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Prova IDECAN - 2021 - PEFOCE - Perito Criminal - Engenharia Civil


ID
5412484
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

No atual cenário de pandemia, o papel da OMS se revela essencial para as diretrizes mundiais de combate ao coronavírus.


A Organização Mundial da Saúde é, atualmente, dirigida por

Alternativas
Comentários
  • Tedros Adhanom, biólogo etíope

    Organização Mundial de Saúde (em : World Health Organization - WHO) é uma  em saúde, fundada em  de  e subordinada à . Sua sede é em , na . O diretor-geral é, desde julho de , o  .

    A OMS tem suas origens nas guerras do fim do  (, ). Após a , a  criou seu comitê de higiene, que foi o embrião da OMS.

    Segundo sua constituição, a OMS tem por objetivo desenvolver ao máximo possível o nível de  de todos os povos. A saúde sendo definida nesse mesmo documento como um «estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade.»

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_da_Sa%C3%BAde

  • Nossa que questão maravilhosa

  • O atual diretor da OMS, figura muito presente nos discursos quase diários sobre a situação da pandemia, é na verdade um biólogo e, por isso só, já era possível acertar a questão. O nome dele é Tedros Adhanom Ghebreyesus, um biólogo etíope. Portanto, letra correta é a letra B.

    Resposta: B


ID
5412487
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O atual Ministro da Infraestrutura se chama

Alternativas
Comentários
  • quem danado sabe, é um muda muda da mulesta... hahaha

  • Gab. D


ID
5412490
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No final de 2020, foi leiloado um quadro de um(a) artista brasileiro(a) que alcançou o maior valor já obtido num leilão no Brasil. Trata-se de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:

    Letra C - A Caipirinha, de Tarsila do Amaral

  • Uma tela pintada por Tarsila do Amaral (1886-1973) há quase 100 anos é a obra de arte mais cara do país. Vendida por R$ 57,5 milhões, 'A Caipirinha' vale dez vezes mais que a recordista anterior.

    O quadro mostra um retrato estilizado do campo, construído com linhas retas e formas geométricas. No fundo, as casas, a cerca, a figura feminina e as lembranças da infância combinadas com o cubismo de Picasso.

    Fonte: https://cultura.uol.com.br/entretenimento/noticias/2020/12/18/376_obra-mais-cara-do-pais-a-caipirinha-de-tarsila-do-amaral-e-leiloada-por-r-575-milhoes.html


ID
5412493
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No primeiro trimestre de 2021, o PIB brasileiro

Alternativas
Comentários
  • Cresceu 1,2%

    Gab. D

  • GABARITO: D

    O Produto Interno Bruto (PIB) - a soma dos bens e serviços produzidos no Brasil - cresceu 1,2%, no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os últimos três meses do ano passado. É o terceiro resultado positivo, depois dos recuos de 2,2% no primeiro e de 9,2% no segundo trimestres de 2020, quando a economia recuou 4,1%, afetada pela pandemia da covid-19.

  • A economia brasileira avançou 1,2% no primeiro trimestre de 2021, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB do primeiro trimestre de 2021 somou R$ 2,048 trilhões. Todos os setores da economia contribuíram para esse crescimento, com taxas positivas: Agropecuária (5,7%), Indústria (0,7%) e Serviços (0,4%).

    https://observatorio.fiesc.com.br/publicacoes/economia/pib-brasil-1trimetre-2021

  • No primeiro trimestre de 2021, o PIB brasileiro

    D) cresceu 1,2%. [Gabarito]

    PIB do Brasil cresce 1,2% no primeiro trimestre de 2021

    Publicado em 4, Jun 2021 por

    A economia brasileira avançou 1,2% no primeiro trimestre de 2021, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB do primeiro trimestre de 2021 somou R$ 2,048 trilhões. Todos os setores da economia contribuíram para esse crescimento, com taxas positivas: Agropecuária (5,7%), Indústria (0,7%) e Serviços (0,4%).

    Dentre as atividades industriais, alguns destaques de crescimento em relação ao trimestre anterior valem ser citados: Indústrias Extrativas (3,2%), Construção (2,1%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (0,9%). Por outro lado, a Indústria de Transformação apresentou queda de 0,5% na atividade, no mesmo período de comparação.

    Apesar do PIB apresentar resultado positivo no primeiro trimestre de 2021, é necessária certa cautela ao analisar o atual cenário econômico. Este resultado não retrata a situação mais frágil do mercado de trabalho brasileiro, especialmente no setor que mais emprega, o de serviços, que apresenta queda de 4,5% no acumulado dos últimos 12 meses.

    Link: https://observatorio.fiesc.com.br/publicacoes/economia/pib-brasil-1trimetre-2021

    -------------------------------------------------------------------

    PIB recua 1% em agosto, aponta Ibre/FGV

    Na comparação interanual, a economia avançou 4,4%

    A atividade econômica registrou em agosto um recuo de 1% em relação ao mês anterior e alta de 0,7% no trimestre móvel encerrado no oitavo mês do ano, se comparado ao período concluído em maio. Foi o que apontou a análise da série dessazonalizada do Monitor do PIB-FGV, divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Já na comparação interanual, a economia avançou 4,4% em agosto e 6,7% no trimestre móvel terminado no mesmo mês. Em termos monetários, a estimativa é de que no acumulado do ano até agosto de 2021, em valores correntes, o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e dos serviços produzidos no país), ficou em R$ 5,680 trilhões.

    Link: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-10/pib-recua-1-em-agosto-aponta-ibrefgv

  • A entrada da questão é bastante simples e direta . Não há nenhuma informação adicional. A questão é de memorização e necessita que se tenha leitura e conhecimento sobre a oscilação do PIB brasileiro entre 2020 e 2121. As informações necessárias à resposta estão disponíveis em formato digital , como os fornecidos pela Agência Brasil , e em publicações como o “Valor Econômico" 

    Entre as alternativas uma indica a movimentação do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2021.

    A) INCORRETA- O PIB do Brasil recuou 1,2% no segundo trimestre de 2021 

    B) INCORRETA- O PIB do Brasil cresceu no quarto trimestre de 2020 

    C) INCORRETA- O percentual não corresponde à nenhuma estatística acerca do PIB brasileiro 

    D) CORRETA- O PIB brasileiro cresceu 1,2% 

    E) INCORRETA - Nestes anos de 2020 e 2021 o PIB tem apresentado muitas oscilações. Portanto, não esteve “ estável" 

    Gabarito do professor: Letra D.

ID
5412496
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Em relação à matriz elétrica brasileira, a energia eólica, em dados de fevereiro de 2021, alcançou o percentual de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • GAB-A

    De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a energia eólica hoje representa 10,7% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue ao fim do ano atingindo 11,2%. Já a energia solar representa 1,9% da matriz elétrica do país, podendo atingir 2,6% até o fim de 2021.

    MENOS REDES SOCIAIS E MAIS QUESTÕES RESOLVIDAS!!!


ID
5412502
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um perito criminal está navegando em sites da internet por meio do browser Firefox Mozilla, em um notebook com sistema operacional Windows 10 BR. Nesse ambiente, ele realizou dois procedimentos, listados a seguir:

I. Executou um atalho de teclado para verificar o andamento de downloads realizados.
II. Executou um atalho de teclado para imprimir o conteúdo selecionado na página atual e visualizado na tela do monitor de vídeo.

Os atalhos de teclado em I e II são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • o Ctrl+R vai reiniciar a página que vc estiver , por exemplo , estou com pdf aberto se faço esse comentário meu pdf reinicia indo para primeira visão inicial
  • Vá sempre pelo atalho mais fácil que você conhece e elimine a(s) assertiva(s) incorreta(s) que aumenta em muito à probabilidade de acerto. Por exemplo: " CTRL + P" é o atalho para imprimir, com isso já se elimina as Letras: B;C e D para o Item II. Não lembrava bem o " CTRL + J"(rsrsr uso pouco o atalho) usado pra visualizar o histórico de downloads, mas sabia que o " CTRL + D" é pra Adicionar aos Favoritos. Como sobraram Letras: A e E e " CTRL + D" não se aplicar ao Item I, por exclusão à Letra "A" a correta.

    Gabarito Letra "A"

    Bons Estudos!

  • CTRL + J= EXIBIR DOWNLOADS

    CTRL + D= ADD AOS FAVORITOS

    CTRL + R= RECARREGAR PAGINA

    CTRL + P= IMPRIMIR

    CTRL + I= Exibir/ocultar o painel lateral de 

  • Ctrl + J = Jownloads

    : )

  • GABARITO: A

    Atalhos de teclado para Windows 10

    CTRL + A   selecionar tudo

    CTRL + C (ou CTRL + Insert)   copiar itens selecionados para área de transferência

    CTRL + X   recortar itens selecionados para área de transferência

    CTRL + V (ou Shift + Insert)   colar itens da área de transferência

    CTRL + Z   desfazer ação

    CTRL + Y   refazer ação

    CTRL + Shift + N   criar nova pasta no desktop ou no Explorador de Arquivos

    ALT + F4   fechar janela atual (se nenhuma janela está aberta, opções de desligamento)

    CTRL + D (ou Delete)   mandar item selecionado para a lixeira

    Shift + Delete   excluir itens de forma permanente

    F2   renomear item selecionado

    ESC   cancelar tarefa atual

    ALT + Tab   alternar entre janelas abertas

    PrtScn   salvar captura de tela na área de transferência

    Tecla Windows + I   abre aplicativo Configurações

    Tecla Windows + E   abre Explorador de Arquivos

    Tecla Windows + A   abre Central de Ações

    Tecla Windows + D   mostra/oculta o desktop

    Tecla Windows + L   bloqueia seção atual

    Tecla Windows + V   abre histórico da área de transferência

    Tecla Windows + . (ou ;)   abre o painel de emojis

    Tecla Windows + PrtScn   captura e salva tela automaticamente na pasta de capturas

    Tecla Windows + Shift + S   permite capturar parte da tela com a Ferramenta de Captura

    Tecla Windows + seta esquerda   janela atual para esquerda da tela

    Tecla Windows + seta direita   janela atual para direita da tela

    Tecla Windows + CTRL (ou ESC)   abre o menu iniciar

    CTRL + setas   altera o tamanho do menu iniciar

    CTRL + Shift + ESC   abre o Gerenciador de Tarefas

    CTRL + Shift   alterna o padrão do teclado

    CTRL + F5 (ou R)   atualiza página ou tela atual

    CTRL + ALT + Tab   visualiza todos os apps abertos

    CTRL + setas + espaço   selecionar múltiplos itens no desktop ou Explorador de Arquivos

    ALT + letra sublinhada   acessa menus

    ALT + Tab   alterna entre apps abertos

    ALT + seta esquerda   voltar

    ALT + seta direita   avançar

    ALT + PageUp   mover tela para cima

    ALT + PageDown   mover tela para baixo

    ALT + ESC   transita entre janelas abertas

    ALT + espaço   abre caixa de contexto para a janela atual

    ALT + F8   revela caracteres de senha em processos de login

    Shift + clique em ícone   abre nova instância do app (a partir da Barra de Tarefas)

    CTRL + Shift + clique em ícone   executa app como administrador (a partir da Barra de Tarefas)

    Shift + clique com botão direito em ícone   mostra menu do app (a partir da Barra de Tarefas)

    CTRL + clique em ícone   alterna entre todas as instâncias abertas do app (a partir da Barra de Tarefas)

    CTRL + seta esquerda   move cursor para o início da palavra (em editores e caixas de texto)

    CTRL + seta direita   move cursor para o final da palavra (em editores e caixas de texto)

    CTRL + seta pra cima   move cursor para o início do parágrafo (em editores e caixas de texto)

    Fonte: https://www.techtudo.com.br/listas/2020/07/atalhos-de-teclado-para-windows-10-conheca-todos-os-comandos-para-pc.ghtml

  • Bruna Tamara

    Atalhos de teclado para Windows 10

    CTRL + A   selecionar tudo

    CTRL + C (ou CTRL + Insert)   copiar itens selecionados para área de transferência

    CTRL + X   recortar itens selecionados para área de transferência

    CTRL + V (ou Shift + Insert)   colar itens da área de transferência

    CTRL + Z   desfazer ação

    CTRL + Y   refazer ação

    CTRL + Shift + N   criar nova pasta no desktop ou no Explorador de Arquivos

    ALT + F4   fechar janela atual (se nenhuma janela está aberta, opções de desligamento)

    CTRL + D (ou Delete)   mandar item selecionado para a lixeira

    Shift + Delete   excluir itens de forma permanente

    F2   renomear item selecionado

    ESC   cancelar tarefa atual

    ALT + Tab   alternar entre janelas abertas

    PrtScn   salvar captura de tela na área de transferência

    Tecla Windows + I   abre aplicativo Configurações

    Tecla Windows + E   abre Explorador de Arquivos

    Tecla Windows + A   abre Central de Ações

    Tecla Windows + D   mostra/oculta o desktop

    Tecla Windows + L   bloqueia seção atual

    Tecla Windows + V   abre histórico da área de transferência

    Tecla Windows + . (ou ;)   abre o painel de emojis

    Tecla Windows + PrtScn   captura e salva tela automaticamente na pasta de capturas

    Tecla Windows + Shift + S   permite capturar parte da tela com a Ferramenta de Captura

    Tecla Windows + seta esquerda   janela atual para esquerda da tela

    Tecla Windows + seta direita   janela atual para direita da tela

    Tecla Windows + CTRL (ou ESC)   abre o menu iniciar

    CTRL + setas   altera o tamanho do menu iniciar

    CTRL + Shift + ESC   abre o Gerenciador de Tarefas

    CTRL + Shift   alterna o padrão do teclado

    CTRL + F5 (ou R)   atualiza página ou tela atual

    CTRL + ALT + Tab   visualiza todos os apps abertos

    CTRL + setas + espaço   selecionar múltiplos itens no desktop ou Explorador de Arquivos

    ALT + letra sublinhada   acessa menus

    ALT + Tab   alterna entre apps abertos

    ALT + seta esquerda   voltar

    ALT + seta direita   avançar

    ALT + PageUp   mover tela para cima

    ALT + PageDown   mover tela para baixo

    ALT + ESC   transita entre janelas abertas

    ALT + espaço   abre caixa de contexto para a janela atual

    ALT + F8   revela caracteres de senha em processos de login

    Shift + clique em ícone   abre nova instância do app (a partir da Barra de Tarefas)

    CTRL + Shift + clique em ícone   executa app como administrador (a partir da Barra de Tarefas)

    Shift + clique com botão direito em ícone   mostra menu do app (a partir da Barra de Tarefas)

    CTRL + clique em ícone   alterna entre todas as instâncias abertas do app (a partir da Barra de Tarefas)

    CTRL + seta esquerda   move cursor para o início da palavra (em editores e caixas de texto)

    CTRL + seta direita   move cursor para o final da palavra (em editores e caixas de texto)

    CTRL + seta pra cima   move cursor para o início do parágrafo (em editores e caixas de texto)

    Fonte: https://www.techtudo.com.br/listas/2020/07/atalhos-de-teclado-para-windows-10-conheca-todos-os-comandos-para-pc.ghtml

  • copiando o comentário da Bruna

    Atalhos de teclado para Windows 10

    CTRL + A   selecionar tudo

    CTRL + C (ou CTRL + Insert)   copiar itens selecionados para área de transferência

    CTRL + X   recortar itens selecionados para área de transferência

    CTRL + V (ou Shift + Insert)   colar itens da área de transferência

    CTRL + Z   desfazer ação

    CTRL + Y   refazer ação

    CTRL + Shift + N   criar nova pasta no desktop ou no Explorador de Arquivos

    ALT + F4   fechar janela atual (se nenhuma janela está aberta, opções de desligamento)

    CTRL + D (ou Delete)   mandar item selecionado para a lixeira

    Shift + Delete   excluir itens de forma permanente

    F2   renomear item selecionado

    ESC   cancelar tarefa atual

    ALT + Tab   alternar entre janelas abertas

    PrtScn   salvar captura de tela na área de transferência

    Tecla Windows + I   abre aplicativo Configurações

    Tecla Windows + E   abre Explorador de Arquivos

    Tecla Windows + A   abre Central de Ações

    Tecla Windows + D   mostra/oculta o desktop

    Tecla Windows + L   bloqueia seção atual

    Tecla Windows + V   abre histórico da área de transferência

    Tecla Windows + . (ou ;)   abre o painel de emojis

    Tecla Windows + PrtScn   captura e salva tela automaticamente na pasta de capturas

    Tecla Windows + Shift + S   permite capturar parte da tela com a Ferramenta de Captura

    Tecla Windows + seta esquerda   janela atual para esquerda da tela

    Tecla Windows + seta direita   janela atual para direita da tela

    Tecla Windows + CTRL (ou ESC)   abre o menu iniciar

    CTRL + setas   altera o tamanho do menu iniciar

    CTRL + Shift + ESC   abre o Gerenciador de Tarefas

    CTRL + Shift   alterna o padrão do teclado

    CTRL + F5 (ou R)   atualiza página ou tela atual

    CTRL + ALT + Tab   visualiza todos os apps abertos

    CTRL + setas + espaço   selecionar múltiplos itens no desktop ou Explorador de Arquivos

    ALT + letra sublinhada   acessa menus

    ALT + Tab   alterna entre apps abertos

    ALT + seta esquerda   voltar

    ALT + seta direita   avançar

    ALT + PageUp   mover tela para cima

    ALT + PageDown   mover tela para baixo

    ALT + ESC   transita entre janelas abertas

    ALT + espaço   abre caixa de contexto para a janela atual

    ALT + F8   revela caracteres de senha em processos de login

    Shift + clique em ícone   abre nova instância do app (a partir da Barra de Tarefas)

    CTRL + Shift + clique em ícone   executa app como administrador (a partir da Barra de Tarefas)

    Shift + clique com botão direito em ícone   mostra menu do app (a partir da Barra de Tarefas)

    CTRL + clique em ícone   alterna entre todas as instâncias abertas do app (a partir da Barra de Tarefas)

    CTRL + seta esquerda   move cursor para o início da palavra (em editores e caixas de texto)

    CTRL + seta direita   move cursor para o final da palavra (em editores e caixas de texto)

    CTRL + seta pra cima   move cursor para o início do parágrafo (em editores e caixas de texto)

    Fonte: https://www.techtudo.com.br/listas/2020/07/atalhos-de-teclado-para-windows-10-conheca-todos-os-comandos-para-pc.ghtml

  • Ctrl + J exibe os downloads

    Ctrl + P imprime a janela.

  • GABARITO: A

    Ctrl + J = exibe a janela de downloads

    Ctrl + P = abre a pagina de impressão

    NUNCA DESISTA!

  • Principais atalhos cobrados pela Vunesp em informática:

    • Ctrl + T: nova guia;
    • Ctrl + N: nova janela;
    • Ctrl + Shift + Enter: nova janela anônima;
    • Ctrl + H: histórico;
    • Ctrl + F: find (buscar palavra/trecho);
    • Ctrl + D: favoritos;
    • Ctrl + J: downloads;
    • Ctrl: L: selecionar endereço na barra ativa;
    • Ctrl + S: salvar página como;
    • Ctrl + P: imprimir;
    • Ctrl + A: selecionar todo o texto;
    • F11: tela cheia;
    • Selecionar link + ctrl: abre em nova guia;
    • Selecionar link + alt: download da página

    #retafinalTJSP

  • Ctrl + L = F6

  • ATALHOS BROWSER

    CTRL + N = New janela.

    CTRL + T = abrir uma nova “Tia”.

    CTRL + SHIFT + T = reabre a guia anTeriormente fechada.            

    CTRL + W ou CTRL + F4 = Fechar APENAS Guia ou nova Aba

    Alt + F4 = Fechar tudo/ janela / NAVEGADOR.

    CTRL + TAB = Alterna para a aba seguinte.

    CTRL + SHIFT + TAB = Alterna para a aba anterior.

    CTRL + Shift + Del → Limpar dados de navegação.

    CTRL + SHIFT + N = JANELA “NÔNIMA”.

    CTRL + SHIFT + P Navegação Privativa (Firefox)

    CTRL + SHIFT + B = ativa /desativa  Barra de “Bavoritos”

    CTRL + D  = “Davoritos”.

    CTRL + H = Histórico.

    CTRL + J = Jownloads.

    CTRL + A = Seleciona Tudo.

    CTRL + F = Focalizar algum termo na página.

    Alt + Home = Abrir página inicial.

    F11= Tela inteira.

    F5 ou CTRL + R = Atualizar página/ Recarregar página.

    CTRL + F5 ou CTRL + SHIFT + R = Atualizar página + cache do site.

    CTRL + L ou Alt + D ou F6  = Edita a barra de endereços.

    CTRL + 9 =  Vai para última aba aberta. (PENSEM NO ÚLTIMO Nº DO TECLADO).

    CTRL + “+” = aumenta o texto da página.

    CTRL + “-” = diminui o texto da página.

    “Somos responsáveis não só pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer” “ NÃO PARE ATÉ SE ORGULHAR”

    POLÍCIA PENAL DE MINAS GERAIS


ID
5412508
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No que se refere aos aspectos da segurança da informação e da internet a serem observados por peritos em suas atividades, um se refere a um termo relacionado à realização de uma cópia de segurança que se faz em outro dispositivo de armazenamento, como HD externo, armazenamento na nuvem ou pendrive, por exemplo, para o caso de perda dos dados originais na máquina devido a vírus, dados corrompidos ou outros motivos, e assim seja possível recuperá-los. Esse termo é conhecido por

Alternativas
Comentários
  • Backup (cópia de segurança):

    • Trata-se de uma cópia dos arquivos importantes em outros locais, como um serviço em nuvem, um HD externo ou até mesmo um pen drive.

    GABARITO: C

  • GABARITO: C

    O backup é um termo em inglês que significa "cópia de segurança". Trata-se de uma cópia dos arquivos importantes em outros locais, como um serviço em nuvem, um HD externo ou até mesmo um pen drive.

    Fonte: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2021/04/11/o-que-e-backup.htm

  • A) De acordo com a Microsoft TechNet , um "hotfix" é um patch para um produto da Microsoft que podem ser fornecidos aos clientes quando existem problemas críticos e não há viável solução alternativa .

    B) Sniffer (farejador, em tradução livre) é um software ou hardware que permite ao usuário “farejar” ou monitorar o tráfego de internet em tempo real, capturando todos os dados que entram e saem de um computador.

    C) GABARITO

    D) Em rede de computadores, um firewall é um recurso de software ou hardware que é responsável por filtrar toda a informação que chega a uma rede, garantindo sua segurança.

    E) Deadlock (interbloqueio, blocagem, impasse), no contexto de sistemas operacionais (SO), refere-se a uma situação em que ocorre um impasse, e dois ou mais processos ficam impedidos de continuar suas execuções - ou seja, ficam bloqueados, esperando uns pelos outros.[1] Trata-se de um problema bastante estudado em sistemas operacionais e banco de dados, pois é inerente à própria natureza desses sistemas.

    FONTE: Uncle Google.

  • GAB. C

    NUNCA DESISTA!

  • que presente da banca.

  • BACKUP DIFERENCIAL: FAZ CÓPIA DAS ALTERAÇÕES DO ÚLTIMO BACKUP COMPLETO \ NÃO REMOVE ATRIBUTOS DE MARCAÇÃO\ VELOCIDADE DO BACKUP MAIS DEMORADO\ RESTAURAÇÃO RÁPIDA

    BACKUP INCREMENTAL: FAZ CÓPIA DAS ÚLTIMAS ALTERAÇÕES RELATIVOS AO ÚLTIMO BACKUP \ REMOVE ATRIBUTOS DE MARCAÇÃO \ VELOCIDADE RÁPIDA \ RESTAURAÇÃO LENTA.

  • GAB: C

    BACKUP: cópia de um ficheiro guardada como reserva p/ caso de perda/ danificação do original; Cópia de Segurança! não pode ser no mesmo ambiente que se encontra o arq original. Ex: se o arq está no PC, a cópia de seg. deve estar em um pendrive, e-mail, na nuvem, hd externo...

    "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor." 1 Coríntios 15:58


ID
5412514
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A Lei 13.964/2019, mais conhecida como “pacote anticrime”, alterou o Código de Processo Penal para incluir no capítulo do exame de corpo de delito o tema cadeia de custódia da prova penal. Trata-se de importante dispositivo processual com a finalidade de assegurar a integridade dos elementos probatórios. Acerca do tema, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • B - O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial encaminhará ao Delegado de Polícia, que ficará responsável por sua preservação.

