SóProvas



Prova INSTITUTO AOCP - 2021 - FUNPRESP-JUD - Analista de Tecnologia da Informação - Desenvolvimento de Sistemas


ID
5566672
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos relacionados à organização das informações, à estruturação do texto de apoio e aos sentidos por ele expressos, julgue o seguinte item.


O texto de apoio, na totalidade da sua composição, apresenta dois gêneros textuais, a saber: Resenha e Carta Argumentativa.

Alternativas
Comentários
  • O erro está em definir como carta argumentativa, o autor do texto não busca em sua carta defender algum ponto de vista ou criar argumentos a fim de convencer alguém.

    carta argumentativa é um gênero discursivo que mistura duas estruturas fundamentais, presentes já em seu nome: a forma de  (também conhecida como epístola) e a tipologia argumentativa. Via de regra, esse tipo de texto visa a defender um ponto de vista de um remetente para um destinatário.

  • Resenha - avaliar uma obra

    Carta Argumentativa - convencer o destinatário

  • argumentativo você defende idéias. em nenhum momento o autor da carta defendeu idéias.

  • Minha contribuição.

    Resenha é um gênero textual que consiste na descrição de um texto ou de um filme, no qual quem escreve pode expressar a sua opinião. As resenhas são lidas pelas pessoas que pretendem saber algo acerca de um conteúdo (do que se trata ou se é bem avaliado pela crítica, por exemplo). Por isso, elas podem influenciar a escolha do leitor, que tem dúvida sobre ler um livro ou outro, e do espectador, que ainda não decidiu se quer ou não assistir determinado filme.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Carta Argumentativa é um tipo de texto que tem como objeto principal persuadir o leitor. Nesse sentido, a argumentação é sua principal arma de convencimento, de forma que o emissor (escritor), através do seu ponto de vista, tenta convencer o receptor (leitor) sobre determinado assunto. Trata-se, portanto, de um texto dissertativo-argumentativo que possui peculiaridades em sua produção, visto que apresenta um receptor ou receptores específicos para o qual se dirige.

    Fonte: www.todamateria.com.br

    Abraço!!!


ID
5566675
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos relacionados à organização das informações, à estruturação do texto de apoio e aos sentidos por ele expressos, julgue o seguinte item.


Considerando a relação do título do texto com seu conteúdo, o termo “de você” tem função de indicar o agente produtor do conto e, com isso, poderia ser substituído pelo pronome possessivo “seu”, sem causar prejuízos semânticos ao enunciado.

Alternativas
Comentários
  • Há prejuízo na correção gramatical, porém o sentido permanece inalterado, o mais importante é a atenção ao enunciado, dado que precisei ler a questão umas três vezes para assim entender o que se pede.

  • LÁ VAÍ MINHA POSIÇÃO EM RELAÇÃO À QUESTÃO.

    -NO MEU ENTENDIMENTO: ''DE VOCÊ'' REFERE-SE À MANEIRA ,À QUAL ,O AGENTE PRODUTOR REPASSA O CONTO. EVIDENCIANDO UMA ''HISTÓRIA PROFUNDA" SOBRE UM TEMA TÃO SIMPLES.

    -JÁ COM A EXPRESSÃO ''SEU'', DEIXA O TÍTULO COM UM ENTENDIMENTO, DE QUE O CONTO É UM TEMA PESSOAL. DEVIDO AO PRONOME POSSESSIVO.

  • Vamos lá...

    Logo no início, está escrito: "Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior". Aqui, já deixa claro que o conto tratado na carta, foi escrito pela moça que é destinatária. Por isso o título, onde Drummond afirma que o conto escrito pela amiga está ressoando em sua memória.

    A questão basicamente pergunta se pode substituir: "Conto de você fica ressoando na memória" por "Conto seu fica ressoando na memória".

    O Gab. é certo, pois, como vocês podem perceber, não há prejuízo semântico: "conto de você" e "conto seu" indicam o agente produtor do conto (Lygia).

  • Certo

    Você tem que ''sentir'' o teor da questão, o que se pede.

    ''Conto de você fica ressoando na memória'' ou seja, o Conto de Lygia Fagundes fica ressoando na memória de Carlos Drummond de Andrade ou de outro leitor.

    Colocando na ordem direta (lembrando que é uma carta que Carlos manda para Lygia falando sobre o conto) fica mais fácil de identificar:

    -Seu conto fica ressoando na memória

  • Conto de você fica ressoando na memória

    Conto SEU fica ressoando na memória ^_^

    entendi foi nada

  • Questão bost#@. ''Conto seu'' kkkkkkk

  • A troca causa prejuízo estilístico.


ID
5566678
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos relacionados à organização das informações, à estruturação do texto de apoio e aos sentidos por ele expressos, julgue o seguinte item.



O trecho “Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória.” retoma a “história aparente”, exposta pelo enunciador no início do 2º parágrafo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    História aparente: quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória.

    História profunda: Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória.

    Bons estudos!

  • Questão danada....

  • Puxado!

  • Também errei mas entendi dessa forma:

    • Estória = narrativa de cunho popular e tradicional

    Se relaciona com o termo "história aparente" por se tratar de narrativa popular, uma história que já é esperada. Ou seja: Quem quer história tradicional quase sempre encontra a história tradicional.

  • pesado

  • PPDF vai ser puxado !!!


ID
5566681
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos relacionados à organização das informações, à estruturação do texto de apoio e aos sentidos por ele expressos, julgue o seguinte item.



No trecho “Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago [...]”, o emissor do texto caracteriza o conto a que se refere como incoerente, pois tem essa liberdade com a interlocutora, devido ao alto grau de intimidade entre os dois.

Alternativas
Comentários
  • RUMO AO INSS E PRF

  • Gabarito: ERRADO.

    Para mim, seria isso...

    No trecho “Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago [...]”, o emissor do texto caracteriza o conto a que se refere como incoerente, pois tem essa liberdade com a interlocutora, devido ao alto grau de intimidade entre os dois.

    Drummond não usa o termo "vago" para indicar que há incoerência no texto. Trata-se de um PONTO POSITIVO do texto para Drummond.

    "Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio"

  • Eu entendi que o texto incoerente poderia ser o anterior, antes dela o reescrever.

  • ''Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

        O livro está perfeito como unidade na variedade....''

    Comentário:

    Ele não classifica a obra como incoerente. Ele fala que ficou vago, mas não num sentido pejorativo, pois elogia a vagueza e afirma que ficou ainda melhor. Por fim, afirma: '' O LIVRO ESTÁ PERFEITO''.

    GAB ERRADO

  • Mais vago no sentido de despertar mais curiosidade no leitor de não sair entregando os pontos .

    Rumo a PPDF se deus quiser !


ID
5566684
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos relacionados à organização das informações, à estruturação do texto de apoio e aos sentidos por ele expressos, julgue o seguinte item.



Em “Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor.”, a expressão qualitativa em destaque caracteriza-se pela ambiguidade, pois pode se referir tanto à Lygia Fagundes Telles quanto à qualidade da arte produzida por ela.

Alternativas
Comentários
  • Alguém entendeu essa? Eu entendi que quem uni é ela e arte é feita por ela.

  • A ambiguidade consiste no duplo sentido: o autor poderia querer significar 1) arte da melhor escritora ou 2) arte do melhor tipo, arte da melhor qualidade.

  • Bom, discordo! (o que não vai mudar absolutamente nada, mas vale para o debate kk).

    De fato, olhando para o texto como um todo, especificamente até o final da frase "[...] da melhor.", acredito que ele poderia sim estar em sentido ambíguo, porém, no entanto, todavia... caso seja continuada a leitura, o trecho "Você consegue isso." parece quebrar essa sensação.

    O que eu quero dizer é: o fato de ele (Carlos Drummond) especificar a capacidade da destinatária da carta (Lygia) de "Unir as duas faces [da 'verdade das criaturas' e de uma 'estória']" acaba retirando o sentido ambíguo que até então poderia ser eventualmente deduzido, ressaltando que ele estaria tratando da arte em si, não da artista.

    Como português não é minha área, não posso afirmar essa teoria hahaha.

    Fica aí para o debate.

    Abraço.

  • Vamos pedir comentário do professor

  • As questões dessa prova de interpretação exigiram uma análise profunda dos fragmentos do texto.

    Em “Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor.”, a expressão qualitativa em destaque caracteriza-se pela ambiguidade, pois pode se referir tanto à Lygia Fagundes Telles quanto à qualidade da arte produzida por ela.

     O livro está perfeito como unidade na variedade (arte produzida por ela.), a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China, você consegue fazer funcionar (AUTORA-Lygia Fagundes Telles), sem se perder no exotismo ou no jornalístico. (...) Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Quais as duas faces são unidas? A arte e a autora.

    Logo, qual o referente da frase qualitativa (a arte da melhor)? Não está claro, ficou ambígua de fato.

    Gabarito: certo

    A vontade não permite indisciplina.


ID
5566687
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos relacionados à organização das informações, à estruturação do texto de apoio e aos sentidos por ele expressos, julgue o seguinte item.


A partir da leitura do excerto “Até mesmo um conto passado na China você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico.”, além de um elogio a sua interlocutora, é possível depreender uma crítica por parte do autor da carta a algum outro escritor.

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Achei a questão um pouco subjetiva e passível de outras interpretações .

    Contudo , o termo depreende-se abre margem para tal gabrito da banca - foi o que fiz .

    Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico.

    Creio que esse termo final seria a crítica . ]

    Corrijam-me .

  • Vi a crítica no termo "até mesmo"...

  • não vi como crítica a um autor, mas sim uma situação de contexto cultural. Alguém?

  • Essa questão merecia um gabarito comentado.

  • questão aberta a interpretações diferentes, confusa, não gosto dessa banca

  • Creio que a CRÍTICA esteja no final.

    “Até mesmo um conto passado na China você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico.”

    Significado de Exotismo

    Caráter do que é exótico; gosto pelo que é incomum, invulgar.

    Traduzindo >> Exótico = esquisito

    GAB C

  • O até mesmo traz um tom de critica, algo inferior, leiam com atenção. Mas também achei subjetiva.

  • Eu não vi crítica nenhuma! Banca complicada viu
  • A partir da leitura do excerto “Até mesmo um conto passado na China você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico.”, além de um elogio a sua interlocutora, é possível depreender uma crítica por parte do autor da carta a algum outro escritor.

     O livro está perfeito como unidade na variedade (...) aparente.

    >> Até mesmo um conto passado na China - CRÍTICA - Até mesmo na China, Logo na China (...)

    >> você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. -ELOGIO - Você mandou bem, conseguiu fazer funcionar, mesmo sendo um conto passado na China.

    Gabarito: certo

    A vontade não permite indisciplina.

  • Banca safadinha!!

  • De fato é possível depreender uma crítica por parte do autor, mas errei a questão porque entendi que a crítica seria direcionada para a própria Lygia.

  • O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico.

    No final do texto tem: [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.

    O texto quis comparar a obra da Lygia com o conto "Meia-noite em ponto em Xangai".


ID
5566690
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.


No trecho “[…] com o texto do jornal de há três anos […]”, o verbo poderia ser substituído por a, desde que o advérbio “atrás” fosse acrescido ao final da expressão, mantendo-se, assim, as relações de sentido pretendidas pelo texto original.

Alternativas
Comentários
  • NUNCA use numa mesma frase “há… atrás“. Fica redundante, porque você está usando duas palavras que indicam o tempo passado. 

  • Há – forma verbal do verbo haver

    ·        Sentido de existir ou tempo passado.

    A – Substantivo definido

    ·        Indicação de distância

    ·        Indicar ação futura

    Sentido irá mudar.

  • ERRADO ...de três anos atrás... (sem o "a")
  • Há 3 anos ou 3 anos atrás = Certo

    A 3 anos atrás = Errado

  • A questão requer conhecimento sobre a diferença entre e a (palavras homônimas homófonas).


    Em referência a tempo, o verbo haver indica passado, devendo apenas se flexionar na 3ª pessoa do singular, visto que se trata de uma oração sem sujeito. Já a preposição a usa-se para tempo futuro.


    Diante disso, a substituição não manteria o mesmo sentido.


    Gabarito da Professora: ERRADO.

  • Há= passado.

    A= futuro.

  • Há - verbo haver, quando indica tempo passado.

    Ex: Há muitos meses não vejo João.

    Ex: Isso ocorreu há muito e muito tempo

    Obs: A ocorrência do advérbio "atrás" junto à forma verbal "há" é considerada pleonasmo vicioso.

    Ex: Há um tempo atrás ele procurou Maria.

    A - preposição, empregada nos casos específicos de regência e para indicar tempo futuro ou distância. 

    Ex: Daqui a pouco ele vai dizer que não teve culpa!

    Ex: O cinema fica a poucas quadras da minha casa. 


ID
5566693
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.


Em “[…] tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem […]”, a expressão especificadora do homem pode ser substituída por humano sem acarretar mudanças de sentido ao texto.

Alternativas
Comentários
  • Pensamento humano tem sentido diferente de pensamento de homem

  • Gabarito: errado

    Solicita-se julgamento da possibilidade de substituição da locução "do homem" pela forma adjetiva "humano" na passagem:

    "...um livro de contos no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” 

    A resolução da questão passa pela leitura atenta da passagem transcrita acima, percebendo o aluno que a construção "do homem" é uma referência especifica, indicando o pensamento do homem que é personagem do conto "A chave", não podendo ser substituído pela forma "humano".

    Fosse "do homem" uma locução adjetiva de sentido genérico, indicativa de "qualquer pessoa humana", "humanidade", a substituição seria plenamente adequada.

  • Entendi Ivan, dentro do texto não faz sentido, mas parece que só pegando a frase separada tem

  • Sempre que aparecer os três pontinhos antes do trecho, VOLTE NO TEXTO E FAÇA A SUBSTITUIÇÃO PARA VER SE O SENTIDO MUDA.

    Como o termo DO HOMEM estava especificando que era o VELHO da história, não poderia ser trocado pelo termo "HUMANO".

    Se vc não voltar no parágrafo do trecho selecionado, vai errar, pois parece que não há problemas na troca.

  • Difícil de verificar na passagem textual.

  • tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…”

  • lendo o parágrafo todo, o pensamento está restrito ao velho e não generalizado. Lendo somente a frase não há como relacionar.

    ...tanta agitação da esposa (do velho e não uma qualquer)...o velho tem um relâmpago.


ID
5566696
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.


Na primeira frase da carta, o pronome relativo esta deveria estar no plural para concordar com seu referente as mínimas ondulações

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado

    Solicita-se julgamento da assertiva:

    "Na primeira frase da carta, o pronome relativo esta deveria estar no plural para concordar com seu referente as mínimas ondulações."

    "Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…”

    A forma pronominal destacada, pronome demonstrativo, é elemento coesivo catafórico que enuncia algo que será citado, elemento futuro localizado após os dois pontos que o acompanham. Não temos pronome relativo, bem como o referente indicado pela banca é incorreto.

  • PRONOME RELATIVO sempre retoma o antecedente...

  • Esta : termo catafórico ( termo que irá ser mencionado )

    Essa : termo anafórico ( retoma o termo mencionado )

    >Tiago 1 :

    5 E se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, sem repreensão, e ser-lhe-á dada.

  • Esta : termo catafórico ( termo que irá ser mencionado )

    Essa : termo anafórico ( retoma o termo mencionado )

  • Esta é um pronome relativo?

  • Esta é um pronome demonstrativo.

  • Minha contribuição.

    Pronomes demonstrativos: situam a pessoa ou a coisa designada em relação às pessoas gramaticais, no tempo ou no espaço.

    Ex.: Só quero dizer a você isto: tome cuidado com a rua. (catáfora)

    Ex.: Flores, bombons, CDs, livros, essas coisas são presentes que adoro receber. (anáfora)

    Abraço!!!

  • Socorro , Deus!

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em pronomes. O candidato deve avaliar a veracidade desta assertiva. Vejamos:

    O qual/ os quais/ a qual/ as quais/ que/ cujo/ cujos/ cuja/ cujas/ quem/ quanto/ quantos

    /quantas/ onde.

    A função principal desses pronomes é substituir o termo anterior a fim de que não exista repetição.

    Ex: E você era a princesa que eu fiz coroar. (Chico Buarque)

    O pronome relativo está substituindo "princesa".

    O problema desta assertiva é que "este" é um pronome demonstrativo, mas não relativo.

    Gabarito: ERRADO


ID
5566699
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.


Em “A perna quebrada seria uma solução…”, o uso do verbo no futuro do pretérito, aliado à predicação “uma solução”, indica a real necessidade de que o fato ocorra no futuro.

Alternativas
Comentários
  • Futuro do pretérito expressa o sentido de possibilidade.

  • Tiago 1 :

    5 E se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, sem repreensão, e ser-lhe-á dada.

  • indicaria uma real necessidade de que o fato ocorra no futuro se o verbo estivesse no futuro do presente, "será".

  • Seriiiiiiiiiiiiaaaaa, não quer dizer que SERÁÁÁÁÁÁÁ....

  • Seria = Futuro do pretérito = possibilidade

    GAB E

  • Seria [futuro do pretérito]: possibilidade

    Será [futuro do presente]: necessidade de que ocorra no futuro

  • Banca safadinha!!!

  • PM GO, GO!

  • PM GO, GO!

  • Minha contribuição.

    Flexão verbal de tempo

    Presente

    a) Para anunciar um fato atual: Faz muito calor.

    b) Para anunciar ações e fatos permanentes: A lua gira em torno da terra.

    c) Para expressar uma ação contínua ou uma característica do sujeito: Leio todas as noites.

    d) Para aproximar o leitor dos fatos ocorridos no passado (presente histórico): Em 1954, morre Getúlio Vargas.

    e) Para marcar um fato futuro, conferindo certeza à afirmação: Amanhã venho visitar-te.

    f) Para suavizar o imperativo: Amanhã você resolve isso para mim?

    Pretérito

    a) Imperfeito: expressa ação habitual no passado.

    Ex.: Quando era pequena, andava de bicicleta.

    b) Perfeito: expressa ação concluída no passado.

    Ex.: Quando era pequena, caí de bicicleta.

    c) Pretérito mais que perfeito: indica uma ação ocorrida antes de outra ação já passada.

    Ex.: Quando cheguei, Maria já saíra de casa.

    Futuro

    a) Do presente: indica fatos prováveis, posteriores ao momento da fala.

    Ex.: As provas começarão no mês que vem.

    b) Do pretérito: indica fatos que não se realizaram e que provavelmente não se realizarão.

    Ex.: João ficaria orgulhoso se me visse agora.

    Abraço!!!


ID
5566702
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.


Em “[...] verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu.”, o acréscimo de uma vírgula antes do “que” e a troca desse pronome por “o qual” manteriam a correção gramatical e o sentido original do texto.

Alternativas
Comentários
  • Usamos vírgula antes de “que” quando a oração iniciada por esse “que” acrescenta ao antecedente a que se refere uma informação acessória, dispensável ao sentido essencial da frase.

    Pra mim o sentido estava completo, alguém pode explicar?

  • Stefani acredito que o sentido mudaria. Com a adição da vírgula a oração passa de subordinada adjetiva restritiva para subordinada adjetiva explicativa

  • Stefani Pinicioli - O "que" na estrutura dessa frase é um pronome relativo. Assim, tem duas funções: explicar ou restringir.

    Quando ele estiver delimitado por pontuação está explicando algo, e caso não tiver com pontuação ele está restringindo.

    Portanto, a inserção da virgula muda o sentido de restritivo para explicativo.

  • A oração passa a ser explicativa e não mais restritiva. (impacta no sentido).

    Quanto a correção gramatical, será preservada.

  • Mantem a correção gramatical, porém muda o sentido.

  • Gab: E

    complementando com algumas substituições:

    • Que → O qual, A qual
    • A que → Ao qual, À qual
    • Em que → No qual, Na qual, Onde
    • De que → Do qual, Da qual

    Bons estudos. ☺

  • VÍRGULA ANTES DO QUE -> ORAÇÃO EXPLICATIVA!!!!!

    Com vírgula, oração EXPLICATIVA.

    Sem vírgula, oração RESTRITIVA.

    Quando há uma oração EXPLICATIVA é um sentido, quando a pontuação é alterada, ela passa a ser RESTRITIVA, o que muda também a semântica, o sentido da oração. A semântica não fere a correção gramatical do texto.

  • Sem virgula= restritiva

    Com virgula= explicativa

    Não altera a correção, contudo muda o sentido.

  • Minha contribuição.

    Orações subordinadas adjetivas: são ampliações de termos adjetivos.

    Orações subordinadas adjetivas restritivas: exercem a função sintática de adjunto adnominal, restringindo ou especificando o núcleo substantivo.

    Ex.: Demoliram a casa que era velha.

    Orações subordinadas adjetivas explicativas: exercem a função sintática de predicativo, qualificando ou generalizando o sentido do substantivo a que se refere.

    Ex.: A mãe, que estava nervosa, chamou a filha.

    Abraço!!!


ID
5566705
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.


Em “[…] por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra […]”, o verbo da oração poderia ir para o plural para concordar com o sujeito composto da oração.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado

    Solicita-se possibilidade de pluralização do verbo destacado em:

    "[…] por trás da chave um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra […]”

    A forma verbal destacada é conjugação do verbo "haver", denotativa de existência, forma propriamente impessoal e que, por força da impessoalidade, não deve sofrer flexão de número.

    Importante alertar: por ser forma impessoal, as construções que a acompanham não assumem função de sujeito, mas tão somente de objetos.

  • A questão é de morfologia e quer que analisemos a afirmativa abaixo. Vejamos:

     .

    Em “[…] por trás da chave um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra […]”, o verbo da oração poderia ir para o plural para concordar com o sujeito composto da oração.

     .

    • O verbo "haver" não poderia ir para o plural, pois ele é impessoal e, por não possuir sujeito, deve ficar na 3ª pessoa do singular (há).

     .

    Para complementar:

     .

    Sujeito inexistente ou oração sem sujeito: são orações constituídas apenas de predicado. Os verbos utilizados nas orações sem sujeito são denominados impessoais. São usados sempre na 3ª pessoa do singular e, se acompanhados de verbos auxiliares, transmitem a eles sua impessoalidade. Ex.: Faz 10 anos que me formei (e não fazem 10 anos...). Vai fazer 15 anos que ministro aula (e não vão fazer). São casos de oração sem sujeito: verbo “haver” no sentido de “ocorrer, fazer, existir, realizar-se, acontecer - O FERA”; verbos que indicam fenômenos da natureza (chover, relampejar, ventar, nevar, gear, amanhecer, escurecer, esquentar...); e os verbos fazer, passar, ser e estar, com referência ao tempo (Hoje fez muito calor. Era no mês de maio. Passava de cinco horas da tarde. Abria a janela, se estava calor).

     .

    Gabarito: Errado

  • VERBO HAVER EM ALGUNS CASOS IMPESSOAL

  • Minha contribuição.

    Verbos impessoais: são aqueles que não possuem sujeito, sendo conjugados apenas na terceira pessoa do singular.

    Ex.: Havia muitos chocolates para as crianças. (existir)

    Ex.: Tinha muitos chocolates para as crianças. (existir)

    Obs.: o verbo existir não é impessoal.

    Abraço!!!

  • GAB: ERRADO

    -> VERBO "HAVER" COM SENTIDO DE "EXISTIR" É IMPESSOAL. DESSA FORMA, NÃO PEDE SUJEITO! (APENAS OBJETO)


ID
5566708
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.


No texto introdutório à carta, o artigo definido presente no título da obra à qual a carta se refere poderia ser aglutinado à preposição que o precede, mantendo o sentido e o respeito às normas gramaticais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado

    Solicita-se julgamento da assertiva:

    "No texto introdutório à carta, o artigo definido presente no título da obra à qual a carta se refere poderia ser aglutinado à preposição que o precede, mantendo o sentido e o respeito às normas gramaticais."

    A passagem em comento está transcrita abaixo:

    "É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior."

    O aluno não deve ter dificuldades para perceber que o artigo em destaque é adjunto adnominal que compõe o nome da obra, ao passo que a preposição que o antecede serve de elemento de ligação entre esta e o termo nominal "contos". Sendo o artigo parte do nome, demarcado pela grafia maiúscula, não há possibilidade de aglutinação.

  • Complementando o comentário do colega Lucas, ensina Bechara:

    "Dizem-se com artigo os nomes de trabalhos literários e artísticos (se o artigo pertence ao título, há de ser escrito obrigatoriamente com maiúscula):

    • a Eneida, a Jerusalém Libertada, Os Lusíadas, A Tempestade.

    Mesmo quando precedido de preposição fora do título, deve-se modernamente (a tradição não procedia assim) preservar a integridade do artigo incluído na denominação:

    • No caso de Os Lusíadas...
    • Passando os olhos por As Cidades e as Serras.
    • Estampou-se ontem em O Globo a notícia..."

    Outra questão que ajuda a resolver:

    (CONSULPLAN - Auxiliar Administrativo - 2010) - Assinale a alternativa que apresenta ERRO quanto ao uso do artigo:

    a) Avisei a ela que não haveria a reunião.

    b) Feliz o pai cujos filhos são ajuizados.

    c) Li a notícia no "Estado de Sergipe".

    d) Ambos os casos merecem consideração.

    e) Discutia os assuntos mais profundos.

    O erro está na alternativa 'c'. O correto deveria ser assim: “Li a notícia em O Estado de Sergipe’”.

  • "O jardim selvagem" é o título da obra, portanto este artigo não pode ser aglutinado.

  • A questão requer conhecimento sobre o emprego dos artigos.


    O título da obra à qual a carta se refere se chama O jardim selvagem. Quando a preposição antecede o artigo definido que faz parte do título de obras (livros, revistas, jornais, contos, poemas etc.), deve-se evitar na língua escrita a contração.


    Gabarito da Professora: ERRADO.

  • demorei um tempo para compreender o que pedia mas conseguir acertar

  • Banca imunda

  • O primeiro desafio é entender o que se pede, depois, acertar a questão..

  • Gab. E

    Se aglutinar (unir) a preposição + artigo = de + O para do, altera o título da obra prejudicando semanticamente o fragmento.

  • é um desafio conseguir entender o que a questão pede

  • Até agora eu não entendi o que a questão pediu.Conforme diriam os meus amigos universitários:Essa eu pulo.

  • A questão quer saber se pode ser escrito "do jardim selvagem", aglutinando de + o, porém "O jardim secreto" é o título a que ser faz referência, não podendo haver essa aglutinação.

  • Minha contribuição.

    Artigos: termos determinantes de substantivos.

    Ex.: O menino quebrou a janela. (artigo definido)

    Ex.: Um menino quebrou a janela. (artigo indefinido)

    Ex.: O cantar dos pássaros é lindo. (derivação imprópria)

    Função sintática do artigo: adjunto adnominal

    Abraço!!!


ID
5566711
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.


A correção gramatical seria atendida ao se reescrever o trecho “Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos [...]” da seguinte maneira: Por sinal, comparei a história do livro à do jornal de três anos atrás.

Alternativas
Comentários
  • Nao entendi essa crase

  • Stefani Pinicioli a crase ai está para acentuar o encontro entre a preposição do verbo "comparar" (quem compara, compara algo a alguma coisa) e o artigo definido feminino (zeugma da palavra história). Assim, percebe-se que está implícito no texto o substantivo "HISTÓRIA" após a crase.

  • comparei ;

    verbo transitivo direto e indireto.

  • Quem compara, compara algo a alguma coisa

  • Reescrita certinha. Aos amigos que questionaram o uso da crase:

    Quem compara, compara algo (a história do livro) a alguma coisa (a história do jornal de três anos arás). A palavra "história" e está subentendida no segundo momento e exige preposição "a". Dessa forma, temos a+a, pedindo crase:

    Comparei a história do livro à (HISTÓRIA) do jornal de três anos atrás.

    Gab. Certo.

  • Como regra geral, só se usa crase antes de palavras femininas. A exceção são os pronomes demonstrativos aquele e aquilo.

    ---->>>Em alguns casos, a palavra feminina está subentendida, como ocorre normalmente com moda maneira: salto à Luiz XV (à moda de Luiz XV) e escrita à Camões (à maneira de Camões).

    Fonte: https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/estilos/crase#:~:text=Como%20regra%20geral%2C%20s%C3%B3%20se,(%C3%A0%20maneira%20de%20Cam%C3%B5es).

  • Gab. C

    1º Regência do verbo comparar:

    Quem compara, compara algo a alguma coisa.

    2º a vírgula é facultativa, pois o fragmento é um adjunto adverbial de pequena extensão.

    3º A crase está correta, a preposição do verbo está explícita ao fazer a regência e o artigo definido feminino está implícito.

  • Há a perca do paralelismo, ainda que a crase esteja correta, e ainda que o verbo seja VTDI. Ou se usa crase dos nos dois artigos ou não se usa em nenhum dos dois.

    Questão deveria ser dada como incorreta. Porém, acompanhemos o posicionamento da banca.

  • Que maldade kakakakka

    Quem compara, compara algo OD (a história) à alguma coisa OI (HISTÓRIA), história foi omitida, mas a crase permanece, pois mesmo estando implícita ela existe.

    comparei a história do livro à (HISTÓRIA) do jornal de três anos atrás.

  • 1º Regência do verbo comparar:

    Quem compara, compara algo a alguma coisa.

    2º a vírgula é facultativa, pois o fragmento é um adjunto adverbial de pequena extensão.

    3º A crase está correta, a preposição do verbo está explícita ao fazer a regência e o artigo definido feminino está implícito.

  • E O PARALELISMO ? VAI PRA ONDE ?

  • essa crase ai me pegou


ID
5566714
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.


Em “É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem […]”, o uso da preposição em destaque atende à regência do verbo “comenta”. 

Alternativas
Comentários
  • Assertiva e

    "comenta" é Vtd n aceita preposição .

  • não tem nada destacado

  • Gabarito: ERRADO

    "Em que" funciona como pronome relativo. Equivale a "na qual".

  • ERRADO

    É o que faz nesta carta em que comenta os 

    É o que faz nesta carta NA QUAL comenta os ....

    PODE MARCAR AI.

  • Quem comenta, comenta algo em algum lugar, não?

  • A questão requer conhecimento sobre o emprego dos pronomes relativos.


    A preposição em compõe o pronome relativo em que, tal pronome se refere ao substantivo locativo anterior “carta". O pronome relativo usado para lugares é onde, podendo ser substituído por em que ou no qual (e flexões). Na frase em questão, o verbo comentar é transitivo direto, exigindo um complemento sem preposição.


    Gabarito da Professora: ERRADO.

  • “É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem […]”

    “É o que FAZ nesta (em esta) carta em que (em esta carta) comenta os contos de O jardim selvagem […]”

    Na verdade, a preposição "em" atende à regência do verbo "fazer".

  • falta comentários... quem comenta comenta algo sobre alguém sei lá
  • Quem comenta, comenta algo / alguma coisa

    VERBO TRANSITIVO DIRETO

  • É o que faz nesta carta em que (ou na qual) comenta...

  • Só uma informação importante, o verbo da oração subordinada pode exigir preposição a qual vem junto ao pronome relativo. Para observar isso, a função sintática do relativo, é só trocá-lo pelo nome que substitui e nesse caso da questão nota-se ser adj. adverbial


ID
5566717
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.


Em “O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente.”, as formas verbais estão conjugadas no presente do indicativo, auxiliando a construir o valor de verdade atemporal do enunciado.

Alternativas
Comentários
  • Semântica do Presente do Indicativo

    • .FATO PERMANENTE, VERDADE ATEMPORAL;
    • FATO PONTUAL;
    • FUTURO PRÓXIMO ;
    • HÁBITO OU ROTINA;
    • PRESENTE HISTÓRICO: Em 21 de maio de 1532, nasce (pode ser substuido sem prejuízo por NASCEU) Magalhães.
    • Vai ser = SERÁ
  • Alguém poderia explicar melhor a questão? Achei confusa, não consegui entender.

  • Com o intuito de ajudar a colega, transcrevo abaixo um dos vários sentidos do presente do indicativo: "(...) a) INDICA FATOS OU ESTADOS PERMANENTES para exprimir uma verdade científica, um axioma (evidência dispensável por ser óbvia). Nesse caso, O VERBO POSSUI um CARÁTER ATEMPORAL, pois não situa o processo verbal no tempo; trata-se de um presente universal; (...) Fonte: Curso prático de gramática, Ernani Terra, editora Scipione, 2011. O examinador afirma que 'Em “O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente.”, as formas verbais estão conjugadas no presente do indicativo, auxiliando a construir o valor de verdade atemporal do enunciado.' Acredito que esse valor de verdade atemporal está relacionado ao significado do axioma, que coloquei entre parênteses. Espero ter ajudado.
  • A questão requer conhecimento sobre o valor semântico dos tempos e modos verbais.


    O presente do indicativo também é empregado para indicar um fato ou verdade indiscutível, universal; nesse caso, o verbo não se situa em um tempo, daí ele ser atemporal.


    Gabarito da Professora: CERTO.

  • Meu resumo de tempos verbais.

    Os tempos verbais (presente, pretérito e futuro) se unem aos modos verbais (indicativo, subjuntivo e imperativo) para indicar a forma como ocorrem as ações, estados ou fenômenos expressados pelo verbo.

    O modo indicativo expressa certezas. Exemplo: O aluno entendeu.

    modo subjuntivo expressa desejos e possibilidades. Exemplo: Tomara que o aluno entenda.

    modo imperativo expressa ordens, pedidos. Exemplo: Por favor, entenda!

    Os tempos do indicativo são: presente, pretérito (perfeito, imperfeito e pretérito mais-que-perfeito), futuro (do presente e do pretérito).

     exprime uma ação na atualidade

    O pretérito indica passado e, no modo indicativo, ele é usado para situações acabadas, para situações inacabadas ou para situações anteriores a outras já passadas.

    Pretérito perfeito - o  exprime uma ação concluída.

    Pretérito imperfeito - o pretérito imperfeito do indicativo exprime uma ação anterior ao presente, mas ainda não concluída. 

    Pretérito mais-que-perfeito - o  exprime uma ação anterior a outra já concluída. 

     

    Os tempos do subjuntivo são: presente, pretérito (imperfeito) e futuro.

     exprime uma ação na atualidade que é incerta ou duvidosa.

    pretérito imperfeito do subjuntivo exprime um verbo no passado dependente de uma ação também já passada. Exemplo: Se eles lessem estariam informados.

     exprime uma ação que irá se realizar dependendo de outra ação futura

     se apresenta apenas no presente, e pode ser afirmativo ou negativo.

    O imperativo afirmativo expressa uma ordem na forma positiva. Eu estou cansada. Leia ele o relatório.

    O imperativo negativo expressa uma ordem na forma negativa. Precisamos de uma apresentação natural. Não leia ele o trabalho.

  • Modo Indicativo, O presente pode indicar um fato atemporal 

    I)O que seria um fato atemporal? Uma verdade absoluta ou tomada como tal, por exemplo: ditados, máximas, leis, etc. 

    • Exemplo: "Deus é fiel"; "Água mole pedra dura tanto bate até que fura". 
  • O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir [...]

    Presente do indicativo:

    presente do indicativo indica, principalmente, uma ação que ocorre no exato momento em que se narra a ação. Indica também uma ação habitual, uma característica do sujeito, um estado permanente de uma situação ou a verdade científica dos fatos.

    Eu estou

    Tu estás

    Ele está

    Eu sou

    Tu és

    Ele é


ID
5566720
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.


Na última frase do 1o parágrafo, os sinais de dois-pontos poderiam ser substituídos pela expressão ou seja, utilizada entre vírgulas, sem prejudicar a correção e os sentidos do texto.

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    O sinal de dois-pontos pode ser trocado por vírgula e pelas expressões "ou seja, isto é, por exemplo..."

  • isto é, ou seja, a saber, na verdade, ou seja.

    Locuções explicativas!

    Lembrando que tais locuções devem ser, obrigatoriamente, isoladas por vírgulas.

  • CERTO

    O sinal de dois-pontos é utilizado para citar a fala de alguém, iniciar uma enumeração e introduzir um esclarecimento ou explicação.

    SEJA FORTE!!

  • No primeiro uso dos dois pontos, não tive dúvidas, já no segundo ... achei estranho a substituição.

  •  sinal de dois-pontos pode ser trocado por vírgula e pelas expressões "ou seja, isto é...

    Lembrando isolado por virgulas. explicativo

  • A questão requer conhecimento sobre o emprego dos sinais de pontuação e palavras denotativas (ou denotadores).


    Os dois-pontos são empregados antes de uma explicação/exposição.


    A expressão “ou seja" denota explicação, atua no discurso como foco da função metalinguística, sua função é esclarecer a ideia anterior. Logo, os dois-pontos podem ser substituídos pela expressão “ou seja", sem prejudicar a correção e os sentidos do texto.


    Gabarito da Professora: CERTO.

  • as redações da transposição do enunciado e do texto me confundiu :(

  • Minha contribuição.

    DOIS-PONTOS

    Os dois-pontos devem ser empregados com vistas a sinalizar algum tipo de anúncio que o falante empreende na sentença.

    Podem ser empregados:

    a) Para introduzir discurso direto (também pode ser entendido como fala de personagem):

    Ex.: Senhor Barriga exclamou: – Tinha que ser o Chaves!

    b) Em citações diretas no interior do texto (ou “ilhas textuais”):

    Ex.: De acordo com Platão: “A Democracia conduz à oligarquia”.

    Ex.: O presidente do clube disse ao repórter: “não fará falta alguma aquela medalha”.

    c) Introduzir uma enumeração:

    Ex.: Quero apenas duas coisas: que o aluno entenda essa matéria e que ele passe no concurso.

    d) Introduzir sentença comprobatória à anterior:

    Ex.: Caos e revolta na cidade: cobrança de impostos abusiva faz o povo se rebelar.

    Fonte: Jamilk

    Abraço!!!


ID
5566723
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.


Em “[…] tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem […]”, o advérbio de intensidade “tão” introduz uma relação de sentido explicativa entre as orações da frase.

Alternativas
Comentários
  • tão sutil que -----> consecutiva

  • errado. Depois do tesão vem a consequência

    tão (tamanho, tanto, tal,)... que

    fonte: amigos do QC

    bons estudos :)

  • tudo expresso de maneira tão ( causa ) sutil que (consequência ) pega as mínimas ondulações do pensamento do homem.

    Tiago 1 :

    5 E se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, sem repreensão, e ser-lhe-á dada.

  • Tão --> Que

    Tal --> Que

    Tanto --> Que

    São sempre consequência

  • consecutivas - tanto que, de sorte, tão que, sem que

  • Relação de consequência.

  • Causa e consequência. Tão...que.
  • Consecutivos:

    Tão... que

    Tamanho... que

    Tal... que

    Tanto... que

    De modo que

    De maneira que

    O choque foi tão forte que ele acabou morrendo.

    Ela estudou tanto que foi aprovada.


ID
5566726
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.


Em “Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira […]”, a expressão em destaque funciona como complemento do nome “trajetória”, exercendo, assim, a função de objeto indireto, por iniciar por preposição.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado

    Solicita-se julgamento da assertiva:

    Em “Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira […]”, a expressão em destaque funciona como complemento do nome “trajetória”, exercendo, assim, a função de objeto indireto, por iniciar por preposição.

    Não é necessário grande esforço para perceber a inveracidade da assertiva. Basta ao aluno regressar à frase e certificar-se de que o termo destacado estabelece relação com o nome "contistas", termo diverso do indicado pela banca.

    Ademais, sem necessidade de regressar à passagem, pode-se perceber um erro grosseiro da assertiva ao afirmar que o termo destacado complementaria um nome, presumivelmente em função de complemento ou adjunto nominal, classificando-o, posteriormente, como objeto indireto.

  • Objeto indireto é complemento verbal

  • A questão requer conhecimento sobre a função sintática que os termos exercem na oração.


    Percebe-se que já há um erro no enunciado, a Banca afirma que a expressão destacada funciona como complemento do nome “trajetória", sendo assim um objeto indireto. Sabe-se que objeto indireto é complemento de verbo, e não de nome.


    Agora, analisando a oração como um todo.


    A expressão destacada completa, obrigatoriamente, o sentido do adjetivo “contistas", exercendo, assim a função de complemento nominal.


    O complemento nominal:

    . sempre deve ser preposicionado;

    . completa, obrigatoriamente, substantivo abstrato, adjetivo e advérbio de base nominal (os terminados pelo sufixo “mente").


    Gabarito da Professora: ERRADO.

  • O erro já está no próprio enunciado, se ler com atenção é possível gabaritar.

  • Em “Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira […]”, a expressão em destaque funciona como complemento do nome “trajetória”, exercendo, assim, a função de objeto indireto, por iniciar por preposição. Resposta: Errado.

    Quem pôde acompanhar? Drummond (Sujeito)

    Acompanhar o quê? a trajetória (Objeto Direto)

    De quem? de uma das maiores contistas da literatura brasileira […] (Objeto Indireto)

    O termo destacado é um objeto indireto e funciona como complemento verbal.

  • Complemento do nome (complemento nominal) sendo objeto indireto (complemento verbal)? Já podia marcar errado

    Há duas hipótes para Substantivo Abstrato

    • Agente ➔ Adj. Adnominal
    • paCieNte ➔ Complemento Nominal

    Obs: Dica da profª Grasi, sempre quando houver sentido de posse será Adj. Adnominal

    Drummond pôde acompanhar a trajetória (DELA) de uma das maiores contistas da literatura brasileira


ID
5566729
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto de você fica ressoando na memória


De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles


Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.


Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,


    Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

    O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso. 

    Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

    Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.


Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.


A expressão em destaque em “Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas [...]”, em uma situação mais formal de comunicação, para atender às normas gramaticais, deveria ser redigida da seguinte maneira: parece-me estar.

Alternativas
Comentários
  • CUIDADO

    A questão possui gabarito incorreto

    Solicita-se julgamento da assertiva:

    "A expressão em destaque em “Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas [...]”, em uma situação mais formal de comunicação, para atender às normas gramaticais, deveria ser redigida da seguinte maneira: parece-me estar."

    A construção destacada é locução verbal composta por auxiliar modal e forma principal de infinitivo, estando a forma pronominal oblíqua posta em próclise ao verbo auxiliar. Presente colocação, pela posição do verbo, que não inicia período, e presença de sujeito explicito antecedendo-o, é correta.

    Poder-se-ia, entretanto, adotar colocação diversa. A locução com verbo principal em forma infinitiva nos possibilita três formas de colocação: a próclise ao verbo auxiliar, encontrada no enunciado original, a ênclise ao verbo auxiliar (parece-me estar) e a ênclise ao verbo principal (parece estar-me).

    A banca assevera que, em um contexto mais formal, para atender às normas gramaticais, seria obrigatória (e utiliza-se da forma "deveria ser", denotativa de obrigatoriedade) a colocação enclítica ao verbo auxiliar. Embora a colocação enclítica seja de fato mais adequada a um contexto formal, é incorreto condicionar tal colocação ao pleno atendimento das normas gramaticais. Não há erro gramatical que obrigue a colocação proposta, ocorrendo sua preferência em contextos cultos por convenção e consagração de uso.

    Gabarito da banca: certo

    Gabarito correto: errado

  • Em locuções verbais, nunca o verbo auxiliar irá atrair o pronome oblíquo átono.

    dica: hífen depois de verbo auxiliar ==> NUNCA NA VIDA

  • Uso da Próclise

    • Palavras ou expressões negativas: Nada me perturba.
    • Quando empregada corretamente à colocação pronominal ajuda a harmonizar o texto, evitando ambiguidades: Eu não vi ela hoje.
    • Orações com conjunções subordinativas: Quando se trata de falar em inglês ele é um expert.
    • Advérbios: Aqui se tem.
    • Pronomes Relativos, Demonstrativos e Indefinidos: A pessoa que me ligou era minha colega. (relativo)
    • Em frases interrogativas: Quanto cobrará pelo jantar?
    • Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo): Deus nos dê forças.
    • Verbo no gerúndio antecedido da preposição: Em se plantando tudo dá.

    Uso da Mesóclise

    • Futuro do presente: Assim que oportuno, contar-lhe-ei detalhes da cerimônia.
    • Futuro do pretérito: A inovação do setor ajudar-nos-ia significativamente.

    Uso da Ênclise

    • Quando o verbo começa uma oração: Diga-me o que pensas sobre o resultado.
    • Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal: Quero convidar-te para o meu aniversário.
    • Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo: Sigam-me, por favor.
    • Quando o verbo estiver no gerúndio: A menina desatenta argumentou fazendo-se de boba.

    https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/colocacao-pronominal

  • Estou de acordo com o Sr. Ivan Lucas.

    Isso que dá quando uma banca tenta imitar o Cebraspe.

  • < > GABARITO: A BANCA PIROU

    MARQUEI COMO ERRADO E ERRARIA ATÉ O FIM DA VIDA.

    Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas [...]”, em uma situação mais formal de comunicação, para atender às normas gramaticais, deveria ser redigida da seguinte maneira: parece-me estar.

    CASO A BANCA TROUXESSE AO MENOS UM "PODERIA" ATÉ MARCARIA CERTO TALVEZ.

    HUMILDADE PARA APRENDER, CASO ALGUÉM POSSA EXPLICAR. TMJ

  • v.aux + infinitivo: antes, no meio e depois

    v.aux + gerúndio: antes, durante e depois

    v.aux + infinitivo: antes e no meio

    (Desconsiderando os fatores atrativos)

    Gab: E

  • Aos que erraram, meus parabéns!! Tem lógica alguma tal gabarito adotado pela banca.

  • enclise é sempre mais formal que a próclise

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. O candidato deve julgar a veracidade desta assertiva. Vejamos:

    Quando o verbo principal for formado por locução verbal com verbo no infinito e não houver atrativo de próclise, há três maneiras possíveis, quais sejam, pronome oblíquo após o auxiliar (com hífen), após o verbo principal (com hífen) e antes do principal (sem hífen).

    Sua grande força parece-me estar (correta)

    Sua grande força parece estar-me (correta) proposta da banca.

    Sua grande força parece me estar (correta).

    Sua grande força me parece estar (errada) antes da proposta da banca.

    Ou seja, a banca fez a manutenção, pois a primeira forma estava incorreta visto que não tínhamos um atrativo de próclise. O que a banca fez foi explanar umas das formas e consertar o erro do período. Para complementar, irei explanar os atrativos de próclise.

    • Diante de pronome relativo, demonstrativo, interrogativo e indefinido;
    • Diante de frases interrogativas e exclamativas;
    • Diante de conjunção subordinativas;
    • Diante de advérbios;
    • Diante da preposição "em" + gerúndio;
    • Em começo de período sem verbo no futuro do indicativo.

    Gabarito: CERTO

  • Gabarito: Certo

    Em locuções verbais, com verbo Principal no Infinitivo ou no Gerúndio, há duas possibilidades corretas de colocação:

    i) Sempre a ÊNCLISE ao verbo Principal

    ii) A ênclise ou a próclise ao verbo Auxiliar (Dependendo SE houver fator de próclise ou não)

    - Não há fator de próclise, então poderá ser ênclise ao verbo principal ou ênclise ao verbo auxiliar.

    Há 2 possibilidades, neste caso:

    a) Sua grande força parece estar-me no psicologismo (ênclise ao verbo Principal)

    b) Sua grande força parece-me estar no psicologismo (ênclise ao verbo Auxiliar)

    -A sentença na questão está escrita em linguagem coloquial: Sua grande força me parece estar no psicologismo. (próclise ao verbo auxiliar sem ter um fator de atratividade)

  • Quem acertou errou, quem errou acertou!!!!

  • De fato o gabarito está correto, fui convencida depois da explicação do professor Fernando Pestana sobre o assunto:

    https://www.youtube.com/watch?v=rlaupgfdkwg

  • Pra acerta uma questão dessa ai é fácil , é só errar !

  • A palavra "deveria" invalidou a questão.

    Uma vez que a própria regra me possibilita trabalhar com 3 opções, sendo todas corretas, eu não "deveria", mas sim, "poderia" redigir a frase em questão de outra forma.

