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Prova FUNCAB - 2013 - IF-RR - Contador


ID
1091878
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

A partir da argumentação desenvolvida ao longo do texto, o autor pretende persuadir o leitor a concluir que:

Alternativas
Comentários

  •  Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional. ataraxia

  • Não entendi se os erros nas assertivas são da banca ou do pessoal do QC. Enfim, a resposta encontra-se no 1º parágrafo do texto:

    "O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogis, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esses fenômenos em suas respectivas áreas".

    Resposta, letra A.

  • Por que a letra D está errada?

  • Amigos, faltou o QC colocar o RESTO DO TEXTO e a resposta está lá...


    AQUI VAI:

    "Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o
    ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a
    “melhor idade”, como dizem muitos aposentados,
    esses discursos não contribuem para uma resposta
    definitiva para o estudo científico. Afinal, o conceito de
    velhice não é um fenômeno puramente biológico,
    mas também fruto de uma construção social e
    psicoemocional.

    ............................................................................ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .......
    MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia: março de 2013, p. 72-3.

  • Não concordo com o gabarito e pelo que vi nas estatísticas uma boa parte dos colegas marcaram letra D, assim como eu.

    Vamos lá: 

    A) Velhice não é apenas fenômeno biológico, mas também construção social e psicoemocional, o que dificulta o seu conhecimento.

    No texto temos a seguinte redação: ...Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também FRUTO de uma construção social e psicoemocional.

    Quando afirma-se que algo é fruto, significado que é consequência de outra coisa, ou seja, o conceito de velhice é consequência de uma construção social e psicoemocional, não significa que seja a construção social e psicoemocional.

    Em contrapartida, a letra D traz o seguinte:

    d) há, historicamente, muito preconceito contra os idosos, o que culmina (cuminar=atingir o ponto mais elevado; chegar ao exremo) com Salazar, que converteu a perseguição a eles em bandeira política.

    Na minha opinião essa alternativa estaria correta, pois conforme o parágrafo segundo, essa percepção preconceituosa foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política.

    Bom, entendi dessa forma, se alguém souber me explicar o erro da letra D ficarei agradecida!

    Sucesso :)

  • Pelo que entendi, o erro da letra D é que dá o sentido de que o preconceito terminou quando Salazar fez o que fez. E que após isso não haveria mais. Mas não havia como não marcar A uma vez que era cópia fiel ao texto.

  • A letra D estar errada, porque foge do contexto. Em nenhum momento o autor quis dizer o que esta assertiva propõe. 

  • Discordo do colega Stanley, pois o autor não só quis dizer o que a letra D discreve, como ele disse: no segundo parágrafo, na segunda e terceira linha.

     Porém a resposta não é a letra D, no meu ponto de vista, porque ao longo de todo o texto o autor pretende persuadir o leitor que existe uma construção social por traz do assunto, dependendo , inclusive, se fazemos parte da cultura ocidental e oriental, que tratam o assunto de forma diversa.

    Abraços a todos.

  • Acredito que o erro da letra D está em afirmar que sempre houve preconceito (há, historicamente, muito preconceito contra idosos), sendo que o texto também mostra o contrário (Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência.) Também errei a questão, mas por falta de atenção, pois realmente há a resposta da letra A no texto.
  • Acredito que a D esteja errada por generalizar que ha muito preconceito na historia. Historicamente e na cultura oriental o idoso e visto como sabio, essa ideia de peso morto e mais nova e foi levada ao extremo por Salazar, mas do texto nao se infere necessariamente que ha, historicamente, muito preconceito mas sim que houve em um ponto da historia e que ainda ha hoje em dia, como pode ser percebido nesse trecho:

    No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade.

    A cultura ocidental e considerada relativamente nova no ponto de vista historico.

    *meu teclado nao tem acento, desculpem


ID
1091881
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Com a proposição: “[...] esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico [...]” (§ 5), o autor sustenta um ponto de vista que o enunciado seguinte, introduzido por “Afinal”. Pode-se, assim, dizer que ele pretende:

Alternativas
Comentários
  • Não pode ser concluir já que a ideia que o Afinal passa é de justificar o que foi dito anteriormente.

  • Pensei assim AFINAL seria um tipo de finalidade, ou seja objetivo de justificar.

  • muito bom esse texto, por tanto a correta e letra B

  • afinal ==> pois ==> visto que ==> justificativa.


ID
1091884
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Em “[...] o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.” (§ 5), o substantivo FRUTO expressa uma relação de causalidade que pode ser igualmente traduzida por:

Alternativas
Comentários
  • “[...] o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.”


    e) “[...] o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também reflexo de uma construção social e psicoemocional.” (correta)
  • Quando se diz em fruto, se refere de algo advindo de outra coisa. Reflexo traz o mesmo pensamento.

  • Pra acertar a questão pensei em FRUTO como uma CONSEQUÊNCIA. Assim como o REFLEXO.


ID
1091887
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Há evidente equívoco na indicação do segmento de texto a que faz referência o pronome destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Poxa, eu não entendi, alguém poderia me explicar porque é a D a resposta correta...? Muitos deles não está se referindo a idosos...?

  • Também fiquei no mesmo questionamento. DELES concorda com o que então se não é com idosos?

  • Será que já saiu o gab definitivo dessa prova?

    Não vejo erro algum na letra D, marquei por exclusão a letra A, pois é a única que pode suscitar alguma dúvida.

  • Faz sim referência aos idosos que ele conheceu em Roma...

  • NÃO SÃO TODOS OS IDOSOS, APENAS OS QUE ELE CONHECEU EM ROMA

  • Para mim essa questão não apresente nenhum resposta. Deveria ter sido anulada.

  • Bom, primeiro o QC tem que colocar todo o texto, pois estão faltando 2 parágrafos. Também discordo do gabarito porque a letra D está correta.

    "Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou
    Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram."

    Ou seja, o pronome DELES está empregado corretamente. Acabei de ver aqui que não houve alteração no gabarito não.


  • Questão muito mal elaborada e não para por aí já encontrei outras bem piores iremos sofrer com o português na prova da PRF. Mas a única justificativa que eu consegui achar foi que "Muitos deles" refere-se a Muitos dos idosos e não "os idosos" tendo uma contração da preposição de com o artigo os. Eu também marquei letra A, pois, de fato, gera dúvida. Enfim, pelo menos não fui a única. Força galera!

  • Questão muito mal elaborada e não para por aí já encontrei outras bem piores iremos sofrer com o português na prova da PRF. Mas a única justificativa que eu consegui achar foi que "Muitos deles" refere-se a Muitos dos idosos e não "os idosos" tendo uma contração da preposição de com o artigo os. Eu também marquei letra A, pois, de fato, gera dúvida. Enfim, pelo menos não fui a única. Força galera!

  • Amigos, acredito que o erro da letra D está no fato de que "ELES" não se refere apenas a "OS IDOSOS", mais sim a "OS IDOSOS QUE ELE [SÊNECA] CONHECEU EM ROMA".

    Ou seja, não é a qualquer IDOSO que Sêneca estava se referindo, mas sim aos IDOSOS QUE ELE CONHECEU EM ROMA!

    TEXTO:

    "Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico
    sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era

    o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e
    Epicuro construíram uma concepção mitológica da
    figura do velho. Os idosos que ele conheceu em
    Roma
    muitas vezes não eram tão felizes como
    descreviam os gregos. Muitos deles, observou
    Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não
    eram.
    "


    ;o)

  • Amigos, acredito que o erro da letra D está no fato de que "ELES" não se refere apenas a "OS IDOSOS", mais sim a "OS IDOSOS QUE ELE [SÊNECA] CONHECEU EM ROMA".

    Ou seja, não é a qualquer IDOSO que Sêneca estava se referindo, mas sim aos IDOSOS QUE ELE CONHECEU EM ROMA!

    TEXTO:

    "Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico
    sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era

    o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e
    Epicuro construíram uma concepção mitológica da
    figura do velho. Os idosos que ele conheceu em
    Roma
    muitas vezes não eram tão felizes como
    descreviam os gregos. Muitos deles, observou
    Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não
    eram.
    "

    ;o)

  • Acertei a questão porque fui pela seguinte ideia:

    Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos, Muitos deles, observou Sêneca...

    Sabemos que se trata de um pronome que retoma um termo anteriormente citado no texto, portanto utiliza-se o pronome ESSE e seus derivados (essa, esses, desses), então a redação correta seria:

    Muitos desses (idosos),observou Sêneca....

    Desses= De+esses.


  • eu também não entendi o porque do gabarito "D"

  • Sinceramente, ainda não entendi o gabarito!

  • A resposta da alternativa "d" me parece equivocada: Esse "dELES" se refere aos idosos de Roma, mencionado na frase anterior.

  • Questão de péssimo entendimento. Ao meu ponto de vista deveria ser anulada. Não há justificativas plausíveis em nenhuma das alternativas. Examinador foi infeliz nesta questão.

  • Respondi "B" e vocês ? 

  • Resp. D

    Muitos deles se refere aos filósofos clássicos e não aos idosos


  • Bem,

    Eu pensei na letrar "a" e gostaria de justificar e abrir discussão:
    Na alternativa "a" se refere a esse fenômeno, que vem sendo tratado desde o primeiro período, que seria toda problemática biologia e psicossocial que envolve os idosos. veja:
    A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.
    Se fosse para considerar certa esta questão começaria, ao menos, por "percepções biossociais dos processos de mudança do corpo".

  • Discordo totalmente que muitos deles se refira aos filósofos. Se refere a idosos pq eles é que pareciam 

  • Eu jurava que a resposta seria a letra A. Não consigo enxergar erro algum na letra D. DELES está sim, na minha humilde opinião referindo-se aos idosos.

  • a questão diz "equivoco" ou seja ela quer a questão errada


  • Ainda não entendi o gabarito? Alguém pode explicar?


  • Questão muito mal formulada... pq se está se referindo aos idosos que conheceu em Roma ou somente aos idosos dá no mesmo...

    êhhh... funcab... quem estiver se preparando pro concurso da PRF assim como eu pode esperar uma prova no mínimo "sebosinha"...

  • muitos deles refere-se a" os gregos" letra D, e nao a muitos deles.

  • Eu marquei a letra A porque pensei que o pronome indicativo "esse" no singular não pode concordar com "os processos de mudança do corpo" no plural. Se sentindo confuso e frustrado com esse gabarito. 

  • Esta questao tinha de ser anulada pois não dá para dizer que a letra A não é o gabarito. se a D é, pelo mesmo motivo a A também é.

  • "Esse Fenômeno"...se refere aos Estudos. 

    O gabrito está errado, banca fraca!! Tipo de prova na qual a sorte vale tanto quanto os outros fatores.

  • Pessoal, sinceramente acho que deveria ser cancelada por não ter resposta, eu não sei em qual norma de português que a banca se embasou, porque não tem como ser a letra D, é só ele ler a frase : ..Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes (quem não era feliz, os idosos)como descreviam os gregos. Muitos deles, (quem seriam eles, os idosos), observou Sêneca, pareciam tranquilos (quem parecia tranquilo, os idosos).


    pesquisei e não tem como estar certa, mas fazer o que.


    alem de aprender o conteúdo temos que aprender a adivinhar, alguém sabe um bom autor.

    bons estudos.

  • Boa noite pessoal, após verificar a justificativa da Banca no indeferimento do recurso sobre a questão, realmente é a letra D, conforme abaixo:

    Em: “Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos” (§ 4), o pronome “eles” não faz referência a “os

    idosos”, mas a “os idosos que ele conheceu em Roma” – isto é, não a “os idosos” em geral, mas a

    determinados idosos (a oração adjetiva “que ele conheceu em Roma” é restritiva). Não há qualquer

    equívoco no que diz respeito à determinação do segmento textual a que se referem os demais pronomes

    destacados na questão. Questão Indeferida.

    Comentários: No texto, "os idosos" está restringindo que somente os idosos conhecidos em Roma. Porém na alternativa D, "os idosos" está em geral, ou seja todos.

    É isso ai pessoal.





ID
1091890
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Há falta de correspondência entre o sentido do verbo, no contexto em que está empregado, e o do sinônimo proposto para substituí-lo em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra: c

    Justificativa: de acordo com o contexto o verbo "questionam" foi empregado no sentido de fazer uma pergunta, nesse caso poderia ser utilizado os seguintes sinônimos: demandam, indagam, interpelam, interrogam, e não "contestam" que tem sentido de fazer objeção à algo. 

  • trata-se das ideias dos filósofos, e não dos idosos,e até eu errei a  questão!

  • questionar = tirar dúvida

    contestar = não concordar

  • - dissentir: discordar, divergir

    - suscitar: provocar, originar

    - Advir: sobrevir, suceder

  • Segundo o dicionário HOUAISS, CONTESTAR é uma forma de colocar em dúvida, questionar a validade de algo, portanto, não entendo um falta de correspondência na letra "C". O mesmo dicionário classifica QUESTIONAR como uma forma de contestar a validade de algo. Contudo, os dois verbos dão sentido completo à frase.

  • eu vi contemplar como inclusão e não apreciação..


  • Significado de Questionar

    v.t. Interpelar: questionar uma autoridade.
    Disputar sobre, controverter: questionavam a imortalidade da alma.
    Contestar em juízo, demandar: questionar o direito de alguém.

    fonte: http://www.dicio.com.br/questionar/

    Sinônimo de questionar

    Fazer perguntas:

    demandarindagarinquiririnterpelarinterrogarperguntar.

    Fazer objeção a algo:

    2 contestarcontraditarcontradizercontrariarcontroverter,debaterdesmentirimpugnarnegarobjetaropor-serebater,refutar.

    Dizer como resposta:

    redarguirreplicarresponderretorquir.

    Entrar em discussão com alguém:

    altercarargumentarbrigarcontenderdebaterdiscutirdisputar.


    fonte:http://www.sinonimos.com.br/questionar/


    Significado de Questionar

    v. t.
    1. fazer uma pergunta: questionar alguém sobre algo
    2. discutir, contestar: questionar uma decisão

    fonte: http://www.lexico.pt/questionar/


    A questão deveria ser anulada.



ID
1091896
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Altera-se o sentido fundamental de “[...]Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar [...]” (§ 3) com a seguinte reescrita da primeira oração:

Alternativas
Comentários
  • CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS CONCESSIVAS
    Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que, malgrado, suposto, por mais que, conquanto, posto que, por muito que..

    Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato inesperado.Traz em si uma idéia de “apesar de”.

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS CAUSAIS
    Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, pois, que, porquanto, como (= porque), 


  • Entendo que a alternativa B está sim correta.


    "Apesar de" equivale a "conquanto".


    O que acham?

  • Sim Aristócrates, a letra b está correta. Também já cometi este equívoco, e o que pediu foi a letra que ALTERA o sentido da frase, e não a que concorda. 

  • visto que = porque (refere-se a uma explicação)

  • Visto que: conjunção causal.

    Se bem que, Conquanto, Posto que, Por muito que: conjunções concessivas. 

  • NÃO PRESTEI ATENÇÃO NO ENUNCIADO E MARQUEI (B).QUE BOBEIRA NÉ!

  • Cometi o mesmo erro haha

  • ola pessoal  .. a resposta letra (e) blz....

  • Errei pelos mesmos motivos que o pessoal acima - desatenção... 

