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Prova CESPE - 2014 - ANATEL - Analista Administrativo - Tecnologia da Informação e Comunicação


ID
1298251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Nesse ofício, deveriam constar do cabeçalho ou do rodapé informações acerca do remetente, tais como nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone; e endereço de correio eletrônico.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta, outra semelhante ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - EBC - Gestor de Atividade Jornalística - Conhecimentos Básicos Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Aspectos gerais da Comunicação Oficial ; 

    Para que sejam contempladas as exigências de forma da comunicação oficial, o ofício em questão deve conter, no cabeçalho ou no rodapé, as seguintes informações do remetente: nome do órgão ou setor, endereço postal, telefone e endereço de correio eletrônico.

    GABARITO: CERTA.

  • Certa.

    Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

    – nome do órgão ou setor;

    – endereço postal;

    – telefone e endereço de correio eletrônico.


  • Nesse ofício, observei que faltou o cargo da pessoa logo abaixo de seu nome. Por isso marquei como errada.

  • boa, não sabia que era cabeçalho ou rodapé

  • Cuidado André Maximus... em questoes de redação oficial como essa a banca coloca o documento com um erro "a" e "b" e faz a pergunta sobre uma coisa certa "c" e se voce focar no erro "a" ou "b" para responder, acaba marcando "errado" sendo que a questão está certa...

    resumindo: tem q se ater aquilo que esta sendo perguntado...

    espero ter ajudado.

  • No padrão Ofício deve constar no cabeçalho ou rodapé as seguintes informações do remetente:


    - nome do órgão ou setor

    - endereço postal

    - telefone e correio eletrônico

  • Solicito auxílio, pois não há ou não vi referência ao endereço do REMETENTE e, sim, do destinatário no ofício. Entendo que esta questão esteja errada independente do gabarito

  • Exatamente.

    Seria o TIMBRE, o que possui 5 cm de altura.


    Grande abraço, e fiquem com Deus!!!

  • O enunciado informa que "nesse ofício, deveriam constar do cabeçalho ou do rodapé informações acerca do remetente, tais como nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone; e endereço de correio eletrônico".

    As informações apontadas pelo enunciado estão corretas, pois podem ser conferidas nas páginas 11, 12 e 13.


    A resposta é correta. 

  • Segue referência do MRPR para resolução desta questão:

    3.3.2. Forma e Estrutura

      Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula.

      Exemplos:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República

    Senhora Ministra

    Senhor Chefe de Gabinete

      Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

      – nome do órgão ou setor;

      – endereço postal;

      – telefone e endereço de correio eletrônico.


  • Além da ausência do cabeçalho ou rodapé (que faz a assertiva estar correta), é bom lembrar que no Ofício deve constar, na assinatura, o cargo da pessoa.

    O único caso em que uma assinatura dispensa a especificação do cargo é o da Presidência da República.

  • coordenador de estudos seria uma excelência?

  • Leandro, o coordenador é um secretário-executivo do Ministério...


  • Atenciosamente, ( DÁ PRA SABER QUE É DE MESMA HIERARQUIA OU INFERIOR)

    José da Silva (DA ONDE? QTOS JOSÉS DEVEM EXISTIR?)


    FALTA DE INFORMAÇÃO.....


  • Sim. o ofício é o único expediente que tem em sua estrutura um cabeçalho ou rodapé, que devem constar as seguintes informações: nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone e correio eletrônico.

  • M Ã O 

    Memmorando (cargo)

    Aviso (cargo + nome)

    Ofício (cargo + nome + endereço)

  • As informações apontadas pelo enunciado estão corretas, pois podem ser conferidas nas páginas 11, 12 e 13.

     

    A resposta é correta. 

  • Errei porque não li :deveriam constar do cabeçalho OU do rodapé informações acerca do...

     

  • Gabarito Certo.

    Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

    – nome do órgão ou setor;

    – endereço postal;

    – telefone e endereço de correio eletrônico.

  • Devem constar do cabeçalho OU do rodapé do ofício:

    NEET

    1. Nome do órgão/setor

    2. Endereço

    3. E-mail

    4. Telefone

     

  • Questão questionável, pois segundo a Novo Manual da Redação da Presidência da República(2018) , os dados do órgão, tais como endereço, telefone, endereço de correspondência eletrônica, sítio eletrônico oficial da instituição, podem ser informados no rodapé do documento, centralizados. Vide página 28.

    Ou seja, a questão disse, além de impor uma obrigação, dado o termo ''deveriam'', o erro também está na parte ''cabeçalho''. Já que, segundo o MRPR, dados do órgãos, poderiam ser informados no rodapé e não no cabeçalho.


ID
1298254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, SEGUNDO O MRPR 

    Partes do documento no Padrão Ofício

      O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

      a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

      Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

      b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

      Exemplo:

    Brasília, 15 de março de 1991.

      c) assunto: resumo do teor do documento

      Exemplos:

      Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

      Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

      d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

      e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

  • Certo. Modelo do padrão ofício para o expediente ofício.  

    A Sua Excelência o Senhor

    Deputado [Nome]

    Câmara dos Deputados

    70.160-900 – Brasília – DF


  • Ainda não saiu o gabarito definitivo, então acho que essa questão esta errada. A forma de tratamento para Coordenador não é Vossa Excelência e sim Senhor.

  • Abel, errei, e acho que a questão vai continuar como certa: Veja que perguntou: Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício.

    Pensei na hora sobre o pronome de tratamento, mas creio o critério pronome de tratamento ficou de fora.

  • Um coordenador, segundo o Manual, não pode ser chamado de excelência. No entanto, devemos ficar atentos ao comando da questão. Vejamos o que ela nos pede.

    "Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício". O nome e o cargo estão corretos sim! O que está errado e o "a sua excelência". Mas a questão não pede isso. Atenção com a interpretação e a leitura nas questões do CESPE!

  • Prezados, o CESPE/UnB considerou o item como anulado em seu gabarito definitivo.
    Item - 25 exarado no caderno de questões abaixo.
    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/106ANATEL14_CBNS01_01.pdf

    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/Gab_definitivo_106ANATEL14_CBNS01_01.PDF
  • A justificativa da banca foi a seguinte:

    "Por haver divergências no Manual de Redação Oficial da Presidência da República, no que se refere ao assunto abordado no item, opta-se por sua anulação. "


ID
1298257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Identifica-se, no ofício, erro de formatação em relação à numeração de parágrafos, que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, SEGUNDO O MRPROs parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.
  • "Os parágrafos do texto devem ser enumerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em ítens ou títulos e subtítulos."

  • Se apresentar 3 ou mais parágrafos, deve-se numerá-los, Porém o fecho conta como parágrafo e mesmo assim não deve ser numerado.

    No texto em questão, há 3 parágrafos, haja vista o fecho contar como parágrafo.

  • Errado.


    ATENÇÃO !

    2 ou mais parágrafos serão enumerados

                                  ou

    2 ou mais PÁGINAS serão enumeradas.


    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos.

    Fonte: MRPR e professor Diogo Arrais ( da rede Damásio ).

  • Os parágrafos do texto devem ser enumerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em ítens ou títulos e subtítulos.

  • Resposta: 

    Manual de redação oficial, pág. 11, letra "e", 4 parágrafo

  • A questão informa que "identifica-se, no ofício, erro de formatação em relação à numeração de parágrafos, que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos".

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos".


    A resposta é incorreta. 

  • a partir do segundo paragrafo ja pode enumerar

  •  Segundo o Manual de Redação da Presidência da República:

    "Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos." 

    Não há nada sobre "(...)que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos".

    Bons estudos e boa sorte!

  •         c) é obrigatória constar a partir da segunda página o número da página;

  • O erro da questão = falta a  identificação do signatário( nome e cargo). No caso, a questão apresenta apenas o nome ( José..)

  • Errado.



    A partir de 2 "p's" (parágrafos ou paginas) enumera-se o referido texto, conforme o MRPR.

  • 3. O Padrão Ofício

            Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças.

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

            O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

            a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

            Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

            b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

            Exemplo:

    Brasília, 15 de março de 1991.

            c) assunto: resumo do teor do documento

            Exemplos:

            Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

            Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

            d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

            e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

            – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta;

            – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

            – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.

            Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.


  • GABARITO ERRADO 


    Manual de Redação da Presidência da Republica 

    10.2.2.2. Parágrafos (§§)


      Os parágrafos constituem, na técnica legislativa, a imediata divisão de um artigo, ou, como anotado por Arthur Marinho, "

    (...) parágrafo sempre foi, numa lei, disposição secundária de um artigo em que se explica ou modifica a disposição principal".


      O parágrafo é representado pelo sinal gráfico §.


      Também em relação ao parágrafo, consagra-se a prática da numeração ordinal até o nono (§ 9o) e cardinal a partir do parágrafo dez (§ 10). No caso de haver apenas um parágrafo, adota-se a grafia Parágrafo único (e não "§ único"). Os textos dos parágrafos serão iniciados com letra maiúscula e encerrados com ponto-final.


  • Os atos de correspondência devem ter seus parágrafos numerados da seguinte forma:

    - Documentos com apenas um parágrafo: este não será numerado;

    - Documentos com dois parágrafos: a numeração desses é opcional;

    - Documentos com mais de dois parágrafos: a numeração desses é obrigatória, devendo ser numerados a partir do primeiro, excetuando-se o fecho.


    Fonte: professora Lilian Damasceno

    Bons estudos! :)

  • no manual não traz nada sobre o que a colega Deisy Radel afirmou! Alguém sabe a fonte? 

  • REALMENTE, A REGRA É ESSA MESMO...


    QUANTO À ENUMERAÇÃO DE PARÁGRAFOS, SEGUE A SEGUINTE REGRA:

       1 PARÁGRAFO: ENUMERAÇÃO PROIBIDA.

       2 PARÁGRAFOS: ENUMERAÇÃO FACULTATIVA.

       3 OU MAIS PARÁGRAFOS: ENUMERAÇÃO OBRIGATÓRIA.




    GABARITO ERRADO

  • Errada

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

    Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

  • Pessoal vi que alguns comentaram que no caso de haver um parágrafo não se numera, dois parágrafos a numeração é facultativa e três ou mais é obrigatória, de onde retiraram essa informação? Não consegui encontrar nada sobre no MRPR, lá apenas diz que a numeração é obrigatória, exceto nos casos em que os parágrafos estejam organizados em itens, títulos ou subtítulos. Podem me chamar inbox quem tem a resposta. Grata.

  • Todos os parágrafos devem ser numerados

  • 1 PARÁGRO = NÃO É NECESSÁRIO ENUMERAR

    2 PARÁGRAFOS = ENUMERAÇÃO É FACULTATIVA

    3 PARÁGRAFOS OU MAIS = ENUMERAÇÃO É OBRIGATÓRIA

  • 1. PARÁGRAFO = NÃO ENUMERAR

    2. PARÁGRAFOS = ENUMERAÇÃO FACULTATIVA

    3. PARÁGRAFOS OU MAIS = ENUMERAÇÃO OBRIGATÓRIA

    FONTE: PROF. AGUINALDO MARTINHO DA LFG ONLINE

  • Acrescentando: Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto que estejam organizados em itens ou tpitulos e subtítulos.

  • Fiquei na dúvida, comentários divergentes, realmente não consta no manual isso de 2 facultativo...., alguém  conhece uma outra questão que aborda o tema, como 2 ou 1 parágrafo, pra gente se certificar que a banca cobra assim?

  • Segundo o Manual de Redação da Presidência da Repúclica, "Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos."

  • PARAGRAFO = PROIBIDO

    PARAGRAFOS = FACULTATIVO

    PARAGRAFOS E MAIS = OBRIGATÓRIO

     

  • OBS: Os parágrafos devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

    PROF: MARIA TEREZA.

  • O SEGUNDO COMENTÁRIO MAIS CURTIDO, 265 atualmente, ESTÁ ERRADO !!!!! TODOS OS PARÁGRAFOS TEM DE SER NUMERADOS.


ID
1298260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

O emprego das formas pronominais “desta”, no primeiro parágrafo, e “esta”, no segundo parágrafo, atende às exigências do padrão culto da linguagem, visto que se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.

Alternativas
Comentários
  • O emprego das formas pronominais “desta”, no primeiro parágrafo, e “esta”, no segundo parágrafo, atende às exigências do padrão culto da linguagem, visto que se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.

    As formas pronominais desta e esta se referem ao DESTINATÁRIO e não ao REMETENTE (quem remete, envia).

  • primeiro parágrafo, "desta" está errado: deveria ser dessa.

    Pronome demonstrativo de primeira pessoa: desta, deste, disto.

    Pronome demonstrativo de segunda pessoa: dessa, desse, disso.

    pronome demonstrativo de terceira pessoa: aquele, aquela, aquilo.

    Se me equivoquei, por favor...


    Veni, vidi, vici.

  • O pronome DESTA se refere ao destinatário.

  • Pessoal está ERRADA

    Porque a questão diz "refere à primeira pessoa do discurso" e o ESTA  diz respeito a CORDENADORIA, que não é a primeira pessoa do discurso!

    Primeira pessoa do discurso é José da Silva que está enviando o ofício, em nome do poder público.

  • Errado.


    Acredito que o colega Leonardo Ribeiro quis dizer "Coordenadoria" e não "Corregedoria", do resto, está correto.
    Os pronomes demonstrativos fazem referência ao DESTINATÁRIO, dizem respeito a "Coordenadoria".

    José da Silva é o Remetente em nome do poder público, lembrem-se que aquele que assina não é o "dono" da correspondência.

    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos
  • Guilherme Cabral, com todo respeito, não cogites tal dislate.

    Errei a questão, resolvendo rápido; em um análise mais apurada, e complementando o que já comentara:

    O segredo da questão está: 

    Veja a quem se fala: Senhor Coordenador

    Veja quem fala: José da Silva

    (...) documentos sobre os estudos econômicos feitos sob sua coordenação (...) correto

    (...) solicitamos os estudos registrados nas publicações desta coordenação (...)ERRADO. "SUA" INCOMPATÍVEL COM "DESTA".

    Em relação ao segundo parágrafo, como José da Silva fala com o Coordenador, refere-se também à Cordenadoria, o que nos remete ao pronome "sua" do primeiro parágrafo.


  • Não entendo mais nada: o comentário da professora da a questão como certa e ela responde gabarito errado?

    Comentário da professora:

    Na verdade, remetente é aquele que envia a comunicação oficial para alguém, e o destinatário é aquele que recebe o documento. O texto, ao ser lido, mostra que os termos "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação. Além disso, a leitura e a interpretação do texto reforçam a informação. 

    Enunciado da questão:

    Se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.


    Gabarito: E ?

    Alguém poderia explicar melhor, essa colocação da professora? Talvez eu não tenha entendido bem, o que ela colocou.

  •  Pronomes Demonstrativos
    Primeira pessoaEste, estes, esta, estas, isto
    Segunda pessoaEsse, esses, essa, essas, isso
    Terceira pessoaAquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo

    1. Este, esse, aquele e suas flexões

     Utilizamos estas pró-formas para localizar os nomes no tempo, no espaço e no próprio texto:

  • No espaço:
  •  Vale para o uso dos demonstrativos a relação com as pessoas do discurso: este para próximo de quem fala (eu)esse para próximo de quem ouve(tu)aquele para distante dos dois (ele)

    Exemplos:

    Este documento que eu estou entregando apresenta a síntese do projeto.

    Se tu não estás utilizando essa régua, podes me emprestar por alguns minutos?

    Vês aquele relatório sobre a mesa do Dr. Silva? É o documento a que me referi.


     Em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambigüidade.

    Exemplos:

    Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatária).

    Reafirmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem).

  • O que a professora escreveu está certo,  Referencias a Local:

    Posição de quem fala:Neste Departamento/Nesta SeçãoNeste Relatório/Neste parecerNeste TextoA pessoa fala do local em que ela se encontra ( remetente)Posição da pessoa com quem se fala:Nesse setorNessa CoordernaçãoNesse documentoAqui a pessoa fala do local do destinatário Apostila: Professora Luciana Ferreira discursiva PF pontodosconcursos
  • estou com o Raphael, entendi não... os comentários do professor me leva a acreditar que o gabarito esteja errado!!!

    Tendi nada agora! rs

  • Este/esta/desta/ --> está próximo do remetente

    Esse/essa/dessa --> está próximo do destinatário

    Aquele -->afastado de ambos

  • Quem matou a charada foi Hugo Teles ao meu ver...


    Não atende às exigências do padrão culto da linguagem.


    Sua desta...


  • Desculpe-me,  mas não vi uma explicação plausível, pois tratam-se de elementos coesivos ANAFÓRICO(retoma algo já citado=dessa coordenadoria e essa coordenadoria ). "DESTA e ESTA" são elementos CATAFÓRICOS(ANTECIPA ALGO A SER CITADO).  Portanto a questão está errada por referir-se a algo já citado(coordenadoria).

    Paz.
  • A professora Verônica Ferreira falou que " "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação". No entanto, a Coordenadoria/Coordenação é o destinatário, sendo o remetente José da Silva. Portanto, as formas pronominais dever ser "Dessa" e "Essa", já que, pelo contexto das orações, "[...]os estudos foram registrados nas publicações da Coordenação (destinatário  - com quem se fala)" e [...]os registros econômicos regionais foram elaborados pela Coordenadoria (destinatário - com quem se fala).

  • Na verdade, remetente é aquele que envia a comunicação oficial para alguém, e o destinatário é aquele que recebe o documento. O texto, ao ser lido, mostra que os termos "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação. Além disso, a leitura e a interpretação do texto reforçam a informação. 

  • galera segue bisú: esta é para quem está falando: esta caneta é minha, essa é com quem está falando: me passa essa caneta, então, esta e nesta , não é a mesma coisa, pois referen-se á coisas diferentes

  • O José da Silva (remetente) solicita ao coordenador (destinatário) alguns documentos relevantes para serem utilizados pelos professores e alunos do curso de Economia.

    1. O remetente solicita documentos, sobre estudos econômicos regionais publicados em 2013, sob a coordenação do destinatário. O adequado seria "... solicitamos os estudos registrados nas publicações da sua Coordenação no ano de 2013."

    Ou seja, o remetente precisa das pesquisas, de 2013,  coordenadas pelo destinatário.

    2. O remetente reforça a finalidade de solicitar os trabalhos produzidos por essa coordenação em 2013 (sob a coordenação do destinatário). O adequado seria: "... Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados sob sua Coordenadoria." 

    Ou seja, constam no acervo dos registros econômicos regionais do curso de Economia, pesquisas desenvolvidas pela equipe do coordenador (para quem a mensagem se destina).

  • Mesmo não sendo o quesito de avaliação, o documento começou errado quanto ao endereçamento "A Sua Excelência o senhor".

  • Deveria ter sido escrito assim:

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações dessa Coordenação no ano de 2013. (está retomando termo já citado acima).

    2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por essa Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia. (está retomando termo já citado acima)

  • O comentário do Hugo Teles está correto.

  • Analisei de forma diferente.

    "Desta", por ser um termo catafórico, refere-se aquilo que ainda será dito, portanto, no caso empregado deveria ser "dessa", já que a informação a qual ele retoma havia sido explícita anteriormente.

    Gab. Errado!


  • De fato, o pronome "deste" refere-se ao remetente, pois trata-se de um dêitico subjetivo: traz a marca de quem redige. Porém, como ele foi usado para se referir a Coordenação com quem se fala, o seu seu uso tornou-se incorreto, devendo ser usada a forma "dessa".



    Exemplo: Este Tribunal (tribunal onde o redator está) necessita do apoio desse Ministério (indica o espaço para o qual o redator se dirige).


    Fonte: aulas do professor Fernando Moura.
  • Motivo de ser ERRADA

    desta coordenação - do destinatário; 

    esta coordenadoria - do remetente

  •  NUNCA vi um professor péssimo igual esse ai. Essa coordenação do QC., se é que tem, deveria analisar a quantidade de reclamações direcionadas a esse professor.

  • Veja essa questão. Ela é a resposta desta

    Q432984. A redação oficial caracteriza-se por uma linguagem contrária à evolução da língua, uma vez que sua finalidade é comunicar com impessoalidade e máxima clareza....gabarito certo. Pessoal a questão está errada porque na verdade não deve existir padrão culto da linguagem.

  • O correto seria "dessa" e "essa" respectivamente ,pois a coordenação à qual se refere está perto do ouvinte, no caso o coordenador.

  • “Pronomes Demonstrativos

     Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso.

    No espaço:

    Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.

    Compro esse carro (aí). O pronome esse indica que o carro está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala.

    Compro aquele carro (lá). O pronome aquele diz que o carro está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo.

    Atenção: em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambiguidade.
    Exemplos:
    Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatária).

    Reafirmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem)”.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf48.php

  • Jovelina, só uma pequena observação, a RCO deve seguir os seguintes princípios:

    - Impessoalidade

    - Uso do padrão culto da linguagem

    - Clareza

    - Concisão

    - Formalidade e Uniformidade

    Diferente de como foi afirmado, a RCO não terá uma linguagem OFICIAL, mas deverá seguir o padrão CULTO da linguagem...

    Então a questão em comento, está no uso indevido dos pronomes "desta e esta" e não na questão do padrão culto da linguagem.

  • Os pronomes demostrativos foram erroneamente empregados. Por isso, não há o atendimento à norma culta da linguagem. Veja que o redator do ofício refere-se aos estudos registrados na coordenação do destinatário, portanto, utiliza-se o pronome "dessa" no primeiro caso (proximidade do receptor / interlocutor - destinatário).

    Já na segunda ocorrência verificamos também a mesma referência à Coordenadoria, coordenadoria da qual o destinatário faz parte, portanto, utiliza-se corretamente o pronome demonstrativo "essa".

     

    Vale o método:

     

    esse(a) / desse(a) = proximidade do destinatário (interlocutor / receptor)

    este(a) / deste(a) = proximidade do remetente (emissor)

    Aquele(a) = distanciamento do remetente (emissor) e destinatário (receptor / interlocutor)

  • Para ajudar:

     

    DESTA aí; DESSA aqui; DAQUELA lá.

  • Acho que está ERRADA porquê não seria "remetente" mas sim destinatário.

    Remetente = quem envia.

    Destinatário = quem irá receber

     

  • Todo mundo reclama do prof Arenildo, mas eu gosto dele :)

  • Não acho esse professor ruim, não.....

  • Vi grande parte dos comentários falando sobre proximidade do remetente e destinatário. Essas regras só valem para a fala, na escrita não há como saber onde o destinatário estará quando receber a comunicação, muito menos o remetente poderia considerar que o destinatário soubesse da proximidade de algo em relação a si quando escrevia.

     

    O uso dos pronomes demonstrativos na escrita depende da posição dos termos na prórpia oração (é no próprio texto que vai se verificar se o termo a que o pronome faz referência esta mais próximo ou distante do pronome ou se vem antes ou depois dele). 

     

    Os demonstrativos podem ser utilizados ainda para indicar uma posição no tempo em relação a quem emite a informação. Nesse caso o uso será igual tanto na fala quanto na escrita.

     

    Claro que se a escrita estiver representando o discurso direto de um personagem da história, aí valem as regras de proximidade da fala.

  • ERRADA. Desta e esta para perto de mim ou de você. O certo seria Dessa e essa perto dele ou dela, que se está se dirigindo.

  • errada , o desta se refere a algo , 3 pessoa

  • Gabarito: Errado

     

    A resolução é mais simples do que parece:

     

     

    Assunto: Solicitação de documentação

     

              Senhor Coordenador,

     

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.

     

    Ou seja, com essa frase eles pretendiam solicitar os estudos ao Coordenador, mas, ao usar DESTA, estão solicitando a eles mesmos. O correto seria DESSA (a Coordenação onde o Coordenador trabalha).

    Isso porque:

    -> DESTA = perto de quem fala

    -> DESSA = longe, o alvo

     

    Ficaria correto:

    (...) solicitamos os estudos registrados nas publicações DESSA Coordenação no ano de 2013.

  • Feriu claramente o paralelismo sintático.

     

  • A questão está errada porque diz se referir ao remetente da comunicação oficial.

    Quando nota se claramente que DESTA e ESTA estão se referindo a Coordenadoria a qual a correspondencia esta se dirigindo, ou seja ao REMETENTE

     

  • até porque não há menção ao remetente, nem indicação de que este é de uma coordenadoria...

  • O correto seria DESSA coordenação

  • Vá direto nos comentários de KELLEN LIMA e LEONARDO RIBEIRO, os outros estão incorretos.

  • GABARITO: ERRADO

    De acordo com o Manual:

    Pronomes demonstrativos

    Situação no espaço:

    a) Emprega-se este(a)/isto quando o termo referente estiver próximo ao emissor, ou seja, de quem fala ou redige;

    b) Emprega-se esse(a)/isso quando o termo referente estiver próximo ao receptor, ou seja, a quem se fala ou para quem se redige;

    c) Emprega-se aquele(a)/aquilo quando o termo referente estiver distante tanto do emissor quanto do receptor da mensagem;

    Situação no tempo:

    a) emprega-se este(a) para referir-se ao tempo presente;

    b) emprega-se esse(a) para se referir ao tempo passado;

    c) emprega-se aquele(a)/aquilo em relação a um tempo passado mais longínquo, ou histórico.

    Situação no texto:

    a) Usa-se este(a)/isto para introduzir referência que, no texto, ainda será mencionado;

    b) Usa-se este(a)para se referir ao próprio texto;

    c) Emprega-se esse(a)/isso quando a informação já foi mencionada no texto.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!


ID
1298302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

Uma das formas de se avaliar a existência de monopólio natural é verificar se a função custo é subaditiva

Alternativas
Comentários
  • As economias de escala se apresentam em um monopólio natural. Na definição de economias de escala, dissemos que: “Economia de escala é uma característica do processo produtivo, na qual quanto mais se produz, menor é o custo unitário da mercadoria ou serviço que é produzido.”

     Isso significa que na presença de economias de escala, o custo total é menor do que o custo de produção individual. Esse conceito, para o Cespe, é muito parecido com o de economia de escopo, que afirma que o custo de produção de uma firma é menor do que o custo de produção de duas ou mais firmas.

     Em resumo, temos que na presença de economias de escala, uma empresa produziria a um custo menor do que duas ou mais empresas, assim como o processo produtivo ficaria mais eficiente, à medida que, como temos economia de escala, o custo unitário da mercadoria vai diminuindo cada vez mais, conforme se aumenta a produção.

     Como conclusão, temos que uma função de custo subaditiva representa o processo de economias de escala. E uma economia de escala é uma das características do monopólio natural. Dessa forma, podemos inferir que uma das formas de vermos se um monopólio natural existe é avaliar se sua função custo é subaditiva, ou seja, se sua função custo representa a hipótese de economias de escala.

    Gabarito: CERTOhttps://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-agencias-reguladoras-da-anatel-comentada/

  • hãaaããã!!!!

  • A função custo de uma firma monopolista é subaditiva, isso quer dizer que no monopólio natural, o custo para produzir mais uma unidade de um determinado produto é menor do que o custo da produção da unidade anterior (ou seja, existem economias de escala).


    Nos casos em que a empresa produz vários produtos, a teoria dos mercados contestáveis desenvolve um conceito adicional na abordagem dessas situações: trata-se do conceito de economias de escopo, que ocorre quando a função de custo da empresa é subaditiva. De acordo com B&W (1981) "...  existem economias de escopo quando é mais barato juntar duas ou mais linhas de produtos em uma única firma do que produzi-los separadamente." Assim para BPW, um monopólio natural é uma situação onde a tecnologia é caracterizada por uma função de custo subaditiva.


    Note-se que a presença conjunta de economias de escala e de escopo é uma condição suficiente para a ocorrência de subaditividade na função de custos. Contudo, outros fatores podem implicar subaditividade, tais como economias de gestão (no âmbito da firma) ou externalidades de demanda. Ver Fagundes, 1995.


    Neste caso, a regulação é frequentemente defendida como a solução para se evitar três alternativas consideradas inferiores do ponto de vista do bem-estar da sociedade (POSSAS, FAGUNDES E PONDÉ, 1997):


    (i) a livre operação de uma única empresa privada que acabará por restringir a quantidade ofertada e praticar preços de monopólio;


    (ii) a livre operação de várias empresas privadas com escalas sub-ótimas, o que implica preços e custos elevados, embora as margens de lucro possam ser reduzidas; e


    (iii) a produção estatal com uma escala de produção eficiente, mas sujeita a ineficiências oriundas de uma gestão politizada ou meramente sem incentivos para buscar ganhos de produtividade e qualidade.


    Seus principais instrumentos, voltados para restringir a autonomia das decisões dos agentes privados, podem ser classificadas em três categorias (WEYMAN-JONES, 1994):


    (i) limitações quanto à entrada e saída em um mercado;


    (ii) especificações quanto à qualidade dos produtos fornecidos; e


    (iii) fórmulas para a determinação dos preços dos produtos oferecidos.


    Portanto, para a teoria, as economias de escala, ou as indivisibilidades, não se constituem em problemas para a contestabilidade dos mercados, e nem os monopólios são necessariamente ineficientes. É o critério da subaditividade da função de custos que informa quando uma determinada atividade deve ser realizada por uma única empresa, e não mais as economias de escala como se acreditava anteriormente. Além disso, os custos são minimizados quando uma unica empresa atua no mercado.


    Assim, entendo que o gabarito preliminar está correto.

  • Para ajudar na compreensão do enunciado:

    Monopólio natural: é aquele decorrente da impossibílídade física da mesma atividade econômica ser realizada por mais de um agente, uma vez que a maximização de resultados e a plena eficiência alocativa de recursos somente são alcançadas quando a exploração se dá em reglme de exclusivídade, Isso porque determmadas atividades envolvem custos de ínvestimento tão altos que não hâ como se estabelecer competição nas mesmas, tal como ocorre na exploração de metrô urbano, transporte ferroviário, transmissão de energia elétrica, dentre outras. O monopólio natural pode decorrer do direito à exploração patenteada e exclusiva de determinado fator de produção, bem como da maior eficiêncía competitiva de determinado agente em face de seus demais competidores (Direito Econômico Constitucional, Flávio Nusdeo Figueirado, p. 111, 2011).

    "Todo o que ama a disciplina ama o conhecimento, mas aquele que odeia a repreensão é tolo" (Pv. 12.1)

  • Essa é do tipo daquelas questões do Cespe que quase ninguém responde conscientemente e muitos deixam em branco. Mas você é aluno do DIREÇÃO!

    Pois bem, sabemos que as economias de escala se apresentam em um monopólio natural.

    Na definição de economias de escala, dissemos que: “Economia de escala é uma característica do processo produtivo, na qual quanto mais se produz, menor é o custo unitário da mercadoria ou serviço que é produzido.”

    Isso significa que, na presença de economias de escala, o custo total é menor do que o custo de produção individual. Esse conceito, para o Cespe, é muito parecido com o de economia de escopo, que afirma que o custo de produção de uma firma é menor do que o custo de produção de duas ou mais firmas.

    Em resumo, temos que na presença de economias de escala, uma empresa produziria a um custo menor do que duas ou mais empresas, assim como o processo produtivo ficaria mais eficiente, à medida em que, como temos economia de escala, o custo unitário da mercadoria vai diminuindo cada vez mais, conforme se aumenta a produção.

    O que o Cespe fez, foi traduzir essa nossa conversa acima para uma linguagem matemática. Uma função subaditiva é uma função em que f(x+y) é menor ou igual a f(x)+f(y). Ou seja, o total é menor que a soma das partes.

    Se tivermos uma função subaditiva de custos, teremos:

    Caraca, professores, entendi nada! Ashuashahs

    Vamos lá! Repare que na função custo acima simplesmente estamos dizendo que temos duas quantidades (q1 e q2) e que a quantidade total (q) é a soma de q1 e q2. Assim, q = q1 + q2.

    Para cada quantidade, nós temos uma função custo. Para a quantidade q1, temos a função custo C(q1). Para a quantidade q2, temos a função custo C(q2). E para a quantidade total, temos a função C(q).

    Além disso, podemos perceber que a função que representa o custo total das quantidades, C(q), é MENOR OU IGUAL à soma das funções custos das quantidades individuais [C(q1) e C(q2)].

    Em linguagem mais simples, o custo total é menor ou igual ao custo das quantidades individuais. Dessa forma, o custo para produzir 60 unidades de uma vez seria MENOR do que o custo para produzir, separadamente, 35 (q1) e 25 (q2) unidades separadamente, por exemplo.

    Como conclusão, temos que uma função de custo subaditiva representa o processo de economias de escala. E uma economia de escala é uma das características do monopólio natural. Dessa forma, podemos inferir que uma das formas de vermos se um monopólio natural existe é avaliar se sua função custo é subaditiva, ou seja, se sua função custo representa a hipótese de economias de escala

     

    Resposta: C

  • Uma função de custo do tipo subaditiva indica que o produto ou serviço ofertado tem um custo inferior quando existe uma concentração da produção em uma única empresa, principal característica da estrutura de mercado monopólio natural.

    GAB C

  • Equacionando/Inequacionando

    Custo (q) ≤ Custo (q1) + Custo (q2), onde q = q1 + q2

    Função subadtiva: custo total é menor ou igual ao custo das quantidade individuais


ID
1298305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

A formulação por preço teto (price cap) reduz os riscos e os custos da ação regulatória.

Alternativas
Comentários
  • Esse tipo de regulação consiste em estabelecer um preço tetopara as tarifas e tem algumas vantagens.

     Entre essas vantagens do método price cap:

    - Produz incentivos aos ganhosde produtividade;

    - Consiste nos baixos custos deregulação. O trabalho do órgão regulador seria resumido na determinação doíndice de preços e da porcentagem do fator X.

    - Menor risco de captura, poiso processo é mais simples e as chances de manipulação de informações é menor.

     Dessa forma, podemosverificar que o item está, de fato, certo.

    Gabarito: CERTO

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-agencias-reguladoras-da-anatel-comentada/

  • Esse tipo de regulação consiste em estabelecer um preço teto para as tarifas e tem algumas vantagens.

    Entre essas vantagens, destacamos que o método price cap:

    - Produz incentivos aos ganhos de produtividade;

    - Consiste nos baixos custos de regulação. O trabalho do órgão regulador seria resumido na determinação do índice de preços e da porcentagem do fator X.

    - Menor risco de captura, pois o processo é mais simples e as chances de manipulação de informações é menor.

    Dessa forma, podemos verificar que o item está, de fato, certo.

     

    Resposta: C


ID
1298311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à regulação do setor de telecomunicações no Brasil, julgue o próximo item.

A ANATEL, cuja autonomia é estabelecida em lei, submete, anualmente, a sua proposta orçamentária diretamente ao Congresso Nacional.

Alternativas
Comentários
  • art. 19, inciso XXVI, da LGT a Anatel deve formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento.

  • errado.

    quem encaminha a proposta orçamentária ao Congresso Nacional é o Presidente da República, não a ANATEL.

      O artigo 19, XXVI da LGT (aula 03, página 29), que estabelece que a ANATEL possui competência para formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

     Assim, a ANATEL apenas formula o seu orçamento. Formular o orçamento é muito diferente de enviá-lo diretamente ao congresso nacional.

     (ESTRATEGIA CONCURSOS)


  • Nenhuma proposta orçamentária chega diretamente ao congresso nacional. 

  • LGT? Lei Geral de Telecomunicações

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente: 

    (...)

    XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;


  • Questão de AFO!!!

  • As agências possuem competência para formular suas próprias propostas orçamentárias e, depois, encaminhá-las ao ministério em que se encontram vinculadas.

    (ESTRATÉGIA CONCURSO)
  • Assertiva ERRADA. 

    Creio que esteja errada pois nenhum ente ou órgão envia proposta orçamentária diretamente para o CN. O que deve ocorrer é envio para o respectivo poder executivo para consolidação juntamente com as demais propostas dos órgãos e entidades da administração, para depois ser enviada ao CN. 
  • SÓ LEMBRAR DO PRINCÍPIO DA TUTELA ADMINISTRATIVA, OU SEJA, SUPERVISÃO MINISTERIAL OU CONTROLE FINALÍSTICO. TEM QUE SER APRECIADO PELO MINISTÉRIO AO QUAL A AGÊNCIA É VINCULADA.

  • ANATEL (autarquia) = AUTONOMIA... Errado

  • Lei 9.472/97, art. 8°, § 2º A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada por independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • Gabarito: E

    A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL foi criada pela Lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997. Essa nova pessoa jurídica foi criada para regular e fiscalizar as telecomunicações brasileiras após a execução dos programas de desestatização do setor nos anos 90.

    Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais.

    É verdade que a ANATEL possui autonomia administrativa, orçamentária e financeira, entretanto, sua proposta orçamentária não é submetida diretamente ao Congresso Nacional, como afirmou a questão. 

     

    Avançando para um pouco além do que estudamos nesta aula, o artigo 19, inciso XXVI, cita que sua proposta orçamentária será encaminhada ao Ministério das Comunicações, que supervisiona a agência. Apenas atenção, pois não estamos falando em relação de hierarquia, mas apenas de vinculação.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:(...)

     XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

    Portanto, gabarito ERRADO

  • Gabarito: E

     

    A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL foi criada pela Lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997. Essa nova pessoa jurídica foi criada para regular e fiscalizar as telecomunicações brasileiras após a execução dos programas de desestatização do setor nos anos 90.

    Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais.

    É verdade que a ANATEL possui autonomia administrativa, orçamentária e financeira, entretanto, sua proposta orçamentária não é submetida diretamente ao Congresso Nacional, como afirmou a questão.

     

    Avançando para um pouco além do que estudamos nesta aula, o artigo 19, inciso XXVI, cita que sua proposta orçamentária será encaminhada ao Ministério das Comunicações, que supervisiona a agência. Apenas atenção, pois não estamos falando em relação de hierarquia, mas apenas de vinculação.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:(...)

     XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

    Portanto, gabarito ERRADO


ID
1298314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das agências reguladoras no Brasil, julgue o item que se segue.

No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Asagências reguladoras são �autarquias em regime especial� dotadas de autonomia eindependência, garantidas pelas respectivas leis de criação. Não é o caso doBanco Central, que apesar de ter autonomia operacional, não é uma autarquiadotada de independência uma vez que seus diretores são demissíveis ad nutum.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • As agências reguladoras possuem autonomia ADMINISTRATIVA, ORÇAMENTÁRIA E PATRIMONIAL. De forma alguma elas são independentes em relação aos poderes do Estado.

    Até porque a LGT estabelece que a ANATEL, por exemplo, é vinculada ao Ministério das Comunicações, e o Ministério das Comunicações faz parte do Poder Executivo.

    Fonte: Professor Jetro Coutinho

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.

    O Cespe entregou o ouro na parte negritada. Se integra o poder executivo como que uma autarquia pode ser independente em relação aos poderes do Estado? Jamais.

  • Acredito que o Banco Central não é uma agência reguladora, é apenas autarquia federal. 

  • Algumas das autarquias mais importantes do Brasil são: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Banco Central – Bacen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a UFRJ.


    Basicamente, as agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados que passaram a exercer as tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio Estado. 