    REGRA 3 - Deve-se empregar "Pronome Óbliquo" quando o verbo auxiliar + verbo principal no "Infinitivo".

    .Sem fator de próclise:

    ..Antes do Auxiliar: Ex.: Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto....

    ..Depois do Auxiliar: Ex. Sua grande força parece-me estar no psicologismo oculto....

    ..Depois do Principal: Ex. Sua grande força parece estar no psicologismo oculto....

  • DEVERIAAAAAAA - OBRIGADO

    PODERIA- FACULTATIVO

    É PRA CAIR O C* DA B#ND4

  • De fato, em uma situação mais formal de escrita, o pronome deveria ser posto como manda o enunciado da questão. Porém, o uso que foi feito não está errado, como a banca dá a entender no trecho "para atender às normas gramaticais". Segundo o material do estratégia, que uso como base, nunma locução verbal (parecer+infinitivo, nesse caso), o problema pode vir antes, no meio ou depois da locução, se não houver palavra atrativa (como é o caso dessa questão). Logo, o gabarito está errado por estar contradizendo a gramática.

  • Quem errou acertou.


ID
5566732
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca do Estatuto Social e do Regimento Interno da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário (Funpresp-Jud), julgue o seguinte item. 


O Presidente do Conselho Deliberativo será designado pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal entre os representantes dos patrocinadores, cabendo-lhe, além do voto ordinário, obrigatoriamente o voto de qualidade em caso de empate. 

Alternativas

ID
5566735
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca do Estatuto Social e do Regimento Interno da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário (Funpresp-Jud), julgue o seguinte item.


As decisões do Comitê de Investimentos serão adotadas por maioria absoluta de votos, presente, no mínimo, a maioria absoluta de seus membros.

Alternativas
Comentários
  • Art.62, par 3°: Maioria simples de votos, presentes a maioria absoluta.


ID
5566738
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca do Estatuto Social e do Regimento Interno da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário (Funpresp-Jud), julgue o seguinte item.


Caso seja necessário o acionamento do mecanismo de stop loss sem que tenha ocorrido a reunião do Comitê, o Diretor de Investimentos poderá reduzir o nível de risco dos investimentos em até 15% nas seguintes hipóteses: caso seja necessário o acionamento do mecanismo de stop loss sem a verificação do sinal de alerta, por conta da deterioração extremamente acelerada dos ativos financeiros; ou, impossibilidade de realização da reunião do Comitê entre a verificação do sinal de alerta e a do acionamento do mecanismo de stop loss.

Alternativas

ID
5566741
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

O “Regulamento do Plano de Benefícios” dispõe sobre o plano de benefícios previdenciários denominado Plano de Benefícios do Judiciário da União, do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público – JusMP-Prev –, doravante designado Plano. Sobre esse diploma normativo, julgue o seguinte item. 

Verificado erro no valor de benefício pago, a Funpresp-Jud, após notificação do interessado, fará o devido acerto, pagando ou reavendo, conforme o caso, a diferença e podendo, na última hipótese, reter, nas prestações subsequentes, no máximo 15% (quinze por cento) do valor mensal do benefício, até completar a compensação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 34 do regimento: (...) 10% (..).


ID
5566744
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

O “Regulamento do Plano de Benefícios” dispõe sobre o plano de benefícios previdenciários denominado Plano de Benefícios do Judiciário da União, do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público – JusMP-Prev –, doravante designado Plano. Sobre esse diploma normativo, julgue o seguinte item.

 

O participante autopatrocinado poderá tornar-se participante vinculado, se ocorrer novo vínculo efetivo com patrocinador, desde que a nova base de contribuição seja igual ou inferior ao teto do RGPS, em se tratando de participante submetido ao referido teto, ou, independente da nova base de contribuição, em se tratando de participante não submetido ao teto do RGPS.

Alternativas

ID
5566747
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

O “Regulamento do Plano de Benefícios” dispõe sobre o plano de benefícios previdenciários denominado Plano de Benefícios do Judiciário da União, do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público – JusMP-Prev –, doravante designado Plano. Sobre esse diploma normativo, julgue o seguinte item. 


Uma vez exercido o resgate, cessarão todos os compromissos do Plano para com o participante e seus beneficiários ou, na ausência destes, seus herdeiros legais, exceto quanto às prestações vincendas, no caso de opção pelo pagamento parcelado, e/ou aos eventuais recursos oriundos de portabilidade não resgatados.

Alternativas

ID
5566750
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

O “Regulamento do Plano de Benefícios” dispõe sobre o plano de benefícios previdenciários denominado Plano de Benefícios do Judiciário da União, do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público – JusMP-Prev –, doravante designado Plano. Sobre esse diploma normativo, julgue o seguinte item. 



“Índice do Plano” corresponde ao valor atual dos compromissos do PLANO relativos aos benefícios ainda não concedidos, destinado aos participantes ou aos seus beneficiários que ainda não entraram em gozo de benefício.

Alternativas

ID
5566753
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

A Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário (Funpresp-Jud) possui um Código de Ética e de Conduta aplicável a seus empregados, estagiários, dirigentes e membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e nos relacionamentos com o público externo, tais como: participantes, assistidos, patrocinadores e seus membros e servidores, fornecedores, prestadores de serviços, órgãos fiscalizadores e demais entidades do sistema de previdência complementar. Sobre essa codificação, julgue o seguinte item. 


É vedado aos integrantes da FunprespJud, assim compreendidos como os membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, negociar, direta ou indiretamente, por si ou por pessoas que lhe sejam relacionadas, utilizando-se de informação privilegiada, direitos sobre títulos ou valores mobiliários e seus derivativos relativos às pessoas jurídicas nas quais a Funpresp-Jud aplique ou esteja em processo de aplicar o seu patrimônio, ressalvados os casos em que a atuação da Fundação não implique em alteração nos preços dos referidos ativos ou derivativos.

Alternativas

ID
5566756
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

A Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário (Funpresp-Jud) possui um Código de Ética e de Conduta aplicável a seus empregados, estagiários, dirigentes e membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e nos relacionamentos com o público externo, tais como: participantes, assistidos, patrocinadores e seus membros e servidores, fornecedores, prestadores de serviços, órgãos fiscalizadores e demais entidades do sistema de previdência complementar. Sobre essa codificação, julgue o seguinte item. 


Os membros do Comitê, exceto aqueles detentores de mandato na Diretoria Executiva e nos Conselhos Deliberativo e Fiscal da Fundação, terão estabilidade plena no emprego durante o mandato no Comitê de Ética e Conduta, em razão dos processos em que atue, sendo vedada a dispensa arbitrária ou com justa causa.

Alternativas

ID
5566759
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

A Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário (Funpresp-Jud) possui um Código de Ética e de Conduta aplicável a seus empregados, estagiários, dirigentes e membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e nos relacionamentos com o público externo, tais como: participantes, assistidos, patrocinadores e seus membros e servidores, fornecedores, prestadores de serviços, órgãos fiscalizadores e demais entidades do sistema de previdência complementar. Sobre essa codificação, julgue o seguinte item. 


A perda do mandato de membro efetivo do Comitê de Ética e de Conduta pode se dar após o mandatário ausentar-se sem justificativa por pelo menos três reuniões consecutivas ou cinco intercaladas durante o seu mandato, ou ainda por quebra de sigilo.

Alternativas

ID
5566762
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Chegando à sua repartição, o servidor Francisco percebeu que alguém havia deixado em sua mesa uma pasta de documentos. Começou, então, sua investigação interrogando os principais suspeitos, as quatro pessoas que trabalham na mesma sala que ele. Os suspeitos responderam:
Nonato:
– Não foi o José. Foi o Humberto.
Humberto:
– Não foi a Maria. Não foi o José.
Maria: – Foi o José. Não foi o Nonato.
José:
– Foi a Maria. Foi o Humberto.

Sabendo que cada suspeito falou exatamente uma mentira, julgue o seguinte item.


Humberto deixou a pasta em cima da mesa de Francisco.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

    Nonato: – "Não foi o José. Foi o Humberto"

    Se cada um falou exatamente uma mentira, não foi Humberto o culpado pois teria de ser mentira que não foi José, deixando os dois culpados.

    Vide questão anterior, conclui-se que MARIA é culpada.

  • FOI A MARIA.

  • Não foi o José, Foi Humberto. > Foi Humberto = Mentira

    Não foi Maria, Não foi José > Não foi Maria = Mentira

    Foi o José, Não foi o Nonato > Foi o José = Mentira

    Foi Maria, Foi Humberto > Foi Humberto = Mentira

  • Quando montar ao argumento, corta todos os nomes que são citados duas vezes. Vai sobrar duas verdades: NÃO FOI JOSÉ E NÃO FOI NONATO.

    A partir dessa informação, como cada um deles necessariamente falou uma mentira, fica fácil concluir que FOI MARIA, pois se NÃO FOI JOSÉ é verdade, validando a informação dada por NONATO, logo dizer que FOI HUMBERTO É MENTIRA.

    VEJA, elimina-se os nomes que são citados em duplicidade e sobra os que estão em negrito:

    NONATO: NÃO FOI JOSÉ E FOI HUMBERTO

    HUMBERTO: NÃO FOI MARIA E NÃO FOI JOSÉ (V)

    MARIA: FOI JOSÉ E NÃO FOI NONATO (V)

    JOSÉ: FOI MARIA E FOI HUMBERTO

  • Cada individuo falou uma verdade é uma mentira

    Vamo supor que a conclusão seja falsa ( Foi José )

     Nonato: 

    • Não foi o José (V)
    • Foi o Humberto (F)

    Humberto: 

    • Não foi a Maria (F) ***
    • Não foi o José (V)

    Maria:

    • Foi o José (F)
    • Não foi o Nonato. (V)

    José: 

    • Foi a Maria (V) ****
    • Foi o Humberto. (F)

    Resultado foi a Maria

  • Começa com a conclusão sendo FALSA: foi o Humberto (F)
  • Errada

    Observe que se colocamos mentira para as frases que NÃO foi alguém, ela ficará dizendo que foi. E a outra que está ao lado já diz que foi, ou seja, teríamos 2 pessoas deixando a pasta.

    Então a mentira está na frase que não foi.

    Nonato: – Não foi o José. Foi o Humberto (Mentira). = Não foi José e Não foi Humberto.

    Humberto: – Não foi a Maria. Não foi o José. 

    Maria: – Foi o José. Não foi o Nonato (Mentira). = Não foi José e Não foi Nonato.

    José: – Foi a Maria. Foi o Humberto.

    Não foi José, Não foi Humberto e Não foi Nonato, só pode ter sido a Maria.


ID
5566765
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Chegando à sua repartição, o servidor Francisco percebeu que alguém havia deixado em sua mesa uma pasta de documentos. Começou, então, sua investigação interrogando os principais suspeitos, as quatro pessoas que trabalham na mesma sala que ele. Os suspeitos responderam:
Nonato:
– Não foi o José. Foi o Humberto.
Humberto:
– Não foi a Maria. Não foi o José.
Maria: – Foi o José. Não foi o Nonato.
José:
– Foi a Maria. Foi o Humberto.

Sabendo que cada suspeito falou exatamente uma mentira, julgue o seguinte item.


José deixou a pasta em cima da mesa de Francisco.


Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

    José: – "Foi a Maria. Foi o Humberto"

    Se cada um falou exatamente uma mentira, logo foi Maria ou Humberto.

  • .............................FOI......................Ñ FOI

    Nonato.................Humberto............José

    Humberto.........................................Maria/José

    Maria....................José....................Nonato

    José.....................Maria/Humberto

    Vermelho é a mentira.

  • FOI A MARIA.

  • Cada individuo falou uma verdade é uma mentira

    Vamo supor que a conclusão seja falsa ( Foi José )

     Nonato: 

    • Não foi o José (V)
    • Foi o Humberto (F)

    Humberto: 

    • Não foi a Maria (F) ***
    • Não foi o José (V)

    Maria:

    • Foi o José (F)
    • Não foi o Nonato. (V)

    José: 

    • Foi a Maria (V) ****
    • Foi o Humberto. (F)

    Resultado foi a Maria

  • Foi a Maria...

  • Errada

    Observe que se colocamos mentira para as frases que NÃO foi alguém, ela ficará dizendo que foi. E a outra que está ao lado já diz que foi, ou seja, teríamos 2 pessoas deixando a pasta.

    Então a mentira está na frase que não foi.

    Nonato: – Não foi o José. Foi o Humberto (Mentira). = Não foi José e Não foi Humberto.

    Humberto: – Não foi a Maria. Não foi o José. 

    Maria: – Foi o José. Não foi o Nonato (Mentira). = Não foi José e Não foi Nonato.

    José: – Foi a Maria. Foi o Humberto.

    Não foi José, Não foi Humberto e Não foi Nonato, só pode ter sido a Maria.


ID
5566768
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando o conteúdo e as características do raciocínio lógico e analítico, julgue o seguinte item. 


Quando temos um argumento formado por três proposições, sendo duas premissas e uma conclusão, trata-se então de um silogismo.

Alternativas
Comentários
  • Correto!

    Tenho um argumento x e outro y, o silogismo é a inferência destes dois.

    Ex: todo mundo assistiu homem-aranha (x), eu sou homem (y); logo, eu assisti homem-aranha (silogismo).

    Ainda não assisti, então sem spoilers hahah. Bons estudos e boas festas!

  • Certo

    SILOGISMO => 2 argumentos, 1 conclusão.

    EX: se fizer sol, irei à praia.

    Fez sol. Logo, irei à praia.

  • Até onde sei silogismos são deduções compostas de duas premissas e uma conclusão.

    Acredito que para a frase ficar correta faltou o examinador indicar que o argumento é uma dedução.

    Caso o argumento for uma indução, formada por duas premissas e uma conclusão, não posso considerá-lo um silogismo.

  • Certo. Silogismo é um argumento DEDUTIVO formado por duas premissas(uma maior e outra menor) e uma conclusão.

    TODO silogismo contém SOMENTE 3 termos: maior(encontrado na premissa maior e na conclusão), médio( encontrado nas duas premissas, mas NUNCA na conclusão) e menor ( encontrado na premissa menor e também na conclusão)

    exemplo:

    ''Todo homem é mamífero

    Todo menino é homem

    Logo, todo menino é mamífero''

    Premissa maior= todo homem é mamífero

    Premissa menor= todo menino é homem

    Conclusão= Todo menino é mamífero

    termo maior=mamífero

    termo médio= homem

    termo menor=menino

    Repare que a conclusão SEMPRE segue a premissa mais fraca. Obs: não há como afirmar quantas vezes o argumento é mais forte que o primeiro, é apenas uma comparação QUALITATIVA)

    Fonte:Raciocínio Lógico Definitivo para concursos, de Alex Lira e Alexandre Meirelles

  • CORRETO!

    As premissas, para formar um silogismo, devem ser assim distribuídas: A primeira premissa, chamada de premissa maior, deve conter o termo maior e o termo médio; A segunda premissa, chamada de premissa menor, deve conter o termo médio e o termo menor; A conclusão deve conter os termos maior e menor.

  • Minha contribuição.

    O silogismo é a estrutura básica de um argumento ou um raciocínio dedutivo, o qual é formado por três proposições que estão interligadas.

    Exemplo 1:

    Todo homem é mortal.

    Sócrates é homem.

    Sócrates é mortal.

    Exemplo 2:

    Todo brasileiro é sul-americano.

    Todo nordestino é brasileiro.

    Logo, todo nordestino é sul-americano.

    Exemplo 3:

    Todo político é mentiroso.

    José é político.

    Logo, José é mentiroso.

    Fonte: www.todamateria.com.br

    Abraço!!!

  • Argumento é um conjunto de proposições divididas em premissas e conclusão.

    Para se ter um argumento é necessário ter ao menos duas proposições.

    Os argumentos podem ser classificados quanto à forma/estrutura ou quanto à composição/conteúdo. Em se tratando de forma/estrutura o argumento mais conhecido é o silogismo.

    Silogismo é um argumento baseado na estrutura, composto de duas premissas e uma conclusão. Eles traz uma ideia de dedução.

  • Gab: C

    Silogismo argumento que tenha duas premissas e uma conclusão

    X

    Sofisma ou falácia argumento inválido

  • Composição do Silogismo Aristotélico

    A primeira e a segunda proposições são chamadas de premissas e a última é a conclusão:

    Premissa Maior (P1): declaratória, donde todo M é P.

    Premissa Menor (P2): indicativa, donde S é M.

    Conclusão: a união das duas primeiras premissas, é possível deduzir a terceira proposição, donde S é P.

    Exemplo:

    Todo político é mentiroso.

    José é político.

    Logo, José é mentiroso.


ID
5566771
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando o conteúdo e as características do raciocínio lógico e analítico, julgue o seguinte item. 


Se sou organizado, trabalho bem. Se não me atraso, me sinto confiante. Ontem me organizei e não me senti confiante. Logo, trabalhei bem, mas cheguei atrasado é um exemplo de argumento válido.

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Se sou organizado, trabalho bem (V V)

    Se não me atraso, me sinto confiante (F F)

    Ontem me organizei e não me senti confiante (VV)

    Logo, trabalhei bem, mas cheguei atrasado (VV)

    Obs: Comece pela conclusão

    Se meu raciocínio estiver errado, corrija-me

  • mas = conectivo "e". Logo, teremos:

    P1: organizado (V) ---> trabalhobem (V) (V)

    P2: ñatraso (F) ---> confiante (F) (V)

    P3: organizado (V) ^ ñconfiante (V) (V)

    C: trabalhobem (V) ^ atraso (V)

    Conclusão valida!

  • o: sou organizado

    b: trabalho bem

    a: me atraso

    c: me sinto confiante

    o -> b

    ~a -> c

    o ^ ~c

    -------

    b ^ a

    Temos:

    o ^c: o, ~c (simplificação)

    o, o -> b: b (modus ponens)

    ~a -> c: a v c (equivalência da implicação)

    a v c, ~c: a (silogismo disjuntivo)

    b, a: b ^ a (conjunção)

  • Vejamos a melhor forma de verificar a validade ou invalidade:

    1 – assumir que a conclusão (isto é, a alternativa de resposta) é falsa;

    2 – tentar deixar todas as premissas verdadeiras;

    3 – É possível? Então o argumento é inválido. Não é possível? Então o argumento é válido.

    Fonte: Direção Concursos

  • Alguém sabe me explicar esse tipo de questão? Ou indica algum vídeo explicativo.

  • Se assumir o valor como Falso da conclusão ele torna invalido num e não ?

  • MAS NÃO TERIA QUE DEIXAR A CONCLUSÃO FALSA?

  • Supomos que todos os valores sejam verdadeiros e façamos uma mudança nos termos para letras representantes

    Se A, então B

    Se C, então D

    A e ~D

    B e ~C

    Façamos de baixo para cima. Para o "e" ser verdadeiro, ambos deve ser verdadeiros. Então:

    A e ~D

    B e ~C

    Agora, caçamos onde está uma afirmação presente em uma das ambas (como não tem C, vamos na Se A, então B):

    Como A e B são verdadeiras, e só será falso em caso de V -> F, é verdadeiro.

    Porém, C e D são falsas, pois temos a negação de ambas. Mas como só é falso em V -> F, e ambas são falsas, é verdadeiro. Logo, é válido.

  • A forma como eu resolvo sempre dá certo! Aprendi com uma professora chamada Cassinha PRIMEIRO: Coloco todas as premissas VERDADEIRAS SEGUNDO: Procuro uma proposição simples ou com conjunção (e/^) TERCEIRO: se todas permanecerem VERDADEIRAS e a CONCLUSÃO tbm ficar verdadeira, então o ARGUMENTO É VÁLIDO!
  • Tente colocar valor de verdadeiro na conclusão e Verdadeiro nas premissas:

    Comece pela conclusão, sendo que MAS = conectivo "E" (^) e este só é verdadeiro se as duas preposições forem verdadeiras, logo vamos supor que a conclusão é V:

    P1: Se sou organizado -> Trabalho bem (V V): V , porque o "se então" só é falso se for V -> F

    P2: Se não me atraso -> me sinto confiante (F, F): V

    V F

    P3: Me organizei ^ não me senti confiante (V,V): V

    C: trabalhei bem ^ cheguei atrasado (VV): V

  • Minha contribuição.

    Argumentos

    a) Se o examinador confirmar a 1°, você confirma a 2°.

    ''Se João é médico, então tem nível superior.''

    b) Se o examinador negar a 2°, você nega a 1°.

    ''Se João é médico, então tem nível superior.''

    c) Se o examinador confirmar a 2°, você não pode inferir nada.

    ''Se João é médico?, então tem nível superior.''

    d) Se o examinador negar a 1°, você não pode inferir nada.

    ''Se João é médico, então tem nível superior?.''

    Fonte: Telles

    Abraço!!!!

  • Procura-se uma proposição simples, não temos.

    Mas temo um “e” que sabemos que ele é verdadeiro.

    Ou seja, ontem me organizei e não me senti confiante, são verdades.

    Faz a volta negando na segunda frase: Se não me atraso, me sinto confiante. 

    Se não me sinto confiante, me atraso

    Na primeira aso fazer a leitura normal: Se sou organizado, trabalho bem.

    Gabarito Certo


ID
5566774
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando o conteúdo e as características do raciocínio lógico e analítico, julgue o seguinte item. 


Se ontem o Euro estava em alta e estamos no final do ano, então teremos inflação. Ontem o Euro estava em alta e teremos inflação. Logo, estamos no final do ano é um exemplo de argumento válido.

Alternativas
Comentários
  • Regra de colocar a conclusão falsa, se uma das premissas antepostas a conclusão der verdadeira, logo não podemos ter um argumento válido.

    Gab: E

  • GAB E

    Um argumento só será considerado válido se todas as premissas tiverem o valor lógico V, o mesmo da conclusão. Portanto, podemos afirmar que um argumento será válido se todas as premissas forem verdadeiras e levarem a uma conclusão também verdadeira. Um argumento não válido é conhecido como sofisma ou falácia.

    A^ (B->C)

    Se tomar as premissas do -> como verdadeiras, para serem equivalentes a conclusão deveria usar a contrapositiva (nega tudo e inverte) ou usar o NEyMA (Nega a primeira OU mantém a segunda), mas a questão afirmou tudo, logo é Falsa.

    A^ ( B->C)

    V F

    V ^ F = F

    Obs: Estou aprendendo, se eu estiver errada corrija-me.

  • Estamos no final do ano poderia ser V ou F. É isso? Help :(

  • p: O Euro estava em alta

    q: Estamos no final do ano

    r: Teremos inflação

    Temos:

    (i) (p^q) -> r

    (ii) p^r

    -----

    q

    Exportação em (i): (iii) p -> (q -> r)

    Simplificação em (ii): (iv) p

    Modus Ponens em (iii),(iv): (v) q->r

    Equivalência em (v): (vi) ~q v r

    Só se poderia concluir o consequente r ou no máximo a negação do antecedente q, o que nesse último caso não é possível com os argumentos apresentados.

  • Vejamos a melhor forma de verificar a validade ou invalidade:

    1 – assumir que a conclusão (isto é, a alternativa de resposta) é falsa;

    2 – tentar deixar todas as premissas verdadeiras;

    3 – É possível? Então o argumento é inválido. Não é possível? Então o argumento é válido.

    Fonte: Direção Concursos

  • euro em alta-----> inflação

    final do ano ----> inflação

    euro em alta------> final do ano ( Falácia)

  • eu entendi que so devo iniciar com a conclusão falsa quando nas premissas nao tiver preposiçao simples ou tiver conjunçao. boiei

  • Tente colocar valor de verdadeiro na conclusão e falso nas premissas, Se der certo o argumento é inválido:

    P1: (Ontem o euro estava em alta ^ Estamos no final do ano) -> Teremos Inflação :F

    V V F

    P2: Ontem o euro estava em alta ^ Teremos Inflação : F

    V F

    C: Estamos no final do ano: V

  • Minha contribuição.

    Argumentos

    a) Se o examinador confirmar a 1°, você confirma a 2°.

    ''Se João é médico, então tem nível superior.''

    b) Se o examinador negar a 2°, você nega a 1°.

    ''Se João é médico, então tem nível superior.''

    c) Se o examinador confirmar a 2°, você não pode inferir nada.

    ''Se João é médico?, então tem nível superior.''

    d) Se o examinador negar a 1°, você não pode inferir nada.

    ''Se João é médico, então tem nível superior?.''

    Fonte: Telles

    Abraço!!!!


ID
5566777
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando o conteúdo e as características do raciocínio lógico e analítico, julgue o seguinte item. 


Quando trabalho de manhã, folgo à tarde. Trabalhei hoje de manhã. Logo, folgarei hoje a tarde é um exemplo de raciocínio lógico por dedução.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CORRETO.

    Estamos diante de uma implicação (ou condicional).

    Quando trabalho de manhã, folgo à tarde = SE trabalho de manhã, ENTÃO folgo à tarde.

    1ª ideia: Trabalho de manhã.

    2ª ideia: Folgo à tarde.

    O enunciado afirmou que a 1ª ideia é verdadeira ("trabalhei hoje de manhã"). Sendo assim, para que a proposição "Quando trabalho de manhã, folgo à tarde" seja verdadeira, a 2ª ideia não pode ser falsa.

    *Uma implicação (ou condicional) somente será falsa quando a 1ª ideia for verdadeira e a 2ª ideia for falsa*

    PORTANTO, se "trabalho de manhã" (1ª ideia) é uma verdade, "folgo de manhã" (2ª) necessariamente será uma verdade.

    Então a indução pode ser feita? SIM!

    Não sou nenhum conhecedor da matéria, mas foi como consegui resolver. Espero ter ajudado.

    Bons estudos pessoal!

  • GAB CERTO.

    Trata-se de uma DEDUÇÃO.

    ARGUMENTO DEDUTIVO: é válido quando suas premissas, se verdadeiras, a conclusão é também verdadeira.

    Premissa : "Todo homem é mortal."

    Premissa : "João é homem."

    Conclusão : "João é mortal."

    ARGUMENTO INDUTIVO: a verdade das premissas não basta para assegurar a verdade da conclusão.

    Premissa : "É comum após a chuva ficar nublado."

    Premissa : "Está chovendo."

    Conclusão: "Ficará nublado."

  • Gente ele diz indução no enunciado e não dedução...não captei a mensagem deste gabarito:(

    Fico sem dormir quando estudo RL...mon Dieu

  • Não sei se esse é o raciocínio correto mas pensei assim nessa questão

    trabalho de manhã, folgo à tarde.

    Trabalhei hoje de manhã.

    Logo, folgarei hoje a tarde

    p1: TM-->FA = V-->F = F

    p2: TM =V

    c: FA =F

    se tentarmos fazer a validação das premissas vamos ver que serão válidas, LOGO pensei que seria possível DEDUZIR a assertiva como dedução.

    no entanto esta questão de mesma prova pede a indução dos seguintes argumentos:

    Quando trabalho de manhã, folgo à tarde. TM-->FA

    Folguei à tarde, então pode ter acontecido de eu ter ido trabalhar no período da manhã FA-->TM

    TM-->FA =F -->V= V

    FA-->TM =V-->F= F

    vemos aqui uma espécie de contradição não uma indução, uma vez que, a indução sai do particular para o geral!!!

    é um exemplo de raciocínio lógico por indução, pois é a melhor explicação para o fato de eu folgar no período da tarde.

    "Essa matéria é desafiadora para todos então se alguém tiver a forma correta ou se este for o modo correto kkk comuniquem a min aqui"

  • Argumento abdutivo : É aquele em que a conclusão é entendida (inferida) porque representa A MELHOR explicação

    Argumento indutivo : É aquele em que a conclusão representa UMA EXTENSÃO dos fatos das premissas

    Argumento dedutivo : É aquele em que você "bate o olho" e sabe que é dedutivo, pois sua principal característica é seu VALOR LÓGICO, isso é, é impossível que a conclusão seja falsa quando as premissas forem verdadeiras

    Olha eu de novo aqui. VÊ SE APRENDE MEU FII !!!!!

  • Olá galera!!!

     

    Resolução detalhada em vídeo no link abaixo (13'48''):

     

    https://www.youtube.com/watch?v=ywwmbOmeevM

  • Minha contribuição.

    Um argumento dedutivo é aquele em que, se as premissas forem verdadeiras, a conclusão será necessariamente verdadeira. Em outras palavras, é impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa. Assim, a conclusão se segue necessariamente das premissas. Desta forma, uma premissa verdadeira deve levar a uma prova definitiva da verdade da conclusão. Aqui está um exemplo clássico:

    P1 - Sócrates era um homem (premissa)

    P2 - Todos os homens são mortais (premissa).

    Conclusão - Sócrates é mortal

    Um argumento indutivo é aquele em que as premissas oferecem forte suporte para uma conclusão, mas que não a garantem totalmente. Este é um argumento no qual as premissas apoiam a conclusão de tal maneira que se as premissas são verdadeiras, é improvável que a conclusão seja falsa. Assim, a conclusão se segue provavelmente a partir das premissas. Aqui está um exemplo:

    P1 - Sócrates era grego (premissa).

    P2 - A maioria dos gregos come peixe (premissa).

    Conclusão - Sócrates comeu peixe (conclusão).

    Resumindo o que foi dito até aqui:

    -argumentos dedutivos têm a conclusão necessariamente verdadeira, se as premissas forem verdadeiras;

    -argumentos indutivos têm a conclusão provavelmente verdadeira, se as premissas forem verdadeiras.

    Fonte: filosofianaescola.com

    Abraço!!!

  • Dedutivo➜ geral para particular

    Todos os animais são mortais.

    Peixe é um animal.

    Logo, o peixe é mortal.

    Indutivo ➜ particular para o geral

    Todo gato é mortal.

    Todo cão é mortal.

    Todo pássaro é mortal.

    Todo peixe é mortal.

    Logo, todo animal é mortal.

    Abdução ➜ possibilidades

    Quando chove, a grama fica molhada. 

    A grama está molhada, então pode ter chovido.

    Analogia ➜ Num argumento por analogia defende-se que, se duas coisas são semelhantes em alguns aspetos, é provável que também sejam semelhantes noutros.

    O Henrique e o Heitor usam meias e sapatos.

    O Heitor é rico.

    Logo, o Henrique também é rico.


ID
5566780
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando o conteúdo e as características do raciocínio lógico e analítico, julgue o seguinte item. 


Quando trabalho de manhã, folgo à tarde. Folguei à tarde, então pode ter acontecido de eu ter ido trabalhar no período da manhã é um exemplo de raciocínio lógico por indução, pois é a melhor explicação para o fato de eu folgar no período da tarde.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CORRETO.

    Estamos diante de uma implicação (ou condicional).

    Quando trabalho de manhã, folgo à tarde = SE trabalho de manhã, ENTÃO folgo à tarde.

    1ª ideia: Trabalho de manhã.

    2ª ideia: Folgo à tarde.

    O enunciado afirmou que a 2ª ideia é verdadeira ("folguei à tarde"). Sendo assim, para que a proposição "Quando trabalho de manhã, folgo à tarde" seja verdadeira, a valor lógico da 2ª ideia poderá ser verdadeiro ou falso (não posso afirmar, não nesse caso).

    *Uma implicação (ou condicional) somente será falsa quando a 1ª ideia for verdadeira e a 2ª ideia for falsa*

    PORTANTO, se "folguei à tarde" (2ª ideia) é uma verdade, não posso deduzir "trabaho de manhã" (1ª ideia) seja uma verdade, não nesse caso.

    Então a indedução pode ser feita? NÃO!

    GABARITO: ERRADO.

    Não sou nenhum conhecedor da matéria, mas foi como consegui resolver. Espero ter ajudado.

    Bons estudos pessoal!

  • "Quando trabalho de manhã, folgo à tarde "

    P -> Q (se...então)

    Lembrando que pela tabela verdade, a única forma de dar F é quando for a Vera Fisher (V F), todas as outras dão V

    Então como a preposição Q é verdadeira (Folgo a tarde), a preposição P não necessariamente precisa ser verdadeira para que a frase seja verdadeira.

    Qualquer erro, por favor me avisem

  • GAB Errado.

    Trata-se de uma DEDUÇÃO.

    ARGUMENTO DEDUTIVO: é válido quando suas premissas, se verdadeiras, a conclusão é também verdadeira.

    Premissa : "Todo homem é mortal."

    Premissa : "João é homem."

    Conclusão : "João é mortal."

    ARGUMENTO INDUTIVO: a verdade das premissas não basta para assegurar a verdade da conclusão.

    Premissa : "É comum após a chuva ficar nublado."

    Premissa : "Está chovendo."

    Conclusão: "Ficará nublado."

  • Acredito que se trata de um silogismo e não de uma indução.

    Silogismos: Dedução composta de duas premissas e uma conclusão:

    Toda A é B.

    X é A.

    Portanto: X é B.

  • Argumento abdutivo : É aquele em que a conclusão é entendida (inferida) porque representa A MELHOR explicação

    Argumento indutivo : É aquele em que a conclusão representa UMA EXTENSÃO dos fatos das premissas

    Argumento dedutivo : É aquele em que você "bate o olho" e sabe que é dedutivo, pois sua principal característica é seu VALOR LÓGICO, isso é, é impossível que a conclusão seja falsa quando as premissas forem verdadeiras

    fonte : Eu mesmo, obrigado, de nada ; )

  • Quando trabalho de manhã, folgo à tarde. Folguei à tarde, então pode ter acontecido de eu ter ido trabalhar no período da manhã é um exemplo de raciocínio lógico por ABDUÇÃO, pois é a melhor explicação para o fato de eu folgar no período da tarde.

  • DISCORDO DE ALGUNS COMENTÁRIOS

    -> ACREDITO QUE O COMENTÁRIO DO ORLEANDRO CARLOTA É O MAIS CORRETO.

    1) NÃO SE TRATA DE UM DEDUTIVO. (SILOGISMO)

    -> NO SILOGISMO NÃO SE PODE INFERIR O ANTECEDENTE COM BASE NA AFIRMAÇÃO DO CONSEQUENTE.

    EX:

    P1: SE ANTENOR É ANALISTA, ENTÃO É FUNCIONÁRIO PÚBLICO.

    P2: ANTENOR É FUNCIONÁRIO PÚBLICO.

    C: LOGO, É ANALISTA

    (TRATA-SE DE UMA FALÁCIA, A FAMOSA AFIRMAÇÃO DO CONSEQUENTE: AFIRMAR O CONSEQUENTE NÃO É SUFICIENTE PARA CONCLUIR O ANTECEDENTE)

    2) A QUESTÃO É A MESMA COISA:

    P1) SE EU TRABALHO DE MANHÃ, ENTÃO FOLGO À TARDE

    P2) FOLGUEI A TARDE

    C: LOGO, TRABALHEI DE MANHÃ (ERRADO, NÃO É POSSÍVEL AFIRMAR)

    3)PORTANTO, ACREDITO QUE O CERTO SERIA ARGUMENTO ABDUTIVO!

  • Minha contribuição.

    Um argumento dedutivo é aquele em que, se as premissas forem verdadeiras, a conclusão será necessariamente verdadeira. Em outras palavras, é impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa. Assim, a conclusão se segue necessariamente das premissas. Desta forma, uma premissa verdadeira deve levar a uma prova definitiva da verdade da conclusão. Aqui está um exemplo clássico:

    P1 - Sócrates era um homem (premissa)

    P2 - Todos os homens são mortais (premissa).

    Conclusão - Sócrates é mortal

    Um argumento indutivo é aquele em que as premissas oferecem forte suporte para uma conclusão, mas que não a garantem totalmente. Este é um argumento no qual as premissas apoiam a conclusão de tal maneira que se as premissas são verdadeiras, é improvável que a conclusão seja falsa. Assim, a conclusão se segue provavelmente a partir das premissas. Aqui está um exemplo:

    P1 - Sócrates era grego (premissa).

    P2 - A maioria dos gregos come peixe (premissa).

    Conclusão - Sócrates comeu peixe (conclusão).

    Resumindo o que foi dito até aqui:

    -argumentos dedutivos têm a conclusão necessariamente verdadeira, se as premissas forem verdadeiras;

    -argumentos indutivos têm a conclusão provavelmente verdadeira, se as premissas forem verdadeiras.

    Fonte: filosofianaescola.com

    Abraço!!!

  • Acredito que seja abdução, alguém concorda ou discorda? Colocar embasamento por favor.

  • Galera, temos que ter muito cuidado com essa banca.

    Nessa questão ela realmente tentou nos levar ao erro ao colocar o PODE TER acontecido, fazendo nos associar à INDUÇÃO, perceba:

    Quando trabalho de manhã, folgo à tarde. Folguei à tarde, então pode ter acontecido de eu ter ido trabalhar no período da manhã é um exemplo de raciocínio lógico por indução, pois é a melhor explicação para o fato de eu folgar no período da tarde.

    Argumento dedutivo:

    Vc bate a cara e DEDUZ/ASSOCIA -> As premissas são V então eu deduzo que a conclusão é V.

    Temos uma inferência lógica.

    • argumentos dedutivos têm a conclusão necessariamente verdadeira, se as premissas forem verdadeiras.

    Argumento indutivo:

    É mais racional, VC PARA E PENSA e não sai deduzindo -> As premissas são V então teremos casos que a conclusão será V ou podemos ter casos que a conclusão será F.

    • argumentos indutivos têm a conclusão provavelmente/possivelmente verdadeira, se as premissas forem verdadeiras.

    !!! No caso da questão temos de fato uma ABDUÇÃO conforme citado pelo ORLEANDRO, perceba:

    Argumento Abdutivo:

    Abdução significa determinar a premissa. Usa-se a conclusão e a regra para defender que a premissa poderia explicar a conclusão. Exemplo: "Quando chove, a grama fica molhada. A grama está molhada, então pode ter chovido." Associa-se este tipo de raciocínio aos diagnosticistas e detetives.

    Logo, gabarito: errado

    A vontade não permite indisciplina.

  • Dedutivo➜ geral para particular

    Todos os animais são mortais.

    Peixe é um animal.

    Logo, o peixe é mortal.

    Indutivo ➜ particular para o geral

    Todo gato é mortal.

    Todo cão é mortal.

    Todo pássaro é mortal.

    Todo peixe é mortal.

    Logo, todo animal é mortal.

    Abdução ➜ possibilidades

    Quando chove, a grama fica molhada. 

    A grama está molhada, então pode ter chovido.

    Analogia ➜ Num argumento por analogia defende-se que, se duas coisas são semelhantes em alguns aspetos, é provável que também sejam semelhantes noutros.

    O Henrique e o Heitor usam meias e sapatos.

    O Heitor é rico.

    Logo, o Henrique também é rico.


ID
5566783
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando o conteúdo e as características do raciocínio lógico e analítico, julgue o seguinte item. 


Numa argumentação por analogia, ressaltamos características em comum entre duas ou mais situações com o intuito de inferir conclusões parecidas. Porém, seja qual for essa relevância, um argumento por analogia é sempre um argumento indutivo e nunca um argumento dedutivo, isto é, trata-se de um argumento que da verdade das premissas infere a conclusão como provavelmente verdadeira, e não de um argumento no qual a verdade da conclusão se segue necessariamente da verdade das premissas.

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Os argumentos por analogia têm a seguinte forma lógica (ou outras análogas):

    x é como y.

    y é A.

    Logo, x é A.

    ARGUMENTO DEDUTIVO: é válido quando suas premissas, se verdadeiras, a conclusão é também verdadeira.

    Premissa : "Todo homem é mortal."

    Premissa : "João é homem."

    Conclusão : "João é mortal."

    ARGUMENTO INDUTIVO: a verdade das premissas não basta para assegurar a verdade da conclusão.

    Premissa : "É comum após a chuva ficar nublado."

    Premissa : "Está chovendo."

    Conclusão: "Ficará nublado."

    Fonte:

    http://duvida-metodica.blogspot.com/2011/12/argumento-por-analogia.html

    http://www4.pucsp.br/~logica/Introducao.htm

  • Dedução ( parte do geral e vai pro particular)

    Todo homem é mortal.

    Sócrates é homem.

    Sócrates é mortal.

    Indução( parte do particular e vai pro geral)

    Todo gato é mortal.

    Todo cão é mortal.

    Todo pássaro é mortal.

    Todo peixe é mortal.

    Logo, todo animal é mortal.

  • Inferência Lógica – Dedutiva Em uma dedução, se sai de uma premissa para uma conclusão (premissa → conclusão). As premissas têm sentido geral e a conclusão tem sentido particular. Vale ressaltar que, sempre que possível, a premissa (geral) sairá de verdades. Logo, a conclusão (particular) também será verdadeira.

  • Numa argumentação por analogia, ressaltamos características em comum entre duas ou mais situações com o intuito de inferir conclusões parecidas. Porém, seja qual for essa relevância, um argumento por analogia é sempre um argumento indutivo e nunca um argumento dedutivo, isto é, trata-se de um argumento que da verdade das premissas infere a conclusão como provavelmente verdadeira, e não de um argumento no qual a verdade da conclusão se segue necessariamente da verdade das premissas.

  • (CESPE) Nos argumentos indutivos, a conclusão é falsa. (ERRADO)

    Argumento indutivo ➜ “particular para o geral”. O valor da conclusão não será uma consequência necessária das premissas.

    (CESPE) A conclusão de um argumento indutivo é meramente provável, de modo que premissas verdadeiras não implicam necessariamente uma conclusão verdadeira. (CERTO)

  • Em um argumento dedutivo, a regra de inferência é de natureza lógica: é impossível que a conclusão seja falsa quando se assume que as premissas são verdadeiras.

    >> é válido quando suas premissas, se verdadeiras, a conclusão é também verdadeira.

    Se premissas = V

    então, conclusão = V

    Em um argumento indutivo, a conclusão representa uma extensão dos fatos enunciados nas premissas para um novo caso, ou para todos os casos (generalização).

    >> a verdade das premissas não basta para assegurar a verdade da conclusão.

    Se premissas = V

    então conclusão, provavelmente = V

    Fonte: https://prezi.com/wbbk2esdt2vz/argumentos-dedutivos-e-indutivos/

    Gabarito: certo

  • Minha contribuição.

    Um argumento dedutivo é aquele em que, se as premissas forem verdadeiras, a conclusão será necessariamente verdadeira. Em outras palavras, é impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa. Assim, a conclusão se segue necessariamente das premissas. Desta forma, uma premissa verdadeira deve levar a uma prova definitiva da verdade da conclusão. Aqui está um exemplo clássico:

    P1 - Sócrates era um homem (premissa)

    P2 - Todos os homens são mortais (premissa).

    Conclusão - Sócrates é mortal

    Um argumento indutivo é aquele em que as premissas oferecem forte suporte para uma conclusão, mas que não a garantem totalmente. Este é um argumento no qual as premissas apoiam a conclusão de tal maneira que se as premissas são verdadeiras, é improvável que a conclusão seja falsa. Assim, a conclusão se segue provavelmente a partir das premissas. Aqui está um exemplo:

    P1 - Sócrates era grego (premissa).

    P2 - A maioria dos gregos come peixe (premissa).

    Conclusão - Sócrates comeu peixe (conclusão).

    Resumindo o que foi dito até aqui:

    -argumentos dedutivos têm a conclusão necessariamente verdadeira, se as premissas forem verdadeiras;

    -argumentos indutivos têm a conclusão provavelmente verdadeira, se as premissas forem verdadeiras.

    Fonte: filosofianaescola.com

    Abraço!!!


ID
5566786
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Inês é analista de investimentos, então Joana é analista de conformidade. Se Karen não é analista de conformidade, então Inês é analista de investimentos. A analista de marketing é a mais velha das três. Sabe-se que cada uma das mulheres citadas exerce uma e somente uma das profissões mencionadas e que Joana não é analista de conformidade.

Dado o exposto, julgue o seguinte item.


Karen é analista de conformidade e Joana é a mais velha das três mulheres citadas. 

Alternativas
Comentários
  • 1 PREPOSIÇÃO É F F,POIS JA QUE JOANA NAO É ANALISTA DE CONFORMIDADE A INES NAO PODE SER ANALISTA DE INVESTIMENTO PARA PODER SER VERDADEIRO E NÃO DAR VERA FISHER

    2 PREPOSIÇÃO É F F,JA QUE A INES NAO É ANALISTA DE INVESTIMENTO A KAREN NAO PODE SER ANALISTA DE CONFORMIDADE PARA PODER DAR VERDADEIRO E NÃO DAR VERA FISCHER

    CONCLUINDO: KAREN É ANALISTA DE CONFORMIDADE; INES É ANALISTA DE MARKENTING;E JOANA É ANALISTA DE INVESTIMENTOS. A ANALISTA DE MARKENTIG É A INES,ENTÃO ELA É A MAIS VELHA DAS TRÊS

  • Gab.: Errado porque Inês é a mais velha, não Joana. Qualquer equívoco, mande msg.

    • Se Inês é analista de investimentos (F) , então Joana é analista de conformidade (F) . (V)
    • Se Karen não é analista de conformidade (F) , então Inês é analista de investimentos (F) . (V)
    • A analista de marketing é a mais velha das três.

    Sabe-se que cada uma das mulheres citadas exerce uma e somente uma das profissões mencionadas e que Joana não é analista de conformidade (PONTAPÉ).

    • Inês – analista de marketing (+velha das três)
    • Joana – analista de investimento
    • Karen – analista de conformidade

  • ESTÃO CONSEGUINDO PEDI COMENTARIO DO PROFESSOR ?

  • Inês – analista de marketing (+velha das três)

    Joana – analista de investimento

    Karen – analista de conformidade

  • Impossível saber quem é a analista de marketing. Isso seria "chute". Carece de proposição. Tanto Inês quanto Joana, quanto Karen podem ser analista de marketing. A única coisa que da pra concluir é quem está mentindo e quem fala a verdade. A partir disso, não tem como concluir qual atribuição é dada a cada um ... Me corrijam se eu estiver enganado.

  • Exemplificando a questão:

    Se Inês é analista de investimentos (A), então Joana é analista de conformidade. (B)

    1- A -> B

    Se Karen não é analista de conformidade (C), então Inês é analista de investimentos. (A)

    2 - C -> A

    A analista de marketing é a mais velha das três (D)

    3- D

    Joana não é analista de conformidade. -(B)

    4- -B

    Considere que todas as proposições são verdadeiras:

    1- A -> B = V

    2 - C -> A = V

    3- D = V

    4 - E = V

    Perceba que a 4 está negando o consequente da 1. = F

    Logo, temos:

    1- __ -> F = V

    Sabemos aqui que A = F, porque se fosse V daria V -> F = F

    1- F -> F = V

    Concluímos = Inês não é analista de investimento; Joana não é analista de conformidade.

    2- Agora, perceba que no 2 temos, um consequente F de novo:

    __ -> F = V

    Logo, temos:

    F -> F = V

    Concluímos = Karen é analista de conformidade ; Inês não é analista de investimento.

    Ora, se cada 1 pode exercer 1 profissão, sabemos:

    Karen é analista de conformidade.

    Se Inês não é analista de investimento, só resta ela ser analista de marketing.

    Logo, Joana é analista de investimento.

    Karen é analista de conformidade e Joana é a mais velha das três mulheres citadas.  (Inês é a mais velha)

    Gabarito: errado

    Karen é analista de conformidade = Certo

     A analista de marketing é a mais velha das três = INÊS

  • Complementando:

    Sabemos que Joana não é analista de conformidade ( O enunciado afirma isso)

    À partir dessa informação, através da tabela verdade (ver resposta do Lucas Marinho), chegamos à conclusão de que:

    Inês não é analista de investimento

    Karen é analista de conformidade

    A única opção que sobra para a Inês é ser analista de marketing porque ela não é analista de investimento e Karen já é analista de conformidade.

    Joana é analista de investimento.

    Também errei essa, mas consegui entender depois de analisar a resposta do Lucas Marinho.

