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Prova IF Sul Rio-Grandense - 2019 - IF Sul Rio-Grandense - Tecnólogo em Gestão Pública


ID
3009967
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Avalie as afirmações a seguir, referentes ao primeiro parágrafo do texto, marcando (V), para as verdadeiras, e (F), para as falsas.


( ) Embora nos atenhamos a viver discretamente, não somos isentos da crítica de outrem.

( ) Influencers são celebridades do meio virtual que apontam tendências e estilos, desnudam suas vidas em redes sociais e outorgam a felicidade.

( ) Em “gostam de gostar”, há uma expressão pleonástica viciosa, cuja redundância tem por objetivo enfatizar o hábito estimulado pelas redes sociais de apreciar, adorar, prezar.

( ) A exposição constante em redes sociais provoca autocensura, sob pena de delações dos lapsos.


A ordem correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil pois o examinador utilizou-se de subjetividade. Vou apresentar minha linha de raciocínio com o qual cheguei ao gabarito, mas não garante que esteja correto.

    ( V ) Embora nos atenhamos a viver discretamente, não somos isentos da crítica de outrem.

    O fundamento está no trecho do 5º parágrafo "Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic"

    ( F Influencers são celebridades do meio virtual que apontam tendências e estilos, desnudam suas vidas em redes sociais e outorgam a felicidade.

    O erro está em afirmar que influencers nos outorgam felicidade. Ao contrário, mesmo mostrando a sua suposta felicidade não é possível afirmar que seguindo seus ideais seremos felizes.

    ( F ) Em “gostam de gostar”, há uma expressão pleonástica viciosa, cuja redundância tem por objetivo enfatizar o hábito estimulado pelas redes sociais de apreciar, adorar, prezar.

    Não há nada de redundância. Há de fato um pleonasmo que nada interfere na compreensão textual.

    ( V ) A exposição constante em redes sociais provoca autocensura, sob pena de delações dos lapsos.

    A fundamentação desta afirmação está no trecho "Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor" no 4º parágrafo.

    GABARITO ALTERNATIVA A

  • Gostei da explicaçao do Dimas, no segundo item passou despercebido essa parte de outorgar felicidade.Só fui notar quando vi que a minha marcação estava errada.

  • Gabarito''A''.

    ( V ) Embora nos atenhamos a viver discretamente, não somos isentos da crítica de outrem.

    ( F ) Influencers são celebridades do meio virtual que apontam tendências e estilos, desnudam suas vidas em redes sociais e outorgam a felicidade.

    ( F ) Em “gostam de gostar”, há uma expressão pleonástica viciosa, cuja redundância tem por objetivo enfatizar o hábito estimulado pelas redes sociais de apreciar, adorar, prezar.

    ( V ) A exposição constante em redes sociais provoca autocensura, sob pena de delações dos lapsos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Estranho. A questão fala do primeiro parágrafo do texto, mas para responder a questão é necessário recorrer a outros parágrafos...

  • Muita subjetividade, questões de IF,s são assim, dúbias, infelizmente não testa muito conhecimento! O enunciado é claro quando diz PRIMEIRO PARÁGRAFO.

  • Que prova enfadonha...

  • Tentar explicar a questão partindo do seu gabarito não a justifica . Existe uma diferença abismal entre ser subjetivo e ser vago, genérico. Admiro questões difíceis desde que suas respostas sejam únicas e incontestáveis. Mas esta, o examinador escolhe conforme seu humor do dia. #LIXOdequestao

  • Para resolver essa questão, não precisei recorrer a outros parágrafos. Conforme o enunciado da questão instrui, bastou-me ater apenas ao 1º parágrafo. Vejam como identifiquei a resposta correta:

    1ª assertiva:

    ( ) Embora nos atenhamos a viver discretamente, não somos isentos da crítica de outrem.

    A conclusão sobre essa assertiva se encontra na primeira frase. Ela diz: "Estamos todos expostos à crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades." Ou seja, embora já estejamos expostos à crítica social, ela aumentará se propagarmos voluntariamente nossas intimidades. Logo, embora nos atenhamos (limitemos) a viver discretamente, de qualquer forma, já não estaremos isentos da crítica alheia. Portanto, ela é verdadeira.

    2ª assertiva:

    ( ) Influencers são celebridades do meio virtual que apontam tendências e estilos, desnudam suas vidas em redes sociais e outorgam a felicidade.

    Apesar da primeira parte (antes da vírgula) estar em consonância com o sentido do texto, o primeiro parágrafo não diz que influencers outorgam felicidade. Lá diz que, muitas vezes, eles oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Eles não nos concedem (trazem) felicidade, mas demonstram a imagem da felicidade plena. Além disso, o parágrafo não insinua em nenhum momento que eles expõem suas vidas. Portanto, há uma extrapolação de interpretação. Então, a assertiva é falsa.

    3ª assertiva:

    ( ) Em “gostam de gostar”, há uma expressão pleonástica viciosa, cuja redundância tem por objetivo enfatizar o hábito estimulado pelas redes sociais de apreciar, adorar, prezar.

    Vale lembrar que muitos textos fazem bom uso do "pleonasmo estilístico" (conhecido também como pleonasmo literário ou semântico) como figura de estilo para enriquecer algo no texto. Portanto, já é um erro dizer que esse pleonasmo é vicioso (tais como "subir para cima", "sair para fora" etc). Na verdade, o autor brinca com o verbo "gostar" no sentido de "curtir" e "dar like". Perceba que, quando compreendemos esse real sentido que o autor nos quer dizer ("gostam de curtir", "gostam de dar like" etc), isso elucida nossa interpretação do texto. Devido à assertiva estar em desacordo com essa real intenção do autor, ela é falsa.

    4ª assertiva:

    ( ) A exposição constante em redes sociais provoca autocensura, sob pena de delações dos lapsos.

    Vejam nas últimas frases do primeiro parágrafo. O autor diz que, por eles saberem que há uma audiência potencial permanente e ilimitada, eles evitam cometer erros que possam ser notados e divulgados. Essa atitude seria equivalente a uma "autocensura" para evitar a "delação" (divulgação, denúncia) dessas falhas. O "lapso" tem relação com "cometer erros", ou seja, o sentido de "descuido", "escorregão" e "engano". Portanto, ela é verdadeira.

  • No momento que deixa explicito que é no PRIMEIRO PARÁGRAFO, qualquer item que dependa do segundo parágrafo em diante invalidaria a questão, então coloque conforme o texto todo.

  • A questão passível de anulação. O comando da questão especificou p se ater no 1° paragrafo

  • Uma questão relativamente Boa. Logico para quem convive diariamente na internet conseguiu sem muitos problemas resolver as assertivas. não tinha nenhum bicho de sete cabeças ai não, era apenas ler e interpretar o que o texto e assertiva quis lhe passar.

  • Alguém passou a minha resposta para a seção "Gabarito Comentado". Não gostei, porque a minha resposta estava ajudando muito mais os demais usuários quando ela estava na seção "Comentários". Além disso, não consigo mais editar a minha resposta quando eu precisar e perdi a contagem de pessoas que estavam curtindo a resposta (zerou tudo).

    Enfim... vejam a minha resposta na seção "Gabarito Comentado".


ID
3009970
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Observe os seguintes trechos:


E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento. (Subtítulo)

...o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. (1° parágrafo)

Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo... (3° parágrafo)

Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. (4° parágrafo)


Com base nesses excertos, levando também em consideração o conteúdo integral do texto, depreende-se que as pessoas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    Texto longo da peste kkk

    Ele quer saber a IDEIA PRINCIPAL do texto. -> " levando também em consideração o conteúdo integral do texto"

    A ideia de ser subjugado aparece sobretudo quando ela compara a corrida por likes a um vício -> "cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício."

    VÍCIO DE LIKES -> subjuga as pessoas docilmente

  • Com todo o respeito, não consigo entender esse gabarito.

    "Docilmente" equivale a "gentilmente"... E o texto se fundamenta no sentido oposto: a subjugação é tamanha que se compara ao vício de uma droga.


ID
3009973
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Leia o trecho a seguir:


Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes. (4° parágrafo)


Qual das sentenças a seguir apresenta reescrita do trecho sem alteração do sentido original?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ===> questão difícil, tem que ser bem analisada:

    Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes. (4° parágrafo)

    ===> profeta é alguém que prevê algo, detentor de uma suposta sabedoria, NÃO É, NECESSARIAMENTE, ALGO RELACIONADO À RELIGIÃO;

    ===> vociferante ===> transmitir algo com ira, bravura, ofensas.

    A) Atualmente as crianças e os adolescentes estão expostos a manifestações radicais propaladas loquazmente por pseudo proclamadores de verdades. ===> o trecho não diz nada relacionado à manifestação, e somente a ARGUMENTOS.

    B) É notória a facilidade com que nossas crianças e adolescentes obtêm falsas premissas de pessoas que, aos brados, defendem posições limítrofes. ===> posições limítrofes são posições próximas, pelo contrário, o trecho apresenta opiniões contrárias (extremistas).

    C) Crianças e adolescentes têm ao seu alcance atualmente posicionamentos ferrenhos impostos por sujeitos medíocres que agem como se fossem emissários divinos. ===> não é necessariamente algo DIVINO.

    D) Pensamentos radicais defendidos bravamente por sujeitos pseudo detentores da sabedoria estão disponibilizados, de forma nunca antes vista, a crianças e adolescentes. ===> o trecho é traduzido de forma correta nessa opção.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Numa boa. Questão sem sentido. Não testa conhecimento..

  • Nunca foi tão fácil não é igual a ``forma nunca antes vista``, pode ser que já existiam, mas o acesso não era fácil.

  • acertei comparando os sentidos de cada palavra.

  • Ótimo o cometário de Arthur! Também analisei assim. Só complementaria onde identifiquei o erro da questão C, em ¨sujeitos medíocres". Na frase original, não há nada que remeta a isso.

    Como eu faço,

    1- Desmembro informações da frase original:

    2- Correlacionando a frase original com a frase analisada

    Ex:

    Frase original / Frase analisada

    Nunca foi tão fácil / de forma nunca antes vista

    para uma criança ou adolescente / a crianças e adolescentes

    ter acesso / estão disponibilizados

    a argumentos extremistas / Pensamentos radicais

    esgrimidos / defendidos bravamente

    por falsos profetas vociferantes / por sujeitos pseudo detentores da sabedoria

  • Vociferar é falar alto...

    a- o trecho não diz que eles falam bem (são loquazes

    b- o trecho não diz que eles defendem posições até pontos demarcados (limítrofes

    c- o trecho não diz que eles são medíocres (o erro não está na alusão ao divino porque o termo profeta nasceu de uma relação que se tem para com Deus

    d- Bravamente pode ser associado ao verbo esgrimir... era só lembrar da luta de esgrima onde se impõe força e manejo para ganhar a luta.

    Não é quem detém mais conhecimento que fica com a vaga, é quem melhor sabe usar o conhecimento que de que dispõe, munido de estratégia quem fica.

  • Só não achei que "profeta" poderia ser substituído por "detentores de sabedoria"... profeta não significa isso.

    Falso = pseudo ok, mas profeta = detentor de sabedoria?

    as outras equivalências têm sentido...

  • Que questão mais sem noção, com todo respeito!


ID
3009976
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Em qual das sentenças abaixo o paralelismo não foi empregado adequadamente?

Alternativas
Comentários
  • Paralelismo é sinônimo de repetição. Na alternativa E, a repetição da preposição "de" no segmento "do que de ter" compromete o paralelismo.

    Letra D

  • Paralelismo sintático é uma sequência de estruturas sintáticas, como termos e orações, que são semelhantes ou possuem igual valor sintático. O uso de estruturas com essa simetria sintática confere clareza, objetividade e precisão ao discurso. Fonte:

  • Acredito que a uniformidade de tratamento do trecho está prejudicada.

  • Paralelismo: semelhança, correspondência entre duas coisas ou entre ideias e opiniões.

  • Não desista da questão por não entender o enunciado... vá para as alternativas, verifica a concordância, a clareza, a fluidez das frases... repita cada uma delas baixinho que você encontra a que tem mais dificuldade de sair pela garganta, tonando-se de difícil compreensão. Precisei ler a D 3 vezes porque parecia que as palavras foram jogadas à esmo. Logo... eis a resposta.

    Você não precisa estudar muito, precisa saber como estudar...

  • Para haver paralelismo sintático é preciso que as estruturas intraoracionais que complementam algum termo sejam semelhantes.

    No ítem D, veja a estrutura resumida da frase:

    "Isso pode depender mais de ___ do que de ___"

    Para que houvesse paralelismo, ambos os complementos do verbo "depender" deveriam ser ou só nomes ou só orações.

    Não é o que se verifica, contudo, no ítem.

    "Isso pode depender mais da simpatia ... do que de ter" (nome... e depois oração - ERRO).

  • Alternativa correta: D.

    .

