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Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Controlador Interno


ID
3138739
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            “Tire suas próprias conclusões”


      Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

      É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

      Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.

      Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado. Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?

      Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.

      É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)

Na opinião do autor, o mal-estar provado pelos indivíduos atualmente está relacionado com

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Pensando sobre o imperativo ?Leia/Veja/Assista? e ?Tire suas próprias conclusões?, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado.

    ? Esse mal-estar está relacionado aos verbos no imperativo, indicando uma ordem: ?Leia/Veja/Assista? e à objetividade: "Tire suas próprias conclusões?, em que somos obrigados a emitir uma opinião sobre TUDO.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado. Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?

       Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. 

    Gabarito C

  • Em resumo o texto fala que qualquer um com um celular na mão com internet é especialista em tudo.

    É preciso ter disciplina pois haverá dias que não estaremos motivados.


ID
3138742
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            “Tire suas próprias conclusões”


      Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

      É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

      Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.

      Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado. Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?

      Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.

      É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)

No contexto do segundo parágrafo, a “experimentação libertária” refere-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária

    ? Ou seja, uma experimentação libertária é pensar livremente, criando suas próprias teorias e extraindo sem a ajuda de ninguém um pensamento singular e subjetivo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Esta questão versa sobre interpretação de texto, mais precisamente sobre localização da ideia central dentro de um texto. O enunciado pede para que o concurseiro aponte o significado de uma expressão, mas, para isso, é necessário que o candidato tenha compreendido o texto associado como um todo, pois, caso contrário, a tarefa pode se revelar bastante difícil.

     

    O interessante é que o texto joga exatamente com a noção de intepretação do que seria liberdade de se expressar. E isso num momento em que as redes sociais ainda não tinham todo o poder que têm hoje – o texto foi publicado originalmente em 2016. Notem que, em diversos fragmentos, o autor joga com a questão da falsa liberdade que as redes sociais proporcionam a quem faz uso delas de modo excessivo, a começar pelo título do artigo: “Tire suas próprias conclusões". O verbo tirar no imperativo, (tire), assim como outros que aparecem ao longo do texto (casos de leia, veja, assista – formas que expressam ordem, o ato de mandar) ajudam a reforçar a ideia de que a liberdade nas redes sociais não é uma experiência plena de liberdade, haja vista os conteúdos não serem examinados com o devido cuidado e considerando que muitos usuários apenas compartilham pensamentos de outras pessoas sem pararem para um exame. O indivíduo apenas cumpre o que um outro ordena, ainda que esse ato de mandar seja indireto.

     

    Mas, então, o que seria a experimentação libertária à qual o enunciado se refere? Seria exatamente a falsa (pretensa) sensação de liberdade de dizer, porém, sem que o sujeito perceba que está sendo controlado por alguma instância (o algoritmo, um influenciador). Reparem que a presença da palavra ordem imediatamente antes de experimentação libertária reforça isso, afinal, se existe uma ordem para algo que seja libertário, não existe liberdade.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3138745
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            “Tire suas próprias conclusões”


      Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

      É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

      Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.

      Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado. Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?

      Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.

      É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)

No sexto parágrafo, o verbo pensar em “Pensamos estar pensando...” veicula, em cada ocorrência respectivamente, sentidos que equivalem a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Primeiramente, texto indispensável para leitura, lendo fica fácil responder a questão:

    >>> Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.

    >>> somente supomos que estamos pensando, assim uma "falsa" ideia de que o pensamento é livre é concebida, mas somente reproduzimos opiniões prontas nas redes sociais.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Aqui temos uma questão que versa sobre noções de interpretação de texto, mas o faz de uma maneira bastante interessante, aliando as habilidades interpretativas em si do candidato e os conhecimentos que ele possui acerca dos efeitos de sentido de determinadas palavras. Para isto, é necessário saber o que são sinônimos, bem como ficar muito atento ao contexto de produção do texto associado.

     

    Dito isto, vamos à resolução.

     

    O enunciado nos diz o seguinte:

     

    No sexto parágrafo, o verbo pensar em “Pensamos estar pensando..." veicula, em cada ocorrência respectivamente, sentidos que equivalem a

     

    Analisando as alternativas temos:



    A) rememorar e corroborar uma opinião. Incorreta. Pensar não é sinônimo de rememorar e isto basta para eliminarmos esta alternativa.



    B) refutar uma ideia e elucubrar. Incorreta. Pensar não é sinônimo de refutar (rechaçar, rejeitar).



    C) induzir a erro e suscitar uma impressão. Incorreta. Aqui, o contexto permite que descartemos esta alternativa, pois o parágrafo em que se encontra o trecho do texto destacado pelo enunciado não fala em induzir a erro.



    D) fantasiar e agir com intransigência. Incorreta. Pensar pode até ser sinônimo de fantasiar (como na frase Ele pensa que é o Superman), mas agir com intransigência não se encaixa na noção de pensamos estar pensando.



    E) supor e conceber uma ideia. Correta. No contexto, pensar é sinônimo de supor e a ideia de pensamos estar pensando está relacionada ao ato de conceber ideias.


     

    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
3138748
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            “Tire suas próprias conclusões”


      Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

      É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

      Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.

      Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado. Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?

      Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.

      É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)

Da menção ao conflito descrito por Clarice Lispector, no último parágrafo, deduz-se o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Blz Tiago, Cara na questão Q547871 creio que o artigo que vc postou está incorreto, eu deixei na questão o artigo correto dá uma olhada para vê se concorda. Grande abraço bons estudos
  • Blz Wborges.. Retifiquei lá. Muito parecido a lei que eu tinha mencionado anteriormente. Mas obrigado pela retificação. Grande abraço e bons estudos!!
  • Assertiva D

    “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”

  • Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.

    ITEM D.

  • MARQUEI A (D) E MUDEI PRA (E)

  • é um texto bem complexo tem que ter uma paciência e cautela o detalhe ficou aqui :  “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”

    é um contraditório . porisso o  pensar e dizer não se equivale.

  • A frase é equivalente a famosa frase: Só sei que nada sei.

  • É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

    O entendimento é seguinte: ao compartilhar mensagens nas redes achamos que estamos pensando ao comentar determinado assunto, mas estamos somente terceirizando o que um terceiro disse e acreditamos que estamos pensando, entretanto, isso é apenas tido como compartilhamento pela autora.

  • Gabarito (d).

    Questão pesada.


ID
3138751
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            “Tire suas próprias conclusões”


      Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

      É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

      Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.

      Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado. Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?

      Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.

      É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a segunda expressão destacada denota, no contexto, um evento posterior ao designado pela primeira expressão destacada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Passada a euforia de uma notícia qualificada como ?bomba?, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes. (1o parágrafo)

    2º fato é posterior (aconteceu depois) ---- Primeiro > teve uma notícia qualificada como bomba, Segundo > atores corriam para disponibilizar.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva A

    Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

  • Aparece a palavra " logo", denota consequência.

  • primeiro a causa depois a consequencia e a vida vai levando rsrrs

  • Então é uma forma de perguntar causa e consequência?! Mias uma pra eu guardar kkk


ID
3138754
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            “Tire suas próprias conclusões”


      Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

      É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

      Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.

      Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado. Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?

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      É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)

No trecho – ... você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. (2° parágrafo) –, os vocábulos você, e se contêm, respectivamente, os seguintes sentidos:

Alternativas
Comentários
  • Tem dia que parece tudo hebraico.

  • Desse jeito Mariana Lubeno.

  • Gabarito: D

    Conjunção condicional: se, caso, dede que, salvo se, contanto que, a menos que etc.

  • CONCORDO MARIANA LUBENO

  • A única alternativa que classifica o Se como condição é a D

  • fui pelo SE condicional, o resto não entendi kkk

  • TROCA O SE = POR EMBORA ( NÃO DEU CERTO NÉ ) ENTÃO NÃO É CONCESSÃO.

    GABARITO= D

    AVANTE

  • GAB:D

    Vc = Pronome de Tratamento

    Só = Restringe

    Se = Conjunção Condicional

  • você é isso ( identificando)

    só ( somete aquilo) restrição

    se ( se vc fizer isso) condição

  • CREIO QUE A MAIORIA FOI PELO se QUE É CONDICIONAL KKKKKKKKK

  • D

    indefinição; restrição; condição.

  • "você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão."

    "Você" é pronome pessoal do caso reto, que, nesse caso, se refere a alguém de forma genérica/abstrata/qualquer um - Qualquer pessoa só passa a ser... Por isso de forma INDEFINIDA (INDEFINIÇÃO).

    "SÓ" está no sentido de somente (RESTRIÇÃO)

    "SE" pode ser trocado por "CASO" - caso tenha uma conclusão - (CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA AVERBIAL CONDICIONAL).

  • VOCÊ= PRONOME DE TRATAMENTO IDENTIFICANDO. SÓ= ESPECIFICANDO QUE É APENAS UM. SE= CONJUNÇÃO CONDICIONAL.

ID
3138757
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            “Tire suas próprias conclusões”


      Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

      É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

      Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.

      Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado. Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?

      Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.

      É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)

A passagem do texto que, após o acréscimo da vírgula, está de acordo com a norma-padrão é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    É preciso tirar as próprias conclusões (oração principal) , para não depender de ninguém (oração subordinada adverbial final) --- como a oração está preposta à principal e não está deslocada, o uso da vírgula é facultativo ? (2o parágrafo)

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Nas questões tipo VUNESP precisamos ter em mente a estrutura básica da ordem direta:

    Sujeito ----Verbo-----Complementos

    A) Essa é a frase que, mais tenho ouvido recentemente. (1° parágrafo)

    Oração do tipo adjetiva! Não é correto a utilização de vírgulas após o que , mas poderíamos ter antes dele.

    outra curiosidade: das orações subordinadas substantivas a única que admite vírgulas é apositiva.

    B) É preciso tirar as próprias conclusões, para não depender de ninguém… (2° parágrafo)

    Como o nobre colega falou a utilização de vírgulas antes de adjuntos adverbiais quando estão em sua posição natural são de natureza facultativa.

    C) Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram, sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico... (3° parágrafo)

    O mais correto seria vírgulas após décadas, tendo em vista que está deslocado da sua posição natural,

    além de que não se separa verbo de seus complementos..

    D) ...... formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. (6° parágrafo)

    Quem é responsável por reinterpretar o mundo?

    e) Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado, a opinar sobre qualquer coisa. (6° parágrafo)

    Novamente a mesma lógica! Não se usa virgulas entre os verbos e seus complementos.

    Consoante a gramática para concursos do F. Pestana:

    adjunto adverbial deslocado de sua posição natural:

    a partir de 3 palavras= vírgulas obrigatórias...

    Nos demais casos estando fora de sua posição natural = Virgulis =

    A multidão foi, aos poucos, avançando para o palácio.

    Equívocos? DÚVIDAS? Mande msg.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • valeu matheus


ID
3138760
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            “Tire suas próprias conclusões”


      Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

      É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

      Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.

      Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado. Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?

      Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.

      É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o trecho entre colchetes substitui o destacado, independentemente do sentido e de acordo com a norma-padrão de concordância.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    É preciso tirar as próprias conclusões (oração principal) , para não depender de ninguém (oração subordinada adverbial final) --- como a oração está preposta à principal e não está deslocada, o uso da vírgula é facultativo ? (2o parágrafo)

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito LETRA B

    a) Essa é a frase que mais tem sido ouvida por mim recentemente.

    b) Gabarito. corriam a público para disponibilizar a íntegra das notícias que antes se veicularam em partes. Note que aqui mudou a referência do sujeito. Depois da alteração,o sujeito - o pronome relativo "que"- retoma "notícias".

    c) FAZ algumas décadas que psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças... Verbo "fazer" indicando tempo transcorrido é impessoal.

    d) Que tipos de valores são possíveis.

    e) Pensamos estar pensando mesmo quando HOUVE apenas conviccções sendo terceirizados..Verbo "haver" no sentindo de existir/ocorrer é impessoal.


ID
3138763
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            “Tire suas próprias conclusões”


      Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

      É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

      Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.

      Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado. Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?

      Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.