  • Se Inês é analista de investimentos(F), então Joana é analista de conformidade(F). (V)

    Se Karen não é analista de conformidade(F), então Inês é analista de investimentos(F). (V)

    A analista de marketing é a mais velha das três. (V)

    Sabe-se que cada uma das mulheres citadas exerce uma e somente uma das profissões mencionadas e que Joana não é analista de conformidade.(V)

    Karen é analista de conformidade.

    Inês a analista de marketing é a mais velha das três.

    Joana é analista de investimentos

    GAB: ERRADO

  • Errada

    Já sabemos que Joana não é analista de conformidade.

    Volte negando a primeira proposição: 

    Se Joana não é analista de conformidade, então Inês não é analista de investimentos.

    Volte negando a segunda proposição: 

    Se Inês não é analista de investimentos, então Karen é analista de conformidade.

    Se Karen é analista de conformidade e a Inês não é analista de investimentos, logo a Inês é analista de marketing, e sendo assim a Joana seria é analista de investimentos.

    A questão disse que: a analista de marketing é a mais velha das três, ou seja, a Inês


ID
5566789
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Inês é analista de investimentos, então Joana é analista de conformidade. Se Karen não é analista de conformidade, então Inês é analista de investimentos. A analista de marketing é a mais velha das três. Sabe-se que cada uma das mulheres citadas exerce uma e somente uma das profissões mencionadas e que Joana não é analista de conformidade.

Dado o exposto, julgue o seguinte item.


Inês é analista de marketing e Karen é analista de conformidade.

Alternativas
Comentários
  • Pela análise, Karen é analista de conformidade. Como Inês não é analista de investimentos, bem como não é de conformidade, sobra apenas que ela é de marketing. Como temos uma conjunção, então as duas sentenças são verdadeiras.

  • Bora p/ passo a passo

    • 1: Simplificar as proposiçoes em letras.

    Se Inês é analista de investimentos (A) então Joana é analista de conformidade (-B); Se Karen não é analista de conformidade (C) então Inês é analista de investimentos (A); Joana não é analista de conformidade. (B)

    • 2: Pegar a CONCLUSAO e atribuir o valor VERDADEIRO ( Joana não é analista de conformidade. );
    • 3: Lembrar que o conectivo condicional só é falso quando tem V --> F
    • 4: A partir dai é só atribuir os valores.

    A -B = P/ nao ser falsa o A precisa ser F, entao Ines nao é A.I ;;;;;; C --> A = Se ines nao é A.I a letra C tem que ser F, ou seja Karen é A.C ;;;;;;;;;; C = é falsa, entao ela é A.C.

    • 5: Karen é A.C; Inês é A.M; e Karen é A.C.

    GABARITO: CERTO

  • Karen - Analista de conformidade

    Joana - Analista de investimento

    Inês - Analista de marketing ( mais velha dentre elas).

    Alternativa CORRETA.

  • errei por besteira kkkkkk

  • Eu errei porque vacilei, depois entendi o correto:

    A questão termina dizendo que Joana não é analista de conformidade, o que "anula" a primeira afirmação. O que nos indica que Inês não é analista de investimento. Se Inês não é analista de investimento, sabemos que a segunda afirmação também está errada, isso nos indica que Karen é analista de conformidade.

    Se Karen é conformidade, sobra para joana a opção de marketing e investimento, como sabemos que cada uma só tem um função e Inês não é do investimento, logo Joana é do investimento e Inês do Marketing.

  • Segue imagem ilustrativa: https://ibb.co/bNVsmRj

  • Se Inês é analista de investimentos (A), então Joana é analista de conformidade. (B)

    1- A -> B

    Se Karen não é analista de conformidade (C), então Inês é analista de investimentos. (A)

    2 - C -> A

    A analista de marketing é a mais velha das três (D)

    3- D

    Joana não é analista de conformidade. -(B)

    4- -B

    Considere que todas as proposições são verdadeiras:

    1- A -> B = V

    2 - C -> A = V

    3- D = V

    4 - E = V

    Perceba que a 4 está negando o consequente da 1. = F

    Logo, temos:

    1- __ -> F = V

    Sabemos aqui que A = F, porque se fosse V daria V -> F = F

    1- F -> F = V

    Concluímos = Inês não é analista de investimento; Joana não é analista de conformidade.

    2- Agora, perceba que no 2 temos, um consequente F de novo:

    __ -> F = V

    Logo, temos:

    F -> F = V

    Concluímos = Karen é analista de conformidade ; Inês não é analista de investimento.

    Ora, se cada 1 pode exercer 1 profissão, sabemos:

    Karen é analista de conformidade.

    Se Inês não é analista de investimento, só resta ela ser analista de marketing.

    Logo, Joana é analista de investimento.

    Gabarito: certo

    Inês é analista de marketing e Karen é analista de conformidade.

  • Se voce voltar NEGANDO nas duas proposições consegue chegar na resposta.

  • Fiz pelo método da conclusão verdadeira:

    Inês (A.I) --> Joana (A.C) = V

    F F

    Karen ~(A.C) --> Inês (A.I) = V

    F F

    Joana ~(A.C) = V

    V

    Conclusão:

    Inês (A.M) ^ Karen (A.C) = V

    V V

  • Certa

    Já sabemos que Joana não é analista de conformidade.

    Volte negando a primeira proposição: 

    Se Joana não é analista de conformidade, então Inês não é analista de investimentos.

    Volte negando a segunda proposição: 

    Se Inês não é analista de investimentos, então Karen é analista de conformidade.

    Se Karen é analista de conformidade e a Inês não é analista de investimentos, logo a Inês é analista de marketing, e sendo assim a Joana seria é analista de investimentos.


ID
5566792
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz da Constituição Federal de 1988, julgue o seguinte item.


O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de reintegração, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.           

    § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:  

    I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo;

    O erro do ítem consiste em trocar READAPATAÇÃO, por REINTEGRAÇÃO.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 40, § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: 

    I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo;

  • Gabarito: E

    ReaDaptaçãoRetorno do Deficiente

    ReVersãoRetorno do Velho

    ReINtegraçãoRetorno do INjustiçado

    ReCONdução: Retorno do CONcurseiro ao cargo antigo

    obs: Recondução é aquele concurseiro estabilizado que continua estudando e recebe a inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo.

    Bons estudos!

  • Nesta questão espera-se que o aluno julgue a afirmação como certa ou errada. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos. Vejamos:

    “Art. 40, CF. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.  

    § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:

    I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo.”

    “Art. 24, Lei 8.112/90. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    §1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    §2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.”

    “Art. 28, Lei 8.112/90. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.”

    Desta forma, a afirmativa encontra-se ERRADA, por ter substituído o termo readaptação pelo termo reintegração.

    GABARITO: ERRADO.

  • O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de reintegração, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo. Resposta: Errado.

    Readaptação.

  • questão maldosa

  • ReaDaptaçãoRetorno do Deficiente.

    ReVersãoRetorno do Velho.

    ReINtegraçãoRetorno do INjustiçado.

    ReCONdução: Retorno do CONcurseiro ao cargo antigo.

  • Fui ler rápido ahhahahaha

  • cai que nem pata

  • Foi tapeado...de novo...

  • quando insuscetível de readaptação!!!
  • ERRADO!

    Art. 40, §1º, CF/88: O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: 

    I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de READAPTAÇÃO, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo; 

  • Quando insuscetível de readaptação.

  • cai igual uma franga louca

  •  A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional relacionada ao regime próprio de previdência social. Tendo em vista o que estabelece a CF/88, é correto afirmar que a assertiva exposta no enunciado está errada. Conforme a norma contida na CF/88:

    Segundo art. 40, § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo.


    O erro da assertiva reside na troca do termo “insuscetível de readaptação" para “insuscetível de reintegração".

    Gabarito do professor: assertiva errada.

  • REINTEGRAÇÃO - RETORNO DO INJUSTIÇADO; READAPTAÇÃO - RETORNO DO ALEIJADO. (INADEQUADO MAS FUNCIONA!)


ID
5566795
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz da Constituição Federal de 1988, julgue o seguinte item.


A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. 

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    É letra de lei...

    Art. 40, § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

    ❤️✍

  • GABARITO: CERTO

    Art. 40, § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

  • "Qualquer forma" dá aquele medo, mas nesse caso tá certo! rs

  • Nesta questão espera-se que o aluno julgue a afirmação como certa ou errada. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Constituição Federal de 1988. Vejamos:

    “Art. 40, CF. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

    § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.”

    Tempo de contribuição fictício ou ficto refere-se àquele período considerado por lei como tempo de contribuição para efeitos de concessão de aposentadoria. No entanto, é denominado fictício porque não houve a prestação de serviço pelo segurado e nem a correspondente contribuição previdenciária. Ou seja, não condizendo com a realidade dos fatos, sendo, na verdade, uma ficção jurídica.

    Desta forma, afirmação CORRETA.

    GABARITO: CERTO.

  • Eu tenho uma dúvida: A contagem de tempo do servidor detentor de mandato sindical como efetivo serviço público não seria uma forma de contagem de tempo de contribuição fictício?

    Se não, qual a fundamentação?

  • Art. 40, § 10, CF/88:  A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional relacionada ao regime próprio de previdência social. Tendo em vista o que estabelece a CF/88, é correto afirmar que a assertiva exposta no enunciado está certa. Conforme a norma contida na CF/88:

     

    Segundo art. 40, 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998).

     

    Gabarito do professor: assertiva certa.

  • cai toda hora essa questão


ID
5566798
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz da Constituição Federal de 1988, julgue o seguinte item.


Olívia pretende concorrer para o cargo de Deputada Federal nas eleições de 2022. Caso venha a ser eleita, ela deverá ser vinculada ao regime próprio de previdência social da União.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o art. 11, I, h da lei 8.213/1991, é segurado obrigatório do regime geral de previdência social (RGPS) o ocupante de mandato eletivo federal, estadual ou municipal.

  • GABARITO: ERRADO!

    Complementando:

    CF/1988, art. 40, § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.

    Outras questões comentadas: @caminho_juridico.

  • ERRADO.

    Como a questão não informou se Olivia era servidora, restou o entendimento de que ela não exerce cargo público, sendo assim, estará vinculada ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS. Contudo, caso Olivia fosse detentora de cargo público, vinculada ao Regime Próprio de Previdência Social - RPPS, teria de haver afastamento do cargo e permaneceria contribuindo para o RPPS como se exercício estivesse.

    Para elucidar as informações acima, seguem os fundamentos:

    Lei 8.112/90, Art. 94, I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo.

    § 1º No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse.

  • Oi, pessoal. Assertiva considerada INCORRETA pela banca.

    Art. 11, Lei 8.213/91. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: I - como empregado: (Redação dada pela Lei nº 8.647, de 1993) [...] h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; (Incluída pela Lei nº 9.506, de 1997)

    O assunto tem sido recorrente em provas de autarquias previdenciárias, em especial para o cargo de Procurador Autárquico. Caiu ainda em:

    Prova: VUNESP - 2020 - Valiprev - SP - Analista de Benefícios Previdenciários;

    Prova: VUNESP - 2019 - SERTPREV - SP - Procurador Jurídico;

    Prova: VUNESP - 2018 - PauliPrev - SP - Procurador Autárquico;

    Prova: VUNESP - 2018 - UNICAMP - Procurador de Universidade Assistente;

    Prova: MPE-PR - 2016 - MPE-PR - Promotor Substituto;

    Prova: FCC - 2017 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário - Área Judiciária;

    Prova: UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Analista da Previdência Social - Auditor de Controle Interno;

    Prova: CESPE - 2014 - TJ-DFT - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento.

    Obs.: antigamente, o senador, deputado federal ou suplente que assim o solicitasse, no prazo de trinta dias do início do exercício do mandato, participaria do Plano de Seguridade Social dos Congressistas (art. 2°, Lei 9.506/97). Ocorre que, com a Reforma da Previdência de 2019, passou a ser vedada a existência de mais de um Regime Próprio de Previdência Social e de mais de um órgão ou entidade gestora desse regime EM CADA ENTE FEDERATIVO, abrangidos todos os poderes, órgãos e entidades autárquicas e fundacionais, que serão responsáveis pelo seu financiamento, observados os critérios, os parâmetros e a natureza jurídica definidos na lei complementar federal que estabelecerá normas gerais de organização, de funcionamento e de responsabilidade na gestão do Regime Próprio (art. 40, § 20, CF).

  • Olívia pretende concorrer para o cargo de Deputada Federal nas eleições de 2022. Caso venha a ser eleita, ela deverá ser vinculada ao regime próprio de previdência social da União.

    ►O Regime Geral Previdência Social dar-se-ia caso Olívia não exercesse cargo público. A questão não cita: Olívia funcionária pública federal pretende... Ao passo que se ela fosse funci. pública federal, estaria agregada ao Regime Próprio de Previdência Social e de acordo com a lei 2ª Lei descrita, ela teria de ser afastada do cargo.

    Lei nº 8.213/91 – Lei da P.S.

    Do Regime Geral de P.S.

    Dos Beneficiários

    11 – São segurados obrigatórios da P.S. as seguintes pessoas físicas:

    I – como empregado:

    (...)

    h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado ao regime próprio de previdência social;

    (...)

    Lei nº 8.112/90 – Estatuto do Servidor Público Federal

    Do afastamento para Exercício de Mandato Eletivo

    94 – Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

    I – tratando-se de mandado federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

    Ademais:

    CF. – Dos Servidores Públicos

    40- O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

    (...)

    §13 Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de previdência Social.

    (...)

     

  • RGPS CARGO EM COMISSÃO FUNÇÃO PÚBLICA MANDATO ELETIVO EMPREGO PÚBLICO RPPS CARGO EFETIVO
  • A questão trata do regime previdenciário a que são vinculados os agentes eleitos para o exercício de mandato eletivo.

    De acordo com o §13 do artigo 40 da Constituição Federal, os agentes ocupantes de cago em comissão, os empregados públicos e os agentes em exercício de mandato eletivo, como deputados federais, são vinculados ao Regime Geral de Previdência Social e não ao Regime Próprio de Previdência da União. Vale conferir o referido dispositivo constitucional:
    Art. 40 (...)

    § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.
    Dessa forma, caso Olívia seja eleita Deputada Federal estará em exercício de mandato eletivo e será vinculada ao Regime Geral de Previdência Social e não ao regime própria de previdência da União, de modo que a afirmativa é incorreta.

    Gabarito do professor: errado. 

  • De acordo com o §13 do artigo 40 da Constituição Federal, os agentes ocupantes de cago em comissão, os empregados públicos e os agentes em exercício de mandato eletivo, como deputados federais, são vinculados ao Regime Geral de Previdência Social e não ao Regime Próprio de Previdência da União. Vale conferir o referido dispositivo constitucional:


ID
5566801
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca da Lei Complementar nº 108/2001, julgue o seguinte item.


O mandato dos membros do conselho fiscal será de quatro anos, vedada a recondução.

Alternativas
Comentários
  • Art. 16 LC 108/01: o mandato dos membros do conselho fiscal será de quatro anos, vedada a recondução.

    Cuidado para não confundir com:

    Art. 12 LC 108/01: o mandato dos membros do conselho deliberativo será de quatro anos, com garantia de estabilidade, permitida uma recondução.

    Gab: certo

  • Para responder a presente questão, são necessários conhecimentos sobre a relação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas respectivas entidades fechadas de previdência complementar.

     

    Inteligência do art. 16 da Lei Complementar 108/2001, o mandato dos membros do conselho fiscal será de quatro anos, vedada a recondução.

     

    Gabarito do Professor: CERTO


ID
5566804
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca da Lei Complementar nº 108/2001, julgue o seguinte item.

É defesa aos patrocinadores a cessão de pessoal às entidades de previdência complementar que patrocinam, ainda que ressarcidos os custos correspondentes.

Alternativas
Comentários
  • Art. 7º, parágrafo único, LC 108/01: é facultada aos patrocinadores a cessão de pessoal às entidades de previdência complementar que patrocinam, desde que ressarcidos os custos correspondentes.

    Gab: errado

  • Para responder a presente questão, são necessários conhecimentos sobre a relação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas respectivas entidades fechadas de previdência complementar.

     

    Inteligência do art. 7º, parágrafo único da Lei Complementar 108/2001, é facultada aos patrocinadores a cessão de pessoal às entidades de previdência complementar que patrocinam, desde que ressarcidos os custos correspondentes.

     

    Gabarito do Professor: ERRADO


ID
5566807
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base no disposto na Lei nº 12.154/2009, que cria a Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC –, julgue o seguinte item. 

O Ministério da Previdência Social estabelecerá metas de gestão e de desempenho para a PREVIC, mediante acordo celebrado entre o Ministro de Estado da Previdência Social e a Diretoria Colegiada da autarquia. As metas deverão referenciar-se ao período mínimo de dois anos, sendo periodicamente avaliadas e, quando necessário, revisadas.

Alternativas
Comentários
  • Art. 8 O Ministério da Previdência Social estabelecerá metas de gestão e de desempenho para a Previc, mediante acordo celebrado entre o Ministro de Estado da Previdência Social e a Diretoria Colegiada da autarquia.

    § 1 As metas de gestão e de desempenho constituir-se-ão no instrumento de acompanhamento da atuação administrativa da Previc e de avaliação de seu desempenho.

    § 2 As metas deverão referenciar-se ao período mínimo de 1 (um) ano, sendo periodicamente avaliadas e, quando necessário, revisadas.

    Art. 9 As metas de gestão e de desempenho serão acompanhadas e avaliadas por comissão integrada por representantes indicados pela Casa Civil da Presidência da República, pelo Ministério da Previdência Social e pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, designados pelo Ministro de Estado da Previdência Social


ID
5566810
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base no disposto na Lei nº 12.154/2009, que cria a Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC –, julgue o seguinte item. 


O fato gerador da Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar – TAFIC – é o exercício do poder de polícia legalmente atribuído à PREVIC, sendo contribuintes da referida taxa as entidades fechadas de previdência complementar constituídas na forma da legislação.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 12.154, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009.                                                        

                                                                                      

     DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

    Art. 12.  Fica instituída a Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC, cujo fato gerador é o exercício do poder de polícia legalmente atribuído à Previc para a fiscalização e a supervisão das atividades descritas no art. 2o.

    § 1o  São contribuintes da Tafic as entidades fechadas de previdência complementar constituídas na forma da legislação.

    § 2o  A Tafic será paga quadrimestralmente, em valores expressos em reais, conforme tabela constante do Anexo V, e seu recolhimento será feito até o dia 10 (dez) dos meses de janeiro, maio e setembro de cada ano.


ID
5566813
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o processo administrativo para apuração de responsabilidade por infração à legislação no âmbito do regime da previdência complementar (Decreto nº 4.942/2003), julgue o seguinte item. 


Em atenção ao princípio da eficiência, em uma mesma atividade de fiscalização, será lavrado um único auto de infração contendo todas as infrações cometidas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.

    Decreto 4.942/2003. Art. 3º. (...) Parágrafo único.  Em uma mesma atividade de fiscalização, serão lavrados tantos autos de infração quantas forem as infrações cometidas.

  • ERRADO

     Art. 3º. (...) Parágrafo único.  Em uma mesma atividade de fiscalização, serão lavrados tantos autos de infração quantas forem as infrações cometidas.

  • Da Lavratura do Auto de Infração

           Art. 3º  O auto de infração é o documento destinado ao registro de ocorrência de infração praticada no âmbito do regime da previdência complementar, operado pelas entidades fechadas de previdência complementar.

           Parágrafo único.  Em uma mesma atividade de fiscalização, serão lavrados tantos autos de infração quantas forem as infrações cometidas.

  • Nesta questão espera-se que o aluno julgue a afirmação como certa ou errada. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do Decreto nº 4.942/2003. Vejamos:

    O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado. No entanto, “in verbis”:

    "Art. 3º, Decreto nº 4.942/2003. O auto de infração é o documento destinado ao registro de ocorrência de infração praticada no âmbito do regime da previdência complementar, operado pelas entidades fechadas de previdência complementar.

    Parágrafo único. Em uma mesma atividade de fiscalização, serão lavrados tantos autos de infração quantas forem as infrações cometidas."

    O que torna o item ERRADO.

    GABARITO: ERRADO.

  • AOCP está fazendo questão de certo e errado agora???

  • princípio da legalidade

  • não pensei tao longe.

    principio da legalidade. o Texto trás uma casca de banana.

  •  GABARITO: ERRADO

    Art. 3º. (...) Parágrafo único.  Em uma mesma atividade de fiscalização, serão lavrados tantos autos de infração quantas forem as infrações cometidas.


ID
5566816
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre o processo administrativo para apuração de responsabilidade por infração à legislação no âmbito do regime da previdência complementar (Decreto nº 4.942/2003), julgue o seguinte item. 


Da decisão do Secretário de Previdência Complementar que julgar o auto de infração caberá recurso ao Conselho de Gestão da Previdência Complementar, com efeito suspensivo, no prazo de quinze dias, contado do recebimento da decisãonotificação.

Alternativas

ID
5566819
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre o processo administrativo para apuração de responsabilidade por infração à legislação no âmbito do regime da previdência complementar (Decreto nº 4.942/2003), julgue o seguinte item. 


Cinco anos depois de cumprida ou extinta a penalidade, não constará de certidão ou atestado expedido pela Secretaria de Previdência Complementar qualquer notícia ou referência a esta, salvo para a verificação de reincidência.

Alternativas

ID
5566822
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de conceitos relacionados à modelagem de dados, julgue o seguinte item.


Em um projeto de banco de dados, o modelo conceitual busca definir como as tabelas serão utilizadas.

Alternativas
Comentários
  • E

    No Modelo Conceitual, ainda não existe o conceito de Tabelas, mas sim de Entidades

  • ✅Gabarito(Errado)  

    Segue uma afirmação para colaborar com o comentário do nosso amigo Leandro.

    Na implementação de entidades, para conversão do modelo conceitual para o modelo lógico, cada entidade é traduzida para uma tabela e cada atributo define uma coluna da tabela.

    Fonte: Q1126365

  • modelo RELACIONAL

  •  MODELO CONCEITUAL

    Modelos de dados de alto nível ou conceituais oferecem conceitos que são próximos ao modo como muitos usuários percebem os dados, ou seja, descreve a estrutura de um banco de dados de forma independente de um SGBD específico.

    Podemos citar como exemplo de modelo de dados conceitual o Modelo EntidadeRelacionamento que utiliza conceitos como entidades, atributos e relacionamentos.

  • Gabarito: Errado.

    O que é Modelo Conceitual (ou Modelo de Alto Nível)?

    1-  apresenta conceitos que são mais próximos ao critério como vários usuários abrangem os dados;

    2-  descreve o conteúdo de informação do banco de dados ao invés das estruturas de armazenamento;

    3-  conceitos: entidades, atributos e relacionamentos;

    4-  a ideia e debater a apresentação de negócios e, não, da tecnologia;

    5-  independente de hardware e software.

    Bons Estudos.

  • Em um projeto de banco de dados, o modelo conceitual busca definir como as tabelas serão utilizadas. errado

    Entidades

    Bendito serás!!


ID
5566825
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de conceitos relacionados à modelagem de dados, julgue o seguinte item.


Cardinalidade mínima representa o mínimo de ocorrências de uma entidade associadas a uma ocorrência de uma entidade através de um relacionamento.

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito(Certo)  

    A cardinalidade indica o número de relacionamentos dos quais uma entidade pode participar. A cardinalidade pode ser: 1:1, 1:N, M:N.

    A restrição de participação especifica se a existência de uma entidade depende dela estar relacionada a outra entidade por meio do tipo de relacionamento. Essa restrição especifica o número mínimo de instâncias de relacionamento em que cada entidade pode participar, e às vezes é chamada de restrição de cardinalidade mínima.

    Fontes: Sistemas de Banco de Dados Elmasri/Navathe - 6º Edição.

    Banco de Dados - Unimar - Universidade de Marília F.C. GEEK BRASIL – http://www.geekbrasil.com.br

  • Segundo Projeto_de_banco_de_dados_Volume_4 (Carlos Alberto Heuser ), para complementar o entendimento de auto-relacionamento, surge o conceito de PAPEL. página 38

    papel de entidade em relacionamento = função que uma instância da entidade cumpre dentro de uma instância do relacionamento.

