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Prova FCC - 2018 - ALESE - Técnico Legislativo - Taquigrafia


ID
2664469
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 tem, como uma de suas características mais marcantes, a preocupação com a tutela dos direitos humanos, não sendo exagero afirmar que, dentre todas as constituições brasileiras, a vigente é a que mais se destacou nesse tópico. Nesse contexto, a Constituição elenca, como fundamentos da República Federativa do Brasil:

Alternativas
Comentários
  • SO-CI-DI-VA-PLU!

     

    ps: lembrei depois que marquei a errada.

     

    Fé no pai que o CESPE cai!

  • Gabarito: letra E

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

     

    ----------------------------------------------------

     

    A alternativa A indica os OBJETIVOS FUNDAMENTAIS.

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

    ----------------------------------------------------

     

    A alternativa B indica princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

     

    ----------------------------------------------------

     

    A alternativa C traz o princípio da igualdade, consagrado no art. 5° 

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    ----------------------------------------------------

     

    A alternativa D traz os princípios que regem a administração pública.

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência

  • Os objetivos começam com verbos. :)

  •  Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

     II - a cidadania;

     III - a dignidade da pessoa humana;

     IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

     V - o pluralismo político

  • Fundamentos ----> SOCIDIVAPLU

    Objetivos -----> CONSPROGAER

  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "E"

     

     

     

    Questão bem acessível ao candidato, a qual não se pode errar nos exames atuais. Bastava o conhecimento da "LETRA DA LEI". Assim sendo vejamos o teor do art. 1º, da CRFB - "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição". (grifo nosso)

     

    A respespeito do tema segue interessante macete para ajudar os colegas:

     

         - FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - FAZ REFERÊNCIA AO QUE TEMOS;

         - OBJETIVOS FUNDAMENTAIS - O QUE QUEREMOS (SEMPRE INICIADO POR VERBO!!!!)

  • sodividaplu ainda cair em prova é inacreditável

  • SO CI DI VA PLU

     

    Nasto° esteve por aqui!

  • #vemcldf

  • MACETES:

     

     

    FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL  →  "SO CI DI VA PLU"

     

    I - a SOberania

     

    II - a CIdadania 

     

    III - a DIgnidade da pessoa humana

     

    IV - os VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa

     

    V - o PLUralismo político

     

     

     

    OBJETIVOS FUNDAMENTAIS  →  "CON GARRA ERRA PRO"

     

    I - CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária

     

    II - GArantir o desenvolvimento nacional

     

    III - ERRAdicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 

     

    IV - PROromover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 

     

     

     

    PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS  →  "IN PANICO SO DECORE"

     

    INdependência nacional

     

    Prevalência dos direitos humanos

     

    Autodeterminação dos povos

     

    Não-intervenção; 

     

    Igualdade entre os Estados

     

    COcessão de asilo político

     

     

    SOlução pacífica dos conflitos

     

     

    DEfesa da paz

     

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade

     

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo

     

     

     

    Parágrafo único - A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

     

    "PESC"

     

     

    = POLÍTICA

     

    E = ECONÔMICA

     

    S = SOCIAL

     

    C = CULTURAL

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito > https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Gab: E

     

    a) São objetivos fundamentais (CF/88 - Art 3º)

    b) São os princípios que regem as Relações Internacionais (CF/88 - Art 4º)

    c) São os direitos e deveres individuais e coletivos (CF/88 - caput do Art 5º)

    d) São os princípios explicitos da Adm Publica (CF/88 - Art 37)

    e) a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. São FUNDAMENTOS da Rep Federativa do Brasil (CF/88 - Art 1º) - O famoso SO CI DI VA PLU.

  • FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL  →  "SO CI DI VA PLU"

    I - a SOberania

    II - a CIdadania 

    III - a DIgnidade da pessoa humana

    IV - os VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    V - o PLUralismo político

  • PLU VA SO CI DI

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito
    Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
    I - a soberania;
    II - a cidadania
    III - a dignidade da pessoa humana;
    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    V - o pluralismo político
     

  • Dos princípios fundamentais da república federativa do Brasil:

     

    -  A soberania

    -  A cidadania

    -  A dignidade da pessoa humana

    - Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa 

    - O pluralismo político

  • PRa não zerar a prova....

  • O grandioso 

    SO CI DI VA PLU

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como FUNDAMENTOS:

    I - a soberania;
    II - a cidadania;
    III - a dignidade da pessoa humana;
    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    V - o pluralismo político.

    GABARITO -> [E]

  • FUNDAMENTO = SUBSTANTIVO

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

     

     

    OBJETIVOS = VERBOS 

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

  • Resposta correta letra E.

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Dica: SO-CI-DI-VA-PLU

  • LETRA E CORRETA 

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político


    SO - CI - DI - VA – PLU

  • Art. 1º Fundamentos: SO CI DI VA PLU - letra E

     

    Art. 3º Objetivos: CON GARra ERRA Pouco

    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária;

    GARantir o desenvolvimento nacional;

    ERRAdicar a probreza e a marginalização...

    Promover o bem de todos, sem preconceito...

     

    Art. 4º Relações Internacionais: AINDA NÃO CONPREI RECOS

    Autodeterminação dos povos;

    INdependência nacional;

    Defesa DA paz;

    NÃO intervenção;

    CONcessão de asilo político;

    PREvalência dos direitos humanos;

    Igualdade entre os Estados;

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo;

    COoperação dos povos...

    Solução pacífica dos conflitos.

     

  • Sobre quem vem primeiro, se é FUNDAMENTO, OBJETIVOS ou PRINCÍPIOS, só lembrar que estão em ordem alfabética: 1º F de Fundamento, 2º O de Objetivo e 3º P de Princípios, isso ajuda a visualizar mentalmente a posição nos primeiros artigos da CF e, após isso, lembrar dos mnemônicos que os colegas postaram.

  • NANDO ROCHA , nem todo mundo é doutrinador como você cara ;) 

  • Gabarito: E.

     

  • Nando Rocha calma aí meu caro, nem todo mundo é dono da razão como você!

  • GABARITO: E

                                           SO CI DI VA PLU 

    SOberania 

    CIdadania

    VAlores socias do trabalho e da livre iniciativa

    PLUralismo politico

  • Essa questão foi recheada com uma mistura de bem com o rapidez e pitadas de amor!

  • Melhor comentario da JEANE FONSECA..

     

    FUNDAMENTO = SUBSTANTIVO

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

     

     

    OBJETIVOS = VERBOS 

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • Todos vocês irão vencer ,seus comentários ajudam muito .

    ''Pessoas vencedoras estimulam pessoas a vencer .''

  • Gente, decorem isso como se fosse alguma palavra em inglês: F (fundamentos) O (objetivos) P (princípios) na ordem. Depois é só lembrar os elementos de cada um. 

     

    Fundamentos você se lembra de coisa básica:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político

    Obs: Não esqueçam de decorar os parágrafos abaixo do artigo também.

     

    Já os objetivos: algo que todo mundo quer em um país.

     

    Por último resta apenas princípios internacionais...

  • Para quem já sabe os mnemônicos, mas por vezes confunde a ordem, lá vai uma dica que me ajudou e nunca mais esqueci:

     

    O primeiro, referente aos fundamentos é o SOCIDIVAPLU;

     

    O segundo, referente aos objetivos é o CONGA E REPRO;

     

    E o terceiro, referente aos princípios é o CONDE PRESO NÃO REINA, COOPERA IGUAL ou AINDE NÃO CONPREI RECOS.

     

    Até agora nenhuma novidade, mas o macete que tem me ajudado é bem simples: Reparem na ordem deles: Fundamentos, Objetivos, Princípios, estão na ordem alfabética, F, O, e P, ou seja, depois de decorados os mnemônicos, restará apenas aplicar essa ordem e não errar mais nenhuma questão desse tipo. E àqueles que dizem que mnemônicos são inúteis, que o certo é estudar, não sabem o que dizem. Certamente já sabem tudo, já são juízes e não precisam nem estudar mais. O certo realmente é estudar e eu concordo - e é o que estamos fazendo - mas em meio a tantos códigos e afins, na hora da prova esses macetes nos dão tempo e várias questões.

     

    Bons estudos!

  • Gabarito: E - a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. 

    FUNDAMENTOS: SO CI DI VA PLU

    SOberania

    CIdadania

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa 

    PLUralismo político

  • genial

     

  • De acordo com os ensinamentos do falecido professor Pierluigi Piazzi, em seu excelente livro “Inteligência em Concursos”, uma das formas mais eficazes de se lembrar de determinados conceitos é os desenhando.

     

    Não o desenho em si, mas O ATO DE DESENHAR fixa na memória aquilo que se deseja fixar.

     

    E, de fato, acertei esta questão de primeira apenas recordando um desenho que fiz, no qual se vê um rei (soberania), muito digno (dignidade), cavando (trabalho) um buraco, tendo ao fundo uma cidade (cidadania) e observado por estrelas e tucanos (pluralismo político).

     

    O desenho é pra lá de tosco, mas como fui eu quem o criou serviu para traduzir de forma simples ao meu cérebro um conceito que até então era complexo.

     

    Para mim, funcionou perfeitamente. Gravou de forma definitiva.

     

    O resultado pode ser visto aqui:
    https://uploaddeimagens.com.br/imagens/fundamentos_rfb-jpg

  • questões como essa necessita de bastante atenção.

  • Gabarito E

     

    e) a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. 

     

    SO

    CI

    DI

    VA

    PLU

  • a) Objetivos da República (Art 3)

     

     

     

    b)Princípios das relacoes internacionais(Art 4)

     

     

    c)Caput art 5

     

     

    d)Princípios expressos da Administracao pública(Art 37)

     

     

    e)Fundamentos da República(Art 1)  CERTO!!!

  • A questão fala das relações internacionais e logo após o ponto final vem:

     Nesse contexto, a Constituição elenca, como FUNDAMENTOS da República Federativa do Brasil:

    ART.  1º A República Federativa do Brasil,formada pela união indissilúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de Direito e tem como FUNDAMENTOS:

    I-SOberania 

    CIdaninia

    DIdgnidade da pessoa humano

    VALores sociais do trabalho e da  livre iniciativa

    PLUralismo político.

     

  • SOu CIdadão DIgno de VAlores PLUrais.

  • Sacanagem ! Aff’s!

  • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação

    .

    Bizu: Todos os objetivos fundamentais são verbos no inifinitivo(R) CONSTRUIR, GARANTIR, ERRADICAR, PROMOVER.

  • Putz... essa questão é mais véia que anda pra traz....

  • Vejo muitos esses comentários de questões fáceis.Se perguntando ainda cai isso?

    Pessoal, na minha opinião as bancas sempre vão cobrar esses temas, fundamentos, objetivos.etc. Pois tem muita gente iniciando todo ano e não sabem ainda , nós achamos fácil agora pq já aprendemos mas não sabiamos também . Obrigada  a cada um de vocês qe comentam as questões aqui , me ajuda muito mesmo, Deus abençoe a todos!

    Força!

     

  • “Fundamentos” da República Federativa do Brasil – Art. 1º da CF/88

     

    →  Mnemônico: SoCiDiVaPlu

     

    So – soberania;

    Ci – cidadania;

    Di – dignidade da pessoa humana;

    Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    Plu – pluralismo político.

     

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

    “ Quando a Constituição afirma que o povo exerce o seu poder por meio de representantes eleitos, ela explicita a Democracia Representativa; contudo, quando indica que o povo exerce o seu poder diretamente, ela exprime a Democracia Direta. ”

     

    São “Poderes da União”, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. – Art. 2º da CF/88

     

    “Objetivos fundamentais” da República Federativa do Brasil – Art. 3º da CF/88

     

    →  Mnemônico: CoGarErPro

     

    Co – construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    Gar – garantir o desenvolvimento nacional;

    Er – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    Pro – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

    Princípios regentes das “relações internacionais” da República Federativa do Brasil – Art. 4º da CF/88

     

    →  Mnemônico: DECORE AUTO PISCINÃO

     

    DE defesa da paz;
    CO – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
    RE – repúdio ao terrorismo e ao racismo;
    AUTO determinação dos povos;
    P – prevalência dos direitos humanos;
    I – igualdade entre os Estados;
    solução pacífica dos conflitos;
    concessão de asilo político;
    I – independência nacional;
    NÃO intervenção

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Gabarito:  E

     

    (So – Ci – Di – Va – Plu)

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • DICA para decorar os fundamentos SOCIDIVAPLU. 

  • a) a construção de uma sociedade livre, justa e solidária; a garantia do desenvolvimento nacional; a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais; a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.  OBJETIVOS

    b) a independência nacional; a prevalência dos direitos humanos; a autodeterminação dos povos; a não intervenção; a igualdade entre os Estados; a defesa da paz; a solução pacífica dos conflitos; repúdio ao terrorismo e ao racismo; cooperação entre os povos para o progresso da humanidade e concessão de asilo político.  Princípios que regem  as Relações Internacionais

    c) a igualdade de todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Art 5º DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    d) a obediência da Administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Art 37 - Da Administração Pública

    e) a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. 

  • O tal do SOCIDIVAPLU

  • Para não se perder em questões como essa, divida em FUNDAMENTOS, OBJETIVOS E PRINCÍPIOS:

    Fundamentos: Art. 1º -  SOCIDIVAPLU;

    SOberania, CIdadania, DIgnidade da pessoa humana, PLUrarismo político;

    Objetivos: Art. 3º - Começa com verbo: Construir, garantir, erradicar, promover;

    Princípios: Art. 4º - DE CO R A P I S C I NÃO

    DEfesa da paz, COoperação entre os povos para o progresso da humanidade, Repúdio ao terrorismo e ao racismo, Autodeterminação dos povos, Prevalência dos direitos humanos, Igualdade entre os Estados, Solução pacifíca dos conflitos, Concessão de asilo político, Independência nacional, NÃO-intervenção.

  • SO CI DI VA PLU, lembrando que não se trata de pluripartidarismo (garantido aos partidos políticos) e sim PLURALISMO POLÍTICO!

     

    #PERTENCEREMOS!

  •    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos: 

          I - a soberania; 
          II - a cidadania; 
          III - a dignidade da pessoa humana; 
          IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
          V - o pluralismo político. 

  • Wallace Lacerda, o melhor macete para objetivos políticos é:  PRO- CON-GA-ER...fica menos confuso que esse!

  • GABARITO: E

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

  • (MACETE FUNDAMENTOS : SO CI DI VA PLU)

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    (OBJETIVOS FUNDAMENTAIS >>> CON GA ERRA PRO)

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • SOCIDIVAPLU nos dando esperanças novamente!

  • Para não zerar!

  • Cabe ressaltar que quando a banca pede PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS, pode ser qualquer dos princípios alencados dos Arts. 1º ao 4º.

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    I -  a soberania;

     II - a cidadania;

     III - a dignidade da pessoa humana;

     IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

     V - o pluralismo político.

     

     Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

     

    FUNDAMENTOS

    SO DI CI VA PLU

     

     

    LEMBRANDO QUE OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS SÃO DO ART. 1º ao 4º.

    FUNDAMENTOS ART. 1º

     

    GABARITO - E

  • errei de burrice pq tava procurando objetivos

  • ultra mega power

  • Seria a A, caso ele tivesse mencionado OBJETIVOS, fora isso sempre que a questão pedir fundamentos da república será o nosso querido SOCIDIVAPLU

  • Gabarito: E

    Fundamentos: SOCIDIVAPLU

    SO-berania;

    CI-dadania;

    DI-gnidade da pessoa humana;

    VA-lores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    PLU-ralismo político.

  • Fundamentos voltaram com tudo, né? Deve ser para relembrar algumas coisas fundamentais nesses tempos difíceis aos D.H.

  • GABARITO: E.

     

    Macetes que podem ajudar:


    Fundamentos: substantivos - SOCIDIVAPLU

    SOberania

    CIdadania

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho e livre iniciativa

    PLUralismo político

     

    Objetivos: verbos no infinitivo - CONGAERRAPRO

     

    CONstruir um sociedade livre, justa e solidária

    GArantir o desenovolcimento nacional

    ERRAdicar a pobreza e marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais

    PROmover o bem de todos, sem preconceitos de RISCO (raça, idade, sexo, cor ou origem) e outras formas de discriminação

     

     

    Princípios relações internacionais: PANICO IGUAL SOCO REDE


    Prevalência dos direitos humanos

    Autodeterminação dos povos

    Não-intervenção

    Independência nacional 

    COoperação entre o povos

    IGUALdade entre os Estados

    SOlução pacífica dos conflitos

    COncessão de asilo político

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo

    DEfesa da paz

     

    fontes: QC e Internet. :)

  • Art.1° CF

  • FUNDAMENTOS

    DICA: SOU UM CIDADÃO SOBERANO DIGNO DE VALORES PLURAIS !!

    CIDADÃO: Cidadania

    SOBERANO: Soberania

    DIGNO: Dignidade da pessoa humana

    VALORES: Valores socias do trabalho e da livre iniciativa

    PLURAIS: Pluralismo político.

  • Gabarito''E''.

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

     

    I -soberania; ("SO").

     

    II - a cidadania ("CI").

     

    III - dignidade da pessoa humana; ("DI").

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA").

     

    V - pluralismo político. ("PLU").

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • SOberania

    CIdadania

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    PLUralismo político

  • SOBERANIA

    CIDADANIA

    DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA

    PLURALISMO POLÍTICO

  • Só uma observação: Cuidado quando uma questão pedir Princípios Fundamentais, aí englobará tanto os fundamentos, objetivos, relações internacionais...

  • Quando a banca trata de "princípios fundamentais" entende-se do art 1° ao 4° da CF/88, e quando fala dos 'fundamentos" refere-se apenas ao art.1°. so depois de entender isso passei a acertar todas

  • A C esta correta mais não é fundamento, e garantia!!! ;)

  • FUNDAMENTOS: SO - CI - DI - VA - PLU

  • Letra E

    Esse é o famoso: SO CI DI VA PLU

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

  • Conforme preceitua o art. 1º, da CF/88, os fundamentos da República são: (i) a soberania; (ii) a cidadania; (iii) a dignidade da pessoa humana; (iv) os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; e (v) o pluralismo político. Desta forma, nossa resposta está na letra ‘e’. Repare que na letra ‘a’, o examinador listou os objetivos fundamentais do art. 3°, na letra ‘b’, mencionou alguns dos princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais; na letra ‘c’, trouxe o caput do art. 5°; e, finalmente, na letra ‘d’, enunciou o teor do art. 37. 

    Gabarito: E

  • Gabarito: letra E.

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como FUNDAMENTOS.

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

  • FUNDAMENTOS DA CF:

    I - Soberania;

    II - Cidadania;

    III - Dignidade da Pessoa Humana;

    IV - Valores Sociais;

    V - Pluralismo Político.

  • Letra E

    São fundamentos CF/88, Art. 1º

    I – a soberania;

    II – a cidadania;

    III – a dignidade da pessoa humana;

    IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V – o pluralismo político. 

  • Letra E

    Art. 1º CF/88

  • SO -CI -DI -VA -PLU

  • GAB. E

    (MNEMÔNICO: SO CI DI VA PLU)

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;    

    V - o pluralismo político.

    CF/88

  • A - ART. 3º = OBJETIVOS FUNDAMENTAIS

    B - ART. 4º = PRINCÍPIOS INTERNACIONAIS

    C - ART. 5º = DIREITOS E DEVERES

    D - ART. 37 = PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    E - ART. 1º = FUNDAMENTOS

    ____________

    ART. 01 = FUNDAMENTOS

    ART. 03 = OBJETIVOS FUNDAMENTAIS

    ART. 04 = PRINCÍPIOS INTERNACIONAIS

    ART. 05 = DIREITOS E DEVERES

    ART. 37 = PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

  • Note que os fundamentos são ideias genéricas formadas quase sempre por uma palavra, já os objetivos estão no futuro do subjuntivo, construir, promover, erradicar, garantir, etc.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;        

    V - o pluralismo político.


     

  • LETRA E

  • So ci di va plu

  • Sempre erro esse tipo de questão. Ainda não consegui decorar esses macetes

  • PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS:

    CF/88, ART. 1º: SO - CI - DI - VA - PLU .

  • Gabarito''E''.

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:"

    "I - a soberania;"

    "II - a cidadania;"

    "III - a dignidade da pessoa humana;"

    "IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;"

    "V - o pluralismo político."

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Gabarito: E

    PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS:

     

    Fundamentos

    Mnemônico: SO – CI – DI – VA – PLU

    Soberania;

    Cidadania;

    Dignidade da pessoa humana;

    Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    PLUralismo político.

    Objetivos

    Mnemônico: CON – GA – ER – PRO

    CONtruir uma sociedade justa e solidária;

    GArantir o desenvolvimento nacional;

    ERradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    PROmover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Relações internacionais

    Mnemônico: IN – P – A – N – I – C – SO – DE – CO - RE

    INdependência nacional;

    Prevalência dos direitos humanos;

    Autodeterminação dos povos;

    Não-intervenção;

    Igualdade entre os Estados;

    Concessão de asilo político;

    SOlução pacífica dos conflitos;

    Defesa da paz;

    COoperação entre os povos;

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo;

    Siga o Instagram: concurseiroraizde1988

  • TÍTULO I

    Dos Princípios Fundamentais

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    Fundamentos

    I - a soberania

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    V - o pluralismo político

    Poder constituinte

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Diretamente

    Plebiscito

    Referendo

    Iniciativa popular

    Indiretamente

    Representantes eleitos

    Tripartição dos poderes

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    Objetivos fundamentais

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Princípios nas relações internacionais 

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional

    II - prevalência dos direitos humanos

    III - autodeterminação dos povos

    IV - não-intervenção

    V - igualdade entre os Estados

    VI - defesa da paz

    VII - solução pacífica dos conflitos

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    X - concessão de asilo político

    Integração econômica, política, social e cultural

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • A galera aqui nos comentários é igual a FCC: só copia e cola kkkkkkk
  • marcar a letra D é afirmar que os poderes da união obedecem a administração direta e indireta e concordar que existe uma hierarquia entre os poderes já que a administração pública é o poder executivo.


ID
2664472
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao disciplinar os Direitos e Garantias Fundamentais, a Constituição Federal estabelece:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    a) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

     

    b) É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal, civil, e instrução processual administrativa.

    Art. 5º. XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
     

    c) A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas depende de autorização estatal, sendo permitida, ainda, interferência do Estado em seu funcionamento. 
    Art. 5º.  XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;


    d) A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, poderá ser objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

    Art. 5º. XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;


    e) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante qualquer horário do dia ou da noite, por determinação judicial. 
    Art. 5º. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial

  • GABARITO: A

    Constituição Federal de 88
    a) Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    (...)
    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

  •  

    Peço lincença a Isabela para uso de sua postagem, para minha revisão posterior.

    a) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

     

    b) É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal, civil, e instrução processual administrativa.

    Art. 5º. XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
     

    c) A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas depende de autorização estatal, sendo permitida, ainda, interferência do Estado em seu funcionamento. 
    Art. 5º.  XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;


    d) A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, poderá ser objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

    Art. 5º. XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;


    e) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante qualquer horário do dia ou da noite, por determinação judicial. 
    Art. 5º. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial

  • CF:

    a) Art. 5º, LI.

    b) Art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    Investigação criminal e instrução processual penal sim. Investigação civil e instrução processual administrativa não.

    c) Art. 5º, XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    d) Art. 5º, XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

    e) Art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    OBS:

    Dia: determinação judicial

    Qualquer hora: flagrante delito, desastre ou socorro.

  • LETRA A CORRETA 

    CF/88

    ART 5 

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
     

  • ✅Letra A

    B) Para fins de INVESTIGAÇÃO CRIMINAL OU INSTRUÇÃO PROCESSUAL PENAL. Art.5° XI.

    C) NÃO depende de autorização e é VEDADA a interferência na organização sindical. Art. 8°, I.

    D) NÃO poderá ser objeto de penhora para pagamentos decorrentes de sua atividade produtiva. Art. 5°, XXVI.

    E) Durante o DIA por determinação judicial. Art. 5°, XI.

    Qualquer erro, é só avisar. Bons estudos!!!


ID
2664475
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Consoante às disposições relativas aos partidos políticos, a Constituição Federal estabelece:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B
     

    a) Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Supremo Tribunal Federal.
    Art. 17. § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
     

    b) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento, devendo, no entanto, seus estatutos estabelecer normas de disciplina partidária. 
     

    c) É livre a criação de partidos políticos de caráter regional. 

    Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:

    I - caráter nacional;
     

    d) É permitido aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros, desde que prestem contas ao Tribunal Superior Eleitoral, na forma da lei.

    Art. 17. II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;
     

    e) É permitida a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.
    Art. 17. § 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

  • atenção com a novidade da Emenda Constitucional nº 97, de 2017:

    Art. 17 Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:

    [...]

    § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.     

    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

    bons estudos!

  • Um das novidaaades que "saíram do forno" aí no tocante aos PARTIDOS POLÍTICOS ( EMENDA 97/2017):

    Art. 17, § 1º, da CF/88: "É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios   e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritáriasvedada a sua celebração nas eleições proporcionaissem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.     

     

    GABA B

  • Partidos políticos: Personalidade Jurídica - registro público cartório; Capacidade política - registro TSE (questões vão dizer TRE, ou lei eleitoral, isso está errado).

    Caráter Nacional - com a EC97\2017 regulou o direito de antena, será implantada totalmente até 2030. Lembrar que os requisitos sempre estarão envolvendo as eleições de deputados federais (representante do povo), se falar em total de eleitos no CN ou SF a questão estará errada.

    Há uma transitoriedade até 2030, contudo na CF consta em relação aos deputados: 3% votos válidos, de 1\3 entre estados e DF, de no mínimo 2% para cada um. OU 15 DF em 1\3 dos estados e DF - Não são condições cumulativas em relação ao OU, sempre distribuídos em 1\3 pelos estados e DF.

    Não é que os partidos menores serão extintos automaticamente (questão pode querer induzir a isso), apenas eles não terão direito de antena e um DF eleito poderá trocar de partido que preencha a esses requisitos.

    Acabou o efeito "tiririca" a partir das eleições de 2020 - ou seja - nos cargos de eleição proporcionais (DF, DE e vereadores) não haverá coligações.

    Resumidamente é isso, sempre bom ler a lei e as regrinhas de transição.

    Bons estudos, força TRTeiros, grupo forte de estudos.

     

  • a) TSE

    b) gabarito

    c) nacional

    d) é proibido

    e) é vedado

  • LETRA B CORRETA 

    CF/88

    ART 17 § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.     

  • CF:

    Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:

    a) § 2º. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

    b) § 1º.

    c) I - caráter nacional;

    d) II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

    e) § 4º. É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

  • a) ...registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

     

    b) Art. 17. § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.

     

    c) Criação de partidos políticos de caráter nacional;

     

    d) Proibido receber recursos de estrangeiros

     

    e)  É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

  • A- Errado --> Os partidos políticos registram seus estatutos no TSE e não no STF.

    * Os Partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado, assim PRIMEIRO eles devem adquirir personalidade jurídica pra DEPOIS registrarem seus estatutos no TSE. É comum ver questões INCORRETAS afirmando que primeiro eles registram seus estatutos no TSE para depois adquirirem personalidade juridica. CUIDADO!!!

    _____________________________________________________________________________________________

    B- CERTO --> Art. 17, § 1º, da CF/88: "É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios   e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritáriasvedada a sua celebração nas eleições proporcionaissem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.    

     

     *Note que NÃO PODE HAVER COLIGAÇÕES nas eleiçoes PROPORCIONAIS( Vereador, Deputado Estadual, Deputado Federal e Deputado Distrital). Somente pode haver colgações nas eleições MAJORITÁRIAS ( Prefeito, Governador, Senador e Presidente da República).

     

    ** NÃO HÁ obrigatoriedade de VINCULAÇÃO de candidaturas no âmbito Nacional, Estadual, Distrital E Municipal. 

    _____________________________________________________________________________________________

    C- ERRADO --> Os partidos políticos DEVEM, OBRIGATORIAMENTE, ter carater NACIONAL. Não existe esse negócio de partido político de carater regional. Partido político é SEMPRE NACIONAL.

    _____________________________________________________________________________________________

     D- ERRADO --> A VEDAÇÃO ao recebimento de RECURSOS ESTRANGEIROS é ABSOLUTA. Partido Político NUNCA poderá receber dinheiro OU ser subordinado a Estados Estrangeiros, isso é uma decorrência lógica do princípio da SOBERANIA, uma vez que no BRASIL NÃO EXISTE a figura da candidatura AVULSA, ou seja, pra ser candidato, obrigatoriamente, deve-se estar filiado a algum partido político. Imagine só se o partido que elegeu o Presidente da Republica for subordinado a um Estado Estrangeiro. Por este motivo é que existe essa vedação.

    _____________________________________________________________________________________________

     E- ERRADO --> Partido político NÃO PODE ser utilizado como organização PARAMILITAR.

    _____________________________________________________________________________________________

     

    PODE PASSAR O TEMPO QUE PASSAR, VOU CONTINUAR FIRME IGUAL A UMA ROCHA, SÓ PARO QUANDO PASSAR. FÉ EM DEUS....

     

     

  • Constituição:

    Art. 17

    § 1º  É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios   e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária

  •  

    Paulo Roberto, melhor comentário

  • Gabarito Letra B

     

    Consoante às disposições relativas aos partidos políticos, a Constituição Federal estabelece:

    a) Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Supremo Tribunal Federal. ERRADA

    Art. 14 § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

     

    b) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento, devendo, no entanto, seus estatutos estabelecer normas de disciplina partidária.GABARITO.

     

    Art. 17. § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento ( e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias. vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.   

     

    c) É livre a criação de partidos políticos de caráter regional.  ERRADA

     

    Art. 17. I - caráter nacional

     

    d) É permitido aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros, desde que prestem contas ao Tribunal Superior Eleitoral, na forma da lei.ERRADA.

     

    Art. 17.  II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

     

    e) É permitida a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

     

    Art. 17. § 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

  •  A) VIRA PJ NO CARTÓRIO CIVIL -> REGISTRA ESTATUTO NO TSE PARA ADQUIRIR O DIREITO DE ANTENA E PARTICIPAÇÃO NO FUNDO ELEITORAL

     

     B) CORRETO

     

     C) PARTIDO TEM CARÁTER NACIONAL

     

     D) VEDADO RECEBER RECURSOS DE ENTIDADE OU GOVERNO ESTRANGEIRO -> VIOLA A SOBERANIA

     

     E) VEDADO -> VIOLA O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO

  • Gabarito B

     

    b) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento, devendo, no entanto, seus estatutos estabelecer normas de disciplina partidária. 

  • Gabarito Letra B

    PM 2018!

  • Gab. B

     

    a)Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Supremo Tribunal Federal. TSE.

     b)É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento, devendo, no entanto, seus estatutos estabelecer normas de disciplina partidária. 

     c)É livre a criação de partidos políticos de caráter regional. NACIONAL

     d)É permitido aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros, desde que prestem contas ao Tribunal Superior Eleitoral, na forma da lei. DEFESO

     e)É permitida a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. VEDADO

  • Se você ler rapido se passa com essa letra "A"....
    Gab.B

  • Gabarito B

     

    - Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no TSE

     

    - É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, DEVENDO seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária

     

    - é livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:  caráter nacional......

     

    - é proibido o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes

     

    - é vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

  • b) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento, devendo, no entanto, seus estatutos estabelecer normas de disciplina partidária. 

  • GABARITO - B - E.C 97/2017.



  • A ERRADO

    Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Supremo Tribunal Federal. É NO TSE


    B CORRETA

    É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento, devendo, no entanto, seus estatutos estabelecer normas de disciplina partidária.


    C ERRADO

    É livre a criação de partidos políticos de caráter regional. É CARÁTER NACIONAL


    D ERRADO

    É permitido aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros, desde que prestem contas ao Tribunal Superior Eleitoral, na forma da lei. NÃO É PERMITIDO o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros


    E ERRADO

    É permitida a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.


    :) BONS ESTUDOS

  • Emenda Constitucional nº 97, de 2017

  • O "no entanto" ficou estranho na B. Mas, por eliminação, não podia ser outra letra.

  • Letra B.

    a. Errado. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

    b. Certo. De acordo com o art. 17, § 1º, é assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento, devendo, no entanto, seus estatutos estabelecer normas de disciplina partidária.

    c. Errado. Admite-se apenas o registro do estatuto de partido político que seja de caráter nacional.

    d. Errado. É proibido aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros.

    e. Errado. De acordo com o art. 17, § 4º, é vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

    Questão comentada pelo Prof. Wellington Antunes

  • Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:            

     

    § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.                (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

    Essa é a AUTONOMIA PARTIDÁRIA (aulas do prof. Emerson Bruno - Editora Atualizar)

  • Gabarito: B

    § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

    § 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:

     

    § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.   

  • PARTIDOS POLÍTICOS

    Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:       

    I - caráter nacional;

    II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

    III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;

    IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

    § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.    

    Registro do estatuto no TSE

    § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

    Fundo partidário e direito de antena

    § 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente:         

    I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas

    ou         

    II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.       

    Proibição de utilização de organização paramilitar

    § 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

    § 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no § 3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.     

  • Consoante às disposições relativas aos partidos políticos, a Constituição Federal estabelece: É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento, devendo, no entanto, seus estatutos estabelecer normas de disciplina partidária.

  • NAO É UMA QUESTAO É UMA AULA OK? TOP.

  • GCM 2022 #PERTENCEREI


ID
2664478
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz da Constituição Federal, consideradas exclusivamente as condições de elegibilidade relativas à nacionalidade e idade, um brasileiro naturalizado de 25 anos poderia, em tese, candidatar-se a

Alternativas
Comentários
  • BIZU:

    3530-2118

    35: Presidente, vice presidente e Senador

    30: Governador e vice governador 

    21: Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz

    18: Vereador

    Fé no pai que o CESPE cai! 

  • Gabarito: E

    Como foi dito no enunciado da questão, deve-se levar em conta as condições de elegebilidade no que diz respeito à idade, bem como os cargos privativos de brasileiro nato, visto que foi informado que se trata de brasileiro nato.
    A CRFB/88 impõe no artigo 14, § 3º, VI, a idade mínima de 21 anos para que o brasileiro (nato ou naturalizado) possa se candidtar a cargo de Deputado Federal, sendo esse o único compátivel com a idade do indivíduo, que possui 25 anos. Além disso, como é brasileiro naturalizado, não poderá ser Presidente da Câmara dos Deputados, cargo privativo de brasileiro nato, em respeito ao artigo artigo 12, § 3º, II.

     

  • Gabarito: letra E

     

    Quais cargos são privativos de brasileiro nato?

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    + 6 assentos (seis cidadãos brasileiros natos) no Conselho da República.

    Mnemônico: MP3.COM + 6 assentos no Conselho da República

     

    ---------------------------

     

    Qual a idade mínima para os cargos políticos?

    35 anos: Presidente e Vice-Presente da República e Senador.

    30 anos: Governador e Vice-Governador de Estado e do DF.

    21 anos: Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz + Ministros de Estado

    18 anos: Vereador.

     

    Com as informações acima, chegamos à conclusão que, dentre os listados, o único cargo que poderia ser ocupado é o de Deputado Federal, e que, por ser naturalizado, não poderá o cidadão assumir a Presidência da Câmara dos Deputados.

     

  • Ligue para o Telefone da idade dos políticos:

    3530-2118

    35: Presidente, vice presidente e Senador

    30: Governador e vice governador 

    21: Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz

    18: Vereador

     

  • CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE  -  Art. 14 § 3º  →  DAFINE

     

     

    Domicílio eleitoral na circunscrição;

     

    Alistamento eleitoral;

     

    Filiação partidária

     

    Idade mínima  →  35 / 30 / 21 / 18

     

    Nacionalidade brasileira

     

    Exercício dos direitos políticos

     

     

     

    CARGOS PRIVATIVOS DE BR NATOS   Art. 12 § 3º  →   3 PRES 2 MINCO

     

     

    Presidente e Vice-Presidente da República;

     

    Presidente da CD

     

    Presidente do SF

     

     

    Ministro do STF

     

    Ministro de Estado da Defesa

     

    Carreira diplomática

     

    Oficial das Forças Armadas

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito > https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Gab: E
     

    Idade Mínima (CF/88 - art 14, § 3º, VI)
    35 anos - Presidente, vice presidente e Senador

    30 anos - Governador e vice governador 

    21 anos - Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz

    18 anos - Vereador


    CF/88 - Art 12

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

  • No mesma linha de raciocínio dos colegas, vale lembrar que o primeiro na linha sucessória (não definitiva) do Presidente da república é o Presidente da Câmara (após, temos o Presi do Senado e, posteriormente, o do STF). Sendo assim, como alguns dos requisitos para assumir a Presidência do país é  ter a idade mínima de 35 anos e ser brasileiro NATO, a candidatura poderia ser para Deputado Federal ( a qual requer apenas 21 anos como requisito de idade), mas não poderia assumir a Presi. da Câmara, pelos motivos já expostos.

  • Meu Deus, telefone de político?? Você anda fazendo cursinho com o tiririca é?? 

  • Nossa, Allan Freitas, muito obrigada. Estava questionando justamente isso: o motivo de não poder participar de nenhuma presidência. 

  • Gabarito E

     

    Mnemônico do Rafael

    Telefone da idade dos políticos

     

    3530-2118

    35:  Presidente, vice presidente e Senador

    30:  Governador e vice governador 

     

    21:  Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz  + Ministros de Estado

    18:  Vereador

     

     

    CF/88 - Art 12

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

  • Por que ele não pode ser vereador ? ( com a restrição de chegar a presidente da câmara??)

  • Gente, em relação a alternativa D:


    Ela está errada por que ela afirma que um naturalizado de 25 anos, sendo ele vereador, NÃO poderia ocupar a cadeira de presidente da câmara Municipal.


    Erro: Entre os cargos privativos de brasileiro nato Não tem nenhuma restrição feita ao cargo de PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL.


    É isso kkkk :)

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 12. São brasileiros:

     

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

     

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

     

    ============================================================================

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

     

    VI - a idade mínima de:

     

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
     

  • SIMPLIFICANDO:

    Idade mínima para ser DEPUTADO: 21

    Por que não poderia ser Presidente da CD? Pois o cargo é privativo de brasileiro nato.

  • Principais Dicas de Direitos Políticos:

    Gabarito:E

    • Democracia Indireta
    • Alistamento eleitoral obrigatório para >18 anos e facultativo para >70 anos, analfabetos e entre 16 e 18 anos.
    • Inalistável (não consegue votar - ativa) e inelegível (não consegue ser votado - passivo). São aqueles: estrangeiros e os conscritos, enquanto estes são os estrangeiros, conscritos e analfabetos.
    • Condições de elegibilidade, entre elas: alistamento eleitoral, filiação partidária, nacionalidade brasileira e idade para os cargos (lembrar do telefone - 3530-2118 - ver artigo).
    • Artigo 7 - Inelegibilidade reflexa
    • Militar não pode se candidatar. Exceção: <10 anos de serviço tem que se afastar para poder e >10 anos de serviço militar deve ser agregado por autoridade competente e se ganhar, será passado para a inatividade.
    • Anuidade Eleitoral. Ex: As leis são aplicadas anualmente, isto é, se surgir uma lei em setembro e tiver eleições em outubro, esta não será aplicada, apenas começara a valer a partir do próximo ano.
    • Nunca é permitido a cassação de direitos políticos. Apenas perda e suspensão.
    • Adoram misturar os temas: nacionalidade e direitos políticos.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • 35 anos - Presidente, vice presidente e Senador

    30 anos - Governador e vice governador

    21 anos - Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz

    18 anos – Vereador CF/88 -

    Art 12 § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

  • GCM 2022 #PERTENCEREI


ID
2664481
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal reconhece como instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, à qual incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis,

Alternativas
Comentários
  • Pq não é a B?

  • LETRA C

     

    CF

     

    Art. 127. O mINistério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos INteresses sociais e INdividuais INDISPONÍVEIS.

     

    Pq não é a letra B ? -> Art. 131. A AGU é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a UNIÃO, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei COMPLEMENTAR que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de CONSULTORIA e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

     

    OBS : A defensoria e o MP são instituições permanentes.

     

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos NECESSITADOS, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos!

  • SEGREDO PARA TUDO QUE FIZER

     

    Não estude para decorar, mas para APRENDER!!

  • SE PARECE MUITO COM A DEFINIÇÃO DE DEFENSÓRIA NE?

    MAS NÃO É, PRA NÃO ERRAR MAIS É SÓ PENSAR ASSIM: A DEFENSORIA NÃO DEFENDE NINGUEM. ENTÃO É O MP. :D

  • Defensoria Pública - Trata-se de instituição permanente e essencial à função jurisdicional instituída expressamente pela Constituição Federal para prestar assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos (necessitados). Com efeito, dispõe o artigo 1º da LC 80/94: “A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal”.

     

    Ministério Público - Instituição destinada à preservação dos valores fundamentais do Estado enquanto comunidade. Segundo o artigo 127 da Constituição Federal, “é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”. Os membros do Ministério Público (promotores) atuam na persecução penal, deduzindo em juízo a pretensão punitiva do Estado e postulando em repressão ao crime. No juízo civil, agem em defesa de certas instituições (registros público, fundações, famílias) e de certos bens e valores fundamentais (meio ambiente, valores artísticos, estéticos, históricos e paisagísticos) ou de certas pessoas (consumidores, ausentes, incapazes, trabalhadores nas relações de emprego). Hodiernamente, é apontado como agente estatal predisposto à tutela de bens e interesses coletivos ou difusos. O Ministério Público abrange o Ministério Público da União (Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Militar e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) e os Ministérios Públicos dos Estados.

     

     

  • Gab. C

     

    Defensoria Pública --------> Promoção dos direitos humanos e assistência jurídica integral e gratuita aos necessitados.

     

    Ministério Público --------------> Defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

     

  • -   O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    -----

    - A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento,as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    -----

    - A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.

    Gabarito: Letra c)

     

  • Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

  • Gab C

     

    Art 127°- O Ministério Público é instituição permanente, essencial a função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses socais e individuais indisponíveis.

  • A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados

  • FUNÇÕES ESSENCIAIS A JUSTIÇA : DEFENSORIA PÚBLICA, ADVOGADO, ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, MINISTÉRIO PÚBLICO

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.  

    Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.

    Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

  • Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

  • Letra de lei - Art. 127. CF/88. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.


    Dica de um colega do QC.

    DAMA da Justiça:

    Defensoria pública (defende os pobres);

    Advocacia pública (defende o Estado);

    Ministério Público (defende a sociedade);

    Advocacia privada (defende os ricos).


  • Cada mnemônico inútil que têm aqui, que as vezes e maior do que a frase original a ser memorizada
  • M.P: é instituição permanente incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

     

    A.G.U: representa a União, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar,as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

     

    D.P: orientação jurídica, promoção dos direitos humanos e defesa dos direitos individuais e coletivos,

    Gabarito: Letra c

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

  • M.P: é instituição permanente incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

     

    A.G.U: representa a União, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar,as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

     

    D.P: orientação jurídica, promoção dos direitos humanos e defesa dos direitos individuais e coletivos,

    DAMA da Justiça:

    Defensoria pública (defende os pobres);

    Advocacia pública (defende o Estado);

    Ministério Público (defende a sociedade);

    Advocacia privada (defende os ricos).

  • Pra quem não estudou, essa questão é apenas fácil aqui no QC, pq vc filtrou o assunto , mas na hora da prova muitos vão errar hahahahah... leiam o caput do art.127 até o art.130 da CF que trata sobre o MP


ID
2664484
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Consideradas as regras atinentes ao processo de alteração das normas constitucionais, tal como definido na Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D
     

    a) é cabível, por meio de emenda à Constituição, autorizar a instituição de pena de morte para os autores de crimes hediondos.
    Art. 5. XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
     

    b) a proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, maioria absoluta dos votos dos respectivos membros.

    Art. 60. § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.


    c) a emenda à Constituição será promulgada pelo Presidente da República, com o respectivo número de ordem.

    Art. 60. § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    d) a Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. 


    e) a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa mediante requerimento da maioria absoluta dos membros de qualquer das casas do Congresso Nacional.
    Art. 60. § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • Atualidades, rsrs

     

  • O TCU é o órgão de controle externo do governo federal e auxilia o Congresso Nacional na missão de acompanhar a execução orçamentária e financeira do país e contribuir com o aperfeiçoamento da Administração Pública em benefício da sociedade. Para isso, tem como meta ser referência na promoção de uma Administração Pública efetiva, ética, ágil e responsável.

    O Tribunal é responsável pela fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos e entidades públicas do país quanto à legalidade, legitimidade e economicidade.  

  • A CF/88 proíbe EC na: Pois são os momentos que o Estado está passando por uma crise.

    INTENVENÇÃO FEDERAL.

    ESTADO DE SÍTIO.

    ESTADO DE DEFESA.

  • Galera, por gentileza, alguém poderia me tirar essa dúvida: nessa questão, não foi cobrado assunto que extrapola o conteúdo programático não? Pois no edital fala-se em "Do Poder Legislativo: da fiscalização contábil, financeira e orçamentária", ou seja, nada sobre o precesso legislativo. Já tem gabarito definitivo? 

  • CF:

    a) Art. 5º. XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) Art. 60. Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    § 2º. A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    c) Art. 60. § 3º. A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    d) Art. 60. § 1º.

    e) Art. 60. § 5º. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • REsumo da ópera

    CF - Leia o Artigo 60

     

    Subseção II
    Da Emenda à Constituição

     

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • Lembrar que em situação de calamidade pública é possível emendar a CF

  • Três circuntâncias nas quais não se pode alterar a Constituição Federal de 1988:

    1º  Intervenção Federal (34, CF)

    Estado de Defesa (136, CF)

    Estado de Sítio (137, CF)

     

    Se uma PEC é rejeitada, somente poderá ser apresentada novamente na próxima sessão legislativa (ano seguinte).

  • Quem acompanhou o noticiários nos últimos meses consegue resolver essa: a Reforma da Previdência (PEC) só deixou de ser discutida por causa da intervenção federal no RJ, já que não se pode emendar a Constituição na vigência de intervenção federal.

  • Comentários objetivos item a item:

    a) Os direitos e garantias individuais não podem ser objeto de proposta de emenda (art. 60, §4o, IV, CF)

    Art. 5. XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
     

    b) A aprovação deve ser por 3/5 dos votos e NÃO pela maioria absoluta dos votos dos respectivos membros (art. 60,§2o)


    c) a emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e NÃO pelo Presidente da República.

    d) CORRETA


    e) A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada NÃO pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    NÃO CONFUNDIR com o art. 67:  a matéria constante de PROJETO DE LEI REJEITADO poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa mediante requerimento da maioria absoluta dos membros de qualquer das casas do Congresso Nacional

  • Simplificando pra não ficar tão extenso!

     a) A CF/88 proíbe pena de morte, salvo em casos de guerra declarada.

     b) A E.C é votada e aprovada em 2 turnos por 3/5 dos votos.

     c) Quem promulgará é a Mesa da C.D e do S.F!

     d) GABARITO.

     e) E.C NÃO PODE ser reapresentada na mesma sessão legislativa.

  • A) ERRADA. Trata-se de limitação material às EC => cláusulas pétreas explícitas (forma federativa de estado; o voto direto, secreto universal e periódico; separação de poderes; direitos e garantias individuais) e implícitas (titularidade do poder constituinte originário e derivado; e procedimento de reforma e revisão constitucional); *a vedação à pena de morte (salvo em guerra declarada) está no rol do artigo 5º, não podendo ser abolida por meio de EC;
    - OBS.: o STF adota interpretação extensiva dos “direitos e garantias individuais”, incluindo outros direitos fundamentais (como os sociais, políticos, de nacionalidade), e defendendo que abrange garantias e direitos espalhados no texto constitucional (não apenas no rol do artigo 5º);

     

    B) ERRADA. Quórum de aprovação = em 2 turnos em cada casa legislativa + deliberação por 3/5 dos membros em cada votação, em cada uma das casas do CN (sessão BICAMERAL);

     

    C) ERRADA. Promulgação e publicação = competência é das mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal (atuação conjunta; não é mesa do CN, é mesa de cada casa); não há sanção e veto Presidencial de PEC;

     

    D) CORRETA. Tratam-se de limitações CIRCUNSTANCIAIS;

     

    E) ERRADA. O princípio da irrepetibilidade nas EC’s e nas MP’s é ABSOLUTO, não cabe mitigação, ao passo que no procedimento legislativo comum (edição de leis ordinárias) ela é relativa, admitindo nova proposta na mesma SL nos termos da assertiva;

  • A é cabível, por meio de emenda à Constituição, autorizar a instituição de pena de morte para os autores de crimes hediondos. (direitos e garantias individuais não podem ser alterados, a pena de morte só é permitida em caso de guerra declarada)

    B a proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, maioria absoluta dos votos dos respectivos membros. (deve ser aprovada por 3/5 dos votos em dois turnos em sessões separadas)

    C a emenda à Constituição será promulgada pelo Presidente da República, com o respectivo número de ordem. (esta é uma competência da mesa da câmara e do senado)

    D a Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. - CORRETO

    E a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa mediante requerimento da maioria absoluta dos membros de qualquer das casas do Congresso Nacional. (não pode ser tratada na mesma sessão legislativa)

  • é cabível, por meio de emenda à Constituição, autorizar a instituição de pena de morte para os autores de crimes hediondos - Não pode PEC tendente a abolir: DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS.

    a proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, maioria absoluta dos votos dos respectivos membros - o QUÓRUM É MAIORIA QUALIFICA: votação em cada casa do C.N, dois turnos, mediante voto de 3/5 dos respectivos membros.

    a emenda à Constituição será promulgada pelo Presidente da República, com o respectivo número de ordem - a promulgação da emenda à CF será feita pelas mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, com o respectivo nº de ordem.

    a Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio - CORRETA.

    a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa mediante requerimento da maioria absoluta dos membros de qualquer das casas do Congresso Nacional - A MATÉRIA CONSTANTE DE PROPOSTA DE EMENDA REJEITADA OU HAVIDA POR PREJUDICADA, NÃO PODE SER OBJETIVO DE NOVA PROPOSTA, NA MESMA SESSÃO LEGISLATIVA.

  • Gabarito Letra D.

  • Será que só eu li intervenção federal e de estado? kkkkkkkkkkk

  • Resumo sobre “Emenda à Constituição”

    Quem poderá propor:

    Mínimo 1/3 dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    ♦ Presidente da República;

    Mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Não será emendada na vigência de:

    ♦ Intervenção federal;

    ♦ Estado de defesa; ou

    ♦ Estado de sítio.

    A proposta será discutida e votada:

    ♦ Em cada Casa do Congresso Nacional;

    ♦ Em 2 turnos.

    A proposta será aprovada:

    ♦ Se obtiver, nos 2 turnos, 3/5 dos votos dos respectivos membros.

    Será promulgada pelas Mesas:

    ♦ Da Câmara dos Deputados; e

    ♦ Do Senado Federal.

    > Com o respectivo número de ordem.

    Não será objeto de deliberação a proposta tendente a abolir:

    ♦ Forma federativa de Estado;

    ♦ Voto direto, secreto, universal e periódico;

    ♦ Separação dos Poderes;

    ♦ Direitos e garantias individuais.

    Fonte: Letra da Lei Sistematizada TRF3

    ISBN: 9786580464029

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    Instagram: myraeditora

  • Uma observação: 3/5 dos membros pode ser trocado por maioria qualificada

    mas não por maioria absoluta nem maioria simples.

    Aula do prof. Daniel Sena

  • Gabarito LETRA D

    COMPLEMENTANDO sobre a a letra e:

    Art. 60. § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    > Conhecida por irrepetibilidade absoluta

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

  • Sobre a letra E

    EMENDA CONSTITUCIONAL:   NÃO REEDIÇÃO

    MEDIDA PROVISÓRIA: NÃO REEDIÇÃO 

    PROJETO DE LEI: PERMITIDA REEDIÇÃO >> Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

    Comentário do Joseph aqui do QC

  • MP e emenda rejeitadas: NÃO PODE na mesma sessão legislativa

    Projeto de lei rejeitado: PODE na mesma sessão legislativa POR MAIORIA ABSOLUTA


ID
2664487
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em determinado processo licitatório o Tribunal de Contas apontou ter havido direcionamento do procedimento para beneficiar empresa ligada ao gestor da autarquia municipal contratante. Constatou-se que o edital continha cláusulas que comprometiam o caráter competitivo, pois as exigências somente poderiam ser cumpridas pela referida empresa. Considerando que o apontamento da Corte de Contas tenha fundamento, a atuação preordenada para esse fim do Departamento de Licitação responsável pela feitura do edital de licitação

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.666

     

    Art1º § 1o  É vedado aos agentes públicos:

     

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;        (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)

  • Letra C

    "ofende os princípios da igualdade, impessoalidade e da ampla competição, o que torna o procedimento licitatório e o contrato dele decorrente nulos"

  • Lei 8.666 Art 3° A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacinal sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos

    §1° É vedado aos agentes públicos

    I-admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu carater competitivo, inclusive nos casos de sociedades coopertativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstâncianimperinente ou irrelevante para o específico objeto do congtrato, ressalvado o disposto nos §§5° a 12 deste artigo e no artigo 3° da lei n° 8.248/91

  • A anulação do contrato administrativo segue regras análogas à anulação
    dos atos administrativos. Um contrato administrativo deve ser anulado quando houve ilegalidade na sua celebração, seja relativa à competência da autoridade que firmou o ajuste, seja quanto ao objeto do contrato, seja concernente à inobservância da obrigatoriedade de licitar, enfim, vícios em geral que acarretem a ilegalidade do contrato ensejam a sua anulação.

    Fonte: livro-Direito Adm Descomplicado 

  • Palavras bonitas e complicadas da FCC pra pedir uma coisa tão besta. Aff.

  • COMPLEMENTANDO:

     

    Lei 8.666/93

     

    Art. 49, §2º. A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

     

    Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • Gabarito: letra C

    Além dos comentários já citados:

    Lei nº 8.666/93

    Art. 3º. § 1o  É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991; 

     

    Art. 49. § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

     

    Acrescento a vedação prevista na lei de licitações:

    Art. 9o  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    (...)

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

  • Lei 8.666/93

     

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.  

     

    § 1o  É vedado aos agentes públicos

     

    :I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;     

  • Lei 8.666

     

    Art. 49, § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

  • GABARITO: LETRA C

     

    Art. 3º  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.  

     

    § 1º  É vedado aos agentes públicos:

     

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991; 

     

  • GABARITO:C 
     

    Licitação é o procedimento administrativo formal regra que se estabelece de forma prévia às contratações de serviços, aquisições de produtos, ou até mesmo para registrar preços para contratações futuras pelos entes da Administração Pública direta ou indireta,que também pode ser considerada como pré-contrato,que tem como objetivo principal a obtenção das propostas mais vantajosas e justas. No Brasil, para licitações por entidades que façam uso da verba pública mais conhecida como Compras Governamentais ou compras públicas, seguem as Leis 8.666/93 de normas gerais de licitações e contratos, Lei 10.520/02 também conhecida como pregão, destinada a bens e serviços. Há, ainda, outras legislações complementares que também regulam os certames, como a Lei 12.462/2011  - Regime Diferenciado de contratações Públicas e o decreto 5.450/2005 - Forma de Pregão Eletrônico.




    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.                     (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)      (Regulamento)      (Regulamento)       (Regulamento)

     

    § 1o  É vedado aos agentes públicos:

     

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;                   (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010) [GABARITO]


    II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3o .

  • ANULAÇÃO = tem ILEGALIDADE

    REVOGAÇÃO = por INTERESSE PUBLICO 

    RESCISÃO = INEXECUÇÃO TOTAL ou PARCIAL DO CONTRATO

  • Letra C de casca de banana
  • Art. 3º  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.  

     

     

  • Antes do exame das alternativas, convém deixar claro, desde logo, que a conduta adotada pelo Departamento responsável pela licitação seria ostensivamente ilícita, porquanto violaria, às escânaras, a norma do art. 3º, §1º, I, da Lei 8.666/93, que segue transcrita abaixo, para comodidade do prezado leitor:

    "Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

    § 1o  É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;"

    Obviamente, sob o ângulo principiológico, haveria violação aos princípios da igualdade, da impessoalidade, da competitividade e da probidade administrativa, no mínimo.

    Tendo isso em mente, analisemos as opções:

    a) Errado:

    A Lei 8.666/93 é uma lei de normas gerais, a qual se aplica, sim, no que pertine, a todos os entes federativos. Ademais, as autarquias encontram-se expressamente abarcadas dentre as entidades alcançadas pelo sobredito diploma, como se depreende do teor de seu art. 1º, caput e parágrafo único, in verbis:

    "Art. 1o  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios."

    b) Errado:

    O princípio da eficiência não pode ser invocado, como um cheque em branco, para o cometimento das mais diversas espécies de ilegalidades. Bem ao contrário, a eficiência administrativa deve ser buscada nos limites da lei, em observância, também, aos demais princípios que informam a atividade administrativa, em especial, no caso, ao próprio princípio da legalidade, porquanto a hipótese seria violação clara e manifesta a texto expresso de lei.

    c) Certo:

    De fato, tanto o procedimento licitatório, quanto o próprio contrato a ser posteriormente celebrado estariam maculados pelo indevido direcionamento realizado. A nulidade, neste caso, deveria ser reconhecida, na forma do art. 49, caput e §2º, da Lei 8.666/93, litteris:

    "Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    (...)

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei."

    d) Errado:

    É claro que o valor da contratação ser compatível com níveis de mercado não basta para tornar válido o procedimento licitatório feito ao arrepio da lei e dos princípios informativos. Uma vez mais: a hipótese seria de procedimento obviamente inválido, à luz das razões anteriormente esposadas.

    e) Errado:

    Conforme apontado nos comentários à opção "c", a nulidade do procedimento induz, sim, à invalidade do contrato, como impõe o art. 49, §2º, da Lei 8.666/93, acima transcrito. Assim sendo, equivocada esta alternativa.


    Gabarito do professor: C
  • Um ato ilegal "mancha" os atos subsequentes, como a ilegalidade foi no edital, os atos subsequentes são inválidos ou seja "manchou todo o procedimento"

    Lei 8.666

     

    Art. 49, § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

  • Art. 7º - LEI 8.666

    § 5o É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.

    6o A infringência do disposto neste artigo implica a nulidade dos atos ou contratos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa.

  • GABARITO: C

    Art1º § 1o  É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991; 

  • Houve ofensa a impessoalidade que esta ligada ao princípio da isonomia, do julgamento objetivo e da competitividade. Não pode prevalecer a vontade do administrador, sua atuação deve pautar-se de acordo com que a lei impõe. Assim as decisões da administração devem pauta-se em critérios objetivos, sem levar em consideração as condições pessoais dos licitantes.

  • vários comentários REPETIDOS, COPIADOS e até mesmo do PROFESSOR.

    PUTZ.

  • 8666/93

    Art1º § 1o  É vedado aos agentes públicos:

     

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;       (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)

    Art. 49, §2 - A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato [...]

  • GABARITO: C

     

    a) não ofende a lei e os princípios disciplinadores do agir administrativo, pois estes não se aplicam às compras e serviços das autarquias, em especial as municipais, em razão do princípio federativo. 

     

    b) encontra fundamento no princípio da eficiência e da boa administração, pois o gestor da entidade municipal poderá exigir da empresa beneficiada que apresente proposta vantajosa, o que favorece a economicidade e justifica o direcionamento. 

     

    c) ofende os princípios da igualdade, impessoalidade e da ampla competição, o que torna o procedimento licitatório e o contrato dele decorrente nulos.

     

    Nulidade da Licitação, nulidade do contrato!

    Art. 49, § 2º A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

     

    Nulidade no procedimento, nulidade no contrato!

     

    d) ofende a Lei n° 8.666/1993, mas o procedimento e o contrato podem ser considerados válidos desde que se comprove que a adjudicação se deu por valor compatível com o de mercado, o que justifica a quebra de neutralidade do edital.

     

    e) é inadequada e ofende a lei e os princípios do direito, mas o vício do procedimento não alcança o futuro contrato, em especial se houver demonstração de que a contratada tem capacidade técnica e operacional diferenciada das da concorrência, produzindo bens e prestando serviços singulares. 

     

    Art. 1º 

    § 1º É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5º a 12 (Margem de Preferência) deste artigo e no art. 3º (Contratação na área de TI) da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991;

     

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.  

     
    § 1o  É vedado aos agentes públicos:

     

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;    

     

    ===================================================================================

     

    ARTIGO 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

  • a) Errado:

    A Lei 8.666/93 é uma lei de normas gerais, a qual se aplica, sim, no que pertine, a todos os entes federativos. Ademais, as autarquias encontram-se expressamente abarcadas dentre as entidades alcançadas pelo sobredito diploma, como se depreende do teor de seu art. 1º, caput e parágrafo único, in verbis:

    "Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios."

    b) Errado:

    O princípio da eficiência não pode ser invocado, como um cheque em branco, para o cometimento das mais diversas espécies de ilegalidades. Bem ao contrário, a eficiência administrativa deve ser buscada nos limites da lei, em observância, também, aos demais princípios que informam a atividade administrativa, em especial, no caso, ao próprio princípio da legalidade, porquanto a hipótese seria violação clara e manifesta a texto expresso de lei.

    c) Certo:

    De fato, tanto o procedimento licitatório, quanto o próprio contrato a ser posteriormente celebrado estariam maculados pelo indevido direcionamento realizado. A nulidade, neste caso, deveria ser reconhecida, na forma do art. 49, caput e §2º, da Lei 8.666/93, litteris:

    "Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    (...)

    § 2o A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei."

    d) Errado:

    É claro que o valor da contratação ser compatível com níveis de mercado não basta para tornar válido o procedimento licitatório feito ao arrepio da lei e dos princípios informativos. Uma vez mais: a hipótese seria de procedimento obviamente inválido, à luz das razões anteriormente esposadas.

    e) Errado:

    Conforme apontado nos comentários à opção "c", a nulidade do procedimento induz, sim, à invalidade do contrato, como impõe o art. 49, §2º, da Lei 8.666/93, acima transcrito. Assim sendo, equivocada esta alternativa.

    Gabarito do professor: C


ID
2664490
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública, após ter publicado edital de licitação, alterou algumas cláusulas do instrumento relativas aos requisitos de habilitação, tornando-os em alguns aspectos mais exigentes e em outros mais alargados. Sobreveio impugnação ao edital, fundamentada na ausência de sua republicação, após as alterações referidas. A impugnação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Art. 21. § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

    Ou seja, se for alterar, tem que republicar e reabrindo o prazo que foi estabelecido pelo edital, considerando que os licitantes precisam de tempo razoável para ajustar suas propostas às novas regras da habilitação. A única exceção ocorre se a alteração não atrapalhar a formulação das propostas, o que não ocorre no caso em tela, visto que o edital trouxe, em alguns pontos, critérios mais exigentes.

  • O edital não é absolutamente imutável. Seus termos podem ser modificados; mas isso, de regra, exige adequada divulgação e reabertura dos prazos, a fim de não surpreender os licitantes e não prejudicar a formulação das propostas. 

     

  • LETRA E CORRETA 

    LEI 8.666

    ART 21 § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

  • GABARITO: E

  • A Administração pública, após ter publicado edital de licitação, alterou algumas cláusulas do instrumento relativas aos requisitos de habilitação, tornando-os em alguns aspectos mais exigentes e em outros mais alargados. Sobreveio impugnação ao edital, fundamentada na ausência de sua republicação, após as alterações referidas. A impugnação...

    e) procede, pois a Administração tem o dever de republicar o edital quando alterar de forma substancial suas regras, devolvendo o prazo original para apresentação das propostas.

    Lei 8666/93:

    Art. 21. § 4º. Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

  • GABARITO:E
     

    Licitação é o procedimento administrativo formal regra que se estabelece de forma prévia às contratações de serviços, aquisições de produtos, ou até mesmo para registrar preços para contratações futuras pelos entes da Administração Pública direta ou indireta,que também pode ser considerada como pré-contrato,que tem como objetivo principal a obtenção das propostas mais vantajosas e justas. No Brasil, para licitações por entidades que façam uso da verba pública mais conhecida como Compras Governamentais ou compras públicas, seguem as Leis 8.666/93 de normas gerais de licitações e contratos, Lei 10.520/02 também conhecida como pregão, destinada a bens e serviços. Há, ainda, outras legislações complementares que também regulam os certames, como a Lei 12.462/2011  - Regime Diferenciado de contratações Públicas e o decreto 5.450/2005 - Forma de Pregão Eletrônico.



    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993


    Art. 20.  As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado.

     

    Parágrafo único.  O disposto neste artigo não impedirá a habilitação de interessados residentes ou sediados em outros locais.
     

    Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:                       (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


    I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais;                    (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


    II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal;                    (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


    III - em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no Município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de competição.                     (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


    § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas. [GABARITO]

  • MODIFICAÇÃO NO EDITAL:

    REGRA: DIVULGAÇÃO

    Divulgação pela mesma forma que se deu o texto original

    Reabre o prazo inicialmente estabelecido

    EXCEÇÃO: NÃO DIVULGAÇÃO

    Quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas

  • Em se tratando de alteração de cláusulas do edital, as quais, pelo teor do enunciado, teriam conteúdo bastante relevante, deve-se acionar a norma do §4º do art. 21 da Lei 8.666/93, de seguinte teor:

    "Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:       

    (...)

    § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas."

    De tal maneira, é de se concluir que a impugnação versada no enunciado seria procedente, porquanto expressamente respaldada na legislação de regência da matéria.

    Firmada esta premissa, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Como acima visto, existe a possibilidade de modificação do edital, após sua publicação, desde que haja a republicação, com abertura de novo prazo para propostas. Logo, incorreta esta alternativa.

    b) Errado:

    Inexiste disposição legal que restrinja a possibilidade de alteração do edital, nos termos referidos por este item.

    As alternativas "c" e "d" podem ser rechaçadas conjuntamente, eis que sustentam que a impugnação seria improcedente, o que se viu não corresponde à verdade.

    e) Certo:

    Esta opção está em sintonia com a norma de regência da matéria, motivo pelo qual corresponde à resposta da questão.


    Gabarito do professor: E
  • Não acho que a questão deixou claro que a alteração afetou a formulação das propostas.

  • Gabarito E

    ART 21

    §. 4º

  • Finalmente estou aprendendo essa desgraça, já respondo com certa facilidade questões de 8.666/93. Glória a Deuxxx

  • GABARITO LETRA E

    § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

  • Qualquer alteração no edital exige divulgação, a reabertura do prazo, no entanto, somente quando alterar a formulação das propostas!

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:   

     

    § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.  

  • MODIFICAÇÃO NO EDITAL 

    REGRA = DIVULGAÇÃO PELA MESMA FORMA

    # REABRE PRAZO

    EXCEÇÃO = NÃO DIVULGAÇÃO PELA MESMA FORMA

    # NÃO AFETA AS PROPOSTAS

    DISTRATOR FCC = MODIFICAÇÃO NO EDITAL NÃO EXIGE VÍCIO A SER SANADO


ID
2664493
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado procedimento licitatório regido pela Lei n° 10.520/2002 foi impugnado sob o fundamento de que o pregoeiro deu início à fase de seleção das propostas de preço sem antes proceder à análise dos documentos de habilitação. A impugnação

Alternativas
Comentários
  • Quando você acerta a questão pq já viu como é na prática!

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI 10.520

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;

    XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

     

    INVERSÃO DE FASES: primeiramente é aberta e concluída a fase de classificação e julgamento das propostas, seguida da fase de lances para, somente ao final, realizar-se a fase de habilitação e apenas do primeiro classificado no certame (isto é, o vencedor provisório).

    Portanto, a verificação da documentação será feita tão somente do vencedor provisório do certame e, apenas no caso deste ser inabilitado, a Administração procederá à análise da documentação do segundo colocado (e, assim, sucessivamente, se necessário).

     

    Tem-se, portanto, verdadeira economia de tempo, uma vez que não será necessário efetivar a análise documental de todos os proponentes como ocorre na concorrência.

  • DICA

    Pregão

    1.CLASSIFICÃO( A QUESTÃO FALA EM SELEÇÃO PELO JULGAMENTO PRA TENTAR CONFUNDIR)

    2.HABILITAÇÃO( ANÁLISE DOS DOCUMENTOS)

    3.ADJUDICAÇÃO

    4.HOMOLOGAÇÃO

     

    A INVERSÃO DE FASES ELA VEM DA LEI 8.666/93 QUE A SEQUÊNCIA É A SEGUINTE:

    1.HABILITA

    2.CLASSIFICA

    3. HOMOLOGA

    4.ADJUDICA

     

    Vejo a modalidade PREGÃO como a mais inteligente.

    GAB. D

    Erros me avisem.

     

     

  • "Gabarito D"

     

    Agregando valores, compartilharei um bizu que aprendi aqui no QC.

     

    PREGÃO

     

     

    1) MODALIDADE = MENOR PREÇO 

     

    2) OBJETO = BENS E SERVIÇOS COMUNS, OBJETIVAMENTE DESCRITOS

     

    3) APRESENTAÇÃO PROPOSTAS = Ñ INFERIOR A 8 DIAS, DA PUBLICAÇÃO DO AVISO

     

    4) FASES = INVERTIDAS (INCHA HINSTRUM. CONVOCATÓRIO -> CLASSIFICAÇÃO -> HABILITAÇÃO -> ADJUDICAÇÃO -> HOMOL.)

     

    5) SISTEMA REGISTRO DE PREÇO = ADMITE O PREGÃO

     

    6) PROPOSTAS = PROPOSTA MAIS BEM CLASSIFICADA E AS ATÉ 10% SUPERIOR, FARÃO LANCES VERBAIS E SUCESSIVO 

     

    7) Ñ HAVENDO PELO MENOS 3 PROPOSTAS NA FORMA DO ITEM 6 = AS MELHORES PROP. FARÃO LANCES VERBAIS E SUCESSIVOS

     

    8) RECURSO = MANIFESTAÇÃO IMEDIATA E MOTIVADAMENTE EM 03 DIAS, E IGUAL PROCESS P/ CONTRARAZÃO

     

    9) CATEGORIAS DE PREGÃO = PRESENCIAL OU ELETRÔNICO (ESTE ÚLTIMO COM PARTICIPAÇÃO DE BOLSA DE MERCADORIAS )

     

    10) PRAZO DE VALIDADE DAS PROPOSTAS SE Ñ HOUVER FIXADO OUTRO NO EDITAL = 60 DIAS

     

    Bons Estudos, tenha Deus acima de tudo na sua vida.

  • Atencao ao Item 8 cristian TRT: O recurso eh IMEDIATO. A apresentacao das razoes é que se dá em 3 dias. Otimo resumo! Pra cima deles!
  • Alguém poderia esclarecer qual o erro da letra "e"

  • Isso é no caso de Pregão Eletrônico apenas?

  • a) Errada. No pregão primeiro se tem o julgamento das propostas, para então prosseguir para a habilitação.

     

    b) Errada. Na modalidade Pregão não há que se falar em limite de valores. É uma modalidade usada para aquisição de bens e serviços comuns.  

     

    c) Errada, foram previstas inversões de fases nas licitações de Concessão Comum, Pregão, Leilão na Desestatização, Parcerias Público-Privadas e no mais recente e aclamado Regime Diferenciado de Contratação - RDC.

     

    d) Correta. iimprocede, pois a modalidade licitatória pregão estabelece a inversão de fases, iniciando-se a seleção pelo julgamento das propostas de preço, analisando-se, após o encerramento da etapa competitiva, os documentos de habilitação do licitante classificado em primeiro lugar.

     

     e) Errada, o erro está em dizer "todos os licitantes classificado", pois será examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, cabendo ao pregoeiro decidir a respeito de sua aceitabilidade

  • Determinado procedimento licitatório regido pela Lei n° 10.520/2002 foi impugnado sob o fundamento de que o pregoeiro deu início à fase de seleção das propostas de preço sem antes proceder à análise dos documentos de habilitação. A impugnação...

    d) improcede, pois a modalidade licitatória pregão estabelece a inversão de fases, iniciando-se a seleção pelo julgamento das propostas de preço, analisando-se, após o encerramento da etapa competitiva, os documentos de habilitação do licitante classificado em primeiro lugar.

    Lei 10520/02:

    Art. 4º. A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

    XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;

    XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

  • LEI 8666: HCHA - H abilitação, C lassificaçõa, Homologação, A djudicação.

    Lei 10520: CHAH: C lassificação, Habilitação, A djudicação, H omologação

     

     

     

    Macete de um colega do QC

     

  • Jamille, segue o erro da letra E:

     

    e) improcede, porque a inversão de fases é inovação procedimental típica dessa modalidade licitatória, tendo o pregoeiro, após o julgamento de preço, o dever de analisar os documentos de habilitação de todos os licitantes classificados

     

    Vamos ver o que fala o art. 4º, inciso XII da lei 10.520/02:

     

    Art. 4º. A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

     

    Portanto, o erro da alternativa consiste em afirmar que o pregoeiro irá analisar os documentos de habilitação de todos os licitantes classificados.

  • A única alternativa que poderia gerar alguma dúvida é a E, porém, é só pensar: se o sentido de inverter as fases do procedimento é justamente a celeridade, por que motivo o pregoeiro analisaria TODOS os documentos? Ia dar na mesma. Correta: D

  • GABARITO: LETRA D

     

    Art. 4º: XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

  • GABARITO:D

     
    PREGÃO

     

    É uma modalidade de licitação do tipo menor preço, para aquisição de bens e de serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado, e a disputa é feita por propostas e lances sucessivos, em sessão pública, presencial ou eletrônica. Bens e serviços comuns são aqueles rotineiros, usuais, sem maiores complexidade e cuja especificação é facilmente reconhecida pelo mercado.



    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:
     

    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;


    XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;


    XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital; [GABARITO]


     

  • Complementei o resumo do colega:

     

    PREGÃO

     

     

    1) MODALIDADE = MENOR PREÇO 

     

     

    2) OBJETO = BENS E SERVIÇOS COMUNS (padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital)

     

     

    3) EDITAL DEVE SER PUBLICADO COM ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE 8 DIAS ÚTEIS

     

     

    4) APRESENTAÇÃO PROPOSTAS = NÃO INFERIOR A 8 DIAS, DA PUBLICAÇÃO DO AVISO

     

     

    5) FASES = INVERTIDAS (INCHA HINSTRUM. CONVOCATÓRIO -> CLASSIFICAÇÃO -> HABILITAÇÃO -> ADJUDICAÇÃO -> HOMOL.)

     

      # a fase externa do pregão será iniciada com a CONVOCAÇÃO DOS INTERESSADOS

     

     

    6) HOMOLOGAÇÃO POSTERIOR À ADJUDICAÇÃO

     

     

    7) SISTEMA REGISTRO DE PREÇO = ADMITE O PREGÃO

     

     

    8) PROPOSTAS = PROPOSTA MAIS BEM CLASSIFICADA E AS ATÉ 10% SUPERIOR, FARÃO LANCES VERBAIS E SUCESSIVO 

     

     

    9) Ñ HAVENDO PELO MENOS 3 PROPOSTAS NA FORMA DO ITEM 6 = AS MELHORES PROP. FARÃO LANCES VERBAIS E SUCESSIVOS

     

     

    10) RECURSO = MANIFESTAÇÃO IMEDIATA E MOTIVADAMENTE EM 03 DIAS, E IGUAL PROCESS P/ CONTRARAZÃO

     

       # somente é possível aos licitantes interpor recurso administrativo APÓS a declaração do vencedor pelo pregoeiro

     

     

    11) CATEGORIAS DE PREGÃO = PRESENCIAL OU ELETRÔNICO (ESTE ÚLTIMO COM PARTICIPAÇÃO DE BOLSA DE MERCADORIAS)

     

     

    12) PRAZO DE VALIDADE DAS PROPOSTAS SE Ñ HOUVER FIXADO OUTRO NO EDITAL = 60 DIAS

  • PREGÃO:

    Suas fases são invertidas:


    1) Instrumento convocatório;

    2) Classificação;

    3) Habilitação;

    4) Adjudicação;

    5) Homologação.

  • O procedimento licitatório pertinente à modalidade pregão deve observar, em sua fase externa, as disposições contidas no art. 4º da Lei 10.520/2002. Do exame deste dispositivo legal, verifica-se que a etapa de verificação dos documentos de habilitação, realmente, sucede à de classificação das propostas. Isto é, primeiro define-se o licitante que ofertou a melhor proposta para, em seguida, apurar se este atende aos requisitos de habilitação. Apenas na eventualidade de não fazê-lo, passa-se ao segundo colocado e assim sucessivamente, até que se chegue ao licitante vencedor.

    É o que resulta, em especial, da leitura dos incisos XII e XVI do sobredito art. 4º, que a seguir reproduzo:

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    (...)

    XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

    (...)

    XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;"

    Firmadas as premissas acima, pode-se concluir que a impugnação aventada no enunciado não seria procedente, porquanto a inversão das etapas de julgamento e de habilitação é da essência do procedimento do pregão. Eliminam-se, assim, as opções "a", "b" e "c", na medida em que afirmar que a impugnação seria procedente, o que não é verdade.

    Das duas que restam, a alternativa "e" também está errada, eis que a Lei 10.520/2002 não prevê a necessidade de exame dos documentos de habilitação de todos os licitantes, como acima pontuado.

    Já a alternativa "d" revela-se inteiramente correta, porquanto ajustada ao figurino legal.


    Gabarito do professor: D
  • Gabarito D

    Art 4 XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

  • O erro da alternativa E é em dizer que o pregoeiro irá analisar a habilitação de todos os licitantes, o que não é verdade, haja vista que de acordo com a redação do inciso XII, do artigo 4º, "encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital". Até porque vigora o tipo menor preço, e não seria eficaz ficar analisando a habilitação dos demais licitantes que apresentaram propostas de preço mais elevado.

  • O erro da alternativa E é em dizer que o pregoeiro irá analisar a habilitação de todos os licitantes, o que não é verdade, haja vista que de acordo com a redação do inciso XII, do artigo 4º, "encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital". Até porque vigora o tipo menor preço, e não seria eficaz ficar analisando a habilitação dos demais licitantes que apresentaram propostas de preço mais elevado.

  • Artigo 4° - XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas , o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

    GABA "d"

  • Fases do Pregão:

    O Pregão vai até o CHAO

    C Classifica H abilita A djudica O mologa

    Obs: sei q é "homologa", mas a intenção é só lembar das fases ai na hora vc vai lembar da letra H.

  • o macete que uso é o do "é chá"

    8666 => E H C H A

    (no pregão, os "H" trocam de lugar com as letras que os sucedem)

    10520 => E C H A H

    Edital

    Classificação

    Habilitação

    Adjudicação

    Homologação

  • Comentário:

    Uma das características mais marcantes do pregão é a inversão que ocorre na sequência das fases de habilitação e julgamento das propostas.

    A regra geral nas outras modalidades de licitação, mesmo que não exista uma fase bem definida de habilitação, é a verificação da documentação dos licitantes antes da análise e julgamento das propostas. No pregão o contrário acontece e a habilitação é sempre posterior ao julgamento e classificação.

    Isso é feito pelo pregoeiro que após o encerramento da etapa competitiva abre o invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificar o atendimento das condições previstas no edital, conforme descrito na letra ‘d’ da questão (art. 4º, XII, Lei 10.520/2002).

    Gabarito: alternativa “d”

  • Artigo 4° - XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas , o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 10520/2002 (INSTITUI, NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, NOS TERMOS DO ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

     

    XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;

     

    XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

  • (no pregão, os "H" trocam de lugar com as letras que os sucedem)

    10520 => E C H A H

    Edital

    Classificação

    Habilitação

    Adjudicação

    Homologação


ID
2664496
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

Integram a Administração pública indireta, dentre outros, as empresas públicas e sociedades de economia mista que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 13.303/2016

     

    Art. 1o  Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer empresa pública e sociedade de economia mista da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que explore atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos. 

     

    LEI CRIA A AUTAQUIA

    LEI AUTORIZA A CRIAÇÃO DE EP E SEM

  • Gabarito: B

     

    Empresas Públicas--> 1º,Lei autoriza a instituição

    Soc. de Economia Mista--> 2º,Instituição através de Decreto

     

    No caso das S\A ,não são criadas por lei,mas a autorização para sua instituição depende de lei específica,e somente após essa lei é que o Poder eecutivo poderá instituí-la mediante Decreto,seguido do competente registro.

     

    Eventualmente prestam serviços públicos,mas a grande maioria explora a atividade econômica,e o fundamento de sua constituição encontra-se restrito aos dois casos previstos no art. 173 da CF-88:quando necessário aos imperativos da segurança nacional,ou a relevante interesse coletivo.

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

     

    Empresa Pública:

    Capital público, várias formas (civil,comercial,S\A etc.), causas judiciárias tramitam na justiça federal.

     

    Sociedade de Economia Mista

    Capital público e privado,mas a maioria do capital com direito a voto é público.Somente na forma S\A,causas judiciárias tramitam na justiça estadual ou trabalhista.

     

    Fonte: Augustinho Paludo,Adm Geral e Pública para AFRF e AFT,Editora Campus\Elsevier.

  • Fiquei na dúvida. As autarquias e as Fundações Autárquicas não são as únicas que podem ser criadas através de Lei Específica? As Fundações Públicas, SEM e EP são autorizadas por lei e, para que entrem em funcionamento, precisam de uma Lei Complementar. Não é isso?

  • Autarquia: lei específica CRIA (iniciativa do chefe do Executivo). A PJ surge a partir da própria lei (PJ Dir. Público). Exercem atividades típicas de Estado.

     

    EP / SEM: lei específica AUTORIZA a criação. A PJ surge a partir do registro dos atos constitutivos (PJ Dir. Privado). Exercem atividades econômicas ou prestam serviços públicos.

     

    FP: lei específica AUTORIZA a criação, sendo que lei complementar definirá suas áreas de atuação. A PJ surge a partir do registro dos atos constitutivos (PJ Dir. Público** ou PJ Dir. Privado). Exercem atividades sociais.

    **A doutrina entende que as FP de Dir. Público, também denominadas de fundações autárquicas, devem ser CRIADAS por lei específica, e não apenas autorizadas (como o são as FP Dir. Privado).

     

    Subsidiárias das EP ou SEM: criadas por lei autorizativa, podendo ser uma lei genérica.

  • Renata,

    Primeiramente, é imprescindível entender que a Lei específica envolve todas as entidades:

    Para a Autarquia, a Lei específica por si só já basta para sua instituição/criação.


    Para as Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas, essa mesma Lei específica apenas Autoriza a criação das mesmas, haja vista que, como se trata de Pessoas Jurídicas de Direito Privado, é necessário um posterior registro dos seus atos contitutivos.

    Por fim, para as Fundações Públicas, da mesma forma, há a autorização por Lei específica, cabendo à Lei complementar definir suas áreas de atuação. Vale ressaltar que, conforme mencionado pelo colega acima, parte da doutrina entende que as Fundações públicas de Direito Público são criadas da mesma forma que as Autarquias, diferenciando-se das do Regime Privado.

    Espero ter contribuído com algo, até breve.

  • Letra (b)

     

    DL200

     

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     

    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

     

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

     

    CF.88

     

    Art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

  • Gab. B

     

    Autarquia → PJ de direito público → Criada por lei.

    Fundação → PJ de direito público → Criada por lei.

    Fundação → PJ de direito privado → Autorizada por lei.

    Empresa pública → PJ de direito privado → Autorizada por lei.

    Sociedade de economia mista → PJ de direito privado → Autorizada por lei.

     

    Logo, as entidades de direito público são criados por lei. Ao passo que as de direito privado são autorizados por lei.

     

     

    Abraços e bons estudos.

  • GABARITO:B

     

    As empresas públicas e as sociedades de economia mista são EMPRESAS ESTATAIS, isto é, sociedades empresariais que o Estado tem controle acionário e que compõem a Administração Indireta.


    Empresa pública é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital exclusivamente público, aliás, sua denominação decorre justamente da origem de seu capital, isto é, público, e poderá ser constituída em qualquer uma das modalidades empresariais.


    Sociedade de Economia Mista é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital público e privado, por isso ser denominada como mista. A parte do capital público deve ser maior, pois a maioria das ações devem estar sob o controle do Poder Público. Somente poderá ser constituída na forma de S/A.


    Ambas, como regra, têm a finalidade de prestar serviço público e sob esse aspecto serão Pessoas Jurídicas de Direito Privado com regime jurídico muito mais público do que privado, sem, contudo, passarem a ser titulares do serviço prestado, pois recebem somente, pela descentralização, a execução do serviço. Outra finalidade está na exploração da atividade econômica, o que será em caráter excepcional, pois de acordo com a Constituição Federal o Estado não poderá prestar qualquer atividade econômica, mas somente poderá intervir quando houver:

     

    - relevante interesse coletivo ou

     

    - imperativos da segurança nacional.

     

    Vejamos a regra constitucional que trata do assunto:


    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição , a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo , conforme definidos em lei. (grifos nossos)


    Por fim, as EMPRESAS ESTATAIS serão criadas por autorização de lei específica com o devido registro dos atos constitutivos, e sua extinção, por paralelismo jurídico, também se dará por lei. Vejamos sua previsão no inciso XIX do art. 37 da CR/88 , in verbis: XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19 , de 1998) [ GABARITO]

  • Gabarito - B

     

     

    CF  -  Art. 37 XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

     

     

    Logo,

     

     

    Entes de direito público  →  Criados por lei.

     

    Entes de direito privado  →  Autorizados por lei.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito > https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Eis os comentários acerca de cada afirmativa:

    a) Errado:

    As empresas estatais, aqui entendidas como empresas públicas e sociedades de economia mista, na medida em que ostentam personalidade jurídica de direito privado, não são criadas por lei, mas sim têm a sua criação autorizada em lei, conforme preconiza o art. 37, XIX, da CRFB/88, abaixo transcrito:

    "Art. 37 (...)
    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;"

    A efetiva criação de tais entidades somente se aperfeiçoa com a inscrição de seus atos constitutivos no cartório de registro público competente, o que tem amparo na norma do art. 45, caput, do Código Civil, in verbis:

    "Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo."

    Deveras, além da exploração de atividade econômica, as empresas estatais também admitem, dentre seus possíveis objetos, a prestação de serviços públicos, hipótese em que o regime jurídico que lhes será aplicável sofrerá o influxo preponderante de normas de direito público.

    b) Certo:

    Inteiramente acertada esta opção.

    Com efeito, sobre a criação autorizada em lei, remeto o leitor aos comentários anteriores, pertinentes à opção "a". No tocante à personalidade jurídica de direito privado, cuida-se de expressa previsão legal, assentada tanto no Decreto-lei 200/67, art. 5º, II e III, quanto na Lei 13.303/2016 (Estatuto das Estatais), arts. 3º e 4º.

    Acerca da possibilidade de as estatais prestarem serviços públicos, convém transcrever o teor do art. 1º da aludida Lei 13.303/2016, em que este aspecto fica bem claro. Confira-se:

    "Art. 1o  Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer empresa pública e sociedade de economia mista da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que explore atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos."

    Do exposto, como afirmado, inexistem equívocos nesta opção.

    c) Errado:

    Tanto as empresas públicas como as sociedades de economia mista podem explorar atividade econômica ou prestar serviços públicos, tudo a depender do objetivo a ser almejado quando da instituição da entidade. Inexiste distinção neste ponto.

    d) Errado:

    Novamente, a criação das empresas estatais não é feita, diretamente, por meio de lei, a qual tão somente autoriza sua criação, a depender, contudo, da inscrição de seus atos constitutivos no registro público competente.

    e) Errado:

    Faz-se necessária, sim, a autorização legal, como imposto, expressamente, pelo inciso XIX do art. 37 da CRFB/88, acima transcrito.


    Gabarito do professor: B
  • Comentário:

    Precisamos identificar para a resolução desta questão apenas as características comuns entre as empresas públicas e sociedades de economia mista, que são as empresas estatais por excelência. A questão cobra apenas os conceitos básicos, sem muitas complicações, mas explicaremos abaixo de forma um pouco mais orgânica para a compreensão e fixação do tópico.

    Tenha em mente que as empresas públicas e sociedades de economia mista integram a administração indireta, ou seja, originam-se com a descentralização da administração direta, constituindo pessoas jurídicas autônomas com o objetivo de praticar atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, em outras palavras, têm o objetivo de praticar atividade de empresário, explorando atividade econômica em sentido amplo ou em sentido estrito, sujeitando-se a um regime jurídico híbrido entre o público e o privado.

    Essas entidades têm personalidade jurídica de direito privado, o que na prática significa que a sua criação é autorizada por lei específica (conforme disposição constitucional do art. 37, XIX, CF/88), mas adquirem personalidade jurídica com a inscrição no registro público competente dos seus atos constitutivos. Essa forma de adquirir personalidade jurídica é própria da sistemática das pessoas de direito privado. Diante de todas as considerações anteriores, apenas a letra ‘b’ descreve corretamente essas entidades.

    Gabarito: alternativa “b”

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:   

     

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;     

     

    ===========================================================================

     

    DECRETO-LEI Nº 200/1967 (DISPÕE SÔBRE A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, ESTABELECE DIRETRIZES PARA A REFORMA ADMINISTRATIVA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     

    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

     

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta

     

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.   

     

    ===========================================================================

     

    LEI Nº 13303/2016 (DISPÕE SOBRE O ESTATUTO JURÍDICO DA EMPRESA PÚBLICA, DA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E DE SUAS SUBSIDIÁRIAS, NO ÂMBITO DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 1º Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer empresa pública e sociedade de economia mista da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que explore atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos.


ID
2664499
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública, após editar ato administrativo, apercebeu-se de que, por razões de interesse público, necessitaria desfazê-lo. Para tanto,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     

    ANULAÇÃO: Retirada do ato por ilegalidade em sua formação. EX-TUNC - retroage  

     

    REVOGAÇÃO: Retirada de um ato válido que se tornou inoportuno ou inconveniente. EX-NUNC - não retroage

     

    Bons estudos

  • Gabarito : Letra A

     

    Se o motivo da retirada do ato administrativo não é ilegalidade, não há motivos para anulação que opera, como bem explicou o colega Walter Concurseiro, efeitos ex - tunc, isto é, retroage.

     

    De acordo com o enunciado, temos uma revogação,pois o ato foi desfeito por razões de interesse público, devendo ser revogado (deixou de ser oportuno e conveniente), lembrando que a revogação opera efeitos ex- Nunc, isto é, Não retroage.

  • Estamos diante do fenômeno da REVOGAÇÃO:

     

    - Revogação é a retirada de um ato administrativo válido do mundo jurídico por razões de conveniência e oportunidade. A revogação pressupõe, portanto, um ato legal e em vigor, mas que se tornou inconveniente ou inoportuno ao interesse público.

     

    -> A revogação somente se aplica aos atos discricionários (controle de mérito).

     

    -> A revogação somente produz efeitos prospectivos, para frente (ex nunc).

  • Anulação: retirada do ato por ilegalidade em sua formação - ex tunc - retroage (volta atrás).  
    Revogação: retirada de um ato válido que se tornou inoportuno ou inconveniente - ex nunc - não retroage (não volta atrás).

  • Quando você anula um ato, esse ato é inválido, ou seja, ele não deveria nunca ter acontecid. É preciso, então,  corrigir esse ato e desfazer todos os seus efeitos, logo, irá retroagir. Já na revogação, que acontece devido a conveniência da administração, o ato é válido e seus efeitos já podem ter beneficiado alguém, motivo que poderia levar o beneficiado a pleitear uma indenização... Por esse motivo não retroage,

  • basicamente na FCC basta identificar no enunciado se é ATO INVÁLIDO = anulação; ato VÁLIDO = revogação. Nessa questão, trata-se de ato VÁLIDO. Portanto, não caberá anulação, pois não é ilegal, viciado....

     

    GAB LETRA A. Rvogação efeitos prospectivos, ex nunc, para frente que a viida anda.

  • A alternativa E ajuda a acertar entre as alternativas A e D

  • Letra (a)

     

    Os atos que não podem ser revogados são:

     

    Vinculados

    Consumados

    Complexos

    POprocedimentos Administrativos

    Declaratórios

    Exariu os efeitos

    Enunciativos

    Direitos Adquiridos

  • GABARITO:A

     

    Anulação 


    Um ato é nulo quando afronta a lei, quando foi produzido com alguma ilegalidade. Pode ser declarada pela própria Administração Pública, no exercício de sua autotutela, ou pelo Judiciário.


    Opera efeitos retroativo, “ex tunc”, como se nunca tivesse existido, exceto em relação a terceiros de boa-fé. Entre as partes, não gera direitos ou obrigações, não constitui situações jurídicas definitivas, nem admite convalidação.


    Revogação [GABARITO]


    Revogação é a forma de desfazer um ato válido, legítimo, mas que não é mais conveniente, útil ou oportuno. Como é um ato perfeito, que não mais interessa à Administração Pública, só por ela pode ser revogado, não cabendo ao Judiciário fazê-lo, exceto no exercício de sua atividade secundária administrativa, ou seja, só pode revogar seus próprios atos administrativos.


    Assim, seus efeitos são proativos, “ex nunc”, sendo válidas todas as situações atingidas antes da revogação. Se a revogação é total, nomeia-se ab-rogação; se parcial, chama-se derrogação.


    Então em face de um incremento temporário do atendimento à população, uma repartição pode, via ato administrativo, ampliar o horário para fazer face a essa demanda. Com o passar do tempo, voltando ao normal, revoga-se o ato que instituiu o novo horário, retornando o atendimento à hora normal, estando válidos todos os efeitos produzidos no período de exceção.

     

    Sobre anulação e revogação, veja as seguintes Súmulas do STF e o art. 53 da Lei nº 9.784/99:


    Súmula 346: A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.”

     

    Súmula 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”


    Lei nº 9.784/99, “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.”
     


    Ex tunc e ex nunc são expressões em latim que significam, respectivamente, “desde o início” e “desde agora”, de acordo com a tradução literal para o português.


    Estes termos são bastante comuns no âmbito jurídico, pois classificam o tipo de efeito que determinada sentença ou lei terá.


    Quando se diz que uma decisão jurídica é ex tunc, significa que esta se aplicará desde o início do processo que lhe deu origem, ou seja, de caráter retroativo, valendo e afetando acontecimentos anteriores a sua criação, contanto que estejam relacionados diretamente com o assunto.


    Já uma decisão ex nunc é considerada o oposto da ex tunc, pois a sua aplicação se iniciará a partir do momento da sua criação, não retroagindo.

  • Como ensina o professor Gabriel Rabelo do Estratégia.

    Ex Nunc, se vc bater na Nuca vai pra frente. Logo, anda pra frente, só cabe revogação.

    Ex Tunc, se vc bater na Testa vai pra trás. Logo, anda pra trás, retroage, só cabe anulação.

    Tunc de Testa = vai pra trás
    Nunc de Nuca = vai pra frente.

  • O que não se pode esquecer, quando se fala de "efeitos ex nunc" e de "efeitos ex tunc"...

     

    Ex nunc - entende-se ao que "nunca retroage", logo, só é cabível, quando se trata de uma "revogação", pois nesta, a extinção do ato se deu por ele não atender mais ao fim a  que se destinou, ou seja, por oportunindade e conveniência não cabe mais mantê-lo. Só à administração cabe "revogar".

     

    Ex tunc - os efeitos sempre vão retroagir, ou seja, só cabe quando se tratar de "anulação"... lembrando que esta pode se dar pela própria administração ou pelo judiciário.  

     

    MAS PORQUE A LETRA "C" NÃO É O GABARITO?

     

    A questão não disse que havia "vício em algum elemento do ato administrativo", ou seja, disse que precisava desfazê-lo por INTERESSE PÚBLICO, logo precisou utilizar-se do instituto da REVOGAÇÃO. 

  • Ao que se extrai do enunciado da questão, o motivo para o desfazimento do ato administrativo ora cogitado consistiria em seu não mais atendimento ao interesse público. Dito de outro modo, o ato, embora produzido sem vícios de legalidade, tornou-se inconveniente ou inoportuno, de maneira que a única providência a ser adotada pela Administração seria a sua revogação.

    Com efeito, referido instituto tem lugar, exatamente, nos casos em que, com base em controle de mérito, o Poder Público, discricionariamente, percebe que um dado ato deixou de atender ao interesse público, o que demanda que seus efeitos sejam cessados em caráter prospectivo (ex nunc), isto é, "dali para frente".

    Sobre o tema, confira-se a seguinte lição de Rafael Oliveira:

    "A revogação, conforme já assinalado, tem por objeto ato legal, mas inconveniente ou inoportuno. Isto quer dizer que o ato produziu efeitos válidos até o momento da sua extinção. Dessa forma, a revogação produz efeitos prospectivos (ex nunc), respeitando-se todos os efeitos até então produzidos pelo ato revogado."

    Firmadas estas premissas, vejamos as opções, sucintamente:

    a) Certo:

    Em linha com os fundamentos acima esposados. Afinal, se a Administração entende que o ato deixou de atender ao interesse público, deve, de fato, revogá-lo, sob pena de incorrer em omissão ilícita. Cuida-se de autêntico poder-dever de agir. Note-se: existe discricionariedade na análise da persistência ou não de atendimento ao interesse público. Contudo, num segundo momento, em sendo verificado que o ato não mais o atende, a providência de revogação revela-se impositiva. Correta, portanto, esta alternativa, ao se valer do verbo "deverá".

    b) Errado:

    A anulação só tem lugar diante de atos ilícitos, o que não é a hipótese tratada nesta questão, em que o ato apenas deixou de atender ao interesse público. Ademais, anular ou revogar não constitui decisão discricionária, mas sim, cada instituto se mostra adequado diante de uma determinada situação, a depender de se estar diante de atos ilegais ou de atos legais que não mais se mostrem conformes ao interesse público, respectivamente.

    c) Errado:

    Como acima pontuado, não seria caso de anulação, mas sim de revogação.

    d) Errado:

    A revogação não implicar efeitos ex tunc (retroativos), mas sim ex nunc (prospectivos).

    e) Errado:

    Novamente, anular ou revogar não constitui decisão baseada em discricionariedade, conforme anteriormente exposto. Cada providência deve ser manejada diante do motivo adequado (ilegalidade ou desatendimento do interesse público por ato válido).


    Gabarito do professor: A

    Bibliografia:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017.

  • Só pra descontrair: é tão gostoso uma questão assim, atual e direta. Minha mente cansada agradece..rs

  • Jeito que achei de decorar: ex nunc = next / revogação = right (quem manja dos game não vai mais esquecer, abraços kk)

  • "apercebeu-se de que, por razões de interesse público, necessitaria desfazê-lo" = POR CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE === REVOGAÇÃO NELE! EX NUNC

  • A Administração pública, após editar ato administrativo, apercebeu-se de que, por razões de interesse público, necessitaria desfazê-lo. Para tanto,

    deverá revogá-lo, o que produzirá efeitos ex nunc.

    A questão trata-se de um ato legal, porem, por razoes de interesse publico, a administração resolveu desfaze-lo. Então, nesse caso, estamos falando de conveniência e oportunidade, caso em que se aplica a revogação pela própria administração. Bem como, o efeito da revogação sempre será futuro, ou seja, ex nunc.

    Para falarmos em anulação de ato, esse deve constar uma analise de legalidade/ legitimidade, e sera um ato ilegal. Portanto, tendo um efeito retroativo, desconsiderando o que gerou, sendo ex tunc.

  • gab item a)

    Galera, o examinador foi bacana por não colocar uma alternativa q dissesse " 'PODE' revogar, produzindo efeito EX NUNC", essa estaria errada, mas traria dúvidas aos que não se atentassem.

    Veja que, em sendo verificado que o ato não mais atende o interesse público, a providência de revogação revela-se impositiva, ou seja, DEEEEEEVE ser revogado.

    Veja o comentário do professor a respeito disso:

    Autor: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico

    "Se a Administração entende que o ato deixou de atender ao interesse público, deve, de fato, revogá-lo, sob pena de incorrer em omissão ilícita. Cuida-se de autêntico poder-dever de agir. Note-se: existe discricionariedade na análise da persistência ou não de atendimento ao interesse público. Contudo, num segundo momento, em sendo verificado que o ato não mais o atende, a providência de revogação revela-se impositiva. Correta, portanto, esta alternativa, ao se valer do verbo "deverá".

  • Comentário:

    Temos aqui uma pergunta sobre o controle interno que a administração pública exerce sobre os próprios atos. Considere em relação a esse tópico que, com base no poder de autotutela (Súmula 473, STF), cabe a administração o poder-dever de:

    I – anular seus atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos. Portanto a anulação tem efeitos retroativos sobre o ato, desconstituindo-os desde a origem, o que chamamos de efeito ex tunc;

    II – revogar seus atos por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. A revogação é discricionária e não interfere nos direitos adquiridos, o que nos leva a efeitos ex nunc, ou seja, os efeitos da revogação não retroagem.

    A questão acima traz uma situação em que a administração quer desfazer o ato por razões de interesse público, ou seja, o ato não é ilegal, mas a administração identifica interesse na sua retirada do mundo jurídico, o que nos leva a sua revogação por conveniência ou oportunidade.

    Diante desse quadro a administração deverá revogar o ato, o que produzirá efeitos não retroativos (ex nunc). Note que usamos a expressão “deverá revogar o ato”, nesse contexto, não porque trata-se de uma obrigação, sendo exercício da discricionariedade administrativa, mas sim porque a retirada do ato válido do mundo jurídico deverá necessariamente ocorrer por meio de revogação, já que a anulação destina-se a atos ilegais.

    Gabarito: alternativa “a”

  • Gabarito: A

    Revogação: é a retirada total ou parcial de um ato administrativo válido do mundo jurídico por razões de conveniência oportunidade.

    Somente atos discricionários (controle de mérito) podem ser revogados.

    Produz efeitos prospectivos, para frente (ex nunc). Porém, deve respeitar os direitos adquiridos.

  • Complicado. Eu acertei, porém creio que o verbo DEVERÁ faz com que a questão esteja errada. Apesar de perceber que necessita desfaze-lo, a administração não é obrigada a revogar. É discricionário.

  • EX TUNC : bate na TESTA ( com isso a cabeça vai p/ trás) então Retroage 

    EX NUNC : bate na NUCA ( com isso a cabeça vai p/ frente) então nunca Retroage.

    http://moldandopalavras.blogspot.com/2015/09/efeitos-ex-tunc-e-ex-nunc.html

    uma imagem vale mais que mil palavras

  • EX Nunc -> Nunca retroage

  • A questão fala "em razão do interesse públicos" portanto, ato discricionário. com base nisso, as alternativas B, C e E. já estão erradas por se tratar de atos vinculados.

ID
2664502
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com fundamento em posturas municipais e em razão da proximidade das festividades carnavalescas, o Poder público de uma grande Urbe instalou banheiros químicos nas vias e praças públicas e fixou multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) para aquele que fosse flagrado urinando nas vias, equipamentos e monumentos públicos. Foi prevista a possibilidade de apresentação de recurso, no prazo de 30 dias da notificação, pelo administrado autuado descumprindo a regra de conduta estabelecida. Houve campanha educativa e de divulgação da referida política pública. Na hipótese descrita, a ação administrativa

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da alternativa C?

     

  • GABARITO LETRA B

     

    Art 78, do CTN Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

     

    Fatinha Pessoa, a assertiva C está errada porque dispôs que seria poder disciplinar, embora o conceito tenha se refirido ao poder de polícia. O poder disciplinar tem lugar quando aplica penalidades aos servidores públicos ou particulares que mantém vínculo com a Administração.

  • Poder Disciplinar - punição de agente público ou particular com vínculo estatutário ou contratual com a Adm. Pública.

     

    Bons estudos!

  • Gabarito B

     

    PODER DISCIPLINAR

    prerrogativa de aplicar penalidades àqueles sujeitos à disciplina administrativa, inclusive os que contratam com a Administração. 

    "O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais. [...] somente pode ser exercido sobre agentes públicos, nunca em relação a particulares, exceto quando estes forem contratados da Administração"

     

    PODER DE POLÍCIA

    Limita direitos individuais/particulares em benefício da coletividade. Atua na esfera privada dos indivíduos. Em outras palavras: é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado

     

    Fonte: comentários do QC

  •  

    Gabarito Letra B

     

     Poder de policia: 

     

    *Prerrogativa de condicionar e restringir o exercício de atividades privadas. Tudo com vistas a proteger os interesses gerais da coletividade

    *Em sentido amplo: atividade legislativa e atividades administrativas de restrição e condicionamento.

    *Em sentido estrito: apenas atividades administrativas.

     * Qualquer medida restritiva deve observar o devido processo legal (ampla defesa).

     

    Observe que ele tem duas possibilidades condicionar ou restringir e no caso foi usado o poder de policia restritivo. agora irei explicar sobre  o que é poder de policia restritiva.

     

                Modalidade de exercício do poder de policia: preventivo ou repreensivo.

    * Poder de polícia repressivo: aplicação de sanções administrativas a particulares pelo descumprimento de normas de ordem pública (normas de polícia).

    * Exemplo de sanções cabíveis pode-se mencionar:  

    >Imposição de multas administrativas;

    >interdição de estabelecimentos comerciais;

    >suspensão do exercício de direitos;

    >demolição de construções irregulares;

    >embargo administrativo de obra;

    >apreensão de mercadorias piratas etc.

    *Podem ser cobradas taxas (espécie de tributo, e não preços públicos ou tarifas) em razão do exercício (efetivo) do poder de polícia. Dispensa a fiscalização “porta a porta”, desde que haja competência e estrutura.

  • Fatinha pessoa, o erro da C é que a medida dotada pela administração atinge terceiros sem vínculo específico com a administração, isso é característca do poder de polícia.
    o poder disciplinar atinge apenas agentes internos e terceiros com vínculo específico como empresas prestadoras de serviços {contrato com a administração} e até alunos de escola pública {viculo específico com a escola, sujeito a sanções disciplinares}

  • Medida preventiva do poder de polícia.

  • O Poder de Polícia não está apenas submetido ao controle interno realizado pela Administração Pública em virtude do seu poder de Autotutela, mas também ao controle do Poder Judiciário, haja vista o dispositivo constitucional presente no inciso XXXV, art.5° da CF/88 que traz o princípio da inafastabilidade jurisdicional, ou seja, A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. Nesse sentido cabe mencionar a súmula vinculante  n° 473:"A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial." Daí decorre a diferença entre as assertivas "b" e "e" e porque aquela é a correta e não esta.

     

    Para excluir as outras alternativas, temos que ter em mente que os poderes-deveres da Administração Pública não são poderes em si, mas apenas instrumentos para a perseguição do interesse público. Sendo assim, desde que respeitados os limites da Lei não há que se falar, no caso em tela, de arbritariedade ou ilegitimidade. porquanto não se vislumbra desvio de poder na atuação da Administração. 

     

    Bons Estudos!!!

  • concordo qual e o erro da letra C

  • Thiago Souza, o erro da C é que o poder disciplinar NÃO SE APLICA aos particulares sem nenhum vínculo com a Administração. Neste caso, por se tratar de atividades carnavalescas, entende-se que os infratores fazem parte do público em geral, estando sujeitos, portanto, ao poder de polícia.

  • Pessoal aguém poderia me dizer qual o erro da letra D, por favor?

  • Via de regra entenda a assertiva "instutuir multa, prever multa, fixar multa", quando relacionada ao poder de polícia do Executivo, como correta. O fato é que o Poder Executivo não pode "instuir ou prever" multa, pois esta prerrogativa cabe ao Legislativo, já que a multa deve ser prevista em lei. Porém, a lei prevê a existência da multa sem fixar o seu valor, e esta sim é a parte que cabe ao Executivo no uso da sua parcela do Poder de Polícia, regulamentando o que foi previsto em lei. Mas acho muito difícil alguma questão fazer uma diferenciação nesse sentido, então presuma-se quando diz "O Poder Executivo instuiu multa" que ele está especificando o valor da multa prevista em lei craida pelo Legislativo. 

  • GABARITO:B

     

    A  concepção de poder de polícia consoante ótica liberal, que defendia que tal poder consistia na atividade estatal que demarcava o exercício dos direitos individuais em benefício da segurança. Atualmente, o conceito moderno vislumbra que o poder de polícia é a atividade do Estado consistente em fixar limites ao exercício dos direitos individuais em prol do interesse público. Vale destacar, ainda, o conceito de poder de polícia legal:


    “CTN. Art. 78. “Considera-se poder de polícia a atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 


    Parágrafo único: Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.”


    Portanto, o Poder de polícia é a faculdade discricionária de que dispõe a Administração Pública, para condicionar e restringir o uso e gozo de bens ou direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado. É a faculdade de manter os interesses coletivos e de assegurar os direitos individuais feridos pelo exercício de direitos individuais de terceiros. Visa à proteção dos bens, dos direitos, da liberdade, da saúde, do bem-estar econômico. Constitui limitação à liberdade e os direitos essenciais do homem[3].


    Assim, pode-se considerar poder de polícia como um dos poderes atribuídos ao Estado, a fim de que possa estabelecer, em benefício da própria ordem social e jurídica, as medidas necessárias à manutenção da ordem, da moralidade, da saúde pública ou que venha garantir e assegurar a própria liberdade individual, a propriedade pública e particular e o bem-estar coletivo.


    A sua razão de ser é justamente o interesse social e o seu fundamento está na Constituição e nas normas de ordem pública. A sua finalidade é a proteção ao interesse público no seu sentido mais amplo. Nesse interesse superior da comunidade entram não só os valores materiais, como também o patrimônio moral e espiritual do povo, expresso do poder de polícia da Administração para a contenção de atividades particulares anti-sociais ou prejudiciais à segurança nacional.


    Faz-se mister ressaltar, ainda, que o poder de polícia pode assumir caráter preventivo ou repressivo. Quando atuando preventivamente, o poder de polícia deve impedir as ações anti-sociais. Enquanto que o seu atuar de forma repressiva deve visar punir os infratores da lei penal. A partir destes carateres, o poder de polícia exercido pelo Estado pode incidir na área administrativa e na judiciária.

  • Não entendi porque a questão falou que está sujeito a controle interno, mas esse não seria o poder disciplinar?

  • Caro Islan, o controle interno ao qual a questão se refere é o controle exercido pela própria Administração sobre seus atos (AUTOTUTELA), que se traduz na revogação, por oportunidade/conveniência, e na anulação de atos ilegais. O controle interno existe no exercício de todos os poderes administrativos.

  • Lembrando que o controle judicial está adstrito à legalidade, não podendo haver invasão no mérito administrativo (discricionariedade).

     

    O controle interno, por sua vez, é exercido pela própria administração pública (autotutela), podendo haver a revogação ou anulação do ato administrativo.

     

    Vale ressaltar que o Poder de Polícia é, em regra, discricionário, de acordo com a doutrina majoritária. Excepcionalmente, pode se manifestar por atos vinculados, como, por exemplo, as licenças para construção. Neste último caso, somente poderá haver o controle de legalidade, visto que os atos vinculados não podem ser revogados.

     

    OBS.: Os atos administrativos têm como atributo a presunção de legitimidade (adequação da conduta com a norma). Essa presunção é juris tantum, ou seja, é relativa, que pode ser elidida mediante comprovação do interessado. Neste caso, quando um ato administrativo não corresponde às normas legais definidas para sua prática, produzirá efeitos até que seja declarada sua ilegalidade, ou seja, enquanto não anulado o ato pela própria administração (por provocação ou de ofício) ou pelo judiciário (quando provocado), o ato continua geranto efeitos (ato perfeito, "inválido" e eficaz).

  • Ainda que se trate de um ato discricionário é possível o controle judicial sobre a legalidade do ato. 

  • a) é arbitrária, pois restringe de forma desproporcional a liberdade dos administrados, em especial considerando cuidar-se do carnaval, período de maior liberdade para os cidadãos, sendo a autuação nula, por abuso de poder. Negativo. Onde há coletividade, há o poder de polícia retringindo direitos individuais em prol de todos. Logo, errada. 

     

    b) é legítima e tem por fundamento o poder de polícia, que está sujeito tanto a controle interno como a controle judicial. Tudo na Adm. está sujeito ao controle. Há raras exceções como o mérito ser praticamente intocável pelo Poder Judiciário. Alternativa correta. 

     

    c) é legítima e tem por fundamento o poder disciplinar, que condiciona direitos, interesses e liberdades, sempre em benefício da coletividade. Negativo. O poder disciplinar se aplica àqueles ques estão sujeitos a disciplina interna da Adm Pública (crianças de escolas, presos, empresas ganhadoras de licitação e os próprios agentes públicos). Não é o caso - a moçada que vai cair na festa não é o público que cito. Alternativa incorreta. 

     

     d) é ilegítima, pois, na hipótese descrita, o poder de polícia não autoriza a fixação de multa administrativa, por ausência de competência municipal, mas somente de taxa pelo exercício do referido poder. Negativo. A multa é uma das ferramentas do Poder de Polícia. Basta pensar na padaria que recebe uma mega multa por questões de ausência de higiene (podendo até mesmo ser interditada).  Alternativa correta. 

     

     e) é legítima e tem por fundamento o poder de polícia, que, na hipótese, somente está sujeito a controle interno, em razão da previsão do cabimento de recurso administrativo. Negativo. Se o judiciário, ao ser provocado, constatar que o Poder Público abusa ao valer-se do seu poder de polícia, de plano, o juiz poderá lhe passar a espada da justiça colocando os pingos nos i's. Esse exemplo que menciono é uma ilustração do controle externo.  Alternativa incorreta. 

  • ótimo comentário Rato concurseiro :)

     

  • Rato Concurseiro, você colocou 02 alternativas corretas, mas só a B é correta.

  • PODER DE POLÍCIA

    Características do poder de polícia:

    - é discricionário, mas tem como limites: lei, razoabilidade e proporcionalidade; (doutrina), Portanto, discricionariedade não é característica fundamental do exercício do poder de polícia.

    - só pode ser exercido por pessoas de direito público;

    - não pode ser delegado aos particulares;

    - é exercido por meio de atos gerais e atos concretos;

    - pode gerar cobranças de taxas.

    Poder de Polícia: Poder extroverso, logo para fora da administração, mas também pode afetar aos seus administrados. Exemplifica os poderes de supremacia geral, que têm como destinatários indivíduos difusamente considerados, ou seja, seu exercício não é para um grupo definido de destinatários, tendo como alvo a sociedade.

    O Poder de Polícia é indelegável: o poder de polícia é manifestação do poder de império (ius imperii) do Estado, pressupondo a posição de superioridade de quem o exerce, em relação ao administrado (art. 4o, III, da Lei n. 11.079/2004). Por isso, a doutrina não admite delegação do exercício do poder de polícia a particulares.

    Fiscalização e sanção. E somente é possível a delegação de atos de CONSENTIMENTO e FISCALIZAÇÃO, pois os atos de Legislação e sanção derivam do poder de coerção do Poder Público. Recurso Especial 817534.

    Poder de Polícia originário: Administração Direta (União, Estados, DF e Municípios).

    Poder de Polícia delegado: Pessoas jurídicas de direito público (Autarquias e Fundações públicas-criadas por lei).

    Obs.: Pessoas jurídicas de direito privado (empresas públicas e sociedades de economia mista) em regra, não exerce poder de Polícia.

  • O valor da multa pareceu-me muito desproporcional quando comparado com a conduta, o que poderia qualificar a ação administrativa como arbitrária. Questão bem maliciosa...

  • Ana, poderia ser de 1 milhão a multa (o povão só se reeduca quando afeta o bolso). Além do mais, quando um sujeito urina no nosso jardim achamos um absurdo!!! a rua também é nossa casa...

    Contudo, o foco da questão não são os valores cobrados e sim a ação administrativa em si. A questão deixa bem claro isso.

  • Eu queria saber como o Poder Judiciário vai analisar a vertente discricionária do poder de polícia, uma vez que esse poder não é vinculado. A regra é que o Poder Jud. só poderá analisar se houver ilegalidade no ato, conforme menciona a súmula 473, o que não é o que acontece na questão.


    Bons estudos!

  • Analisemos as alternativas:

    a) Errado:

    A providência ventilada no enunciado da questão não possuiria nada de arbitrário ou desproporcional. Bem ao contrário, insere-se, no mínimo, na competência concorrente dos entes federativos, de que trata o art. 23, incisos I, III e VI, no ponto em que tratam da conservação do patrimônio público, na proteção de monumentos e no combate a qualquer forma de poluição ao meio ambiente.

    Ademais, não há como se sustentar que alguém tenha direito subjetivo ou a "liberdade" de urinar em vias públicas, mormente quando a municipalidade toma a cautela de disponibilizar banheiros químicos para a coletividade, como também afirmado no enunciado.

    Em suma, nada haveria de abuso de poder em eventuais autuações efetivadas com apoio em tais normas de condutas.

    b) Certo:

    De fato, as restrições estabelecidas nas mencionadas normas de posturas municipais destinam-se a todos os cidadãos, indistintamente, o que significa dizer que têm apoio na ideia de supremacia geral, inerente ao exercício do poder de polícia.

    Sobre o tema, Rafael Oliveira ensina:

    "O exercício do poder de polícia tem por destinatários todos os particulares que se submetem à autoridade estatal. Trata-se da denominada 'supremacia geral' do Estado sobre os respectivos administrados."

    Por fim, igualmente acertado aduzir que as medidas de polícia administrativa cogitadas nesta questão ficariam submetidas tanto ao controle interno da Administração, próprio de seu poder de autotutela, quanto ao controle externo, a cargo do Poder Judiciário, desde que devidamente provocado por quem de direito, à luz dos princípios da inércia e da inafastabilidade da Jurisdição.

    Inteiramente correta, assim, esta alternativa.

    c) Errado:

    O conceito exposto neste item não corresponde ao poder disciplinar, mas sim ao poder de polícia, como acima referido nos comentários anteriores. O poder disciplinar, por sua vez, recai tão somente sobre agentes públicos ou particulares que travem relações jurídicas específicas com o Poder Público, como concessionários de serviços públicos, alunos de escolas públicas, pessoas internadas em hospitais públicos, etc. Nestes casos, referidas pessoas estão submetidas à denominada disciplina interna da Administração. Trata-se, pois, de poder baseado na ideia de supremacia especial, ao contrário do poder de polícia, que tem lastro na supremacia geral.

    d) Errado:

    Nada impediria a fixação de multas, desde que previstas em leis, as quais poderiam ser de competência municipal, na forma do art. 30, I, por se tratar aqui de assuntos de interesse local. Deveras, as medidas de polícia abarcam, legitimamente, a instituição de sanções para o caso de descumprimento das respectivas normas, sendo as multas uma das possibilidade de sanções de polícia a serem estabelecidas.

    e) Errado:

    A simples existência de recurso administrativo previsto não elimina a possibilidade de acesso ao Poder Judiciário, por quem se sentisse eventualmente prejudicado. Conclusão em contrário significaria clara violação ao princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, sediado no art. 5º, XXXV, da CRFB/88, segundo o qual a lei não pode afastar da apreciação do Poder Judiciário nenhuma lesão ou ameaça a direito.


    Gabarito do professor: B

    Bibliografia:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017.

  • De fato, inclusive essa medida existiu há alguns anos no Rio de Janeiro, em que o folião que urinasse nas ruas era multado pelos guardas e agentes municipais competentes, evitando que a cidade ficasse com cheiro insuportável agravado pelo grande calor do verão após a folia. Infelizmente, a lei "não pegou" e a falta de cidadania de alguns foliões contribui para a continuidade dessa conjuntura.

  • Parabenizo os colegas que, além de fazerem excelentes comentários, ainda tiram um instante do seu tempo para sanar a dúvida de algum outro concurseiro. Atitude louvável!

  • "Eu queria saber como o Poder Judiciário vai analisar a vertente discricionária do poder de polícia, uma vez que esse poder não é vinculado. A regra é que o Poder Jud. só poderá analisar se houver ilegalidade no ato, conforme menciona a súmula 473, o que não é o que acontece na questão."

    ACREDITO PELA LEGALIDADE OU LEGITIMIDADE

  • GAB B

  • não entendi o que seria o controle interno e judicial. Ao meu ver o controle interno seria referente ao poder disciplinar, e o controle externo pelo poder de policia... comecei a estudar poderes agora, estou ainda confuso com os conceitos, se alguém pudesse me dar uma ajuda com o tema agradeço

  • Controle interno, pela própria administração!

    Externo pela justiça, no que tange à legalidade, nunca ao mérito!

  • O poder de polícia: se relaciona com a atividade de condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício do interesse público.

    Dessa forma age de duas maneiras: através da fiscalização (delegável) e da sanção (indelegável).

    Ainda, possui duas formas de controle: Administrativo (Interno) e Judiciário (Externo).

  • eu ainda estou tentando entender como é possível afirmar, com os dados da questão, que a multa foi instituída pelo poder legislativo...

  • Só por exclusão das alternativas, eu sempre respondo pisando em ovos, tem vezes que superestimamos a banca essa é uma realidade.

  • Autor: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Legislação da Defensoria Pública, Direito Urbanístico, Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas

    O poder disciplinar recai tão somente sobre agentes públicos ou particulares que travem relações jurídicas específicas com o Poder Público, como concessionários de serviços públicos, alunos de escolas públicas, pessoas internadas em hospitais públicos, etc. Nestes casos, referidas pessoas estão submetidas à denominada disciplina interna da Administração. Trata-se, pois, de poder baseado na ideia de supremacia especial, ao contrário do poder de polícia, que tem lastro na supremacia geral.

    Gab. B

  • a)     Há necessidade de autorização judicial para aplicação da multa? Por quê?

  • Eu sempre me confundo nessa questão, já que temos um enunciado parecido em outra questão da FCC, e tenho dificuldade em entender a diferença:

    A edição de um decreto municipal que, pretendendo incentivar a reciclagem de lixo, estabelece a concessão de prêmios aos moradores que conseguirem comprovar determinadas quantidades de seleção, coleta e entrega nas oficinas especializadas, bem como estabelece multas para aqueles que não o fizerem,

    resposta: configura excesso de poder normativo, já que extrapola os limites materiais admitidos para os decretos autônomos do Chefe do Executivo, ingressando em matéria de lei.

    Em nenhuma das questões há a menção de que foi instituída lei para que a multa pudesse ser aplicada. Então, pq em uma é legítima e na outra não?


ID
2664505
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Um conceito utilizado em administração de materiais é o relativo aos custos de manutenção de estoque. Entre os apontados como inversamente proporcionais ao nível do estoque médio, incluem-se os custos de

Alternativas
Comentários
  • Inversamente proporcionais:

    Os custos decrescem com o aumento da quantidade média em estoque, também conhecidos como:

    Custos de pedido - adquirido no mercado

    Custos de produção - produzido internamente

     

  • Gabarito : A

  • qnto maior o custo de pedido, maior será a economia dos custos, ou seja o inverso do estoque medio ( gera custos)

  • QUANTO MAIOR O ESTOQUE... 

    [...] maior necessidade de área para armazenar = custo de espaço físico; 

    [...] maior probabilidade de perdas= custo de perdas; 

    [...] maior probalbilidade de furtos e roubos= custos de furtos e roubos; 

    [...] maior probabilidade dos itens em estoque tornarem-se obsoletos= custo de obsolescência; 

    [...] maior gasto com seguros dos itens em estoque = custo com seguro para o estoque; 

    [...] maior o valor perdido com a desvalorização dos bens permanentes em estoque= custo de depreciação.  

     

  • Quanto maior o nível de estoque médio:

     

    a) pedido ou de produção.  Menor o custo

    b) armazenagem ou de perdas.  Maior o custo

    c) capital ou de oportunidade. Maior o custo

    d) depreciação ou de obsolescência. Maior o custo

    e) carregamento ou de manutenção. Maior o custo

     

    O único inversamente proporcional é o custo de pedido ou de prosução. Letra A.

  • Há outros custos relacionados aos estoques, que
    podem ser didaticamente divididos em três categorias:
    *Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio..Estes custos crescem com o aumento da quantidade média em estoque

    EX:Quanto mais estoque...
    ...maior necessidade de área para armazenagem = custo de espaço físico
    ...maior probabilidade de perdas = custo de perdas
    ...maior probabilidade de furtos e roubos = custo de furtos e roubos
    .

    *Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio..Estes custos decrescem com o aumento da quantidade média em estoque. São usualmente referidos como custos de pedido (no caso de o estoque ser composto
    por materiais a serem comprados) ou custos de produção (no caso de se optar por
    produzir internamente a produção.

    GAB da questão.


    *Custos independentes do nível do estoque médio...Trata-se de um valor fixo, que independe da quantidade de itens em estoque. Seria o
    caso, por exemplo, do custo de manutenção dos depósitos e almoxarifados de um órgão
    público. Independente da quantidade de peças e automóveis estocados, as despesas de
    manutenção (salário dos funcionários, limpeza etc.) permanecem constantes.

     

     

  • Custos Inversamente Proporcionais são os custos, ou fatores de custos, que diminuem com o aumento do estoque médio, isto é, quanto mais elevados os estoques médios, menores são tais custos (ou vice-versa) são os denominados custos de obtenção, no caso de itens comprados, e custos de preparação, no caso de itens fabricados internamente.

    Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/28654141/gestao-de-estoques/3

     

    GAB A

  • Se o estoque está elevado, o custo de pedido será menor (haverá menos pedidos) - inversamente proporcionais

  • Tomei a liberdade de concatenar e reorganizar alguns comentários dos colegas.

     

     

    CUSTOS RELACIONADOS AOS ESTOQUES

     

     

    Podem ser didaticamente divididos em três categorias:

     


    ☑ Custos DIRETAMENTE proporcionais ao nível do estoque médio:

     

      -> Estes custos crescem com o aumento da quantidade média em estoque

     

    Ex: Quanto mais estoque...
    ...maior necessidade de área para armazenagem = custo de espaço físico
    ...maior probabilidade de perdas = custo de perdas
    ...maior probabilidade de furtos e roubos = custo de furtos e roubos

    ...maior probabilidade dos itens em estoque tornarem-se obsoletos = custo de obsolescência

    ...maior gasto com seguros dos itens em estoque = custo com seguro para o estoque

    ...maior o valor perdido com a desvalorização dos bens permanentes em estoque = custo de depreciação 

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ☑ Custos INVERSAMENTE proporcionais ao nível do estoque médio:

     

      -> Estes custos decrescem com o aumento da quantidade média em estoque. São usualmente referidos como:

     

              → custos de PEDIDO (no caso de o estoque ser composto por materiais a serem comprados) ou

              → custos de PRODUÇÃO (no caso de se optar por produzir internamente a produção)

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    ☑ Custos INDEPENDENTES do nível do estoque médio:

     

      -> Trata-se de um valor fixo, que independe da quantidade de itens em estoque.

           Seria o caso, por exemplo, do custo de manutenção dos depósitos e almoxarifados de um órgão público. Independente da quantidade

           de peças e automóveis estocados, as despesas de manutenção (salário dos funcionários, limpeza etc.) permanecem constantes.

  • Alguém pode fazer o comentário das alternativas?  Por favor.

  • Quando se fala em manutenção de estoque se descarta qualquer alternativa que se refere a vendas e pagamentos, assim como de produção.

    A alternativa A refere-se a produção. Isso já entrega a questão.

  • Pensei assim: Nível de estoque alto requer altos custos com armazenagem( letra B), o capital empregado é alto, ou seja, dinheiro parado(letra c), aumenta os riscos de depreciação ou de absolescência(letra d), e também os custos de carregamento e manutenção serão altos, estoque requer controles por inventários e etc.(letra E)

    Já referente a letra A, o estoque alto reduz a quantidade de pedidos.

  • se o estoque médio está baixo você vai ter que pedir e produzir mais para repor, logo vai gastar mais..

    se o estoque médio está ok, você não gasta com muitos pedidos e nem vai ter que produzir muito mais...

  • Meu raciocínio: Se estou aumentando meu estoque é porque o meu custo de armazenagem diminuiu por alguma razão e isso me permite armazenar mais pelo mesmo valor que eu dispendia antes.

  • Questão fresquinha da FCC e bem tranquila.

    Entre os custos apontados como inversamente proporcionais ao nível do estoque médio, incluem-se os custos de pedido ou produção.

    Gabarito: A


ID
2664508
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um dos princípios orçamentários comumente apontados pela doutrina e que possui assento na Constituição Federal é o da não afetação, que traz, entre outras consequências,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.


    O princípio da não afetação, mais conhecido como princípio da não vinculação está previsto na CF, em seu art. 167, 5:

     

    Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

  • A Constituição Federal vigente, ao tratar do tema, em seu artigo 167 , IV (com redação introduzida pela EC 42 /03) dispõe que "são vedados: a vinculação de receita de IMPOSTOS a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo".

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/41700/qual-a-vedacao-contida-no-principio-orcamentario-da-nao-afetacao

  • CF

    Art. 167. São vedados:

     

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesaressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

  • Regra: É vedada a vinculação de receita de Impostos a órgão, fundo ou despesa.

     

    Exceção (Macete que vi aqui no QC)

     

    CON ENSINO e SAUDE a ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA Presta GARANTIA e CONTRAGARANTIA a união.

    a) Repartição CONstitucional dos impostos;

    b) Destinação de recursos para a SAÚDE;

    c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ENSINO;

    d) Destinação de recursos para a atividade de ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA;

    e) PRESTAção de GARANTIAS às operações de crédito por antecipação de receita;

    f) Garantia, CONTRAGARANTIA à UNIÃO e pagamento de débitos para com esta.

  • Princípio da Não afetação (ou vinculação) das receitas:

    (i) Nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos

    (ii) Salvos as ressalvas constitucionais
     

    → Tem como objetivo evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento.

     

    1. Veda a vinculação de IMPOSTOS e não de TRIBUTOS

    2. Imposto é o típico tributo de arrecadação não vinculada

    3. Vinculação de IMPOSTOS pode ser feita por meio de Emenda à Constituição. 

     

    Ressalvas Constitucionais
     Repartição constitucional dos impostos
     Destinação de recursos para a Saúde
     Destinação de recursos para a manutenção e desenvolvimento do ensino
     Destinação de recursos para a atividade de administração tributária
     Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita
     Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos com esta.

     

    ** Os recursos constitucionalmente vinculados serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso.

  • Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo

  • Segundo esse princípio, nenhuma parcela da receita poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos ou determinados gastos. Trata-se de dotar o administrador público de margem de manobra para alocar os recursos de acordo com suas prioridades. Em termos legais, a Constituição Federal, em seu art. 167, inciso IV, veda a vinculação de receita de impostos a uma determinada despesa, as exceções previstas referem - se à repartição de receitas em razão dos fundos de participação dos estados e municípios, bem como aqueles direcionados às ações e serviços públicos de saúde, manutenção e desenvolvimento do ensino, realização de atividades da administração tributária e prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita.

    GABA d

  • Regra: É vedada a vinculação de receita de IMPOSTOS a órgão, fundo ou despesa.

     

    Obs : O princípio da não afetação refere-se apenas a vinculação da receita de imposto. Taxas e tarifas não se incluem nessa vedação..

     



    Exceções a esse princípio :


    Macete: CON ENSINO e SAUDE a ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA Presta GARANTIA e CONTRAGARANTIA a união.


    >>> Repartição constitucional dos impostos;


    >>> Destinação de recursos para a Saúde;


    >>> Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;


    >>> Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;


    >>> Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita;


    >>> Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.

     

  • Como avisamos, temos que saber bem a regra e as exceções do princípio da não afetação da

    receita de impostos. Esse princípio é muito cobrado nas provas!

    a) Errado. Essa não é uma consequência do princípio em questão.

    b) Errado. Prestação de garantia ou contragarantia à União é uma das exceções ao princípio

    em questão, por isso é possível destinar receita proveniente de imposto para essa despesa

    específica.

    c) Errado. Essa também não é uma consequência do princípio em questão. Mas os recursos

    provenientes da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de outros créditos

    adicionais são mesmo fontes para a abertura de créditos adicionais.

    d) Certo. Essa é a regra do princípio da não afetação da receita de impostos: é vedada a

    vinculação de receita de impostos (não de todos os tributos) a órgão, fundo ou despesa,

    ressalvadas exceções previstas na CF/88.

    e) Errado. Na LOA, as receitas e despesas devem ser discriminadas (detalhadas). Essa é

    uma exigência do princípio da especificação (especialidade ou discriminação).

    Gabarito: D

  • GABARITO: LETRA D

    Principio da não afetação ou não vinculação das Receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. A regra geral é que as receitas derivadas dos impostos devem estar disponíveis para custear qualquer atividade estatal.

    FONTE: Professores Sérgio Mendes e Vinícius Nascimento. Aula 02 Administração Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho - AFT 2017


ID
2664511
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que concerne aos paradigmas da administração de recursos humanos, a denominada função de staff corresponde

Alternativas
Comentários
  • Staff, lembrem das funções de assessoria e consultoria.

  • C

    às funções de assessoria e consultoria do órgão central de RECURSOS HUMANOS da organização.

  • A) A função de staff, hoje, possui atuação estratégica, também.

    B) Esta é a autoridade de linha.

    D e E) O staff de gestão de pessoas possui um emaranhado de atividades. Não fica restrita a estas mencionadas.

  • Mais uma questãozinha da FCC tratando de responsabilidade de linha versus função de staff.Nosso gabarito é a letra C. Vamos aos demais itens:

    A) Errada, pois área operacional, de execução e procedimentos técnicos é relativa à autoridade de linha. Além disso, a função de staff da área de GP hoje é considerada estratégica dentro das organizações.

    B) Errada, já que a atuação dos gestores em relação a suas equipes consiste na autoridade de linha.

    D) Errada, pois o item atribui à área de Gestão de Pessoas apenas a função de seleção e gestão de pessoal terceirizado, e nós sabemos que a área tem muitas outras atribuições, como treinamento e desenvolvimento, recrutamento e seleção, avaliação do desempenho, promover a motivação dos funcionários, entre outros.

    E) Errada. Essa viajou na maionese, rsrs. A função de staff trata do assessoramento e consultoria em gestão de pessoas que o órgão de RH presta aos gestores de cada setor da empresa.

    Gabarito: C

  • Mais uma questãozinha da FCC tratando de responsabilidade de linha versus função de staff. Nosso gabarito é a letra C. Vamos aos demais itens: 

    A) Errada, pois área operacional, de execução e procedimentos técnicos é relativa à autoridade de linha. Além disso, a função de staff da área de GP hoje é considerada estratégica dentro das organizações. 

    B) Errada, já que a atuação dos gestores em relação a suas equipes consiste na autoridade de linha. 

    D) Errada, pois o item atribui à área de Gestão de Pessoas apenas a função de seleção e gestão de pessoal terceirizado, e nós sabemos que a área tem muitas outras atribuições, como treinamento e desenvolvimento, recrutamento e seleção, avaliação do desempenho, promover a motivação dos funcionários, entre outros. 

    E) Errada. Essa viajou na maionese, rsrs. A função de staff trata do assessoramento e consultoria em gestão de pessoas que o órgão de RH presta aos gestores de cada setor da empresa. 

    Gabarito: C 

  • GABARITO C

    Função de Staff : assessoria especializada em gestão de pessoas dentro da organização.

     

    Staff--> assessoria/ aconselhamento/consultoria.


ID
2664514
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Hipoteticamente, o Deputado Estadual “X”, Primeiro Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe, deixou de comparecer, alternadamente e sem justificativa, a quatro reuniões ordinárias da Mesa. De acordo com o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe, ele

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

     

     

     

    De acordo com o REGIMENTO INTERNO da Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe (ALESE)

     

     

     

    Parágrafo Único - Perderá o lugar o membro da Mesa que deixar de comparecer a 03 (três) reuniões consecutivas ou 05 (cinco) alternadas sem causa justificada.


ID
2664517
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe, decidir em primeira instância recursos contra atos de dirigentes dos diversos serviços é competência do

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

     

     

     

    De acordo com o REGIMENTO INTERNO da Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe (ALESE)

     

     

    SEÇÃO IV

    DOS SECRETÁRIOS

     

     

    Art. 25 - São atribuições do 1° Secretário, além de outras conferidas neste Regimento:

     

    VIII - decidir, em primeira instância, recursos contra atos de dirigentes dos diversos serviços;


ID
2664520
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere:


I. A personalidade de direito público.

II. Patrimônio próprio, formado por bens originariamente livres do Estado de Sergipe, ou do Estado de Sergipe e de outras fontes, para assegurar a realização do fim específico da entidade.

III. Desempenho de atividade que, suscetível de execução também pelo setor privado, corresponda a um dever constitucional do Estado de Sergipe.

IV. Receita e quadro de pessoal próprio.


De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 33/1996, todas as características indicadas acima são de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

     

     

     

    De acordo com a LEI COMPLEMENTAR N. 33 DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996 

    Institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe.

     

     

    Artigo 12

    Das Características Centrais

     

    São características centrais das entidades da Administração Indireta, além da criação, estruturação, denominação e fixação de atribuições e competências por lei específica:

     

     

    I - autarquias:

     

    a) personalidade de direito público;

    b) patrimônio, receita e quadro de pessoal próprio;

    c) desempenho de atividades exclusivamente públicas, inseridas nas atribuições constitucionais do Estado de Sergipe, ou, excepcionalmente, em caso de regime especial, de atividades que, podendo ser desempenhadas pelo setor privado, compreendam imperativo de segurança do Estado ou relevância de interesse coletivo.

     

     

    II - fundações públicas:

     

    a) personalidade de direito público;

    b) patrimônio próprio, formado por bens originariamente livres do Estado de Sergipe, ou do Estado de Sergipe e de outras fontes, para assegurar a realização do fim específico da entidade;

    c) desempenho de atividade que, suscetível de execução também pelo setor privado, corresponda a um dever constitucional do Estado de Sergipe;

    d) receita e quadro de pessoal próprio.

     

     

    III - empresas públicas:

     

    a) personalidade de direito privado;

    b) organização sob qualquer das formas admitidas em direito;

    c) capital exclusivo do Estado ou em participação com o de outras pessoas estatais ou de entidades da respectiva Administração Indireta, desde que a maioria do capital seja do próprio Estado de Sergipe;

    d) receita e quadro de pessoal próprio.

     

     

    IV - sociedades de economia mista:

     

    a) personalidade de direito privado;

    b) organização sob a exclusiva forma de sociedade anônima;

    c) capital formado por associação entre o Estado de Sergipe ou qualquer de suas entidades da Administração Indireta e a iniciativa privada, ficando com o próprio Estado ou com a sua entidade a maioria das ações com direito a voto;

    d) receita e quadro de pessoal próprio.

  • Lembrando que as fundações podem ser tanto de direito privado como de direito público. Ex: A Fundação Universidade de Brasília é de direito privado mas a FUNASA é de direito público, se assemelha a uma autarquia. 

    Assim a letra B fica errada pois diz autarquias, apenas.

    A questão certa é a E.

     


ID
2664523
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Sergipe, o funcionário público efetivo primário que pratica usura sob qualquer forma está sujeito à penalidade de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

     

     

    De acordo com a LEI Nº 2148 De 21 de dezembro de 1977 

    Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Sergipe

     

     

     

    Seção II

    Das Proibições

     

    Art. 251 - Ao funcionário é proibido:

    XI - Praticar a Usura sob qualquer modo;

     

     

    Art. 260 - Caberá a pena de suspensão;

    III - Quando for violada qualquer das proibições de que trata a Seção II deste Capítulo.

     

    § 1 - A pena de suspensão não poderá exceder de 60 (sessenta) dias e será precedida de sindicância administrativa.


ID
2664526
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere as seguintes hipóteses:


I. Deputado investido no cargo de Ministro de Estado.

II. Deputado investido no cargo de Chefe de Missão Diplomática temporária.

III. Deputado licenciado pela Assembleia Legislativa para tratar, sem remuneração, de interesse particular quando o afastamento não ultrapassar cento e oitenta dias por sessão legislativa.

IV. Deputado investido no cargo de Secretário de Estado.


De acordo com a Constituição do Estado de Sergipe, o Deputado não perderá o mandato nas hipóteses indicadas APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B (I, II e IV). 

     

     

     

     

    De acordo com a CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SERGIPE

     

     

     

    Art. 45. Não perderá o mandato o Deputado:

     

    I - investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de Estado, Secretário Municipal da Capital ou Chefe de Missão Diplomática temporária;

     

    II - licenciado pela Assembléia Legislativa por motivo de doença ou para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse 120 (cento e vinte) dias por sessão legislativa.

     

     

    § 1º O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura prevista no inciso I deste artigo ou de licença superior a cento e vinte dias.

     

    § 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la, se faltarem mais de quinze meses para o término do mandato.

     

    § 3º Na hipótese do inciso I, o Deputado poderá optar pela remuneração de seu mandato.

  • III) FALSO - Art 45, II - licenciado pela Assembléia Legislativa por motivo de doença ou para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse 120 (cento e vinte) dias por sessão legislativa.

  • Para galera que está estudando para CLDF, tomando como base essa prova:

    Disposição identica no Regimento da CLDF:

    "

    Art. 19. O Deputado Distrital poderá licenciar-se do cargo, sem perder o mandato nem o cargo que detiver na Mesa Diretora: (Artigo com a redação da Resolução nº 173, de 16/10/2001.)1

    I – para ser investido na função de Ministro de Estado ou cargo equivalente, Secretário de Estado do Distrito Federal ou cargo equivalente ou chefe de missão diplomática temporária;2

    II – para tratar de interesse particular, sem subsídio, desde que o afastamento não seja superior a cento e vinte dias, por sessão legislativa;

    1 Texto alterado: Art. 19. O Deputado Distrital poderá licenciar-se do cargo, sem perder o mandato:

    2 A expressão “Secretário de Estado” foi adaptada à Emenda à Lei Orgânica nº 44, de 2005."


ID
2664544
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Dialeto do Planalto


Brasília é recente - foi fundada há menos de 60 anos -, mas, com contribuições de várias partes do país, formou a própria identidade. Descubra expressões típicas de lá que ajudam a revelar o jeito de ser do povo da capital federal.


Ele é muito aguado.

Refere-se a alguém que chora por qualquer coisa e de forma fingida - ou seja, um manteiga-derretida especializado em lágrimas de crocodilo.


Nunca vi garçom tão apagado!

É assim que os brasilienses se referem a alguém lento, lerdo. “Apagar” também pode ser sinônimo de assassinar.


Só pode ser agá.

“Agá”, em Brasília, é piada. E por lá corre o seguinte “agá”: não é à toa que o prédio do Congresso Nacional tem o formato dessa letra...


Eu vou de camelo.

Famoso por fazer parte da letra da música Eduardo e Mônica, da Legião Urbana, o termo “camelo” denota bicicleta.


Quando ela chegou, dei de cabrito.

Sabe-se lá por que o filhote da cabra ganhou essa fama no Distrito Federal: “dar de cabrito” é sair de fininho, à francesa.

(Adaptado de: IACONIS, Heloísa. Todos. São Paulo: Mol, Fevereiro/março, p. 37)

Acerca do título e do primeiro parágrafo, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

  • Gabarito: C


    Se não for feita a leitura do texto, o título realmente pode trazer alguma ambiguidade, visto que planalto tem esses dois significados, segundo o Dicionário Michaelis:
     

    1. Extensão da superfície do terreno plano ou levemente ondulado, de altitude relativamente elevada sobre o nível do mar, limitada por superfícies mais baixas; altiplano, altiplanura, altoplano, planura, plató, platô, rechã.

    2. Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo brasileiro, em Brasília (DF), utilizado principalmente pelo presidente da República para despachar documentos.

  • Como moradora de Brasília (nascida e criada), venho dizer que Heloísa talvez não seja daqui, pois nunca ouvi nenhuma das expressões, nem em roda de amigos, nem entre pessoas mais velhas. As duas primeiras até conheço, mas com outro sentido. 

     

    ¯ \ _ (ツ) _ / ¯ 

  • GABARITO C

     

    Gera ambiguidade, duplo sentido!

     

    A palavra planalto pode se referir tanto ao Congresso Nacional, quanto à cidade de Brasília - capital federal. 

     

    PS: Das cinco expressões mencionadas por Heloísa, apenas uma (câmelo - bicicleta) é utilizada por brasilienses. Quanto as outras, garanto que desde 1983 (minha geração - a terceira de brasilienses) ninguém as usou.  

  • Eu hein!? Sendo de Brasilia nunca ouvi ou falei essas coisas ai não, aqui o povo fala: Aff, baú, foda, lombra, tesourinha, eixinhos, zebrinhas, véi...

    Enfim, gabarito C, pois a palavra planalto dá sentido de ambiguidade (local, o planalto central e CN ou planalto).

    Bons estudos!

  • Que palha essa questão! Véi, essa Heloisa não manja de nada. 

  • Eeeee banca LIXOOOO... A única gíria dessa lista que realmente existe aqui em Brasília é 'camelo'. Só essa não tinha como errar por causa da música... 

     

    Laura Carvalho,  essa Heloísa com ctz não passou sequer um fds aqui. As 2 primeiras tem outro sentido msm.

     

    Lastimável a FCC ainda fazer provas

  • LIXO,LIXO,LIXO DE QUESTÃO. 

  • Discordo do gabarito, pois Planalto está escrito com um P maiúsculo, o que evidencia claramente a diferença entre as palavras.


ID
2664547
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Dialeto do Planalto


Brasília é recente - foi fundada há menos de 60 anos -, mas, com contribuições de várias partes do país, formou a própria identidade. Descubra expressões típicas de lá que ajudam a revelar o jeito de ser do povo da capital federal.


Ele é muito aguado.

Refere-se a alguém que chora por qualquer coisa e de forma fingida - ou seja, um manteiga-derretida especializado em lágrimas de crocodilo.


Nunca vi garçom tão apagado!

É assim que os brasilienses se referem a alguém lento, lerdo. “Apagar” também pode ser sinônimo de assassinar.


Só pode ser agá.

“Agá”, em Brasília, é piada. E por lá corre o seguinte “agá”: não é à toa que o prédio do Congresso Nacional tem o formato dessa letra...


Eu vou de camelo.

Famoso por fazer parte da letra da música Eduardo e Mônica, da Legião Urbana, o termo “camelo” denota bicicleta.


Quando ela chegou, dei de cabrito.

Sabe-se lá por que o filhote da cabra ganhou essa fama no Distrito Federal: “dar de cabrito” é sair de fininho, à francesa.

(Adaptado de: IACONIS, Heloísa. Todos. São Paulo: Mol, Fevereiro/março, p. 37)

É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

  • Que recursos gráficos são esses, meu Deus?

    Não entendi.

  • Recursos gráficos só com Niemeyer... hehehe

    "Os sinais de pontuação são recursos gráficos próprios da linguagem escrita. Embora não consigam reproduzir toda a riqueza melódica da linguagem oral, eles estruturam os textos e procuram estabelecer as pausas e as entonações da fala."

  • Recursos gráficos utilizados nas gírias: palavras em negrito e uso de aspas.

  • Errando e aprendendo, português e sua matéria infinita.. kkkk

  • Se a Mirelle Venancio não fala que o gabarito é A eu nunca saberia. Obrigado Myrelle.

  • Roberto se vc utilizou essa técnica, não comemore pq vc acertou na cagada!

     

    Exemplo de outra questão:

     

    Questões de Língua Portuguesa Interpretação de Texto 
    Ano: 2015 Banca: FGV Concurso: TJ/RO Cargo: Analista Judiciário

    O texto 1 se utiliza de uma série de recursos gráficos na produção de seu sentido. A explicação inadequada para o recurso gráfico empregado é:

    A.Facebook em itálico / indicar um estrangeirismo;

    B.os parênteses em (2004) / acrescentar uma informação;

    C.os travessões no 2º parágrafo / destacar dado de impacto;

    D.barra inclinada em projeto/brincadeira / mostrar mudança de estado;

    E.emprego de iniciais maiúsculas em Facebook / marcar um nome próprio.

  • Sobre a letra b.

    Falar com o “tom jocoso” é ter um comportamento irônico, transmitido no momento em que se expressa alguma opinião.

    Ex.: “O professor criticou a redação do aluno com um tom jocoso”. São sinônimos de jocoso: alegre, divertido, cômico, brincalhão, hilário, gaiato, engraçado.

  • Sim, Bruno Mendes, perspectiva interessante q vc notou.

    Obrigada! ;)

  • ATENÇÃO

    As Apas são recorrentes no texto, sendo recurso gráfico que permite a precisa identificação do elemento que se define. 

  • Moro em Brasília e so reconheço sobre camelo. Recursos gráficos acredito que quis dizer sobre imaginarmos o que estamos lendo.

    GAB A

  • Gostaria de saber o motivo da letra b) esta errada.

  • GABARITO A

     

    A única visualização plausível dentro do texto sobre o emprego de recursos gráficos seria no trecho:

     

    "não é à toa que o prédio do Congresso Nacional tem o formato dessa letra..." 

     

    O formato do prédio formando a letra "H" seria um recurso gráfico utilizado pela autora do texto para explicar o motivo da expressão "agá" ser utilizada. 

  • Todo tipo de pontuação é um sinal gráfico que é necessário, ao colocar em um texto escrito, para que se faça entender a língua falada.

  • Victoria MS, são as aspas. Os recursos gráficos são as aspas.

  • Nasci e vivo em Brasília desde sempre e nunca ouvi essas palavras tendo esses significados aqui! Só Camelo... kkkkkk

  • Quero é saber quem de Brasília que fala "agá". Nunca ouvi nunguém daqui falar isso kkk

  • Só vim entender a questão, ou melhor, interpretar o "recursos gráficos" depois do comentário de Bruno Mendes!

  • Vivendo e aprendendo... 

    Sempre achei que o camelo do Eduardo fosse o bichinho mesmo... rsrs

  • Oremos.

  • Só peço a Deus, misericordia.

  • Cuida de mim. Senhorrrrrr

     

  • não entendi NADA

  • Recursos gráficos??????????????????

  • Acertei por exclusão.

    E depois de 32 anos descubro que camelo, em Brasília, significa bicicleta. Antes tarde do que nunca...

  • Também acertei por exclusão! O negócio de recursos gráficos foi tenso! haha

     

  • Essas expressões são de uma Brasília diferente da que eu vivi a minha vida inteira... Hahahahaha

    Com exceção do camelo (que ninguém fala há 30 anos), o resto nunca ouvi

  • sou de Brasília e não usamos NENHUMA dessas expressões! kkkkkk. FCC forçou

  • Eu entendi recursos gráficos como o uso de negrito nas palavras principais, de parágrafo entre a frase inicial e a frase de explicação, tudo isso facilita a leitura e o entendimento sobre a explicação de cada termo (há uma linha separando cada definição, por exemplo)...

ID
2664550
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Dialeto do Planalto


Brasília é recente - foi fundada há menos de 60 anos -, mas, com contribuições de várias partes do país, formou a própria identidade. Descubra expressões típicas de lá que ajudam a revelar o jeito de ser do povo da capital federal.


Ele é muito aguado.

Refere-se a alguém que chora por qualquer coisa e de forma fingida - ou seja, um manteiga-derretida especializado em lágrimas de crocodilo.


Nunca vi garçom tão apagado!

É assim que os brasilienses se referem a alguém lento, lerdo. “Apagar” também pode ser sinônimo de assassinar.


Só pode ser agá.

“Agá”, em Brasília, é piada. E por lá corre o seguinte “agá”: não é à toa que o prédio do Congresso Nacional tem o formato dessa letra...


Eu vou de camelo.

Famoso por fazer parte da letra da música Eduardo e Mônica, da Legião Urbana, o termo “camelo” denota bicicleta.


Quando ela chegou, dei de cabrito.

Sabe-se lá por que o filhote da cabra ganhou essa fama no Distrito Federal: “dar de cabrito” é sair de fininho, à francesa.

(Adaptado de: IACONIS, Heloísa. Todos. São Paulo: Mol, Fevereiro/março, p. 37)

A alternativa que apresenta alterações em fragmento do texto, mantendo a correção e o sentido originais, é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

  • a) As palavras referem-se a pessoas que choram por quaisquer coisas e de forma fingida - ou seja, uns manteigas-derretidas especializados em lágrimas de crocodilo. GABARITO 

     b) As palavras referem-se à pessoas (Crase + palavra no plural) que choram por quaisquer coisas e de forma fingida - ou seja, manteigas-derretida especializados em lágrimas de crocodilo.

     c) As palavras refere-se à pessoas (Erro de concordânia e crase) que chora por quaisquer coisas e de forma fingida - ou seja, uns manteigas-derretidas especializadas (Uns no masc. e especializadas no fem.) em lágrimas de crocodilo. 

     d) As palavras refere-se à pessoas (Erro de concordânia e crase) que choram por quaisquer coisas e de forma fingida - ou seja, uns manteiga-derretidas especializados em lágrimas de crocodilo.

     e) As palavras referem-se à pessoas (Crase + palavra no plural) que choram por quaisquer coisas e de formas fingidas - ou seja, umas manteigas-derretidas especializados em lágrimas de crocodilo.

  • a” no singular + palavra no plural: a pessoas. Por isso alternativa A está correta.

  • O certo é:

     

    referem-se a pessoas ("a" da regência do verbo referir)

    ou

    referem-se às pessoas ("a" da regência do verbo referir + artigo as)

  • A banca foi "boazinha"  demais colocando acento grave em todas as erradas.

  • Só precisava saber que: a no singular, palavra no plural, crase nem a pau!

  • Só expert por aqui!

     

  • Essa intercalação do termo "- ou seja," (inciar com travessão e terminar com uma vírgula) é correta mesmo? Pensei que a pontuação que se inicia deveria ser mantida ao concluir a intercalação. Se alguém puder esclarecer, agradeço!

  • A banca colocou essa só pra galera respirar, pq o resto da prova tava muito irritante...

  • GABARITO A

     

    Em todas as outras alternativas o uso do acento crase é indevido!

     

    Não se usa crase para se referir a palavras no plural.

  • OS 10 MANDAMENTOS DA CRASE    

     

    01) Diante de pronome -> crase passa fome;

    02) Diante de masculino -> crase é pepino;

    03) Diante de ação -> crase é marcação;

    04) Palavras repetidas -> crases proibidas;

    05) Diante de numeral -> crase faz mal;

    06) Quando houver hora -> crase sem demora;

    07) Palavra determinada -> crase liberada;

    08) Vou a, volto da -> crase há; vou a volto de -> crase para quê?

    09) "A" no singular, palavra no plural -> crase nem a pau;

    10) Palavra indefinida -> crase tá perdida

     

    COMENTÁRIO DE GLEYCE QUE ME AJUDOU MUITO NESSA QUESTÃO 

  • Questão bem atípica da FCC, basta lembrar do "crase nem a pau" que mata a questão

    serve pra nós que lembramos dos prazos de licitação, das competências exclusivas e esquecemos de voltar pro "basicão"

  • Nossa, essa questão não foi dada não, ela "SE AMOSTROU", como dizemos aqui em minha cidade. 

    Bastava saber da regra da crase, que palavra no plural, crase nem a pau.

  • A PESSOAS - SEM CRASE

    ÁS PESSOAS - COM CRASE

  • Concordo contigo Thiago, e ainda tem o detalhe que a banca é só FCC. 

  • RESUMINHO:

     

    CRASE FACULTATIVA:

     

     Depois da preposição ATÉ: Fui até a casa. / Fui até à casa.

    ● Antes de pronome possessivo feminino no singular: MINHA TUA VOSSA NOSSA. Respondi a sua irmã. / Respondi à sua irmã. 

    ● Antes de nome próprio feminino: Entreguei a carta a Joana. / Entreguei a carta à Joana.

     *Pronomes de tratamento: Senhora, Senhorita, Madame, Dona.  Refiro-mo a dona Maria. / Refiro-mo à dona Maria. 

     

    CRASE PROIBIDA :

     

     Antes de palavras masculinas. Pinto a óleo. 

    Palavras no plural sem artigo. Volto daqui a três dias.

    Diante de verbo. Estou disposta a passar.

    Entre palavras repetidas. Estava cara a cara. ; DIA A DIA 

    Antes de artigo feminino indefinido: Referia-me a uma valsa.

    Antes de pronome: Pessoais, demonstrativos, indefinidos, tratamento e relativos. :Dirigi-me a ela. Refiro-mo a esta carta.  Refiro-me a certa valsa. Falei a Vossa Santidade.  Conheço a moça cuja mãe faleceu.

  • à  pessoas ( o A está no singular ) >>> Já elimina B C D E

    GAB A

  • "As palavras referem-se a pessoas que choram por quaisquer coisas e de forma fingida - ou seja, uns manteigas-derretidas especializados em lágrimas de crocodilo."


    Gente, um travessão fechado com vírgula? isso é incorreto. O travessão só pode se fechar com travessão ou com ponto final. A forma correta seria: [...]por quaisquer coisas e de forma fingida - ou seja-, uns manteigas-derretidas[...]

  • Gab. "A" 

     

    LINDOOOOOOOOOOOO é lindo quando você sabe que A no singular e palavra no plural crase nem a pau. 

     

    #DeusnoComando 

  • Essa é a questão mais linda que já vi da FCC. Kkkkk

  • Assunto do cão... Esqueci da regra do plural. :/

  • A no singular, palavra no plural...

  • A no singular e nome posposto no plural, crase nem a pau!

  • Medo de responder do caramba. Sei a regra,mas é tanta pegadinha que da medo.

  • Medo de responder do caramba. Sei a regra,mas é tanta pegadinha que da medo.

  • Pegou leve uma vez na vida né dona fcc

  • GABARITO: LETRA A

    Não existe crase no singular antes de palavras no plural.

  • Aquela questão que tu desconfia de tão fácil.

  • kkkkkkkkkkkkkkkk caia uma dessa na minha prova, amém!

  • Que esteja assim na minha prova TJMA

  • Nem li todas as frases - fui apenas pelo singular com plural!

  • ALTERNATIVA A: Alternativa correta, pois a redação do trecho está feita de forma a respeitar a correção gramatical bem como o sentido original do texto.

    ALTERNATIVA B: O substantivo “pessoas”, por estar no plural, requer que seja usado o artigo definido feminino plural. Sendo assim, o uso de “à” é inadequado, devendo ser substituído por “às” – contração da preposição com artigo - ou por apenas pela preposição “a”. Em outro ponto, o uso de “manteigas-derretida”, é incorreto, pois, como se trata de um substantivo composto formado por um substantivo (manteiga) e por um adjetivo (derretido), ambos os termos deveriam estar no plural.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta, por causa da crase anterior a “pessoas”, como já explicitado anteriormente. Além disso, ocorre erro na flexão do verbo “chorar”, que está no singular, não concordando com “pessoas”, mesmo caso do verbo “refere-se”, que não está concordando com seu sujeito “as palavras”.

    ALTERNATIVA D: Os erros nesta alternativa são três já explicados anteriormente: A flexão do verbo “refere-se”, a crase antes de “pessoas” e a pluralização do substantivo composto “manteiga-derretida”.

    ALTERNATIVA E: Alternativa também incorreta por causa da crase antes de pessoas e por causa da quebra de concordância de gênero entre “umas” e “especializados” no trecho “umas manteigas-derretidas especializados”.

    Resposta: A

  • Apenas observando a crase antes da palavra PESSOAS( no plural)


ID
2664553
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Dialeto do Planalto


Brasília é recente - foi fundada há menos de 60 anos -, mas, com contribuições de várias partes do país, formou a própria identidade. Descubra expressões típicas de lá que ajudam a revelar o jeito de ser do povo da capital federal.


Ele é muito aguado.

Refere-se a alguém que chora por qualquer coisa e de forma fingida - ou seja, um manteiga-derretida especializado em lágrimas de crocodilo.


Nunca vi garçom tão apagado!

É assim que os brasilienses se referem a alguém lento, lerdo. “Apagar” também pode ser sinônimo de assassinar.


Só pode ser agá.

“Agá”, em Brasília, é piada. E por lá corre o seguinte “agá”: não é à toa que o prédio do Congresso Nacional tem o formato dessa letra...


Eu vou de camelo.

Famoso por fazer parte da letra da música Eduardo e Mônica, da Legião Urbana, o termo “camelo” denota bicicleta.


Quando ela chegou, dei de cabrito.

Sabe-se lá por que o filhote da cabra ganhou essa fama no Distrito Federal: “dar de cabrito” é sair de fininho, à francesa.

(Adaptado de: IACONIS, Heloísa. Todos. São Paulo: Mol, Fevereiro/março, p. 37)

Comentário correto está expresso em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

  • Gente, eu preciso dizer que eu não sei de qual região de Brasília essa autora retirou essas expressões. Não são expressões de lá.

  • Qual é o erro da letra "d"?

  • O erro da letra "D" é porque pediu a equivalência de sentidos, o termo "especializado" refere-se a alguém que já é especialista, no sentido que concluiu sua especialização, mas o termo "que se especializa" refere-se a algo que ainda acontece no presente, ainda não foi concluído. Por isso não são equivalentes.

  • Concordo com você Hannah, apenas a expressão camelo procede. Moro em Brasília há 40 anos e nunquinha ouvi e nem falei nenhuma das outras!

  • Não entendi o erro da letra e). Alguém poderia me esclarecer?

  • qual o erro da A

  • Mariana, o erro da alternativa "E" é o seguinte:

    Diz que pode ser substituido sem prejuízo

    Quando ela chegou POR Ela chegando.....De cara vc percebe a mudança de tempo!

    Ontem, quando ela chegou, emprestei meu apontador. Pretérito

    Ela chegando, entregarei entregarei as notas da prova. Futuro

     

    Se estiver errado podem me falar!

    Propósito do grupo é se ajudar!

  • Várias pessoas questionando a letra E .
    Para esclarecer :

    " Quando ela chegou, dei de cabrito" -------> o ato de chegar foi concluído, (após ela ter chegado dei de cabrito)

    "Ela chegando, dei de cabrito”.  ----------> o ato de chegar ainda não foi cocluído (no momeno que ela ainda estava chegando dei de cabrito)
     

    Ou seja, houve alteração de sentido.

    Espero ter ajudado. 

    'Há maior felicidade em dar do que em receber' ". Atos dos Apóstolos 20:35

  • Qual o erro da a?

  • A) O primeiro não é à toa, significa ''não por acaso''. O segundo é ''trocadinhos à toa'', entendo que sejam ''poucos trocados.''

    B) Está correta.

    C) O primeiro sabe-se lá é expressão e não retoma lugar.

    D) Eu não compreendi perfeitamente o erro dessa letra, mas acredito que há uma diferença semântica em falar que uma pessoa é especializada e que um pessoa ''se especializa''

    E) Vide os comentários dos colegas.

    Esse foi o meu entendimento, questão de português da FCC é dose. Qualquer erro, me avisem para eu corrigir!

  • O sujeito da B não é "alguém"?

  • Rodrigo K, 
    Temos que o pronome relativo “que” substitui seu antecedente, representado pelo vocábulo “alguém”. Nesse caso, ele exerce a função de sujeito da oração.

    exemplo: Os alunos que se prepararam bem foram classificados. ( "que" exerceu também uma função sintática – a de sujeito.)
    (Os alunos preparam-se bem)

  • Refere-se a alguém que chora - Frase

     Reescreva deste modo : '' alguém que chora ''

    Faça a seguinte pergunta : Quem é QUE chora ? Alguém

    O QUE é um pronome relativo.

    Retire o QUE da frase : ''Alguém chora''

    O sujeito ainda é ''alguém''

    Por retomar o sujeito o '' que'' exerce ,também, função de sujeito.

             

  • GABA LETRA B DE BUMBUM.

    Então,

    Essa a galera já "manja". O "QUE", quando pronome relativa pode sim ter a sua semântica voltada para ser um sujeito, assim como um complemento de um verbo. Neste caso ele está remetendo à palavra "alguém", ficando assim a frase em questão:

    Refere-se a alguém, a qual chora

     

  • LETRA D:

     

    "Considerada a estrutura do fragmento, é correta a seguinte equivalência: especializado em lágrimas de crocodilo / “que se especializa em lágrimas de crocodilo”.

     

    especializado em lágrimas de crocodilo --> Notem que, neste caso, o processo de especialização já foi concluído

     

    que se especializa em lágrimas de crocodilo ---> Nesta caso, o processo de especialização está em curso, está acontecendo no momento de proferimento.

     

  • Em Refere-se a alguém que chora, o elemento destacado tem a função de sujeito do verbo “chorar”.

    QUE como Pronome relativo que apresenta a função de sujeito.

  • Alguém dê um OSCAR AO Felipe Claudino 

  • Nem minha vó usas essas palavras aqui em Bsb

  • Fiquei na dúvida entre a

    b) Em Refere-se a alguém que chora, o elemento destacado tem a função de sujeito do verbo “chorar”.


    c) Em sabe-se , o elemento destacado traz circunstância de lugar e retoma, implicitamente, o termo Brasília, tal como neste outro trecho do texto: E por , corre o seguinte agá [...].


    na letra B o QUE exerce função de pronome relativo retornando ao sujeito do verbo, já na letra C ele fala do termo destacado sendo a expressão LA, que e um adverbio de lugar arcaico pouco usado!




ID
2664556
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Dialeto do Planalto


Brasília é recente - foi fundada há menos de 60 anos -, mas, com contribuições de várias partes do país, formou a própria identidade. Descubra expressões típicas de lá que ajudam a revelar o jeito de ser do povo da capital federal.


Ele é muito aguado.

Refere-se a alguém que chora por qualquer coisa e de forma fingida - ou seja, um manteiga-derretida especializado em lágrimas de crocodilo.


Nunca vi garçom tão apagado!

É assim que os brasilienses se referem a alguém lento, lerdo. “Apagar” também pode ser sinônimo de assassinar.


Só pode ser agá.

“Agá”, em Brasília, é piada. E por lá corre o seguinte “agá”: não é à toa que o prédio do Congresso Nacional tem o formato dessa letra...


Eu vou de camelo.

Famoso por fazer parte da letra da música Eduardo e Mônica, da Legião Urbana, o termo “camelo” denota bicicleta.


Quando ela chegou, dei de cabrito.

Sabe-se lá por que o filhote da cabra ganhou essa fama no Distrito Federal: “dar de cabrito” é sair de fininho, à francesa.

(Adaptado de: IACONIS, Heloísa. Todos. São Paulo: Mol, Fevereiro/março, p. 37)

A alternativa em que os elementos destacados pertencem à mesma classe de palavras é:

Alternativas
Comentários
  • Artigos.

     

  •  a) muito (advérbio) aguado / de forma (substantivo) fingida.

     b) tão (advérbio) apagado / alguém (pronome indefinido) lento.

     c) Eu vou de (preposição) camelo / ou (conjunção) seja.

     d) qualquer (pronome indefinido) coisa / Famoso por (preposição) fazer parte.

     e) um (artigo) manteiga-derretida / lá corre o (artigo) seguinte “agá”.

  • e) um manteiga-derretida / lá corre o seguinte “agá”.

     

    Um - Artigo indefinido

     

    O - Artigo definido

     

    Apesar de ambas serem de classificações diferentes, não deixam de ser ARTIGO.

  • Moro em Brasília e não conhecia nenhuma das expressões típicas... eu hein! 

  •  Aqui esta os melhores comentários dos nossos amigo.

     

     

     

    a) muito (advérbio) aguado / de forma (substantivo) fingida.

     b) tão (advérbioapagado / alguém (pronome indefinido) lento.

     c) Eu vou de (preposição) camelo / ou (conjunção) seja.

     d) qualquer (pronome indefinido) coisa / Famoso por (preposição) fazer parte.

     e) um (artigomanteiga-derretida / lá corre o (artigo) seguinte “agá”.

     

    Um - Artigo indefinido

     

    O - Artigo definido

     

    Apesar de ambas serem de classificações diferentes, não deixam de ser ARTIGO.

  • Decore as preposições: a -ante- até-após - com - contra - de - para - per - perante... Ajuda!

  • O artigo da letra e não deveria concordar ficando "uma"?
  • Que foda esse comentário do Rafa e da Hermioge. 
    é uma base que ganhei para identificar a questão rs. massa!!!!

  • Acertei pela intuição mas essas questões na hora da prova dão um nó na minha cabeça.

  • acertei por exclusão, porem sabendo q "um" e "o" são artigos

  • Achei que na E) o "o" não seria um artigo, e sim um pronome demostrativo. Poderia ser substituído por "aquele".

  • a)advérbio/ substantivo

    b) advérbio /pronome

    c) preposição /conjunção

    d)pronome indefinido/ preposição

    e)artigo/ artigo

  • um manteiga-derretida / lá corre o seguinte “agá”.

    GALERA NAO SERIA ARTIGO INDEFINIDO E DEFINIDO ?

  • Achei que não seria "E" pois: "UM" é ARTIGO INDEFINIDO e "O" é "ARTIGO DEFINIDO"....

    Entretanto, os dois são artigos :-|

  • Não coloquei letra "E" pensando que o correto seria: "Uma manteiga derretida". já que manteiga está no feminino....

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – A palavra “muito” modifica o adjetivo “aguado”, atuando, portanto, como advérbio. Já a palavra “forma”, modificada pelo adjetivo “fingida”, funciona como substantivo.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – A palavra “tão” modifica o adjetivo “apagado”, atuando, portanto, como advérbio. Já a palavra “alguém” atua como pronome indefinido. ALTERNATIVA C – ERRADA – A palavra “de” atua como preposição. Já a palavra “ou” atua como conjunção. 

    ALTERNATIVA D – ERRADA – A palavra “qualquer” atua como pronome indefinido. Já a palavra “por” funciona como preposição.

    ALTERNATIVA E – CERTA – As palavras “um” e “o” atuam como artigos.

    Resposta: E 


ID
2664559
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como eu era protestante, não pulei Carnaval durante a minha infância, nas décadas de 1950 e 1960. No entanto, eu e meu pai cantávamos muitas das marchinhas que ouvíamos no rádio, numa época em que a TV ainda não existia. Uma de que eu gosto muito diz assim: “Iaiá, cadê o jarro? O jarro que eu plantei a flor. Eu vou te contar um caso: eu quebrei o jarro e matei a flor”. Hoje já não há marchinhas tão interessantes, quase não sinto beleza nelas. Mas gosto muito dos sambas-enredo, verdadeiras epopeias.”

(Adaptado de: ROSA, Yêda Stela. 70 anos, de São Luiz. A-lá-lá- ô, ô, ô, ô, ô. Todos. São Paulo: Mol, Fevereiro/Março, p. 22)

Sobre o texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

  • Porque a C está errada?

  • Nossas, essas perguntas de interpretação da FCC não tem um pingo de lógica

  • Alguém poderia explicar por que a c) está errada?

  • Myrelle Rainha do QC

     

    Agora explicando a Questão. Pra acertar OREMOS:

     

    Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o Vosso nome.

    Venha a nós o Vosso Reino.

    Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como no Céu.

    O pão nosso de cada dia nos dai hoje.

    Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.

    E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. 

     

    Amém.

  • Nem a  Yêda Stela ROSA, autora do texto, acerta essa questão .... 
    Só Deus na causa dessa interpretação da FCC.

  • Vejo que não sou só eu chorando com essas questões! 

     

    Jezzzzzzuissss ajuda!

  • Gab.: D 

    O erro da C é o final, uma vez que a expectativa de variadas periécias não é atendida. O texto não tem nada de peripécias, tem até um quê de saudosismo e melancolia... Nada de peripécias...

    A D está perfeita, já que é difícil saber se quem fala no segmento "eu quebrei o jarro e matei a flor" é Iaiá ou quem faz a pergunta. Mas pelo contexto conseguimos inferir que é Iaiá...

    A E está errada porque é possível sim quebrar o vaso sem matar a flor. Podendo assim, a conjunção ser interepretada também como um acréssimo enão apenas como uma progressão.

  • GABARITO D

     

    No discurso direto o autor do texto transmite a palavra ou frase dita pelo próprio personagem, geralmente vem seguida de (") aspas ou (-) travessões. Já no discurso indireto o autor do texto é o interlocutor da mensagem, ele fala pelo personagem. 

  • Português na FCC só serve pra vc perder pontos e, principalmente, muito tempo.

     

    PQP

  • "O texto não tem nada de peripécias, tem até um quê de saudosismo e melancolia". 

     

    É o quê? Na minha opinião, isso não tem nada a ver com o fragmento da marchinha em questão.

     

    A FCC esculhambou nessa questão.

     

     

  • gente, que prova foi essa! socorro!

  • Significado de Peripécia

     

    substantivo feminino Momento que, numa narrativa, altera inesperadamente uma circunstância ou a maneira de agir dos personagens; incidente, episódio, aventura.[Informal] Circunstância ocasional, inesperada ou imprevista: sua demissão não surge como injustiça, mas como uma peripécia cômica.Etimologia (origem da palavra peripécia). Do grego peripéteia.

     

    Sinônimos de Peripécia

    Peripécia é sinônimo de: incidente, episódio, aventura

  • Vá direto para o comentário da Renata Olmi, que está perfeito. Parabéns.

  • Com relação ao comentário da Renata Olmi, estou convencido quanto à explicação da assertiva "E". Mas não estou nada convencido quanto à explicação da "D", que é o gabarito, pois não vejo nenhuma dificuldade para interpretar de quem é a fala trazida pela assertiva, visto que ela está entre aspas, o que denota não ser de autoria da autora do texto, mas sim de Iaiá

    .

    Infelizmente vou ficar no campo da decoreba e da sagacidade, pois brigar com a banca não vai me fazer passar, que é o que interessa.

    .

    Então, decoremos:

    .

    Quando a FCC empregar o discurso direto, sem marcação precisa e expressa dos interlocutores, ela quer dizer que existe dificuldade para determinação sobre o real autor da frase que está demarcada entre aspas, e ela acha que a dificuldade é eliminada pelo contexto.

    .

    Quando a FCC empregar o discurso direto, sem marcação precisa e expressa dos interlocutores, ela quer dizer que existe dificuldade para determinação sobre o real autor da frase que está demarcada entre aspas, e ela acha que a dificuldade é eliminada pelo contexto.

    .

    Quando a FCC empregar o discurso direto, sem marcação precisa e expressa dos interlocutores, ela quer dizer que existe dificuldade para determinação sobre o real autor da frase que está demarcada entre aspas, e ela acha que a dificuldade é eliminada pelo contexto.

    .

    E vamos acertar da próxima vez e passar no concurso, pois lutar contra a banca não leva a nada, infelizmente.

  • Só colocando o item "C" em discursão... 

    "na marchinha mencionada, o anúncio de que um caso será contado cria a expectativa de narração de variadas peripécias, expectativa atendida após os dois-pontos".


    1. Peripécias

    Significado de Peripécias Por Dicionário inFormal (SP) em 23-04-2007-Imprevistos, aventuras, incidentes. -Proezas. -Ações ou feitos favoráveis a pessoa.

    Fonte: https://www.dicionarioinformal.com.br/perip%C3%A9cias/


    Significado de Peripécia. substantivo feminino Momento que, numa narrativa, altera inesperadamente uma circunstância ou a maneira de agir dos personagens; incidente, episódio, aventura. [Informal] Circunstância ocasional, inesperada ou imprevista: sua demissão não surge como injustiça, mas como uma peripécia cômica.

    Fonte: https://www.dicio.com.br/peripecia/

    Fonte: https://www.priberam.pt/dlpo/perip%C3%A9cias


    pe·ri·pé·ci·a 

    substantivo feminino

    1. [Literatura]  Mudança repentina de um estado para outro nas personagens de um drama.

    2. Caso estranho e imprevisto.

    3. Aventura.

    "peripécias", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/perip%C3%A9cias [consultado em 15-08-2018].

    Fonte: https://www.priberam.pt/dlpo/perip%C3%A9cias

    No meu ponto de vista qualquer coisa que coloque inferências (dedução) sobre este item está chutando...