    "Isso pode depender mais da SIMPATIA...do que de TER um conhecimento..."

    .

    Temos um substantivo e depois um verbo, o que quebra o paralelismo e torna a alternativa errada. O correto seria usar substantivo ou verbo nos dois casos:

    > "depender mais de ter simpatia..do que de ter um conjecconhecimento"

    > "depender mais da simpatia...do que do conhecimento"


ID
3009979
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

No 1º, 3º, 4º, 5º e 6º parágrafos, o correto preenchimento das lacunas é realizado, respectivamente, por meio da sequência presente em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    1ª lacuna ===>  Estamos todos expostos À crítica social ===> a preposição é exigida pelo adjetivo "expostos" (estamos EXPOSTOS a alguma coisa) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "crítica";

    2ª lacuna ===> Mas, ao mesmo tempo, nos submete À ditadura da observação constante ===> nos submete A alguma coisa (preposição) + artigo definido "a" = à;

    3ª lacuna ===> nem esse escrito se relega a uma estante À qual, talvez, vamos nos dirigir ===> quem se dirige, dirige-se A alguma coisa (preposição) + artigo definido que acompanha o pronome relativo "qual" = à;

    4ª lacuna ===>  a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência A que nossos menores estão submetidos ===> estão submetidos A alguma coisa (preposição), porém o pronome relativo "que" não é acompanhando de artigo definido, logo não haverá crase;

    5ª lacuna ===> . Não descanso. ===> verbo "haver" com sentido de existir, sendo um verbo impessoal, sem sujeito e não deve ser flexionado;

    6ª lacuna ===> Aqui, chamo AS autoridades ===> quem chama, chama alguém (somente o artigo definido pluralizado acompanhando o substantivo feminino "autoridades" está presente, logo não há crase).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Na terceira lacuna, eu achei que esta fazendo referencia a estante.

  • Assim dica difícil, nossa banquinha...

  • Respondendo a primeira lacuna e a ultima, matava a questão.

  • destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos.

    Não devemos, em regra, empregar o sinal indicativo de crase antes dos pronomes relativos: que, quem, cujo(s), cuja(s)!

    1º Pode haver exceção, portanto vá no verbo..

    Submetidos a algo= preposição, mas como não há o emprego de artigo= não crase!

    2º Veja um exemplo em que essa regra não se aplica:

    A estrada é paralela à que corta a cidade.

    faça a substituição da palavra feminina pela masculina.se aparecer ao= crase.

    o túnel é paralelo ao que corta a cidade.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Parece INCP......

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    • Palavra masculina, crase não se anima
    • E antes de verbo, crase sai de perto
    • Antes de pronome, simplesmente some
    • Palavra repetida, crase nem se aproxima
    • Se é cardinal, crase passa mal
    • Loc. feminina, aí crase combina
    • E "à moda de", crase adora aparecer
    • E na hora exata, crase novamente ataca
    • Trocando "a" por "ao", crase é crucial
    • Antes de mulher, crase se quiser

    FONTE: QC


ID
3009982
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

No que se refere ao emprego da pontuação, considere as afirmativas a seguir:


I. Em “A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados...” (1º parágrafo), utiliza-se a vírgula para separar orações com sujeitos distintos.

II. Em “Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares.” (2º parágrafo), empregam-se travessões para transcrever discurso alheio.

III. Em “As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar.” (2º parágrafo), inserem-se dois pontos para incluir explicação que amplia a ideia exposta na sentença.

IV. Em “Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do ‘curtir’ é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente.” (2º parágrafo), as aspas estão destacando termo coloquial/informal.

V. Em “Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais...” (3º parágrafo), emprega-se o ponto e vírgula para separar orações com estrutura paralela.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ===> explicando as INCORRETAS:

    II. Em “Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares.” (2º parágrafo), empregam-se travessões para transcrever discurso alheio. ===> marca uma opinião da autora, a mesma pessoa que começou a frase, dessa forma NÃO é um discurso alheio.

    V. Em “Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais...” (3º parágrafo), emprega-se o ponto e vírgula para separar orações com estrutura paralela. ===> é uma estrutura coordenada, marcando a omissão de uma conjunção coordenativa conclusiva.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Direto ao ponto.

    I – CORRETA. As vírgulas foram utilizadas para separar orações com sujeitos diferentes “a possibilidade” e “os usuários”.

    II – ERRADA. Os travessões foram utilizados para inserir uma opinião da autora pertinente ao texto.

    III – CORRETA. Assim como acontece com o travessão, os dois pontos podem ser utilizados para inserir, em geral, explicações sobre um trecho do texto. A diferença entre o travessão e os dois pontos está na amplitude da explicação. Os travessões são usados em explicações gerais e curtas, e os dois pontos servem para inserir explicações que ampliem o conceito ao qual faz referencia.

    Exemplo: Palmeiras campeão brasileiro de 2018 contratou um jogador de seleção.

    Flamengo é o time do Rio de Janeiro que mais possui títulos brasileiros: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009.

    IV – CORRETA. De fato, o termo “curtir” está sendo utilizado de forma coloquial – que é o modo como reagimos a certas publicações na internet.

    V – ERRADA. A função do ponto e vírgula é para dar uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto final. Note que ainda assim a frase após o ponto e vírgula faz parte da mesma estrutura frasal.

  • prova difícil

  • GABARITO: LETRA B.

    I, III e IV.

  • Se não sabe uma delas, não perca tempo nesta... vá para as outras sempre de olho nas alternativas que dá pra excluir.

  • Quem acertou dê uma curtida aqui.

  • Travessão empregado para transcrever discurso alheio? Isso me fez eliminar a II. GAB B


ID
3009985
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Com base nas convenções próprias do registro formal escrito, leia as afirmações a seguir, marcando (V), para as verdadeiras, e (F), para as falsas.


( ) Em “...os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões.” (1º parágrafo), a presença do “se” sinaliza caso de indeterminação do sujeito, tornando imprópria a flexão do verbo que o segue.

( ) Em “Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço...” (2º parágrafo), o verbo destacado está flexionado adequadamente, uma vez que o sujeito é constituído por um único núcleo.

( ) Em “Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso...” (3º parágrafo), o emprego do pronome em destaque corresponde a um adequado recurso de coesão referencial.

( ) Em “...tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais ‘curtimos’.” (6º parágrafo), o pronome relativo destacado é compatível com a estrutura frasal empregada, dada a relação de posse entre os termos “conteúdo” e “as coisas”.


A ordem correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    (F) Em “...os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões.”, a presença do “se” sinaliza caso de indeterminação do sujeito, tornando imprópria a flexão do verbo que o segue. ===> INCORRETO, o sujeito é USUÁRIOS ===> eles contam (A SI MESMOS = SE), sendo um pronome reflexivo.

    (F) Em “Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço...”, o verbo destacado está flexionado adequadamente, uma vez que o sujeito é constituído por um único núcleo. ===> INCORRETO, temos dois núcleos (criação e manutenção), dessa forma o verbo deve estar conjugado na terceira pessoa do singular do presente do indicativo (TÊM).

    (F) Em “Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso...”, o emprego do pronome em destaque corresponde a um adequado recurso de coesão referencial. ===> o pronome ISSO tem valor anafórico (ANA VOLTA), retoma um termo anterior, o adequado seria usar o pronome ISTO (valor catafórico CATAPULTA),  só se tem de fazer ISTO: mostrar felicidade (algo que irá ser falado).

    (V) Em “...tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais ‘curtimos’.”, o pronome relativo destacado é compatível com a estrutura frasal empregada, dada a relação de posse entre os termos “conteúdo” e “as coisas”. ===> CORRETO, pronome usado de maneira correta, estabelecendo posse.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Galera, as explicações estão equivocadas.

    I – FALSA. O “se” é um pronome apassivador. Note que “os usuários... são contados aos milhões”. O motivo do “se” estar como próclise (antes do verbo) é porque temos um advérbio temporal (já) que atrai o “se” para ela.

    II – FALSA. Há dois núcleos: “a manutenção” e “a criação”, por tal motivo o verbo deveria estar no plural “têm”.

    III – FALSA. O “isso” está sendo usado indevidamente, uma vez que possui função anafórica e no trecho, o adequado seria utilizar o termo “isto”, com função catafórica, pois faz referência à “mostrar felicidade, embora esta...”.

    IV – VERDADEIRA. Perfeita. O cujo (pronome relativo) está adequada à frase e estabelece a relação de posse entre “coisas” e “conteúdo que mais curtimos”

  • GABARITO: LETRA D.

    F - F - F - V.

  • perdi maior tempão lendo o texto que na verdade nem era tão necessário

  • ( ) Em “Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço...” (2º parágrafo), o verbo destacado está flexionado adequadamente, uma vez que o sujeito é constituído por um único núcleo.

    a=ARTIGO criação e a= ARTIGO manutenção =sujeitos O VERBO TEM QUE IR PARA O PLURAL (TÊM)

  • Na primeira afirmação não é pronome reflexivo, e sim pronome apassivador. Os usuários não contam a si mesmos, eles são contados (voz passiva analítica) ou contam-se (voz passiva sintética), nesse segundo caso o "se" vai para frente pelo advérbio, que já foi citado em outro comentário.

    Essa estrutura é parecida com "Vende-se casa".

    A casa não vende a si mesma, ela é vendida.

    O pronome reflexivo, por sua vez, da noção da ação sendo feita no próprio sujeito.

    -Diante destas ações, tu te condenas cada vez mais.

    Condenas a ti mesma

    -A garota atirou-se nos braços do pai, quando o viu.

    Atirou a si mesma

  • “Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço..."

    “Mas a criação e a manutenção dessa aparência têm um preço..."

  • Primeira: voz passiva; Segunda: deveria ser têm; Terceira: deveria ser "isto"; Quarta: correto
  • F – F – F – V.

  • Tive certeza da primeira e tive certeza da última. Gabarito: D

  • A questão quer que analisemos cada item abaixo e julguemos se falso ou verdadeiro. O conteúdo exigido são vários como sintaxe da partícula "se", pronome relativo, classificação do sujeito e concordância verbal

    Em “...os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões.”

    Falsa. A afirmação erra em dizer que seria para indeterminar sujeito a partícula "se" e erra também em dizer que o verbo não poderia ser conjugado, pois está conjugado para concordar com o seu sujeito "usuários" e por isso também não poderia ser sujeito indeterminado já que temos o sujeito expresso.

    Em “Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço...”

    Falsa. O núcleo do sujeito é "criação" e "manutenção", logo temos dois núcleos o que caracteriza que o sujeito é composto, assim o verbo "ter" deve concordar com ambos no plural e o plural desse verbo na terceira pessoa do presente do indicativo é "têm" com acento circunflexo.

    Em “Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso...”

    Falsa. Primeiramente é importante dizer que o pronome não está sendo usado de forma correta, pois está fazendo referência ao que será dito ainda "mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento" o uso correto seria "isto, pois é o pronome certo para se referir ao que será ainda dito e o "isso" é usado para se relacionar com o que já foi dito.

    Em “...tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais ‘curtimos’.”

    Verdadeira. O pronome "cujo" é posto em uma frase exatamente quando o sentido é de posse. A relação na frase é (dada a relação de posse entre os termos “conteúdo” e “as coisas”.)

    GABARITO D

  • Cujo — expressa posse e concorda sempre em gênero e número com o substantivo que o sucede.

    Cujo — substitui nomes de pessoas, animais e coisas desde que expressem ideia de posse.

    Esse pronome sempre concorda com o substantivo posterior a ele.

    Não pode haver artigo entre o pronome cujo e o substantivo com o qual ele concorda:

    Esta é a fazenda cujo pasto secou

    Não há artigo após o cujo

    Agnaldo Martino.

    Bons estudos!


ID
3009988
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Analise as afirmações feitas sobre a palavra destacada nas frases a seguir.


I. Em “...de acordo com a forma como nos sentimos conosco...” (2° parágrafo), a palavra destacada funciona como um pronome relativo, podendo ser substituída por “pela qual”.

II. Em “E isso acaba funcionando como uma droga.” (2° parágrafo), a palavra destacada é uma conjunção adverbial conformativa e pode ser substituída por “conforme”.

III. Em “Como gerenciar e controlar esse vício?” (6° parágrafo), a palavra em estaque possui função adverbial de modo.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    I. Em “...de acordo com a forma como nos sentimos conosco...” (2° parágrafo), a palavra destacada funciona como um pronome relativo, podendo ser substituída por “pela qual”. ===> CORRETO, pronome relativo retomando "forma".

    II. Em “E isso acaba funcionando como uma droga.” (2° parágrafo), a palavra destacada é uma conjunção adverbial conformativa e pode ser substituída por “conforme”. ===> é uma conjunção SUBORDINATIVA conformativa.

    III. Em “Como gerenciar e controlar esse vício?” (6° parágrafo), a palavra em estaque possui função adverbial de modo. ===> correto, com o significado de: QUAL MODO ===> DE QUAL MODO gerenciar e controlar esse vício?