  • Essa pegou srsrs errei


  • Apesar de é uma conjunção CONCESSIVA, assim como: embora, conquanto, malgrado, ainda que, posto que...

    Todas elas estão relacionadas a ideia "mais fraca" do período. Já que CONCESSÃO é sinônimo de EXCEÇÃO.

    Visto que é uma conjunção CAUSAL, logo percebe-se que a 1ª oração NÃO pode ser "causa" da segunda.

  • estava sim, fácil... pois só faltou atenção.



ID
1091899
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

No período: “[...] Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.” (§ 3) a preposição POR introduz a mesma circunstância que em:

Alternativas
Comentários
  • PREPOSIÇÃO "POR"


    Designativa de várias relações; modo: por força; causa: por doença; meio: por terra ou por água; tempo: por um ano, etc.




  • Letra B

    b) perder o emprego por incompetência.

  • Para facilitar basta inverter a ordem das orações do enunciado: 


    [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada Por ser um conhecimento nobre e difícil.


    Assim, percebemos mais facilmente que a letra B está CORRETA

  • A dica é que o "POR" está no sentido de "DEVIDO", por isso é substituir as palavras que encontramos a resposta correta.

  • Eu fiz uma relação de causa-consequência.  

  • GABARITO: alternativa B

    a preposição POR pode ser substituída por DEVIDO A, sem alteração do sentido, somente na alternativa B

  • Dá para ser resolvida utilizando-se da ideia causa-consequência.

    "ACONTECE que ela era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada, DEVIDO (POR CAUSA DE) ser um conhecimento nobre e difícil"

    PERDER O EMPREGO=Consequência

    INCOMPETÊNCIA=Causa

    até mais!

    ;)

  •  perder o emprego por incompetência

    a palavra ''por'' esta com sentido de ''devido'' 

    a frase ficaria assim: perder o emprego devido incompetência.

  • É a única com sentido de causa , motivo

  • tente substituir por visto que, por causa de.

  • a) finalidade - substitui-se po PARA

    b) CORRETO.  causal , subsiui-se por : POR CAUSA

    c) meio - instrumento :  

    d) temporal . DURANTE

    e) lugar . POR ONDE

     

  • Batalhar por conseguir um lugar ao sol ( ideia de fim, faz isso para obter isso);

    Perder o emprego por incompetência ( causa, consequencia);

    Corresponder-se com os amigos poe e-mail ( meio);

    Ausentar-se por algumas semanas ( tempo);

    Relarcear os olhos por toda a sala ( modo como );


ID
1091908
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Dentre as alternativas de concordância verbal propostas, a gramática do português-padrão acolhe apenas a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • a) “[...] o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas [...]” (§ 1) / discordavam.

    Quem discordava? O senso comum. Logo, não há como por o verbo discordar no plural.

    b) “[...] Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto [...]” (§ 2) / debate.

    Quando os núcleos do sujeito estiverem coordenados assindeticamente ou ligados por “e” o verbo concordará com os dois núcleos. Por isso item errado.

    c) “[...] Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos [...]” (§ 4) / descrevia.

    Os gregos descreviam quem? Os idosos. Por isso, não há como passar o verbo descrever para o singular. 

    e) “[...] esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico [...]” (§ 5) / contribui.

    "Esses discursos" é o sujeito da oração, ou seja, o verbo deverá concordar com ele. Quem não contribui para uma resposta definitiva? Esses discursos.


    Resposta letra D.




  • Acertei por eliminação, mas sintaticamente, alguém poderia comentar a letra d)?

  • discordava remete ao senso comun e não principais culturas . Eu errei por falta de atencao. letra D GABARITO


  • “[...] A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar [...]” (§ 4) / conseguirem.


    O que decorria de seu cansaço e desanimo? A aparente tranquilidade (SUJEITO)

    Pode ir para o plural, pois o referente pode ser Nós, como não esta especificado pode se referir que A aparente tranquilidade de seu cansaço ocorreu por não conseguirem mais lutar. Mais ou menos quando generalizamos e incluímos outras pessoas ao nosso status. 

    Eu estava tão linda e feliz e não conseguimos "pegar" ninguém. (Apesar dos meus esforços, minha turma não conseguiu ficar com ninguém, ou seja, generalizei meu status pra outras pessoas)


    OBS: Entendi assim pra decifrar a questão, visto que não cabe em nenhuma outra regra de concordância.

  • a) o senso comum ... DISCORDAVA. [ = ELE DISCORDAVA e não ELE DISCORDAVAM]

    b) Atletas e artistas ... DEBATEM [ = ELES DEBATEM e não ELES DEBATE]

    c) DESCREVIAM os gregos [ = ELES (os gregos) DESCREVIAM  e não ELES (os gregos) DESCREVIA]

    d) CERTO -> [os idosos] não conseguir mais lutar... OU [os idosos] não conseguirem mais lutar...

    e) esses discursos não CONTRIBUEM [= ELES NÃO CONTRIBUEM e não ELES NÃO CONTRIBUI]


    Só acrescentando, em relação a letra D, a gramática NORMATIVA nos diz que o INFINITIVO assume a forma FLEXIONADA quando tem sujeito claramente expresso. Ex.:

    "Mas o curioso é TU não PERCEBERES que não houve nunca "ilusão" alguma."

    "Vila Nova lembrou que o melhor era IREM TODOS logo falar ao Bom Jesus."

    (Nova Gramática do Português Contemporâneo, Celso Cunha, página  502)


    Ou seja, como o SUJEITO "OS IDOSOS" está expresso na frase, a gramática normativa permite que escrevamos "CONSEGUIR" ou "CONSEGUIREM"

    ;o)

  • Bom, fiz a seguinte análise da letra D.
    "...por não conseguir mais lutar..." é uma Oração Subordinada Causal Reduzida de Infinitivo.
    "conseguir" é Infinitivo Pessoal, o qual necessita enfatizar o agente da ação por motivo de clareza ou para evitar ambiguidade.
    O sujeito da forma verbal "conseguir" encontra-se no período anterior que é "os idosos".
    Logo, o correto é "...por não (eles) conseguirem mais lutar...".

    Outros exemplos:
    É importante (eu) estudar.

    É importante (tu) estudares.

    É importante (ele/você) estudar.

    É importante (nós) estudarmos.

    É importante (vós) estudardes.

    É importante (eles/vocês) estudarem.

    Peço correção, se estiver errado.
    Bons estudos!


    Foco+Força+Dedicação= sucesso


  • Comentário bem lúcido da colega Marcelle. 

  • BANCA CABULOSA!! COLOCA O PARÁGRAFO, MAS NÃO FAZ INFERÊNCIA REAL AO TEXTO. DIFERE DA FCC.

  • Banca lixo... Todas as questões dela são mal elaboradas!!

  • Errei acreditando na concordância atrativa da letra A


  • Típica questão que a informação está no texto e não na alternativa... Claro que dá para ir por eliminação, mas a confirmação está em uma frase anterior não mencionada no item!

    Força para o pessoal que vai fazer o Adm. da PRF, poucas vagas para os estados. Engraçado que aqui no DF inauguraram uma bela de uma sede, pensei que seriam mais vagas imediatas! =/

  • A regra não seria: Quando o sujeito composto é formado por núcleos sinônimos ou quase sinônimos, o verbo pode ficar no plural ou no singular?

  • Essa questão, na minha humilde opinião, é passível de anulação, pois a alternativa "b" também pode ser considerada como certa. Pois, o verbo debate poderia ficar no singular que no caso a concordância ocorreria com o o avanço da idade com medo e desgosto. Logo, permaneceria gramaticalmente correta. 

  • A b está errada, pois concordar com o avanço da idade não faz sentido, sendo que não se trata de um termo partitivo para que se concorde com ele.

  • Galera, acredito que a questão pede uma exceção da concordância.

    A letra "D" possui palavras sinônimas como núcleo, logo, o verbo vai para o plural concordando com os dois ou vai para o singular concordando com o mais próximo.  

  • "gregos é o sujeito do verbo "descrever, portanto se ele esta pós posto, porque não a facultatividade do verbo?

    NAO INTENDI!


ID
1091911
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Ao se reescrever a oração adjetiva destacada em“Os idosos QUE ELE CONHECEU EM ROMA muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos [...]” (§ 4) cometeu-se um erro de regência nominal em:

Alternativas
Comentários
  • Letra E " Os idosos que ele pediu colaboração em Roma".

    Correto " Os idosos de que ele pediu colaboração em Roma".

                                                  ele pediu colaboração dos idosos (de que) em Roma

    O PRONOME RELATIVO "QUE " EXERCE FUNÇÃO DE COMPLEMENTO NOMINAL E EXIGE A PREPOSIÇÃO "DE".

  • quem pede colaboração, pede á alguem não??

  • Quem colabora, colabora com alguma coisa. Sendo bem simples.

  • pediu colaboração a quem? - aos idosos

    Logo, exige a preposição a. Ficando assim:

    Os idosos a quem (que) ele pediu colaboração em Roma.

  • É só fazer pergunta ao verbo. Pediu colaboração a quem!? (Aos idosos).

    Deveria ter uma preposição (a) junto com Os

  • A oração correta seria:

    Os idosos para que ele pediu colaboração em Roma.

    Pois quem pede colaboração - pede para alguma coisa.

  • Esses erros são para deixar a questão mais embaraçada?? As questões dessa banca já são emblemáticas e ainda temos que separar palavras juntas, e ainda temos que considerar/desconsiderar itens que se repetem.. Vida de concurseiro não é fácil 

  • d) nos quais ele encontrou apoio em Roma
    d) nos quais ele encontrou apoio em Roma
    A questão acima foi copiada e colada pelo site, que nem sequer se deu ao trabalho de fazer uma revisão.

    d) nos quais ele encontrou apoio em Roma

    e) que ele pediu colaboração em Roma

    Como a questão está no PDF baixado da prova.


    Agora me digam: como acertar nesse caso em que a opção correta não foi colocada a nossa disposição???



  • O texto da alternativa e) é:

    e) que ele pediu colaboração em Roma

  • O pronome relativo "que" não admite preposição "a"

  • escolham um deles:colaboração com,em,para;com...em,em...para.

    http://www.uninove.br/PDFs/Serie%20Palavra%20Final/Regencia%20nominal%20e%20verbal.pdf


  • Quem PEDE, pede algo A alguém.

    Logo, a frase deveria ficar, como mencionado acima: 

    Aos idosos que ele pediu colaboração em Roma

    como era: 
    Os idosos QUE ELE CONHECEU EM ROMA 

  • Tenho um método para resolver essas questões que a funcab adora cobrar:

    a) Quem tem contato tem contato com alguém

    b) Quem mostra interesse mostra interesse por alguma coisa

    c) Quem tem conhecimento tem conhecimento de alguma coisa

    d) quem encontra apoio encontra apoio em alguma coisa

    e) quem pede colaboração pede colaboração de alguma coisa.


    Espero que ajude!

  • Agora lasco... cada um deu uma regência diferente... Algum prof de portugues para ajudar??

  • ...a quem ele pediu colaboração em Roma.   pedir algo (OD) a alguém (OI).

  • O verbo pedia a preposição a 

  • Banca sem criatividade. O CESPE, apesar de tudo, sabe formular questões.

  • Concordo com a colega Emanuela. 


    O certo é "a quem ele pediu colaboração em Roma", pois quem "pede", pede algo a alguém. 


    Ao contrário do que foi dito, o pronome relativo "que" admite a preposição "a". 


    Veja: "As pessoas a que recorri atenderam-me bem". 


    Com preposição dissílaba,  não se usa o pronome "que", deve-se substituir por "qual" e variações. 


    "Os assuntos sobre que falei são difíceis" (errado).


    "Os assuntos sobre os quais falei são difíceis" (certo). 


    Bons estudos. 


  • ele pediu colaboração a quem? "Os idosos a quem ele pediu colaboracao..."

  • Que questão pessimamente formulada!


ID
1091914
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

A forma simples da locução verbal destacada em“[...] ainda hoje não CONSEGUEM OBTER consenso [...]” (§ 1) encontra-se flexionada com ERRO no seguinte contexto:

Alternativas
Comentários
  • d) obterem (errado) = obtiverem (certo).

  • D) se um dia obterem consenso = Se um dia ObTIVEREM consenso: (mesma flexão do verbo "TER")

  • Marreta (MNEMÔNICO):

    ter = tiver (futuro);

    por = puser (futuro)

    ver = vir (futuro; sentido de olhar)

    vir = vier = futuro; sentido de "vem de algum lugar).

    funciona pra palavras que contenham tais estruturas!

    Bons estudos!

  • Terceira pessoa do plural do futuro do subjuntivo do verbo OBTER = OBTIVEREM.

    Obs.: para facilitar a conjugação do futuro do subjuntivo é só colocar a a palava QUANDO antes:

    QUANDO ELES OBTIVEREM.

  • Gabarito: letra D


    O certo seria: se um dia [eles] OBTIVESSEM consenso


    ;O)

  • Daiana, houve equívoco na hora de conjugar o verbo OBTER, como segue abaixo:

    Pretérito imperfeito do Subjuntivo

    se eu obtivesse
    se tu obtivesses
    se ele obtivesse
    se nós obtivéssemos
    se vós obtivésseis
    se eles obtivessem


    Disponível em http://www.conjugacao-de-verbos.com/verbo/obter.php
  • A Daiana passou uma informação errada e um monte de gente colocou como útil, temos que tomar cuidado...

  • O "x" da questão é identificar o verbo primitivo(ter) e conjugá-lo nos respectivos tempos e modos. Naturalmente "obterem" não vai ser encontrado nessa lista.

  • O infinitivo pessoal jamais aceita anteposição de conjunções; ele admite, no máximo, a presença de preposições ou locuções prepositivas. Quando os verbos são regulares as flexões do infinitivo pessoal são idênticas ao futuro do subjuntivo, a diferença é que o futuro do subjuntivo exige anteposição de conjunções, geralmente "se" e "quando".

    O verbo obter é irregular.

    Quando os verbos são irregulares, o infinitivo pessoal é totalmente distinto do futuro do subjuntivo.

    Infinitivo Pessoal
    por obter eu
    por obteres tu
    por obter ele
    por obtermos nós
    por obterdes vós
    por OBTEREM eles

     

    Futuro do Subjuntivo
    se/quando eu obtiver
    se/quando tu obtiveres
    se/quando ele obtiver
    se/quando nós obtivermos
    se/quando vós obtiverdes
    se/quando eles OBTIVEREM


    SE UM DIA OBTEREM (3a pessoa do plural - infinitivo pessoal) CONSENSO. 

    ERRADO, INFINITIVO PESSOAL NÃO ADMITE ANTEPOSIÇÃO DE "SE" OU "QUANDO"
     

    SE UM DIA OBTIVEREM (3a pessoa do plural - futuro do subjuntivo) CONSENSO.

    CERTO - FUTURO DO SUBJUNTIVO EXIGE "SE" OU "QUANDO"


    No caso a LETRA D está errada com o verbo "obter" flexionado no infinitivo pessoal, o certo seria ele estar flexionado no futuro do subjuntivo.



    REFERÊNCIA:
    BEZERRA, Rodrigo. Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos. 5a edição - página 288.

  • Obrigada Cidinha pela dica do site de conjugar verbos!