      É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)

Considere o trecho: O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa. (2° parágrafo)


Respeitando-se as regras de regência nominal e preservando-se o sentido original, o vocábulo destacado pode ser substituído por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa. (2° parágrafo)

    ? "sobre" tem diversos significados conforme o minidicionário do Luft: em posição superior, em cima de, na superfície de, a respeito de, além de; refere-se ao assunto (acerca de/ a respeito de).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva E

    Sobre = Assunto

    Acerca de" é uma locução prepositiva e equivale a "sobre", "a respeito de"

  • Quem não voltou ao texto, errou


ID
3138766
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa redigida em conformidade com a norma-padrão quanto às regras de regência e à ocorrência da crase.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    a) Telejornais apresentam à população um resumo dos eventos que lhe despertaram interesse nas redes sociais. ? temos em destaque o objeto indireto, quem apresenta, apresenta algo a alguém.

    b) Indivíduos são chamados à tirar suas conclusões sobre fatos que os são apresentados diariamente. ? temos aqui um verbo, antes de verbo não há artigo. Logo temos aqui somente a preposição presente pelo adjetivo "chamados."

    c) Cada vez mais têm chegado à mim frases das quais me fazem refletir sobre os valores da sociedade atual. ? antes de "mim" não há artigo. Mesmo caso da opção anterior.

    d) É inegável que às redes sociais influenciam o modo como interagimos com o mundo e o damos sentido. ? aqui temos o sujeito do verbo "influenciar", sujeito não é preposicionado.

    e) Tem sido comum pessoas compartilharem informações de maneira instantânea, sem analisar-lhes à fundo. ? aqui temos somente a preposição, "fundo" é masculino e não rege artigo definido feminino "a."

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • gabarito (A)

    A) Telejornais apresentam à população um resumo dos eventos que lhe despertaram interesse nas redes

    -> (...) apresentam A + A população....

    B) Indivíduos são chamados à tirar suas conclusões sobre fatos que os são apresentados diariamente.

    -> tirar é verbo caso proibitivo

    C) Cada vez mais têm chegado à mim frases das quais me fazem refletir sobre os valores da sociedade atual.

    mim

    -> mim é pronome oblíquo

    D) É inegável que às redes sociais influenciam o modo como interagimos com o mundo e o damos sentido.

    -> é inegável isso, isso sujeito.

    E) Tem sido comum pessoas compartilharem informações de maneira instantânea, sem analisar-lhes à fundo.

    -> palavra masculina, fundo

  • Pontos críticos:

    B) Não tem crase antes de Verbo.

    D) É inegável que às redes sociais influenciam o modo como interagimos com o mundo e o damos sentido.

    As redes sociais influenciam

    faça uma troca rápida:

    os jogos influenciam= estamos diante do sujeito! nada de proposicionis

    E) Palavra masculina.

    Sucesso!

  • APRESENTAR==> VERBO BITRANSITIVO( VTD=VTI) ===> QUEM APRESENTA, APRESENTA ALGO À ALGUEM

  • Relembrar é viver.

  • apresentar algo a alguém

  • Um complemento para letra E!

    No trecho "Tem sido comum pessoas compartilharem informações de maneira instantânea, sem analisar-lhes à fundo."

    ----> Esse "lhes" está empregado equivocadamente, pois ele retoma "informações" , portanto, o correto seria: sem analisá-las a fundo.

    Obs.: O "lhe(s)" só retomará pessoas ou personificação.

    As demais alternativas os colegas corrigiram magnificamente! rss Acredito que somente esse ponto que tenha passado despercebido!!

  • Analisar é verbo transitivo indireto. o "lhes" está empregado incorretamente.

  • NA LETRA a TEM O LHE PQ CONCORDA COM POPULAÇAO, É OBI

  • Apenas corrigindo a informação do Glauber, o verbo analisar é vtd e nao vti. Força!

  • O GABARITO É A MALUCO

  • PC-PR 2021


ID
3138769
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um reservatório continha, inicialmente, x litros de água. Com a adição de mais 150 litros, a quantidade de água inicial foi aumentada em 3/5 e passou a ser igual a 2/5 da capacidade total do reservatório. A capacidade total desse reservatório é de

Alternativas
Comentários
  • X+150=X+3/5X

    5x+750=5x+3x

    5x-8x=-750

    -3x=-750

    X=750/3

    X=250

    250+150=400

    400/x=2/5

    2x=5.400

    2x=2000

    X=1000 litros

  • 1º equação

    150=3/5X

    750=3X

    X=250 Quantidade Inicial

    2º equação

    X+150=2/5Y

    250+150=2/5Y

    400=2/5Y

    2000=2Y

    Y=1000 Capacidade Total


ID
3138772
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A quantidade de metros de fio elétrico de um rolo, que não chega a 40 m, deverá ser dividida em pedaços iguais, de mesmo comprimento. Sabe-se que se os pedaços tiverem comprimento de 4 m, ou de 6 m, ou de 9 m, sempre restarão 2 m de fio no rolo. Se o eletricista decidir obter o número máximo de pedaços iguais, com 7,5 m de comprimento cada um, a quantidade de fio que restará no rolo será igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? MMC de 4,6,9:

    4,6,9| 2

    2,3,9| 2

    1,3,9| 3

    1,1,3| 3

    1,1,1

    2²*3²= 36 m (sobra de 2 m: 36+2= 38 m);

    38 m :7,5 m = 5 (5*7,5= 37,5; 38-37,5= 0,5 m de fio restante).

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  • GABARITO: LETRA A

    ? MMC de 4,6,9:

    4,6,9| 2

    2,3,9| 2

    1,3,9| 3

    1,1,3| 3

    1,1,1

    2²*3²= 36 m (sobra de 2 m: 36+2= 38 m);

    38 m :7,5 m = 5 (5*7,5= 37,5; 38-37,5= 0,5 m de fio restante).

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  • Para saber o tamanho total do rolo = mmc entre 4,6,9 = 36

    Porém, devo adicionar os 2m sobrando --> 38

    Se quero pedaços de 7,5 --> 380/75 --> o máximo que consigo fazer são 5 pedaços (75.5 = 375), com resto 5

    Voltando uma vírgula, 0,5m

    GABARITO A

    #TJSP2021


ID
3138775
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Determinada mistura é formada por 1,6 kg do componente A e por 0,9 kg do componente B. Sabendo-se que cada 200 gramas de A e cada 200 gramas de B custam, respectivamente, R$ 4,50 e R$ 6,00, é correto afirmar que o custo de 0,75 kg dessa mistura é igual a

Alternativas
Comentários
  • I acha o preço de cada A 1600/200=8, logo 8*4.5= 36

    II em B será 4,5*6= 27

    III soma tudo que dá 63 faz regra de 3.... 2.5 está 63 e 0.75 está pra x e vai dar letra A 18.90

  • Sabendo-se que cada 200 gramas de A custam R$ 4,50.

    1,6kg=1600g

    Então, 1600g custam R$ 36,00

    Sabendo-se que cada 200 gramas de B custam R$ 6,00

    0,9kg=900g

    Então, 900g custam R$ 27,00.

    Somando-se as 1600 gramas de A e as 900 de B, dá ao todo 2500g.

    Assim, 2500g custam 36+27= R$ 63,00.

    Transforma-se, também 0,75 kg para gramas= 750g.

    Agora, resolve por regra de três.

    2500g---------------63R$

    750g-----------------x(R$)

    2500x=750.63

    x=47250/2500

    x=18,9 R$

    Alternativa A.


ID
3138778
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

De acordo com o monitoramento por satélites feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, de agosto de 2017 a julho de 2018 foram desmatados 6675 km2 no bioma Cerrado, configurando uma redução de 11% em relação à área desmatada de agosto de 2016 a julho de 2017 que, por sua vez, havia apresentado um crescimento de 9% em relação à área desmatada de agosto de 2015 a julho de 2016.


A área desmatada no Cerrado, de agosto de 2015 a julho de 2016 foi de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? 2017 a julho de 2018 foram desmatados 6675 km²: equivalendo a 89% em relação a agosto de 2016 a julho de 2017.

    ? redução de 11% em relação à área desmatada de agosto de 2016 a julho de 2017:

    6675 ----------- 89%

    x ------------------- 100%

    89x= 667500

    x= 667500:89

    x= 7500

    ? crescimento de 9% em relação à área desmatada de agosto de 2015 a julho de 2016; 7500 equivalerá a 109% conforme resolução anterior, queremos 100%:

    7500 ---------- 109%

    x --------------------- 100%

    109x= 750000

    x= 6.880,73 (aproximadamente)= 6880 km²

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ID
3138790
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ricardo abasteceu o tanque de combustível de seu carro com gasolina e etanol, na razão de 1 para 4, nessa ordem. Se ele tivesse colocado 4 litros de gasolina a mais e 4 litros de etanol a menos, a razão entre o número de litros de gasolina e o número de litros de etanol passaria a ser 1/2.


O número total de litros de combustível colocados nesse abastecimento foi

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? primeira razão: 1/4 (1+4= 5k).

    ? segunda razão: 1/2 (1+2= 3k)

    ? Queremos uma alternativa que divida por 5 e 3 (somente a letra "d" apresenta esse possibilidade ? 30:5=6; 30:3= 10).

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  • Ricardo abasteceu o tanque de combustível de seu carro com gasolina e etanol, na razão de 1 para 4, nessa ordem. 

    G/E = 1/4

    E = 4G

    Se ele tivesse colocado 4 litros de gasolina a mais e 4 litros de etanol a menos, a razão entre o número de litros de gasolina e o número de litros de etanol passaria a ser 1/2.

    (G+4) : (E-4) = 1/2

    Pergunta do problema: O número total de litros de combustível colocados nesse abastecimento foi

    G + E = ?

    (G+4) : (E-4) = 1/2

    2(G+4) = E - 4

    2G + 8 = E - 4

    2G + 8 = 4G - 4

    2G - 4G = - 4 - 8

    -2G = -12

    2G = 12

    G = 12/2

    G = 6

    G/E = 1/4

    6/E = 1/4

    6 . 4 = E

    E = 24

    E + G = ?

    24 + 6 = 30

    Gab D


ID
3138793
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma comissão formada por professores de Matemática e de Português, num total de 26 professores, elaborou um total de 150 questões para treinamento de vestibulandos. Sabe-se que cada professor de português elaborou 7 questões e cada professor de Matemática elaborou 5 questões. Nessa comissão, o número de professores de Português corresponde, do número de professores de Matemática, a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Total de 26 professores:

    ? 150 questões (Sabe-se que cada professor de português elaborou 7 questões e cada professor de Matemática elaborou 5 questões):

    Logo, foram 10 professores de português (70) + 16 professores de matemática (80)= 70+80= 150;

    16 --------- 100%

    10 ------------- x%

    16x= 10*100

    16x= 1000

    x= 1000:16

    x= 62,5%

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  • Gabarito:E

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
3138799
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Entre 311 concorrentes, o prêmio Nobel da Paz de 2018 foi concedido hoje [05.out] a uma dupla: o congolês Denis Mukwege e a ativista do povo yazidi Nadia Murad.

(Agência Brasil. https://bit.ly/2Nr3oAK. Acesso em 25.jan.2019. Adaptado)


Os ganhadores do prêmio tiveram destaque

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? O Prêmio Nobel da Paz de 2018 foi concedido hoje (5) a uma dupla considerada exemplo de esforços para para acabar com o uso da violência sexual como arma de guerras e conflitos armados. O congolês Denis Mukwege e a ativista do povo yazidi Nadia Murad são os agraciados este ano. ?Cada um deles à sua maneira ajudou a dar maior visibilidade à violência sexual em tempo de guerra, de modo que os perpetradores possam ser responsabilizados por suas ações?, diz o texto oficial da Academia do Prêmio Nobel, na Suécia. O prêmio reconhece a maior contribuição para a paz mundial.

    ? Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2018-10/nobel-da-paz-2018-vai-para-um-medico-congoles-e-uma-ativista-yazidi

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ID
3138802
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 14 de novembro, a máquina mais cara e sofisticada da ciência brasileira começou a testar suas turbinas. O projeto já consumiu cerca de R$ 1,3 bilhão (de um total previsto de R$ 1,8 bilhão) e, quando ficar pronto, colocará o país na vanguarda das pesquisas que utilizam esse tipo de artefato, como as que envolvem a visualização em altíssima resolução de estruturas de vírus e proteínas (em busca de novas vacinas), de solo (com a ideia de aprimorar fertilizantes) e de rochas e de novos materiais (para melhorar a exploração de gás e petróleo), entre outras.