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Na afirmativa II, a palavra como é uma conjunção adverbial comparativa

  •  II- , a palavra como é uma conjunção adverbial comparativa.

  • "Substitui o "como" da I por "que" fazendo os ajustes na frase e vi que ele poderia estar ali como um pronome relativo. Faço isso porque enxergo mais facilmente o pronome relativo quando o vejo sendo "que"

  • Pequena correção, na II Arthur disse que conjunção conformativa, na verdade, é comparativa. É de tanto comentar questão, uma hora confunde kkkk.

  • pronome relativo Como retoma termos, como; forma, modo, maneira e jeito; e possui função sintática de adjunto adverbial.


ID
3009991
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei 11.091/05, a posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso, e o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor, constituem definições respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

    Art. 5. Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:

    I - Plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo- se em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

    II- Nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificadas a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;

    III - Padrão de vencimento: posição do servidor na escala de vencimento na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

    IV - Cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor;

    V - Nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso;

    VI - Ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal; e

    VII - Usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.

  • Gabarito B

  • a posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso, (Nível de Capacitação)

    e o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor. (Cargo)

    GAB: B

  • Corrigindo: O CEBRASPE não aceita quem NÃO É OBJETIVO.

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn

  • É engraçado dizer que o cebraspe é objetivo com a quantidade de questões anuladas... rsrsrs

  • O subjetivismo reina no Cebraspe.

  • Art. 5. Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:

    I - Plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo- se em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

    II- Nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificadas a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;

    III - Padrão de vencimento: posição do servidor na escala de vencimento na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

    IV - Cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor;

    V - Nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso;

    VI - Ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal; e

    VII - Usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.


ID
3009994
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

José, Assistente em Administração, opõe resistência injustificada ao andamento de execução de serviços e João, Administrador, coage seus subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical.


Neste caso, nos termos da Lei 8.112/90, os servidores estão sujeitos respectivamente às penalidades de

Alternativas
Comentários
  •  Lei 8.112/90

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:  

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    [...]

    XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.  

    Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.   

  • GABARITO: LETRA D

    Das Proibições

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

    FONTE: LEI N° 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

     

    Das Proibições

        
        Art. 117.  Ao servidor é proibido:                 (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

     

            I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

     

            II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

     

            III - recusar fé a documentos públicos;

     

            IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; [GABARITO]


            V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

     

            VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

     

            VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; [GABARITO]

     

            VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

     

            IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

     

            X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;                (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008


            XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

     

            XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;


            XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

  • Jeito prático de memorizar:

    Memorize apenas as hipóteses de SUSPENSÃO:

    1) Reincidência das faltas punidas com advertência;

    2) Servidor que recusar-se a ser submetido a inspeção médica (15 dias);

    3) Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

    4) Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;

    Depois, o que aparentar mais grave é caso de demissão (principalmente envolvendo $$$), e o que for mais leve é advertência. Aí é questão de prática.

    Bons estudos!

  • Gabarito: Letra D!

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8.112/90.

    Conhecimento exigido: proibições e penalidades disciplinares.

    Na lição do mestre José dos Santos Carvalho Filho “Advertência é uma penalidade leve, aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição ou de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave”.

    Cuida-se de alto valor mencionar que a aplicação da advertência decorre imediatamente do Poder Disciplinar que, segundo Meirelles “é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração”.

    À luz dessas premissas conceituais, passemos à análise da conduta dos servidores, bem como da tipificação disciplinar.

    "Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço" é descrita, pelo inciso IV do art. 117, como uma proibição.

    Igualmente, “coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político” é descrita, pelo inciso VII do art. 117, como uma proibição.

    Na linha do exposto, o art. 129 da mesma lei, por sua vez, prevê que "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave".

    Portanto, desse dispositivo se extrai que a advertência deverá ser aplicada em ambos.

    GABARITO: D.

  • Te amo, Letícia.
  • Famoso RECREIO.

    Reincidência das faltas punidas com advertência;

    Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa,

    recusar-se a ser submetido a inspeção médica

    Ocupar atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;


ID
3009997
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A luz da Constituição Federal, analise as assertivas abaixo e assinale (V), para as verdadeiras, e (F), para as falsas.


( ) É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.

( ) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

( ) É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria para cargos acumuláveis à conta do regime de previdência dos servidores públicos.

( ) As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.


A ordem correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal

    É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical. (V)

    Art. 37, VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. (F)

    Art. 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria para cargos acumuláveis à conta do regime de previdência dos servidores públicos. (F)

    Art. 37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.  

    As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. (V)

    Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;       

  • Queria tanto que a última opção fosse verdadeira no mundo real! =/

  • A questão exige conhecimento sobre Administração Pública e pede que o candidato julgue as assertivas abaixo:

    Vejamos:

    É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.

    Verdadeiro. Aplicação do art. 37, VI, CF: é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    Falso. Os vencimentos dos cargos do PL e do PJ NÃO poderão ser superiores aos pagos pelo PE. Aplicação do art. 37, XII, CF: os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria para cargos acumuláveis à conta do regime de previdência dos servidores públicos.

    Falso. Aplicação do art. 37, §10, CF: É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.     

    As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    Verdadeiro. Aplicação do art. 37, V, CF: as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;   

    Gabarito: D

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
3010000
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação a Lei Federal no 9.784/1999, que regula o Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, analise as assertivas abaixo:


I. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

II. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em dez anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

III. O prazo para interposição de recurso administrativo, salvo disposição legal específica, é de 10 dias, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

IV. A contagem dos prazos processuais estabelecidos em dias, computar-se-ão em dias úteis.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  •  Lei Federal no 9.784/1999

    I. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa. (CORRETO)

    Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

    II. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em dez anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. (INCORRETO)

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    III. O prazo para interposição de recurso administrativo, salvo disposição legal específica, é de 10 dias, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. (CORRETO)

    Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    IV. A contagem dos prazos processuais estabelecidos em dias, computar-se-ão em dias úteis. (INCORRETO)

    Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

    § 2  Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

  • Gabarito (A)

    Itens errados:

    II. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em dez (cinco) anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    IV. A contagem dos prazos processuais estabelecidos em dias, computar-se-ão em dias úteis (contínuo).

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    § 1 No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

    § 2 Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à    validade do ato.

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • GAB: A

    A titulo de curiosidade o professor Celso Antonio Bandeira de Melo possui um entendimento bem peculiar:

    "entende que o prazo máximo para fazer anulação de um ato que esteja eivado de má-fé é de 10 anos."

    -que a força esteja com voce!

  • Gabarito: A

    Recurso:

    interposto: 10 dias

    Decidido: 30 dias

  • ITEM I - Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

    ITEM II - Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    ITEM III - Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    ITEM IV - Art. 66 - § 2  Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

  • A questão versa sobre o Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

    ASSERTIVA I: CERTA. É a literalidade do seguinte dispositivo: Art. 57 da lei 9.784/99. “O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.”

    ASSERTIVA II: ERRADA. O prazo decadencial é de 5 anos e não de 10 anos. De acordo com o princípio da AUTOTUTELA, a Administração Pública:

    REVOGA - atos incovenientes ou inoportunos

    ANULA - atos ilegais

    Contudo, no caso de terceiros de boa-fé, essa anulação só pode ser feita no prazo máximo de 5 anos, de acordo com o art. 54 da lei 9.784/99: “O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.”

    ASSERTIVA III: CERTA. É a literalidade do seguinte dispositivo: Art. 59 da lei 9.784/99. “Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.”

    ASSERTIVA IV: ERRADA. A contagem dos prazos processuais no âmbito do Processo Administrativo Federal NÃO É EM DIAS ÚTEIS, mas sim em DIAS CORRIDOS (CONTÍNUOS). Vejamos:

    Art. 66 da lei 9.784/99. “Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

    [...]

    § 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.”

    DICA 1: Não confunda DIAS ÚTEIS com DIAS CORRIDOS.

    DIAS CORRIDOS: todos os dias, INCLUINDO sábados, domingos e feriados

    DIAS ÚTEIS: de segunda-feira a sexta-feira, EXCLUINDO sábados, domingos e feriados

    ATENÇÃO: Para a legislação trabalhista, o sábado é considerado dia útil.

    DICA 2: Não confunda PRAZOS PROCESSUAIS com ATOS PROCESSUAIS na Lei 9.784/99.

    PRAZOS PROCESSUAIS: dias corridos (art. 66 da lei 9.784/99)

    ATOS PROCESSUAIS: dias úteis (art. 23 da lei 9.784/99)

    GABARITO: LETRA “A”, já que as assertivas I e III estão corretas e as assertivas II e IV estão incorretas.

  • Resumo dos principais prazos

    Recurso

    ·        Interpor: 10 dias

    ·        Julgar: 30 dias (podendo ser prorrogado por igual período devidamente motivado)

    Reconsideração: 5 dias

    Praticar atos processuais (sem lei especifica): 5 dias (podendo ser prorrogado por igual período)

    Intimação para comparecimento: com antecedência mínima de 3 dias úteis.

    Prazo para anular ato ilegal: decadencial - cinco anos.


ID
3010003
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Segundo o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é vedado ao Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:


I. Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei.

II. Ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração do Código de Ética do Servidor Público ou ao Código de Ética de sua profissão.

III. Apresentar-se embriagado fora do serviço habitualmente.

IV. Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público;

    a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

    b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;

    c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;

    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

    g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

    i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos;

    j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;

    l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

    m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

    o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;

    p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.

  • PUTZ, NÃO POSSO TOMAR UMAS CACHACAS FORA DO SERVIÇO, QUE TRISTEZA

  • Das vedações ao Servidor Público

    c) Ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração do Código de Ética do Servidor Público ou ao Código de Ética de sua profissão;

    n) Apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    h) Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.

    u) Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei.

  • I) Dever do Servidor.

    II) Vedado ao Servidor.

    III) Vedado ao Servidor.

    IV) Dever do Servidor.

  • Sabendo que o item I é um dever e não uma vedação (como pede a questão), chegamos facilmente ao gabarito.

  • Gabarito: B

  • XIV- DEVERES FUNDAMENTAIS DO SERVIDOR PÚBLICO(U): I. Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei.

    XV- VEDAÇÕES AO SERVIDOR PÚBLICO(C): II. Ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração do Código de Ética do Servidor Público ou ao Código de Ética de sua profissão.

    XV- VEDAÇÕES AO SERVIDOR PÚBLICO (N): III. Apresentar-se embriagado fora do serviço habitualmente.

    XIV- DEVERES FUNDAMENTAIS DO SERVIDOR PÚBLICO(H): IV. Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.


ID
3010246
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Administração por Objetivos (APO) proporciona a avaliação do desempenho humano, a remuneração flexível e a conjunção entre objetivos organizacionais e objetivos individuais das pessoas.

A APO NÃO trabalha dentro do seguinte esquema:

Alternativas
Comentários
  • Item A é o incorreto, pois na Administração por Objetivos (APO) a definição de metas e objetivos é feito de forma conjunta, ou seja, entre líderes e liderados.

  • Administração por Objetivos, APO, ou Administração por Resultados.

    Faz parte da Teoria Neoclássica de Administração, e surgiu na década de 1950, quando Peter Drucker publicou um livro sobre o assunto.

    Na Administração por Objetivos o foco está nos resultados organizacionais. Portanto, ao invés de se preocupar com os processos, atividades, meios, eficiência, a Administração por Objetivos se preocupa com os resultados, com os fins, eficácia.

    Características da Administração por Objetivos: estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e seu superior; estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição; interligação entre os vários objetivos departamentais; ênfase na mensuração e no controle de resultados; contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos; participação atuante das gerências e dos subordinados; apoio intensivo do staff. 

  • A questão em apreço exige que tenhamos conhecimentos sobre a Administração Por Objetivos (APO). Neste caso, marquemos a alternativa que não esta de acordo com a APO.

    A Administração por Objetivos surgiu em 1954, com a publicação do livro “A Administração por Objetivos”, de Peter Drucker. Essa nova forma de administrar, focada nos resultados e nos fins organizacionais, busca alinhar esforços individuais e grupais com as metas da organização.

    A APO substituiu a visão concentrada e hierarquizada pela visão participativa. Seu modelo de administrar, segundo Chiavenato (2004) “é um modelo identificado com o espírito pragmático e democrático da Teoria Neoclássica”.

    Não é muito difícil entender o comentário de Chiavenato quando a participação de gerente e subordinados é indispensável para o estabelecimento dos objetivos comuns e para a definição das áreas de responsabilidades e resultados esperados.

    Eis algumas das principais características da APO, de acordo com a obra de Chiavenato (2014):

    • Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e o seu superior. Aqui ocorre a dimensão dos objetivos e a definição dos prazos.

    • Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição.

    • Interligação entre os vários objetivos departamentais.

    • Ênfase na mensuração e no controle de resultados.

    • Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.

    • Participação atuante das gerências e dos subordinados.