  • obterem (errado) = obtivessem (certo).

  • Lider : Ter

    Se eles obtiverem

  • De tão simples, deu medo.

  • Se eles tiverem. ......... Se eles obtiverem. 
    O mesmo ocorre com demais verbos que derivam do verbo ter, tais quais:
    Deter (detiver, detiverem);
    Conter (contiver, contiverem);
    E os pronominais:
    Abster-se (abstiver-se, abstiverem-se);
    Ater-se (ativer-se; ativerem-se).
  • O correto seria se eles obtiverem. 

  • D) Se um dia obtiverem consenso. 


ID
1091917
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Há erro evidente, segundo as normas de pontuação em vigor, na substituição do ponto usado no texto pelo sinal proposto entre colchetes na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • letra c

    c) “[...] Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia [ , ] por ser [...]” (§ 3)

  • Gabarito: letra C

    O certo, na letra C, seria colocar um PONTO E VÍRGULA em vez de vírgula "para separar partes de um período, das quais uma pelo menos esteja subdividida por vírgula" (Conceito retirado da Nova gramática do Português Contemporâneo, Celso Cunha, página 667)


    Ficaria certo assim:


    "Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia; [PONTO E VÍRGULA] por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada."


    ;o)

  • Olá, se alguém puder responder, porque a letra "D" está correta?
    Obrigado.

  • O erro deve estar na separação feita na letra C, pois a vírgula iria separar orações distintas e nesse caso o recomendado seria o ponto. 

  • Na alternativa "D" o sinal de dois pontos poderia ser utilizado para demonstrar que está por vir uma complementação de "Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos.".

  • isso não é uma banca é uma loteria!!!!!!!!!!!!!

  • marquei letra E porque achei mais apropriada a virgula ao inves de ponto e virgula.

  • A letra A está correta por que seriam formadas orações coordenadas assindéticas, certo?


ID
1091920
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Grafam-se, respectivamente, com “ss” e com “ç” – como os sufixos dos substantivos destacados em “[...] gerou diversas DISCUSSÕES éticas sobre as PERCEPÇÕES biossociais [...]” (§ 1) – os sufixos de:

Alternativas
Comentários
  • Cessão é a de transferência de direitos e obrigações;

    Extinção é a anulação do cargo.

    C.

  • Apenas como complemento...

    cessão: Grafam-se com "ss" palavras derivadas de verbos com "ced" no radical -> ceder - cessão;
    extinção: Grafam-se com "ç" palavras finalizadas com sufixos "aça", "aço", "iça", "uço", "ança", "ença" e "ção"

    Letra C
    Bons estudos! :)

  • a) conten_Ç_ão (de gastos) – remi _SS_ ão (da pena).b) conce_SS_ão (de privilégios) – ascen_S_ão (ao poder).c) ce_SS_ ão (de direitos) – extin_Ç_ão (do cargo).d) apreen_S_ão (da carteira) – reten_Ç_ão (do veículo).e) mo_Ç_ão (de apoio) – admi_SS_ão (de funcionário).


  • "Remição da pena". Não seria assim?

  • **Para quem estuda para concursos na área de direito, grafar remição ou remissão é sempre motivo para pegadinhas das bancas...

    Encontrei um texto e vídeo elucidativo sobre isto, mas ao final o autor diz que em se tratando de PENA, a depender do CONTEXTO, poderá ser com Ç ou com S; 

    No caso dessa questão, como não há contexto, fica complicado saber qual o sentido exigido, mas sabendo-se da existência das 2 formas de grafia e encontrando-se outra alternativa verdadeira, nos leva ao gabarito....

    Segue:

    REMIÇÃO: resgate; requisição. (Ex: Remição (resgate) de bens);

    REMISSÃO: perdão. (Ex: Remissão dos pecados; Remissão de crédito tributário);

    Bons estudos!


    Link do texto/vídeo: http://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI33482,11049-Remicao+ou+Remissao+da+pena

  • CESSÃO.

    EXTINÇÃO.


ID
1091923
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao regime disciplinar dos servidores públicos federais, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • resposta letra d

    d) O servidor que foi condenado à demissão, após ultrapassados os cento e vinte dias do processo administrativo, não pode pedir a anulação porque o julgamento, fora do prazo legal, não implica nulidade do processo.

  • Erro na letra A

    O servidor, já aposentado, não pode ser punido em razão de infração administrativa praticada na ativa e cuja penalidade prevista seja a de demissão.

    O servidor aposentado e for descoberto algo errado feito quando na ativa poderá ser cassada a aposentadoria.


  • Resposta correta: D

    "O servidor que foi condenado à demissão, após ultrapassados os cento e vinte dias do processo administrativo, não pode pedir a anulação porque o julgamento, fora do prazo legal, não implica nulidade do processo"

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm

  • 8112/90

    "Art. 169. Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que determinou a instauração do processo ou outra de hierarquia superior declarará a sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a constituição de outra comissão para instauração de novo processo.

      § 1o O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo."

  • Com relação ao regime disciplinar dos servidores públicos federais, assinale a opção correta.

    a) O servidor, já aposentado, não pode ser punido em razão de infração administrativa praticada na ativa e cuja penalidade prevista seja a de demissão. 
    ERRADA: Art. 134: Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.
    b) Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo não está obrigada a designar um servidor como defensor dativo.
    ERRADA:- Lei 8.112, Art. 164, § 2º: Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.
    c) No âmbito do processo administrativo, a autoridade superior não pode aplicar pena mais gravosa do que a imposta pela autoridade inferior.
    ERRADA: - Lei 8.112, Art. 168: Parágrafo único: Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.
    d) O servidor que foi condenado à demissão, após ultrapassados os cento e vinte dias do processo administrativo, não pode pedir a anulação porque o julgamento, fora do prazo legal, não implica nulidade do processo.  
    CERTA: - Lei 8.112, Art. 152: O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem. - Lei 8.112, Art. 169, § 1º : O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.
    e) Havendo regular apuração criminal, não deve ser aplicada a legislação penal para o cômputo da prescrição no processo administrativo. 
    ERRADA: - Lei 8.112, Art 142, § 2o: Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.Bons estudos:

  • Pessoal eu errei optando pela letra "c", pois achei que condizia com o parágrafo que diz que "Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção." Alguém pode me explicar aonde me equivoquei? 


  • Gabarito: letra D!


    a) O servidor, já aposentado, não pode ser punido em razão de infração administrativa praticada na ativa e cuja penalidade prevista seja a de demissão. Neste caso, o servidor terá a aposentadoria cassada caso seja condenado.
     b) Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo não está obrigada a designar um servidor como defensor dativo.    Artigo 164 §2 Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

    d) O servidor que foi condenado à demissão, após ultrapassados os cento e vinte dias do processo administrativo, não pode pedir a anulação porque o julgamento, fora do prazo legal, não implica nulidade do processo.  Correta! Art. 169  § 1o O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo."
    e) Havendo regular apuração criminal, não deve ser aplicada a legislação penal para o cômputo da prescrição no processo administrativo.  Artigo 142- § 2o Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.

  • Por força da Súmula Vinculante nº05 do STF, essa questão deveria ser anulada, uma vez que, a referida súmula, reza que, a falta de defesa técnica em um PAD não fere o devido processo legal, logo, qualquer administração está desobrigada de fornecer advogado dativo, tornando correta as afirmativas: b) e d).

  • Cesar, não tem julgamento de uma autoridade inferior e depois revisão por autoridade superior. Tanto é que na Revisão o julgamento é feito pela mesma autoridade que aplicou a sanção (art. 181) e vc for no art. 141, cabe a cada autoridade a aplicação de uma sanção!
    talvez vc está confundindo aplicação de sanção com direito de petição (art. 104)

  • Anderson Amaral

    O defensor dativo é pq o indiciado é revel( ele não compareceu p/ se defender),

     e não por falta de defesa técnica( advogado).

    Além do mais, a lei diz que o defensor dativo pode ser qq pessoa de nível de escolaridade igual ou superior,

    ou ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível (  não diz que é advogado).

    O acusado não pode ser julgado e processado sem o devido processo legal (o contraditório e a ampla defesa).

    A súmula é usada para qdo o indiciado se defende sem constituir advogado; Não é esse o caso em questão.

    (art 164, §2º, lei 8.112)

  • "Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado. O direito de requerer prescreve: I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho; II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei. 

    No direito de petição, o prazo são de 5 anos...Alguém saberia esclarecer o assunto

    Abç


ID
1091929
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos atos administrativos relacionados a concursos públicos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C

    8.112/90:

    Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos,podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    O concurso da PRF administrativa vai ser feito por essa banquinha, quero nem ver a lambança.

    Bons Estudos!

  • Comentando a letra A: Não existe direito adquirido para servidores públicos estatutários devido a mudança do RJU

    E as divergências remuneratórias, que no caso são trabalhistas, são dirimidas no Tribunal de Justiça, e não no TRF ou no TRT

    Letra B: A contagem do tempo de serviço de servidor celetista é assegurado a este

    Letra E: Só por lei pode haver exames psicotécnicos em cargo público

  • CF/88. "Artigo 37 - III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;"

    Portanto, correta a letra "C".

  •  Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

      § 1o O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm

  • Lei 8.112/90

    Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    §1º O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial e em jornal de grande circulação.

    §2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

  • CF/88 - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;


  • Eita que esta letra C parece confusa. Um adendo à letra E: Na verdade "o exame psicotécnico pode fazer parte da etapa de um concurso, desde que a lei reguladora da carreira preveja a utilização deste exame como etapa do processo seletivo. Além disso, devem ser adotados critérios objetivos na avaliação do candidato de modo que lhe sejam asseguradas as possibilidades de interposição de recurso administrativo". 

    Súmula 686: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.


    RE-AgR 559069
    RE-AgR - AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

    CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EXAME PSICOTÉCNICO. NECESSIDADE DE LEI. PRECEDENTES. 1. É irrelevante para o desate da questão o objeto da investidura, quando em debate a violação direta do art. 37, I, da Constituição Federal. 2. A exigência de exame psicotécnico prevista apenas em edital importa em ofensa constitucional. Precedentes. 3. A CLT carece dos critérios objetivos para ser tida como lei formal a regular exame psicotécnico. Precedentes. 4. Agravo regimental improvido.

    AI-AgR 660840
    AI-AgR - AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO

    EMENTA: CONSTITUCIONAL. EXAME PSICOTÉCNICO. ILEGITIMIDADE. ANÁLISE DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL E NECESSIDADE DO REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULAS 279 E 280 DO STF. INCIDÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. I - Necessidade do reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. II - Questão dirimida com base na legislação infraconstitucional local aplicável à espécie. Incidência da Súmula 280 desta Corte. III - É ilegítimo o exame psicotécnico realizado com base em critérios subjetivos ou sem a possibilidade de exercício do direito a recurso administrativo. IV - Agravo regimental improvido.

    Fonte: http://www.estudodeadministrativo.com.br/noticia-2010abr19-exame-psicotecnico-em-concurso-publico.php


  • A)ERRADA!  Não há direito adquirido do servidor público estatutário à inalterabilidade do regime jurídico pertinente à composição dos vencimentos, desde que a eventual modificação introduzida por ato legislativo superveniente preserve o montante global da remuneração, e, em consequência, não provoque decesso de caráter pecuniário. (STF)


  • a. “Não há direito adquirido do servidor público estatutário à  inalterabilidade do regime jurídico pertinente à composição dos vencimentos, desde que a eventual modificação introduzida por ato legislativo superveniente preserve o montante global da remuneração e, em conseqüência, não provoque decesso de caráter pecuniário. Em tal situação, e por se achar assegurada a percepção do quantum nominal até então percebido pelo servidor público, não se revela oponível ao Estado, por incabível, a garantia constitucional da irredutibilidade de vencimentos. Precedentes.”(RE 247.013-AgR/SC, Rel. p/ o acórdão Min. CELSO DE MELLO)

    b.“ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. TEMPO DE SERVIÇO REGIDO PELA CLT. APROVEITAMENTO PARA FINS DE VANTAGENS. POSSIBILIDADE. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS MORATÓRIOS. CUSTAS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. 1. Assentado na jurisprudência o entendimento de que ‘o veto ao § 4º do artigo 243da Lei n. 8.112/90 não tem base jurídica para desconstituir direito de exceletista à contagem do tempo pretérito para fim de anuênio, na forma prevista no artigo 67 do novo Regime Jurídico Único, visto que o artigo 100 do texto legal remanescente dispõe que é contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal’ (Rec. Ext. n. 209899-0/RN - Rel. Ministro Maurício Correa – STF)... A decisão continua, assegurando vários direitos ao servidor público exceletista em relação à contagem de tempo de serviço pretérito.

    c)CF/88 - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    d)  Mesma do item anterior.


  • e) O exame psicotécnico, como condição para ingresso no serviço público, decorre de lei, não pode ser dispensado, sob pena de ofensa a Constituição, art. 37, I, da CRFB/88. Não obstante ser legal a exigência desse exame, não pode a Administração, sob argumento de sigilo, posto que norteada pelos princípios da legalidade, moralidade e, mormente, publicidade, negar ao candidato o conhecimento da decisão que o reprovou no citado exame, devidamente fundamentado porque, agindo desta forma, a Administração estaria enveredando nos caminhos nebulosos da ilegalidade. Portanto, o que é ilegal é o sigilo da decisão, de que, pelo menos o candidato de ser cientificado a fim de que lhe seja assegurado o direito de recurso, para que lhe permita exercer o contraditório e a ampla defesa. E ainda tem mais: o profissional de psicologia deve manter o sigilo sobre a decisão, atendendo à ética de sua profissão, em relação a terceiros, mas não em relação ao candidato a quem deve ser exibida a decisão aprovatória ou reprovatória. Na mesma linha de argumentação, as conclusões que reprova o candidato não podem ser desmotivadas e, quanto ao perfil profissiográfico, cabalmente há que ser demonstrado o porquê do candidato ser considerado inapto no teste psicotécnico ou seja, o exame tem de apurar características de personalidade incompatíveis com o cargo público. 

    ( Fonte; http://joelvieira2012.blogspot.com.br/2012/04/os-mais-polemicos-requisitos.html)


  • Pessoal, fiquei com uma dúvida. Essa palavra, "absolutamente", será que está mesmo correta? 

  • O que é um servidor exceletista? É um servidor regido sob o regime jurídico do excel? kkkkkk

    Resposta: Letra C.

  • exceletista = ex - celetista, acho que houve erro de digitação.

    Também fiquei na dúvida do "absolutamente"

  • Nessa questão o concurseiro tem que pelo menos se tocar de que ou a alternativa correta é a letra C ou D, visto que uma contraria a outra, eliminando-se as demais, mesmo sem conhecimentos destas.

  • É verificado que é jurisprudência daquele Tribunal que é possível a eliminação de candidato baseado em exame psicotécnico desde que sejam atendidos três requisitos: “previsão em lei, previsão no edital, com a devida publicidade dos critérios objetivos fixados e, por fim, possibilidade de recurso”(RMS 43416 / AC, rel. Min. Humberto Martins, julgado 18/02/2014). São vários julgados e todos bem recentes, como os do AgRg no REsp 1404261 / DF, rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado 11/02/2014 e AgRg no AREsp 385611 / DF, rel. Min. Eliana Calmon, julgado 21/11/2013

  • Colocou purpurina na alternativa, mas não alterou o entendimento. Gabarito letra C.

  • Errei por má interpretação. Há uma ambiguidade na alternativa C:

    "O prazo de prorrogação de validade do concurso público só poderá ser concedido por outro absolutamente igual ao originalmente previsto."

    Outro prazo ou outro concurso?


ID
1091932
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A responsabilização do servidor público pode se dar no âmbito civil, penal e administrativo. Em relação à referida responsabilização, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C

    8.112/90:

    Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada nocaso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    Se o fato não existiu ou se não fui eu o autor, nada de responsabilidade administrativa.

    Bons Estudos!

  • Art. 145, Lei 8112/90:

    Da sindicância poderá resultar:
    I - Arquivamento do processo;
    II - Aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;
    III - Instauração de processo disciplinar.Bons Estudos!

     

  • macete:

    "O servidor é Gente FINA"

    FI: Fato Inexistente

    NA: Negativa de Autoria  

    "Art. 126 da 8.112: A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. "


ID
1091935
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

o aposentado por invalidez ao serviço público, quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    8.112/90:

    Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

      I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    Bons Estudos!

  • Readaptação é, nos termos do art. 24 da Lei 8.112/90, a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. Obs. - Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade.

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

    Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.

    Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. 

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:
    I - de ofício, no interesse da Administração;
    II - a pedido, a critério da Administração;
    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:


  • Eu consegui memorizar esse tipo de provimento assim: O servidor ficou doente, teve depressão e ficou impossibilitado de trabalhar, foi então aposentado por invalidez. Depois de muito tratamento ele REVERTEU  a doença e melhorou, por estar melhor pode voltar a trabalhar. É um caso de reversão.


    Abraços

  • Eu APROVEITO o disponível

    Eu REINTEGRO o demitido

    Eu READAPTO o incapacitado

    Eu REVERTO o aposentado

    Eu RECONDUZO o inabilitado e o ocupante do cargo doreintegrado


  • É só lembrar do reVersão. V de VÉIO.

  • Retorno do Velho!!!!

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 8º, Lei 8.112/90. São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    MACETE:

    Eu aproveito o disponível.

    Eu reintegro o servidor que sofreu demissão (Demissão de servidor estável invalidada por sentença judicial.

    Eu readapto o incapacitado.

    Eu reverto o aposentado.

    Eu reconduzo a inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

    Dito isso:

    A. ERRADO. Readaptação.

    Art. 24, Lei 8.112/90. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    §1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    §2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. 

    B. ERRADO. Reintegração.

    Art. 28, Lei 8.112/90. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    C. ERRADO. Recondução.

    Art. 29, Lei 8.112/90. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

    Dito isso:

    D. ERRADO. Remoção.

    Art. 36, Lei 8.112/90. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:                

    I - de ofício, no interesse da Administração;

    II - a pedido, a critério da Administração

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:               

    E. CERTO. Reversão.

    Art. 25, Lei 8.112/90. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    II - no interesse da administração, desde que: 

    a) tenha solicitado a reversão; 

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 

    c) estável quando na atividade; 

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;     

    e) haja cargo vago.  

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
1091941
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Linux, para executar um comando em segundo plano, deve ser informado no final do comando o caractere:

Alternativas
Comentários
  • Opção CORRETA, letra "B".

    Seja como usuário "comum" ou como "root" (com "superpoderes"), podemos executar processos em segundo plano (background, para usufruir melhor do sistema multi-tarefas e deixar o prompt livre para outras atividades.
    Nisso, os comandos/combinações para manipular processos em segundo plano, são:

    • rfg coloca o processo em primeiro plano (foreground).
    • bg coloca o processo em segundo plano (background).
    • jobs lista os processos correndo em segundo plano, ou apenas pausados/parados.
    • & o caractere "E comercial" colocado ao final de um comando, faz com que o mesmo rode em segundo plano desde o início.
    • Ctrl+c mata o processo atual ativo.
    • Ctrl+z pausa/para o processo atual ativo.

    Portanto basta adicionar o & (e-comercial) no final do comando para que o programa seja executado em segundo plano (background).Por exemplo:

    gedit /etc/apt/sources.list &

    ou

    firefox &

  • Letra B.

    / é opção, ? é curinga de pesquisa ou acompanhado de barra, ajuda. > é direcionador de saída de comando.

  • Opção CORRETA, letra "B".

    Seja como usuário "comum" ou como "root" (com "superpoderes"), podemos executar processos em segundo plano (background, para usufruir melhor do sistema multi-tarefas e deixar o prompt livre para outras atividades.
    Nisso, os comandos/combinações para manipular processos em segundo plano, são:

    • rfg coloca o processo em primeiro plano (foreground).
    • bg coloca o processo em segundo plano (background).
    • jobs lista os processos correndo em segundo plano, ou apenas pausados/parados.
    • & o caractere "E comercial" colocado ao final de um comando, faz com que o mesmo rode em segundo plano desde o início.
    • Ctrl+c mata o processo atual ativo.
    • Ctrl+z pausa/para o processo atual ativo.

    Portanto basta adicionar o & (e-comercial) no final do comando para que o programa seja executado em segundo plano (background).Por exemplo:

    gedit /etc/apt/sources.list &

    ou

    firefox &


  • Essas de linux são sempre pra fazer a diferença.

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática - QC

    Letra B.

    &    => executar um comando em segundo plano

    /     => opção

    ?    => curinga de pesquisa ou acompanhado de barra, ajuda.

    >    => direcionador de saída de comando.

  • Existem várias maneiras para enviar um comando para segundo plano, porém, a mais simples é colocando um & (E comercial) ao final do comando. Por exemplo:

    Outra maneira para enviar processos para segundo plano é pressionando “CTRL” + “Z” para que a tarefa seja parada momentaneamente. Em seguida, digite “bg”. Assim a tarefa será continuada, porém em segundo plano.

    Fonte: <https://www.todoespacoonline.com/w/2015/08/primeiro-e-segundo-plano-no-shell-do-linux-jobs-fg-e-bg/#:~:text=Enviando%20um%20comando%20para%20segundo%20plano&text=Outra%20maneira%20para%20enviar%20processos,continuada%2C%20por%C3%A9m%20em%20segundo%20plano.>. Acesso em 07 de fevereiro de 2021.


ID
1091944
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No BrOffice Calc, a tecla END move o foco da célula selecionada para a última:

Alternativas
Comentários
  • END

    Move para a célula no canto inferior direito da janela, quando SCROLL LOCK estiver ligado.

    Também selecciona o último comando de menu se um menu, ou sub menu visível.

    CTRL+END move para a última célula numa folha de cálculo, na linha utilizada mais inferior da coluna mais à direita. Se o cursor estiver na barra de fórmulas, CTRL+END move o cursor para o fim do texto.

    CTRL+SHIFT+END expande a selecção de células até à última célula utilizada na folha de cálculo (canto inferior direito). Se o cursor estiver na barra de fórmulas, CTRL+SHIFT+END selecciona todo o texto na barra de fórmulas, desde a ; posição do cursor até ao fim do texto—não afectando a altura da barra de fórmulas.

    Gab: E


ID
1091950
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao pressionar simultaneamente as teclas CTRL e F no Internet Explorer 8:

Alternativas
Comentários
  • a) Localizar nesta página

    CTRL+F


  • Letra A

    a página corrente é encerrada = Ctrl+W ou Ctrl+F4

    a página corrente é recarregada = F5

    é aberta uma nova aba = Ctrl+T

    é aberto um link = Ctrl+L


  • Atalho para localizar algo na página CTRL+F

  • Letra A, lembrem-se de F do inglês "find" (procurar/localizar)

  • Vale lembrar que localizar pode ser também CTRL+L  dependendo do programa. Bons estudos!

  • Letra A

    a página corrente é encerrada = Ctrl+W ou Ctrl+F4

    a página corrente é recarregada = F5

    é aberta uma nova aba = Ctrl+T

    é aberto um link = Ctrl+L

    Ctrl+L é Localizar nos aplicativos do Microsoft Office.

  • Não apenas no IE, mas tb no Chrome


  • No Chrome tb

  • ctrl + f , ctrl + g ou f3

  • CTRL + F(found = localizar). 

    Na dúvida, pense na tradução do Inglês. 

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos e suas funções no Internet Explorer 8, mais especificamente quanto à função do atalho CTRL + F. 

     

    A) Correta – O atalho CTRL + F acionará o recurso “Localizar”, utilizado para localizar palavras dentro de uma página.  

    B) Incorreta – Para encerrar a guia atual, basta utilizar o atalho CTRL + W. 

    C) Incorreta – Para recarregar uma página, basta pressionar a tecla F5. 

    D) Incorreta – Para abrir um link, basta dar um clique com o botão esquerdo do mouse sobre o link.  

     

    Gabarito – Alternativa A.  


ID
1091953
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na Caixa de Entrada de um aplicativo de Correio Eletrônico, é exibida a lista de mensagens recebidas. Considerando a configuração-padrão, são exibidas diversas informações referentes à mensagem, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Somente será exibido o conteúdo do anexo, quando este for aberto.

  • Porém há email em que é possível vizualizar arquivos anexados...

  • Discordo do gabarito, pois existe a versão atualizada do microsoft outlook, onde você pode visualizar o anexo no painel de leitura.

  • Temos que prestar atenção que está dizendo o CONTEÚDO do anexo e não se a msg tem anexo ou o título do anexo. 

  • Ou eu to ficando louco, ou cego, mas eu não consigo ver o tamanho.

  • Acho que você PODE ter a informação que a mensagem recebida contém sim um anexo, mas não o CONTEÚDO do  arquivo anexado. Nesse caso, a resposta é a letra B.

  • Letra B.

    Observem com atenção o enunciado.

    Não está falando sobre a caixa de entrada em si, mas da lista de mensagens recebidas. A lista de mensagens recebidas mostra informações como a data de recebimento, o remetente, o assunto, o tamanho (sim, inclusive, porque está na configuração padrão).

    Confira na imagem https://www.facebook.com/informaticaconcursos/photos/a.424915927524632.118138.294637473885812/874255942590626/?type=1&theater


  • O CONTEÚDO (tipo de arquivo) você só saberá quando abrir o corpo do email. Aí lá terá a informação de que tipo de arquivo se trata (exe, pdf, docx, odt, jpeg...)

  • Somo dois Deomar! Nunca vi isso de tamanho!

  • FUNCAB só gosta de questões polêmicas... É OSSO!


ID
1091956
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na localização de textos no BrOffice Calc é possível utilizar caracteres coringas. O caractere coringa, que representa nenhuma ou mais ocorrências do caractere anterior, é representado por:

Alternativas
Comentários
  • Opção CORRETA, letra "E". (asterisco = " * ")

    Na verdade o uso dos chamados "caracteres curinga" não é uma peculiaridade do BRoffice Calc. Eles são freqüentemente usados no lugar de um ou mais caracteres quando se não sabe qual é o caracter real ou não quer digitar o nome inteiro do arquivo. O uso desses caracteres é comum a vários programas e aplicativos e foi bem difundido com o Windows Explorer e suas ferramentas de pesquisas.

    Vejamos os principais:
    Asterisco (" * ")
    Usado para substituir zero ou mais caracteres. Se você está procurando por um arquivo que sabe começar com cruz mas não consegue lembrar-se do resto do nome, digite o seguinte: cruz* Assim a caixa de diálogo da Busca vai localizar todos os arquivos de qualquer tipo que comece com cruz (cruzeiro.txt, cruzada.doc, cruza.jpg). Para refinar sua pesquisa para um único tipo de arquivo, digite: cruz*.txt. Neste caso, a caixa de diálogo vai retornar apenas os arquivos no formato .txt que começam com cruz.

    Ponto de interrogação (" ? ")
     Usa-se o ponto de interrogação como um substituto de um único caracter em um nome. Por exemplo: se você digitar cruz?.doc, a busca vai localizar o arquivo cruza.doc e cruz1.doc, mas não cruzeiro.doc.


  • resposta E

    Exemplos:

    1. O caractere coringa que representa um único caractere é o ponto (.).
    2. O caractere coringa que representa zero ou mais ocorrências do caractere anterior é o asterisco. Por exemplo: "123*" localiza "12" "123" e "1233".
    3. A combinação de caracteres coringa utilizada para procurar por nenhuma ou mais ocorrências de determinado caractere é um ponto e um asterisco (.*).
    4. O caractere coringa que representa o fim de um parágrafo é o cifrão ($).
    5.  A combinação de caracteres coringa que representa o início de um parágrafo é um circunflexo e um ponto (^.).
    6. O coringa para um caractere de tabulação é \t.
    7. Fonte: https://help.libreoffice.org/Writer/Using_Wildcards_in_Text_Searches/pt-BR


ID
1091959
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Suponha que você necessite enviar um arquivo criado no BrOffice Writer com extensão ODT para alguém que possua somente Microsoft Word. Nesse caso, para salvar esse documento como extensão DOC, deve-se utilizar a função:

Alternativas
Comentários
  • Menu arquivo> salvar como> dê nome para o arquivo> em tipo só alterar para doc.

  • Não pode converter?

  • Word abre arquivo .ODT, não é necessário salvar o arquivo em .DOC.

    O que tornaria a alternativa C correta. Isso para hoje.

    Precisa ver se na época era necessário


ID
1091962
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No sistema operacional Windows, qual a ferramenta que possui uma função correspondente ao comando kill do Linux?

Alternativas
Comentários
  • Se você perceber que um processo está reduzindo o desempenho do computador, por usar uma porcentagem alta dos recursos da unidade de processamento central (CPU) ou uma grande quantidade de memória RAM, você poderá usar o Gerenciador de Tarefas para finalizar esse processo. Contudo, tente fechar os programas abertos para ver se o processo é encerrado antes de usar o Gerenciador de Tarefas para finalizá-lo.

    Aviso

    • Cuidado ao finalizar processos. Se você finalizar um processo associado a um programa aberto (um processador de texto, por exemplo), o programa também fechará e você perderá os dados que não tenham sido salvos. Se você finalizar um processo associado a um serviço do sistema, talvez parte do sistema não funcione corretamente.

    1. Para abrir o Gerenciador de Tarefas, clique com o botão direito do mouse na barra de tarefas e clique em Iniciar Gerenciador de Tarefas.

    2. Clique na guia Processos para ver uma lista de todos os processos que estão em execução na sua conta de usuário e uma descrição de cada processo. Para exibir todos os processos em execução no computador, clique em Mostrar processos de todos os usuários. Se você for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmação, digite a senha ou forneça a confirmação.

    3. Clique em um processo e em Finalizar Processos

    4. Observações

    • Para ver se algum serviço está sendo executado em um determinado processo (como svchost.exe), clique com o botão direito do mouse em um processo e clique em Ir para Serviço(s). Qualquer serviço associado ao processo será realçado na guia Serviços. Caso você não veja nenhum serviço realçado, o processo não tem nenhum serviço associado a ele.

    • Para exibir mais informações sobre qualquer processo que esteja sendo executado no Gerenciador de Tarefas, clique com o botão direito do mouse no processo e clique em Propriedades. Na caixa de diálogo Propriedades, você pode visualizar informações sobre o processo, como local e tamanho. Clique na guia Detalhes para exibir informações detalhadas sobre o processo.