    As agências reguladoras  são autarquias com regime especial, possuindo todas as características jurídicas das autarquias comuns mas delas se diferenciando pela presença de duas peculiaridades em seu regime jurídico:

    a) dirigentes estáveis: ao contrário das autarquias comuns, em que os dirigentes ocupam cargos em comissão exoneráveis livremente pelo Poder Executivo, nas agências reguladoras os dirigentes são protegidos contra o desligamento imotivado. A perda do cargo de direção em uma agência reguladora só pode ocorrer: 

    1) com o encerramento do mandato; 2) por renúncia; 3) por sentença judicial transitada em julgado. Essa proteção contra a exoneração imotivada ou ad nutum representa uma estabilidade mais acentuada, permitindo ao dirigente exercer tecnicamente suas funções sem preocupação com influências políticas ou partidárias;

    b) mandatos fixos: diferentemente do que ocorre com as demais autarquias, nas agências reguladoras os dirigentes permanecem na função por prazo determinado sendo desligados automaticamente após o encerramento do mandato. A duração dos mandatos varia entre as diversas agências reguladoras, que pode ser de: 

    1) 3 anos: no caso da Anvisa e da ANS; 2) 4 anos: para a Aneel, ANP, ANA, ANTT, Antaq e Ancine; 3) 5 anos: na Anatel. A legislação prevê uma alternância na substituição dos dirigentes de modo que o encerramento dos mandatos ocorre em datas diferentes, obrigando a uma renovação parcial na cúpula diretiva.



  • ERRADO


    As Agências Reguladoras são criadas através de Leis e tem natureza de Autarquia com regime jurídico especial. Consistem em autarquias com poderes especiais, integrantes da administração pública indireta, que se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização.

    Diz-se que seu regime é especial, ante a maior ou menor autonomia que detém e a forma de provimento de seus cargos diretivos (por mandato certo e afastada a possibilidade de exoneração ad nutum, ou seja, a qualquer momento). Não são, porém, independentes. Estão sujeitas ao mesmo tratamento das autarquias, e passiveis de idênticos mecanismos de controle.

    Os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da República após prévia aprovação pelo Senado Federal. Estes dirigentes gozam de mandatos com prazo fixo e só saem do cargo mediante renúncia ou condenação judicial. Encerrado o mandato, os dirigentes estão sujeitos à "quarentena", período no qual ficam impossibilitados por 4 meses de trabalharem no mesmo ramo de atividade na iniciativa privada. A quarentena é remunerada.

  • GABARITO (E)

    O BACEN não é agência reguladora, pois toda agência reguladora tem independência em relação aos poderes, sofrendo apenas controle, nada mais.


    O Banco Central do Brasil é a autarquia federal que tem por missão assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente, consoante disposições da Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e legislação posterior. (http://www.bcb.gov.br/Pre/bc_atende/port/politica.asp?idPai=PORTALBCB)


    Em conseqüência de suas atribuições legais, o foco da atuação do Banco Central do Brasil não pode ser confundido com o de uma agência reguladora, no sentido estrito, visto que esta autarquia está voltada a questões macroeconômicas, que direcionam a atuação dos agentes econômicos no sentido de promover o desenvolvimento do País, como forma de realizar a missão que lhe foi atribuída. (http://www.bcb.gov.br/Pre/bc_atende/port/politica.asp?idPai=PORTALBCB)


    Questão Elucidativa: Q41488 

    Com relação às agências reguladoras, analise as afirmativas a seguir.

    I. As agências reguladoras integram o aparelho burocrático do Estado como autarquias sob regime especial. 
    II. É juridicamente viável a cobrança de taxa - a taxa de fiscalização - pelas agências reguladoras para destinação específica. 
    III. O Banco Central não pode ser considerado agência reguladora por carecer de independência decisória, já que suas decisões condicionam-se aos atos normativos emanados pelo Conselho Monetário Nacional.


    GABARITO: todas as afirmativas são corretas.


     Abraço.

  • A questão não afirma que o Banco Central é Agência Reguladora e sim uma Autarquia, porém as Agências Reguladoras são Autarquias em regime especial, que juntamente ao BCB não possuem independência em relação aos poderes do Estado.

    Questão: errada
  • Banco Central agência reguladora? Não!! Trata-se de autarquia federal. Errado.

  • Dois erros:

    Bacen não é agência reguladora (é autarquia) e A.R. não possuem independência em relação aos poderes do Estado.

  • Não sei de onde vocês conseguem extrair a informação de que o Banco Central é agência reguladora com base nessa assertiva ("No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central"). Ora, é evidente que ao separar as agências do BACEN, o examinador não quis enquadrar este último como agência reguladora. É pura interpretação de texto. Se quisesse classificá-los como gênero e espécie, bastaria dizer "as agências reguladoras, como é o caso do BACEN (...)" ou mesmo "as agências reguladoras, como o BACEN (...)".

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.
    O cerne da questão está na parte negritada que, assim como sabemos, malfere o correto entendimento. Com efeito, em se tratando das entidades da Administração Indireta evidencia-se a inexistência de hierarquia, subordinação para com os entes criadores. Entretanto, esta inexistência de hierarquia entre as entidades criadas e os entes criadores não obstaculiza um controle finalístico, tutelar ou de supervisão ministerial, este no âmbito federal. Portanto, não existe independência em relação aos poderes do Estado.

  • independência difere de autonomia. As agencia reguladoras brasileiras gozam de autonomia, deiferente das agencia americanas, onde prepondera a independência. 

  • Inexiste, a rigor, a apontada independência das agências reguladoras, bem assim do Banco Central, em relação aos Poderes de Estado.  

    Muito embora as agências ostentam, de fato, uma maior autonomia administrativa, se comparadas às demais autarquias, o que se justifica como forma de poderem bem desenvolver suas competências técnicas, não há dúvidas de que tais entidades - autarquias que são - submetem-se a controle pelo Poder Executivo (Administração direta), mediante a chamada tutela (ou supervisão ministerial), sobretudo no que tange ao escorreito exercício de suas funções institucionais.  

    Do mesmo modo, seus atos têm natureza administrativa, razão por que podem ser objeto de controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

    Deveras, também estão abarcadas pelo denominado controle parlamentar, a cargo do Poder Legislativo, como, por exemplo, se extrapolarem os limites do poder normativo que sabidamente detêm, descambando, de forma ilegítima, para o exercício de competência genuinamente legiferante (CF, art. 49, X).  

    Inexiste, portanto, a aludida independência em relação aos Poderes de Estado, quando na verdade as agências reguladoras, bem como o Banco Central, encontram-se jungidas a uma série de mecanismos de controle pelos três Poderes da República.  

    Resposta: ERRADO 
  • não é o fato do banco central não ser uma agência reguladora que torna a questão incorreta, e sim que o mesmo não tem independência total nas questôes de sua competência.

  • Ok, Mas o fato de a questão afirmar que o Banco Central é uma agência reguladora também não torna a questão certa.


    Afinal,  O BANCO CENTRAL NÃO É UMA AGÊNCIA REGULADORA ... parei de ler daí ...o que vem escrito depois na questão não tornaria o gabarito correto.


    Logo, um dos motivos do gabarito ser ERRADO é o fato da questão afirmar que o Bacen é agência reguladora, pode não ser o único erro, mas já é o suficiente pra marcar o gabarito como sendo errado logo de cara!!



    Rumo posse!!




  • Estou lendo muitos comentários afirmando que a questão disse/deu a entender que o Banco Central é uma agência reguladora. "assim como" está apenas indicando que o mesmo ocorre com o Banco Central. Tomem cuidado. O erro da questão não está nesse ponto, mas sim do BACEN não ser independente em relação aos poderes do Estado, ou seja, o erro está no final da questão e não no início!


    Se dissesse por exemplo "No Brasil, as agências reguladoras, assim com o Banco Central, são pessoas jurídicas de direito público." estaria correta a questão. O fato de o Banco Central não ser uma agência reguladora não faz com que a afirmativa esteja errada.

  • ACREDITO QUE PODE - TAMBÉM - ESTAR SE REFERENDO ÀS AUTARQUIAS EM REGIME ESPECIAL (lato sensu), MAS ERRA AO DIZER QUE ESSAS AUTARQUIAS TÊM INDEPENDÊNCIA EM RELAÇÃO AOS PODERES DO ESTADO. MUITO PELO CONTRÁRIO! EMBORA POSSUAM AUTONOMIA OPERACIONAL, ELAS ESTÃO SUJEITAS ÀS NORMAS CONSTITUCIONAIS; A VIOLAÇÃO À NORMA, PORTANTO, ACARRETARIA A POSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO (uma vez provocado), SEM PREJUÍZO DO PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA FUNÇÃO JURISDICIONAL.

     

     

     

    BASTA LEMBRAR TAMBÉM DO CONTROLE DE METAS, CONTROLE DE RESULTADOS, CONTROLE FINALISTICO, TUTELA ADMINISTRATIVA, SUPERVISÃO MINISTERIAL.... É - NA VERDADE - A RELAÇÃO QUE ESSA ENTIDADE TEM COM O ENTE QUE A INSTITUIU.

     

    EX.: TEMOS A AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO (ag.reg.) QUE NORMATIZA, FISCALIZA E CONTROLA AS ATIVIDADES DA PETROBRAS (autarquia). NA OUTRA PONTA DESTA RELAÇÃO, TEMOS O MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (órg. da adm. direta) QUE CONTROLA ESSA ATIVIDADE POR MEIO DAQUELES CONTROLES DITOS POR MIM...

     

     

     

     

     

    DI PIETRO:

    ''...Elas estão sendo criadas como autarquias de regime especial. Sendo autarquias, sujeitam-se às normas constitucionais que disciplinam esse tipo de entidadeo regime especial vem definido nas respectivas leis instituidoras, dizendo respeito, em regra, à maior autonomia em relação à Administração Direta; à estabilidade de seus dirigentes, garantida pelo exercício de mandato fixo, que eles somente podem perder nas hipóteses expressamente previstas, afastada a possibilidade de exoneração ad nutum; ao caráter final das suas decisões, que não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da Administração Pública...''

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • A palavra indepencia sugere que esses entes não  são controlados pelo Estado, quando na realidade existem diversos mecanismos de controle. Como por ex. a supervisão ministerial ou controle finalistico.

  • Nada poderá ser afastado do crivo do judiciário,por aí vc mata.

  • Apesar de o professor em seu comentário ter dito que as agências reguladoras estão sujeitas à supervisão ministerial (tutela), o CESPE não adota esse posicionamento. Para ele, os entes da administração indireta estão sujeitos à supervisão ministerial (tutela finalística). Contudo, as agências reguladoras (apesar de serem autarquias, diga-se: em regime especial) não estão sujeitas ao mesmo controle inerente aos membros da administração indireta. Portanto, não estão sujeitas à supervisão ministerial. Além disso, as agências reguladoras também não estão sujeitas ao poder revisional. Essa é a regra. Contudo, excepcionalmente submetem-se ao poder revisional quando praticam atos com vício de legalidade ou discordantes das políticas públicas emandas pelo PR ou ministério a ela vinculado. O exercício do poder revisional será realizado por meio de recurso hierárquico impróprio que, como sabemos, não possui grau de hierarquia.

  • O Banco Central do Brasil é autarquia federal. Item E.

  • Banco Central do Brasil não pode ser confundido com o de uma agência reguladora, no sentido estrito, visto que esta autarquia está voltada a questões macroeconômicas, que direcionam a atuação dos agentes econômicos no sentido de promover o desenvolvimento do País, como forma de realizar a missão que lhe foi atribuída.

  • A questão NÃO afirma que o Banco Central é uma agência reguladora. O enunciado diz: "uma agência reguladora, ASSIM COMO o Banco Central"...

    Lê-se: "agência reguladora E o Banco Central".

    O erro da questão reside no fato dela afirmar que ambas entidades possuem independência quanto aos poderes do Estado, o que não é correto.

  • Daí por que só as agêncisa REguladoras são consideras de Regime Especial...

  • GABARITO: ERRADO

     

    Acredito que muitos colegas não entenderam a afirmação da questão, então copiei o comentário do professor  Rafael Pereira do Qc para esclarecer as dúvidas.

     

    Inexiste, a rigor, a apontada independência das agências reguladoras, bem assim do Banco Central, em relação aos Poderes de Estado.  

    Muito embora as agências ostentam, de fato, uma maior autonomia administrativa, se comparadas às demais autarquias, o que se justifica como forma de poderem bem desenvolver suas competências técnicas, não há dúvidas de que tais entidades - autarquias que são - submetem-se a controle pelo Poder Executivo (Administração direta), mediante a chamada tutela (ou supervisão ministerial), sobretudo no que tange ao escorreito exercício de suas funções institucionais.  

    Do mesmo modo, seus atos têm natureza administrativa, razão por que podem ser objeto de controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

    Deveras, também estão abarcadas pelo denominado controle parlamentar, a cargo do Poder Legislativo, como, por exemplo, se extrapolarem os limites do poder normativo que sabidamente detêm, descambando, de forma ilegítima, para o exercício de competência genuinamente legiferante (CF, art. 49, X).  

    Inexiste, portanto, a aludida independência em relação aos Poderes de Estado, quando na verdade as agências reguladoras, bem como o Banco Central, encontram-se jungidas a uma série de mecanismos de controle pelos três Poderes da República.  
     

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado. ERRADO

     

    As agências reguladoras contam com instrumentos previstos em lei que asseguram razoável autonomia perante o Poder Executivo. No entanto, submetem-se aos controles judicial e legislativo sem qualquer peculiaridade.

     

  • Pode haver controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

  • Eu tô ficando muito louco, porque até agora não vi na questão dizer que o Bacen é agencia reguladora. Apenas é comparado com uma.  O erro ta em dizer que é independente em relação aos poderes.   

  • O Banco Central é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, e foi criado pela Lei 4.595, de 31.12.1964, que estabelece as suas competências e atribuições.

     

    Fonte:https://www.bcb.gov.br/pre/portalCidadao/bcb/bcFaz.asp?idpai=LAIINSTITUCIONAL

  • "Toda a administração pública está sujeita à direção superior do Chefe do Poder Executivo e todas as entidades da Administração Indireta são vinculadas a um órgão da administração direta, que sobre elas exerce controle finalístico ou tutela administrativa (correspondente, na esfera federal, à chamada "supervisão ministerial"). "

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - 25ª edição

  • A independência que detêm as agências reguladoras é relativa. Nesse sentido, em lição pedagógica, aduz Diogo Figueiredo Moreira Neto:

    "1º) independência política dos gestores, investidos de mandatos e com estabilidade nos cargos durante um termo fixo; 2º) independência técnica decisional, predominando as motivações apolíticas para seus atos, preferentemente sem recursos hierárquicos impróprios; 3º) independência normativa, necessária para o exercício de competência reguladora dos setores de atividades de interesse público a seu cargo; e 4º) independência gerencial orçamentária e financeira ampliada, inclusive com a atribuição legal de fonte de recursos próprios, como, por exemplo, as impropriamente denominadas taxas de fiscalização das entidades privadas executoras de serviços públicos sob contrato".

    Portanto, a independência em relação aos Poderes do Estado afigura-se demasiadamente ampla, não encontrando consonância com a independência relativa que possui as agências reguladoras.

  • Prefiro os comentários dos colegas,pois o da professora está exaustivo...Muito grande para explicar uma coisa simples,como disse anteriormente ,as explicações dos colegas foram simples e diretos.

  • Banco Central do Brasil é uma autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Fazenda.

  • As agências reguladoras, assim como o Banco Central, são autarquias, porém não são dotadas de independência em relação aos poderes do Estado. Não há hierarquia, mas...

    Poder executivo pode ter a supervisão ministerial;

    Poder legislativo pode fiscalizar através do TCU;

    Poder judicial pode anular atos ilegais.

  • Essa questão é viagem total! As agências reguladoras precisam ter um maior grau de autonomia para bem exercer suas funções, mas elas de forma alguma elas são independentes em relação aos poderes do Estado.

    Resposta: E

  • Agências Reguladoras possuem autonomia: funcional, decisória, administrativa e financeira!

  • GABARITO ERRADO

    Não existe relação de hierarquia, MAS estas não são independentes dos poderes do Estado (legislativo, executivo, judiciário)

  • Muita embora esteja prevista em lei, não se pode falar em independência das agências reguladora, pois há vários mecanismos de controles sobre suas ações.

  • É o 4° poder kkkk

  • Gabarito: Errada

    Retirada dos comentários de colegas aqui do QC.

    O CESPE possui questões em três sentidos distintos ao tratar da Autonomia e Independência das Agências Reguladoras, porém tem um fatorzinho diferenciador que é a palavra "EM RELAÇÃO AOS PODERES DO ESTADO", fator este de extrema importância para gabaritar as questões que tratam deste assunto. Pense assim:

    1) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem INDEPENDÊNCIA = CERTO.

    2) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA = CERTO.

    3) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA (em relação aos PODERES do Estado) = ERRADO.

    CESPE - TCE/PE - 2018 - Para que as agências reguladoras atuem de maneira eficiente e efetiva, de modo a atender interesses e direitos dos usuários, é fundamental a sua INDEPENDÊNCIA. (CERTO).

    CESPE - ANTT/2013 - Acerca das agências reguladoras e do princípio da legalidade, julgue o item que se segue.

    O regime diferenciado das agências reguladoras revela o pleno atendimento às normas constitucionais que disciplinam as autarquias em geral, mas diferencia-se do regime das autarquias por determinadas características que visam aumentar a AUTONOMIA e a INDEPENDÊNCIA dessas agências. (CERTO)

    CESPE - ANTT/2013 - A respeito do histórico dos órgãos reguladores no Brasil e das suas características, julgue o item a seguir. 

    Constituem características da maior parte das agências reguladoras a AUTONOMIA e a estabilidade de seus dirigentes, que têm mandatos fixos e INDEPENDÊNCIA financeira e cujos nomes são submetidos à aprovação pelo Poder Legislativo, já que essas autarquias possuem orçamento próprio. (ERRADO - o erro está na parte sublinhada)

    CESPE - EMAP/2018 - Julgue o seguinte item, relativo à organização administrativa da União.

    As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior AUTONOMIA administrativa e financeira, contudo, NÃO possuem INDEPENDÊNCIA em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (CERTO).

  • Ano: 2018 Banca: CESPE - As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. CERTO – NÃO É INDEPENDENTE, POIS N EXISTE UM 4º PODER.

    Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA (em relação aos PODERES do Estado) = ERRADO.

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado

    O erro certo dessa questão é que o Banco Central não tinha autonomia e independência em 2014. Ela só foi aprovada em 2021. Logo, a questão está errada por isso.

    O trecho sobre "independênica" ficou muito aberto, a banca pode até também tê-lo considerado equivocado, porém se aparecer essa palavra numa prova de hoje, eu não marcaria errado, pois a autonomia do Banco Central é costumeiramente chamada de "independência do Banco Central" pelos economistas, ainda que - formalmente - ele pertença ao Poder Executivo.


ID
1298317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das agências reguladoras no Brasil, julgue o item que se segue.

As agências reguladoras no Brasil foram criadas no governo Collor como instrumentos do Poder Executivo para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos.

Alternativas
Comentários
  • No Brasilo movimento de redução da intervenção do Estado na economia ocorreu na décadade 90, no contexto da Reforma do Aparelho do Estado conduzida no governo doPresidente Fernando Henrique Cardoso, que culminou, entre outras alteraçõesconstitucionais e legais, com a promulgação das emendas constitucionais nº8/1995, que acabou com o monopólio estatal das telecomunicações, nº 9/1995, quereestruturou o setor de petróleo, e nº 19/1998, que tratou da reforma daadministração pública brasileira.

    No casoespecífico do setor de telecomunicações, na esteira da Emenda Constitucional de8/1995, foi editada em 1997, a Lei 9.472, Lei Geral de Telecomunicações (LGT),que, entre outras providências, criou a Anatel e conduziu a reestruturação e adesestatização das empresas federais de telecomunicações.

    Podemosdizer, dessa forma, que o processo de desestatização, que teve por objetivoreduzir o tamanho da máquina estatal, passando para a iniciativa privada aprestação de serviços e a produção de bens que antes estavam sendo prestadose/ou produzidos diretamente pelo Estado, foi o marco inicial do surgimento dasmodernas agências reguladoras em nosso país, entre elas a Anatel.

    Narealidade, tudo começou com o Governo Collor, pois a Lei 8.031/90 que instituiuo PND foi editada naquela época, contudo, ele não conseguiu implantar oprograma na prática. O PND só deslanchou mesmo no governo Fernando Henrique e aprimeira agência reguladora (ANEEL) foi criada somente em 1996.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • A Constituição já trazia a previsão de órgãos reguladores em seu texto.

     No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor.

     Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.


  • A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e a reforma do Estado iniciados no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma concepção neoliberal de política econômica voltada a reduzir a participação estatal em diversos setores da economia. Basicamente, as agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados que passaram a exercer as tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio Estado.

    A partir de 1995, iniciou-se um processo acelerado de privatizações e reformas estatais, cujo passo inaugural consistiu na promulgação de sucessivas emendas constitucionais abrindo caminho para a implantação do novo modelo. As mais importantes dessas emendas foram:

    1) Emenda Constitucional n. 5, de 15-8-1995, que decretou o fim da exclusividade da prestação direta, pelos Estados-membros, dos serviços locais de gás canalizado.

    2) Emenda Constitucional n. 6, de 15-8-1995, responsável pela extinção do tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional, especialmente quanto à pesquisa e à lavra de recursos minerais e ao aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica.

    3) Emenda Constitucional n. 8, de 15-8-1995, que determinou o fim da exclusividade estatal na prestação dos serviços de telecomunicação.

    4) Emenda Constitucional n. 9, de 9-11-1995, que determinou a quebra do monopólio estatal das atividades de pesquisa, lavra, refino, importação, exportação e transporte de petróleo, gás natural e hidrocarbonetos.

    Importante ressaltar que as Emendas Constitucionais n. 8 e 9 acrescentaram dispositivos no Texto Maior determinando a criação de “órgãos reguladores”, respectivamente, dos setores das telecomunicações e do petróleo. Com base no art. 8º da Emenda Constitucional n. 8/95, o inciso XI do art. 21 da  Constituição Federal ganhou a seguinte redação: “Compete à União: (...) XI – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de órgão regulador e outros aspectos institucionais”.

    Na mesma linha, o inciso III do § 2º do art. 177 da Constituição Federal, com redação dada pelo art. 2º da Emenda Constitucional n. 9/95, prescreve: “A lei a que se refere o § 1º disporá sobre: (...) III – a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União”. Portanto, as Emendas Constitucionais n. 8/95 e 9/95 são consideradas o marco histórico introdutor das agências reguladoras brasileiras. O modelo de agências adotado no Brasil teve forte inspiração em instituições similares existentes em outros países, tais como as agências dos Estados Unidos, as autoridades administrativas independentes na França e os “quasi autonomous non governmental organizations” ou quangos na Inglaterra.


  • No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor. Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.

  • As agências reguladoras foram criadas no Governo de FHC.


  • As agências reguladoras foram criadas no governo FHC.

  • FHC, o Neoliberal, que as criou, durante a década de 1990

  • A única coisa que o Collor tentou fazer,todos os brasileiros sabem, creio que menos o povo de Alagoas.

    Só para descontrair mesmo!!! kkkkkkk

  • Esse tipo de questão é cobrada, geralmente, na disciplina de Administração Pública.

  • Questão de História...?

  • Em qualquer aula sobre a criação das Agências Reguladoras podemos ver que o presidente criador das mesmas foi Fernando Henrique Cardoso. Quem mais poderia ter tamanha visão ? Lula, Dilma? Credo...

  • QC, MUDA A CLASSIFICAÇÃO.

    PÕE HISTÓRIA DO BRASIL 

  • Comentários:


    A edificação das Agências Reguladoras está intimamente ligada aos planos de Reforma do Estado, iniciados no governo Fernando Collor de Mello e aprofundados no governo de Fernando Henrique Cardoso


    A criação dessas agências está vinculada, sobretudo, a um amplo processo de reconfiguração estatal entre 1995 e 2002, o que não significa uma redução quantitativa obrigatória da atividade do Estado, mas uma alteração no perfil dessa atividade.


    Percebam, dessa forma, que o processo de criação das Agências Reguladoras foi iniciado (não podemos afirmar que todas elas foram criadas) no governo Collor, que durou de 1990 a 1992. 


    Por fim, a criação dessas Agências ocorreu com finalidade de regulamentar, controlar e fiscalizar a abertura de um mercado econômico, que antes era marcado por forte monopólio estatal.


    Fato é que  a ANAC, por exemplo, foi criada em 2005; já a ANTAQ foi criada em 2001.


    A questão está ERRADA.

  • ELAS JÁ EXISTIAM NO DIREITO BRASILEIRO, PORÉM NÃO ERAM DENOMINADAS COMO AGÊNCIAS REGULADORAS, EMBORA POSSUÍSSEM A FUNÇÃO REGULADORA. A INSTITUIÇÃO OCORREU NO INÍCIO DO SÉCULO PASSADO 1930 - 1945: 


      - Instituto de Defesa Permanente do Café (1923)

      - Instituto do Açúcar e do Álcool (1933)

      - Instituto Nacional do Mate (1938) 

      - Instituto Nacional do Pinho (1941)

      - Instituto Nacional do Sal (1940)


               COLLOR NASCEU EM 1949!    


    TODOS ESSES INSTITUTOS FORAM INSTITUÍDOS COMO AUTARQUIAS ECONÔMICAS, COM A FINALIDADE DE REGULAR A PRODUÇÃO E O COMÉRCIO. COLLOR FOI GOVERNAR, OU MELHOR, FOI TENTAR GOVERNAR SOMENTE DE 1990 A 1992.



    GABARITO ERRADO

  • Essa questão é mais de Atualidades do que de DA.

  • claro...a criação das agencias reguladoras é um assunto bem atual mesmo né

  • No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo Fernando Henrique Cardoso

  • FHC, o Neoliberal, que as criou, durante a década de 1990

  • Até que tinha conhecimento do assunto. 1990.. Estado do bem-estar social para o Estado Mínimo.. Mas saber o Presidente que implementou, pqp. Só resolvendo questão mesmo...

  • O maconheiro do FHC que as criou

  • Não basta estudar Direito Administrativo, o CESPE agora está exigindo também conhecimento em História do Brasil. Aí ele mistura as duas coisas e te lasca na prova. Aff...

  • É comunista e amigo do Luladrão... é claro que estou falando do governo FHC!

  • Filtrei Direito Administrativo caiu em História do Brasil... Deixa eu arrumar meu filtro!

  • FHC! :'(

  • Privataria Tucana, venderam tudo a preço de banana.

  • As agências reguladoras no Brasil foram criadas no governo Collor como instrumentos do Poder Executivo para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos.

     

     

    ITEM – ERRADO – Foi no governo do FHC. Nesse sentido, Oliveira, Rafael Carvalho Rezende (in Administração pública, concessões e terceiro setor / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. - 3. ed. rev., ampl. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. p. 112):

     

     

    “A década de 1990 no Brasil, período em que as agências foram criadas, sob inspiração norte-americana, apresentou as condições sociais, políticas e jurídicas adequadas para o começo de uma nova Era na regulação estatal.

     

    Do ponto de vista político, o quadro era o mais propício possível, em virtude das ideias liberalizantes da economia adotadas e implementadas pelo governo do então Presidente Fernando Henrique Cardoso. A insatisfação social com a forma ineficiente de atuação do Estado (intervencionista) – que não conseguia, entre outros problemas, diminuir as desigualdades sociais nem a crise econômica (inflação etc.) – fortalece os ideais de liberalização da economia. Pretendia-se, destarte, remodelar a feição do Estado, reduzindo seu tamanho com a transferência de inúmeras atividades ao mercado, mas sem que isso significasse um retorno ao modelo clássico do Estado Liberal, pois agora o Estado passaria a exercer seu papel regulador pelas agências.” (Grifamos)

  • E por um detalhe histórico vc perde a questão.

  • Por Collor???? aiai

  • Agência reguladora é uma autarquia, por ser autarquia ela é criada por lei específica. Quem cria lei é o EXECUTIVO ou o LEGISLATIVO? Legislativo.

    a história foi para não deixar o candidato pensar...

  • O erro não está em Collor, pois ele foi presidente até 1992. O erro está serviços públicos pois as agências reguladoras não foram criadas para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos. O enunciado deixou muito aberto, por isso o erro!

  • De fato, a nossa Constituição já trazia a previsão de órgãos reguladores em seu texto, lá em 1988.

    No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor.

    Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.

     

    Resposta: E

  • Gabarito Errado.

    Surgiu no período de 1930. Segundo o pdf estratégia concursos.

  • Gabarito ERRADO.

    A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e a reforma do Estado iniciado no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma concepção neoliberal da política econômica voltada a reduzir a participação estatal em diversos setores da economia.

    Basicamente, a agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados, que passaram a exercer a tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio estado.

    Mazza.

  • A instituição das agências reguladoras no Brasil, na verdade, ganhou força na metade da década de 1990, durante o governo do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, e, não, no governo Collor, consoante informado pela Banca, de maneira equivocada.

    A criação destas autarquias, sob regime especial (maior autonomia administrativa), inseriu-se no contexto da adoção de um modelo de administração gerencial, baseado na doutrina do "Estado mínimo", de inspiração neoliberal, que pregava a Reforma do Estado e uma política de privatizações.

    A ideia, em síntese, consistia na retirada da participação estatal de setores produtivos da economia, como agente explorador direto de atividades econômicas e da prestação de serviços públicos, em ordem a que tais atividades passassem a ser desempenhadas apenas pela iniciativa privada. O Estado, de seu turno, passaria à condição de agente regulador do mercado, estabelecendo normas ("marcos regulatórios") e exigências para atuação do mercado em cada segmento econômico.

    Incorreta, portanto, a assertiva em análise.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Esse rolê ai começou com as universidades, ai depois foi com o BACEN, ai depois o FHC (Fernando Henrique Cardoso) começou o processo de agentificação no Brasil.

  • QUE QUESTÃO HORRÍVEL!! QUAIS CONHECIMENTOS DE DIREITO ADMINISTRATIVOS SÃO COBRADOS??

  • Gabarito: Errado. 

    Questão de Historia do Brasil. 

  • Criadas no governo FHC. Abaixo outra questão q ajuda a responder:

    (CESPE/2014/ANTAQ) A criação das agências reguladoras advém da política econômica adotada no Brasil na década de 90 do século XX, quando ocorreram privatizações decorrentes do Plano Nacional de Desestatização. (CERTO)

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia

    A regulação no Brasil fora prevista antes mesmo do governo Collor, conforme artigo 174 da CF/88: 

    • “Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”. 

    No entanto, somente com as EC 8/1995 e 9/1995, no governo Fernando Henrique Cardoso, que se instituíram órgãos reguladores como a ANATEL e ANP

    Vale lembrar de que a Lei nº 8.031, de 1990, previa o Programa Nacional de Desestatização (PND) no governo Collor. Entretanto, ele não conseguiu implantar o PND, que só “saiu mesmo do papel” no governo de FHC. Este sancionou a Lei nº 9.491, de 1997, que revogou a Lei anterior e alterou os procedimentos relativos ao PND. 

    Dessa  forma,  o  gabarito  é  questão  errada,  pois  as  agências  reguladoras  não  foram  criadas  no governo Collor.

  • Que isso cara... Questão de história em direito adm??

  • Privatização>Regulação. Exemplo: serviços de telefonia (privatizados na gestão FHC)

  • 1990 agência reguladora.


ID
1298320
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação

Com relação às contratações de tecnologia da informação e segurança da informação, julgue o item que se segue.

De acordo com a Instrução Normativa GSI n.o 1, que disciplina a gestão de segurança da informação e comunicações, todo órgão da administração pública indireta deve nomear um gestor de segurança da informação e comunicações, que terá a incumbência de acompanhar as investigações de danos decorrentes da quebra de segurança.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º Ao Comitê Gestor de Segurança da Informação compete:

    IV - nomear Gestor de Segurança da Informação e Comunicações;

    ...

    Art. 7º Ao Gestor de Segurança da Informação e Comunicações, de que trata o inciso IV do art. 5º, no âmbito de suas atribuições, incumbe:

    II - acompanhar as investigações e as avaliações dos danos decorrentes de quebras de segurança;


  • Assertiva mais intuitiva do que lógica.

  • Nunca ouvi falar! Errei a questão.

  • Errei, pois achei que essa exigência ocorreria somente na Administração Pública DIRETA. Porém, a IN SGI 01 inclui órgão da ADM pública direta e indireta. Vejamos:

    "Instrução Normativa GSI/PR nº 1, de 13 de junho de 2008.
    Disciplina a Gestão de Segurança da Informação e Comunicações na Administração Pública Federal, direta e indireta, e dá outras providências."

    Bons estudos!


ID
1298323
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às contratações de tecnologia da informação e segurança da informação, julgue o item que se segue.

A execução da fase de planejamento da contratação é facultativa nos casos em que sejam utilizadas verbas de organismos internacionais, como, por exemplo, as do Banco Mundial.

Alternativas
Comentários
  • A execução da fase de planejamento da contratação é obrigatória  nos casos em que sejam utilizadas verbas de organismos internacionais, como, por exemplo, as do Banco Mundial.


  •  - ERRADA -

    Instrução Normativa n° 04, de 12 de novembro de 2010
    Art. 18. É obrigatória a execução da fase de Planejamento da Contratação, independentemente do tipo de contratação, inclusive nos casos de:
    I - Inexigibilidade;
    II - Dispensa de licitação ou licitação dispensada;
    III - Criação ou adesão à Ata de Registro de Preços;
    IV - Contratações com uso de verbas de organismos internacionais, como Banco Mundial, Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, e outros;

    Mais detalhes: http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/instrucao-normativa-no-04-de-12-de-novembro-de-2010

  • É só pensarmos em um fundamento básico da administração, só se administra/executa aquilo que se mede , ou seja, será muito dificil gerir algo sem planejamento.

  •  É obrigatória a execução da fase de Planejamento da Contratação, independentemente do tipo de contratação!

  • Facultativa não!

  • É obrigatória.

  • Para o exame da presente questão, cumpre acionar o disposto no art. 9º da Instrução Normativa n.º 01, de 4 de abril de 2019, que "Dispõe sobre o processo de contratação de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação - SISP do Poder Executivo Federal."

    No ponto, confira-se:

    "Art. 9º A fase de Planejamento da Contratação consiste nas seguintes etapas:

    I - instituição da Equipe de Planejamento da Contratação;

    II - elaboração do Estudo Técnico Preliminar da Contratação; e

    III - elaboração do Termo de Referência ou Projeto Básico.

    §1º É obrigatória a execução de todas as etapas da fase de Planejamento da Contratação, independentemente do tipo de contratação, inclusive nos casos de:

    I - inexigibilidade;

    II - dispensa de licitação ou licitação dispensada;

    III - formação de Ata de Registro de Preços;

    IV - adesão à Ata de Registro de Preços;

    V - contratações com uso de verbas de organismos nacionais ou internacionais; ou

    VI - contratação de empresas públicas de TIC."

    Trata-se, portanto, de providência obrigatória, e, não, facultativa, tal como aduzido pela Banca, incorretamente.


    Gabarito do professor: ERRADO


ID
1298326
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No que diz respeito ao COBIT v. 5, julgue o item subsecutivo.

As pessoas envolvidas nos processos de tecnologia da informação (TI) de uma empresa são consideradas recursos de TI caso sejam funcionários internos da empresa.

Alternativas
Comentários
  • cobit sempre me ferrando, acho que essa o problema está na restrição de funcionários internos

  • Manual do COBIT  - Recursos de TI

    Pessoas são os funcionários requeridos para planejar, organizar, adquirir, implementar, entregar, suportar, monitorar e avaliar os

    sistemas de informação e serviços. Eles podem ser internos, terceirizados ou contratados, conforme necessário. 

  • Creio que o erro é que o COBIT v.5 não define "recursos de TI".

  • Não concordo com a justificativa do colega Fernando Moraes, pois o enunciado não diz que APENAS são Recursos de TI funcionarios internos da empresa. A justificativa dele me faz crer que a questão esta correta.

  • A palavra caso restringe, dizendo que apenas funcionários internos são recursos de TI. Mas não é assim porque em projetos, por exemplo, fazemos cooperação com universidades, contratamos pessoal de fora; então esta restrição tornou a questão incorreta.

  • O erro da questão está em dizer que as pessoas de uma empresa são consideradas "Recursos de TI". No Cobit 5 as pessoas envolvidas em processos são chamadas de "Habilitadores", da mesma forma são os processos. Dizer: "caso sejam funcionários internos da empresa" não caracteriza um erro, mas sim uma restrição do universo  de envolvidos no processo.

  • chegamos a uma conclusão então sobre essa questão?

  • "Recursos de TI incluem parcerias com diversos fornecedores de produtos e prestadores de serviços externos, alguns dos quais provavelmente exercem uma função crítica na sustentação do negócio."

    (Fonte: Cobit 5, pg. 61)

  • No Cobit 5, pessoas não são recursos de TI mas sim habilitadores.

  • "Os habilitadores servem para toda a organização, de ponta a ponta, ou seja, incluemtodas as pessoas e todas as coisas, internas e externas, pertinentes à governança e gestão das informações e TI daorganização, inclusive as atividades e responsabilidades das funções corporativas de TI bem como aquelas não relacionadascom essas funções."   Manual do COBIT 5, CAPÍTULO 32º PRINCÍPIO: COBRIR A ORGANIZAÇÃO DE PONTA A PONTA, página 25.

  • Bom, galera ...


    Segundo o COBIT 5 Habilitadores são recursos ou fatores necessários para gerenciar/governar, conforme fragmento baixo:

    "COBIT 5 defines 7 enablers which are ordered as follows;

    Principles, policies and frameworks which translate the desired behaviour into practical guidance for day-to-day management.

    Processes which describe an organised set of practices and activities to achieve certain objectives. These also produce a set of outputs that support the achievement of IT-related goals.

    Organisational structures which are key decision-making entities in an enterprise

    The Culture, ethics and behaviour, of individuals and of the enterprise, are very often underestimated as a success factor in governance and management activities

    Information is pervasive throughout any organisation and includes all information produced and used by the enterprise. Information is required for keeping the organisation running and well governed, but at the operational level, information is very often the key product of the enterprise itself

    Services, infrastructure and applications provide the enterprise with information technology processing and services

    And finally, People, skills and competencies are linked to people and are required for successful completion of all activities and for making correct decisions taking corrective actions."

    Pessoas, como está descrito acima é um habilitador.

    Acho que a redação da questão está mal feita.

    O CESPE entendeu que conforme está escrito está restringindo a apenas funcionários internos, mas isto não está bem claro.


    Enfim temos que nos adaptar e acertar as próximas. 


    Bola pra frente


    []'s


  • O cobit 5 define sim recursos. E pessoas são consideradas recursos.

    "...Alguns dos habilitadores definidos acima também são recursos da organização que devem ser gerenciados e governados. 

    Isto se aplica: 

     A Informação, que deve ser gerenciada como um recurso. Algumas informações, tais como relatórios de gestão e 

    informações de inteligência organizacional são importantes habilitadores para a governança e gestão da organização. 

     Serviços, infraestrutura e aplicativos. 

     Pessoas, habilidades e competências." pag 39 cobit

  • Questão muito mal feita, o que ela diz ? Que as pessoas são consideradas recursos caso seja funcionários da empresa, o que é correto pois pessoas são consideradas recursos. A questão não diz que se não forem funcionários da empresa, os terceirizados, estes não serão recursos, ela não fala nada sobre os terceirizados, portando não se pode afirmar que a questão exclui os outros colaboradores da empresa. Na minha visão questão correta, pois seria necessário um termo para especificar a condição de singularidade com somente os funcionários da empresa ou algo similar, o que não ocorre na questão. São recurso caso sejam funcionários e também o são caso não sejam funcionários.