    • Apoio intensivo do staff.

    Com base nas características acima, podemos dizer que a alternativa "A" é a incorreta, atendendo ao comando da questão.

    GABARITO: A

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014.

    FENILI, R. Administração Geral e Pública para Concursos Públicos. 3.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017.


ID
3010249
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Organizações que lidam com alta competitividade e mudanças constantes no mercado em que estejam inseridas adotam o modelo orgânico de gestão.

As organizações orgânicas têm, como característica,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    "Empresas que adotam esta organização orgânica precisam ter um sistema descentralizado de decisões, bem como uma hierarquia flexível"

    Fonte: https://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/organizacao-organica-empresas-mecanicistas-como-encontrar-equilibrio-gestao/

  • Letra B

    Decisões descentralizadas ad hoc (aqui e agora).

  • Gabarito (B)

    Os desenhos mecanísticos são formas burocráticas de organização, que operam com uma autoridade centralizada no topo. Há rigidez e pouca flexibilidade. 

    Os desenhos orgânicos proporcionam autoridade descentralizada, poucas regras e procedimentos, pouca divisão de trabalho. Operam com o mínimo possível de burocracia, encorajam a participação de pessoas e o empoderamento (empowerment)

    Os ambientes estáveis exigem organizações mecanísticas, enquanto os ambientes mutáveis exigem organizações orgânicas.

  • GENTE O GABARITO E A LETRA C

  • Por haver mais de uma assertiva correta, a questão deveria ser ANULADA.

    Segundo CHIAVENATO:

    "As organizações orgânicas apresentam as seguintes características:

    • a. Estruturas organizacionais flexíveis com pouca divisão de trabalho.
    • b. Cargos continuamente modificados e redefinidos por meio da interação com outras pessoas que participam da tarefa.
    • c. Decisões descentralizadas e delegadas aos níveis inferiores.
    • d. Tarefas executadas por meio do conhecimento que as pessoas têm da empresa como um todo.
    • e. Hierarquia flexível, com predomínio da interação lateral sobre a vertical.
    • f. Amplitude de controle administrativo mais ampla.
    • g. Maior confiabilidade nas comunicações informais.
    • h. Ênfase nos princípios de relacionamento humano da Teoria das Relações Humanas."

    Fonte: CHIAVENATO, Teoria Geral da Administração; p. 506.

  • o erro da A: orgânica = organizações flexíveis com pouca definição de trabalho. o correto seria pouca divisão do trabalho
  • Gabarito: Letra C.

     

    Seguno Sobral e Peci (2013), o modelo organizacional é uma forma genérica estrutural que pode ser assumida por uma organização. O modelo mecanicista é uma forma estrutural característica de organizações em que predominam tarefas de natureza rotineira e cujo foco está na hierarquia e no uso da cadeia de comando.

    Por outro lado, o MODELO ORGÂNICO é uma forma estrutural característica de organizações ágeis e leves, capazes de responder de forma rápida e criativa aos desafios ambientais. Nesse contexto, Chiavenato (2014) afirma que as organizações orgânicas apresentam as seguintes características:

    1. Estruturas organizacionais flexíveis com pouca divisão de trabalho.
    2. Cargos continuamente modificados e redefinidos por meio da interação com outras pessoas que participam da tarefa.
    3. Decisões descentralizadas e delegadas aos níveis inferiores.
    4. Tarefas executadas por meio do conhecimento que as pessoas têm da empresa como um todo.
    5. Hierarquia flexível, com predomínio da interação lateral sobre a vertical.
    6. Maior amplitude de controle administrativo.
    7. Maior confiabilidade nas comunicações informais.
    8. Ênfase nos princípios de relacionamento humano da Teoria das Relações Humanas.

     

    Logo, “As organizações orgânicas têm, como característica”:

     

    a) estruturas organizacionais flexíveis com pouca  DIVISÃO de trabalho. ERRADA.

     

    b) cargos continuamente modificados e redefinidos por meio da interação com outras pessoas  QUE PARTICIPAM DA TAREFA. ERRADA.

     

    c) decisões descentralizadas e delegadas aos níveis inferiores. CORRETA.

     

    d) hierarquias flexíveis, com predomínio da interação  LATERAL SOBRE A VERTICAL. ERRADA.

     

    Referências bibliográficas:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9. ed. Barueri – SP: Manole, 2014.

    SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2. ed. São Paulo – SP: Pearson Education do Brasil, 2013.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre as organizações orgânicas. Neste caso, marquemos a alternativa que indicam uma de duas características.

    Conforme ensina Sobral e Peci (2013), os modelos organizacionais podem ser de dois tipos:

    • mecanicistas
    • orgânicos

    Em que:

    MODELO MECANICISTA (p.282-283)

    modelo mecanicista é o mais próximo do tipo ideal burocrático de Weber e caracteriza o tipo de organização em que predominam tarefas de natureza rotineira. Essa rotina e previsibilidade fazem com que as organizações procurem imitar o funcionamento padronizado de uma máquina.

    O foco está na hierarquia e no uso da cadeia de comando, em detrimento de comunicações laterais e mais espontâneas.

    Nesse contexto as pessoas têm pouca autonomia e as relações interpessoais tendem a ser formais.

    • A informação circula na vertical, e a autoridade é baseada na posição hierárquica detida.

    As organizações mecanicistas tendem a ser impessoais, rígidas e regulamentadas, dando muita importância à obediência e à lealdade. A filosofia de administração enfatiza critérios de desempenho, tais como a eficiência, a previsibilidade e a aversão ao risco. Por último, priorizam-se formas de departamentalização funcionais e o desempenho de cada função.

    Principais características:

    • Tarefas bem definidas e elevada especialização do trabalho.
    • Hierarquia clara de controle e coordenação – burocracia.
    • Prevalece a hierarquia nas relações internas.
    • Estruturas verticais, com muitos níveis hierárquicos.
    • Departamentalização funcional.
    • A comunicação é vertical e formal, fazendo uso da cadeia de comando.
    • Decisões centralizadas na cúpula da organização.
    • Elevada formalização, com muitas regras e procedimentos.
    • Os membros devem lealdade à organização e obediência aos superiores.
    • Prioriza-se o desempenho de cada função.

    MODELO ORGÂNICO (p.282-283)

    O modelo orgânico, por outro lado, é característico de organizações ágeis e leves, capazes de responder de forma rápida e criativa aos desafios ambientais. Em vez de uma máquina, essas organizações procuram imitar um organismo vivo, mais flexível e dinâmico em sua capacidade de resposta e adaptação. Esse tipo de organização prioriza e incentiva o conhecimento e as competências de seus funcionários, dando espaço para a manifestação de iniciativas e para a criatividade individuo.

    A comunicação e os processos de administração de pessoas são informais. São organizações flexíveis, com a redefinição contínua de tarefas e ajustes às necessidades do momento. A fonte de autoridade é a competência, não a posição hierárquica. A filosofia de administração enfatiza critérios de desempenho, como a eficácia, a adaptabilidade e a sensibilidade para a necessidade de mudanças. Os objetivos são definidos com ampla participação, e a decisão é partilhada entre administradores e subordinados. Por último, os sistemas de planejamento e controle são mais frouxos e menos formalizados. 

    Principais características:

    • Reduzida especialização do trabalho, com redefinição contínua de tarefas, com base no conhecimento.
    • Sistema estratificado de acordo com o nível de conhecimento especializado – tecnocracia.
    • Os laços internos são fluidos e em permanente mudança.
    • Estruturas horizontais e achatadas.
    • Equipes de trabalho multifuncionais.
    • A comunicação é informal e procura o ajustamento às necessidades.
    • Decisões descentralizadas para os níveis hierárquicos mais baixos.
    • Reduzida formalização, com poucas regras.
    • Os membros identificam-se e estão comprometidos com a organização.
    • Priorizam-se os objetivos globais da organização

    Dito isso, podemos dizer que:

    A - incorreta. estruturas organizacionais flexíveis com pouca definição de trabalho.

    B - incorreta. cargos continuamente modificados e redefinidos por meio da interação com outras pessoas e outras instituições.

    C - correta. decisões descentralizadas e delegadas aos níveis inferiores

    D - incorreta. hierararquia

    Tendo visto as opções, concluímos que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C

    Fonte:

    SOBRAL, Filipe.; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.


ID
3010252
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A departamentalização consiste no agrupamento de atividades diferentes em unidades especializadas dentro de uma organização. Esse agrupamento tem o objetivo de organizar, facilitar a supervisão e a coordenação e otimizar a busca por resultados.

NÃO é uma vantagem da departamentalização

Alternativas
Comentários
  • GAB B. A banca está falando da Dp. Funcional. E a letra B se trata de uma desvantagem da mesma.

  • Vantagens da departamentalização funcional - Entre outras:

    A) Permitir agrupar vários especialistas sob uma única chefia comum, quando sua atividade é especializada.

    B) Ser aconselhada para empresas que tenham produtos ou serviços que permaneçam inalterados por longo prazo.

    C) Ser indicada para circunstâncias estáveis de poucas mudanças e que requeiram desempenho continuado de tarefas rotineiras.

    Desvantagens da departamentalização funcional - Entre outras:

    A) Fazer com que as pessoas focalizem seus esforços sobre suas próprias especialidades em detrimento do objeto global da empresa.

  • GABARITO: LETRA B A alternativa B traz uma desvantagem da departamentalização FUNCIONAL.
  • Gabarito: B

    Desvantagem da departamentalização Funcional


ID
3010255
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Teoria Comportamental da Administração é uma teoria aplicada à administração que trouxe uma nova concepção e um novo enfoque dentro da Teoria Administrativa.

Qual definição corresponde a uma das origens da Teoria Comportamental?

Alternativas
Comentários
  • A Teoria Comportamental representa um desdobramento da Teoria das Relações Humanas, com a qual se mostra crítica e severa, reformulando seus conceitos e rejeitando suas concepções ingênuas.

    GABARITO: B

  • "Pode-se dizer que a Teoria Comportamental teve início em 1947, com o surgimento do livro “Teoria Comportamental na administração: O Comportamento Administrativo”, de Herbert A. Simon, o qual constituiu um ataque aos princípios da Teoria Clássica e à aceitação – com os devidos reparos e correções – das principais idéias da Teoria das Relações Humanas".

    Fonte: http://www.sobreadministracao.com/teoria-comportamental-da-administracao/

  • GAB. B

    Resumão para leigos como eu - JÁ SABE? PULA meu comentário

    TEORIA COMPORTAMENTAL ou TEORIA BEHAVIORISTA

    1. estuda as pessoas
    2. representa a aplicação da Sociologia da Burocracia
    3. Surgiu em 1947 - com o livro de Herbert Simon
    4. Critica as teorias clássicas e a teoria burocracia
    5. Critica a teoria das relações humanas - ampliando conteúdo e diversificando sua natureza
    6. Aprofunda conceitos sobre a motivação humana, liderança, gerência e poder de autoridade
    7. Introduziu práticas como participação, autonomia e maturidade dos subordinados
    8. HOMO ADMINISTRATIVO

    ERRO? Chama no privado

  • Teoria Comportamental, Chiavenato, 2003: caracterizada por ser decorrência da teoria das Relações Humanas. Sua ênfase ainda se encontra no comportamento humano, porém ela leva em consideração o contexto organizacional, abrangendo a influência desse comportamento na organização como um todo e as perspectivas das pessoas diante das organizações. Dos principais fatores que caracterizam o surgimento da teoria comportamental, destacam-se: a crítica à teoria burocrática que compara a administração ao modelo de máquina: máquina administrativa.


ID
3010258
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Douglas McGregor identificou que existe um grupo de pessoas que pensam, sentem e, portanto, agem segundo os pressupostos do que chamou de Teoria X e que outro grupo se movimenta segundo os pressupostos do que chamou de Teoria Y.

Com relação à Teoria X, é correta a seguinte afirmação:

Alternativas
Comentários
  • Teoria X 

    O trabalho é em si mesmo desagradável para a maioria das pessoas.” 

    Nesta teoria, chamada por McGregor de “Hipótese da mediocridade das massas”, parte-se do pressuposto de que os trabalhadores possuem uma aversão nata à responsabilidade e às tarefas do trabalho, necessitando sempre de ordens superiores para render alguma coisa no trabalho. Estas ordens vêm sempre acompanhadas de punição, elogios, dinheiro, coação etc.; artifícios utilizados pelos gestores para tentar gerar um empenho maior do colaborador. 

    McGregor acreditava que as necessidades de ordem inferior dominavam as pessoas nesta Teoria. Assim, as organizações precisavam colocar a ênfase de sua gestão na satisfação dos fatores higiênicos dos trabalhadores, estudados na Teoria dos Dois Fatores de Herzberg. 

  • Erro da C, qual é?

  • creio que o erro da letra c tenha sido: '[...]não gostam de ser dirigidas' o que significaria serem autônomas naquilo que fazem e a teoria x fala o contrário disso.

    As pessoas médias preferem ser dirigidas para não terem de arcar com as consequências de seus atos, buscando sempre a segurança.

  • Teoria X

    •Pessoas não gostam de trabalhar

    •Pessoas devem ser ameaçadas e forçadas a atingir os resultados

    •Pessoas preferem não assumir responsabilidades, tem pouca ambição e buscam segurança.

    Teoria Y

    •Maioria das pessoas não desgostam do trabalho;

    •Pessoas são capazes de se autocontrolar e dirigir quando estão comprometidas;

    •Pessoas buscam desafios e assumir responsabilidades;

    •Pessoas são, em sua maioria, criativas e ambiciosas.

    Fonte: Estratégia Concursos.

    • B) Por natureza própria, as pessoas resistem às mudanças, pois (não) procuram segurança e não pretendem assumir riscos.
    • C) Falta às pessoas ambição, (não) gostam de ser dirigidas e sentem-se seguras nessa dependência. O homem é egocêntrico, e seus objetivos pessoais opõem-se aos objetivos da organização.
    • D) A natureza das pessoas as leva a (NAO) incorporar as mudanças, pois buscam segurança e pretendem não assumir riscos que as ponham em perigo.

  • Gab A

    Resumo para leigos. Se já sabe, pula meu comentário.

    O que eu preciso saber sobre a TEORIA X

    • Apresenta uma visão tradicional do comportamento humano, fundado na crença de que o indivíduo não gosta de trabalhar .
    • Nessa teoria, a motivação advém somente pela RECOMPENSA MATERIAL
    • Aqui os supervisores agem de forma mais coercitiva e autoritária, não há preocupação com a pessoa, apenas com o lucro.

    Como a TEORIA X vê o homem?

    • Averso ao trabalho, evita-o sempre que possível
    • A maioria das pessoas precisa ser coagida, controlada, dirigida e ameaçada de punição
    • No geral, precisa ser dirigido, quer evitar responsabilidades
    • Tem pouca ambição

    Erro? Chama no privado.

  • Para responder a esta questão corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a Teoria X e Y. Sabendo disso, marquemos a alternativa que contém uma afirmação correta sobre a teoria X.

    Douglas McGregor traz à tona dois estilos dicotômicos que explicam como as organizações enxergam seus funcionários. Apesar de ser, a princípio, um estilo de administrar, é aplicável também ao processo motivacional, pois, é sabido que, a forma de como a organização é administrada, influencia o processo motivacional por ela praticado.

    Como dito outrora, essa teoria nos apresenta duas formas opostas como as organizações encaram os trabalhadores. Feita essa introdução, vamos ver quais são essas visões, mas antes tenha em mente que a definição de X e Y é em relação ao que se acredita que seja o comportamento humano.

    TEORIA X

    A teoria X encara o trabalhador de modo negativo, digamos assim, pois encara os trabalhadores como pessoas que não gostam de trabalhar; trabalham apenas pelo salário, e por essas razões são avessas à assunção de responsabilidades e desafios. Sempre que possível, farão o mínimo que se espera, e dão, logicamente, preferência atividades mais mecanizadas.

    Podemos sintetizar as suas principais características, isto é, o comportamento do trabalhador X, da seguinte forma:

    ·        É avesso ao trabalho;

    ·        É carente, desprovido de recursos, e por isso o dinheiro é sua principal fonte de motivação;

    ·        Precisa ser pressionado, coagido para poder realizar suas atividades;

    ·        Não deseja assumir responsabilidades;

    ·        Trabalha para fins de sobrevivência.

    Vale lembrar que as punições recaem na, principalmente, parte financeira, já que é ela que mais motiva o funcionário.

    TEORIA Y

    A teoria Y, radicalmente oposta à Teoria X, vê o trabalhador de uma forma positiva. Como alguém que gosta do trabalho, que busca responsabilidades e agrega valor à organização e, por isso, merece um tratamento oposto aos que figuram na teoria X. Para os trabalhadores Y, as organizações têm um cuidado especial, buscando motivá-los sempre pois sem eles a organização não poderia crescer e desempenhar e alcançar seus objetivos e metas.

    Nota-se que são teorias que dependem, para a sua aplicação, do comportamento do indivíduo para sua correta aplicação.

    Sabendo em que consiste cada teoria, concluímos que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

  • Teoria X e Y de McGregor: observou o comportamento dos indivíduos no ambiente de trabalho e, de acordo com essa observação, destacou que os indivíduos podem ser vistos de duas formas diferentes.

    Teoria X: considerada que os indivíduos não gostam de trabalhar, procuram evitar o trabalho, evitam responsabilidades, não têm ambição e resistem às mudanças. O indivíduo trabalha “forçadamente”, apenas pela retribuição financeira.

    Teoria Y: considerada que os indivíduos gostam de trabalhar, aceitam responsabilidades e desafios, são criativos, têm iniciativa e sentem satisfação em realizar suas tarefas. O indivíduo é capaz de se autodirigir e autocontrolar.


ID
3010261
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Maria Rita Gramigna (2007) descreve sete tipos de inteligência e cita como cada uma delas influencia na atuação profissional.

Qual é a afirmação a seguir que denota as características da inteligência cinestésica, no que tange à sua influência na atuação profissional?

Alternativas
Comentários
  • O indivíduo cinestésico é aquele que não se satisfaz apenas ouvindo ou vendo.

    Ele precisa tocar, experimentar, sentir e cheirar para compreender melhor o que está diante dele.

    O termo é um adjetivo relacionado com a cinestesia, que é um conjunto de sensações que nos permite perceber os nossos movimentos musculares.

  • AS SETE INTELIGÊNCIAS INFLUÊNCIA NA ÁREA GERENCIAL

    1. Inteligência lingüística: dom de poetas, escritores e oradores, que fazem uso corrente e fluido da linguagem. • No dia a dia, o gerente necessita comunicar-se de todas as formas possíveis. Dominando a inteligência lingüística agirá com maior desenvoltura nos papéis informacionais (porta-voz, monitor e disseminador ) * (A)

    2. Inteligência lógico-matemática: presente nos cientistas, matemáticos e pesquisadores, que usam o racional como elemento norteador de suas ações. • O gerente que possui este tipo de inteligência, apresenta habilidade no desenvolvimento de estratégias, na avaliação planos, na análise imparcial de dados e fatos significativos para o negócio, o que influencia sobremaneira na qualidade de sua tomada de decisões. (B)

    3. Inteligência musical: habilidade daqueles que são atraídos pelo mundo dos sons. Com a música, obtém ritmos, sons e melodias que fazem a estória da arte. • Respeitar ritmos (dos outros e próprios), perceber os diversos tons das pessoas, tornar o ambiente harmonioso e motivador são elementos essenciais na função gerencial. Qualidade de vida no trabalho é uma bandeira asteada nos novos tempos. (C)

    4. Inteligência espacial: observada nos profissionais que apreciam o visual - geralmente pintores, escultores, pilotos de aeronaves, asa delta, etc. • “Ocupar espaços de forma assertiva” e “deixar espaços para o crescimento da equipe de colaboradores”. Eis um alerta àqueles que querem se engajar no perfil gerencial das empresas de vanguarda. Pilotar um time, esculpir um projeto, apreciar os resultados estão na ordem do dia.

    5. Inteligência sinestésica: domínio corporal e do movimento, presente em atores, dançarinos e desportistas. • Deslocar-se, movimentar-se no vários contextos empresariais, conhecer as diversas realidades, disponibilizar competências e colaborar para o “gol”. Atitudes que ajudam o gerente a “tocar” na sensibilidade e motivação das pessoas. (D)

    6. Inteligência interpessoal: habilidade de entender e tratar outras pessoas com sensibilidade. Capacidade de influir no comportamento do outro. Presente nos profissionais de vendas, mestres e terapeutas. • Uma das competências mais exigidas na atualidade. Hoje é considerado um bom gerente aquele que consegue formar times, fortalecer equipes e desenvolver talentos. De vendedor, mestre e terapeuta, todo gerente deve ter um pouco (mas não é necessário ser louco!).

    7. Inteligência intrapessoal: capacidade de auto-conhecimento. Consciência do próprio potencial, debilidades, temores e sonhos. Tal inteligência exige auto disciplina e perseverança. • O auto conhecimento conduz ao desenvolvimento pessoal. Todas as outras inteligências são influenciadas pela intrapessoal. Conhecer-se, olhar para si, descobrir-se faz parte da caminhada de todos os líderes de sucesso.

    FONTE: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Fator_quim_inteligencia_e_gerencia.htm


ID
3010264
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

Uma das principais estratégias gerenciais relativas às pessoas é a formação do banco de talentos, através da identificação de habilidades e potenciais. O banco de talentos permite à empresa desenhar um raio X do seu potencial humano, servindo de base para diversas decisões gerenciais, dentre elas

Alternativas
Comentários
  • D) a produção de indicadores de desempenho mensuráveis na elaboração de perfis que permitam o investimento em contratação de novos profissionais.

  • O Banco de Talentos permite as empresas, desenhar um ” raio x ” do seu potencial humano, servindo de base para diversas decisões gerenciais, entre elas:

     

    - Uso de critérios objetivos e justos na escolha de profissionais para participação em processos sucessórios.

     

    - Elaboração de planos de treinamentos e de desenvolvimento de pessoal com base nas competências em déficit.

     

    - Aproveitamento de potenciais em evidência na formação de equipes multidisciplinares e complementares- 

     

    As competências reunidas ampliam as possibilidades do alcance de resultados em menor prazo e esforço.

     

    - A prática do rodízio como estratégia de aquisição de novas competências.

     

    - Assertividade na realocação de pessoal.


ID
3010267
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A avaliação 360 graus é uma ferramenta abrangente, democrática e apresenta como vantagem para o avaliado

Alternativas
Comentários
  • esperando alguém explicar

  • A - ERRADO - o debate entre os colegas por conta da avaliação360° é um ponto negativo

    B - ERRADO - n ão é algo ligado somente ao chefe. A avaliação 360° é holística, todos que tenham relação com o colaborador devem participar.

    C - CORRETA

    D - ERRADA - na verdade, quem irá perceber potencias ou deficiências é o avaliado, por intermédio dos avaliadores.


ID
3010270
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Conforme cita o autor José Matias-Pereira (2012) para Easton (1970), as políticas públicas resultam do processamento, pelo sistema político, dos inputs originários do meio ambiente e, frequentemente, de withinputs (demandas originadas no interior do próprio sistema político).

De acordo com o autor, no que se refere às políticas públicas, é correto afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • Erro da alternativa B:

    a política pública compreende um elenco de ações e procedimentos que determinam a resolução pacífica ou não de conflitos em torno da geração, distribuição e alocação de recursos públicos específicos.

  • Conforme cita o autor José Matias-Pereira (2012) para Easton (1970), as políticas públicas resultam do processamento, pelo sistema político, dos inputs originários do meio ambiente e, frequentemente, de withinputs (demandas originadas no interior do próprio sistema político).

    De acordo com o autor, no que se refere às políticas públicas, é correto afirmar que :

    a) as políticas públicas, em decorrência de sua dimensão pública, não devem ser avaliadas pelo tamanho do agregado social sobre o qual incidem, mas pelo seu caráter imperativo. 

  • Gabarito: A

    a) as políticas públicas, em decorrência de sua dimensão pública, não devem ser avaliadas pelo tamanho do agregado social sobre o qual incidem, mas pelo seu caráter imperativo.


ID
3010273
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando a função do planejamento para execução de políticas públicas, José Matias-Pereira (2012) percebe o planejamento como um processo que pode ser visto como

Alternativas
Comentários
  • Gab "C"

    Um Conjunto de ações interligadas e complementares, realizadas nas diferentes instâncias da organização governamental, com vista ao atingimento de determinado abjetivo.

  • Questão bem específica e requer do candidato um conhecimento sobre o posicionamento de determinado autor, José Matias-Pereira, quanto ao Planejamento da Execução de Políticas Públicas. Assim, segundo Matias-Pereira (2010), o planejamento tem por finalidade nortear as ações de uma organização e auxiliar os gestores na elaboração de planos de ação, identificando problemas e sugerindo ações corretivas. Essa visão de planejamento é basicamente a mesma entre os doutrinadores do assunto.

    Ademais, quando tratamos do planejamento da execução de uma política pública, Matias-Pereira nos apresenta um processo composto por quatro fases: a primeira refere-se ao diagnóstico da realidade abordada; em seguida, a definição das políticas tem por objetivo definir os objetivos estratégicos e as estratégias a serem alcançadas; a terceira fase refere-se à definição dos planos que serão instrumentos de publicização e de norte das ações dos agentes públicos; e por último, as estratégias estabelecidas interagem com os poderes estabelecidos e com o apoio logístico para a realização das políticas definidas. Portanto, o planejamento da execução de uma política pública, segundo Matias-Pereira, pode ser visto como um conjunto de ações interligadas e complementares.

