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Prova FGV - 2018 - TJ-AL - Analista Judiciário - Estatística


ID
2635210
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

O título dado ao texto é “Sem tolerância com o preconceito”; esse posicionamento presente no título se liga:

Alternativas
Comentários
  • Não achei a questão "dada" até porque ela não deixa muito claro o que se pede, fica mais evidente para quem já está acostumado a resolver questões desse tipo. Não existe questão fácil, existem questões para cada nível de conhecimento!! ;)

  • Nunca na vida achei esta disciplina "dada" nem no ensino fundamental...quanto mais na FGV

     

     

     

    (pra variar...errei =p).

  • “Sem tolerância com o preconceito” é como como se o autor estivesse dizendo: ''Não devemos tolerar o preconceito'' 

    Vejam que podemos classificar isso como sendo uma opinião pessoal do autor...

  • No texto o que o autor afirma é que as pessoas estão cada vez mais intolerantes, elas estão querendo que suas opiniões sejam absolutas e ele se posicona contrário a isso. Ou seja, as PESSOAS são intolerantes e ELE também é intolerante... AO PRECONCEITO dessas pessoas intolerantes, logo, ele é intolerante à intolerância, entenderam o jogo de palavras? Pelo fato de muita gente ter marcado a letra D, acho que isso foi o que confundiu a maioria.

    Não tem nada "dado", na hora mesmo da prova uma mínima desatenção faz a gente interpretar tudo errado num texto desses, são detalhes.

  • GABARITO: B

     

    Vejam o último parágrafo:

     

    "Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate."

     

    O autor do texto sugere uma conduta proativa contra situações de preconceito, sobretudo no que diz respeito às questões religiosas.

  • Estou tendo problemas para localizar as referências textuais que se ligam à resposta das questões da FGV. Para essa questão, entendi que o cerne do texto é a intolerância religiosa a qual, no segundo parágrafo, o autor deixa claro que a razão principal da intoleância é o fanatismo religioso, veja-se:

     

    "o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos"

     

    Então, para mim, o Autor sugere a intolerância ao preconceito. Preconceito de quem? Dos fanáticos religiosos de nossa sociedade.

     

    Agora que li os comentários, vi que não poderia ter pego esse trecho como referência para responder à questão. Na verdade deveria ter pego o trecho:

    "Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate", o qual expressa a opinião do autor, em relação à contaminação do preconceito na sociedade.

     

    Bem tenso...

     

  • A princípio errei, mas ao rever a questão com mais calma, dá pra matar a questão no próprio enunciado: "...esse POSICIONAMENTO presente no título SE LIGA:"

    POSICIONAMENTO tem a ver com opinião pessoal, portanto gabarito B.

    Com a FGV é preciso vencer as nossas paixões...

  • a) à maioria absoluta da sociedade moderna;ERRADO

    A maioria abosluta da sociedade moderna não tem esse posicionamento “Sem tolerância com o preconceito”

    O tamanho desse problema(preconceito) rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial

     

     b)à opinião pessoal do autor do texto;CORRETO

     

     c)às redes sociais;ERRADO

    Muito pelo contrário, de acordo com o autor as redes sociais deveriam servir como forma de indignação contra o preconceito, porém mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.

     

     d)aos fanáticos religiosos em nossa sociedade;ERRADO

     

    Os fanáticos religiosos não tem esse posicionamento “Sem tolerância com o preconceito” , pelo contrário o fanatismo religiosa fomenta muitos desses ataques.

     

     e)a grande parte de nossa população. ERRADO

    Infelizmente,hoje em dia, grande parte da nossa população não possui esse posicionamento "Sem tolerância com o preconceito", afirma-se com base na última linha do texto:

    Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.​

  • "Sem tolerância com o preconceito" (= Preconceito não deve ser tolerado)*

    Com exceção da letra B (alternativa certa), as demais dão a entender justamente o contrário, pois fazem referência aos grupos que, conforme o texto, praticariam atos de intolerância/atos preconceituosos.

    a) à maioria absoluta da sociedade moderna; ERRADA, pois texto nada fala sobre "maioria absoluta"

    b) à opinião pessoal do autor do texto; CERTA

    c) às redes sociais; ERRADA, pois o texto sugere justamente o contrário ao afirmar que as redes sociais assumiram "papel cruel", de intolerância.

    d)  aos fanáticos religiosos em nossa sociedade; ERRADA (idem ao item C, pois o texto discorre sobre a intolerância desses grupos)

    e) a grande parte de nossa população.  ERRADA (idem ao C e D)

  • A opinião que o autor dá no texto é como se ele estivesse dizendo: Sem essa de "tolerar o preconceito". Ao invés de tolerar o preconceito, vamos combatê-lo.

    Segue a parte do texto que utilizei para chegar a essa conclusão: "Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate." (Último parágrafo do texto)

     

    A boa é a letra B!

     

    Forte abraço!

  • Fui só eu que achei esse texto ruim e incoerente?

    Vejamos: Primeiro ele fala que os ataques são promovidos pelo fanatismo religioso, logo após fala que existe intolerância religiosa. Tem momentos que não dá para entender se ele está defendendo as religiões ou atacando, porque ele mesmo fala sobre "fanatismo religioso". Aí ele diz que os chefes de facção local perseguem as minorias religiosas e que todos devem lutar para que a Constituição seja cumprida.

     

    Sério mesmo que ele espera que o chefe do tráfico respeite a Constituição? Só pode ser piada. 

    "No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.

    Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. "   (ãh?)

    Acho que o autor do texto devia ir pessoalmente falar com o chefe da facção local e exigir que ele respeite os direitos humanos. 
    Não parece incoerente?

     

  • Observa as duas últimas linhas do texto, é totalmente argumentativo, mostrando a opinião do autor.

    Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

  • @Jaqueline, também achei engraçado esta parte. he! O cara é chefe do tráfico, quer que ele respeite a constituição? Quer que seja tolerante? Sério mesmo? Não quer que pratique yoga, meditação, tb não? Mas ok.

  • O autor aborda o assunto mencionando alguns aspectos contidos nas alternativas da questão (sociedade, redes sociais e religião), mas sempre com o objetivo de sustentar seu ponto de vista no texto dissertativo.

  • Trata-se de texto dissertativo-argumentativo, logo impregnado com a opinião do autor.

    O título: Sem tolerância com o preconceito.
    Tópico frasal: Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante.
    Desenvolvimento: O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial.
    Conclusão: Preconceito não se tolera, se combate.

    A temática do texto orbita em torno da intolerância, que, segundo o autor, tornou-se problema global e que deve ser combatido.

    Portanto, o posicionamento contido no título liga-se intimamente à opinião do autor

     
  • Dimas Pereira, é opinião, é não "opnião"... Pode ser para você uma questão dada, mas não assassine nossa língua pátria.

  • Não sei o que fazer ..não consigo entender esta banca.

     

  • Não sei o que fazer...não consigo nem esta banca e nem o cespe.

  • Claro claro, questão dada. Eu sempre acerto, olho o gabarito e depois respondo, facim facim; questão dada. 

  • DIMAS TODA QUESTAO É DADA PRA VC!!!

    FGV JÁ DEVE ESTA ARROMBADA DE TANTO DE DARKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

     

  • FGV ama questões com título, fiz um mapeamento e existem um total de 50 questões

    Q587841

    Q878401

  • opniao do autor no final do texto:

    " a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate."

  • Para o colega Dimas Pereira todas as questões da FGV são "dadas".Sendo assim, não precisamos estudar!.Humildade mandou lembrança!

  • ...Preconceito não se tolera, se combate. Opinião do autor do texto. Gab letra B


ID
2635213
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

“Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, / somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”.
Os segmentos que compõem essa parte inicial do texto indicam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • "Preconceito explícito e agressões" são o problema e logo à frente o autor insere a palavra "questionamento", isto é, dá mostras de estar realizando uma reflexão do problema referido. Portanto, há um "problema"  e uma "reflexão."

     

    Letra D

  • Pessoal, questão chatinha, mas nada de mais.

     

    Primeiro, vamos analisar o fragmento do texto: "Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, / somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante

     

    Perceba que examinador coloca um problema e depois propõe uma reflexão.

     

    Gabarito D

  • Sempre devemos procurar entender o raciocínio da banca para marcarmos com certeza a alternativa.

     

    No caso, o segundo trecho traz, expressamente, um questionamento. Perceba-se que não há discussão, justificativa, ou expliacação. Também, não há se falar que o segundo trecho é causa do primeiro, já que não se estabelece essa relação.

     

    Voltanto à linha de raciocínio, sabemos que todo questionamento sugere uma reflexão. E, assim sendo, o único item que apresenta essa possibilidade é a letra D).

     

    Bem chata a FGV, mas chorar não adianta, temos que quebrar a cabeça mesmo.

  • Fiquei em dúvida entre as alternativas B) D) e E)

    Creio que na primeira parte da assertiva cabe tanto: fatos, problema, informação...

     

    O que irá definir é a segunda parte da assertiva: ao dizer que "(nós)  somos levados ao questionamento"... O autor expõe uma reflexão.

     

    Reflexão: Meditação, pensamento ou análise detalhada sobre um assunto determinado, sobre si próprio, sobre algum problema ou sentimento.

     

  • A banca FGV é cheia de particularidades..

  • Nossa! Já levei uma para ficar esperto com a FGV. Nunca tinha visto esse tipo de questionamento em outras bancas.

  • Que horror! Não compreendi!

    Fiquei entre B e E e marquei B.

    Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, - Fato / somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”- Explicação.

    Ele deixa registrado no texto em vários momentos que existe em redes sociais, subnotificação e religião = Fato

    e Explica a intolerância.

  • Questão de gramática, mas que a banca quis confundir trocando o nome dos termos por outros menos óbvios. A relação é de causa - consequência. A causa foi chamada de problema "casos de preconceito explícito e agressões" e a consequência foi chamada de reflexão  "somos levados ao questionamento".
     

    Diante do (causa), somos levados à (consequência).

  • Eu não sei em qual universo paralelo existe uma linha tênue de diferença entre a letra D e E. Simplesmente não tem. Não tem. Isso se chama decidir na sorte, não no estudo.

  • Com a FGV o filho chora e a mãe não ouve. :P

  • eu acertei pelo "feeling", mas confesso que não entendi muito bem a diferença da D para E. 

  • Foda. Acertei no feeling tbm!

  • O Qconcurso bem que poderia criar uma ferramente que filtrasse os comentários "mais relevantes" das questões para que os mesmos se apresentem por primeiro. É incrível a quantidade de comentários inúteis que acabam por tomar tempo dos concurseiros. Essa questão exemplifica o problema, tendo em vista que os dois "melhores comentários" estão localizados no final, ou seja, precisamos rolar a página até encontrar algo relevante e que nos auxílie. Me ajuda aí Qconcurso!!

  • Fernando Hegnr, essa ferramenta já existe!

    É só você ordenar por "Mais úteis" na opção que fica localizada embaixo dos links "Comentários"; "Estatísticas"...

  • “Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões (...)" - Se isso não for um problema, não sei o que é...

     

    "(...) somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante” - Questionar, pensar a respeito, refletir...

  • “Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões (problema), / somos levados ao questionamento (reflexão) se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”.

     

    Resposta: D

  • Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, / somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”

    Veja que o número de casos de preconceito é um PROBLEMA, com isso somos levados ao QUESTIONAMENTO. Ora, se questionamos algo é porque estamos refletindo sobre aquilo. Portanto, PROBLEMA/REFLEXÃO.

  • Por que não a letra A?

  • Pra mim, seria a letra E. Deus tenha piedade de nós.

  • letra D

     

    Somos levados ao questionamento---> Ao ler até reflito rsrsrs 

  • a) consequência / causa - ERRADA.

    A causa sempre vem primeiro, e depois a consequência. Logo, estar diante dos fatos não pode ser a conclusão de se questionar, mas sim o contrário. Para que eu me questione, tenho que primeiramente estar diante dos fatos.

    b) fatos / explicação - ERRADA

    "Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, / somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante"

    Um questionamento é uma dúvida, não uma explicação.

    c) opinião / justificativa - ERRADA

    Não se trata de opinião do autor, mas sim de fatos.

    d) problema / reflexão - GABARITO

    Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, (problema) somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante (reflexão).

    Ao ficar diante do problema, podemos refletir sobre ele. Reflexão pois não há uma resposta exata (vide item B).

    e) informação / discussão. - ERRADA

    O erro está em discussão, afinal, não necessariamente um questionamento é uma discussão. Discussão envolve mais de uma pessoa, e um questionamento seria, nesse contexto, quando a própria pessoa se questiona.

  • Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, / somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”.

    Problema/Reflexão

  • A palavra questionamento denota reflexão, por isso fui na D. Porém a E parecia bastante apetitosa.

  • Preconceito e agressões = Problemas

    Questionamento= reflexão

  • “Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, / somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”. Os segmentos que compõem essa parte inicial do texto indicam, respectivamente:

    Questionamento = reflexão ( palavras chaves )


ID
2635216
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

A opção em que o conector sublinhado mostra corretamente seu valor semântico é:

Alternativas
Comentários
  • Questão típica FGV.

     

    a) Errada. “Diante do número de casos de preconceito explícito” / localização;

    Na verdade, o termo grifado traz uma ideia de "meio". Ou seja, por meio/através dos números de casos de preconceito..

     

    b) Errada “Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas...” / conclusão;

    O termo grifado "pois" dá uma ideia de explicação

     

     c) Errada “...está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas...” / companhia;

    Acredito, que aqui a ideia seja de "meio" ou seja, por meio de braços  políticos e até milícias armadas o crime está cada vez mais organizado.

     

     d) Gabarito. “...e até de milícias armadas como o tráfico de drogas” / exemplificação;

    Prefeito, podemos inclusive substituir o termo grifado por  "assim como' ou "por exemplo" 

     

    e) Errada “...somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante” / condição.

    No termo grifado nesta oração, temos uma ideia de causa.

  • Letra D

    É importante lê o trecho todo:

     

    a)  Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante​ Causa

    Diante

    - Preposição pronominal

    Causa (O mesmo que perante)

    Diante dos depoimentos das vítimas ele foi preso.

     

    b) Para quem ficar na dúvida sobre o pois:

     

     . Explicativas

     

    Expressam a relação de explicação, razão ou motivo. São elas: queporqueporquantopois (anteposta ao verbo).

    Ex: Ele não entra porque está sem tempo.

     

    · Conclusivas

     

    Indicam relação de conclusão. São elas: pois (posposta ao verbo), logoportantoentãopor issopor conseguintepor istoassim, etc.

    Ex.: Ele bebeu bem mais do que poderia; logo, ficou embreagado.

     

    Na questão além de pois está anteposto ao verbo a segunda frase da ideia de explicação da primeira atravez do conectivo!

     - > “Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.​” conclusiva

                                                                  logoportantoentãopor issopor conseguintepor istoassim (conclusiva) - ficaria sem sentido

    ->  Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.​

                                                                   queporqueporquantopois  (explicativa) fica mais coerente

     

    c) ...está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas...” - Modo

    A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada ( de que modo) com braços políticos..

     

    e) "...somos levados ao questionamento se (já que) nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante” ​ Causa

                                 

    A conjunção “SE”, além de ser condicional, pode ser causal ou iniciar oração subordinada 

     

     

     

  • Na letra D isso é comparativo (igual a) e não exemplificativo.

  • Você examinador que está vendo esse comentário,  poderia dizer à  FGV para colocar a linha que se encontra o fragmento. 

    Rogério H. leia  a passagem no texto que você vai ver que não tem nada de comparação.

  • Para mim, a letra E tem valor semantico de hipótese/dúvida.

     

    "Será que nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante

  • c)“...está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas...” / companhia;"

     

    O correto seria de instrumento.

  •  a) “Diante do número de casos de preconceito explícito” / localização;
    Tem valor de causa - (em razão de, por causa de)

     b) “Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas...” / conclusão; 

    Pois nesse caso tem valor explicativo (porque muitas ocorrências que deveriam ser registradas ...)

     c) “...está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas...” / companhia;

    Tem valor de instrumento (está cada vez mais organizada por meio de braços políticos....)

     d) “...e até de milícias armadas como o tráfico de drogas” / exemplificação; 

    Tem valor de exemplificação (milícias armadas como por exemplo o tráfico de drogas)

     e) “...somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante” / condição.

    Tem valor de reflexividade 

     

    Eu acredito que sejam estas as respostas, corrijam-se se eu estiver errada.

  • A letra E, o SE tem valor de causa, Observe que pode substituir por já que.: "“...somos levados ao questionamento já que nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”

  • O uso do pois entre vírgulas não tem ideia de conclusão, sendo sinônima de logo, portanto, assim, por isso, dessa forma ?

    Eu entendi que o uso desse pois nessa frase foi errado, enfim...

  • Tinha aprendido que "pois" entre vírgulas ou no final da frase tinha valor conclusivo....

    mas pelo visto a regra é que pra ter valor conclusivo tem que ser só se estiver depois do verbo...

  • Concurseiro metaleiro, naquele caso, na alternativa (b) o 'POIS' está empregado como uma conjunção coordenativa explicativa. Substitua por "porque" e note que o sentido continuará o mesmo.

  • tbm acho que o uso do pois, entre vírgulas, está equivocado sugerindo uma ideia de conclusão quando na vdd deveria ter uma vírgula apenas, por conta da explicação.

  • Pra mim seria a letra B, banca totalmente insana.

  • letra D

     

    PS: Para os que ficaram em dúvida quanto a alternativa B, o pois antes do verbo é explicativo. Pois depois do verbo é conclusão.

    “Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas...” / conclusão;

  • FGV é diferentona!

    pelo que eu saiba " pois' entre vírgulas é conclusivo.

     

  • "Pois" depois de verbo é isso, "Pois" antes de verbo é aquilo....


    Gente, o perfil das bancas mudaram, raramente alguma vai ficar cobrando gramática ou regra, a onda do momento agora é SEMÂNTICA, ou vc aprende a interpretar o valor da conjunção ou dançaaaa



  • Gabarito D:

     

    Concurseiro Resiliente, pensei como você, mas, pelo que pude entender é que se voltarmos ao texto, percebemos que, de fato, é explicação.

     

    Portanto, voltar ao texto é fundamental!

     

    Bons estudos!

  • Só na FGV que "Pois" entre virgulas não e conclusivo. Diferetona mesmo 

  • Pessoal, no caso em questão é interessante analisar o contexto no qual os conectores estão inseridos. Ou seja, não basta entender das funções gramaticais de cada um. Logo, para não tomar decisões precipitadas, eu indico que analisem o texto em que eles estão inseridos.

  • Vale repostar o comentário da Colega Jaqueline:

     a) “Diante do número de casos de preconceito explícito” / localização;

    Tem valor de causa - (em razão de, por causa de)

     b) “Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas...” / conclusão; 

    Pois nesse caso tem valor explicativo (porque muitas ocorrências que deveriam ser registradas ...)

     c) “...está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas...” / companhia;

    Tem valor de instrumento (está cada vez mais organizada por meio de braços políticos....)

     d) “...e até de milícias armadas como o tráfico de drogas” / exemplificação; 

    Tem valor de exemplificação (milícias armadas como por exemplo o tráfico de drogas)

     e) “...somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante” / condição.

    Tem valor de reflexividade 

     

    Eu acredito que sejam estas as respostas, corrijam-se se eu estiver errada.

  • cuidado com essa regrinha da vírgula que a gente aprende, pode confundir!

    “Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas...”

    não se trata de conclusão: aqui dá pra perceber que a segunda parte está explicando a primeira.

    Por que o número ainda é subnotificado? Porque muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos. (explicação)

    A dica é trocar por "porque"

    O pois seria conclusão se desse uma solução. Por exemplo, se na penúltima frase do texto estivesse escrito: "Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é, pois, a incorporação da cultura do respeito".

    Poderia ser também "a única saída é, portanto, a incorporação [...]"

    OU SEJA:

    Pois com sentido de conclusão= troca por "portanto"

    Pois com sentido de explicação = troca por "porque"

    Gabarito: D

  • SOMENTE PARA CESPE !!!

    Q914834  Q913450

     

    DICA:

     

    POIS     precedido de vírgula e ANTES do verbo   =   EXPLICATIVO

     

    POIS entre vírgulas    e  DEPOIS do verbo     =  CONCLUSIVO

    Ex. João estudou muito,   POIS    =   PORTANTO, passou no concurso.

  • ,pois pode ter valor explicativo ou causal.

    ,pois, pode ser conclusivo ou não. Para ser conclusivo é preciso estar após o verbo e equivaler a portanto ou logo.

  • Letra A – ERRADA – O trecho “Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento...” pode ser reescrito da seguinte forma: “Devido ao número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento...”. Logo, o conector “Diante de” expressa ideia de causa.

       Letra B – ERRADA – Existe um erro de pontuação nesse trecho que pode confundir o aluno. O conector “pois” tem valor explicativo. Isso fica evidente, ao substituí-lo pela conjunção “porque”. Isso posto, a vírgula deveria ser empregada apenas antes. No trecho original, não se justifica a vírgula após o “pois” explicativo.

       Letra C – ERRADA – A preposição “com” introduz uma ideia de modo, e não companhia.

       Letra D – CERTA

       Letra E – ERRADA – O “se” em destaque é conjunção integrante. Note que a oração “se nossa sociedade corre...” é subordinada substantiva (... somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco... = somos levados ao questionamento DISTO.). Isso posto, o “se” integrante não possui valor condicional, e sim expressa dúvida, incerteza.

    Resposta: D

  • é D, mas por quê ? porq eu quis by; droga, Examinador

  • EX 1: Ela estudava muito, pois desejava ser aprovada. (explicativo)

    EX 2: Ela estudava muito, desejava, pois, ser aprovada. (conclusivo)

    EM RELAÇÃO A LETRA B

    O POIS PRECISA ESTÁ DESLOCADO, POSPOSTO AO VERBO, PORTANDO QUESTÃO ERRADA QUANDO AFIRMA QUE TEM VALOR CONCLUSSIVO!!

    ESPERO TER AJUDADO, ALGUM ERRO DE MINHA PARTE FIQUEM AVONTADE PARA CORRIGIR!!!!

  • a) CONDIÇÃO

    b) CAUSA

    c) MEIO

    d) gabarito

    e) DÚVIDA

  • "milícias armadas como o tráfico" é uma comparação - para ser exemplificação, precisaria estar "milícias armadas, como o tráfico"

  • Eu fiquei entre a letra A e a letra D. Penso que na letra D precisaria de uma virgula, mas fui nela porque é a que faz mais sentido. Porque a B é Causa, a C é Meio, e a D é hiótese.


ID
2635219
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

Irracionalmente intolerante / intolerantemente irracional; essa mesma estrutura NÃO faz sentido lógico em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A diferença é muito sutil, mas com muito chá de FGV dá para pescar fácil.

     

    Perceba que a alternativa E, a ideia muda. Veja:

     

    Discussão temáticamente falsa - Nesse fragmento a ideia principal é o TEMA da discussão é falsa.

    Discussão falsamente temática - Nesse fragmento a ideia principal é que é falsa A DISCUSSÃO.. 

  • Assinalei a letra D pelo seguinte raciocínio : 

    obras exemplarmente éticas = obras que, de forma exemplar, são éticas/ 

    obras eticamente exemplares = obras exemplares que são éticas.

    Para mim, na segunda opção, as obras são exemplares, e não simplesmente “obras”. 

    Quanto à mudança de significado das frases, nem busquei tal característica nas alternativas, já que, para mim, “irracionalmente intolerante” é diferente de “intolerantemente irracional”, ou seja, a ideia era, de fato, duas frases escritas de forma parecida com ideias opostas, tal qual o enunciado. 

    Eu assinalei a D, então, não por verificar essa “oposição” de ideias - porque não pensei que esse fosse o objetivo da questão - mas porque entendi que não há como fazer a mesma analogia das outras alternativas nesta assertiva, enquanto que na E é possível, permanecendo a alteração de sentido igual àquela da frase contida no enunciado. 

    Enfim, não concordo com o gabarito da Fgv. 

  • A banca pede aquilo que NÃO faz sentido lógico. Imagina começar discutir falsamente (um tema) . Vamos pensar igual a banca pensa, pra cima dela.!!!!

  • "Irracionalmente intolerante / intolerantemente irracional = intolerante de forma irracional e irracional de forma intolerante. Nesta frase, a inversão causou mudança de sentido, assim como todas as outras alternativas abaixo. Porém existe uma frase que fica sem sentido lógico:

    a festa organizada de forma lúcida e festa lúcida de forma organizada;
    b resultado maravilhoso de forma surpreendente e resultado surpreendente de forma maravilhosa;
    c lembranças poéticas de forma doce e lembranças doces de forma poética;
    d obras éticas de forma exemplar e obras exemplares de forma ética;
    e discussão falsa de forma temática e discussão temática de forma falsa.

    Uma discussão sempre gira em torno de um tema, não faz sentido dizer que uma discussão é falsamente temática!

     

  • O enunciado pediu o item que não apresenta sentido lógico. Então vamos lá:

    a) festa lucidamente organizada / festa organizadamente lúcida - é possível estabelecer um sentifo lógico em ambas as frases, de forma que não pode ser essa a resposta;

    b) resultado surpreendentemente maravilhoso / resultado maravilhosamente surpreendente - também fazem sentido ambas as frases, não pode ser o gabarito, portanto;

    c) lembranças docemente poéticas / lembranças poeticamente doces - ainda têm sentido as duas frases, não pode ser a alternativa correta;

    d) obras exemplarmente éticas / obras eticamente exemplares - também com sentido as frases dispostas;

    e) discussão tematicamente falsa / discussão falsamente temática - qual o sentido em se falar em uma discussão "falsamente temática"? Simplesmente inimaginável essa situação - este portanto é o item a ser marcado.

    Gabarito - Letra E)

  • Vamos indicar pra comentário pessoal.

  • 2h pra entender o enunciado.

  • Indique para comentário.

  • "[...] essa mesma estrutura NÃO faz sentido lógico em:" 

     

     

    - Discussão tematicamente falsa: A discussão era genuína, havia debate. No entanto o seu conteúdo, o tema, esse era falso.

    - Discussão falsamente temática: Aqui não havia um tema. Logo não havia discussão. 

     

     

    Parece-me ser isso. 

  • Pensei como a Ana Pritsch. 

    Parece que as explicações mais tentam se adequar à resposta certa que o contrário...como a maioria das questões de português dessa banca..

  • lúcida; surpreendente; doces; e exemplares são adjetivos.

    ex: "menina (s) lúcida; surpreendente; doces; exemplares"

    Já TEMÁTICA (da letra "e"), quebra a lógica sequencial, com o sentido de substativo. 

    ex: "menina temática" não dá né?

    fui por aí, e me dei bem.

  • FGV, vc é que não tem sentido lógico!

    Alias, na minha frase tem um partícula expletiva, igual vcs adoram!

  • É cada explicação aqui tentando justificar o que não tem justificativa... Óbvio que uma discussão pode ser falsamente temática. 

     

  • terminação "MENTE" indica modo.

    pelo visto todos aqui concordam que a primeira parte da letra E está correta.

    Mas, quanto à segunda parte...

    ora, o que impede uma discussão ser temática de modo falso?

    cadê a impossobilidade de uma discussão ter o atributo de ser temática, tendo contudo uma temática apresentada de modo falso?

    exemplo 1: um número x de pessoas estavam numa discussão APARENTEMENTE temática, ou seja, todos discutiam acreditando haver um tema específico, CONTUDO, por algum motivo qualquer, como por força de alguma falácia, NÃO HAVIA UM TEMA, portanto, era falsamente temática.

    exemplo 2: um número X de pessoas realizou uma festa à fantasia falsamente temática. Falsamente temática porque, a festa foi divulgada como temática, porém, quando realizada, por razão de um erro qualquer na divulgação, as pessoas foram fantasiadas sem seguir tema algum, ou seja, ela foi falsamente temática, pois as pessoas estavam fantasiadas de temas diferentes

  • Rodrigo Ribeiro falou tudo: a gente acaba entendendo a questaõ depois de ver a resposta correta.

    fgv, sua rídicula!

     

  • A questão cobra o ADJETIVO RELACIONAL, que é aquele em que as variações de grau não fazem sentido (muito grávida, muito brasileiro, muito temático) e que não possui antônimo. Vale a pena estudar a respeito: questão recorrente na FGV.

     

  • A Letra AAAAAAAAAAA tbm não tem sentido FGV. resolver prova dessa banca deixa meu psicológico abalado e emburrecido...PQP!

  • Comenta QC!

  • Não entendi até agora porque a A também não poderia ser assinalada :/

  • Gab. E

     

    e) Não há discussão falsamente temática. Toda discussão tem um tema. OK!

    a) Mas também não há festa organizadamente lúcida. Existe festa lúcida? Ajuda e: Next... 

  • Anderson Cunha...

    "Menina temática" não daria, mas "festa temática" sim.

  • Eu já tô naquele nível em que, de tanto fazer questões da FGV, às vezes acerto sem nem saber o porquê.

     

    O segredo é fazer questão. Vamo lá, pessoal!

  • nem entendi

  • questao que nao agrega nada em nosso conhecimento

     

  • letra a, d e e) nao fazem sentido

  • A FGV não faz sentido

  • nao sei se vai ajudar minha dica. Fazendo inumeras questoes de portugues da fgv compreendi que nao basta tentar gabaritar a disciplina, o segredo e acertar o maior numero de questoes das disciplinas especificas, pois e o primeiro quesito de desempate. penso o seguinte: se esta dificil para nos que estudamos bastante portugues o que dizer dos que nao estao estudando o suficiente. foi minha logica para as provas da fgv.

    nao acredito que alguem consiga se dar totalmente bem na disciplina de portuges na fgv

  • O problema dos professores do Qconcursos é que eles se limitam muito na explicação. Poderiam desenvolve - las e aproveitar a oportunidade para decifrar a questão e a intenção da banca em cada questão como essa.

    EU também errei a questão, mas acredito que tenha intendido o porquê:

    A) A festa é bem lúcida e organizada/ A festa é bem organizada e lúcida (não há oposição de idéias);

    B) O resultado é muito surpreendente e maravilho / O resultado é muito maravilho e surpreendente (não há oposições de idéias)

    C) As lembranças são bem doces e poéticas / As lembranças são bem poéticas e doces. (não há oposição de idéias)

    D) As obras são bem exemplares e éticas / As obras são bem éticas e exemplares (não há oposição de idéias).

    E) A discussão do tema é falsa / A discussão é muito falsa em sua temática. (Uma reescrita "sugerida" que foi até difícil de se construir, mas que dá ideia de oposição)

  • Sempre cai uma dessas na FGV. Para acertar basta perceber em qual alternativa há adjetivo de relação, que tem as características:

    -É objetivo (não possui valor opinativo)

    -Não admite vir antes do substantivo

    -Não admite flexão de grau (muito, pouco)

    -É derivado de substantivo

  • Gezuis...

    a gente tenta achar um jeito de entender neh...

    olha depois de muito acho q mais ou menos entendi

    na A. (faz sentido se pensar num sinônimo da palavra) lucido = perceptível

    festa lucidamente organizada / perceptivelmente organizada

    festa organizadamente lucida / festa organizadamente perceptível.

    temática é um assunto (tema)

    tematicamente = um jeito de fazer algo, dinâmico, litúrgico...a forma como será feito

    discussão tematicamente falsa (aqui parece não fazer sentido)

    discussão falsamente temática (não era sobre um assunto, estavam discutindo outra coisa talvez)

  • A questão cobra o ADJETIVO RELACIONAL, que é aquele em que as variações de grau não fazem sentido (muito grávida, muito brasileiro, muito temático) e que não possui antônimo. Vale a pena estudar a respeito: questão recorrente na FGV.

    A)  festa organizada / festa lúcida; ok, erro

    B)  resultado maravilhoso / resultado surpreendente; erro, ok

    C)  lembranças poéticas / lembranças poeticamente doces; ok, erro

    D)  obras éticas / obras exemplares; erros, ok

    E)   discussão tematicamente falsa / discussão falsamente temática. ok, ok

  • A questão cobra o ADJETIVO RELACIONAL, que é aquele em que as variações de grau não fazem sentido (muito grávida, muito brasileiro, muito temático) e que não possui antônimo. Vale a pena estudar a respeito: questão recorrente na FGV.

    A)  festa organizada / festa lúcida; ok, erro

    B)  resultado maravilhoso / resultado surpreendente; erro, ok

    C)  lembranças poéticas / lembranças poeticamente doces; ok, erro

    D)  obras éticas / obras exemplares; erros, ok

    E)   discussão tematicamente falsa / discussão falsamente temática. ok, ok

  • 1ª - festa lucidamente organizada (a forma como a festa foi organizada)

    Obs. "Lucidamente" é advérbio que se refere ao adjetivo "organizada" que por sua vez determina o substantivo "festa"

    2ª - festa organizadamente lúcida; (a festa é lúcida)

    Pelo que parece, esse enunciado dá a entender que a festa tem capacidade de auto-organização e clareza em seus pensamentos, o que não tem sentido lógico.

    Nas explicações, a professora diz que na letra "e" há mudança de sentido, porém não é isso que o enunciado pede.

    Se alguém souber tirar essa dúvida, fica aí meus agradecimentos

  • Na discussão tematicamente falsa, a TEMÁTICA é falsa.

    Já na discussão falsamente temática, a DISCUSSÃO não é temática.

  • vai pro meu top 5 das questões mais mongoloides da decada

  • Caramba...o comentário do carlos robson foi totalmente sem noção...kk

  • Eu amo essas perguntas da FGV que não tem nada a ver com gramática kkkkkkkkk

  • o q sera q o examinador estava fumando ?

  • O segredo é: quando você for por eliminação, sempre vai sobrar duas alternativas, quando você tiver certeza em uma delas, você marca a outra

  • Se liga no pulo do gato..

    99% das palavras terminadas com "mente" são adverbios.

    Advérbio acompanha quem??? Advérbio, verbo e adjetivo.

    Todas as palavras sublinhadas são advérbios.

    As palavras pospostas ao advérbios são adjetivos com exceção de uma.

    Essa exceção é o gabarito da questão.

    Para saber quem é adjetivo utiliza o "Tão"; substantivo, "tanto(a)".

    (A)festa lucidamente organizada / festa organizadamente "Tão" lúcida;

    (B)resultado surpreendentemente maravilhoso / resultado maravilhosamente "Tão" surpreendente;

    (C)lembranças docemente poéticas / lembranças poeticamente "Tão" doces;

    (D)obras exemplarmente éticas / obras eticamente "Tão" exemplares;

    (E) discussão tematicamente falsa / discussão falsamente tanto(a) temática. (GABARITO)

  • djacho!

  • Sei que tem um pessoal justificando a questão com classe gramatical. Mas a qustão é resolvida com lógica.O gabarito é letra E pq a discussão tematicamente falsa, a TEMÁTICA é falsa. .Já em discussão falsamente temática, a DISCUSSÃO não é temática.

  • A professora não explicou nada...kkkkk

    Alow, QC, vamos colocar professores capacitados. Vidas estão jogo na vida bandida de concurseiro.

  • Pessoal falar que essa professora não explicou direito tá de sacanagem?

    Entendi perfeitamente.

    Uma coisa trata da TEMÁTICA outra da DISCUSSÃO.

    Discussão TEMÁTICAMENTE falsa = O tema da discussão É falso.

    Discussão FALSAMENTE temático = A discussão NÃO é temática

    Questão de RLM praticamente!

  • O que seria uma festa lúcida? Uma festa sem bebidas alcoólicas?

  • Isso só pode ser obra do cão kkkkkkkk


ID
2635222
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

A frase do texto que NÃO exemplifica a ocorrência de voz passiva é:

Alternativas
Comentários
  • Na letra B o erro está no sentido de que o se está funcionando como pronome reflexivo além de estar no gerúndio!!

     

    " somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante" - tornando a si mesmo

    "sociedade corre o risco de estar tornando a si mesmo irracionalmente intolerante"

     

    As demais todas  são LOCUÇÕES VERBAISVERBO SER + PARTICÍPIO

     

    Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: é expressa por uma locução verbal - Verbo SER + particípio do verbo principal.

     

    Voz passiva sintética ou pronominal: é formada pelo acréscimo do pronomepessoal se, na função de partícula apassivadora, a uma forma verbal na 3ª pessoa.

    Não se vê uma pessoa nesta sala. -  Letra D

    Descobre-se sempre o culpado.

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf72_2.php

  • Queria saber o sentido que Dimas Pereira emprega a expressão " questão dada pela FGV"

    Será no sentido de "aplicar", pois se for no sentido de "fácil" ele está enganado, pois só 30% de acertos tem essa questão.

  • Explicação resumida: https://www.youtube.com/watch?v=pyhPu_pkvrM 

  • Na letra B.

    Alguma coisa a ver com o fato do verbo tornar-se ser VL? ...

  • Vou fazer mais perguntas do que afirmações : o verbo ''tornar'' na letra B não seria um verbo intransitivo ? Se ele for intransitivo , não tem como construir voz passiva sintética ou analítica. O restante do enunciado  : ''irracionalmente intolerante'' não seria um adjunto adverbial de modo ?

  • LETRA B

     

    DICA

     

    Para você nunca mais errar  esse tipo de questão sobre voz passiva, preste atenção nos seguintes passos:

     

    Procure o verbo "ser" acompanhado com outro verbo no particípio. Esse verbo no particípio necessariamente precisa ser VTD ou VTDI. Encontrou? Então está na voz passiva. 

     

    Não encontrou o verbo "ser" acompanhado com algum particípio. Calma, se não encontrou isso, então procure a partícula apassivadora "se", que necessariamente precisa está acompanhada com o verbo VTD ou VTDI. Feito isso, veja se o verbo está de acordo com o sujeito paciente. Se tiver tudo ok, pronto, encontrou a voz passiva.

     

    Em caso de dúvida de quem seria o sujeito paciente: o sujeito paciente seria o objeto direto na voz ativa, então basta saber quem seria o objeto direto na voz ativa que você saberá quem é o sujeito paciente na voz passiva

     

    Agora faça as seguintes questões com as dicas que dei: 

     

    Q868193

    Q853669

    Q875971

    Q875902

    Q882492

     

    ATENÇÃO: Veja essa questão Q853669 da FCC pra ter cuidado com esse tipo de assunto. É preciso que o verbo seja VTD ou VTDI para poder passar para voz passiva.

  • Na letra B, tornar-se é verbo de ligação e não tem regência, portanto não pode ter objeto direto e fazer voz passiva.

  • GABARITO: B

     

    Tô vendo uns comentários tão complicados...

     

    Para voz passiva marque os verbos e veja qual é transitivo direto.

    Na analítica é verbo ser + particípio (ida, ido, ada, ado…)

    a) somos levados

    c) foram registradas

    d) não se tolera/se combate (não é tolerado/ é combatido)

    e) ser registradas

     

    "...NÃO exemplifica a ocorrência de voz passiva..."

    Letra "b", mas por quê?

    Porque tornando-se é VL (verbo de ligação).

    São eles:

    ser, estar, parecer, permanecer, ficar, continuar, andar, tornar-se.

    Obs.: esses são os principais, não os únicos.

     

     

    Bons estudos!

  • Sobre a B: “...corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”;

    Trata-se de uma oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo. Sendo assim, não está na voz passiva.

  • “Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento...”;

    Desculpa, alguém me explica por que essa frase é uma voz passiva analítica? 

  • Achei confusa esta questão.

  • Tornando-se é  V.L  = Não forma Voz Passiva. 

  • Pessoal, segue o resumo pra ajudar:

     

    Vozes verbais:

     

    1. Voz ativa: sujeito agente pratica a ação expressa pelo verbo;

     

    2. Voz passiva: sujeito paciente recebendo a ação expressa pelo verbo;

     

     2.1. Voz passiva analítica:

    Verbo auxiliar “SER” + verbo principal no particípio (flexionado em função do seu sujeito paciente);

    - O verbo auxiliar “SER” é quem carrega o tempo e o modo;

    - O agente da passiva geralmente é acompanhado da preposição “por”, mas pode ocorrer a construção com a preposição “de”;

    - O agente da passiva pode não estar explícito na frase;

    - A construção da voz passiva analítica pode se dar com outros verbos auxiliares, além do verbo “SER”, mas dificilmente isso ocorre;

    - Nas frases com locuções verbais, o verbo “SER” assume o mesmo tempo e modo do verbo principal da voz ativa.

     

    2.2. Voz passiva sintética:

    Verbo na 3ª pessoa (VTD, VTDI) + “SE” (pronome apassivador);

    - O agente não costuma vir expresso na voz passiva sintética;

     

    3. Voz reflexiva:

    - Sujeito, ao mesmo tempo agente e paciente, pratica e recebe a ação;

    - Nesse caso, a partícula “SE” é um pronome reflexivo.

     

    4. Voz recíproca: há ideia de reciprocidade.

     

    OBS.: para se ter certeza de que o pronome “se” é apassivador, basta transpor a voz passiva sintética para a voz passiva analítica.

     

    Espero que tenha ajudado.

     

    Abraços.

  • POsso estar errado, mas percebi que todas as outras eram vozes passivas e a B er areflexiva, pois tornando-se significa tornar e ser tornada. É o mesmo que saciar-se, que significa saciar e ser saciado.

  • Letra B, a particula SE, no caso, é Pronome Reflexivo. 

  • Aprendendo com os comentários.  The Joker  

  • Tantas questões dadas e o cara continua estudando? Tudo tão fácil assim mas nunca passou? Tem algo de errado, então, né?!

  • Continuo sem entender o erro da "A", se alguem puder responder!

  • “Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento...

    o questionamento nos leva a entender (implícito)  se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante

      sujeito agente                      nós  obj dire              quem leva, leva alguém a

      ------------------>                   <----------------

                              Faz a inversão
    Nós ( oculto )  somos levados ao questionamento   =    Voz passiva. A quastão pede a que não seja voz passiva, ou seja, ela quer voz ativa.

  • B) ''Tornar'' é Verbo de ligação, não indica ação, mas indica estado, logo o ''se'' é índice de indeterminação do sujeito, por isso não concorda.
    Tornei-me intolerante, estou intolerante, estado de intolerância

    Ninguém pratica  tornação de intolerância.
    Qual esporte você curte? -Tornação de intolerância, fiz 3 pontos hoje!

  • Verbo de ligação não faz voz passiva. Voz passiva apenas VTD ou VTDI :)

  • Dimas Pereita está virando meme com suas questões "dadas"... kkkkkk Daqui a pouco vira elaborador da prova da FGV. kkkkkk

  • A letra B é a única que tem verbo de ligação ( expressando estado), assim fica mais fácil achar a resposta. Lembrando que: Voz passiva analítica = verbo SER +PARTICÍPIO Voz passiva sintética = verbo VTD/VTDI + SE
  • Para na FGV passar, português com mestre Yoda aprender devemos... kkkkkkkk

  • VOZ PASSIVA:

     

    1º.Caso - ANALÍTICA: SER + Particípio (verbos terminados em -ido, -ado)

    Ex.: O carro foi comprado por Maria.

     

     

    2º.Caso - SINTÉTICA: Partícula -SE (ligada a verbos VTD)

    Ex.: Comprou-se um carro. >> Verbo VTD >> Quem compra ... compra alguma coisa >> um carro (OD) >> -SE é uma PA (partícula apassivadora).

    Esta mesma oração pode ser colocada em voz passiva analítica, veja;

    Um carro foi comprado. >> Neste caso não sabemos por quem!!!

     

    Obs.: A partícula apassivadora serve para ocultar o sujeito da oração (sujeito paciente).

     

     

    Fonte: colega Jean Cabral aqui do QC. 

  • PROFESSOR ALEXANDRE AINDA ESTÁ NO QC? NÃO ACREDITOOOOOOO

    AMOOO ELE!!!!

  • Sobre a letra b), tornado-se (= tornar-se) é um verbo relacional nesse contexto, ou seja, um verbo de ligação, logo não faz voz passiva. 
    “...corre o risco de estar tornando-se (locução verbal) irracionalmente intolerante.”
    “...corre o risco de tornar-se irracionalmente intolerante.”

     

    Caso eu esteja errada, avisem-me!

  • A) “Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento...”;

    Verbo ser + particípio -> voz passiva analítica.

    .

    B) “...corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”

    Não está na voz passiva: tornando-se está no gerúndio. O "se" é parte integrante do verbo.

    Portanto este é o gabarito!

    .

    C) “No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa...”

    Verbo ser + particípio -> voz passiva analítica.

    .

    D) “Preconceito não se tolera, se combate

    "Não se tolera preconceito" Ou "Preconceito não é tolerado". Quem não tolera, não tolera algo (VTD).

    VTD ou VTDI + SE => voz passiva sintética.

    .

    E) “...muitas ocorrências que deveriam ser registradas como ‘intolerância religiosa’...”.

    Verbo ser + particípio -> voz passiva analítica.

    .

    .

    .

    Tudo Posso Naquele que Me Fortalece!

  • “...corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”; Estar é verbo de ligação. gabarito

    “Preconceito não se tolera, se combate”;

    Preconceito não é tolerado

    Não tolera-se preconceito

    Não se tolera preconceito

    Preconceito se combate

    Preconceito é combatido

    Combate-se preconceito

    se combate preconceito

    “Preconceito não se tolera, se combate”

  • DICA: Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) - VTD  Quem promete, promete o quê ou ALGO ?

    ( QUEM) - VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?  VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

  • A voz passiva pode ser formada por dois processos: analítico e sintético

    1- Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:

    A escola será pintada.

     

    2- Voz Passiva Sintética

    A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Por exemplo:

    Abriram-se as inscrições para o concurso.

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf72_2.php

  • Gabarito:B.

    Basta saber que verbo de LIGAÇÃO não forma voz passiva.

  • .corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”;

  • O "se" nesse caso é índice de indeterminação do sujeito também. Por isto nao ocorre voz passiva, certo?
  • dimas, tu é bem contratado da prefeitura para estar falando essas besteiras

  • tomei minhas porradas mas agora FGV, sua casa caiu não erro mais umakkkkk!!!!

  • Nenhuma questão é dada! Principalmente da FGV!

  • o verbo tornar pede a partícula se, assim como suicidar-se, o se é parte integrante do verbo. Para ele torna- se.

  • Alguém poderia transpor para Sintética a frase "A", por gentileza ?

  • Transitividade do verbo "levar"

    Verbo transitivo direto (traz a ideia de levar algo, transportar alguma coisa)

    Ex: O homem levava as malas. Os animais levavam as carroças.

    Verbo transitivo direto e indireto, terá dois complementos (levar algo a alguém)

    Ex: O patrão levou o dinheiro aos trabalhadores. O pai levou o presente ao filho.

  • Dentro dos 32%..

  • Ao passar a primeira frase para a voz passiva sintética, teríamos que fazer uma adaptação. Isso porque a voz passiva sintética é formada por verbo transitivo na terceira pessoa mais o pronome apassivador se.

    Assim, como a voz analítica se encontra na primeira pessoa do plural ("nós" somos), só conseguiríamos transformar numa voz passiva sintética caso utilizássemos a terceira pessoa do singular (ele/ela) ou do plural (eles/elas).

    “Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, 'as pessoas' são levadas ao questionamento...”; (adaptação da analítica, utilizando "as pessoas" no lugar de "nós")

    Sintética: "..., levam-se as pessoas ao questionamento"

  • Estar tornando-se é reflexivo. ( estar + gerúndio ) ===> não se encaixa em voz passiva.

    Para ser voz passiva deve haver o: VERBO SER + PARTICÍPIO DE OUTRO VERBO

    ex: A casa foi incendiada por vândalos.

    OU

    VERBO VTD/VTDI + SE ( partícula apassivadora).

    ex.: Compram-se pedras preciosas.

  • Odeio qndo falam "questão dada.." vsf!

  • Dimas Pereira

    da um timer, querido

  • GABARITO: B

    Pessoal, tente passar da voz passiva sintética para a voz passiva analítica (verbo ser + particípio). Veja:

    a) “Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento...”; → Correto. Temos a ocorrência do verbo ser + particípio

    .

    b) “...corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”; → Errado. "Tornando-se" é verbo de ligação, pois atribui uma característica ao sujeito.

    Veja um exemplo para entender: Finalmente, a menina se tornou feliz → Percebe que "feliz" é característica do sujeito (menina)? Quem é responsável por ligar o sujeito à sua característica é o verbo de ligação (ser, estar, permanecer, continuar, tornar-se, andar etc.)

    .

    c) “No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa...”; → Correto. Temos a ocorrência do verbo ser + particípio

    .

    d) “Preconceito não se tolera, se combate”; → Correto. Veja que podemos passar para a passiva analítica: Preconceito não é tolerado, não é combatido. (temos a presença de voz passiva)

    .

    e) “...muitas ocorrências que deveriam ser registradas como ‘intolerância religiosa’...” → Correto. Temos a ocorrência do verbo ser + particípio

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Gabarito letra B.

    a) INCORRETA. Voz passiva analítica.

    b) CORRETA. O pronome SE, em “tornando-se”, é parte integrante do verbo (tornar-se), nesse sentido a frase encontra-se na voz ativa.

    c) INCORRETA. Voz passiva analítica.

    d) INCORRETA. Voz passiva sintética.

    e) INCORRETA. Voz passiva analítica. 

    Bons estudos!✌

  • Voz passiva analítica= verbos transitivos diretos

    é mais fácil achar achando o sujeito da questão.

    A letra B não é o caso de voz passiva analítica

    .corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”;

    o que está tornando-se irracionalmente intolerante?

    Não tem especificando, aí fica mais fácil para acertar, porque a voz passiva analítica, sempre vem acompanhada de sujeito+ verbo auxiliar ser+ forma de particípio + agente da passiva

  • MOLE MOLE, VL + SE= ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

  • VTI, VI ou VL + SE = Indice de indeterminação do sujeito

    VTD ou VTDI + SE = Particula apassivadora ( voz passiva sintética )

    PMCE 2021

  • SER+ PARTICIPIO

    VOZ PASSIVA ANALITICA

    A UNICA ALTERNATIVA QUE NÃO APRESENTOU ISSO FOI A B

    PMCE 2021


ID
2635225
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

“No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa...”; considerando-se objetivamente o termo “dezenas”, devem ter sido registrados:

Alternativas
Comentários
  • Recorrendo ao texto, especificamente na primeira linha do terceiro parágrafo, é possível notar que a palavra "dezenas" foi inserida de maneira a quantificar genericamente, sem pretensão de determinar o número exato de casos.

    Letra E

  • quando a gente é engenheiro e vê uma questão dessa até chora...

  • Considerando-se OBJETIVAMENTE, dezenas significa entre 20 e 99. O avaliador diz claramente no enunciado OBJETIVAMENTE, numa prova objetiva, mas avalia a questão de forma subjetiva.

    Poxa, FGV, assim fica difícil saber o que vocês querem!

    Façam logo a prova de português só com questões discursivas que fica mais fácil!

  • Dezenas é um modo figurado de muitos casos de quantidade indeterminada.

  • FGV está ainda pior que a Cespe!
  • Que palhaçada é essa?

  • Raciocínio Lógico dos maconheiros! kkkkkkkk

  • Palhaçada mesmo

  • Beleza, se é um número indeterminado de casos porque não colocou centenas? Ou milhares? Tenha dó viu...

  • Eu errei, mas devo admitir que a banca está certa;olha esse significado;

    indeterminado

    adjetivo

    1.não estabelecido claramente quanto à extensão, tamanho, forma, número, duração ou natureza; impreciso, indistinto, vago.

    "quantia, prazo, moléstia i."

    2.de significado impreciso; ambíguo, incerto.

  • Óbvio que no contexto o termo "dezenas" se refere a um numero indeterminado, mas a banca foi bem infeliz ao pedir que se considerasse o termo "objetivamente". Esse pedido limita o candidato a pensar entre 20 e 99 casos.

  • Objetivamente falando, se houvesse 200 casos registrados, haveria 20 dezenas de registros. Portanto, não há como afirmar que o número de tais registros seria inferior a 100, ou entre 20 e 99. No meu entendimento, a única resposta adequada é a que confere o caráter de indeterminabilidade da afirmação. 

  • Eu não entendo como um examinador pode pedir OBJETIVAMENTE e responder SEMÂNTICAMENTE, assim também é demais também!

  • FGV, vai se f...

    e não é no sentido figurado !

  • Como a banca colocou o termo dezenas entre aspas, considera-se o sentido do texto, e não o significado real da palavra dezenas.

  • Marquei a alternativa A. Entendi que objetivamente dezenas representa uma quantidade entre 10 e 99. Apesar de não representar o que é pedido na questão, há quem entenda que contextualmente "dezenas" refere-se a uma indeterminação, que bem poderiam ser alguns, centenas, milhares. Mas é isso, não nos cabe aqui ficar divagando.  

     

    Significado de Objetivamente

    Adjetivo.

    De modo objetivo, preciso; que se apresenta de maneira direta e concreta: sempre se expressou objetivamente.

    Sinônimos: explicitamente, precisamente, categóricamente, dogmáticamente, formalmente, terminantemente.

     

  • Que questão mais ridícula!!!! não mede conhecimento nenhum!!

    Bando de maconheiros dos infernos

  • Nossa, passível de recurso, pois a banca pediu o significado objetivo da expressão. Logo, não há como não dizer que é algo entre 20 e 99. Que gabarito escroto!

  • Todo mundo aqui entendeu que dezenas se refere a um número indeterminado. Usamos no dia a dia essa expressão. Porém, o problema é que a banca pediu objetivamente. Não consigo entender como puderam impor a asservia E ao gabarito.  Para acertar as questões da FGV, tens que usar o princípio da exceção. Isto é, você vai marcar uma alternativa e pensa: é essa que todos irão marcar. Então, você marca outra que vc acha que somente alguns irão marcar. Façam isso e vcs irão acertar mais do que se esturarem.

  • Concluo que:

    Se levássemos em conta o termo matemático "dezenas" (formação de 10 unidades = 1 "dezena" no singular), chegaríamos também a alternativa E, uma vez que, se tenho dezenas, tenho vários agrupamentos de "dezena = 10 unidades". com isso não se podendo determinar a quantidade exata na referida questão. Eu poderia dizer: “No último ano, foram registradas 20 dezenas (200) de casos de intolerância religiosa...”; ou seja, como não consigo determinar o número de dezenas não posso concluir que esteja entre 10 e 99. No entanto por INTERPRETAÇÃO DE TEXTO, o mais claro seria um entendimento de algo indeterminado, isso na linguagem falada nos dias de hoje.

  • Absolutamente questionável a partir do momento em que fala "objetivamente ".

  • A banca expressamente requereu a análise OBJETIVA da palavra, logo, é passível de recurso!

  • Pede para considerar OBJETIVAMENTE, a primeira que exclui foi a letra E. 

    antes tinha pensado que era a E, pois claro que não da pra saber exatamente somente nesse trecho, porém pedir para considera OBJETIVAMENTE só poderia ter um significado.. ai Jesus essa FGV sempre viajando.

  • O Português já é uma matéria GIGANTE/SUBJETIVA/DIFÍCIL e ainda temos que estudar um português para cada Banca! fala sério!

  • Na boa, o gabarito dessa questão é letra C.

  • Pensei assim:

    Não iria marcar a letra e, mas tive o seguinte raciocínio:

    1 dezena corresponde a 10 unidades, e, já que é analisado o termo dezenas, essa não poderia estar entre as respostas ( letra b).

    Logo, poderíamos ter 2 dezenas, 3 dezenas, 4 dezenas.... Ou seja, um número indeterminado de casos, já que dezenas se refere a um termo plural.

     

    Espero ter ajudado.

     

  • Essa questão parece mais raciocínio lógico. Mas, vendo pelo lado do Português, a resposta correta é a alternativa "E" mesmo.

  • Ela pede uma consideração objetiva, pelo amor de Deus.. Não pode ser letra E.

  • Ao meu ver, quando o autor diz “dezenas” é o mesmo que...

    pode ser: 10 + 10

    mas também: 10 + 10 + 10 ......

    com isso, não posso afirmar a quantidade de casos.

  • Sabe quando você acerta pq decide fazer a doida? Meu caso nesta questão. Muito que bem. 

  • Só pode tá de brincation with me! Objetivamente dezenas começaria do 20 pq dezena(s) está no plural, e vai até 99, mais do que isso passaria para centenas, milhares e assim sucessivamente! Esse é o pensamento lógico, o senso comum...