  • Pessoas são recursos de uma organização assim como informações e Serviços, infraestrutura e aplicativos. O erro da questão está, na minha visão, em limitar as pessoas como recursos internos e excluir as pessoas externas à organização. 


    É um dos objetivos do cobit 5


    "Abordar a questão da dependência cada vez maior para o sucesso da organização em parceiros externos de TI e de negócios tais como terceirizadas, fornecedores, consultores, clientes, provedores de serviços na nuvem e demais serviços, e de um conjunto diversificado de meios e mecanismos internos para entregar do valor esperado."


    De modo que o gerenciamento de recursos externos, tais como terceirizados, seja um dos objetivos do COBIT de modo que sejam também considerados como recursos de TI. E se enquadar no processo APO07 Gerenciar Recursos Humanos.


  • Complementando a resposta do colega Fábio. Segundo o manual do COBIT 5:


    "Alguns dos habilitadores definidos acima também são recursos da organização que devem ser gerenciados e governados.
    Isto se aplica:
    - A Informação, que deve ser gerenciada como um recurso. Algumas informações, tais como relatórios de gestão e
    informações de inteligência organizacional são importantes habilitadores para a governança e gestão da organização.
    - Serviços, infraestrutura e aplicativos.
    - Pessoas, habilidades e competências."


    Logo dois erros: (1) Não são recursos de TI e (2) não são limitados a internos.

  • No quarto Princípio do Cobit 5: Define sete Categorias de HABILITADORES:

    1.Princípios, Políticas e Modelos;

    2. Processos;

    3. Estruturas Organizacionais;

    4.Cultura, Ética e Comportamento

    5.Informação

    6.Serviços, Infraestrutura e Aplicativos

    7. Pessoas, habilidades e Competências

    Fala ainda que: O COBIT 5 define um conjunto de HABILITADORES para apoiar a implementação de um sistema abrangente de gestão e governança de TI da Organização.

    HABILITADORES: São geralmente definidos como qualquer coisa que possa ajudar a atingir os objetivos corporativos.

    As pessoas envolvidas nos processos "SÃO HABILITADORES" de tecnologia da informação (TI) de uma empresa são consideradas recursos de TI caso sejam funcionários internos da empresa.

    Sendo assim, conforme a pergunta acima: Pessoas envolvidas nos processos, são habilitadores e não recursos.

  • Pessoas são recursos da organização e não recursos de TI.

    Os habilitadores também incluem os RECURSOS DA ORGANIZAÇÃO - por exemplo, capacidades do serviço (infraestrutura de TI, aplicativos, etc.), PESSOAS e informações. 


  • Mal elaborada. Vejam só o que a questão diz somente trocando as partes: Caso sejam funcionários internos da empresa, as pessoas envolvidas nos processos de tecnologia da informação (TI) de uma empresa são consideradas recursos de TI. Óbvio que a afirmativa é CERTA.

    Caso NÃO sejam funcionários internos, também são consideradas recursos de TI. Se a banca tivesse substituído o "caso" por "Se, e somente se" ou "exclusivamente" aí tudo bem, mas não foi isso que ela fez.
  • CAPÍTULO 3 

    2º PRINCÍPIO: COBRIR A ORGANIZAÇÃO DE PONTA A PONTA 

    Os habilitadores servem para toda a organização, de ponta a ponta, ou seja, incluem todas as pessoas e todas as coisas, internas e externas, pertinentes à governança e gestão das informações e TI da organização, inclusive as atividades e responsabilidades das funções corporativas de TI bem como aquelas não relacionadas com essas funções.


    Fonte: COBIT 5

  • Não há restrição aqui. A alternativa é correta.

  • De acordo com a figura 12 do COBIT 5 - Habilitadores Corporativos - as pessoas, habilidades e competências (7) fazem parte do componente RECURSOS. O desenho é bem claro. Acredito que o erro da questão está em restringir funcionários internos. Terceirizados também seriam recursos.

  • Acredito que o erro esteja em : "Recursos de TI", as pessoas são recursos, mas de TI acho que não. Portanto, errada

  • De acordo com o Cobit 4.1, página 16, a questão estaria correta:

    "Os recursos de TI identificados no CobiT podem ser definidos como segue: 

    (...)

    >> Pessoas: são os funcionários requeridos para planejar, organizar, adquirir, implementar, entregar, suportar, monitorar e avaliar os sistemas de informação e serviços. Eles podem ser internos, terceirizados ou contratados, conforme necessário."

    Quanto à hipótese de funcionários internos ou externos, considero não haver erro. Estaria errado caso usasse alguma palavra que indicasse exclusão/restrição, como apenas. Ou seja: se a sentença fosse: As pessoas envolvidas nos processos de tecnologia da informação (TI) de uma empresa são consideradas recursos de TI APENAS caso sejam funcionários internos da empresa.


    Porém o comando da questão deixa claro sobre o Cobit 5. Acredito que o erro da questão pode-se dar pelo seguinte:
    1) Não há o conceito explícito de Recursos de TI no Cobit 5 como no Cobit 4.1. Portanto, pessoas não seriam Recursos de TI, e sim Habilitadores;
    2) Levando rigorasamente em consideração a figura 12, página 29, Pessoas seriam consideradas Recursos, e não Recursos de TI  
  • As pessoas são habilitadores o que não deixa de ser um recurso para a organização e não de TI e não são somente os funcionários internos, pois pode ser também os terceirizados. 

  • Osprocessos são apenas um dos 7 habilitadores (fatores que, individualmente e em conjunto, influenciam se algo irá funcionar - neste caso, a governança e a gestão corporativas da TI. )do COBIT 5 que são:
    1 - Princípios, políticas e modelossão veículos para a tradução do comportamento desejado em orientações práticas para a gestão diária.
    2- Processosdescrevem um conjunto organizado de práticas e atividades para o atingimento de determinados objetivos e produzem um conjunto de resultados em apoio ao atingimento geral dos objetivos de TI.
    3- Estruturas organizacionaissão as principais entidades de tomada de decisão de uma organização.
    4- Cultura,ética e comportamentodas pessoas e da organização são muitas vezes subestimados como um fator de sucesso nas atividades de governança e gestão.
    5- Informaçãopermeia qualquer organização e inclui todas as informações produzidas e usadas pela organização. A Informação é necessária para manter a organização em funcionamento e bem governada, mas no nível operacional, a informação por si só é muitas vezes o principal produto da organização.
    6- Serviços, infraestrutura e aplicativosincluem a infraestrutura, a tecnologia e os aplicativos que fornecem à organização o processamento e os serviços de tecnologia da informação.
    7- Pessoas, habilidades e competênciasestão associadas às pessoas e são necessárias para a conclusão bem-sucedida de todas as atividades bem como para a tomada de decisões corretas e tomada de medidas corretivas.

  • Acho que o problema está na restrição. Caso sejam ou não funcionários internos da empresa, podem ser recursos da TI. Nesse caso pode ser terceirizado também. 

  • No COBIT 4.1, As Pessoas eram classificadas como Recursos de TI, juntamente com os Aplicativos, Informações e Infraestrutura.


    Na nova abordagem trazida pelo COBIT 5, todos esses componentes, supracitados, são classificados como Habilitadores.

  • De uma forma mais simples, UM dos erros é:

    Afirmar que pessoas são "RECURSOS DE TI", quando na verdade são "RECURSOS DA ORGANIZAÇÃO" envolvidas nos processos de TI.

    E para finalizar, segue o link de uma imagem útil para analisar essa informação.

    http://docplayer.com.br/docs-images/23/1904875/images/100-0.png


    Complementando o que o Marcelo Mendonca falou:

    São classificados como Habilitadores E RECURSOS DA ORGANIZAÇÃO

  • Cobit 5, pagina 29

    Habilitadores do COBIT 5
    (...)
    Alguns dos habilitadores definidos acima também são recursos da organização que devem ser gerenciados e governados.
    Isto se aplica:
    (...)
    Pessoas, habilidades e competências.

  • A questão de se os externos também fariam partes deveria ser irrelevante. A questão fala CASO, e existe uma diferença lógica entre caso( ou se) e SOMENTE CASO (se e somente se).

    Parece que o CESPE quer recrutar analfabetos funcionais.

    Quanto ao fato de serem recursos da organização isso não invalida o fato de serem recursos da tecnologia.

     

     

     

     

  • Realmente Seu Saraiva, há total diferença entre se e se somente se. Ao meu ver também, a questão deveria ser certa.

  • Errado.

    Consolidando as informações...

     

    Erro 01 - Não são recursos de TI, mas da organização...

     


    "Alguns dos habilitadores definidos acima também são recursos da organização que devem ser gerenciados e governados.
    Isto se aplica:
    - A Informação, que deve ser gerenciada como um recurso. Algumas informações, tais como relatórios de gestão e informações de inteligência organizacional são importantes habilitadores para a governança e gestão da organização.
    - Serviços, infraestrutura e aplicativos.
    - Pessoas, habilidades e competências."
    Fonte: Cobit 5 pág. 29

     

    Erro 02 - Não são limitados a internos, mas incluem todas as pessoas e todas as coisas, internas e externas, pertinentes à governança e gestão das informações e TI da organização.


    "Os habilitadores servem para toda a organização, de ponta a ponta, ou seja, incluem todas as pessoas e todas as coisas, internas e externas, pertinentes à governança e gestão das informações e TI da organização, inclusive as atividades e responsabilidades das funções corporativas de TI bem como aquelas não relacionadas com essas funções."
    Fonte: Cobit 5 pág. 25.

  • Fábio Vieweger Vasques, na verdade as pessoas são tanto habilitadores quanto recursos organizacionais (não são recursos de TI). Portanto, não se limitam a apenas serem habilitadores. Segue:

    7 categorias dos habilitadores

    ·        Princípios, políticas e modelos

    ·        Processos

    ·        Estruturas organizacionais

    ·        Cultura, ética e comportamento

    ·        Informação

    ·        Serviços, infraestrutura e aplicativos

    ·        Pessoas, habilidades e competências

    Últimos três - RECURSOS da organização

    Fonte: apostila de COBIT5 do estratégia concursos.

  • A questão cobra entendimento sobre quais são os recursos de TI do ponto de vista do COBIT.

    Conforme o COBIT 5, as pessoas envolvidas nos processos de tecnologia da informação (TI) assim como a informação, os serviços, a infraestrutura e aplicativos são considerados recursos da organização. No entanto, não é necessário que sejam funcionários internos da organização para serem considerados recursos, “as habilidades e as competências podem ser encontradas em partes interessadas internas e externas à organização" [1]. Portanto, a questão está incorreta ao delimitar os recursos aos funcionários internos.


    Gabarito da professora: ERRADO.



    Observação: a omissão do “apenas" ou “somente" ao lado do “caso" pode causar prejuízo à correta interpretação da questão, o que poderia abrir margem para anulação. No entanto, a banca manteve o gabarito.


    Referência:
    [1] COBIT 5 - Modelo Corporativo para Governança e Gestão de TI da Organização © ISACA, 2012.

ID
1298329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No que diz respeito ao COBIT v. 5, julgue o item subsecutivo.

O processo de gerenciamento de mudanças tem como objetivo de controle estabelecer procedimentos formais a fim de padronizar toda e qualquer mudança efetuada nas aplicações.

Alternativas
Comentários
  • Uma das novidades do Cobit 5 é que não existem mais objetivos de controle.

  • ERRADO.

    Também concordo com o colega. 

    Segundo Aragon(2014,p.204),"Entre as principais evoluções que o Cobit 5 trouxe em relação à sua versão anterior,podem ser relacionadas:   (Só postarei o importante para nós)

    -Os 'objetivos de controle' da versão 4.1 foram substituídos pelas 'práticas chave' "


    Bibliografia:

    IMPLANTANDO A GOVERNANÇA DE TI-4 EDIÇÃO 2014-ARAGON.

  • Alguem pode me apontar, usando a publicação do cobit 5, que não existem mais "objetivos de controle" ?

    Eu não achei.
  • Essa questão deveria ser anulada, pois ela se refere exatamente ao Cobit 4.1 e não ao Cobit 5 que mudou radicalmente a sua estrutura com relação a versão anterior.

  • Que questão estranha esta, muito confusa. Bom o processo de Gerenciar Mudança no COBIT 5 está no segundo domínio da gestão de processos, Construir, BAI06, refere-se aos processos e não a aplicações, pelo menos foi o que pude extrair deste texto. Aplicações aparece como habilitador, Serviços, Infraestrutura e Aplicações.

  • A definição do BAI06 : Gerencia todas as mudanças de uma maneira controlada, incluindo mudanças de padrão e de manutenção de emergência relacionadas com os processos de negócio, aplicações e infraestrutura. Isto inclui os padrões de mudança e procedimentos, avaliação de impacto, priorização e autorização, mudanças emergenciais, acompanhamento, elaboração de relatórios, encerramento e documentação.

  • Questão maldosa essa. Esse conceito na realidade é do processo Gerenciar a implementação de Mudança organizacional, do domínio CONSTRUIR, ADQUIRIR E IMPLEMENTAR.

  • pessoal, solicitem a revisao do professor.

  • O conceito apresentado na questão refere-se ao processo BAI05 - Gerenciar a implementação de Mudanças Organizacional. O processo BAI06 - Gerenciar Mudanças é o clássico processo de gerenciar mudanças, igual ao processo existente no RUP.

  • BAI05  Gerenciar a Implementação de Mudança Organizacional - Maximiza a probabilidade de sucesso da implementação de mudança organizacional sustentável em toda a empresa de forma rápida e com risco reduzido


    BAI06 Gerenciar Mudanças - Gerencia todas as mudanças de uma forma controlada, incluindo mudanças padrão e de manutenção de emergência relacionadas a processos de negócio, aplicativos e infraestrutura.


    O erro da questão na verdade está em O processo de gerenciamento de mudanças tem como objetivo de controle estabelecer (...)

    O Cobit 5 aboliu o conceito de objetivo de controle antes existente no COBIT 4.1

  • O processo de gerenciamento de mudanças tem como objetivo de controle estabelecer procedimentos formais a fim de padronizar toda e qualquer mudança efetuada nas aplicações. Esse conceito está relacionado ao processo -> ( BAI05- Gerenciar a implementação de Mudança Organizacional) => nesse processo não se analisa uma solicitação de mudança especifica, é para coordenar várias mudanças organizacionais é mais estratégico.

    Já no => (BAI06) Gerenciar Mudanças => É para mudanças especificas, processo padrão, recebe solicitações analisa e aprova ou recusa. 

    o correto seria:

    O processo de gerenciar a implementação de Mudança Organizacional tem como objetivo de controle estabelecer procedimentos formais a fim de padronizar toda e qualquer mudança efetuada nas aplicações.


  • Assim estaria correto:

    O processo gerenciar a implementação de mudanças organizacionais (BAI05) tem como prática chave (COBIT 5 aboliu o termo objetivo de controle) estabelecer procedimentos formais a fim de padronizar toda e qualquer mudança efetuada nas aplicações.


    BAI05 Gerenciar a implementação de mudanças organizacionais: Coordena várias mudanças organizacionais (Algo maior) com um risco reduzido; é mais estratégico.

    BAI06 Gerenciar mudanças: Solicitação de mudanças específicas, triviais ou clássicas (similar ao gerenciamento de mudanças da ITIL)


    Bons estudos!

  • A questão cobra conhecimento sobre o processo de gerenciar mudanças no COBIT.


    Primeiramente, é importante destacar que o COBIT 5 não possui mais “objetivo de controle" em sua estrutura como possuía o COBIT 4.1. No COBIT 5, existem boas práticas de gerenciamento para cada processo.
    Estabelecer procedimentos formais a fim de padronizar toda e qualquer mudança efetuada nas aplicações fazia parte do objetivo de controle de “Padrões e Procedimentos de Mudança" do processo Gerenciar Mudança no COBIT 4.1, porém não está mais neste formato no COBIT 5.
    Vejamos a definição do processo Gerenciar Mudanças no COBIT 5: “gerenciar todas as mudanças de maneira controlada, incluindo alterações padrões e manutenções de emergência relacionados aos processos de negócio, aplicativos e infraestrutura" [1].
    Especificamente com relação aos padrões e procedimentos de mudança, na prática chave de gerenciamento “Avaliar, Priorizar e Autorizar Requisições de Mudança", o COBIT 5 traz que uma das atividades é “usar solicitações de mudança formais para permitir que os donos de processos de negócios e a TI solicitem alterações nos processos de negócios, infraestrutura, sistemas ou aplicações, certificando-se de que todas essas mudanças ocorram apenas através do processo de gerenciamento de solicitações de mudança." [1].

    Assim, a questão está incorreta ao afirmar que se trata de um objetivo de controle quando, no COBIT 5, trata-se de uma atividade da primeira "prática chave de gestão" do processo Gerenciar Mudanças.


    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referência:

    [1] COBIT 5 Enabling Processes © ISACA, 2012, tradução da professora.


ID
1298332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No que diz respeito ao COBIT v. 5, julgue o item subsecutivo.

Segundo o COBIT v. 5, a informação é considerada um ativo que deve ser tratado da mesma forma que qualquer outro ativo na empresa.

Alternativas
Comentários
  • Para o COBIT, "Informações são os dados em todas as suas formas, a entrada, o processamento e a saída fornecida pelo sistema de informação em qualquer formato a ser utilizado pelos negócios". E como ativos são qualquer coisa que gere VALOR para uma organização, então informação é um ativo, que, apesar da frase ter ficado bem estranha, deve ser tratado da mesma forma que qualquer outro ativo da organização. Assim, questão CORRETA!

    " Os recursos de TI identificados no CobiT podem ser definidos como segue:

    · Aplicativos são os sistemas automatizados para usuários e os procedimentos manuais que processam as informações.

    · Informações são os dados em todas as suas formas, a entrada, o processamento e a saída fornecida pelo sistema de informaçãoem qualquer formato a ser utilizado pelos negócios.

    · Infraestrutura  refere-se à tecnologia e aos recursos (ou seja, hardware, sistemas operacionais, sistemas de gerenciamento de bases

    de dados, redes, multimídia e os ambientes que abrigam e dão suporte a eles) que possibilitam o processamento dos aplicativos.

    · Pessoas são os funcionários requeridos para planejar, organizar, adquirir, implementar, entregar, suportar, monitorar e avaliar os

    sistemas de informação e serviços. Eles podem ser internos, terceirizados ou contratados, conforme necessário."

    Bons estudos!

  • CERTO. Demorei, mas achei. Bendito seja o CTRL+F.

    Segundo o GUIA COBIT 5 da ISACA,p. 95,Apêndice H,"

    Informação: Um ativo, assim como outros ativos importantes da organização, crítico para os negócios da organização. Ela pode existir em muitas formas: impressa ou escrita em papel, armazenada eletronicamente, enviada pelo correio e por um meio eletrônico, apresentada em filmes ou ainda divulgada em conversas."


    Fonte: GUIA OFICIAL COBIT 5.

  • São 3 os habilitadores que também são recursos e devem ser Governados e Gerenciados: A informação; os serviços, infraestrutura e Aplicações; as pessoas, habilidades e competÊncias.

  • Essa questão tem uma procedência bem duvidosa, pois segundo o Guia Cobit 5 da ISACA (pág. 16) o segundo princípio do COBIT 5 (Cobrir a Organização de Ponta a Ponta) diz que: "O COBIT 5 não se concentra somente na 'função de TI', mas considera a tecnologia da informação e tecnologias relacionadas como ativos que devem ser tratados como qualquer outro ativo por todos na organização."

    Em um artigo, com relação ao segundo princípio do COBIT 5, achei o seguinte:

    " Princípio 2 – Cobrir a organização fim-a-fim – Abranger todas as funções e processos dentro da organização, tratando informação e tecnologia como ativos que precisam ser negociados como qualquer outro bem dentro da empresa; "

    http://www.defenda.com.br/downloads/COBIT_5_Governan%C3%A7a-Gest%C3%A3o-Seguran%C3%A7a-da-Informa%C3%A7%C3%A3o.pdf

  • Questão mal feita. Segundo o framework oficial, 

    Subjetivamente:

    1) nem o próprio framework v5 é conclusivo ao conceituar informação, ele dedica mais de uma página para versar sobre as mais variadas formas de tentativas de defini-la.

    2) como o cobit trataria a informação como qualquer outro ativo se ele se é uma dissertação exatamente sobre informação?


    Objetivamente, considerem trecho extraídos do próprio guia:


    1) Informação, como habilitador:

    permeia qualquer organização e inclui todas as informações produzidas e usadas pela organização. A Informação é necessária para manter a organização em funcionamento e bem governada, mas no nível operacional, a informação por si só é muitas vezes o principal produto da organização.


    2) Informação, gerenciada como recurso: 

    A Informação, que deve ser gerenciada como um recurso. Algumas informações, tais como relatórios de gestão e informações de inteligência organizacional são importantes habilitadores para a governança e gestão da organização.


    Sobre os comentários dos colegas:

    Como disse o colega Tanelorn, não creio que um artigo tenha consistência superior ao guia oficial. Ademais, em trecho em que cita o framework, "tecnologia da informação e tecnologias relacionadas", observo que são conceitos diferentes: informação é uma coisa e tecnologia da informação é outra.

    Já, como disse o colega HTTP Concurseiro, o caso do "ativo, assim como outros ativos importantes da organização", (realmente está no frame oficial) estabelece (e ratifica que a questão da cespe está equivocada) que informação está no rol de ativos importantes, não no rol de QUALQUER ativo.

  • vai me dizer que QUALQUER ativo é a mesma coisa que ATIVOS IMPORTANTES E CRÍTICOS (como está no framework)? tá de brincadeira né CESPE!? Era só o que me faltava...

  • De acordo com o glossário do COBIT 5.

    Informação: Um ativo, assim como outros ativos importantes da organização, crítico para os negócios da organização. Ela pode existir em muitas formas: impressa ou escrita em papel,armazenada eletronicamente, enviada pelo correio e por um meio eletrônico, apresentada em filmes ou ainda divulgada em conversas.

    devemos ficar espertos com o glossário.

  • O que é mais foda, é que a Informação é mais que um ativo qualquer. Ela é um Habilitador no COBIT 5.


    Aí o cara vai lá no glossário, e define de forma simplória... Cruel...


    É isso aí, vamo lá!

  • A informação não deve ser tratada da mesma forma que qualquer outro ativo da empresa, pois os outros ativos não têm um ciclo de vida definido assim como o tem a Informação, vejamos:

     

    A informação é coletada, armazenada, divulgada...cria filhos, nasce e morre! haha

  • Cara, nem de acordo com a ISO 270002, a informação tem outros principios.

  • Creio que o confunde um pouco nesta questão é o seguinte. Ao lermos temos a impressão que o mesmo tratamento que é dado aos outros ativos deva ser dado também a informação, mas não é isso que o examinador está querendo dizer. O que ele diz é: A informação é um ativo e como tal deve receber um tratamento assim como os outros ativos também recebem o seu tratamento.

  • Marquei errada. Tipo de questão que só favorece quem não estudou.

  • A questão cobra conhecimento sobre o papel da informação no COBIT 5.


    O COBIT fornece um modelo abrangente que auxilia as organizações a atingirem seus objetivos de governança e gestão de TI.
    No COBIT 5, a informação ganhou papel de destaque como um dos habilitadores que apoiam a implementação de um sistema abrangente e holístico de gestão e governança de TI da organização. Ela é tratada como um ativo assim como os processos, estruturas organizacionais, serviços, pessoas etc.
    Com isso, a informação possui partes interessadas internas e externas, ciclo de vida, metas de qualidade intrínseca, de qualidade contextual e de acessibilidade e segurança além de boas práticas próprias. O Guia COBIT 5: Habilitador de Informação aborda questões fundamentais sobre tratar informações como um ativo da empresa ou habilitador de governança e gestão.
    Conforme o COBIT, “as informações estão sendo cada vez mais reconhecidas como um ativo ou recurso que oferece benefícios à empresa, quando o empresa cumpre os as metas de qualidade necessárias." [2].
    Dessa maneira, no passado, as empresas costumavam dar mais importância a  outros ativos tais como infraestrutura e pessoas. No entanto, no contexto atual, a informação tem ganhado relevância e até mesmo papel de destaque nas organizações, sendo fundamental para as tomadas de decisões. Portanto, deve ser tratada com atenção especial tanto quanto os outros ativos.
    Vejamos outro trecho do referido guia: “O COBIT 5 não se concentra apenas na função de TI, mas trata informações e tecnologias relacionadas como ativos que precisam ser tratados, como qualquer outro ativo, por todos na organização" [2], referindo-se ao princípio de cobrir a organização ponta a ponta.
    Diante disso, a informação ser tratada como a mesma importância que os outros ativos vêm desse contexto anterior onde ela era menosprezada. A ausência de detalhes, possibilitou uma interpretação dúbia, positiva ou negativa, da descrição da questão. No entanto, ao entender a essência do COBIT, seria possível identificar que a informação ser tratada como um ativo, assim como os outros, é algo benéfico. Assim, a questão está correta.

    Gabarito da professora: CERTO.



    Referências:

    [1] COBIT 5 - Modelo Corporativo para Governança e Gestão de TI da Organização © ISACA, 2012.

    [2] COBIT 5 – Enabling Information © ISACA, 2013, tradução da professora.


ID
1298335
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No que diz respeito ao COBIT v. 5, julgue o item subsecutivo.

A eficiência de uma informação está relacionada ao atendimento das necessidades do consumidor.

Alternativas
Comentários
  • Seria a eficácia, não a eficiência. É possível o atendimento das necessidades do consumidor mas com grande desperdício de recursos por exemplo. 

  • 7 requisitos: eficácia, eficiência, confidencialidade, integridade, disponibilidade, conformidade e confiablidade

  • No COBIT 5, o conceitos de critérios de informação (existentes no COBIT 4.1) foram suprimidos. Assim a forma de conceituar os 7 termos mudou no COBIT 5, como apresentados abaixo:

    Efetividade: Se atende as necessidades do consumidor de informações que utiliza as informações para uma tarefa específica. 

    Eficiência: Se relaciona mais com o processo de obtenção e uso de informações. Se a informação atende às necessidades do consumidor de uma maneira fácil. 

    Integridade: Está livre de erro e é completa. 

    Disponibilidade Informação acessível e segura. 

    Confidencialidade :Acesso restrito. 

    Confiabilidade : Informação é confiável, verdadeiro e acreditável. É mais subjetivo, mais relacionado à percepção, e não apenas ao concreto. 

    Conformidade: Informações devem estar em conformidade com as especificações ou regulamentos

    Assim, conforme os conceitos postos acima, apesar de haver uma relação com Eficiência (como atende às necessidades - Como), o conceito da questão está mais aderente à Efetividade (se atende às necessidades - O quê). Questão ERRADA, portanto!

    Espero ter ajudado!

  • Eficiência é relacionado a fazer certo a "coisa".

    Eficácia é relacionado a fazer a coisa certa.

    Ou seja, a informação pode ser eficiente mas não atender a necessidade real do consumidor.

  • Na pagina 67 do COBIT 5, possui uma tabela que responde a essa pergunta. Ela faz uma comparação entre os critérios da informação do COBIT 4.1 com as metas do habilitador (viabilizador) INFORMAÇÃO. 

    Notem que o conteúdo da questão está atribuído a EFICÁCIA e não a EFICIÊNCIA.

    Eficácia 

    A informação é eficaz se atender às necessidades do consumidor da informação que a utiliza para 

    uma tarefa específica. Se o consumidor da informação puder realizar a tarefa com a informação, 

    então a informação é eficaz. Isso corresponde às seguintes metas de qualidade da informação: 

    valor adequado, relevância, compreensibilidade, interpretabilidade e objetividade. 

    Eficiência 

    Considerando que a eficácia leva em conta a informação como um produto, a eficiência se refere 

    mais ao processo de obtenção e uso da informação, assim ela se alinha à visão de “informação 

    como um serviço”. Se a informação que atende às necessidades do consumidor da informação for 

    obtida e usada facilmente (por exemplo, necessitar de poucos recursos – esforço físico, esforço 

    cognitivos, tempo e dinheiro), então o uso da informação será considerado eficiente. Isso 

    corresponde às seguintes metas de qualidade da informação: credibilidade, acessibilidade, 

    facilidade de operação e reputação. 

    Integridade 

    Se a informação tiver integridade, então ela será exata e completa. Isso corresponde às seguintes 

    metas de qualidade da informação: completude e exatidão. 

    Confiabilidade 

    A confiabilidade é frequentemente vista como sinônimo de exatidão; no entanto, também se pode 

    dizer que a informação é confiável se ela for considerada verdadeira e confiável. Comparada com a 

    integridade, a confiabilidade é mais subjetiva, mais relacionada à percepção, e não somente aos 

    fatos. Ela corresponde às seguintes metas de qualidade da informação: credibilidade, reputação e 

    objetividade. 

    Disponibilidade 

    A disponibilidade é uma das metas de qualidade da informação sob a orientação da acessibilidade e 

    segurança. 

    Confidencialidade 

    A confidencialidade corresponde às metas de qualidade da informação no que diz respeito à 

    restrição ao acesso. 

    Conformidade 

    A conformidade no sentido de que a informação deve cumprir as especificações é coberta por 

    qualquer uma das metas de qualidade da informação, dependendo dos seus requisitos.



  • Cobit 5

    Eficácia = a informação é eficaz se atender às necessidades do seu consumidor

    Eficiência = refere-se ao processo de obtenção e uso da informação. Se a informação for obtida e usada facilmente então seu uso é eficiente.

  • Apenas uma adendo as informações citadas pelo Wagner, a tabela encontra-se na página 63, apêndice F.

  • O erro da questão está em afirmar que a eficiência está relacionada ao atendimento das necessidades do consumidor.

    "A eficiência de uma informação está relacionada ao atendimento das necessidades do consumidor. "

    Para tornar a afirmativa correta:

    A eficiência de uma informação está relacionada ao atendimento das necessidades dos stakeholders (partes interessadas). 

    Um dos princípios do COBIT 5.0: Satisfazer as necessidades das partes interessadas

  • O examinador trocou o conceito de eficácia por eficiência.

    Eficiência: informação é obtida e utilizada, estando alinhado ao conceito de "information as a service". Se a informação que é utilizada pelo consumidor é obtida de forma fácil e com a utilização de poucos recursos, então a utilização da informação é considerada eficiente.

    Eficácia:  relacionada com o cumprimento das necessidades de informação do consumidor que usa a informação para uma tarefa específica. Se o consumidor da informação pode realizar a tarefa com aquela informação, então a informação é eficaz. Isto corresponde às seguintes metas de qualidade da informação: quantidade apropriada, relevância, entendimento, interpretação e objetividade.

    Integridade: a informação íntegra é aquela que é livre de erros e completa. Este aspecto corresponde às seguintes metas de qualidade da informação: completude e exatidão

    Confiabilidade: é geralmente vista como um sinônimo de exatidão; entretanto, pode-se também dizer que uma informação é de confiança se ela é considerada verdadeira e acreditável (credible). Comparativamente com o conceito de Integridade, Confiança é mais subjetiva, dependente de percepções pessoais, e não somente tangível.

    Disponibilidade: meta da qualidade da info (acessibilidade e segurança)

    Confidencialidade: metas da qualidade da info. (restrição de acesso)

    Conformidade: info. deve cumprir as especificações, coberta por qualquer das metas de qualidade

  • A eficacia de uma informação está relacionada ao atendimento das necessidades do consumidor.

  • A questão cobra conhecimento sobre as metas de qualidade de informação do COBIT 5, as quais eram chamadas de critérios da informação em sua versão anterior. Vejamos a seguir.
    A eficácia de uma informação está relacionada ao atendimento das necessidades do consumidor da informação [1]. Por exemplo, caso a informação recebida seja adequada, relevante, objetiva e compreendida, possibilitando o consumidor realizar a atividade desejada, ela pode ser considerada eficaz.
    Por outro lado, a eficiência está relacionada aos recursos despendidos (tempo, custo e esforço) na obtenção e uso da informação [1]. Por exemplo, se a informação for acessível, fácil de operar, tiver credibilidade, ela pode ser considerada eficiente.
    Temos ainda outros aspectos importantes de qualidade da informação, tais como integridade (completude e exatidão), confiabilidade, disponibilidade e confidencialidade.
    Assim, a questão está incorreta pois descreveu o conceito de eficácia da informação, não de eficiência.


    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referência:

    [1] COBIT 5 - Modelo Corporativo para Governança e Gestão de TI da Organização © ISACA, 2012.


ID
1298338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Julgue o próximo item, a respeito do ITIL v3.

O gerenciamento de operações de TI, uma das funções da operação de serviço, está relacionado às áreas e equipes que possuem experiência e conhecimento técnico para dar suporte à operação.

Alternativas
Comentários
  • O estágio da operação de serviço possui 5 processos (gerenciamento de eventos; gerenciamento de incidentes; cumprimento de requisições; gerenciamento de problemas e gerenciamento de acesso) e 4 funções (central de serviços; gerenciamento técnico; gerenciamento de operações de TI e gerenciamento de aplicativos).

    Central de Serviços: função destinada a responder rapidamente as questões, reclamações e problemas dos usuários, de forma a permitir que os serviços sejam executados com o grau de qualidade esperado.

    Gerenciamento Técnico: função relacionada aos grupos, áreas ou equipes que possuam experiência e conhecimento técnico especializado para suportar a operação.

    Gerenciamento de Operações de TI: função relacionada aos grupos, áreas ou equipes responsáveis pela execução das atividades diárias da operação.

    Gerenciamento de Aplicativo: função responsável por gerenciar aplicativos ao longo de seu ciclo de vida, que desempenha um importante papel no desenho, teste e nas melhorias dos aplicativos que suportam serviços de TI.

  • A descrição dada é da função de Gerenciamento Técnico

  • Alguém pode me explicar qual é o erro da questão?

  • Gerenciamento de Operações - Função relacionada a grupos, áreas ou equipes responsáveis pela execução das atividades diárias da operação. Esta função se subdivide em Controle de Operações e Gerenciamento de Facilidades.

    Gerenciamento Técnico - Função relacionada a grupos, áreas ou equipes que possuem experiência e conhecimento técnico especializado para suportar a operação.

    Fonte: Implantando a Governança de TI - Aguinaldo Aragon


  • O erro da questão está em afirmar que o gerenciamento das operações de TI faz parte a função(processo) operação de serviço.

  • Penso que existe sim uma relação, pois são os técnicos que empregam seu conhecimento para operar o serviço. Contudo existe uma função chamada: Gerenciamento Técnico que é responsável pelas equipes que possuem as habilidades para operar o serviço.

    Acho que é mais uma questão de conhecer o CESPE do que o ITIL em si.

  • Penso que existe sim uma relação, pois são os técnicos que empregam seu conhecimento para operar o serviço. Contudo existe uma função chamada: Gerenciamento Técnico que é responsável pelas equipes que possuem as habilidades para operar o serviço.

    Acho que é mais uma questão de conhecer o CESPE do que o ITIL em si.

  • Pegadinha boa!!!

  • Não concordo com esta questão, nem com os comentários. Na minha opinião, a questão está correta! 

  • Eu trabalho na setor responsável pelas operações do MPF, e lá nós damos suporte à operação, é o objetivo. Para mim, questão correta. Não existe modelo no mundo que pregue o contrário.

  • Segundo o resumo de ITIL do manual Oracle: http://www.pedrofcarvalho.com.br/PDF/ITIL_OPERACAO_SERVICOS.pdf

    Gerenciamento Técnico

    Fornecer habilidades téncias para o suporte de serviços de TI e para gerenciamento de infra estrutura.
    Define papeis dos grupos de suporte e também as ferramentas, processos e procedimentos necessários.


    Gerenciamento de Operações de TI

    Função responsável pela gestão continua e manutenção de uma infra-estrutura de TI de uma organização, para assegurar a entrega do nivel acordado de serviço de TI ao negocio. 


    Portanto a descrição da questão trata-se do Gerenciamento Técnico e não de Operações de TI.

  • wellington, o gerenciamento de operações não é processo como disse. Os 2 são funções, só que a frase se refere à função gerenciamento técnico e não gerenciamento de operações.

  • Item Incorreto.   A operação de serviço inclui as seguintes funções


    a) Central de Serviço: É o ponto único de contato entre o provedor de serviço e os usuários. Uma central de serviço típica gerencia incidentes, requisições de serviço e também a comunicação com os usuários.


    b) Gerenciamento Técnico: Função responsável por fornecer habilidades técnicas para o suporte de serviços de TI e o gerenciamento de infraestrutura de TI. O gerenciamento técnico define os papéis dos grupos de suporte e também as ferramentas, processos e procedimentos necessários.


    c) Gerenciamento de Operações de TI: Função dentro de um provedor de serviço de TI que realiza as atividades diárias necessárias para o gerenciamento de um ou mais serviços de TI e da infraestrutura de TI de que eles dependem. O gerenciamento de operações de IT inclui o controle de operações de TI e gerenciamento de instalações.


    d) Gerenciamento de Aplicativo: A função responsável por gerenciar aplicativos durante os seus ciclos de vida.


    A questão quis fazer confusão entre o conceito de Gerenciamento de Operações e Gerenciamento Técnico.  Note que o Gerenciamento Técnico é responsável por garantir que a infraestrutura requerida pelos serviços funcione. Nas organizações essas equipes podem ter diferentes nomes, tais como: Suporte Técnico, Gerenciamento de Rede, Suporte de Infraestrutura, etc.  


    Já o Gerenciamento de Operações está preocupado com as atividades do dia a dia necessárias para entregar o serviço, isso inclui o gerenciamento de instalações que envolve todos os aspectos do gerenciamento do ambiente físico (por exemplo, energia e refrigeração, gerenciamento de acesso predial e monitoração ambiental) e o controle de operações de TI que inclui gerenciamento de console/ponte de operações, programação de trabalho, cópias de segurança e recuperação, e gerenciamento de saída e impressão.

    Fonte: www.meubizu.com.br 


  • Mais uma questão do Cespe muito mal formulada...não entendo como o Strictu senso pode ser maior que o lato senso, observem:

    A palavra operação no texto, não diz se esta está relacionada aos serviços de TI ou às operações diárias e internas da organização. Certo, daí não entendo como uma área ou equipe que não é especializada e que não tem conhecimento técnico pode realizar o backup dos dados, a recuperação, a virtualização das máquinas e espelhamento, o controle de ambiente e fazer triggers no banco...alguém?

    ( Me parece que esse pessoal que faz questão nunca trabalhou numa empresa com Itil, apenas abrem o livro de alguém em um local específico, ou muitas vezes a norma, e fazem um Ctrl+c Ctrl+v direto do texto sem nenhuma interpretação!).

  • o enunciado aí quis misturar o conceito de Gerenciamento Técnico com o  Gerenciamento de Operações TI

    Esse conceito que o enunciado nos trouxe trata-se da função do Gerenciamento técnico que é uma função que esta envolvida com os conhecimentos técnicos especializados, então os especialistas de arquitetura, de redes, de aplicações, esses caras vão atuar fortemente aqui dentro da função do gerenciamento técnico.
    O conceito de Gerenciamento de Operações de TI as atividades envolvidas aqui são bem menos especializadas, são aquelas atividades rotineiras e é responsável pela gestão contínua e manutenção de infraestrutura que envolve dois tipos de atividades a controle de operações que trata de agendamentos de Jobs, backup e restauração, impressão, etc, todas essas operações pessoal tem que ocorrer no dia a dia. O outro tipo de atividade é o gerenciamento de instalações como gerenciar Data Centers, Sites de Recuperação, etc, ou seja, galera aquelas atividades corriqueiras bem menos especializadas.abraço
  • Mozart Martins,

    "Eu trabalho na setor responsável pelas operações do STF, e lá nós damos suporte à operação, é o objetivo. Para mim, questão correta. Não existe modelo no mundo que pregue o contrário."

    Como disse o Mario Verdibello, realmente a questão se resolve apenas tentando saber o que o livro escreveu, sem uma interpretação mais abrangente, pois a frase faz todo o sentido também... Complicado vencer a prova dessa forma né...

  • ERRADA

    Reescrevendo a sentença:

    O gerenciamento TÉCNICO, uma das funções da operação de serviço, está relacionado às áreas e equipes que possuem experiência e conhecimento técnico para dar suporte à operação.

    Definição do Glossário do ITIL para o gerenciamento de operações de TI:

    "A função dentro de um provedor de serviço de TI que realiza as atividades diárias necessárias para o gerenciamento de um ou mais serviços de TI e da infraestrutura de TI de que eles dependem. O gerenciamento de operações de IT inclui o controle de operações de TI e gerenciamento de instalações."

  • A função em que está se referindo a questão é o Gerenciamento Técnico.

    Outras funções, previstas na Operação de Serviços: 1 - Central de Serviços, 2 - Gerenciamento de Aplicações, 3 - Gerenciamento de Operações de TI.

  • Que questão mau redigida.
  • Gestão Técnica

    envolve conhecimento técnico especializado

    Atenção!! Função não é processo

    Não confundir Gestão de Operações com Gestão Técnica

     

  • O Gerenciamento da Operação de TI é responsável por executar as atividades
    do dia a dia da manutenção da infraestrutura de TI.

     

    O objetivo da função Gerenciamento Técnico é auxiliar no planejamento,
    na implementação e na manutenção da infraestrutura de TI para suportar
    os serviços de TI.

     

    Fonte: Fundamentos do Gerenciamento de Serviços de TI Preparatório para certificação ITILv3.

  • e-

    Operacao de servico é a rotina da empresa, o tratamento tecnico sendo necessario para incidentes e problemas. quando esta tudo funcionando, nao ha intervencao tecnica, a nao ser para eventos do dia a dia

  • Analisando os comentários, nota-se um monte de inutilidades. Vou tentar "comentar alguns comentários".

    O Renato é que nem criança birrenta. Bate o pé, mas não explica porque tá correta, e nem apona erro.

    Já o Mozart Martins e o Luis Alves q dizem trabalhar em importantes órgãos públicos, afirmam que a questão é correta com base em suas experiências de trabalho (sem se questionar se estão fazendo certo).

    O Rafael, por sua vez, aponta erro onde não tem. Função é uma coisa e processo é outra coisa(não misture as coisas).

    O Mario e o Luiz criticam o CESPE, o primeiro discorrendo sobre o sentido das palavras do ponto de vista da Academia e o segundo criticando a formulação da questão com base no livro e naõ em experiência. Ora, as bancas não são obrigadas a contextualizar as questões, apenas pq seu orgao trabalha de uma forma. O q elas devem fazer mesmo eh transmitir o que tá nos livros. Se as bancas não tiram as questões dos livros, vão tirar de onde? Como vc deve ter visto nos comentários, como o do Luiz e o do Mozart, há empresas que aplicam o ITIL de forma diferente do q pregam os livros. Se cada examinador formular questões com base em suas experiencias de trabalho(e não nos livros), vai ficar essa bagunça de entendimento ai. Lembre-se que ITIl veio justamente para unificar, uniformizar a prestação de serviços de TI e não o contrário.

    Dito isso, fico com o melhor comentário, o do Victor que, de forma bem concisa, citando fonte, definiu corretamente. Vamos lá:

    Gerenciamento da Operação de TI é responsável por executar as atividades do dia a dia da manutenção da infraestrutura de TI.

    Ora, o próprio nome já diz: operação, q dá uma ideia do q eh corriqueiro, q acontece no dia a dia. [1] cita o caso do mercado financeiro, em q o setor de TI, rotineiramente tem que executar as seguintes operações: Após o fechamento das operações, a TI executa rotinas, imprimem relatórios e fazem checklist nos sistemas e infraestrutura para certificar-se acerca do cumprimento dos requisitos técnicos acordados.

    O Gerenciamento de Operaçṍes é dividido em: Controle de Operações de TI, que realizam tarefas operacionais de rotina e Gerenciamento de Instalações, que atuam em ativos mais sensíveis, como datacenters e sítios de recuperação. 

    Já o Gerenciamento Técnico dá uma ideia de mais alto nível, de gestão técnica. [1] e o pŕoprio Victor coloca, seu objetivo é auxiliar no planejamento, na implementação e na manutenção da infraestrutura de TI para suportar os serviços de TI. Ele deve responder a questões como: Quais são as competências requeridas? Temos essas competências? Podemos capacitar? Devemos contratar? etc.

    Não há pq criar polêmica.

    Fonte:

    [1] Fundamentos do Gerenciamento de Serviços de TI 2ª edição, Marcos André dos Santos Freitas

  • O Gerenciamento das Operações de TI é o departamento, grupo ou equipe de pessoas responsáveis por executar as atividades operacionais do dia-a-dia, gerenciando a infraestrutura de TI para entregar o nível de serviço de TI acordado com o negócio.

    A assertiva descreveu o Gerenciamento Técnico.

    Errada.

  • A questão cobra conhecimento sobre as funções do estágio de Operações de Serviço do ITIL.


    Uma função é um grupo de pessoas (equipe), ferramentas e outros recursos utilizados para realizar um ou mais processos ou atividades. O tamanho do grupo que irá executar determinada função irá depender do porte da organização, podendo variar desde uma pessoa até departamentos específicos.  Nesse contexto, para que a operação de serviço seja bem-sucedida, uma organização precisa definir claramente os papéis e responsabilidades necessárias para realizar os processos e atividades de operação de serviços [1].


    O ITIL, na operação de serviços, destaca a importância de estabelecer as seguintes funções:


    1.  Service desk (central de serviço): “é um ponto único de contato para os usuários quando houver uma interrupção do serviço, para solicitações de serviço ou para algumas das categorias de requisições de mudanças. Ela fornece ao mesmo tempo um ponto comunicação com os usuários e um ponto de coordenação para vários grupos e processos de TI" [1].
    2. Gerenciamento técnico: refere-se a “grupos, departamentos ou equipes que fornecem experiência e conhecimentos técnicos e recursos necessários para suportar a operação contínua de serviços de TI e o gerenciamento da infraestrutura de TI. O gerenciamento técnico também desempenha um papel importante no desenho, teste, liberação e melhoria de serviços de TI" [1].
    3. Gerenciamento de operações de TI: refere-se a “a grupos, departamentos ou equipes responsáveis pela execução das atividades operacionais diárias necessárias para gerenciar os serviços de TI e apoiar à infraestrutura de TI, conforme os padrões definidos no desenho do serviço" [1].
    4.  Gerenciamento de aplicativos: “é responsável pelo gerenciamento dos aplicativos ao longo de todo o ciclo de vida, sustentando a operação dos aplicativos e desempenhando um papel importante no desenho, teste e melhoria de aplicativos que fazem parte dos serviços de TI" [1].
    Assim, é possível verificar que a questão trata da função de gerenciamento técnico, não do gerenciamento de operações de TI. Portanto, está incorreta.


    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referência:

    [1] ITIL Service Operation, TSO (The Stationery Office), 2011, tradução da professora.

  • Gerenciamento Técnico: dá SUPORTE à operação.

    Gerenciamento de Operações: faz a operação EM SI.

    Mas, de fato, ambos fazem parte do estágio Operação.

  • Desisto desse negocio de PMBO e ITIL... pqp


ID
1298341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Julgue o próximo item, a respeito do ITIL v3.

Os estágios do ciclo de vida de serviço incluem a transição de serviço, para a qual está estabelecida a política de maximização da reutilização de processos e sistemas já existentes.

Alternativas
Comentários
  • Uma das políticas formais para o processo de transição é a maximização da reutilização de processos e sistemas já existentes.

  • Conforme Aragon 4ª Ed pag. 244. 

    Uma dos princípios da Transição de Serviço é: "Maximização da reutilização de processos e sistemas já existentes"


  • A ITIL V3 estabelece políticas explícitas formais focadas em aspectos importantes para o processo de transição, dentre elas, consta:

    *(...)

    *maximização da reutilização de processos e sistemas já existentes.

    *(...)

  • A questão cobra conhecimento sobre as políticas e princípios do estágio de transição de serviços do ITIL.

    O ITIL orienta que todos os prestadores de serviço estabeleçam e documentem políticas apropriadas e, para isso, descreve políticas chave e princípios que permitirão aos prestadores de serviço planejarem e implementarem as melhores práticas de transição de serviços de TI, são elas [1]:


    1. Definir e implementar uma política formal para transição de serviço

    2. Implementar todas as mudanças nos serviços por meio da transição de serviço

    3. Adotar uma estrutura (framework) e padrões comuns

    4. Maximizar a reutilização de processos e sistemas estabelecidos

    5. Alinhar planos de transição de serviço com as necessidades de negócio

    6. Estabelecer e manter relacionamentos com as partes interessadas

    7. Estabelecer controles eficazes

    8. Fornecer sistemas para transferência de conhecimento e apoio à decisão

    9. Planejar pacotes de lançamento (release packages)

    10.  Antecipar e gerenciar correções

    11.  Proativamente gerenciar recursos longo das transições de serviço

    12.  Garantir um envolvimento precoce no ciclo de vida do serviço

    13.  Fornecer garantia de qualidade dos novos serviços ou dos serviços modificados

    14.  Proativamente melhorar a qualidade durante a transição do serviço

    Assim, a questão aponta corretamente uma das políticas do estágio de transição dos serviços: maximizar a reutilização de processos e sistemas estabelecidos. Conforme o ITIL, os “processos da transição de serviços devem estar alinhados com os processos da organização e com os sistemas relacionados, e quando forem necessários novos processos eles devem ser desenvolvidos com uma mentalidade de reuso".  Nesse sentido, reutilizar processos e sistemas estabelecidos sempre que possível, coletar dados da fonte original para reduzir erros, utilizar melhores práticas e padrões da indústria para possibilitar integração com diversos fornecedores são alguns dos princípios descritos pelo ITIL associados a essa política [1].


    Gabarito da professora: CERTO.


    Referência:

    [1] ITIL Service Transition v3, TSO (The Stationery Office), 2011, tradução da professora.


ID
1298344
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Julgue o item a seguir, com relação a gerenciamento de processos de negócio e gerenciamento de projetos.

Para que o gerenciamento de um portfólio de projetos seja efetivo, é necessário que os projetos ou programas que o compõem sejam inter-relacionados.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Guia PMBOK 5 edição:

    Portfólio se refere a uma coleção de projetos, programas, subportfólios e operações gerenciados como um grupo para o alcance de objetivos estratégicos. 

    Os programas são agrupados em um portfólio e englobam subprogramas, projetos ou outros trabalhos que são gerenciados de forma coordenada para apoiar o portfólio. 

    Os projetos individuais que estão dentro ou fora do programa são de qualquer forma considerados parte de um portfólio.

    Embora os projetos ou programas do portfólio possam não ser necessariamente interdependentes ou diretamente relacionados, eles estão ligados ao plano estratégico da organização por meio do seu portfólio.

  • Direto cespe pergunta se um projeto deve estar dentro de um programa!

    Não precisa

     

    Agora um programa sempre terá projetos relacionados

    Programas → interdependência dos projetos

     

     

    2014

    Os projetos e programas de um portfólio devem ser agrupados a fim de propiciar o alcance dos objetivos estratégicos da organização, por isso, devem estar, necessariamente, diretamente relacionados.

    Errada

  • ERRADA!!!

    De acordo com RODRIGO RENNÓ apud (MENDES, VALLE & FABRA,2009), um portfólio seria um conjunto de programas ou projetos agrupados de modo a facilitar o alcance dos objetivos estratégicos da empresa. Este portfólio pode englobar projetos que são, ou não, relacionados entre si. No entanto, os programas que compõem um conjunto de projetos são relacionados entre si.


    (CESPE/TCE-ES/AUDITOR/2012) Um programa pode ser caracterizado com um grupo de projetos relacionados. C
  • e-

    projeto é orientado a objetivos e possui atividades dirigidas com inicio e termino executados com consideracao a tempo, e recursos e qualidade. Um programa, assim como portfolios, contém projetos, os quais nao necessitam estar relacionados.


ID
1298347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Julgue o item a seguir, com relação a gerenciamento de processos de negócio e gerenciamento de projetos.

Em uma empresa com estrutura matricial fraca, a atuação do gerente de projetos nas tomadas de decisão é limitada.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Guia PMBOK 5 edição:

    As organizações matriciais fracas mantêm muitas das características de uma organização funcional, e o papel do gerente de projetos assemelha-se mais ao de um coordenador ou facilitador. Um facilitador de projetos atua como um assistente de equipe e coordenador de comunicações. O facilitador não pode tomar ou executar decisões por conta própria. A autoridade do gerente de projetos é baixa.


  • sempre erro! mas vamos lá... organização matricial fraca, gerente fraco, forte, gerente forte

  • Matricial Fraca Esta estrutura possui características mais próximas da estrutura funcional. A função do gerente de projeto, realizada pelos membros da equipe, é mais parecida com a de um coordenador ou facilitador do que com a de um gerente de projeto propriamente dita.

     

    Matricial Forte, que se assemelha mais com a estrutura projetizada, os gerentes de projetos passam a ser apenas gerentes de projetos e não mais um membro de uma área funcional que interpreta este papel durante um determinado tempo. Como há, normalmente, a institucionalização de uma área onde estão os gerentes de projetos, a empresa passa a entender que os recursos devem ser alocados mais nos projetos do que nas atividades funcionais, isto significa dizer que o gerente de projeto possui maior poder.

     

    http://tiinteligente.blogspot.com.br/2010/05/pmbok-introducao-parte-4-estruturas.html

  • Assertiva CORRETA. 

     

    Na matricial fraca o GP é mais parecido com um coordenador. 

     

    Agora vem o pulo do gato: em todas as formas de organização a autoridade do gerente é limitada, ele nunca tem controle total (mesmo na organização por projetos). E agora? Tem que adivinhar o que o examinador quer saber. 

     

    Mãe Dinah reloaded!!!

  • c-

    estruturA matriciais e GP:

    forte - maior autoridade

    equilibrada - divide autoridade com gerentes funcionais

    fraca - menor autoridade

  • Gab: CERTO

    Matricial forTe = gerente de projeTos FORTE! - quando aqui for forte, o funcional é limitado.

    Matricial Fraca = gerente Funcional FORTE! - quando aqui for forte, o de projetos é limitado.


ID
1298350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Julgue o item a seguir, com relação a gerenciamento de processos de negócio e gerenciamento de projetos.

É possível que os produtos e entregáveis de um projeto estejam indefinidos no início do tal projeto.

Alternativas
Comentários
  • Se estiver todo definido é um cascata

  • c-

    como o colega observou, se o processo for agile, nao ha como estar definido no inicio.


ID
1298353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

Julgue o item a seguir, com relação a gerenciamento de processos de negócio e gerenciamento de projetos.

No ciclo de vida BPM, a fase de desenho e modelagem de processos de negócio deve assegurar a implantação de métricas adequadas para a medição de desempenho e conformidade.

Alternativas
Comentários
  • essas questoes de bpm sao complicadas

  • Creio que a questão esteja errada. Primeiro que não existe A FASE de "desenho e modelagem". Existe sim, uma fase de Modelagem e posterior a ela, uma fase de desenho. A essa, cabe a definição de novas métricas desejadas.

  • Correta

    No desenho do processo são criados os indicadores que serão usados na fase de medição de desempenho.

  • Lili, note que a questão se refere como uma única fase e a chama de "desenho e modelagem". Desenho é um fase e modelagem é outra, o que já tornaria a questão errada.

  • O erro da questão não está na descrição das fases de ciclo de vida de BPM. As 6 fase do ciclo são:

    ·  Planejamento da Estratégia;

    ·  Análise de Processo de Negócio;

    ·  Desenho e Modelagem de Processo de Negócio;

    ·  Implementação de Processos;

    ·  Monitoramento e Controle de Processos; e

    ·  Refinamento de Processos de Negócio.

    O erro da questão refere-se ao fato de que a implantação de métricas não se dá na fase de "Desenho e Modelagem".

  • No tópico 5.5, Desenhando o estado futuro do processo do CBOK*, são listadas todas as atividades-chave que devem ser executadas durante o desenho, dentre as quais estão as citadas no texto da questão. Correto o gabarito.

    O desenho real tomará lugar nos diversos níveis no modelo de processos. Tudo deve estar alinhado em qualquer mudança e tudo deve ser usado quando as atividades na sequência de execução são consideradas. Embora possam ser usadas várias abordagens de desenho de um novo processo, há certas atividades-chave que devem ser realizadas no desenho de processos. Algumas dessas atividades-chave mais comuns são:
    • Desenho do novo processo nos diversos níveis de detalhe apropriados
    • Definição de atividades internas ao novo processo e identificação do fluxo de trabalho e dependências
    • Definição de cenários de operação de negócio e modularização em torno desses
    cenários
    • Definição das necessidades de dados
    • Definição de regras que controlam atividades
    • Definição de handoffs de processos entre áreas funcionais
    • Definição de valor para o cliente a partir da mudança e vinculação à medição do sucesso
    • Definição de métricas desejadas no novo processo
    • Definição e desenho de reportes de desempenho
    • Comparações com análises existentes
    • Criação de requisitos e especificações de mudança de sistemas técnicos e de negócio
    • Criação de desenho físico
    • Análise e desenho de infraestrutura de tecnologia da informação
    • Simulação de modelo, teste e aceitação
    • Desenho e construção de interfaces para dados e sistemas legados
    • Geração ou construção de aplicativos de suporte
    • Teste de atividades de negócio com suporte a aplicativos, interfaces com o legado, e regras
    • Criação e execução de um plano de implementação

    * CBOK v3. ABPMP 2013.  pg 154.

  • Independente de fase, os indicadores são atributos de um processo (indicadores de desempenho e indicadores de resultado). Se o BPM trata do gerenciamento de processos de negócio as fases vão tratar de processos e logicamente terá indicadores para cada um por tê-lo como atributo 

  • é isso métrica... métrica é definida no desenho

     

    e o cespe sempre volta com essa

     

    2018
    além de outros resultados mínimos que são esperados para a fase de Desenho do Ciclo de vida, como: a modelagem TO-BE; a definição de métricas e indicadores para os processos envolvidos; e a definição de um Plano de implementação a ser usado na fase seguinte, se houver o objetivo de automatização será necessário também a modelagem das bases de dados ligadas a cada processo automatizado ou ao conjunto deles.

    Certa

     


ID
1298356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Julgue o item a seguir, com relação a gerenciamento de processos de negócio e gerenciamento de projetos.

O plano de gerenciamento de custos é um componente do plano de gerenciamento de projeto e documenta o processo de gerenciamento de custos, suas ferramentas e técnicas associadas.

Alternativas
Comentários
  • Certa
    Cespe fez a cópia do conceito do PMBOK, é uma saída do gerenciamento dos custos, pág 198 :" Plano de gerenciamento dos custos é um componente do plano de gerenciamento do projeto e descreve como os custos do projeto serão planejados, estruturados, e controlados. Os processos de gerenciamento dos custos do projeto e suas ferramentas e técnicas associadas são documentados no plano de gerenciamento dos custos."

  • c-

    O GERENCIAMENTO DE CUSTOS: GUIA PMBOK


    De acordo com PMBOK 5ª edição, o gerenciamento de custos sao 4 processos:


    1- Planejar Gerenciamento dos Custos: processos de estimar custos, definir orçamento e controlar fluxo de caixa, definindo as ferramentas e técnicas ,padrões e políticas a serem observadas;


    2- Estimar Custos:


    3- Definir Orçamento: previsão dos custos, simulações e adequação às restrições


    4- Controlar Custos: acompanhamento, indicadores e tomada de ações corretivas ou preventivas.

     

    Exigem maior esforço do gerente


    Entradas - informações oriundos de fatores internos ou externos (pessoas, equipamentos, materiais etc.).


    ferramentas e técnicas - padrão que formaliza os procedimentos.

     

    saídas - podem variar muito, desde atualizações no plano de gerenciamento de projeto, passando por medidas de desempenho de trabalho, indo até baseline de custos e necessidades de financiamento do projeto.


ID
1298734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à regulação do setor de telecomunicações no Brasil, julgue o próximo item.

O uso de radiofrequência depende de prévia outorga da ANATEL.

Alternativas
Comentários
  • LGT diz quea exploração do serviço no regime público dependerá de prévia outorga, pelaAgência, mediante concessão, sempre mediante licitação, implicando esta odireito de uso das radiofrequências necessárias.

    Alémdisso, o art. 19, inciso IX, da LGT, dispõe que é competência da Anatel editaratos de outorga e extinção do direito de uso de radiofrequência e de órbita,fiscalizando e aplicando sanções.

    Por fim,o art. 163 da LGT dispõe que o uso de radiofreqüência, tendo ou nãocaráter de exclusividade, dependerá de prévia outorga da Agência, medianteautorização, nos termos da regulamentação.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Depende o uso da Agência reguladora.

  •  LEI 9472-1997 Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:

    VIII - administrar o espectro de radiofreqüências e o uso de órbitas, expedindo as respectivas normas;

    IX - editar atos de outorga e extinção do direito de uso de radiofreqüência e de órbita, fiscalizando e aplicando sanções;

  • CERTO

    O link leva para um texto do Ministério das Comunicações sobre como obter outorga. Interessante! :) 

    http://www.mc.gov.br/espaco-do-radiodifusor/rtv/como-obter-outorga

  • O site está colocando muitas questões específicas junto às de direito administrativo.

  • deixando um pouco de lado o que diz a LEI 9472-1997, alguém poderia me tirar uma dúvida?

    O termo correto não seria DELEGAÇÃO? porque se ocorre mediante CONCESSÃO (contrato) entendo que deveria ser delegação e não outorga.

  • Outorga aqui não está sendo empregada em sentido técnico-jurídico. Tá mais pra autorização do uso de radiofrequência. 

  • Existem exceções à dependência de prévia Outorga/autorização, vide o uso de wifi em todas as casas sem necessidade de autorização expressa da ANATEL para tal, ou mesmo usar um fone de ouvido bluetooth, todos operados por radiofrequência. Portanto, gabarito infelizmente incondizente com a realidade e não conseguiram convencer a banca na época disso infelizmente.


ID
1306420
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Acerca dos conceitos de computadores e sistemas computacionais, julgue o próximo item.


A compilação é o processo de análise de um programa escrito em linguagem de alto nível, denominado programa-fonte, e sua conversão em um programa equivalente, escrito em linguagem binária de máquina, denominado programa-objeto.

Alternativas
Comentários
  • Basicamente, um compilador é um programa (ou um conjunto deles) como qualquer outro, porém seu objetivo principal é o de traduzir todas as suas linhas de código para outra linguagem – normalmente, uma de alto nível para outra de baixo nível (Assembly ou linguagem de máquina). Delphi, Rust, C++ e Swift figuram na lista de compiladas.

  • Gabarito Certo

    Um compilador é um programa de computador (ou um grupo de programas) que, a partir de um código fonte escrito em uma linguagem compilada, cria um programa semanticamente equivalente, porém escrito em outra linguagem, código objeto. Classicamente, um compilador traduz um programa de uma linguagem textual facilmente entendida por um ser humano para uma linguagem de máquina, específica para um processador e sistema operacional. Atualmente, porém, são comuns compiladores que geram código para uma máquina virtual que é, depois, interpretada por um interpretador. Ele é chamado compilador por razões históricas; nos primeiros anos da programação automática, existiam programas que percorriam bibliotecas de sub-rotinas e as reunia, ou compilava, as subrotinas necessárias para executar uma determinada tarefa.

    O nome "compilador" é usado principalmente para os programas que traduzem o código fonte de uma linguagem de programação de alto nível para uma linguagem de programação de baixo nível (por exemplo, Assembly ou código de máquina). Contudo alguns autores citam exemplos de compiladores que traduzem para linguagens de alto nível como C. Para alguns autores um programa que faz uma tradução entre linguagens de alto nível é normalmente chamado um tradutor, filtro ou conversor de linguagem. Um programa que traduz uma linguagem de programação de baixo nível para uma linguagem de programação de alto nível é um descompilador. Um programa que faz uma tradução entre uma linguagem de montagem e o código de máquina é denominado montador (assembler). Um programa que faz uma tradução entre o código de máquina e uma linguagem de montagem é denominado desmontador (disassembler). Se o programa compilado pode ser executado em um computador cuja CPU ou sistema operacional é diferente daquele em que o compilador é executado, o compilador é conhecido como um compilador cruzado.

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Rapaz...como que esse gabarito pode estar certo? O código-fonte passa pelo compilador que gera o código em linguagem de montagem (Assembly). Este sim, passar pelo montador pra poder gerar a linguagem de máquina (simplificando). Mas dizer que do compilador sai a linguagem de máquina (e ainda binária). Tá doido.

  • Rafael, o compilador pode sim gerar um binário a partir de um código fonte, isso depende da linguagem e do compilador.


ID
1306423
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Acerca dos conceitos de computadores e sistemas computacionais, julgue o próximo item.


Caso um hodômetro — instrumento que mede as distâncias percorridas por um automóvel, com valores expressos em algarismos hexadecimais — apresente, em determinado deslocamento do automóvel, o valor inicial A3FF e o valor final A83C, em quilômetros, é correto afirmar que o veículo percorreu uma distância de 43E quilômetros

Alternativas
Comentários
  • Resposta 43D

     

    Fazendo a subtração de  A83C - A3FF de forma similar ao sistema decimal, tem-se que C (12 na base 10) é menor que F (15 na base 10), logo deve-se pedir emprestado 16 ao próximo algarismo... Ficando (12+16) - 15 = 13 (D na base 16). Em seguida o 2ª algarismo que era 3 ficou 2, que é menor que F (15 na base 10). Pede-se emprestado novamente ao próximo algarismo ficando (2 + 16) - 15 = 3. Por fim, 8 ficou 7, 7 - 3 = 4. A- A = 0.

     

    Gabarito = Errado

    ------------------------

     


ID
1306426
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Acerca dos conceitos de computadores e sistemas computacionais, julgue o próximo item.


A unidade de controle é o elemento da unidade central de processamento responsável por emitir os sinais de controle para ativar a realização de cada etapa do ciclo da instrução, sendo iguais esses sinais de controle para todas as instruções.

Alternativas
Comentários
  • Basicamente a Unidade de controle tem a função de "controlar" as instruções que serão executadas, seguindo uma ordem

    Execução de instrução ciclo de captura (buscar-decodificar-executar)

    1.  Trazer a próxima instrução da memória até o registrador

    2.  Alterar o contador de programa (PC) para indicar a próxima instrução

    3.  Determina o tipo de instrução trazida (Decodificar)

    4.  Se a instrução usar uma palavra na memória. Determina onde essa palavra esta

    5.  Trazer a palavra para dentro de um registrador da CPU, se necessário.

    6.  Executa a instrução

    7.  Voltar ao primeiro passo

    Entretanto, nem todas as instruções serão iguais, muito menos os sinais. Pois dependendo de cada função de execução da instrução terá um fluxo diferente.
  • Acerca dos conceitos de computadores e sistemas computacionais, julgue o próximo item. 

    A unidade de controle é o elemento da unidade central de processamento responsável por emitir os sinais de controle para ativar a realização de cada etapa do ciclo da instrução, sendo iguais esses sinais de controle para todas as instruções.

    Eis a parte que torna a assertiva errada.


ID
1306429
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

A respeito dos conceitos e das características dos sistemas operacionais, julgue o item subsequente.


O sistema Windows dá suporte a dois ambientes de execução especiais, ambos chamados de WOW (Windows-on-Windows). O WOW32 é usado em sistemas de 32 bits x86 para executar aplicações de 16 bits no Windows 3.x mapeando as chamadas de sistema e os parâmetros entre os ambientes de 16 e 32 bits. De forma similar, o WOW64 permite que as aplicações do Windows de 32 bits sejam executadas em sistemas x64.

Alternativas
Comentários
  • Só tenho uma coisa a comentar com vocês, o CESPE copiou e colou o trecho do livro do Tanenbaum. Se quer tiveram o trabalho de alterar qualquer letra do texto. Idêntico ao livro

    Fonte: Sistemas Operacionais Modernos, 4° Edição, mais precisamente a página 604.

    Item definição de conceito.

     


ID
1306432
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

A respeito dos conceitos e das características dos sistemas operacionais, julgue o item subsequente.


As aplicações desenvolvidas para Android são escritas em Java, não sendo, entretanto, consideradas uma máquina virtual Java.

Alternativas
Comentários
  • Apenas complementando a resposta correta do amigo, a partir do Android 5 a VM utilizada passou a ser ART, e não mais Dalvik

  • As aplicações desenvolvidas para Android são escritas em Java --> CERTO

    As aplicações desenvolvidas para Android NÃO SÃO consideradas uma máquina virtual Java. --> CERTO

  • Certo.

    Complementando...

    DVM (Dalvik VM)

    •até versão 4.4 (Kitkat)

    •baseado em compilação Just-in-Time (JIT)

    ART

    (Android RunTime)

    •versão 5.0 (lollipop)

    •compilação Ahead-Of-Time (ART)

  • Questão desatualizada, no tempo talvez ela fosse correta, dada a inexistência de uma parafernalha de frameworks. Vejamos:

    De forma oficial, o Google indica que, os aplicativos Android podem ser escritos com as linguagens Kotlin, Java e C++ usando o Android SDK, enquanto o uso de outras linguagem também é possível. Neste artigo, vou te dar uma visão geral sobre as linguagens de programação nativas para desenvolver aplicativos Android.

    Go @head!

  • Novamente uma questão indagando sobre a máquina virtual do Android. Os aplicativos desenvolvidos para o Android fazem uso da linguagem de programação Java, porém eles não são máquinas virtuais. A máquina virtual é a Dalvik VM, na qual funciona o Android.

    Resposta: Certo


ID
1306435
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

A respeito dos conceitos e das características dos sistemas operacionais, julgue o item subsequente.


No Linux, o comando ls [ape]* relaciona todos os arquivos cujos nomes comecem com a sequência ape.

Alternativas
Comentários
  • Questão 56 da prova.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/106ANATEL14_002_04.pdf

    Gabarito:

    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/Gab_definitivo_106ANATEL14_002_04.PDF

  • Olá, pessoal!

    A questão foi verificada e não foram encontrados erros. Caso a dúvida persista, favor entre em contato novamente!

    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • Conforme o gabarito informado pelo colega Bruno, a questão está correta.

  • Esse comando, no linux, lista todos os arquivos que começam com "a", "p" e "e", incluindo todos os que iniciam com a sequencia "ape", pois começam com a letra "a".

    Nesse caso o gabarito está correto, pois não usa a palavra "somente". Questão que precisa de conhecimento de linux e de interpretação de texto.

  • A questão diz: "No Linux, o comando ls [ape]* relaciona todos os arquivos cujos nomes comecem com a sequência ape."

    Mas o comando não mostra os arquivos que começam com a sequencia 'ape' e sim, os que começam com as letras 'a', 'p' e 'e'. Para mim, a resposta deveria ser ERRADO.

  • tanta coisa pertinente pra cobrar, vai fazer joguinho com "a questão não disse somente"... Eu gosto do CESPE, mas essa questão aí claramente tentou puxar para o lado do a, seguido por p, seguido por e, pra fazer o candidato que conhece expressões regulares cair e se ferrar, enquanto que muitos com conhecimento raso de ER devem ter acertado

    -_-


ID
1306438
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação às redes de computadores e ao processamento distribuído, julgue o item que se segue.


O DNS (domain name system) organiza o espaço de nomes em uma estrutura hierárquica que permite descentralizar as responsabilidades envolvidas na atribuição de nomes, podendo usar os serviços do UDP ou TCP por meio da porta-padrão 53.

Alternativas
Comentários
  • "O DNS organiza o espaço de nomes em uma estrutura hierárquica com o objetivo de descentralizar as responsabilidades envolvidas no processo de definir os nomes dos hosts."

    Redes de Computadores: Uma Abordagem Top-Down (Fourozan PAG: 132)

    O DSN utiliza TCP (transferência de zonas com payload maior que 512 bytes) e UDP (consultas simples com payload até 512 bytes) na porta padrão 53. 

  • questão, praticamente, aborda o conceito do DNS.

  • UDP (PORTA 53): p/ mensagem de consulta e reposta - fornece agilidade.

    TCP (PORTA 53): p/ repostas c/ tamanho acima de 512 bytes e p/ transferências de zonas (info. transmitida de um serv. DNS p/ outro serv. DNS)

    DNS COMUM: traduz nome em IP (quero IP)

    DNS REVERSO: traduz IP em nome (quero NOME)

    CESPE ADORA: Lembrando que o DNS funciona em um esquema distribuído (descentralizado) e hierárquico (uma árvore invertida, também chamada de "Domain Name Space", com o ROOT DOMAIN no topo e outras classificações abaixo).

  • GAB: C

    Complementando,

    CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação

    Um servidor DNS utiliza apenas a porta 53 UDP para responder a consultas de nomes. (E)

  • GAB C

    Ano: 2014 Banca:  Órgão:  Prova: 

    O DNS (domain name system) organiza o espaço de nomes em uma estrutura hierárquica que permite descentralizar as responsabilidades envolvidas na atribuição de nomes, podendo usar os serviços do UDP ou TCP por meio da porta-padrão 53. (CORRETO)

  • Resumão DNS

    • Hierárquico (a banca vai falar que não é hierárquico ou que é relacional)

    (CESPE) O DNS é um esquema de gerenciamento de nomes não hierárquico e distribuído. (ERRADO)

    (CESPE) O DNS funciona como um banco de dados relacional e distribuído que tem por função traduzir nomes em endereços IP. (ERRADO, RELACIONAL ZORRA NENHUMA)

    • Distribuído (a banca vai falar que é centralizado)

    (CESPE) Sendo um sistema de nome centralizado e hierárquico, o DNS faz uso do protocolo WWW para resolver um nome em um endereço IP. (ERRADO)

    (CESPE) O DNS (domain name system) está relacionado a esquema hierárquico de atribuição de nomes embasado no domínio de um sistema de banco de dados distribuído para implementar esse esquema de nomenclatura. (CERTO, QUESTÃO LINDA)

    • O DNS é camada de aplicação (a banca vai trocar a camada)

    (CESPE 2015 FUB) O protocolo DNS (domain name service), localizado no nível de aplicação da camada de transporte do TCP, é responsável pelo mapeamento de nomes e de endereços. (ERRADO)

    • consUlta → UDP
    • Transferência/aTualiza → TCP

    (CESPE 2013 MPU) O DNS utiliza o UDP em consultas, mas não em transferências de zona. Para esta operação, é utilizado o TCP. (CERTO)

    (CESPE 2015 TRE) Quando o cliente de um serviço DNS (domain name system) envia um pedido de resolução de nomes a um servidor, esse pedido é transportado pelo TCP, que se encarrega de buscar os servidores DNS primário e secundário. (ERRADO) CONSULTAUDP

    • Porta padrão 53

    (CESPE 2012 TJ) O serviço de DNS (Domain Name Serverutiliza a porta 53 no protocolo UDP. (CERTO)

    (CESPE 2010 TRT) Um servidor DNS utiliza apenas a porta 53 UDP para responder a consultas de nomes. (ERRADO)

    • Segundo Forouzan (pág. 495),"O DNS usa os serviços do UDP para mensagens de menos de 512 bytes; caso contrário, é usado o TCP."

    (CESPE 2014 ANATEL) O DNS (domain name system) organiza o espaço de nomes em uma estrutura hierárquica que permite descentralizar as responsabilidades envolvidas na atribuição de nomes, podendo usar os serviços do UDP ou TCP por meio da porta-padrão 53. (CERTO)


ID
1306441
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação às redes de computadores e ao processamento distribuído, julgue o item que se segue.


Um repetidor regenera um sinal, interliga segmentos de uma LAN e não tem nenhum recurso de filtragem.

Alternativas
Comentários
  • Um repetidor é um dispositivo de conexão que opera na camada física do modelo Internet. Um repetidor regenera um sinal, interliga segmentos de uma LAN e não tem nenhum recurso de filtragem.

    Comunicação de Dados e Redes de Computadores - Forouzan - PAG 464, CAP 15 - Conexão de Lans, Redes BackBone e Lans Virtuais.

  • CERTO


    O repetidor opera no nível 1 do modelo OSI, apenas amplificando o sinal que recebe, sem nenhuma inteligência adicional.



    Victor Dalton



  • CERTO

    .

    Porém a questão poderia ser mais específica quanto ao tipo de filtragem, pois também se pode aplicar outros filtros a um sinal além do "tradicional", por exemplo: filtro Passa-baixa, filtro Passa-alta, filtro Passa-banda, filtro Rejeita-banda, etc.

    .

    Bons estudos!

  • Dizer que o repetidor não possui nenhuma inteligência adicional é totalmente diferente de dizer que ele não possui nenhum tipo de filtragem.

    Até por que a função precípua do regenerador é, a partir de um filtro de linha, avaliar se o sinal que chega no parelho corresponde a um bit 1 ou 0. Só a partir dai é que ele amplifica e regenera o sinal.

  • (Q242715) Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista - Engenharia Eletrônica

    Os repetidores, assim como os hubs, não possuem métodos de prevenção contra colisão de pacotes, o que exige, dos protocolos de acesso ao meio, execução de tratamento. (C)

  • GABARITO: CERTO

    O repetidor opera no nível 1 do modelo OSI, apenas amplificando o sinal que recebe, sem nenhuma inteligência adicional. 

    Abraços.

  • O repetidor opera no nível 1 do modelo OSI, apenas amplificando o sinal que recebe, sem nenhuma

    inteligência adicional.

    Fonte: Victor Dalton (Direção Concursos)

  • GABARITO: CERTO

    Por partes:

    Um repetidor regenera um sinal → Correto. Um repetidor é como se fosse um energético. O sinal chega fraquinho em um ponto... quase inexistente... O papel do repetidor (ou amplificador) é restaurar o sinal para que ele continue seu percurso.

    interliga segmentos de uma LAN → Correto. Um exemplo é se você morar em uma casa tão grande que o sinal wireless não chega em determinado cômodo. Para isso você utilizará um repetidor no meio do caminho para dar aquele "gás" rsrs

    e não tem nenhum recurso de filtragem. → Correto. Repetidores não são filtros, ou seja, não filtram os dados. Pelo contrário, eles os amplificam.

    Tudo certinho! ;)

    Bons estudos! :)

  • certo!! regenerar sinal: regenerar padrão de bit original.

  • REPETIDOR -> Regenera sinais permitindo a conexão física de 2 segmentos de rede e não tem recurso de filtragem.

    PONTE -> Regenera sinais, mas se diferencia por que tem recurso de filtragem, verificando o endereço do frame e decidindo se ele deve ser encaminhado ou eliminado.

  • gab c

    repetidor.

    camada 1 , física. repete, amplifica, regenera Retransmite sinal..Nada alem disso

    topologia física = estrela

    topologia lógica = barramento

  • PEGA ESSE RESUMÃO

    Equipamentos de Rede

    Placa de Rede: equipamento necessário para instalar uma comunicação bidirecional

    Hub (concentrador): várias portas RJ-45. Regenera o sinal e cria layout estrela. Opera em broadcast

    Bridge (ponte): conecta segmentos de redes diferentes

    Switch (comutador): uma ponte com várias portas capaz de repassar apenas às portas específicas de destino. Unicast ou Multicast

    Roteador: interliga várias redes e é capaz de selecionar a melhor rota de envio.

    Access Point: estende a cobertura sem fio de uma rede.

    Modem: dispositivo que modula um sinal digital em sinal analógico a ser transmitida por linha telefônica e vice-versa.

    Repetidor: regenera um sinal, interliga segmentos de uma LAN e não tem nenhum recurso de filtragem.


ID
1306444
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Com relação às redes de computadores e ao processamento distribuído, julgue o item que se segue.


O serviço web obedece a um conjunto de padrões que lhe permite ser descoberto e acessado pela Internet por aplicações de cliente que também adotam os mesmos padrões.

Alternativas
Comentários
  • Primeiro, a questão foi classificada como sendo de REDES, mas na verdade trata-se de Arquitetura Orientada a Serviços (SOA).

    Um Serviço Web (ou Web Service) é um serviço oferecido pela Internet que obedece a um conjunto de padrões que lhe permitirá ser descoberto e acessado pela Internet por aplicações de clientes que também adotam esses padrões. 



ID
1306447
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação às redes de computadores e ao processamento distribuído, julgue o item que se segue.


No IPv4, o campo de comprimento total define o comprimento total do datagrama, sem considerar o tamanho do cabeçalho, que já é previamente conhecido.

Alternativas
Comentários
  • Header Lenght (Tamanho do cabeçalho IP) = 4 bits

    Total Lenght (Tamanho completo do datagrama IP, INCLUSO o cabeçalho) = 16 bits

    A questão afirma que o campo TL não inclui o cabeçalho, isto é errado, pois ele inclui tudo. Para conhecer o tamanho da carga, sem considerar o cabeçalho, basta subtrair TL - HL. Nesse caso obtemos o PAYLOAD, carregado nesse datagrama.


  • ERRADO.   (...) sem considerar o tamanho do cabeçalho (...)        (<


    Segundo Tanenbaum(2011,p.276),"O campo tamanho total inclui tudo o que há no datagrama- cabeçalho e dados."

    -REDES DE COMPUTADORES-ANDREW S. TANENBAUM-5 EDIÇÃO-2011
  • Complementando o ótimo comentário do Alan:

    A banca tentou confundir com o campo do IPv6, esse sim não inclui o tamanho do cabeçalho padrão: 

    Payload Length 16-bit:
    Length of the IPv6 payload, i.e., the rest of the packet following this IPv6 header, in octets. (Note that any extension headers [section 4] present are considered part of the payload, i.e., included in the length count.)

  • Total Length do IPV4 = Tamanho do Cabeçalho(excluindo 8 primeiros bits) + Tamanho da Carga

    PayLoad Length do IPV6 = Tamanho da Carga(não inclui cabeçalho) + Tamanho dos Cabeçalhos de Extensão

  • sem considerar tamanho do cabeçalho...pensei que estava se referindo ao campo Header Length.

  • O Comprimento total trata-se de um campo de 16 bits que define o comprimento total (cabeçalho + dados) de um datagrama IPv4 em bytes. Em contrapartida, o comprimento dos dados será o comprimento total menos o comprimento do cabeçalho.

  • Total Length (16 bits):

    Este campo define o tamanho total do datagrama IP (cabeçalho + dados). Pode variar de 20 bytes

    a 65535 bytes. Para definir o tamanho apenas do conteúdo, deve-se descontar o tamanho do campo

    IHL. Em regra, retira-se 20 bytes, gerando um total de conteúdo igual a 65515 bytes.


ID
1306450
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

No que diz respeito aos conceitos e fundamentos de lógica de programação, julgue o item seguinte.


Em PHP 6, a passagem de variáveis entre páginas, por meio do uso de sessões, está limitada a informações fornecidas pelo usuário em uma página.

Alternativas
Comentários
  • Questão Errada.

    A versão php 6 não existe, pois depois da 5.*, onde * é qualquer número, o php pulou diretamente para a versão 7.

     

     

  • Para responder essa questão, vamos utilizar como referência o manual oficial da linguagem PHP [1]:

    "O PHP (um acrônimo recursivo para PHP: Hypertext Preprocessor) é uma linguagem de script open source de uso geral, muito utilizada, e especialmente adequada para o desenvolvimento web e que pode ser embutida dentro do HTML."

    Primeiro, cumpre esclarecer que a versão 6 do PHP nunca foi "lançada oficialmente". Essa versão começou a ser desenvolvida em 2005, mas foi abandonada em 2010, em virtude de algumas dificuldades técnicas. Os desenvolvedores da linguagem PHP optaram, por conseguinte, em pular da versão 5 para a 7 [1].

    Dito isso, abstraindo o número da versão indicado pela banca, a questão está incorreta, pois, o uso da variável de sessão $_SESSION não se limita à possibilidade de armazenar informações fornecidas diretamente por um usuário em uma página. Os desenvolvedores podem se valer da $_SESSION para armazenar e passar entre as páginas quaisquer outras informações que sejam úteis durante a sessão do usuário [1].


    Referência:

    [1] PHP. Site oficial da linguagem PHP. Disponível em: php net. Acesso em: 4/6/2021.


    Gabarito do Professor: ERRADO.


ID
1306453
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

No que diz respeito aos conceitos e fundamentos de lógica de programação, julgue o item seguinte.


Em Java, para que uma classe interna possa ser instanciada, é necessário haver uma instância de uma classe externa que possa ser usada para se associar à primeira.

Alternativas
Comentários
  • Você NUNCA poderá ter uma instância de uma classe INTERNA sem que haja uma instância de uma classe EXTERNA.

  • "As classes internas são divididas em:
    - Classe estática aninhada (top-level class)
    - Classe interna comum
    - Classe interna local de método
    - Classe interna anônima
    "

    Exemplo de classe interna:

    1. public class Outer { 
    2.       class Inner { 
    Uma instância de Inner so podera existir a partir de sua classe externa

    1. public class Outer {

    2.  public static void main(String[] args) { 
    3.              Inner i = new Inner(); 
    4. }

    5.     class Inner { 
    6. }

    Para se obter uma instância de uma classe externa deve - se fazer o seguinte:

    1. public class Outer { 
    2.  public staticvoid main(String[] args) { 
    3.          Outer o = new Outer(); 
    4.          Inner i = o.new Inner(); 
    5.       class Inner { 
    6. } "
    fonte: http://javafree.uol.com.br/artigo/6954/Cap-8-Classes-internas.html


  • class Externa {

        static class Interna {

            public int size;

            Interna() {

                System.out.println("Instanciando Classe Interna");

                size = 100;

            }

        }

        Externa() {

            System.out.println("Não Serei Exibido - Classe Externa não é Instanciada ");

        }

        public static void main(String[] args) {

            Interna interna = new Interna();

        }

    }

    Não é necessário haver instância da classe externa, basta declarar a inner class com static.

  • Classes Internas


    Como o próprio nome diz, são classes que são definidas dentro de outra classe. Sendo que elas tem um relacionamento especial com sua classe externa (classe onde ela está definida), em relação as outras classes. Pelo fato de que elas podem acessar os membros privados da classe externa. É estranho, mais é verdade. Por que na verdade o que acontece, implicitamente a classe interna tem uma instância da classe externa.

    Para instanciar um classe interna, é necessário(obrigatório) ter uma intância da classe externa. Em hipótese alguma, pode-se criar uma instância da interna, sem ter uma instancia da externa para associá-la.



    Leia mais em: Aprendendo sobre Classes Internas http://www.devmedia.com.br/aprendendo-sobre-classes-internas/15581#ixzz3QOZGuj5g

  • não é necessário instância da externa. Código do Thiago está correto.

  • Bem, vamos lá: Dois trechos que retirei do site Devmedia que, para mim, justificam a questão como correta!

    Definindo uma OuterClass (classe externa):

    "(...) Onde está nova classe pode ter tudo que, qualquer classe possa ter, como: variáveis de instância, métodos, blocos de inicialização, herança, implementação, etc. Mas, vale ressaltar que ela não pode definir membros estaticos(causará erro de compilação). Já que se isso ocorrer, ela terá que torna-se uma classe estática, deixando de ser uma classe interna comum."

    Instanciação:

    "Para instanciar um classe interna, é necessário(obrigatório) ter uma instância da classe externa. Em hipótese alguma, pode-se criar uma instância da interna, sem ter uma instancia da externa para associá-la. (...)"

    Fonte: http://www.devmedia.com.br/aprendendo-sobre-classes-internas/15581


    Galera, é muito importante  elucubrar sobre as questões. Torna nossos estudos mais dinâmicos e proveitosos. Mas devemos sempre lembrar da importância de citarmos alguma fonte, senão todos se prejudicam com conclusões que podem estar erradas.


  • Inner Classes

    As with instance methods and variables, an inner class is associated with an instance of its enclosing class and has direct access to that object's methods and fields. Also, because an inner class is associated with an instance, it cannot define any static members itself.


    https://docs.oracle.com/javase/tutorial/java/javaOO/nested.html

    Retirando o trecho do tutorial Java oficial. Uma classe interna é sempre associada com uma instância e por isso não pode ter membros estáticos.


  • Leia mais em: Aprendendo sobre Classes Internas http://www.devmedia.com.br/aprendendo-sobre-classes-internas/15581#ixzz3wTcoI800


    "Como o próprio nome diz, são classes que são definidas dentro de outra classe. Sendo que elas tem um relacionamento especial com sua classe externa (classe onde ela está definida), em relação as outras classes. Pelo fato de que elas podem acessar os membros privados da classe externa. É estranho, mais é verdade. Por que na verdade o que acontece, implicitamente a classe interna tem uma instância da classe externa."

  • A questão versa sobre aspectos da linguagem de programação JAVA.

    Java é uma linguagem de programação baseada em classes e orientada a objetos. Foi desenvolvida inicialmente pela Sun Microsystems, a qual foi posteriormente adquirida pela Oracle.

    Para responder essa questão, vamos utilizar a documentação oficial do JAVA SE 8 [1].

    Em JAVA, é possível definir uma classe dentro de outra classe. Essa classe é denominada de Classe Aninhada (Nested Classes) [2].

    Por sua vez, as Classes Aninhadas (Nested Classes) são divididas em duas categorias: não estáticas (non-static)  e estáticas (static). As classes aninhadas não estáticas são chamadas de Classes Internas (Inner Classes) [2].

    Conforme documentação da linguagem JAVA, uma classe interna (Inner Class) somente pode existir dentro de uma instância de uma Classe Externa (Outer Class). Ou seja, para instanciar uma classe interna, primeiro, faz-se necessário instanciar a classe externa e a partir daí instanciar a classe interna [1]. 

    Os trechos de código abaixo retirados da documentação oficial da JAVA exemplificam a sistemática acima:

    Figura 1 - Exemplo de Inner Class em Java.



    Fonte: Java SE 8 Documentation [1].

    Logo, a questão está CORRETA.


    Referência:

    [1] Oracle. JAVA SE 8 - Documentation. Disponível em: documentação do JAVA SE 8 no site da Oracle. Acesso em: 4/6/2021.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
1306456
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

No que diz respeito aos conceitos e fundamentos de lógica de programação, julgue o item seguinte.


No HTML 5, a tag <rp> é usada para definir o que deve ser mostrado na hipótese de determinado browser não suportar anotações ruby.

Alternativas
Comentários
  • The <rp> tag defines what to show if a browser does NOT support ruby annotations.

    Tô vendo que sera necessário decorar TODAS as tags HTML existentes no universo. :)


  • De novo essa merd@

  • O elemento HTML Ruby Fallback Parenthesis ( ) é usado para fornecer parênteses de fallback para navegadores que não suportam a exibição de anotações em rubi usando o elemento.

    Fonte: https://developer.mozilla.org/en-US/docs/Web/HTML/Element/rp

    Elementos HTML de ruby: ruby, rp, rt, rtc, rb;

    Na dúvida, vai pelo certo, porque tem muitos.

  • A questão vera sobre aspectos da linguagem de marcação HTML.

    O HTML 5 é a mais recente evolução da tecnologia HTML, com novos elementos, atributos e comportamentos. Podem-se citar suporte a novos recursos como: Gráficos e efeitos 2D/3D; Multimídia; Semântica (permite descrever mais precisamente o conteúdo) (MOZZILA, 2020) [1].

    O elemento HTML <ruby>, anotação ruby, é utilizado para mostrar a pronúncia de caracteres do Leste Asiático. Já o elemento HTML <rp> é usado para definir o que deverá ser mostrado nas hipóteses em que o browser (navegador) não tiver suporte às anotações ruby [1].


    Referência:

    [1] MOZILLA. HTML 5. Disponível em: site do desenvolvedor Mozilla. Acesso em: 4/6/2021.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
1306459
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

No que diz respeito aos conceitos e fundamentos de lógica de programação, julgue o item seguinte.


Com o uso de XSLT, é possível fazer a transformação de qualquer dado XML em XHTML para todos os tipos de browser, procedendo às transformações no próprio browser.

Alternativas
Comentários
  • As transformações não são feitas no próprio browser, existem processadores específicos para isso, por exemplo: Xalan, Saxon. 

  • O XSLT está para o XML, assim como o CSS está para o HTML. Portanto não ocorre a transformação do XML em XHTML, o XSLT apenas altera o modo como o XML é apresentado.

  • Corrigindo o colega Bruno David

    XSL Transformations, ou XSLT, é uma linguagem de marcação XML usada para transformar documentos XML. É parte de linguagem de transformação XML da especificação XSL (as outras partes sendo XSL-FO e XPath). Como a XML e a HTML, a especificação XSLT é uma recomendação desenvolvida pela W3C.

    A especificação XSLT - eXtensible Stylesheet Language for Transformation (linguagem de folhas de estilo extensível para transformação) - possibilita transformações mais potentes do que as folhas de estilo CSS.

    A apresentação de documentos XML é apenas um dos objetivos de XSLT, podendo ser usada também para transformar um documento de um vocabulário diferente para outro vocabulário.

    A transformação de um documento XML em XHTML é apenas um caso especial de uma aplicação XSLT. E, ao contrário do uso do CSS com XML, uma folha de estilo XSLT pode produzir um documento XHTML real como saída em vez de apenas atribuir informações de estilo aos elementos XHTML existentes.

    Definição retirada do Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/XSLT



    Leia mais em: Artigo WebMobile 25 - XML http://www.devmedia.com.br/artigo-webmobile-25-xml/13867#ixzz3LTWKGsGs

  • NÃO SÃO TODOS OS TIPOS DE BROWSERS QUE ACEITAM O XSLT. O restante da questão está correto.

    http://www.w3schools.com/xsl/xsl_client.asp

  • Errado.
    A transformação pode ser feita no servidor ou no browser, vejam:

    --> "XSLT pode ser usado para transformar um documento XML em XHTML no browser. Nós deixamos um JavaScript usar um parser XML para fazer a transformação. Esta solução não funcionará em um browser que não suporte um parser XML."

    --> "Como nem todos os browsers suportam XSLT, uma solução é transformar o XML em XHTML no servidor."

    http://markness.orgfree.com/paginas/xml/xslt.html

  • A questão está errada meus amigos, na verdade, o XSLT consegue transformar um documento para que seja entendido em XHTML, porém não para qualquer navegador de internet como a questão afirma.

    Resposta: Errado

  • Inicialmente, vamos dar uma breve contextualização sobre XSLT (Extensible Stylesheet Language Transformations). 

    Conforme MOZILLA (2021), podemos definir XSLT como uma linguagem baseada em XML, utilizada para a transformação de documentos XML. Os usos mais comuns despendidos ao XSLT são a conversão de dados entre diferentes esquemas XML e a conversão de dados XML em páginas da web ou em documentos PDF [1].

    Dito isso, vamos à análise da questão.

    Em que pese o XSLT possa ser usado para transformar um documento de XML para XHTML por um browser (navegador), NEM TODOS os browsers possuem suporte a essa transformação. Por tal razão, a fim de que sejam disponibilizados dados XML para todos os tipos de browsers, pode-se adotar a abordagem de transformar o documento XML, por meio do XSLT, NO SERVIDOR e enviá-lo de volta ao navegador já como XHTML [2].

    Logo, questão INCORRETA.


    Referências:

    [1] MOZILLA. HTML 5. Disponível em: site do desenvolvedor Mozilla. Acesso em: 4/6/2021.

    [2] W3Schools. XSLT - On the Server. Disponível em: Site da W3Schools. Acesso em: 4/6/2021.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Com o uso de XSLT, é possível fazer a transformação de qualquer dado XML em XHTML para todos os tipos de browser, procedendo às transformações no próprio browser. (Nem sempre, é possível que o servidor realize a transformação e envie o arquivo para o html)


ID
1306462
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

No que diz respeito aos conceitos e fundamentos de lógica de programação, julgue o item seguinte.


Por característica, o algoritmo quicksort apresenta melhor desempenho que o merge sort.

Alternativas
Comentários
  • Não é possível afirmar nada nessa questão, pois não temos entradas de dados, não temos uma entrada para comparar os dois algoritmos no melhor e pior caso. Dessa forma a afirmativa é errada.

  • Errado,

    Caracteristica Quicksort: Complexidade de tempo: θ(n log2 n)  Complexidade de espaço: θ(log2 n) .  Caracteristica Mergesort: Complexidade de tempo: Θ(n log2 n) Complexidade de espaço: Θ(n)
  • Entendi, por "característica"  ganha na complexidade de espaço.

    Mas ai toda a internet fala que quicksort é mais rápido que mergesort. Ai fica difícil!

    https://www.quora.com/Why-is-quicksort-considered-to-be-better-than-merge-sort

  • Acredito que está errado, pois, de acordo com a wikipedia, o merge sort no pior caso é  O(nlog n ) enquanto que o quick é O(n^2)

  • ERRADO

     

    Algoritmo        Melhor caso    Pior caso
    ------------------------------------------------------
    Merge Sort      nlogn              nlogn
    ------------------------------------------------------
    Quick Sort       nlogn               n2
    ------------------------------------------------------
     

    O algoritmo Quick Sort em seu pior caso, apresenta "n2", e na ordem de eficiencia "n2" é menos eficiente do que "nlogn", que é o pior caso do Merge Sort, abaixo vou colocar a ordem de prioridade para melhor entendimento:

     

    CONSTANTE  | LOGARITMO | LINEAR    | NLOGN  | quadrática    |cúbica | EXPONENCIAL
    1                      | logn                | n             | nlogn     | n2                  |n3        | an

  • o problema é esse termo "característica". Na prática, o quicksort é melhor, mas ao pé da letra | característica, o merge sobressai

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
1306465
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com relação a testes de sistemas de software, julgue o item a seguir.


Simulações e benchmarks são técnicas de modelagem bastante utilizadas para a avaliação de desempenho de sistemas de software.

Alternativas
Comentários
  • A questão erra ao colocar benchmark como técnica para modelagem, pois é utilizado para aferição.

    Técnicas de Aferição: 
    Protótipos, Benchmarks e Monitores

    Técnicas de Modelagem: 
    Solução Analítica e por Simulação




  • A questão cobra conhecimento sobre as técnicas de avaliação de desempenho de sistemas.

    Conforme Sommerville, os testes de desempenho precisam ser projetados para “assegurar que o sistema possa processar a carga a que se destina" [1].

    Nesse contexto, Mário Teixeira [2] pontua que as informações requeridas para análise de desempenho dos sistemas podem ser obtidas de duas formas:

    1.       A partir de medições no próprio sistema existente por meio de técnicas de aferição, tais como:

    ·   Protótipos: é uma versão inicial do sistema que pode ser utilizada para verificar se atende a necessidade ou não [1]. No entanto, por ser uma versão simplificada, pode não fornecer dados reais.

    ·   Benchmarks: instrumento ou programa utilizado para comparação do desempenho do sistema alvo a outros sistemas ou a parâmetros pré-estabelecidos [2 e 3].

    ·   Coleta de dados: são coletadas as características relevantes do sistema por meio de monitores, que podem ser de software ou de hardware [3].


    2.       A partir de um modelo representativo do sistema por meio de técnicas de modelagem, tais como:

    ·   Modelagem/Solução Analítica: uma abstração, com boa formação matemática, das características essenciais do sistema [2].

    ·   Simulação: simulação do comportamento de um sistema real a partir de um modelo desse sistema que seja próximo da realidade [2].



    Diante disso, é possível observar que a questão aponta incorretamente os benchmarks como técnicas de modelagem, pois é técnica de aferição de desempenho de sistemas.



    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referências:

    [1] Engenharia de Software, Ian Sommerville; tradução Ivan Bosnic e Kalinka G. de O. Gonçalves; revisão técnica Kechi Hirama. — 9. ed. — São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

    [2] Mário Meireles Teixeira. Apresentação Avaliação de Desempenho. Departamento de Informática. Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Disponível publicamente na pasta do professor no site da UFMA.

    [3] Marcos José Santana; Regina Helena Carlucci Santana. Apresentação Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais. Departamento de Sistemas de Computação. Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação. Universidade de São Paulo (USP). Disponível publicamente na wiki do site da USP.


ID
1306468
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Com relação a testes de sistemas de software, julgue o item a seguir.


Por meio do JUnit, framework de teste que viabiliza a documentação e execução automática de testes de unidade em Java, é possível obter informações a respeito da cobertura obtida pelos casos de teste.

Alternativas
Comentários
  • No que se refere a obter informações a respeito da cobertura obtida pelos casos de teste, acredito que esteja falando do Concordion.

  • "O principal problema do JUNIT é que ele não fornece informação a respeito da cobertura obtida pelos testes"

    fonte: www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/25520/000751158.pdf?
  • para cobertura de código usa-se o ecclema por exemplo

     

    http://www.eclemma.org/installation.html

     

    ou então, dá pra usar também os códigos mutantes

     

    http://blog.caelum.com.br/testes-de-mutantes/

  • "viabiliza a documentação"  ?

  • Questão retirada do livro "Introdução ao teste de software de Marcio Delamaro". Enunciado encontrado na seção 6.7 Ferramentas.

  • A questão versa sobre o JUnit, framework de código-aberto escrito na linguagem JAVA que auxilia desenvolvedores a escrever, documentar e automatizar a execução de testes de unidade. Atualmente, o framework está em sua versão 5 [1].

    Conforme (GURU 99, 2021), vale lembrar que Teste de Unidade é uma categoria de teste software, na qual unidades ou componentes individuais de um software são testados DURANTE O DESENVOLVIMENTO. O seu objetivo é VALIDAR se cada unidade do código funciona conforme o esperado. Uma unidade pode se referir a uma função, método, procedimento, módulo ou um objeto individual [2].

    Dito isso, vamos à análise da questão. A primeira parte do enunciado, "Por meio do JUnit, framework de teste que viabiliza a documentação e execução automática de testes de unidade em Java", conforme exposto acima, está correto.

    Contudo, conforme Delamaro, Maldonado e Jino (2007), o principal problema do JUnit reside no fato de que ele NÃO FORNECE informação a respeito da cobertura obtida pelos casos de teste e não apoia a aplicação de um critério de teste [3].

    Logo, questão incorreta.


    Referências:

    [1] JUnit. About JUnit. Disponível em: site oficial do framework JUnit. Acesso em: 7/6/2021.

    [2] GURU 99. Unit testing Tutorial: What is, Types, Tools & Test Example. Disponível em: site do GURU 99. Acesso em: 7/6/2021.

    [3] DELAMARO, Márcio Eduardo; MALDONADO, José Carlos; JINO, Mário. Introdução ao teste de software. Editora Elsevier, 2007.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
1306471
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Com relação a testes de sistemas de software, julgue o item a seguir.


Embora o JUnit apresente limitações, como a de não apoiar a aplicação de um critério de teste, esse framework pode ser utilizado ainda que estejam disponíveis apenas o bytecode e a especificação do programa.

Alternativas
Comentários
  • Errado! Seria o Findbugs para trabalhar sobre os bytcodes

  • questão possivelmente retirada deste trabalho acadêmico da UFRGS.

    www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/25520/000751158.pdf

    De acordo com essa fonte, resposta-gabarito: CERTO.

  • Talvez o JUnit não seja capaz de contribuir para a definição de critérios de teste, mas daí, "apoiar a aplicação de um critério" já definido, aí já é outra discussão...


    Bem, me ajudem aí...

  • Questão com a cara do CESPE

  • Limitações do JUnit: Acesso aos dados de métodos sob teste Métodos private e variáveis locais não podem ser testadas com JUnit Dados devem ser pelo menos package-private (friendly) Possíveis soluções com alteração do design argonavis.com.br Isolar em métodos private apenas código inquebrável Transformar métodos private em package-private Desvantagem: redução do encapsulamento Classes de teste devem estar no mesmo pacote que as classes testadas para que JUnit tenha acesso a elas Solução usando extensão do JUnit (open-source) JUnitX: usa reflection para ter acesso a dados private.

    http://www.extreme-java.de/junitx/index.html 29

    tentando saber onde esse "DEMÕNHO" achou essa afirmação que JUnit "não apoia a aplicação de um critério de teste"

  • Questão para se deixar em branco.

  • A questão versa sobre o JUnit, framework de código-aberto escrito na linguagem JAVA que auxilia desenvolvedores a escrever, documentar e automatizar a execução de testes de unidade. Atualmente, o framework está em sua versão 5 [1].

    Conforme (GURU 99, 2021), vale lembrar que Teste de Unidade é uma categoria de teste software, na qual unidades ou componentes individuais de um software são testados DURANTE O DESENVOLVIMENTO. O seu objetivo é VALIDAR se cada unidade do código funciona conforme o esperado. Uma unidade pode se referir a uma função, método, procedimento, módulo ou um objeto individual [2].

    Dito isso, vamos à análise da questão. De acordo com Delamaro, Maldonado e Jino (2007), o principal problema do JUnit reside no fato de que ele não fornece informação a respeito da cobertura obtida pelos casos de teste e não apoia a aplicação de um critério de teste

    Por outro lado, conforme supramencionados autores, o JUnit pode ser utilizado ainda que somente o bytecode e a especificação do programa estejam disponíveis [3].

    Logo, questão CORRETA.


    Referências:

    [1] JUnit. About JUnit. Disponível em: site oficial do framework JUnit. Acesso em: 7/6/2021.

    [2] GURU 99. Unit Testing Tutorial: What is Types, Tools & Test Example. Disponível em: site do GURU 99. Acesso em: 7/6/2021.

    [3] DELAMARO, Márcio Eduardo; MALDONADO, José Carlos; JINO, Mário. Introdução ao teste de software. Editora Elsevier, 2007.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • nível da questão = missão impossível

    olhando o gabarito do professor eu penso...tinha esse livro na referência bibliográfica nos anexos do edital? ah, esqueci, a CESPE não coloca referência bibliográfica!

    Por que as bancas não seguem o exemplo da ESFCeX ein? Não há problema em cobrar uma questão de um livro aleatório, desde que ele esteja listado em EDITAL!

    Às vezes eu acho que os únicos concursos de TI que não são loteria no Brasil são os militares...


ID
1306474
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com relação a testes de sistemas de software, julgue o item a seguir.


O teste de unidade, cujo foco são as menores unidades do programa, como as funções, os procedimentos, os métodos ou as classes, somente pode ser realizado após a implantação de todas as unidades do programa.

Alternativas
Comentários
  • A questão cobra conhecimento sobre os testes de unidade em softwares.

    Os testes de software podem ser realizados para demonstrar se o sistema atende a todos os seus requisitos e se o funcionamento do sistema está adequado em termos dos requisitos de qualidade, sem apresentar comportamentos indesejáveis.

    O teste de unidade, geralmente executado pelo próprio desenvolvedor ou engenheiro de software, são testes em que as unidades pequenas do software, tais como componentes, módulos ou as classes dos objetos são testados individualmente, com vista a testar a funcionalidade de sua lógica interna de processamento e estrutura de dados [1].

    Assim, ele pode ser executado de forma individual e paralela e não apenas após a implantação de todas as unidades. O teste mais adequado após a implantação de todas as unidades, é o teste de integração, que é aplicado quando se necessitam integrar as interfaces dos diversos componentes do software que já estão funcionando individualmente. Porém, até mesmo para o teste de integração, é boa prática que ele seja aplicado de forma incremental para evitar uma “explosão" de erros ao final do projeto.



    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referência:

    [1] Engenharia de software: uma abordagem profissional, Roger S. Pressman; tradução Ariovaldo Griesi ; revisão técnica Reginaldo Arakaki, Julio Arakaki, Renato Manzan de Andrade. – 7. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011.


ID
1306477
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com relação a testes de sistemas de software, julgue o item a seguir.


No teste de integração, enfatiza-se a construção da estrutura do sistema: à medida que as diversas partes do software são colocadas para trabalhar juntas, é preciso verificar se a interação entre elas funciona de maneira adequada, sem a ocorrência de erros.

Alternativas
Comentários
  • Teste de integração é a fase do teste de software em que módulos são combinados e testados em grupo. Ela sucede o teste de unidade, em que os módulos são testados individualmente, e antecede o teste de sistema, em que o sistema completo (integrado) é testado num ambiente que simula o ambiente de produção.

    O teste de integração é alimentado pelos módulos previamente testados individualmente pelo teste de unidade, agrupando-os assim em componentes, como estipulado noplano de teste, e resulta num sistema integrado e preparado para o teste de sistema.

    O propósito do teste de integração é verificar os requisitos funcionais, de desempenho e de confiabilidade na modelagem do sistema. Com ele é possível descobrir erros de interface entre os componentes do sistema.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teste_de_integra%C3%A7%C3%A3o

  • A questão cobra conhecimento sobre os testes de integração em softwares.

    Os testes de software podem ser realizados para demonstrar se o sistema atende a todos os seus requisitos e se o funcionamento do sistema está adequado em termos dos requisitos de qualidade, sem apresentar comportamentos indesejáveis.

    O teste de integração é aplicado quando se necessitam integrar as interfaces (modo de interação entre partes) dos diversos componentes do software que já estão funcionando individualmente. É boa prática que ele seja aplicado de forma incremental   para evitar uma “explosão” de erros ao final do projeto.

    Nesse sentido, conforme Pressman, o teste de integração trata-se de uma “técnica sistemática para construir a arquitetura de software ao mesmo tempo que conduz testes para descobrir erros associados com as interfaces. O objetivo é construir uma estrutura de programa determinada pelo projeto a partir de componentes testados em unidade” [1]. Portanto, a questão está correta.



    Gabarito da professora: CERTO.



    Referência:

    [1] Engenharia de software: uma abordagem profissional, Roger S. Pressman; tradução Ariovaldo Griesi ; revisão técnica Reginaldo Arakaki, Julio Arakaki, Renato Manzan de Andrade. – 7. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011.


ID
1306480
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com relação a testes de sistemas de software, julgue o item a seguir. 


O teste de integração objetiva tanto a verificação da correta implantação dos requisitos funcionais quanto a dos requisitos não funcionais, como desempenho e vulnerabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Na fase de teste de integração, o objetivo é encontrar falhas provenientes da integração interna dos componentes de um sistema. Geralmente os tipos de falhas encontradas são de transmissão de dados. Por exemplo, um componente A pode estar aguardando o retorno de um valor X ao executar um método do componente B; porém, B pode retornar um valor Y, gerando uma falha. O teste de integração conduz ao descobrimento de possíveis falhas associadas àinterface do sistema.Não faz parte do escopo dessa fase de teste o tratamento de interfaces com outros sistemas (integração entre sistemas). Essas interfaces são testadas na fase de teste de sistema, apesar de, a critério do gerente de projeto, estas interfaces podem ser testadas mesmo antes de o sistema estar plenamente construído.

  • O propósito do teste de integração é verificar os requisitos funcionais, de desempenho e de confiabilidade na modelagem do sistema. Com ele é possível descobrir erros de interface entre os componentes do sistema.
  • Na fase de teste de INTEGRAÇÃO é levado em consideração a Validação e não a verificação.

  • Acho que a palavra verificação está de acordo. Acontece que requisitos não funcionais são geralmente especificados para todo o sistema, e não apenas para alguns módulos. Para alguns módulos convém dizer requisitos funcionais, de segurança e vulnerabilidade. Sendo assim, o teste de integração, não visa a testar requisitos não funcionais; cabendo tal função ao teste de sistemas.

  • + a questao nao cita modulos em nenhum momento! essas questoes sao complicadas... sao subjetivas d+

  • A questão cobra conhecimento sobre os testes de integração em softwares.

    De forma ampla, os testes de software podem ser realizados para demonstrar se o sistema atende a todos os seus requisitos e se o funcionamento do sistema está adequado em termos dos requisitos de qualidade, sem apresentar comportamentos indesejáveis.

    O teste de integração é aplicado quando se necessitam integrar as interfaces (modo de interação entre partes) dos diversos componentes do software que já estão funcionando individualmente. É boa prática que ele seja aplicado de forma incremental   para evitar uma “explosão” de erros ao final do projeto.

    Nesse sentido, conforme Pressman, o teste de integração trata-se de uma “técnica sistemática para construir a arquitetura de software ao mesmo tempo que conduz testes para descobrir erros associados com as interfaces. O objetivo é construir uma estrutura de programa determinada pelo projeto a partir de componentes testados em unidade” [1].

    Diante disso, não é objetivo primário do teste de integração verificar ou checar se o software implantado atende aos seus requisitos funcionais ou não funcionais. O requisito não funcional de desempenho, por exemplo, é objeto dos testes de desempenho. Conforme Pressman, o teste de desempenho “é feito em todas as etapas no processo de teste. Até mesmo em nível de unidade, o desempenho de um módulo individual pode ser avaliado durante o teste. No entanto, o verdadeiro desempenho de um sistema só pode ser avaliado depois que todos os elementos do sistema estiverem totalmente integrados” [1]. 

    Ainda, para identificação de vulnerabilidades, podem ser aplicados os testes de segurança ou de proteção, o qual “tenta verificar se os mecanismos de proteção incorporados ao sistema vão de fato protegê-lo contra acesso indevido” [1]. Por fim, com relação aos requisitos funcionais, diversos testes mais específicos podem ser aplicados, tais como o teste de caixa preta, que “focaliza os requisitos funcionais do software” [1].



    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referência:

    [1] Engenharia de software: uma abordagem profissional, Roger S. Pressman; tradução Ariovaldo Griesi ; revisão técnica Reginaldo Arakaki, Julio Arakaki, Renato Manzan de Andrade. – 7. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011.


ID
1306483
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com relação a testes de sistemas de software, julgue o item a seguir. 


As ferramentas do projeto Selenium são adequadas para a realização de testes funcionais automatizados de aplicações web. A API Selenium WebDriver, por exemplo, permite a realização de testes de aplicações web por meio dos métodos get() e findElement().

Alternativas
Comentários
  • Pode-se usar o comando get() para indicar qual página deve ser testada.

    Exemplo: driver.get("http://google.com.br");
    Já o método findElement() é utilizado para dizer ao Selenium em que elemento ele deve inserir dados e testar.

  • questãozinha chata essa hein.. cobrando a api do Selenium!

     

    Essa pro cara que nunca usou foi chute

  • A questão cobra conhecimento sobre os testes em sistemas web.

    As aplicações web são frequentemente utilizadas pelas organizações como um diferencial competitivo. Diante disso, é comum haver certa urgência para a entrega de aplicações web, o que pode afetar o tempo necessário para a aplicação de testes.

    Conforme Pressman, os testes em um WebApp é um “conjunto de atividades relacionadas com um único objetivo: descobrir erros no conteúdo, na função, na usabilidade, na navegabilidade, no desempenho, na capacidade e na segurança da WebApp" [1].

    Um dos objetivos do teste de navegação, por exemplo, é “garantir que os mecanismos que permitem ao usuário navegar através da WebApp estejam todos em funcionamento" [1]. Diante disso, para a realização dos testes de navegação, é necessário dispor de mecanismos eficientes de auxílio, pois, manualmente, é inviável testar todos os caminhos possíveis de navegação dos usuários de forma rápida.

    Nesse contexto, a API Selenium WebDriver pode ser utilizada.  Ela é uma biblioteca de automação de navegação, frequentemente utilizada para testar aplicações web, que pode ser usada para qualquer tarefa que requeira a automação da interação com o navegador [2].  Nela, existem diversos métodos que podem ser utilizados, tais como:
    · Get(): que “navega para uma dada URL" [3].
    · FindElement(): que “localiza um elemento na página" [3].


    Gabarito da professora: CERTO.



    Referências:

    [1] Engenharia de software: uma abordagem profissional, Roger S. Pressman; tradução Ariovaldo Griesi ; revisão técnica Reginaldo Arakaki, Julio Arakaki, Renato Manzan de Andrade. – 7. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011.

    [2] selenium-webdriver - Disponível no site oficial da documentação do Selenium, tradução pela professora.

    [3] Instance Methods -  Disponível no site oficial da documentação do Selenium, tradução pela professora.


ID
1306486
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

No que se refere à arquitetura e à programação Java, julgue o item que se segue.


No JSE (Java Standard Edition) versão 8, é possível utilizar recursos inerentes à programação funcional por meio de uma nova característica da linguagem chamada expressões Lambda, que permitem o tratamento de funções como argumentos de métodos.

Alternativas
Comentários
  • já cobrando Java8.. do mal hein

  • Expressões lambda são uma funcionalidade comum em muitas linguagens, mas que recentemente vêm sendo introduzidas em linguagens de outros paradigmas como, no caso, o Imperativo/Orientado por Objetos/JAVA).

    Permitem que funções e outras coisas mais (como classes) sejam referenciados e passados como argumento. Exemplo usando JavaScript:

    function teste() { alert("teste"); }

    var x = teste;

    x(); // Alerta "teste"


  • RESOLUÇÃO:

    Meus queridos, as expressões lambda, são algumas funcionalidades comum em muitas linguagens, mas que recentemente vêm sendo introduzidas em linguagens de outros paradigmas como, no caso, o Imperativo/Orientado por Objetos/JAVA).

    Resposta: Certo

  • A questão versa sobre a versão 8 do Java Standard Edition (Java SE ou JSE).

    Aqui, antes de adentrar na questão, faz-se necessária uma breve contextualização acerca das plataformas Java. Uma plataforma Java pode ser entendida como um ambiente específico no qual os aplicativos da linguagem de programação Java são executados. Todas as plataformas Java consistem em uma Java Virtual Machine (JVM) e uma interface de programação de aplicativos (API) [1].

    De acordo com Oracle (2021), existem quatro plataformas da linguagem de programação Java:

    - Plataforma Java, Standard Edition (Java SE).
    - Plataforma Java, Enterprise Edition (Java EE).
    - Plataforma Java, Micro Edition (Java ME).
    - JavaFX.

    A Java Platform, Standard Edition (Java SE), objeto da questão,  permite desenvolver e implantar aplicativos Java em desktops e servidores. Além da API principal, a plataforma Java SE consiste em uma máquina virtual, ferramentas de desenvolvimento, tecnologias de implantação e outras bibliotecas de classes e kits de ferramentas comumente usados em aplicativos de tecnologia Java [1].

    Feita essa contextualização, vamos à análise da questão. As expressões Lambda compreendem um novo recurso incluído a partir da versão 8 do JAVA SE, provendo importantes recursos inerentes à programação funcional. Elas fornecem, de forma clara e concisa, uma maneira de representar uma interface de método usando uma expressão.

    Uma das aplicações mais conhecidas de expressões Lambda é em conjunto com as bibliotecas Collection, tornando mais fácil iterar, filtrar e extrair dados de uma coleção [2].

    Por meio do uso de Lambda, É POSSÍVEL PASSAR UMA FUNCIONALIDADE (FUNÇÃO) COMO ARGUMENTO PARA IMPLEMENTAR UMA INTERFACE FUNCIONAL. O trecho de código abaixo exemplifica o uso de  expressões Lambda:

    Figura 1 - Exemplo de utilização de expressão Lambda na linguagem Java.



    Fonte:  GeeksforGeeks [3].

    No exemplo acima, no método sort da classe Collections, é passado como parâmetro um objeto da classe ArrayList e uma função específica para ordenação, que irá implementar a interface funcional Comparator<T>.

    Logo, questão CORRETA.


    Referências:

    [1] ORACLE. The java Programming Language Platforms. Disponível em: site oficial da Oracle. Acesso em: 7/6/2021.

    [2] ORACLE. Lambda ExpressionsDisponível em: site oficial da Oracle. Acesso em: 7/6/2021.

    [3] GEEKSFORGEEKS. Java Lambda Expression with Collections. Disponível em: site da Geeksforgeeks. Acesso em: 7/6/2021.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
1306489
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

No que se refere à arquitetura e à programação Java, julgue o item que se segue.


A programação orientada a aspectos constitui-se como um paradigma de programação para a construção de programas em que os interesses transversais (crosscutting concerns) ficam separados dos interesses básicos, e não espalhados pelo sistema.

Alternativas
Comentários
  • qual o erro?

  • Também não achei. :-)

  • Caros colegas o conceito está todo correto com exceção do NÃO na última linha, este NÃO torna a questão errada, pois, Todo o programa escrito no paradigma orientado a objetos possui código que é alheio a implementação do comportamento do objeto. Este código é todo aquele utilizado para implementar funcionalidades secundárias e que encontra-se espalhado por toda a aplicação (crosscutting concern). A POA permite que esse código seja encapsulado e modularizado.

    fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa%C3%A7%C3%A3o_orientada_a_aspecto

  • Eu também não achei nenhum erro na questão, pra mim CORRETA.


    ·  Conceitos Básicos:

    o  Um Concern é um requisito específico de um sistema. Existem dois tipos de Concern, são eles:

    o  Core Concerns (interesses Básicos/Primários) – são os requisitos das funcionalidades centrais de um módulo (núcleo) 

    o  Crosscutting Concerns (Interesses Transversais) – são os requistos das funcionalidades periférias do sistemas, onde, são usados em diversos módulos do sistema


    ·  Problemas da POO: 

    o  Implementações OO acoplam Concerns com os Crosscutting Concerns 

    o  Quando são adicionadas ou removidas funcionalidades, na maior parte dos casos, é modificado o núcleo do sistema 

    o  Muitas propriedades importantes espalham-se por vários módulos e misturam-se com outras propriedades de maneira intrusiva


    ·  A programação Orientada a Aspectos (POA) é uma nova metodologia que: 

    Separa os interesses, responsabilidades e requisistos (Concerns) de um sistema

    o  A modularização dos Aspectos (encapsulação do interesses transversais) produz uma arquitetura fácil de projetar, implementar e manter, evitando o problema do Espalhamento (scattering) e o Entrelaçamento (tangling) por vários módulos



    Fonte: 

    ·  http://homepages.dcc.ufmg.br/~figueiredo/disciplinas/aulas/aspectos-review_v01.pdf

    ·  http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa%C3%A7%C3%A3o_orientada_a_aspecto

    ·  http://pt.slideshare.net/dyegoitallo/egenharia-de-software-orientado-a-aspectos


  • "s interesses transversais (crosscutting concerns) ficam separados dos interesses básicos" correto até um certo ponto. os aspectos ficam sim separados dos interesses basicos (core concerns) isso na sua definição, agora na hora de projetar e programar os aspectos possui em sua definição os pointcuts que vai dizer para o sistema de weaving onde inserir o codigo do aspecto junto com o codigo dos interesses basicos, o que cria um certo acoplamento entre esses dois interesses. Podemos forçar a barra e dizer que está correto



    "não espalhados pelo sistema"  Ai está errado pois os aspectos se espalham por todo o sistema, cortando os core concerns em diversos join points.  Nao confundir com a capacidade de os aspectos evitar o Scattering(Espalhamento), que é a capacidade de evitar com que  a implementaçao de um concern se espalhe em diversos componentes do programa.  o Aspecto faz com que a implementaçao de  um concern que afeta diversos componentes do programa seja centralizada.




  • A questão versa sobre o paradigma de programação orientada a aspectos. No âmbito da linguagem JAVA, cita-se o AspectJ como exemplo de uma extensão orientada a aspectos.

    Em breve síntese, pode-se dizer que a Orientação a Aspectos visa a modularização dos interesses transversais (crosscutting concerns), os quais, no bojo da Orientação a Objetos, tendem  a  ficar  entrelaçados e  espalhados com  os interesses básicos do sistema, impactando negativamente, por conseguinte, na manutenibilidade do sistema (SANTOS, 2008) [1].

    Como exemplo de interesses transversais, citam-se a verificação e tratamento de erros, sincronização, comportamento sensível ao contexto, otimizações de desempenho, monitoramento e registro, suporte a depuração e protocolos multi-objeto [2]. Nesse contexto, um Aspecto é uma unidade modular que encapsula um interesse transversal [3].

    Conforme exposto acima, verifica-se que o primeiro trecho do enunciado da questão, "A programação orientada a aspectos constitui-se como um paradigma de programação para a construção de programas em que os interesses transversais (crosscutting concerns) ficam separados dos interesses básicos" está correto.

    O problema, todavia, reside no último trecho "e não espalhados pelo sistema". Pessoal, de início, confesso que tive que ler várias vezes o enunciado e revisar vários documentos sobre Orientação a Aspectos para entender o porquê da incorreção da questão. 

    Assim, retomando o que foi exposto anteriormente, ressalta-se que o problema que a Orientação a Aspectos visa a resolver é o entrelaçamento e espalhamento dos interesses transversais pelo CÓDIGO do sistema. Ou seja, poderíamos ter um mesmo interesse transversal implementado em diferentes classes, espalhados pelo código do sistema, o que prejudicaria a reusabilidade e dificultaria a manutenção. Desse modo, na Orientação a Aspectos, seria necessário identificar esse interesse transversal e encapsulá-lo como um Aspecto.

    Por outro lado, os interesses transversais podem afetar diversas classes espalhadas pelo sistema. Além disso, por outra ótica, dado que um sistema geralmente consiste em diversos módulos agrupados em pacotes (bibliotecas), os interesses transversais também podem estar encapsulados em diferentes pacotes.

    Nesse sentido, entende-se que é normal que os interesses transversais encapsulados em Aspectos estejam espalhados PELO SISTEMA, mas NÃO PELO CÓDIGO DO SISTEMA. Perceberam a nuance?

    Logo, em que pese, na minha visão, a infeliz pegadinha introduzida pela banca, a questão está INCORRETA.


    Referências:

    [1] SANTOS, Isanio Lopes Araújo. Uma abordagem baseada em Aspectos e Composição Dinâmica para a construção de Aplicações Adaptativas Cientes ao Contexto. 2008. Dissertação (Mestrado em Sistemas e Computação) – Programa de Pós-Graduação em Sistemas e Computação do Departamento de Informática e Matemática Aplicada da Universidade do Rio Grande do Norte, Natal, 2008.

    [2] ECLIPSE FOUNDATIONASPECTJ. Disponível em: site oficial do projeto AspectJ. Acesso em: 8/6/2021.

    [3] CENTRO DE INFORMÁTICA DA UFPE. Aspect Semantics: Chapter 1. Getting Started with AspectJDisponível em: página do Cin UFPE. Acesso em: 8/6/2021.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
1306492
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

No que se refere à arquitetura e à programação Java, julgue o item que se segue.


O Hibernate permite operações de banco de dados relacionais em ambiente Java e a persistência transparente de classes POJO (plain old Java objects), que devem ter um construtor com apenas um argumento, para referenciar o servidor SQL no qual os dados manipulados pela classe serão persistidos.

Alternativas
Comentários
  • construtores sem argumento

  • Implement a no-argument constructor
    http://stackoverflow.com/questions/2935826/why-does-hibernate-require-no-argument-constructor

  • Errado!

    "POJO significa Plain Old Java Objects, a tradução mais próxima para o português seria: O Simples e Velho Objeto Java. Seu objetivo é criar classes o mais simples possível, seguindo um padrão já definido, que tornam suas instâncias "genéricas" para todo o programa e diversos FrameWorks que se beneficiam desta técnica.

    Uma classe POJO segue definições rígidas de estrutura:

    --> Construtor sem argumentos;

    --> Atributos declarados como private;

    --> Métodos getters e setters, para cada atributo, declarados como public;"


    http://adrielcafe.com/cafelog/hibernate/45-introducao-ao-hibernate

  • A questão versa sobre aspectos inerentes ao Hibernate, framework para mapeamento objeto/relacional na linguagem Java.

    Conforme documentação oficial do Hibernate versão 5.5, o referido framework funciona melhor com classes persistentes que seguem o padrão POJO, respeitando, basicamente, algumas regras, dentre as quais [1]:

    - Obrigatoriamente, a classe deve possuir um construtor SEM ARGUMENTOS.

    Logo, questão INCORRETA.


    Referência:

    [1] JBOSS. Hibernate ORM 5.5.0. Final User Guide. Disponível em: site oficial do framework. Acesso em: 9/6/2021.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
1306495
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

No que se refere à arquitetura e à programação Java, julgue o item que se segue.


Na plataforma JEE (Java Enterprise Edition) versão 6, não é possível encontrar bibliotecas da própria plataforma para o consumo dos serviços REST no formato JSON.

Alternativas
Comentários
  • JSON APi só a partir do JavaEE 7

  • CERTO.


    JSON é API encontrada a partir do Java EE 7, e sua a manipulação na linguagem Java se dá através da biblioteca “org.json”.


    http://www.devmedia.com.br/trabalhando-com-json-em-java-o-pacote-org-json/25480

  • Método Nishimura fail

  • A questão versa sobre a versão 6 do Java Enterprise Edition (Java EE ou JEE).

    Aqui, antes de adentrar na questão, faz-se necessária uma breve contextualização acerca das plataformas Java. Uma plataforma Java pode ser entendida como um ambiente específico no qual os aplicativos da linguagem de programação Java são executados. Todas as plataformas Java consistem em uma Java Virtual Machine (JVM) e uma interface de programação de aplicativos ( API) [1].

    De acordo com Oracle (2021), existem quatro plataforma da linguagem de programação Java:  

    - Plataforma Java, Standard Edition (Java SE).
    - Plataforma Java, Enterprise Edition (Java EE).
    - Plataforma Java, Micro Edition (Java ME).
    - JavaFX.

    Conforme Oracle (2021), a plataforma Java EE, objeto da questão, é construída sobre a plataforma Java SE. A plataforma Java EE fornece uma API e um ambiente de tempo de execução para desenvolver e executar aplicativos de rede em grande escala, multicamadas, escalonáveis, confiáveis e seguros [1]. A plataforma Java EE é bastante utilizada no desenvolvimento de aplicações Web.

    Já em relação ao JSON (acrônimo de JavaScript Object Notation), em breve síntese, ele é um formato de padrão aberto, autodescritivo e leve que possibilita  armazenar e transportar dados, estando frequentemente associado ao envio de dados de um servidor para uma aplicação cliente (consumo de serviços REST), como, por exemplo, uma requisição feita por um browser ao abrir determinada página de internet [2].

    Dito isso, vamos à análise da questão.

    Conforme documentação oficial do Java EE 7, a API java (biblioteca nativa) para processamento JSON foi introduzida a partir da versão 7 do Java EE, não estando, portanto, disponível no JAVA EE 6 [3].

    Logo, questão incorreta.


    Referências:

    [1] ORACLE. The Java Programming Language Platforms. Disponível em: site oficial da Oracle. Acesso em: 7/6/2021.
    [2] W3SCHOOLS. What is JSON?. Disponível em: site da W3Schools. Acesso em: 8/6/2021.
    [3] ORACLE. 1.7 Java EE 7 APIs. Disponível em: site oficial da Oracle. Acesso em: 7/6/2021.


    Gabarito da Banca: CERTO.

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Método Nishimura é meus zovos

ID
1306498
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

No que se refere à arquitetura e à programação Java, julgue o item que se segue.


Utilizando-se a ferramenta de análise estática Findbugs, não será possível identificar, no trecho de código a seguir, o tipo de erro ocorrido. Tal erro só pode ser detectado em tempo de execução, quando a função foundType() for invocada.
public String foundType( ) {
return this.foundType( );
}

Alternativas
Comentários
  • Questão errada! O Findbugs só trabalha sobre os bytecodes (não no código-fonte)

  • O FindBugs utiliza análise estática para inspecionar o bytecode de Java em busca destes padrões.

    http://codigofonte.uol.com.br/ferramentas/findbugs

  • É possível identificar a recursividade da chamada estaticamente ( o método foundType() executa ele mesmo sem condição de parada )
  • A questão versa sobre a ferramenta de análise estática de código Findbugs.

    Inicialmente, cumpre relembrar que, no âmbito de uma plataforma padrão JAVA, o código-fonte é compilado, gerando bytecodes, os quais, por sua vez, são interpretados pela Máquina Virtual Java (Java Virtual Machine).

    Conforme site oficial do Findbugs, essa ferramenta usa análise estática para inspecionar os bytecodes Java, a fim de encontrar ocorrências de padrões de bug [1].

    No trecho de código do enunciado, há um problema de recursividade infinita, pois, ao invocar o método foundType(), esse método será chamado recursivamente sem condição de parada, entrando em um loop infinito

    Todavia, ao contrário do que a banca afirmou na questão, a ferramenta Findbugs detecta o padrão de bug "Loop infinito recursivo" (IL: An apparent infinite recursive loop - IL_INFINITE_RECURSIVE_LOOP) a nível de análise estática [1]

    Logo, questão INCORRETA.


    Referências:

    FindBugs. FindBugs™ - Find Bugs in Java Programs. Disponível em: site oficial do Findbugs. Acesso em: 8/6/2021.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
1306501
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca das ferramentas de software para suporte às atividades de análise e controle de versão, julgue o próximo item.


Os comandos da ferramenta Git são relativamente simples: para adicionar, por exemplo, um arquivo novo ao repositório no Git, basta utilizar o comando commit depois de efetuar o comando add.

Alternativas
Comentários
  • É o contrário mesmo, mas a cespe considerou certa. Que coisa...

  • Está certo mesmo. ArquivoNovo->add  ArquivoNovo  para ele ficar na stage area-> commit ArquivoNovo

  • Realmente está certo. Só não percebi o jogo de palavras "... commit depois de efetuar o comando add". Commit depois que se faz o add.

  • Não é o contrário não tem um "de"ali que me tirou da jogada

  • Alguém poderia responder: A sequência requer também o comando Push para enviar ao repositório remoto, isto é: Add -> Commit -> Push?

  • Alexandre Santos. Sim, utiliza também o comando "Push" para enviar ao repositório remoto.

    Caso for somente adicionar ao seu repositório .Git local, como diz a questão, é só fazer: Git add -> Git commit

  • Thales Pordeus Ferreira me atrapalhei com o jogo de palavras.

  • A questão cobra conhecimento sobre as funcionalidades do Git, ferramenta de controle de versão.

    Conforme Sommerville, o gerenciamento de versões é uma das atividades fundamentais no gerenciamento de configuração de software, a partir dele é fornecido suporte para “manter o controle das diferentes versões de componentes de software" [1]. Nesse sentindo, o Git é uma ferramenta que tem o objetivo de auxiliar na execução dessa atividade, automatizando algumas funções.


    O Git tem os seguintes estados principais em que  os seus arquivos podem estar:


    1.       Arquivo não rastreado (untracked files): o git identificou um arquivo que você não tinha no commit anterior [2].

    2.       Modificado (modified): “significa que você alterou o arquivo, mas ainda não fez o commit no seu banco de dados" [2].

    3.       Preparado (staged): “significa que você marcou a versão atual de um arquivo modificado para fazer parte de seu próximo commit" [2]. Para um arquivo ir para esse estado, usa-se a função “add".

    4.       Committed: “significa que os dados estão armazenados de forma segura em seu banco de dados local" [2]. Para um arquivo ir para esse estado, usa-se a função “commit".

    Assim, para adicionar um novo arquivo é necessário aplicar o comando “add" para ele ir para o estado preparado e, posteriormente, o comando “commit" para ele ir pro estado committed (armazenado no repositório).



    Gabarito da professora: CERTO.



    Referências:

    [1] Engenharia de Software, Ian Sommerville; tradução Ivan Bosnic e Kalinka G. de O. Gonçalves; revisão técnica Kechi Hirama. — 9. ed. — São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

    [2] Git book – versão português 2.0. Capítulos 1 – Começando e 2 – Fundamentos do Git. Disponível no site do git-scm.

  • "um arquivo novo ao repositório no Git" estou interpretando isso errado ou era para ter um git push também?


ID
1306504
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca das ferramentas de software para suporte às atividades de análise e controle de versão, julgue o próximo item.


Para a análise estática de código, a ferramenta Findbugs, que permite a verificação dos problemas relativos a defeitos e convenções de codificação em um software, é mais completa que a Checkstyle, que possibilita apenas a detecção dos problemas relativos a convenções de codificação.

Alternativas
Comentários
  • O Findbugs não é focado em convenções de codificação em um software.

    http://www.sw-engineering-candies.com/blog-1/comparison-of-findbugs-pmd-and-checkstyle

  • Checkstyle é mais focado na detecção dos problemas relativos a convenções de codificação. Apesar disso, não se pode afirmar que uma ferramenta é mais completa que a outra, pois ambas se complementam ao se realizar uma análise estática de código.

  • A questão cobra conhecimento sobre as seguintes ferramentas de análise estática de código: Checkstyle e FindBugs.

    O Checkstyle é uma ferramenta que auxilia os desenvolvedores a escrever código Java aderentes a um padrão de codificação. Ele automatiza o processo de verificar se o código está aderente às convenções. Dessa forma, sua principal vantagem é a aderência do projeto de software a um padrão de codificação [1].

    Já o FindBugs é uma ferramenta que detecta possíveis bugs em programas Java. Os defeitos potenciais são classificados em quatro categorias, da mais grave para a menos grave: mais assustador, assustador, incomodador e de preocupação. Dessa forma, sua principal vantagem é a alertar o desenvolvedor sobre o possível impacto ou gravidade de um defeito [1].

    Assim, a análise de convenções de codificação não é finalidade do FindBugs.  Tais ferramentas são complementares.


    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referência:

    [1] Checkstyle vs FindBugs. Code Review. Stackshare. Disponível no site stackshare, tradução da professora.


ID
1306507
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca das ferramentas de software para suporte às atividades de análise e controle de versão, julgue o próximo item.


As ferramentas de controle de versão Git e SVN oferecem o mesmo grau de confiabilidade no armazenamento das informações e são ambas implantadas conforme o conceito de sistemas de controle de versão distribuído.

Alternativas
Comentários
  • só o git é distribuído

  • Sistemas de Controle de Versão Distribuídos

    É aí que surgem os Sistemas de Controle de Versão Distribuídos (Distributed Version Control System ou DVCS). Em um DVCS (tais como Git, Mercurial, Bazaar ou Darcs), os clientes não apenas fazem cópias das últimas versões dos arquivos: eles são cópias completas do repositório. Assim, se um servidor falha, qualquer um dos repositórios dos clientes pode ser copiado de volta para o servidor para restaurá-lo. Cada checkout (resgate) é na prática um backup completo de todos os dados (veja Figura 1-3).


    Fonte: http://git-scm.com/book/pt-br/v1/Primeiros-passos-Sobre-Controle-de-Vers%C3%A3o

  • No Git é possível trabalhar Offline, o contrário do SVN.

  • SVN --> centralizado

    GIT --> distribuído

  • Erro da questão: mesmo grau de confiabilidade no armazenamento das informações

  • SVN ou Apache Subversion --> centralizado

    GIT --> distribuído

    Mercurial --> distribuído

  • A questão cobra conhecimento sobre as ferramentas de controle de versão Subversion (SVN) e Git.

    Conforme Sommerville, o gerenciamento de versões é uma das atividades fundamentais no gerenciamento de configuração de software, a partir dele é fornecido suporte para “manter o controle das diferentes versões de componentes de software" [1]. Nesse sentindo, o SVN e o Git são ferramentas com o objetivo de auxiliar na execução dessa atividade, automatizando algumas funções.

    Uma das principais diferenças entre as duas ferramentas são os seus tipos. O SVN é um sistema de controle de versão centralizado. Isso significa que o sistema possui “um único servidor que contém todos os arquivos de controle de versão, e um número de clientes que usam arquivos a partir desse lugar central" [2].

    Por outro lado, o Git é um sistema de controle de versão distribuído. Isso significa que os clientes usam o estado mais recente dos arquivos e duplicam localmente o repositório completo. Com isso, se o servidor falhar, qualquer um dos repositórios de clientes pode ser copiado de volta para o servidor para restaurá-lo [2]. Assim, “cada clone é de fato um backup completo de todos os dados" [2].

    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referências:

    [1] Engenharia de Software, Ian Sommerville; tradução Ivan Bosnic e Kalinka G. de O. Gonçalves; revisão técnica Kechi Hirama. — 9. ed. — São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

    [2] Git book – versão português 2.0. Capítulo 1 – Começando. Disponível no site do git-scm.


ID
1306510
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No que se refere a práticas ágeis, julgue o item. 


A integração contínua constitui um dos pilares das práticas ágeis: a constante integração das respectivas partes deve ocorrer diariamente e ser realizada concomitantemente à atividade de programação em pares.

Alternativas
Comentários
  • ah blz, peguei o erro.. não precisa ser concomitantemente à programação pareada

  • A integração contínua é utilizada em eXtreme Programming (XP) que, por sua vez, possui como uma de suas características a programação em pares. No entanto, esse conceito de programação em pares não é condição para haja integração contínua.

    Vale ressaltar que em XP Only "one pair integrates code at a time" (http://www.extremeprogramming.org/rules.html)


  • “Integração Contínua é uma pratica de desenvolvimento de software onde os membros de um time integram seu trabalho frequentemente, geralmente cada pessoa integra pelo menos diariamente – podendo haver multiplas integrações por dia. Cada integração é verificada por um build automatizado (incluindo testes) para detectar erros de integração o mais rápido possível. Muitos times acham que essa abordagem leva a uma significante redução nos problemas de integração e permite que um time desenvolva software coeso mais rapidamente.” Martin Fowler

     

    fonte: http://blog.caelum.com.br/integracao-continua/

  • Diariamente, não é obrigatório ser diariamente.

  • Lembrando que a Integração Contínua prescreve sugestões práticas, não obrigações!

    Não há que se falar em concomitância ao desenvolvimento em pares na integração contínua.

    Adelante guerreiros!

  • A questão cobra conhecimento sobre as práticas ágeis de desenvolvimento de software, mais especificamente sobre a integração contínua.

    Primeiramente, é importante ter em mente que as práticas ágeis são selecionadas para se atingir determinado propósito, almejando o desenvolvimento de software mais eficaz. A Programação em Par, por exemplo, tem o propósito de comunicar, obter feedback, simplificar o sistema, capturar erros etc. Nesse sentido, aplicar uma prática é uma escolha que deve estar alinhada ao contexto e ao propósito. Diante disso, qualquer instrução sobre a aplicação das práticas é uma recomendação, não um dever.   Isso posto, vejamos o conceito de integração contínua e o seu momento de execução.  

    Em um contexto onde diversas equipes trabalham no desenvolvimento do mesmo sistema, a prática de Integração Contínua é recomendada. Ela “consiste em integrar o trabalho diversas vezes ao dia, assegurando que a base de código permaneça consistente ao final de cada integração. Quando um desenvolvedor integra várias vezes ao dia, eventuais erros de integração são detectados mais rapidamente, pois obtém-se feedback sobre o que está sendo integrado várias vezes ao dia. Feedback rápido e menos código produzido significam a possibilidade de solucionar problemas de integração com maior rapidez" [1].

    Nesse contexto de múltiplas equipes, os pares precisam, primeiramente, “assegurar que o projeto compila e que todos os testes automatizados executam com sucesso" [1]. Posteriormente, eles precisam conquistar a sua vez de integrar (seja de forma síncrona ou assíncrona) para então prosseguir com procedimentos de integração.  

    Assim, podemos concluir que: não há “dever" de integração diária, apesar de ser algo fortemente recomendado pela prática, e a integração não ocorre de forma concomitante com à programação.



    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referência:

    [1] Vinícius Manhães Teles. Extreme Programming (XP). Práticas - Integração Contínua. 2006. Disponível no site desenvolvimento ágil.


ID
1306513
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No que se refere a práticas ágeis, julgue o item. 


Na atividade de TDD (test-driven development), a escrita de teste primeiro define implicitamente tanto uma interface quanto uma especificação do comportamento para a funcionalidade que está sendo desenvolvida, estando, entretanto, a viabilidade do uso dessa abordagem limitada aos processos de desenvolvimento de software que seguem as práticas ágeis.

Alternativas
Comentários
  • O TDD pode ser utilizado em qualquer processo de desenvolvimento de software. Não se limitando apenas às práticas ágeis.

  • Na atividade de TDD (test-driven development), a escrita de teste primeiro define implicitamente tanto uma interface quanto uma especificação do comportamento para a funcionalidade que está sendo desenvolvida, estando, entretanto, a viabilidade do uso dessa abordagem limitada aos processos de desenvolvimento de software que seguem as práticas ágeis. ERRADO

     

     A especificação do comportamento pode ater ser implicita, mas a interface é explícita.

     

    TDD, apesar de ser Ágil, pode ser usado em qualquer processo de desenvolvimento de software

     

     

  • A questão cobra conhecimento sobre o processo do desenvolvimento baseado em teste (test-driven development — TDD).

    No TDD, “os requisitos para um componente de software servem de base para a criação de uma série de casos de teste que exercitam a interface e tentam encontrar erros nas estruturas de dados e funcionalidade fornecida pelo componente" [1].

    Conforme Sommerville, o TDD “foi apresentado como parte dos métodos ágeis, como o Extreme Programming. No entanto, ele também pode ser usado em processos de desenvolvimento dirigido a planos" [2].

    Assim, o TDD é uma prática que enfatiza a criação do desenho e a execução de testes antes da criação do código-fonte do sistema e, apesar de ser utilizada de forma frequente nos processos ágeis de desenvolvimento de software, não é uma prática exclusiva de determinada vertente de processo de desenvolvimento.  



    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referências:

    [1] Engenharia de software: uma abordagem profissional, Roger S. Pressman; tradução Ariovaldo Griesi ; revisão técnica Reginaldo Arakaki, Julio Arakaki, Renato Manzan de Andrade. – 7. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011.

    [2] Engenharia de Software, Ian Sommerville; tradução Ivan Bosnic e Kalinka G. de O. Gonçalves; revisão técnica Kechi Hirama. — 9. ed. — São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.


ID
1306516
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No que se refere a práticas ágeis, julgue o item. 


Por não existir relação direta entre as práticas ágeis de integração contínua e de entrega contínua, pode-se garantir a agilidade do processo pela realização de tais atividades em paralelo, ainda que relacionadas à mesma versão.

Alternativas
Comentários
  • "Por não existir relação direta entre as práticas ágeis de integração contínua e de entrega contínua": ao meu ver, a afirmação já começa apresentando uma contradição.

    "pode-se garantir a agilidade do processo pela realização de tais atividades em paralelo, ainda que relacionadas à mesma versão": pela minha ótica, impossível.

  • Integração Contínua (Continuous integration)  As metodologias ágeis de desenvolvimento permitiram entregas rápidas com pequenas e frequentes modificações nos códigos, em vez de versões criadas em períodos longos de tempo com grandes alterações. Com essa otimização, logo o trabalho em paralelo dos membros da equipe de desenvolvimento tornou-se possível. Como as entregas são rápidas, um programador pode atuar em uma parte do código enquanto os demais em outras e assim o desenvolvimento é mais ágil. Integração Contínua é um processo essencial dessas metodologias ágeis que permite a integração do trabalho dos membros de uma equipe o mais rápido possível com a execução de builds e testes automatizados do código.  Entrega Contínua (Continuous Delivery) A Entrega Contínua é um conjunto de práticas com o objetivo de garantir que um novo código esteja apto para ser disponibilizado em ambiente de produção. No entanto, o deploy em ambiente de produção não é automático, sendo é uma decisão de negócio a ser aprovada previamente.  Implantação Contínua (Continuous Deploy) Esta prática é o próximo passo da Entrega contínua. Assim que o programador julga pronto seu código e aciona a solicitação para deploy, são realizadas todas validações previstas nas metodologias anteriores e, se não houverem falhas, o novo código é disponibilizado automaticamente em ambiente de produção.
  • A questão cobra conhecimento sobre as práticas ágeis de desenvolvimento de software, mais especificamente sobre a integração contínua e a entrega contínua.

    A integração contínua  “consiste em integrar o trabalho diversas vezes ao dia, assegurando que a base de código permaneça consistente ao final de cada integração. Quando um desenvolvedor integra várias vezes ao dia, eventuais erros de integração são detectados mais rapidamente, pois obtém-se feedback sobre o que está sendo integrado várias vezes ao dia. Feedback rápido e menos código produzido significam a possibilidade de solucionar problemas de integração com maior rapidez" [1].

    Já a entrega contínua é um dos princípios de agilidade que objetiva a “entrega de software em funcionamento frequentemente, de algumas semanas para alguns meses, dando preferência a intervalos mais curtos" [2].

    Conforme Pressman, um ciclo básico de entrega, aplicado na metodologia ágil Extreme Programming (XP), é representado pela imagem abaixo.



    Fonte: [2]


    Assim, é possível perceber que a integração contínua e a entrega contínua de uma nova versão do software são práticas fortemente interligadas – antes de entregar um incremento de software é preciso fazer a integração dele. Ressalta-se que quanto mais essas práticas forem automatizadas, mais temos a percepção de concomitância de execução delas.


    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referências:

    [1] Vinícius Manhães Teles. Extreme Programming (XP). Práticas - Integração Contínua. 2006. Disponível no site desenvolvimento ágil.

    [2] Engenharia de software: uma abordagem profissional, Roger S. Pressman; tradução Ariovaldo Griesi ; revisão técnica Reginaldo Arakaki, Julio Arakaki, Renato Manzan de Andrade. – 7. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011.


ID
1306519
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No que se refere a práticas ágeis, julgue o item. 


Para se evitar dispêndio de muito tempo na alteração do código e pouco tempo na programação de novas funcionalidades, a prática de refactoring deve restringir-se aos casos em que haja grandes porções de código a ser refatorado.

Alternativas
Comentários
  • Refactoring

    Espera-se que todos os desenvolvedores recriem o código continuamente tão logo os
    aprimoramentos do código forem encontrados. Isso torna o código simples e fácil de manter.

    Sommerville, Engenharia de Software 8ª ed., pág 265

  • A questão cobra conhecimento sobre as práticas ágeis de desenvolvimento de software, mais especificamente sobre a refatoração.

    Conforme Pressman, a refatoração, uma atividade recomendada por diversos métodos ágeis,  é uma técnica de reescrita de código “que simplifica o projeto (ou código) de um componente sem mudar sua função ou comportamento. O resultado será um software mais fácil de se integrar, testar e manter” [1]. De forma complementar, Sommerville diz que “todos os desenvolvedores devem refatorar o código continuamente assim que encontrarem melhorias de código” [2].

    Assim, é recomendado que a refatoração seja aplicada de forma frequente, mantendo-se sempre o código simples e de fácil entendimento, e não apenas quando houver grandes porções de código a ser refatorado.



    Gabarito da professora: ERRADO.




    Referências:

    [1] Engenharia de software: uma abordagem profissional, Roger S. Pressman; tradução Ariovaldo Griesi ; revisão técnica Reginaldo Arakaki, Julio Arakaki, Renato Manzan de Andrade. – 7. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011.

    [2] Engenharia de Software, Ian Sommerville; tradução Ivan Bosnic e Kalinka G. de O. Gonçalves; revisão técnica Kechi Hirama. — 9. ed. — São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

  • Até pq nem todo remédio precisa de prescrição médica.


ID
1306522
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No que se refere a práticas ágeis, julgue o item. 


O fato de cada código ter sua própria estrutura não constitui impedimento para se estabelecerem padrões para a prática de refactoring, sendo possível, por exemplo, utilizar padrões de projeto, como o factory method, para remover duplicações no código.

Alternativas
Comentários
  • Estruturas diferentes não impedem a utilização de padrões para o refactoring?

  • A equipe de programação deve estar focada em possíveis melhorias para o software e em implementação imediata destas. Quando um membro da equipe percebe que o código pode ser melhorado, essas melhorias são feitas, mesmo quando não existe necessidade imediata destas. Exemplos de refatoração incluem a reorganização da hierarquia de classes para eliminação de código duplicado, a arrumação e renomeação de atributos e métodos, bem como a substituição do código com as chamadas para métodos definidos em uma biblioteca de programas.

     

    A pressão pelo desenvolvimento significa que a refatoração será postergada, porque a maior parte do tempo é dedicada à implementação de nova funcionalidade. Algumas novas caracterísicas e mudanças não podem ser facilmente acomodadas por refatoração do nível do código, e exigem modificações da arquitetura do sistema.

     

    Fonte: Sommerville, 9ª Edição, Capítulo 3.

  • A questão cobra conhecimento sobre as práticas ágeis de desenvolvimento de software, mais especificamente sobre a refatoração.

    Conforme Pressman, a refatoração, uma prática comumente recomendada das abordagens ágeis,  é uma técnica de reescrita de código “que simplifica o projeto (ou código) de um componente sem mudar sua função ou comportamento. O resultado será um software mais fácil de se integrar, testar e manter” [1].

    De forma complementar, Sommerville diz que “quando um membro da equipe percebe que o código pode ser melhorado, essas melhorias são feitas, mesmo quando não existe necessidade imediata destas. Exemplos de refatoração incluem a reorganização da hierarquia de classes para eliminação de código duplicado, a arrumação e renomeação de atributos e métodos, bem como a substituição do código com as chamadas para métodos definidos em uma biblioteca de programas” [2].

    Assim, a aplicação de padrões de projetos que removam redundâncias ou duplicações de código, como o método fábrica que encapsula o código de instância dos objetos, está totalmente aderente à finalidade da prática de refatoração. Uma outra vantagem desse método é que a manutenção, quando modificações são necessárias, fica em um local único.


    Gabarito da professora: CERTO.



    Referências:

    [1] Engenharia de software: uma abordagem profissional, Roger S. Pressman; tradução Ariovaldo Griesi ; revisão técnica Reginaldo Arakaki, Julio Arakaki, Renato Manzan de Andrade. – 7. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011.

    [2] Engenharia de Software, Ian Sommerville; tradução Ivan Bosnic e Kalinka G. de O. Gonçalves; revisão técnica Kechi Hirama. — 9. ed. — São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.


ID
1306525
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que diz respeito aos sistemas de suporte à decisão, julgue o item subsequente.


O processamento analítico online (OLAP) é adequado para a descoberta de padrões e relacionamentos em dados corporativos e para a inferência de regras que prevejam o efeito de decisões gerenciais.

Alternativas
Comentários
  • Esse é o conceito de DATA MINING.

  • Conforme Barbieri - BI2 Business Intelligence pág. 109

    "OLAP (On-line Analytical Processing) , traduzido para para processamento analítico on-line, representa esta característica de trabalhar os dados com operadores dimensionais, possibilitando uma forma múltipla e combinada de análise. 

    ... O conceito de data mining, por outro lado, está mais relacionado com os processos de análise de inferência do que o de análise dimensional de dados e representa uma forma de busca de informação baseada em algoritmos que objetivam o reconhecimento de padrões escondidos nos dados e não necessariamente revelados pelas outras abordagens analíticas, como o OLAP" .

  • O OLAP é formado por um conjunto de dados históricos e não podem prever o futuro. Pode ser feito o uso de data mining para, a partir desses dados históricos descobrir padrões e estimar o futuro. 

  • Talvez, o trecho chave para relacionar o conceito dado pela questão ao de Data Mining seja: "descoberta de padrões e relacionamentos"

  • boaaa.. mas cai bonito nessa... pq todo este processo faz parte para montar um OLAP

  • OLAP – (online analytical processing) possuem capacidade de cálculo distribuídas para análises que requerem maior poder de armazenamento e processamento do que se poderia alocar de maneira econômica e eficiente em um desktop individual.

    Os bancos de dados tradicionais suportam OLTP (online transaction processing), ou seja, suportam transações para inserções, atualizações e exclusões, ao mesmo tempo que suportam requisitos de informações sobre consultas.

  • Questão difícil.

    Laudon & Laudon fala sobre data mining: Análise de grandes quantidades de dados a fim de encontrar padrões e regras que possam ser usadas para orientar a tomada de decisões e prever o comportamento futuro.

    Se consideramos que está correto o trecho "descoberta de padrões e relacionamentos em dados corporativos e para a inferência de regras que prevejam o efeito de decisões gerenciais." e que isso é Data Mining, a questão poderia ser escrita como "O OLAP é adequado para o Data Mining". Qual seria o erro disso?

  • Falou em descoberta de padrões -> Data mining.

  • O OLAP analisa os dados históricos de forma sumarizada ou mais detalhada, para servir de suporte à tomada de decisões da alta administração.

    O OLAP, no máximo, pode auxiliar no processo de tentar prever padrões, mas não é o adequado.

    O adequado é o processo de Data Mining, que é específico para inferências e descoberta de padrões.

  • O processamento analítico on-line - OLAP- faz também descoberta de padrões, mas de forma auxiliar e não como sendo ADEQUADO, adequado a descoberta de padrões é o data-mining.

  • O OLAP não faz inferência de regras para que prevejam o efeito de decisões gerenciais, pois o OLAP realiza processamento em tempo real oferecendo resposta imediata às consultas para uma tomada de decisão também imediata, veloz como determinante para competitividade.

  • A questão versa sobre tecnologias relacionadas aos sistemas de suporte à decisão.

    Inicialmente, vamos retomar o conceito de Processamento Analítico Online (OLAP, do inglês Online Analytical Processing):

    OLAP pode ser entendido como uma tecnologia que possibilita aos usuários manipular e analisar dados oriundos de vários sistemas de banco de dados. Ou seja, através do OLAP, é possível extrair e visualizar dados de negócios de diferentes pontos de vista. Quando falamos em OLAP. Dentro desse conceito, temos o cubo OLAP, que é uma estrutura de dados otimizada para análise de dados. Esse cubo consiste em medidas (fatos numéricos) categorizadas por dimensões. Como exemplos de operações analíticas nesses cubos, citam-se o ROLL UP (combinação de células de uma ou mais dimensões para atingir um nível maior de generalização) e PIVOT ou ROTATION (visualização de dados por uma nova perspectiva)  (GURU 99)[1].

    Em síntese, dentro do contexto de Sistemas de Suporte à Decisão, OLAP é uma ferramenta/tecnologia utilizada por organizações na análise conjunta de dados oriundos de diferentes bancos de dados, a fim de gerar conhecimentos que possam ser úteis no processo de tomada de decisão.