(Folha de S.Paulo. https://bit.ly/2G1oHbX. Acesso em 25.jan.2019. Adaptado)


O texto destaca a inauguração do acelerador de partículas que está sendo construído

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A máquina mais cara e sofisticada da ciência brasileira começou a testar suas turbinas. Feixes de elétrons já circulam por parte da estrutura do Sirius, acelerador de partículas que vem sendo construído no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP).

    ? Fonte: https://www.otempo.com.br/interessa/saude-e-ciencia/comecam-testes-da-maquina-mais-cara-da-ciencia-brasileira-1.2068173

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ID
3138805
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Este é o melhor acordo possível.”


A premiê britânica, Theresa May, tem repetido há semanas essa frase na tentativa de convencer o Parlamento de seu país a aprovar o acordo que ela negociou com a União Europeia, estabelecendo os termos do Brexit - o processo de saída do Reino Unido do bloco.

Mas, na segunda-feira [17.dez], a premiê adiou indefinidamente a votação do acordo no Parlamento, reconhecendo que ele seria rejeitado pela maioria dos parlamentares britânicos

(G1. https://glo.bo/2FTOmUF. Acesso em 24.jan.2019. Adaptado)


Tem sido considerado como o ponto mais delicado do acordo para viabilizar o Brexit

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? O acordo de paz de 1998 que pôs fim a três décadas de sangrentos conflitos entre a República da Irlanda (país independente e membro da UE) e a Irlanda do Norte (parte do Reino Unido) contempla a ausência de barreiras físicas entre os dois lados. Desde aquele ano, pode-se cruzar a fronteira sem passar por nenhum controle físico. A venda de bens e serviços ocorre com poucas restrições, já que ambos os lados fazem parte do mercado comum europeu e da união aduaneira. Mas, quando o Brexit se concretizar em 29 de março de 2019 e o Reino Unido deixar de fazer parte da UE, a fronteira entre as duas Irlandas passará a ser, na prática, a fronteira física entre a UE e o Reino Unido.

    ? Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/12/17/brexit-4-perguntas-para-entender-por-que-a-fronteira-irlandesa-e-crucial-no-acordo-entre-ue-e-reino-unido.ghtml

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ID
3138808
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em 05 de dezembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa denominada Síntese de Indicadores Sociais (SIS) que utiliza e compara dados socioeconômicos dos dois últimos anos para retratar a situação atual da população brasileira.

(G1. https://glo.bo/2KX2fRR. Acesso em 29.jan.2019. Adaptado)


A pesquisa mostrou que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Em apenas um ano, o Brasil passou a ter quase 2 milhões de pessoas a mais vivendo em situação de pobreza. A pobreza extrema também cresceu em patamar semelhante. É o que mostra a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    De acordo com a pesquisa, em 2016 havia no país 52,8 milhões de pessoas em situação de pobreza no país. Este contingente aumentou para 54,8 milhões em 2017, um crescimento de quase 4%, e representa 26,5% da população total do país, estimada em 207 milhões naquele ano (em 2016, eram 25,7%).

    ? https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/12/05/em-1-ano-aumenta-em-quase-2-milhoes-numero-de-brasileiros-em-situacao-de-pobreza-diz-ibge.ghtml

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  • SEMPRE! KKK


ID
3138811
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O recém-empossado presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou, nesta terça-feira (02.01), três decretos e uma medida provisória. Dentre as primeiras ações tomadas está a Medida Provisória (MP) que reestrutura a Esplanada dos Ministérios e estabelece a organização básica dos órgãos da presidência da República e dos ministérios. O documento confirma a estrutura de governo já anunciada, com 22 pastas, algumas delas com competências ampliadas.

(UOL. https://bit.ly/2Upz5hO. Acesso em 25.jan.2019. Adaptado)


Na nova estrutura ministerial destaca-se o Ministério

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Os ministérios da Fazenda, Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Indústria, Comércio Exterior e Serviços e do Trabalho foram transformados no Ministério da Economia, com a superestrutura sob o comando de Paulo Guedes. Os ministérios do Desenvolvimento Social, da Cultura e do Esporte foram fundidos no Ministério da Cidadania. O Ministério dos Direitos Humanos virou Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

    ? Fonte: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/01/01/bolsonaro-moro-guedes-ministerio-governo-medida-provisoria-primeiro-ato.htm?cmpid=copiaecola

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ID
3138829
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • correto => O pregão é considerado uma modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns

    tô rindo até agora => O convite é considerado uma modalidade de licitação utilizada apenas nas solenidades de aniversário dos órgãos públicos... kkk

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    b) ERRADO: Art. 22. § 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    c) ERRADO: Art. 22. São modalidades de licitação: II - tomada de preços;

    d) ERRADO: Art. 22. § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    e) ERRADO: Art. 22. § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

  • kkk agora já usam convite digital...

  • Concurso Público para ingresso em cargo público efetivo não guarda qualquer relação com a modalidade de licitação. É pegadinha das bancas!!!

  • A questão solicita que o candidato assinale a alternativa correta. Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Correta. O art. 1º da Lei 10.520/02 estabelece que "Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei".

    Alternativa "b": Errada. A concorrência é a modalidade de licitação adequada para contratações de grande vulto, sendo obrigatória para contratações de obras e serviços de engenharia acima de R$ 3.300.000,00 e para a aquisição de bens e serviços acima de R$ 1.430.000,00. A concorrência também será obrigatória, independente do valor do negócio, para determinados contratos, entre eles, para a alienação ou aquisição de imóveis.

    Alternativa "c": Errada. A tomada de preços é uma das modalidades de licitação previstas no art. 22, da Lei 8.666/93.

    Alternativa "d": Errada. O convite é a modalidade de licitação utilizada para contratações de obras e serviços de engenharia até R$ 330.000,00 e para a aquisição de bens e serviços até R$ 176.000,00. Ressalte-se que participam apenas os convidados e os interessados que manifestarem interesse em participar do procedimento licitatório com antecedência de 24 horas da apresentação das propostas e que comprovem estarem regularmente cadastrados no órgão.

    Alternativa "e": Errada. O concurso é a modalidade licitatória utilizada para selecionar trabalhos técnicos, científicos ou artísticos, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores.

    Gabarito do Professor: A
  • Gabarito: A

    Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    LEI 10.520/02

  • GABARITO: LETRA A

    LEI 8.666/93 e LEI N 10.520/02

    Concorrência= possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.* definidas conforme o valor estimado da contratação.

    Tomada de preços= atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.* definidas conforme o valor estimado da contratação.

    Convite= interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.* definidas conforme o valor estimado da contratação.

    Concurso= interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.* definidos conforme o objetivo da contratação.

    Leilão= interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.* definidos conforme o objetivo da contratação.

    PREGÃO= Utilizado para aquisição de bens e serviços comuns, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. Podendo ser meio da utilização de recursos de tecnologia da informação.

  • "O convite é considerado uma modalidade de licitação utilizada apenas nas solenidades de aniversário dos órgãos públicos". KKKKKKKK Adorei, essa é para pegar o cara que caiu de balão kkkkk.

  • Uma dessas não cai na minha prova kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Eu pensei que pregão fosse um tipo de licitação e não modalidade de licitação.

    Bom, mas se o gabarito é A....

    Então preciso mudar o meu conceito..

    Talvez se tivesse escrito tipo de licitação...

    Mas vamos em frente!


ID
3138832
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne ao controle externo da Administração Pública, considere o seguinte caso hipotético: o Prefeito do Município “X” decide criar, por Decreto, um Tribunal de Contas do Município. É correto afirmar que a

Alternativas
Comentários
  • Atualmente não cabe mais criar Tribunais de contas municipais.

    Cf88 - art. 31

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

  • Gabarito - alternativa "E".

    Atenção para a redação do § 4º do artigo 31 da CRFB:

    "Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei".

    (...).

    "§ 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais".

    Assim, não há vedação à criação de Conselhos ou Tribunais de Contas DOS Municípios:

    "A Constituição da República impede que os Municípios criem os seus próprios tribunais, conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4º), mas permite que os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (RTJ 135/457, rel. min. Octavio Gallotti – ADI 445/DF, rel. min. Néri da Silveira), incumbido de auxiliar as câmaras municipais no exercício de seu poder de controle externo (CF, art. 31, § 1º). (ADI 687, rel. min. Celso de Mello, j. 2-2-1995, P, DJ de 10-2-2006)".

    Em confirmação, o artigo 75 da CRFB:

    "Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas DOS Municípios".

  • Para a correta resolução da presente questão, há que se acionar a norma do art. 31, §4º, da CRFB/88, que abaixo transcrevo:

    "Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    (...)

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais."

    Assim sendo, por expressa imposição constitucional, e em vista das alternativas oferecidas pela Banca, conclui-se que a única consentânea com a aludida regra de nossa Lei Maior é aquela indicada na letra "e" (Constituição Federal veda a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.)


    Gabarito do professor: E

  • Art. 31, CF 88 § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.
  • A CF proíbe a criação de tribunais de conta municipal. Mas é possível a criação de tribunais dos municípios, isto é, tribunais de contras estaduais que atuam auxiliando os municípios.

    Lembrando que só SP e RJ possuem tribunais de contas municipal, visto que foram criados antes de 88. A cf não extinguiu os já existente, somente proibiu a criação de novos.

  • vc acha que os caras vão querer ser fiscalizados ?????? jamais

  • Gab e

    errei, marquei a b

  • Art. 31, § 4º da CF: É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais (até a CF 88 podia – as cidades que já tinham continuam a ter – os municípios em que não tiverem Tribunal de Contas, serão auxiliados pelos TC dos estados).

    Letra E

  • Assertiva E

    Constituição Federal veda a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

    A interpretação sistemática dos parágrafos 1º e 4º do artigo 31 da Constituição Federal revela ser possível a extinção de Tribunal de Contas responsável pela fiscalização dos Municípios mediante a promulgação de Emenda à Constituição estadual, surgindo impróprio afirmar que o Constituinte proibiu a supressão desses órgãos. (...) É inviável, a partir de leitura sistemática dos preceitos constitucionais, assentar a impossibilidade de Emenda à Constituição, de iniciativa parlamentar, versar a extinção de Tribunal de Contas estadual

  • Tribunal de Contas Municipal no Brasil atualmente só existem dois, São Paulo e Rio de Janeiro.

  • A CF/88 proibiu a criação de novos tribunais de contas municipais, porém sem extinguir os existentes. São Paulo e Rio de Janeiro só possuem tribunais de contas municipais porque foram criados antes de 88.

  • Gabarito: E

    CF88

    Art. 31 - A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    (...)

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

    Quanto ao controle dos recursos de origem municipal, cabe diferenciar tribunais de contas dos municípios (TC dos Municípios) de tribunais de contas municipais (TCM).

    Os primeiros são órgãos técnicos estaduais, responsáveis pelo controle externo de Estado. Atualmente, existem apenas 03, nos todos os municípios do respectivo Estados da BA, GO e PA. Os segundos são órgãos que exercem o controle externo somente no municipais âmbito do Município no qual foram constituídos.

    No Brasil, existem apenas 02, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Nos municípios que não são abarcados pela jurisdição de um TC dos Municípios ou de um TCM, o órgão técnico que auxilia as Câmaras Municipais no controle externo é o respectivo Tribunal de Contas Estadual (TCE). Embora previsto no art. 75 da CF, atualmente não existem órgãos de controle externo denominados Conselhos de Contas dos Municípios, mas apenas Tribunais de Contas.

    A CF vedou a criação de novos TCM (CF, art. 31, §4º). Portanto, os únicos TCM que podem existir no Brasil são os do Rio de Janeiro e de São Paulo, que já existiam antes da promulgação da atual Constituição. Nenhum outro Município pode prever, em sua lei orgânica, a existência de um Tribunal para controlar as contas municipais.

    FONTE: Estratégia Concursos - Prof. Erick Alves.