  • Só pode tá de brincation with me! Objetivamente dezenas começaria do 20 pq dezena(s) está no plural, e vai até199, mais do que isso passaria para centenas, milhares e assim sucessivamente! Esse é o pensamento lógico, o senso comum...

     

  • "No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos."

     

    Basta ler o texto para verificar que, nesse caso, o termo "dezenas" foi utilizado para estipular um número não sabido de casos registrados.

     

    Também, não sou muito bom em cálculos, mas não seria razoável pensar que, se tivermos vinte dezenas de casos registrados, então teremos mais de 100 casos (20 x 10 = 200), correto?

     

    Ou seja, além de, no texto, estar claro que o termo foi utilizado para informar um número não sabido de casos registrados, é certo que podemos utilizar o termo "dezenas" para determinar quantias maiores que 100.

  • FGV, É VC MESMO? questão muito fácil.

  • Ê banquinha estranha! Típico exemplo de que você não pode levar os enunciados da FGV ao pé da letra, nem engessar os conceitos que aprendeu da língua portuguesa, mas deve considerar SEMPRE o texto a que se refere a questão!

    Como bem observou a professora Ana Machado no QC Cast sobre a FGV, não se esqueçam deste ponto importante que está presente em todo edital da banca:

    "Observação: os itens deste programa serão considerados sob o ponto de vista textual, ou seja, deverão ser estudados sob o ponto de vista de sua participação na estruturação significativa dos textos."

    E fez todo sentido aqui! Se a gente volta ao texto, percebe que ele se referiu a um número indeterminado de casos.

    Erramos, não erraremos mais (ou não! :P).

  • E eu achava que a Cespe era doente

     

  • Objetivamente, dezena é grupo de dez.

    Como o texto diz "dezenas", no plural, está claro que refere-se a mais de 1 dezena.

    Portanto, objetivamente, entendo que seria"entre 20 e 99 casos".

  • A questão fala em "dezenas de casos"...podem ser 2 dezenas, 10 dezenas, 30 dezenas, mil dezenas!! Indeterminado. FGV exige muita perspicácia, não só conhecimento e atenção. Questão interessante.

  • Essa banca quer ser a DIFERENTONA

  • Palha assada

  • Em 28/06/2018, às 16:37:01, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 07/05/2018, às 10:04:17, você respondeu a opção C.Errada!

  • Errei porque fui muito "objetivo". Só a FGV faz essas questões babacas. "Objetivamente"... pqp...

  • Sr. Shelking, segui a mesma linha de raciocínio, não é determinado o número exato de casos. Normalmente utilizo "dezenas de casos", quando faço referência a uma grande quantidade "indefinida";

     

    Gab: E

     

  • O foda é estudar pra carai e pegar uma questão fácil na prova, e o mais foda é que na prova não vão vir questões fáceis haahahahahha

  • Só tem uma saída, fazer a prova bêbado, igual à criatura que "objetivamente" defecou esta questão.. kkkkkk

  • ¬¬

  • Errei a questão, porém agora sei qual é o entendimento da FGV quanto ao significado de "dezenas" (número indeterminado). Então vamos ver pelo lado bom: quando uma questão similar aparecer na prova, já sabemos qual marcar ;)

    Melhor errar aqui e aprender do que errar na prova. Não adianta muito brigar com a banca... Ela não dá o braço a torcer tão fácil nos recursos.

  • Não sei o motivo de tanta reclamação por parte de alguns. A maioria sabe que, em grande parte das questões de interpretação, a FGV possui essa "malandragem" de considerar correta a alternativa tangente, a não óbvia, a que vai até a fronteira entre o correto/errado, mas mesmo assim bate de frente com o gabarito dela. Entendam: a FGV é um caso à parte no Português. Levem isso como premissa. Então, até quando ela usa o termo "objetivamente", o que é "objetivo" para ela é o que o texto, sem mais delongas, quis dizer.

  • É bom que vc estuda Português e aproveita e revisa Raciocínio Lógico e Matemático, rs.

  • Fiquei confusa no enunciado, erreiiii 

  • Daniel Bergamin imagine eu que sou Matemático! rsrs

    Em termos objetivos, um número indeterminado é aquele que existe, mas não conhecido. É lógico que nos registros de ocorrências existe um número certo e determinado. Marquei C e marcaria novamente!

  • O que não entendo são pessoas reclamando sobre a questão que foi tão óbvia na parte de interpretação. Não precisa nem ler o texto, DEZENAS tem o sentido de valor não identificado, logo é um número indeterminável. Ex: Hoje eu fiz dezenas de coisas, não quer dizer 20, 30 ou 10 coisas, quer dizer que fiz muitas coisas, ou seja, INDETERMINÁVEL. Parem de julgar a questão.

  • Se fosse qualquer outra banca teria marcado a letra E de primeira, mas, como é a FGV, marquei a letra A e, obviamente, errei.

  • Subjetivamente, é claro que esse termo da p ser interpretado como sendo " indeterminado ". Por exemplo, quando eu digo: "Mano to passando mal hoje, pq eu comi dezenas de barras de chocolate. " Expressa que ele comeu chocolate p crlh.

    Agora OBJETIVAMENTE falando, o termo dezenas significa entre 10 e 99 po. Casa das dezenas

  • Errei a questão. Fiquei pensando a mesma coisa do pessoal acima, sem lógica, mas estou errado e o melhor é entender, nem com lógica daria para ser entre 20 e 99.

    Dezena = 10

    Dezenas (plural) = múltiplos de 10, por exemplo, 2 dezenas = 20, 3 dezenas = 30, assim por diante.

    A questão menciona dezenas de casos. Logo, para uma resposta que não fosse o gabarito, deveria haver uma alternativa com múltiplos de 10, por exemplo, seria a c) se mencionasse entre 20 e 90 casos, mas 99 são 9 dezenas e 9 unidades.

    Ao menos, forçoso admitir, que é essa a conclusão que cheguei. Menos afobação e segurança na hora de responder.

  • A pergunta não é 'quantas dezenas conseguimos formar'. Ela induz a isso. Essa é a casca de banana na qual eu também caí. Objetivamente, não dá para afirmar ou delimitar número de dezenas. Caminho é primeiro encontrar a pegadinha. Esse é o desafio. Resposta sempre haverá duas plausíveis.

  • Por que carai, essa disgrama de banca fala em OBJETIVAMENTE????? Que raios dos infernos!

  • esta no texto:

    "No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.

     

    obs: matematicamente falando seria a letra A, mas perceba no texto que a intenção foi outra, ou seja, dizer que foi varias ocorrencias e aquelas que foram registradas como brigas de  vizinhos. Logo TODAS AS OUTRAS ALTERNATIVAS VAO DE ENCONTRO COM O TEXTO, BATEM DE FRENTE, menos a letra E.

  • FICA A DICA FGV: CONHECIMENTO DE MUNDO,SEMÂNTICA E LÓGICA INTERPRETATIVA.BONS ESTUDOS.

  • É CLARO que, TALVEZ, eu marcaria a alternativa "E" se não fosse pelo comando "objetivamente". Por isso, como tantas outras questões parecidas da FGV, tenho sempre errado.

    Ocorre que, contextualmente, quando se diz: " ... dezenas de casos ..."; trata - se, na verdade de uma determinada quantidade de casos e não ao contrário tal como cita a professora na explicação "em cima do gabarito". Tanto que poderia ser uma outra palavra " ... dezenas de carros ..." numa outra frase correspondente a esse termo.

    Outro ponto: em " ... dezenas ... " se encontra no plural por conta da regra de concordância (*dezenas de caso , portanto, seria agramatical).

    Diferente seria no caso de: " ... muitas dezenas de casos ..." ; que, por conta do termo “muitas” indetermina a quantidade de casos.

    Objetivamente " ... dezenas ... " (eu aprendi na escola e pesquisei o assunto):

    --- > é um conjunto de dez quantidades;

    ou

    --- > que pertence a casa das dezenas.

    Além disso, todos os números de 10 a 99 são dezenas.

    Gabarito: "A", ... mas de que adianta? (A FGV se vangloria tanto que nem aceita recursos!)

     

    “O que não podemos é se limitar ao gabarito e à explicação de professores que não qualificam devidamente seus comentários, conforme a interpretação correta e a gramática. O que vejo é que não se dão ao trabalho de desenvolverem teses que poderiam sim ser aplicadas como resposta nas questões. E o mais grave, nos convencendo e nos fazendo regredir no aprendizado.”

    Contudo, posso estar equivocado e a professora e a FGV totalmente corretos.

    Fato é que, quantidade, não é qualidade. O QConcursos quer ter o maior número de questões comentadas, mas se esquece de cobrar do professor a qualidade do ensino em cada questão, que poderia ser sempre usada como revisão ou elucidação de acordo com o que pede a norma interpretativa e a gramática, não de acordo com o que se limita o GABARITO da banca só porque é se diz "renomada".

    Uma banca que coloca um texto sobre "intolerância", mas que não tolera ser contrariada.

    Coloca textos "polêmicos" para dizer que é uma banca preocupada e atualizada, mas que sacrifica a verdadeira habilidade dos candidatos (nem sempre tão preparados, mas capazes de entender quando uma questão pode ser absurda).

    E não somente essa, mas todas as bancas não tem aceitado recursos. Virou moda! Elas não citam o bibliografia para que possamos estudar, mas cobra de nós a fonte doutrinária e de livros para que, TALVEZ, a nossa tese de recurso seja válida.

    No caso dessa questão, eu teria que achar o meu livro de primário para defender a tese do meu recurso, numa questão de candidatos de nível superior.

  • Se notificarem 1000 ou 1 trilhão de casos você ainda vai poder fazer a contagem por dezenas

  • Parece que realmente a banca, quer ir de encontro ao erro, infelizmente, Só estou vendo pegadinha.

  • Que diante das trevas dessa banca para realizar o concurso do TJ CE, eu não temas mal algum, pois Deus me guiará, e assim ser aprovado kkkkkk

  • Eu não aguento mais errar questões de português. Loteria que vai ser na hora da prova? T.T SENHOR.

  • De modo ; que se apresenta de maneira direta e concreta: sempre se expressou objetivamente.

    Pelo contexto dá pra ter uma pequena noção, pq quando falamos ex: "eu coleciono dezenas de aprovações" nós não estamos especificando um numero, mas sim inúmeros casos indeterminados.

  • dezenas significa:

    pessoa normal = dezenas

    FGV = qualquer número.

  • dezenas significa:

    pessoa normal = dezenas

    FGV = qualquer número.

    Por isso marquei a "E"

  • Quem não é engenheiro e vê uma questão dessas chora também, mas por outro motivo.

  • Ainda bem que essa porcaria não realiza muitos concursos da área fiscal

  • Vi o tanto de comentário e fui na E) kkkkk

  • Quantas dezenas? A banca não definiu, então, pra mim, só cabe a letra E mesmo.

  • Menino do céu! Q M de questão é essa?

  • EXAMINADOR DEVERIA ESTAR MUITO CHAPADO ESSE DIA

  • OBJETIVAMENTE kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Ainda bem que não me atentei ao objetivamente. Caso contrário, teria errado.

  • Infelizmente os órgãos públicos continuam contratando uma banca desse nível para realizar provas de grandes concursos. Lamentável!

  • Objetivamente kkkkkkkkkkk

  • Além do objetivamente, completando a questão a banca coloca que "devem ter sido registrados um número indeterminado de casos".

    Como você registra algo indeterminado?? A sentença deveria ser "devem ter sido registrados numerosos casos".

    Prof. Pasquale

  • Só acertei porque a questão seria anulada se não fosse a E. "entre 20 e 99" também é menos de 100.

    Agora como objetivamente se registra um número indeterminado só a FGV explica.

  • Ao menos 20. Como não tinha essa, tentei entre 20 e 99. E no fim podia ser qualquer porcaria.

  • Eh concordaria com a letra E se fosse dito milhares de casos, agora dezenas de casos são números pequenos para dizer que são números indefinidos de casos, marcaria a C

  • E não anularam a questão?

    Não é a toa que o Português da FGV valoriza tanto o "unidunitê".

  • A PCERJ tá de sacanagem ao contratar uma banca dessa para selecionar verdadeiros combatentes.

  • LETRA E.

    Não sou de exatas, mas pensei assim:

    1-10 = 1 dezena

    11-20 = 1 dezena

    ...

    91-100 = 1 dezena (se fala até 99, já não completaria uma dezena)

    Outra forma de se pensar essa questão: pq até 99? Eu não posso falar em 15 dezenas (150)?

    É a letra "E" porque não tem como precisar de quantas dezenas o texto fala.

  • Ao meu ver, quando ele diz "Dezenas de casos", pode-se pensar em dois pontos para a resolução:

    1- Dezenas é um numeral ajetivo (indeterminado) que acompanha o subtantivo, podendo usar esse raciocínio, ou conjuntamente;

    2- Dezenas pode ser: (1 dezena, 2 dezenas... 1.000 dezenas ou infinitas dezenas), portanto de qualquer forma seria um número indeterminado de dezenas.

  • ele fala objetivamente na questão ... então busca-se um numero,não uma indeterminação

  • Senti a golpe, mas não acreditei que iriam fazer uma cachorrada dessas pois foram la e disseram

  • REPITA COMIGO, FGV É FDP!


ID
2635228
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

“Ou, quem sabe, intolerantemente irracional”.
O segmento sublinhado tem valor de:

Alternativas
Comentários
  • As palavras em destaque acolhem a substituição por outras como "talvez", "possivelmente", etc. O sentido, portanto, é de dúvida.

     

    Letra A

  • "Quem sabe" dá uma ideia de incerteza, dúvida, indefinição, mas sendo a FGV...pode-se esperar qualquer coisa.

    Por enquanto... Gabarito: A.

  • Qual a diferença entre dúvida e interrogação?

  • ENTENDAM! Faça primeiro o processo da eliminação, elimine as mais ridiculas..

    Repitam a frase como se voçês estivessem falando, não simplesmente uma leitura.

    Logo verão que não expressa B-opnião, C-certeza muito menos E-retifica (retoma) algo, vendo o que sobrou ( A-dúvida, D-interrogação) percebe-se que há uma semelhança ou estreita ligação entre elas, comum em multipla escolha. A expressão sublinhada "quem sabe" ISOLADAMENTE é uma interrogação, porém a colocação dela na frase entre virgulas te da a ideia de INCERTEZA:

    DÚVIDA-substantivo feminino

    1.incerteza entre confirmar ou negar um julgamento ou a realidade de um fato.

    Espero ter ajudado...

  • Fiquei em dúvida nas alternativas A , B e D ...
    Essa FGV pqp ...

  • Quando a resposta cai na alternativa letra A , ai você já pensa.. vixi tem uma pegadinha ai...

     

  • Não acredito...acertei rsrsrs.. Fiquei entre a A e D, mas cheguei a conclusão de que o quem sabe não teve o sentido interogativo neste caso.

  • De modo suposto, hipotético: supostamente, possivelmente, quiçá, talvez, provavelmente, teoricamente, hipoteticamente, por conjectura, por suposição, presumivelmente, aparentemente, Ao que tudo indica, ao que parece, pelos vistos, alegadamente, em princípio, acaso, porventura, decerto, eventualmente, com certeza, por acaso, depende, às vezes.

     

     

    ADVÉRBIOS DE DÚVIDA

    Possivelmente haverá prova semana que vem.

    Talvez vá hoje a casa do Rodrigo.

    Aparentemente não há nenhum defeito no aparelho.

    Supostamente seria este o meu trabalho.

    Provavelmente iremos sair amanhã.

    Ela vem aqui casualmente.

    Porventura viste o meu cachorro?

    Se acaso vier o Gilberto, vamos passear os dois.

    Este azeite é quiçá melhor que o de ontem.

     

    Essa banca viu..

  • Ultimamente tenho acertado mais raciocínio lógico do que português na FGV.  Eu sou de humanas (rs). Parece que ela pega mais pesado nas específicas e no português (no português ela pesa 10 vezes mais), pelo menos essa aqui eu acertei.  \o/

  • Pensei logo ser "Dúvida", mas por ser FGV, imaginei que "opinião" também se aplicasse, já que no texto o autor sugere a sociedade está se tornando "intolerantemente irracional".

  • “Ou, quem sabe, intolerantemente irracional”.

    Não vej como não poderia ser opinião. Eu fiquei na dúvida entre Opinião e Dúvida. para mim é as duas coisas.

  • A expressão "quem sabe" exprime ideia de dúvida.

     

    O valor de interrogação, ao meu ver, existiria apenas se houvesse uma pergunta, ou seja, um ponto de interrogação, cabendo uma resposta.

     

    Nesse caso, é possível perceber que não cabe uma resposta para a frase da questão: “Ou, quem sabe, intolerantemente irracional”.

  • https://vestibular.uol.com.br/duvidas-de-portugues/quem-sabe-eu-ainda-sou-uma-garotinha.htm:

    "Explico: a expressão inicial 'Quem sabe...' indica dúvida, hipótese. Sempre que isso ocorrer, o verbo da frase deverá ser conjugado em um dos tempos do modo denominado de subjuntivo, que é o modo que indica desejo, hipótese, dúvida."

     

    https://www.dicionarioinformal.com.br/quem+sabe%3F/:

    "Pergunta que exprime dúvida."

     

     

  • Sinônimo de quem sabe. Quem sabe é dúvida.

  • Banca vagabunda! Fui na D, visto que essa banca é lunática. 

  • Nessa questão fiz a análise da frase desde o início:

    "Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento." 

     

    Questionamento - ato ou efeito de questionar; dúvida, incerteza.

     

  • O problema da FGV é que quando ela coloca uma questão como essa, relativamente fácil, acabamos ficando desconfiados....

  • Difícil é ler alguém tentando orientar e escrever vocês com Ç.

  • dúvida

    substantivo feminino

    incerteza entre confirmar ou negar um julgamento ou a realidade de um fato.

    "o resultado da pesquisa eleitoral provocou muitas "

    hesitação entre opiniões diversas ou várias possibilidades de ação.

    "tinha d. se devia ou não aceitar o presente"

    interrogação

    substantivo feminino

  • Ou, quem sabe, intolerantemente irracional.

    Ou, talvez, intolerantemente irracional.

    Ou, possivelmente, intolerantemente irracional.

    Ou, provavelmente, intolerantemente irracional.

  • pediram pra eliminar as mais ridículas, porém, as mais ridículas são as certas heheheheh

  • Quem sabe dá ideia de talvez (dúvida). Substituindo na frase ficaria:

    "Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, TALVEZ, intolerantemente irracional."

  • Mais uma questão que fez sentido ! Parabéns FGV

  • Responda logo não volte ao texto! se voltar vai errar!


ID
2635231
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

Os segmentos abaixo estão ligados semanticamente; o segmento em que a troca de posição dos termos sublinhados NÃO é adequada ao contexto é:

Alternativas
Comentários
  • Na primeira alternativa, existe uma ordem cronológica de acontecimento. Primeiro se rompe as fronteiras, depois se torna uma praga mundial. Ao invertermos, carecerá de lógica a construção. Ora, como seria uma praga mundial sem antes ter rompido as fronteiras? Infere-se, pois, que a alteração da ordem dos termos acarretaria prejuízo no entendimento.

     

    Letra A

  • (GAB A) Explicação:

    Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: TJ-AL Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

     b) indicação respectiva de uma ação passada e de um fato atual; 

     

    Não tem como inverter a ordem, prejudicaria o sentido original da frase.

  • Galera, pare agora, respira. Respirou? Então vamos.

     

    Esse tipo de questão é muito comum da banca FGV. Existe um macetinho para passar logo por esse tipo de questão. 

     

    Quando o examinador dizer que a troca de posição gera inadequação, voce deve pensar sempre que uma fragmento aconteceu para depois o outro acontecer, nunca o segundo acontece antes do primeiro

    Exemplo: Vou estudar bastante para passar na prova. Ou seja, primeiro você estuda e depois voce passa.

     

    Então vamos agora às alternativas.

     

    a) Gabarito. Primeiro rompe-se às fronteiras e só depois torna-se uma praga mundial. Não tem como tornar-se praga mundial e só depois romper as fronteiras. 

     

     

  • SEMANTICAMENTE dá ideia de SENTIDO, no caso da frase, da ESQUERDA para a DIREITA, se você inverter perdera a ordem.

    Como pode se tornar uma praga mundial, se não romper PRIMEIRO as fronteiras?

    No Brasil se lê da esquerda para a direita, em algumas linguagens, por exemplo, em árabe se lê da direita para a esquerda.

  • Trecho original: "A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas."

     

    Troca de posição dos termos: A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com milícias armadas  e até de braços políticos como o tráfico de drogas. 

     

    ??????????

  • váaaaaaa direto na explicação do dimas pereira, nota 10...

  • Fiz apenas a "troca" dos termos, não utiliizei de variações ou flexões nos verbos ou substantivos, todas elas se encaixaram, apenas a alternativa A necessitou de mudanças..

     a) “O tamanho desse problema torna-se (tornou-se) uma praga mundial e rompeu fronteiras”; -há tambem a troca temporal de causa e efeito, onde primeiro se rompe as fronteiras(causa) para depois tornar-se mundial(efeito)

     b) “...ignoram os conceitos de justiça, direitos, ética, deveres moral”;

     c) “...cada vez mais organizada com milícias armadas e até de braços políticos”;

     d) “Líderes religiosos, em conluio com líderes políticos...”;

     e) “Da religião às convicções políticas, da cor da pele  à orientação sexual”. 

  • Obrigada, Dimas Pereira.

  • Essa questão não tem nada a ver com concordância. Se fosse assim, a C estaria inadequada. A questão é da indadequação do contexto. E a assertiva A fica inadequada, pois primeiro rompeu barreiras para depois (só então) tornar-se uma praga mundial.

  • Pessoal, a questão pede em qual alternativa consta uma inadequação caso os termos sublinhados sejam trocados.

    Ao analisar as opções, percebe-se que todas as alternativas, com os respectivos termos sublinhados, podem ser trocados de posição sem prejuízo semântico, com exceção da assertiva "A", pois primeiramente rompe-se barreiras e somente depois é que o problema torna-se uma praga mundial. 

    Seguimos firmes na luta!

     

  • Semanticamente a alternativa C também ficaria inadequada, especialmente se analisarmos todo o contexto no texto em tela.

  • A meu ver, ficam inadequadas tanto a assertiva "a" quanto a "c". Alguém sabe se já saiu o gabarito definitivo desta prova? Ela é bem recente, pode ser que algumas sejam anuladas ainda ou será que não?

  • o que rompe fronteiras é o tamanho do problema, e não a praga mundial. Então não é adequado trocar um pelo outro na letra A.

  • Romper as fronteiras é a causa e tornar -se uma praga munidal é a consequència. Assim, se invertr, fica errado.

  • Tudo bem que a alteração ficaria inadequada na alternativa A. Porém, na alternativa C, ao meu ver, também alteraria.

    Ainda não encontrei uma explicação razoável nos comentários.

  • Rodrigo Ribeiro, qual seria a diferença se eu invertesse ? 

  • Acreidito que o Gabarito está relacionado a existgencia de dois VERBOS. Pelo menos marquei a questão por ser a única que possui DOIS Verbos. ROMPER (BARREIRAS) _____ TORNAR (PRAGA MUNDIAL)

    Não é o tamanho que torna praga, mas sim o fato de romper barreiras.

    Nesse caso uma é causa e outra consequência e sua troca, mudaria o significado.

  • Causa e efeito... FGV adora...
    A letra  está correta, apesar de soar estranho:
    Cada vez mais organizada com milícias armadas e até de braços políticos. 
    Organizada (acho que tem uma "através" implícito aqui) de braços políticos.  

  • Ao meu ver, tendo em vista que para mim deu certo, para se tronar praga mundial é necessário romper fronteira; se rompeu fonteira, já se tornou praga mundial. 

  • O enunciado da questão 10 da mesma prova ajuda a responder essa!

  • Já errei antes uma questão parecida da FGV e que também tinha o verbo "torna-se" em um dos segmentos sublinhados. Desde então aprendi que a mudança de posição desse verbo altera o sentido da frase.

  • Vai pelos verbos. Substantivos podem ser trocados de boa. Agora os verbos quase sempre exprimem uma ideia cronológica sucessiva entre as ações ( Primeiro isso, depois aquilo ).

  • Sem dúvida é a Letra A.


    Primeiro se rompe fronteira, depois se expande pelo mundo...

  • Depois de errar tantas questões da FGV, vc percebe que eles se preocupam muito com cronologia e enumeração.

  • Em se tratando de questões como essa é necessário atentar aos verbos e sua cronologia!

  • Ideia de causa e consequência que a FGV sem cobra. Depois de resolver várias questões, quando vejo esse tipo de questão já vou procurar essa ideia de causa e consequência.

    O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial

    Causa ->consequência

  • Opção A.

    Há uma denotação lógica, pois ao dizer que "se tornou uma praga mundial", seria uma redundância ,portanto desnecessário, acrescentar que " rompeu fronteiras". Ora, se já está disseminado pelo mundo, é porque rompeu fronteiras, sendo portanto dispensado deslocar para frente então, esse fragmento.

    Espero ter contribuído de alguma forma.

  • kkkk A covid para se tornar uma praga mundial primeiro teve que romper fronteiras, se não rompesse primeiro as fronteiras da china, não teria se tornado uma praga mundial..... kkkkkk


ID
2635234
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

“Um número ainda subnotificado...”; o adjetivo sublinhado, no texto, se refere ao número de ocorrências de preconceitos que:

Alternativas
Comentários
  • Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.

    Gabarito: A) Foram registradas como fatos distintos. (Deveriam ser registradas como intolerância religiosa, mas foram registrados como brigas de vizinhos.)

  • Conforme o Prof. Pestana, semântica non sense da FGV. Se o número de ocorrências oficialmente registradas é subnotificado, aque se refere esse termo (subnotificado)? Agora, se estivesse pedindo a causa da subnotificação, aí sim teríamos as ocorrências que foram registradas como fatos distintos.

  • Subnotifcado: Notificação de algo abaixo do esperado; notificação não formalizada, gerando índice abaixo da realidade.

     

    Ex:Somente 40% dos casos de assaltos foram notificados através de B.O., sendo, assim, essa subnotificação prejudica o trabalho da polícia.

  • Não concordo com o gabarito. No texto, o adjetivo "subnotificado" não se refere às ocorrências que foram registradas como fatos distintos, mas sim ao substantivo "número" que, por sua vez, refere-se às ocorrências registradas como casos de intolerância.

  • Eu posso fazer um milhão de questões de português da FGV. Errarei todas. Não faz sentido nenhum em se falar que o termo subnotificado se refere às ocorrências registradas como fatos distintos. O número subnotificado é aquele referente às ocorrências oficialmente registradas como intolerância religiosa. Não tem outra. O que se subnotificou não foram as ocorrências registradas como fatos distintos, mas sim as ocorrências oficialmente registradas como intolerância religiosa. As ocorrências registradas como fatos distintos são a causa da subnotificação. Ou seja: as ocorrências oficialmente registradas como intolerância religiosa são subnotificadas em razão das ocorrências registradas como fatos distintos. Se essas ocorrências tivessem sido oficialmente registradas como intolerância religiosa, não ocorreria o fenômeno da subnotificação.

  • . No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como intolerância religiosa são consideradas brigas de vizinhos...

    ( Gabaito da questão).

  • DISCORDO da BANCA... 

    Pensando de um jeito bem FGV: 

    o adjetivo SUBNOTIFICADO se refere ao número de ocorrências de preconceitos que:   

    Se refere a quem ? 

    às ocorrencias oficialmente registradas!! 

    Porque as ocorrencias oficialmente registradas estão subnotificadas ? 

    Devido aos casos que foram registradas como fatos distintos; 

    Gabarito letra E  

    Na minha opinião falta coerência na banca! 

  • Se pegarmos a palavra isolada erramos, pelo contexto podemos acertar.

    Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.

  • interessante pois a pergunta  é sobre o adjetivo, então ele devia sim condizer exatamente com o texto, registros em atraso porque está abaixo do valor estatítico.

    interessante esta FGV.

  • Também discordo do gabarito da banca pelos motivos já elencados. 

    "No texto, o adjetivo "subnotificado" não se refere às ocorrências que foram registradas como fatos distintos, mas sim ao substantivo "número" que, por sua vez, refere-se às ocorrências registradas como casos de intolerância"

  • A letra C está errada pois em ambos os casos - intolerência ou briga de vizinhos - elas são oficialmente registradas e a subnotificação ocorre por causa do erro no registro. 
    A letra C dá a entender que existem subnotificação pelo fato de que há casos em registros oficiais e os não notificados/registrados.
    acho que é isso. 
    :/ 

  • A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade.


