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Prova Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Suzano - SP - Analista em Gestão Orçamentária e Financeira


ID
3491959
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estilos da vida


      Você se lembra daqueles personagens de quadrinhos que são impiedosamente seguidos por uma nuvem preta, que é uma espécie de guarda-chuva ao contrário? Eles não têm para onde fugir: deslocam-se, mas a chuva os persegue, mesmo debaixo do teto de sua casa.

      Claro, no outro extremo do leque há pessoas que são seguidas por um sol esplendoroso, mesmo quando estão no escuro ou no meio de um desastre que deveria empalidecer a luz do dia (se ela tivesse vergonha na cara).

      Em suma, cada um de nós parece estar sempre numa condição meteorológica que lhe é própria e não depende nem da estação nem dos acontecimentos do momento. [...]

      Talvez sejamos um pouco mais livres para escolher o estilo da vida que levaremos, seja qual for nosso pano de fundo.

      Geralmente, por estilo DE vida, entende-se um modelo que a gente imita para construir uma identidade e propô-la aos olhos dos outros. Mas o estilo DA vida, que é o que me interessa hoje, é outra coisa: é a forma literária na qual cada um narra sua própria vida, para si mesmo e para os outros. Um exemplo.

      Acabo de ler (e continuarei relendo por um bom tempo) “The Book of Dreams” (o livro dos sonhos), de Federico Fellini (ed. Rizzoli). São mais de 400 páginas, em grande formato, que reproduzem fotograficamente os cadernos nos quais o diretor italiano registrou seus sonhos, em palavras e desenhos, de 1960 a 1968 e de 1973 a 1990 (ele morreu em 1993). [...]

      Vários amigos que me viram ler o livro me perguntaram se, então, os sonhos de Fellini serviam de material para seus filmes. A questão não cabe. O que o livro revela é que, para Fellini, o sonho era, por assim dizer, o gênero literário no qual ele vivia (e portanto contava) sua vida – nos cadernos da mesa de cabeceira, nos filmes e no dia a dia.

      Cuidado. Fellini não especulava nem um pouco sobre, sei lá, a “precariedade” de nossa percepção, que pode confundir sonho com realidade. Ele nunca se perguntava se o que estava vivendo era sonho ou realidade, porque, para ele, o sonho era, propriamente, o estilo da realidade.

      Esse estilo era o que fazia com que seu olhar estivesse constantemente maravilhado ou atônito: graças a esse estilo, ele atravessava (e contava) a vida como “um mistério entre mistérios” (palavras dele). Pois bem, nós todos adotamos ou inventamos um estilo singular para a história de nossa vida – é o estilo graças ao qual nossa vida se transforma numa história.

      Cada um escolhe, provavelmente, o estilo narrativo que torna sua vida mais digna de ser vivida (e contada). Há estilos meditativos, investigativos, introspectivos, paranoicos ou, como no caso de Fellini, oníricos e mágicos.

      Quanto a mim, o estilo narrativo da minha vida é, sem dúvida, a aventura. Não só pelos livros que me seduziram na infância (“Coração das Trevas”, de Conrad, seria o primeiro da lista). Mas porque a narrativa aventurosa sempre foi o que fez que minha vida valesse a pena, ou seja, não fosse chata, mesmo quando tinha toda razão para ser.

      Quando meu filho, aos quatro ou cinco anos, parecia se entediar, eu sempre recorria a um truque, que ele reconhecia como truque, mas que funcionava. Eu me calava e me imobilizava de repente, como se estivesse ouvindo um barulho suspeito e inquietante; logo eu sussurrava: “Atenção! Os piratas!”.

      Nem ele nem eu acreditávamos na chegada dos piratas, mas ambos achávamos que a vida merecia um pouco de suspense.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 21 abr. 2001. Adaptado.)

Considerando-se o contexto e a estrutura linguística das expressões “estilo da vida” e “estilo de vida”, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda o assunto morfológico e semântico. Não precisa entrar em outros campos para responder a questão.

    a) Na verdade é o contrário do que diz a alternativa, visto que a colocação do artigo definido "a" particulariza e não generaliza. INCORRETA.

    b) Não tem nada a ver com conceitos linguísticos, queria particularizar acrescentando o estilo que gosta e concorda. INCORRETA.

    c) DE (preposição) DA ( PREPOSIÇÃO + ARTIGO) portanto há mudança morfologicamente. Aconteceu a mudança semântica que foi a particularização ao estilo de vida após acrescentar o artigo definido "a". CORRETA.

    d) Não são iguais um generaliza e outro particulariza. INCORRETA.

    GABARITO C

  • Assertiva C

    Entre as expressões “estilo da vida” e “estilo de vida” observa-se ocorrência de variação tanto morfológica quanto semântica.


ID
3491962
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estilos da vida


      Você se lembra daqueles personagens de quadrinhos que são impiedosamente seguidos por uma nuvem preta, que é uma espécie de guarda-chuva ao contrário? Eles não têm para onde fugir: deslocam-se, mas a chuva os persegue, mesmo debaixo do teto de sua casa.

      Claro, no outro extremo do leque há pessoas que são seguidas por um sol esplendoroso, mesmo quando estão no escuro ou no meio de um desastre que deveria empalidecer a luz do dia (se ela tivesse vergonha na cara).

      Em suma, cada um de nós parece estar sempre numa condição meteorológica que lhe é própria e não depende nem da estação nem dos acontecimentos do momento. [...]

      Talvez sejamos um pouco mais livres para escolher o estilo da vida que levaremos, seja qual for nosso pano de fundo.

      Geralmente, por estilo DE vida, entende-se um modelo que a gente imita para construir uma identidade e propô-la aos olhos dos outros. Mas o estilo DA vida, que é o que me interessa hoje, é outra coisa: é a forma literária na qual cada um narra sua própria vida, para si mesmo e para os outros. Um exemplo.

      Acabo de ler (e continuarei relendo por um bom tempo) “The Book of Dreams” (o livro dos sonhos), de Federico Fellini (ed. Rizzoli). São mais de 400 páginas, em grande formato, que reproduzem fotograficamente os cadernos nos quais o diretor italiano registrou seus sonhos, em palavras e desenhos, de 1960 a 1968 e de 1973 a 1990 (ele morreu em 1993). [...]

      Vários amigos que me viram ler o livro me perguntaram se, então, os sonhos de Fellini serviam de material para seus filmes. A questão não cabe. O que o livro revela é que, para Fellini, o sonho era, por assim dizer, o gênero literário no qual ele vivia (e portanto contava) sua vida – nos cadernos da mesa de cabeceira, nos filmes e no dia a dia.

      Cuidado. Fellini não especulava nem um pouco sobre, sei lá, a “precariedade” de nossa percepção, que pode confundir sonho com realidade. Ele nunca se perguntava se o que estava vivendo era sonho ou realidade, porque, para ele, o sonho era, propriamente, o estilo da realidade.

      Esse estilo era o que fazia com que seu olhar estivesse constantemente maravilhado ou atônito: graças a esse estilo, ele atravessava (e contava) a vida como “um mistério entre mistérios” (palavras dele). Pois bem, nós todos adotamos ou inventamos um estilo singular para a história de nossa vida – é o estilo graças ao qual nossa vida se transforma numa história.

      Cada um escolhe, provavelmente, o estilo narrativo que torna sua vida mais digna de ser vivida (e contada). Há estilos meditativos, investigativos, introspectivos, paranoicos ou, como no caso de Fellini, oníricos e mágicos.

      Quanto a mim, o estilo narrativo da minha vida é, sem dúvida, a aventura. Não só pelos livros que me seduziram na infância (“Coração das Trevas”, de Conrad, seria o primeiro da lista). Mas porque a narrativa aventurosa sempre foi o que fez que minha vida valesse a pena, ou seja, não fosse chata, mesmo quando tinha toda razão para ser.

      Quando meu filho, aos quatro ou cinco anos, parecia se entediar, eu sempre recorria a um truque, que ele reconhecia como truque, mas que funcionava. Eu me calava e me imobilizava de repente, como se estivesse ouvindo um barulho suspeito e inquietante; logo eu sussurrava: “Atenção! Os piratas!”.

      Nem ele nem eu acreditávamos na chegada dos piratas, mas ambos achávamos que a vida merecia um pouco de suspense.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 21 abr. 2001. Adaptado.)

Os estilos mencionados em “Cada um escolhe, provavelmente, o estilo narrativo que torna sua vida mais digna de ser vivida (e contada). Há estilos meditativos, investigativos, introspectivos, paranoicos ou, como no caso de Fellini, oníricos e mágicos.” (10º§) referem-se a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Cada um escolhe, provavelmente, o estilo narrativo que torna sua vida mais digna de ser vivida (e contada). Há estilos meditativos, investigativos, introspectivos, paranoicos ou, como no caso de Fellini, oníricos e mágicos.” (10º§)

    → Ou seja, há caráter subjetivo (pessoal). O estilo narrativo de vida é pessoal (cada um faz a sua escolha).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão aborda assunto interpretativo e é necessário prestar alusão à frase dada com as alternativas.

    a) Correta.

    Quando diz de forma subjetiva é de forma opinativa, cada um escolhe o que quiser de forma particular, por isso a alternativa está perfeita. 

    b) Incorreta.

    Sabendo que objetivo é algo imparcial, já eliminaria por aí, pois ninguém precisa ter necessariamente as características que o autor citou. Ele citou de forma geral. 

    c) Incorreta.

    Não tem a ver com os personagens dos quadrinhos. Vejam esse trecho do parágrafo 9: Pois bem, nós todos adotamos ou inventamos um estilo singular para a história de nossa vida. Por isso a alternativa se torna errada.

    d) Incorreta.

    Não é uma pessoa em particular a que se refere, ele fala "cada um" e no parágrafo anterior disse "todos nós".

    GABARITO: A


ID
3491965
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estilos da vida


      Você se lembra daqueles personagens de quadrinhos que são impiedosamente seguidos por uma nuvem preta, que é uma espécie de guarda-chuva ao contrário? Eles não têm para onde fugir: deslocam-se, mas a chuva os persegue, mesmo debaixo do teto de sua casa.

      Claro, no outro extremo do leque há pessoas que são seguidas por um sol esplendoroso, mesmo quando estão no escuro ou no meio de um desastre que deveria empalidecer a luz do dia (se ela tivesse vergonha na cara).

      Em suma, cada um de nós parece estar sempre numa condição meteorológica que lhe é própria e não depende nem da estação nem dos acontecimentos do momento. [...]

      Talvez sejamos um pouco mais livres para escolher o estilo da vida que levaremos, seja qual for nosso pano de fundo.

      Geralmente, por estilo DE vida, entende-se um modelo que a gente imita para construir uma identidade e propô-la aos olhos dos outros. Mas o estilo DA vida, que é o que me interessa hoje, é outra coisa: é a forma literária na qual cada um narra sua própria vida, para si mesmo e para os outros. Um exemplo.

      Acabo de ler (e continuarei relendo por um bom tempo) “The Book of Dreams” (o livro dos sonhos), de Federico Fellini (ed. Rizzoli). São mais de 400 páginas, em grande formato, que reproduzem fotograficamente os cadernos nos quais o diretor italiano registrou seus sonhos, em palavras e desenhos, de 1960 a 1968 e de 1973 a 1990 (ele morreu em 1993). [...]

      Vários amigos que me viram ler o livro me perguntaram se, então, os sonhos de Fellini serviam de material para seus filmes. A questão não cabe. O que o livro revela é que, para Fellini, o sonho era, por assim dizer, o gênero literário no qual ele vivia (e portanto contava) sua vida – nos cadernos da mesa de cabeceira, nos filmes e no dia a dia.

      Cuidado. Fellini não especulava nem um pouco sobre, sei lá, a “precariedade” de nossa percepção, que pode confundir sonho com realidade. Ele nunca se perguntava se o que estava vivendo era sonho ou realidade, porque, para ele, o sonho era, propriamente, o estilo da realidade.

      Esse estilo era o que fazia com que seu olhar estivesse constantemente maravilhado ou atônito: graças a esse estilo, ele atravessava (e contava) a vida como “um mistério entre mistérios” (palavras dele). Pois bem, nós todos adotamos ou inventamos um estilo singular para a história de nossa vida – é o estilo graças ao qual nossa vida se transforma numa história.

      Cada um escolhe, provavelmente, o estilo narrativo que torna sua vida mais digna de ser vivida (e contada). Há estilos meditativos, investigativos, introspectivos, paranoicos ou, como no caso de Fellini, oníricos e mágicos.

      Quanto a mim, o estilo narrativo da minha vida é, sem dúvida, a aventura. Não só pelos livros que me seduziram na infância (“Coração das Trevas”, de Conrad, seria o primeiro da lista). Mas porque a narrativa aventurosa sempre foi o que fez que minha vida valesse a pena, ou seja, não fosse chata, mesmo quando tinha toda razão para ser.

      Quando meu filho, aos quatro ou cinco anos, parecia se entediar, eu sempre recorria a um truque, que ele reconhecia como truque, mas que funcionava. Eu me calava e me imobilizava de repente, como se estivesse ouvindo um barulho suspeito e inquietante; logo eu sussurrava: “Atenção! Os piratas!”.

      Nem ele nem eu acreditávamos na chegada dos piratas, mas ambos achávamos que a vida merecia um pouco de suspense.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 21 abr. 2001. Adaptado.)

A forma como o autor dirige-se ao seu interlocutor, no início do texto, demonstra:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Você se lembra daqueles personagens de quadrinhos que são impiedosamente seguidos por uma nuvem preta, que é uma espécie de guarda-chuva ao contrário? Eles não têm para onde fugir: deslocam-se, mas a chuva os persegue, mesmo debaixo do teto de sua casa.

    → O autor começa com uma pergunta ao leitor, uma indagação. Iso revela um aspecto de intencionalidade de aproximação entre emissor e receptor (objetivo de chamar a atenção do leitor, de trazê-lo junto à leitura).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Objetivando responder corretamente à questão, é preciso analisar os aspectos estruturais do texto.

    a) Incorreto. Não há elevado grau de formalismo, porque o autor se dirige diretamente ao leitor, rompendo a barreira de impessoalidade;

    b) Incorreto. Há mesmo traços intimistas, ou seja, íntimos, entretanto não há introspecção: autor discorre com desenvoltura, referindo-se até mesmo ao leitor;

    c) Incorreto. O autor é enunciador e participa em vez de se limitar a observar;

    d) Correto. Quis-se estabelecer um elo entre enunciador e receptor.

    Letra D


ID
3491968
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estilos da vida


      Você se lembra daqueles personagens de quadrinhos que são impiedosamente seguidos por uma nuvem preta, que é uma espécie de guarda-chuva ao contrário? Eles não têm para onde fugir: deslocam-se, mas a chuva os persegue, mesmo debaixo do teto de sua casa.

      Claro, no outro extremo do leque há pessoas que são seguidas por um sol esplendoroso, mesmo quando estão no escuro ou no meio de um desastre que deveria empalidecer a luz do dia (se ela tivesse vergonha na cara).

      Em suma, cada um de nós parece estar sempre numa condição meteorológica que lhe é própria e não depende nem da estação nem dos acontecimentos do momento. [...]

      Talvez sejamos um pouco mais livres para escolher o estilo da vida que levaremos, seja qual for nosso pano de fundo.

      Geralmente, por estilo DE vida, entende-se um modelo que a gente imita para construir uma identidade e propô-la aos olhos dos outros. Mas o estilo DA vida, que é o que me interessa hoje, é outra coisa: é a forma literária na qual cada um narra sua própria vida, para si mesmo e para os outros. Um exemplo.

      Acabo de ler (e continuarei relendo por um bom tempo) “The Book of Dreams” (o livro dos sonhos), de Federico Fellini (ed. Rizzoli). São mais de 400 páginas, em grande formato, que reproduzem fotograficamente os cadernos nos quais o diretor italiano registrou seus sonhos, em palavras e desenhos, de 1960 a 1968 e de 1973 a 1990 (ele morreu em 1993). [...]

      Vários amigos que me viram ler o livro me perguntaram se, então, os sonhos de Fellini serviam de material para seus filmes. A questão não cabe. O que o livro revela é que, para Fellini, o sonho era, por assim dizer, o gênero literário no qual ele vivia (e portanto contava) sua vida – nos cadernos da mesa de cabeceira, nos filmes e no dia a dia.

      Cuidado. Fellini não especulava nem um pouco sobre, sei lá, a “precariedade” de nossa percepção, que pode confundir sonho com realidade. Ele nunca se perguntava se o que estava vivendo era sonho ou realidade, porque, para ele, o sonho era, propriamente, o estilo da realidade.

      Esse estilo era o que fazia com que seu olhar estivesse constantemente maravilhado ou atônito: graças a esse estilo, ele atravessava (e contava) a vida como “um mistério entre mistérios” (palavras dele). Pois bem, nós todos adotamos ou inventamos um estilo singular para a história de nossa vida – é o estilo graças ao qual nossa vida se transforma numa história.

      Cada um escolhe, provavelmente, o estilo narrativo que torna sua vida mais digna de ser vivida (e contada). Há estilos meditativos, investigativos, introspectivos, paranoicos ou, como no caso de Fellini, oníricos e mágicos.

      Quanto a mim, o estilo narrativo da minha vida é, sem dúvida, a aventura. Não só pelos livros que me seduziram na infância (“Coração das Trevas”, de Conrad, seria o primeiro da lista). Mas porque a narrativa aventurosa sempre foi o que fez que minha vida valesse a pena, ou seja, não fosse chata, mesmo quando tinha toda razão para ser.

      Quando meu filho, aos quatro ou cinco anos, parecia se entediar, eu sempre recorria a um truque, que ele reconhecia como truque, mas que funcionava. Eu me calava e me imobilizava de repente, como se estivesse ouvindo um barulho suspeito e inquietante; logo eu sussurrava: “Atenção! Os piratas!”.

      Nem ele nem eu acreditávamos na chegada dos piratas, mas ambos achávamos que a vida merecia um pouco de suspense.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 21 abr. 2001. Adaptado.)

Considerando-se o contexto, em “Mas o estilo DA vida, que é o que me interessa hoje, é outra coisa: é a forma literária na qual cada um narra sua própria vida, para si mesmo e para os outros.” (5º§), pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    “Mas o estilo DA vida, que é o que me interessa hoje (OU SEJA, O AUTOR CONCORDA, APROVA O DITO "ESTILO DA VIDA"), é outra coisa: é a forma literária na qual cada um narra sua própria vida, para si mesmo e para os outros.” (5º§)

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão trata do assunto interpretação textual. Para acertar a questão, é importante voltar ao texto para se ter a compreensão integral, Contudo o fator determinante é o trecho dado, porque as perguntas são feitas baseada nela.

    a) Incorreta.

    Está errado, pois o texto deixa claro sentidos diferentes para ESTILO DE VIDA e DA VIDA, estilo de vida passado no texto é um estilo inventado e o estilo DA VIDA um estilo verdadeiro. 

    b) Correta.

    Exatamente o que está no texto. O autor concorda .(Mas o estilo DA vida, que é o que me interessa hoje, é outra coisa: é a forma literária na qual cada um narra sua própria vida, para si mesmo e para os outros. Um exemplo). Ainda confirma no final ser um exemplo. 

    c) Incorreta.

    Não há que se falar em paradoxo, visto o trecho (narrar para si mesmo e narrar para os outros) não passa ideia contraditória.

    d) Incorreta.

    Sua principal finalidade é falar do estilo que o agrada. 

    GABARITO: B


ID
3491971
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estilos da vida


      Você se lembra daqueles personagens de quadrinhos que são impiedosamente seguidos por uma nuvem preta, que é uma espécie de guarda-chuva ao contrário? Eles não têm para onde fugir: deslocam-se, mas a chuva os persegue, mesmo debaixo do teto de sua casa.

      Claro, no outro extremo do leque há pessoas que são seguidas por um sol esplendoroso, mesmo quando estão no escuro ou no meio de um desastre que deveria empalidecer a luz do dia (se ela tivesse vergonha na cara).

      Em suma, cada um de nós parece estar sempre numa condição meteorológica que lhe é própria e não depende nem da estação nem dos acontecimentos do momento. [...]

      Talvez sejamos um pouco mais livres para escolher o estilo da vida que levaremos, seja qual for nosso pano de fundo.

      Geralmente, por estilo DE vida, entende-se um modelo que a gente imita para construir uma identidade e propô-la aos olhos dos outros. Mas o estilo DA vida, que é o que me interessa hoje, é outra coisa: é a forma literária na qual cada um narra sua própria vida, para si mesmo e para os outros. Um exemplo.

      Acabo de ler (e continuarei relendo por um bom tempo) “The Book of Dreams” (o livro dos sonhos), de Federico Fellini (ed. Rizzoli). São mais de 400 páginas, em grande formato, que reproduzem fotograficamente os cadernos nos quais o diretor italiano registrou seus sonhos, em palavras e desenhos, de 1960 a 1968 e de 1973 a 1990 (ele morreu em 1993). [...]

      Vários amigos que me viram ler o livro me perguntaram se, então, os sonhos de Fellini serviam de material para seus filmes. A questão não cabe. O que o livro revela é que, para Fellini, o sonho era, por assim dizer, o gênero literário no qual ele vivia (e portanto contava) sua vida – nos cadernos da mesa de cabeceira, nos filmes e no dia a dia.

      Cuidado. Fellini não especulava nem um pouco sobre, sei lá, a “precariedade” de nossa percepção, que pode confundir sonho com realidade. Ele nunca se perguntava se o que estava vivendo era sonho ou realidade, porque, para ele, o sonho era, propriamente, o estilo da realidade.

      Esse estilo era o que fazia com que seu olhar estivesse constantemente maravilhado ou atônito: graças a esse estilo, ele atravessava (e contava) a vida como “um mistério entre mistérios” (palavras dele). Pois bem, nós todos adotamos ou inventamos um estilo singular para a história de nossa vida – é o estilo graças ao qual nossa vida se transforma numa história.

      Cada um escolhe, provavelmente, o estilo narrativo que torna sua vida mais digna de ser vivida (e contada). Há estilos meditativos, investigativos, introspectivos, paranoicos ou, como no caso de Fellini, oníricos e mágicos.

      Quanto a mim, o estilo narrativo da minha vida é, sem dúvida, a aventura. Não só pelos livros que me seduziram na infância (“Coração das Trevas”, de Conrad, seria o primeiro da lista). Mas porque a narrativa aventurosa sempre foi o que fez que minha vida valesse a pena, ou seja, não fosse chata, mesmo quando tinha toda razão para ser.

      Quando meu filho, aos quatro ou cinco anos, parecia se entediar, eu sempre recorria a um truque, que ele reconhecia como truque, mas que funcionava. Eu me calava e me imobilizava de repente, como se estivesse ouvindo um barulho suspeito e inquietante; logo eu sussurrava: “Atenção! Os piratas!”.

      Nem ele nem eu acreditávamos na chegada dos piratas, mas ambos achávamos que a vida merecia um pouco de suspense.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 21 abr. 2001. Adaptado.)

De acordo com a modalização utilizada, ou seja, a expressão das intenções e pontos de vista do enunciador, assinale a alternativa em que está correta a correspondência entre o destacado e o sentido indicado.

Alternativas
Comentários
  • B)Talvez sejamos um pouco mais livres [...]”/ Suposição.

    O termo em destaque é um advérbio com valor de possibilidade, suposição.

    GABARITO. B

  • GABARITO: LETRA B

     a) “Claro, no outro extremo [...]” / Sugestão → incorreto, expressa afirmação, convicção.
     b) “Talvez sejamos um pouco mais livres [...]”/ Suposição → correto, expressa suposição, dúvida, hipótese.
     c) “Cada um de nós parece estar sempre [...]”/ Necessidade → incorreto, expressa dúvida.
     d) “Cada um escolhe, provavelmente [...]” / Convicção pessoal abdicada pelo enunciador → incorreto, possibilidade, dúvida.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão aborda o assunto de semântica. O enunciado pede para que se encontre a palavra que se relacione com o sentido da palavra deixada após a barra. Vejamos:

    a) A palavra "clara" na frase a qual se encontra poderia ser facilmente trocada por um advérbio de afirmação ( claramente, certamente...), portanto é errado afirmar que passa ideia de sugestão. INCORRETA.

    b) O advérbio de dúvida "talvez" anteposto a um verbo no subjuntivo (SEJAMOS) gera um sentido sugestivo. CORRETA.

    c) O verbo auxiliar "parece" faz com que a locução gere um sentido de incerteza a sua semântica. INCORRETA.

    d) O advérbio sublinhado (POSSIVELMENTE) gera um situação de algo incerto. INCORRETA

    GABARITO B


ID
3491974
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faces do futuro


      Se há um choque de princípios que marcará a sociedade nos próximos anos é aquele entre a comodidade e a segurança, de um lado, e a privacidade, de outro.

      Como mostrou reportagem do jornal The New York Times reproduzida por esta Folha, avanços no campo do reconhecimento de faces por computador lançam novos dilemas. Empresas podem reter dados faciais de seus clientes? Devem obter autorização para fazê-lo? E o que dizer do governo?

      Hoje em dia, algumas companhias conseguem, usando bancos de dados gigantescos e algoritmos relativamente simples, rastrear os hábitos dos consumidores a ponto de conhecer sua intimidade. Uma rede de varejo norte-americana, por exemplo, desenvolveu um método para detectar a gravidez de suas clientes. Com a informação vieram ofertas irresistíveis.

      Investidas como essas se sobrepõem a outros avanços tecnológicos, como câmeras de vigilância mais potentes e chips de cartões bancários capazes de revelar quanto o cidadão gastou e onde ele esteve. A isso se somam os drones, que localizam, e eventualmente liquidam, até quem se esconde nas áreas mais remotas do planeta.

      Agências governamentais não hesitam em usar tais métodos para a bisbilhotice em massa.

      Reconheça-se, porém, que a maioria das pessoas se entrega voluntariamente a essa hipervigilância – para nada dizer da superexposição vista nas redes sociais. 

      Cadastros na internet podem trazer, como contrapartida, ofertas personalizadas por e-mail, que representam inegável conforto. A utilização da tecnologia de ponta pelas polícias, por sua vez, aumenta a capacidade de prevenir e resolver crimes, ampliando a sensação de segurança da população.

      Para que o cruzamento de ferramentas como grandes bancos de dados, reconhecimento facial, câmeras de vigilância e drones não se aproxime demais da distopia de George Orwell em 1984, é crucial que sejam criados limites.

      Um bom começo seria determinar que dispositivos dessa natureza só sejam usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama.

(Por ‘FSP’ em 17/06/2014 na edição 803. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/_ed803_faces_do_futuro/.)

Acerca da estrutura e conteúdo textual apresentados, pode-se afirmar que o texto é um exemplo de:

Alternativas
Comentários
  • A questão trata de compreensão e interpretação textuais.

    a) Incorreto. Embora se discorra mormente sobre um assunto (violação da privacidade), há outros dos quais o autor não se priva de discorrer, a exemplo do avanço tecnológico;

    b) Incorreto. O principal objetivo do texto é refletir acerca da privacidade ou, mais precisamente, da violação desta;

    c) Correto. As situações a que se refere a alternativa diz respeito à violação da privacidade e ao avanço tecnológico;

    d) Incorreto. A redação da alternativa C invalida a afirmação aqui feita. Não é correto asseverar que o artigo foi assinado por um articulista, uma vez que nem se consta o nome do autor. Apenas se lê "FSP", ou seja, Folha de S. Paulo.

    Letra C

  • Bom, se eu soubesse o que significa FSP eu teria marcado a letra C.

  • Sempre aprendo uma palavra nova nos comentários do Sr. Shelking.

  • Não entendi o motivo de não ser a letra D

  • Não entendi o motivo de não ser a letra D


ID
3491977
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faces do futuro


      Se há um choque de princípios que marcará a sociedade nos próximos anos é aquele entre a comodidade e a segurança, de um lado, e a privacidade, de outro.

      Como mostrou reportagem do jornal The New York Times reproduzida por esta Folha, avanços no campo do reconhecimento de faces por computador lançam novos dilemas. Empresas podem reter dados faciais de seus clientes? Devem obter autorização para fazê-lo? E o que dizer do governo?

      Hoje em dia, algumas companhias conseguem, usando bancos de dados gigantescos e algoritmos relativamente simples, rastrear os hábitos dos consumidores a ponto de conhecer sua intimidade. Uma rede de varejo norte-americana, por exemplo, desenvolveu um método para detectar a gravidez de suas clientes. Com a informação vieram ofertas irresistíveis.

      Investidas como essas se sobrepõem a outros avanços tecnológicos, como câmeras de vigilância mais potentes e chips de cartões bancários capazes de revelar quanto o cidadão gastou e onde ele esteve. A isso se somam os drones, que localizam, e eventualmente liquidam, até quem se esconde nas áreas mais remotas do planeta.

      Agências governamentais não hesitam em usar tais métodos para a bisbilhotice em massa.

      Reconheça-se, porém, que a maioria das pessoas se entrega voluntariamente a essa hipervigilância – para nada dizer da superexposição vista nas redes sociais. 

      Cadastros na internet podem trazer, como contrapartida, ofertas personalizadas por e-mail, que representam inegável conforto. A utilização da tecnologia de ponta pelas polícias, por sua vez, aumenta a capacidade de prevenir e resolver crimes, ampliando a sensação de segurança da população.

      Para que o cruzamento de ferramentas como grandes bancos de dados, reconhecimento facial, câmeras de vigilância e drones não se aproxime demais da distopia de George Orwell em 1984, é crucial que sejam criados limites.

      Um bom começo seria determinar que dispositivos dessa natureza só sejam usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama.

(Por ‘FSP’ em 17/06/2014 na edição 803. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/_ed803_faces_do_futuro/.)

A escolha do enunciador pela expressão explícita do sujeito da oração pode ser reconhecida apenas em:

Alternativas
Comentários
  • Só encontramos sujeito explícito na alternativa D.

    D)Como mostrou reportagem do jornal The New York Times [...]

    Importante deixar a frase na ordem direta, para facilitar a análise.

    Reportagem do jornal The New York Times mostrou como...

    Só fazer a pergunta ao verbo, quem é que mostrou? A resposta é o sujeito da oração(Reportagem do jornal The New York Times).

    GABARITO. D

  • GABARITO: LETRA D

    “Como mostrou reportagem do jornal The New York Times [...]” (2º§)

    → Observa-se que a questão quer uma alternativa em que o sujeito está explícito. Na alternativa "d" o sujeito vem após o verbo (posposto), quem mostrou? Reportagem do jornal The New York Times (sujeito simples, o núcleo é o substantivo "reportagem").

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Destrinchando o enunciado: quer-se a opção em que o sujeito se apresenta manifesto, visível. Analisando os fragmentos apresentados:

    a) Incorreto. Não há sujeito expresso;

    b) Incorreto. Inexiste sujeito, uma vez que o verbo "haver", na acepção de existência, é impessoal;

    c) Incorreto. Sujeito indeterminado, se analisada a desinência verbal;

    d) Correto. O sujeito está expresso. Reordene a estrutura em apreço: "reportagem do jornal The New York Times mostrou (...)".

    Letra D

  • Complemento:

    A) “sem sujeito expresso.

    B) “cuidado! o que vem após o verbo haver não é sujeito, mas objeto direto.

    C) para identificar se é sujeito indeterminado verifique se o verbo está na 3 e não pode ser retomado pelo contexto.

    D) quem mostrou? A reportagem (..)

    Sucesso, bons estudos não desista!


ID
3491980
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faces do futuro


      Se há um choque de princípios que marcará a sociedade nos próximos anos é aquele entre a comodidade e a segurança, de um lado, e a privacidade, de outro.

      Como mostrou reportagem do jornal The New York Times reproduzida por esta Folha, avanços no campo do reconhecimento de faces por computador lançam novos dilemas. Empresas podem reter dados faciais de seus clientes? Devem obter autorização para fazê-lo? E o que dizer do governo?

      Hoje em dia, algumas companhias conseguem, usando bancos de dados gigantescos e algoritmos relativamente simples, rastrear os hábitos dos consumidores a ponto de conhecer sua intimidade. Uma rede de varejo norte-americana, por exemplo, desenvolveu um método para detectar a gravidez de suas clientes. Com a informação vieram ofertas irresistíveis.

      Investidas como essas se sobrepõem a outros avanços tecnológicos, como câmeras de vigilância mais potentes e chips de cartões bancários capazes de revelar quanto o cidadão gastou e onde ele esteve. A isso se somam os drones, que localizam, e eventualmente liquidam, até quem se esconde nas áreas mais remotas do planeta.

      Agências governamentais não hesitam em usar tais métodos para a bisbilhotice em massa.

      Reconheça-se, porém, que a maioria das pessoas se entrega voluntariamente a essa hipervigilância – para nada dizer da superexposição vista nas redes sociais. 

      Cadastros na internet podem trazer, como contrapartida, ofertas personalizadas por e-mail, que representam inegável conforto. A utilização da tecnologia de ponta pelas polícias, por sua vez, aumenta a capacidade de prevenir e resolver crimes, ampliando a sensação de segurança da população.

      Para que o cruzamento de ferramentas como grandes bancos de dados, reconhecimento facial, câmeras de vigilância e drones não se aproxime demais da distopia de George Orwell em 1984, é crucial que sejam criados limites.

      Um bom começo seria determinar que dispositivos dessa natureza só sejam usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama.

(Por ‘FSP’ em 17/06/2014 na edição 803. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/_ed803_faces_do_futuro/.)

Considere as estruturas linguísticas a seguir e indique o comentário corretamente associado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → Se há um choque de princípios que marcará a sociedade nos próximos anos é aquele entre a comodidade e a segurança, de um lado, e a privacidade, de outro (=temos, respectivamente, um pronome relativo e um pronome demonstrativo. Ambos termos retomam o termo "choque de princípios").

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão trata de coesão textual, isto é, a relação linguística no interior do texto.

    a) Incorreto. A conjunção "como", de caráter conformativo, sinaliza concordância;

    b) Correto. Ambos os pronomes remetem ao mesmo referente, ou seja, o substantivo "choque";

    c) Incorreto. O pronome relativo "que" não introduz um novo referente, mas sim retoma um anteriormente citado, "choque";

    d) Incorreto. O verbo "fazer" não demanda objeto indireto. Além do mais, o pronome "o" tem função vicária: retoma estrutura já expressa. Veja: "Empresas podem reter dados faciais de seus clientes? Devem obter autorização para fazê-lo?" Note que o pronome destacado refere-se à estrutura “reter dados oficiais de seus clientes”.

    Letra B

  • Acertei mas fiquei com muita dúvida na alternativa "a" também. Alguém sabe dizer por que tá errada?

  • Felipe Alves, em "a", a conjunção conformativa "como" estabelece uma relação de conformidade, tendo o autor objetivo de dar enfoque no conteúdo parafraseado, e não no veículo de comunicação.

  • Também fiquei em dúvida entre a A e B


ID
3491983
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faces do futuro


      Se há um choque de princípios que marcará a sociedade nos próximos anos é aquele entre a comodidade e a segurança, de um lado, e a privacidade, de outro.

      Como mostrou reportagem do jornal The New York Times reproduzida por esta Folha, avanços no campo do reconhecimento de faces por computador lançam novos dilemas. Empresas podem reter dados faciais de seus clientes? Devem obter autorização para fazê-lo? E o que dizer do governo?

      Hoje em dia, algumas companhias conseguem, usando bancos de dados gigantescos e algoritmos relativamente simples, rastrear os hábitos dos consumidores a ponto de conhecer sua intimidade. Uma rede de varejo norte-americana, por exemplo, desenvolveu um método para detectar a gravidez de suas clientes. Com a informação vieram ofertas irresistíveis.

      Investidas como essas se sobrepõem a outros avanços tecnológicos, como câmeras de vigilância mais potentes e chips de cartões bancários capazes de revelar quanto o cidadão gastou e onde ele esteve. A isso se somam os drones, que localizam, e eventualmente liquidam, até quem se esconde nas áreas mais remotas do planeta.

      Agências governamentais não hesitam em usar tais métodos para a bisbilhotice em massa.

      Reconheça-se, porém, que a maioria das pessoas se entrega voluntariamente a essa hipervigilância – para nada dizer da superexposição vista nas redes sociais. 

      Cadastros na internet podem trazer, como contrapartida, ofertas personalizadas por e-mail, que representam inegável conforto. A utilização da tecnologia de ponta pelas polícias, por sua vez, aumenta a capacidade de prevenir e resolver crimes, ampliando a sensação de segurança da população.

      Para que o cruzamento de ferramentas como grandes bancos de dados, reconhecimento facial, câmeras de vigilância e drones não se aproxime demais da distopia de George Orwell em 1984, é crucial que sejam criados limites.

      Um bom começo seria determinar que dispositivos dessa natureza só sejam usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama.

(Por ‘FSP’ em 17/06/2014 na edição 803. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/_ed803_faces_do_futuro/.)

Dentre os segmentos destacados a seguir, assinale o que explicita um posicionamento do enunciador:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Hoje em dia, algumas companhias conseguem, usando bancos de dados gigantescos e algoritmos relativamente simples, rastrear os hábitos dos consumidores a ponto de conhecer sua intimidade. Uma rede de varejo norte-americana, por exemplo, desenvolveu um método para detectar a gravidez de suas clientes. Com a informação vieram ofertas irresistíveis.

    → Em azul temos um adjetivo (marca a adjetivação feita pelo narrador). Isso é algo de caráter pessoal, subjetivo (é o posicionamento do enunciador, refere-se à sua opinião).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3491986
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faces do futuro


      Se há um choque de princípios que marcará a sociedade nos próximos anos é aquele entre a comodidade e a segurança, de um lado, e a privacidade, de outro.

      Como mostrou reportagem do jornal The New York Times reproduzida por esta Folha, avanços no campo do reconhecimento de faces por computador lançam novos dilemas. Empresas podem reter dados faciais de seus clientes? Devem obter autorização para fazê-lo? E o que dizer do governo?

      Hoje em dia, algumas companhias conseguem, usando bancos de dados gigantescos e algoritmos relativamente simples, rastrear os hábitos dos consumidores a ponto de conhecer sua intimidade. Uma rede de varejo norte-americana, por exemplo, desenvolveu um método para detectar a gravidez de suas clientes. Com a informação vieram ofertas irresistíveis.

      Investidas como essas se sobrepõem a outros avanços tecnológicos, como câmeras de vigilância mais potentes e chips de cartões bancários capazes de revelar quanto o cidadão gastou e onde ele esteve. A isso se somam os drones, que localizam, e eventualmente liquidam, até quem se esconde nas áreas mais remotas do planeta.

      Agências governamentais não hesitam em usar tais métodos para a bisbilhotice em massa.

      Reconheça-se, porém, que a maioria das pessoas se entrega voluntariamente a essa hipervigilância – para nada dizer da superexposição vista nas redes sociais. 

      Cadastros na internet podem trazer, como contrapartida, ofertas personalizadas por e-mail, que representam inegável conforto. A utilização da tecnologia de ponta pelas polícias, por sua vez, aumenta a capacidade de prevenir e resolver crimes, ampliando a sensação de segurança da população.

      Para que o cruzamento de ferramentas como grandes bancos de dados, reconhecimento facial, câmeras de vigilância e drones não se aproxime demais da distopia de George Orwell em 1984, é crucial que sejam criados limites.

      Um bom começo seria determinar que dispositivos dessa natureza só sejam usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama.

(Por ‘FSP’ em 17/06/2014 na edição 803. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/_ed803_faces_do_futuro/.)

De acordo com o conteúdo apresentado, pode-se afirmar que o texto tem como público-alvo, o perfil de leitores que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Temos, em tela um texto dissertativo-argumentativo (apresenta posicionamentos pessoais e exposição de ideias apresentadas de forma lógica. Com razoável grau de objetividade, clareza, respeito pelo registro formal da língua e coerência, seu intuito é a defesa de um ponto de vista que convença o interlocutor (leitor ou ouvinte).

    → Dessa forma, o perfil de leitores ideal para a leitura do texto tem que ter como objetivo a busca pela análise de fatos, procurando textos analíticos e argumentativos.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3491989
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faces do futuro


      Se há um choque de princípios que marcará a sociedade nos próximos anos é aquele entre a comodidade e a segurança, de um lado, e a privacidade, de outro.

      Como mostrou reportagem do jornal The New York Times reproduzida por esta Folha, avanços no campo do reconhecimento de faces por computador lançam novos dilemas. Empresas podem reter dados faciais de seus clientes? Devem obter autorização para fazê-lo? E o que dizer do governo?

      Hoje em dia, algumas companhias conseguem, usando bancos de dados gigantescos e algoritmos relativamente simples, rastrear os hábitos dos consumidores a ponto de conhecer sua intimidade. Uma rede de varejo norte-americana, por exemplo, desenvolveu um método para detectar a gravidez de suas clientes. Com a informação vieram ofertas irresistíveis.

      Investidas como essas se sobrepõem a outros avanços tecnológicos, como câmeras de vigilância mais potentes e chips de cartões bancários capazes de revelar quanto o cidadão gastou e onde ele esteve. A isso se somam os drones, que localizam, e eventualmente liquidam, até quem se esconde nas áreas mais remotas do planeta.

      Agências governamentais não hesitam em usar tais métodos para a bisbilhotice em massa.

      Reconheça-se, porém, que a maioria das pessoas se entrega voluntariamente a essa hipervigilância – para nada dizer da superexposição vista nas redes sociais. 

      Cadastros na internet podem trazer, como contrapartida, ofertas personalizadas por e-mail, que representam inegável conforto. A utilização da tecnologia de ponta pelas polícias, por sua vez, aumenta a capacidade de prevenir e resolver crimes, ampliando a sensação de segurança da população.

      Para que o cruzamento de ferramentas como grandes bancos de dados, reconhecimento facial, câmeras de vigilância e drones não se aproxime demais da distopia de George Orwell em 1984, é crucial que sejam criados limites.

      Um bom começo seria determinar que dispositivos dessa natureza só sejam usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama.

(Por ‘FSP’ em 17/06/2014 na edição 803. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/_ed803_faces_do_futuro/.)

Quanto à estrutura textual apresentada pode-se observar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → INTRODUÇÃO (1º e 2º parágrafos: há a apresentação do tema e o autor apresenta aquilo que procurará defender ao longo do texto atravpes dos mais diversos argumentos, visto que temos um teto dissertativo-argumentativo): Se há um choque de princípios que marcará a sociedade nos próximos anos é aquele entre a comodidade e a segurança, de um lado, e a privacidade, de outro. Como mostrou reportagem do jornal The New York Times reproduzida por esta Folha, avanços no campo do reconhecimento de faces por computador lançam novos dilemas. Empresas podem reter dados faciais de seus clientes? Devem obter autorização para fazê-lo? E o que dizer do governo?

    → DESENVOLVIMENTO (3º ao 7º parágrafo: é o corpo do texto, onde se organiza o pensamento. Compõem os argumentos que no caso é o posicionamento adotado).

    → CONCLUSÃO (8º e 9º parágrafos: é a síntese do problema tratado no decorrer do texto, observa-se que o autor optou por usar um elemento coesivo de finalização, a conjunção subordinativa final "para que"): Para que o cruzamento de ferramentas como grandes bancos de dados, reconhecimento facial, câmeras de vigilância e drones não se aproxime demais da distopia de George Orwell em 1984, é crucial que sejam criados limites. Um bom começo seria determinar que dispositivos dessa natureza só sejam usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3491992
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faces do futuro


      Se há um choque de princípios que marcará a sociedade nos próximos anos é aquele entre a comodidade e a segurança, de um lado, e a privacidade, de outro.

      Como mostrou reportagem do jornal The New York Times reproduzida por esta Folha, avanços no campo do reconhecimento de faces por computador lançam novos dilemas. Empresas podem reter dados faciais de seus clientes? Devem obter autorização para fazê-lo? E o que dizer do governo?

      Hoje em dia, algumas companhias conseguem, usando bancos de dados gigantescos e algoritmos relativamente simples, rastrear os hábitos dos consumidores a ponto de conhecer sua intimidade. Uma rede de varejo norte-americana, por exemplo, desenvolveu um método para detectar a gravidez de suas clientes. Com a informação vieram ofertas irresistíveis.

      Investidas como essas se sobrepõem a outros avanços tecnológicos, como câmeras de vigilância mais potentes e chips de cartões bancários capazes de revelar quanto o cidadão gastou e onde ele esteve. A isso se somam os drones, que localizam, e eventualmente liquidam, até quem se esconde nas áreas mais remotas do planeta.

      Agências governamentais não hesitam em usar tais métodos para a bisbilhotice em massa.

      Reconheça-se, porém, que a maioria das pessoas se entrega voluntariamente a essa hipervigilância – para nada dizer da superexposição vista nas redes sociais. 

      Cadastros na internet podem trazer, como contrapartida, ofertas personalizadas por e-mail, que representam inegável conforto. A utilização da tecnologia de ponta pelas polícias, por sua vez, aumenta a capacidade de prevenir e resolver crimes, ampliando a sensação de segurança da população.

      Para que o cruzamento de ferramentas como grandes bancos de dados, reconhecimento facial, câmeras de vigilância e drones não se aproxime demais da distopia de George Orwell em 1984, é crucial que sejam criados limites.

      Um bom começo seria determinar que dispositivos dessa natureza só sejam usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama.

(Por ‘FSP’ em 17/06/2014 na edição 803. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/_ed803_faces_do_futuro/.)

De acordo com as ideias trazidas ao texto sobre a utilização de um grande banco de dados que revelam, entre outros, hábitos dos indivíduos, pode-se afirmar que o posicionamento apresentado pelo articulista demonstra que para ele, o que importa é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Conforme os dois últimos parágrafos (a conclusão textual): Para que o cruzamento de ferramentas como grandes bancos de dados, reconhecimento facial, câmeras de vigilância e drones não se aproxime demais da distopia de George Orwell em 1984, é crucial que sejam criados limites. Um bom começo seria determinar que dispositivos dessa natureza só sejam usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama.

    → Ou seja, ações que possuam limites e, principalmente, possibilitem escolhas ao cidadão acerca do uso de dados para os mais variados fins.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • (Articulista =  aquele que escreve artigos de jornal, revista, etc.)

    Gab A - A criação de ações que constituam limites e permitam escolhas ao cidadão acerca do uso de dados para os mais variados fins.

    Para que o cruzamento de ferramentas como grandes bancos de dados, reconhecimento facial, câmeras de vigilância e drones não se aproxime demais da distopia de George Orwell em 1984, é crucial que sejam criados limites.


ID
3491995
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faces do futuro


      Se há um choque de princípios que marcará a sociedade nos próximos anos é aquele entre a comodidade e a segurança, de um lado, e a privacidade, de outro.

      Como mostrou reportagem do jornal The New York Times reproduzida por esta Folha, avanços no campo do reconhecimento de faces por computador lançam novos dilemas. Empresas podem reter dados faciais de seus clientes? Devem obter autorização para fazê-lo? E o que dizer do governo?

      Hoje em dia, algumas companhias conseguem, usando bancos de dados gigantescos e algoritmos relativamente simples, rastrear os hábitos dos consumidores a ponto de conhecer sua intimidade. Uma rede de varejo norte-americana, por exemplo, desenvolveu um método para detectar a gravidez de suas clientes. Com a informação vieram ofertas irresistíveis.

      Investidas como essas se sobrepõem a outros avanços tecnológicos, como câmeras de vigilância mais potentes e chips de cartões bancários capazes de revelar quanto o cidadão gastou e onde ele esteve. A isso se somam os drones, que localizam, e eventualmente liquidam, até quem se esconde nas áreas mais remotas do planeta.

      Agências governamentais não hesitam em usar tais métodos para a bisbilhotice em massa.

      Reconheça-se, porém, que a maioria das pessoas se entrega voluntariamente a essa hipervigilância – para nada dizer da superexposição vista nas redes sociais. 

      Cadastros na internet podem trazer, como contrapartida, ofertas personalizadas por e-mail, que representam inegável conforto. A utilização da tecnologia de ponta pelas polícias, por sua vez, aumenta a capacidade de prevenir e resolver crimes, ampliando a sensação de segurança da população.

      Para que o cruzamento de ferramentas como grandes bancos de dados, reconhecimento facial, câmeras de vigilância e drones não se aproxime demais da distopia de George Orwell em 1984, é crucial que sejam criados limites.

      Um bom começo seria determinar que dispositivos dessa natureza só sejam usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama.

(Por ‘FSP’ em 17/06/2014 na edição 803. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/_ed803_faces_do_futuro/.)

Quanto ao uso do sinal de travessão em “Reconheça-se, porém, que a maioria das pessoas se entrega voluntariamente a essa hipervigilância – para nada dizer da superexposição vista nas redes sociais.” (6º§), afirma-se corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Reconheça-se, porém, que a maioria das pessoas se entrega voluntariamente a essa hipervigilância – para nada dizer da superexposição vista nas redes sociais

    → O travessão está marcando uma ideia que apresenta subjetividade, pessoalidade (refere-se a um comentário feito pelo autor, algo adicional).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva b

    Delimita um comentário que se acrescenta ao discurso.


ID
3491998
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faces do futuro


      Se há um choque de princípios que marcará a sociedade nos próximos anos é aquele entre a comodidade e a segurança, de um lado, e a privacidade, de outro.

      Como mostrou reportagem do jornal The New York Times reproduzida por esta Folha, avanços no campo do reconhecimento de faces por computador lançam novos dilemas. Empresas podem reter dados faciais de seus clientes? Devem obter autorização para fazê-lo? E o que dizer do governo?

      Hoje em dia, algumas companhias conseguem, usando bancos de dados gigantescos e algoritmos relativamente simples, rastrear os hábitos dos consumidores a ponto de conhecer sua intimidade. Uma rede de varejo norte-americana, por exemplo, desenvolveu um método para detectar a gravidez de suas clientes. Com a informação vieram ofertas irresistíveis.

      Investidas como essas se sobrepõem a outros avanços tecnológicos, como câmeras de vigilância mais potentes e chips de cartões bancários capazes de revelar quanto o cidadão gastou e onde ele esteve. A isso se somam os drones, que localizam, e eventualmente liquidam, até quem se esconde nas áreas mais remotas do planeta.

      Agências governamentais não hesitam em usar tais métodos para a bisbilhotice em massa.

      Reconheça-se, porém, que a maioria das pessoas se entrega voluntariamente a essa hipervigilância – para nada dizer da superexposição vista nas redes sociais. 

      Cadastros na internet podem trazer, como contrapartida, ofertas personalizadas por e-mail, que representam inegável conforto. A utilização da tecnologia de ponta pelas polícias, por sua vez, aumenta a capacidade de prevenir e resolver crimes, ampliando a sensação de segurança da população.

      Para que o cruzamento de ferramentas como grandes bancos de dados, reconhecimento facial, câmeras de vigilância e drones não se aproxime demais da distopia de George Orwell em 1984, é crucial que sejam criados limites.

      Um bom começo seria determinar que dispositivos dessa natureza só sejam usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama.

(Por ‘FSP’ em 17/06/2014 na edição 803. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/_ed803_faces_do_futuro/.)

No último parágrafo do texto, pode-se identificar que – de modo predominante – a modalização verbal indica:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Um bom começo seria (FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO) determinar que dispositivos dessa natureza só sejam (PRESENTE DO SUBJUNTIVO) usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama.

    → Ambos verbos expressam um valor semântico de possibilidade, de hipótese (caráter hipotético).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Este é o último parágrafo a que aludiu o enunciado:

    "Um bom começo seria determinar que dispositivos dessa natureza só sejam usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama."

    a) Incorreto. O tempo verbal não nos permite afirmar que o autor realiza asseverações;

    b) Correto. Note, logo no introito do parágrafo, o verbo "ser" em forma verbal "seria", ou seja, no pretérito imperfeito do indicativo, flexão verbal que indica uma incerteza sobre algo;

    c) Incorreto. Não há solicitação do autor nesse parágrafo;

    d) Incorreto. O substantivo "exortação" tem como um de seus sinônimos "estímulo". Conquanto ele, o autor, promova certa exortação, predomina o caráter hipotético, já referido na alternativa B.

    Letra B

  • Letra D também está correta, só que não responde o que o enunciado pergunta e, para fins de gabarito, portanto, está errada.


ID
3492001
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
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Disciplina
Português
Assuntos

Faces do futuro


      Se há um choque de princípios que marcará a sociedade nos próximos anos é aquele entre a comodidade e a segurança, de um lado, e a privacidade, de outro.

      Como mostrou reportagem do jornal The New York Times reproduzida por esta Folha, avanços no campo do reconhecimento de faces por computador lançam novos dilemas. Empresas podem reter dados faciais de seus clientes? Devem obter autorização para fazê-lo? E o que dizer do governo?

      Hoje em dia, algumas companhias conseguem, usando bancos de dados gigantescos e algoritmos relativamente simples, rastrear os hábitos dos consumidores a ponto de conhecer sua intimidade. Uma rede de varejo norte-americana, por exemplo, desenvolveu um método para detectar a gravidez de suas clientes. Com a informação vieram ofertas irresistíveis.

      Investidas como essas se sobrepõem a outros avanços tecnológicos, como câmeras de vigilância mais potentes e chips de cartões bancários capazes de revelar quanto o cidadão gastou e onde ele esteve. A isso se somam os drones, que localizam, e eventualmente liquidam, até quem se esconde nas áreas mais remotas do planeta.

      Agências governamentais não hesitam em usar tais métodos para a bisbilhotice em massa.

      Reconheça-se, porém, que a maioria das pessoas se entrega voluntariamente a essa hipervigilância – para nada dizer da superexposição vista nas redes sociais. 

      Cadastros na internet podem trazer, como contrapartida, ofertas personalizadas por e-mail, que representam inegável conforto. A utilização da tecnologia de ponta pelas polícias, por sua vez, aumenta a capacidade de prevenir e resolver crimes, ampliando a sensação de segurança da população.

      Para que o cruzamento de ferramentas como grandes bancos de dados, reconhecimento facial, câmeras de vigilância e drones não se aproxime demais da distopia de George Orwell em 1984, é crucial que sejam criados limites.

      Um bom começo seria determinar que dispositivos dessa natureza só sejam usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama.

(Por ‘FSP’ em 17/06/2014 na edição 803. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/_ed803_faces_do_futuro/.)

Em “Hoje em dia, algumas companhias conseguem, usando bancos de dados gigantescos e algoritmos relativamente simples, rastrear os hábitos dos consumidores a ponto de conhecer sua intimidade.” (3º§), o trecho destacado poderia ser reescrito mantendo-se a correção linguística da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     a) “rastrear os hábitos à consumidores no ponto de conhecer sua intimidade.” → os hábitos de alguém (de ou de+os=dos).
     b) “rastrear os hábitos dos consumidores à ponto de conhecer sua intimidade.” → o correto é não usar crase, visto que o substantivo "ponto" é masculino e não é acompanhando do artigo feminino "a" para vir a se formar a crase. Somente a preposição "a" deve ser usada (a ponto de).
     c) “rastrear os hábitos de consumidores ao ponto de conhecer sua intimidade.”
     d) “rastrear aos hábitos dos consumidores ao ponto de conhecer sua intimidade.” → rastrear alguma coisa (verbo transitivo direto, o verbo não rege a preposição "a", o correto é usar somente o artigo definido: os hábitos).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Como se pede a reescritura de oração, deve-se de antemão saber que é necessário respeitar todos os aspectos gramaticais.

    a) Incorreto. Além do verbo "rastrear" não reclamar preposição "a", a marcação do fenômeno crásico é inoportuna. Correção: "(...) rastrear hábitos dos consumidores (...)";

    b) Incorreto. Marcação indevida do fenômeno crásico. Há somente preposição na locução adverbial "a ponto de", de modo que inexiste possibilidade de acentuação. Correção: "(...) a ponto de conhecer sua intimidade (...)";

    c) Correto. A regência do verbo "rastrear" está correta, bem como a não marcação do fenômeno crásico em "a ponto de";

    d) Incorreto. Inadequação quanto à regência do verbo rastrear e grafia da locução verbal "a ponto de". Correções: "(...) rastrear os hábitos dos consumidores a ponto de conhecer sua intimidade (...)".

    Letra C

  • Assertiva C

    rastrear os hábitos de consumidores ao ponto de conhecer sua intimidade.”

  • Algumas observações:

    I) Não pode ter crase diante de palavra no plural.

    A crise causou temor a empresários.

    Perceba o seguinte;

    rastrear os hábitos

    Rastrear algo = os hábitos = od.

    de consumidores

    De alguém = objetos indireto.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Discordo. hábitos de consumo, não hábitos de consumidores, se for usar consumidores teria que ser hábitos dos consumidores


ID
3492004
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Nando foi ao cassino apostar e perdeu metade de seu dinheiro jogando pôquer. Após jogar pôquer, resolveu tentar a sorte na roleta e perdeu 30% do que havia lhe restado. Por fim, para não sair do cassino, tendo apenas prejuízo e nenhuma diversão, Nando resolveu tentar a sorte jogando bingo e conseguiu ganhar uma quantia de R$ 350,00. Finalizou sua jogatina com um valor total de R$ 1.485,00. Com base nessas informações, pode-se concluir que Nando possuía, inicialmente, uma quantia compreendida entre:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Vamos considerar que Nando possuía X reais de início.

    (Utilizarei frações no lugar de números decimais. Ex : 70% = 7/10)

    1. Como ele perdeu metade no pôquer, só lhe restou (1/2)*x.

    2.Na roleta,Nando perdeu 30% do que tinha, então ele ficou com 70% do que havia sobrado no passo anterior:

    (7/10)*((1/2)*x) = (7/20)*x

    3.No bingo,Nando deu sorte e ganhou R$350,terminando o dia com R$1485.

    ((7/20)*x) + 350 = 1485.

    (7/20)*x=1135 ---> x = R$3242,8

  • Vamos lá, tinha X mas perdeu metade, agora tem X/2

    Desses X/2, ele perdeu 3/10, ficando com 7/10 de X/2 = 7X/20

    Depois jogou e ganho 350, ficando com 1485. Então, antes dos 350, que eram 1485-350 = 1135, era os 7x/20

    Agora vc precisa achar X.

    Melhor modo: 7*3 = 21...

    1135*3 = 3405 = 21/20...

    1/20 = 5%... 5% de 3000 = 5*30(1%) = 150.

    Logo ele tinha aproximadamente 3405-150 = 3255 (resultado no meio do intervalo, arredondar é ok...)

  • Montando a equação, de acordo com enunciado:

    Tinha:

    X -X/2 - 0,30X/2 + 350 = 1485

    2X -X -0,30X+700 = 2970

    0,70x = 2970 - 700

    0,70x = 2270

    x= 2270/0,70 = 3.242.85

  • Fazendo de trás pra frente.

    Nando finalizou com $1485. Subtraindo por $350 fica $1135 que resulta os 70% de Nando. Sendo assim, regra de 3.

    1135---70

    x-------100 = $1621 seria seria metade que ele perdeu. Então,multiplicando por 2, será $3242

  • GAB: ALTERNATIVA C

    No link abaixo, mostra o passo a passo da equação:

    http://sketchtoy.com/69198274

  • a principio ele estava com 50% e perdeu 30% desses 50% ou seja, ficou com 35%.

    ganhou no bingo 350 $ e ficou com um total de 1.485,00.

    Tirando os 350 $ os 35% são equivalentes a 1135,00

    REGRA DE 3

    SE 35% É 1135. 100% É 3242,00

    LETRA C


ID
3492007
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um determinado clube irá organizar um campeonato de vôlei de praia, que contará com equipes formadas por duplas sorteadas, uma vez que há 10 jogadores inscritos nesse campeonato. Considerando que cada equipe permanecerá com a mesma dupla até o fim do campeonato e que todas as equipes se enfrentarão uma única vez, assinale a alternativa que apresenta o intervalo em que há o número de disputas que ocorrerão neste campeonato.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Como são 10 jogadores,e serão formadas duplas,teremos 5 duplas para participar do campeonato.

    Para encontrarmos o número de jogos,sem haver repetição,faremos uma combinação 2 a 2:

    C(5,2)=10 jogos.

    C(5,2)=5!/(3!2!) Ou 5*4/(2*1) = 10.

    Para exemplificar,se nos tivéssemos as equipes: A , B , C , D , E. Nós teríamos os seguintes jogos :

    A*B

    A*C

    A*D

    A*E

    B*C

    B*D

    B*E

    C*D

    C*E

    D*E

    Totalizando 10 jogos.

  • 10 jogadores, 5 Equipes.

    Como só 1 jogo entre cada equipe, vamos assim: A primeira joga 4 vezes, a segunda 3 vezes (além do jogo com a 1ª eq.), a terceira 2 vezes (além do jogo com 1ª e 2ª eq, já contados.) e a quarta 1 vez. Logo teremos 4+3+2+1 jogos = 10 jogos.

    Mas e a quinta equipe, newton? Uai, já tá contabilizado :D

  • Gabarito A)

    10 jogadores em duplas = 5 equipes

    formula do Combinação = distribuição (sem repetição)

    C(5,2) 5times em jogos (um contra o outro) então:

    atalhando a combinação: pega o primeiro termo e fatora até o segundo termo divido pelo segundo termo fatorado.

    C(5,2) = (5.4)/2! = 10

    .

    ou C(n,p) = n!/ [(n-p)! . p!]

    C(5,2)=5!/(3!2!) = 10

    .

    obs: professor Jhony do focus utiliza esse atalho

  • Temos os seguintes dados:

    Total de jogadores inscritos: 10

    Total de jogadores por equipe: 2

    Total de equipes: 5

    Precisamos determinar o número de disputas que ocorrerão neste campeonato.

    Daí, pergunto a você: é arranjo ou combinação?

    Para identificar se é arranjo ou combinação, podemos dividir a análise em três passos:

    1° passo: Considere um possível resultado

    disputa entre as equipes A e B

    2° passo: Inverta a ordem do resultado escolhido

    equipe A e B ----> equipe B e A

    3° passo: Compare os resultados obtidos e pergunte-se: “Os resultados são iguais ou diferentes?”

    Se a resposta for: “IGUAIS”; isso significa que a ordem não importa. Logo, estaremos diante de uma questão de combinação.

    Se a resposta for: “DIFERENTES”; isso significa que a ordem importa. Logo, estaremos diante de uma questão de arranjo.

    Neste caso, obviamente, a ordem não importa, pois uma partida entre as equipes A e B é igual a uma partida entre as equipes B e A. Logo, temos uma combinação.

    Daí, podemos aplicar a fórmula da combinação simples para saber a quantidade de jogos deste torneio.

    Como são 5 equipes e em cada partida há 2 equipes competindo, então temos uma “combinação de 5 para 2”. Veja:

    Fórmula: Cn,p=n! / p! (n - p)!

    C5,2 = 5! / 2! (5-2)!

    C5,2 = 5! / 2! 3! = (5 x 4 x 3!) / (2! 3!--- [“Corta-se” 3! com 3!]

    C5,2 = 20 /2 = 10 --- Total de partidas

    Gabarito do monitor: Letra A


ID
3492010
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Carolina estava em um período financeiramente difícil e precisou utilizar o cheque especial que seu banco lhe oferecia, uma quantia de R$ 1.200,00. Ao final do primeiro mês em que estava devendo o cheque especial, o banco emitiu uma notificação a Carolina, lhe informando de que a sua dívida era de R$ 1.560,00 e que passaria para R$ 2.028,00 no segundo mês, e assim por diante, sendo atualizada uma única vez ao final do mês. “Carolina concluiu, portanto, que sua dívida formaria uma progressão ______________ e que o valor da dívida passaria do triplo do valor que pegou a partir ao final do __________ mês devendo ao banco.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    a1=1200

    a2=1560 ( final do 1° mês)

    a3=2028.(final do 2°mês)

    PA=?

    r = a2 - a1=360

    r = a3 - a2 = 468.

    Para ser uma PA, os termos deveriam aumentar da mesma razão 'r'.

    NÃO É UMA PA.

    PG=? SIM!

    q=a2/a1 = 1,3

    q=a3/a2 = 1,3.

    É uma PG,para encontrar os termos seguintes,basta multiplicar por 1,3.

    a4 = a3*1,3 = 2636,4(final do 3°mês)

    a5= a4*1,3 = 3427,32.(final do 4°mês)

    "Carolina concluiu, portanto, que sua dívida formaria uma progressão ______________ e que o valor da dívida passaria do triplo do valor que pegou a partir ao final do "

    Como o valor inicial é R$1200 o triplo será uma dívida de 3600.

    Logo,para passar dos R$3600,precisaremos achar o próximo termo a6=a5*1,3

    a6=R$4455,5 (Ao final do 5° mês, a dívida ultrapassa os R$3600).

  • É, tem como não, vai ter que calcular X*1,3*1,3*1,3 até o numero passar de 1200*3 = 3600 :P...


ID
3492013
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Jéssica, ao planejar a festa de aniversário de seu filho, foi até a loja de buffets infantis encomendar um bolo grande, 150 docinhos e 300 salgadinhos. O preço total pago por Jéssica foi de R$ 540,00, sendo que o valor quitado pelos docinhos e salgadinhos, juntos, correspondia a 80% do valor do bolo. Sabendo-se ainda que o valor de cada docinho é igual ao valor de cada salgadinho, quanto Jéssica pagou unicamente pelos 150 docinhos da festa de seu filho?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Vamos dar nomes às variáveis:

    x - preço do bolo

    y - preço dos docinhos

    z - preço dos salgadinhos

    Nós temos que :

    x+150y+300z=540 (1)

    Como o preço dos salgadinhos é igual ao dos docinhos, y=z , escreverei desta forma:

    x+450y=540 (2)

    Foi dito que o valor dos docinhos e salgadinhos juntos corresponde a 80% do valor do bolo,então:

    "o valor quitado pelos docinhos e salgadinhos, juntos, correspondia a 80% do valor do bolo."

    450y=0,8x (3)

    x=562,5y (3)

    Agora basta substituir (3) ---> na equação (2)

    562,5y + 450y = 540

    y= 8/15 ( esse é o preço de 1 salgadinho/docinho)

    Como temos 150 docinhos,então Jéssica pagou 150*8/15 = R$80,00.

  • Vamos só pelo raciocínio. 540 é o total. Desse, temos que os doces + salgados = 80% do valor do bolo (100%). Logo, 540 = 180% de uma valor base. Pra quem sabe tabuada, dá pra ver que 54 = 9*6 e 180 = 9*2. Vamos usar isso à nosso valor, se eu tenho 9 partes, 5 partes é do valor do Bolo, 4 é do resto. 540/9 = 60, que é o valor base que queremos, e multiplicando por 4 temos 60*4 = 240 que é o valor gastos em doces + salgados.

    Por incrível que pareça, 150 docinhos e 300 salgadinhos, dão uma razão de 1:2, sendo que a soma é 240 ao total. Logo, para cada 1 parte de doce, eu tenho 2 de salgados, então tenho 3 partes ao total. 240/3 = 80 = preço de 150 docinhos :D (Já que doces e salgados custam a mesma coisa :D)

  • A = Bolo

    B = 150 Docinhos

    C = 300 Salgadinho

    A + B + C = 540,00

    B + C = 80%*A

    Substitui na primeira equação e encontrará o valor de A:

    A + 80%*A = 540 (passe para fração 80/100 e tire o mmc)

    A + 80/100*A = 540

    100A + 80A = 54.000

    180A = 54.000

    A= 54.000/180

    A = 300,00 (Valor do Bolo)

    B+C = 80/100*A

    B+C = 80/100*300

    B+C= 240,00 (Valor de B + C)

    Como o Valor do docinho é o mesmo valor do salgado, basta dividir o valor de R$240,00 pelos 450 (150+300).

    Assim terá o valor de cada unidade, depois multiplique pela quantidade que queira saber.

    240/450 = 0,5333

    0,5333 * 150 = 80,00

    O valor dos 150 docinhos é R$ 80,00

  • De um jeito bem fácil e descomplicado...

    PEGA OS 540 E DIVIDE POR 18, O QUE É ESSES 18 ?. ELE É 180%

    POIS O VALOR DOS DOCES SAO 80% DO BOLO, OU SEJA, O BOLO VAMOS BOTAR COMO 100%

    100+80=180. SIMPLIFICA, FICA 18

    540/18=30

    PARA SABER O PREÇO DO BOLO É SO FAZER 30*100

    O DOS SALGADOS+DOCINHOS É ASSIM... 30*80= 240

    DEPOIS DE TUDO, COMO TEMOS 240, É SO DIVIDIR POR 3, QUE FICA 80.

    ESPERO TER AJUDADO, ABRAÇOS. QUIXADÁ/CE


ID
3492016
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Qual das alternativas apresenta uma função do segundo grau, cujo vértice de seu gráfico coincide com uma de suas raízes?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    "função do segundo grau, cujo vértice de seu gráfico coincide com uma de suas raízes?"

    Traduzindo, o enunciado quer saber qual das funções possui um DELTA igual a zero.Quando isso acontece,nos temos duas raízes iguais,observe o desenho:

    http://sketchtoy.com/69180670

    Casos em que o Delta(discriminante) é maior ou menor que zero:

    http://sketchtoy.com/69180671

    Uma função quadrática do tipo

    y=ax^2+bx+c

    DELTA = b^2 - 4*a*c

    B)f(x) = x^2 – 6x + 9

    Delta=(-6)^2 - 4*1*9 = 36 - 36 = 0

    Nas outras alternativas, o DELTA será diferente de zero.

  • Ele quer a equação de segundo grau que sua raiz real seja "única". Ou seja, só tem uma solução. Para isso, como o amigo Victor falou, Delta deve ser igual a 0.

    Agora, para bons olhos, basta lembrar da regra do quadrado da diferença:

    (A-B)² = A² -2AB +B².

    Como assim? Deixa eu explicar:

    Uma equação do 2ndo grau pode ser escrita assim: (x-C)(x-D)=Y, onde C e D são as raízes, e daqui que vem a brincadeira de soma e multiplicação. Só desenvolver: X² - DX -CX + CD = Y --> X² -(C+D)X + CD = Y. (Pegue a alternativa A: x² – 5x + 6, quais números que somados dá 5 e multiplicado dá 6? 2 e 3. Agora tenta na A pra ver quais são as raízes...

    Mas voltando: Se as raízes forem iguais, e só houver uma (delta = 0), então C = D --> (X-C)*(X-C)=Y --> (X-C²)=Y... O que desenvolvendo fica X² - 2CX + C² = Y... por incrível que parece, alternativa B: f(x) = x² – 6x + 9 = (X² -2*3*X+3²) = (X-3)² = só tem uma raíz, logo seu vértice toca a raíz.

    Essa é uma resolução que envolve todo esse conhecimento, mas que, ao ter, vc resolve em um tempo muito menor do que procurando os deltas de todos.

  • Xv=-b/2.a igual a 3, C=9 raiz quadra de 9 é 3 letra B
  • A questão pede: ''cujo vértice de seu gráfico coincide com uma de suas raízes''.

    a equação só tem 1 raíz onde DELTA = 0.

    Basta resolver delta- fórmula --- b^2 - 4 * a * c

    f(x) = x2 – 6x + 9

    6^2 - 4 * 1 * 9

    36 - 36 = 0

    a equação em que delta for 0, será a resposta.

    gabarito B


ID
3492019
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um restaurante onde trabalham 3 cozinheiros são preparadas 40 refeições no horário de 11 horas às 12 horas. Quantas refeições podem ser preparadas nesse restaurante no período entre 11 horas e 13h15min, caso o restaurante contrate mais 2 cozinheiros igualmente competentes?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Regra de três composta:

    3 cozinheiros ---------------- 40 refeições ------------- 60 minutos

    5 cozinheiros ----------------------x------------------------ 135 minutos

    Se aumentar o número de refeições, quer dizer que aumentou o número de cozinheiros(direta). Se aumentar o número de refeições, aumentou o tempo de preparação(direta). Não precisamos inverter nada.

    40/x =3/5 .60/135

    40/x = 180/675

    180x = 675/40

    180x = 27000

    x = 150 refeições.

  • Lembre que 15 min = 1/4 de horas.

    3 fazem 40 em 1 hora, logo fazem 80 em 2 horas e fazem 10 (1/4 de 40) em 15 minutos.

    Logo, temos que 3 fazem 90 em 2 horas e 15 minutos.

    Mas não são mais 3, agora são 5, aumentou em 2/3. Logo, aumente 90 e 2/3 = 90 + 60 = 150 GAB

  • A questão trata de regra de três composta.

    Cozinheiros Refeições Tempo

    03 40 60 (01 hora)

    05 (mais dois coz.) X 135 ( 02 horas e 15 minutos)

    Agora nós tomamos a variável x como referência e comparamos isoladamente com as outras razões.

    Aumentando a quantidade de refeições a serem feitas precisará de mais ou menos cozinheiros? MAIS.

    Aumentando a quantidade de refeições a serem feitas precisará de mais ou menos tempo? MAIS.

    Como em ambas as situações a resposta é que aumentando ou diminuindo uma tem como como contrapartida o aumento ou diminuição de outra, temos uma regra de três composta diretamente proporcional.

    Logo:

    40/x =3/5 .60/135

    Simplificando, temos:

    40/X = 12/45

    X = (45 . 40) /12

    X = (1800) /12

    X = 150

    Portanto, podem ser preparadas 150 refeições nesse restaurante no período entre 11 horas e 13h15min.

    Letra B.

  • Gabarito B

    3 cozinheiros ----------------60 minutos=========40refeições

    5 cozinheiros ----------------135 minutos=========== X

    3 * 60 * X = 5 * 135 * 40 ............... simplificando por 3 e 20

    1 * 3 * X = 5 * 45 * 2

    3.X = 450

    X=150

  • Se três cozinheiros fazem 40 marmitas em 60 minutos (1 hora), então em 120 minutos (2 horas) vão fazer 80. Das 11 às 13:15 são 2 horas e 15 minutos de diferença. Como os 15 minutos significam 1/4 de 60, então em 15 minutos eles fazem 10 marmitas (1/4 de 40).

    Portanto, em 2 horas e 15 minutos os três cozinheiros fazem 90 marmitas.

    90 marmitas ÷ por 3 cozinheiros = 30.

    Cada um precisa de 2 horas e 15 minutos para fazer 30 marmitas.

    Se adicionarmos mais 2 cozinheiros, trabalhando com a mesma pegada, então teremos mais 60 marmitas.

    2 x 30 = 60.

    Então, se 3 cozinheiros fazem 90 marmitas, 5 farão 150 marmitas.

    Gabarito B.

  • A questão exigiu conhecimentos sobre regra de três composta.

    Montando a regra de três composta, conforme os dados do enunciado, temos: 

    Cozinheiros--------refeições-----minutos

             3---------------40------------60*

             5----------------x------------135**

    * De 11hs até 12h, temos 1h, a qual equivale a 60 min.

    ** De 11hs até 13h15min, temos 2h15min que equivale a 135 min.

    Aumentando-se a quantidade de cozinheiros (de 3 p/ 5), aumenta-se a quantidade de refeições --- Grandezas diretamente proporcionais;

     

    Aumentando-se a quantidade de minutos (de 60 p/ 135), aumenta-se a quantidade de refeições --- Grandezas diretamente proporcionais;

    Considerando que as grandezas são frações onde a primeira linha representa o numerador e a segunda, o denominador, temos que:

    - Grandezas diretamente proporcionais: mantém-se a "fração" original;

    - Grandezas inversamente proporcionais: inverte-se a "fração" original.

    Transformando em proporção, temos: 

    40 / x = 3 / 5 . 60 / 135 --- multiplicando-se 3 por 60 e 5 por 135, temos:

    40 / x = 180 / 675 ----- Dividindo 180 e 675 por 45, temos:

    40 / x = 4 / 15

    Multiplicando cruzado, temos:

    4x = 40 . 15

    4x = 600

    X = 600/4

    x = 150

    Gabarito do monitor: Letra B


ID
3492025
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Duas retas, r e s, são perpendiculares entre si e estão definidas no plano Cartesiano por: r : y1 = 3x + 4 e s: y2 = mx + 3 . Qual é o valor de m que satisfaz a condição rs ?

Alternativas
Comentários
  • Sejam as retas:

    y1 = A1x +B1

    y2 = A2x + B2

    Elas serão perpendiculares (ângulo de 90º entre elas) se A1*A2=-1.

    Pronto, essa info resolve a questão ^^


ID
3492028
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei de Improbidade Administrativa – Lei nº 8.429/92, aquele que está sujeito à “perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos”, será apenado por cometer ato de improbidade administrativa que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    Das penas

    I- na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • A questão em tela versa sobre o assunto de improbidade administrativa, que tem como fundamentação legislativa a lei 8.429 de 1992.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS:

    Letra a) Conforme o inciso II, do artigo 12, da lei 8.429 de 1992, na hipótese de ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, o responsável pelo ato de improbidade estará sujeito às seguintes cominações: ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

    Letra b) Conforme o inciso I, do artigo 12, da lei 8.429 de 1992, na hipótese de ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, o responsável pelo ato de improbidade estará sujeito às seguintes cominações: perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

    Letra c) Conforme o inciso III, do artigo 12, da lei 8.429 de 1992, na hipótese de ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública, o responsável pelo ato de improbidade estará sujeito às seguintes cominações: ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    Letra d) Conforme o inciso IV, do artigo 12, da lei 8.429 de 1992, na hipótese de ato de improbidade administrativa que decorre de concessão ou aplicação indevida de benefício tributário ou financeiro, o responsável pelo ato de improbidade estará sujeito às seguintes cominações: perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

    GABARITO: LETRA "B".

  • Decore esta tabela , pois ajuda bastante:

    8-10-58-58-35

    9.suspensão dos direitos políticos- 8-10

    10.suspensão dos direitos políticos 5-8

    10-A suspensão dos direitos políticos 5-8

    11 suspensão dos direitos políticos 3-5

    Multa: 3-2-3-100

    9- 3x

    10- 2x

    10-A-3x

    11-100x

    Proibição de contratar: 10-5-x-3

    9.10 anos

    10.5 anos

    10-A ( x)

    11.- 3 anos.

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    ✓ Enriquecimento ilícito:

      ⮩ Conduta dolosa.

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Deve perder os bens ilícitos.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

      ⮩ Multa de até 3X o valor do acréscimo patrimonial.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

     

    ✓ Prejuízo ao erário:

      ⮩ Conduta dolosa ou culposa.

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Pode perder os bens ilícitos.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

      ⮩ Multa de até 2X o valor do dano.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.

     

    ✓ Atentam contra os princípios administração da Administração Pública:

      ⮩ Conduta dolosa.   

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

      ⮩ Multa de até 100X a remuneração do agente.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.

     

    Concessão ou Aplicação Indevida de BFT (Benefício Financeiro ou Tributário) (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016):  

      ⮩ Conduta dolosa (http://www.conjur.com.br/2017-jan-04/lei-cria-tipo-improbidade-administrativa-relacionado-issn).

       ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

      ⮩ Multa de até 3X o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

    FONTE:  Usuário HeiDePassar

  • Alternativa B.

    Enriquecimento ilícito.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    NOVA REDAÇÃO

    Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando em enriquecimento ilícito auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, de mandato, de função, de emprego ou de atividade nas entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:     ( Lei nº 14.230/2021)

    (...)

    Art. 12.

    I - na hipótese do art. 9º desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 14 anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 14 anos;    ( Lei nº 14.230/2021)

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
3492031
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei de Improbidade Administrativa – Lei nº 8.429/92, frustrar a licitude de concurso público constitui ato de improbidade administrativa que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    (..)

    V - frustrar a licitude de concurso público;

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

  • A questão em tela versa sobre o assunto de improbidade administrativa, que tem como fundamentação legislativa a lei 8.429 de 1992.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS:

    Letra a) A alternativa "a" está incorreta, pois, conforme o inciso V, do artigo 11, da lei 8.429 de 1992, frustar a licitude de concurso público constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública.

    Seguindo o que foi explanado na alternativa "a", podem ser descartadas as alternativas "b" e "d". Concluindo-se, por eliminação, que a alternativa correta e o gabarito em tela é a letra "c".

    GABARITO: LETRA "C".

  • Não esquecer a diferença clássica e sempre abordada em prova de concurso:

    I) A frustrar a licitude de concurso público= atenta contra os princípio = Art. 11.

    II) frustrar a licitude de processo licitatório= Prejuízo ao erário = Art.10.

    Vença a si mesmo todos os dias!

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    V - frustrar a licitude de concurso público;

    FONTE: LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • MNEMÔNICO: frustrar a licitude de CONCURSO – CONTRA os princípios.

    Fonte: comentários QC

    Bons estudos!

  • li licitação, errei de bobeira.

  • GABARITO -> "C"

    MACETE:

    No art.9 Enriquecimento Ilícito --> o Agente consegue algum lucro com aquilo

    Verbos principais: Receber, perceber, utilizar, adquirir, ACEITAR, usar, incorporar

      

     

     

    No art. 10 Prejuízo ao Erário --> Aqui o Agente esta só sacaneando com a administração, vai beneficiar terceiro.

    Verbos principais: Permitir, facilitar, doar, realizar, frustar, liberar, agir, celebrar.

      

     

     

    No art. 11 Princípios da Administração Pública --> o restante é aqui (as frases são pequenas uma lida rápida e usando os outros macetes, mata todas as questões)

    Verbos principais: Negar, frustar, praticar, retardar, revelar, deixar, transferir

    FONTE: QC

    XOXO,

    Concurseira de Aquário (:


ID
3492034
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa – Lei nº 8.429/92 podem ser propostas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Da Prescrição

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1 desta Lei.     

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • A questão em tela versa sobre o assunto de improbidade administrativa, que tem como fundamentação legislativa a lei 8.429 de 1992.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, de acordo com o inciso I, do artigo 23, da lei 8.429 de 1992, as ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança.

    Seguindo o que foi explanado na alternativa "a", podem ser descartadas as alternativas "b" e "c".

    Letra d) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, pois, de acordo com o inciso II, do artigo 23, da lei 8.429 de 1992, as ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego. É importante destacar que, neste dispositivo, a prescrição será de acordo com a lei específica que regulamente o cargo efetivo ou emprego público. Um exemplo disso é a lei 8.112 de 1990 que, em certos dispositivos, regulamenta o prazo de prescrição das respectivas sanções no âmbito do serviço público federal.

    GABARITO: LETRA "D".

  • após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança> até cinco anos

    Em caso de  faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego> dentro do prazo prescricional previsto em lei específica

    até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1  desta Lei.  

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO VII

    Da Prescrição

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1 desta Lei.  

    FONTE: LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

  • QUESTÃO DESTUALIZADA

    L. 8.245. Art. 23. A ação para a aplicação das sanções previstas nesta Lei prescreve em 8 anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência.   ( Lei nº 14.230/2021)

    I, II e III - (revogados);    ( Lei nº 14.230/2021)

     

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
3492037
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo público de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de trinta e seis meses, durante o qual sua aptidão e capacidade serão objeto obrigatório de avaliação de desempenho. Sobre o período de estágio probatório, segundo a Lei Municipal nº 190, de 01 de julho de 2010, pode-se afirmar que, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Seção X - DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

    Art. 31. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo público de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual sua aptidão e capacidade serão objeto obrigatório de avaliação de desempenho, observados os seguintes fatores:

    (...)

    Art. 32. Os servidores em estágio probatório serão submetidos a 3 (três) avaliações de desempenho, sendo a primeira aos 6 (seis) meses, contados da entrada em efetivo exercício; a segunda aos 18 (dezoito) meses e a terceira e última aos 30 (trinta) meses.

    § 1º As avaliações de desempenho serão realizadas pela chefia do setor em que o servidor estiver lotado e acompanhadas pela Comissão de Avaliação de Desempenho do Estágio Probatório, que será composta por 3 (três) servidores obrigatoriamente efetivos e estáveis.

    § 2º A Comissão de que trata o parágrafo 1º será designada por ato da autoridade máxima de cada Poder ou órgão, vinculada ao setor administrativo competente.

    Art. 33. O servidor deverá cumprir todo o período de estágio probatório no cargo público de provimento efetivo em que se deu a posse.

    § 1º Na hipótese de nomeação para cargo de provimento em comissão, a contagem do período do estágio probatório será suspensa enquanto perdurar a referida situação.

    § 2º Sem prejuízo da contagem do tempo de efetivo exercício, o servidor efetivo nomeado para cargo de provimento em comissão conforme o parágrafo 1º, terá a avaliação de desempenho suspensa nos mesmos termos.

    Art. 34. O servidor em período de estágio probatório NÃO poderá ser promovido.

    Art. 35.O servidor estável que, em virtude de concurso público de provas ou de provas e títulos, for nomeado para outro cargo público, ficará obrigado a cumprir novo período de estágio probatório.


ID
3492040
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

João Paulo, servidor público do município de Suzano, contrai núpcias no dia 07 de dezembro de 2019. De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Suzano – Lei Municipal nº 190, de 01 de julho de 2010, João Paulo poderá se ausentar, em razão do casamento, pelo período de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    CAPÍTULO VII - DAS CONCESSÕES

    Art. 117. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

    I - por 1 (um) dia por ano, para doação de sangue;

    II - por 1 (um) dia, para alistar-se como eleitor;

    III - por 7 (sete) dias consecutivos em razão de:

    a) casamento;

    b) falecimento do cônjuge, companheiro(a), pais, padrasto, madrasta, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

    IV - por 2 (dois) dias em razão de falecimento de avós e netos;

    V - por 1 (um) dia a cada trimestre para acompanhar filho menor de 17 (dezessete) anos e 11 (onze) meses e seus dependentes, comprovadamente, a atendimento médico e odontológico.

    Parágrafo Único. Para a comprovação das situações descritas neste artigo, o servidor deverá apresentar atestado, declaração ou certidão, conforme o caso, no prazo máximo de 1 (um) dia útil após a ocorrência.


ID
3492043
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O processo administrativo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por possível infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido. Sobre o processo administrativo disciplinar, previsto na Lei Municipal nº 190, de 01 de julho de 2010, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Estatuto do Servidor de Suzano.

    Art. 196. Art. 196. A comissão permanente exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse do serviço público local.

    Parágrafo Único. As reuniões e as audiências da comissão permanente terão caráter reservado.

  • A) Art. 195. O processo administrativo disciplinar será enviado a comissão permanente, composta por no mínimo 03 (três) servidores de ilibada reputação moral e funcional, designados pela autoridade competente, sempre em número ímpar. _____B) Art. 194. Do ato que instaurar processo administrativo disciplinar necessariamente constarão os seguintes elementos: I - qualificação do servidor acusado; II - descrição pormenorizada da conduta; III - descrição das disposições legais infringidas, consignando expressamente as agravantes que serão imputadas ao acusado; IV - pena máxima prevista para infração. _____C) GABARITO - Art. 196. A comissão permanente exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse do serviço público local.* Parágrafo único. As reuniões e as audiências da comissão permanente terão caráter reservado. _____D) Art. 198. O prazo para conclusão do processo administrativo disciplinar não excederá 90 (noventa) dias, contados da data de publicação do ato que instaurar o processo, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem. Parágrafo único. As reuniões serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações adotadas.

ID
3492046
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O abandono de cargo, segundo a Lei Municipal nº 190, de 01 de julho de 2010, ocorre quando o servidor se ausenta injustificadamente pelo seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: "B", como de prache.

    Vejamos:

    LEI COMPLEMENTAR Nº 190/10

    Dispões sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Suzano, e dá outras providências.

    [...]

    Capítulo V – Das Penalidades

    [...]

    Art. 154. Configura abandono de cargo a ausência injustificada do servidor ao serviço por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.

  • Cuidado! O Gabarito é "B" e não "D", como marcado.


ID
3492049
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Suzano – Lei Municipal nº 190, de 01 de julho de 2010, a vacância do cargo público decorrerá de, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Meio óbvio, Letra "C", conforme disposto:

    Capítulo X

    – Da Vacância

    Art. 122. A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;

    II - aposentadoria;

    III - falecimento.

    Pois,

    Art. 20-A - A readaptação é a colocação do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física, sensorial ou mental.


ID
3492052
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Municipal nº 190, de 01 de julho de 2010, garante ao servidor público do município de Suzano o Adicional por Tempo de Serviço, que é devido na seguinte proporção, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O erro está na letra B, vejamos:

    Art. 68-A. III - a sexta-parte, à razão de 1/6 (um sexto) do seu vencimento, após 20 (vinte) anos de efetivo exercício.

    Abraços,

  • Art. 68-A O adicional por tempo de serviço é devido aos servidores, na seguinte proporção:

    I - à razão de 2% (dois por cento) de seu vencimento a cada período de 2 (dois) anos de efetivo exercício, contínuo ou não;

    II - à razão de 5% (cinco por cento) do seu vencimento a cada período de 5 (cinco) anos de efetivo exercício;

    III - a sexta-parte, à razão de 1/6 (um sexto) do seu vencimento, após 20 (vinte) anos de efetivo exercício.


ID
3492055
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre as responsabilidades previstas no Estatuto do Servidor Público do Município de Suzano – Lei Municipal nº 190, de 01 de julho de 2010, é correto afirmar que, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta é a letra D.

    Estabelece o artigo 138 da lei 190/2010, que a responsabilidade civil do servidor público decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo.

    Abraços,


ID
3492058
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Municipal nº 190, de 01 de julho de 2010, prevê que o servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a vinte e quatro meses. Todavia, estabeleceu exceções a tal regra. Desta forma, o servidor poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a vinte e quatro meses na seguinte hipótese:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: "B", VEJAMOS:

    Capítulo V

    – Das Licenças

    Seção I – Das Disposições Gerais

    Art. 82. Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - para o serviço militar;

    III - para atividade política;

    IV - para tratar de interesses particulares

    V - a gestante e a adotante;

    VI - paternidade;

    VII - para desempenho de mandato em Sindicato da categoria;

    VIII - para capacitação;

    IX - para tratamento da própria saúde;

    X - por motivo de acidente em serviço ou para tratamento de doença profissional;

    XI - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro (a);

    XII - prêmio.

    § 1º. É vedado o exercício de qualquer atividade remunerada durante o período das licenças previstas nos incisos I, V, VII, VIII, IX, X e XII.

    § 2º. O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos II, III, VII, IX e X.


ID
3492061
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Miller, servidor efetivo do município de Suzano, comete infração apenável com a suspensão, prevista no artigo 146 da Lei Municipal nº 190, de 01 de julho de 2010. No momento em que a autoridade competente para iniciar o processo administrativo disciplinar toma conhecimento da infração cometida por Miller, inicia-se o prazo prescricional para instauração do PAD – Processo Administrativo Disciplinar. Na situação narrada, este prazo prescricional será:

Alternativas
Comentários
  • A resposta da presente questão é encontrada no artigo 158 da referida lei, vejamos:

    Art. 158. São prescricionais os prazos para a instauração de processo administrativo disciplinar, da seguinte forma:

    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com exoneração, cassação de disponibilidade e destituição de cargo de provimento em comissão;

    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

    III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

    Abraços,


ID
3649051
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público

     As Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público têm como objetivo padronizar a estrutura e as definições dos elementos que as compõem. Tais padrões devem ser observados pela União, estados, Distrito Federal e municípios, permitindo a evidenciação, a análise e a consolidação das contas públicas em âmbito nacional, em consonância com o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público. 
     A Lei nº 4.320/1964 dispõe sobre as demonstrações contábeis em seus artigos 101 a 106 e apresenta a estrutura para tais demonstrativos em seus anexos. Atualmente, a atualização de tais anexos compete à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), por determinação da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF).
     Além da legislação citada, o tema é abordado na NBC TSP 11 – Apresentação das Demonstrações Contábeis. A citada norma tem por objetivo estabelecer como as demonstrações contábeis devem ser apresentadas para assegurar a comparabilidade tanto com as demonstrações contábeis de períodos anteriores da mesma entidade quanto com as de outras entidades. Para alcançar esse objetivo, estabelece requisitos gerais para a apresentação das demonstrações contábeis, diretrizes para a sua estrutura e os requisitos mínimos para o seu conteúdo.
     O item 21 da NBC TSP 11 prevê quais as demonstrações que compõem o conjunto completo de demonstrações contábeis e esclarece que tais demonstrações podem ter outras nomenclaturas definidas conforme normas específicas ou de acordo com a legislação aplicável, desde que evidenciem as informações conforme seus dispositivos e das demais NBC TSP. É o caso, por exemplo, da Demonstração do Resultado e da Demonstração de Informações Orçamentárias, as quais, em decorrência da legislação brasileira, são denominadas Demonstração das Variações Patrimoniais e Balanço Orçamentário, respectivamente.                  Cumpre destacar ainda que a NBC TSP não prevê o Balanço Financeiro, porém sua elaboração e publicação é obrigatória por força do Art. 101 da Lei nº 4.320/1964.
     Assim, conjugando as disposições legais e aquelas contidas na NBC TSP 11, tem-se o conjunto de Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP).
(Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – 8ª Edição.)

Considerando o texto apenas como informativo, em relação aos Balanços Públicos, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab: B, os cáculos e as informações utilizadas para o cáculo deles são diferentes:

    Lei 4320, Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    Resultado Financeiro = Ingressos - Dispêndios

    Quanto ao Superávit/Déficit Financeiro, este é calculado pelo Balanço Patrimonial:

    Lei 4320, Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    I - O Ativo Financeiro;

    II - O Ativo Permanente;

    III - O Passivo Financeiro;

    IV - O Passivo Permanente;

    V - O Saldo Patrimonial;

    VI - As Contas de Compensação.

    [...]

    Art. 43.[...]

    § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

    Superávit/Déficit Financeiro = AF - PF - CrReabertos +OpCrVinculadas

  • Pultsss...q preguiça de ler todo enunciado

  • Superavit/Deficit Financeiro é apurado no BP.

    Bons estudos.

  • Nem precisa ler o enunciado.

    A resposta trata-se do resultado do Balanço Financeiro e do Balanço Patrimonial:

    Resultado Financeiro = Balanço Financeiro

    Superavit/Deficit Financeiro= Balanço Patrimonial


ID
3649054
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação patrimonial líquida em: Despesa Orçamentária Efetiva – aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade (constitui fato contábil modificativo diminutivo) e Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade (constitui fato contábil permutativo).
(Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP.)

Sobre despesas públicas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Em geral, despesa orçamentária efetiva é depesa corrente.

    B) Nem todas as despesas orçamentárias efetivas são despesas correntes.

    C) Nem todas as despesas orçamentárias não efetivas são despesas de capital

    D) GABARITO

  • Gab. D

    Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    Despesa Orçamentária Não Efetiva –aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo.

    Regra: a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente.

    Exceções: despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos.

    Regra:A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital.

    Exceção: despesa de capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva. 

    MCASP 8ªEd


ID
3649057
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os Artigos 12 e 13 da Lei nº 4.320/1964 tratam da classificação da despesa orçamentária por categoria econômica e elementos. O Artigo 8º estabelece que os itens da discriminação da despesa orçamentária mencionados no Artigo 13 serão identificados por números de código decimal, na forma do Anexo IV daquela Lei, atualmente consubstanciados no Anexo II da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001, e constantes do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público/2019. Considerando a classificação econômica das despesas públicas, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    A estrutura da natureza da despesa a ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo será: “c.g.mm.ee.dd”, onde: “dd” representa a categoria econômica da despesa.

    Errado. O correto seria: "c" representa a categoria econômica da despesa.

    O código da natureza de despesa orçamentária é composto por seis dígitos, desdobrado até o nível de elemento. Na União o desdobramento da despesa é feito, obrigatoriamente, até o nível de subitem, ficando composto por oito dígitos. 

    Para a União a Natureza da Despesa - ND, é desdobrada da seguinte forma:

    X – Categoria Econômica;

    X – Grupo de Natureza de Despesa;

    XX – Modalidade de Aplicação;

    XX – Elemento de despesa;

    XX – Subitem da natureza da despesa.

    Manual SIAFI. Disponível em: <https://conteudo.tesouro.gov.br/manuais/index.php?option=com_content&view=article&id=1567:020332-classificacoes-orcamentarias&catid=749&Itemid=376>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Resposta LETRA B

    NATUREZA DE DESPESA =O código da natureza de despesa orçamentária é composto por seis dígitos, desdobrado até o nível de elemento.

    C.G.MM.EE.DD (o desdobramento é facultativo)

    Lei 4.320 Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.

  • Portaria 163/2001

    c.g.mm.ee.dd

    c - categoria econômica

    g - grupo de natureza da despesa

    mm - modalidade de aplicação

    ee - elemento de despesa

    dd - desdobramento

  • “c” representa a categoria econômica;

    “g” o grupo de natureza da despesa;

    “mm” a modalidade de aplicação;

    “ee” o elemento de despesa; e

    "dd” o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.


ID
3649060
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre receitas e despesas públicas, empenho, restos a pagar, suprimento de fundos, dívida ativa e despesas de exercícios anteriores, analise as afirmativas a seguir.
I. Os recursos que o ente público tem a competência de arrecadar, mas que pertençam a outro ente público (de acordo com a legislação vigente), as restituições de tributos recebidos a maior ou indevidamente e as renúncias de receitas orçamentárias, devem ser registrados como dedução de receita orçamentária, salvo a existência de determinação legal expressa de se contabilizar referidos fatos como despesa orçamentária.
II. Encaminhado o processo administrativo para inscrição em dívida ativa, cabe ao órgão competente a apuração da certeza e da liquidez do crédito e, também, a verificação das condições gerais que permitam proceder à inscrição. O resultado da análise será a inscrição em dívida ativa ou a rejeição da inscrição. Caso o resultado seja a rejeição, o órgão competente para inscrição registra nas contas de controle a devolução, e o crédito volta à condição inicial no órgão originalmente responsável, aguardando a conclusão do processo administrativo ou a solução das pendências ou providências necessárias para permitir a inscrição.
Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Deduções da Receita Orçamentária

    O critério geral utilizado para registro da receita orçamentária é o do ingresso de disponibilidades. No âmbito da administração pública, a dedução de receita orçamentária é o procedimento padrão a ser utilizado para as situações abaixo elencadas, salvo a existência de determinação legal expressa de se contabilizar fatos dessa natureza como despesa orçamentária:

    a. Recursos que o ente tenha a competência de arrecadar, mas que pertencem a outro ente, de acordo com a legislação vigente (transferências constitucionais ou legais);

    b. Restituição de tributos recebidos a maior ou indevidamente; e.

    c. Renúncia de receita orçamentária;

    Rejeição da inscrição em dívida ativa

    Encaminhado o processo administrativo para inscrição em dívida ativa, cabe ao órgão competente a apuração da certeza e liquidez do crédito e verificação das condições gerais que permitam proceder à inscrição. O resultado dessa análise será a inscrição em dívida ativa ou a rejeição da inscrição. Caso o resultado seja a rejeição, o órgão competente para inscrição registra nas contas de controle a devolução, e o crédito volta à condição inicial no órgão originalmente responsável, aguardando a conclusão do processo administrativo ou a solução das pendências ou providências necessárias para permitir a inscrição. 

    Fonte: Mcasp 8º Ed.


ID
3649063
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre o Sistema Financeiro, o Sistema Patrimonial, o Sistema Orçamentário, o Sistema de Compensação, considerando o disposto na Lei nº 4.320/1964 e alterações posteriores, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa INCORRETA é a "C".

    A DVP é um demonstrativo contábil, exigido pela Lei nº 4.320/64, que tem o objetivo de evidenciar variações ocorridas no patrimônio da entidade do setor público durante o exercício financeiro. Alem das variações patrimoniais a DVP evidencia também o resultado patrimonial do exercício resultante da diferença entre as variações patrimoniais aumentativas e diminutivas.

    Gab: C


ID
3649066
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

A finalidade da análise das Demonstrações Financeiras é evidenciar a efetiva situação econômica e financeira da entidade. Diante do exposto, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Entre as dificuldades enfrentadas pelo profissional responsável por análise de demonstrações financeiras podem ser citadas: a clareza e as informações precisas sempre presentes nas notas explicativas e demais peças auxiliares dos balanços, a existência de auditoria operacional, patrimonial, tributária e fiscal das demonstrações contábeis das empresas de capital fechado e a confiabilidade que se pode ter nos pareceres emitidos por auditores independentes.

    O fato de que nem sempre as informações serão precisas dificulta a análise.


ID
3649069
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Utilizando conhecimentos básicos sobre Custo Baseado em Atividades (Activity Based Costing) e Custeio Real por Absorção (Custo por Absorção), assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • No sistema de custeio ABC a atribuição dos custos indiretos são feitos em dois estágios. No primeiro estágio, denominado de “custeio das atividades”, os custos são direcionados as atividades. No segundo estágio, denominado de “custeio dos objetos”, os custos das atividades são atribuídos aos produtos, serviços e clientes. Assim como os demais sistemas de custeio, ele também tem suas restrições, e entre elas a de não ser aceito pelo fisco.

    Gab: A (Incorreta)

    Fonte: Eliseu Martins

  • Custeio por Absorção = PV - CV - CF/rateio = M.Bruta

    Bons estudos.


ID
3649072
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com os processos decisórios em organizações privadas ou públicas, analise as afirmativas a seguir.
I. Tomar decisões, inclusive no que se refere às decisões relativas a orçamento de capital, é fundamental na área da Administração de qualquer entidade. Tomar decisões é identificar e selecionar um curso de ação para lidar com um problema específico ou extrair vantagens em uma oportunidade.
II. O processo da tomada de decisão e sua efetivação consiste em três grandes etapas: o exame ou a análise do problema, o desenvolvimento ou o desenho de curso de ação e a implementação da decisão.
III. Todas as decisões realizadas em uma organização, por seus gestores, refletem nos ambientes internos e externos ligados à organização. O processo decisório não restringe apenas aos limites da empresa, pois também está ligado, dentre outros, aos investidores, aos fornecedores de bens e serviços, às instituições de crédito e ao governo.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • gab- A

    Processo Decisório é dividido em programadas e não programadas

  • Questão mais genérica sobre tomada de decisão. Vamos às alternativas:

    I. Tomar decisões, inclusive no que se refere às decisões relativas a orçamento de capital, é fundamental na área da Administração de qualquer entidade. Tomar decisões é identificar e selecionar um curso de ação para lidar com um problema específico ou extrair vantagens em uma oportunidade.

    Item CERTO. Definição perfeita de tomada de decisão. No caso específico do orçamento de capital, a maioria das empresas possui mais projetos do que verba para financiamento. Logo, elas têm que selecionar com cuidado os projetos que prometem o maior retorno futuro. Dessa forma, quanto melhor a tomada de decisão, mais saudáveis as empresas se tornam no longo prazo.

    II. O processo da tomada de decisão e sua efetivação consiste em três grandes etapas: o exame ou a análise do problema, o desenvolvimento ou o desenho de curso de ação e a implementação da decisão.

    Item CERTO. Para Padoveze , “o processo da tomada de decisão consiste em três grandes etapas: o exame ou análise do problema, o desenvolvimento ou desenho de curso de ação e a implementação da decisão”. Após a identificação do problema, o administrador, através dos dados levantados e dos relatórios de apoio, realizará uma análise para mensurar o grau de risco encontrado para que através desse estudo possa orientar a gestão qual melhor forma de eliminar ou corrigir os erros, mediante o processo de tomada de decisão, para que assim a instituição possa alcançar os objetivos previamente traçados. Veja que essas três etapas fazem parte do cerne do processo de orçamento de capital.

    III. Todas as decisões realizadas em uma organização, por seus gestores, refletem nos ambientes internos e externos ligados à organização. O processo decisório não restringe apenas aos limites da empresa, pois também está ligado, dentre outros, aos investidores, aos fornecedores de bens e serviços, às instituições de crédito e ao governo.

    Item CERTO. É fato que todas as decisões de uma empresa têm impactos sobre seus stakeholders, em geral. Todas as decisões realizadas em uma empresa por seus gestores refletem nos ambientes internos e externos ligados à organização. Segundo Marion “o processo decisório não restringe apenas aos limites da empresa, pois também está ligado aos investidores, aos fornecedores de bens e serviços a crédito, aos bancos, ao governo etc. ”

    Gabarito: Letra A.

  • Gabarito Letra A

    Processo decisório/ O processo racional de solução de problemas:

    *Processo decisório: fatores que afetam a decisão e tipo de decisão.

    --- > Decisão: escolha entre alternativas para solucionar problemas ou aproveitar oportunidades

    * Fatores que afetam as decisões.

    Custos: financeiro ou não.

    > Tempo: curto ou grande.

    > Certeza: previsibilidade

    > Riscos: probabilidade 

    > Incerteza: imprevisibilidade.

  • Permito discordar desse gabarito, com base em outras questões sobre "Processo Decisório" recentes, de outras bancas, disponíveis aqui no QC:

    I. Tomar decisões, inclusive no que se refere às decisões relativas a orçamento de capital, é fundamental na área da Administração de qualquer entidade. Tomar decisões é identificar e selecionar um curso de ação para lidar com um problema específico ou extrair vantagens em uma oportunidade.

    Acho que só essa estaria correta, não apresenta conceitos divergentes.

    II. O processo da tomada de decisão e sua efetivação consiste em três grandes etapas: o exame ou a análise do problema, o desenvolvimento ou o desenho de curso de ação e a implementação da decisão.

    É praticamente consenso que não existe somente essas 3 etapas, apesar de citadas como "grandes", uma vez que não só se desenvolve/desenha um curso de ação, mas também se levantam várias opções de solução para o problema que se tem.

    A literatura ainda fala em várias outras etapas, como:

    1.Percepção da situação que envolve algum problema

    2.Definição dos objetivos

    3.Seleção da alternativa mais adequada ao alcance dos objetivos

    4.Avaliação e comparação das alternativas

    III. Todas as decisões realizadas em uma organização, por seus gestores, refletem nos ambientes internos e externos ligados à organização. O processo decisório não restringe apenas aos limites da empresa, pois também está ligado, dentre outros, aos investidores, aos fornecedores de bens e serviços, às instituições de crédito e ao governo.

    É perigoso falar que TODAS as decisões REFLETEM NOS AMBIENTES internos E externos. Um mero despacho de processo administrativo num órgão público não reflete no ambiente externo dele ou uma decisão de modificação de disposição espacial dos colaboradores numa empresa também não impacta nada externamente, por exemplo.

    Ficaria com a alternativa B, mas o gabarito é A.


ID
3649075
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) O fluxo de caixa é de fundamental importância para as empresas, constituindo-se em uma indispensável sinalização dos rumos financeiros dos negócios.
( ) O fluxo de caixa operacional representa, basicamente, os resultados financeiros (no sentido estrito de caixa) produzidos pelos ativos identificados diretamente na atividade da empresa.
( ) O fluxo de caixa residual é obtido a partir do fluxo de caixa proveniente das operações, devendo, no entanto, ser excluídos todos os pagamentos que não se constituem genuinamente em despesas e, portanto, não compõem a demonstração de resultados.
( ) O fluxo de caixa das atividades operacionais pode assumir posições negativas, sem que isso represente um sinal de insolvência, quando a empresa se encontra na fase inicial do ciclo de vida ou quando fez vultuosas inversões em novos projetos que demandam recursos para capital de giro.
A sequência está correta em

Alternativas

ID
3649078
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre fluxos de caixa relevantes, analise as afirmativas a seguir.
I. Os fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamentos são úteis para prever as exigências sobre futuros fluxos de caixa pelos fornecedores de capital à entidade, bem como da capacidade que a empresa tem, utilizando recursos externos, para financiar as atividades operacionais e de financiamento.
II. O montante dos fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais é um indicador de como a operação da empresa tem gerado suficientes fluxos de caixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento.
III. O montante dos fluxos de caixa operacionais envolve todas as atividades relacionadas com a produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos como atividades de investimento e financiamento.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade.

    13. O montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um indicador chave da extensão pela qual as operações da entidade têm gerado suficientes fluxos de caixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento

    14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade.

    fonte: puramente CPC 03


ID
3649081
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O processo de convergência às normas internacionais de contabilidade ocasionou mudanças significativas na definição de provisões. A normatização dos procedimentos contábeis relativos a provisões, passivos contingentes e ativos contingentes foi elaborada com base na Norma Brasileira de Contabilidade (NBC TSP) 03 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, do Conselho Federal de Contabilidade, observando, também, a International Public Sector Accounting Standards (IPSAS) 19 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes do International Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB) e a legislação aplicável.
(Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – 8ª Edição. Adaptado.)

Para se efetuar correta contabilização de operações típicas na Contabilidade Pública e Orçamentária é importante ter conhecimento sobre os aspectos gerais e a estrutura que abarca referidas contabilizações. Diante do exposto, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra B

    Provisão

    Provisão é um passivo de prazo ou valor incerto.

    O termo provisão não deve remeter a elementos do ativo, como ajuste para perdas de recebíveis, por exemplo.

    Provisões são obrigações presentes, derivadas de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços, e que possuem prazo ou valor incerto.

    As provisões se distinguem dos demais passivos porque envolvem incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua extinção. As provisões não se confundem com os demais passivos, tais como passivos derivados de apropriações por competência, decorrentes de bens ou serviços recebidos, mas que não tenham sido pagos, faturados ou formalmente acordados com o fornecedor, incluindo os valores devidos aos empregados, como, por exemplo, valores relacionados ao pagamento de férias e décimo terceiro salário.

  • PROVISÃO é um passivo de prazo ou valor incerto.

    Exemplos:

    a. Provisões para riscos trabalhistas – compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados a pagamento de reclamações trabalhistas;

    b. Provisões para riscos fiscais – compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados ao pagamento de autuações fiscais;

    c. Provisões para riscos cíveis – compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados a pagamento de indenizações a fornecedores e clientes


ID
3649084
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Modelo Econômico da Escolha do Consumidor baseia-se no princípio de que as pessoas escolhem a melhor cesta que podem adquirir. Assim, considerando a relação entre quantidade demandada e o preço do próprio bem, é INCORRETO o que se afirma em:

Alternativas

ID
3649087
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre o processo decisório de orçamento de capital, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Como vimos hoje, o termo orçamento de capital é usado para descrever o processo de avaliação e seleção de investimentos de longo prazo condizentes com o objetivo empresarial de maximizar a riqueza dos proprietários. 

    A maioria das empresas possui mais projetos do que verba para financiamento. Logo, elas têm que selecionar com cuidado os projetos que prometem o maior retorno futuro. Esses retornos 

    Na determinação dos fluxos de caixa dos projetos de investimento, as projeções financeiras para avaliação de dispêndios de capital buscam montar antecipadamente a lucratividade esperada.

    No processo decisório de orçamento de capital é importante, também, adicionar à discussão a necessidade de incluir um fator desconhecido advindo do retorno inesperado, o qual pode ser tanto positivo quanto negativo e que compõe, em essência, a parte que não pode ser prevista, sendo considerado este o verdadeiro risco de um investimento.

    Como veremos ainda na aula de hoje, nas decisões sobre dispêndios de capital, é aconselhável (e de extrema importância) estimar a probabilidade de ocorrência aos retornos esperados, uma vez que é possível calcular um retorno final através da média ponderada destes retornos e suas probabilidades de ocorrência, sendo o risco do investimento associado à probabilidade de não ocorrência daquele evento.

    Por fim, as formas de mensuração do retorno em uma organização baseiam-se, primordialmente, em demonstrativos de resultados apresentados pelas empresas, através dos quais pode se estimar a lucratividade em termos absolutos ou em termos relativos. Quando estimamos resultados futuros a partir de experiencias passadas, falamos em probabilidade objetiva. 

    Por sua vez, quando tais estimativas decorrem de eventos que nunca ocorreram, falamos em probabilidade subjetiva. Nessa situação típica de incerteza, a unidade decisória precisa atribuir, de forma subjetiva, probabilidades aos resultados esperados. Por exemplo, a atribuição de probabilidades aos fluxos de caixa esperados do lançamento de um novo produto, do qual a empresa não apresenta nenhuma experiência histórica, é desenvolvida subjetivamente, baseando-se em pesquisas de mercado e projeções de demanda, intuição do administrador, experiência profissional etc .

    Gabarito: Letra C.

  • GABARITO (C)

    Nas decisões sobre dispêndios de capital não é aconselhável estimar a probabilidade de ocorrência aos retornos esperados, pois não é possível calcular um retorno final através da média ponderada destes retornos e suas probabilidades de ocorrência. A probabilidade de não ocorrência não compõe o risco do investimento.


ID
3649090
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

I. O custo do dinheiro está relacionado a contingências, haja vista o preço do dinheiro ser dado pelo custo da negativa que vem junto de determinada escolha de alocação de capital. A decisão de utilizar o dinheiro em um determinado investimento implica, ao mesmo tempo, negar utilizá-lo em qualquer outro. A literatura chama referida situação de ___________________, onde uma escolha traz benefícios próprios e refuta benefícios de outra escolha possível.
II. O ____________________ é o retorno da opção de investimento, da qual abre-se mão. É tipicamente medido em termos de uma porcentagem e representa o retorno que o investimento rechaçado possibilitaria.
III. A tomada de decisão em qualquer organização se baseia em qual projeto trará o maior benefício, que necessariamente pondera o custo de oportunidade, atentando a dois conceitos fundamentais na avaliação de qualquer investimento, quais sejam: ____________________.
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as afirmativas anteriores.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    I. O custo do dinheiro está relacionado a contingências, haja vista o preço do dinheiro ser dado pelo custo da negativa que vem junto de determinada escolha de alocação de capital. A decisão de utilizar o dinheiro em um determinado investimento implica, ao mesmo tempo, negar utilizá-lo em qualquer outro. A literatura chama referida situação de trade-off, onde uma escolha traz benefícios próprios e refuta benefícios de outra escolha possível.

    II. O custo de oportunidade é o retorno da opção de investimento, da qual abre-se mão. É tipicamente medido em termos de uma porcentagem e representa o retorno que o investimento rechaçado possibilitaria.

    III. A tomada de decisão em qualquer organização se baseia em qual projeto trará o maior benefício, que necessariamente pondera o custo de oportunidade, atentando a dois conceitos fundamentais na avaliação de qualquer investimento, quais sejam: risco e retorno.


ID
3649093
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com o processo decisório de orçamento de capital: motivações para o dispêndio de capital, etapas no processo e terminologia básica, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas