras constitucionais que definem os direitos sociais são normas programáticas.


    GABARITO:E


     (CESPE/IBAMA/Analista Administrativo/2013) 
    Uma norma constitucional que ainda necessita de edição de lei para estabelecer a forma na qual deve ser cumprida é denominada norma constitucional de eficácia limitada.


    GABARITO:C
     

    (CESPE/ANTT/Nível Superior/2013) 
    Um exemplo de norma de eficácia contida, é aquela que pode ser restringida por Constituição ou legislação infraconstitucional, é o dispositivo constitucional que garante a livre escolha da profissão ou ofício, condicionando a referida liberdade às qualificações previstas em lei.


    GABARITO:C


     (CESPE/DPRF/Policial Rodoviário Federal/2013) 
    A liberdade de exercer qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é um exemplo de norma constitucional de eficácia limitada.

    GABARITO:E

  • 2)      Programáticas: Criam uma meta, objetivos (Ex: direito à saúde, direitos sociais). Dentro da reserva do possível. E atendendo o mínimo existencial. São aquelas que estabelecem programas a serem desenvolvidos pelo legislador infraconstitucional.  Um exemplo é o art. 196 da Carta Magna (“a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”). Cabe destacar que a presença de normas programáticas na Constituição Federal é que nos permite classifica-la como uma Constituição-dirigente.

           - Fundamenta programas e diretrizes para atuação futura dos órgãos estatais

           - Estabelecer os caminhos que os órgãos estatais deverão trilhar para o atendimento da vontade do legislador constituinte, para completar sua obra.

    "(...) Caráter cogente e vinculante das normas constitucionais, inclusive daquelas de conteúdo programático, que veiculam diretrizes de políticas públicas, especialmente na área da saúde (CF, arts. 6º, 196 e 197)."

    [STA 223 AgR, rel. min. Celso de Mello, j. 14-4-2008, P, DJE de 9-4-2014.]

    Conforme a lição de Paulo Bonavides, citando Crisafulli: “Quanto às normas programáticas propriamente ditas ou normas programáticas stricto sensu são elas as que maior interesse oferecem a uma distinção precisa, pela necessidade de separá-las, com o rigor possível, das chamadas normas ‘imediatamente preceptivas’ (...).

    O conceito de norma programática propriamente dita [stricto sensu], oferecido por aquele autor, está vazado em termos bastante lúcidos: 'Nesta acepção, programáticas se dizem aquelas normas jurídicas com que o legislador, ao invés de regular imediatamente um certo objeto, preestabelece a si mesmo um programa de ação, com respeito ao próprio objeto, obrigando-se a dele não se afastar sem um justificado motivo'”.

  • As normas de eficácia limitada de princípio institutivo (ou organizativo) são aquelas em que o legislador traça em linhas gerais o seu conteúdo normativo e refere que a lei irá estabelecer posteriormente as regras para que ocorra a sua aplicabilidade. São exemplos os seguintes artigos do texto constitucional:

    Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.

    Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública.

    Por sua vez, as normas de eficácia limitada de princípio programático são as que traçam programas (diretrizes) que devem ser buscados e alcançados pelo poder público. São exemplos a realização da justiça social, valorização do trabalho, amparo à família, combate ao analfabetismo, etc.

  • Eficácia das normas constitucionais: 

    Plena: São aquelas normas que desde a entrada em vigor da Constituição já estão aptas a produzir eficácia. Por isso, são definidas como de aplicabilidade direta, imediata e integral.

    Contida: São dotadas de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral (o legislador pode restringir a sua eficácia). 

    Limitada: Aplicabilidade indireta, mediata e diferida (postergada, pois somente a partir de uma norma posterior poderão produzir eficácia). Divide-se em: 

    Princípio institutivo (ou organizativo): são aquelas em que o legislador traça em linhas gerais o seu conteúdo normativo e refere que a lei irá estabelecer posteriormente as regras para que ocorra a sua aplicabilidade. São exemplos os seguintes artigos do texto constitucional. Ex: A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.

    Princípio Programático: são as que traçam programas (diretrizes) que devem ser buscados e alcançados pelo poder público. São exemplos a realização da justiça social, valorização do trabalho, amparo à família, combate ao analfabetismo, etc.

  • a questão dificultou um pouco quando omitiu a informação que ela também é uma norma limitada.

     

  • resposta correta: ALTERNATIVA "C"

     

    falou "na forma da lei" >>>>> EFICÁCIA LIMTADA

     

    Quanto aos princípios nas classificações das normas de eficácia limitada temos 2:

    Princípio institutivo:   Traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades ou institutos, para que o legislador ordinário os estruture em definitivo, mediante lei. (foco aqui é organizar/organizacional) Ex: 

    Princípio Programático: Traçam programas (diretrizes) que devem ser buscados e alcançados pelo poder público. Ex: a realização da justiça social, valorização do trabalho, amparo à família, combate ao analfabetismo, etc. (foco aqui é metas/objetivos) Ex: art. 18 da CF.

    obs: não existe princípio consumerista na classficação das normas. 

  • Norma de eficácia limitada: aplicabilidade mediata (não autoaplicável) e reduzida (carece de outra norma).

    Limitada Institutiva: prevê a criação de um órgão/entidade (apenas prevê, não cria o órgão)

    Limitada Programática: estabelece objetivos e metas.

    *** Efeitos IMEDIATOS das normas de eficácia limitada:

    a) Negativo - impedir leis contrárias

    b) Vinculativo - obrigar o legislador a regulamentá-la

    (!) Atenção ao peguinha: Normas de eficácia plena, contida e limitada POSSUEM efeitos IMEDIATOS.

    Fonte: Turma Platinum IMP Concursos, professor João Trindade

  • "programática" foi a primeira que eu eliminei -.-

  • Normas de eficácia limitada:

     

    > Definidoras de princípio programático; São aquelas em que o constituinte se limitou a traçar os princípios e diretrizes, para serem cumpridos pelos órgãos integrantes dos poderes constituídos (legislativo, executivo, judiciário e administrativo). Disciplinando interesses econômico-sociais, como a realização da justiça social; valorização do trabalho; amparo à família; combate ao analfabetismo e etc.

     

    CF/88, art. 7o, XX: ‘’ Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;’’

    XXVII: ‘’ Proteção em face da automação, na forma da lei;’’

    CF/88, art. 173, §4: ‘’ Lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.’’

    CF/88, art. 216, §3: ‘’ A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais.’’

  • Normas definidoras de princípio programáticosão normas nas quais o constituinte não regulou diretamente as matérias nelas traçadas, limitando-se a estabelecer diretrizes (programas) a serem implementados pelos poderes instituídos, visando à realização dos fins do Estado. Disciplinam interesses econômico-sociais de que são exemplos a realização da justiça social, a valorização do trabalho, o combate ao analfabetismo etc.

    As normas programáticas não têm como destinatários os indivíduos, mas sim os órgãos estatais, no sentido de que eles devem concretizar os programas nelas traçados. São normas que caracterizam uma constituição como sendo dirigente.

    Errei a questão, mas acumulei conhecimentos.

    Gabarito: C

  • Dica do Prof. Vítor Cruz:

    Eficácia Limitada – São de aplicação indireta ou mediata, pois há a necessidade da existência de uma lei para “mediar” a sua aplicação. Caso não haja regulamentação por meio de lei, não são capazes de gerar os efeitos finalísticos (apenas os efeitos jurídicos que toda norma constitucional possui). Pode ser:

    a) Normas de princípio programático (normas-fim)- Direcionam a atuação do Estado instituindo programas de governo.

    b) Normas de princípio institutivo - Ordenam ao legislador a organização ou instituição de órgãos, instituições ou regulamentos.

    FONTE: https://www.nota11.com.br/blog-de-direito-constitucional/91-dica-para-saber-qual-a-eficacia-das-normas. Acesso em 17.09.2018.

  • Normas de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos são aquelas pelas quais o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos (legislativos, executivos, jurisdicionais e administrativos), como programas das respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado. Desta forma, estamos diante do que chamamos de “normas programáticas” (MASSON, Nathalia. Manual de direito Constitucional. 6º edição. Salvador. JusPODIVM. 2018)

    Gabarito letra “C”

  • GABARITO: C

     

    MACETE:

    EFICÁCIA PLENA = Imediata, direta e integral NÃO precisa de Lei

    EFICÁCIA CONTIDA Imediata, direta e não integral - Estabelecidas em Lei

    EFICÁCIA LIMITADA Mediata, indireta e reduzida - Na forma da Lei

     

    Limitada Institutiva: prevê a criação de um órgão/entidade (apenas prevê, não cria o órgão)

    Limitada Programática: estabelece objetivos e metas

  • MACETE PARA DIFERENCIAR NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA x EFICÁCIA LIMITADA

    1) Não se deixe levar por expressões como "na forma da lei" ou "a lei disporá" pois elas estão presentes nesses dois tipos de normas;

    2) Se desde a origem da norma ela já produz seus efeitos, mas há a possibilidade de lei posterior RESTRINGI-LOS, ela será de eficácia contida;

    3) No entanto, se para produzir seus efeitos é necessária a edição de lei posterior REGULAMENTADORA, a norma será de eficácia limitada.


    QUESTÃO: De acordo com o art. 5º, XXXII, da Constituição da República, “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”.

    Ou seja, é necessária uma lei para regulamentar a defesa do consumidor.

    Como o Estado promoverá a defesa do consumidor? Na forma que a lei mandar.

    Então é eficácia LIMITADA.


    Fonte do macete (com um resumo sobre a matéria): https://meuresumodedireito.wordpress.com/2018/04/10/direito-constitucional-teoria-da-constituicao-classificacao-das-normas-constitucionais-quanto-a-sua-eficacia-e-aplicabilidade/​


    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!


  • Já reli essas questões mil vezes e ainda não peguei os macetes que os nobre colegas gentilmente cederam =/

  • 3-  LIMITADA, REDUZIDA, DIFERIDA, postergada, PROGRAMÁTICAS

    Direito de Grave: somente após a edição da norma regulamentadora é que efetivamente produzirão efeitos no mundo jurídico.

    Art. 88

    - NÃO AUTOAPLICÁVEL

    - APLICAÇÃO        MEDIATA

    - APLICAÇÃO        INDIRETA, reduzida

    -  NÃO  INTEGRAL

    (também chamada de norma de integração completável, de norma de

    eficácia relativa dependente de regulamentação ou complementação ou de norma de

    eficácia diferida) = possuem eficácia mínima, limitada ou reduzida. Para obterem

    eficácia máxima, dependem de norma infraconstitucional. Podem ser subdivididas

    em:

    INSTITUTIVAS (ORGANIZATIVA) = concretizam e regulamentam órgãos ou instituições (ex:

    art. 91, §§ 1º e 2º).

    De acordo com o Art. 121, caput, da Constituição da República, “lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.” 

    - PROGRAMÁTICAS = OBJETIVOS   traçam programas (objetivos) de Estado (ex.: art. 3º e art. 170, III).

    De acordo com o art. 5º, XXXII, da Constituição da República, “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”.

    Segundo o STF, o desmembramento de município previsto na CF é norma de eficácia

    LIMITADA.

    Para o STF, a norma que estabelece o direito à aposentadoria especial dos servidores

    públicos tem eficácia limitada.

  • QUESTÃO DO CAPIROTO.... SÓ PODE! ESSA É O TIPO DE QUESTÃO FEITA PRA TODOS ERRAREM...

  • Mas, considerando que as normas de eficácia limitada podem ser programáticas ou institutivas, pq a A também não pode ser considerada correta?

  • Mas, considerando que as normas de eficácia limitada podem ser programáticas ou institutivas, pq a A também não pode ser considerada correta?

  • Graças a Deus esse lixo esta proibido de fazer provas durante 5 anos.

  • EstabeleCidos em lei = eficácia Contida

    Na forma da lei = eficácia limitada

  • 25/05/2019 errei

    Gab C

  • O "pulo do gato" para essa norma ser programática é a ideia de que "o Estado promoverá". Veja as normas programáticas como verdadeiros objetivos a serem alcançados/concretizados pelo Poder Público.

  • Fazendo alguns exercícios, eu percebi que a xarada está em fazermos a seguinte pergunta: Eu posso usufruir desse direito se o legislador não editar a lei? Se sim, contida! Se não, limitada! Ajudou-me muito a resolver alguns exercícios.

    E, para resolver os exercícios, também é interessante sabermos a diferença entre norma programática e norma institutiva.

  • A questão aborda a temática relacionada à classificação das normas constitucionais. Conforme as lições do Professor José Afonso da Silva, as normas de eficácia limitada são aquelas que só produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas este não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário. Enquanto não expedida a regulamentação, o exercício do direito permanece impedido. Possuem como características: são dotadas de aplicabilidade, a) mediata: pois somente produzem seus efeitos essenciais ulteriormente, depois da regulamentação por lei; b) indireta: porque não asseguram, diretamente, o exercício do direito, dependendo de norma regulamentadora para tal; e c) reduzida (ou, para alguns “diferida): eis que com a promulgação da Constituição, sua eficácia é meramente "negativa". Uma espécie de norma de eficácia limitada é a das denominadas “normas de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos" que são  aquelas pelas quais o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos. Nesse sentido, veiculam programas a serem implementados pelo Estado, visando à realização de fins sociais. A norma insculpida no art. 5º, XXXII, da Constituição da República, segundo a qual “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor", é desse tipo.

    Gabarito do professor: letra c.



  • GAB CCCC

    NA FORMA DA LEI = LIMITADA

    QUANDO FALA DO ESTADO E + EFICÁCIA LIMITADA = NATUREZA PROGRAMÁTICA

  • Veja dicas para diferenciar as “contidas” das “limitadas”:

     

    1) Em regra, sempre que houver expressões como “salvo disposição em lei” será norma de eficácia contida.

    2) Em regra, sempre que tiver expressões como “a lei disporá”, “nos termos da lei” ou “lei complementar” será norma de eficácia limitada.

    3) Enquanto não houver Lei a disciplinar norma de eficácia contida, esta poderá ocorrer de forma plena. Na norma de eficácia limitada ocorre o contrário, pois é impossível o seu exercício enquanto não houver a sua regulamentação.

    Princípio Programático: são as que traçam programas (diretrizes) que devem ser buscados e alcançados pelo poder público. São exemplos a realização da justiça social, valorização do trabalho, amparo à família, combate ao analfabetismo, etc.

  • Para quem se confundiu com "norma de princípio consumerista" da letra A, veja se eu consigo explicar:

    A norma descrita na questão é programática, pois garante que o estado promoverá (no futuro) a defesa do consumidor.

    Uma vez criada lei de defesa do consumidor, esta sim tem em seu corpo diversas normas de princípio consumerista.

  • O inciso XXXII do art. 5º da Carta Magna prevê que “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”. Trata-se de norma de eficácia limitada do tipo programática, que exige a edição de lei para produzir todos os seus efeitos. Essa lei já existe: é o Código de Defesa do Consumidor. O gabarito é a letra C

  • Para nunca mais errar:

    Precisa de Lei = Limitada

    Não Precisa de nada = Plena

    Pode ser restringida = Contida

  • O inciso XXXII do art. 5º da Carta Magna prevê que “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”. Trata-se de norma de eficácia limitada do tipo programática, que exige a edição de lei para produzir todos os seus efeitos. Essa lei já existe: é o Código de Defesa do Consumidor.

    LETRA C

  • eficácia limitada de princípio programático (ou seja, Estado vai fazer algo e para ter eficácia será necessária a criação de uma lei.

  • A diferença aqui entre limitada institutiva e programática é que se tem em vista uma questão de defesa do consumidor, disciplinando, portanto, um direito de interesse econômico e social, característico das normas de eficácia Limitada Programática.
  • Eu pensava que pra ser programática tinha quer ser limitada

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    Segundo o art. 5°, XXXII, CF/88, “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”.

    Trata-se de uma diretriz de atuação para o Estado brasileiro, que deverá adotar políticas públicas destinadas à proteção do consumidor. Exige-se, ainda, que lei preveja a forma pela qual o Estado promoverá a defesa do consumidor. Estamos, portanto, diante de uma norma de eficácia limitada declaratória de princípios programáticos ou, simplesmente, norma programática.

  • Podemos assinalar a alternativa ‘c’. As normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas dotadas de aplicabilidade mediata, indireta e reduzida, pois necessitam de regulamentação posterior (e, muitas vezes, atuação do Estado por meio de políticas públicas) para que possam produzir todos os seus efeitos essenciais. Essas normas se dividem em dois grupos: definidoras de princípios institutivos e definidoras de princípios programáticos. As primeiras traçam esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos ou entidades, para que o legislador ordinário as estruture posteriormente, mediante lei. Por sua vez, as normas de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos são aquelas pelas quais o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos (legislativos, executivos, jurisdicionais e administrativos), como programas das respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado. Neste sentido, o art. 5º, XXXII, CF/88, enuncia uma norma programática, pois trata da defesa do consumidor – garantia constitucional que deve ser promovida pelo Estado, no exercício de sua função social, ao proteger o consumidor enquanto parte vulnerável na relação consumerista.

    Gabarito: C

  • A professora comentou ainda pouco: Comentários do Professor.

  • NATUREZA PROGRAMÁTICA>>>> CF88 COBRA NA FORMA DA LEI.

    NATUREZA INSTITUTIVA >>>>>> CF88 COBRA ORGANIZAÇÃO DOS ORGÃOS NA FORMA DA LEI.

    fiquem a vontade para devidas correções!

  • Acredito que a pegadinha da questão é que:

    -Não existe a letra A

    -A Letra B esta errada, pois seria programática

    -Então a letra C é a única certa.

    Seria tipo, é melhor uma incompleta certa do que uma completa toda errada....

  • Limitada programática

    trata-se dos Direitos e Princípios

    Limitada institutiva

    estruturação dos poderes

    Gab: C

  • EFICÁCIA PLENA = Imediata, direta e integral NÃO precisa de Lei

    EFICÁCIA CONTIDA Imediata, direta e não integral - Estabelecidas em Lei

    EFICÁCIA LIMITADA Mediata, indireta e reduzida - Na forma da Lei

     

    Limitada Institutiva: prevê a criação de um órgão/entidade (apenas prevê, não cria o órgão)

    Limitada Programática: estabelece objetivos e metas.

    fonte: comentários qc.

  • entendi porque é a C, mas não entendi porque não é a A

  • normas programáticas: fixam metas estatais.

    normas contida possui: efeitos diretos, imediatos e auto-aplicáveis na sua forma parcial já que pode existir requisitos que restringem a sua aplicação

  • GABARITO: Letra C

     Normas Programáticas são subespécies de normas constitucionais de eficácia limitada. Como explica Mendes, essas normas impõem tarefas aos poderes públicos

  • Letra C

    Falou em "Programática" ou "Institutiva", sabe-se que é, necessariamente, de eficácia Limitada.

    Aquela relacionada a programas esta relacionada à criação de orgãos ou entidades.

  • Princípio consumerista não existe! FGV gosta de inventar palavras... Hoje não, FGV, hoje não!

  • Aplicabilidade das normas constitucionais

    1. Normas constitucionais de eficácia plena:

    Possuem aplicabilidade direta e imediata. Não dependem de legislação posterior para a produção de efeitos. Não podem ser restringidas pelo legislador infraconstitucional.

    2. Normas Constitucionais de Eficácia Contida:

    Essas normas possuem aplicabilidade direta e imediata, mas possivelmente não integral. Nesse caso, o legislador infraconstitucional pode restringir o seu alcance, por ato próprio – outra lei, conceitos de direito público, outra norma constitucional.

    3. Normas Constitucionais de Eficácia Limitada:

    Só produzem efeitos após a criação dos atos normativos previstos por ela. A sua aplicabilidade é indireta, mediata, reduzida e só incidem após uma normatividade posterior que desenvolva a sua eficácia. Nesta categoria, existe uma subdivisão:

    - Normas de princípio institutivo: são normas de eficácia limitada que dependem de lei para organizar ou estruturar entidades, órgãos e instituições previstos na Constituição.

    - Normas de princípio programático: o legislador traça os princípios indicativos dos fins e objetivos e, depois, infraconstitucional providencia a sua realização.


ID
2753698
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

François nasceu no território brasileiro durante o período em que seus pais, nacionais franceses, aqui estavam por se encontrarem em gozo de licença na fábrica de bijuterias em que trabalhavam na França.


À luz da sistemática constitucional, François:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C

     

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • GABARITO C.

     

    SÃO BRASILEIROS NATOS, JÁ QUE O PAI OU A MÃE NÃO ESTAVAM A SERVIÇO DO SEU PAIS DE ORIGEM.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE PENSA, É O SR DO SEU DESTINO". ALOOOOOOOO VOCÊÊÊ.

  • CF/88

    Art. 12. São brasileiros: 

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DA NACIONALIDADE


    Art. 12. São brasileiros:


    I - natos:

     

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; [GABARITO]


    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;


    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)


    II - naturalizados:


    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;


    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
     


    Brasileiro nato pelo critério do ius solis

     

    A alínea “a” do inciso I do art. 12 da Constituição traz a hipótese em que a nacionalidade brasileira é obtida pelo critério do ius solis. Segundo o dispositivo, será brasileiro nato qualquer pessoa que nascer no territóriobrasileiro, mesmo que seja filho de pais estrangeiros.

     

    exceção é quando os pais estiverem a serviço de seu país de origem. Neste caso, o filho nascido no Brasil não será brasileiro nato, e sua nacionalidade dependerá das regras do direito estrangeiro pertinente.


    Brasileiro nato pelo critério do ius sanguinis


    A alínea “b” do art. 12, I, adota o critério do ius sanguinis. O dispositivo determina que será brasileiro nato o indivíduo nascido fora do país, filhos de pai ou mãe brasileiros (somente um dele ou ambos), que estejam a serviço da República Federativa do Brasil.
     


    (VUNESP – TJ-SP/2017 – Escrevente Técnico Judiciário): Maria, brasileira, estava grávida quando viajou para a Alemanha. Em virtude de complicações de saúde, seu bebê nasceu antes do tempo, quando Maria ainda estava na Alemanha. Considerando apenas os dados apresentados, pode-se afirmar que, nos termos da Constituição Federal, o filho de Maria será considerado

     

    a) brasileiro nato, bastando que venha a residir na República Federativa do Brasil.

     

    b) brasileiro nato se Maria estiver, na Alemanha, a serviço da República Federativa do Brasil.


    c) brasileiro nato, bastando que o pai do bebê também seja brasileiro, nato ou naturalizado.


    d) brasileiro naturalizado desde que opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

     

    e) brasileiro nato, pois Maria é brasileira.


    Comentário: Conforme previsão do art. 12, I, “b”, da Constituição.

     

  • Art. 12. São brasileiros: 

    I - natos:

    a) os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

         (critério ius solis - decorre do simples nascimento da pessoa em território nacional)

     

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço do Brasil

         (critério ius sanguinis - reconhecimento automático. A serviço da Adm. Direta ou Indireta )

     

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira: (critério ius sanguinis)

          -> desde que sejam registrados em repartição brasileira competente

           ou

          -> venham a residir no Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

     

    II - naturalizados

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; (naturalização ordinária)

     

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes no Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (naturalização extraordinária)

  • Gabarito C

    CF 88- Art. 12. São brasileiros:
    I - natos:
    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

     

    Critério “jus soli”, considerando brasileiro nato qualquer pessoa nascida em território nacional, mesmo que de pais estrangeiros. Entretanto, há uma exceção: se o nascido no Brasil for filho de estrangeiros que estejam a serviço de seu Pais, não será brasileiro nato.

     

    "Jus Soli”, a nacionalidade originária é obtida em virtude do território onde o indivíduo tenha nascido. 

  • Surgiu-me uma dúvida

     

    são natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira desde que sejam registrados em repartição brasileira competente....


    Essa repartição brasileira competente seria os consulados no exterior no país do nascimento do filho... (conforme art. 18 da LINDB)... Mas seria somente nos consulados no exterior ou será que se esses pais voltassem para o Brasil e fossem registrar a criança em um cartório será que esse cartório também seria uma "repatição brasileira competente"??????
     

     

    Nunca tinha pensado nessa hipótese, não sei se seria possível..
     

  • Uma rapidinha só para revisar. GABARITO C

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país


    O termo Jus soli (direito de solo) representa a nacionalidade derivada do local de nascimento do indivíduo, aquele nascido no território soberano tem sua nacionalidade automaticamente configurada, tornando-se a partir desse momento parte integrante do Estado de Direito e merecedor de sua proteção jurisdicional, prima facie um direito que surge com seu nascimento


    créditos para Mario Conserva

  • Ludmilla Assis :

     

    é exatamente a repartição da embaixada brasileira do país onde nasce a criança, repartição este responsável pelo registro de bebês nascidos no estrangeiro, filhos de pai ou mãe b

  • NATO

    1° - nascidos no Brasil + pais estrangeiros + não estão a serviço de seus país.

    2° - nascidos no estrangeiro + pai ou mãe brasileira a serviço do Brasil.

    3° - nascidos no estrangeiro + pai ou mãe brasileira + registrados na repartição brasileira competente ou venham a residir no Brasil e optem depois de atingida a maior idade pela nacionalidade brasileira.

     

    NATURALIZADO

    1° - na forma da lei adquiram a nacionalidade + dos portugueses exigimos apenas residência por 1 ano, ininterrupto, + idoneidade moral.

    2° - estrangeiros, qualquer um, + residentes no Brasil a MAIS de 15 ANOS, ininterruptos, + sem condenação penal + mediante requerimento

  • Gabarito Letra C

     

    Observe que a banca quis contar uma historinha, mas um candidato atento não iria se confundir facilmente, uma observação quando o estrangeiro estiver a serviço do seu país, tem que está exercendo uma função pública, a partir do momento que é um serviço privado. Ele pode ser considerado brasileiro nato.

     

    Art. 12. São brasileiros.

    I – natos.

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.

  • LETRA C CORRETA 

    CF/88

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • ius soli

     

    Nasceu em território brasileiro e seus pais, mesmo estrangeiros, não estavam a serviço do seu país.

  • GAB: C

     

    Direto ao ponto:

    * Nacionalidade primária (Brasileiro nato)

    ´- é uma condição UNILATERAL (imposto pelo Estado);

    - é um ato INVOLUNTÁRIO.

     

    * Nacionalidade secundária (Brasileiro naturalizado)

    - é um ato BILATERAL (existe um acordo com o Estado para a concessão);

    - é um ato VOLUNTÁRIO (precisa requerer do Estado).

     

    Alô você!

  • Brasil adota o Jus Solis

  • C

    François nasceu no território brasileiro durante o período em que seus pais, nacionais franceses, aqui estavam por se encontrarem em gozo de licença na fábrica de bijuterias em que trabalhavam na França.

    Art. 12 , I, a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • Alternativa correta ( C )

    Ou seja, independe de requerimento.

  • Critério Jus Soli

    Art. 12. São brasileiros:


    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;



  • Comentários sobre o art. 12 da CF:

     

    Art. 12 CF: são brasileiros:

    I. Natos:

    a.     Os nascidos na RFB, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país

    Para que seja excluída a nacionalidade brasileira é necessário o preenchimento dos dois requisitos:

    • Ambos os pais devem ser estrangeiros

    • Algum dos pais ou ambos estarem a serviço de seu país

    Ou seja, imaginemos um exemplo de um diplomata americana que está no Brasil a serviço dos EUA e tem um filho com uma brasileira. Esse filho será brasileiro porque, apesar do pai estar a serviço dos EUA, a mãe é brasileira.

     

    b.    Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da RFB

    Aqui o legislador previu uma exceção e adotou o critério do jus sanguinis.

     

    c.     Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na RFB e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira

    Existem 2 possibilidades de aquisição da nacionalidade brasileira quando a pessoa nasce no exterior sem que os pais estejam a serviço do Brasil:

    • A pessoa é registrada em repartição competente (o registro é condição suficiente), ou

    • A pessoa vem a residir no Brasil e opta, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (a pessoa precisa morar no Brasil e manifestar sua vontade). O processo da nacionalidade potestativa tramita perante a justiça federal

     

    I. Naturalizados:

    a.     Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua

    Essa hipótese é a de naturalização ordinária. O mero cumprimento dos requisitos no estatuto do estrangeiro não garante o direito à concessão da nacionalidade brasileira. A concessão é ato discricionário do chefe do executivo. Entretanto, para os originários de países de língua portuguesa, a naturalização é facilitada, sendo apenas exigidas:

    • Residência no Brasil por 1 ano ininterrupto

    • Idoneidade moral

     

    b.    Os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na RFB há mais de 15 anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira

    Essa é a hipótese de naturalização extraordinária, que depende dos requisitos:

    • Residência ininterrupta no Brasil por mais de 15 anos

    • Ausência de condenação penal

    Cumpridos esses requisitos, a pessoa tem direito subjetivo à nacionalidade brasileira, que não poderá ser negada pelo chefe do executivo.

     

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  • François kkkkkkk é cada nome.

    voltando a questão, nesse caso François será brasileiro nato, porque seus pais não estavam a serviço de seu país (França) apenas curtindo esse país belo que é o Brasil.


    GABARITO C MOÇADA

  • São brasileiros natos, os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.

  • Fiquei na dúvida por causa do termo LICENÇA! Afinal, neste período há ou não vínculo empregatício?

     

  • Devemos lembrar que, independente de estarem usufruindo da licença, o trabalho dos pais era em uma fábrica, ou seja, não se tratava de serviço ao país, seja na França ou no Brasil.

  • GB C

    PMGOOO

  • GB C

    PMGOOO

  • O estrangeiro está a serviço de seu país? Não: será brasileiro nato.

  • GAB.C

    BRASILEIRO NATO PELO CRITÉRIO ''JUS SOLI''.

    CF/88:

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • A questão exige conhecimento relacionado à temática dos direitos fundamentais de nacionalidade. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que François é brasileiro nato, independente de requerimento. François é filho de pais estrangeiros que não estavam a serviço do país (França). Conforme a CF/88:

    Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.

     

    Gabarito do professor: letra c.
  • Uma vez que os pais de François, franceses, estavam no território brasileiro gozando de férias, ou seja, não estavam à serviço da França, a criança será considerada brasileira nata por força do disposto no art. 12, I, alínea ‘a’ do texto constitucional, não dependendo de qualquer opção confirmativa ou requerimento. A alternativa correta e que deverá ser marcada é a ‘c’. 

  • Gab. D

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • LETRA C CORRETA 

    CF/88

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • FÁBRICA DE BIJUTERIA - SERVIÇO PRIVADO

  • GABARITO: LETRA C

    A questão exige conhecimento relacionado à temática dos direitos fundamentais de nacionalidade. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que François é brasileiro nato, independente de requerimento. François é filho de pais estrangeiros que não estavam a serviço do país (França). Conforme a CF/88:

    Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.