  • Jogo político. quanto menos fiscalização, mais fácil de de apropriar...

  • gabarito "E"

    só um adendo:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    b) extinção de funções ou cargos públicos quando vagos.

    A criação e extinção por decreto é para -  função e cargo. Para criação e extinçao de ORGÃO será mediante LEI.


ID
3138835
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando a Administração anula seus próprios atos, em razão de estarem eivados de vícios que os tornam ilegais, trata-se de controle administrativo interno alicerçado na aplicação do princípio

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos. Assim, a Administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário para corrigir os seus atos, podendo fazê-lo diretamente.

  • não é poder ao invés de princípio?

  • A respeitos dos princípios do Direito Administrativo:

    A Administração Pública, ao efetuar um ato administrativo, tem a possibilidade de revisá-los, de modo a proceder a revogação, quando o ato é legal, mas considerado inoportuno ou inconveniente; ou decide pela anulação, quando o ato possui vícios que o torna ilegal. Esta possibilidade se pauta no princípio administrativo denominado autotutela. 

    Gabarito do professor: letra C

    Bibliografia:
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 4ª ed. Impetus: Niterói, 2010.

  • Gabarito: Letra C

    Cuidar de si mesma: isso que deve fazer a Administração Pública. Como deve obediência ao princípio da legalidade sempre que um ato ilegal for identificado, deve ser anulado pela própria Administração. Cabe também a revogação daqueles atos que não sejam mais convenientes ou oportunos seguindo critérios de mérito. É o poder-dever de rever seus atos, respeitando sempre o direito de terceiros de boa-fé.

    Esse princípio foi sumulado em duas ocasiões pelo STF:

    Súmula 346: “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos

    Súmula 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, por que deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”

    Inclui-se nesse princípio o poder de zelar por seus bens, conservando-os adequadamente. Essa prerrogativa de revogar ou anular seus atos nãos se estende além dos administrativos, não podendo interferir nos atos e contratos regidos pelo Direito Privado, cabendo ao Judiciário fazê-lo, se necessário.

  • PMGO \ GABARITO AUTOTUTELA (C)

    Súmula 473

     "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

    PMGO#

  • Assertiva C

    da Autotutela.

  • Para resolver essa questão é somente pegar o trecho e fazer a seguinte pergunta:

    A Administração pode anular seus próprios atos?

    Sim. Através do Principio da Autotutela.

    Respondendo ao VInicius Latuada:

    Autotutela é um dos princípios além do conceito do LIMPE!

  • Gabarito: LETRA C

    PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA

    O princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato.

    Tutelar é proteger, zelar. Em regra, as pessoas comuns devem recorrer ao Poder Judiciário para proteger seus interesses e direitos. Tutela é a proteção via Poder Judiciário. Não é disso que o princípio trata. 

    Quando o direito outorga poder de autotutela ou autoproteção é porque dispensa a obrigatoriedade de intervenção judicial para proteção de direitos. É o caso da autotutela administrativa: proteção dos interesses pelas forças do próprio interessado – que é a Administração. A autotutela é um meio de acelerar a recomposição da ordem jurídica afetada pelo ato ilegal e dar presteza à proteção do interesse público violado pelo ato inconveniente.

    Está consagrado no art. 53 da Lei n 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. O dispositivo enfatiza a natureza vinculada do ato anulatório (“deve anular”) e discricionária do ato revocatório (“pode revogá-los”).

    O princípio da autotutela é decorrência da supremacia do interesse público e encontra-se consagrado em duas súmulas do Supremo Tribunal Federal:

    a) Súmula 346: “A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”.

    b) Súmula 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    A utilização do verbo “pode” para se referir à anulação está equivocada nas duas súmulas. A Administração deve anular seus atos ilegais.

    Por gerar impacto no campo de interesses individuais, a prerrogativa de a Administração controlar seus atos não dispensa a observância do contraditório e ampla defesa prévios em âmbito de processo administrativo para tal finalidade instaurado (STF: RMS 31.661 e MS 25.399).

    Por fim, convém destacar que autotutela não se confunde com tutela administrativa ou tutela ministerial. Esta última é o poder de supervisão ministerial exercido pela Administração Direta sobre entidades da Administração Indireta (art. 19 do Decreto-Lei n. 200/67).

    FONTE: Manual de Direito Administrativo - 2019 - 9ª ed. - Alexandre Mazza (pg. 145/146)

  • A anulação de atos ilegais pelo poder publico e um poder -dever .

  • autotutela ou sindicabilidade

  • Defeitos sanáveis podem ser convalidados .

  • Gabarito:C

    Dicas de Princípios Administrativos:

    1- Podem ser explícitos ou implícitos;

    2- Explícitos estão na constituição federal. São eles: LIMPE (Legalidade - Executar meus atos com base na lei, isto é, o agente público fazer tudo conforme Lei; Impessoalidade - Tratar todos de forma igual e vedado a auto promoção e agentes públicos; Moralidade - Executar os atos com base no decoro, fé e honestidade; Publicidade - Divulgar todos os atos da administração público, exceto segurança do estado e da sociedade por meio da imprensa oficial; Eficiência - buscar os melhores resultados com o melhor custo x beneficio e é o único não originário)

    3- Implícitos são as doutrinas aplicadas. São eles: autotutela (a administração pode gerenciar e anular e revogar os seus atos), razoabilidade/proporcionalidade (utilizar a boa razão, bom senso, medida justa (meios e fins), tutela (a administração direta pode averiguar se a administração indireta está fazendo as coisas corretamente).

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  • Gab c! Ps. Essa banca considera autotutela como princípio e também como poder.


ID
3138838
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere o seguinte caso hipotético: o Prefeito do Município “X” concede reajuste salarial, acima da inflação, a várias carreiras de servidores faltando apenas cem dias para o pleito eleitoral. É correto afirmar que a Lei de Responsabilidade Fiscal

Alternativas
Comentários
  • o   Gabarito: B.

    .

    Art. 21. Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

  • LRF- Art. 21. Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo poder ou órgão referido no art. 20.
  • Questão sobre as regras e limites exigidos pela LRF para o controle da despesa pública, com vistas a responsabilidade na gestão fiscal.

    Conforme Pascoal¹, no seu desígnio de estabelecer uma gestão administrativa comprometida com o equilíbrio orçamentário, sobretudo em razão do desequilíbrio nas contas públicas ocorrido na última década, a LRF estabeleceu uma série de medidas com vistas a fomentar o crescimento da receita e a controlar o montante da despesa pública.

    Essas medidas dizem respeito às situações ensejadoras de limitação de empenho de despesa, à geração de novas despesas, às despesas obrigatórias de caráter continuado, à fixação de limites para as despesas de pessoal, despesas nulas, transferências voluntárias, despesas de competência de outro ente e inscrições em restos a pagar.

    Com essa introdução, já podemos analisar as alternativas de acordo com as disposições da LRF para aumento de despesa com pessoal, acima da inflação, a cem dias do pleito eleitoral:

    A) Errado, a LRF diz que é nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal na forma do art. 21, incluindo o reajuste salarial a servidores, ressalvada a exceção do art. 37 da CF88 (reajuste geral).

    Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

    B) Certo, como cimos no dispositivo acima.

    DICA: o ato além de ser nulo, também enseja crime contra as finanças públicas, nos termos do Código Penal:
    Aumento de despesa total com pessoal no último ano do mandato ou legislatura  (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
    Art. 359-G. Ordenar, autorizar ou executar ato que acarrete aumento de despesa total com pessoal, nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura: (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
    Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)


    C) Errado, a nulidade do ato não tem a ver com o limite prudencial de despesa de pessoal e sim com os 180 dias anteriores ao pleito eleitoral.   

    D) Errado, são 180 dias anteriores ao término do mandato do titular do respectivo Poder.  

    E) Errado, a nulidade do ato não tem a ver com o limite prudencial de despesa de pessoal (que na verdade é 95% da RCL) e sim com os 180 dias anteriores ao pleito eleitoral


    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Pascoal, Valdecir Fernandes 7. ed. Direito financeiro e controle externo: teoria, jurisprudência e 400 questões / - Rio de Janeiro Elsevier, 2009.
  • limite prudencial: 95%

    limite alerta: 90%

    Já eliminaria tbm a letra E

  • Também é nulo e de pleno direito o ato que resulte aumento de despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão.


ID
3138841
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o Código Tributário Nacional, o lançamento é responsável em constituir o crédito tributário. Considerando as modalidades existentes na legislação tributária, pode-se afirmar que o lançamento por homologação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

    CTN

  • GABARITO: A

    A) ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.

    Art. 150 O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

    B) caso a legislação não fixe prazo específico, será homologado em 5 (cinco) anos, a contar da data do pagamento do tributo, exceto quando comprovada a ocorrência de dolo.

    Art. 150

    § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

    C) é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato. TRATA-SE DO LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO

    Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

    D) é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos casos em que a lei assim o determine, no prazo e na forma da legislação tributária. TRATA-SE DO LANÇAMENTO DE OFÍCIO

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    E) regularmente notificado ao sujeito passivo não poderá ser alterado em virtude de impugnação do sujeito passivo ou iniciativa de ofício da autoridade administrativa.

    Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

    I - impugnação do sujeito passivo;

    II - recurso de ofício;

    III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa...

  • CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

    Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

    § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento.

    § 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.

    § 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.

    § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

  • O prazo quinquenal para homologação é de 5 anos contado do FATO GERADOR e não do pagamento!

  • CTN:

         Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

            § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento.

            § 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.

            § 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.

            § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

  • A questão exige do aluno conhecimento sobre as modalidades de lançamento do crédito tributário, conforme disposições dos arts. 147 a 150 do Código Tributário Nacional. São elas:
    - lançamento direto, de ofício ou ex officio (art. 149);

    - lançamento por declaração ou misto (art. 147);

    - lançamento por homologação ou autolançamento (art. 150).



    No transcorrer da análise das assertivas, nos aprofundaremos em cada uma dessas modalidades.

    A) CERTO. De fato, no lançamento por homologação, o sujeito passivo possui o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, cabendo às fazendas públicas a verificação posterior e a homologação. Está disposto no art. 150 do CTN:

    Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.


    B) ERRADO. O erro desta alternativa está na data do início do prazo para a homologação tácita. O correto é 5 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato gerador e não do pagamento do tributo.

    Art. 150, 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.


    C) ERRADO. O item versa sobre o lançamento por declaração ou misto. Nessa modalidade de lançamento há uma divisão de atribuições: o sujeito passivo ou terceiro presta a declaração e o Fisco, com base nos dados prestados, apura o tributo a ser pago e expede a notificação ao contribuinte para que ele pague.

    Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.


    D) ERRADO. O lançamento efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos casos em que a lei assim o determine, no prazo e na forma da legislação tributária é chamado de lançamento direto, de ofício ou ex officio.

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    I – quando a lei assim o determine; (...)


    E) ERRADO. Após a regular notificação do sujeito passivo, o lançamento só poderá ser alterado em casos excepcionais. O item está errado uma vez que é possível a alteração do lançamento em virtude de impugnação do sujeito passivo ou a iniciativa de ofício da autoridade administrativa.

    Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

    I – impugnação do sujeito passivo;

    II – recurso de ofício;

    III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.


    GABARITO DO PROFESSOR: A



ID
3138844
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando as regras gerais sobre o pagamento do tributo, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A) quando a legislação não fixar o tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre 40 (quarenta) dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento.

    ⇢ Art. 160. Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento.

    B) a legislação tributária não pode conceder desconto pela antecipação do pagamento, e, caso não seja integralmente pago no vencimento, é acrescido de juros de mora.

    ⇢ Art. 160 Parágrafo único. A legislação tributária pode conceder desconto pela antecipação do pagamento, nas condições que estabeleça.

    C) o pagamento é efetuado em moeda corrente ou estrangeira, podendo a legislação tributária determinar as garantias exigidas para o pagamento por cheque.

    ⇢ Art. 162. O pagamento é efetuado:

    I - em moeda corrente, cheque ou vale postal;

    II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico.

    D) o crédito tributário não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, a depender do motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição de penalidades.

    ⇢ Art. 161. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.