  • d) na marchinha, o discurso direto, sem marcação precisa dos interlocutores, gera dificuldade para a determinação de quem diz eu quebrei o jarro e matei a flor, dificuldade eliminada pelo contexto.

     

    Como assim? Dá pra inferir pelo contexto que não foi o próprio interlocutor que falou  ´´Iaiá, cadê o jarro?´´ que depois quebrou o jarro e matou a flor? NÃO DÁ! 

     

    Questão sem gabarito. Mas é aquilo né. Finjamos que acreditamos pra passar. 

  • Essas questões de taquígrafo desanimam até quem não presta concurso para a área.

  • Resumindo: “tava bom, agora ficou meio ruim também, não tava muito bom, agora parece que piorou”

  • Aquela questão que você nem salva no caderno porque desconstrói tudo que você já aprendeu sobre língua portuguesa...


ID
2664562
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como eu era protestante, não pulei Carnaval durante a minha infância, nas décadas de 1950 e 1960. No entanto, eu e meu pai cantávamos muitas das marchinhas que ouvíamos no rádio, numa época em que a TV ainda não existia. Uma de que eu gosto muito diz assim: “Iaiá, cadê o jarro? O jarro que eu plantei a flor. Eu vou te contar um caso: eu quebrei o jarro e matei a flor”. Hoje já não há marchinhas tão interessantes, quase não sinto beleza nelas. Mas gosto muito dos sambas-enredo, verdadeiras epopeias.”

(Adaptado de: ROSA, Yêda Stela. 70 anos, de São Luiz. A-lá-lá- ô, ô, ô, ô, ô. Todos. São Paulo: Mol, Fevereiro/Março, p. 22)

Considerando a regência e a estruturação das sentenças, a alternativa em que as duas construções estão corretas é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

  • Gabarito: A

     

    a) Uma de que eu gosto / Fez promessas das quais não me esqueci.

    b) numa época em que a TV ainda não existia / Numa época aonde (onde) a corrupção não era divulgada.

    c) muitas das marchinhas que ouvíamos no rádio / Muitos dos desfiles cuja a (a cuja) transmissão assistíamos pela TV. 

    d) O jarro que eu plantei a flor / O poço o qual (no qual) caíram as chaves.

    e) numa época em que a TV ainda não existia / Numa época que (a qual) precisamos voltar.

  • Letra B) Quem divulga, divulga algo. Portanto, acredito que a correção da questão seria assim: Numa época que a corrupção não era divulgada.

    Letra E) Que precisa voltar, precisa voltar em algum lugar ou em algum tempo. Portanto, acredito que a correção da questão seria assim: Numa época em que/na qual precisamos voltar.

     

    Se estiver errado, por favor me avisem. Abraços e bons estudos a todos. 

  • Erro da B está em "Aonde"

     

    Onde = sempre pra lugar

    Aonde = onde +  preposição exigida pelo verbo!

  • Gabarito letra A.
    Apenas para conplementar o comentario da Isabela Raya.

    "Fez promessas das quais não me esqueci."  

     Esquecer/lembrar

    a - Quando não forem pronominais: são usados sem preposição. 
    Ex.: Esqueci o nome dela.

    b - Quando forem pronominais: são regidos pela preposição “de”.
    Ex.: Lembrei-me do nome de todos.
     

  • B) numa época onde / época é adjunto adverbial de tempo, não cabe onde, que só é utilizado para se referir a lugar.

     

    c) cuja / não se pode usar esse "a" após o cuja sem nenhuma outra palavra forçando com uma preposição.

     

    d) O jarro em que eu plantei a flor / O poço no qual cairam as chaves. /Plantei a flor no jarro/ As chaves cairam no poço.

    e)Numa época a que precisamos voltar. Quem volta volta a, faltou.

  • Isabela Raya, suas respostas então erradas... O gabarito está certo, mas a correção das alternativas não.

     

    a) Uma de que eu gosto / Fez promessas das quais não me esqueci. CORRETA

    b) numa época em que a TV ainda não existia / Numa época aonde  (em que/ na qual) a corrupção não era divulgada. - ("onde" -  só se usa quando se referir a lugar concreto)

    c) muitas marchinhas que ouvíamos no rádio / Muitos desfiles a cuja transmissão assistíamos pela TV. (Verbo assistir no sentido de "Expectador" é Transitivo Indireto e exige a preposição "a" - Obrigada ao comentário do colega Lucas Tavares Leonardo).

    d) O jarro em que eu plantei a flor (Plantei no jarro) / O poço no qual caíram as chaves (as chaves caíram no poço)

    e) numa época em que a TV ainda não existia  / Numa época que precisamos voltar (voltar rege a preposição a)

     

  • Excelente comentário Beatriz.

     

    Complementando: Cuja, não se usa artigo na frente nem atrás.

  • Única alternativa q gera dúvida é a Letra b. O candidato mata a questão na segunda colocação. Conjunção "aonde" dá ideia de movimento, conjunção "onde" idéia de lugar.

     

    Força, guerreiros!

  • Verbo "gostar" é transitivo indireto e regula a preposição "de", portanto há correção na estrutura "uma de que eu gosto."

     

    Verbo "esquecer", quando pronominal, tal como se apresenta na questão (esquecer-me), é transitivo indireto e também regula a preposição "de". A estrutura "fez promessas das quais não me esqueci" está consoante com a gramática normativa.

     

    Letra A

  • LETRA A

    Uma dica legal é fazer a reconstrução das frases, esse é o jeito mais fácil de se achar a regência:
    numa época em que a TV ainda não existia / Numa época aonde a corrupção não era divulgada.
    - Ainda não existia TV naquela época - Reparem que a preposição EM(EM QUE) não tem lugar na frase.
    - Na segunda frase temos a presença do AONDE, que deveria ser usado para indicar lugar.

    muitas das marchinhas que ouvíamos no rádio / Muitos dos desfiles cuja a transmissão assistíamos pela TV. 
    - Ouvimos no rádio muitas marchinhas - Quem ouve, ouve alguma coisa EM algum lugar
    - Assistíamos à transmissão(ao Canal do Boi) DE muitos dos desfiles pela TV - A frase esta correta, Assistir no sentido de VER é VTI, loga o A depois do CUJO é preposição e lebrando que dentro do CUJA temos implícita a preposição DE que da ideia de posse.

  • Gab. A

     

    Tem que se ligar no tipo de complemento o verbo pede.

     

    Vejamos:

     

    a) Quem gosta, gosta DE = UMA CANÇÃO DE QUE GOSTO/Quem se esquece, se esquece DE = Não me esqueci DAS PROMESSAS (PROMESSAS DAS QUAIS -> DE + A QUAL)... Trata-se de um VTI.

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Só complementando o excelente comentário da Beatriz Gontijo:

     

    Fez promessas das quais não me esqueci

     

    O não é uma palavra atrativa do pronome me

  • O Prêmio "Chato do Ano" vai para... Edmir Dantes!

  •  

    A referida questão traz o que o professor Zambelli chama de (Regra do Itau) em que as preposições estão anterior ao verbo que as pedem. Ressalta-se que os verbos: Lembrar e Esquecer quando usados acompanhados de pronome também serão acompanhados de preposição; E o verbo gostar pede a preposição DE, pois quem gosta, gosta DE ALGO OU DE ALGUÉM. 

     

    Qualquer erro, avisem-me.

  • vou logo na resposta e nos comentários,tudo junto. Português e raciocínio lógico da fcc parece aquelas charadas que sempre tem um peguinha.SEI NÃO VIU...

  • LETRA A 

     

    VERBO ESQUECER E LEMBRAR:

    TRANSITIVOS DIRETO = SEM PRONOMES. EX. ESQUECI A APOSTILA.

     

    TRANSITIVO INDIRETO = COM PRONOMES. EX. ESQUECI-ME DA APOSTILA

     

    QUEM GOSTA, GOSTA DE... É UM VERBO TRANSITIVO INDIRETO.

  • fiquei na dúvida se a "a" estava certa porque achei que cabia "da qual" em vez "de qual"

     a) Uma de que eu gosto / Fez promessas das quais não me esqueci.

  • Bicho nada a ver essa alternativa.. como sempre a FCC com suas questões subjetivas.



    Edmir Dantes, tu é injuado mano de rocha mesmo!

  • Para quem teve dúvida sobre o erro da última alternativa:

    Os verbos que indicam movimentos, expressos por “chegar, ir, voltar”, entre outros,sempre regem a preposição “a”. Ex: Chegamos ao colégio muito tarde. Já os verbos que indicam sentido estático, ora representados por “morar, residir, ficar”, entre outros, regem a preposição “em”.

  • Quem gosta > gosta de alguma coisa.

    Quem esquece > esquece de algo.

  • ALTERNATIVA A: Alternativa correta, pois “gostar” é transitivo indireto que requer a preposição de; em outro ponto, “esquecer” está conjugado na sua forma pronominal, que requer a preposição “de”.

    ALTERNATIVA B: Os pronomes “onde/aonde” só podem ser empregados para fazer menção a lugar, o que não é o caso no segundo trecho. Nele, deve ser empregada a forma “em que”.

    ALTERNATIVA C: O verbo “assistir” no sentido de “observar, ver” tem transitividade indireta, requerendo preposição “a”. Portanto, a forma pronominal “cuja” deve ser precedida da preposição “a”, pedida pelo verbo “assistir”. Além disso, não se deve empregar artigo definido após as formas cujo e variações. Alternativa incorreta.

    ALTERNATIVA D: Quem planta planta “algo” “em algum lugar”. Portanto, deveria haver preposição “em” antes do pronome “que”. Além disso, o que cai cai “em algum lugar”. Sendo assim, antes de “o qual” deveria haver a preposição “em”, resultando na forma “no qual”.

    ALTERNATIVA E: Quem precisa voltar precisa voltar “a algum lugar”. Por esse motivo, deveria haver a preposição “a” antes de “que”. Mais uma alternativa incorreta.

    Resposta: A

  • Recordar/esquecer/lembrar: algo

    Se forem pronominais, verbo transitivo indireto(me, te,se, nos, vos) exige preposição. Lembrar-SE DE algo.


ID
2664565
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como eu era protestante, não pulei Carnaval durante a minha infância, nas décadas de 1950 e 1960. No entanto, eu e meu pai cantávamos muitas das marchinhas que ouvíamos no rádio, numa época em que a TV ainda não existia. Uma de que eu gosto muito diz assim: “Iaiá, cadê o jarro? O jarro que eu plantei a flor. Eu vou te contar um caso: eu quebrei o jarro e matei a flor”. Hoje já não há marchinhas tão interessantes, quase não sinto beleza nelas. Mas gosto muito dos sambas-enredo, verdadeiras epopeias.”

(Adaptado de: ROSA, Yêda Stela. 70 anos, de São Luiz. A-lá-lá- ô, ô, ô, ô, ô. Todos. São Paulo: Mol, Fevereiro/Março, p. 22)

Quanto ao emprego das formas verbais destacadas, está correta a seguinte observação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    ''Como eu era protestante, não pulei Carnaval durante a minha infância...''

     

    ''...durante a minha infância...'': a autora era protestante e durante todo esse tempo não pulou Carnaval = intervalo de duração mais longa

     

    ''... não pulei Carnaval...'': se destaca um evento mais pontual 

     

  • gabarito D.

     

     letra C errada. 

     

    OUVÍAMOS= pretérito imperfeito do indicativo, ou seja ação que vinha acontecendo sim, idéia de não concluída, mais foi interrompida.

     

    reiteração incessante= repetição constante, ou seja  sem término.  

     

    A forma que sinaliza a reiteração incessante da ação de ouvir é ouvimos.

     

  • Justificar as questões é fácil, difícil é justificar as justificativas.
  • Bom dia,

     

    Gabarito D

     

    Eu ERA (verbo no pretérito imperfeito do indicativo - indica uma situação contínua no passado - intervalo mais longo)

    Não PULEI (verbo no pretérito perfeito do indicativo - indica uma situação concluída no passado - mais pontual)

     

    Agregando:

     

    Sobre o erro da B) O jarro que eu plantei a flor: pela correlação com os outros eventos, deveria ser substituído por “teria plantado”. 

     

    A banca propõe a troca de um verbo no pretérito perfeito "plantei" por "tería plantado" pretérito mais que perfeito composto, mas observe:

     

    O tempo composto é formado pelos verbos TER / HAVER + particípio:

     

    TER ( no presente) + particípio forma o PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO

    TER (no pretérito imperfeito) + particípio forma o PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO COMPOSTO (caso da questão)

     

    Observe que na correlação a alteração proposta não é possível, poderíamos alterar caso tivessemos um verbo no pretérito + que perfeito. Por exemplo: O jarro que eu plantara a flor ( o jarro que eu teria plantado a flor)

     

    Bons estudos

  • Peraí, esse " teria plantado" não é um  Futuro do Pretérito Composto, não ?

  • d) Como eu era protestante (intervalo de duração mais longa)não pulei Carnaval durante a minha infância (evento mais pontual).

  • Alguem poderia dizer o erro da E?

  • Alysson Martins

    Acredito que seu comentário esteja equivocado.

    Voce disse que pretérito imperfeito expressa a ideia de algo que aconteceu no passado mas foi interrompido. No entanto, é justamente o contrário.

    Pretérito Imperfeito → Ação não concluida, ideia de continuidade
    Pretérito Perfeito → Ação concluida no passado

    Logo, a letra C deveria ser considerada como certa, já que "ouvíamos" está no Pretérito Imperfeito e passa sim ideia de ação reiterada, incessante e contínua.

    O "ouvimos" que você mencionou pode ser ou Presente ou Pretérito Perfeito. No contexto do texto, seria Pretérito Perfeito, e nesse caso não passaria ideia de continuidade.

  • A alternativa E tem relação com o passado, mas se relaciona com o JARRO e não com o verbo PLANTAR. Se voltar na frase verá que não tem relação de sentido com o que afirma a assertiva.

  • Atila almeida, a expressão "teria plantado" é futuro do pretério composto, como mencionou o colega Cesar Damasceno.... "tinha plantado" que seria Pretério mais que perfeito composto

  • Guilherme, entendo que a forma " ouvimos"  pode ser sim ou Presente ou Pretérito Perfeito, mas veja que a letra C diz: é forma que sinaliza a reiteração incessante da ação de ouvir,  Esse contexto se refere ao momento presente. Assim como tu expressou : Pretérito Perfeito → Ação concluida no passado, está concluída no passado não existe mais constância. Porisso representa ação presente.

     

    Quanto a "ouvíamos" ela representa pretérito imperfeito do indicativo, que equivale a uma ação interrompida sim, mas não concluída, ou seja representa o imperfeito. Veja que são duas coisas distintas a conclusão e a continuidade, Hoje não existe mais essa repetição da ação de ouvir, apenas existe essa ação não concluída, tanto que o pretérito imperfeito está dentro do passado do indicativo, Pode se dizer tambem que era uma reiteração incessante no passado, porém não é mais.

     

    Pra encaixar na letra C poderiamos usar o tempo verbal presente do indicativo ou até pretérito perfeito composto:

    ouvimos é forma que sinaliza a reiteração incessante da ação de ouvir.  (presente do indicativo)

    tenho ouvido é forma que sinaliza a reiteração incessante da ação de ouvir   ( pretérito perfeito composto)

     

    Não consegui ser muito claro no primeiro comentário, mas acho que agora deu pra entender. Entendi assim. Abraço!

  • Alysson, acho que entendi seu ponto de vista, mas continuo compreendendo de maneira diversa à sua.

    Obrigado pelo esclarecimento.

  • Posso estar enganado, mas na letra E eu vejo relação entre o presente (vou te contar) e o passado (plantei a flor) e não entre futuro e passado. O "plantar" entre aspas foi usado para enganar o candidato e fazê-lo esquecer da conjugação usada no texto (plantei).

  • C) "ouvíamos é forma que sinaliza a reiteração incessante da ação de ouvir."

    Por ser Pretérito Imperfeito pensei q a justificativa fosse por uma das caracteristicas do tempo verbal de habitualidade.

  • FCC nojenta!!

  • Essa prova pra taquígrafo é mesmo de um nível mais elevado, sempre me ferro nelas. O problema mesmo vai ser quando a FCC levar esse conceito pras provas de TJAA

  • Tô muito cagado em acertar essas pergunta :D carai que feeling zé !

  • A 'd' ta claramente correta... mas alguém sabe explicar essa lógica da letra 'e'?

  • Eu fiquei entre "D" e "E".

    .

    Entendi as explicações da Myrelle Venancio sobre a "D". Fazem total sentido.

    .

    Agora, quanto à "E", acho que encontrei uma explicação convincente sobre seu erro.

    .

     

    e) Eu vou te contar um caso: tem-se futuro estabelecido em relação ao evento descrito em “plantar”, isto é, em relação ao passado.

    .

    Eu pensei assim, em ordem cronológica: primeiro ele planta a flor, depois ele quebra o jarro e mata a flor e agora ele conta um caso. Ou seja, na verdade não temos um evento futuro com a ação de contar. Tem-se presente estabelecido em relação ao evento descrito em "plantar", isto é, em relação ao passado (plantar foi lá atrás, no passado). É um evento presente porque é como se fosse uma conversa em tempo real: "Cara, vou te contar uma parada...". Então, é algo que está se desenrolando agora, aqui na nossa frente. É uma ação no presente que se relaciona a uma ação passada.

    .

    É o que consegui encontrar para justificar esse gabarito errado para a letra "E". Espero estar certo. Abs.

  • Xessuss

  • Que prova pesada!

  • Essa prova foi pesada em todas as matérias

  • Acertei, mas, porém, contuso,  toda via, acheio difícil.

  • ALTERNATIVA A: “Quebrei” e “matei” estão no pretérito perfeito, portanto são ações definidas no passado e que foram finalizadas nesse passado. Isso, quando colocado de forma apenas a apontar a ação, promove uma aceleração da narrativa, com diversos fatos contados ao mesmo tempo. Item incorreto.

    ALTERNATIVA B: “Teria plantado” demonstraria uma situação hipotética, que não teria acontecido na realidade prática. Porém, fala-se posteriormente no texto que o jarro foi quebrado e a planta morta, o que nos permite concluir que o ato de plantar foi efetivamente processado e o uso do verbo no passado está correto. Portanto, a justificativa do item não é adequada e o item não é correto.

    ALTERNATIVA C: Neste caso, há uso do pretérito imperfeito “ouvíamos”, que indica não a afirmação incessante do ato de ouvir, mas sim uma situação que era habitual na rotina da personagem. Item incorreto.

    ALTERNATIVA D: Alternativa correta. “Era” está conjugado no pretérito imperfeito do indicativo e “pulei”, no pretérito perfeito também do indicativo. Sendo assim, a primeira indica uma ideia habitual, uma ação que fazia parte da vida do indivíduo, sendo, então, uma ação feita num período de tempo mais longo. A segunda indica um evento específico, de curta duração, por isso o uso do pretérito perfeito.

    ALTERNATIVA E: Alternativa incorreta. A construção “Vou te contar um caso” faz menção a um caso que aconteceu no passado. No entanto, a ideia de futuro expressar pela locução “vou te contar” se dá em relação ao momento da fala, e não em relação ao fato ocorrido.

    Resposta: D

  • D de não desista...sua aprovação está mais próxima!

    Abraços!

  • A questão versa sobre aspecto verbal

    A - ERRADO - eu quebrei o jarro e matei a flor: descrevem eventos de longa duração, desacelerando a narrativa.

    Justificativa: o tempo verbal do pretérito perfeito representa ação pontual, que é curta.

    ____________________

    B - ERRADO - O jarro que eu plantei a flor: pela correlação com os outros eventos, deveria ser substituído por “teria plantado”.

    Justificativa: não há como substituir modo verbal de certeza por modo verbal de hipótese, sem mudar sentido.

    ____________________

    C - ERRADO - ouvíamos é forma que sinaliza a reiteração incessante da ação de ouvir.

    Justificativa: o tempo verbal do Pretérito imperfeito do indicativo representa ação durativa (habitual, contínua), que inicia e termina no passado.

    ____________________

    D - CERTO - Como eu era protestante, não pulei Carnaval durante a minha infância: considera-se um intervalo de duração mais longa, no qual se destaca um evento mais pontual.

    __________________

    E - ERRADO - Eu vou te contar um caso: tem-se futuro estabelecido em relação ao evento descrito em “plantar”, isto é, em relação ao passado.

    Justificativa: ir + infinitivo significa futuro do presente do indicativo e não possui relação com o passado.

  • Pesado hein, Pesadão

  • o comentário do colega Venancio deixou claro o motivo da resposta " d", porém a " c" deixou dúvidas( errei também)

    pegando a justificativa da alternativa C.

    "forma que sinaliza a reiteração incessante da ação de ouvir" poderia escrever o termo = estava ouvindo Rolling Stones

    ouvíamos Rolling Stones = habito de ouvir.

    a diferença é sutil, devemos estar atentos ainda mais com alternativa mais clara a disposição.


ID
2664568
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como eu era protestante, não pulei Carnaval durante a minha infância, nas décadas de 1950 e 1960. No entanto, eu e meu pai cantávamos muitas das marchinhas que ouvíamos no rádio, numa época em que a TV ainda não existia. Uma de que eu gosto muito diz assim: “Iaiá, cadê o jarro? O jarro que eu plantei a flor. Eu vou te contar um caso: eu quebrei o jarro e matei a flor”. Hoje já não há marchinhas tão interessantes, quase não sinto beleza nelas. Mas gosto muito dos sambas-enredo, verdadeiras epopeias.”

(Adaptado de: ROSA, Yêda Stela. 70 anos, de São Luiz. A-lá-lá- ô, ô, ô, ô, ô. Todos. São Paulo: Mol, Fevereiro/Março, p. 22)

No entanto, eu e meu pai cantávamos muitas das marchinhas que ouvíamos no rádio, numa época em que a TV ainda não existia.


Mantém o sentido e a correção originais da frase acima:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

  • Questão que exige o conhecimento de conjunção coordenativa adversativa (OPOSIÇÃO): No entanto

     

    Analisando as alternativas:

     

    a) No entanto, a gente cantava as marchinhas que ouvíamos no rádio, numa época em que faziam poucos anos que a TV existia.

    Errada. A conjunção está empregada corretamente, no entanto a frase está com outro sentido devido ao verbo FAZER.

     

     

    b) Porém, eu e meu pai cantávamos muitas das marchinhas ouvidas no rádio, numa época em que ainda não existia muitas emissoras de TV. 

    Errada. Frase com sentido diferente da original.

     

     

    d) Porquanto que eu e meu pai cantávamos muitas marchinhas escutadas no rádio, numa época onde não haviam outros entretenimentos. 

    Errada. Porquanto é conjunção explicativa.

     

     

    e) Ainda assim, meu pai e eu entoávamos muitas das marchinhas tocadas à rádio, quando ainda não tinham TVs.

    Errada. Frase diferente da original, bom, faltou o verbo ouvir.

  • na letra E o verbo entoar está correto e é sinônimo de cantar. O que apresenta erro é a regência do verbo tocar. Tocar em algum lugar. Tocar no rádio

  • Adversativas: exprimem contraste, oposição, ressalva, compensação. As principais são: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto.

  • Alguém pode fazer  um comentário criterioso da letra E ?

  • a) No entanto, a gente cantava as marchinhas que ouvíamos no rádio, numa época em que faziam poucos anos que a TV existia.

    Incorreto. Ao referir-se a tempo transcorrido, o verbo "fazer" conserva sua invariabilidade. Correção: "fazia poucos anos..."

     

     

    b) Porém, eu e meu pai cantávamos muitas das marchinhas ouvidas no rádio, numa época em que ainda não existia muitas emissoras de TV. 

    Incorreto. O verbo "existir" deve flexionar-se para que concorde com o termo a que se refere, o que não ocorreu. Correção: "não existiam..." 

     

     

    c) Contudo, meu pai e eu cantávamos muitas das marchinhas que escutávamos no rádio, em uma época em que ainda não havia a TV.

    Correto.

     

     

    d) Porquanto que eu e meu pai cantávamos muitas marchinhas escutadas no rádio, numa época onde não haviam outros entretenimentos. 

    Incorreto. Três transgressões à gramática: uso injustificável da conjunção "porquanto", já que esta é explicativa  e a do enunciado é adversativa; uso indevido do advérbio "onde"; flexão ilegítima do verbo "haver", haja vista ser inflexível no sentido de existência. Correção: "numa época em que..." e "não havia..."

     

     

    e) Ainda assim, meu pai e eu entoávamos muitas das marchinhas tocadas à rádio, quando ainda não tinham TVs.

    Incorreto. Comentário dessa alternativa feito em especial para o Kauê Coresma. 
     

    À primeira vista, veem-se três desvios da norma-padrão, a saber:

     

    1) "Ainda assim" carrega valor concessivo e não adversativo, isto é, existe divergência no sentido das conjunções;

     

    2) Mais à frente, observa-se inadequação no campo da regência. O verbo "tocar" é mesmo transitivo indireto nesse caso, porém demanda preposição "em" no lugar de "a". A marcação do fenômeno crásico é ilegítima - sem mencionar ainda que a palavra "rádio" é masculina. Correção: "tocadas no rádio."

     

    3) E por fim a clássica troca do verbo "haver" pelo "ter". Saliento a importância de saber que, quando no sentido de existência, há de se evitar o verbo "ter" no lugar do "haver", pois isso se configura mero coloquialismo. Ainda assim, recorre-se a essa troca e, em casos como o da questão, é necessário que o verbo "ter" não se flexione, permanecendo na terceira pessoa do singular. Correção: "...ainda não tinha TVs."

     

     

    Letra C

  • Sr. Shelking, vc é demais! Valeu.

  • Sr Shelking , desde quando "porquanto" é concessiva ?

  • Lembrando que o conectivo "porquanto" pode ser tanto explicativo, como tb casual.

    Gab.: C

     

    Bons estudos. :)

  • A letra b) estaria correta, se não fosse um erro de concordância verbal: "existir" é um verbo pessoal.

    Porém, eu e meu pai cantávamos muitas das marchinhas ouvidas no rádio, numa época em que ainda não existia muitas emissoras de TV.

    Porém, eu e meu pai cantávamos muitas das marchinhas ouvidas no rádio, numa época em que ainda não existiam muitas emissoras de TV.

  • Pessoal, eu pensei da seguinte mamneira.

    Olhei para o final da frase e ele afirma que NÃO existia TV.

    a)Fazia poucos anos (Já mostra que existia TV)
    b) Não havia muitas emissoras (não havia nenhuma)
    c) Correta
    d) onde se usa para lugares (deveria utilizar o "em que")
    e) o final esta correto (realmente não existia TV, esse tive que olhar para o restante da frase e reparei que a crase esta errada, pois rádio é álavra masculina)

    Pensei dessa forma para resolver, mais interpretação que grámatica Rs

  • Questão boa! Otima para revisar.

  • No entanto, eu e meu pai cantávamos muitas das marchinhas que ouvíamos no rádio, numa época em que a TV ainda não existia.


    No entanto= conectivo adversivo



    a) No entanto, a gente cantava as marchinhas que ouvíamos no rádio, numa época em que faziam poucos anos que a TV existia.


    - a gente quem? muda o sentido

    - no enunciado diz que não existia tv


    b) Porém, eu e meu pai cantávamos muitas das marchinhas ouvidas no rádio, numa época em que ainda não existia muitas emissoras de TV. 


    - o enunciado diz que não existia tv

    - o verbo "EXISTIR" deve concordar com o seu sujeito "MUITAS EMISSORAS"


    c) Contudo, meu pai e eu cantávamos muitas das marchinhas que escutávamos no rádio, em uma época em que ainda não havia a TV.


    - gabarito!


    d) Porquanto que eu e meu pai cantávamos muitas marchinhas escutadas no rádio, numa época onde não haviam outros entretenimentos. 


    - o conectivo não traz ideia de adversidade


    e) Ainda assim, meu pai e eu entoávamos muitas das marchinhas tocadas à rádio, quando ainda não tinham TVs.


    - o verbo não rege a preposição ''A''. quando esta com sentido de tocar instrumento ele é intransitivo sendo assim não rege preposição

  • Pior que nem me atentei ao enunciado falando da redação kkkkk...observei só as que davam a mesma ideia e acertei. Ficar atento na próxima, poderia ter errado por desatenção


ID
2664571
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

                            PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA

                                           CASA CIVIL

                SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

PORTARIA N° 195, de 20 de dezembro de 2016.


                                       Dispõe sobre o credenciamento da imprensa no âmbito da

                                                  Presidência da República, e dá outras providências.


      O Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 16, incisos V e V I I I , da Estrutura Regimental da Casa Civil da Presidência da República, aprovada pelo Decreto n° 8.889, de 26 de outubro de 2016, resolve:

      Art.1° Esta Portaria dispõe sobre as normas de credenciamento da imprensa junto à Presidência da República.

      [...]

      Art. 4° O credenciamento será concedido a repórteres, repórteres fotográficos e cinematográficos e técnicos que tenham vínculo com jornais, agências de notícias, veículos da internet, revistas, emissoras de rádio ou de televisão e agências de fotojornalismo que tenham sede ou sucursal em Brasília, devidamente registrados no CNPJ, que realizam publicações em portais de notícias e mídia impressa e além dos profissionais de imprensa vinculados a órgãos da imprensa estrangeira, mediante os seguintes critérios:

      I - uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e em mais de uma categoria profissional;

      II - poderão ser credenciados mais de uma empresa ou grupo de empresas, conforme a área de interesse ou característica do veículo.

      [...]

      Art. 6° O credenciamento anual, inclusive dos profissionais de imprensa brasileiros que trabalhem em empresas estrangeiras, deve ser requerido, por meio de cadastramento eletrônico, no sítio do Planalto: http://www2.planalto.gov.br/area-de-imprensa, preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte documentação em formato pdf único [...]

               (Presidência da República, Disponível em: http://www2.planalto.gov.br

Admite-se como correto o seguinte comentário sobre a portaria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO 

     d) Obedecendo ao caráter normativo desse tipo de documento, emprega estruturas que definem (com o verbo “ser”) e regulamentam (com verbos como “poder” e “dever”). 

    Art. 4° O credenciamento será concedido a repórteres, repórteres fotográficos e cinematográficos e técnicos que tenham vínculo com jornais...

    I - uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e em mais de uma categoria profissional;

  • Portaria é, no Direito administrativo brasileiro, ato jurídico originário do Poder Executivo, que contém ordens/instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos, recomendações de caráter geral e normas sobre a execução de serviços, a fim de esclarecer ou informar sobre atos ou eventos realizados internamente em órgão público, tais como nomeações, demissões, medidas de ordem disciplinar, pedidos de férias, licenças por luto, licenças para tratamento de saúde, licença em razão de casamento (gala) de funcionários públicos, ou qualquer outra determinação da sua competência.
    fonte: wikipedia

  • QUAL O ERRO DA A?

  • Emerson R,

    eu entendi que o erro da "A" é que no texto não faz referência explicitamente aos "profissionais estrangeiros", mas sim a profissionais de imprensa vinculados a órgãos da imprensa estrangeira e a profissionais de imprensa brasileiros que trabalhem em empresas estrangeiras.

    Assim foi que eliminei essa assertiva

    Espero ter ajudado...

    Bons estudos...

  • GABARITO: D

     

    Para resolver a questão, teria que saber o significado de PORTARIA.

     

    PORTARIA: ATO NORMATIVO em que se estabelecem normas referentes à organização e ao funcionamento de serviço ou procedimentos relativos ao Pessoal (Portarias “P"). Serve para nortear o cumprimento de dispositivos legais e disciplinares. 

    Apesar de ato interno, os efeitos da Portaria podem atingir o público externo, como é o caso das que fixam taxas, entre outras.

     

    A Portaria sendo de caráter NORMATIVO, eliminamos as alternativas: a, b, c, e.

     

    Erro da alternativa C: inacessíveis ao cidadão comum

     

     

  • Basta saber:

    Atos normativos são aqueles que têm efeitos gerais, atingindo todos os que se encontram na mesma situação por ele regulada. Por exemplo: decretos regulamentares, regimentos, resoluções, deliberações e portarias.

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2011. p. 225.

  • Complementando:

    Questão que dá para ser resolvida sem saber Direito Administrativo, apenas baseando-se no referido Manual de Redação da Presidência da República. 

     

     

    Vamos lá:

     

    a) De caráter instrutivo e apoiando-se na legislação vigente, informa quais são os novos procedimentos para o credenciamento de profissionais da imprensa, brasileiros ou estrangeiros. ERRADA

    A Portaria não diz que o credenciamento é para estrangeiros. Dá para eliminar apenas por interpretação de texto.

     

     

     

     b) De caráter complementar, o documento é destinado ao esclarecimento das necessárias distinções entre brasileiros e estrangeiros que atuem como profissionais da imprensa, destacando a prioridade de acesso a credenciamento conferida aos primeiros. ERRADA

    A Portaria NAO é ''destinado ao esclarecimento das necessárias distinções entre brasileiros e estrangeiros''. 

    O Art.1º nos mostra: ''Art.1° Esta Portaria dispõe sobre as normas de credenciamento da imprensa junto à Presidência da República.''

    Dá para eliminar apenas por interpretação de texto.

     

     

    c) De caráter interno, funciona como elemento norteador do trabalho dos funcionários responsáveis pelo credenciamento da imprensa, dispondo sobre questões burocráticas e procedimentais inacessíveis ao cidadão comum. ERRADA

    Portaria ''É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência.''

    E, além disso, Portaria não tem ''caráter interno'' exclusivamente. E são acessíveis ao cidação.

     

     

     d) Obedecendo ao caráter normativo desse tipo de documento, emprega estruturas que definem (com o verbo “ser”) e regulamentam (com verbos como “poder” e “dever”). CERTA

     

     

    e) De caráter propositivo, expõe as recomendações do Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República (com os verbos “ser” e “poder”), as quais, a partir da data de sua publicação, devem ser submetidas ao crivo popular. ERRADA

    A referida Portaria não diz nada a respeito da data de sua publicação. Pode ser, por exemplo, expedida no dia da sua publicação ou outra data futura.

  • A alternativa (A) pode ser descartada porque não há explicitação, no texto em apreço, sobre repórteres estrangeiros.  
    A alternativa (B), a destinação do documento não é distinguir brasileiros e estrangeiros.  
    A alternativa (C), o caráter da correspondência não é interno, mas público.
    A alternativa (E), o texto não sugere, não propõe, mas regula.  O aspecto não é propositivo.  
    A resposta é a alternativa (D), pois evidencia algo característico de textos normativos.

    Gabarito: Alternativa D.
  • Só que alguns doutrinadores classificam portaria como ato ordinatório (instrutivo), e não como ato normativo em sentido estrito.

    A letra A só está errada porque a banca resolveu misturar interpretação de texto com Redação Oficial, porque não cita profissionais estrangeiros na portaria.

  • O erro da A está no caráter instrutivo (instruir é esclarecer, explicar, educar) ... a portaria possuí caráter normativo

  • Letra D. 

    Vamos lembrar o conceito de Portaria segundo o MRPR (3ª edição): 

    É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização e o funcionamento de serviço, sobre questões de pessoal e outros atos de sua competência. Tal como os atos legislativos, a portaria contém parte preliminar, parte normativa e parte final, dessa forma, as considerações do subitem “19.1 Forma e estrutura” são válidas. Porém a portaria não possui fecho e, além disso, as portarias relativas às questões de pessoal não contêm ementa.

    No âmbito do Direito Administrativo, a portaria é um ato normativo. Por isso, eliminam-se todos os outros itens. 

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre

  • PORTARIA É ORDINATÓRIO e NÃO NORMATIVO.

  • Letra A: Não se trata de novos procedimentos


ID
2664574
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

                            PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA

                                           CASA CIVIL

                SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

PORTARIA N° 195, de 20 de dezembro de 2016.


                                       Dispõe sobre o credenciamento da imprensa no âmbito da

                                                  Presidência da República, e dá outras providências.


      O Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 16, incisos V e V I I I , da Estrutura Regimental da Casa Civil da Presidência da República, aprovada pelo Decreto n° 8.889, de 26 de outubro de 2016, resolve:

      Art.1° Esta Portaria dispõe sobre as normas de credenciamento da imprensa junto à Presidência da República.

      [...]

      Art. 4° O credenciamento será concedido a repórteres, repórteres fotográficos e cinematográficos e técnicos que tenham vínculo com jornais, agências de notícias, veículos da internet, revistas, emissoras de rádio ou de televisão e agências de fotojornalismo que tenham sede ou sucursal em Brasília, devidamente registrados no CNPJ, que realizam publicações em portais de notícias e mídia impressa e além dos profissionais de imprensa vinculados a órgãos da imprensa estrangeira, mediante os seguintes critérios:

      I - uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e em mais de uma categoria profissional;

      II - poderão ser credenciados mais de uma empresa ou grupo de empresas, conforme a área de interesse ou característica do veículo.

      [...]

      Art. 6° O credenciamento anual, inclusive dos profissionais de imprensa brasileiros que trabalhem em empresas estrangeiras, deve ser requerido, por meio de cadastramento eletrônico, no sítio do Planalto: http://www2.planalto.gov.br/area-de-imprensa, preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte documentação em formato pdf único [...]

               (Presidência da República, Disponível em: http://www2.planalto.gov.br

A redação do Art. 4°

Alternativas
Comentários
  • GABARITO 

     e) propicia falta de clareza, sobretudo pelo acúmulo de especificações e pelo segmento introduzido por e além.

     

  • pqp, essa prova foi uma loteria

     

  • Li o começo do texto não entendi bolhufas, vi que a alternativa E falou em falta de clareza , marquei, acertei e corri pro abraço eheheh...

  • De boa, melhor colocar está questão para comentário do professor.

  • CLARO COMO A NEVE... AFFF

  • O segmento em questão possui trechos confusos e ambíguos, faltando clareza. Logo, alternativas a e b não podem ser o gabarito.

    c) Os textos oficiais não possuem linguajar próprio e não se modificam para atender a "certas tradições". Respeita-se sempre o padrão culto da língua.

    d) De fato permite uma série de interpretações, porém não pelo fato de dispor sobre dois assuntos. Um artigo bem estruturado poderia conter inúmeros assuntos.

    e) A falta de clareza no artigo se dá justamente pelas inúmeras especificações, já que são vários os trechos com pronomes relativos (que) gerando ambiguidade e o "além" completa essa obscuridade, pois não se percebe com qual das especificações anteriores a ideia de adição está relacionada. Gabarito.

  • Concordo Joel Santos

  • GABARITO: E  

     

    Certíssimo!

     

    Só de ler o parágrafo, percebe-se a FALTA DE CLAREZA!!!

     

    Fale para mim, você conseguiu entender o parágrafo lendo apenas UMA vez? NÃO! Inclusive, o colega kleyton muniz acertou a questão pois não entendeu "bolhufas".

     

    CLAREZA: facilidade de entendimento! NÃO deixar período longo ( frase ). Evitar excesso de inversões e interpolações.

     

  • Essa falta de clareza depende de quem lê. Questão bastante subjetiva!

  • A alternativa (A) está errada, pois, por exemplo, no Art. 4º, o termo "repórteres" aparece, na mesma linha, duas vezes: na segunda ocorrência, aparece uma especificação.  O credenciamento é para todo tipo de repórter ou não?  Se é para todo tipo de repórter, por que a especificação posterior?  Se não é para todo tipo de repórter, por que a primeira ocorrência do termo?   
    A alternativa (B) está errada, pois o "óbice à plena compreensão" apontado no comentário acima ofende a clareza textual.
    A alternativa (C) também está errada, pois possíveis erros no documento em apreço não resultam do propósito de seguir alguma tradição.
    A alternativa (D) peca pelo exagero.  Há falta pontual de clareza.  A compreensão geral - embora não plena - do texto é realizada.
    A alternativa (E) é a resposta: a redundância (aditiva) em "e além" não se justifica.  

    Gabarito: Alternativa E.
  • Se a B estivesse CORRETA, a A teria que estar tbm

     

    logo, elimina-se A e B

  • Segue comentário do professor Arenildo:

    A alternativa (A) está errada, pois, por exemplo, no Art. 4º, o termo "repórteres" aparece, na mesma linha, duas vezes: na segunda ocorrência, aparece uma especificação.  O credenciamento é para todo tipo de repórter ou não?  Se é para todo tipo de repórter, por que a especificação posterior?  Se não é para todo tipo de repórter, por que a primeira ocorrência do termo?   
    A alternativa (B) está errada, pois o "óbice à plena compreensão" apontado no comentário acima ofende a clareza textual.
    A alternativa (C) também está errada, pois possíveis erros no documento em apreço não resultam do propósito de seguir alguma tradição.
    A alternativa (D) peca pelo exagero.  Há falta pontual de clareza.  A compreensão geral - embora não plena - do texto é realizada.
    A alternativa (E) é a resposta: a redundância (aditiva) em "e além" não se justifica.  

    Gabarito: Alternativa E.

  • ATÉ EU EXPLICO O GABARITO DEPOIS DE A BANCA ANUNCIAR A RESPOSTA!

    PARA MIM... QUE SOU LEIGO ENTENDI TUDO! NÃO VEJO CONFUSÃO NO TEXTO NEM MUITO MENOS DUPLICIDADE DE EXPRESSÕES!

    MAS TUDO BEM! NORMALMENTE A LETRA "A" É SÓ PARA PEGAR CANDIDATO AFOITO E AFOBADO! E SEMPRE É BOM ANALISAR COM CUIDADO AS OUTRAS ALTERNATIVAS.

  • Conforme o manual da Presidência da República de 2002, o uso de mais de um tema deve ser transposto para alineas ou artivos diversos. No caso, o uso dos conectores ,QUE, causam óbice na clareza. Ademais, o uso do ALÉM mostra uma adição de assunto, logo tal assunto deveria estar em outro enciso, artigo ou alinea.

    Espero ter ajudado.

     

  • Letra E.

    Vou comentar cada um dos itens errados:

    a) Errada. Há falta de clareza no texto, principalmente pelo acúmulo de especificações e pela organização truncada do período.

    b) Errada. Há falta de clareza (e concisão) no texto, principalmente pelo acúmulo de especificações e pela organização truncada do período.

    c) Errada. Não há qualquer recomendação no MRPR sobre “desviar-se das normas gramaticais para atender a certa tradição”. Em verdade, o MRPR recomenda o uso do padrão culto da linguagem.

    d) Errada. A organização do período é falha e dá margem a mais de uma interpretação. No entanto, essa falha de escrita não é resultante de se abordar duas temáticas (os profissionais e os órgãos credenciáveis).

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre

  • Feliz por ter acertado uma questão de taquigrafia..kkk dia histórico!

  • kkk e eu ingenuo nem li achando q era só um exemplo e cobrança de princípios


ID
2664577
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA

                                           CASA CIVIL

                SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

PORTARIA N° 195, de 20 de dezembro de 2016.


                                       Dispõe sobre o credenciamento da imprensa no âmbito da

                                                  Presidência da República, e dá outras providências.


      O Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 16, incisos V e V I I I , da Estrutura Regimental da Casa Civil da Presidência da República, aprovada pelo Decreto n° 8.889, de 26 de outubro de 2016, resolve:

      Art.1° Esta Portaria dispõe sobre as normas de credenciamento da imprensa junto à Presidência da República.

      [...]

      Art. 4° O credenciamento será concedido a repórteres, repórteres fotográficos e cinematográficos e técnicos que tenham vínculo com jornais, agências de notícias, veículos da internet, revistas, emissoras de rádio ou de televisão e agências de fotojornalismo que tenham sede ou sucursal em Brasília, devidamente registrados no CNPJ, que realizam publicações em portais de notícias e mídia impressa e além dos profissionais de imprensa vinculados a órgãos da imprensa estrangeira, mediante os seguintes critérios:

      I - uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e em mais de uma categoria profissional;

      II - poderão ser credenciados mais de uma empresa ou grupo de empresas, conforme a área de interesse ou característica do veículo.

      [...]

      Art. 6° O credenciamento anual, inclusive dos profissionais de imprensa brasileiros que trabalhem em empresas estrangeiras, deve ser requerido, por meio de cadastramento eletrônico, no sítio do Planalto: http://www2.planalto.gov.br/area-de-imprensa, preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte documentação em formato pdf único [...]

               (Presidência da República, Disponível em: http://www2.planalto.gov.br

Considere:


I - uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e em mais de uma categoria profissional;

II - poderão ser credenciados mais de uma empresa ou grupo de empresas, conforme a área de interesse ou característica do veículo.


Manteria o sentido e estaria também correta a reescrita de um dos fragmentos acima:

Alternativas
Comentários
  • a)   GABARITO.   II - mais de uma empresa ou grupo de empresas poderão ser credenciados, conforme a área de interesse ou característica do veículo.

    ou com sentido de adição pede concordância no plural ou caso o sujeito fosse posposto ao verbo a concordância no singular também estaria certo. Sentido continua também correto.

     

     

     b ) ERRADO. II - poderão ser credenciados, mais de uma empresa ou grupo de empresas, conforme a área de interesse ou característica do veículo.

           Vírgula está separando o sujeito do verbo e seu complemento.

     

     

     

    c) ERRADO.  I - por mais de uma empresa e, em mais de uma categoria profissional uma mesma pessoa não poderá ser credenciada.

     creio que aqui não exista vírgula.

     

     

    d) ERRADO. I - uma mesma pessoa, não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e, em mais de uma categoria profissional. 

      virgula esta separando sujeito e verbo.

     

     

    e) ERRADO. II - poderão ser credenciados, mais de uma empresa, ou grupo de empresas conforme a área, de interesse ou característica do veículo.

          virgula está separando verbo e complemento do sujeito. E também está separando seu adjunto adnominal "interesse" do substantivo "área" .  O que é proibido na LP.

  • CORRETO ERRADO CORREÇÃO

     

     a) II - mais de uma empresa ou grupo de empresas poderão ser credenciados, conforme a área de interesse ou característica do veículo.

     

     

     b) II - poderão ser credenciados, mais de uma empresa ou grupo de empresas, conforme a área de interesse ou característica do veículo.

     

     

     c) I - por mais de uma empresa e, em mais de uma categoria profissional uma mesma pessoa não poderá ser credenciada.

     

     

     d) I - uma mesma pessoa, não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e, em mais de uma categoria profissional. 

     

     

     e) II - poderão ser credenciados, mais de uma empresa, ou grupo de empresas, conforme a área, de interesse ou característica do veículo.

  • ALTERNATIVA A: Alternativa correta. Pôs-se a frase em ordem direta apenas, não lhe alterando funções nem comprometendo o sentido.

    ALTERNATIVA B: Não se pode separar o sujeito (mais de uma empresa ou grupo de empresas) de seu verbo (poderão ser credenciados). Alternativa incorreta.

    ALTERNATIVA C: Alternativa também incorreta. Não faz sentido o emprego da vírgula depois do conector aditivo “e”.

    ALTERNATIVA D: Item inadequado, pois o sujeito “uma mesma pessoa” e seu verbo “não poderá ser” estão separados por vírgula. Além disso, mais uma vez há a separação da conjunção “e” do resto do segmento que deveria ligar.

    ALTERNATIVA E: Item incorreto, pois as vírgulas estão separando sujeito e verbo (“mais de uma empresa” e “poderão ser credenciados”), nome e adjunto adnominal (“área” e “de interesse”).


ID
2664580
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA

                                           CASA CIVIL

                SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

PORTARIA N° 195, de 20 de dezembro de 2016.


                                       Dispõe sobre o credenciamento da imprensa no âmbito da

                                                  Presidência da República, e dá outras providências.


      O Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 16, incisos V e V I I I , da Estrutura Regimental da Casa Civil da Presidência da República, aprovada pelo Decreto n° 8.889, de 26 de outubro de 2016, resolve:

      Art.1° Esta Portaria dispõe sobre as normas de credenciamento da imprensa junto à Presidência da República.

      [...]

      Art. 4° O credenciamento será concedido a repórteres, repórteres fotográficos e cinematográficos e técnicos que tenham vínculo com jornais, agências de notícias, veículos da internet, revistas, emissoras de rádio ou de televisão e agências de fotojornalismo que tenham sede ou sucursal em Brasília, devidamente registrados no CNPJ, que realizam publicações em portais de notícias e mídia impressa e além dos profissionais de imprensa vinculados a órgãos da imprensa estrangeira, mediante os seguintes critérios:

      I - uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e em mais de uma categoria profissional;

      II - poderão ser credenciados mais de uma empresa ou grupo de empresas, conforme a área de interesse ou característica do veículo.

      [...]

      Art. 6° O credenciamento anual, inclusive dos profissionais de imprensa brasileiros que trabalhem em empresas estrangeiras, deve ser requerido, por meio de cadastramento eletrônico, no sítio do Planalto: http://www2.planalto.gov.br/area-de-imprensa, preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte documentação em formato pdf único [...]

               (Presidência da República, Disponível em: http://www2.planalto.gov.br

Está correta a seguinte reescrita de trecho do artigo 6°:

Alternativas
Comentários
  • "Gabarito B"

     

    Bom, vou tentar esclarecer alguns erros:

     

    a) O credenciamento anual, inclusive dos profissionais de imprensa brasileiros que trabalhem em empresas estrangeiras, deve ser requerido / O credenciamento anual - incluso os profissionais de imprensa brasileiros  , que trabalhem em empresas do exterior - deve ser requisitado.

    ** O erro consiste no fato da vírgula antes do "que", mundando assim o sentido. Bizu= , + que= explica  que(sozinho)= restringe.

     

    c) preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte documentação em formato pdf único / ao preencher a ficha de dados cadastrais e anexar a seguinte documentação em formato pdf único.

    ** A forma reduzida "Ao preencher" pode ser trocada por "Quando", por isso está errado a troca.

     

    d) deve ser requerido, por meio de cadastramento eletrônico, no sítio do Planalto / deve ser requerido atravéz de cadastramento eletrônico no site do Planalto.

    ** O certo seria ATRAVÉS

     

    e) preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte documentação em formato pdf único / que preenche a ficha de dados cadastrais e anexa a seguinte documentação em formato pdf único.

    ** Faltou um paralelismo, ou seja, "que preenche a ficha de dados cadastrais e ANEXE  a seguinte..."

     

    ** Grifos próprios sujeito a erros.

     

     

     

    Deus está no comando parceiro. Ex tunc, NUNCA!

     

     

     

     

  • Talvez o examinador não tenha atentado para o fato de que a expressão "http://www2.planalto.gov.br/area-de-imprensa" é um site e, por isso, não seria possível reescrever, como sugere a letra B, utilizando o acento agudo em area

  • Cristian TRT, valeu muito a dica do "QUE"!

    Gratidão!

  • Sinceramente, essa explicação da C não me convenceu, pra mim está certa.

  • Na letra b o correto não seria: devem-se preencher?

  • "Deve-se"  -----> O que se deve? Fazer "O credenciamento"

  • ANULA ESSA PROCARIA!

    Deve-se preencher os dados cadastrais?????

    VOZ PASSIVA ANALÍTICA: Os dados cadastrais devem ser preenchidos...

    VOZ PASSIVA SINTÉTICA: DEVEM-SE PREENCHER OS DADOS CADASTRAIS

    Resposta mais aceitável: letra C

  • Essa letra B está claramente errada. Deve-se preencher é uma locução verbal com voz passiva sintética.


    Não há como desenvolver essa locução verbal, de modo a acreditar que se trata de um período composto: "deve que se preencha?" Não dá, né?


    Deve-se preencher os dados é a mesma coisa que Os dados devem ser preenchidos.


    Não vi erro gramatical algum na letra C. O comando solicitou apenas a correção, não o sentido.


    Que examinador louco!

  • não entendi o erro da C

  • Indiquem pra comentário :/ 

  • Pessoal, acredito que na alternativa B trata de sujeito oracional. "Preencher os dados..." é sujeito, logo o verbo "deve" fica no singular.

    Na C, verbo no gerundio é atemporal, e "quando" dá ideia de tempo. 

    Esse foi meu raciocínio. Se estiver errada me corrijam.

  • Gabarito letra B

    Preencher e anexar, apesar de ser sujeito composto, está no infinitivo. Por isso o verbo principal não flexiona.

    Ex. Estudar e ler é ... Andar e correr é ...

    Outro exemplo está na explicação citada: Preencher e anexar está no infinitivo.

  • area-de-imprensa não pode ser escrita como área-de-imprensa, pois é url e, portanto, não pode conter acento

  • Professores, venham comentar essa questão!

  • Quando esta questão é feita via simulado é site do QC, é disponibilizo um vídeo da professora Isabel Vega que explica que a questão deveria ser anulada, pois todas as alternativas apresentam erros. A banca colocou a letra B como resposta.

  • B

    Apenas a opção B está com a adequação e correção. Na A o uso de "incluso" que não é sinônimo de "inclusive". C: uso de "ao" quando o termo anterior não pede como complemento a preposição "a". D: erro de grafia em através (através). E: o uso do pronome relativo "que" está usado inadequadamente.

    Fonte: Gran


ID
2664583
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA

                                           CASA CIVIL

                SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

PORTARIA N° 195, de 20 de dezembro de 2016.


                                       Dispõe sobre o credenciamento da imprensa no âmbito da

                                                  Presidência da República, e dá outras providências.


      O Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 16, incisos V e V I I I , da Estrutura Regimental da Casa Civil da Presidência da República, aprovada pelo Decreto n° 8.889, de 26 de outubro de 2016, resolve:

      Art.1° Esta Portaria dispõe sobre as normas de credenciamento da imprensa junto à Presidência da República.

      [...]

      Art. 4° O credenciamento será concedido a repórteres, repórteres fotográficos e cinematográficos e técnicos que tenham vínculo com jornais, agências de notícias, veículos da internet, revistas, emissoras de rádio ou de televisão e agências de fotojornalismo que tenham sede ou sucursal em Brasília, devidamente registrados no CNPJ, que realizam publicações em portais de notícias e mídia impressa e além dos profissionais de imprensa vinculados a órgãos da imprensa estrangeira, mediante os seguintes critérios:

      I - uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e em mais de uma categoria profissional;

      II - poderão ser credenciados mais de uma empresa ou grupo de empresas, conforme a área de interesse ou característica do veículo.

      [...]

      Art. 6° O credenciamento anual, inclusive dos profissionais de imprensa brasileiros que trabalhem em empresas estrangeiras, deve ser requerido, por meio de cadastramento eletrônico, no sítio do Planalto: http://www2.planalto.gov.br/area-de-imprensa, preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte documentação em formato pdf único [...]

               (Presidência da República, Disponível em: http://www2.planalto.gov.br

Todas as palavras estão acentuadas corretamente em:

Alternativas
Comentários
  • providências - https://www.dicio.com.br/providencias/

     

     

    previdência - https://www.dicio.com.br/previdencia/

     

     

    mídia - https://www.dicio.com.br/midia-2/

  • Quanto á letra 'B', a correta escrita do verbo 'LÊEM' seria 'LEEM', conforme o novo acordo artográfico vigente no Brasil.

    Vejamos,o  verbo ler está conjugado na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo. Antes da vigência do Novo Acordo Ortográfico, a grafia correta era lêem, assim, com o acento circunflexo. Contudo, a grafia do vocábulo sofreu alterações, pois, segundo as novas regras de acentuação do acordo ortográfico, o acento circunflexo não mais deverá ser utilizado em verbos com conjugações da 3ª pessoa do plural terminadas em -eem. Portanto, o correto é leem.

  • âmbito, mantê-lo-ia

     

    dá, leem, benção

     

    europeia, forma, item

     

    d) providências, previdência, mídia.   (correta)

     

    veículo, intuito, enjoo

  • GABARITO D

     

    O Acordo Ortográfico determinou a supressão do acento circunflexo nas formas verbais dissílabas terminadas por "-eem".

    Antes da medida unificadora, convivíamos com as formas acentuadas "crêem", "dêem", "lêem" e "vêem". Tais palavras, ditas "paroxítonas", isto é, aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima, circulavam por aí com o acento circunflexo - um sinal gráfico dispensável, até certo ponto, em tais palavras.

    Após o Acordo, tudo mudou: passamos a escrever as formas verbais sem o acento gráfico ("creem", "deem", "leem" e "veem").

  • LETRA D

    Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s), io(s)

     

  •  a) âmbito, mantê-lo-ía. Errado                                     âmbito, mantê-lo-ia. 

     b) dá, lêem, benção. Errado                                        dá, leem, bênção. 

     c) européia, fôrma, ítem. Errado                                  europeia, fôrma, item.

     d) providências, previdência, mídia. Certo!

     e) veículo, intuíto, enjôos. Errado                                 veículo, intuito, enjoos. 

     

    Alternativa "D"

  • Palavras expressas no texto associado (pequena ajudinha):  

      PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA

                                               CASA CIVIL

                    SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

    PORTARIA N° 195, de 20 de dezembro de 2016.

     

                                           Dispõe sobre o credenciamento da imprensa no âmbito da

                                                      Presidência da República, e outras providências.

     

          O Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 16, incisos V e V I I I , da Estrutura Regimental da Casa Civil da Presidência da República, aprovada pelo Decreto n° 8.889, de 26 de outubro de 2016, resolve:

          Art.1° Esta Portaria dispõe sobre as normas de credenciamento da imprensa junto à Presidência da República.

          [...]

          Art. 4° O credenciamento será concedido a repórteres, repórteres fotográficos e cinematográficos e técnicos que tenham vínculo com jornais, agências de notícias, veículos da internet, revistas, emissoras de rádio ou de televisão e agências de fotojornalismo que tenham sede ou sucursal em Brasília, devidamente registrados no CNPJ, que realizam publicações em portais de notícias e mídia impressa e além dos profissionais de imprensa vinculados a órgãos da imprensa estrangeira, mediante os seguintes critérios:

          I - uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e em mais de uma categoria profissional;

          II - poderão ser credenciados mais de uma empresa ou grupo de empresas, conforme a área de interesse ou característica do veículo.

          [...]

          Art. 6° O credenciamento anual, inclusive dos profissionais de imprensa brasileiros que trabalhem em empresas estrangeiras, deve ser requerido, por meio de cadastramento eletrônico, no sítio do Planalto: http://www2.planalto.gov.br/area-de-imprensa, preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte documentação em formato pdf único [...]

                   (Presidência da República, Disponível em: http://www2.planalto.gov.br) 

     

  • GABA LETRA DÊ,

    TODAS AS PROPAROXITONAS SÃO ACENTUADAS. (3ª DE TRÁS PRA FRENTE)

  • Letra D: todas são paroxítonas terminadas em ditongos crescentes, portanto são acentuadas.

  • Qual seria a regra de: Mantê-lo-ia? seria Proparoxitona?

  • TJ guedes, creio que seja oxítona terminada em ´´e´´;

  • Pessoal... 

    Com a nova ortografia, não se considera mais a acentuação das paroxítonas terminadas em ditongo. Agora, como regra, são proparoxítonas aparentes.

    PRO-VI-DÊN-CI-A(S)

     

    Se atentem que a partir de agora, se alguma questão de prova cobrar, estará errado considerá-las como paroxítonas.

  • d)providências, previdência, mídia

  • Luís Martins, não é isso.

    Alguns gramáticos entendem que paroxítonas terminadas em ditongo crescente podem ter sua pronúncia alterada no final. Essa alteração faz com que pareça que o ditongo se trata na verdade de duas vogais separas(e não de semivogal+vogal). Por esse fator, pode-se dizer que a palavra se acentua de acordo com duas regras distintas: a das proparoxítonas e a das oxítonas terminadas em ditongo.

    Ex.: His-tó-ria e His-tó-ri-a
    As bancas gostam disso, mas não significa que não existe mais a regra das paroxítonas terminadas em ditongo. Inclusive tem questão recente levando essa regra em conta.

  •  a) NÃO EXISTE PALAVRA COM DOIS ACENTOS

    âmbito, mantê-lo-ía. 

     b) LEEM

    dá, lêem, benção. 

     c)EUROPEIA PERDEU O ACENTO

    européia, fôrma, ítem.

     d)CORRETO

    providências, previdência, mídia. 

     e)ENJOO E INTUITO

    veículo, intuíto, enjôos.  CORRIJAM-ME CASO EU ESTIVER ERRADO. OBRIGADO

  • Obs.: os ditongos abertos ocorridos em palavras paroxítonas NÃO são acentuados.

    Europeia

    https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono11.php

  • EU-RO-PEI-A

    A palavra europeia é uma PAROXÍTONA! No entanto, NÃO SE ACENTUAM AS PAROXÍTONAS COM DITONGO ABERTO NA SÍLABA TÔNICA! ATENÇÃO!!! SE O DITONGO ESTIVER NO FINAL DA  PAROXÍTONA ELA SERÁ ACENTUADA (exemplo: mé-dia).

  • forma correta de escrita da palavra é item, sem acento agudo. A palavra ítem, acentuada graficamente, está errada. O plural de item é itens, também sem acento: um item, dois itens, três itens. 

  • Gabarito: D

     

    Proparoxítona: silaba tônica - antepenúltima. São todas acentuadas graficamente: trágico, patético, árvore...

     

    Paroxítona: sílaba tônica - penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminas em: L, n, r, ps, x, us, i, is, om, ons, um, uns, ã(s), ão(s), ditongo oral (seguido ou não de "s").

     

    Obs1: as paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que terminam em ens, não. Ex: hifens, jovens.

    Obs2: não são acentuados os prefixos terminados em "i" e "r". Ex: semi, super.

    Obs3: acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s), io(s). Ex: várzea, mágoa, óleo, régua, férias, tênue, cárie, ingênuo, início.

     

    Oxítonas: silaba tônica - última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em: a(s), e(s), o(s), em, ens.. Ex: sofá, jacaré, paletó, ninguém.

  • GAB.: D

    Quanto as palavras mantê-lo-ía, na opção A, está errado no sentido de trazer em sua composição três palavras:

    Manter + pronome olblíquo + verbo haver (ía)

    o verbo haver, que no português forma as desinências verbais, está grafado com acento na opção A e deveria ser sem acento: IA

    A escrita correta dessa composição seria MANTÊ-LO-IA, pois esse IA é uma paroxítona terminada em A, logo, não acentuada.

    Nesse tipo de formação de palavra, considere cada parte sendo independentes para receber o acento gráfico, e não como sendo uma única palavra.

  •  a) âmbito -> Correta, todas proparoxítonas devem ser acentuadas.

    mantê-lo-ía -> Errada, pois não existe palavras com dois acentos gráficos.

    Acentos gráficos:

    - Acento Agudo (´)

    - Acento Circunflexo (^)

    - Acento grave (à)

    Os demais são apenas sinais, por ex.: Til, hífen, apóstrofo, dentre outros.

     b) dá -> Correta, monossílaba tônica terminada em A. 

    lêem -> Errada, Não se acentuam os hiatos O-O e E-EM (nos verbos crer, dar, ler, ver e derivados). 

    benção -> Errada, pois todas as palavras paroxítonas terminadas em Ã(S), deverão ser acentuadas. O certo seria bênção.

     c) européia -> Errada, não são acentuadas as paroxítonas terminadas em A(S) .

    fôrma -> Fôrma (substantivo- recipiente) ; Forma (verbo "formar" / substantivo - formato), portanto, é facultativo.

    ítem -> Errada, não são acentuadas as paroxítonas terminadas em M/ENS.

     d) ALTERNATIVA CORRETA 

    providências-> Proparoxítona

    previdência-> Proparoxítona

    mídia -> Proparoxítona

     e) veículo -> Correta, proparoxitona.

    intuíto ->Errada, não são acentuadas as paroxítonas terminadas em O (S).

    enjôos-> Errada, Idem alternativa B.

    Caso esteja errada, corrijam-me. :D

  • Na opção A o erro está em MANTÊ-LO-ÍA, logo não podemos ter dois acentos em uma mesma  palavra o correto seria Mantê-lo-ia.

    Por eliminação cortamos os itens B e E, já exclusos da nova ortografia as palavras com  OO/EE não recebem mais acentos.

    Na opção C Europeia seria o correto, pois a regra diz que todas as paroxítonas são acentuadas, exceto aquelas terminadas em A, E, O, EM, ENS.

    GAB=D todas acentuadas corretamente com a mesma forma todas são de paroxítona termina em ditongo crescente ou por serem proparoxítona eventua. Nesse ultimo caso vai depender da banca!!

     

  • Bora tomar cuidado galera, a justificativa para o termo "Mantê-lo-ía" (alternativa "a") não procede. 

     

    A regra é simples e clara: acentuam-se as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em a, e e o. Em relação ao acento gráfico, deve-se levar em conta somente o verbo na hora de aplicar a regra, ignorando o pronome átono que vem depois do hífen:

    >Também recebem acento as formas verbais terminadas em o - e - a tônicas, seguidas de pronome (lo, los, la, las): trá-lo, fá-lo, vê-lo, pô-los, vê-los...

     

    O mesmo tipo de acentuação vamos encontrar em formas verbais com dois hifens. Também neste caso cada segmento da palavra deve ser considerado isoladamente, razão pela qual é possível encontrar dois acentos gráficos no mesmo vocábulo, como vemos a seguir:

    > Certas formas verbais pronominais apresentam dois monossílabos tônicos acentuados:
    *vê-lo-ás (monossílabo tônico terminado em e)-lo-ás(monossílabo tônico terminado em a)
    *fá-lo-á (monossílabo tônico terminado em a)-lo-á(monossílabo tônico terminado em a)

     

    >Termos proparoxítonos podem ser encontrados fazendo parte de formas verbais pronominais:

    *entregá-lo-íamos = entregá(oxítona terminada em a)-lo-íamos(proparoxítona)

     

    Exemplo adicional:

    *mantê-lo-á = mantê(oxítona terminada em e)-lo-á(monossílabo tônico terminados em a)

     

    Sendo assim, a palavra "Mantê-lo-ia" não recebe acento pois: 

    Mantê(oxítona terminada em e)-lo-ia(hiato e "i" como a primeira vogal ou ditongo crescente não recebem acento)

     

     

    Bibliografia: Português descomplicado - Flávia Rita / http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece-detail.php?id=422 / https://www.silabas.net/index-pt.php?p=ia

     

  • Corrigindo as alternativas: 

    A letra correta: d)

    a) âmbito, mantê-lo-ia. 

    b) dá, leem, benção. 

    c) europeia, fôrma, item.

    d) providências, previdência, mídia. 

    e) veículo, intuito, enjoos. 

  • PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO.

     D) PRO-VI-DÊN-CIAS, PRE-VI-DÊN-CIAS, -DIACerto!

    SEM A ACENTUAÇÃO, MUDARIA O SENTIDO E A SEPARAÇÃO SILABICA.

    PRO-VI-DEN-CI-A, PRE-VI-DEN-CI-A, MI-DI-A

     

     

     

  • de acordo com o novo acordo ortográfico, não se acentuam os ditongos abertos nas palavras PAROXÍTONAS.

    EX: plateia, colmeia, europeia.


  • lêem - não será acentuada a paroxítona terminada em "em(ens)"

    enjôos - não será acentuada a paroxítona terminada em "o(s)"

    ítem - não será acentuada a paroxítona terminada em "em(ens)"

  • A) âmbito, mantê-lo-ía.

    âmbito - correto, regra das proparoxítonas

    mantê-lo-ía - errado. Correto seria: mantê-lo-ia. Palavras com pronome mesocítico ou enclítico a análise deve ser feita sem o pronome.

    B) dá, lêem, benção.

    dá - correto. Acentuam-se os monossílabos terminados em A, E, O.

    lêem - errado. NÃO se acentua paraxítonas terminados em EM.

    benção - errado. Acentua-se paroxítonas terminadas em ditongo.

    C) européia, fôrma, ítem.

    européia - errado. Não se acentua paroxítonas terminadas em ditongo aberto.

    fôrma - correto. Pela nova regra o acento, nesse caso, é facultativo.

    ítem - errado. Não se acentua paroxítonas terminadas em EM.

    D) providências, previdência, mídia.

    providências - correto. Acentuam-se paroxítonas terminadas em ditongo.

    previdência - correto. Acentuam-se paroxítonas terminadas em ditongo.

    mídia - correto. Acentuam-se paroxítonas terminadas em ditongo.

    E) veículo, intuíto, enjôos.

    veículo - correto. Regra dos Hiatos.

    intuíto - errado. Não se acentua paroxítona terminada em O.

    enjôos - errado. Não se acentua paroxítona terminada em O(s)

  • "A forma preferencial de escrita da palavra é bênção, com acento circunflexo no e. A palavra benção, sem acento circunflexo no e, está dicionarizada e reconhecida no vocabulário ortográfico da Academia Brasileira de Letras. É, contudo, a forma não preferencial de escrita da palavra. 

    O substantivo feminino bênção se refere ao ato de benzer ou abençoar. Pode indicar também uma graça divina ou qualquer outra situação que é oportuna e benéfica. Pedir a bênção significa pedir proteção e aprovação. "

  • Gabarito: D

    Observação: Acento circunflexo em "fôrma" é facultativo.

    #avagaéminha

  • providências - Paroxítona terminada em ditongo

    previdência - Paroxítona terminada em ditongo

    mídia - Paroxítona terminada em ditongo

  • Correta: letra D

    Dica: SEMPRE se acentuam palavras Paroxítonas terminadas em ditongos crescentes, como em:

    providênciAs, previdênciA, diA

  • âmbito: proparoxítona, correto

    mantê-lo-ía: vamos analisar por partes:

    mantê: (oxítona terminada em E, correto) / -lo (monossílabo átono, sem tonicidade)

    ía: errado pois n deveria estar acentuado pq n é um ditongo aberto (éu, éi, ói) nem monossilábico (véu, rói, dói)

    CUIDADO!!!

    a colega Tainá Monique Sá de Oliveira disse q "não existe palavras com dois acentos gráficos" oq é um equivoco, pois existe sim ( Convidá-la-íamos, entregá-lo-íamos, mantê-lo-á, fá-lo-á). A colega REGIANE QUEIROZ deu vários exemplos indicando a matéria Bibliografia: Português descomplicado - Flávia Rita / http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece-detail.php?id=422 / https://www.silabas.net/index-pt.php?p=ia

  • Só uma dica: providências com o Novo Acordo, também seria proparoxítona em ditongo crescente (proparoxítonas aparentes).

  • européia -> paroxítonas terminadas em A(S) não são acentuadas

    lêem - paroxítonas terminados em EM não são acentuadas

    bênção

    intuíto - enjôos - intuito - enjoos. 

  • providências: pro-vi-dên-cias / paroxitona teminada em ditongo

     previdência: pre-vi-dên- cia / paroxitona terminada em ditongo

    mídia: paoxitona termina em ditongo 

  • quando vem fácil assim, fico até co medo de marcar .

  • providências: pro-vi-dên-cias ===> paroxítona terminada em ditongo

    previdência: pre-vi-dên- cia ====> paroxítona terminada em ditongo

    mídia: mí-dia ===============> paroxítona termina em ditongo 

  • ALTERNATIVA A: “Mantê-lo-ía” está acentuada de forma incorreta. Nas formas verbais em mesóclise, cada segmento deve ser tratado de forma separada quanto à acentuação. Assim, “-ia” não deve ser acentuado pois aí há um hiato sem, contudo, haver vogal precedente, como rezam as normas gramaticais de acentuação. ALTERNATIVA B: Após a Reforma Ortográfica, os verbos terminados em -eem perderam o acento circunflexo. Pode parecer que “benção” tem acentuação incorreta, contudo, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa aceita as grafias com ou sem o acento circunflexo na letra “e”.

    ALTERNATIVA C: A palavra “europeia” perdeu seu acento após a Reforma Ortográfica, que prevê que os ditongos abertos “éi”, “éu” e “ói” em paroxítonas não serão mais acentuados. “Item” também não deve ser acentuado, pois paroxítona terminada em “em” ou “ens” não se acentua.

    ALTERNATIVA D: Item correto.

    ALTERNATIVA E: “Intuito” se separa silabicamente da seguinte forma: in-tui-to. Dessa forma, a palavra é paroxítona e nela não ocorre hiato, motivos pelos quais ela não é acentuada nesse segmento. Em outro plano, “enjoos” não se acentua, pois, após a Reforma Ortográfica, também foi abolida a acentuação de palavras terminadas em “oo(s)”.

  • GABARITO: LETRA D

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam, enxáguem;

    fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas.Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Não curtam determinados comentários, sem antes ter certeza de que realmente estão corretos.

  • Se fosse na alternativa A 'mantê-lo-íamos' teria acento, visto que é uma proparoxítona.

  • Só deixando um alerta: Na letra D, poderíamos ter proparoxítonas eventuais (aparentes):

    Pro-vi-dên-ci-as; Pre-vi-dên-ci-a; Mí-di-a. A banca poderia te pegar dizendo que há mais de um regra que justifica a acentuação dessas palavras e você achar que não.

  • Resumo Acentuação e Ortografia:

    Monossílabos:

    Terminados em A(s),E(s),O(s) : pá, três, pós;

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: céu, réis, dói;

    Oxítonas:

    Terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). sofá, café,

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: chapéu, anéis, herói;

    Paroxítonas:

    • Todas, exceto terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). Ex: fácil, hífen, álbum,

    cadáver, álbuns, tórax, júri, lápis, vírus, bíceps, órfão

    • Terminadas em ditongo (Regra cobradíssima) Ex: Indivíduos, precárias,

    série, história, imóveis, água, distância, primário, indústria, rádio

    • Se tiver Ditongo Aberto: não acentua mais!Ex: boia, jiboia, proteico, heroico

    Proparoxítonas:

    • Todas. Sempre. Ex: líquida, pública, episódica, anencéfalo, período.

    Regra do Hiato:

    Acentuam-se o “i” ou “u” tônico sozinho na sílaba (ou com s): baú,

    juízes, balaústre, país, reúnem, saúde, egoísmo. Caso contrário, não acentue: juiz,

    raiz, ruim, cair.

    Não se acentuam também hiatos com vogais repetidas: voo, enjoo, creem, leem, saara,

    xiita, semeemos.

    Exceção1: “i” seguido de NH: rainha, bainha, tainha,

    Exceção2: “i” ou “u” antecedido de ditongo, se a palavra não for oxítona: bocaiuva,

    feiura, sauipe, Piauí, tuiuiú. Decore: Guaíba e Guaíra são acentuados.

    FONTE: Professor Filipe Luccas - Estratégia concursos.


ID
2664586
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA

                                           CASA CIVIL

                SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

PORTARIA N° 195, de 20 de dezembro de 2016.


                                       Dispõe sobre o credenciamento da imprensa no âmbito da

                                                  Presidência da República, e dá outras providências.


      O Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 16, incisos V e V I I I , da Estrutura Regimental da Casa Civil da Presidência da República, aprovada pelo Decreto n° 8.889, de 26 de outubro de 2016, resolve:

      Art.1° Esta Portaria dispõe sobre as normas de credenciamento da imprensa junto à Presidência da República.

      [...]

      Art. 4° O credenciamento será concedido a repórteres, repórteres fotográficos e cinematográficos e técnicos que tenham vínculo com jornais, agências de notícias, veículos da internet, revistas, emissoras de rádio ou de televisão e agências de fotojornalismo que tenham sede ou sucursal em Brasília, devidamente registrados no CNPJ, que realizam publicações em portais de notícias e mídia impressa e além dos profissionais de imprensa vinculados a órgãos da imprensa estrangeira, mediante os seguintes critérios:

      I - uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e em mais de uma categoria profissional;

      II - poderão ser credenciados mais de uma empresa ou grupo de empresas, conforme a área de interesse ou característica do veículo.

      [...]

      Art. 6° O credenciamento anual, inclusive dos profissionais de imprensa brasileiros que trabalhem em empresas estrangeiras, deve ser requerido, por meio de cadastramento eletrônico, no sítio do Planalto: http://www2.planalto.gov.br/area-de-imprensa, preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte documentação em formato pdf único [...]

               (Presidência da República, Disponível em: http://www2.planalto.gov.br

Todas as palavras estão grafadas em conformidade com a ortografia vigente em:

Alternativas
Comentários
  •  a) Foram registradas paralizações (paralisações) no transporte inter-municipal (intermunicipal).

     b) Está claro que a reação a essa impopular medida é iminente.

     c) Cada seção (sessão) plenária da câmara bahiana terá duas horas de debate.

     d) Se vierem falar com agente (a gente), diga que não temos nada haver com o assunto. 

     e) Para reinvindicar (reivindicar) novos suprimentos, é preciso assinalá-los com asterísticos (asteriscos) nesta lista.

  • só completando o excelente comentário da Hermione Granger ( viva Harry Potter rsrs), com relação a alternativa C há mais um erro com a expressão "HAVER", pois, neste caso a forma correta de escrita desta expressão é nada a ver. Esta expressão indica que algo não está relacionado, não correspondendo ou não dizendo respeito a outra coisa. 

    ex.: 

     

    A expressão nada a ver é usada maioritariamente precedida de uma negação, formando a expressão não ter nada a ver:

    Não ter nada a ver comigo.

     

    fonte: https://duvidas.dicio.com.br/nada-a-ver-ou-nada-haver/

     

    GAB.: B

  • "Gabarito B"

     

    Vou complementar as repostas dos colegas, pois tenho muita dificuldade nestes significados:

     

     Sessão:  significa espaço de tempo de uma reunião deliberativa, de um espetáculo de cinema, teatro, etc. Para se lembrar desse significado é só pensar que ela advém do latim “sessio” e que significa “sentar-se”. Logo, todas as sessões que exijam da pessoa que ela se sente é escrita com três "esses".​

    ** No caso da sessão plenária da questão os cabras tem que sentar, então tem que ser com três "esses".

     

    Cessão: Ceder, ou seja, transferir algo, dar posse de algo a outrem. Para se lembrar do modo como se escrever lembre-se que “ceder” começa com “c”.

    Exemplo: A cessão de suas terras foi aceita.

     

     Seção :divisão de repartições públicas, parte de um todo, departamento.

    Ex: Cada seção deste projeto vai ter que ser analisada.

     

    ---------------------------------------------------

    Eminente quer dizer notável, ilustre, alto, elevado.


    Iminente,  expressa algo que vai ocorrer em breve.

    ** No caso da questão diz: está claro que a reação a essa impopular médida irá produzir efeitos brevemente.

     

     

     

    fonte: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/iminente-ou-eminente.htm

     

     

    Tenha Deus sempre nos planos.

  • Faltou esse:

     

    c) Cada seção plenária da câmara bahiana (baiana) terá duas horas de debate.

  • A -paralisações-deriva da palavra paralisar,

    B- Correta- iminente-que está prsetes a acontecer.

    C-sessão - intervalo de tempo, reunião.

    D-a gente(nós), agente- ex;agente de trânsito

    E-REIviNdicar 

  • Tomei a liberdade de reescrever o, excelente, cometário do amigo Cristian, para posterior consulta.

     

    SESSÃO => VOCÊ SENTA

    CESSÃO => VOCÊ CEDE

    SEÇÃO => VOCÊ DIVIDE A REPARTIÇÃO

     

    Agora não esqueço mais \o/

  • Corrigindo...

     

    a)Foram registradas paralizações no transporte inter-municipal. (Paralisações -  intermunicipal)

     b)Está claro que a reação a essa impopular medida é iminente. (Gabarito)

     c)Cada seção plenária da câmara bahiana terá duas horas de debate. (Sessão - baiana

     d)Se vierem falar com agente, diga que não temos nada haver com o assunto. ( a gente... a ver...)

     e)Para reinvindicar novos suprimentos, é preciso assinalá-los com asterísticos nesta lista. (reivindicar, asteriscos)

  •  Asterísticos - Eu ri hehehehehehe

  • Tati Braga,

    Asteriscos não tem acento.

     

    Gabarito: B

  • 'inter-municipal' não contém hífen. a ortografia correta seria 'intermunicipal', tudo junto.

  • Para quem quiser saber mais a respeito dos homônimos: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/sessao-cessao-ou-secao.htm

  • O uso do hífen estaria correto se o prefixo terminasse com a mesma letra que inicia a outra palavra. Ex: Inter-regional
  • O comentário perfeito é o da TatiBraga *.

  • O certo é asteriscos . 

    http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/asterisco-ou-asteristico-aprenda-grafia-desta-e-de-outras-palavras.html

  • BIZU

    =====================================================================

    SESSÃO => VOCÊ ASSISTE. (Lembro-me da sessão da tarde da tv Globo.)

    CESSÃO => VOCÊ CEDE

    SEÇÃO => VOCÊ DIVIDE A REPARTIÇÃO. (Lembro-me da seção ELEITORAL.)

    =====================================================================

    BONS ESTUDOS

  • DICA para não se esquecer nunca mais:

    seSSão ----------------> aSSembleia = é uma reunião -----> pronto! o resto é resto!

    bons estudos!

  • a) Foram registradas paralizações no transporte inter-municipal. Errado - paralisações

    b) Está claro que a reação a essa impopular medida é iminente.CORRETOIminente, com i inicial, se refere a alguma coisa que está prestes a acontecer, muito proximamente ou imediatamente/ Eminente, com e inicial, se refere a alguém ou alguma coisa superior, excelente, ilustre, de grande importância:

    c) Cada seção plenária da câmara bahiana terá duas horas de debate. Errado - SEÇÃO é o ato ou efeito de repartir. Significa ainda: divisão de repartições públicas, parte de um todo, departamento. Já a SESSÃO significa espaço de tempo de uma reunião deliberativa, de um espetáculo de cinema, teatro, etc.

    d) Se vierem falar com agente, diga que não temos nada haver com o assunto. Errado! a gente.

    e)Para reinvindicar novos suprimentos, é preciso assinalá-los com asterísticos nesta lista. Errado! reivindicar  sempre que quisermos referir o efeito de reivindicar, de reclamar, de requerer algo com intuito de recuperar ou adquirir alguma coisa. 

  • A) Inter e Super + H ou R = Hífen.

     

    B) Eminente = pica grossa. Iminente = prestes a ocorrer.

     

     c) Sessão = assembleia. Seção = partição.

     

     d) James Bond, rs.

     

     e) REI VIN DI CAR. ASTERISCOS.

     

  • Oux, essa foi boa demais, pai.

  • Gaba "B"

  • IMINENTE: ESTÁ PRESTES À ACONTECER

  • a) Foram registradas paralizações no transporte inter-municipal.

    a) Foram registradas  (paralisações) no transporte (intermunicipal).

    Em regra, prefixo com terminação diferente do início do radical se junta, atrai, ou seja, sem hífen. (Os oposto se atraem)

     b) Está claro que a reação a essa impopular medida é iminente.

    Correto. Um destaque para palavra iminente, que significa "imediato". Não confunda com eminente, que significa grau elevado, superior.

    c) Cada seção (setor) plenária da câmara bahiana terá duas horas de debate.

    c) Cada (sessão = reunião) plenária da câmara (baiana) terá duas horas de debate.

    "Por convenção, ainda usa-se H na palavra Bahia (o estado). Nos derivados, não há H: baiano, baianinha, baianidade" (A gramática para concursos - Fernando Pestana)

     d) Se vierem falar com agente (a Pessoa), diga que não temos nada haver com o assunto. 

     d) Se vierem falar com (a gente = Nós), diga que não temos nada haver com o assunto. 

     

    e) Para reinvindicar  novos suprimentos, é preciso assinalá-los com asterísticos nesta lista.

    e) Para (reivindicar) novos suprimentos, é preciso assinalá-los com  (asteriscos) nesta lista.

  • Paralisações - intermunicipal (hífen somente quando a segunda palavra começar com a letra que a primeira termina, ou com H)

    baiana - nada a ver

    a gente

    reivindicar

  • Eminente significa "superior", "notável", "sublime". Por exemplo:

    O eminente filósofo apresentou suas teses.

    Iminente significa que algo está a ponto de acontecer. Por exemplo:

    Perigo iminente! ( = Perigo próximo! )

  • GABARITO: B.

     

    a) paralisações / intermunicipal (o hífen não será usado quando prefixo terminar com consoante e segundo termo iniciar com vogal ou consoante diferente do primeiro termo)

    b) correta (iminete = imeditato, próximo / eminente = superior)

    c) sessão (tempo ou duração de algo)

    d) a gente / a ver

    e) asteriscos

  • Gabarito: B

    Eminente x Iminente

    Macetes: E de elevado,portanto Eminente.

    Iminente significa prestes a acontecer.

  • Só pra mim que não aparece nada grafado???

  • Juliana, na questão pede os itens grafados de forma correta, ou seja, escritos de forme correta.

  • Gabarito B

    a)Foram registradas paralizações no transporte inter-municipal.

    Hífen: letras diferentes se atraem; letras iguais se separam

    b) Está claro que a reação a essa impopular medida é iminente.

    Correto. Iminente sem erros, prestes a acontecer

    c) Cada seção plenária da câmara bahiana terá duas horas de debate.

    Seção: repartições, sentido de separar. O correto seria sessão, sentido de reunião

    d) Se vierem falar com agente, diga que não temos nada haver com o assunto.

    agente = substantivo de quem opera,que age. Ex.: agente do FBI

    e) Para reinvindicar novos suprimentos, é preciso assinalá-los com asterísticos nesta lista.

    Reivindicar/ e asteriscos

  • tem muita resposta esquecendo do erro "haver", na letra D. O correto é "A VER". Cuidado, pessoal!

  • Esse tipo de questão m derruba bons cadidatos também por conta do grande informalismo e uma enxurrada de erros em nosso convivio que acabam nos afetando e até mesmo deixando em dúvida 

     

    Um erro crasso alertado pelo colega abaixo é o uso do HAVER / A VER que passa batido , assim como as palavras asterísticos e reinvindicar 

  • ALTERNATIVA A: São incorretas as grafias de “paralizações” (paralisações) e “inter-municipal” (intermunicipal). Sobre esta última palavra, é importante notar que após prefixos terminados em consoante, só se usa hífen se a palavra posterior se iniciar pela mesma consoante ou pela letra “H”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa correta. Um ponto que poderia confundir o candidato seria a palavra “iminente”, afinal “eminente” é mais usual. Contudo, ambas são corretas, pois esta (eminente) é usada no sentido de “muito importante, alto, elevado”, enquanto que aquela (iminente) é usada para se referir a algo que “ameaça brevidade” ou “de ocorrência imediata”.

    ALTERNATIVA C: “Seção” refere-se a “parte de um todo, divisão”. Portanto, deveria ser usada a palavra “sessão”, que significa “período determinado de tempo em que se realiza trabalho, reunião, etc”. Além disso, a forma correta é “baiana”, apesar de o substantivo ser grafado com h (Bahia).

    ALTERNATIVA D: É cristalino o uso incorreto do substantivo “agente”, o qual se refere a um ser que “opera, agencia, etc.”. No caso, deveria haver o uso da locução pronominal “a gente” para retomar o pronome “nós” em relação ao uso do verbo “temos”. Além disso, “nada haver” não é aceito, devendo ser usada a expressão “nada a ver” em seu lugar, que significa “não há nenhuma relação com”.

    ALTERNATIVA E: “Reinvindicar” e “asterísticos” têm incorreção ortográfica, devendo ser substituídos por “reivindicar” e “asteriscos”.

  • FALTAM INFORMAÇÕES NO COMENTÁRIO MAIS VOTADO DA HERMIONE:

    a) Foram registradas paralizações (paralisações) no transporte inter-municipal (intermunicipal).

     b) Está claro que a reação a essa impopular medida é iminente.

     c) Cada seção (sessão) plenária da câmara bahiana (baiana) terá duas horas de debate.

     d) Se vierem falar com agente (a gente), diga que não temos nada haver ( a ver) com o assunto. 

     e) Para reinvindicar (reivindicar) novos suprimentos, é preciso assinalá-los com asterísticos (asteriscos) nesta lista.

  • reivindincar não

  • Foram registradas paralizações no transporte inter-municipal.

    Está claro que a reação a essa impopular medida é iminente.

    Cada seção plenária da câmara bahiana terá duas horas de debate.

    Se vierem falar com agente, diga que não temos nada haver com o assunto. 

    Para reinvindicar novos suprimentos, é preciso assinalá-los com asterísticos nesta lista.


ID
2664589
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Não faz muito tempo, fui assistir à ópera "As Bodas de Figaro", de Mozart. Lá para o final, o personagem mais importante, Fígaro, faz um retrato cruel das mulheres. Diz: "Abram um pouco os olhos, homens incautos e bobos. Olhem essas mulheres, olhem o que elas são". Segue enumerando: "São bruxas que enfeitiçam para nos deixar sofrendo... São rosas espinhosas, raposas maliciosas, mestras de engano e de angústias, que fingem e mentem, que amor não sentem, não sentem piedade".

      No século 18, quando essa ópera foi composta, a sala toda ficava iluminada. Não se deixava o público no escuro, como hoje. Os cantores podiam então interpelar diretamente a assistência. Na montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da sala durante a ária de Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se diretamente aos homens presentes.

      Quando ele passava pelo corredor entre o público, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de "não" nas fuças do pobre cantor e retirou-se protestando em voz alta. De início, pensei que fosse parte do espetáculo - hoje em dia, com as montagens modernas, tudo é possível. Mas não, era uma feminista embravecida.

      Ela poderia ter prestado mais atenção. O tema nuclear de "As Bodas de Fígaro" é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e punir um poderoso aristocrata que é violento predador sexual.

      Aquela senhora não deu tempo para a conclusão da ópera, não chegou a ver a condenação do conde brutal. Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. Levou-a a partir antes que as acusações de Fígaro contra o gênero feminino fossem desmentidas. Indignou -se cedo demais.

      Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos.

      A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É autossatisfatória. Um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência.

      Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de duas, ou num pequeno grupo, a indignação leva ao descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, na calma, jamais pronunciaríamos.

      Quando um de seus heróis se deixa levar pelos discursos coléricos, Homero faz alguém sempre repreender: "Que palavras ultrapassaram a barreira de teus dentes!". Porque não somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a indignação. Assim também ocorre com os jorros furibundos de palavras que inundam as redes sociais.

      A multidão indignada é, por sua vez, uma catástrofe. Tomada por um furacão de pulsões, ela atropela, esmaga, lincha. A indignação trava as forças racionais. Alimentada pelas paixões, usa uma aparência de razão como fole para soprar nas brasas. Está claro, aceita só argumentos que servem a reforçar e ampliar seu domínio. É feita de radicalismos.

Obs. ária: parte de uma ópera executada por voz solista.

                (Adaptado de: COLI, Jorge. Folha de S.Paulo, 4 de fevereiro de 2018, A2)

O título adequado ao texto acima, por indicar o seu tema central, é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    "Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos.

    A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É autossatisfatória. Um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência."

  • "Gabarito C"

     

    Complementando a ISABELA...

     

    Conforme a afirmação do texto:

    "Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio

     

    ** Ao analisar tal afimativa do texto é possivel perceber que o principal problema é a INDIGNAÇÂO que é provocada pela SOLIDÃO, além disso, o texto gira em torno desse fato (indignação).

     

     

    Senhor nos ajude, pois nada é fácil. Força, bons estudos!

     

  • Essa foi subjetiva ao extremo, mas olhando o cargo e a distribuição de questões é compreensível a dificuldade. De 60 questões, ter 38 só de Português...

  • MISERICÓRDIA SENHORA FCC, 

    QUE NA MINHA PROVA NÃO CAIA UMA COISA DESSAS

    TENHA DÓ DI NÓIS PFVR

  • Relaxa. Interpretação de texto é sempre mais complicado pra Taquígrafo!

  • Indignada tô eu com essa questão.

  • Discordo que a indignação pressuponha cólera e desprezo. A indignação pressupõe dignidade, a qual é a referência maior. Porém compreendo o ponto do Jorge Coli. 
    Mais um texto excelente que a FCC me traz em provas!

  • Essa prova está surreal. Já encontrei 3 questões erradas (tenho certeza que estão!).

    Ai me vem essa questão absurda, subjetiva, com 3 possíveis respostas! 

    É revoltante para quem estuda! 

    Letra C foi minha última opção, até porque se indignar pode ser solitário, mas não chega a ser um prazer!

  • Questão subjetiva??? Sem mimimi, sem preguiça de voltar no texto pessoal! 

     

         """ A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É autossatisfatória. Um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência.""""

  • Um minuto de silêncio pra essa questão

     

     

     

     

    gabarito C acreditem.

  • Resposta: Letra C - Um prazer solitário. Justificativa: Apenas o examinador sentiu prazer nessa questão.

  •  'Um prazer solitário', kkkk nada a ver. mas tudo bem,

    só por isso  ''A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É autossatisfatória. Um prazer solitário''.

    Tudo bem então, da próxima vez vou tentar adivinhar!

  • HARD!!!

  • Sem mimimi colegas, com todo respeito. O examinador não escolheu a alternativa C por vontade própria muito menos era necessário poder de adivinhação para acertar como nossos nobres colegas opinaram. Tudo que você precisava era saber diferenciar a ideia central da ideia acessória ou ilustrativa do texto.


    O uso da ópera foi um artifício para ilustrar o ponto central: a indignação causada pela solidão que é um prazer solitário.

    A ópera de Mozart não era o ponto principal e sim um acessório ilustrativo para corroborar com o sentido do texto, por isso, automaticamente, as alternativas A B D e E são descartadas (pois elas tratam da ópera como tema central).

    Com essa linha de pensamento simples a questão se torna fácil, desde que você saiba diferenciar qual a intenção real do texto. (Os parágrafos 1 a 3 contam a história da ópera, os parágrafos 4 e 5 fazem o link do que ocorreu com a indignação fazendo a ponte coesiva com o parágrafo 6 que traz o ponto central e que deve ser a ideia sintetizada em um possível título para o texto).


    Só resumindo:

    Ideia central --> A indignação e como ela afeta negativamente as decisões. (Leia novamente o enunciado, por gentileza)

    Ideia acessória --> A ilustração da ópera de Mozart. (Note como 4 das 5 alternativas trazem a ideia acessória como tema central priorizando o candidato que soube diferenciar isso)

  • Defender gabarito depois de postado é fácil. Questão subjetiva ao extremo, a banca dá o gabarito que quiser.

  • Difícil, mas excelente questão!


ID
2664592
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Não faz muito tempo, fui assistir à ópera "As Bodas de Figaro", de Mozart. Lá para o final, o personagem mais importante, Fígaro, faz um retrato cruel das mulheres. Diz: "Abram um pouco os olhos, homens incautos e bobos. Olhem essas mulheres, olhem o que elas são". Segue enumerando: "São bruxas que enfeitiçam para nos deixar sofrendo... São rosas espinhosas, raposas maliciosas, mestras de engano e de angústias, que fingem e mentem, que amor não sentem, não sentem piedade".

      No século 18, quando essa ópera foi composta, a sala toda ficava iluminada. Não se deixava o público no escuro, como hoje. Os cantores podiam então interpelar diretamente a assistência. Na montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da sala durante a ária de Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se diretamente aos homens presentes.

      Quando ele passava pelo corredor entre o público, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de "não" nas fuças do pobre cantor e retirou-se protestando em voz alta. De início, pensei que fosse parte do espetáculo - hoje em dia, com as montagens modernas, tudo é possível. Mas não, era uma feminista embravecida.

      Ela poderia ter prestado mais atenção. O tema nuclear de "As Bodas de Fígaro" é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e punir um poderoso aristocrata que é violento predador sexual.

      Aquela senhora não deu tempo para a conclusão da ópera, não chegou a ver a condenação do conde brutal. Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. Levou-a a partir antes que as acusações de Fígaro contra o gênero feminino fossem desmentidas. Indignou -se cedo demais.

      Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos.

      A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É autossatisfatória. Um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência.

      Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de duas, ou num pequeno grupo, a indignação leva ao descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, na calma, jamais pronunciaríamos.

      Quando um de seus heróis se deixa levar pelos discursos coléricos, Homero faz alguém sempre repreender: "Que palavras ultrapassaram a barreira de teus dentes!". Porque não somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a indignação. Assim também ocorre com os jorros furibundos de palavras que inundam as redes sociais.

      A multidão indignada é, por sua vez, uma catástrofe. Tomada por um furacão de pulsões, ela atropela, esmaga, lincha. A indignação trava as forças racionais. Alimentada pelas paixões, usa uma aparência de razão como fole para soprar nas brasas. Está claro, aceita só argumentos que servem a reforçar e ampliar seu domínio. É feita de radicalismos.

Obs. ária: parte de uma ópera executada por voz solista.

                (Adaptado de: COLI, Jorge. Folha de S.Paulo, 4 de fevereiro de 2018, A2)

Jorge Coli, em seu texto,

Alternativas
Comentários
  • na minha humilde opinião, isso parece extrapolação, pois ele cita " hoje em dia, tudo é possíve

  •  b) (parágrafo 2) refere-se ao século 18 para caracterizar uma prática de iluminação teatral que, em desuso na contemporaneidade, propiciou episódio inusitado quando foi adotada em espetáculo recente.

     

     No século 18, quando essa ópera foi composta, a sala toda ficava iluminada. Não se deixava o público no escuro, como hoje. Os cantores podiam então interpelar diretamente a assistência. Na montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da sala durante a ária de Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se diretamente aos homens presentes.

          Quando ele passava pelo corredor entre o público, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de "não" nas fuças do pobre cantor e retirou-se protestando em voz alta. De início, pensei que fosse parte do espetáculo - hoje em dia, com as montagens modernas, tudo é possível. Mas não, era uma feminista embravecida.

  •  B ? não entedi mesmo, temos: 

    refere-se ao século 18 para caracterizar uma prática de iluminação teatral que, em desuso na contemporaneidade, propiciou episódio inusitado quando foi adotada em espetáculo recente.

    O episódio inusitado foi provocado pela fala do personagem Fígaro, causando indignação, não? 

  • GABARITO B

     

    a) (parágrafo 1) declara Não faz muito tempo, fui assistir à ópera “As Bodas de Fígaro”, de Mozart, para fundamentar a ideia exposta mais adiante de que O tema nuclear de “As Bodas de Fígaro” é atual. ERRADO. Embora o parágrafo 4 afirme que o tema nuclear de "As Bodas de Fígaro" seja atual, o texto não trata da atualidade da referida ópera, apenas cita a atitude da "feminista embravecida" da plateia para fazer uma crítica à indignação das pessoas de um modo geral, que, inclusive, se expressa amplamente hoje por meio das redes sociais (fim do parágrafo 9).

     

    b) (parágrafo 2) refere-se ao século 18 para caracterizar uma prática de iluminação teatral que, em desuso na contemporaneidade, propiciou episódio inusitado quando foi adotada em espetáculo recente. CERTO. Essa ideia é expressa no parágrafo 3.

     

    c) (parágrafo 3) cita montagens modernas para criticar adaptações de hoje em dia, que, ao introduzir novas cenas, rejeitam o sentido da obra original. ERRADO. O texto não faz críticas às adaptações de hoje nem afirma que as mesmas rejeitam o sentido da obra original.

     

    d) (parágrafo 3) critica a atitude da senhora furiosa, atribuindo o que ela fez a seu desconhecimento do tema da ópera famosa a que assistia. ERRADO. A crítica ocorre no parágrafo 4, e não no parágrafo 3, como afirma a alternativa.

     

    e) (parágrafo 5) considera compreensível a sensibilidade da senhora quanto às questões de gênero, mas censura a feminista por expressar publicamente sua posição acerca das figuras masculinas. ERRADO. Não há crítica por expressar publicamente sua posição, mas sim por agir motivada pelo sentimento de indignação, que é fortemente combatido no texto.


ID
2664595
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Não faz muito tempo, fui assistir à ópera "As Bodas de Figaro", de Mozart. Lá para o final, o personagem mais importante, Fígaro, faz um retrato cruel das mulheres. Diz: "Abram um pouco os olhos, homens incautos e bobos. Olhem essas mulheres, olhem o que elas são". Segue enumerando: "São bruxas que enfeitiçam para nos deixar sofrendo... São rosas espinhosas, raposas maliciosas, mestras de engano e de angústias, que fingem e mentem, que amor não sentem, não sentem piedade".

      No século 18, quando essa ópera foi composta, a sala toda ficava iluminada. Não se deixava o público no escuro, como hoje. Os cantores podiam então interpelar diretamente a assistência. Na montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da sala durante a ária de Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se diretamente aos homens presentes.

      Quando ele passava pelo corredor entre o público, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de "não" nas fuças do pobre cantor e retirou-se protestando em voz alta. De início, pensei que fosse parte do espetáculo - hoje em dia, com as montagens modernas, tudo é possível. Mas não, era uma feminista embravecida.

      Ela poderia ter prestado mais atenção. O tema nuclear de "As Bodas de Fígaro" é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e punir um poderoso aristocrata que é violento predador sexual.

      Aquela senhora não deu tempo para a conclusão da ópera, não chegou a ver a condenação do conde brutal. Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. Levou-a a partir antes que as acusações de Fígaro contra o gênero feminino fossem desmentidas. Indignou -se cedo demais.

      Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos.

      A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É autossatisfatória. Um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência.

      Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de duas, ou num pequeno grupo, a indignação leva ao descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, na calma, jamais pronunciaríamos.

      Quando um de seus heróis se deixa levar pelos discursos coléricos, Homero faz alguém sempre repreender: "Que palavras ultrapassaram a barreira de teus dentes!". Porque não somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a indignação. Assim também ocorre com os jorros furibundos de palavras que inundam as redes sociais.

      A multidão indignada é, por sua vez, uma catástrofe. Tomada por um furacão de pulsões, ela atropela, esmaga, lincha. A indignação trava as forças racionais. Alimentada pelas paixões, usa uma aparência de razão como fole para soprar nas brasas. Está claro, aceita só argumentos que servem a reforçar e ampliar seu domínio. É feita de radicalismos.

Obs. ária: parte de uma ópera executada por voz solista.

                (Adaptado de: COLI, Jorge. Folha de S.Paulo, 4 de fevereiro de 2018, A2)

Considerado o contexto, está corretamente compreendido o seguinte trecho original (parágrafos 6 e 7):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

  • Por favor se alguém puder realmente comentar a questão ajudaria mto! 

  • Não da pra considerar a D correta. O senso de justiça que a alternativa á frase traz é o mesmo senso genêrico da alternativa B. No entanto, é aquela velha história, você entra com recurso e ela usa á interpretação mais polémica que existe, e fim de papo. Enquanto não houver uma lei que regule o contéudo de cada matéria no concurso público mais bancas brincarão com a sorte do infeliz canditado.

    Significado de Veemência

    substantivo femininoIntensidade; força VIGOROSA expressa nos sentimentos ou na sua demonstração.Excesso de vontade e de vigor na realização de: estudava com veemência.Interesse; afinco exagerado: trabalhava com veemência.Energia; força ou expressão de violência: a tempestade chegou com veemência.Capacidade de falar ou de se expressar que busca comover ou persuadir: discursava com veemência.

    O porquê da alternativa E estar errada?

    Sinceramente, porque a banca quis!!!

     

  • Melhor indicar para comentário do professor!

  • Aquele tipo de questão que vc olha e fala pra cada alternativa "hum...essa tá estranha, risca...hum...essa pode ser...hum...dessas duas, qual é a melhor?"

     

    Colabora FCC

  • GABARITO D

    EU MARQUEI A ''D'' POIS: A INDIGNAÇÃO PRODUZ EM NÓS UM SENSO DE SERMOS MAIS JUSTOS  AOS NOSSOS PRÓPRIOS OLHOS, SENTIMENTO QUE É INTERNO E SILENCIOSO, PORÉM ILUSÓRIO.

     

     

  • Me corrijam se eu estiver errada.

    A) a solidão não nos faz crer na superação do nosso ódio.

    A solidão indignada intensifica o ódio conforme o texto.

    B) diante de nós mesmos não tem nada a ver com "por mérito de nós mesmos".

    Nós nos colocamos como heróis justiceiros por exaltação e não por mérito.

    C) "contra aquilo que erigimos como inimigo" é diferente de "daqueles que comprovadamente agem como inimigos".

    Na segunda frase, não só sabemos quem é o inimigo como ele age comprovadamente como inimigo.

    E) "faz com que a gente creia que nosso ódio é vigoroso e justo". 

    Não tinha que ter a preposição?

     

     

     

     

  • Parágrafos 6 e 7   

        Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos.

          A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É autossatisfatória. Um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência.

         d)  Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos / Indignados e solitários, temos a ilusão de sermos heróis a serviço da justiça. 

    No texto diz que "quando estamos, sozinhos a indignação nos embriaga" e "a solidão indignada faz grandes discursos" isso responde a parte de indignados e solitários. A expressão "Depois, o balão murcha" corrobora que vivemos uma ilusão, porque arquitetamos vingaças e reparaçãoes e depois essa ideia murcha, vemos que é ilusória. 

    e) nos faz acreditar na veemência do nosso ódio / faz que a gente creia que nosso ódio é vigoroso e justo.

    nos faz acreditar = faz que a gente creia, porém veemêmcia não se equivale a justo. 

    Sinônimos de veemência: afinco, fervor, empenho, interesse, ardor, empolgação,insistência, instância, desvelo, zelo, afã, aferro, tenacidade,calor, aplicação, dedicação, força, vigor, violência, ímpeto, fúria, firmeza, rigor, rigidez.

     

    Entendeu?

  • Acredito que o GAB seja a letra "D" porque o parágrafo 6 pode ser sintetizado pela ideia de culto ao ego, uma projeção de uma reação louvável, necessária diante de uma situação de Indiginação: "VEJA COMO EU SOU FORTE, HEROICO DIANTE DAS INJUSTIÇAS" - Assim sobrando apenas a Letra B e D.

     

    Já o parágrafo 7 assume uma ideia de quebra de expectativa quando cita "Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência", ou seja, o autor explicita ser apenas uma ilusão toda aquela ideia de herói, justiceiro quando a euforia acaba.

     

    A alternativa "B", na minha opinião, está incompleta por não citar a nova informação mencionada no parágrafo 7.

  • Considerar o contexto e dizer que a letra E está errada é de doer. Quer dizer que a banca considerou que a palavra "justo" torna a assertiva errada? Pois é justamente isso que o contexto passa para quem lê.


    Um "justiceiro" não é uma pessoa a serviço da justiça, mas uma pessoa que pune os outros sem qualquer senso de justiça, baseando-se nas próprias convicções. "Heróis justiceiros" não são heróis propriamente ditos, mas apenas pessoas que fazem justiçamento, que praticam o ato de justiçar.


    Conforme explica o dicionário Aulete, justiçar é:


    1. Punir (alguém) com morte ou com suplício corporal: Justiçou o bandido com um tiro no peito.

    2. Ant. Aplicar justiça com grande severidade: O professor justiçou os alunos que conversavam em aula.


    A banca extrapolou o bom-senso com essa questão, é brincadeira. Conforme o colega pontuou, o gabarito é o atual porque sim.


    Obs.: existe até um personagem de quadrinhos que se chama "Justiceiro", e ele é qualquer coisa, menos um herói.

  • Se vc chutar, tem 20% de chance de acertar. Se interpretar, tem 0,20%.


ID
2664598
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Não faz muito tempo, fui assistir à ópera "As Bodas de Figaro", de Mozart. Lá para o final, o personagem mais importante, Fígaro, faz um retrato cruel das mulheres. Diz: "Abram um pouco os olhos, homens incautos e bobos. Olhem essas mulheres, olhem o que elas são". Segue enumerando: "São bruxas que enfeitiçam para nos deixar sofrendo... São rosas espinhosas, raposas maliciosas, mestras de engano e de angústias, que fingem e mentem, que amor não sentem, não sentem piedade".

      No século 18, quando essa ópera foi composta, a sala toda ficava iluminada. Não se deixava o público no escuro, como hoje. Os cantores podiam então interpelar diretamente a assistência. Na montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da sala durante a ária de Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se diretamente aos homens presentes.

      Quando ele passava pelo corredor entre o público, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de "não" nas fuças do pobre cantor e retirou-se protestando em voz alta. De início, pensei que fosse parte do espetáculo - hoje em dia, com as montagens modernas, tudo é possível. Mas não, era uma feminista embravecida.

      Ela poderia ter prestado mais atenção. O tema nuclear de "As Bodas de Fígaro" é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e punir um poderoso aristocrata que é violento predador sexual.

      Aquela senhora não deu tempo para a conclusão da ópera, não chegou a ver a condenação do conde brutal. Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. Levou-a a partir antes que as acusações de Fígaro contra o gênero feminino fossem desmentidas. Indignou -se cedo demais.

      Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos.

      A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É autossatisfatória. Um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência.

      Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de duas, ou num pequeno grupo, a indignação leva ao descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, na calma, jamais pronunciaríamos.

      Quando um de seus heróis se deixa levar pelos discursos coléricos, Homero faz alguém sempre repreender: "Que palavras ultrapassaram a barreira de teus dentes!". Porque não somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a indignação. Assim também ocorre com os jorros furibundos de palavras que inundam as redes sociais.

      A multidão indignada é, por sua vez, uma catástrofe. Tomada por um furacão de pulsões, ela atropela, esmaga, lincha. A indignação trava as forças racionais. Alimentada pelas paixões, usa uma aparência de razão como fole para soprar nas brasas. Está claro, aceita só argumentos que servem a reforçar e ampliar seu domínio. É feita de radicalismos.

Obs. ária: parte de uma ópera executada por voz solista.

                (Adaptado de: COLI, Jorge. Folha de S.Paulo, 4 de fevereiro de 2018, A2)

Releia com atenção o parágrafo 9 e considere as afirmações que seguem.


I. Coli cita Homero para compará-lo a Mozart no que se refere ao trato das personagens: o primeiro repreende o excesso que elas possam cometer, o segundo, não, como o comprova o retrato que Fígaro faz das mulheres.

II. As palavras de repreensão de que Homero se utiliza são tomadas por Coli como evidência de que, quando nos manifestamos de modo colérico, não somos nós os sujeitos das falas, mas a própria cólera.

III Coli estabelece similaridade entre certos discursos de personagens de Homero e certos jorros de palavras que inundam as redes sociais baseado no elemento comum “ausência de reflexão imposta pela exaltação violenta dos ânimos”.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    I. Coli cita Homero para compará-lo a Mozart no que se refere ao trato das personagens: o primeiro repreende o excesso que elas possam cometer, o segundo, não, como o comprova o retrato que Fígaro faz das mulheres.

    Não há comparação e sim um complemento. Os dois repreendem o excesso das palavras.

     

    II. As palavras de repreensão de que Homero se utiliza são tomadas por Coli como evidência de que, quando nos manifestamos de modo colérico, não somos nós os sujeitos das falas, mas a própria cólera. ( fala de Coli - "Porque não somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós ")

    III Coli estabelece similaridade entre certos discursos de personagens de Homero e certos jorros de palavras que inundam as redes sociais baseado no elemento comum “ausência de reflexão imposta pela exaltação violenta dos ânimos”. ( "Assim também ocorre com os jorros furibundos de palavras que inundam as redes sociais.").

    *

    “Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber” (Atos 20:35) 

  • Discordo do gabarito, a afirmação II alega que o que toma conta da pessoa e se assume como sujeito da fala é a cólera, mas o texto aponta um outro sujeito aqui:

     Quando um de seus heróis se deixa levar pelos discursos coléricos, Homero faz alguém sempre repreender: "Que palavras ultrapassaram a barreira de teus dentes!". Porque não somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a indignação. Assim também ocorre com os jorros furibundos de palavras que inundam as redes sociais.

    Inclusive, está acompanhada de dois pontos, indicando que o sujeito da fala se torna a própria indignação, e não a cólera.

    Ao meu ver, gabarito certo seria C


ID
2664601
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Não faz muito tempo, fui assistir à ópera "As Bodas de Figaro", de Mozart. Lá para o final, o personagem mais importante, Fígaro, faz um retrato cruel das mulheres. Diz: "Abram um pouco os olhos, homens incautos e bobos. Olhem essas mulheres, olhem o que elas são". Segue enumerando: "São bruxas que enfeitiçam para nos deixar sofrendo... São rosas espinhosas, raposas maliciosas, mestras de engano e de angústias, que fingem e mentem, que amor não sentem, não sentem piedade".

      No século 18, quando essa ópera foi composta, a sala toda ficava iluminada. Não se deixava o público no escuro, como hoje. Os cantores podiam então interpelar diretamente a assistência. Na montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da sala durante a ária de Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se diretamente aos homens presentes.

      Quando ele passava pelo corredor entre o público, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de "não" nas fuças do pobre cantor e retirou-se protestando em voz alta. De início, pensei que fosse parte do espetáculo - hoje em dia, com as montagens modernas, tudo é possível. Mas não, era uma feminista embravecida.

      Ela poderia ter prestado mais atenção. O tema nuclear de "As Bodas de Fígaro" é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e punir um poderoso aristocrata que é violento predador sexual.

      Aquela senhora não deu tempo para a conclusão da ópera, não chegou a ver a condenação do conde brutal. Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. Levou-a a partir antes que as acusações de Fígaro contra o gênero feminino fossem desmentidas. Indignou -se cedo demais.

      Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos.

      A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É autossatisfatória. Um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência.

      Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de duas, ou num pequeno grupo, a indignação leva ao descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, na calma, jamais pronunciaríamos.

      Quando um de seus heróis se deixa levar pelos discursos coléricos, Homero faz alguém sempre repreender: "Que palavras ultrapassaram a barreira de teus dentes!". Porque não somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a indignação. Assim também ocorre com os jorros furibundos de palavras que inundam as redes sociais.

      A multidão indignada é, por sua vez, uma catástrofe. Tomada por um furacão de pulsões, ela atropela, esmaga, lincha. A indignação trava as forças racionais. Alimentada pelas paixões, usa uma aparência de razão como fole para soprar nas brasas. Está claro, aceita só argumentos que servem a reforçar e ampliar seu domínio. É feita de radicalismos.

Obs. ária: parte de uma ópera executada por voz solista.

                (Adaptado de: COLI, Jorge. Folha de S.Paulo, 4 de fevereiro de 2018, A2)

A multidão indignada é, por sua vez, uma catástrofe. Tomada por um furacão de pulsões, ela atropela, esmaga, lincha. A indignação trava as forças racionais. Alimentada pelas paixões, usa uma aparência de razão como fole para soprar nas brasas. Está claro, aceita só argumentos que servem a reforçar e ampliar seu domínio. É feita de radicalismos.


Sobre o trecho acima reproduzido, em seu contexto, afirma-se com correção:

Alternativas
Comentários
  • O paralelismo está relacionando a situação da indignação quando sozinhos e a indignação quando coletiva.

    Gab: A.

  • Minha opnião:

    b) O segmento Tomada por um furacão de pulsões expressa a consequência das ações indicadas no
    mesmo período. - não no mesmo periodo, mas sim no periodo anterior.

    c) A sequência ascendente ela atropela, esmaga, lincha denota sucessão inevitável em episódios de
    violência praticada coletivamente. - o texto não afirma isso.

    d) O segmento que servem a reforçar e ampliar seu domínio caracteriza argumentos, mencionando
    qualidades que são acessórias, dispensáveis, portanto, ao sentido que deve ser atribuído à frase. - são indispensaveis, poir restringem os argumentos.

    e) A declaração É feita de radicalismos refere-se estritamente ao que se enuncia em A multidão
    indignada é, por sua vez, uma catástrofe, pois nenhuma outra frase cita atitude extrema. - exisem várias frases que tratam do radicalismo.

     

  • OBS.: é necessário ler todo o texto!

  • ''A sequência ascendente ela atropela, esmaga, lincha denota sucessão inevitável em episódios de violência praticada coletivamente.''

    Talvez é o termo que torna errada a alternativa C, se fosse seu oposto, acredito que a alternativa seria considerada correta.


ID
2664604
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Não faz muito tempo, fui assistir à ópera "As Bodas de Figaro", de Mozart. Lá para o final, o personagem mais importante, Fígaro, faz um retrato cruel das mulheres. Diz: "Abram um pouco os olhos, homens incautos e bobos. Olhem essas mulheres, olhem o que elas são". Segue enumerando: "São bruxas que enfeitiçam para nos deixar sofrendo... São rosas espinhosas, raposas maliciosas, mestras de engano e de angústias, que fingem e mentem, que amor não sentem, não sentem piedade".

      No século 18, quando essa ópera foi composta, a sala toda ficava iluminada. Não se deixava o público no escuro, como hoje. Os cantores podiam então interpelar diretamente a assistência. Na montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da sala durante a ária de Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se diretamente aos homens presentes.

      Quando ele passava pelo corredor entre o público, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de "não" nas fuças do pobre cantor e retirou-se protestando em voz alta. De início, pensei que fosse parte do espetáculo - hoje em dia, com as montagens modernas, tudo é possível. Mas não, era uma feminista embravecida.

      Ela poderia ter prestado mais atenção. O tema nuclear de "As Bodas de Fígaro" é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e punir um poderoso aristocrata que é violento predador sexual.

      Aquela senhora não deu tempo para a conclusão da ópera, não chegou a ver a condenação do conde brutal. Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. Levou-a a partir antes que as acusações de Fígaro contra o gênero feminino fossem desmentidas. Indignou -se cedo demais.

      Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos.

      A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É autossatisfatória. Um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência.

      Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de duas, ou num pequeno grupo, a indignação leva ao descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, na calma, jamais pronunciaríamos.

      Quando um de seus heróis se deixa levar pelos discursos coléricos, Homero faz alguém sempre repreender: "Que palavras ultrapassaram a barreira de teus dentes!". Porque não somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a indignação. Assim também ocorre com os jorros furibundos de palavras que inundam as redes sociais.

      A multidão indignada é, por sua vez, uma catástrofe. Tomada por um furacão de pulsões, ela atropela, esmaga, lincha. A indignação trava as forças racionais. Alimentada pelas paixões, usa uma aparência de razão como fole para soprar nas brasas. Está claro, aceita só argumentos que servem a reforçar e ampliar seu domínio. É feita de radicalismos.

Obs. ária: parte de uma ópera executada por voz solista.

                (Adaptado de: COLI, Jorge. Folha de S.Paulo, 4 de fevereiro de 2018, A2)

[A indignação] Alimentada pelas paixões, usa uma aparência de razão como fole para soprar nas brasas.


Entende-se corretamente da frase acima, considerada no contexto em que está inserida:

Alternativas
Comentários
  • Estas questões de português do cargo Técnico Legislativo - Taquigafria da ALESE são de fazer qualquer um chorar kkkkk

  • astúcia: Habilidade para não se deixar enganar: 1 esperteza, sagacidade, perspicácia, argúcia, agudeza, habilidade, engenho, indústria, artifício, malícia, solércia, sutileza, talento.

  • Eu tô chorando JACIARA ROCHA, e não é pouco não

     

    misericórdia FCC

  • Essa aí só se eu fosse o examinador pra acertar. :/

  • Taquigrafia ou estenografia é um termo geral que define todo método abreviado ou simbólico de escrita, com o objetivo de melhorar a velocidade da escrita ou a brevidade, em comparação com um método padrão de escrita.

      

    Palma, palma não priemos cânico.

      

    Prova específica de um cargo que exige um português afiado.

  • nem acredito que consegui acertar essa questão rs

    Brilhante ! rs

  • Não duvido que a letra B esteja correta, mas como argumentar que a letra A está errada?

  • Matheus Macedo,

    Acredito que o erro da A esteja no fato de que ela dá a entender que a indignação apenas às vezes é alimentada por paixões, enquanto na leitura do texto, depreende-se que a indignação tem como característica intrínseca/permanente ser alimentada por paixões. Por esse motivo, a indignação apenas faz uso da APARÊNCIA de razão, visto que paixões e razão são contrapostos.

  • O "quando" invalida a opção A.


ID
2664607
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Não faz muito tempo, fui assistir à ópera "As Bodas de Figaro", de Mozart. Lá para o final, o personagem mais importante, Fígaro, faz um retrato cruel das mulheres. Diz: "Abram um pouco os olhos, homens incautos e bobos. Olhem essas mulheres, olhem o que elas são". Segue enumerando: "São bruxas que enfeitiçam para nos deixar sofrendo... São rosas espinhosas, raposas maliciosas, mestras de engano e de angústias, que fingem e mentem, que amor não sentem, não sentem piedade".

      No século 18, quando essa ópera foi composta, a sala toda ficava iluminada. Não se deixava o público no escuro, como hoje. Os cantores podiam então interpelar diretamente a assistência. Na montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da sala durante a ária de Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se diretamente aos homens presentes.

      Quando ele passava pelo corredor entre o público, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de "não" nas fuças do pobre cantor e retirou-se protestando em voz alta. De início, pensei que fosse parte do espetáculo - hoje em dia, com as montagens modernas, tudo é possível. Mas não, era uma feminista embravecida.

      Ela poderia ter prestado mais atenção. O tema nuclear de "As Bodas de Fígaro" é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e punir um poderoso aristocrata que é violento predador sexual.

      Aquela senhora não deu tempo para a conclusão da ópera, não chegou a ver a condenação do conde brutal. Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. Levou-a a partir antes que as acusações de Fígaro contra o gênero feminino fossem desmentidas. Indignou -se cedo demais.

      Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos.

      A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É autossatisfatória. Um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência.

      Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de duas, ou num pequeno grupo, a indignação leva ao descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, na calma, jamais pronunciaríamos.

      Quando um de seus heróis se deixa levar pelos discursos coléricos, Homero faz alguém sempre repreender: "Que palavras ultrapassaram a barreira de teus dentes!". Porque não somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a indignação. Assim também ocorre com os jorros furibundos de palavras que inundam as redes sociais.

      A multidão indignada é, por sua vez, uma catástrofe. Tomada por um furacão de pulsões, ela atropela, esmaga, lincha. A indignação trava as forças racionais. Alimentada pelas paixões, usa uma aparência de razão como fole para soprar nas brasas. Está claro, aceita só argumentos que servem a reforçar e ampliar seu domínio. É feita de radicalismos.

Obs. ária: parte de uma ópera executada por voz solista.

                (Adaptado de: COLI, Jorge. Folha de S.Paulo, 4 de fevereiro de 2018, A2)

Não faz muito tempo, fui assistir à ópera "As Bodas de Fígaro", de Mozart.


A frase estará clara e em conformidade com a norma-padrão se o trecho destacado for substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Quem é autor, é autor DE alguma coisa. Por isso, a letra D está correta.

  • GABARITO LETRA D.

    fui assistir à ópera da qual Mozart é autor.  ------> observem: Mozart é autor da ópera, por isso que o correto é "da qual Mozart é autor"

    *

    “Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber” (Atos 20:35) 

     

  • Com essas questões de regência eu uso um ''passo a passo'' que aprendi com a Professora Laís do Exército PHD.

     

    1) Procure o pronome relativo

        Nessa questão pensei: O pronome relativo é o ''QUE''

     

    2) O que retomou? ( esse pronome retoma a palavra anterior a ele)

        Observei que retomou: "As bodas de Fígaro"

     

    3) Tente montar um novo período com o que vem após o pronome relativo até encaixar a palavra que ele retomou

        Montando o período: Mozart é autor DAS bodas de fígaro. ( como o colega Lucas falou: quem é autor, é autor DE alguma coisa)

     

    4) Analisar se precisa ou não de PREPOSIÇÃO. Se sim, qual? 

        Percebemos que precisa de preposição. No caso, a alternativa correta é a LETRA D.

     

    Caso não entenda, estamos aqui para ajudar. Bons estudos. FÉ.

  • Uma dica que pode parecer fútil, mas se você não se ater a isso, vai ficar igual cego em tiroteio em questões de pt:

    Se a questão falou: ''de acordo com a regência e a estruturação'' Busque só esses 2 termos.

    Uma exceção a esses pontos enxutos escritos pelo examinador, para respondermos com mais eficácia as questões, são com operadores linguísticos subordinados (adjuntos adverbiais) e cordenados; pois eles podem variar conforme o contexto.

     

  • Assistir À opera DE ALGUÈM = DE Mozart. GAB: D

  • Obrigado, Vitor moraes, vc ajudou muito!


  • Pessoal, apesar de ter errado, agora analisando com calma. Ainda que não soubesse sobre as regras, para qualquer pessoa que tem o hábito de responder questão, acertaria, caso substituísse o termo destacado do comando da questão pelas alternativas. Não teria como errar o gabarito. Vacilo geral, ainda que a questão pareça complexa, estava fácil. 

     

    Não faz muito tempo, fui assistir à ópera "As Bodas de Fígaro",  DA QUAL MOZART é autor. (As outras não soam bem ao ouvido, ainda que nem todos os termos soarão).

     

  • acertei mas fiquei uns minutos olhando, essa questões naõ tem fudamentos 

  • Gab D

    "As Bodas de Fígaro", de Mozart

    "As Bodas de Fígaro", da qual Mozart é autor

    da qual = obra

  • Não faz muito tempo, fui assistir à ópera "As Bodas de Fígaro", de Mozart.

    Ordem inversa:

    Não faz muito tempo, fui assistir à ópera da qual Mozart é autor.

    Ordem direta:

    MOZART É O AUTOR DA OBRA ( OU ÓPERA) "As Bodas de Fígaro" . --> DA QUAL MOZART É AUTOR.

    DA QUAL RETOMA A REGÊNCIA DO SUBSTANTIVO AUTOR, POIS QUEM É AUTOR É AUTOR DE, NESTE CASO, DA OBRA.

    AUTOR DE QUÊ? DA OBRA/ÓPERA = DA QUAL.

  • Esse tipo de questão se vc viajar erra mesmo!


ID
2664610
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Não faz muito tempo, fui assistir à ópera "As Bodas de Figaro", de Mozart. Lá para o final, o personagem mais importante, Fígaro, faz um retrato cruel das mulheres. Diz: "Abram um pouco os olhos, homens incautos e bobos. Olhem essas mulheres, olhem o que elas são". Segue enumerando: "São bruxas que enfeitiçam para nos deixar sofrendo... São rosas espinhosas, raposas maliciosas, mestras de engano e de angústias, que fingem e mentem, que amor não sentem, não sentem piedade".

      No século 18, quando essa ópera foi composta, a sala toda ficava iluminada. Não se deixava o público no escuro, como hoje. Os cantores podiam então interpelar diretamente a assistência. Na montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da sala durante a ária de Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se diretamente aos homens presentes.

      Quando ele passava pelo corredor entre o público, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de "não" nas fuças do pobre cantor e retirou-se protestando em voz alta. De início, pensei que fosse parte do espetáculo - hoje em dia, com as montagens modernas, tudo é possível. Mas não, era uma feminista embravecida.

      Ela poderia ter prestado mais atenção. O tema nuclear de "As Bodas de Fígaro" é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e punir um poderoso aristocrata que é violento predador sexual.

      Aquela senhora não deu tempo para a conclusão da ópera, não chegou a ver a condenação do conde brutal. Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. Levou-a a partir antes que as acusações de Fígaro contra o gênero feminino fossem desmentidas. Indignou -se cedo demais.

      Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos.

      A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É autossatisfatória. Um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência.

      Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de duas, ou num pequeno grupo, a indignação leva ao descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, na calma, jamais pronunciaríamos.

      Quando um de seus heróis se deixa levar pelos discursos coléricos, Homero faz alguém sempre repreender: "Que palavras ultrapassaram a barreira de teus dentes!". Porque não somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a indignação. Assim também ocorre com os jorros furibundos de palavras que inundam as redes sociais.

      A multidão indignada é, por sua vez, uma catástrofe. Tomada por um furacão de pulsões, ela atropela, esmaga, lincha. A indignação trava as forças racionais. Alimentada pelas paixões, usa uma aparência de razão como fole para soprar nas brasas. Está claro, aceita só argumentos que servem a reforçar e ampliar seu domínio. É feita de radicalismos.

Obs. ária: parte de uma ópera executada por voz solista.

                (Adaptado de: COLI, Jorge. Folha de S.Paulo, 4 de fevereiro de 2018, A2)

Em cada alternativa, um segmento do texto, redigido em conformidade com a norma-padrão, vem associado a uma frase inspirada no original. A frase associada que está gramaticalmente correta, segundo a mesma norma, é:

Alternativas
Comentários
  • a) Pressupõe cólera e desprezo / Se ela se predispor (PREDISPUSER) a rever sua posição, o caso estará encerrado.

     b) Tal suscetibilidade [...] é compreensível / Tais suscetibilidade e irritação pela situação das mulheres são, com certeza, bem compreensível  (COMPREENSÍVEIS). 

     c) e nos faz acreditar na veemência de nosso ódio / e faz que acreditamos (ACREDITEMOS) na veemência de nosso ódio. 

     d) dirigiu-se aos homens presentes / dirigiu-se àqueles homens sentados na primeira fileira. GABARITO

     e) um de seus heróis se deixa levar pelos discursos coléricos / seus heróis se deixam levarem (LEVAR) pelos discursos coléricos.

  • a + aqueles = àqueles

  • A frase associada que está gramaticalmente correta... 

      

    Não perguntou o sentido, parece bobeira, mas sempre fique atento ao comando.

  • Pensei que a crase nao existia antes de palavras no plural.


ID
2664613
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Não faz muito tempo, fui assistir à ópera "As Bodas de Figaro", de Mozart. Lá para o final, o personagem mais importante, Fígaro, faz um retrato cruel das mulheres. Diz: "Abram um pouco os olhos, homens incautos e bobos. Olhem essas mulheres, olhem o que elas são". Segue enumerando: "São bruxas que enfeitiçam para nos deixar sofrendo... São rosas espinhosas, raposas maliciosas, mestras de engano e de angústias, que fingem e mentem, que amor não sentem, não sentem piedade".

      No século 18, quando essa ópera foi composta, a sala toda ficava iluminada. Não se deixava o público no escuro, como hoje. Os cantores podiam então interpelar diretamente a assistência. Na montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da sala durante a ária de Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se diretamente aos homens presentes.

      Quando ele passava pelo corredor entre o público, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de "não" nas fuças do pobre cantor e retirou-se protestando em voz alta. De início, pensei que fosse parte do espetáculo - hoje em dia, com as montagens modernas, tudo é possível. Mas não, era uma feminista embravecida.

      Ela poderia ter prestado mais atenção. O tema nuclear de "As Bodas de Fígaro" é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e punir um poderoso aristocrata que é violento predador sexual.

      Aquela senhora não deu tempo para a conclusão da ópera, não chegou a ver a condenação do conde brutal. Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. Levou-a a partir antes que as acusações de Fígaro contra o gênero feminino fossem desmentidas. Indignou -se cedo demais.

      Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos.

      A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É autossatisfatória. Um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência.

      Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de duas, ou num pequeno grupo, a indignação leva ao descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, na calma, jamais pronunciaríamos.

      Quando um de seus heróis se deixa levar pelos discursos coléricos, Homero faz alguém sempre repreender: "Que palavras ultrapassaram a barreira de teus dentes!". Porque não somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a indignação. Assim também ocorre com os jorros furibundos de palavras que inundam as redes sociais.

      A multidão indignada é, por sua vez, uma catástrofe. Tomada por um furacão de pulsões, ela atropela, esmaga, lincha. A indignação trava as forças racionais. Alimentada pelas paixões, usa uma aparência de razão como fole para soprar nas brasas. Está claro, aceita só argumentos que servem a reforçar e ampliar seu domínio. É feita de radicalismos.

Obs. ária: parte de uma ópera executada por voz solista.

                (Adaptado de: COLI, Jorge. Folha de S.Paulo, 4 de fevereiro de 2018, A2)

(parágrafo 5) Indignou-se cedo demais.


Deduz-se corretamente da frase acima, em seu contexto:

Alternativas
Comentários
  • TA DEMAIS TO QUASE DESISTINDO A LETRA D TA ERRADA !!

  • Injustificável??? Como assim gente...

  • Questão mal formulada... Por que injustificável?! Há mais de uma opção correta.

  • É a letra D!

  • no próprio texto fala que é compreensivel , enfim...

  • Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. Levou-a a partir antes que as acusações de Fígaro contra o gênero feminino fossem desmentidas. Indignou -se cedo demais.

    O próprio autor justificou o ato dela;

    FCC vtc com esses seus erros de merda

  • '' Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos.'' - Esse trecho responde a letra D, mas para mim a C está correta também.

  • Só não marquei a E pq o próprio texto fala que é compreensível a indignação. Pámerda FCC...

