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Prova COSEAC - 2019 - UFF - Técnico em Química


ID
2934400
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a classificação das receitas orçamentárias, quanto à categoria econômica, as Receitas Correntes são arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e, em geral, com efeito positivo sobre:

Alternativas
Comentários
  • 1- Receitas Correntes

    Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas. Provocam efeito sobre o PL.

    2- Receitas de Capital

    Receitas Orçamentárias de Capital são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das receitas correntes, as receitas de capital em geral não provocam efeito sobre o patrimônio líquido.

  • Também chamadas, segundo a doutrina, de receitas efetivas.

    Gab: A)

  • MTO - Receitas Correntes: são arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em
    geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos
    programas e ações correspondentes às políticas públicas.

  • GABARITO B

  • Gab''B''

    RECEITAS CORRENTES-

    Em regra são efetivas.-Provocam efeito positivo no Patrimônio Líquido - PL- do estado.  

    -São arrecadadas dentro do exercício financeiro, isto é, até 31/12 de cada ano

    -São orçamentárias.

    Fonte; material,@Reinaldo Sousa.

  • Gab''b'

    RECEITAS CORRENTES

    -São arrecadadas dentro do exercício financeiro, isto é, até 31/12 de cada ano

    -Provocam efeito positivo no Patrimônio Líquido - PL- do estado.  

    -São orçamentárias.

  • GABARITO: LETRA B

    Receitas correntes são receitas que aumentam somente o patrimônio não duradouro do Estado, isto é, que se esgotam dentro do período compreendido pela Lei Orçamentária Anual.

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • Seguindo a redação do MTO 2020:

    Receitas Correntes: são arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido , e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas. 
    De acordo com o § 1º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, classificam-se como correntes as receitas provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); e demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores (Outras Receitas Correntes).
    Com exceção do gabarito, todos os demais itens são receitas de capital, e o item "E", despesa de capital.

    Gabarito: Item B.
  • São arrecadadas dentro do exercício financeiro, isto é, até 31/12 de cada ano

    Provocam efeito positivo no Patrimônio Líquido.

    Gab "B"

  • Receitas correntes arrecadadas dentro do exercício financeiro = Aumento da disponibilidade financeira do Estado e efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido.


ID
2934403
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja pública ou privada, que representa o fluxo previsto dos ingressos e das aplicações de recursos em determinado período é denominado:

Alternativas
Comentários
  • instrumento de planejamento> orcamento D

  • Orçamento é a parte de um plano financeiro estratégico que compreende a previsão de receitas e despesas futuras para a administração de determinado exercício (período de tempo). Aplica-se tanto ao setor governamental quanto ao privado, pessoa jurídica ou física.

  • Letra D.

    Orçamento público é um instrumento de planejamento e execução das finanças públicas. Na atualidade, o conceito está intimamente ligado à previsão das Receitas e à fixação das Despesas públicas. No Brasil, sua natureza jurídica é considerada como sendo de lei em sentido formal, apenas. Isso guarda relação com o caráter meramente autorizativo das despesas públicas ali previstas. O orçamento contém estimativa das receitas e autorização para realização de despesas da administração pública direta e indireta em um determinado exercício que, no Brasil, coincide com o ano civil.

    Wikipidia

  • Gabarito letra D.

    Complementando com entendimento doutrinário:

    "Nessa esteira, o orçamento surge como um mero instrumento de previsão de receitas e fixação de despesas para um determinado período. Era, dessa forma, um documento eminentemente contábil e financeiro, pois não se preocupava com o planejamento governamental nem com as efetivas necessidades da população. Era um orçamento estático (PASCOAL, 2015, p. 17-18).

    Entretanto, o conceito clássico de orçamento foi, progressivamente, incorporando aspectos dinâmicos das receitas e dos gastos públicos, sendo conceituado por Aliomar Baleeiro, como o ato pelo qual o Poder Legislativo prevê e autoriza ao Poder Executivo, por certo período e em pormenor, as despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica ou geral do país, assim como a arrecadação das receitas já criadas em lei (1998, p. 441).

    Já para Régis Fernandes de Oliveira e Estevão Hovarth o orçamento é a lei periódica que contém previsão de receitas e fixação de despesas, programando a vida econômica e financeira do Estado, de cumprimento obrigatório, vinculativa do comportamento do agente público (2003, p.120). Nesse mesmo sentido, o art. 2º. da lei 4.320/64 estabelece que a lei orçamentária conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo (...)".

    VILELA, Danilo Vieira. Direito Financeiro. Coleção sinopses para concursos. Salvador: JusPodvm, 2018, p. 30.

  • Gab: D

    > Orçamento: parte de um plano estratégico que está ligada à previsão das Receitas e à fixação das Despesas públicas;

  • GAB D O Orçamento é uma ferramenta de planejamento que objetiva equilibrar as arrecadações previstas com as despesas fixadas. ORÇAMENTO = FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO P/ EQUILIBRAR RECEIRAS E DESPESAS. AVANTE!
  • Esse conceito foi retirado da introdução do Manual Técnico de Orçamento - MTO, que diz exatamente:

    O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja pública ou privada, e representa o fluxo previsto dos ingressos e das aplicações de recursos em determinado período.
    Gabarito: Item D.

ID
2934406
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O órgão responsável na Universidade Federal Fluminense - UFF, ao elaborar o Orçamento da Universidade num determinado ano, não fez programação de despesa, isto é, não alocou dotação especifica, para o Programa de Assistência Estudantil, somente percebendo o lapso após a publicação do Orçamento da União. Ao tomar as medidas necessárias para corrigir o fato, solicitou uma autorização de alteração orçamentária denominada de crédito adicional:

Alternativas
Comentários
  • Créditos Adicionais - são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais classificam-se em:

    https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/leis-orcamentarias/creditos

  • GABARITO: LETRA C

     

     

    Os CRÉDITOS ADICIONAIS classificam-se em;

     

    > Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação orçamentária.

     

    > Especiais: são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

     

    > Extraordinários: são aqueles destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção intestina e calamidade pública.

     

     

     

    "O órgão responsável na Universidade Federal Fluminense - UFF, ao elaborar o Orçamento da Universidade num determinado ano, não fez programação de despesa, isto é, não alocou dotação especifica, para o Programa de Assistência Estudantil, somente percebendo o lapso após a publicação do Orçamento da União. Ao tomar as medidas necessárias para corrigir o fato, solicitou uma autorização de alteração orçamentária denominada de crédito adicional"

     

     

    Bons estudos!

     

  • Os créditos adicionais especiais criam algo novo.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Letra C.

    Foi uma alteração qualitativa e não quantitativa. Termos já cobrados em provas do CESPE.

  • Resumo - palavras chaves

    Suplementar - reforço.

    Especiais - não há dotação especifica - nova despesa.

    Extraordinário - calamidade pública, urgência, guerra.

  • Gabarito -C

    SUPLEMENTAR- seria essa, caso ele já tivesse feito dotação da despesa mas precisasse de reforço.

    ESPECIAL - no caso se trata da especial pois é uma nova dotação, não existia dotação pra essa despesa anteriormente.

    EXTRAORDINÁRIA- é para despesas urgentes e imprevisíveis.

  • Palavras Mágicas:

    Suplementar: suplementa,reforça dotação já autorizada;

    Especial: Não há dotação especifica(nova despesa);

    Extraordinário: urgentes,imprevisíveis(guerra,comoção intestina,calamidade pública)

  • AFETAÇÃO PATRIMONIAL

    RECEITAS CORRENTES/ EFETIVAS= Contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência no passivo; exceto recebimento de dívida ativa.

    RECEITAS DE CAPITAL/ NÃO EFETIVAS ( POR MUTAÇÃO PATRIMONIAL ) Nada acrescentam ao patrimônio público, pois se referem às entradas ou alterações compensatórias nos elementos que o compõem; exceto recebimento de transferências de capital.

    fonte: Sérgio Mendes (Estratégia Concursos)

  • Copiei do QC. Crédito suplementar tinha + acabou. créditos especiais não tinha + precisou

  • Os itens A e B não são espécies de crédito adicional. Os demais sim. Existem 3 espécies de créditos adicionais:

    - Suplementares - destinados a reforço de dotação orçamentária.
    - Especiais - destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.
    - Extraordinários - destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
    O caso apresentado no comando da questão não se trata nem de reforço, nem de despesas urgentes e imprevistas. Temos um caso de crédito adicional especial, uma vez que não há dotação orçamentária específica para a despesa.

    Gabarito: Item C.

ID
2934409
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Plano Plurianual, que estabelece de forma regionalizada as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, é um instrumento de planejamento do Governo Federal:

Alternativas
Comentários
  • O PPA é instrumento de planejamento de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas do governo para os projetos e programas de longa duração, para um período de quatro anos. Nenhuma obra de grande vulto ou cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciada sem prévia inclusão no plano plurianual.

    https://al-ro.jusbrasil.com.br/noticias/2658728/

  • Confunde um pouco a cabeça mesmo: é estratégico, mas é de médio prazo (vale pra AFO, não vale pra ADM).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Ainda bem que não tinha longo prazo nas alternativas, não pensaria 2 vezes antes de marcar.

  • MTO 2020 PÁG. 76

    6.2.1 PLANO PLURIANUAL

    O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal, que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 

    GAB. A

  • PPA =médio prazo= ESTRATÉGICO e TÁTICO

    REGIONALIZAÇÃO =obrigatória

    MAIORIA =simples 

    COMPATÍVEL PPA / LDO

  • PPA =médio prazo= ESTRATÉGICO e TÁTICO

    REGIONALIZAÇÃO =obrigatória

    MAIORIA =simples 

    COMPATÍVEL PPA / LDO

  • Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Forma regionalizada:um grande desafio do planejamento é promover, de maneira integrada,oportunidades de investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais, levando a um desenvolvimento mais equilibrado entre as diversas regiões do país. O planejamento de longo prazo encontra,assim, nos sucessivos planos plurianuais (médio prazo), as condições para sua materialização. Com isso, o planejamento constitui-se em instrumento de coordenação e busca de sinergias entre as ações do Governo Federal e os demais entes federados e entre a esfera pública e a iniciativa privada.

    Diretrizes: são normas gerais, amplas e genéricas, que mostram o caminho a ser seguido na

    gestão dos recursos pelos próximos quatro anos.

    Objetivos: objetivo expressa o que deve ser feito, refletindo as situações a serem alteradas pela implementação de um conjunto de iniciativas, com desdobramento no território. Corresponde a que será perseguido com maior ênfase pelo Governo Federal no período do plano.

    Metas: são medidas do alcance do objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa, a

    depender das especificidades de cada caso. Quando qualitativa, a meta também deverá ser passível de avaliação. Cada objetivo deverá ter uma ou mais metas associadas.

    Despesas de capital: são aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem

    de capital, como, por exemplo, a pavimentação de uma rodovia.

    Outras dela decorrentes: despesas correntes que esta mesma despesa de capital irá

    gerar após sua realização.

    Despesas correntes: são as que não contribuem,diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital , como as despesas com pessoal , encargos sociais , custeio, manutenção etc. Neste mesmo exemplo seria , após a pavimentação da rodovia, ocorrerão diversos gastos com a manutenção ,ou seja, gastos decorrentes da despesa de capital pavimentação da rodovia (despesa de capital) quanto o custeio com sua manutenção ( despesa corrente relacionada á de capital) deverão estar previstos no Plano Plurianual.

    Programas de duração continuada: são aqueles cuja duração se estenda pelos exercícios financeiros

    seguintes.

    Fonte: Sérgio mendes, Administração Financeira e Orçamentária, 2015.

  • Gabarito''A''.

    >O Plano Plurianual (PPA), no Brasil, previsto no artigo 165 da Constituição Federal e regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 é um plano de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal ao longo de um período de quatro anos.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • A Constituição Federal de 1988 prevê, no seu art. 165, três instrumentos:

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
    I - o plano plurianual;
    II - as diretrizes orçamentárias;
    III - os orçamentos anuais. 
    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
    O PPA possui vigência de quatro anos, e tem como função estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública.

    Gabarito:Item A.
  • O PPA está no nível estratégico, mesmo assim é considerada de médio prazo.

    Na Administração Geral, ao se falar em nível estratégico, associa-se ao longo prazo, porém aqui essa regra não é aplicada.

  • Vejamos a definição de PPA dada pelo Manual Técnico de Orçamento (MTO):

    O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal, que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Se você ainda não se convenceu de que o PPA é um instrumento de médio prazo, vamos ler o que diz a Lei 13.971/19, a lei que institui o PPA da União para o período de 2020 a 2023 (PPA 2020-2023):

    Art. 2º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se: (...)

    VIII - Plano Plurianual da União (PPA) - instrumento de planejamento governamental de médio prazo, que define diretrizes, objetivos e metas, com propósito de viabilizar a implementação dos programas;

    Antigamente, havia discussão doutrinária sobre se o PPA era de médio ou longo prazo. Hoje não há mais dúvida: o PPA é de médio prazo!

    Mas, de fato, o PPA representa o planejamento estratégico, ok?