    GAB; A

  • Gabarito: A


    Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.

  • essa  tem que voltar ao texto

  • a mão treme com medo de marcar.

  • Até que enfim uma resposta que faz sentido ! kkkkkk

  • Imagine você na hora da prova com no máximo três minutos para ler e resolver a questão, mas você ainda tem que procurar esta informação no texto simplesmente porque a FGV Não informa a linha à qual se refere o trecho.

  • Gabarito puramente errado. Paciência.

  • Acredito que muitos que fizeram após a pandemia tenham acertado, neste contexto de pandemia (covid 19) o que mais ouvimos foi a respeito de números subnotificados da doença, ou seja, casos tidos como gripe quando na verdade poderiam ser covid. Fiz a questão seguindo essa lógica.

    Para quem errou, antes dessa questão eu errei outras, faz parte, tente entender a questão e passe para próxima, não vale a pena brigar com a FGV, ela é um prato que se come frio. Fique com Deus.

  • O número subnotificado foi o Oficialmente registrado como intolerância religiosa e não como fato distinto.

    O número que se refere a questão é o que foi oficialmente registrado, apesar de estar subnotificado. Não foram registrados como fatos distintos, e sim como intolerância religiosa.

    É muito complicado ter que ADIVINHAR o que essa banca quer...

  • Eu havia marcado a letra B, mas relendo o texto observei que a resposta estava no próximo parágrafo: "A subnotificação desses casos....o registro incorreto..."

    Se o registro é incorreto, elas foram registradas, mas de maneira errada. Então só poderia ser a letra A a resposta.

  • Questões da FGV sempre tem que voltar ao texto, não tem jeito...


ID
2635237
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

“O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial”.
Nesse segmento do texto, as duas formas verbais pertencem a tempos diferentes; isso ocorre por:

Alternativas
Comentários
  • O verbo "rompeu" traz-nos a conclusão de um acontecimento pretérito, ao passo que a flexão "torna-se" sinaliza para o acontecimento que, nos dias hodiernos, se transformou em uma praga.

     

    Letra B

  • O tamanho desse problema rompeu (pretérito perfeito - ação passada) fronteiras e (HOJEfato atual) torna-se uma praga mundial”.

  • Esse raciocínio pode ser feito para assinalar qualquer uma das alternativas, salvo a A.

    kkkkkkkkk rindo de nervoso 

  • Ainda não entendi o erro da Letra D, mesmo diante da explicação dos colegas - em referência a Letra B -, pois ainda acredito que caiba os mesmos argumentos na Letra D sobre uma ação que já se encerrou (completada) e uma que está em vigor (fase inicial - porque está se tornando uma praga mundial - fato atual).

    A FGV constuma deixar respostas ambíguas e escolhe a que tá afim.. é terrível essa banca...(desculpa o desabafo nessa linha)

  • Eu sinceramente fico sem entender o que essa banca quer. Se é inventar moda, dar nova cara à gramática ou se é mesmo deixar o candidato nervoso.

  • Gente, no final das contas a letra B, D e E estão corretas!!!!!!!

  • Creio que não pode ser a D porque, se pararmos para pensar, o problema do preconceito não parou de crescer, e, portanto, não há como se falar que se trata de um fato já completado.

    Marquei letra E, mas depois parei para pensar. A causa de o preconceito ter se tornado uma praga mundial não é exatamente o fato de ter rompido fronteiras. É um problema crônico, inerente a todas as sociedades. Então, não se trata de uma relação de causa e consequência, razão pela qual a letra E deve ser excluída.

    Portanto, se a dúvida recaía sobre a letra B e a letra E, então agora sabemos: a letra B é o gabarito (por eliminação).

  • “O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial”.

    A letra B e a letra E são muito parecidas, mas marquei a letra E por entender que seria a única alternativa que liga os dois fatos: um problema que rompeu fronteiras (1), tornando-se uma praga mundial (2). Julguei ser mais completa por haver esse vínculo entre as duas orações. Estou sem entender a razão do gabarito.

  • Questão mais de compreensão de texto q de verbo em si. "Nesse segmento de texto" é compreensão, então não vá querer interpretar.

    Notando isso, só pode ser a letra B mesmo.

    FGV, né? 

  • Primeiro rompe-se às fronteiras e só depois torna-se uma praga mundial.

  • Essa Banca realmente não dá para entender. Tem duas alternativas que podem ser assinaladas. B e D. Ambas estão corretas. Ai fica ao alvedrio do candidato chutar. Assim como foi a B, poderia ser D sem qualquer problema.

  • FGV quiridá, vamos conversar um pouquinho? Você é loka, amor???

    Olha, até agora B e D são a mesma coisa ao meu ver. 

  • Marquei a "e" também. O meu consolo é ver que todos caem nessas provas de português da FGV.... 

  • Tanto a B e a D são corretas. Sinceramente, se eu tivesse precisado desse ponto, ia até a última instância possível contra a FGV, inclusive em âmbito judicial. Não estudo tanto, há tanto tempo, pra ser desrespeitado por um examinador que monta uma prova chapado.

  • Estava pensando em fazer tjsc, mas depois de ver as questões da fgv, acho que vou lá só passar o final de semana mesmo.. hehehehe

  • FGV em portugês NÃO DÁ..... vão se catar...

  • creio que a letra D esta corretissima

     

  • 10/10 pessoas reclamam do português da FGV, mas 9/10 não retomam o texto para saber do que se trata, a FGV é uma banca maliciosa e tem uns posicionamentos que ninguém entende o que não é o presente caso.

     

    Voltando ao texto temos indicativos de que é a letra B alternativa correta:

     

    "Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.

    O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.

  •  

    Tirando a alternativa A, o examinador pode dar como correta qualquer alternativa e bolar uma justificativa para isso.

     

    Típica questão caça-níquel, na hora de marcar tem que jogar mamãe-mandou-eu-escolher-esse-daqui e rezar para adivinhar certo.

  • A questão pede somente causa e efeito:

    Causa: romper fronteiras (passado)

    Consequência: tonar-se um praga mundial (fato presente)

    Obviamente, a causa sempre estará no passado e a consequência pode estar no passado, no presente ou no futuro.

  • Em 27/05/2018, às 14:23:04, você respondeu a opção D. Errada!

    Em 24/05/2018, às 17:53:52, você respondeu a opção D. Errada!

  • Não vejo a letra d) como resposta possível. Como dizer que algo (tamanho do problema) que já rompeu fronteiras ainda está em fase inicial? A indicação de que "viralizou" (praga) faz crer que saiu do controle, que se alastrou. É atual, mas não incial.

  • Pode-se utilizar o mesmo raciocínio para as alternativas. (FATO PASSADO X ATUAL)

    b) indicação respectiva de uma ação passada e de um fato atual;

    c)  tentativa de dar destaque a uma realidade do presente;

    e) desejo de mostrar que fatos atuais são decorrentes de ações passadas.

    Impossível saber o que essa banca quer, alguém tem que para as loucuras de português dessa banca!!!

    Bons estudos!!!

  • Fiquei entre a B e a D , mas marquei a D . 

     

    # Avante !

  • daquelas questões que assusta.

     

  • Na dúvida entre a) e d) eliminei a d) pela segunda parte, "outro que se encontra em fase inicial;", entendi que está dando uma ideia verbal típica do GERÚNDIO, algo está acontencendo, iniciando, sendo assim o verbo tornar-se deveria apresentar a forma nominal gerúndio, "tornando-se uma praga".

     

    #FOCO

  • A FGV por vezes complica na forma de cobrança, mas a assertiva correta normalmente está escrita de forma bem simples.

  •  b) indicação respectiva de uma ação passada e de um fato atual; 

     d)demonstração de um fato já completado e outro que se encontra em fase inicial; 

    A banca quis confundir o candidato com relação aos termos apresentados. Neste caso, a opção "mais correta" foi que a prevaleceu, levando em consideração o conceito do que é o Préterito do Indicativo (fato passado concluído) 

    Prof. Felipe Oberg 

  • Que bos* o QC nao comenta nenhuma questao! AFF

  • Nossa! Jurava que era a letra "D".

  • Eu eliminei a letra D porque a alternativa fala "de um fato já completo E OUTRO que se encontra em fase inicial", voltando ao texto vemos que se trata do MESMO fato. Ou seja, um fato que ocorreu/se encerrou no passado e repercute no presente.

    A letra E eliminei porque a alternativa fala em "FATOS ATUAIS", quando o texto naquele segmento está falando apenas de um fato.

    Lembrando que não sei se esse foi o raciocínio da banca, mas foi a conclusão que eu cheguei e que me fez eliminar as duas alternativas ao fazer a questão.

  • O tamanho desse problema "ROMPEU" ( Pretérito perfeito - Ação Passada ) fronteiras e "HOJE" - ( Fato atual ) torna-se uma praga mundial.

  • PORTUGUES DA FGV... AI AI AI

  • concordo com Ana Cassia. Tirando a alternativa A, parece q todas as outras estão corretas. Só Jesus na causa !!!!

  • Caros, colegas

    Tentando esclarecer o erro da alternativa D:

    d) demonstração de um fato já completado e outro (fato) que se encontra em fase inicial;

    Observem a elipse do termo "fato". Não há outro fato posterior. O Sujeito de ambos os verbos é "O tamanho desse problema".

    É um único fato/ação.

  • Gente, eu até consigo acertar algumas questões de português da FGV, mas não marco com segurança de que está certo, sabe?! Eita banca difícil!!!

  • Tem 3 respostas...o examinador escolhe 1 e justifica como quer.... esse tipo de questão beneficia quem tem sorte ou quem tem o gabarito...

  • Raramente são comentadas as questões de português, pelos professores do QC,pois, até eles tem dúvida ao responder.

     

    Gabarito ( B ), pois temos ai uma ação:

    rompeu (pretérito perfeito - ação passada) e fronteiras (HOJE - fato atual) torna-se uma praga mundial.

  • Embora a questão esteja marcada como Morfologia - Verbos ela é muito mais sobre Semântica e Interpretação de textos.

    A) erro nesse emprego, já que ambos deveriam ser do mesmo tempo verbal; > O texto fala de um fato no passado e outro no presente, logo os tempos verbais devem ser distintos e denotar o momento em que cada um dos fatos ocorre.

    B) indicação respectiva de uma ação passada e de um fato atual; Gabarito.

    C) tentativa de dar destaque a uma realidade do presente; > O texto não é explicito neste sentido. Portanto, acreditar que a intenção do autor é "tentar destacar uma realidade atual" é mais especulação e interpretação pessoal do que conteúdo objetivo. Perceba que se a assertiva falasse "tentativa de alertar sobre pragas mundiais" ou "tentativa de determinar processo de rompimento de fronteiras" ela seria igualmente especulativa: o desejo do autor não é revelado.

    D) demonstração de um fato já completado e outro que se encontra em fase inicial; > A fase em que se encontra o problema não é explicitado no texto: o presente do indicativo informa apenas que o problema acontece atualmente, sem nada indicar acerca do seu estágio (inicial, intermediário ou final)

    E) desejo de mostrar que fatos atuais são decorrentes de ações passadas. > Terceira assertiva especulativa. O autor indica apenas que o problema cresceu, sem descrever suas causas ou origens.

  • Gente, depois de fazer um esforço enorme, consegui acertar. É preciso analisar o contexto da frase.

    O texto fala sobre a intolerância, grosso modo.

    Na letra D," demonstração de um fato já completado" (correto) e outro que se encontra em fase inicial (errado). Pessoal, não é de agora a intolerância, ela não se encontra em uma fase inicial.

    Na letra B, "indicação respectiva de uma ação passada (correto) e de um fato atual (correto)"

    Eis a diferença da letra B para a D, a intolerãncia é um fato atual, mas não se encontra em uma fase inicial, Muito pelo contrário, ela ainda persiste.

    Qualquer equívoco, mande uma mensagem.

    GAB B

  • Quase 60% de acertos nessa questão? Pessoal tá sabendo, hein...

  • parem de colocar culpa em quem está resolvendo as questões da [FGV. o problema maior é essa miserável banca!! vc que acertou na cagada vai ficar colocando culpa na negrada que estuda e errou, pq a banca que escolhe a correta. acertei, mas não vejo erro na letra D. banca fuleragem da peste

  • O comentário do Ayslan Santana explica!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Só com o Português da FGV é possível um cidadão errar a mesma questão de um dia pro outro.

    Em 12/09/19 às 16:17, você respondeu a opção D. Você errou!

    Em 11/09/19 às 16:34, você respondeu a opção B. Você acertou!

  • uma questao de premonição para nossa atual situação de corona vírus em 2020?

  • Errei (Letra A), fui na lógica, achei todas as outras alternativas semelhantes...

  • Letra A. Não se trata de erro, pois que a falta de paralelismo é utilizada para dar noção de tempo.

    Letra B. Correta! O objetivo dessa quebra é destacar que um fato é passado e outro, presente.

    Letra C. A quebra de paralelismo não serve para dar destaque.

    Letra D. Não há nada no trecho que leve ao entendimento que o fato atual está em fase inicial.

    Letra E. Apesar da análise semântica apontar para uma relação de causa, isso poderia ser obtido sem a quebra de paralelismo.

  • Essa banca é horrorosa demais kkkkk

  • A única que eliminei foi a "B" -.-

  • Amém, senhor!

    Acertei pelos motivos corretos.

  • Analisando o trecho: 

     

    “O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial”. 

     

    • Oração coordenada sindética aditiva; (duas orações independentes). 

     

    • O tamanho desse problema rompeu fronteiras 

    ROMPEU está no pretérito perfeito - ação passada que foi concluída 

     

    • torna-se uma praga mundial 

     

    • TORNA-SE é verbo de ligação, o SE índice de indeterminação; 
    • Está no presente do indicativo - ação que ocorre no momento da fala. 

    OBS; SE EU ESTIVER EQUIVOCADO, PODE ME CORRIGIR. EU NÃO SOU PROFESSOR

  • Mas a "B" e a "D" não são praticamente a mesma coisa????????

    FGV = Fazendo Geral Vacilar!

  • No enunciado da pergunta, a frase indica verbo no pretérito perfeito (rompeu fronteiras-fato completado/terminado). Na alternativa D, informa que esse verbo demonstra um fato já completado (pretérito mais-que-perfeito). Ou seja,

    Fato completado é diferente de fato já completado.

  • Texto ridículo criado por socialista de Iphone.

  • Mas se isso fosse uma questão de paralelismo sintático estaria completamente errada!


ID
2635240
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

“Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas”.
Esse é um dos períodos do texto construídos sem verbo; a reescritura adequada desse segmento em que acrescentássemos verbo e conector é:

Alternativas
Comentários
  • Deus que me perdoe, mas que banca maldita essa FGV! Ao contrário do CESPE, ela não insere os parágrafos ou as linhas em que se encontram os trechos trazidos nos enunciados. Faz isso propositadamente, apenas para o candidato desperdiçar um tempo colossal procurando. De qualquer forma, o trecho é este:

    "Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas."

     

    Observando essa passagem e verificando as alternativas, apenas a primeira faz sentido, pois se revela a única que abarca tanto a intolerância que vai da religão à orientação sexual quanto a que vai da cor da pele às convicções políticas. 

     

    Letra A

  • Qual o erro da letra E??

  • Entendo que a letra E está errada pois o "ORA" traz ideia de alternância. No texto, a intolerância acontece em todos esses setores mencionados de uma vez e não alternativamente. 

  • Pessoal, ao meu ver o emprego dos verbos estão corretos nas frases: dando a ideia de ocorrência/ existência da intolerância.

    Você chegará na resposta correta analisando os conectivos (conjunções) das alternativas:

     

    a)A intolerância ocorre da religião à orientação sexual do mesmo modo que da cor da pele às convicções políticas;

     

     

     b)Há intolerância na religião e na orientação sexual à proporção que também ocorre na cor da pele e nas convicções políticas;

    A conjunção "à proporção" traz a ideia de proporcionalidade, diferentemente da ideia empregada no texto que é de ocorrência ao mesmo tempo.

     

     

    c)Existe intolerância na religião e na orientação sexual embora exista também na cor da pele e nas convicções políticas; 

    A conjunção "embora" nos traz a ideia de concessão, porém no texto a ideia da frase é de existência simultânea.

     

     

    d)Somos intolerantes no que diz respeito à religião e à orientação sexual, mas não na cor da pele e nas convicções políticas;

    A conjunção "mas" traz a ideia de adversidade, diferentemente da ideia empregada no texto

     

     

    e)Ocorre intolerância ora da religião à orientação sexual, ora da cor da pele às convicções políticas.

    A conjunção " ora, ora" traz a ideia de alternância, diferentemente da ideia empregada no texto que é de ocorrência ao mesmo tempo.

     

  • mas nao foi dito no enunciado que era de acordo com o texto!

    e nem que era pra manter o sentido originaI!

  • Excelente o comentário do Luis Felipe.

  • A questão diz que não há verbo na construção da frase: “Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas”.
    Orientação é o que??????????? pelo amor de Jeová!

  • Fernanda Rocha, "orientação" é um substantivo. Orientar é o verbo.

  • A letra A, todas as outras letras retira ideia de adicão.

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • A observação das conjunções já seriam suficientes, para a solucionar a questão


ID
2635243
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

No texto, a intolerância preconceituosa se deve a uma série de fatores; NÃO se inclui entre eles:

Alternativas
Comentários
  • Logo no segundo parágrafo o autor faz menção às lideranças políticas, ao fanatismo religioso, às redes sociais e às lideranças religiosas, porém não diz nada a respeito das secretarias do Estado serem a causa de intolerância. Elas apenas colhetam dados da intolerância.

     

    Letra C

  • Marquei o item C, pois no texto (terceiro parágrafo) só há a menção de uma única secretaria, a Secretaria de Estado de Direitos Humanos. 

  • No texto, a intolerância preconceituosa se deve a uma série de fatores; NÃO se inclui entre eles:

    Gab. Letra C

     

    No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos. (A secretaria somente registrou os casos de intolerância)

  • Rapaz, essa fgv é tao cheia de pegadinha que eu achei melhor me certificar que tinha marcado certo.

  •  a)lideranças políticas;ERRADA

    ...líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça.

     

     b) fanatismo religioso;ERRADA

    ...ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade.

     

     c)secretarias de Estado;CORRETA

    Em nenhum momento do texto menciona que as secretarias de Estado corrobora com a intolerência religiosa

     

     d)redes sociais; ERRADA

    ...(as redes sociais) deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.

     

     e)lideranças religiosas.ERRADA

    Ver alternativa "a".

     

  • "No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos."

     

    Pelo contrário, a Secretaria do Estado vem registrando dezenas de casos de intolerância, ajudando desmitificar uma notificação de "briga de vizinhos" em que em sua verdade era intolerância religiosa, por exemplo. 

  • Chega escorrem as lágrimas quando não vem uma questão insana. Chupa FGV! Rumo ao TJ SC!

  • Só pra não zerar em português

  • kkkkkkkkkk... pelo menos uma!

  • Questão dada para o candidato não zerar em Português...

  • Não desmereça uma questão de português NUNCA... por mais que seja fácil...

  • Na hora prova não tem nada fácil !!!!

    ainda mais questões da Fgv..... tá de sacanagem!!! 

  • a questão estava tão óbvia, que eu jurava que tinha uma pegadinha

  • com toda certeza, foi para não zerar a prova. kkk


ID
2635246
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

Ainda que, no título, o texto fale de “preconceito”, no corpo do artigo ocorre:

Alternativas
Comentários
  • a) Errada. Na verdade não há preconceito entre grupos religiosos. 

     

    b) Errada. Na verdade o texto fala de preconceito, mas aborda principalmente o preconceito religioso. 

     

    c) Gabarito. Exatamente, fala de preconceito, mas particulariza, abordando o preconceito religioso.

     

    d) Errada. Ao contrário do que diz a alternativa, o texto particulariza o preconceito religioso.

     

    e) Errada. Não debate preconceito em geral, mas sim o religioso. 

  • Ocorre no texto, de fato uma particularidade ao se falar sobre Religiões de matrizes africanas

  • Eu acho que poderia ser a letra e), pois fala do preconceito religioso de uma maneira geral , só dando um exemplo da religão de origem africana. Foi isso que eu entendi.

    Dimas, a questão e) não fala do preconceito em geral , mas justamento do preconceito religioso em geral !

    Discordo do gabarito por isso.

  • gab. "c"

    Discordo do gabarito. De fato o texto fala do preconceito voltado para as religiões de matriz africana, mas a título exemplificativo. A meu ver a ideia geral do texto traduz sim um debate sobre o preconceito religioso em geral. Gabarito deveria ser a letra "e".

  • Ver alguns comentários "tentando" justificar certos gabaritos dói viu.

  • Gab. Letra C 

     

     

    Está no texto:

    No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.

  • Ver alguns comentários "tentando" justificar certos gabaritos dói viu (2).

     

  • Ver alguns comentários "tentando" justificar certos gabaritos dói viu (3).

  • Uma falta de respeito com o candidato colocar essa alternativa como correta, o texto apenas cita a religião de origem africana de forma exemplificativa.

  • A letra a) fala em GRUPOS, a letra b) fala em VARIOS TIPOS e a letra e) fala em EM GERAL, as únicas que falam em PARTICULARIZAÇÃO são as letras c) e d);  e COMO HOUVE PARTICULARIZAÇÃO, não pode ser a letra d); só resta então a letra c) que é o gabarito. Dica de KALEBE DIONÍSIO, Paraibano que hoje está em nosso querido Pernambuco - recordista mais jovem em passar para concursos federais - na dúvida observe as palavras que se repetem, no caso: PARTICULARIZAÇÃO.

  • O Dimas da uma de ban-ban-ban, mas ele deve ter errado quase tudo. Da pra ver pelas justificativas dele, quase sempre erradas e sem nenhum sentido.

  • Questões que o texto aborda

    1. Intolerância com o preconceito de líderes políticos, religiosos e nas redes socais;

    2. Registros de casos de intolerância religiosa de forma subnotificada;

    3. Perseguição às minorias religiosas, Ex.: "No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de droga"

    4. Luta pela liberdade religiosa, respeito a individualidades e crenças;

     

    Acreditava veemente que a resposta seria a letra E. "um debate sobre o preconceito religioso em geral"

    Então fui pesquisar o significado de " particularizar" e encontrei :

    1. Referir circunstanciadamente ou com todas as particularidades.

    2. Fazer distinção ou menção especial de; nomear, distinguir, especializar.


    De fato terei que concordar com a FGV depois de muita analise, particularizar não significa focar em determinado assunto, mas sim se referir pontualmente a algo ou mencionar. 

  • Marquei a letra E, mas acredito que o erro é afirmar a ocorrência de um debate no texto.

  • FGV, vou cantar uma musiquinha pra você! Ela traduz tudo que sinto quando faço suas questões:

     

    Eu não sei dizer
    O que quer dizer
    O que vou dizer
    ....................................................Eu odeio Você
    Mas não sei o que
    Isso quer dizer

    Eu não sei por que
    Eu teimo em dizer
    ..........................................Que Odeio você
    Se eu não sei dizer
    O que quer dizer
    O que vou dizer

    Se eu digo "Pare"
    Você não repare
    No que possa parecer
    Se eu digo: "Siga"

    ...................................O que quer que você diga
    .....................................Eu não vou entender

  • Para mim o gabarito é a letra e, não há uma particularização, apenas uma menção.

  • Ohh falta que faz uma legislação para regular os abusos dessas bancas...Reinventando a Gramática, a Interpretação, rasguem tudo gente! Não adianta de nada estudar português pra resolver questões FGV (sem preconceito ;)  .... afinal o meu foco nesse comentário é a legislação, a FGV é soooooooó um exemplo, assim como ocorreu nessa questão com as religiões africanas, não é?)

  • GABARITO: C

    Entendi assim:

    Ainda que, no título, o texto fale de “preconceito”, no corpo do artigo ocorre:

     a)a focalização de preconceito religioso entre grupos de fé distinta ;ERRADA. Não ocorre FOCALIZAÇÃO de preconceito religioso entre grupos de fé distinta

     b)uma discussão ampla sobre vários tipos de preconceito; ERRADA. Não ocorre DISCUSSÃO no corpo do texto.

     c)uma particularização do preconceito voltado para as religiões de matriz africana; GABARITO. Particularização: refeir/mencionar circunstância. 

     d)uma apreciação sociológica do preconceito, sem particularizações; ERRADA. Não ocorre APRECIAÇÃO SOCIOLÓGICA do preconceito.

     e)um debate sobre o preconceito religioso em geral. ERRADA. Não ocorre nenhum DEBATE no corpo do texto.

     

     

  • Só existe uma explicação para quem elaborou a questão ter como gabarito a letra C:

    O uso contínuo de entorpecentes e drogas afins.

  • Ótimo comentário de Rafaela Soares! E que parem com esses mimimi, que não ajuda candidato algum!!

    Ao analisar a questão, com base na minha alternativa assinalada e nos comentários PERTINENTES dos colegas, tinha a convicção de que, além da alternativa C, a letra E também estaria correta.

    Ledo engano! De fato, se analisarmos o texto, é possível perceber que nos primeiros 2 parágrafos fala-se, de forma geral, sobre preconceito (mas não de forma AMPLA). Nos parágrafos 3 a 6, o autor PARTICULARIZA o tema Preconceito, exemplificando o caso da perseguição das religiões de matriz africana (logo, OCORREU UMA PARTICULARIZAÇÃO - vide enunciado da questão). Por fim, no último parágrafo, o autor dá um desfecho abordando a questão da intolerância e preconceito de forma geral.

    Ou seja, não há no texto, em específico, um DEBATE sobre preconceito RELIGIOSO EM GERAL (como sugere a alternativa E), mas apenas uma abordagem particularizada do preconceito religioso (vide parágrafo 5 sobre religiões de matrizes africanas e alternativa C).

    Logo, creio que, s.m.j, o gabarito está correto. 

  • Insustentável esse gabarito. Tinha que ser a E)

  • Da mesma forma que a maioria, fiquei em dúvida entre a letra c) e a letra e). Excluí a letra e), que me parecia ser a mais correta, por conta da palavra debate, tendo em vista que disso não se trata:

    Aurélio:

    de.ba.te
    Substantivo masculino.
    Discussão em que se alegam razões pró ou contra.

    Não encontrei na definição de texto dissertativo-argumentativo que "debate" seja da sua excência. O que encontrei foi que há uma tentativa de convencimento do leitor por parte do autor.

    Talvez seja uma conclusão equivocada, mas me levou à resposta certa.

  • No dia 2 de maio fiz um cometário aqui, pois fiquei muito indignado em estudar e não conseguir acertar esses tipos de questões desse(a) "EXAMINADOR(A)". Então enviei um texto expondo não só a minha indignação mas a de todos que estão reclamando aqui, para o conselho de ética de uma instituição em que a FGV fez o certame recentemente. no dia da prova com 20 questões de português, para minha surpresa, não teve texto para interpretar, sendo que o conteúdo programático era igual ao do TJ-AL.

    RECLAMEM MAS PARA QUEM POSSA RESOLVER!

  • Galera, quando falar em debate, lembre se do periodo de eleicoes, em que determinadas emissoras apresentam candidatos mais cotados pelas pesquisa para expor suas deliberacoes acerca de programas de governo. Ou o que o congresso realiza em causa propria, debate sobre interesses excusos. 

  • Reclamam da reclamação. Que chatice. Quem reclama tá estudando, tentando e fica irritado com alguma dubiedade com o examinador. Normal, tal como quem não reclama. 

  • Gab. C

     

    Marquei E pensando que o texto tratava de um preconceito religioso geral.

    Então comecei a procurar o porquê de ser a letra C. Vejo apenas uma maneira do examinador da FGV se safar disso: A pergunda/enunciado diz: "no corpo do artigo ocorre:" 

    Repare que a pergunta não recai sobre "o artigo", mas, sim, sobre  "NO corpo desse artigo". Então, realmente, no corpo do artigo, lá no 5º parágrafo, ocorre uma particularização do preconceito voltado para as religiões de matriz africana. 

     

    É a única explicação que encontrei o.O

  • Israel F, bom raciocínio.


    Apesar de falar sobre o preconceito no CAMPO RELIGIOSO (3° parágrafo), a unica religião específica citada no corpo do texto, é a de Matriz Africana.

