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Prova FCC - 2014 - TCE-PI - Bibliotecário


ID
1238137
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

O sentido essencial desse texto, considerado no conjunto e na perspectiva adotada pelo autor, está adequadamente expresso na seguinte formulação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    Respalda o gabarito o seguinte trecho:

    Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. 


    Bons estudos!



ID
1238140
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, o autor estranha a presença de uma reflexão tão aguda, em tom conclusivo, na letra de compositor popular, que melhor faria se viesse a dar voz a questões menos complexas.

II. No segundo parágrafo, os exemplos de canções elencados pelo autor do texto servem-lhe como argumento para contestar a relevância do questionamento expresso no verso de Caetano Veloso, citado no parágrafo anterior.

III. No terceiro parágrafo, os versos de uma conhecida cantiga de roda são lembrados como exemplo do alcance trágico que se pode reconhecer nas palavras que as crianças cantam enquanto brincam.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    I. No primeiro parágrafo, o autor estranha a presença de uma reflexão tão aguda, em tom conclusivo, na letra de compositor popular, que melhor faria se viesse a dar voz a questões menos complexas. Errado: pelo contrário, o autor afirma que há é muito preconceito ao se afirmar que tais questões só deveriam ser encontradas em gêneros "sérios".

    II. No segundo parágrafo, os exemplos de canções elencados pelo autor do texto servem-lhe como argumento para contestar a relevância do questionamento expresso no verso de Caetano Veloso, citado no parágrafo anterior. Errado: não, os exemplos reforçam a sua argumentação quanto à ocorrência do questionamento existencial em outras canções populares.

    III. No terceiro parágrafo, os versos de uma conhecida cantiga de roda são lembrados como exemplo do alcance trágico que se pode reconhecer nas palavras que as crianças cantam enquanto brincam. Certo: Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora?


    Bons estudos!


ID
1238143
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas

ID
1238146
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

Um dos recursos expressivos utilizados no texto consiste em

Alternativas
Comentários
  • Um dos recursos utilizados em textos dissertativos-argumentativos é a inclusão do pronome na primeira pessoa do plural para que haja inclusão do leitor no discurso.


ID
1238149
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto.

Alternativas
Comentários
  • A letra C está errada pelo seguinte motivo e não pleo explicado pela colega acima, até porque "uma" não é pronome, mas artigo indefinido. 
    Não se usa crase:

    Antes do Artigo Indefinido [Uma]: Foi submetido a uma cirurgia.

    Exceção: Quando "uma" designa hora: Chegou à uma hora (verificação: Chegou ao meio-dia).

  • O cometário da colega quanto ao item E também está errado, favor jamais é um verbo, pelo amor de Deus, é um sbstantivo: o favor. A rase tá errada pois não pode vir antes de palavra masculina.

    A gente paga esse Qconcursos para ter acesso aos comentários errados é?

    Cadê as questões comentadas por professores???

  • Só uma observação: quando se diz, por exemplo, "chegou à uma hora", o 'uma', no caso, é NUMERAL, não artigo indefinido, razão por que se pode usar a crase.  

  • Qual o erro da letra b?

  • Mário acho que o erro da alternativa B é o "lhes" pois eu acho que diz repeito ao cancioneiro, então deveria ser "lhe".

    Gentileza me corrigir se estiver errado.

     

  • A) GABARITO

    B) O cancioneiro popular é com frequência vítima de preconceitos, segundo o qual lhes (o certo seria lhe) cabe apenas deter-se nos limites já lhe consignados.

    C) É comum e preconceituoso o entendimento de que o compositor popular, atendo-se à (não há crase quando a palavra seguinte é artigo indefinido) uma função que lhe é própria, não se arvore em temas de maior envergadura.

    D) O conceito mesmo de inadequação não se aplicaria à arte, mesmo popular, quando esta se dispor (acredito que o correto seria dispuser, no futuro do subjuntivo) a vencer barreiras em prol de maior seriedade.

    E) Frequentemente surge o preconceito que o compositor popular, uma vez despreparado para os altos temas, deveria aboná-los à favor de (é uma locução prepositiva, logo não precisa da crase por já ter a preposição de) sua própria arte.

    Só pra complementar que o termo "a favor de" também pode ser usado na forma "em favor de".

    Se alguma explicação estiver errada, por favor, avisem-me.


ID
1238152
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Entendi que a letra B estaria errada, mesmo estando em dúvida se a expressão "pela qual" deveria concordar com "antigas marchinhas de carnaval" ou "um alto nível de execução poética". Acontece que, na primeira possibilidade, deveria estar escrito "antigas marchinhas de carnaval...pelas quais eram responsáveis" e na segunda "um alto nível de execução poética, pelo qual eram responsáveis..."
    Ou seja, em nenhuma das duas possibilidades o uso de "pela qual" está correto.

    Alguém pode me explicar se o raciocínio está correto?
  • Rafael, "pela qual" está concordando com "execução poética". "Eram responsáveis" concorda com "compositores populares".

    Alterando a ordem do discurso e substituindo o pronome relativo pela expressão de referência: Nossos compositores populares eram responsáveis pela execução poética.

  • Alguém sabe o erro da letra "c"

  • Oi Fabiola, imagino que o erro da C seja o verbo poder, ele deveria estar no plural concordando com o sujeito composto: "O depoimento de uma experiência e a reflexão depurada"....podem....

    Se eu estiver errada, por favor, corrijam-me!

  • Fabíola, veja o erro da letra C:


    O depoimento de uma experiência e a reflexão depurada que o artista dela depreendeu puderam conviver bem numa mesma canção popular.

    Sublinhei a oração principal para que vc visualize melhor (a oração não sublinhada é subordinada adjetiva restritiva). Esse é um período que possui sujeito composto (2 núcleos), portanto o verbo deve estar em uma conjugação PLURAL. ;)
  • Alguém sabe me explicar qual o erro da alternativa "E"?

  • Guilherme, a alternativa está incorreta porque o certo seria escrever "não haveriam". Veja como fica a frase na ordem direta:


    Verdadeiras pérolas de poesia não haveriam de faltar em nosso cancioneiro.
  • Também fiquei com a mesma dúvida do Rafael Targino, em relação à letra B. Alguém poderia me explicar por que ela foi considerada correta?

  • @Rafael Targino e @RITA MELO: também senti a mesma dúvida. Acabei tendo que fazer por eliminação e pensei que "pela qual" pudesse estar concordando com "execução poética".

  • Se eu estiver errado, por favor corrijam.

    Gabarito: B
    a) Revelam-se, no cancioneiro de Caetano Veloso, qualidades artísticas dignas de figurarem entre as obras nas quais se empenharam nossos maiores poetas.
    >VTD+se "Partícula apassivadora". o verbo concorda com o sujeito passivo.
    b) É inegável que subsiste, em muitas das antigas marchinhas de carnaval, um alto nível de execução poética, pela qual eram responsáveis nossos compositores populares. 
    >Isso é inegável< "que (conjunção integrante)" Oração substantiva objetiva direta.
    c)O depoimento de uma experiência e a reflexão depurada que o artista dela depreendeu podem conviver bem numa mesma canção popular.
    >Sujeitos compostos o verbo flexiona<
    d)Deve-se aos belos versos de tantas canções populares o fascínio que nos provocam os achados poéticos dos nossos inspirados compositores. 
    >VTDI+SE< "Partícula apassivadora". Quem deve, deve algo (fascínio) a alguém (belos versos).
    e) Não haveriam de faltar em nosso cancioneiro verdadeiras pérolas de poesia, como aquelas referidas nas canções elencadas no texto.
    Locuções verbais com o verbo haver temos 2 casos:
    * Auxiliar + verbo haver (como principal)= o verbo haver como principal e sendo impessoal transmitirá a sua impessoalidade para o verbo auxiliar.
    * Verbo haver (como auxiliar) + principal= Sendo o verbo principal pessoal, transmitirá as flexões de número e de pessoa para o verbo auxiliar e o verbo principal ficará no singular.

  • a) qualidades artísticas é sujeito paciente do verbo revela-se, indicando,

    assim, a partícula apassivadora se. Nesse caso, o verbo fica na 3ª pessoa do

    plural.

    b) um alto nível de execução poética é sujeito do verbo subsiste.

    c) O sujeito da locução verbal pode conviver é O depoimento de uma

    experiência e a reflexão depurada que o artista dela depreendeu, em

    que há dois núcleos (depoimento e reflexão), devendo o verbo concordar

    com ambos, visto que o sujeito é composto e está anteposto ao verbo. “O

    depoimento de uma experiência e a reflexão depurada que o artista dela

    depreendeu podem conviver bem numa mesma canção popular.”

    d) O sujeito de devem-se é o fascínio. Além disso, o pronome relativo que retoma

    fascínio, devendo a concordância com o verbo provoca se dar na 3ª pessoa do

    singular. Deve-se aos belos versos de tantas canções populares o fascínio que

    nos provoca os achados poéticos dos nossos inspirados compositores.

    e) O verbo faltar é pessoal e é o verbo principal da locução verbal não haveria

    de faltar. Nesse caso, flexiona-se o verbo auxiliar porque o verbo principal

    é pessoal e tem sujeito (verdadeiras pérolas de poesia): Não haveriam de

    faltar em nosso cancioneiro verdadeiras pérolas de poesia, como aquelas

    referidas nas canções elencadas no texto.

    Fonte: Grancursos


ID
1238155
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

Transpondo-se para a voz ativa a frase Aquele compositor teria sido brindado pelas mais inspiradas musas, a forma verbal resultante será

Alternativas
Comentários
  • As mais inspiradas musas teriam brindado por aquele compositor.


    Gabarito: alternativa E.
  • apenas complementando a colega acima, algumas dicas pertinentes que consegui absorver resolvendo provas da FCC

    se na voz ativa tiver 1 verbo, na voz passiva se adicionará sempre mais 1 verbo, na situação inversa ocorrerá justamente o oposto (reduziria 1 verbo).
    como têm 3 verbos na passiva, na ativa terão 2 verbos, com isso já tiraríamos a letra A e D

    Contudo ainda nos falta fazer a concordância antes iniciarmos o procedimento de alteração da voz.
    "As mais inspiradas musas" (que é o novo sujeito) está no plural, agora devemos olhar nas respostas e ver quantos deles estão flexionados no plural e , coincidentemente, somente a letra E está flexionada no plural (a letra A também, mas ela saiu pela regra da qntd dos verbos), que na questão é o gabarito.

    espero que isso sirva de alguma serventia aos senhores
    bons estudos
  • Retira o verbo ser e o verbo pôr (os dois são construções de frases passivas analíticas), além de organizar a frase para a voz ativa:


    Aquele compositor: Sujeito paciente (inicio da frase) irá virar objeto direto (depois do verbo). Fica assim:

    As inspiradas musas teriam brindado aquele compositor.


    Obs: Deve-se observar o tempo e o modo, como o sujeito na frase ativa agora é as inspiradas musas, então o verbo na nova construção (ativa), deverá concordar com o novo sujeito (no plural: Teriam brindado).

  • **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)    verbos transitivos indiretos (regem preposição) exceção:    OBEDECER E DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguém.

     

    2)      verbos intransitivos (não pedem complementos)

     

    3)       verbos de ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

     

         4) verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

    ..............

     

    DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

    IDENTIFICAR OS VERBOS:

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

     

    -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

  • Não pode ser letra porque na ativa deve haver 1 verbo a menos que na passiva.


ID
1238158
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Fundas canções

        “Existirmos, a que será que se destina?" - pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína", nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? - perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios" podem querer dar conta das questões “sérias". O preconceito está em não admitir que haja inteligência - e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso - entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência.

        Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho", de Cartola, ou em “Esses moços", de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final", de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular": é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira", do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?" - para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu..."

        Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.


(BARROSO, Silvino, inédito)

Quanto ao tempo e ao modo, todas as formas verbais encontram-se adequadamente articuladas na seguinte construção:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta Letra C!


    a) a tese que defendemos


    b) e haveríamos de encontrar


    c) correta! apesar de parecer estranho, essa forma de conjugação do verbo surpreender está certinha:

    eu surpreender-me-ei
    tu surpreender-te-ás
    ele surpreender-se-á 
    nós surpreender-nos-emos 
    vós surpreender-vos-eis
    eles surpreender-se-ão


    d) caso tenha interesse....o estudioso entrangeiro encontrará


    e) Ao menos...



  • Por mais que tenha pesquisado não encontrei o erro da letra e. "A menos que" é invariável. Se alguém souber o erro e me deixar um recado em meu perfil, ficarei muito agradecido.

  • Acredito que o item E corrigido ficaria assim: A menos que desapareçam todos os preconceitos, sempre haverá quem negue poesia às nossas canções populares.

  • Juliana, acho que não é possível concordar presente do subjuntivo (que desapareçam) com preterito imperfeito do subjuntivo (negasse)
    Voupassar -, só acrescentando: o "surpreender-nos-emos" é devido à mesóclise. Pode tirar o "nos" para ver como o verbo fica: surpreenderemos


ID
1238182
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em certo processo, foi determinado pelo M.M. juiz a busca e apreensão judicial de um veículo que se encontra no interior da residência de Camila. Considerando que o veículo é de seu namorado, Feliciano, no tocante à violação de domicílio legal, sem o consentimento do morador, tratando-se de determinação judicial, o oficial de justiça que cumprirá o mandado

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Art. 5º XI- A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;


  • Caros...

    Boa tarde!!!!!

    Por gentileza poderiam me esclarecer pq sem o consentimento?

    Obrigada a que puder auxiliar.

    Bons estudos!!!!


  • porque ele tem um mandado de busca e apreensao..

    busca e apreensão judicial de um veículo que se encontra no interior da residência de Camila. 

  • Com base no enunciado entendo que  a alternativa “C” igualmente está correta! Pois, de fato, o oficial não poderá entrar em qualquer horário na residência do morador sem o seu consentimento. É o caso do período noturno, já que mesmo com um mandado judicial, o oficial, não tem como entrar na residência sem o consentimento do morador. Assim – caso retire a palavra NÃO do início da afirmação – a alternativa estaria realmente incorreta, porém como ela foi posta, pelo menos no meu entendimento, ela está correta! Por isso entendo ter duas alternativas certas. Se eu estiver equivocado, alguém me corrige.  

  • LUIS MULLER,

    É esse mesmo o entendimento, essa questão deveria ter sido anulada.
  • Letra E

    Resposta pura e simples, atentando-se à questão proposta! 

    Não precisa de consentimento do morador na situação hipotética, tendo em vista o oficial de justiça estar munido do mandado judicial, requisito este indispensável para adentrar na casa do morador, DURANTE O DIA, sem consentimento.

    Art. 5º XI- A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

  • Leonardo o erro da letra D encontra-se no conceito de dia: 
    A Constituição traz a seguinte redação:

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, oudurante o dia, por determinação judicial; 

    A doutrina majoritária e a jurisprudência do STF entende que dia vai da aurora ao crepúsculo. Logo, o item está incorreto.