    FONTE: Bruno Farage, Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ, de Direito Constitucional, Direitos Humanos, Filosofia do Direito, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB

  • François é Francisco

  • Se casal de estrangeiros vêm de férias, o filho deles que nascer aqui é NATO. Se algum deles vêm a serviço do seu país, é ESTRANGEIRO o filho deles que nascer aqui. Se vier a serviço de outro país e o filho nascer aqui, é NATO.
  • Duas vezes que faço essa questão, duas vezes que erro por falta de atenção.
  • François? Que hilário.

    Independente do requerimento, François é brasileiro nato.

  • Respondendo a "CONCURSADA" (que é uma boa concorrente) :

    Não existe essa coisa de vínculo empregatício, a Constituição não diz que o estrangeiro precisa estar desempregado.

    Basta estar no Brasil e que não estejam a serviço.

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • Se nasceu aqui, então e nosso!! kkkk abraço e bons estudos!

  • Nacionalidade brasileira = ius solis e ius sanguinis.

  • Ius solis= Critério territorial.

  • Países antigos adotam a teoria do ius sanguíni no caso do Brasil, País mancebo, é adotado a teoria do ius solis.

  • São brasileiros os nascidos no estrangeiro, desde que o pai ou mãe estejam a serviço do Brasil (porque estão servindo seu País)

    NÃO pode ser brasileiro aquele que mesmo tendo nascido no Brasil, o pai ou a mãe estejam á serviço de seu País (porque estão servindo seu País).

    No caso, a questão deixa claro que os pais estavam em gozo de licença, portanto, já que não há nenhum vínculo de serviço com seu país, pelo inciso I, a), François é considerado brasileiro de caráter NATO.

    Alternativa correta, letra C


ID
2753701
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria, ocupante de cargo de provimento efetivo de natureza técnica na Administração Pública municipal, foi aprovada em concurso público de provas e títulos, organizado pelo Estado, para o provimento de um cargo igualmente de natureza técnica. Ao dirigir-se ao departamento de recursos humanos do Estado para apresentar os documentos necessários à posse, foi informada que a ordem constitucional vedava a acumulação de cargos públicos nas circunstâncias em que se encontrava.


À luz da sistemática constitucional, a informação prestada a Maria está:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;                    

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;           

    c) a de dois cargos privativos de médico;           

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;   

    Ou seja, se o cargo acumulável fosse de professor, e não de técnico, Maria poderia ocupar os dois cargos, respeitada a compatibilidade de horários.

    Resumindo, pode acumular, se houver compatibilidade nos horários, somente nestes casos:

    professor + professor

    professor + técnico ou científico

    médico + médico

    privativo de profissionais de saúde + privativo de profissionais de saúde

     

  • Professor + professor

    saúde +saúde

    professor + tecnico ou cintífico

  • Não é possível acumular cargos nem empregos, sejam eles da Administração Direta ou Indireta, federais, estaduais, distritais ou municipais, exceto:

    a) É possível acumular dois cargos de professor;

    b) Dois cargos de profissionais de saúde, com profissão regulamentada (medico, enfermeiro, fisioterapeuta);

    c) um cargo técnico ou cientifico mais cargo de professor;

    d) um cargo efetivo mais cargo de vereador;

    e) juiz mais professor;

    f) Promotor/procurador do MP e professor.

    Porém, para que a acumulação seja licita, deve haver compatibilidade de horários e deve ser respeitado o teto remuneratório do art.37, XI da CF (ninguém no serviço público pode ganhar mais do que o Ministro do STF), ou seja, os dois cargos individualmente não podem ultrapassar esse teto. Caso fosse a soma dos dois cargos, os ministros do STF não poderiam acumular seu cargo com o de professor, vez que seus subsídios são o teto remuneratório. 

    O Plenário aprovou a seguinte tese para efeito de repercussão geral:

    “Nos casos autorizados, constitucionalmente, de acumulação de cargos, empregos e funções, a incidência do artigo 37, inciso XI, da Constituição Federal, pressupõe consideração de cada um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público”.

    Nos casos de acumular cargo ilicitamente, a Administração oferecera 10 dias para que o servidor opte por um dos cargos, se não optar, abrirá um processo administrativo sumário que poderá culminar na pena de demissão de todos os cargos.

  • SÃO ADMISSÍVEIS DESDE QUE HAJA COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS:

     

    *2 cargos de professor

     

    *1 cargo de professor + 1 técnico ou científico

    ATENÇÃO! Não se admite a acumulação de 2 cargos técnicos ou científicos

    ATENÇÃO 2! Cargo meramente administrativo não é considerado técnico

     

    *2 cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde

     

     

    OBS: Segundo o STF , o teto constitucional incide em cada cargo isoladamente nos casos em que é permitida a acumulação (tese de repercussão geral)

     

     

    GABARITO: D

  • Gab D

     

    CF: Art. 37

     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

     

    a) a de dois cargos de professor;                    

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;                   

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 


    a) a de dois cargos de professor;


    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; [GABARITO]


    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

     

    Cargo técnico ou científico


    Nos casos específicos de professor e de profissionais de saúde, a regra é bem clara, porém, muitas dúvidas pairam quanto à questão de acúmulo de cargo técnico ou científico. O que é um cargo técnico? 


    De acordo com a Constituição Federal (art. 37, XVI, “b”), é considerado cargo técnico ou científico aquele que necessite de aplicação de conhecimentos científicos ou artísticos obtidos em nível superior de ensino, sendo excluídos dessa definição os cargos e empregos de nível médio, cujas atribuições se caracterizam como de natureza burocrática, repetitiva e de pouca ou nenhuma complexidade.

  • Gabarito Letra D

     

    Art. 37 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

    a) a de dois cargos de professor.

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico.

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

     

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração

     

    Uma observação sobre o teto constitucional sobre acumulações, não é a soma dos dois cargos para dar o teto e sim cada um. poderá ir até o limite do teto lembrando que indenizações não incorpora remuneração, logo você pode receber um valor x com mais indenizações e ultrapassar o teto sem algum problema.

  • Uma pergunta? Hospital: x Hospital: y No x exerço o cargo de técnico em enfermagem e no y exerço o cargo de técnico em radiologia. Posso exercer os dois cargos se houver disponibilidade? Lembrando que técnico em radiologia, sua jornada de trabalho semanal é 24hs.
  • A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca da Administração Pública. Tendo em vista o caso hipotético e considerando o que estabelece a CF/88, é correto afirmar que a informação prestada a Maria está certa, pois a Constituição da República veda a acumulação de cargos públicos de natureza técnica. Nesse sentido:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.    

    Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a”: está incorreta. É vedada a acumulação de cargos em tal hipótese.  

    Alternativa “b”: está incorreta. É vedada a acumulação de cargos em tal hipótese.  

    Alternativa “c”: está incorreta. É vedada a acumulação de cargos em tal hipótese.  

    Alternativa “d”: está correta.

    Alternativa “e”: está incorreta. Existem exceções à vedação (vide artigo 37, XVI, CF/88).

    Gabarito do professor: letra d.


  • Rafa Saldinha é preciso avaliar o que a legislação regulamenta sobre a alínea C do Art. 37 XVI.

     

    Gabarito letra D)

  • Gabarito D


    Art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

        2 cargos de professor                 

        1 cargo de professor   +   1 técnico ou científico         

         2 cargos privativos de médico        

         2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas   

     

     

     

    saúde   2       2

     

    ( 1 coment   )

  • Cargo técnico ou científico - considerações:

     

    Há o entendimento de que se a lei requer qualificação de nível superior, regra geral, o cargo será necessariamente técnico ou científico. Todavia, em se tratando de cargos de nível superior que executam atividades meramente administrativas, como os analistas da área meio de Tribunais do Judiciário, não são considerados “técnicos ou científicos.” Da mesma forma, o STJ já considerou que o cargo de oficial de polícia civil não tem natureza técnica ou científica. Por outro lado, o cargo de médico é considerado de caráter técnico, pois exige conhecimento especializado. Assim, por exemplo, seria possível a acumulação de um cargo de professor com outro de médico, com fundamento na alínea “b” do art. 37, XVI.

     

    Igual interpretação deve ser dada aos cargos de nível médio. Atribuições que exijam conhecimentos técnicos específicos de alguma área do saber, como técnico em informática, em contabilidade, programador e desenhista, por exemplo, não obstante prescindam de diploma de nível superior, são reputadas técnicas e passíveis de acumulação com um cargo de professor. Por outro lado, os cargos de nível médio, cujas atribuições impliquem a prática de atividades meramente burocráticas, de caráter repetitivo e que não exijam formação específica, não devem ser considerados “técnicos ou científicos”, não podendo, por consequência, serem acumulados com outro de professor. São exemplos: agentes administrativos e agente de portaria.

     

     

  • Não se tratando de cargos com atribuições meramente burocráticas, típicas da área-meio, qualquer outro cargo, de nível médio ou superior, é passível de enquadramento como técnico ou científico.

     

    Cargo técnico "é aquele que requer conhecimento específico na área de atuação do profissional, com habilitação específica de grau universitário ou profissionalizante de 2º grau" (STJ. 2 a Turma. RMS 42.392/AC, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 10/02/2015). É aquele que exige da pessoa um conjunto de atribuições ligadas ao conhecimento específico de uma área do saber.

     

    Segundo já decidiu o STJ, somente se pode considerar que um cargo tem natureza técnica se ele exigir, no desempenho de suas atribuições, a aplicação de conhecimentos especializados de alguma área do saber. STJ. 2ª Turma. RESP 1.59.547-RN, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 15/12/2015 (Info 575).

     

    Somente se pode considerar que um cargo tem natureza técnica se ele exigir, no desempenho de suas atribuições, a aplicação de conhecimentos especializados de alguma área do saber.

    Não podem ser considerados cargos técnicos aqueles que impliquem a prática de atividades meramente burocráticas, de caráter repetitivo e que não exijam formação específica.

    Nesse sentido, atividades de agente administrativo, descritas como atividades de nível médio, não se enquadram no conceito constitucional. STF 1ª Turma.RMS 28497/DF, rel. orig. Min. Luiz Fux, redp/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, julgado em 20/5/2014 (Info 747).

    Cargo científico é o conjunto de atribuições cuja execução tem por finalidade a investigação coordenada e sistematizada de fatos, predominantemente de especulação, visando a ampliar o conhecimento humano. STJ. 5ª Turma. RMS 28.644/AP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 06/12/2011.

  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

     

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Galera pulem meu comentário


     É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.


    De acordo com a Constituição Federal (art. 37, XVI, “b”), é considerado cargo técnico ou científico aquele que necessite de aplicação de conhecimentos científicos ou artísticos obtidos em nível superior de ensino, sendo excluídos dessa definição os cargos e empregos de nível médio, cujas atribuições se caracterizam como de natureza burocrática, repetitiva e de pouca ou nenhuma complexidade.

  • Art. 37 - XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

     

    2 Cargos de professor;                    

    1 Cargo de professor +1 técnico ou científico;           

    2 Cargos privativos de médico;           

    2 Cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

     

    Achei melhor assim para fixar.

     

    #AVANTE

  • Letra D.

    Vedado, pois se trata de 2 cargos técnicos, o que só é permitido 1 técnico + 1 professor.

  • Art. 37 - XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

     

    2 Cargos de professor;          

    1 Cargo de professor + 1 técnico ou científico;      

    2 Cargos privativos de médico;      

    2 Cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • a de dois cargos privativos de médico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    (Revogado)

  • D. certa, pois a Constituição da República veda a acumulação de cargos públicos de natureza técnica; correta

    Art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;          

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;      

    c) a de dois cargos privativos de médico;      

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

  • GABARITO: D

    Pode acumular, se houver compatibilidade nos horários, somente nestes casos:

    professor + professor

    professor + técnico ou científico

    privativo de profissionais de saúde + privativo de profissionais de saúde

    Dica da colega Isabela Raya

  • A questão se for ver bem ela não é difícil, ela é uma questão que assusta muita gente, por ter um texto grande pois é necessário ler todo o texto para achar a resposta correta, e além do mais memorizar o artigo que fala da vedação !

  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:              

    a) a de dois cargos de professor;               

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;              

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;              

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;             

  • gab D

    art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

                 

    a) a de dois cargos de professor;               

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;              

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;              

    art. 42

    § 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade militar.

    assim é possível o militar estadual cumular

    militar estadual + professor

    militar estadual + cargo privado de profissional da saúde

    militar estadual + cargo técnico ou científico

  • A Carta Magna veda, em regra, a acumulação de cargos públicos. Admite, porém que excepcionalmente sejam acumulados, desde que haja compatibilidade de horários: 

    a) a dois cargos de professor;

    b) um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c)dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. 

    LETRA D

  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:  

    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; 

           

    a) a de dois cargos de professor;         

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;         

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;         

    LOGO,

    NÃO COTEMPLA NEM ALÍNEA A, NEM B, NEM C!

    GAB:. E

  • Se for ver, os cargos de profissionais da saúde também são técnicos...

  • pergunta pessimamente formulada! acertei por eliminação
  • É possível acumular:

    1) Dois cargos de professor

    2) Um cargo de professor e outro de técnico

    3) Dois cargos de profissional da saúde

    4) Um de magistrado ou de membro do MP com um de professor

    5) Um de vereador com outro de qualquer natureza

    Sempre deve haver compatibilidade de horários!

    O teto remuneratório incide sobre CADA atividade isoladamente, mas juntos podem ultrapassar!


ID
2753704
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado político de grande influência no Estado, insatisfeito com a atuação do Juiz de Direito da Comarca em que residia, consultou o seu advogado sobre a possibilidade de ser requerida a remoção compulsória desse magistrado.


À luz da sistemática estabelecida na Constituição da República, o requerimento almejado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


    A inamovibilidade dos magistrados não é absoluta e, nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, pode ser afastada caso haja interesse público, sendo fundada em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.

     

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
     

    Art. 93.

    VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

  •  

    GAB:A

    Pela regra da inamovibilidade (art. 95, II), garante-se ao juiz a impossibilidade de remoção, sem seu consentimento, de um local para outro, de uma comarca para outra, ou mesmo sede, cargo, tribunal, câmara, grau de jurisdição.


    Essa regra não é absoluta, pois, como estabelece o art. 93, VIII, o magistrado poderá ser removido (além de colocado em disponibilidade e aposentado), por interesse público, fundando-se tal decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa
     

  • LETRA A CORRETA 

    CF/88

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
     

    Art. 93.

    VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

  • Ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público:


    �  Precisa de decisão da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do CNJ;
    �  Deve-se assegurar ampla defesa;
     

  • Peço venha para discordar dos nobres colegas que já expuseram seus comentários. É que em minha modesta opinião, a alternativa correta é a letra E. Isso porque a questão apresenta uma situação concreta em que se pretende remover um juiz porque este está contrariando os interesses de determinado político influente. Neste caso, ao meu sentir, não há interesse público envolvido que justifique a remoção do magistrado. Em outras palavras, NO CASO CONCRETO APRESENTADO na questão, a remoção não encontra amparo em nossa Constituição. Vejam que a questão pede para analisar o mérito do requerimento, o que remete à situação concreta apresentada na questão

  • Concordo com o que foi prolatado pela nobre colega Valdirene, na minha concepção a correta é a letra E. como assim então, o CABRALZINHO aí no enunciado da questão tá INSATISFEITO e pode pedir remoção?! por qual interesse público?!... já que somente o interesse dele tá em questão!

  • A alternativa A está de acordo com a Lei, porém para o caso concreto não faz sentido!

  • O enunciado diz que o político possui grande influência, e está insatisfeito com o trabalho do Magistrado. Em momento algum diz que ele quer a remoção do magistrado SEM MOTIVOS ou por MOTIVOS PESSOAIS. Apenas fala que o político possui grande influência, e está insatisfeito com o trabalho do magistrado.


    O magistrado pode ser realmente um baita incompetente. De toda forma, os motivos serão avaliados pelo próprio tribunal ou pelo CNJ, se algum deles entender que há realmente motivos para a remoção, esta poderá ser feita. Se não houver motivos suficientes, a remoção não será feita.


    O magistrado pode estar fazendo vista grossa para corrupção, e o político, muito correto, está insatisfeito com o trabalho apresentado pelo magistrado, apresentando denúncia.

  • Art. 103-B, § 4º, inciso III, da CRFB/88.

    Receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa

  • Perfeito Valdirene.

  • Concordo com a Sra. Valdirene! Aqui cabe dupla interpretação. Ora, o que a banca de fato deseja saber. É o que a lei diz ou qual procedimento é cabível na situação em tela?

  • O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

  • Baita palhaçada essa assertiva. Mostra o quanto o Brasil está impregnado de políticos corruptos. O que há por trás dessa questão??? Político influente? Vai influenciar em quem? Os fatos é o que menos importam. Assertiva correta é letra E. Não devemos nos prostituir por causa de concurso.

  • GABARITO: A

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    Art. 93. VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

  • CF/88

    Art. 93

    VIII- o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

  • Muito estranha essa questao!!!

    Essa hipótese de remoçao por interesse público até existe mas o enunciado acaba misturando as coisa!!

  • E desde quando a insatisfação de um político com a atuação de um magistrado é interesse público?

  • Aí tem politicagem no meio. Malandragem!

    Pois, para se haver REMOÇÃO do magistrado, têm que se ter:

    INTERESSE PÚB. + FUNDAMENTO POR DECISÃO DA MAIORIA ABSOLUTA (inc. XIII do art. 93, CF)

    do respectivo (TRIBUNAL ou CNJ), assegurada a ampla defesa, ou seja,

    além do INTERESSE PÚB., o requerimento tem que passar pela votação da MAIORIA ABSOLUTA

    do Tribunal ou CNJ, e ainda podendo se defender de tal implicação.

  • Art. 103-B, P. 4º, III, CF:

    Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura;

    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgão prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correcional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do Poder Judiciário, em especial no que diz respeito às garantias dos magistrados. Considerando o caso hipotético narrado e tendo por base os direitos constitucionais dos juízes, é correto afirmar que o requerimento almejado pode ser deferido, por motivo de interesse público, pelo respectivo tribunal ou pelo Conselho Nacional de Justiça. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 95 - Os juízes gozam das seguintes garantias: [...] II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII.

    Art. 93, VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).

    Gabarito do professor: letra a.


  • Larissa, dance conforme a música! Não tá pedindo pra adentrar ao mérito

  • Parabéns, FGV ! Me fez errar a questão não por falta de conhecimento, mas pelo péssimo enunciado !

  • O inciso VIII do artigo 93 foi atualizado pela EC 103/19.

  • O único interesse que vi na questão foi o particular por parte desse político salafrário e não o público como foi citado. Questãozinha nada imparcial.

  • Não existe tal requerimento. Há a possibilidade de se elaborar uma reclamação. E então a partir de uma apuração administrativa, o Tribunal ou o CNJ pode entender pela remoção.

    Mas não se trata de um requerimento para que o determinado Juiz seja removido.

    Completamente absurda a questão.

  • Inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público. o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

    Gabarito letra A

  • LETRA E erra quando fala "EM NENHUMA HIPÓTESE". Pois há a possibilidade de remoção por interesse público.
  • Questão mal formulada no que diz respeito ao requerimento

  • A resposta correta encontra-se na alternativa ‘a’. Isto porque a remoção do magistrado é possível, de acordo com o art. 95, II, CF/88: “os juízes gozam das seguintes garantias: II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII”. O dispositivo mencionado, art. 93, VIII, CF/88, determina a forma de remoção do juiz, vejamos: “o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa”.

    Gabarito: A

  • GABARITO A

    Os juízes gozam da garantia da inamovibilidade, mas ela não é absoluta: podem ser removidos por motivo de interesse público, nos termos do art. 93, VIII, da CF/88.

    INAMOVIBILIDADE

    REGRA: Os juízes não podem ser removidos compulsoriamente.

    Exceção: por interesse público ** voto da Maioria Absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça.(art. 93, VIII, CF)


ID
2753707
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina pretende alugar o imóvel vizinho ao fórum de determinada comarca do interior, que será destinado ao atendimento de suas finalidades precípuas, cujas necessidades de instalação e localização condicionaram a sua escolha. O valor total do contrato é de duzentos e quarenta mil reais, em doze parcelas mensais e sucessivas de vinte mil reais.


A contratação em tela:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;   

  • Dispensa de Licitação: art.17 e 24, Lei 8.666/93 - A competição é viável, porém a lei taxativamente dispensa a licitação.

    A licitação poderá ser dispensada ou dispensável. Na dispensada não cabe ao administrador o juízo de valor, ou seja, não há possibilidade de escolha se vai ou não realizar o certame. A lei diz que não licita e pronto. Encontra-se essa hipótese nas alienações de bens públicos móveis e imóveis.

    E na licitação dispensável, o rol é taxativo, o qual encontra-se previsto no art. 24 da lei 8.666/93, vez que a alternativa traz uma modalidade dispensável de licitação prevista no inciso X.

    "X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia".  

  • Licitação DISPENSÁVEL: Pode ou não dispensar. Rol Taxativo. Art. 24 da Lei 8.666/93.

     

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;   

  • PARA REMEMORAR: 

    Os empenhos podem ser classificados em: 
    Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; 
    Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e 
    Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

    FONTE: https://licitacao.com.br/index.php/empenhos-ordinario-estimado-e-global/

  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:                      (Vide Lei nº 12.188, de 2.010)     Vigência

     

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;                        (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

     

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;                            (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

     

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;


    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;


    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
     

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia; [GABARITO]

  • GAB:D

    É um caso de licitação dispensavel em razão do objeto.

     

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  

     

    Licitação dispensavel:(ROL TAXATIVO) ART:24 Abrange hipóteses em que, embora exista viabilidade jurídica de competição, a lei autoriza a contratação direta.(DISCRICIONARIEDADE)

     

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro divide as hipóteses de licitação dispensável em quatro grupos:

    -->em razão do pequeno valor (incisos I e II do artigo 24) CASO DA NOSSA QUESTÃO

    -->em razão da situação (art. 24, incisos III, IV, V, VI, VII, IX, XI, XIV, XVIII, XXVII e XXVIII)

    -->em razão do objeto (art. 24, incisos X, XII, XV, XVII, XIX, XXI, XXV, XXIX, XXX e XXXII) CASO DA NOSSA QUESTÃO

    -->em razão da pessoa (art. 24, incisos art. 24, incisos VIII, XIII, XVI, XX, XXII, XXIII, XXIV e XXVI)

  • Licitação Dispensada → não pode licitar → há vinculação → Relação com ALIENAÇÕES

    Licitação Dispensável → poderá licitar → há discricionariedade → Relação com AQUISIÇÕES. Daí vem o gabarito: 

    Art. 24.  É dispensável a licitação: X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia; 

     

    Sobre o rol, memorize!

    Inexigibilidade → 15 letras → Exemplificativo →15 letras.

    Dispensa → 8 letras → Taxativo → 8 letras.

     

    Resposta: D.

     

     

  • Gabarito Letra D

     

    - contratação direta.

    * situações em que a contratação irá ocorrer diretamente sem prévia licitação

    - formas.

    I)inexigibilidade é inviabilidade de competição (art 25) rol exemplificativo.

    II) dispensa: licitação dispensada (art 17). A administração não pode lícita e está vinculada a dispensa. Alienação de bens móveis ou imóveis.

    *dispensável: (art. 24) poderá licitar é um ato discricionários, a lista é taxativa e serão tratados por aquisições e contratações de serviços e obras.

    sempre depende de motivação tem que ser justificada ou motivada, terá que explicar a razão da dispensa,(art. 26).

    - Será considerado como crime dispensa/ inexigir licitação não prevista. Ou deixar de observar as formalidades (art. 89).

     

    A licitação será uma licitação dispensável.

    Art. 24.  É dispensável a licitação

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia

  • Caio Paschoal pare de fazer fazer divulgações do seu blog aqui. Já ta chato esses teus comentários.

    Obrigada!

    De nada!

  • SPAM do Caio Paschoal = cliquem em REPORTAR ABUSO

  • Gabarito D. Artigo 24, inciso X

  • Art. 24. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  

    Obs: Parte da doutrina entende que o dispositivo encontra-se mal localizado, configurando, de fato, uma situação de inexibilidade de licitação. 

  • Roberto, nós fazemos a denúncia - o site exclui o comentário denunciado. Isso é comum!

  • A hipótese fática descrita no enunciado da questão em tudo se afina com a norma do art. 24, X, da Lei 8.666/93, que abaixo transcrevo:

    "Art. 24.  É dispensável a licitação:

    (...)

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;"

    De tal modo, cumpre concluir que, no caso, a Administração poderia, discricionariamente, dispensar a licitação, forte no preceito legal acima indicado.

    Firmada esta premissa, e em cotejo com as alternativas oferecidas pela Banca, conclui-se que a única correta repousa na letra "d" (poderá ser feita mediante dispensa de licitação, desde que o preço esteja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;)

    As alternativas "a", "b" e "c" estão equivocadas porquanto afirmar ser necessária a realização de procedimento licitatório, o que já se viu não ser verdadeiro.

    Já a opção "e" está incorreta porque a hipótese não seria de inexigibilidade de licitação, mas sim de licitação dispensável.


    Gabarito do professor: D

  • Comentário:

    A situação narrada na questão se enquadra na hipótese de dispensa de licitação prevista no art. 24, X da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    X – para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia.

    Dessa forma, a única assertiva que se encontra em consonância com a norma legal é a letra D.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Art. 24.  É dispensável a licitação

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;           

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

  • GABARITO: LETRA D

    Ignore os valores da questão.

    Dispensável é se for compatível com os preços de mercado.

  • Atenção quanto à NOVA LEI DE LICITAÇÕES, segundo esta, a contratação para a finalidade descrita no enunciado é INEXIGÍVEL, logo, se adotado o novo regime de licitações, A AUSÊNCIA DE LICITAÇÃO SERIA VINCULADA À CONTRATAÇÃO, POR SER INVIÁVEL A COMPETIÇÃO.

  • Atenção para nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos: Aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha era classificada como hipótese de licitação dispensável pela Lei 8.666/93.

    Agora passou a ser hipótese de licitação inexigível, nos temos do Art. 74, V da Lei 14.133/2021.

    Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha.

    --> Vale destacar que a Lei 8.666/93 continua válida por 02 anos contados da publicação oficial da Lei 14.133/2021, devendo a Administração Pública realizar a opção pelo regime jurídico a ser adotado no Edital da Licitação. 

  • Nova Lei prevê em seu artigo 74 que essa locação se enquadraria como inexigibilidade.


ID
2753710
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Governador do Estado de Santa Catarina determinou à Secretaria Estadual de Cultura que, no âmbito de sua competência, fomentasse ações tendentes à valorização do patrimônio imaterial cultural da região. Inconformado com a política pública adotada e a situação de precariedade na saúde pública estadual, o cidadão João propôs ação popular requerendo ao Judiciário que transfira toda a verba pública que seria utilizada naquele ano na área de cultura para os hospitais estaduais, inclusive anulando todos os empenhos já realizados.


No caso em tela, em regra, ao Poder Judiciário Estadual:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra A

     

     

    Carvalho Filho, leciona sobre o assunto: 

     

    O Controle Judicial, entretanto, não pode ir ao extremo de admitir que o juiz se substitua ao administrador. Vale dizer: não pode o juiz entrar no terreno que a lei reservou aos agentes da Administração, perquirindo os critérios de conveniência e oportunidade que lhe inspiram a conduta. A razão é simples: se o juiz se atém ao exame da legalidade dos atos, não poderá questionar critérios que a própria lei defere ao administrador.

     

    De forma simples e concisa pode-se dizer que o controle judicial não pode se estender à valoração da conduta que a lei conferiu ao Administrador, mas apenas apreciar os aspectos da legalidade. Assim, não cabe ao Judiciário se imiscuir no mérito administrativo, devendo apenas aferir a legalidade dos atos administrativos praticados e não revogá-los por motivo de oportunidade ou conveniência.

     

     

     

    Bons estudos !

  • CONTROLE JUDICIAL

    → Somente Legalidade, NUNCA Mérito Administrativo (oportunidade ou conveniência)

    → Anulação, NUNCA Revogação

    → Deve ser Provocada, NUNCA de Ofício

    GABARITO → A

  • IMISCUIR:

    Intrometer-se ou tomar parte em algo que não lhe diz respeito; envolver-se em: imiscuir-se nos negócios alheios.Juntar-se a; misturar-se: governo não deveria se imiscuir em questões religiosas.

    https://www.dicio.com.br/imiscuir/

  • O judiciário NUNCA faz o controle de mérito do ato (convêniência e oportunidade). 

     

  • O judiciário pode entrar no mérito admistrativo, caso o ato fira flagrantemente os princípios da proporcionalidade e razoabilidade.

  • GABARITO: A

     

    Basicamente, o cidadão que propôs a ação popular não concorda com o mérito das políticas públicas adotadas pelo Estado, e deseja que o Judiciário resolva a questão, determinando que os recursos sejam destinados para as ações que o cidadão entende serem mais prioritárias. Contudo, é sabido que o Poder Judiciário não realiza controle de mérito dos atos administrativos, mas apenas de legalidade. Em outras palavras, o Poder Judiciário não pode revogar atos administrativos por razões de conveniência e oportunidade, mas apenas anulá-los por ilegalidade.

     

    fonte: estratégia concursos 

  • Imiscuir = interferir.

  • Então a nova palavrinha é imiscuir... é cada uma que inventam kkkk

  • Essa FGV ama palavras difíceis sem necessidade!

  • GABARITO A

    IMISCUIR = intrometer-se, tomar parte em algo que não lhe diz respeito.

    Por força do princípio da autotutela, cabe à própria administração controlar, anular e revogar seus atos. Contudo, pelo princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional, pode o Poder Judiciário realizar o controle de legalidade dos atos públicos. O Poder Judiciário pode anular o ato ilegal, porém não pode revogar um ato válido. Isso ocorre porque o controle judicial analisa os aspectos de legalidade e legitimidade, mas não pode se imiscuir no mérito administrativo.

  • Vou usar essa palavra(IMISCUIR) com os parentes.

  • pelo contexto da pra saber o que imiscuir significa.

  • Pessoal, deixa eu dizer uma coisa.

    A lei orçamentária anual é votada e aprovada até o final de cada ano e estabelece as despesas e receitas do ano seguinte.

    A lei orçamentária define quanto poderá ser gasto em cada área, não podendo retirar de uma área para investir em outra, sob pena de cometimento de crime de responsabilidade.

    Assim, o Chefe do Executivo não pode retirar verba da publicidade para investir na saúde, por exemplo, por mais que isso seja moralmente legítimo.

    Portanto, é na definição do orçamento que vocês devem cobrar dos seus representantes, e não depois.

  • Esse tipo de questão cai tanto na FGV que nem li o texto. Resolvi lendo a pergunta e as alternativas.

    Instagram@Alicenaposse/ A estudante de Psicologia que quer o cargo público. ;)

  • Vejamos as alternativas propostas:

    a) Certo:

    Nada há de incorreto no teor desta opção. De fato, a alocação de recursos públicos, num dado segmento, como a cultura, a fim de fomentá-lo, constitui decisão política atribuída à Administração Pública. Trata-se de comportamento discricionário, razão por que não é dado ao Judiciário se imiscuir no mérito de tal ato administrativo, a pretexto de controlá-lo. Correto, ademais, sustentar que o controle jurisdicional deve se ater a aspectos de legitimidade, e não de mérito.

    b) Errado:

    Como acima dito, ao Judiciário não é permitido invadir o mérito administrativo, substituindo os juízos de conveniência e oportunidade legitimamente realizados pela Administração, por sua própria avaliação daquilo que melhor atenderia ao interesse público. Se assim o fizer, o magistrado estará violando o princípio da separação dos poderes (CRFB/88, art. 2º).

    Deveras, e por isso mesmo, o Judiciário não tem competência para revogar atos administrativos, e sim, tão somente, para anular aqueles eivados de vícios de legalidade, desde que provocado por quem de direito.

    c) Errado:

    O erro aqui, de plano, está na primeira passagem, ao aduzir que cabe ao Judiciário se imiscuir no mérito administrativo, o que não é verdade. Além disso, não é viável anular atos por inconveniência ou inoportunidade, aspectos que dizem respeito ao mérito administrativo.

    d) Errado:

    Novamente, não cabe se imiscuir, por todas as razões anteriormente esposadas, muito menos com apoio em conveniência e oportunidade.

    e) Errado:

    De novo: não cabe se imiscuir no mérito, como exaustivamente demonstrado. O controle jurisdicional é apenas de legitimidade.


    Gabarito do professor: A

  • GABARITO: LETRA A

    a) Certo:

    Nada há de incorreto no teor desta opção. De fato, a alocação de recursos públicos, num dado segmento, como a cultura, a fim de fomentá-lo, constitui decisão política atribuída à Administração Pública. Trata-se de comportamento discricionário, razão por que não é dado ao Judiciário se imiscuir no mérito de tal ato administrativo, a pretexto de controlá-lo. Correto, ademais, sustentar que o controle jurisdicional deve se ater a aspectos de legitimidade, e não de mérito.

    b) Errado:

    Como acima dito, ao Judiciário não é permitido invadir o mérito administrativo, substituindo os juízos de conveniência e oportunidade legitimamente realizados pela Administração, por sua própria avaliação daquilo que melhor atenderia ao interesse público. Se assim o fizer, o magistrado estará violando o princípio da separação dos poderes (CRFB/88, art. 2º).

    Deveras, e por isso mesmo, o Judiciário não tem competência para revogar atos administrativos, e sim, tão somente, para anular aqueles eivados de vícios de legalidade, desde que provocado por quem de direito.

    c) Errado:

    O erro aqui, de plano, está na primeira passagem, ao aduzir que cabe ao Judiciário se imiscuir no mérito administrativo, o que não é verdade. Além disso, não é viável anular atos por inconveniência ou inoportunidade, aspectos que dizem respeito ao mérito administrativo.

    d) Errado:

    Novamente, não cabe se imiscuir, por todas as razões anteriormente esposadas, muito menos com apoio em conveniência e oportunidade.

    e) Errado:

    De novo: não cabe se imiscuir no mérito, como exaustivamente demonstrado. O controle jurisdicional é apenas de legitimidade.

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico

  • GABARITO - LETRA A:

    AO JUDICIÁRIO NÃO CABE SE IMISCUIR NO MÉRITO ADMINISTRATIVO, DEVENDO APENAS AFERIR A LEGALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS PRATICADOS E NÃO REVOGÁ-LOS POR MOTIVO DE OPORTUNIDADE OU CONVENIÊNCIA.

    OBS: IMISCUIR = Intrometer-se ou tomar parte em algo que não lhe diz respeito.

  • Pra quem fará provas da FGV, fica a seguinte dica: a banca gosta de dar situações hipotéticas extensas para perguntar conceitos simples e "batidos" em concurso.

  • Inicialmente, cabe ressaltar que o controle judicial é realizado pelo Poder Judiciário, mediante provocação de qualquer interessado que esteja sofrendo lesão ou ameaça de lesão em virtude de conduta ou omissão administrativa que o atinja direta ou indiretamente. Nestes casos, o controle será exercido somente no que tange aos aspectos de legalidade dos atos administrativos, ainda que se trate de ato praticado no exercício da competência discricionária, haja vista a impossibilidade de substituição do mérito administrativo pela opção do julgador.

    Assim, analisando o caso narrado na questão, o cidadão que propôs a ação popular não concorda com o mérito das políticas públicas adotadas pelo Estado, e deseja que o Judiciário resolva a questão, determinando que os recursos sejam destinados para as ações que o cidadão entende serem mais prioritárias. Entretanto, conforme explicado acima, o Poder Judiciário não realiza controle de mérito dos atos administrativos, mas apenas de legalidade, motivo pelo qual o gabarito é letra A.

  • [GABARITO: LETRA A]

    CONTROLE JUDICIAL: é o poder de fiscalização que o Judiciário exerce ESPECIFICAMENTE sobre a atividade administrativa do Estado. Alcança, basicamente, os atos administrativos do Executivo, mas também examina os atos do Legislativo e do próprio Judiciário quando realiza atividade administrativa.

    É VEDADO AO JUDICIÁRIO apreciar o mérito administrativo e restringe-se ao controle da legalidade e da legitimidade do ato impugnado.

    FONTE: ÂMBITO JURÍDICO.

  • Gabarito aos não assinantes: Letra A.

    O poder judiciário, quando atua na sua função típica, não pode adentrar o mérito dos atos. Dessa forma, ao judiciário não cabe a revogação do ato. Ademais, se o ato for ilegal, cabe anulação.

    Sintetizando os principais aspectos do controle judicial:

    • Depende de provocação, de modo que não age de ofício
    • Aprecia apenas os aspectos de legalidade (não aprecia o mérito)
    • Pode anular tanto atos vinculados quanto discricionários (desde que ilegais)
    • Não revoga atos

    (Q1011311)Não se admite o controle judicial dos atos discricionários. (Errado. O que não se admite é o judiciário, atuando na sua função típica, adentrar o mérito de um ato, ou ainda, revogá-lo)


ID
2753713
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes do Estado de Santa Catarina serão punidos na forma da Lei nº 8.429/92, que se aplica em todos os níveis da federação.


Nesse contexto, o ato de improbidade administrativa tem natureza de ilícito:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Se, por um lado o ato de improbidade constitui um ato ilícito e culpável, ou seja, trata-se de um ato dotado de antijuridicidade e reprovabilidade, por outro lado falta-lhe a tipicidade inerente ao ente penal.


    Sobre o assunto, Maria Sylvia Zanella di Pietro (2004, p. 703) discorre que o ato de improbidade administrativa é “um ilícito de natureza civil e política, porque pode implicar a suspensão dos direitos políticos, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento dos danos causados ao erário”. A autora, rechaça a hipótese de confusão entre o ilícito penal e o ato de improbidade administrativa, baseando-se no texto constitucional, que, ao tratar da improbidade administrativa, após indicar as medidas sancionatórias cabíveis aos atos de improbidade, acrescenta que a lei estabelecerá sua forma e gradação “sem prejuízo da ação penal cabível” (art. 37, §4º, CRFB/1988). 


    No mesmo sentido, Fábio Medina Osório (2007, p. 246) acrescenta que “não se pode transformar em um ilícito penal o que se considera não-penal na Constituição”.

     

    Vejam outras Corretas:

     

    (Cespe/2013)

    O ato de improbidade, que, em si, não constitui crime, caracteriza-se como um ilícito de natureza civil e política.

     

    (Cespe/2015)

    Embora possa corresponder a crime definido em lei, o ato de improbidade administrativa, em si, não constitui crime.

  • A Lei nº 8.429/92 sua competência é somente civil. Apesar de possuir ordem civil as sançoes previstas na Lei são de natureza administrativa,civil e politica.

     

     

     

    ADMINISTRATIVAperda da função pública

                                    proibição de contratar com o Poder Público

                                    proibição de receber beneficios fiscais ou creditícios

     

     

     

    CIVIL -      perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimonio 

                      resarcimento ao erário

                      multa civil

     

     

     

    POLÍTICAsuspensão dos direitos políticos.

     

     

     

    gabarito D

    d)  cívil, passível de sanções como a suspensão dos direitos políticos e a perda da função pública, que são aplicadas pelo juízo cível

  • Correta, D

    Os atos de Improbidade Administrativa têm natureza de ilícito CÍVIL, mas não CRIMINAL.

    Em outras palavras: Os atos de Improbidade Administrativa NÃO configuram ilícitos PENAIS, mas sim ilícitos CIVIS e POLÍTICOS, que podem ser apurados mediante Inquérito Civil e processados mediante Ação Civil Pública.

  • GABARITO:D
     

     

    Improbidade Administrativa é um ato ilegal praticado no âmbito da Administração Pública, quando um agente público age de forma desonesta e desleal no cumprimento das suas funções públicas.


    A corrupção é um exemplo de improbidade administrativa, pois o agente público age de má fé e desonestidade com o objetivo de atingir um benefício próprio ou de terceiros. 



    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.


    Das Penas

     

            Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).


            I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;


            II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos; [GABARITO]


            III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. [GABARITO] 


    IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) [GABARITO]

     

     

  • A ação de improbidade administrativa é uma ação de natureza civil ou civil política.

    Não existe crime de improbidade administrativa, mas, sim, ação civil de improbidade administrativa.

    O crime de responsabilidade só pode ser cometido por algumas autoridades.

  • Gabarito D

     

    b) administrativo, passível de sanções como a perda da função pública e o ressarcimento ao erário, que são aplicadas mediante regular processo administrativo; ERRADA

    c) disciplinar, passível de sanções como a perda da função pública e a proibição de contratar com o Poder Público, que são aplicadas mediante regular processo administrativo; ERRADA

    d) cível, passível de sanções como a suspensão dos direitos políticos e a perda da função pública, que são aplicadas pelo juízo cível;

     

    ( comentário da Paulinha)

    A ação de improbidade administrativa é uma ação de natureza civil ou civil política.

    Não existe crime de improbidade administrativa, mas, sim, ação civil de improbidade administrativa.

    O crime de responsabilidade só pode ser cometido por algumas autoridades.

  • LETRA D CORRETA 

     

    RECEBER, PERCEBER e UTILIZAR = ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    PERMITIR = PREJUÍZO AO ERÁRIO

     

    Modalidades de Improbidade (3): Enriquecimento Ilícito, Prejuízo ao Erário e Afronta ao Princípios da Administração => EI PEPA!

    Para Suspensão dos Direitos Políticos:

    EI-  8 a 10 anos

    PE- 5 a 8 anos

    PA- 3 a 5 anos

     

     Sanções para atos de improbidade:

     

    Enriquecimento ilícito

    perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, 

    ressarcimento integral do dano, quando houver, 

    perda da função pública, 

    suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos

    pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e 

    proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

    Lesão ao erário:

    ressarcimento integral do dano, 

    perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, 

    perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, 

    pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente,

    ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

     

    Contra os princípios da adm. pública:

    ressarcimento integral do dano, se houver, 

    perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos,

    pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e 

    proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • André Arraes e Willy Maia não se dão nem ao trabalho de analisar a questão. Só estão preocupados em jogar o "resuminho" deles nos comentários. Essa é a nova prática aqui no qconcursos. Se você filtrar só as questões de improbidade, verá em uma sequência de 10 questões, por exemplo, os mesmos comentários.

     

    Pessoal, os demais colegas QUEREM A EXPLICAÇÃO DO GABARITO. ESSES RESUMOS TODA HORA EM TODAS AS QUESTÕES NÃO AJUDA EM NADA. DA PRÓXIMA VEZ, UTILIZEM OS VOSSOS RESUMOS PARA EXPLICAR A QUESTÃO. VALEU.

  • Gabarito: letra D

     

    Não existe “crime de improbidade administrativa”. Para uma conduta ser crime, é preciso lei que assim a defina.

    Os atos de improbidade administrativa são espécie de ato ilícito, mas tecnicamente, para o Direito, não são crime.

    Os atos de improbidade são definidos no Brasil pela Lei da Improbidade Administrativa (Lei 8.429, de 2 de junho de 1992), que não é de natureza penal (criminal). Esses atos são ilícitos de natureza cível.

    Por isso é tecnicamente incorreto falar em “crime” de improbidade. Ato de improbidade é uma espécie de ilícito, crime é outra.

     

    http://wsaraiva.com/2013/05/30/crimes-e-atos-de-improbidade/#comments

  • a explicação do Alysson Martins é a mais objetiva!

  • E preciso mais atenção ...indiquei a letra B ,porém foi a letra D. E segue o ritmo

  • Só para complementar e enriquecer os nossos estudos:


    1- Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. 10/5/2018 (Info 901).

    2- Além disso, A indisponibilidade pode recair sobre bem de família

    3-Possibilidade de dupla condenação ao ressarcimento ao erário pelo mesmo fato (Info 584).

    4- A condenação pela prática de ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, as penalidades de suspensão dos direitos políticos e de proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios não podem ser fixadas abaixo de 3 anos, considerando que este é o mínimo previsto no art. 12, III, da Lei nº 8.429/92. Não existe autorização na lei para estipular sanções abaixo desse patamar. (Info 581).

    5- Desnecessidade de lesão ao patrimônio público em ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito Ainda que não haja dano ao erário, é possível a condenação por ato de improbidadeadministrativa que importe enriquecimento ilícito (art. 9º da Lei nº 8.429/92), excluindo-se, contudo, a possibilidade de aplicação da pena de ressarcimento ao erário. (Info 580).

    6-Verbas trabalhistas não podem ser objeto de medida de indisponibilidade em ação deimprobidade  (Info 539).

    7- A indisponibilidade pode ser decretada em qualquer hipótese de ato de improbidade? NÃO STJ e doutrina: SIM.



    https://www.buscadordizerodireito.com.br

  • GABARITO D

    MULTA

    EI -> 3x

    PE -> 2x

    PA -> 100x

    SUSPENSÃO

    EI -> 8 a 10 anos

    PE -> 5 a 8 anos

    PA -> 3 a 5 anos

  • Gabarito D.

    ilícito cível.

  • ADMINISTRATIVA-  perda da função pública

                     proibição de contratar com o Poder Público

                     proibição de receber benefícios fiscais ou creditícios

      

    CIVIL -   perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio 

              ressarcimento ao erário

              multa civil

     

    POLÍTICA -  suspensão dos direitos políticos.

  • Gabarito D.

    O ato de improbidade administrativa constitui ilícito cível ou político, não constitui crime e as sanções podem ser de natureza administrativa, política ou civil.

  • Marcelo, já conversei e o qc disse que respeita quem coloca resumo nos comentários. o qc entende que tem gente que só decora ou entende se escrever "tudo de novo", inclusive para salvar no "meus cadernos". sigamos.

  • Indubitavelmente, os atos de improbidade administrativa constituem ilícitos de natureza cível. Tanto assim o é, aliás, que a jurisprudência pátria firmou compreensão na linha de que a respectiva ação é espécie de ação civil pública.

    Neste sentido, dentre tantos outros, confira-se o seguinte trecho de julgado do STJ:

    "É cabível a propositura de ação civil pública que tenha como fundamento a prática de ato de improbidade administrativa, tendo em vista a natureza difusa do interesse tutelado. Também mostra-se lícita a cumulação de pedidos de natureza condenatória, declaratória e constitutiva nesta ação, porque sustentada nas disposições da Lei n.8.429/92. 3. A cumulação de pedidos em ação civil pública calcada na Lei de Improbidade é adotada no ordenamento jurídico, nos termos assentados por esta Corte, verbis: 1. O Ministério Público é parte legítima para ajuizar ação civil pública que vise aplicar as sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa. 2. A ação civil pública é meio processual adequado para buscar a responsabilização do agente público nos termos da Lei de Improbidade Administrativa, sendo também possível a cumulação de pedidos."
    (RESP - RECURSO ESPECIAL - 757595 2005.00.94739-3, LUIZ FUX, STJ - PRIMEIRA TURMA, DJE DATA:30/04/2008)

    De tal forma, e em cotejo com as opções propostas pela Banca, fica bem claro que a única acertada é aquela indicada na letra "d" (cível, passível de sanções como a suspensão dos direitos políticos e a perda da função pública, que são aplicadas pelo juízo cível;)


    Gabarito do professor: D

  • CF/88

    Art. 37, § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    ------------------------------------

    Lei 8429/92

    CAPÍTULO III

    DAS PENAS

     

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta Lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

    IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. 

     

  • Os atos de improbidade administrativa possuem natureza de ilícito civil e, segundo o art. 37, §4º da Constituição Federal, importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Os atos de improbidade administrativa possuem natureza de ilícito civil e, segundo o art. 37, §4º da Constituição Federal, importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Prof. Erick Alves

  • Complementando.

    É por essa razão que não há "crime de improbidade administrativa", mas sim "ato" de improbidade. A natureza jurídica é cível!


ID
2753716
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, Analista Administrativo do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no exercício da função, causou danos morais a Joana, parte autora em determinado processo judicial, cujos autos foram extraviados por culpa de João. Em razão de tais fatos, Joana obteve êxito em ação indenizatória aforada em face do Estado de Santa Catarina.


Na hipótese narrada, o poder público estadual:

Alternativas
Comentários
  • Na ação de regresso proposta pelo poder público deve SIM ser demonstrada culpa ou dolo do agente.

     

    O problema da letra B é a condição restritiva proposta pelo termo "desde que", pois como dito antes pode 

    ser demonstrada a culpa OU o dolo.

     

    Gabarito A, portanto.

  • Nesse caso da letra A, a sentença não tinha que está completa "dolo ou culpa " ?

  • culpa ou dolo do agente, nao somente culpa

  • Jamaira, acho que a resposta A) está correta pq a pergunta fala que os autos foram extraviados "por culpa de João". Mas a redação da questão está bem ruim!

  • Questão horrorosa. Não tem resposta correta a meu sentir. 

  • O termo "culpa" pode ser usado em sentido amplo, abrangendo tanto a culpa (s.s.) quanto o dolo.

  • Art. 37, Constituição Federa

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    No fato narrado, João agiu com CULPA.

     

  • LETRA A CORRETA 

    APESAR DE TER ACERTADO A QUESTÃO, NÃO ENCONTREI O ERRO DA LETRA B 

     

    RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADM PÚBLICA >> OBJETIVA

    RESPONSABILIDADE CIVIL DO SERVIDOR PÚBLICO EM SERVIÇO >> SUBJETIVA (AÇÃO REGRESSIVA DA ADM. PÚBLICA CONTRA ESTE)

  • GABARITO A.

     

     QUESTÃO A ESTÁ CERTA POIS A " CULPA " ALI PRESENTE É EM SENTIDO AMPLO, QUE CONSIDERA " CULPA OU DOLO" TORNANDO ASSIM A QUESTÃO CORRETA.

     

    QUESTÃO B ESTÁ INCORRETA POR AFIRMAR TER QUE COMPRAR QUE O SERVIDOR AGIU COM DOLO, QUANDO PODE SER POR CULPA TAMBÉM.

     

     

    FONTE: MATERIAL DO ALFA.

     

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

     

     

  • André Arraes,

     

    O erro da B é dizer que o Estado só poderá acionar o João em ação de regresso se comprovar que ele agiu com dolo, sendo que isso não é necessário. Basta que o Estado comprove que ele agiu com culpa (o que efetivamente aconteceu, pois a banca deixa isso claro) para que a ação de regresso seja procedente.

  • Não existe história de Alternativa menos errada. Todas estão erradas. Tanto a letra A quanto a B tem sentidos restritivos. Questão deveria ser Anulada!

  • para haver ação de regresso o Estado DEVE comprovar dolo ou culpa... na alternativa B ele diz que o Estado só pode invocar ação de regresso se comprovar (previamente) o dolo do agente.

  • O malabarismo dos colegas para alegar a resposta correta é uma coisa bela. 

  • A diferença é tênue entre a alternativa "A" e "B". 

    Creio que o erro da letra "B" esteja na conjunção desde que, uma vez que expressa uma condição. Ou seja, somente pode acionar judicialmente, via ação do regresso se for dolo. O correto seria: se for dolo ou culpa.

    A redação da alternativa "A" é apenas incompleta, mas não é falsa. 

     

  • a questão não tem resposta e nego fica inventado 

  • comentário perfeito do Thiago RFB.  eu tbm fiquei com dúvida a princípio....mas depois vi q esse "desde que" tava restringido a só dolo.

  • Pessoal, não há erro nas alternativas.

    O termo "culpa" utilizado na questão se refere à culpa lato sensu, que engloba dolo + culpa stricto sensu.

    Culpa lato sensu = dolo + culpa stricto sensu

    Culpa stricto sensu = aquela na qual, em síntese, se analisa a quebra de um dever objetivo de cuidado.

    Portanto, a culpa stricto sensu está inserida na culpa lato sensu, podendo ser utilizado apenas a expressão "culpa".

  • No caso, o enunciado informa que João agiu com culpa, daí a correção da alternativa “a”, e não da “b”


    Herbert Almeida


  • - Ação de regresso: proposta pelo poder público deve "SIM" ser demonstrada culpa ou dolo do agente.

     

    Esse é aquele tipo de questão que a banca coloca oa gabarito que ele bem quiser.

  • Ação de regresso contra o agente público é um dever do Estado , além disso tem que comprovar os seus elementos subjetivos - dolo ou culpa-

    Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

  • Eu marquei culpa porque no enunciado está escrito: "cujos autos foram extraviados por culpa de João..."

  • Gabarito: A

    Atenção: Linguagem coloquial para explicar algo complexo:

    Se o Estado vai cobrar do agente, este tem que ter "culpa no cartório". Não pode cobrar somente para ter "lucro" na situação.

  • Gab A

    Pode acionar judicialmente João, mediante ação de regresso, tendo o ônus de comprovar que o agente público agiu com culpa no sentido lato. É a regra na Responsabilidade civil do estado. Quando fala Culpa, não é a negligência, imprudência ou imperícia, e sim, culpa no sentido de ocasionar o dano. Quem faz questões já deve ter visto diversas iguais a esta.

  • ...cujos autos foram extraviados por culpa de João... Se foram extraviados por culpa de João, não há que se falar em dolo. basta provar tal culpa.

    gab A

  • Ação de regresso >>> tendo o ônus de comprovar que o agente público agiu com dolo OU culpa.

    Nesse caso deve observar o contexto. Nessa questão, por exemplo, fala de CULPA.

  • Gabarito A

     

    O enunciado já restringiu dizendo que era CULPA do agente  (..."autos foram extraviados por culpa de João") por isso a B está errada porque ela fala em dolo.

  • Pessoal, a própria questão falou que "os autos foram extraviados por CULPA de João". Por isso marquei letra A.

  • Dolo é a conduta voluntária e intencional de alguém que, praticando ou deixando de praticar uma ação, objetiva um resultado ilícito ou causar dano a outrem. ... Já a culpa é a conduta voluntária, porém descuidada de um agente, que causa um dano involuntário, previsível ou previsto, a outrem.

  • Sangue de Jesus tem poder, tem poder, tem podeeer (8)

  • Se fosse uma questão da Cespe, seria recomendável não marcar...kkkkkkk

  • Minha contribuição, que me possibilitou responder a questão:

    Respondi como sendo a alternativa "A", "pode acionar judicialmente João, mediante ação de regresso, tendo o ônus de comprovar que o agente público agiu com culpa", unicamente porque o enunciado já trouxe a informação de que João havia agido com culpa, pois "(...) [os] autos foram extraviados por culpa de João". Logo, eliminei a letra "B", pois a mesma constava que o agente público havia agido com dolo.

    O problema apontado pelo Thiago RFB na alternativa "B" não existe, pois "desde que" quer dizer o mesmo que "tendo", contido na letra "A". O contexto da oração é o mesmo. A única coisa que muda na da "A" para a "B" é culpa e dolo, respectivamente.

    E um dos pressupostos para responsabilização do agente, em ação regressiva pelo Estado, é a demonstração de ter havido dolo ou culpa na conduta.

  • A) pode acionar judicialmente João, mediante ação de regresso, tendo o ônus de comprovar que o agente público agiu com culpa;

    cujos autos foram extraviados por culpa de João.

  • Questão com pegadinha MACABRA:

    O enunciado fala que "autos foram extraviados por CULPA de João".

    A ação de regresso cabe em caso de Culpa ou Dolo do agente.

    Se João tivesse agido com dolo, a resposta correta seria "B".

    Como agiu com culpa, a resposta correta é "A".

    A banca avaliou não somente o conhecimento, mas se o candidato estava atento ao enunciado.

  • Tipo de questão que você resolve e nunca mais esquece.

  • A hipótese fática descrita no enunciado da questão revela caso de responsabilidade civil do Estado, cuja sede normativa básica encontra-se no art. 37, §6º, da CRFB/88, in verbis:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Referido dispositivo constitucional pode ser combinado, ainda, com o art. 43 do Código Civil de 2002, de semelhante sentido, litteris:

    "Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo."

    Da leitura destes preceitos, pode-se afirmar que nosso ordenamento jurídico adota a responsabilidade objetiva do Estado, fundada na teoria do risco administrativo. Significa dizer que não é necessária a demonstração do elemento subjetivo (dolo ou culpa), em ordem À configuração do dever de indenizar estatal.

    Sem embargo, pela parte final de ambos os dispositivos acima transcritos, extrai-se a possibilidade de o Estado regredir contra seu agente, devendo, para tanto, provar que a conduta foi culposa ou dolosa. Dito de outro modo, a responsabilidade do agente é subjetiva.

    Firmadas as premissas teóricas acima, e voltando ao caso da questão, é possível dizer que o Estado de Santa Catarina poderia promover ação de regresso contra seu servidor, para fins de se ressarcir da indenização paga ao particular, desde que comprovado o dolo ou culpa por parte do agente estatal.

    Vejamos, pois, sucintamente, as opções oferecidas pela Banca:

    a) Certo:

    Em perfeita sintonia com os ditames normativos aplicáveis, conforme acima exposto.

    b) Errado:

    Não é preciso provar necessariamente o dolo do agente, sendo admitido e bastante um comportamento meramente culposo.

    c) Errado:

    É necessário, sim, a prova de dolo ou culpa por parte do agente público.

    d) Errado:

    Como visto, existe o direito de regresso em face do agente causador do dano.

    e) Errado:

    Outra vez: o ordenamento se contenta com a prova da culpa, sendo despiciendo exigir má-fé.


    Gabarito do professor: A

  • Gabarito: A

  • A questão dá a resposta no próprio enunciado : por culpa de João .

    Na ação de regresso a pessoa jurídica que foi condenada a pagar a indenização tem que provar o DOLO ou a CULPA do agente .

  • Comentário:

    O art. 37, §6º da Constituição Federal dispõe que “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.

    Tal dispositivo consagra a responsabilidade civil objetiva do Estado por danos materiais e morais que seus agentes causarem a terceiros no exercício de suas atribuições.

    Dessa forma, no caso narrado na questão, o Estado de Santa Catarina será responsável por indenizar os danos morais causados a Joana por seu servidor João, sendo que tal responsabilidade é objetiva, ou seja, não precisa comprovar dolo ou culpa.

    Por outro lado, o Estado de Santa Catarina, após indenizar Joana, poderá entrar com uma ação de regresso contra João com a finalidade de reaver o valor pago a título de indenização. Porém, nessa ação de regresso, é preciso provar dolo ou culpa do agente público, tendo em vista que a responsabilidade pessoal dos agentes públicos é sempre subjetiva. No caso, o enunciado informa que João agiu com culpa, motivo pelo qual o gabarito é letra A.

    Gabarito: alternativa “a”.

  • Vou anotar essa, pois se a banca repeti-la não irá me pegar.

  • mas que questãozinha ordinária

  • Coração peludo da banca

  • Culpa é gênero que abarca: dolo e culpa em sentido estrito.

  • Existe essa de menos errada sim, principalmente com a FGV, não sabe jogar, entrega a bola e sai do jogo.

  • Existe essa de menos errada sim, principalmente com a FGV, não sabe jogar, entrega a bola e sai do jogo.

  • Questão sem resposta certa.

  • 37 § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    alternativas A ou B, no caso... :/

  • o "desde de que" da alternativa B que engana. Interpretei como se fosse uma condição para ingressar com a ação de regresso, comprovar que o agente agiu com a intenção (dolo). Por isto, achei errada.

  • Na hipótese narrada, o PODER PÚBLICO estadual:

    Alternativas

    A

    pode acionar judicialmente João, mediante ação de regresso, tendo o ônus de comprovar que o agente público agiu com culpa;

    Errei, mas a opção é corretíssima, pois a ação de Joana será contra o poder público e do poder público contra João.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    [...]

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    https://www.migalhas.com.br/depeso/308217/servidor-publico-e-o-direito-de-regresso-do-estado

  • Pode ou deve?


ID
2753719
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A doutrina majoritária conceitua crime como o fato típico, ilícito e culpável. Por sua vez, o fato típico envolve o elemento subjetivo do tipo, que pode ser o dolo ou a culpa.


Sobre o tema, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • No caso da "a" é dolo de 2º grau, já que a questão diz que necessariamente produzirá o segundo resultado. Ex: quero matar meu desafeto e coloco uma bomba no avião que ele vai "pegar", é necessário que o piloto e todos os outros tripulantes também irão ser afetados pela bomba, ou seja Dolo de 2º grau e não dolo eventual.

  • a) o agente que pretende causar determinado resultado e tem conhecimento de que, com sua conduta, causará, necessariamente, um segundo resultado e, ainda assim, atua, responderá por dolo eventual em relação ao segundo resultado; ERRADO, pois se há ciência de que de sua conduta necessariamente se produzirá, além do resultado desejado, mais outro resultado, então há dolo de 2º grau quanto a este.

     

     b) os tipos culposos estão sujeitos ao princípio da tipicidade, somente podendo ser punidos quando devidamente prevista em lei a punição a título de culpa; CERTO.

     

     c) o agente que não quer diretamente o resulto, mas o prevê e aceita sua ocorrência a partir de sua conduta, poderá ser responsabilizado pelo tipo culposo; errado. Trata-se de dolo eventual, que tem como elemento a previsibilidade do resultado combinado com sua consciente aceitação.

     d) o tipo culposo exige a previsibilidade objetiva, mas se houver efetiva previsão, haverá dolo, ainda que eventual; ERRADO. Poderá haver dolo eventual ou culpa consciente. Para o dolo eventual, requer-se previsibilidade objetiva (o resultado deve ser ibjetivamente previsível), previsibilidade subjetiva (efetiva previsão do resultado) e, somado a isso, a consciente aceitação de que esse resultado ocorra, ainda que não querido diretamente. Já, para a culpa consciente, equer-se previsibilidade objetiva (o resultado deve ser ibjetivamente previsível), previsibilidade subjetiva (efetiva previsão do resultado), mas, não há de nenhuma forma aceitação do resultado, pois o agente crê sinceramente que é capaz de evitá-lo (por sua habilidade, por exemplo). 

     e) o tipo culposo próprio, se presentes todos os demais elementos, admite a punição na modalidade tentada. ERRADO. Para que haja tentativa tem que existir dolo, intenção consciente de produzir um resultado. Assim, a tentativa é incompatível com a CULPA PRÒPRIA, mas é possível com a CULPA IMPRÒPRIA.

  • a) o agente que pretende causar determinado resultado e tem conhecimento de que, com sua conduta, causará, necessariamente, um segundo resultado e, ainda assim, atua, responderá por dolo eventual em relação ao segundo resultado;

     

    DOLO DIRETO:

     

    1. PRIMEIRO GRAU

    2. SEGUNDO GRAU = CONSEQUÊNCIAS NECESSÁRIAS - ALTERNATIVA "A"

     

    DOLO INDIRETO:

     

    1. ALTERNATIVO;

    2. EVENTUAL;

     

    c) o agente que não quer diretamente o resulto, mas o prevê e aceita sua ocorrência a partir de sua conduta, poderá ser responsabilizado pelo tipo culposo; 

     

    DOLO EVENTUAL

     

    d) o tipo culposo exige a previsibilidade objetiva, mas se houver efetiva previsão, haverá dolo, ainda que eventual;

     

    CULPA CONSCIENTE

     

    e) o tipo culposo próprio, se presentes todos os demais elementos, admite a punição na modalidade tentada.

     

    NÃO É POSSÍVEL TENTATIVA EM CRIME CULPOSO.

     

    EXCEÇÃO: CULPA IMPRÓPRIA

     

  • a) O dolo de segundo grau, também chamado de dolo necessário, o agente sabe que outros bens jurídicos serão atingidos se cometer o crime (dolo direto) em relação ao desafeto. ex. Colocar bomba no carro da vítima, mesmo sabendo que ela sempre anda acompanhada.

    b) O direito penal por excelência adota o dolo como elemento subjetivo, o agente só responde por culpa se houver previsão. (Gabarito)

    c) se o agente aceita o resultado ele responde por dolo eventual, que é diferente da culpa consciente em que o agente, não obstante preveja o resultado, para com ele não é indiferente, ex. Atirador de facas que faz de tudo para não errar.

    d) tipo culposo não se confunde com o dolo eventual

    e) o tipo culposo próprio não admite tentativa, mas o impróprio admite. ex. O caçador atira no arbusto pensando ser um animal quando na verdade é outro caçador, se o caçador atingido sobreviver, o caçador imprudente responde por homicídio culposo tentado. Ele não responde por lesão corporal porque o dolo é de animus necandi, e não de animus ledendi. Lembrando que na culpa imprópria o erro de tipo é vencível.

  • A conduta dolosa (a vontade do agente), está sempre expressa na tipificação da lei penal, como a circustância admitida pelo mesmo que acaba por incitar a criação de um tipo penal (crime)

    Contudo...

    A culpa não vem sempre expressa, tipificada no CP, somente em alguns casos e são nesses que haverá punição, por crime culposo.

  • a) errado - o segundo resultado será identificado como dolo direto de 2º grau.

    b) certo, a forma culposa para qualquer crime precisa estar prevista. Não havendo previsão, significa que o crime não admite a forma culposa.

    c) trata-se do dolo eventual

    d) tipo culposo é diferente de dolo eventual, não se confundem

    e) forma tentada não é admitida em crimes culposos, pretedolosos, unisubsistentes, omissivos puros, contravenções penais e crimes de mera conduta.

  • GABARITO B.

     

    LETRA DE LEI.

     

    ARTIGO 18 :

    Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 

     

     

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Atenção!!! Não é possível a tentativa em:  crimes culposos, pretedolosos, unisubsistentes, omissivos puros, contravenções penais e crimes de mera conduta.

  • Marcus Rodrigues, faço apenas uma observação quanto ao crime culposo impróprio, nessa hipótese pode ocorrer a forma tentada. 

  • A- ERRADO. O enunciado tras a definição de dolo de 2º grau, quando o meio escolhido pelo agente necessariamente causará efeitos para além da pessoa que visa atingir, assim sendo há dolo direto de 1º grau na vítima que visa atingir e de 2º grau nas demais vítimas atingidas pela conduta.

    B-CORRETO. Crimes na modalidade culposa devem vir previstos expressamente em lei, caso contrário não se admitirá o crime culposo.

    C-ERRADO. O enunciado trás a definição de dolo eventual, agente prevê o resultado e assume o risco de produzi-lo, agente simplesmente não se importa.

    D-ERRADO. Pode haver culpa também sobre conduta imprevisível, bem como pode haver situação onde o agente prevê o resultado, mas sinceramente acha que não irá produzir, hipótese da culpa consciente.

    E-ERRADO. Não se admite tentativa em crime culposo.

  • FERE O PRINCÍPIO DA : LEGALIDADE  .

  • NÃO admitem tentativa: CCCHOUP

     

    Culposo;

    Contravenção;

    Condicionado;

    Habitual;

    Omissivo;

    Unissubsistente;

    Preterdoloso.

  • Mini Resumo de DOLO e CULPA

     

     

    Dolo é a consciência e vontade de realizar os elementos descritos no tipo penal.

    Divide-se em: DOLO DIRETO e DOLO INDIRETO

     

    A) DOLO DIRETO: (o agente que a produção do resultado)

    A1) Dolo Direto de Primeiro Grau:é a vontade consciente do agente direcionada a determinado resultado. Ex. A quer matar B e o mata.

    A2) Dolo Direto de Segundo Grau (dolo de consequências necessárias): é aquele que decorre do meio escolhido para a prática do delito, em outras palavras, diz respeito a um efeito colateral típico decorrente do meio escolhido e admitido, pelo autor, como certo ou necessário. Ex. assassino que, desejando eliminar a vida de determinada pessoa que encontra-se em local público, instala uma bomba, a qual, quando detonada, certamente matará outras pessoas.

     

    B) DOLO INDIRETO (Indeterminado): a vontade do agente não se dirige a um resultado determinado. Subdivide-se em:

    B1) Dolo Eventual: O agente não quer o resultado, mas, representando como possível sua produção, não deixa de agir, assumindo o risco de produzi-lo. Ex.: Indivíduo alcolizado participa de corrida de carro em via pública, sabendo ainda que os pneus estão carecas e os freios não estão bons. O carro derrapa, na velocidade de 160 km/h e atropela uma senhora que atravessava a pista na faixa de pedestres.

    B2) Dolo Alternativo: Ocorre quando a vontade do sujeito se dirige a um resultado outro: Ex.: O agente desfere um golpe de faca na vítima com intenção alternativa: matar ou ferir, tanto faz.

     

     

     

    TIPO CULPOSO

     

    Elementos:

    - Conduta voluntária

    - Inobservância do dever objetivo de cuidado

    - Previsibilidade objetiva (homem médio)

    - Resultado naturalístico INVOLUNTÁRIO

    - Nexo causal

    - Tipicidade (em regra os tipos penais são dolosos. O tipo culposo deve ser previsto expressamente).

     

     

    Modalidades de culpa:

    a)      Negligência;

    b)      Imprudência; e

    c)       Imperícia.

  • Só complementando o raciocínio do Ricardo

    - Dolo Direto de Segundo Grau (dolo de consequências necessárias)

    - Dolo Indireto (Indeterminado) - > Dolo Eventual (dolo de consequências possíveis)

    Já matava a alternativa A

  • LETRA A: INCORRETA

    O agente buscar o resultado e ainda ter conhecimento de necessário efeito colateral configura Dolo de 2º Grau.

    - Dolo Eventual: o agente tem menos certeza do resultado

    Ex: dirigir um carro em alta velocidade sem ligar se vai matar alguém pela frente, ainda que não se saiba se alguém ultrapassará seu caminho na rua.

    - Dolo de 2º Grau: o agente tem mais certeza do resultado

    Ex: plantar uma bomba num avião para que ele exploda quando alçar voo, ainda que não se saiba se algo alheio à vontade do agente irá acontecer para a bomba não explodir.

     

    LETRA B: CORRETA

    Art. 18. Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quanto praticado dolosamente.

    - Logo, só a lei pode punir a título de culpa.

     

    LETRA C: INCORRETA

    Regra: Princípio da Culpabilidade = Proibição da responsabilidade objetiva

    Exceção: punibilidade objetiva em caso de pessoa jurídica por crime ambiental

     

    LETRA D: INCORRETA

    NÃO É POSSÍVEL TENTATIVA EM CRIME CULPOSO

    Ex: Homicídio culposo é levar alguém a óbito, porém sem que houvesse a intenção de matar naquele ato. Ninguém pode tentar levar alguém a óbito sem intenção.

  • Na alternativa A, o erro está na colocação de que o segundo crime seria cacterizado por dolo eventual. Na verdade, haveria dolo direto, porque pretende e sabe que causará um resultado, mesmo que além do que já estava determinado. Na letra C se caracteriza o dolo eventual, em que há a previsibilidade da ocorrência do resultado, mesmo que não seja desejado.

    O tipo culposo não necessariamente exige a previsibilidade objetiva e não existe na modalidade tentada.

  • QUAIS SÃO OS ELEMENTOS DO CRIME CULPOSO?

    – Conduta humana voluntária,

    – violação do dever objetivo de cuidado (imprudência, negligência e imperícia),

    – resultado naturalístico involuntário,

    – nexo causal,

    – previsibilidade;

    – tipicidade.

     

    NÃO É ELEMENTO CONSTITUTIVO DO CRIME CULPOSO:

    – a imprevisibilidade.

     

    – São elementos constitutivos do crime culposo:

    – a inobservância de um dever objetivo de cuidado;

    – o resultado naturalístico involuntário;

    – a conduta humana voluntária;

    – a tipicidade.

     

    SÃO ELEMENTOS DO CRIME CULPOSO:

    – a) CONDUTA HUMANA VOLUNTÁRIA.

    – A voluntariedade está relacionada à ação, e não ao resultado

    – b) VIOLAÇÃO DE UM DEVER DE CUIDADO OBJETIVO.

    – O agente atua em desacordo com o que é esperado pela lei e pela sociedade.

    – São formas de violação do dever de cuidado, ou mais conhecidas como modalidades de culpa, a IMPRUDÊNCIA, a NEGLIGÊNCIA e a IMPERÍCIA.

    – c) RESULTADO NATURALÍSTICO.

    – Não haverá crime culposo se, mesmo havendo falta de cuidado por parte do agente, não ocorrer o resultado lesivo a um bem jurídico tutelado.

    – Assim, em regra, todo crime culposo é um crime material.

    – d) NEXO CAUSAL.

    – e) PREVISIBILIDADE .

    – É a possibilidade de conhecer o perigo.

    – Na culpa consciente, mais do que a previsibilidade, o agente tem a previsão (efetivo conhecimento do perigo).

    – f) TIPICIDADE.

  • Alternativa correta: b

    Na teoria do crime tripartite:     1) Fato Típico: Conduta - - - - Dolo

                                                                                     - - - -Culpa

                                                                              Nexo causal

                                                                              Tipicidade

                                                                              Resultado

                                                      2) Antijurídico

                                                      3) Culpável 

  • Foi aprovado na 1ª Fase? Quer se preparar para segunda? Não deixe de visitar o blog https://questoesdiscursivascomentadas.blogspot.com/, voltado ao treino de questões discursivas, com várias provas já postadas.

  • Esse tipo de culpa ocorre na hipótese de uma descriminante putativa em que o agente, em virtude de erro evitável pelas circunstâncias, dá causa dolosamente a um resultado, mas responde como se tivesse praticado um crime culposo. Por exemplo, o agente está em casa, à noite, e ouve um barulho; assustado, supõe que o barulho tenha sido ocasionado por um ladrão e dispara contra o vulto.

     

    Após o disparo, constata que o disparo, que não resultou em morte, foi efetuado contra um guarda noturno. Nessas situações, o agente, que atuou com dolo, responde por tentativa de crime culposo; no entanto, devido a questões de política criminal, ele é punido a título de culpa. Nesse caso, o juiz deverá aplicar a pena do crime culposo diminuída de 1/3 a 2/3, de acordo com o que dispõe o art. 20, § 1.º, segunda parte, CP. “Art. 20.

     

    O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. Descriminante putativas - § 1.º É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.” Referência - Rogério Greco. Curso de Direito Penal – parte geral. p.195-210.

     

    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES

    MARANATA O SENHOR JESUS VEM.

  • A culpa inconsciente, ou culpa ex ignorantia, ocorre nas situações em que o agente não prevê o resultado de sua conduta, embora este seja previsível — por exemplo, se, ao atirar um objeto pela janela, um indivíduo atingir, involuntariamente, uma pessoa que estiver passando pela rua, ocorrerá culpa inconsciente, já que sua ação foi motivada pela confiança de que, naquele momento, ninguém transitaria pelo local. A culpa inconsciente, regra no ordenamento jurídico, refere-se ao clássico crime culposo, em que o agente não prevê o resultado que poderia ocorrer devido ao fato de ele ter sido negligente, imprudente ou imperito.

     

    O agente agrega um risco proibido à situação que o fará responder na modalidade culposa clássica. Nessas situações, a violação do dever de cuidado ocasiona a lesão ao bem jurídico protegido.

     

    O dolo eventual ocorre nas situações em que o agente prevê o resultado, mas não se importa com os possíveis efeitos lesivos. O dolo eventual é uma espécie de dolo indireto que ocorre quando o agente conhece a possibilidade do resultado, mas assume o risco de produzi-lo. Nessas situações, a atitude do agente é de total indiferença em relação ao bem jurídico tutelado (representação + aceitação + indiferença).

     

    Embora o agente represente a situação na qual poderá ocorrer lesão ao bem jurídico, ele prossegue a conduta. Culpa imprópria e tentativa - A culpa imprópria se verifica quando o sujeito prevê e deseja o resultado, mas atua em erro vencível.

  • Conduta humana voluntária consiste na ação ou na omissão dirigida ou orientada pelo desejo que causa um resultado involuntário. Violação de um dever de cuidado objetivo consiste no dever de diligência — regra básica para o convívio social. Nessa situação, o comportamento do agente não condiz com o que é esperado pela lei e pela sociedade. As formas de violação do dever de diligência são: a imprudência, que se caracteriza pela precipitação ou afoiteza e pode ser exemplificada pelas situações em que motoristas desrespeitam a sinalização de trânsito; a negligência, que se refere à ausência de precaução e pode ser exemplificada pelas situações em que genitores deixam armas ao alcance de filhos menores; e a imperícia, que se refere à falta de aptidão técnica para o exercício de arte ou profissão e pode ser exemplificada pelas situações em que cirurgiões plásticos cometem erros técnicos durante a execução de procedimentos cirúrgicos.

     

    Resultado naturalístico involuntário consiste, em regra, no crime culposo que é material, ou seja, exige modificação no mundo exterior. Nessa situação, se houver falta de cuidado por parte do agente, mas não ocorrer o resultado lesivo a um bem jurídico tutelado, não haverá crime culposo. Nexo causal entre conduta e resultado.

     

    Previsibilidade consiste na possibilidade de prever o perigo advindo da conduta. Tipicidade, prevista no art. 18, parágrafo único, do CP. Princípio da excepcionalidade do crime culposo. Se o tipo penal quer punir a forma culposa, deve ser expresso. No silêncio, o tipo penal só é punido a título de dolo.

    Diferença entre culpa inconsciente, culpa consciente e dolo eventual - A culpa consciente, ou culpa ex lascívia, ocorre nas situações em que, embora o agente preveja o resultado, espera que este não ocorra, não o aceita como possível.

     

     A culpa consciente existe quando o sujeito prevê o resultado da conduta, entretanto, em razão de sua habilidade ou experiência, acredita que não ocorrerão efeitos lesivos (previsão + confiança). Nessas situações, em nenhum momento o agente quer ou assume o risco da ocorrência do resultado, ele apenas prevê e confia na sua habilidade de evitar o efeito lesivo ao direito de outrem — por exemplo, se um caçador avistar um companheiro próximo a um animal que deseja abater e, confiando em sua habilidade de atirador, disparar contra o animal, mas atingir o companheiro, ocorrerá culpa consciente, independentemente de a lesão resultar em morte.

  • ANALISTA JUDICIÁRIO - TJDFT - ANO: 2015 - BANCA: CESPE - DISCIPLINA: DIREITO PENAL - APLICAÇÃO DA LEI PENAL –

    TODA CONDUTA DOLOSA OU CULPOSA PRESSUPÕE UMA FINALIDADE. A DIFERENÇA ENTRE ELAS RESIDE NO FATO DE QUE, EM SE TRATANDO DE CONDUTA DOLOSA, COMO REGRA, EXISTE UMA FINALIDADE ILÍCITA, AO PASSO QUE, TRATANDO-SE DE CONDUTA CULPOSA, A FINALIDADE É QUASE SEMPRE LÍCITA. NESSE CASO, OS MEIOS ESCOLHIDOS E EMPREGADOS PELO AGENTE PARA ATINGIR A FINALIDADE LÍCITA É QUE SÃO INADEQUADOS OU MAL UTILIZADOS. ROGÉRIO GRECO. CURSO DE DIREITO PENAL – PARTE GERAL. P. 196 (COM ADAPTAÇÕES).

     

    CONSIDERANDO QUE O FRAGMENTO DE TEXTO ACIMA TEM CARÁTER UNICAMENTE MOTIVADOR, REDIJA UM TEXTO DISSERTATIVO ACERCA DOS CRIMES CULPOSOS.

    SEU TEXTO DEVE CONTER, NECESSARIAMENTE,

     

    1-          OS ELEMENTOS DO CRIME CULPOSO E A DESCRIÇÃO DE PELO MENOS DOIS DESSES ELEMENTOS; [VALOR: 12,00 PONTOS] 

     

    2-          OS CONCEITOS DE CULPA INCONSCIENTE. CULPA CONSCIENTE E DOLO EVENTUAL E SUAS DIFERENÇAS; [VALOR: 12,00 PONTOS]

     

    3-          OS CONCEITOS DE CULPA IMPRÓPRIA E TENTATIVA. [VALOR: 14,00 PONTOS]

    Seu texto deve conter, necessariamente,

     

    1-          Os elementos do crime culposo e a descrição de pelo menos dois desses elementos; [valor: 12,00 pontos] 

     

    2-          Os conceitos de culpa inconsciente. Culpa consciente e dolo eventual e suas diferenças; [valor: 12,00 pontos]

     

    3-          Os conceitos de culpa imprópria e tentativa. [valor: 14,00 pontos]

     

    - Resposta:  Elementos do crime culposo - O crime culposo consiste em uma conduta voluntária na qual o agente realiza um ato ilícito não desejado, mas que lhe era previsível — culpa inconsciente — ou excepcionalmente previsto — culpa consciente. Nessa situação, o crime poderia ser evitado, caso se empregasse a cautela necessária.

     

    Os elementos do crime culposo são conduta humana voluntária; violação ou inobservância de um dever de cuidado objetivo; resultado naturalístico involuntário; nexo entre conduta e resultado; previsibilidade; e tipicidade. O candidato deverá descrever dois desses elementos, conforme apresentado a seguir.

  •  Sobre a letra C

    c)o agente que não quer diretamente o resulto, mas o prevê e aceita sua ocorrência a partir de sua conduta, poderá ser responsabilizado pelo tipo culposo; ERRADO

    O brasil adotou a teoria da vontade(dolo de 1º e 2º graus)  e a teoria do Consentimento(para o dolo eventual e para a culpa consciente).

    "

    ► Há 3 (três) teorias desenvolvidas para explicar o dolo:

    A) Teoria da Representação: O dolo existe com a mera representação ou previsão do resultado, desta forma entende-se desnecessário qualquer elemento volitivo (vontade). Esta teoria não é adotada no Brasil, pois confunde o “dolo” com a “culpa consciente” (com previsão). Trata-se somente da culpa nesta teoria, exclui-se o dolo;

    B) Teoria da Vontade: Previsão do resultado + a vontade de produzí-lo;

    C) Teoria do ConsentimentoTeoria do Assentimento ou Teoria da Anuência: Essa teoria explica que haverá o dolo quando o agente “prevê” ou “aceita o resultado” e, mais (+) a assunção do risco. "Complementa a Teoria da Vontade".

    - OBS.: No Brasil foi adotada a "Teoria da Vontade" (art. 18, I, 1ª parte do CP), complementada pela "Teoria do Consentimento" (art. 18, I, 2ª parte do CP). Fundamento expresso no art. 18, I, do Código Penal:

    Art. 18 - Diz-se o crime: Crime doloso 
    I - doloso, quando o agente quis o resultado (TEORIA DA VONTADE) ou assumiu o risco de produzi-lo (TEORIA DO CONSENTIMENTO)."

    fonte:http://portaljuridic.blogspot.com/2013/03/teorias-do-dolo.html

  • Apenas sabendo que a culpa DEVE estar prevista em lei não interessa a qual crime se refira, eu consegui acertar a questão.

  • Crimes Culposos


    Regra: não são punidos

    Exceção: apenas são punidos quando houver previsão no tipo penal. Por exemplo, o crime de Dano (art. 163 do CP) não é punido a título culposo, pois não existe DANO CULPOSO.

    Gab. letra B

  • Correções

    a) o agente que pretende causar determinado resultado e tem conhecimento de que, com sua conduta, causará, necessariamente, um segundo resultado e, ainda assim, atua, responderá por DOLO DIRETO DE SEGUNDO GRAU em relação ao segundo resultado;

    b) os tipos culposos estão sujeitos ao princípio da tipicidade, somente podendo ser punidos quando devidamente prevista em lei a punição a título de culpa; - CERTO

    c) o agente que não quer diretamente o resultado, mas o prevê e aceita sua ocorrência a partir de sua conduta, poderá ser responsabilizado por DOLO EVENTUAL;

    d) o tipo culposo exige a previsibilidade objetiva, mas se houver efetiva previsão, haverá CULPA CONSCIENTE

    e) o tipo culposo próprio, se presentes todos os demais elementos, NÃO admite a punição na modalidade tentada.

     

    Bons estudos

  • Seguem anotações de meu resumo (construido com base em comentários do QC + PDF do Estratégia):
     

    CULPA

    Crime culposo: violação a um dever de cuidado. Agente dá causa ao resultado por:
    Negligência (ausência de cautelas imprescindíveis);
    Imprudência (conduta temerária);
    Imperícia (inaptidão técnica);

    Elementos do crime culposo:
    Conduta voluntária;
    Violação do dever objetivo de cuidado;
    Resultado naturalístico involuntário;
    ◘Nexo causal;

    Tipicidade;
    Previsibilidade objetiva (homem médio);
    Ausência de previsão.


     

    •Culpa Própria:

    Culpa consciente: agente tem certeza que consegue evitar o resultado; "Putz!" Ex: atirador de facas;

    Culpa inconsciente: não há previsibilidade subjetiva, mas é previsto pelo homem médio (previsibilidade objetiva) "ignorantia".


     

    Culpa Imprópria:
    Descriminante putativa, conduta dolosa (agente incide em erro); a lei equipara à culpa.5


     

    DOLO

    Dolo direto: Teoria da vontade consciente;
    ◘Dolo direto de 1° grau:
    é a intenção para a produção do resultado;
    ◘Dolo direto de 2° grau:
    o agente sabe que ao atingir o objetivo do seu dolo principal (1º grau) produzirá mais consequências. Ex: bomba em avião visando a matar uma pessoa, sabendo que vai matar mais;


     

    Dolo eventual: Teoria do Assentimento (consentimento), prevê o resultado como possível e opta por continuar,Dane-se;

    Dolo alternativo: ◘O agente quer qualquer resultado, tanto faz. Ex: matar ou ferir;


     

    Teoria da representação (não adotada):abrange tanto o dolo eventual quanto a culpa consciente, não importa se o agente quis o resultado.

    Dolo e culpa, escala de importância CESPE (0-20): 9
    ----------------

    TENTATIVA


     

    Mais próximo da consumação, menor a diminuição:         •1/3---------------2/3•           "Proporção inversa do iter criminis";

    Iter criminis(Fases do crime): Cogitação, Preparação,Execução e Consumação "Como Preparar Essa Comida";
    ♦Inicia os atos executórios, não consegue consumar por circunstâncias alheias à vontade do agente;

    ◘Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio/absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime;


     

    ◘O CP, como regra, adotou a teoria objetiva: pune-se a tentativa com a mesma pena do crime consumado, reduzida de 1/3 a 2/3;

    ♦Salvo em crimes de atentado: a pena é a mesma para forma consumada e a tentada - teoria subjetiva.

    Ex: abuso de autoridade, etc;

    ○Cruenta/Vermelha: atingiu o bem jurídico; ex: acertou o alvo, mas não matou (nossa, que cruel você);

    ○Incruenta/Branca: não atingiu o bem jurídico; neste caso, favorece-se a redução máxima da pena -2/3;

    ○Perfeita/acabada: esgotou todos os mecanismos executórios (Crime Falho);

    ○Imperfeita: não esgotou os mecanismos executórios.

    Teoria subjetiva(não adotada); ex: tentar matar com arma de brinquedo pune-se a tentativa(subjetivamente a conduta foi perfeita).9

    Tentativa, escala de importância CESPE (0-20): 9

    -------------

    NÃO ADMITEM TENTATIVA(CCHOUPE):

    ◘Contrav. Penais; ◘Culposos; ◘Habituais; ◘Omissivos Próprios; ◘Unisubisistentes; ◘Preterdolosos; ◘Empreendimento;8
    Escala:

     

  • A) o agente que pretende causar determinado resultado e tem conhecimento de que, com sua conduta, causará, necessariamente, um segundo resultado e, ainda assim, atua, responderá por dolo eventual em relação ao segundo resultado; [Errado. Quando o segundo resultado ocorrerá necessariamente, dizemos que o dolo é DIRETO, mas de 2° grau]

    B) os tipos culposos estão sujeitos ao princípio da tipicidade, somente podendo ser punidos quando devidamente prevista em lei a punição a título de culpa; [Correto - O autor só responde por crime culposo se, na lei, existir a tipificação daquele crime na modalidade culposa]

    C)o agente que não quer diretamente o resulto, mas o prevê e aceita sua ocorrência a partir de sua conduta, poderá ser responsabilizado pelo tipo culposo[Errado - Nesse caso, é o DOLO EVENTUAL. Ele prevê, mas não se importa com o resultado se ele vier a ocorrer]

    D) o tipo culposo exige a previsibilidade objetiva, mas se houver efetiva previsão, haverá dolo, ainda que eventual; [Errado - Se havia previsibilidade objetiva no crime culposo e a pessoa previu, haverá crime culposo com culpa CONSCIENTE]

    E) o tipo culposo próprio, se presentes todos os demais elementos, admite a punição na modalidade tentada.[ERRADO - O crime culposo próprio não admite tentativa]

  • Item (A) - A hipótese constante desta alternativa configura o denominado dolo direto de segundo grau ou dolo de consequências necessárias. Segundo essa espécie de dolo, o agente quer um resultado principal, mas admite os resultados típicos secundários decorrentes da sua conduta, considerados como consequências necessárias. Neste sentido, explica Fernando Capez, que o dolo de segundo grau: "(...) abrange os efeitos colaterais da prática delituosa, ou seja, as suas conseqüências secundárias, que não são desejadas originalmente, mas acabam sendo provocadas porque indestacáveis do primeiro evento. No dolo de 2º grau, portanto, o autor não pretende produzir o resultado, mas se dá conta de que não pode chegar à meta traçada sem causar tais efeitos acessórios (ex.: querendo obter fraudulentamente prêmio do seguro (dolo de 1º grau), o sujeito dinamita um barco em alto-mar, entretanto acaba por tirar a vida de todos os seus tripulantes, resultado pretendido apenas porque inevitável para o desiderato criminoso (dolo de 2º grau)."  
    Com efeito, a hipótese tratada no presente caso não diz respeito a dolo eventual. A assertiva contida neste item está correta. 
    Item (B) - Os tipos penais culposos são excepcionais e obedecem ao princípio da tipicidade, segundo o qual, uma conduta culposa só é punível quando houver expressa previsão legal (artigo 18, p. único do Código Penal). A assertiva contida neste item está correta. 
    Item (C) - No tipo culposo, o agente não prevê e não aceita o resultado típico, muito embora este seja previsível objetivamente. A hipótese mencionada neste item corresponde ao dolo eventual, segundo o qual o agente, apesar de não querer o resultado, o prevê e o aceita. Em casos como este, o agente responde pelo crime na modalidade dolosa. A assertiva contida neste item está errada. 
    Item (D) - O crime culposo exige que haja a previsibilidade objetiva, que seria aquela exigível do homem médio. Em hipótese como essa, mas em que o agente efetivamente prevê o resultado, mas não quer o seu resultado e não o aceita, haverá a chamada culpa consciente ou culpa com previsão. Observação: segundo Fernando Capez, em seu Direito Penal, parte geral,  "a culpa consciente difere do dolo eventual porque neste o agente prevê o resultado mas não se importa que ele ocorra, ao passo que na culpa consciente, embora prevendo o que possa vir a acontecer, o agente repudia essa possibilidade.  Logo, o traço distintivo entre ambos é que no dolo eventual o agente diz: “não importa; dane-se", enquanto na culpa consciente supõe: “é possível mas não vai acontecer de forma alguma". Em vista disso, a assertiva contida neste item está errada. 
    Item (E) - Não se admite tentativa nos casos de crimes praticados por culpa própria, uma vez que o agente não tem vontade de alcançar o resultado típico. Na culpa imprópria, o agente quer produzir o resultado típico, mas a sua vontade está viciada pelo erro quanto às circunstâncias de fato que, se de fato existissem, tornariam o conduta do agente legítima. Ocorre a culpa imprópria nos casos de descriminantes putativas. Sendo assim, a assertiva contida neste item está errada.
    Gabarito do professor: B 
  • Boa noite,guerreiros!

    Sobre "A" trata-se de dolo de segundo grau

    DOLO DE SEGUNDO GRAU

    >O resultado paralelo é certo e necessário.

    >As consequências secundárias são inerentes aos meios escolhidos.

    Ex.:Quero matar um piloto de avião.Coloco uma bomba na aeronave (a morte dos tripulantes é consequência certa e imprescindível).

     

    DOLO EVENTUAL 

    >O resultado paralelo é incerto,eventual,possível,desnessário

    Ex.:Quero matar um motorista com um tiro.A morte dos demais passageiros do carrro é um resultado eventual.

    Caso esteja enganado,corrijam-me!

    Fonte:Livro professor Rogério Sanches 

    Bons estudos a todos!

     

  • Alternativa D

    o tipo culposo exige a previsibilidade objetiva, mas se houver efetiva previsão, haverá dolo, ainda que eventual;

    Para o tipo culposo a previsibilidade pode ser OBJETIVA ou SUBJETIVA.

    Culpa consciente: agente prevê o resultado, mas acredita que não irá ocorrer (há previsibilidade subjetiva).

    Culpa inconsciente: agente não prevê o resultado (não há previsibilidade subjetiva); que poderia ser previsto pelo homem médio (previsibilidade objetiva).

  • Porque não é a alternativa (A): O dolo nesse caso é o direto de 2º grau, que constantemente é confundido com dolo eventual. Veja a diferença:

    Dolo Direto (imediato):

    1º grau: o agente quer causar diretamente o resultado.

    2º grau: o agente aceita a(s) consequência(s) necessária(s) para que o resultado pretendido seja atingido.

    Dolo Indireto (mediato):

    Alternativo: o agente não se importa com o resultado, ele apenas quer agir daquele modo.

    Ex.: O agente atira em seu desafeto por estar com raiva, não lhe importando se irá matá-lo ou apenas causar lesão.

    Eventual: o agente entende ser possível(eis) a(s) consequência(s) para que o resultado por ele pretendido seja atingido.

    EXEMPLO (abarca os dolos direto de 1º e 2º graus e indireto eventual):

    O agente quer matar o Presidente da República (dolo direto de 1º grau). Para tanto, coloca uma bomba no avião da autoridade. O agente sabe que, para matar o Presidente, terá que, consequentemente, matar o restante das pessoas que estarão no avião na medida em que a bomba explodir (tripulação, seguranças, outras autoridades etc.) (dolo direto de 2º grau). É possível ainda que esse avião, ao explodir, esteja sobrevoando uma cidade, causando a morte de outras pessoas, assumindo, assim, o risco possível para isso. (dolo indireto/eventual)

  • Código Penal:

         Art. 18 - Diz-se o crime: 

           Crime doloso 

           I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

           Crime culposo 

           II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.

           Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 

           Agravação pelo resultado

           Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • DOLO EVENTUAL: O resultado paralelo é incerto, possível e desnecessário; não inerente ao meio de execução escolhido. O agente apenas assume um risco sem ter noção de onde, como e quem vai atingir.

    DOLO DE SEGUNDO GRAU: O resultado paralelo é certo e necessário; inerente ao meio de execução escolhido. Ex: agente quer matar seu desafeto e coloca uma bomba em seu avião. Como consequência necessária do ato, mata os demais passageiros. Em relação à morte do desafeto, o dolo é de primeiro grau. Em relação à morte dos demais passageiros, o dolo é de segundo grau (o resultado é uma consequência necessária dos meios escolhidos).

  • a) Errada. Se refere a dolo direto de segundo grau;

    b) Certa. O crime culposo é a exceção, somente sendo punido quando estiver expressamente previsto no tipo penal;

    c) Errada. Se refere de dolo eventual;

    d) Errada. Havendo previsão do resultado não necessariamente é dolo, podendo ser culpa consciente;

    e) Errada. A regra é que não há tentativa no crime culposo. Há divergências doutrinárias acerca da tentativa na culpa imprópria, mas em relação a culpa própria não se admite a forma tentada.

  • a) Errada. Se refere ao dolo direto de segundo grau;

    b) Certa. O crime culposo é a exceção, somente sendo punido quando estiver expressamente previsto no tipo penal;

    c) Errada. Se refere ao dolo eventual;

    d) Errada. Havendo previsão do resultado não necessariamente será dolo, podendo ser culpa consciente;

    e) Errada. A regra é que não há tentativa no crime culposo. Há divergências doutrinárias acerca da tentativa na culpa imprópria, mas em relação a culpa própria não se admite a forma tentada.

  • Culpa é um elemento Expresso. Exp: Lesão corporal, Homicídio

    Se não tiver previsão que o crime é culposo não, existe crime culposo

    os tipos culposos estão sujeitos ao princípio da tipicidade,- Tem que ter previsão legal...Exp:

    Art. 121. Matar alguem:

    Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

    Homicídio culposo

    § 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)

    Pena - detenção, de um a três anos.

    somente podendo ser punidos quando devidamente prevista em lei a punição a título de culpa;

  • B

    MARQUEI A

  • SOBRE A LETRA A, para nunca mais confundir:

    Direto/determinado/imediato: o agente quer diretamente o resultado, “eu quero”. Subdivide em: primeiro grau: vontade de realizar um resultado inicialmente querido, consequências primárias do delito; segundo grau/dolo de consequências NECESSÁRIAS: são efeitos colaterais, consequências inevitáveis do primeiro evento; terceiro grau/dolo de dupla consequência NECESSÁRIA: também é consequência e pressupõe a existência do dolo direito de segundo grau.  

    Indireto/indeterminado: a vontade do agente não se dirige a um resultado determinado, prevê o resultado. Pode ser:

    Dolo eventual/de consequências POSSÍVEIS: o agente prevê o resultado, não o quer, mas assumiu o risco. Tal assunção não se extrai da mente do autor, mas sim da circunstância do evento. Deve ser demonstrada a antevisão do resultado, a percepção de que é possível dar causa com o comportamento;

    Dolo alternativo: a vontade do agente se dirige a um ou outro resultado, é o tanto faz.

  • Art. 18 - Diz-se o crime:

     II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.

    Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, NINGUÉM pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente

    Gab; Letra B

  • É justamente a previsão do § único do Artigo 18 do Código Penal, que afirma que o crime culposo só será punido se a lei prevê a modalidade culposa:

    Art. 18 “Parágrafo único CP - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

  • Em regra, os crimes definidos no Código Penal são dolosos. Serão Culposos caso o tipo penal expressamente defina desse modo.

  • Por favor! Todos denunciem essa desocupada da "Júlia no foco", ela estar focando no lugar errado e, enchendo o saco.

  • A) Trata-se de dolo em 2º grau: O agente não busca esses efeitos, mas sabe que eles vão ocorrer para que o intento seja alcançado.

    B) CERTO! EM REGRA, estão previstos em tipos penais abertos. Excepcionalmente podem ocorrer em um tipo penal fechado. Ex: Receptação culposa.

    C) Dolo eventual. O clássico "Não quero que ocorra, mas não me importo se vier a ocorrer"

    D) A culpa própria não admite tentativa.

  • Dolo Eventual - Resultado paralelo é eventual e incerto.

    Dolo 2º Grau - Resultado paralelo é certo e inevitável.

  • E - Só se admite tentativa no tipo penal culposo na modalidade imprópria.

    Para alguns autores se trata da descriminante putativa.

  • Sobre a alternativa D- errada:

    "o tipo culposo exige a previsibilidade objetiva, mas se houver efetiva previsão, haverá dolo, ainda que eventual;"

    Corrigindo a questão:

    "O tipo culposo exige a previsibilidade objetiva, mas se houver efetiva previsão, haverá culpa consciente"

    O crime culposo consiste em uma conduta voluntária na qual o agente realiza um ato ilícito não desejado, mas que lhe era previsível — culpa inconsciente — ou excepcionalmente previsto — culpa consciente. Nessa situação, o crime poderia ser evitado, caso se empregasse a cautela necessária.

    Os elementos do crime culposo são:

    1. conduta humana voluntária;
    2. violação ou inobservância de um dever de cuidado objetivo;
    3. resultado naturalístico involuntário;
    4. nexo entre conduta e resultado;
    5. previsibilidade- objetiva; >>>>>>>>"possibilidade de uma pessoa comum, com inteligência mediana prever o resultado".Segundo Cleber Masson, a previsibilidade deve ser objetiva!
    6. e tipicidade

  • errei por "principio da tipicidade" que na verdade o principio descrito é o da excepcionalidade:

    Nos termos do artigo 18, parágrafo único,  salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. Assim, todo tipo incriminador é, a princípio, doloso, pois o dolo está implícito em sua descrição. Por outro lado, a culpa precisa de previsão expressa para que tenha relevância (regra da excepcionalidade do crime culposo). Dolo é regra, e a culpa é exceção.

    fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2029907/o-que-se-entende-pela-regra-da-excepcionalidade-do-crime-culposo-denise-cristina-mantovani-cera

  • Na culpa imprópria se admite a modalidade tentada, pois a culpa imprópria é o dolo daquele que imagina estar acobertado por alguma excludente de ilicitude. 

  • a galera para de viajar , pra prova esqueçam “alguns autores” e se aparecer tentativa para crime culposo, marquem errado e pronto ! Não percam a questão pra satisfazer ego!


ID
2753722
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Zeca, funcionário público do Tribunal de Justiça, em dificuldades financeiras, para satisfazer um interesse pessoal de comprar um aparelho de telefonia celular novo, exige R$1.500,00 de parte em processo judicial para apresentar manifestação favorável a ela. A parte, porém, inconformada com a conduta do funcionário, de imediato informa o fato ao juiz de direito titular da Vara vinculada ao seu processo.


A conduta de Zeca configura crime de:

Alternativas
Comentários
  • É o caso de Concussão, veja o que o Código Penal diz:

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

     

    A concussão é crime formal, ou seja, não exige que o resultado naturalístico ocorra para que se consume o crime. 

     

    Resposta então é letra D.

  • EXIGIU CONSUMOU!

  • Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

    Prevaricação

            Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • Concussão – Exigir vantagem indevida para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela. Não admite a forma culposa, crime formal próprio.

  •    Concussão

            Art. 316 - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    [...] EXIGE R$1.500,00 de parte em processo judicial para apresentar manifestação favorável a ela. [...]

    GAB.:D

  • Apenas um adendo:

     

    O crime de concussão  não  pode ser praticado com violência ou grave ameaça,  pois caracterizaria-se o delito de extorsão.

  • Concussão: EXIGIR

    Condescendência criminosa: DEIXAR DE RESPONSABILIZAR / PUNIR

    Advocacia administrativa: PATROCINAR INTERESSE PRIVADO

    Prevaricação: RETARDAR / DEIXAR DE PRATICAR 

    Corrupção passiva: SOLICITAR / RECEBER

    Corrupção Ativa: OFERECER / PROMETER

    Descaminho: lembra dos IMPOSTOS (Iludir pagamento)

    Contrabando: mercadoria PROIBIDA

  • LETRA D CORRETA 

    CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA – “SSOLICITAR OU RESSEBER’

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM

    EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO

    PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PARA OUTREM

    ADVOCACIA ADM – PATROCINAR

    CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM

    TRÁFICO DE INFLUENCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DE ALGUEM DA JUSTIÇA

    CONDESCENDENCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA

     

  • GABARITO D.

     

    CONCUSSÃO É UM CRIME FORMAL QUE SE CONSUMA COM A SIMPLES EXIGÊNCIA.

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Zeca, funcionário público do Tribunal de Justiça, em dificuldades financeiras, para satisfazer um interesse pessoal de comprar um aparelho de telefonia celular novo, exige R$1.500,00 de parte em processo judicial para apresentar manifestação favorável a ela. A parte, porém, inconformada com a conduta do funcionário, de imediato informa o fato ao juiz de direito titular da Vara vinculada ao seu processo.

     

    A conduta de Zeca configura crime de:

     d)concussão, na forma consumada

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

    A concussão é crime formal, DE SORTE que basta a EXIGIR vantagem indevida para consumar.

     

     

     

  • GABARITO: D

     

     Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  •  Trata-se de delito formal, consumando-se no momento em que o funcionário exige a vantagem indevida, independentemente da obtenção desta.

  • Exigir > concussão! Crime formal.
  • GAB: D

     

    - Concussão: Crime formal

    - Corrupção Ativa: Crime formal

    - Corrupção Passiva: Crime formal

    O recebimento do benefício é configura apenas mero EXAURIMENTO.

     

    Alô você!

  •  CONCUSSÃO - CONFORME ART 316 DO CP, " EXIGIR PARA SI OU PARA OUTREM , DIRETA OU INDIRETAMENTE , AINDA QUE FORA DA FUNÇÃO OU ANTES DE ASSUMI-LA, MAS EM RAZÃO DELA, VANTEGEM INDEVIDA:

    PENA- RECLUSÃO DE 2 A 8 ANOS E MULTA." 

  • Atenção para o Crime de Falso testemunho ou falsa perícia, POR SER PARECIDO COM O CASO DA QUESTÃO.

            Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.     (Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013)     (Vigência)

            § 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)

            § 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)

  • concussão é crime formal, só a ação já configura o crime, sendo o recebimento da vantagem indevida mero exaurimento da conduta praticada.

  • GABARITO D

     

    O crime de concussão é tido como crime formal.

    O que vem a ser crime formal?

    Trata-se de crime em que o resultado jurídico não exige resultado naturalístico – lembrar que todo crime tem resultado jurídico, mas nem todo tem resultado naturalístico, como por exemplo, crimes formais e de mera conduta –.

    A doutrina, além de formal, costuma denominar essas espécies delitiva como crimes de resultado cortado ou antecipado, segundo o qual a obtenção do resultado naturalístico seria mero exaurimento, ou seja, mero pós fato não punível, o qual serve de base apenas para a exasperação da pena, não para diferenciá-lo como tentado ou consumado. Os tipos formais, como isso até descrevem o resultado naturalístico, mas este não precisa ser alcançado para que o crime seja considerado consumado, de forma que possuem um resultado, mas o legislador antecipa a consumação à sua produção.

    Por fim, para haver a tentativa, somente se houver o fracionar da conduta, como por exemplo, servidor público que encaminha carta a empresário de forma a exigir vantagem financeira indevida em razão da função pública.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
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  • Boa questão. Vamos dividir ela ?


    1: Bom o verbo da concussão é EXIGIR, o da corrução passiva é SOLICITAR e o da ativa é oferecer. Então se havia alguma dúvida já sabemos que é a concussão.


    2: Oras, ele veio com concussão tentada e consumada, aí tu para para pensar : Poxa deve ser tentada pq o cara não pegou a grana.. NÃO! Não pode ser na forma tentada. Lembre-se de que este crime é formal, tipo, basta o cara EXIGIR ( mesmo não recebendo) que já ta configurado o crime. Logo, é crime consumado.

  • CORRUPÇÃO ATIVA(oferecer/prometer)crime comum;

    Particular contra a Adm. pública; crime formal. Não importa se houve corrupção passiva; Não há o verbo "DAR";

     

    CONCUSSÃO: exigir(impõe, ordena) vantagem indevida;

    ainda que de folga ou antes de assumi-la.crime formal; se houver Violência/Grave ameaça será Extorsão;

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA:

    solicitar/receber/aceitar vantagem indevida para si ou para outrem; crime formal; crime próprio; Vantagem; oferecida no exercício da função ou em razão dela; +1/3 se em consequência da vantagem houver retardo de ato de ofício, com infração de dever funcional. Obs:não é corrupção passiva solicitar vantagem para colocar gasolina na viatura para ir atender uma ocorrência, pois não é proveito próprio;
    Concussão e Corrupção passiva admitem coautoria/particip. se o particular conhecer a situação do agente.

    Escala de importância CESPE (0-20): 38 - estourou o medidor (TOP 1 MAIS COBRADO EDITAL PRF 2013)
     

    CRIMES PARECIDOS

    Corrupção passiva privilegiada: o funcionário pratica/não pratica/retarda ato de ofício por pedido/influência -ajudar o brother;
    Prevaricação: Retardar ou Deixar de praticar (…) por interesse/sentimento pessoal; ajudar o brother por sentimento pessoal :)

    ◘Obs: se envolver contexto de facilitação de contrabando/descaminho, este absorve aquele;

    Prevaricação Imprópria: deixar o Diretor da Penitenciária e/ou Agente Público, de cumprir seu dever(...) acesso ap. telefônico(...);

    Obs:facilitar a entrada de celular, de rádio, em prisão/presídio; outro tipo penal: crime contra a Administração da justiça.

    Condescendência Criminosa: deixar o superior hierárquico, ou quem tome conhecimento, de avisar a autoridade competente, por indulgência(), de responsabilizar subordinado (…);

    Advocacia Administrativa: patrocinar interesse privado () legítimo ou ilegítimo; valendo-se da qualidade de funcionário.

    Escala de importância CESPE (0-20): 16


    Crimes contra Administração Pública: Tópico Top 1 mais cobrado em Direito Penal CESPE (e, na minha opinião, todas as bancas)
    Diferenças Corrupções: Assunto Top 1 mais cobrado

    Além dos supracitados, dar atenção especial aos tipos de peculato. (escala 27)

  • O Crime de Concussão CONSUMA-SE no momento em que a EXIGÊNCIA chega ao conhecimento da vítima, independentemente da efetiva obtenção da vantagem visada. Trata-se de Crime Formal.

    A obtenção da vantagem é mero exaurimento.

  • Não esquecer que na prevaricação o fato de praticar ato de ofício contra disposição legal tb configura o crime, não apenas retardá-lo ou deixar de praticá-lo.

  • Apartir do momento que exigiu já ta consumado,independente , se deu certo ou não...



  • Bom saber: Crime de Concussão na modalidade tentada é admissível pela doutrina, mas pela jurisprudência não.


    ( https://jus.com.br/artigos/24369/crime-de-concussao-historico-conceito-e-outras-consideracoes/2 )

  • O ato de exigir vantagem indevida é suficiente para configurar concussão consumada.



    Qualquer erro me corrijam.

  • Letra D.

    Concussão é crime formal, não necessita de tentativa para que se consuma - Exigir.

  • Consumação e tentativa: consuma-se com a exigência da vantagem indevida pelo agente criminoso (crime formal). A percepção do proveito do crime e mero exaurimento.

    GABARITO: D

  • A exigência de vantagem indevida;

    que esta vantagem tenha como destinatário o próprio concussionário ou então um terceiro; e que a exigência seja ligada à função do agente, mesmo que esteja fora dela ou ainda não a tenha assumido. Ação típica, contida no caput do art. 316 do CP, na qual o funcionário público exige vantagem indevida, desconectada de qualquer tributo ou contribuição social;

    própria, prevista no § 1.º, 1.ª parte, em que há abuso de poder, exigindo o funcionário público tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido; e imprópria, delineada no § 1.º, in fine, na qual o funcionário público exige tributo ou contribuição social devida, porém empregando na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.

    O bem jurídico primordialmente tutelado é a Administração Pública.

    Objeto material

    É a vantagem indevida, ou ilícita (contrária ao ordenamento jurídico), podendo ser atual ou futura. Acerca da natureza da vantagem indevida formaram-se duas posições:

    1.ª posição: Deve ser econômica ou patrimonial.

    2.ª posição: Pode ser de qualquer espécie, patrimonial ou não (exemplos: vantagem sexual, prestígio político, vingança contra um antigo desafeto etc.).

    Consumação

    Firmou-se em sede jurisprudencial o entendimento no sentido de tratar-se a concussão de crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado. É suficiente, portanto, a exigência – que deve chegar ao conhecimento da vítima – pelo funcionário público, para si ou para outrem, da vantagem indevida, prescindindo-se do seu recebimento.

  • Palavrinha mágica para o crime de concussão: Exigir. O simples ato de exigir configura o crime.

  • A conduta narrada no enunciado da questão se amolda perfeitamente ao tipo penal do artigo 316 do Código Penal que prevê o delito de concussão. O artigo 316 do Código Penal conta com a seguinte redação: "Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida." 
    Embora o enunciado da questão fale em "interesse pessoal", não se trata de crime de prevaricação, uma vez que, no caso, o interesse é de natureza econômica e, ademais, há outros elementos constantes do tipo penal de concussão, já que o agente exige para si, diretamente, vantagem indevida, em razão da função por ele exercida. 
    O crime de concussão é de natureza formal, ou seja, para que se consume basta a exigência da vantagem indevida, prescindindo do resultado naturístico consistente no recebimento efetivo do benefício buscado pelo agente. 
    Diante dessas considerações, verifica-se que a alternativa correta é a constante do item (D).
    Gabarito do professor: (D)
  • EXIGIR! EXIGIR! CONCUSSÃO... CONCUSSÃO

  • Só olhar o verbo.. Exigir será sempre concussão.

  • Exigiu? Já se consumou ! GAB D

  • D. concussão, na forma consumada; correta

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

    Crime formal

  • Exigir é concussão.

    Solicitar é corrup. passiva.

  • exigir ja se consuma

  • Ironia é um funcionário do TJ passar dificuldades. Pobre de mim!

  • GABARITO LETRA D

    CONCUSSÃO (316, CP)

    Quando o funcionário exige, seja para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. É um crime formal, pois não exige um resultado naturalístico. PENA: Reclusão de 2 a 8 anos c/ multa.

  • CP

    Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 

    Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

  • concussão = crime forma,

    recebimento é exaurimento.

  • GABARITO D

    Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • Concussão é crime FORMAL, ou seja, não exige o resultado naturalístico para que se aperfeiçoe o resultado, basta a prática do ato pelo agente. Logo, o simples fato de ter "exigido" já consuma o delito, sendo irrelevante ter (ou não) auferido as vantagens indevidas.

    Relativamente à modalidade tentada, o exemplo clássico é o seguinte: funcionário público envia carta exigindo vantagem indevida a determinado indivíduo, mas por motivos alheios a sua vontade o envelope não chega ao seu destinatário. Veja que foi possível segmentar a conduta do agente.

  • A banca tentou confundir citando sobre "INTERESSE PESSOAL", que remete à prevaricação. Porém, CUIDADO!!!! Preste atenção no VERBO: EXIGIR. Exigir é CONCUSSÃO.
  • Belíssima definição, prezado Jiraiya Gama-Sennin!

  • A concussão é um crime forma, portanto está consumado a partir do momento em que o agente exigiu a vantagem indevida.

  • GABARITO ASSERTIVA D

    De antemão vejamos o que diz a lei acerca do crime em comento:

     Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Assim, quando o agente público EXIGE a vantagem para alguém, já estará consumado o delito, já que trata-se de crime FORMAL a prática de seu NÚCLEO DE TIPO já perfaz efeitos jurídicos penalmente tutelados.

    abs

  • CP

    Concussão

           Art. 316 - Exigirpara si ou para outremdireta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão delavantagem indevida:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 

    Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receberpara si ou para outremdireta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão delavantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • a) ERRADA - Prevaricação no CP, em seu art. 319, informa que retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    b) ERRADA - A corrupção passiva encontra-se configurada no art. 317 do Código Penal, e diz que: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    §1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    §2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo pedido ou influência de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    A corrupção passiva por se tratar de um crime plurissubsistente é possível a tentativa devido ao fracionamento do inter criminis. Para citar um exemplo: o funcionário remete carta ao particular cujo conteúdo é solicitar a entrega de uma vantagem indevida, mas a carta é interceptada por terceiro. A possibilidade da tentativa apenas se dá se for na forma escrita, como no exemplo elencado. A consumação acontece quando ocorrer uma das condutas: a solicitação, o recebimento ou a aceitação.

    c) ERRADA

    d) CORRETA - De acordo com julgados do STJ a concussão é delito formal, que se consuma com a realização da exigência, independentemente da obtenção da vantagem indevida. No crime de concussão, a situação de flagrante delito configura-se no momento da exigência da vantagem indevida, e não no instante da entrega, uma vez que tal delito é crime formal ou de consumação antecipada, isto é, se consuma com a mera exigência da vantagem indevida, se consumou no momento da exigência.

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    Por se tratar de um crime formal, unissubsistente, o crime de concussão se consuma no momento da exigência, independente do recebimento ou não da vantagem exigida. Havendo a percepção da vantagem, estaremos diante apenas do exaurimento do delito. Não exclui a conduta se o agente devolve a vantagem ou não chega a percebê-la. Quanto à tentativa desse tipo a doutrina traz um exemplo clássico, que se trata de concussão por meio de carta que é interceptada antes de chegar ao conhecimento da vítima a ser extorquida. Nesse caso, estaríamos diante do ato preparatório, com a escrita da carta, e a leitura seria a consumação.

    e) ERRADA

  • Alternativa D

    Não é necessário que o agente receba a vantagem EXIGIDA, pois a CONCUSSÃO é CRIME FORMAL, ou seja, se consuma com a conduta de 'exigir.

    Bons estudos! (:

  • PrevaricAR = retardAR/deixAR.

    Corrupção passiva = Solicitar/receber (Crime cometido por funcionário público)

    Corrupção ativa = OFERECER (crime cometido por particular contra funcionário público)

    Concussão = EXIGIR vantagem indevida.

  • Com a palavra EXIGIR ficou bem mais fácil. Vamos com tudo PMCE.
  • É CRIME FORMAL, CONSUMAÇÃO COM A PRÓPRIA EXIGÊNCIA, OU SEJA, CONSUAÇÃOA NTECPADA.

  • CONCUSÃO: ==> EXIGIR + EM RAZÃO DA FUNÇÃO(fora ou antes) + VANTAGEM IDEVIDA

    • Não precisa haver ameaça específica;
    • Crime formal

    => Se aplicar violência ou grave ameaça = Extorsão

    => Se apenas Solicitar = Corrupção Passiva

  • Esse “satisfazer interesse pessoal” e o crime de “prevaricação” na letra A, é pra matar o psicológico da pessoa mesmo kk
  • Concussão e corrupção são crimes formais. A mera pratica do verbo do tipo já configura o crime. O recebimento da vantagem é mero exaurimento do crime

  • Exigir = concussão

    Solicitar/Receber = corrupção passiva

  • TRATA-SE DE CRIME FORMAL, OU SEJA, NÃO EXIGE A PRODUÇÃO DO RESULTADO PARA A CONSUMAÇÃO DO CRIME, MESMO QUE POSSÍVEL QUE ELE OCORRA. A EFETIVA ENTREGA DA VANTAGEM INDEVIDA EXIGIDA PELO SERVIDOR É MERO EXAURIMENTO DO CRIME.

    STJ (INFO 564) - 2015: "NO CRIME DE CONCUSSÃO, A SITUAÇÃO DE FLAGRANTE DELITO CONFIGURA-SE NO MOMENTO DA EXIGÊNCIA DA VANTAGEM INDEVIDA - CRIME FORMAL. A ENTREGA DA VANTAGEM INDEVIDA É MERO EXAURIMENTO DO CRIME. (SOMENTE SERÁ CABÍVEL A PRISÃO EM FLAGRANTE NO MOMENTO DA EXIGÊNCIA DA VANTAGEM INDEVIDA, OU LOGO APÓS SUA REALIZAÇÃO - ART. 302, I E II, DO CPP)"

    .

    .

    .

    GABARITO ''D''


ID
2756929
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um elemento de concreto pré-moldado possui volume igual a 150 L. Para a execução desses elementos deverá ser preparado no canteiro um concreto com traço 1:2:3 em massa de cimento, areia e brita secos, e consumo de cimento igual a 400,0 kg/m³. Dispõe-se na obra de 20 sacos de cimento de 50kg, 1.600kg de areia seca e 3 m³ de brita. Sabe-se ainda que a brita utilizada apresenta massa unitária solta igual a 1.500 kg/m³.


Dessa forma, o número de elementos pré-moldados que podem ser concretados com esse material é:

Alternativas
Comentários
  • Não consigo ver outro valor ao não ser o da alternativa D.

  • Eu também acho a alternativa correta é a  D

     

  • Alguém poderia disponibilizar o cálculo?

  • Eu fiz assim, mas não bate com o gabarito:

    Um elemento pré moldado = 150 L = 0,15m³

    consumo de cimento -> 400kg/m³ x 0,15m³ = 60 kg de cimento; como o traço é 1:2:3 então fica : 60kg de cimento: 120kg de areia : 180 kg

    Na obra possui : 20 sacos de cimento = 1000 kg ; 1600 kg de areia e brita -> 1500kg/m³ x 3 = 4500kg de brita, podemos ver que o traço está condicionado a quantdade de areia, então o máximo seria : 800kg de cimento: 1600kg de areia: 2400 kg de brita  

    800kg/400kg/m³ = 2m³ (o máximo de volume que dá para fazer com a quantidade de material disponivel na obra)

    2m³/0,15m³ = 13,33 unidades ~ 13 unidades

     

     

  • A banca alterou o gabarito: http://netstorage.fgv.br/tjsc2018/tjsc2018_gabarito_definitivo.pdf

     

    Letra D

  • Não  entendi por que o traço está condicionado a areia.

     

  • Consumo de cimento por elemento

    Consumo de cimento = 400kg/m³

    V = 150L = 0,15m³

    Consumo de cimento por elemento = 400* 0,15 = 60kg

     

    Pelo traço 1:2:3, vai se gastar 60 kg de cimento :120kg de areia :180kg de brita.

     

    Quantidade de elementos possíveis limitados por cada material

    Cimento: 1000kg / 60 kg = 16 elementos

    Areia : 1600kg / 120 kg = 13 elementos

    Brita : 4500kg / 180kg = 25 elementos

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Thamara, seus cálculos estão corretos. Não bate perfeitamente com o gabarito, pois 0,33 não é o bastante para concretar mais 1 unidade do elemento estrutural, então o concreto que sobrou é descartado, totalizando 13 unidades. Não tenho certeza se é esta sua dúvida.

  • Questão Resolvida

    www.youtube.com/watch?v=PWmTixYi5kY&list=PLG6QTdRIf8dtGOLaAlvpHT79NKeveKopl&index=4

  • Ficou em função da areia, porque ela é o único material que a sua disponibilidade na obra é inferior ao que a dosagem representa, portanto, ela tem que ser recalculada a sua quantidade. Para que consiga suprir corretamente a dosagem,

  • Primeiramente, vamos calcular o consumo de cimento por elemento pré-moldado. Como cada elemento tem volume igual a 150 l ou 0,15 m³, o consumo de cimento por elemento será de:

    Pode-se calcular a proporção dos materiais utilizados a partir do consumo de cimento calculado e do traço do concreto. Para isso, basta multiplicar o consumo de cimento pelos coeficientes do traço (1:2:3) da seguinte forma:



    Agora, vamos calcular qual material é limitante na execução do traço.



    Note que a areia é o material limitante, assim é possível executar 13 elementos pré-moldados.

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Traço 1:2:3

    Consumo de cimento 400 kg/m³

    400 kg de Cimento : 800 kg de Areia : 1200 kg de Brita

    Quantitativos Da Obra.

    • Cimento = 20 sacos x 50kg = 1.000 kg
    • Areia = 1.600 kg
    • Brita = 3 m³ ou 4.500 kg (Massa Esp Da Brita = 1.500 kg/m³)

    Para fazer 1m³ de concreto será necessário (400 kg de Cimento : 800 kg de Areia : 1200 kg de Brita)

    Então é possível fazer apenas 2 m³, por conta da areia disponível.

    Uma peça necessita de 0,15m³

    Nº Total de peças = 2/0,15 = 13,3 (13 peças)


ID
2756932
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No canteiro de uma obra, foram disponibilizados 5 m³ de areia úmida com 25% de inchamento e massa específica aparente seca igual a 1500 kg/m³.


Sabendo-se que na obra também existem 30 sacos de 50kg de cimento, o traço de argamassa (em massa de cimento e areia secos) mais rico em cimento que pode ser executado com os materiais disponíveis é:

Alternativas
Comentários
  • m(total) = V(total) * p(esp) = 5*1500 = 7500kg

    m(seca) = mtotal / CI = 7500 / 1,25  = 6000kg

    m(cim) = 30sc*50kg = 1500

    Traço seco = 1500 cim:  6000Kg = 1:4

  • Volume de areia sem inchamento

    Vs = 5m³ / 1,25 = 4m³

     

    Massa de Areia = 1500 kg/m³ * 4m³ = 6000kg

    Massa de Concreto = 30 sacos * 50 kg = 1500kg

     

    Traço de argamassa

    1500:6000 -> 1:4

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

     

  • Olá,  gostaria de saber o porque vc dividiu o 7500/1,25. Não entendi o 1,25. Se puder ajudar, agradeço.

  • João Torquato, dividi por 1,25 por causa do inchamento da areia que é de 25%.

     

    Ou seja:

     

    Ela tinha um volume x que inchou 25% do volume normal dela -> 1,25x

    O problema dá que o volume com inchamento é 5m³, logo o volume sem inchamento será:

    1,25x = 5m³

    x = 5 / 1,25

    x = 4m³

  • volume umido = 5 m3

    inchamento = 25%

    ys= 1500 kg\m3

     

    I= vu - vs \ vs =

    25\100 = 5 - vs \ vs 

    vs = 4 m3 

     

    ys = ms \ vs 

    1500= ms \ 4 

    ms =6000 kg 

     

    30 sacos x 50 kg = massa cimento 

    1500 kg de cimento 

    1500 : 6000 kg de areia 

    1500\1500 : 6000\1500 

    1:4 

  • Peso total da areia seca: 6000 kg

    Peso total de cimento: 1500 kg


    Qual o traço de melhor aproveitamento de materiais? 1:4

    O que a questão pede? O traço de argamassa mais rico em cimento [...]

    Qual o traço de argamassa mais rico em cimento? 1:3

    Para fazer 1L de argamassa eu tenho material disponível? Tenho!


    Ou seja, posso executar uma argamassa 1:3 com aquilo que tenho disponível!


    E aí?

  • Achei a questão Ambígua.

  • 5m³ = volume "inchado"

    Volume seco = 5/1,25 = 4m³

    1500*4= 6000kg de areia

    50*30= 1500kg de cimento

    Traço= 1:4

  • Questão Resolvida

    www.youtube.com/watch?v=SHe9HNfJOIA&list=PLG6QTdRIf8dtGOLaAlvpHT79NKeveKopl&index=3

  • Concordei com o Gabarito, errei a questão, porém, na minha opinião o enunciado deveria pedir o traço sem sobra de material, pois na hora da prova consegui o traço 1:3 com sobra de material e 1:4 sem sobra de material, assim na duvida deixei 1:3 como resposta, já o gabarito considerou 1:4 que seria o traço sem sobra de material.

  • O inchamento (In) pode ser calculado por:



    Vamos encontrar a massa seca de areia (Ms) usando a massa específica seca:



    A massa total de cimento presente nos 50 sacos de 30 kg é de 1500 kg.

    Para encontrar os coeficientes do traço, vamos dividir todas as massas por 1500.


    Portanto, traço 1 : 4.

    A questão é contraditória e passível de recurso. O traço mais rico em cimento é o traço 1 : 3, que poderia ser feito sem utilizar toda a areia disponível, ou seja, com sobra de material. Já o traço 1:4 é aquele sem sobra de material. Interpretando o enunciado que pede o traço mais rico em cimento, deveríamos marcar a alternativa A

    Gabarito do Professor: Letra A.

    Gabarito da Banca: Letra B.



ID
2756935
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Analise a descrição dos dois tipos de cal, X e Y:


X: cal na qual o constituinte principal é o óxido de cálcio ou óxido de cálcio em associação natural com o óxido de magnésio, capaz de reagir com a água;

Y: cal constituída essencialmente de hidróxido de cálcio ou de uma mistura de hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio.


A partir das características da composição de cada um dos aglomerantes, é correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • X: cal virgem

    Y: cal hidratada

  • NBR1172

    Cal
    Aglomerante cujo constituinte principal é o óxido de cálcio ou óxido de cálcio em presença natural com o óxido de magnésio, hidratados ou não.


    Cal virgem
    Cal resultante de processos de calcinação, da qual o constituinte principal é o óxido de cálcio ou óxido de cálcio em associaão natural com o óxido de magnésio, capaz de reagir com a água. Em função dos teores dos seus constituintes, pode ser designada de: cálcica (ou altocálcio), magnesiana ou dolomítica.


    Cal extinta
    Cal resultante da exposição da cal virgem ao ar ou à água, portanto apresentando sinais de hidratação e, eventualmente, de recarbonatação. Apresenta proporções variadas de óxidos, hidróxidos e carbonatos de cálcio e magnésio.

     

    Cal hidratada
    Cal, sob a forma de pó seco, obtida pela hidratação adequada de cal virgem, constituída essencialmente de hidróxido de cálcio ou de uma mistura de o  hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio, ou ainda, de uma mistura de hidróxido de cálcio, hidróxido de magnésio e óxido de magnésio.


    Cal hidráulica
    Cal, sob a forma de pó seco, obtida pela calcinação a uma temperatura próxima à da fusão de calcário com impurezas sílico-aluminosas, formando silicatos, aluminatos e ferritas de cálcio, que lhe conferem um certo grau de hidraulicidade.

  • Cal extinta: hidratação se realiza no local de emprego do material

    Cal hidratada: quando a extinção se processa na fábrica


ID
2756938
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em breve período após a aplicação de um revestimento já é possível observar-se a formação dos seguintes fenômenos patológicos: empolas, vesículas, descolamento, fissuras mapeadas, fissuras geométricas e pulverulência.


O fenômeno patológico que pode ser associado à retração da argamassa, ao excesso de finos no traço ou ao excesso de desempenamento é o (a):

Alternativas
Comentários
  • "O consumo excessivo de água de amassamento quando o teor de finos é elevado, resulta em um maior número de vazios após o envelhecimento do reboco, e mais propenso a fissura mapeada."

    https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10139/000521616.pdf      pág 55

     

  • Fissuras Mapeadas podem formar-se por:

    - retração da argamassa

    - excesso de finos no traço (quer sejam de aglomerantes, quer sejam de fino no agregado)

    - por excesso de desempenamento.

     

    Fissura geométricas podem ser devidas à:

    - retração hidrotêrmica do componente;

    - interfaces de base constituída de materiais diferentes;

    - locais onde deveriam ter sido previstas juntas de dilatação;

     

    Vesículas podem ser causadas por:

    - hidratação retardada do óxido de cálcio não hidratado;

    - presença de concreções ferruginosas na areia;

    - matéria orgânica ou pitira na areia

     

    Pulverulência pode ser causado por:

    -excesso de finos no agregado

    -traço pobre em aglometrando

    -carbonatação insuficiente da cal

     

    NBR 13749

     

     


ID
2756941
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Conhecendo-se os valores médios usuais de massa específica, resistência e rigidez de algumas madeiras nativas e de florestamento utilizadas na construção civil, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • NBR 7190 - Projeto de estruturas de madeira Anexo E

    Dica coniferas apresentam menos resistentes do que as dicotiledôneas. O resto vc chuta

    Maçaranbuda-E= 82,9 Mpa e  d =1143 kg/m³

    Jatobá - E= 93.3 Mpa d =1074 kg/m³

    Angelim ferro - E= 79.5 Mpa d =1170 kg/m³

    Pinho do Paraná -E= 40,9 Mpa d = 580 kg/m³

     

  • Não precisa saber numeros exatos. 

    Basta saber qual é dicotiledonea (+resistente, logo + densa) e qual é conifera (-resistente, - densa).

    1. Jatobá é uma das madeiras mais resistentes que existe.

    2. Pinho do PR é conifera.

    GAB: A

  • As madeiras utilizadas em construção são obtidas de troncos de árvores. Distinguem-se duas categorias principais de madeiras:

    - madeiras duras (DDDe lei)- provenientes de árvores frondosas (dicotiledôneas, da classe Angiospema, com folhas achatadas e largas), de crescimento lento, como peroba, ipê, aroeira, carvalho etc.; as madeiras duras de melhor qualidade são também chamadas madeiras de lei;

    - madeiras macias - provenientes em geral das árvores coníferas (da classe Gimnospema, com folhas em forma de agulhas ou escamas, e sementes agrupadas em forma de cones), de crescimento rápido, como pinheiro-do-paraná e pinheiro-bravo, ou pinheirinho, pinheiros europeus, norte-americanos etc.

    Essas categorias distinguem-se pela estrutura celular dos troncos e não propriamente pela resistência.

    Algumas árvores frondosas produzem madeira menos resistentes que o pinho.

  • Tabela E.2 da NBR 7190:97

    Maçaranduba -> 1143 kg/m³

    Jatobá -> 1074 kg/m³

    Diferença menor que 20%!!

  • Duas categorias principais de madeiras: madeiras duras e madeiras macias

     

    - madeiras duras

    - provenientes de árvores frondosas (dicotiledôneas, da classe Angiospema, com folhas achatadas e largas)

    crescimento lento como:

    peroba, ipê, aroeira, carvalho etc.;

    as madeiras duras de melhor qualidade são também chamadas madeiras de lei;

    - madeiras macias

     - provenientes em geral das árvores coníferas (da classe Gimnospema, com folhas em forma de agulhas ou escamas, e sementes agrupadas em forma de cones)

    crescimento rápido, como:

    pinheiro-do-paraná e pinheiro-bravo, ou

    pinheirinho, pinheiros europeus, norte-americanos etc.

    Distinguem-se pela estrutura celular dos troncos e não propriamente pela resistência

     

    FONTE: PROFESSOR CAMPITELI.

     

  • A ABNT NBR 7190 (1997), intitulada “Projeto de estruturas de madeira" estabelece as condições de projeto, execução e controle de estruturas de madeira. Em seu Anexo, precisamente nas Tabelas E.1, E.2 e E.3, a ABNT NBR 7190 (1997) apresenta valores médios da densidade (massa específica), das resistências e do módulo de elasticidade (rigidez) de diversas espécies de madeira. Com base nesses valores, pode-se avaliar as alternativas da questão separadamente:

     

    - A alternativa A está correta. A maçaranduba (Manilkara spp) possui massa específica aparente de 1.143 kg/m³. Por sua vez, a massa específica aparente do jatobá (Hymenaea spp) é de 1.074 kg/m³. Trata-se de uma diferença de, aproximadamente, 6% (menor que 20%);

     

    - A alternativa B está errada. A maçaranduba (Manilkara spp) possui módulo de elasticidade de 22.733 MPa, enquanto o módulo de elasticidade do jatobá (Hymenaea spp) é de 23.607 MPa. Logo, o jatobá é mais rígido que a maçaranduba;

     

    - A alternativa C está errada. O angelim ferro (Hymenolobium spp) possui massa específica aparente de 1.170 kg/m³, enquanto o pinho do Paraná (Araucaria angustifólia) possui massa específica aparente de 580 kg/m³. Portanto, a massa específica do angelim ferro é maior que a do pinho do Paraná;

     

    - A alternativa D está errada. O pinho do Paraná (Araucaria angustifólia) possui módulo de elasticidade igual a 15.225 MPa. Por sua vez, o angelim ferro (Hymenolobium spp) possui módulo de elasticidade igual a 20.827 MPa. Logo, o angelim ferro é mais rígido que o pinho do Paraná;

     

    - A alternativa E está errada. O pinho do Paraná (Araucaria angustifólia) possui massa específica aparente igual a 580 kg/m³, enquanto o jatobá (Hymenaea spp) possui massa específica aparente de 1.074 kg/m³. Trata-se de uma diferença de, aproximadamente, 85% (maior que 20%).

     

    Gabarito do professor: Letra A.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 7190: Projeto de estruturas de madeira. Rio de Janeiro: ABNT, 1997.


ID
2756944
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sejam dois aditivos para o concreto, X e Y:


X: aditivo que sem alterar a quantidade de água aumenta consideravelmente o abatimento e a fluidez do concreto;

Y: aditivo que diminui o tempo transição do estado plástico para o estado endurecido do concreto.


Analisando as definições de cada um dos aditivos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • X é o aditivo superplastificante e Y é aditivo acelerador de pega!

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Li rápido e não vi que diminui o tempo transição..

    Dica: Tome café antes de estudar pra não moscar nas questões!

  • Aceleradores de Pega

    Função: acelerar pega do concreto ou argamassa, com aumento reativo da resistência inicial (podendo diminuir a final se dosados em excesso) para serviço de concretagens, reparos estruturais, apoios de máquinas e serviços afins. Aceleradores a base de cloretos não são recomendados para utilização em contato com aço, pois ocorrerá oxidação. Aceleradores a base de aluminatos podem ter qualquer aplicação.

     

     

    Complementando:

     

    Aditivos são produtos que adicionados ao concreto ou argamassas, têm a função de modificar as propriedades físicas dos mesmos, de modo a facilitar seu manuseio e emprego, oferecendo dessa maneira vantagens que naturalmente não são obtidas confeccionando-se traços normais.

     

    Os principais tipos de aditivos, suas funções e denominações são:

     

    Plastificantes Redutores de Água

     

    Função: plastificar o concreto aumentando o Slump sem adição de água, ou reduzir a água mantendo o Slump com conseqüente aumento de resistência inicial e final, sem alteração do tempo de pega.

     

    Super Plastificantes Redutores de Água

     

    Função: Idem a dos plastificantes, porém consegue-se os mesmos efeitos com menores dosagens e também a confecção de concretos de alta performance.

     

    Incorporadores de Ar

     

    Função: incorporar ao concreto ou argamassa, tornando-as mais coesivas, untuosas, aumentam resistências mecânicas, diminuem segregação, melhora o acabamento das faces nas desenformas e deixam as arestas das peças melhores acabadas.

     

    Retardadores de Pega

     

    Função: retardar a pega do concreto para facilitar sua aplicação em longas distâncias, lançamento de concreto em climas frios, etc.; geralmente estão associados a um aditivo plastificante.

     

    Microssílica

     

    Função: produção de concreto de alta performace – alta resistência mecânica e impermeabilidade – sempre utilizando com auxílio de super plastificantes.

     

    Lubrificante e aglutinante

     

    Função: aglutinar o concreto aumentando sua coesão e lubrifica-lo, sem mudar plasticidade e tempo de pega, possibilitando também o bomeamento do mesmo.

     

    Expansor / Estabilizantes Plastificantes/ Adesivos – Polímeros

     

    Função: plastificar e expandir argamassas, para injeções, tratamentos e encunhamento de alvenaria / Produção de argamassas para assentamento de tijolos e revestimentos de paredes e tetos em geral. / Aumentar a aderência e resistência das argamassas e produção de concretos poliméricos “elásticos”.

     

    fonte: http://www.casadagua.com/dicas/aditivos-para-concreto-e-argamassa/

    VÁ E VENÇA, QUE POR VENCIDO NÃO OS CONHEÇA!

  • O concreto é um material obtido pela mistura de cimento, água, agregado miúdo e graúdo e, em alguns casos, aditivos e adições. Ele é um material estrutural muito empregado na construção civil, sendo sua característica predominante a elevada capacidade resistente a esforços de compressão.

     

    A NBR 11768-1 (ABNT, 2019) é a norma técnica brasileira que trata sobre aditivos químicos para concreto de cimento Portland. Em sua 3.1, a ABNT NBR 11768-1 (2019) apresenta a definição de “aditivo para concreto":

     

    "3.1 aditivo para concreto

    produto adicionado e misturado no concreto, em quantidade geralmente não superior a 5 % da massa de ligante total contida no concreto, com o objetivo de modificar suas propriedades no estado fresco e/ou no estado endurecido

     

    NOTA 1 A quantidade informada (5 %) pode ser superior para algumas aplicações, como por exemplo, aditivos para concreto projetado ou aditivos compensadores de retração."

     

    Acerca dos tipos de aditivos citados pelas alternativas, tem-se que:

     

    - Aditivo acelerador de resistência (AR): “aditivo que aumenta a taxa de desenvolvimento das resistências iniciais do concreto, com ou sem modificação do início de pega";

     

    - Aditivo impermeabilizante: causa uma redução da absorção de água no interno do concreto. Ele age reduzindo os poros do concreto;

     

    - Aditivo retardador de pega: aditivo que induz o aumento dos tempos de pega do concreto. Ele age reduzindo o tempo de osmose da água nos grãos de cimento por meio da defloculação e adsorção. Vale ressaltar que a pega consiste no instante da perda de plasticidade das pastas, argamassas e concretos de cimento por conta da hidratação;

     

    - Aditivo acelerador de pega (AP): aditivo que acarreta a redução dos tempos de pega do concreto. Seu mecanismo de ação se dá no aumento da velocidade de dissolução da cal e da sílica. Desse modo, a hidratação do concreto é acelerada e o ganho de resistência ocorre em menor tempo;

     

    - Aditivo superplastificante (SPI): possibilita, sem alterar a quantidade de água, um aumento no abatimento e na fluidez do concreto.

     

    Portanto, X descreve um aditivo superplastificante e Y um aditivo acelerador de pega. Logo, a alternativa D está correta.

     

    Vale ressaltar ainda que as siglas “IA" e “RP" designam, respectivamente, os aditivos “incorporador de ar" e “redutor de permeabilidade".

     

    Gabarito do Professor: Letra D.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 11768-1: Aditivos químicos para concreto de cimento Portland - Parte 1: Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2019.

  • Retardador : aumenta o tempo

    Acelerador: Diminui tempo

    Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: DPE-RJ Prova: FGV - 2014 - DPE-RJ - Técnico Superior Especializado - Engenharia Civil

    O aditivo que aumenta o tempo de transição do estado plástico para o estado endurecido do concreto é denominado

    c) aditivo retardador de pega.

    Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: TCE-PI Prova: FGV - 2021 - TCE-PI - Auditor de Controle Externo

    Para a execução de um concreto permeável dosado em central, para a pavimentação de um estacionamento, foi utilizado aditivo redutor de água e aditivo retardador de pega. Dentre as propriedades principais de um desses aditivos, cita-se:

    b) aumento do tempo de transição do estado plástico para o estado endurecido do concreto;

    Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: TJ-SC Prova: FGV - 2018 - TJ-SC - Engenheiro Civil

    Sejam dois aditivos para o concreto, X e Y:

    Y aditivo que diminui o tempo transição do estado plástico para o estado endurecido do concreto.

    d) Y é aditivo acelerador de pega (AP)


ID
2756947
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Uma sapata quadrada recebe de um pilar de 30 x 30 cm uma carga de 1.800 kN.


Sabendo-se que a taxa admissível no solo é igual a 0,3 Mpa e que o concreto terá um fck de 20 Mpa, o valor mínimo do lado da sapata será:

Alternativas
Comentários
  • σ = F / A

    0,3 MPa = 1800kN / A

    A = 6m²

    lado = √6 = 2,45m

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

     

  • A tensão será sempre o menor valor entre fck e a taxa admissível no solo, por isso usa-se 0,3 MPa e não 20MPa.

  • Eu prefiro fazer transformando em Kgf;

    F=1800KN =>>180000 KGF 

    σ = 0,3 MPa =>> 3 Kgf/cm2

    σ = F / A temos  A= F / σ logo: A=180000/3 =>> 60.000cm2 ou 6,0m2

    Como achar raiz de √6 em calculadora? fazer a divisão 6,0 com as opções até encontrar o valor mínimo do lado da sapata que mais se aproxima de 6,0m2.

    lado = 2,45m

    gabarito d)

  • Raiz de 6 é o mesmo que dizer raiz 2 (1,41) vezes raiz 3 (1,73) 

  • Questão Resolvida

    www.youtube.com/watch?v=WvsGJ-8d9jI&list=PLG6QTdRIf8dtGOLaAlvpHT79NKeveKopl&index=1

  • A tensão será o menor valor entre o FCK e a Taxa Admissível.


ID
2756968
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O local para implantação das obras de captação de águas superficiais deve ser escolhido a partir da análise conjunta de todos os elementos disponíveis sobre a área reservada para essa finalidade. Devem ser verificadas as características hidráulicas do manancial, a geologia da região, as áreas eventualmente inundáveis e os focos de poluição existentes e potenciais.


Segundo norma da ABNT, a localização da captação de águas superficiais atende a alguns critérios, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    NBR 12213-5.1

  • a- quando em curva, estar na margem convexa (concava), onde as velocidades e a profundidade são maiores;

     

    "Para melhor rendimento operacional, é importante que, além das medidas sanitárias citadas anteriormente, a captação em rios seja em trechos retos, pois nestes trechos há menor possibilidade de assoreamentos. Quando a captação for em trecho curvo temos que na margem côncava haverá maior agressividade da correnteza, enquanto que na convexa maiores possibilidades de assoreamentos, principalmente de areia e matéria orgânica em suspensão. É, portanto, preferível a captação na margem côncava, visto que problemas erosivos podem ser neutralizados com proteções estruturais na instalação, enquanto que o assoreamento seria um problema contínuo durante a operação do sistema." Guimarães, Carvalho e Silva​ 2007.

     

  • Para solucionar essa questão precisamos colocar em prática nossos conhecimentos sobre saneamento, especificamente sobre captação de águas superficiais para abastecimento público.


    A ABNT NBR 12213 (1992), “Projeto de captação de água de superfície para abastecimento público", apresenta no item 5.1 os critérios para a escolha do local para a implantação da captação. Devem ser observadas as seguintes recomendações:


    ·         A captação deve ser localizada em trecho reto ou próximo à margem externa do curso de água;

    ·         As alterações no curso de água devem ser mínimas para reduzir a possibilidade de erosão ou assoreamento;

    ·         Deve-se investigar a existência de processo de sedimentação no local previsto, pois o acúmulo de sedimentos compromete a qualidade da água;

    ·         Deve-se investigar a intrusão da cunha salina em mananciais que sofrem a influência de marés;

    ·         As obras de captação devem ficar protegidas da ação erosiva das águas e dos efeitos decorrentes do remanso e de variação de nível do curso de água;

    ·         Deve ser previsto o acesso permanente à captação.


    Em um trecho curvo do curso de água, a velocidade do escoamento se distribui de forma desigual na seção transversal, com um deslocamento da velocidade máxima para a margem côncava, provocando a erosão nessa margem. Na margem convexa a velocidade é menor e favorece a deposição de sedimentos, conforme a Figura 1.


    Figura 1 – Trecho em curva de um rio e margens favoráveis para erosão e deposição.


    Fonte: Portal “Planeta do Alan".


    Portanto, todas as alternativas estão corretas, com exceção da letra A.


    Gabarito do professor: letra A.


    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 12213: Projeto de captação de água de superfície para abastecimento público - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1992.


ID
2756971
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A ABNT NBR 9649, de 1986, trata do projeto de redes coletoras de esgoto sanitário. Diversos são os órgãos acessórios utilizados em redes de esgoto.


Segundo esse instrumento legal, o órgão acessório executado em trecho rebaixado com escoamento sob pressão, cuja finalidade é transpor obstáculos, depressões do terreno ou cursos d’água é:

Alternativas
Comentários
  • poço de visita é uma câmara visitável que permite a inspeção e introdução de equipamentos.

    - Terminal de limpeza é um dispositivo que permite a introdução de equipamentos de limpeza, localizado na cabeceira de qualquer coletor.

    - Caixa de passagem é uma câmara sem acesso localizado em pontos singulares por necessidade construtiva.

    - Sifão invertido: é um trecho rebaixado com escoamento sob pressão, com finalidade de transpor obstáculo.

    Tubo de inspeção e limpeza é um dispositivo não visitável que permite a inspeção e a introdução de equipamentos de limpeza.

    NBR 9649

     

  • 3.9.1 Poço de visita (PV) Câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior, destinada à execução de trabalhos de manutenção.

    3.9.2 Tubo de inspeção e limpeza (TIL) Dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza.

    3.9.3 Terminal de limpeza (TL) Dispositivo que permite introdução de equipamentos de limpeza, localizado na cabeceira de qualquer coletor.

    3.9.4 Caixa de passagem (CP) Câmara sem acesso localizada em pontos singulares por necessidade construtiva.

    3.9.5 Sifão invertido Trecho rebaixado com escoamento sob pressão, cuja finalidade é transpor obstáculos, depressões do terreno ou cursos d’água.

  • A passagem forçada também é um trecho sob pressão, porém, diferente do sifão invertido, não é rebaixada.

  • 3.9.1 Poço de visita (PV)

    Câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior, destinada à execução de trabalhos de manutenção.

    3.9.2 Tubo de inspeção e limpeza (TIL)

    Dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza.

    3.9.3 Terminal de limpeza (TL)

    Dispositivo que permite introdução de equipamentos de limpeza, localizado na cabeceira de qualquer coletor.

    3.9.4 Caixa de passagem (CP)

    Câmara sem acesso localizada em pontos singulares por necessidade construtiva.

    3.9.5 Sifão invertido

    Trecho rebaixado com escoamento sob pressão, cuja finalidade é transpor obstáculos, depressões do terreno ou cursos d’água.

    ABNT NBR 9649, de 1986


ID
2756977
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A Lei nº 12.305 de 2010 institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e normatiza o sistema de logística reversa.


Segundo esse instrumento legal, são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:

Alternativas
Comentários
  •  a)embalagens de papelão;

     b)materiais de construção civil;

     c)garrafas PET de refrigerantes;

     d)lâmpadas fluorescentes e de vapor de sódio; CERTA ART.33 V DA LEI 12.305/10

     e)latas de alumínio.

  • Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno

    dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e

    de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: 

    (Regulamento)

    I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o

    uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas

    em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em

    normas técnicas; 

    II - pilhas e baterias; 

    III - pneus; 

    IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; 

    V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; 

    VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 


    LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010.

  • GABARITO LETRA D

    Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: 

    I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o

    uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas

    em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em

    normas técnicas; 

    II - pilhas e baterias; 

    III - pneus; 

    IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; 

    V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; 

    VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 

  • Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno

    dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: 

    I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o

    uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas; 

    II - pilhas e baterias; 

    III - pneus; 

    IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; 

    V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; 

    VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 

    LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010.

  • A Lei nº. 12.305, de 2 de agosto de 2010, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. De acordo com o inciso XVI do Art. 3º dessa Lei, os resíduos sólidos consistem em todo “material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível".

     

    O aterro sanitário é uma construção para disposição final de rejeitos, conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Porém, alguns produtos devem ser descartados via logística reversa, isto é, ser enviados do consumidor para o produtor/fabricante, a fim de que este último forneça uma destinação/tratamento adequado.

     

    Nesse contexto, o Art. 33 da Lei nº. 12.305/2010 estabelece que:

     

    "Art. 33.  São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:

     

    I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas;

     

    II - pilhas e baterias;

     

    III - pneus;

     

    IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;

     

    V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;

     

    VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes."

     

    Portanto, de acordo com o inciso V do Art. 33, lâmpadas fluorescentes e de vapor de sódio devem possuir sistemas de logística reversa. Assim, a alternativa D está correta.

     

    As demais alternativas apresentam produtos que não demandam sistemas de logística reversa.

     

    Gabarito do Professor: Letra D.

     

    BRASIL. Lei n.º 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, 2010.


ID
2756980
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo a NBR 10.004 de 2004, um resíduo é considerado perigoso quando, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, pode apresentar risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices, ou risco ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada.


Segundo esse instrumento legal, um resíduo é classificado como perigoso, por ser inflamável, se:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBR 10.004: 

    Resíduos classe I

    - Perigosos Inflamabilidade:

    a) ser líquida e ter ponto de fulgor inferior a 60°C

    b) não ser líquida e ser capaz de produzir fogo por fricção

    c) ser um oxidante definido como substância que pode liberar oxigênio e, como resultado, estimular a combustão 

    d) ser um gás comprimido inflamável

  • Ponto de fulgor, ou Ponto de Inflamação, é a menor temperatura na qual um combustível liberta vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável por uma fonte externa de calor.

  • b) for líquido e tiver ponto de fulgor inferior a 60°C;

    Resíduo Inflamável

    c) puro ou em solução aquosa, apresentar pH menor ou igual a 2, ou, maior ou igual a 12,5;

    Resíduo Corrosivo

    d) misturado com a água, gerar gases e vapores tóxicos em quantidades suficientes para provocar danos à saúde pública;

    Resíduo Reativo

    e) contiver microorganismos patogênicos, proteínas virais, ou ácido desoxirribonucleico (ADN) recombinantes.

    Resíduo Patogênico

    http://analiticaqmcresiduos.paginas.ufsc.br/files/2014/07/Nbr-10004-2004-Classificacao-De-Residuos-Solidos.pdf

  • 4.2.1.1 Inflamabilidade

    Um resíduo sólido é caracterizado como inflamável (código de identificação D001), se uma amostra representativa dele, obtida conforme a ABNT NBR 10007, apresentar qualquer uma das seguintes propriedades:

    a) ser líquida e ter ponto de fulgor inferior a 60°C, determinado conforme ABNT NBR 14598 ou equivalente, excetuando-se as soluções aquosas com menos de 24% de álcool em volume; 

  • 4.2.1.1 Inflamabilidade

    Um resíduo sólido é caracterizado como inflamável (código de identificação D001), se uma amostra

    representativa dele, obtida conforme a ABNT NBR 10007, apresentar qualquer uma das seguintes

    propriedades:

    a) ser líquida e ter ponto de fulgor inferior a 60°C, determinado conforme ABNT NBR 14598 ou

    equivalente, excetuando-se as soluções aquosas com menos de 24% de álcool em volume;

    b) não ser líquida e ser capaz de, sob condições de temperatura e pressão de 25°C e 0,1 MPa (1 atm),

    produzir fogo por fricção, absorção de umidade ou por alterações químicas espontâneas e, quando

    inflamada, queimar vigorosa e persistentemente, dificultando a extinção do fogo;

    c) ser um oxidante definido como substância que pode liberar oxigênio e, como resultado, estimular a

    combustão e aumentar a intensidade do fogo em outro material;

    d) ser um gás comprimido inflamável, conforme a Legislação Federal sobre transporte de produtos

    perigosos (Portarianº 204/1997 do Ministério dos Transportes)

    ABNT NBR 10004:2004


ID
2756986
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A Estação de Tratamento de Água (ETA) de um sistema foi projetada originalmente para tratar uma vazão de 18.000 m3 /dia, com decantadores convencionais, usando uma taxa de aplicação superficial (Tes) de 40 m3 /(m2 .dia). Atualmente a ETA foi repotencializada com o emprego de decantadores de lâminas paralelas com uma taxa de aplicação superficial (Tes) de 115 m3 /(m2 .dia).


Sabendo que os demais componentes da ETA foram adequados para obter o mesmo ganho da mudança realizada nos decantadores, a ETA agora é capaz de tratar uma vazão de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

     

    Questão facilmente resolvida por regra de três simples:

     

        40 --------------- 115

    18.000 -------------- Q

     

    Q = (18.000x115)/40

    Q = 51.750 m³/dia

  • Só regra de 3!