    Mas foi bem confuso.


ID
5566828
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de conceitos relacionados à modelagem de dados, julgue o seguinte item.


O papel da entidade em um relacionamento é a função que uma ocorrência de uma entidade realiza em uma instância do relacionamento.

Alternativas
Comentários
    • Entidade: container que permite guardar objetos.
    • Relacionamento: ligação entre as entidades.
    • Cardinalidade: quantas vezes as entidades podem conversar.
    • Instância: refere-se aos dados armazenados em um esquema em um dado momento, como, por exemplo, a linha de uma tabela.

    Posto os conceitos introdutórios acima, vamos tentar compreender o enunciado que achei um pouco difícil de entender. Ao pesquisar, encontrei um site. Nele há uma explicação e uma exemplificação. Veja: "O papel da entidade no relacionamento é a função que a ocorrência da entidade cumpre dentro da ocorrência do relacionamento. Para exemplificar, há o caso da entidade PESSOA e o relacionamento CASAMENTO. Neste caso, uma ocorrência de PESSOA exerce o papel de marido e outra ocorrência de PESSOA exerce o papel de esposa".

    Ao meu entender, o examinador quis afirmar que quando uma entidade está dentro de um relacionamento, ela interage com outras e essas interações geram instâncias. Por isso penso que o gabarito esteja correto.

    Galera, qualquer sugestão, pode me mandar uma mensagem no privado. Estamos aqui buscando a evolução.

    Referência: https://sites.unipampa.edu.br/cienciacao/2021/03/15/abordagem-entidade-relacionamento-er/


ID
5566831
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de conceitos relacionados à modelagem de dados, julgue o seguinte item.


Herança é o procedimento pelo qual uma entidade especializada doa seus atributos e relacionamentos às entidades chamadas generalizadoras.

Alternativas
Comentários
  • E

    Ao contrário: entidade generalizadora doa para entidade especializada

  • ✅Gabarito(Errado)  

    Especialização - é o processo de classificar uma classe de objetos em subclasses mais especializadas.

    Generalização - é o processo inverso de generalizar várias classes em uma classe abstrata de mais alto nível, que inclua os objetos em todas essas classes.

    A especialização é o refinamento conceitual, enquanto a generalização é a síntese conceitual.

    Fonte: Sistemas de Banco de Dados Elmasri/Navathe - 6º Edição


ID
5566834
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de conceitos relacionados à modelagem de dados, julgue o seguinte item.


Normalização é o procedimento realizado a partir de um documento ou disposição de informações sem um padrão projetizado. 

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito(Certo) 

    São dois objetivos do processo de normalização: “reagrupar informações de forma a eliminar redundâncias de dados que possam existir nos arquivos” e “reagrupar informações de uma forma que permita a obtenção de um modelo E-R”. O processo de normalização pode ser executado sobre qualquer tipo de representação de dados.

    Um modelo sem nenhuma regra ou padrão aplicado é chamado como modelo desnormalizado.

    Fonte: Banco de Dados II - Roberto Yukio Nishumura - 2019.

  • Em termos mais simples, basicamente a questão quis perguntar o porquê se usa a normalização. Vamos destacar a palavra chave: "Normalização é o procedimento realizado a partir de um documento... SEM um padrão projetizado". Como bem destacado pelo colega Luciano, a normalização visa organizar o banco de dados para: (1) reduzir a redundância de dados, (2) aumentar a integridade de dados e o (3) desempenho.

    Em frente e enfrente!


ID
5566837
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Quanto aos conceitos relacionados ao desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis, julgue o seguinte item.


Um aplicativo híbrido é um aplicativo móvel que não contém uma instância isolada do navegador, geralmente chamada de WebView, para executar um aplicativo da web dentro de um aplicativo nativo.

Alternativas
Comentários
  • Aplicativos híbridos são aplicativos móveis desenvolvidos com linguagens e ferramentas da WEB. Que possibilitam utilizarmos o mesmo código tanto para iOS quanto para Android.

    Dessa maneira conseguimos ter mais produtividade e a curva de aprendizado é consideravelmente menor em relação ao desenvolvimento nativo.

    https://ezdevs.com.br/aplicativo-hibrido-porque-voce-deveria-conhecer/#:~:text=Aplicativos%20h%C3%ADbridos%20s%C3%A3o%20aplicativos%20m%C3%B3veis,em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20ao%20desenvolvimento%20nativo.


ID
5566840
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Quanto aos conceitos relacionados ao desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis, julgue o seguinte item.


São 4 (quatro) os componentes básicos do Android: Activities (atividades): representam uma tela com uma interface de usuário; Services (serviços): componentes executados em segundo plano para realizar operações de longa execução ou processos de trabalho remotos; Content providers (provedores de conteúdo): gerenciam um conjunto compartilhado de dados; e Broadcast receiver (receptores de transmissão): componentes que respondem a anúncios de transmissão por todo o sistema.

Alternativas

ID
5566843
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Quanto aos conceitos relacionados ao desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis, julgue o seguinte item.


A classe View é a base para o design da interface do usuário. Um objeto View é projetado para conter qualquer coisa que precise ser visualizada em um aplicativo Android usando a tela do dispositivo.

Alternativas
Comentários
  • O layout define a estrutura de uma interface do usuário no aplicativo, como acontece na . Todos os elementos do layout são criados usando a hierarquia de objetos  e . A  geralmente desenha algo que o usuário pode ver e com que pode interagir. Já um  é um contêiner invisível que define a estrutura do layout para  e outros objetos ,.

    https://developer.android.com/guide/topics/ui/declaring-layout?hl=pt-br


ID
5566846
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Quanto aos conceitos relacionados ao desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis, julgue o seguinte item.


O ConstraintLayout possibilita criar leiautes complexos com uma hierarquia de visualização simples, com o uso de grupos aninhados, e se assemelha ao RelativeLayout, pois os componentes são exibidos de acordo com os relacionamentos entre os componentes e o leiaute parent.

Alternativas
Comentários
  •  permite que você crie layouts grandes e complexos com uma hierarquia de visualização plana (sem grupos de visualização aninhados). Ele é semelhante a : todas as visualizações são dispostas de acordo com as relações entre visualizações irmãs e layout pai, mas são mais flexíveis que  e mais fáceis de usar com o Layout Editor do Android Studio.

    https://developer.android.com/training/constraint-layout?hl=pt-br


ID
5566849
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Em relação aos conceitos relacionados à computação em nuvem, julgue o seguinte item.


A NIST SP-800-145 (The NIST Definition of Cloud Computing) especifica que a computação em nuvem é composta por cinco características essenciais, sendo as mesmas: autosserviço sob demanda, acesso a rede de banda larga, pool de recursos, rápida elasticidade ou expansão e serviço de mensuração.

Alternativas
Comentários
  • a norma fala em acesso a rede, não acesso a rede de banda larga, porem a banca deu como correto a afirmativa
  • Acesso a rede de banda larga ?


ID
5566852
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Em relação aos conceitos relacionados à computação em nuvem, julgue o seguinte item.


A NIST define quatro modelos de implantação, sendo eles: nuvem pública, nuvem privada, nuvem global e nuvem híbrida.

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Nuvem privada: A infraestrutura na nuvem é provisionada para uso exclusivo por uma única organização composta de diversos consumidores (como unidades de negócio).

    Nuvem comunitária: A infraestrutura na nuvem é provisionada para uso exclusivo por uma determinada comunidade de consumidores de organizações que têm interesses em comum.

    Nuvem híbrida: A infraestrutura na nuvem é uma composição de duas ou mais infraestruturas na nuvem (privadas, comunitárias ou públicas).

    Nuvem pública: A infraestrutura na nuvem é provisionada para uso aberto ao público em geral.

    Fonte: NIST

  • ERRADO.

    Não existe nuvem global no documento da NIST

    https://nvlpubs.nist.gov/nistpubs/Legacy/SP/nistspecialpublication800-145.pdf


ID
5566855
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Em relação aos conceitos relacionados à computação em nuvem, julgue o seguinte item.


A arquitetura de referência define os cinco maiores atores em termos de papéis e responsabilidades: consumidor de nuvem, provedor de nuvem, auditor de nuvem, agente de nuvem e operador de nuvem.

Alternativas
Comentários
  • GAB: CERTO

    A arquitetura de referência da computação em nuvem do NIST define cinco atores principais: consumidor de nuvem, provedor de nuvem, auditor de nuvem, agente de nuvem e operadora de nuvem (Figura 1). Esses indivíduos principais têm papéis importantes no campo da computação em nuvem.


ID
5566858
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Em relação aos conceitos relacionados à computação em nuvem, julgue o seguinte item.


O operador de nuvem é uma facilidade de rede que proporciona conectividade e transporte dos serviços de nuvem entre consumidores de nuvem e agente de nuvem.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Provedor -> Provisão e gerenciamento de infraestrutura e middleware em nuvem para os consumidores da plataforma; fornece ferramentas de desenvolvimento, implantação e administração para os consumidores da plataforma.

  • Gabarito : ERRADO

     

    A operadora de nuvem (Cloud Carrier) é a organização que tem a responsabilidade de transferir os dados, um pouco semelhante ao distribuidor de energia da rede elétrica.


ID
5566861
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Quanto à análise e ao projeto orientados a objetos, julgue o seguinte item.


Em UML, na versão 2.0 mais especificamente, no diagrama de atividade, o nó de bifurcação ou fork é utilizado para mostrar que dois ou mais fluxos de controle foram transformados em um único fluxo de controle.

Alternativas
Comentários
  • E

    Nó de bifurcação: divide em 2 ou mais fluxos concorrentes

    Nó de união: une vários fluxos em 1

  • É usado o mesmo símbolo para representar os dois nós. Uma barra que pode estar tanto na horizontal, quanto na vertical. Quer ver uma imagem que exemplifica? Pode vê-la no link a seguir: https://slideplayer.com.br/slide/5845589/18/images/50/UML+%E2%80%93+Diagramas+de+Atividades.jpg

  • Em UML, na versão 2.0, o diagrama de máquina de estados possui um elemento chamado de barra de fork ou join que representa um recurso utilizado quando dois ou mais estados ocorrem em paralelo. 

    • Bifurcação ou separação (fork): separação de atividades em duas ou mais atividades concorrentes
    • Junção (join) ou união é uma maneira de sincronizar fluxos de controle concorrentes. Duas setas chegando, uma saindo;


ID
5566864
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Quanto à análise e ao projeto orientados a objetos, julgue o seguinte item.


Em UML, na versão 2.0, o diagrama de máquina de estados possui um elemento chamado de barra de fork ou join que representa um recurso utilizado quando dois ou mais estados ocorrem em paralelo. 

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o apontamento do gabarito como "CORRETO".

    Gabarito apontado pela banca: CORRETO

    Gabarito real: ERRADO

    "Em UML, na versão 2.0, o diagrama de máquina de estados possui um elemento chamado de barra de fork ou join que representa um recurso utilizado quando dois ou mais estados ocorrem em paralelo. "

    Três fatos que apontam a incorreção do gabarito:

    • Paralelo é diferente de concorrente.
    • Fork é diferente de Join.
    • Esses elementos fazem parte do Diagrama de Atividade, não do Diagrama de Máquina de Estados.

    De acordo com Pressman,

    • Bifurcação ou separação (fork): separação de atividades em duas ou mais atividades concorrentes
    • Junção (join) ou união é uma maneira de sincronizar fluxos de controle concorrentes. Duas setas chegando, uma saindo;

    Qualquer erro, notifique-me.


ID
5566867
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Quanto à análise e ao projeto orientados a objetos, julgue o seguinte item.


No diagrama de pacotes, em UML 2.0, os estereótipos são mecanismos incorporados à UML a fim de aumentar a sua extensibilidade, ou seja, sua abrangência e seu poder de representação.

Alternativas
Comentários
  • Olá. Vou responder por mensagem :)
  • Certo.

    Os estereótipos são um dos três mecanismos de extensibilidade da UML. Eles dão mais poder à , permitindo classificar elementos "com algo em comum". Por exemplo, ao modelar uma rede pode ser necessário ter símbolos para representar  e . Ao fazer isso você estará estereotipando um elemento, visto que todos os hubs terão o mesmo simbolo.

    FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Estere%C3%B3tipo_UML

  • Que questão-conceito linda! Jogue no anki e seja feliz kk


ID
5566870
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Quanto à análise e ao projeto orientados a objetos, julgue o seguinte item.


O diagrama de comunicação, em UML 2.0, mostra a comunicação, ou seja, o fluxo de mensagens que ocorre entre os objetos de um sistema de informação. Esse diagrama é utilizado quando a intenção é mostrar a colaboração entre os objetos.

Alternativas
Comentários
  • O Gabarito está correto?

    De acordo com Pressman,

    "O diagrama de comunicação UML (chamado de “diagrama de colaboração” em UML 1.X) fornece outra indicação da ordem temporal das comunicações, mas dá ênfase às relações entre os objetos e classes em vez da ordem temporal."

    Não entendi o porquê do gabarito apontado ser "ERRADO". Alguém?

    FONTE: Pressman

  •  O Diagrama de Colaboração foi renomeado para o Diagrama de Comunicação. Consulte Diferenças entre a UML 1.x e a UML 2.0para obter informações adicionais. Os diagramas de comunicação são utilizados para mostrar como os objetos interagem para executar o comportamento de um caso de uso específico ou de parte de um caso de uso. Junto com os diagramas de seqüência, os diagramas de comunicação são utilizados pelos designers para definir e esclarecer as funções dos objetos que executam um fluxo específico de eventos de um caso de uso. Eles são a principal fonte de informações usada para determinar interfaces e responsabilidades de classe. Diferente de um diagrama de seqüência, um diagrama de comunicação mostra os relacionamentos entre os objetos. Os diagramas de seqüência e os diagramas de comunicação expressam informações semelhantes, mas as mostram de maneiras diferentes. Os diagramas de comunicação mostram os relacionamentos entre os objetos e proporcionam uma melhor compreensão de todos efeitos causados em determinado objeto e para design de procedimentos. Em razão do formato, os diagramas de comunicação tendem a ser mais adequados às tarefas de análise (consulte Tarefa: Análise de Caso de Uso). Ou seja, eles representam melhor as interações mais simples de um número menor de objetos. À medida que o número de objetos e de mensagens aumenta, fica cada vez mais difícil ler o diagrama. Além disso, é difícil exibir informações descritivas adicionais (como andamento, pontos de decisão ou outras informações não estruturadas), que podem ser facilmente incluídas nas anotações de um diagrama de seqüência. Fonte: https://www.cin.ufpe.br/~gta/rup-vc/core.base_rup/guidances/guidelines/communication_diagram_FFFEA1B5.html
  • Para entender o erro dessa questão, tive que dar uma olhada no PDF do Estratégia Concursos (quem for assinante, pode dar uma olhada): "O Diagrama de Comunicação era conhecido como Diagrama de Colaboração, mas ele não modela colaborações. Quem modela colaborações, professor? O Diagrama de Estrutura Composta!"


ID
5566873
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Quanto à análise e ao projeto orientados a objetos, julgue o seguinte item.


No diagrama de implantação, em UML 2.0, o Device representa um dispositivo computacional, ou seja, um recurso físico com capacidade de processamento em que os artefatos podem ser implantados para execução. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Diagrama de Implantação (Instalação, Distribuição ou Disponibilização): descreve os componentes de hardware e software e sua interação com outros elementos de suporte ao processamento.

    "A Figura A1.4 mostra o diagrama de distribuição para um pacote de software como esse. Neles, os componentes de hardware são desenhados como caixas com o título “«device»”. Os caminhos de comunicação entre os componentes de hardware são traçados com linhas com títulos opcionais. Na Figura A1.4, os caminhos são identificados com o protocolo de comunicação e o tipo de rede usada para conectar os dispositivos."

    FONTE: SOMMERVILLE/PRESSMAN

  • Introdução (pode pular se já estiver familiarizado com o Diagrama de Implantação):

    O diagrama de implantação mostra: como será implementado (daí o nome) itens de hardware, como será feito a comunicação, os componentes etc. É o famoso mão na massa.

    Vamos rever/aprender 3 coisas:

    • 1 Nó: item de hardware ou ambiente de execução (representado pelo cubo);
    • 2 - Há diversas formas de especificar os nós e no diagrama de implantações são usados estereótipos. São tipos de estereótipos: Devices estereótipo genérico, quando um nó representa um hardware; Server: representa um servidor; Secure: representa um hardware de segurança responsável por impedir invasões à rede interna de organização etc (veja o link: http://sgvclin.altervista.org/rea-uml/pop/pop-12/2.JPG );
    • 3 - Artefato: componente do programa em execução. Exemplo: se pensarmos no Banco caixa como um nó, o sistema do FGTS ou um sistema de atendimento será o artefato (representado por um retângulo dentro do cubo).

    Vamos à questão (vou destrinchar a questão em três partes para examinarmos com calma tudo o que foi dito):

    1. "...Device representa um dispositivo computacional..." <- Está certo, representa sim.
    2. "...um recurso físico com capacidade de processamento..." <- Depois o examinador usou o termo "ou seja" para explicar o device. Como já vimos, está correto essa parte.
    3. "...em que os artefatos podem ser implantados para execução.." <- O Device basicamente é a representação de um nó e que os artefatos ficam dentro dos nós. Vamos pensar logicamente usado a ilustração que fizemos. Ora, se não existir o banco caixa (nó ou device), como existirá o sistema de atendimento da caixa (artefato)? Pensando nisto, vemos que a parte C da questão também está correta, pois o nó tem que existir para que o artefato possa ser executado.

    GABARITO CERTO!!

    Referência: http://sgvclin.altervista.org/rea-uml/pop/pop-12/popup-texto12.html


ID
5566876
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Quanto à análise e ao projeto orientados a objetos, julgue o seguinte item.


Na análise e no projeto orientados a objeto, um dos aspectos mais difíceis na modelagem é a abstração. Em linhas gerais, abstrair é retirar ou capturar todas as informações observadas e fornecidas ao arquiteto de software, independentemente se serão usadas posteriormente na análise ou não.

Alternativas
Comentários
  • O que tornou a alternativa errada será destacada em vermelho: "...abstrair é retirar ou capturar TODAS as informações observadas e fornecidas".

    Comentário: coletar todas as informações não é sinônimo de abstrair, muito pelo contrário. Abstração é a forma de concentrarmos apenas nos aspectos essenciais do nosso cenário.

    GABARITO ERRADO.

    Fonte: https://www.devmedia.com.br/orientacoes-basicas-na-elaboracao-de-um-diagrama-de-classes/37224

  • Abstração dentro do conceito computacional é a visão concentrada em aspectos essenciais dentro de um contexto.

  • GABARITO: ERRADO

    Abstração: É a visão concentrada em aspectos essenciais dentro de um contexto, para isso, eu devo subtrair da visão detalhes que não são importantes e decompor até chegar nas partes fundamentais.

    Por exemplo, na orientação objeto temos as classes abstratas que são a abstração de uma entidade presente em um domínio. A classe abstrata “conta”, por exemplo, visa representar conceitos abstratos que precisam ser implementados, como: depositar, retirar, ver saldo, atualizar, etc.

    FONTE: Estratégia

  • "independentemente se serão usadas posteriormente na análise ou não", aqui já mata a questão.


ID
5566879
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Referente a bancos de dados relacionais e NoSQL, julgue o seguinte  item. 


Uma materialized view permite alterar o dado original, ou seja, materializando a alteração para todos os usuários.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Uma VIEW (ou Visão) é uma consulta armazenada no banco de dados. Nós podemos, realizar consultas sobre uma VIEW como se fosse uma tabela. Muitas pessoas se referem às VIEWs como uma tabela virtual.

    Visão Materializada é uma view, só que neste caso, o que é armazenado não é a consulta e sim o resultado dela.

    Basicamente a diferença no uso das duas é essa. A view realiza a consulta no momento que o usuário faz uma consulta nela e a materialized view realiza a consulta no momento em que uma das tabelas consultadas é atualizada.

    Fonte: https://dicasdeprogramacao.com.br/qual-a-diferenca-entre-view-e-materialized-view/

  • Complementando o colega. Para internalizarmos este assunto, vamos comparar com uma cache.

    • Estudo de caso: Eu digitei um Select para selecionar a coluna idade em uma tabela. Este resultado não fica armazenado, fica em uma memória temporária (cache). Para que este resultado apareça em um outro momento, o Select tem que ser executado novamente. Este resultado da cache é a View comum. Há casos que eu quero armazenar este resultado. Quando eu preciso armazenar a "cache", é chamado de materialized view.
    • Voltando a questão: materialized view permite alterar o dado original, ou seja, materializando a alteração para todos os usuários. Gabarito: ERRADO.
    • Vamos deixar a questão correta: materialized view permite salvar o dado original, ou seja, materializando o salvamento para todos os usuários.

    Em frente e enfrente.


ID
5566882
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Referente a bancos de dados relacionais e NoSQL, julgue o seguinte  item. 


Integridade Referencial define que os valores permitidos em uma chave estrangeira devem existir na chave primária que ela referencia.

Alternativas
Comentários
  • Integridade Referencial: a chave estrangeira, sempre que existir, deve estar associada a um valor da chave primária.


ID
5566885
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Referente a bancos de dados relacionais e NoSQL, julgue o seguinte  item. 


Atomicidade é o conceito de SGBD que permite que, dentre um conjunto de atividades, somente serão confirmadas as atividades que não tenham erro. Caso uma atividade dentro desse conjunto tenha algum problema, somente ela não será executada.

Alternativas
Comentários
  • Atomicidade: Em uma transação envolvendo duas ou mais partes de informações discretas, ou a transação será executada totalmente ou não será executada, garantindo assim que as transações sejam atômicas.


ID
5566888
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Referente a bancos de dados relacionais e NoSQL, julgue o seguinte  item. 


Em SQL Server 2012, o comando sp_executesql é o mais recomendado para execução de SQL dinâmico, pois suporta parâmetros e aceita apenas cadeias de caracteres Unicode reduzindo os riscos de exposição à injeção SQL. 

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito(Certo)  

    O comando sp_executesql (Transact-SQL) executa uma instrução ou lote Transact-SQL que pode ser reutilizado muitas vezes ou que foi criado dinamicamente. A instrução ou lote do Transact-SQL pode conter parâmetros inseridos.

    É importante lembrar que, os parâmetros devem ser inseridos em uma ordem específica, caso contrário uma mensagem de erro será exibida.

    Fonte: https://docs.microsoft.com/pt-br/sql/relational-databases/system-stored-procedures/sp-executesql-transact-sql?view=sql-server-ver15


ID
5566891
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Referente a bancos de dados relacionais e NoSQL, julgue o seguinte  item. 


As visões de sistema, ou System Views, permitem acesso aos metadados dos objetos que são criados no SQL server 2012.

Alternativas
Comentários
  • Elas retornam um conjunto de informações que retratam o comportamento do ambiente do banco de dados, mostrando ao DBA informações sobre diversas situações como índices ausentes, espaço armazenado pelos objetos, consultas que estão consumindo mais recursos, entre outras inúmeras informações.

    FONTE: https://sqlissues.wordpress.com/2017/03/07/views-de-sistema-system-views/


ID
5566894
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Referente a bancos de dados relacionais e NoSQL, julgue o seguinte item.

Em um processo de restauração de backup no SQL server 2012, conforme apresentado a seguir:

USE [master]
BACKUP LOG [ProjetoTSQL]
TO DISK = 'C:\TEMP\ProjetoTSQL.LOG'
RESTORE DATABASE [ProjetoTSQL]
FROM DISK =
'C:\TEMP\ProjetoTSQSL.BAK'
WITH REPLACE

o comando “USE [master]” no início do script muda o contexto do banco de dados. Isso é necessário, pois o RESTORE precisa de uso exclusivo do banco de dados que será restaurado, ou seja, nenhuma query ou transação pode estar ocorrendo no banco de dados que será restaurado.

Alternativas
Comentários
  • Como tem todos os LOGS, indica que será um Backup FULL, e backups FULL precisam de acesso completo da base de dados, sendo ela "travada"


ID
5566897
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Referente a bancos de dados relacionais e NoSQL, julgue o seguinte item.

Para melhorar o desempenho de uma consulta no SQL server 2012, pode-se utilizar o seguinte índice:

CREATE INDEX IXNomeCliente ON
dbo.Cliente(Nome) INCLUDE (Codigo)
Para a seguinte consulta:
SELECT Codigo, Nome FROM Clientes
WHERE Nome like 'MA%'

Alternativas
Comentários
  • Essa eu não entendi... Por que uma consulta cuja condição é no atributo nome vai ter seu desempenho melhorado por um índice no campo chave código??? Alguém sabe explicar?

  • C

    @Valéria, o índice realmente é "nome" e ele é quem vai se beneficiar do filtro WHERE.

    Porém, por se tratar de um índice não clusterizado, para imprimir o valor de "código" eu precisaria:

    • Buscar pelo índice "nome"
    • Após encontrá-lo, devo pegar o ponteiro para acessar o cluster que contém os dados
    • Encontrar o valor da coluna "código"

    Caso eu inclua a coluna "código" ao meu índice "nome", só preciso fazer

    • Buscar pelo índice "nome"
    • Esse índice já terá uma referência direta à coluna "código"

     

    O motivo dessa query ficar mais rápida é porque "código" está no SELECT. Se ele não tivesse, realmente não faria diferença alguma

  • Eu tenho experiência prática no assunto e pra quem estuda só por teoria fica difícil entender. Um índice cria uma acesso rápido ao conteúdo da tabela, há os índices clusterizados (que criam índices junto aos dados, como uma lista telefônica e há os índices não clusterizados, que são como índices atrás de um livro, vc olha a palavra chave e vê onde está o assunto no livro). Vc nao precisa ler cada página do livro, vc vai direto na página (linha) que o índice aponta, otimizando o tempo de busca.

  • Para mim a questão ou está errada ou deveria ser anulada. Afinal o índice foi definido na tabela cliente (no singular) e a consulta é na tabela clienteS (no plural). Se a tabela estivesse no plural ou no singular na criação do índice e na consulta a questão estaria certa, conforme as explicações da Valéria e do Leandro Henrique.


ID
5566900
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Referente a bancos de dados relacionais e NoSQL, julgue o seguinte item.


Em banco de dados Nosql, mais especificamente o modelo chave/valor, o conceito de consistência é aplicável apenas às operações em uma única chave, já que essas operações são a obtenção, a gravação ou a exclusão em uma única chave.

Alternativas
Comentários
  • Quando visto as bases relacionais tinha-se obrigatório a integridade dos dados, de forma que o banco de dados relacional não deve entrar no estado de não íntegro. Nos bancos NoSQL pode haver inconsistência no banco, porém ao inserir um valor esse valor deve ser consistente.

  • Consistência

    Como ele atribui um valor a cada chave. Ele é bastante consistente

    Mas pode ocorrer pequenos erros em casos de sistemas distribuídos. Em alguns tipos de conflitos. Por exemplo duas saídas, que acaba ocorrendo

    - Gravação mais recente prevalece

    Todos valores são retornados e o cliente escolhe como resolver

    !- Esse BD é escolhido quando se prefere a velocidade do que consistência


ID
5566903
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Referente a bancos de dados relacionais e NoSQL, julgue o seguinte item.


Em um banco de dados Nosql baseado em documentos, as transações, geralmente, ocorrem no nível de documento e são consideradas atômicas. Transações envolvendo mais de uma operação não são possíveis, embora existam produtos como o RavenDB que suportam transações com múltiplas operações.

Alternativas
Comentários
  • É bizarro ver algo na informática não poder fazer algo. Mas, sim!

    BD orientado a documentos é uma ramificação da chave-valor. As operções são tão simples que não permite consultas complexas


ID
5566906
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Referente a bancos de dados relacionais e NoSQL, julgue o seguinte item.


Banco de dados de grafos são suportados por linguagens de consulta, como a Gremlin, linguagem específica de domínio para percorrer grafos. Essa linguagem pode percorrer todos os bancos de dados de grafos que implementem grafos de propriedades no padrão Blueprints.

Alternativas
Comentários
  • Questão copia fiel do livro

    NoSQL Essencial: Um Guia Conciso para o Mundo Emergente da Persistência: Por Pramod J. Sadalage, Martin Fowler

    Capitulo 11.2.4


ID
5566909
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação a testes de software, julgue o seguinte item.


O teste de software é um elemento de um tópico mais amplo, muitas vezes conhecido como verificação e validação (V&V).

Alternativas
Comentários
  • Verificação se subdivide em estática (analise de código) e dinâmica (teste de software). O teste é a verificacao dinâmica a qual executa o software com um propósito de descobrir falhas. Gab: C

ID
5566912
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação a testes de software, julgue o seguinte item.


Embora o objetivo principal do teste seja encontrar erros, uma boa estratégia de testes também avalia outras características de qualidade, como portabilidade, possibilidade de manutenção e processo de gerenciamento do projeto.

Alternativas
Comentários
  • Edsger Dijkstra (Dijkstra et al., 1972 apud Sommerville, 2007) diz: “Os testes podem somente mostrar a presença de erros, não sua ausência”. Abaixo, seguirá uma informação interessante retirada do PDF do estratégia concursos:

    "testes resolvem todos os problemas de qualidade? Não! Testes de Software não podem demonstrar – por exemplo – que um software é livre de defeitos ou que ele se comportará conforme especificado em todas as circunstâncias existentes".

  • segundo SOMMERVILLE:

    O teste é 'destinado a mostrar que um programa faz o que é proposto a fazer e para descobrir os defeitos do programa antes do uso e tem dois objetivos distintos:

    1. Demonstrar ao desenvolvedor e ao cliente que o software atende aos seus requisitos.
    2. Descobrir situações em que o software se comporta de maneira INCORRETA, indesejavel ou de forma diferente das especificações.

    gab: ERRADO, pois o teste não visa o gerenciamento do projeto nem outras características de qualidade seu objetivo é encontrar erros e inconformidades apenas.


ID
5566915
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação a testes de software, julgue o seguinte item.


O teste de integração é uma técnica sistemática para construir a arquitetura de software ao mesmo tempo que conduz testes para descobrir erros associados com as interfaces.

Alternativas

ID
5566918
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação a testes de software, julgue o seguinte item.


O Teste beta é conduzido nas instalações de um ou mais usuários finais. Diferentemente do teste alfa, o desenvolvedor geralmente não está presente. Portanto, o teste beta é uma aplicação “ao vivo” do software em um ambiente que não pode ser controlado pelo desenvolvedor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Teste beta: envolve a entrega de um sistema a um número de potenciais clientes que concordaram em usá-lo. Eles relatam problemas para os desenvolvedores dos sistemas. 

    FONTE: Sommerville

  • Teste beta: Teste conduzido nas instalações dos usuários finais, sem a presença do desenvolvedor, em um ambiente não controlado. Os erros, reais ou não, são entregues aos desenvolvedores, de forma parcial e não linear.


ID
5566921
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação a testes de software, julgue o seguinte item.


O desenvolvimento dirigido a testes (TDD, do inglês Test-Driven Development) é uma abordagem para o desenvolvimento de programas em que se intercalam testes e desenvolvimento de código. Desenvolve-se um código de forma incremental, em conjunto com um teste para esse incremento.

Alternativas
Comentários
  • Acho que editaram essa passagem, não encontro mais. Além do mais vejo isto lá

    SMTP is a delivery protocol only. In normal use, mail is "pushed" to a destination mail server (or next-hop mail server) as it arrives. Mail is routed based on the destination server, not the individual user(s) to which it is addressed. Other protocols, such as the  (POP) and the  (IMAP) are specifically designed for use by individual users retrieving messages and managing . 

    Agora gostaria que alguém me apontasse como configurar um servidor de e-mail somente como SMTP para recebimento e envio.

  • questão Q1005209

  • GAB: CERTO

    questão Ctrl c + v do livro do ian sommerville, eng. de software 9ed pagina 155:

    O desenvolvimento dirigido a testes (TDD) é uma abordagem para o desenvolvimento de programas em que se intercalam testes e desenvolvimento de código. Essencialmente você desenvolve o código de forma incremental, em conjunto com um teste para esse incremento.


ID
5566924
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação a testes de software, julgue o seguinte item.


O objetivo do teste de release é verificar se o sistema atende a seus requisitos e é bom o suficiente para uso externo. Esses testes costumam ser um processo de teste de caixa-branca. 

Alternativas
Comentários
  • Gab errado

    release teste de caixa preta, qualquer erro corrija-me

  • GABARITO: ERRADO

    Teste de release é o processo de testar um release particular de um sistema que se destina para uso fora da equipe de desenvolvimento. Costuma ser um processo de teste de caixa-preta, no qual os testes são derivados da especificação de sistema.

    FONTE: SOmmerville

  • Testes de release (liberação), em que uma equipe de testes separada testa uma versão completa do sistema antes que ele seja liberado para os usuários. Logo, percebe-se que não dá para conhecer todo o ambiente. Por isso, teste de caixa preta.

    Fonte: http://www.facom.ufu.br/~flavio/esof-files/files/2014-02/09-testes-de-software.pdf

  • O teste de release deve ser conduzido por uma equipe que não esteve envolvida no desenvolvimento do sistema e verifica se o sistema atende a seus requisitos e é bom o suficiente para uso externo. É UM TESTE DE VALIDAÇAO e costuma ser um TESTE CAIXA PRETA, no qual os testes são derivados da especificação do sistema oferecendo desempenho e confiança especificados.

    fonte: ian SOMMERVILLE, engenharia de software 9ed, capitulo 08, pag 157

  • ✅Gabarito(Errado)

    No teste de Release o testador está preocupado com a funcionalidade(caixa preta) e não com a implementação (caixa branca).

    Fonte: Q1165433


ID
5566927
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação à engenharia de requisitos, julgue o seguinte item.


O documento de requisitos de software, às vezes denominado Especificação de Requisitos de Software (SRS — do inglês Software Requirements Specification), é uma declaração oficial de o que os desenvolvedores do sistema devem implementar.

Alternativas
Comentários
  • O documento de requisitos de software, às vezes chamado Especificação de Requisitos de Software (SRS — do inglês Software Requirements Specification), é uma declaração oficial de o que os desenvolvedores do sistema devem implementar. Deve incluir tanto os requisitos de usuário para um sistema quanto uma especificação detalhada dos requisitos de sistema. Em alguns casos, os requisitos de usuário e de sistema são integrados em uma única descrição. Em outros, os requisitos de usuário são definidos em uma introdução à especificação de requisitos de sistema. Se houver um grande número de requisitos, os requisitos detalhados de sistema podem ser apresentados em um documento separado.

    FONTE: Sommerville

    A análise de requisitos resulta na especificação de características operacionais do software, indica a interface do software com outros elementos do sistema e estabelece restrições que o software deve atender. Permite ainda que você (independentemente de ser chamado de engenheiro de software, analista ou modelador) elabore mais as necessidades básicas estabelecidas durante as tarefas de concepção, levantamento e negociação, que são parte da engenharia de requisitos. A ação da modelagem de requisitos resulta em um ou mais dos seguintes tipos de modelos:

    - Modelos baseados em cenários de requisitos do ponto de vista de vários “atores” do sistema.

    - Modelos de dados que representam o domínio de informações para o problema.

    - Modelos orientados a classes que representam classes orientadas a objetos (atributos e operações) e a maneira por meio da qual as classes colaboram para atender aos requisitos do sistema.

    - Modelos orientados a fluxos que representam os elementos funcionais do sistema e como eles transformam os dados à medida que percorrem o sistema.

    - Modelos comportamentais que representam como o software se comporta em consequência de “eventos” externos.

    Tais modelos dão a um projetista de software informações que podem ser traduzidas em projetos de arquitetura, de interfaces e de componentes. Finalmente, o modelo de requisitos (e a especificação de requisitos de software) fornecem ao desenvolvedor e ao cliente os meios para verificar a qualidade tão logo o software seja construído.

    FONTE: Pressman


ID
5566930
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação à engenharia de requisitos, julgue o seguinte item.


A especificação de requisitos é o processo de escrever os requisitos de usuário e de sistema em um documento de requisitos. Idealmente, os requisitos de usuário e de sistema devem ser o mais subjetivo possível, pois representam as necessidades e a visão do usuário.

Alternativas
Comentários
  • Deve ser o mais objetivo possível.

  • GABARITO: ERRADO

    A especificação de requisitos é o processo de escrever os requisitos de usuário e de sistema em um documento de requisitos. Idealmente, os requisitos de usuário e de sistema devem ser claros, inequívocos, de fácil compreensão, completos e consistentes.

    FONTE: Sommerville

  • O que é Subjetivo:

    É algo que está baseado na sua interpretação individual, mas pode não ser válido para todos.

  • Se for o mais subjetivo possível, há grande chance de acontecer o que a gravura contida no link a seguir retrata: caos

    https://startupsorocaba.com/wp-content/uploads/2014/08/resquisitos-software.jpg


ID
5566933
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação à engenharia de requisitos, julgue o seguinte item.


Na abordagem prototipação, a validação é feita através de um modelo executável do sistema em questão que é demonstrado para os usuários finais e clientes. 

Alternativas
Comentários
  • Existe uma série de técnicas de validação de requisitos que podem ser usadas individualmente ou em conjunto:

    1. Revisões de requisitos. Os requisitos são analisados sistematicamente por uma equipe de revisores que verifica erros e inconsistências.

    2. Prototipação. Nessa abordagem para validação, um modelo executável do sistema em questão é demonstrado para os usuários finais e clientes. Estes podem experimentar o modelo para verificar se ele atende a suas reais necessidades.

    3. Geração de casos de teste. Os requisitos devem ser testáveis. Se os testes forem concebidos como parte do processo de validação, isso frequentemente revela problemas de requisitos. Se é difícil ou impossível projetar um teste, isso normalmente significa que os requisitos serão difíceis de serem implementados e devem ser reconsiderados. O desenvolvimento de testes a partir dos requisitos do usuário antes de qualquer código ser escrito é parte integrante do Extreme Programming.

    FONTE: Sommerville


ID
5566936
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação à engenharia de requisitos, julgue o seguinte item.


O processo de verificações de realismo usa o conhecimento das tecnologias existentes para verificar os requisitos e assegurar que realmente podem ser implementados. Essa verificação deve considerar o orçamento e o cronograma para o desenvolvimento do sistema.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Tipos de verificação:

    • Validade: identificar funções necessárias, adicionais ou diferentes;
    • Consistência: existência de conflitos; contradições;
    • Completude: definição de todas as funções e restrições;
    • Realismo: assegura que os requisitos possam ser implementados;
    • Verificabilidade: reduz os conflitos entre clientes e contratantes; desenvolve um conjunto de testes para mostrar que o sistema desenvolvido condiz com o que foi solicitado;

    FONTE: Sommerville/Pressman

  • Durante o processo de validação de requisitos, diferentes tipos de verificação devem ser efetuados com os requisitos no documento de requisitos. Essas verificações incluem:

    1. Verificações de validade. Um usuário pode pensar que é necessário um sistema para executar determinadas funções. No entanto, maior reflexão e análise mais aprofundada podem identificar funções necessárias, adicionais ou diferentes. Os sistemas têm diversos stakeholders com diferentes necessidades, e qualquer conjunto de requisitos é inevitavelmente um compromisso da comunidade de stakeholders.

    2. Verificações de consistência. Requisitos no documento não devem entrar em conflito. Ou seja, não deve haver restrições contraditórias ou descrições diferentes da mesma função do sistema.

    3. Verificações de completude. O documento de requisitos deve incluir requisitos que definam todas as funções e as restrições pretendidas pelo usuário do sistema.

    4. Verificações de realismo. Usando o conhecimento das tecnologias existentes, os requisitos devem ser verificados para assegurar que realmente podem ser implementados. Essas verificações devem considerar o orçamento e o cronograma para o desenvolvimento do sistema.

    5. Verificabilidade. Para reduzir o potencial de conflito entre o cliente e o contratante, os requisitos do sistema devem ser passíveis de verificação. Isso significa que você deve ser capaz de escrever um conjunto de testes que demonstrem que o sistema entregue atende a cada requisito especificado.

    FONTE: Sommerville

  • http://www.facom.ufu.br/~william/Disciplinas%202018-2/BSI-GSI030-EngenhariaSoftware/Livro/engenhariaSoftwareSommerville.pdf


ID
5566939
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação à engenharia de requisitos, julgue o seguinte item.


O intuito do modelo de análise é fornecer uma descrição dos domínios de informação, funcional e comportamental necessários para um sistema baseado em computadores. O modelo se modifica dinamicamente à medida que a equipe aprende mais sobre o sistema a ser construído. 

Alternativas
Comentários
  • Análise de requisitos é um procedimento que abrange um conhecimento sobre as necessidades do usuário para achar um significado certo ou total do sistema de software. Esses requisitos são subdivididos em: funcionais (o próprio site em si) e não funcionais (adequação à LGPD, por exemplo).

    Como fazer isso? R.: por fornecer uma descrição dos domínios de informação, funcional e comportamental necessários para um sistema baseado em computadores.

    Após criar uma lista, ela é estática, ou seja, a lista não passa por mudanças uma vez criada? R.: modelo se modifica dinamicamente à medida que a equipe aprende mais sobre o sistema a ser construído. 

    GABARITO CERTO.

    Embora, de acordo com as estatísticas dessa questão, seja uma pergunta "fácil", ela é muito boa para revisar.

    Quer saber mais? Acesse: https://www.next4.com.br/analise-de-requisitos-o-que-saber-para-desenvolver-seu-projeto/

    Em frente e enfrente.

  • O intuito do modelo de análise é fornecer uma descrição dos domínios de informação, funcional e comportamental necessários para um sistema baseado em computadores. O modelo se modifica dinamicamente à medida que você aprende mais sobre o sistema a ser construído e outros interessados adquirem um melhor entendimento sobre aquilo que eles realmente querem. Por essa razão, o modelo de análise é uma reprodução das necessidades em determinado momento. Você deve esperar que ele sofra mudanças.

    À medida que o modelo de requisitos evolui, certos elementos se tornarão relativamente estáveis, fornecendo uma sólida base para as tarefas posteriores do projeto. Entretanto, outros elementos do modelo podem ser mais voláteis, indicando que os interessados ainda não têm um entendimento completo das necessidades para o sistema. 

    (Pressman)


ID
5566942
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação à engenharia de requisitos, julgue o seguinte item.


O planejamento é o primeiro estágio essencial no processo de gerenciamento de requisitos e determina quando começa e termina o processo de levantamento dos requisitos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Segundo Sommerville, "O planejamento é o primeiro estágio essencial no processo de gerenciamento de requisitos, e determina o nível de detalhamento requerido no gerenciamento de requisitos."

    FONTE: Sommerville


ID
5566945
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca de qualidade de software, julgue o seguinte item.


David Garvin sugere que a qualidade deve ser considerada adotando-se um ponto de vista multidimensional que começa com uma avaliação da conformidade e termina com uma visão transcendental (estética). Embora as oito dimensões de qualidade de Garvin não tenham sido desenvolvidas especificamente para software, elas podem ser aplicadas quando se considera qualidade de software.

Alternativas

ID
5566948
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca de qualidade de software, julgue o seguinte item.


O padrão ISO 9126 foi desenvolvido como uma tentativa de identificar os atributos fundamentais de qualidade para software de computador. O padrão identifica seis atributos fundamentais de qualidade: funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, eficiência, facilidade de manutenção e portabilidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Fatores de qualidade ISO 9126

    Seis atributos fundamentais de qualidade:

    • Funcionalidade: O grau com que o software satisfaz às necessidades declaradas.
    • Confiabilidade: A quantidade de tempo que o software fica disponível para uso.
    • Usabilidade: O grau de facilidade de utilização do software.
    • Eficiência. O grau de otimização do uso.
    • Facilidade de manutenção: A facilidade com a qual uma correção pode ser realizada.
    • Portabilidade: A facilidade com a qual um software pode ser transposto de um ambiente a outro.

    FONTE: Sommervile/Pressman

  • MNEMÔNICO DOS FATORES DE QUALIDADE SEGUNDO A ISO 9126 

    Casamento da Caixa com o MPU

    CEFMPU

    C onfiabilidade

    E ficiência

    F uncionalidade

    M anutenibilidade

    P ortabildiade

    U Usabilidade

  • só uma atualização dessa questão

    Atualmente é usada a ISO/IEC 25010


ID
5566951
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca de qualidade de software, julgue o seguinte item.


O controle de qualidade engloba um conjunto de ações de engenharia de software que ajuda a garantir que cada produto resultante atinja suas metas de qualidade. Os modelos são revistos de modo a garantir que sejam completos e consistentes.

Alternativas

ID
5566954
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca de qualidade de software, julgue o seguinte item.


A garantia da qualidade estabelece a infraestrutura que suporta métodos sólidos de engenharia de software, gerenciamento racional de projeto e ações de controle de qualidade.

Alternativas

ID
5566957
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca de qualidade de software, julgue o seguinte item.


Uma parte importante da garantia de qualidade é a definição ou a seleção de padrões que devem ser aplicados no processo de desenvolvimento de software. Como parte desse processo de QA, devem ser escolhidos ferramentas e métodos para suportar o uso desses padrões.

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito(Certo)  

    A garantia da qualidade é uma atividade que é aplicada ao longo de todo o processo de engenharia de software. Ela abrange métodos e ferramentas de análise, projeto, codificação e teste.

    Geralmente, a garantia de qualidade consiste daqueles procedimentos, técnicas e ferramentas aplicadas por profissionais para assegurar que um produto atinge ou excede padrões pré-especificados durante o ciclo de desenvolvimento do produto; se tais padrões não são aplicados, a garantia de qualidade assegura que um produto atinge ou excede um nível de excelência (industrial ou comercial) mínimo aceitável.

    Fonte: Engenharia de Software - Ian Sommerville - 9° Edição


ID
5566960
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca de qualidade de software, julgue o seguinte item.


Revisões e inspeções são atividades de controle de qualidade que verificam a qualidade dos entregáveis de projeto. Isso envolve examinar o software, sua documentação e os registros do processo para descobrir erros e omissões e verificar se os padrões de qualidade foram seguidos.

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito(Certo)  

    Esta na mesma forma no livro de Sommerville.

    Revisões e inspeções são atividades de controle de qualidade que verificam a qualidade dos entregáveis de projeto. Isso envolve examinar o software, sua documentação e os registros do processo para descobrir erros e omissões e verificar se os padrões de qualidade foram seguidos. Revisões e inspeções são usadas junto com teste de programa, como parte do processo geral de validação e verificação de software.

    Fonte: Engenharia de Software - Ian Sommerville - 9° Edição


ID
5566963
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Quanto ao desenvolvimento web, julgue o seguinte item.


Campos de formulários em HTML5 em dispositivos móveis assumem características singulares. No campo do tipo e-mail, o teclado padrão recebe a adição da arroba (@). No caso de type=”url”, o iOS, por exemplo, oferece um botão “.com”. 

Alternativas

ID
5566966
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Quanto ao desenvolvimento web, julgue o seguinte item.


O Box model é como as propriedades de CSS compõem as dimensões, em que, além do width e do height, as propriedades border e padding também influenciam no resultado final.

Alternativas
Comentários
  • Como padrão, se colocarmos uma borda ou um padding em um elemento, esses valores são aplicados externamente ao elemento, extrapolando às vezes do width e height que desejamos. Para isso existe a propriedade box-sizing: border-box; que faz com que padding e border sejam aplicados para dentro da largura e altura do elemento, e não alterando esses tamanhos externos.

    Questão correta


ID
5566969
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Quanto ao desenvolvimento web, julgue o seguinte item.


JavaScript é uma linguagem que sofre muito com compatibilidade entre navegadores. A jQuery sofre com o mesmo problema. Animações, manipulação de DOM e outra tarefas corriqueiras são mais complexas e menos produtivas ao usar o jQuery.

