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Prova FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo - Coordenadoria de Informática


ID
627619
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                  Os privilegiados da Terra

           O fragmento de satélite artificial – só podia ser de satélite – caído sobre o povoado transformou de repente a vida dos moradores, que não chegavam a trezentos.
          Repórteres e cinegrafistas cobriram o fato com o maior relevo. Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista.
          O fiscal do Governo apareceu para recolher o pedaço de coisa inédita, mas foi obstado pelo juiz de paz, que declarou aquilo um bem da comunidade. A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida.
          A força policial enviada para manter a ordem aderiu aos moradores, pois seu comandante era filho do lugar. Acorreram turistas, pessoas dormiam na rua por falta de acomodação, surgiram batedores de carteira, que foram castigados, e começou a correr o boato de que aquele corpo metálico tinha propriedades mágicas. 
          Quem chegava perto dele seria fulminado se fosse mau caráter; conquistava a eterna juventude se fosse limpo de coração; e certa ardência que se evolava da superfície convidava ao amor. 
Não se desprendeu do satélite, diziam uns; veio diretamente do céu, emanado de uma estrela, alvitravam outros. De qualquer modo, era dádiva especial para o lugarejo, pois ao tombar não ferira ninguém, não partira uma telha, nem se assustaram os animais domésticos com sua vinda insólita. 
         Tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa. Seus guardas foram tomados de letargia, e ao recobrarem a consciência viram-se despojados do grande bem. Mas tinham assimilado esse bem, e passaram a viver de uma alegria inefável, que ninguém poderia roubar-lhes. Eram os privilegiados da Terra. 

                                                                             (Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis



O preceito moral que se deve concluir da leitura do texto encontra adequada formulação nesta frase: As coisas que efetivamente nos trazem benefícios

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - c) são as que nos legam o poder de desfrutá-los mesmo quando elas não mais se ofereçam ao nosso convívio.
    A explicação talvez esteja no último parágrafo do texto, quando é destacado que os benefícios não desapareceram com o desaparecimento do objeto...

ID
627622
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                  Os privilegiados da Terra

           O fragmento de satélite artificial – só podia ser de satélite – caído sobre o povoado transformou de repente a vida dos moradores, que não chegavam a trezentos.
          Repórteres e cinegrafistas cobriram o fato com o maior relevo. Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista.
          O fiscal do Governo apareceu para recolher o pedaço de coisa inédita, mas foi obstado pelo juiz de paz, que declarou aquilo um bem da comunidade. A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida.
          A força policial enviada para manter a ordem aderiu aos moradores, pois seu comandante era filho do lugar. Acorreram turistas, pessoas dormiam na rua por falta de acomodação, surgiram batedores de carteira, que foram castigados, e começou a correr o boato de que aquele corpo metálico tinha propriedades mágicas. 
          Quem chegava perto dele seria fulminado se fosse mau caráter; conquistava a eterna juventude se fosse limpo de coração; e certa ardência que se evolava da superfície convidava ao amor. 
Não se desprendeu do satélite, diziam uns; veio diretamente do céu, emanado de uma estrela, alvitravam outros. De qualquer modo, era dádiva especial para o lugarejo, pois ao tombar não ferira ninguém, não partira uma telha, nem se assustaram os animais domésticos com sua vinda insólita. 
         Tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa. Seus guardas foram tomados de letargia, e ao recobrarem a consciência viram-se despojados do grande bem. Mas tinham assimilado esse bem, e passaram a viver de uma alegria inefável, que ninguém poderia roubar-lhes. Eram os privilegiados da Terra. 

                                                                             (Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis



Considerando-se o contexto, deve-se entender que o segmento sublinhado em

Alternativas
Comentários
  • a) só podia ser de satélite assegura a verdade de um fato que jamais suscitou qualquer dúvida. (Trata-se de uma hipótese e não de uma certeza)
    b) cobriram o fato com o maior relevo corresponde ao verbo relevar, tal como empregado em não sei se relevo tua falta. (Não corresponde ao verbo relevar...)
    c) declarou aquilo um bem da comunidade deve ser entendido no sentido de benefício. (A palavra "bem" está empregada no sentido de patrimônio, e não de benefício como afirma a questão)
    d) alvitravam outros relaciona-se ao nome alvitre, no sentido de sugestão. (Correto)
    e) tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa faz ver que todos os benefícios cessaram com o desaparecimento do objeto. (Na verdade, os benefícios não cessaram com o desaparecimento do objeto. As duas últimas frases do texto destacam que os benefícios continuaram...)

ID
627625
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                  Os privilegiados da Terra

           O fragmento de satélite artificial – só podia ser de satélite – caído sobre o povoado transformou de repente a vida dos moradores, que não chegavam a trezentos.
          Repórteres e cinegrafistas cobriram o fato com o maior relevo. Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista.
          O fiscal do Governo apareceu para recolher o pedaço de coisa inédita, mas foi obstado pelo juiz de paz, que declarou aquilo um bem da comunidade. A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida.
          A força policial enviada para manter a ordem aderiu aos moradores, pois seu comandante era filho do lugar. Acorreram turistas, pessoas dormiam na rua por falta de acomodação, surgiram batedores de carteira, que foram castigados, e começou a correr o boato de que aquele corpo metálico tinha propriedades mágicas. 
          Quem chegava perto dele seria fulminado se fosse mau caráter; conquistava a eterna juventude se fosse limpo de coração; e certa ardência que se evolava da superfície convidava ao amor. 
Não se desprendeu do satélite, diziam uns; veio diretamente do céu, emanado de uma estrela, alvitravam outros. De qualquer modo, era dádiva especial para o lugarejo, pois ao tombar não ferira ninguém, não partira uma telha, nem se assustaram os animais domésticos com sua vinda insólita. 
         Tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa. Seus guardas foram tomados de letargia, e ao recobrarem a consciência viram-se despojados do grande bem. Mas tinham assimilado esse bem, e passaram a viver de uma alegria inefável, que ninguém poderia roubar-lhes. Eram os privilegiados da Terra. 

                                                                             (Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis



A presença do misterioso objeto provocou várias reações entre os moradores do vilarejo, que passaram, por exemplo, a

Alternativas
Comentários
  • Correta a letra B) comprometer-se com sua permanente proteção.
    Trecho que comprova isso está em: "A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida."

ID
627628
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                  Os privilegiados da Terra

           O fragmento de satélite artificial – só podia ser de satélite – caído sobre o povoado transformou de repente a vida dos moradores, que não chegavam a trezentos.
          Repórteres e cinegrafistas cobriram o fato com o maior relevo. Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista.
          O fiscal do Governo apareceu para recolher o pedaço de coisa inédita, mas foi obstado pelo juiz de paz, que declarou aquilo um bem da comunidade. A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida.
          A força policial enviada para manter a ordem aderiu aos moradores, pois seu comandante era filho do lugar. Acorreram turistas, pessoas dormiam na rua por falta de acomodação, surgiram batedores de carteira, que foram castigados, e começou a correr o boato de que aquele corpo metálico tinha propriedades mágicas. 
          Quem chegava perto dele seria fulminado se fosse mau caráter; conquistava a eterna juventude se fosse limpo de coração; e certa ardência que se evolava da superfície convidava ao amor. 
Não se desprendeu do satélite, diziam uns; veio diretamente do céu, emanado de uma estrela, alvitravam outros. De qualquer modo, era dádiva especial para o lugarejo, pois ao tombar não ferira ninguém, não partira uma telha, nem se assustaram os animais domésticos com sua vinda insólita. 
         Tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa. Seus guardas foram tomados de letargia, e ao recobrarem a consciência viram-se despojados do grande bem. Mas tinham assimilado esse bem, e passaram a viver de uma alegria inefável, que ninguém poderia roubar-lhes. Eram os privilegiados da Terra. 

                                                                             (Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis



É preciso corrigir um equívoco de redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Não houve -ninguém- que se furtasse em dar entrevista.
    O correto seria não houve alguém que se... Em redação costuma-se evitar redundâncias tais como negar algo 2 vezes.
  • a) Não houve ninguém que se FURTASSE  EM dar entrevista. ERRADA
    a) Não houve ninguém que se FURTASSE  A dar entrevista. CORREÇÃO

    FURTAR, no sentido de fugir ou esquivar-se, é verbo transitivo indireto pronominal, sendo é regido pela preposição "A" e não  "EM".
  • Acredito que o verbo furtar está em tempo inadequado para a frase. Vejamos:
    NÃO HOUVE NINGUÉM QUE SE FURTOU A DAR ENTREVISTA, OU, NÃO HOUVE NINGUÉM QUE EVITOU DAR ENTREVISTA, E NÃO SE FURTASSE OU EVITASSE... ENTREVISTA. O QUE ACHAM?

    Bons estudos!
  • Questão pessimamente classificada!!
    Correto: Regência Verbal!
  • Triste... será que o povo não sabe cla"s"ificar as coisas não? e eu  não a"x"ava o erro.... lol! mais atenção... meu estudo foi dire"s"ionado para acentua"ss"ão... regência é outro tópico.... cada macaco no seu galho!
  • Comentário correto do MARCELO!

    FURTAR

    Verbo transitivo direto e indireto:

    1. algo DE alguém (apossar-se, roubar)
    _ Furtaram a carteira do estudante.

    Verbo transitivo indireto pronominal:

    2. (se) A algo (desviar-se de, esquivar-se de)
     
    _ Chateada, furtava-se às carícias do namorado.
     
     
  • na letra "e" seria um erro a ser considerado quanto a falta de crase no
    e) afrouxou-se  (a =preposição + a artigo) à vigilancia dos guardas, acometidos por letargia???  
  • de forma alguma o verbo afrouxa-se
    requer crase.
    Afrouxou-se o tenis...vui..é artigo somente.

    Aiaiai..cuidado com os comentarios gente...
  • O verbo furtar-se é Transitivo Indireto.
    Pois, quem se furta se furta a
    (Regra). Ex: furtar-se a um compromisso.
    Portanto, com correção a alternativa se mostra assim: “Não houve ninguém que se furtasse a dar entrevista”.
    Admite-se também como complemento a preposição de (Exceção).
    Quem se furta se furta de.
    Fonte: Correção da Professora Grasiela Cabral.
  • Na letra E, o sujeito da oração é " A vigilância dos guardas". Portanto, como verbo só concorda com sujeito, o verbo "afrouxar-se" deve ficar no singular, pois o sujeito está no singular.

    Regra: VERBO + SE, ADMITINDO A PERGUNTA "O QUE?" OU "QUEM ?", A RESPOSTA SERÁ SEMPRE SUJEITO.
    Para comprovar isso, basta colocar a frase na voz passiva analítica:
    Ex: Afrouxou-se a vigilância dos guardas. --> A vigilância dos guardas foi afrouxada.
  • na letra"a" tem um pleonasmo do tamanho do mundo,esta é a resposta...
  • c) Correu o boato de que o objeto contava com poderes sobrenaturais.

    Alguém me explica de onde surge esse "DE"?
  • Franciane eu geralmete faço esse tipo de questão com o seguinte raciocinio:

    Correu o boato de que o objeto contava com poderes sobrenaturais.

    Correu o boato = que boato correu? De que o objeto ...

    Não sei se está certo, mas ajuda.
    Espero que te ajude também.

  • c) quem corre -  corre de algum lugar e para algum lugar. VTDI
  • a) Quem se furta, se furta "a", portanto: Não houve ninguém que se furtasse a dar entrevista.
    E nesse caso sem crase, pois está diante de um verbo, no infinitivo.
  • Pessoal vocês estão esquecendo de uma pegadinha!
    Quando o verbo vem precedido de pronome relativo, a preposição virá antes do mesmo.
    Ex. Este é o carro que precisamos. ( Errado)
    Este é o carro de que precisamos. ( Certo) Quem precisa precisa DE algo. A preposição e deslocada para ficar antes do Pron. Relativo.
     

    Sendo assim matei a questão sem me preocupar com a regência do verbo, so por saber que a preposição deveria estar antes do QUE.
    NÃO HOUVE NINGUEM EM/A QUE ....CERTO OU ERRADO DEVERIA ESTAR ANTES!
  • a maioria das questóes em que eu erro é por desconhecer a regra da regencia da palavra no caso furtasse, por isso irei fazer uma lista só com palavras para tentar memorizar 
    •  d) Em nada perturbou os animais a aparição do exótico objeto.
    • Essa frase também precisaria ser corrigida pois o sujeito da frase - a aparição do exótico objeto - está DESLOCADO, SENDO OBRIGATÓRIA A VÍRGULA!

ID
627631
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                  Os privilegiados da Terra

           O fragmento de satélite artificial – só podia ser de satélite – caído sobre o povoado transformou de repente a vida dos moradores, que não chegavam a trezentos.
          Repórteres e cinegrafistas cobriram o fato com o maior relevo. Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista.
          O fiscal do Governo apareceu para recolher o pedaço de coisa inédita, mas foi obstado pelo juiz de paz, que declarou aquilo um bem da comunidade. A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida.
          A força policial enviada para manter a ordem aderiu aos moradores, pois seu comandante era filho do lugar. Acorreram turistas, pessoas dormiam na rua por falta de acomodação, surgiram batedores de carteira, que foram castigados, e começou a correr o boato de que aquele corpo metálico tinha propriedades mágicas. 
          Quem chegava perto dele seria fulminado se fosse mau caráter; conquistava a eterna juventude se fosse limpo de coração; e certa ardência que se evolava da superfície convidava ao amor. 
Não se desprendeu do satélite, diziam uns; veio diretamente do céu, emanado de uma estrela, alvitravam outros. De qualquer modo, era dádiva especial para o lugarejo, pois ao tombar não ferira ninguém, não partira uma telha, nem se assustaram os animais domésticos com sua vinda insólita. 
         Tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa. Seus guardas foram tomados de letargia, e ao recobrarem a consciência viram-se despojados do grande bem. Mas tinham assimilado esse bem, e passaram a viver de uma alegria inefável, que ninguém poderia roubar-lhes. Eram os privilegiados da Terra. 

                                                                             (Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis



Está plenamente adequada a articulação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) O fiscal recolheria a coisa misteriosa, mas terá sido obstado pelo juiz de paz, que declarava ser aquilo um bem da comunidade.- Há um contraste de tempos verbais nas orações acima:a oração principal está em futuro do pretérito do modo indicativo, enquanto q a oração seguinte está no futuro do presente.

    b) Os policiais acabarão por aderir aos moradores, uma vez que seu comandante fosse oriundo daquele lugar. errado-  a oração é subordinada adverbial causal, a qual não admite a colocação de verbo no pretérito imperfeito do modo subjuntivo.

    c) Quem chegar perto da coisa viria a ser fulminado, fosse uma pessoa de mau-caráter. errado- SE fosse

    d) Se daquele objeto proveio algum mal, ele não seria considerado uma dádiva dos céus. errado- o verbo provir se conjuga do mesmo modo que "vir", o qual recebe, em orações subordinadas, a forma "proviesse".

    e) Tomados que foram de estranha letargia, não se deram conta os guardas do sumiço do objeto.-correto
  • Alguém poderia explicar melhor?
  • a) O fiscal recolheria a coisa misteriosa, mas terá sido obstado pelo juiz de paz, que declarava ser aquilo um bem da comunidade.

    Recolheria: futuro do pretérito. Utiliza-se este tempo verbal para exprimir um fato posterior, em relação a um fato passado (Ex: eu recolheria o jogo, se não estivesse cansado); exprimir uma incerteza (Estaria o homem certo?); no lugar do presente do indicativo ou do imperativo quando se faz um pedido (Você me faria um favor?).

    Logo, não é possível utilizar futuro do pretérito + tempo composto formado a partir do futuro do presente do indicativo, tendo em vista os comentários acima.


    b) Os policiais acabarão por aderir aos moradores, uma vez que seu comandante fosse oriundo daquele lugar.

    A frase menciona fato passado, portanto, impossível utilizar o verbo no futuro (acabarão). Ademais, "fosse" corresponde ao subjuntivo do verbo "ser". O subjuntivo expressa dúvida ou hipótese, o que não se coaduna com a assertiva, visto que há certeza que o comandante é oriundo daquele lugar. Quando há certeza, utiliza-se o indicativo: "era" oriundo daquele lugar.

    c) Quem chegar perto da coisa viria a ser fulminado, fosse uma pessoa de mau-caráter.

    A frase indica hipótese. Se há hipótese, deve ser utilizado o subjuntivo: "Quem chegasse perto da coisa...".

    d) Se daquele objeto proveio algum mal, ele não seria considerado uma dádiva dos céus.

    "proveio" está pretérito perfeito do indicativo, significa que há certeza acerca de um fato concluído em relação ao momento em que se fala. Como a assertiva não expressa certeza, mas hipótese, deve ser utilizado o subjuntivo: "Se daquele objeto proviesse algum mal, ele não seria considerado uma dádiva dos céus".

    e) Tomados que foram de estranha letargia, não se deram conta os guardas do sumiço do objeto.

    Foram: pretérito perfeito do indicativo. Expressa ideia de certeza em relação a um fato passado já concluído. Dera: pretérito perfeito do indicativo. Novamente, expressa ideia de certeza em relação a um fato passado já conclido.
  • BOM DIA GALERA!

    a) O certo seria se o verbo RECOLHERIA tivesse concordando com o verbo TERIA, e também se o verbo TERÁ tivesse concordando com RECOLHERÁ;

    b) O certo seria se o verbo ACABARÃO tivesse concordando com IRÁ SER, e também se o verbo FOSSE tivesse concordando com SE OS POLICIAIS ACABASSEM;

    c) O certo seria se o verbo VIRIA tivesse concordando com SERIA, e também se o verbo FOSSE tivesse concordando com VIESSE;

    d) O certo seria se o verbo PROVEIO tivesse concordando com FOI, e também se o verbo SERIA tivesse concordando com PROVIRIA;

    Então a questão ( e ) é a correta, pois o verbo FORAM concordou com DERAM.

    Espero que tenham entendido irmãos. Um abraço!
    • a) O fiscal recolheria a coisa misteriosa, mas terá sido obstado pelo juiz de paz, que declarava ser aquilo um bem da comunidade. Teria
    •  b) Os policiais acabarão por aderir aos moradores, uma vez que seu comandante fosse oriundo daquele lugar. Acabariam
    •  c) Quem chegar perto da coisa viria a ser fulminado, fosse uma pessoa de mau-caráter. Chegasse
    •  d) Se daquele objeto proveio algum mal, ele não seria considerado uma dádiva dos céus. Proviesse
    •  e) Tomados que foram de estranha letargia, não se deram conta os guardas do sumiço do objeto. Resposta da questão
    •  

ID
627634
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                  Os privilegiados da Terra

           O fragmento de satélite artificial – só podia ser de satélite – caído sobre o povoado transformou de repente a vida dos moradores, que não chegavam a trezentos.
          Repórteres e cinegrafistas cobriram o fato com o maior relevo. Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista.
          O fiscal do Governo apareceu para recolher o pedaço de coisa inédita, mas foi obstado pelo juiz de paz, que declarou aquilo um bem da comunidade. A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida.
          A força policial enviada para manter a ordem aderiu aos moradores, pois seu comandante era filho do lugar. Acorreram turistas, pessoas dormiam na rua por falta de acomodação, surgiram batedores de carteira, que foram castigados, e começou a correr o boato de que aquele corpo metálico tinha propriedades mágicas. 
          Quem chegava perto dele seria fulminado se fosse mau caráter; conquistava a eterna juventude se fosse limpo de coração; e certa ardência que se evolava da superfície convidava ao amor. 
Não se desprendeu do satélite, diziam uns; veio diretamente do céu, emanado de uma estrela, alvitravam outros. De qualquer modo, era dádiva especial para o lugarejo, pois ao tombar não ferira ninguém, não partira uma telha, nem se assustaram os animais domésticos com sua vinda insólita. 
         Tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa. Seus guardas foram tomados de letargia, e ao recobrarem a consciência viram-se despojados do grande bem. Mas tinham assimilado esse bem, e passaram a viver de uma alegria inefável, que ninguém poderia roubar-lhes. Eram os privilegiados da Terra. 

                                                                             (Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis



As normas de concordância verbal estão observadas em:

Alternativas
Comentários
  • a) Nenhum dos moradores poderiam imaginar (PODERIA IMAGINAR) que caísse do céu aquele estranho objeto, que tantas influências acabariam por acarretar à vida do lugarejo.
    b) De repente, viu-se o lugar invadido por repórteres, turistas, curiosos, gente a quem movia (MOVIAM) irrefreáveis desejos de ver de perto a coisa que viera do céu.
    c) Aos moradores jamais poderiam ocorrer (PODERIA OCORRER) que os policiais se solidarizassem com eles, mesmo considerando que o comandante ali havia nascido.
    d) Das propriedades mágicas do objeto não advinha mal algum, pelo contrário: só trazia benefícios aos que dele se acercassem, apenas luzes benéficas irradiava. (CORRETO)
    e) Muitos moradores chegaram a pensar que, com o desaparecimento do objeto, também haveriam (HAVERIA) de desaparecer o que suas propriedades mágicas lhes propiciavam.
  • Gente, juro que até agora não entendi essa questão. 

    Não seria: "as luzes irradiavam?"
  • Se quer descobrir o sujeito, pergunte ao verbo:

    quem irradiava luzes benéficas? o objeto de propriedades mágicas.
  •  Das propriedades mágicas do objeto não advinha mal algum, pelo contrário: só trazia benefícios aos que dele se acercassem, apenas luzes benéficas irradiava.

    não entendi o porquê do sujeito ser do objeto, pois o sujeito não pode vir acompanhado de preposição
  • Perdi vários minutos de estudo nessa questão pra quê? pra ficar com cara de cego em tiroteio!
  • Reescrevendo da seguinte maneira a alternativa D:



    Não advinha mal algum das propriedades mágicas do objeto, pelo contrário, (o objeto) irradiava apenas luzes benéficas e trazia benefícios aos que dele se acercassem.

  • Alguém me explica a Assertiva E?

    e) Muitos moradores chegaram a pensar que, com o desaparecimento do objeto, também haveriam (HAVERIA) de desaparecer o que suas propriedades mágicas lhes propiciavam.

    O Verbo em destaque vai para o plural por ter sentido de "Ter"?? E O Sujeito é Oracional? Confesso que fiquei bem confuso nessa.

    Obrigado.
  • Penso que a alternativa D esteja errada.
    Vou tentar esclarecer o porquê:
    "Das propriedades mágicas do objeto não advinha mal algum..."
    Não advinha mal algum das propriedades mágicas do objeto. Certo!
    Agora..
     "pelo contrário: só trazia benefícios aos que dele se acercassem, apenas luzes benéficas irradiava."
    Estamos nos referindo às propriedades mágicas e não ao objeto..
    então tinha que ser: "só traziam"   as propriedades mágicas do objeto só traziam benefícios..
  • Nem sempre!

    Quando todos os núcleos vierem no singular, o verbo só fará concordância com o termo resumitivo.
    Agora, se pelo menos, um dos núcleos vier no plural, obrigatoriamente, o verbo concordará no plural.


    Fonte: BEZERRA, Rodrigo. Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos,4 Edicao, 2011.


    No meu comentário anterior, realmente, cometi um equívoco. Deixei de analisar os outros núcleos do sujeito.

  • Olá, pessoal!!

    Vim a pedido da minha amiga, Ysla Lopes! 


    Essa questão deu um pouco de dor de cabeça, né? Vamos desvendá-la?! 

    A resposta é a letra "D" de Dragão! rs

    a) 
    Nenhum dos moradores poderiam imaginar que caísse do céu aquele estranho objeto, que tantas influências acabariam por acarretar à vida do lugarejo. Errada! O sujeito "nenhum dos" exige verbo no singular. Portanto, o correto seria: "Nenhum dos moradores poderia imaginar...".

    b) De repente, viu-se o lugar invadido por repórteres, turistas, curiosos, gente a quem 
    movia irrefreáveis desejos de ver de perto a coisa que viera do céu. Errada! O termo "irrefreáveis desejos" é sujeito do verbo mover. Portanto, o correto seria: "...a quem moviam irrefreáveis desejos...".

    c) Aos moradores jamais 
    poderiam ocorrer que os policiais se solidarizassem com eles, mesmo considerando que o comandante ali havia nascido. Errada! Aqui temos a regra do sujeito oracional! A oração "que os policiais ... com eles" é sujeito da locução "poderiam ocorrer". Em caso de sujeito oracional, o verbo deve permanecer no singular! Portanto, o correto seria: "...poderia ocorrer...".

    d) Das propriedades mágicas do objeto não advinha mal algum, pelo contrário: só trazia benefícios aos que dele se acercassem, apenas luzes benéficas irradiava. 
    Alternativa perfeita! Primeiro a questão fala: "das propriedades mágicas do objeto não advinha mal algum". Depois, joga um sinal de dois-pontos abrindo uma explicação. O que ele explica? Ele explica por que motivo das propriedades mágicas do objeto não advém mal! Vamos ver por quê? É por isso: (o objeto) só trazia benefícios aos que dele se acercassem, apenas luzes benéficas (o objeto) irradiava. O termo entre parênteses é o sujeito subentendido! 


    e) Muitos moradores chegaram a pensar que, com o desaparecimento do objeto, também haveriam de desaparecer o que suas propriedades mágicas lhes propiciavam. 
    Errada! O sujeito da locução verbal "haveriam de desaparecer" é apenas a pronome "o", que está no singular. Assim, o correto seria: "...haveria de desaparecer o que suas...".

    Esclareceu, gente? 
  •  a) Nenhum dos moradores poderiam imaginar que caísse do céu aquele estranho objeto, que tantas influências acabariam por acarretar à vida do lugarejo.

    > Nenhum dos moradores poderia imaginar que caísse do céu aquele estranho objeto, que tantas influências acabariam por acarretar à vida do lugarejo.

     

     b)De repente, viu-se o lugar invadido por repórteres, turistas, curiosos, gente a quem movia irrefreáveis desejos de ver de perto a coisa que viera do céu.

    >De repente, viu-se o lugar invadido por repórteres, turistas, curiosos, gente a quem moviam irrefreáveis desejos de ver de perto a coisa que viera do céu.

     

     c) Aos moradores jamais poderiam ocorrer que os policiais se solidarizassem com eles, mesmo considerando que o comandante ali havia nascido.

    > Aos moradores jamais poderia ocorrer que os policiais se solidarizassem com eles, mesmo considerando que o comandante ali havia nascido.

    >Sujeito oracional ou oração subordinada substantiva reduzida de infinitivo. Entretanto, o verbo da oração principal não flexiona em número

     

     d)Das propriedades mágicas do objeto não advinha mal algum, pelo contrário: só trazia benefícios aos que dele se acercassem, apenas luzes benéficas irradiava. Os dois pontos indicam um explicação a respeito do objeto .

     

     e) Muitos moradores chegaram a pensar que, com o desaparecimento do objeto, também haveriam de desaparecer o que suas propriedades mágicas lhes propiciavam.

    >Muitos moradores chegaram a pensar que, com o desaparecimento do objeto, também haveria de desaparecer o que suas propriedades mágicas lhes propiciavam. O que haveria de desaparecer? R: O bem que suas propriedades propiciavam

  • F - a) Nenhum dos moradores poderiam imaginar que caísse do céu aquele estranho objeto, que tantas influências acabariam por acarretar à vida do lugarejo. [poderia / acabaria]

    F - b) De repente, viu-se o lugar invadido por repórteres, turistas, curiosos, gente a quem movia irrefreáveis desejos de ver de perto a coisa que viera do céu. [moviam]

    F - c) Aos moradores jamais poderiam ocorrer que os policiais se solidarizassem com eles, mesmo considerando que o comandante ali havia nascido. [poderia]

    CERTO - d) Das propriedades mágicas do objeto não advinha mal algum, pelo contrário: só trazia benefícios aos que dele se acercassem, apenas luzes benéficas irradiava.

    F - e) Muitos moradores chegaram a pensar que, com o desaparecimento do objeto, também haveriam de desaparecer o que suas propriedades mágicas lhes propiciavam. [haveria]

  • Eu tbm digo que a alternativa D esteja errada por que o objeto está preposicionado pois o núcleo não pode ser preposicionado então o núcleo é mágica e não objeto 


ID
627637
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                  Os privilegiados da Terra

           O fragmento de satélite artificial – só podia ser de satélite – caído sobre o povoado transformou de repente a vida dos moradores, que não chegavam a trezentos.
          Repórteres e cinegrafistas cobriram o fato com o maior relevo. Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista.
          O fiscal do Governo apareceu para recolher o pedaço de coisa inédita, mas foi obstado pelo juiz de paz, que declarou aquilo um bem da comunidade. A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida.
          A força policial enviada para manter a ordem aderiu aos moradores, pois seu comandante era filho do lugar. Acorreram turistas, pessoas dormiam na rua por falta de acomodação, surgiram batedores de carteira, que foram castigados, e começou a correr o boato de que aquele corpo metálico tinha propriedades mágicas. 
          Quem chegava perto dele seria fulminado se fosse mau caráter; conquistava a eterna juventude se fosse limpo de coração; e certa ardência que se evolava da superfície convidava ao amor. 
Não se desprendeu do satélite, diziam uns; veio diretamente do céu, emanado de uma estrela, alvitravam outros. De qualquer modo, era dádiva especial para o lugarejo, pois ao tombar não ferira ninguém, não partira uma telha, nem se assustaram os animais domésticos com sua vinda insólita. 
         Tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa. Seus guardas foram tomados de letargia, e ao recobrarem a consciência viram-se despojados do grande bem. Mas tinham assimilado esse bem, e passaram a viver de uma alegria inefável, que ninguém poderia roubar-lhes. Eram os privilegiados da Terra. 

                                                                             (Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis



Está plenamente adequada a transposição de uma voz verbal para outra no segmento:

Alternativas
Comentários
  • Correções
    A)------//---//= A vida dos moradores FOI de repente transformada.
    B)----//-------= O fato foi COBERTO por repórteres e cinegrafista.
    C) Corrta--- Voz passiva analítica tranformada para voz ativa=OK.
    D)Voz ativa -----= Ninguém foi ferido pelo tombo, uma vez que no caso em tela, trata-se de voz reflexiva.
    E)ok----= não se admite transposição para voz passiva se não houver objeto direto.
  • Olá Rafael N.! Fiquei em dúvida com sua resposta por dois motivos:
    Primeiro: Para que ocorra a passagem da Voz Passiva Analítica para a Passiva Sintética, é necessário a presença da partícula "se", de modo que o correto deveria ser "obstou-se" e não "obstou-o".
    Segundo: Na transposição da Voz Ativa para a Passiva Analítica, realmente, deve existir o objeto direto. Contudo, pelo exemplo acima, parece um caso de passagem da Voz Passiva Analítica para a Passiva Sintética, o qual, pelo meu entendimento, não requer objeto direto.
    ...
    FÓRMULA das Vozes:
    a.) VOZ ATIVA - aqui, o sujeito pratica a ação verbal.
    Estrutura: “sujeito + verbo + objeto direto”. / Ex.: “O professor elaborou a prova”.
                                                                                                                                            
    b.) VOZ PASSIVA - aqui, o sujeito sofre a ação verbal. Possui dois tipos. São eles: Voz Passiva Analítica e Voz Passiva Sintética
    Voz Passiva ANALÍTICA
    Estrutura: “sujeito + verbo ‘ser’ + particípio” / Ex.: “A prova foi elaborada pelo professor”.
                                                                                                                                             
    Voz Passiva SINTÉTICA - a voz passiva sintética também é conhecida como Voz Passiva Pronominal.
    Estrutura: “verbo + partícula ‘se’ + sujeito”. / Ex.: “Consertam-se cadeiras”.
  • PASSAGEM DAS VOZES
    Passagem da Voz Ativa para a VOZ PASSIVA ANALÍTICA - Quais os passos?
    A primeira coisa que devo analisar é a estrutura da voz ativa e da voz passiva analítica. Qual a estrutura? Na voz ativa tenho “sujeito + verbo + objeto direto”. Contudo, a voz passiva, é diferente – o objeto direto da voz ativa passa a ser o sujeito; na voz ativa tenho apenas um verbo ao passo que, na passiva analítica, tenho dois; e, o sujeito que estava na ativa, passa para o fim da passiva analítica, como agente da passiva = “(objeto direto) sujeito + (um verbo) dois verbos – principal e auxiliar + (sujeito) agente da passiva”. Portanto, houve uma inversão.
    2.) Depois, devo analisar o número de verbos – quando houver um verbo na voz ativa, terei dois na passiva. Portanto, quando passo da ativa para a passiva aumenta-se um verbo e, quando se passa da passiva para a ativa, se diminui um.
    3.) É a “Fórmula da Passiva”. A primeira coisa que aparece na fórmula é o objeto direto. Depois, o verbo “ser” (no mesmo tempo do principal), o particípio (termina em “ado” ou “ido”, quando regular), o por (e seus “derivados”: pela (“por + a”) e pelo (“por + o”)), e, por fim, o sujeito. Portanto, a fórmula fica assim: “objeto direto + verbo ‘ser’ + particípio + por + sujeito”
    Ex.: “O aluno trouxe o livro”.
    A primeira coisa que faço é localizar o sujeito: Quem é que trouxe? “O aluno”. Agora, preciso localizar o objeto direto: Trouxe o quê? “O livro”. Ok. Agora, aplico a fórmula: O livro (objeto direto) foi (verbo “ser” – no mesmo tempo do principal) trazido (particípio do verbo “trazer”) pelo aluno (sujeito). Portanto, o correto é: “O livro foi trazido pelo aluno”.  

  •                                                                                                                                                   
    Passagem da Voz Passiva Analítica para a VOZ ATIVA
    - Quais os passos?
    1.) Cortar o verbo “ser” e a preposição “pôr”.
    2.) Colocar o particípio no mesmo tempo do verbo “ser”.
    3.) Inverter os extremos.
    Ex.: “As crianças seriam levadas pelos pais”.
    Quando passo da ativa para a passiva aumenta-se um verbo e, quando se passa da passiva para a ativa, se diminui um. Então, pergunta-se: Quantos verbos têm nesta frase? Dois – “seriam” e “levadas”. Nesse caso, ao fazermos a transposição da passiva analítica para a ativa, preciso diminuir um verbo, ou seja, nesta frase, terei apenas um – porque irei cortar o verbo “ser”.
    Agora, vamos aos passos. Primeiro: corto o verbo “ser” (“seriam”) e a preposição “por”. No caso, existe o “pôr” aqui? Sim – aparece no “pelos” que, na verdade, é “por + os”. Assim, corto apenas o “por”, mas o “os” permanece. Segundo: coloco o particípio no mesmo tempo do verbo “ser” – no caso, se é “seriam” tem que ficar “levariam” ou “levaria”, dependendo da concordância. Terceiro: agora, faço a inversão dos extremos. Portanto, o correto é: “Os pais levariam as crianças”.
                                                                                                                                                      
    Passagem da Voz Passiva Analítica para a VOZ PASSIVA SINTÉTICA - Quais os passos?
    Apenas um: o particípio assume a forma do verbo “ser”, o qual desaparece.
    Ex: “Os documentos foram assinados”.
    Primeiro localizo o sujeito: Que é que foi assinado? “Os documentos”. Ok. Em seguida, passo para a voz passiva sintética – qual a estrutura da voz passiva sintética? “Verbo + partícula ‘se’ + sujeito”. Contudo, antes de passar para a fórmula, vou para o “passo” – o particípio (“assinados”) assume a forma do verbo “ser” (“foram”), o qual desaparece. Portanto, a frase fica: “Assinaram-se os documentos”.
    BOA SORTE a todos nós! Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. Mateus 11:28-30.

  • Pessoal,

    Alguém pode me ajudar nessa questão?

    Não entendi o porquê do gabarito "c".

    "Foi obstado pelo juiz" - fiz o seguinte raciocínio: obstado a ele = portanto, "lhe" - "Obstou-lhe o juiz".

    Alguém sabe me responder?

    Obrigada!- 
  • Camila,
    Neste caso, obstar é objeto direto, não caberia o pronome lhe. Veja:

    O juiz de paz obstou (ele).                                      Voz ativa
    (Ele) foi obstado pelo juiz de paz.                        Voz Passiva analítica - (sujeito passivo oculto).
    Logo:
    Obstou-o o juiz de paz.                                        Voz Passiva sindética - ( o ele que estava oculto, transformou-se no pronome (O) após o verbo.
    Espero que tenha ajudado.
     

  • gostaria que alguem me explica-se porque nao há voz passiva sem objeto direto
  • Bruna, Por que somente o objeto direto da voz ativa poderá ser sujeito na voz passiva.

    Ex:          Ele fará o trabalho.( voz ativa, o trabalho é objeto direto)

                   O trabalho será feito por ele. ( voz passiva, o trabalho que era objeto direto na voz ativa virou sujeito na voz passiva)


  • Macete das Vozes do Verbo

    a.) VOZ ATIVA - aqui, o sujeito pratica a ação verbal.
    Estrutura: “sujeito + verbo + objeto direto”. / Ex.: “O professor elaborou a prova”.                                                                                                                                     
    b.) VOZ PASSIVA - aqui, o sujeito sofre a ação verbal. Possui dois tipos. São eles: Voz Passiva Analítica e Voz Passiva Sintética
    Voz Passiva ANALÍTICA
    Estrutura: “sujeito + verbo ‘ser’ + particípio” / Ex.: “A prova foi elaborada pelo professor”.  
    Voz Passiva SINTÉTICA - a voz passiva sintética também é conhecida como Voz Passiva Pronominal.
    Estrutura: “verbo + partícula ‘se’ + sujeito”. / Ex.: “Consertam-se cadeiras”.
    Força e Fé
  • Analisando a assertiva "C":

    Particípio passado do verbo "COBRIR"
    coberto 

     


ID
627640
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


Da política ao espetáculo 

          A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco − cidades onde ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
          A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça.
          Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. 
         Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
        Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
        Em meio ao quebra-quebra, um casal de namorados tentava fugir quando a moça foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. O namorado deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo.
        Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar.


                                                                                (Adaptado da Revista Piauí, n. 58, julho 2001, p. 55) 

Ao tratar de diferentes manifestações de rebeldia no mundo, o autor considera que elas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - d) variam quanto às reivindicações políticas ou econômicas, podendo ocorrer até mesmo por força de uma motivação banal.
    Variam quanto às reivindicações políticas ou econômicas - No 1º parágrafo, o autor destaca as manifestações ocorridas em algumas partes do mundo...
    Ocrorrem até mesmo por força de uma motivação banal - Fato que justifica isso está na parte do texto em que é destacado o que ocorreu no Canadá após o time local perder a final do campeonato e, com essa motivação frívola, as pessoas saíram às ruas e botaram fogo em carros, quebraram vitrines e lojas foram invadidas...

ID
627643
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


Da política ao espetáculo 

          A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco − cidades onde ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
          A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça.
          Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. 
         Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
        Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
        Em meio ao quebra-quebra, um casal de namorados tentava fugir quando a moça foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. O namorado deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo.
        Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar.


                                                                                (Adaptado da Revista Piauí, n. 58, julho 2001, p. 55) 

Considerando-se o contexto, estas duas expressões se aproximam e reforçam reciprocamente uma mesma linha de argumentação, referindo-se ao mesmo fenômeno:

Alternativas
Comentários
  • c) sua motivação foi frívola e a leveza da futilidade.
    Motivação frívola - gerada pelo fato de o time ter pedido.
    Leveza da futilidade - gerada pelo fato do namorado ter beijado a namorada.
  • Discordo da fundamentação do amigo Silvando Mota, pois como informa o enunciado as duas expressões se aproximam e reforçam reciprocamente uma mesma linha de argumentação.

    Motivação frívola significa motivação banal, que se mostra evidente quando o autor no parágrafo terceiro diz:

    ”Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu a rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas”.

    Leveza da Futilidade continua se referindo a banalidade da manifestação decorrente da perda do time de hóquei na final do campeonato.

    Vejamos o parágrafo quarto:


    “Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão”.

    At.

ID
627646
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


Da política ao espetáculo 

          A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco − cidades onde ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
          A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça.
          Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. 
         Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
        Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
        Em meio ao quebra-quebra, um casal de namorados tentava fugir quando a moça foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. O namorado deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo.
        Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar.


                                                                                (Adaptado da Revista Piauí, n. 58, julho 2001, p. 55) 

Atente para as seguintes afirmações:

I. Deve-se entender por sociedade do espetáculo, de acordo com o texto, a caracterização dos movimentos de massa que pretendem explicitar publicamente sua insatisfação política.

II. O exibicionismo e o narcisismo estão na raiz de manifestações dos grupos que também as promovem para se dar a conhecer nas imagens que eles mesmos produzem e cultuam.

III. O vandalismo das manifestações políticas acaba por desqualificar as justas reivindicações que deram origem a um legítimo movimento social.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • II. O exibicionismo e o narcisismo estão na raiz de manifestações dos grupos que também as promovem para se dar a conhecer nas imagens que eles mesmos produzem e cultuam.  CORRETO
  • alguém concorda que o ítem III está correto?
  • concordo que a III está correta
  • Carolina Barros Batista de Oliveira,

    Na III: O vandalismo das manifestações políticas acaba por desqualificar as justas reivindicações que deram origem a um legítimo movimento social.

    ''das manifestações políticas'' não está de acordo com o texto, que não menciona vandalismo em uma manifestação política e sim em manifestaçoes por motivos ''frívolos''.

    Alternativa ''b'' correta.
  • Carolina Barros Batista de Oliveira e Paula Ribeiro quanto ao item III acredito que o mesmo não seja correto. Vejamos:

    III. O vandalismo das manifestações políticas acaba por desqualificar as justas reivindicações que deram origem a um legítimo movimento social.

    Há no texto, menção ao fato das manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram. O mesmo tempo, em outro trecho, o texto menciona que a revolta atravessou o Mediterrâneo e a origem das revoltas seria o empobrecimento. Além disto, tanto na África, no Oriente quanto na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça. Em momento algum o autor desqualificou as manifestações políticas por causa da violência, inclusive buscou explicar os motivos para a violência. Ao mesmo tempo o autor exemplificou um exemplo de vandalismo injustificado: o resultado de um jogo de hóquei.
    Para encerrar, as nossas opiniões pessoais podem divergir do autor isto é claro. No entanto, a questão está estritamente ligada ao texto, logo nossa opinião pessoal pode gerar confusão na resposta mas sempre devemos buscar no texto a explicação para fecharmos a pergunta da banca.
    Espero ter colaborado.
  • I. Deve-se entender por sociedade do espetáculo, de acordo com o texto, a caracterização dos movimentos de massa que pretendem explicitar publicamente sua insatisfação política. 

    Errado, pois se deve entender por sociedade do espetáculo, de acordo com o texto, a luta por questão banal, por motivos frívolos.

    II. O exibicionismo e o narcisismo estão na raiz de manifestações dos grupos que também as promovem para se dar a conhecer nas imagens que eles mesmos produzem e cultuam. 

    Correto, conforme o quarto e o quinto parágrafos:

    ” Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e opressão”.
    “Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensara; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.”


    III. O vandalismo das manifestações políticas acaba por desqualificar as justas reivindicações que deram origem a um legítimo movimento social. 

    Errado, pois o vandalismo das manifestações esta ligado a manifestações frívolas e não políticas.
    Atente ao enunciado da questão: “Em relação ao texto, esta CORRETO somente o que se afirma em.”

    O texto em momento algum fala de vandalismo nas manifestações políticas, mas sim nas manifestações frívolas.


    Nas manifestações políticas houve violência, revoltas e risco de prisão, tortura e morte.

    Nas manifestações frívolas houve gente que saiu a rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. (isso é vandalismo)


    At.

ID
627649
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


Da política ao espetáculo 

          A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco − cidades onde ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
          A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça.
          Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. 
         Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
        Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
        Em meio ao quebra-quebra, um casal de namorados tentava fugir quando a moça foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. O namorado deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo.
        Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar.


                                                                                (Adaptado da Revista Piauí, n. 58, julho 2001, p. 55) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • letra e 

    baldar Conjugar
    (baldo + -ar
    v. tr.
    1. Frustrar, inutilizar.
    2. Enganar (fazendo o contrário do ordenado).
    3. Empregar inutilmente.
    v. intr.
    4. Estar baldo.
    v. pron.
    5. Frustrar-se.
    6. Não assumir um compromisso ou obrigação.
    7. Recusar ou não comparecer.
    8. Livrar-se das cartas que não convêm. = DESCARTAR-SE

ID
627655
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


Da política ao espetáculo 

          A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco − cidades onde ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
          A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça.
          Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. 
         Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
        Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
        Em meio ao quebra-quebra, um casal de namorados tentava fugir quando a moça foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. O namorado deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo.
        Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar.


                                                                                (Adaptado da Revista Piauí, n. 58, julho 2001, p. 55) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • a) A sociedade do espetáculo à qual se refere o texto prima por se mostrar em todo o narcisismo humano, do qual todo mundo pretende se alardear.
    O verbo alardear, como pronominal, rege a preposição DE. Assim, o correto é DO QUAL.


    c) Na moderna sociedade do espetáculo, sugere o texto, mesmo um beijo involuntário tende a ser celebrar, caso haja um flagrante condizente e oportunista.
    O verbo celebrar não é pronominal.


    d) Os que compõem uma sociedade do espetáculo são narcisistas que desejam o melhor registro de uma celebração que venha a consagrá-los.
    O verbo consagrar é transitivo direto. Por esta razão, não podemos usar lhe, pois este pronome só pode servir como objeto indireto.


    e) A crítica à sociedade do espetáculo costuma pautar-se pelo vazio que assola seus defensores, incapazes de atestar a frivolidade que erigem como ideal.
    O verbo erigir é transitivo direto. Não há por que a preposição em estar ali antes do pronome relativo.

     

    ---

    Fonte: John Carneiro (com adaptações).


ID
627658
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


Da política ao espetáculo 

          A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco − cidades onde ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
          A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça.
          Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. 
         Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
        Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
        Em meio ao quebra-quebra, um casal de namorados tentava fugir quando a moça foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. O namorado deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo.
        Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar.


                                                                                (Adaptado da Revista Piauí, n. 58, julho 2001, p. 55) 

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em:

Alternativas
Comentários
  • a) Há países aonde as praças, supostamente públicas, estão longe de constituírem um lugar em cujo se garanta a expressão do povo. CUJO é usado somente entre substantivos

    b) Os jovens aos quais se deparou o fotógrafo estavam dando um beijo, em cujo registro haveria por torná-los celebridades. O verbo haver não exige a preposição EM

    c) Países grandes, cuja economia foi sempre saudável, são hoje palcos de manifestações a que acorrem os cidadãos empobrecidos. CORRETA

    d) Cabe aos intelectuais a explicação de um fenômeno social onde a marca peculiar é a busca de imagens em cujas todos se espelham. o pronome CUJO representa uma relação de posse entre dois substantivo, portanto não  cabe neste caso. 

    e) Com um beijo, o namorado visava à tranquilizar a moça, não imaginando que aquela demonstração de afeto adviesse tanta fama. Não há crase, pois antes de verbo no infinitivo o uso da crase é vedado

  • a) Há países aonde as praças, supostamente públicas, estão longe de constituírem um lugar em cujo se garanta a expressão do povo. CUJO é usado somente entre substantivos

    Qual palavra que está exigindo o a do AONDE ?
  • Complementando os comentários das outras questões:
    D- Onde é utilizado somente para indicar lugar
    E- Não se utiliza crase antes de verbo
  • VISAR

    Pode ser transitivo direto (sem preposição) ou transitivo indireto (com preposição).
    Quando significa “dar visto” e “mirar” é transitivo direto.

    - O funcionário já visou todos os cheques. (dar visto)
    - O arqueiro visou o alvo e atirou. (mirar)

    Quando significa “desejar”, “almejar”, “pretender”, “ter em vista” é transitivo indireto e exige a preposição “a”.

    - Muitos visavam ao cargo.
    - Ele visa ao poder.

    Nesse caso não admite o pronome lhe(s) e deverá ser substituído por a ele(s), a ela(s). Ou seja, não se diz: viso-lhe.

    Obs: Quando o verbo “visar” é seguido por um infinitivo, a preposição é geralmente omitida.

    - Ele visava atingir o posto de comando.

  • Complementando a resposta do Marcelo:

    b) Os jovens aos quais se deparou o fotógrafo estavam dando um beijo, em cujo registro haveria por torná-los celebridades.

    O verbo Estar é de ligação, portanto, não exige preposição "a" em "aos quais". O correto seria: "os quais [...]".
  • “CUJO” - O pronome relativo “cujo” é a união do radical “cuj” mais um artigo. Desta união, teremos um resultado. Então:
    * “Cuj” + “o” = “cujo”
    * “Cuj” + “os” = “cujos”
    * “Cuj” + “a” = “cuja”
    * “Cuj” + “as” = “cujas”
    Obs. 1: Portanto, não existe “cujo o”, “cujo os”, “cujo a”, e, “cujo as” – justamente porque o artigo já existe /está contido no próprio “cujo”.
    Obs. 2: Também não existe “cujo seu” e “cujo sua”. Por quê? O “seu” / “sua” indicam posse – desta forma, não há necessidade do “seu” / “sua”, justamente porque o próprio “cujo” já estabelece, automaticamente, a ideia de posse.
                                                                                                                                
    Ainda quanto ao “cujo”:
    * Liga dois substantivos.
    A fórmula é esta: “substantivo + cujo(s) / cuja(s) + substantivo”
    Sempre concorda com o substantivo que vier depois.
    Ex.: “Mesa” – vou ter que colocar “cuja” porque o “a” concorda com “mesa” = “a mesa”. Se fosse “mesas” seria “cujas” – porque sempre concorda com o substantivo que vier depois
    ....
    * Estabelece ideia de posse.
    Na fórmula “substantivo + cujo(s) / cuja(s) + substantivo”, a ideia de posse é sempre do segundo substantivo em relação ao primeiro. Mas, para verificar se há ideia de posse ou não, usaremos a preposição que indica posse (“de”, “da” ou “do”)  

  • Continuação da explicação acima.
    Análise:
    1ª Frase: “A colega ___ cabelos são lindos chegou”.
    2ª Frase: “A colega ___ possui cabelos lindos chegou”.
    Posso usar o “cujo” nos dois casos?
    No caso da primeira frase: inicialmente, preciso verificar os dois requisitos do “cujo”. Primeiro pré-requisito – liga dois substantivos? Vejamos. “Colega” é um substantivo? Sim. “Cabelos” é um substantivo? Sim. Primeiro pré-requisito “ok”. Segundo requisito – estabelece ideia de posse do segundo substantivo em relação ao primeiro? Sim, porque posso falar “cabelos da colega”. Portanto, como os dois pré-requisitos estão presentes, posso usar o “cujo”. Como fica? “A colega cuja”? Não, porque o “cujo” sempre concorda com o substantivo que vier após ele. O correto é: “A colega cujos cabelos são lindos chegou”.
    No caso da segunda frase: aqui, também verifico os dois requisitos do “cujo”. No caso do primeiro pré-requisito – liga dois substantivos? Não, por que, embora “colega” seja um substantivo, o “possui” não o é, pois é verbo. Como os dois requisitos são cumulativos e já não tenho o primeiro, não poderei usar o “cujo”. O correto é: “A colega que possui cabelos lindos chegou”.
    BOA SORTE a todos nós! “Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará”. Salmos 37:3-5.  
  • Curiosidades!
     CUJO é o único pronome relativo Anafórico e Catafórico, por isso sempre procure os dois substantivos  que ele faz referência Não tem Artigo a cuja//o cujo...e sim PREPOSIÇÃO!!

ID
627661
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                        A dor como destino

              Outro dia, folheando desavisadamente um livro de Schopenhauer (há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente...), deparei-me com este trecho: 

             Trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem durante toda vida a sorte da maioria das pessoas. De fato: se todos os desejos, apenas originados, já estivessem resolvidos, o que preencheria então a vida humana? Que se transfira o homem a um país utópico, em que tudo cresça sem ser plantado, em que as aves revoem já assadas, e cada um encontre logo sua bem-amada. Ali os homens morrerão de tédio ou se enforcarão; promoverão guerras, massacres e assassinatos para se proporcionarem mais sofrimento do que o posto pela natureza.
           Será mesmo que sofremos porque precisamos? É da nossa natureza ocupar-nos com nossos desejos insatisfeitos, sem os quais vivemos infelizes pela falta de uma causa para viver? Nosso grande poeta Drummond, um schopenhaueriano empedernido, chegou a escrever: “Estamos para doer, estamos doendo". E outro Andrade, o Mário, garantiu-nos: “A própria dor é uma felicidade". 
           De minha parte modestíssima, ouso dizer: se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar. Talvez também não conte para ninguém, para que não me matem. De inveja. 


                                                                                                                   (Bráulio Ventura, inédito






A observação de que há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente justifica-se em virtude de que há textos, como o transcrito de Schopenhauer, que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D.  d) formulam teses sedutoras, relevando a negatividade da vida.
  • Letra D.
    Porque o autor não concorda com a visão pessimista dos autores que ele cita em seu texto e nos leva a indagar-nos se a dor é, realmente, uma necessidade do ser humano.
  • D) formulam teses sedutoras, relevando a negatividade da vida.
    Neste caso o verbo relevar esta no sentido de DAR RELEVO.
    Então, conforme o autor do texto, há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente, pois eles DÃO REVELO a negatividade da vida.
    At.
  • Não acho que seja essa a justificativa de fato que o autor quer dar ao texto. O autor usa de uma linguagem sarcástica e complexa. A vida é muito mais diversa do que essas alternativas dicotômicas/maniqueístas. Passo raiva fazendo essas questões de interpretação de texto. Parece que os examinadores se esforçam para estragar o verdadeiro sentido dos textos. É tudo tão pobre... Infelizmente, não cabe nenhuma compreensão dialética nesse mundo cartesiano de alternativas.
  • O fato de Schopenhauer ter atraído dois nomes de prestigio da literatura brasileira ( Drummond e Mário de Andrade) pode ter levado a banca a usar o termo teses sedutoras. Embora não concorde com ele ( a meu ver a expressão teses influentes seria mais apropriada), o examinador - talvez baseado em um critério pessoal - tenha-o usado para se referir ao transcrito do filósofo.

    No entanto, ao empregar a frase relevando a negatividade, a banca já dá uma dica do que pede o enunciado: a frase  "trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem durante toda vida a sorte da maioria das pessoas", mais adiante, reforça o caráter negativo na mensagem do pensador alemão. A título de curiosidade - Arthur Schopenhauer é um dos principais representantes do pessimismo filosófico; sua frase viver é sofrer é bem conhecida.

    De todas as alternativas, a penúltima é a que, no meu entendimento, melhor se coaduna com o comando da questão.

    Gabarito, letra D.


ID
627664
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                        A dor como destino

              Outro dia, folheando desavisadamente um livro de Schopenhauer (há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente...), deparei-me com este trecho: 

             Trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem durante toda vida a sorte da maioria das pessoas. De fato: se todos os desejos, apenas originados, já estivessem resolvidos, o que preencheria então a vida humana? Que se transfira o homem a um país utópico, em que tudo cresça sem ser plantado, em que as aves revoem já assadas, e cada um encontre logo sua bem-amada. Ali os homens morrerão de tédio ou se enforcarão; promoverão guerras, massacres e assassinatos para se proporcionarem mais sofrimento do que o posto pela natureza.
           Será mesmo que sofremos porque precisamos? É da nossa natureza ocupar-nos com nossos desejos insatisfeitos, sem os quais vivemos infelizes pela falta de uma causa para viver? Nosso grande poeta Drummond, um schopenhaueriano empedernido, chegou a escrever: “Estamos para doer, estamos doendo". E outro Andrade, o Mário, garantiu-nos: “A própria dor é uma felicidade". 
           De minha parte modestíssima, ouso dizer: se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar. Talvez também não conte para ninguém, para que não me matem. De inveja. 


                                                                                                                   (Bráulio Ventura, inédito






O autor do texto se vale de citações de Carlos Drummond de Andrade e Mário de Andrade para

Alternativas
Comentários
  • "nosso grande poeta Drummond, um schopenhaueriano..." 
  • Ouso discordar do gabarito desta questão, a meu ver mal forumulada, pois a própria letra "e" também está incorreta. Não há elementos no texto que indiquem que a tese pode levar a "formulações outras e variadas". A única informação que o texto traz é a de que o Drummond pode ter sido influenciado pelo texto, já que era um "Schopenhaueriano", qualidade que não pode ser estendida ao Mário de Andrade. Não há ligação entre este último autor citado e o texto escrito por Schopenhauer. Logo, não se pode dizer que o Mário de Andrade formulou sua frase sob a influência do texto cujo fragmento foi colacionado. Ademais formulações "outras e variadas" deveriam, no mínimo, destoar da ideia inicial, o que não se vê nas frases negritadas, uma vez que as expressões confirmam a tese de schopenhauer. Essa é a minha visão. Alguém concorda ou refuta? 

ID
627667
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                        A dor como destino

              Outro dia, folheando desavisadamente um livro de Schopenhauer (há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente...), deparei-me com este trecho: 

             Trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem durante toda vida a sorte da maioria das pessoas. De fato: se todos os desejos, apenas originados, já estivessem resolvidos, o que preencheria então a vida humana? Que se transfira o homem a um país utópico, em que tudo cresça sem ser plantado, em que as aves revoem já assadas, e cada um encontre logo sua bem-amada. Ali os homens morrerão de tédio ou se enforcarão; promoverão guerras, massacres e assassinatos para se proporcionarem mais sofrimento do que o posto pela natureza.
           Será mesmo que sofremos porque precisamos? É da nossa natureza ocupar-nos com nossos desejos insatisfeitos, sem os quais vivemos infelizes pela falta de uma causa para viver? Nosso grande poeta Drummond, um schopenhaueriano empedernido, chegou a escrever: “Estamos para doer, estamos doendo". E outro Andrade, o Mário, garantiu-nos: “A própria dor é uma felicidade". 
           De minha parte modestíssima, ouso dizer: se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar. Talvez também não conte para ninguém, para que não me matem. De inveja. 


                                                                                                                   (Bráulio Ventura, inédito






Atente para estas afirmações:

I. No trecho citado de Schopenhauer, a correlação estabelecida entre país utópico e tédio é muito reveladora de um espírito pessimista.

II. Ao se valer da expressão de minha parte modestíssima, o autor acentua o fato de que sua aprovação da tese de Schopenhauer em nada a fortalece.

III. No último parágrafo, há uma clara corroboração da crença de que os homens dependem do sofrimento para dar sentido às suas vidas.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Apesar de eu não concordar com a pequenez tipificadora da questão.
    O trecho I parece estar correto. "País utópico" é sempre referido como uma coisa boa, uma idealização perfeita de algo. Então, associar isso ao "tédio" é a revelação de um espírito pessimista.
    O trecho II também parece estar correto.
    Resposta D
  • A resposta é a LETRA A. 

     

    I - está correto

    II - está incorreto. O autor desaprova a tese de Schopenhauer e também não a fortalece. Pelo contrário, conforme justificativa do item III.

    III - está incorreto. No último parágrafo, o argumento do autor está está em desacordo com a tese de Schopenhauer. Ele afirma, inclusive, se estiver feliz não avisará ninguém, pois tentarão matá-lo de inveja.


ID
627670
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                        A dor como destino

              Outro dia, folheando desavisadamente um livro de Schopenhauer (há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente...), deparei-me com este trecho: 

             Trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem durante toda vida a sorte da maioria das pessoas. De fato: se todos os desejos, apenas originados, já estivessem resolvidos, o que preencheria então a vida humana? Que se transfira o homem a um país utópico, em que tudo cresça sem ser plantado, em que as aves revoem já assadas, e cada um encontre logo sua bem-amada. Ali os homens morrerão de tédio ou se enforcarão; promoverão guerras, massacres e assassinatos para se proporcionarem mais sofrimento do que o posto pela natureza.
           Será mesmo que sofremos porque precisamos? É da nossa natureza ocupar-nos com nossos desejos insatisfeitos, sem os quais vivemos infelizes pela falta de uma causa para viver? Nosso grande poeta Drummond, um schopenhaueriano empedernido, chegou a escrever: “Estamos para doer, estamos doendo". E outro Andrade, o Mário, garantiu-nos: “A própria dor é uma felicidade". 
           De minha parte modestíssima, ouso dizer: se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar. Talvez também não conte para ninguém, para que não me matem. De inveja. 


                                                                                                                   (Bráulio Ventura, inédito






A frase se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar tem um efeito de humor irônico, equivalente ao da seguinte formulação:

Alternativas
Comentários
  • A frase se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar tem um efeito de humor irônico, equivalente ao da seguinte formulação:
    a) buscarei não me matar, em caso de absoluta felicidade.

  • O enunciado da questão realça a circunstância de ser, a frase em epígrafe, uma ironia. Ou seja, é necessário lembrar o que viria a ser a dita ironia, termo que significa, a grosso modo, figura de linguagem pela qual se expressa exatamente o oposto daquilo que se diz. Se a frase em análise é "se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar" evidentemente busca transmitir a ideia que está escrita na alternativa "a". Por assim dizer, não pode ser o seu oposto, já que repete a mesma premissa. Com isso, se estamos tratando de ironia, o que se quer dizer, em verdade, é o oposto, ou seja, a resposta correta é a alternativa "C". Isso, pois a alternativa "a" não difere em nada da frase paradigma, o que faz com que ambos enunciados produzam o mesmo efeito irônico. Em contrapartida, se a expressão é dotada de teor irônico, é justamente porque ao afirmar que "se for absolutamente feliz, tentará não se matar" pofessa a ideia de que ser feliz pode dar razão ao suicídio. Eis a ironia, pois se a pessoa for feliz, não há razão para se matar. Penso que o enunciado exigir o efeito irônico conduz, somente, à alternativa "C". 
    Concordam? Discordam? 

    Se encontrar erros, aprenda com eles.

ID
627673
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                        A dor como destino

              Outro dia, folheando desavisadamente um livro de Schopenhauer (há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente...), deparei-me com este trecho: 

             Trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem durante toda vida a sorte da maioria das pessoas. De fato: se todos os desejos, apenas originados, já estivessem resolvidos, o que preencheria então a vida humana? Que se transfira o homem a um país utópico, em que tudo cresça sem ser plantado, em que as aves revoem já assadas, e cada um encontre logo sua bem-amada. Ali os homens morrerão de tédio ou se enforcarão; promoverão guerras, massacres e assassinatos para se proporcionarem mais sofrimento do que o posto pela natureza.
           Será mesmo que sofremos porque precisamos? É da nossa natureza ocupar-nos com nossos desejos insatisfeitos, sem os quais vivemos infelizes pela falta de uma causa para viver? Nosso grande poeta Drummond, um schopenhaueriano empedernido, chegou a escrever: “Estamos para doer, estamos doendo". E outro Andrade, o Mário, garantiu-nos: “A própria dor é uma felicidade". 
           De minha parte modestíssima, ouso dizer: se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar. Talvez também não conte para ninguém, para que não me matem. De inveja. 


                                                                                                                   (Bráulio Ventura, inédito






O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher de modo correto a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher de modo correto a lacuna da frase:

    a) A poucos filósofos costuma-se ...... (atribuir) inflexões tão pessimistas como a Schopenhauer.  (ATRIBUIR, pois costuma-se atribuir a poucos filósofos...) 
    b) ...... (costumar) constituir um traço marcante do pensamento de Schopenhauer as sombras de uma implacável negatividade. (GABARITO - COSTUMAM, pois as sombras costumam constituir...)
    c) Às teses desse filósofo pessimista ...... (dever) corresponder, segundo alguns críticos, uma argumentação mais substantiva.    (DEVE, pois uma argumentação mais substantiva deve corresponder...)
    d) Dos nossos desejos insatisfeitos ...... ( restar) sempre, de algum modo, o aprendizado dos nossos limites.   (RESTA, pois o aprendizado resta...)
      e) Mesmo que ...... (poder) haver muitas pedras no caminho, não há por que desistir desta grande viagem.  (POSSA)
  • Letra b) As sombras de uma implacável negatividade costumam constituir um traço marcante do pensamento de Schopenhauer.
  • e) Mesmo que ...... (poder) haver muitas pedras no caminho, não há por que desistir desta grande viagem. (POSSA)
    --> o verbo principal (há) contaminou o verbo auxiliar (poder).


    Como, neste caso, o verbo "haver" é impessoal, ele permanece na 3ª pessoa do singular.

    Observação:
    - Os verbos “haver”, “fazer”, “ir”, quando se apresentam com valor de existirocorrer ou tempo decorrido.

ID
627676
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                        A dor como destino

              Outro dia, folheando desavisadamente um livro de Schopenhauer (há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente...), deparei-me com este trecho: 

             Trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem durante toda vida a sorte da maioria das pessoas. De fato: se todos os desejos, apenas originados, já estivessem resolvidos, o que preencheria então a vida humana? Que se transfira o homem a um país utópico, em que tudo cresça sem ser plantado, em que as aves revoem já assadas, e cada um encontre logo sua bem-amada. Ali os homens morrerão de tédio ou se enforcarão; promoverão guerras, massacres e assassinatos para se proporcionarem mais sofrimento do que o posto pela natureza.
           Será mesmo que sofremos porque precisamos? É da nossa natureza ocupar-nos com nossos desejos insatisfeitos, sem os quais vivemos infelizes pela falta de uma causa para viver? Nosso grande poeta Drummond, um schopenhaueriano empedernido, chegou a escrever: “Estamos para doer, estamos doendo". E outro Andrade, o Mário, garantiu-nos: “A própria dor é uma felicidade". 
           De minha parte modestíssima, ouso dizer: se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar. Talvez também não conte para ninguém, para que não me matem. De inveja. 


                                                                                                                   (Bráulio Ventura, inédito






Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E) Há países em que, numa estranha conjunção, o alto índice de desenvolvimento econômico e social corresponde a um alto índice de suicídios, fato que traz muita água, como se vê, para o moinho de Schopenhauer.
  • Fico feliz por alguém colocar o gabarito, só tenho acesso a 10 questões por dia e não saberia a resposta correta se não fosse pelo amigo. Thanks! =D
  • Alguém sabe me dizer o porquê da letra "e" ser a respota correta? Agradeço desde já!!
                                                                                                            
    Junior Guisso!
    OBRIGADA pelo retorno! Nessa jornada de concurseiros, é um alento sabermos que temos com quem contar! Bons estudos a todos nós!
  • Rosilene, o que posso ti ajudar de explicação.

    a) Há países em que numa estranha conjunção, o alto índice de desenvolvimento econômico e social, corresponde a um alto índice de suicídios: fato que traz muita água, como se vê, para o moinho de Schopenhauer.

    Errada. o trecho "numa estranha conjução" trata-se de uma interrupção, por isso deve estar entre vírgula.
    O trecho " o alto índice de desenvolvimento econômico e social" é sujeito do verbo "corresponde". A regra diz que não pode separar sujeito do verbo e nem este do seu complemento, como na letra B.

ID
627679
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando sua natureza jurídica, o Tribunal de Contas é órgão que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "e";
    A titularidade do controle externo compete ao Poder Legislativo e será realizada com o auxílio dos tribunais de contas. A Constituição Federal preleciona essa atribuição em seu art. 71, ao conferir ao Congresso Nacional, em âmbito federal, a referida titularidade, imbuindo ao Tribunal de Contas da União a função auxiliar nessa atribuição.
    Vale pontuar que pelo Princípio da Simetria Concêntrica o mesmo se aplicará às esferas dos demais entes políticos - nesse sentido, observe-se o art. 75 da Carta.
    _________________
    Atentemos ao mandamendo constitucional:
    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...)
    Bons estudos!
  • Questão Polêmica!

    (Gab.E)

    Só complementando a resposta do colega acima no que tange a Títularidade do Tribunal de Contas.

    Titularidade de Controle Externo: CN;

    Òrgão técnico do Controle Externo: TCU;

    Não pertence a nenhuma das Esperas de PODER. (apartado por ser órgão fiscalizado);

    TCU X PODER LEGISLATIVO = (ligação apenas no que tange divisão orçamentária, conforme a LRF).

    O Tribunal de Contas é òrgão de natureza jurídica Técnica Administrativa com jurisdição em todo o território NACIONAL;

    Outro ponto polêmico é que o Tribunal de Contas não faz parte das 3 esferas de poder (Executivo/Legislativo/Juriciário) por ser órgão técnico de fiscalização aparta-se desse núcleo. Sendo somente ligado ao Legislativo no que tange a LRF (questões orçamentárias). veja bem o art. 44 CF/88:

    "Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal".


    Em nenhum momento comenta-se que o Tribunal de Contas é órgão do Poder Legislativo. Agora veja o art. 71 CF/88:

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União..."


    Att.


    Luciano Vales
  • Só esclarecendo que em nenhum momento a questão afirma que o Tribunal de Contas pertence a este ou aquele poder. O colega acima está fazendo confusão. 
    Os Tribunais de Contas auxiliam o Poder legislativo quanto as atribuições de controle externo, conforme posição majoritária na doutrina. 
    Letra E 
  • Para a Doutrina majoritária, os Tribunais auxiliam o legislativo, entretanto não integram a estrutura do legislativo pois são órgãos autônomos e independentes, não estando vinculados a nenhum outro.

    Muito cuidado! Para fins ORÇAMENTÁRIOS, consideram-se integrantes do legislativo, pois nas LOAs, as dotações para os Tribunais de Contas estão incluídas no orçamento do Poder Legislativo.


ID
627682
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais serão integrados por sete Conselheiros, salvo nos dez primeiros anos da criação de Estado, hipótese na qual o Governador eleito nomeará

Alternativas
Comentários
  • Conforme artigos 75 e 235 da CF

    Art. 75. - Parágrafo Único:

    Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.

    Art. 235. Nos dez primeiros anos da criação de Estado, serão observadas as seguintes normas básicas:

    III - o Tribunal de Contas terá três membros, nomeados, pelo Governador eleito, dentre brasileiros de comprovada idoneidade e notório saber;
     
    Relevante saber:

    1* - > Perceba que os requisitos para Conselheiro são "inferiores" aos de Ministro do TCU (Art. 70).
    2* - >  Conforme já citado, o STF (Súmula 653/2003) se manifestou acerca da indicação dos 7 Conselheiros. Sendo 4 pelo Assembléia Legislativa e 3 pelo Chefe do poder executivo estadual. Respeito claramente a simetria constitucional.

  • Comentário:

    A questão exige conhecimento do art. 235 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição Federal:

    Art. 235. Nos dez primeiros anos da criação de Estado, serão observadas as seguintes normas básicas:

    III - o Tribunal de Contas terá três membros, nomeados, pelo Governador eleito, dentre brasileiros de comprovada idoneidade e notório saber;

    Gabarito: alternativa “b”

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

     

    Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.

     

    =============================================================================

     

    ARTIGO 235. Nos dez primeiros anos da criação de Estado, serão observadas as seguintes normas básicas:

     

    III - o Tribunal de Contas terá três membros, nomeados, pelo Governador eleito, dentre brasileiros de comprovada idoneidade e notório saber;

  • De cara eliminam-se as alternativas com valores pares (letras: A, C, E). (TCU=9, TCEs=7).


ID
627685
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Compete ao Tribunal de Contas do Estado de Sergipe apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "c";
    Refere-se o examinador ao ato complexo de admissão de pessoal ou concessão de aposentaroria, reforma ou pensão, relizado pelas vontades conjuntas do órgão ou entidade da administração, direta ou indireta, incluídas as fundações de natureza pública, que admitirá o servidor ou que concederá o direito (aposentadoria, reforma, pensão) e da vontade da cortes de contas que, em razão de disposição constitucional, deverá apreciar a legalidade dessas concessões, perfectibilizando o ato.
    Nesse sentido, é preciso, ao observar a disposição normativa, atentar às situações que não serão da apreciação dos tribunais de contas; vejamos o texto da Carta e enumeremos as situações incabíveis - verbis:
    Art. 71, III, CF - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
    Assim, serão apreciados pelos tribunais de contas, deve-se saber: 1. A legalidade dos atos de admissão de pessoal; 2. A concessões de aposentadoria, reforma e pensão. Vale frisar: no âmbito da administração direta e indireta, bem como das fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
    Entretando, perceba-se, estarão isentas da aprecisão dessas cortes - ou seja, não serão apreciados:
    - As nomeações para cargo de provimento em comissão;
    - No caso de aposentadorias, reformas e pensões, qualquer melhoria posterior que não altere o fundamento legal do ato (por exemplo, se o servidor se aposentou por "tempo de serviço" e agora lhe seja revertida a aposentadoria para "intergral, por acidente em serviço", haverá nova apreciação).
    É isso! Bons estudos!
  • Só acrestando o que eu considero importante:

    1* - > O ato é complexo, ou seja, é necessário o registro no Tribunal de Contas competente para aperfeiçar-se
    2* - > Súmula Vinculante número 3 - STF: 

     
    SÚMULA VINCULANTE Nº 3

    NOS PROCESSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO ASSEGURAM-SE O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA QUANDO DA DECISÃO PUDER RESULTAR ANULAÇÃO OU REVOGAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO QUE BENEFICIE O INTERESSADO, EXCETUADA A APRECIAÇÃO DA LEGALIDADE DO ATO DE CONCESSÃO INICIAL DE APOSENTADORIA, REFORMA E PENSÃO.

    Ou seja, na apreciação do ato legal, por mais que implique malefício ao servidor, não haverá CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA.

  • Para acrescentar, a questão do contraditória  e a ampla defesa, será concedida se o Tribunal não se pronunciar num período de 5 anos sobre o ato de concessão da aposentadoria, reforma ou pensão.  Chamou em "temperanda a súmula vinculante Nr 03" em decisão recente do STF, em interpretação da súmula.
  • Art. 71, III, CF - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    Obs: A expressão "bem como" significa "assim como", "e também", "além de", "da mesma forma que" etc. ... é como dizer: assim como.
    Logo: as concessões de aposentadoria, reformas e pensões também não são apreciadas pelo TCU ou TCE.
    Ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
  • Essa questão deveria ser anulada, pois conforme a constituição: A Assembleia Legislativa em conjunto com o TCE, para efeito de registro, deve apreciar a legalidade de cargos de natureza especial,  de provimento de comissões e empresa públicas.

    Art. 68. A Assembléia Legislativa exercerá o controle externo com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, inclusive nas fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, e empresas públicas, excetuadas as nomeações para cargo de natureza especial ou provimento em comissão, bem como e para os mesmos fins, apreciar as concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;



  • Gab. C

     

    CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SERGIPE

     

    Art. 68. A Assembleia Legislativa exercerá o controle externo com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:

     

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, inclusive nas fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, e empresas públicas, excetuadas as nomeações para cargo de natureza especial ou provimento em comissão, bem como e para os mesmos fins, apreciar as concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
     

  • Vocês apresentaram a CF mas a resposta para a questão vem da CE, artigo 68, letra C

     

     


ID
627688
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O TCE-SE emitiu parecer prévio favorável às contas anuais do Prefeito de um município sergipano. Todavia, a Câmara Municipal, composta por vinte e um vereadores, rejeitou o parecer por decisão de onze de seus membros. É possível afirmar que essa decisão

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "c";
    Diz-se que o parecer prévio exarado pelos tribunais de contas dos estados ou dos municípios - onde houver - acerca das contas dos Prefeitos é "semi-vinculante", e a doutrina faz uso desse termo justamente porque sua rejeição, pelas respectivas Assembléias Legislativas, exige o quorum de votação qualificado em 2/3 (dois terços) dos ilustres parlamentares (vereadores, no caso).
    Bons estudos.
  • Apenas corroborando o que o colega já disse e citando os dispositivos legais:

    § 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    Ressalte-se que, nem precisaria conhecer a CE do estado do SE, uma vez que tal mandamento advém da Constituição Federal, hierarquizando todos os dispositivos legais inferiores ä ela.
  • Só complementando, este é o princípio da simetria constitucional. Onde, o constituinte derivado deve atentar para a Constituição Federal de 1988.

ID
627691
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Um servidor de uma Prefeitura sergipana recebeu, em julho de 2011, R$ 300,00 a título de adiantamento para o custeio de diárias e transporte em razão de viagem que fez para discutir a assinatura de um convênio com o governo estadual. Ao retornar, negou-se a prestar contas da utilização do valor recebido, ato que pode ser considerado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "a";
    A Constituição do Estado de Sergipe, nesse aspecto (e tal como a maioria das constituições estaduais), transcreveu, em essência, a redação constitucional da matéria. Atentemos, apenas, aos detalhes diferidores; vejam:
    Const. Estadual/SE - art. 67, parágrafo único - Prestará contas qualquer pessoa física ou entidade pública que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais o Estado responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária, no prazo máximo de cento e vinte dias, contados a partir do encerramento do exercício financeiro.  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14 de 1997)
    Agora percebam o texto constitucional, isculpido no art. 70 da Carta:
    Art. 70, parágrafo único, CF - Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
    Essencialmente a mesma redação! Bons estudos!
  • Como a despesa foi realizada em regime de adiantamento, o servidor deverá prestar contas em 30 dias.


    http://www.cgu.gov.br/publicacoes/SuprimentoFundos/Arquivos/SuprimentosCPGF.pdf

    "Para a prestação de contas do Suprimento de Fundos, o prazo é de até 30 ( trinta) dias, contado a partir do término do prazo de aplicação"

ID
627694
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O dirigente de uma autarquia municipal sergipana recebeu uma equipe de fiscalização do TCE-SE. Ao saber que a inspeção era extraordinária e que foi motivada por notícias veiculadas nos jornais locais acerca de suposta irregularidade nos procedimentos licitatórios para aquisição de combustível, não autorizou a entrada dos servidores do TCE-SE. A decisão tomada pelo dirigente da autarquia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "d";
    As Cortes de Contas detêm total autonomia na consecução de suas atividades fins, isto é, na fiscalização e exercício de seu controle externo. Nada impede, pois, que em decorrêcia de fato de notório conhecimento social - a divulgação de notícia/denúncia televisiva, por exemplo - seja instaurada a apuração oportuna, "ex officio", inclusive - seria caso de "inspeção", nessa hipótese.
    Percebamos a redação constitucional, nesse sentido:
    Art. 71, inc. IV, CF - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
    Bons estudos!
  • Comentário:

    De início vale lembrar que o TCE/SE possui competência para fiscalizar as entidades municipais do Estado visto que Sergipe não possui TC dos Municípios ou algum TC Municipal. Ademais, por simetria com esfera federal, o TCE/SE possui competência para realizar fiscalizações por iniciativa própria ou por solicitação do Poder Legislativo local. Dito isso, vamos analisar cada alternativa:

    (a) Errada, pois o TCE/SE possui competência para realizar inspeções por iniciativa própria, nos termos da Constituição Estadual, a qual reproduz, com as devidas adaptações, o disposto no art. 71, IV da CF:

    Art. 68. A Assembléia Legislativa exercerá o controle externo com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Assembléia Legislativa, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e demais entidades referidas no inciso II;

    (b) Errada, pois inspeções e auditorias podem ser feitas por iniciativa própria ou por solicitação do Poder Legislativo, conforme dispositivo acima; ou seja, a restrição “só podem ser feitas se advindas de inspeção não anônima” não possui amparo na Constituição Estadual.

    (c) Errada, pois não há previsão legal de que “inspeções em procedimentos licitatórios só podem ser realizadas juntamente com a documentação da prestação de contas”.

    (d) Certa, nos termos do dispositivo da Constituição Estadual anteriormente transcrito;

    (e) Errada, pois o TCE/SE possui competência para realizar inspeções e auditorias por iniciativa própria, ou seja, considerando seus próprios critérios e convicções; portanto, se o Tribunal entender que as notícias veiculadas na imprensa possuem algum fundamento, pode sim deflagrar a inspeção, com amparo na Constituição.

    Gabarito: alternativa “d”


ID
627697
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

A função de guarda da lei e fiscal de sua fiel execução nas matérias de competência do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "a";
    O Ministério Público Especial a que se refere o examinador é o Ministério Público que atua junto ao(s) tribunal(is) de contas, cabendo-lhe, dentre outras atribuições, a de "custos leges" - fiscal da lei!
    Interessante observar que esses Ministérios Públicos atuantes junto às Cortes de Contas não se confundem com o Ministério Público do art. 129 da Constituição, isto é, não integram aqueles a estrutura orgânica destes - são, de fato, MP's especiais.
    Bons estudos!

ID
627700
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

É VEDADO ao Conselheiro do TCE-SE exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo a de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "b";
    Aos Ministros e Conselheiros dos respectivos tribunais de contas aplicam-se, no que couber, as mesmas garantias e impedimentos conferidas aos magistrados. Assim, caber-lhes-ão, além do cargo, exercer unicamente outra função no magistério! Senão vejamos:
    Disposição para a União:
    Art. 73, § 3°, CF - Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40. 
    __________
    Simetria Concêntrica - aplicável às demais Cortes de Contas:
    Art. 75, CF - As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.
    Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.
    Bons estudos!

ID
627703
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Na hipótese de caso fortuito ou de força maior, comprovadamente alheio à vontade do responsável, tornar materialmente impossível o julgamento de mérito, as contas devem ser consideradas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "d";
    Em âmbito federal, isto é, na competência do Tribunal de Contas da União, encontramos três espécies de decisões: as preliminares, as definitivas e as terminativas.
    O Regimento Interno do TCU leciona:
    Art. 201, RI/TCU - A decisão em processo de prestação ou tomada de contas, mesmo especial, pode ser preliminar, definitiva ou terminativa.
    § 1° Preliminar é a decisão pela qual o relator ou o Tribunal, antes de pronunciar-se quanto ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento, ordenar a citação ou a audiência dos responsáveis, rejeitar as alegações de defesa e fixar novo e improrrogável prazo para recolhimento do débito ou, ainda, determinar outras diligências necessárias ao saneamento do processo.
    § 2° Definitiva é a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares, regulares com ressalva ou irregulares.
    § 3° Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento das contas que forem considaderadas iliquidáveis, ou determina o seu arquivamento pela ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo ou por racionalização administrativa e economia processual, nos termos dos arts. 211 e 213
    Art. 211, RI/TCU - As contas serão consiredadas iliquidáveis quando caso fortuito ou força maior, comprovadamente alheio à vontade do responsável, tornar materialmente impossível o julgamento de mérito.
    Bons estudos!

     
  • Art. 211, RI/TCU - As contas serão consiredadas iliquidáveis quando caso fortuito ou força maior, comprovadamente alheio à vontade do responsável, tornar materialmente impossível o julgamento de mérito.

  • ESPÉCIES DE DECISÕES DOS TRIBUNAIS DE CONTAS


    Preliminar: antes de apreciar o mérito, resolve:

    a)sobrestar o julgamento

    b) ordenar citação

    c) rejeitar razões de defesa

    d) ...


    Definitiva: regular, regular com ressalvas e irregulares


    Terminativa: trancamento de contas iliquidáveis ou arquivamento por economia processual.


    Fonte: comentários dessa questão.

  • É memo é?


ID
627706
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Controle Externo

Atestar o exercício do Presidente do TCE-SE é competência

Alternativas

ID
627709
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos do Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe, o princípio que significa a vedação de qualquer comportamento administrativo que importe renúncia total ou parcial de poderes, salvo autorização legal, é o da

Alternativas
Comentários
  • Princípio da indisponibilidade do interesse público

    Princípio segundo o qual o representante do poder público em juízo só pode transigir nos casos previstos em lei.


  • Gabarito: Letra E.

     

     

    De acordo com LC nº 33/96

    Institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe.

     

     

    CAPÍTULO II

    DOS PRINCÍPIOS GERAIS

     

    Artigo 4º

    Da Enunciação

     

     

    a) proporcionalidade- significando que, no desempenho da função administrativa suscetível de agravar a situação jurídica dos administrados, somente se adotarão providências cuja extensão e intensidade sejam indispensáveis para a realização do correspondente interesse público;

     

    b) legalidade- significando a estrita submissão da função administrativa à lei, sem desvios ou abuso de competência, e unicamente para a realização do específico interesse público que determinou a outorga dessa mesma competência;

     

    c)  moralidade- significando o dever de conformar a função administrativa aos padrões ético-constitucionais de probidade, decoro e boa-fé;

     

    d) supremacia do interesse público- significando a prevalência desse interesse sobre o meramente individual ou corporativo, se incompatíveis, assegurando-se a estes, quando for o caso, as compensações previstas em lei;

     

    e) indisponibilidade do interesse público-significando a vedação de qualquer comportamento administrativo que importe renúncia total ou parcial de poderes, salvo autorização legal;

     


ID
627712
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

É órgão de assessoramento direto ao Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, sendo responsável pelas atividades de assistência jurídica, comunicação social, segurança e apoio técnico-administrativo:

Alternativas

ID
627715
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Compete ao Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, nos termos de sua Lei Orgânica, apreciar para fins de registro a legalidade das

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a LEI COMPLEMENTAR Nº. 205 DE 06 DE JULHO DE 2011 Publicada no Diário Oficial do dia 07 de julho de 2011, TÍTULO I DA NATUREZA, DA COMPETÊNCIA E DA JURISDIÇÃO, CAPÍTULO I DA NATUREZA E DA COMPETÊNCIA, Art. 1º, Item IV:
    "...apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, inclusive nas fundações, empresas públicas e sociedades instituídas e/ou mantidas pelo Poder Público Estadual e Municipal, excetuadas as nomeações para cargo de natureza especial ou provimento em comissão, bem como e para os mesmos fins, apreciar as concessões de aposentadoria, disponibilidade, transferência para a reserva remunerada, reforma e pensão, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;..."

  • O controle externo, a cargo do Congresso Nacional,
    será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União,
    ao qual compete:

    III- apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de
    admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e
    indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder
    Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento
    em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias,
    reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que
    não alterem o fundamento legal do ato concessório;


ID
627718
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

As decisões finais do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo,

Alternativas
Comentários
  • Art. 68. A Assembléia Legislativa exercerá o controle externo com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:

    XV - fiscalizar as contas de empresas de cujo capital social o Estado participe, de forma direta ou indireta, nos termos do documento constitutivo.

    § 3º As decisões finais do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo, independentemente de inscrição na dívida pública.




  • Comentários feitos pelo prof. Erick Alves:

     

    (a) ERRADA, pois a eficácia de título executivo independe da inscrição em dívida ativa, embora possa - facultativo - ser realizada pelos órgãos executores, para fins gerenciais;

    (b) CERTA, pelas razões acima expostas;
    (c) ERRADA, pois a eficácia de título executivo independe dos valores envolvidos, seja do débito, seja da multa;
    (d) ERRADA, pois quaisquer decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito e/ou multa terão eficácia de título executivo, independentemente da natureza do processo ou do assunto tratado;
    (e) ERRADA, pois, embora as decisões que imputem débito e multa geralmente sejam colegiadas, a eficácia de título executivo independe do quórum da votação.

     

    At.te, CW.

  • Comentário:

    A questão aborda o disposto no art. 71, §3º da CF sobre a eficácia das decisões dos Tribunais de Contas:

    §3º - As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    Lembrando que o comando constitucional, embora se refira ao TCU, também é aplicável aos demais Tribunais de Contas, em razão do princípio de simetria estabelecido no art. 75 da CF.

    Após essa introdução, vamos analisar cada alternativa:

    (a) ERRADA, pois a eficácia de título executivo independe da inscrição em dívida ativa, embora possafacultativo – ser realizada pelos órgãos executores, para fins gerenciais;

    (b) CERTA, pelas razões acima expostas;

    (c) ERRADA, pois a eficácia de título executivo independe dos valores envolvidos, seja do débito, seja da multa;

    (d) ERRADA, pois quaisquer decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito e/ou multa terão eficácia de título executivo, independentemente da natureza do processo ou do assunto tratado;

    (e) ERRADA, pois, embora as decisões que imputem débito e multa geralmente sejam colegiadas, a eficácia de título executivo independe do quórum da votação.

    Gabarito: alternativa “b”


ID
627721
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Um município sergipano está sob intervenção do Estado em razão da prática de atos de corrupção na administração municipal. Cabe ao interventor prestar contas de sua administração ao

Alternativas
Comentários
  • Art. 53, Parágrafo único. No caso de intervenção do Estado no Município, o interventor deve prestar contas de sua administração à Câmara Municipal e ao Tribunal, na forma estabelecida para o Prefeito Municipal.

  • Constituiçao do Estado de Sergipe

    Art. 23. O Estado não intervirá no Município, salvo quando:
    § 2º. O Interventor deverá prestar contas de sua administração à Câmara Municipal e ao Tribunal de Contas na forma estabelecida para o Prefeito Municipal.
     


ID
627727
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O Presidente de uma autarquia de um município de Sergipe faleceu no dia 25 de agosto de 2010. Desse fato decorre

Alternativas
Comentários
  • Art. 35 Lei Orgânica: A tomada ou prestação de contas será apresentada ao Tribunal:

      I - até 30 de abril do ano subsequente ao exercício financeiro encerrado.  
      II - no prazo máximo de 90 dias, a partir:  
           

            a) do conhecimento de desfalque ou desvio de bens públicos, ou ainda, de qualquer outra irregularidade de que resulte prejuízo para a Fazenda Pública;          

            b) da data de exoneração, demissão, inativação ou falecimento daqueles que estejam sujeitos a tomada ou prestação de contas.
  • Lei Complementar 205

    Dos Prazos de remessa de contas

    Art. 41. A prestação ou tomada de contas deve ser apresentada ao Tribunal:

    I - até 30 de abril do ano subsequente ao exercício financeiro encerrado;

    II - no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados a partir:

    a) do conhecimento de desfalque ou desvio de bens públicos, ou ainda, de qualquer outra

    irregularidade de que resulte prejuízo para a Fazenda Pública;

    b) da data da exoneração, demissão, inativação ou falecimento daqueles que estejam sujeitos à

    tomada ou prestação de contas.

    Parágrafo único. A remessa das prestações de contas das sociedades de economia mista e empresas

    públicas constituídas sob a forma de sociedade por ações deve ocorrer, no prazo de 30 (trinta) dias,

    a partir da realização das respectivas assembléias gerais, na forma da legislação pertinente.


ID
627730
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O Presidente da autarquia de um município do Estado de Sergipe, sem ter oportunidade de se defender, foi multado e teve suas contas julgadas irregulares pelo TCE-SE por ter realizado contratação de empresa de vigilância sem prévio procedimento licitatório e por valores acima dos praticados pelo mercado à época. Antes mesmo do trânsito em julgado da decisão, promoveu a anulação do contrato maculado e, no intuito de reverter o decidido, propôs ação rescisória junto ao Tribunal. A medida tomada pelo Administrador foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto C.

    O trânsito em julgado da decisão é requisito indispensável à propositura de ação rescisória. Se não era caso de inexigibilidade ou dispensa, aparentemente, houve violação da Lei de Licitações e da Constituição quanto à obrigatoriedade da disputa.

    "Art. 485. A sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    [...] V - violar literal disposição de lei.

    Art. 495. O direito de propor ação rescisória se extingue em 2 (dois) anos, contados do trânsito em julgado da decisão."

  • Eu respondi pensando no 485 do CPC.  Tribunal de contas exerce jurisdição, aquela função tida como apta a formar coisa julgada material? Porque devemos partir desse pressuposto para aceitar o cabimento de rescisória.

  • Não é aplicável o art. 485 do CPC, porque NÃO é cabível ação rescisória (ação judicial) de uma decisão exarada pelo Tribunal de Contas (órgão auxiliar do Legislativo - separação dos poderes).

    O que seria cabível, na hipótese, era uma AÇÃO ANULATÓRIA para declarar a nulidade da decisão proferida sem o crivo do contraditório e da ampla defesa.

    Por exclusão, o gabarito correto é a letra: "C" 


  • NOVO CPC:

     

    Art. 975.  O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

     

    § 1o Prorroga-se até o primeiro dia útil imediatamente subsequente o prazo a que se refere o caput, quando expirar durante férias forenses, recesso, feriados ou em dia em que não houver expediente forense.

     

    § 2o Se fundada a ação no inciso VII do art. 966, o termo inicial do prazo será a data de descoberta da prova nova, observado o prazo máximo de 5 (cinco) anos, contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

     

    § 3o Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.


ID
627733
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

As decisões prolatadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe em processos de consulta

Alternativas
Comentários
  • § 2º A resposta à consulta a que se refere o inciso XX do “caput” deste

    artigo tem caráter normativo e constitui prejulgamento da tese, mas não do fato ou caso

    concreto.

    Fonte: Lei complementar Nº 205


ID
627736
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei Complementar n° 113/05, que dispõe sobre o Regime Próprio de Previdência Social do Estado de Sergipe, é espécie de remuneração de contribuição, paga ao servidor público:

Alternativas
Comentários
  • VIII  - remuneração de  contribuição:  valor  constituído por  subsídio, vencimento do cargo efetivo do servidor  público, do cargo de  membro da  Magistratura  e  do Ministério Público, e  de  Conselheiro do Tribunal  de  Contas, soldo do posto ou graduação, acrescido das  vantagens  pecuniárias  permanentes estabelecidas  em  lei, dos  adicionais  de  caráter  individual, ou demais  vantagens  de  qualquer natureza, incorporadas  ou incorporáveis, percebidas  pelo segurado, exceto: a)  salário-família; b)  diária

    ,c)  ajuda  de  custo;

    d)  adicional  noturno; e)  gratificação de  presença; f)  auxílio-transporte; g)  abono de  permanência, conforme  previsto no Art. 2º, § 5º, da  Emenda  Constitucional  (Federal)  nº 41, de  19 de  dezembro de  2003; h)  quaisquer  auxílios  ou vantagens  de  natureza  indenizatória; i)  vantagem  de  natureza  meramente  premial  concedidas  em  parcela  única.


ID
627859
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


Da política ao espetáculo 

          A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco − cidades onde ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
          A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça.
          Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. 
         Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
        Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
        Em meio ao quebra-quebra, um casal de namorados tentava fugir quando a moça foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. O namorado deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo.
        Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar.


                                                                                (Adaptado da Revista Piauí, n. 58, julho 2001, p. 55) 

Ao registrar a cena dos namorados caídos no chão, o fotógrafo,

Alternativas
Comentários
  • ??????????????????????????????????????????????

  • ALTERNATIVA (A) É A CORRETA

     A RESPOSTA ESTA CLARAMENTE NO ÚLTIMO PARÁGRAFO.


ID
627865
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos do Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe, caberá intervenção de terceiros nos recursos administrativos sempre que a decisão

Alternativas
Comentários
  • Art. 46 da Lei Complementar nº 33 de 96 - Será assegurada a intervenção de terceiro no recurso administrativo sempre que a decisão for suscetível de lhe causar dano material ou moral. 

  • Gabarito: Letra D.

     

     

    De acordo com LEI COMPLEMENTAR N. 33DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996
    Institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe.

     

     

    Artigo 46
    Da Intervenção de Terceiro

     

    Será assegurada a intervenção de terceiro no recurso administrativo sempre que a decisão for suscetível de lhe causar dano material ou moral.


ID
627868
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

No sistema binário, somando-se 1 + 1, o resultado é

Alternativas
Comentários
  • 1+1=2

    2/2=1; resto = 0
    Portanto, 1 0
    Letra D
  •   1
    +1
    10 como o 2 não faz parte da notação então "vai 1"

ID
627871
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

NÃO é definida como um dos cinco componentes principais do modelo de Von Neumann, a unidade

Alternativas
Comentários
  •  c)criptográfica.

    Von Neumann: Unidade processadora contém unidade lógica & aritmetica, registros de processador, unidade de controle, memoria contendo dados & instruções, mass storage externo, e mechanismos de I/O.

  • A unidade de Saída seria unidade de IO ou um tipo de barramento?

  • Arquitetura VON NEUMANN

    -barramento compartilhado (dados e instruções)

    -baixo custo

    -desempenho ruim

    -Componentes:

    • UC
    • ULA
    • memoria
    • E/S
    • registradores

ID
627874
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Durante a execução de um serviço de cabeamento de rede, um profissional utilizou os padrões 10Base2 e 10 BaseT. Nesse caso, foram usados, respectivamente, cabos

Alternativas
Comentários
  • 10Base2 - Cabo Coaxial Fino - Distância máxima 180 m - Conector BNC

    10Base5 - Coabo Coaxial Grosso - Distância máxima 500 m - Conector AUI "vampiro".

    Letra "C"

  • O 10 significa que transmite a 10 Mbps.

    10Base2: O número 2 significa a distancia máxima de aproximadamente 200 metros. - Coaxial fino

    10BaseT - T de twisted pair - UTP

     

    Gabarito: C

  • Cabo coaxial: Pode ser do tipo 10base2 (thinnet), quando é fino; ou do tipo 10base5 (thicknet), quando é mais grosso, o que permite maior comprimento de cada segmento em relação ao thinnet.

     

    Par Trançado: Pode ser do tipo UTP, quando não tem blindagem, ou do tipo STP, quando é revestido por material capaz de atenuar interferência magnética.


ID
627877
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Considere:

I. A conexão usa sempre o mesmo caminho.

II. Dados divididos (datagramas, células, quadros).

III. Orientada a conexão.

IV. As partes podem chegar fora de ordem ao destino.

Corresponde à característica de comutação por circuito o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Os itens II e IV são características das redes de comutação de pacotes, por essa razão alternativa certa letra E.


ID
627880
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

A arquitetura Ethernet, usada em redes locais, opera nas camadas OSI

Alternativas
Comentários
  • A arquitetura Ethernet opera nas camadas 1 e 2 do modelo OSI (física e enlace). Portanto, é responsável por transformar os pacotes em quadros de dados e converter os bits dos quadros em sinais compatíveis com o meio de transmissão.


    Fonte: http://www2.contilnet.com.br/~Curso_Tecnico/Turma138/Fund%20de%20Redes/Aula05-ArquiteturaEthernet.pdf

ID
627883
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Possibilita o envio de informações não-ASCII (exemplo imagens) em mensagens SMTP. Trata-se do padrão

Alternativas
Comentários
  • MIME é a sigla em inglês para Multipurpose Internet Mail Extensions, que se refere a um padrão da internet para o formato das mensagens de correio eletrônico. Ele pode ser utilizado para incluir vários tipos de conteúdo dentro de uma única mensagem.


    O MIME estende o formato de protocolo de transferência de correio simples (SMTP) dos e-mails para inserir diferentes tipos de conteúdo, sendo eles em texto ou não. Algumas partes dessas mensagens podem envolver imagens, áudios e textos em caracteres distintos. Como muitas das mensagens na internet possuem uma associação bem próxima entre os padrões SMTP e MIME, algumas vezes eles são denominados de mensagens SMTP/MIME.


    O MIME ainda permite que esses dados de conteúdos distintos possam ser transmitidos pelo correio eletrônico da internet sem que seja necessária a conversão prévia para o formato ASCII.


    Fonte: http://canaltech.com.br/o-que-e/o-que-e/O-que-e-MIME/


ID
627886
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Considere

P - algoritmo probabilístico - não possibilidade de saber de antemão quando se terá acesso ao meio de transmissão.

D - algoritmo determinístico - possibilidade de saber de antemão quando se terá acesso ao meio de transmissão.

Três métodos básicos para acesso ao meio de transmissão:

C = contenção,
T = token passing e
V = polling

Está correta a seguinte correspondência de utilização dos métodos com os algoritmos:

Alternativas
Comentários
  • Exemplo de algorítmo de contenção não determinístico: CSMA (escuta o meio e só transmite quando este está livre). 

    Token passing:  Esta técnica usa um pacote de controle conhecido como “token” que dá o direito de transmissão. É determinístico; 

    O protocolo de polling requer que um dos nós seja nomeado o nó mestre. Esse nó escolhe de forma circular os nós que precisam transmitir. Quando o nó 1 for transmitir, o nó mestre o concede um determinado número de quadros para transmitir, acabando essa transmissão, o nó 2 inicia e assim sucessivamente. É determinístico;


ID
627889
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Considere:

I. As bridges possuem capacidade de segmentar uma rede local em várias sub-redes.

II. As bridges não convertem o padrão Ethernet para Token-Ring.

III.Gateway permite a comunicação entre duas redes de arquiteturas diferentes.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. As bridges possuem capacidade de segmentar uma rede local em várias sub-redes. (CERTA)
    O Bridge permite unir dois ou mais hubs, transformando-os em uma única rede, onde os PCs conectados a cada hub tornam-se um segmento de rede distinto.


    II. As bridges não convertem o padrão Ethernet para Token-Ring. (ERRADA)

    As limitações são que o bridge pode conectar apenas redes que utilizem a mesma arquitetura (Ethernet por exemplo) e que utilizem o mesmo protocolo de rede (TCP/IP por exemplo).

     

    Fonte: http://www.hardware.com.br/termos/bridge

     

    III.Gateway permite a comunicação entre duas redes de arquiteturas diferentes. (CERTA)
    Fonte: http://www.hardware.com.br/termos/gateway


ID
627892
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Considere:

- Permite a multiplexação de conexões, isto é, a possibilidade de usar vários protocolos da camada acima, ao mesmo tempo.