    Gabarito: A


ID
2934412
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A UFF gerou uma Nota de Empenho (NE) no montante de R$ 500,00 (quinhentos reais), no Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), para a empresa “Vamos em Frente”. Até o dia 31 de dezembro, último dia do exercício financeiro, essa empresa não havia emitido a Nota Fiscal e, consequentemente, a despesa não foi paga. Esse exemplo caracteriza uma situação classificada como:

Alternativas
Comentários
  • Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    https://segredosdeconcurso.com.br/restos-a-pagar/

  • Restos a pagar processados - Despesas empenhadas, liquidadas, mas não pagas.

    Restos a pagar não processados - Despesas empenhadas, não liquidadas e não pagas.

  • Letra B.

    Entra como receita extraorçamentária.

  • Empenhou e não pagou? Restos a pagar.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

  • C CORRETA.CONSIDERAM-SE RESTO A PAGAR AS DESPESAS LEGALMENTE EMPENHADAS,MAS NÃO PAGAS ATÉ O DIA 31 DE DEZEMBRO. SÃO VALORES EMPENHADOS NO ANO ANTERIOR,MAS QUE,POR ALGUMA RAZÃO NÃO CHEGARAM A SER PAGAS ,MAS QUE A ADMINISTRAÇÃO PRETENDE PAGAR NO ANO CORRENTE.

  • INFORMAÇÃO ADICIONAL:

    Restos a pagar processados = empenhados, liquidados e não pagos.

    Restos a pagar não processados = empenhados , não liquidados e não pagos.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    FONTE:  LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • É o típico caso de Restos a Pagar não Processados. De acordo com o Decreto nº 93.872/1986:

    Art . 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas (Lei nº 4.320/64, art. 36).
    § 1º Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não liquidadas, na forma prevista neste decreto.
    § 2º O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor.
    Se não houve entrega de NF, não houve liquidação. Logo, temos um caso de RAP não processado.
    Se houvesse acontecido a entrega da NF, estaria subentendida a liquidação, caso não houvesse o pagamento, seria o caso de RAP processado.

    Gabarito: Item B.
  • Restos a pagar = São despesas empenhadas e não pagas até 31/12 de cada exercício. Constituirão a dívida flutuante do ente público.

  • Para os não assinantes, na explicação do professor é informado que se faltou emitir a Nota Fiscal, fica subentendido que houve a liquidação e faltava só a Nota para pagar a despesa, mas como não houve a emissão, não houve pagamento dentro do exercício, e virou Restos a Pagar Processada..

  • É o típico caso de Restos a Pagar não Processados. De acordo com o Decreto nº 93.872/1986:

    Art . 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas (Lei nº 4.320/64, art. 36).

    § 1º Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não liquidadas, na forma prevista neste decreto.

    § 2º O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor.


ID
2934415
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Para que a despesa orçamentária pública seja considerada realizada, considerando a existência de dotação, o número de etapas da despesa a serem cumpridas até a geração da ordem bancária é:

Alternativas
Comentários
  • Estágios da Despesa Pública pela lei 4.320:

    1º - Empenho - Nota de Empenho;

    2º - Liquidação - Nota de Liquidação;

    3º - Pagamento - Ordem Bancária.

    Gabarito E.

    Bons estudos!

  • As etapas da despesa publica são:

    1°- PLANEJAMENTO

    2º - EXECUÇÃO 

    3° - CONTROLE E AVALIAÇÃO

    fonte: Prof. Sérgio Mendes

  • 1° Fixação

    2° Lançamento

    3° Liquidação.

  • Se existe dotação, a despesa já foi fixada (já passou pelo estágio da fixação). Se tem ordem bancária (estágio de pagamento), percorreu os 3 estágios da execução da despesa: empenho, liquidação e pagamento.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Letra E.

    Se você marcou letra C, não fique triste.

  • Rapaz, o Carlos ALmeida Márcio Silva misturou tudo!!! Receita com despesa..kkkkk

    Fala pessoal, no intuito de ajudar os colegas, eu criei um insta só com questões de Adm. Geral e Pública para compartilhar um pouco da minha experiência na área.

    @bizuadm

    Caso alguém ache será de alguma valia, será bem-vindo. Um grande abraço.

    (Caso discorde de algum comentário, discutiremos e aprenderemos juntos)

  • Gab letra E: três

    Empenho - Liquidação e Pagamento.

  • Fixação > Empenho > Lançamento > Liquidação.

  • Sinceramente, esse tipo de questão ainda gera muitas dúvidas. Por exemplo, se a pessoa se pautar no livro do Augustinho Paludo, lá é dito que "Em termos de gestão, a despesa orçamentária é classificada em duas etapas: planejamento e execução.". Na ETAPA de planejamento é que se encontra o processo de fixação de despesa. Já na ETAPA de execução, "A despesa autorizada na Lei Orçamentária Anual percorre três ESTÁGIOS ou FASES.", que seriam o empenho, liquidação e pagamento.

    No caso da questão, como ela já menciona a existência de dotação, então não entraria a ETAPA de planejamento, tendo em vista o fato de a despesa já ter passado por ela.

    Como só resta mais uma ETAPA, logo, para as pessoas que se pautaram no livro do Paludo, a resposta correta seria a letra "d". Só lembrando que, na questão, ele pergunta ETAPA.

  • Gabarito - E

    EMPENHO- autoridade competente vincula adotação de créditos orçamentários para pagamento de obrigação.

    LIQUIDAÇÃO- verifica o direito adquirido pelo credor.

    PAGAMENTO- o ato extingui sua obrigação com o credor, quando se efetua o pagamento ao ente responsável pela prestação de serviço ou fornecimento de bem.

  • GABARITO: E.

    Empenho - Nota de empenho;

    Liquidação - Nota de liquidação;

    Pagamento - Ordem bancária.

  • 1) Previsão

    2) Emprenho

    3) Liquidação

    --------------------------------

    4) Pagamento

    Ordem de pagamento - "despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga" Lei nº 4.320/1964, no art. 64.

    Pagamento - entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Muitos acertaram a questão pelo motivo errado rsrs

  • Conforme dispõe a Lei 4.320/64, Capítulo III – Da Despesa, Art. 60 - É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.

    Gab (E)

    Faça a prova com muita atenção e ´Vá buscar sua aprovação´

  • Segue outra que pensa diferente dessa:

    QUESTÃO CERTA: A Ordem Bancária (OB) é o documento gerado por meio de sistema a fim de saldar despesas no serviço público. Para que a despesa pública seja realizada, devem ser cumpridas quatro fases na sequência, que são: fixação, empenho, liquidação e pagamento.

  • De acordo com o MCASP 8, a "execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento."

    - Empenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    - Liquidação, conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar: (I) a origem e o objeto do que se deve pagar; (II) a importância exata a pagar; (III) a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    - Pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Gabarito: Item E.

  • Resposta: A B C D E

    Conforme o MCASP 8, a "execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964:

    01 - Empenho

    02 - Liquidação

    03 - Pagamento."

    Concursando do Ceará

  • Tem dotação? Então já foi planejado!

    Só pra lembrar as fases do planejamento: Fixação, descentralização, programação, contratação. (4)

    Fases de execução: Empenho, liquidação, pagamento. (3)

    Gabarito: E

  • A questão solicitou as "ETAPAS" (6 --> programação==>licitação==>empenho==>liquidação==> suprimento==>pagto)

    Que é DIFERENTE de "ESTÁGIOS" (3 = Empenho ==> liquidação ==> pagamento)

    Affffffffffffffff Maria....

    Bons estudos.


ID
2934418
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A classificação orçamentária da receita pública por natureza visa identificar a origem do recurso segundo:

Alternativas
Comentários
  • A natureza da receita identifica o fato gerador (qual foi o motivo do gasto?).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA QUANTO À NATUREZA ECONÔMICA

    Essa classificação é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador (acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita no cofre público).

    Fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/205525/AnexoI_RECEITA_ORCAMENTARIA.pdf

  • Classificação por Natureza da Receita: por CATEGORIAS/ Segundo seu FATO GERADOR / Classificação OFICIAL / Acontecimento REAL.

  • MTO-2019

    Importante destacar que a classificação da receita por natureza é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos.

     

  • As receitas orçamentárias são classificadas segundo os seguintes critérios:

    a) Natureza (Fato Gerador):Econômica,origem,espécie,desdobramento,tipo.

    b)Indicador do resultado primário: Primárias x Financeira

    c)Fonte/destinação de recursos: como são financiadas as depesas (fonte 100,fonte 200..)

    d)Esfera orçamentária: Fiscal,Seguridade social e Investimento.

  • a).

    As receitas orçamentárias são classificadas segundo os seguintes critérios:

    a) Natureza (Fato Gerador):Econômica,origem,espécie,desdobramento,tipo.

    b)Indicador do resultado primário: Primárias x Financeira

    c)Fonte/destinação de recursos: como são financiadas as depesas (fonte 100,fonte 200..)

    d)Esfera orçamentária: Fiscal,Seguridade social e Investimento.

  • A classificação da receita por natureza busca a melhor identificação da origem do recurso segundo seu fato gerador. Essa classificação é composta por oito dígitos que correspondem a seis níveis, e podem ser memorizados pela palavra COERAS, composta pela letra inicial de cada nível.

    COERAS: Categoria econômica, origem, espécie, rubrica, alínea e subalínea.

    Fonte: Augustinho Paludo

  • Classificações das receitas

    1 - Quanto a Natureza: Orçamentária, Extraorçamentária

    2 - Quanto a categoria econômica: Corrente, Capital

    3 - Quanto a regularidade: Ordinárias, Extraordinárias

    4 - Quanto a afetação patrimonial: Efetivas, Não efetivas

    5 - Quanto ao poder de tributar: União, Estados, DF, Municípios

    6 - Coercitividade: Originárias, Derivadas

  • A classificação da receita por natureza é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos.

    Gabarito: A

  • Segundo o MTO 2020, a classificação orçamentária por natureza de receita

    "é estabelecida pelo § 4º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964. No âmbito da União, sua codificação é normatizada por meio de Portaria da SOF, órgão do Ministério da Economia. A normatização da codificação válida para Estados e Municípios é feita por meio de Portaria Ministerial (SOF e STN). 
    Importante destacar que a classificação da receita por natureza [tabela no item 8.1.1] é utilizada por todos os entes da Federação  e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos."  [grifo meu]
    Gabarito: Item A.
  • Letra A

    Classificação quanto à Natureza = Busca o FATO GERADOR, o acontecimento real.

    Classificação quanto à FONTE = Identificar o Destino.

    Fonte: Professor Anderson Ferreira, gran cursos

  • Classificações mais usuais das receitas públicas:

    Quanto à forma de ingresso - é orçamentária ou extraorçamentária? ( o Estado pode dispor? sim , é orçamentária, o Estado é mero depositário? sim, é extraorçamentária.);

    Quanto à Natureza - qual o fato gerador?

    Quanto à categoria econômica: é corrente ou de capital?

    Quanto à procedência ou obrigatoriedade: é originária ou derivada? As derivadas ocorrem coercitivamente você paga ainda que não use. As originárias não são coercitivas, só paga quem usa.

    Quanto à fonte/destinação: essa receita é vinculada ou ordinária?;

    Quanto à classificação institucional: Quem vai arrecadar a receita?

    Quanto à esfera orçamentária: Essa receita vai estar em qual orçamento?

    Quanto ao impacto na situação patrimonial líquida: a entrada alterou o patrimônio líquido do ente? Se sim, é efetiva, se não, é não efetiva.

    Quanto ao identificador do resultado primário: essa receita vai entrar no cálculo do resultado fiscal? Se sim, é receita primária (não financeira - não constitui receita derivada de endividamento), se não, é receita financeira - as que não alteram o endividamento líquido do governo.

    Qualquer erro, é só avisar, estamos a caminho e nele há acertos e erros.

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    09/12/2019 às 23:25

    A classificação da receita por natureza é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos.

    Gabarito: A


ID
2934421
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O ato da transferência de valores arrecadados à conta específica do Tesouro Nacional corresponde à etapa da Receita Pública do(a):

Alternativas
Comentários
  • Recolhimento

    É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei nº 4.320/1964.

    http://transparencia.prefeitura.sp.gov.br/contas/Documents/Receitas_detalhamento_municipal.pdf

  • Transferência para o Tesouro = Recolhimento.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Letra D.

    Estágios/Fases da Receita (PLAR)

    ► Previsão

    ► Lançamento

    ► Arrecadação

    ► Recolhimento

    Fase que ocorre o repasse dos valores aos cofres públicos

    São repassados e armazenados em Conta Única

  • GABARITO: "D".

    MACETE: P.L.A.R.

    PREVISÃO: Efetuar a previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas que constará na proposta orçamentária. 

    LANÇAMENTO: O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    ARRECADAÇÃO: Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro Nacional pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente.

    RECOLHIMENTO: Consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro Nacional, responsável pela administração e controle da arrecadação e pela programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa.