    Vamos então para o enunciado da questão, o qual traz que o OLAP " é adequado para a descoberta de padrões e relacionamentos em dados corporativos e para a inferência de regras que prevejam o efeito de decisões gerenciais".

    Pessoal, nada obstante seja possível, ainda que custoso (tempo), ao analista, por meio de OLAP, descobrir padrões e relacionamentos nos dados, ela NÃO é uma ferramenta adequada para isso.

    Ao versar sobre "descoberta de padrões e relacionamentos" e "inferência de regras que prevejam o efeito de decisões gerenciais", o enunciado não está se referindo ao uso da tecnologia OLAP, mas sim de técnicas associadas ao Data Mining, as quais possibilitam, mesmo sem um conhecimento prévio sobre possíveis padrões, encontrar anomalias, padrões e correlações em grandes conjuntos de dados.

    Nesse sentido, conforme Oracle (2015) [2], observa-se que Data Mining e OLAP são usados para resolver diferentes tipos de problemas analíticos:

    - O OLAP resume dados e faz previsões. Por exemplo, o OLAP responde a perguntas como "Quais são as vendas médias de fundos mútuos, por região e por ano?" (Oracle, 2015) [2];
    - Data Mining descobre padrões ocultos nos dados. A mineração de dados opera em um nível de detalhe em vez de em um nível de resumo. A mineração de dados responde a perguntas como "Quem provavelmente comprará um fundo mútuo nos próximos seis meses e quais são as características desses prováveis compradores?" (Oracle, 2015) [2];
    - OLAP e Data Mining podem se complementar. Por exemplo, o OLAP pode identificar problemas com a venda de fundos mútuos em uma determinada região. A mineração de dados poderia então ser usada para obter informações sobre o comportamento de clientes individuais na região. Finalmente, depois que a mineração de dados prevê algo como um aumento de 5% nas vendas, o OLAP pode ser usado para rastrear o lucro líquido (Oracle, 2015) [2].

    Logo, questão incorreta.


    REFERÊNCIAS:
    [1] GURU99. What is OLAP? Cube, Operations & Types in Data Warehouse. ?. Disponível em: site do guru99. Acesso em: 15/7/2020.
    [2] Database Data Warehousing Guide. 2015.  Disponível em: site oficial da Oracle. Acesso em 21/5/2020.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • OLAP VISUALIZA DADOS HISTÓRICOS, POR EXEMPLO, UMA PLANILHA FEITA NO POWER BI.


ID
1306528
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que diz respeito aos sistemas de suporte à decisão, julgue o item subsequente.


Para viabilizar o processo de inteligência de negócio, é necessário o uso de um Data Warehouse.

Alternativas
Comentários
  • Facilidade, mas não é necessário.

  • Pode ser um Data Mart também.

  • Business Intelligence (Inteligência de negócio) é definido como um processo de coleta, organização e análise de dados, formatação de relatórios e indicadores de gestão (dashboards)que dão suporte às tomadas de decisão no ambiente de negócios. Assim, o DW é responsável por preparar, formatar e armazenar os dados que serão utilizados nos dashboards.

    Fonte: https://blog.bi9.com.br/business-intelligence/

    Observa-se que o DW é uma das ferramentas possíveis, mas não obrigatório (necessário).

    GAB.ERRADO

  • Errado

    Inteligência Empresarial, ou Business Intelligence.

  • Vamos analisar a questão.

    A questão versa sobre o processo de Business Intelligence (BI), traduzido para o português como "processo de inteligência de negócio".

    Inicialmente, vamos relembrar o que significa BI:

    Podemos entender Business Intelligence como tecnologias, aplicações e práticas para a coleta, integração, análise e apresentação de informações de negócios. O objetivo principal do Business Intelligence é apoiar a tomada de decisões de negócios, provendo conhecimentos úteis a esse processo (OLAP.COM, ?) [1]

    Segundo o enunciado da questão, para viabilizar esse processo de BI, seria necessário o uso de um Data Warehouse (DW). Vamos então retomar o conceito de DW, através da definição dada pela Amazon (2020) [2]:

    "Um data warehouse é um repositório central de informações que podem ser analisadas para tomar decisões mais fundamentadas. Os dados fluem de sistemas transacionais, bancos de dados relacionais e de outras fontes para o data warehouse, normalmente com uma cadência regular. Analistas de negócios, cientistas de dados e tomadores de decisões acessam os dados por meio de ferramentas de inteligência de negócios (BI), clientes SQL e outros aplicativos de análise" (grifou-se) (Amazon, 2020) [2].

    Conforme definição acima, podemos observar que uma arquitetura usual para o processo de Business Intelligence é sua integração com um Data Warehouse, o qual cumpriria o papel de um repositório central de dados oriundos de diferentes bases de dados da organização, FACILITANDO/OTIMIZANDO a análise de informações.

    Por outro lado, podemos dizer que a ausência de um Data Warehouse inviabilizaria o processo de BI? A RESPOSTA É NÃO! 

    É possível que ferramentas de inteligência de negócios (BI) acessem dados de um Data Lake, por exemplo, em vez de um Data Warehouse:

    Consoante Amazon 2020 [2], um data lake é um repositório centralizado para todos os dadosincluindo estruturados, semiestruturados e não estruturados. Já o DW exige que os dados estejam organizados em um formato tabular e seu esquema é otimizado para consultas.

    Logo, a alternativa está incorreta, pois, embora o uso conjunto de ferramentas de BI a partir de dados localizados em um Data Warehouse otimize a análise de informações, a ausência de um Data Warehouse não inviabilizaria o processo de inteligência de negócio.


    REFERÊNCIAS:
    [1] OLAP.COM. What is Business Intelligence (BI).?.Disponível em: site do Olap.com. Acesso em: 18/01/2021;
    [2] Amazon. Conceitos de Data Warehouse. 2020. Disponível em: site da Amazon. Acesso em 18/01/2021.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • viabilizar = tornar realizável


ID
1306531
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que diz respeito aos sistemas de suporte à decisão, julgue o item subsequente.


Em um Data Warehouse (armazém de dados) que apresente a característica de ser não volátil, os dados não são atualizados após a inserção inicial.

Alternativas
Comentários
  • Galera achei essa questão estranha em relação ao final. Não entendi. Quem souber explica e me manda uma mensagem.

    (...) os dados não são atualizados após a inserção inicial.   (Dúvida!)


    Segundo Navathe(2011,p.727-728),"O armazenamento de dados em um datawarehouse reflete essa especialização e envolve os seguintes processos: 

    -Suporte à atualização dos dados do armazém;

    -Atualização dos dados;

    -Eliminação dos dados.

    (...)

    Quando o armazém utiliza um mecanismo de atualização de dados incremental,os dados precisam ser periodicamente eliminados; por exemplo, um armazém que mantém dados sobre os doze trimestres comerciais anteriores pode, de maneira periódica,eliminar seus dados a cada ano."


    **A eliminação não é uma forma de atualização???



    Bibliografia:

    SISTEMAS DE BANCO DE DADOS-NAVATHE-6 EDIÇÃO 2011

  • Conceitualmente falando, o DW só tem inserção de dados, para geração de uma base histórica. Exclusões ou alterações são utilizadas para correção de dados inseridos com erro. Ao se incluir novos dados no DW, você estará trabalhando com uma nova relação de período de tempo.


    Bons estudos.

  • Ano: 2010

    Banca: CESPE

    Órgão: TCU

    Prova: Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia da Informação

    Resolvi errado

    texto associado   

    Três das características de suporte para a decisão que um sistema pode ter são: apresentar interface para o usuário final embasada em planilha eletrônica; conter um SGBD com uma tabela central e várias tabelas-satélites ou mesmo com estrutura recursiva (floco de neve); integrar informações oriundas de várias fontes de dados heterogêneas tanto no que concerne ao formato de dados de entrada, quanto à frequência de atualização dos dados.

    errada

    Olá, pessoal!   O gabarito foi atualizado para "E", após recursos, conforme edital publicado pela banca, e postado no site.

    Justificativa da banca: O item claramente refere-se ao desenho de sistemas de suporte a decisão baseados no modelo de datawarehouse. Dentro dessa spectiva, está errado por dois motivos: (i) não é recursiva a estrutura floco de neve, usada na construção de datawarehouses; (ii) não há atualização de dados em datawarehouses, apenas acréscimo de novos registros à bases de dados existente.   Bons estudos!

     

  • Ao meu ver a questão dá dupla interpretação.  "...os dados não são atualizados após a inserção inicial.". Quais dados não são atualizados? Se trata de um dado específico (que não é atualizado, adiciona o novo valor sem sobrescrever o anterior) ou os dados usados pelo datawharehouse como um todo (a base em si)?

    Pois, se for como um todo, são adicionados dados mais recentes, sem sobrescrita, que é uma forma de atualização.

  • Discordo do gabarito. Ainda que para correção, os dados podem sim ser atualizados

  • Erick B., creio que a diferença entre esta questão e a questão que você incluiu em seu comentário é que esta questão afirma que " ...os dados não são atualizados após a inserção inicial.". E realmente não são, visto que quando um DW realiza uma nova carga, os dados não são sobrescritos (atualizados) e sim incluídos no DW com seus novos valores. Já a questão do comentário se refere a atualização de um DW, por exemplo, após a primeira carga, nas cargas posteriores quando serão inseridos novos dados em um DW, o mesmo será "atualizado" com os novos dados.

  • Data Warehouses (DW) são coleções de dados não votáteis, integradas, que variam no tempo e são orientadas a assunto, para suportar decisões gerenciais e diversos tipos de aplicação: OLAP, DSS, etc. Proveem o acesso aos dados para a construção de análises complexas, descoberta de conhecimentos, data mining, entre outros (NAVATE(2011), citando W. Inmon).

     

    Uma das diferenças principais entre um DW e uma base de dados comum é que, uma vez carregado, um registro não muda. Outros registros do mesmo dado, em momentos diferentes, podem ser carregados, de maneira que seu comportamento no tempo ou diante de eventos específicos possa ser analisado.

  • O DW, repetindo, DW, pode ser atualizado pelo processo de ETL. Isso significa adicionar, inserir, dados de histórico mais recente que ainda não existiam.

    Agora, atualizar os DADOS, repetindo, DADOS de um DW, isso não acontece. Somente vai acontecer se foram puxados dados que já estavam errados na fonte, que é um caso muito particular que não deveria acontecer.

    Lembre-se que DW são dados históricos, então se mantém a referência do tempo. Um dado que foi alterado no banco relacional, será um novo dado no DW, pois a data e hora são diferentes. Isso que significa guardar o histórico para possíveis tomadas de decisão.

    Exclusão e atualização são coisas diferentes, se fossem iguais ou um a generalização do outro, não existiria comandos update e delete em separado no SQL do banco relacional.

    É claro que é necessária a exclusão de dados históricos mais antigos, pois os recursos computacionais são limitados. Isso acontece com os logs também, define-se um período de armazenagem. Essa definição de tempo é grande o suficiente para que os dados excluídos não sejam mais relevantes para a tomada de decisão.

  • Provavelmente o que a questão quis dizer com ''os dados não são atualizados após a inserção inicial'' é porque ao inserir os dados no DW eles não poderão ser ALTERADOS, embora possam ser EXCLUÍDOS.

  • GABARITO CORRETO!

    .

    .

    Nos sistemas transacionais, os dados sofrem diversas alterações como, por exemplo, a inclusão, alteração e exclusão de dados. No ambiente do Data Warehouse, os dados – antes de serem carregados – são transformados e limpos. Após essa etapa, esses dados sofrem somente operações de consulta e exclusão, sem que possam ser atualizados, sendo essa característica conhecida como não-volatilidade.

    DC

  • Certo

    DATA WAREHOUSE (DW) possui características como:

    Não volátil (não sofre alterações FREQUENTES);

    Variante no tempo (quando novas cargas/novos dados);

    Integrado;

    Dados armazenados por assunto.

  • DE ACORDO COM O PROFESSOR DIEGO CARVALHO, Nos sistemas transacionais, os dados sofrem diversas alterações como, por exemplo, a inclusão, alteração e exclusão de dados.

    No ambiente do Data Warehouse, os dados – antes de serem carregados – são transformados e limpos. Após essa etapa, esses dados sofrem somente operações de consulta e exclusão, sem que possam ser atualizados, sendo essa característica conhecida como não-volatilidade.

    GABARITO: CORRETO.

  • Só o básico:

    Os dados do DW não são atualizados.

    O DW em si é atualizado.

  • A questão versa sobre as características de um Data Warehouse (DW).

    De acordo com a Amazon (2020) [1], podemos assim definir um Data Warehouse:

    "Um data warehouse é um repositório central de informações que podem ser analisadas para tomar decisões mais fundamentadas. Os dados fluem de sistemas transacionais, bancos de dados relacionais e de outras fontes para o data warehouse, normalmente com uma cadência regular. Analistas de negócios, cientistas de dados e tomadores de decisões acessam os dados por meio de ferramentas de inteligência de negócios (BI), clientes SQL e outros aplicativos de análise" (grifou-se) (Amazon, 2020) [1].

    Além disso, conforme IBM (2021) [2], podemos dizer que um Data Warehouse é pautado em quatro características:

    - Orientados para um propósito: os dados relevantes para determinadas áreas da empresa são utilizados com especificidade (IBM, 2021) [2];
    - Integrado: os dados de diferentes fontes são consolidados através de procedimentos como o ETL (Extract, transform and load), a fim de criar consistência entre eles (IBM, 2021) [2];
    - Não volátil: os dados de um data warehouse permanecem os mesmos, eles não devem ser deletados quando novos dados são adicionados (IBM, 2021) [2];
    - Variáveis com o tempo: as mudanças ocorridas com o tempo são armazenadas, criando um histórico de informações e não trabalhando apenas com o último dado inserido (IBM, 2021) [2].

    Pessoal, como pode se observar acima, uma das características do Data Warehouse é sua não volatilidade. Logo, a questão está correta.

    Por outro lado, cumpre esclarecer que a característica de não volatilidade de um Data Warehouse não impede que se faça uma nova carga (ETL) de dados, preservando os dados existentes (ou seja, os dados inicialmente carregados não são atualizados). Frisa-se que os DW comumente são projetados para trabalhar com dados históricos. Isso é muito importante para certas análises, tendo em vista, por exemplo, que possibilita o rastreio de alteração de um registro em um banco de dados transacional (cujos dados alimentam o DW).


    REFERÊNCIAS:
    [1] Amazon. Conceitos de Data Warehouse. 2020. Disponível em: site da Amazon. Acesso em 18/1/2021;
    [2] IBM. Data Warehouse. 2021. Disponível em: site oficial da IBM. Acesso em 18/1/2021.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Concordo com o Rafael Fonseca de Freitas e deixaria em branco na prova kkk

  • Sabe o assunto? Sim.

    Acertou a questão? Não

  • Pessoal, atualizar( BD - transicional) é diferente de corrigir( DW - só mexe nos dados, se estes estiverem errados).

    BD transicional - Sofre diversas atualizações a todo momento

    DW - Sofre apenas correções de dados que estão equivocados

    Sinônimos de atualizar

    1 modernizar, amodernar, renovar, remodelar, reciclar, requalificar, inovar, revolucionar.

    Sinônimo de corrigir

    retificar, consertar, endireitar, emendar, reparar, rever, revisar, ver.

    Fonte: Meus resumos, que foram construídos com diversas fontes, das quais eu não tenho hábito de anotar

  • GAB: CERTO

    Uma vez os dados inseridos, eles não podem mais sofrer alterações ou ser removidos. Entretanto, a estrutura de dados do DATA WAREHOUSE pode ser alterada, pois é possivel incluir novos atributos nas tabelas

  • Nos sistemas transacionais, os dados sofrem diversas alterações como, por exemplo, a inclusão,

    alteração e exclusão de dados. No ambiente do Data Warehouse, os dados – antes de serem

    carregados – são transformados e limpos. Após essa etapa, esses dados sofrem somente operações

    de consulta, sem que possam ser atualizados, sendo essa característica conhecida como nãovolatilidade.


ID
1306534
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que diz respeito aos sistemas de suporte à decisão, julgue o item subsequente.


Uma mudança nos valores de dados de um processamento analítico online que use a tabulação cruzada para apoio à análise e mineração de dados pode aumentar o número de colunas.

Alternativas
Comentários
  • O problema dessa questão é saber o que é "tabulação cruzada". Depois fica tranquilo:

    "A tabulação cruzada é um importante componente para a análise de dados, bem conhecida em estatística. Nela, duas variáveis são tabuladas simultaneamente, Uma tabulação cruzada de 2 dimensões é semelhante a uma planilha de exel, com ambos os cabeçalhos de linhas e colunas como atributos.

    Na tabulação cruzada a amostra é dividida em subgrupos, tornando possível verificar como as respostas variam de grupo para grupo. Em várias situações com uma boa leitura das informações contidas numa tabulação cruzada, chega-se a grandes conclusões, sem a necessidade de análises estatísticas mais sofisticadas."
    http://www.unilago.com.br/download/arquivos/21034/Estatistica_Aplicada_-_Resumo_03.pdf


    Acredito que a ideia é simples, joga tudo pro Exel e observa o que você consegue extrair de informação. Se você faz uma mudança nos valores dos dados (como sugere a questão), é capaz de você ter que aumentar o número de subgrupos (aumentando o número de colunas, assim como fala a questão). Questão CERTA.



  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito e não tem acesso a resposta.

    Gaba: CERTO

  • Na fase de transformação dos dados, as técnicas de agregação e discretização (ou binarização, quando envolver apenas dois grupos) buscam categorizar os dados. Nesta fase, ocorre também a criação de atributos (ou recursos) para ampliar as informações encontradas.

    A fase de transformação de dados é anterior à análise e mineração de dados. A tabulação cruzada é uma técnica de agregação, pois pode ampliar a categorização das variáveis ao ser analisado em tabelas, em separado.

  • Vamos analisar a questão.

    A questão versa sobre tabulação cruzada no escopo de análise de dados por meio do processamento analítico online (OLAP).

    Antes de analisar o enunciado da questão, vamos retomar o conceito de OLAP (Online Analytical Processing):

    OLAP pode ser entendido como uma tecnologia que possibilita aos usuários manipular e analisar dados oriundos de vários sistemas de banco de dados. Ou seja, através do OLAP, é possível extrair e visualizar dados de negócios de diferentes pontos de vista. Quando falamos em OLAP. Dentro desse conceito, temos o cubo OLAP, que é uma estrutura de dados otimizada para análise de dados. Esse cubo consiste em medidas (fatos numéricos) categorizadas por dimensões. Como exemplos de operações analíticas nesses cubos, citam-se o ROLL UP (combinação de células de uma ou mais dimensões para atingir um nível maior de generalização) e PIVOT ou ROTATION (visualização de dados por uma nova perspectiva) (GURU 99)[1].

    Ou seja, em um contexto organizacional, usamos OLAP para manipular e analisar dados, a fim de extrair conhecimentos que possam ser úteis no processo de tomada de decisões da organização.

    Entre os métodos possíveis de análise e manipulação de dados, conforme UESC (2019) [2], temos a tabulação cruzada, também conhecida como tabela de contingência, utilizado para avaliar a relação entre duas variáveis qualitativas ou entre uma variável qualitativa e quantitativa (necessariamente agrupada em forma de classes)

    Para melhor entender, vamos a um exemplo hipotético. Digamos que uma empresa de Call Center tenha os dados referentes ao salário de seus funcionários e da classificação média de seus atendimentos que estão categorizados como "Ruim", "Regular", "Bom" e "Ótimo".

    Nesse sentido, a empresa quer avaliar se há relação entre o salário recebido pelo funcionário com a avaliação recebida pelos clientes. Inicialmente, como o salário é um dado quantitativo, é necessário criar classes salariais, agrupando os funcionários de acordo com seus salários nessas classes.

    A partir disso, por meio de uma análise de frequência, por exemplo, é possível investigar se há essa correlação.

    Figura 1 - Tabulação cruzada (Faixa Salarial x Avaliação médio do atendimento ao cliente).



    Fonte: elaboração própria.

    Entendido isso, o enunciado da questão traz que, no contexto da tabulação cruzada, "se houver uma mudança nos valores de dados", pode aumentar o número de colunas.

    Pessoal, como a tabulação cruzada realiza um agrupamento, por meio de classes, uma mudança nos valores dos dados pode alterar a quantidade de classes e, por conseguinte, no número de colunas na tabulação cruzada.

    Voltamos ao exemplo dado acima, vimos que foram criadas classes de salários a partir dos salários dos funcionários. Ora, se há alteração nesses valores, é possível que seja necessária uma nova classe ou ainda a remoção de uma classe (existem procedimentos automatizados que criam classes a partir de dados quantitativos).

    Logo, a alternativa está correta.


    REFERÊNCIAS:
    [1] GURU99. What is OLAP? Cube, Operations & Types in Data Warehouse. ?. Disponível em: site do guru99. Acesso em: 15/7/2020;
    [2] Núcleo de Biologia Computacional e Gestão de Informações Biotecnológicas (NBCGIB) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).2019. Tabulação Cruzada. Disponível em: site da NBCGIB da UESC.Acesso em: 18/1/2021.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • É JUSTAMENTE ISSO QUE O OLAP UTILIZA. UM CUBO MULTIDIMENSIONAL COM TABULAÇÕES CRUZADAS, PODENDO UTILIZAR OPERAÇÕES COMO DRILL-THROUGH, ROLL-UP, DRILL-ACROSS, ROTATION ETC.

  • TUDO "ES POSSIBLE".

    gabarito.: certo.

  • Uma mudança nos valores de dados de um processamento analítico online que use a tabulação cruzada para apoio à análise e mineração de dados pode aumentar o número de colunas.

    Não tenho base teórica para responder com base na fonte dessa assertiva, mas da para responder de forma analítica:

    Em um processo de análise de dados que cruzam informações, é perfeitamente possível gerar uma nova informação, a partir da comparação de dados, ou seja, aumento do número de colunas (lembrei do atributo derivado que preceitua o cruzamento de dados entre tabelas p/ achar novos dados, ex: idade por meio da data de nascimento).

    AVANTE

  • Gabarito Certo!

    Explicação: "Tudo posso naquele que me fortalece".


ID
1306537
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Julgue o item seguinte, com relação aos sistemas de gestão de conteúdo e à segurança da informação.


Diferentemente dos portais públicos da Internet, os portais de informações corporativas buscam aumentar a inteligência informacional da organização.

Alternativas
Comentários
  • Portal de informações corporativas têm como principal objetivo ser reconhecido como o principal meio de acesso às informações digitais existentes na organização. Eles disponibilizam para os usuários em ambiente Web informações categorizadas, espaços para comunidades virtuais, listas de discussões, conteúdos especializados, interação textual entre usuários, treinamento à distância, videoconferencia, etc. 

    Fonte: https://books.google.com.br/books?id=kKChDwKstagC&pg=PA85&lpg=PA85&dq=portais+de+informa%C3%A7%C3%B5es+corporativas+inteligencia+informacional&source=bl&ots=b14bHd3kv7&sig=xxfxXLrTNXkZsmI78bmn-c4sAGM&hl=pt-BR&sa=X&ei=yysNVeeyEsetabz3gbAC&ved=0CDUQ6AEwAw#v=onepage&q=portais%20de%20informa%C3%A7%C3%B5es%20corporativas%20inteligencia%20informacional&f=false

  • CERTO

     

    Os portais de informações corporativas visam acrescentar inteligência informacional aos funcionários de determinada organização/empresa. Tais portais também são conhecidos como "INTRANET".


ID
1306540
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Julgue o item seguinte, com relação aos sistemas de gestão de conteúdo e à segurança da informação.


A disseminação seletiva da informação, por buscar atender aos interesses e às necessidades de grupos específicos da organização, é uma ação que contraria os objetivos da arquitetura da informação.

Alternativas
Comentários
  • Disseminação Seletiva da Informação ou DSI é uma das ferramentas mais conhecidas da arquitetura da informação. A DSI procura atender necessidades de usuários ou grupos de usuários específicos ao buscarem informações, por exemplo, dentro de uma organização. Enfim, o DSI ATENDE aos objetivos da arquitetura da informação.

    Resposta: Errado


ID
1306546
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

No que diz respeito às estruturas de informação, julgue o item subsecutivo. 


Se um grafo simples que represente os usuários de uma rede social tem a soma dos graus de cada vértice igual a 16, então o número de enlaces de comunicação entre os usuários é 8.

Alternativas
Comentários
  • CERTO,

    O grau de um vértice é o número de arestas que incidem nele.

    Cada aresta (a questão chamou de enlace) incide em dois vértices, no caso de um grafo não-direcionado. Como a soma dos graus dos vértices é 16 e cada aresta incide em 2 vértices (cada aresta contribui com 2 na soma total dos graus), então teríamos um total de 8 arestas ou enlaces.


  • A soma dos graus de um grafo é igual a duas vezes o numero de arestas.
    Se a soma é 16, entao o grafo tem 16/2 = 8 arestas

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
1306564
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Julgue o item que se segue, no que se refere à administração de dados.

 
No contexto da qualidade dos dados, o mapeamento distorcido do mundo real para um estado errado no sistema de informação implica a falta de acurácia.

Alternativas
Comentários
  • Se um sistema faz um mapeamento distorcido é natural que seja mais impreciso do que outro feito com maior aderência ao problema tratado.

  • Essa dá pra responder com uma dose de bom senso! Observe que se a tradução do minimundo para o sistema de informação que irá representá-lo for feita de forma distorcida, haverá uma diminuição na acurácia, ou seja, na precisão ou corretude das informações representadas.

    Gabarito: C

  • GABARITO CORRETO

     

    A Qualidade de Dados é uma questão fundamental em Business Intelligence e pode ser definida, pela maioria dos autores, em temos de  Acurácia, Completeza, Consistência, Perenidade, Interpretablilidade e Acessibilidade. 

     

    "Acurácia" é uma questão de confiabilidade: é a precisão do dado, que é relativo à qualidade da fonte, erros potenciais e incertezas durante o processo de ETL, especificamente quando é necessário fazer algum tipo de manipulação do conteúdo. 

     

    Desta maneira, um mapeamento distorcido, que resulta num carregamento errado, representa falta de precisão, de acurácia.

    FONTE: PROF DAVI ARAÚJO - TECCONCURSOS

  • A questão cobra conhecimento sobre as dimensões da qualidade dos dados.

    Os dados são fontes relevantes para a tomada de decisões. No entanto, a existência de dados dos dados por si só não garante uma boa tomada de decisões - a qualidade dos dados é igualmente importante.

    De forma ampla, é clara a necessidade de limpeza de dados ruins (ausentes, incorretos, inválidos etc.) antes tirar qualquer informação sobre eles. Mas, para garantir que os dados sejam confiáveis, é importante entender as principais dimensões da qualidade dos dados para avaliar o que são dados realmente ruins.  Algumas das principais dimensões são:

    1.       Integridade: “grau em que os dados necessários estão no conjunto de dados" [1]. Ou seja, os dados devem estar presentes e completos.

    2.       Consistência: ausência de diferença ao comparar duas ou mais representações de um mesmo dado, ou seja, “se os dados forem replicados em vários lugares, eles precisam ser consistentes em todas as instâncias" [1].

    3.       Acurácia: “grau em que os dados descrevem corretamente os objetos do 'mundo real' sendo descritos" [1].

    4.       Oportunidade: atualização dos dados em nível suficiente [1].

    5.       Singularidade/Unicidade: “cada objeto ou evento do mundo real deve ser representado em um conjunto de dados específico apenas uma vez" [1]. Por exemplo, se o dado "João Silva" e "João Silva Santos" referem-se ao mesmo cliente, ele só deve ser representado uma vez.

    6.       Validade: “um campo em um conjunto de dados pode ter condições que precisa satisfazer para ser considerado válido" [1]. Por exemplo, um telefone deve ser composto de números.


    Assim, podemos observar que a questão definiu corretamente a falta de acurácia na qualidade dos dados.



    Gabarito da professora: CERTO.



    Referência:

    [1] Richard Farnworth. The Six Dimensions of Data Quality — and how to deal with them. Disponível no site towards data science, tradução da professora.

  • Gabarito: CERTO

    Essa dá pra responder com uma dose de bom senso! Observe que se a tradução do minimundo para o sistema de informação que irá representá-lo for feita de forma distorcida, haverá uma diminuição na acurácia, ou seja, na precisão ou corretude das informações representadas.

    Fonte: Arthur Mendonça | Direção Concursos

  • Nunca havia ouvido falar no termo "acurácia" em português, contudo, utilizo bastante na Língua Inglesa os termos "accurate" "accuracy" que significam, respectivamente, "preciso" "precisão". Logo, fiz a conexão lexical inter-linguística e obtive a resposta almejada de que a assertiva estava correta, pois a falta de precisão é implicada quando há distorção no mapeamento conceitual do mundo real para o sistema de informação.


ID
1306567
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Julgue o item que se segue, no que se refere à administração de dados. 


Informações sobre o perfil de quem pode acessar a informação, os direitos de reprodução, a autenticação e os dados de segurança são exemplos de metadados de preservação.

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica?

  • Existem 3 tipos principais de metadados

    • Metadados descritivos: descrevem um recurso com o propósito, por exemplo, de descoberta ou identificação. Isso pode incluir elementos como título, resumo, autor e palavras-chave.

    • Metadados estruturais: indicam como objetos compostos são colocados juntos, por exemplo, como é que páginas são ordenadas para formar capítulos .

    • Metadados administrativos: fornecem informações para auxiliar no gerenciamento de um recurso, como por exemplo, quando e como o mesmo foi criado, tipo de arquivo e outras informações técnicas, e sobre quem tem acesso a ele. Existem vários subconjuntos de dados administrativos; dois deles, às vezes, são listados separadamente como tipos metadados:

    − Metadados para gerenciamento de direitos, que tratam dos direitos de propriedade intelectual,
    e
    − Metadados para preservação, que contêm informações necessárias ao arquivamento e à preservação de um determinado recurso.


    FONTE: https://goo.gl/YlSPFE

  •  Funções de metadados

    Localização de recursos

    Permite que os recursos sejam encontrados por critérios de relevância;

    Identifica os recursos;

    Apresenta recursos similares juntos;

    Distingue recursos não similares;

    Apresenta a informação de localização.

    Organização de recursos eletrônicos

    Organiza links aos recursos baseados no público-usuário ou no tópico.

    Constrói páginas dinamicamente a partir de metadados armazenados em uma base de dados.

    Facilitação de interoperabilidade

    Ao utilizar esquemas de metadados definidos, protocolos de transferência compartilhados e passagens entre esquemas, os recursos através da rede podem ser buscados mais sem perdas.

    Busca de sistema-cruzado, por exemplo, utilizando o protocolo Z39.50;

    Coleta de metadados, por exemplo, o protocolo OAI.

    Identificação digital

    Elementos para números padronizados, por exemplo, ISBN

    A localização de um objeto digital pode ser feita usando:

    um nome de arquivo

    uma URL

    Alguns identificadores permanentes, por exemplo., (PURL (Persistent URL); DOI (Digital Object Identifier)

    metadados combinados, agindo como conjunto de dados identificadores, e diferenciando um objeto de outro para fins de validação.

    Arquivamento e preservação

    Desafios:

    A informação digital é frágil, podendo ser corrompida ou alterada;

    A informação digital pode se tornar inutilizável, quando mudam as tecnologias de armazenamento.

    A migração de formato e, talvez, a emulação de hardware atual e plataformas de software, são estatégias para superar esses desafios.

    Os metadados são a chave para assegurar que os recursos sobreviverão e continuarão a ser acessíveis no futuro. O arquivamento e a preservação necessitam de elementos especiais para:

    seguir a linhagem do objeto digital,

    detalhar suas características físicas, e

    documentar seu comportamento para emular este objeto digital em tecnologias futuras.

     

    Fonte: http://marciazeng.slis.kent.edu/metadatabasics/Portuguese/types.htm

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito e não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO

     

    Metadados para preservação, que contêm informações necessárias ao arquivamento e à preservação de um determinado recurso.

  • CLASSIFICAÇÃO DOS METADADOS

    Descritivo = título, autor, assunto

    Técnico = é descrição dos dados: tipo do arquivo, tamanho do arquivo, data de criação/modificação

    Preservação = checksum

    Direitos Autorais = termos de Licença de Uso

    Estruturais = ordem dos dados, posição hierárquica

    Marcação = parágrafo, cabeçalho, lista

  • A questão versa sobre a classificação de metadados.

    Metadados, comumente, são denominados de "dados sobre outros dados", e são utilizados para prover outras informações sobre aqueles dados. Por exemplo, um arquivo de imagem pode ter como metadados o equipamento utilizado para tirar a foto, a data que a foto foi tirada e o usuário responsável por salvar esse arquivo.

    De acordo com a National Information Standards Organization (NISO, 2017) [1], podemos classificar os metadados nos seguintes tipos:

    Metadados Descritivos: Para localizar ou compreender algum recurso.
    Metadados Administrativos (Subdivide-se em):
    Metadados Técnicos: Para decodificar e renderizar recursos(arquivos). Traz informações de como o recurso funciona.
    Metadados de Preservação: Para gerenciar o arquivamento e a preservação dos recursos (arquivos).
    Metadados para Gerenciamento de Direitos:  Direitos de propriedade intelectual vinculados ao conteúdo.
    Metadados Estruturais: Tem como funcionalidade relacionar partes dos recursos entre si, auxiliando a navegação em um documento, por exemplo.
    Metadados de Linguagens de Marcação: integra metadados e sinalizadores(flags) com o conteúdo, provendo funcionalidades estruturais e semânticas. 

    Além disso, julga-se importante o aluno conhecer também a classificação dada pelo Getty Information Institute em Introduction to Metadata, Pathway to Digital Information., conforme imagem abaixo retirada do site da professora Marcia Lei Zeng da Kent State University [2].

    Figura 1 - Definições de Getty para os tipos de metadados:



    Fonte: extraído do site professora Marcia Lei Zeng da Kent State University [2]

    Vamos então para análise da questão.

    "informações sobre o perfil de quem pode acessar a informação" :

    Na minha leitura, isso está relacionado com perfil de acesso, logo, estaria associado a metadados de Uso na classificação adotada pelo Getty e a metadados Administrativo - metadados Técnicos classificação adotada pela NISO.

    "informações sobre os direitos de reprodução":

    Está relacionado com o metadados Administrativo na classificação adotada pelo Getty e com metadados Administrativo - metadados para Gerenciamento de Direitos, classificação adotada pela NISO.

    "informações sobre a autenticação e os dados de segurança":

    Está relacionado com o metadados Técnicos na classificação adotada pelo Getty e a metadados Administrativo - metadados para Técnicos, classificação adotada pela NISO.

    Logo, questão INCORRETA.


    REFERÊNCIAS:
    [1] National Information Standards Organization. UNDERSTANDING METADATA WHAT IS METADATA,AND WHAT IS IT FOR?. 2017. Disponível em: site oficial da NISO. Acesso em 20/01/2021.
    [2] Zeng, Lei. Tipos e funções de metadados.?. Disponível em: site da professora Marcia Lei Zeng no domínio da Kent State University. Acesso em: 20/01/2021.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Informações sobre o perfil de quem pode acessar a informação, os direitos de reprodução, a autenticação e os dados de segurança são exemplos de metadados de preservação.

    ERRADO. A questão foi retirada do site da Márcia Lei Zeng, da Kent State University, autora do livro Metadata.

    Direitos de reprodução são metadados administrativos; Dados de segurança são metadados técnicos; Dados de autenticação são metadados técnicos;

    Fonte: https://marciazeng.slis.kent.edu/metadatabasics/Portuguese/types.htm


ID
1306570
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Julgue o item que se segue, no que se refere à administração de dados. 


Na elaboração e implantação de um projeto de banco de dados, a pesquisa em um índice existente para os atributos com a restrição de serem únicos é suficiente para o apoio à verificação dessa restrição de exclusividade.

Alternativas
Comentários
  • é difícil marcar certo em uma questão do cespe que tem o termo "é suficiente"

  • Quando a questão diz: "índice existente para os atributos com a restrição de serem únicos".

    Minha impressão é que ela está se referindo ao comando quando criamos um índice único: CREATE UNIQUE INDEX...

  • Tiago Ramos da Silva

    06/07/15 - 21:26

    Basicamente a questão diz o seguinte:
    Tenho uma COLUNA X que é UNIQUE. Além disso, tenho um ÍNDICE ordenador para essa coluna. 
    É verdadeiro afirmar que basta fazer uma pesquisa simples no índice para confirmar a unicidade dos dados da coluna X.

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito e não tem acesso a resposta.

    Gaba: CERTO

  • Vamos analisar a questão.

    A questão versão sobre constraints (restrições) e index (índices) em Banco de Dados.

    Para resolver essa questão, utilizaremos a documentação dos Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGDB) MySQL e SQL SERVER.

    Cumpre relembrar que, no contexto de banco de dados, os índices são criados com objetivo de otimizar as consultas, podendo ser exclusivos ou não. Um índice exclusivo é aquele onde duas linhas NÃO PODEM ter o mesmo valor de chave de índice (Microsoft, 2021) [1].

    Já a constraint (restrição) UNIQUE (único) são utilizadas para garantir que não há valores duplicados inseridos em determinadas colunas (Microsoft, 2021) [2].

    Da leitura do enunciado da questão, depreende-se, em outras palavras, que a banca questiona se a pesquisa em um índice existente para algum atributo (coluna) com a constraint UNIQUE seria suficiente para atestar que esse índice é exclusivo.

    Conforme do MySQL Tutorial (2021) [3]  e documentação do SQL Server 2019 (Microsoft, 2021) [2], quando se define uma constraint UNIQUE, esses SGDBs criam um índice UNIQUE correspondente para impor a exclusividade. Inclusive, se uma restrição UNIQUE for adicionada a uma coluna que possua valores duplicados, o SGDB retornará um erro.

    Logo, os índices existentes para atributos com a restrição de serem únicos POSSUEM A RESTRIÇÃO DE EXCLUSIVIDADE. 


    REFERÊNCIAS:
    [1] Microsoft. CREATE INDEX (Transact-SQL). 2021. Disponível em: site oficial da documentação da SQL Server 2019. Acesso em: 20/01/2021;
    [2] Microsoft. Restrições exclusivas e restrições de verificação. 2021. Disponível em: site oficial da documentação da SQL Server 2019. Acesso em: 20/01/2021;
    [3] MySQL Tutorial. MySQL UNIQUE Constraint. 2021. Disponível em: site do MySQL Tutorial. Acesso em: 20/01/2021.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Entendi foi nada


ID
1306573
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com base nos conceitos gerais e nas disciplinas de engenharia de software, julgue o próximo item.


O princípio da extensibilidade, adotado pelo metamodelo da UML 2.3, permite que sejam usados perfis na customização da linguagem para se modelarem cenários específicos de uma organização.

Alternativas
Comentários
  • Princípio da extensibilidade: a UML pode ser estendida de duas formas: 1) um novo dialeto da UML pode ser definido usando o conceito de perfis para customizar a linguagem para plataformas particulares (ex: J2EE,/CJB, .NET/COM=) e domínios (ex: área financeira, telecomunicações, etc); 2) uma nova linguagem relacionada com a UML pode ser especificada pela reutilização de parte do Pacote de Infrastructure e aumentada com metaclasses e metarelacionamentos apropriados.