    E) a legislação tributária pode conceder desconto pela antecipação do pagamento, e, se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de 1% (um por cento) ao mês.

    ⇢ Art. 161. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.

    § 1º Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um por cento ao mês.

  • CTN:

    Pagamento

           Art. 160. Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento.

           Parágrafo único. A legislação tributária pode conceder desconto pela antecipação do pagamento, nas condições que estabeleça.

           Art. 161. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.

           § 1º Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um por cento ao mês.

           § 2º O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta formulada pelo devedor dentro do prazo legal para pagamento do crédito.

           Art. 162. O pagamento é efetuado:

           I - em moeda corrente, cheque ou vale postal;

           II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico.

           § 1º A legislação tributária pode determinar as garantias exigidas para o pagamento por cheque ou vale postal, desde que não o torne impossível ou mais oneroso que o pagamento em moeda corrente.

           § 2º O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate deste pelo sacado.

           § 3º O crédito pagável em estampilha considera-se extinto com a inutilização regular daquela, ressalvado o disposto no artigo 150.

           § 4º A perda ou destruição da estampilha, ou o erro no pagamento por esta modalidade, não dão direito a restituição, salvo nos casos expressamente previstos na legislação tributária, ou naquelas em que o erro seja imputável à autoridade administrativa.

           § 5º O pagamento em papel selado ou por processo mecânico equipara-se ao pagamento em estampilha.

  • A questão exige do aluno conhecimento sobre os arts. 157 a 169 do Código Tributário Nacional, que tratam do pagamento do crédito tributário.

    Passemos à análise das alternativas.

    A) ERRADO. Caso a legislação tributária não fixe o tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre 30 (trinta) dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento (Art. 160).

    B) ERRADO. A primeira parte da assertiva está errada pois contraria o parágrafo único do art. 160 - a legislação tributária pode sim conceder desconto pela antecipação do pagamento. O restante da frase é verdadeiro: caso não haja pagamento integral no vencimento, o valor deverá ser acrescido de juros demora (Art. 161)

    C) ERRADO. Conforme dispõe o art. 162 do CTN, o pagamento pode ser feito em moeda corrente, cheque ou vale postal. Não é possível o pagamento em moeda estrangeira.
    A segunda parte da assertiva está correta e tem como base o §1º do art. 162: “A legislação tributária pode determinar as garantias exigidas para o pagamento por cheque ou vale postal, desde que não o torne impossível ou mais oneroso que o pagamento em moeda corrente."

    D) ERRADO. A regra prevista no caput do art. 161 do CTN é que não importa por qual motivo o pagamento não ocorreu – caso não tenha sido feito no vencimento, deverá ser acrescido de juros de mora.
    Art. 161. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.
    DICA EXTRA: Não haverá juros de mora se o devedor tiver deixado de pagar por estar aguardando resposta a consulta formulada a administração tributária, dentro do prazo legal que possuía para pagamento do crédito (art. 161, § 2º).


    E) CERTO. A assertiva conjuga as informações constantes no parágrafo único do art. 160 com o disposto no art. 161, §1º. Vejamos:
    Art. 160, Parágrafo único. A legislação tributária pode conceder desconto pela antecipação do pagamento, nas condições que estabeleça.

    Art. 161, § 1º Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um por cento ao mês.
    GABARITO DO PROFESSOR: E



ID
3138847
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

As isenções representam benefício fiscal que, como consequência, exclui o crédito tributário. Atendendo ao disposto no Código Tributário Nacional, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    A) a isenção não pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante em função de condições a ela peculiares.

    ⇢ Art. 176 Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares

    B) a isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para sua concessão.

    ⇢ Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração

    C) salvo disposição de lei em contrário, a isenção NÂO é extensiva às taxas e contribuições de melhoria, inclusive aos tributos instituídos posteriormente a sua concessão.

    ⇢ Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:

    I - às taxas e às contribuições de melhoria;

    II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

    D) a isenção, independentemente de ser concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada a qualquer tempo.

    ⇢ Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104. 

    E) a isenção, quando NÂO concedida em caráter geral, só é efetivada por despacho da autoridade administrativa, em requerimento preenchido pelo interessado.

    ⇢ Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

  • Diferencie a Isenção da Imunidade tributária e da Alíquota Zero

    limitação constitucional ao poder de tributar é gênero, formado por duas espécies, quais sejam: princípios constitucionais tributários e imunidades tributárias.

     

    Gênero: DESONERAÇÃO: nomenclatura genérica para designar qualquer benefício capaz de reduzir a carga tributária. Ex: imunidade, isenção, alíquota zero.

     

    Espécies:

    a) ISENÇÃO HETERÔNOMA: entende-se por isenção heterônoma aquela instituída por um ente para alcançar tributo alheio, CF/88.

    Art. 151. É vedado à União:

    (...)

    III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios

     

     

    Assim, a “isenção heterônoma” é vedada em nosso sistema tributário constitucional, salvo nas duas e únicas hipóteses mencionadas pela Constituição Federal em que, por lei complementar, poder-se-á “excluir da incidência” do ICMS e do ISS exportações, ou seja, conceder isenções.

     

    Assim, a Isenção: Consiste na dispensa legal do pagamento do tributo. Assim, o ente político tem competência para instituir o tributo e, ao fazê-lo, opta por dispensar o pagamento em determinadas situações. Opera no âmbito do exercício da competência.

    b) IMUNIDADE: norma inibidora de competência impositiva/ face negativa da norma de competência tributária/norma de incompetência tributária.

    Assim, a Imunidade: É limitação constitucional ao poder de tributar consistente na delimitação da competência tributária constitucionalmente conferida aos entes políticos. Opera no âmbito da delimitação de competência.

    c) Alíquota Zero: é uma forma de desoneração tributária por meio da qual o legislador ou Poder Executivo elimina a tributação sobre determinado item zerando a alíquota incidente sobre a base de cálculo de modo a excluir qualquer valor devido pelo contribuinte. Há fato gerador, nasce a obrigação tributária, mas não há valor devido.

    Ocorre com tributos extrafiscais, em que o governo decide temporariamente reduzir a zero a carga de determinados produtos. O governo quer reduzir sem isentar.

  • No meu entender, essa questão deveria ser anulada. Em que pese o art. 176 disponha que a "isenção sempre decorre de lei", o texto constitucional aduz que as isenções de ICMS decorrerão de CONVÊNIO.

    O comando interpretativo da questão, isto é, o enunciado, não dispôs que as assertivas deveriam ser interpretadas à luz do CTN apenas, o que possibilita uma interpretação mais ampla, abrangendo, por óbvio, a Constituição.

  • Leandro Mendes, correto seu comentário quanto as isenções de ICMS decorrerão de convêncio firmado entre os estados. Porém, a questão não merece nenhum reparo, já que o comando dela claramente diz: "Atendendo ao disposto no Código Tributário Nacional, pode-se afirmar que", ou seja, de acordo com o CTN, à luz do CTN etc.

  • CTN:

    Isenção

           Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

           Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

           Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:

           I - às taxas e às contribuições de melhoria;

           II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

            Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.

           Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

           § 1º Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o despacho referido neste artigo será renovado antes da expiração de cada período, cessando automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro dia do período para o qual o interessado deixar de promover a continuidade do reconhecimento da isenção.

           § 2º O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155.

  • Como o enunciado blinda a questão ao determinar que é atendendo o disposto no CTN, vamos ver o que diz o Código:

    Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração. [ITEM B = RESPOSTA]

    Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares. [ITEM A]

    Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva: [ITEM C]

    I - às taxas e às contribuições de melhoria;

    II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

    Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.  [ITEM D]

    Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão. [ITEM E]

    Resposta: B 

  • A questão exige do aluno conhecimento sobre seção específica do Código Tributário Nacional que versa sobre a isenção (art. 176 a 179).
    Analisemos item por item.
    A) ERRADO. Ao contrário do que se afirma, é possível que a isenção seja restrita a determinada região do território da entidade tributante. É o que dispõe o art. 176, parágrafo único, do CTN: “A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares."
    B) CERTO. O item transcreve o teor do art. 176 do CTN:
    Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.


    C) ERRADO. O CTN dispõe de modo inverso ao que constou nessa alternativa. A menos que haja previsão em lei, a isenção não abrangerá taxas e contribuições de melhoria, ou tributos instituídos posteriormente a sua concessão.

    Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:

    I - às taxas e às contribuições de melhoria;

    II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.


    D) ERRADO. A regra é que as isenções possam ser revogadas ou modificadas por lei, a qualquer tempo. Contudo, caso a isenção tenha sido concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, ela não poderá ser livremente suprimida.
    Art. 178. A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do artigo 104.

    Súmula 544 do STF – Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas.


    E) ERRADO. Quando a isenção é concedida em caráter geral, não é necessário realizar qualquer procedimento administrativo para outorga da vantagem.
    Por outro lado, a necessidade de despacho da autoridade administrativa, em requerimento preenchido pelo interessado ocorre nos casos em que a isenção não é concedida em caráter geral (Isenção em caráter individual).

    Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.


    Gabarito do Professor
    : B


ID
3138850
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um bem do ativo imobilizado deve ser mensurado, de acordo com as normas contábeis em vigor, entre outros fatores,

Alternativas
Comentários
  • CPC 27

    15. Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser mensurado pelo seu custo.

    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período. 

    Gab. A

  • Falou em "nota fiscal", chances gigantescas de estar errado. Não me recordo de norma contábil em vigor que fala em "preço de nota fiscal".

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão sobre a contabilização do ativo imobilizado, com base no CPC 27 – Ativo Imobilizado, pronunciamento correlato a NBC TG 27 (R4).

    Os ativos imobilizados correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens. Exemplos clássicos são: Máquinas e equipamentos, móveis, veículos, instalações, etc.

    Conforme o CPC, na contabilização inicial do ativo imobilizado, ele deve ser mensurado pelo custo. Entretanto, o custo desse ativo não compreende somente o preço de aquisição, como poderíamos pensar, mas também quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração, entre outros custos.

    Alguns exemplos de custos diretamente atribuíveis são: custos com a preparação do local, frete (para instalação), testes para verificar se está funcionando adequadamente, etc.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada uma dessas alternativas, conforme o CPC 27:

    A) Correto, como vimos, o ativo imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo, conforme CPC 27:

    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

    B) Errado, segundo as normas técnicas, ativo imobilizado é mensurado pelo custo, não pelo preço da nota fiscal. Nenhum ativo é mensurado pelo preço da nota fiscal. O preço da nota poderia ser utilizado como referência para o preço de aquisição, que compõe o custo do ativo.

    C) Errado, essa alternativa deturpou os conceitos do custo do ativo que compreende a estimativa inicial dos custos de restauração do local no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

    D) Errado, preço de reposição não é base de mensuração do ativo imobilizado.

    E) Errado, idem alternativa B.  


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • RESPOSTA A

    Segundo o CPC 27 - Ativo Imobilizado, devem integrar o CUSTO DO BEM seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis pela empresa, depois de deduzidos os abatimentos e descontos comerciais e aqueles custos que podem ser diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição ne-cessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração, como custos com fretes e de manuseio. 

    #questãorespondendoquestões #sefaz-al

  • Não sei quanto ao preço na Nota Fiscal, mas as alternativas B e E falam sobre: "(...) na forma pretendida pelo fornecedor"

    Tanto faz o que o fornecedor quer, quem vai contabilizar o imobilizado é a adquirente.

    Parafraseando o texto do CPC 27 colocado pelo nosso colega Alan Brito: quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27 o custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

    Com isso, correta a alternativa A.

  • Pronunciamento Técnico 27, vejamos:

    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a) SEU PREÇO DE AQUISIÇÃO, ACRESCIDO DE IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO E IMPOSTOS NÃO RECUPERÁVEIS SOBRE A COMPRA, DEPOIS DE DEDUZIDOS OS DESCONTOS COMERCIAIS E ABATIMENTOS;

    (b) quaisquer CUSTOS DIRETAMENTE ATRIBUÍVEIS para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida PELA ADMINISTRAÇÃO;

    (c) a estimativa inicial dos custos de DESMONTAGEM E REMOÇÃO do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é ADQUIRIDO ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades DIFERENTES da produção de estoque durante esse período.

    Dessa forma, a única alternativa que se coaduna com a disposição acima está na alternativa "A".

    Desconto COMERCIAL (INCONDICIONAL) -> Deduz

    Desconto FINANCEIRO (CONDICIONAL) -> NÃO Deduz


ID
3138853
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a aplicação de recursos em despesas que irão beneficiar períodos subsequentes, que está classificada no Ativo Circulante e que, via de regra, representa parcela não muito significativa, quando comparada com outros ativos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    As despesas antecipadas são aquelas pagas ou devidas com antecedência, mas referindo-se a períodos de competência subseqüentes.

    Exemplos:

    ⇢ Prêmios de seguro

    ⇢ Aluguel pago antecipadamente

    ⇢ Assinaturas de periódicos e anuidades

    ⇢ Juros sobre descontos de duplicatas


ID
3138856
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O capital realizado que deve constar no patrimônio líquido da entidade é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Capital realizado é o mesmo capital realizado em sua totalidade.

  • Segundo o art. 182 da Lei n°6.404/76 a conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

    Com isso, perceba que é evidenciado o valor do Capital Social Realizado (ou Integralizado), o que torna correta a alternativa A.

  • Capital Realizado = Capital Integralizado


ID
3138859
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as normas de contabilidade vigentes, a escrituração contábil deve ser executada com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis, bem como no

Alternativas
Comentários
  • ITG 2000 (R1) – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 

    5. A escrituração contábil deve ser executada:

    a) em idioma e em moeda corrente nacionais;

    b) em forma contábil;

    c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;

    d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e

    e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.

    Gab. D

  • A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios de Contabilidade, e ser executada:

    a) em idioma e em moeda corrente nacionais;

    b) em forma contábil;

    c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;

    d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e

    e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.

    Assim, incorreta a alternativa D.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    A questão aborda as regras de escrituração presentes na ITG 2000 R1, norma emanada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).


    Da referida norma, extraímos o item 5, para resolução da questão.

    5. A escrituração contábil deve ser executada:

    a) em idioma e em moeda corrente nacionais;
    b) em forma contábil;
    c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;
    d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e
    e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.

    De acordo com os itens acima, a alternativa correta é a letra D.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3138862
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as normas contábeis vigentes, os livros contábeis obrigatórios, em forma digital, revestidos de formalidades intrínsecas e extrínsecas, são

Alternativas
Comentários
  • ITG 2000 (R1) – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 

    10. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:

    a) serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado;

    b) quando exigível por legislação específica, serem autenticados no registro público ou entidade competente.

    GAB. C

  • Gabarito C

    Formalidades extrínsecas

    - Ser encadernado;

    - Ter suas folhas numeradas tipograficamente;

    - Se for empresa, deverá ser autenticado pelas Juntas Comerciais ou repartições encarregadas do Registro do Comércio;

    - Se for Sociedade Simples ou entidade sem fins lucrativos, deverá ser autenticado no cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas;

    - Conter termo de abertura e de encerramento (na primeira e última página, respectivamente) devidamente preenchidos e autenticados.

    Formalidades intrínsecas

    - Utilização do idioma nacional e da moeda corrente do país;

    - Uso da linguagem mercantil;

    - Individualização e clareza dos lançamentos nele feitos;

    - O registro dos fatos em rigorosa ordem cronológica de dia, mês e ano;

    - A inexistência, na escrituração, de intervalos em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas, ou transportes para as margens.

    Fonte: Só Contabilidade

  • Atençao ao comando...

    "de acordo com as normas vigentes" = ITG 2000 = Diário e Razão

    "de acordo com a legislação" = Código Civil = DIário.


ID
3138865
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A definição de despesas abrange tanto as perdas quanto as despesas propriamente ditas que surgem no curso das atividades usuais de uma entidade e incluem, por exemplo, o custo de vendas, salários e depreciação. Geralmente, essas despesas tomam a forma de, segundo as normas contábeis vigentes,

Alternativas
Comentários
  • CPC 00

    4.33. A definição de despesas abrange tanto as perdas quanto as despesas propriamente ditas que surgem no curso das atividades usuais da entidade. As despesas que surgem no curso das atividades usuais da entidade incluem, por exemplo, o custo das vendas, salários e depreciação. Geralmente, tomam a forma de desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado.

    Gab. B

  • Q967512 Quando se considera o seu impacto no Capital Circulante Líquido, as despesas com depreciação:

    A- não representam desembolsos de recursos.

    Galera, essas questoões se contradizem????

  • CPC 00 (R2) - Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro

    Despesas são reduções nos ativos, ou aumentos nos passivos, que resultam em reduções no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a distribuições aos detentores de direitos sobre o patrimônio.

  • As despesas são consideradas variações negativas do patrimônio líquido e resultam de reduções do ativo ou aumento do passivo da empresa.

    Vamos julgar os itens.

    A) Redução de passivo e aumento do patrimônio líquido.

    Afirmativa errada. A redução do passivo representa uma receita. O aumento do patrimônio líquido também poderá representar uma receita.

    B) Desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado.

    Afirmativa correta. O desembolso de caixa e equivalentes de caixa, assim como a redução de ativos como estoques ou imobilizado representam despesa para a empresa.

    C) Ingresso de passivo e aumento do patrimônio líquido.

    Afirmativa errada. O ingresso de um passivo gera uma despesa, porém o aumento do patrimônio líquido poderá representar uma receita.

    D) Aumento de ativo, aumento de passivo e variação positiva líquida do patrimônio líquido.

    Afirmativa errada. O aumento do ativo e a variação positiva do patrimônio líquido configuram receitas e não despesas.

    E) Diminuição de ativo, aumento de passivo e aumento do patrimônio líquido.

    Afirmativa errada. O aumento de passivo e patrimônio líquido caracterizam receita e não despesa.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3138868
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação à receita orçamentária, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

                                                                CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PROCEDÊNCIA 


    RECEITAS ORIGINÁRIAS: obtidas por meio da exploração do patrimônio público, em outras palavras: a administração pública exerce atividades econômicas e delas obtém receitas.


    RECEITAS DERIVADAS: recursos recebidos a partir da soberania do estado em relação ao pagador de impostos.

  • Classificação da receita - Aluguel é uma receita corrente (categoria econômica) de origem patrimonial.

  • Questão sobre a classificações da receita pública.

    Conforme Paludo¹, existe uma lógica na classificação das receitas e despesas visando facilitar o entendimento da lei orçamentária e a fiscalização da sua execução. A classificação das receitas pública orçamentárias, por exemplo, tem como finalidade de atender ao princípio orçamentário da discriminação ou da especificação. Temos diversos formas de classificar a receita, do ponto de vista contábil, doutrinário, econômico, etc.

    Atenção! Vou listar abaixo as formas de classificar a receita que o examinador cobrou nessa questão, como revisão, mas saibam que existem outras classificações, sobretudo doutrinárias.

    (1) Do ponto de vista orçamentário, podemos classificar a receita pública como: 
    a. Receitas orçamentárias quando são receitas que pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA.
    b.  Receitas extraorçamentárias quando são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.

    (2) Sob o ponto de vista contábil, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, classificamos a receita orçamentária como:
    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes, por isso, gera o aumento do patrimônio líquido da entidade, causado por um fato modificativo.
    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito. Por isso, não modificam quantitativamente o patrimônio líquido da entidade, pois é causada por fatos permutativos.

     (3) Do ponto de vista jurídico, quanto a procedência, podemos classificar a receita como:
    a. Receitas Públicas Originárias: seriam aquelas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultariam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos7, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.
    b. Receitas Públicas Derivadas: segundo a doutrina, seria a receita obtida pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposição constitucional ou legal8 e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais.

    (4) Do ponto de vista econômico, quanto a categoria econômica, podemos classificar a receita como:
    a. Receitas Correntes: são arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas
    b. Receitas de Capital: aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital não provocam, em geral, efeito sobre o Patrimônio Líquido.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, os recebimentos de aluguéis de imóveis de propriedade do ente público são classificados como receitas correntes.

    B) Errado, as receitas orçamentárias não efetivas são aquelas cujo ingresso é precedido do reconhecimento do passivo ou correspondem a direitos já registrados na contabilidade pública.

    C) Errado, a inscrição da dívida ativa relativa ao ente público, via de regra, configura fato contábil permutativo, pois não altera o valor do patrimônio líquido do ente público. Entretanto, a receita orçamentária classificada no Tipo 3 (8º digito) como Divida Ativa pode ser classificada tanto como corrente quanto de capital.

    D) Certo, receitas orçamentárias originárias são aquelas que não são derivadas do poder extroverso do Estado (ex: tributos e contribuições) e sim da exploração de atividades econômicas, conforme MCASP:
    "Receitas Públicas Originárias, segundo a doutrina, seriam aquelas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. "

    E) Errado, o recebimento de contribuições de intervenção no domínio econômico é uma receita corrente.

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.


ID
3138871
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra A

    São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação).

    B) o pagamento de despesas de exercícios anteriores independe de prévia autorização orçamentária. O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas com exercícios anteriores cabe à autoridade competente para empenhar a despesa. Depende de autorização.

    C) os juros pagos sobre a dívida mobiliária do ente público são classificados como despesas de capital. Despesas correntes.

    D) a restituição de cauções e depósitos efetuados pelo prestador para garantia do contrato de serviços é uma despesa orçamentária corrente. É uma despesa extraorçamentária.

    E) nas licitações, é vedado estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra entre empresas brasileiras e estrangeiras, sem qualquer exceção. II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991.

  • Questão sobre um dos incidentes na execução da despesa pública, os Restos a Pagar (RAP).

    A execução completa (ou normal) da despesa pública orçamentária, em regra, passa pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento, dentro do exercício financeiro.  Entretanto, existem incidentes que fogem a essa regra, como os Restos a Pagar (RAP), o regime de adiantamento (ex: suprimento de fundos) e as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    Conforme Paludo¹, Restos a Pagar são resíduos passivos cujos pagamentos poderão ou não ocorrer em exercício(s) seguinte(s). A inscrição não garante o direito ao pagamento. É necessário que se cumpra integralmente o estágio da liquidação (que em Restos a Pagar é definido como "processado"). Portanto, alguns empenhos inscritos poderão ser cancelados se o fornecedor não entregar o material ou não prestar o serviço conforme combinado.

    A definição legal de RAP encontra-se expresso no art. 36 da Lei 4.320/1964:
    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas

    Em outras palavras, RAP são despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro. Se a despesa foi liquidada será inscrita em RAP processados, se não foi liquidada (apenas empenhada), será escrita em RAP não processados.

    Feita essa rápida revisão do conteúdo, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Certo, como vimos na explicação introdutória, restos a pagar não processados se referem a despesas empenhadas, mas não liquidadas e por isso, não pagas.

    B) Errado, o pagamento de despesas de exercícios anteriores depende de prévia autorização orçamentária. O instituto das Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) não se confunde com o RAP, embora ambos sejam incidentes na execução da despesa. Pagamento de RAP é despesa extraorçamentária, enquanto que DEA é uma despesa orçamentária, dependendo de autorização orçamentária como outra qualquer.

    Conforme Paludo¹, DEA são aquelas despesas cujas obrigações se referem a exercícios findos, que não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos cancelados – indevidamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição em Restos a Pagar. Podem se referir a um ou vários exercícios concomitantemente.

    C) Errado, os juros pagos sobre a dívida (mobiliária ou contratual) do ente público são classificados como despesas correntes no Grupo de Natureza da despesa (GND) 2, conforme o MCASP.

    D) Errado, a restituição de cauções e depósitos efetuados pelo prestador para garantia do contrato de serviços é uma despesa extraorçamentária, conforme MCASP:
    A despesa extraorçamentária não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e outros recursos transitórios, que não pertencem a entidade pública.
    Exemplos: cauções de terceiros fornecidos em decorrência de contratos, depósitos restituíveis, consignações, retenções, etc.