    Fonte: Prof. Leandro Ravyelle

  • Gab D

    Receitas

    PLAR

    Previsão = estima receitas

    lançamento = lança o débito

    arrecadação = contribuinte DEPOSITA $ no banco

    recolhimento = banco REPASSA ao órgão

  • A banca conseguiu chamar estágio de etapa…

  • GABARITO: LETRA D

    Recolhimento:

    De acordo com o Manual de Procedimentos da Receita Pública, recolhimento é a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando o Princípio da Unidade de Caixa, representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente. Portanto, recolhimento é a transferência dos valores arrecadados pelos agentes administrativos ou pelos bancos autorizados à Conta Única do Tesouro Nacional.

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • Via de regra, seguindo a orientação do MTO, as Receitas Públicas possuem 4 etapas: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. Entretanto, nem todas as etapas citadas ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias. Pode ocorrer arrecadação de receitas não previstas e também das que não foram lançadas, como é o caso de uma doação em espécie recebida pelos entes públicos.

    1. PREVISÃO - Efetuar a previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas que constará na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF. A previsão de receitas é a etapa que antecede a fixação do montante de despesas que irá constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo.

    2. LANÇAMENTO O art. 53 da Lei nº 4.320, de 1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, conforme o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível.

    3.  ARRECADAÇÃO - Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro Nacional pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei nº 4.320, de 1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas.

    4. RECOLHIMENTO - Consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro Nacional, responsável pela administração e controle da arrecadação e pela programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei nº 4.320, de 1964, a seguir transcrito:
    Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
    Assim, temos que arrecadação é diferente de recolhimento. 
    - Arrecadação se dá pela entrega de recursos pelos contribuintes e devedores;
    - Recolhimento se dá pela transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro.

    Gabarito: Item D.

ID
2934424
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A UFF, mediante leilão, fez uma alienação de bens que integravam o seu patrimônio, gerando receita. Essa receita gerada poderá ser aplicada corretamente para:

Alternativas
Comentários
  • https://www.youtube.com/watch?v=xxXw45fwuVo 10:35

  • De Acordo com o Manual

    Código 2.2.0.0.00.0.0 – Receita de Capital – Alienação de Bens

    Origem de recursos da Categoria Econômica “Receitas de Capital”, são ingressos financeiros com origem específica na classificação orçamentária da receita proveniente da alienação de bens móveis, imóveis ou intangíveis de propriedade do ente público.

    Nos termos do artigo 44 da LRF, é vedada a aplicação da receita de capital decorrente da alienação de bens e direitos que integrem o patrimônio público, para financiar despesas correntes, salvo as destinadas por lei aos regimes previdenciários geral e próprio dos servidores públicos.

    Entre as opções a única que apresenta uma despesa de capital é o pagamento pela compra de um terreno.

    Gabarito letra C

  • Letra C.

    A - aquisição de material de consumo. (despesa corrente)

    B - pagamento da conta de energia elétrica. (despesa corrente)

    C - pagamento pela compra de um terreno. (Despesa de Capital - se trata de um investimento → evita que o dinheiro desapareça. Alienou um imóvel e em seguida investiu em outra coisa, o que não ocorre com despesas correntes)

    D - pagamento da Nota Fiscal da empresa que fornece mão de obra terceirizada para limpeza. (despesa corrente)

    E - compra de reagentes químicos. (despesa corrente)

  • As receitas de capital financiarão as despesas de capital. A compra de um terreno é um investimento (despesa de capital).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Dava para responder apenas sabendo o que é despesa corrente e o que é despesa de capital.

    De todas as alternativas, apenas a C é despesa de capital, logo, é a resposta.

  • GABARITO LETRA C = Pagamento pela compra de um terreno = Despesa de capital. É um investimento.

  • É a FAMOSA REGRA DE OURO : Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

  • A UFF, mediante leilão, fez uma alienação de bens que integravam o seu patrimônio, gerando receita. Essa receita gerada poderá ser aplicada corretamente para:

    1- Alienação de bens gerar RECEITA DE CAPITAL.

    2- As receitas de capital financiarão as despesas de capital

    A-aquisição de material de consumo.OUTRAS DESPESAS CORRENTES

    B-pagamento da conta de energia elétrica.DESPESA CORRENTE

    C-pagamento pela compra de um terreno. DESPESA DE CAPITAL,podendo ser de INVESTIMENTO ou INVERSÃO FINANCEIRA.

    D-pagamento da Nota Fiscal da empresa que fornece mão de obra terceirizada para limpeza. DESPESAS CORRENTES-PESSOAL E ENCARGOS PESSOAS

    E-compra de reagentes químicos.OUTRAS DESPESAS CORRENTES

  • Da receita corrente sempre se origina despesa corrente.

  • RECEITA DE CAPITAL

    Alienação de Bens: ingressos financeiros provenientes da alienação de bens móveis, imóveis ou intangíveis de propriedade do ente público.

    O art. 44 da LRF veda a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

    GABARITO C. COMO AS OUTRAS ALTERNATIVAS SÃO RECEITAS CORRENTES A LRF VEDA ESSA APLICAÇÃO.

  • Entendimento simples: vc não pode vender um bem para pagar "contas diárias", pois na prática vc estaria dilapidando o patrimônio para resolver momentaneamente um problema que irá se repetir.

    Exemplo: vender o seu carro para pagar o aluguel da casa, vc conseguirá pagar o aluguel até certo momento, depois que o dinheiro da venda do carro acabar como vc irá pagar o aluguel?

  • Para responder a esta pergunta, precisamos recorrer a redação da Lei de Responsabilidade Fiscal - LC 101/2000, que dispõe:

    Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.
    Desta forma, os itens A, B, D e E, que são despesas correntes, estão alcançados pela vedação legal. Mas a compra de um terreno é uma despesa de capital.

    Gabarito: Item C.
  • Exceção: RPPS e RG.

    LC 101


ID
2934427
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Orçamentária Anual - LOA deverá ser elaborada de forma compatibilizada com a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, bem como com o:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Segundo a LRF ► Deverá ser elaborada de acordo com o PPA e a LDO, devendo estar ainda de acordo com as metas estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais.

  • NÃO EXISTE LOA SEM LDO, E NEM LDO SEM PPA. TANTO A LDO E A LOA DEPEDEM DO PPA.

  • Gabarito''B''.

    >Instrumentos de Planejamento e Orçamento. O modelo orçamentário brasileiro é definido na Constituição Federal de 1988 do Brasil. Compõe-se de três instrumentos: o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • QDD kkk

  • Conforme redação da LRF, que dispõe:

    Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
    Assim, a LOA deve ser compatível com o PPA, a LDO, e a LRF.

    Gabarito: Item B.
  • Veja só o que diz o artigo 5º da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei Complementar 101/00):

    Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: (...)

    Veja que o projeto de LOA deve ser elaborado de forma compatível com o PPA, com a LDO e com a própria LRF.

    Gabarito: B


ID
2934430
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua elaboração, estruturação e sua organização. O Orçamento Público tem na sua estrutura atual a programação orçamentária organizada em programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e quantitativas. A programação orçamentária quantitativa possui as dimensões:

Alternativas
Comentários
  • Na estrutura atual do orçamento público, as programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e quantitativas, sejam físicas ou financeiras.

    https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/slides/materiais_de_apoio/8326/b9a5fdbb4d2fa02cb59e2dd21a5697b8d90dd23b.pdf

    .

  • GABARITO: LETRA E

     

     

    A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e sua organização, implementadas por meio de um sistema de classificação estruturado. Na estrutura atual do orçamento público, as programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e quantitativas, sejam físicas ou financeiras.

     

    > A programação orçamentária quantitativa tem duas dimensões: a física e a financeira:

     

    A dimensão física define a quantidade de bens e serviços a serem entregues.  

     

    A dimensão financeira estima o montante necessário para o desenvolvimento da ação orçamentária.

     

     

    > Na programação orçamentária qualitativa o programa de trabalho deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de informação: classificação por esfera, classificação institucional, classificação funcional, estrutura programática e principais informações do Programa e da Ação.

     

    fonte: https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/slides/materiais_de_apoio/8326/b9a5fdbb4d2fa02cb59e2dd21a5697b8d90dd23b.pdf

     

    Bons estudos!

  • GABARITO: "E".

    A programação orçamentária quantitativa tem duas dimensões: a física e a financeira.

    A dimensão física define a quantidade de bens e serviços a serem entregues.

    A dimensão financeira estima o montante necessário para o desenvolvimento da ação orçamentária.

    (MTO 2019).

  • As demais alternativas fazem parte da classificação qualitativa.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Primeiro ocorre a inserção das informações qualitativas da proposta orçamentária, que contemplam a classificação por esfera, institucional, funcional e programática. Somente após a validação dessas informações é que as ações estarão disponíveis no SIOP para a inserção dos dados quantitativos (quantidade de produto a ser ofertado – meta física) e dos valores financeiros correspondentes a essas ações, de acordo com a natureza da despesa.

    Orçamento Público, AFO e LRF. Augustinho Paludo.

  • GABARITO ´´E´´.

    Primeiro ocorre a inserção das informações qualitativas da proposta orçamentária, que contemplam a classificação por esfera, institucional, funcional e programática. Somente após a validação dessas informações é que as ações estarão disponíveis no SIOP para a inserção dos dados quantitativos (quantidade de produto a ser ofertado – meta física) e dos valores financeiros correspondentes a essas ações, de acordo com a natureza da despesa.

  • Gabarito''E''.

    >O Orçamento Público tem na sua estrutura atual a programação orçamentária organizada em programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e quantitativas. A programação orçamentária quantitativa possui as dimensões:Física e financeira.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Manteiga quali é física e financeira, sei lá, mas nunca esqueço :)

  • Gab E

    Dimensão Quantitativa;

    -Física define quantidade de bens e serviços a serem entregues.

    -Financeira estima o montante necessario para o desenvilvimento da ação orçamentária.

    .....................................................,,.......................,....................................................................

    Qualitativa..

    -Órgão

    -Função

    -Esfera Orç

    -Unidade Orç

    -Subfunção

    -Programa

    -Ação

    Fonte; AndersonFerreira

  • Vejamos o que diz o MTO 2020:

    A programação orçamentária quantitativa tem duas dimensões: a física e a financeira. 
    A dimensão física define a quantidade de bens e serviços a serem entregues. 
    A dimensão financeira estima o montante necessário para o desenvolvimento da ação orçamentária.
    Gabarito: Item E.

ID
2934433
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na LOA, a esfera orçamentária tem a finalidade de identificar a qual orçamento pertence a despesa. As três esferas orçamentárias são:

Alternativas
Comentários
  • Art .165, § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

    I- o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II- o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III- o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta

    ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    https://www.grancursosonline.com.br/download-demonstrativo/download-apostila/codigo/FyBm9RqZG14%3D

    .

  • A LOA propriamente dita, com vigência de um único ano, ela vai trazer as programações, as ações orçamentárias com recursos alocados para retratar os bens e serviços que são ofertados à sociedade. Ou seja, é na LOA que a sociedade enxerga os produtos e serviços que são a ela destinados, inclusive, com a arrecadação que também é feita da sociedade.

    A LOA busca sintonizar as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidas no PPA, segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Compreende assim, 03 (três) tipos distintos de Orçamento, que são:fiscal,seguridade social e investimento.

  • Esfera é o tipo de orçamento utilizado.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Art .165, § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

    I- o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II- o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III- o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta

    ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

     

  • Gabarito''A''.

    Art .165, § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

    As três esferas orçamentárias são:Fiscal, seguridade social e investimento.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • GABARITO: LETRA A

    Seção II

    DOS ORÇAMENTOS

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    III - os orçamentos anuais.

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    LOA = FIS

    Fiscal

    Investimento

    Seguridade social

    FONTE: CF 1988

  • Galera,

    expliquem, mas coloquem o gabarito tb, pow....

    Gab: A

  • De acordo com o MTO 2020, na LOA, a esfera tem por finalidade identificar se a despesa pertence ao Orçamento Fiscal (F), da Seguridade Social (S) ou de Investimento das Empresas Estatais (I), conforme disposto no § 5º do art. 165 da CF.

    Gabarito: Item A.

  • A LOA compreenderá:

    Orçamento Fiscal = Contempla todos os poderes da União, seus órgãos da administração direta e indireta, autarquias, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Também as empresas estatais dependentes.

    Orçamento de Investimento = Empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. Abrange as empresas estatais não dependentes.

    Orçamento de Seguridade Social = Abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Contempla a Previdência Social, Assistência social e Saúde.

  • Existe uma classificação da despesa pública que tem a finalidade de identificar a qual orçamento pertence a despesa. Essa é classificação por esfera orçamentária.

    A Constituição Federal de 1988 (CF/88) decidiu dividir o nosso orçamento (a Lei Orçamentária Anual – LOA) em três: o Orçamento Fiscal (OF), o Orçamento de Investimento (OI) e o Orçamento da Seguridade Social (OSS).

    Essas são as esferas orçamentárias.

    Portanto, a classificação por esfera orçamentária tem por finalidade identificar se a despesa pertence ao Orçamento Fiscal (F), da Seguridade Social (S) ou de Investimento das Empresas Estatais (I), conforme disposto no § 5º do art. 165 da CF.