Alternativas
Comentários
  • Questão de 2021 sobre jQuery? jQuery já vem sido substituído por outras bibliotecas reativas e pelas novas especificações do EcmaScript que facilitam em javascript nativo fazer muitas coisas que o jQuery fazia. Apesar disso, ele tem o seu valor. O jQuery veio justamente para facilitar a compatibilidade entre navegadores e facilitar outras tarefas corriqueiras.


ID
5566972
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Quanto ao desenvolvimento web, julgue o seguinte item.


No Git, uma tag é simplesmente um apontador fixo para um commit específico. Ao contrário de branches, esse apontador não avança com novos commits.

8


8

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C.

    A assertiva foi retirada do livro "Controlando versões com Git e Github" (AQUILES, A., FERREIRA, R., 2014), conforme os autores descrevem no livro (página 137):

    "No Git, uma tag é simplesmente um apontador fixo para um commit específico. Ao contrário de branches, esse apontador não avança com novos commits."


ID
5566975
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Quanto ao desenvolvimento web, julgue o seguinte item.


Quando enviamos um arquivo através de um formulário para o PHP, ele cria a super global $_FILES, no mesmo estilo das super globais $_GET e $_POST. Cada campo do tipo file é colocado em um array dentro de $_FILES.

Alternativas
Comentários
  • Certo

  • Certo, tanto que é possível pegá-los pela mesma variável global.


ID
5566978
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Quanto à arquitetura em três camadas (Modelo MVC), julgue o seguinte item.

A arquitetura MVC (model control view) não é recomendada para aplicações WEB que não usem algum tipo de autenticação em seu ponto de acesso.

Alternativas
Comentários
  • Controlador

    - Gerencia as requisições dos usuários

    - Seleciona o comportamento do modelo

    - Seleciona a resposta da visão

    Modelo

    - Encapsula funcionalidade

    - Encapsula objetos de conteúdo

    - Incorpora todos os estados da WebApp

    Visão

    - Prepara dados do modelo

    - Solicita atualizações do modelo

    - Apresenta a visão selecionada pelo controlador

    Portanto, questão errada.


ID
5566981
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Em relação a soluções de integração entre sistemas e Interoperabilidade de sistemas, julgue o seguinte item.


<colaborador>

                <nome>Ciclano de tal </nome>

               <matricula>935672</matricula>

                <função>Professor</função> 

                <departamento>

                            <e-

                mail>ciclano.tal@ies.edu.br</e-

               mail>

                            <ramal>8483</ramal>

                </departamento>

</coloborador>



Considerando esse conteúdo presente em um arquivo Colaborador.xml e sendo executado em um navegador, esse arquivo apresentará erro de formatação.

Alternativas
Comentários
  • Por enquanto, o GAB está como errado, mas há sim um erro de formatação

    Na prova, está: "<funçao>Professor</funcao>". As tags de abertura e fechamento estão diferentes

    ---

    Resultado:

    "This page contains the following errors:

    error on line 4 at column 27: Opening and ending tag mismatch: funçao line 4 and funcao"

  • Acrescentando... não sei se foi um erro de digitação também

    <colaborador> (abertura)

    <coloborador> (encerramento)


ID
5566984
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Em relação a soluções de integração entre sistemas e Interoperabilidade de sistemas, julgue o seguinte item.


Em uma mensagem SOAP (simple object access protocol), não há referência ao endereço de destino no envelope da mensagem SOAP, pois independe do mecanismo de transporte utilizado. O protocolo HTTP é quem tem a atribuição de especificar o endereço de destino.

Alternativas
Comentários
  • o endereço de destino está contido no SOAPAction, que não fica dentro do envelope da mensagem.

    Outra questão muito parecida é essa: Q547620


ID
5566987
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Em relação a soluções de integração entre sistemas e Interoperabilidade de sistemas, julgue o seguinte item.


XML e WSDL são padrões comumente utilizados para viabilizar a comunicação entre Web Services em uma abordagem SOA. 

Alternativas
Comentários
  • SOA - arquitetura orientada a serviços

    WSDL - Baseado em XML, define como as interfaces dos Web Services podem ser representadas.

    CERTO


ID
5566990
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Em relação a soluções de integração entre sistemas e Interoperabilidade de sistemas, julgue o seguinte item.


O foco central da arquitetura SOA são as definições de serviços. As tarefas ou as funções de negócio são orquestradas para prover automatização do processo após a definição dos serviços.

Alternativas
Comentários
  • Foco central no SOA são os processos de negócio.


ID
5566993
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com base nas metodologias de desenvolvimento de software, julgue o seguinte item. 


Os métodos ágeis são mais eficazes quando o sistema pode ser desenvolvido com uma pequena equipe colocalizada capaz de se comunicar de maneira informal. Isso pode não ser possível para sistemas de grande porte que exigem equipes de desenvolvimento maiores. Nesse caso, uma abordagem dirigida a planos pode ser usada.

Alternativas
Comentários
  • Explicando a parte b da questão: uma abordagem dirigida a planos, é baseada em estágios de desenvolvimento separados, com os produtos a serem produzidos em cada um desses estágios planejados antecipadamente. 

    Fonte: https://homepages.dcc.ufmg.br/~cesarfmc/classes/es/Capitulo_03.pdf

  • Abordagens dirigidas a planos podem ser necessárias para sistemas que requerem muita análise antes da implementação (ex. ... Sistemas com longo tempo de vida podem precisar de mais documentação de projeto para comunicar as intenções originais dos desenvolvedores do sistema para a equipe de suporte.


ID
5566996
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com base nas metodologias de desenvolvimento de software, julgue o seguinte item. 


Embora a ideia de envolvimento do cliente no processo de desenvolvimento seja atraente, seu sucesso depende de um cliente disposto e capaz de passar o tempo com a equipe de desenvolvimento, e que possa representar todos os stakeholders do sistema. Frequentemente, os representantes dos clientes estão sujeitos a diversas pressões e não podem participar plenamente do desenvolvimento de software.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Errei essa por interpretação, por que a ideia de se ter representantes é que eles participem do desenvolvimento quando o cliente não pode estar presente, então a ideia deles não estarem muito presentes é um pouco contra intuitiva.


ID
5566999
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com base nas metodologias de desenvolvimento de software, julgue o seguinte item. 


Extreme Programming leva uma abordagem “extrema” para o desenvolvimento incremental. Novas versões do software podem ser construídas várias vezes por dia e releases são entregues aos clientes a cada duas semanas, aproximadamente. Prazos de releases nunca são desrespeitados. Se houver problemas de desenvolvimento, o cliente é consultado e a funcionalidade é removida do release planejado.

Alternativas
Comentários
  • Tirou do livro do SOMMERVILLE, 2011. A abordagem extrema do XP leva ao desenvolvimento incremental, novas versões do software podem ser construídas várias vezes por dia e releases são entregues aos clientes a cada duas semanas, aproximadamente. Prazos de releases nunca são desrespeitados e se existir problemas de desenvolvimento o cliente é consultado, e a funcionalidade é removida do release planejado. Quanto um programador desenvolve um sistema para criar uma nova versão, deve executar todos os testes automatizados existentes, bem como os testes para a nova funcionalidade.


ID
5567002
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com base nas metodologias de desenvolvimento de software, julgue o seguinte item. 


O desenvolvimento test-first é uma das mais importantes inovações no XP. Em vez de escrever algum código e, em seguida, escrever testes para esse código, primeiro escrevem-se os testes antes de escrever o código. Isso significa que a execução do teste ocorre enquanto o código está sendo escrito e permite encontrar problemas durante o desenvolvimento.

Alternativas

ID
5567005
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com base nas metodologias de desenvolvimento de software, julgue o seguinte item. 


A abordagem Scrum é um método ágil geral, mas seu foco está no gerenciamento do desenvolvimento iterativo, ao invés das abordagens técnicas específicas da engenharia de software ágil. Scrum não prescreve o uso de práticas de programação, como programação em pares e desenvolvimento test-first. 

Alternativas
Comentários
  • "A abordagem Scrum é um método ágil geral, mas seu foco está no gerenciamento do desenvolvimento iterativo, ao invés das abordagens técnicas específicas da engenharia de software ágil". << Scrum é um framework e é um modelo ágil//incremental/iterativo entregando partes do programa, ou seja, cada iteração a equipe entrega a versão mais simples do produto final. Veja, portanto, que ele não se apega a técnicas específicas da engenharia de software ágil, mas sim no DESENVOLVIMENTO.

    "Scrum não prescreve o uso de práticas de programação...". Depois a questão deu um exemplo (test-first). Apenas sabendo que o Scrum não é prescritivo, podemos entender que a parte "B" está correta.

    GABARITO CORRETO.

  • Quem possui essas atribuições de programação em pares e desenvolvimento test-first. é O XP- Extreme Programming


ID
5567008
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação à gerenciamento do ciclo de vida do software, julgue o seguinte item.


No modelo cascata, existe uma intercalação de atividades de especificação, desenvolvimento e validação. O sistema é desenvolvido como uma série de versões (incrementos), de maneira que cada versão adiciona funcionalidade à anterior.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    (Pressman) O modelo cascata, algumas vezes chamado ciclo de vida clássico, sugere uma abordagem sequencial e sistemática para o desenvolvimento de software, começando com o levantamento de necessidades por parte do cliente, avançando pelas fases de planejamento, modelagem, construção, emprego e culminando no suporte contínuo do software concluído.

    (Sommerville) O primeiro modelo do processo de desenvolvimento de software a ser publicado foi derivado de processos mais gerais da engenharia de sistemas (ROYCE, 1970). Por causa do encadeamento entre uma fase e outra, esse modelo é conhecido como'modelo em cascata', ou ciclo de vida de software. O modelo em cascata é um exemplo de um processo dirigido a planos — em princípio, você deve planejar e programar todas as atividades do processo antes de começar a trabalhar nelas. 

    (DEVMEDIA) Formalizado por Royce em 1970, é o modelo mais antigo. Suas atividades fundamentais são:

    análise e definição de requisitos;

    projeto;

    implementação;

    teste;

    integração.

    O modelo em cascata tem o grande mérito de ser o primeiro a impor o planejamento e o gerenciamento ao processo de software, que antes era casual. O nome "cascata" foi atribuído em razão da sequência das fases, onde cada fase só começa quando a anterior termina; e da transmissão do resultado da fase anterior como entrada para a fase atual (o fim de cada fase resulta em um documento aprovado). Nesse modelo, portanto, é dada muita ênfase às fases de análise e projeto antes de partir para a programação, a fim de que o objetivo do software esteja bem definido e que sejam evitados retrabalhos

  • O modelo em cascata é um modelo sequencial ou linear. Para a atividade seguinte seja feita a anterior tem que ser aprovada. Por exemplo, vamos pensar em um bolo, eu só consigo assar um bolo quando os ingredientes já estiverem unidos dentro da forma. Não consigo em paralelo ou intercalado assar o bolo e bater os ovos.

    Veja um erro da questão: "existe uma intercalação de atividades de especificação".

    GABARITO ERRADO.

    Em frente e enfrente.

  • Gabarito: ERRADO A descrição apresentada no enunciado refere-se ao MODELO INCREMENTAL. Modelo em cascata: Considera as atividades fundamentais do processo de especificação, desenvolvimento, validação e evolução, e representa cada uma delas como fases distintas; Desenvolvimento incremental: intercala as atividades de especificação, desenvolvimento e validação. O sistema é desenvolvido como uma série de versões (incrementos), de maneira que cada versão adiciona funcionalidade à anterior. FONTE: Sommerville e Pressman

ID
5567011
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Em relação à gerenciamento do ciclo de vida do software, julgue o seguinte item.


Processos reais de software são intercalados com sequências de atividades técnicas, de colaboração e de gerência, com o intuito de especificar, projetar, implementar e testar um sistema de software. Os desenvolvedores de software usam uma variedade de diferentes ferramentas de software em seu trabalho.

Alternativas

ID
5567014
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Em relação à gerenciamento do ciclo de vida do software, julgue o seguinte item.


A distinção entre o desenvolvimento e a manutenção é cada vez mais irrelevante. Poucos sistemas de software são completamente novos, e faz muito mais sentido ver o desenvolvimento e a manutenção como processos contínuos. Em vez de dois processos separados, é mais realista pensar na engenharia de software como um processo evolutivo, no qual o software é constantemente alterado durante seu período de vida em resposta às mudanças de requisitos e às necessidades do cliente.

Alternativas

ID
5567017
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação à gerenciamento do ciclo de vida do software, julgue o seguinte item.


O modelo de processo evolucionário é uma variação no modelo cascata. Esse modelo descreve a relação entre as ações de garantia da qualidade e as ações relacionadas à comunicação, à modelagem e às atividades de construção iniciais. 

Alternativas
Comentários
  • Errado

    (Pressman - Trechos do livro Eng. Software 7 ed.)

    2.3.1 o modelo cascata 

    O modelo cascata, algumas vezes chamado ciclo de vida clássico, sugere uma abordagem sequencial e sistemática6 para o desenvolvimento de software, começando com o levantamento de necessidades por parte do cliente, avançando pelas fases de planejamento, modelagem, construção, emprego e culminando no suporte contínuo do software concluído.

    Uma variação na representação do modelo cascata é denominada modelo V. (...) descreve a relação entre ações de garantia da qualidade e as ações associadas à comunicação, modelagem e atividades de construção iniciais.

    O modelo cascata é o paradigma mais antigo da engenharia de software. Entretanto, ao longo das últimas três décadas, as críticas a este modelo de processo fez com que até mesmo seus mais ardentes defensores questionassem sua eficácia.

    2.3.3 Modelos de processo evolucionário 

    Modelos evolucionários são iterativos. Apresentam características que possibilitam desenvolver versões cada vez mais completas do software. Modelos comuns em processos evolucionários:

    Prototipação - (...) Independentemente da forma como é aplicado, quando os requisitos estão obscuros, o paradigma da prototipação auxilia os interessados a compreender melhor o que está para ser construído.

    O protótipo pode servir como “o primeiro sistema”. Aquele que Brooks recomenda que se

    jogue fora. Porém, essa pode ser uma visão idealizada. Embora alguns protótipos sejam construídos como “descartáveis”, outros são evolucionários, no sentido de que evoluem lentamente

    até se transformar no sistema real. 

    Modelo Espiral - Originalmente proposto por Barry Boehm [Boe88], o modelo espiral é um modelo de processo de software evolucionário que acopla a natureza iterativa da prototipação com os aspectos sistemáticos e controlados do modelo cascata. Fornece potencial para o rápido desenvolvimento de versões cada vez mais completas do software. 

    Usando-se o modelo espiral, o software será desenvolvido em uma série de versões evolucionárias. Nas primeiras iterações, a versão pode consistir em um modelo ou em um protótipo. Já nas iterações posteriores, são produzidas versões cada vez mais completas do sistema que passa pelo processo de engenharia. 

  • Vamos fragmentar a questão para entendermos melhor.

    "O modelo de processo evolucionário é uma variação no modelo cascata" <- O modelo sequencial contém duas subdivisões: cascata e modelo em "V". Se a questão estivesse dizendo: "o modelo evolucionário é uma variação do modelo iterativo", creio que seria melhor de aceitar.

    "O modelo de processo evolucionário... descreve a relação entre as ações de garantia da qualidade e as ações relacionadas à comunicação, à modelagem e às atividades de construção iniciais". A ideia do evolucionário é lidar com VERSÕES. Como disse colega @Jose, o que o examinador pediu na parte B da questão está com mais cara de "modelo em V" do que evolucionário.

    Logo, gabarito incorreto.

  • Bom, pra resumir essa bagaça, e com base no comentário de Jose Malcher Jr, extraído de (PRESSMAN, 2011), o gabarito da questão é Errado, pois o coneito se refere ao modelo em V, uma variação do modelo em castata. Confere?

  • ERRADO.

    O modelo de variação de cascata, também chamado de Modelo Clássico é o Modelo V.

    Modelo V possui uma relação de ação e Teste.


ID
5567020
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Em relação à gerenciamento do ciclo de vida do software, julgue o seguinte item.


O processo de software pessoal (Personal Software Process - PSP) enfatiza a medição pessoal, tanto do artefato de software gerado quanto da qualidade resultante dele. Além disso, responsabiliza o profissional pelo planejamento do projeto e lhe dá poder para controlar a qualidade de todos os artefatos de software desenvolvidos.

Alternativas
Comentários
  • Processo de Software Pessoal é um processo de desenvolvimento de software que permite ao indivíduo aplicar a disciplina de nível industrial na sua prática pessoal. O PSP provê aos engenheiros de software um modo para melhorar a qualidade, a previsibilidade e a produtividade do seu trabalho.


ID
5567023
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Taking into account the following text, judge the subsequent item.

Perspectives on modern data analytics

By Eric Knorr - Editor in Chief, CIO | APR 12, 2021 3:00 AM PDT

Some things don't change, even during a pandemic. Consistent with previous years, in CIO’s 2021 State of the CIO survey, a plurality of the 1,062 IT leaders surveyed chose “data/business analytics” as the No.1 tech initiative expected to drive IT investment.
Unfortunately, analytics initiatives seldom do nearly as well when it comes to stakeholder satisfaction.
Last year, CIO contributor Mary K. Pratt offered an excellent analysis of why data analytics initiatives still fail, including poor-quality or siloed data, vague rather than targeted business objectives, and clunky one-size-fits-all feature sets. But a number of fresh approaches and technologies are making these pratfalls less likely.
(...)
New technology invariably incurs new risks. No advancement has had more momentous impact on analytics than machine learning – from automating data prep to detecting meaningful patterns in data – but it also adds an unforeseen hazard. As CSO Senior Writer Lucian Constantin explains in "How data poisoning attacks corrupt machine learning models," deliberately skewed data injected by malicious hackers can tilt models toward some nefarious goal. The result could be, say, manipulated product recommendations, or even the ability for hackers to infer confidential underlying data.
(...)
In the end, the secret to successful analytics is not in choosing and implementing the perfect technology, but in cultivating a broad understanding that pervasive analytics yields better decisions and superior outcomes. Usually, you can iron out technology kinks or requirements misunderstandings. But if you can't change the mindset, few will use the beautiful analytics machine you just built.

Disponível em: https://www.cio.com/article/3614692/5-perspectiveson-modern-data-analytics.html.
Acesso em: 15 out. 2021. 

According to the CIO’s 2021 State of the CIO survey, the technology enterprise which will probably demand IT investment in the near future will be business analytics.

Alternativas
Comentários
  • (C)

    "Some things don't change, even during a pandemic. Consistent with previous years, in CIO’s 2021 State of the CIO survey, a plurality of the 1,062 IT leaders surveyed chose “data/business analytics” as the No.1 tech initiative expected to drive IT investment."

    Tradução-->Algumas coisas não mudam, mesmo durante uma pandemia. Consistente com os anos anteriores, na pesquisa do CIO de 2021 State of the CIO, uma pluralidade dos 1.062 líderes de TI pesquisados escolheram "dados / análise de negócios" como a iniciativa de tecnologia nº 1 que deve impulsionar os investimentos em TI."


ID
5567026
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Taking into account the following text, judge the subsequent item.

Perspectives on modern data analytics

By Eric Knorr - Editor in Chief, CIO | APR 12, 2021 3:00 AM PDT

Some things don't change, even during a pandemic. Consistent with previous years, in CIO’s 2021 State of the CIO survey, a plurality of the 1,062 IT leaders surveyed chose “data/business analytics” as the No.1 tech initiative expected to drive IT investment.
Unfortunately, analytics initiatives seldom do nearly as well when it comes to stakeholder satisfaction.
Last year, CIO contributor Mary K. Pratt offered an excellent analysis of why data analytics initiatives still fail, including poor-quality or siloed data, vague rather than targeted business objectives, and clunky one-size-fits-all feature sets. But a number of fresh approaches and technologies are making these pratfalls less likely.
(...)
New technology invariably incurs new risks. No advancement has had more momentous impact on analytics than machine learning – from automating data prep to detecting meaningful patterns in data – but it also adds an unforeseen hazard. As CSO Senior Writer Lucian Constantin explains in "How data poisoning attacks corrupt machine learning models," deliberately skewed data injected by malicious hackers can tilt models toward some nefarious goal. The result could be, say, manipulated product recommendations, or even the ability for hackers to infer confidential underlying data.
(...)
In the end, the secret to successful analytics is not in choosing and implementing the perfect technology, but in cultivating a broad understanding that pervasive analytics yields better decisions and superior outcomes. Usually, you can iron out technology kinks or requirements misunderstandings. But if you can't change the mindset, few will use the beautiful analytics machine you just built.

Disponível em: https://www.cio.com/article/3614692/5-perspectiveson-modern-data-analytics.html.
Acesso em: 15 out. 2021. 

The advancements on machine learning have always been preventing hackers from inferring confidential data or manipulating product recommendations when it comes to business analytics.

Alternativas
Comentários
  • (E)

    "The advancements on machine learning have always been preventing hackers"

    As CSO Senior Writer Lucian Constantin explains in "How data poisoning attacks corrupt machine learning models," deliberately skewed data injected by malicious hackers can tilt models toward some nefarious goal. The result could be, say, manipulated product recommendations, or even the ability for hackers to infer confidential underlying data.

    Tradução--> O redator sênior do CSO, Lucian Constantin, explica em "Como ataques de envenenamento de dados e modelos de aprendizado de máquina corrompidos", dados deliberadamente distorcidos injetados por hackers mal-intencionados podem inclinar os modelos em direção a algum objetivo nefasto. O resultado pode ser, digamos, recomendações de produtos manipuladas ou mesmo a capacidade dos hackers de inferir dados subjacentes confidenciais.


ID
5567029
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Taking into account the following text, judge the subsequent item.

Perspectives on modern data analytics

By Eric Knorr - Editor in Chief, CIO | APR 12, 2021 3:00 AM PDT

Some things don't change, even during a pandemic. Consistent with previous years, in CIO’s 2021 State of the CIO survey, a plurality of the 1,062 IT leaders surveyed chose “data/business analytics” as the No.1 tech initiative expected to drive IT investment.
Unfortunately, analytics initiatives seldom do nearly as well when it comes to stakeholder satisfaction.
Last year, CIO contributor Mary K. Pratt offered an excellent analysis of why data analytics initiatives still fail, including poor-quality or siloed data, vague rather than targeted business objectives, and clunky one-size-fits-all feature sets. But a number of fresh approaches and technologies are making these pratfalls less likely.
(...)
New technology invariably incurs new risks. No advancement has had more momentous impact on analytics than machine learning – from automating data prep to detecting meaningful patterns in data – but it also adds an unforeseen hazard. As CSO Senior Writer Lucian Constantin explains in "How data poisoning attacks corrupt machine learning models," deliberately skewed data injected by malicious hackers can tilt models toward some nefarious goal. The result could be, say, manipulated product recommendations, or even the ability for hackers to infer confidential underlying data.
(...)
In the end, the secret to successful analytics is not in choosing and implementing the perfect technology, but in cultivating a broad understanding that pervasive analytics yields better decisions and superior outcomes. Usually, you can iron out technology kinks or requirements misunderstandings. But if you can't change the mindset, few will use the beautiful analytics machine you just built.

Disponível em: https://www.cio.com/article/3614692/5-perspectiveson-modern-data-analytics.html.
Acesso em: 15 out. 2021. 

The adjective “pervasive” in pervasive analytics could be replaced by the adjective “extensive” without a change in meaning in the aforementioned context.

Alternativas
Comentários
  • Pervasive: (especially of an unwelcome influence or physical effect) spreading widely throughout an area or a group of people. Penetrante; universal

    https://www.google.com/search?q=pervasive+meaning&rlz=1C1FCXM_pt-PTBR958BR958&oq=pervasive+&aqs=chrome.2.69i57j0i512l9.5174j1j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

  • Como adjetivos, a diferença entre extensivo e penetrante é que extensivo é da natureza de uma extensão, amplo, difundido; enquanto penetrante se manifesta por toda parte;

    REFERÊNCIA DA JUSTIFICATIVA: https://wikidiff.com/pervasive/extensive

    -RESUMO:

    *Ambos são adjetivos;

    *No contexto da questão acima, um pode substituir o outro sem alterar o sentido.

    PERVASIVE<->EXTENSIVE (✔)

  • errei bonito kkkk