    CPP. Art. 158- A. § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo Penal dispõe sobre cadeia de custódia da prova. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. É o que dispõe o CPP em seu art. 158-A, § 3º: "Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal".

    B- Incorreta. Nesse caso, o agente que reconhece elemento como de potencial interesse fica responsável por sua preservação. Art. 158-A, § 2º/CPP "; O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação".

    C- Correta. É o que dispõe o CPP em seu art. 158-C, § 2º: "É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização".

    D- Correta. É o que dispõe o CPP em seu art. 158-D, § 1º: "Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio durante o transporte".

    E- Correta. É o que dispõe o CPP em seu art. 158-E, § 3º: "Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (já que a questão pede a incorreta).

  • Art. 158-B CPP. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas seguintes etapas:     

    I - reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial;     

    II - isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local de crime;     

    III - fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;     

    IV - coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial, respeitando suas características e natureza;     

    V - acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;     

    VI - transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro, utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem como o controle de sua posse;      

    VII - recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;     

    VIII - processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em laudo produzido por perito;      

    IX - armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo correspondente;     

    X - descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial. 

  • a) Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal.

    CORRETA.

    Art. 158, § 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal. 

    B)O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial encaminhará ao Delegado de Polícia, que ficará responsável por sua preservação.

    INCORRETA.

    Art.158-A,§ 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.

    C)É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização.

    CORRETA.

    Art.158-C,§ 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização.   

    D)Todos os recipientes para acondicionamento dos vestígios deverão ser selados com lacres, com numeração individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio durante o transporte.

    CORRETA.

    Art.158-D,§ 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio durante o transporte.  

    E)Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso.

    CORRETA.

    Art.158-E,§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso. 

    Deus escreve certo por linhas certas. Você acredita? :)

  • GABARITO - B

    A) Vestígio:

    Art. 158- A, § 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal.           

    Indício:

    Art. 239.  Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias

    --------------------------------------------

    B) Art. 158- A, § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.            

    --------------------------------------------

    C) Art. 158- C, § 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização.          

    -----------------------------------------

    D) Art. 158- D, § 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio durante o transporte.           

    -----------------------------------------

    E) Art. 158- E, § 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso.            

  • Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.      

    § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.    

    § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.     

    § 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal.    

  • Responsável pela preservação da cadeia de custodia: É o 1º Agente Público que reconhecer um elemento potencial, que interesse para a produção da prova.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da cadeia de custódia, das provas e do exame de corpo de delito. A cadeia de custódia é o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte, analisemos as alternativas:

    a) CORRETA. Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal, de acordo com o art. 158-A, §3º do CPP.

    b) INCORRETA. O agente público não encaminhará ao delegado de polícia, o agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação, de acordo com o art. 158-A, §2º do CPP.

    c) CORRETA. É proibida a entrada em locais isolados, bem como a remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização, de acordo com o art. 158-C, §2º do CPP.

    d) CORRETA.  Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio durante o transporte, de acordo com o art. 158-D, §1º do CPP.

    e) CORRETA. Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso, de acordo com o art. 158-E, §3º do CPP.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA B.


ID
5412517
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Jorge já tinha sido ameaçado de morte várias vezes por Manoel e, com receio de que os fatos pudessem vir a se concretizar, adquiriu uma arma legalmente e obteve a autorização de porte com a entidade legal. Quando Jorge estava descendo a rua da casa de sua namorada em direção à sua, já de madrugada, com pouca visibilidade, identificou Manoel entrando na rua, ainda bem distante. Receoso, Jorge ficou prestando bastante atenção nos passos de Manoel, embora este ainda estivesse longe. Em dado momento, Jorge percebeu que Manoel o reconheceu e que, imediatamente, colocou a mão no bolso de seu casaco e sacou algo reluzente. Imaginando se tratar de uma arma de fogo, Jorge sacou sua pistola e disparou três vezes em direção a Manoel, vindo a atingi-lo. Ao chegar próximo de Manoel, Jorge identificou que não era uma arma, mas sim um isqueiro. Quando do primeiro tiro, algumas pessoas foram para a rua ver o que estava acontecendo e, imediatamente após o terceiro tiro, Jorge foi preso em flagrante por um policial à paisana que residia no local. Acerca das espécies de flagrante, é correto afirmar que se trata de flagrante

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Observe que ao final da questão o examinador coloca a seguinte passagem:

    "Quando do primeiro tiro, algumas pessoas foram para a rua ver o que estava acontecendo e, imediatamente após o terceiro tiro, Jorge foi preso em flagrante por um policial à paisana que residia no local."

    Nesse caso, quando Jorge é preso, ele acabou de cometer o crime, configurando um caso de prisão em flagrante PRÓPRIO. (Também chamado de flagrante real, verdadeiro ou propriamente dito).

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Fundamentação= Art 302 CPP

    RESUMINDO

    • Está cometendo -----------------> Certeza visual do crime -------> Flagrante Próprio
    • Acabou de cometer --------------> Certeza visual do crime -------> Flagrante Próprio
    • Logo após + Perseguido -------> Perseguição Ininterrupta -----> Flagrante Impróprio / Quase Flagrante
    • Logo depois + instrumentos (armas, objetos) ---------------------> Flagrante Presumido / Ficto
  •   Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal; (FLAGRANTE PRÓPRIO)

    II - acaba de cometê-la; (FLAGRANTE PRÓPRIO)

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (FLAGRANTE IMPRÓPRIO)

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (FLAGRANTE FICTO/PRESUMIDO)

  • flagrante permanente : Lembrei do Ministro Alexandre de Moraes .....kkkkkkkkkkkk

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo Penal dispõe sobre prisão em flagrante.

    A- Incorreto. O flagrante impróprio é aquele previsto no CPP em seu art. 302, III: "Considera-se em flagrante delito quem: (...) III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (...)”. No caso apresentado, Jorge foi preso em flagrante logo após ter cometido o crime, vide alternativa C.

    B- Incorreta. O flagrante presumido é aquele previsto no CPP em seu art. 302, IV: “Considera-se em flagrante delito quem: (...) IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração”. No caso apresentado, Jorge foi preso em flagrante logo após ter cometido o crime, vide alternativa C.

    C- Correta. O flagrante próprio é aquele previsto no CPP em seu art. 302, I e II: “Considera-se em flagrante delito quem: I - está cometendo a infração penal; II - acaba de cometê-la; (...)”. No caso apresentado, Jorge foi preso em flagrante logo após ter cometido o crime.

    D- Incorreta. O crime, no caso apresentado, é instantâneo (cuja consumação ocorre em determinado e único instante), não permanente (aquele cuja consumação se protrai no tempo).

    E- Incorreta. O crime no caso apresentado é instantâneo (cuja consumação ocorre em determinado e único instante), não habitual (aquele que demanda a prática reiterada de determinada conduta, a exemplo do crime de exercício ilegal da medicina).

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • GABARITO: LETRA "C"

    O artigo 302 do Código de Processo Penal, ao regular a prisão em flagrante, descreve as situações em que a pessoa pode ser considerada como em flagrante delito. O mencionado artigo prevê 3 modalidades: 

    1) Flagrante Próprio - previsto nos incisos I e II: ocorre quando a pessoa é pega no momento em que pratica a infração penal ou logo após de ter cometido o crime. 

    2) Flagrante Impróprio - previsto no inciso III: é quando a pessoa é perseguida logo após a ocorrência do crime, em situação na qual aparente ser a autora do delito.

    3) Presumido - previsto no inciso IV: nessa hipótese a pessoa é encontrada logo depois do crime, portando instrumentos, armas ou ferramentas que demonstrem ser a possível autora da infração penal. 

    Importa ressaltar que, a doutrina elenca outros tipos de flagrante que não estão previstos na lei, tais como: preparado, forjado, esperado e prorrogado. 

    Conforme o texto do artigo 306 do CPP, a prisão de qualquer pessoa deve ser comunicada ao juiz competente no prazo de 24 horas, além de também ter que ser informada ao Ministério Público, família do preso ou pessoa que ele indique. Com a alteração trazida pela Lei nº 13.964, de 2019, após o juiz receber o auto de prisão, deve marcar audiência de custódia, no prazo de 24 horas para avaliar a legalidade do ato de restrição de liberdade. 

  • escreveu uma novela para perguntar qual o tipo de flagrante kkkkk
  • Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    • Próprio

    I - está cometendo a infração penal;

    II - acaba de cometê-la;

    • Impróprio

    Impróprio + Após (Vogal + Vogal)

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

    • Presumido

    Presumido + Depois (Consoante + consoante)

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (flagrante presumido) a situação precisa fazer-se presumir que seja o agente o autor do crime, e não somente a suspeita.

  • GABARITO - C

    Aprofundando ....sob a ótica do CP e do CPP

    1º No caso narrado, apesar de não ser esse o foco da questão, há uma discriminante putativa

    Art. 20 § 1º , uma vez que o agente supõe uma situação de fato que se existisse tornaria a ação legítima.

    Poderíamos dizer que Houve um erro de tipo permissivo ( Teoria Limitada da culpabilidade )

    ou erro de proibição indireto ( Teoria Normativa da culpabilidade ) a depender da teoria adotada.

    enfim, Uma legítima defesa putativa / erro relativo aos pressupostos de fato de um a causa de exclusão da ilicitude.

    Na cabeça do rapaz há um perigo iminente ...

    ---------------------------------------------------------------------

    No CPP temos os seguintes tipos de flagrante:

    FLAGRANTE FACULTATIVO: "Qualquer do povo PODERÁ (...)" Art. 301, 1ª parte, CPP.

     

    -FLAGRANTE OBRIGATÓRIO/COERCITIVO: "autoridades policiais e seus agentes DEVERÃO (...)" Art. 301, 2ª parte, CPP.

     

    -FLAGRANTE PRÓPRIO/REAL/PERFEITO/VERDADEIRO: Art. 302, CPP, I (comentendo) e II (acaba de cometê-la).

     

    -FLAGRANTE IMPRÓPRIO/IMPERFEITO/IRREAL/QUASE-FLAGRANTE: Art. 302, CPP, III (perseguido, logo após). Para que configure a prisão em flagrante impróprio, é necessário que a perseguição do agente delituoso seja contínua.

     

    -FLAGRANTE PRESUMIDO/ASSIMILADO/FICTO: Art. 302, CPP, IV (encontrado, logo depois) - aqui não há perseguição

     

    -FLAGRANTE PREPARADO/PROVOCADO/DELITO DE ENSAIO: ocorre quando o agente é instigado a praticar o delito, caracterizando verdadeiro crime impossíve (Art, 17,CP)l. Nessa espécie há a figura de um agente provocador que induz o delituoso a praticar o crime. Portanto, dois são os elementos do flagrante provocado: a) existência de agente provocador; b) providências para que o crime não se consume.

     

    -FLAGRANTE FORJADO/FABRICADO/URDIDO/ARMADO/MAQUIADO:  situação falsa de flagrante criada para incriminar alguém, realizado para incriminar pessoa inocente.

     

    -FLAGRANTE ESPERADO: é campana. Ocorre quando terceiros (policiais ou particulares) dirigem-se ao local onde irá ocorrer o crime e aguardam a sua execução. Não há figura do agente provocador

     

    -FLAGRANTE PRORROGADO/DIFERIDO/PROTELADO/AÇÃO CONTROLADA: quando, mediante autorização judicial, o agente policial retarda o momento da sua intervenção, para um momento futuro, mais eficaz e oportuno para o colhimento das provas ou por conveniência da investigação. Ex: Lei 11.343/2006, Art. 53, II.

    Obs: Ação Controlada na Lei 12.850/2013 exige mera comunicação ao juiz competente, que estabelece os limites da intervenção policial.

     

    -FLAGRANTE FRACIONADO: ocorre em crime continuado...

  • Tipos de flagrante:

    → Próprio - Comete/acaba de cometer o crime.

    Improprio - logo após cometer o crime. "lembra que é vogal com vogal"

    Presumido - logo depois, com instrumentos armas, que faça presumir se ele o autor da infração. "consoante com consoante"

    • Com um novo amanhecer, surgem novas esperanças. "Deus por todos"
  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da prisão em flagrante e dos tipos de flagrante, considera-se em flagrante o sujeito em quatro ocasiões: 1 - está cometendo a infração penal; 2- acaba de cometê-la; 3- é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; 4- é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração, consoante o art. 302 do CPP. analisemos as alternativas:

    a) ERRADA. O flagrante impróprio ocorre quando “o agente é perseguido pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer outra pessoa logo após a prática do fato delituoso, em situação que faça presumir ser autor da infração", de acordo com o art. 302, III do CPP.
    b) ERRADA. É presumido quando o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração, de acordo com o art. 302, IV do CPP.
    c) CORRETA. O caso em questão trata justamente do flagrante próprio que ocorre quando o agente está cometendo a infração penal ou acabou de cometê-la, conforme o art. 302, I e II do CPP.
    d) ERRADA. Não há que se falar em flagrante permanente, há o crime permanente, o que também não é o caso trazido, vez que sua consumação se protrai no tempo; já o crime instantâneo (que é o caso), sua consumação ocorre no mesmo instante.
    e) ERRADA. Não há que se falar em flagrante habitual, há o crime habitual que é aquele que se configura se a prática da conduta for reiterada.   




    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA C.   



    Referências:
    NAGIMA, Irving Marc Shikasho.  Das espécies de prisão em flagrante. Site: Jus.
  • GABARITO: C

    As duas primeiras hipóteses, dos incisos I e II, são praticamente auto explicativas, sendo chamadas de flagrante próprio ou perfeito, em que o indivíduo ainda está cometendo o crime ou acabou de cometer.


ID
5412520
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Marcus, usuário de grandes quantidades de droga, resolveu comprar a substância ilícita pela internet. Pesquisando no buscador do seu laptop, encontrou um vendedor fora do país que possuía uma página na internet específica para tais negociações. Marcus fez sua compra e pagou com seu cartão de crédito internacional e colocou seu endereço residencial (RJ) para receber sua encomenda internacional. A encomenda entrou no Brasil por Guarulhos-SP e seguiu para Curitiba, direto para o Centro Internacional de Curitiba (CEINT) dos Correios, onde se identificou que se tratava de substâncias ilícitas – drogas. Foram encaminhadas todas as informações da apreensão ocorrida no CEINT/Curitiba para a Receita Federal, para a Polícia Federal e para o Ministério Público Federal, a fim de que fosse dado andamento à questão na forma processual penal. De acordo com o entendimento sumulado dos Tribunais Superiores, a competência para julgamento pelo crime de tráfico internacional de drogas será

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "A" de acordo com a Súmula 528-STJ: Compete ao juiz federal do local da apreensão da droga remetida do exterior pela via postal processar e julgar o crime de tráfico internacional.

    IMPORTANTE: Entendimento mais recente sobre o tema onde a súmula 528-STJ é flexibilizada:

    Na hipótese de importação da droga via correio cumulada com o conhecimento do destinatário por meio do endereço aposto na correspondência, a Súmula 528/STJ deva ser flexibilizada para se fixar a competência no Juízo do local de destino da droga, em favor da facilitação da fase investigativa, da busca da verdade e da duração razoável do processo.

    STJ. 3ª Seção. CC 177.882-PR, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 26/05/2021 (Info 698).

  • Tráfico internacional de drogas --> Justiça Federal do local da apreensão. (em regra)

    Exceção: Via correios com endereço do destinatário --> Justiça Federal do local de destino.

    .

    Acrescento...Estamos falando de tráfico internacional.

    Se o tráfico é "normal" será justiça Estadual.

  • Questão desatualizada

  • DESATUALIZADA!

    Na hipótese de importação da droga via correio cumulada com o conhecimento do destinatário por meio do endereço aposto na correspondência, a Súmula 528/STJ deva ser flexibilizada para se fixar a competência no Juízo do local de destino da droga, em favor da facilitação da fase investigativa, da busca da verdade e da duração razoável do processo.

    STJ. 3ª Seção. CC 177.882-PR, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 26/05/2021 (Info 698).

  • Se liguem na MALANDRAGEM.

    A súmula 528, do STJ de fato foi flexibilizada. No caso da questão se sabia o endereço do destinatário, mas quando ele não for conhecido, aplica-se a súmula. No caso, seria o local de apreensão da droga.

  • GAB:A

    Pelo que eu entendi è que a competencia para processar trafico internacional de drogas feito por via postal era da justica federal do local da apreensao, porem foi flexibilizado pelo STJ que considera que a competencia para tanto è da justica federal do local de destino se for via postal e houver conhecimento do endereço designado para a entrega.

    Qualquer equivoco me avisa!

    Aloo rapaziada dos STJ e F vamos parar de mexer nas jurisprudencias aii, ta incomodando noos aqui

    Q coisa chata, deixa como ta, depois que eu passar vcs mexem.

  • GABARITO - A

    CUIDADO!

    Recentemente , o STJ entendeu que, “Na hipótese de importação da droga via correio cumulada com o conhecimento do destinatário por meio do endereço aposto na correspondência, a Súmula 528/STJ deva ser flexibilizada para se fixar a competência no Juízo do local de destino da droga, em favor da facilitação da fase investigativa, da busca da verdade e da duração razoável do processo”. STJ. 3ª Seção. CC 177.882-PR, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 26/05/2021 (Info 698).

    -------------------------------------

    ANTES: " Local de apreensão da droga

    Súmula 528-STJ: Compete ao juiz federal do local da apreensão da droga remetida do exterior pela via postal processar e julgar o crime de tráfico internacional.

    AGORA: " Local de destino da droga"

    ( Juízo Federal)

    Na hipótese de importação da droga via correio cumulada com o conhecimento do destinatário por meio do endereço aposto na correspondência, a Súmula 528/STJ deva ser flexibilizada para se fixar a competência no Juízo do local de destino da droga, em favor da facilitação da fase investigativa, da busca da verdade e da duração razoável do processo.

    STJ. 3ª Seção. CC 177.882-PR, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 26/05/2021 (Info 698).

    Questão sobre o assunto: Q1767755

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!

    Imagine a seguinte situação hipotética:

    Lucas, que mora em Londrina (PR) comprou, pela internet, ecstasy, de Julian um vendedor de drogas residente na Holanda.

    Julian remeteu, da Holanda, a caixa contendo a droga.

    Ocorre que, ao chegar no Brasil, em um voo internacional que pousou em São Paulo, a caixa foi levada para inspeção no posto da Receita Federal e lá se descobriu, por meio da máquina de raio X, a existência da droga.

    Desse modo, tem-se o seguinte cenário:

    · endereço do destinatário da droga importada via Correio: Londrina (PR).

    · local da local da apreensão da droga remetida do exterior pela via postal: São Paulo (SP).

    Qual foi o delito em tese praticado pela pessoa que seria destinatária da droga (que encomendou o entorpecente)?

    Tráfico transnacional de drogas (art. 33 c/c art. 40, I, da Lei nº 11.343/2006). Lucas importou a droga.

     

    A competência para julgar será da Justiça Estadual ou Federal?

    Justiça Federal, nos termos do art. 109, V, da CF/88 e art. 70 da Lei nº 11.343/2006:

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    (...)

    V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;

    Art. 70. O processo e o julgamento dos crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei, se caracterizado ilícito transnacional, são da competência da Justiça Federal.

    A competência será da Justiça Federal de São Paulo ou de Londrina?

    A ementa oficial do julgado fala em “flexibilização da Súmula 528 do STJ”:

    “(...) 7. A fixação da competência no local de destino da droga, quando houver postagem do exterior para o Brasil com o conhecimento do endereço designado para a entrega, proporcionará eficiência da colheita de provas relativamente à autoria e, consequentemente, também viabilizará o exercício da defesa de forma mais ampla. Em suma, deve ser estabelecida a competência no Juízo do local de destino do entorpecente, mediante flexibilização da Súmula n. 528/STJ, em favor da facilitação da fase investigativa, da busca da verdade e da duração razoável do processo. (...)”

    Em suma:

    Na hipótese de importação da droga via correio cumulada com o conhecimento do destinatário por meio do endereço aposto na correspondência, a Súmula 528/STJ deva ser flexibilizada para se fixar a competência no Juízo do local de destino da droga, em favor da facilitação da fase investigativa, da busca da verdade e da duração razoável do processo.

    STJ. 3ª Seção. CC 177.882-PR, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 26/05/2021 (Info 698).

    FONTE: DIZER O DIREITO.

  • Lembrei daquela série: Como vender drogas online e rápido. (baseada em história real), em que o protagonista cria o site Mydrugs.com kkkkk

  • Justiça federal ou estadual irá julgar?

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do entendimento sumulado dos Tribunais Superiores sobre a Lei 11.343/06.

    A- Correta. É o que dispõe a súmula 528 do STJ: “Compete ao juiz federal do local da apreensão da droga remetida do exterior pela via postal processar e julgar o crime de tráfico internacional”. Atenção: a alternativa está correta porque o enunciado pede o entendimento sumulado, mas o STJ entendeu recentemente pela flexibilização da súmula, vide alternativa B.

    B- Incorreta. Apesar de não se tratar de entendimento sumulado, o descrito corresponde ao entendimento atual do STJ, tendo sido objeto de recente informativo: “Na hipótese de importação da droga via correio cumulada com o conhecimento do destinatário por meio do endereço aposto na correspondência, a Súmula 528/STJ deva ser flexibilizada para se fixar a competência no Juízo do local de destino da droga, em favor da facilitação da fase investigativa, da busca da verdade e da duração razoável do processo”. STJ. 3ª Seção. CC 177.882-PR, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 26/05/2021 (Info 698). Assim, a alternativa está incorreta porque a questão pede entendimento sumulado do STJ.

    C- Incorreta. Vide comentários das alternativas A e B.

    D- Incorreta. Vide comentários das alternativas A e B.

    E- Incorreta. Vide comentários das alternativas A e B.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • A questão não está desatualizada. O enunciado pede o entendimento sumulado sobre a matéria, e por enquanto o que temos de norte para o assunto é a Súmula 528 do STJ, que até o momento não foi cancelada.

    • TRÁFICO INTERNACIONAL

    > REGRA: JUSTIÇA FEDERAL QUEM JULGA E PROCESSA NO LOCAL DA APREENSÃO

    > RESSALVA: CASO A DROGA REMETIDA TENHA POR CONHECIDO O DESTINATÁRIO POR MEIO DO ENDEREÇO APOSTO NA CORRESPONDÊNCIA FICARÁ A CARGO DÁ JUSTIÇA FEDERAL OU JUSTIÇA ESTADUAL , ISSO SE FOR NO LOCAL DA APREENSÃO.

    OU SEJA, SE A DROGA FOI PRESA EM CURITIBA ANTES DE CHEGAR NA CIDADE MARAVILHOSA, CABERÁ A JUSTIÇA FEDERAL DO LOCAL DA APRENSÃO.

    QUESTÃO MUITA BOA !

    NÃO DESISTO, EU VALORIZO MEUS PEQUENOS PASSOS.

    • TRÁFICO INTERNACIONAL

    REGRA: JUSTIÇA FEDERAL QUEM JULGA E PROCESSA NO LOCAL DA APREENSÃO

    RESSALVA: CASO A DROGA REMETIDA TENHA POR CONHECIDO O DESTINATÁRIO POR MEIO DO ENDEREÇO APOSTO NA CORRESPONDÊNCIA FICARÁ A CARGO DÁ JUSTIÇA FEDERAL OU JUSTIÇA ESTADUAL , ISSO SE FOR NO LOCAL DA APREENSÃO.

    OU SEJA, SE A DROGA FOI PRESA EM CURITIBA ANTES DE CHEGAR NA CIDADE MARAVILHOSA, CABERÁ A JUSTIÇA FEDERAL DO LOCAL DA APREENSÃO.

    • TRÁFICO INTERNACIONAL

    REGRA: JUSTIÇA FEDERAL QUEM JULGA E PROCESSA NO LOCAL DA APREENSÃO

    RESSALVA: CASO A DROGA REMETIDA TENHA POR CONHECIDO O DESTINATÁRIO POR MEIO DO ENDEREÇO APOSTO NA CORRESPONDÊNCIA FICARÁ A CARGO DÁ JUSTIÇA FEDERAL OU JUSTIÇA ESTADUAL , ISSO SE FOR NO LOCAL DA APREENSÃO.

    OU SEJA, SE A DROGA FOI PRESA EM CURITIBA ANTES DE CHEGAR NA CIDADE MARAVILHOSA, CABERÁ A JUSTIÇA FEDERAL DO LOCAL DA APREENSÃO.

  • Letra A por eliminação, mas o correto seria JF do RJ, já que houve mudança de entendimento da Súm. 528.

  • Galera, cuidado com essa questão.

    De fato, o entendimento que o STJ possui é de que a competência para o julgamento é o do Juízo do local em que a droga foi apreendida. Nesse sentido, é o teor da Súmula 528-STJ.

    Entretanto, o mesmo Tribunal Superior, no CC 177.882-PR, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, manifestou-se no sentido da "mitigação da súmula", uma vez que, conforme foi definido no julgado, o Juízo competente deveria ser o da destinação da substância ilícita, uma vez que seria mais conveniente para as investigações e para o processo penal. Para tanto, deve atender os seguintes requisitos:

    • Conhecimento do destinatário; e
    • importação de droga via correio.

    Preenchido os requisitos, o Juízo competente será este último, não aquele.

  • GABARITO A

    Tratando-se de crime de tráfico internacional de drogas a competência, em regra, será da Justiça Federal do local da apreensão da droga.

    A questão menciona que, embora a droga tenha entrado pelo Estado de São Paulo, esta somente foi descoberta e apreendida no Estado de Curitiba, logo seguindo o entendimento sumulado do STJ, este será o juízo federal competente para o processo e julgamento.

    Na grande maioria das vezes, as drogas entram no território nacional (Brasil) através dos aeroportos e portos localizados nos Estados de SP, RJ, PE e CE, porém, a competência nem sempre será a do local por onde a droga entrou, mas sim de onde foi descoberta e apreendida.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA !

    Na hipótese de importação da droga via correio cumulada com o conhecimento do destinatário por meio do endereço aposto na correspondência, a Súmula 528/STJ deva ser flexibilizada para se fixar a competência no Juízo do local de destino da droga, em favor da facilitação da fase investigativa, da busca da verdade e da duração razoável do processo.

    STJ. 3ª Seção. CC 177.882-PR, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 26/05/2021 (Info 698).

    No caso em tela o cidadão comprou com seu cartão de crédito, logo destinatário conhecido, e colocou o seu endereço (RJ), local também conhecido. Neste caso a competência seria mitigada e passaria a ser a do RJ e não do lugar da apreensão.

  • A questão atualmente esta em descompasso com a jurisprudência do STJ, conforme abaixo transcrito.


ID
5412523
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Leandro e Paula estão sendo investigados pela prática de determinada infração penal. No curso da investigação, fica demonstrado que ambos atuaram na prática do delito, em verdadeira conexão intersubjetiva concursal. Relatado o inquérito policial e enviado ao Ministério Público, este oferece denúncia apenas em relação a Leandro, nada mencionando em relação a Paula. O Magistrado competente para avaliar a denúncia não percebe esse equívoco do Ministério Público e recebe a peça processual, dando início à ação penal exclusivamente em relação a Leandro. Atento à doutrina que aceita o denominado arquivamento implícito do inquérito policial, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Confesso que já vi muitas questões absurdas dessa banca, porém essa está de parabéns.

  • Péssima questão.

    A doutrina e a jurisprudência não admitem o arquivamento implícito.

    Segue Renato Brasileiro ( in Manual de processo penal: volume único. 4ª Ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: Ed. Jus-Podivm, 2016. p.272 e 274):

     “f) Arquivamento implícito

      Segundo Afrânio Silva Jardim, entende-se “por arquivamento implícito o fenômeno de ordem processual decorrente de o titular da ação penal deixar de incluir na denúncia algum fato investigado ou algum dos indiciadossem expressa manifestação ou justificação deste procedimento. Este arquivamento se consuma quando o Juiz não se pronuncia na forma do art. 28 com relação ao que foi omitido na peça acusatória. Melhor seria dizer arquivamento tácito183” (grifo nosso).”

     (...)

     Cumpre destacar que, majoritariamente, o arquivamento implícito não tem sido aceitonem pela jurisprudência, nem pela doutrina, justamente por ausência de disciplina legal. O Superior Tribunal de Justiça sustenta que o silêncio do Parquet no que toca a acusados cujos nomes só aparecem em momento subsequente ao aditamento da denúncia não importa em arquivamento quanto a eles, só se considerando arquivado o processo mediante decisão do juiz (art. 18, CPP)185. À luz do art. 569 do CPP, entende esta Corte que o aditamento pode se dar a qualquer tempo, desde que antes da sentença final186. No mesmo sentido tem decidido o STF, declarando ser a ação penal pública regida pelo postulado da indisponibilidade, pelo que inexistiria o arquivamento implícito187.” (Grifamos)

    Inf. 605 do STF: O sistema processual penal brasileiro não prevê a figura do arquivamento implícito de inquérito policial.

    O sistema processual penal brasileiro não prevê a figura do arquivamento implícito de inquérito policial. Ao reafirmar esse entendimento, a 1ª Turma denegou habeas corpus em que se sustentava a sua ocorrência em razão de o Ministério Público estadual haver denunciado o paciente e co-réu, os quais não incluídos em denúncia oferecida anteriormente contra terceiros. (...) HC 104356/RJ, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 19.10.2010. (HC-104356)."

  • Informativo 605 do STF: O sistema processual penal brasileiro não prevê a figura do arquivamento implícito de inquérito policial.

    Gabarito: D

  • Essa questão tá meio coisada.

    Porém, eles praticamente apontaram na direção do que queriam como resposta, no final do enunciado.

    Atento à doutrina que aceita o denominado arquivamento implícito do inquérito policial, assinale a afirmativa INCORRETA.

    Muito bem bolada, só que não.

    Abraços.

  • Péssima banca, questão terrível.

  • RHC 46250 / RJ

    RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS

    A suposta ocorrência de arquivamento implícito tampouco se adequa

    ao  caso em análise em que o Ministério Público promoveu o

    arquivamento em relação a outros fatos, não se tratando de hipótese

    de denúncia incompleta. Ademais, tal modalidade de arquivamento é

    inadmissível no ordenamento jurídico pátrio. Precedentes.

  • A banca cobra o entendimento por parte do candidato de um assunto não aplicável de maneira NENHUMA na justiça brasileira. Aí o candidato teria que saber o que a doutrina, que não é aceita no país, entende sobre o assunto que não é aplicável. Ou sejá, seguindo a lógica da banca, devemos estudar todas legislações do mundo, que mesmo não aplicáveis na justiça brasileira, poderá ser cobrado na próxima prova organizada pela IDECAN.

    Que banca ridícula.

  • Buguei!

  • AAAATTTEEEEEENTTOOOOOOO à doutrina que AAAACEEEEEIIITTTAAAA o denominado arquivamento implícito do inquérito policial, assinale a afirmativa INCORRETA.

    A questão não quer saber sobre a doutrina majoritária, sobre o que o STJ, STJ ou o sistema processual penal brasileiro ACHAM SOBRE ARQUIVAMENTO IMPLÍCITO.

    Por isso erramos.

    Se tivéssemos lido sobre arquivamento implícito dentro da doutrina que entende ser cabível, teríamos acertado.

  • Doutrina que aceita arquivamento implícito:

    Doutrina do professor Afrânio Silva Jardim.

    O arquivamento implícito poderia ser objetivo (quando a omissão se dá com relação às infrações praticadas) ou subjetivo (quando a omissão se dá com relação aos acusados).

    O arquivamento implícito ocorre quando Ministério Público ou Juiz, cada um em sua função processual, não percebem a ausência de um fato investigado ou de um dos indiciados na peça inaugural da ação penal.

    Caso o Juiz perceba o equívoco do membro do Ministério Público e inste o órgão do MP a se pronunciar sobre todos os fatos e as pessoas tratados na investigação policial, o MP poderá aditar e acrescentar o que foi omitido, não configurando o arquivamento implícito.

    Mas se o juiz nada perceber e o Ministério Público se omitir, o MP fica impedido de aditar a denúncia para incluir a autoria omitida na relação processual, pois o MP tinha conhecimento da autoria que participou do delito antes do oferecimento da denúncia (no IPL) e deixou de incluí-la na peça processual, logo ocorre o denominado arquivamento implícito.

  • Fui na questão que achei mais moral, dei sorte, acertei. Mas pelo que vi, a questão é meio absurda

  • A banca solicita o entendimento minoritário.

    O que é o arquivamento implícito?

    Acontece quando o titular da ação penal , MP, não inclui na peça exordial acusatória fato que foi objeto de investigação em sede de Inquérito Policial. Sem fundamentação e sem expressa manifestação.

    Como ele é visto pela doutrina majoritária ?

    Majoritariamente rechaçado !

    Mas por quê?

    todo pedido de arquivamento deve ser fundamentado.

    ----------------------------------------------------------------------------------

    CUIDADO!

    NÃO CONFUNDA COM O ARQUIVAMENTO INDIRETO:

    O arquivamento indireto surge quando o membro do Ministério Público se vê sem atribuição para oficiar em um determinado feito e o magistrado, por sua vez, se diz com competência para apreciar a matéria. O arquivamento indireto nada mais é do que uma tentativa por parte do membro do Ministério Público de arquivar a questão em uma determinada esfera.

    Fontes de pesquisa:

    Renato Brasileiro

    Nestor Távora

  • O arquivamento implícito ocorre quando o MP deixa de oferecer a denúncia contra um indivíduo (subjetivo) ou um fato delituoso (objetivo).

    Tal arquivamento não é aplicável no ordenamento jurídico brasileiro, acrescenta-se que o CPP é aplicável de forma territorial absoluta, portanto, aplicar uma questão baseando-se em ordenamento jurídico estrangeiro sem expressa previsão legal gera no mínimo possibilidade de anulação.

  • Info Nº 605 - Inquérito Policial e Arquivamento Implícito

    O sistema processual penal brasileiro não prevê a figura do arquivamento implícito de inquérito policialAo reafirmar esse entendimento, a 1ª Turma denegou habeas corpus em que se sustentava a sua ocorrência em razão de o Ministério Público estadual haver denunciado o paciente e co-réu, os quais não incluídos em denúncia oferecida anteriormente contra terceiros. 

  • Parabéns a vc que conseguiu justificar essa questão.

  • *aquela figurinha do John Travolta* (:

  • era só o que faltava! estudar aquilo que é corrente minoritária e ainda saber o que está errado
  • Complicado.

    "[...] O sistema processual penal brasileiro não prevê a figura do arquivamento implícito de inquérito policial. ” (HC - 104356, informativo 605 do STF).

    Até porque não existe o princípio da indivisibilidade na ação penal pública.

  • Falta gramática para uma parcela dos concurseiros.

  • Questão "coisada"... entretanto, conforme dito por alguns colegas anteriormente, ao final do enunciado, a questão relata, "Atento à doutrina que aceita o denominado arquivamento implícito do inquérito policial, assinale a afirmativa INCORRETA." Assim, entendo que o gabarito da questão está correto, RESPOSTA - Letra: D.

    A gente agora só tem que saber além dos posicionamentos majoritários, também devemos ter conhecimento acerca do que não é aceito no direito brasileiro.

    Resumindo, ta cada vez mais tranquilo passar em concurso ...

  • foi batendo um desespero..........

  • Eu não entendi o que a questão queria. Eu não entendi foi nada.

    Eu vi várias opções que parecial erradas e a opção indicada no gabarito parece estar certa.

  • Com as devidas vênias, discordo dos colegas, achei uma questão muito bem elaborada.

    "Atento à doutrina que aceita o denominado arquivamento implícito do inquérito policial, assinale a afirmativa....".

     

    Conhecendo a doutrina majoritária e o entendimento dos Tribunais Superiores é possível acertar a questão fazendo uma leitura a contrario sensu.

  • Que questão sem noção, perguntando posicionamento minoritário e isolado da doutrina.

  • Atenção para não confundir arquivamento implícito com arquivamento indireto.

    Implícito: MP deixa deliberadamente de denunciar um dos réus.

    INdireto: MP entende que o juiz é INcompetente para julgar o feito e em virtude disso deixa de oferecer denúncia.

  • É uma das questões mais bisonhas da história

  • Vou fingir que não vi essa questão e vou para a próxima

  • A prova é para perito criminal em engenharia e cobrou arquivamento implícito do IP . Ai ai.

    Gab: letra D

  • (D)

    Inicialmente, atente-se para o enunciado que pede para ser assinalada a alternativa INCORRETA.

     

    d)  No curso da instrução criminal, caso o Ministério Público perceba o equívoco de não ter oferecido denúncia em relação a Paula, poderá aditar a denúncia para incluir Paula na relação processualINCORRETA.

     

    Distintamente do afirmado, recebida a denúncia, ocorre a preclusão consumativa, fenômeno processual que impede a rediscussão da matéria.

     

    Vejamos a posição da doutrina sobre o tema, in verbis:

    O artigo 384, parágrafo único, não admite seja a acusação ampliada a novos fatos através do aditamento à denúncia, pois a mutatio acusationis está restrita à "nova definição jurídica do fato" constante da imputação inicial e não à correção de equívocos na incriminação ou à apresentação de nova imputação, providências que são compatíveis apenas com a propositura de nova ação penal (MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 2005. p. 492-493).

    Dessa maneira, INCORRETA a assertiva.

     

    Ressalte-se, por oportuno, que se trata da única assertiva que não necessitava do conhecimento da doutrina minoritária, comportando resolução pelo conhecimento da legislação ou da doutrina majoritária.

     

     

    Gostei

    (11)

    Respostas

    (0)

    Reportar abuso

  • questão cabulosa

    próxima

  • Repetida pela quinta vez

  • Inicialmente, vale destacar que a questão não está questionando o que prevalece no ordenamento jurídico brasileiro, mas testando se o examinando tem conhecimento sobre o adotado pela doutrina minoritária acerca da matéria. Estejamos atentos aos enunciados das questões. Aqui exigiu-se domínio sobre o arquivamento implícito do inquérito policial, que sequer é aceito pela jurisprudência e doutrina majoritárias. A questão busca a afirmativa incorreta acerca do tema.

    Entende-se por arquivamento implícito o ato de o promotor de justiça deixar de incluir na denúncia algum fato investigado ou algum dos indiciados, sem justificativa ou expressa manifestação acerca disto. Ex: Denuncia Leandro, mas se omite quanto a Laura.

    O arquivamento implícito divide-se, ainda, em dois tipos: arquivamento implícito objetivo quando há omissão quanto a um fato não considerado na denúncia; e arquivamento implícito subjetivo quando há omissão quanto a um agente não mencionado na denúncia.

    De acordo com o professor Afrânio Silva Jardim, há arquivamento implícito quando o Ministério Público ou o Juiz, cada um em sua função processual, não percebem a ausência de um fato investigado ou de um dos indiciados na peça inaugural da ação penal.

    Caso o magistrado tivesse percebido o equívoco, poderia ter possibilitado o aditamento da denúncia, todavia, conforme o enunciado, o juiz recebeu a peça e deu início a ação penal sem perceber o equívoco, portanto, seguindo a linha de raciocínio dos que defendem o arquivamento implícito, Paula não poderá mais ser incluída na denúncia, pois sua participação foi desconsiderada pelo MP e pelo Juiz. Tal raciocínio torna o item D como incorrendo, sendo o gabarito da questão.

    Há de se admitir que esta questão não foi simples, podendo levar inúmeros candidatos a erro, causando confusão ao preencher o gabarito, especialmente por não ser assunto adotado pelo ordenamento jurídico pátrio.

    Inf. 605 do STF: O sistema processual penal brasileiro não prevê a figura do arquivamento implícito de inquérito policial.

    “O sistema processual penal brasileiro não prevê a figura do arquivamento implícito de inquérito policial. Ao reafirmar esse entendimento, a 1ª Turma denegou habeas corpus em que se sustentava a sua ocorrência em razão de o Ministério Público estadual haver denunciado o paciente e co-réu, os quais não incluídos em denúncia oferecida anteriormente contra terceiros. (...) HC 104356/RJ, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 19.10.2010. (HC-104356)."

    Gabarito do professor: alternativa D.
  • Essa questão tá de parabéns, força o raciocínio contrário sensu... Todos sabemos que o arquivamento implícito não é aceito no ordenamento jurídico.


ID
5412526
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O remédio constitucional do Habeas Corpus é uma das mais importantes garantias previstas na Carta Magna de 1988, visando preservar o direito de locomoção diante de uma ameaça de sofrer violência ou de uma coação ao seu direito de ir e vir, por ilegalidade ou abuso de poder. A respeito da legitimidade ativa no Habeas Corpus, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    O HABEAS CORPUS pode ser impetrado por QUALQUER PESSOA, nacional ou estrangeira, maior ou menor, quer tenha ou não capacidade postulatória e independe de ser habilitado legalmente ou representada por advogado. Até mesmo o MINISTÉRIO PÚBLICO ou qualquer PESSOA JURÍDICA (capacidade apenas ativa) podem impetrá-lo. Porém, cabe mencionar que o Juiz não poderá impetrar "habeas corpus" em decorrência de sua função, a não ser que seja o paciente da ação. Nesse sentido, prevê o art. 654, § 2º do Código de Processo Penal que "os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de 'habeas corpus', quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal".

    Ainda, O "Habeas Corpus" divide-se ainda em: i) Preventivo, que é aquele impetrado quando existe uma ameaça ao direito de ir e vir de uma pessoa, sendo, neste caso, expedido salvo-conduto; ii) Liberatório, que é o utilizado quando a pessoa já sofreu violação ao seu direito de locomoção.

    TOURINHO, Fernando da Costa FilhoManual de Processo Penal. 8ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2006.

  • GAB E

    Se o paciente for analfabeto, alguém poderá assiná-lo a seu rogo. Se o impetrante for um advogado, ou mesmo outra pessoa sem capacidade postulacional, não haverá necessidade de o paciente lhe outorgar procuração.

  • GABARITO: E)

    A legitimidade para impetração de habeas corpus é universal.

  • Em relação à assertiva "a": o juiz não poderá IMPETRAR HC, salvo se encontrar-se na posição de paciente.

    Mas poderá CONCEDER HC de ofício na hipótese prevista no artigo 654, § 2 do CPP:

    Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.

  • ☠️ GABARITO LETRA E ☠️

    A legitimidade para impetração de habeas corpus é universal.

  • GABARITO: E

    Habeas Corpus

    • O Habeas Corpus é um remédio constitucional bastante antigo no nosso ordenamento jurídico. Ele garante que o cidadão tenha o direito de ir e vir, protegendo a sua liberdade de se locomover, quando ela esteja ameaçada ou restringida por abusos de poder ou por ilegalidades.
    • Ele é utilizado a todo momento no âmbito criminal, geralmente por advogados, de modo a libertar o seu cliente da prisão realizada antes do réu ser julgado.
    • Um exemplo foi quando o ex-presidente Michel Temer foi preso em 2019 pela justiça, após denúncia do Ministério Público pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Com isso, seu advogado impetrou um habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para garantir o seu direito de locomoção, restringido pela prisão. O STJ julgou a ação e deu parecer favorável, permitindo que o ex-presidente pudesse aguardar em liberdade até o julgamento do caso.
    • Qualquer pessoa pode ser um impetrante, ou seja, qualquer pessoa pode entrar com um Habeas Corpus, incluindo menores de idade, estrangeiros e pessoas jurídicas. O impetrante pode entrar com um HC para ele mesmo ou para terceiro. No caso do nosso exemplo, o impetrante foi o advogado do Michel Temer.
    • O impetrado é a autoridade contra quem é impetrado o HC. Pode ser a autoridade policial, juízes, ou mesmo um particular, como clínicas de recuperação. No nosso caso em questão, o HC foi impetrado perante o STJ, sendo esse o impetrado.
    • Por fim, o paciente é a pessoa que será beneficiada pelo Habeas Corpus, é aquela que está tendo o seu direito de locomoção violado, como o Michel Temer no exemplo citado.
    • Atenção: Como se trata do direito de ir e vir, pessoa jurídica não pode ser um paciente, visto que ela não se locomove, apenas pessoas naturais.
    • Ele pode ser utilizado de maneira preventiva (antes da violação do seu direito de locomoção) ou repressiva (após o indivíduo ter seu direito violado).

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-remedios-constitucionais/

  • NÃO CONFUNDIR COM AÇÃO POPULAR: SÓ CIDADÃO (MAIOR DE 16 ANOS).

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa, inclusive pelo próprio beneficiário, tenha ou não a capacidade postulatória (capacidade de peticionar em juízo - advogado). ... Em suma, poderá o habeas corpus ser impetrado pelo maior ou menor, nacional ou estrangeiro.

    http://www.dhnet.org.br/dados/lex/acesso/judiciario/habeascorpus/cartilhaacoesjuridicas.html#:~:text=O%20habeas%20corpus%20pode%20ser,peticionar%20em%20ju%C3%ADzo%20%2D%20advogado).&text=Em%20suma%2C%20poder%C3%A1%20o%20habeas,ou%20menor%2C%20nacional%20ou%20estrangeiro.

  • O Ministério Público pode impetrar ordem de habeas corpus (compete ao MP a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis – art. 127, CRFB), mas o Juiz não pode, a menos que seja ele o paciente.

    OK.

    O Ministério Público pode ingressar como habeas corpus em favor de qualquer pessoa, inclusive do réu do processo no qual ele (promotor ou procurador da República) figura como acusador. O delegado e o juiz somente podem impetrar habeas corpus com relação a pessoa que não se vincule com investigação ou processo por eles presidido.

    --------------------------------------------------------------------------------

    habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa, independentemente de ser habilitado legalmente ou representada por advogado.

    OK.

    Qualquer pessoa (denominada impetrante) física ou jurídica, nacional ou estrangeira, pode impetrar habeas corpus em favor de alguém (denominado paciente), independentemente de possuir habilitação técnica para tanto (desnecessário o patrocínio de advogado).

    ---------------------------------------------------------------------------------

    habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa, nacional ou estrangeira, maior ou menor, inclusive pelo próprio beneficiário.

    OK.

    Vide comentário anterior.

    ---------------------------------------------------------------------------------

    A pessoa jurídica pode impetrar ordem de habeas corpus, mas não pode ser paciente, pois ela não tem liberdade ambulatória, que é o que o writ tutela.

    OK.

    Pessoa jurídica não pode sofrer restrição a sua liberdade de locomoção, pois ela não se locomove.

    ----------------------------------------------------------------------------------

    O analfabeto não pode impetrar ordem de habeas corpus, ainda que alguém assine a seu rogo.

    Pode sim. Bastando alguém assinar em nome dele.

  • Inicialmente, é interessante que se faça uma abordagem geral sobre o habeas corpus.

    A Constituição Federal prevê, em seu artigo 5º, LXVIII, que conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    O sentido da palavra “alguém" refere-se tão somente à pessoa física, seja brasileiro ou estrangeiro em território nacional (STF, 2ªT, HC 102041/SP, Rel. Min. Celso de Mello, 20-4-2010).

    Trata-se de uma garantia individual ao direito de locomoção, consubstanciada em uma ordem dada pelo Juiz ou Tribunal ao coator, fazendo cessar a ameaça ou a coação à liberdade de locomoção em sentido amplo – o direito do indivíduo de ir, vir, e ficar, consagrado no artigo 5º, XV, CF/88.



    É meio idôneo para garantir todos os direitos do acusado ou sentenciado relacionados à sua liberdade de locomoção, ainda que funcione como simples condição de direito-meio.

    Não poderá ser utilizado para a correção de qualquer inidoneidade que não implique coação ou iminência direta à coação à liberdade de ir e vir. Nesse sentido Súmula 693, STF; Sumula 695, STF; STF – 1ªT HC 100.664/DF.

    Destaca-se que na apreciação do HC, o Judiciário não está vinculado à causa de pedir e pedido formulados, sendo certo que havendo convicção sobre a existência de ato ilegal não suscitado pelo impetrante, deverá afastá-lo, mesmo que isso provoque concessão de ordem em sentido diverso do pleiteado (vide julgado STF- 2ªT – HC nº 69.421/SP – Rel. Min. Marco Aurélio), com fundamentação no art. 654, §2º, CPP.

    Ressalta-se que quanto à legitimidade ativa para o ajuizamento do HC, sabe-se que esta relaciona-se ao atributo da personalidade, não se exigindo a capacidade de estar em juízo, nem a capacidade postulatória, consubstanciando-se em uma ação penal popular.