    Gabarito: A


ID
2934436
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Dentro do Orçamento da União, as Receitas classificadas como Patrimoniais são provenientes:

Alternativas
Comentários
  • Receita Corrente - Patrimonial : é o recurso arrecadado por meio da utilização do patrimônio público , seja decorrente de bens imobiliários ou mobiliários, ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias . Podemos citar como espécie de receita patrimonial as compensações financeiras, concessões e permissões, dentre outras.

    http://transparencia.prefeitura.sp.gov.br/contas/Documents/Receitas_detalhamento_municipal.pdf

  • A) Receita corrente - Serviços.

    B) Receita corrente ou capital (a depender da destinação) - Transferências.

    C) Receita de capital - Alienação.

    D) Receita de capital - Amortização.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • GABARITO: "E".

    Receita Patrimonial: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras.

    (MTO 2019)

  • RESPOSTA E

    >>Na classificação orçamentária da receita pública, chamamos de receita patrimonial aquela D) obtida pelo Estado quando este aplica recursos em inversões financeiras, ou as rendas provenientes de bens de propriedade do Estado.

    >>A receita de Alienação de Bens Móveis e Imóveis classifica-se como: B) de Capital.

    #SEFAZ-AL #UFAL2019 #questão.respondendo.questões

  • C) Alienação de bens ---> Receitas de Capital

    D) Fruição (usufruir) de patrimônio do ente público ---> é uma Receita Patrimonial, que integra as Receitas Correntes

  • RECEITAS CORRENTES

    - Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria;

    - Contribuições: são oriundas das contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, conforme preceitua o art. 149 da CF.

    - Receita Patrimonial: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras.

    - Receita Agropecuária;

    - Receita Industrial;

    - Receita de Serviços;

    - Transferências Correntes: são provenientes do recebimento de recursos financeiros de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento que não impliquem contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou essa transferência.

    - Outras Receitas Correntes: constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, tais como indenizações, restituições, ressarcimentos, multas previstas em legislações específicas, entre outras. 

    FONTE: MTO 2020

  • FRUIÇÃO = POSSE.

  • Exemplo: União alugando um prédio a um particular. A União, ao receber do particular, terá de classificar esse recebimento como Receita Corrente -> Patrimonial.

  • As Receitas Correntes Patrimoniais são as provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras.

    As receitas dos demais itens são:

    A) Receita de serviços;
    B) Transferências correntes;
    C) Receita de Capital - Alienação de Bens;
    D) Receita de Capital - Amortização de Empréstimos.

    Gabarito: Item E.


ID
2934439
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Orçamentária Anual (LOA) poderá ser alterada quando a despesa deixar de ser computada ou for insuficiente, mediante autorização legal, por meio de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 40 da lei 4320

  • Instrumento utilizado para alteração da lei orçamentária para corrigir distorções durante a execução do orçamento, bem como imperfeições no sistema de planejamento. Autorização de despesa não computada ou insuficientemente dotada na lei de orçamento. Classifica-se em suplementar, especial e extraordinário. Todos são considerados automaticamente abertos com a sanção e publicação da respectiva lei

    https://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario/credito-adicional

  • GAB C) (NÃO ASSINANTES)

  • crédito adicional é o gênero que comporta as sequintes espécies:

    especial, suplementar e extraordinário 

  • Deixar de ser computada - Crédito adicional especial.

    Insuficiente - Crédito adicional suplementar.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Gabarito letra C.

    "Durante a execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de realização de despesa não autorizada inicialmente. Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais, que são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA".

    VILELA, Danilo Vieira. Direito Financeiro. Coleção sinopses para concursos. Salvador: JusPodvm, 2018, p. 108.

    ---

    Lei 4.320/64

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • GABARITO: LETRA C

    TÍTULO V

    Dos Créditos Adicionais

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    FONTE:  LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.  

  • A Lei 4.320/64 dispõe que:

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.
    Temos, no dispositivo legal, o claro conceito dos créditos adicionais.

    Gabarito: Item C.
  • Créditos adicionaisSão alterações da LOA => Aprovados da mesma forma que a LOA => Duas casas do CN, regime comum

  • A Lei 4.320/64 dispõe que:

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Temos, no dispositivo legal, o claro conceito dos créditos adicionais.

    Gabarito: Item C.


ID
2934442
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Ao formular múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política, um ente governamental estará contrariando o princípio orçamentário da:

Alternativas
Comentários
  • Princípio da totalidade: Deve existir um único orçamento, uma única peça orçamentária (orçamento uno) . O orçamento é uma peça uma, é possivel a a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação, de forma a permitir uma visão geral do conjunto das finanças públicas.

    A Constituição de 1988 trouxe melhor entendimento para a questão ao precisar a composição do orçamento anual que passará a ser integrado pelas seguintes partes: a) orçamento fiscal; b) orçamento da seguridade social e c) orçamento de investimentos das estatais. Este modelo, em linhas gerais segue o princípio da totalidade.

    https://www.grancursosonline.com.br/download-demonstrativo/download-apostila/codigo/FyBm9RqZG14%3D

    https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • Falou em consolidação de múltiplos orçamentos, falou em princípio da totalidade.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Princípio da totalidade ou unidade: Consolidação de vários orçamentos em uma única peça orçamentária,entâo cada ente governamental(UNIÃO,ESTADO,DF e MUNICÍPIOS) deve elaborar um único orçamento

  • Totalidade--> há coexistência de multiplos orçamentos que devem sofrer consolidação.

  • Ao formular múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política, um ente governamental estará contrariando o princípio orçamentário da totalidade?

    Será mesmo que esta contrariando?

    Acho que esta atendendo a este princípio e não o contrariando.

  • Gab: D

    > Principio da unidade e totalidade: Deve existir apenas um orçamento para cada ente da federação em cada exercício financeiro.

    > Totalidade: Nem sempre haverá apenas um documento orçamentário, mas devem obrigatoriamente ser compatibilizados entre si (deve sofrer consolidação);

  • A lei 4320 cita o principio da unidade, mas não fala de totalidade, por isso fiquei perdida nessa questão. Só fui entender esse principio no site da Câmara, link sugerido por Denize, mas ainda assim me pergunto onde está o princípio no texto da lei, pois também não encontrei na constituição.

  • Cuidado Raquel, não caia no erro de tentar estudar só pela legislação. as bancas adoram cobrar termos doutrinários...por isso os cursos preparatórios são tão importantes.

  • UNIDADE OU TOTALIDADE

  • Ao formular múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política, um ente governamental estaria contrariando o princípio orçamentário da UNIDADE ou TOTALIDADE.

    De acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único orçamento.

    Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo: LOA. Cada ente da Federação elaborará a sua própria LOA.

    Talvez tenham causado confusão outros dois itens: UNIVERSALIDADE (item A) e EXCLUSIVIDADE (item C). Vejamos:

    - UNIVERSALIDADE - Mencionado no caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da CF/88, este princípio prevê que  a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

    - EXCLUSIVIDADE - Previsto no § 8º do art. 165 da CF, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação de Receitas Orçamentárias - ARO, nos termos da lei.

    Gabarito: Item D.

  • GABARITO: LETRA D

    Princípio da unidade ou Totalidade:

    O princípio da unidade ensina que o orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Governo (União, estados e municípios) deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro. Cada esfera de Governo deve possuir apenas um orçamento,fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existem o Orçamento da União, o de cada estado e o de cada município.

    FONTE: Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • RESUMO DOS PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

    1. Princípio da Unidade

    Esse princípio ressalta que o orçamento deve ser uno. Isto é, apenas um orçamento para cada ente federativo. Não devendo, portanto, elaborar um orçamento para cada Poder.

    2. Princípio da Totalidade

    O orçamento público (que deve ser uno) será integrado pelos:

    . Orçamento Fiscal;

    . Orçamento de Investimento das estatais; e

    . Orçamentos da Seguridade Social.

    3. Princípio da Anualidade

    O princípio da anualidade dispõe que o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período, geralmente um ano. Entretanto, existe uma exceção a este princípio: Créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos 4 meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente.

    4. Princípio da Exclusividade

    Segundo o Princípio da Exclusividade, a Lei Orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira.

    São exceções ao princípio da exclusividade: Autorização para abertura de créditos suplementares e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.

    5. Princípio do Equilíbrio

    De acordo com o princípio do equilíbrio, o montante da despesa autorizada em cada exercício não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período. Ou seja, visa evitar o déficit fiscal.

    6. Princípio da Especialização ou Princípio da Discriminação

    Segundo esse princípio, as receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação.

    7. Princípio do Orçamento Bruto

    Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. Visa a impedir, portanto, a inclusão de valores líquidos. Dessa forma, todas as receitas e despesas constarão na LOA pelos seus valores totais, vedadas quaisquer deduções.

    8. Princípio da Universalidade

    De acordo com este princípio, o orçamento deverá conter TODAS das receitas e TODAS as despesas.

    9. Princípio da não vinculação do produto dos impostos

    O art. 167, IV da Constituição consagra o assim chamado Princípio da Não-Afetação, proibindo a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

    Adendo: não confunda tributo com imposto. Imposto é espécie do gênero tributo.

    Todavia, existem exceções, situações em que se é possível vincular a receita dos impostos. Como, por exemplo:

    . Repartição do produto da arrecadação dos impostos;

    . Destinação dos impostos para ensino e saúde;

    . Destinação das receitas aos fundos constitucionais.

    10. Princípio da Unidade de Tesouraria

    Estabelece que o recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. (todas as receitas em uma conta única.).

    Fonte: Leandro Rocha.


ID
2942875
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Em relação ao licenciamento ambiental são feitas as afirmativas abaixo.

I É um instrumento que encontra amparo nas leis nº 6.938/81 e na Resolução CONAMA n° 237/1997.

II Todos os entes federativos têm o poder e o dever de, através de seus órgãos ambientais, analisar e decidir sobre a concessão do licenciamento ambiental ou não.

III Via de regra, são os órgãos ambientais estaduais que realizam o licenciamento ambiental.

IV A licença ambiental possui três fases: preparatória, prévia e de operação.

V A renovação da licença de operação deverá ser feita com antecedência mínima de 100 dias da expiração de seu prazo de validade.

Das afirmativas acima, estão corretas apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    I - CERTO, pois a Lei 6.938, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, prevê no seu art. 9º, IV, o licenciamento ambiental como um dos seus instrumentos. Da mesma forma, a Resolução n° 237 do CONAMA trata especificamente das definições, competências e procedimentos do licenciamento.

     

    II - CERTO, conforme a previsão do art. 23 da Constituição Federal (CF) e da Lei complementar 140/2011, que prevê o licenciamento ambiental como competência da União (art. 7º, XIV), Estados (art. 8º, XIV e XVI) e Municípios, no seu art. 9º, XIV.

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...)

    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

     

    III - CERTO. Apesar dos conflitos de competência, é incontroverso que o Licenciamento Ambiental é concedido pelos órgãos ambientais integrantes do SISNAMA, sendo que em regra é de competência do órgão público estadual. Conforme o art. 13 da LC 140, ele deve ocorrer sob a responsabilidade de um único ente federativo, podendo os outros manifestar-se de maneira NÃO vinculante. (Art. 7º da Res. 237-CONAMA)

     

    IV - ERRADO, de acordo com a Resolução 237 do CONAMA, muito cobrada pelas bancas examinadoras:

    Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças:

    I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;

    II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;

    III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

     

    V - ERRADO, já que o prazo é de 120 dias de antecedência:

    LC 140, Art. 14, § 4º - A renovação de licenças ambientais deve ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente.

     

    Fonte: https://ariva.jusbrasil.com.br/artigos/250269130/licenciamento-ambiental-fases-e-competencia-de-outorga

    https://www.masterambiental.com.br/consultoria-ambiental/licenciamento-e-estudos-ambientais/licenciamento-ambiental/

  • Resposta: alternativa c

     

    O item III deveria estar como errado.

     

    De acordo com a LC 140/2011, art. 8°  São ações administrativas dos Estados: 

    XIV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, ressalvado o disposto nos arts. 7o e 9o

    O artigo 7° lista as competências da União e o 9° dos Municípios, logo a competência dos Estados é feita por exclusão, ela é residual às dos Municípios e da União.

  • Boa Noite, discordo da resposta do Sr Danilo Magalhães, sobre II - CERTO. Apesar dos conflitos de competência, é incontroverso que o Licenciamento Ambiental é concedido pelos órgãos ambientais integrantes do SISNAMA, sendo que em regra é de competência do órgão público estadual. Conforme o art. 13 da LC 140, ele deve ocorrer sob a responsabilidade de um único ente federativo, podendo os outros manifestar-se de maneira NÃO vinculante. (Art. 7º da Res. 237-CONAMA).

    Segundo o que consta na referida LC em seu Art. 13 fala sobre o licenciamento ser de competência de um único ente Licenciar a atividade, ou seja, se um órgão ambiental do Estado Licenciar não é necessário que o órgão ambiental do Município licencie a mesma atividade. A Res. 237/97 "Art. 7º - Os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único nível de competência, conforme estabelecido nos artigos anteriores". A Res explica a mesma coisa do que está na Lei Complementar e pelo que entendi na questão, afirma: "Via de regra, são os órgãos ambientais estaduais que realizam o licenciamento ambiental". Como se o órgão ambiental do Estado fosse regra para licenciar os empreendimentos. Na minha opinião caberia recurso.