    Após essa apresentação, vamos à análise das alternativas:

    A) ERRADA. A alternativa nos apresenta aspectos da análise SWOT;

    B) ERRADA. O ciclo PDCA foi criado para contribuir com a metodologia de melhoria contínua das organizações. Apesar de possuir uma etapa de planejamento, não é a análise realizada por Matias-Pereira;

    C) CERTA. Essa alternativa apresenta exatamente o que foi explicado na introdução. Para Matias-Pereira, essas ações interligadas e complementares possuem a finalidade executar determinados objetivos estabelecidos para as políticas públicas. Portanto, essa alternativa é o gabarito da questão em análise;

    D) ERRADA. O processo de planejamento para Matias-Pereira é, claramente, um plano estratégico. Apesar de refletir na criação de planos táticos e operacionais.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.

    FONTE:
    MATIAS-PEREIRA, J. Manual de gestão pública contemporânea. 3 ed. São Paulo: Editora Atlas S.A. 2010.
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
3010276
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

Segundo os conceitos de Philip Kotler (2010), o marketing 1.0 tem como característica ser centrado no produto, enquanto que o marketing 2.0 é voltado ao consumidor.

A afirmativa que tem relação direta com o marketing 3.0 é

Alternativas
Comentários
  • Questões sem noções, não é o fato de não ter estudado, é a falta de um bom profissional para colocar que questões mais bem elaboradas. Por estes motivos que eu gosto da cebraspe.

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
3010279
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Philip Kotler (2010) classifica os consumidores de baixa renda em quatro segmentos. De acordo com o autor, os consumidores crentes são classificados como

Alternativas

ID
3010282
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O gerenciamento do escopo do projeto inclui os processos necessários para assegurar que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e apenas o necessário, para ser terminado com sucesso.

Sobre os processos de gerenciamento do escopo do projeto, é INCORRETO dizer que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    EAP são divisões de entregas em componentes menores e facilmente gerenciáveis

  • de cada 10 questões de gerenciamento de projetos, 11 são sobre a EAP

  • D = CRIAR A EAP, Decompor as entregas e o trabalho do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis.

    GABARITO D

     

    2 – Escopo = Assegurar que o projeto inclua todo o trabalho necessário, e apenas o necessário, para terminar o projeto com sucesso.

    ▪ Escopo do Produto: características e funções que caracterizam um produto, serviço ou resultado.

    ▪ Escopo do Projeto: trabalho que deve ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com as características e funções especificadas. O termo “escopo do projeto” às vezes é visto como incluindo o escopo do produto.

    - EAP =  EAP pode ser estruturada como uma lista resumida, um gráfico organizacional ou outro método que identifique uma decomposição hierarquia, IMAGEM GRÁFICA DA HIERARQUIA DO PROJETO.

    2.1 – Planejar o Gerenciamento do Escopo

    Criar um plano que documenta como o escopo do projeto e do produto será definido, validado e controlado.

    2.2 – Coletar os Requisitos

    Determinar, documentar e gerenciar as necessidades e requisitos das partes interessadas a fim de cumprir os objetivos.

    2.3 – Definir o Escopo

    Desenvolvimento de uma descrição detalhada do projeto e do produto, Seleciona Requisitos Finais.

    2.4 – Criar a EAP

    Decompor as entregas e o trabalho do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis.

    2.5 – Validar o Escopo

    Formalização da aceitação das entregas concluídas do projeto.

    2.6 – Controlar o Escopo

    Monitoramento do progresso do escopo do projeto e do escopo do produto e gerenciamento das mudanças feitas na linha de base do escopo.


ID
3010285
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, regulamenta o pregão, na forma eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

Conforme a Regulamentação do pregão, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:C

     

    DECRETO Nº 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005

     

    Art. 1º A modalidade de licitação pregão, na forma eletrônica, de acordo com o disposto no § 1º do art. 2º da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, destina-se à aquisição de bens e serviços comuns, no âmbito da União, e submete-se ao regulamento estabelecido neste Decreto.


    Parágrafo único. Subordinam-se ao disposto neste Decreto, além dos órgãos da administração pública federal direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União. [GABARITO]


    Art. 2º O pregão, na forma eletrônica, como modalidade de licitação do tipo menor preço, realizar-se-á quando a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns for feita à distância em sessão pública, por meio de sistema que promova a comunicação pela internet.


    § 1º Consideram-se bens e serviços comuns, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais do mercado.

     

    § 2º Para o julgamento das propostas, serão fixados critérios objetivos que permitam aferir o menor preço, devendo ser considerados os prazos para a execução do contrato e do fornecimento, as especificações técnicas, os parâmetros mínimos de desempenho e de qualidade e as demais condições definidas no edital.


    § 3º O sistema referido no caput será dotado de recursos de criptografia e de autenticação que garantam condições de segurança em todas as etapas do certame.


    § 4º O pregão, na forma eletrônica ,será conduzido pelo órgão ou entidade promotora da licitação, com apoio técnico e operacional da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que atuará como provedor do sistema eletrônico para os órgãos integrantes do Sistema de Serviços Gerais - SISG.

     

    § 5º A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação poderá ceder o uso do seu sistema eletrônico a órgão ou entidade dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, mediante celebração de termo de adesão.

  • Só um pequeno comentário: esse decreto foi revogado pelo Decreto 10.024/2019. Atualizem-se.


ID
3010288
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Decreto nº 5.825, de 29 de junho de 2006, estabelece as diretrizes para elaboração do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, instituído pela Lei no 11.091, de 12 de janeiro de 2005.

De acordo com o referido Decreto, afirma-se que

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 3 Para os efeitos deste Decreto, aplicam-se os seguintes conceitos:

    I - desenvolvimento: processo continuado que visa ampliar os conhecimentos, as capacidades e habilidades dos servidores, a fim de aprimorar seu desempenho funcional no cumprimento dos objetivos institucionais;

    II - capacitação: processo permanente e deliberado de aprendizagem, que utiliza ações de aperfeiçoamento e qualificação, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento de competências institucionais, por meio do desenvolvimento de competências individuais;

    V - qualificação: processo de aprendizagem baseado em ações de educação formal, por meio do qual o servidor adquire conhecimentos e habilidades, tendo em vista o planejamento institucional e o desenvolvimento do servidor na carreira;

    B) III - educação formal: educação oferecida pelos sistemas formais de ensino, por meio de instituições públicas ou privadas, nos diferentes níveis da educação brasileira, entendidos como educação básica e educação superior;

    C) IV - aperfeiçoamento: processo de aprendizagem, baseado em ações de ensino-aprendizagem, que atualiza, aprofunda conhecimentos e complementa a formação profissional do servidor, com o objetivo de torná-lo apto a desenvolver suas atividades, tendo em vista as inovações conceituais, metodológicas e tecnológicas;

    D) V - qualificação: processo de aprendizagem baseado em ações de educação formal, por meio do qual o servidor adquire conhecimentos e habilidades, tendo em vista o planejamento institucional e o desenvolvimento do servidor na carreira;

    Fonte: Decreto nº 5.825, de 29 de junho de 2006

    Gabarito: C

  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn

  • Art. 3 Para os efeitos deste Decreto, aplicam-se os seguintes conceitos:

    I - desenvolvimento: processo continuado que visa ampliar os conhecimentos, as capacidades e habilidades dos servidores, a fim de aprimorar seu desempenho funcional no cumprimento dos objetivos institucionais;

    II - capacitação: processo permanente e deliberado de aprendizagem, que utiliza ações de aperfeiçoamento e qualificação, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento de competências institucionais, por meio do desenvolvimento de competências individuais;

    III - educação formal: educação oferecida pelos sistemas formais de ensino, por meio de instituições públicas ou privadas, nos diferentes níveis da educação brasileira, entendidos como educação básica e educação superior;

    IV - aperfeiçoamento: processo de aprendizagem, baseado em ações de ensino-aprendizagem, que atualiza, aprofunda conhecimentos e complementa a formação profissional do servidor, com o objetivo de torná-lo apto a desenvolver suas atividades, tendo em vista as inovações conceituais, metodológicas e tecnológicas;

    V - qualificação: processo de aprendizagem baseado em ações de educação formal, por meio do qual o servidor adquire conhecimentos e habilidades, tendo em vista o planejamento institucional e o desenvolvimento do servidor na carreira;

  • VI - desempenho: execução de atividades e cumprimento de metas previamente pactuadas entre o ocupante da carreira e a IFE, com vistas ao alcance de objetivos institucionais;

    VII - avaliação de desempenho: instrumento gerencial que permite ao administrador mensurar os resultados obtidos pelo servidor ou pela equipe de trabalho, mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, previamente pactuadas com a equipe de trabalho, considerando o padrão de qualidade de atendimento ao usuário definido pela IFE, com a finalidade de subsidiar a política de desenvolvimento institucional e do servidor;

    VIII - dimensionamento: processo de identificação e análise quantitativa e qualitativa da força de trabalho necessária ao cumprimento dos objetivos institucionais, considerando as inovações tecnológicas e modernização dos processos de trabalho no âmbito da IFE;

    IX - alocação de cargos: processo de distribuição de cargos baseado em critérios de dimensionamento objetivos, previamente, definidos e expressos em uma matriz, visando o desenvolvimento institucional;

    X - matriz de alocação de cargos: conjunto de variáveis quantitativas que, por meio de fórmula matemática, traduz a distribuição ideal dos Cargos Técnico-Administrativos na IFE;

    XI - força de trabalho: conjunto formado pelas pessoas que, independentemente do seu vínculo de trabalho com a IFE, desenvolvem atividades técnico-administrativas e de gestão;

    XII - equipe de trabalho: conjunto da força de trabalho da IFE que realiza atividades afins e complementares;

    XIII - ocupante da carreira: servidor efetivo pertencente ao quadro da IFE que ocupa cargo do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação; e

    XIV - processo de trabalho: conjunto de ações seqüenciadas que organizam as atividades da força de trabalho e a utilização dos meios de trabalho, visando o cumprimento dos objetivos e metas institucionais.


ID
3010291
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Decreto nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013, regulamenta o Sistema de Registro de Preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

Para os efeitos deste Decreto, qual é a definição correta adotada?

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º Para os efeitos deste Decreto, são adotadas as seguintes definições:

    A) Sistema de Registro de Preços - conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços e venda de bens. (Errado)

    I - Sistema de Registro de Preços - conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras;

    B) II - ata de registro de preços - documento vinculativo, obrigacional, com característica de compromisso para futura contratação, em que se registram os preços, fornecedores, órgãos participantes e condições a serem praticadas, conforme as disposições contidas no instrumento convocatório e propostas apresentadas; (Correto)

    C) Órgão gerenciador – qualquer órgão ou entidade responsável pela condução do conjunto de procedimentos para registro de preços e gerenciamento da ata de registro de preços dele decorrente. (Errado)

    III - órgão gerenciador - órgão ou entidade da administração pública federal responsável pela condução do conjunto de procedimentos para registro de preços e gerenciamento da ata de registro de preços dele decorrente;

    D) Órgão participante - órgão ou entidade da administração pública que, tendo participado dos procedimentos iniciais da licitação, atendidos os requisitos desta norma, faz adesão à ata de registro de preços. (Errado)

    IV - órgão participante - órgão ou entidade da administração pública que participa dos procedimentos iniciais do Sistema de Registro de Preços e integra a ata de registro de preços;

  • Gabarito: B

  • Olá!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
3010294
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à Lei que Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, a modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 1º. Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    b) ERRADO: Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte: II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;

    c) CERTO: Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte: IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

    d) ERRADO: Art. 3º. § 1º A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  

  • 1) ADJUDICAÇÃO -> pregoeiro (art. 3º, IV)

    2) ADJUDICAÇÃO APÓS RECURSO -> autoridade competente (art. 4º, XXI)

    3) HOMOLOGAÇÃO -> autoridade competente (art. 4º, XXII)

  • A) O erro está em dizer que é o pregoeiro que define o objeto da licitação. Isso está errado, visto que tais especificações são definidas em edital

    B) Limitar a modalidade não faz sentido. Excesso de especificações limita a competição entre interessados

    C) Correta

    D) A equipe de apoio deve ser composta, PREFERENCIALMENTE, em sua maioria, por servidores do órgão ou entidade que realizará o pregão.

  • REVOGADO - DECRETO Nº 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005.

    VIGENTE - DECRETO Nº 10.024, DE 20 DE SETEMBRO DE 2019 

  • O examinador deseja obter a alternativa CORRETA sobre o pregão, modalidade de licitação prevista na lei 10.520/02.

    A) INCORRETA. Os bens e serviços comuns são definidos PELO EDITAL, e não pelo pregoeiro, nos termos do parágrafo único do art. 1º da lei 10.520/02: “Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    B) INCORRETA. As referidas definições NÃO PODEM LIMITAR A COMPETIÇÃO, e não limitar a modalidade de licitação, conforme o art. 3º, II da lei 10.520/02: “a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição”.