  • Questão Resolvida

    www.youtube.com/watch?v=o-NMkodMcQ8&list=PLG6QTdRIf8dtGOLaAlvpHT79NKeveKopl&index=11


ID
2756989
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um alojamento provisório para atender 150 habitantes necessita de sistema de tratamento de esgoto dotado de uma fossa séptica e um filtro anaeróbio invertido. No dimensionamento deve ser adotada uma contribuição por pessoa de 80 l / dia, um período de detenção dos esgotos “T” de 0,75 dias, uma taxa total de acumulação de lodo “K” de 57 dias e uma contribuição de lodo fresco Lf de 1 l / (hab.dia).


O volume do filtro anaeróbio, segundo metodologia da NBR 13.969 de 1997, será de:

Alternativas
Comentários
  • V = 1,6 x N x C x T 

    N = número de pessoas 

    C = contribuição de despejos

    T = período de detenção

    V = 1,6 x 150 x 80 x 0,75 = 14400 L = 14,40 m³

    obs: não se considera a taxa total de acumulação de lodo em dimensionamento de filtro anaeróbio

  • Por que 1,6 ?

  • 1,6 é da fórmula

  • "taxa total de acumulação de lodo “K” de 57 dias e uma contribuição de lodo fresco Lf de 1 l / (hab.dia)."

    esses dados foram dados só para confundir. Esses parâmetros não são utilizados no dimensionamento de filtro anaeróbio, e sim no dimensionamento de tanques sépticos conforme NBR 7229/93

  • Os tanques sépticos ou fossas sépticas são unidades de tratamento de esgoto de formato cilíndrico ou prismático retangular que possuem um fluxo horizontal e visam reduzir a carga de matéria orgânica do esgoto por processos de sedimentação, flotação e digestão anaeróbia. São unidades de tratamento a nível primário, pois visam a remoção de sólidos suspensos e sedimentáveis, e são simples de construir e operar, com baixo custo de implantação. Contudo, precisam de um pós-tratamento pois a qualidade final do efluente geralmente não atende aos padrões de lançamento.


    A NBR 13969 (ABNT, 1997), intitulada “Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto e construção e operação", apresenta recomendações de dimensionamento em sua seção 4.1.1.


    Especificamente na seção 4.1.1.1, a NBR 13969 (ABNT, 1997), estabelece que o volume útil do leito filtrante (Vu), em litros, é obtido pela equação:




    Em que N é o número de contribuintes; C é a contribuição de despejos, em litros por habitante por dia; e T é o tempo de detenção hidráulica, em dias.


    Visto isso e aplicando os dados do enunciado na equação, resulta que:




    Portanto, o volume do filtro anaeróbio (volume útil do leito filtrante) deve ser de 14,40 m³. Logo, a alternativa C está correta.


    Gabarito do professor: Letra C.


    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 13969: Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, construção e operação. Rio de Janeiro: ABNT, 1997.


ID
2756998
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Existe um adimensional muito usado na hidrodinâmica por sua influência nas perdas no escoamento por atrito interno, que fisicamente denota um quociente entre forças de inércia e forças de viscosidade.


Esse adimensional é o número de:

Alternativas
Comentários
  • O número de Reynolds (abreviado como Re) é um número adimensional usado em mecânica dos fluidos para o cálculo do regime de escoamento de determinado fluido sobre uma superfície.

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Froude é a razão entre as forças de inércia e as forças gravitacionais. Canais Abertos

  • O número de Froude é utilizado quando há predominância das forças gravitacionais no fluxo. Ele é a razão entre as forças de inércia e as forças gravitacionais. Determina quando o fluxo é subcrítico, crítico ou supercrítico.


    O número de Reynolds é aplicado quando as forças viscosas predominam. É obtido pela razão entre as forças inerciais e as forças viscosas. E determina quando o fluxo é laminar ou turbulento.

  • A questão exigiu conhecimento sobre os conceitos de escoamento da engenharia hidráulica.

    Comentando cada assertiva, tem-se:

    A - Froude;
    ERRADO.

    O número de Froide pode ser descrito como a razão entre as forças inerciais e gravitacionais que atuam em um escoamento.

    B - March;
    ERRADO.

    O número de March é uma medida de velocidade relativa do som e não tem relação com escoamento.

    C - Reynolds; 
    CERTO.

    O número de Reynolds mede a relação entre forças inerciais e forças de viscosidade.

    Ele é usado para determinar os regimes de escoamento de um fluído em condutos livres ou forçados divididos em: laminar, transição ou turbulento.

    D -  Euler;
    ERRADO.

    O número de Euler é o número irracional matemático (e) que é a base dos logaritmos naturais e não tem relação com escoamento de fluídos.

    E - Weber.
    ERRADO.

    O número de Weber é usado na mecânica dos fluídos que descreve a interface de escoamento entre líquidos.

    Gabarito do Professor: Alternativa C.

    FONTE:
    Baptista, Márcio. Fundamentos de Engenharia Hidráulica.  3 edição - Editora UFMG, 2010.

ID
2757001
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o texto da Lei nº 8.666/93, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, as licitações para a execução de obras obedecerão à seguinte sequência legal:

Alternativas
Comentários
  • Competência Administrativa ou Material 1) Exclusiva: Art. 21 União e indelegável 2) Comum: Art. 23 União, Estados/DF e Municípios (LC fixará normas para cooperação) Competência legislativa 1) Privativa: Art. 22 União e delegável mediante Lei Complementar de pontos específicos. 2) Concorrente: Art. 24 União e Estados/DF (Sem municípios!) Sendo que a União Fará leis de com caráter de regras gerais.
  • lei nº 8.666/1993

    Art. 7o  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

    I - projeto básico;

    II - projeto executivo;

    III - execução das obras e serviços.

     

    bons estudos!

  • LEmbrando que o projeto executivo pode ser feito concomitantemente à execução da obra.

  • projeto básico; projeto executivo; execução das obras.

  • GABARITO: LETRA E

    Seção III

    Das Obras e Serviços

    Art. 7  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

    I - projeto básico;

    II - projeto executivo;

    III - execução das obras e serviços.

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • Art. 7  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

    I - projeto básico;

    II - projeto executivo;

    III - execução das obras e serviços.

    § 1  A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração.

    § 2  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual 

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 7o da Lei 8.666/93. Vejamos: 

    Art. 7o  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:

    I - projeto básico;

    II - projeto executivo;

    III - execução das obras e serviços.

    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, verifica-se que a alternativa E está correta.

    Gabarito do Professor: E
  • e) CORRETO - Art. 7º. As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:

    I - projeto básico;

    II - projeto executivo;

    III - execução das obras e serviços.

    § 1º A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e da aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizados pela Administração.

    § 2º As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.

    § 3º É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica.

    § 4º É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico e executivo.

    § 5º É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.

    § 6º A infringência do disposto neste artigo implica a nulidade dos atos ou contratos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa.

    ...

    Parágrafo único. É proibido o retardamento imotivado da execução de obra ou serviço, ou de sus parcelas, se existente previsão orçamentária para sua execução total, salvo insuficiência financeira ou comprovado motivo de ordem técnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade a que se refere o art. 26 desta Lei.


ID
2757004
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Após o processo da licitação por concorrência ou tomada de preços, a administração convocará regularmente o interessado para assinar o termo de contrato, dentro do prazo e condições estabelecidos.


O licitante interessado fica liberado dos compromissos assumidos, se a convocação para contratação ocorrer, após a data de entrega das propostas, em um prazo superior a:

Alternativas
Comentários
  • Art. 64.  A Administração convocará regularmente o interessado para assinar o termo de contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e condições estabelecidos, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 desta Lei.

    § 1o  O prazo de convocação poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, quando solicitado pela parte durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela Administração.

    § 2o  É facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condições estabelecidos, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório, ou revogar a licitação independentemente da cominação prevista no art. 81 desta Lei.

    § 3o  Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos.

     

  • e aquela, a empresa ganhou e esta tudo certo, a adm tem atè 60 dias para contratar, caso contrario perde o direito de cobrar da empresa passando esse prazo

     

  • Gabarito C   art 64, parág 3

     

    QUESTÃO:  O licitante interessado fica liberado dos compromissos assumidos, se a convocação para contratação ocorrer, após a data de entrega das propostas, em um prazo superior a:

    60 dias ✔

     

     

    Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

    § 1o  A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação.

    § 2o  Em "carta contrato", "nota de empenho de despesa", "autorização de compra", "ordem de execução de serviço" ou outros instrumentos hábeis aplica-se, no que couber, o disposto no art. 55 desta Lei.                    

    § 3o  Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber:

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;

    II - aos contratos em que a Administração for parte como usuária de serviço público.

    § 4o  É dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.

     

    Art. 63. É permitido a qualquer licitante o conhecimento dos termos do contrato e do respectivo processo licitatório e, a qualquer interessado, a obtenção de cópia autenticada, mediante o pagamento dos emolumentos devidos.

     

    Art. 64.  A Administração convocará regularmente o interessado para assinar o termo de contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e condições estabelecidos, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 desta Lei.

    § 1o  O prazo de convocação poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, quando solicitado pela parte durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela Administração.

    § 2o  É facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condições estabelecidos, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório, ou revogar a licitação independentemente da cominação prevista no art. 81 desta Lei.

    § 3o    Decorridos 60 dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos.

     

     

     

    ( 1 coment )

  • § 3o  Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos.

     

  • Comentário:

    O licitante interessado fica liberado dos compromissos assumidos, se a convocação para contratação ocorrer, após a data de entrega das propostas, em um prazo superior a 60 dias. Vejamos disposição da lei 8.666:

    Art. 64 § 3º Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Art. 64.  A Administração convocará regularmente o interessado para assinar o termo de contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e condições estabelecidos, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 desta Lei.

    § 3   Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos.

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 64 da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 64.  A Administração convocará regularmente o interessado para assinar o termo de contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e condições estabelecidos, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 desta Lei.

    § 1o  O prazo de convocação poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, quando solicitado pela parte durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela Administração.

    § 2o  É facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condições estabelecidos, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório, ou revogar a licitação independentemente da cominação prevista no art. 81 desta Lei.

    § 3o  
    Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos.

    Gabarito do Professor: C

  • c) CORRETO - Art. 64. Lei de Licitações. A Administração convocará regularmente o interessado para assinar o termo de contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e condições estabelecidos, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 desta Lei.

    § 1º O prazo de convocação poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, quando solicitado pela parte durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela Administração.

    § 2º É facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condições estabelecidos, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório, ou revogar a licitação independentemente da cominação no art. 81 desta Lei.

    § 3º Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos.

    Das Sanções Administrativas e da Tutela Judicial

    Art. 81. A recusa injustificada do adjudicatório em assinar o contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela Administração, caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades legalmente estabelecidas.

  • A nova Lei de Licitações não prevê prazo específico.

    O prazo será especificado em cada edital.

    Fonte: Lei 14.133/2021


ID
2757007
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina pretende contratar sociedade empresária para executar serviços de engenharia, consistentes na reforma do fórum da Capital. O valor estimado da contratação, verificado mediante estudos prévios, é de oitocentos mil reais.


Na hipótese em tela, a contratação pretendida:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Acredito que também poderia ser executada na modalidade concorrência, sendo a letra "d" também correta. Caso eu esteja errado, favor me enviar uma mensagem.

  • LETRA E (atualizada , pois a questão fala PODE ser feito)

     

     

     Alterações promovidas pelo Decreto 9.412/2018.

     

    Modalidade                          Obras e Serviços de Engenharia                  Demais compras e serviços

     

    Concorrência                            > 3.300.000                                                > 1.430.000

     

    Tomada de Preços                       Até 3.300.000                                                Até 1.430.000

     

    Convite                                     Até 330.000                                                   Até 176.000

     

    Dispensa                                    Até 33.000                                                     Até 17.600

    ----

     

    Macete : Basta multiplicar o valor antigo por 2,2.

     

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  • TS MA, a alternativa "d" tem o verbo "deve"... se fosse o verbo "pode", essa alternativa também estaria correta, mas não é o caso. Abç.

  • Se pode o menos pode o mais. Entao tem 2 respostas possíveis, item D e E.

  • Se atentar ao " DEVE e "PODE "

  • Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia

    a) convite - até R$ 330.000,00;   

    b) tomada de preços - até R$ 3.300.000,00;

    c) concorrência: acima de R$ 3.300.000,00;  

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

    a) convite - até R$ 176.000,00;

    b) tomada de preços - até R$ 1.430.000,00; 

    c) concorrência - acima de R$ 1.430.000,00.  

    § 4º Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

  • Gabarito E

    Josy Emiliano, cuidado com seus comentários equivocados. A diferença entre as alternativas é que a letra "D" utilizar o verbo "DEVER" quando, na verdade, em razão do valor, poderá ser feita tanto por concorrência quanto por tomada de preço!

  • CONCORRENCIA com mais de tres vírgula trÊs milhoes

    TOMADA DE PREÇOS com até tres virgula três milhoes

    CONVITE com até trezentos e trinta mil

  • convite (até 330mil) e TPreço (até 3,3 milhoes) serão "pode" porque em qualquer caso também sempre poderá a concorrência.MAS acima de 3,3 mihões, será sempre "deve" concorrência.

  • "Pode ser feita mediante dispensa por se tratar de prédio do Poder Judiciário" é bem Brazil, né? rs

  • Para fins de esclarecimento:

    Em relação à alternativa E: Foi utilizado o termo "PODE" pois caberia na mesma situação hipotética o emprego da modalidade CONCORRÊNCIA. Daí o vocábulo "PODE".

    LEMBRE-SE: QUEM PODE MAIS, PODE MENOS.

    Em relação à D: O raciocínio é o inverso, não poderia ser empregado o termo "DEVE", pois caberia igualmente a modalidade TOMADA DE PREÇO, por isso não se trata de uma imposição.

  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • Na hipótese descrita no enunciado da questão, a contratação com valor estimado em R$ 800.000,00 poderá ser realizada mediante tomada de preços. Tal modalidade de licitação poderá ser utilizada para contratações de obras e serviços de engenharia até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais) - art. 23, I, b da Lei 8.666/93, com valor atualizado pelo Decreto 9.412/18.

    Ressalte-se que, nas situações em que é cabível a tomada de preços, também será possível a realização de concorrência, apesar de não ser obrigatória (art. 23, § 4o, da Lei 8.666/93). Isso porque, em licitação, segue-se a máxima de que "a modalidade que pode o mais, pode o menos".

    Portanto, na situação em análise, a contratação pretendida pode ser feita mediante licitação na modalidade tomada de preços, em razão do valor do contrato.

    Gabarito do Professor: E
  • e) CORRETO - Lei de Licitações, Seção I, das modalidades, limites e dispensa.

    Art. 20. As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo não impedirá a habilitação de interessados residentes ou sediados em outros locais.

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    II - tomada de preços;

    §2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    b) tomada de preços - até R$3.300.000,00

  • GABARITO: LETRA E

    800 mil reais, pode ser feito por tomada ou por concorrência.

  • Disk Licitação

    33176-1430

    Obras e serviços de engenharia

    Convite: até 330 mil

    tomada de preço até 3,3 milhões

    Concorrência: +3,3 milhões.

    Compras e serviços que não sejam obras ou engenharia:

    Convite: até 176 mil

    TP - até 1.430 milhões.

    Concorrência: + 1.430 milhões

    Observações importantes:

    Até 10% dos valores máximo previstos p/ modalidade convite = licitação dispensável.

    até 5% dos valores máximos previstos p/ a modalidade convite (compras e serviços que não sejam de obras ou engenharia) = possível contrato verbal.

    Nova lei -> dispensável licitação (art. 75):

    Valor inferior a 100mil -> obras ou serviços de engenharia ou manutenção de veículos automotores.

    Valor inferior a 50mil -> outros serviços e compras.

    Enquanto o pulso pulsa, seguimos.

    Avante !!!

  • Compras e Serviços (NÃO SEJAM DE ENGENHARIA)

    Convite = até R$ 176.000,00

    Tomada de preços = até R$ 1.430.000,00

    Concorrência = acima de R$ 1.430.000,00

    Dispensa de licitação = Até R$ 17.600 (10 % do valor do convite).

    Obras e Serviços de engenharia:

    Convite = até R$ 330.000,00

    Tomada de preços = até R$ 3.300.000,00

    Concorrência = acima de R$ 3.300.000,00

    Dispensa de licitação = Até R$ 33.000 (10 % do valor do convite).

  • I - OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

    a) convite - até R$ 330 MIL → Até 10% licitação dispensável.

    b) tomada de preços - até R$ 3.3 MILHÕES;

    c) concorrência: acima de R$ 3.3 MILHÕES;  

     

    II - PARA COMPRAS E SERVIÇOS NÃO REFERIDOS NO INCISO ANTERIOR:

    a) convite - até R$ 176 MIL → Até 10% licitação dispensável | Até 5% contrato verbal.

    b) tomada de preços - até R$ 1.43 MILHÕES; 

    c) concorrência - acima de R$ 1.43 MILHÕES.


ID
2757010
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à execução de obras públicas de engenharia, a Lei nº 8.666/93 estabelece que é proibido o retardamento imotivado da execução de obra, ou de suas parcelas:

Alternativas
Comentários
  • Parágrafo único.  É proibido o retardamento imotivado da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se existente previsão orçamentária para sua execução total, salvo insuficiência financeira ou comprovado motivo de ordem técnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade a que se refere o art. 26 desta Lei.

  • LETRA A

     

    LEI 8666

     

    Art. 8 Parágrafo único.  É proibido o retardamento imotivado da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se existente previsão orçamentária para sua execução total, salvo insuficiência financeira ou comprovado motivo de ordem técnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade a que se refere o art. 26 desta Lei.

     

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  • GABARITO A

    Art. 8

    Parágrafo único.  É proibido o retardamento imotivado da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se existente previsão orçamentária para sua execução total, salvo insuficiência financeira ou comprovado motivo de ordem técnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade a que se refere o art. 26 desta Lei.

  • Literalidade do art. 8, parágrafo único, L. 8.666/93.

  • tempo que não vejo comentário de professor nas questões..

    o qconcursos está em uma parceria com um cursinho para concursos, poderia utilizar os professores desse cursinho para deixar a resposta nas questões..

    até porque no plano que pago, eles utilizam a resposta do professor como propaganda

  • Comentário:

    A questão exigiu do candidato conhecimentos sobre disposição da lei 8.666. Vejamos:

    Art. 8º, Parágrafo único. É proibido o retardamento imotivado da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se existente previsão orçamentária para sua execução total, salvo insuficiência financeira ou comprovado motivo de ordem técnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade a que se refere o art. 26 desta Lei.

    Dessa forma, a alternativa que está de acordo com o artigo acima transcrito é a letra A.

    Gabarito: alternativa “a”

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 8o, parágrafo único, da Lei 8.666/93. Vejamos:

    É proibido o retardamento imotivado da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se existente previsão orçamentária para sua execução total, salvo insuficiência financeira ou comprovado motivo de ordem técnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade a que se refere o art. 26 desta Lei.   

    Gabarito do Professor: A


  • É proibido o retardamento imotivado de execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se existente previsão orçamentária para sua execução total, salvo insuficiência financeira ou comprovado motivo de ordem técnica, justificados em despacho circunstanciado da respectiva autoridade superior.

  • A) CORRETO - Conforme art. 8º da Lei de Licitações, Lei n.º 8.666/93, A execução das obras e dos serviços deve programar-se, sempre, em sua totalidade, previstos seus custos atual e final e considerados os prazos de sua execução.

    Parágrafo Único. É proibido o retardamento imotivado da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se existente previsão orçamentária para sua execução total, salvo insuficiência financeira ou comprovado motivo de ordem técnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade a que se refere o art. 26 desta Lei.

    Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.

    Parágrafo Único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos:

    I - caracterização da situação emergencial, calamitosa ou de grave e iminente risco à segurança pública que justifique a dispensa, quando for o caso;

    II - razão da escolha do fornecedor ou executante;

    III - justificativa do preço;

    IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados.

  • Daria pra eliminar a letra B E C, pela palavra "independentemente"  e a D e E em "qualquer hipótese"

  • Enunciado:

    Em relação à execução de obras públicas de engenharia, a Lei nº 8.666/93 estabelece que é proibido o retardamento imotivado da execução de obra, ou de suas parcelas: [negrito meu]

    8.666/93 Art. 8 Parágrafo único.  É proibido o retardamento imotivado da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se existente previsão orçamentária para sua execução total, salvo insuficiência financeira ou comprovado motivo de ordem técnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade a que se refere o art. 26 desta Lei.

    A justificação em despacho não é uma motivação?

    GABARITO: E pois não pode ser imotivado!


ID
2757019
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

João contratou por empreitada determinada sociedade empresária do ramo de engenharia civil para elaborar projeto com cálculo estrutural e providenciar ART de uma obra de construção de uma casa com dois pavimentos, bem como executar a obra. Ocorre que, dois meses após a conclusão da obra, João observou rachaduras e vícios graves, tanto no projeto estrutural, como na execução da obra, com risco de colapso, conforme comprovado por prova pericial.


No caso em tela, de acordo com as normas aplicáveis de direito privado:

Alternativas
Comentários
  • "O novo Código Civil (Art. 927 § único) estabelece que haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem."

    Como há risco de colapso, portanto risco ao direito de outrem(Propriedade,vida,etc) , o profissional tem responsabilidade de forma objetiva ( sem comprovar culpa).

  • Seriam Erros de Execução.

  • Letra C

    incide a responsabilidade civil subsidiária da sociedade empresária, que somente pode ser acionada se houver efetivo dano a João;

  • Responsabilidade Civil Objetiva

  • A responsabilidade civil é uma determinação do Código Civil (Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002) que prevê, para um causador de danos, a obrigação de repará-los. Existem dois tipos de responsabilidade civil:

     

    - Responsabilidade civil subjetiva: considera a culpa/dolo do indivíduo, quando algum ato foi praticado com negligência ou imprudência;

     

    - Responsabilidade civil objetiva: depende do risco da atividade desenvolvida que causou o dano. Tal tipo leva em conta a conduta, dano e nexo de causalidade, não sendo obrigatório a comprovação de culpa para a reparação.

     

    Além disso, o Art. 927 do Código Civil trata sobre a responsabilidade civil objetiva:

     

    "Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

     

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem."

     

    No caso da questão, as rachaduras e vícios graves implicaram em risco de colapso. Logo, há risco para os direitos de outrem e, portanto, incide responsabilidade civil objetiva, não havendo a necessidade de comprovar culpa/dolo.

     

    Portanto, a alternativa B está correta. A expressão “elemento subjetivo" se refere ao dolo e/ou a culpa.

     

    Vale ressaltar que o termo "responsabilidade subsidária" está relacionado com ordens de cobrança, na qual o devedor subsidiário é cobrado somente se o devedor principal não pagar a dívida.

     

    Gabarito do professor: Letra B.

     

    BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 139, n. 8, p. 1-74, 11 jan. 2002.


ID
2757022
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Mário, engenheiro civil responsável técnico pela construção da obra de um viaduto, elaborou o projeto sem as cautelas necessárias e permitiu a continuidade de sua execução de forma falha, mesmo após alertado de sua instabilidade, propiciando o desabamento da estrutura em construção e a morte de um trabalhador. A imperícia de Mário foi constatada por laudo pericial conclusivo. No curso de ação penal, restaram comprovadas a materialidade e autoria delitivas.


No caso em tela, Mário cometeu:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Questão muito interessante, caso alguém souber de algum material relacionado a esse assunto, por favor, envie-me por mensagem.

  • Se cogitou a possibilidade de um evento danoso ocorrer mas acreditava que não ocorreria poderia se falar até em CULPA CONSCIENTE. Se assumiu o risco do evento ocorrer, não se importando com o resultado, DOLO EVENTUAL. 

  • homicídio doloso está previsto no artigo 121, p. 1-2 do Código Penal Brasileiro. O homicídio culposo é quando uma pessoa mata outra sem a intenção, quando a culpa é inconsciente. As causas do homicídio culposo são norteadas pela negligência, imprudência ou imperícia.

  • 1º) Houve desabamento com resultado morte pela imperícia do engenheiro civil. Se não houvesse morte, incidiria o crime de desabamento culposo (art. 256, parágrafo único, CP);

     

    2º) No caso apresentado, aplica-se o art. 258 do CP, ou seja, as "formas qualificadas" de crime de perigo comum (Rogério Sanches considera majorante):

     

    "No caso de culpa, se do fato resulta lesão corporal, a pena aumenta-se de metade; se resulta morte, aplica-se a pena cominada ao homicídio culposo, aumentada de um terço."

     

    3º) Diante disso, a pena será a do homicídio culposo com aumento de um terço.

     

    Qualquer erro, só avisar!

     

  • culposo, aumentada 1/3, por deixar de tomar as técnicas esperadas.

  • Mário cometeu o crime de homicídio culposo, previsto no art. 121, §3º do Código Penal, na modalidade imperícia, com pena majorada em 1/3 por inobservância de regra técnica de profissão (§6º).

     

    Não cabe crime de dano do art. 163 do CP, pois este crime só admite a forma dolosa

  • não seria dolo eventual? me pareceu que ele mandou o famoso "foda-se", já que foi  avisado da instabilidade.

  • A resposta é a letra "C"

    Sob o aspecto material, o crime é toda ação humana que lesa ou expõe a perigo o bem jurídico de terceiro ( a vida), que por sua  relevância , merece a proteção penal.

    Esse aspecto valoriza o crime enquanto conteúdo, ou seja busca identificar sew a conduta é ou não apta a produzi uma lesão a um bem jurídico realmente tutelado.

    É um "CRIME CULPOSO'' porque sua conduta voluntária que produz o resultado antijurídico  (art 13) não querido mas previsível e excepcionalmnete previsto, que podia, com a devida atenção ser evitado.

    A- Conduta 

    B- Inobservância

    C- Resultado

    D- Nexo causal

    E- Presivibilidade

    F Tipicidade (art 18, II imprudência, negligência ou Imperícia)

    Faltou acrescentar no gabarito a negligência e a imprudência.

    Sandra Carmargos 2o período de Direito da Unifan - Aparecida de Goiânia

  • Sem duvidas é culposo! Porém, impericia?

    Segundo Rogério Sanches, Imperícia é" a falta de aptidão técnica para o exercício de arte ou profissão" (ex.: acidente de trânsito causado por motorista sem habilitação)".

    No caso em questão, o engenheiro civil responsável "elaborou o projeto sem as cautelas necessárias e permitiu a continuidade de sua execução de forma falha". Capacidade técnica ele tem, porém, não tomou a cautela e medidas cabiveis. Sendo, no meu ponto de vista, caso de culpa por negligência.

    "Negligência: É a ausência de precaução. Diferentemente da imprudência (positiva – ação), a negligência é negativa – omissão (culpa in omitendo). [...] agente não adota a ação cuidadosa que se exige no caso concreto, daí advindo o resultado lesivo".

  • GABARITO C

     

    MODALIDADES DE CULPA (formas pelas quais o indivíduo pode violar o dever de cuidado objetivo):

    Imprudência – a culpa é manifesta de forma ativa. Dá-se com a quebra de regras de condutas ensinadas pela experiência. Tem-se como exemplo, agir sem precaução, precipitado e outros;

    Negligencia – a culpa é manifesta de forma omissiva. Dá-se quando o agente porta-se sem a devida cautela. Ocorre antes do resultado, ou seja, este é sempre a posteriori.

    Imperícia – deriva da falta de aptidão (não saber fazer algo; sem conhecer direito; sem ter o conhecimento prévio necessário; inobservância de regra técnica) para o exercício de arte ou ofício. Ocorre da prática de certa atividade, omissiva ou comissiva, por alguém incapacitado a tanto, por falta de conhecimento ou por inexperiência.

     

    Trata-se de culpa por imperícia, forma violadora do dever de cuidado objetivo, visto que a prática realizada Mário exigia determinada aptidão, que por ocasião de sua inobservância de regra técnica – pratica certa omissiva, ocasionou o desastre que teve como resultado a morte de um trabalhador.   

     

    Quando a questão trouxer como pressuposto arte ou oficio, como a de Engenheiro, provavelmente ter-se-á como a imperícia.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
    DEUS SALVE O BRASIL.
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  • Eu marquei "D" parei e pensei pois ele estava ciente de tudo então dolo eventual

  • Questão envolve o conhecimento da relevância da omissão ( art. 13º § 2º CP) e crime culposo ( artigo 18, II CP)

    https://www.youtube.com/watch?v=12bkSnGr9Jw

    Este vídeo ajuda bastante a compreender melhor a questão.

     

  • Não acredito ser um caso de culpa própria.
    "(...) mesmo após alertado de sua instabilidade (...)"


    "Ô Seu ingenheiro, esse projeto tá instave, vai dar merda!"

    Resposta 1: "Foda-se" > DOLO EVENTUAL
    Resposta 2: "Relaxa, meu amigo. Sou o melhor engenheiro do mundo. Nem Deus afunda o meu prédio." > CULPA CONSCIENTE

     


     

    Só não marquei d) porque ele relacionou dolo com imperícia 
    Então fui na menos errada (c)

  • Eu fui na letra C, pois no enunciado ele diz que a imperícia foi comprovada no laudo pericial conclusivo. Então relacionei, a culpa com a imperícia.

  • Homicídio culposo, art 121 §3º, parte especial do código penal, com aumento de pena de 1/3 por inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício;


    GABARITO C

  • O homicídio culposo por imperícia não se dá apenas quando o autor não tem aptidão técnica para realizar o ato, enquanto no homicídio culposo majorado por inobservância de regra técnica se dá quando o agente tem aptidão técnica para realizar determinado ato?

  • Gabarito C


    a imperícia e a inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício podem coexistir, mediante duas condutas distintas, inexistindo “bis in idem” entre elas. Inclusive, o STJ já decidiu que não há “bis in idem” entre a imperícia e a causa de aumento da pena da inobservância de regra técnica mesmo subsistindo uma única conduta (HC n. 181.847).


  • Concordo com o pessoal que diz ser homicídio doloso. Seguindo a teoria do consentimento ou assentimento houve dolo eventual.

  • Acho uma falha considerar imperícia + inobservando regra técnica de profissão do Eng. na assertiva.


    Pois é um Engenheiro civil, então não há do que falar em imperícia, e sim, somente em inobservância da regra técnica ! Mas é assertiva correta !

  • Acho uma falha considerar imperícia + inobservando regra técnica de profissão do Eng. na assertiva.


    Pois é um Engenheiro civil, então não há do que falar em imperícia, e sim, somente em inobservância da regra técnica ! Mas é assertiva correta !

  • GABARITO: LETRA C


    "homicídio culposo, pois o engenheiro agiu com imperícia, inobservando regra técnica de profissão"


    Só não concordo quando diz que foi homicídio culposo por imperícia, eis que na imperícia o agente comete o crime por não possuir aptidão técnica para realizar o ato, o que não é o caso.


    Segundo Alexandre Salim e Marcelo André de Azevedo "a causa de aumento (inobservância de regra técnica) não deve ser confundida com a imperícia, pois nesta o agente não está apto para o exercício da atividade, já que não possui o conhecimento da regra técnica, ao passo que na majorante o agente domina a regra técnica, mas deixa de observá-la".