  • A definição de extensibilidade está perfeita, só não achei certo afirmar que o princípio da extensibilidade foi adotado pelo metamodelo da UML 2.3, visto que foi adotado no metamodelo 2.2.
    "Profiles were present in UML 1.x. Profile diagrams were introduced in UML 2.0 but first appeared on "official" taxonomy of UML diagrams in UML 2.2 ([UML 2.2 - Superstructure], Figure A.5)."
  • Para entender melhor os mecanismos de extensibilidade da UML sugiro a leitura desse artigo:

    http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/mecanismos-de-extensibilidade-da-uml-em-concursos-p-blicos


    Bons estudos!

  • Que seria o diagrama de perfis - profile diagram

  • A questão cobra conhecimento sobre o princípio da extensibilidade na UML (Unified Modeling Language).

    O princípio da extensibilidade “é aplicado para tornar a linguagem extensível.  A UML é estendida por duas formas:
    1. Criando um dialeto da linguagem através do uso de UML profiles; ou
    2. Criando uma linguagem que faz uso de parte da definição da UML" [1].

    Nesse sentido, Profile (Perfil) é um mecanismo de extensão para o padrão UML, permitindo adaptar ou customizar o metamodelo com construções que são específicas para um determinado domínio (modelagem de processos de negócios, arquitetura orientada a serviços etc), plataforma (Java Platform, Microsoft .NET etc) ou método de desenvolvimento de software [2].  Portanto, questão correta.



    Gabarito da professora: CERTO.




    Referências:

    [1] Kleinner Silva Farias de Oliveira. Composição de UML Profiles. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - Faculdade de Informática - Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação. Porto Alegre. 2008.

    [2] UML Profile. 2009-2020. Disponível no site uml-diagrams, tradução pela professora.


ID
1306576
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com base nos conceitos gerais e nas disciplinas de engenharia de software, julgue o próximo item.


No ciclo de vida clássico, ou modelo em cascata, as fases concluídas são congeladas para se evitar o retrabalho e maximizarem-se os custos de produção e a aprovação de documentos.

Alternativas
Comentários
  • Características negativas:

    - Custo de produção e aprovação onerosos;

    - retrabalho significativo;

    - Congelamento de prematura pode significar que o sistema não fará o que o usuário deseja;


  • Seja o pior método do mundo, certamente ele não irá querer maximizar os custos...

  • Atividades sequenciais

    Uma fase deve ser terminada para a começar

    Vantagens do Modelo Cascata

    -Documentação rígida (idealmente completa) em cada atividade

    -Reflete abordagens adotadas em outras engenharias

    -Aderência a outros modelos de processo

    Desvantagens do Modelo Cascata

    -Projetos reais raramente seguem um fluxo sequencial

    -Em geral, é difícil para o cliente estabelecer todos os requisitos à priori

    -Difícil se adequar a mudanças inevitáveis de requisitos

    -Uma versão executável somente ficará pronta na fase final do projeto

    Quando Aplicar o Modelo Cascata?

    Sistemas críticos

    Quando os requisitos são bem compreendidos

    Quando há pouca probabilidade dos requisitos mudarem

  • A questão cobra conhecimento sobre o modelo de desenvolvimento de sistemas cascata.

    O modelo em cascata tem como base um processo orientado a planos, ou seja, planeja-se todas as atividades antes de iniciar a execução do trabalho. Conforme Sommerville, os principais estágios do modelo em cascata são:

    1.     Análise e definição de requisitos;

    2.       Projeto de sistema e software;

    3.       Implementação e teste unitário;

    4.     Integração e teste de sistema;  e

    5.     Operação e manutenção.


    De acordo com o autor, “em princípio, o resultado de cada estágio é a aprovação de um ou mais documentos". No entanto, “o processo de software não é um modelo linear simples, mas envolve o feedback de uma fase para outra. Assim, os documentos produzidos em cada fase podem ser modificados para refletirem as alterações feitas em cada um deles" [1].


    Ainda, na visão do autor, “por causa dos custos de produção e aprovação de documentos, as iterações podem ser dispendiosas e envolver significativo retrabalho. Assim, após um pequeno número de iterações, é normal se congelarem partes do desenvolvimento, como a especificação de requisitos, e dar-se continuidade aos estágios posteriores de desenvolvimento. Esse congelamento prematuro dos requisitos pode significar que o sistema não fara o que o usuário quer. Também pode levar a sistemas mal estruturados, quando os problemas de projeto são contornados por artifícios de implementação" [1].


    Assim, não são as fases concluídas que são congeladas, mas sim, comumente, o estágio de especificação de requisitos de software após ser observado o custo excessivo em produzir e refazer tantos documentos.


    Gabarito da professora: ERRADO.


    Referência:

    [1] Engenharia de Software, Ian Sommerville; tradução Ivan Bosnic e Kalinka G. de O. Gonçalves; revisão técnica Kechi Hirama. — 9. ed. — São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

  • Modelo Em Casta.

    “Comunicação, Planejamento, Modelagem, Construção, Emprego”

    -> Escopo do projeto é geralmente determinado no inicio do ciclo de vida.

    -> Sequencial e linear

    -> Desvantagens

    - Não ter flexibilidade com requisitos “casta possui um processo muito rígido de controle de mudanças” .

    - Não há analise de riscos.

    -> No modelo cascata, o resultado de cada fase envolve um ou mais documentos que são aprovados e assinados. A fase seguinte só é iniciada após a conclusão da fase precedente, mas, na prática, eles se sobrepõem e trocam informações. Durante o projeto, são identificados problemas com os requisitos; durante a codificação, são verificados problemas do projeto, e assim por diante. O processo não é um modelo linear simples, mas envolve uma sequência de iterações das atividades de desenvolvimento.

    Atividades sequenciais

    Uma fase deve ser terminada para a começar

    Vantagens do Modelo Cascata

    -Documentação rígida (idealmente completa) em cada atividade

    -Reflete abordagens adotadas em outras engenharias

    -Aderência a outros modelos de processo

    Desvantagens do Modelo Cascata

    -Projetos reais raramente seguem um fluxo sequencial

    -Em geral, é difícil para o cliente estabelecer todos os requisitos à priori

    -Difícil se adequar a mudanças inevitáveis de requisitos

    -Uma versão executável somente ficará pronta na fase final do projeto

    Quando Aplicar o Modelo Cascata?

    Sistemas críticos

    Quando os requisitos são bem compreendidos

    Quando há pouca probabilidade dos requisitos mudarem

  • "congeladas para se evitar o retrabalho e maximizarem-se os custos de produção e a aprovação de documentos."

    Redação estranha. Fiquei em dúvida se o "maximizarem-se os custos" estava entre os objetos do verbo "evitar"


ID
1306582
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com base nos conceitos gerais e nas disciplinas de engenharia de software, julgue o próximo item.


Ao adquirir licença de uso de uma planilha eletrônica como ferramenta para automatização de escritório da empresa, está-se adotando uma engenharia de software orientada a reúso.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. QUANDO VC COMPRA VC NÃO DESENVOLVE NADA.

    A reutilização é o processo de incorporar em um novo produto:

    • Código;

    • Plano de Teste;

    • Conhecimento Geral;

    • Especificações de requisitos e projetos.

  • e-

    Engenharia de Software Orientada a Reúso

    Nos projetos de software, há reúso de software, mesmo informalmente, fazendo as modificações necessárias ao codigo ja existente de projetos antigos. Abordagens orientadas a reúso dependem de componentes reusáveis de software e framework de integração

    estágios nesse modelo:

    1 - Análise de componentes. com a especificação de requisitos, ha busca por componentes para implementar essa especificação. Em geral, não há correspondência exata, e os componentes que podem ser usados apenas fornecem alguma funcionalidade necessária.

    2 - Modificação de requisitos. Durante esse estágio, os requisitos são analisados usando-se informações sobre os componentes que foram descobertos. Em seguida, são modificados

    3 - Projeto do sistema com reúso. o framework do sistema é projetado ou algo existente é reusado.

    4 - Desenvolvimento e integraçao. Softwares que não podem ser adquiridos externamente são desenvolvidos, e os componentes e sistemas COTS são integrados para criar o novo sistema.

    Existem três tipos de componentes de software que podem ser usados em um processo orientado a reúso:

    1 - Web services desenvolvidos de acordo com os padrões de serviço

    2 - Coleções de objetos desenvolvidas como um pacote a ser integrado com um framework de componentes, como .NET ou J2EE.

    3 - Sistemas de software standalone para uso em ambiente particular.

  • A questão cobra conhecimento sobre a engenharia de software orientada a reuso.

    O reuso de software acontece quando os engenheiros de software, e demais envolvidos no processo de desenvolvimento, buscam códigos similares ao que se é exigido de funcionalidade do sistema que está sendo desenvolvido e, após as modificações necessárias, incorpora esses códigos ao sistema.

    Nesse sentido, a engenharia de software orientada a reuso tem a finalidade de formalizar o processo de reuso, definindo o processo e construindo “uma ampla base de componentes reusáveis de software e de um framework de integração para a composição desses componentes" [1].

    Conforme Sommerville, em alguns casos, “esses componentes podem ser sistemas completos capazes de fornecer uma funcionalidade específica, como processamento de texto ou planilha" [1].

    No entanto, o contexto exposto na questão não caracteriza uma engenharia de software orientada a reuso porque não foi adquirido o componente, o código fonte da planilha eletrônica, para ser incorporado a um software em desenvolvimento, mas sim a licença de uso da ferramenta.


    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referência:

    [1] Engenharia de Software, Ian Sommerville; tradução Ivan Bosnic e Kalinka G. de O. Gonçalves; revisão técnica Kechi Hirama. — 9. ed. — São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.


ID
1306585
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Com relação à área de abrangência do Padrão de Interoperabilidade do Governo Eletrônico (e-Ping), julgue o item abaixo.


O e-Ping é definido por um conjunto mínimo de políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da tecnologia da informação e comunicação e abrange as seguintes áreas: segurança; meios de acesso; interconexão; organização e intercâmbio de informações; e áreas de integração para governo eletrônico.

Alternativas
Comentários
  • A arquitetura e-PING – Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico – define um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) na interoperabilidade de serviços de Governo Eletrônico, estabelecendo as condições de interação com os demais Poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral.

    As áreas cobertas pela e-PING estão segmentadas em:

    • Interconexão;

    • Segurança;

    • Meios de Acesso;

    • Organização e Intercâmbio de Informações;

    • Áreas de Integração para Governo Eletrônico.

    Para cada um desses segmentos foram especificados componentes, para os quais são estabelecidos padrões.

    fonte: e-PING v2014, pag. 4.

  • Cade as premissas ai???


ID
1306588
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca dos processos de desenvolvimento de software, julgue o item subsequente.


A etapa de planejamento do Extreme Programming (XP) inicia-se com a escrita de UserStories (história do usuário). Por meio dessa ferramenta, aqueles que conhecem a técnica de construção de uma solução poderão guiar quem necessita dessa solução no exercício de descrevê-la de forma simples e concisa.

Alternativas
Comentários
  • User stories are one of the primary development artifacts for Scrum and Extreme Programming (XP) project teams

  • Traduzindo (livremente) o que o Cleodenis colou ali em baixo: " Histórias de Usuários são um dos principais artefatos de desenvolvimento para equipes de projeto que utilizem Scrum e XP (programação extrema)."

  • Anteriormente, neste livro, ao falar sobre Extreme Programming, já mencionei User Stories, ferramenta que envolve o cliente e o fornecedor/desenvolvedor na descrição da solução. Mike Cohn, autor da clássica apresentação sobre Scrum, que traduzi para o português, é também o autor de um dos melhores livros sobre User Stories: User Stories applied. Resumindo ao extremo, as User Stories permitem aqueles que conhecem a técnica da construção de uma solução (linguagem de programação,ferramentas, bases de dados) guiar quem necessita dessa solução no exercício de descrevê-la de forma simples e concisa.

     

    Fonte: Cesar Brod , Scrum Guia Prático para Projetos Ágeis – 2ª ed, pag. 70

  • Se é análise de requisitos, e feito pelo cliente...não vejo como uma técnica de construção pode influenciar neste momento...o cliente diz o que quer e pronto...a não ser que estejamos já refinando a User Storie, o que não é dito na questão.

  • A questão cobra conhecimento sobre o processo de desenvolvimento de software do Extreme Programming (XP).

    Conforme Pressman, as atividades-chave, em ciclo iterativo e incremental, do processo XP são:

    1. Planejamento;

    2.  Projeto:

    3. Codificação: e

    4. Teste.

    O Planejamento “engloba a criação de um conjunto de histórias de usuários que descreve o resultado, as características e a funcionalidade requisitados para o software a ser construído. Nesse sentido, clientes e desenvolvedores trabalham juntos para decidir como agrupar histórias para a versão seguinte, conforme alguns passos detalhados abaixo.


    1. Cada história é escrita pelo cliente e é colocada em uma ficha.


    2. O cliente atribui um valor (uma prioridade) à história baseando-se no valor de negócio global do recurso ou função.


    3. Os membros da equipe XP avaliam então cada história e atribuem um custo (medido em semanas de desenvolvimento)." [1]


    Assim, o planejamento do XP inicia-se com a escrita da história de usuário pelo cliente e não há empecilho para que os desenvolvedores auxiliem o cliente nessa atividade, até que ele entenda como usar a ferramenta.


    Gabarito da professora: CERTO.



    Referência:

    [1] Engenharia de software: uma abordagem profissional, Roger S. Pressman; tradução Ariovaldo Griesi ; revisão técnica Reginaldo Arakaki, Julio Arakaki, Renato Manzan de Andrade. – 7. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011, com alterações pela professora.


ID
1306591
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca dos processos de desenvolvimento de software, julgue o item subsequente.


O Scrum é um conjunto simples e eficaz de regras e ferramentas que são utilizadas para maximizar resultados. O ScrumMaster exerce o papel de facilitador e motivador da equipe, além de garantir que as regras e as ferramentas sejam utilizadas com vistas à criatividade do trabalho e ao retorno do investimento.

Alternativas
Comentários
  • Está errado! o Scrum é um processo de desenvolvimento iterativo e incremental para GP edesenvolvimento ágil de software. 

    E quem deve garantir o ROI é o Product Owner... o ScrumMaster exerce o papel de facilitador ok

  • Renato, o SCRUM nao é exclusivo para desenvolvimento de software. o SCRUM é uma estrutura processual ( framework) de gerenciamento de projetos  para entregar qualquer produto complexo nao somente  para desenvovler software (no framework utiliza conceitos relacionados a metodologia ágil (desenvolvimento rapido de incrementos de forma iterativa e incremental (incrementos e cada sprint eh uma iteração))) enquanto o XP é uma metodologia exclusiva de desenvolvimento de software 

  • Pensei do mesmo jeito que você, Renato Dias. Quem tem a papel de garantir o ROI e o Product Owner e não o ScrumMaster.
    Essa questão tinha que mudar o gabarito.

  • A questão apenas afirma que o ScrumMaster "...deve garantir que as regras e ferramentas sejam utilizadas...", ora, mas para qual propósito? "...com VISTAS à criatividade do trabalho e ao retorno do investimento ".

    Entendo que a questão não afirma que o objetivo do ScrumMaster seja garantir o retorno do investimento simplesmente!

  • Do que essa questão se refere quando ela usa a palavra "ferramentas"? O scrum não usa ferramentas, eu creio.

  • O Scrum define FERRAMENTAS? Eu entraria com recurso.

  • O Scrum NÃO prescreve ferramentas. Conforme o Guia Oficial do Scrum, não há o que se falar em ferramentas:

    Scrum não é um processo ou uma técnica para construir produtos; em vez disso, é um framework dentro do qual você pode empregar vários processos ou técnicas.

  • Scrum Master (Facilitador):

    Responsável pela aplicação dos valores e Práticas do Scrum;

    Remove Obstáculos e facilita resultados;

    Garante a plena funcionalidade e produtividade da equipe;

    Escudo para interferências externas.

  • Eu entraria com recurso!! Quem deve garantir o ROI é o Product Owner

  • A banca cespe se contradizendo. Assim fica dificil, mas se aparecer na minha prova eu marco certo. Eh eh questão estranha
  • Em primeiro lugar, vamos falar da "ferramenta". Todos concordamos que Scrum é um framework que segue as boas práticas do manifesto ágil, sendo considerado e usado como uma metodologia ágil.

    Se formos olhar lá no que o manifesto prega, podemos visualizar que: "Indivíduos e interação entre eles mais que processos e ferramentas". Ou seja, o Scrum Master não deve "garantir que as regras e as ferramentas sejam utilizadas" e sim que ele gerencie o uso do scrum de modo que o time de desenvolvimento não saia dos principios pregados pelo scrum. O Scrum Master gerencia o time, ele gerencia pessoas, ele garante que o time usará o scrum. Apenas isso.

    Quanto ao "ROI", está completamente errado! Pois o S.M ele apenas trabalha para aumentar, divulgar e planejar implementação do SCRUM dentro da organização. Sendo assim, ele não garante o ROI, quem garante, como já foi especificado, é o P.O.

    Quem estiver ainda com dúvida, visite o site do manifesto ágil: http://www.manifestoagil.com.br/

    Ou sobre o ROI, pode ser visto especificações das atribuições do Scrum Master para os projetos/organizações na página 7 do Scrum Guide.

    Espero que todas as dúvidas tenham sido tiradas. Não sei qual o gabarito, mas eu colocaria sem dúvidas como errada e ainda por cima, se fosse certa, entraria com recurso.

  • O Scrum Master garante que regras e ferramentas sejam utilizadas com vistas à criatividade do trabalho e ao retorno do investimento. A questão parece confusa porque o Product Owner é o encarregado de garantir o retorno do investimento. A questão não diz que o Scrum Master fica encarregado disto. Mas a utilização das regras e ferramentas pelo Time de Desenvolvimento, sob a liderança do Scrum Master, tem o objetivo de garantir a:
    1) a criatividade do trabalho
    2) e o retorno do investimento.

  • Mais uma questão do cespe na qual o examinador pode escolher tanto certo quanto errado. Espere que esse tipo de prova ( certo ou errado ) morra para sempre! rs

  • A questão cobra conhecimento sobre o framework Scrum.

    O Scrum é um framework leve e simples “dentro do qual pessoas podem tratar e resolver problemas complexos e adaptativos, enquanto produtiva e criativamente entregam produtos com o mais alto valor possível".  Ele é composto por times Scrum associados a papéis (Time de Desenvolvimento, Product Owner e Scrum Master), eventos (planejamento, revisão e retrospectiva da sprint etc), artefatos (backlog do produto etc) e regras [1].

    O modelo de time no Scrum como um todo “é projetado para aperfeiçoar a flexibilidade, criatividade e produtividade". Dentro do time, o Scrum Master exerce papel de motivador e facilitador a partir do momento que exerce liderança e suporte ao time de desenvolvimento, ao Product Owner e à Organização. Ainda, ele é responsável por assegurar que o Scrum seja entendido e aplicado por todos para “garantir que o Time Scrum adere à teoria, práticas e regras do Scrum" [1].

    Assim, o Scrum-Master exerce esse papel de servo-líder almejando a entrega criativa de produtos com mais alto valor possível (retorno sobre o investimento). Cabe observar também que o Scrum Master ajuda todos (inclusive as partes externas) a mudarem as suas interações com o Time Scrum “para maximizar o valor criado pelo Time Scrum" [1]. Portanto, a questão está correta.

    Gabarito da professora: CERTO.



    Referência:

    [1] Ken Schwaber e Jeff Sutherland. Guia do Scrum - Um guia definitivo para o Scrum: As regras do Jogo.  2013. Disponível no site scrum guides.


ID
1306594
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

A respeito de acessibilidade eMAG, julgue o próximo item.


Na validação automática de conteúdos eletrônicos, utilizam-se leitores de tela com tecnologia assistiva, em que o validador automático, simulando um teclado, percorre toda a página, a fim de verificar os comportamentos de atalhos e folhas de contraste.

Alternativas
Comentários
  • Na validação manual de conteúdos eletrônicos, utilizam-se leitores de tela com tecnologia assistiva, em que o validador manual, simulando um teclado, percorre toda a página, a fim de verificar os comportamentos de atalhos e folhas de contraste.


    Seção 2.3 do eMag 3.1

  • Na validação automática se utiliza o ASES e outros avaliadores automáticos (e.g. Da Silva)


ID
1306597
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

A respeito de usabilidade, julgue o item subsecutivo.


De acordo com a diretriz de consistência e familiaridade do governo eletrônico, as seguintes convenções devem ser utilizadas nas páginas web: links azuis, links sublinhados, botões desenhados como botões (elementos clicáveis), caixa de busca no canto superior direito, nome (ou logotipo) do sítio no canto superior esquerdo e logotipo do sítio com função de link de volta à página inicial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Segundo a cartilha de usabilidade dos padrões web em governo eletrônico ( e-pwg ) - pág 27:

    "RECOMENDAÇÕES 

    1.62    Usar convenções 

            Convenções são elementos ou comportamentos comuns, que se repetem em  

           várias páginas web, assim o cidadão não precisa reaprender o uso de cada  

            sítio. É recomendável seguir as convenções, pois quando uma pessoa acessa  

            um sítio ela primeiro procura por elementos e arranjos existentes em outros  

            sítios.  Algumas convenções:  

                      Links azuis; 

                      Links sublinhados; 

                      Botões desenhados como botões (elementos clicáveis); 

                      Caixa de busca no canto superior direito; 

                      O nome (ou logotipo) do sítio estar no canto superior esquerdo 

                      Logotipo do sítio funcionar como link de volta a página inicial"


ID
1306600
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

A respeito de usabilidade, julgue o item subsecutivo.


Usabilidade de programas e conteúdo refere-se ao acesso a locais, produtos, serviços e informações disponíveis ao maior número e variedade possível de pessoas, independentemente da capacidade motora, cultural e social de cada uma delas.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    O conceito da questão trata de acessibilidade.


    Usabilidade: A capacidade do produto de software ser compreendido, seu funcionamento aprendido, ser operado e ser

    atraente ao usuário.



ID
1306603
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Com relação às soluções de tecnologia da informação e comunicação, julgue o item a seguir.


REST é uma técnica de engenharia de software para sistemas hipermídia distribuídos. De acordo com essa técnica, o estado da informação deve ser mantido no cliente, e o servidor não deve guardar o estado da comunicação de nenhum cliente que se comunique com o servidor, além de uma única requisição.

Alternativas
Comentários
  • REST é STATELESS!

    Em arquiteturas REST, nenhum contexto de cliente pode ser mantido em servidor. (Cespe, ANTAQ 2014)

  • "REST é uma técnica de engenharia de software"?? Forçou a barra nessa aí...


ID
1306606
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Julgue o item abaixo a respeito de geoprocessamento.


As coordenadas do Sistema de Referência Geocêntrico para a América do Sul (SIRGAS) acompanham todos os movimentos e variações dos pontos em relação a um sistema de referência fixa, servindo, assim, para os estudos científicos da figura da Terra.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    O sistema de referêcia fixo é o centro da terra.


ID
1306609
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Julgue o seguinte item, acerca da configuração servidor de aplicações web Apache.


Pelo módulo Expires (mod_expires.c) é possível configurar o servidor de aplicações web Apache para que o navegador do cliente faça cache de determinados tipos de arquivos, o que reduz a quantidade de requisições feitas ao servidor.

Alternativas
Comentários
  • O módulo Expires (mod_expires.c) serve para o servidor HTTP informar ao navegador que determinado documento pode ser mantido em cache, por um período de validade.
    No final das contas, o Módulo Expires reduz substancialmente o tráfego de dados entre cliente e servidor, especialmente se os arquivos mantidos em cache são relativamente grandes.

    Fonte: http://rubsphp.blogspot.com.br/2013/02/otimizando-apache-com-mod-expires-e-mod-deflate.html

  • O módulo mod_expires.c permite o uso das das diretivas ExpiresDefault e ExpiresByType. Com o segundo, é possível definir um prazo de validade do cache para tipos específicos de documentos.

    GABARITO: CERTO

    https://httpd.apache.org/docs/2.4/mod/mod_expires.html


ID
1306612
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de arquitetura em camadas.


O MVC (Model View Controller) é um modelo de arquitetura de software que implementa uma operação de clonagem em cada uma das classes concretas do modelo. Cada modelo é uma instância de um controle especializado em construir visões iguais a si mesmo. Esse padrão é utilizado frequentemente em linguagens estaticamente tipadas, como C++ e Java.

Alternativas
Comentários
  • WTF???

  • Está questão refere-se ao padrão de projeto prototype.


ID
1306615
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

A respeito de computação nas nuvens, julgue o item a seguir.


A DaaS (Database as a Service), uma das formas de disponibilizar computação nas nuvens, oferece uma solução de comunicação unificada, hospedada em uma central de dados do provedor ou fabricante, entre fornecedores e clientes.

Alternativas
Comentários
  • Isso é o CaaS.


    Alternativa: Errada
  • O livro de Vagadia [1] define:

    Database as a Service (DaaS): É um tipo mais especializado de armazenamento, oferece-se a capacidade do banco de dados como um serviço. DaaS na nuvem frequentemente adota uma arquitetura multi-inquilino, onde os dados de muitos usuários são mantido na mesma tabela física.

    Communication as a Services (CaaS): Às vezes chamado de comunicações hospedadas, permite implementar serviços de comunicação, como VoIP e comunicação unificada sem a despesa de compra, hospedagem e gerenciamento de equipamentos de comunicação.

    Assim, é possível notar que a questão inverteu os conceitos.

    [1] Vagadia, B.; Strategic outsourcing : the alchemy to business transformation in a globally converged world.
  • Corrigindo a questão:

    ''A CaaS (communication as a service), uma das formas de disponibilizar computação nas nuvens, oferece uma solução de comunicação unificada, hospedada em uma central de dados do provedor ou fabricante, entre fornecedores e clientes.''

    DaaS está relacionado ao conceito de banco de dados (database) como serviço.

  • Gabarito Errado

    Database nada mais é do que a tradução de banco de dados, no qual visa armazenar as informações solicitadas pelo sistema, e não fornecer uma comunicação entre clientes e servidores.

    É competência do CaaS (Communication as a service) dispor desse tipo de serviço.

  • Representação gráfica do DaaS: https://www.sketchtoy.com/69471045

  • ERRADO

    Data: 29/11/2015Banca: CESPEOrgão: TCE-RNProva

    A respeito da computação em nuvem, julgue o item subsequente.

    Associada à ideia de se utilizarem as mais variadas aplicações, a computação em nuvem, atualmente, está dividida nos tipos: IaaS (infraestrutura como serviço), PaaS (plataforma como serviço), DaaS (desenvolvimento como serviço), SaaS (software como serviço) e CaaS (comunicação como serviço).(Certo)

    CaaS - Communication as a Service: É utilizado para reduzir custos e aumentar a eficiência de processos organizacionais por meio de VoIP, Teleconferências e Videoconferências. exemplo: skype.

    DBaaS - Database as a Service: Este tipo de serviço é uma das formas de disponibilização de base de dados na nuvem. O serviço se restringe a fornecer diversos tipos de banco de dados.

    DaaS - Development as a Service: Desenvolvimento como Serviço (em português): as ferramentas de desenvolvimento tomam forma na computação em nuvem como ferramentas compartilhadas, ferramentas de desenvolvimento web-based e serviços baseados em mashup.

    EaaS - Everything as a Service: Quando se utiliza tudo, infraestrurura, plataformas, software, suporte, enfim, o que envolve T.I.C. (Tecnologia da Informação e Comunicação) como um Serviço.

    Monitoramento como serviço (MaaS)

    Recuperação de Desastres como serviço (DRaaS)

    Redes como um Serviço (NaaS)

    Serviço como Teste (TaaS)

    Big Data como Serviço (BDaaS)

    Empresa como Serviço (EaaS)

    Segurança como Serviço(SECaaS)

     Função como Serviço (FaaS )

    móvel como Serviço= MBaaS =Back-End (BaaS)

    Tudo como Serviço(XaaS )

    Possivelmente exitem mais ,por exemplo , o (Raas) Ransoware com serviço ...

  • Errado.

    Falou em comunicação hospedada, unificada , comunicação entre funcionários lembre-se do CaaS (Comunicação como Serviço).

    O DaaS é um serviço direcionado ao armazenamento de dados, que é capaz de armazenar e gerenciar grandes volumes de dados.

    • Não é necessariamente um Cloud Storage
    • Possui sistemas mais sofisticados (SGBDs)

    É utilizado por grandes empresas para operação de um Banco de Dados - não precisa investir em infraestrutura própria local. Oferece maior flexibilidade para expansão do sistema e permite compartilhar facilmente os dados.

    Fonte: Curso Rani Passos


ID
1306618
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito de qualidade de software, julgue o item abaixo.


Em engenharia de software, acoplamento refere-se a uma medida de um componente, ao passo que, em casos de sistemas, cada componente pode ser a sua medida de acoplamento. O acoplamento de um componente é alto quando os seus integrantes estão relacionados a um tema comum, isto é, têm o mesmo objetivo, fazem uma única tarefa.

Alternativas
Comentários
  • fazem uma única tarefa tem a ver com coesão, Single Responsible Principle

  • Conceitos invertidos

  • Errado porque um acoplamento só é alto quando os objetivos se tornam mais dependentes um do outro, ou quão fortemente elas estão ligadas. No caso de se ter o mesmo objetivo, fazem uma única tarefa, tem haver com alta coesão que implica em um objeto ter responsabilidades claras, ou seja encapsular apenas atributos e operações que estejam intimamente relacionados entre si e com a classe ou componente em si. 

  • Questão faz confusão entre os conceitos:

     

    Acoplamento é quanto um elemento (classe, método, função, módulo, componente... basicamente qualquer coisa) depende e conhece do outro. Elementos muito acoplados geralmente são muito dependentes, mudou um e você com certeza vai ter que mudar o outro.

     

    Coesão é o quanto as tarefas que um elemento realiza estão relacionadas com um mesmo conceito. Baixa coesão teria uma classe que, por exemplo, imprime um documento e exibe um formulário para o usuário, neste caso provavelmente você deveria diviri esta classe em mais de uma.

  • TEMA COMUM, FAZER A MESMA COISA é coesão

    O nível de dependência seria o acoplamento

  • A questão cobra conhecimento sobre os critérios de independência funcional na engenharia de software.

    Conforme Pressman, a “independência funcional é atingida desenvolvendo-se módulos com função “única” (subconjunto específico de requisitos) e com “aversão” à interação excessiva com outros módulos” [1].  Diante disso, a independência é avaliada usando-se dois critérios: coesão e acoplamento.

    A coesão indica a “robustez funcional relativa de um componente”, ou seja, “é uma indicação qualitativa do grau com o qual um módulo se concentra em fazer apenas uma coisa” [1]. Busca-se, portanto, um alta coesão na engenharia de software.

    O acoplamento indica a “interdependência relativa entre os componentes”, ou seja, “é uma indicação qualitativa do grau com o qual um módulo está conectado a outros módulos e com o mundo externo” [1]. Busca-se, portanto, um baixo acoplamento na engenharia de software.

    Assim, é possível observar que a questão tratou da definição de coesão, não de acoplamento.



    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referência:

    [1] Engenharia de software: uma abordagem profissional, Roger S. Pressman; tradução Ariovaldo Griesi ; revisão técnica Reginaldo Arakaki, Julio Arakaki, Renato Manzan de Andrade. – 7. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011.


ID
1306621
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Com relação às técnicas de avaliação de sistemas e tratamento de exceções, julgue o item seguinte.


A linguagem Java possui checked exceptions que estendem java.lang.Exception, em que o compilador força o programador a capturar tais exceções. Essas exceções devem ser tratadas com um bloco try-catch ou com um throws.

Alternativas
Comentários
  • Resumidamente as exceções Checked são aquelas no qual você é obrigado a tratá-la, seja com um bloco try-catch ou mesmo com um throws (relançando a mesma para outro local). Por outro lado, quando você tem exceções do tipo Unchecked não é obrigatório o tratamento da mesma, você pode tratar apenas se quiser, se sentir que é necessário para o bom funcionamento da sua aplicação.

    Checked exceptions são utilizadas para erros recuperáveis enquanto que Unchecked exceptions são utilizadas para erros irrecuperáveis. Significa dizer que quando você sabe que seu erro pode ser tratado, você utiliza Checked Exceptions, caso contrário utilize Unchecked Exceptions.

    fonte: http://www.devmedia.com.br/diferenca-entre-checked-e-unchecked-exceptions-em-java/28908
  • A questão versa sobre o tratamento de exceções na linguagem JAVA.

    Java é uma linguagem de programação baseada em classes e orientada a objetos. Foi desenvolvida inicialmente pela Sun Microsystems, a qual foi posteriormente adquirida pela Oracle.

    No que tange ao tratamento de exceções, a linguagem JAVA possui, basicamente, dois tipos de exceção:

    Unchecked:

    São exceções que NÃO são verificadas em tempo de compilação. Em Java, as subclasses de Error e RuntimeException são do tipo unchecked exceptions (GEEKSFORGEEKS, 2021) [1].

    Checked:

    São as exceções VERIFICADAS em tempo de compilação. Se algum código dentro de um método lançar uma checked exception, o método DEVE tratar a exceção com um bloco try-catch ou deve especificar a exceção usando a palavra-chave throws (GEEKSFORGEEKS, 2021) [1].

    Logo, questão CORRETA.


    Referência:

    [1] GEEKSFORGEEKS. Checked vs Unchecked Exceptions in Java. Disponível em: site da Geeksforgeeks. Acesso em: 7/6/2021.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
1306624
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Julgue o item abaixo a respeito de arquiteturas para desenvolvimento de aplicativos em dispositivos móveis.


A arquitetura do Android disponibiliza o módulo denominado OOM handling, que permite às aplicações o gerenciamento do mecanismo de baixo consumo de energia do aparelho; por exemplo, se um processo necessitar ser executado em segundo plano, o referido módulo possibilitará a desativação temporária desse mecanismo até a finalização do processo em execução.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a grande sacada da questão era saber que OOM = Out of memory

    "Referente à gerência de memória, o Android introduz um mecanismo (OOM – Out-of- Memory Handler) para terminar processos quando na falta de memória"

    http://slideplayer.com.br/slide/1767856/
    página 29


  • O Módulo OOM Handling (Out Of Memory) MATADO DE FALTA DE MEMÓRIA O sistema tenta se recuperar quando a memória está extremamente baixa. Último recurso para tentar encontrar RAM para que o núcleo possa continuar executando. Isso é feito designando a cada processo um nível de “maldade” e simplesmente matando o processo que é considerado pior. A maldade é baseada na quantidade de RAM que ele consome. Este módulo tara do gerenciamento de memória 

    A questão pergunta sobre o gerenciamento de energia que é tratado via WAKE LOCKS

    WAKE LOCKS (TRAVAS DE DESPERTAR) – O gerenciamento de energia em dispositivos móveis é diferente dos sistemas normais. Por isso, o ANDROID acrescenta uma característica para o LINUX, chamada TRAVAS DE DESPERTAR. (WAKE LOCKS – Também chamadas de SUSPEND BLOCKERS), isto é, para gerenciar como o sistema vai dormir.

  • Quando o Android percebe que o aplicativo que funciona em segundo plano está parado, sem uso naquele momento, ele a desativa.

    Resposta: Errado

  • Quando o Android percebe que o aplicativo que funciona em segundo plano está parado, sem uso naquele momento, ele a desativa.

    Resposta: Errado

    Marcio Saraiva|Direção Concursos


ID
1306627
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca da consistência dos dados, julgue o item a seguir.


Os processos que optam por utilizar a consistência eventual dos dados devem garantir que as informações serão atualizadas imediatamente após sua modificação e que serão consistentes para todos os usuários da entidade.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a parte mais errada, e talvez a única seja essa:

    "devem garantir que as informações serão atualizadas imediatamente após sua modificação"

     

    Aguardo complemento.

  • -------------------------------------------------------------------------------

    Gerenciamento da consistência de dados

     

    O Amazon S3 oferece consistência eventual para algumas operações, portanto é possível que novos dados não estejam disponíveis imediatamente após o upload, o que pode resultar em um upload incompleto de dados ou upload de dados obsoletos. 

     

    Fonte:  https://docs.aws.amazon.com/pt_br/redshift/latest/dg/managing-data-consistency.html

    -------------------------------------------------------------------------------

     

    Portanto  a consistência eventual dos dados NÃO GARANTE que as informações serão atualizadas IMEDIATAMENTE.

  • Errado! A banca misturou atributos do Banco de Dados aplicando a ATUALIDADE junto da CONSISTÊNCIA:

    CONSISTÊNCIA: As diferentes partes do banco de dados não entram em conflito.

    ATUALIDADE: As informações deve ser inseridas no banco de dados sem atraso e com atualizações constantes.

  • Um conceito interessante derivado do teorema CAP é o da Consistência Eventual. Aqui, o sistema prioriza as escritas de dados (armazenamento), sendo o sincronismo entre os nós do servidor realizado em um momento posterior – o que causa um pequeno intervalo de tempo no qual o sistema como um todo é inconsistente. Para isso, são implementadas as propriedades Disponibilidade e Tolerância a Partição.

    http://www.bosontreinamentos.com.br/bancos-de-dados/conceitos-de-bancos-de-dados-o-teorema-cap/

  • lembrar da comparação BASE x ACID

  • A questão versa sobre consistência de dados.

    Inicialmente, vamos relembrar o conceito das propriedades desejáveis às Transações em Banco de Dados, conhecidas como propriedades ACID:

    Conforme transcrição abaixo de ELMASRI e NAVATHE (2011, p. 508):

    Atomicidade:

    Uma transação é uma unidade de processamento atômica; ela deve ser realizada em sua totalidade ou não ser realizada de forma alguma.

    Consistência:

    Uma transação deve preservar a consistência, significando que, se ela for completamente executada do início ao fim sem interferência de outras transações, deve levar o banco de dados de um estado consistente para outro.

    Isolamento:

    Uma transação deve parecer como se fosse executada isoladamente de outras transações, embora muitas delas estejam sendo executadas de maneira simultânea. Ou seja, a execução de uma transação não deve ser interferida por quaisquer outras transações que acontecem simultaneamente.

    Durabilidade

    As mudanças aplicadas ao banco de dados pela transação confirmada precisam persistir no banco de dados. Essas mudanças não devem ser perdidas por causa de alguma falha.

    Nesse sentido, as Transações ACID garantem uma Consistência Forte, isto é, garante que uma consulta sempre retornará os dados mais atuais.

    Por outro lado, nos sistemas de dados distribuídos em que não há suporte para transações ACID, adota-se uma Consistência Eventual. Isto é, retornará dados imediatamente, mesmo que esses dados não sejam a cópia mais atual. Isso decore de um atraso entre a atualização de um item de dados e o tempo necessário para propagar essa atualização para os outros nós da arquitetura distribuída (Microsoft, 2021) [2].

    Logo, a adoção de consistência eventual dos dados não garante que os usuários acessarão as informações mais atualizadas. Por exemplo, para uma mesma consulta em um banco de dados distribuído, a depender do nó de acesso e do retardo de propagação da atualização, é possível que usuários obtenham informações distintas.


    REFERÊNCIAS:
    [1] ELMASRI, R.;NAVATHE, S.B Sistemas de banco de dados. 6ª. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2011
    [2] Microsoft. Relacional versus Dados NoSQL. 2021. Disponível em: site da documentação do .NET no sítio da Microsoft. Acesso em: 20/01/2021.


    Gabarito do Professor: ERRADO.