    • http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/end-process#1TC=windows-7


  • O comando kill é usado para enviar um sinal para um processo ou para matá-lo (encerrar sua execução). Geralmente usa-se: kill -SINAL PID. Sendo que PID é o número que identifica o processo (Process ID). 

    O Gerenciador de Tarefas mostra a você os programas, os processos e os serviços que estão sendo executados no computador. Você pode usá-lo para monitorar o desempenho do computador ou fechar um programa que não está respondendo.

    Dica

    • Outra opção para abrir o Gerenciador de Tarefas é pressionar CTRL+SHIFT+ESC.


  • O comando kill é usado para enviar um sinal para um processo ou para encerrar sua execução. Um processo aqui seria um programa sendo executado. Assim, podemos dizer que o comando kill do Linux equivale ao gerenciador de tarefas do Windows, pois este mostra os processos e serviços que estão sendo executados no computador.

    Resposta letra C.

  • Nossa resposta é a letra "c" - Gerenciador de tarefas, visto que, o comando "kill" do Linux tem a função de interromper, "matar" um processo, mesma função do gerenciador de tarefas no Windows.

    Sinais de processos - Linux

    Os sinais são meios usados para que os processos possam se comunicar e para que o sistema possa interferir em seu funcionamento. Por exemplo, se o usuário executar o comando kill para interromper um processo, isso será feito por meio de um sinal.

    Quando um processo recebe um determinado sinal e conta com instruções sobre o que fazer com ele, tal ação é colocada em prática. Se não houver instruções pré-programadas, o próprio Linux pode executar a ação de acordo com suas rotinas.

    Entre os sinais existentes, tem-se os seguintes exemplos:

    STOP - esse sinal tem a função de interromper a execução de um processo e só reativá-lo após o recebimento do sinal CONT;
    CONT - esse sinal tem a função de instruir a execução de um processo após este ter sido interrompido;
    SEGV - esse sinal informa erros de endereços de memória;
    TERM - esse sinal tem a função de terminar completamente o processo, ou seja, este deixa de existir após a finalização;
    ILL - esse sinal informa erros de instrução ilegal, por exemplo, quando ocorre divisão por zero;
    KILL - esse sinal tem a função de "matar" um processo e é usado em momentos de criticidade.

    O kill também é um comando que o usuário pode usar para enviar qualquer sinal, porém, se ele for usado de maneira isolada, ou seja, sem o parâmetro de um sinal, o kill por padrão executa o sinal TERM.


ID
1101556
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Há evidente equívoco na indicação do sentido em que está empregada no texto a preposição SOBRE em:

Alternativas
Comentários
  • a) “[...] sobre as contribuições da velhice para a sociedade [...]” (§ 1) / em cima de. (errada)


    "...o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade." 


    "...o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas relativas às contribuições da velhice para a sociedade." 

  • A letra "a" é a resposta. Acredito que "emcima" era para ser "em cima", o que mesmo assim deixa a questão incorreta, pois "sobre" seria relativo a "a respeito de" e não no sentido de "por cima".

  • Só para incrementar os estudos.

     A cerca de / Acerca de / Cerca de / Há cerca de

    1. A cerca de ou cerca de significam “aproximadamente”, “mais ou menos”.

    Estávamos a cerca de dois quarteirões do local do crime.

    2. Acerca de é sinônimo de “a respeito de”.

    Falei acerca da situação econômica do Brasil.

    3. Há cerca de exprime tempo decorrido, significando “faz aproximadamente”.

    Ele viajou há cerca de duas horas.

    fonte: Minigramática


  • Acrescentando...

    A cerca de, escrito assim, separado, significa “perto de”, “aproximadamente”, “próximo de”:

    a) Brasília fica a cerca de 208 km de Goiânia.
    b) O rapaz foi encontrado a cerca de 10 metros do local.
    c) Vamos, ela está a cerca de dois passos daqui.

    Acerca de tem significado de “a respeito de” ou “sobre”:

    a) Estávamos conversando acerca da viagem.
    b) Ninguém disse nada acerca do que aconteceu com aquela família.
    c) Elas jogam conversas fora acerca de muitas coisas.

    Há cerca de por apresentar o verbo “haver” tem sentido de tempo decorrido, logo, significa “desde aproximadamente”, “faz aproximadamente”:

    a) O curso foi lançado há cerca de dois anos.
    b) Há cerca de duas semanas que não vejo Maria.
    c) Não faço ginástica há cerca de 5 anos.

    Não confunda o significado de “a cerca de” com “há cerca de”. O primeiro faz relação com a distância e o segundo com o tempo. Assim também, sempre quando houver dúvidas, faça a seguinte averiguação:

    1.Tem relação com distância? Se sim, use a cerca de.
    2.Tem relação com tempo e pode ser substituído por “faz”? Se sim, use há cerca de. Veja: Não chove no Nordeste há cerca de dois meses = Não chove no Nordeste faz aproximadamente dois meses. 

    Rumo à Posse!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

ID
1101568
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Em “Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo [...]” (§ 3), a substituição de A VELHICE (com as mudanças sintáticas necessárias) pela perífrase OS CABELOS BRANCOS configura um exemplo clássico de emprego da seguinte figura:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: b


    Justificativa: metonímia é a figura de palavra que consiste na substituição de um termo por outro, em que a relação entre os elementos que esses termos designam não depende exclusivamente do indivíduo, mas da ligação objetiva que esses elementos mantêm na realidade. Na metonímia, um termo substitui outro não porque a nossa sensibilidade estabeleça uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam (caso da metáfora), mas porque esses elementos têm, de fato, uma relação de dependência. Dizemos que, na metonímia, há uma relação de contiguidade entre sentido de um termo e o sentido do termo que o substitui. Contiguidade significa “proximidade”, “vizinhança”. 


  • METAFORA

    Metáfora: é a palavra ou expressão que produz sentidos figurados por meio de comparações implícitas. Ela pode dar um duplo sentido a frase. Com a ausência de uma conjunção comparativa.

    Amor é fogo que arde sem se ver.

    Vi sorrir o amor que tu me deste

    METONÍMIA 

    Metonímia ou transnominação  consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles. Por exemplo, "Palácio do Planalto " é usado como um metônimo (uma instância de metonímia) para representar a presidência do Brasil, por ser localizado lá o gabinete presidencial.

    PARADOXO

    um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade". A identificação de um paradoxo baseado em conceitos aparentemente simples e racionais tem, por vezes, auxiliado significativamente o progresso da ciência, filosofia e matemática.

    ALUSÃO 

    alusão é  caracterizada pelo uso de uma referência ou citação a um fato ou pessoa (real ou fictícia), necessariamente conhecido pelo interlocutor. Faz parte da intertextualidade, só que sua principal diferença está na claridade. É uma comunicação sutil entre os textos, em que se nota apenas uma leve menção de outro texto ou a um componente seu. Na alusão, não se aponta diretamente o fato em questão; apenas o sugere através de características secundárias ou metafóricas.

    HIPÉRBOLE

    Hipérbole ou auxese  incide quando há exagero ou demasia propositada num conceito, expressa de modo a definir de forma dramática aquilo que se ambiciona vocabular, transmitindo uma ideia aumentada do autêntico. Em palavras mais simples, hipérbole é "expressar uma ideia de forma exagerada".

    É habitual na linguagem corrente, como quando se pronuncia: "Já te ressalvei mais de mil ocasiões, para não retrocederes a proferir-me elevado!".


  • Metonímia

    Metonímia ou transnominação é uma figura de linguagem que consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles. Por exemplo, "Palácio do Planalto" é usado como um metônimo (uma instância de metonímia) para representar a presidência do Brasil, por ser localizado lá o gabinete presidencial.

  • Exemplos: a) Metáfora - Aquele home é um leão (se o homem for como um leão - é comparação)

                     b) Metonímia - Comeu um prato 

                     c) Paradoxo -  Eu sou um jovem idoso

                     e) hipérbole - Já disse um milhão de vezes .. (exagero) 

                     

  • Hipérbole: Expressa uma ideia de forma exagerada. Ex.:"Estou morrendo de fome!"

    Paradoxo: É uma figura de pensamento que consiste quando a conotação extrapola o senso comum e a lógica. Ex.: "Eu sou um velho moço."

    Metonímia: Troca um termo por outro dado a relação de semelhança ou possibilidade de associação entre eles.

    Metáfora: Produz sentido figurado por meio de comparações implícitas. Ex.: "Vi sorrir o amor que tu me deste."

  • Não entendi porque  não é metáfora...

  • Metáfora:

    É o emprego de um termo com significado de outro em vista de uma relação de semelhança entre ambos.

    Ex.: Sua boca é um CADEADO.

  • Felipe

    Aa metáfora é a palavra ou expressão que produz sentidos figurados por meio de comparações implícitas.

    Veja um bom exemplo:

    ...Esse moço é um gato.

    Gato no sentido figurado, ou seja, esse moço é sensual, bonito.

    Espero ter ajudado ;)

  • METONÍMIA - Consiste na substituição de um termo por outro com o qual mantém uma estreita relação de significado ( continente pelo conteúdo, parte pelo todo) 

  • questão 0800...Excelentes comentários acima para quem teve dúvidas!

  • Exemplos de Metonímia:


    1 - Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis. (= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.)

    2 - Inventor pelo invento: Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadas iluminam o mundo.)

    3 - Símbolo pelo objeto simbolizado: Não te afastes da cruz. (= Não te afastes da religião.)

    4 - Lugar pelo produto do lugar: Fumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto.)

    5 - Efeito pela causa: Sócrates bebeu a  morte. (= Sócrates tomou veneno.)

    6 - Causa pelo efeito: Moro no campo e como do meu trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que produzo.)

    7 - Continente pelo conteúdo: Bebeu o cálice todo. (= Bebeu todo o líquido que estava no cálice.)

    8 - Instrumento pela pessoa que utiliza: Os microfones foram atrás dos jogadores. (= Os repórteres foram atrás dos jogadores.)

    9 - Parte pelo todo: Várias pernas passavam apressadamente. (= Várias pessoas passavam apressadamente.)

    10 -  Gênero pela espécie: Os mortais pensam e sofrem nesse mundo. (= Os homens pensam e sofrem nesse mundo.)

    11 -  Singular pelo plural: A mulher foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. (= As mulheres foram chamadas, não apenas uma mulher.)

    12 - Marca pelo produto: Minha filha adora danone. (= Minha filha adora o iogurte que é da marca danone.)

    13 - Espécie pelo indivíduo: O homem foi à Lua. (= Alguns astronautas foram à Lua.)

    14 - Símbolo pela coisa simbolizada: A balança penderá para teu lado. (= A justiça ficará do teu lado.)


  • Bizú: Metafora: analogia conotativa 

             Metonimia: substituição denotativa

  • No gabarito que o site disponibiliza para download, a alternativa correta é a A (metáfora), e ai como faz?

  • Metonímia: figura de linguagem que consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles.


ID
1101586
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao processo administrativo disciplinar, assinale a opção correta

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    A prova emprestada é aquela produzida em um determinado processo e usada de empréstimo em outro com o escopo de surtir, em tese, o mesmo efeito probante surtido no processo originário. No entanto, só podendo ser admitida quando, no processo de origem, fora efetivamente observado o contraditório.

  • a) A Comissão de Inquérito não só faz o inquérito, mas temo poder de julgar. - Errado. Quem julga é a autoridade competente. 

    b) No processo administrativo disciplinar, a doutrina e a jurisprudência se posicionam favorável à prova emprestada. CERTO, se a prova for válida, pode ser emprestada.

    c) Na instauração do processo, impede que a autoridade competente venha a optar pelo afastamento do servidor público indiciado.  É possível o afastamento preventivo (até 60 dia, podendo ser prorrogado por igual período), com remuneração.

    d) Durante a apuração da falta do servidor, o mesmo poderá ser colocado em disponibilidade. Errado. O indiciado não pode ser colocado disponibilidade. Deve aguardar o julgamento e demais providências.

    e) O relatório é o último ato da comissão e é de suma importância por ser peça vinculante. Errado. Art. 151 - Fases do PAD (Instauração, Instrução, Defesa, Relatório e Julgamento). Portanto, questão errada, pois a última fase é o Julgamento.


    #foconoobjetivo

  • Apesar de ter sido interessante, vale acrescentar e retificar alguns pontos do comentário do colega Leandro, a fim de não cometermos alguns equívocos na hora da prova:

    a) bem explanado pelo colega, a comissão de inquérito não julga, isto cabe à autoridade competente;

    b) CORRETA;

    c) bem explanado pelo colega;

    d) Neste caso, o instrumento possível para a comissão de inquérito se utilizar é o afastamento mencionado no item "C", o que é bem diferente de disponibilidade, pois, para efeitos financeiros, neste instrumento a remuneração é proporcional ao tempo de serviço, já naquele, é integral;

    e) Diferentemente do que foi colocado pelo colega, o relatório e não o julgamento é efetivamente o último ato da comissão de inquérito, como observamos no item "A", o julgamento cabe à autoridade competente, assim não é este o erro da questão. O erro encontra-se em afirmar que o relatório é peça vinculante, uma vez que até o é em caso específico (em total acordo com as provas dos autos), mas, se a autoridade competente observar que o relatório está em desacordo com as provas dos autos, poderá abrandar, agravar ou isentar o servidor das penalidades, e ainda poderá anular o processo em caso de vícios insanáveis, conforme arts. 168 e 169 da lei 8112/90:

    "Art. 168. O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.

    Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

    Art. 169. Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que determinou a instauração do processo ou outra de hierarquia superior declarará a sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a constituição de outra comissão para instauração de novo processo."


    Fé e força. 

  • Concordo com Daniel Santos.

    A autoridade competente não se vincula ao relatório da comissão. Ela tem a discricionariedade no julgamento da falta do servidor.


  • Esclarecendo a letra "E":


    O relatório da comissão do PAD não é vinculante, porque não vincula(obriga) a autoridade competente a meramente reproduzí-lo. Ele possui apenas valor informativo. Vejamos:


    “O relatório da Comissão tem valor meramente opinativo, não é vinculante, jamais ficando a autoridade competente para a decisão final adstrita às conclusões da Comissão Processante”.


    Júnior, José Cretella – Direito Administrativo Brasileiro, Ed. Forense, 1ª Ed., pag. 286

  • ​O STJ tem firme entendimento de que é possível a utilização de provas emprestadas de inquérito policial e processo criminal na instrução de processo disciplinar, desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa, diferente do ocorrido nos autos. (AgInt no RMS 45718/RS, Relator(a) Ministro HERMAN BENJAMIN - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 09/03/2017, Data da Publicação/Fonte DJe 19/04/2017)

     

    O tema ficou cristalizado na súmula 591 do Superior Tribunal de Justiça, em que se afirma que: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.