  • Exatamente, se o autor do texto O AUTOR DIZ QUE A INDIGNAÇÃO DELA É ALGO INJUSTIFICÁVEL quem é esse examinador de merda pra dizer o contrário? A FCC quando trabalha esse tipo de questão só faz cagada, ferra com um bando de canditados que se atém aos detalhes do texto mas beneficia quem viaja tanto quanto ela.

  • Não é possível que a resposta seja a letra E.... eu hein
  • Para mim letra D) está mais de acordo com o que o autor quis transmitir, pois ele usa o o que ocorreu durante a ópera para justificar sua tese quanto à indignação.

    A letra E) poderia ser correta se tirasse o "injustificável", pois o próprio autor entende o comportamento dessa mulher.

  • A "situação da mulheres" que é injustificável

     

    A reação da senhora, por isso, é compreensível.

     

    MAS ONDE DIABOS O EXAMINADOR VIU NO TEXTO QUE A REAÇÃO DA SENHORA É INJUSTIFICÁVEL?

    Ele nem leu pelo jeito, só viu a palavra "injustificável" e copiou, sendo que era sobre outra coisa.

  •  Aquela senhora não deu tempo para a conclusão da ópera, não chegou a ver a condenação do conde brutal. Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível.

    A palavra compreeensivel prejudica a assertiva, FCC dando uma de Consulplan

    Todo caso sugiro que indiquem aos comentarios

  • FCC quando não caga na entrada, caga na saída.

     

    CESPE>>>>>>>>>>>>FCC.

  • Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. 

     

    A FCC está de brincadeira, né? O próprio texto diz que é compreensível...

  • zulivre

  • Deduz-se corretamente... Ou seja, qual a interpretação do texto? É algo subjetivo e mais amplo do que um "compreende-se", pois não é objetivo (copia e cola do texto).

      

    Cuidado com o enunciado.

     

    Pontos cruciais

    a) ...justa...

    b) ... seria aplaudida...

    c) extrapolação do texto

    d) extrapolação do texto

      

    e) Prematura? Sim. Injustificável? Talvez.

      

    Moral da história, marque a menos errada e entrega na mão do Pai.

     

  • Aquela questão que quando você erra, sabe que está no caminho correto!

  • E a parte que o autor diz: "Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível..." Sua indignação não é injustificável, só é afobada!

    Eliminei de cara a letra E!! :>(

    A letra D resume exatamente a intenção do autor: mostrar que a indignação pode ser um problema quando tomamos atitudes precipitadas!

          "Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos."

  • Eu entraria com recurso imediatamente se tivesse feito essa prova, pois a letra E para min vai contra o próprio texto no seguinte trecho:

     

    Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível.

     

     

    #Avante

  • Seria compreensível, mas não justificável? 

    Ex: Compreendo que a criança comeu o doce porque estava faminta, mas não justifica ter comido antes do jantar.

    Ex:Eu compreendo os motivos que te influenciaram a cometer tal ato, mas ainda assim não é justificável. 

    O pensamento do examinador deve ter sido esse.  

    ERREI :(

  • Deduz-se corretamente da frase acima, em seu contexto: 

    caso o examinador pedisse para examinar de forma isolada, caberia a letra E perfeitamente.

    Porém de acordo com o contexto essa situação É JUSTIFICADA, tanto que o proprio autor a justifica: "Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível."

    Se alguém tiver uma explicação para a alternativa E, por favor me informe. Pois eu nao tenho capacidade pra entender isso.

     

  • Injustificável pq, no fim das contas, a ópera não era sobre o que ela pensava, era exatamente o contrário: desmascarar, denunciar e punir um poderoso aristocrata que é violento predador sexual. 

    A indignação dela no início é compreensível, porém injustificável, pois ela se precipitou e não viu o contexto real. 

  • Se a tal senhora aguardasse o fim da aprensentação, veria que não havia justificativa para tal comportamento, visto que o personagem foi devidamente punido. O que prova que a indignação também foi prematura. Letra E a resposta.

  • Indignou-se cedo demais.

    Se a senhora tivesse esperado até o fim, teria sido uma boa justificativa para a indignação.

    Gabarito letra E

    "A indignação da senhora foi prematura e injustificável."

    É para deduzir a frase do comando da pergunta, e não interpretar o texto.

  • No texto está escrito que é justificável!!!!!

  • Eu até consigo acertar questões de interpretação de texto da banca CESPE, mas quando chega nessa praga da FCC, viro uma jumenta batizada.

  • Eu até consigo acertar questões de interpretação de texto da banca CESPE, mas quando chega nessa praga da FCC, viro uma jumenta batizada.


ID
2664616
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Não faz muito tempo, fui assistir à ópera "As Bodas de Figaro", de Mozart. Lá para o final, o personagem mais importante, Fígaro, faz um retrato cruel das mulheres. Diz: "Abram um pouco os olhos, homens incautos e bobos. Olhem essas mulheres, olhem o que elas são". Segue enumerando: "São bruxas que enfeitiçam para nos deixar sofrendo... São rosas espinhosas, raposas maliciosas, mestras de engano e de angústias, que fingem e mentem, que amor não sentem, não sentem piedade".

      No século 18, quando essa ópera foi composta, a sala toda ficava iluminada. Não se deixava o público no escuro, como hoje. Os cantores podiam então interpelar diretamente a assistência. Na montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da sala durante a ária de Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se diretamente aos homens presentes.

      Quando ele passava pelo corredor entre o público, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de "não" nas fuças do pobre cantor e retirou-se protestando em voz alta. De início, pensei que fosse parte do espetáculo - hoje em dia, com as montagens modernas, tudo é possível. Mas não, era uma feminista embravecida.

      Ela poderia ter prestado mais atenção. O tema nuclear de "As Bodas de Fígaro" é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e punir um poderoso aristocrata que é violento predador sexual.

      Aquela senhora não deu tempo para a conclusão da ópera, não chegou a ver a condenação do conde brutal. Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. Levou-a a partir antes que as acusações de Fígaro contra o gênero feminino fossem desmentidas. Indignou -se cedo demais.

      Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos.

      A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É autossatisfatória. Um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência.

      Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de duas, ou num pequeno grupo, a indignação leva ao descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, na calma, jamais pronunciaríamos.

      Quando um de seus heróis se deixa levar pelos discursos coléricos, Homero faz alguém sempre repreender: "Que palavras ultrapassaram a barreira de teus dentes!". Porque não somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a indignação. Assim também ocorre com os jorros furibundos de palavras que inundam as redes sociais.

      A multidão indignada é, por sua vez, uma catástrofe. Tomada por um furacão de pulsões, ela atropela, esmaga, lincha. A indignação trava as forças racionais. Alimentada pelas paixões, usa uma aparência de razão como fole para soprar nas brasas. Está claro, aceita só argumentos que servem a reforçar e ampliar seu domínio. É feita de radicalismos.

Obs. ária: parte de uma ópera executada por voz solista.

                (Adaptado de: COLI, Jorge. Folha de S.Paulo, 4 de fevereiro de 2018, A2)

Porque não somos mais nós que falamos,


A alternativa que deve ser preenchida com palavra da mesma grafia da acima destacada, iniciada por letra minúscula, é:

Alternativas
Comentários
  • a) Eles confirmaram todo o depoimento, não sei.....resolveram alterá-lo. (por que) PERGUNTA INDIRETA

     b) Não somos mais nós que falamos.....? (por quê) FINAL DA PERGUNTA

     c) Seu discurso nos incomodou.....se baseia em falsas premissas. (porque)  RESPOSTA - GABARITO

     d) Ontem,.....ele saiu sem se despedir? (Por que) INÍCIO DA PERGUNTA

     e) Todos procuram o .....desse intensa desesperança. (porquê) FUNÇÃO DE SUBSTANTIVO

  • GABARITO LETRA C.

    "Porque não somos mais nós que falamos"

     Explicativo

    Indica uma justificativa ou uma explicação referente ao fato expresso na declaração anterior. Pode ser substituído por : que e pois.

    Seu discurso nos incomodou...PORQUE..se baseia em falsas premissas. ---.> explicando.

     

    *

    Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a sua perda. A alma generosa prosperará e aquele que atende também será atendido. - Provérbios 11:24,25

  • porque explicativo.

    letra C

  •  a) Eles confirmaram todo o depoimento, não sei por que resolveram alterá-lo.

     b) Não somos mais nós que falamos por quê

     c) Seu discurso nos incomodou porque se baseia em falsas premissas. (Une orações estabelecendo entre elas relação de causa e efeito).

     d) Ontem, por quê ele saiu sem se despedir? (A colega acima indicou que este seria sem acento, porém como está precedido de pausa, na minha opinião seria "por quê").

     e) Todos procuram o porquê desse intensa desesperança. 

  • Observações retiradas das minhas anotações feitas do curso : Flávia Rita. . .

    Porque: Conjunção/ Une orações, estabelecendo relação de causa e efeito. Exemplo: O governo faz isso porque não valoriza o povo?

    Cuidado: Observe que a frase citada possui relação de causa e efeito, por isso o porque ficará juntinho, mesmo sendo pergunta.

    PorquÊ: Substantivo, aceita plural. Vem precedido  de determinante. Exemplo: Ela não disse o porquÊ da discussão. 

     Por que: Pronome relativo, equivale: Pelo qual, pela qual.Exemplo: Essa é a rua por que  (pela qual) passo todos os dias.

                  Advérbio interrogativo: Perguntas diretas e indiretas. Quero saber o por que o governo não se preocupa com o povo.

    Por quÊ: Advérbio interrogativo usados em perguntas diretas e indiretas. Vem com acento, pois é no final da frase. Exemplo: Ela tomou essa atitude por quÊ?

    Espero ter ajudado.Fiquem com Deus.

     

     

                                          

  • GABA C EU SEMPRE TROCO ESTE PORQUE POR POIS E DÁ CERTO.

  • Porque: utilizado quando da para substituir pelo pois. Por quê: utilizado quando estiver antes de qualquer pontuação. Porquê: utilizado qdo for substantivo. Por que: utilizado qdo não couber nenhuma das outras hipóteses.
  • PORQUE DA RESPOSTA TROCA-SE POR: POIS, VISTO QUE, UMA VEZ QUE...

  • POISSSSSSSSSSSSSSSSS....

  • a) Eles confirmaram todo o depoimento, não sei por que (o motivo pelo qual) resolveram alterá-lo.

     

    b) Não somos mais nós que falamos por quê (por qual motivo)?

     

    c) Seu discurso nos incomodou porque (pois) se baseia em falsas premissas.

     

    d) Todos procuram o porquê (o motivo - substantivo precedido de artigo) dessa intensa desesperança.

  • "Porque pode ser substituído por:

    pois;

    visto que;

    uma vez que;

    por causa de que;

    dado que;"

  • Por que (Pergunta)

    Porque (Resposta)

    Por quê (Pergunta acompanhado de pontuação)

    Porquê (Substantivado)

     

    Bons estudos! Quem quer, sempre alcança!

  • PORQUE
    Quando for conjunção, podendo ser substituído por visto que, uma vez que, em razão de.


    PORQUÊ  

    Substantivo. Pode ser substituído por o motivo, a razão.

    POR QUE
    Quando puder ser substituído por pelo qual ou quando possuir o significado de por qual razão.

     

    POR QUÊ

    Quando estiver no fim de oração interrogativa.

     

    Gab C

  • #pranãoterdúvidasnuncamais

     

    POR QUE você estuda pra concursos? (sempre no início da frase)

    Você estuda tanto assim POR QUÊ? (sempre no final da frase)

    Eu quero saber O PORQUÊ tanto sacrifício.  (motivo + artigo)

    PORQUE eu quero mudar de vida. (resposta)

  • macete que aprendi aqui no qc:

    por que tem acento?

    porque NÃO!

    mas por quê?

    o porquê não sei.

  • Eles confirmaram todo o depoimento, não sei POR QUE resolveram alterá-lo. (Inicio de frase; substitui pela palavra "Por qual razão/Pelo qual (flexões)


    Não somos mais nós que falamos POR QUÊ(Final de frase; pergunta)


    Questão correta: Seu discurso nos incomodou PORQUE se baseia em falsas premissas. (Sentido de causa, explicação, justificação, resposta/ Pode substituir: visto que, uma vez que)


    Ontem, POR QUE ele saiu sem se despedir? (Inicio de frase; substitui pela palavra "Por qual razão/Pelo qual (flexões)


    Todos procuram o PORQUÊ desse intensa desesperança. (Devido ao artigo que antecede)


  • RESUMO DO USO DOS PORQUÊS



    POR QUE ->FRASES INTERROGATIVAS

    PORQUE ->FRASES AFIRMATIVAS E RESPOSTAS

    POR QUÊ -> FINAL DE FRASES

    PORQUÊ -> USADO COMO SUBSTANTIVO

  • Gabarito Letra C.

    Porque = Pois.

  • Alternativa Correta: [LETRA C]

     

    Porque = POIS

  • CONJUNÇÃO EXPLICATIVA, CAUSAL; (porque = pois)

  • GABARITO C

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão. 

    POR QUÊ - seguido de pontuação. 

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    bons estudos

  • PORQUE>>>>>>>>>>> IDEIA DE "POIS"/CONJUNÇÃO!!!!!!

  • Bizu dos caveira

    Por que tem acento?

    Porque NÃO!

    mas por quê?

    o porquê não sei.

  • Gab C

    a) não sei por que = separado pois está no meio de frase

    b) por quê? final de frase com acento

    c) gabarito

    d) Por que ? início de frase, separado

    e) o porquê, com determinante ''o'' e junto com acento

  • 1-          PORQUE → Conjunção →   CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL

    - CAUSAL:      POIS     ideia de causa

     Faltei   pois = porque estava doente.

    A juventude às vezes erra ............é muito ansiosa

               Ela foi elogiada porque chegou cedo

            Cheguei agora porque estava chovendo

    - EXPLICATIVA:    JÁ QUE, uma vez que   SIC POR causa de que )

              Chegou cedo, porque temos muito trabalho

    -  FINAL: PARA QUE

    Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.

            Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)

    ...........................

    2-      PORQUÊ → SUBSTANTIVO → Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral 

    Q857206       SEUS PORQUÊS,   DO PORQUÊ,     UM PORQUÊ,   O PORQUÊ

            .........................

    3-     POR QUE → Orações Interrogativas DIRETA ou INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)

              3.1 - Por (preposição)  Que (PRONOME INTERROGATIVO)

    Interrogativa INDIRETA:        POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO

    Desejo saber POR QUE não veio.     

    Não entendi por que (pelo qual motivo) eu não lhe dava

                                                         

    Interrogativa  Direta:  Por que faltou à reunião ?

    3.2-      Por         (preposição)         QUE (PRONOME RELATIVO)

                      POR QUE =  PELOS QUAIS    POR QUAIS

      O problema por que passei será superado

               Conheço o caminho POR QUE =  PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes

                      

    4-       POR QUÊATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.

    Q54756  Q87342    

                      Ex. Às vezes sem saber por qu Ê, o povo escolhe determinados candidatos para cargos importantes.

    Não conseguimos saber por qu Ê , mas tentamos.

    QUÊ -> só será acentuado em 3 situações:

    * Estiver no fim da frase: "Estão falando nem sei do quê."

    * Desempenhar papel de Substantivo: "Tem um quê de mistério este livro."

    * For uma Interjeição: "Quê! Você conseguiu?"

  • GABARITO C

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão. 

    POR QUÊ - seguido de pontuação. 

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    Elias santana :D

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – Deve-se empregar a forma “por que” – separada e sem acento. Trata-se de pronome interrogativo, introduzindo interrogativa indireta. Note a equivalência com a expressão “por que motivo”.

    ALTERNATIVA B – ERRADA - Deve-se empregar a forma “por quê” – separada e com acento. Trata-se de pronome interrogativo, em final de frase, o que faz do “quê” tônico. Note a equivalência com a expressão “por que motivo”.

    ALTERNATIVA C – CERTA – Deve-se empregar a forma “porque” – junto e sem acento. Trata-se de conjunção explicativa/causal. Note a equivalência com “pois”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA - Deve-se empregar a forma “por que” – separada e sem acento. Trata-se de pronome interrogativo, introduzindo interrogativa indireta. Note a equivalência com a expressão “por que motivo”.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – Deve-se empregar a forma “porquê” – junto e com acento. Trata-se do substantivo. Perceba que ele está acompanhado de artigo definido masculino.

  • porque= pois, já que, visto que.

    eu faço assim, dar certo!

    -substituo o "porque" pelo "pois", se encaixar na coerência. vai sem medo.

    o segredo é não desistir.

    quanto mais eu pratico, mais sorte eu tenho.

  • porque

  • Porquê: É substantivo, equivale a “motivo”, “razão”; vem com artigo.

    Ex.: Não foi aprovado e ninguém sabe o porquê. (ninguém sabe o motivo)


ID
2664634
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Quando a notícia chegou, pegou de surpresa. Dias antes tinham sabido que o contêiner com as coisas do circo ia chegar no tempo certo, que dava pra montar logo o picadeiro e começar a função. Foi difícil o gerente dizer à trupe que tinham de adiar a estreia.

      O que se ouvia era coisa assim: “Caramba”, “Tragédia”; “Não dá nem pra pensar”; “Que que a garotada vai falar?”. Diferente só mesmo o mal-humorado adestrador de cães: “Não tô nem aí, quando chegar, chegou”. Depois, a angústia tomou conta. O palhaço andava pra lá e pra cá. Até que ele, sempre o fiel da balança, anunciou com alarde: “Os artistas já estão aqui! Vai ter espetáculo, sim. Mãos à obra”. Ninguém sabia se acreditava ou não, mas se apresentavam como bons soldados à ordem do comandante.

                                                                      (Pietro Paulo Siqueira, inédito)

É INCORRETA a seguinte observação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO

    e) É marca do uso informal da linguagem o emprego das palavras contêiner, Caramba e Tragédia.

  • caramba é formal !!

  • Só a letra E para salvar a questão e todos nós hahaha.

     

    Contêneir foi utilizado com significado denotativo no texto, qual seja:

    "Volumosa caixa de embalagem para transporte, a longa distância (sobretudo por via marítima), de variadas mercadorias".

     

    Fonte: https://www.dicio.com.br/container/

  • Se não fosse a letra "E", eu estaria fudido! 

  • "Coisa" é isso ai mesmo que a alternativa mostra, a mesma coisa é a palavra "negócio".

    Pelo menos aqui na Bahia, usamos "negócio" para várias coisas

    E quem for baiano, veja isso; https://www.youtube.com/watch?v=BzF_bvHgZfc

  • Respondi por pura exclusão...

  • Pensei que "caramba' fosse informal

  • Também fui  por exclusão. Mas uma coisa é certa : quando falamos caramba, queremos dizer caralho. 

  • contêiner é um nome de um objeto, já cortei aí.

  • Sempre esqueço do "incorreta". Orra

    Em 21/05/2018, às 22:33:05, você respondeu a opção C. Errada!

    Em 17/05/2018, às 20:48:03, você respondeu a opção D. Errada!

  • GAB 'e'.

    Sobre a ALTERNATIVA 'C' - CORRETA: "Dias antes tinham sabido que o contêiner com as coisas do circo IA CHEGAR no tempo certo, que DAVA pra montar logo o picadeiro e começar a função."

    Pretérito Imperfeito de IR: eu - ia, tu - ias, ele - ia; nós - íamos; vós - íeis; eles - iam/// DAR: eu - dava; tu - davas; ele- dava; nós-dávamos; vós-dáveis; eles- davam.

    Futuro do pretério de IR: eu - iria, tua - irias; ele - iria; nós - iríamos; vós - ireis; eles - iriam// DAR:eu-daria; tu-darias; ele-daria; nós-daríamos; vós-daríeis; eles- dariam.

    => ...Que o contêiner com as coisas do circo iria chegar// que daria para montar...

  • É tão difícil fazer um questão de português da FCC pedindo a incorreta que, quando aparece, mesmo lendo "INCORRETA" vc tenta achar uma certa e excluí logo a primeira errada que acha, sendo que ela deveria ser a resposta kkk

  • ESSAS EXPRESSÕES NÃO SÃO ALGUNS EXEMPLOS DE LINGUAGEM INFORMAL.

    CARAMBA! 

    TRAGÉDIA ! 

    SÃO INTERJEIÇÕES.

    CONTÊINER ESTÁ CORRETA .

    GAB: E 

  • Agora quando eu falar " isso está tudo coisado'' e alguém me corrigir, falarei que coisar é uma palavra-ônibus kkk

  • "Palavra-ônibus"=palavra, quase sempre de uso coloquial, cujas acepções são tantas que não comportam delimitação semântica formal (p.ex.: troçolegalbacana ).

  • Tragédia e contêiner, não são palavras de uso informal.

    Porém, a expressão "caramba", sim.

     

    Gab. E

  • odeio quando esqueço que é a incorreta!

     

  • MISERICÓRDIA

  • errei

  • Nossa, eu errei mas vi o quanto fui besta!!

     

    É marca do uso informal da linguagem o emprego das palavras contêiner, Caramba e Tragédia.

     

    Contêiner é informal? não??? então nem precisa ver o resto, pois a afirmação está errada!!

     

    Burrice é pouco!

  • Eu com a doidice da mente, inventei de responder logo sem ler todas as alternaitvas e acabei errando(D).

    A correta é letra "E", essas tr~es palavras não são de uso informal: contêiner, caramba, tragédia. 

  • Gente... olha, quem (sem conhecimento aprofundado da linguagem informal) saberá que palavra-ônibus significa coisas? indignada!

  • TRAGÉDIA é quando você percebe que a questão pedia a INCORRETA e você acaba errando por falta de atenção rs

  • Eu acho que eles colocaram a palavra-ônibus realmente pra "pegar" a galera. Primeiro que boa parte já cai no erro de ser INCORRETA no lugar de correta ( que não é tão constante nas provas). Outra parte cai nessa questão de não saber o que é palavra-ônibus (nunca nem vi esse termo) . Mas é só prestar atenção que ele quer a incorreta e contêiner e tragédia não são nada informais...

  • "TRAGÉDIA é quando você percebe que a questão pedia a INCORRETA e você acaba errando por falta de atenção"   

  • Gente eu tm ero muitas questões por esquecer que é a "incorreta" para marcar, agora eu seleciono logo a palavra para ñ esquecer e no dia da prova grifemos ou façamos um círculo....é dose errar uma questão por causa disso... que raiva que dá....

  • Errar por falta de atenção, isso sim é uma verdadeira TRAGÉDIA!

  • NUNCA ESQUEÇA QUE A CONJUNÇÃO "POR ISSO" É CONCLUSIVA.

    *NÃO HÁ ENTRE AS CONJUNÇÕES EXPLICATIVAS A CONJUNÇÃO "POR ISSO".

    FONTE: www.normaculta.com.br

    Uma dúvida que me ocorreu que talvez pode ser a sua.

     

  • gabarito E

    No link, há a explicação do item D

    assistir a partir de 52:09

    https://www.youtube.com/watch?v=waklXajeUIU&t=558s

  • Muito cuidado com a FCC em português, gestão de pessoas e direito administrativo. Além de que o candidato precisa ter resistência em enfrentar questões longas (acredito que os enunciados mais longos dentre as bancas).

    GAB E


ID
2664637
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Quando a notícia chegou, pegou de surpresa. Dias antes tinham sabido que o contêiner com as coisas do circo ia chegar no tempo certo, que dava pra montar logo o picadeiro e começar a função. Foi difícil o gerente dizer à trupe que tinham de adiar a estreia.

      O que se ouvia era coisa assim: “Caramba”, “Tragédia”; “Não dá nem pra pensar”; “Que que a garotada vai falar?”. Diferente só mesmo o mal-humorado adestrador de cães: “Não tô nem aí, quando chegar, chegou”. Depois, a angústia tomou conta. O palhaço andava pra lá e pra cá. Até que ele, sempre o fiel da balança, anunciou com alarde: “Os artistas já estão aqui! Vai ter espetáculo, sim. Mãos à obra”. Ninguém sabia se acreditava ou não, mas se apresentavam como bons soldados à ordem do comandante.

                                                                      (Pietro Paulo Siqueira, inédito)

O leitor que desconhecer o significado da expressão fiel da balança poderá, pelo contexto, deduzir que diz respeito a quem

Alternativas
Comentários
  • Subjetividade Infinita !

     

  • Gabarito da FCC: A

     

    Tamo juto quem marcou C:

    Senta que lá vem a história: no começo do século 20, quando não existiam supermercados, os alimentos eram comprados em vendas e armazéns onde tudo era pesado em balanças mecânicas. O processo era feito por comparação. De um lado, colocava-se um peso-padrão, e, do outro, a mercadoria a ser comprada. Quando a balança entrava em equilíbrio, era sinal de que a massa dos dois pratos eram iguais e calculava-se o preço. E o ponteirinho que indicava o ponto de equilíbrio entre as duas massas era chamado de o fiel da balança.

    A balança com fiel começou a ser substituída na década de 1930, com a chegada dos modelos semiautomáticos, que funcionavam com um prato apenas e um ponteiro que indicava a massa em quilos em uma escala. A expressão “fiel da balança”, porém, continua sendo usada até hoje. Por indicar o equilíbrio entre dois lados, se refere a um mediador confiável ou pessoas com o poder de influenciar de forma decisiva o resultado de uma disputa.

    https://super.abril.com.br/comportamento/o-que-e-um-fiel-da-balanca/

  • Deu pra matar por causa da frase final: Ninguém sabia se acreditava ou não, mas se apresentavam como bons soldados à ordem do comandante.

    Ou seja, nesse contexto o fiel da balança significa que é aquele que guia pensamentos e ações...

  • Ruben, infinita e além a tudo que sempre estudamos!!!

    E parabéns, ao colega TE, mais uma que aprendemos! ;)

  • O significado do termo "fiel da balança" foi muito bem explicado pelo colega TE e nada tem a ver com o que está na alternativa A. Desta vez, quem não entendeu bem o significado do termo foi o elaborador da questão.

  • MEu DEUS!

  • que viagem da FCC!! Guia pensamentos e ações?! Oi?! 

  • Pelo comando da questão, se vc não sabia o significado de fiel da balança, qualquer alternativa que marcasse era pra ser correta, já que o leitor que desconhece o significado é vc mesmo kkk

  • Colega Luiz Filho, não concordo.

    "Mas a questão não pede o seu significado e sim o que uma pessoa que não conhece o significado da expressão poderia entender, pelo contexto."

    Eu nunca tinha ouvido a expressão, e fui de C justamente pelo contexto.

  • Acertei a questão porque associei fiel da balança a palhaço, no contexto, pois no circo quem guia pensamentos e ações são os palhaços! Esse foi o único modo que consegui enxergar. Talvez já não esteja com minhas faculdades mentais em dia!

  • Tem que ser muito bom em português para esse cargo!!!Aff!!! Sempre fico com desânimo quando faço uma prova de português de taquigrafia.

  • Desculpe ao pessoal que marcou a C, mas essa foi a alternativa mais absurda, pois o contexto diz o seguinte: "Até que ele, sempre o fiel da balança, anunciou com alarde:"

    Até onde eu sei, uma pessoa que faz alarde está longe de ser equilibrada, eis que a alternativa fica absurda, até me surpreendi de tanta gente ter marcado esta.

  • pra mim ser fiel é ser leal kkkk que viagem

  • O enunciado fala: "O leitor que desconhecer o significado da expressão fiel da balança poderá, pelo contexto, deduzir que diz respeito a quem...".  Fica claro pelo enunciado que o examinador pede que o candidato desconsidere o conhecimento da expressão e se guie apenas pelo contexto.  "O palhaço andava pra lá e pra cá. Até que ele, sempre o fiel da balança, anunciou com alarde: “Os artistas já estão aqui! Vai ter espetáculo, sim. Mãos à obra”. Ninguém sabia se acreditava ou não, mas se apresentavam como bons soldados à ordem do comandante.

    GABARITO: A

     

     

  • Canabis Sativa

  • Bater print dessa tela porque, se eu contar, ninguém acredita.

  • O contexto é que manda. O palhaço, no contexto, exerce função de liderança e não de juiz (caso da letra C). Deve-se, portanto, tomar a expressão fiel da balança no sentido de quem decide para que lado a balança vai pender. Quem marcou a letra C ignorou que um palhaço não é propriamente alguém imparcial e equilibrado.

    Gaba: Letra A.


ID
2664640
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Quando a notícia chegou, pegou de surpresa. Dias antes tinham sabido que o contêiner com as coisas do circo ia chegar no tempo certo, que dava pra montar logo o picadeiro e começar a função. Foi difícil o gerente dizer à trupe que tinham de adiar a estreia.

      O que se ouvia era coisa assim: “Caramba”, “Tragédia”; “Não dá nem pra pensar”; “Que que a garotada vai falar?”. Diferente só mesmo o mal-humorado adestrador de cães: “Não tô nem aí, quando chegar, chegou”. Depois, a angústia tomou conta. O palhaço andava pra lá e pra cá. Até que ele, sempre o fiel da balança, anunciou com alarde: “Os artistas já estão aqui! Vai ter espetáculo, sim. Mãos à obra”. Ninguém sabia se acreditava ou não, mas se apresentavam como bons soldados à ordem do comandante.

                                                                      (Pietro Paulo Siqueira, inédito)

A palavra destacada na frase Ninguém sabia se acreditava ou não.

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da letra C?

  • Ninguém sabia se acreditava ou não

    Ninguém - Sujeito

    SE - conjunção integrante + acreditava ou não = objeto direto

     

     

  • Se pergunta: Ninguém sabia O QUÊ? 
    Resposta: Se acreditava ou não (Objeto direto)

  • Como o se é conjunção integrante, pode-se aplicar a mesma regra do que, ou seja, substituir por isso para ter certeza da classificação.

     

    Ninguém sabia isso (se acreditava ou não). 

  • Inovou colocando a conjunção integrante "SE"

  • Oração subordinada Substantiva Objetiva Direta 

    "Sabia" - VTD- OD

    Bye. Stefany!

     

  • Lembrando : O verbo saber pode ser usado como transitivo directo, transitivo indirecto, intransitivo e pronominal.

     

    oração subordinada substantiva objetiva direto 

    Ninguém sabia se inovava ou não

     

    Ninguém sabia (1 oração) +  (se) +   se inovava ou(não)

    se = aqui está ligando duas orações = então é conjunção integrante!!

    para confimar se o que ou se é conjunção integrante  basta perguntar ; Ninguem sabia o quê ?? 

    ISSO(SE)

    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA.

     

  • Penso que a questão possui duas alternativas corretas B e C.

    O pessoal que marcou a B poderia nos informar qual o problema da C?

  • FUNÇÕES DO SE    (PROFESSORA ADRIANA FIGUEIREDO)


     

    1.Partícula Apassivadora

    EX: Vende-se casa./ Deu-se um presente ao amigo./ Sabe-se que eram felizes.


    Com V.T.D. ou V.T.D.I.; basta transformar a frase em Passiva Analítica; com ele, o verbo concorda com o sujeito, que, muitas vezes, vem posposto e não deve ser confundido com o objeto direto). Ex: “a grandeza que se mede em minutos” → A grandeza é medida…

    Ex : “O amor é uma arte que nunca se aprende e sempre se sabe” → O amor é uma arte que nunca é aprendida e sempre é sabida

    -------------------------------------------------

    2.Pronome Reflexivo 

    EX: Viu-se no espelho./Afastou-se do amigo.
    Com valor de a si mesmo. Nesse caso, o sujeito e o objeto são a mesma pessoa, possuem o mesmo referente.

    ---------------------------------------------------

    3.Pronome Recíproco
    EX: Abraçaram-se demoradamente. 

    Com valor de um ao outro”. Com o pronome recíproco, o verbo ficará sempre no plural

    -----------------------------------------------------

    4.Palavra de Realce (Partícula Expletiva)
    EX: Foi-se embora./Sentou-se rapidamente./Vão-se os anéis. 

    Pode ser retirada da frase sem afetar-lhe a compreensão; indica espontaneidade de ação.

    ------------------------------------------------------

    5.Pronome Indeterminador do Sujeito
    EX: Precisa-se de vendedores./Aqui se come muito./Aqui se é feliz.


    Vem à frase para impessoalizar o sujeito; com ele, o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singularAparece com V.T.I., V.I. ou V.L.)

    ------------------------------------------------------

    6. Parte Integrante do Verbo (P.I.V.) (não exerce função sintática).
    EX: Arrependeu-se do ocorrido./Lembrou-se do compromisso.


    Aparece com verbos pronominais: verbos que são conjugados com os pronomes. Ex.: arrepender-se, queixar-se, suicidar-se,avantajar-se, TORNAR-SE, ABORRECER-SE, LEMBRAR-SE, esquecer-se, ALEGRAR-SE, DEFENDER-SE

    --------------------------------------------------------------

    7.Conjunção


    a) Integrante (= isto) Ex.: “Não sei se ele já chegou.”

    b) Subordinativa Adverbial Condicional (= caso).Ex.: “Se ele chegar mais cedo, será ótimo.”
    c) Subordinativa Adverbial Causal (= já que) Ex.: “Se os alunos já chegaram, vamos começar a aula.”
    d) Subordinativa Adverbial Concessiva (= embora) Ex.: “Se ela gostou do presente, não agradeceu ao amigo.”

  • Na verdade, qual parte da frase está destacada? Obs. Aplicativo qconcursos.
  • qualo erro da c

     

     

  • Ninguém sabia se acreditava ou não. O "se" é conjunção integrante, pois pode ser substituída pelo pronome "isso": ninguém sabia isso. Agora, observe que "isso" é O.D do ver saber: ninguém sabia o quê? Isso. Portanto, o "se" exerce a função de O.D.

    Obs.: o "se" não tem valor de condição, pois não se trata de conjunção integrante, não é possível troca-lo pelo equivalente "caso".

     

  • Qual o erro da letra C alguém me explica?

  • Complementando o comentário do colega:

    GAB: B

    Ninguém sabia se acreditava ou não. O "se" é conjunção integrante, pois pode ser substituída pelo pronome "isso": ninguém sabia isso.

    Agora, observe que "isso" é O.D do verbo saber: ninguém sabia o quê? Isso. Portanto, o "se" exerce a função de O.D.

    Obs.: o "se" não tem valor de condição (como diz na alternativa C), repare que não é possível trocar pela palavra "caso", que seria o seu equivalente.

  • Gabarito: b

     

    Ninguém sabia se acreditava ou não.

    Se pode ser substituito por isso, portanto é um conjunção integrante e a orção: se acreditava ou não. É uma oração sobordinada substantiva objetiva direta.

     

  • Ninguem sabia isso...

    oração subordinada substantiva objetiva direta 

  •  Ninguém sabia se acreditava ou não.

    (Ninguém sabia isso )

  • Note que a frase pode ser assim reescrita: Ninguém sabia ISTO. A oração “se acreditava ou não” consegue ser aglutinada numa forma pronominal substantiva (=ISTO). Trata-se, portanto, de uma oração subordinada substantiva. Como o pronome ISTO desempenha o papel de OBJETO DIRETO na oração resultante “Ninguém sabia ISTO”, podemos estender a classificação para ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA.

    Ato contínuo, o SE que introduz a oração é uma CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE.

    Isso posto, analisemos as opções:

    Letra A – ERRADA – A oração introduzida pelo SE, como vimos, exerce a função de OBJETO DIRETO.

    Letra B – CERTA

    Letra C – ERRADA – O SE não é uma conjunção condicional, pois a oração que ele introduz não é adverbial. Trata-se de um SE conjunção integrante, pois a oração que ele introduz é substantiva.

    Letra D – ERRADA – O SE, como vimos, não é um pronome reflexivo. É sim uma conjunção integrante.

    Letra E – ERRADA - O SE, como vimos, não é um pronome recíproco. É sim uma conjunção integrante.

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    #ESTABILIDADESIM.

    *MANDEI E-MAIL AO SEU DEPUTADO/SENADOR ,E NÃO DEIXE ESSA BARBÁRIE COM SERV PUB ACONTECER.


ID
2664646
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A redação que está clara e em concordância com a norma-padrão é:

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da B? Não consegui enxergar.

  •  a) Técnicos analisaram também o plano de acesso à garagem superior do edifício, buscando encontrar o ponto vulnerável na estrutura dele, devido que havia risco para a segurança dos condôminos.

     estrutura dela.     Estrutura da garagem.

     

     

    b) Nada havendo a contestar depois de lida a ata, o representante dos condôminos mais antigos pediu a palavra para defender sua opinião sobre matéria que não constava da pauta, sendo mal aceita.

     

    Os particípios concordarão com o substantivo a que se referirem (essa é a regra) mas..

     Se o particípio pertencer a um tempo composto, será invariável

    pra responder essa eu refiz a frase e percebi que o modo verbal exigiu um verbo auxiliar e se referiu ao sujeito "representante" : 

    representante dos condôminos mais antigos pediu a palavra, nada havendo a contestar depois de ter lido a ata, para defender sua opinião sobre matéria que não constava da pauta, sendo mal aceita.

    Creio que seja isso, Isabela.   Se houver erro me corrijam.

     

     

    c) Se o zelador dispusesse de mais tempo para tarefas que são próprias dessa função, não seria necessário a contratação de um outro auxiliar a mais, que podia resolver o problema. 

    não seria necessária a contratação.     A contratação não seria necessária (aqui existe a concordância de gênero por causa do determinante "A")

     

     

    d )    GABARITO .  Mesmo tendo sido aprovada a proposta de redução de custos do condomínio, houve quem lamentasse a perda de certas prestações de serviço, que foram consideradas supérfluas.

     

     

     e) Visitantes de moradores devem cumprir o regulamento do condomínio e preservem as áreas verdes, com o objetivo de assegurar futuras vezes em que voltem para visitas. 

    Visitantes devem cumprir , preservar e assegurar...   (concordância no infinitivo)

  • b) constava NA pauta

  • Segundo o Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa de Domingos Paschoal Cegalla, constar, «na acepção de estar registrado ou mencionado, pode-se dizer, indiferentemente, constar em (preferível) ou constar de: Este vocábulo não consta em (ou de) nenhum dicionário. / O meu nome não constava na (ou da) lista dos candidatos aprovados.»

  • Até entendo seu raciocínio Alysson Martins, porém, entendo que na frase "Nada havendo a contestar depois de lida a ata, o representante dos condôminos mais antigos pediu a palavra para defender sua opinião sobre matéria que não constava da pauta, sendo mal aceita." não há nenhum indício de que o representante mais antigo leu a ata, podemos inclusive entender o seguinte: "Nada havendo a contestar depois de a ata ser lida" ou "Nada havendo a constestar depois de lerem a ata". O agente que leu fica omisso, pois nao importa no contexto, mas o que importa é a ação de ler, que precede a manifestação do representante. 

    Acho que se pode sim entender da forma que você colocou, mas requer um contexto mais amplo.

    Por favor, se eu estiver errado em algum ponto, corrija-me. Até porque não encontrei erro no item, pois "constar", outro erro apontado, tem regência dupla quando possui a acepção de "estar registrado". Ou Consta de ou consta em.

    (Segundo o Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa de Domingos Paschoal Cegalla, constar, «na acepção de estar registrado ou mencionado, pode-se dizer, indiferentemente, constar em (preferível) ou constar de: Este vocábulo não consta em (ou de) nenhum dicionário. / O meu nome não constava na (ou da) lista dos candidatos aprovados.)

  • Quanto à letra b, acho que os gerúndios foram mal empregados. O gerúndio deve ser empregado quando uma ação contínua ou duas ações estão ocorrendo simultaneamente. "Nada havendo a contestar" representa uma ação passada já concluída. Só encontrei essa razão 

  • Alternativa "B" completamente infelize. O que deixa o estudo do português maçante são esses tipos de questão. Pra que inventar tal regra? Não faz a mínima diferença na prática, só um bando de "estudiosos" tentando deixar a língua bem difícil para que ninguém seja capaz de compreender realmente.
  • a B seria esse erro: ...o representante dos condôminos mais antigoS pediu a palavra... 

  • Vamos pedir ao professor para comentar!

  • Olha, o enunciado da questão pede a alternativa que está CLARA e em concordância com a norma padrão. Então, as alternativas A e B consegui eleminar pois não estão claras - na alternativa A podemos nos perguntar: estrutura de quem? do plano, da garagem ou do edifício? - na alternativa B, o que foi mal aceita? a opinião ou a matéria?

    A alternativa C e a E são mais tranquilas de se anilsar e estão bem explicadas nos outros comentários, motivo pelo qual não comentarei.

    Bons estudos galera e espero ter ajudado alguém! :)

  • Daniel B., o verbo constar aceita as duas regências (EM e DE) - constar da pauta ou constar na pauta. Ambas estão corretas.

  • Achei erros diferentes do nosso amigo Alysson Martins, com toda vênia, nas alternativas abaixo, que me fez excluir as alternativas e marcar a correta, segue para ajudar mais alguem que teve dificuldade:

     

     

    a) Técnicos analisaram também o plano de acesso à garagem superior do edifício, buscando encontrar o ponto vulnerável na estrutura dele, devido que havia risco para a segurança dos condôminos.

     

     

    b) Nada havendo a contestar depois de lida a ata, o representante dos condôminos mais antigos pediu a palavra para defender sua opinião sobre matéria que não constava da pauta, sendo mal aceita.

     

     

    ...o representante dos condôminos mais antigo.

     

    As demais alternativas, achei os mesmos erros do Alysson.

     

    Espero ter ajudado.

     

     

     

     

     

  • na B eu entendi o "mais antigos" como se estivesse fazendo referencia aos condominios...

     

  •  GABARITO: LETRA D

     

    b) Nada havendo a contestar depois de lida a ata, o representante dos condôminos mais antigos pediu (OS CONDÔMINIOS ERAM ANTIGOS, ou seja, o adjetivo caracteriza os condôminios e não o representante) a palavra para defender sua opinião sobre matéria que não constava da (NA) pauta, sendo mal aceita.

     

     

    sua opinião sobre matéria que não constava ... ONDE?  

    ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR 

    O CORRETO SÉRIA (NA PAUTA)

     

     

    Penso assim..Tranquilinha! 

     

     

  • Tentando esclarecer a letra b: Nada havendo a contestar depois de lida a ata, o representante dos condôminos mais antigos pediu a palavra para defender sua opinião sobre matéria que não constava da pauta, sendo mal aceita.

     

    O enunciado da questão nos solicitou a redação clara e em concordância com a norma-padrão.

    Acredito que o erro está na clareza.

    Texto claro = entendimento imediato e único.

     

    O que foi mal aceita: a palavra ou a opinião sobre a matéria?

     

    Demais alternativas: explicação no comentário do colega Alysson Martins.

  • Mesmo tendo sido aprovada a proposta de redução de custos do condomínio, houve quem lamentasse a perda de certas prestações de serviço, que foram consideradas supérfluas.

    Quem é o sujeito de "foram consideradas supérfluas"? A proposta ou a perda? Errei porque considerei que o trecho deveria ficar no singular. 

  • a) Técnicos analisaram também o plano de acesso à garagem superior do edifício, buscando encontrar o ponto vulnerável na estrutura dela, devido que havia risco para a segurança dos condôminos.

     

    b) Nada havendo a contestar depois de lida a ata, o representante dos condôminos mais antigo pediu a palavra para defender sua opinião sobre matéria que não constava na pauta, sendo mal aceita.

     

    c) Se o zelador dispusesse de mais tempo para tarefas que são próprias dessa função, não seria necessária a contratação de um outro auxiliar a mais, que poderia resolver o problema. 

     

    d) Mesmo tendo sido aprovada a proposta de redução de custos do condomínio, houve quem lamentasse a perda de certas prestações de serviço, que foram consideradas supérfluas.

     

    e) Visitantes de moradores devem cumprir o regulamento do condomínio e preservar as áreas verdes, com o objetivo de assegurar futuras vezes em que voltarem para visitas. 

  • mas na letra d , não seria prestações de servicos no plural ???

  • Marcos, pensei a mesma coisa!
  • Vivi a vida toda acreditando que se escrevia: "Superfulas".

    SAD

  • Questão deveria ser anulada.

  • Dos condomínios na letra d ?

  • Difícil numa primeira leitura vc pegar os erros, recomendo deixar esse tipo de questão para o final

  • Escolher a mais certa ou menos errada?