    Não encontro o erro da letra C, pois a constituição protege a inviolabilidade do domicílio e não é possível adentrar na residência, em qualquer horário, já que é só durante o dia.
  • LETRA C

    Pessoal, 

    "em cumprimento à ordem judicial, só poderá haver ingresso, sem consentimento do morador, durante o dia. Diferentemente, em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, pode-se adentrar a qualquer hora do dia ou da noite, independentemente de consentimento do morador." (Resumo de Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino)


    Ou seja:

    A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador.

    MAS existem 4 possibilidades de adentrar sem o consentimento do morador:

    1. flagrante delito;                        - dia ou noite

    2. desastre;                                 - dia ou noite

    3. para prestar socorro;              - dia ou noite

    4. por determinação judicial.       - durante o dia*


    * "Por fim, é oportuno mencionar que o STF considerou válido o provimento que autorizava o ingresso de autoridade policial em recinto profissional durante a noite, para o fim de instalar equipamentos de captação acústica (escuta ambiental) e de acesso a documentos no ambiente de trabalho do acusado. - Inq 2424/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, 19 e 20.11.2008." (Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino)


    Espero ter ajudado!

    Boas provas! 

  • Pessoal, importante atentar que a FCC já cobrou em outras questões que o DIA é somente até as 18:00 horas.

  • Alternativa C) está errada, atentem para a VIRGULA, fáz toda a diferênça.

    1- a alternativa com o significado da vírgula:

    1) não poderá adentrar na residência, (QUANDO) em qualquer horário, (INDEPENDENTE DE HORÁRIO) sem o consentimento de Camila, uma vez que a Constituição Federal protege a inviolabilidade domiciliar.

    -------------

    2 - como fica a alternativa sem a virgula, muitos não a estão vendo e interpretando errado.

    2) não poderá adentrar na residência em qualquer horário, (NUNCA PODERÁ ADENTRAR INDEPENDENTE DO HORÁRIO) sem o consentimento de Camila, uma vez que a Constituição Federal protege a inviolabilidade domiciliar.

  •  Para mim, a redação está confusa.


  • Art. 5º XI- A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    Ora, se foi um mandado judicial, não se fala no concentimento de Camila. Por óbvio ela nao iria aceitar.

    Outro adendo: doutrina considera "durante o dia" das 6h às 18h.

    GAB LETRA E 

  • Alguém sabe dizer se existe jurisprudência delimitando horários específicos para que sejam caracterizados dia ou noite?

  • Por eliminação coloquei "E" , mas faltou eles especificarem se tinha autorização para adentrar no imóvel como a ordem arrombamento.

  • por eliminação marquei o item " E " mas caso não houvesse outro item mais completo,eu acho que o itm " C ". estaria correto.. alguem poderia fazer essa averigação se estaria correta.

  • Quanto à conceituação de "dia" para fins de aplicação das normas relativas à inviolabilidade do domicílio, Alexandre de Morais entende que é possível duas interpretações:

    - Dia seria o período compreendido entre 6 às 18 h;

    - Dia seria do alvorecer até o anoitecer (ou seja, conforme esse entendimento, sempre que estiver claro será dia. Ex: se ainda estiver claro às 21 horas, será possível a violação do domicílio por ordem judicial, por se tratar de período durante o dia).

  •                                                                               DOMICÍLIO

     

     

    VIDE   Q556104     Q583521   Q584135

     

    TESE  fixada pelo STF (RE 603.616 RG/RO)


    "A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, MESMO EM PERÍODO NOTURNO, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que identifiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito".

     

     

    O conceito de “casa” alcança não só a residência do indivíduo, mas também escritórios profissionais, consultórios médicos e odontológicos, trailers, barcos e aposentos de habitação coletiva (como, por exemplo, o quarto de hotel). Não estão abrangidos pelo conceito de casa os bares e restaurantes.

    24h por dia

    - com consentimento;

    - flagrante delito;

    - desastre;

    - socorro.

     

    Durante o dia

    - por determinação judicial.

     

     

    CASA  DOMICÍLIO

     

    CASA => possui sentido "amplo" (STF)

    - qualquer compartimento habitado;

    - qualquer aposento ocupado de habitação coletiva;

    - qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

     

    DOMICÍLIO => art. 70 - CC

    O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

     

    ATENÇÃO: NESSA LINHA DE RACIOCÍNIO. MANIFESTAÇÃO QUE INVADE GABINETE FECHADO DE DELEGADO é considerado violação de DOMICÍLIO.  

     

    Código Penal: Art. 150, 4º - A expressão "casa" compreende:

    I - qualquer compartimento habitado;

    II - aposento ocupado de habitação coletiva;

    III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

     

    Q537512

     Da autoridade policial em escritório de advocacia particular, de dia, sem o consentimento do responsável, munida de autorização judicial para realizar busca e apreensão de bens e documentos necessários à investigação de prática de crime cometido pelo advogado titular da banca, não recaindo a busca e apreensão sobre a esfera de direito de terceiros.

  • Letra E

     

    Tem que ler a alternativa de acordo com o enunciado da questão!
    ...no tocante à violação de domicílio legal, sem o consentimento do morador, tratando-se de determinação judicial, o oficial de justiça que cumprirá o mandado... ...poderá adentrar na residência, sem o consentimento de Camila, porém somente durante o dia.

     

    Bons estudos!

  • DURANTE O DIA: DAS 06 ÀS 18 horas.

  • O período do dia será compreendido entre as 6h às 18h. 

  • Xeroque Rolmes, só um parênteses no seu comentário em relação ao período do dia e à jurisprudência...

     

    Parte da doutrina: 6h às 18h

    Maioria da doutrina: aurora ao crepúsculo

     

    Ou seja, tendo horário de verão ou coisa do tipo, é bem capaz de cumprir mandado de busca e apreensão às 18:30, 19h (enquanto tiver "sol na cara" rsrs)

     

    http://dsantin.blogspot.com.br/2010/02/questao-da-inviolabilidade-do-domicilio.html

     

    Bons estudos!!!

  • Art. 5 XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial

    Resumindo...

    Com consentimento: a qualquer hora e sem autorização judicial

    Sem consentimento:

     Flagrante delito (Dia ou noite)

     Desastre (Dia ou noite)

     Prestar socorro (Dia ou noite)

     Determinação judicial (só de dia)

  • GABARITO: E

    Art. 5º. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

  • Fácil, mas entendi foi nada nesse enunciado kkkkkkkkk

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;   


ID
1238185
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes hipóteses: a Lei “A” exige autorização do Estado mediante ato administrativo vinculado para a fundação de sindicato, bem como a obrigatoriedade dos sindicatos apresentarem semestralmente relatório pormenorizado da administração interna, contendo os principais atos de gestão. Neste caso, a Lei “A”

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "C"

    CF 88,

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    Bons estudos!

  • Pra quem gosta de revisar.


    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

    IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;

    V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

    Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

  • I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

  • Quando a banca não está de rabo sujo, consegue fazer questões plausíveis. 

  • letra c 

  • Gabarito: Letra C.

     

     

    De acordo com a CF/88

     

     

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

  • Questão bem elaborada.

  • Gabarito C

    A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competentevedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

  • GABARITO - C

    OBS: Segundo o STF , Sindicato deve ser registrado no Ministério do Trabalho para atuar como substituto. A legitimidade dos sindicatos para representação de determinada categoria depende do devido registro no Ministério do Trabalho.

    ________________________________________

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical

    _______________________________________________________________________

    https://www.conjur.com.br/2019-mar-01/sindicato-registrado-atuar-substituto-processual#:~:text=Sindicato%20deve%20ser%20registrado%20no%20Minist%C3%A9rio%20do%

    20Trabalho%20para%20atuar%20como%20substituto&text=A%20legitimidade%20dos%20sindicatos%

    20para,registro%20no%20Minist%C3%A9rio%20do%20Trabalho.


ID
1238188
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A nomeação de Ministro do Supremo Tribunal Federal é competência

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "A"

    CF 88, Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.


  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;


  •  

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

  • Caramba.. Sempre confundo aprovação do senado com congresso...

     

  • Pessoal, aí vai uma dica pra ser guardada com muito carinho no coração: O SENADO é o único órgão do Legislativo Federal que aprova a nomeação de autoridades.

  • Qual a diferença de competência privativa pra exclusiva?

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

    Letra A

    #VemLogoPosse

  • CF 88, Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

     

  • GABARITO: A

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;


ID
1238191
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Presidente da República será submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns e perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. De acordo com a Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "D"

    CF 88, Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

  • -LETRA D-

    Conforme Art. 86 CF

    # Crime de responsabilidade >> 2/3 CD >> SF Julga
    # Crime comum correlato com suas atividades  >>  2/3 CD >>  STF Julga, se A Câmara dos Dep. admitiu a acusação contra o Presidente por 2/3. Se não admitiu, julgamento após o mandato.
    # Crime comum estranho às suas atividades (§4º) >> julgamento após o mandato.
     
  • Gabarito Letra D

    Crime comum:
    1º Deúncia (PGR) ou Queixa (querelante ou ofendido)
    2º CD fará juízo de admissibilidade (Art. 86 e Art. 51, I)
    - Admite:2/3
    - Rejeita: Arquiva
    3º STF fará um novo juízo de admissibilidade, pois não está vinculado à CD (Art. 86, §1, I)
    - Admite
    - Rejeita: Arquiva
    4º Conclusão do processo: (Art. 86, §2)
    - 180 dias: PR ficará afastado de suas funções
    - após 180 dias: cessará o afastamento sem prejuízo do processo
    5º Decisão do STF (Art. 86, §3)
    - Condena: Sentença condenatória transitado em julgado.
    - Absolve.

    Crime de responsabilidade:
    1º Denúncia (PGR) ou Requerimento (Cidadão)
    2º CD fará juízo de admissibilidade (Art. 86 e Art. 51, I)
    - Admite: 2/3
    - Rejeita: Arquiva
    3º SF Juízo de admissibilidade:
    Antes da ADPF 378:
    não fará juízo de admissibilidade, pois fica vinculado à CD (Art. 86, §1, II)
    Após a ADPF 378: fará novo juízo de admissibilidade, pois não fica vinculado à CD
    - Admite: Maioria simples
    - Rejeita: Arquiva
    4º Instauração do processo (Art. 52 §único, primeira parte)
    - Presidido pelo Pres. STF
    - Limita-se à condenação
    5º Conclusão do processo (Art. 86, §2)
    - 180 dias: PR ficará afastado de suas funções
    - após 180 dias: cessará o afastamento sem prejuízo do processo
    6º Decisão do SF (Por resolução e voto nominal/aberto) (Art. 52, §único, segunda parte)
    - Condena: 2/3 = (Perda do cargo + Inabilitação por 8 anos + outras sanções)
    - Absolve.

    A ADPF 378 que estabeleceu o novo Rito do Impeachment do Presidente da República alterou alguns pontos do esquema.

    bons estudos

  • Show de bola Renato

  • LETRA D CORRETA Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

  • Peço licença ao caro colega Renato para utilizar integralmente seu comentário na parte do crime comum, sem alterações. E faço as adaptações realizadas pelo julgamento recente do STF na ADPF 378/2015 no rito do impeachment. Fiz com base também no informativo esquematizado do site dizer o direito. Não entrei em maiores detalhes como, por exemplo, prazo para defesa do presidente, pois é questão muito específica para concursos.

    Crime comum
    :
    1º Deúncia (PGR) ou Queixa (querelante ou ofendido)
    2º CD fará juízo de admissibilidade (Art. 86 e Art. 51, I)
    - Admite:2/3
    - Rejeita: Arquiva
    3º STF fará um novo juízo de admissibilidade, pois não está vinculado à CD (Art. 86, §1, I)
    - Admite
    - Rejeita: Arquiva
    4º Conclusão do processo: (Art. 86, §2)
    - 180 dias: PR ficará afastado de suas funções
    - após 180 dias: cessará o afastamento sem prejuízo do processo
    5º Decisão do STF (Art. 86, §3)
    - Condena: Sentença condenatória transitado em julgado.
    - Absolve.

    Crime de responsabilidade:
    1º Denúncia (PGR) ou Requerimento (Cidadão)

    2ºO Presidente da Câmara admite ou não o prosseguimento da denúncia ou requerimento. Do despacho que indeferir o prosseguimento cabe recurso para o plenário.

    3º Formação de comissão especial (chapa única e voto aberto) para análise do pedido e formação de parecer para ser submetido a votação no plenário.

    4º CD fará juízo de "procedibilidade"
    (Art. 86 e Art. 51, I)- Aqui é um ponto nevrálgico. O STF, na minha modesta opinião, desprestigiou a Câmara dos Deputados, pois considerou que ela faz apenas uma análise se existem condições para que o processo possa prosseguir. O Senado Federal é que fará realmente um juízo de admissibilidade. 
    - Admite o prosseguimento: 2/3
    - Rejeita: Arquiva

    5º SF fará juízo de admissibilidade, ou seja, não fica vinculado à CD
    (Art. 86, §1, II)- Com essa nova interpretação, que vai de encontro a posição da maioria da doutrina, resta que o SF não é obrigado a instaurar o processo, podendo simplesmente arquivá-lo, através do voto da maioria relativa desde que presente o quórum da maioria absoluta de seus membros.

    6º Instauração do processo
    (Art. 52 §único, primeira parte)- Se instaurado o processo, aqui sim, o presidente ficará afastado das suas funções por até 180 dias;
    - Presidido pelo Pres. STF
    - Instrução processual


    7- Conclusão do SF (Por resolução) (Art. 52, §único, segunda parte)
    - Condena: 2/3 = (Perda do cargo + Inabilitação por 8 anos + outras sanções)
    - Absolve.

  • Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    Letra:D

    #RumoPosse

  • LETRA D!

     

    ===> ADMITIDA A ACUSAÇÃO CONTRA O PR, PODR 2/3 DA CÂMAR DOS DEPUTADOS, SERÁ ELE SUBMETIDO A JULGAMENTO:

     

    CRIMES COMUNS = STF

     

    CRIMES DE RESPONSBAILIDADE = SENADO

     

    ===> O PRESIDENTE FICARÁ SUSPENSO:

     

    CRIMES COMUNS = SE RECEBIDA A DENÚNCIA OU QUEIXA-CRIME

    CRIMES DE RESPOONSABILDIADE - APÓS A INSTAURAÇÃO DO PROCESSO PELO SF

  • a) em ambos os casos a acusação contra o Presidente da República obrigatoriamente terá sido admitida por no mínimo um terço da Câmara dos Deputados.

    b) em ambos os casos a acusação contra o Presidente da República obrigatoriamente terá sido admitida por dois terços do Congresso Nacional.

    c) no primeiro caso a acusação contra o Presidente da República obrigatoriamente terá sido admitida por um terço da Câmara dos Deputados e no segundo por um terço do Congresso Nacional.

    CERTO d) em ambos os casos a acusação contra o Presidente da República obrigatoriamente terá sido admitida por dois terços da Câmara dos Deputados

    e) no primeiro caso a acusação contra o Presidente da República obrigatoriamente terá sido admitida por um terço da Câmara dos Deputados e no segundo por dois terços do Congresso Nacional.

  • em ambos os casos a acusação contra o Presidente da República obrigatoriamente terá sido admitida por dois terços da Câmara dos Deputados

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.