ID
1101610
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Princípio da Não Afetação das Receitas postula o recolhimento de todos os recursos a um caixa único do Tesouro Nacional, sem discriminação quanto à sua destinação e o mesmo princípio veda a apropriação de algumas receitas a despesas específicas, salvo exceções constitucionais. A única opção que evidencia a receita que NÃO pode ser vinculada à despesa específica conforme o Princípio da Não Afetação das Receitas é de:

Alternativas
Comentários
  • CF, art, 167: são vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo

  • Exceções ao princípio da não afetação das receitas:


    1- Transferências constitucionais de impostos (FPE e FPM);

    2- Aplicação de percentuais de receita de impostos (União, 18%; Estados e Municípios, 25%) na manutenção e desenvolvimento do ensino;

    3- Aplicação de percentuais da receita de impostos nas ações e serviços públicos de saúde;

    4- Prestação de garantia às operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO – para insuficiência de tesouraria; Pede antecipação de receitas a serem arrecadas);

    5- Vinculação de impostos estaduais e municipais para prestação de garantia ou contragarantia à União (à significa que as garantias são recebidas pela União). 

    6- Realização de atividades da Administração Tributária; 

    7- Fundos especiais criados por meio de emendas constitucionais; 


  • Princípio da não afetação de receitas: nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

  • ✿ PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO) DE RECEITAS

    O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

    Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas despesas obrigatórias. A principal finalidade do princípio em estudo é aumentar a flexibilidade na alocação das receitas de impostos. Assim, a regra geral é que as receitas derivadas dos impostos devem estar disponíveis para custear qualquer atividade estatal. Apenas os impostos não podem ser vinculados por lei infraconstitucional.

    Exceções:

    a) Repartição constitucional dos impostos;

    b) Destinação de recursos para a Saúde;

    c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;

    d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;

    e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita;

    f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • Gabarito : C

    O princípio da não-afetação (ou não vinculação) preconiza que é proibida a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

    • Razão de ser:

    Leandro Paulsen explica que “a razão dessa vedação é resguardar a iniciativa do Poder Executivo, que, do contrário, poderia ficar absolutamente amarrado a destinações previamente estabelecidas por lei e, com isso, inviabilizado de apresentar proposta orçamentária apta à realização do programa de governo aprovado nas urnas” (Curso de Direito Tributário completo. 8ª ed., São Paulo: Saraiva, 2017, p. 154).

    Em outras palavras, os impostos devem servir para custear o programa do governante eleito. Se a arrecadação dos impostos ficar vinculada a despesas específicas, o governo eleito não terá liberdade para definir as suas prioridades.

    • Só se refere a impostos

    A vedação do art. 167, IV, da CF “diz respeito apenas a impostos, porque esta espécie tributária é vocacionada a angariar receitas para as despesas públicas em geral. As demais espécies tributárias têm a sua receita necessariamente afetada, mas não a qualquer órgão ou despesa, e sim ao que deu suporte a sua instituição. A contribuição de melhoria será afetada ao custeio da obra; a taxa, à manutenção do serviço ou atividade de polícia; a contribuição especial, à finalidade para a qual foi instituída; o empréstimo compulsório, também à finalidade que autorizou sua cobrança.”

    • Exceções

    Esse princípio (ou regra), contudo, não é absoluto e a própria Constituição Federal prevê exceções.

    Vale ressaltar que as exceções elencadas no inciso IV do art. 167 são taxativas (numerus clausus), não admitindo outras hipóteses de vinculação.

    Exceções ao princípio:

    • Repartição constitucional dos impostos;

    • Destinação de recursos para a saúde;

    • Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;

    • Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;

    • Prestação de garantias para: i) operações de crédito por antecipação de receita; ii) a União (garantia e contragarantia); e iii) pagamento de débitos para com esta.

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É inconstitucional norma estadual que destina recursos do Fundo de Participação dos Estados para um determinado fundo de desenvolvimento econômico. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 29/03/2021


ID
1101613
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

Alternativas
Comentários
  • Eu vivia confundindo "Investimento" com "Inversões Financeiras", até que achei esse artigo sensacional: 

    "O grupo de despesas denominado “Inversões Financeiras” compõe, juntamente com os grupos “Investimentos” e “Amortização da Dívida”, as Despesas de Capital. Na Lei nº 4.320/64 estão reguladas no § 5º do art. 12. Segundo este dispositivo as Inversões Financeiras podem ser reunidas, essencialmente, em três modalidades. (...)

    A terceira e última modalidade das Inversões Financeiras referem-se aos gastos do Poder Público com a aquisição de títulos representativos do capital de empresas (ações), conforme incisos II e III do § 5º, art. 12, da Lei nº 4.320/64."

    Versão completa (recomendo a leitura para quem se confunda nesse assunto): http://alipiofilho.blogspot.com.br/2011/04/inversoes-financeiras.html

    Portanto, o nosso gabarito é a letra "A".

  • DESPESAS DE CAPITAL

    INVERSÕES FINANCEIRAS

    Aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.

    Participação na constituição ou aumento de capital em empresas ou entidadescomerciais ou financeiras.

    Aquisição de titulos representativos de capital de empresa em funcionamento - já constituidas cuja operação não importe no aumento do capital.

    Constituição de fundos rotativos

    Concessão de emprestimos

  • LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

     

    Art. 12 § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

     

    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; (A)

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros


ID
1101616
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

A diminuição do valor dos bens tangíveis ou intangíveis correspondente à perda de valor dos direitos, que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgastes efetivos ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Oi gente, eu errei, mas a questão está correta e sua resposta é literalmente a letra a do paragrafo 3 do art 183 da lei 6404/76.

    :) 

  • Lei 6404/76, art. 183:

     § 2o  A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

      a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

      b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

      c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.


  • :) É questão de AFO?...CASP

  • GABARITO: A.

    É a perda de seu valor decorrente do uso, deterioração ou obsolescência tecnológica. A forma de realizar a depreciação é definida em Instrução Normativa da Receita Federal.


ID
1101619
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o artigo 35 da Lei nº 4.320/1964, pertence ao Exercício Financeiro:

I. As receitas nele arrecadadas;

II. As despesas legalmente empenhadas;

III. As receitas extraorçamentárias a receber

Aalternativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • LEI No 4.320

    TÍTULO IV

    Do Exercício Financeiro

      Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

      Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

      I - as receitas nêle arrecadadas;

      II - as despesas nêle legalmente empenhadas.


  • Esta foi de graça. rsrsr

  • Lei 4.320

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I as receitas nele arrecadadas;

    II as despesas nele legalmente empenhadas.

  • Ou seja, o eleitor não tem legitimidade para propor ação de impugnação ao registro de candidatura.

  • Ou seja, o eleitor não tem legitimidade para propor ação de impugnação ao registro de candidatura.


ID
1101622
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Política de Fomento das Agências Financeiras Oficiais será estabelecida:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I – o plano plurianual;

    II – as diretrizes orçamentárias;

    III – os orçamentos anuais.

    § 1 o A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2 o A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.


  • A gente sabe a resposta, mas aquele "somente" ali sempre cria um pulgassa atrás da orelha! rs

  • CF/1988

    Art. 165. 

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 


ID
1101625
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Proposta do Plano Plurianual será composta de mensagem e estudos que avaliem , retrospectivamente, em relação ao período do plano plurianual, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 10. A proposta do plano plurianual compor-se-á de:

    I- mensagem, que conterá:

    a) diagnóstico da situação existente, indicando a necessidade da ação estatal;

    b) no caso da União, modelo de consistência macroeconômica evidenciando as repercussões das políticas econômica e fiscal propostas para o período do plano;

    c) exposição circunstanciada do plano e de seus objetivos, incluindo, no caso da União, as políticas setorial, regional e social propostas para o período;

    II - projeto de lei do plano plurianual, com o conteúdo previsto no art. 9°.

    Parágrafo único. Acompanharão a mensagem estudos que avaliem, retrospectivamente e em relação ao período do plano plurianual:

    I - a execução do plano plurianual em vigor;

    II - as receitas e as despesas, destacando o impacto sobre elas das principais variáveis econômicas e os critérios usados nas suasestimativas;

    III - as necessidades de financiamento, com indicação dos meios, tomando como referência a capacidade de endividamento público e os limites legais, se houver;

    IV - a dívida pública, interna e externa, evidenciando os reflexos da política monetária;

    V - as desigualdades inter-regionais, aferidas medianteindicadores de desenvolvimento econômico e social, destacando a análise daevolução das condições de vida dos segmentos da população mais carentes da ação estatal;

    VI - a política de investimentos públicos, em seus aspectos setorial, regional e social;

    VII - a política de previdência social;

    VIII - a política tributária e de contribuições, destacando o efeito de isenções e de quaisquer outros benefícios sobre a~ receitas;

    IX - a política de fomento das agências financeiras oficiais de crédito;

    X - a política de pessoal, quanto ao~ gastos, ao número de servidores, ã respectiva remuneração. e ao atendimento do que dispõe o art. 169 . . da Constituição Federal;

    XI - a política de subsídios e demais benefícios financeiros e creditícios, tanto explícitos como implícitos, concedidos pela administração pública;

    XII - o setor empresarial estatal;

    XIII - os fundos em funcionamento, excetuados osinstituídos por mandamento constitucional, cuja inclusão no plano é proposta, abrangendo:

    a) demonstração dos resultados econômicos e sociais obtidos com seu funcionamento;

    b) estudo comparativo dos objetivos e metas estabelecidos na sua lei instituidora com os resultados efetivamente obtidos com sua operação.

  • Faltou a fonte. Art.10 de onde?

  • É só dá uma GOOGADA que acha.

    PLP 135/96

    http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/orcamentobrasil/orcamentouniao/estudos/2009/NT%209%20%202009%20-%20Atualizacao%20e%20aperfeicoamento%20do%20PLP%20135%201996.pdf

  • qq tem a ver um PL com o assunto?

  • LC nº 11.180/98


ID
1101628
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Descentralização de Recursos é a movimentação de recursos financeiros entre as diversas unidades orçamentárias e administrativas do Governo Federal, que compreende:

Alternativas
Comentários
  • Movimentação de recursos FINANCEIROS: cota; repasse e sub-repasse.

    Movimentação de créditos ORÇAMENTÁRIOS: destaque e provisão.

  • Cota: liberação de recurso financeiro do órgão central (STN) para o Ministério, Órgão ou Entidade.

    Repasse importância que a unidade orçamentária transfere a outro Ministério, Órgão ou Entidade. 

    Sub-Repasse movimentação interna de recursos financeiros; importância que a unidade orçamentária transfere para outra unidade orçamentária ou administrativa do mesmo Ministério, Órgão ou Entidade. 

  • A sanção do autógrafo do projeto de lei orçamentário pelo Presidente da República, ou sua promulgação pelo Presidente ou Vice-Presidente do Senado, encerra o processo de elaboração do Orçamento e cria condições à execução da despesa pública, uma vez que a Lei Orçamentária Anual contém a ratificação prévia da despesa e da receita para um período determinado.

      Com a aprovação do Orçamento Público os créditos orçamentários são registrados nas Unidades Setoriais Orçamentárias de cada Órgão, sendo necessário, ainda, a descentralização dos recursos às Unidades Gestoras Administrativas para que elas procedam efetivamente a execução da despesa. Denomina-se Provisão à descentralização interna e Destaque a descentralização externa de créditos orçamentários às Unidades Gestoras do sistema.

    · “A descentralização interna de crédito (provisão) é a realizada entre Unidades Gestoras de um mesmo Órgão ou Entidade integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, respeitada, fielmente, a classificação funcional e por programas”

    · “A descentralização externa de créditos (destaque) é a efetivada entre Unidades Gestoras de Órgãos ou Entidades de estrutura diferente, respeitada, fielmente, a classificação funcional e por programas”.

  • Edson Junior, Acrescentando...

    Movimentação de recursos FINANCEIROS: cota; repasse e sub-repasse.

    Movimentação de créditos ORÇAMENTÁRIOS: Dotação, destaque e provisão.

  • Letra A.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (IESES – Contador – OGE/MG – 2013) Quando falamos de descentralização de recursos na contabilidade pública,

    podemos exemplificar com o(a):

    a) Destaque.
    b) Repasse.
    c) Provisão.
    d) Dotação.

     

    Cota, repasse e sub-repasse são termos relacionados à movimentação financeira (ou descentralização de recursos).

     

    Dotação, destaque e provisão são termos relacionados à descentralização de créditos.

     

     

    Resposta: Letra B

     

     

    Prof. Sérgio Mendes


ID
1101631
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os Limites das Despesas com Pessoal , estabelecidos na Lei complementar nº 101/2000, NÂO poderão exceder os percentuais da Receita Corrente Líquida:

Alternativas
Comentários
  •  Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece, no art. 19, os limites da despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação. No Manual do Relatório de Gestão Fiscal, tais limites são denominados de Limite Legal. Qual o limite de despesa com pessoal em cada ente da Federação?

    Os limites são: na União, 50%; nos Estados e no Distrito Federal, 60%; e nos Municípios 60%, todos 


    https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/contabilidade-publica/contabilidade-governamental

  • Macete:

    UNIÃO - 5 letras - 50%

    OUTROS - 6 letras - 60%

ID
1101634
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que tange à classificação das receitas públicas, indique a opção que NÃO se enquadra como Receita Corrente:

Alternativas
Comentários
  • Os códigos da Origem para as receitas correntes e de capital, de acordo com a Lei no 4.320, de 

    1964, são: 

    RECEITAS CORRENTES 

    1. Receita Tributária8 

    2. Receita de Contribuições 

    3. Receita Patrimonial 

    4. Receita Agropecuária 

    5. Receita Industrial 

    6. Receita de Serviços 

    7. Transferências Correntes 

    9. Outras Receitas Correntes 


    RECEITAS DE CAPITAL 

    1. Operações de Crédito 

    2. Alienação de Bens 

    3. Amortização de Empréstimos 

    4. Transferências de Capital 

    5. Outras Receitas de Capital 


  • Receita Corrente: TRIBUTACOMPAIS

    Receita de Capital: ALIOPERATRANSFERENCIA DE AMOR



  • ASSERTIVA E

    RECEITAS CORRENTES ( TRIBUTA - CON- PAIS - TRANS - OU)

    1. Receita Tributária 

    2. Receita de Contribuições 

    3. Receita Patrimonial 

    4. Receita Agropecuária 

    5. Receita Industrial 

    6. Receita de Serviços 

    7. Transferências Correntes 

    9. Outras Receitas Correntes 


    RECEITAS DE CAPITAL ( AL - O - AMOR - TRANS - OU)

    1. Operações de Crédito 

    2. Alienação de Bens 

    3. Amortização de Empréstimos 

    4. Transferências de Capital 

    5. Outras Receitas de Capital 




ID
1101637
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a alternativa que constitui exemplo de perdão, que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por infrações cometidas por anteriormente à vigência da lei que a concedeu.

Alternativas
Comentários
  • A anistia14 é o perdão da multa, que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa 

    aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por infrações cometidas por este anteriormente à 

    vigência da lei que a concedeu. A anistia não abrange o crédito tributário já em cobrança, em 

    débito para com a Fazenda, cuja incidência também já havia ocorrido. 


    A remissão15 é o perdão da dívida, que se dá em determinadas circunstâncias previstas na lei, 

    tais como valor diminuto da dívida, situação difícil que torna impossível ao sujeito passivo solver 

    o débito, inconveniência do processamento da cobrança dado o alto custo não compensável com 

    a quantia em cobrança, probabilidade de não receber, erro ou ignorância escusáveis do sujeito 

    passivo, equidade, etc. Não implica em perdoar a conduta ilícita, concretizada na infração penal, 

    nem em perdoar a sanção aplicada ao contribuinte. Contudo, não se considera renúncia de 

    receita o cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de 


    cobrança16. 

