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Prova IDECAN - 2018 - CRF-SP - Procurador


ID
2820088
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Brasil fabricará medicamentos a partir da biodiversidade do país


      Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil, nada melhor do que trabalhar com aquilo que temos de melhor: dono da maior fauna e flora do planeta, o país ainda tem milhares de espécies vegetais não catalogadas e que podem contribuir para a fabricação de medicamentos responsáveis pelo tratamento de diferentes enfermidades.

      Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) somou esforços com o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia. O acordo foi assinado na última segunda-feira (11 de dezembro), durante um evento no auditório do CNPEM, em Campinas.

      Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que faz parte do CNPEM. “A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado”, afirma Cristina Ropke, CEO da Phytobios. “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.”

      À frente de projetos como o Sirius — maior projeto científico e tecnológico em desenvolvimento no Brasil —o CNPEM conta com equipamentos capazes de realizar a análise das moléculas e mapear suas potencialidades para o tratamento de enfermidades como o combate a diferentes tipos de câncer.

(Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/12/brasil-fabricara-medicamentos-partir-da-biodiversidade-do-pais. html.)

Está de acordo com o que se afirma no texto:

Alternativas
Comentários
  • Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil, nada melhor do que trabalhar com aquilo que temos de melhor: dono da maior fauna e flora do planeta, o país ainda tem milhares de espécies vegetais não catalogadas e que podem contribuir para a fabricação de medicamentos responsáveis pelo tratamento de diferentes enfermidades.

  • GABARITO: LETRA B

  • Resolução dessa questão pelo IMP Concursos: https://www.youtube.com/watch?v=xhunWw7KP28

     

    A partir de 1:05

  • Tente novamente, Cristiane Maia. Estude mais e na próxima conseguirá acertar.

    Bons estudos.

  • LETRA B:

    Vejamos:

     Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil, nada melhor do que trabalhar com aquilo que temos de melhor: dono da maior fauna e flora do planeta, o país ainda tem milhares de espécies vegetais não catalogadas..


ID
2820091
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Brasil fabricará medicamentos a partir da biodiversidade do país


      Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil, nada melhor do que trabalhar com aquilo que temos de melhor: dono da maior fauna e flora do planeta, o país ainda tem milhares de espécies vegetais não catalogadas e que podem contribuir para a fabricação de medicamentos responsáveis pelo tratamento de diferentes enfermidades.

      Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) somou esforços com o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia. O acordo foi assinado na última segunda-feira (11 de dezembro), durante um evento no auditório do CNPEM, em Campinas.

      Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que faz parte do CNPEM. “A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado”, afirma Cristina Ropke, CEO da Phytobios. “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.”

      À frente de projetos como o Sirius — maior projeto científico e tecnológico em desenvolvimento no Brasil —o CNPEM conta com equipamentos capazes de realizar a análise das moléculas e mapear suas potencialidades para o tratamento de enfermidades como o combate a diferentes tipos de câncer.

(Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/12/brasil-fabricara-medicamentos-partir-da-biodiversidade-do-pais. html.)

O trecho “Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) somou esforços com o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia.” (2º§) mantém sua correção linguística e semântica na reescrita:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

    A) erro de pontuação em:  para encontrar: moléculas - não há enumeração, potanto não pode haver aqueles " : " ali.

     

    B) Tudo correto.

     

    C)erro de pontuação em: o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), somou - separou o sujeito do complemento.

     

    D) Uso inadequado dos dois-pontos e do ponto e vírgula após Phytobios; - não há fala, enumeração ou explicação para introduzir os dois-pontos.

  • A De forma inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) somou esforços com o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios para encontrar: moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia. 

    ANÁLISE:

    Os dois pontos não está anunciando uma citação, uma enumeração, um esclarecimento, ou uma síntese do que foi dito anteriormente, portanto seu emprego está ERRADO.


    B O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em parceria inédita, somou esforços com o Aché Laboratórios e a empresa Phytobiospara encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia - GABARITO

    C Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), somou esforços com o Aché Laboratórios – e a empresa Phytobios – para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia.

    ANÁLISE:

    O travessão é usado para separar expressões, frases explicativas intercaladas, ou mesmo substituir vírgulas, dois pontos ou parênteses. Não é o caso! ERRADO.


    D Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) tem somado esforços com: Aché Laboratórios e a empresa Phytobios; para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados tanto a área de oncologia quanto de dermatologia.

    ANÁLISE:

    Emprego errôneo dos dois pontos e ponto e vírgula. (Vide alternativa "a")



    O ignorante afirma, o sábio duvida e o sensato reflete.

    Aristóteles

  • Para mim a letra B está errada porque depois de Phytobios era para ter uma vírgula. Por isso não marquei.

  • GABARITO: LETRA B

  • Resolução dessa questão no aulão do IMP concursos: https://www.youtube.com/watch?v=xhunWw7KP28

     

    A partir de 1:01


ID
2820094
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Brasil fabricará medicamentos a partir da biodiversidade do país


      Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil, nada melhor do que trabalhar com aquilo que temos de melhor: dono da maior fauna e flora do planeta, o país ainda tem milhares de espécies vegetais não catalogadas e que podem contribuir para a fabricação de medicamentos responsáveis pelo tratamento de diferentes enfermidades.

      Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) somou esforços com o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia. O acordo foi assinado na última segunda-feira (11 de dezembro), durante um evento no auditório do CNPEM, em Campinas.

      Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que faz parte do CNPEM. “A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado”, afirma Cristina Ropke, CEO da Phytobios. “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.”

      À frente de projetos como o Sirius — maior projeto científico e tecnológico em desenvolvimento no Brasil —o CNPEM conta com equipamentos capazes de realizar a análise das moléculas e mapear suas potencialidades para o tratamento de enfermidades como o combate a diferentes tipos de câncer.

(Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/12/brasil-fabricara-medicamentos-partir-da-biodiversidade-do-pais. html.)

De acordo com o terceiro parágrafo, a transcrição da fala de Cristina Ropke indica que

Alternativas
Comentários
  • Hein?????

  • Quê??????

  • Meia-boca é pouco pra essa banca...

  • Indiquem para comentário do professor, pessoal! 

  • Alternativa correta: A. 


    “A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado


    Ou seja, existem outros critérios a serem observados para que o experimento tenha sucesso, não somente os 10 milhões investidos. 

  • Acredito que a letra A está no texto, porém não achei que a fala da Cristina tem a ver com a alternativa A. Não achei nenhuma correta, mas a menos errada, para mim, é a letra C.

  • Eu acho que a C está mais relacionada com a fala dela. indiquei para um professor.

  • diabo do meu ódio com essa banca

  • horrível essa banca, não sabe fazer uma questão é quer inventar

  • GABARITO: LETRA A

  •     Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que faz parte do CNPEM. “A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado”, afirma Cristina Ropke, CEO da Phytobios
     

     

    a) isoladamente, um alto investimento financeiro não pode ser considerado um elemento suficiente para que o resultado esperado seja alcançado satisfatoriamente.
    GABARITO
     

     

    b) as expedições anteriores ao momento vivido pela pesquisadora funcionaram como preparo para que o trabalho a que se refere possa ser realizado dentro dos padrões necessários.
    Errado, o fragmento não fala na 1º como tendo sido uma preparação, a fala dela dá idéia de continuidade de um projeto....

     


    c) o valor de investimento planejado para a realização da pesquisas e expedições na Floresta Amazônica é necessário e deve ser aplicado com bastante rigor tendo em vista a complexidade de tal trabalho.
    Errado, não há ligação direta entre Investimento X complexidade do trabalho, o cuidado mencionado, é com o ecossitema
     

     

    d) não há como mensurar o investimento aplicado em pesquisas e expedições em busca das espécies que serão alvo de pesquisa científica, tal a complexidade que envolve a obtenção do material a ser analisado.
    Errado,  o investimento aplicado é de aproximadamente R$10mi está explicito, e não há menção direta de "custo benefício" da pesquisa.

  • Meu Deus acho que não vou fazer AGU com esta banca não consigo acertar uma questão, tá complicada esta interpretação sem lógica preciso advinhar que o examinador esta pedindo, não sei quando está pedindo do texto ou inferindo

  • Comentário da questão feita pelo IMP Concursos: https://www.youtube.com/watch?v=xhunWw7KP28&list=PL6u21MI1Ial5PqwLnS2hThHLzhoKDWJIv

    a partir de 58:04

  • fala de acordo com o trecho ...mas sinceramente de acordo com o trecho eu ñ vi nada disso não.

  • nunca mais reclamo da banca Cespe ! não acerto uma questão com essa banca ... satanás ,é vc?

  • Bom dia!

    A Banca não é um CESPE da vida mesmo gente. Mas cada uma tem um estilo né?!

    No caso do IDECAN acho que temos que prestar atenção no comando da questão:



    De acordo com o terceiro parágrafo, a transcrição da fala de Cristina Ropke "indica que".


    Eles estão pedindo o que indica e não o que ela disse.


    Eu entendo que esse é o "x" da questão


  • GABARITO A...


    .... Mas continuo achando que é a letra C.

  • GABARITO A...


    .... Mas continuo achando que é a letra C. [2]

  • fiquei na dúvida entre A e C. Do ponto de vista científico, exclusivamente, faz sentido pensar em não trazer obrigatoriamente um resultado positivo diante do alto investimento concedido.

    Mas aí você percebe que a autora do comentário é a CEO, pomba... eu entendi que no fundo era necessário justificar a cifra elevada do investimento, mas...

  • Encontrei outra FGV da vida. AFF...

  • A - isoladamente, um alto investimento financeiro não pode ser considerado um elemento suficiente para que o resultado esperado seja alcançado satisfatoriamente. Certo: O 3º paragrafo ainda considera importante: "de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado”, afirma Cristina Ropke, CEO da Phytobios. “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.”

    B - as expedições anteriores ao momento vivido pela pesquisadora funcionaram como preparo para que o trabalho a que se refere possa ser realizado dentro dos padrões necessários. Errado - podemos até subentender isso, mas no 3º parágrafo não está descrito.

    C - o valor de investimento planejado para a realização da pesquisas e expedições na Floresta Amazônica é necessário e deve ser aplicado com bastante rigor tendo em vista a complexidade de tal trabalho. Errado - Não diz que é na Floresta Amazônica! Essa é para mim a maior pegadinha da questão toda, pois passa desapercebido.

    D - não há como mensurar o investimento aplicado em pesquisas e expedições em busca das espécies que serão alvo de pesquisa científica, tal a complexidade que envolve a obtenção do material a ser analisado. Errado - no início do parágrafo, já é dito o valor de R$ 10 milhões.


    Assim que eu interpretei pessoal. Espero que ajude!

    Sorte a todos!

  • O erro da C foi colocado em evidência no comentário da Paula Bizama.


    O comando da questão se fecha no 3º parágrafo.

    Nada é comentado sobre floresta AMAZÔNICA nesse parágrafo, então a pegadinha super cruel foi justamente a inclusão dessa palavra, que acaba por extrapolar o texto.

  • Não adianta ter: "isoladamente, um alto investimento financeiro (UMA VEZ QUE SÓ ISSO - grifo nosso) não pode ser considerado um elemento suficiente para que o resultado esperado seja alcançado satisfatoriamente" (OPÇÃO A), pois, se as plantas não forem coletadas na época em que elas estão floridas ou frutificadas, um botânico especialista naquela família não pode identificá-las de maneira apropriada.

  • portugues virou racicionio logico

  • Sinceramente, as respostas vinculadas ao texto não tem le com cre. Nada com nada!!

    PARA QUÊ USAR O TERMO: ISOLADAMENTE?????????

    Só sendo vidente pra saber a resposta que a banca escolheu como verdadeira. (acho que ela brinca de roleta russa no gabarito).

  • IDECAN = FGV? Pelo amor de Deus....

  • IDECAN, IDECAN, sua danada..

  • FGV, nunca mais reclamo de você!

  • Pessoal às vezes reclama demasiadamente e sem razão (ao menos nessa questão). Subjetividade mesmo são as questões da FGV kkk, ali sim, eu reclamo kkk.

    "“A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado”, afirma Cristina Ropke, CEO da Phytobios. “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.”

    ou seja, o simples fato de investir dinheiro não garante, ou seja, não é suficiente para o alcance do resultado esperado, tem de haver os demais cuidados e planejamento necessário.


ID
2820097
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Brasil fabricará medicamentos a partir da biodiversidade do país


      Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil, nada melhor do que trabalhar com aquilo que temos de melhor: dono da maior fauna e flora do planeta, o país ainda tem milhares de espécies vegetais não catalogadas e que podem contribuir para a fabricação de medicamentos responsáveis pelo tratamento de diferentes enfermidades.

      Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) somou esforços com o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia. O acordo foi assinado na última segunda-feira (11 de dezembro), durante um evento no auditório do CNPEM, em Campinas.

      Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que faz parte do CNPEM. “A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado”, afirma Cristina Ropke, CEO da Phytobios. “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.”

      À frente de projetos como o Sirius — maior projeto científico e tecnológico em desenvolvimento no Brasil —o CNPEM conta com equipamentos capazes de realizar a análise das moléculas e mapear suas potencialidades para o tratamento de enfermidades como o combate a diferentes tipos de câncer.

(Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/12/brasil-fabricara-medicamentos-partir-da-biodiversidade-do-pais. html.)

O uso do acento grave em “À frente de projetos como o Sirius — maior projeto científico e tecnológico em desenvolvimento no Brasil [...]” (4º§) é de uso obrigatório. Indique, a seguir, o fragmento em que o acento grave foi empregado INCORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • O Domingo ( palavra masculina), proibida CRASE
  • Pris, acredito que não seja esse o motivo. Entendo da seguinte forma:

    "realizado de segunda à domingo"

    Como a preposição está na forma simples (sem DE+A = da / DE+O = do etc), logo a expressão não exige artigo, por isso o A que está entre segunda e domingo, não tem crase.

    Pois, mesmo que domingo seja masculino, se exigisse artigo, ficaria: de segunda AO domingo, entretanto, não exige.


    Se eu estiver errado, avisem-me.


    Abraço.

  • GABARITO D


    RESUMINHO:

     

    ☆ CRASE FACULTATIVA:

     

     Depois da preposição ATÉ: Fui até a casa. / Fui até à casa.

    ● Antes de pronome possessivo feminino no singular: MINHA TUA VOSSA NOSSA. Respondi a sua irmã. / Respondi à sua irmã. 

    ● Antes de nome próprio feminino: Entreguei a carta a Joana. / Entreguei a carta à Joana.

     *Pronomes de tratamento: Senhora, Senhorita, Madame, Dona. Refiro-mo a dona Maria. / Refiro-mo à dona Maria. 

     

    ☆ CRASE PROIBIDA :

     

     Antes de palavras masculinas. Pinto a óleo. 

    Palavras no plural sem artigo. Volto daqui a três dias.

    Diante de verbo. Estou disposta a passar.

    Entre palavras repetidas. Estava cara a cara. ; DIA A DIA 

    Antes de artigo feminino indefinido: Referia-me a uma valsa.

    Antes de pronome: Pessoais, demonstrativos, indefinidos, tratamento e relativos. :Dirigi-me a ela. Refiro-mo a esta carta. Refiro-me a certa valsa. Falei a Vossa Santidade. Conheço a moça cuja mãe faleceu.



    bons estudos


  • Antes do pronome relativo que não seria crase proibida?

  • Na indicação do intervalo de tempo de ocorre de segunda-feira até sexta-feira, a forma correta de escrita é de segunda a sexta, sem crase. 


    Sem crase: de... a...

    A crase, representada com acento grave, é a contração de duas vogais iguais, sendo a contração mais comum é a da preposição a com o artigo definido feminino a: a + a = à. 

    Assim, para que ocorra crase é necessário que haja simultaneamente a preposição a e o artigo definido a indicativo de uma palavra feminina. Com a construção de... a... não ocorre crase porque não há a presença do artigo definido a. 

    Havendo apenas a preposição de antes da palavra segunda, também há apenas a preposição a antes da palavra sexta, não havendo possibilidade de contração. 

    Ao substituirmos a palavra sexta por uma palavra masculina, como sábado, verificamos que também não ocorre a contração ao (a+o) por ausência do artigo definido o. 

    Assim, verificamos que as construções de segunda a sexta ou de segunda a sábado apenas são formadas pela preposição a.

    Exemplos com de segunda a sexta Eu trabalho no escritório de segunda a sexta. A clínica está aberta de segunda a sexta. Visite a exposição de segunda a sexta.


    --> É possível, contudo, a construção com crase, se houver a determinação desses dias:


    da próxima segunda à próxima sexta;

    da segunda passada à sexta passada.


    Com crase: da... à....

    Na construção da... à... ocorre crase porque há uma determinação dos substantivos, havendo a definição dos dias da semana:

    A exposição vai da próxima segunda à próxima sexta. Ele esteve aqui da segunda em que chegou à sexta da semana passada. O evento decorrerá da primeira segunda do mês à última sexta do mês.

    Ocorre assim a contração da preposição de com o artigo a antes da primeira palavra (de + a = da), ocorrendo também a contração da preposição a com o artigo a antes da segunda palavra (a + a = à). 

  • Crase antes de pronomes – à que/ à qual


    Ocorre crase se, ao substituirmos por um correspondente masculino, o resultado for ao queao qual.

    À que

    (…) é a realocação da comunidade para uma área equivalente à que ela vive hoje.

    (…) é a realocação da comunidade para um terreno equivalente ao que ela vive hoje.

    Ao qual

    (…) em Cuba, onde agora se recupera da quarta cirurgia à qual teve de se submeter…

    (…) em Cuba, onde agora se recupera do quarto procedimento cirúrgico ao qual teve de se submeter…

  • Respondendo a pergunta do colega Nigel Ericson : Antes do pronome relativo que não seria crase proibida?


    B) “Florianópolis vive hoje o temor de que 2017 termine com notícias semelhantes às que estrearam o ano.”


    Acontece que nesse caso a palavra "notícias" está subentendida, por isso haverá crase. Veja:

    Florianópolis vive hoje o temor de que 2017 termine com notícias semelhantes às [notícias] que estrearam o ano.”


    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA D

  • Não há crase diante de palavras masculinas.

    O DOMINGO

  • “Todo o atendimento ao público será realizado de segunda à domingo conforme determinado anteriormente.” 


    Alguem pode me explicar essa crase? Vejo ela como incorreta.

  • O nome feminino é segunda-feira e o correspondente masculino é domingo --> substituindo-se o feminino por um correspondente masculino, tem-se a seguinte expressão; "De segunda a domingo" ( e não ao domingo); se não aparece "ao" no masculino, então não há crase no feminino.

    Exemplo: De segunda a sexta-feira (correto)

    De segunda à sexta-feira (errado)

  • o Correto é:


    "atendimento ao público será realizado de segunda a domingo conforme determinado anteriormente.” 

    ou

     "atendimento ao público será realizado da segunda à domingo conforme determinado anteriormente.” 


    CULPA DO PARALELISMO...

  • A)  “Primeiro smartphone com leitor de digitais integrado à tela vai ser chinês.” (não há erro). A Crase ocorre em decorrência da regência do termo integrado.

    B)  “Florianópolis vive hoje o temor de que 2017 termine com notícias semelhantes às que estrearam o ano.” (não há erro). 

    Antes de “que” e “de”: A crase aparecerá se o "a" tiver valor de "Aquela" ou subentender palavra feminina.

    Ex: Fez referência à de roupas pretas. (tem valor de aquela)

    C)  “Uma garota de 9 anos teve o cabelo cortado à força por duas tias e duas primas no último fim de semana.” CONTROVERTIDA QUESTÃO

    Em expressões acompanhadas de adjunto adverbial de instrumento ou modo não há ocorrência da crase. Ex. Morte a faca, invenção do fogão a gás; Há quem entenda que poderia haver a ocorrência da crase como elemento de diferenciação. No caso em tela: cortado a força – indica pelo uso da força- e não cortar/fracionar a energia “força”.

    Cuidado! Para a maioria das bancas nesse caso não há crase.

    D)  Todo o atendimento ao público será realizado de segunda à domingo conforme determinado anteriormente.” Só haverá crase quando definirmos os dias da semana. Por exemplo: “O torneio vai da próxima segunda à sexta-feira.” Nesse caso, estamos definindo qual é a segunda-feira e qual é a sexta-feira.

    Entretanto, geralmente a ideia é indefinida. Então, não esqueça: “de segunda a quinta”, “de terça a sexta”, “de quarta a sábado”, “de segunda a domingo”…


  • RESPOSTA: LETRA D

    QUANDO ENVOLVER INTERVALO DE TEMPO A CRASE NÃO OCORRE.EX: SEGUNDA A SEXTA.

  • Gabarito D


    “Todo o atendimento ao público será realizado de segunda à domingo conforme determinado anteriormente.” INCORRETO


    DE é: preposição DE + preposição A ----> "...de segunda a domingo...'' CORRETO, pois ocorreu o equilíbrio sintático.


    Se fosse ''...da segunda à quinta...'' por exemplo, aí teria CRASE, pois DA é: DE preposição + A artigo; e À é: A preposição + A artigo ----> tendo então, paralelismo sintático

  • GABARITO D


    D) “Todo o atendimento ao público será realizado de segunda à domingo conforme determinado anteriormente.” 

    Na correlação (ou simetria de construção)das preposições "de...a", se houver determinante (artigo ou pronome) contraído com "de", haverá artigo contraído coma a preposição "a", resultando na crase.


    ex: A loja funciona de segunda à quinta, de 8h às 18h. (inadequado)

    A loja funciona da segunda à quinta, das 8h às 18h. (adequado)


    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS - FERNANDO PESTANA, 2ª EDIÇÃO, PGs 861 e 862

  • (https://www.youtube.com/watch?v=xhunWw7KP28&list=PL6u21MI1Ial5PqwLnS2hThHLzhoKDWJIv)

     

    A partir de 53:00

  • GAB:  D

     

    Domingo = substantivo masculino 

     

    CUIDADO COM ESSAS CONSTRUÇÕES:

    - Atendimento de segunda a sexta-feira ( não tem crase, pois só tem a preposição "a")

    - Promoções de 4 a 10 de Dezembro (não tem crase, só temos de+a)

     

     

    FONTE: Aulas da gramática - profª Grazy Souza.

  • crase, o inferno do português.

  • GAB: D


    Não foi respeitado o paralelismo.

  •  proibida CRASE

  • "Não haverá crase antes de hora se vier antecedida de outra preposição que não seja a

    (para, após, desde e entre)" (Fernando Pestana - Gramatica para Concursos pg 1031).

  • a D está incorreta devido à regra do paralelismo.

  • Olá pessoal!

    A alternativa "D" sei que está errada, porém, a alternativa "C" não esta de acordo com as normas, né ? alguém pode me explicar a "C"

  • Olá pessoal!

    A alternativa "D" sei que está errada, porém, a alternativa "C" não esta de acordo com as normas, né ? alguém pode me explicar a "C"

  • GABARITO D.

  • Observem que não há paralelismo sintático na questão.(de >>>a)

    Gabarito: D

  • C) Uma garota de 9 anos teve o cabelo cortado à força por duas tias e duas primas no último fim de semana.

    Alguém sabe explicar por que está certa? É porque o "força" é o modo?

  • Na alternativa C, a crase está correta por "à força" ser uma locução adverbial e "Locuções adverbias, prepositivas e conjuntivas formadas por palavras femininas; terão o 'a' acentuado, embora muitas vezes não ocorra a crase (fusão de preposição e artigo)" (DORNELLES, 1997, p. 224)

    Exemplos apresentados pelo autor:

    à força, à míngua, à bala, à faca, à espada, à noite, à tarde, à vista, à espera de, à custa de, à procura de, à medida que, à proporção que, às vezes, às pressas, às ocultas, às escondidas, às três horas, às cegas, às moscas, às boas, às carreiras

  • A alternativa C é controversa pela própria banca! Já teve questão que ela considera a colocação de crase em locuções adverbiais como proibitiva. Nesta questão adota como sendo facultativa!

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • Acertei,mas a banca foi fulera,deixou a palavra "notícias" implícita.

  • ex: A loja funciona de segunda à quinta, de 8h às 18h. (inadequado)

    A loja funciona da segunda à quinta, das 8h às 18h. (adequado)


ID
2820100
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Brasil fabricará medicamentos a partir da biodiversidade do país


      Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil, nada melhor do que trabalhar com aquilo que temos de melhor: dono da maior fauna e flora do planeta, o país ainda tem milhares de espécies vegetais não catalogadas e que podem contribuir para a fabricação de medicamentos responsáveis pelo tratamento de diferentes enfermidades.

      Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) somou esforços com o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia. O acordo foi assinado na última segunda-feira (11 de dezembro), durante um evento no auditório do CNPEM, em Campinas.

      Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que faz parte do CNPEM. “A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado”, afirma Cristina Ropke, CEO da Phytobios. “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.”

      À frente de projetos como o Sirius — maior projeto científico e tecnológico em desenvolvimento no Brasil —o CNPEM conta com equipamentos capazes de realizar a análise das moléculas e mapear suas potencialidades para o tratamento de enfermidades como o combate a diferentes tipos de câncer.

(Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/12/brasil-fabricara-medicamentos-partir-da-biodiversidade-do-pais. html.)

Em relação às estruturas linguísticas do terceiro parágrafo destacadas a seguir, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O item B está incorreto?

  • Fui reto na B, sem ler a C e errei. Como assim a B tá errada???

  • A) Em “busca das espécies”, a forma verbal “é” poderia, facultativamente, ser alterada para “são”; estabelecendo, assim, concordância com “espécies”.

    ANÁLISE:

    “A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo"

    A Expedição É algo complexo, e não as espécies.



    B) As formas verbais “reuniram” e “serão” estabelecem concordância com o mesmo referente de modo que não há possibilidade de alteração para o singular de qualquer uma das duas formas. 

    ANÁLISE:

    "...as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio)..."

    As primeiras expedições reuniram.

    As espécies serão analisadas.

    Não possuem o mesmo referente.



    C) No último período do parágrafo, os pronomes “elas” “as” têm sua forma apresentada no plural relacionada à retomada do mesmo termo, também no plural, apresentado anteriormente.

    ANÁLISE:

    “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.”

    Temos que colher as plantas floridas para que os especialistas identifiquem (as plantas) GABARITO



    D) A forma verbal “reuniram” em “reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais” poderia ser substituída por “reuniu-se” de acordo com o referente com o qual a concordância é estabelecida. 

    ANÁLISE:

    as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies"

    Quem reuniu? AS EXPEDIÇÕES. Necessário manter o plural

  • Se na D fosse "reuniram-se" ficaria certo?

  • Muita gente questionando qual o erro da letra B. Vamos lá!


    b) As formas verbais “reuniram” e “serão” estabelecem concordância com o mesmo referente de modo que não há possibilidade de alteração para o singular de qualquer uma das duas formas.



    A alternativa, em sua primeira parte, diz que as formas verbais "reuniram e serão" tem concordância com o mesmo referente. Opa, paremos por aqui. Não precisamos nem dar continuidade ao restante. Vamos analisar.


    ...Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências...


    Percebeu?


    O referente de "reuniram" = as primeiras expedições

    O referente de "serão" = exemplares de diferentes espécies vegetais


  • GABARITO: LETRA C

  • Questão comentada pelo IMP Concursos: https://www.youtube.com/watch?v=xhunWw7KP28&list=PL6u21MI1Ial5PqwLnS2hThHLzhoKDWJIv

    A partir de 50:00

  • A banca é tão boa que nem a linha é indicada. A B e a C são quase iguais.

  • GAB: C

     

    A) ERRADO. O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "a expedição".

    "A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo..."

     

    B) ERRADO. Não possuem o mesmo referente.

    reuniram = primeiras expedições

    serão = exemplares de diferentes espécies

     

    C) CERTO. Retomam o mesmo termo: plantas.

     

    D) ERRADO. Tal substituição ocasionaria erro gramatical. 

  • Que banca sem graça, agora tenho que brincar de jogo da memória e lembrar em que linha estão as palavras!

  • Na letra A esta errado porque o verbo"SER" concorda ou com o sujeito ou com seu predicativo e no caso a questões fala que poderia concordar com "espécies" sendo que esse termo não é nem sujeito nem predicado.

  • c)Gabarito.

  • Assertiva Correta: "C".

    “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.”

    Elas quem? Quem são floridas ou frutificadas? "Elas" substitui plantas.

    Quem identifique de maneira apropriada? Um botânico especialista naquela família. O botânico identifica o quê? Plantas. "As" também substitui o termo plantas.

  • A) Incorreta. O verbo concorda com o sujeito a que se refere. No caso em questão, concorda com o sujeito "a expedição", assim, permanece no singular (Linha 10);

    B) Incorreta. "...as primeiras expedições...já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que (os quais) serão analisados..." Os verbos possuem referentes diferentes, logo, isso torna a assertiva incorreta, embora não possam ir ao singular sem que haja devidas modificações; (linha 08 - 09)

    C) Correta. “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.” (Linha 11-13); Os elementos em questão estabelecem coesão referencial endógena anafórica, assim, concordam com em número e gênero com o retomado;

    D) Incorreta. Quem reúne, reúne algo/alguma coisa -> Verbo transitivo direto, logo, pede objeto direto --> "...exemplares..." (linha 08-09)

    Quando passamos para a voz passiva, o OD vira sujeito paciente e o sujeito da voz ativa se transforma em agente da passiva e o verbo, consequentemente, concorda com o OD (=sujeito paciente). Então ficaria -> Reuniram-se exemplares ou Exemplares foram reunidos.

    ## Qualquer erro, por favor, não hesitar em falar!!!

  • Essa banca acha que eu to na Gang do Escubi Du pra ficar adivinhando charadas. Podia, no mínimo, indicar o parágrafo em que estão as informações


ID
2820103
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As ações de vigilância sanitária estão fortemente associadas ao sentido de bem-estar da população. Não foi por outro motivo que o Conselho Federal de Farmácia fez gestões, com vistas a sensibilizar autoridades de todos os Poderes a que definissem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e criassem a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que veio a acontecer, em 1999, por força da Medida Provisória 1.791, convertida na Lei 9.782, publicada em 26 de janeiro daquele ano. Entendíamos que o Brasil tinha uma enorme necessidade de um órgão central dotado de uma superestrutura que pudesse coordenar todas as atividades do setor.

      A lei que a criou deixa claro que a sua finalidade institucional é promover a proteção da saúde da população, por meio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.

      Este vasto conjunto de atribuições de vigilância exige uma complexa capacitação técnica de quem o executa. O farmacêutico é o profissional dotado desta capacitação.

      Tem uma profunda formação acadêmica, vastos conhecimento científico e preparação técnica, além de amparo legal, o que faz dele o profissional insubstituível para proceder a verificação de riscos sanitários associados à fabricação, à manipulação, ao transporte, armazenamento e distribuição de produtos, como drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e outros para a saúde.

      Por tudo, as ações de fiscalização realizadas pelo farmacêutico são privativas suas e identificadas como sendo de alto grau de risco sanitário, em consonância com o inciso III do artigo 1º do Decreto nº 85.878/1981. Significa que o objeto de sua atividade fiscalizadora jamais pode ser licenciado, sem que seja submetido à sua fiscalização.

(Walter da Silva Jorge João, Presidente do Conselho Federal de Farmácia. Disponível em: http://www.cff.org.br/userfiles/file/cartilha%20vigil% C3%A2ncia%20sanit%C3%A1ria08Dez2017.pdf. Fragmento.)

Segundo o autor do texto:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o comando da questão é uma questão de compreensão do texto, devendo os candidatos se ater às ideias do texto, sem inferir nada. Onde no texto se afirma o que está na letra B, dada como correta???. Para mim, questão manifestadamente errada. Aliás essa IDECAN...

  • A alternativa C está literalmente na primeira frase do texto, mas a banca insiste que é a B, uma alternativa totalmente desconexa com o que está no texto.


    Lembrando que o comando quer a interpretação do autor ("Segundo o autor do texto"), e não a interpretação do candidato.

  • Credo, banca da desgraça!!!

  • Não gente!! C é o certo!!! Professores por favor

  • Não é a criação do Sistema (que já existe), mas a criação da Agência.....gabarito é claramente letra B.

    Atenção, gente!!!!! Prestem atenção no que está escrito.

  • botei C e errei , que banca duente, será que o ferro vai entrar na prova da AGU? kkk

  • A C está incorreta, pois o texto não fala em criação do SISTEMA DE VIGILÂNCIA sanitária, mas sim na consolidação e para isso a criação da AGÊNCIA se faz necessária !

  • GABARITO: LETRA B

  • As ações de vigilância sanitária estão fortemente associadas ao sentido de bem-estar da população. Não foi por outro motivo que o Conselho Federal de Farmácia fez gestões, com vistas a sensibilizar autoridades de todos os Poderes a que definissem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e criassem a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

    Eu não entendo...

  • Por que não é o CESPE pra AGU? Ai que banca pavorosa.

  • Estou errando todas desta porcaria de banca e o povo ainda reclama do Cespe, não sei se vou conseguir AGU com esta banca horrivel, não consegui ver nada da opção B que diz ser a resposta no texto, alguem consegue me esclarecer ? obrigada amigos

  • Correção dessa questão feita pelo IMP Concursos: https://www.youtube.com/watch?v=xhunWw7KP28

    A partir de 37:30

     

  • Em nenhum momento o texto diz que a produção e consumo de produtos e serviços não é suficiente para a proteção da saúde da população, por isso achei que estivesse errada.

    Diz que entendia que o Brasil tinha uma necessidade de um órgão que pudesse controlar o setor, que sua finalidade institucional é promover a proteção da saúde da população por meio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vig sanitária.

    Realmente não há a criação de um Sistema Nacional de Vig Sanitária, mas forçaram a barra nessa alternativa B

  • Marquei letra "B" pois o autor afirma: "A lei que a criou deixa claro que a sua finalidade institucional é promover a proteção da saúde da população, por meio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária".

     

    Ou seja, não basta a produção e o consumo para promover a proteção à saúde, mas também se faz necessário o controle sanitário.

     

    A "C" está errada. Observem o que diz a questão: "Dentre as necessidades existentes, o principal motivo para criação de um Sistema Nacional de Vigilância Sanitária é sua estreita relação com a preservação do bem-estar de toda a população."

     

    Agora, o texto: "As ações de vigilância sanitária estão fortemente associadas ao sentido de bem-estar da população."

     

    Ou seja, não há uma estreita relação com a preservação do bem-estar, mas sim uma forte relação.

  • não entendi pq a resposta é b.  não faz o menor sentido.  podem solicitar comentários do professor.

  • Gente, impossível essa banca!

  • Tenho a impressão de que ficam faltando palavras, frases quando eu estou lendo.

    Parece a síndrome do pensamento acelerado....

    Alguém mais tem essa mesma impressão?

  • Questão rídicula. Não entendo a necessidade dessa banca em colocar textos tão grandes nas questões. Parece teste de resistência e não é inteligência. Afff....

  • Segundo o autor do texto... O autor do texto não disse nada a respeito do gabarito...

  • eu não sei se choro pouco ou se me desespero de tanto chorar. que relação há entre a letra B com o texto? pqp Idecan!!

    oremos!!

  • interpretação IDECAN nível "questão do quadro negro da FGV".

  • eu teria entrado com recurso. Em nenhum momento o autor do texto fala o que o gabarito sugere. A letra C seria minha resposta.

  • A - Atividades fiscalizadoras sanitárias possuem alto grau de risco, por isso sua realização está sujeita à aprovação prévia do profissional da área farmacêutica. Errado - O farmacêutico realiza a fiscalização, e não autoriza a fiscalização. São 2 atividades diferentes. Vejam: " Por tudo, as ações de fiscalização realizadas pelo farmacêutico são privativas suas e identificadas como sendo de alto grau de risco sanitário..."

    B - A produção e consumo de produtos e serviços não é suficiente para a proteção da saúde da população, é preciso que haja uma associação constante com ações de vigilância sanitária. Certo - "promover a proteção da saúde da população, por meio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, "

    C - Dentre as necessidades existentes, o principal motivo para criação de um Sistema Nacional de Vigilância Sanitária é sua estreita relação com a preservação do bem-estar de toda a população. Errado, a ANVISA foi criada e não o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Essa é a pegadinha!. Veja: "a que definissem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e criassem a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que veio a acontecer, em 1999,..."

    D- O bem-estar apresenta-se como uma necessidade acima que qualquer outro tipo situação que possa se apresentar no âmbito da saúde; para supri-la, é necessário um envolvimento de toda a população no que diz respeito à prevenção de modo geral. Errado - o foco é proteção à saúde e não bem estar.


    Espero haver ajudado.

    Sorte a todos!


  • O bem-estar não foi o principal motivo da criação, foi o principal motivo do CFF ter incentivado os orgãos públicos a criarem.

  • , com vistas a sensibilizar autoridades de todos os Poderes a que definissem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e criassem a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),

    C, Dentre as necessidades existentes, o principal motivo para criação de um Sistema Nacional de Vigilância Sanitária é sua estreita relação com a preservação do bem-estar de toda a população. ERRO da letra c.

  • A letra B não é a certa , pois nesse trecho do texto "A produção e consumo de produtos e serviços não é suficiente" para a proteção da saúde da população, é preciso que haja uma associação constante com ações de vigilância sanitária. Interpretando de maneira mais especifica, como é possível dizer que a produção e consumo de produtos e serviços não é suficiente? Como a quantidade, isso não tem nada a ver, tá errado. Outra que me deixou intrigado, É preciso que haja uma associação ? Sem sentido também.


ID
2820106
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As ações de vigilância sanitária estão fortemente associadas ao sentido de bem-estar da população. Não foi por outro motivo que o Conselho Federal de Farmácia fez gestões, com vistas a sensibilizar autoridades de todos os Poderes a que definissem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e criassem a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que veio a acontecer, em 1999, por força da Medida Provisória 1.791, convertida na Lei 9.782, publicada em 26 de janeiro daquele ano. Entendíamos que o Brasil tinha uma enorme necessidade de um órgão central dotado de uma superestrutura que pudesse coordenar todas as atividades do setor.

      A lei que a criou deixa claro que a sua finalidade institucional é promover a proteção da saúde da população, por meio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.

      Este vasto conjunto de atribuições de vigilância exige uma complexa capacitação técnica de quem o executa. O farmacêutico é o profissional dotado desta capacitação.

      Tem uma profunda formação acadêmica, vastos conhecimento científico e preparação técnica, além de amparo legal, o que faz dele o profissional insubstituível para proceder a verificação de riscos sanitários associados à fabricação, à manipulação, ao transporte, armazenamento e distribuição de produtos, como drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e outros para a saúde.

      Por tudo, as ações de fiscalização realizadas pelo farmacêutico são privativas suas e identificadas como sendo de alto grau de risco sanitário, em consonância com o inciso III do artigo 1º do Decreto nº 85.878/1981. Significa que o objeto de sua atividade fiscalizadora jamais pode ser licenciado, sem que seja submetido à sua fiscalização.

(Walter da Silva Jorge João, Presidente do Conselho Federal de Farmácia. Disponível em: http://www.cff.org.br/userfiles/file/cartilha%20vigil% C3%A2ncia%20sanit%C3%A1ria08Dez2017.pdf. Fragmento.)

Em “A lei que a criou deixa claro que a sua finalidade institucional [...]” (2º§), o termo grifado possui a mesma classificação sintática; além de expressar, semanticamente, o mesmo tipo de circunstância do destacado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

  • Questão anulada pela Banca, exposição de motivos...

    O enunciado da questão “Em “A lei que a criou deixa claro que a sua finalidade institucional [...]” (2º§), o termo grifado possui a mesma classificação sintática (deixa isso claro, deixa as questões claras – adjetivo: palavra variável); além de expressar, semanticamente, o mesmo tipo de circunstância (ocorre caracterização) do destacado em: ” apresenta incoerência já que o termo grifado não apresenta mesma classificação sintática do destacado nas respostas. Existem inúmeros sentidos para a palavra “claro”, que pode ser adjetivo, substantivo, advérbio, interjeição e formar locuções. No dicionário Houaiss há cerca de trinta significados. Adjetivo: Brilhante, luminoso: A luz clara da lua. 

  • raciocínio - claro pode flexionar-se para o feminino clara


    Em “A lei que a criou deixa claro que a sua finalidade institucional [...]” (2º§), o termo grifado possui a mesma classificação sintática; além de expressar, semanticamente, o mesmo tipo de circunstância do destacado em:


    A  Estava só até agora. (só não tem como flexionar-se sem alterar o verbo) B Ele será eleito com certeza.  (naõ tem como flexionar-se) C  Ele chegou meio desajeitado.  (não caberia flexionar-s para meia) D Escreveu muito mal sobre o assunto. (pode flexionar-se muito bem)



ID
2820109
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As ações de vigilância sanitária estão fortemente associadas ao sentido de bem-estar da população. Não foi por outro motivo que o Conselho Federal de Farmácia fez gestões, com vistas a sensibilizar autoridades de todos os Poderes a que definissem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e criassem a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que veio a acontecer, em 1999, por força da Medida Provisória 1.791, convertida na Lei 9.782, publicada em 26 de janeiro daquele ano. Entendíamos que o Brasil tinha uma enorme necessidade de um órgão central dotado de uma superestrutura que pudesse coordenar todas as atividades do setor.

      A lei que a criou deixa claro que a sua finalidade institucional é promover a proteção da saúde da população, por meio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.

      Este vasto conjunto de atribuições de vigilância exige uma complexa capacitação técnica de quem o executa. O farmacêutico é o profissional dotado desta capacitação.

      Tem uma profunda formação acadêmica, vastos conhecimento científico e preparação técnica, além de amparo legal, o que faz dele o profissional insubstituível para proceder a verificação de riscos sanitários associados à fabricação, à manipulação, ao transporte, armazenamento e distribuição de produtos, como drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e outros para a saúde.

      Por tudo, as ações de fiscalização realizadas pelo farmacêutico são privativas suas e identificadas como sendo de alto grau de risco sanitário, em consonância com o inciso III do artigo 1º do Decreto nº 85.878/1981. Significa que o objeto de sua atividade fiscalizadora jamais pode ser licenciado, sem que seja submetido à sua fiscalização.

(Walter da Silva Jorge João, Presidente do Conselho Federal de Farmácia. Disponível em: http://www.cff.org.br/userfiles/file/cartilha%20vigil% C3%A2ncia%20sanit%C3%A1ria08Dez2017.pdf. Fragmento.)

Seriam mantidos a correção gramatical e o sentido original do texto caso a expressão “bem como” em “bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.” (2º§) fosse substituída por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A    

     

    As conjunções comparativas introduzem uma oração que traz uma comparação ou contraste em relação à oração principal.  

     

    A palavra “bem como” tem sentido comparativo e pode ser trocada por “tal como”.  

     

    Segue abaixo uns exemplos de conjunções, lembrando que não basta somente decorá-las, tem que entendê-las:   

     

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • ALTERNATIVA A)

     

    A conjunção "bem como", de acordo com Evanildo Bechara, classifica-se originalmente como uma conjunção coordenativa aditiva, pois apresenta uma ideia de adição, acréscimo, como: enemmas tambémmas aindasenão também, como tambémbem como. Tais conjunções podem ter outra classificação a depender do contexto.

     

    No caso específico dessa questão eu não consegui visualizar essa conjução (bem como) com valor comparativo, o qual é atribuído à conjunção tal como. Vejam: 

     

    "A lei que a criou deixa claro que a sua finalidade institucional é promover a proteção da saúde da população, por meio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados". 

     

    Percebam que há uma enumeração (com acréscimos) das formas pelas quais se promoverão a saúde da população. Portanto, não há alternativa correta, visto que as outras conjuções não se encaixam na referida substituição. 

     

    Me avisem qualquer coisa errada!

  • GABARITO: LETRA A

  • GABARITO: LETRA A

  • Também não vi sentido de comparação em "bem como", mas o gabarito final deixou como correta a letra A mesmo...

  • Concordo com a Ana Beatriz Pereira!

  • Resolução dessa questão pelo IMP concursos: https://www.youtube.com/watch?v=xhunWw7KP28

    A partir de 35:38

  • "Tal como" aditiva? ata

  • Acredito que o lance seja o seguinte: considerar apenas a relação de "bem como" com "tal como".

    Não importa o que traz o texto. É louco isso, mas se está aplicado de maneira equivocada no texto, a resposta também vai manter essa lógica.

    Não é para corrigir o texto, é para manter a coerência (sentido original do texto). E isso, conseguimos trocando 'laranja' por 'laranja'.

  • Bem como é sentido aditivo, e tal como é comparativo. Eu fui na A porque de todas ela era a única mais próxima em questão de sentido

  • Essa banca adora inovar!!!

  • Será que não numeram as linhas? Vamos ter que ficar caçando onde está ?

  • bem como, a meu ver, pode ser substituído por além de, aí tu procura isso nas opções e não acha.

    tal como é a menos pior, num universo em que as piores tão bem piores... por isso que a resposta é A.


ID
2820112
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As ações de vigilância sanitária estão fortemente associadas ao sentido de bem-estar da população. Não foi por outro motivo que o Conselho Federal de Farmácia fez gestões, com vistas a sensibilizar autoridades de todos os Poderes a que definissem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e criassem a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que veio a acontecer, em 1999, por força da Medida Provisória 1.791, convertida na Lei 9.782, publicada em 26 de janeiro daquele ano. Entendíamos que o Brasil tinha uma enorme necessidade de um órgão central dotado de uma superestrutura que pudesse coordenar todas as atividades do setor.

      A lei que a criou deixa claro que a sua finalidade institucional é promover a proteção da saúde da população, por meio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.

      Este vasto conjunto de atribuições de vigilância exige uma complexa capacitação técnica de quem o executa. O farmacêutico é o profissional dotado desta capacitação.

      Tem uma profunda formação acadêmica, vastos conhecimento científico e preparação técnica, além de amparo legal, o que faz dele o profissional insubstituível para proceder a verificação de riscos sanitários associados à fabricação, à manipulação, ao transporte, armazenamento e distribuição de produtos, como drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e outros para a saúde.

      Por tudo, as ações de fiscalização realizadas pelo farmacêutico são privativas suas e identificadas como sendo de alto grau de risco sanitário, em consonância com o inciso III do artigo 1º do Decreto nº 85.878/1981. Significa que o objeto de sua atividade fiscalizadora jamais pode ser licenciado, sem que seja submetido à sua fiscalização.

(Walter da Silva Jorge João, Presidente do Conselho Federal de Farmácia. Disponível em: http://www.cff.org.br/userfiles/file/cartilha%20vigil% C3%A2ncia%20sanit%C3%A1ria08Dez2017.pdf. Fragmento.)

Assinale a alternativa cuja afirmativa está de acordo com a correção de aspectos morfossintáticos e semânticos dos trechos selecionados.

Alternativas
Comentários
  • fui por eliminação, pois nunca vi isso de correspondente nominal.

  • Formas Nominais

    Além desses três modos, o verbo apresenta ainda formas que podem exercer funções de nomes (substantivo, adjetivo, advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais.

    a) Infinitivo Impessoal: exprime a significação do verbo de modo vago e indefinido, podendo ter valor e função de substantivo. Por exemplo:

    Viver é lutar. (= vida é luta)

    É indispensável combater a corrupção. (= combate à)

    O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado (forma composta). Por exemplo:

    É preciso ler este livro.

    Era preciso ter lido este livro.

    b) Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso. Na 1ª e 3ª pessoas do singular, não apresenta desinências, assumindo a mesma forma do impessoal; nas demais, flexiona-se da seguinte maneira:

    2ª pessoa do singular: Radical + ESEx.: teres (tu)1ª pessoa do plural: Radical + MOSEx.: termos (nós)2ª pessoa do plural: Radical + DESEx.: terdes (vós)3ª pessoa do plural: Radical + EMEx.: terem (eles)

    Por exemplo:

    Foste elogiado por teres alcançado uma boa colocação.

    c) Gerúndio: o gerúndio pode funcionar como adjetivo ou advérbio. Por exemplo:

    Saindo de casa, encontrei alguns amigos. (função de advérbio)

    Nas ruas, havia crianças vendendo doces. (função adjetivo)

    Na forma simples, o gerúndio expressa uma ação em curso; na forma composta, uma ação concluída. Por exemplo:

    Trabalhando, aprenderás o valor do dinheiro.

    Tendo trabalhado, aprendeu o valor do dinheiro.

    d) Particípio: quando não é empregado na formação dos tempos compostos, o particípio indica geralmente o resultado de uma ação terminada, flexionando-se em gênero, número e grau. Por exemplo:

    Terminados os exames, os candidatos saíram.

    Quando o particípio exprime somente estado, sem nenhuma relação temporal, assume verdadeiramente a função de adjetivo (adjetivo verbal). Por exemplo:

    Ela foi a aluna escolhida para representar a escola.


    fonte: https://www.soportugues.com.br


  • Gabarito: D

     

    A) O sentido é masculino, ou seja, não pode haver crase ali.

     

    B) Relacionados A - O verbo EXIGE a preposição A (neste caso), não pode ser substituída por "por". O verbo relacionar pode exigir as preposições COM  ou A

     

    C) Vastos conhecimento científico e preparação técnica.  Vastos concorda com o sujeito composto conhecimento e preparação.

     

    D) Gabarito. Troque o verbo por um substantivo (como faço isso? coloque um artigo na frente e transforme o verbo em uma derivação impórpria (que nada mais é que mudar sua classe gramatical)

    ficará assim: com vistas à sensibilidade de autoridades. 

  • A) A omissão do trecho grifado em “associadas ao sentido de bem-estar da populaçãomanteria o sentido original do texto devendo haver apenas a substituição de “ao” por “à”. (NÃO manteria o sentido original).


    A correção gramatical seria mantido (não há erro de português, há mudança de sentido). associado + a (=preposição pedida pelo termo associado) + "o" de " o sentido" = “associadas ao sentido". Quando retira o termo "sentido de bem-estar da" há fusão de preposição + artigo (“associadas à população). "a" preposição (de associadas a) + "a" artigo (de a população)

  • d) Em “com vistas a sensibilizar autoridades”, a substituição de “sensibilizar” pelo seu correspondente nominal provocaria obrigatoriedade do uso do acento grave indicador de crase, além de inclusão da preposição “de” antecedendo “autoridades”.


    Correspondente nominal: substantivo


    sensibilizar > à sensibilização (derivação imprópria)

  • GABARITO: LETRA D

  • GABARITO: LETRA D

  • Comentando à alternativa "B"


    O verbo "relacionar", no sentido de "dizer respeito a", faz regência com utilizando a preposição "com".

    Ex: Os assuntos estão relacionados com a educação.

    Ex: Isto relaciona-se com o problema que discutimos ontem.

     

    O verbo "relacionar", no sentido de "estabelecer relação lógica" ou "analogia", faz regência com a preposição é "a".

    Ex: Não seria possível relacionar uma coisa a outro.

    Ex: Não relacionai o nome à pessoa.

  • Comentando à alternativa "B"


    O verbo "relacionar", no sentido de "dizer respeito a", faz regência com utilizando a preposição "com".

    Ex: Os assuntos estão relacionados com a educação.

    Ex: Isto relaciona-se com o problema que discutimos ontem.

     

    O verbo "relacionar", no sentido de "estabelecer relação lógica" ou "analogia", faz regência com a preposição é "a".

    Ex: Não seria possível relacionar uma coisa a outro.

    Ex: Não relacionai o nome à pessoa.

  • Português é assim mesmo .... só chicotada no lombo ....

  • A) mudança na semântica

    B) mudança de sentido

    C) amparo legal é parte de outra oração

    D) "COM VISTA Á SENSIBILIZAÇÃO DE AUTORIDADES"

  • Olha, eu pensava que essa banca era mais tranquila que o Cespe ou a FCC, mas é pior. Jesus amado.

  • fui descartando as erradas e acertei!

  • GAB: D 

     

    ficaria assim: com vistas à sensibilização de autoridades.

     

    Formas nominais são aquelas que não apresentam flexão de tempo e modo. Elas desempenham as funções próprias dos nomes (lembramos que nome, em gramática, é o termo utilizado genericamente para os substantivos, adjetivos e advérbios).

     

    conversadeportugues.com.br/2013/05/formas-nominais/

     

  • objetividade no comentário da Maria Helena Suxberger.

  • "com vistas à sensibilidade de autoridades"

     

     

  • Cuidado com o comentário de João Seboso, população não é palavra masculina, é substantivo feminino! A letra A está errado pelo ato de alterar o sentido e não por erro gramatical!

  • D: com vistas à sensibilização de autoridades.


ID
2820115
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As ações de vigilância sanitária estão fortemente associadas ao sentido de bem-estar da população. Não foi por outro motivo que o Conselho Federal de Farmácia fez gestões, com vistas a sensibilizar autoridades de todos os Poderes a que definissem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e criassem a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que veio a acontecer, em 1999, por força da Medida Provisória 1.791, convertida na Lei 9.782, publicada em 26 de janeiro daquele ano. Entendíamos que o Brasil tinha uma enorme necessidade de um órgão central dotado de uma superestrutura que pudesse coordenar todas as atividades do setor.

      A lei que a criou deixa claro que a sua finalidade institucional é promover a proteção da saúde da população, por meio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.

      Este vasto conjunto de atribuições de vigilância exige uma complexa capacitação técnica de quem o executa. O farmacêutico é o profissional dotado desta capacitação.

      Tem uma profunda formação acadêmica, vastos conhecimento científico e preparação técnica, além de amparo legal, o que faz dele o profissional insubstituível para proceder a verificação de riscos sanitários associados à fabricação, à manipulação, ao transporte, armazenamento e distribuição de produtos, como drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e outros para a saúde.

      Por tudo, as ações de fiscalização realizadas pelo farmacêutico são privativas suas e identificadas como sendo de alto grau de risco sanitário, em consonância com o inciso III do artigo 1º do Decreto nº 85.878/1981. Significa que o objeto de sua atividade fiscalizadora jamais pode ser licenciado, sem que seja submetido à sua fiscalização.

(Walter da Silva Jorge João, Presidente do Conselho Federal de Farmácia. Disponível em: http://www.cff.org.br/userfiles/file/cartilha%20vigil% C3%A2ncia%20sanit%C3%A1ria08Dez2017.pdf. Fragmento.)

De acordo com a estrutura textual e a forma como as ideias e informações são apresentadas, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • campo lexical é formado pelas palavras que derivam de um mesmo radical. Assim, o campo lexical ou a família da palavra “pedra”, seria: pedregulho, pedraria, pedreira, pedrinha, dentre outros. Campo lexical compreende ainda as palavras que pertencem à mesma área de conhecimento

    Exemplo: Escola, professor, caderno, aula, livro.


    Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/campo-lexical-e-campo-semantico.htm

  • LETRA B


    Vide os parágrafos 3, 4 e 5. Há explicitação clara de juízo de valor no texto, uma vez que o autor enfatiza o papel imprescindível do farmacêutico nas ações de vigilância sanitária.

  • Eu não entendi o erro da alternativa A. Se alguém puder me explicar, eu agradeço.

  • Lu Mayer, veja esta parte : "As ações de vigilância sanitária estão fortemente associadas ao sentido de bem-estar da população." Demonstra que o interesse é da população e não específico.

  • Depois de ler e reler consegui captar o meu erro e finalmente descobri o que a questão queria:


    " Não há, no texto, restrição à formulação explícita de juízo de valor..."



    Na realidade não há juízo explícito o que torna a questão correta, mas existe o juízo implícito valorizando o farmacêutico assim como relata a importância da Anvisa. Mas o ponto fundamental no juízo de valor é a comparação diante de uma caso concreto. E isso, em nenhum momento, o texto fez!

  • GABARITO: LETRA B

  • GABARITO: LETRA B

  • Tem uma profunda formação acadêmica, vastos conhecimento científico e preparação técnica, além de amparo legal, o que faz dele o profissional insubstituível para proceder a verificação de riscos sanitários associados à fabricação, à manipulação, ao transporte, armazenamento e distribuição de produtos, como drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e outros para a saúde.
     

    Por tudo, as ações de fiscalização realizadas pelo farmacêutico são privativas suas e identificadas como sendo de alto grau de risco sanitário, em consonância com o inciso III do artigo 1º do Decreto nº 85.878/1981. Significa que o objeto de sua atividade fiscalizadora jamais pode ser licenciado, sem que seja submetido à sua fiscalização.

     

    Isso não é restrição !? 

  • https://www.youtube.com/watch?v=xhunWw7KP28


    Correção dessa questão a partir 17:30 pelo IMP concursos.


  • questão difícil. fiquei entre b e c (não vejo no campo lexical palavras que restringem o público-alvo do texto). errei


    Obs: vendo a correção da prof no vídeo citado pelo colega, ela mesma diz o que eu disse, e que a sacada é olhar A FONTE DO TEXTO E A PALAVRA CARTILHA (deduz-se que o público-alvo é da área da saúde)

  • A - Os argumentos apresentados demonstram ser, por meio de elementos específicos, uma defesa de interesses particulares. Errado: A Vigilância Sanitária é de interesse público.


    B - Não há, no texto, restrição à formulação explícita de juízos de valor, sendo possível reconhecer o posicionamento acerca do assunto em questão. Certo: De fato O juízo de valor dado ao farmacêutico é explicito, sem restrições. Ao longo do texto ele é explicitamente valorizado.


    C - O campo lexical utilizado indica o objetivo comunicacional do texto de atingir um público de grande abrangência que não tem como rotina o acesso a tais publicações. Errado - qual campo lexical? Ex.se farmácia, seria farmaceutico, farmacológico, ....... Acho que a assertiva está mal elaborada.


    D - A afirmação de que o Brasil “tinha uma enorme necessidade de um órgão central dotado de uma superestrutura que pudesse coordenar todas as atividades do setor.” apresenta uma relação de oposição de sentido entre as palavras “necessidade” e “superestrutura” tendo em vista o contexto apresentado. Errado. Não entendo ser oposição uma da outra. Cada uma tem seu significado e não se opõem na frase. Oposição à necessidade seria algo desnecessário, fútil, frívolo..... E superestrutura, seria algo simples, fácil....


    Espero que ajude, foi assim que interpretei cada assertiva.

    Sorte à todos!

  • Novamente, o comentário da Paula Bizama foi certeiro no tocante a resposta correta.


    Apesar de não concordar na explicação do erro da letra A:

    O texto é uma propaganda descarada em pról do farmacêutico, na qual eu encarei como defesa de interesse particular pois o presidente do conselho também é um farmacêutico.

    Porém, a banca pode ter pensado que o presidente vai além de se ajudar, incluindo todos os profissionais farmacêuticos no mercado, tornando assim defesa de interesse de toda a classe dos farmacêuticos.



    É uma bela questão de interpretação, batendo frente a frente com a FGV nesse item do edital.

  • O que torna a afirmação B correta é que há sim juízo de valor explícito. Todos os adjetivos destacados abaixo fazem juízo de valor explicíto, sem restrição.

    "Este vasto conjunto de atribuições de vigilância exige uma complexa capacitação técnica de quem o executa. O farmacêutico é o profissional dotado desta capacitação.

       Tem uma profunda formação acadêmica, vastos conhecimento científico e preparação técnica, além de amparo legal, o que faz dele o profissional insubstituível para proceder a verificação de riscos sanitários associados à fabricação, à manipulação, ao transporte, armazenamento e distribuição de produtos, como drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e outros para a saúde."

  • OK que a B tem sentido para estar CERTA sim, mas A LETRA D NÃO ESTÁ ERRADA!!!

    D) A afirmação de que o Brasil “tinha uma enorme necessidade de um órgão central dotado de uma superestrutura que pudesse coordenar todas as atividades do setor.” apresenta uma relação de oposição de sentido entre as palavras “necessidade” e “superestrutura” tendo em vista o contexto apresentado.

    A pergunta é: apresenta uma relação de oposição de sentido tendo em vista o contexto apresentado? ÓBVIO. Qual o contexto apresentado? O Brasil, que tinha a NECESSIDADE (FALTA, AUSÊNCIA, CLAMOR PELO "BEM-ESTAR DA POPULAÇÃO") de um órgão central dotado de uma SUPERESTRUTURA (SENTIDO DE COMPLETO, COM TODAS AS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS, ORGANIZADO, "QUE PUDESSE COORDENAR TODAS AS ATIVIDADES DO SETOR", como diz o texto)

    FORA do contexto, necessidade e superestrutura, realmente, não possuem sentido de oposição. Mas a alternativa é clara: TENDO EM VISTA O CONTEXTO APRESENTADO.

    Não sei se recorreram, mas essa questão é altamente recorrível, apresenta mais de 1 gabarito.


ID
3390796
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal estatuiu uma série de direitos e garantias fundamentais aos indivíduos, dentre estes resguardou direitos sociais básicos que se apresentam como prestações positivas que devem ser realizadas pelo Estado. A respeito dos direitos sociais, assegurados pela Constituição Federal, analise as alternativas a seguir e assinale a correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : D

    A : FALSO

    CF. Art. 8. É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município.

    B : FALSO

    CF. Art. 7. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário.

    CF. Art. 7. Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos (...), atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os [direitos] previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.

    Lei Complementar 150/2015. Art. 26. O empregado doméstico que for dispensado sem justa causa fará jus ao benefício do seguro-desemprego, na forma da Lei 7.998/90, no valor de 1 salário-mínimo, por período máximo de 3 meses, de forma contínua ou alternada.

    C : FALSO

    CF. Art. 7. Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.

    D : VERDADEIRO

    ► "Os direitos sociais, por exigirem disponibilidade financeira do Estado para sua efetiva concretização, estão sujeitos à denominada cláusula de reserva do financeiramente possível, ou, simplesmente, reserva do possível. Essa cláusula, ou princípio implícito, tem como consequência o reconhecimento de que os direitos sociais assegurados na Constituição devem, sim, ser efetivados pelo Poder Público, mas na medida exata em que isso seja possível. É importante entender que esse princípio não significa um 'salvo conduto' para o Estado deixar de cumprir suas obrigações sob uma alegação genérica de que 'não existem recursos suficientes'. A não efetivação, ou efetivação apenas parcial, de direitos constitucionalmente assegurados somente se justifica se, em cada caso, for possível demonstrar a impossibilidade financeira (ou econômica) de sua concretização pelo Estado" (Paulo-Alexandrino, Direito Constitucional descomplicado, 14 ed., Rio de Janeiro, Forense, 2015, p. 258-9).

  • Para memorizar:

    São extensíveis aos domésticos:

    FRALDAS PIL

    FÉRIAS

    REPOUSO

    AVISO PRÉVIO

    LICENÇA MATERNIDADE

    DÉCIMO 13

    APOSENTADO

    SALÁRIO MÍNIMO

    PREVIDÊNCIA

    IRREDUTIBILIDADE DE SÁLRIO

    LICENÇA PATERNIDADE

    Fonte: Colega do QC.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gab. D

    Todo cuidado é pouco com o mínimo existencial, a reserva do possível e o ativismo judicial.

    Força e honra!

  • 1- "NADA" é absoluto

    2- art 7 fazem sim

    3- os empregados domesticos não tem esse direito

    4 certo - reserva do possivel, limitar a atuação do estado

  • Assertiva D

    A não efetivação dos direitos sociais constitucionalmente assegurados pelo Poder Público poderá ser justificada pelo princípio da reserva do possível, comprovada a impossibilidade de efetivação.

  • RESERVA DO POSSÍVEL: os direitos sociais exigem disponibilidade financeira do Estado, porém, se houver insuficiência, esta deverá ser comprovada.

    É a famosa "desculpinha do Estado". É mais ou menos assim:

    Estadoooo...eu preciso da Saúde!!!!

    Aí vem o Estado e diz: " Saúde não vou te dar agora devido à prioridade na Educação".

    Você não se conforma e fala: "Ok! Mas você deve me garantir o MÍNIMO mesmo sabendo que a Educação é importante. Pode me ajudar?"

  • II – é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município.

  • Os direitos sociais, por exigirem disponibilidade financeira do Estado para sua efetiva concretização, estão sujeitos à denominada cláusula de reserva do financeiramente possível, ou, simplesmente, reserva do possível. Essa cláusula, ou princípio implícito, tem como consequência o reconhecimento de que os direitos sociais assegurados na Constituição devem, sim, ser efetivados pelo Poder Público, mas na medida exata em que isso seja possível. É importante entender que esse princípio não significa um 'salvo conduto' para o Estado deixar de cumprir suas obrigações sob uma alegação genérica de que 'não existem recursos suficientes'. A não efetivação, ou efetivação apenas parcial, de direitos constitucionalmente assegurados somente se justifica se, em cada caso, for possível demonstrar a impossibilidade financeira (ou econômica) de sua concretização pelo Estado.

  • GABARITO : D

    A : FALSO

    ► CF. Art. 8. É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município.

    B : FALSO

    ► CF. Art. 7. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário.

    ► CF. Art. 7. Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos (...), atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os [direitos] previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.

    ► Lei Complementar 150/2015. Art. 26. O empregado doméstico que for dispensado sem justa causa fará jus ao benefício do seguro-desemprego, na forma da Lei 7.998/90, no valor de 1 salário-mínimo, por período máximo de 3 meses, de forma contínua ou alternada.

    C : FALSO

    ► CF. Art. 7. Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.

    D : VERDADEIRO

    ► "Os direitos sociais, por exigirem disponibilidade financeira do Estado para sua efetiva concretização, estão sujeitos à denominada cláusula de reserva do financeiramente possível, ou, simplesmente, reserva do possível. Essa cláusula, ou princípio implícito, tem como consequência o reconhecimento de que os direitos sociais assegurados na Constituição devem, sim, ser efetivados pelo Poder Público, mas na medida exata em que isso seja possível. É importante entender que esse princípio não significa um 'salvo conduto' para o Estado deixar de cumprir suas obrigações sob uma alegação genérica de que 'não existem recursos suficientes'. A não efetivação, ou efetivação apenas parcial, de direitos constitucionalmente assegurados somente se justifica se, em cada caso, for possível demonstrar a impossibilidade financeira (ou econômica) de sua concretização pelo Estado" (Paulo-Alexandrino, Direito Constitucional descomplicado, 14 ed., Rio de Janeiro, Forense, 2015, p. 258-9).

    Para memorizar:

    São extensíveis aos domésticos:

    FRALDAS PIL

    FÉRIAS

    REPOUSO

    AVISO PRÉVIO

    LICENÇA MATERNIDADE

    DÉCIMO 13

    APOSENTADO

    SALÁRIO MÍNIMO

    PREVIDÊNCIA

    IRREDUTIBILIDADE DE SÁLRIO

    LICENÇA PATERNIDADE

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos sociais, nos termos da Constituição Federal. Assim, vejamos as alternativas comentadas:

    a) ERRADO. Um município NÃO pode ter MAIS DE UMA organização sindical representativa da mesma categoria profissional ou econômica. (art. 8º, II, CF)

     Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    [...] II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

    b) ERRADO. O seguro-desemprego é ASSEGURADO aos trabalhadores urbanos (art. 7º, caput, II, CF), aos trabalhadores rurais (art. 7º, caput, II, CF) e, ainda, aos trabalhadores domésticos (art. 7º, parágrafo único, CF). O seguro-desemprego é assegurado nos casos de DESEMPREGO INVOLUNTÁRIO (art. 7º, II, CF), isto é, quando ele NÃO ocorreu por vontade do empregado.

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    [...] II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

    c) ERRADO. A aplicação do art. 7º aos trabalhadores domésticos ficou RESTRITA aos incisos ESPECIFICADOS (IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI, XXXIII, I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII) no parágrafo único do Art. 7º da CF.

    Art. 7º. [...] Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.        

    d) CORRETO. O PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL justifica que NÃO SEJA EFETIVADO determinado direito social em razão da IMPOSSIBILIDADE financeira/econômica do Estado em realizá-lo.

    GABARITO: LETRA “D”

  • RESERVA DO POSSÍVEL: Limitações orçamentárias do estado.

    MÍNIMO EXISTENCIAL: Sociedade.

  • GABARITO - D

    Acrescentando:

    Reserva do Possível : Vc no dia dos namorados liso e sem ser concursado federal .

    Sua Namorada te pede um presente caro.

    Vc provavelmente , talvez , eu espero a ame , mas faz tudo na medida exata do possível.

    Mínimo existencial: Usando ainda o mesmo exemplo.. Do mínimo que esse relacionamento precisa

    para sobreviver é o amor.

    ---------------------------------------------------

    Reserva do Possível : Essa cláusula, ou princípio implícito, tem como consequência o reconhecimento de que os direitos sociais assegurados na Constituição devem, sim, ser efetivados pelo Poder Público, mas na medida exata em que isso seja possível. 

    Mínimo existencial: tem como ideia central a garantia aos cidadãos de uma parcela básica de direitos que representa o mínimo vital.

  • Alguém poderia explicar, porque a alternativa "C" está incorreta?

  • Aos trabalhadores domésticos NÃO são assegurados todos os direitos sociais elencados no Artigo 7º da Constituição Federal.

  • Reserva do Possível e Mínimo Existencial:

    O estado só pode dar o que for possível, desde que ele garanta o mínimo existencial.

  • A : FALSO

    ► CF. Art. 8. É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município.

    B : FALSO

    ► CF. Art. 7. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário.

    ► CF. Art. 7. Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos (...), atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os [direitos] previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.

    ► Lei Complementar 150/2015. Art. 26. O empregado doméstico que for dispensado sem justa causa fará jus ao benefício do seguro-desemprego, na forma da Lei 7.998/90, no valor de 1 salário-mínimo, por período máximo de 3 meses, de forma contínua ou alternada.

    C : FALSO

    ► CF. Art. 7. Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.

    D : VERDADEIRO

    ► "Os direitos sociais, por exigirem disponibilidade financeira do Estado para sua efetiva concretização, estão sujeitos à denominada cláusula de reserva do financeiramente possível, ou, simplesmente, reserva do possível. Essa cláusula, ou princípio implícito, tem como consequência o reconhecimento de que os direitos sociais assegurados na Constituição devem, sim, ser efetivados pelo Poder Público, mas na medida exata em que isso seja possível. É importante entender que esse princípio não significa um 'salvo conduto' para o Estado deixar de cumprir suas obrigações sob uma alegação genérica de que 'não existem recursos suficientes'. A não efetivação, ou efetivação apenas parcial, de direitos constitucionalmente assegurados somente se justifica se, em cada caso, for possível demonstrar a impossibilidade financeira (ou econômica) de sua concretização pelo Estado" (Paulo-Alexandrino, Direito Constitucional descomplicado, 14 ed., Rio de Janeiro, Forense, 2015, p. 258-9).

    Para memorizar:

    São extensíveis aos domésticos:

    FRALDAS PIL

    FÉRIAS

    REPOUSO

    AVISO PRÉVIO

    LICENÇA MATERNIDADE

    DÉCIMO 13

    APOSENTADO

    SALÁRIO MÍNIMO

    PREVIDÊNCIA

    IRREDUTIBILIDADE DE SÁLRIO

    LICENÇA PATERNIDADE

  • A não efetivação dos direitos sociais constitucionalmente assegurados pelo Poder Público poderá ser justificada pelo princípio da reserva do possível, comprovada a impossibilidade de efetivação.

     "Os direitos sociais, por exigirem disponibilidade financeira do Estado para sua efetiva concretização, estão sujeitos à denominada cláusula de reserva do financeiramente possível, ou, simplesmente, reserva do possível. Essa cláusula, ou princípio implícito, tem como consequência o reconhecimento de que os direitos sociais assegurados na Constituição devem, sim, ser efetivados pelo Poder Público, mas na medida exata em que isso seja possível. É importante entender que esse princípio não significa um 'salvo conduto' para o Estado deixar de cumprir suas obrigações sob uma alegação genérica de que 'não existem recursos suficientes'. A não efetivação, ou efetivação apenas parcial, de direitos constitucionalmente assegurados somente se justifica se, em cada caso, for possível demonstrar a impossibilidade financeira (ou econômica) de sua concretização pelo Estado" (Paulo-Alexandrino, Direito Constitucional descomplicado, 14 ed., Rio de Janeiro, Forense, 2015, p. 258-9).

  • O princípio do mínimo existencial é um limitador do princípio da reserva do possível.


ID
3390799
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“O legislador constituinte atribuiu ao legislador derivado a regulamentação sobre o direito de greve dos servidores públicos ao determinar que o seu exercício se dará nos termos e limites da lei específica. Determinada confederação sindical, em defesa do direito de greve dos servidores públicos a ela filiados, ingressou com Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão.” A partir da situação hipotética, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    ADI POR OMISSÃO: A finalidade é declarar que há uma omissão, já que não existe determinada medida necessária para tornar efetiva uma norma constitucional. Estamos diante de processo objetivo, em que há controle abstrato de  constitucionalidade.

    ▪︎ Cabível quando faltar norma regulamentadora relacionada com qualquer norma constitucional de eficácia limitada.

    ▪︎ Os legitimados da ADI por omissão estão descritos no art. 103 da CF/88

    ▪︎ Competência:

    Se relacionada com norma da CF/88: STF.

    Se relacionada com norma da CE: TJ.

    Declarada a inconstitucionalidade por omissão, o Judiciário dará ciência ao Poder competente para que este adote as providências necessárias.Se for órgão administrativo, este terá um prazo de 30 dias para adotar a medida necessária.Se for o Poder Legislativo, não há prazo.

    OBS: Na verdade, qualquer ação pode servir para a realização do controle difuso de constitucionalidade, inclusive o MI. É bom que se diga que o MI tem o mesmo objeto da ADI por omissão. A diferença é que a ADI por omissão é forma de controle concentrado, enquanto que o MI é forma de controle difuso.

    O Mandado de injunção é um processo no qual é discutido direito subjetivo. A finalidade é viabilizar o exercício de um direito. Há, portanto, controle concreto de constitucionalidade. Cabível quando faltar norma regulamentadora de direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para:

    I - Determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora;

    II - Estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.

    OBS: será dispensada a determinação a que se refere o inciso I quando comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma.

  • Não seria Mandado de Injunção?

    Na prática, os sindicatos usam essa ação:

    "A decisão foi tomada no julgamento dos Mandados de Injunção (MIs) 670, 708 e 712, ajuizados, respectivamente, pelo Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindpol), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa (Sintem) e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Estado do Pará (Sinjep). Os sindicatos buscavam assegurar o direito de greve para seus filiados e reclamavam da omissão legislativa do Congresso Nacional em regulamentar a matéria, conforme determina o artigo 37, inciso VII, da Constituição Federal."

    (Fonte:http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=75355)

  • Erro da letra "d".

    Art. 12-E, da Lei 9.868/99:

    "§ 2o O relator poderá solicitar a manifestação do Advogado-Geral da União, que deverá ser encaminhada no prazo de 15 (quinze) dias."

  • Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

    § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

    CF/88

  • Mandado de injunção é para todas as normas de eficácia limitada presentes na constituição. No caso em tela é norma de eficácia contida

  • C- O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

    D- Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente., o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

  • CRFB/88, Art. 103 § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

  • Vamos assinalar a alternativa ‘a’ como única assertiva correta, pois está de acordo com o art. 12-H da Lei nº 9.868/1999 (incluído pela Lei nº 12.063/2009): “Declarada a inconstitucionalidade por omissão, com observância do disposto no art. 22, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias”. Vejamos agora o porquê de estarem incorretas as demais alternativas:

    - Letra ‘b’: incorreta, pois a ADI é cabível na situação trazida pelo examinador. O art. 12-B, I, da Lei nº 9.868/1999, assim determina acerca do objeto da ADI por omissão que deve ser indicado na exordial: “a omissão inconstitucional total ou parcial quanto ao cumprimento de dever constitucional de legislar ou quanto à adoção de providência de índole administrativa”;

    - Letra ‘c’: incorreta, pois nos termos do art. 102, I, ‘a’, CF/88, a competência para processar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual é do Supremo Tribunal Federal;

    - Letra ‘d’: incorreta, conforme §3º do art. 12-E da Lei nº 9.868/1999: “o relator poderá solicitar a manifestação do Advogado-Geral da União, que deverá ser encaminhada no prazo de 15 (quinze) dias”.

  • Quanto ao controle de constitucionalidade:

    a) CORRETA. Conforme previsto no art. 103, §2º da CF/88:
    Art. 103, § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

    b) INCORRETA. Quanto à legitimidade, de fato, confederação sindical é um dos legitimados a propor ação direta, nos termos do art. 103, IX. Quanto ao cabimento, a ADI por omissão é ação do controle concentrado, quando a falta de norma regulamentadora inviabiliza o exercício de direitos referentes à nacionalidade, soberania e cidadania, como no caso apresentado na questão.

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:
    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    c) INCORRETA. A ação é competência do Supremo Tribunal Federal (art. 102, I, "a"). O PRG deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade (art. 103, §1º).
    Art. 103, § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

    d) INCORRETA.  O AGU deverá ser citado para, então, defender o ato ou texto impugnado.
    Art. 103, § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.




    Gabarito do professor: letra A

  • Gabarito A ✔️

    será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias.(30 dias ,em regra)

    Observação > poder legislativo não tem prazo !

    Nunca desista dos seus sonhos !


ID
3390802
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“O Deputado Federal Tício da Silva, no exercício de seu mandato, durante uma sessão da Câmara em que fora acusado por colega de corrupção e fraude, manifesta-se por sua inocência e afirma de imediato renunciar a qualquer de suas imunidades, para provar em vias de processo regular a sua inocência.” Quanto à manifestação do Deputado pela renúncia de imunidades parlamentares, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Inerente ao cargo e não a pessoa, dela não podendo dispor! :)

  • Gabarito : B

    As imunidades parlamentares são garantias inerentes ao cargo, portanto, não pode o parlamentar delas dispor.

    Constituição federal:

      Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. ( Imunidade material)

    Art.53

    § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

    § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

    (Imunidade formal)

  • As imunidades parlamentares são garantias CONSTITUCIONAIS (e não só institucionais)

  • As imunidades parlamentares são irrenunciáveis.

    Neste sentido já decidiu Supremo Tribunal Federal:

    "(...) não se reconhece ao congressista, em tema de imunidade parlamentar, a faculdade de a ela renunciar. Trata-se de garantia constitucional deferida ao Congresso Nacional. O congressista, isoladamente considerado, não tem, sobre ela, qualquer poder de disposição". (Inq. 510 DF, Rel Min. Celso de Mello, j. 01.02.1991, Plenário, RTJ 135-509)

  • As imunidades parlamentares não são da pessoa, todavia do cargo, por isso não há como dispor.

    Sucesso!

  • Basta saber que a imunidade parlamentar é uma imunidade DO CARGO e não DA PESSOA. Sabendo disto já é suficiente pra saber que não é possível renunciar às imunidades.

  • GABARITO B.

    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.  (Imunidade material)

    - Abrange também natureza política e administrativamente segundo entendimentos doutrinário e jurisprudencial.

    - Essa imunidade não abrange o suplemente a menos que ele venha assumir o cargo.

    Por possuir imunidade material, o parlamentar não poderá ser punido pelas palavras proferidas no exercício do seu mandato. Essa imunidade, porém, não é absoluta, sua conduta deverá ser relacionada ao exercício da atividade parlamentar.

    ---------------------------------------------------------------------------------------

    STF: Súmula 245 - A imunidade parlamentar não se estende ao corréu sem essa prerrogativa.

    STF: Súmula 397 - O poder de polícia da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em caso de crime cometido nas suas dependências, compreende, consoante o regimento, a prisão em flagrante do acusado e a realização do inquérito.

    STF: Imunidade parlamentar material. Ofensa irrogada (proferida) em plenário, independente de conexão com o mandato, elide (elimina) a responsabilidade civil por dano moral.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

  • A imunidade parlamentar não é um privilégio pessoal, mas sim uma prerrogativa do cargo. Assim, para renunciar à imunidade parlamentar, o congressista deverá renunciar ao seu mandato.

  • O que ferrou foi como foi perguntada: :Sendo as imunidades parlamentares garantia institucional concedida ao Congresso Nacional, não poderá o Deputado destas dispor. Intendi como se errado foi passada a mensagem de que o cara não pode dispor da imunidade!

  • A maioria dos direitos constitucionais constituídos são irrenunciáveis. Lembrem-se disso.

  • IMUNIDADES ART. 53, CF/88

    • Opiniões
    • Prisão(salvo: Flagrante crime INAFIANCÁVEL)
    • Testemunhar(facultado)
    • Incorporação Militar(ainda que em tempo de guerra)
    • SUSPENSÃO de IMUNIDADES (depende de aprovação de 2/3 da Casa, ainda que durante o Estado de Sítio).

  • Olá, pessoal!

    A questão em tela expõe ao candidato uma situação hipotética onde um Deputado Federal tentaria "abrir mão" de sua imunidade parlamentar.

    Ora, tem entendido o STF que a imunidade parlamentar é um direito conferido ao Congresso Nacional e não a um só parlamentar, nesse sentido, não pode ele dispor de um direito conferido ao Congresso e não a ele isoladamente. 

    Neste sentido, GABARITO LETRA B).

  • Nosso gabarito se encontra na letra ‘b’. De fato, “os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos” (art. 53, CF/88). Quanto às demais alternativas, estão incorretas porque as imunidades não são de ordem pessoal, mas sim prerrogativas institucionais vinculadas ao cargo, assim, são irrenunciáveis e mantidas até mesmo em circunstâncias excepcionais (ressalvado o caso de estado de sítio, em que é possível suspender as imunidades mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, conforme o art. 53, §8º, CF/88). 

  • Era só ele falar:

    Não tem, nesse Brasil, pessoa mais honesta do que eu.

  • As imunidades parlamentares são irrenunciáveis, visto que, são inerente ao cargo e não a pessoa, dela não podendo dispor.

  • GAB-B

    Sendo as imunidades parlamentares garantia institucional concedida ao Congresso Nacional, não poderá o Deputado destas dispor.

    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.  (Imunidade material).

    FELIZ ANO NOVO PARA VOCÊS, TUDO DE BOM, APROVEITEM A FESTA E USEM CAMISINHA.

    VOU CONTINUAR ESTUDANDO AQUI!!!


ID
3390805
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Quanto ao Direito financeiro na Constituição Federal, analise as afirmativas a seguir.

I. O relatório resumido da execução orçamentária deve ser publicado pelo Poder Executivo, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre.

II. Quando incompatíveis com o plano plurianual, as emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas.

III. Não poderão exceder os limites estabelecidos em lei complementar, as despesas com pessoal ativo e inativo dos entes federativos.

IV. Tem direito a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço, o servidor exonerado por excesso de despesa de pessoal.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
3390808
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O contrato pode ser conceituado como ato jurídico bilateral que objetiva a criação, a alteração ou a extinção de direitos e deveres de conteúdo patrimonial. Considerando a regulamentação dos contratos pelo Código Civil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O contrato preliminar deve conter todos os elementos essenciais do contrato a ser celebrado.

    Art. 463. P.Ú. O contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente.

  • Gabarito Letra A (Incorreta):

    A) "Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.

    Parágrafo único. O contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente".

    B) "Art. 473. A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, opera mediante denúncia notificada à outra parte.

    Parágrafo único. Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes houver feito investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito depois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos".

    C) "Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio".

    D) "Art. 438. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante.

    Parágrafo único. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade".

  • Cuidado com o comentário do colega Eduardo Costa. Conforme o art. 426 do CC:

    Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.

  • A respeito dos contratos no Código Civil, deve-se assinalar a alternativa incorreta:

    A) Conforme ensina Flávio Tartuce (2016, p. 606), contrato preliminar ou pré-contrato ou pactum de contrahendo (arts. 462 a 466, CC) é o negócio jurídico que tende à celebração de outro no futuro. Exemplo clássico é o compromisso de compra e venda. 

    Sobre o tema, o art. 463 dispõe que:

    "Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.
    Parágrafo único. O contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente".


    Portanto, nos termos do parágrafo único acima transcrito, verifica-se que a assertiva está incorreta.

    B) Sobre as formas de extinção dos contratos, temos que ela poderá se dar pelo inadimplemento (resolução) ou por ato de vontade (resilição).

    resilição poderá ser: 

    --> Bilateral: distrato (art. 472, CC);
    --> Unilateral: denúncia (art. 473, CC).

    A respeito da resilição unilateral, vejamos o que dispõe o art. 473:

    "Art. 473. A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, opera mediante denúncia notificada à outra parte.
    Parágrafo único. Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes houver feito investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito depois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos".


    Observa-se, então, que a afirmativa está correta.

    C) Sobre as disposições gerais acerca dos contratos, o art. 424 dispõe que:

    "Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio".

    Logo, a afirmativa está correta.

    D)estipulação em favor de terceiro (arts. 436 a 438) é a cláusula que promove uma relativização dos efeitos do contrato. Isto é, em regra, o contrato produz efeitos em relação às partes contratantes; mas, neste caso, os efeitos ultrapassam às partes e beneficiam terceiro. Exemplo clássico é o contrato de seguro de vida, no qual a parte contratante estipula um terceiro como beneficiário (exemplo, pai que faz um contrato de seguro de vida perante o banco, de modo que, caso ele faleça, seu filho receberá o prêmio).

    Sobre o assunto, o art. 438 dispõe que:

    "Art. 438. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante.
    Parágrafo único. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade".


    Assim, verifica-se que a assertiva está correta.

    Gabarito do professor: alternativa "D".
  • JDC435- O contrato de promessa de permuta de bens imóveis é título possível de registro na matrícula imobiliária.

  • Art. 463. Concluído o CONTRATO PRELIMINAR, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive;

    PARÁGRAFO ÚNICO. O CONTRATO PRELIMINAR deverá ser levado ao registro competente.

    I JORNADA DE DIREITO CIVIL - ENUNCIADO 30

    A disposição do PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 463 DO NOVO CÓDIGO CIVIL deve ser interpretada como FATOR DE EFICÁCIA PERANTE TERCEIROS.

  • LITERALIDADE DO ARTIGO 463: Dever de levar a registro

    interpretação da doutrina e STJ:

    _ Oponibilidade erga omnes quando houver registro

    ENUNCIADO 30

    – A disposição do PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 463 DO NOVO CÓDIGO CIVIL deve ser interpretada como FATOR DE EFICÁCIA PERANTE TERCEIROS.


ID
3390811
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para que seja imputada a responsabilidade civil a determinado agente é imperioso que haja uma relação entre a conduta deste e o prejuízo suportado pela vítima. Há, pois, hipóteses em que será afasta a responsabilidade do agente. São causas excludentes da responsabilidade civil, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente? Não entendi essa questão... Avante.

  • Gabarito: C.

    Art.23 CP -  Exclusão de ilicitude        

           Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:         

           I - em estado de necessidade;        

           II - em legítima defesa;     

           III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.  

    A banca parece ter misturado Penal e Civil, então na dúvida trouxe os respectivos artigos de cada um para embasar.

    Art. 188 - CC. Não constituem atos ilícitos:

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

  • Médico deliberadamente decide não atender paciente e este morre. Não há como afastar a responsabilidade civil aqui, não há uma excludente do dever de indenizar.

  • em termos de responsabilidade civil são elementos:

    Conduta------nexo----------dano

    excludentes: Caso fortuito, força maior, culpa exclusiva da vítima/ terceiro.

    atenuantes: culpa concorrente.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • NÃO ENTENDI ESSA QUESTÃO!

    EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE

    1)     Culpa de terceiros;

    2)     Caso fortuito ou Força maior;

    3)     Culpa exclusiva da vitima/terceiros.

    OBS: conduta lícita ou ilícita, nexo causal e dano, a ausência de qualquer um se torna excludente.

    ATENUANTE

    1)     Culpa concorrente da vitima.

  • Tbm não entendi essa questão não. Pra mim que ela pede quais são as causas de excludente da responsabilidade civil do estado.... coloquei a letra B

  • É para selecionar a opção que não afasta a responsabilidade civil do agente.

    A única que realmente causa responsabilidade civil é a omissão voluntária do agente que deveria fazer e não fez. As outras opções são causas de excludentes de responsabilidade.

  • Questão basicamente fácil, só que exige um pouco de atenção , se ficarmos atentos ela pedia a única hipótese que não excluiria a responsabilidade civil:

    Letra (C) Omissão voluntária do agente.

  • A questão trata da teoria do risco administrativo, que admite causa excludente de responsabilidade, cujos requisitos são:

    -conduta (causa)

    -nexo

    -dano(efeito)

    A causa excludente vai interromper o nexo entre a causa e o efeito.

    (questão) São causas excludentes da responsabilidade civil, EXCETO:

    a) legítima defesa. (exclui o nexo = exclui a de resp civil do)

    b) Culpa exclusiva da vítima. (exclui o nexo = exclui a de resp civil do)

    c) Omissão voluntária do agente. (não exclui o nexo, portanto não é causa de excludente de resp civil)

    d) Exercício regular de direito reconhecido. (exclui o nexo = exclui a de resp civil do)

  • Resumindo: a omissão VOLUNTÁRIA do agente não é causa excludente de responsabilidade civil.

    Ex. Médico que tem o dever legal de salvar vidas e resolve não atender o paciente por algum motivo.

  • Não entendi o gabarito desta questão, pois excludente de ilicitude não afasta a responsabilidade civil do Estado.

    Jurisprudência em Teses, do STJ – Edição nº 61: “A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que estes estejam amparados por causa excludente de ilicitude penal.”

    Inclusive...

    CESPE (Q898619) - A existência de causa excludente de ilicitude penal não impede a responsabilidade civil do Estado pelos danos causados por seus agentes. (CERTO)

  • Fernanda e Ricardo, leiam novamente o enunciado da questão. Não se trata de responsabilidade objetiva do Estado, mas sim do direito de regresso (responsabilidade do agente, subjetiva). Nesse caso, a excludente de ilicitude não exime o Estado de indenizar, mas exime o agente público de sofrer ação de regresso.

  • primeira vez que eu vejo uma questão com 3 alternativas corretas... oxe.

    quando que a exclusão de ilicitude afasta a responsabilidade civil do Estado?

    cada uma, viu..

    PARAMENTE-SE!

  • Pessoal o enunciado da questão fala das hipóteses em que seria afastada a responsabilidade civil do agente público, ou seja as hipóteses em que ele não teria nem agido com dolo ou culpa, desta forma o estado não teria como exercer ação de regresso.

    Não esta falando das hipoteses em que o Estado não seria responsável pela indenização a vitima.

  • De plano, é de se pontuar que a questão está a tratar de responsabilidade civil de agentes públicos, e não da responsabilidade do Estado. Essa distinção é fundamental, uma vez que a responsabilidade do agente, pessoa natural, pressupõe comportamento culposo ou doloso, uma vez que se cuida de responsabilidade subjetiva, ao passo que o Estado, sentido amplo, responde de forma objetiva, tudo nos termos do art. 37, §6º, da CRFB.

    Feito o registro, vejamos as opções:

    a) Certo:

    A legítima defesa do agente exclui a ilicitude de sua conduta, de maneira que, sendo a conduta lícita, não haverá dever de indenizar atribuível ao agente público. Neste sentido, o art. 188, I, do Código Civil:

    "Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;"

    b) Certo:

    A culpa exclusiva da vítima constitui causa excludente de responsabilidade civil até mesmo em favor do Estado, visto que ocasiona o rompimento do próprio nexo de causalidade entre conduta e dano. De tal maneira, com ainda maior razão, não poderá ser atribuída responsabilidade ao agente público, para o quê exige-se até mesmo dolo ou culpa.

    c) Errado:

    A omissão voluntária do agente, por evidente, não pode servir de fundamento para a exclusão de sua responsabilidade. Afinal, se podia agir para evitar o resultado danoso e, mesmo assim, permaneceu inerte, configura-se a omissão culposa (quiçá dolosa...), o que legitima o dever de indenizar os danos que vierem a daí eclodir. Ex: policial que assiste passivamente a um crime sendo cometido, sem intervir; médico de hospital público que deixa de prestar atendimento a paciente necessitado, etc.

    d) Certo:

    Por fim, o exercício regular de direito reconhecido também afasta a ilicitude da conduta, aplicando-se o mesmo art. 188, I, do CC, acima transcrito.


    Gabarito do professor: C

  • Pela teoria do risco administrativo (adotado no Brasil) , admitirá as excludentes de responsabilidades

    • culpa exclusiva da vitima
    • caso fortuito ou força maior
    • atos de terceiros que Estado não consegue conter ( atos de multidão)
    • teoria da reserva do possível( sem dinheiro para implementação de políticas públicas)
    • excludentes de ilicitude , aqui o Estado vai indenizar o terceiro lesada com a sua responsabilidade objetiva , contudo não tem com o agente público( responsabilidade subjetiva) sofrer ação de regresso imposto pelo o Estado pois ele não agiu com os elementos subjetivos.( observação: a questão tá perguntando isso )
  • GALERA, SOLICITEM O COMENTÁRIO AO PROFESSORRRRRRRRRRRRRRRRRR! VAMOS SOMAR FORÇAS! rs

  • gente nesse caso exclui a responsabilidade civil do AGENTE e não do estado.

    Pois o ESTADO responde objetivamente, independente de dolo ou culpa.

    é isso?!

  • Entendi foi nada .....dessa questão

  • Infelizmente essa banca irá fazer a maioria das provas do Ceará em 2021.

  • eu digo é ''VALA''

    Misericórdia :'/

  • Só eu não entendi a redação da questão? Que escrita horrorosa!

  • Rapaz, não entendi essa questão.

  • Pessoal, a questão pede a responsabilização do AGENTE e não do ESTADO.

    Das opções a única que não exclui a responsabilização do AGENTE é a Omissão voluntária do agente.

    As demais excluem a responsabilidade do AGENTE.

  • Putz ..não entendi mesmo essa questão....fui direto na letra B e cai mil posições na classificação

  • A questão fala em hipóteses que será afastada a conduta do agente! Legítima defesa não afasta a responsabilidade do Estado, mas sim do agente público, quando o Estado for cobrá-lo regressivamente.

ID
3390814
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na doutrina do Direito Administrativo brasileiro, quanto a atos e fatos administrativos é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • fato administrativo é qualquer ocorrido dentro da administração pública, independentemente da vontade humana, que gere efeitos jurídicos, como a morte de um servidor

    ato da administração é qualquer coisa, obrigatoriamente, ligada à vontade humana, que ocorre dentro da administração pública, igualmente, produzindo efeitos jurídicos.

  • Fato administrativo: a) acontecimento que produz consequência no direito administrativo ex: morte de servidor gera vacância, substituição

    b) atos materiais decorrentes da atividade administrativa. Ex: apreensão e mercadoria.

    fato da administração: acontecimento que NÃO produz consequências no direito administrativo

    atos da Administração: a) atos do poder executivo

    B) atos praticados no exercício da função administrativa

    atos administrativos: declaração de vontade do estado ou de quem lhe faça as vezes, inferior a lei e para cumprir lei, regido pelo direito público e sujeito a controle do Judiciário

  • D para os não assinantes

  • Tá, mas é fato jurídico em sentido amplo ou em sentido estrito? Se for em sentido amplo, o ato administrativo é espécie do gênero ato jurídico, que dele faz parte. Se for em sentido estrito, de fato, nenhum ato administrativo faz parte. Iai? A mim faltou clareza.
  • A letra B não pode estar errada pois a definição de fato jurídico diz:

    Fato jurídico é todo acontecimento relevante para o direito e suscetível de regulação pela norma jurídica. Ele pode decorrer de um fato natural ou de uma conduta pessoal. O fato jurídico que constitui uma conduta pessoal pode ser “ato jurídico” ou “negócio jurídico”,...

    A morte de um servidor é um fato natural, como já dito aqui, e é, portanto, um fato administrativo.

  • Confuso

  • ninguem me convenceu

  • Perdi foi tudo!

  • HÃM??? EU NÃO SEI MAIS É DE NADA...

  • Vamos lá:

    Ato administrativo - declaração do estado ou de quem lhe faça as vezes no exercício de prerrogativa pública, sujeita a controle de legitimidade pelo Judiciário. Pode se dizer que é um ato jurídico complexo. Ex: Secretário de Turismo homologar algo.

    Fato Administrativo - acontecimento relevante no mundo jurídico que decorre SOMENTE do ato administrativo.

    Ato Jurídico - manifestação da vontade humana que produz efeitos jurídicos, causando a obtenção, modificação ou extinção de um direito. Ex: casamento.

    Fato jurídico - acontecimento relevante no mundo jurídico que decorre ou não de um ato jurídico. Ex: casamento (depende da vontade). Ex2: morte (não depende de vontade).

    Logo conclui-se que poderá existir:

    Fato Administrativo somente com ato administrativo, porém poderá existir fato jurídico com ou sem ato jurídico, depende do que se está analisando.

    Então o GABA é D, pois o Ato Administrativo gera fato administrativo (resultado da manifestação da vontade da ADM) e não fato jurídico (resultado da manifestação de vontade de um particular ou evento natural).

    Bons estudos, qualquer erro me acionem inbox.

  • Que danado é isso?

    Raciocínio lógico?

    Esse examinador fumou!

  • A assertiva B não está errada. Na minha visão há fatos administrativos que geram repercussão na seara do direito: como citado pelos colegas, a morte de um servido é um fato que gera efeito jurídico

  • Os professores do QC nem quiseram comentar a questão pra não se meterem em bronca kkkkk

  • Fui pela alternativa B justamente de acordo com o pensamento do colega abaixo, já que, ao meu ver, há fatos administrativos que podem ser fatos jurídicos, como a morte de um servidor.

  • perdi foi tudo

  • Raciocínio lógico tá diferente...

  • Errei. Próxima!

  • Esse Examinador deve ter fumado um só pode , questão do mal, com atraso e pitadas de psicopatia

  • Pareceu questão de raciocínio lógico kkkkk
  • só um professor de raciocinio lógico para responder kk

  • Fato administrativo e fato jurídico estão em planos diferentes, ou seja, não há relação. Isso torna A e B erradas.

    Fato jurídico se divide em (1)fato jurídico estrito senso( não vem de vontade humana) (2) ato jurídico. Ato administrativo é espécie de ato jurídico. Isso torna a C errada.

  • Muito estranho essa questão. Explicarei com base no direito civil:

    Fato é qualquer ocorrencia. Este pode ser fato não juridico (que não gera efeitos) e fato juridico lato sensu ou sentido amplo(que gera efeitos para o direito). o Fato juridico lato sensu pode gerar efeitos naturais (fato natural ou fato juridico stricto sensu, exmeplo: prescrição), mas se o ato for praticado por vontade humana é chamado de fato Humano ou fato jurigeno. Este por sua vez divide em ato licito (conforme o direito), e ato ilicito. Se o ato licito tiver composição de interesses, tal qual um contrato, é chamado de negocio juridico, já havendo somente efeitos legais, é chamado de ato juridico stricto sensu. Portanto, o ato administrativo está incluido dentro do ato juridico stricto sensu, que por sua vez é fato juridico lato sensu (então a D está totalmente errada).

    Ora, então assertiva A deveria estar correta, sabendo que fato administrativo é o que não tem manifestação da administração, mas que gera efeitos (tem relevancia para o direito - exemplo: a morte de um servidor publico gera muitos efeitos: o cargo ficará vago, a familia receberá pensão), então o fato administrativo é fato juridico lato sensu.

  • RL, ARGUMENTAÇÃO

    Todo A é B, mas nem todo B é A

    KKKK RSS

    EXAMINADOR SINISTRO;

  • Gravem somente isto: ato não é fato!

  • mosquei

  • Fato Adm NÃO guarda relação com Fato Jurídico

  • Tive que fazer a tabela verdade aqui! kk

  • Gabarito: D

    No meu ver a questão não condiz com a doutrina de Di pietro... Mas posso ter interpretado errado, vejamos o que ela diz:

    "O direito civil faz distinção entre ato e fato; o primeiro é imputável ao homem; o segundo decorre de acontecimentos naturais, que independem do homem ou que dele dependem apenas indiretamente.

    Quando o fato corresponde à descrição contida na norma legal, ele é chamado de fato jurídico e produz efeitos no campo do direito administrativo, ele é fato administrativo, como ocorre com a morte de um funcionário, que produz vacância de seu cargo; com o decurso do tempo, que produz a prescrição administrativa.

    Se o fato não produz qualquer efeito jurídico no Direito administrativo, ele é chamado de fato da administração"

  • Para o exame da presente questão, é preciso estabelecer premissas de raciocínio. De antemão, posso adiantar não concordar com a linha defendida pela Banca. Vejamos:

    Adotando-se a doutrina de Maria Sylvia Di Pietro, tem-se que, de plano, distinguir os atos e os fatos, sendo que estes últimos derivam de acontecimentos naturais, ao passo que os primeiros decorrem da vontade humana. Ademais, quando um fato gera efeitos no campo do direito, porquanto corresponde à descrição de uma norma, temos um fato jurídico. Se, além disso, o fato ocasionar efeitos na seara do direito administrativo, a hipótese será de fato administrativo.

    A propósito, confira-se:

    "O Direito Civil faz distinção entre ato e fato; o primeiro é imputável ao homem; o segundo decorre de acontecimentos naturais, que independem do homem ou que dele dependem apenas indiretamente.
    Quando o fato corresponde à descrição contida na norma legal, ele é chamado fato jurídico e produz efeitos no mundo do direito. Quanto o fato descrito na norma legal produz efeitos no campo do direito administrativo, ele é um fato administrativo, como ocorre com a morte de um funcionário, que produz a vacância de seu cargo; com o decurso do tempo, que produz a prescrição administrativa."

    De posse destas informações vejamos as opções lançadas pela Banca:

    a) Certo:

    À luz dos ensinamentos acima, existe uma relação de interseção entre os fatos jurídicos e os fatos administrativos. Ou, por outras palavras, valendo-se de conceitos matemáticos, seria possível aduzir que o conjunto dos fatos administrativos está contido no conjunto dos fatos jurídicos, estes mais amplos, portanto. Logo, todo fato administrativo é um fato jurídico, na medida que fatos administrativos geram efeitos no campo do direito (administrativo).

    b) Certo:

    Se todo fato administrativo é fato jurídico, é evidente que algum fato administrativo também é fato jurídico.

    c) Errado:

    Se os atos jurídicos são aqueles praticados pela vontade humana, os atos administrativos constituem espécie do gênero ato jurídico, de maneira que está errado sustentar que nenhum ato administrativo é ato jurídico.

    d) Certo:

    Se podemos distinguir atos e fatos jurídicos sob o critério da presença, ou não, de vontade humana, que se encontra presente nos atos, mas não nos fatos, é acertado dizer que nenhum ato administrativo é fato jurídico.

    Do exposto, a questão, a meu sentir, mereceria anulação, por conter três itens acertados.


    Gabarito do professor: A, B e D.

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 198.

  • Fato Administrativo é diferente de Fato Jurídico.

    Ato Administrativo tem relação de espécie com Ato Jurídico.

    ITEM CORRETO D - Ato administrativo não tem relação com Fato Jurídico.

    Errei essa questão uma vez e voltei agora p corrigir KKKK

  • BANCA FILHA DE UMA ........

  • Para o exame da presente questão, é preciso estabelecer premissas de raciocínio. De antemão, posso adiantar não concordar com a linha defendida pela Banca. Vejamos:

    Adotando-se a doutrina de Maria Sylvia Di Pietro, tem-se que, de plano, distinguir os atos e os fatos, sendo que estes últimos derivam de acontecimentos naturais, ao passo que os primeiros decorrem da vontade humana. Ademais, quando um fato gera efeitos no campo do direito, porquanto corresponde à descrição de uma norma, temos um fato jurídico. Se, além disso, o fato ocasionar efeitos na seara do direito administrativo, a hipótese será de fato administrativo.

    A propósito, confira-se:

    "O Direito Civil faz distinção entre ato e fato; o primeiro é imputável ao homem; o segundo decorre de acontecimentos naturais, que independem do homem ou que dele dependem apenas indiretamente.

    Quando o fato corresponde à descrição contida na norma legal, ele é chamado fato jurídico e produz efeitos no mundo do direito. Quanto o fato descrito na norma legal produz efeitos no campo do direito administrativo, ele é um fato administrativo, como ocorre com a morte de um funcionário, que produz a vacância de seu cargo; com o decurso do tempo, que produz a prescrição administrativa."

    De posse destas informações vejamos as opções lançadas pela Banca:

    a) Certo:

    À luz dos ensinamentos acima, existe uma relação de interseção entre os fatos jurídicos e os fatos administrativos. Ou, por outras palavras, valendo-se de conceitos matemáticos, seria possível aduzir que o conjunto dos fatos administrativos está contido no conjunto dos fatos jurídicos, estes mais amplos, portanto. Logo, todo fato administrativo é um fato jurídico, na medida que fatos administrativos geram efeitos no campo do direito (administrativo).

    b) Certo:

    Se todo fato administrativo é fato jurídico, é evidente que algum fato administrativo também é fato jurídico.

    c) Errado:

    Se os atos jurídicos são aqueles praticados pela vontade humana, os atos administrativos constituem espécie do gênero ato jurídico, de maneira que está errado sustentar que nenhum ato administrativo é ato jurídico.

    d) Certo:

    Se podemos distinguir atos e fatos jurídicos sob o critério da presença, ou não, de vontade humana, que se encontra presente nos atos, mas não nos fatos, é acertado dizer que nenhum ato administrativo é fato jurídico.

    Do exposto, a questão, a meu sentir, mereceria anulação, por conter três itens acertados.

    GABARITO DO PROFESSOR A,B e D

  • Errei, mas achei um sentido diferente de muitos aqui. Ato administrativo não é Fato jurídico, pois só quem faz coisa julgada é o Judiciário. Será que pirei???
  • Pqp ... É direito administrativo ou raciocínio lógico mal feito?

  • A banca deve se orgulhar disso, né??? Banquinha de quinta, o CESPE te engole sem fazer esforço.

  • Ato administrativo resulta em um fato administrativo. Fato jurídico tem relação com ações fora da administração pública.

  • É cada coisa que me aparece, Jesus.

  • Eu não sei se está certa a fundamentação que vou expor aqui, porém busquei conhecimentos externos para solucionar o caso em questão( convenhamos que eu achei bem difícil essa questão).

    A- todo fato administrativo decorre do ato administrativo, visto que, os fatos administrativos são atividades meramente executórias ... Portanto não é fato jurídico.

    B - como mencionado no item anterior, não é fato jurídico, porém se o fato jurídico estiver com previsão legal será um fato administrativo.

    C - todo ato administrativo é um ato jurídico ( lembrando que o ato jurídico é espécie do ato administrativo.

    D - questão certa !!! pois o ato administrativo é espécie do ato jurídico , logo nenhum ato administrativo será fato jurídico.

    Deixo meus sinceros abraços .

  • Eu achando que ia me livrar de RLM :D

    IDECAN:

  •  Ato da administração é qualquer evento, obrigatoriamente, ligado à vontade humana, que ocorre dentro da administração pública, igualmente, produzindo efeitos jurídicos.

    Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

     Os fatos administrativospor sua vez, são eventos materiais que podem repercutir no mundo jurídico (ex.: falecimento do agente público acarreta a vacância do cargo).

  • Fato Administrativo - aconteciemento que produz efeitos no Direito Administrativo;

    Fatos da Administração - acontecimentos que NÃO produzem efeitos jurídicos no âmbito do Direito Administrativo.

  • Nenhum ato administrativo é fato jurídico. Certo, pois todo ato administrativo é ATO jurídico e não FATO jurídico. ATO, já que há manifestação de vontade, e não um fato da vida com repercussão jurídica (FATO jurídico).

  • Itens B e C são excludentes! Se eu disser que algum ato administrativo é ato jurídico, como poderia dizer que nenhum ato administrativo é ato jurídico? Não dá!! Fora que, de fato, nenhum ato adm. pode ser um fato jurídico (e vice versa), até porque um fato é um acontecimento e um ato é uma manifestação de vontade.

  • Buguei

  • Para quem não é assinante, aí vai uma força: o profº Rafael Pereira (juiz federal do TRF 2ª Região) falou que, "considerando o critério da presença, ou não, de vontade humana, que se encontra presente nos atos, mas não nos fatos, é acertado dizer que nenhum ato administrativo é fato jurídico", e que, portanto, a letra D (gabarito da Banca), está correto. "Adotando-se a doutrina de Maria Sylvia Di Pietro, tem-se que, de plano, distinguir os atos e os fatos, sendo que estes últimos derivam de acontecimentos naturais, ao passo que os primeiros decorrem da vontade humana."

    Mas, quanto ao gabarito da Banca, o profº fez uma ressalva:

    "Do exposto, a questão, a meu sentir, mereceria anulação, por conter três itens acertados."

    "Gabarito do professor: A, B e D."

    Gabarito da Banca: D

    Bons estudos; juntos somos mais fortes!

  • Alguém desfaz essa amizade do examinador de Direito Administrativo com o examinador de Raciocínio Lógico!

  • Questãozinha capciosa. Deus é mais!

  • Todo fato administrativo é um fato jurídico.

    Nenhum ato administrativo é um fato jurídico.

    Atos da administração é gênero.

  • Errei e acertei em seguida pra tirar essa questão ridícula do meu filtro de erros.

  • Gab.: D

    E pela segunda vez marco alternativa B. :/

  • cadê o Matheusss

  • E eu procurando a sentença pra negar. Examinadores, vamos com calma na erva!!!

  • TODO ATO É ATO

    PORTANTO , ATO NÃO É FATO

    KKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Teoria dos conjuntos.

  • Uma vibe meio RLM

  • Se tivesse ao menos o conectivo eu arriscaria kkk


ID
3390817
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos poderes da administração pública, assinale a alternativa INCORRETA. Um ato administrativo pode derivar, simultaneamente, dos poderes

Alternativas
Comentários
  • Olá Matheus. São questões de bancas diferentes, de épocas diferentes. Provavelmente a FCC foi a precursora do tema (em 2007) e inocentemente é isto. Marcar como somente leitura evita que seja excluído ou alterado acidentalmente. A exclusão de um item Somente Leitura exige dupla confirmação. Em 2015 a Cesgranrio tocou no mesmo tema, e está correta em afirmar que Somente Leitura não impede a exclusão, e não mesmo, basta que confirmemos duas vezes a exclusão. O X das questões é o acidentalmente. Pressionar DEL acidentalmente em um item comum, poderia excluir sem exibir a caixa de diálogo de confirmação. Mas pressionar DEL em um item Somente leitura, mesmo que a caixa de diálogo de confirmação de exclusão esteja desativada (primeira confirmação), a segunda caixa será mostrada (para confirmar a exclusão do item somente leitura).
  • puro detalhismo, obrigado mais uma vez
  • Eu pensei assim:

    Poder de polícia age na esfera externa à Administração, afetando bens, direitos e atividades dos particulares.

    Poder disciplinar atua na esfera interna da Administração, como punição aos atos de seus servidores ou de particulares com vínculo específico a ela.

    Uma coisa exclui a outra. Não teria como ambos atuarem juntos em um mesmo ato.

    Mas não procurei exemplos concretos disso. Se algum colega puder complementar seria ótimo.

  • GAB A, vide coments do Enrico

  • RAPIDÃO PQ SOMOS DIRETOS:

    Poder de polícia é para quem está fora da administração. Basicamente é o poder (negativo) para restringir atividades, liberdades e etc dos cidadãos em prol da coletividade.

    Poder disciplinar é para quem está dentro da ADM ou fora COM ALGUM VINCULO COM ELA (ex: estudantes ou presos). Basicamente é o poder para aplicar sanções.

    Poder hierárquico é para quem está dentro da ADM. Basicamente é o poder que cria um escalonado na ADM. Ex: chefias, diretorias, e etc.

    Logo:

    Nunca haverá conjugação de poderes entre:

    Polícia e Hierárquico

    Polícia e Disciplinar

    Os outros podem ser conjugados a vontade da ADM.

    Polícia + Regulamentar = editar normas de cunho restritivo de acordo com a lei vigente.

    Disciplinar e Regulamentar = editar normas sancionatórias para servidores da ADM.

    Regulamentar + Hierárquico = editar normas que cria organograma da ADM, subordinando servidores a determinadas chefias.

    Qualquer erro ou dúvida (se eu for capaz de ajudar) podem me acionar no chat :)

    Instagram: @oconcurseirodastrevas

  • O poder de polícia é algo voltado mais para a limitação de direitos dos particulares perante à administração pública.

    Já o poder disciplinar, é o poder que o superior tem em punir o subordinado em caso de transgressão, isso dentro da própria esfera, é algo interno. O poder disciplinar está interligado ao poder hierárquico.

    Se eu estiver errada, manda uma mensagem para que eu corrija a informação.

  • o poder de polícia por estar fora, ser externo à administração, só é compatível com o poder regulamentar.

  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTANDO:

    Hely Lopes Meirelles: “poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”

    Conforme Di Pietro: " Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa (...). Não abrange as sanções impostas a particulares não sujeitos à disciplina interna da Administração, porque, nesse caso, as medidas punitivas encontram seu fundamento no poder de polícia do Estado. O poder disciplinar se aplica a todos que estão sujeitos à disciplina da administração, - ainda que inexista hierarquia -, e não somente aos servidores que cometem infrações funcionais.

    FONTE: QC

  • Vejamos as opções:

    a) Errado:

    Não é possível que um mesmo ato administrativo tenha por base, simultaneamente, os poderes de polícia e disciplinar. Afinal, o poder de polícia destina-se aos particulares, tendo apoio na ideia de supremacia geral da Administração. De seu turno, o poder disciplinar direciona-se aos agentes públicos e, tão somente, a particulares que possuam vínculo jurídico específico com entes públicos, tais como concessionários de serviços públicos, alunos de escolas e universidades públicas etc.

    Logo, enquanto um dos poderes está voltado para o plano externos (polícia), o outro relaciona-se ao plano interno (disciplinar). Não por acaso, no tocante a este último, diz-se que se aplica a quem está submetido à disciplina interna da Administração.

    b) Certo:

    A aplicação de uma sanção disciplinar a um dado servidor público tem apoio, ao mesmo tempo, nos poderes disciplinar e hierárquico. A doutrina afirma que o fundamento direto ou imediato consiste no poder disciplinar, ao passo que o apoio indireto ou mediato reside no poder hierárquico.

    c) Certo:

    As ordens de polícia, quando consistentes em atos infralegais, têm fundamento simultâneo nos poderes de polícia e regulamentar, porquanto são dotados de generalidade e abstração, visando à fiel execução das leis, bem como veiculam condicionamentos e restrições ao exercício de direitos e liberdades, em prol do interesse público.

    d) Certo:

    Nada impede que um mesmo ato possua as características de generalidade e abstração, própria do poder regulamentar, e, por outro turno, vise a disciplinar os trabalhos e rotinas internas da Administração, submetendo-se os servidores que se mostrem subordinados à chefia da qual o ato foi emanado.


    Gabarito do professor: A

  • Que questão é essa em..

  • pensei

    e continuei

    pensei

    acertei

    to todo breado, cagada infiliz

  • O poder disciplinar decorre do hierárquico e permite que adm. aplique sanções adm a seus servidores e particulares que tenham algum vínculo jurídico com ela. Já o poder de polícia incide sobre bens, direitos e atividades de particulares, buscando proteger o interesse coletivo. Dessa forma, não tem como o poder disciplinar e o poder de polícia andarem juntos.

    Matei a questão com esse entendimento. #NãoDesistam

  • até agora sem entender rs

  • chutei em todas, menos na letra A kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Gente, é simples:

    Poder Disciplinar- pune servidores/particulares com vínculo contratual

    Poder de Polícia- pune particulares sem vínculo

  • eu fico muito feliz quando eu erro a questão, mas venho ver os comentários e vejo que a questão é fraca e realmente confunde a todos kkkkkk

  • Gab: A

    Gente, as questões de Direito Administrativo dessa banca são confusas mesmo. Calma. Vamos chegar lá! :)

  • Ajudando quem não tem a assinatura:

    a) Errado:

    Não é possível que um mesmo ato administrativo tenha por base, simultaneamente, os poderes de polícia e disciplinar. Afinal, o poder de polícia destina-se aos particulares, tendo apoio na ideia de supremacia geral da Administração. De seu turno, o poder disciplinar direciona-se aos agentes públicos e, tão somente, a particulares que possuam vínculo jurídico específico com entes públicos, tais como concessionários de serviços públicos, alunos de escolas e universidades públicas etc.

    Logo, enquanto um dos poderes está voltado para o plano externos (polícia), o outro relaciona-se ao plano interno (disciplinar). Não por acaso, no tocante a este último, diz-se que se aplica a quem está submetido à disciplina interna da Administração.

    b) Certo:

    A aplicação de uma sanção disciplinar a um dado servidor público tem apoio, ao mesmo tempo, nos poderes disciplinar e hierárquico. A doutrina afirma que o fundamento direto ou imediato consiste no poder disciplinar, ao passo que o apoio indireto ou mediato reside no poder hierárquico.

    c) Certo:

    As ordens de polícia, quando consistentes em atos infralegais, têm fundamento simultâneo nos poderes de polícia e regulamentar, porquanto são dotados de generalidade e abstração, visando à fiel execução das leis, bem como veiculam condicionamentos e restrições ao exercício de direitos e liberdades, em prol do interesse público.

    d) Certo:

    Nada impede que um mesmo ato possua as características de generalidade e abstração, própria do poder regulamentar, e, por outro turno, vise a disciplinar os trabalhos e rotinas internas da Administração, submetendo-se os servidores que se mostrem subordinados à chefia da qual o ato foi emanado.

    Gabarito do professor: A

  • atoS administrativoS QUE NÃO podeM derivar, simultaneamente

    PODER DE POLÍCIA ----- sobre a população geral

    PODER DE DISCIPLINA ------ sobre os que possuem vinculo com a administração

    são em situações diferentes

  • kkkkkkkkkkkkkkkk

  • nazare_meme.gif

    Polícia sobre particulares (externo), disciplinar sobre administração pública (interno).

    Gab. A


ID
3390820
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Evidenciada a turbação ou esbulho poder-se-á ser interposta ação possessória a qual, a depender da data de interposição, observará ao rito especial ou ao rito comum. Sendo comum ou especial, não é afeta a caracterização da possessória, havendo tão somente a distinção dos ritos. Sobre as ações possessórias e os diferentes ritos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Sobre as Ações Possessórias:

    Existem dois tipos de ação possessória: a de força nova e a de força velha. O que as distingue é o procedimento, o que fica evidenciado pelo art. 558 do CPC: “Regem o procedimento de manutenção e reintegração de posse as normas da Seção II deste Capítulo, quando a ação for proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado na petição inicial”. O parágrafo único acrescenta: “Passado o prazo referido no ‘caput’, será comum o procedimento, não perdendo, contudo, o caráter possessório.

    A ação de força nova é aquela intentada dentro do prazo de ano e dia, a contar da data do esbulho ou da turbação. O que a caracteriza é o procedimento especial, em que há a possibilidade de liminar própria, com requisitos específicos. Se o autor propuser a ação depois de ano e dia, ela observará o procedimento comum."

    Liminar:

    É o que torna especial o procedimento das possessórias de força nova. Consiste na possibilidade de o juiz determinar, de plano, a reintegração ou a manutenção de posse. Ou ainda fixar de plano a multa preventiva, no interdito proibitório.

    Ela tem natureza de verdadeira tutela antecipada, já que concede no início do processo aquilo que só seria concedido ao final. Não é a tutela antecipada genérica da Parte Geral do CPC, cujos requisitos já foram examinados. Mas específica, própria das ações de força nova.

    Os seus requisitos são enumerados no art. 561 do CPC: “Incumbe ao autor provar: I — a sua posse; II — a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; III — a data da turbação ou do esbulho; IV — a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração”.

    Ela não é tutela de urgência, porque não exige risco de dano irreparável ou de difícil reparação. Decorre do direito material, que dá ao titular da posse, esbulhado há até ano e dia, o direito de reaver a coisa de imediato, independentemente da existência de perigo.

    Fonte: comentários de outros colegas do QC.

    Por favor, caso haja algum erro, me avisem!!!

  • a) As ações possessórias de bens imóveis, independentemente do rito a que se submeterem, terão como competência absoluta o foro do domicílio do réu, isto por acreditar o legislador que este, turbado ou esbulhado em sua posse, terá melhores condições de defender o que lhe é assegurado por direito. (incorreta)

    Art. 47, § 2º, CPC: A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

    b) Intentada dentro do prazo de ano e dia a contar da data de início da violência, a ação possessória observará ao rito especial, cujo procedimento é totalmente distinto daquele adotado no rito comum. O único processo idêntico em ambos os ritos é a fase liminar, a qual exigirá a comprovação da urgência e do risco de dano. (incorreta)

    A principal distinção entre os ritos das ações de força de velha e de força nova reside justamente na fase liminar, conforme a assertiva "d", que é o gabarito.

    c) Tendo-se em discussão a posse de determinado bem, afetando-se diretamente aos diretos do proprietário, será este o principal legitimado para interposição das possessórias, ainda que não detenha a posse do bem. O possuidor justo também será legitimado à ação, o possuidor injusto, contudo, não poderá figurar como parte. (incorreta)

    Art. 557, Parágrafo único, CPC: Não obsta à manutenção ou à reintegração de posse a alegação de propriedade ou de outro direito sobre a coisa.

    d) Intentada a devida ação possessória de força nova, observar-se-á o rito especial, o qual distingue-se especialmente quanto a fase liminar, na qual poder-se-á de plano ser deferida a liminar ou mesmo após audiência de justificação. O deferimento da liminar neste procedimento exigirá tão somente a demonstração, em cognição sumária, de que o autor era detentor da posse e foi esbulhado ou mesmo turbado. (correta)

    Ação de força nova: proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho.

    Art. 558. Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da Seção II deste Capítulo quando a ação for proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado na petição inicial.

    Parágrafo único. Passado o prazo referido no caput , será comum o procedimento, não perdendo, contudo, o caráter possessório.

    Quanto ao mais, ver os arts. 560 a 566 do CPC.

  • Vai gostar de uma mesóclise assim hein?!?!

  • O gabarito induz o candidato ao erro ao afirma que:

    1º parte - Intentada a devida ação possessória de força nova, observar-se-á o rito especial, o qual distingue-se especialmente quanto a fase liminar, na qual poder-se-á de plano ser deferida a liminar ou mesmo após audiência de justificação. 2º parte - O deferimento da liminar neste procedimento exigirá tão somente a demonstração, em cognição sumária, de que o autor era detentor da posse e foi esbulhado ou mesmo turbado.

    Os seus requisitos são enumerados no art. 561 do CPC: “Incumbe ao autor provar:

    I — a sua posse; (que o autor era detentor da posse)

    II — a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; (que foi esbulhado ou mesmo turbado)

    III — a data da turbação ou do esbulho;

    IV — a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração”.

    Imaginei que por não preencher todos os requisitos exigidos em lei, a questão estivesse errada.


ID
3390823
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A doutrina compreende que o recurso não exige necessariamente a existência da análise por órgão distinto, vez que o juiz prolator da sentença tem condições de corrigir seu próprio erro, como, por exemplo, nos Embargos de Declaração. O Novo Código de Processo Civil, contudo, regulamentou ainda hipóteses em que, interposta a apelação, é concedido ao Juiz prazo para exercício do juízo de retratação. Interposta a apelação, poderá o juiz retratar-se no prazo de cinco dias, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A resposta está no art. 485, do CPC:

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    § 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.

  • Essa questão é engraçadinha porque parece que vai ter uma jogada relaciona a sentença sem resolução de mérito que admite retratação e tal, mas acaba só pedindo um prazo mesmo...

  • GABARITO LETRA 'D'

    A Quando houver indeferido a petição inicial. CORRETA

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    B Quando tiver acolhido a alegação de existência de convenção de arbitragem. CORRETA

    Art. 485. (...)

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    C Quando houver verificado a ausência de legitimidade ou de interesse processual. CORRETA

    Art. 485. (...)

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    D Quando tiver determinado a extinção do processo em decorrência da ausência de movimentação durante mais de seis meses por negligência das partes. ERRADA

    Art. 485. (...)

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    (...)

    § 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para RETRATAR-SE.

  • RESUMO DO EFEITO REGRESSIVO DOS RECURSOS

    Há seis efeitos possíveis dos recursos, quais sejam: regressivo, impeditivo, substitutivo, expansivo subjetivo, suspensivo e devolutivo. O efeito regressivo possibilita o juízo de retratação do órgão julgador, sendo esse efeito próprio dos recursos de agravo (de instrumento, interno e de inadmissão de RESP/RE).

    A apelação não tem efeito regressivo, salvo quando quando o recurso de apelação

    1- for interposta de sentença que extingue o processo sem resolução do mérito;

    2- for interposta da sentença que indefere a petição inicial (já está contida na 01, mas em decorrência de sua especificidade é bom analisa-la de forma isolada);

    3- for interposta da sentença que julga improcedente liminarmente o pedido.

    4- nas ações do ECA.

  • NCPC

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    § 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.

    Ô decorebinha lazarenta.

  • exceto disgraçado

  • GABARITO: D

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    § 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.

    a) CERTO: I - indeferir a petição inicial;

    b) CERTO: VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    c) CERTO: VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    d) ERRADO: II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

  • Essa questão é importante. Achava que o juiz podia retratar-se em cinco dias, após qualquer sentença. Mas é só após sentença SEM resolução de mérito, depois que a parte apelar.

  • O erro está no prazo.

    Não haverá resolução de mérito quando o processo ficar para por UMM ANOO


ID
3390826
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

“José, casado com Maria e pai de 5 filhos, omitiu durante toda sua vida a existência de seu filho João, nascido antes do casamento, o qual foi por ele devidamente registrado. Após o falecimento de José, Maria e seus filhos procederam com o inventário dos bens por ele deixados, não indicando, contudo, João como herdeiro. João apenas veio tomar conhecimento da situação quando já era findo o inventário e, diante do desejo de resguardar sua parte do quinhão, ingressou com Medida Cautelar de Sequestro.” A respeito da medida tomada por João, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ARRESTO = Apreensão de qualquer bem.

    SEQUESTRO = Bem específico

    Gabarito D

  • A pettição de herança é uma ação proposta por herdeiro que não tenha sido incluído no processo de inventário e partilha, não recebendo, por isso, a herança a que tinha direito. Se proposta apos a partilha, deve trazer pedido de anulacao da partilha tambem.

    Havia um art. No cpc 73, art 822,I, que dizia que o sequestro servia para bens que tem a propriedade disputada. Hoje nao ha essa previsao.

  • No Processo Civil, sequestro é um dos meios executivos para o cumprimento da tutela de urgência de natureza cautelar para asseguração do direito (quando houver dúvida ou discussão quanto à titularidade de um bem específico e risco de dano ou perecimento à coisa).

    Art. 628. Aquele que se julgar preterido poderá demandar sua admissão no inventário, requerendo-a antes da partilha.

    § 1º Ouvidas as partes no prazo de 15 (quinze) dias, o juiz decidirá.

    § 2º Se para solução da questão for necessária a produção de provas que não a documental, o juiz remeterá o requerente às vias ordinárias, mandando reservar, em poder do inventariante, o quinhão do herdeiro excluído até que se decida o litígio.

    Art. 629. A Fazenda Pública, no prazo de 15 (quinze) dias, após a vista de que trata o , informará ao juízo, de acordo com os dados que constam de seu cadastro imobiliário, o valor dos bens de raiz descritos nas primeiras declarações.

    Art. 830. Se o oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução.

    § 1º Nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, o oficial de justiça procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa, certificando pormenorizadamente o ocorrido.

    § 2º Incumbe ao exequente requerer a citação por edital, uma vez frustradas a pessoal e a com hora certa.

    § 3º Aperfeiçoada a citação e transcorrido o prazo de pagamento, o arresto converter-se-á em penhora, independentemente de termo.

  • O arresto trata de uma medida cautelar que visa garantir a futura execução por quantia certa, por meio da apreensão judicial de bens indeterminados do patrimônio do devedor, assegurando, portanto, a futura penhora. Ou seja, no arresto não existe um bem específico que se deseja assegurar, mas todo e qualquer bem que garanta uma execução de um valor específico.

    Na medida cautelar do sequestro, este cenário muda pois trata-se da prevenção de um bem específico. Esta é a principal diferença, por exemplo, em relação ao arresto, em que os bens são indeterminados desde que satisfaçam uma quantia específica.

  • O enunciado conta a história de José que durante toda a vida omitiu a existência de seu filho João, nascido antes de seu casamento com Maria, e que fora devidamente registrado por ele.

    Com o falecimento de José, Maria e seus cinco filhos comuns promoveram a abertura do inventário, sem mencionar a existência de João, porque não o conheciam.

    Agora, você precisa saber o que João deve fazer para resguardar seus direitos. Este ingressou com uma Medida Cautelar de Sequestro: tal atitude foi correta?

    A medida cautelar de sequestro destina-se a apreensão judicial de um ou mais bens específicos, objeto de litígio, para que, ao final da demanda, ele fique com o vencedor da ação, exatamente como no caso.

    Objetiva-se com o sequestro, a manutenção do bem, até que sobrevenha decisão judicial final dando-lhe destinação.

    Vamos, então, analisar as alternativas:

    A) O erro da assertiva está no fato de que o sequestro não é convertido em penhora quando aquele que pleiteou o sequestro é o vencedor da demanda. No caso, sendo a sentença favorável à João, o sequestro será convertido em depósito em favor dele. INCORRETA.

    B) O arresto de bens é a medida cautelar que visa a apreensão cautelar de bens do devedor, com a finalidade de garantir uma futura execução, o que não é a solução para o caso em questão. Como visto, João agiu corretamente ao pleitear o Sequestro dos bens. INCORRETA.

    C) A assertiva descreve, como visto, a medida cautelar de Sequestro, que é a correta para o caso de João, mas diz se tratar da medida cautelar de Arresto. INCORRETA.

    D) A afirmativa conceitua exatamente a medida cautelar de Sequestro, que é a solução processual correta para o caso do João, conforme visto acima. CORRETA.

    Gabarito do professor: alternativa "D".
  • O enunciado conta a história de José que durante toda a vida omitiu a existência de seu filho João, nascido antes de seu casamento com Maria, e que fora devidamente registrado por ele.

    Com o falecimento de José, Maria e seus cinco filhos comuns promoveram a abertura do inventário, sem mencionar a existência de João, porque não o conheciam.

    Agora, você precisa saber o que João deve fazer para resguardar seus direitos. Este ingressou com uma Medida Cautelar de Sequestro: tal atitude foi correta?

    A medida cautelar de sequestro destina-se a apreensão judicial de um ou mais bens específicos, objeto de litígio, para que, ao final da demanda, ele fique com o vencedor da ação, exatamente como no caso.

    Objetiva-se com o sequestro, a manutenção do bem, até que sobrevenha decisão judicial final dando-lhe destinação.

    Vamos, então, analisar as alternativas:

    A) O erro da assertiva está no fato de que o sequestro não é convertido em penhora quando aquele que pleiteou o sequestro é o vencedor da demanda. No caso, sendo a sentença favorável à João, o sequestro será convertido em depósito em favor dele. INCORRETA.

    B) O arresto de bens é a medida cautelar que visa a apreensão cautelar de bens do devedor, com a finalidade de garantir uma futura execução, o que não é a solução para o caso em questão. Como visto, João agiu corretamente ao pleitear o Sequestro dos bens. INCORRETA.

    C) A assertiva descreve, como visto, a medida cautelar de Sequestro, que é a correta para o caso de João. INCORRETA.

    D) A afirmativa conceitua exatamente a medida cautelar de Sequestro, que é a solução processual correta para o caso do João, conforme visto acima. CORRETA.

    Gabarito do professor: alternativa "D".
  • GABARITO: D

    Arresto: Qualquer bem

    Sequestro: Bem específico

  • Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.

    A medida cautelar de sequestro destina-se a apreensão judicial de um ou mais bens específicos, objeto de litígio, para que, ao final da demanda, ele fique com o vencedor da ação, exatamente como no caso.

    Objetiva-se com o sequestro, a manutenção do bem, até que sobrevenha decisão judicial final dando-lhe destinação.

    Sendo a sentença favorável à João, o sequestro será convertido em depósito em favor dele. 

    O arresto de bens é a medida cautelar que visa a apreensão cautelar de bens do devedor, com a finalidade de garantir uma futura execução, o que não é a solução para o caso em questão.

  • Arresto é a medida de apreensão de bens que tem por fim garantir futura execução por quantia certa. Ele incide sobre bens indeterminados, e seu efeito principal é a afetação do bem apreendido enquanto a decisão não for modificada ou revogada.

    • Se, por exemplo, um determinado credor perceber que seu devedor está ocultando ou dilapidando o patrimônio para fraudar eventual execução, pode pleitear a tutela de urgência por meio do arresto de tantos bens quantos bastem para garantir a futura execução por quantia certa.

    Por outro lado, o sequestro é medida que visa garantir execução para a entrega de coisa, ou seja, sua incidência é sobre bens determinados.

    • Exemplo: autor e réu disputam a propriedade de um automóvel em ação reivindicatória. Qualquer uma das partes pode requerer o sequestro desse bem, a fim de garantir a completa realização do direito. Evidentemente que a parte que tem a posse do bem não vai se interessar por requerer o sequestro. Para o deferimento da medida, que pode ser antecedente ou incidental, é necessário que o juiz se convença de que, sobre o bem objeto da ação (futura ou em trâmite) tenha-se estabelecido, direta ou indiretamente, uma relação de disputa entre as partes da demanda.

    Elpídio, DONIZETTI,. Novo Código de Processo Civil Comentado, 3ª edição. Grupo GEN, 2018.

    ARRESTO -------> MEDIDA DE APREENSÃO DE BENS --------> VISANDO GARANTIR FUTURA EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA --------> INCIDE SOBRE BENS INDETERMINADOS --------> EFEITO PRINCIPAL: AFETAÇÃO DO BEM APREENDIDO ENQUANTO A DECISÃO NÃO FOR MODIFICADA OU REVOGADA.

    SEQUESTRO ---------> BUSCA GARANTIR EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA -------> INCIDE SOBRE BENS DETERMINADOS.

  • Não entendi nada.

  • trata-de de sequestro. Pois Ao requerer sua herança, pede coisas especificas que é exatamente o que foi objeto de herança, o autor não está cobrando uma divida de valores, mas sim objetos que foram passados no inventário. Pode até ser que eventualmente seja feito em valores, mas no geral não se busca exatamente uma quantia certa em dineiro. E ademais, não necessariamente o que será acautelado precisa que depois se converta em penhora, o que seria o caso do arresto.


ID
3390829
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Segundo o jurista Robert Alexy, os princípios estabelecem preceitos de otimização, enquanto a regra normativa indica uma consequência jurídica a cada fato/situação. Para o direito do trabalho, os princípios representam valores fundamentais que constituem o núcleo do próprio sistema jurídico trabalhista. Considerando os princípios do direito do trabalho, analise as afirmativas e assinale a correta.

Alternativas
Comentários
  • A questão na alternativa D misturou os conceitos de norma mais favorável com condição mais favorável.

    Princípio da Norma Mais Favorável

    Enuncia a idéia diversa daquela apresentada por Kant, quanto à hierarquia das normas (com a  no vértice). No direito do trabalho, o “vértice” da pirâmide é ocupado pela norma mais favorável ao trabalhador. Este princípio informa que havendo conflito entre duas ou mais normas vigentes e aplicáveis à mesma situação jurídica, deve-se preferir aquela mais vantajosa ao trabalhador.

    O requisito principal de aplicação do princípio é a pluralidade de normas jurídicas vigentes e aplicáveis, em tese a determinado caso concreto.

    Princípio da condição mais benéfica

    A “condição” aqui deve ser compreendida como cláusula pactuada em negociação coletiva (acordo ou convenção).

    Findo o prazo de validade da cláusula, sobrevindo outra, menos benéfica, garante-se ao empregado, a validade da condição que lhe seja mais benéfica. Relaciona-se ao direito adquirido protegido constitucionalmente.

    Retomando a alternativa letra "D", quando diz: "O princípio da condição mais benéfica importa na aplicação da norma mais favorável, quando exista mais de uma norma potencialmente aplicável ao caso concreto", confunde claramente com o princípio da norma mais favorável, tornando-a incorreta.

    Gab C

    fonte: https://marinaweinschenker.jusbrasil.com.br/artigos/121816829/o-principio-da-norma-mais-favoravel-e-o-da-condicao-mais-benefica-relembre

  • A) ERRADA. In dubio pro operário: quando houver interpretações diversas sobre a mesma norma, o intérprete utilizará a interpretação mais favorável ao trabalhador. NÃO se aplica esse princípio na seara processual.

    B) ERRADA. Em regra, os contratos são pactuados por prazo indeterminado, mas a lei possibilita a contratação por prazo determinado em casos específicos, como o contrato de experiência, por exemplo.

    C) CORRETA. O princípio da irrenunciabilidade ou indisponibilidade dos direitos trabalhistas visa proteger às normas imperativas no direito do trabalho, que constitui o núcleo mínimo de direitos do trabalhador.

    D) ERRADA. Condição mais benéfica: esse princípio assegura ao empregado as vantagens conquistadas durante o contrato de trabalho, não podendo ser alteradas para pior. Esse princípio NÃO tem aplicação no âmbito do Direito Coletivo.

  • Sobre a alternativa A: O in dubio pro operario é uma das três regras de aplicação normativa que integram o princípio da razoabilidade.

    O IN DUBIO PRO OPERÁRIO é uma das três regras de aplicação normativa que integram o princípio da proteção, princípio basilar do Direito do Trabalho, proveniente dos ensinamentos do jurista uruguaio Américo Plá Rodriguez, sendo as outras duas regras provenientes do princípio: NORMA MAIS FAVORÁVEL e CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA.

  • GABARITO: LETRA C

    COM DETERMINAÇÃO E FOCO NO SUCESSO TODOS OS SONHOS VÃO SE REALIZAR. Dicas de Direito do trabalho em: @direitosemfrescuraof

  • O in dubio pro operario é uma das três regras de aplicação normativa que integram o princípio da PROTEÇÃO AO TRBALHADOR.

  • Para responder a presente questão, são necessários conhecimentos sobre os princípios individuais do direito do trabalho.

    Para Sérgio Pinto Martins os “princípios são as proposições que se colocam na base da ciência, informando-a e orientando-a. Para o Direito, o princípio é o seu fundamento, a base que irá informar e inspirar normas jurídicas" (2016).

    A) O princípio da razoabilidade é aquele que dispõe que os homens devem agir com congruência lógica, em conformidade com a razão, com senso de proporcionalidade de acordo com as condições e resultados almejados. Já o princípio do in dubio pro operário, é aquele em que, quando há dúvida razoável, pluralidade de sentidos da norma, a interpretação deve ocorrer de forma favorável ao empregado.

    B) O princípio da continuidade da relação de emprego, presume a continuidade do vínculo empregatício, constituindo ônus do empregador, todavia, esse não obsta a existência do contrato de trabalho temporário, inclusive previsto no art. 443, caput da CLT.

    C) O princípio da irrenunciabilidade de direitos consiste na inexistência de permissão das partes de transacionar ou renunciar os direitos ou garantias trabalhistas, que são considerados indisponíveis, sendo inacessíveis a qualquer alteração, portanto, correta.

    D) O princípio da norma mais benéfica dispõe que, na existência de duas ou mais normas que tratam sobre determinado assunto, deve ser aplicado o que mais beneficia o trabalhador.




    Referências:

    MATINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho, 38ª Edição, 2016, Editora Saraiva. Página 85.




    Gabarito do Professor: C

  • Com todo respeito aos colegas, mas, no meu ponto de vista, há alguns equívocos nos comentários.

    No que diz respeito à condição mais benéfica, a "condição" deve ser entendida como cláusulas contratuais e regulamentares e não como cláusulas coletivas, como foi mencionado. Nesse sentido, Maurício Godinho Delgado afirma que "o princípio abrange são as cláusulas contratuais, ou qualquer dispositivo que tenha, no Direito do Trabalho, essa natureza. Por isso é que, tecnicamente, seria mais bem enunciado pela expressão princípio da cláusula mais benéfica.”.

    Em relação ao mencionado direito adquirido, de fato, as cláusulas contratuais e regulamentares aderem ao contrato de trabalho, não podendo serem suprimidas sob pena de ofensa a este princípio. Não é o que se observa, contudo, no tocante às normas coletivas. Da maneira que está exposto, poderia se dizer que foi adotada a teoria da aderência irrestrita, o que sequer era o posicionamento do TST, na Súmula nº 277, já que o tribunal aplicava a teoria da aderência limitada por revogação.

    Por fim, faz-se pertinente mencionar que o assunto encontra-se pendente de decisão no STF, na ADPF 323, que questiona justamente a ultratividade das normas.

    Esperemos o resultado, pois, quando sair, certamente será cobrado.

    Bibliografia:  DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho - 10.ed. - São Paulo : LTr, 2011. p.196.

  • Complementando o conteúdo sobre a letra "A":

    O Princípio da Proteção se subdivide em 3 subprincípios

    1. Princípio in dubio pro operário -> entre várias interpretações que comporta uma norma, deve ser preferida a mais favorável ao trabalhador (hermenêutica jurídica-laboral). Tem caráter amplo;
    2. Princípio da aplicação da norma mais favorável -> havendo duas ou mais normas, estatais ou não estatais, sobre a mesma matéria, deverá ser aplicada, no caso concreto, a mais benéfica para o trabalhador.
    3. Princípio da condição mais favorável -> diz respeito a uma norma pré-existente, que foi substituída por outra nova e que traz condições menos favoráveis aos trabalhadores. Ocorre apenas, que uma norma, em regra, não pode retirar direitos do trabalhador. Daí prevalecer a condição anterior que, por sua vez, era mais benéfica ao empregado. Se diferencia do subprincípio da in dubio pro operário, pois não existe um confronto de normas, mas tão somente de condições laborativas.

    GABARITO: C

  • Diferença entre condição mais benéfica e norma mais favorável:

    "Podemos perceber que o princípio da norma mais favorável pressupõe a vigência simultânea de duas ou mais normas regulando a mesma situação jurídica, enquanto a condição mais benéfica supõe a existência de uma norma anterior e outra posterior"

    https://www.passeidireto.com/arquivo/5966807/direito-do-trabalho-condicao-mais-benefica-x-norma-mais-favoravel


ID
3390832
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

“A Pedro precisou afastar-se do emprego em virtude de exigências de encargo público. Seu empregador, necessitando de um novo operário para desempenhar as tarefas que eram de responsabilidade de Pedro, optou por rescindir por justa causa o contrato com este.” A respeito da situação hipotética anterior, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • CLT

    Art. 472 - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador.

    Alternativa C correta

  • GABARITO : C

    A : FALSO

    O afastamento por força de encargo público em nada se ajusta à desídia tipificada na alínea "e" do art. 482 da CLT, entendida por "desatenção reiterada, desinteresse contínuo, desleixo contumaz com as obrigações contratuais" (Godinho, Curso de Direito do Trabalho, 16 ed., São Paulo, LTr, 2017, p. 1361).

    B : FALSO

    O direito (ou não) ao recebimento de salários depende do encargo público, pois "as situações de atendimento a encargo público de duração curta e delimitada no tempo (um ou poucos dias) enquadram-se, em geral, como interrupção do contrato de trabalho", ao passo que "enquadram-se como suspensão do contrato de trabalho as situações de atendimento a encargo público de larga duração no tempo" (Godinho, cit., p. 1227-8)

    C : VERDADEIRO

    CLT. Art. 472. O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador.

    E : FALSO

    A vedação à dispensa do caput do art. 472 da CLT não é excepcionada nos casos de contrato por prazo determinado; a contagem do período de afastamento para efeito da extinção contratual depende do que houver sido ajustado entre as partes.

    CLT. Art. 472. § 2. Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem as partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para a respectiva terminação.

  • sobre a letra "B": A rescisão é ilegal, devendo o empregador manter o contrato com Pedro e, ainda, manter sua remuneração pelos primeiros trinta dias.

    Art. 472 - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador.

    § 5º - Durante os primeiros 90 (noventa) dias desse afastamento, o empregado continuará percebendo sua remuneração.  

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre interrupção e suspensão do contrato de trabalho, especialmente o previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

     

    A) Por tratar-se de encargo público não constituirá motivo para rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador, consoante art. 472 da CLT.

     

    B) A rescisão é ilegal, e durante os primeiros noventa dias do afastamento o empregado continuará percebendo sua remuneração, nos termos do art. 472, § 5º da CLT.

     

    C) A assertiva está de acordo com previsto no art. 472, caput da CLT.

     

    D) Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem as partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para a respectiva terminação, nos termos do art. 472, § 2º da CLT.