    Destarte, conforme preleciona Alexandre de Moraes, em seu livro Direito Constitucional, Ed. Atlas, ed. 2017:

    “Assim, qualquer do povo, nacional ou estrangeiro, independente de capacidade civil, política, profissional, de idade, sexo, profissão, estado mental, pode fazer uso do habeas corpus em benefício próprio ou alheio. Não há impedimento para que dele se utilize pessoa menor de idade, insana mental, mesmo sem estarem representados ou assistidos por outrem. O analfabeto, também, desde que alguém assine a petição a rogo, poderá ajuizar a ação de habeas corpus." (MORAES, 2017)

    Quanto à possibilidade de impetração por pessoa jurídica, sabe-se que é um assunto que divide a doutrina, sendo que a maioria dela se posiciona pela possibilidade de o habeas corpus ser impetrado por pessoa jurídica, em favor de pessoa física; todavia, não será possível que a pessoa jurídica figurar como paciente na impetração do HC, por inexistência fática de ameaça ou lesão à uma inexistência liberdade de locomoção (STF – Pleno – HC nº 92.921/BA – Rel. Min. Ricardo Lewandowski – julgado em 19-08-2008).

    O promotor de justiça, conforme dispõe o art. 32, Lei Orgânica Nacional do MP (Lei nº8.625/1993), também poderá impetrar HC.

    No que tange à legitimidade passiva, sabe-se que o ato do coator poderá ser tanto de autoridade (delegado de polícia, promotor de justiça, etc), nos casos de ilegalidade e abuso de poder, como também de particular nos casos de ilegalidade. Apesar de na maioria dos casos em que houver ato ilegal do particular, a via mais utilizada ser a intervenção policial para cessá-lo, existem situações em que a melhor via será o HC, como por exemplo, nos casos de internações em hospitais (RT 509/336) e em clínicas psiquiátricas (RT 584/339).



    Realizadas as considerações sobre o tema, passemos à análise das assertivas.

    a) CORRETO - O promotor de justiça, conforme dispõe o art. 32, Lei Orgânica Nacional do MP (Lei nº8.625/1993), também poderá impetrar HC. O juiz, por sua vez, não poderá impetrar "habeas corpus" em decorrência de sua função, a não ser que seja o paciente da ação. Nesse sentido, prevê o art. 654, § 2º do Código de Processo Penal que os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de 'habeas corpus', quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.

    b) CORRETO – “Qualquer do povo, nacional ou estrangeiro, independente de capacidade civil, política, profissional, de idade, sexo, profissão, estado mental, pode fazer uso do habeas corpus em benefício próprio ou alheio. Não há impedimento para que dele se utilize pessoa menor de idade, insana mental, mesmo sem estarem representados ou assistidos por outrem. O analfabeto, também, desde que alguém assine a petição a rogo, poderá ajuizar a ação de habeas corpus." (MORAES, 2017)

    c) CORRETO –Vide assertiva anterior.

    d) CORRETO – Conforme já mencionado na enunciado, quanto à possibilidade de impetração por pessoa jurídica, sabe-se que é um assunto que divide a doutrina, sendo que a maioria dela se posiciona pela possibilidade de o habeas corpus ser impetrado por pessoa jurídica, em favor de pessoa física; todavia, não será possível que a pessoa jurídica figurar como paciente na impetração do HC, por inexistência fática de ameaça ou lesão à uma inexistência liberdade de locomoção (STF – Pleno – HC nº 92.921/BA – Rel. Min. Ricardo Lewandowski – julgado em 19-08-2008).

    e) ERRADO – Vide assertiva b. O analfabeto, também, desde que alguém assine a petição a rogo, poderá ajuizar a ação de habeas corpus.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

     

  • O item "a" desconsidera o HC de "ofício" já aceito pelo Supremo nas duas exceções. Mas a resposta "e" enquadrar-se melhor no entendimento do STJ.

ID
5412529
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Pedro, um hábil motorista que jamais fez o exame do Detran-RJ para possuir sua carteira nacional de habilitação, comprou um carro e resolveu se deslocar com ele, já que entendeu que seria um risco muito menor para sua saúde do que andar de transporte público durante a pandemia. Para tanto, Pedro adquiriu uma carteira falsa de um famoso falsificador de sua cidade (Rio de Janeiro) e, num belo dia de sol, resolveu ir passear na cidade vizinha (Niterói). Já em Niterói, foi parado por uma blitz de trânsito da Polícia Rodoviária Federal na saída da Ponte Presidente Costa e Silva, que liga os dois municípios. Ao receber a “carteira nacional de habilitação” de Pedro e passando a consultá-la no sistema, o policial identificou que se tratava de um documento falso, encaminhando Pedro à Delegacia Policial. Atento à jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre o crime de uso de documento falso, a competência para julgamento do crime narrado acima é

Alternativas
Comentários
  • Súmula 546/STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.

  • Questão com base na Súmula 546, STJ, como o nobre colega Lucas indicou.

    Súmula 546/STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.

    Ainda, para acrescentar informações pertinentes, importante lembrarmos do julgado do STJ que decidiu que Justiça Federal é competente para julgar uso de documento falso apresentado à justiça estadual investida de delegação federal .

    No caso concreto, uma segurada contratou o serviço de advocacia para propor ação contra o INSS, na Justiça Estadual.

    No conflito de competência, o juiz suscitante entendeu que a apresentação de documentos ideologicamente falsos em ações previdenciárias, perante a Justiça estadual investida de delegação federal, constitui delito que atrai a competência federal.

    Já o juiz federal entendeu que o fato não seria determinante para atrair a competência federal.

    Em conclusão, STJ decidiu que a competência deveria ser da Justiça Federal.

    Abraços!

  • GABARITO: E

    CONFORME A SÚMULA 546 DO STJ:

    Súmula 546/STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.

    Reforçando o entendimento da súmula 546/STJ:

    >Competência para julgar a FALSIFICAÇÃO do documento: definida em razão do órgão expedidor.

    >Competência para julgar o USO do documento falso: definida em razão do órgão a quem é apresentado.

  • competência do uso de documento falso

    Regra = Súmula 546/STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor

    Exceção = Súmula vinculante 36 Compete à Justiça Federal comum processar e julgar civil denunciado pelos crimes de falsificação e de uso de documento falso quando se tratar de falsificação da Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) ou de Carteira de Habilitação de Amador (CHA), ainda que expedidas pela Marinha do Brasil.

    exemplo da regra - apresentar CNH falsa (origem de órgão estadual, Detran) pro PRF (órgão federal) = competência da justiça federal

    exemplo da exceção - apresentar Carteira de Habilitação de Amador para guiar barcos falsa (órgão federal) pra Polícia Militar Ambiental (órgão estadual) = competência da justiça federal

  • Gabarito: E

    Súmula 546/STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.

    STJ. 3° Seção. Aprovada em 14/10/2015.

  • Crimes contra a fé pública 

    a) Falsificação de documento: 

    Quando se tratar de crime de falsificação de documento, a competência será determinada pelo órgão responsável pela emissão do documento. 

    Exemplos:  

    1) Falsificação de CPF (emitido pelo Ministério da Fazenda) – o crime é julgado pela justiça federal. 

    2) Falsificação de carteira de habilitação (emitida pelo DETRAN) – o crime é de competência da justiça estadual. 

    3) Moeda falsa (emitida pela Casa da Moeda) - o crime é de competência da justiça federal. 

    Exceção: Falsificação de carteira de Arrais-Amador cometido por civil. 

    Esse documento é emitido pela Marinha do Brasil e é julgado pela justiça federal, pois atenta contra a fiscalização naval. 

    b) Uso de documento falso  

    Trata-se de uso feito por um terceiro (não responsável pela falsificação). 

    No caso de uso de documento falso (por terceiro), não importa o órgão responsável pela emissão do documento. A competência será determinada pela pessoa física ou jurídica prejudicada. 

    Exemplo: uso de carteira de habilitação (DETRAN – órgão estadual) em face da PRF – Neste caso, trata-se de crime da competência da justiça federal. 

    c) Crime de falso como crime-meio: 

    É muito comum que o crime de falso seja cometido como crime-meio, ou seja, o agente falsifica um documento para atingir um determinado fim. Nesse caso, geralmente, o falso é absorvido pelo crime-fim – Súmula 17 do STJ7. 

    Se o crime de falso for absorvido pelo crime-fim, a competência será determinada com base no sujeito passivo desse crime-fim. Neste caso, ignora-se a falsificação e se analisa o sujeito passivo do crime-fim. 

  • Se liga!

    FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO

    USO DE DOCUMENTO FALSO

    ESTELIONATO

    Se a pessoa só falsifica ou falsifica e usa o documento, em ambas as situações ocorre o crime de falsificação, sendo a competência determinada pelo responsável pela falsificação do documento (órgão expedidor).

    Mas se a pessoa só usa o documento falso, que foi falsificado por terceiro, aí ela responde pelo crime de uso de documento falso, sendo a competência determinada pela pessoa prejudicada pela apresentação do documento.

    E caso a falsificação do documento, aqui inclusa a situação de quem falsifica e usa, bem como no caso somente do uso, mas com o fim de praticar estelionato, determina-se a competência pela pessoa prejudicada pela apresentação do documento.

  • Na presente questão é importante mencionar e destacar o estudo da competência, que é a delimitação da jurisdição, tendo o Código de Processo Penal adotado em seu artigo 70 a teria do resultado, vejamos:


    “A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução”.


    Já nos CRIMES A DISTÂNCIA, nos quais o último ato de execução é praticado em território nacional ou o último ato de execução é praticado fora do território nacional e no território nacional ele produza, ainda que parcialmente, o resultado, se aplica a TEORIA DA UBIQÜIDADE, sendo competente tanto o local da ação quanto o do resultado, vejamos os parágrafos segundo e terceiro do artigo 70 do Código de Processo Penal:


    “§ 1o  Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

    § 2o  Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado”.

    Com relação a questão de distribuição de competência é muito importante a leitura da Constituição Federal e também dos julgados do Tribunais Superiores, principalmente do STJ e do STF, como se pode observar pela presente questão.


    A) INCORRETA: O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já editou a súmula 546 (descrita no comentário da alternativa “e”) em que traz que para determinar a competência, em casos como o do caso hipotético da presente questão, não importa a qualificação do órgão expedidor. No caso hipotético a competência é da Justiça Federal, visto que o crime foi praticado em detrimento de serviço da União e a infração penal foi praticada na cidade de Niterói, devendo ser julgada na Justiça Federal de citada cidade.


    B) INCORRETA: o documento falsificado realmente foi utilizado no município de Niterói, mas a competência será da Justiça Federal de citada cidade, visto que o documento falso foi apresentado a um Policial Rodoviário Federal.


    C) INCORRETA: O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já editou a súmula 546 (descrita no comentário da alternativa “e”) em que traz que para a determinação da competência, em casos como o do caso hipotético da presente questão, não importa a qualificação do órgão expedidor. A competência será da Justiça Federal em face de o crime ter sido praticado em face de serviço da União (CNH falsa apresentada a um Policial Rodoviário Federal) e a infração penal foi praticada na cidade de Niterói, sendo a competência da Justiça Federal de citada cidade.


    D) INCORRETA: No caso o crime foi praticado em Niterói e em detrimento de serviço da União, pois foi apresentada uma CNH falsa ao serviço de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal. No caso hipotético não há que se falar em prevenção, já que esta atua de forma subsidiária, ou seja, quando não foi possível fixar a competência pelas demais regras.


    E) CORRETA: O Superior Tribunal de Justiça já editou súmula (546) nesse sentido, ou seja, a competência se dá em razão do órgão ou entidade a qual o documento foi apresentado. No caso hipotético o documento foi apresentado em um serviço de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal na cidade de Niterói, artigo 109, IV, da Constituição Federal:


    “Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    (...)

    IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;”


    A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.” (súmula 546 do Superior Tribunal de Justiça)


    Resposta: E


    DICA: tenha muito zelo ao ler o edital e a legislação cobrada, com muita atenção com relação as leis estaduais e municipais previstas.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que os Tribunais Superiores entendem sobre competência.

    A- Incorreta. A competência será da Justiça Federal de Niterói, já que o documento falsificado foi apresentado a um Policial Rodoviário Federal em Niterói, vide alternativa E.

    B- Incorreta. A competência será da Justiça Federal de Niterói, já que o documento falsificado foi apresentado a um Policial Rodoviário Federal em Niterói, vide alternativa E.

    C- Incorreta. A competência será da Justiça Federal de Niterói, já que o documento falsificado foi apresentado a um Policial Rodoviário Federal em Niterói, vide alternativa E.

    D- Incorreta. A competência será da Justiça Federal de Niterói, já que o documento falsificado foi apresentado a um Policial Rodoviário Federal em Niterói, vide alternativa E.

    E- Correta. É o que dispõe a súmula 546 do STJ: “A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • GABARITO: E

    Súmula 546/STJ - A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.


ID
5412532
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Artigo 5º, XII, da Constituição Federal: “é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal”. Essa norma exposta acima é a da Lei 9.296/96, que regulamentou a garantia constitucional supramencionada. Acerca do tema interceptação telefônica, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.296/96: Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

  • A Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Parágrafo único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.

    B Art. 8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas.

    C Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    D art 8. § 2º A instalação do dispositivo de captação ambiental poderá ser realizada, quando necessária, por meio de operação policial disfarçada ou no período noturno, exceto na casa, nos termos do inciso XI do caput do art. 5º da Constituição Federal.      

      E Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

    Parágrafo único. O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal.

  • ☠️ GABARITO LETRA C ☠️

    Lei 9.296/96: Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

  • GABARITO: C

    a) CERTO: Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    b) CERTO: Art. 8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas.

    c) ERRADO: Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    d) CERTO: Art. 8º-A, § 2º A instalação do dispositivo de captação ambiental poderá ser realizada, quando necessária, por meio de operação policial disfarçada ou no período noturno, exceto na casa, nos termos do inciso XI do caput do art. 5º da Constituição Federal.    

    e) CERTO: Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

  • GABARITO: C

    Embora o prazo seja de 15 dias, cumpre salientar que esse prazo poderá ser prorrogado por quantas vezes for necessário (sempre fundamentado).

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • TEM MUITA GENTE DESISTINDO. PERMANEÇA!

  • ADENDO

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de 15 dias, renovável por igual tempo “uma vezcomprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    • “uma vez” = preposição (sentido de ‘desde que’) e não adjunto adverbial. --> Logo,  o prazo poderá ser prorrogado por quantas vezes for preciso, sempre fundamentado o deferimento.
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 9.296/96 dispõe. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. É o que dispõe a Lei 9296/96 em seu art. 2º, III: “Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: (...) III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. (...)”.

    B- Correta. É o que dispõe a Lei 9.296/96 em seu art. 8º, caput: "A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas. (...)”.

    C- Incorreta. Na verdade, a diligência não poderá exceder o prazo de 15 dias, e não de 30 dias, renovável por igual tempo. Art. 5°, Lei 9.296/96: "A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova”.

    D- Correta. É o que dispõe a Lei 9.296/96 em seu art. 8º-A, §2º: “A instalação do dispositivo de captação ambiental poderá ser realizada, quando necessária, por meio de operação policial disfarçada ou no período noturno, exceto na casa, nos termos do inciso XI do caput do art. 5º da Constituição Federal. (...)”.

    E- Correta. É o que dispõe a Lei 9.296/96 em seu art. 9º, caput: “A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada. (...)”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a incorreta).

  • A questão exige conhecimento acerca da sistemática dos direitos fundamentais, em especial no que tange ao sigilo das comunicações telefônicas. Analisemos as alternativas, tendo por base a Lei 9.296/96, a qual regulamenta o inciso XII, parte final, do art. 5° da Constituição Federal:

     

    Alternativa “a”: está correta. Conforme art. 2° - Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: [...] III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

     

    Alternativa “b”: está correta. Segundo art. 8° - A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas.

     

    Alternativa “c”: está incorreta. Conforme art. 5° - A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

     

    Alternativa “d”: está correta. Conforme art. 8º, § 2º - A instalação do dispositivo de captação ambiental poderá ser realizada, quando necessária, por meio de operação policial disfarçada ou no período noturno, exceto na casa, nos termos do inciso XI do caput do art. 5º da Constituição Federal.    

     

    Alternativa “e”: está correta. Segundo art. 9° - A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada. 

     

    Gabarito do professor: letra c.

  • GABARITO OFICIAL - C

    Acrescentando....

    - O art. 5º da Lei nº 9.296/1996 estabelece o prazo de 15 (quinze) dias para a interceptação, que poderá ser renovado, não havendo qualquer limitação na lei, na doutrina ou na jurisprudência acerca da quantidade de prorrogações, que poderão ser deferidas se ainda presentes os pressupostos de admissibilidade. Assim sendo, fundamentadas as decisões de prorrogação, não há falar em excesso de prazo ou qualquer nulidade."

  • Não desista, coisas boas levam tempo.

    Se vc não puder se destacar pelo talento. Vença pelo esforço.

    Seja o melhor de você! Se ficar difícil, dobre o esforço. Se tiver sem força, DOBRE A VONTADE DE VENCER.

    Nunca pare, até que tenha terminado aquilo que começou.


ID
5412535
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A doutrina brasileira considera a persecução penal como a soma da atividade investigatória com a ação penal promovida pelo Ministério Público. No estudo da ação penal, observam-se algumas espécies, como a ação penal pública e a ação penal privada, que ainda se subdividem. Com relação às espécies de ação penal, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Por que a letra E está correta? Não estaria correta somente se fosse violência doméstica CONTRA A MULHER?
  • Lei de Contravenções Penais

         Art. 17. A ação penal é pública, devendo a autoridade proceder de ofício.

    Súmula 38-STJ: Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.

  • Gabarito Letra A (Marcar a incorreta)

    A) Art. 17. A ação penal é pública, devendo a autoridade proceder de ofício. (Decreto Lei n.º 3.688/41)

    B) Art. 171, § 5º, CP.

    O Pacote Anticrime alterou a natureza jurídica da ação penal no delito de estelionato e passou a exigir a representação da vítima, como condição de procedibilidade, tornando-a, assim, ação pública condicionada à representação.

    É importante destacar que a inovação trazida pela lei 13.964/19 no crime de estelionato trouxe exceções neste particular: quando o ofendido for a Administração Pública, direta ou indireta, criança ou adolescente, pessoas portadoras de deficiência mental, maiores de 70 (setenta) anos ou incapaz, hipóteses em que a ação penal continua sendo pública incondicionada. (fonte: Migalhas)

    C) Art. 88 da Lei 9.099/95, para lesões leves e culposas, a ação é pública condicionada à representação de vítima, lembrando quando se tratar de violência doméstica contra a mulher, será pública incondicionada (já respondendo a letra E) ADIN 4424, STF.

    D) Art. 145, caput, CP.

    Os delitos contra a honra são considerados de menor potencial ofensivo que, em regra geral, a ação penal é privada, sendo de exclusiva iniciativa da vítima (personalíssima) que se procede mediante “queixa-crime”, no Juizado Especial Criminal – JECrim.

  • Em regra, os crimes contra honra são processadas em ação penal exclusivamente privada.

    Esta ação penal pode ser ajuizada pela vítima (mediante queixa-crime). Caso a vítima venha a falecer, outros podem substituí-la processualmente.

    São os chamados "CADI"Cônjuges, Ascendentes, Descendentes e Irmãos.

    Diferentemente de se falar em ação penal privada personalíssima, em que há um único exemplo, atualmente, previsto no CP:

     Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento

           Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

           Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.

  • Errada: A

    “O artigo 88 da Lei n.º 9.099/95, que tornou condicionada à representação a ação penal por lesões corporais leves e lesões culposas, não se estende à persecução das contravenções penais. A contravenção penal de vias de fato, insculpida no artigo 21 da Lei de Contravenções Penais (Decreto Lei n.º 3.688/41), ainda que de menor potencial ofensivo em relação ao crime de lesão corporal, não foi incluída nas hipóteses do artigo 88 da Lei n.º 9.099-95. 2. A Lei de Contravenções Penais (Decreto Lei n.º 3.688/41) continua em pleno vigor e nela há expressa previsão legal de que a ação penal é pública incondicionada, conforme disciplina o seu artigo 17.” (RHC 47.253/MS, j. 04/02/2014)

    > Contravenção: incondicionada

    > LC leve/culposa: condicionada à representação

    > LC leve (violência doméstica): incondicionada

  • Nos crimes de lesões corporais leves – art. 129, caput –, a ação penal é pública condicionada à representação. A meu ver estaria errada também, pois a questão afirmou que "lesões corporais leves é de ação penal pública condicionada à representação, quando na verdade no contesto de violência doméstica não se aplica isso, sendo incondicionada.

  • Segundo analisei, a questão deveria ter sido anulada, pois há duas respostas erradas: as alternativas A e E. Concordo com os demais comentários que as contravenções penais são delitos de ação penal pública incondicionada, de acordo com disposição legal (art. 17 LCP). Entretanto, no caso de lesão leve praticada no âmbito da violência doméstica há duas hipóteses:

    a) Quando o crime de lesão corporal leve for praticado no âmbito da violência doméstica CONTRA A MULHER, a ação penal será pública incondicionada, por aplicação do art. 41 da Lei Maria da Penha, c/c art. 88 da Lei 9.099/95 e ADI 4422/STF:

    Lei 9.099/95, Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

    Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    STF – ADI 4422 – 09/02/2012 – O crime de lesão corporal leve praticado no ambiente doméstico contra vítima mulher é crime de ação penal pública incondicionada.

    b) a) Quando o crime de lesão corporal leve for praticado no âmbito da violência doméstica CONTRA HOMEM, a ação penal será pública condicionada à representação, por aplicação do art. 129, § 9º do Código Penal c/c art. 88 da Lei 9.099/95:

    CP, art. 29, § 9o Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade: (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)

        Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)

    Lei 9.099/95, Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

  • dica:

    REGRA: COM O PACOTE ANTICRIME O ESTELIONATO PASSOU A SER COMO REGRA CRIME CONDICIONADO À REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA!

    EXCEÇÃO: ESTELIONATO É DE APP INCONDICIONADA, SE FOR COMETIDO CONTRA:

    • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
    • CRIANÇA OU ADOLESCENTE
    • DEFICIÊNCIA MENTAL
    • MAIOR DE 70 ANOS OU INCAPAZ

  • Esta questão é uma verdadeira aula!!

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da ação penal.

    A – Incorreta. De acordo com o art. 17 da lei n° 3688/1941 – Lei das Contravenções Penais – “A ação penal é pública, devendo a autoridade proceder de ofício”. A ação penal é pública incondicionada.

    B – Correta.  A lei n° 13.964/2019 – Pacote anticrime – modificou a ação penal no crime de estelionato, que era de ação penal pública e passou a ser pública condicionada a representação, como regra, exceto se o crime for cometido contra a Administração Pública, direta ou indireta, criança ou adolescente, pessoa com deficiência mental; ou maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz, conforme a regra do art. 171, § 5° do Código Penal.

    C – Correta. Dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas, conforme art. 88 da lei n° 9.099/95.

    D – Correta. Nos crimes contra a honra somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso de injúria real (art. 140, § 2º), da violência resulta lesão corporal.

    E – Correta. Conforme a sumula 542 do STJ “A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada”.

    Gabarito, letra A.

  • O tipo de questão que todo concurseiro gosta. Ótima questão!


ID
5412538
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A garantia constitucional do Habeas Corpus (art. 5º, LXVIII) tem sido constantemente interpretada pelos Tribunais Superiores, que, por meio de suas jurisprudências e súmulas, vêm delimitando o aspecto de abrangência dessa verdadeira ação popular com assento constitucional, voltada à liberdade. Levando em conta o entendimento do STF sobre o tema, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • No julgamento do HC 86.834-7/SP (23/08/2006), o STF reviu seu posicionamento sobre o tema e passou a decidir que a competência para julgar HC impetrado contra ato da Turma Recursal é do Tribunal de Justiça (se for turma recursal estadual) ou do Tribunal Regional Federal (se a turma recursal for do JEF).

     

    Desse modo, muito cuidado! A competência para julgar HC contra ato da Turma Recursal é do TJ ou do TRF.

    Fonte: DOD

  • NÃO MAIS PREVALECE A SÚMULA 690 DO STF!!!

    Súmula 690 STF: "Compete originariamente ao Supremo Tribunal Federal o julgamento de "habeas corpus" contra decisão de Turma Recursal de Juizados Especiais Criminais.

    Abraços.

  • GABARITO: B

    Compete aos Tribunais de Justiça ou aos Tribunais Regionais Federais o julgamento dos pedidos de habeas corpus quando a autoridade coatora for Turma Recursal dos Juizados Especiais (HC 369717/MS, Rel. Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, Julgado em 25/04/2017, DJE 03/05/2017).

  • Se a autoridade COATORA for:

    DELEGADO DE POLÍCIA -> Juiz de Direito

    JUIZ DE DIREITO -> Tribunal de Justiça

    JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL -> Turma Recursal de Juizado

    TURMA RECURSAL -> TJ ou TRF

    PROMOTOR -> Tribunal de Justiça

    STJ -> STF

    ATENÇÃO!!!

    Se MINISTRO DE ESTADO ou COMANDANTE da Marinha/Exército/Aeronáutica figurarem como AUTORIDADES COATORAS, será competente o STJ. Se, por outro lado, figurarem como PACIENTES, a competência será do STF.

  • TEM MUITA GENTE DESISTINDO. PERMANEÇA!

  • (B)

    Pode-se usar Habeas Corpus para:

    • Quando não houver justa causa;
    • Quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
    • Quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;
    • Quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;
    • Quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;
    • Quando o processo for manifestamente nulo;
    • Quando extinta a punibilidade.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Inviabilidade de Habeas Corpus

    • CONTRA A IMPOSIÇÃO DA PENA DE EXCLUSÃO DE MILITAR OU DE PERDA DE PATENTE OU DE FUNÇÃO PÚBLICA. (SÚMULA Nº. 694)
    • Não caberá "habeas-corpus" em relação a punições disciplinares militares. Contudo, segundo entendimento do STF, os aspectos relativos à legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, podem ser discutidos por meio de habeas corpus. O STF não poderá entrar no mérito, mas poderá perfeitamente analisar questões inerentes a legalidade. (ART. 142, § 2° da CF)
    • Em favor de pessoa Jurídica (informativo 516)
    • Súmula 693, STF: Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. 
    • Súmula 606, STF: Não cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso.
    • Súmula 695 do STF: Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.

    Fonte: Dizer o Direito + Minhas anotações

  • Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar. 

    OK.

    A súmula 691 do STF estabelece: “Não compete ao STF conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.

    Portanto, caso alguém impetre um habeas corpus perante um tribunal superior, se o relator indeferir a liminar, não cabe, segundo o STF, conhecer de habeas corpus impetrado contra essa decisão.

    -------------------------------------------------------------------

    Compete originariamente ao Supremo Tribunal Federal o julgamento de habeas corpus contra decisão de turma recursal de juizados especiais criminais.

    Errado.

    Compete ao respectivo tribunal.

    Justiça estadual: TJ

    Justiça federal: TRF

    -------------------------------------------------------------------

    Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.

    OK.

    Se não há risco à liberdade de locomoção, não há motivo para impetrar HC.

    -------------------------------------------------------------------

    Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

    OK.

    Esse entendimento decorre do fato de que a pena de multa não pode ser convertida em pena privativa de liberdade (art. 51 do Código de Penal), razão pela qual não há, segundo o STF, risco à liberdade, de modo que não seria admissível a impetração de habeas corpus.

    ----------------------------------------------------------------------

    Não cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso.

    OK.

    A divisão do Tribunal em Turmas tem a finalidade da descentralização dos trabalhos, para permitir melhor celeridade. No entanto, há unidade entre Turmas e Plenário. Não haveria possibilidade, portanto, em grau hierárquico, de impetrar-se o habeas corpus ao Plenário contra decisão de Turma.

  • A questão versa sobre os chamados remédios constitucionais, especificamente acerca do Habeas Corpus.

    Remédios constitucionais são garantias previstas no texto constitucional, notadamente no artigo 5º da Constituição Federal, constituindo ferramenta para permitir que os direitos fundamentais possam ser adequadamente usufruídos, bem como para reparar ou prevenir lesão a eles. Assim, os remédios constitucionais asseguram a fruição dos direitos fundamentais previstos primordialmente no artigo 5º da Constituição Federal.

    São 6 os remédios constitucionais, cada um com seu espectro de atuação: ação popular, habeas data, habeas corpus, mandado de segurança (individual e coletivo), mandado de injunção (individual e coletivo) e o direito de petição. 

    O habeas corpus vem previsto no artigo 5º, LXVIII, da CRFB, que aduz que ele será concedido sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder

    Passemos às alternativas, lembrando que a questão pede a assertiva incorreta.

    A alternativa "A" está correta, não sendo, portanto, o gabarito da questão, uma vez que, consoante a Súmula nº 691 do STF, não compete ao STF conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.

    A alternativa "B" está incorreta, sendo, portanto, o gabarito da questão, pois compete ao respectivo tribunal o julgamento de habeas corpus contra decisão de turma recursal de juizados especiais criminais.

    A alternativa "C" está correta, não sendo, portanto, o gabarito da questão, uma vez que, consoante a Súmula nº 695 do STF, não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.

    A alternativa "D" está correta, não sendo, portanto, o gabarito da questão, uma vez que, consoante a Súmula nº 693 do STF, não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. 

    A alternativa "E" está correta, não sendo, portanto, o gabarito da questão, uma vez que, consoante a Súmula nº 606 do STF, não cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso.
    Gabarito da questão: letra "B".
  • A alternativa "A" está correta, não sendo, portanto, o gabarito da questão, uma vez que, consoante a Súmula nº 691 do STF, não compete ao STF conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.

    A alternativa "B" está incorreta, sendo, portanto, o gabarito da questão, pois compete ao respectivo tribunal o julgamento de habeas corpus contra decisão de turma recursal de juizados especiais criminais.

    A alternativa "C" está correta, não sendo, portanto, o gabarito da questão, uma vez que, consoante a Súmula nº 695 do STF, não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.

    A alternativa "D" está correta, não sendo, portanto, o gabarito da questão, uma vez que, consoante a Súmula nº 693 do STF, não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. 

    A alternativa "E" está correta, não sendo, portanto, o gabarito da questão, uma vez que, consoante a Súmula nº 606 do STF, não cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso.

    Gabarito da questão: letra "B".


ID
5412541
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Bruno foi preso em flagrante delito pelo crime de sequestro e cárcere privado. O flagrante ocorreu de forma regular e, no prazo correto, realizou-se a audiência de custódia. Em referida audiência, o advogado de Bruno destacou que seu cliente é primário, possui bons antecedentes, tem emprego e residência fixos e compromete-se a comparecer sempre que solicitado. Nessa hipótese, o pedido a ser feito para restituir a liberdade de Bruno é

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente:

    I - relaxar a prisão ilegal; ou 

    II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou 

    III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. 

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Liberdade provisória x relaxamento da prisão x revogação da prisão

    1. A liberdade provisória pode ser concedida, com ou sem fiança, no caso de prisão em flagrante, em que o procedimento não tiver nenhuma violação das normas previstas em lei;
    2. O relaxamento da prisão ocorre nas hipóteses de prisão preventiva, que sofreu algum tipo de ilegalidade, ou não possui os requisitos para sua decretação;
    3. A revogação da prisão cabe tanto para prisão preventiva quanto para a prisão temporária, que ocorreram dentro da legalidade, mas que não são mais úteis para o processo criminal. 
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo Penal dispõe sobre prisão e liberdade.

    A- Incorreta. O relaxamento de prisão apenas é cabível quando se tratar de prisão ilegal. Art. 310/CPP: “Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente: I - relaxar a prisão ilegal; (...)".

    B- Incorreta. O habeas corpus é o meio para se requerer a liberdade de ir e vir daquele que sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal. Art. 647/CPP: “Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar”.

    C- Correta. A liberdade provisória deve ser a regra, ao passo que a prisão é medida excepcional (principalmente após a inclusão de diversas medidas cautelares diversas da prisão no CPP pela Lei 12.403/11). Assim, ausentes os requisitos que autorizam a prisão preventiva, a liberdade é medida que se impõe.

    Art. 310/CPP: "Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente: (...) III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança; (...)".

    Art. 321/CPP: "Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código”.

    D- Incorreta. A revogação da prisão preventiva ocorre quando o juiz verifica que a falta de motivo para que ela subsista. Art. 316/CPP: "O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem".

    E- Incorreta. A revisão criminal somente é admitida em relação a processos findos. Art. 621/CPP: "A revisão dos processos findos será admitida: I - quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos; II - quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente falsos; III - quando, após a sentença, se descobrirem novas provas de inocência do condenado ou de circunstância que determine ou autorize diminuição especial da pena”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • RELAXAMENTO DA PRISÃO

    Ocorre quando a prisão é ilegal. Segundo o artigo 5º, inciso LXV, da Constituição:

    LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

    Ao contrário do que muitos pensam, não se trata apenas de ilegalidade na prisão em flagrante, conforme pode dar a entender o artigo 310, inciso I, do CPP (Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente relaxar a prisão ilegal).

    Trata-se de ilegalidade em qualquer prisão e não apenas na decorrente de flagrante delito, como no caso da prisão preventiva que possui algum tipo de ilegalidade ou que não preencheu os requisitos para a sua decretação.

  • GABARITO - C

    Trata-se da Liberdade provisória.

    Incialmente, não podemos esquecer que consiste em uma medida para combater a prisão em flagrante LEGAL (mas desnecessária), impedindo a decretação da prisão cautelar, de forma que o agente se comprometa a cumprir algumas condições para garantir sua liberdade.

    Posso chamar de direito subjetivo?

    Para grande parte da doutrina, sim!

    “é um direito subjetivo do não condenado, quando presentes os requisitos autorizadores”.

    Posso aplicar a crimes hediondos ou equiparados?

    Com o advento da Lei 11.464/07, houve alteração art. 2º, II, da Lei 8.072/90, suprimindo a expressão “liberdade provisória", Por isso , a maioria entende ser possível.

    Observações no CPP:

    I) Na audiência de custódia o juiz pode conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.  

    II) O juiz pode denegar a liberdade provisória:

    Art. 310, § 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares. 

    III) O juiz pode conceder a liberdade provisória em casos de excludente de ilicitude:

    Art. 310, § 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório a todos os atos processuais, sob pena de revogação.   

  • O que é ilegal e te faz ficar relaxado? Exatamente, nóia, a prisão ilegal! Relaxamento = prisão ilegal.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da liberdade provisória, analisemos as alternativas:

    a) ERRADA. Deve ser pedido relaxamento da prisão quando ela for ilegal, o que não é o caso em análise, de acordo com o art. 301, I do CPP.

    b) ERRADA. O Habeas Corpus trata-se de instituto mais específico, pode se utilizá-lo sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar, de acordo com o art. 647 do CPP.

    c) CORRETA. A liberdade provisória está prevista no art. 310, III do CPP, ela se dá quando não houve nenhuma violação à lei na prisão em flagrante, ou seja, a prisão é legal. Além disso, vide o art. 321 do CPP: "Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código".

    d) ERRADA. Revogação da prisão preventiva ocorre quando houve a decretação da prisão preventiva e ela foi feita legalmente, no entanto, não estando mais presentes os seus requisitos, não sendo mais úteis para o processo, pode ser pedido a sua revogação, de acordo com o art. 316 do CPP.

    e) ERRADA. Não há que se falar em revisão criminal, ela é somente admitida em processos findos quando: a sentença condenatória for contrária ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos; a sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente falsos; após a sentença, se descobrirem novas provas de inocência do condenado ou de circunstância que determine ou autorize diminuição especial da pena.



    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA C.




    Referências:

     TJDFT. Liberdade provisória, Relaxamento da prisão e revogação da prisão. Site TJDF

ID
5412544
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Kátia foi vítima de tentativa de feminicídio. Habilitou-se, portanto, como assistente de acusação e, por intermédio de seu advogado, enquanto assistente de acusação, poderá praticar os atos listados nas alternativas a seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • E - aditar denúncia formulada pelo MP

  • Poderes do assistente

    Ao assistente será permitido:

    a) propor meios de prova;

    b) formular quesitos para a perícia e indicar assistente técnico;

    c) formular perguntas às testemunhas (sempre depois do MP);

    d) aditar os articulados, ou seja, complementar as peças escritas apresentadas pelo MP;

    e) participar do debate oral;

    f) arrazoar os recursos  interpostos  pelo  MP

    g) interpor e arrazoar seus próprios recursos;

    h) requerer a decretação da prisão preventiva e de outras medidas cautelares;

    i) requerer o desaforamento no rito do júri.

    Obs1: segundo entendimento do STJ, o CPP prevê taxativamente o rol dos atos que o assistente de acusação pode praticar.

    Obs2: o assistente da acusação não poderá aditar a denúncia formulada pelo MP.

    fonte Dizer o direito

  • Gabarito: E

    Art. 271 do CPP.  Ao assistente será permitido propor meios de prova, requerer perguntas às testemunhas, aditar o libelo e os articulados, participar do debate oral e arrazoar os recursos interpostos pelo Ministério Público, ou por ele próprio, nos casos dos artigos 584, paragrafo 1°, e 598.

    O Promotor de Justiça, face o princípio da obrigatoriedade da ação penal pública, é quem tem o dever de aditar a denúncia independentemente de manifestação judicial.

  • Não cai no TJSP 21

  • Rapaz, cai no conto do vigário.

    CPP art. 311 Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, ou do querelante, ou mediante representação da autoridade policial.

  • Sobre os poderes do assistente de acusação, o art. 271 do Código de Processo Penal preleciona que ao assistente é permitido propor meios de prova, requerer perguntas às testemunhas, aditar o libelo e os articulados, participar do debate oral e arrazoar os recursos interpostos pelo Ministério Público, ou por ele próprio, nos casos dos arts. 584, §1º e 598 do CPP.

    Assim sendo, pela leitura do artigo, já é possível observar que a alternativa incorreta, e que deve ser assinalada, é a letra “E", pois o assistente não pode aditar a denúncia formulada pelo Ministério Público. Às alternativas:

    A) Correta, pois ao assistente é permitido propor meios de prova, conforme o art. 271 do CPP acima exposto.

    B) Correta. O §3º do art. 159 do CPP afirma que:

    Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (...)
    §3º. Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico".

    C) Correta. Apesar da hipótese não estar expressamente prevista no art. 271 do CPP, é pacífico na doutrina que:

    “(...) com as mudanças produzidas pela Lei nº 12.403/11, que alterou os dispositivos do CPP pertinentes à prisão cautelar, foi conferida legitimidade ao assistente para requerer a decretação da prisão preventiva (CPP, art. 311). Essa legitimidade do assistente também se estende às demais medidas cautelares de natureza pessoal, já que, ao tratar do procedimento atinente a tais medidas, o art. 282, §2º, faz menção ao requerimento das partes, aí incluído, a nosso ver, o assistente da acusação.". (LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal: volume único. 8ª ed. rev. atual. e ampl. Editora JusPodivm. Salvador. 2020. p. 1349)

    D) Correta. Sobre o tema, Renato Brasileiro (2020, p. 1348) dispõe que o assistente tem poderes para: “(...) 2) Requerer perguntas às testemunhas: em se tratando de testemunhas da acusação ou da defesa, as perguntas do assistente são formuladas sempre depois do Ministério Público, diretamente às testemunhas;"

    E) Incorreta, pois não há previsão legal neste sentido. A possibilidade de aditar o libelo acusatório, ainda prevista no art. 271 do CPP, não se confunde com a possibilidade de aditar a denúncia, pois em relação à denúncia, não é possível.

    Gabarito do professor: alternativa E.

  • OUTRAS JURISPRUDÊNCIAS - ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO:

    1.Pode manejar recurso de apelação que objetive o aumento da pena do sentenciado:

    "A legitimidade do assistente de acusação para apelar, quando inexistente recurso do Ministério Público, é ampla, podendo impugnar tanto a sentença absolutória quanto a condenatória, visando ao aumento da pena imposta, já que a sua atuação justifica-se pelo desejo legítimo de buscar justiça, e não apenas eventual reparação cível. Doutrina. Precedentes do STJ e do STF. (...)"(HC 137.339/RS, Rel. Min. Jorge Mussi, Quinta Turma, julgado em 09/11/2010)

    2.assistente de acusação NÃO detém legitimidade para recorrer de decisão judicial que conceda a suspensão condicional do processo.

    Contudo, o acórdão impugnado não contém manifesta ilegalidade tampouco teratologia, estando amparado na jurisprudência do STJ que é pacífica no no sentido de que o assistente de acusação não tem legitimidade para recorrer, em nome próprio, de decisão que concedeu a suspensão do processo, porque o rol do art. 271 do CPP é taxativo.( AgRg no Ag n. 880.214/RJ, relatado pelo Ministro Nilson Naves, e o REsp n. 604.379/SP, relatado pelo Ministro Gilson Dipp)

    3.A interveniência do assistente de acusação NÃO é permitida no curso do inquérito policial ou da execução penal.


ID
5412547
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

José, funcionário público, foi investigado pela prática de peculato. Ao final do inquérito policial, foi indiciado pela autoridade policial, e o procedimento foi encaminhado ao Ministério Público, que ofereceu denúncia, diante da farta documentação dando conta da prática criminosa. Em relação ao procedimento nos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A CORRETA -- Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do CPP, na ação penal instruída por inquérito policial”

    Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    Parágrafo único.  Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar.

  • LETRA A: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial. (POSICIONAMENTO DO STJ)

    Ação penal instruída com Inquérito Policial:

    ·        O STJ possui entendimento sumulado (súmula 330) no sentido de que, caso a ação penal seja instruída com inquérito policial (ou seja, caso tenha havido um inquérito policial prévio, que fundamentou o ajuizamento da denúncia) é desnecessária a notificação para a apresentação de resposta preliminar;

    ·        O STF possui algumas decisões em sentido contrário, ou seja, no sentido de que mesmo nesta hipótese a notificação para apresentação de resposta preliminar é necessária.

    Apenas em relação aos crimes afiançáveis.

    Se a denúncia ou queixa estiver em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a NOTIFICAÇÃO DO ACUSADO, no prazo de 15 dias.

    Se nao for conhecida a residência do acusado ou este se achar fora da jurisdição do juiz: nomear-se-á defensor, que caberá apresentar resposta preliminar.

    Qualquer erro ou equívoco, avisem-me!

  • Letra A correta, como bem já pontuou os colegas ao se referirem a súmula 330 do STJ. Letra B incorreta, pois o prazo é de 15 dias e não de 10 dias. ART. 514 do CPP. Letra C incorreta, pois nessa hipótese de ser desconhecida a residência ou fora da circunscrição, será nomeado um defensor e ele apresentará a resposta preliminar. P.U do ART. 514, CPP. Letra D incorreta, pois seguindo o que diz a legislação o juiz irá autuá- lá (reunir e ordenar em forma de processo as peças produzidas em juízo) e ordenará a notificação do acusado. Letra E incorreta, pois o prazo é de 15 dias.
  • Defesa preliminar: 15 dias (CPP, art. 514);

    Resposta à acusação: 10 dias (CPP, art. 517).

  • STJ...DESNECESSARIO

    STF.....NECESSARIO

    NÓS SE VER NO CURSO DE FORMAÇÃO!

  • não entendi o erro da letra D, se alguém puder esclarecer ficarei grato.
  • 15 dias

    • Crimes funcionais afiançáveis
    • Procedimentos originários dos Tribunais
    • Lei de Improbidade Administrativa

    10 dias

    • Lei de Drogas

    5 dias

    • Crimes de Responsabilidade dos Prefeitos

    Na audiência

    • JECRIM

    Fonte: Legislação Bizurada

  • PARA NUNCA MAIS ESQUECER!

    Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do CPP, na ação penal instruída por inquérito policial”

    Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do CPP, na ação penal instruída por inquérito policial”

    Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do CPP, na ação penal instruída por inquérito policial”

    Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do CPP, na ação penal instruída por inquérito policial”

    Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do CPP, na ação penal instruída por inquérito policial”

    Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do CPP, na ação penal instruída por inquérito policial”

    Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do CPP, na ação penal instruída por inquérito policial”

    Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do CPP, na ação penal instruída por inquérito policial”

    Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do CPP, na ação penal instruída por inquérito policial”

    Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do CPP, na ação penal instruída por inquérito policial”

  • Faltou mencionar: "de acordo com o STJ".

  • Gabarito : Alternativa A.

    Defesa preliminar: Procedimento especial para crimes funcionais prazo é de15 dias (CPP, art. 514) Aqui o funcionário público é NOTIFICADO a apresentar defesa preliminar.

    É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do CPP, na ação penal instruída por inquérito policial. (STJ, Súmula nº 330).

    Obs: Para o STF, a partir do HC85.779/RJ, passou-se a entender pela indispensabilidade da notificação, mesmo quando lastreado por inquérito   Informativo 457, STF

    Resposta à acusação: Procedimento ordinário e sumário prazo é10 dias (CPP, art. 396;396-A) Aqui o agente é CITADO para apresentar Resposta a acusação.

    Abraços, força, foco e fé.

  • CUIDADO! Não confundir:

    1) Defesa Preliminar: é a peça defensiva nos processos concernentes ao julgamento dos crimes de responsabilidade afiançáveis dos funcionários públicos. De acordo com o art. 514 do Código de Processo Penal:

    Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias

    2) Defesa Previa: A defesa prévia, por outro lado, está previsto na Lei nº 11.343/06 em seu art. 55 e é cabível, por lógico, nos processos sobre crimes de tráfico de drogas e similares:

    Art. 55. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.

    3) Resposta a acusação: Por fim, temos a resposta à acusação, descrita no art. 396 e no art. 396-A, ambos do CPP:

    Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.

    Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.

    Fonte: https://direitodiario.com.br/defesa-preliminar-defesa-previa-e-resposta-a-acusacao-qual-a-difereca-2/

  • GABARITO - A

    A) Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial”.

    -----------------------------------------------------------------------------

    B)  Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    ---------------------------------------------------------------------------------

    C) Art. 514, Parágrafo único.  Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar.

    -----------------------------------------------------------------------------------

    D) Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz receberá a denúncia e ordenará a citação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    -------------------------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!!!

  • O IP, inquérito policial, É inquisitivo, ou seja, não NECESSITA DE CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA.. LEMBRE-SE : O IP( É UM MERO PROCEDIMENTO INVESTIGATIVO)
  • Dava para acertar por eliminação, mas a banca deveria afirmar que queria o posicionamento do STJ, pois é divergente do STF nessa situação!

  • Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do CPP, na ação penal instruída por inquérito policial”.

    Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    Gab A.

    Vá e Vença!

  • A)CORRETO. Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do CPP, na ação penal instruída por inquérito policial”

    Lembrando que para o STF a defesa Prévia é indispensável.

    B)INCORRETA. O Prazo é de 15dias

    C)INCORRETA.O Processo não fica suspenso. O indiciado pode escolher um representante (advogado)para fazer a defesa prévia.

    D)INCORRETA. O Juiz só recebe a denúncia pós a defesa prévia, porque caso ele seja convencido da defesa prévia do funcionário público, ele pode não receber a denúncia. O erro está na ordem do item que fala: O juiz recebe a denúncia e solicita a defesa prévia.

    E)INCORRETA. Prazo de 15 dias.

  • GABARITO - A

    Para o STF -----> DEVE HAVER DEFESA PRELIMINAR

    ·        Informativo 457, STF: "OBRIGATORIEDADE DE DEFESA PRÉVIA. ART. 514 DO CPP. [...] A partir do julgamento do HC 85.779/RJ, passou-se a entender, nesta Corte, que é indispensável a defesa prévia nas hipóteses do art. 514 do Código de Processo Penal, mesmo quando a denúncia é lastreada em inquérito policial".

    Para o STJ ----> NÃO PRECISA DE DEFESA PRELIMINAR

    Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial”

  • Acertei por eliminação, mas a banca deveria ter informado de quem ela queria o entendimento, se era do STF ou STJ.

  • caberia recurso nessa questão

  • RESUMO

    Lesões Leves e Culposas  Ação Penal Pública Condicionada a Representação

    Lesões Graves, Gravíssimas  Ação Penal Pública Incondicionada

    Quando ocorrem no contexto de violência doméstica contra a mulher:

    Súm. 542 do STJ: “A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada”.

    O crime de ameaça, ainda que seja perpetrado no contexto de violência contra a mulher, será de ação penal pública condicionada à representação, o qual possibilita a retratação prevista no Art.16 da Lei.11;340/06.

    • Perante o juiz;
    • Audiência especialmente designada;
    • Antes do RECEBIMENTO da denúncia;
    • Ouvido o MP.

    NÃO É POSSIVEL APLICAR NA LEI MARIA DA PENHA:

    • Suspensão condicional do processo;
    • Transação penal;
    • Princípio da insignificância;
    • Substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos;
    • Penas de cesta básica ou outra prestação pecuniária bem substituição de pena que implique no pagamento isolado de multa.

    Súm.536 do STJ. A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Súm. 588 do STJ. A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no âmbito doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

    Súm. 589 do STJ. É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticadas contra mulher no âmbito das relações domésticas.

  • A presente questão requer conhecimento com relação ao procedimento para julgamento dos crimes afiançáveis praticados por funcionário público contra administração pública, rito previsto nos artigos 513 a 518 do Código de Processo Penal, tratados como “crimes de responsabilidade”.

     

    Neste procedimento, antes do recebimento da denúncia ou da queixa, o Juiz ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

     

    Estando o Juiz convencido da inexistência do crime ou improcedência da ação, rejeitará a queixa ou a denúncia, conforme artigo 516 do Código de Processo Penal.

     

    Já se houver o recebimento da denúncia ou da queixa o acusado será citado e o procedimento terá o curso do procedimento comum ordinário.        

    O procedimento especial não é aplicável ao funcionário público que deixou de exercer o cargo ou a função que ocupava, por exemplo, não se aplica ao servidor aposentado.        


    A) CORRETA: a presente afirmativa está de acordo com a súmula 330 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), vejamos:

     

    Súmula 330 - É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial. (SÚMULA 330, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 13/09/2006, DJ 20/09/2006, p. 232)”.


    B) INCORRETA: a presente afirmativa está incorreta em sua parte final, visto que o prazo correto para a resposta é de 15 (quinze) dias, artigo 514, caput, do Código de Processo Penal, vejamos:

     

    “Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.”


    C) INCORRETA: No caso em que não for conhecida a residência do acusado ou ele se achar fora da jurisdição, ser-lhe-á nomeado defensor para a apresentação da resposta preliminar, artigo 514, parágrafo único, do Código de Processo Penal, vejamos:

     

    “Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    Parágrafo único.  Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar.


    D) INCORRETA: O recebimento da denúncia ou da queixa será após a resposta preliminar prevista no artigo 514, caput, do Código de Processo Penal (descrito no comentário da alternativa “b”).


    E) INCORRETA: a presente afirmativa está incorreta em sua parte final, visto que o prazo correto para a resposta é de 15 (quinze) dias, artigo 514, caput, do Código de Processo PenaL (descrito no comentário da alternativa “b”) e em sendo recebida a denúncia ou a queixa o procedimento terá o curso do procedimento comum ordinário.


    Resposta: A

     

    DICA: tenha muito zelo ao ler o edital e a legislação cobrada, com muita atenção com relação as leis estaduais e municipais previstas.

  • Ai meu amigo tu marca de acordo com o STF e eles consideram entendimento STJ, na próxima tu marca entendimento do STJ e eles consideram STF. Vida de concurseiro tá difícil kk

  • A defesa preliminar é obrigatória?

    STF : INDISPENSÁVEL

    STJ: DISPENSÁVEL / DESNECESSÁRIA - QUANDO ACOMPANHADA POR IPL.

    HC 95969 STF: A partir do julgamento do HC 85.779/RJ, passou-se a entender, nesta Corte, que é indispensável a defesa preliminar nas hipóteses do art. 514 do Código de Processo Penal, mesmo quando a denúncia é lastreada em inquérito policial (HC 95969, Relator(a): RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, julgado em 12/05/2009, DJe-108 DIVULG 10-06-2009 PUBLIC 12-06-2009 EMENT VOL-02364-01 PP-00143 RTJ VOL-00222-01 PP-00334

    X

    Súmula 330 STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.

  • Erro da letra D:

    "Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz receberá a denúncia e ordenará a citação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias".

    O juiz NÃO RECEBE A DENÚNCIA DE IMEDIATO. Ele manda autuar e ordena a notificação do acusado.

    Antes do juiz receber a denúncia o funcionário público tem direito de defesa preliminar.

    Se se convencer da inexistência do crime ou improcedência da ação poderá rejeitar a queixa/denúncia. (art.516, CPP)


ID
5412550
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir. Nesse sentido, de acordo com a lei, será cabível habeas corpus no listado nas alternativas a seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    QUANDO CABE HC

    • quando não houver justa causa;
    • quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
    • quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;
    • quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;
    • quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;
    • quando o processo for manifestamente nulo;
    • quando extinta a punibilidade.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    QUANDO NÃO CABE HC

    • CONTRA A IMPOSIÇÃO DA PENA DE EXCLUSÃO DE MILITAR OU DE PERDA DE PATENTE OU DE FUNÇÃO PÚBLICA. (SÚMULA Nº. 694)
    • Não caberá "habeas-corpus" em relação a punições disciplinares militares. Contudo, segundo entendimento do STF, os aspectos relativos à legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, podem ser discutidos por meio de habeas corpus. O STF não poderá entrar no mérito, mas poderá perfeitamente analisar questões inerentes a legalidade. (ART. 142, § 2° da CF)
    • Em favor de pessoa juridica(informativo 516)
    • Súmula 693, STF: Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. 
    • Súmula 606, STF: Não cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso.
    • Súmula 695 do STF: Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.
  • GABARITO: A

    Súmula 695/STF: Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.

  • GABARITO: LETRA "A"

    ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:

    Súmula 695-STF: Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.

    Súmula 694-STF: Não cabe habeas corpus contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou de função pública.

    Súmula 693-STF: Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

  • ADENDO

    HC ==> Vedações

    -STF Súmula 693: não cabe HC contra decisão condenatória à pena de multa ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada .

    -STF Súmula 694: não cabe HC contra a imposição de pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou função pública.

    -STF Súmula 695: não cabe HC quando já extinta a PPL.

    -STJ HC n. 145.275não cabe HC contra determinação de perda da função pública, como efeito secundário da pena.

    -STF Súmula 606: não cabe HC originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso. (exceto nos casos de competência originária do STF) 

    -STF HC 10.104 - 2009: A ação de habeas corpus, de rito sumário, não se presta à dilação probatória, ainda mais sobre fatos que demandariam profundo reexame do quadro fático-probatório, como a alegação de “incapacidade de arcar com o pagamento dos valores executados de pensão alimentícia”, pois relacionados à capacidade econômico-financeira do executado. 

    -STF HC n. 124.322 - 2020: não se deve conhecer de HC impetrado contra outro HC, em substituição ao ROHC. (por que os advogados usavam outro HC, em vez do RO ? O HC não tem prazo, não demanda o atendimento de formalidades nem exige requisitos de admissibilidade, como é o caso dos recursos.)

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo Penal dispõe e os Tribunais Superiores entendem sobre habeas corpus. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Incorreta. O STF entende não ser cabível HC quando já extinta a pena privativa de liberdade. Súmula 695: “Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade”.

    B- Correta. É o que dispõe o CPP em seu art. 648, III: “A coação considerar-se-á ilegal: (...) III - quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo; (...)”.

    C- Correta. É o que dispõe o CPP em seu art. 648, I: “A coação considerar-se-á ilegal: I - quando não houver justa causa; (...)”.

    D- Correta. É o que dispõe o CPP em seu art. 648, VII: “A coação considerar-se-á ilegal: (...) VII - quando extinta a punibilidade”.

    E- Correta. É o que dispõe o CPP em seu art. 648, V: “A coação considerar-se-á ilegal: (...) V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza; (...)”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a incorreta).

  • GABARITO. A

    ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO :

    1. Súmula 695-STF: Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.
    2. Súmula 694-STF: Não cabe habeas corpus contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou de função pública.
    3. Súmula 693-STF: Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

ID
5412553
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

De acordo com os artigos 10 e 11 da Lei 6.091/74, constitui crime eleitoral o fornecimento de transporte irregular de eleitores. Nesse sentido, considere que Armando, desempregado, furte um veículo no dia da eleição com a finalidade específica de utilizar o bem para realizar transporte irregular de eleitores. Nessa hipótese, acerca da competência e levando em conta a disposição legal sobre o tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Compete à Justiça Eleitoral julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos.

    STF. Plenário. Inq 4435 AgR-quarto/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 13 e 14/3/2019 (Info 933).

  • LETRA E.

    A questão pede a disposição legal sobre o tema.

    CÓDIGO ELEITORAL

    Art. 35. Compete aos juizes:

     II - processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos Tribunais Regionais;

  • Caso concreto: o ex-Governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, com colaboração de outros agentes políticos, teria desviado recursos públicos e utilizado esse dinheiro para financiar sua campanha de reeleição no ano de 1998. Vale ressaltar que esse dinheiro utilizado na campanha não teria sido contabilizado na prestação de contas, caracterizando aquilo que se chama, na linguagem popular, de “caixa dois”.

    Em tese, o agente teria praticado os seguintes crimes: a) corrupção passiva (art. 317 do CP); b) falsidade ideológica (art. 350 do Código Eleitoral); c) lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613/98). Dois crimes são de competência da Justiça estadual comum e um deles da Justiça Eleitoral.

    Como ficará a competência para julgar estes delitos? Serão julgados separadamente ou juntos? Qual será a Justiça competente? Justiça ELEITORAL.

    Competirá à Justiça Eleitoral julgar todos os delitos.

    Segundo entende o STF: Compete à Justiça Eleitoral julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos (Inq 4435 AgR-quarto/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 13 e 14/3/2019).

    Ocorre que, no caso concreto, há uma peculiaridade: ainda durante o inquérito, ficou reconhecida a prescrição da pretensão punitiva em relação ao crime eleitoral. Logo, houve arquivamento do inquérito no que tange ao crime eleitoral.

    Diante disso, indaga-se: mesmo assim, a Justiça Eleitoral continuará sendo competente para julgar os demais delitos? SIM. Mesmo operada a prescrição quanto ao crime eleitoral, subsiste a competência da Justiça Eleitoral. Trata-se de aplicação lógica do disposto no art. 81 do CPP. STF. 2ª Turma. RHC 177243/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 29/6/2021 (Info 1024)

    Fonte: informativo comentado - Dizer o Direito


ID
5412556
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca das disposições constitucionais aplicáveis ao processo penal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  p/ complementar:

    O princípio do "NEMO TENETUR SE DETEGERE" consiste em dizer que qualquer pessoa acusada da prática de um ilícito penal tem, em tese, os direitos ao silêncio e a não produzir provas em seu desfavor. Desdobramentos de tal princípio:

    1. direito ao SILÊNCIO;
    2. direito de NÃO SER constrangido a confessar. "a confissão só é válida se feita sem coação de nenhuma natureza". Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto S. José);
    3. INEXIBILIDADE de dizer a verdade. Todavia, de forma limitada, isto é, desde que não seja a "mentira agressiva", na qual o acusado abusa do exercício da auto defesa, acusando falsamente terceiro inocente, tendo como consequência a prática do delito de calúnia ou denunciação caluniosa, a depender.
    4. direito de NÃO PRATICAR comportamento ativo incriminador. O acusado não é obrigado a, por exemplo, reconstituição simulada dos fatos, exame grafotécnico, bafômetro, acareação, isto é, comportamentos ativos. Por outro lado, é permitido exigir-se comportamentos passivos, tal como o reconhecimento pessoal.
    5. direito de NÃO PRODUZIR prova incriminadora invasiva. É aquela que exige intervenção corporal, tais como o exame de sangue, ginecológico, endoscopia, coleta de saliva (direta pela boca). TODAVIA, se for material descartado (ex. chiclete, cigarro) ou outro genético (fios de cabelo), não se trata de prova invasiva, podendo ser utilizada.
  • Obs: O processo penal tem estrutura acusatória (art. 3-A do CPP), de modo que não é adotado o princípio da verdade real, mas sim o princípio da busca da verdade, que confere ao Acusado o direito a ampla defesa e ao contraditório.

  • p. autoincriminação -> não é obrigado produzir provas contra si mesmo.

    p. provas ilicitas -> não admite provas ilegais

    p. inocência -> não é considerado criminoso até o transito julgado.

    p. devido processo legal -> quando não obedecem as regras.

    p. contraditório -> direitos iguais p manifestação de fato e provas.

    p. ampla defesa -> acesso amplo para se defender

    correto ?

    1. "Nemu tenetur se detegere" Direito de não produzir provas contra si mesmo. já fora exposto pelo colega.
    2. Compreende-se por contraditório o direito de ciência dos atos do processo e de contradita-los. Desse modo tem-se o binômio: a) Direito à informação; b) Direito à participação. Ainda esse Contraditório pode ser a) Para a prova/ Real: com a participação das partes; b) Sobre a prova: sem a participação das partes, aquele que é diferido, postergado.Sumula
    3. 707 STF: Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contra-razões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor dativo.
    4. Ampla defesa: LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
    5. O direito de Defesa está ligado ao contraditório, que por ele se manifesta. A ampla defesa pode ser compreendida por uma uma defesa PLENA E EFETIVA, facetas: A) Defesa técnica: advogado (necessária, irrecusável); B) Autodefesa: pelo próprio acusado.
    6. Art. 261.  Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

    • O princípio da ampla defesa se trata de uma garantia das parte dos processo que assegura sua defesa, onde poderá fazer uso de todos os elementos possíveis para sustentar sua defesa fazendo uso de um procurador, tratando-se nesse caso da defesa técnica, ou por conta própria eu nesse caso se trata da autodefesa.

    • O contraditório pode ser definido pela expressão latina audiatur et altera pars, que significa “ouça-se também a outra parte”. Consiste no direito do réu a ser ouvido e na proibição de que haja decisão sem que se tenha ouvido os interessados.

    • O devido processo legal assegura aos litigantes um processo igualitário, em que todas as garantias previstas em lei sejam obedecidas pelas partes e, ao final, na prolação de uma sentença por um juiz imparcial.
  • GABARITO - B

    A) A doutrina ao tratar sobre a presunção de inocência ( nemo tenetur se detegere)

    dispõe que o acusado não é obrigado a fornecer provas para sua autoincriminação.

    o fornecimento de padrões grafotécnicos, apesar de não invasivos, não é obrigatório ao acusado/réu, que pode se negar a fornecê-los, como meio de defesa.

    ------------------------------------------------------------------

    B) É o posicionamento dos tribunais superiores:

    Responsabilidade civil do Estado – demora excessiva na prestação jurisdicional – violação ao princípio da razoável duração do processo

    A administração pública está obrigada a garantir a tutela jurisdicional em tempo razoável, ainda quando a dilação se deva a carências estruturais do Poder Judiciário, pois não é possível restringir o alcance e o conteúdo deste direito, dado o lugar que a reta e eficaz prestação da tutela jurisdicional ocupa em uma sociedade democrática. A insuficiência dos meios disponíveis ou o imenso volume de trabalho que pesa sobre determinados órgãos judiciais isenta os juízes de responsabilização pessoal pelos atrasos, mas não priva os cidadãos de reagir diante de tal demora, nem permite considerá-la inexistente.

    STJ, REsp 1383776/AM

    Habeas corpus – alegação de excesso de prazo da prisão preventiva – inocorrência

     

    “1. A jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL é no sentido de que a razoável duração do processo deve ser aferida à luz da complexidade da causa, da atuação das partes e do Estado-Juiz. Inexistência de ilegalidade.” AGR NO HC 180.649/PI

    --------------------------------------------------

    C) O STF já admitiu a excepcionalidade para benefício do réu, mas não em seu desfavor.

    Mostra-se, portanto , inviável.

    Nesse sentido:

    O Tribunal, por maioria, reconheceu a existência de repercussão geral no tema objeto de recurso extraordinário interposto contra acórdão de Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de Comarca do Estado do Rio de Janeiro, reafirmou a jurisprudência da Corte acerca da admissibilidade do uso, como meio de prova, de gravação ambiental realizada por um dos interlocutores, e deu provimento ao apelo extremo da Defensoria Pública, para anular o processo desde o indeferimento da prova admissível e ora admitida

    --------------------------------------------

    D) Esse princípio não é flexibilizado diante de prisões cautelares.

    Na verdade, exige-se a presença dos requisitos legais, nos termos dos artigos 301 e 312

    ------------------------------------

    E) Não se confundem, apesar de complementarem-se, os princípios do contraditório e da ampla defesa!

     força do princípio do devido processo legal, o processo penal exige partes em posições antagônicas, uma delas obrigatoriamente em posição de defesa (ampla defesa), havendo necessidade de que cada uma tenha o direito de se contrapor aos atos e termos da parte contrária (contraditório).

  • Provas ilícitas podem ser aproveitadas quando fora do devido processo ou utilizadas em pro reo se garantir liberdade ou inocência.
  • Os princípios do contraditório e da ampla defesa são, na verdade, corolários (consequências) do devido processo legal.

  • O devido processo legal é uma dança, o contraditório e a ampla defesa são os bailarinos. Por que choras Nelson Hungria?

  • A questão exige domínio acerca dos princípios constitucionais aplicáveis ao Processo Penal, sobretudo quanto à máxima da Presunção de Inocência (nemo tenetur se detegere), bem como quanto ao posicionamento dominante na jurisprudência, o que possibilitará o apontamento da assertiva correta. Vejamos a seguir:

    a) Incorreta
    . A assertiva revela-se equivocada por ventilar a possibilidade de o indiciado ser obrigado a fornecer padrões gráficos para realização de perícia grafotécnica, o que não coaduna com direito processual penal pátrio, uma vez que é garantido ao acusado o direito de não praticar comportamento ativo incriminador.

    b) Correta
    . A assertiva tem sustento no posicionamento adotado pelos Tribunais Superiores de que a duração razoável do processo deve ser respeitada em todas as esferas da persecução penal, à exemplo: Sexta Turma do STJ - RHC 135.299/CE e Terceira Turma Criminal - Acórdão 1316672, 07019292620208079000, Relator: NILSONI DE FREITAS CUSTODIO, data de julgamento: 11/2/2021, publicado no PJe: 12/2/2021.

    PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. GESTÃO FRAUDULENTA OU TEMERÁRIA. TRANCAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL. ATIPICIDADE NÃO CONFIGURADA. EXCESSO DE PRAZO. OCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO. RECURSO ORDINÁRIO PROVIDO.

    1. Em princípio, o trancamento do inquérito policial, assim como da ação penal, é medida excepcional, só sendo admitida quando dos autos emergirem, de plano, e sem a necessidade de exame aprofundado e exauriente das provas, a atipicidade da conduta, a existência de causa de extinção da punibilidade ou a ausência de indícios de autoria e provas sobre a materialidade do delito.
    [...]
    6. Embora tenha explicitado a Corte de origem que “uma tramitação delongada de tal procedimento ensejaria um pedido de relaxamento de prisão", mas que o recorrente nem sequer está custodiado, deve-se asseverar que, ainda que não decretada a prisão preventiva ou outra medida cautelar diversa, o prolongamento do inquérito policial por prazo indefinido revela inegável constrangimento ilegal ao indivíduo, mormente pela estigmatização decorrente da condição de suspeito de prática delitiva.
    7. Recurso ordinário provido para determinar o trancamento do inquérito policial na origem contra o recorrente. (RHC 135.299/CE, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 16/03/2021, DJe 25/03/2021)

    c) Incorreta
    . A assertiva vai de encontro ao que disciplina o Princípio da Inadmissibilidade das Provas Ilícitas, que rege o direito processual penal. A prova ilícita somente poderá ser usada, em caráter excepcional, para garantir a presunção de inocência e a liberdade do indivíduo, ou seja, em favor do réu, nunca em seu prejuízo.

    d) Incorreta
    . A assertiva diverge da norma disposta no art. 312 do Código de Processo Penal. Não basta a prova de materialidade do delito para que as prisões cautelares sejam cabíveis, os demais requisitos legais do artigo devem ser respeitados, além do princípio da presunção de inocência não poder ser flexibilizado em prejuízo do réu.

    e) Incorreta
    . A assertiva não encontra respaldo no ordenamento jurídico, dado que os princípios do contraditório e da ampla defesa se complementam e são corolários do princípio do devido processo legal, mas não são sinônimos.

    - Devido processo legal: é a tramitação regular e legal de um processo. É a garantia de que os direitos serão respeitados. É o princípio vetor de todo o arcabouço jurídico processual. Sem ele, não há contraditório.
    - Contraditório: é a oportunidade de rebater afirmações feitas. É o direito que a parte tem de ser ouvida. Ciência bilateral dos atos e termos do processo e possibilidade de refutá-los.
    - Ampla defesa: é a garantia de que a parte pode utilizar de todos os meios de prova em direito admitidas para sua defesa.

    Gabarito do Professor: Alternativa B.

  • Com relação a assertiva b:

    Responsabilidade civil do Estado – demora excessiva na prestação jurisdicional – violação ao princípio da razoável duração do processo

    A administração pública está obrigada a garantir a tutela jurisdicional em tempo razoável, ainda quando a dilação se deva a carências estruturais do Poder Judiciário, pois não é possível restringir o alcance e o conteúdo deste direito, dado o lugar que a reta e eficaz prestação da tutela jurisdicional ocupa em uma sociedade democrática. A insuficiência dos meios disponíveis ou o imenso volume de trabalho que pesa sobre determinados órgãos judiciais isenta os juízes de responsabilização pessoal pelos atrasos, mas não priva os cidadãos de reagir diante de tal demora, nem permite considerá-la inexistente.

    STJ, REsp 1383776/AM

  • ADENDO

    Princípio do contraditório = é a organização dialética do processo através de tese e antítese legitimadoras da síntese, é a afirmação e negação. Composto pelo somatório dos aspectos: (BPM)

    1. Bilateralidade da audiência: se uma parte se manifesta no processo, a outra deve ser ouvida, tendo também a oportunidade de se manifestar 

    2. Paridade de armas: as partes devem ter as mesmas oportunidades dentro do processo.  

    • Mitigado pelo princípio da oficialidade na ação penal pública → o acusado litigará contra um órgão estatal, que o demandará, valendo-se das estruturas garantidas pelo Estado.  

    3. Manifestação técnica do contraditório: dois aspectos ou tempos essenciais, ambas são obrigatórias.

    • Contraditório = Informação + Reação.

     


ID
5412559
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Jorge Henrique, 45 anos, capaz, em 2/1/2021, foi vítima de delito de estelionato praticado por Ana Cláudia. Jorge Henrique tomou conhecimento da autoria do delito em 5/1/2021 e, nesse mesmo dia, noticiou os fatos à autoridade policial, com a respectiva representação, tendo sido, em decorrência, instaurado inquérito policial. Nessa hipótese, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • 25 CP - A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia.

    Só pode desistir antes do MP oferecer a denúncia, depois nem se chorar e falar que perdoa KKK

  • #NÃOCONFUNDA

    Retratação da Representação

    CPP

    Até o OFERECIMENTO da denúncia

    Não depende de audiência específica

    CPP Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    CP  Art. 102 - A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia.  

    Lei Maria da Penha

    até o RECEBIMENTO da denúncia

    Depende de audiência específica perante o juiz

    LMP Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

    #SELIGANOCONCEITO

    RETRATAÇÃO DA RETRATAÇÃO

    A vítima pode retratar-se da representação e, em se arrependendo, reapresentá-la novamente, respeitando apenas o marco do oferecimento da denúncia e o prazo decadencial dos seis meses, pois, uma vez oferecida a peça acusatória, a representação passa a ser irretratável. Conclui-se que cabe a retratação da retratação da representação.

    FONTE: LEGISLAÇÃO BIZURADA

  • RepresentaçãO até o Oferecimento da denúncia.

    A representação pode ser feita até antes do período de 6 meses a contar do conhecimento do autor do delito

    GABARITO LETRA C

  • GABARITO - C

    Na lei MaRia da Penha - Recebimento da Denúncia

    No CPP- Oferecimento da denúncia

    Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

  • RETRATAÇÃO EM CRIMES CONDICIONADOS À REPRESENTAÇÃO.

    • MARIA DA PENHA ------------------------------- RECEBIMENTO
    • CODIGO DE PROCESSO PENAL ----------- OFERECIMENTO
  • Só se atentar ao enunciado, não há retratação, pois a denúncia já havia sido feita (art. 25 - CPP)

    GAB: C.

  • Gab.C

    A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia. Essa desistência, que a lei sugere tratar-se de retratação, só poderá ocorrer antes do oferecimento da denúncia, visto que após o MP oferecer a denúncia a ação penal torna-se indisponível.

    • CPP Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
    • CP  Art. 102 - A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia.  

    A luta continua !

  • MARIA DA PENHA = RECEBIMENTO

    CÓDIGO DE PROCESSO PENAL = OFERECIMENTO

  • GABARITO C

    O crime de estelionato é de Ação pública condicionada a representação, assim permitindo a retratação até o oferecimento da denúncia.

  • Nos casos de ação pública, seja ela incondicionada ou condicionada, não cabe retratação depois de oferecida a denúncia.

  • 3 vez que essa questão aparece em uma leva só, filtro doidooo

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da retratação da representação.

    Com a lei n° 13.964/2019 (pacote anticrime) o crime de estelionato passou a ser, em regra, de ação penal pública condicionada à representação.

    O prazo para o oferecimento da representação é de 6 meses a contar da data em que a vítima tomar conhecimento do autor do fato, conforme as regras dos art. 38 do CPP e 103 do Código Penal:

    Art. 38 do CPP:

    Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Art. 103 do CP:

    Art. 103 - Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3º do art. 100 deste Código, do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da denúncia.

    Assim, Jorge Henrique apresentou representação dentro do prazo legal.

    Jorge Henrique poderá desistir de prosseguir com o processo e para isso precisa apresentar uma retratação da representação.

    A retratação da representação poderá ser oferecida até o oferecimento da denúncia, ou seja, após o oferecimento da denúncia não poderá mais haver retratação, conforme o art. 25 do Código de Processo Penal:

    Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    Gabarito, letra C.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo Penal dispõe sobre ação penal.

    A- Incorreta. A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia, vide alternativa C.

    B- Incorreta. O crime de estelionato é perseguido por ação penal pública condicionada à representação, que, é de titularidade do Ministério Público. No entanto, como depende de representação da vítima, não pode existir sem ela. Ainda que concedida a representação, é possível a retratação da vítima, desde que até o oferecimento da denúncia.

    Art. 24/CPP: "Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    Art. 25/CPP: "A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia".

    Art. 171/CP: "Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis. (...) § 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for: I - a Administração Pública, direta ou indireta; II - criança ou adolescente; III - pessoa com deficiência mental; ou IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz".

    C- Correta. É o que dispõe o CPP, em seu art. 25: "A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia”.

    D- Incorreta. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia, vide alternativa C.

    E- Incorreta. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia, vide alternativa C.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
5412562
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O Título I do Livro I do Código de Processo Penal estabelece as disposições preliminares da referida lei processual. Nesse sentido, de acordo com as disposições legais, assinale a alternativa correta relativamente ao tema.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    A (errado): Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados: I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    B (errado): Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    C (errado): Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    D (errado): Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados: II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade;

    E (certo): Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação.

  • Sistemas de solução de conflitos de Leis Processuais Penais no Tempo:

    a) Sistema da unidade processual: a lei que iniciar o PROCESSO, vai com ele até o final.

    b) Sistema do isolamento das fases processuais: a lei que iniciar uma FASE processual, vai com ela até o final.

    c) Sistema do isolamento dos atos processuais/ efeito imediato/ tempus regit actum: a nova lei processual não retroage, é aplicada imediatamente e os atos anteriores são válidos. É O ADOTADO, art. 2º, CPP.

  • REITERANDO AO COMENTÁRIO DO ALEXANDRE PIMENTEL: Acho que esta questão foi feita para ele.

  • Mas não é sistema acusatório puro**

  • Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (, e );

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial ();

    V - os processos por crimes de imprensa.        

    Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos ns. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

    Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    1 Interpretação Analógica

    Hipóteses em que a lei encerra-se com uma formula geral (outro motivo torpe), nesse caso, cabe ao interprete defini outro.

    2 Analogia.

    Pressupõe lacuna legislativa

    3 Interpretação Extensiva.

    Quando a lei diz menos do que queria, então, o interprete estende essa hipótese abarcando casos em que supõe que o legislador também queria alcançar.

  • Minha contribuição.

    Acusatório – Neste sistema há separação clara entre as figuras do acusador e do julgador, vigorando o contraditório, a ampla defesa e a isonomia entre as partes. A publicidade impera e há possibilidade de recusa do Juiz (suspeição, por exemplo). Há restrição à atuação do Juiz na fase investigatória, sendo esta atuação bastante limitada (ex.: impossibilidade de decretação da prisão preventiva “de ofício”).

    Princípios Sistema Acusatório: PIOCA

    Publicidade – Imparcialidade – Oralidade - Contraditório – Ampla Defesa

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Processo Penal aplica-se em todo território nacional, salvo em :

    • Tratados e convenções
    • crimes de imprensa
    • Prerrogativa do P.R. da Rep., Ministro de Estado conexo com o P.R., os do STF de responsabilidade]
    • Jus. Militar
    • Tribunal especial
  • A questão veste simplicidade, pois não exige nada além da clássica letra de lei acerca das disposições preliminares do Código de Processo Penal. O gabarito pode ser apontado apenas com a leitura de dos artigos 1º a 3º-A do CPP. Observemos uma por vez:

    a) Incorreta. A assertiva revela-se equivocada, pois, conforme o inciso I do art. 1º do CPP, os tratados, as convenções e as regras de direito internacional não se submetem ao processo penal.

    b) Incorreta.
    O equívoco da assertiva reside no apontamento de que os atos praticados sob a égide da lei revogada precisariam ser refeitos. Conforme art. 2º do CPP, “a lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior".

    c) Incorreta
    . O art. 3º do CPP dispõe expressamente que a lei processual penal admitirá ambos, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito, o que confirma o erro da assertiva.

    d) Incorreta.
    A assertiva não corresponde com o disposto no inciso II do art. 1º do CPP, uma vez que as prerrogativas constitucionais do Presidente da República estão ressalvadas frente à regência do processo penal.

    e) Correta.
    A assertiva tem sustento na literalidade do art. 3º-A do CPP. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação.

    Para facilitar sua visualização dos fundamentos legais, coleciono a seguir:

    Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;
    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100);
    III - os processos da competência da Justiça Militar;
    IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);
    V - os processos por crimes de imprensa.         (Vide ADPF nº 130)
    Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.
     Art. 2o  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.
     Art. 3o 
    A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.
    Juiz das Garantia (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)       (Vigência)
     Art. 3º-A.
    O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação.   

    Gabarito do Professor: alternativa E.


  • a) INCORRETA

    Art. 1º O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    b) INCORRETA

    CPP, Art. 2º A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    c)INCORRETA

    CPP, Art. 3º A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    d) INCORRETA

    CPP, Art. 1º O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100);

    e) CORRETA

    CPP, Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados: I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    b) ERRADO: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    c) ERRADO: Art. 3o A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    d) ERRADO: Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados: II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100);

    e) CERTO: Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação.


ID
5412565
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Juarez, identificado civilmente e com residência fixa, está sendo investigado pela prática de homicídio com culpa consciente. Delegado de Polícia e Ministério Público entendem que a prisão temporária é essencial para as investigações, pois verificaram fortes indícios de que Juarez estaria ameaçando as testemunhas do delito. Nessa hipótese, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • lei 7.960/89 art.1 inciso II. quando o identificado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessarios ao esclarecimento de sua identidade.

  • A lei da Prisão Temporária é composta por um rol taxativo de crimes.

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    a) homicídio doloso  ;

  • CULPA CONSCIENTE = CRIME CULPOSO

  • HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. CRIME DESCRITO NO ART. 302, § 1.º, INCISO III E § 3.º, DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO. PRISÃO PREVENTIVA. CRIME CULPOSO. IMPOSSIBILIDADE. ORDEM DE HABEAS CORPUS CONCEDIDA. PREJUDICADO O PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO QUE INDEFERIU A LIMINAR.

    1. Nos termos do art. 313, inciso I, do Código de Processo Penal, não é cabível a prisão preventiva nos delitos praticados na modalidade culposa. Ademais, a hipótese dos autos não se amolda às situações previstas nos incisos II e III e no parágrafo único do art. 313 do Código de Processo Penal. Precedentes desta Corte e do Supremo Tribunal Federal.

  • Por que não cabe PRISÃO PREVENTIVA, vejamos:

    Art. 313. Nos termos do , será admitida a decretação da prisão preventiva:      

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;          

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no ;     

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;         

  • Gabarito: B

    Não cabe prisão temporária em crimes culposos.

  • ESQUECE HOMICÍDIO CULPOSO

  • A lei da Prisão Temporária é composta por um rol taxativo de crimes.

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    a) homicídio doloso  ;

    Por que não cabe PRISÃO PREVENTIVA, vejamos:

    Art. 313. Nos termos do , será admitida a decretação da prisão preventiva:      

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;          

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no ;     

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;  

  • Homicídio culposo não admite prisão temporária!
  • III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso ;

  • GABARITO: B

    As hipóteses de cabimento da prisão temporária são taxativas, senão vejamos:

    Lei 7.960/89. Art. 1° Caberá prisão temporária: I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    • a) homicídio doloso;
    • b) seqüestro ou cárcere privado;
    • c) roubo;
    • d) extorsão;
    • e) extorsão mediante seqüestro;
    • f) estupro , e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único; 
    • g) atentado violento ao pudor , e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único;  
    • h) rapto violento , e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único;        
    • i) epidemia com resultado de morte;
    • j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);
    • l) quadrilha ou bando , todos do Código Penal;
    • m) genocídio , e ), em qualquer de sua formas típicas;
    • n) tráfico de drogas;
    • o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986);
    • p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.
  • Gab.B

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    OU

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    +

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (culposo não).

    Lembrando que a Prisão Temporária só tem cabimento durante a Investigação, não podendo ser decretada, de ofício, pelo juízo. Para sua decretação são necessários: a) representação da autoridade policial OU b) requerimento do MP.

    A luta continua !

  • Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • 1-) culpa consciente ocorre quando o agente prevê o resultado, mas espera que ele não ocorra, supondo poder evitá-lo com a sua habilidade.

    2-) culpa inconsciente, o agente não prevê o resultado, que, entretanto, era objetiva e subjetivamente previsível.

  • GABARITO - B

    A) Não é cabível a decretação de temporária diante de crime culposo.

    -------------------------

    C) A prisão temporária = realizada na fase Investigativa

    Prisão preventiva = Fase investigativa ou fase da ação.

    ----------------------------

    D) temporária de ofício = Não é possível

    Preventiva de ofício = Não é possível

    -------------------------

    E) Não é possível preventiva diante de crime culposo.

  • GABARITO - B

    As hipóteses de cabimento da prisão temporária são taxativas, vejamos:

    Lei 7.960/89.

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 7.960/89 dispõe sobre prisão temporária e o CPP dispõe sobre prisão preventiva.

    Antes de analisar as alternativas, deve-se ter em mente que a culpa consciente, segundo Cleber Masson (2016), “(...) é a que ocorre quando o agente, após prever o resultado objetivamente previsível, realiza a conduta acreditando sinceramente que ele não ocorrerá. (...) O Código Penal dispensa igual tratamento à culpa consciente e à culpa inconsciente. (...)”. Logo, ambas são tratadas como homicídio culposo.

    A- Incorreta. Só é cabível prisão temporária para os crimes previstos no rol do art. 1º, III da Lei 7960/89, não estando o homicídio culposo previsto dentre eles. Vide alternativa B.

    B- Correta. Não há previsão do homicídio culposo dentre os crimes previstos no rol do art. art. 1º, III da Lei 7960/89: “Art. 1° Caberá prisão temporária: (...) III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°); b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único); i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°); j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal; m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas; n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976); o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986); p) crimes previstos na Lei de Terrorismo”.

    C- Incorreta. A prisão temporária é cabível quando imprescindível para as investigações do inquérito policial. É o que dispõe a Lei 7.960/89, em seu art. 1º: “Caberá prisão temporária: I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; (...)”.

    D- Incorreta. Não pode o juiz decretar a prisão temporária de ofício, dependendo de representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público. É o que dispõe a Lei 7.960/89, em seu art. 2º, caput: “A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade”.

    E- Incorreta. Também não cabe prisão preventiva, eis que se trata de crime culposo. É que dispõe o CPP, em seu art. 313: “Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; (...)”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

    Referência:

    MASSON, Cleber. Direito penal esquematizado – Parte geral – vol.1.10ª ed. São Paulo: Forense. 2016, p. 325 e 326.

  • Não cabe a temporária e nem a preventiva, pois a questão fala em homicídio culposo e não há previsão na lei sobre isso!

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da prisão preventiva e da prisão temporária e seus requisitos, previstos na Lei 7.960, a prisão temporária cabe quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;  quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação em determinados crimes, consoante o art. 1º, I, II e III da referida lei. Analisando as alternativas:

    a) ERRADA. Apesar de ser cabível a prisão no prazo de cinco dias, ela será prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade, de acordo com o art. 2º do referido diploma legal.

    b) CORRETA. No caso em análise, não há que se falar em prisão temporária, vez que se trata de homicídio com culpa consciente, e a prisão temporária abarca, dentre outros crimes, o homicídio doloso, de acordo com o art. 1º, III, alínea a.

    c)  ERRADA. A prisão temporária é cabível justamente durante o inquérito policial, de acordo com o art. 1º, I.

    d) ERRADA. A prisão não pode ser decretada de ofício, deve haver representação da autoridade policial ou requerimento do MP, de acordo com o art. 2º, caput da referida lei.

    e) ERRADA. A questão trata de um homicídio culposo e a prisão preventiva só é admitida em crimes dolosos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos, de acordo com o art. 313, I do CPP.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA B.


ID
5412568
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Karoline, estudante de 25 anos, foi acusada de praticar delito de homicídio, tendo como vítima sua vizinha Jéssica, manicure de 21 anos. O motivo, segundo se apurou, foi uma dívida financeira que Jéssica tinha com Karoline. Ocorre que o corpo da vítima não foi encontrado. Nessa hipótese, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • E prova testemunhal é corpo de delito? Não entendi.
  • Perícia indireta feita através de testemunhas? Banca viajou nessa em. A perícia indireta é feita através de informações verossímeis deixadas aos peritos, por exemplo, uma imagem de câmera de segurança.

    A prova testemunhal tem a função de substituir o exame de corpo de delito.

  • Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.          

    § 1 Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.             

    CPP - um perito oficial

    • na falta, 2 pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica

    DROGAS - um perito oficial

    • na falta, uma pessoa idônea

    Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

    Confissão - não supre

    Prova testemunhal - supre

    Art. 182.  O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte. [SISTEMA LIBERATÓRIO]

    Crime transeunte - não deixa vestígio material. ex. crimes contra a honra cometidos verbalmente

    Crime não transeunte - deixa vestígio material. ex. homicídio

  • Concordo com a insipiência da letra E... Entretanto, para elucidar o assunto, podemos distinguir:

    Exame de Corpo de Delito INDIRETO (prova pericial) - realizado por peritos sobre documentos, pareceres, laudos ou por meio de especialistas que analisaram a coisa;

    Corpo de Delito INDIRETO (prova da existência do delito) - conforme aduz o artigo 167 do CPP, parte final, é produzido por intermédio das testemunhas;

    Qualquer erro ou dúvida mandem mensagem!!

  • artigo 158, parágrafo único do CPP==="Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:

    I- violência doméstica e familiar contra mulher

    II- violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência".

  • Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

    1- Exame de corpo de delito direto = no objeto examinado em si

    2 - Exame de corpo de delito indireto = pode ser feita por DEPOIMENTOS das testemunhas

    3 - PROVA testemunhal. Ocorre quando não for possível o exame pericial (direto ou indireto)

    OBS: não de pode confundir a prova testemunhal (sob o crivo do contraditório e no processo), com depoimentos de testemunhas. São conceitos distintos.

  • prova testemunhal= corpo de delito indireto?questão passível de anulação!

  •  Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva

     I - violência doméstica e familiar contra mulher;   

    II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência

  • Lembre-se do caso do goleiro Bruno.

  • Levante a mão quem se lembrou do caso Goleiro Bruno para responder essa questão.

  • GABARITO: E

    A) Art158-B. A cadeia de custódia ...

    B) .Art158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado

    C) O exame de corpo de delito direto é realizado por perito oficial e, na falta deste, por duas pessoas idôneas nomeadas e que sejam portadoras de diploma de nível superior preferencialmente na área objeto da perícia.

    D) Art. 158. 

    Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

    I - violência doméstica e familiar contra mulher;

    II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.

    E) CERTO: O exame é feito diretamente e em face do corpo de delito (pessoas, animais, coisas, locais, instrumentos, etc.), visando atestar a materialidade do fato.

    Por outro lado, o exame de corpo de delito indireto é realizado por outros meios (prova testemunhal), visando suprir a impossibilidade de realização do exame direto, sempre buscando atestar a materialidade do fato.

    https://www.editorajuspodivm.com.br/cdn/arquivos/9917c849807ce703aeece10758bad05e.pdf

  • GABARITO: E

    MODO DIRETO: LAUDO

    MODO INDIRETO: TESTEMUNHA

    Art. 158.  Quando a infração deixar vestígiosserá indispensável o exame de corpo de delitodireto ou indiretonão podendo supri-lo a confissão do acusado.

  • Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas seguintes etapas:   

    I - reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial;

    II - isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local de crime;    

    III - fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento;

    IV - coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial, respeitando suas características e natureza;   

    V - acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;    

    VI - transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro, utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem como o controle de sua posse;    

    VII - recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;    

    VIII - processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em laudo produzido por perito;      

    IX - armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo correspondente; 

    X - descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial. 

  • GABARITO OFICIAL - E

    A) Enquanto não for encontrado o corpo da vítima, não poderá haver processo criminal contra Karoline, pois o delito é crime que deixa vestígios, e a perícia é essencial.

    Caso não seja possível a realização do exame de corpo de delito , tendo em vista tratar- se de crime que deixa vestígios

    ( Não transeunte ), Será possível a utilização de prova testemunhal.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------

    B) Embora o delito de homicídio seja classificado como infração não transeunte, a confissão de Karoline, caso ocorra, dispensará a perícia. Isso porque, conforme a lei, o juiz não fica adstrito ao laudo pericial.

    A infração é não transeunte.

    Transeunte - Não deixa vestígios

    Não transeunte - deixa vestígios

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------

    C) CUIDADO!

    Art. 159, § 1 Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.     

    NO CPP - 1 oficial / na falta = 2 pessoa idôneas

    Na lei de tóxicos - 1 oficial / na falta = 1 pessoa idônea

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D) Não é o fato de ser mulher que gera automaticamente a prioridade, todavia os casos de violência doméstica

    e familiar contra a mulher!

    Art. 158, Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:  

    I - violência doméstica e familiar contra mulher; 

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E) Trata-se de crime que deixa vestígios e o exame de corpo de delito é essencial. Preferencialmente a perícia deve ser feita de modo direto, ou seja, sobre o próprio corpo do delito. Não sendo possível, permite-se a perícia indireta, feita a partir do depoimento das testemunhas.

    A redação não é das melhores, mas , por regra, na impossibilidade do exame de corpo de delito direto

    procede-se ao indireto.

    Bons estudos!

  • Meu método de erros:

    A- a perícia não é obrigatória para inicio do processo

    B- a confissão do acusado não supre as diligencias necessárias.

    C- por DUAS pessoas idôneas com diploma na área

    D- só tem prioridade quando o crime é violência doméstica contra a mulher, o que não é o caso da questão

    E- CORRETA

  • Não concordo com o gabarito. A perícia é indireta quando utilizar laudos médicos, fotografias... Assim, quando não for possível realizar o corpo de delito direto ou indireto, usa-se a prova testemunhal (que não é perícia indireta).

    Eu entendo que era a resposta mais lógica, mas aprendi assim :/

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da prova pericial e do exame de corpo de delito direto e indireto. Analisemos as alternativas:

    a) ERRADA. Poderá sim haver processo contra Karoline, vez que apesar de o crime deixar vestígios e o corpo estar desaparecido, este exame pode ser feito de forma indireta, através de testemunhas e documentos.

    b) ERRADA. Mesmo que ocorra a confissão de Karoline, não há dispensa da perícia, vez que é uma infração que deixa vestígios, (art.158, caput do CPP) além disso, mesmo havendo perícia, o juiz não fica adstrito ao laudo, de acordo com o art. 182 do CPP: “o juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte."

    c) ERRADA.  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame, de acordo com o art. 159, §1º do CPP.

    d) ERRADA. Não pode haver prioridade na perícia em função apenas da vítima ser mulher, dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva violência doméstica e familiar contra mulher ou violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência, de acordo com o art. 158, I e II do CPP.

    e) CORRETA. De fato, quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. O exame de corpo de delito indireto como vimos, pode ser feito através de testemunhas e documentos.

    GABARITO DA PROFESSORA:
    LETRA E.

    Referências:

    TALON, Evinis. O exame de corpo de delito indireto. Site JusBrasil.
  • GABARITO: E

    Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. 

    § 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

    Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

    Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.


ID
5412571
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A lei processual penal determina que, em audiência de instrução e julgamento, as testemunhas de acusação sejam ouvidas antes das testemunhas de defesa. Nesse sentido, suponha que determinado juiz, observando já estarem presentes as testemunhas de defesa e tendo determinado a condução coercitiva das testemunhas de acusação, decida ouvir primeiro aquelas, enquanto aguarda as últimas, fundamentando, sua decisão, no princípio da instrumentalidade das formas. Relativamente ao caso e tendo em conta as disposições constitucionais aplicáveis ao direito processual penal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O devido processo legal assegura a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei e todas as garantias constitucionais, se no processo não forem observadas as regras básicas, ele se tornará nulo.

    GABARITO: A

  • Art. 400, CPP: [...] proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem [...].

    STJ, HC 212.618/RS: Inobservância da ordem de inquirição de testemunhas (art. 212, CPP) é causa de nulidade relativa, do que depende de arguição em momento oportuno e comprovação do prejuízo à defesa.

  • “ Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.

     

    § 1 As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. 

    § 2 Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes.” (NR) 

    CPP

  • Na questão, o devido processo legal foi claramente invertido. ART. 400 CPP
  • Um ponto importante é em relação a decretação da nulidade dos atos posteriores, que dependerá da comprovação do prejuízo, como bem asseverado e fundamentado pela colega Gabrielle.

  • feriu o devido processo legal, o cpp diz: nesta ordem, salvo quando a testemunha morar fora da jurisdição do juiz ,que aí será ouvida pelo juiz de sua residência, expedindo para isso carta precatória.

    Art.400 e 222 CPP

  • Na vida real, o juiz inverte a ordem e segue o processo. Se fundamentado e houver concordância das partes, sem prejuízo ao réu, notadamente, nao ha nulidade a ser dedclarada.

  • Devido processo legal - explícito Substancial: proporcional justa e razoável Formal: regras devem ser seguidas
  • Questão pautada em fatos reais (diretamente dos desmandos da operação lava jato).

  • →A decisão do juiz de inverter a ordem de oitiva das testemunhas ofende o princípio do devido processo legal.O devido processo legal assegura a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei e todas as garantias constitucionais, se no processo não forem observadas as regras básicas, ele se tornará nulo.

    ►art. 400, CPP: [...] proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem [...].

    ►STJ, HC 212.618/RS: Inobservância da ordem de inquirição de testemunhas (art. 212, CPP) é causa de nulidade relativa, do que depende de arguição em momento oportuno e comprovação do prejuízo à defesa.

  • →A decisão do juiz de inverter a ordem de oitiva das testemunhas ofende o princípio do devido processo legal.O devido processo legal assegura a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei e todas as garantias constitucionais, se no processo não forem observadas as regras básicas, ele se tornará nulo.

    ►art. 400, CPP: [...] proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem [...].

    ►STJ, HC 212.618/RS: Inobservância da ordem de inquirição de testemunhas (art. 212, CPP) é causa de nulidade relativa, do que depende de arguição em momento oportuno e comprovação do prejuízo à defes.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca das provas e do princípio do devido processo legal. Veja que na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado, de acordo com o art. 400 do CPP.
    Desse modo, se o juiz inverter a ordem das testemunhas, estará violando o devido processo legal, está se diante de uma norma procedimental que visa garantir ampla defesa ao acusado.
    O ministro Edson Fachin no julgamento do HC 127/900 assim se posicionou:

    Não há dúvidasob a minha ótica, de que a realização do interrogatório do acusado após a oitiva das testemunhas tem como efeito maximizar as garantias do contraditórioampla defesa e devido processo legal (artLV e 5º, LVI, da Constituição da República). Afinal, como é um ato de autodefesa, ao acusado se dá a oportunidade de esclarecer ao julgador eventuais fatos contra si relatados pelas testemunhasFalando por último, o réu tem ampliada suas possibilidades de defesa."

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA A.

    Referências:

    Supremo Tribunal Federal STF - HABEAS CORPUS: HC 0001972-91.2015.1.00.0000 AM- AMAZONAS 0001972-91.2015.1.00.0000 - Inteiro Teor. Site JusBrasil.
  • Essa banca está com doutrina defensiva em baixo do braço, percebi nas questões anteriores por isso acertei a questão. Contudo, a resposta correta é Letra E, isso porque a inversão da ordem de oitiva de testemunhas é mera irregularidade, devendo haver questão de ordem por parte da defesa para que não seja acometida de preclusão consumativa. Em suma, se o juiz fala pra testemunha de defesa entrar, começa a qualificar ela, e a ouvir, o advogado fica olhando sem falar nada, não há nulidade. Não pode a defesa esperar toda a oitiva para só depois tentar insurgir-se, questão de boa-fé processual.

    JURISPRUDÊNCIA MAJORITÁRIA NO STF E STJ.

  • STJ, HC 212.618/RS: Inobservância da ordem de inquirição de testemunhas (art. 212, CPP) é causa de nulidade relativa, do que depende de arguição em momento oportuno e comprovação do prejuízo à defesa.

  • Audiência de instrução e julgamento acontecerá no prazo máximo de 60 dias.

    1º DECLARAÇÕES DO OFENDIDO

    2º TESTEMUNHA DA ACUSAÇÃO

    3º TESTEMUNHA DA DEFESA

    4º PERITOS, ACAREAÇÕES E RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS.

    POR ÚLTIMO: ACUSADO     

  • GABARITO: A

    Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.

    A teor do entendimento do Superior Tribunal, a inobservância da ordem de inquirição de testemunhas prevista no art. 212 do Código de Processo Penal é causa de nulidade relativa, pelo que o reconhecimento do vício depende de arguição em momento oportuno e comprovação do prejuízo para a defesa (artigos 563 e 571, inciso II, ambos do Código de Processo Penal), o que não se verifica nos autos. TJ-PE - RSE: 5205948 PE, Relator: Daisy Maria de Andrade Costa Pereira, Data de Julgamento: 12/06/2019, 3ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 20/06/2019.


ID
5412574
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito dos ângulos utilizados em topografia, marque V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O azimute é um ângulo formado entre o alinhamento e a direção norte-sul, contado no sentido horário, cuja grandeza varia entre 0º e 360º.
( ) A deflexão é o ângulo formado entre o azimute e o rumo, cuja grandeza varia entre 0º e 90º.
( ) O rumo é o ângulo formado entre a horizontal e o prolongamento do alinhamento anterior ao alinhamento em estudo cuja grandeza varia entre 0º e 180º.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Azimute : 0 a 360°

    Rumo: 0 a 90°

    Deflexão: 0 a 180°

  • A questão trata de conceitos relacionados à topografia, mais especificamente aos ângulos horizontais. 

    (V) O azimute é o ângulo formado, a partir do norte, no sentido horário, podendo medir entre 0 e 360º. A Figura 1 mostra a representação de azimutes em um sistema de coordenadas.



    Figura 1: Representação de azimutes

    Portanto, a afirmativa é verdadeira.

    (F) A deflexão não tem relação com o azimute tampouco com o rumo. Trata-se do ângulo entre o prolongamento da ré e a direção da vante, conforme mostra a Figura 2. Está no intervalo entre 0 e 180º.



    Figura 2: Deflexão

    Portanto, a afirmativa é falsa.

    (F) O rumo é o menor ângulo entre a linha Norte-Sul e a direção desejada. Em resumo, pode ter origem tanto ao norte quanto ao sul e se dirigir tanto no sentido horário quanto anti-horário. Por isso, sempre será entre 0 e 90º. O rumo é representado junto a duas letras, que indicam a origem (N ou S) e o sentido do ângulo (W ou E). Com a Figura 3, é possível compreender visualmente a determinação do rumo.



    Figura 3: Representação do rumo

    Portanto, a afirmativa é falsa.

    Assim, a sequência V-F-F é dada na LETRA A, que é a resposta para a questão.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    FONTE: VEIGA, L. A. K. ZANETTI, M. A. Z. FAGGION, P. L. Fundamentos de Topografia. 2ª ed. Curitiba. PR: UFPR, 2012.

ID
5412577
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para a localização de um ponto sobre a superfície da Terra, considerada esférica, emprega-se, usualmente, um sistema de coordenadas, denominado sistema de coordenadas geográficas, cuja malha é formada por meridianos e paralelos. Os meridianos definem as longitudes; os paralelos, as latitudes.

A seguir são apresentadas as coordenadas de 3 cidades hipotéticas: A, B e C.

Cidade A: 20º45’30”S e 51º20’10”W;
Cidade B: 20º45’30”N e 39º23’20”E;
Cidade C: 79º50’30”S e 51º20’10”E.

Diante desse cenário, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5412580
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os itens listados nas alternativas a seguir são elementos de proteção passiva contra incêndio, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Proteção ativa: extingue o incêndio

    Proteção passiva: compartimenta os ambientes para que o foto não se propague

  • Proteção ativa são todos que são ativados automaticamente ou manualmente.

    Proteção passiva será para "ambientes que impedem o fogo"


ID
5412586
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo a Legislação Federal em vigor, as obras e serviços, no âmbito dos poderes públicos, poderão ser executados nas seguintes formas:

I. execução direta;
II. execução indireta, por preço global;
III. execução indireta, por preço unitário;
IV. execução indireta, por empreitada integral.

Analise os itens acima e assinale

Alternativas

ID
5412589
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em um projeto geométrico de estrada, no traçado da concordância reta-curva com curvas horizontais circulares, o ângulo central é igual a 90º. A relação entre o raio da curva R e a tangente T dessa curva é

Alternativas
Comentários
  • A imagem abaixo ajuda a entender:

    https://www.guiadaengenharia.com/wp-content/uploads/2019/08/tangente-curva-simples.jpg

  • T = R x tg (AC/2)

    T = R x tg (90°/2)

    T = R x tg (45°) >>>>>>>tg 45° = 1

    T = R x 1

    T = R

  • Nem precisava fazer a conta, era só visualizar a imagem do nosso amigo Will, e ver que forma um triângulo retângulo isósceles, com ângulos da base igual 45º, pela propriedade de triângulo isósceles L = R.

    Só que se não foi possível visualizar, bastava fazer propriedades trigonométricas no triângulo retângulo.


ID
5412592
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

“Esta lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.”

O texto acima refere-se à

Alternativas
Comentários
  • LEI N 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 1  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.


ID
5412595
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo a ABNT-NBR 14.931/2004, “as formas e escoramentos devem ser removidos de acordo com o plano de desforma previamente estabelecido e de maneira a não comprometer a segurança e o desempenho em serviço da estrutura.” À luz da NBR 14.931/2004, para realizar a remoção das formas e escoramentos, devem ser considerados os aspectos listados nas alternativas a seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • ABNT-NBR 14.931/2004

    Para efetuar sua remoção devem ser considerados os seguintes aspectos:

    - peso próprio da estrutura ou da parte a ser suportada por um determinado elemento estrutural;

    - cargas devidas a fôrmas ainda não retiradas de outros elementos estruturais (pavimentos);

    - sobrecargas de execução, como movimentação de operários e material sobre o elemento estrutural;

    - seqüência de retirada das fôrmas e escoramentos e a possível permanência de escoramentos localizados (ver 7.2.2.2);

    - operações particulares e localizadas de retirada de fôrmas (como locais de difícil acesso);

    - condições ambientais a que será submetido o concreto após a retirada das fôrmas e as condições de cura;

    - possíveis exigências relativas a tratamentos superficiais posteriores.

  • Aos não assinantes, LETRA E)


ID
5412598
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo o item 8.2 da NBR 14.653-2, os métodos para identificar o valor de um bem urbano, de seus frutos e direitos estão listados nas alternativas a seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.

Alternativas

ID
5412601
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O trabalho do perito deve ser baseado em dados científicos, evitando-se avaliações subjetivas. Nas áreas das engenharias, a realização do laudo pericial é de responsabilidade e competência exclusiva dos profissionais legalmente habilitados pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia – Crea, de acordo com a Lei Federal 5.194/66. Quanto aos laudos periciais, além de outros documentos legais, em qualquer laudo pericial de engenharia na construção civil, é imprescindível a menção à

Alternativas
Comentários
  • NBR 13.752 Perícias de. Engenharia na Construção. Civil.


ID
5412604
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação a pavimentos de estradas de rodagem, estabeleça a correspondência entre as colunas I e II.

Coluna I
1 – Leito
2 – Regularização do subleito (nivelamento)
3 – Sub-base
4 – Revestimento
5 – Acostamento

Coluna II
A – Camada complementar à base. Deve ser usada quando não for aconselhável executar a base diretamente sobre o leito regularizado ou sobre o reforço, por circunstâncias técnico-econômicas. Pode ser usado para regularizar a espessura da base.
B – É a superfície do subleito (em área) obtida pela terraplanagem ou obra de arte e conformada ao greide e seção transversal.
C – É a camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos.
D – É a operação destinada a conformar o leito, transversal e longitudinalmente. Poderá ou não existir, dependendo das condições do leito. Compreende cortes ou aterros até 20cm de espessura.
E – Parte da plataforma contígua à pista de rolamentos, destinado ao estacionamento de veículos, ao trânsito em caso de emergência e ao suporte lateral do pavimento.

Assinale a alternativa que apresente a correspondência correta.

Alternativas

ID
5412607
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O orçamento público é uma ferramenta de gestão muito relevante na Administração Pública. São diversas as técnicas de elaboração orçamentária. O quadro a seguir apresenta algumas delas e suas definições. Associe as colunas, dando a cada técnica a definição adequada.

1. Orçamento Tradicional
2. Orçamento de Desempenho
3. Orçamento Participativo
4. Orçamento-Programa

A. Processo orçamentário que contempla a população no processo decisório, por meio de lideranças ou audiências públicas.
B. Orçamento que expressa, financeira e fisicamente, os programas de trabalho de governo.
C. Processo orçamentário em que é explicitado apenas o objeto de gasto.
D. Processo orçamentário que apresenta duas dimensões: objeto de gasto e programa de trabalho, contendo as ações desenvolvidas. Enfatiza o desempenho organizacional.

Assinale a alternativa que apresente a associação correta.

Alternativas

ID
5412610
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A Portaria Ministerial 3.214, de 8 de junho de 1978, aprova as Normas Regulamentadoras-NR do Capítulo V, Título II, da CLT, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. O quadro abaixo apresenta algumas NRs e os seus títulos. Estabeleça a correspondência entre as colunas I e II, a respeito da higiene e segurança do trabalho. 

Coluna I

1 – NR-4 
2 – NR-5
3 – NR-6 
4 – NR-9 
5 – NR-15

Coluna II 
A – Riscos Ambientais 
B – Atividades e Operações Insalubres 
C – Equipamento de Proteção Individual
D – SESMT 
E – Cipa 

Assinale a alternativa que apresente a correspondência correta. 

Alternativas
Comentários
  • A questão quer que relacionemos as colunas com as informações corretas acerca das Normas Regulamentadoras.

    As NR relacionadas na questão são as seguintes:

    • NR-1 - Disposições Gerais. (Em breve: disposições gerais e gerenciamento de riscos ocupacionais)
    • NR-4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
    • NR-5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
    • NR-6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI
    • NR-9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. (Em breve- Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos)
    • NR-15 - Atividades e Operações Insalubres.

    Agora vamos associar as colunas:

    1 – NR-4 - D – SESMT

    2 – NR-5 E – Cipa

    3 – NR-6 C – Equipamento de Proteção Individual

    4 – NR-9 A – Riscos Ambientais

    5 – NR-15 B – Atividades e Operações Insalubres

    Com isso temos: 1-D, 2-E, 3-C, 4-A e 5-B.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA B

  • Letra b.

    Sabendo apenas que a NR 5 (cinco) é CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) já acertava a questão.


ID
5412616
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Estabeleça a correspondência entre as colunas I e II, a respeito das velocidades das vias urbanas de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro – CTB.

Coluna I
1 – 80 km/h
2 – 60 km/h
3 – 40 km/h
4 – 30 km/h

Coluna II
A – Vias arteriais
B – Vias locais 3 – 40 km/h
C – Vias de trânsito rápido
D – Vias coletoras

Assinale a alternativa que apresente a correspondência correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.

    § 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:

    I - nas vias urbanas:

    a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:

    b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;

    c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;

    d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;

    II - nas vias rurais:

    a) nas rodovias de pista dupla:

    1. 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e motocicletas;

    2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos;

    3. (revogado);

    b) nas rodovias de pista simples:

    1. 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e motocicletas;

    2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos;

    c) nas estradas: 60 km/h (sessenta quilômetros por hora).

    (Redação do inciso II dada pela Lei n. 13.281/16)

    § 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior.     

  • Trânsito nas vias urbanas (asfaltadas)

    80 km/h nas vias de trânsito rápido,

    60 km/h nas vias arteriais,

    40 km/h nas vias coletoras e

    30 km/h nas vias locais

    Trânsito nas vias rurais (asfaltadas)

    110 km/h para automóveis, camionetas e motocicletas;

    90/km/h para ônibus e micro-ônibus

    80 km/h para os demais veículos.

    Rurais > 60 km/h para todos os veículos


ID
5412622
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A menor temperatura de uma superfície ou de uma centelha capaz de iniciar a combustão e a menor temperatura na qual o líquido libera vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Os pontos de temperatura são:

    – Ponto de Fulgor.

    – Ponto de Combustão.

    – Ponto de Ignição.

    Ponto de Fulgor: temperatura mínima onde os combustíveis começam a liberar vapores inflamáveis, só que ainda em quantidades insuficiente para manter a queima, ou as chamas.

    Ponto de Combustão: temperatura onde a quantidade de vapores já é suficiente para manter o processo da queima. 

    Ponto de Ignição: temperatura onde a quantidade de vapores inflamáveis já é tão intensa que pega fogo só pelo contato com o oxigênio.

    Fonte: https://segurancadotrabalhonwn.com/pontos-de-temperatura/#:~:text=%E2%80%93%20Ponto%20de%20Igni%C3%A7%C3%A3o.,manter%20o%20processo%20da%20queima.


ID
5412625
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Epicondilite, silicose e síndrome de Raynoud, mais conhecida como doença do “dedo branco”, são típicas doenças relativas ao trabalho. Estão direta e respectivamente relacionadas a

Alternativas

ID
5412628
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo a NR-18, os andaimes de madeira não podem ser utilizados em obras acima de

Alternativas

ID
5412631
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo a NR-17, que trata de Ergonomia, para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, conforme estabelecido nessa Norma Regulamentadora, cabe ao empregador realizar

Alternativas
Comentários
  • NR 17:

    17.1.2 Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.


ID
5412637
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo a “Lei das Águas” (Lei Federal 9.433/97), analise as afirmativas e seguir e marque V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
( ) A água é um bem de domínio público.
( ) A gestão dos recursos hídricos é tarefa exclusiva do Poder Público.
( ) Em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo industrial e a geração de energia.
( ) A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso exclusivo da água para a irrigação de áreas carentes.
( ) A água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
5412640
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito dos arquivos nativos do AutoCAD, assinale a alternativa que contenha, respectivamente, o arquivo de desenho, o arquivo modelo (template) e o arquivo que pode ser lido em outros programas CAD.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    dwg: drawing format

    dwt: drawing template

    dxf: design web format


ID
5412643
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito da edição de desenhos no AutoCAD, assinale a alternativa que contenha os comandos que, respectivamente, efetuam as seguintes operações: desagrupar um objeto ou um bloco; editar uma polilinha; criar linhas e curvas paralelas.

Alternativas

ID
5412646
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo a NR-18, que trata das condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, os taludes devem ter a sua estabilidade garantida quando as escavações superarem a altura de

Alternativas
Comentários
  • NR 18:

    18.6.5 Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim.

    18.6.9 Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem ter estabilidade garantida.

    Estabilidade Garantida - entende-se como sendo a característica relativa a estruturas, taludes, valas e escoramentos ou outros elementos que não ofereçam risco de colapso ou desabamento, seja por estarem garantidos por meio de estruturas dimensionadas para tal fim ou porque apresentem rigidez decorrente da própria formação (rochas). A estabilidade garantida de uma estrutura será sempre objeto de responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado.


ID
5412649
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A NR-23, que trata da proteção contra incêndios, determina que os extintores não deverão ter a sua parte superior a mais de

Alternativas

ID
5412652
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O aparelho utilizado para medição e registro de precipitações é o

Alternativas
Comentários
  • A questão cobra o conceito do aparelho que mede e registra as precipitações pluviométricas. Existem dois equipamentos de funções semelhantes que precisam ser conceituados e diferenciados: o pluviômetro e o pluviógrafo. Os dois servem para medir as precipitações. Entretanto, o pluviógrafo registra automaticamente os dados medidos, enquanto o pluviômetro requer leituras manuais a intervalos de tempo fixo. Portanto, a resposta para a questão é o pluviógrafo, contido na LETRA C.

    Os demais conceitos (fluviógrafo, limnímetro e limnígrafo) dizem respeito a rios, lagos e reservatórios, não se relacionando com precipitação pluviométrica.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    FONTE: 
    STUDART, Ticiana M. Carvalho. Hidrologia: Precipitação. Universidade Federal do Ceará - UFC. Ceará, Cap. 5, p. 5.1-5.21. 2006. Apostila.
  • régua linimétrica” se refere ao conjunto de réguas instaladas na seção de um rio para o informe das alturas de nível d'água


ID
5412655
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A sondagem SPT (Standard Penetration Test) é muito utilizada em obras de fundação. O SPT (NBR 6.486) possibilita conhecer o listado nas alternativas a seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • A NBR é na verdade essa:

    ABNT NBR 6484:2020 Solo - Sondagem de simples reconhecimento com SPT - Método de ensaio

    Letra b.


ID
5412658
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT é obrigatório nos estabelecimentos com

Alternativas

ID
5412661
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, os Creas determinam que

Alternativas

ID
5412664
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O chamado Sistema Confea/Crea é o conjunto formado

Alternativas

ID
5412667
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A resistência mínima permitida para o concreto utilizado em estruturas de concreto armado, segundo a NBR 6.118/2014, é de

Alternativas
Comentários
  • ABNT NBR 6118 de 2014 

    8.2.1 Classes

    Esta Norma se aplica a concretos compreendidos nas classes de resistência do grupo I, indicadas na ABNT NBR 8953, ou seja, até C50.

    A classe C20, ou superior, se aplica a concreto com armadura passiva e a classe C25, ou superior, a concreto com armadura ativa. A classe C15 pode ser usada apenas em fundações, conforme ABNT NBR 6122, e em obras provisórias.


ID
5412670
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Uma patologia recorrente em obras de concreto armado é a corrosão das armaduras por deficiência de cobrimento. A NBR 6.118/2014 determina que o cobrimento mínimo de lajes em área urbana (C.A.A. II) deve ser igual a

Alternativas

ID
5412673
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo o item 10.3 da NBR 6.118/2014, a segurança das estruturas de concreto deve sempre ser verificada em relação aos estados-limites últimos. Nas alternativas a seguir estão listados alguns deles, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • 10.3 Estados-limites últimos (ELU)

    A segurança das estruturas de concreto deve sempre ser verificada em relação aos seguintes estados-limites últimos:

    a) estado-limite último da perda do equilíbrio da estrutura, admitida como corpo rígido;

    b) estado-limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte, devido às solicitações normais e tangenciais, admitindo-se a redistribuição de esforços internos, desde que seja respeitada a capacidade de adaptação plástica definida na Seção 14, e admitindo-se, em geral, as verificações separadas das solicitações normais e tangenciais; todavia, quando a interação entre elas for importante, ela estará explicitamente indicada nesta Norma;

    c) estado-limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte, considerando os efeitos de segunda ordem;

    d) estado-limite último provocado por solicitações dinâmicas (ver Seção 23);

    e) estado-limite último de colapso progressivo;

    f) estado-limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte, considerando exposição ao fogo, conforme a ABNT NBR 15200;

    g) estado-limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, considerando ações sísmicas, de acordo com a ABNT NBR 15421;

    h) outros estados-limites últimos que eventualmente possam ocorrer em casos especiais.

    Fonte: NBR 6118/2014


ID
5412676
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Fora em casos excepcionais, as vigas de concreto armado não podem apresentar seção transversal com largura menor que

Alternativas
Comentários
  • A seção transversal das vigas não deve apresentar largura menor que 12 cm e das vigas-parede, menor que 15cm;

    Estes limites podem ser reduzidos, respeitando-se um mínimo absoluto de 10cm em casos excepcionais.

    Como a questão pede para não considerar os casos excepcionais... 12cm é o limite.


ID
5412682
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A sapata, calculada como rígida, mais econômica assentada em solo cuja tensão admissível é de 0,25 MPa para um pilar de 30x30cm e carga de 2000 kN terá forma

Alternativas

ID
5412685
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na execução de um corte em maciço de areia úmida, para a execução de um trecho de estrada, o volume totaliza 1.200m3 de material a ser escavado. O material escavado será transportado por caminhões cuja caçamba tem a capacidade de 5m3. Supondo não haver perda de material e considerando-se o empolamento do material escavado, quantas viagens serão necessárias para o transporte total desse material?

Adote para o cálculo o peso específico da areia úmida no corte igual a 19 kN/m3 e 16,9 kN/m3 quando solta.

Alternativas
Comentários
  • • Considerando que o que altera sao os volumes de corte e solto, temos que as massas são iguais:

    Mc = Ms

    γc*Vc = γs*Vs

    19*1200 = Vs*16,9

    Vs = 1349,11 m³

    • Logo Nº de viagens sera:

    Nº = 1349,11 / 5

    Nº ≅ 270 viagens


ID
5412688
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O índice de compressão de uma argila normalmente adensada, segundo a analogia de Terzaghi (1967), é estimado pela expressão K = 0,009 (LL-10).

Assinale a alternativa que apresente o valor estimado do índice de compressão de uma argila normalmente adensada, sabendo-se que o seu limite de plasticidade (LP) é de 35,0% e o seu índice de plasticidade (IP) é igual a 20%.

Alternativas
Comentários
  • LL= LP+IP

    Logo: LL=20+35=55

    Dai só jogar na fórmula do exercicio e você chegara à alternativa B

  • IP= LL-LP

    LL= IP+ LP

    LL= 20+35 = 55

    Usando a fórmula do enunciado, temos:

    K= 0,009 (55-10)

    K= 0,009*45

    K= 0,405


ID
5412694
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O Sistema de Classificação H.R.B. (Highway Research Board) é largamente utilizado para projetos de engenharia de estradas. Nele, os solos são classificados em grupos e subgrupos a partir dos seus parâmetros granulométricos e de consistência.

Com base na Classificação H.R.B., determina-se o Índice de Grupo do Solo, que é um parâmetro de grande importância para o dimensionamento de pavimentos de estrada. O índice de grupo é um número inteiro positivo que varia de 0 a 20,indicando, assim, a capacidade de suporte do solo, que varia de péssimo a ótimo, e é dado pela expressão:

IG = A · (0,2 + 0,005 · B) + 0,01 · C · D

onde:

A = P200 − 35 (com 0 < A < 40)
B = LL − 40 (com 0 < B < 20)
C = P200 − 15 (com 0 < C < 40)
D = IP − 10 (com 0 < D < 20)

IG – o resultado final obtido deve ser um número inteiro –aproximação para o número inteiro acima.

Assim, para um solo em que 50% do material passe na peneira200, o limite de liquidez seja igual a 45% e o índice de plasticidade igual a 25%, o Índice de Grupo será igual a


Alternativas

ID
5412700
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em Segurança do Trabalho, entende-se por Limite de Tolerância “a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral”. A respeito dos ruídos contínuos ou intermitentes, durante todo o tempo de uma jornada de trabalho de 8 horas, com ruído contínuo, o trabalhador poderá estar exposto a um nível de pressão sonora, no máximo, igual a

Alternativas