  • Essa eu acertei principalmente porque meu pai era muito amigo do Átila Nunes, pai do autor do texto, Átila Alexandre Nunes.


    Ambos, Átila pai e Átila filho, são políticos cariocas defensores e integrantes da religião Umbandista, tendo essa bandeira como plataforma de campanha e já foram eleitos várias vezes Vereador e Deputado por conta disso.


    Têm inclusive um programa diário de rádio aqui no Rio de Janeiro que é especializado no tema Umbanda.


    Sendo assim, concluí que logicamente qualquer texto deles iria "particularizar" o assunto "religiões de matriz africana" tais como a Umbanda e como aliás é o caso da questão.


    Mas embora esse conhecimento prévio tenha me ajudado, a decisão final pela letra "C" e não pela letra "E" deveu-se principalmente à presença da palavra "debate" na opção "E".


    Debate é algo que definitivamente não ocorre no texto, o qual apresenta argumentos em apenas uma direção: a da condenação ao preconceito em geral e ao preconceito religioso em particular.


    Espero ter ajudado!!!



  • Corpo do artigo?? Não sei o que significa.. alguém me ajude!

  • "No corpo do artigo" é a chave. A questão na fala 'do artigo', mas de trecho dele. Esse é o nível FGV casca de banana. Errei, mas estou tentando entender o critério. Isso fez sentido pra mim.

    Em geral, os comentários aqui são: me diga o gabarito, que eu explico o porquê da resposta. Não adianta justificar, tem de tentar decifrar os pontos-chave da lógica FGV - local onde desarma a bomba.

  • O corpo do texto eh o trecho onde estah inserido o desenvolvimento ou conclusa do texto

  • Eu errei a questão. Coloquei a letra E, porém analisando melhor essa alternativa, ela fala em DEBATE.

    O significado de Debate é: uma discussão entre duas ou mais pessoas, com o objetivo de expor e esclarecer opiniões ou ideias divergentes. Fonte: https://www.significados.com.br/debate/

    Isso não está ocorrendo no texto. Não é um debate, logo a alternativa está errada.

    Assim, a outra alternativa mais provável, seria letra C.

  • Percebi um negocio:

    Algumas vezes, a FGV coloca duas alternativas que se contradizem. Exemplo:

    C)Houve particularização

    D)Não houve particularização

    A resposta é sempre uma delas!!!! ignorem as outras

  • Para que esse "ainda que"?

  • Marquei a E sem ter certeza, mas com certeza não marquei a C porque pra mim está completamente errada ! Essa banca é muito louca !

  • Caros colegas, prestem bem atenção ao comando da questão. Pois diz:

    Ainda que, no título, o texto fale de “preconceito”, no corpo do artigo ocorre:

    Exatamente é o que ocorre no texto é uma particularização do preconceito voltado para as religiões de matriz africana;

    ''No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas''

    ai está a ocorrência. Ela é a mais evidente, está explícita, declarada. As demais até acho que da pra depreender do texto, como por exemplo a letra E ( Apesar de que eu não acho que seja um DEBATE, um dos motivos para desconsidera-la), mas a letra C é de cara a mais evidente.

  • sempre vai haver questão assim na FGV, e ela nao anula . é modo pra que ngm feche a prova dela

  • Muito complicado essa fgv

  • vontade de focar só nas outras matérias e ir na fé em português

  • Minha dúvida ficou entre a C e E. Porém, a minha decisão pela C foi por conhecer o autor, que é defensor das religiões de matriz africana. Acredito que ele seja até seguidor. Se não fosse por esse conhecimento específico, eu teria marcado a letra E, e errado !

  • A questão pede:

    (...) no corpo do artigo ocorre:

    e) uma particularização do preconceito voltado para as religiões de matriz africana.

    "No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local."

    Sim, ocorre uma vez, isso é claro, mas não quer dizer que o tema do artigo foi todo voltado apenas ao preconceito contra as religiões africanas.

    A FGV está certa, meus amigos!

  • Texto ridículo, narrativa de sempre dos esquerdalhas inúteis.


ID
2635249
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

Há uma série de vocábulos cuja significação decorre da situação de produção do texto e não de seu sentido contextual; são as chamadas palavras de sentido dêitico.
O segmento abaixo em que a palavra sublinhada tem seu valor semântico explicado no texto é:

Alternativas
Comentários
  • Indiquem para comentário pf! 

  • Dêiticos são elementos linguísticos que indicam o lugar ( aqui ) ou o tempo (agora) em que um enunciado é produzido e também indicam os participantes de uma situação do enunciado ( eu/tu ). São dêiticos: os pronomes pessoais que indicam os participantes; os advérbios de lugar, que são marcadores de tempo ( agora, hoje, amanhã, etc.); os demonstrativos ( aqui, lá, este, esse, aquele, etc ). Os dêiticos só podem ser entendidos se houver uma explicitação, mesmo dentro da situação de comunicação.

    Por exemplo, um bilhete com a mensagem:
    «Eu quero que você vá hoje ao meu escritório.» O termo 'hoje' perde o sentido, se não houver um referencial da data em que o bilhete foi escrito. Também o pronome 'eu' deve estar, certamente, explícito no contexto, caso contrário, ninguém sabe a quem se refere. Por isso, diz-se que o termo 'dêixis' significa ''apontar para'.

    fonte: http://www.lpeu.com.br/q/dq9lo

    Assim, "cada vez mais" é a única expressão que possui o mesmo significado independentemente do contexto, tem sentido de intensidade. Já "hoje", "de agora", "do momento" e "no último ano" perdem o sentido caso não se saiba a data em que o texto foi publicado, pois servem para situar o leitor no tempo.

  • Gabarito:

    Letra E

  • Ótima explicação de Caroline Souza. 

    Então, afinal, errei pq não vi a DATA lá em cima no texto ??

    Pois: "hoje", "de agora", "do momento" e "no último ano" dá para identificar com a data >>> "23/01/2018 "

    Gabarito letra E 

  • Dêitico

    Elemento que tem por objetivo localizar o fato no tempo e espaço sem definí-lo. Alguns pronomes demonstrativos podem ser expressões dêiticas bem como certos advérbios.

    Expressões comuns:
    Lá, cá, onde, aqui, etc.

     

    https://www.dicionarioinformal.com.br/d%C3%AAitico/

  • Que viagem!!!! Para ter o próprio sentido explicado no texto, por exemplo, deveria ser escrito:

     

    “Intolerância é a palavra do momento(09:58 de 18/04/2018) ?

     

    “No último ano ( estamos em 2018, então 2017), foram registradas dezenas de casos...”; ?

  • errei todas as questões desse texto... essa prova é infazivel..

  • Último ano. Que ano?

    Hoje. Que dia?

    Et cétera.

     

    Cada dia mais presente não precisa especificar. 

     

    LEIAM O COMENTÁRIO DA CAROLINE SOUZA.

  • não entendi nada!!

  • Dêiticos são aqueles termos que buscam demonstrar algo. Nos itens, é possível verificar que, em cada um deles, procura-se demonstrar ao leitor em que tempo ocorre a situação descrita no texto:

     a) “Intolerância é a palavra do momento”;

     b) “No último ano, foram registradas dezenas de casos...”;

     c) “A luta de agora pela liberdade religiosa...”;

     d) “Hoje, fala-se muito sobre intolerância religiosa...”;

     e) “Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente...”.

     

    Para resolver a questão, temos que achar aquele item em que a sentença ali descrita não procura demosntrar ao leitor o tempo em que aconte a situação textual. Assim, excluem-se os itens a) a d), já que todos esses possuem um elemento dêitico que demonstram o tempo em que ocorre a situação apresentada no texto.

     

    Gabarito letra E, portanto.

  • Na verdade a questão quer a palavra que não tenha sentido deítico, ou seja, que não aponte para um tempo, lugar ou participante. Assim, o valor semântico de a "cada dia", não aponta pra nenhum lugar, tempo ou pessoa, já tem seu sentido explicado no contexto do texto, não precisando de um complemento para ser esclarecido.

     
  • Uma salva de palmas para Caroline Souza!! Esclareceu muito bem!!

  • A "CHAVE" DA QUESTÃO É A DATA:    23/01/2018 

     

    Os dêiticos (também chamada de função díctica) elementos linguísticos que indicam  lugar ou  tempo. Não servem somente para ligar os elementos que ocorrem na superfície do texto, mas também para fazer referência à situação de enunciação:

    "hoje", "de agora", "do momento" e "no último ano" (tem tudo a ver com a data).

     

    "cada dia " NÃO FAZ REFERÊNCIA À DATA PRESENTE NO TEXTO. QUALQUER DIA, É DIA.

     

    PRA FRENTE E PRO ALTO!!

  • Em linguística, dêixis ou referência deíctica é a associação conceitual entre uma ocorrência de uma palavra cujo significado depende do contexto, e a entidade que essa ocorrência representa.

    Por exemplo, na sentença "eu estarei aqui amanhã", a pessoa representada pela palavra "eu", o local representado por "aqui", e o dia representado por "amanhã" são exemplos de dêixis. Na sentença "conversaremos", a conjugação do verbo indica um tempo no futuro e um conjunto de pessoas, que são exemplos de dêixis, pois suas exatas identidades dependem do contexto.

    As palavras que rotineiramente manifestam a dêixis são chamadas de dêiticos. Na língua portuguesa, os dêiticos incluem os pronomes como "eu", "lhe", "isto"; os artigos como "o", "as"; a maioria dos advérbios de lugar e de tempo, como "hoje", "logo", "aqui", "perto"; as terminações verbais; e várias outras categorias, até mesmo certos verbos como "ir" e "vir".

     

     

  • Eu entendi assim:  ''O segmento abaixo em que a palavra sublinhada tem seu valor semântico explicado no texto é''
    Qual palavra que pode ter sentido diferente dependendo da frase que eu insiri-la?
    A alternativa E): Você revisa seus estudos sempre? A cada dia (ideia de individualizar)

    “Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente...”. (ideia de progressão, intensificação)

    Os demais, repare que independemente de tipo de frase que eu colocá-los, vão ter a mesma ideia. 

    Lembre-se, com a FGV, tem de ser a mais certa. 

     

  • Vão direito ao comentário Caroline Souza.

  • que bosta de qusstão

  • Entendi que, por ter a data do texto - observem lá em cima! - o vocábulo "no último ano" está explicado no texto, afinal, sabe-se, olhando essa data, o que "no último ano" quer dizer.

    Pelo que entendi, o enunciado pede justamente uma palavra de sentido dêitico cujo valor tenha sido explicado no texto, e não qual seria uma expressão de intensidade, ou qual não seria dêitico. 

  • Gabarito: E

     

    As alternativas anteriores tratam - se de Sentido Dêitico.

     

    Dêiticos são elementos linguísticos que indicam o lugar ( aqui ) ou o tempo (agora) em que um enunciado é produzido e também indicam os participantes de uma situação do enunciado ( eu/tu ).

     

    São dêiticos: os pronomes pessoais que indicam os participantes; os advérbios de lugar, que são marcadores de tempo ( agora, hoje, amanhã, etc.); os demonstrativos ( aqui, este, esse, aquele, etc ).

     

    Os dêiticos só podem ser entendidos se houver uma explicitação, mesmo dentro da situação de comunicação.

     

     

    Ex: Aí deve estar fazendo calor, mas aqui está um frio de doer. (valor dêitico = adv. de lugar)

    Ontem, muito sol; hoje, só chuva; amanhã será o quê? (valor dêitico= adv. de tempo)

     

     

     

    FONTE: A gramática para concursos - Fernando Pestana;

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-emprego-dos-adverbios-de-lugar-aqui-ai-e-ali-ou-ca-e-la/24985;

    http://www.lpeu.com.br/q/dq9lo.

  • Olha a pegadinha!

    A questão explica o conceito de dêitico e de forma indireta pede o que não é.

     

  • Isso mesmo, Wilson Almeida. A chave da questão é a data.

  • Expressões temporais só são dêiticas quando dependentes da enunciação.  O que é isso?   O sentido depende do momento da produção do texto.   Na letra (A), por exemplo, "palavra do momento": esse "momento" é o contexto temporal em que se deu a produção do texto.  Na letra (B), só se pode saber qual é o tal "último ano" se se souber em que ano o texto foi produzido.  Nas letras (C) e (D), o raciocínio é o mesmo, pois "agora" (C) e "Hoje" (D) se referem ao chamado momento da enunciação, ou seja, o momento da produção do enunciado, do texto, da mensagem.    O termo "cada dia" se refere a "diariamente", mas não se restringe ao momento da enunciação.  Esse "cada dia" tem valor "elástico", amplo, e, portanto, não se prende ao momento da produção do texto.   A resposta é, portanto, a alternativa (E).

    Gabarito: E
  • "O segmento abaixo em que a palavra sublinhada tem seu valor semântico explicado no texto é". Ou seja, o que não é dêitico. Errei mas aprendi.

  • Quando a questão fala "o segmento abaixo em que a palavra sublinhada tem seu valor semântico explicado no texto é" pra mim ela estava pedindo a palavra que possuía sentido dêitico.

  • Caroline de Sousa explicou melhor do que a professora do QC.

  • 70% de erros e a maioria das pessoas marcou letra A. Tamo junto. Acho que o mais complexo dessa questão é o enunciado, porque depois que você o entende, dá pra entender porque a letra E é a correta. E eu só fui entender realmente o enunciado pelo comentário da Caroline Souza. Recomendo descer e dar uma lida. Nunca vi uma banca pegar tão pesado com Português como a FGV. Loucuraaa.

     

    Dêitico: depende de você saber quando o texto foi escrito. A questão quer aquele que não é dêitico, que você não precisa saber quando o texto foi produzido, porque vai sempre ter o mesmo significado.

  • Há uma série de VOCÁBULOS CUJA SIGNIFICAÇÃO DECORRE da situação de produção do texto E VOCÁBULOS CUJA SIGNIFICAÇÃO NÃO DECORRE de seu sentido contextual; são as chamadas palavras de sentido dêitico. O segmento abaixo em que a palavra sublinhada tem seu valor semântico explicado no texto é:

    1º a banca já te ferra no enunciado, porque ela está falando de DOIS tipos de vocábulos:

    vocábulo um: seu sentido decorre do contexto textual (dêítico)

    vocábulo dois: seu sentido independe do contexto em que está usando.

    2º o vocábulo que a FGV quer é o vocábulo 01 (dêítico) "O segmento abaixo em que a palavra sublinhada tem seu valor semântico explicado no texto é:"

    Definição de dêítico: elemento linguístico que não tem sentido por si só, pelo que a sua função é fazer referência, num enunciado, à situação, ao momento da enunciação ou aos interlocutores.

    Alternativas:

    a) do momento: você pode usar esse termo em qualquer texto e ele sempre significará "do momento/presente/atual".

    b) último ano: se você falar isso em qualquer ano, sempre remeterá ao ano anterior. Ainda que esse ano anterior mude, conforme o ano de referência.

    c) de agora: agora é agora sempre. Ainda que o agora mude conforme o tempo em que o diz.

    d) hoje: novamente, a mesma lógica das anteriores.

    e) cada dia:

    -> a cada dia odeio mais a FGV (todo dia que passa esse ódio aumento.

    -> a cada dia amo mais a FGV (é diferente de odiar a FGV)

    -> a cada dia que passa melhoro/ pioro na fgv (o contexto, ou, no caso, o estado de espírito de quem escreve, muda o significado de a cada dia)

  • Questão confusa, o enunciado quer uma coisa, mas dá a entender outra.

    O enunciado pediu identificar a frase sem sentido dêitico, mas deu a atender o contrário.

    Demorei para entender isso.

  • Trocou picolé por sorvete.

  • Fiz por eliminação. “Do momento” e “de agora” se anulam; “No último ano” e “hoje” também. Só restou a letra E mesmo.

ID
2635252
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

“Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser”.
A forma verbal “deveríamos ser” forma uma locução verbal como os vocábulos abaixo:

Alternativas
Comentários
  • ALGUÉM PODE EXPLICAR, POR FAVOR?

     

  • verbos causativos ou sensitivos: mandar e deixar, ver e ouvir.

  • NUNCA FORMAM LOCUÇÃO VERBAL: DE FA MA - V O S:

    Deixar

    Fazer

    Mandar

    Ver

    Ouvir

    Sentir

  • Gabarito: A

    Copiei um pouco do que fala Fernando Pestana sobre o tema:

    Os verbos causativos (mandar, deixar, fazer) e sensitivos (ver, ouvir, sentir) nunca formam locução verbal com o infinitivo ou gerúndio; são dois verbos, cada um com sua autonomia.
    – Já te mandei ficar quieto. (Leia-se: Eu já mandei que tu ficasses quieto.)
    – Eu a vejo passando todos os dias por aqui. (Leia-se: Eu vejo que ela passa todos os dias por aqui.)

    Quando o infinitivo da locução verbal pode ser transformado em uma oração desenvolvida, iniciada por conectivo, em tese, não há locução verbal.
    Em “Não nos compete realizar (que realizemos) tarefas desagradáveis.”, o sujeito do verbo competir é o infinitivo realizar, ou seja, “Realizar tarefas desagradáveis (sujeito) não nos compete (verbo).”.
    Outro exemplo: “Sempre falta explicar um assunto.”, em que explicar é o sujeito de faltar, ou seja, “Explicar um assunto (sujeito) sempre falta (verbo).”. Nestes casos, NÃO há locução verbal!

  • "Os verbos causativos (mandar, deixar, fazer) e sensitivos (ver, ouvir, sentirnunca formam locução verbal com o infinitivo ou gerúndio; são dois verbos, cada um com sua autonomia." Está aí uma coisa que eu não sabia!

  • Boa tarde,

     

    Direto ao ponto, verbos causativos e sensitivos não formam locução verbal. Lembre-se de quem manda em casa kkkkkkkkkk a mulher... e pergunte-se FAZ SENTIDO (sentir, ver, ouvi) DEIXAR MANDAR ? SIM kkkkkkkkkkkkkk 

     

    Fazer

    Sentir

    Deixar

    Mandar

    Ver

    Ouvir

     

    Outra curiosidade sobre esses verbos é que eles têm o poder de transformar o pronome oblíquo átono em SUJEITO.

     

    Exemplo: Deixe-o ir embora (deixe ele ir embora)

     

    BOns estudos

  • macetim bobo pra resolver essas questões, típicas da FGV

    tasca um ELE no meio dos verbos, o que não fizer sentido é pq é uma locução verbal

    queremos ELE ser;

    mandamos ELE ser;

    deixemos ELE ser;

    vimos ELE ser;

    ouvimos ELE ser.

     

  • vai um macete legal!

    verbos causativos:mdf:mandar,deixar,fazer

    verbos sensitivos:vos:ver,ouvir,sentir

    obs:Estes verbos(causativos e sensitivos)juntos com um verbo conjugado no infinitivo ou no gerundio não formam locução verbal!

  • A questão quer o item em que se verifique uma locução verbal. Para saber se há locução verbal, seguir o macete deixado pelo colega Marcelo Siqueira. 

  • Uso os mesmos mnemônicos do wesley nascimento. Vale a pena ^^'

  • Verbos que não formam locução verbal;  

    Mandar , deixar , fazer , ver , ouvir e sentir.  

     

    Gab; a

    # Avante. 

     

  • NÃO FORMAM LOCUÇÃO VERBAL:

    V.O.S. DE. FA.MA.

    VER

    OUVIR

    SENTIR

    DEIXAR

    FAZER

    MANDAR

    +

    INFINITIVO (SER/ESTAR)

    +

    GERUNDIO (SENDO/ESTANDO)

  • Questão bem recorrente da banca FGV, não dá pra errar (deixa pra errar as polêmicas de interpretação)! Verbos que NÃO formam LOCUÇÃO VERBAL:

    VERBOS CAUSATIVOS (FMD) - Fazer, mandar e deixar

    Ex.: Os professores mandaram sair o aluno.

    Obs.: percebe-se a inversão da ordem lógica da frase que dá falsa aparência de locução verbal. Caso coloquemos a frase na ordem norma os verbos não estariam juntos (os professores mandaram o aluno sair), não há conexão lógica entre eles, já que o verbo mandar refere-se a professores e o verbo sair ao aluno.

     

    VERBOS SENSITIVOS (VOS) - Ver (=olhar), ouvir, sentir

    Ex.: Luís viu chegar o carro.

    Obs.: novamente há ideslocamento da ordem lógica da frase que engana. A ordem normal é "Luís viu o carro chegar". Assim, "viu" se refere a Luís e "chegar" a carro. Não há conexão de ideias entre os verbos a ponto de formar locução verbal.

     

  • Verbos que não formam locução verbal: ver, ouvir, sentir, mandar, deixar e fazer. (sensitivos e causativos)

  • Prova de que língua??? isso não é português.. kkkkk

  • Gente, eu resolvi essa questão de um jeito COMPLETAMENTE diferente, rs.

     

    Pensei assim: "deveríamos", em sua forma infinitiva, é "DEVER", não é mesmo? Então vou procurar o verbo terminado em -ER cuja conjugação seja parecida com DEVER:

    a) queremos ser; -> verbo QUERER, único que termina em -ER e tem a conjugação parecida com DEVER

    b) mandamos ser; -> verbo MANDAR, não serve

    c) deixemos ser; -: verbo DEIXAR, não serve

    d) vimos ser; -> verbo VER, termina em -ER porém a conjugação não é parecida com DEVER

    e) ouvimos ser. -> verbo OUVIR, não serve

     

    Me corrijam se esse raciocínio estiver errado, mas funcionou, rs.

  • Numa locução verbal, os dois verbos se referem ao mesmo sujeito:

    A) "nós" QUEREMOS "nós" SER(mos) - Certa

    B) "nós" MANDAMOS "ele" SER - Errado

    C) "nós" DEIXAMOS "ele" SER - Errado

    D) "nós" VIMOS "ele" SER - Errado

    E) "nós" OUVIMOS "ele SER - Errado



  • Verbos causativos


    Categoria curiosa é a dos verbos chamados “causativos”. E o que vem a ser verbo causativo? Também chamado “factitivo”, é o verbo transitivo direto (o que se liga ao complemento sem auxílio de preposição) cujo objeto se constitui de um ser que age por força do sujeito. Em outras palavras, o sujeito faz com que o objeto faça ou torne-se alguma coisa. Exemplos: "João afugentou os cães" (pela ação de João, os cães fugiram), "Roma civilizou a Pensínsula Ibérica" (pela ação de Roma, a Península tornou-se civilizada), "Os portugueses cristianizaram a Terra de Santa Cruz" (pela ação dos portugueses, a Terra de Santa Cruz tornou-se cristã), "Notifiquei-o do atraso" (pela minha ação, ele tomou conhecimento do atraso).


    O caráter causativo desses verbos é expresso:


    • 

    • 

    •pelo sufixo -entar: acalentar, afugentar, apascentar;

    pelo sufixo -izar: amenizar, galvanizar, robotizar;

    pelo sufixo -ficar: codificar, mumificar, retificar;

    por verbos auxiliares: deixar, fazer, mandar, tornar, como em "Fiz Leo estudar" (por minha ação, Leo estudou), “Tornei-o interessado em Português” (por minha causa, ele ficou interessado pelo estudo da língua portuguesa), “Mandei os alunos ficarem” (por minha ordem, os alunos ficaram), “Deixei o copo cair” (por minha ação, o copo caiu).

    Repare que os auxiliares causativos não formam locução verbal com o infinitivo. Assim, cada verbo tem seu sujeito, e o verbo no infinitivo pode ser substituído por forma modal: “Fiz com que Leo estudasse”, “Mandei que os alunos ficassem” e “Deixei que o copo caísse”.


    http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica105.html

  • Ia morrer sem saber!

  • NÃO FORMA LOCUÇÃO VERBAL COM VERBOS NO INFINITIVO E GERÚNDIO.

    DEIXAR

    MANDAR

    FAZER

    VER

    OUVIR

    SENTIR

  • NUNCA FORMAM LOCUÇÃO VERBAL: DE FA MA - V O S:

    Deixar

    Fazer

    Mandar

    Ver

    Ouvir

    Sentir

  • exemplo de locução verbal: Ainda estou lendo aquele livro que você me emprestou.

    Observe que os efeitos de sentido gerados pela locução verbal são possíveis se considerarmos as duas ações praticadas (estar + ler) como sendo apenas uma. Não é possível pensarmos os efeitos de sentido de cada um dos verbos separadamente: primeiro a ação de “estar” e, depois, a ação de “ler”. As duas ações ocorrem ao mesmo tempo e, por isso, é necessário um verbo auxiliar – que indica as flexões de pessoa (1ª pessoa do singular – eu) e tempo () – e um verbo principal – que indica a ideia central da ação praticada/ocorrida e sua forma nominal ()

  • O macete do "ele ser" (comentário mais curtido) sempre salva! kkkkkkkk

  • Os verbos causativos (mandar, deixar, fazer) e sensitivos (ver, ouvir, sentir) nunca formam locução verbal com o infinitivo ou gerúndio;

  • Essa foi para relembrar o famoso DEFAMAVOS: deixar, fazer, mandar, ver, ouvir e sentir.

    Não formam locução verbal com verbos no infinitivo e no gerúndio, ou seja, apenas com essas formas nominais do verbo.

  • Resumindo em dois macetes para esse tipo de questão:

    1) "DEFAMA-VOS": De Fa Ma V O S: Deixar, Fazer, Mandar, Ver, Ouvir, Sentir = verbos que NÃO formam locução verbal

    2) "ELE SER": colocar um "ele" no meio dos verbos e ver se faz sentido: queremos ele ser não faz sentido; mandamos ele ser, deixemos ele ser, vimos ele ser, ouvimos ele ser: fazem sentido, são verbos que não formam locução verbal.

  • Vamos relembrar como identificar uma locução verbal!

    ...

    A locução verbal, apesar de ser formada por mais de um verbo, constitui apenas uma unidade de sentido, formando apenas uma oração.

    Mas, professor, como eu saberei se aqueles dois verbos juntinhos formam uma unidade de sentido? Em outras palavras, como saber se aquela união de verbos forma uma locução? Essa pergunta é importantíssima e sua resposta precisa ser bem elaborada, de modo a não ficar dúvida alguma.

    A primeira e mais importante evidência da presença de uma locução verbal é que tanto o verbo auxiliar como o verbo principal devem se referir ao mesmo sujeito. Na frase “O professor vai resolver muitos exercícios na aula.”, tanto o verbo auxiliar “vai” como o principal “resolver” compartilham do mesmo sujeito. Se perguntarmos “Quem vai?” ou “Quem resolverá?”, a resposta será a mesma: o professor!

    Esse primeiro filtro já nos leva a importante conclusão: verbos causativos e sensitivos acompanhados de infinitivos ou gerúndios nunca irão formar locuções verbais, pois os sujeitos são diferentes.

    Veja a frase:

    Eu me vejo trabalhando neste Tribunal.

    Note que o verbo sensitivo “vejo” tem como sujeito “eu”. Já a forma de gerúndio “trabalhando” tem como sujeito acusativo (Lembra a definição de sujeito acusativo na aula passada?) o pronome oblíquo “me”. Portanto, não ocorre uma locução verbal, pois os sujeitos são diferentes!

    Mais um exemplo:

    Eu te mandei fazer as malas.

    Note que o verbo causativo “mandar” tem como sujeito “eu”. Já a forma de infinitivo “fazer” tem como sujeito acusativo o oblíquo “te”. Portanto, não ocorre uma locução verbal, pois os sujeitos são diferentes!

    No entanto, mesmo constatando que os dois verbos que estão juntinhos possuem o mesmo sujeito, podem restar algumas dúvidas! Ora, se formos capazes de desenvolver a oração introduzida pelo infinitivo ou gerúndio, fazendo aparecer algum conector, provamos que não ocorre uma locução verbal. Veja:

    Maria finge ser sincera. (= Maria finge que é sincera)

    Paulo julga estar bem. ( = Paulo julga que está bem)

    Não nos cabe julgar a preferência alheia. (= Não nos cabe que julguemos a preferência alheia).

              Portanto, para efeito de prova, teremos uma locução verbal quando os dois verbos – auxiliar e principal - compartilharem do mesmo sujeito. No entanto, se houver a presença de um verbo sensitivo ou causativo ou se o infinitivo ou gerúndio puderem ser desenvolvidos com o aparecimento de um conector, NÃO teremos locução verbal.

    ...

       Isso posto, já eliminamos as letras B e C, haja vista que temos a presença de verbos causativos – mandar e deixar. Também eliminamos as letras D e E, haja vista que temos a presença de verbos sensitivos – ver e ouvir.

       Resta-nos a letra A, o nosso gabarito.

       Vale mencionar que existe divergência entre os gramáticos acerca de construções com o verbo “querer”. Muitos consideram construções como “queremos ser” uma locução verbal, pois se trata uma única expressão verbal. Outros atestam que se trata de duas formas verbais independentes, alegando que “queremos ser” equivale a “queremos que seja”.

       A FGV, tomando um histórico de questões, leva em consideração a primeira interpretação. Isso significa que construções com verbo QUERER flexionado acompanhado de verbos no infinitivo são consideradas locuções pela FGV.

    Resposta: A

  • Verbos que não formam locução verbal:

    Na posição de auxiliares

    Verbos Causativos

    Fazer

    Mandar

    Deixar

    Verbos Sensitivos

    Ver

    Ouvir

    Sentir

  • Vós passastes um "macetin", porém passo a regra: os verbos causativo e sensitivo não formam locução verbal com infinitivo nem com gerúndio. }

  • Devereimos ser esta associado no futuro.

  • Verbos que não formam locução verbal:

    mandar , deixar, fazer, ouvir, ver e sentir

    Gab: A

  • boa pegada


ID
2635255
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

O termo sublinhado abaixo que exerce uma função sintática diferente das demais é:

Alternativas
Comentários
  • As quatro primeiras alternativas exercem a função de predicativo; tem valor adjetivo que marca as características de um termo de valor substantivo

     a)“Hoje, fala-se muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes...”;

     b)“somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”;

     c)“O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial”;

     d)“Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes”;

     e)“No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana”.  F.S de Complemento nominal.

    Me corrijam se eu estiver equivocado, prfvr.

     

    ENFRENTE SEMPRE!

  • A despeito do bom comentário do colega abaixo, creio ter havido uma confusão da banca na alternativa D. Vejam:

     

    “Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes”;

     

    Na expressão italicizada, temos o predicativo do sujeito - INTOLERANTES- e temos também um adjunto adverbial - IRRACIONALMENTE - e uma locução adverbial - CADA VEZ MAIS. 

  • Sou uma porta em Português e ainda não consigo reconhecer, com a fluência necessária, a função sintática dos termos. Entretanto, verifiquei que nas quatro primeiras alternativas, o termo/expressão grifado(a) se referiam a algum termo anterior, na mesma frase. Na última, isso não acontece. Então marquei esta alternativa: a letra e).

  • Na linha do comentário de Emerson R, meus parabéns, Neto, por seu excelente comentário. 

    Apenas uma correção quando à alternativa E: conforme ensinamentos extraídos no site "http://www.novagramaticaonline.com/2014/12/gramatica-online-analise-sintatica_32.html", creio que a expressão destacada contra religiões de matriz africana, na verdade, refere-se a um ADJUNTO ADNOMINAL, e não ao um complemento nominal. 

    A diferença está em que, no ADJUNTO AD, a expressão é acessória e, por isso, pode ser excluída da frase sem alterar o sentido; enquanto que, no COMPLEMENTO NOM, a sua supressão prejudicará a necessária compreensão da frase, ou seja, a presença do C.N. é essencial para o entendimento da frase. 

  • Dá para resolver essa questão por intermédio da localização (ou não) dos verbos de ligação:

    a) “Hoje, fala-se muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes...”;

    b) “somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante”;

    c) “O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial”;

    d) “Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes”;

    e) “No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana”.

    Talvez valha a pena decorar: SECAPPFT.

    S SER

    E ESTAR

    C CONTINUAR

    A ANDAR

    P PARECER

    P PERMANECER

    F FICAR

    T TORNAR-SE

     
  • O colega Tiago Silveira está equivocado.

    Sobre a letra E:

    A expressão "contra religiões de matriz africana" é um COMPLEMENTO NOMINAL por COMPLETAR o sentido de um substantivo abstrato e por ter um sentido PASSIVO ( por exemplo: religiões de matriz africana são atacadas)>

    A diferença entre Adjunto ADNOMINAL  e COMPLEMENTO está no tipo de substantivo e no sentido. Se a expressão completar o sentido de um substantivo ABSTRATO e tiver um sentido passivo, então temos um COMPLEMENTO NOMINAL. Se for um substantivo CONCRETO , então temos um ADJUNTO. 

    SUBSTANTIVOS ABSTRATOS: Representa ações, estados,qualidades, sentimentos, resultados de ações, propriedades e concepções.

    No caso da questão, a palavra ATAQUE é uma "ação"

    Façam a questão Q827273

    FONTE: A Gramática - Fernando Pestana

  • A alternativa E também é a única que possui  um termo grifado com preposição. 

  • Sintaticamente, entendi assim:

     

    a) Tolerante -> Predicativo do Suj.  (Nós sermos tolerantes)

                                                             Suj       VL           PS

                                                           Oculto

     

    b) Intolerante -> Predicativo do Suj.    (Nossa Sociedade tornando-se intolerante)

                                                                             Suj                   VL                 PS

     

     

    c) Uma praga mundial -> Predicativo do Suj.     (O tamanho desse problema torna-se uma praga mundial)

                                                                                                    Suj                      VL                   PS

     

     

    d) Cada vez mais irracionalmente intolerantes -> Predicativo do Suj. 

     

                                                                               (Nós       vamos ficando        cada vez mais irracionalmente intolerantes)

                                                                            Suj      Loc. verbal de ligação                                   PS

     

     

    e) Contra religiões de matriz africana -> (CN) ou (qq outra coisa), menos Predicativo do Suj.        GABARITO

     

                                                                     (Nós recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana)

                                                                   Suj       VTD           OB             A.A.                             CN

  • Todos os termos sublinhados estão em posições posteriores e próximos a verbos. A única que está relacionada a um nome é a alternativa E. FGV é assim. Conseguimos eliminar alternativas na base da comparação e exclusão.

  • E. “No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana”. correta

    COMPLEMENTO NOMINAL - sentido passivo - as religiões sofrem os ataques

    Nas outras alternativas há verbos de ligação e, consequentemente, predicativos.

  • Letra A – O termo “tolerantes”, atributo associado ao verbo de ligação “ser”, funciona como predicativo do sujeito.

    Letra B – O termo “intolerante”, atributo associado ao verbo de ligação “tornar-se”, funciona como predicativo do sujeito.

    Letra C – O termo “uma praga mundial”, atributo associado ao verbo de ligação “tornar-se”, funciona como predicativo do sujeito.

    Letra D – O termo “cada vez mais irracionalmente intolerantes”, atributo associado ao verbo de ligação “ficar”, funciona como predicativo do sujeito.

    Letra E – O termo “contra religiões de matriz africana”, alvo da ação expressa pelo nome “ataque”, funciona como complemento nominal.

    Resposta: E

  • Para identificar um complemento nominal, basta:

    (1) verificar se o termo/expressão é satélite de um SUBSTANTIVO ABSTRATO;

    (2) verificar se o termo/expressão é de NATUREZA PASSIVA.

    Nós recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana.

    ATAQUE - é um substantivo abstrato - a ação de atacar só existe enquanto ela é praticada (esse raciocínio se usa para identificar um substantivo abstrato).

    "contra religiões de matriz africana" > as religiões de matriz africana estão sofrendo a ação de serem "ATACADAS". Logo, trata-se de uma expressão de natureza PASSIVA né? SIM. LOGO, COMPLEMENTO NOMINAL.

    Isso porque, diferentemente do complemento nominal, o adjunto ADNOMINAL possui NATUREZA ATIVA. Exemplo:

    - A compra dos meus pais foi feita.

    Quem realizou a ação de comprar? Os pais! Logo, "dos meus pais" é adjunto adnominal.


ID
2635258
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

“Hoje, fala-se muito sobre intolerância religiosa”; essa frase apresenta reescritura inadequada em:

Alternativas
Comentários
  • Na última alternativa, à primeira vista, o deslocamento de termos eclipsou de maneira parcial o sentido da frase. Esse obscurecimento de sentido é característica também encontrada em uma figura de linguagem chamada de "sínquise."

     

    Letra E

  • O advérbio de tempo HOJE não era para atrair a próclise na letra B?

  • E a vírgula na letra B, tá certa?

  • Marquei a alternativa B com o mesmo pensamento do Concurseiro RN.

    Alguém saberia explicar pq está errada?

  • A vírgula na letra B está correta, segue a explicação: 

    Existem contradições no que se refere à consideração do que seria um "adjunto adverbial longo", porém segue-se, por convenção, a seguinte regra: 

    A vírgula é opcional depois de adjunto adverbial deslocado que tenha até três palavras. Use a vírgula para destacar a informação do adjunto adverbial.

     

    Portanto, a vírgula é opcional na frase :

    Sobre intolerância religiosa, hoje fala-se muito;

    Porém, por "hoje" ser um advérbio deveria haver próclise, estou na mesma dúvida dos colegas.

     

  • Larissa Matias e concurseiro RN
    se a justificativas de voces estiverem certas a letra "A" também está correta !!!

  • Tenho a mesma dúvida do concurseiro RN: o adverbio de tempo HOJE sem pausa não deveria ser um fator de próclise?

  • A posição natural do adjunto adverbial é o final da oração (após o complemento).

    Quando o adjunto adverbial na sua posição natural, a vírgula será facultativa. Porém, usa-se a PRÓCLISE depois dos advérbios em geral, não isolados por vírgulas. Ou seja, as duas alternativas (B e E) estão erradas. Até que se prove o contrário! kkkkkk

     

  •  Nessas eu sempre marco a mais errada; a B parece errada, mas a E é quase que incompreensível.

  • Estou começando a gostar da FGV ; Vamos lá!!

    *A banca sabe que o candidato vai olhar td menos o advérbio

    Observa o advérbio "MUITO". 

    Na letra A , B, C e D, ele está ligado com o verbo "falar" e na Letra E, ele tem relação com as palavras posteriores, vejamos:

    fala-se muito sobre intolerância religiosa.

    PRA CIMA DESSE INIMIGO!!!!!!!

  • Boa noite.

    “Hoje, fala-se muito sobre intolerância religiosa”;

    Estamos diante do "SE" atuando como partícula apassivadora - P.A de V.T.D (falar), ou seja, o "SE" foi colocado para dificultar a identificação de quem pratica a ação verbal. Assim não estamos diante da regra de colocação pronominal (próclise - mesôclise - ênclise). 

    Colega, mas o "SE" como Índice de Indeterminação do Sujeito - I.I.S é que dificulta da identificação do sujeito? Exato! O "SE" é considerado, semanticalmente, como traço menos agente (- agente), ou seja, cumpre a função de dificultar a identificação de quem pratica a ação verbal tanto na P.A como no I.I.S. A diferença é que o I.I.S não possibilita que o verbo vá ao plural, o que não é o caso do verbo da frase, pois "falam-se muitos idiomas" é uma construção possível.

    Nesse sentido temos que observar o Verbo, o O.D e os Complementos Verbais (A.Adv), pois se houver alguma alteração no Verbo, no O.D ou no complemento que acompanha o verbo, a frase estará errada. Claro que sempre com o foco na ordem direta (sujeito + verbo + objeto + complemento) como não temos sujeito será (verbo + objeto + complemento) 

    Hoje, fala-se muito sobre intolerância religiosa”; Verbo + A.Adv + O.D

    a) Fala-se muito, hoje, sobre intolerância religiosa; Verbo + A.Adv + O.D (A.Adv entre vírgulas deslocado é explicativo, pode ser retirado sem alteração do sentido da frase).

    b) Sobre intolerância religiosa, hoje fala-se muito; Verbo + A.Adv + O.D (deslocado).

    Observem que há alternativas onde a estrutura apassivada passou da voz passiva sintética para voz passiva analítica.

    c) Hoje muito é falado sobre intolerância religiosa (ser + particípio). A.Adv + Loc. Verbal + O.D 

    d) Muito é falado, hoje, sobre intolerância religiosa (ser + particípio). A.Adv + Loc. Verbal + O.D (A.Adv entre vírgulas deslocado é explicativo, pode ser retirado sem alteração do sentido da frase).

    e) Fala-se hoje muito sobre intolerância religiosa. Verbo + A.Adv + A.Adv + O.D (observe que houve a alteração do complemento que acompanha o verbo, mudando o sentido da frase de hoje (atualmente, nos dias atuais), para hoje (agora, nesse momento)! 

  • Repararam que a letra A) e a letra E) são praticamente iguais, sendo que na primeira o termo "hoje" encontra-se (adequadamente) entre vírgulas?

    Se são praticamente iguais mas apenas uma está correta, então a outra está incorreta, certo?

    Se, na letra A), a reescritura está correta, então, por consequência lógica, a alternativa que apresenta erro na reescritura é a letra E).

  • Sabe quando a gente não entende nem com a explicação?

  • Ótimo comentário Camilin tbm serve observar a única alternativa que tiver diferente das demais :)

  • ?????????????????????????

  • a) "Fala-se muito", hoje, "sobre intolerância religiosa";
    b) "Sobre intolerância religiosa", hoje "fala-se muito";
    c) Hoje "muito é falado" "sobre intolerância religiosa";
    d) "Muito é falado", hoje, "sobre intolerância religiosa";
    e) Fala-se hoje muito "sobre intolerância religiosa".

    O segmento "sobre intolerância religiosa" foi matido em todas as alternativas.
    O segmento "fala-se muito" foi mantido nas letras a) e b) e reconstruído nas letras c) e d) ("muito é falado").
    Na letra e) o segmento "fala-se muito" mudou totalmente de sentido (Fala-se hoje muito).

     
  • INDIQUEM PARA COMENTARIO ...DE REPENTE O  PROFESSOR NOS ESCLARECE.

  • e) Fala-se hoje muito sobre intolerância religiosa.

         Verbo + A.Adv + A.Adv + O.D

     

    Houve a alteração do complemento que acompanha o verbo, mudando o sentido da frase de:

     hoje (atualmente, nos dias atuais), para hoje (agora, nesse momento)! 

  • Para os que estão com dúvida a respeito da colocação pronominal na letra B.

     

    "Sobre intolerância religiosa, hoje fala-se muito"

     

    "Se houver pausa ( vírgula, ponto e virgula...) após o advérbio, usa-se a ênclise; "Agora, negam-se a depor."  Segundo o gramático Rocha Lima, se houver repetição de pronomes átonos após pausas, em estruturas de coodernção, pode-se usar a próclise (ou a ênclise): "Ele se ajeitou, se concentrou, se arrumou e se despediu." Quando o pronome tem funções sintáticas diferentes ou quando se quer dar ênfase, a repetição é obrigatória. "Eu o examinei e lhe  e receitei um remédio." 

    Espero ter ajudado!!

     

    "A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS - FERNADO PESTANA" - 3 EDIÇÃO

     

    Que, em todas as situações, nunca esmoreçam em nossos corações o amor e a esperança. ♥️

  • Eu fui pelo bom senso mesmo. Li a alternativa "E" e não pareceu natural. Algumas questões de português dá pra responder assim.

  • Mano, há um erro clássico na Letra B de partícula atrativa. Os advérbios em geral atraem o " se ". Exemplo:


    Nunca viu-se uma mulher nessa vida-- ERRADO

    Nunca se viu uma mulher nessa vida -- CERTO


    Os advérbios atraem. HOJE é um advérbio. Não entendi o porquê de considerar letra B correta.


    Fumação Getúlio Vargas.

  • O autor da questão prendeu-se à função do adjunto adverbial "muito", que, na frase de origem, intensifica a ação de "falar".  Em todas as alternativas o advérbio vem "colado" ao verbo.  Na alternativa (E), colocou-se o advérbio "hoje" entre ambos, causando certa inadequação, pois - em conformidade com a orientação gramatical - o advérbio deve vir o mais próximo possível do termo por ele modificado.   Comentário suplementar: há falhas na questão.  Uma delas diz respeito à alternativa (b): nela há erro de colocação pronominal, já que o advérbio atrai o pronome oblíquo átono.  O certo seria "..., hoje se fala muito;".  

    Gabarito: E
  • O autor da questão prendeu-se à função do adjunto adverbial "muito", que, na frase de origem, intensifica a ação de "falar". Em todas as alternativas o advérbio vem "colado" ao verbo. Na alternativa (E), colocou-se o advérbio "hoje" entre ambos, causando certa inadequação, pois - em conformidade com a orientação gramatical - o advérbio deve vir o mais próximo possível do termo por ele modificado.  Comentário suplementar: há falhas na questão. Uma delas diz respeito à alternativa (b): nela há erro de colocação pronominal, já que o advérbio atrai o pronome oblíquo átono. O certo seria "..., hoje se fala muito;".  

    Gabarito do Professor: E

  • Apesar de acertar a questão, a FGV (de praxe) acaba por tentar empurrar uma resposta garganta a baixo. A letra "B" possui uma palavra invariável (hoje) que atrairia o pronome "se" (REGRA GRAMATICAL), ficando da seguinte forma: (...) hoje se fala muito (...). Eles devem alegar que hoje, logicamente, varia em ontem, amanhã... Apenas uma brincadeira. Mas para ignorar um erro crasso desse é uma afronta contra quem estuda.

  • (b): nela há erro de colocação pronominal, já que o advérbio atrai o pronome oblíquo átono. O certo seria "..., hoje se fala muito;". 

  • Ao meu ver, têm dois gabaritos: B e E.

  • Frustração Getúlio Vargas

  • Ninguém explicou nada.

  • Aí fica dificil.. vc aprende que advérbios e locuções adverbiais exigem o emprego de próclise, mas vai fazer prova FGV e eles simplesmente esquecem dessa regra.

    A alternativa "B" está errada: ..., "hoje fala-SE muito" , quando o correto seria "hoje SE fala muito"

  • Me desculpem, mas qdo vejo q foi o Arenildo que comentou a questão, dá até um arrepio.. Prefiro o Alexandre Soares e a Isabel Vega.

    QC, ajuda a gente e não solicitem mais o prof Arenildo pra comentar pf!

  • -> ESSA QUESTÃO POSSUI DOIS GABARITOS. Uma com fundamentação gramatical e outra com fundamentação semântica.

    Resposta gramatical

    Letra B: hoje, alguém fala muito /// sobre a intolerância religiosa.

    -> Quem fala, fala SOBRE alguma coisa. NÃO é permitido separar verbo de seu complemento, mesmo que esse complemento venha antecipado. Há, salvo engano, um gramático que permite a colocação da vírgula, quando o objeto INdireto é de grande extensão, mas ele é a exceção, não a regra.

    Resposta semântica:

    Frase original: Hoje, fala-se muito sobre intolerância religiosa (o hoje é um adjunto adverbial com um sentido "universal". Hoje, na atualidade, no presente. Portanto, o hoje seria: hoje, amanhã, depois...).

    Frase da letra E: fala-se hoje muito sobre a intolerância religiosa (dá a impressão de que se fala só hoje, hoje sendo um dia específico, amanhã já não se sabe... mas hoje, hoje (dia tal) se fala muito sobre intolerância.

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    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • kkkk mt gente falando do sentido ter alterado, mas vi muitas questões da FGV qnd ele nao cita algo, é porq não é pedido, tipo nessa, ela não pediu se muda o sentido e sim inadaquação/erro, e na B) o adverbio foi ignorado por não atrair a proclise ... já na E) mudou somente o sentido

    vai entender kk

  • Agora a FGV se superou. A questão tem 2 erros

    Letra B> erro de gramática

    Letra E> erro de semântica.

    O enunciado não deixa claro oq ele quer, pede apenas uma inadequação. As duas estão inadequadas sob óticas diferentes.

    Merece anulação.

  • GABARITO: E

    O "Q" da questão está no advérbio "MUITO".

    As alternativas A, B, C e D continuam com o sentido original da frase que é o "falar-se muito"

    Na alternativa E, o adverbio "muito" está ligado diretamente à intolerância religiosa. Dando o sentido de que é "muito sobre intolerância religiosa". Alterando o sentido original da frase.

  • Questão pede INADEQUAÇÃO e não sobre mudança de sentido.

    A meu ver, vejo duas frases escritas de forma inadequada.

    Essa banca é uma "M####" arrogante, que não anula nada e não admite quando formula mal as bostas das questões.

  • O autor da questão prendeu-se à função do adjunto adverbial "muito", que, na frase de origem, intensifica a ação de "falar". Em todas as alternativas o advérbio vem "colado" ao verbo. Na alternativa (E), colocou-se o advérbio "hoje" entre ambos, causando certa inadequação, pois - em conformidade com a orientação gramatical - o advérbio deve vir o mais próximo possível do termo por ele modificado.  Comentário suplementar: há falhas na questão. Uma delas diz respeito à alternativa (b): nela há erro de colocação pronominal, já que o advérbio atrai o pronome oblíquo átono. O certo seria "..., hoje se fala muito;".  

    Prof: Arenildo Santos QC

  • Observe que em todas as alternativas (exceto a letra E), o advérbio vem colado ao verbo (falar). Entretanto, a letra E foi a única assertiva que foi colado outro advérbio no meio (hoje), distanciando o "muito" do verbo "falar".

    Penso também que a letra B apresenta erro, já que o advérbio de negação (não) atrai o pronome (se) para antes do verbo (caso de próclise).

  • essa letra b a virgula nao estaria separando o verbo do seu objeto direto? alguem pode me explicar?

  • Virei o Yoda tentando entender essa questão


ID
2635261
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

“Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser”.

O problema de escritura desse segmento do texto é:

Alternativas
Comentários
  • mais irracionais ou mais intolerantes?!

    GAB B.

  • Por que não a letra D?

  • GABARITO - LETRA "B"

    Na verdade, a ambiguidade reside no fato da impossibilidade de afirmar com certeza se o "mais" se refere à expressão "cada vez" ou à expressão "irracionalmente intolerantes".

     

    Invertendo a ordem dos termos poderíamos montar duas estruturas distintas:

    ...e, cada vez MAIS, vamos ficando irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser.

    ou

    ...e, cada vez, vamos ficando MAIS irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser.

     

    PS: Fiz essa prova e refriso: NUNCA COMECEM A PROVA DE FGV PELAS QUESTÕES DE PORTUGUÊS

  • O problema me parece não ser o "mais" e sim ter colocado o "cada vez mais" entre vírgulas.

  • O fato de a expressão "cada vez mais" não estar entre vírgulas causa ambiguidade, pois pode ter caráter tanto catafórico como anafórico. Ou seja, pode tanto se referir a um termo ou expressão já descritos, como a um termo / expressão que ainda serão ditos.

  • Alguém do QC sabe como não selecionar questões da FGV quando eu estiver estudando um assunto? TODAS - FGV? Que banca desgraçada velho.

  • NUNCA COMECEM A PROVA DE FGV PELAS QUESTÕES DE PORTUGUÊS (3)   

     

    Vai por mim...

  • Colegas, qual a justificativa para não iniciar as provas da FGV pelas questões de português?

     

    Desde já, obg! :-D

  • Marília Queiroz porque a vontade de levantar no meio da prova e voltar pra casa chorando vai ser grande kkkkkkk

  • Kkkkkkkk

    Entendi

  • Prefiro fazer as questões de português da FGV no início, pois são muito difíceis e eu não consigo racionar tão bem quando estou cansado.

  • QUE BANCA mais intolerante.

  • Já resolvi varias questões da FGV cujo gabarito era Ambiguidade. Ppois, coloquei isso na minha cabeça: Na dúvida? Marca ambiguidade!

  • Questão dificil heim

  • Pq não é a letra C?

  • Eu até levei pro lado da ambiguidade pelo fato da palavra "mais", porém o certo seria isolar toda a expressão entre vírgulas "cada vez mais" e não afirmar que só a palavra é a responsável. Ou ao menos falar que toda expressão gera ambiguidade. Assim a questão te induz ao erro e acaba por estar errada em sua resposta precária e incorreta. Bom, banca irredutível, então não adianta reclamar. Mas fica aí meu protesto.

  • MORTE A FGV! PQP

     

  • não vejo mudança de sentido nenhuma(ambiguidade), independentemente de o "mais" concordar com "irracionalmente intolerantes" ou "ficando cada vez"

  • A grafia do "Porque" está errada, pois ele, nessa contração, tem sentido de "pois". E sim está errado.

  • Eu marquei a D, mas depois pesquisando vi que no sentido de oposição é possível usar tanto a preposição "com" quanto a preposição "contra".

  • FGV tem tara por ambiguidade e paralelismo. Quando vejo uma alternativa com a palavra ambiguidade ou paralelismo já coloco um asterisco e vou analisar as outras.

  • Também acho melhor começar a prova da FGV pelas questões de Português. No início da prova, temos mais energia, e se deixarmos pra resolver depois de todas as outras matérias, corre o risco de estarmos cansados e cair com mais facilidade em pegadinhas, deixar passar batido alguns detalhes, não ter paciência pra ler o enunciado 10x, etc. Penso que, sem criar uma falsa expectativa de que vai ser fácil, porque nunca é, e já esperando que vão aparecer umas questões doidas e tal, porque sempre aparecem, acho que tá tudo ótimo em resolver primeiro. Sem choque, sem sofrimento, apenas racionalidade e pragmatismo. Só compartilhando um ponto de vista aqui. 

  • A) a grafia errada de “porque”;

    A frase sem o "Até" manteria o sentido do "porque" explicativo.

    O uso do porque está correto, pode perceber que o sentido de explicação permanece. A questão apenas colocou o Até antes para confundir. Para exemplificar, olhem questões sem o até e com o até para ver que ele não muda o sentido do "porque" explicativo.

    Não fui à escola ontem porque fiquei doente. (ATÉ PORQUE fiquei doente)

    Leve o casaco porque está frio. (ATÉ PORQUE porque está frio)

    Não preciso de mais exemplos, porque já entendi. (ATÉ PORQUE já entendi)

    GAB. B) o "mais" pode está se referindo a "está ficando (cada vez mais) irracionalmente intolerante..." ou "está ficando cada vez (mais irracionalmente intolerante)..."

  • Parece que a prova inteira é de português. Acaba logo.


ID
2635264
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

A frase em que o vocábulo SE mostra a função de indeterminar o sujeito é:

Alternativas
Comentários
  •  

    “Hoje, fala-SE muito sobre intolerância religiosa...”;

    Quem fala? sujeito indeterminado,

    verbo intransitvo + particula SE = índice de indeterminação do sujeito

    verbo de ligação

    verbo transitivo indireto

     

    GAB D

  • Nessa circunstância, o verbo "falar" é transitivo indireto, de sorte que o "se" acompanhante é índice de indeterminação do sujeito e não pronome apassivador.

     

    Letra D

  • SE

    Como parte integrante do verbo: acompanha VI,VTI e VL, podemos dizer que tais verbos são chamados de pronominais, pois não se conjugam sem a presença do pronome oblíquo. ex: indignar-se,alegrar-se,queixar-se....

     

    Como apassivadora acompanha verbos VTD e VTDI e sempre pode reescrever a frase 

    ex: sabe-se que as línguas envolvem = É sabido que as línguas envolvem

     

    Inderteminação acompanhados verbos na 3 pessoa do singular com verbos VL,VI,VTI,VTD não tem conhecimento do sujeito

  • Faça a pergunta ao verbo:

    a) que ou o quê levar - questionamentos

    b) que ou o quê (deveriam servir) para mostrar indignação - Se

    c) que ou o quê mostrar - fanatismo

    d) que ou o quê falar - muito - advérbio de intensidade

    e) que ou o quê tolerar - Preconceito

  • GABARITO: D

     

    → Para não errar mais na classificação como Índice de Indeterminação do Sujeito siga estas três etapas:

    Etapa I: para ser IIS o verbo tem que está na 3ª pessoa do singular;

    Etapa II:  o verbo precisa ser intransitivo, transitivo indireto ou de ligação;

    Etapa III: deve ser possível colocar o pronome alguém ou ninguém antes do verbo que contém a partícula.

    Exemplo 1: Precisa-se de funcionários qualificados.

    = Alguém precisa de funcionários qualificados. (atendeu as duas etapas anteriores e conseguiu incluir o pronome? Então o se é IIS)

     Exemplo 2: Quando se falava em jornalismo cidadão ...

    = Quando alguém falava em jornalismo cidadão... (Portando, nesse caso também temos IIS)

    Obs.: A maioria das questões sobre IIS são resolvidas tendo-se apenas conhecimento da etapa III.

    - Comentário do colega do QC.

     

    Bons estudos.

  • Para iluminar sua mente:

    "SE" como INDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO:

    VTI - TVDI- V. LIGAÇÃO + ausência de sujeito IMPLICITO ou SUBENTENDIDO .

    Ex: Precisa-se de costureira.

     

  • Alguém fala mas não sei quem.

  • a - Conjunção;
    b - Conjunção;
    c - Pronome Reflexivo;
    d - Indíce de Indeterminação do Sujeito;
    e - Partícula Apassivadora.

     

  • É só verificar se o verbo admite ou não complemento (OD, OI).

     

    Para o SE ser índice de indeterminação do sujeito, o verbo não pode admitir complemento.

     

    Se o verbo admitir complemento, provavelmente o SE será pronome apassivador de uma voz passiva sintética: verbo na 3ª pessoa (VTD, VTDI) + “SE”.

  • Excluem-se a A) e a B) pelo fato de, claramente, serem conjunções. Dentre as restantes, somente na letra D não é possível determinar o sujeito.

  • a) Conjunção Coordenativa Alternativa

    b) Conjunção Subordinativa Adverbial Condicional

    c) Pronome reflexivo

    d) Indice de Indeterminação do sujeito [gabarito]

    e) Partícula apassivadora.

  • Se = PIS (partícula indeterminadora do sujeito) estará ligado a um VTI, VI ou VL (caso da questão - gab letra D)

    Se = PA (partícula apassivadora) estará ligado a um VTD ou VTDI afrase possuirá transitividade para a voz passiva analítica

    Se = PIV (parte integrante do verbo) estará ligado a um verbo pronominal

    Se = pronome reflexivo - olhou-se no espelho (verbo no singular com sentedido de "a si mesmo")
    Se = pronome recíproco - abraçaram-se na festa (verbo no plural com ideia de ação de duas pessoas ou mais ao mesmo tempo)

    Se = partícula expletiva - pode ser retirado da frase sem problemas. Ex: sentou-se no sofa

     

    Bons estudos

  • D de Deus, meus amiguinhos.

  • Boa noite. Dizer que o SE= PIS não admite complemento é errado, visto que o mesmo (PIS) poderá ter como complemento um adjunto adverbial. O que ele não poderá ter, é um objeto direto ou indireto como complemento.  

  • PARTÍCULA "SE"

    1º) Partícula Apassivadora (PA) = VTD ou VTDI

    2º) Índice de Indeterminação do Sujeito (II) = VTI, VL, VI/ 3ª pessoa do singular/ sem sujeito

    3º) Pronome reflexivo/recíproco (PR) = função de OD ou OI/ a si mesmo ou um ao outro

    4º) Parte Integrante do Verbo (PI) = sem função/ não dá pra tirar

    5º) Partícula Expletiva (de realce) = por exclusão

  • Complementando: na oração, "sobre" é preposição pedida pelo verbo "falar", logo este é transitivo indireto, não admitindo, pois, partícula apassivadora, e sim índice de indeterminação do sujeito.

  • Só observarmos a transitividade do verbo; se for de ligação, intransitivo ou indireto na 3 pessoa do singular + SE:

    Sujeito Indeterminado / Índice de indeterminação do Sujeito

    Obs.: Se for verbo transitivo direto ou direto e indireto + SE: será Partícula Apassivadora, voz passiva sintética e pode ser pluralizada de acordo com o sujeito.

  • A- “...somos levados ao questionamento SE nossa sociedade corre o risco...”;

    -Conjunção integrante subordinativa: Somos levados ao questionamento DISSO

    B- “SE deveriam servir para mostrar indignação...”;

    -Conjunção Subordinativa Condicional: "Caso" ( no lugar do "se") deveriam servir para mostrar....

    C- “No campo da religiosidade, o fanatismo SE mostra cada dia mais presente...”;

    -Partícula Apassivadora (PA): aceita corretamente VPA:"....,O fanatismo é mostrado..."

    D- “Hoje, fala-SE muito sobre intolerância religiosa...”;

    -IIS: Sujeito indeterminado/verbo 3 Pessoa singular: Verbo +Sujeito+ Advérbio

    E- “Preconceito não SE tolera, se combate”.

    não SE tolera:

    "...se combate": Expletiva ou de realce

  • Questão SHOW......RUMO PM CE

  • A FGV lê muito a bíblia, viu! Sempre tem uma questão falando sobre religião

  • Vti+se

    V.i.+ se

    V.l + se

    Teremos i.i.sujeito

    Pm ce 2021

  • d) VI + se => o "se" é índice de indeterminação do sujeito.

    "...sobre intolerância religiosa..." é adjunto adverbial de assunto.

    • Galera da PM ce é esse nível Que vai cair .
  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "D"

    Complementando;

    Como identificar se é Particula de Inderteminação do Sujeito basta seguir 3 regrinhas.

    1°- O verbo tem que está na 3ª pessoa do singular;

    2°- O verbo precisa ser VL, VI,VTI ou VTD;

    3°- Deve ser possível criar um sujeito hipotético (Alguém ou ninguém).

    “Hoje, fala-SE muito sobre intolerância religiosa...”

    Quem fala? "Alguém"!


ID
2635270
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

O digo de Organização Judiciária do Estado de Alagoas estabelece que o órgão de apoio operacional, diretamente vinculado à presidência, que exerce a direção, a coordenação, a supervisão e a fiscalização dos serviços de apoio judiciário é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Gab. "b"

    Art. 61. Cumpre à Secretaria-Geral do Tribunal de Justiça, órgão de apoio 
    operacional, diretamente vinculado à presidência, exercer a direção, a coordenação, a 
    supervisão e a fiscalização dos serviços de apoio judiciário, observando o que dispuser o 
    regimento interno e ainda respeitadas as diretrizes estabelecidas pelo Presidente do Tribunal 
    de Justiça e as deliberações do Tribunal Pleno. 

     

    § 1º Ficam subordinadas à Secretaria-Geral do Tribunal de Justiça as Diretorias 
    Adjuntas de Assuntos Judiciários, as Secretarias de Câmaras, inclusive, a da Seção 
    Especializada, além dos setores afins àquelas vinculadas.


ID
2635273
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o digo de Organização Judiciária do Estado de Alagoas, o Conselho Estadual da Magistratura:

Alternativas
Comentários
  • Gab. "b" art. 106,I,b

    Art. 106. Compete ao Conselho Estadual da Magistratura: 

     

    I – julgar:

    ...b) as sentenças e decisões dos Juízes de Direito, ou de Juízes Substitutos, nos 
    processos de suscitação de dúvida; 

  • a) expede os atos convocatórios de concursos públicos para ingresso na Magistratura e para provimento de cargos da estrutura do Tribunal de Justiça; ERRADO! COMPETE AO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA!

    Art. 39. Compete ao Presidente do Tribunal de Justiça:

    XVII – expedir os atos convocatórios de concursos públicos para ingresso na Magistratura e para provimento de cargos da estrutura do Tribunal de Justiça, observadas instruções específicas baixadas pelo Tribunal Pleno;

     b) é competente para julgar as sentenças e decisões dos Juízes de Direito, ou de Juízes Substitutos, nos processos de suscitação de dúvida; CORRETO!!

    Art. 106. Compete ao Conselho Estadual da Magistratura:

    I – julgar: b) as sentenças e decisões dos Juízes de Direito, ou de Juízes Substitutos, nos processos de suscitação de dúvida;

    c) tem atribuição para fazer publicar, mensalmente, os dados estatísticos expressivos do desempenho do Tribunal, referentes ao mês imediatamente anterior; ERRADO! COMPETE AO PRESIDENTE!

    Art. 39. Compete ao Presidente do Tribunal de Justiça:

    XXVI – fazer publicar, mensalmente, os dados estatísticos expressivos do desempenho do Tribunal, referentemente ao mês imediatamente anterior;

    d) constitui órgão superior de inspeção e disciplina das atividades judiciárias na segunda instância, que promove inspeções e correições permanentes dos serviços judiciários;  ERRADO! O CEM É ÓRGÃO SUPERIOR DE INSPEÇÃO E DISCIPLINA, MAS QUEM PROMOVE AS INSPEÇÕES E CORREIÇÕES É O CORREGEDOR GERAL!

    Art. 104. O Conselho Estadual da Magistratura, com sede no Tribunal de Justiça, é o órgão superior de inspeção e disciplina das atividades judiciárias na primeira instância, bem assim de planejamento da organização da administração judiciária da primeira e da segunda instâncias.

    Art. 42. Incumbe, ainda, ao Corregedor-Geral da Justiça: I – promover inspeções e correições permanentes dos serviços judiciários;

     e) determina a suspensão dos serviços judiciários, ou ainda o antecipado encerramento do expediente forense, quando motivo relevante o justifique. ERRADO! MAIS UMA VEZ, ATRIBUIÇÃO DO PRESIDENTE DO TJ.

    Art. 39. Compete ao Presidente do Tribunal de Justiça:

    XXVII – determinar a suspensão dos serviços judiciários, ou ainda o antecipado encerramento do expediente forense, quando motivo relevante o justifique;


ID
2635276
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Com base no seu Código de Organização Judiciária, em matéria de composição dos órgãos jurisdicionais do Tribunal de Justiça de Alagoas:

Alternativas
Comentários
  • Gab. "c"

    Art. 16. As Câmaras Isoladas Cíveis serão individualmente compostas por três Desembargadores, e a Câmara Criminal por quatro Desembargadores, todos devidamente escolhidos e designados pelo Tribunal Pleno.

  • GABARITO: C

     

    a) Art. 15. Comporão o Tribunal Pleno todos os Membros do Tribunal de Justiça

     

    b) Art. 22. O Presidente da Seção Especializada Cível não funcionará como Relator ou revisor nos processo de competência do referido órgão, cabendo-lhe, apenas, o voto de desempate.

     

    c) Art. 16. As Câmaras Isoladas Cíveis serão individualmente compostas por três Desembargadores, e a Câmara Criminal por quatro Desembargadores, todos devidamente escolhidos e designados pelo Tribunal Pleno.

     

    d) Art. 18. A Presidência de cada Câmara Isolada será exercida por um dos seus membros, eleito por seus pares, com mandato de dois anos.

     

    e) Art. 16. As Câmaras Isoladas Cíveis serão individualmente compostas por três Desembargadores, e a Câmara Criminal por quatro Desembargadores, todos devidamente escolhidos e designados pelo Tribunal Pleno.

     

        Art. 21. Serão distribuídos aos Desembargadores integrantes da Câmara Criminal os processos de mandado de segurança, quando a autoridade apontada como coatora for Juiz de Direito ou Juiz Substituto em Vara Criminal, os habeas corpus, os desaforamentos, os conflitos de competência entre Juízes Criminais, as ações penais originárias, os embargos infringentes em matéria criminal e as revisões criminais.


ID
2635279
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

O Código de Organização Judiciária do Estado de Alagoas estabelece que os serviços da Justiça Estadual sujeitam-se a correições preventivas e corretivas.
Nesse contexto, de acordo com o citado diploma normativo, as correições:

Alternativas
Comentários
  • Gab. "e"

    COJAL:

    Art. 46. As correições ordinárias poderão ser realizadas por qualquer Juiz, mediante 
    delegação e sob direta orientação do Corregedor-Geral.  

  • Art. 45. As correições podem ser:

    I – permanentes;

    II – ordinárias;

    III – extraordinárias.

     

    Art. 46. As correições ordinárias poderão ser realizadas por qualquer Juiz, mediante delegação e sob direta orientação do Corregedor-Geral.


ID
2635282
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Estadual nº 7.889/2017 estabelece normas sobre o plano de cargos, carreiras e salários dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Alagoas.
Ao tratar dos cargos em comissão, o citado diploma legal dispõe que serão:

Alternativas
Comentários
  • Gab. "d"

    Art. 59. Pelo menos 50% (cinquenta por cento) dos cargos de provimento em comissão da estrutura do Poder Judiciário do Estado de Alagoas serão preenchidos por servidores efetivos integrantes de seu quadro de pessoal.


ID
2635285
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Antônio, Analista Judiciário do Tribunal de Justiça de Alagoas, no exercício de suas funções, praticou incontinência pública e conduta escandalosa na repartição onde está lotado.
De acordo com a Lei Estadual nº 5.247/91, que versa sobre o Regime Jurídico Único dos servidores públicos civis de Alagoas, após regular processo administrativo disciplinar, Antônio, em tese, está sujeito à sanção de:

Alternativas
Comentários
  • Gab. "d" Art. 134,V, lei 5.247/1991 c/c 39,XVI, do CODJAL

    Lei 5.247/1991 - Art. 134. A demissão será aplicada nos seguintes casos: 
    ...V – incontinência pública e conduta escandalosa na repartição;

    CODJAL - Art. 39. Compete ao Presidente do Tribunal de Justiça: 

    ...XVI – nomear, exonerar, demitir e aposentar Servidores da Justiça, bem assim dar 
    posse aos funcionários do Tribunal de Justiça; 

     

     

  •  A demissão será aplicada nos seguintes casos: 
    ...V – incontinência pública e conduta escandalosa na repartição;

    CODJAL - Art. 39. Compete ao Presidente do Tribunal de Justiça: 

    ...XVI – nomear, exonerar, demitir e aposentar Servidores da Justiça, bem assim dar 
    posse aos funcionários do Tribunal de Justiça; 

  • A lei não fala em Corregedor-geral de justiça.

  • Resposta D

    nada de chilique!!!

    #sefaz-al

  • PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA: NOMEAR, EXONERAR , DEMITIR E APOSENTAR SERVIDORES DA JUSTIÇA.

  • A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    1. - crime contra a administração pública;
    2. - abandono de cargo;
    3. - inassiduidade habitual;
    4. - improbidade administrativa;
    5. - incontinência pública e conduta escandalosa na repartição;
    6. - insubordinação grave em serviço;
    7. - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;
    8. - aplicação irregular de dinheiros públicos;
    9. - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual;
    10. - corrupção;
    11. - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
    12. - transgressão

    (Art.134. RJU/ AL)


ID
2635288
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Rodrigo, Analista Judiciário do Tribunal de Justiça de Alagoas, foi eleito presidente do sindicato dos servidores do Poder Judiciário de Alagoas.
De acordo com as disposições da Lei Estadual nº 5.247/91, Rodrigo:

Alternativas
Comentários
  • Gab. "c"

    Lei Estadual 5.247/91Art. 95. É assegurado ao servidor o direito a licença para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão a que pertença em função do cargo ocupado, sem prejuízo de sua remuneração. 

    Lei 8.112/91:

    Art. 240.  Ao servidor público civil é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito à livre associação      sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes:

            ...b) de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto se a pedido;

  • Gab. ( c )

    Art. 240.  Ao servidor público civil é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito à livre associação      sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes:

            ...b) de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto se a pedido;

  • Art. 234. Ao servidor público civil é assegurado, nos termos da Constituição
    Federal, o direito à livre associação sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela
    decorrentes:
    a) de ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual;
    b) de inamovibilidade do dirigente sindical, até 01 (um) ano após o final do
    mandato, exceto se a pedido;

    c) de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o
    valor das mensalidades e contribuições definidas em assembléia geral da categoria.

  • É assegurado ao servidor, direito à livre associação sindical. Inamovibilidade do dirigente sindical, até 1 ano após o final do mandato, exceto a pedido. Art. 234.
  • RESPOSTA C

    Art. 95. É assegurado ao servidor o direito a licença para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão a que pertença em função do cargo ocupado, sem prejuízo de sua remuneração. 

    § 1º Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção ou representação nas referidas entidades, até o máximo de 03 (três), por entidade. 

    § 2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição. 

      Art. 234. Ao servidor público civil é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito à livre associação sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes: a) de ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual; b) de inamovibilidade do dirigente sindical, até 01 ano após o final do mandato, exceto se a pedido;

    #SEFAZ-AL

  • GAB: C

    Art. 234. ..o direito à livre associação sindical e os seguintes direitos, entre outros:

     ➟ a) de ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual;

     ➟ b) de inamovibilidade do dirigente sindical, até 01 (um) ano após o final do 

     mandato, exceto se a pedido;

      ➟c) de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o

     valor das mensalidades e contribuições definidas em assembléia geral da categoria.

  • Gab C

    Delta AL


ID
2635291
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação à investidura do servidor público civil do Estado de Alagoas, o regime jurídico único instituído pela Lei Estadual nº 5.247/91 estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Gab. "b" Art. 27,§§ 1º e 2º da Lei Estadual nº 5.247/91 :

    Art. 27. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo. 

    § 1º É de 30 (trinta) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contando da data da posse. 

    § 2º Escoado o prazo estabelecido no parágrafo precedente, sem o início do exercício, será o ato de nomeação revogado. 

  • Gab. "b" Art. 27,§§ 1º e 2º da Lei Estadual nº 5.247/91 :

    Art. 27. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo. 

    § 1º É de 30 (trinta) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contando da data da posse. 

    § 2º Escoado o prazo estabelecido no parágrafo precedente, sem o início do exercício, será o ato de nomeação revogado. 

  • A- ERRADA ART 12º O concurso público terá validade de até 02 (dois) anos, podendo ser
    prorrogado, uma única vez por igual período

    B- CERTA Art. 27. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo. 

    § 1º É de 30 (trinta) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contando da data da posse. 

    § 2º Escoado o prazo estabelecido no parágrafo precedente, sem o início do exercício, será o ato de

    C- ERRADA - ART 13º § 6º A posse através de procurador fica condicionada à apresentação de
    instrumento público de mandato, com outorga de poderes especiais para tal fim.

    D- ERRADA ART13º § 2º A posse ocorrerá dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação
    do ato de provimento, prorrogável por mais 30 (trinta) dias, a requerimento do interessado.

    E- ERRADA . Art. 14. A posse dependerá de prévia inspeção médica oficial, em que se
    comprove a aptidão física e mental do candidato para o exercício do cargo.

  • Posse -  30 dias (+30)

    Exercício - 30 dias

     

    A posse ocorrerá dentro do parzo de 30 dias contados da publicação do ato de provimento, prorrogável por mais 30 dias, a requerimento do interessado.

    É de 30 dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contando da data da posse. Escoado o prazo, sem o início do exercício, será o ato de nomeação revogado.

  • RESPOSTA D

      Art. 27. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo. § 1º É de 30 dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contando da data da posse.

    #SEFAZ-AL

  • SEQUENCIA DOS ATOS: NOMEAÇÃO POSSE EXERCÍCIO

    Posse;

    - Assinatura do respectivo termo;

    -Permite por procuração;

    -30 dias a partir da nomeação; (+30)

    -Não tomou posse o ato de provimento será desfeito;

    Exercício;

    -Desempenho das atribuições;

    -30 dias a partir da data da posse(Improrrogável);

    -Em não ocorrência do exercício o ato de nomeação será revogado;

  • FGV, é louca demais ! Coloca um palavreado que o cara sabe o assunto, mas fica todo perdido. Rsrsrsrs

    Primeiro problema a identificar é saber o que a banca quer primeiro.

  • N P E

    30+30 30

  • Ato de nomeação revogado não seria quando o aprovado não toma posse? Quando, já nomeado e empossado, não entrar em exercício, não seria caso de exoneração??


ID
2635294
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

De acordo com a Constituição do Estado de Alagoas, compete ao Tribunal de Justiça, precipuamente, a guarda da Constituição Estadual, cabendo-lhe, de forma privativa, processar e julgar, originariamente:

Alternativas
Comentários
  • Gab. "b"

    CEAL - Art. 130. O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e jurisdição em todo o território do Estado, compõe-se de, no mínimo, onze Desembargadores, escolhidos dentre Juízes de Direito, Advogados e membros do Ministério Público.

  • Art.133. Compete ao Tribunal de Justiça, precipuamente, a guarda da Constituição do Estado de Alagoas, cabendo-lhe, privativamente:

    IX – processar e julgar, originariamente:

    a) os juízes estaduais e os membros do Ministério Público, bem como os Procuradores do Estado e os Defensores Públicos, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

     

    ”O amor de Deus cabe até onde não tem cabimento”

    Bons Estudos!

     

     

  • Resposta B

    -------------------------------

    Art.133. Compete ao Tribunal de Justiça, precipuamente, a guarda da Constituição do Estado de Alagoas, cabendo-lhe, privativamente: IX – processar e julgar, originariamente: a)  os  juízes  estaduais  e  os  membros  do  Ministério Público, bem como os Procuradores do Estado e os Defensores Públicos, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; 

    -------------------------------

    #MPEAL

  • Art. 133. Compete ao Tribunal de Justiça, precipuamente, a guarda da Constituição do Estado de Alagoas, cabendo-lhe, privativamente:

    IX – processar e julgar, originariamente: a) os juízes estaduais e os membros do Ministério Público, bem como os Procuradores do Estado e os Defensores Públicos, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

    Gabarito: D (Promotor de Justiça estadual, pela prática de crime comum;)


ID
2635297
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Consoante ensina a doutrina de Direito Constitucional e com base no Código de Organização Judiciária do Estado de Alagoas e na Constituição Estadual de Alagoas, a garantia da vitaliciedade é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    Perfeita a questão!

     

    “Quinto Constitucional”

     

    O art. 94 da CF/88 estabelece que 1/5 dos lugares dos TRFs, dos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros do:

     

    1. Ministério Público, com mais de 10 anos de carreira, e de

     

    2. Advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional,

     

    ...indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

     

    Essa regra, apesar de o art. 94 só fazer referência explícita aos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça dos Estados, Distrito Federal e Territórios, aplica-se também aos tribunais do trabalho, inclusive ao TST.

     

    Estas pessoas adquirem vitaliciedade no momento da posse!

     

    Atenção amigos! Está errado, portanto, dizer que todos os tribunais brasileiros devam observar a regra do “quinto” (20% de integrantes vindos da advocacia e do MP).

  • Exatamente. Gabarito "C"

     

    Nesse sentido leciona "Pedro Lenza".

     

    Todos os membros dos tribunais têm a garantia da vitaliciedade, independentemente da forma de acesso. Mesmo que um advogado ou membro do MP integre a carreira da Magistratura, por exemplo, através da regra do quinto constitucional — art. 94 (estudaremos adiante), no exato momento da posse adquirirá a vitaliciedade, não tendo de passar por qualquer estágio probatório.

     

    LIVRO     -      patiola Direito Constitucional Esquematizado - Pedro Lenza - 2016

  • Questão estranha...STJ não é um quinto e sim um terço, portanto não será para todos os tribunais


ID
2638885
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sejam A, B e C três eventos de um mesmo espaço amostral de tal forma que (AB) ⊂ C e AB ≠ Ø .


Então, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • (A ∪ B) ⊂ C e A ∩ B ≠ Ø .

    (A ∪ B) = união entre o A e o B

    ⊂ C  = Complementa o C

    e = Sendo dois grupos iguais (ou seja, faz parte dos dois grupos)

    A ∩ B = interseção

    ≠ Ø = diferente de neutro

    Gabarito B

    = P(A ∩ A ∪ B) ≥ P(A ∩ B | C);

    ≥ = sendo que o primeiro grupo e igual ou maior que o segundo grupo.

    Sendo (AUB) Associativa UC = AU (BUC) que é diferente de A∩B no grupo de C.

  • Alguém pode explicar por qual motivo a alternativa D está errada?


ID
2638888
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Os eventos A, B e C de um espaço amostral são tais que A é independente de B, e B é independente de C. Sabe-se ainda que os três têm probabilidade não nula de ocorrência.


Com tais informações, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A - Não temos como afirmar isso, a questão abordou somente A independente de B e B independente de C.

     

    LETRA B - Não é possível tal inferência, só há o relacionamento de A com B e B com C, não sabemos o comprotamente de A com C.

     

    LETRA C - Ser mutuamente exclusivos significa ter a probabilidade nula da interseção de A e C, como não foi exposto o relacionamento de A com C, não é possível afirmar. 

     

    LETRA D - Se B independe de C, então B é independente do complementar de C.

     

    LETRA E 

    P (A ∩ B/C) = P(A) x P(B/C) 

    B é independente de C, então:

    P(A) X P (B) é diferente de P(A) x P(B) x P(C) 

     

    GABARITO: LETRA D 


ID
2638891
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sabe-se que a probabilidade de condenação em 1ª instância, para certo juízo, é igual a 1/5, enquanto a probabilidade de que a decisão seja alterada por um recurso é igual a 1/3.


Se, em qualquer caso, as partes estão dispostas a recorrer até a 3ª instância, a probabilidade de que haja uma absolvição é:

Alternativas
Comentários
  • 1° instância: P(condenação) = 1/5; P(absolvição) = 4/5

    2° e 3° instância: P(alteração) = 1/3; P(não alterar) = 2/3

    Obs: as partes estão dispostas a ir até a 3° instância.

     

    condenado x condenado x absolvido
    1/5 x 2/3 x 1/3 = 2/45


    condenado x absolvido x absolvido
    1/5 x 1/3 x 2/3 = 2/45


    absolvido x absolvido x absolvido
    4/5 x 2/3 x 2/3 = 16/45


    absolvido x condenado x absolvido
    4/5 x 1/3 x 1/3 = 4/45

     

    2/45 + 2/45 + 16/45 + 4/45 = 24/45
     

  • Gabarito: A

    Melhor montar a árvore de probabilidades para facilitar a visualização

     

    1a Instancia                                           2a Instancia                                                 3a Instancia

                                                                                                                                        c (2/3)

                                                                   c (2/3)                                                           

                                                                                                                                         s(1/3)     = (1*2*1)/(5*3*3) = 2/45

         c (1/5)                                               

                                                                                                                                          c(1/3)

                                                                   s (1/3)                                                   

                                                                                                                                          s(1/3) = (1*2*1)/(5*3*3) = 2/45

                                                                                                                                           c (2/3)

                                                                     c (1/3)

                                                                                                                                            s(1/3) = (4*1*1)/(5*3*3) = 4/45

         s  (4/5)

                                                                                                                                            c(1/3)

                                                                      s (2/3)                                        

                                                                                                                                             s(2/3= (4*2*2)/(5*3*3) = 16/45

     

    somando tudo: (2+2+4+16)/45 = 24/45

     

      

  • P mim se foi absolvido na 2a instância não faz sentido ir para a 3a, a não ser que falasse que a outra parte também recorreria

  • 1º) Para faciliar, vamos representar os dados da questão (conforme as 3 instâncias):

    1ª Instância_________________2ª Instância__________________3ª Instância

    => Condenação (1/5) ________ Manutenção (2/3) ___________ Manutenção (2/3)

    ______________________________________________________________Alteração (1/3)

    ______________________________ Alteração (1/3)________________Manutenção (2/3)

    ______________________________________________________________Alteração (1/3)

    => Absolvição (4/5) ________ Manutenção (2/3) ___________ Manutenção (2/3)

    ______________________________________________________________Alteração (1/3)

    ______________________________ Alteração (1/3)________________Manutenção (2/3)

    ______________________________________________________________Alteração (1/3)

    2º) Calcular a probabilidade dos casos de Absolvição de acordo com os 4 caminhos desenhados:

    1º Caminho (Condenação / Manutenção / Alteração): (1/5)*(2/3)*(1/3) = 2/45

    2º Caminho (Condenação / Alteração / Manutenção): (1/5)*(1/3)*(2/3) = 2/45

    3º Caminho (Absolvição / Manutenção / Manutenção): (4/5)*(2/3)*(2/3) = 16/45

    4º Caminho (Absolvição / Alteração / Alteração): (4/5)*(1/3)*(1/3) = 4/45

    3º) Calcular a probabilidade de Absolvição:

    2/45 + 2/45 + 16/45 + 4/45 = 24/45 (ALTERNATIVA A)


ID
2638897
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Seja X uma variável aleatória do tipo contínua com função de densidade de probabilidade dada por:


ƒx(x) = (2 -2x) para 0 < x < 1 e Zero caso contrário

Assim sendo, sobre as estatísticas de X tem-se que:

Alternativas

ID
2638900
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um tribunal é composto por 5 desembargadores, sendo três mais severos e dois menos rigorosos. Os mais severos não aceitam recursos em 40% dos casos e os outros em apenas 20%. Uma apelação chega ao Tribunal, um desembargador é sorteado e o recurso é negado.


A probabilidade de que tenha sido apreciado por um dos menos rigorosos é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Como ele pretende determinar qual a probabilidade de ter pegue um desembargador menos rigoroso e ter o recurso negado é necessário fazer o calculo da porcentagem de ter sido julgado pelo juiz menos rigoroso sob o total de recurso negado.

    Numerador: % de pegar juiz menos rigoroso e ter pedido recusado;

    Denominador: % total de pedido recusado

    (2/5*2/10)/[(2/5*2/10)+(3/5*4/10)]

    = 1/4.

  • Juízes severos: 3 * 40% de recusa = 120

    Juízes brandos: 2 * 20% de recusa = 40

    --------------------------------------------------------------------------------------

    120 + 40 = 160

    --------------------------------------------------------------------------------------

    40 dentre 160 possibilidades de recusas são dos juízes brandos:


    40/160 = (simplificando por :40)


    = 1/4


  • http://sketchtoy.com/69008850


ID
2638906
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere a variável aleatória contínua e bidimensional (X,Y), cuja função de densidade de probabilidade é dada por:


ƒx,y(x,y) = 8 . x . y para 0 < y < x < 1

e Zero caso contrário


Nessas condições, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Função marginal de X:

    F(x) = integral (8xy) dy no intervalo de 0 a x

    F(x) 8x * integral (y) dy no intervalo de 0 a x

    F(x) = 8x * (y²/2)^x

    F(x) = 8x * x²/2

    F(x) = 4x³

    Condicional de Y dado X:

    F(x,y) / F(x)

    8xy/4x³

    8y/4x²

    2(y/x²)


ID
2638909
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sejam X, Y e W três variáveis que representam quantidades que são, de alguma forma, conhecidas:


X = número de crimes cometidos

Y = número de crimes notificados

W = número de crimes solucionados


Adicionalmente são conhecidas as seguintes estatísticas:


E(X.Y) = 268, E(W.Y) = 26, E(X.W) = 85, E(X) = 25, E(Y) = 10, E(W) = 3, DP(X) = 5 e DP(W) = DP(Y) = 4


Considerando as tendências lineares entre as variáveis como medidas para fins de avaliações, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2638912
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Seja X uma variável aleatória que representa a distância entre o ponto de um alvo circular atingido pelo lançamento de um dardo e o centro desse mesmo alvo.


Supondo que todos os pontos do círculo têm igual probabilidade de ser acertado e que o raio do alvo é igual a 4, sobre X é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • não sei se o raciocínio está correto ou foi coincidência, mas fiz as áreas dos círculos com possíveis tamanhos de raio:

    r = 0, área = 0

    r = 1, área = π

    r = 2, área = 4π

    r = 3, área = 9π

    r = 4, área = 16π

    como as probabilidades são iguais, a área de R = 1 < r < 3 = 8π, sendo a metade da área total do círculo.

    resposta letra E

  • Entendo que essa variável segue uma distribuição Uniforme (0, 4).

    Portanto, as alternativas D e E estão corretas.


ID
2638915
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

De um lote de 12 processos, três serão sorteados para fins de avaliação por parte do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em cinco dos processos originais houve condenação do réu, e nos demais, absolvição.


Assim, a probabilidade de que a maior parte dos processos a serem sorteados seja de absolvições é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 1º Caso: 3 absolvições > (7/12)*(6/11)*(5/10)

    +

    2º Caso: 2 absolvições e 1 condenação > (7/12)*(6/11)*(5/10)*3, pois não importa a ordem dos 3 elementos

     

    Total = 14/22 ou 7/11


  • ABSOLVIÇÃO X ABSOLVIÇÃO X CONDENAÇÃO
             7/12 X 6/11 X 5/10 = 210/1320
    ABSOLVIÇÃO X CONDENAÇÃO X ABSOLVIÇÃO
             7/12 X 5/11 X 6/10 = 210/1320
    CONDENAÇÃO X ABSOLVIÇÃO X ABSOLVIÇÃO
             5/12 X 7/11 X 6/10 = 210/1320
    ABSOLVIÇÃO X ABSOLVIÇÃO X ABSOLVIÇÃO
             7/12 X 6/11 X 5/10 = 210/1320

     

    4[210/1320] = 14/22
     

  • Eu não entendi o porquê do *3 no 2º caso apresentado por ti, Erildo Cavalcante... Poderia explicar?

    Eu fiz assim:


    Como o enunciado informa que "a maior parte dos processos sorteados" são absolvições, então infere-se que, no mínimo, dentre os 3 sorteados, 2 serão 'absolvições'. Fazendo o cálculo das probabilidades, tem-se:


    (7/12 * 6/11 * 10/5) = 14/22


    Como há duas opções (absolvidos ou condenados), por serem 'antagônicos', inverto a ordem da fração que representa o 3º número sorteado (ao invés de ficar 5/10, ficará 10/5), pois estou pressupondo que possa ser uma condenação, já que os 2 primeiros números sorteados eu inferi que fossem "absolvições".




ID
2638918
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma sala de espera da Defensoria Pública, 20 pessoas estão aguardando o atendimento. São brasileiros, todos naturais da região sudeste do país.


Supondo que o local de nascimento dessas pessoas seja aleatório, a probabilidade de que os três primeiros a serem atendidos tenham nascido em diferentes unidades da federação é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Sudeste tem 4 estados.

    4 x 3 x 2 = 24 maneiras dos três primeiros a serem atendidos tenham nascido em diferentes estados.

    4 x 4 x 4 = 64 combinações possíveis dos três primeiros serem qualuer um.

     

    P = 24/64 = 3/8 dos três primeiros de diferentes estados.

     

  • Essa resposta não faz sentido, pois pelo fato de os três serem de localidades diferentes, necessariamente o denominador deveria diminuir em uma unidade de cada vez.


ID
2638927
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Levantamentos estatísticos demonstraram que o número de processos autuados por semana (cinco dias úteis) em uma vara segue uma distribuição de Poisson com parâmetro λ = 5 (trabalhar com e-1 = 0,37).


Supondo que até a quinta-feira de uma determinada semana já tenham sido autuados quatro processos, a probabilidade de que mais dois cheguem a essa mesma vara na sexta-feira é de:

Alternativas
Comentários
  • λ = 5 é o mesmo que E(x) = 5 --> n.p = 5

    Se em 5 dias da semana temos 5 processos, a média é 1 processo por dia.

    A probabilidade de 2 processos ocorrerem em 1 dia será:


    P(2)= (e)-1 x (1)2/2!

    P(2)= 0,37/2

    P(2)=0,185

  • Amigos.. decoreba: função de poisson: f(k,λ) = (e^-λ) * (λ^k) / k!

    Questão dá λ=5, para uma semana(5 úteis). Depois pergunta com relação a 1 dia.

    λ=E(x)= 5 para 5 dias.

    para 1 dia: λ=E(x)=5/5 = 1, portanto λ=1

    f(2,1) = (e^-1) * (1^2) / 2! = 0,37*1 / 2 = 0,185 - Gab. C


ID
2638933
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Muitos argumentam que no Brasil as punições impostas pela justiça aos que têm menor poder aquisitivo é mais severa. Para avaliar a situação, um tribunal realizou um levantamento estatístico com base num lote de processos, coletando dados sobre a condição socioeconômica dos réus (alta ou baixa) e as respectivas penas (mais ou menos severas).


Dos 1.000 processos amostrados, em 40% os réus eram de nível socioeconômico mais alto, 30% eram de nível mais baixo e tinham penas mais severas, enquanto 25% tinham nível mais alto e tiveram penas menos severas.


Com tais informações, a respeito da diferença de tratamento, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • 40%= 400 PESSOAS NÍVEL ALTO

    LOGO 60%=600 PESSOAS NÍVEL BAIXO

    DOS 40%, 25% NÍVEL ALTO/PUNIÇÃO MENOS SEVERA

    0,25*400 = 100 PESSOAS

    LOGO: 400-100 = 300 PESSOAS NÍVEL ALTO/PUNIÇÃO SEVERA

    DOS 60%, 30% NÍVEL BAIXO/PUNIÇÃO SEVERA

    0,3*600= 180 PESSOAS

    LOGO: 600-180 = 420 PESSOAS NÍVEL BAIXO / PUNIÇÃO MENOS SEVERA

    ALTERNATIVA LETRA D

    300/400 > 180/600

  • "Dos 1.000 processos amostrados, em 40% os réus eram de nível socioeconômico mais alto, 30% eram de nível mais baixo e tinham penas mais severas, enquanto 25% tinham nível mais alto e tiveram penas menos severas."

    Cara, eu interpretei os 40%, 25% e 30% como sendo do total. Fazendo assim a resposta é letra C...


ID
2638936
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística

Considere as variáveis V1 e V2 representando a quantidade de feitos solucionados em duas varas do TJ/AL, proporcionais ao número de servidores lotados em cada uma delas. Há ainda uma dependência entre o andamento de feitos nas varas, com o coeficiente de correlação entre as variáveis V1 e V2 igual a 0,25. Além disso, as variâncias são Var(V1) = 16 e Var(V2) = 25.


Caso o número de servidores na Vara 1 fosse dobrado e o de servidores na Vara 2 triplicado, o desvio-padrão do número de feitos totais solucionados pelas varas seria igual a:

Alternativas

ID
2638939
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para avaliar a produtividade de um dado conjunto de varas da justiça, é extraída uma amostra do número de audiências efetivamente realizadas durante um determinado período.

Os dados foram tratados, obtendo-se as seguintes estatísticas:


Me (A) = 22, Q1 =19 e Q3 =27


Essas estatísticas representam os Quartis da distribuição.


Adotando a técnica de Box-Plot para fins da identificação de outliers, sobre os valores A1 = 6, A2 = 11 e A3 = 40 tem-se que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Um outlier é um valor que está acima do limite superior ou abaixo do limite inferior.

     

    Diferença interquartil = q3 - q1 = 27-19 = 8

    Limite superior = q3 + 1,5D = 39

    Limite inferior = q1 - 1,5D = 7

     

    Todos os valores que estiverem acima de 39 e abaixo de 7 serão outliers (dados discrepantes).

  • Desvio Interquatílico = 8

    Máx = 8 x 1,5 + 27 = 39

    Mín = -(8 x 1,5) 19 = 7

    Os outliers estão acima de 39 e abaixo de 7, logo A1=6 e A3=40

    GAB. Letra D


ID
2638942
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que o tempo de espera para a marcação de uma 1ª audiência nas varas de família de um tribunal seja uma variável aleatória que depende do número de novas ações, seguindo uma distribuição exponencial com média de 2,5 meses.


Então, trabalhando com e-0,4 =2/3, a probabilidade de que uma 1ª audiência seja marcada para mais do que 2 meses depois é igual a aproximadamente:

Alternativas

ID
2638945
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sejam X1, X2 ..., X5 variáveis aleatórias independentes, todas normalmente distribuídas com média zero e variância unitária.


Então, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • D) Correta.

    Enunciado: E(X5) = 0 E(X2) = 0 //////// Var(X5) = 1 Var(X2) = 1

    Média: E(3*X5 - 2*X2) --> E(3*X5) - E(2*X2) --> 3 * E(X5) + 2 * E(X2) = 3*0 + 2*0 = 0

    Variância: V(3*X5 - 2*X2) --> Var(3*X5) + Var(2*X2) --> 3² * Var(X5) + 2² * Var(X2) --> 9*1 + 4*1 = 13

  • B) ERRADA

    Está errada pq é k graus de liberdade, ou seja, são 5 graus de liberdade.

    C) ERRADA

    está incorreta pq, no numerador, deveria ser multiplicado pela sqrt5, e não, pois valor é a raiz de k graus de liberdade


ID
2638954
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sobre as propriedades dos estimadores, para pequenas e grandes amostras, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2638957
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O Método de Mínimos Quadrados (MQ), o Método dos Momentos (MM) e o de Máxima Verossimilhança (MV) estão entre os mais usados para estimação pontual de parâmetros.


Sobre esses, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2638960
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Seja X variável aleatória com função de probabilidade dada por P (X=k) = pk(1 - p)1-k para k = 0 e 1, onde X = 1 está associado a um sucesso e X = 0 a um fracasso. Suponha que uma AAS, X1,X2, ...,Xn é extraída para estimar p.


Se o método usado é de Máxima Verossimilhança, o estimador é:

Alternativas

ID
2638963
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que determinada característica de uma população, representada pela variável X, tem função de densidade dada por: ƒx(x) = θ . xθ-1 para 0 < θ < 1.


Então o estimador do parâmetro θ através do Método dos Momentos e usando a média populacional é igual a:

Alternativas

ID
2638966
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A Lei dos Grandes Números se apresenta em duas versões, uma versão forte e outra fraca.


Sobre essas duas versões, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LGN - Lei dos Grandes Números

    Quanto mais tentativas são realizadas, mais a probabilidade da média aritmética dos resultados observados irá se aproximar da probabilidade real.

     

    Lei Fraca

    Também chamada de Lei de Khinchin, a versão fraca da LGN determina que a média da amostra converge em probabilidade para o valor esperado. A lei fraca determina essencialmente que qualquer margem diferente de 0 especificada (não importa o quão pequena ela seja), com uma amostra suficientemente grande haverá uma probabilidade muito alta que a média das observações se aproximará do valor esperado. Isto é, dentro da margem.

     

    Lei Forte

    A versão forte da LGN afirma que a aproximação pela frequência relativa tende a melhorar quando o número de observações aumenta. Especificamente, a lei forte determina que a média de uma sequência de variáveis aleatórias i.i.d. com probabilidade "1" converge para a média da distribuição. Isto é, quanto maior o conjunto das observações dos dados mais próximo ele estará da sua própria média. Portanto, nenhuma informação é desconsiderada implicando na probabilidade 1

  • A Advocacia-Geral da União tem por chefe o advogado-geral da União, de livre nomeação pelo presidente da República entre os integrantes da carreira que tenham mais de trinta e cinco anos de idade, notável saber jurídico e reputação ilibada.

    OBS.: NÃO PRECISAM SER INTEGRANTES DA CARREIRA


ID
2638969
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Seja y variável aleatória contínua com distribuição uniforme no intervalo (2,5). Uma segunda variável (X) é obtida através de Y, por meio da função G(Y) = 2Y – 1.


Portanto, a função de densidade probabilidade de X é:

Alternativas

ID
2638972
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sejam X e Y duas variáveis aleatórias com certa distribuição de probabilidade conjunta conhecida.


Então, sobre a esperança matemática ou a variância, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2638981
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Com o objetivo de construir um intervalo de confiança para a proporção de recursos não conhecidos por determinada corte, é extraída uma amostra de tamanho n = 625. Verifica-se que a proporção de recursos não conhecidos é igual a 6%.


Supondo Φ(1,5)≅ 0,95 e Φ(2)≅ 0,975 e usando a variância máxima para a proporção (p), o intervalo com grau de 95% é:

Alternativas
Comentários
  • Com intervalo de confiança conservador para p:

    [p+ z/Raiz(4*n); p - z/Raiz(4*n)]

    [0,06 + 2/Raiz(2500); 0,06 - 2/Raiz(2500)]

    [0,02;0,1]

  • Teste de hipóteses para proporção

    Sendo:

    z = 2 (0,25 para cada cauda e a gente só vai usar uma, por isso é 2 e não 1,5);

    proporção conhecida: 0,06 (6%, dado pelo enunciado);

    proporção suposta = 0,5 (50% para cada hipótese porque o enunciado disse: "usando a variância máxima para a proporção (p)"

    p-chapéu +/- z * {[p*(1-p)]/n}^1/2

    0,06 +/- 2 * {[0,5*(1-0,5)]/625}^1/2

    0,06 +/- 2 * 0,5/25

    0,06 +/- 0,04

    Limite inferior: 0,06 - 0,04 = 0,02 (2%)

    Limite superior: 0,06 + 0,04 = 0,1 (10%)

  • 0,06 ± ?

    0,06 ± Z . √ p.q / √ n

    Z . √ p.q / √ n = 2 . √ 0,5 . 0,5 / √625

    2 . 0,5 / 25 = 0,04 ou 4%

    0,06 ± 0,04 que é a mesma coisa que 6% ± 4%

    agora é só fazer o mínimo e o máximo

    [6 - 4 ; 6 + 4]

    [2 ; 10]

  • A questão pediu para que fosse utilizado o intervalo com grau de 95%, o que, segundo o enunciado, nos levaria a usar 1,5 na fórmula de Intervalo de Confiança para Proporções. Porém, observo que as soluções apresentadas pelos colegas usam o 2.

    Qual a informação do enunciado que faz com que usar o 2 seja o correto? Qual é a forma correta de "ler" um enunciado desses? Ou seja, como devo compreender cada uma das informações que o examinador forneceu?

    Abs e obrigado!

    Obs: Desculpem se estou cometendo erros básicos de interpretação do enunciado, mas ainda sou bem iniciante na disciplina...


ID
2638984
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para verificar se a proporção geral de recursos meramente protelatórios é muito elevada, elabora-se o seguinte teste de hipóteses: Ho: p ≤ 0,75 contra Ha: p >0,75.


Para sua realização, uma amostra de tamanho n = 5 é extraída, sendo o critério de rejeição de Ho estabelecido caso o número de recursos daquele tipo seja maior do que 4.


Se a verdadeira probabilidade é igual a 0,80, as probabilidades de ocorrência dos erros dos tipos I e II são, respectivamente:

Alternativas

ID
2638987
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma fonte oficial afirma que o valor do rendimento médio das pessoas que recorrem à defensoria pública é menor do que um salário mínimo, ou seja, R$ 954. Para uma amostra de 25 cidadãos que recorreram ao serviço, o rendimento médio apurado foi de R$ 943. Adicionalmente, em outros levantamentos, a variância dos rendimentos é conhecida, próxima de 1.600.


Sendo Φ(1,2)≅ 0,90 , Φ(1,5)≅ 0,95 e Φ(2)≅ 0,975, sobre o teste para obtenção de evidência quanto à veracidade da informação oficial, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o gabarito!

    O meu Zteste deu 1,375 e aproximei para 1,5.

    Por que não é a letra B???

  • Média X: 954

    Média M: 943

    Tamanho da Amostra N: 25

    VarianciaS^2: 1600 / Desvio Padrão S: 40

    Z: X - M / S/ raizN

    Z: 954 - 943 / 40/5

    Z: aproximadamente 1,3.

    Alternativa C:

    ao nível de 10%, a hipótese nula é rejeitada

    1,2 = 0,90 (100% - 10% = 90% ou 0,90) Logo, utiliza-se o Ztab como 1,2.

    Se Ztab é 1,2, significa que todo número maior estará na zona de rejeição.

    Sendo assim, 1,3 > 1,2, Ho = será rejeitado.

  • hipótese nula: u >= 954

    hipótese alternativa: u< 954


ID
2638993
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que a tramitação de um processo tem 16 etapas. Cada uma delas tem uma duração aleatória, com distribuição exponencial de parâmetro β = 2 semanas.


Logo, fazendo uso do Teorema do Limite Central e sendo Φ(1)≅ 0,75, Φ(1,2)≅ 0,90 , Φ(1,5)≅0,95 e Φ(2)≅ 0,975 , a probabilidade de um processo do referido tipo desviar da média por: 

Alternativas

ID
2638996
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sejam X1,X2,...,Xn variáveis aleatórias independentes, todas com a mesma média μ e variâncias idênticas a σ2 .


Então, de acordo com o TLC, é correto afirmar que a distribuição:

Alternativas
Comentários
  • Dado que todas tem a mesma média μ e variâncias idênticas a σ2.

    Temos uma sequência de variáveis aleatórias independentes e identicamente distribuídas, com média  e variância

    teremos uma distribuição normal padrão limite:

     √n [X - μ / σ]

    Resumidamente, podemos enunciar o teorema do limite central (TLC) converge em distribuição para a distribuição normal padrão N(0,1)

    √n [X - μ / σ] -> N (0,1)



    fonte: wikipedia


ID
2638999
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sobre a formulação geral de teste de hipóteses, empregando a distribuição Normal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Em relação à alternativa A, para um mesmo tamanho da amostra, quanto maior o nível de significância alfa (ou seja, menor a Região de Não Rejeição), menor será a probabilidade de aceitar a hipótese nula, sendo ela falsa, isto é, menor será o erro Tipo II (beta). Logo, a alternativa A está correta.

    Em relação à alternativa B, os erros tipo I e tipo II não são complementares, em teste algum. Logo, a alternativa B está incorreta.

    Em relação à alternativa C, a função potência do teste apresenta a seguinte característica, para um teste bilateral.

    Logo, a função não é monótona (isto é, uma função que só cresce ou só decresce). Por isso, a alternativa C está incorreta.

    Em relação à alternativa D, rejeitamos a hipótese nula, quando o p-valor for menor do que o nível de significância ( p-valor < alfa). Quando esses valores coincidem, não rejeitamos a hipótese nula. Por isso, a alternativa D está incorreta.

    Em relação à alternativa E, dizemos que são geradas evidências estatísticas, apenas quando rejeitamos a hipótese, mas não quando a mesma é não rejeitada. Por isso, a alternativa E está incorreta.

    Fonte: Estratégia


ID
2639002
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que as penas previstas para punição por corrupção e lavagem de dinheiro, a serem aplicadas a um ex-chefe do executivo, são em média iguais a 12 anos. Registros passados indicam que, em geral, a variância é de 24 anos ao quadrado, com igual distribuição e independentes umas das outras.


Considere Φ(1,25)≅0,9  Φ(1,5)≅0,95; Φ(2)≅0,975 e  Φ(2,25)≅0,99, onde Φ(z) é a função acumulada da N (0,1) .


Se o réu, que será julgado em 6 processos, for condenado em todos, a probabilidade de que a sua pena exceda 45 anos é: 

Alternativas
Comentários
  • Quando vai estar disponível a vídeo aula com a resolução comentada?

  • Gab ► E

    Tirei print da resolução do Estratégia e upei por imagem: https://flaviosantoshome.files.wordpress.com/2022/01/estatistica-q879665.png

    Bons estudos!

  • Segue imagem q o colega Flavio indicou


ID
2639005
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Os pressupostos do modelo de regressão linear simples estão relacionados às propriedades dos estimadores de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), Melhor Estimador Linear Não Tendencioso (BLUE) e Máxima Verossimilhança (MV).


Sobre essas vinculações, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2639011
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

No caso da seleção de Modelos de Regressão Múltipla por meio do grau de aderência e do nível de captura das variações da variável explicada, alguns cuidados devem ser tomados.


Dentre esses, cabe destacar que:

Alternativas

ID
2639014
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Após estimado um Modelo de Regressão Múltipla e obtidas as estimativas dos parâmetros, o passo seguinte é a análise da variância, através das somas de quadrados. A propósito estão disponíveis as seguintes informações:


SQE = soma de quadrados da equação = 2.400

SQR = soma de quadrados dos resíduos = 1.600

Tamanho da amostra n = 41

Número de regressores = 8

P(F8,32 > 3 ) = 0,9874

Assim sendo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • R² = SQE      R² = 2400       R² = 0,6 

           SQT               4000*

     

    *Como a questão não traz o valor de SQT será necessário encontrar esse valor. Para tal utilizaremos a fórmula: SQR = SQT - SQE

    1600 = SQT - 2400      1600 + 2400 = SQT     4000 = SQT

    Já dá pra eliminar a alternativa A! 

     

    Para o cálculo da estatística F, utilizaremos a seguinte fórmula:

                                       0,6                          0,075                         0,075                   F = 6

               k                           8                    F = ................            F = ................

    F = .................    F = .................                      0,4                           0,0125

             1 - R²                   1 - 0,6                          32

            n - k - 1               41 - 8 - 1

     

    GABARITO LETRA B 

     


ID
2639017
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A multicolinearidade é uma das dificuldades que pode ocorrer no processo de estimação de Modelos de Regressão Múltipla. Em casos mais severos, a multicolinearidade chega a impossibilitar a obtenção de estimativa, mas mesmo quando tal não se dá, outros problemas podem advir.


Como exemplo, seria possível dizer que:

Alternativas

ID
2639023
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um político que será candidato nas próximas eleições resolve contratar os serviços de um instituto de pesquisas para que avalie o seu potencial de votos. Como a disputa ainda está distante, ele se contentará com um erro de 4%, para mais ou para menos. Sabe-se que nas eleições passadas ele teve 20% das preferências, podendo esse percentual ser utilizado para o cálculo da variância.

Tome Φ(1,25)≅0,90, Φ(1,5)≅0,95 e Φ(2)≅0,975 , sendo Φ(z) a função distribuição acumulada da normal-padrão.


Para garantir um grau de confiança de 95%, o tamanho da amostra deverá ser:

Alternativas
Comentários
  • erro = 4% ( 4/100)

    p = 20% (0,2) 

    q (1-q) = 80% (0,8)

    Z = 2

    erro  = Z x  √ p x q / √  n 

  • Usando a fórmula, temos:

    n = ( (z_alfa/2^2) * p*(1-p) )/(E^2), em que, z_alfa/2 = 2, p=0.2 e E=0.04, logo

    n= ( (2^2) * (0.2 * 0.8) ) / (0.04^2) = 400

    Gabarito: D

  • Dimensionamento de amostras para proporções.

    n = (Z/d) elevados ao quadrado . p . q

    n = (2 / 0,04)ao quadrado . 0,2 . 0,8

    n = 400.

    Z = Ztabelado. Sugiro que gravem o Z de 95% de confiança, cai bastante em concurso (=1,96). No entanto, pelos dados fornecidos, utilizaremos no exercício a função acumulada para 97,5% (2)

    d = erro tolerado

    p = dado fornecido na questao ("Sabe-se que nas eleições passadas ele teve 20% das preferências")

    q = o complementar (80%, neste caso)

    GAB. D

  • E = z*raiz((p*q)/n)

    0,04=2*raiz(0.2*0.8/n)

    desenvolvendo o cálculo...

    n=400

  • Erro = Z x √ p x q / √ n 

    0,04 = 2 . √ 0,2 . 0,8 / √ n

    0,04 = 2 . √ 0,16 / √ n

    0,04 = 2 . 0,4 / √ n

    Agora é importante tirar a raiz do n e isolá-lo. Para isso, é necessário elevar ao quadrado os dois lados (dessa forma a raiz quadrada de n é eliminada) e isolar

    0,04² = 2² . 0,4² / n

    n = 2² . 0,4² / 0,04²

    Agora, basta resolver

    n = 4 . 0,16 / 0,0016

    n = 400

  • Opa meus amigos, gravei um vídeo comentando esta questão

    https://youtu.be/GZPUR94DO9U

  • Importante verificar a utilização da função acumulada em (2), uma vez que a probabilidade é para mais ou para menos sugerindo que a curva seja bicaudal, portanto, sendo o grau de confiança de 95% fica 2,5% para cada lado.


ID
2639026
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para o planejamento de uma pesquisa de campo, do ponto de vista estatístico, existem três aspectos fundamentais a definir, quais sejam: a população alvo, o modo de seleção e o tamanho da amostra.


Esses aspectos estão logicamente interligados e sobre eles é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2639032
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A seleção amostral pode ser feita, em geral, por dois métodos. As amostras podem ser probabilísticas e não probabilísticas. No caso de amostras não probabilísticas há uma preocupação com a representatividade, mas sem garantias da aleatoriedade.


Sobre esse tipo de seleção, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Distribuição hipergeométrica é uma distribuição de probabilidade discreta que descreve a probabilidade de k sucessos em n retiradas, sem reposição, de uma população de tamanho N que contém exatamente K sucessos, sendo cada retirada um sucesso ou um fracasso.

    Probabilística: todos os elementos da população têm a mesma chance de serem escolhidos.

    NÃO probabilística: os elementos da população NÃO têm a mesma chance de serem escolhidos.

    Referência: https://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o_hipergeom%C3%A9trica

  • A) ERRADA. Distribuição hipergeométrica é probabilística

    B) ERRADA. Amostra probabilística é indicada para populações grandes.

    C) CORRETA

    D) ERRADA. Na seleção por conglomerados, os grupos são heterogêneos.

    E) ERRADA. O erro está em "quantitativos".

    Apenas uma correção ao comentário da Deborah: nos métodos probabilísticos, a distribuição de probabilidades de seleção dos indivíduos da população é conhecida, o que não significa que todos os indivíduos da população têm igual probabilidade de ser selecionado. Isso seria verdade no caso de amostras aleatórias. Vejam a questão Q987885.