    C) CORRETA. É A RESPOSTA. Em consonância com o art. 3º, IV da lei 10.520/02: “a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.”

    D) INCORRETA. A equipe de apoio deve ser composta por uma MAIORIA de servidores, e não exclusivamente pelos mesmos, conforme se pode extrair do art. 3º, §1º da lei 10.520/02: “A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

    GABARITO: “C”

  • Questão ótima para revisão!


ID
3010297
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Decreto Nº 5.450, de 31 de maio de 2005, regulamenta o pregão, na forma eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

Com relação à aplicabilidade da citada licitação, é correta a seguinte afirmação:

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005.

    Art. 6º A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.

    Letra A.

  • Letra C:

    C) Na fase preparatória do pregão, na forma eletrônica, será elaborado o termo de referência pelo órgão licitante, com indicação do objeto de forma genérica, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem ou frustrem a competição ou sua realização.

    ------------------------------

    DECRETO Nº 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005

    Art. 9º Na fase preparatória do pregão, na forma eletrônica, será observado o seguinte:

    I - elaboração de termo de referência pelo órgão requisitante, com indicação do objeto de forma precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem ou frustrem a competição ou sua realização;

    -----------------------------

    Pessoal, o órgão requisitante do pregão eletrônico não será também o órgão licitante? A banca forçou uma interpretação no sentido de órgão licitante ser um participante da licitação e não o contratante?

  • Breno Menezes, acho que o que tornou a alternativa C errada não foi a troca de "órgão requisitante" por "órgão licitante" . Creio que o erro está em dizer que a indicação do objeto será de forma genérica, haja vista que no Art. 9º, I, diz que a forma é precisa.

  • ITEM B : 

    Art. 3º Deverão ser previamente credenciados perante o provedor do sistema eletrônico a autoridade competente do órgão promotor da licitação, o pregoeiro, os membros da equipe de apoio e os licitantes que participam do pregão na forma eletrônica.

    Penso que o erro foi a alternativa não ter colocado "os membros da equipe de apoio".

  • GABARITO: A

    Art. 6º A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.

  • REVOGADO - DECRETO Nº 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005.

    VIGENTE - DECRETO Nº 10.024, DE 20 DE SETEMBRO DE 2019 

  • Independente de como seja realizada (seja presencialmente ou de forma eletrônica), a modalidade pregão não pode ser usada para obras e serviços de engenharia, locações e alienações, visto que são objetos cuja definição não pode ser feita de modo preciso ou seja, por não serem bens e serviços comuns. Para as citadas na questão, aplica-se a lei 8666/93

  • Decreto 5.450 revogado

    O decreto 10.024 está valendo!

    Atenção que, neste novo decreto há a hipótese que o serviço comum de engenharia é aceitável por pregão eletrônico.

    Art. 1o Este Decreto regulamenta a licitação, na modalidade de pregão, na forma eletrônica, para a aquisição de bens e a contratação de serviços comuns, incluídos os serviços comuns de engenharia, e dispõe sobre o uso da dispensa eletrônica, no âmbito da administração pública federal.

    Nada que altere o gabarito, mas apenas pra ter esse cuidado e não pensar que "falou em engenharia tá errado".

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.


ID
3010300
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, a modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

De acordo com essa Lei, a fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará qual das regras a seguir?

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.520/2002

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    (...)

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

  • Lei 10.520 - Pregão

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;

    a) II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;

    b) V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

    c) VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame;

    d) X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

    Dicas de estudo no meu ig @minnie.concurseira :)

    Bons estudos!

  • Lei 10.520 - Pregão

    Art. 4º fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    b) V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

    d) X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

    GAB B

  • Gabarito: b.

    PregÃO = oitão, logo, são 8 dias úteis.

  • Comentários

    A modalidade de licitação denominada pregão é caracterizada pela inversão de fases. A fase externa do pregão inicia-se com a convocação dos interessados por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação.

    Do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital. Do edital constará a justificativa da necessidade de contratação e definição do objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento, as normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso.

    Cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta e divulgadas na homepage Contas Públicas (http://www.contaspublicas.gov.br), criada pelo Tribunal de Contas da União, em cumprimento à disposições da Lei nº 9.755, de 16 de dezembro de 1998.

    O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis.

    No dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas. Para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço. Encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital. Verificado o atendimento das exigências fixadas no edital, o licitante será declarado vencedor.

    Gabarito: B

  • GABARITO:B

     

    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;

     

    II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;

     

    III - do edital constarão todos os elementos definidos na forma do inciso I do art. 3º, as normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso;

     

    IV - cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta e divulgadas na forma da Lei no 9.755, de 16 de dezembro de 1998;

     

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis; [GABARITO]

     

    VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame;


    VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório;

     

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

     

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

     

    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;


    XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;


    XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

  • Do aviso, constarão a definição do OBJETO da licitação e a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital.

  • art 4; V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

  • art 4; V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

  • GAB B

    Essa letra A) ta marota ein!

  • A): errada. Do aviso constarão a definição do objeto de licitação, a indicação do local, dias e horários em q pode ser lida ou obtida a íntegra do edital;

    B): correta.

    C): a sessão deverá ser publica;

    D): errada. Deverão ser observados os prazos máximos paea fornecimento, especificações técnicas e parâmetros minimos de desempenho e qualidade.

  • GABARITO B

    RESUMO DO PREGÃO (Lei 10.520):

    - Destinado a bens e serviços comuns (padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital), sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica.

    - Não há limite de valor

    - Adota o tipo "menor preço"

    - Edital deve ser publicado com antecedência mínima de 8 dias úteis

    - Há inversão da ordem procedimental

               -- Julgamento das propostas vem antes da habilitação, restrito ao licitante que ofertar o menor preço

               -- Após abertura, o autor da oferta mais baixa e os das ofertas com preços até 10% superiores àquela, poderão fazer novos lances verbais e sucessivos.

    - Recursos: 3 dias

    - Homologação posterior à adjudicação

    - No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares.

  • A questão versa sobre a Lei 10520/02 – Lei do Pregão, em especial das disposições relativas à fase externa do pregão (art. 4º).

    Analisando as alternativas.

    Letra A: incorreta. Do aviso, constará a definição do objeto da licitação (e não do modelo da licitação),  como prevê o art. 4º, II, da Lei 10520/02: “Art. 4º (...) II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital”.

    Letra B: correta. Trata-se da correta transcrição do art. 4º, V, da Lei 10520/02: “Art. 4º (...) V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis”.

    Letra C: incorreta. A sessão será pública (e não privativa), nos termos do art. 4º, VI, da Lei 10520/02: “Art. 4º (...) VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame”.

    Letra D: incorreta. O critério adotado é o de menor preço (e não melhor preço), além da observância do prazo máximo para fornecimento (e não mínimo), como prevê o art. 4º, X, da Lei 10520/02: “Art. 4º (...)X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital”.

    Gabarito: Letra B.

  • Do aviso, constarão a definição do OBJETO da licitação e a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital.

    (replicando post acima)


ID
3010303
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

De acordo com Idalberto Chiavenato (2004), os objetivos da Gestão de Pessoas são variados, e esta deve contribuir para a eficácia organizacional.

Uma dessas formas de contribuição é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Um tipo de questão que não mede em absolutamente nada a capacidade de raciocínio do candidato, elaborada por um examinador claramente preguiçoso. Trechos retirados da obra de Chiavenato (2014, pp. 11-12):

    ERRADO. A) Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão: a função da GP é um componente fundamental da organização de hoje. Antes, a ênfase era colocada no fazer corretamente as coisas através dos métodos e regras impostos aos funcionários para obter eficiência. O salto para a eficácia veio com a preocupação em atingir metas, objetivos e resultados. Não se pode imaginar a função de GP sem se conhecer o negócio de uma organização. Cada negócio tem diferentes implicações na GP. E o principal objetivo da GP deve ser o de ajudar a organização a atingir metas, objetivos e a realizar sua missão.

    CERTO. B) Proporcionar competitividade à organização: significa saber criar, desenvolver e aplicar as habilidades e as competências da força de trabalho. A função da GP é fazer com que as forças das pessoas sejam mais produtivas para beneficiar clientes, parceiros e empregados. Esta foi a crença que levou Walt Disney a construir a Disney a partir de sua própria equipe de pessoas. No nível macroeconômico, a competitividade é o grau em que uma nação pode, em condições livres e justas de mercado, produzir bens e serviços.

    ERRADO. C) Proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem motivadas: construir o mais valioso patrimônio da empresa – as pessoas – significa preparar e capacitar continuamente as pessoas. É o primeiro passo. O segundo é dar reconhecimento às pessoas, não apenas ao dinheiro. Para melhorar e incrementar seu desempenho, as pessoas devem perceber justiça nas recompensas que recebem. Isso significa recompensar bons resultados e não recompensar pessoas que não têm bom desempenho. Tornar os objetivos claros e explicitar como eles são medidos e quais são as decorrências do seu alcance. As recompensas devem ser proporcionadas às pessoas certas na fase certa do desempenho de um trabalho e no tempo certo para a organização.

    ERRADO. D) Aumentar a autoatualização e a satisfação das pessoas no trabalho: antes, a ênfase era colocada nas necessidades da organização. Hoje, sabe-se que as pessoas precisam estar satisfeitas e felizes. Para que sejam produtivas, devem sentir que o trabalho é adequado às suas competências e que estão sendo tratadas com carinho. Para elas, o trabalho é a maior fonte de identidade pessoal. As pessoas despendem a maior parte de suas vidas no trabalho e isso requer uma estreita identidade com aquilo que fazem. Pessoas satisfeitas não são necessariamente as mais produtivas. Mas pessoas insatisfeitas tendem a se desligar da empresa, a se ausentar frequentemente e a produzir pior qualidade do que pessoas satisfeitas. A felicidade na organização e a satisfação no trabalho são determinantes do sucesso organizacional.

    Douglas

    @adm.em1minuto

  • Parabéns ao comentário!

  • Excelente comentário do Professor Douglas Scheneider... Didática dele é maravilhosa!!! Sigam @adm.em1minuto

  • LETRA B).

    Como já mencionado abaixo, é um copia e cola, com mudanças de palavras que levam o candidato ao erro. Trata-se do capítulo de objetivos da Gestão de Pessoas, presente na livro Gestão de Pessoas: O novo papel dos recursos humanos nas organizações, p. 11 e 12, Manole, 2014.

    Os objetivos da Gestão de Pessoas estabelecidos pelo Chiavenato, presentes no livro são:

    -AJUDAR A ORGANIZAÇÃO A ALCANÇAR SEUS OBJETIVOS E REALIZAR SUA MISSÁO;

    -PROPORCIONAR COMPETITIVIDADE À ORGANIZAÇÃO;

    -PROPORCIONAR À ORGANIZAÇÃO FUNCIONÁRIOS BEM TREINADOS E MOTIVADOS;

    -AUMENTAR A AUTOAVALIAÇÃO E SATISFAÇÃO DOS EMPREGADOS NO TRABALHO;

    -DESENVOLVER E MANTER A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO;

    -ADMINISTRAR E IMPULSIONAR A MUDANÇA;

    -MANTER POLÍTICAS ÉTICAS E COMPORTAMENTO SOCIAL RESPONSÁVEL; e

    -CONSTRUIR A MELHOR EQUIPE E A MELHOR EMPRESA.


ID
3010306
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, quem poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários?

Alternativas
Comentários
  • Art. 9  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

    § 1  É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.

  • GABARITO: D

     

     

    | Lei 8.666 de 21 de Junho de 1993 - Lei de Licitações e Contratos

    | Capítulo I - Das Disposições Gerais

    | Seção III - Das Obras e Serviços

    | Artigo 9

    | Inciso II

         "empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

     

     

    | Artigo 9

    | § 1o 

         "É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada."

  • Oi ????

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 9   § 1   É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  

  • Não entendi! Questão deveria ser anulada. Todas as alternativas estão erradas.

    Acho que esqueceram de colocar o NÃO poderá participar:

    Art. 9  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

    É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.


ID
3010309
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação ao Art. 3º da Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005, a gestão dos cargos do Plano de Carreira observará determinados princípios e diretrizes:

Assinale com V, se a sentença for verdadeira e com F, se for falsa.


( ) I - natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino;

( ) II - dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as competências gerais decorrentes;

( ) III – características específicas;

( ) IV - reconhecimento do que for instituído como resultante da atuação profissional na dinâmica de ensino, de pesquisa e de extensão;

( ) V - vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das instituições;

( ) VI - investidura em cada cargo condicionada à participação em concurso público;

( ) VII – desenvolvimento do servidor vinculado às determinações institucionais;

( ) VIII - garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral, nesta incluída a educação formal;

( ) IX - avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, realizada mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciada no caráter individual do trabalho e nas expectativas dos usuários;

( ) X - oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência, respeitadas as normas específicas.

A sequência correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:

    I - natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino;

    II - dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as competências específicas decorrentes;

    III - qualidade do processo de trabalho;

    IV - reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica de ensino, de pesquisa e de extensão;

    V - vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das instituições;

    VI - investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;

    VII – desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais;

    VIII - garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral, nesta incluída a educação formal;

    IX - avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, realizada mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciada no caráter coletivo do trabalho e nas expectativas dos usuários; e

    X - oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência, respeitadas as normas específicas.

  • Discordo totalmente desse Gabarito.

  • Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:

    I - natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino; (certo)

    II - dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as competências específicas decorrentes;

    III - qualidade do processo de trabalho;

    IV - reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica de ensino, de pesquisa e de extensão;

    V - vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das instituições; (certo)

    VI - investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;

    VII – desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais;

    VIII - garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral, nesta incluída a educação formal; (certo)

    IX - avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, realizada mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciada no caráter coletivo do trabalho e nas expectativas dos usuários; e

    X - oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência, respeitadas as normas específicas. (certo)

  • ( ) III – características específicas; ???? nao faz sentido, com certeza esta errada.

  • Olhando a primeira e a última sentença dá pra achar o gabarito e te pouca muuuuito tempo. Não sei se mais alguém percebeu.

  • Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:

    I - natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino;

    II - dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as competências específicas decorrentes;

    III - qualidade do processo de trabalho;

    IV - reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica de ensino, de pesquisa e de extensão;

    V - vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das instituições;

    VI - investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;

    VII – desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais;

    VIII - garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral, nesta incluída a educação formal;

    IX - avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, realizada mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciada no caráter coletivo do trabalho e nas expectativas dos usuários; e

    X - oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência, respeitadas as normas específicas.


ID
3010312
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação à lei no 11.091, de 12 de janeiro de 2005, no que se refere ao ingresso no cargo e às formas de desenvolvimento, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    a) Art. 9º O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do 1º (primeiro) nível de capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas a escolaridade e experiência estabelecidas.

    b) § 2º O edital definirá as características de cada fase do concurso público, os requisitos de escolaridade, a formação especializada e a experiência profissional, os critérios eliminatórios e classificatórios, bem como eventuais restrições e condicionantes decorrentes do ambiente organizacional ao qual serão destinadas as vagas.

    c) Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.

    d) § 1º Progressão por Capacitação Profissional é a mudança de nível de capacitação, no mesmo cargo e nível de classificação, decorrente da obtenção pelo servidor de certificação em Programa de capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga horária mínima exigida, respeitado o interstício de 18 (dezoito) meses.

  • O erro é só pq a questão chama de avanço e é pra ser progressão?

  • Só porque mudam algumas palavras não quer dizer que o contexto esteja errado. Marquei a letra "c". Quando a banca coloca " poderá ser" no lugar de "exclusivamente" e "avanço" no lugar de "progressão" isso não deixa a alternativa errada.

    Percebam que quando a Lei cita que o desenvolvimento dar-se-á exclusivamente pelos dois meios não quer dizer que o servidor irá necessariamente ascender, mas caso ele vá só poderá dessas duas formas. Além disso vejam o significado de avanço: "ascensão profissional ou acadêmica" (fonte: https://www.dicio.com.br/avanco/)

  • O que entendi no julgado abaixo é que o advogado também pode se utilizar de cotas. Por esse motivo julguei a assertiva D correta:

    Data de publicação: 23/09/2014

    Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATOS PROCESSUAIS DAS PARTES.MANIFESTAÇÃO POR COTAS NOS AUTOS PELO PROCURADOR DO ESTADO. - Ainda que não apropriado, causando, muitas vezes, dificuldades de leitura e empecilhos à normalidade e celeridade dos atos processuais, o pronunciamento por parte do advogado, diretamente nos autos, de forma manuscrita, não se inclui na vedação do artigo 161 do CPC, segundo a qual é defeso lançar, nos autos, cotas marginais ou interlineares. -Recurso provido. (Agravo de Instrumento Nº 70061261459, Vigésima Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Leila Vani Pandolfo Machado, Julgado em 27/08/2014).

    *Embora a jurisprudência se refira ao antigo código, acredito que pode ser aplicada ao atual. Qualquer equívoco, favor avisar no privado.

  • O que entendi no julgado abaixo é que o advogado também pode se utilizar de cotas. Por esse motivo julguei a assertiva D correta:

    Data de publicação: 23/09/2014

    Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATOS PROCESSUAIS DAS PARTES.MANIFESTAÇÃO POR COTAS NOS AUTOS PELO PROCURADOR DO ESTADO. - Ainda que não apropriado, causando, muitas vezes, dificuldades de leitura e empecilhos à normalidade e celeridade dos atos processuais, o pronunciamento por parte do advogado, diretamente nos autos, de forma manuscrita, não se inclui na vedação do artigo 161 do CPC, segundo a qual é defeso lançar, nos autos, cotas marginais ou interlineares. -Recurso provido. (Agravo de Instrumento Nº 70061261459, Vigésima Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Leila Vani Pandolfo Machado, Julgado em 27/08/2014).

    *Embora a jurisprudência se refira ao antigo código, acredito que pode ser aplicada ao atual. Qualquer equívoco, favor avisar no privado.

  • O que entendi no julgado abaixo é que o advogado também pode se utilizar de cotas. Por esse motivo julguei a assertiva D correta:

    Data de publicação: 23/09/2014

    Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATOS PROCESSUAIS DAS PARTES.MANIFESTAÇÃO POR COTAS NOS AUTOS PELO PROCURADOR DO ESTADO. - Ainda que não apropriado, causando, muitas vezes, dificuldades de leitura e empecilhos à normalidade e celeridade dos atos processuais, o pronunciamento por parte do advogado, diretamente nos autos, de forma manuscrita, não se inclui na vedação do artigo 161 do CPC, segundo a qual é defeso lançar, nos autos, cotas marginais ou interlineares. -Recurso provido. (Agravo de Instrumento Nº 70061261459, Vigésima Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Leila Vani Pandolfo Machado, Julgado em 27/08/2014).

    *Embora a jurisprudência se refira ao antigo código, acredito que pode ser aplicada ao atual. Qualquer equívoco, favor avisar no privado.


ID
3010315
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006,

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
3010318
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Analise o texto a seguir.


A Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal (PNDP) desempenha papel central no processo de construção de novos perfis de qualificação profissional no âmbito da Administração Pública Federal. São diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal:

I. Incentivar e apoiar o servidor público em suas iniciativas de capacitação voltadas para o desenvolvimento das competências institucionais e coletivas;

II. Assegurar o acesso dos servidores a eventos de capacitação interna ou externamente ao seu local de trabalho;

III. Promover a capacitação gerencial do servidor e sua qualificação para o exercício de atividades de direção e assessoramento;

IV. Dar suporte técnico às iniciativas de capacitação promovidas pelas próprias instituições, mediante o aproveitamento de equipamentos e conhecimentos de servidores de seu próprio quadro de pessoal;

V. Estimular a participação do servidor em ações de educação continuada, entendida como a oferta regular de cursos para o aprimoramento profissional, ao longo de sua vida funcional;

VI. Incentivar a inclusão das atividades de capacitação como requisito para a promoção funcional do servidor nas carreiras da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e assegurar a ele a participação nessas atividades.


Estão corretas apenas as diretrizes 

Alternativas
Comentários
  •      Art. 3  São diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal:

            I - incentivar e apoiar o servidor público em suas iniciativas de capacitação voltadas para o desenvolvimento das competências institucionais e individuais;

            II - assegurar o acesso dos servidores a eventos de capacitação interna ou externamente ao seu local de trabalho;

            III - promover a capacitação gerencial do servidor e sua qualificação para o exercício de atividades de direção e assessoramento;

            IV - incentivar e apoiar as iniciativas de capacitação promovidas pelas próprias instituições, mediante o aproveitamento de habilidades e conhecimentos de servidores de seu próprio quadro de pessoal;

            V - estimular a participação do servidor em ações de educação continuada, entendida como a oferta regular de cursos para o aprimoramento profissional, ao longo de sua vida funcional;

            VI - incentivar a inclusão das atividades de capacitação como requisito para a promoção funcional do servidor nas carreiras da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e assegurar a ele a participação nessas atividades;

            VII - considerar o resultado das ações de capacitação e a mensuração do desempenho do servidor complementares entre si;

            VIII - oferecer oportunidades de requalificação aos servidores redistribuídos;

            IX - oferecer e garantir cursos introdutórios ou de formação, respeitadas as normas específicas aplicáveis a cada carreira ou cargo, aos servidores que ingressarem no setor público, inclusive àqueles sem vínculo efetivo com a administração pública;

            X - avaliar permanentemente os resultados das ações de capacitação;

            XI - elaborar o plano anual de capacitação da instituição, compreendendo as definições dos temas e as metodologias de capacitação a serem implementadas;

            XII - promover entre os servidores ampla divulgação das oportunidades de capacitação; e

            XIII - priorizar, no caso de eventos externos de aprendizagem, os cursos ofertados pelas escolas de governo, favorecendo a articulação entre elas e visando à construção de sistema de escolas de governo da União, a ser coordenado pela Escola Nacional de Administração Pública - ENAP.

  • Bastaria sacar o "coletivas" da assertiva I para matar a questão. São competência "institucionais e individuais", e não "coletivas".

  • Art. 3  São diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal:

     

    I. Incentivar e apoiar o servidor público em suas iniciativas de capacitação voltadas para o desenvolvimento das competências institucionais e coletivas;

            I - incentivar e apoiar o servidor público em suas iniciativas de capacitação voltadas para o desenvolvimento das competências institucionais e individuais;

     

    II. Assegurar o acesso dos servidores a eventos de capacitação interna ou externamente ao seu local de trabalho;

    III. Promover a capacitação gerencial do servidor e sua qualificação para o exercício de atividades de direção e assessoramento;

     

    IV. Dar suporte técnico às iniciativas de capacitação promovidas pelas próprias instituições, mediante o aproveitamento de equipamentos e conhecimentos de servidores de seu próprio quadro de pessoal;

     IV - incentivar e apoiar as iniciativas de capacitação promovidas pelas próprias instituições, mediante o aproveitamento de habilidades e conhecimentos de servidores de seu próprio quadro de pessoal;

     

    V. Estimular a participação do servidor em ações de educação continuada, entendida como a oferta regular de cursos para o aprimoramento profissional, ao longo de sua vida funcional;

    VI. Incentivar a inclusão das atividades de capacitação como requisito para a promoção funcional do servidor nas carreiras da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e assegurar a ele a participação nessas atividades.

     

    GABARITO B - II, III , V, VI

     


ID
3010321
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Decreto nº 5.824, de 29 de junho de 2006, estabelece os procedimentos para a concessão do Incentivo à Qualificação e para a efetivação do enquadramento por nível de capacitação dos servidores integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, instituído pela Lei no 11.091, de 12 de janeiro de 2005.

De acordo com o citado Decreto, como se caracteriza o ambiente organizacional Ciências Humanas, Jurídicas e Econômicas?

Alternativas
Comentários
  • LETRA C.

    Segundo o Decreto 5.824/2006 na parte do ANEXO II Ambientes Organizacionais na parte 3. Ciências Humanas, Jurídicas e Econômicas:

    Descrição do ambiente organizacional:

    Planejamento, execução e avaliação das atividades de pesquisa e extensão e de apoio ao ensino em sala de aula, nos laboratórios, oficinas, campos de experimento ou outros espaços onde ocorram a produção e a transmissão do conhecimento no campo das Ciências Humanas, Jurídicas e Econômicas. Integram esse ambiente as seguintes áreas, além de outras que em cada instituição forem consideradas necessárias ao cumprimento de seus objetivos: direito, administração, economia, demografia, pedagogia, comunicação, serviço social, economia doméstica, turismo, filosofia, sociologia, ciências sociais, estudos sociais, arquitetura e urbanismo, antropologia, arqueologia, história, geografia, psicologia, educação, ciências políticas, linguísticas, letras, cartografia, história natural, história da educação, relações internacionais, cooperativismo e ciências contábeis.


ID
3010324
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com referencia ao Decreto nº 5.824, de 29 de junho de 2006, no estrito interesse institucional, o servidor poderá ser movimentado para ambiente organizacional diferente daquele que ensejou a percepção do Incentivo à Qualificação.

Com relação ao descrito acima, é correta a seguinte afirmação:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    DECRETO Nº 5.824

    Art. 1º, § 6  Caso o servidor considere que a movimentação possa implicar aumento do percentual de Incentivo à Qualificação, deverá requerer à unidade de gestão de pessoas, no prazo de trinta dias, a contar da data de efetivação da movimentação, a revisão da concessão inicial.