    E) Errado, nas licitações, é vedado estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra entre empresas brasileiras e estrangeiras, com exceção das aquisições de bens e serviços de informática e automação, na forma da lei 8.666/93 cc com a lei 8.248/91:
    Art. 3º § 1o  É vedado aos agentes públicos:
    II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais,
    ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

ID
3138874
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na Tabela de Eventos, estes estão identificados por um código composto de seis (6) dígitos. Os dois primeiros dígitos desse código representam a classe do fato contábil a ser registrado. Para o registro de liquidação das obrigações, esses dois primeiros dígitos são:

Alternativas
Comentários
  •     2.2 - CLASSE DOS EVENTOS                                                  

           10.0.000   - PREVISAO DA RECEITA.                                                                                   

                 20.0.000   - DOTACAO DA DESPESA                                                                                     

                 30.0.000   - MOVIMENTACAO DE CREDITO.                                                                               

                 40.0.000   - EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA (PRÉ-EMPENHO, EM LIQUIDAÇÃO, LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO)                  

                 50.0.000   - ROTINAS AUTOMATICAS DE ENCERRAMENTO                                                                    

                 51.0.000   - APROPRIACOES DE VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA - VPD                                                  

                 52.0.000   - RETENÇÕES E REGISTRO DE OBRIGAÇÕES.                                                                    

                 53.0.000   - LIQUIDAÇÕES E BAIXAS DE OBRIGAÇÕES.                                                                    

                 54.0.000   - REGISTROS DIVERSOS.                                                                                    

                 55.0.000   - APROPRIAÇÕES DE BENS E DIREITOS.                                                                       

                 56.0.000   - LIQUIDAÇÕES E BAIXAS DE BENS E DIREITOS.                                                               

                 58.0.000   - REGISTROS DIVERSOS.                                                                                    

                 59.0.000   - REGISTROS DIVERSOS.                                                                                    

                 61.0.000   - BAIXAS DE VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS - VPD                                                     

                 70.0.000   - TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS SEM EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA.                                                  

                 80.0.000   - CLASSIFICAÇÕES DE RECEITA E INGRESSOS SEM EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA.            

    FONTE : TABELA DE EVENTOS SIAFI          

  • Aí já é demais.

  • Quem trabalha com Siafi liquidando acertou!
  • Questão sobre SIAFI e a codificação da tabela de eventos.

    Conforme Paludo¹, o SIAFI é o sistema integrado que, de forma computadorizada, uniformiza os registros contábeis e acompanha as atividades relacionadas com a administração financeira, processamento da execução orçamentária e conhecimento de bens patrimoniais. Resumidamente, o SIAFI registra, processa, controla e fornece informações sobre os atos e fatos financeiros, orçamentários, patrimonial e contábil dos órgãos, entidades e fundos integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social da União.

    Já a tabela de eventos, que faz parte do Plano de Contas da Administração Federal, é o instrumento utilizado pelas unidades gestoras no preenchimento das telas e/ou documentos de entrada de dados no SIAFI para transformar os atos e fatos administrativos rotineiros em registros contábeis automáticos.

    Esses eventos são responsáveis pela característica atribuída ao SIAFI denominada otimização da escrituração, pois permite que os operadores do SIAFI efetuem lançamentos contábeis mesmo não sendo contadores, visto que é solicitado apenas o código do evento. Na prática, uma vez informado o código apropriado, ele identifica o fato que está sendo registrado no sistema e efetua automaticamente os débitos e os créditos correspondentes.

    Os eventos são identificados por um código composto de 6 dígitos, estruturados da seguinte forma: Classe: 1o e 2o dígitos; Tipo: 3o dígito; Código Sequencial: 4o, 5o, 6o dígitos.

    A seguir, um resumo das principais classes de eventos com seus respectivos dígitos, conforme o Tabela de Eventos da Administração Pública Federal – Tesouro Nacional:
    CLASSE DOS EVENTOS
     10.0.000 - PREVISAO DA RECEITA.
     20.0.000 - DOTACAO DA DESPESA
     30.0.000 - MOVIMENTACAO DE CREDITO.
     40.0.000 - EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA (PRÉ-EMPENHO, EM LIQUIDAÇÃO, LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO)
     50.0.000 - ROTINAS AUTOMATICAS DE ENCERRAMENTO
     51.0.000 - APROPRIACOES DE VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA - VPD
     52.0.000 - RETENÇÕES E REGISTRO DE OBRIGAÇÕES.
     53.0.000 - LIQUIDAÇÕES E BAIXAS DE OBRIGAÇÕES.
     54.0.000 - REGISTROS DIVERSOS.
     55.0.000 - APROPRIAÇÕES DE BENS E DIREITOS.
     56.0.000 - LIQUIDAÇÕES E BAIXAS DE BENS E DIREITOS.
     58.0.000 - REGISTROS DIVERSOS.
     59.0.000 - REGISTROS DIVERSOS.
     61.0.000 - BAIXAS DE VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS - VPD
     70.0.000 - TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS SEM EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA.
     80.0.000 - CLASSIFICAÇÕES DE RECEITA E INGRESSOS SEM EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA.


    Feita a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, esses dígitos representam a classe utilizada para o registro das retenções e obrigações.

    B) Certo, como vimos, utilizamos a classe 53 para o registro de liquidação e baixa das obrigações.

    Dica! Não recomendo decorar esses códigos, pois o custo benefício disso é baixíssimo. SIAFI já não é um assunto altamente cobrado em provas de AFO/CPU, tabela de eventos é menos ainda, codificação da tabela de eventos é menos ainda. Logo, não se preocupe a não ser que venha “Tabela de Eventos" explicito no seu edital. Sou servidor estadual e utilizo SIAFEM, ainda assim, não tenho decorado os códigos de todos os eventos específicos.

    C) Errado, esses dígitos representam a classe utilizada para registros diversos.

    D) Errado, esses dígitos representam a classe utilizada para o registro das apropriações de bens e direitos.

    E) Errado, esses dígitos representam a classe utilizada para o registro das liquidações e baixas de bens e direitos.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.
  • A Vunesp é uma banca boa, não tão difícil quanto outras.

    Mas ultimamente ta tirando umas questões da casa ''carvalho'' eim

    Tá de sacanagem

  • Que examinador preguiçoso rsr, o que essa questão ensina, jesus


ID
3138877
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O registro de uma despesa patrimonial no momento da liquidação do empenho, no sistema patrimonial, faz-se pelo seguinte lançamento:

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    4.5.1.2. Apropriação da VPD simultaneamente à liquidação

    Existem situações em que o fato gerador da obrigação exigível ocorre concomitante à liquidação. Nesses casos, é facultativo o uso da conta “créditos empenhados em liquidação”.

    Exemplo:

    No fornecimento de prestação de serviço de limpeza e conservação

    a. No momento do empenho:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível

    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.x.xx.xx Execução da Disponibilidade de Recursos

    C 8.2.1.1.2.xx.xx Disponibilidade por destinação de recursos Comprometida por Empenho

    b. Recebimento da nota fiscal de serviços e liquidação:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.3.2.x.x.xx.xx Variação Patrimonial Diminutiva – Serviços

    C 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (F)

    Gab. E

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho

    C 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias

    c. No momento do pagamento:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo(F)

    C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado

    C 6.2.2.1.3.04.xx Crédito Empenhado Pago

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias

    C 8.2.1.1.4.xx.xx DDR Utilizada 

  • essa foi tiro ao alvo, "no momento da liquidação do empenho" que pode ser simultâneo ao próprio empenho ou posterior. "A curto prazo"... verdadeiro coringa...

  • Por que não poderia ser a alternativa E?!

    Ele pede a despesa PATRIMONIAL. Isso significa que não necessariamente tem que sair dinheiro do caixa (porque o sistema utilizado é o regime de competência e não o de caixa).

    Digo ainda mais, pois como ele pede o reconhecimento no momento da LIQUIDAÇÃO, não tem como haver saída de recurso do caixa! É apenas reconhecida uma obrigação (passivo) e, portanto, ocorrerá uma VPD.

  • Questão sobre a contabilização da despesa pública.

    Vamos começar revisando as etapas da execução da despesa pública, pois em cada um desses momentos, devemos fazer lançamentos contábeis específicos, conforme o MCASP:

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar:

    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Na Contabilidade Pública, temos que considerar receitas e despesas segundo dois enfoques: orçamentário e patrimonial. Diferentemente do enfoque orçamentário que consideramos as despesas realizadas no momento do empenho, por força do art. 35 da lei 4.320/64, no enfoque patrimonial, contabilizamos a despesa no momento da ocorrência de seu fato gerador, registrando uma variação patrimonial diminutiva (VPD), conforme NBC TSP – Estrutura Conceitual.

    Atenção! Como vimos, registramos contabilmente a despesa do ponto de vista patrimonial, no momento do fato gerador (FG). Mas é importante saber que este pode ocorrer antes, concomitantemente, ou após a liquidação da despesa orçamentária. Exemplos:
    - FG antes da liquidação: apropriação mensal do 13º salário
    - concomitante a liquidação: fornecimento de prestação de serviço de limpeza e conservação.
    - FG após a liquidação: suprimento de fundos

    Feita a revisão, agora podemos voltar a questão. Repare que o enunciado nos diz que a liquidação ocorre concomitantemente com o fato gerador (registro da despesa no momento da liquidação), logo, nesse momento que também será contabilizada a VPD.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado, no momento da liquidação não há saída (crédito) de caixa. Esse lançamento da no caixa ocorreria somente no posterior pagamento (saída do recurso financeiro), tendo como contrapartida a própria obrigação constituída anteriormente no passivo, conforme MCASP:
    c. Saída do recurso financeiro:
    Natureza da informação: patrimonial
    D 2.1.8.x.x.xx.xx Demais Obrigações a Curto Prazo (F)
    C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)


    B) Errado, esse é um lançamento de natureza orçamentária, não realizado no “sistema" patrimonial. Conforme MCASP:
     b. Liquidação e reconhecimento da variação patrimonial diminutiva:
    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar
    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar


    C) Errado, esse é um lançamento de natureza orçamentária, momento do empenho, não sendo realizado no “sistema" patrimonial. Conforme MCASP:
    No empenho da dotação orçamentária:
    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível
    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    D) Errado, VPAs estão relacionadas com a receita e não com a contabilização da despesa. 

    E) Certo, conforme o MCASP:
    b. Liquidação e reconhecimento da variação patrimonial diminutiva:
    Natureza da informação: patrimonial
    D 3.x.x.x.x.xx.xx Variação Patrimonial Diminutiva
    C 2.1.8.x.x.xx.xx Demais Obrigações a Curto Prazo (F)


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3138880
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre o inventário de material de consumo e material permanente na contabilidade pública, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    4.6.1.1. Material Permanente X Material de Consumo

    Entende-se como material de consumo e material permanente:

    a. Material de Consumo: aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da Lei nº 4.320/1964, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos;

    b. Material Permanente: aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a 2 anos

    Lei 4.320/64

    Art. 96. O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base o inventário analítico de cada unidade administrativa e os elementos da escrituração sintética na contabilidade.

    Art. 106. A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá as normas seguintes:

    II - os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo custo de produção ou de construção;

    III - os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das compras.

    GAB. D

  • Inventário: Analítico

    Escrituração: Sintética

  • Essa questão versa sobre inventário da Administração Pública e diferenciação de material de consumo e material permanente.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa questão está errada, pois, segundo o MCASP, material permanente é aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.

    B) Essa questão está errada, pois, os bens de almoxarifado devem ser avaliados pelo preço médio ponderado das compras, conforme o MCASP e o art. 106, III, da Lei nº 4.320/1964.

    C) Essa questão está errada, pois inexiste previsão de estorno de valores em caso de aumento ou diminuição decorrente de reavaliação de materiais permanentes.

    D) Essa questão está certa, pois está de acordo com o art. 96 da Lei nº 4.320/1964:

    Art. 96. O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base o inventário analítico de cada unidade administrativa e os elementos da escrituração sintética na contabilidade.

    E) Essa questão está errada, pois o inventário pode ser entendido como uma forma de controle dos bens móveis e imóveis de um órgão ou entidade público e pode ser realizado em tempo real ou periodicamente.

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • LETRA D

    A) Essa questão está errada, pois, segundo o MCASP, material permanente é aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.