  • DISCORDO!!!

    II Todos os entes federativos têm o poder e o dever de, através de seus órgãos ambientais, analisar e decidir sobre a concessão do licenciamento ambiental ou não.

    Quando fala que todo ente federativo tem o poder dever, entende-se por obrigação. Mas e a possibilidade da atuação supletiva?

    Lei complementar 140:

    Art. 15. Os entes federativos devem atuar em caráter supletivo nas ações administrativas de licenciamento e na autorização ambiental, nas seguintes hipóteses: 

    I - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado ou no Distrito Federal, a União deve desempenhar as ações administrativas estaduais ou distritais até a sua criação; 

    II - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Município, o Estado deve desempenhar as ações administrativas municipais até a sua criação; e 

    III - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado e no Município, a União deve desempenhar as ações administrativas até a sua criação em um daqueles entes federativos. 

    Att,

  • Respondi só lendo o item V, já que o prazo é de 120 dias de antecedência.

  • Forçadíssima essa III, mas sabendo o prazo de 120 dias era possível matar a questão.

  • Gente, o gabarito está correto. Atentem que o enunciado fala na Resolução 237 do CONAMA e na Lei da PNMA. Se falasse na LC140 aí sim estaria errado. Pra constar: errei a questão pq só atentei pra esse detalhe depois.


ID
2942878
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A ozonólise do ciclo-hexeno, em condições para ocorrer, fornece como produtos:

Alternativas
Comentários
  • Ozonólise:

    ♦ Átomos (C) da dupla ramificados -> formam cetona

    ♦ Átomos (C) não ramificados -> formam aldeído

    ♦ No caso de cicloalceno, rompe-se o ciclo.

    • A ozonólise de alcenos resulta na ruptura completa da dupla ligação, produzindo aldeído e/ou cetona;
    • Resultará na abertura da cadeia cíclica do ciclo-hexeno, obtendo o dialdeído: hexanodial.

    Letra: B


ID
2942881
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Avalie as afirmativas abaixo.

I A reação química entre metanal e cloreto de metil-magnésio seguido de hidrólise fornece como produto orgânico o propanol.

II Reagindo propan-2-ol com permanganato de potássio e ácido sulfúrico em condições de reagir, fornece como produto principal a propanal.

III A reação do etano como gás cloro na presença de luz ultravioleta formará como produto o cloro-etano.

IV Para se obter nitrobenzeno pode-se reagir benzeno com uma mistura nitrante.

Das afirmativas acima, estão corretas, apenas:

Alternativas
Comentários
  • I - Metanal + Reag. de Grignard -> álcool 1º. Formaria etanol e não propanol.

    II - Alcool 2º ao sofrer oxidação enérgica -> forma cetona. O produto principal seria propanona.

    III - Halogenação de alcanos. (Correto !)

    IV - Nitração do benzeno. (Correto !)

  • Resp. E

    I) metanal + reag. Grignard = álcool primário (etanol)

    II) oxidação energética de álcoois em presença de KMnO4 + ácido (H+)

    a) álcool primário = primeira oxidação (forma aldeído)

    segunda oxidação (forma ácido carboxílico)

    b) álcool secundário = forma cetona

    c) álcool terciário = não reage

    III) Halogenação de alcanos

    IV) Nitração de aromáticos (benzeno + H2SO4 + HNO3) = Nitrobenzeno


ID
2942884
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Em relação ao Estudo Prévio de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental, são feitas as afirmativas abaixo.

I Serão exigidos para a instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente.

II Suas elaborações não podem ser dispensadas por decreto, lei ou por previsão em Constituição Estadual, sob pena de afronta ao disposto na Constituição Federal de 1988.

III A finalidade deles é avaliar somente os impactos negativos dos empreendimentos e obras.

IV Ambos formam parte integrante do licenciamento ambiental.

Das afirmativas acima, estão corretas apenas:

Alternativas
Comentários
  • I Serão exigidos para a instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente. CORRETA

    II Suas elaborações não podem ser dispensadas por decreto, lei ou por previsão em Constituição Estadual, sob pena de afronta ao disposto na Constituição Federal de 1988. CORRETA

    III A finalidade deles é avaliar somente os impactos negativos dos empreendimentos e obras. ERRADA. A  define que o Estudo de Impacto Ambiental é o conjunto de estudos realizados por especialistas de diversas áreas, com dados técnicos detalhados. O acesso a ele é restrito, em respeito ao sigilo industrial.

    No artigo 6° dessa resolução define que o EIA desenvolverá as seguintes atividades técnicas:  Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais.

    IV Ambos formam parte integrante do licenciamento ambiental. CORRETA

  • Achei a letra b) meio estranha, visto que existe casos previstos em lei onde a elaboração do EIA/RIMA pode ser dispensada.

  • O item III está errado, pois o EIA/RIMA avalia os impactos positivos e negativos dos empreendimentos ou obras. Considerando isso, sobra apenas a alternativa A.

  • O SOMENTE da alternativa III ja matou a questão.

  • I Serão exigidos para a instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente. Olá este item não está correto, pois o EIA é exigido na Licença Prévia e não na instalação.


ID
2942887
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A decomposição por aquecimento de certa mistura contendo CaCO3, NaHCO3 e material inerte não volátil produz gases e 640g de resíduo seco. Sabendo-se que a quantidade de calor absorvida na decomposição é 298 kcal, a percentagem de material inerte presente na mistura inicial é de:

Dados:

-Na=23 // Ca=40.

-Calores de decomposição do:

a) CaCO3 = 44,0 kcal.

b) NaHCO3 = 15,5 kcal com formação de H2O(g).

Alternativas
Comentários
  • galera solicitem o comentário do professor

  • Nao queria estar nessa prova...

  • Dados: MM-CaCO3 = 100 g/mol

    MM-NaHCO3 = 84 g/mol

    MM-CaO = 56 g/mol

    MM-NaCO3 = 106 g/mol

    Reação 1: CaCO3 → CaO + CO2 ∆ = + 44 kcal

    Reação 2: NaHCO3 → 1/2 Na2CO3 + 1/2 H2O + 1/2 CO2 ∆ = + 15,5 kcal

    Utilizando a Lei de Hess:

    CaCO3 + NaHCO3 → CaO + 1/2 Na2CO3 + 3/2 CO2 + 1/2 H2O ∆ = + 59,5 kcal

    100-------------84-----------56--------------53

    Somando a massa em gramas dos reagentes: 184 g.

    Então, 184 g de mistura consomem 59,5 kcal.

    Logo, 298 kcal vão ser consumidos por: 298x184/59,5 = 921,55 g de mistura (CaCO3 + NaHCO3)

    Se 184 g de mistura de reagentes produzem 109g de produtos sólidos (CaO + Na2CO3)

    Então, 921,55 g de mistura de reagentes vão produzir: 109x921,55/184 = 545,92 g de produtos sólidos.

    A questão fala que a massa de resíduo seco é 640 g.

    Então, a massa de material inerte é 640 - 545,92 = 94,1 g de material inerte.

    Somando a massa de material inerte com a massa inicial da mistura têm-se:

    921,55 + 94,1 = 1015,63 g de mistura inicial (CaCO3 + NaHCO3 + Material inerte)

    Se 1015,63 g de mistura inicial representa 100% da massa

    94,1 g de material inerte representa: 94,1x100/1015,63 = 9,3%.

    O problema é que a questão não fala a % de cada substância na mistura inicial, então assumo 50% de cada para utilizar a Lei de Hess.

  • Vamos analisar a questão.

    Esta questão aborda conceitos de estequiometria química  e o enunciado fornece a quantidade de calor absorvida na decomposição da mistura, a massa de resíduo seco formado e requer a percentagem de material inerte presente na mistura inicial. Entretanto, com as informações dadas não é possível resolver a questão completamente. Está faltando a informação da massa inicial da mistura. Sendo assim, essa questão poderia ser anulada em um eventual pedido de recurso.

    Considerando a massa inicial da mistura como 1000 g, observemos os dados e a resolução da questão:

    Dados:
    Massa de resíduo seco formado = 640 g;
    Calor absorvido na decomposição da mistura = 298 kcal;
    Massas molares: Na = 23 g/mol e Ca = 40 g/mol;
    Calores de decomposição: CaCO3 = 44,0 kcal e NaHCO3 = 15,5 kcal com formação de H2O(g).

    Resolução:
    Primeiramente é preciso saber montar as reações de decomposição, mostradas abaixo:
    CaCO3(s) → CaO(s) + CO2(g);  ∆H = 44,0 kcal
    NaHCO3(s) → 1/2 Na2CO3(s) + 1/2 H2O(g) + 1/2 CO2(g); ∆H = 15,5 kcal

    Para os cálculos, denominemos o CaCO3 como substância 1 e o NaHCO3 como substância 2. É possível calcular o número de mols desses componentes fazendo um sistema simples. Para a resolução é importante saber as massas molares (MM) dos compostos envolvidos, calculadas a seguir:
    MM (CaCO3) = 40 + 12 + 3 ∙ 16 = 100 g/mol
    MM (NaHCO3) = 23 + 1 + 12 + 3 ∙ 16 = 84 g/mol
    MM (CO2) = 12 + 2 ∙ 16 = 44 g/mol
    MM (H2O) = 2 ∙ 1 + 16 = 18 g/mol

    Como são formados 640 g de resíduo seco e ocorre conservação da massa, temos que a massa de material volátil produzido é igual à subtração da massa de resíduo seco da massa inicial: 1000 - 640 = 360 g. Como 1 mol da substância 1 produz 1 mol do composto volátil CO2 (44 g) e 1 mol do composto 2 produz 1/2 mol do composto volátil CO2 e 1/2 mol do composto volátil H2O, obtemos que:
    44n1 + 31n2 = 360

    Com os calores envolvidos na decomposição dos compostos 1 e 2 separados e na mistura, obtemos a segunda equação:
    44n1 + 15,5n2 = 298

    Assim:
    44n1 + 31n2 = 360 (1)
    44n1 + 15,5n2 = 298 (2)

    Logo, resolvendo o sistema, fazendo (1) - (2), obtemos que:
    15,5n2 = 62
    n2 = 62/15,5 = 4 mols

    n1 = (298 - 15,5 ∙ 4)/44
    n1 = 5,36 mols

    Com o número de mols é possível saber a massa dos compostos 1 e 2 através da multiplicação pela massa molar:
    m1 = 5,36 ∙ 100 = 536 g
    m2 = 4 ∙ 84 = 336 g

    Com a massa dos compostos 1 e 2 podemos saber a massa do material inerte (mi), uma vez que a massa inicial total é igual à 1000 g:
    mi + m1 + m2 = 1000 g
    mi = 1000 - 336 - 536 = 128 g

    Com o valor da massa é possível saber a percentagem realizando uma regra de três:
    1000 g corresponde a 100%
      128      ------------     X
    X = 12,8%


    Gabarito da Banca: Letra B.

    Gabarito do Professor: Questão passível de anulação.

ID
2942890
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Contém uma substância com o maior caráter básico:

Alternativas
Comentários
  • A metiletilamina é o composto mais básico, pois é uma amina 2º. Aminas 2º são mais básicas que aminas 3º, porque estas apresentam 3 grupos alquilas ligados ao N, dificultando a interação do par de e do N e impedindo a aproximação de um átomo de H.

    Ordem de basicidade das aminas:

    Aminas 2º>1º>3º> Amina> 1º Aromática>2ºAromática> 3º Aromática.

  • Entre as aminas alifáticas, as secundárias são as mais básicas, seguidas pelas aminas primárias. As terciárias são as que possuem menor caráter básico. Todas as aminas alifáticas são mais básicas que a amônia, que, por sua vez, é mais básica que as aminas aromáticas.

  • A ordem crescente de basicidade seria:

    Propanoico

    Hidroxi-benzeno

    Trimetilamina

    Propilamina

    Metilamina

    Pensem assim, em uma amina secundária, pela TLV, há grande densidade de elétrons entre o N e o carbono 2, como também, um impedimento pequeno para um novo ligante. Já em uma amina terciária, há uma grande densidade de elétrons em volta do N, porém há um enorme impedimento para um novo ligante.

    Definimos então que a amina secundária é mais básica que a amina terciária. E uma amina primária?

    Bom, a amina primária não contém nem uma grande densidade de elétrons que a rodeiam, muito menos um impedimento por parte dos hidrogênio ligados a ela, sendo assim é intermediária.

    Obtemos então Amina 2ª, 1ª e por fim a 3ª.


ID
2942893
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Os “reagentes de Grignard” são compostos orgânicos formados pela ligação do magnésio a um halogênio e a um radical do tipo alquila(a) ou arila(a). Desta forma a reação desses compostos com uma cetona produzirá um:

Alternativas
Comentários
  • Resp. A

    "Reagentes de Grignard” - R-MgX

    R = cadeia carbônica; Mg = magnésio; X = halogênio

     

    a) metanal - álcool primário

    b) aldeídos - álcoois secundários

    c) cetonas - álcoois terciários

  • RESPOTA: ETER E UM ALCOOL

  • - metanal → álcool primário;

    - outros aldeídos → álcoois secundários;

    - cetonas → álcoois terciários.


ID
2942896
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Sabendo-se que o clorato oxida o iodo a ácido iódico, reduzindo-se a cloreto, o teor ponderal, que havia em 1L de uma solução que acusou pH = 3,1, após ter sido quantitativamente oxidado pelo clorato de potássio, é:

Dado: K=39

Alternativas
Comentários
  • FAVOR VERIFICAREM A QUESTÃO Q388502

    I2 = 254 g/mol

    1 - EQUAÇÃO BALANCEADA

    2 HClO3 + I2 ===> Cl2 + 2 HIO3

    2 - CALCULANDO A CONCENTRAÇÃO DE H^+ DO ÁCIDO CLÓRICO

    [H^+] = 10^-pH

    [H^+] = 10^-3

    [H^+] = 0,001 mol/L

    3 - CALCULANDO O NÚMERO DE MOLS DO ÁCIDO CLÓRICO, CONSIDERANDO O VOLUME DE 1 L

    n = M x V

    n = 0,001 x 1

    n = 0,001 mols

    4 - RELAÇÃO ESTEQUIOMÉTRICA

    2 mols de HClO3 -------------- 1 mol de I2

    0,001 mols de HClO3 -------------- n

    n = 0,0005 mols de I2

    5 - CALCULANDO A MOLARIDADE DO IODO PARA O VOLUME DE 1 L

    M = n / V

    M = 0,0005 / 1

    M = 0,0005 mol/L

    6 - CALCULANDO O TEOR DE IODO EM PERCENTUAL PONDERAL

    M = ( 1000 x d x T% ) / MM

    0,0005 = ( 1000 x 1 x T% ) / 254

    0,0005 x 254 = 1000 T%

    T = 0,000127 x 100

    T = 0,01 (aproximadamente )

    ALTERNATIVA C !!!!!!!!

  • 10^-3,1 = [H+]

    5KCLO3 + 3I2 + 3H20 >>>> 6HIO3 + 5KCL

    3I2 --------6HIO3

    X-----------7,94^-3

    X = 3,95^-4 MOL/L

    3,95^-4 MOL/L = m /254g/mol * 1L

    m = 0,1g

    T = 0,1/1000 * 100%

    T = 0,01


ID
2942899
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um composto “X” apresenta a capacidade de reduzir os reativos de Fehling e Tollens. Desta forma, tal composto pertencerá à função:

Alternativas
Comentários
  • Testes de  Fehling e Tollens são para identificação de aldeído.


ID
2942902
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Avalie as afirmativas abaixo.

I A propanona, comercialmente chamada acetona, é utilizada como solvente.

II O hidroxi-benzeno é usado como antisséptico.

III O ácido benzoico é empregado como conservante em concentrado de frutas para refrigerantes.

IV O dióxido de enxofre é empregado como conservante orgânico em bebidas alcoólicas.

V O nitrito de sódio é um conservante adicionado em pescado

Das afirmativas acima, estão corretas apenas:

Alternativas
Comentários
  • Acetona pode ser usada como solvente orgânico "uai"

  • A primeira afirmativa está correta, questão passível de anulação.

  • acetona é usada como solvente

ID
2942905
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Considere as afirmações a seguir.
 
I Na configuração eletrônica de um elemento cujo número atômico é 26 existem cinco elétrons no subnível “d”.

II Na configuração eletrônica do elemento químico de número atômico 21 existem três níveis de energia.
III O elemento químico de número atômico 30 tem dois elétrons na camada de valência.

IV Um elemento químico que tem número atômico 35 finaliza sua distribuição eletrônica em 4p5.
 
Das afirmativas acima, estão corretas apenas:

Alternativas
Comentários
  • Resp. C

    (F) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 4s2

    (F) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d1 4s2 - 4 níveis de energia

    (V) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2

    (V) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p5

  • Para a resolução dessa questão é necessário fazer a distribuição de Linus Pauling na sequência:

    1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f14 5d10 6p6 7s2 5f14 6d10 7p6.

    I - 26e = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 –errada, existem 6 elétrons no subnível d

    II - 21e = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1 – errada existem na verdade 4 níveis energéticos.

    III - 30e = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 – alternativa correta, a camada de valência tem 2 elétrons (4s).

    IV - 35e = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p5 – alternativa correta fazendo a distribuição eletrônica de 35 elétrons terminamos com 4p5

    Alternativa correta: Letra C) III e IV.

    Obs: A camada de valência está relacionada ao primeiro número quântico, no caso de 4s2 a camada de valência está representada pelo número 4. Já a sequência de Pauling está pela ordem de subníveis de energia, por isso mesmo o último valor sendo 3d10 (de acordo com a sequência de Linus Pauling) a camada de valência é a 4, porém o subnível mais energético é o 3d10.


ID
2942908
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A síntese de Wurtz consiste na reação de um derivado halogenado com sódio metálico em condições de reação. Tendo como referência tal síntese, a reação de uma mistura de iodoetano e 1-iodopropano com sódio metálico em condições de reagir produzirá:

Alternativas
Comentários
  • A síntese de Wurtz é uma reação utilizada para produzir alcanos, a partir da interação entre haleto de alquila e Na metálico. O alcano formado terá duas vezes o número de C do haleto de alquila inicial, além de gerar subprodutos.


ID
2942911
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Um técnico em química, que trabalha numa unidade na cidade de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro, gostaria de fazer uma consulta sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS). Para isso, deverá observar a Lei Federal número:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    LEI 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010, que Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

  • Apesar de ter acertado, esse tipo de questão deveria ser proibido.

  • Faz e me abraça!!!

  • Piada!

  • Chutou e é gooooooooooll! VTNC! kk

  • Uma banca dessas...

  • acertei na dedução kkkkkk

  • A questão exige conhecimento acerca da Política Nacional dos Resíduos Sólidos e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com o texto a seguir: "Um técnico em química, que trabalha numa unidade na cidade de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro, gostaria de fazer uma consulta sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS). Para isso, deverá observar a Lei Federal número":

    a) 11.540/2009.

    Errado. A Lei n. 11.540/2009 é uma lei estadual da Bahia e declara de utilidade pública a Associação Beneficente Amor ao Próximo.

    b) 11.890/2010.

    Errado. A Lei n. 11.890/2010 dispõe sobre a reestruturação da composição remuneratória das Carreiras de Autoria da Receita Federal do Brasil e Auditoria-Fiscal do Trabalho.

    c) 5.692/1970.

    Errado. A Lei n. 5.692/1971 fixa diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º graus.

    d) 12.112/2009.

    Errado. A Lei n.12.112/2009 altera a Lei n. 8.245/1991, para aperfeiçoar as regras e procedimentos sobre locação de imóvel urbano.

    e) 12.305/2010.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. A Lei n. 12.305/2010 institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos.

    Gabarito: E

  • ai a resposta está na descrição da questão!!!!!


ID
2942914
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo em relação aos conceitos trazidos pela Lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos.

I O chamado acordo setorial é aquele sem natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.

II Área contaminada é o local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos.

III Área órfã contaminada é a área cujos responsáveis pela disposição sejam identificáveis ou individualizáveis.

IV Ciclo de vida do produto é definido como uma série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final.

V Os rejeitos são resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.

Das afirmativas acima, estão corretas apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Todos os itens constam das definições do art. 3º da Lei 12.305, que Instituiu em 1998 a Política Nacional de Resíduos Sólidos:

     

    I - ERRADO, pois o acordo setorial tem natureza contratual:

    Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por:

    I - acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto;

     

    II - CERTO, conforme o item II do mesmo artigo:

    II - área contaminada: local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos;

     

    III - ERRADO, já que a área é chamada de órfã justamente por não ter responsável por ela:

    III - área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis;

     

    IV - CERTO:

    IV - ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final;

     

    V - CERTO. Apesar das duas negativas seguidas da péssima redação da lei causarem confusão e dificuldade de interpretação, o item está correto:

    XV - rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada;

  • GABARITO: D

    Ainda sobre a área órfã contaminada, vale ler o art. 40 da LEI 12.305 (PNRS):

    Art. 41. Sem prejuízo das iniciativas de outras esferas governamentais, o Governo Federal deve estruturar e manter instrumentos e atividades voltados para promover a descontaminação de áreas órfãs

    Questão 993538

    COPS-UEL - 2019 - Prefeitura de Londrina - PR - Procurador do Município

    É dever dos Municípios estruturar e manter instrumentos e atividades voltados para promover a descontaminação de áreas órfãs. ERRADO


ID
2942917
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O princípio salientado no artigo 6º da Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Lei 12.305, Art. 6º São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos:

    I - a prevenção e a precaução;

    II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;

    III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública;

    IV - o desenvolvimento sustentável;

    V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta;

    VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade;

    VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

    VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania;

    IX - o respeito às diversidades locais e regionais;

    X - o direito da sociedade à informação e ao controle social;

    XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.

  • Art. 7 São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 

    I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; 

    II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; 

    III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; 

    IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais; 

    V - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; 

    VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados; 

    VII - gestão integrada de resíduos sólidos; 

    VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos; 

    IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; 

    X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira, observada a ; 

    XI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: 

    a) produtos reciclados e recicláveis; 

    b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis; 

    XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 

    XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto; 

    XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético; 

    XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável. 

  • Pouca coisa pra lembrar.

  • Resposta: alternativa a

    A alternativa a é a única que é um princípio (lei 12.305, art. 6°, X), as outras alternativas são todas objetivos (art. 7°).

  • Ninguém merece essas questões decoreba.

  • Quando vejo questões desse tipo eu penso que o examinador/banca atesta sua completa imbecilidade para trabalhar, mas enfim, é o que temos pra hoje!

  • Dica:

    Todos os princípios começam com artigo definido no singular: O ou A

    Todos os objetivos não começam com nenhum artigo

    Os instrumentos tem artigos definidos (O ou A) e também no plural Os ou As. Além disso, os instrumentos são verificáveis por serem coisas palpáveis como: planos, inventários, pesquisa...

    Não da pra resolver todos os problemas assim, mas já ajuda a decorar.

    Força! Vamos esmagar essas bancas e os examinadores!

  • Foi colocado o número do artigo no enunciado só para assustar gente. Apenas uma alternativa é princípio! As demais são objetivos ;)

  • Art. 6 São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 

    I - a prevenção e a precaução

    II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor

    III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; 

    IV - o desenvolvimento sustentável

    V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta; 

    VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; 

    VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 

    VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; 

    IX - o respeito às diversidades locais e regionais; 

    X - o direito da sociedade à informação e ao controle social

    XI - a razoabilidade e a proporcionalidade

  • Art. 7 São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 

    I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; 

    II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; 

    III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; 

    IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais; 

    V - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; 

    VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados; 

    VII - gestão integrada de resíduos sólidos; 

    VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos; 

    IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; 

    X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira, observada a ; 

    XI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: 

    a) produtos reciclados e recicláveis; 

    b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis; 

    XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 

    XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto; 

    XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético; 

    XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável. 


ID
2942920
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Em relação aos objetivos trazidos pela Lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, considere:

I Não geração, aumento, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

II Estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços.

III Adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais.

IV Redução do volume e da periculosidade dos resíduos não perigosos.

V Incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados.

Dos itens acima, estão corretos apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Todos os itens são do artigo 7º da Lei 12.305:

    I - ERRADO, pois não há previsão de aumento, e sim de redução.

    II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;

     

    II - CERTO, conforme literal disposição do item III do mesmo artigo 7º.

     

    III - CERTO, conforme literal disposição do item IV do mesmo artigo 7º.

     

    IV - ERRADO, já que a previsão é para os resíduos PERIGOSOS, e não para os não perigosos, como afirmado:

    V - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos;

     

    V - CERTO, conforme literal disposição do item VI do mesmo artigo 7º.

     

  • Lei 12.305/2010

    Art. 7 São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 

    I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; 

    II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; 

    III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; 

    IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais; 

    V - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; 

    VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados; 

    VII - gestão integrada de resíduos sólidos; 

    VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos; 

    IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; 

    X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira, observada a Lei nº 11.445, de 2007; 

    XI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: 

    a) produtos reciclados e recicláveis; 

    b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis; 

    XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 

    XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto; 

    XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético; 

    XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável. 


ID
2942923
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Em química analítica, existem vários métodos de identificação de cátions. Um técnico em química tinha no interior de um frasco uma espécie química que continha Fe+2. Para que o referido profissional pudesse confirmar a presença desse cátion, bastaria utilizar:

Alternativas
Comentários
  • Resp. E

    Ao reagir íons ferrosos (Fe2+) com ferricianeto de potássio (K3[Fe(CN)6]), forma-se ferrocianeto férrico (Fe4[Fe(CN)6]) que seria o precipitado (azul da Prússia)


ID
2942926
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Dentre os sais abaixo, aquele que é solúvel em água é o:

Alternativas
Comentários
  • A questão deveria ser anulada, pois o carbonato de lítio também é solúvel em água.

  • Thiago, boa noite. Não acho que a questão deva ser anulada, pois a solubilidade do carbonato de lítio é muito baixa 13g/L. O iodeto de sódio é tão mais solúvel (1793g/L) que não gera dúvida. Abs
  • Todos os sais de metais alcalinos são solúveis.


ID
2942929
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Tendo como referência o sistema gasoso PCl5(g) em equilíbrio com PCl3(g) e gás cloro (Cl(2)), a concentração molar de PCl5(g) no equilíbrio, quando 1,0 mol de pentacloreto de fósforo dissocia num frasco de 1L, a 250°C e sob pressão de 1,0 atm, é:

Dado: a 250°C o Kp = 1,78 atm.

Alternativas
Comentários
  • PCl5 = PCl3 + Cl2

    i. 1mol 0 0

    eq. 1-x x x

    Kp = Kc. RT --- Kc =0,042

    Kc = x^2/(1-x)

    Resolvendo a equação chegamos a uma equação de segundo grau: x^2 + 0,042x -0,042 = 0

    x= 0,185, logo [PCl5] = 1-0,185 = 0,815


ID
2942932
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir, tendo como referência a classificação periódica dos elementos.

I No grupo dos calcogênios, que quer dizer “originário da prata”, existe o elemento oxigênio que é prescindível à vida e presente em grande número de compostos.

II Os gases nobres eram também chamados de gases inertes, isto é, aqueles que não reagem; mas desde 1982 tal característica foi abandonada devido à síntese de vários compostos com o xenônio.

III Os elementos químicos bromo e mercúrio são líquidos, e os halogênios são formadores de sais.

IV O elemento químico berílio não forma facilmente o íon Be2+.

V O fósforo e o arsênio não formam íons simples, e o antimônio e o bismuto formam apenas cátions de carga 3+ devido ao efeito do par inerte.


Das afirmativas acima, estão corretas apenas:


Alternativas
Comentários
  • Resp. C

    (F) Calcogênio quer dizer originário do cobre, o elemento oxigênio é imprescindível à vida.

    (F) Existem poucos compostos de Xe.

    (V)

    (V) Be tem energia de ionização relativamente alta (A energia total requerida para obter íons divalentes gasosos do berílio (primeira energia de ionização + segunda energia de ionização) é mais de quatro vezes maior que a energia necessária para formar um íon M+ a partir dos correspondentes elementos do Grupo 1.)

    (F) Efeito do par inerte - efeito de formar carga 2 x menores do que o esperado. Sb e Bi formam íons 3+ e 5+.


ID
2942935
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Apresenta uma espécie química com hibridação octaédrica:

Alternativas
Comentários
  • a - angular

    b - octaédrica

    c- pirâmide trigonal

    d - trigonal plana

    e - tetraédrica

  • Esta questão aborda o conceito de hibridação de orbitais.


    A hibridação é um fenômeno em que há a união de orbitais atômicos incompletos, formando orbitais híbridos, permitindo que o átomo realize um maior número de ligações.


    A hibridação octaédrica ocorre quando é necessário acomodar seis pares de elétrons ao redor do átomo central, assim, dois orbitais d se misturam aos orbitais s e p para formar seis orbitais híbridos sp3d2 (1 s + 3 p + 2 d). É possível saber a hibridação através de uma regra simples, somando a quantidade de ligações sigma e os pares de elétrons livres.


    Com base no exposto, analisemos as alternativas:


    A) Incorreta – O íon amideto possui fórmula química NH2-, cujo átomo central é o nitrogênio. Como o nitrogênio possui 5 elétrons em sua última camada e realiza duas ligações com os hidrogênios, é preciso acomodar no átomo central 4 pares de elétrons, considerando sua carga negativa. Assim, sua hibridação é sp3. Pela regra, somando as ligações sigma e os pares livres seriam: 2 ligações sigma + 2 pares de elétrons livres = 4 (sp3 – 4 orbitais híbridos).


    B) Correta – O hexafluoreto de enxofre possui fórmula química SF6, cujo átomo central é o enxofre. Dessa forma, como o enxofre possui 6 elétrons em sua última camada, ele realiza seis ligações sigma com os átomos de flúor, o que indica que o átomo central acomoda 6 pares de elétrons. Assim, a hibridação do átomo central é do tipo sp3d2 (6 orbitais híbridos – 1 s + 3 p + 2d), arranjo octaédrico. Pela regra, como não há pares de elétrons livres e são 6 ligações sigma, a soma também dá 6 (sp3d2).


    C) Incorreta – A amônia possui a fórmula química NH3 e o átomo central desse composto é o nitrogênio. Esse elemento possui 5 elétrons em sua última camada e realiza três ligações sigma com os átomos de hidrogênio. Assim, um par de elétrons fica livre nesse átomo. Dessa forma, pela regra, a soma é igual a 4 (3 ligações sigma + 1 par de elétrons livre), o que indica a hibridação sp3 (1 s + 3 p). 


    D) Incorreta – O íon nitrato possui fórmula química NO3-, cujo átomo central é o nitrogênio. O nitrogênio possui 5 elétrons em sua última camada e realiza uma ligação pi e três ligações sigma com os átomos de oxigênio. Assim, não há pares de elétrons livres no átomo de nitrogênio e, pela regra, a soma é igual 3 (3 ligações sigma – sp2 – 1s + 2p). Logo, sua hibridação é sp2.


    E) Incorreta – O íon perclorato apresenta fórmula química ClO4-, em que o cloro é o átomo central. Como o cloro possui 7 elétrons em sua última camada, ele realiza 4 ligações sigma e uma ligação pi com os átomos de oxigênio. Além disso, não há pares de elétrons livres no átomo central. Dessa forma, pela regra, a soma de ligações sigma e pares de elétrons livres é igual a 4. Portanto, a hibridação do átomo central é do tipo sp3 (1 s + 3 p).



    Gabarito da Professora: Letra B.

  • Olá!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
2942938
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O somatório dos coeficientes da reação do dicromato de potássio com iodeto de potássio na presença de ácido sulfúrico, numa reação balanceada, é:

Alternativas
Comentários
  • KCrO + 6 KI + 7 HSO --> Cr(SO) + 7 HO + 3 I + 4 KSO

  • Resp. B

    K2Cr2O7 + 6 KI + 7 H2SO4 = 4 K2SO4 + 3 I2 + Cr2(SO4)3 + 7 H2O


ID
2942941
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Na reação química do permanganato de potássio com água oxigenada em meio sulfúrico ocorrerá a liberação de gás oxigênio. Desta forma, a massa deste gás produzida, em gramas, a partir de dois mols de peróxido de hidrogênio é:

Dados: K=39; H= 1, O=16 e S=32.

Alternativas
Comentários
  • 2 KMnO4 + 5 H2O2 + 3 H2SO4 = 5 O2 + 8 H2O + K2SO4 + MnSO4

    2 mols de H2O2 = 2 mols de O2

    2 mols de O2 = 64g

  • gente, posso estar enganado, mas a questão não tinha que dar a equação, ou temos que monta-la de cabeça do zero?

  • Reação de oxirredução, O Mn reduziu de +7 para +5: 7-5 = 2

    O Oxigênio oxidou de -1 para 0: 1 x 2 oxigênios= 2

    2 MnO4- + 5 H2O2 + 6 H+ --> 5 O2 + 2 Mn2+ + 8 H2O

    2 mols de H2O2 -- 2mols de O2 =64g

  • Essa é uma questão que não precisa necessariamente saber a equação química da reação.

    Percebam que o o gás O2 tem massa molar 32 g/mol. Então, o número estequiométrico do O2, muito provavelmente será formado de um múltiplo da massa molar 32. Em algumas outras reações como, como, por exemplo na queima de hidrocarbonetos, número fracionados com divisor 2 são encontrados (3/2; 5/2, etc)

    Nas opções não são encontrados nenhum valor múltiplo de 32 ou valores fracionados com divisor 2, além da opção E.


ID
2942944
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O somatório dos coeficientes das espécies denominadas agente oxidante e redutor da reação balanceada entre cobre metálico e ácido nítrico em que há formação de três espécies, sendo uma delas o nitrato de cobre II, é:

Alternativas
Comentários
  • Não consegui fazer. Alguém sabe?


ID
2942947
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um técnico em química, ao analisar uma amostra de uma substância “A”, observou que ela é formada por 28% de ferro, 24% de enxofre e 48% de oxigênio, em massa. A nomenclatura dessa substância “A” é:

Alternativas
Comentários
  • Achar o número de mols para cada elemento.

    ex: 1 mol Fe__________56g

    x ___________28g

    x= ,05

    1 mol S__________32g

    x ___________24g

    x= ,075

    1 mol O__________16g

    x ___________48g

    x= 3

    Alguns resultados estão dando quebrados. Logo, deve-se multiplicar os números de mols por um valor que todos fiquem inteiro.

    Logo, 2 Fe 3 S e 12 O ( neste caso, multipliquei por 4)

  • Esta questão aborda conceitos relacionados aos cálculos de porcentagem de elementos em substâncias químicas.


    Para resolvê-la é importante saber as fórmulas químicas dos sais citados. Dessa forma, temos que:


    • Sulfato de ferro II – O íon sulfato é um íon oxigenado e apresenta fórmula SO42-, uma vez que o número de oxidação (NOX) do enxofre é máximo, igual a 6+, e o NOX do oxigênio é igual a 2-. Assim, a soma, considerando os 4 átomos de oxigênio é igual a 2-, o que indica a carga do íon. De acordo com a nomenclatura, o ferro possui NOX igual a 2+ (ferro II). Assim, para que haja balanceamento de cargas e seja formado um composto neutro (soma dos NOX igual a zero), a fórmula química é igual a FeSO4


    • Sulfato de ferro III – De acordo com a nomenclatura, o ferro possui NOX igual a 3+ (ferro III). Assim, para que haja balanceamento de cargas são necessários três sulfatos e dois ferros (basta realizar o cruzamento de cargas, como o ferro possui nox 3+, 3 é o índice do sulfato, enquanto que 2 é o índice do ferro, pois o sulfato apresenta NOX 2-). Logo, a fórmula química desse composto é igual a Fe2(SO4)3.


    • Sulfito de ferro II – O íon sulfito é um íon oxigenado e apresenta fórmula SO32-, uma vez que o NOX do enxofre é 4+ e o NOX do oxigênio é igual a 2-. Assim, a soma, considerando os 3 átomos de oxigênio é igual a 2-, o que indica a carga do íon. De acordo com a nomenclatura, o ferro possui NOX igual a 2+ (ferro II). Assim, para que haja balanceamento de cargas e seja formado um composto neutro, a fórmula química é igual a FeSO3


    • Sulfito de ferro III – De acordo com a nomenclatura, o ferro possui NOX igual a 3+ (ferro III). Dessa forma, para que haja balanceamento de cargas e seja formado um composto neutro, a fórmula química desse composto é igual a Fe2(SO3)3


    • Sulfeto ferroso – No íon sulfeto o enxofre possui NOX 2- e, de acordo com a nomenclatura, o ferro apresenta NOX igual a 2- (ferroso). Dessa forma, para que seja formado um composto neutro, a fórmula química desse composto é FeS. Como o enunciado diz que há oxigênio na composição, esse composto não é a substância “A".


    Sabendo as fórmulas químicas dos compostos, é preciso saber qual deles é formado por 28% de ferro, 24% de enxofre e 48% de oxigênio, em massa. Para isso, é preciso saber as massas molares dos elementos ferro, enxofre e oxigênio, em g/mol: Fe = 56; S = 32; O = 16.


    A massa molar total (MT) dos compostos pode ser obtida por meio da soma das massas molares (MM) de cada elemento, de acordo com seus índices (i):


    MT = iFe­ × MMFe + iS × MMS + iO × MMO


    Substituindo os valores das massas molares:


    MT = iFe­ × 56 + iS × 32 + iO × 16


    A porcentagem de cada elemento pode ser calculada por meio da divisão entre a quantidade desse elemento dividida pela massa total. Assim, para cada elemento, temos que:


    % Fe = [(iFe­ × MMFe)/MT] × 100


    % S = [(i × MMS)/MT] × 100


    % O = [(i × MMO)/MT] × 100


    Para determinar qual o composto que possui a composição do enunciado é preciso escolher uma porcentagem e testar para ver se confere:


    • Sulfato de ferro II - FeSO4:


    MT = iFe­ × MMFe + iS × MMS + iO × MMO = 1­ × 56 + 1 × 32 + 4 × 16 = 152 g/mol


    % Fe = [(iFe­ × MMFe)/MT] × 100 = [(1 × 56)/152] × 100] = 37%


    Como a porcentagem de ferro é igual a 28%, esse composto não é a substância “A" e a alternativa que contém esse composto está incorreta (Letra A).


    Sulfato de ferro III - Fe2(SO4)3:


    MT = iFe­ × MMFe + iS × MMS + iO × MMO = 2­ × 56 + 3 × 32 + 12 × 16 = 400 g/mol


    % Fe = [(iFe­ × MMFe)/MT] × 100 = [(2 × 56)/400] × 100] = 28%


    Como a porcentagem de ferro é igual a 28%, esse é o composto correto (Letra B).


    Conferindo a porcentagem dos outros elementos:


    % S = [(iS × MMS)/MT] × 100 = [(3 × 32)/400] × 100] = 24%


    % O = [(i × MMO)/MT] × 100 = [(12 × 16)/400] × 100] = 48%


    Portanto, a substância “A" é o sulfato de ferro III.



    Gabarito da Professora: Letra B.

  • nao tem muito segredo, sabendo achar a formula mínima, conforme a Marcelle apresentou, encontramos: Fe2S3O12

    Agora tem que saber fazer a estequiometria de acido mais base para o Ácido sulfúrico H2SO4 com a sabe Hidróxido de Fe 2 e 3:

    Achando os sais:

    FeSO4 = sulfato de Fe 2

    Fe2(SO4)3 = Sulfato de Fe 3 (resposta) pois é o mesmo que a fórmula mínima Fe2S3O12

    Gab: B


ID
2942950
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Uma célula eletrolítica com eletrodos inertes contém uma solução 0,01M de ácido sulfúrico. Durante 2,5h faz-se passar pela célula uma corrente contínua de 0,386 ampères. A quantidade de gás, em mol, produzida no anodo é de:

Alternativas
Comentários
  • Resp. D

    Q = i (A) x t (s)

    número de mols = Q / (nox . constante de Faraday)

  • Se poder explicar melhor será bom, pois tentei fazer e o resultado não bateu!

  • Sabendo-se que n=(Ixt)/F

    Tem-se então n= (0,386x9000)/96500

    n=0,036 mols de elétrons.

     

    Com isso sabe-se que:

    1 mol de elétrons ------ 1/2 mol de O

    0,036 mols de elétrons -----x mol de O

     

    x=0,018 mol de O

    Resposta letra D

  • O gás formado é o H2. A concentração do ácido sulfúrico nem entra nos cálculos. O que ocorre é que os íons H+ da água são reduzidos no catodo, formando H2 e concentrando cada vez mais o ácido (processo de fabricação do ácido sulfúrico.

    São necessários 2 elétrons para reduzir produzir o H2:

    2H+ + 2e- --> H2

    2e- ----- 1 mol

    0,036e----x

    x = 0,018 mol de H2


ID
2942953
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um dos métodos para a fabricação de ácido sulfúrico é a partir da pirita (FeS2), ao reagir esta espécie com gás oxigênio e depois reagindo o dióxido de enxofre produzido com outra molécula de O2 e posteriormente com água. A massa, em kg, que pode ser obtida a partir de 60kg de pirita com rendimento de 80% é:

Alternativas
Comentários
  • FeS2: 120 g/mol H2SO4: 98 g/mol

    1 - EQUAÇÕES BALANCEADAS

    2 FeS2 + 7 O2 ↔ 4 SO2 + 2 FeO3

    4 SO2 + 2 O2 ↔ 4 SO3

    4 SO3 + 4 H2O ↔ 4 H2SO4

    2 - ENCONTRANDO A MASSA DE H2SO4 OBTIDA A PARTIR DE 60 KG de PIRITA

    240 g de FeS2 --------------------- 392 g de H2SO4

    60000 g de FeS2 -------------------- x

    x = 98000 g de H2SO4

    3 - MASSA OBTIDA DE H2SO4 CONSIDERANDO UM RENDIMENTO DE 80%

    98000 g -------- 100 %

    y ---------------- 80 %

    y = 78400g ou 78,4 kg

    ALTERNATIVA A !!!!!!!!!!

  • A reação inicial é 2 FeS2 + 7 O2 ↔ 4 SO2 + 2 Fe2O3

    Por isso o balanceamento não se ajusta.

    Essa questão está impossível, rsrs. Alguém tem o passo a passo completo?

  • Consegui fazer. Amémmm! rs

    Vamos lá:

    4 FeS2 + 11 O2 ↔ 8 SO2 + 2 Fe2O3

    8 SO2 + 4 O2 ↔ 8 SO3

    8 SO3 + 8 H2O ↔  8 H2SO4

    4 FeS2_______ 8 H2SO4

    480 g __________784 g

    60000 ___________ X X =98000g

    98000g _______100%

    y ________80%

    y=78400 g = 78,4 kg

    Espero ter ajudado ! Abraco e sucesso para todos!

  • 1) Massa molar do FeS2:

    1 mol de FeS2 = 120g/mol;

    2) 1 mol -----120g

    x mol -----48000g (80% de 60 kg) = 400 mols de FeS2;

    3) Balanceando a equação:

    400 FeS2 + 1000 O2 -----> 400 FeO + 800 SO2

    800 SO2 + 400 O2 ------> 800 SO3

    800 SO3 + 800 H2O ------> 800 H2SO4

    4) Massa molar do H2SO4:

    1 mol de H2SO4 = 98g/mol;

    800 mol de H2SO4 * 98g de H2SO4/mol de H2SO4 = 78400g = 78,4 Kg de H2SO4.


ID
2942956
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Forma-se clorato de potássio pela passagem de cloro em uma solução quente de hidróxido de potássio e água. Uma solução assim obtida foi evaporada à secura e aquecida para a decomposição do clorato. Sabendo-se que o resíduo total de cloreto de potássio pesou 298g, a massa, em gramas, de hidróxido de potássio usada é de:

Dados: K=39 e Cl=35,5.

Alternativas
Comentários
  • 1 KOH = 1 KClO3 = 1 KCl

    298g KCl = 4 mols

    1mol KOH = 56g

    4 mols KOH = 224g

    Resp. B

  • A reação não é 1:1

    6KOH + 3Cl2 ------- KClO3 + 5KCl + 3H2O

    A reação é 6:5

  • Questão sem alternativa correta.

  • O enunciado diz que ''Forma-se clorato de potássio pela passagem de cloro em uma solução quente de hidróxido de potássio e água.''

    Então forma-se KClO3 quando Cl2, KOH e H2O reagem.

    Equação balanceada Cl2 + 2 KOH + 4 H2O → 2 KClO3 + 4 H2 (A formação de H2 não é falado no enunciado, mas preste atenção que o cloro (Cl2) se oxida ao formar KClO3, portanto, alguém tem que reduzir. Como a água é um reagente e não tem hidrogênio na fórmula do KClO3, tem que haver a presença de átomos de H nos produtos, então pela lógica o H se reduz)

    Em seguida o enunciado diz: ''Uma solução assim obtida foi evaporada à secura e aquecida para a decomposição do clorato Sabendo-se que o resíduo total de cloreto de potássio pesou 298g, a massa, em gramas, de hidróxido de potássio usada é de''

    Então o KClO3 é decomposto em KCl e O2

    2 KClO3 → 2 KCl + 3 O2

    Observem que 2 KCl = 2 KClO3 = 2 KOH

    Vamos então calcular o número de mols de KCl (Massa molar = 74,5 g/mol) presentes em 298g

    298g/74,5g.mol-1 = 4 mols

    Portanto, como a estequiometria é de um para um, como visto alí em cima. 4 mols de KOH são usados. Como a massa molar do KOH = 56 g/mol, então a massa em gramas é 56 x 4 = 224g. LETRA B

  • Fiz usando a reação 1/2 Cl2 + KOH + 2 H2O dando KClO3 + 5/2 H2, calculei primeiro a massa de KClO3 necessária para produzir KCl pela sua calcinação (KClO3 dando KCl + 3/2 O2) e deu 490g de KClO3. Usei essa massa para determinar o KOH usado na primeira reação e deu 224 g.

    Resposta correta letra b


ID
2942959
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A reação do ciclo-hexanol com ácido sulfúrico concentrado a 170°C forma um composto “X” que, ao reagir com Bromo (Br2), gera um composto cuja nomenclatura é:

Alternativas
Comentários
  • Resp. A

    1) Reação de eliminação

    ciclo-hexanol + H2SO4 = ciclo-hexeno + água

    2) Reação de adição

    ciclo-hexeno + Br2 = 1,2-dibromo- ciclo-hexano

  • Eu só n entendi onde foi parar o SO4- na reação. Alguém pode explicar???????!!! pfv!

  • Eu só n entendi onde foi parar o SO4- na reação. Alguém pode explicar???????!!! pfv!


ID
2942962
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um dos grandes problemas da atualidade é o consumo exagerado de bebidas alcoólicas por parte da população. Um exemplo é o consumo de uísque que é formado por água, etanol e pequenas quantidades de etanoico e etanoato de etila. Sabe-se que essas duas últimas substâncias teriam se formado a partir do etanol em reações de:

Alternativas
Comentários
  • Os álcoois primários, como o etanol, por meio de um agente oxidante forte (KMnO4/K2Cr2O7) e uma reação enérgica, se oxidam a ácido carboxílico. ETANOL -> ÁCIDO ETANÓICO.

    O ácido carboxílico (ácido etanóico) pode reagir com o álcool (etanol) e formar um éster orgânico -> etanoato de etila. (Reação de esterificação).

  • gabarito: E


ID
2942965
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um dos temas mais importantes em química orgânica é a isomeria, que estuda os compostos que apresentam a mesma fórmula molecular, porém estruturas no plano ou espaço diferentes. Os compostos “A” e “B” apresentam a fórmula molecular C3H6O e é sensível ao reagente de Fehling. Desta forma, está correto afirmar que “A” e “B” são isômeros de:

Alternativas
Comentários
  • Apresentam ligação dupla com o O. Um é um aldeído e outro uma cetona.

    Resposta: C

  • Reativo de Felling = diferencia aldeído de cetonas

    Reativo de Tollens = identifica a presença de aldeídos e descarta a presença de cetonas.

    Resposta C.

  • É interessante gravar os pares : aldeído-cetona ,álcool-éter,éster-ácido carboxílico .


ID
2942968
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Uma certa massa gasosa (gás perfeito) sofre uma redução de 20% de seu volume à temperatura constante. Desta forma, a pressão do gás:

Alternativas
Comentários
  • P1xV1 = P2xV2

    Supondo P1 = 1 atm; V1=100L; V2=80L(redução de 20%)

    1x100=P2x80

    P2=100/80

    P2=1,25 atm, 25% a mais que P1.

  • Supondo P1 =40 e V1=20

    Regra de 3

    V1 ------> 20 ----- 100%

    V2 ------> x ------- (100-20) % então V2= x = 20 . (100-20) / 100 = 16

    P1 . V1 = P2 . V2 ou seja ---> 40 . 20 = P2 . 16 ---> P2 = 40 . 20 / 16 = 50

    Regra de 3

    P1 ------> 40 ----- 100%

    P2 ------> 50 ------- x % então x = 50 . 100 / 40 = 25%

    Talvez a questão devesse ser anulada, pois há um acréscimo de 25% em relação a PRESSÃO inicial.


ID
2942971
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A solução de bromo em tetracloreto de carbono é um dos testes químicos usados para detectar a presença de insaturações (duplas) em compostos orgânicos. Em tal teste, a cor da solução inicial que contém duplas ligações é:

Alternativas
Comentários
  • As ligações duplas e triplas presentes, respectivamente, nos alquenos e alquinos são responsáveis por descorar a solução de bromo em tetracloreto de carbono, que é avermelhada

  • https://www.youtube.com/watch?v=IIfXeNaI-44


ID
2942974
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Quanto à origem, NÃO são classificados como resíduos sólidos, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Os perigosos são classificados quanto à periculosidade, e não quanto à origem:

     

    Lei 12.305. Art. 13.  Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação:

    I - quanto à origem:

    a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; (letra A)

    b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; (letra B)

    c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas ?a? e ?b?;

    d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas ?b?, ?e?, ?g?, ?h? e ?j?;

    e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea ?c?;

    f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais; (letra C)

    g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS; (letra D)

    h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis;

    i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;

    j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;

    k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios;

     

    II - quanto à periculosidade:

    a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica;

    b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea ?a?.

  • Resíduos perigosos tem sua classificação na ISO NBR 10.004: 2004


ID
2942977
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

NÃO é considerado um princípio da Política Nacional de Resíduos Sólidos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Lei 12.305, Art. 6º São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos:

    I - a prevenção e a precaução; (letras B e E)

    II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; (letras C e D)

    III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública;

    IV - o desenvolvimento sustentável;

    V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta;

    VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade;

    VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

    VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania;

    IX - o respeito às diversidades locais e regionais;

    X - o direito da sociedade à informação e ao controle social;

    XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.

     

  • Gab.: A

    O que é princípio Protetor-recebedor?

    O Princípio Protetor-Recebedor postula que aquele agente publico ou privado que protege um bem natural em benefício da comunidade deve receber uma compensação financeira como incentivo pelo serviço de proteção ambiental prestado. O Princípio Protetor-Recebedor incentiva economicamente quem protege uma área, deixando de utilizar seus recursos, estimulando assim a preservação.

    Um bom exemplo consiste na isenção do ITR nas áreas de preservação permanente e nas de reservas legal, estas últimas desde que devidamente averbadas no registro do imóvel rural, nos termos do artigo 167, inciso II, número 22 da Lei 6.015 ou registradas administrativamente nos termos do artigo 18 do Código Florestal. 

    Fonte: https://aexperienciajuridica.wordpress.com/2014/12/29/no-direito-ambiental-o-que-e-principio-do-protetor-recebedor/