- Controla o fluxo, colocando os pacotes recebidos em ordem.

- Verifica erros.

- Verifica se houve duplicação de pacotes recebidos.

- A camada de baixo é responsável pelo endereçamento lógico dos pacotes de dados e também pela tradução dos endereços lógicos em físicos.

No modelo OSI, as afirmações acima são características da camada de

Alternativas

ID
627895
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Considerando-se o TCP/IP, são atuantes nas camadas de aplicação, transporte e rede, respectivamente, os protocolos

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, essa questão não estaria errada? Entendo o DHCP e SMTP como protocolo da camada de aplicação.

  • Alberto, a questão fala "são atuantes nas camadas...". Nesse caso, temos que perceber que o DHCP reside na camada de aplicação, mas atua tanto na camada de aplicação, quanto na de rede.


    Por sua vez, o protocolo SMTP apenas reside na camada de aplicação e não atua na camada de redes.


    Dessa forma, a opção correta é de fato a alternativa "A".

  • Pessoal, a FCC considera DHCP protocolo da camada de rede - temos de nos adaptar a banca neste caso!

    Bons estudos!
  • GAB. A.

    DHCP RESIDE na camada de Aplicação, mas ATUA na camada de redes, por exemplo fornecendo IPs para máquinas em uma rede. Exatamente como explicou o colega salomão sousa.

    Cuidado para não confundir os verbos... RESIDIR (pertencer) é diferente de ATUAR (criar efeitos).

     

    Buns estudos!


ID
627898
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Dependendo do tipo de serviço prestado pela camada de rede, a implementação da camada de transporte tornar- se-á mais ou menos complexa, dividindo a camada de transporte em cinco classes distintas (numeradas de 0 a 4). Assim, quanto ao procedimento de protocolo, a função de liberação devido a erro na conexão de rede é implementada apenas pelas classes

Alternativas
Comentários
  • Letra A

     

    Questão decoreba total!

     

    Para informações:

    "Dependendo do tipo de serviço prestado pela camada de rede, a implementação da camada de transporte tornar-se-á mais ou menos complexa, dividindo a camada de transporte em cinco (5) classes distintas:

    - Classe 0: classe simples;
    - Classe 1: classe com recuperação básica de erros;
    - Classe 2: classe com multiplexação;
    - Classe 3: classe com recuperação de erros e multiplexação;
    - Classe 4: classe com detecção e recuperação de erros."

     

    * Para entendimento da questão, deve-se olhar a tabela na fonte abaixo.

    Lá contém uma tabela e note que a coluna 'Ident/Função' de número 8 está relacionado à 'liberação devido a erro na conexão de rede' e as classes 0,2 e 4 são implementadas por essa função (marcadas com *).

     

    http://penta2.ufrgs.br/rc952/trab2/osi41.html

  • nao entendi! com seu post, a resposta seria 1-3-4 para erros

    e 0-2 sem erros

  • A pergunta foi quais as classes que permitem o estabelecimento de conexões em que os erros não foram sinalizados pela rede para a camada de transporte


ID
627901
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considere

Sua estrutura é do tipo árvore e sua formação se dá através de registros e links, onde cada registro é uma coleção de dados e o link é uma associação entre dois registros. Os registros que precedem outros são chamados de registro pai e os demais são chamados de registros filhos. Cada registro tem suas ligações, o registro pai pode ter vários filhos (1:N), o registro filho só pode ter um pai. Caso um determinado registro filho tenha a necessidade de ter dois pais é necessário replicar o registro filho.

Tais características correspondem ao banco de dados do tipo

Alternativas
Comentários
  • ADABAS é um banco hierárquico.

  • Gabarito: D.

     

    Uma dúvida que eu costumava ter e me fazia errar algumas questões sobre modelos de BD era a diferença entre o Hierárquico e o Rede. Depois que atribuí alguns termos chave a cada um deles, passei a acertar muito mais questões.

     

    Hierárquico - representado por um diagrama com estrutura em árvore com uma raiz, que simboliza a origem do banco.

    Rede - representa os dados como tipos/coleção de registros, semelhante a um grafoRetirou o conceito de hierarquia.


ID
627904
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Uma instância de uma tabela relacional, formada por uma lista ordenada de colunas. Trata-se de

Alternativas
Comentários
  • Questão trata sobre o conjunto de colunas em uma tabela → tupla

  • Se vc chegou até aqui para a prova da pc df, vc está num bom caminho. Só continue que Deus proverá.

  • Cada linha (tupla) de uma tabela é formada por uma lista ordenada de colunas.

  • Gabarito LETRA A

    Tabela = Relação = Representa os dados e os relacionamentos entre os dados

    Linha = Tupla = Coleção de valores de dados relacionados

    Coluna = Atributo = Dados que ajudam a interpretar o significado dos valores das linhas

    Tipo de dado = Domínio = Descreve os tipos de valores que podem ser exibidos em uma coluna

    Grau = Aridade = Número de colunas presentes em uma relação

    Fonte: Estratégia Concursos

  • GAB.: A

    Instância é uma linha (TUPLA) da entidade em determinado instante (durante uma consulta, utilização, relacionamento...).

    É considerada uma coleção de informações em memória.


ID
627907
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Durante a criação de uma tabela - Create Table, em SQL, deseja-se especificar que uma coluna só possa incluir, por exemplo, valores maiores que zero. Uma constraint utilizada para isso é

Alternativas
Comentários
  • Constraints - Restrições

    1 - Primary Key

    2 - Foreign Key

    3 - Unique

    4 - Check

     

     

  • Letra B

     

    Complementando o comentário do Rodrigo

     

    Alguns tipos comuns de restrições incluem o seguinte:
    NOT NULL Constraint: Garante que uma coluna não pode ter o valor NULL.
    DEFAULT Constraint: Fornece um valor padrão para uma coluna quando nenhum é especificado.
    UNIQUE Constraint: Garante que todos os valores numa coluna são diferentes.
    CHECK Constraint: Garante que todos os valores numa coluna satisfazem um determinado critério.
    Primary Key Constraint: Utilizado para identificar de forma única uma linha na tabela.
    Foreign Key Constraint: Utilizado para garantir a integridade referencial dos dados.

  • Constraint (Restrições):

    Restrições são regras aplicadas nas colunas de uma tabela.

    São usadas para limitar os tipos de dados que são inseridos.

    Podem ser especificados no momento de criação da tabela (CREATE) ou após a tabela ter sido criada (ALTER).

     

    >> Constraints nada mais são que restrições que você estabelece para uma coluna no banco de dados, ou seja, um método para validar a integridade de todos os dados que entram em sua base.

     

    Pode-se atribuir nomes às restrições de integridade:

    - CONSTRAINT NOME_RESTRIÇÃO TIPO RESTRIÇÃO.

     

    Na criação de tabelas é possível especificar vários tipos de restrições de integridade (RI):

     

    NOT NULL:

    - Impõe a uma coluna a NÃO aceitar valores NULL (NULO).

    - Obriga um campo a sempre possuir um valor.

    - Não é possível inserir um registro (ou atualizar) sem entrar com um valor neste campo.

     

     

    UNIQUE (CHAVE ALTERNADA):

    - Identifica de forma única cada registro em uma tabela de um banco de dados.

    - As Constraints UNIQUE e PRIMARY KEY garantem a UNICIDADE em uma coluna ou conjunto de colunas.

    - Uma constraint PRIMARY KEY automaticamente possui uma restrição UNIQUE definida.

    - A tabela pode ter várias UNIQUE, mas só pode uma PRIMARY KEY por tabela.

     

     

    PRIMARY KEY:

    - Identifica de forma única cada registro em uma tabela de banco de dados.

    - Devem conter valores únicos.

    - Uma coluna de PK não pode conter valores NULL.

    - Cada tabela DEVE ter UMA PK e apenas UMA.

     

     

    FOREIGN KEY:

    - Uma FK em uma tabela é um CAMPO que APONTA para CHAVE PRIMÁRIA em OUTRA tabela.

    Ex.:

    CONSTRAINT fk_ID_Autor FOREIGN KEY (ID_AUTOR)

    REFERENCES tbl_autores (ID_Autor)

     

    Neste exemplo, a chave primária está na tabela tbl_autores e uma chave estrangeira de nome ID_Autor foi criada na tabela atual, usando o nome fk_ID_Autor.

     

     

    DEFAULT:

    - É usada para inserir um valor padrão em uma coluna.

    - O valor padrão será adicionado a todos os novos registros caso nenhum valor seja especificado.

    Ex.: A maioria dos clientes em uma tabela é de SÃO PAULO. Logo, eu posso colocar SÃO PAULO como DEFAULT e se caso eu não especificar nada, a tabela irá colocar automaticamente SÃO PAULO.

     

     

    CHECK (RESTRIÇÃO DE DOMÍNIO):

    - É utilizado para restringir os valores de domínio, verificando se eles estão contidos no conjunto de valores especificados.

    - Garante que todos os valores numa coluna satisfazem um determinado critério.

     

    Ex.: Apenas o shizen pode vender cerveja com preço maior que 5,00.

    CREATE TABLE Vende (

    nome_bar CHAR(20),

    nome_cerveja CHAR(20),

    preco REAL,

    CHECK (nome_bar = ‘Shizen’ OR preco <= 5.99)

    );


ID
627910
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Semelhante a um filtro, é uma operação OLAP que, de uma forma simplista, significa uma redução do escopo dos dados em análise, além de mudar a ordem das dimensões, mudando desta forma a orientação segundo a qual os dados são visualizados. Trata-se de

Alternativas
Comentários
  • Slice and Dice: serve para modificar a posição de uma informação de maneira a facilitar a compreensão dos usuários. Efetua uma filtragem dos dados para especializar as consultas.


ID
627913
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Aceita a imprevisibilidade do desenvolvimento de software e a contorna através da adaptação constante. Destaca-se das demais metodologias ágeis por dar mais enfoque à área de gerenciamento. Seu nome tem origem em um esporte quando jogadores de cada time colaboram entre si numa tentativa de avançar juntos pelo campo adversário. Tais características estão presentes no processo

Alternativas
Comentários
  • e)Scrum.

    pricipios do scrum - transparencia, inspeção (nao muito frequente para verificar artefatos), scrum team (product owner, development team,. scrum master), auto-organização & multifunção.


ID
627916
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Quanto aos níveis de maturidade do CMMI (DEV, v1.2), sucedem o gerenciado, pela ordem,

Alternativas
Comentários
  • O modelo CMMI v1.2 (CMMI-DEV) contém 22 áreas de processo. Em sua representação por estágios, as áreas são divididas da seguinte forma:


    Nível 1: Inicial (Ad-hoc)


    - Não possui áreas de processo.


    Nível 2: Gerenciado / Gerido


    • - Gerenciamento de Requisitos - REQM (Requirements Management)

    • - Planejamento de Projeto - PP (Project Planning)

    • - Acompanhamento e Controle de Projeto - PMC (Project Monitoring and Control)

    • - Gerenciamento de Acordo com Fornecedor - SAM (Supplier Agreement Management)

    • - Medição e Análise - MA (Measurement and Analysis)

    • - Garantia da Qualidade de Processo e Produto - PPQA (Process and Product Quality Assurance)

    • - Gerência de Configuração - CM (Configuration Management)

    Nível 3: Definido


    • - Desenvolvimento de Requisitos - RD (Requirements Development)

    • - Solução Técnica - TS (Technical Solution)

    • - Integração de Produto - PI (Product Integration)

    • - Verificação - VER (Verification)

    • - Validação - VAL (Validation)

    • - Foco de Processo Organizacional - OPF (Organizational Process Focus)

    • - Definição de Processo Organizacional - OPD (Organizational Process Definition)

    • - Treinamento Organizacional - OT (Organizational Training)

    • - Gerenciamento Integrado de Projeto - IPM (Integrated Project Management)

    • - Gerenciamento de Riscos - RSKM (Risk Management)

    • - Análise de Decisão e Resolução - DAR (Decision Analysis and Resolution)

    Nível 4: Quantitativamente gerenciado / Gerido quantitativamente

    • Desempenho de Processo Organizacional - OPP (Organizational Process Performance)

    • Gerenciamento Quantitativo de Projeto - QPM (Quantitative Project Management)

    Nível 5: Em otimização

    • - Gestão de Processo Organizacional - OPM (Organizational Process Management)

    • - Análise Causal e Resolução - CAR (Causal Analysis and Resolution)

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/CMMI


ID
627919
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O processo Gerência de Riscos – GRI do MPS.BR (Guia Geral, v1.2) é componente do nível de maturidade

Alternativas
Comentários
  • Nível C: Definido

    Gerência de Riscos (GRI): o propósito é identificar, analisar, tratar, monitorar e reduzir continuamente os riscos em nível organizacional e de projeto — devem ser implementados 9 resultados esperados.

  • Nível C – Definido: é composto pelos processos anteriores (G ao D), acrescidos dos processos:

    - Desenvolvimento para Reutilização;

    - Gerência de Decisões;

    - Gerência de Riscos;

    Alternativa: C


ID
627922
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com respeito às máquinas de estado, na UML, uma expressão booleana, avaliada quando a transição é iniciada, e cuja falsidade não permite o início da transição, é denominada

Alternativas
Comentários
  • Em modelos UML, um acionador é um evento que inicia uma transição de um estado para outro. Uma condição de segurança é uma condição booleana que deve ser satisfeita para que uma transição ocorra. Um efeito é a ação ou atividade que acontece quando ocorre uma transição.

    A condição de segurança também é chamada de condição de guarda.

     

    FONTE: http://www.ibm.com/support/knowledgecenter/pt-br/SS8PJ7_9.1.2/com.ibm.xtools.modeler.doc/topics/ttransitions.html


ID
627925
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Uma contagem APF onde existem 10 ALI simples, 5 EE médias, 2 SE complexas e 5 CE complexas, sem aplicação do fator de ajuste, resultará em

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, é necessário decorar a seguinte tabela:

    ******* COMPLEXIDADE FUNCIONAL****** ALI ****** AIE ****** EE ****** SE ******** CE *********
    ***************** BAIXA ************************7 ******** 5********** 3**********4************3**********
    ***************** MÉDIA ********************** 10*********7********** 4**********5************4**********
    ***************** ALTA ************************15*******  10**********6**********7************6**********

    Na questão, temos 10 ALI simples, 5 EE médias, 2 SE complexas e 5 CE complexas. Com isso:
    PF = 10 * ALI COMPLEXIDADE BAIXA + 5 * EE COMPLEXIDADE MÉDIA + 2 * SE COMPLEXIDADE ALTA + 5 * CE COMPLEXIDADE ALTA. Substituindo teremos:


    PF = 10 * 7 + 5 * 4 + 2 * 7 + 5 * 6 => 134
    Como a questão descarta a aplicação do fator de ajuste, temos que a resposta é 134.
    Só para esclarecer: 
    Fator de Ajuste = (TDI * 0,01) + 0,65, onde TDI = somatório dos níveis de influência das características gerais do sistema.
    Bons estudos!

ID
627928
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Sobre uma chamada do sistema operacional, considere:

I. O sistema chama o procedimento de serviço.

II. O programa de usuário gera uma interrupção para o kernel.

III. O controle é retornado para o programa de usuário.

IV. O sistema operacional determina o número do serviço necessário.

A execução natural das operações acontece na sequência

Alternativas
Comentários
  • II. O programa de usuário gera uma interrupção para o kernel.                 -> começa com a interrupção

    IV. O sistema operacional determina o número do serviço necessário.        -> depois determina qual o serviço

    I. O sistema chama o procedimento de serviço.                                        -> para enfim ser invocado

    III. O controle é retornado para o programa de usuário.                           -> termina com o controle retomado


ID
627931
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Se um processo de sistema operacional começou a imprimir uma saída, a ação de capturar a impressora e passá-la para outro processo resultará em problemas na saída. As impressoras são recursos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    Memória é um recurso preemptível.

    Impressora é não preemptível.

  • Em computação, preemptividade (algumas vezes preempção) é o ato de interromper temporariamente uma tarefa sendo resolvida por um sistema computacional, sem precisar de sua cooperação, e com a intenção de retomar a tarefa depois.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Preemptividade

     

    Gabarito: c)

  • Letra C

     

    Explicando de um jeito bem prático.

    Imagine se vc envia um documento para a impressora e então ela começa a imprimi-lo.

    No meio dessa impressão, vc envia outro documento.

    Se a impressora fosse um recurso preemptível, ela pararia a primeira impressão (sem finalizá-la) para atender a segunda impressão e as impressões ficariam sobrepostas.

    Por essa razão ela DEVE ser não preemptível e realizar a toda a impressão sem chance de ser interrompida.


ID
627934
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Considere

- Um código anexado ou logicamente associado a uma mensagem eletrônica que permite de forma única e exclusiva a comprovação da autoria de um determinado conjunto de dados (um arquivo, um e-mail ou uma transação).

- A verificação da origem do dado é feita com a chave pública do remetente.

Tais características se referem a

Alternativas
Comentários
  • A assinatura digital permite comprovar a autenticidade e a integridade de uma informação, ou seja, que ela foi realmente gerada por quem diz ter feito isto e que ela nao foi alterada.

     

    A assinatura digital baseia-se no fato de que apenas o dono conhece a chave privada e que, se ela foi usada para codificar uma informacão, então apenas seu dono poderia ter feito isto. A verificação da assinatura e feita com o uso da chave pública, pois se o texto foi codificado com a chave privada, somente a chave publica correspondente pode decodificá-lo.

     

    Para contornar a baixa eficiência característica da criptografia de chaves assimetricas, a codificão é feita sobre o hash e nao sobre o conteúdo em si, pois é mais rápido codificar o hash (que possui tamanho fixo e reduzido) do que a informação toda.

     

    Fonte: http://www.nic.br/media/docs/publicacoes/1/cartilha-seguranca-internet.pdf

  • Gabarito letra B.

     


ID
627937
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No estágio Service Operation do ITIL, dentre outros, está focado o processo

Alternativas
Comentários
  • Estratégia do Serviço:


    - Geração da estratégia /

    - Gerenciamento financeiro /

    - Gerenciamento da demanda /

    - Gerenciamento do portfólio de serviços


    Projeto de Serviço:


    - Gerenciamento do catálogo de serviços /

    - Gerenciamento de nível de serviços /

    - Gerenciamento da capacidade /

    - Gerenciamento da disponibilidade /

    - Gerenciamento da continuidade /

    - Gerenciamento de segurança da informação /

    - Gerenciamento de fornecedores


    Transição de serviço:


    - Gerenciamento de mudanças /

    - Gerenciamento de configuração e ativos de serviço /

    - Gerenciamento da liberação e implantação /

    - Gerenciamento do conhecimento /

    - Planejamento e suporte da transição /

    - Validação e testes de serviços /

    - Avaliação


    Operação de Serviço:


    - Gerenciamento de incidentes /

    - Gerenciamento de eventos /

    - Cumprimento de requisição /

    - Gerenciamento de problemas /

    - Gerenciamento de acesso (resposta da questão)


    Melhoria contínua de serviços:


    - Medição de Serviços

    - Melhoria de Serviços (7 passos da melhoria contínua)

    - Relatório de Serviços



ID
627940
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Um bom projeto de serviço depende do uso eficaz e eficiente dos quatro Ps do Design Service do ITIL, dentre os quais NÃO se inclui:

Alternativas
Comentários
  • Os quatro Ps da Estratégia

    • - perspectiva: a visão e direção diferenciada;

    • - posição: a base em que o fornecedor irá competir;

    • - plano: como o fornecedor irá alcançar a sua visão;

    • - padrão: a base de como fazer as coisas - padrões diferenciados em decisões e ações ao longo do tempo.


    OS quatro Ps do Desenho:

    • - Pessoas: as pessoas, habilidades e competências envolvidas na prestação de serviços de TI;

    • - Produtos: a tecnologia e os sistemas de gerenciamento utilizados na entrega de serviços de TI;

    • - Processos: os processos, funções e atividades envolvidas na prestação de serviços de TI;

    • - Parceiros: os vendedores, fabricantes e fornecedores utilizados para assistir e apoiar a prestação de serviços de TI.


    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/ITILv3



ID
627943
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A responsabilidade pelo desenvolvimento e gerenciamento dos serviços em todo o ciclo de vida, inclusive sobre a capacidade produtiva, soluções e pacotes que são apresentados nos catálogos de serviço, estabelecida no estágio Estratégia de Serviço do ITIL, é assumida pela função denominada Gerente de

Alternativas
Comentários
    • Gerente de Produto (GP): O GP assume a responsabilidade pelo desenvolvimento e gerenciamento de serviços em todo o ciclo de vida, e têm responsabilidades para com a capacidade produtiva, o direcionamento de serviço e os serviços, as soluções e os pacotes que são apresentados nos catálogos de serviços;

    • Mais uma vez a questão foi retirada do wikipedia:

    • http://pt.wikipedia.org/wiki/ITILv3

  • B2 Product managers

    B2.1 Roles and responsibilities

    Product Manager is a key role within Service portfolio management (Figure B.1). The role is responsible for managing services as a product over their entire lifecycle from concept to retirement through design, transition and operation. They are instrumental in the development of Service Strategy and its execution through the Service Lifecycle within a high-performing portfolio of services. Product Managers bring coordination and focus to the organization around the Service Catalogue, of which they maintain ownership. They work closely with Business Relationship Managers (BRMs) who bring coordination and focus to the Customer Portfolio.

    Fonte: ITIL v3 2011.


ID
627946
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Os processos “desenvolver o termo de abertura” e “identificar as partes interessadas” do Grupo de Processos de Iniciação do PMBOK estão relacionados, respectivamente, às áreas de conhecimento Gerenciamento

Alternativas
Comentários
  • "desenvolver o TAP" = Processo de Integração


    "identificar as partes interessadas" = Processo de Comunicação

    gab. E
  • isso era pmbok 4

     

    pmbok 5 já existe a área de conhecimento PARTES INTERESSADAS

  • e-

    O gerenciamento da integração inclui alocação de recursos, objetivos e alternativas conflitantes e gerenciamento das dependências mútuas entre as áreas de conhecimento de gerenciamento de projetos.

  • Gerenciamento de Integração do Projeto: Trata da coordenação de todos os aspectos do plano do projeto e envolve um elevado nível de interação.

    Processos que compõe essa área de conhecimento: 

    - Desenvolver o termo de abertura do projeto

    - Desenvolver o plano de gerenciamento de projeto

    - Orientar e gerenciar a execução do projeto

    - Monitorar e controlar o trabalho do projeto

    - Realizar o controle integrado de mudanças

    - Encerrar o projeto ou fase

    Gerenciamento das Comunicações do Projeto: Os processos estão relacionados com as habilidades gerais de comunicação, mas não vão muito além da mera troca de informações.

    Processos que compõe essa área de conhecimento:

    - Identificar as partes interessadas

    - Planejar as comunicações

    - Distribuir as informações

    - Gerenciar as Expectativas das partes interessadas.

    - Reportar o Desempenho

    Alternativa: E


ID
627949
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A autoridade do gerente de projeto é pequena ou nenhuma quando a organização tem uma estrutura

Alternativas
Comentários
  • ( Gab, B )


    1. Autoridade do Gerente de Projeto

    a) pouca ou nenhuma = Funcional

    b) baixa = Matricial Fraca
  • b-

    Organizacao estrutural conforme adesão ao PMBOK:

     

    funcional - matricial fraca - m moderada - m forte - projetada

     

    Funcional/hierarquica/vertical é tudo com gerente funcional/departamental. Esse tipo é ruim para projetos especialziados.

     

    QUando a organizacao é projetada, o GP toma conta dos recursos, incluindo orçamento.

     

    Em matricial fraca, o GP é mais coordenador ou facilitador e as prioridades do prj sao baixas devido à subordinacao departamental.

     

    Em Matricial moderada, o GP tem pouca autonomia. Conflitos podem surgir por nao haver clareza na funcao do superior

     

    Matricial forte - GP com tempo integral. Prioridade do projeto passa a ser alta

  •  

    CARACTERÍSTICAS    FUNCIONAL       PROJETIZADO

    ------------------------------------------------------------------------------
    DISPONIBILIDADE        POUCA OU       ALTA A QUASE
    DE RECURSOS             NENHUMA        TOTAL

    ------------------------------------------------------------------------------

    QUEM CONTROLA       GERENTE         GERENTE DE
    O ORÇAMENTO DO      FUNCIONAL     PROJETOS
    PROJETO

    ------------------------------------------------------------------------------

    FUNÇÃO DO                 TEMPO             TEMPO
    GERENTE DE               PARCIAL           INTEGRAL
    PROJETOS

    ------------------------------------------------------------------------------

    EQUIPE                        TEMPO              TEMPO
    ADMINISTRATIVA        PARCIAL            INTEGRAL
    DO GERENCIAMENTO
    DE PROJETOS

    ------------------------------------------------------------------------------


ID
627952
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Sobre o relacionamento entre gerenciamento de projetos, programas e portfólios, considere:

I. Um projeto pode ou não fazer parte de um programa, mas um programa sempre terá projetos.

II. Os projetos ou programas de um portfólio são necessariamente interdependentes ou diretamente relacionados.

III. Os projetos são normalmente utilizados como meio de atingir o plano estratégico de uma organização.

IV. Os projetos, programas e portfólios possuem as mesmas abordagens de gerenciamento.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - Certo
    Projetos individuais são considerados parte de um portfólio, independente se estiverem dentro ou fora de um programa. Entretanto, um programa sempre terá projetos, mesmo que também tenha processos.

     

    II - Errado
    Projetos ou programas podem não ser interdependentes ou diretamente relacionados, mas estão ligados ao plano estratégico por meio do portfólio.

     

    III - Certo
    Projetos são um meio para realizar a estratégia da organização.

     

    IV - Errado
    Existe o gerenciamento de projeto, programa e portfólio. São processos diferentes, com abordagens diferentes.

  • Achei o item IV muito genérico. Descartando ele, já mata a questão.


ID
627955
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Segundo a tabela RACI do COBIT, a atividade vincular objetivos de negócio com objetivos de TI é de responsabilidade do

Alternativas

ID
627958
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O domínio Planejar e Organizar (PO) do COBIT tipicamente trata da seguinte questão gerencial:

Alternativas
Comentários
  • Planejar e Organizar (PO)

    Domínio tático e estratégico. Não trata questões operacionais e de baixo nível. É o domínio de alto nível, que cuida de questões de longo prazo, estratégicas e fundamentais para a sobreviência da empresa. Diz como a TI pode contribuir para o atendimento dos objetos de negócio e envolve planejamento, comunicação e gerenciamento em diversas perspectivas.

    Questões abordadas neste domínio e que devem ser respondidas de forma afirmativa após a implantação dos processos: A estratégia do negócio e a TI estão alinhadas? A empresa está otimizando a utilização de recursos? Todos na organização compreendem as metas de TI? Os riscos relacionados à TI estão compreendidos e gerenciados? A qualidade dos sistemas de TI está adequada às necessidades do negócio?


    Fonte: http://brunomarota.blogspot.com.br/2012/05/cobit-41-para-concursos-parte-5.html


ID
627961
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Em uma auditoria, se os controles se apresentam esta- belecidos

Alternativas
Comentários
  • Se existe uma maior confiança no controle interno da empresa, os testes de conformidade aplicados são suficientes a ensejar dos testes substantivos um procedimento de análise mais simples.

    O contrário também é verdadeiro: se não há tanta confiança no controle interno da empresa, aumenta-se o risco, exigindo testes substantivos mais detalhados.

     


ID
627964
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Sobre a documentação de auditoria, considere:

I. O conteúdo da documentação deve ser registrado apenas em papel para facilitar a apresentação de evidências.

II. Resumos ou cópias de registros da entidade podem ser incluídos na documentação.

III. Versões superadas de papéis de trabalho e de demonstrações financeiras não precisam ser incluídas na documentação.

IV. A existência de plano de auditoria demonstra que o auditor planejou a auditoria.

Está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
627967
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

No processo de Avaliação de Riscos, no qual são executadas as análises da relevância dos riscos identificados nas entidades do setor público, NÃO se inclui

Alternativas

ID
627970
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O controle interno exercido em todos os níveis das entidades do setor público é classificado nas seguintes categorias:

Alternativas
Comentários
  • Classificação do controle interno : 

    Operacional: Relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade.
    Contábil: Relacionado à veracidade e a fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis
    Normativo: Relacionado à observância da regulamentação pertinente.

    Lei 4.320/64 - (Comentada por Márcio De Rezende Martinho Pg. 112)

    :p


ID
627973
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato no qual se deixam de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade de licitação, segundo a Lei n° 8.666, de 21/06/1993, enseja a aplicação das penalidades, legalmente estabelecidas, de multa e

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93


    Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.



ID
627976
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a formalização de um instrumento de contrato, considere:

I. Deve mencionar, entre outros, os nomes das partes e os de seus representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, a sujeição dos contratantes às normas da lei e às cláusulas contratuais.

II. É obrigatória nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação.

III. Pode ser facultativa nos casos em que a Administração puder substituir o contrato por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

IV. É obrigatória para todas as modalidades de licitação, exceto para concurso.

Está correto, segundo a Lei n°  8.666, de 21/06/1993, o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - CORRETA   Art. 61, caput. Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais.                
    II - CORRETA   Art. 62, caput (primeira parte). O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação [...] 

    III - CORRETA    Art. 62, caput (parte final) [...] facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.            

    IV - INCORRETA O instrumento de contrato é obrigatório nas modalidades de concorrência e tomada de preços, nos demais é facultativo. Art. 62 (já citado)

    GABARITO:  d) I, II e III, apenas.
    Bons estudos!!

ID
627979
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As licitações para contratação de bens e serviços de informática e automação realizadas pelos órgãos e entidades da Administração Federal, direta e indireta, pelas fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e pelas demais organizações sob controle direto ou indireto da União, segundo o Decreto n° 1.070, de 02/03/1994, ressalvadas as hipóteses de dispensa ou inexigibilidade previstas na legislação, devem ser, obrigatoriamente, do tipo

Alternativas
Comentários
  • a questão confunde tipos com modalidades de licitação.

  • Procedimento e Julgamento

    § 4o Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo  2o e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.

  • Os tipos de licitação "melhor técnica" ou técnica e preço" devem ser utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual (art. 46 da Lei 8.666/93).

     

    Há, todavia, especificamente quanto ao tipo "técnica e preço", uma exceção a essa regra do art. 46: a contratação de bens e serviços de informática. Com efeito, nos termos literais do § 4° do art. 45, para contratação de bens e serviços de informática, a administração adotará, obrigatoriamente, o tipo de licitação "técnica e preço" permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.

  • Decreto 7174

    Art. 9o  Para a contratação de bens e serviços de informática e automação, deverão ser adotados os tipos de licitação “menor preço” ou “técnica e preço”, conforme disciplinado neste Decreto, ressalvadas as hipóteses de dispensa ou inexigibilidade previstas na legislação. 

    § 1o  A licitação do tipo menor preço será exclusiva para a aquisição de bens e serviços de informática e automação considerados comuns, na forma do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.520, de 2002, e deverá ser realizada na modalidade de pregão, preferencialmente na forma eletrônica, conforme determina o art. 4o do Decreto no 5.450, de 31 de maio de 2005. 


ID
627982
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
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Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O objeto da contratação de atividades materiais acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência legal do órgão ou entidade, segundo o Decreto n°2.271, de 07/07/1997, deverá ser definido de forma expressa no edital de licitação e no contrato

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

    DECRETO 2.271

    Art . 1º No âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional poderão ser objeto de execução indireta as atividades materiais acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência legal do órgão ou entidade.

    Art . 3º O objeto da contratação será definido de forma expressa no edital de licitação e no contrato exclusivamente como prestação de serviços.

  • Vale colocar que as demais opções estão na lei 2.271 como vedadas de serem incluídas no edital e no contrato, conforme explícito no Art. 4:

     

    Art . 4º É vedada a inclusão de disposições nos instrumentos contratuais que permitam:
    I indexaçãode preços por índices gerais, setoriais ou que reflitam a variação de custos;
    II caracterização exclusiva do objeto como fornecimento de mãodeobra;
    III previsão de reembolso de salários pela contratante;
    IV subordinação dos empregados da contratada à administração da contratante;

  • Esse decreto foi revogado pelo DECRETO Nº 9.507, DE 21 DE SETEMBRO DE 2018


ID
627985
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As aquisições de bens e serviços de informática e de automação, pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta ou indireta, pelas fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e pelas demais organizações sob o controle direto ou indireto da União, segundo a Lei n°8.248, de 23/10/1991, devem ser realizadas preferencialmente

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E. Para bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País.

  • GAB: E

    Lei n°8.248/91 - Dispõe sobre a capacitação e competitividade do setor de informática e automação, e dá outras providências.

    Art. 3o Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta ou indireta, as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e as demais organizações sob o controle direto ou indireto da União darão preferência, nas aquisições de bens e serviços de informática e automação, observada a seguinte ordem, a:

    I - bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País(Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)

    II - bens e serviços produzidos de acordo com processo produtivo básico, na forma a ser definida pelo Poder Executivo. (Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)

    § 1o Revogado.  (Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)

    § 2o Para o exercício desta preferência, levar-se-ão em conta condições equivalentes de prazo de entrega, suporte de serviços, qualidade, padronização, compatibilidade e especificação de desempenho e preço. (Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)

    § 3o A aquisição de bens e serviços de informática e automação, considerados como bens e serviços comuns nos termos do parágrafo único do art. 1o da Lei no 10.520, de 17 de julho de 2002, poderá ser realizada na modalidade pregão, restrita às empresas que cumpram o Processo Produtivo Básico nos termos desta Lei e da Lei no 8.387, de 30 de dezembro de 1991.