    B) Essa questão está errada, pois, os bens de almoxarifado devem ser avaliados pelo preço médio ponderado das compras, conforme o MCASP e o art. 106, III, da Lei nº 4.320/1964.

    C) Essa questão está errada, pois inexiste previsão de estorno de valores em caso de aumento ou diminuição decorrente de reavaliação de materiais permanentes.

    D) Essa questão está certa, pois está de acordo com o art. 96 da Lei nº 4.320/1964:

    Art. 96. O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base o inventário analítico de cada unidade administrativa e os elementos da escrituração sintética na contabilidade.

    E) Essa questão está errada, pois o inventário pode ser entendido como uma forma de controle dos bens móveis e imóveis de um órgão ou entidade público e pode ser realizado em tempo real ou periodicamente

    Fonte: Prof. QC


ID
3138883
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere os dados extraídos (em R$) do Balanço Patrimonial de um ente público no exercício atual, elaborado de acordo com as normas contábeis do setor público: 


Caixa e Equivalentes Caixa                                          280.000,00

Empréstimos Obtidos de Longo Prazo                         390.000,00

Bens Móveis e Imóveis                                                 960.000,00

Ajustes de Avaliação Patrimonial                                  140.000,00

Resultado Acumulado no período                                   90.000,00

Depreciação Acumulada                                               160.000,00

Patrimônio Social de Autarquias                                   100.000,00


Com base apenas nos dados fornecidos, o valor do Passivo Circulante da entidade nesse exercício foi, em R$, igual a

Alternativas
Comentários
  • (+) Caixa e Equivalentes Caixa 280.000

    (+) Bens Móveis e Imóveis 960.000

    (-) Depreciação Acumulada 160.000

    (=) Ativo 1.080.000

    (+) Empréstimos Obtidos de Longo Prazo 390.000

    (=) PÑC 390.000

    (+) Patrimônio Social de Autarquias 100.000

    (+) AAP 140.000

    (+) Resultado Acumulado 90.000

    (=) PL 330.000

    __________________________________________________

    Ativo=PC+PÑC+PL

    1.080.000=PC+390.000+330.000

    PC=360.000

    Gab. D

  • Questão prática sobre as informações do Balanço Patrimonial (BP).

    O Balanço Patrimonial é um grande resumo dos saldos das contas patrimoniais. Ele sintetiza a posição das contas do exercício e evidencia as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior. Ele é apresentado aos usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    No Ativo, temos o conjunto de bens e direitos, sendo dividido em dois grandes grupos: Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC). Do outro lado do BP estão representados, o Passivo Exigível (PE) que representam obrigações – também subdividido em Passivo Circulante (PC) e Não Circulante (PNC) - e o Patrimônio Líquido (PL), que também pode ser chamado de Passivo Não Exigível (PNE).

    Feita a pequena revisão, para encontrarmos o PC dessa entidade vamos precisar organizar todas as informações fornecidas no enunciado, montar o BP e por fim, descobrir o saldo do PC.

    Atenção! Repare que a conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial pode ter saldo credor ou devedor, pois nela são registradas as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo. Como a questão não dá maiores explicação e o valor está positivo, assumimos saldo credor no BP.



    Agora só precisamos achar o PC aplicando a equação fundamental do patrimônio:

    A = P + PL
    A = PC + PNC + PL
    1.080.000 = PC + 390.000 + 330.000
    PC = 360.000,00.

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Lembrando a equação fundamental da contabilidade = Ativo−Passivo=PL

     

    • Ativo = 280.000+960.000−160.000
    •  = R$ 1.080.000,00 
    • Caixa = 280.000,00
    • Bens = 960.000,00
    • (-) Depreciação = 160.000,00
    • Passivo = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
    • Passivo = Passivo Circulante + 390.000,00
    • PL = 100.000+90.000+140.000
    •  = R$ 330.000,00
    • Patrimônio Social = 100.000,00
    • Resultado Período = 90.000,00
    • Ajuste de avaliação Patrimonial = 140.000,00
    • Ativo - Passivo = PL
    • 1.080.000−Passivo=330.000
    • Passivo = 750.000,00
    • A banca considerou que o restante seria passivo circulante, mas não deixou claro isto no enunciado (por isto é questionável). 
    • Passivo = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante 
    • 750.000 = PassivoCirculante+390.000
    • Passivo Circulante = 750.000−390.000
    •  = R$ 360.000,00

     

    Gabarito: Letra D.


ID
3138886
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em um determinado ente público, ocorreram as seguintes variações patrimoniais em um determinado exercício (em R$):


Receita tributária e de contribuições                                     2.570.000,00

Pagamento por aquisição de bens imóveis                          1.200.000,00

Despesas empenhadas e não liquidadas                                550.000,00

Despesas empenhadas, liquidadas e pagas                        1.380.000,00

Perdas com alienação de bens imóveis                                  130.000,00

Perdas com desvalorização de ativos                                       60.000,00

Aquisição de material de consumo à vista                              410.000,00

Aquisição de material permanente                                       1.090.000,00

Depreciação, amortização e exaustão de ativos                     370.000,00

Reavaliação de bens imóveis                                                 240.000,00


Considerando-se apenas os dados fornecidos, o resultado patrimonial do período, apurado na Demonstração de Variações Patrimoniais, correspondeu, em R$, a

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    DVP:

    (+) Receita tributária e de contribuições 2.570.000

    (+) Reavaliação de bens imóveis 240.000

    (=) VPA 2.810.000 (1)

    (-) Despesas empenhadas, liquidadas e pagas 1.380.000

    (-) Perdas com alienação de bens imóveis 130.000

    (-) Perdas com desvalorização de ativos 60.000

    (-) Depreciação, amortização e exaustão de ativos 370.000

    (=) VPD 1.940.000 (2)

    (=) Resultado Patrimonial (1-2) 870.000

    Gab. C

  • alan, poderia dizer qual sua interpretação sobre a reavaliação? Entendo que deveria ter deixado claro sob as circunstância da reavaliação. Aumentaria o resultado patrimonial caso fosse uma reversão, via de regra, os aumentos de reavaliação são registrados no PL. Já tinha visto alguma questão parecida?

  • Reavaliaçao de bens só poderia estar diminuindo, já que a contrapartida negativa se dá na DVP , mas a contrapartida positiva se dá no PL (Reservas de reavaliação)

  • Gabarito deveria ser letra B.

    Em consonância com o previsto nas normas brasileiras de contabilidade do setor público, se o valor contábil da classe do ativo aumentar em virtude da reavaliação, esse aumento deve ser creditado diretamente à conta de reserva de reavaliação. Entretanto, o aumento deve ser reconhecido no resultado do período quando se tratar da reversão de decréscimo por reavaliação da classe do ativo anteriormente reconhecido no resultado

    Valorização do Ativo pela Reavaliação Natureza da informação: (MCASP)

    Subsistema patrimonial:

    D 1.2.3.X.X.XX.XX Ativo Imobilizado

    C 2.3.6.1.X.XX.XX Reserva de Reavaliação do Ativo Imobilizado

  • Essa questão versa sobre Variações patrimoniais e Resultado Patrimonial.

    Primeiramente, vale lembrar que o Resultado Patrimonial = Total das VPA - Total das VPD

    Agora, precisamos identificar dentre os registros quais são VPA (variações que alteram positivamente a situação líquida) e quais são VPD (variações que alteram negativamente a situação líquida).

    Receita tributária e de contribuições: considerando toda a transação, temos uma VPA, no valor de R$ 2.570.000,00, uma vez que temos o aumento de um ativo (caixa) sem contrapartida no passivo.           

    Pagamento por aquisição de bens imóveis: mera variação patrimonial qualitativa, tendo em vista que, por um lado, houve um aumento do ativo (imobilizado) e, por outro lado, houve uma diminuição do ativo (caixa) de mesmo valor.                    

    Despesas empenhadas e não liquidadas: a banca não forneceu maiores detalhes dessa transação, o que nos leva a supor que trata-se de mera variação patrimonial qualitativa (principalmente porque a despesa ainda não foi liquidada).   

    Despesas empenhadas, liquidadas e pagas: a banca entendeu que esse registro corresponde a uma VPD, no valor de R$ 1.380.000,00. Entretanto, não há evidências de que as despesas em questão constituem de fato VPD. Elas podem ser, por exemplo, decorrentes da aquisição de bens imóveis, o que não gera alteração da situação líquida. Por esse motivo, entende-se que a questão deve ser anulada.            

    Perdas com alienação de bens imóveis: aqui temos uma VPD, no valor de R$ 130.000,00, uma vez que houve uma diminuição do ativo (por um lado, houve uma diminuição no imobilizado, maior do que o aumento no caixa, por outro lado.

    Perdas com desvalorização de ativos: aqui temos uma VPD, no valor de R$ 60.000,00, uma vez que houve uma diminuição do valor do ativo, sem contrapartida no passivo.                           

    Aquisição de material de consumo à vista: mera variação patrimonial qualitativa, tendo em vista que, por um lado, houve um aumento do ativo (estoques) e, por outro lado, houve uma diminuição do ativo (caixa) de mesmo valor. a VPD se processará somente quando da utilização do material.

    Aquisição de material permanente: mera variação patrimonial qualitativa, tendo em vista que, por um lado, houve um aumento do ativo (imobilizado) e, por outro lado, houve uma diminuição do ativo (caixa) de mesmo valor.                                    

    Depreciação, amortização e exaustão de ativos: aqui temos uma VPD, no valor de R$ 370.000,00, uma vez que houve uma diminuição do valor do ativo, sem contrapartida no passivo.                   
    Reavaliação de bens imóveis: a banca entendeu que esse registro corresponde a uma VPA, no valor de R$ 240.000,00. Entretanto,a banca não forneceu detalhes acerca do contexto dessa reavaliação e isso seria relevante para saber se ela deve ou não ser contabilizada como VPA, razão pela qual entende-se que isso deveria ensejar a anulação da questão. De fato, o MCASP dispõe que:
    Em consonância com o previsto nas normas brasileiras de contabilidade do setor público, se o valor contábil da classe do ativo aumentar em virtude da reavaliação, esse aumento deve ser creditado diretamente à conta de reserva de reavaliação. Entretanto, o aumento deve ser reconhecido no resultado do período quando se tratar da reversão de decréscimo por reavaliação da classe do ativo anteriormente reconhecido no resultado.
    Considerando as conclusões da banca de que despesas empenhadas, liquidadas e pagas constituem uma VPD e que Reavaliação de bens imóveis constitui uma VPA, o cálculo do Resultado Patrimonial é o seguinte:

    Resultado Patrimonial = 2.570.000,00 + 240.000,00 - 1.380.000,00 - 130.000,00 - 60.000,00 - 370.000,00 = 870.000,00, que corresponde à letra C), que foi o gabarito da banca. Entretanto, pelas razões anteriormente expostas, entende-se que a questão deveria ter sido anulada.

    Gabarito da Banca: Letra C.
    Gabarito do Professor: Anulada.

  • Como que eu deveria saber se a reavaliação, neste caso, foi uma VPA e não uma VPD? Primeiro que a questão não diz nada; segundo, ela vem justamente num rol de VPD. A VUNESP comeu mosca nessa questão: deveria ter sido anulada.

  • Gabarito dessa questão deveria ser letra B! Reavaliação é registrado diretamente no PL, exceto se for uma reversão que seria registrado como VPA. A questão não deixa claro isso.

    Entraria com recurso fácil nessa questão!

  • MCASP 9ª edição:

    Se o valor contábil da classe do ativo aumentar em virtude da reavaliação, esse aumento deve ser creditado diretamente à conta de reserva de reavaliação. Entretanto, o aumento deve ser reconhecido no resultado do período quando se tratar da reversão de decréscimo por reavaliação da classe do ativo anteriormente reconhecido no resultado.

    Se o valor contábil de uma classe do ativo diminuir em virtude da reavaliação, essa diminuição deve ser reconhecida no resultado do período. Porém, se houver saldo de reserva de reavaliação, a diminuição do ativo deve ser debitada diretamente à reserva de reavaliação até o limite de qualquer saldo existente na reserva de reavaliação referente àquela classe de ativo.

    Não concordo com o gabarito