     

    Gabarito do Professor: C


ID
3390835
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.

I. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para descanso.

II. Em qualquer trabalho contínuo é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso de, no mínimo, trinta minutos, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário.

III. Não excedendo de quatro horas o trabalho, será obrigatório um intervalo de dez minutos.

IV. Nos serviços permanentes de datilografia, a cada período de noventa minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de dez minutos não deduzidos da duração normal de trabalho.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • [ANÁLISE]

    I. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para descanso. CORRETA.

    CLT, Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 horas consecutivas para descanso.

    II. Em qualquer trabalho contínuo é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso de, no mínimo, trinta minutos, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário. ERRADA

    CLT, Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

    III. Não excedendo de quatro horas o trabalho, será obrigatório um intervalo de dez minutos. ERRADA.

    CLT, art. 71, §1° - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

    IV. Nos serviços permanentes de datilografia, a cada período de noventa minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de dez minutos não deduzidos da duração normal de trabalho. CORRETA. Fundamento: CLT, Art. 72, caput.

    Gabarito: C.

    Qualquer erro, por favor, me avisem.

  • datilografia: 90/10 Até 6: após 4: 15 min mais que 6: min 1, max 2
  • A questão exige o conhecimento dos descansos para o trabalhador previstos na CLT.

    I - CORRETA. Esse dispositivo versa sobre o intervalo interjornadas, que é o espaço de tempo entre uma jornada e outra e deve compreender, pelo menos, 11 horas consecutivas, sob pena de pagamento de horas extras das horas subtraídas.

    Art. 66 CLT: entre 2 jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 horas consecutivas para descanso.

    II - INCORRETA. A regra é que o intervalo mínimo seja de 1 hora.

    Art. 71 CLT: em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 horas.

    Observe que, para haver um intervalo intrajornada superior a 2 horas, é necessário acordo escrito ou previsão em negociação coletiva.

    Após a reforma trabalhista, a CLT flexibilizou a redução do intervalo intrajornada para jornadas superiores a 6 horas. Atualmente, esse intervalo pode ser reduzido até 30 minutos se houver norma coletiva.

    Cuidado: a regra continua sendo o intervalo mínimo de 1 hora! Mas, se houver norma coletiva, esse tempo pode ser reduzido.

    III - INCORRETA. Jornadas de até 4 horas não dão o direito a um intervalo intrajornada. Só haverá um descanso de 15 minutos (e não 10) se a jornada for de 4 a 6 horas diárias.

    Art. 71, §1º, CLT: não excedendo de 6 horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 minutos quando a duração ultrapassar 4 horas.

    Esquematizando os intervalos:

    • Jornada inferior a 4 horas: sem intervalo

    • Jornada de 4 a 6 horas: intervalo de 15 minutos

    • Jornada acima de 6 horas: intervalo de 1 hora, que pode ser reduzido para 30 minutos ou aumentado para 2 horas, por norma coletiva

    IV - CORRETA. Nos serviços de mecanografia, nele compreendida a datilografia, haverá um descanso de 10 minutos a cada 90 minutos de trabalho.

    Art. 72 CLT: nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 90 minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 minutos não deduzidos da duração normal de trabalho.

    GABARITO: C (I e IV)

  • Interjornada = 11h

    Intrajornada

                   - jornada maior 6h = 1h intervalo (n pode exceder a 2h)

                   - jornada de 4 a 6h = 15 min intervalo

                   - datilografia cada 90min = 10min intervalo


ID
3390838
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

O Rito Sumaríssimo foi instituído no processo do trabalho com o intuito de assegurar a celeridade do processo, a efetividade processual, a simplificação do procedimento e a diminuição da dilação probatória. A respeito do citado rito, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra.

    CLT.

    "Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente. (...).

    §6º. As partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no prazo comum de cinco dias"

  • Oi, pessoal. Gabarito: Letra "A".

    A) Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente. [...] § 6º As partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no prazo comum de cinco dias.

    B) Art. 852-C. As demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas em audiência única, sob a direção de juiz presidente ou substituto, que poderá ser convocado para atuar simultaneamente com o titular.

    C) Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo: [...] II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado;

    D) Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

    Todos os dispositivos podem ser encontrados na CLT.

  • A questão exige o conhecimento do procedimento sumaríssimo, que é um procedimento especial na justiça do trabalho que visa a celeridade de tramitação.

    Antes de adentrar nas alternativas, aproveito para destacar as principais características desse procedimento:

    • O critério que enquadra a reclamação no procedimento sumaríssimo é o do valor da causa: até 40 salários mínimos

    • Administração pública direta, autárquica e fundacional estão excluídas do sumaríssimo

    • O pedido deve ser certo ou determinado, indicando o valor da causa, sob pena de arquivamento

    • Não há citação por edital (o autor deve indicar o nome e endereço corretos do reclamado, sob pena de arquivamento)

    • Número de testemunhas: até 2 para cada parte

    • Apreciação da reclamação em até 15 dias do ajuizamento

    • Todas as provas serão produzidas na AIJ, ainda que não requeridas previamente

    • É cabível prova técnica quando a prova do fato exigir ou for legalmente imposta

    • A sentença dispensa o relatório

    ALTERNATIVA A: CORRETA. Art. 852-H, §6º, CLT: as partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no prazo comum de 5 dias.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. A audiência no procedimento sumaríssimo será única, em respeito ao princípio da celeridade.

    Art. 852-C CLT: as demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas em audiência única, sob a direção de juiz presidente ou substituto, que poderá ser convocado para atuar simultaneamente com o titular.

    ALTERNATIVA C: INCORRETA. Nesse rito não há a citação por edital.

    Art. 852-B, II, CLT: nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo: não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado.

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. O limite é de 40 salários mínimos, e não 30. Veja:

    Art. 852-A CLT: os dissídios individuais cujo valor não exceda a 40 vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

    GABARITO: A

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre o rito sumaríssimo no âmbito do direito processual do trabalho.


    A) A assertiva está de acordo com § 6º do art. 852-H da CLT.


    B) As demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas em audiência única, sob a direção de juiz presidente ou substituto, nos termos do art. 852-C da CLT.


    C) Não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado, consoante inciso II do art. 852-B da CLT.


    D) Cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação, nos termos do art. 852-A da CLT.


    Gabarito do Professor: A


ID
3390841
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Uma das principais competências que se espera dos profissionais de nível superior é a capacidade de raciocínio lógico e interpretativo. Nesse sentido, a partir dos dispositivos da Lei nº 3.820/60 e alterações posteriores, interprete as sentenças e os conectivos lógicos entre elas. Em seguida, assinale a assertiva juridicamente verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • A responsabilidade administrativa de cada Conselho Regional cabe ao respectivo Presidente.” Ademais “É atribuição do Presidente a prestação de contas perante o órgão federal competente”. (além do mais). CORRETA

    O mandato dos membros do Conselho Federal de Farmácia é privativo de farmacêuticos de nacionalidade brasileira.” Logo “No Brasil, é vedada a inscrição de farmacêuticos estrangeiros nos Conselhos Regionais de Farmácia. (CONCLUSÃO ). ERRADA. NÃO É VEDADA A INSCRIÇÃO DE ESTRANGEIROS.

    “Para inscrição no quadro de farmacêuticos dos Conselhos Regionais é necessário registro do diploma na repartição sanitária competente.” Todavia “Gozar de boa reputação por sua conduta pública, atestada por três farmacêuticos devidamente inscritos, supre a exigência do registro.” ERRADA. A BOA REPUTAÇÃO É NECESSÁRIA JUNTAMENTE COM O REGISTRO DO DIPLOMA NA REPARTIÇÃO SANITÁRIA COMPETENTE.

    O poder de punir disciplinarmente compete, com exclusividade, ao Conselho Regional em que o farmacêutico faltoso estiver inscrito ao tempo do fato punível em que incorreu.” Portanto “A jurisdição disciplinar do Conselho Regional derroga a jurisdição comum, ainda que o fato constitua crime punido em lei.” ERRADA. A PUNIÇÃO DO CONSELHO AO FARMACÊUTICO FALTOSO NÃO EXCLUI JURISDIÇÃO COMUM PARA CRIME PUNIDO EM LEI.

  • gostaria de deixar uma nota importante sobre o assunto

    Da Prestação de Contas

    Art. 31. - Os Presidentes do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Farmácia prestarão,

    anualmente, suas contas perante o Tribunal de Contas da União.

    § 1º - A prestação de contas do Presidente do Conselho Federal será feita diretamente ao referido

    Tribunal após aprovação do Conselho.

    Apostila gerada especialmente para: Igor de Sousa Mendes 015.774.062-57

    8

    § 2º - A prestação de contas dos Presidentes dos Conselhos Regionais será feita ao referido Tribunal

    por intermédio do Conselho Federal de Farmácia.

    § 3º Cabe aos Presidentes de cada Conselho a responsabilidade pela prestação de contas.


ID
3390844
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos e farmacêuticos e correlatos é regulamentado pela Lei nº 5.991/73. Para os efeitos da referida norma,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    --

    A - Lei 5.991/73. Art. 4o - Para efeitos desta Lei, são adotados os seguintes conceitos: XII - Ervanaria - estabelecimento que realize dispensação de plantas medicinais;

    --

    B - Art. 4o: I - Droga - substância ou matéria-prima que tenha a finalidade medicamentosa ou sanitária;

    --

    C - Art. 4o: III - Insumo Farmacêutico - droga ou matéria-prima aditiva ou complementar de qualquer natureza, destinada a emprego em medicamentos, quando for o caso, e seus recipientes;

    --

    D - Art. 4o: XV - Dispensação - ato de fornecimento ao consumidor de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não;


ID
3390847
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados, que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no Art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda a alguns princípios, dentre os quais a:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8080/90

    Art. 7o As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no  , obedecendo ainda aos seguintes princípios:

    A) I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;(CORRETA)

    B) VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;

    C) IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

    D) X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;

  • Princípios e Diretrizes do SUS:

    ·        universalidade de acesso

    ·        integralidade de assistência,

    ·        preservação da integridade física e moral;

    ·        igualdade da assistência à saúde,

    ·        direito à informação,

    ·        utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades

    ·        participação da comunidade;

    ·        descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

    ·        ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;

    ·        regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;

    ·        integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento

    ·        conjugação dos recursos da U/E/DF/M

    ·        capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência;

    ·        organização para evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

    ·        atendimento público especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica 


ID
3390850
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Nos termos da Lei nº 6.360/76, que dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lei n.o 6360/76

    A) Art. 4o - Os produtos destinados ao uso infantil não poderão conter substâncias cáusticas ou irritantes, terão embalagens isentas de partes contundentes e não poderão ser apresentados sob a forma de aerossol.(CORETA)

    B) Art. 7o - Como medida de segurança sanitária e a vista de razões fundamentadas do órgão competente, poderá o Ministério da Saúde, a qualquer momento, suspender a fabricação e venda de qualquer dos produtos de que trata esta Lei, que, embora registrado, se torne suspeito de ter efeitos nocivos à saúde humana.

    C) Art. 10 - É vedada a importação de medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos e demais produtos de que trata esta Lei, para fins industriais e comerciais, sem prévia e expressa manifestação favorável do Ministério da Saúde.

    D) Art. 13 - Qualquer modificação de fórmula, alteração de elementos de composição ou de seus quantitativos, adição, subtração ou inovação introduzida na elaboração do produto, dependerá de autorização prévia e expressa do Ministério da Saúde e será desde logo averbada no registro.


ID
3390853
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Quanto à Lei nº 6.830/80, que dispõe sobre a cobrança judicial de dívida ativa da Fazenda Pública, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) art. 17 da Lei 6830/80

    B) art. 10 da Lei 6830/80

    C) art. 8o da Lei 6830/80

    D) art. 5o da Lei 6830/80

  • Gabarito letra D

    A) Recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a Fazenda, para impugná-los no prazo de 30 (trinta) dias, designando, em seguida, audiência de instrução e julgamento.

    B) Não ocorrendo o pagamento, nem a garantia da execução de que trata o artigo 9º, a penhora poderá recair em qualquer bem do executado, exceto os que a lei declare absolutamente impenhoráveis.

    C) O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas:

    D) A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública exclui a de qualquer outro Juízo, inclusive o da falência, da concordata, da liquidação, da insolvência ou do inventário.

  • Art. 5º - A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública exclui a de qualquer outro Juízo, inclusive o da falência, da concordata, da liquidação, da insolvência ou do inventário.

  • Art. 5º - A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública exclui a de qualquer outro Juízo, inclusive o da falência, da concordata, da liquidação, da insolvência ou do inventário.

  • Vale lembrar:

    O executado será citado para pagar ou garantir a execução, em:

    • 5 dias (execução fiscal)
    • 15 dias (cumprimento de sentença)
    • 3 dias (execução civil)

ID
3390856
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.” Nos termos do ordenamento jurídico brasileiro, o trecho apresentado está:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 9.873/99

    Art. 1  Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.

    § 1  Incide a prescrição no procedimento administrativo paralisado por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos serão arquivados de ofício ou mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso.

    § 2  Quando o fato objeto da ação punitiva da Administração também constituir crime, a prescrição reger-se-á pelo prazo previsto na lei penal.

    Art. 1-A.  Constituído definitivamente o crédito não tributário, após o término regular do processo administrativo, prescreve em 5 (cinco) anos a ação de execução da administração pública federal relativa a crédito decorrente da aplicação de multa por infração à legislação em vigor.                     

  • Gabarito: letra B

    Conforme o art. 1° da lei 9.873/99: "Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado."

  • Cuidado com a letra A. Se for instaurado processo administrativo e esse processo ficar parado por 03 anos, ocorre a prescrição intercorrente.

  • Prescrição quinquenal

  • A questão indicada está relacionada com o Poder de Polícia.

    • Poder de Polícia:

    Para Mazza (2018) o poder de polícia pode ser entendido como a "atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática de ato ou a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público". 
    A) ERRADO, uma vez que o prazo prescricional na situação indicada é de CINCO ANOS. 

    B) CERTO, de acordo com o artigo 1º, da Lei nº 9.873 de 1999. "Art. 1º Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado".
    C) ERRADO, tendo em vista que se aplica à Administração Pública Federal direta e indireta. 

    D) ERRADO, o trecho está correto com base no art. 1º, da Lei nº 9.873 de 1999. 

    LEITURA RECOMENDADA DA LEGISLAÇÃO

     Código Tributário Nacional de 1966:

    Artigo 78 Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
    Referência:

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 

    Gabarito: B 
  • GABARITO: LETRA B

    Art. 1   Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.

    FONTE: LEI No 9.873, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1999.

  • Gabarito: letra B

     

    Conforme o art. 1° da lei 9.873/99: "Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado."

  • As sanções decorrentes do exercício do PODER DE POLÍCIA estão sujeitas á prescrição quinquenal.

    Jurisprudência em tese, STJ:

    O prazo prescricional para as ações administrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, quando não existir legislação local específica, é quinquenal, conforme previsto no art 1º do Decreto 20.910/32, sendo inaplicáveis as disposições contidas na Lei nº 9.873/99, cuja incidência limita-se à Administração Pública Federal Direta e Indireta.

  • Ué, essa lei não está revogada?

  • Lei nº 9.873/99 - Estabelece prazo de prescrição para o exercício de ação punitiva pela Administração Pública Federal, direta e indireta, e dá outras providências.

    Art. 1  Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.

  • Apenas para acrescentar:

    • Se o fato objeto da ação punitiva da Administração também constitui crime, o prazo prescricional será o previsto na legislação penal.
    • Também incide a prescrição em caso de processo administrativo paralisado há mais de 3 (três) anos (aguardando despacho ou julgamento) também incide a prescrição.

ID
3390859
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos da Lei nº 12.514/11 que dispõe, dentre outros, sobre as contribuições devidas aos conselhos profissionais, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Letra seca da Lei 12.514/11:

    Art. 9º A existência de valores em atraso não obsta o cancelamento ou a suspensão do registro a pedido.

  • ¾ pro CRF, e ¼ pro CFF

  • § 1º Os valores das anuidades serão reajustados de acordo com a variação integral do Índice Nacional

    de Preços ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

    - IBGE, ou pelo índice oficial que venha a substituí-lo.

    § 2º O valor exato da anuidade, o desconto para profissionais recém-inscritos, os critérios de isenção

    para profissionais, as regras de recuperação de créditos, as regras de parcelamento, garantido o mínimo

    de 5 (cinco) vezes, e a concessão de descontos para pagamento antecipado ou à vista, serão

    estabelecidos pelos respectivos conselhos federais.

    Art. 7º Os Conselhos poderão deixar de promover a cobrança judicial de valores inferiores a 10 (dez)

    vezes o valor de que trata o inciso I do art. 6o.

    Art. 8º Os Conselhos não executarão judicialmente dívidas referentes a anuidades inferiores a 4

    (quatro) vezes o valor cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica inadimplente.

    Parágrafo único. O disposto no caput não limitará a realização de medidas administrativas de

    cobrança, a aplicação de sanções por violação da ética ou a suspensão do exercício profissional.

  • Art. 6º As anuidades cobradas pelo conselho serão no valor de:

    I - para profissionais de nível superior: até R$ 500,00 (quinhentos reais);

    II - para profissionais de nível técnico: até R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais);

  • Complementando a resposta de Igor Menndes...

    Art. 7º Os Conselhos poderão deixar de promover a cobrança judicial de valores inferiores a 10 (dez) vezes o valor de que trata o inciso I do art. 6º

    Ou seja, pode ser também que eles promovam. Não é proibitivo.

    Portanto, a letra A está incorreta.

  • A) ERRADA - Art. 7º

    B) CORRETA - Art. 9º

    C) ERRADA - Art. Art. 6º §1

    D) ERRADA - Art. 10

  • Art. 9º da : A existência de valores em atraso NÃO obsta o cancelamento ou a suspensão do registro a pedido.


ID
3390862
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O Conselho Federal de Farmácia tem como uma de suas atribuições, zelar pela fiel observância dos princípios da ética e da disciplina da classe dos que exercem atividades profissionais farmacêuticas no País. Assim, nos termos da Resolução nº 596/2014, é dever do farmacêutico:

Alternativas
Comentários
  • Art. 12 - O farmacêutico, durante o tempo em que permanecer inscrito em um Conselho Regional de Farmácia, independentemente de estar ou não no exercício efetivo da profissão, deve:

    V - comunicar ao Conselho Regional de Farmácia e às demais autoridades competentes a recusa em se submeter à prática de atividade contrária à lei ou regulamento, bem como a desvinculação do cargo, função ou emprego, motivadas pela necessidade de preservar os legítimos interesses da profissão e da saúde;

  • XIII - comunicar ao Conselho Regional de Farmácia, em 5 (cinco) dias, o encerramento de seu vínculo

    profissional de qualquer natureza, independentemente de retenção de documentos pelo empregador;

  • GABARITO: LETRA D

    Resolução nº 596/2014

    A)

    Art. 12.

    II - dispor seus serviços profissionais às autoridades constituídas, ainda que sem remuneração ou qualquer outra vantagem pessoal, em caso de conflito social interno, catástrofe ou epidemia;

    B)

    Art. 12.

    VI - guardar sigilo de fatos e informações de que tenha conhecimento no exercício da profissão, excetuando-se os casos amparados pela legislação vigente, cujo dever legal exija comunicação, denúncia ou relato a quem de direito;

    C)

    Art. 12

    XIII - comunicar ao Conselho Regional de Farmácia, em 5 (cinco) dias, o encerramento de seu vínculo profissional de qualquer natureza, independentemente de retenção de documentos pelo empregador;

    D)

    Art. 12

    I - comunicar ao Conselho Regional de Farmácia e às demais autoridades competentes os fatos que caracterizem infringência a este Código e às normas que regulam o exercício das atividades farmacêuticas;


ID
3390865
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

As sanções disciplinares, definidas nos termos da Resolução ANVISA nº 596/2014 e conforme previstas na Lei Federal nº 3.820/60, NÃO abrangem:

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFF

  • letra D

    sendo, multa para inflações medias

    suspenssao para as gravez

    e eliminação em casos de incontinencia publica e repetiões de pelomenos 3 inflaoes gravez.

    espero ter ajudado!!!

  • GABARITO: LETRA D

    Letra seca do Artigo 20 do Código de Ética da Profissão Farmacêutica:

    Art. 20 - As sanções disciplinares, definidas nos termos do Anexo III desta Resolução, e conforme previstas na Lei Federal nº 3.820/60, consistem em:

    I - advertência ou advertência com emprego da palavra “censura”;

    II - multa no valor de 1 (um) salário mínimo a 3 (três) salários mínimos regionais;

    III - suspensão de 3 (três) meses a 1 (um) ano;

    IV - eliminação. 


ID
3390868
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Quanto ao procedimento de aplicação das sanções éticas, nos termos da Resolução ANVISA nº 596/2014, é correto afirmar que:

Alternativas