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Prova FUNCAB - 2014 - IF-AM - Administrador


ID
2112748
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Ao longo da argumentação, a autora entende como ideologicamente afins os termos relacionados na seguinte alternativa:

Alternativas

ID
2112751
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Preserva-se o sentido de: “... o que está acontecendo em cada uma delas é RESULTADO da dinâmica que faz com que todas interajam...” (§ 3) com a substituição do nome em destaque pela seguinte metáfora:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

  • Gabarito letra c

     

    Para responder é só pensar um pouquinho e fazer uma associação com o Eco. Quando vc grita em um determinado lugar o que vc tem como consequência um eco (Repetição de palavras ou de sons) a mesma coisa acontece com o conhecimento, quando você o transmite o que acontece como consequência? A repetição desse conhecimento como se fosse um eco. 

     

     O conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, (É REPETIDO COMO SE FOSSE UM ECO) de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo.


ID
2112754
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Entre os processos metonímicos exemplificados a seguir, aquele de que a cronista se vale em sua argumentação (§ 1) é:

Alternativas
Comentários
  • O uso metonímico de alguma palavra ou expressão é manifestado quando se toma:

    a) o autor pela obra: “Trabalhava ao piano, não só Chopin como ainda os estudos de Czerny.” (Murilo Mendes) ( Chopin representa uma partitura musical de sua autoria)

    b) a parte pelo todo: Comprei duzentas cabeças de gado. (a cabeça se refere ao animal como um todo)

    c) o continente pelo conteúdo: O menino é bom de prato.

    d) A marca pelo produto: Para deixar esta panela brilhando vou precisar de Bombril.

    Gabarito Letra A. Porém, na minha opinião, a B também está correta.

  • Para mim a resposta é passiva de recurso.

    A letra B também está correta. 

    O autor pela obra.

    Vive lendo as obras de Machado de Assis

  • TIPOS DE METONÍMIA

    1 - Autor pela obra: 

    Gosto de ler Machado de Assis(= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.) 

    2 - Inventor pelo invento: 

    Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadasiluminam o mundo.)

    3 - Símbolo pelo objeto simbolizado: 

    Não te afastes da cruz. (= Não te afastes da religião.)

    4 - Lugar pelo produto do lugar: 

    Fumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto.)

    5 - Efeito pela causa: 

    Sócrates bebeu a  morte. (= Sócrates tomou veneno.)

    6 - Causa pelo efeito: 

    Moro no campo e como do meu trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que produzo.)

    7 - Continente pelo conteúdo: 

    Bebeu o cálice todo. (= Bebeu todo o líquido que estava no cálice.)

    8 - Instrumento pela pessoa que utiliza: 

    Os microfones foram atrás dos jogadores. (= Os repórteres foram atrás dos jogadores.)

    ****** 9 - Parte pelo todo: ( O TEXTO DISCORRE SOBRE ESSE TIPO DE METONÍMIA)

    Várias pernas passavam apressadamente. (= Várias pessoas passavam apressadamente.)

    10 - Gênero pela espécie: 

    Os mortais pensam e sofrem nesse mundo. (= Os homens pensam e sofrem nesse mundo.)

    11 - Singular pelo plural: 

    mulher foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. (= As mulheres foram chamadas, não apenas uma mulher.)

    12 - Marca pelo produto: 

    Minha filha adora danone. (= Minha filha adora o iogurte que é da marca danone.)

    13 - Espécie pelo indivíduo: 

    homem foi à Lua. (= Alguns astronautas foram à Lua.)

    14 - Símbolo pela coisa simbolizada: 

    balança penderá para teu lado. (= A justiça ficará do teu lado.)


ID
2112757
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Em: “... a forma mais desenvolvida de mercadoria era ANTES a imagem que o produto material concreto...” (§ 4), a palavra em destaque está empregada com o mesmo sentido que em:

Alternativas
Comentários
  • O termo ANTES no contexto da ideia de contrariedade o que poderia se explicar caso inserir o termo DO QUE

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem DO QUE o produto material concreto

    Em outras palavras a comunicação era mais focada na imagem (cenas,dramaturgia e sensacionalismo) do que a própria noticia o material concreto que poderia ser transmitida de forma mais direta.


ID
2112763
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Altera-se o sentido de: “Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.” (§ 3) com a mudança de pontuação proposta em:

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

  • Uma mesma informação pode vir entre vírgulas, travessões ou parênteses.

    Brasília, a capital do Brasil, tem 3 milhões de moradores.

    Brasília – a capital do Brasil – tem 3 milhões de moradores.

    Brasília (a capital do Brasil) tem 3 milhões de moradores

    Mas então não há diferença?

    Filosoficamente, por "Dad Squarisi"

     Assim como não há palavras inocentes, não há sinais ingênuos.

    A vírgula é neutra. Separa o termo explicativo.

    O travessão grita. Dá realce.

    Os parênteses escondem. Desqualificam a informação.


ID
2112766
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Em: “... está ainda mal desenhado, com contornos borrados.” (§ 3), “mal” tem o mesmo valor significativo que em:

Alternativas
Comentários
  • MAL = BEM

    MAU=BOM


ID
2112769
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Com a substituição do complemento verbal por um pronome átono, infringe-se norma de regência em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: e)

    O verbo 'substituir' pede OD como complemente e o pronome átono que cumpre o papel de OD é o O, OS, A , AS.

  • GABARITO A

     

    O pronome LHE sempre terá função de OBJETO INDIRETO, indicando pessoas. 

     

    Vamos às outras regrinhas que nos salvam na hora da prova:

     

    1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

     

    exs.: Chame-o agora.

            Deixei-a mais tranquila.

     

    2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.

     

    exs.: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.

            (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

     

    3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.

     

    exs.:  Chamem-no agora. 

             Põe-na sobre a mesa.

     

     

    bons estudos

  • Substituir é VTD, pede como complemento um OD. Lhe funciona como OI. Por isso a E está errada.

  • na letra "e" o correto seria substituir-los-ia


ID
2112772
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Pode-se, no texto, sem prejuízo da concordância, substituir a forma verbal em destaque pela forma que se propõe em:

Alternativas
Comentários
  • CERTO - C

     

    Oração na ordem direta: 

     

    Os meios de comunicação (SUJ.) transformam (V.T.D.) os acontecimentos selecionados para se tornar notícias em verdadeiros espetáculos (O.D.), sobretudo a televisão, ao produzir (= que produz) essas informações.
     

  • GABARITO = C

    PRODUZEM = PRODUZIR

    PM/SC

  • No caso, tanto faz estar no infinitivo pessoal quanto infinitivo impessoal.

  • Obrigado Isaias


ID
2112775
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Observando as construções: a) “Todos temos observado” (§ 2), e b) “todas interajam” (§ 3), é possível afirmar, acerca da concordância verbal, que:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porquê da primeira frase não ser concordância por pessoa também já que o verbo está conjugado na 2ª pessoa do plural ("Nós" temos). Alguém poderia explicar?


    Gabarito =

    Letra D = em a) ela se faz apenas em número; em b), em número e pessoa.


    Outra questão sobre o assunto: Q607379



  • Alice, também fiquei na dúvida disso...

  • Também quero saber Alice. Solicitei um comentário do professor pra vê se ajuda

  • Alice, acredito que seja caso de Silepse de Pessoa, pois se concordasse com "Todos" a forma verbal deveria ser "Têm", mas no caso o verbo concorda com a ideia implícita.

    * Silepse de pessoa: ocorre quando há discordância entre o sujeito expresso e a pessoa verbal. Observe os exemplos:

    O brasileiro, somos patriotas.

    (Observe que a flexão verbal somos está concordando com o pronome nós, que não está expresso na oração).

    Fonte: Mundoeducação.

    Fiquei em dúvida entre a ocorrência de Silepse e a elipse do pronome Nós, após Todos.

  • pra mim essa resposta deveria ser invertida

  • Solicitei um comentário...

    Na minha opinião também concorda em número e pessoa... com o NÓS (todos nós) elíptico.


ID
2112778
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

A gramática normativa censura, no português padrão, a mudança de posição do pronome átono proposta em:

Alternativas
Comentários
  • A letra correta seria a letra b pois não tem palavra atrativa  .Portanto a resposta do gabarito está incorreta.

  • d (o que atrai)

  • Justificativa para D:

    "Não se pospõe pronome átono a verbo flexionado em oração subordinada". Evanildo Bechara.

  • Maurício, você está certo, mas não está começando a oração não: A informação se tornou... quem se tornou? A informação, logo ela é o sujeito; facultando a colocação do pronome

  • Gab D - "de que as coisas se passam desse modo...” (§ 5) / passam-se .

    O pronome RELATIVO "QUE" atrai próclise, mesmo tendo palavras depois dele (...as coisas...) .

  • Mauricio a letra E esta correta por que o sujeito esta explícito e nao há nenhuma palavra atrativa, portanto o emprego do pronome antes ou depois do verbo é facultativa.

    Benânia, a questa quer a incorreta e nao a correta, por isso o gab é a letra D pois o QUE é palavra atrativa exigindo-se o emprego de próclise.

  • Letra E, mas a banca deu como gabarito a D.

  • NA LETRA D "QUE" NÃO É PRONOME RELATIVO. "QUE" É CONJUNÇÃO INTEGRANTE... POR ISSO ATRAI O PRONOME ÁTONO. É UM CASO DE PRÓCLISE OBRIGATÓRIA.

ID
2112784
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Em: “... continua a ser condição indispensável PARA A CRÍTICA.” (§ 6), a reescrita do complemento nominal em destaque torna obrigatório o uso do acento grave no “a” que se lê em:

Alternativas
Comentários
  • Casos proibidos:

    Antes do artigo indefinido uma e dos pronomes que não admitem o artigo a (pronomes pessoais, indefinidos, demonstrativos, relativos)
     

    Gab. B

  • LETRA B 

  • GABARITO B

     

     a) a uma visão crítica.

    PROIBIDO CRASE ANTES DE PRONOME INDEFINIDO

     

     b) a crítica social. GABARITO (crase antes de palavra feminina, ok!)

     

     c) a nossa crítica.

    FACULTATIVO CRASE ANTES DE PRONOME POSSESSIVO FEMININO NO SINGULAR (no plural é obrigatório, não se esqueçam!)

     

     d) a essa crítica.

    PROIBIDO CRASE ANTES DE PRONOME DEMONSTRATIVO

     

     e) a toda e qualquer crítica.

    PROIBIDO CRASE ANTES DE PRONOME INDEFINIDO

  • Te, falar entendi foi é nada pqp !!!