ID
1238194
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Leda e Lindoval são casados e possuem dois filhos gêmeos: Marcos e Margarido. Hoje, já homens com trinta anos de idade, começaram a preocupar seus pais. Marcos é pródigo e está consumindo seu próprio patrimônio em razão de seus gastos desenfreados; Margarido está enfrentando problemas com o álcool, caracterizando a figura do ébrio habitual. De acordo com o Código Civil brasileiro, em regra,

Alternativas
Comentários
  • Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

    IV - os pródigos.

    (Código Civil)


  • Apenas para complementar os estudos e manter "fresco na memória"... 

    Segundo o CC/02:

    Art. 3oSão absolutamente incapazes de exercerpessoalmente os atos da vida civil:

    I - osmenores de dezesseis anos

    II - osque, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessáriodiscernimento para a prática desses atos;

    III - osque, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

  • Letra B

    Código Civil, art 4º: São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

    IV - os pródigos.


  • Eu discordo com relação ao Margarido. Para que a interdição seja possível, dois requisitos são necessários:

    1) Embriaguez habitual (ébrio habitual), conforme consta no enunciado; e

    2) Perturbação do discernimento (discernimento reduzido).

    No enunciado, em nenhum momento diz que seu discernimento é reduzido. Logo, ainda que seja ébrio habitual, se não houve perturbação em seu discernimento, é absolutamente capaz.

  • Não cria chifre na cabeça de cavalo não gente... Questão simples, fácil e objetiva.. Ambos relativamente incapazes, não precisa complicar.

  • Já sabia que o pródigo e o ébrio habitual possuem incapacidade relativa, mas confesso que nunca dei tanta importância ao caput do artigo 4º CC/02 - A INCAPACIDADE RELATIVA SE REFERE APENAS CERTOS ATOS, OU À MANEIRA DE OS EXERCER.

    Apenas escrevi pra ajudar a fixar e propagar conhecimento!

    Nunca desistam!

  • Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    I os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    III aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    IV os pródigos.

    Atualmente só existe uma  hipótese de incapacidade absoluta no CC, qual seja, os menores de 16 anos. 

  • Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
    IV - os pródigos.


  • alteração no CC/2002:      (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)

    Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.    

    I - (Revogado);          

    II - (Revogado);      

    III - (Revogado).      

     

     

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:          

    I- os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;   

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;       

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.   

  • gabarito letra B

     

  • Mas que questão idiota!!

  • Coitados desses pais!

  • E eu pensando que essa história acabaria bem...

  • GABARITO B

    Cuidado com os comentários desatualizados pessoal !

    Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.     

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:      

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;    

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanentenão puderem exprimir sua vontade;      

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. 


    OBS.: lembrando que os deficientes, pela nova legislação, são considerados ABSOLUTAMENTE CAPAZES.


    bons estudos

  • Observem, inicialmente, que os gêmeos já atingiram a maioridade (possuem mais de 18 anos), então, não se poderá falar em incapacidade absoluta (que é exclusiva dos menores de 16 anos). Ademais, como vimos, o ébrio habitual e o pródigo são relativamente incapazes. Então, vejamos cada assertiva:

    a) os gêmeos Marcos e Margarido são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil. ïƒ  Apenas os menores de 16 anos são absolutamente incapazes.

    b) os gêmeos Marcos e Margarido são incapazes, relativamente a certos atos, ou a maneira de os exercer. ïƒ  Correta: os dois são incapazes relativamente a certos atos. No caso do pródigo, não poderá gerir o seu próprio patrimônio, mas poderá praticar os atos da vida civil da esfera extrapatrimonial (como casar, etc.). Já o ébrio habitual estará impedido de praticar boa parte dos atos da vida civil.

    c) apenas Marcos é absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil. ïƒ  Apenas os menores de 16 anos são absolutamente incapazes.

    d) apenas Margarido é absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil. ïƒ  Apenas os menores de 16 anos são absolutamente incapazes.

    e) apenas Marcos é relativamente incapaz para exercer alguns atos previamente mencionados na legislação civil. ïƒ  A assertiva deixa de mencionar a incapacidade relativa de Margarido.

    Gabarito: B.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

     

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (MARGARIDO)

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 

    IV - os pródigos. (MARCOS)

  • Basta lembrar que APENAS OS MENORES DE 16 ANOS SÃO INCAPAZES ABSOLUTAMENTE. O restante são incapazes relativamente.


ID
1238197
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Marcelo é biólogo, pesquisador de espécies da fauna nativa não possui residência habitual, em razão da sua profissão. Atualmente, Marcelo realiza pesquisas na cidade de Teresina, seus pais e esposa residem em São Paulo, capital, e suas últimas pesquisas ocorreram em Santos - SP e Gramado - RS, nesta ordem. Neste caso, de acordo com o Código Civil brasileiro, ter-se-á por domicílio de Marcelo

Alternativas
Comentários
  • Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

    (código civil)


  • A assertiva E também deve ser tida como verdadeira:

    CC/02

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.


  • A letra E não está certa, e por isso o art. 72 não se aplica, porque o comando da questão não fala que o domicílio seja para "efeitos da profissão" que Marcelo exerce. A norma do art. 73 é a que melhor se ajusta ao texto da questão...

  • Acredito que a letra E esteja errado pelo fato de ele não exercer a profissão habitualmente nas outras cidades, ou seja, ele simplesmente fez a pesquisa em Santos e Gramado e desloucou-se para as próximas localidades. Desta forma seria até sem logica para efeitos de citação, por exemplo, ele ser intimado em lugares onde trabalhou de forma esporadica. 

  • Gente, biólogo pesquisador é a  profissão da pessoa, peloamordedeus! O ponto meus amigos é que qto ao domicílio profissional, do CC, refere-se ao "centro habitual de ocupação", conforme MHD, o que não é o caso de nosso biólogo nômade...

  • A resposta está no comando da questão, quando afirma que o pesquisador não possui residência habitual.

    Código Civil: Art. 73.  Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. 

  • Eu acertei, mas Teresina era o lugar em que ele poderia ser encontrado. Logo, ao meu ver, haviam duas respostas válidas.

  • Gabarito letra A.

    Código Civil: Art. 73.  Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. 

  • Questão de pouca técnica, vejamos: Primeiramente, a palavra "atualmente" não necessariamente quer dizer temporáriamente (Não Habitualidade), então se ele exerce atualmente suas pesquisas (Exercício da Profissão) pode-se também entender que tem ânimo habitual ou possa vir a ter, assim como sabemos o recepcionamento pelo Código Civil de 2002 do denominado "Centro de Ocupação Habitual" nas relações laborais, entendo que podia-se interpretar Teresina como seu Centro de Ocupação Habitual de Âmbito Laboral.

  • Mas se ele é encontrado em Teresina, neste caso (como prevê o enunciado), este deveria ser o seu domicílio... Questão tosca!

  • se a questão tivesse perguntado onde é o domicílio dele ATUALMENTE, aí sim seria Teresina.

  • Para mim a questao foi tao clara... "não possui residência habitual, em razão da sua profissão". Demonstra que ele nao possui domicilio seja ele volitivo, animo de fixar residencia, seja ele laboral, considerando que sua ocupacao não leva à fixacao de centro ocupacao.

  • Diante da falta de habitualidade de seu domicílio, com a consequente dificuldade de se prever onde ele será encontrado novamente, a conclusão lógica é entender que seu domicílio será onde ele for encontrado, com fulcro no artigo 73, CC/02.

    Né isso?

    Abraço! 

  • O Marcelo não tem residência habitual, conforme enunciado da questão. Portanto, será o seu domicílio o lugar onde for encontrado, esteja ele trabalhando ou não!

  • A questão desconsiderou completamente o domicílio profissional, previsto expressamente no CC/02?!

  • Fcc, como  sempre...

  • Joana, proprietária da fazenda Amor em Flor, com o fim da pesquisa do Sr. Marcelo em Santos/ SP pretende entrar na justiza cobrando danos na sua propriedade pelo mesmo, que abusou do direito firmado em contrato de pesquisa, causando destruição na sua propriedade. O mesmo acontece com João de Deus, que trabalhou como carregador para o Biólogo Marcelo e também realizou serviço braçal limpando terreno, recolhendo plantas e outras atividades, contudo ficou sem receber os dois meses últimos.

    Desta forma, onde Joana e João de Deus devem ajuizar as respectivas ações contra essa peste desse cara da questão da FCC???

  • Questão colocou um leriado danado, mas quem leu no início o "não possui residência habitual, em razão da sua profissão", conseguiu matar.

  • A questão trata de domicílio.

    Código Civil:

    Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.


    A) o lugar em que ele for encontrado.

    Marcelo não possuir residência habitual, de forma que seu domicílio é o lugar em que ele for encontrado.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) a cidade de Teresina, apenas.

    Marcelo não possuir residência habitual, de forma que seu domicílio é o lugar em que ele for encontrado.

    Incorreta letra “B”.

    C) a cidade de São Paulo, apenas.

    Marcelo não possuir residência habitual, de forma que seu domicílio é o lugar em que ele for encontrado.

    Incorreta letra “C”.

    D) as cidades de Teresina ou Santos, apenas.

    Marcelo não possuir residência habitual, de forma que seu domicílio é o lugar em que ele for encontrado.

    Incorreta letra “D”.

    E) as cidades de Teresina, Santos ou Gramado.

    Marcelo não possuir residência habitual, de forma que seu domicílio é o lugar em que ele for encontrado.

    Incorreta letra “E”.


    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • TER-SE-Á POR DOMICÍLIO DA PESSOA NATURAL, QUE NÃO TENHA RESIDÊNCIA HABITUAL, O LUGAR ONDE FOR ENCONTRADA

  • GABARITO: A

    Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

  • Aquele que, como Marcelo, não possui residência habitual terá por domicílio o local em que for encontrado.

    RESPOSTA: A

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.


ID
1238200
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere:

I. Dinheiro.

II. Sacos de Arroz.

III. Dois kilos de banana prata.

IV. Quadro do Pintor “X” já falecido.

De acordo com o Código Civil brasileiro, são considerados bens fungíveis os indicados APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "D".

    Dinheiro, sacos de arroz e 2 quilos de banana prata são bens que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Portanto, são considerados como bens fungíveis, nos termos do art. 85, CC. Já um quadro do pintor "X" não pode ser substituído por outro igual (bem infungível), até porque, como constou na questão, o pintor é falecido.

  • e se o pintor ainda for vivo? Seria bem fungível?

  • Letra D

    Art. 85, CC. -  São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.

  • mesmo que o pintor estivesse vivo, o quadro seria infungível, pois a obra de arte sofre uma pequena deterioração com o passar do tempo acarretando a chamada infungibilidade natural. Ou seja, mesmo que o pintor tentasse fazer um quadro igual ao que já fez, os quadros seriam diferentes por causa da "idade" de cada um.

  • Lembrar que os FUNGÍVEIS são os BENS MÓVEIS! Mas já existe entendimento no sentido de se considerar fungíveis alguns bens imóveis, como por exemplo os lotes de um loteamento enquanto não individualizados, ou seja, enquanto cada lote não for devidamente registrado no cartório de registro de imóveis.

    Abraço!

  • Bizu:



    FUNGÍVEL ====> SUBSTITUÍVEL ====> CONTRATO DE MÚTUO.



    INFUNGÍVEL ====> INSUBSTITUÍVEL: bem único, particularizado ====> CONTRATO DE COMODATO.
  • Essa questão parece de psicotécnico, dava pra fazer sem saber a definição legal.

     

  • Dois kilos de banana prata

    eu ri...

  • Esse quilo com k quase torna as bananas infungíveis.

    E piora: a prova é para o cargo de jornalista.

    Lamentável.

  • GABARITO: D

    Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.

  • Fungível é o bem que pode ser substituído por outro de mesma espécie, qualidade e quantidade. Assim, o dinheiro, os sacos de arroz e os dois kilos de banana prata podem ser sempre substituídos por outros com as mesmas características, pelo que são fungíveis. Já o quadro do pintor já falecido é um bem único, insubstituível, e, assim, infungível.

    Gabarito: D

  • Esse "kilo" com k tá mais errado que a Karol do BBB...


ID
1238203
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere:

I. O empregador e os atos praticados por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir ou em razão dele.

II. Os donos de hotéis e os atos praticados pelos seus hóspedes.

De acordo com o Código Civil brasileiro, em se tratando de reparação civil, nas hipóteses I e II,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "B".

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;

    III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

    IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

    V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.

    Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.


  • Complementando o comentário do colega Lauro, cabe ação regressiva contra o terceiro causador do dano, sendo que estes terceiros (art. 932) possuem responsabilidade subjetiva.
    Lembrar que há exceção para o caso de o terceiro ser descendente, absolutamente ou relativamente incapaz, sendo que, nesse caso, não responde regressivamente, com base no artigo 934.

    Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem               pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
    Por fim, bom lembrar que o responsável e os terceiros (artigo 93) respondem solidariamente pelo dano causado, conforme parágrafo único do artigo 942
    Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do                 dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação.

    Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas                     no  art. 932.

    Abraço!
  • Qual a diferença entre "independentemente" (letra B), e "existindo ou não" (letra E) ?

  • Jorge Barros, a diferença é que a letra "e" diz: ambos NÃO respondem...

  • Ao realizar entrega de móveis para “Que Belo Modelados Ltda.”, Carlos, empregado da empresa, chocou-se com veículo de Thiago, causando-lhe danos materiais. Em ação de indenização, a “Que Belo Modelados Ltda” será responsabilizada pelos danos causados por Carlos.

  • não entendi porque a alternativa A não está correta, a responsabilidade é objetiva para as pessoas 932 cc, desde que aquelas pessoas que eles se responsabilizam tenha dado causa com dolo ou culpa, para estes a responsabilidade é subjetiva.

  • ART 932 CC

    II - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

    IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

     

    ELES RESPONDEM OBJETIVAMENTE, OU SEJA, NÃO PRECISA CULPA PARA CONFIGURAR O DANO.

    um exemplo bem claro; quando um empregado bate o carro da empresa e lesiona pedestre. o empregador mesmo sem culpa de nada é responsavel objetivamente pelos danos.

     

  • RESPOSTA: B

     

    RESPONSABILIDADE OBJETIVA IMPURA / RESPONSABILIDADE INDIRETA

  • Juliana, entendi a tua dúvida, é que a redação está bem ruim mesmo: 

    A) ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, desde que haja culpa de sua parte.

    B) ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, independentemente da existência de culpa de sua parte.

    "sua" pode referir-se a "terceiros" (como vc entendeu) ou a "ambos" (que é o sentido adotado pela banca).

    .

    Então, realmente, se entendermos que "sua" refere-se a "ambos" a alternativa b está correta, pois a responsabilidade independe de culpa do dono do hotel ou do empregador.

    "Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos."  (Aqui no artigo não fica ambíguo porque o "sua" fica logo após a referência "as pessoas indicadas" e "terceiros" está lá no final da frase. Quando a banca botou a ressalva no fim da frase acabou gerando ambiguidade).

    .

    Todavia, caso entendamos que "sua" refere-se a "terceiros" a resposta certa seria a alternativa "a" pois a responsabilização do empregador ou do dono do hotel depende que não existam excludentes da culpabilidade (como por exemplo culpa exclusiva da vítima),  ja fiz outras questõe da fcc que cobravam nesse sentido.
    .

    Q456481 Ao realizar entrega de móveis para “Que Belo Modelados Ltda.”, Carlos, empregado da empresa, chocou-se com veículo de Thiago, causando-lhe danos materiais. Em ação de indenização, a “Que Belo Modelados Ltda” será responsabilizada pelos danos causados por Carlos.

     a)objetivamente, desde que se comprove que este agiu com culpa.

     b)objetivamente, pela teoria do risco integral.

     c)subjetivamente, independentemente de prova de que este agiu com culpa.

     d)objetivamente, independentemente de prova de que este agiu com culpa.

     e)subjetivamente, desde que se comprove que este agiu com culpa.

    A resposta certa é a alternativa "a" "objetivamente, desde que se comprove que este (empregado) agiu com culpa", isso porque se o empregador conseguir afastar o nexo causal, não será responsabilizado. É importante lembrar que a responsabilidade civil é composta por ação ou omissão, culpa ou dolo, nexo de causalidade e dano. Na responsabilidade objetiva, exclui-se a culpa ou o dolo. O nexo de causalidade, todavia, persiste, e se o empregador conseguir comprovar, por exemplo, a "culpa" exclusiva da pessoa lesionada, afastada fica a sua responsabilidade. Assim, não é certo afirmar que o empregador responde civilmente pelos atos praticados por seus empregados no exercício dos trabalhos em qualquer caso, mas quando o empregado agir com culpa (ou, evidentemente, dolo).

    .

    Enfim, questão mal escrita, a ambiguidade pode levar ao erro.

  • acertei, mas a redação ta pessima dms

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 932. São também responsáveis pela reparação civil:

     

    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;

    III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

    IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

    V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.

     

    ARTIGO 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.


ID
1238206
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma determinada empresa pública ao rescindir unilateralmente o contrato de trabalho com um de seus empregados públicos assim o fez sem indicar qualquer fundamento de fato e de direito para sua decisão. O ato em questão evidencia violação ao princípio administrativo

Alternativas
Comentários
  • Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

      I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

      II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

      III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

      IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

      V - decidam recursos administrativos;

      VI - decorram de reexame de ofício;

      VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

      VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    E
  • Os servidores concursados de empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos não gozam de estabilidade (art. 41 da CF/88), mas caso sejam demitidos, este ato de demissão deve ser sempre motivado.

  • O TST, conforme o entendimento do STF quanto ao regime especial de fazendo pública da ECT , alterou a redação da Orientação Jurisprudencial n. 247.

    “SERVIDOR PÚBLICO. CELETISTA CONCURSADO. DESPEDIDA IMOTIVADA. EMPRESA PÚBLICA OU SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. POSSIBILIDADE.

        1. A despedida de empregados de empresa pública e de sociedade de economia mista, mesmo admitidos por concurso público, independe de ato motivado para sua validade.

        2. A validade do ato de despedida do empregado da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) está condicionada à motivação, por gozar a empresa do mesmo tratamento destinado à Fazenda Pública em relação à imunidade tributária e à execução por precatório, além das prerrogativas de foro, prazos e custas processuais. 

    Dessa jurisprudência, conclui-se que, exceto os empregados da ECT, por gozar do mesmo tratamento destinado à Fazenda Pública,  a despedida de empregados de empresa pública e de sociedade de economia mista, mesmo admitidos por concurso público, independe de ato motivado para sua validade. 

    Já no campo da doutrina, Mazza afirma: "A totalidade da doutrina administrativista entende que os empregados públicos somente podem sofrer demissão motivada e após regular processo administrativo, observadas as garantias do contraditório e da ampla defesa. Constitui absurdo impensável admitir que o empregado público ingressa na função mediante concurso público e pode ser demitido sem justa causa. A demissão imotivada, comum na iniciativa privada, é incompatível com os princípios administrativos da obrigatória motivação, impessoalidade, finalidade, legalidade, moralidade, entre outros. Isso porque o regime aplicado ao emprego público é predominantemente privado, mas não exclusivamente privado, sofrendo marcante influência de princípios e normas do Direito Administrativo derrogatórios do regime empregatício privado.". 

    O mesmo autor reconhece a posição do TST dita nas linhas acima - "Entretanto, o Tribunal Superior do Trabalho tradicionalmente tem se posicionado pela possibilidade de dispensa imotivada de empregados públicos, aplicando sem qualquer alteração os dispositivos comuns da Consolidação das Leis do Trabalho sobre demissão de empregados privados." e "No caso específico dos empregados da ECT, por ser empresa pública prestadora de serviço público, o Tribunal Superior do Trabalho passou a considerar obrigatória a motivação do ato de despedida de seus empregados. A tendência, portanto, é que o Tribunal estenda tal orientação a todos os empregados das prestadoras de serviços públicos. Esse constitui importante passo para reforma do absurdo entendimento do TST sobre a forma de dispensa dos empregados públicos."

    O gabarito da questão ficou com o entendimento da doutrina. 

  • A motivação é a justificativa expressa do ato ou ainda a exteriorização ou declaração dos motivos (situações de fato e de direito) que levaram a prática do ato administrativo. Com isso, a prática de um ato sem que este seja fundamentado, gera violação ao princípio da motivação (ausência de declaração dos motivos determinantes).

  • Complementando, há recente julgado do STF (RE 589.998, acórdão publicado em 12/9/13), entendendo que a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa. É o que se extrai da ementa a seguir transcrita:

    "EMENTA: EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS– ECT. DEMISSÃO IMOTIVADA DESEUS EMPREGADOS. IMPOSSIBILIDADE.NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO DA DISPENSA. RE PARCIALMENTE PROVIDO.

    I - Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da CF, salvo aqueles admitidos em período anterior ao advento da EC nº 19/1998.Precedentes. 

    II - Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão por concurso publico, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa.

    III – A motivação do ato de dispensa, assim, visa a resguardar o empregado de uma possível quebra do postulado da impessoalidade por parte do agente estatal investido do poder de demitir.

    IV - Recurso extraordinário parcialmente provido para afastar a aplicação,ao caso, do art. 41 da CF, exigindo-se, entretanto, a motivação para legitimar a rescisão unilateral do contrato de trabalho."

  • Sinceramente achei confusa a questão simplesmente pelo fato da motivação ser um dos fatores do princípio da publicidade. A questão C está certa também.

  • Lei 9.784 (regula o processo administrativo) -

    Art. 50

  • Art 2º da Lei 9784 - Motivação é princípio!

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999 - Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

     

    Art. 2º  A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da 
    legalidade, 
    finalidade, 
    motivação
    razoabilidade, 
    proporcionalidade, 
    moralidade, 
    ampla defesa, 
    contraditório, 
    segurança jurídica, 
    interesse público e 
    eficiência.

     

    ==> DA MOTIVAÇÃO

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

     

    Letra E

  • Só ressaltando. Se o cargo em questão fosse de livre nomeação e livre exoneração (comissionado) não teríamos uma violação ao princípio da motivação, mas sim uma exceção.


ID
1238209
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marcus, servidor público do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, praticou ato administrativo vinculado. Dez dias após a prática do ato, o servidor constata grave ilegalidade na finalidade do aludido ato administrativo. Em razão do exposto, Marcus

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.  Trata-se de um poder-dever, viu? 

    Administração Pública - Anulação ou Revogação dos Seus Próprios Atos

      A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Referências:


  • Apenas para complementar o comentário da colega: Devemos lembrar que os vícios no FOCO (forma e competência) podem ser convalidados, enquanto que o vício nos outros elementos (Motivo, Objeto, Finalidade) não podem, sendo assim, como na questão houve vício na finalidade e este não pode ser sanado o ato é inválido e portanto deve ser anulado, aplicando a súmula citada pela colega.

  • REVOGAÇÃO -  retirada de um ato válido, lícito, por motivo de mérito (oportunidade e conveniência_. Não há interesse público na manutenção do ato. EFEITO EX NUNC. Somente feito pela administração (mérito). Não atinge atos vinculados.

  • Uma dica para ajudar na interpretação do enunciado.

    Revogação deve está de acordo com o principio da MORALIDADE.

    Anulação deve está de acordo com o principio da LEGALIDADE.

    Como a questão diz que há grave ilegalidade na finalidade do aludido ato administrativo, o alto deve ser ANULADO.

    Gabarito C

  • Importa lembrar que, de acordo com a Súmula 473 do STF, a administração podeanular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos - circunstância que se amolda perfeitamente ao enunciado da questão. 

     Impende destacar, ainda, que a citada Súmula destaca também que a administração poderá revogar seus próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    É importante observar que ambos os atos (anulação ou revogação) prescindem de prévia autorização judicial.


  • Deve-se lembrar que, na esferal federal, estabelece em 5 anos o prazo para anulação de atos administrativos ilegais, quando os efeitos forem favoráveis ao administrado, salvo comprovado má-fé. 

    Fonte: direito administativo descomplicado. Marcelo alexandrino e vicente paulo.

  •  FF.COM

     

    Forma

    Finalidade

    Competência

    Objeto

    Motivo

     

    ---> Os três primeiros são vinculados!

  • ANULAÇÃO POR ATOS ILEGAIS.

    REVOGAÇÃO ATOS LEGAL.

  • Permita-me avaliar todos os itens..

    Diante de um ato ilegal (de vício insanável) só há uma saída = anulação.

    A) Temos de revogá-lo. Decore! Nós não podemos revogar o VCÊ DÁ COMO.

    Vinculado

    Complexo

    Enunciativo

    Direito Adquirido

    Ato consumado

    B) Na verdade, a própria administração detém a competência para tanto. Não que seja defeso ao judiciário, todavia ele deve ser provocado.

    C) É a saída diante de um ato ilegal. (de vício insanável)

    D) Não há escolha diante de um ato ilegal (de vício insanável)

    E) O poder judiciário não pode revogar ato administrativo.

    Bons estudos!


ID
1238212
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marta, interessada em participar de uma licitação na modalidade convite, manifestou seu interesse em participar do certame 48 horas antes do prazo para a apresentação das propostas. Nos termos da Lei nº 8.666/93, Marta

Alternativas
Comentários
  • A banca sabendo que o candidato já manja dos macetes resolveu redobrar mais a cobrança. Pertinente. O que diz a lei? § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos //// demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.


    Ou seja, decorar é essencial, mas nesse caso ele quis observar esse pequeno detalhe: apenas os cadastrados poderão participar com antecedência de 24 horas. 

  • § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

  • Na modalidade convite poderão participar:

    1° os convidados (cadastrados ou não);

    2° os que não foram convidados, mas são cadastrados no órgão/ente e manifestaram interesse em participar da licitação em até 24 horas antes do prazo marcado para apresentação das propostas;


    Fundamentação:

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.


  • Galera, direto ao ponto:


    Quando convidado (cadastrado ou não), pode participar do certame (convite);

    Em não sendo convidado: somente se previamente cadastrado e manifestar-se em até 24h antes do prazo para a entrega das propostas;


    Em suma: havendo interesse de participar da licitação sem ser convidado, o interessado deve ser previamente cadastrado e respeitar o critério temporal.


    Avante!!!

  • Con(vi)te = (vi)nte e quatro horas

  • convite:

         1-Convidados

              1.1 Cadastrados > até três dias propostas

              1.2 Não Cadastrados

         2- Não Convidados > só cadastrados (24h antes)


  • Raphael Bonini,

    Seu comentário pode causar mais confusão que solução.

    Talvez tenha pretendido dizer:

    Convite: SE NÃO FOI CONVIDADO >>>ESTÁ ou NÃO CADASTRADO>>>> JACK BAUER (24H)


  • Gente, ainda não consegui perceber porque a letra B está errada.

  • CONCORRÊNCIA = QUAISQUER INTERESSADOS.

     

    TOMADA DE PREÇO = CADASTRADOS OU QUE ATENDEREM A TODAS AS CONDIÇÕES EXIGIDAS PARA CADASTRAMENTO ATÉ O 3º DIA ANTERIOR A DATA DO RECEBIMENTO DA PROPOSTA.

     

    CONVITE = CADASTRADOS OU NÃO

    E DEMAIS CADASTRADOS NA CORRESPONDENTE ESPECIALIDADE QUE MANIFESTAREM SEU INTERESSE COM ANTECEDÊNCIA DE ATÉ 24 HORAS DA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS.

  • CONVINTE E QUATRO HORAS!

  • Q557060 - 2015 - questão com entendimento diferente - NÃO cadastrados poderiam se manifestarem no Convite!!!

  • PARTICIPANTES

     

    Os convidados, cadastrados ou não cadastrados.

     

    De outro modo, não sendo convidadosomente poderá particiipar se previamente cadastrado e manifestar-se em até 24h antes do prazo para a entrega das propostas.

  • Convidado => pode ou não ser cadastrado

    Não convidado => cadastrado

  • § 3º Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais CADASTRADOS na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.


ID
1238215
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Esteves, servidor público do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, foi acometido por séria doença e necessita de licença para tratamento de saúde. Cumpre salientar que o servidor está na residência de sua irmã, sendo que a moléstia o impede de locomover-se. Nos termos da Lei Complementar Estadual no 13/94, a licença para tratamento de saúde será concedida ao servidor, a pedido ou de ofício, com base em perícia oficial. Na hipótese narrada, caso inexista médico do órgão oficial no local onde se encontra Esteves,

Alternativas
Comentários
  • Art.77 DA LEI Nº 013 DE 03/01/1994

    § 2º-Inexistindo médico do órgão oficial no local onde se encontra o servidor, será aceito atestado passado por médico particular, homologado pela junta médica.

    GABARITO: A

  • Art. 78º Para licença até 15 (quinze) dias, a inspeção poderá ser feita por médico do serviço oficial e, se por prazo superior, por junta médica.

    § 1º Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

    § 2º Inexistindo médico do órgão oficial no local onde se encontra o servidor, será aceito atestado passado por médico particular, homologado pela junta médica.

     

    Força e Honra!

  • art. 94, , parag. 1° da LC 13/94

  • GABARITO: LETRA A

    DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

    Art. 77 - Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia oficial, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

    § 2º - Inexistindo médico do órgão oficial no local onde se encontra o servidor, será aceito atestado passado por médico particular, homologado pela junta médica.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 13 DE 03/01/1994.

  • [GABARITO: LETRA A]

    SEÇÃO II

    DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

    Art. 77 - Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia oficial, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

    Art. 78 - Para licença até 15 (quinze) dias, a inspeção poderá ser feita por médico do serviço oficial e, se por prazo superior, por junta médica.

    § 1º - Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

    § 2º - Inexistindo médico do órgão oficial no local onde se encontra o servidor, será aceito atestado passado por médico particular, homologado pela junta médica.

    Art. 79 - Findo o prazo da licença, o servidor deverá reassumir, imediatamente, o exercício, salvo prorrogação pedida antes de findar a licença ou se for o caso, pedir aposentadoria.

    Art. 80 - O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da doença, salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei.