  • Questão mal elaborada primeiro por ser Engenheiro descartaria a imperícia e configuraria mais uma imprudência e para enfatizar mais ele foi alertado e tocou o foda se assumiu dolo eventual, ou acreditou ser o bam bam bam, e teve culpa consciente DOLOSO, ou será que a queda de um viaduto não presume morte. Não examinadodes assim atrapalham concursados.

     

  • Inobservância de regra técnica de profissão, arte ou oficio: nesta hipótese, diferentemente da imperícia(modalidade culpa), o agente tem aptidão para desempenhar o seu mister, mas acaba por provocar a morte de alguém em razão do seu descaso, deliberadamente desatendendo aos conhecimentos técnicos que possui.

    GABARITO: C

  • Homicídio culposo majorado.

  • Inobservância de regra técnica de profissão, arte ou oficio: nesta hipótese, diferentemente da imperícia (modalidade de culpa), o agente tem aptidão para desempenhar o seu mister, mas acaba por provocar a morre de alguém em razão do seu descaso, deliberadamente desatendendo aos conhecimentos técnicos que possui. Apesar de divergente, prevalece o entendimento de que esta causa de aumento só tem aplicação na hipótese de crime culposo praticado por profissional capacitado tecnicamente para o exercício de profissão, arte ou ofício. É a chamada "culpa profissional".

    FLÁVIO AUGUSTO MONTEIRO DE BARROS bem exemplifica (e explica) a hipótese majorante:

    "Se o médico especialista em cirurgia cardíaca, por descuido, corta um nervo do paciente, causando-lhe a morte, está configurada a agravante, pois ele tinha o conhecimento técnico, mas não o observou. Entretanto, se a cirurgia fosse feita por um médico não especialista, sem a necessária habilidade, que cortasse o mesmo nervo, teríamos uma simples imperícia".

    Pág. 80 do Manual de Direito Penal- Parte Especial de Rogério Sanches.

  • Se ele foi alertado sobre a instabilidade, tem duas opções: ou ele acreditou que poderia evitar o resultado (culpa consciente) ou ele aceitou o risco (dolo eventual), mas a questão não deixa isso claro. Não concordo com o gabarito.

  • DOLO EVENTUAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Na minha concepção, houve sim dolo eventual, visto que no comando da questão diz: "mesmo após alertado de sua instabilidade", ou seja, ele tomou conhecimento de que a estrutura poderia desabar, sendo assim, Mário poderia prever o acontecido e também assumiu o risco.

  • Se a questão diz que ele permitiu a continuidade da execução da obra, encaixa perfeitamente o DOLO EVENTUAL. E outra, Mário é engenheiro civil habilitado...não há o que se falar em IMPERÍCIA...e sim em NEGLIGÊNCIA E IMPRUDÊNCIA...Discordo plenamente do gabarito.

  • Dolo Eventual! sério não sei o que essas bancas tem na cabeça!

  • Homicídio culposo, ENTRETANTO, imperícia não se confunde com inobservância de regra técnica de profissão, pois, esta o agente tem conhecimentos técnicos e práticos, mas, relapso, não os observa no momento de agir, é na verdade culpa profissional.

    Já a imperícia o agente revela claro despreparo técnico ou prático. 

    Desta forma, na  IMPERÍCIA o agente NÃO CONHECE as regras técnicas, já  na INOBSERVÂNCIA ele CONHECE, mas não aplica, causando o resultado fatídico. 

  • EM MINHA OPINIÃO GABARITO ERRADO!!!!!

    Primeiramente não houve culpa, pois a partir do momento que ele foi avisado ele sabia do risco e EVENTUALMENTE deixou prosseguir, ou seja, dolo eventual..... Caso a banca realmente mantivesse a postura da questão deveria ser culposo por NEGLIGÊNCIA e não por imperícia !

  • Mário, engenheiro civil responsável técnico pela construção da obra de um viaduto, elaborou o projeto sem as cautelas necessárias e permitiu a continuidade de sua execução de forma falha, mesmo após alertado de sua instabilidade, propiciando o desabamento da estrutura em construção e a morte de um trabalhador. A imperícia de Mário foi constatada por laudo pericial conclusivo. No curso de ação penal, restaram comprovadas a materialidade e autoria delitivas.

    . homicídio culposo, pois o engenheiro agiu com imperícia, inobservando regra técnica de profissão;

    Até acho que houve culpa consciente, não dolo eventual.

    Já a culpa consciente ocorre quando o agente prevê o resultado, mas espera, sinceramente, que não ocorrerá. Portanto, há no agente a representação da possibilidade do resultado, mas ele a afasta por entender que o evitará, ele acredita veementemente que sua habilidade impedirá o evento lesivo que está dentro de sua previsão.

    Embora ele tenha a técnica, diplomado em engenharia e etc, não observou as regras. Tanto que foi construído com falhas. Ou seja inobservância da regra técnica. Não cabe no caso em tela, negligência, conforme mencionado.

  • O enunciado da questão explicita que Mário agiu com imperícia. De acordo com Luiz Regis Prado, em seu Curso de Direito Penal Brasileiro, imperícia "vem a ser a incapacidade, a falta de conhecimentos técnicos precisos para o exercício de profissão ou arte. É a ausência de aptidão técnica, de habilidade, de destreza ou de competência no exercício de qualquer atividade profissional. Pressupõe qualidade de habilitação para o exercício profissional". 
    A imperícia, juntamente com a imprudência e a negligência, é um dos elementos que, se presente configura a modalidade culposa de crime, nos termos do artigo 18, II, do Código Penal, que dispõe sobre o crime culposo. Ainda que o agente não tenha agido com o dolo de matar o trabalhador, tem que responder por homicídio culposo, modalidade prevista no artigo 121, § 3º, do Código Penal, por força do que estabelece o parágrafo único do artigo 18 do mesmo diploma legal. 
    Embora não seja possível a compensação de culpa na seara penal, respondendo cada agente pela extensão de sua culpa, o enunciado da questão sequer menciona qual seria a modalidade de culpa em que estaria inserido o trabalhador falecido, ou mesmo que o resultado lhe fosse previsível. 
    Por fim, no presente caso, me parece ser mais correto afirmar que Mário agiu com dolo eventual, uma vez que, ao elaborar o projeto sem as cautelas necessárias e permitir a continuidade da sua execução de forma falha, mesmo após alertado de sua instabilidade, assumiu o risco de produzir a morte do trabalhador pelo desabamento da estrutura em construção. Com efeito, teria havido dolo eventual, de acordo com a segunda parte do inciso I, do artigo 18, do Código Penal. Não obstante, não há na questão nenhum item que apresente esta alternativa, devendo o candidato marcar a que mais se aproxima à correta, notadamente porque a assertiva contida no item (C) está correta, vista isoladamente, sem as considerações trazidas neste parágrafo.
    Gabarito do professor: (C)


  • Cuidado com o que você afirma Guilherme Barradas.

    O crime de Dano só admite a forma dolosa?

    Depende:

    No Código Penal SIM - Artigo 163 da lei penal.

    Na legislação extravagante NÃO.

    Artigo 40, § 3º da Lei nº 9.605/98

  • GABARITO D

     

    Da imperícia resultou morte: homicídio.

    Teve a intenção de matar: sim;doloso, não; culposo.

     

    Imperícia: inobservação de regra técnica de profissão.

     

    O próprio enunciado da questão já traz a resposta. 

  • Da pra falar de negligência e imprudência... imperícia achei forçação de barra !

  • Quando uma pessoa age de forma negligente e acaba matando alguém = homicídio culposo.

    Quando uma pessoa age de forma negligente, é alertada de que está ocasionando perigo aos outros; e, MESMO ASSIM, continua: dolo eventual.

    A banca errou no seu gabarito, no meu entendimento.

    Exemplo:

    Estou eu, com minha pistola mirando em um arbusto, no meio do mato - pronto para dar um tiro. Nesse momento, um amigo meu me alerta do perigo, dizendo que estou errado. Mesmo assim, eu digo que irei continuar e atiro. Nesse momento, acabo matando uma pessoa que estava fazendo suas necessidades atras do arbusto.

    Dolo eventual. Nada de se falar em homicídio culposo.

  • Ao meu ver, a parte da questão "permitiu a continuidade de sua execução de forma falha, mesmo após alertado de sua instabilidade, propiciando o desabamento " mostra que o engenheiro assumiu o risco de seguir a obra como estava pouco importando em alguma conduta para corrigir os erros da obra. Dessa forma, diante da exposição de mais de um elemento na própria questão, tem-se o dolo eventual. Não consigo vislumbrar forma culposa. Diferentemente seria se a questão não colocasse esses apontamentos de forma tão expressa.

  • Mário, engenheiro civil responsável técnico pela construção da obra de um viaduto, elaborou o projeto sem as cautelas necessárias e permitiu a continuidade de sua execução de forma falha, mesmo após alertado de sua instabilidade, propiciando o desabamento da estrutura em construção e a morte de um trabalhador. A imperícia de Mário foi constatada por laudo pericial conclusivo. No curso de ação penal, restaram comprovadas a materialidade e autoria delitivas.

    Se isso não é dolo eventual, não sei mais de nada nessa vida!

  • culpa consciente. posição de garante

  • Ao meu ver, houve negligência (o agente deixa de fazer aquilo que a cautela manda) e não imperícia, pois esta é a falta de aptidão para o exercício de arte, profissão ou ofício para a qual o agente, apesar de autorizado a exercê-la, não possui conhecimentos teóricos ou práticos para tanto. É nítido na alternativa a FALTA DE CAUTELA NECESSÁRIA.

  • Galera, parem de teimar com o enunciado da questão.

    O examinador foi experto aqui, ele descreveu a questão como se fosse negligencia, parecendo que ele assumiu o risco de qualquer provável dano, mas a questão foi bem clara e falou que ele foi imperito, ou seja, ele tinha certeza que nada aconteceria, na cabecinha dele a obra não desabaria, isso caracteriza imperícia, a negligencia você precisa assumir o risco, na imperícia o risco não existe pro agente, ele tem certeza que nada ruim acontecera. A questão só não deixou explicito que ele tinha certeza que não aconteceria nada, mas foi bem clara que o caso se tratava de imperícia, sendo assim um crime culposo. Não foi dolo eventual, não foi negligencia, ele contou uma historia pra vcs acreditarem que era doloso, mas afirmou bem claro que a situação foi definida como imperícia e toda imperícia caracteriza culpa e não dolo. Pegadinha do malandro com vcs!!! rsrsrs

    Deixar marcado pra vcs verem:

    "Mário, engenheiro civil responsável técnico pela construção da obra de um viaduto, elaborou o projeto sem as cautelas necessárias e permitiu a continuidade de sua execução de forma falha, mesmo após alertado de sua instabilidade, propiciando o desabamento da estrutura em construção e a morte de um trabalhador. A imperícia de Mário foi constatada por laudo pericial conclusivo. No curso de ação penal, restaram comprovadas a materialidade e autoria delitivas."

    Ele falou tudo pra fazer vcs pensarem que era doloso, mas afirmou que foi imperícia. Quem errou, errou por extrapolação de interpretação.

  • Galera, sem dúvida é dolo eventual, mas notem que a prova é para engenheiro civil, nem existe essa opção. O conteúdo não foi aprofundado. A prova disso é que nem o examinador sabe o significado de imperícia, e a diferença dela para negligência...

  • Acertei a questão mas comungo da perspectiva de quem viu dolo eventual na conduta do engenheiro.

    ele tava se cagando pra ocorrência de resultado

  • Esta errado. Ele era engenheiro portanto não era imperito. Ele foi NEGLIGENTE.

  • Caroline, profissionais também cometem erros técnicos, isso é um dos motivos de existirem os conselhos profissionais (CREA, CRM, CRC...), seu pensamento esta equivocado.

    Leiam a questão, ela realmente parece configurar preterdolo, MAS OS PERITOS DISSERAM QUE FOI POR IMPERÍCIA, aprendam que no direito o que vale é a prova técnica e não o que as circunstancias parecem mostrar. A CONCLUSÃO PERICIAL DISSE QUE FOI IMPERÍCIA, não teimem com isso, pois e a palavra dos peritos que vale. Direito Processual penal, no capitulo de Provas fala justamente sobre isso, o valor probatório pericial vale mais do que a situação parece mostrar, desde que seja conclusivo, e a questão foi bem clara dizendo que foi conclusivo.

  • Olá Galera,

    Acertei a questão pelo fato do enunciado mencionar a negligência por parte do engenheiro, mas não houve um dolo eventual pelo fato do mesmo ter assumido o risco?

  • GABARITO: LETRA C

    O próprio enunciado da questão dá a resposta.

    Mário, engenheiro civil responsável técnico pela construção da obra de um viaduto, elaborou o projeto sem as cautelas necessárias e permitiu a continuidade de sua execução de forma falha, mesmo após alertado de sua instabilidade, propiciando o desabamento da estrutura em construção e a morte de um trabalhador. A imperícia de Mário foi constatada por laudo pericial conclusivo. No curso de ação penal, restaram comprovadas a materialidade e autoria delitivas.

  • Embora o laudo pericial aponte "imperícia", esta pressupõe falta de habilidade para a realização de tal ato, como por exemplo um mecânico de bicicleta consertar um ônibus e este vem a causar um acidente decorrente do serviço de mecânica prestado". A partir do momento que a pessoa é engenheira civil, com a carteira funcional emitida pelo órgão fiscalizador competente, ela age com perícia na elaboração de projetos de construção civil e, no caso de inobservância de cuidados básicos e fundamentais para a perfeita execução do projeto, está agindo com negligência. Poderia até falar em imprudência na questão pois conhecia dos riscos mas acreditava que não fossem acontecer, sabendo do seu erro (porém em prova objetiva, não se deve inventar casos). Se pá até um dolo eventual, mas marquei imperícia por exclusão e por ter sido basicamente entregue pelo enunciado.

  • COMENTÁRIOS: O enunciado narra uma situação na qual Mário, engenheiro, elaborou um projeto sem as cautelas necessárias, o que ocasionou a morte de um trabalhador. O laudo pericial constatou que houve imperícia. Sendo a imperícia uma modalidade de culpa, resta configurada a conduta culposa.

    Portanto, Mário responde por homicídio culposo.

    Art. 121, § 3º Se o homicídio é culposo:

    Art. 18 - Diz-se o crime:

    II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.

    LETRA A: Incorreto. No caso concreto, houve crime. Falamos em culpa, pois Mário não teve a intenção de matar ninguém (e nem assumiu o risco).

    LETRA B: Errado, pois a compensação de culpas não é admitida no Direito Penal brasileiro. Além disso, houve crime.

    LETRA D: Na verdade, o homicídio foi culposo, devido à imperícia.

    LETRA E: Errado. Não houve crime de dano. É certo que Mário não teve a intenção de matar ninguém, até porque não estamos falando em homicídio doloso. No entanto, houve homicídio culposo por imperícia.

  • "...e permitiu a continuidade de sua execução de forma falha, mesmo após alertado de sua instabilidade..." isso é mim é claramente dolo eventual

  • Eu discordo do gabarito, na minha opinião, houve dolo eventual, uma vez que o mesmo, sabendo que a sua não observância de normas técnicas poderia resultar em um homicídio, mas o mesmo não faz nada para impedir, como é citado, muito polêmica a questão.

  • Pessoal,

    O examinador só forçou a barra pra um dolo eventual. No final das contas, o que o mata a questão é o laudo. O laudo disse que foi o que? Imperícia. Então, não há o que discutir.

    Gabarito: C.

    Bons estudos.

  • Crime culposo 

           II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. 

           Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 

    homicídio culposo, pois o engenheiro agiu com imperícia, inobservando regra técnica de profissão;

    No crime de homicídio culposo a pena é aumentada de 1/3 se resulta de inobservância de regra técnica de profissão,arte ou oficio,deixa de prestar socorro,foge para evitar prisão em flagrante delito e se não procura diminuir as consequências.

    Aumento de pena

            § 4 No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. 

            § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

  • Assertiva C

    homicídio culposo, pois o engenheiro agiu com imperícia, inobservando regra técnica de profissão;

  • É a típica questão que não mede conhecimento. DOLO EVENTUAL , pois o engenheiro já tinha sido avisado e mesmo assim ignorou o aviso, logo é possível aferir que a conjectura volitiva do agente era de prosseguir na ação sem querer o resultado mas conhecendo a possibilidade de produzi-lo.

  • Teoria do assentimento incorre em dolo, questão estranha =/

  • CAUSAS DE AUMENTO DE PENA NO HOMICÍDIO CULPOSO

    CP, art. 121, §4º No homicídio culposo, a pena será aumentada de 1/3:

    >>> se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício;

    >>> se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências de seu ato;

    >>> se foge para evitar prisão em flagrante;

  • questão clara de dolo eventual pois assumiu o risco de produzir o resultado, MAS A QUESTÃO IGNOROU ESSE FATO, logo segue o raciocínio da banca. No mais nao existe dolo por inobservando regra técnica de profissão;

  • Questão clara: se foi comprovada a imperícia, considera-se crime culposo, pois é uma das modalidades de CULPA. Portanto, não há que se falar em DOLO.

  • O comando da questão não menciona se o agente previu o resultado e assumiu sua ocorrência (dolo eventual) ou que tenha previsto o resultado e acreditado que não ocorreria (culpa consciente). Logo, na dúvida; beneficie o agente.

    Além do mais, analisando os comentários dos colegas, entendo ser incompatível a modalidade culposa de imperícia com o aumento de pena pela falta de observância de regra técnica de profissão, prevista no Art. 121, §4º, 1ª parte, CP.

    A imperícia é falta de conhecimento técnico, ou seja, falta de estudo naquela área de profissão. O agente da questão é formado em engenharia civil, portanto, é perito neste assunto. O comportamento de ter elaborado o projeto sem as cautelas necessárias configura negligência. E o comportamento de ter autorizado a continuidade das obras falhas, mesmo após ter sido alertado, configura imprudência.

    Assim, a tipificação da conduta do agente da questão deve ser feita no Art. 121, §3º (homicídio culposo), na modalidade negligência e imprudência, com o aumento de pena do §4º, 1ª parte, ambos do Código Penal.

    O gabarito da banca está correto, ao meu ver.

  • O homicídio culposo decorre de negligência, imprudência ou imperícia.

  • Fiquei em dúvida nessa questão. Mário não era para responder pelo crime de desabamento culposo com causa de aumento de pena de 1/3 do artigo 258 do código penal em razão de ser um tipo penal mais especifico para o caso.

  • Interpretei como dolo eventual. É aquele negócio né... SE NÃO ESTÁ NA QUESTÃO, NÃO INVENTA!!!! tenho q decorar essa frase

  • seria demais exigir de um engenheiro civil perícia na hora de fazer uma obra? achei confusa essa questão

  • Acertei, mas não concordo que seja imperícia, pois Mário é um engenheiro que possui aptidão técnica para o serviço. Em verdade ele agiu de forma negligente, pois não tomou os devidos cuidados.

  • Nível pesado sendo prova para engenheiro civil

  • Se isso não for dolo eventual, o que mais será?

  • Mário, engenheiro civil responsável técnico pela construção da obra de um viaduto, elaborou o projeto sem as cautelas necessárias e permitiu a continuidade de sua execução de forma falha, mesmo após alertado de sua instabilidade, propiciando o desabamento da estrutura em construção e a morte de um trabalhador. A imperícia de Mário foi constatada por laudo pericial conclusivo. No curso de ação penal, restaram comprovadas a materialidade e autoria delitivas.

     

       Homicídio simples

           Art. 121. Matar alguem:

           Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

    Homicídio culposo

            § 3º Se o homicídio é culposo: 

        Aumento de pena

            § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. 

    resposta: homicídio culposo, pois o engenheiro agiu com imperícia, inobservando regra técnica de profissão;

  • c) (CORRETO)

    Como Mário era o responsável pela obra, e mais precisamente responsável técnico, do qual faz-se necessário o acompanhamento de um profissional legalmente habilitado, restou comprovado pela perícia de que o autor agiu com imperícia, pois que se ele é o responsável por toda a obra, presume-se que este tenha a experiência e inegável qualificação técnica, por isso, presume-se também que este deve estar atento a todos riscos que podem surgir, e ainda a questão traz que ele tinha total ciência da irregularidade, comprometendo ainda mais o autor do delito. Pois que além do dever de saber dos riscos, este foi alertado, e como responsável por diversas pessoas, trabalhadores que não possuem conhecimento técnico necessário, o Mário responderá por homicídio culposo, por imperícia. A omissão de Mário em relação ao dever objetivo de cuidado é evidente, resultando o sinistro da inobservância do dever de agir, que a ele tocava, algo que configura imperícia, e corresponde a sanção penal de homicídio culposo.

    Homicídio culposo é aquele que ocorre por negligência, imprudência ou imperícia e não por vontade do agente.

    A esse respeito, o Código Penal discorre:

    Art. 121. §3º - Se o homicídio é culposo:

    Pena - detenção de um a três anos.

    A tipificação do delito surge da combinação do art. 121, §3º, do CP, que se limita a estabelecer pena de detenção, de um a três "se o homicídio é culposo", com o art. 18, II, do mesmo diploma, que define genericamente os crimes culposos como aqueles em que o resultado decorre de imprudência, negligência ou imperícia. Assim, quando alguém realiza uma conduta sem a observância desse dever genérico de cuidado e, com isso, provoca a morte de outra pessoa, comete homicídio culposo.

    Imperícia é a falta de capacidade ou de conhecimentos técnicos no desempenho de arte, profissão ou ofício que dá causa ao resultado. A imperícia pressupõe sempre a qualificação ou habilitação legal para a arte ou ofício. Não havendo tal habilitação para o desempenho da atividade, a culpa deve ser imputada ao agente por imprudência ou imperícia. No caso da questão, pressupõe-se que o engenheiro possui a qualificação necessária, o conhecimento técnico para o serviço, e ainda, piora a situação eis que o enunciado restou demonstrado a ciência do fato pelo agente.

  • Pra mim cai no dolo, ele tinha certeza de que a obra cairia e que além dos riscos patrimoniais havia o risco das vidas, que poderia ser dos trabalhadores ou dos usuários, caso demorasse um pouco mais pra cair.

  • Parece ser dolo EVENTUAL, mas é culpa CONSIENTE ! (Acreditou sinceramente na sua não ocorrência)

  • Ao meu ver, não há gabarito, visto que a questão afirma que o supracitado "É ENGENHEIRO" oras, se ao tempo da ação o mesmo era TÉCNICO, não faltaria aptidão, MAS NEGLIGÊNCIA.

    Dito isso, acredito que o EXAMINADOR DEVA buscar a diferença entre "NEGLIGÊNCIA IMPRUDÊNCIA e IMPERÍCIA.

    Eros, estou aberto a deliberações.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.

  • Não há, ao meu ver, nenhuma informação no enunciado que corrobore o fato de que o sujeito tenha agido em culpa consciente. Pelo contrário, a expressão "mesmo após alertado de sua instabilidade" dá a entender que ele simplesmente não se importava com o resultado, ou seja, agiu com DOLO EVENTUAL, pois, mesmo sabendo, não modificou em nada seu comportamento.

    Questão mal redigida.

  • GAB C

    É bem verdade que a questão leva

    à confusão, contudo, o agente não agiu com base no dolo eventual uma vez que, mesmo aparentando assumir o risco de produzir o resultado, este não foi indiferente ao resultado.

    O agente agiu com CULPA, que é caracterizada por uma inobservância de um dever objetivo de cuidado (veja que a questão aponta: “elaborou o projeto sem as cautelas necessárias e permitiu a continuidade de sua execução de forma falha”). Assim, em razão da imperícia no exercício de arte/ofício/profissão, Mário agiu com culpa consciente, prevendo o resultado. 

  • A descrição da situação está mais para dolo eventual, sabia da possibilidade de desabar e assumiu o risco! Em nenhum momento a questão diz que ele acreditava que a estrutura não desabaria (culpa consciente)! Complicado....

  • Gabarito letra - C, mas não por imperícia e sim por negligência. Ele era engenheiro e tinha conhecimento sobre a matéria, foi avisado e mesmo assim não fez da forma certa, ou seja, negligência.

  • a meu ver foi negligente

  • Pessoal, para que haja dolo eventual não é necessário apenas "assumir o risco". Afinal de contas, na culpa consciente também se assume o risco.

    No dolo eventual é imprescindível que o agente ACEITE O RESULTADO COMO POSSÍVEL, SENDO INDIFERENTE QUANTO A ESSE FATO.

    Em nenhum momento restou comprovado que ele aceitou o resultado, logo não há dolo eventual.

  • Homicídio causado por imperícia - culposo - resp. Letra “c”.

  • Gabarito "C" para os não assinantes.

    Imperícia o que? Seu examinador preguiçoso!! Perito ele é! Como o próprio enunciado diz ~~>"ENGENHEIRO".

    O supracitado foi~~> "NEGLIGENTE".

  • Questão confusa. Não deixou claro se ele assumiu o risco para deduzirmos o dolo eventual.

    Quanto a possibilidade de crime culposo: Imperícia não se confunde com inobservância de regra técnica, que é causa especial de aumento de pena nas modalidades culposas do homicídio e de lesão corporal, hipótese em que o agente possui conhecimentos técnicos e práticos, mas, relapso, não os observa no momento de agir.

    Marquei por exclusão, mas, ao meu ver, a alternativa C não estaria 100% correta. Se foi por inobservância de regra técnica não foi por imperícia (que é a falta de aptidão técnica).

    Fonte: Manual de Direito Penal - Parte geral. Rogério Sanches. 7ª ed

    (Me corrijam se estiver equivocada)

  • homicídio culposo enquadrado na culpa consciente, quando há previsão do resultado mas não deseja obtê-lo. Agiu com imperícia = culpa profissional

  • Questão absurda, fui na letra ''c'' por falta de opção, mas em momento algum é mencionado que o engenheiro foi imperito; o engenheiro agiu com imprudência, afinal de contas ele era apto para tal serviço... confusão grande kkkkkk

  • PM CE 2021

  • Não acho que seja hipótese de dolo eventual, pois nesse caso o agente age e prevê o resultado, assumindo o risco da sua ocorrência, agindo com descaso, em momento alguma a questão forneceu informações que permitam concluir a incidência do dolo eventual, tendo em vista que ele "tomou as cautelas necessárias".

  • O engenheiro agiu com imperícia ( Falta de aptidão técnica )

  • DOLO EVENTUAL: Como não temos está alternativa ficamos com a LETRA (c). FGV sendo FGV

  • mas ele foi "avisado" dolo eventual, não? erraria na prova tb
  • Letra F - Dolo Eventual.

  • Eu cogitei em marca a D, mas joguei o jogo da banca. Pensei por causa de um ocorrido em Fortaleza em que o engenheiro agiu de forma negligente e está/irá responder por dolo eventual. Link da matéria:

  • (...) elaborou o projeto sem as cautelas necessárias e permitiu a continuidade de sua execução de forma falha, mesmo após alertado de sua instabilidade, (...)

    Acho q o correto seria dolo eventual. Contudo, como não temos essa alternativa a mais correta é a C.

  • Não vejo dolo eventual, pois em momento algum o Engenheiro teve a intenção ou dolo no sentido de matar alguém.

    A questão não traz elementos afirmando que ele realizou a obra e pensou "se matar alguém, tanto faz", o que seria hipótese de dolo eventual.

    Essa inclusive é uma crítica de muitos autores quando se enquadra o dolo eventual ao praticar homicídio na direção de veículo automotor sob velocidade incompatível com a via, ou sob a ingestão de álcool ou substância entorpecente, pois em momento nenhum o indivíduo sai de casa ingere álcool e pensa "vou matar alguém".

  • Pra mim, ele responde por homicídio doloso. Ele era um engenheiro, tinha experiência, capacidade técnica para a executar uma obra, além do mais, fora alertado que a obra tinha problemas e mesmo assim continuou. Apertou o botão do F.
  • Acho que Negligência seria o termo mais correto, tendo em vista que o agente elaborou o projeto sem as cautelas necessárias.

  • Complicado esse gabarito.

    Imperícia: Falta de aptidão técnica no exercício da profissão.

    "But" nem toda violação descuidado no exercício da profissão configura imperícia.

    Ex:

    Motorista de ônibus acima da velocidade = imprudência

    Médico que não observa os cuidados antes da cirurgia= negligencia.

    Ps: A falta de requisitos para o exercício da profissão poderá ser punido como dolo eventual ( famoso fo***-se)

    Ex:

    Medico especializado em neuro vai operar paciente que deveria ser operado por um ortopedista.

    Em todo caso por eliminação a letra C é a menos pior, mas não da pra dizer que ali teve imperícia.

  • teve várias questões parecidas que a FGV colocou como doloso .
  • achei que seria dolo eventual, pois ele foi avisado e "tacou" o "dane-se "

  • Discordo do gabarito. Ele sabia dos riscos e principalmente assumiu que poderiam acontecer.

  • Culpa consciente.

  • Errei essa questão por pensar em dolo eventual.

    Procurando por erro na letra D, acredito que seja a parte final "pois o engenheiro não agiu com a necessária perícia que era esperada;" já que perícia/imperícia se relaciona a culpa.

  • Crime culposo       

    Art. 18 - Diz-se o crime

    II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia

  • Também entendo que não seria imperícia, e sim negligência.

    Acertei por eliminação.

    - Há uma linha tênue entre a culpa consciente e dolo eventual.

    Em ambos o indivíduo sabe que pode ocorrer o resultado, mas no primeiro ele age acreditando que irá evitá-lo e, no dolo eventual ele assume o risco.

  • É bom conhecer sua banca por isso. A FGV dificilmente trata casos assim como dolo eventual. Para ser dolo eventual ela vai dizer que "assumiu o risco". Na questão em vez de usar a expressão anterior ela usou "imperícia" portanto devemos concluir como culposo.

    Veja bem, conheça sua banca, esse ano que passou teve uma questão praticamente idêntica aplicada na PC CE pela IDECAN e lá a resposta foi homicídio doloso. Por isso, conheça sua banca e veja como ela aborda esse tipo de questão.

  • Em nenhum momento no enunciado fala que ele achou que confiante em suas habilidades o crime não aconteceria. Pelo contrário, foi tipo um F ...... Temos que lidar com esse tipo de adivinhação na resolução de questões. Além disso, nessa banca você pode recorrer a vontade que eles batem o pé que estão certos.

  • Ao meu ver ele sabia, elaborou o projeto sem as cautelas necessárias e permitiu a continuidade de sua execução de forma falha, no minimo dolo eventual, porque o cara nao faltou pericia, ele apenas ignorou o fato, acredito que poderia ser alvo de recurso!

  • Na FGV a alternativa certa é a menos errada.

  • A resposta só pode ser a letra C mesmo, mas acho que a culpa não decorreu por imperícia, mas sim por negligência.

    A própria banca se contradiz.