  • Te, falar entendi foi é nada pqp !!!

  • Não concordei muito com a questão Crítica é conjunção do verbo Criticar e antes de verbo não se utiliza crase, duvidosa a questão!

  • GABARITO: LETRA B

    Principais casos em que não ocorre a crase:

    * Antes de palavra masculina

    * Em locução feminina que indique instrumento (ex: Ela escreveu o texto a caneta)

    * Antes de verbo

    * Entre palavras repetidas que formem uma expressão (ex: cara a cara)

    * Antes de artigo indefinido

    * Quando o A estiver no singular e a palavra posterior estiver no plural

    * Antes dos seguintes pronomes: 

       a) De tratamento (exceções: senhora, senhorita, dona e madame)

       b) Relativos (exceção: à qual, às quais)

       c) Indefinidos (exceção: outra(as))

       d) Demonstrativos (exceções: àquele, àquela, àquilo)

       e) Pessoais

    FONTE: QC


ID
2112787
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o regime jurídico dos empregados públicos, assinale a resposta correta.

Alternativas
Comentários
  • Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deu provimento parcial, nesta quarta-feira (20), ao Recurso Extraordinário (RE) 589998, para assentar que é obrigatória a motivação da dispensa unilateral de empregado por empresa pública e sociedade de economia mista tanto da União, quanto dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

     

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=233987

  • O único problema da fundamentação da alternativa A, é que na decisão do STF não constam efeitos para todas as SEM e EP. Mas apenas aquelas que prestem serviços públicos, o que torna, portanto, o enunciado da questão irregular.

  • Pois é, acontece que o acordão faz expressa menção aos EMPREGADOS DE EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS, em nenhum momento a decisão se refere a TODAS as SEM e EP.

     

       Segue o acórdão:

     

    ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-179 DIVULG 11-09-2013 PUBLIC 12-09-2013

    Parte(s)

    RECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - ECT ADV.(A/S) : GUSTAVO ESPERANÇA VIEIRA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : HUMBERTO PEREIRA RODRIGUES ADV.(A/S) : CLEITON LEITE DE LOIOLA INTDO.(A/S) : FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE CORREIOS E TELÉGRAFOS E SIMILARES - FENTECT ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)

    Ementa

     

    Ementa: EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS – ECT. DEMISSÃO IMOTIVADA DE SEUS EMPREGADOS. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO DA DISPENSA. RE PARCIALEMENTE PROVIDO. I - Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da CF, salvo aqueles admitidos em período anterior ao advento da EC nº 19/1998. Precedentes. II - Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão por concurso publico, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa. III – A motivação do ato de dispensa, assim, visa a resguardar o empregado de uma possível quebra do postulado da impessoalidade por parte do agente estatal investido do poder de demitir. IV - Recurso extraordinário parcialmente provido para afastar a aplicação, ao caso, do art. 41 da CF, exigindo-se, entretanto, a motivação para legitimar a rescisão unilateral do contrato de trabalho.

  • Essa letra B ipsis litteris com o Livro do Alexandre Mazza. Alguém sabe dizer o erro dela ?

  • GABARITO: A

    Em um posicionamento adotado pelo STF quando julgou o Recurso Extraordinário nº 58998, o Relator Ricardo Lewandowski entendeu ser imprescindível a motivação para a dispensa de empregados de empresas estatais e sociedades de economia mista, tanto da União quanto dos estados, municípios e do Distrito Federal.

  • Sugiro cuidado ao responder a questão.

    A assertiva A (apontada como correta) encontra-se sob análise junto ao STF, onde se discute exatamente a necessidade de motivação do ato de dispensa de empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista diversas da EBCT (vulgo Correios) - tema 1022 da Rep.Geral.

    (cuidado porque o TST tem posicionamento (inclusive sumulado) no sentido de ser desnecessária a motivação).

    Porém, em se tratando dos Correios (que opera sob um regime especial, que explora um serviço público sob regime de exclusividade, que paga seus débitos mediante precatórios, que disfruta de imunidade tributária ...) deve ser motivado o ato de dispensa (tema 131 - da Rep. Geral - STF)


ID
2112790
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Está sujeito à punição por ato de improbidade administrativa o agente público que, agindo de forma meramente culposa e gerando prejuízo ao erário:

Alternativas
Comentários
  • lei 8.429/1992,Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades [...]

     VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente; (Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014)     (Vigência)

     

  • LETRAS A e B - São atos de improbidade que caracterizam enriquecimento ilícito:

    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;"

    LETRAS C e E - são atos de improbidade que violam os princípios da administração pública:

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

      IV - negar publicidade aos atos oficiais;"

    GABARITO LETRA D

  • Gabarito: D

     

    Lei 8.429/1992

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades [...]

     VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;

     

    Bons estudos!

  • É o macete do L-L: frustrar Licitação => Lesão ao erário.. É mister salientar também que as provas amam querer confundir os candidatos no tocante à outra questão : frustrar concurso público => ato de improbidade que atenta contra os princípios
  • A questão quer que seja assinalada a alternativa que traz uma hipótese de ato de improbidade que importa em lesão ao erário.

    Gabarito: D

    A) recebe presente no exercício da função pública. ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    B) utiliza em proveito próprio veículo pertencente ao serviço público. ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    C) deixa de conferir publicidade aos atos oficiais. ATENTA CONTRA PRINCÍPIOS

    D) dispensa indevidamente processo licitatório. LESÃO AO ERÁRIO

    E) pratica ato sem observar regra de competência. ATENTA CONTRA PRINCÍPIOS


ID
2112793
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Configura princípio das licitações, de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º, § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

  • § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, SALVO quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

     

    A quebra do sigilo da proposta pode ocorrer de forma intencional com a participação de concorrentes agindo em conluio, com ou sem o conhecimento da Administração, ou também pode ser devassado o sigilo das propostas por algum agente da Administração, para favorecer um determinado licitante. Em qualquer caso, devem ser adotas as medidas cabíveis para coibir essas práticas ilegais.

     

    PORTANTO: Constitui crime devassar ou violar o sigilo das propostas (ver art. 94), com pena prevista de detenção de dois a três anos, e multa.

     

    Mas a quebra do sigilo da proposta também pode ocorrer de forma acidental, quando, por exemplo, o envelope de proposta de uma licitação é aberto na sessão de outro certame, ou mesmo quando uma proposta é aberta ainda na fase de habilitação, nos casos em que a habilitação precede a classificação das propostas.

     

    Mesmo nos casos em que a violação da proposta não for intencional, está configura a quebra do sigilo da proposta e o certame fica comprometido.

     

    Importante destacar que o sigilo da proposta só existe até a data de sua regular abertura.

     

    Após a abertura do envelope da proposta, na sessão própria para tal, o seu conteúdo passa a receber, como todo o restante do processo, o tratamento de ampla publicidade, devendo ser divulgado a qualquer interessado.

  • Gabarito Letra E

  • Gabarito Letra E

  • Princípios IMPLÍCITOS:

    CAPS

    Competitividade

    Adjudicação Compulsória

    Procedimento Formal

    Sigilo das propostas

  • Gab. E

    Princípios: isonomia/igualdade, julgamento objetivo, sigilo das propostas, vinculação ao instrumento convocatório, adjudicação compulsória.


ID
2112799
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos convênios regulados pela Portaria Interministerial 507/2011, a realização, sob sua inteira responsabilidade, do processo licitatório, compete ao(à):

Alternativas
Comentários
  • § 2º Para os efeitos desta Portaria (507/2011), considera-se:

    II - convenente: órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, consórcio público ou entidade privada sem fins lucrativos, com a qual a administração pública federal pactua a execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco; também entendido como contratado no âmbito do Contrato de Repasse;        

    Art. 6º Ao convenente compete:

    VII - realizar, sob sua inteira responsabilidade, o processo licitatório nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, e demais normas pertinentes à matéria, assegurando a correção dos procedimentos legais, a suficiência do projeto básico, da planilha orçamentária discriminativa do percentual de Bonificação e Despesas Indiretas - BDI utilizado e o respectivo detalhamento de sua composição, por item de orçamento ou conjunto deles, e a disponibilidade de contrapartida, quando for o caso, sempre que optar pela execução indireta de obras e serviços, ressalvada a exceção contida no art. 57 desta Portaria.

  • Saber o significado das palavras ajuda bastante:

       

    Significado de Convenente: Contratante; que contrata.

        

     

    Significado de Concedente: Que aceita, concorda ou permite o que foi proposto.

  • questão para "bibliotecário"?..... rsrsrs

  • § 2º Para os efeitos desta Portaria, considera-se:

     

    I - concedente: órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, responsável pela transferência dos recursos financeiros e pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio;

     

    II - convenente: órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, consórcio público ou entidade privada sem fins lucrativos, com a qual a administração pública federal pactua a execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco; também entendido como contratado no âmbito do Contrato de Repasse;

     

    IX - órgãos de controle: instituições vinculadas aos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, que possuem designação constitucional para orientar, auditar, fiscalizar e acompanhar a execução dos programas, projetos e atividades de governo nos aspectos de legalidade, economicidade e eficiência;

     

    XI - mandatária da União: instituições e agências financeiras controladas pela União que celebram e operacionalizam, em nome da União, os instrumentos jurídicos de transferência de recursos aos convenentes;

     

    XIII - beneficiários finais: população diretamente favorecida pelos investimentos;


ID
2112802
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do BrOffice Calc deseja que o cursor da planilha se posicione exatamente na célulaA1. Nesse caso, ele deve digitar as teclas de atalho:

Alternativas
Comentários
  •  a) Alt+PageDown -vai para última celula da linha selecionada 

     b) Alt+PageUP - volta na primeira celula da primeira coluna (a) da linha selecionada 

     c) Ctrl+Home - volta para primeira celula da primeira colula (A1)

     d) Ctrl+PageUp - não  faz nada

     e) Shift+Tab - Faz voltar a célula da esquerda

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos de teclado e suas funções no Calc, mais especificamente quanto ao atalho utilizado para mover o cursor no início da planilha.

     

    A) Incorreta – O atalho ALT + Page Down é utilizado para mover o cursor uma tela à direita.

    B) Incorreta - O atalho ALT + Page Up é utilizado para mover o cursor uma tela à esquerda.

    C) Correta – O atalho CTRL + Home tem como função mover o cursor para o início da planilha, ou seja, para a célula A1.

    D) Incorreta – O atalho CTRL + Page Up tem como função exibir a planilha anterior.

    E) Incorreta – O atalho SHIFT + TAB tem como função mover o cursor para a célula à esquerda ou retroceder o foco nos botões em caixas de diálogo.

     

    Gabarito – Alternativa C.


ID
2112805
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do BrOffice Writer deseja acessar a funcionalidade de Autotexto. Nesse caso, ele deve digitar a(s) seguinte(s) tecla(s) de atalho:

Alternativas
Comentários
  • Ou pela guia Ferramentas -> Autotexto

  • F10 --> FICA ALTERNANDO ENTRE O MENU ARQUIVO E A ÁREA DE DIGITAR O TEXTO.

    F5 --> NAVEGADOR

    CTRL+SHIFT+V --> COLAR ESPECIAL 

    CTRL+A --> SELECIONA TUDO

    CTRL+F3 --> AUTOTEXTO

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos de teclado e suas funções no Writer, mais especificamente quanto ao atalho utilizado para acionar o recurso “Autotexto”.

     

    A) Incorreta – O atalho CTRL + A tem como função selecionar todo o documento.

    B) Correta – O recurso “Autotexto” é utilizado para armazenar textos ou formatos para que o usuário possa inseri-los rapidamente posteriormente. Para acessar esse recurso, o usuário poderá utilizar o atalho CTRL + F3.

    C) Incorreta – Não há função para a combinação CTRL + SHIFT + V.

    D) Incorreta – A tecla F5 exibe a caixa de diálogo “Navegação”, que tem como função mover o cursor para uma parte específica do documento, como, por exemplo, uma página, um comentário, uma nota de rodapé etc.

    E) Incorreta – Não há função para a tecla F10.

     

    Gabarito – Alternativa B.


ID
2112808
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No BrOffice Writer, se um usuário quiser utilizar o recurso que permite percorrer o texto de forma mais fácil, para poder encontrar rapidamente elementos como títulos, tabelas ou imagens no documento, deve acessar a função do(a):

Alternativas
Comentários
  • C) Navegador

    Tecla de atalho F5 ou na guia "Exibir"!

  • O Navegador lista objetos contidos em um documento, separados em categorias. Por exemplo, no Writer, ele mostra Títulos, Tabelas, Quadros de texto, Comentários, Figuras, Marcadores, e outros itens. No Calc, ele mostra Planilhas, Nomes de Intervalos, Intervalos de Bancos de Dados, Figuras, Objetos de Desenho, e outros itens. No Impress e no Draw, ele mostra Slides, Fotos, e outros itens.


ID
2112814
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário de um sistema operacional MS Windows XP, utilizando o prompt de comandos, deseja retirar os atributos de Arquivo Morto e de Arquivo de Sistema de um arquivo denominado ifamnvs.bkp. O comando a ser digitado é:

Alternativas
Comentários
  • kkkkk bibliotecario vai passar o dia mechendo com MS dos...é cada uma

     

  • Gab A

     

    "O comando ATTRIB é usado para consultar os atributos, atribuir ou remover. Entre as opções, A (arquivo), R (somente leitura), H (oculto), S (sistema), + (incluir), - (remover).Para atribuir somente leitura (read only) e oculto (hidden), +r e +h." ( Prof. Fernando Nishimura)

  • "O comando ATTRIB é usado para consultar os atributos, atribuir ou remover. Entre as opções, A (arquivo), R (somente leitura), H (oculto), S (sistema), + (incluir), - (remover).Para atribuir somente leitura (read only) e oculto (hidden), +r e +h." ( Prof. Fernando Nishimura)


ID
2112820
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O comando no prompt de comando de um sistema Windows para listar os arquivos de um diretório qualquer é o:

Alternativas
Comentários
  • WINDOWS: dir.

    LINUX: Is

  • Sacanagem! Li "listar" e fui direto no ls :/

  • quem que usa comando no windows?

  • Pegadinha, quem não leu windows, já pensou que fosse linux Puff! Is

  • Errou né Lula? Eu não, abraço!


ID
2112823
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Se um usuário de um sistema Linux quiser sair de um diretório e ir para outro, deve digitar, no prompt de comados, o comando:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    cd (change diretory)

  • Prompt de comado?

     

    O.o 

     

    Terminal....


  •   cat (mostra o conteúdo de um arquivo binário ou texto)

      is   (lista o conteúdo de um diretório (similar a dir, no Windows).

  • bg: significa “Trabalhos” e serve para exibir tudo o que você está fazendo no shell do GNU/Linux mas que está em segundo plano

    cat é para concatenar (concatenate), juntar (attach) e mostrar (type) o conteúdo de arquivos.

    Cd: muda de diretório

    Ls- lista arquivos

    Apropos- Este comando tem como sua função procurar por programas/comandos através da sua descrição.

    exemplo: apropos “ls”

    Digitando apropos ls, serão mostrados todos os comandos que tem a palavra ls em sua descrição.

     

  • cd ou cd ~ Permite acessar o diretório home do usuário.

    cd / Permite acessar o diretório raiz do Linux.

    cd diretório Permite acessar um diretório filho do diretório atual.

    cd . Permite acessar o próprio diretório atual (na prática, não faz nada).

    cd .. Permite acessar o diretório pai do diretório atual.

    cd ../diretório Permite acessar um diretório irmão do diretório atual.

    cd - Permite acessar o último diretório visitado antes do diretório atual.

    cd caminho-diretório Permite acessar qualquer diretório quando utilizado o caminho completo.

    *Diretório filho = Diretório dentro do diretório atual.

    *Diretório pai = Diretório em que a pasta atual está dentro.

    *Diretório irmão = Diretório que está dentro da mesma pasta que o atual

    Fonte: Estratégia + Eu

  • Fiquei com a impressão que essa questão pode ser anulada pelo ponto final (cd. acessa o diretório atual)

  • Gabarito d: CD

    Sobre o comando apropos:

    apropos pesquisa nas páginas de manual uma palavra – chave ou expressão

    https://linuxsolutions.com.br/ajuda-linux-dia-832-comando-apropos/

  • GAB D

    Comando Cd (mudar diretório)    ****

    cd= indica o diretório atual

    cd .. = vai para diretório anterior

     cd- = vai para o último diretório

    Questão ) Em sistemas Windows, é possível digitar comandos do sistema operacional utilizando-se, para isso, o prompt de comando. Exemplos de comandos que podem ser utilizados, com suas respectivas funções, são: cd, para mudar de diretório; mkdir, para criar um novo diretório; e del, para apagar um arquivo. Gab c 

  • bg: significa “Trabalhos” e serve para exibir tudo o que você está fazendo no shell do GNU/Linux mas que está em segundo plano

    cat é para concatenar (concatenate), juntar (attach) e mostrar (type) o conteúdo de arquivos.

    Cd: muda de diretório

    Ls- lista arquivos

    Apropos- Este comando tem como sua função procurar por programas/comandos através da sua descrição.


ID
2112826
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um formato utilizado para as mensagens de correio eletrônico que auxilia na transmissão de dados multimídia é o:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    MIME - MULTIMÍDIA

  •  

     

    MIME  =  formato utilizado para as mensagens de correio eletrônico que auxilia na transmissão de dados MultiMídia

     

    SMTP = protocolo = envial email

  • MIME é a sigla em inglês para Multipurpose Internet Mail Extensions, que se refere a um padrão da internet para o formato das mensagens de correio eletrônico. Ele pode ser utilizado para incluir vários tipos de conteúdo dentro de uma única mensagem.

    O MIME estende o formato de protocolo de transferência de correio simples (SMTP) dos e-mails para inserir diferentes tipos de conteúdo, sendo eles em texto ou não. Algumas partes dessas mensagens podem envolver imagens, áudios e textos em caracteres distintos. Como muitas das mensagens na internet possuem uma associação bem próxima entre os padrões SMTP e MIME, algumas vezes eles são denominados de mensagens SMTP/MIME.

     

    Continua em: https://canaltech.com.br/produtos/O-que-e-MIME/

     

    Alternativa B

  • Gabarito B



    MIME - MULTIMÍDIA


    Chiara FT

  • Etaaaaa Nunca ouvi esse MIME
  • Questão não era tão simples, mas dá pra acertar eliminando alternativas.

  • SMTP - SUA MENSAGEM TA PARTINDO

    nunca mais esquece kkkkkk

  • Resumindo o MIME é um formato que permite o envio de mensagens de e-mails com figuras, cabeçalhos elaborados, vários anexos, cores... é como se estivesse navegando em um site, normalmente as mensagens que recebemos de lojas, companhias aéreas, cursinhos para concursos estão nesse formato.

    "O MIME propõe descrever, graças a cabeçalhos, o tipo de conteúdo da mensagem e a codificação utilizada. Graças a ele, o serviço de e-mail pode ter vários anexos numa mesma mensagem, um comprimento de mensagem ilimitado, usar outros caracteres (alfabetos) além do ASCII, usar textos enriquecidos (formatação das mensagens, fontes de caracteres, cores etc.), inserir anexos binários (executáveis, imagens, arquivos de áudio ou vídeo etc.) eventualmente com várias partes." https://br.ccm.net/contents/118-padrao-mime

    Seja bem vinda ao "caderninho" MIME, estará entre nós, jamais a esqueceremos!

  • MIME (Multipurpose Internet Mail Extensions) é um padrão para aumentar as possibilidades limitadas do e-mail e, principalmente, permitir inserir documentos (imagens, sons, textos etc.)

    Gabarito: B


ID
2112829
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma característica associada ao modelo de correio eletrônico denominada Webmail é que ele é um tipo de e-mail que opera:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

     

    http://www.cursosdeinformaticabasica.com.br/tag/qual-a-definicao-de-webmail/

  • Webmail permite que você acesse sua conta de e-mail @seudominio.com.br em qualquer lugar diretamente de seu navegador.

    Exatamente da mesma forma que você acessa os principais serviços de e-mail (Gmail, Hotmail, Yahoo! Mail, etc).

     

    ALTERNATIVA A

  • Como o Webmail é uma página web que fornece uma interface web entre um cliente e um servidor de e-mails, ele na verdade utiliza o Protocolo HTTP/HTTPS. Por trás dos panos, os Protocolos SMTP e IMAP continuam sendo utilizados para envio e recebimento de e-mail respectivamente.

    ESTRATÉGIA CONCURSO.


ID
2131492
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

      Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

      O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

      Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

      Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê. 

      O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

      A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

      É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: Perseu Abramo, 2000, p. 106-7. 

Com a argumentação que desenvolve ao longo do texto, pretende a autora persuadir o leitor a concluir que:

Alternativas
Comentários
  • (A)

    1° Parágrafo:

    "   São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós. "

  • Para completar a resposta do nosso amigo "FERRAZ F"

    " É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. "

     

    RESPOSTA: no liberalismo, a informação midiática transmite uma visão fragmentária e unilateral – e, pois, não crítica – da sociedade.