    Art. 81 - O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou funcionais será submetido à inspeção médica.

    Parágrafo Único - Constitui falta grave a recusa do servidor à inspeção médica.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 13, DE 03 DE JANEIRO DE 1994.


ID
1238218
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas

Sobre o Tribunal de Contas do Estado do Piauí, considere:

I. A antiguidade do Conselheiro será determinada, sucessivamente: pela idade; pela posse e pela nomeação.

II. Uma das prerrogativas dos Conselheiros consiste em não se sujeitar à notificação ou intimação para comparecimento, salvo se expedida por autoridade judicial competente.

III. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado exercer cargo de direção em associação de classe, ainda que sem remuneração.

IV. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado dedicar-se à atividade político-partidária.

Nos termos da Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (Lei no 5.888/09), está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GAB E

     

    Sobre o Tribunal de Contas do Estado do Piauí, considere:



    F I. A antiguidade do Conselheiro será determinada, sucessivamente: pela idade; pela posse e pela nomeação.

    Art. 14 A antiguidade dos conselheiros será determinada, sucessivamente pelo PNI

    1º POSSE 2º NOMEAÇÃO 3º IDADE.



    V II. Uma das prerrogativas dos Conselheiros consiste em não se sujeitar à notificação ou intimação para comparecimento, salvo se expedida por autoridade judicial competente.

    Art. 16. São prerrogativas dos Conselheiros:
    I - ser ouvido como testemunha em dia, hora e local previamente ajustados com a
    autoridade competente;
    II - ser recolhido a prisão especial, ou a sala especial de Estado-Maior, por ordem
    e à disposição do Tribunal ou do órgão especial competente, quando sujeito a prisão antes do
    julgamento final;
    III - não se sujeitar a notificação ou intimação para comparecimento, salvo se
    expedida por autoridade judicial competente.



    F III. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado exercer cargo de direção em associação de classe, ainda que sem remuneração.

    Art. 18. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado:
    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo, emprego ou função pública,
    salvo uma de magistério;
    II - exercer cargo técnico ou de direção em sociedade simples, associação ou
    fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo em associação de classe e sem remuneração;

    III - exercer profissão liberal, emprego particular ou participar de sociedade
    empresarial, exceto como acionista ou cotista, desde que não possua gerência sobre a sociedade;
    IV - exercer comissão, remunerada ou não, inclusive em órgão de controle da
    administração direta ou indireta, ou em concessionária de serviço público estadual ou municipal;

    V - celebrar contrato com pessoa jurídica de Direito Público, empresa pública,
    sociedade de economia mista, fundação ou sociedade instituída e mantida pelo Poder Público ou
    empresa concessionária de serviço público, exceto se o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
    VI - manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processos
    pendentes de julgamento, ou juízo depreciativo sobre despacho, voto ou decisão de membro do
    Tribunal, ressalvadas a crítica nos autos, em obras técnicas ou no exercício do magistério;
    VII - dedicar-se a atividade político-partidária; e
    VIII - intervir no julgamento de matéria de interesse próprio ou de parentes até o
    terceiro grau, inclusive, sendo-lhe aplicáveis os impedimentos e as suspeições previstas no
    Código de Processo Civil.



    V IV. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado dedicar-se à atividade político-partidária.

    Art. 18. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado:

    (...)

    VII - dedicar-se a atividade político-partidária;

    (...)

     

    Espero ter contribuído

     

  • [GABARITO: LETRA E]

    Seção I

    Dos Conselheiros

    Art. 16. São prerrogativas dos Conselheiros:

    III - não se sujeitar a notificação ou intimação para comparecimento, salvo se expedida por autoridade judicial competente.

    Art. 18. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado:

    (...)

    VII - dedicar-se a atividade político-partidária; e

    (...)

    FONTE: LEI N° 5.888, DE 19 DE AGOSTO DE 2009 - Que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de

    Contas do Estado do Piauí.

  • ALTERNATIVA E)

    I - ERRADO - Art. 14. A antiguidade do Conselheiro será determinada, sucessivamente: I - pela posse; II - pela nomeação; III - pela idade. (A ordem é PNI)

    ----------------------

    II - CERTO - Art. 16. São prerrogativas dos Conselheiros:

    I - ser ouvido como testemunha em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;

    II - ser recolhido a prisão especial, ou a sala especial de Estado-Maior, por ordem e à disposição do Tribunal ou do órgão especial competente, quando sujeito a prisão antes do julgamento final;

    III - não se sujeitar a notificação ou intimação para comparecimento, salvo se expedida por autoridade judicial competente.

    -----------------------

    III - ERRADO - Art. 18. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado:

    II - exercer cargo técnico ou de direção em sociedade simples, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo em associação de classe e sem remuneração;

    ------------------------

    IV - CERTO - Art. 18. É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado:

    VII - dedicar-se a atividade político-partidária;

    Fonte: Lei Orgânica do TCE-PI


ID
1238221
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O representante legal da Empresa XYZ, que possui contrato com o Estado do Piauí destinado à construção de obra pública, foi chamado pelo Tribunal de Contas do Estado para uma audiência, tendo em vista a constatação de irregularidade na economicidade do contrato. Não sendo sanada a irregularidade, o Tribunal de Contas fixou prazo para a adoção das providências necessárias ao exato cumprimento da lei, o que também não foi cumprido pela empresa. Diante do exposto e nos termos da Lei Estadual nº 5.888/09, o TCE-PI

Alternativas
Comentários
  • Não conheço a lei orgânica do TCE-PI, mas sei que, de acordo com o princípio da simetria, os TCEs devem obedecer, no que for cabível, as disposições da CF acerca do TCU: 



    Art. 71, § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.
  • A assertiva menos incoerente é a "d".

    No entanto, a sua redação não está totalmente em conformidade com o dispositivo constitucional. Isto porque, o TC, de fato, deve comunicar ao Poder Legislativo, e este, solicitará providências do Poder Executivo. Caso um ou outro, não adote providências em noventa dias, aíe é que TC poderá decidir a respeito da sustação da execução do contrato.

  • Lei Estadual nº 5.888/09

    Art. 75. No caso de contrato, vencido o prazo fixado pelo Tribunal sem que o responsável tenha adotado as providências para o exato cumprimento da lei, o Tribunal comunicará o fato ao Poder Legislativo, a quem compete adotar o ato de sustação e solicitar, de imediato, ao Poder Executivo, as medidas cabíveis.

    Art. 76. Se o Poder Legislativo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no art. 75, o Tribunal decidirá a respeito da sustação da execução do contrato, podendo aplicar ao responsável as sanções previstas em lei.

    Letra D

  • [GABARITO: LETRA D]

    Seção II

    Da Fiscalização dos Atos e Contratos

    Art. 75. No caso de contrato, vencido o prazo fixado pelo Tribunal sem que o responsável tenha adotado as providências para o exato cumprimento da lei, o Tribunal comunicará o fato ao Poder Legislativo, a quem compete adotar o ato de sustação e solicitar, de imediato, ao Poder Executivo, as medidas cabíveis.

    Art. 76. Se o Poder Legislativo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no art. 75, o Tribunal decidirá a respeito da sustação da execução do contrato, podendo aplicar ao responsável as sanções previstas em lei.

    FONTE: LEI N° 5.888, DE 19 DE AGOSTO DE 2009 - Que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de

    Contas do Estado do Piauí.

  • TCE não susta contratos, a menos que o legislativo não o faça dentro do prazo legal.


ID
1238224
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Demetrius, agente público, foi condenado definitivamente pelo Tribunal de Contas do Estado do Piauí em processo de julgamento de contas de gestão à elevada multa, por suposta atuação dolosa causadora de prejuízo ao erário. Passado um ano da condenação definitiva, Demetrius descobre a falsidade do documento que fundamentou sua condenação. Nos termos da Lei Estadual nº 5.888/09, é cabível

Alternativas
Comentários
  • Lei Estadual nº 5.888/09

    Seção II

    Da Revisão

    Art. 157. De decisão definitiva em processo de julgamento de contas de gestão caberá pedido de revisão, interposto uma só vez e por escrito, pelo responsável, seus sucessores, ou pelo Ministério Público de Contas, no prazo de máximo de dois anos, contados do trânsito em julgado, e fundado:

    I - em erro de cálculo nas contas;

    II - em falsidade ou insuficiência de documentos em que se tenha fundamentado a decisão;

    III - na superveniência de documentos novos, com eficácia sobre a prova produzida.

    Letra A

  • [GABARITO: LETRA A]

    Seção II

    Da Revisão

    Art. 157. De decisão definitiva em processo de julgamento de contas de gestão caberá pedido de revisão, interposto uma só vez e por escrito, pelo responsável, seus sucessores, ou pelo Ministério Público de Contas, no prazo de máximo de dois anos, contados do trânsito em julgado, e fundado:

    I - em erro de cálculo nas contas;

    II - em falsidade ou insuficiência de documentos em que se tenha fundamentado a decisão;

    III - na superveniência de documentos novos, com eficácia sobre a prova produzida.

    FONTE: LEI N° 5.888, DE 19 DE AGOSTO DE 2009 - Que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Piauí.

  • ALTERNATIVA A)

    Art. 157. De decisão definitiva em processo de julgamento de contas de gestão caberá pedido de revisão, interposto uma só vez e por escrito, pelo responsável, seus sucessores, ou pelo Ministério Público de Contas, no prazo de máximo de dois anos, contados do trânsito em julgado, e fundado:

    I - em erro de cálculo nas contas;

    II - em falsidade ou insuficiência de documentos em que se tenha fundamentado a decisão;

    III - na superveniência de documentos novos, com eficácia sobre a prova produzida.

    ----------------------------------

    B) ERRADA - Art. 152. Cabe Recurso de Reconsideração contra decisão em processo de prestação ou tomada de contas, com efeito suspensivo, interposto uma só vez e por escrito, dentro do prazo de trinta dias contados a partir da publicação da decisão na imprensa oficial.

    C) e D) ERRADAS - Art. 154. Cabe Pedido de Reexame contra decisão em processo de auditoria, inspeção ou de fiscalização de atos sujeitos a registro, com efeito suspensivo, interposto uma só vez e por escrito, dentro do prazo de trinta dias contados a partir da publicação da decisão na imprensa oficial.

    E) ERRADA - Art. 156. Cabe Recurso de Agravo, com efeito devolutivo, contra decisão monocrática do relator e contra decisões interlocutórias.

    § 1º O Agravo será oposto, por escrito, no prazo de cinco dias, contados a partir da publicação da decisão, na forma estabelecida no Regimento Interno.

    Fonte: Lei Orgânica do TCE-PI


ID
1430179
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional ou corporativa nasce e se desenvolve fruto das relações com

Alternativas
Comentários
  • A sociedade influencia cada pessoa: exemplo: Religião lá fora moldando pessoas que se mostram religiosa na empresa. Partidos políticos... Escolas...

    A organização também molda a cultura, exemplo: A forma que o corpo executivo trata os erros e acertos dos funcionários, a forma que lidam com pressão, a forma que dão prêmios..

    E a própria pessoas... ora influenciada pela sociedade ou organização, ora pela sua própria personalidade.

  • A essência da cultura de uma empresa é expressa pela maneira como ela faz seus negócios, a maneira como ela trata seus clientes e funcionários, o grau de autonomia ou liberdade que existe em suas unidades ou escritórios e o grau de lealdade expresso por seus funcionários com relação à empresa.

     

    A cultura organizacional representa as percepções dos dirigentes e funcionários da organização e reflete a mentalidade que predomina na organização. Por esta razão, ela condiciona a administração das pessoas.

  • Complementando...

     

    Letra "A". Cultura nasce e se desenvolve nos relacionamentos entre as pessoas nelas inseridas. Inclui, ainda, as respostas desenvolvidas ao longo do tempo e já internalizadas pela organização, resultantes de sua interação tanto com o meio interno quanto com o externo.

     

    FONTE:  DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição. Salvador: JusPODIVM, 2016.

     

    bons estudos

  • Questão com múltiplas respostas.

    Basta pensar um pouco para concluir que os grupos da alternativa d) influenciam a cultura organizacional, é inegável a influência dos grupos formais e informais. Da clientela então... imagine uma pessoa rica ir a um restaurante caro e ser tratada como são tratados os clientes de um "boteco pé-de-chinelo". Numa situação dessa, a organização só prospera se "mimar" o cliente, assim a organização se molda para isto.. É claro que o cliente determina como vai ser a cultura!

    E os grupos da alternativa e) por sua vez?? Imagine a Google e a Apple. Elas foram muito influenciadas por estarem no Vale do Silício, com seu entorno social que favorece a inovação, a pesquisa & desenvolvimento e que não gosta de usar roupas mais formais, como num banco de investimento. A cultura organizacional da Apple foi extremamente influenciada pelo seu criador (Steve Jobs), tanto é que após a morte dele, a cultura dela está mudando. No caso de ambas, os colaboradores externos (entusiastas da marca que ajudam testanto e avaliando os produtos) também influencia a cultura.

    Em resumo, esta questão é um LIXO. Deveria ser anulada!

  • Entendam que a banca adota um autor X ou Y... o candidato nada pode fazer!

    Uma pena as bancas adotarem esse tipo de estratégia para controlar as notas das provas.

    PS: marquei E na questão, com absoluta certeza de que estava certo.

  • Também Shaka

  • LETRA A

     

    VEJAM OUTRAS QUESTÕES

     

    Q765826 A cultura de uma empresa tem sua origem  nos valores do fundador da empresa. 

     

    Q232928 As culturas organizacionais são baseadas em valores que são compartilhados pela maioria dos colaboradores e dos gerentes e fazem com que as normas norteiem o comportamento.

  • eu gosto de administração, mas tem hora que eles pesam na mão; minha intuição as vezes não vai de encontro.

  • Gabarito de acordo com a quantidade de concurseiros a ser eliminada do concurso.

     

    Primeira questão que o gabarito sobre conceito de cultura não tem relação com os fundadores, o que vai totalmente contra Schein e outros autores clássicos. Digo isso porque a E está corretíssima.

  • as crenças e valores definidos pelos fundadores falam muito mais de uma cultura de uma organização do que sua relação com a sociedade.

  • nossa, não há diferença entre as alternativas. a banca usou de conceitos similares ou muito próximos em todas.

  • Olha que interessante, foi cobrado exatamente aquilo que estávamos falando. A cultura organizacional se desenvolve a partir da interação entre os membros, entre a organização e a sociedade (ambiente externo) e até com ela própria. Assim, o item correto é a letra A.

    Gabarito: A

  • cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. ... No fundo, é a cultura que define a missão e provoca o nascimento e o estabelecimento dos objetivos da organização.

    Eu tentei ir por eliminação dos itens que falavam em clientes, mas fiquei na dúvida também da A porque falava em sociedade e sociedade engloba os clientes e no final achei todas as alternativas parecidas (só jogo de palavras).

    :(

  • eu como muitos aki marcou "e"
  • Ah tudo bem, bastava diferenciar sociedade de público e entorno social que tá tudo certo. #ironia

ID
1430182
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

A eficácia

I. coloca a ênfase nos resultados.
II. busca otimizar o uso de recursos.
III. refere-se ao processo.
IV. almeja obter resultados.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • letra E ?

    Busca otimizar o uso de recursos não seria característica da eficiência ?


  • Eficiência está ligada à economicidade, que, ao meu entendimento, tem completa ligação com a otimização dos recursos.
    Se eu otimizo, eu uso da melhor forma possível, e assim economizo e faço com perfeição.

     

    Ao meu entendimento, ou a banca pegou alguma literatura fria e copiou e colou de algum autor estranho, ou o gabarito está incorreto.

  • No meu entendimento alternativa E ser considerada como resposta é um erro! A literatura administrativa diz que a eficiência se relaciona com os meios , ou seja busca-se otimizar a utilização dos recursos, desta forma não é possível ser a alternativa E.

  • Concordo com Wagner, pois segundo a literatura:

    A eficiência é a relação entre custos e benefícios; Preocupa-se com os meios, com os métodos e sua adequação aos custos para o alcance dos objetivos.
    Já a eficácia diz respeito aos resultados alcançados. É a medida do sucesso com relação aos objetivos planejados. Em outras palavras: eficiência é fazer do modo correto e eficácia é alcançar resultados.

    Prof Marcelo Camacho (Ponto dos Concursos)

  • Só pode ser piada

  • Tá de brinks só pode

  • Não queria uma bibliografia não... 

    Eu gostaria, na verdade,  de saber os nomes dos "pseudos" professores que fazem uma MER???? dessas, só pra jogar no facebook e zuar esses veiacos... 


  • Típica questão em que o erro é flagrante, assim como a falta de humildade da banca em retificar o gabarito.

  • Por favor, um comentário de um professor para nos ajudar a entender o que passou pela cabeça da FCC nessa questão.
  • rasgando diploma então.

  • Indicar para comentário do professor!

     

  • Quem acertou errou!!!!

  • A eficácia mede a relação entre o efeito da ação, e os objetivos pretendidos.

    Peter Drucker, o pai da Administração moderna, define os termos da seguinte forma:

    "A eficiência consiste em fazer certo as coisas: geralmente está ligada ao nível operacional, como realizar as operações com menos recursos – menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc…"

    "Já a eficácia consiste em fazer as coisas certas: geralmente está relacionada ao nível gerencial".

  • Comentário da Prof. Cristiana Duran, no livro "Gestão de Pessoas" (Ed. Juspodium):

     

    Itens I e IV referem-se à eficácia: “ênfase nos resultados”; e “almeja obter resultados”.

    Itens II e III referem-se à eficiência: “otimização de recursos” e “refere-se ao processo”.

    Obs.: A banca divulgou no gabarito oficial a opção “E” como resposta, mas está incorreto. O gabarito correto é letra “A”. 

     

    Fonte: https://www.editorajuspodivm.com.br/cdn/arquivos/2009-leia-algumas-paginas.pdf

  • Essa banca tá de brincadeira. Eficácia são os resultados. Letra e que seria a resposta correta.

  • FCC e Cespe fazem o que querem! São duas loucas! 

  • Quem são os prejudicados? Nós que estudamos!

  • Certamente a alternativa A é a correta. E não E.

ID
1430185
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O trabalho por projetos e a introdução de técnicas de gestão de projetos na biblioteca requerem e causam mudanças profundas na mentalidade, na escala de prioridades e nos equilíbrios organizacionais, na distribuição de papéis e funções, nos estilos de trabalho. Essas mudanças em geral encontram obstáculos de ordem cultural, prestígio ou papel institucional e organizacionais. Obstáculos de ordem cultural podem ocorrer quando

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe a base teórica da questão?


ID
1430188
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo Maria Christina Barbosa de Almeida, a integração dos diversos planos na instituição e a concatenação dos planos de longo, médio e curto prazo são

Alternativas
Comentários
  • "A integração dos diversos planos na instituição e a concatenação dos planos de longo, médio e curto prazo são um imperativo para o sucesso do planejamento. Na prática, o planejamento a longo prazo afeta o de médio e curto prazos, mas também é influenciado e sofre alterações a partir deles" (ALMEIDA, 2005, p. 9).

  • Se a banca for FCC o livro de Almeida é referência, rsrs

    Muitas questões só do primeiro capítulo.

  • estratégia de relações públicas = manual de aquisição da biblioteca. 

  • RESOLUÇÃO: Diretamente do livro de Almeida (2005):

    A integração dos diversos planos na instituição e a concatenação dos planos de longo, médio e curto prazo são um imperativo para o sucesso do planejamento. Na prática, o planejamento a longo prazo afeta o de médio e curto prazos, mas também é influenciado e sofre alterações a partir deles

    Resposta: E


ID
1430191
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação aos critérios para coleta de dados para elaboração do relatório, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • 3.4 Critérios para a coleta de dados

    Juntar dados para o relatório implica trabalho anterior de coleta

    desses dados. Para tanto, é preciso que se definam com clareza

    quais os dados que se desejam coletar, para que e como coletálos.

    A biblioteca apresenta uma infinidade de serviços e produtos

    quantificáveis e, por essa razão, é necessário estabelecer

    um limite para que os funcionários não percam mais tempo

    contando serviço do que efetivamente produzindo.

    O critério para definir o que deve ou não ser contado é a

    utilização ou o aproveitamento que se pretende fazer desses

    dados. Nesse sentido, é natural que seja dada prioridade aos

    ‘dados de saída’, ou seja, aos dados ligados às atividades-fim

    da biblioteca, como circulação, serviços aos usuários, etc. Os

    ‘dados de entrada’, como, por exemplo, os dados de aquisição

    e processamento técnico devem ser registrados sem excesso

    de minúcias, de acordo com as necessidades da biblioteca ou

    do sistema.

    Para que a coleta de dados seja conseqüente, é preciso que

    as variáveis estejam muito bem definidas, que seja fixado, por

    exemplo, o que exatamente se entende por ‘freqüência à biblioteca’,

    ‘obras processadas’, ‘obras tombadas’, etc. Como apontamos

    acima, a padronização dos conceitos e das formas de coleta

    dos dados ganha ainda mais importância quando se trata de

    uma biblioteca que faz parte de um sistema.

    Para que a coleta de dados seja racional e eficaz, é preciso

    que se planejem formulários adequados. A falta de formulários

    torna morosa e desordenada essa tarefa e, (Almeida, p.40)

  • Almeida (2000, p.33, 34)

  • a) o critério para definir o que deve ou não ser contado é a utilização ou o aproveitamento do que se pretende fazer com esses dados.

    "O critério para definir o que deve ou não ser contado é a utilização ou o aproveitamento que se pretende fazer desses dados." (ALMEIDA, p.40)

     

    b) é natural que seja dada prioridade aos dados de saída, ou seja, aqueles ligados às atividades-meio da biblioteca.

    "Nesse sentido, é natural que seja dada prioridade aos ‘dados de saída’, ou seja, aos dados ligados às atividades-fim da biblioteca, como circulação, serviços aos usuários, etc."  (ALMEIDA, p.40)

     

    c) os dados de entrada devem ser registrados com o maior número possível de minúcias, uma vez que é difícil mensurar quais serão necessários na elaboração do relatório.

    "Os ‘dados de entrada’, como, por exemplo, os dados de aquisição e processamento técnico devem ser registrados sem excesso de minúcias, de acordo com as necessidades da biblioteca ou do sistema." (ALMEIDA, p.40)

     

    d) a padronização dos conceitos e das formas de coleta representa um complicador para a atividade de elaboração do relatório e deve ser realizada apenas quando houver disponibilidade de pessoal e de recursos para tanto.

    "Para que a coleta de dados seja conseqüente, é preciso que as variáveis estejam muito bem definidas, que seja fixado, por exemplo, o que exatamente se entende por ‘freqüência à biblioteca’, ‘obras processadas’, ‘obras tombadas’, etc. Como apontamos acima, a padronização dos conceitos e das formas de coleta dos dados ganha ainda mais importância quando se trata de uma biblioteca que faz parte de um sistema." (ALMEIDA, p.40)

     

    e) a variedade e qualidade dos formulários são irrelevantes para a coleta de dados.

    "Para que a coleta de dados seja racional e eficaz, é preciso que se planejem formulários adequados. A falta de formulários torna morosa e desordenada essa tarefa e desordenada essa tarefa, e, por outro lado, formulários mal desenhados acabam gerando ruídos de comunicação ou complicano processos que devem ser simplicados." (ALMEIDA, p.40)

  • é preciso que se definam com clareza quais os dados que se desejam coletar, para que e como coletá-los ....Almeida (2005, p. 40)

     

  • Resposta: A) o critério para definir o que deve ou não ser contado é a utilização ou o aproveitamento do que se pretende fazer com esses dados.

     

     


ID
1430194
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo, relativas à gestão do conhecimento:

I. Requer soluções que combinem pessoas e tecnologia.
II. Requer gestores do conhecimento.
III. O compartilhamento e uso do conhecimento são frequentemente comportamentos anti-naturais.
IV. O acesso ao conhecimento é o fim do processo.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Já Davenport e Prusak (1998) abordam o conhecimento de maneira mais complexa, ressaltando que existem certas dificuldades e/ou complexidades para se realizar essa idéia, abordando como os dez princípios para a gestão do conhecimento:  1. Gestão do conhecimento custa caro. 2. Gestão do conhecimento efetiva requer soluções que combinem pessoas e tecnologia. 3. Gestão do conhecimento é altamente política. 4. Gestão do conhecimento requer gestores do conhecimento. 5. Gestão do conhecimento se beneficia mais de mapas que de modelos, mais de mercados que de hierarquias. 6. O compartilhamento e uso do conhecimento são frequentemente comportamentos anti-naturais. 7. Gestão do conhecimento significa aprimorar os processos de trabalho relacionados com o conhecimento. 8. O acesso ao conhecimento é apenas o início  9. Gestão do conhecimento nunca tem fim 10. Gestão do conhecimento requer um contrato de conhecimento. 

    http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos11/60614788.pdf

ID
1430197
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Kotler (1998) faz distinção entre identidade e imagem organizacional. Enquanto a primeira compreende as formas adotadas por uma empresa para identificar-se ou posicionar seu produto, a segunda é o que o público percebe. Nesse sentido, é preciso considerar que

Alternativas
Comentários
  • "Kotler (1998, p. 262) faz a distinção entre identidade e imagem organizacional. O autor afirma que "[...] a identidade compreende as formas adotadas por uma empresa para identificar-se ou posicionar seu produto [...]". Para ele, a imagem é o que o público percebe e que nem sempre existe coerência entre o que a organização quer projetar e o que o usuário percebe." (BAPTISTA, 2007, p. 85)

    BAPTISTA, Sofia Galvão. Técnicas de marketing para gestores de unidades de informação. In: AMARAL, Sueli (Org.). Marketing na Ciência da Informação. Brasília: Briquet de Lemos, 2007.


ID
1430200
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Com a exceção de páginas livremente acessíveis pela internet, os problemas enfrentados pelo responsável pelo desenvolvimento de coleções, no que diz respeito ao estabelecimento de um orçamento para recursos eletrônicos e para materiais impressos são muito semelhantes. Entretanto, uma diferença entre o material impresso e o digital é que

Alternativas
Comentários
  • As provas da FCC hoje não são recuperáveis para conferir se o gabarito mudou. Provavelmente eu recorreria pedindo a anulação, porque, até onde sei, a alternativa B também é verdadeira, sendo, inclusive, unânime de que é um dos maiores problemas no aspecto discutido.


ID
1430203
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo a legislação brasileira, a proteção aos direitos autorais independe de registro. Entretanto, é facultado ao autor registrar a sua obra em órgãos públicos especialmente definidos. O Escritório de Direitos Autorais - EDA é um dos órgãos que realiza esse registro. Ele é ligado

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    A Biblioteca Nacional é responsável pelo registro de obras intelectuais desde 1898, quando foi publicada a primeira lei específica brasileira sobre direitos autorais, e até hoje, através do Escritório de Direitos Autorais, oferece esse serviço e outros correlatos aos cidadãos brasileiros, para segurança jurídica dos direitos morais e patrimoniais do autor, nos termos da lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

    Fonte: https://www.bn.gov.br/servicos/direitos-autorais


ID
1430206
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Quanto à conservação de documentos, é correto afirmar que não se deve expor o livro à luz solar, porque

Alternativas

ID
1430209
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere os dois agrupamentos abaixo, que se referem ao tipos de perguntas de referência e seus conceitos:

I. Direcionais
II. Referência rápida
III. Busca
IV. Orientação de leitores

a. Aquelas que remetem o usuário a um livro ou localização particular.
b. Aquelas que envolvem mais tempo e, usualmente, mais fontes.
c. Aquelas que fornecem auxílio na escolha de um livro.
d. Aquelas que pedem apenas respostas fatuais.

A correlação correta dos dois agrupamentos é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: letra A 

  • Alguém sabe de qual obra vieram esses tipos de perguntas de referência?

  • I.Direcionais:  refere-se à localização(onde estão os guias?) Aquelas que remetem o usuário a um livro ou localização particular. 

     

    II. Referência rápida: Aquelas que pedem apenas respostas fatuais. de localização de fatos, De referencias  rápidas ou imediata (fornecimento de material informacional especifico.

     

     III. Busca: Aquelas que envolvem mais tempo e, usualmente, mais fontes. de buscas especifica-  mais complexas, envolve o suporte da coleção de informação

     

    IV. Orientação de leitores: Aquelas que fornecem auxílio na escolha de um livro. 


ID
1430215
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo Grogan (1995), a expressão “processo de referência” passou a ser empregada, nos últimos 30 anos, para denominar

Alternativas
Comentários
  • 3 - O processo de referência Enquanto a expressão ‘serviço de referência’ aplica -se à assistência efetivamente prestada ao usuário que necessidade informação, a expressão ‘processo de referência’ passou a ser empregada, ao longo dos últimos 30 anos, para denominar, em sua totalidade, a atividade que envolve o consulente e durante a qual se executa o serviço de referência. Este processo gravita em torno do ponto de contato inicial, quando o consulente formula sua consulta ao bibliotecário, mas remonta ao momento em que o consulente reconheceu a ex 

  • Segundo Grogan(2000, p. 50)" Enquanto a expressão ‘serviço de referência’ aplica -se à assistência efetivamente prestada ao usuário que necessidade informação, a expressão ‘processo de referência’ passou a ser empregada, ao longo dos últimos 30 anos, para denominar, em sua totalidade, a atividade que envolve o consulente e durante a qual se executa o serviço de referência."

  • a) O processo de referência não é a mesma coisa que serviço de referência. CORRETA.

    b) O processo de referência tem seu início antes mesmo do usuário procurar a biblioteca. INCORRETA.

    c) O contato é diretamente com o bibliotecário, se ele não for consultado não há processo de referência. INCORRETA.

    d) Essa seria a definição do serviço de referência, o processo de referência é mais amplo. INCORRETA.

    e) O processo de referência não é uma atividade associativa. INCORRETA.

    Gabarito: A


ID
1430218
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Pode ser considerado como aquilo que os sociólogos chamam uma “atividade profissional essencial”, ou seja, uma atividade compartilhada por uma grande parcela dos membros de determinada profissão e que serve para torná-los característicos como grupo perante o público leigo.
No caso dos bibliotecários, essa atividade essencial é

Alternativas
Comentários
  • Qual é a missão final do bibliotecário? ajudar o usuário em busca da informação! Logo, serviço de referência. 


ID
1430221
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Dentre as normas técnicas da ABNT para a área de docu- mentação, as que têm por objetivo ou escopo estabelecer os requisitos para apresentação de sumário de documentos que exijam visão de conjunto e facilidade de localização das seções e outras partes, especificar os princípios gerais para a elaboração e a apresentação de relatório técnico e/ou científico e especificar as condições para o uso do Número Padrão Internacional para Publicação Seriada - ISSN - em publicações seriadas são, respectivamente, as NBR

Alternativas
Comentários
  • NBR 6027 Informação e documentação- Sumário-Apresentação

    NBR 6024 Informação e documentação-Numeração progressiva das seções de um documento-Apresentação;

    NBR 6034 Informação e documentação-Índice-Apresentação;

    NBR 10525 Informação e documentação-Número Padrão Internacional para Publicação Seriada-ISSN

    NBR 10719 Informação e documentação-Relatório técnico e/ou científico-Apresentação

    NBR 12225 Informação e documentação-Lombada-Apresentação.

    Gab.D


ID
1430224
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere a citação:

[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antilibera- lismo da cultura política de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de 1946.
(VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214 e 215).

A expressão “apud” significa

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

     

    De acordo com o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia:

    apud (Do latim.) Citado por, conforme, segundo, citação da citação.

  • NBR 10520:2002

    7.1.2 As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o caso:

    a) Idem - mesmo autor - Id.;

    b) Ibidem - na mesma obra - Ibid.;

    c) Opus citatum, opere citado - obra citada - op. cit.;

    d) Passim - aqui e ali, em diversas passagens - passim;

    e) Loco citado - no lugar citado - loc. cit.;

    f) Confira, confronte - Cf.;

    g) Sequentia - seguinte ou que se segue - et seq.;

    7.1.3 A expressão apud - citado por, segundo - pode, também, ser usada no texto.

    Gab. E


ID
1430227
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Quanto à localização, a NBR 6023 estipula que a referência pode aparecer

Alternativas
Comentários
  • 5 Localização (NBR-6023)

    A referência pode aparecer:

    a) no rodapé;

    b) no fim de texto ou de capítulo;

    c) em lista de referências;

    d) Antecedendo resumos, resenhas e recensões.

  • Conforme a NBR 6023/2018: A referência pode aparecer no rodapé; no fim de texto ou de capítulo; em lista de referências; tecedendo (na atual redação) resumos, resenhas e recensões.

    Resposta: B


ID
1430230
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere as referências abaixo:

I. MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la filosofia de la cultura. Revista Latinoamericana de Filosofia, Buenos Aires, v. 24, n.2, primavera 1998.
II. LEAL, L.N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999.
III. EMBRAPA. Unidade de apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multisensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.
IV. BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão por julgar a primeira como errada, devido a ausência do espaço entre a indicação de número do fascículo e o número. Agora fiquei na dúvida se devo ou não olhar essa questão de espaço e pontuação quando for julgar as questões. 

  • Tbm julguei como errada a primeira por essa falta de espaço no número do fascículo e tbm achei a segunda errada pela falta de espaço entre os prenomes do autor, acho que deveria ter um espaço entre o "L." e o "N.".

  • Devido a falta de espaços essa questão deveria ser anulada, mas estão corretas no seu decorrer.

     

  • Essa questão está com a correção errada, pois na primeira referência (artigo de periódico) deve constar a paginação inicial e final. Já na segunda referência, a ordem dos elementos está errada, pois a paginação vem por último

  • Gente, essa questão são os exemplos na NBR6023!

    Item I:  7.5.3.1 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc.

    Item II: 7.5.5 Artigo de jornal. (realmente falta o espaço entre as iniciais)

    Item III: 7.8 Patente.

    Item IV: 7.9.1.2 Legislação com elem. complementares.


ID
1430233
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O primeiro Código de Ética dos Bibliotecários Brasileiros foi elaborado

Alternativas
Comentários
  • Laura Russo desenhou a primeira versão do Código de Ética Profissional do Bibliotecário, que foi aprovada por ocasião do IV CBBD, em 1963 sob a responsabilidade da FEBAB.

  • Este tipo de questão deveria ser proibida. Horrível.

  • Errando de novo essa questão :S


ID
1430236
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em 2010, o Congresso Nacional aprovou uma lei de grande impacto sobre o mercado de trabalho dos bibliotecários. Trata-se da Lei nº

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.244, que dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do país.

  • Sobre as outras leis e seus respectivos anos:

    7.504, de 2 de julho de 1986.

    9.674, de 25 de junho de 1998.

    10.753, de 30 de outubro de 2003. 

  •  

    Dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do País.


ID
1430239
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação à ciência da informação, considere:

I. A área tem tido significativas dificuldades em lidar com as diferenças terminológicas e os vários sentidos atribuídos ao termo “informação” pelas inúmeras disciplinas que fazem uso desse conceito.
II. Um dos marcos do campo é a clássica definição de Borko: “disciplina que surge de uma ‘fertilização cruzada’ de ideias que incluem a velha arte da biblioteconomia, a nova arte da computação, as artes dos novos meios de comunicação e outras ciências como psicologia e linguística, que têm a ver com a transferência do conhecimento organizado”.
III. Nos primórdios da área, lidar com o grande volume de informações era o seu desafio, fortemente influenciado pelas ciências empíricas e pelos modelos matemáticos e da física.
IV. Nos anos de 1970, a emergente documentação levou a uma mudança de paradigma na área: estudos e pesquisas passaram a focalizar-se nos usos e necessidades de informação.
V. A disciplina opera, entre outros, com problemas relativos à produção, circulação e consumo da informação, numa abordagem imperiosamente social.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas

ID
1430245
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere a hierarquia abaixo retirada de um sistema de classificação.

341.38 Direito Financeiro
341.383 Orçamento
341.385 Tribunais de Contas

Ao indexar o documento O orçamento dos Estados e os tribunais de contas, um bibliotecário gerou as seguintes entradas:

Tribunais de Contas : Orçamento : Direito financeiro
Orçamento : Direito financeiro
Direito financeiro

Trata-se de um índice

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D.

    Tribunal de contas = mais específico

    Orçamento = mais específico

    Direito financeiro = mais genérico.

  • Ranganathan sistematizou o processo de compilação de índices relativos, criando o chamado Índice em Cadeia, que, além de ser um método de compilação sistemático e automático, ainda apresenta a vantagem de evitar o esquecimento de entradas necessárias.

    Compilação de índice em cadeia

    Para indexar 726.7 (arquitetura e Mosteiros) reproduz-se a cadeia:

    Ex. 1:

    CADEIA

              7              Artes. Divertimentos. Desportos.

                2              Arquitetura

                  6              Edifícios Religiosos

                    7              Mosteiros. Abadias

    Entradas:

    Mosteiros. Abadias : Edifícios Religiosos : Arquitetura : Artes

    Edifícios Religiosos : Arquitetura : Artes

    Arquitetura : Artes

    Artes

    (PIEDADE, 1983).


ID
1430248
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As relações básicas verificadas em um tesauro incluem:

I. Relações hierárquicas: mostram os níveis de superordenação e subordinação entre conceitos, podendo ser genéricas, específicas ou partitivas.
II. Relações associativas: são estabelecidas pela dependência entre conceitos, sem estabelecer uma superordenação, sendo divididas em relação sequencial e relação pragmática.
III. Relações de equivalência: trata da relação entre designações de uma mesma língua de especialidade que representam o mesmo conceito.

É correto afirmar que as relações

Alternativas
Comentários
  • Relações de equivalência (identidade): Quando um conceito pode ser representado por város símbolos distintos ou quando se quer reduzir, por questões pragmáticas, os níveis de implicação conceitual, estabelecem - se as relações de equivalência semântica. Tais relações vão permitir controlar os três conjuntos de dispersões semânticas, característicos da língua natural; léxicas,simbólicas e sintáticas. (DODEBEI, 2002,p.91).

     

    Gab. E


ID
1430251
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A etapa de compilação de termos para a construção de um tesauro pode ser feita de acordo com dois métodos básicos:

I. Método dedutivo: os termos são definidos a partir de classes gerais.
II. Método indutivo: a partir de termos coletados na literatura chega-se a classes gerais.

O método

Alternativas
Comentários
  • Na prática, é possível empregar-se tanto o método dedutivo como indutivo
    em uma ou outra etapa da elaboração do tesauro. Por exemplo, um grupo editorial
    composto por indexadores e especialistas pode primeiramente estabelecer as
    categorias dos termos indutivamente e depois examiná-las pelo ponto de vista
    dedutivo. Ambas as técnicas são essencialmente empíricas e, desde o início, deve-se
    ter em mente que algumas decisões tomadas durante a etapa de compilação possam
    ter que ser revisadas à medida que se adquire maior experiência. A adição de novos
    termos a uma linguagem de indexação freqüentemente esclarece as decisões
    tomadas anteriormente quanto aos termos e suas inter-relações. Os compiladores
    devem revisar freqüentemente os termos e as hierarquias para assegurar que as
    relações entre os termos, a fatoração de termos compostos etc., seguem os
    princípios gerais que têm sido aplicados. Recomenda-se particularmente que se
    procure a assistência de especialista na escolha dos termos sinônimos e formas
    variantes dos termos.

     

    Fonte: Diretrizes para o estabelecimento de Tesauros Monolingues

  • A Minha dúvida era que se na fase dedutiva, os termos não seriam escolhidos de acordo com uma acordo entre os indexadores? Por isso não marcaria a Primeira Alternativa como correta
  • "A elaboração do tesauro pode ser feita por dois métodos:

    Método dedutivo - quando se extrai os termos dos documentos selecionados na etapa preliminar de indexação sem controle. Posteriormente, são apresentados a especialistas no assunto para identificação dos termos genéricos e específicos. O controle do vocabulário é feito durante o estabelecimento das categorias.

    Método indutivo - quando os termos são incluídos assim que surgem nos documentos consultados. O controle do vocabulário é feito desde a etapa inicial, assim como a definição da classificação "genérica" ou "específica". Sua elaboração é feita de forma constante, com o auxílio de especialistas no assunto tratado, que, no entanto, não precisam fazer parte do grupo responsável por sua elaboração e desenvolvimento. " (VIEIRA, 2014, p. 152)

    VIEIRA, Ronaldo. Introdução à teoria geral da biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência, 2014.

  • Processo indutivo: a obtenção da terminologia se faz mediante a identificação de termos prováveis, a partir do exame da literatura corrente.

    Processo dedutivo (ou conceitual): a obtenção da terminologia se faz por consenso de peritos no assunto, mediante a formação de comitês para discussão acerca dos termos que irão compor a estrutura do léxico documentário. Daí decorre um processo de dedução das espécies a serem incluídas, a partir da definição, baseada no conhecimento, das classes gerais ou facetas principais.

    Fonte: Fonte: DODEBEI, Vera Lúcia Doyle Louzada de Mattos. Tesauro: linguagem de representação da memória documentária. Niterói: Intertexto, 2002. Rio de Janeiro: Interciência, 2002. p. 73

    Pg. 72-73.


ID
1430254
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Entre outros fatores, a coerência na indexação é influenciada

Alternativas
Comentários
  •  a)pelo tamanho e especificidade do vocabulário; quanto maior for a extensão e a especificidade do vocabulário, mais fácil será utilizá-lo de maneira coerente. Claramente errada, quanto maior a extensão e especificidade do vocabulário maior será a discordância quando a coerência, afinal, mais chance dos termos escolhidos pelos indexadores não baterem. 

     

     b)pelo tipo de vocabulário usado na indexação; na maioria das vezes, a linguagem natural melhora a coerência na representação do conteúdo dos documentos. Acredito que aqui o erro seja dizer que a linguagem natural melhora a coerência, uma linguagem natural com termos diversos sem padronização ia era atrapalhar a coerência. 

     

     c)pela quantidade de termos atribuídos a um documento; há maior concordância com os termos considerados principais do que com aqueles tidos como de menor importância. Com certeza, questão de lógica, nos termos principais sempre haverá mais chance de coerência entre os indexadores, afinal, são mais fáceis e claros de serem identificados.

     

     d)por aspectos dependentes do indexador; indexadores com formações diferentes tendem a ser mais objetivos e coerentes do que indexadores com experiências semelhantes. Aqui seria o contrário

     

     e)pela extensão do documento indexado; quanto maior o documento, maior será a quantidade de termos específicos atribuídos e maior será a coerência na indexação. Pelo contrário, quanto maior os termos mais fácil de existir discordância entre os indexadores.

     

  • Tirando trechos do livro de Lancaster (2004) para justificar o erro de cada alternativa:

     

    a) ERRADA: "O terceiro fator identificado na figura 25 corresponde ao tamanho e à especificidade do vocabulário. Quanto maior o vocabulário, maior será a probabilidade de ser específico, e quanto maior for sua especificidade, mais diflcil será utilizá-lo de modo coerente. Por exemplo, há mais probabilidade de dois indexadores concordarem que um documento trata de corrosão do que de concordarem quanto ao tipo de corrosão que é estudado. Quanto mais sutis forem os matizes de significado que um vocabulário possa expressar, mais difícil será alcançar-se coerência." (p. 74-75)

     

    b) ERRADA: "O segundo fator que influi sobre a coerência (figura 25) é o tipo de vocabulário utilizado na indexação. Uma das principais vantagens proclamadas para se adotar um vocabulário controlado é que ele melhorará a coerência na representação do conteúdo temático. Entretanto, a relação entre controle de vocabulário e coerência do indexador não é tão imediata quanto pareceria à primeira vista. (...) Convém salientar, de passagem, que não é tão simples quanto pareceria à primeira vista fazer uma comparação entre indexação com termos livres e indexação com termos controlados. Um termo controlado é ou não é atribuído. Na indexação com termos livres, entretanto, defrontamo-nos com o problema de ter que decidir se duas expressões são ou não são idênticas. Por exemplo, considerase 'corrente elétrica' como igual a 'corrente eléctrica', ou como se avalia uma situação em que um indexador escolhe o termo 'literatura francesa medieval' e um outro utiliza 'literatura medieval' e 'literatura francesa'?" (p.73-74)

     

    c) CORRETA: "Se se pedisse aos indexadores que atribuíssem termos, em ordem de 'importância' percebida, ao conteúdo temático do documento, provavelmente obter-se-ia razoável grau de concordância no que concerne aos termos do alto da lista. Na medida em que se descer nessa lista essa concordância certamente diminuirá. Em outras palavras, é certo que haverá mais concordância quanto aos tópicos do documento considerados principais do que quanto aos tópicos considerados de menor importância que mereçam ser incluídos." (p.70)

     

    (Continua)

  • (Continuando)

     

    d) ERRADA: "O quinto fator tem a ver com os indexadores como indivíduos. E quase certo que dois indexadores com formação bastante similar (educação, experiência, interesses) tenham mais probabilidade de concordar com o que deve ser mdexado do que dois outros com formação muito diferente. Relacionados a isso estão o tipo e a duração do treinamento. Se todos os indexadores participam do mesmo programa rigoroso de treinamento, isso contribui para reduzir a importância da formação prévia como fator que influi na coerência. Também é importante o conhecimento do conteúdo temático com que se lida. Se dois indexadores tiverem quase o mesmo nível de conhecimento especializado, serão mais coerentes entre si do que se um deles for muito entendido na matéria e o outro tiver apenas um conhecimento superficial do conteúdo temático." (p.76)

     

    e) ERRADA: "Finalmente, a extensão do item indexado influi na coerência: quanto menor o item, menor será a quantidade de termos que a ele se aplicarão de modo plausível. Não causa espécie que Harris et al (1966) hajam verificado que a coerência era maior na indexação de questões (breves enunciados textuais) do que na indexação de artigos de periódicos. Rodgers (1961), Fried e Prevel (1966), Leonard (1975), e Horcy (1983) também encontraram indícios de coerência declinante com a extensão do documento, enquanto Tell (1969) constatou que a coerência quando se indexava a partir do texto integral dos artigos era menor do que quando se indexava a partir dos títulos ou dos resumos." (p.77)

     

    Fonte: LANCASTER, F.W. Indexação e resumos: teoria e prática. 2. ed. rev. atual. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2004.