    O crédito presumido é aquele que representa o montante do imposto cobrado na operação 

    anterior e objetiva neutralizar o efeito de recuperação dos impostos não cumulativos, pelo qual o 

    Estado se apropria do valor da isenção nas etapas subsequentes da circulação da mercadoria. É o 

    caso dos créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações e 

    prestações destinadas ao exterior.17 Todavia, não é considerada renúncia de receita o crédito real 

    ou tributário do ICMS previsto na legislação instituidora do tributo. 


    A isenção18 é a espécie mais usual de renúncia e define-se como a dispensa legal, pelo Estado, do 

    débito tributário devido. 


  • Anistia


ID
1101640
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Subsistema de Informações Orçamentárias registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária, tais como:

Alternativas
Comentários
  • O Subsistema de Informações Orçamentárias registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária, tais como:

    b) Programação e Execução Orçamentária.

  • Complementando...

    no MCASP o controle orçamentário encontra-se nas seguintes numerações:5. Controle de aprovação do Planejamento e Orçamento  (Planejamento/aprovação do orçamento/ Inscrição de restos a pagar )6. Controle da Execução do Planejamento e Orçamento (Execução do planejamento/ execução orçamentária ...)Essas classes encontram-se no subsistema de CONTROLE ORÇAMENTÁRIO.
    Bons estudos=]
  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    Natureza da Informação Contábil 

    Como forma de estruturar o PCASP, a STN utilizou uma metodologia na qual as contas contábeis foram segregadas em três grandes grupos de acordo com as características dos atos e fatos nelas registrados. 

    Assim,  o PCASP está estruturado  de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis: 

    • Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária. 

    • Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público. 

    • Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle. 


ID
1101646
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Modalidade contábil que considera, para a apuração do resultado do exercício, apenas os pagamentos e recebimentos ocorridos efetivamente durante o exercício social.

Alternativas
Comentários
  • Regime de Competência

    -Receitas: são registradas no momento da conquista (independentemente da data de recebimento)

    -Despesas: são registradas no momento do consumo (independentemente da data de pagamento)


    Regime de Caixa

     - Receitas: são reconhecidas na horado recebimento

     - Despesas: são reconhecidas na horado pagamento


    Assim, o gabarito da questão é a letra b).



ID
1101649
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a denominação do valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos.

Alternativas
Comentários
  • O patrimônio líquido também denominado, situação líquida patrimonial é conceituado como sendo o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos.

  • b) Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    c) Passivo a descoberto: Quando o total de ativos (bens e direitos) da entidade é menor do que o passivo exigível (obrigações).

    d)CAPITAL DE TERCEIROS: Representam recursos originários de terceiros utilizados para a aquisição de ativos de propriedade da entidade. Corresponde ao passivo exigível.

  • GABARITO A

    PL=AT-PE


ID
1101652
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Descentralização Orçamentária entre unidades gestoras de um mesmo órgão será realizada através do instrumento denominado:

Alternativas
Comentários
  • Cota é o que a STN (Secretaria do Tesouro Nacional) passa para o OSPF  (Órgão Setorial de Programação Financeira).

    Repasse é uma descentralização externa, e dá-se do OSPF para UG (Unidade Gestora)  de outro órgão ou ministério, de estrutura administrativa diferente. Equivale ao Destaque.

    Sub-Repasse é uma descentralização interna, e dá-se do OSPF para UG (Unidade Gestora) de outro órgão ou ministério da mesma estrutura administrativa. Equivale àProvisão.

  • Gabarito D


    Créditos Orçamentários

    1o nível - Nota de dotação

    2o nível - Provisão (Interno) e Destaque (Externo)

ID
1101655
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O equilíbrio entre receita e despesa é um princípio orçamentário que deve ser entendido, não simplesmente como uma igualdade aritmética entre receita estimada e despesa orçada, mas sim como a necessidade da organização estatal de planejar e executar o financiamento das ações, tendo como premissa básica gastar somente o produto da sua arrecadação. Identifique a alternativa, que NÃO está em sintonia com o princípio orçamentário em questão.

Alternativas
Comentários
  • A eficiência da administração pública NÃO encontra-se revelada na apuração de superávits orçamentários continuados, pois um órgão pode ter superávit orçamentário através de realização de operações de crédito, o que pode ser ruim se aumentar muito a dívida pública. Assim há que se analisar outros fatores, para saber se há ou não eficiência administrativa.

    Espero ter ajudado...

    Bons estudos pessoal.

  • Essa B tá certa? Rolagem da dívida pública? Isso não quebra a regra de ouro?


ID
1101658
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Constituição de 1988 proibiu a realização de operações de crédito (empréstimos) que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. Esse dispositivo constitucional foi denominado:

Alternativas
Comentários
  • A Regra de ouro foi estabelecida pela CF de 1988 e reforçada pela LRF com vistas a conter o excesso de operações de crédito que endividavam os entes públicos, muitas vezes contratadas sem critérios e para fins não relevantes.

    A “regra de ouro” continua válida amparada no art. 167, III, da Constituição Federal, que assim estabelece: “é vedada a realização de operações de crédito que excedam as despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta”.

    http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=34256468

  • letra E,   A Regra de ouro foi estabelecida pela CF de 1988 e reforçada pela LRF com vistas a conter o excesso de operações de crédito que endividavam os entes públicos, muitas vezes contratadas sem critérios e para fins não relevantes. 

                 A LRF-Lei de Responsabilidade Fiscal exigiu ação planejada e responsável; estabeleceu limites e introduziu importantes regras a respeito das operações de crédito, dentre elas a regra de ouro no artigo 12, § 2º.: “o montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária”. Esse artigo da LRF foi suspenso em 2007 pelo STF, por extrapolar o texto constitucional.   

             Mas a “regra de ouro” continua válida amparada no art. 167, III, da Constituição Federal, que assim estabelece: “é vedada a realização de operações de crédito que excedam as despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta”.  
  • Tá, mas quem além dos concurseiros deu esse nome "regra de ouro"?


ID
1101661
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Instrução Normativa STN nº 1/1997 e alterações posteriores disciplinou os convênios de natureza financeira, entre órgãos da administração pública de todas as esferas, que tenham por objeto a execução de projetos ou a realizações de eventos. Dentre as diversas disposições consignadas, são requisitos para sua celebração, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º O convênio será proposto pelo interessado ao titular do Ministério, órgão ou entidade responsável pelo programa, mediante a apresentação do Plano de Trabalho (Anexo I), que conterá, no mínimo, as seguintes informações:

    VIII - comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o convênio tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias no imóvel; e:

  • Não há item que mencione a comprovação da posse do imóvel, quando ele for objeto do convênio

    CAPÍTULO II

    DOS REQUISITOS PARA CELEBRAÇÃO

    Art. 2º

    [...]

    I - razões que justifiquem a celebração do convênio;

    II - descrição completa do objeto a ser executado;

    III - descrição das metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente;

    IV - etapas ou fases da execução do objeto, com previsão de início e fim;

    V - plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e a contrapartida financeira do proponente, se for o caso, para cada projeto ou evento;

    VI - cronograma de desembolso;

    VII - comprovação pelo convenente de que não se encontra em situação de mora ou inadimplência perante órgão ou entidade da Administração Pública Federal Direta e Indireta;

    VIII - comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o convênio tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias no imóvel;

    [...]


ID
1101664
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Dentre as novidades introduzidas pela Lei nº 11.638/07, a conta Ajuste de Avaliação Patrimonial (AAP) foi criada como objetivo de acolher os aumentos e diminuições de valor do patrimônio em decorrência de sua avaliação a valor de mercado. Nas Demonstrações Contábeis, onde se encontra essa conta evidenciada?

Alternativas
Comentários
  • Com a Lei 11.638, de 2007, foram introduzidos, entretanto, os Ajustes de
    Avaliação Patrimonial, que passaram a compreender contrapartidas de
    aumentos ou diminuições de valor atribuído estritamente a:

    (1) elementos do ativo referidos (a) no § 5o do art. 177, (b) no inciso I do
    caput do art. 183 e (c) § 3o do art. 226 e

    (2) elementos do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado.
    Os ajustes de avaliação patrimonial – portanto – substituíram
    (totalmente) a antiga reavaliação espontânea, com duas diferenças
    fundamentais que diferenciam os institutos:

    (1) os ajustes de avaliação patrimonial podem ocorrer tanto para
    aumentar o valor original do elemento patrimonial quanto para reduzi-lo
    (enquanto as antigas reavaliações somente aumentavam esse valor) e

    (2) os ajustes de avaliação patrimonial somente são aceitos em casos
    específicos (enquanto as antigas reavaliações eram “espontâneas”, ou
    seja, independentes da situação e decorrentes de decisão do
    administrador).

  •        Balanço Patrimonial

    ---------------------------------------

    Ativo             |    Passivo

                         |

                         |Patrimonio Líquido

                         |____________

                         |(+) ou (-) Ajustes de Avaliação Patrimonial

                         |


ID
1101667
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O artigo 10 da Lei nº 9.430/1996 determina que as perdas de crédito entre R$ 5.000,01 e R$ 30.000,00, sem garantia de valor, vencidas há mais de 360 dias, deverão ser contabilizadas a débito em uma conta que registra a perda no resultado e a crédito de uma conta:

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.430

    Registro Contábil das Perdas

    Art. 10. Os registros contábeis das perdas admitidas nesta Lei serão efetuados a débito de conta de resultado e a crédito:

    I - da conta que registra o crédito de que trata a alínea a do inciso II do § 1º do artigo anterior;
    II - de conta redutora do crédito, nas demais hipóteses.


    Seção III
    Perdas no Recebimento de Créditos

    Dedução

    Art. 9º As perdas no recebimento de créditos decorrentes das atividades da pessoa jurídica poderão ser deduzidas como despesas, para determinação do lucro real, observado o disposto neste artigo.

    § 1º Poderão ser registrados como perda os créditos:

    I - em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, em sentença emanada do Poder Judiciário;

    II - sem garantia, de valor:

    a) até R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por operação, vencidos há mais de seis meses, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
    b) acima de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) até R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por operação, vencidos há mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento, porém, mantida a cobrança administrativa;
    c) superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;

    III - com garantia, vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias;

    IV - contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica declarada concordatária, relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar, observado o disposto no § 5º.


  • o engraçado dessas estatisticas é que todo mundo vai na certa. como se todo mundo soubesse de cabeça as alíquotas.


ID
1101670
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma Autarquia Federal contratou, temporariamente, os serviços de uma empresa de vigilância pelo valor de R$ 15.000,00. Identifique, nas alternativas disponibilizadas abaixo, o valor líquido a ser pago a empresa, tendo em vista a necessidade ou não das retenções de impostos e contribuições federais.

Alternativas
Comentários
  • Vamos nós:

    Para resolvermos a questão precisamos inicialmente estar a par do que consta na Instrução Normativa RFB nº1234/2012, que versa sobre a retenção de tributos nos pagamentos efetuados pelos órgãos da administração pública federal direta, autarquias e fundações federais, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais pessoas jurídicas.

    O anexo 1 da referida Instrução Normativa elenca a tabela de retenção e as alíquotas dos quatro tributos envolvidos no processo, a saber: IR, CSLL, PIS e COFINS.

    Como a questão fala que houve a contratação de empresa de vigilância por uma autarquia, as alíquotas que deverão ser aplicadas serão as seguintes:

    IR - 4,8%

    CSLL - 1%

    PIS - 0,65%

    COFINS - 3%

    Total - 9,45%

    Aplicando esse percentual sobre a base de cálculo (R$15.000,00) encontramos uma retenção no valor de R$1.417,50, restando então um valor líquido de R$13.582,50.


ID
1101673
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale dentre as alternativas a seguir, a que apresenta um Princípio de Contabilidade, que foi revogado pela Resolução CFCno 1.282/10.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito da questão é "D".

    De acordo com a Resolução CFC nº 1.282/10

    São Princípios de Contabilidade:

    I) o da ENTIDADE; 

    II) o da CONTINUIDADE; 

    III) o da OPORTUNIDADE; 

    IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; 

    V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC 1.282/2010) 

    VI) o da COMPETÊNCIA; e 

    VII) o da PRUDÊNCIA.



ID
1101676
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis –, em que parte do balanço consolidado deve ser apresentada a participação dos não controladores?

Alternativas
Comentários
  • No balanço patrimonial:

    Informação a ser apresentada no balanço patrimonial

    54. O balanço patrimonial deve apresentar, respeitada a legislação,no mínimo, as seguintes contas:

    (...)

    q) participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro do patrimônio líquido.



ID
1101679
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Identifique nas alternativas a seguir disponibilizadas, como devem ser apresentados no Balanço Patrimonial os impostos diferidos ativos e passivos, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBC TG 26:

    56. Na situação em que a entidade apresente separadamente seus ativos e passivos circulantes e não circulantes, os impostos diferidos ativos (passivos) não devem ser classificados como ativos circulantes (passivos circulantes).

     B. Errada. Vedação expressa.

    C. Errada. Ela inverte, coloca um diferido ativo no exigível.

    D. Errada. Vedação expressa.

    E. Errada. Não pode ser no passivo circulante.



ID
1101682
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A atualização do normativo contábil brasileiro, a partir de 2008, incorporou novos conceitos relativamente à preparação das demonstrações contábeis. Um exemplo típico foi a adoção das características qualitativas fundamentais e as características qualitativas de melhoria da qual idade das demonstrações contábeis. Uma das alternativas abaixo apresenta uma dessas características fundamentais.

Alternativas
Comentários
  • Características QUALITATIVAS das Demonstrações Contábeis:

    1-Fundamentais:    1.1 - Relevância    1.2 - Representação Fidedigna (adequada)
    2- Melhoria:    2.1-Compreensibilidade    2.2-Comparabilidade     2.3- Verificabilidade     2.4-Tempestividade.

  • 1.6. Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis
    As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações
    contábeis úteis para os usuários. As quatro principais características
    qualitativas são:

    - compreensibilidade;
    - relevância;
    - confiabilidade; e
    - comparabilidade.

  • Essa questão deveria ser anulada porque todas as quatro alternativas fazem parte das características qualitativas: Comparabilidade, Compreensibilidade, Relevância e tempestividade. Trata-se do CPC 01 Revisao 1


  • Características qualitativas fundamentais

    1 Relevância

     1.1 - Materialidade

    2 ? Representação Fidedigna: três atributos:

     2.1 ? Completa

     2.2 ? Neutra

     2.3 Livre de erros

    Características qualitativas de melhoria.

    3 ? Comparabilidade

    4 Verificabilidade

    5 Tempestividade

    6 Compreensibilidade

  • Isso aí está mais para questão de português do que contabilidade. Como foi utilizado "dessas" a referência é o termo mais distante "características qualitativas fundamentais". Se fosse usado "destas" iria se referir ao termo antecessor  "características qualitativas de melhoria".

    Restando a letra "d" como a única característica fundalmental da questão.