ID
2131495
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

      Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

      O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

      Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

      Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê. 

      O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

      A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

      É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: Perseu Abramo, 2000, p. 106-7. 

O tópico do segundo parágrafo – “Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante.” – é proposição que a autora, no desenvolvimento, busca:

Alternativas
Comentários
  • (A)

    Nota-se,no texto,claramente o propósito do autor em justificar a informação.


ID
2131510
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

      Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

      O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

      Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

      Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê. 

      O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

      A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

      É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: Perseu Abramo, 2000, p. 106-7. 

Mantém-se o sentido de: “POR sua condição de ‘espetáculo’, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração...” (§ 5) com a substituição da preposição destacada pela seguinte locução:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se uma oração subordinada adverbial causal.

    POR = EM RAZAO DE

  • Letra D

    Mantém-se o sentido com a locução prepositiva “em razão de” por ter valor semântico de causa.


ID
2131531
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

      Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

      O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

      Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

      Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê. 

      O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

      A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

      É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: Perseu Abramo, 2000, p. 106-7. 

O verbo que se flexiona em todos os tempos e modos como aquele que se destaca em: “... é um processo que PREVÊ a condição de reelaborar o que vem como um ‘dado’... (§ 3) é:

Alternativas
Comentários
  • verbos derivados do verbo VER são conjugados da mesma forma que esse. 

    observem a conjugação para clarear a ideia! ;)

    VER                     PREVER                                 ENTREVER

    eu vejo                eu prevejo                               eu entrevejo

    tu vês                  tu prevês                                  tu entrevês

    ele                   ele prevê                                   ele entre

    nós vemos          nós prevemos                          nós entrevemos

    vós vedes           vós prevedes eles preveem     vós entrevedes eles entreveem

    eles veem ( sem acento, de acordo com a nova regra ortgráfica)

     

     

  • Que decoreba da zorra. Exceções PARTE: prever, antever, rever, telever e entrever


ID
2131546
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A alternativa que aponta característica dos contratos administrativos é:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADO - o desequilíbrio econômico-financeiro -> Muito pelo contrário, os contratos administrativos prezam pelo equilíbrio econômico-financeiro. Nas palavras de Marçal Justen Filho "equação econômico-financeira é a relação entre encargos e vantagens assumidas pelas partes do contrato administrativo, estabelecida por ocasião da contratação, e que deverá ser preservada ao longo da execução do contrato".

     

    b) CORRETO - a possibilidade de alteração unilateral do objeto do contrato. -> Para adequar as disposições contratuais, na busca incessante pelo interesse público, o Estado contratante pode modificar a avença, independentemente do consentimento da outra parte, desde que não prejudique o contratado e desde que a modificação seja feita nos limites previamente estipulados pela lei. Sendo assim, não pode haver alteração que atinja o equilíbrio econômico financeiro do contrato ou que modifique a natureza do objeto que foi explicitado no edital do procedimento licitatório.

     

    Dessa forma, a lei estipula ser possível a alteração unilateral quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos e quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto.

     

    c) ERRADO - a liberdade de forma -> Todo contrato administrativo tem uma forma definida na lei, indispensável à sua regularidade.


    A Lei 8.666/93, em seu artigo 55, prevê a forma do contrato, designada pela doutrina de Instrumento (ou termo) do contrato.

     

    d) ERRADO - a ausência de sinalagma -> A alternativa está plenamente errada, pois as obrigações das partes são recíprocas, ou seja, a execução da atividade de uma das partes enseja o adimplemento contratual pela outra.

     

    e) ERRADO - o caráter personalíssimo absoluto -> A alternativa "peca" quando diz  "a-b-s-o-l-u-t-o", pois, na verdade, há possiblidade de o contrato ser subcontratado, sendo, então, o carárter perssonalíssimo do contrato  r-e-l-a-t-i-v-o. Assim ensina o professor Matheus Carvalho:

     

    Os contratos administrativos devem ser celebrados com o vencedor do procedimento licitatório, não podendo ser transferido a terceiro. Nesse sentido, o contrato tem natureza intuito personae e a possibilidade de subcontratação do objeto do acordo fica limitada às hipóteses legalmente admitidas. 

     

    Sendo assim, os contratos são celebrados com aqueles que participaram e venceram os certames, restringindo a possibilidade de subcontratação, àquelas situações em que haja previsão editalícia e contratual e autorização do ente público (alguns contratos, como a concessão de serviços públicos, exige licitação para subcontratação).


    No que pertine à subcontratação, a lei 8666/93, no seu artigo 72, prevê esta possibilidade, sendo certo que só ocorrerá se houver previsão no edital ou no contrato e desde que haja a concordância da Administração, sob pena de haver a rescisão contratual.

     

     

     

    Manual de Direito Administrativo - 2ª edição - Matheus Carvalho

  • Cláusulas exorbitantes →contratos adm. Pública.

     As cláusulas implícitas classificadas como exorbitantes tipicamente presentes no contrato administrativo, garantem a supremacia do interesse público ao concederem várias prerrogativas à administração pública.

    F – Fiscalização da execução do contrato.

    A - Alteração unilateral do contrato.

    RRescisão unilateral do contrato.

    AAplicação direta de sanção (advertência, multa, declaração de idoneidade e suspensão temporária ) .

    OOcupação temporária. (nos casos de serviços essenciais)

    →Importante!no direito público- a aplicação decorre da lei, é implícita,ou seja , não precisam estar expressas no contrato.→ Uma das características dos contratos administrativos é a presença de cláusulas exorbitantes, aquelas que não seriam comuns ou que seriam ilícitas em contrato celebrado entre particulares, por conferirem prerrogativas a uma das partes em relação à outra; elas colocam a Administração em posição de supremacia sobre o contratado.

    No direito privadotem que está expresso no contrato.


ID
2131561
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Caso um usuário do BrOffice Calc deseje realizar a correção da ortografia para toda uma planilha, segundo uma língua escolhida, deve digitar a tecla:

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Assim como nos aplicativos do Microsoft Office, F7 é para verificar Ortografia também no LibreOffice.

  • LETRA E

     

    F7 -  ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA

     

    CTRL + F7 - DEFINIR

     

    SHIFT + F7 - DICIONÁRIO DE SINÔNIMOS

  • Letra E.

    Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

     

    Assim como nos aplicativos do Microsoft Office, F7 é para verificar Ortografia também no LibreOffice.

     


ID
2131567
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Se um usuário X de um sistema operacional Linux, utilizando o prompt de comandos, desejar configurar o arquivo Ifamns.html como sendo acessível só para leitura pelos usuários do mesmo grupo do usuário X, para leitura e execução pelo usuário X e sem qualquer tipo de acesso aos outros usuários, deverá digitar o comando:

Alternativas

ID
2131582
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Para Katz, existem três tipos de habilidades importantes para o desempenho administrativo bem-sucedido: as habilidades técnicas, humanas e conceituais, que requerem certas competências pessoais para serem colocadas em ação com êxito. Considerando os desafios que o administrador enfrenta para ser bem-sucedido profissionalmente, ele precisa desenvolver as três competências duráveis:

Alternativas
Comentários
  • C:)conhecimento, perspectiva e atitude. 

     

    Insistiram com "planejamento" em todas as outras alternativas.

    Sinônimos de Perspectiva: ponto de vista, concepção, entendimento, visão, compreensão, ...

     

    ERREI: conhecia o CHA- conhecimentos, habilidades e atitudes.

    Perspectiva tá mais para conhecimento do que para habilidade. 

    Alguém pode explicar ou apresentar teoria?

  • A sigla (CHA) conhecimento-habilidade- atitude representa as três dimensões da competência de acordo com Tommas Durand, e a questão refere-se as três competências DURÁVEIS do administrador que é conhecimento, perspectiva e atitude.

     

    Conhecimento - O acesso a informação, viver experiências, ler sempre, reciclar e ter uma rede de relacionamento significável são preceitos básicos, é importante também o acervo de informações, conceitos, idéias, experiências, aprendizagens que o administrador possui a respeito de sua especialidade. O conhecimento se transforma a cada instante em função da mudança e da inovação que ocorre com uma intensidade cada vez maior, o profissional precisa atualizar-se constantemente. Isso significa aprender a aprender, a ler, a ter contato com outras pessoas e profissionais e, sobretudo, reciclar-se continuamente para não se tornar obsoleto e ultrapassado em seus conceitos. O ideal é que o conhecimento seja socializado e esteja disponível para toda a organização. O conhecimento é necessário e fundamental, mas não é suficiente para o sucesso profissional. Ele precisa ser adicionado a duas outras competências duráveis: a perspectiva e a atitude.

    Perspectiva - É basicamente transformar a teoria em prática, é visualizar as oportunidades que nem sempre são percebidas pelas pessoas comuns e transformá-las em novos produtos, serviços ou ações pessoais, é inovar, criar, colocar o conhecimento em ação. A perspectiva é a condição pessoal que torna o administrador capaz de diagnosticar situações e propor soluções criativas e inovadoras. É a perspectiva que dá autonomia e independência ao administrador. Contudo, o  conhecimento e a perspectiva são fundamentais , mas carecem de uma terceira competência durável: a atitude.

    Atitude - Ter um estilo pessoal, fazer as coisas acontecerem, empreender e possuir impulso e determinação. É o comportamento pessoal do administrador frente às situações com que se depara no seu trabalho. Representa o estilo pessoal de fazer as coisas acontecerem, a maneira de liderar, de motivar, de comunicar e de levar as coisas para a frente. Envolve o impulso e a determinação de inovar e a convicção de melhorar continuamente, o espírito empreendedor, o inconformismo com a situação atual e, sobretudo, a facilidade de trabalhar com outras pessoas. É essa competência durável que transforma o administrador em um agente de mudança nas empresas e organizações e não simplesmente um agente de conservação. Essas três competências duráveis constituem a santíssima trindade que conduz o administrador ao sucesso nas suas atividades.

     

    fonte: http://administrandohoje.blogspot.com.br/2009/09/competencias-duraveis-do-administrador.html

  • A questão cobrou conhecimento sobre as competências duráveis de um administrador. Atualmente, Chiavenato defende que há quatro competências duráveis.

    Mas o que são competências duráveis?

    São aquelas que, mesmo "em tempos de rápida mudança, não se tornam descartáveis nem obsoletas. Diante de todos esses desafios, o administrador – para ser bem-sucedido profissionalmente – precisa desenvolver quatro competências duráveis", destaca Chiavenato (2014, pág 11) em sua obra:

    "Conhecimento: todo o acervo de informações, conceitos, ideias, experiências e aprendizagens que o administrador possui a respeito de sua especialidade.

    Perspectiva: capacidade de colocar o conhecimento em ação, saber transformar a teoria em prática e aplicar o conhecimento na análise das situações e solução dos problemas e na condução do negócio. 

    Julgamento: o administrador precisa saber analisar e avaliar a situação com clareza, obter informações suficientes para julgar os fatos com espírito crítico, ponderar com equilíbrio e definir prioridades. Isso é fundamental para tomar decisões.

    Atitude: comportamento pessoal do administrador diante de situações com que se defronta no seu trabalho. A atitude representa o estilo pessoal de fazer as coisas acontecerem, a maneira de liderar, motivar, comunicar e levar as coisas para a frente".

    É importante ressaltar que a questão quer a nomenclatura da habilidades duráveis do administrador (vistas em Administração Geral) e não as dimensões da competência individuais de Durand (C.H.A, vistas em Gestão de Pessoas).

    As competências duráveis são: conhecimentos, perspectiva e atitude. Chiavenato defende que são quatro e inclui o julgamento. Frase mnemônica: " de C.A.JU durável". Perspectiva, conhecimento, atitude e julgamento são competências duráveis.

    Portanto, o único item correto é a letra c.

    FONTE: CHIAVENATO, Idalberto. "Introdução à Teoria Geral da Administração". 9ª ed. Manole. 2014.

    GABARITO: LETRA C


ID
2131585
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os princípios constitucionais da impessoalidade, da eficiência e da legalidade estão, respectivamente, mais diretamente associados à(ao):

Alternativas
Comentários
  • Gabrito C:

    Governança, Governabilidade e Accountability

    Com o que fora apresentado ao longo do texto, nós conseguimos compreender as principais diferenças entre governança, governabilidade e accountability. De forma resumida, nós temos a administração pública como um conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado, que juntos, asseguram a satisfação das necessidades coletivas, designando um conjunto de funções desempenhadas para organizar  a administração pública em todas suas instâncias. Sendo assim, nós passamos a acompanhar a capacidade de execução política do governo, ou seja, sua capacidade de governança. E a partir desta, nós temos a governabilidade.

    Uma vez que a governança é a capacidade do governo de praticar as decisões tomadas, a governabilidade são as condições necessários que o governo precisa para exercer o poder. Ela é considerada a capacidade do governo de implementar suas políticas através da articulação entre os partidos que forma a maioria na base aliada (troca de interesses políticos). Por fim, chegamos à accountability, que está relacionada ao uso do poder e dos recursos públicos. Basicamente, trata-se da prestação de contas por parte do governo, sendo considerada um aspecto central da governança, que por sua vez, está intimamente ligada a governabilidade (a tríade da gestão pública).

    Referências Bibliográficas:
    PALUDO, A. Administração Pública. Rio de Janeiro. Elsevier, 2013.

    DINIZ, Eli. Governabilidade, Democracia e Reforma do Estado. Rev, Ciências S, 1995.

    MIGUEL, L. F. Impasses da Accountability. Revista de Sociologia e Políticas, pág 25-38.

  • Puxa vida Vanessa, um enorme texto e não diz nada com a questão. A questão fala em príncipios de governança.

  • GABARITO: C

    Entre as principais características do MODELO BUROCRÁTICO estão: o profissionalismo, a impessoalidade e o formalismo.

    profissionalismo está ligado com a meritocracia e a instituição de planos de carreira. A impessoalidade significa que o agente não pode utilizar seu entendimento pessoal para exercer suas funções dentro da organização, mas deve seguir as normas e procedimentos. Além disso, as relações organizacionais ocorrem em termos de cargos e funções e não em termos de pessoas envolvidas. O formalismo diz respeito à utilização de formulários, rotinas padronizadas e comunicações por escrito. 

    Como o modelo burocrático possui foco nos procedimentos, a missão básica de servir a sociedade acabou sendo perdida. Com o aparecimento das disfunções da burocracia, surgiu a necessidade de um novo modelo para ser utilizado na Administração Pública. Dessa forma, o GERENCIALISMO emergiu com o foco do controle voltado para os resultados.

    A EFICIÊNCIA faz parte do GERENCIALISMO, embora não seja inovação deste modelo. O gerencialismo inovou ao aumentar a preocupação com os conceitos de eficácia e efetividade. Segue uma breve ideia sobre cada um destes três conceitos:

    ·         Eficiência: uso adequado dos recursos disponíveis (já vem desde o modelo burocrático);

    ·         Eficácia: significa o grau de alcance dos resultados;

    ·         Efetividade: diz respeito aos impactos gerados para a sociedade.

    O conceito de GOVERNANÇA envolve, entre outros aspectos da gestão, transparência, prestação de contas (accountability), ética, integridade, LEGALIDADE e participação social nas decisões. 


ID
2131588
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em caso de desempate em uma licitação, o desempate deve ocorrer, dando preferência, sucessivamente, aos bens e serviços produzidos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Lei 8.666/93 Art. 1o Parágrafo 2o. Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente aos bens e serviços:

    I - revogado

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País;

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em Lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

  • § 2o  EM IGUALDADE DE CONDIÇÕES, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

     

    II - produzidos no País; (critérios objetivos e decorrem da finalidade de desenvolvimento do país)

     

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras. (critérios objetivos e decorrem da finalidade de desenvolvimento do país)

     

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.       (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005) (critérios objetivos e decorrem da finalidade de desenvolvimento do país)

     

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)    (Vigência)

     

    Obs.: Somente depois de confirmado não existir os critérios de desempate citados acima, a Administração aplicará o §2° do artigo 45 da Lei 8666/93 ou seja, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público.

     

    Importante deixar claro que esses são sucessivos e não alternativos. Isto quer dizer que a Administração Pública deve analisar os critérios na ordem que foram estipulados na lei, só utilizando o seguinte caso continue o empate. Não pode o administrador optar qual desses critérios utilizará.

     

    ATENÇÃO: Em relação microempresa ou empresa de pequeno porte, deve-se atentar para a LC 123/06. A microempresa e empresa de pequeno porte têm direito de preferência no desempate. Isto significa que, antes de analisar os critérios de desempate, a microempresa poderá reduzir o valor de sua proposta e vencer a licitação.

     

    Se a proposta destas empresas (Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) for até 10% maior que a proposta vencedora, será considerado empate. No pregão este benefício será de 5% somente.

  • GAB. C

    BIZU: As bancas sempre pedem a sequência correta em relação ao caso de desempate, o "macete" é sempre lembrar que essa ordem vai do MENOR para o MAIOR.

    "Art. 3. § 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I - (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no

    desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na

    legislação. "

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Desta forma:

    Art. 3º, §2º, Lei 8.666/93. Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.        

    Assim:

    C. CERTO. No país; produzidos ou prestados por empresas brasileiras; produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no país.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
2131591
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Soluções emergentes: melhoria contínua; qualidade total; reengenharia, benchmarking; equipes de alto desempenho; gestão de projetos.

“A desordem, a instabilidade e o acaso no campo científico constituem a norma, a regra, a lei.”

No contexto das novas abordagens da administração, essa assertiva está relacionada à:

Alternativas
Comentários
  • “A desordem, a instabilidade e o acaso no campo científico constituem a norma, a regra, a lei.”, logo alternativa B.

     

    Teoria do caos trata de sistemas complexos e dinâmicos rigorosamente deterministas, mas que apresentam um fenômeno fundamental de instabilidade chamado sensibilidade às condições iniciais que, modulando uma propriedade suplementar de recorrência, torna-os não previsíveis na prática a longo prazo.

     

    Fonte: Wikipédia

  • Gab: B

    Complementando:

    O que é a reengenharia?

    Basicamente, o sistema administrativo denominado reengenharia pode ser definido como:

    “(…) um redesenho de processos, que envolve a readequação dos processos empresariais, estruturas organizacionais, sistemas de informação e valores da organização, objetivando uma guinada nos resultados dos negócios da organização”. – Stair e Reynolds (2002, p.39)

    A utilização desta ferramenta de gestão deve sempre primar por repensar e reinventar os procedimentos principais da organização, tais como: serviço prestado ao cliente, desenvolvimento de novos produtos, cultura organizacional, etc.. Com o objetivo claro de aumentar a produtividade, através da redução de custos e do aumento do grau de satisfação do cliente.

    http://www.sobreadministracao.com/reengenharia-o-que-e-e-como-funciona/

  • Complementando...

    Teoria da Contingência

    A palavra contingência significa algo incerto ou eventual, que pode suceder ou não, refere-se a uma proposição que só pode ser conhecida pela experiência e pela evidência e não pela razão. A teoria da contingência vai bem mais longe do que a teoria de sistemas quando aborda a problemática do ambiente.

    Na teoria da contingência as condições de ambiente é que causam transformações no interior das organizações. Ou seja, o ambiente explica o fenômeno organizacional. Há quem negue esta influência total do ambiente sobre a organização. O argumento é que a influência sobre a organização é ditada não pelo ambiente, mas apenas pelo que interessa diretamente a organização, isto é, a tecnologia existente no ambiente.

    Poderíamos dizer que uma corrente considera o ambiente total vital para a organização, e uma outra corrente que considera o ambiente de forma parcial. De qualquer maneira é o ambiente que conduz a vida da organização.

    Uma característica relevante da teoria da contingência é a de que não se consegue um alto nível de sofisticação organizacional com a aplicação de um só modelo, ou seja, não há uma só forma de tornar uma organização eficaz e eficiente. Haverá sempre diferentes alternativas (equifinalidade) para o encaminhamento de estudos, problemas e carências organizacionais.

    Contingência

    A teoria da contingência apresenta os seguintes aspectos básicos:

    1. A organização é de natureza sistêmica, isto é, ela é um sistema aberto.

    2. As características organizacionais apresentam uma interação entre si e com o ambiente.

    3. As características ambientais são as variáveis independentes, enquanto as características organizacionais são variáveis dependentes daquelas.


ID
2131594
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Segundo Chiavenato (2004), “O começo da década de 90 marca o surgimento da Era da Informação, graças ao tremendo impacto provocado pelo desenvolvimento tecnológico e pela tecnologia da informação (TI)”. Sobre a influência da TI na teoria administrativa é correto afirmar que a era da informação:

Alternativas
Comentários
  • Alguém consegue explicar porque a B está incorreta?

    Resp: A

  • também queria saber. :-(

  • LETRA A - "Tecnologia da Informação (TI) - Em primeiro lugar, ela permite a compressão do espaço. A Era da Informação trouxe o conceito de escritório virtual ou não-territorial. Prédios e escritório sofreram uma brutal redução em tamanho."

     

    LETRA B - "O começo da década de 1990 marca o surgimento da Era da Informação, graças ao tremendo impacto provocado pelo desenvolvimento tecnológico e pela tecnologia da informação."

     

    LETRA C - "A fábrica enxuta foi decorrência da mesma idéia aplicada aos materiais em processamento e à inclusão dos fornecedores como parceiros no processo produtivo."

     

    LETRA D - "Surgiram as empresas virtuais conectadas eletronicamente, dispensando prédios e reduzindo despesas fixas que se tornaram desnecessárias."

     

    LETRA E - "Os centros de processamento de dados (CPD) foram enxugados (downsizing) e descentralizados por meio de redes integradas de microcomputadores nas organizações."

     

    Fonte: Chiavenato 2004

  • A letra B fala do surgimento da TI no contexto das organizaçoes.

    E o comando da questão é sobre influencias. Portanto, Gab A


ID
2131597
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O kaizen é uma filosofia de contínuo melhoramento de todos os empregados da organização, de maneira que realizem suas tarefas um pouco melhor a cada dia. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o princípio que faz parte da maneira de pensar e agir desta filosofia. 

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D
     

    " Kaizen
    O conceito de kaizen está muito ligado ao conceito de qualidade. Kaizen em japonês seria traduzido como “melhoramento” ou “mudança para melhor”. É uma busca do aprimoramento contínuo, incremental, de todos os integrantes de uma organização.
    Os japoneses pensam a qualidade como um trabalho de todos, portanto o controle da qualidade é descentralizado, e impacta não só a qualidade dos produtos mas o seu custo. Dessa forma, tanto trabalhadores envolvidos na linha de produção quanto trabalhadores que atuam em áreas administrativas e os chefes devem estar envolvidos no processo."


    Fonte: Administração Geral para Concursos, Rodrigo Rennó, página 262.

     

  • De acordo com Wellington, o kaizen é uma “maneira de pensar e agir” baseada nos seguintes

    princípios:

    1 - Promover aprimoramentos contínuos.

    2 - Enfatizar os clientes.

    3 - Reconhecer os problemas abertamente.

    4 - Promover a discussão aberta e franca.

    5 - Criar e incentivar equipes de trabalho.

    6 - Gerenciar projetos por intermédio de equipes multifuncionais.

    7 - Incentivar o relacionamento entre as pessoas.

    8 - Desenvolver a autodisciplina.

    9 - Comunicar e informar a todas as pessoas.

    10 - Treinar intensamente e capacitar todas as pessoas.

    O gabarito é a letra D

    Wellington (1999) apud CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração, 9ª edição. Barueri, Manole:

    2014. pp.585-586

    Fonte: Estratégia Concursos-Prof. Stefan Fantini


ID
2131600
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Amplitudes de controles mais amplas são tendências organizacionais em um mundo moderno, reduzem a supervisão direta e facilitam a(o):

Alternativas
Comentários
  • e) delegação de responsabilidade.

    A amplitude de controle ampla gera uma estrutura achatada, estas que forçam o gestor a delegar mais, bem como aumentam a flexibilidade e agilidade da empresa, gerando uma maior adaptabilidade às alterações do ambiente.

  • Amplitude de controle, administrativa ou de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um chefe pode supervisionar pessoalmente de maneira efetiva e adequada.

  • e)delegação de responsabilidade.

    Amplitude de controle, administrativa ou de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um chefe pode supervisionar pessoalmente de maneira efetiva e adequada.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre a amplitude de controle. No caso desta questão, a alternativa a ser marcada deve conter uma afirmação sobre o que a amplitude ampla possibilita.

    De acordo com o professor Chiavenato (2014, p.168), "em decorrência do princípio da distribuição de autoridade e responsabilidade, outro aspecto discutido pelos autores neoclássicos é a amplitude administrativa (ou amplitude de comando ou, ainda, amplitude de controle), que significa o número de subordinados que um administrador pode supervisionar."

    Sendo que a amplitude pode ser:

    • Estreita com maior número de níveis hierárquicos produz uma estrutura organizacional alta e alongada. Possui uma quantidade menor de subordinados, pois requerem mais atenção e coordenação.

    • Larga com poucos níveis hierárquicos produz uma estrutura organizacional achatada e dispersada horizontalmente. Aqui, o supervisor comanda um número maior de subordinados, que não precisam de tanta supervisão e atenção.

    Para Rennó (2013, p.100), "As estruturas achatadas são vistas como facilitadoras de um processo de delegação (delegar é confiar responsabilidade e autoridade a um subordinado para que execute alguma tarefa e possa atingir um objetivo), aumentando a agilidade no processo decisório e a adaptabilidade às mudanças no meio externo."

    Tendo visto o assunto, concluímos que a alternativa "E" é a correta.

    GABARITO: E

    Fontes:

    CHIAVANATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

    RENNÓ, R. Administração Geral. Rio de Janeiro, Elsevier, 2013.


ID
2131603
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente a principal característica de cada uma das três orientações da estratégia organizacional: escola empreendedora, escola de aprendizado e escola de configuração, na respectiva ordem.

Alternativas
Comentários
  • GAB.: B

     

     

     

    Escolas prescritivas: desing; planejamento; posicionamento.

     

     

     

    Escolas descritivas: empreendedora; cognitiva; aprendizado; poder; cultural; ambiental.

     

     

    Empreendedora: O processo de planejamento é visto como resultado de uma visão de longo prazo do principal executivo. Dessa forma, é um processo baseado nas experiências anteriores, vivências e pontos de vista desse executivo. Com isso, o planejamento deve ser controlado e comunicado pelo chefe máximo, e toda a estratégia deve ser revisada constantemente por esses executivo.

     

     

     

    Aprendizado: A montagem da estratégia é vista como um processo de aprendizagem ao longo do tempo. E esse planejamento nao acontece em um momento incial. Ele vai ser formando com o passar do tempo e dos fatos - o que Mintzberg chama de processo emergencial. Ou seja, é com o passar do tempo que a estratégia vai se formando. Acredita-se que a realidade é muito complexa para que somente uma pessoa possa "dominar" todos os dados necessários. Dessa maneira, o chefe aprende. Mas o mais comum é que muitas pessoas dentro da organização - a coletividade -  aprendam juntas com a experiência. Assim, existem muitos potenciais "estrategistas" dentro da empresa. O papel do líder seria não o de concentrar o planejamento, mas de criar um ambiente propício ao aprendizado estratégico, de modo que novas estratégias "floresçam".

     

     

     

    Escola de configuração: As organizações tendem a manter uma configuração estável de certas características: tipo de estrutura, atuação em um contexto e estratégias coerentes. Entretanto, de tempos em tempos elas passariam por um processo de transformação (como uma empresa regional passando a atuas nacionalmente, com uma competitividade e escala maiores). Assim, os gestores deveriam manter certa estabilidade nas estratégias, ao mesmo tempo em que deveriam manter a empresa com uma capacidade de adaptação -  para os períodos de transformação. Dessa maneira, a empresa deveria adotar uma estrutura de formação de estratégias, em função da alternância entre estabilidade e necessidade de transformação. De acordo com Mintzberg, essa escola abrange todas as premissas das escolas anteriores.

     

     

     

    Fonte: Rodrigo Rennó - Administração Geral para Concursos

  • Assinale a alternativa que apresenta corretamente a principal característica de cada uma das três orientações da estratégia organizacional: escola empreendedora, escola de aprendizado e escola de configuração, na respectiva ordem.

    B) coloca o processo de formação de estratégia no líder máximo da organização;

    organizações aprendem ao longo do tempo a se comportar frente a um ambiente que as circunda;

    cada organização tem sua época e o seu lugar para explicar a dinâmica do comportamento.


ID
2131606
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

“Seis aspectos serão vitais para a Administração neste milênio” (Chiavenato, 2004). Dessa forma, todas as pessoas deverão ser as administradoras da sua própria atividade dado que: 

Alternativas
Comentários
  • questao meio obvia, interpretativa.

  • GABARITO -> E (para os não assinantes)

  • A) o mais importante será a habilidade de contribuir para os negócios atuais e criar e gerar novos negócios que garantam (não garante!!) a permanência da organização no mercado

    B) o conhecimento é mutável e dinâmico e a sua obsolescência é cada vez mais rápida (falso!), ou seja, o prazo de validade do conhecimento é cada vez menor

    C) ao invés da hierarquia corporativa, as novas organizações apresentarão características, como ambiguidade (= condição na qual as metas a serem alcançadas ou o problema a ser resolvido não está claro, é difícil definir as alternativas e as informações sobre os resultados não estão disponíveis), menos fronteiras e comunicação mais rápida e intensiva com seus membros, fornecedores e clientes.

    D) os trabalhadores do conhecimento constituem uma parcela cada vez maior da força de trabalho das organizações. (óbvio que não!)

    E) a administração deixa de ser uma responsabilidade gerencial para se tornar uma necessidade individual, ou melhor, uma ferramenta profissional.

  • A questão cobrou conhecimento sobre a obra de Chiavenato. O autor cita seis aspectos vitais para uma organização neste milênio (2014, pág 603):

    A emergência das organizações enxutas e flexíveis;

    O advento e a consolidação da sociedade do conhecimento e da economia do conhecimento;

    Redução do prazo de validade do conhecimento;

    Empregabilidade ou ocupabilidade para a vida toda em vez de emprego para a vida toda;

    Todas as pessoas deverão ser as administradoras da sua própria atividade;

    No futuro, o administrador deixará de ser avaliado pela capacidade de assegurar lucros à organização.

    .

    A questão quer o texto que se refere ao aspecto grifado acima: "todas as pessoas deverão..."

    A) INCORRETA. "o mais importante será a habilidade de contribuir para os negócios atuais e criar e gerar novos negócios que garantam a permanência da organização no mercado" de fato refere-se a um dos aspectos do futuro citados por Chiavenato, porém está relacionado a "No futuro, o administrador deixará de ser avaliado pela capacidade de assegurar lucros à organização"

    B) INCORRETA. Refere-se a redução do prazo de validade do conhecimento.

    C) INCORRETA. Refere-se ao aspecto: organizações enxutas e flexíveis".

    D) INCORRETA. Corresponde ao aspecto "O advento e a consolidação da sociedade do conhecimento..."

    E) CORRETA. Corresponde ao aspecto requerido pela questão: "a Administração deixa de ser uma responsabilidade gerencial para se tornar uma necessidade individual, ou melhor, uma ferramenta profissional. A Administração está passando a ser uma atividade de todas as pessoas e em todos os níveis da organização, em vez de ser uma área privativa dos dirigentes e gerentes como antigamente." (CHIAVENATO, 2014. PÁG 603)

    Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. "Introdução à Teoria Geral da Administração". 9ª ed. Manole. 2014.

    Ressalto que tudo isso que foi citado na questão é de fato relacionado a algum dos aspectos da organização do futuro preconizados por Chiavenato. No entanto, apenas o item "e" refere-se ao aspecto trazido pelo comando do enunciado.

    GABARITO: LETRA E.


ID
2131609
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A ética influencia o processo corporativo de tomada de decisões para determinar quais valores afetam seus parceiros e definir como os administradores podem esses valores no cotidiano da organização.

Sob o aspecto do aumento da produtividade, é correto afirmar que quando a(s): 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: c) administração enfatiza a ética em suas ações frente aos seus parceiros, os funcionários são afetados direta e positivamente.

  • GABARITO C

    a) administração enfatiza a ética em suas ações, os funcionários são afetados indiretamente, com resultados positivos.

    Errado, são afetados DIRETAMENTE.

    b) organizações são confiáveis em sua ação ética, a sociedade diminui a pressão por uma legislação reguladora intensa.

    Errado, é um benefício de aspecto de minimização da regulamentação governamental.

    d) organização define e promove programas obrigatórios de lazer aos funcionários, fica assegurada a eles mais qualidade na saúde.

    Errado, o correto seria "quando a organização procura assegurar a saúde e o bem-estar dos funcionários ou define programas para ajudá-los, esses programas constituem uma fonte de produtividade melhorada'.

    e) práticas administrativas éticas melhoram a saúde organizacional, os parceiros externos, como fornecedores ou clientes, são afetados.

    Errado, é um benefício de aspecto de Melhoria da saúde organizacional.

    FONTE: CHIAVENATO - TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO


ID
2131612
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O art. 8º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, trata sobre o provimento e o art.33 dispõe sobre a vacância. Assinale a alternativa que apresenta o instituto que se configura nesses dois dispositivos.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    Lei 8.112/90

     

    Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

            § 1o  Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

            § 2o  A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

     

     

  • Formas de provimento: NOMEAÇÃO, PROMOÇÃO, READAPTAÇÃO, REINTEGRAÇÃO, REVERSÃO, APROVEITAMENTO e RECONDUÇÃO.

    Formas de vacância: EXONERAÇÃO, FALECIMENTO, DEMISSÃO, PROMOÇÃO, APOSENTADORIA, READAPTAÇÃO, POSSE EM OUTRO CARGO INACUMULÁVEL.

     

    Gab: D

  • Readaptação / Promoção = > Vacância e Provimento. 

    #FÉ

  • Promoção e Readaptação tanto são formas de provimento como de vacância.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA, após analisar cinco itens. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 8º, Lei 8.112/90. São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    Art. 33, Lei 8.112/90. A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;

    II - demissão;

    III - promoção;

    VI - readaptação;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo inacumulável;

    IX - falecimento.

    Dito isso:

    A. ERRADO. Reversão.

    Art. 25, Lei 8.112/90. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    II - no interesse da administração, desde que: 

    a) tenha solicitado a reversão; 

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 

    c) estável quando na atividade; 

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;     

    e) haja cargo vago.  

    B. ERRADO. Exoneração.

    Art. 34, Lei 8.112/90. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

    C. ERRADO. Recondução.

    Art. 29, Lei 8.112/90. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

    D. CERTO. Readaptação.

    Art. 24, Lei 8.112/90. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    §1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    §2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. 

    E. ERRADO. Aproveitamento.

    Art. 30, Lei 8.112/90. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
2131615
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor público, em caráter eventual e não poderá ser superior ao equivalente a 120 horas de trabalho anuais, ressalvada situação de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada, quando poderá ser autorizado o acréscimo de até:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

     

    Lei 8.112/1990

    Art. 76-A.  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter eventual:

    § 1o  Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este artigo serão fixados em regulamento, observados os seguintes parâmetros:

    II - a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalvada situação de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade máxima do órgão ou entidade, que poderá autorizar o acréscimo de até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais;

  • II - a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalvada situação de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade máxima do órgão ou entidade, que poderá autorizar o acréscimo de até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais.

  • GABARITO: E

    Art. 76-A. § 1o Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este artigo serão fixados em regulamento, observados os seguintes parâmetros: II - a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalvada situação de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade máxima do órgão ou entidade, que poderá autorizar o acréscimo de até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais;

  • Questão exige do candidato conhecimento acerca da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso.

    O art. 76-A, §1º, inciso II, da Lei 8.112/90, assim determina: "a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalvada situação de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade máxima do órgão ou entidade, que poderá autorizar o acréscimo de até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais".  

    Observe que são necessários três requisitos cumulativos:

    1. Excepcionalidade;

    2. Justificativa;

    3. Aprovação da autoridade máxima do órgão ou entidade.

    Gabarito: E.


ID
2131618
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente o modelo de organização em que são definidos os objetivos a serem atingidos por meio de uma ação pública, atribuindo ao administrador autonomia na gestão dos recursos e propondo um controle a posteriori do alcance dos resultados propostos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A:

    GERENCIALISMO O termo gerencialismo – utilizado por estudiosos do campo educacional para se referir à adoção de “ferramentas” da gestão empresarial na educação – tem sua origem no chamado modelo da “Nova Gestão Pública”. Este modelo, referenciado nas estratégias de gestão das organizações empresariais, surgiu na década de 1980, nos governos de Ronald Reagan, nos EUA, e de Margareth Thatcher, na Inglaterra. Ambos os governos se tornaram conhecidos por seus ataques aos chamados estados de bem-estar social, implementando em seus países ajustes de cunho neoliberal; traçando fortes críticas aos estados, ressaltando a ineficiência da gestão dos serviços públicos. Na ótica do gerencialismo, a administração pública deve orientar suas atividades de modo a garantir controle, eficiência e competitividade. Este modelo difundiu-se, nos anos de 1990, pela América Latina, sendo adotado como modelo para reestruturação do estado brasileiro, na gestão Luis Carlos Bresser Pereira, ex-ministro do MARE (sigla), na gestão do primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso. De acordo com Shiroma e Campos (2006), o gerencialismo, no campo educacional, diferentemente dos modelos de administração que lhe antecederam, “é um movimento que tenta modificar não só a organização da escola, imprimir outra lógica ao funcionamento do sistema educacional [...]”, visa, sobretudo, “operar uma transformação na subjetividade dos educadores, por meio da implantação de mecanismos bastante objetivos de controle que afetam a organização, a avaliação e, portanto, a gestão do trabalho docente”. Nesse sentido, afeta sobremaneira o trabalho do gestor escolar, renomeado como “gerente”, ou “líder educacional”: “nessa perspectiva, o gestor deveria assumir funções não só de captação e administração de recursos, mas a responsabilidade pelo gerenciamento de professores, ser gestor das escolhas e responsável pelos acontecimentos previsíveis e imprevisíveis. Em suma, atribui-se ao gestor educacional a responsabilidade 1 EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica de gerir os casos e os acasos, as emoções, os conflitos, as crises e o caos (SHIROMA e CAMPOS, 2006, p. )”.

  • Administração pública gerencial é aquela construída sobre bases que consideram o Estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora cidadãos; na eficiência dos serviços, na avaliação de desempenho e no controle de resultados, suas principais características.

    A Administração gerencial seria conseqüência dos avanços tecnológicos e da nova organização política e econômica mundial, para tornar o Estado capaz de competir com outros países.


ID
2131621
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 9.784/1999, em seu art. 55, reza que em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

     

    Lei nº 9.784/99 - Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • LETRA B!

     

     

    ARTIGO 55 DA LEI 9874 - EM DECISAÕ NA QUAL SE VIDENCIE NÃO ACARRETAREM LESÃO AO INTERESSE PÚBLICO NEM PREJUÍZO A TERCEIROS, OS ATOS QUE APRESENTAREM DEFEITOS SANÁVEIS PODERÃO SER CONVALIDADOS PELA PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO.

  • Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos (ILEGAIS) que apresentarem defeitos sanáveis (na Competência e/ou na Forma) poderão ser CONVALIDADOS (ou seja, corrigidos e aproveitados ou anulados, de forma discricionária) pela própria Administração.

     

    Também chamada de ratificação, confirmação ou sanatória, a convalidação é uma forma de corrigir vícios existentes em um ato ilegal.

     

    A convalidação somente terá lugar quando o ato possa ser novamente produzido de forma legítima, obedecendo aos preceitos legais.

     

    Celso Antônio Bandeira de Mello ensina que: só pode haver convalidação quando o ato possa ser produzido validamente no presente. Importa que o vício não seja de molde a impedir reprodução válida do ato. Só são convalidáveis atos que podem ser legitimamente produzidos.

     

    Efeito da Convalidação: Os efeitos da convalidação são retroativos ( ex tunc ) ao tempo de sua execução (desde sua criação/retroage). De acordo com as lições de Maria Sylvia Zanella de Pietro, a convalidação ou saneamento “é o ato administrativo pelo qual é suprido o vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que este foi praticado”[7]. Em outras palavras, há a prática de um novo ato que convalida os defeitos do anterior e é necessário que este novo ato possa retroagir seus efeitos válidos.

     

    A convalidação vem a concretizar os princípios da segurança jurídica, da legalidade e da boa-fé:

     

    --- > permite que a segurança jurídica seja preservada, uma vez que possibilita a prática de um novo ato administrativo, sem os defeitos anteriores e com a preservação dos efeitos do ato anteriormente praticado.

     

    --- > atende ao princípio da legalidade, mero corolário da segurança jurídica, eis que permite a restauração da legalidade pela prática de um novo ato que atenda a todos os requisitos exigidos pela lei.

     

    --- > atende ao princípio da boa-fé, pois a sociedade confia que os atos praticados pela administração sejam válidos e neles deposita confiança. Violar tais expectativas com a anulação viola sem dúvida a boa-fé dos administrados.

  • GABARITO: LETRA B

    DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    FONTE: LEI N° 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999


ID
2131624
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O art. 19 do Decreto Federal nº 6.944/2009 elenca um rol de informações mínimas que devem constar no edital de abertura das inscrições em um concurso público. A alternativa que NÃO faz parte desse rol, é:

Alternativas
Comentários
  • Decreto 6.944

    Art. 19.  Deverão constar do edital de abertura de inscrições, no mínimo, as seguintes informações:

    I - identificação da instituição realizadora do certame e do órgão ou entidade que o promove;

    II - menção ao ato ministerial que autorizar a realização do concurso público, quando for o caso;

    III - número de cargos ou empregos públicos a serem providos;

    IV - quantitativo de cargos ou empregos reservados às pessoas com deficiência e critérios para sua admissão, em consonância com o disposto nos arts. 37 a 44 do Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999;

    V - denominação do cargo ou emprego público, a classe de ingresso e a remuneração inicial, discriminando-se as parcelas que a compõem;

    VI - lei de criação do cargo, emprego público ou carreira, e seus regulamentos;

    VII - descrição das atribuições do cargo ou emprego público;

    VIII - indicação do nível de escolaridade exigido para a posse no cargo ou emprego;

    IX - indicação precisa dos locais, horários e procedimentos de inscrição, bem como das formalidades para sua confirmação;

    X - valor da taxa de inscrição e hipóteses de isenção;

    XI - orientações para a apresentação do requerimento de isenção da taxa de inscrição, conforme legislação aplicável;

    XII - indicação da documentação a ser apresentada no ato de inscrição e quando da realização das provas, bem como do material de uso não permitido nesta fase;

    XIII - enunciação precisa das disciplinas das provas e dos eventuais agrupamentos de provas;

    XIV - indicação das prováveis datas de realização das provas;

    XV - número de etapas do concurso público, com indicação das respectivas fases, seu caráter eliminatório ou eliminatório e classificatório, e indicativo sobre a existência e condições do curso de formação, se for o caso;

    XVI - informação de que haverá gravação em caso de prova oral ou defesa de memorial;

    XVII - explicitação detalhada da metodologia para classificação no concurso público;

    XVIII - exigência, quando cabível, de exames médicos específicos para a carreira ou de exame psicotécnico ou sindicância da vida pregressa;

    XIX - regulamentação dos meios de aferição do desempenho do candidato nas provas, observado o disposto na Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003;

    XX - fixação do prazo de validade do concurso e da possibilidade de sua prorrogação; e

    XXI - disposições sobre o processo de elaboração, apresentação, julgamento, decisão e conhecimento do resultado de recursos. 

  • Gabarito: Letra A

    O erro da alternatica está no termo  EXATAS, quando na verdade o correto é:

     

    Art. 19 - XIV:Indicação das PROVÁVEIS datas de realização das provas.


ID
2131627
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São fundamentos da República Federativa do Brasil:

Alternativas
Comentários
  • Principios fundamentais art. 1º da CF/88 - resposta letra "b"

  • Legal que ainda quebrou o galho colocando na ordem do mnemônico SOCIDIVAPLU.

     

    LETRA B 

     

    CF/88

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

  • LETRA B!

     

    FUNDAMENTOS:

     

    - A SOBERANIA

    - A CIDADANIA

    - A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    - OS VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE-INICIATIVA

    - O PLURALISMO POLÍTICO

     

    ---> Comece de onde você está. Use o que você tiver. Faça o que você puder – Arthur Ashe

  • O famoso SoCiDiValPlu

  • GABARITO = B

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • A questão exige conhecimento acerca dos princípios fundamentais que regem a República Federativa do Brasil. A Constituição Federal traz, no artigo 1º, os FUNDAMENTOS da República. Assim, vejamos o que traz a CF sobre o assunto:

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;      

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Vejamos as alternativas comentadas, lembrando que a questão quer a CORRETA:

    a) INCORRETO. Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência são PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, conforme art. 37 da CF:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [..]

    Igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres, por outro lado, é DIREITO FUNDAMENTAL assegurado constitucionalmente, senão vejamos o art. 5º, I, CF:

    Art. 5º [...] I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; [...]

    b) CORRETO. Todos esses são fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme art. 1º da CF.

    c) INCORRETO. Esses são princípios que regem as relações internacionais da República Federativa do Brasil, senão vejamos o art. 4º da CF:

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    d) INCORRETO. Esses são princípios que regem as relações internacionais da República Federativa do Brasil (art. 4º, CF).

    e) INCORRETO. Tanto a igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres quanto a obrigação de fazer algo apenas quando determinado por lei são DIREITOS FUNDAMENTAIS constitucionais, senão vejamos o art. 5º, I, CF:

    Art. 5º [...] I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

    GABARITO: LETRA “B”

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre os fundamentos da República.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência não são fundamentos da República, mas princípios que devem ser seguidos pela Administração Pública; igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres também não é fundamento da República, mas garantia fundamental. Art. 5º, I, CRFB/88: "homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição". Art. 37, CRFB/88: "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)".

    Alternativa B – Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 1º: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa C - Incorreta. Independência nacional, prevalência dos direitos humanos, autodeterminação dos povos, não-intervenção e igualdade entre os Estados não são fundamentos da República, mas princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais. Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; (...)".

    Alternativa D - Incorreta. Defesa da paz, solução pacífica dos conflitos, repúdio ao terrorismo e racismo e cooperação entre os povos para o progresso da humanidade não são fundamentos da República, mas princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais. Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: (...) VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; (...)".

    Alternativa E – Incorreta. Igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres e a disposição constitucional a respeito de ninguém ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei não são fundamentos da República, mas garantias fundamentais. Art. 5º, CRFB/88: "(...) I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
2131630
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Elton Mayo e sua equipe formularam, após a Experiência de Hawthorne, que o ser humano é motivado por:

Alternativas
Comentários
  •  d)

    recompensas sociais e simbólicas e não por estímulos salariais e econômicos.


ID
2131633
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a função administrativa presente em qualquer modelo organizacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito, Letra A

    Pois moralidade, publicidade, impessoalidade e empreendedorismo não são funções administrativas. A única alternativa que faz parte do chamado processo organizacional é o CONTROLE.

     

    PROCESSO ORGANIZACIONAL: PLANEJAMENTO --> ORGANIZAÇÃO --> DIREÇÃO --> CONTROLE

  • Gabarito Letra A.

    Controle.

  • A questão cobra do candidato conhecimento sobre as funções administrativas atuantes em qualquer organização:

    PLANEJAMENTO: fase que são estabelecidos os objetivos e os meios para alcançá-los

    ORGANIZAÇÃO: alocar recursos e pessoas.

    DIREÇÃO: relaciona a atuação sobre pessoas e com a ação. A direção é exercida por meio de comunicação, liderança e motivação das pessoas

    CONTROLE: monitora e compara os resultados com aquilo que foi planejado e faz a correção dos possíveis desvios.

    De acordo com o exposto, analisaremos as assertivas:

    A) Correto! Controle é uma das funções administrativas. Ela está intimamente ligada ao planejamento. De acordo com citação oportuna de Deming: “Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia.”

    B) Incorreto! A moralidade não é um função administrativa. É um dos princípios da Administração Pública previstos no caput do art. 37 da CF.

    C) Incorreto! A publicidade não é um função administrativa. É um dos princípios da Administração Pública previstos no caput do art. 37 da CF.

    D) Incorreto! A impessoalidade não é um função administrativa. É um dos princípios da Administração Pública previstos no caput do art. 37 da CF.

    E) Incorreto! O empreendedorismo também não é uma das funções da administração. O processo de empreender impulsiona a busca de novas oportunidades e de criar novos negócios. (Chiavenato, 2014).

    Bibliografia: CHIAVENATO, I. “Introdução à Teoria Geral da Administração”. 2014

    Gabarito: Letra "A".


ID
2131636
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O exame do ato administrativo revela nitidamente a existência de cinco requisitos necessários à sua formação, a saber:

Alternativas
Comentários
  • gab: E

     

    MENEMÔNICA:

     

    CO-FI-FO-MOB

  • FF.COM

     

    F- FORMA

    F- FINALIDADE

    C - COMPETÊNCIA

    O- OBJETO

    M - MOTIVO

     

    ---> Os três primeiros são VINCULADOS!!

     

    #valeapena

  • Bizuzão dos elementos/requisitos dos atos administrativos: COFIFOMOOB.. CO-competência; FI- finalidade; FO- forma; MO- motivo; OB- objeto. Lembrando que o COFIFO são SEMPRE VINCULADOS,mesmo que o ato seja discricionário. Já o motivo/objetivo representam o chamado MÉRITO ADMINISTRATIVO, residindo aí se o ato é discricionário ou não.
  • COFIFOMOB.

  • COMOFIOFO OMO discricionario

  • A questão exige conhecimento acerca dos atos administrativos e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante aos cinco requisitos do ato administrativo.

    Os requisitos do ato administrativo são cinco:

    a. competência (ou sujeito): A lei define quem é o agente competente para praticar o ato.

    b. objeto: é a matéria do ato.

    c. forma: é a maneira de como os atos administrativos serão exteriorizados.

    d. motivo: a razão pela qual fez-se necessária a prática do ato administrativo.

    e. finalidade: é atingir o interesse público.

    Vejamos:

    a) finalidade, controle, forma, motivo e objeto.

    Errado. Controle não é requisito do ato administrativo.

    b) motivo, objeto, forma, conteúdo e finalidade.

    Errado. Conteúdo não é requisito do ato administrativo.

    c) forma, motivo, objeto, competência e previsão.

    Errado. Previsão não é requisito do ato administrativo.

    d) objeto, forma, conteúdo, motivação e previsão

    Errado. Previsão não é requisito do ato administrativo.

    e) competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Competência, finalidade, forma, motivo e objeto são requisitos do ato administrativo.

    Gabarito: E


ID
2131639
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Nenhuma despesa poderá ser realizada sem a existência de crédito que a comporte ou quando imputada a dotação imprópria, vedada expressamente qualquer atribuição de fornecimento ou prestação de serviços, cujo custo excede aos limites previamente fixados em lei. Tal conceito está relacionado à(ao):

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

     

    De acordo com o Decreto nº 93.872/86, - Seção II - Empenho da Despesa:

     

    Art . 23. Nenhuma despesa poderá ser realizada sem a existência de crédito que a comporte ou quando imputada a dotação imprópria, vedada expressamente qualquer atribuição de fornecimento ou prestação de serviços, cujo custo excede aos limites previamente fixados em lei  

     

     

  • Art . 23. Nenhuma despesa poderá ser realizada sem a existência de crédito que a comporte ou quando imputada a dotação imprópria, vedada expressamente qualquer atribuição de fornecimento ou prestação de serviços, cujo custo excede aos limites previamente fixados em lei