  •  C - Única alternativa que apresenta um fator que influencia a coerência juntamente com uma justificativa plausível. Lancaster (p. 70) afirma que ¨haverá mais concordância quanto aos tópicos do documento considerados principais do que quanto aos tópicos considerados de menor importância que mereçam ser incluídos.


ID
1430257
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre elaboração de resumos, considere:

I. É importante que se empregue o vocabulário do autor do documento, pois a paráfrase pode conduzir o leitor a linhas de raciocínio que não eram aquelas pretendidas pelo autor.
II. As palavras e expressões técnicas devem ser as correntes na ciência em causa.
III. A fim de evitar confusão e não prejudicar o entendimento, não é necessário incluir as definições de novos termos ou denominações.
IV. A frase introdutória deve oferecer uma indicação exata do assunto tratado, mesmo que essa informação esteja evidente no título do documento.
V. Existem recomendações quanto à sua extensão, por exemplo, no caso de trabalhos acadêmicos e relatórios técnico-científicos, o resumo deve ter de 150 a 500 palavras.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas

ID
1430260
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento original. Deve ser precedido da referência do documento, mesmo quando inserido no próprio documento.

A afirmativa está

Alternativas

ID
1430263
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Um dos problemas dos sistemas pré-coordenados decorre do fato de que, em um cabeçalho que represente um assunto composto, alguns termos não podem ser encontrados diretamente. Uma maneira de solucionar esse problema é

Alternativas
Comentários
  • Quem dá a sentença é o juiz togado, não precisa tá explicito. Espera-se que, no mínimo, o candidato saiba que quem profere a sentença é o juiz e não o júri. O júri apenas julga. A pena e dosimetria quem aplica é o juiz.


ID
1430266
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Um dos princípios essenciais da Classificação Decimal de Dewey afirma que

Alternativas
Comentários
  • "A conseqüência desse princípio é que, provavelmente, não haverá

    nenhum lugar exclusivo para este ou aquele assunto. Um assunto

    poderá aparecer em qualquer disciplina. Por exemplo, “vestuário”

    tem aspectos que se incluem em diversas disciplinas. A influên-

    cia psicológica do vestuário é classificada no item 155.95 como

    parte da disciplina “psicologia”; os costumes associados ao

    vestuário classificam-se em 391, como parte da disciplina

    “costumes”; e, na acepção de criação da moda, vestuário clas-

    sifica-se em 746.92, como parte da disciplina “artes”." (retirado da Intro. da CDD)

    ele usa PROVAVELMENTE e não chega a determinar que qualquer assunto aparecerá em mais de uma classe

    Questão estranha


ID
1430269
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre a Classificação Decimal de Dewey, considere:

I. As tabelas auxiliares oferecem ao bibliotecário a possibilidade de expandir os números existentes nas tabelas principais, podendo, além disso, ser empregadas sozinhas como um número de classificação.
II. Números em um determinado nível são geralmente subordinados a uma classe cuja notação tem um dígito a menos, coordenados com uma classe cuja notação tem o mesmo número de dígitos significativos e superordenados a uma classe com números com um ou dois dígitos a mais.
III. Além de ser utilizado para a classificação de documentos em bibliotecas, o sistema é usado para outros propósitos, por exemplo, como mecanismo de navegação para recursos na Web.
IV. Devido ao princípio da força hierárquica, as notas de escopo aparecem em todos os níveis de uma hierarquia em que são aplicadas.
V. Seguindo uma de suas diretrizes básicas, um documento deve ser classificado na classe da qual deriva e não na classe à qual se destina.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • O princípio norteador da CDD é que as obram devem ser classificadas na disciplina a que de destinam, e não naquela de que derivam.

  • Alternativa D.

    I. As tabelas auxiliares oferecem ao bibliotecário a possibilidade de expandir os números existentes nas tabelas principais, podendo, além disso, ser empregadas sozinhas como um número de classificação. ERRADO.

    As tabelas auxiliares representam conceitos que podem ocorrer associados a qualquer assunto das 10 classes principais, mas não sozinhos.

    II. Números em um determinado nível são geralmente subordinados a uma classe cuja notação tem um dígito a menos, coordenados com uma classe cuja notação tem o mesmo número de dígitos significativos e superordenados a uma classe com números com um ou dois dígitos a mais. CORRETO.

    III. Além de ser utilizado para a classificação de documentos em bibliotecas, o sistema é usado para outros propósitos, por exemplo, como mecanismo de navegação para recursos na Web. CORRETO.

    IV. Devido ao princípio da força hierárquica, as notas de escopo aparecem em todos os níveis de uma hierarquia em que são aplicadas. ERRADO.

    As notas de escopo normalmente aparecem associadas a um assunto específico, não abarcando todos os níveis de uma hierarquia.

    V. Seguindo uma de suas diretrizes básicas, um documento deve ser classificado na classe da qual deriva e não na classe à qual se destina. ERRADO.

    Aqui, houve uma inversão de conceitos:

    O princípio norteador da CDD determina que o documento deve ser classificado na disciplina que se destina, e não na disciplina da qual se deriva.


ID
1430272
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Ao classificar um documento que trata de “ética em relação à contabilidade pública”, usando a Classificação Decimal Universal, um bibliotecário construiu corretamente a seguinte notação:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Conforme diz Souza, (:) Relação simples geral, coordenada e recíproca, entre dois ou mais conceitos, onde a relação de A:B e B:A, tem o mesmo valor. Ao contrário do sinal de adição e da barra oblíquia, este sinal limita ao invés de ampliar os assuntos que liga. Totalmente reversível.


ID
1430275
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na Classificação Decimal Universal, os auxiliares comuns indicam características recorrentes gerais. São exemplos as subdivisões

I. de forma: indicadas pelo sinal (0…), não são usadas para indicar o assunto, mas a forma documentária de apresentação desse assunto.
II. de lugar: indicadas pelo sinal (1/9), são usadas para indicar o âmbito geográfico, localização ou outro aspecto espacial de um assunto e também como base da divisão das classes de geografia e história.
III. com hífen: indicadas pelo sinal -1/-9, são usadas para indicar elementos, componentes, propriedades e outros detalhes do assunto representado pelo número principal ao qual se aplicam.

Ocorre que

Alternativas
Comentários
  • Os auxiliares .01/.09, .01/09, -1/-9, .1/.9 são especiais. Têm significado recorrente dentro do possível, normalmente numa faixa limitada de assuntos.¹ Ou seja, podem assumir significados diversos a depender do local em que apareçam na tabela principal, e ocorrerão diretamente nesta. São sempre sufixos.

    Esses auxiliares são enumerativos. Consideram-se especiais também os chamados algarismos finais ...1/...9, de uso bastante restrito.

    O apóstrofo é também um auxiliar especial, de síntese.

    ¹SOUZA, Sebastião. CDU: como entender e utilizar a edição-padrão internacional em língua portuguesa. 3. ed. rev. e atual. Brasília: Thesaurus, 2004. p. 62-65.

  • Para complementar:

    As auxiliares comuns se subdividem em:

    - Auxiliares de relação: Auxiliares de coordenação ou adição, extensão consecutiva, relação simples, subagrupamento ou colchetes, ordenação ou dois pontos duplos. Indicam relacionamento entre dois ou mais números principais ou auxiliares.

    - Auxiliares independentes: são auxiliares de língua, forma, lugar, raça e tempo. Podem ser utilizados em qualque posição da notação.

    - Auxiliares dependentes: são os auxiliares de propriedade, materiais, relações, processos e operaçoes, pessoas, asterisco e extensões alfabéticas.

    As auxiliares especiais, por sua vez, são compostas por:

    a) analiticas de traço -1/-9;

    b) analíticas de ponto .01/.09;

    c) séries de apóstrofos '0/'9.


ID
1430281
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo os Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos, obra é

Alternativas
Comentários
  • Letra C:

    Obra: é uma criação intelectual ou artística distinta, ou seja, o conteúdo intelectual em si, independentemente de seu suporte ou de sua forma. Uma obra também pode ser o assunto de outra obra.

    Fonte: Livro "Catalogação no plural"

  • Obra → criação intelectual ou artística; o conteúdo intelectual em si, independentemente de seu suporte ou forma.

    Expressão → realização intelectual ou artística de uma obra; forma como se expressa o conteúdo intelectual.

    [tradução, interpretação de obra musical, etc]

    Manifestação → materialização de uma expressão ou de uma obra; representação de todos os objetos físicos que possuem as mesmas características.

    [livro, periódico, filme, mapas, etc]

    Item → exemplificação única de uma manifestação.

    [livro autografado, filme pertencente a um acervo, livro com a capa rasgada]


ID
1430284
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

De acordo com o AACR2, recursos contínuos consistem em recursos bibliográficos publicados ao longo do tempo sem prazo predeterminado para a sua conclusão, sejam recursos editados sucessivamente ou integrados.

A afirmativa está

Alternativas
Comentários
  • Recursos integrados em andamento (p.ex. folhas de atualização, páginas de atualização Web)

  • Regra 12.0 A1; As regras neste capítulo abragem a descrição de recuros contínuos, sejam eles editados sucessivamente(p.ex., publicações seriadas) ou integrados(p. exemplo folhas soltas de atualização, atualização de sites web).

  • R. 12.0A1 As regras nesse capítulo abrangem a descrição dos recursos contínuos, sejam eles editados sucessivamente (p. ex., publicações seriadas) ou integrados (p.ex. folhas soltas de atualização, atualização de sites Web).

    Resposta: E


ID
1430287
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Ao descrever a área da descrição física de um DVD usan- do o AACR2, o catalogador deve seguir as regras abaixo:

I. Opcionalmente, use terminologia convencional para registrar formatos específicos do suporte físico.
II. Registre son. se o recurso estiver codificado para ter ou produzir som. Registre color se o arquivo estiver codificado para ser exibido em duas ou mais cores. Por exemplo: 1 DVD, son., color.
III. Registre características físicas como densidade da gravação e setorização em nota, se puderem ser dadas sucintamente.
IV. Para discos e disquetes, registre as dimensões do suporte físico em polegadas, corn aproximação de ¼ ao centímetro seguinte. Por exemplo: 1 DVD; 4¾ pol.
V. Opcionalmente, registre os detalhes do material adicional, anotando o número das unidades físicas em algarismos arábicos e o nome do material adicional no final da descrição física. Por exemplo: 1 DVD; 4¾ pol. + 1 folh.

Ocorre que as regras constantes em

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Comentários
  • II. "Dê as dimensões de um filme ou vídeo como instruído em 1.5 D e de acordo com as características de cada tipo.

    exemplo: 1 fita de vídeo (19 min) : son., color. ; 1/2 pol."

     

     

     


ID
1430290
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A evolução das gerações da Web se deu de maneira muito rápida: a primeira geração teve início no começo da década de 1990, a segunda surgiu em 2004 e já se fala na terceira geração. São elas, respectivamente, Web tradicional, Web 2.0 e Web semântica.

É correto afirmar que a

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Comentários
  • Letra E

    A web semântica é a relação de interatividade do homem e o computador, onde um depende do outro para a conclusão de tarefas, assim acepção de entendimento do comando estipulado do ser humano à interface operacional da maquina dando um significado de ordem a ser executada. Sendo desta forma uma espécie de escrita de entendimento tanto para o computador e para usuário, por meio de organização das informações contida na máquina, através do seu perfil de suas últimas pesquisas realizadas, originando um repositório de dados lincados, como se fosse um verbete de enciclopédia. Podemos fazer uma assimilação da web semântica com a Ciência da Informação, pelo fato de possuir a ideia estrutural de arranjo sistêmico, agrupando um conjunto de coleta de análise, classificação, armazenamento, disseminação e recuperação de informação como se fosse uma enciclopédia

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Web_sem%C3%A2ntica

  • O objetivo da Web Semântica é melhorar as potencialidades da web por padrões p/ atribuir significado ao conteúdo das páginas e possibilitar usuários e programas trabalhar de forma cooperativa. Padrões sao especificados para identificar recursos na web, assim como para a representação sintática, estrutural, semântica e lógica de informações referentes a esses recursos.

  • "A Web 1.0 ou Web tradicional é formada por sítios que oferecem informação estática, sem real interação com os usuários". (p.183).

    "Com o advento da Web social, ou Web 2.0, os usuários se apropriam da Rede e trocam entre si dados, sons, imagens, filmes, etc. Comunicação é a palava mágica da Web 2.0, dando origem a comunidades virtuais por grupos de interesses. Os profissionais da informação desenvolvem por sua vez certos serviços, entre eles o serviço de referência virtual, vendo nessa mídia uma real oportunidade de manter ligação com os internautas."

    "A Rede semântica, ou Web 3.0, está em vias de desenvolvimento e se esforçará para oferecer conteúdos de informação validados e pertinentes. A Web 3.0 recorre à inteligência artificial com o objetivo de encontrar a informação pertinente a partir de consultas às vezes confusas". (ACCART, 2012, p. 187-188).

    Gab. E



  • a) Web semântica ou 3.0 utiliza os princípios da inteligência artificial. INCORRETA.

    b) Comunicação é a palavra que resume o conceito de Web 2.0, por meio das redes sociais os usuários se apropriaram da internet. INCORRETA.

    c) A Web tradicional, ou Web 1.0, é formada por sites que ofereciam informação estática. A rede que pode ser compreendida por máquinas é a Web 3.0. INCORRETA.

    d) Essa é uma das características marcantes da Web 2.0. INCORRETA

    e) O desenvolvimento da Web 2.0 tem papel fundamental no avanço do desenvolvimento do SRV. CORRETA.

    Gabarito: E


ID
1430293
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O Manifesto da IFLA sobre a Internet

Alternativas