     

  • Informação contábil-financeira

    características fundamentais:

    a) representação fidedigna

    b) relevância

    características qualitativas de melhoria:

    a) tempestividade

    b) verificabilidade

    c) comparabilidade

    d) compreensibilidade

  • GABARITO D

    Característica qualitativas da informação, garantem que a informação fornecida seja útil e de qualidade para os usuários

    Fundamentais (re, re):

    a) relevância: deve ser capaz de influenciar decisões;

    b) representação fidedigna: completa, neutra, livre de erros.

    Melhoria (cocotv):

    a) comparabilidade: permite identifica similaridades e diferenças entre itens.

    b) verificabilidade: permite checagem da informação com base em documentos.

    c) tempestividade: informação disponibilizada há tempo de ser útil ao usuário.

    d) compreensibilidade: usuário consiga entender o conteúdo das informações.


ID
1101685
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um determinado equipamento foi comprado pelo valor de R$ 310.000,00. A vida útil desse equipamento foi estimada em 10 anos e o valor residual em torno de R$ 12.000,00 e a depreciação é calculada pelo método das cotas constantes. Supondo que esse equipamento seja vendido ao final do 6º ano de sua aquisição pelo valor de R$ 100.000,00, qual o resultado que essa transação apresentará?

Alternativas
Comentários
  • Valor de aquisição = R$310.000,00

    Valor residual = R$12.000,00

    Valor depreciável = R$ 298.000,00


    Para encontrar a Depreciação Acumulada ao fim do sexto ano basta pegar o valor depreciável, multiplicar pelo tempo transcorrido e dividir pela vida útil total do bem conforme cálculos abaixo:

    298.000 * 6/10 = R$178.800

    O valor contábil do bem no fim do sexto ano será o valor de aquisição subtraído da depreciação acumulada:

    R$310.000,00 - 178.800 = R$ 131.200,00


    Por fim, como a venda do bem se deu pelo valor de R$100.000,00 e o valor contábil do bem era R$131.200,00 percebe-se um prejuízo de R$31.200,00 na operação.


ID
1101688
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Empresa do comércio varejista detém no estoque em 31/12/X0, 200 aparelhos de Som analógicos ao custo unitário de R$ 180,00, cujo preço de venda estava fixado em R$ 360,00. A empresa estava com dificuldades para vender esses aparelhos, pois os consumidores estavam procurando aparelhos digitais. Um estudo efetuado identificou que para vender esses aparelhos deveria ser cobrado um preço de R$ 210,00 por unidade. Considerando que os impostos indiretos alcançam 15% do preço do produto e que a empresa paga 2% de comissão de venda, identifique qual a ação que deverá ser adotada no saldo desse estoque em 31.12.x 0.

Alternativas
Comentários
  • Alguém se habilita a explicar???

  • Preço de Venda Unitário -------- R$ 210,00

    Imposto indireto (15%) ---------- (R$  31,50)

    Comissões (2%) ------------------ (R$   4,20)

    (=) Preço de Venda liquido ------ R$ 174,30

    ( - ) Preço de custo unitário ----- (R$ 180,00)

    (=) Prejuízo unitário --------------- (R$ 5,70)

    Prejuizo total = 5,70 x 200 = R$ 1.140,00 

  • oops! A comissão de vendas não pode ser deduzida porque trata-se de receita liquida unitária, ou seja, as comissões são despesas sobre vendas e não deduções de vendas.

  • O cálculo do amigo está claro.

    Marquei a letra "a) Nenhuma ação deverá ser adotada" por entender que a conta ESTOQUE no BP deve ser contabilizada pelo valor do custo e NÃO DE VENDA.

    Alguém sabe dizer qual o normativo (ou pronunciamento, sei lá) que justifica esta contabilização?

  • CPC 16

    Mensuração de estoque

    9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

    Neste caso foi considerado o valor realizável líquido por ele ser menor.

  • Antes, estava mensurado pelo valor de custo do estoque (180 a unidade). Após o estudo, o valor realizável de venda passou a ser menor (174,3), passando a ser adotado em detrimento ao do custo de estoque. Portanto, haverá a perda que será a diferença entre o valor de custo do estoque e valor realizável líquido.

  • Valter Jr, marquei a letra C pq fiz os cálculos e bateram com a resposta, mas concordo com vc.

    Se alguem puder explicar, será de grande ajuda.

    A explicação mais obvia é: estoque estava sendo mensurado pelo custo e depois, devido ao valor realizavel liquido ser menor, passou a ser mensurado por ele. Mas de onde, no enunciado, tiro essas informações?

    É da parte que ele diz que o preço de venda estava fixado a 360? Se estava fixado a 360 o valor_realizavel_liquido seria bem maior que o valor de custo, portanto o estoque seria mensurado pelo valor de custo

  • Segundo o CPC 16 – Estoques, os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquida, dos dois o menor.

    Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.

    Assim, vamos calcular o valor realizável líquido unitário, considerando que deveria ser cobrado um preço de R$ 210,00 por unidade.

               Preço de Venda                               R$ 210,00

    ( – )   Impostos Indiretos                         (R$ 31,50)                →           15% x R$ 210,00

    ( – )   Comissão                                            (R$ 4,20)                  →           2% x R$ 210,00

    ( = )   Valor Realizável Líquido           R$ 174,30

    Perceba, portanto, que o Valor Realizável Líquido (R$ 174,30) é menor que o Custo dos aparelhos (R$ 180,00). Assim, há que se reconhecer uma perda para reduzir os estoques para o valor realizável líquido de R$ 5,70 por unidade (R$ 180,00 – R$ 174,30). Então a perda total reconhecida será de:

    Perda = R$ 5,70 × 200 unidades = R$ 1.140,00

  • Vm = 200un x 180,00 = 36.000

    VL = Valor da venda - Deduções (15% + 2%)

    VL = 210 - 35,70

    VL = 174,30

    Valor Realizável líquido (VRL) = 200 x 174,30

    VRL= 34.860

    Qual é menor? Valor de custo ou Valor Realizável líquido?

    Então usa o VRL

    VRL= 34.860

    36.000 - 34.860 = 1.140

    Lançamento

    Estoque: 36.000

    Perda de ajuste de estoque: 1.140

    -------------------------------------------------

    Total: 34.860


ID
1101691
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um item do ativo imobilizado deve ser reconhecido pelo seu custo inicial. Em alguns casos, a esse custo, torna-se necessário acrescentar alguns outros gastos relacionados com a operação. Então, identifique esses gastos passíveis de imobilização na relação abaixo e logo após assinale a alternativa onde todos os itens estão corretos.

I. Frete e seguro, pagos pelo vendedor do item.

II. Testes relacionados com o funcionamento e calibragem do item.

III. Gastos de Marketing do item para conhecimento dos empregados e clientes.

IV. Frete e seguro, pagos pelo comprador do item.

V. Despesas financeiras durante o processo de imobilização.

Alternativas
Comentários
  • Um item do ativo imobilizado deve ser reconhecido pelo seu custo inicial. Em alguns casos, a esse custo, torna-se necessário acrescentar alguns outros gastos relacionados com a operação. Então, identifique esses gastos passíveis de imobilização na relação abaixo e logo após assinale a alternativa onde todos os itens estão corretos.

    II. Testes relacionados com o funcionamento e calibragem do item. 


    IV. Frete e seguro, pagos pelo comprador do item. 

    V. Despesas financeiras durante o processo de imobilização.

  • V. Despesas financeiras durante o processo de imobilização.

    Quanto a esse último item, acredito que foi utilizado o entendimento que trata dos ativos qualificáveis e o mais correto seria a denominação "Custo de empréstimos capitalizáveis".


ID
1101694
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Um determinado conjunto de índices avalia a segurança que a empresa oferece aos capitais de terceiros e revelam, sua política de obtenção de recursos e de alocação dos mesmos nos diversos itens do ativo.

O parágrafo acima faz referência aos indicadores:

Alternativas
Comentários
  • Um determinado conjunto de índices avalia a segurança que a empresa oferece aos capitais de terceiros e revelam, sua política de obtenção de recursos e de alocação dos mesmos nos diversos itens do ativo. 

    O parágrafo acima faz referência aos indicadores:

    c) de endividamento.

  • Segundo o Professor José Jayme Moraes Junior - Editora: Elsevier - CONTABILIDADE GERAL, Página nº490.


    "A interpretação isolada dese índice é a seguinte: quanto maior o índice de endividamento, pior será, pois mostra que a empresa está utilizando mais recursos de terceiros para financiar o ativo." (Transcrito na integra).


    Portanto da leitura desse trecho, podemos notar que a resposta correta só poderia mesmo ser a da Letra "C".
  • Os índices de endividamento analisam a estrutura do capital da companhia, por isto, são também chamados de índices de estrutura de capital. Eles relacionam o capital próprio ao capital de terceiros, buscando evidenciar a dependência da entidade em relação aos recursos de terceiros.


ID
1101697
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Uma das definições de capital de giro nos diz que é o valor líquido investido pela entidade em sua atividade operacional de curto prazo. Identifique que tipo de indicadores nos ajudam a entender a gestão do capital de giro de uma entidade.

Alternativas
Comentários
  • Realmente, os comentários do colega Victor Hugo são muitos esclarecedores.rsrsr

  • Letra  D) Prazos Médio 

  • Utilizadas para mensurar o tempo em que as atividades da empresa são desenvolvidas. De fundamental importância no controle gerencial e gestão de negócios, refletem a cultura organizacional da empresa, dentro do seu ramo de negócios. Seus valores dependem dos processos de produção, capacidade de vendas e recebimentos de clientes. No caso do ciclo financeiro considera-se também o pagamento a fornecedores.

    Considere uma empresa onde as mercadorias permaneçam 42 dias em estoque, com uma média de recebimento de clientes igual a 60 dias sendo o pagamento a fornecedores em 30 dias. Teremos os seguintes valores para o cálculo dos ciclos como exemplo:

    Prazo Médio de Estocagem (PME) = 42 dias

    Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) = 60 dias

    Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) = 30 dias

    Ciclo Econômico

    O ciclo econômico é o tempo em que a mercadoria permanece em estoque. Vai desde a aquisição dos produtos até o ato da venda, não levando em consideração o recebimento das mesmas (encaixe).

    Fórmula: Ciclo Econômico = Prazo Médio de Estocagem (PME) Exemplo: Ciclo Econômico = 42 dias

    Ciclo Operacional

    Compreende o período entre a data da compra até o recebimento de cliente. Caso a empresa trabalhe somente com vendas á vista, o ciclo operacional tem o mesmo valor do ciclo econômico.

    Fórmula: Ciclo Operacional = Ciclo Econômico + Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) Exemplo: Ciclo Operacional = 42 dias + 60 dias Ciclo Operacional = 102 dias

    Ciclo Financeiro

    Também conhecido como Ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas. Quanto maior o poder de negociação da empresa com fornecedores, menor o ciclo financeiro.

    Fórmula: Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) Exemplo: Ciclo Financeiro = 102 dias - 30 dias Ciclo Financeiro = 72 dias

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ciclos.htm


ID
1249381
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões
propostas.

A figura do ancião, desde o início dos relatos
das primeiras civilizações, é muito controversa e
discutida. No mundo ocidental, o senso comum das
principais culturas muitas vezes discordava dos
ensinamentos das filosofias clássicas sobre as
contribuições da velhice para a sociedade. O estudo
das reais condições trazidas pelo avanço da idade
gerou diversas discussões éticas sobre as
percepções biossociais dos processos de mudança
do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e
antropólogos ainda hoje não conseguem obte
consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas
áreas.
Muitas culturas ocidentais descrevem o
estereótipo do jovemcomo corajoso, destemido, forte
e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um
peso morto, um chato em decadência corporal e
mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao
extremo no século XX pelos portugueses durante a
ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a
perseguição aos idosos como bandeira política.
Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço
da idade com medo e desgosto, enquanto
especial istas da saúde questionam se há
deterioração ou mudança adaptativa do corpo
humano.
Nas culturas orientais, assimcomo namaioria
das filosofias clássicas, a velhice é vista de umângulo
positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma
vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que
personifica a figura do homem calmo, austero, e que
muitas vezes é capaz de prever certas situações e
aconselhar, se destaca emrelação ao jovemcheio de
energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos
ilósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos
eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O
ovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo
Sócrates. Apesar de ser desfavorecido
materialmente, Sócrates possuíamuita experiência e
uma sabedoria ímpar que marcou a história do
pensamento. Em A República , Platão retrata uma
discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa
do velho Céfalo, homem importante e respeitável em
Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre
os mais velhos e os jovens que contemplavam os
diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens
muitas vezes eram retratados como inconsequentes
e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não
recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser
um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada
somente para pessoas de idademais avançada.
Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico
sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era
o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e
Epicuro construíram uma concepção mitológica da
figura do velho. Os idosos que ele conheceu em
Roma muitas vezes não eram tão felizes como
descreviam os gregos. Muitos deles, observou
Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não
eram. A aparente tranquilidade decorria de seu
cansaço e desânimo por não conseguirmais lutar por
aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia
enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a
ausência de perturbações frente aos desafios
impostos pela vida.
Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o
ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a
“melhor idade”, como dizem muitos aposentados,
esses discursos não contribuem para uma resposta
definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de
velhice não é um fenômeno puramente biológico,
mas também fruto de uma construção social e
psicoemocional.
MEUCCI, Arthur. Rev.Filosofia : março de 2013, p. 72-3. Filosofia

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Com o emprego de OU SEJA (§ 4), o autor introduz um aposto cujo papel semântico no peródo é:

Alternativas
Comentários
  • "Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida."

    A locução "ou seja", liga duas palavras ou duas frases, explicando-as. Por isso que como introduzem uma informação, costuma-se a isolá-las por vírgulas.


    Resposta letra A.

  • o APOSTO EXPLICATIVO O PROPIO NOME DIZ: EXPLICA O TERMO ANTERIOR.

  • Explicativo! considerando o termo anterior ataraxia.


  • Não buscaram a ataraxia
    enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a
    ausência de perturbações frente aos desafios
    impostos pela vida.

    A expressão "ou seja" leva a uma explicação referente à palavra "ataraxia".

  • Ou seja e isto é são conectivos explicativos e devem vir sempre entre vírgulas.

  • Conjunção explicativa

    isto é, por exemplo, a saber, ou seja...

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    Aposto:

    Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

    Por Exemplo:

    Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de cabeça.

    Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo ontem. Dizemos que o aposto é sintaticamente equivalente ao termo a que se relaciona porque poderia substituí-lo. Veja:

    Segunda-feira passei o dia com dor de cabeça.

    Obs.: após a eliminação de ontem, o substantivo segunda-feira assume a função de adjunto adverbial de tempo.

    Classificação do aposto:

    De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser classificado em:

    a) Explicativo: A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual.

    b) Enumerativo: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.

    c) Resumidor ou Recapitulativo: Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.

    d) Comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.

    e) Distributivo: Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa.

    f) Aposto de Oração: Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.

    Além desses, há o aposto especificativo, que difere dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação (vírgula ou dois-pontos). O aposto especificativo individualiza um substantivo de sentido genérico, prendendo-se a ele diretamente ou por meio de uma preposição, sem que haja pausa na entonação da frase:

    Por Exemplo:

    poeta Manuel Bandeira criou obra de expressão simples e temática profunda.

    rua Augusta está muito longe do rio São Francisco.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR