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Prova FGV - 2015 - TCM-SP - Agente de Fiscalização - Ciências Contábeis


ID
1639153
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

Considerando o conjunto do texto 1, o título “Alterar o ECA independe da situação carcerária” representa:

Alternativas
Comentários
  • O texto em questão foi estruturado a partir de um contra-argumento: não adianta reduzir a maioridade penal se o sistema carcerário não comporta novos presos. O título rebate esse argumento que é o de muitas pessoas: o fim do paternalismo carcerário não deve acontecer porque os presídios não oferecem condições para receber tão jovens criminosos. O autor argumenta que são dois fatores diferentes, dois problemas que necessitam de intervenção.

    GABARITO: C

  • Entendendo que um contra-argumento também é um argumento, contrário, mas é. Também considerando que o próprio autor nas duas últimas frases do texto afirma que reduzir a maioridade penal e melhorar o sistema carcerário são ações necessárias. Entendo que a alternativa "b" também esteja correta.

  • Pois é, Mozart, marquei letra B pelo mesmo entendimento.

    Não enxerguei argumento contrário algum no texto..

  • Achei essa explicação interessante sobre contra-argumento:


    O contra-argumento consiste na refutação contra um argumento oposto. Como assim?Vamos pegar um exemplo bem polêmico. Supondo que o tema seja a respeito do "aborto" e que eu seja contra ele. Ao invés de eu expressar argumentos contra o aborto, eu posso expressar os argumentos contra os argumentos a favor do aborto.

    Vamos lá:

    Argumento a favor do aborto"o aborto é uma solução para a gravidez indesejada, evitando que uma criança nasça em meios aos problemas familiares, sem ter a devida orientação de pais que realmente quiseram concebê-la". 

    Contra-argumento"o aborto realmente pode parecer uma solução para a gravidez indesejada. Porém, existe uma solução muito melhor, que são os eficazes e conhecidos métodos anticoncepcionais. É muito melhor se prevenir com responsabilidade do que assassinar uma vida inocente." 

    Não quero me aprofundar nessa questão polêmica. Apenas exemplifiquei o aspecto do contra-argumento. Conseguiram entender?

    A contra-argumentação nada mais é do que contestar e derrubar o argumento opositor. É uma espécie de "feitiço virou contra o feiticeiro", ou seja: eu uso o argumento opositor ao meu favor, derrubando-o.

    Fonte: http://www.blogdogramaticando.com/2013/05/redacao-5-o-contra-argumento.html

    Assim acredito que o autor usou o título realmente para contra-argumentar o argumento: "...O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal..." 
  • Complementando a explicação da Luluzinha, contra-argumentar é sempre refutar argumentos que são contrários a algo(não podem ser argumentos à favor).  

    No texto o autor refutou o argumento: " Sou contra a diminuição da maioridade penal porque o ECA não possui medidas sócio educativas, é sujo, degradante, etc. "

    Ele refutou explicando que apesar do ECA ser isso tudo, " o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis." 

  • Letra C, esta frase a seguir no final do texto Contra-argumenta(Contraria) o título do texto: No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA.

  • Simplesmente ñ entendi, o titulo do texto é "Alterar o ECA independe da situação carcerária", se fosse "Alterar o ECA DEPENDE da situação carcerária", eu até entenderia como um contra-argumento em relação ao texto.

  • Também marquei B :(

  • Esse trecho responde à pergunta:

    Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade.

  • Tb marquei B... Não entendi pq é um argumento contrário, se é justamente esse o argumento que o Autor utiliza (uma coisa não depende da outra, logo isso é um argumento favorável e não contrário...) Se o título ratifica a opinião do Autor, que defente a redução da maioridade, por que ele é contrário ao argumento da redução da maioridade? Se alguém puder explicar agradeço!

  • Argumento: Alterar o ECA depende da situação carcerária. ----> se a situação carcerária for precária, então não se pode alterar o ECA (diminuindo a maioridade), pois a precariedade levaria os menores a se misturarem com outros detentos, aumentando sua periculosidade.

    Contra-argumento: Alterar o ECA independe da situação carcerária. ---> a situação carcerária e a alteração do ECA são independentes, pode-se alterar o ECA e isso não impediria de melhorar as condições carcerárias.

  • Letra B está errada? o texto fala: "o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade".

  • Célio Jr,

     

    Perceba que você considerou o texto, mas o pergunta refere-se ao que o título “Alterar o ECA independe da situação carcerária” representa. Assim, o título fala que alterar o ECA não depende da situação carcerária, e esse argumento é contrário (contra-argumento) ao "raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal"

    Note que, embora o texto defenda a redução da maioridade, o título apenas apresenta uma relação de independência.

     

    GAB: C

     

  • Em se tratando de "O GLOBO", a alternativa B jamais estaria certa!

  • Marquei b

    Não entendi a letra c como correta ?

  • FGV ama questões com título, fiz um mapeamento e existem um total de 50 questões:

    Q587841

    Q878401

    Q870973

    Q628240

    Q633825

    Q74582

    Q574507

    Q623771

    Q110094

    Q691826

    Q603128

    Q110503

    Q837906

  • O contra-argumento vem depois de apresentado o argumento. Por isso, não poderia ser contra-argumento, por uma questão de lógica. Como vcs sabem que o argumento é tal se o texto nem iniciou?

    Agora, pela resposta, devemos supor o argumento lendo o título e depois confirmá-lo pela leitura do texto. Complicado.

  • Fui de Letra B, parecia a mais correta pra mim.

  • o texto ele traz uma ideia que o autor explicita e mata a xarada no terceiro paragrafo

  • Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

    -> um contra-argumento (diante de um argumento anteriormente exposto) que é explicitado no corpo do texto


ID
1639156
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

Na progressão do texto 1 há uma série de segmentos em que a relação entre a situação de menores infratores e a de prisioneiros adultos é estabelecida; o segmento em que essa relação está ausente é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta "C". A única alternativa que não estabelece a relação entre menores infratores e adultos.

  • a questão quer a alternativa que NÃO traz nenhum tipo de comparação entre os presídios e as unidades de internação para menores infratores.
    A alternativa C: “…em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis;” traz apenas uma informação sobre o número de internos nos centros para jovens infratores, sem comparar com os presídios.
    Os trechos de comparação destacados nas outras alternativas:
    (A) “Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios…”;
    (B) “Assim como os presídios, os centros não regeneram”;
    (D) “Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade”;
    (E) “A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos ou internos são indistintamente inexistentes”.

    GABARITO: C


    ESTRATÉGIA CONCURSOS
  • Há uma série de segmentos em que [ a relação entre a situação ] de menores infratores e a de prisioneiros adultos é :

    “...em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis;”



  • quanto a E:

    “A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos ou internos são indistintamente inexistentes”

    A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem.

    -> detentos ou internos não foram empregados como sinônimos.


ID
1639159
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

“Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc.”.


Nesse segmento do primeiro parágrafo do texto 1, o emprego da forma ETC. indica que:

Alternativas
Comentários
  • Gab-E 

    O termo “etc.” é a abreviação da locução latina “ét cétera”, que significa “e outras coisas”. Emprega-se com o sentido de “e outros”, “e assim por diante”, “e o resto”, ou seja, para indicar que outras coisas mencionadas devem ser subentendidas.

  • O uso do “ETC” indica que os itens citados não estão em sua totalidade, ou seja, ainda há itens a serem citados. No caso do trecho em análise, foi exatamente isso que aconteceu, a lista de elementos citados não inclui a totalidade das mazelas dos presídios para adultos (E), por isso o uso de “ETC”.


    Gabarito E


    ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Ok em relação ao significado de ETC, mas o que dizer do trecho anterior aos dois pontos, que vai enumerar as semelhanças - "reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos:". Não justificaria a opção "A" ?

  • Marcelo Neves, o problema é que na letra A ele fala que incluem todas, o que não é verdade.

  • a) a enumeração inclui todas as mazelas dos presídios: ERRADO - NÃO INCLUI TODAS. 

     b) além das falhas graves nos procedimentos de reinclusão social há outras falhas graves em outros procedimentos que foram esquecidas: ERRADO - AS OUTRAS NÃO FORAM ESQUECIDAS. APENAS NÃO FORAM RELACIONADAS.

     c) mazelas de menor importância não foram citadas: ERRADO - NÃO HÁ MAIOR OU MENOR GRAU DE IMPORTÂNCIA ENTRE AS QUE FORAM CITADAS E AS OUTRAS QUE NÃO FORAM.

     d) problemas de maior relevância não foram citados por não ser esse o melhor momento para fazê-lo: ERRADO - IDEM ALTERNATIVA "C". 

      e) a lista de elementos citados não inclui a totalidade das mazelas dos presídios para adultos: CORRETO - NÃO INCLUI A TOTALIDADE DAS MAZELAS DOS PRESÍDIOS PARA ADULTOS QUE, SEGUNDO O TEXTO, SÃO AS MESMAS DAS CASAS DE INTERNAÇÃO PARA MENORES DE IDADE. 

  • Me surpreende uma questão desse nível sendo elaborada pela FGV...

  • questão E também está correta

    se não foram citadas entende-se que são de menor importância

    questão anulada, banca burr4

  • GABARITO: LETRA E

    O termo “etc.” é abreviatura da expressão latina et cetera, que significa “e outras coisas”. É empregado com o sentido de "e assim por diante", "e o resto", ou seja, para indicar que outras coisas devem ser subentendidas. Por exemplo:

    Guilherme foi ao mercado e comprou tomates, bananas, maçãs, etc.

    Nesse caso, o "etc." indica que Guilherme comprou os itens citados e mais outras coisas, as quais não têm necessidade de serem citadas na frase. Imagine se tivéssemos que enumerar todos os 30 itens que Guilherme comprou! Seria um tédio para o leitor.

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/FAQresposta.php?id=109


ID
1639162
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

Na estruturação do texto 1, a função do primeiro parágrafo é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Conforme é explanado nesse segmento: "Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc."

  • O texto fala que as unidades de internação de menores infratores possuem os mesmo problemas que os presídios, ou seja, ele quer "denunciar falhas na rede de instituições do ECA, idênticas às dos adultos" com objetivo de rebater o argumento que a menoridade não pode ocorrer em razão desse problema nos presídios. 

    "Assim como os presídios, os centros não regeneram."

     "(...)seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções. Falso. (...)

    O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia.

    O enfoque do texto foi tão somente contra-argumentar e não somente criticar. "Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis."

  • não concordo com a letra c... pois o primeiro parágrafo só traz a ideia de crítica e mostrar que as mazelas que acontecem nos presídios também ocorre nos centros de internação....em momento algum o primeiro paragrafo retrata a finalidade de todo o texto. Eu tô tentando estudar essa banca, mas sinceramente....muita ambiguidade da FGV!

  • Concordo com você, Fernanda Reis.

  • No que se refere que o autor pretende denuncia falhas no sistema carcerário dos adultos e dos menores todos já perceberam isso no texto ok? Para fundamentar a alternativa "c'' por inteiro basta a observância dos seguintes seguimentos do texto:

    (...) "O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia.(...)

    (...)" As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas(...)

    (...)  No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra.(...)

  • O comando da questão diz: "Na estruturação do texto 1, a função do primeiro parágrafo é:"; ou seja, qual a função do primeiro paragrafo dentro do texto 1 como um todo. Por isso gabarito letra C.

  • eu concordo completamente com a fernanda reis! por isso não marquei a letra C.

  • Se seguirem o texto, nos parágrafos seguintes o autor menciona que isso não deve ser interpretado como argumento contra a maioridade penal, logo, o próprio autor aceita que essa interpretação é possível. Foi nisso que me baseei.

  • Nesse caso eu considero a letra C a mais correta. 



    A letra A está errada pois diz que não se pode receber mais delinquentes. No levantamento diz que existem 17 estados que excedem o número de vagas disponíveis. Restariam outros estados que poderiam ter vagas disponíveis. 



    Acredito que as letras B e D estão erradas pelo mesmo motivo; no primeiro parágrafo o autor não enfantizou nenhuma opinião sobre a redução da maioridade penal. Ele se estrutura apresentando os fatos do texto de forma resumida e mostrando dados estatísticos que corroborem seu texto. Críticas, na forma como são expostas na letra B e D, normalmente são evidenciadas no último parágrafo de textos argumentativos.



    A primeira parte da letra C está assim: "mostrar que a situação dos centros de internação de menores é caótica" está destacado no início do texto: "reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos". Na segunda parte,  apesar de não emitir uma opinião , o autor tem uma intenção com a apresentação dos dados estatísticos, que gera um pressuposto. Quando ele diz que em 70% das unidades "não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual", infere-se que a mesma situação ocorrerá com os jovens nos presídios (caso haja a redução da maioridade penal). E assim, o problema nos centros para jovens delinquentes se repetirá nos presídios.



    A letra E generaliza que todas as autoridades têm "desapreço". O levantamento foi feito pelo Conselho Nacional do Ministério Público, um ente público. O fato desse Conselho levantar esses dados, mostra sua preocupação em combater essa situação. 



    Se eu tiver errado alguma coisa me avisem!

  • Tenso é já ter de presumir que 'as unidades de internação de menores infratores' são a mesma coisa que 'a rede de instituições do ECA', porque até então eu só sabia que aqueles centros de recuperação eram apenas o que são. Isso foi uma informação altamente extraordinária, implícita, prejudicando o julgamento da questão. Nem todos sabem disso.

  • gabarito C

    A) mostrar que a situação dos centros de internação de menores é caótica e que, por isso mesmo, não podem receber mais delinquentes; (mostram a função caótica, mas para argumentar porque eles não regeneram)

    (B) indicar uma crítica ao sistema penitenciário que antecipa a rejeição da redução da maioridade penal;

    (a crítica é aos centros de internação)

    (C) denunciar falhas na rede de instituições do ECA, idênticas às dos adultos, a fim de que se negue força ao argumento de que a situação carcerária desaconselharia a redução da maioridade penal; (Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem se as mesmas mazelas dos presídios para adultos:)

    (D) apoiar a ideia de que a redução da maioridade penal não deve fazer com que menores delinquentes sejam internados junto a adultos; (é uma crítica a falta de estrutura interna)

    (E) criticar o desapreço das autoridades diante de problemas carcerários que afetam tanto os menores quanto os adultos.(extrapola)

  • " E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam."

    " No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade ..."

    quanto a B:

    indicar uma crítica ao sistema penitenciário que antecipa a rejeição da redução da maioridade penal;

    quanto a C:

    denunciar falhas na rede de instituições do ECA, idênticas às dos adultos, a fim de que se negue força ao argumento de que a situação carcerária desaconselharia a redução da maioridade penal;

    -> em outras palavras, ser favorável ao argumento da redução da maioridade penal!

    quanto a D:

    apoiar a ideia de que a redução da maioridade penal não deve fazer com que menores delinquentes sejam internados junto a adultos

  • Eu achei que a C estivesse errada pelo uso da palavra "idêntica" em "denunciar falhas na rede de instituições do ECA, idênticas às dos adultos...)

    Não acho que o autor quis dizer idênticas, mas semelhantes.


ID
1639165
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

A linguagem empregada no texto 1 exemplifica tanto a linguagem lógica como a linguagem figurada; o segmento em que ocorrem somente casos de linguagem lógica é:

Alternativas
Comentários
  • Gab-D

    A)"porta aberta para a violência sexual" (CONOTATIVO)

    B) “...locais que pavimentam...(CONOTATIVO)

    C) "...o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale...(CONOTATIVO)

    D) SENTIDO DENOTATIVO.  "D" DE DICIONÁRIO = SENTIDO REAL

    E)"...são peças de ficção em 39% das unidades...”(CONOTATIVO)

  • Entendendo linguagem lógica como linguagem denotativa, real, encontrada no dicionário, é possível perceber que apenas a alternativa D está correta. A linguagem figurada ou conotativa está presente nas outras alternativas, vejam:
    (A) “…não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual”;
    (B) “…locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade”;
    (C) “Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse”;
    (E) “…conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades…”.

    GABARITO: D


    ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Complementando o comentário dos colegas, segue o significado de inimputabilidade referente a assertiva D:


    Significado de Inimputabilidade

    s.f. Característica ou particularidade de inimputável.
    Jurídico. Falta de atributos pessoais necessários para que alguém seja responsabilizado por um ato ilícito.
    (Etm. iniputável - vel + bil(i) + dade)



    Fonte: http://www.dicio.com.br/inimputabilidade/

  • GABARITO: LETRA D

    COMPLEMENTANDO:

    DENOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido real, dicionarizado das palavras.

    De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial

    CONOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso.

    De maneira geral, é possível encontrarmos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano.

    FONTE: https://portugues.uol.com.br/redacao/denotacao-conotacao.html

  • “...não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta (= dando vez) para a violência sexual”;

    “...locais que pavimentam (= que abrem portas) a entrada de réus primários no mundo da criminalidade”;

    “Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse”;

    “No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade...”;

    “...conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades...”.


ID
1639168
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

No texto 1 há um grupo de vocábulos com sentido negativo produzido pela presença do prefixo IM/IN/I; a opção em que esse prefixo apresenta esse sentido nos dois vocábulos é:

Alternativas
Comentários
  • Impropriedade - caráter ou qualidade de impróprio(não próprio )
    indistintamente - De maneira indistinta; em que não há distinção.
    Gabarito: C


  • O prefixo de negação, para ser classificado como tal, deve poder ser retirado da palavra e ela, ainda assim, existir, só que com valor afirmativo!

    É o que ocorre com as palavras da alternativa C: impropriedade -> propriedade / indistintamente -> distintamente.

    Nas outras alternativas temos prefixo de negação e o “IM/IN/I” como parte do radical das palavras.
    (A) inadiáveis >> adiáveis / internação >> o “in” faz parte do radical;
    (B) infratores >> o “in” faz parte do radical / instituições >> o “in” faz parte do radical;
    (D) inexistentes >> existentes / implicar >> o “im” faz parte do radical;
    (E) iniciativas >> o “in” faz parte do radical / inimputabilidade >> imputabilidade.
    GABARITO: C

  • impropriedade

    im·pro·pri·e·da·de

    sf

    1 Qualidade ou característica de impróprio: “[…] os padres mostravam como usar apropriadamente essa língua, corrigindo erros e impropriedades e causando grande consternação em muitos […]” (JU).

    2 Falta de lógica; incoerência: Em certos livros didáticos foram encontradas impropriedades que comprometiam significativamente sua eficácia pedagógica.

    3 Ação, comportamento ou dito impróprio, geralmente contra a decência ou o decoro.

    -----

    indistintamente

    in.dis.tin.ta.men.te 

    adv

    1 De maneira indistinta (indistinta - que não se distingue dos demais); em que não há distinção (percepção de diferença entre pessoas ou coisas). 

    http://www.michaelis.com.br/busca?id=ajle

  • Questão de graça =)

  • questão mamãe <3 


ID
1639171
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

No texto 1, há duas oportunidades em que o autor empregou dois pontos(:):


1 – “...as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação...”;


2 – “...para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes...”.


Sobre essas duas ocorrências desses sinais de pontuação, a afirmação correta é:

Alternativas
Comentários
  • Na 2ª há uma explicitação!

  • Gente alguém ajuda! Porque a segunda não seria uma explicação. O fato de ser contraproducente explicaria a dissociação, não?

  • Giovanna Virgolino, enxergo a explicitação, como uma explicação da explicação. Uma explicaçãp mais apurada.

  • Obrigada galera!

  • vejam essa questão parecida da FGV mas com gabarito diferente

    Q555947

    Observe as seguintes frases do texto 1: “ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem" e “tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita".

    Sobre o emprego dos dois pontos (:) nesses segmentos, é correto afirmar que:

    Resposta: nos dois casos há explicitação de termos anteriores.



  • Gabarito E!!    Vejamos:


    Há uma diferença sutil entre explicação e explicitação que a FGV considera:


    a explicação é a ação de explicar ou fazer entender algo já dito ou apresentado;


      a explicitação é a ação de revelar algo, fazê-lo conhecido.

  • Primeiro caso -> anunciar uma enumeração;


    Segundo caso -> anunciar um aposto, uma conclusão, uma explicação, uma síntese, uma consequência ou um esclarecimento (nesse caso foi uma explicitação).

  • Notei a mesma coisa Diogo Mafra. Aí fica (mais) difícil!

    Indiquei para comentário do professor.

  • Diogo e Frederico,

    a questão é parecida, mas não acho que houve incoerência nos gabaritos.

    Na questão do texto do Facebook, realmente são explicitações porque são fatos novos. Já no texto do ECA, só o segundo é explicitação. A frase I é enumeração!

    Abs,

  • “ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam" nesta outra questão esta frase que enumera o que os amigos tinham a compartilhar a banca considerou que os dois pontos introduzem uma explicitação.

    e na frase desta questão em que são enumeradas as mazelas, (mas ao mesmo tempo são explicitadas quais são as mazelas, assim como na segunda frase é explicitada qual a conclusão) desta vez foi enumeração mesmo.
    complicado

  • Fiz um apanhado das questões da FGV sobre o assunto e não cheguei a nenhuma conclusão.

    Essa história de que "explicação é a ação de explicar ou fazer entender algo já dito ou apresentado; e explicitação é a ação de revelar algo, fazê-lo conhecido" não funciona para todos os casos. Esse foi um comentário do professor Albert Iglesia sobre a questão Q149921 (2009).

    Segundo a FGV, são todas explicitações:

    - Q149921 (2009) “A evolução das grandes regiões se diferencia: as respostas de cada uma à crise de hegemonia norte-americana são muito diferentes.” Aqui entendi que a explicitação é a falar a mesma coisa de maneira diferente.

    - Q555947 (2015) “ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem". Aqui entendi que a explicitação pode ser uma enumeração.

    - Q555947 (2015) “tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita". Aqui entendi que a explicitação pode ser uma explicação.

    - Q555941 (2015) “Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos". Aqui desisti de entender.

    - Q555941 (2015) “...uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares";

    - Q546388 (2015) “...para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes...”

    Abaixo, sentenças que a FGV classificou de outras formas:

    - Q555941 (2015) Não é explicitação: “... o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin"

    - Q546388 (2015) Não é explicação: “...as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação...”

    - Q24546 (2008) Provoca complemento e ampliação de sentido do termo imediatamente anterior: "A confiança do contribuinte na administração fiscal presume, desde logo, a existência de servidores probos - não apenas honestos ou que pareçam honestos, mas sobretudo exemplares."

  • Vi em um fórum da FGV :

    " Há uma diferença sutil entre explicação e explicitação que a
    FGV considera: a explicação é a ação de explicar ou fazer entender algo já
    dito ou apresentado; a explicitação é a ação de revelar algo, fazê-lo
    conhecido. "

    "Explicar = PORQUE/POIS. Coloque no lugar dos dois-pontos e verá que é isso mesmo. Explicitar é simplesmente mostrar, revelar algo."

  • Fiz por eliminação, já que a primeira consiste de uma enumeração. FGV é uma banca, talvez a única, em que 'horas de voo' não significa muita coisa; já fiz outras questões da banca sobre o mesmo assunto, com gabarito diferente. Complicado.

  • Se você continua sem entender a diferença entre explicação e explicitação, clique em "indicar para comentário". 

    Depois torça para que o professor dê uma boa dica para encarar os mistérios da FGV.

  • Galera to partindo para 3ª prova da FGV e agora to pegando a manhã em português. No início penei. Rendimento tá chegando a 75%. 
    Quanto a questão resolvi dessa maneira :
    I. enumeração. De cara percebe-se N enumerações. Eliminei C e D

    II. explicação. só substituir o ":" por ",pois...". Conjunção Pois antes do verbo(ser) é tom explicativo. Eliminei A e B.
     Sobrou a Letra E. Nosso gabarito e questão resolvida.

  • Esse comentário excelente do colaborador do qc, Bruno Vivas, explica bem o pensamento da FGV:

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Explicitar é indicar claramente.

    Explicitar é um gênero, do qual a enumeração e a explicação são espécies. Explicitar dá a ideia de desdobramento do termo, caracterizando-o para o leitor. A tarefa de explicitar pode ser realizada de diferentes maneiras, como demonstrado no texto: ora enumerando, ora explicando.

    Outro exemplo de explicitação, indicado na obra de Evanildo Bechara é o sujeito. É possível que a partir da flexão verbal consigamos identificar o sujeito.

    Ex.: Estudo no colégio ABC.

    É possível entender que o sujeito da oração está na 1ª pessoa do singular: [Eu] estudo no colégio ABC. Para Bechara, inserir expressamente o pronome "eu" é uma forma de explicitar o sujeito que já foi indicado pela flexão verbal.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    Aplicando à questão temos que:
    1) a 1ª é uma explicitação do tipo numeração
    2) a segunda é uma explicitação do tipo explicação
    3) só a segunda PREPARA a explicitação porque instantes antes o autor diz: "Parte de um princípio correto (...) para uma conclusão que dele se dissocia:  " veja que podemos perceber, antes de acontecer, que o autor irá dizer qual é esse princípio e essa conclusão, até porque o texto necessita delas para fazer sentido. Já na 1ª, se não houvesse a enumeração, o texto continuaria a fazer sentido mesmo assim.

    Letra E

  • Assistindo à correção do professor e cruzando com outras informações, assim entendi o que pensa a FGV (não que eu concorde nem que garanta estar correto):

    O uso dos "dois-pontos" prepara/introduz a EXPLICITAÇÃO (gênero), que é a ação de explicitar; tornar explícito, claro; revelar algo que, teoricamente, ainda não foi apresentado. 

    Do gênero EXPLICITAÇÃO decorre duas espécies:

    a) EXPLICAÇÃO: explicar ou fazer entender algo já dito ou apresentado. 

    b) ENUMERAÇÃO: sequência de termos com o mesmo papel na frase. 

    E aqui surge o detalhe mais importante, que foi decisivo para a questão: apesar da ENUMERAÇÃO ser uma espécie do gênero EXPLICITAÇÃO, para a linguagem técnica da FGV, quando ocorrer uma hipótese de ENUMERAÇÃO, esta classificação (por ser especial), prevalece sobre aquela (gênero explicitação). 

  • Parece-me que a Q555947 prejudica o raciocínio do colega abaixo, já que na primeira frase há uma evidente enumeração e a Banca tratou como explicitação. 

     

  • Eu pensei que era uma exemplificação, visto que tem-se no trecho: "superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc." Esse etc dá a entender que ele exemplificou e que tem mais causas.

  • Não entendo essa banca, acabo de fazer outra questão IGUAL que ele trata as duas como explicitação .

  • eSSA BANCA PARECE QUE VEIO DO INFERNO E NUNCA SABE O QUE QUER, acabei de fazer uma questão em que fala que é uma explicação, pohhh eles não se decidem não???

  • “...para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes...”.

    -> sentenças que introduzem explicitação normalmente vêm acompanhadas de verbos de ligação


ID
1639174
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

A substituição do termo destacado por um adjetivo é INADEQUADA em:

Alternativas
Comentários
  • 1- referente à jovem ou juventude ( público juvenil)
    2- o que é destinado à jovens ( literatura juvenil)
    3- o que é praticado por jovens ( criminalidade juvenil)
    4- o que é formado por jovens ( time juvenil) de 14 aos 16 anos.

    O têrmo juvenil tem vários sentidos, mas sempre relaciona-
    dos aos jovens.

    MENOR ( 0 até 18 anos)

    GAB-A

  • Gabarito :A

    (Questão sobre Locução Adjetiva)
    Menor seria criança,  para jovens é Juvenil.
    Deveria ser internação pueril (relativo ou pertencente a criança; infantil.)
  • 0 até 18 anos não seriam menores ? Adolescentes de 16 anos não são menores? 

  • O termo menor inclui infantil, mirim, juvenil... Desde seja menor de 18 anos.

  • Essa eu realmente não localizei o erro =(

  • Gab. A.

    A questão pede a substituição da locução adjetiva destacada pelo adjetivo correspondente, caso tenha. Na alternativa A, a substituição “de menores” por “juvenil! Não é possível, pois o termo refere-se a jovens, mas não necessariamente menores de idade.

    (Fonte: Estratégia Concursos).

  • Interesse ver que no texto tem uma referência a juvenil "como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil ...", dando a entender que são intercambiáveis. Eu errei.

  • Tá difícil....FGV....Errei também... 

     De acordo com  o ECA, art. 2º, "considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade. 

    A meu ver, os "menores" incluem tanto os adolescentes quanto as crianças. Já juvenil diz respeito a jovens, não incluindo crianças. O que torna o termo inadequado. Corrijam-me se estiver raciocinando de forma errada. 

    Espero ter ajudado. 

    Bons estudos.

  • Juvenil refere-se a jovens, não a menores de idade. Uma pessoa de 18 anos, por exemplo, pode ser considerada jovem, mas não é menor de idade.

  • Viviane e Priscila, Cuidado! Quem tem 18 anos já é considerado maior. Mas a letra C também achei errada. Mundo criminal tem sentido mais amplo do que mundo da criminalidade. 

  • Menores de idade são impúberes.

  • Esquecendo um pouco do direito (minha área de atuação), concordo que a opção C seria a correta (na verdade a inadequada), um rapaz de 17 anos é chamado de jovem, não de adolescente. Um promotor de justiça e um delegado vivem no mundo criminal... agora, falar que eles vivem no mundo da criminalidade, em tese...hehehe, é errado.

  • Gente.. A FGV é casca grossa.. muita gente acertou a questão por pura sorte... O que a banca está querendo saber na verdade é sobre a distinção entre o complemento nominal e o adjunto adnominal. Somente é possível a substituição por adjetivo quando a expressão preposicionada for adjunto adnominal. Quando  a mesma for complemento nominal será impossível a substituição. O adjunto adnominal tem valor ativo/posse como podemos verificar nas letras B,C,D,E. Já na letra A o termo preposicionado " de menores" sofre a ação do verbo sendo assim complemento nominal que possui função morfológica de substantivo não podendo ser substituído por adjetivo. 

  • Mas galera, no caso, "adequação da legislação" não seria complemento nominal e, portanto, não poderia ser substituído por adjetivo?

  • Concordo com o Pedro. Acredito que "da legislação" sofre ação. Portanto: Complemento Nominal.

  • Assim que bati os olhos na alternativa A sabia que estava errada, uai..

    "De menor" não quer dizer "juvenil". . Simples assim.

  • Essa de mundo criminal e mundo da criminalidade não colou não. A meu ver essa letra C está tão incorreta quanto a A

  • JUVENIL, não diz respeito aos menores de idade.

    De acordo com a PEC da juventude aprovada pelo Congresso em setembro de 2010 e o Estatuto da Juventude sancionado em 2013, considera-se jovem no Brasil todo o cidadão que compreende a idade entre 15 e 29 anos. (Wikipedia.org)

    Creio que a questão trata de semântica, e não de complemento nominal x adjunto adnominal.

  • Lucio, até acreditaria na sua tese, mas adequação da legislação tbm possui complemento nominal. A legislação é adequada, a legislação sofre o ato da adequação. Não tem relação de posse ai não.

  • Cadê o professor?

  • Mundo Criminoso, Adequação Legal, Condições Prisionais 

     

    Fiquei em dúvida porque pensei nessas trÊs variações, quando vejo o GABARITO letra A, to rindo mas é de nervoso kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • A explicação de Lúcio Lopes é melhor que a do Professor.

  • A questão quer saber onde o termo sublinhado indica um complemento nominal.

  • Respondi essa questão de uma forma diferente da dos colegas.

    Internação de menores>>De menores é um complemento nominal(menores são internados).Logo não poderíamos usar o adjetivo juvenil.

    Note que as outras alternativas são adjuntos adnominais.

  • Questão passível de anulação.

    PEÇA FICTÍCIA está INCORRETO, pois dá a ideia de que a peça NÃO EXISTE.

    O correto seria PEÇA FICCIONAL, isto é, uma peça existente mas que trata de um tema de ficção.

  • Gente, acredito que resolver questões como esta, apenas buscando a semântica, pode fazer com que erremos a questão. Interpretar no momento da prova não é tão simples.

    Questões FGV pedindo para encontrar a alternativa em que A LOCUÇÃO ADJ NÃO PODE SER SUBSTITUÍDA PELO ADJETIVO está querendo saber quem é o COMPLEMENTO NOMINAL. Ou seja: substantivo abstrato + agente sofrendo a ação + necessidade de uma preposição = CN.

    Complementos nominais "completam" advérbios, substantivos ABSTRATOS e adjetivos, porém NÃO PODEM SER SUBSTITUÍDOS POR UM ADJETIVO.

    Ex: amor de mãe. Amor é substantivo abstrato. A mãe "possui o amor". (ativa) --- de mãe é um adjunto adnominal, pode ser substituída (loc adjetiva) pelo adjetivo MATERNAL.

    Ex da Questão: INTERNAÇÃO DE MENORES. internação é substantivo abstrato. Quem está sendo internado? Menores. "menores" está sofrendo a ação (passivo). Portanto, DE MENORES não é um adjunto adnominal. Trata-se de um CN.

  • Pessoal, a questão não é ter ou não 18 anos. O importante aqui é saber que complemento nominal NÃO pode ser transformado em ADJETIVO, pois o CN é uma expressão obrigatoriamente preposicionada e não equivale a uma locução adjetiva.

    Perfeito o comentário do colega Lúcio Lopes Nascimento.

  • A alternativa "A" é a incorreta.

     

    Alternativa "A": “internação de menores” / internação juvenil;

    Incorreta, pois o adjetivo "juvenil" faz referência a jovens, e não especificamente a "menores de idade". Um adjetivo comumente empregado para referenciar menores de idade é "impúberes".

    Alternativa "B": “peças de ficção” / peças fictícias;

    Correta, pois o adjetivo "fictícias" traduz muito bem o termo sublinado "de ficcção";

    Alternativa "C": “mundo da criminalidade” / mundo criminal;

    Correta, pois o adjetivo "criminal" é adequado para substituir "da criminalidade".

    Alternativa "D": “adequação da legislação” / adequação legislativa;

    Correta, pois o adjetivo "legislativa" faz referência ao termo "da legislação" adequadamente. 

    Alternativa "E": “condições dos presídios” / condições presidiárias

    Correta, pois o adjetivo "presidiárias" faz menção de modo correto ao termo "dos presídios". Também poderíamos fazer uso do adjetivo "prisionais" (prisão é sinônimo de presídio).

    Fonte: TEC Concursos - Profa. Denise Carneiro

  • Juvenil=jovens

    menores=que não alcançou a maioridade penal ( abaixo dos 18 anos )

    Gab: A


ID
1639177
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

“Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos”; a frase abaixo em que se repete o mesmo sentido do vocábulo sublinhado é:

Alternativas
Comentários
  • GAB-D

    A palavra mesma, esta funcionando como substantivo. (as mesmas)


    Também pode ser:

    • Nós estudamos na mesma escola. (adjetivo – variável)
    • Continua tudo na mesma. (substantivo – variável)
    • Essa nota é mesmo verdadeira? (advérbio – invariável)
    • Mesmo triste, continuarei sorrindo! (conjunção – invariável)

  • Pessoal, não consegui ver a diferença entre o sentido da palavra as letras B, D e E, considero que em todas essas alternativas o vocábulo seja empregado com o sentido descrito pela colega Eliziane

  • Comentário: essa é uma questão que pode ser polêmica! Isso porque o vocábulo “mesmo”, além de ser usado simplesmente como pronome demonstrativo, pode ser usado como sinônimo de “realmente”, com caráter confirmativo, ou como base para alguma comparação (igualdade).  No texto foi usado o termo “mesmas” para comparar as mazelas dos presídios com as dos centros de internação para menores (“Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos”). A questão quer a alternativa em que o vocábulo esteja com o mesmo sentido que tem no enunciado. Vejam as alternativas:
    (A) Os menores têm mesmo que pagar por seus crimes. >> realmente
    (B) Os crimes são punidos pela mesma lei de antigamente. >> comparação
    (C) É mesmo verdade que as leis irão mudar? >> realmente
    (D) Os dois presídios têm as mesmas condições. >> comparação
    (E) As celas são abertas pela mesma chave. >> demonstrativo
    Ficaríamos entre B e D, certo? Para resolver a questão, observe que a D está mais de acordo com o texto e faz o mesmo tipo de comparação: compara as condições dos dois presídios. A banca deu como certa a alternativa D.
    GABARITO: D

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-de-portuguces-concurso-tcm-sp-comentada/
  • Entendi que tanto B quanto E falam num termo que é utilizado, sozinho e idêntico, em duas situações diferentes:

    B - a (MESMA) lei foi usada antigamente e agora
    E - a (MESMA) chave foi usada para abrir celas diferentes
    Já a letra D faz uma comparação entre as condições dos dois presídios, mas cada um tem a sua própria condição, sua própria realidade. Não se trata de condições IGUAIS (COMO FOI COM A LEI E A CHAVE), mas sim, condições SEMELHANTES, PARECIDAS, COM AS MESMAS CARACTERÍSTICAS!Conseguiram entender meu raciocínio? Espero ter contribuído!
  • A palavra mesma  funciona como Adjetivo: com sentido de idêntico, igual.

    A questão pede a semântica (mesmo sentido)de "mesmas"...neste caso a frase “Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mazelas iguais(mesmas mazelas) aos do presídios para adultos” estão .

    O mesmo ocorre na resposta (letra D)Os dois presídios tem condições iguais (mesmas condições)

  • Letra D, Substitua mesmas por iguais e veja como a uniça alternativa que se encaixa a palavra iguais é na letra D

  • Resumindo: A palavra mesa do segmento e da alternativa D se referem a algo parecido, semelhante. A palavra mesma das  alternativas B e E se refere a um único objeto 

  • FGV é tão diabólica que até quando fácil você dúvida da sua resposta.

  • eu não entendi nada. rsrsrs.  vou pedir comentários do professor.

  • achei essa dada...

  • Substituir mesmas por iguais não é suficiente. É preciso entender que há o sentido de comparação com outro elemento.

  • B e E é um adjetivo que tem sentido de único (única lei / única chave)



    A e C são advérbios, portanto invariáveis



    D é um adjetivo, assim como no enunciado, e ambos têm sentido de iguais/semelhantes

  • Acertei por ter percebido que o enunciado e a letra D tem mesmas (no plural, seguido de "s").

  • Essa foi bem fácil. E só substituir a palavra "mesmas" por "idêntica".

  • Questão muuuuuito sutil. A banca quer o mesmo ‘sentido’, então temos que ter o exato mesmo tipo de “mesmo” usado no enunciado, onde “mesmas mazelas” significa mazelas iguais, dois presídios diferentes, com suas próprias mazelas, mas que são idênticas.

    Esse tipo de “mesmo” está na letra D, pois temos duas “entidades”, dois presídios, com condições idênticas.

    Nas letras B e E, não temos “duas entidades”, mas uma única “Lei” e uma única “Chave”, esse ‘mesmo’ é aquele “especificativo”, daí a diferença de sentido.

    Nas letras A e C, temos o advérbio de afirmação, com sentido enfático de “com certeza, de fato, de verdade”.

  • A palavra mesmo é cobrada basicamente com os seguintes sentidos:

    1) Eu mesmo falei. (ênfase>após subst/pron>sentido de “próprio”)

    2) Eu falei mesmo. (“de fato”/”realmente”>advérbio de afirmação>certeza)

    3) Mesmo doente, persistiu. (sentido concessivo)

    4) Mesmo a esposa duvidou dele. (“até a esposa”>sentido de inclusão)

    Num nível mais profundo, a banca pode pedir uma diferenciação sutil:

    5) Nós duas saímos com o mesmo vestido naquele dia. (sentido comparativo>2 entidades, o vestido não era de fato o mesmo, mas eram iguais)

    6) Nós duas seguimos a mesma Constituição Federal. (sentido demonstrativo> apontar> aquela constituição> 1 só entidade)

    Voltemos à questão:

    (A) Os menores têm mesmo que pagar por seus crimes. (enfático/afirmativo)

    (B) Os crimes são punidos pela mesma lei de antigamente. (demonstrativo>sentido determinado>aquela lei, uma única unidade sendo apontada)

    (C) É mesmo verdade que as leis irão mudar? (enfático/afirmativo)

    (D) Os dois presídios têm as mesmas condições. (comparação>duas entidades>condições iguais)

    (E) As celas são abertas pela mesma chave. (demonstrativo>sentido determinado>aquela lei, uma única unidade sendo apontada)

    Essas questões são sutis.

    Gabarito letra D.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • O termo "mesmas" presente na oração tem sentido de IGUAL. Vejamos as assertivas:

    a) Sentido de realmente.

    b) Sentido de único.

    c) Sentido de realmente.

    d) Sentido de igual. Gabarito.

    e) Sentido de único.

    Abraços !!


ID
1639180
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

O texto entre aspas que exemplifica adequadamente o problema dos presídios destacados no primeiro parágrafo do texto 1 é:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa "A" exemplifica bem o problema da superlotação dos presídios. Apenas quinze minutos de banho de sol é pouco, mas é o que pode ser feito dado o grande número de detentos.


    GABARITO: A

  • Significado de Leniência

    s.f. Característica daquilo que é marcado pela suavidade; qualidade do que é agradável, suave ou doce; mansidão ou lenidade.
    Acordo de Leniência. Tipo de ajuste que possibilita ao infrator fazer parte da investigação, com o intuito de prevenir ou restaurar um dano por ele cometido, recebendo, por isso, determinados benefícios.
    (Etm. de leni/ente/ + ência)

  • nao entendi o erro da letra "C", alguem pode me explicar por favor>>

  • Rivanda por ações de educação deve-se entender as que visam reeducar o preso em relação ao erro que o levou a cumprir uma pena. A não mais cometer crimes, e não normas de polidez.

  • E como eu vou saber o padrão ideal de tempo diário de banho de sol em presídios?


  • Um tanto subjetiva essa questão, mas daria pra fazer por eliminação se souber o significado de leniência.

  • Resolvi por eliminação, FGV sempre esquisita!!

  • Complicada a questão, marque a letra "E" mas não sabia o que era Leniência...rsrs

  • Eu errei também, mas para quem não sabe, a palavra lenidade tem esse significado: 

    lenidade

    le·ni·da·de

    sf

    Característica ou qualidade do que é lene; doçura, leniência, suavidade.


  • Considerando a subjetividade da FGV a letra C também está certa, na minha opinião.


  • O que tem a ver "banho de sol" com "superpopulação"?


  • Errei também mas analisando percebe-se que a resposta é A mesmo. Respondendo a lacscardoso, a ideia de Superpopulação fica explícita ao ser necessário dividir grupos para que as detentos possam tomar banho de sol e, além disso, o banho dura apenas 15 minutos. Se não houvesse superpopulação, todos os detentos poderiam tomar banho de sol juntos e por mais tempo.

  • Ser Leniente é basicamente não julgar as atitudes da forma correta, sendo brando nas punições, avaliações, etc. Exemplo: Você precisa avaliar o seu subordinado e dá notas máximas para ele em tudo mesmo sabendo que é praticamente impossível uma pessoa ser perfeita, ou seja, você está sendo muito "tranquilo" na sua avaliação.

  • de fato, 3 minutos em média (ou menos) para responder uma questão e a FGV pedir para o candidato ter um raciocínio lógico do tipo: se o sol é de (+/-) 6:00 as 18:00 = 12 horas (sem considerar o almoço, horários impróprio do sol, ...) => (12*60 / 15) => 48 grupos de presos no mínimo ... é isso demonstra superpopulação ...

    É o jeitinho FGV !!!

  • tem que orar muito quando for fazer FGV.  Me sinto até burra quando faço questões de português dela.  Sinceramente, não consegui ver a ligação entre superpopulação com banhos de sol de 15 minutos!   e nem o papa me convencerá disso.

  • FGV 7 x Eu 0   ..... !!!   eu nunca brigo contra banca.....mas para port da FGV p q p!!! !  5 min de sol  --> superpopulação.......  tá bom.... 

  • Porque não a letra C?   ".....e NEM SEMPRE as normas de POLIDEZ à mesa são seguidas".  

    Podidez no significado é ter atitude gentil, ser cortez ou ter civilidade. Isso pra mim aparenta ser algo relacionado a educação e na letra C informa "`Desprezo por ações de educação".   Essa FGV é bem bizarra!

  • Letra A


    a) Superpopulação - “Os presos são divididos em vários grupos e cada grupo tem direito a banho de sol de quinze minutos”. 

    1. Se fossem poucos os presos, não haveria necessidade de divisão em vários grupos.

    2. Não precisa saber qual o tempo ideal de tomar banho de sol, mas infere-se que o tempo seria muito maior se não houve vários grupos, ou seja, superpopulação. Isso é confirmado pelo modalizador "só"


    b) Maus-tratos - “Os presos são obrigados a permanecer em fila durante a revista diária e, só após o toque da sirene, podem ir para as celas”.

    Nada mais do que organização, que não é mazela.


    c) Desprezo por ações de educação – “Os prisioneiros fazem as refeições em conjunto e nem sempre as normas de polidez à mesa são seguidas"

    Perceba que, no contexto, quem despreza as ações de educação não são os presos, mas sim o governo, que não fornece medidas suficientes de "reeducar" os menores infratores.


    d) Conservação e higiene são peças de ficção – “Ao serem libertados, os prisioneiros sofrem preconceitos quando se apresentam para empregos”.

    A limpeza e conservação dos presídios não reflete as dificuldades sofridas na reintegração do mercado de trabalho.


    e) Leniência com iniciativas que visem à correição – “Os presos que se rebelam por algum motivo são levados para as solitárias, onde ficam às vezes por vários dias”.
    Leniência é ser brando nas punições. Exemplo: se uma criança bate na sua mãe, é correto não fazer nada ou aplicar algum castigo, surra, etc? claro que a última opção!
    Então, já que o preso fez coisa errado o que ele merece é alguma punição, como ficar dias na solitária, e não fingir como se não houve feito nada.
  • Não que  o fato da cadeira estar lotada significa que eles só poderam tomar 15 de sol. Pode se pensar como uma regra ou puniçao.

  • Temos que pensar de forma abrangente. De fato, 15 minutos de sol não tem necessariamente ligação com superpopulação. 

    Mas, se pensarmos na situação dos presídios brasileiros (abarrotados) e usarmos um pouco de lógica, percebemos que, se a administração carcerária quiser que cada preso tenha direito a banho de sol, em uma quantidade X de presos por tempo, esse tempo vai ser pequeno mesmo porque teríamos muitos grupos a terem esse direito.

    Além disso, ao analisar as outras alternativas, elas são claramente erradas. Quanto a E, deveria saber o significado de leniência (palavra muito usada atualmente).

  • FGV FORÇA MUITO A BARRA....

  • A FGV viaja como sempre!

  • É só você não roubar...

  • O 1º paragrafo fala das  "unidades de internação de menores infratores" os Direitos humanos já haveriam mandando fechar todos os centros se houvesse o que a alternativa E sugere como exemplo "Os presos que se rebelam por algum motivo são levados para as solitárias, onde ficam às vezes por vários dias"

    Gabarito A - por exclusão

  • a) em razão da superpopulação carcerária existe uma espécie de rodízio na hora de tomar banho de sol (gabarito)

    b) isso não é maus-tratos é organização, tem caráter administrativo.

    c) ações de educação estão relacionadas a cursos, aprendizado, sabia que até mesmo a leitura pode remir dias do apenado?

    d) conservação e higiene precárias nas celas, não tem nada ver com o modo de como preso irá se apresentar no emprego.

    e) leniência é ser suave, brando e a afirmação entre aspas vai de encontro com este raciocínio.

  • Indiquem para comentário!

  • Fui na C....também nao consegui entender esse gabarito. Vou ler mais sobre banho de sol.

  • Tá mais pra raciocínio lógico. kkkkkkk

    Realmente: se são divididos em grupos e cada grupo tem um tempo bem limitado, é porque há problemas com o número bem acima do limite de detentos para o tamanho do pátio que ficam os detentos no banho de sol.

  • Quem tá estudando lei de execução penal vai acerta, certeza absoluta kkkk

    2HORAS de banho de sol, se cada grupo só tem direito a 15 minutos é pq O Presídio está super lotado kkk

  • quanto a A:

    Superpopulação – “Os presos são divididos em vários grupos e cada grupo tem direito a banho de sol de quinze minutos”.

    -> a palavra foi um caminho para se chegar À resposta

    quanto a E:

    Leniência com iniciativas que visem à correição – “Os presos que se rebelam por algum motivo são levados para as solitárias, onde ficam às vezes por vários dias”.

    -> Leniência é o mesmo que lentidão, suavidade

    logo, é o contrário do que o enunciado quer passar

  • Os 15 minutos do banho de sol indica que a superlotação reduz o tempo para os detentos .

    Gab: A


ID
1639183
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

Ao citar o levantamento feito pelo Conselho Nacional do Ministério Público, o autor do texto 1 tem a finalidade argumentativa de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "C". 

    Ao citar o levantamento feito pelo Conselho Nacional do Ministério Público, o autor do texto 1 tem a finalidade argumentativa de valorizar a precisão da informação dada.

    Não poderia ser a alternativa "A", visto que no fragmento do texto, em nenhum momento mencionou a data em que foi efetuado o levantamento.

  • B x C: Qual a correta?

    R: às vezes temos duas questões que podem ser consideradas corretas, porém, uma delas estará MAIS correta. Este é um caso. Pode-se dizer que o levantamento do MP traz seriedade ao tema, mas a finalidade argumentativa do autor (ver pergunta) ao trazer esse levantamento é dar mais valor/crédito ao que ele/autor disse no primeiro período. 

  • Com relação ao comentário da Bianca: Vocês não entendem que caberia recurso? Dados estatísticos levantados por um órgão público poderiam ser considerados para o aspecto de seriedade ao tema, não?

  • A questão aqui é o argumento de autoridade, que se usa com fins de valorizar a precisão e a autenticidade da informação.

  • Acho que a questão está mal formulada. 

    Caso pedisse a finalidade ao citar o Conselho Nacional do MP, ok ser a C...pois foca no Conselho a questão, mas ao pedir a finalidade ao citar o levantamento em si - que foi realizado pelo Conselho Nacional do MP - demonstra a seriedade do tema em termos estatísticos. Para mim caberia recurso.

  • Em questão semelhante da própria FGV, o gabarito foi mais 'genérico' e a resposta foi a seriedade do tema tratado. Fazer as provas da banca ajuda a ver as incongruências, mas como saber como aplicar esse conhecimento da banca? Frustração da moléstia!

  • Marquei B, mas realmente os números são bem exatos.

  • (1) Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc.

     

    (2) Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

     

    Ele da uma informação (reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos, cita exemplos) e logo depois apresenta dados que confirmam com precisão a informação dada. 

    Finalidade argumentativa: c) valorizar a precisão da informação dada. Sobre a alternativa B, o Faraó explicou.

  • cade a precisão do trecho " o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis"?

  • Indiquem para comentário !

  • Já fiz outras questões da FGV em que a resposta para o uso de argumento de autoridade no texto era justamente por trazer mais seriedade ao tema, vai entender!

  • Comentário: ao expor dados pesquisados pelo confiável Conselho Nacional do Ministério Público, o autor prova com dados concretos a sua tese. Isso valoriza a precisão da informação dada. Quanto mais precisa a informação, mais fiel e mais verdadeira ela é.

    GABARITO: C

    Comentário da professora do Estratégia. Ainda não fiquei maluco não.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-de-portuguces-concurso-tcm-sp-comentada/

  • gabarito C

    acho que depende de contexto nesse caso o argumento veio para validar uma informação, que tinha sido levantada anteriormente.

  • fgv é a banca mais r3tardada que existe

    gabarito correto: E

  • Se eu tivesse marcado a letra C, o gabarito, com certeza, seria a letra B...

  • quanto a A:

    demonstrar a atualidade das informações prestadas;

    -> o autor não se prestou a isso ao fazer a citação

    quanto a B:

    indicar a seriedade do tema tratado;

    -> não do tema, mas da fonte (da CNMP)

    quanto a C:

    valorizar a precisão da informação dada;

    -> exato!


ID
1639186
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

O segmento do texto 1 em que está ausente uma estrutura de base comparativa é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "D".

    A palavra "como" na frase é advérbio de modo, e não conjunção de comparação. 

    Deus abençoe.

  • Questão que quase todos acertaram porque é simples. Só erra se ler muito rápido. 

  • Para mim o "bem como" da alternativa B tem valor de adição e não de comparação. "As condições dos presídios (E TAMBÉM dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes...”.

  • Também não consegui ver a comparação na letra B. O termo "bem como" tem valor de adição e não comparação. Solicitei comentário do professor. Vamos aguardar. 

  • Concordo com Ana e com Ivan: "bem como" tem valor de adição. Se fosse apenas o "como" seria comparativo: "As condições dos presídios, como dos centros de internação, ...".

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Possíveis relações da conjunção COMO:

    CAUSAL - poderá ser substituída por "porque"

    CONFORMIDADE - poderá ser substituída por "segundo foi combinado, conforme foi planejado" _ (Ex.: Fui viajar como programado)

    COMPARAÇÃO - poderá ser substituída por "tal qual" ( no popular: que nem...).  Poderia ser a opção c, porém os termos da comparação não devem ser separados por vírgula. “...novas fontes alternativas de energia tais quais (que nem) hidrogênio e biomassa”

    ADITIVA -  igual a "e". (Ex. Não só estudava como trabalhava. _ Estudava e trabalhava).

    EXPLICATIVA - poderá ser substituída por "ou seja, isto é, porque" (Ex. Como cansei de esperar, fui embora.)

    Estas são as funções da palavra COMO - CONJUNÇÃO. 

    Mas, COMO  poder ser também uma PALAVRA EXPLICATIVA, EXEMPLIFICATIVA. Observe que não há coordenação ou subordinação entre duas orações.  (Ex. Conheci pessoas maravilhosas, como Valter e  Ana.)

    FONTE: QC


ID
1639189
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

“Assim como os presídios, os centros não regeneram”; a forma de reescrever-se esse período do texto 1 que mostra uma possibilidade de mudança de sentido é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - a resposta traz uma "possibilidade" de ambiguidade diferentemente das outras assertivas.

  • Observem com atenção a alternativa D – “os centros não regeneram tanto quanto os presídios” -. A informação dada a partir dessa reescrita é outra: os presídios e os centros regeneram, um mais que o outro. Informação contrária ao texto original: “Assim como os presídios, os centros não regeneram” – os centros e os presídios NÃO regeneram.

    Gabarito D

  • Letra D- "Tanto quanto" podem ser substituídas por "tão quanto" ou "como", ou seja, a questão estar dizendo que o "presídio" regenera diferente do "Centro", porém todo o texto disse que são parecidas as regenerações. 

  • A resposta é ambígua. Parece que os presídios regeneram mais que os centros. Depois de um zilhão de questões FGV, continuo os 80%. 

  • Na letra D o sentido mudou: passou de comparativo de igualdade para comparativo de superioridade (os presídios regeneram mais que os centros de internação).


ID
1639192
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

A seção de jornal de onde foi retirado o texto denomina-se Opinião; no caso do texto 1, a opinião que é estruturalmente a mais importante é a de que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    ..."O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia"...

  • A alternativa correta é a "a", pois não há desculpa não reduzir a maioridade penal devido às más condições do sistema carcerário, pois os jovens já estão expostos a esse ambiente nas casas de internação.

  • Nossa. Nada a ver o gabarito. A opinião de que "não se pode aceitar o argumento, contrário à redução da maioridade penal, de que a situação carcerária impede essa redução" é apenas uma das opiniões que o autor usa para chegar a sua grande opinião final, a conclusão, de que "é urgente em todo o país a melhora do sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA".

  • A letra B e D são afirmativas corretas mas são fatos. A questão pede "opinião" mais importante e a letra A é a opinião que o autor tem sobre o tema. 

  • "No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA". Trecho retirado do final do texto que mata a questão

  • Errei a questão, mas consegui chegar à seguinte conclusão: A alternativa "B", de fato, expressa uma opinião do autor, mas não pode ser vista como a mais importante estruturalmente. Do exame detido do texto, constata-se que, a par da necessidade de melhora do sistema penitenciário e das unidades de internação, o ponto central cinge-se em refutar o argumento segundo o qual não se deve reduzir a maioridade penal com espeque na falta de condições dos presídios brasileiros, considerando que a "rede de proteção" ao menor também não as possui.

    "Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade."
    Desde o início do texto, o autor estabelece semelhanças entre o tratamento dado aos imputáveis e inimputáveis no que toca ao cumprimento da pena, e, a  partir da premissa acima destacada, o autor do texto desenvolve, de forma estrutural, a ideia de que a situação carcerária e a violência de jovens delinquentes são distintas, requerendo, pois, soluções específicas, de modo que seria uma falácia argumentar que a redução da maioridade penal não poderia ser levada a cabo por causa da precária situação penitenciária do país, pois teria o condão de misturar ambas as problemáticas anteriormente enunciadas.
  • Acertei porque fiz a relação da tese com o título.

  • ALTERNATIVA CORRETA: a) não se pode aceitar o argumento, contrário à redução da maioridade penal, de que a situação carcerária impede essa redução - É a mais completa, pois fala da redução da maioridade penal e da situação carcerária.


ID
1639195
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

Em algumas passagens do texto 1 o autor emprega construções com voz passiva, o que traz a vantagem de omitir-se o agente da ação; a frase abaixo que NÃO exemplifica essa estratégia, por não estar na voz passiva, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    (A) “…graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam”; = (jovens criminosos) estão a salvos de serem punidos… >> voz passiva.

    (B) “…em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual”; = os adolescentes não são separados pelo porte físico. >> voz passiva.

    (C) “Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios…”; = as mesmas mazelas são reproduzidas… >> voz passiva.

    (D) “A realidade mostra que as ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes”; = as condições são inexistentes. >> voz ATIVA. Sujeito ativo.

    (E) “Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária…”. = a questão precisa ser tratada… >> voz passiva.

  • Não entendi. Não vejo diferença alguma entre a D e E.

  • Rodney, na letra 'D" -> " As ações...são indistintamente inexistentes" está na Voz Ativa, não há voz passiva sintética nem analítica.

    na letra "E" -> " Questão que precisa ser tratada " está na Voz Passiva Analítica (Verbo ser + Verbo no Particípio)


  • Na letra E um exemplo de voz ativa seria: "Eu preciso tratar a questão."

  • A letra C não está na voz ativa? Tipo, a voz passiva é: As mesmas mazelas dos presídios são reproduzidas nas unidades de internação de menores infratores 

  • Israel Lima, você deu exemplo da voz passiva analítica. O texto usou a voz passiva sintética: verbo transitivo direto + partícula apassivadora "se" + sujeito paciente.

  • Gabarito: D

    Assim eu analisei a letra E:

    Voz ativa: É preciso tratar a questão.  

    Voz passiva analítica: a questão precisa ser tratada.


  • Alguém sabe explicar porque não é letra A?

  • Para estar na Voz passiva tem de haver necessariamente a locução verbal ( verbo ser  em qlqr tempo + verbo no particípio) ou ou verbo flexionado + partícula apassivadora SE

    A - Serem punidos =  locução verbal da voz passiva
    B - se separam  = partícula SE + VB flexionado ( neste caso o SE esta na frente do verbo por causa da palavra Não que é um fator de atração)
    C - Reproduzem - se = verbo flexionado + partícula apassivadora SE
    D - Gabarito
    E - Ser tratada =  locução verbal da voz passiva 

  • (D) A realidade mostra que as ações...

    Quem mostra que as ações...? R: A realidade ( O Sujeito "A realidade" pratica a ação ).


  • Israel, Pensa comigo.

    Mazela é algum ser vivo para reproduzir-se? não né? Alguém precisa fazer o mal para que este seja produzido ou reprodizudo. Estou certo?

    (D) “A realidade mostra (quem mostra, mostra alguma coisa) que as ações para melhorar as condições de detentos e internos são ( são o quê?) indistintamente inexistentes”;  

    O Primeiro verbo passa a ideia da ação praticada pela "Realidade" de mostrar alguma coisa.

    Já o segundo verbo, nada mais é do que um verbo de ligação. Verbo este que liga o Sujeito Ações a seu predicativo Inexistente

     

    Ou estou errado?

     

    Espero ter ajudado.

  • A -->  observem a locução verbal (verbo auxiliar + verbo principal no particípio) -SEREM PUNIDOS (voz passiva analítica);

    C  --> observem a partícula apassivadora (voz passiva sintética) -SE;

     

    Att,

     

  • Sobre a letra E:

    “Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária...”.

    É uma Oração subordinada adjetiva restritiva.

    O "que" é pronome relativo com função sintática de objeto direto (refere-se à questão que é o objeto direto do verbo tratar)

     

    Se não for me corrijam.

  • Comentário: questão simples de identificação da voz passiva. Sabemos que o sujeito da voz passiva é paciente, ou seja, ele não pratica a ação. Além disso, o agente da passiva (aquele que praticou a ação) pode ser omitido. É importante lembrar que formamos voz passiva apenas com verbo transitivo direto.

    A questão quer a alternativa que NÃO está na voz passiva:

    (A) “…graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam”; = (jovens criminosos) estão a salvos de serem punidos… >> voz passiva.

    (B) “…em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual”; = os adolescentes não são separados pelo porte físico. >> voz passiva.

    (C) “Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios…”; = as mesmas mazelas são reproduzidas… >> voz passiva.

    (D) “A realidade mostra que as ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes”; = as condições são inexistentes. >> voz ATIVA. Sujeito ativo. Verbo “inexistir” intransitivo.

    (E) “Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária…”. = a questão precisa ser tratada… >> voz passiva.

    GABARITO: D

    Fonte: estratégia concursos

  • Gabarito D

    Opção sem voz passiva---- >D.

    “ser+particípio” voz passiva analítica

    VTD+Se apassivador da sintética.

    a) “...graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam”;

    b) “...em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual”;

    c) “Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios...”;

    d) “A realidade mostra que as ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes”; (Gabarito D)

    e) “Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária...”.


ID
1639198
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

“...que seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções”.


Nesse segmento do texto 1, a forma sublinhada indica:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Dizer “ali sim” indica dar ênfase àquilo que foi dito. O “ali” tem o sentido locativo mantido, retomando “presídios”. A ênfase está na argumentação de que, nos presídios, os jovens delinquentes estariam mais expostos a todo tipo de crime.

  • Acredito que a letra "A" também está certa

  • Acredito que a letra A está errada porque  a expressão "ali sim" está se referindo a algo que será dito, (ali sim o quê?)" ali sim, estariam expostos ao assédio das facções”. E não a algo que já foi dito.

  • Mais uma vez a FGV com suas confusões. Acredito que a "A" também esteja correta, pois "ali sim" se refere a "presídios". 

  • Eu acho que a letra A não está certa porque,embora "ali" se refira a presídios, a informação "estariam expostos ao assédio das facções” não foi citada anteriormente.

  • A) não é reafirmação de algo dito anteriormente, pq o q foi dito anteriormente em resumo é q nas internações eles não estão expostos (supostamente) ao assédio das facções..... e "ali sim" é afirmação

    b) nada ver

    c) nos centros eles não tem contato com facções (supostamente,pode ser q sim pode ser q não)..nos presídios ali sim teriam (dá enfase ao argumento, nesse caso a possibilidade se torna um fato)

    D) nao indica oposição, indica enfase (poderia ser retirado sem prejuízo)

  • Só consegui acertar entre a A e a C levando em conta o título e o texto como um todo. Como se trata de uma opinião, temos argumentos sendo expostos e solidificados.

ID
1639201
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

“Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, incluída a melhoria das condições socioeducativas para os menores de idade”.


A afirmação correta sobre o termo “aí” é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B


    (A) indica o local da reforma geral onde deve ser incluída a melhoria pretendida; – ERRADO. Nem sempre o “aí” irá indicar lugar.

    (B) refere-se ao termo “reforma geral da política penitenciária”, de forma a retomá-lo na frase seguinte; = CORRETO. A ideia é que “a melhoria das condições socioeducativas para os menores de idade” estaria incluída na “reforma geral da política penitenciária”.

    (C) é um termo anafórico, substituindo o termo “questão”, citado anteriormente no mesmo segmento; – ERRADO. É realmente um termo anafórico, mas retoma “reforma geral da política penitenciária”.

    (D) funciona como um conectivo de forma coloquial, correspondendo à conjunção aditiva E; – ERRADO. O “aí” não foi usado como forma coloquial e não há qualquer sentido relacionado ao conectivo E.

    (E) mostra uma indicação de tempo, referindo-se ao momento da produção da reforma geral. – ERRADO. O “aí” não foi usado como marcador temporal.

  • São chamados de pronomes anafóricos aqueles que estabelecem uma referência dependente com um termo antecedente, é uma palavra herdada do grego “anaphorá” e do latim “anaphora”.


    Designa-se ANÁFORA (não confundir com a figura de linguagem de mesmo nome) o termo ou expressão que, em um texto ou discurso, faz referência direta ou indireta a um termo anterior. O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo dependemos do termo antecedente.


    Por sua vez, os pronomes catafóricos são aqueles que fazem referência a um termo subsequente, estabelecendo com ele uma relação não autônoma, portanto, dependente. Para compreender um termo catafórico é necessário interpretar o termo ao qual faz referência.


    http://www.infoescola.com/portugues/anafora-e-catafora/



ID
1639204
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

A passagem do texto 1 em que o termo sublinhado tem uma forma equivalente corretamente indicada é:

Alternativas
Comentários
  • A – “no entanto” = exprime a ideia de oposição. “No entretanto” = também exprime ideia de oposição, mas não existe o “no” antes do entretanto.
    B – “Assim como” = exprime ideia de comparação. “Dessa forma” = exprime ideia de conclusão.
    C – Não cabe no texto a troca preposição “para” por “em relação a”, ficaria sem nexo.
    D – O nome “desprezo” exige a preposição “por”, não cabendo como substituta a forma “em função de”.
    E – A expressão “de fato” é afirmativa, assim como a possível substituta “na verdade”.

    GABARITO: E

  • Muito bom seu comentário Junior Lima

  • A FGV já cobrou a expressão "no entretanto" em duas outra provas (PGE-RO e ISS- Niterói).

    No link abaixo, o professor mostra a diferença entre "no entretanto", "no entanto" e "entretanto":

    http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/3011253

  • "De fato" e "Na verdade" não são formas equivalentes.

    "De fato" dá uma idéia de confirmação do que já foi dito, ao contrário da expressão "na verdade" que dá uma idéia de desafirmação do que já foi dito ou do que ainda será dito.

    Ex: A coisa aconteceu, de fato.


    Agora tente substituir na frase pela expressão "Na verdade".

    Ex: A coisa aconteceu, na verdade. 


    NÃO FAZ O MENOR SENTIDO!


    Da mesma forma que na expressão acima, na alternativa E (Gabarito), não faz sentido realizar a substituição. Fazê-la seria "forçar a barra".

    Li e reli todas as alternativas várias vezes e só pude concluir que a resposta, mais uma vez, é:

    N.D.A.

    "Palmas" pra FGV



  • "No entretanto" existe,  é uma expressão em desuso mas é considerada certa pela FGV se estiver dando a ideia de tempo Q546399, Q588185 e Q588576.

  • Tive o mesmo pensamento de Rodrigo Gentil, solicitei para comentário.


ID
1639207
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

Diante do leitor, a voz do autor do texto 1 é:

Alternativas
Comentários
  • A linguagem não é exatamente autoritária, mas sim persuasiva, no entanto, o que torna a alternativa realmente correta é dizer que o autor mostra as opiniões dele como certezas. Em nenhum momento ele coloca em dúvida a sua opinião, é assim que consegue persuadir o leitor.
    GABARITO: A

  • Marquei letra E justamente por não achar a linguagem autoritária 

  • Pessoal.... e a alternativa D? Não caberia melhor ao caso? Sinceramente, não interpreto a autoridade do autor neste texto.

  • Entendo que o autor tenta convencer através de argumentos, e não pela autoridade. Tanto é, que ele fala do ministério público.

  • Essas questões de interpretação são puramente elaboradas para eliminar candidatos. Eu acertei a questão, mas porque não encontrei nenhuma que fosse coerente com o texto apresentado, no qual o autor utiliza dados retirados de fontes no intuito de comprovar o que diz, e em momento algum utiliza frases no imperativo, indicando autoritarismo. 

    Às vezes ou você dá sorte de pensar como o cara da banca, ou tchau e benção. 

  • A questão é que a banca trás um tema polêmico e quem concorda com o exposto tem muita dificuldade em se distanciar e perceber que apesar de citar uma fonte, ele não levanta dúvidas, não abre opções e discorre como se tivesse absoluta certeza de tudo o que está sendo escrito.

    Questão fácil pra quem discordou da opinião do autor rs

  • Prova da FGV.. sempre complexa! Acertei essa tb por no decorrer da prova verificar que quase não tinha letra A...rsrsrs..  VQV

  • Por exclusão tem que ser  a letra A. 

    B) Falácia = mentira. Autor não fala mentira.

    C) Não tem nenhuma opinião de terceiros que o autor desconsidera. Ao meu ver ele defende apenas a opinião dele.

    D) Não existe manipulação.

    E) Texto tem conclusão clara. 


    Textos argumentativos o autor geralmente defende sua opinião como a correta.

    Imagine você fazendo uma prova dissertativa argumentativa....

  • Discordo do gabarito, por mim o correto seria: 

    d)sedutora, pois tenta manipular argumentos para que os leitores possam ficar convencidos; 

    Ainda creio que a "D" seria correta, haja visto que "manipular" não necessariamente precisa ser visto de maneira pejorativa. Em essência "manipular" seria manejar, compor. Assim sendo, ele manipula "maneja" argumentos como o do MP, da situação prisional, do aumento da criminalidade dos menores para conduzir o leitor a uma conclusão similar a dele. Logo, seduzindo-o.

  • No início do terceiro parágrafo, o autor dá sua opinião de forma clara no qual escreveu "Falso." Sem margem para debates, ou seja, foi autoritário.

  • Engraçado como a FGV adora criticar os autores dos textos nas provas. No CESPE, quando há uma alternativa criticando o autor em relação a qualquer coisa do texto, do tipo "a parte x não ficou clara diante de falta de coesão" pode considerar errada, pq a cespe não costuma fazer isso.


  • O cara usa mesmo um discurso autoritário, inclusive com palavras que, a meu ver, deixam bastante claro esse tom, como "falso", "hipocrisia", "esquizofrenia".

    Fiquei tentada a principio por marcar a D, mas percebi que um discurso sedutor não usa expressões agressivas como as usadas pelo autor desse texto. Aproveitando a deixa, achei o texto horrível: equiparar centros de internação a presídios, aí sim, é sinal de esquizofrenia, rs.  Ambos devem ser horríveis, é verdade, mas dizer que um delinquente juvenil de 16 anos é tão perigoso quanto um assassino estuprador de 30 anos é mais que um discurso autoritário: é caso pra internação!rs

  • para um texto que está numa coluna de "Opinião" não considero uma  linguagem "autoritária" mostrar sua opinião como certeza. Ou você tem uma opinião o não tem uma opinião, e sim uma dúvida. 

  • Acho justamente o contrário Regina. Por ser um artigo de opinião, se torna um balde enorme de possibilidades. Isso porque um leitor normalmente defende seu posicionamento com mais rigor (é só olhar em posts de reportagens na internet). Como a Valéria disse, o leitor utiliza de muitos recursos autoritários como "Falso", "os centros não regeneram",  "são necessárias", etc...

  • Se for assim qualquer texto dissertativo, onde o autor defende seus argumentos com convicção, é autoritário.

     

    :(

  • "Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes."

    Esse trecho mostra seu autoritarismo e certeza da sua opinião!

  • Muitos colegas concurseiros aqui demonstraram paciência e educação para comentarem essa questão. O Brasil, devagar, melhora.

    Parabéns a todos!!

    Eu também respondi a letra d).

  • Defender os próprios argumentos agora é autoritarismo. Acertei porque conheço a safadeza dessas bancas esquerdistas sem vergonha.

  • FGV: advinhe o que o autor estava pensando e escolha a alternativa mais correta.
  • "... seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções."

    Falso."

    " A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam."

    -> a fala é autoritária porque é revestida de convencimento do autor (sem necessariamente trazer dados concretos) assim como não é possível inferir estar o autor incorrendo em falácias ou manipulando informações de modo a torná-las tendenciosas.


ID
1639210
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

O autor do texto fala do paternalismo e da esquizofrenia do ECA; no texto 1, o termo sublinhado se refere a(à):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "C".

    "esquizofrenia" é uma metáfora  a perda de contato com a realidade do Estatuto da Criança e do Adolescente .

  • Dizer figurativamente que o ECA é esquizofrênico, é fazer uma comparação com a doença no aspecto de perder o contato com a realidade. A crítica é feita, pois o autor acredita que o ECA não leva em consideração as situações reais vividas pelos jovens.

    GABARITO: C

  • Quem notou que a FGV não se atenta muito com a colocação pronominal," o termo sublinhado se refere " creio que o correto seria -refere-se, tendo em vista nao haver palavra atrativa.

  • Leandro, quando não há palavra atrativa nem proibição de ênclise, pode-se usar próclise ou ênclise.

  • a questão coloca o termo em sentido figurado e dá 4 opções denotativas, faciloitando a resolução

  • Gabarito C

    A questão fala no sentido figurado, mas para entender a palavra segue:

    A esquizofrenia é uma doença mental crônica que se manifesta na adolescência ou início da idade adulta. Sua freqüência na população em geral é da ordem de 1 para cada 100 pessoas, havendo cerca de 40 casos novos para cada 100.000 habitantes por ano. No Brasil estima-se que há cerca de 1,6 milhão de esquizofrênicos; a cada ano cerca de 50.000 pessoas manifestam a doença pela primeira vez. Ela atinge em igual proporção homens e mulheres, em geral inicia-se mais cedo no homem, por volta dos 20-25 anos de idade, e na mulher, por volta dos 25-30 anos. 

    Quais os sintomas? 

    A esquizofrenia apresenta várias manifestações, afetando diversas áreas do funcionamento psíquico.  Os principais sintomas são:

    1. delírios: são idéias falsas, das quais o paciente tem convicção absoluta. Por exemplo, ele se acha perseguido ou observado por câmeras escondidas, acredita que os vizinhos ou as pessoas que passam na rua querem lhe fazer mal.

    2. alucinações: são percepções falsas dos órgãos dos sentidos. As alucinações mais comuns na esquizofrenia são as auditivas, em forma de vozes. O paciente ouve vozes que falam sobre ele, ou que acompanham suas atividades com comentários. Muitas vezes essas vozes dão ordens de como agir em determinada circunstancia. Outras formas de alucinação, como visuais, táteis ou olfativas podem ocorrer também na esquizofrenia.

    3. alterações do pensamento: as idéias podem se tornar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso do paciente difícil de compreender. Muitas vezes o paciente tem a convicção de que seus pensamentos podem ser lidos por outras pessoas, ou que pensamentos são roubados de sua mente ou inseridos nela. 

    4. alterações da afetividade: muitos pacientes tem uma perda da capacidade de reagir emocionalmente às circunstancias, ficando indiferente e sem expressão afetiva. Outras vezes o paciente apresenta reações afetivas que são incongruentes, inadequadas em relação ao contexto em que se encontra. Torna-se pueril e se comporta de modo excêntrico ou indiferente ao ambiente que o cerca.

    5. diminuição da motivação: o paciente perde a vontade, fica desanimado e apático, não sendo mais capaz de enfrentar as tarefas do dia a dia. Quase não conversa, fica isolado e retraído socialmente. 

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • p*** m***, cara. A gente só quer estudar Português e os caras saem com psiquiatria!

ID
1639213
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

“...seria contraproducente enviar jovens delinquentes a presídios”; se desenvolvermos a oração reduzida desse segmento do texto 1, a forma adequada seria:

Alternativas
Comentários
  • A oração reduzida de infinitivo “enviar jovens delinquentes a presídios” deve ser desenvolvida com a inclusão de uma conjunção e com a conjugação do verbo: “…seria contraproducente que se enviassem jovens delinquentes a presídios”. Observe que o verbo deverá ficar no plural para concordar com “jovens” e no subjuntivo para que o aspecto verbal seja mantido (possibilidade, situação hipotética).


    GABARITO: C

  • na frase em questão o vocábulo SE seria partícula apassivadora e o termo JOVENS agente da passiva?

  • O vocábulo SE é uma partícula apassivadora  e JOVENS é o sujeito com o qual o verbo ENVIAR concorda.


  • As orações subordinadas podem ser:

    Desenvolvida: quando há conjunção ou pronome relativo (se for uma oração adjetiva)

    Reduzida: quando não há conectivo e o verbo fica nas formas nominais, infinitivo, gerúndio, particípio. 

    Exemplo:

    DESENVOLVIDA                                                                REDUZIDA                                                              ORAÇÃO

    Ele afirmou que conhecia o regulamento.               Ele afirmou conhecer o regulamento.                             O.S.S.OD

    Nesse país há crianças que passam fome.              Nesse país há crianças passando fome                         O.S. Adjetiva

    Quando terminou a reunião, todos se retiraram.     Terminada a reunião, todos se retiraram.                        O.S. Adverbial Temporal

    Na questão, há uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida com a seguinte estrutura:

    Sujeito implícito + OD( jovens delinquentes).  

    A frase está na voz ativa. 

    Voz Ativa        Voz Pasiva

    S =                    Agente da passiva

    OD=                  Sujeito.

    Ex.: A mãe ama o filho.( voz ativa)

           O filho amado pela mãe. ( voz passiva)

    A banca desenvolveu passando para voz passiva sintética:

    "Se enviassem jovens delinquentes..."

    Então, o termo JOVEM ,que era objeto direto, ao passar para voz passiva; fica sujeito passivo. 

  • jovens sujeitos da passiva

  • alguém me ajuda, fiquei entre B e C, acabei marcando a errada.

  • Maria, confirma essa informação em alguma Gramática de sua preferencia, ok ?!  

    Futuro do Pretérito se correlaciona com Pretérito Imperfeito do Subjuntivo (*caso da questão)
    e
    Futuro do Pretérito se correlaciona com Pretérito Mais que Perfeito Composto do Subjuntivo 



    SERIA( Fut. Pret.) contraproducente que se ENVIASSEM(Pret. Imp. Subj.) jovens delinquentes a presídios; 

     

     

     

  • “...seria (FUTURO DO PRETÉRIO) contraproducente enviar jovens delinquentes a presídios”; 

    ENVIA - VERBO TRANSITIVO DIREITO

    SE- PARTÍCULA APASIVADORA

    JOVENS DELINQUENTE- O QUE ERA PARA SER OBJETO DIRETO SERÁ SUJEITO NA VOZ PASSIVA- LOGO JOVENS DELINQUENTES QUE SERIAM ENVIADOS

     que se enviassem  (PASSADO NO PLURAL) jovens delinquentes a presídios;  - LETRA C. 

  • Alternativa Correta,letra C. Analisando a frase verifica-se os seguintes aspectos:

    Verbo SERIA( está no FUTURO DO PRETÉRITO), e o tempo verbal que se correlaciona com ele, para manter o sentido da frase é ( Pretérito Mais-que-Perfeito do SUBJUNTIVO, verbos terminado em "esse"), com essa constatação eliminamos as alternativas B,D e E, sobrando apenas as letras A e C. Com isto basta verificar se o sujeito está ou não no plural para que assim o verbo concorde com o mesmo. Neste caso o substantivo JOVENS, está no plural e logo o seu Verbo também vai estar" Logo o certo é "ENVIASSEM"

  • Cada comentário do Prof. Arenildo é uma aula. Muito bom.

  • O verbo NÃO vai concordar com "jovens", afinal não são eles que estão enviando, e sim que estão sendo enviados.

    Gabarito errado.


ID
1639216
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

“Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse”.


A afirmativa correta sobre um dos componentes desse segmento do texto 1 é:

Alternativas
Comentários
  • (A) o adjetivo “falso” indica uma opinião do autor; – CORRETO. Quem julga falso o impasse é o autor.
    (B) a conjunção E está unindo dois termos sinônimos; – ERRADO. Paternalismo é o mesmo que aplicar nas relações sociais o que ocorre nas relações familiares entre pais e filhos. Esquizofrenia é um distúrbio mental.
    (C) a forma verbal “equivale” deveria ser substituída por “equivalem”; – ERRADO. O sujeito do verbo “equivaler” é oracional (preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA), sendo assim, ele deve ficar no singular.
    (D) o adjetivo “paralisado” está no masculino porque concorda com “autor”; – ERRADO. O adjetivo equivale a todos, não só ao autor.
    (E) a forma “do”, antes de ECA, deveria perder o artigo, já que uma sigla não tem gênero. – ERRADO. O Gênero da sigla é o mesmo do nome que ela representa, no caso, Estatuto da Criança e do Adolescente.


    GABARITO A

  • Em caso de dúvidas ao resolver essa questão, dá para acertar por meio de eliminação também.

  • Respondi essa questão além de ser por eliminação, por me lembrar de uma das questões acima, sobre esse mesmo texto, em que o autor usa de 'autoritarismo', por usar palavras como FALSO, impondo a opinião que para ele é a certa

  • Uma boa indicação de que alternativa A é a certa .

     

    "Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

    (O Globo, Opinião, 23/06/2015)"

     

     

  • banca lacradora

  • Não achei que era opinião pois ele demonstra por fatos e não achismos.

  • Gabarito: A

    Trata-se de um adjetivo subjetivo - caracterizam o substantivo por meio de uma avaliação pessoal, de uma opinião, de um julgamento pessoal. Por isso, podem ser retirados do texto normalmente, sem prejuízo.

    Exemplo: Maria foi a uma festa BADALADA

    Maria foi a uma festa.

    [...]ficar paralisado diante de um FALSO impasse.

    [...] ficar paralisado diante de um impasse.

  • Erro da C?

  • Adjetivos antepostos aos substantivos expressam a opinião do autor.

  • “Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse”.

    Ao adjetivo “falso” indica uma opinião do autor

    -> o termo esquizofrenia por exemplo foi empregado de forma conotativa - ou seja, não foi empregado no aspecto médico -, visto isso, "um falso impasse" corrobora ser opinião do autor (por mais que o falso impasse tivesse relação direta com a realidade)

  • ???????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????? -.-¹


ID
1639219
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

Nos pares abaixo, o adjetivo que NÃO pode ser classificado entre os adjetivos de relação é:

Alternativas
Comentários
  • Adjetivos de relação são oriundos de substantivos.
    (A) maioridade penal – penal = pena.
    (B) violência sexual – sexual = sexo.
    (C) reforma geral – geral = generalização.
    (D) más condições – más = não vem oriunda de substantivo.
    (E) sistema penitenciário. – penitenciário = penitenciária.

    GABARITO D

  • Adjetivos de relação

    Adjetivos de relação são nomes qualificadores oriundos de substantivos. Restringem a extensão do significado de unidades desta classe de palavras e normalmente não admitem flexão de grau. Por exemplo, ígneo = de fogo e férreo = de ferro.

  • Adjetivo De Relação (indica um fato): adjetivo com VALOR OBJETIVO. Posposto aos substantivos. Não admite variação de grau.

    Adjetivo com valor subjetivo: tem VALOR OPINATIVO. O que é grande para mim não é para você. Anteposto ao substantivo. Indicam uma opinião.

  •  Júnior Lima ..útil e agradável, rs

  •                              ESSA TABELA PODE AJUDÁ-LOS: 

                              ADJETIVOS DE RELAÇÃO                 X           ADJETIVOS QUALIFICADORES

                                    PÓS-NOMINAL                              X            PRÉ OU PÓS-NOMINAL

                                NÃO TÊM ANTÔNIMOS                     X            TÊM ANTÔNIMOS

                 NÃO OCORREM EM POSIÇÃO PREDICATIVA   X            OCORREM EM POSIÇÃO PREDICATIVA

                 SÃO COMPLEMENTOS DE NOMES                 X            SÃO MODIFICADORES DE NOMES

              

  • Pessoal, tomem cuidado! A questão é simples e os comentários parecem equivocados. 

    As alternativas trazem a sequência: "substantivo / Adjetivo"

    com exceção da alternativa D que faz a inversão trazendo "Adjetivo / Substantivo" ("más condições" = "condições más).

  • FGV sempre cobra adjetivo de relação. Fiquemos espertos quanto a isso!

     

  • ADJETIVOS DE RELAÇÃO = OBJETIVOS = SEM JUÍZO DE VALOR = SEM OPINIÃO 

    más condições; (Não é adjetivo de relação) 

    As condições podem ser más para mim, mas não ser para outra pessoa. 

  • Considerando os comentarios dos colegas fiquei com a seguinte dúvida:

    Se em " reforma geral"  não há um adjetivo de relação e, portanto, há um adjetivo qualificador, como ficaria a forma anteposta? Acredito que aqui também não há juízo de valor!

    Se em "más consições" há um adjetivo de relação, eu não deveria achar um antônimo, porém posso dizer "boas consições".

    Alguém me ajuda? 

  • Outras questões sobre adjetivo de relação:  Q588118, Q587843,  Q452315, Q643171, Q633832
    Q629235, Q619803, Q437813.

  • Não concordo com comentário de Andrea Rezende.

    Pessoal, tomem cuidado! A questão é simples e os comentários parecem equivocados. 
    As alternativas trazem a sequência: "substantivo / Adjetivo"
    com exceção da alternativa D que faz a inversão trazendo "Adjetivo / Substantivo" ("más condições" = "condições más).

     

    A questão pediu ADJETIVO DE RELAÇÃO.

    A questão não está pedindo a ordem, ou classificação....

  • Segue explicação sobre o Adjetivo de Relação:

     

    https://www.youtube.com/watch?v=Vz8LJPUOVvE

  • A questão pedi adjetivo que NAO É DE RELAÇÃO 

  • O bizu é colocar o "muito"

    Muito penal - Nada a ver
    Muito sexual - Aí dento
    Muito geral - Não existe isso
    Muitas condições (único que faz sentido) logo, não é de relação.
    Muito penitenciário - piorou 

  • más condições (tem julgo de opinião, alguém pode achar as condições boas).

    adjetivo de relação tem valor objetivo (o fato não pode ser questionado), logo não é de relação

  • Pessoal, o adjetivo de relação não aceita variação de grau. Portanto, para acertar questões como essa é só tentar colocar o grau aumentativo.

    Ex: maioridade penal (maioridade muito penal)

    Violência sexual (violência muito sexual)

    Más condições (condições muito más)

    Bons estudos!

  • Adjetivo de relação não traz traços de subjetividade. Na questão pede a que apresente um adjetivo de relação, portanto LETRA D.

  • Adjetivo de relação não pode ficar anteposto ao substantivo.

    Caso eu esteja errado, me corrijam. :)


ID
1639222
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

O segmento do texto 1 em que a conjunção E une termos que, no contexto, podem ser vistos como redundantes é:

Alternativas
Comentários
  • Dizer conservação e higiene do ambiente carcerário é redundante, pois conservar é manter limpo e bem arrumado, ou seja, manter a higiene.

    GABARITO A

  • Absurdo a letra A. Conservar não é necessariamente manter limpo ao mesmo passo que muitas coisas para se limpar levam ao desgaste daquilo que se limpa. Se a questão fosse vista do ponto de vista da realidade carcerária seria ainda mais absurda.

    A opção que faria algum sentido seria a letra B.

  • Eu acertei...embora tenha ficado com bastante dúvida antes de confirmar a resposta...

    mas não sei explicar o que invalidaria a opção “B” (Detentos e internos)

  • Quando o autor fala em internos, se refere aos menores, já que ficam em unidades de internação, como o primeiro parágrafo explica. Quando ele fala em detentos, se refere aos presos que ficam em presídios. É mais uma nomenclatura técnica do que qualquer outra coisa, pois em ambos os casos os mesmos ficam encarcerados. Por isso acredito que o gabarito não seja letra B.

  • Outra observação: Se conservar fosse manter limpo, uma parede toda quebrada estaria conservada se no caso estivesse limpa.

  • Conservar significa manter e bom estado. Conservação também implica higiene, mas higiene não necessariamente implica conservação. É perfeitamente plausivel manter um equipamento quebrado, mas limpo.


    Questáo polêmica.

  • Comecei a estudar questões da FGV agora. Estou impressionado com a baixa qualidade da banca. E tem gente que reclama do CESPE...

  • Detentos são pessoas maiores e Internos são pessoas menores, se fizermos esta comparação não há redundância, logo a alternativa B  está errada.

  • Marquei a letra E usando o raciocínio de que tanto crianças como adolescentes são menores de idade... 

  • questão muito subjetiva

  • Enforco-me (iniciar com ênclise) se a questão não for anulada!

  • Concurso público virou onda para as bancas agora. Muitos professores de português errariam essas questões. Então eles estão despreparados? 

    A onda agora é ser temida como a mais difícil. As bancas estão querendo crescer pondo dificuldades nas questões.
  • Até acho que o item B pode ser considerado errado. Contudo, é o menos errado. A opção A é absurda. Conservação predial e higiene nunca seriam a mesma coisa.  

    Consertar uma tábua solta, arrumar a pintura descascando, trocar o piso... ISSO É CONSERVAÇÃO. A letra A não é redundante. Eu diria que todas estão erradas. Contudo, a menos errada é a B. 

    A saída é tentar arrumar argumentos para justificar o item A. 

    Para o examinador, fazer faxina é trocar a telha quebrada do telhado?????????????

  • 67% erraram a questão.. Banca maluca!

  • Fiz a questão por exclusão. Utilizei o seguinte raciocínio:


    b)“melhorar as condições de detentos e internos” = detento e interno são palavras distintas. Não há nada de repetitivo.

    c)“o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA” = Também não são a mesma coisa.

    d)“Preservar o paternalismo e a esquizofrenia” = Palavras distintas e com significado diferente.

    e)“Estatuto da Criança e do Adolescente” = Criança e adolescente. Não há nada de repetitivo também.
    Sendo assim, por exclusão marquei letra A. (“conservação e higiene são peças de ficção”). Corrijam-me se estiver errada. Estou percebendo que muitas questões da FGV precisam ser feitas por exclusão.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!



  • Senhores, ainda estou iniciando neste processo de estudo para concursos públicos. Certamente não tenho a bagagem que a grande maioria de vcs, mas me solidarizo com as manifestações de indignação com determinados gabaritos propostos para as provas de português da FGV. Fica claro que não se trata de encontrar a resposta correta para a questão, e, sim, descobrir a resposta que a banca vai sustentar como "mais adequada". Portanto, o desafio é descobrir qual resposta pode ser melhor defendida pelos gênios elaboradores das questões.

  • detento e interno são a mesma coisa sim, estude e olhe a LEP, mas conservação e higiene nunca serão a mesma coisa, ou examinador é professor de matemática, ou a banca tem intenção de direcionar o gabarito.

     

  • Galera, concordo que a banca é horrível, mas essa questão está com o gabarito correto. Detentos refere-se a presidiários adultos e internos refere-se aos menores infratores, portanto não há redundância e sim complementariedade. Portanto o item B está incorreto!

  • Gente, não tem como ser a "B", detentos se refere as presidiários comuns, sob detenção, já internos, é referencia aos menores recolhidos aos internatos, porque menos não pode ser detido, somente recolhido, e o autor explicita tal informação em: "...o número de internos nos centros para jovens delinquentes..."

    Logo, por quesito de "mais certa ou menos errada", que tem que ser sempre usado na FGV, é alternativa "A" mesmo.

  • Com certeza a resposta correta é a letra C, no contexto(com é pedido no enunciado) o sistema carcerário e as instituições do ECA são o tempo todo igualadas por apresentarem as mesmas conduções para os detentos e os internos. Por isso mesmo que não pode ser a letra B, por que detento é quem é maior de idade e está em presídios e internos são os menores de idade que estão nas instituições do ECA.

    Se tivesse feito essa prova acionaria um advogado para recorrer desse gabarito e ganharia COM CERTEZA o ponto dessa questão.
  • Nada a ver!!.. Choquei c esse gabarito!

  • Questão para ser anulada, sem dúvida..

    higiene = salubridade

    conservação = manutenção

    Pode haver um prédio com necessidade de manutenção, mas que esteja limpo;

    Como pode haver um prédio reformado, mas todo sujo!


    Já internos e detentos, guardadas as diferenças de maioridade, remetem a indivíduos privados de liberdade!

    Gabarito B

  • Concordo com o Rodney.... Muito subjetiva a resposta.....  Enfim, FGV!... Bora pra cima dessa banca!!! 

  • já vi muita casa caindo ao pedaços (sem conservação) porém muito limpa (higiene)...

    Quem nunca ouviu? "sou pobre mas sou limpinha"
  • Uma dica para entender a questão: higiene não está relacionado só com limpeza; inclui conservação, organização, aparência. Portanto, o termo higiene já contempla a conservação, não precisando repeti-la.

  • Se ainda restar alguma dúvida, procure pelo significado de Higiene pública que verão que não se trata somente de limpeza da cidade.

  • depois do gabarito é mais fácil de encontrar o erro da letra B ...


    A questão fala: "no contexto", então:


    a) “conservação e higiene são peças de ficção”; => conservar algo envolve sua higiene, quase sempre ...


    b) “melhorar as condições de detentos e internos”; => detentos é nos presídios e internos é nas unidades de internação 


    Mas a letra B estava de braços abertos ... 


    A FGV não abraça, cuidado com a "maçã" da FGV!

  • PODEM ser vistos como redundantes! NO CONTEXTO! O texto compara os presos nos presídios e os adolescentes nos centros de internação. Refere ao primeiro como detento e ao segundo como interno. Fora desse contexto, as palavras detento e interno são usadas tanto em presídios quanto em centros de detenção. Me venceu mais uma vez FGV...

  • eu ainda acho que faz mais lógica a semelhança entre DETENTOS e INTERNOS. que higiene e conservação.

  • FGV,

    Quer me f****, me beija!!!!!!! PUTZ!!!!

  • questão que pode ser anulada


  • A legislação paternalista é citada imediatamente antes do paternalismo do ECA. Não tem nada mais redundante do que isso no contexto.

  • Tb não enxerguei nenhuma opção como adequada. Por eliminação marquei E, já que crianças e adolescentes são menores de idade =|

  • Detento é a expressão utilizada para maiores de idade. Interno é a expressão utilizada para menores de idade. Um menor infrator nunca será preso, visto que sua "internação" se dá para o cumprimento de medidas socioeducativas. Logo as expressões não são redundantes, pois designam características específicas de privação da liberdade. 

     

    Na letra A, o significado das duas palavras é muito próximo. 

     

    Higiene - S.F. Limpeza, asseio.  

    Conservação - Preservação, manter algo na sua forma inicial ou natural. Manutenção. 

     

    Higiene e Conservação possuem relação direta, pois ambas designam manter um local adequado. 

     

    Gab. A.

    Fonte: Dicionário Informal

  • já fiz mais de dez provas da FGV e essa foi a que achei a mais esquizofrênica dentro da própria jurisprudência da banca.

    Em geral, a banca pede interpretação LITERAL do texto (eu sei, é quase um paradoxo)

    Nas questões de gramática, cobra sinônimo, definição de palavras, classe de palavras. No meu entender, essa questão TENTOU cobrar palavras sinônimas, pedindo POSSÍVEL REDUNDÂNCIA do segmento. Ora, NENHUM segmento é redundante. O que a questão pede é o que "pode ser visto como redundante". Daí, do ponto de vista da FGV, entende-se que conservação e higiene são redundantes. Ora, se buscarmos a definição de todas as palavras dos segmentos, veremos que nada é nem próximo de uma possibilidade de redundância. O que a letra A poderia inferir é uma possibilidade de ÊNFASE. M de banca. 

  • Não sei como acertei essa questão. Na verdade até sei: fui na mais certa (pq tem mais de uma!). O pior é saber que estudar horas e horas é irrelevante tendo uma questão absurda como essa. Banca escr*ta!
  • Bom, depois de fazer uma infinidade de questões de português da FGV, tentei abrir minha mente e a única conclusão razoável é que CONSERVAÇÃO e HIGIENE, NO CONTEXTO, são obras de ficção. As duas são obras de ficção, daí a possível redundância, embora muito forçada.

    mesmo assim: "palmas" pra FGV

  • Ridículo o gabarito. 

    Fiz uma rápida pesquisa no dr Google só para ver o que encontramos de detentos e internos... uma manchete é : 

    "17/07/2015 20h18 - Atualizado em 17/07/2015 20h18

    Detento é morto em cela por internos de unidade prisional no AM, diz Seap"

     

    A não ser que todo mundo escreva errado, não fazem distinção de interno e detento. Talvez haja diferença em termos jurídicos, no meio em que se aplica, mas não é concebível que essa seja errada, inclusive pelo uso comum e constante na sociedade. E a resposta se a A não faz muito sentido, como alguns colegas já disseram. Algo conservado não necessariamente é algo higiênico. 

     

    Mas vou aceitar que dói menos.

  • Segundo o dicionário, Interno pode ser definido como indivíduo internado em estabelecimento de recuperação; detento, presidiário e mesmo que interno fossem os adolescentes e detentos os adultos, ambos estão presos, detidos, logo se torna redundante. Se a frase fosse "melhorar as condições dos presos" ao invés de "melhorar as condições de detentos e internos", daria ao meu ver no mesmo. Logo, acredito que a a letra b estaria sim correta.

  • Apesar de não concordar, reparem no enunciado entre vírgulas ", no contexo,"

    É estou aprendendo apanhando....

  • Detentos são os adultos nos presídios e internos são os menores nas unidades de internação dos jovens infratores. Não são termos redundantes, visto que são termos distintos e não se confundem. "Cada um é um e cada um tem seu lugar. Rsrs.."

  • Na boa, FGV forçou MUITO a barra aqui...

  • FGV nível superior = Hardcore

  • Gabarito A

    Vai a dica:

    conservação = peixe e higiene = sardinha

     

    Vamos na fé !

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Eu errei(maruqei a B) mas NÃO VOU CHORAR OU BRIGAR. Entendi o meu erro e a banca está CERTA.
    O comentário do R Filho foi perfeito.

    A banca pede DENTRO DO CONTEXTO. Ou seja, você TEM QUE VOLTAR AO TEXTO e ler tudo para entender.

    Dentro do contexto fica CLARO que conservação e higiene são SINÔNIMOS.
    "Ahhhh mas já vi casa sem estar conservada, caindo aos pedaços, mas limpinha" - Ok! Mas isso NÃO TEM NADA A VER COM O TEXTO.

    E detentos e internos não têm a ver com o texto, pois este deixa bem claro que detentos são maiores e internos(justo os que vão para casas de internação e não presídios) são menores.


    Ou seja, SEM CHORO. A banca está correta e da próxima vez que LERMOS "CONTEXTO" , VOLTEMOS AO TEXTO

  • Eu raciocinei da mesma forma que o José Fonseca e também acredito que a letra A seja a ''menos errada''.

  • Errei, mas não discordo da questão. Aprendendo com os erros, principalmente em se tratando de FGV.

    Conservação = Hiperônimo

    Higiene = Hipônimo

    Prof. Alexandre Soares

    Bons estudos!

  • Em 09/06/2017, às 21:04:04, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 01/05/2018, às 20:31:01, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 09/06/2018, às 17:53:51, você respondeu a opção B.Errada!

     

    Senhor amado, por quê?! 

  • Vamos fingir que faz algum sentido né FGV? =)

  • por exclusão né people!? nas demais alternativas se retirar um dos termos PERDE O SENTIDO

  • É um absurdo essas questoes da FGV.

  • Achei que era a alternativa B, mas voltando ao texto percebi que ela realmente está errada.

    O parágrafo anterior é todo destinado a comparar a situação dos presídios com a situação das unidades de internação, vejam:

    "Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. ...."

    O parágrafo seguinte (que contém o texto da alternativa B) inicia assim:

    "A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes"

    Vemos que o autor está tratando de duas populações diferentes: detentos (presídios) e internos (centros de internação).

    Nesse caso, não é possível dizer que esses dois termos são redundantes.

  • Eu não sei quase nada de português, mas concordo com Rodney Oliveira aqui em cima, conservado não quer dizer limpo em muitos casos....estranhíssima essa questão.

  • Palmas para quem acertou a questão 

  • Quem errou é pq não leu o texto!

  • Um ambiente pode ser conservado e não possuir higiene.

    Por outro lado, detendo e interno podem sim ser sinônimos, uma vez que todo detendo é interno, embora nem todo interno seja detendo.

    Na minha humilde opinião, a Banca errou.

  • questão bem indecente

  • Somente para o delinquente intelectual que escreveu esse texto a conservação e higiene são redundantes. Para os letrados e estudados, essa opção é absurda.

  • conservação

    substantivo feminino

    higiene

    substantivo feminino

    vc pode conservar um quarto fechado e com isso não existir nenhuma higiene.

  • Alguém tem que parar essa banca, coração peludo do caramba, aff

  • A banca entende o que quer do jeito que quer.

  • Essa deveria ser uma questão de raciocínio lógico, não Língua Portuguesa. Valei-me!
  • Conservação é sinônimo de manutenção. Higiene, de limpeza. Realmente não há o que discutir. Pegadinhas nunca avaliam a capacidade de um candidato.
  • questão que pune quem estuda e ajuda quem sorteia resposta

  • já conheci lugares muito limpos mas sem conservação alguma. FGV será que você entende a si mesma?

  • Para mim esse "conservar " fica o questionamento em que condição? Do ponto de vista higiênico, de mudanças, de negligência, etc?


ID
1639225
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na formulação de programas e projetos públicos pode-se utilizar a técnica do Planejamento Estratégico Situacional (PES) que envolve a realização de um conjunto de atividades, organizadas em “momentos” ao invés de em “etapas rígidas”.


Em um desses “momentos” são desenvolvidos temas vitais, como a estrutura organizacional, o fluxo interno de informações, a coordenação do plano, do sistema de prestação de contas, as ferramentas gerenciais necessárias e a dinâmica da participação democrática na implantação do plano.


Esse “momento” do PES é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    http://www.espacoacademico.com.br/032/32ctoni.htm

  • ​IV. Momento Tático-Operacional: é o momento de fazer, de decidir as coisas, de finalmente agir sobre a realidade concreta. É quando tudo se decide e por isso do ponto-de-vista do impacto do plano é o momento mais importante. Neste momento é importante debater o sistema de gestão da organização e até que ponto ele está pronto para sustentar o plano e executar as estratégias propostas. Para garantir uma resposta positiva será preciso acompanhar a conjuntura detalhadamente e monitorar não só o andamento das ações propostas, mas também a situação dos problemas originais. Deve-se reavaliar criticamente todo o processo interno de tomada de decisões, o sistema de suporte à direção, como os sistemas de informações, devem ser revistos e reformulados. Outros temas vitais neste momento são a estrutura organizacional, o fluxo interno de informações, a coordenação e avaliação do plano, o sistema de prestação de contas, as ferramentas gerenciais existentes e necessárias e finalmente a forma, dinâmica e conteúdo da participação democrática na condução do plano. Não podemos esquecer que o planejamento estratégico só termina quando é executado, é o oposto à visão tradicional do "plano-livro" que, separando planejadores dos executores, estabelecia uma dicotomia insuperável entre o conhecer e o agir.​

    http://www.espacoacademico.com.br/032/32ctoni.htm​
  • Como o PES funciona?

     

    Você poderá aplicar o PES na empresa ao entender o que é planejamento estratégico situacional e como ele funciona. Para estruturar um planejamento estratégico situacional, o método consiste na análise de quatro diferentes momentos:

     

    1- Explicativo

    Momento em que você, como gestor, deve elencar problemas, priorizá-los e descrevê-los. Se diferencia de um “diagnóstico” tradicional porque deve ser mais abrangente, considerando circunstâncias reais. Ou seja, não somente as próprias avaliações, como indicadores, levantamentos e pesquisas.

     

    2- Normativo

    No momento normativo, deve-se estudar o que aconteceria com o plano de ação caso as condições fossem as ideais. Em um mundo ideal, onde tudo corresse conforme o esperado, qual seria o resultado?

     

    3- Estratégico

    Já no momento estratégico, você deve elencar todas as adversidades daquele plano:

    O que poderia dar errado na implementação? Há contradições entre os objetivos? A empresa tem todos os recursos que precisa para atuar com o plano? A proposta é de fato viável?

    Sejam fatores políticos, econômicos ou estruturais, tudo deve ser considerado.

     

    4- Tático-operacional

    Este é momento já da execução do plano, mas considerando que, no PSE, a avaliação é contínua. Ao invés de apenas acompanhar a execução do plano, é importante saber agir de acordo com diferentes circunstâncias. O estudo anterior pode ajudar, mas somente a vivência fará com que a mudança aconteça. Organização, previsão e supervisão são imprescindíveis nessa fase.

     

    fonte: https://www.setting.com.br/blog/estrategia/o-que-e-planejamento-estrategico-situacional/

  • Momento tático-operacional é momento de realizar e de monitorar as ações, com proposições de mudanças ou de ajustes ao longo do processo.


ID
1639228
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Em avaliação de programas e projetos é muito comum, na área pública, a ausência de um sistema estruturado de monitoramento e avaliação (M&A).


Essa ausência é um risco porque:

Alternativas
Comentários
  • As letras B, C, D e E colocam características positivas para essa ausência. Dessa forma, fica fácil acerta o gabarito. Letra A.


ID
1639231
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Na análise de custo-efetividade de um projeto é necessário levar em consideração aspectos econômicos e financeiros, principalmente para a construção de indicadores de desempenho que podem ser de insumo, de processo, de produto e de impacto.


Nesse sentido, pode ser considerado um indicador de impacto aquele no qual, em um projeto de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Trata-se de um indicador de efetividade, pessoal. Este mede o impacto, ou seja, vai além do antigimento de metas e da relação insumos.

  • Complementando o exposto brilhantemente pela Vanessa IPD;


    "Efetividade são os impactos gerados pelos produtos/serviços, processos ou projetos. A efetividade está vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado e à transformação produzida no contexto em geral. Essa classe de indicadores, mais difícil de ser mensurada (dados a natureza dos dados e o caráter temporal), está relacionada com a missão da instituição. Por exemplo, se uma campanha de vacinação realmente imunizar e diminuir a incidência de determinada doença entre as crianças, a campanha foi efetiva."

    Fonte: Rodrigo Rennó - Administração para concursos


  • As alternativas b, c, d e e estabelecem a métrica (quantidade) comum (custo-benefício). A diferença da alternativa a está em mostrar os resultados alcançados, isto é, se após a capacitação profissional houve uma variação na renda, sem determinar a quantidade (custo-efetividade).

  • A efetividade refere-se ao impacto das ações! Como a execução de um programa pode ou não alterar uma realidade (Robbins e Coulter, 1998).

  • Lembrando que a efetividade, e o impacto positivo ou negativo.


ID
1639234
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Existem diferentes tipos de avaliação de políticas públicas. Um desses tipos diferencia-se dos demais por ser realizado por pessoas de fora da instituição responsável, em geral com experiência nesse tipo de atividade.


Trata-se do seguinte tipo de avaliação:

Alternativas
Comentários
  • Resposta e). 
    Fé em Deus.

  • Leonardo PF, já imagino o que dirão pra você na PF... boa zero um!!! rs...

  • Correta: Letra E

    É possível distinguir avaliações com base nos agentes que as realizam: 

    – Externa ou interna: podem ser diferenciadas segundo a participação ou não do avaliador na equipe executora do projeto. 

    – Mista: pode combinar os dois tipos de pessoas. 

    – Participativa: incorpora os beneficiários.

    Fonte: http://www.ernestoamaral.com/docs/dcp046-111/Aula07.pdf

  • Avaliação de Políticas Públicas

    Em relação aos responsáveis pela avaliação, pode-se dividir de duas formas: avaliação interna – feita pelos responsáveis pela gestão do programa, e avaliação externa – feita por especialistas não participantes do programa. A avaliação interna é vantajosa no sentido de que, por estarem incorporados ao programa, além de um maior conhecimento sobre tal, terão também acesso mais facilitado às informações de que precisam. Já a avaliação externa conta com uma importante imparcialidade, o que gera uma maior credibilidade em relação ao público externo, mas tem como desvantagem um gasto maior de tempo – e dinheiro, até que se habituem com o objeto de estudo.

  • Complementando:

    Ex- post ou somativas: Programa já está implementado, alocação de recursos, resutados esperados.

     

    Formativas: Inovação, apoio melhor a gestão, implementação e desenvolvimento do programa, medida que a otimização dos recursos públicos acontecem.

  • Nossa! Uma pergunta tão fácil como esta, logo você imagina que é pegadinha.


ID
1639237
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O processo de planejamento e formulação de políticas públicas pode ser melhor compreendido pelo modelo do ciclo de políticas públicas e suas diferentes etapas.


No ciclo de políticas públicas, a melhor explicação para sua primeira etapa é aquela na qual:

Alternativas
Comentários
  •  c)  o plano estratégico é definido para delinear os cursos de ação, recursos e competências necessários; 

    ERRADO, pois  delinear recursos e competências necessários relaciona-se à fase de Organização.

  • gab A

    Reconhecimento do problema – montagem da agenda : 

    • Como os temas ganharam atenção dos governos?
    • Que problemas foram reconhecidos pelos governantes como relevantes?
    • Como as alternativas para estes temas foram geradas?
    • Como a agenda governamental se constituiu?
    • Por que e quando uma ideia emergiu?
    Ver quadro 3

    http://www.ims.uerj.br/pesquisa/ccaps/?p=432

  •  As fases das políticas e as questões que se apresentam na análise de cada fase.

    Fases da PolíticaQuestões pertinentes na análise de cada fase
    Reconhecimento do problema – montagem da agenda
    • Como os temas ganharam atenção dos governos?
    • Que problemas foram reconhecidos pelos governantes como relevantes?
    • Como as alternativas para estes temas foram geradas?
    • Como a agenda governamental se constituiu?
    • Por que e quando uma ideia emergiu?
    Formulação da política/Tomada de decisão
    • Como as alternativas políticas foram formuladas?
    • Como determinada proposição foi escolhida entre outras alternativas?
    • Quem participou do processo de formulação e decisão das políticas?
    Implementação
    • A formulação da política apresenta objetivos, metas e direção clara?
    • Os recursos necessários para sua implementação foram considerados no momento da formulação/implementação?
    • O processo de construção da estratégia de implementação é claro? Em especial quanto à divisão de atribuições e atividades? Exige mudança organizacional?
    • Os atores que estão envolvidos na implementação estão de acordo e compreendem a política traçada?
    Avaliação
    • A ação política implementada trouxe mudanças positivas ou negativas para as condições prévias das populações? Qual(is) os impactos gerados?
    • As ações previstas foram realizadas?
    • As metas definidas foram alcançadas? Os instrumentos e recursos previstos foram empregados?
    • As ações propostas utilizam os diferentes recursos com eficiência?

  • O Ciclo das Políticas Públicas apresenta vários estágios:

    Agenda, em que são selecionadas as prioridades (este processo de se estabelecer uma listagem dos principais problemas da sociedade envolve a emergência, o reconhecimento e a definição dos problemas em questão e, consequentemente, os que não serão atendidos);

    Formulação, em que são apresentadas soluções ou alternativas;

    Implementação, em que são executadas as políticas;

    Avaliação, em que ocorre a análise das ações tomadas.

  • acredito que a letra C está errada porque é na etapa de FORMULAÇÃO (do ciclo de políticas públicas) que o plano estratégico é definido para delinear os cursos de ação, recursos e competências necessários

  • O processo/ciclo de políticas públicas

    O momento zero é o da definição do Problema: há a identificação e delineamento inicial da situação-problema que determinará a definição dos objetivos da política pública.  Letra A

    1° momento é o da agenda

    2°momento é o da elaboração

    3° momento é o da formulação

    4° momento é o da implementação

    5° momento é o da execução

    6° momento é o acompanhamento

    7° momento é o da avaliação

    Paludo.

  • GABARITO: A

     

    FONTE: (https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/18454/Tese%20Ligia%20Greatti.pdf)

     

    "De acordo com Secchi (2014), o policy cycle é um esquema de visualização e interpretação que organiza a vida de uma política pública nas seguintes fases sequenciais e interdependentes: identificação do problema, formação da agenda, formulação de alternativas, tomada de decisão, implementação, avaliação e extinção da política pública, se for o caso."

  • A primeira etapa do ciclo de políticas públicas é a identificação dos problemas que irão compor a agenda. É um processo de intensa competição entre os diferentes atores sociais.

    Gabarito: A

  • LETRA A

    identificação do problema!


ID
1639240
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A definição de variáveis que compõem um indicador de desempenho é parte fundamental de seu alinhamento estratégico. No Programa GesPública, para cada dimensão ou critério de gestão são construídos os indicadores. Um indicador que calcule “quantidade de entregas de insumos recebidos com atraso/quantidade total de entregas de insumos recebidos” está relacionado à dimensão/ ao critério de:

Alternativas
Comentários
  • Pra mim parece muito mais relacionado a resultados que a processos.

    Alguém sabe me dizr como identifico mehor essa diferença?

  • Se são insumos (inputs) está relacionado aos processos. Resultados estaria mais para outputs da organização, o que não deixaria de compor os processos. 

  • Eu fui mais pela lógica, não teria como esse indicador ser de resultado já que com certeza o resultado a ser obtido não seria "quantidade de entregas de insumos recebidos com atraso".


  • O insumo é a "matéria-prima" do resultado. Ex.: produção de sapatos; insumo: o coro e o resultado: o sapato. Portanto, o insumo tem ligação com o processo, sendo aquele necessário a este.

  • A meu ver a principal diferença está na palavra 'recebidos'. Caso fosse 'entrega' seria resultado, de fato.

  • Segue o BIZÚ: 

    A expressão "quantidade" está diretamente ligada a PROCESSO do IAGP 250.

     

    resultado prisma pela QUALIDADADE.

     

    :p

  • quantidade de entregas de insumos recebidos com atraso/quantidade total de entregas de insumos recebidos.

     

    Por conta da palavra "insumos", é indicador de processo.

     

    Resposta: B.

  • "insumos" é indicador de processo

  • INSUMOS - PROCESSOS

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    Processos – “conjunto de recursos e atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em serviços/ produtos (saídas), sendo realizado para agregar valor”.

    OBS: Também no âmbito do Programa GesPública, “um processo é um conjunto de decisões que transformam insumos em valores gerados ao cidadão.”

    FONTE: MEUS RESUMOS!

  • Segundo Januzzi, os indicadores-processo ou fluxo são indicadores intermediários, que traduzem em medidas quantitativas, o esforço operacional de alocação de recursos humanos, físicos ou financeiros (indicadores-insumo) para a obtenção de melhorias efetivas de bem-estar (indicadores-resultado e indicadores-impacto), como número de consultas pediátricas por mês, merendas escolares distribuídas diariamente por aluno ou ainda homens-hora dedicados a um programa social


ID
1639243
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O PDCA é uma ferramenta que busca aprimorar as práticas de gestão nas organizações por meio de um conjunto de ações organizadas em etapas.


No PDCA é recomendado aos gestores a prática de “verificar se o executado está conforme o planejado e se a meta foi alcançada dentro do método definido”.


Essa prática refere-se à etapa de:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Checar (CHECK) - Verificar se o executado está conforme o planejado, ou seja, se a meta foi alcançada, dentro do método definido;

  • Ciclo PDCA tem como estágio inicial o planejamento da ação, em seguida tudo o que foi planejado é executado, gerando, posteriormente, a necessidade de checagem constante destas ações implementadas. Com base nesta análise e comparação das ações com aquilo que foi planejado, o gestor começa então a implantar medidas para correção das falhas que surgiram no processo ou produto.

    Veremos agora cada uma destas etapas isoladamente, confira:

    P = Plan (planejamento) : Nesta etapa, o gestor deve estabelecer metas e/ou identificar os elementos causadores do problema que impede o alcance das metas esperadas. É preciso analisar os fatores que influenciam este problema, bem como identificar as suas possíveis causas. Ao final, o gestor precisa definir um plano de ação eficiente. D = Do (fazer, execução) : Aqui é preciso realizar todas as atividades que foram previstas e planejadas dentro do plano de ação. C = Check (checagem, verificação) : Após planejar e por em prática, o gestor precisa monitorar e avaliar constantemente os resultados obtidos com a execução das atividades. Avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, com objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios específicos. A = Act (ação) : Nesta etapa é preciso tomar as providências estipuladas nas avaliações e relatórios sobre os processos. Se necessário, o gestor deve traçar novos planos de ação para melhoria da qualidade do procedimento, visando sempre a correção máxima de falhas e o aprimoramento dos processos da empresa.

    É importante lembrar que como o Ciclo PDCA é verdadeiramente um ciclo, e por isso deve “girar” constantemente. Ele não tem um fim obrigatório definido. Com as ações corretivas ao final do primeiro ciclo é possível (e desejável) que seja criado um novo planejamento para a melhoria de determinado procedimento, inciando assim todo o processo do Ciclo PDCA novamente. Este novo ciclo, a partir do anterior, é fundamental para o sucesso da utilização desta ferramenta.

  • D

    Essa é a função do "Check", a terceira etapa.

  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    A verificação, no ciclo PDCA, se dá no C – check.

    P é o planejamento.

    D é a execução.

    A – é a ação corretiva.

     

     

    Gabarito: D.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • PDCA (Ciclo de Deming)

    ·         Importante ferramenta de melhoria contínua proveniente da escola da qualidade;

    ·         Procura maximizar a eficiência e otimizar os processos;

    PLAN: a primeira fase é o estabelecimento dos objetivos, a segunda, é o estabelecimento do caminho para que o objetivo seja atingido e, a terceira é a definição do método que deve ser utilizado para consegui-los.

    Planejar: refere-se à definição de metas e métodos para promover melhorias, sendo composta pelas fases de identificação do problema, observação, análise e plano de ação. 

    DO: é a execução do plano que consiste no treinamento dos envolvidos no método a ser empregado, e a coleta de dados para posterior análise.

    CHECK:  é a análise ou verificação dos resultados alcançados. Ela pode ocorrer concomitantemente com a realização do plano quando se verifica se o trabalho está sendo feito da forma devida, ou após a execução quando são feitas análises estatísticas dos dados e verificação dos itens de controle.

    ACTION: é a correção das falhas encontradas no passo anterior.

  • GABARITO: LETRA D

    O CICLO DE DEMING OU PDCA

    "   O ciclo de Deming (ou de Shewart, seu criador) ou, como é mais conhecido, PDCA, é uma ferramenta na busca da melhoria contínua, do Kaizen. O objetivo da ferramenta é simplificar o processo de melhoria dos processos e a correção de problemas e fazer com que qualquer funcionário da organização possa participar desse processo e melhorar a qualidade da organização.

        É chamado de ciclo, pois não deve nunca terminar, sendo seu processo sempre reiniciado. Os resultados de uma passagem do ciclo são considerados no planejamento da próxima passagem. (...)"

    "   As etapas do PDCA são as seguintes:

        Plan (planejar) – nesta etapa devem-se estabelecer os objetivos e as metas, de forma que seja estabelecido quais serão as ações e métodos para que os objetivos sejam alcançados.

        Do (executar) – nesta fase o que foi planejado será executado, ou seja, entrará em ação. Além disso, nesta fase deverão ser coletados os dados para que possamos analisar os dados na próxima fase. Além desse fato, nesta fase devem-se treinar os funcionários nas atividades e tarefas específicas que devem executar.

        Check (verificar) – nesta etapa existe a verificação dos resultados das ações implementadas na fase anterior. Para isso, será utilizada uma série de ferramentas para a tomada de decisão, como histogramas, diagramas de Ishikawa, cartas de controle, entre outras.

        Act (agir de forma corretiva) – nesta etapa podem ocorrer duas coisas distintas. Se os resultados forem bons, deve existir um esforço de padronização das ações e dos planejamentos adotados, já que alcançaram o objetivo. Entretanto, se os resultados forem ruins, devem-se buscar as razões para as falhas, de modo a revisar o processo e evitar que os problemas voltem a acontecer.

        Um dos objetivos do PDCA é, portanto, aumentar a previsibilidade nos processos organizacionais e aumentar a chance de sucesso da empresa. Essa previsibilidade ocorre pela padronização dos processos de sucesso."

     FONTE: Administração Geral para Concursos – Rodrigo Rennó, 2013


ID
1639264
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai, na sigla em inglês) foi fundada em 1953 e promove o intercâmbio de informações e de experiências entre as chamadas entidades fiscalizadoras superiores (EFS), que são organizações de auditoria governamental externa, entre elas tribunais de contas, auditorias gerais, controladorias e congêneres, a depender do país onde estão instituídas.


A “Declaração de Lima”, adotada no IX Congresso da Intosai, ocorrido em 1977, em Lima, no Peru, é reconhecida como a magna carta da auditoria governamental, e fornece as bases filosóficas e conceituais para os trabalhos desenvolvidos pelas EFS.


De acordo com a Declaração de Lima, é atividade considerada típica e indispensável de uma EFS:

Alternativas
Comentários
  • Também marquei E, mas o gabarito é B....


    Declaração de Lima Seção 2: "....O controlo a posteriori é uma tarefa indispensável para qualquer instituição superior de controlo das finanças públicas mesmo que ela faça ou não um controlo a priori. "


    Fonte:http://www.tcontas.ao/portal/page/portal/Tribunal%20de%20Contas%20de%20Angola/Relações%20Institucionais/Relações%20Internacionais/INTOSAI-Declaracao_de_Lima.pdf

  • Alternativa B - "A pós-auditoria é uma tarefa indispensável de todas as Entidades Fiscalizadoras Superiores, a despeito do fato de ela realizar pré-auditorias ou não." - Seção 2.

    Disponível em: Declaração de Lima - http://portal.tcu.gov.br/relacoes-institucionais/relacoes-internacionais/organizacoes-internacionais.htm

  • Declaração de Lima

    http://www.tcontas.ao/portal/page/portal/Tribunal%20de%20Contas%20de%20Angola/Relações%20Institucionais/Relações%20Internacionais/INTOSAI-Declaracao_de_Lima.pdf

    Seção 2 item 4

    "A situação jurídica e as condições e requisitos de cada país determinam se uma Entidade Fiscalizadora Superior deve ou não realizar pré-auditorias. A pós-auditoria é uma tarefa indispensável de todas as Entidades Fiscalizadoras Superiores, a despeito do fato de ela realizar pré-auditorias ou não."



  • A pós- auditoria é uma tarefa indispensável de todas as Entidades Fiscalizadoras Superiores, a despeito do fato de ela realizar pré-auditorias ou não. 

  • Declaração de Lima (EFS):

    - reconhecida como a magna carta da auditoria governamental; 

    - principal objetivo é o de exigir uma auditoria governamental independente; 

    - a realização de pós-auditorias é atividade típica e indispensável;

    - serviços de auditoria externa;

    - avaliar a eficácia dos serviços de auditoria interna;

    - dar direcionamento técnico para todas as EFS a fim de garantir uma homogenidade nos procedimentos em nível internacional.

  • Diz respeito ao tempo da auditoria

    Pós-auditoria = Auditoria a posteriori ou posterior

    Pré-auditoria = Auditoria prévia ou a priori.

  • Seguindo o comando da questão, de acordo com a Declaração de Lima, é atividade considerada típica e indispensável de uma EFS:

    Seção 2. Pré-auditoria e pós-auditoria

    1. A pré-auditoria é um tipo de avaliação de atividades administrativas ou financeiras que é realizada antes da ocorrência do fato; a pós-auditoria é uma auditoria realizada após a ocorrência do fato.

    2. Uma pré-auditoria eficaz é indispensável para garantir a gestão adequada de recursos públicos confiados ao Estado. Ela pode ser realizada por uma Entidade Fiscalizadora Superior ou por outras instituições de auditoria.

    3. A pré-auditoria realizada por uma Entidade Fiscalizadora Superior tem a vantagem de poder impedir prejuízos antes de sua ocorrência, mas tem a desvantagem de gerar um volume excessivo de trabalho e de tornar indistintas as responsabilidades previstas no direito público. A pós-auditoria realizada por uma Entidade Fiscalizadora Superior enfatiza a responsabilidade dos responsáveis pela gestão financeira, fiscal e patrimonial; ela pode determinar o ressarcimento por prejuízos provocados e impedir novas ocorrências de violações.

    4. A situação jurídica e as condições e requisitos de cada país determinam se uma Entidade Fiscalizadora Superior deve ou não realizar pré-auditorias. A pós-auditoria é uma tarefa indispensável de todas as Entidades Fiscalizadoras Superiores, a despeito do fato de ela realizar pré-auditorias ou não.

    Gabarito: Item B.
  • Seção 2. Controle Prévio e Auditoria (Pág.6)

    [...]

    4. A situação jurídica e as condições e requisitos de cada país determinam se uma Entidade Fiscalizadora Superior deve ou não realizar controle prévio. A auditoria é uma tarefa indispensável para todas as Entidades Fiscalizadoras Superiores, a despeito do fato de realizarem controle prévio ou não.

    [(INTOSAI) e traduzidas em 2016 pelo: TCU]

    Bem, retirando a resposta diretamente da Carta de Lima, traduzida em 2016 pelo TCU [um ano depois da prova que foi realizada em 2015] percebo que a parte "A pós-auditoria é uma tarefa indispensável de todas as Entidades Fiscalizadoras Superiores, a despeito do fato de ela realizar pré-auditorias ou não." não está expressa da mesma forma, mas não muda o fato de a atividade típica indispensável do TC ser realizada à posteriori.

    Gab. B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: ISSAI 1 Declaração de Lima

    I. GERAL

    Seção 2. Controle prévio e auditoria

    4. A situação jurídica e as condições e requisitos de cada país determinam se uma Entidade Fiscalizadora Superior deve ou não realizar controle prévio. A auditoria ( sinônimo de pós-auditoria) é uma tarefa indispensável para todas as Entidades Fiscalizadoras Superiores, a despeito do fato de realizarem controle prévio ou não.

    ( No texto original post-audit para contrapor a pre-audit: optamos simplesmente por auditoria, que em regra só ocorre após a efetivação dos fatos. )

    Referência:

    Declaração de Lima:

    https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A2561DF3F5015623293FD0781C

  • Correção: vamos comparar a pré-auditoria com a pós auditoria, segundo a norma.

    Ao analisar as alternativas, temos a desconfiança de que pode haver mais de uma correta. Nesse caso, devemos ficar atentos àquela que fornece a atividade considerada típica e indispensável de uma EFS.

    Segundo item 4, Seção 2, da Declaração de Lima, a situação jurídica e as condições e requisitos de cada país determinam se uma EFS deve ou não realizar pré-auditorias (ou controle prévio). Já a pós-auditoria (ou, simplesmente, auditoria) é uma tarefa indispensável de todas as EFS, a despeito do fato de ela realizar pré-auditorias (controle prévio) ou não.

    Por isso,

    Gab: B) a realização de pós-auditorias;


ID
1639267
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai, na sigla em inglês) foi fundada em 1953 e promove o intercâmbio de informações e de experiências entre as chamadas entidades fiscalizadoras superiores (EFS), que são organizações de auditoria governamental externa, entre elas tribunais de contas, auditorias gerais, controladorias e congêneres, a depender do país onde estão instituídas.


A “Declaração de Lima”, adotada no IX Congresso da Intosai, ocorrido em 1977, em Lima, no Peru, é reconhecida como a magna carta da auditoria governamental, e fornece as bases filosóficas e conceituais para os trabalhos desenvolvidos pelas EFS.


A Seção 3 da Declaração de Lima trata de preceitos aplicáveis aos serviços de auditoria interna e externa.


Sobre esse tema, analise as afirmativas a seguir:


(I) As entidades fiscalizadoras superiores são serviços de auditoria externa.


(II) Apesar de o serviço de auditoria interna ser subordinado ao chefe do departamento no qual foi estabelecido, ele deve ser, na medida do possível, funcional e organizacionalmente independente.


(III) Incumbe aos responsáveis pelo serviço de auditoria externa avaliar a eficácia dos serviços de auditoria interna.


Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E.

    (I) As entidades fiscalizadoras superiores são serviços de auditoria externa. 

    CORRETO: As Entidades Fiscalizadoras Superiores prestam serviços de auditoria externa

    (II) Apesar de o serviço de auditoria interna ser subordinado ao chefe do departamento no qual foi estabelecido, ele deve ser, na medida do possível, funcional e organizacionalmente independente.

    CORRETO: Os serviços de auditoria interna são necessariamente subordinados ao chefe do departamento no qual foram estabelecidos. No entanto, eles são, na maior medida possível, funcional e organizacionalmente independentes no âmbito de sua respectiva estrutura constitucional. 

    (III) Incumbe aos responsáveis pelo serviço de auditoria externa avaliar a eficácia dos serviços de auditoria interna.

    CORRETO: Como uma instituição de auditoria externa, a Entidade Fiscalizadora Superior tem a tarefa de verificar a eficácia da auditoria interna. 

  • DECLARAÇÃO DE LIMA


    Seção 3. Auditoria interna e auditoria externa


    1. Os serviços de auditoria interna são estabelecidos dentro dos órgãos e instituições governamentais, enquanto os serviços de auditoria externa não fazem parte da estrutura organizacional das instituições a serem auditadas. As Entidades Fiscalizadoras Superiores prestam serviços de auditoria externa.


    2. Os serviços de auditoria interna são necessariamente subordinados ao chefe do departamento no qual foram estabelecidos. No entanto, eles são, na maior medida possível, funcional e organizacionalmente independentes no âmbito de sua respectiva estrutura constitucional.


    3. Como uma instituição de auditoria externa, a Entidade Fiscalizadora Superior tem a tarefa de verificar a eficácia da auditoria interna. Se a auditoria interna for considerada eficaz, esforços serão empreendidos, sem prejuízo do direito da Entidade Fiscalizadora Superior de levar a cabo uma auditoria geral, no sentido de garantir a mais adequada divisão ou designação de tarefas e cooperação entre a Entidade Fiscalizadora Superior e a auditoria interna.


    BOA SORTE

  • 3. Como uma instituição de auditoria externa, a Entidade Fiscalizadora Superior tem a tarefa de verificar a efetividade da auditoria interna. Se a auditoria interna for considerada efetiva, esforços serão empreendidos, sem prejuízo do direito da Entidade Fiscalizadora Superior de conduzir uma auditoria geral, no sentido de garantir a mais adequada divisão ou designação de tarefas e cooperação entre a Entidade Fiscalizadora Superior e a auditoria interna. (Declaração de Lima)

    para mim, EFETIVIDADE é diferente de EFICÁCIA.

  • Transcrevo abaixo a seção 3, da Declaração de Lima. Vejamos o que diz para analisarmos os itens.

    Seção 3. Auditoria interna e auditoria externa

    1. Os serviços de auditoria interna são estabelecidos dentro dos órgãos e instituições governamentais, enquanto os serviços de auditoria externa não fazem parte da estrutura organizacional das instituições a serem auditadas. As Entidades Fiscalizadoras Superiores prestam serviços de auditoria externa.

    2. Os serviços de auditoria interna são necessariamente subordinados ao chefe do departamento no qual foram estabelecidos. No entanto, eles são, na maior medida possível, funcional e organizacionalmente independentes no âmbito de sua respectiva estrutura constitucional.

    3. Como uma instituição de auditoria externa, a Entidade Fiscalizadora Superior tem a tarefa de verificar a eficácia da auditoria interna. Se a auditoria interna for considerada eficaz, esforços serão empreendidos, sem prejuízo do direito da Entidade Fiscalizadora Superior de levar a cabo uma auditoria geral, no sentido de garantir a mais adequada divisão ou designação de tarefas e cooperação entre a Entidade Fiscalizadora Superior e a auditoria interna.
    Assim, os três enunciados trazidos na questão estão corretos.

    Gabarito: Item E.
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia / Declaração de Lima, Seção 3

    Questão aborda aspectos de controle interno e controle externo, segundo a Declaração de Lima,

    Seção 3. Analisando cada alternativa.

    (I) As entidades fiscalizadoras superiores são serviços de auditoria externa. Item certo. Veja:

    • Seção 3. Auditoria interna e auditoria externa
    • 1. Os serviços de auditoria interna são estabelecidos dentro dos órgãos e instituições governamentais, enquanto os serviços de auditoria externa não fazem parte da estrutura organizacional das instituições a serem auditadas. As Entidades Fiscalizadoras Superiores prestam serviços de auditoria externa.

    (II) Apesar de o serviço de auditoria interna ser subordinado ao chefe do departamento no qual foi estabelecido, ele deve ser, na medida do possível, funcional e organizacionalmente independente. Item certo. Veja:

    • Seção 3. Auditoria interna e auditoria externa
    • [...]
    • 2. Os serviços de auditoria interna são necessariamente subordinados ao chefe do departamento no qual foram estabelecidos. No entanto, eles são, na maior medida possível, funcional e organizacionalmente independentes no âmbito de sua respectiva estrutura constitucional.

    (III) Incumbe aos responsáveis pelo serviço de auditoria externa avaliar a eficácia dos serviços de auditoria interna. Item certo. Veja:

    • Seção 3. Auditoria interna e auditoria externa
    • [...]
    • 3. Como uma instituição de auditoria externa, a Entidade Fiscalizadora Superior tem a tarefa de verificar a eficácia da auditoria interna. Se a auditoria interna for considerada eficaz, esforços serão empreendidos, sem prejuízo do direito da Entidade Fiscalizadora Superior de levar a cabo uma auditoria geral, no sentido de garantir a mais adequada divisão ou designação de tarefas e cooperação entre a Entidade Fiscalizadora Superior e a auditoria interna. 
  • Prestar serviço e ser o serviço são coisas bem diferentes. Para mim, item I está incorreto e o certo seria letra D


ID
1639270
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway (COSO, na sigla em inglês) apresentou, em 1992, um modelo amplamente aceito para o estabelecimento de controles internos denominado “Controle Interno – Estrutura Integrada” – aplicável a entidades de grande, médio e pequeno portes, com ou sem fins lucrativos, bem como ao setor público – , que ficou popularmente conhecido como COSO I.


Segundo esse modelo, controle interno:

Alternativas
Comentários
  • Comentários Rodrigo Fontenelle (http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-concurso-tcm-sp-prova-comentada/)


    Segundo definição do COSO, Controle Interno é “o processo conduzido pela Diretoria, Conselhos ou outros empregados de uma companhia, no intuito de fornecer uma garantia razoável de que os objetivos da entidade estão sendo alcançados […]”

    Dessa forma, embora não literal, concordo com o gabarito.

    Resposta: B

  • Alternativa B: 

    "Controle interno é um processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade".

    Disponível em: http://www.iiabrasil.org.br/new/2013/downs/coso/COSO_ICIF_2013_Sumario_Executivo.pdf - p.6 - Controle Interno - Estrutura Integrada - COSO


  • De acordo com a definição COSO, o objetivo principal dos controles internos é auxiliar a entidade atingir seus objetivos. Controle interno é um elemento que compõe o processo de gestão.



    O controle interno é responsabilidade de todos.



    Controle interno proporciona uma garantia razoável, nunca uma garantia absoluta. Controle interno efetivo auxilia a entidade na consecução de seus objetivos, mas não garante que eles serão atingidos.


    BOA SORTE

  • A dica, para quem ficou na dúvida, é que no próprio enunciado a questão afirma “Controle Interno – Estrutura Integrada” .

    Se é integrada, teremos que envolver várias áreas da empresa....

    Pensando assim, a única alternativa cabível, de fato, é a:

    Gabarito B=> é um processo conduzido pela estrutura de governança, pela administração e por pessoas da organização;

    Espero ter ajudado.

    Sorte a todos!

  • O modelo COSO I define controle interno como

    "um processo conduzido pelo conselho de administração, pela administração e pelo corpo de empregados de uma organização, com a finalidade de possibilitar uma garantia razoável quanto à realização dos objetivos nas seguintes categorias: 
    - Eficácia e eficiência das operações; 
    - Confiabilidade das demonstrações financeiras; 
    - Conformidade com leis e regulamentos cabíveis."
    Logo, nosso gabarito é o item B. Mas vamos analisar os erros das demais assertivas:

    A) ERRADA. Totalmente oposto ao item que é o gabarito.

    C) ERRADA. O controle interno é um processo contínuo.

    D) ERRADA. O gerenciamento de riscos corporativos não é capaz de oferecer uma garantia absoluta em relação a qualquer uma das categorias de objetivos.

    E) ERRADA. Um dos oito componentes do gerenciamento de riscos corporativos é a Identificação de Eventos, no qual os eventos internos e externos que influenciam o cumprimento dos objetivos de uma organização devem ser identificados e classificados entre riscos e oportunidades.

    Gabarito: Item B.
  • Segundo definição do COSO, Controle Interno é um processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade.

    Portanto, correta a letra B.

    Gabarito: alternativa B

  • Alternativa A. Errado. O controle interno é uma responsabilidade compartilhada por toda a estrutura de governança (auditoria interna, auditoria externa, Conselho de Administração) e alta administração.

    Alternativa B. Correto. O controle interno é um processo a ser compartilhado por diversos agentes.

    Alternativa C. Errado. O controle interno é uma atividade permanente. Não existe esse caráter eventual ou temporário, conforme proposto.

    Alternativa D. Errado. O controle assegura segurança razoável e não certeza.

    Alternativa E. Errado. É papel do controle interno contribuir para a gestão de riscos, por isso a alternativa está errada.

    Gabarito: B

  • Segundo o Coso I o controle interno é um processo conduzido pelo conselho de administração, pela administração e pelo corpo de empregados de uma organização, com a finalidade de possibilitar uma garantia razoável quanto à realização dos objetivos nas seguintes categorias:

     • Eficácia e eficiência das operações;

    • Confiabilidade das demonstrações financeiras;

    • Conformidade com leis e regulamentos cabíveis.

    Vejamos as alternativas:

    Letra A – Errado. A auditoria interna monitora, mas não conduz. A condução e implementação depende da alta administração e da participação dos demais funcionários.

    Letra B – Certo.

    Letra C – Errado. Deve ser realizado de forma contínua, e não apenas uma vez ao ano.

    Letra D – Errado. Não proporciona certeza ou garantia absoluta, mas tão somente garantia razoável.

    Letra E – Errado. Para ficar correto, basta eliminar o “não” na sentença.

    Resposta B

  • Gabarito: B

    o "Coso I" é um modelo que visa proporcionar razoável segurança de que os objetivos sejam alcançados.

    Podem ser conduzidos pela APE:

    • ADMINISTRAÇÃO
    • PESSOAS DA ORGANIZAÇÃO
    • Estrutura de governança
  • Definição de controle interno

    Controle interno é um processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros

    profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à

    realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade.

    Fonte: PDF Estratégia


ID
1639273
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway (COSO, na sigla em inglês) publicou, em 2004, o modelo denominado “Gerenciamento de Riscos Corporativos” (ERM, na sigla em inglês), popularizado como COSO II.


Segundo esse modelo, as quatro categorias de objetivos comuns à maioria das organizações são:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

    Ambiente Interno - O modelo requer que todos os níveis da organização tenham objetivos fixados e comunicados (estratégicos, operacionais, comunicação e conformidade). E mais, como os objetivos devem ser atingidos e como mensurar esse atingimento.

  • Comentários: Rodrigo Fontenelle (http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-concurso-tcm-sp-prova-comentada/)


    A estrutura de gerenciamento de riscos corporativos proposta pelo COSO II é orientada a fim de alcançar os objetivos de uma organização e são classificados em quatro categorias:

    1 – Estratégicos – metas gerais, alinhadas com sua missão.

    2 – Operações – utilização eficaz e eficiente dos recursos.

    3 – Comunicação – confiabilidade de relatórios.

    4 – Conformidade – cumprimento de leis e regulamentos aplicáveis.

    Dessa forma, concordo com o gabarito.

    Resposta: C

  • Embora muitos objetivos sejam específicos a uma determinada organização, o modelo COSO II definiu quatro categorias de objetivos,  comuns a praticamente todas as organizações, os quais devem ser previamente fixados para permitir a identificação e análise dos riscos que poderão impactá-los, formando uma base de conhecimento para definir como esses riscos deverão ser gerenciados. Essas  categorias de objetivos são:


    Estratégico: relacionado à sobrevivência, continuidade e sustentabilidade. Metas de alto-nível, alinhadas e dando suporte à missão da  organização.


    Operacional: efetividade e eficiência na utilização dos recursos, mediante operações ordenadas, éticas, econômicas e adequada  salvaguarda contra perdas, mau uso ou dano.


    Comunicação: confiabilidade da informação produzida e sua disponibilidade para a tomada de decisões e para o cumprimento das  obrigações de accountability.


    Conformidade: aderência às leis e regulamentações aplicáveis à entidade, e às normas, políticas, aos planos e procedimentos da  própria organização.


    BOA SORTE

  • "EOCC"

    Alternativa C.

  • A estrutura de gerenciamento de riscos corporativos proposta pelo COSO II é orientada a fim de alcançar os objetivos de uma organização e são classificados em quatro categorias:

     

    COSO II = COCE

     

    Comunicação – confiabilidade de relatórios.

    Operações – utilização eficaz e eficiente dos recursos.

    Conformidade – cumprimento de leis e regulamentos aplicáveis.

    Estratégicos – metas gerais, alinhadas com sua missão.

     

  • O objetivo da COSO II é uma COCE.

    Comunicação – confiabilidade de relatórios

    Operações – utilização eficaz e eficiente dos recursos

    Conformidade – cumprimento de leis e regulamentos aplicáveis

    Estratégicos – metas gerais, alinhadas com sua missão



  • A estrutura de gerenciamento de riscos corporativos é orientada a fim de alcançar os objetivos de uma organização e são classificados em quatro categorias:

    - Objetivos Estratégicos – metas gerais, alinhadas com o que suportem à sua missão;

    - Objetivos Operacionais – utilização eficaz e eficiente dos recursos;

    - Objetivos de Comunicação – confiabilidade de relatórios; e

    - Objetivos de Conformidade – cumprimento de leis e regulamentos aplicáveis.

    Gabarito: Item C.

  • Aprendemos que a estrutura de gerenciamento de riscos corporativos proposta pelo COSO II é orientada a fim de alcançar os objetivos de uma organização e são classificados em quatro categorias:

    Estratégico: Metas gerais, macro, relacionadas à missão da entidade. Ex.: conquistar 25% do mercado, reduzir 15% dos gastos etc.

    Operacional: utilização eficaz e eficiente dos recursos. Ex.: Diminuir custo unitário em R$ 3,00, organizar escala de plantões diminuindo pagamento de horas extras.

    Comunicação: confiabilidade dos relatórios. Ex.: registros contábeis com baixo nível de erros, claros, concisos.

    Conformidade: cumprimento de leis e normativos. Ex.: baixo índice de multa dos organismos reguladores.

    Portanto, correta a letra C.

    Gabarito: alternativa C

  • Questão a borda as quatro categorias de objetivos comuns à maioria das organizações, segundo o COSO II. Veja:

     

    Com base na missão ou visão estabelecida por uma organização, a administração estabelece os planos principais, seleciona as estratégias e determina o alinhamento dos objetivos nos níveis da organização.

     

    Essa estrutura de gerenciamento de riscos corporativos é orientada a fim de alcançar os objetivos de uma organização e são classificados em quatro categorias:

     

    Estratégicos – metas gerais, alinhadas com o que suportem à sua missão.

     

    Operações – utilização eficaz e eficiente dos recursos.

     

    Comunicação – confiabilidade de relatórios.

     

    Conformidade – cumprimento de leis e regulamentos aplicáveis.

    Fonte: TEC Concursos - Prof. Tonyvan Carvalho

  • Vamos recorrer ao “cubo de coso” para visualizar. As quatro categorias de objetivos (estratégicos, operacionais, de comunicação e conformidade) estão representadas nas colunas verticais. Os oito componentes nas linhas horizontais e as unidades de uma organização na terceira dimensão. Essa representação ilustra a capacidade de manter o enfoque na totalidade do gerenciamento de riscos de uma organização, ou na categoria de objetivos, componentes, unidade da organização ou qualquer um dos subconjuntos.

    Resposta C


ID
1639276
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na medida em que a existência da lei orgânica municipal está prevista na Constituição da República, sujeitando-se aos balizamentos ali estabelecidos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Boa.  Art 11 adct 

  • Matei a questão ao pensar na autônomia dos entes.

  • Gabarito alternativa "B". 

    A Constituição da República de 1988 inseriu o Município como unidade integrante do sistema federativo. A par disso, o Município possui autonomia para criar sua Lei Orgânica, vez que ela estabelece as diretrizes básicas da organização política do Município e os princípios retores da Administração Pública local. Frise-se que não é possível que a Constituição Estadual discipline sobre a organização municipal, sob pena de violar a autonomia municipal, bem como o próprio o texto da Carta da República.

  • Não entendi o erro da alternativa "d".

    Se é "temática afeta à competência legislativa municipal", por que ela não poderia estabelecer a disciplina normativa?

  • Rafael:  serviço local de gás canalizado é de conferência dos estados. Assim não é "todo" o serviço local 

  • Esse TODA E QUALQUER"""" deixa a questao incorreta

  • DESCULPE-ME CASO  ESTEJA  ERRADO, MAS O ITEM  ''D'' FALA, EM OUTRAS PALAVRAS, QUE DENTRO DAS COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS  MUNICIPAIS, A LEI ORGÂNICA PODE DISCIPLINAR NORMATIVAMENTE TODO E QUALQUER TEMA. O QUE ESTÁ ERRADO NISSO? COM TODO RESPEITO, O COMENTÁRIO DO COLEGA QUE FALA SOBRE A EXPLORAÇÃO DE GAZ ENCANADO, NO MEU ENTENDER, NÃO JUSTIFICA A FALSIDADE DO ITEM,POIS ISSO É UMA COMPETÊNCIA DO ESTADO E NÃO DO MUNICÍPIO. A QUESTÃO FALA QUE A LEI ORGÂNICA PODE DISCIPLINAR TODO E QUALQUER TEMA DE COMPETÊNCIA LEGISLATIVA MUNICIPAL.   EXISTE ALGUMA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA QUE DEVE SER DISCIPLINADA POR ATO NORMATIVO DIVERSO DA LEI ORGÂNICA?        AGRADEÇO AOS COLEGAS QUE PODEREM AJUDAR!

  • Gente, a LETRA  D está correta... se determinada matéria é afeta à  competência municipal, logo ela pode sim estabelecer disciplina normativa dela. Inda não vi o erro dessa assertiva.
  • Prezado Marcos Cerqueira,

    "EXISTE ALGUMA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA QUE DEVE SER DISCIPLINADA POR ATO NORMATIVO DIVERSO DA LEI ORGÂNICA?"

    Existe sim. Imagine que a lei orgânica do seu Município crie uma autarquia no âmbito do Poder Executivo local, ou crie cargos para este poder (guarda municipal). Pelo princípio da simetria, deve-se atentar para as regras da CRFB como, por exemplo, o art. 61, §1º, II, "a".

  • Meu deus do céu, o problema da letra "D" simplesmente resume na palavra "afetar";

    a lei orgânica municipal pode estabelecer a disciplina normativa de toda e qualquer temática afeta (LESAR, PREJUDICAR) à competência legislativa municipal; 

    a·fe·tar |èt| 
    (latim affecto, -arealmejar, esforçar-se por, aspirar a)

    verbo transitivo

    1. Fingir ter. = APARENTAR, SIMULAR

    2. Empregar .afetação em; ostentar presunção.

    3. Causar desgosto. = AFLIGIR, DESGOSTAR

    4. Fazer mal, causar .afetação a. = LESAR, PREJUDICAR

    5. Provocar determinado sentimento. = COMOVER, IMPRESSIONAR, TOCAR

    6. Destinar a uso ou propósito específicos. = ATRIBUIR, DESIGNAR

    7. Deixar transparecer. = EXTERIORIZAR, MANIFESTAR, MOSTRAR

    8. Apresentar determinada forma ou .aspecto.

    9. Exercer influência.

    verbo pronominal

    10. Ter .afetação.


    "afeta", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/afeta [consultado em 28-09-2015].


  • Rafael, "afeta" está no sentindo de "referente" à competência legislativa municipal. Não tem nada a ver com "lesar, prejudicar". Pode ter em outra sentença, mas não nessa. 

  • Acredito que o erro da alternativa D está em afirmar que a LOM poderá estabelecer disciplina normativa de toda temática afeta à competência municipal. Isso é falso.Existem as competências comuns (art. 23) que os municípios não poderão disciplinar toda a matéria de forma plena. Estarão limitados por disposições federais e estaduais.

  • b)

    a lei orgânica municipal, como projeção da autonomia municipal, deve disciplinar a organização municipal consoante os balizamentos estabelecidos pela Constituição da República,VEDADO que a Constituição Estadual o faça;

    ...

  • Qto à D:

    Marcos Cerqueira,

    Complementando a genial explicação de Luciano Andrade:


    Ex: CF, art.182,§4:

    "§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento (...)"


    Se uma Lei Orgânica Municipal estabelece que só a própria Lei Orgânica Municipal poderá exigir do proprietário o adequado aproveitamento do solo urbano subutilizado, ela estará impondo um quórum 2/3 e dispensando a sanção do Executivo quanto a uma matéria a CF expressamente atribuiu à lei ordinária municipal (com quórum de maioria simples e sujeição a sanção/veto do Executivo).


    Entretanto, eu particularmente acho estranhíssimo que um Ente da Federação não possa, em sua própria Constituição, estabelecer diretrizes gerais sobre qualquer matéria de sua competência, conforme as particularidades locais, inclusive qto àquelas matérias sobre cuja competência a CF atribua diretamente à lei ordinária desse Ente... Tenho minhas dúvidas.


    Vejam tb:

    “(...) em face da ausência de regra geral para este assunto, o que significa dizer que não há vedação ou permissão acerca do impedimento à participação em licitações em decorrência de parentesco, abre-se campo para a liberdade de atuação dos demais entes da federação, a fim de que eles legislem de acordo com suas particularidades locais (no caso dos municípios, com fundamento no art. 30, II, da Constituição Federal), até que sobrevenha norma geral sobre o tema. E dentro da permissão constitucional para legislar sobre normas específicas em matéria de licitação, é de se louvar a iniciativa do Município de Brumadinho-MG de tratar, em sua Lei Orgânica, de questão das mais relevantes em nossa pólis, que é a moralidade administrativa, princípio-guia de toda a atividade estatal, nos termos do art. 37, caput da Constituição Federal." (RE 423560, Relator Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, julgamento em 29.5.2012, DJe de 19.6.2012)


  • A letra D veio avaliar se o candidato está familiarizado com o tema "SEPARAÇÃO DOS PODERES". Nem toda a matéria pode ser tratada em LOM, visto que existem matérias que devem ser dispostas por meio de outros normativos: e.g. as leis de competência privativa do Executivo (art. 84, XXIII c/c art. 165, I, II e III da CF = leis ligadas ao orçamento). Outro exemplo que poderia ser citado são as leis que, apesar de serem afetas à municipalidade, tem como início o impulso privativo do chefe do executivo (e.g. leis que estabeleçam nova estrutura do serviço público local, cf. art 84, VI, a, CF).

    Acho que é isso! Bom estudo a todos! 

    =.)

  • A "D" erra no "toda e qualquer". Subsídio do prefeito, por exemplo, é estabelecido por lei municipal, mas não precisa constar na Lei Orgânica.

  • Por que a D está incorreta?

  • A letra D está incorreta porque há matérias (ex.: extinção de funções ou cargos públicos municipais, quando vagos) que, pelo princípio da simetria - art. 84, VI, "b" c/c art. 30, I, ambos da CF - são da competência privativa do Prefeito (Chefe do Executivo municipal) e, assim, não poderiam ser disciplinadas na lei orgânica, que é elaborada pela Câmara Municipal (Legislativo). Então, a lei orgânica municipal NÃO pode estabelecer a disciplina normativa de TODA e QUALQUER temática afeta à competência legislativa municipal. Espero ter ajudado! Bons estudos!!

  • O Leon matou a charada. Eu tbm tinha assinalado letra D, mas existem matérias de competência legislativa municipal que são comuns a outros entes. Estas não podem constar na Lei orgânica municipal, Seria isso?

  • Raphael,

    bom trabalho em buscar o sentido de afetar no dicionario mas tu escolheu a opção errada. Não é com o sentido de LESAR, PREJUDICAR que a palavra está empregada naquela frase e sim com o de ATRIBUIR, DESIGNAR.

  • Conforme ensina Pedro Lenza, "o município pode ser definido como pessoa jurídica de direito público interno e autônoma nos termos e de acordo com as regras estabelecidas pela CF/88. [...] eles são entes federativos, dotados de autonomia própria, materializada por sua capacidade de auto-organização, autogoverno, autoadministração e autolegislação. Ainda mais diante do art. 34, VII, "c", que estabelece a intervenção federal na hipótese de o Estado não respeitar a autonomia municipal." (LENZA, 2013, p. 473). Portanto, a lei orgânica municipal, como projeção da autonomia municipal, deve disciplinar a organização municipal consoante os balizamentos estabelecidos pela Constituição da República, não sendo possível que a Constituição Estadual o faça. Correta a alternativa B e incorretas as alternativas A, C e E.

    Ainda de acordo com Lenza, a competência legislativa expressa do Município, prevista no art. 29, caput, da CF/88, diz respeito à sua capacidade de auto-organização através da lei orgânica. A lei orgânica funciona como uma espécie de "constituição dos municípios". Mas não será "toda e qualquer" matéria que será disciplinada por ela. Incorreta a alternativa D.

    RESPOSTA: Letra B

     


  • D: INCORRETA --> embora o Município tenha competência para prestar serviços e legislar sobre matérias de "interesse local", essa competência não é absoluta. Por exemplo, o serviço local de GÁS CANALIZADO é de competência EXCLUSIVA do estado.

  • A  letra B, que é o gabarito apresenta uma redação confusa. Tive dificuldade de entender ao certo o que "não é possível que a Constituição Estadual o faça": balizar a Lei orgânica ou disciplinar a organização municipal?

    Enfim, o adendo que faço a quem está na luta é que a Lei Orgânica é balizada pelos princípios da CF e da C. Estadual (DE AMBAS). Basta ler o caput do artigo 29, da CF.

  • SOBRE a D: Gente, o erro é latente. O correto é o oposto. A lei orgânica municipal NÃO pode estabelecer a disciplina normativa de NADA SOBRE a temática afeta à competência legislativa municipal; 
    Quem faz isso é a CONSTITUIÇÃO

  • Não concordo com o gabarito adotado pela banca! Na minha opinião, a alternativa B não está correta.

    "a lei orgânica municipal, como projeção da autonomia municipal, deve disciplinar a organização municipal consoante os balizamentos estabelecidos pela Constituição da República, não sendo possível que a Constituição Estadual o faça"

    A alternativa B está afirmando que a lei orgânica, como projeção da autonomia municipal, deve disciplinar a organização municipal consoantes os limites da Constituição da República, não sendo possível que a Constituição Estadual o faça. Em outras palavras, a Constituição Estadual não pode estabelecer nenhuma limitação à lei orgânica.

    Ocorre, entretanto, que é o próprio texto constitucional que permite a Constituição Estadual trazer alguns limites. Vejamos:

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    Ora, se a lei orgânica tem que atender aos princípios previstos na Constituição Estadual, há, por óbvio, uma limitação, pois se determinado dispositivo de lei orgânica afrontar princípio previsto em uma CE poderá ser declarado inconstitucional por meio de um ADI ajuizada no TJ

    Não bastasse isso, o IX do art. 29 da CF/88 dispõe que a lei orgãnica deverá prever proibições e incompatibilidades no exercício da vereança similares ao disposto na CF/88 para membros do Congresso Nacional e na CE para membros da Assembleia Legislativa:

    IX - proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, no que couber, ao disposto nesta Constituição para os membros do Congresso Nacional e na Constituição do respectivo Estado para os membros da Assembléia Legislativa;

    Resta claro, pois, outro limite que a lei orgânica deverá observar em face da Constituição Estadual.

    A alternativa D está "muito mais correta". Peço licença para transcrever o comentário do colega Julio Prado: "estranhíssimo que um Ente da Federação não possa, em sua própria Constituição, estabelecer diretrizes gerais sobre qualquer matéria de sua competência, conforme as particularidades locais, inclusive qto àquelas matérias sobre cuja competência a CF atribua diretamente à lei ordinária desse Ente"

    Evidentemente, lei orgânica não poderia dispor sobre matérias de competência exclusiva do Chefe do Executivo ou que a própria CF/88 exige tão somente lei ordinária, como já exposto por alguns colegas. Contudo, a alternativa D diz em disciplinar, o que é perfeitamente possível e a própria CF/88 faz, quando diz que determinadas matérias são de competência do chefe do executivo, a iniciativa de leis do executivo...

  • CF/88

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado...

  • Letra (b)

     

    A Lei Orgânica é o instrumento por meio do qual o Município manifesta o seu poder de auto-organização, sendo, portanto, projeção da autonomia municipal. A organização municipal é matéria que cabe à Lei Orgânica, devendo observar as regras gerais estabelecidas pela CF/88.

     

    A Constituição Estadual não pode versar sobre a organização municipal, sob pena de violar o pacto federativo.

     

    Prof. Ricardo Vale

  • A Lei Orgânica é o instrumento por meio do qual o Município manifesta o seu poder de auto-organização, sendo, portanto, projeção da autonomia municipal. A organização municipal é matéria que cabe à Lei Orgânica, devendo observar as regras gerais estabelecidas pela CF/88. A Constituição Estadual não pode versar sobre a organização municipal, sob pena de violar o pacto federativo.

    Fonte: Profa. Nadia Carolina e Prof. Ricardo Carvalho - Estrátegia Concursos

  •  

     

    Letra B:

     

    Comentário:

     

     A Lei Orgânica é o instrumento por meio do qual o Município manifesta o seu poder de auto-organização, sendo, portanto,
    projeção da autonomia municipal. A organização municipal é matéria que cabe à Lei Orgânica, devendo observar as regras gerais estabelecidas pela CF/88. A Constituição Estadual não pode versar sobre a organização
    municipal, sob pena de violar o pacto federativo.

     

     

    Profª Nádia Carolina

  • Letra B.

     

    Comentários:

     

    Letra A: errada. A Constituição Federal estabelece uma repartição de competências entre os entes federativos. É na CF/88

    que se deve buscar as matérias passíveis de regulamentação por cada ente federativo. Assim, nas matérias de competência

    dos Municípios, os Estados não deverão intervir.

    Não há que se falar, portanto, que a Constituição Estadual irá uniformar a legislação dos Municípios situados em seu território.

     

    Letra B: correta. A Lei Orgânica é o instrumento por meio do qual o Município manifesta o seu poder de auto-organização,

    sendo, portanto, projeção da autonomia municipal. A organização municipal é matéria que cabe à Lei Orgânica, devendo

    observar as regras gerais estabelecidas pela CF/88. A Constituição Estadual não pode versar sobre a organização
    municipal, sob pena de violar o pacto federativo.

     

    Letra C: errada. A Constituição Estadual não pode ampliar as matérias de competência dos Municípios. Isso porque a

    repartição de competências entre os entes federativos está prevista na Constituição Federal. É ela que define o campo de

    atuação da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

     

    Letra D: errada. Essa é uma questão bastante aprofundada. A Lei Orgânica Municipal trata das temáticas afetas à

    competência legislativa municipal. No entanto, não se pode dizer que ela versa sobre “toda e qualquer temática afeta à

    competência legislativa municipal”.

    Isso porque existem matérias que são da iniciativa privativa do Prefeito e, que, portanto, não podem ser exaustivamente

    tratadas na Lei Orgânica Municipal, sob pena de usurpação da competência do Chefe do Poder Executivo Municipal e de

    violação ao princípio da separação de poderes.

     

    Letra E: errada. Embora não exista hierarquia entre os entes federativos, a Constituição Federal é hierarquicamente superior

    à Constituição Estadual e à Lei Orgânica. No entanto, não é possível afirmar que a lei orgânica poderá ser “livremente

    comprimida pela expansão” da Constituição Estadual e da Constituição Federal.

    Isso porque a Constituição Federal de 1988 estabelece uma repartição de competências entre os entes federativos. Essa

    repartição de competências até pode ser alterada por emenda constitucional. No entanto, a mudança não pode ser feita

    “livremente”, pois poderia violar o princípio federativo, que é uma cláusula pétrea do texto constitucional.

     

     

    O gabarito é a letra B.

     

     

    Profª. Nádia Carolina

  •  d) ERRADA  a lei orgânica municipal pode estabelecer a disciplina normativa de toda e qualquer temática afeta à competência legislativa municipal;

    Fiquei na dúvida, mas toda e qualquer temática é demais, há materia da competência legislativa municipal que precisa ser balizada pela constituição Federal, logo não é  toda e qualquer temática.

  •  d) ERRADA  a lei orgânica municipal pode estabelecer a disciplina normativa de toda e qualquer temática afeta à competência legislativa municipal;

    Fiquei na dúvida, mas toda e qualquer temática é demais, há materia da competência legislativa municipal que precisa ser balizada pela constituição Federal, logo não é  toda e qualquer temática.

  • Famosa situação da menos errada, pois a Constituição Estadual pode simplesmente reproduzir os comandos da Constituição Federal. E aí? Estaria também disciplinando a organização municipal...

  • Letra B: correta

    A Lei Orgânica é o instrumento por meio do qual o Município manifesta o seu poder de auto-organização, sendo, portanto, projeção da autonomia municipal. A organização municipal é matéria que cabe à Lei Orgânica, devendo observar as regras gerais estabelecidas pela CF/88. A Constituição Estadual não pode versar sobre a organização municipal, sob pena de violar o pacto federativo.

  • GABARITO B

     

    Os Municípios, apesar de estarem localizados no interior do limite dos Estados, são autônomos e não estão subordinados aos Estados. 

     

    A Lei Orgânica e a Constituição Estadual devem observar as normas editadas na CF 88. 

  • Letra A: errada. A Constituição Federal estabelece uma repartição de competências entre os entes federativos. É na CF/88 que se deve buscar as matérias passíveis de regulamentação por cada ente federativo. Assim, nas matérias de competência dos Municípios, os Estados não deverão intervir. Não há que se falar, portanto, que a Constituição Estadual irá uniformar a legislação dos Municípios situados em seu território.

    Letra B: correta. A Lei Orgânica é o instrumento por meio do qual o Município manifesta o seu poder de auto-organização, sendo, portanto, projeção da autonomia municipal. A organização municipal é matéria que cabe à Lei Orgânica, devendo observar as regras gerais estabelecidas pela CF/88. A Constituição Estadual não pode versar sobre a organização municipal, sob pena de violar o pacto federativo.

    Letra C: errada. A Constituição Estadual não pode ampliar as matérias de competência dos Municípios. Isso porque a repartição de competências entre os entes federativos está prevista na Constituição Federal. É ela que define o campo de atuação da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Letra D: errada. Essa é uma questão bastante aprofundada. A Lei Orgânica Municipal trata das temáticas afetas à competência legislativa municipal. No entanto, não se pode dizer que ela versa sobre “toda e qualquer temática afeta à competência legislativa municipal”. Isso porque existem matérias que são da iniciativa privativa do Prefeito e, que, portanto, não podem ser exaustivamente tratadas na Lei Orgânica Municipal, sob pena de usurpação da competência do Chefe do Poder Executivo Municipal e de violação ao princípio da separação de poderes.

    Letra E: errada. Embora não exista hierarquia entre os entes federativos, a Constituição Federal é hierarquicamente superior à Constituição Estadual e à Lei Orgânica. No entanto, não é possível afirmar que a lei orgânica poderá ser “livremente comprimida pela expansão” da Constituição Estadual e da Constituição Federal. Isso porque a Constituição Federal de 1988 estabelece uma repartição de competências entre os entes federativos. Essa repartição de competências até pode ser alterada por emenda constitucional. No entanto, a mudança não pode ser feita “livremente”, pois poderia violar o princípio federativo, que é uma cláusula pétrea do texto constitucional.

    O gabarito é a letra B.

    Fonte: Ricardo Vale (Estratégia Concursos)

  • sobre a a letra D:

    " temática afeta à competência legislativa municipal" não significa que é competência legislativa. Por exemplo, no caso da extinção de funções ou cargos públicos municipais, quando vagos, a temática é ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL, que envolve tanto competência legislativa (criação de cargos) quanto executiva (exemplo citado primeiramente)


ID
1639288
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinada lei estadual, de iniciativa do Chefe do Poder Executivo, uniformizou o regime previdenciário afeto a todos aqueles que desempenham função pública no âmbito do respectivo ente federativo. Considerando a sistemática constitucional, é correto afirmar que lei dessa natureza poderia veicular comando dispondo que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    EMENTA: AÇAO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PROVIMENTO N. 055/2001 DO CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. NOTÁRIOS E REGISTRADORES. REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS. INAPLICABILIDADE. EMENDA CONSTITUCIONAL N. 20/98. EXERCÍCIO DE ATIVIDADE EM CARÁTER PRIVADO POR DELEGAÇAO DO PODER PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA APOSENTADORIA COMPULSÓRIA AOS SETENTA ANOS. INCONSTITUCIONALIDADE. 1. O artigo 40, 1º, inciso II, da Constituição do Brasil, na redação que lhe foi conferida pela EC 20/98, está restrito aos cargos efetivos da União, dos Estados-membros , do Distrito Federal e dos Municípios - incluídas as autarquias e fundações. 2. Os serviços de registros públicos, cartorários e notariais são exercidos em caráter privado por delegação do Poder Público - serviço público não-privativo. 3. Os notários e os registradores exercem atividade estatal, entretanto não são titulares de cargo público efetivo, tampouco ocupam cargo público. Não são servidores públicos, não lhes alcançando a compulsoriedade imposta pelo mencionado artigo 40 da CF/88 - aposentadoria compulsória aos setenta anos de idade. 4. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente (ADIn 2.602/MG, Rel. para acórdão Min. Eros Grau, Pleno, DJ 31.3.2006).



    CF.88, Art. 40, § 1º, II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;

  • Até onde eu saiba a súmula 726 do STF já se encontra superada pelo julgamento da ADI 3.772......



    “AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE MANEJADA CONTRA O ART. 1º DA LEI FEDERAL 11.301/2006, QUE ACRESCENTOU O § 2º AO ART. 67 DA LEI 9.394/1996. CARREIRA DE MAGISTÉRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL PARA OS EXERCENTES DE FUNÇÕES DE DIREÇÃO, COORDENAÇÃO E ASSESSORAMENTO PEDAGÓGICO. ALEGADA OFENSA AOS ARTS. 40, § 5º, E 201, § 8º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INOCORRÊNCIA. AÇÃO JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE, COM INTERPRETAÇÃO CONFORME. I - A função de magistério não se circunscreve apenas ao trabalho em sala de aula, abrangendo também a preparação de aulas, a correção de provas, o atendimento aos pais e alunos, a coordenação e o assessoramento pedagógico e, ainda, a direção de unidade escolar. II - As funções de direção, coordenação e assessoramento pedagógico integram a carreira do magistério, desde que exercidos, em estabelecimentos de ensino básico, por professores de carreira, excluídos os especialistas em educação, fazendo jus aqueles que as desempenham ao regime especial de aposentadoria estabelecido nos arts. 40, § 5º, e 201, § 8º, da Constituição Federal. III - Ação direta julgada parcialmente procedente, com interpretação conforme, nos termos supra.”
    (ADI 3772, Rel. Min. Carlos Britto, Rel. p/ Acórdão:  Min. Ricardo Lewandowski, Tribunal Pleno, DJe 29.10.2009) 


  • Súmula Vinculante 33


    Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica.

  • Quanto a alternativa A (INCORRETA): entende o STF atualmente, que não se aplica aos notários e aos registradores a aposentadoria compulsória, exceto para aqueles que implementaram os requisitos anteriormente à vigência da EC nº 20 de 16 de Dezembro de 1998.

  • Súmula 726 do STF está superada. Para fazer jus a aposentadoria especial de professor, o servidor pode utilizar tempo de contribuição como diretor e coordenador de escola. Não precisar ser todo o tempo em sala de aula.


    STF modifica súmula sobre aposentadoria especial para professores de 1º e 2º graus

    O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu no dia 29 de outubro pela modificação da Súmula 726, que garantia aposentadoria especial apenas para professores com tempo de serviço em sala de aula. Com a decisão, fruto da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3772), a redução em cinco anos nos requisitos de idade e tempo de contribuição para a aposentadoria será estendida também para diretores e coordenadores de unidade escolar, além de assessores pedagógicos na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio.

    A ADI 3772 foi ajuizada pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra a Lei Federal 11.301/06, que estende o benefício da aposentadoria especial para diretores das unidades escolares, coordenadores pedagógicos e supervisores de ensino, concedendo a eles o mesmo benefício dados aos professores que se dedicam, exclusivamente, a ministrar aulas.

    Registra-se que o tempo relacionado ao exercício de atividade que não esteja diretamente ligada à sala de aula, ainda que relacionado ao magistério, como, por exemplo, a participação em cursos de pós-graduação (em que o docente fica sem lecionar por um determinado período), não entra no cômputo para se chegar ao tempo de serviço gerador da aposentadoria especial, não obstante seja considerado para fins de concessão de aposentadoria ordinária.


    http://www.ifmg.edu.br/site_campi/p/index.php/9-ultimas-noticias/1378-stf-modifica-sumula-sobre-aposentadoria-especial-para-professores-de-1-e-2-graus


  • Indiquem para comentário! questão esquisita...

  • LETRA D ---

    Segundo o Dizer o Direito, a súmula 726, STF está SUPERADA, EM PARTE. 


    COMO DEVE SER LIDA A SÚMULA (segundo o Dizer o Direito):

    "Para efeito de aposentadoria com tempo de contribuição diferenciada para professores, não se computa o tempo de serviço prestado fora da sala de aula, salvo no caso de professores que estejam desempenhando as atividades de direção de unidade escolar ou coordenação e assessoramento pedagógico". 


    Este já é o gabarito definitivo, será?


    LETRA E ---

    Art. 40, §6º, CF: "Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, É VEDADA a percepção de MAIS DE UMA aposentadoria À CONTA DO REGIME DE PREVIDÊNCIA PREVISTO NESTE ARTIGO".

  • A- ERRADA: notários e registradores, sujeitos ao RGPS, sem obedecer a aposentadoria compulsória do servidor público.

    B- O limite será estabelecido na CF. Até 70 anos ou 75 se houver regulamentação legal

    C-ERRADA: Lei Federal.

    D- ERRADA: somente nos casos em que seja permitida a acumulação de cargos.

  • Letra D também está incorreta, pois como lembraram os colegas abaixo  "A função de magistério não se circunscreve apenas ao trabalho em sala de aula, abrangendo também a preparação de aulas, a correção de provas, o atendimento aos pais e alunos, a coordenação e o assessoramento pedagógico e, ainda, a direção de unidade escolar" (ADI 3772, Rel. Min. Carlos Britto, Rel. p/ Acórdão:  Min. Ricardo Lewandowski, Tribunal Pleno, DJe 29.10.2009)


    Indiquem para comentário, senhores.

ID
1639291
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Chefe do Poder Executivo de determinado ente federativo, após ampla análise técnica, encaminhou o projeto de lei orçamentária anual ao Poder Legislativo. Considerando a sistemática constitucional, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    A emenda ao orçamento que propõe acréscimo ou inclusão de dotações só poderá ser aprovada se estiver compatível com o Plano Plurianual (PPA) e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Deverá também indicar os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas, excluídas as que incidem em:


    CF.88, Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;

  • a) ERRADA -  Art. 165. § 5º. A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;



    b) CORRETA - Art. 166. § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: b) serviço da dívida;



    c) ERRADA - Segundo o princípio da taxatividade ou da universalidade, todas as receitas e despesas do ente federativo respectivo devem estar previstas no orçamento, logo, nenhuma instituição pública deve ficar de fora.



    d) ERRADA - A abertura de créditos orçamentários especiais, como são aqueles destinados à cobertura de despesas não previstas na lei orçamentária, DEPENDE de autorização legislativa;


    Art. 167. São vedados: V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;



    e) ERRADA - Art. 165. § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
  • A questão exige conhecimento relacionado à temática dos orçamentos. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

    Alternativa “b": está correta. Conforme art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: [...] II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: [...] b) serviço da dívida.

    Alternativa “c": está incorreta. A despesa das universidades públicas, apesar de sua inquestionável autonomia reconhecida constitucionalmente, deve ser inserida no orçamento anual.

    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 167 - São vedados: [...] V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 165, § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Gabarito do professor: letra B.


  • CRFB/88

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes 

    a) Errada. O orçamento fiscal integra a lei orçamentária anual. 

     

    b) Correta. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem  ser  aprovadas  caso  sejam  compatíveis  com  o  PPA  e  a  LDO;  indiquem  os  recursos  necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa (excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do texto do projeto de lei. 

     

    c)  Errada.  De  acordo  com  o  princípio  da  universalidade,  o  orçamento  deve  conter  todas  as  receitas  e despesas  referentes  aos  Poderes  da  União,  seus  fundos,  órgãos  e  entidades  da  Administração  direta  e indireta. 

     

    d) Errada. A abertura de créditos orçamentários especiais, como são aqueles destinados à cobertura de despesas não previstas na lei orçamentária, depende de autorização legislativa. 

     

    e) Errada. O princípio orçamentário da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária.  


ID
1639294
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da escolha, da substituição e da sucessão do Prefeito e do Vice-Prefeito do Município, é correto afirmar que a respectiva lei orgânica:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

    O Estado-membro dispõe de competência para disciplinar o processo de escolha, por sua Assembleia Legislativa, do Governador e do Vice-Governador do Estado, nas hipóteses em que se verificar a dupla vacância desses cargos nos últimos dois anos do período governamental. Essa competência legislativa do Estado-membro decorre da capacidade de autogoverno que lhe outorgou a própria Constituição da República. ' As condições de elegibilidade (CF, art. 14, § 4º a § 8º) e as hipóteses de inelegibilidade (CF, art. 14, § 4º a § 8º), inclusive aquelas decorrentes de legislação complementar (CF, art. 14, § 9º), aplicam-se de pleno direito, independentemente de sua expressa previsão na lei local, à eleição indireta para Governador e Vice-Governador do Estado, realizada pela Assembleia Legislativa em caso de dupla vacância desses cargos executivos no último biênio do período de governo.” (ADI 1.057-MC, rel. min. Celso de Mello, Julgamento em 20-4-1994, Plenário, DJ de 6-4-2001.) No mesmo sentido: Rcl 7.759-MC, rel. min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em 26-2-2009, DJE de 4-3-2009.

  • Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.
    § 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

    "A reserva de lei constante do art. 81, § 1º, da CF, que é nítida e especialíssima exceção ao cânone do exercício direto do sufrágio, diz respeito tão só ao regime de dupla vacância dos cargos de Presidente e do Vice-Presidente da República, e, como tal, é da óbvia competência da União. E, considerados o desenho federativo e a inaplicabilidade do princípio da simetria ao caso, compete aos Estados-membros definir e regulamentar as normas de substituição de Governador e Vice-Governador. De modo que, quando, como na espécie, tenha o constituinte estadual reproduzido o preceito CF, a reserva de lei não pode deixar de se referir à competência do próprio ente federado." (ADI 4.298-MC, voto do rel. min. Cezar Peluso, julgamento em 7-10-2009, Plenário, DJE de 27-11-2009.)

  • Pessoal.... Ótimo os comentários anteriores, no entanto, não entram no cerne da questão. rsrsrs. ;) A alternativa A está correta, vejamos a CF e a Jurisprudência sobre o tema em pauta:

    Art. 29. - CF O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País; (...)


    "Dupla vacância dos cargos de prefeito e vice-prefeito – Competência legislativa municipal – Domínio normativo da lei orgânica. (...) A vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põe-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância. Ao disciplinar matéria, cuja competência é exclusiva dos Municípios, o art. 75, § 2º, da Constituição de Goiás fere a autonomia desses entes, mitigando-lhes a capacidade de auto-organização e de autogoverno e limitando a sua autonomia política assegurada pela Constituição brasileira." (ADI 3.549, rel. min. Cármen Lúcia, julgamento em 17-9-2007, Plenário, DJ de 31-10-2007.)


    STF - AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO RE 655647 AM (STF). Data de publicação: 18/12/2014

    Ementa: EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário. Representação por inconstitucionalidade. Artigo 75 da Lei Orgânica do Município de Manaus-AM, que dispõe sobre os substitutos eventuais do prefeito e vice-prefeito no caso de dupla vacância. Matéria que não se submete ao princípio da simetria. Autonomia municipal.

  • LETRA A CORRETA 

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;


  • É errando que se aprende...

  • Segundo o STF, trata-se de assunto de interesse local:

    Legislar sobre a vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito em caso de dupla vacância. Assim, é inconstitucional dispositivo da Constituição Estadual que venha a regular tal matéria, já que estaria desrespeitando à autonomia Municipal.

    ADI 3549 / GO - GOIÁS - 17/09/2007


  • Amigos, lembrar da autonomia do Município para elaboração de sua Lei Orgânica.

  • Minha dúvida ao resolver a questão:

    O enunciado fala em "escolha" o que leva à ideia de eleição para o mandato-tampão... não há escolha na vocação sucessória, mas apenas submissão ao que está previamente indicado na lei.

    Nesse sentido, não seria necessário, para o mandato tampão, seguir-se por simetria a Constituição? Realizando-se eleição direta se nos dois primeiros anos de mandato, e indireta nos dois últimos?

    Quem puder ajudar, grato.

  • Letra D: errada. No caso de Municípios com menos de 200 mil eleitores, a eleição terá apenas um turno. Nos Municípios com mais de 200 mil eleitores, a eleição terá 2 turnos (art. 29, II, CF/88).

  • "pode prever a eleição indireta para esses cargos nas hipóteses previstas na Constituição Estadual."

     

    Alguem pode explicar o erro da E? Sim, porque se o muinicípio tem autonomia pra definir a própria regra de eleição em caso de dupla va vacância, ele PODE (não DEVE) usar o mesmo mecanismo da C.E., que admite a possibilidade de eleição INDIRETA, não?

     

  • --->  Matéria que não se submete ao princípio da simetria.

    ----> Existe  Autonomia municipal neste caso"

  • Com efeito, o Supremo Tribunal Federal já asseverou a inaplicabilidade do princípio da assimetria quanto ao art. 81 da Carta Política de 1988, tendo em vista que as normas de substituição e sucessão dos chefes do Poder Executivo estadual ou municipal estão permeadas por preponderante interesse local no tocante à auto-organização e ao auto-governo de cada ente federativo. Confira-se: o acórdão restou ementado nos seguintes termos: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - ART. 75, § 2º, DA CONSTITUIÇÃO DE GOIÁS - DUPLA VACÂNCIA DOS CARGOS DE PREFEITO E VICE-PREFEITO - COMPETÊNCIA LEGISLATIVA MUNICIPAL - DOMÍNIO NORMATIVO DA LEI ORGÂNICA - AFRONTA AOS ARTS. 1º E 29 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 1. O poder constituinte dos Estados-membros está limitado pelos princípios da Constituição da República, que lhes assegura autonomia com condicionantes, entre as quais se tem o respeito à organização autônoma dos Municípios, também assegurada constitucionalmente. 2. O art. 30, inc. I, da Constituição da República outorga aos Municípios a atribuição de legislar sobre assuntos de interesse local. A vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância. 3. Ao disciplinar matéria, cuja competência é exclusiva dos Municípios, o art. 75, § 2º, da Constituição de Goiás fere a autonomia desses entes, mitigando-lhes a capacidade de auto-organização e de autogoverno e limitando a sua autonomia política assegurada pela Constituição brasileira. 4. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada procedente.

  • Meu raciocínio foi parecido com o do Luis Cagnin. 

     

    Seria possível a Lei Orgânica escolher qualquer agente para suceder o Prefeito e Vice?   

  • Letra D: errada

    Essa não é matéria de Lei Orgânica. A CF/88 estabelece que, nos municípios com mais de 200 mil eleitores, a eleição seguirá o sistema majoritário de 2 turnos.

  • GABARITO A

     

    A Constituição Estadual deve estar em simetria com a CF, assim como a Lei Orgânica dos Municípios também deve observância à CF. Em regra, as leis orgânicas dos municípios são independentes das Constituições Estaduais dos Estados em que se localiza o município. 

  • A questão exige conhecimento acerca dos aspectos constitucionais relacionados à escolha, da substituição e da sucessão do Prefeito e do Vice-Prefeito do Município. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a”: está correta. Conforme o STF, trata-se de competência municipal que deve ser disciplinada na lei orgânica. Nesse sentido: "Dupla vacância dos cargos de prefeito e vice-prefeito – Competência legislativa municipal – Domínio normativo da lei orgânica. (...) A vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põe-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância. Ao disciplinar matéria, cuja competência é exclusiva dos Municípios, o art. 75, § 2º, da Constituição de Goiás fere a autonomia desses entes, mitigando-lhes a capacidade de auto-organização e de autogoverno e limitando a sua autonomia política assegurada pela Constituição brasileira." (ADI 3.549, rel. min. Cármen Lúcia, julgamento em 17-9-2007, Plenário, DJ de 31-10-2007.)

    Alternativa “b”: está incorreta. vide comentário da alternativa “a”.

    Alternativa “c”: está incorreta. vide comentário da alternativa “a”.

    Alternativa “d”: está incorreta. Conforme art. 29 - O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores;

    Art. 77 - A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.   

    Alternativa “e”: está incorreta. vide comentário da alternativa “a”.

    Gabarito do professor: letra a.


  • Letra A: correta. O STF considera que deve ser reconhecida a autonomia dos entes federativos para disciplinar os procedimentos no caso de “dupla vacância, não se aplicando o princípio da simetria para solucionar essa questão. Nesse sentido, entende a Corte que “a vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância”.

  •  O STF considera que deve ser reconhecida a autonomia dos entes federativos para 

    disciplinar os procedimentos no caso de “dupla vacância, não se aplicando o princípio da simetria 

    para solucionar essa questão. Nesse sentido, entende a Corte que “a vocação sucessória dos cargos 

    de prefeito e vice-prefeito põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla 

    vacância”.

  • Letra A: correta. O STF considera que deve ser reconhecida a autonomia dos entes federativos

    para disciplinar os procedimentos no caso de “dupla vacância, não se aplicando o princípio da

    simetria para solucionar essa questão. Nesse sentido, entende a Corte que “a vocação sucessória

    dos cargos de prefeito e vice-prefeito põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de

    dupla vacância”.

  • Resumindo: A dupla vacância dos cargos de Prefeito e Vice é de domínio normativo da Lei Orgânica, é competência Legislativa Municipal (Exclusivas). Gabarito: A

  • DUPLA VACÂNCIA NOS MUNICÍPIOS:

    • Por compra de votos:

    Rege-se pelo art. 224, §4º do Código Eleitoral, exceto se faltar menos de 6 meses para o fim do mandato.

    • Causa não eleitoral:

    Rege-se pela regra determinada pela Lei Orgânica Municipal.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Nádia Carolina 

    Letra  A:  correta.  O  STF  considera  que  deve  ser  reconhecida  a  autonomia  dos  entes  federativos  para disciplinar os procedimentos no caso de “dupla vacância, não se aplicando o princípio da simetria para solucionar essa questão. Nesse sentido, entende a Corte que “a vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância”.  

    Letra B: errada. É plenamente possível que a Lei Orgânica estabeleça eleições indiretas em caso de “dupla vacância”.  

    Letra  C:  errada.  A  “dupla  vacância”  é  tema  que  se  põe  no  âmbito  da  competência  exclusiva  de  cada Município. Ao disciplinar essa matéria, a Constituição Estadual estaria violando a autonomia municipal.  

    Letra D: errada. No caso de Municípios com menos de 200 mil eleitores, a eleição terá apenas um turno. Nos Municípios com mais de 200 mil eleitores, a eleição terá 2 turnos (art. 29, II, CF/88).  

    Letra E: errada. De fato, é possível que a Lei Orgânica preveja eleição indireta no caso de “dupla vacância”. Entretanto, não há que obedecer a Constituição Estadual. Aí é que está o erro do enunciado. 


ID
1639318
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Membros da comissão permanente de licitação de determinado Município fraudaram um certame, para favorecer sociedade empresária cujo sócio administrador é amigo íntimo de um dos membros da citada comissão. No caso em tela, os agentes públicos envolvidos afrontaram diretamente o princípio administrativo expresso no art. 37, caput, da Constituição da República. Trata-se do princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

    O princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações (perseguições) e privilégios (favoritismo) indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa. Segundo a excelente conceituação prevista na Lei do Processo Administrativo, trata-se de uma obrigatória “objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades” (art. 2º, parágrafo único, III, da Lei n. 9.784/99). (Mazza, 2014)

  • Letra E, pelo princípio da IMPESSOALIDADE, todos devem ser tratados de forma isonômica(igual), não podendo favorecer ninguém, seja pelo motivo que for. 

  • Trata-se do princípio da impessoalidade. No grosso da palavra, o agente não pode ajudar e nem prejudicar.

  • Por exclusão e atenta aos Princípios previstos no artigo 37 da Constituição Federal já se encontra a resposta correta:

    -  Legalidade-  Impessoalidade-  Moralidade-  Publicidade-  Eficiência

    O único que se encontra nas alternativas = Principio da eficiência.

  • cláusula pétrea dos macetes jurídicos:
    L
    I
    M
    P
    E

  • Lembrando que o presente caso também afronta o princípio da isonomia uma vez que os membros dessa comissão não trataram todos de forma igual ( ou desigual na medida de suas desigualdades). Porém a resposta é "E" pois a questão deixa claro que é o princípio explícito no caput do art. 37 da CF

    Bons estudos!
  • Letra E

    Princípio da Impessoalidade 

    A administração pública deve manter-se numa posição de neutralidade (impessoal), em relação aos administrados, ficando proibida de estabelecer discriminações gratuitas. Só podendo fazer discriminações que se justifiquem em razão do interesse coletivo, pois as gratuitas caracterizam abuso de poder e desvio de finalidade, que são espécies do gênero ilegalidade.

    I. Impessoalidade ligado a Finalidade Pública (atos voltados a coletividade).

    II. Impessoalidade ligado a isonomia (igualdade).

    III. Impessoalidade ligado a vedação de promoção pessoal.

    IV. Impessoalidade ligado a Imputação Volitiva (atos atribuídos ao Órgão Público).

    V. Impessoalidade ligado ao Nepotismo.


  • Alternativa E.

    É possível resolver a questão só conhecendo o LIMPE. Apenas a impessoalidade poderia ser a resposta, visto que nenhuma das outras alternativas estão no artigo 37. Além disso, o princípio da impessoalidade diz que o agente público deve atuar o bem de todos sem prejudicar ou beneficiar determinadas pessoas. Licitação e concurso público decorrem do princípio da impessoalidade.

  • questão que ficou fácil por só incluir um princípio do art. 37 da CF Legalidade
                                                                                                              Impessoalidade
                                                                                                             Moralidade
                                                                                                             Publicidade
                                                                                                             Eficiência

    AÍ ESTÃO TODOS OS PRICÍPIOS DO ARTIGO 37 DA CF


                                                                                                             

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    Na situação apresentada, houve clara violação ao princípio da impessoalidade. Foi fraudado certame licitatório para

    beneficiar amigo de um dos membros da comissão de licitação. O interesse público foi relegado a segundo plano, o que

    vai de encontro à finalidade de uma licitação, que é obter as melhores condições de contratação para a Administração

    Pública.

     

     

     

     

    A resposta é a letra E.

     

     

     

    Prof. Ricardo Vale

  • Gab. E

     

  • A questão indicada está relacionada com os princípios do Direito Administrativo.

    Segundo Mazza (2013), os "princípios explícitos ou expressos, estão diretamente previstos na Constituição Federal. O dispositivo constitucional que trata dos princípios administrativos é o art. 37, caput, do Texto de 1988". 
    • Constituição Federal de 1988:

    Artigo 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
    - Legalidade: "o administrador público somente pode atuar conforme determina a lei, amplamente considerada, abarcando todas as formas legislativas, desde o próprio texto constitucional, até as leis ordinárias, complementares e delegadas" (CARVALHO, 2015).
    - Impessoalidade: "o princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa" (MAZZA, 2013). 

    - Moralidade: "o princípio da moralidade impõe que o administrador público não dispense os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta. Deve não só averiguar os critérios de conveniência, oportunidade e justiça em suas ações, mas também distinguir o que é honesto do que é desonesto" (CARVALHO FILHO, 2018).
    - Publicidade: "a regra geral na Administração é a divulgação de seus atos; o sigilo somente é admissível nas hipóteses previstas na Constituição (art. 5º, X, XI, XII, XIV, XXXIII, XXXIV, LX, LXXII);  o direito a informação é disciplinado pela Lei nº 12.527/11" (DI PIETRO, 2018)
    - Eficiência: "economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, produtividade e rendimento funcional são valores encarecidos pelo princípio da eficiência" (MAZZA, 2013). 

    A) ERRADO, conforme delimitado por Mazza (2013), "no Direito Administrativo, o princípio da razoabilidade impõe a obrigação de os agentes públicos realizarem suas funções com equilíbrio, coerência e bom senso. Não basta atender à finalidade pública predefinida pela lei, importa também saber como o fim público deve ser atendido. Trata-se de exigência implícita na legalidade". 
    B) ERRADO, de acordo com Amorim (2017), "deriva do princípio da isonomia e tem seu fundamento no art. 3º, §1º, da Lei Geral de Licitações, preconizando que os agentes públicos devem sempre privilegiar a mais ampla competitividade nas licitações, abstendo-se de incluir, nos editais, cláusulas ou condições irrelevantes e impertinentes que comprometam, restrinjam ou frustem o caráter competitivo dos certames". 

    C) ERRADO, segundo Di Pietro (2018), "o princípio da economicidade constitui aplicação da relação custo-benefício e já está inserido entre os aspectos submetidos à fiscalização contábil, financeira e orçamentária pelo Congresso Nacional, conforme artigo 70 da Constituição". 
    D) ERRADO, de acordo com Mazza (2013), "o princípio da isonomia é preceito fundamental do ordenamento jurídico que impõe ao legislador e à Administração Pública o dever de dispensar tratamento igual a administrados que se encontram em situação equivalente. Exige, desse modo, uma igualdade na lei e perante a lei". 
    E) CERTO, uma vez que o princípio da impessoalidade estabelece o dever do administrador de agir com imparcialidade na defesa do interesse público. Para Di Pietro (2018), "significa que a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento". No caso em questão, os membros da comissão fraudaram a licitação para favorecer amigo íntimo de um dos membros, o que fere o princípio da impessoalidade. 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: E
  • O princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações (perseguições) e privilégios (favoritismo) indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa. Segundo a conceituação prevista na Lei do Processo Administrativo, trata-se de uma obrigatória “objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades”.

    Assim, ao fraudarem a licitação para favorecer determinada sociedade empresária, houve clara violação do princípio da impessoalidade. O caso também poderia ser enquadrado como ofensa ao princípio da moralidade, mas tal opção não consta entre as alternativas.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Quando cita o verbo "favorecer", normalmente se trata de impessoalidade.


ID
1639321
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei Federal nº 8.666/93, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, estabelece que as compras, sempre que possível, deverão ser processadas pelo sistema de registro de preços. Nesse contexto, de acordo com o citado diploma legal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    L8666 Art 15 § 2o Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Administração, na imprensa oficial.

  • Art. 15 da Lei 8.666:

    a) O registro de preços será precedido de ampla pesquisa de mercado. (§ 1)
    b) CORRETA Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Administração, na imprensa oficial. (§ 2)
    c) validade do registro não superior a um ano. (§ 3º, III)
    d) Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral em razão de incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado. (§ 6)
    e) O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições: (§ 3)

  • SÓ PARA COMPLEMENTAR.... GABARITO "B"


    Art. 15 L8666


    § 1o O registro de preços será precedido de ampla pesquisa de mercado. ( A)


    -> § 2o Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Administração, na imprensa oficial. ( B)


    § 3o O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições:


    I - seleção feita mediante concorrência;


    II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados;


    III - validade do registro não superior a um ano. ( C)


    § 4o A existência de preços registrados não obriga a Administração a firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo assegurado ao beneficiário do registro preferência em igualdade de condições.


    § 5o O sistema de controle originado no quadro geral de preços, quando possível, deverá ser informatizado.


    § 6o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar (D) preço constante do quadro geral em razão de incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado.


  • resumo: 

    REGISTRO DE PREÇOS:

    É licitação peculiar, passível de ser promovida pela Adm. P a contratação de suas compras e serviços rotineiros, instaurado sob as modalidades concorrência e pregão, e mediante o qual a adm, em regra, não visa somente a certo contrato, mas diversos possíveis futuros contratos.

    O efeito carona do sistema de registro de preços consiste na possibilidade de qq órgão ou entidadeda adm de determinado ente aderir posteriormente a uma ata de registro de preços, ainda que não tenha participado da licitação que deu origem à mesma.

    Dentre as vantagens do sistema de registro de preços esta a desnecessidade de aquisição da totalidade dos bens/serviços estimados na licitação, além de que a contratação ocorrerá apenas quando surgir a necessidade da aquisição dos referidos bens e servicos.

    Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da adm. na imprensa oficial.

    LETRA B
  • LETRA B CORRETA 

    ART. 15 § 2o Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Administração, na imprensa oficial.
  • 1) O que é o Sistema de Registro de Preços?

    Resposta: É um sistema de aquisição de bens e contratação de serviços, realizado por meio de uma única licitação, na modalidade de concorrência, em que as empresas, concordando em fornecer nas mesmas condições do 1º colocado, disponibilizam os bens e serviços a preços e prazos registrados em Ata específica e que, a aquisição ou contratação é feita quando melhor convier aos órgãos/entidades que integram a Ata.

    2) Qual a diferença básica entre o SRP e a forma tradicional de licitar?

    Resposta: A forma de licitar é a mesma, ou seja, a tradicional, na modalidade de Concorrência. A diferença está no momento da contratação ou aquisição, que pode ser realizada de imediato ou posteriormente, quando do surgimento da necessidade, desde que não ultrapasse o período de validade da referida Ata, que é de 01 (um) ano, para a efetivação da contratação.

    3) Qual a vantagem do SRP?

    Resposta: Redução de gastos, uma vez que anteriormente para um mesmo objeto cada órgão realizaria a sua própria licitação e atualmente, com a regulamentação do SRP, tal contratação ou aquisição para os diversos órgãos pode ser realizada por meio de uma única licitação, visto que os preços registrados na Ata têm validade de 1 ano, assim sendo a contratação de serviços ou aquisição de bens para os órgãos integrantes do SRP – gerenciador ou participantes pode ser feita de imediato, bastando para isso que os preços registrados permaneçam dentro da faixa praticada pelo mercado.

    4) Quem pode participar?

    Resposta: Qualquer órgão no âmbito da Administração Federal direta, autárquica e fundacional, fundos especiais, empresas públicas, sociedade de economia mista e demais entidades controladas, direta ou indiretamente pela União.

    5) Qualquer órgão pode ser gerenciador ou participante do SRP?

    Resposta: Sim. Será Gerenciador o órgão que realizar a licitação e Participante todo aquele que necessitar daquela contratação ou aquisição e inclua a sua necessidade à época da elaboração do projeto Básico ou ainda a qualquer tempo, desde que haja disponibilidade dentro do quantitativo licitado, na forma da legislação vigente.

  • Alternativa B.

    a) errado. Art. 5º. IV - realizar pesquisa de mercado para identificação do valor estimado da licitação e, consolidar os dados das pesquisas de mercado realizadas pelos órgãos e entidades participantes, inclusive nas hipóteses previstas nos §§ 2º e 3º do art. 6º deste Decreto;

    b) certo. Lei 8.666/93. Art. 15. § 2o Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Administração, na imprensa oficial.

    c) errado. Decreto 7.892. Art. 12.  O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, incluídas eventuais prorrogações, conforme o inciso III do § 3º do art. 15 da Lei nº 8.666, de 1993.

    d) errado. Lei 8.666/93. Art. 15. § 6o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral em razão de incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado.

    e) errado. Lei 8.666/93. Art. 15. § 3o O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições:

  • GabaritoB

     

     

     

    Comentários: Veja o que determina a Lei 8.666 sobre à validade dos preços registrados:

     

     

                          "Art.15 (...)

     

                          V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração

                          Pública.

     

                          § 1º O registro de preços será precedido de ampla pesquisa de mercado.

     

                          § 2º Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Administração

                          na imprensa oficial.

     

                          § 3º O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as

                          peculiaridades regionais, oservadas as seguintes condições:

     

                          I - seleção feita mediante concorrência;

     

                          II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados;

     

                          III - validade do registro não superior a um ano.

                         

                          (...)

     

                          § 5º O sistema de controle originado no quadro geral de preços, quando possível, deverá

                          ser informatizado.

     

                          § 6 º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral em

                          razão de incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado."

     

     

     

    Note que o § 2° ("§ 2º Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Administração, na imprensa oficial") está de acordo com a alternativa B.

     

     

     

    Já as outras alternativas estão ERRADAS. Observe abaixo:

     

     

     

                          a)  o registro de preços será precedido de pesquisa de mercado limitado à área territorial do

                          ente federativo contratante;

     

                          A pesquisa é ampla, justamente por se tratar de modalidade concorrência.

     

     

     

                          c) a validade do registro de preços não será superior a 6 (seis) meses;

     

                          O prazo de validade é NÃO superior a 1ano.

     

     

     

                          d) somente a pessoa natural ou jurídica habilitada na licitação será parte legítima para impugnar o

                          preço registrado;

     

                          Os preços poderão ser impugnados por qualquer cidadão.

     

     

     

                          e) o sistema de registro de preços será regulamentado por lei específica de cada ente federativo.

     

                          A regulamentação é por Decreto.

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.666/93.

    • Licitação:

    - Conceito: "a licitação como o procedimento administrativo vinculado por meio do qual os entes da Administração Pública e aqueles por ela controlados selecionam a melhor proposta entre as oferecidas pelos vários interessados, com dois objetivos - a celebração do contrato, ou a obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico" (CARVALHO FILHO, 2018).
    • Sistema de Registro de Preços: "é o conjunto de procedimentos formais com o objetivo de registrar preços para contratações futuras" (AMORIM, 2017).
    A) ERRADO, com base no art. 15, §1º, da Lei nº 8.666/93. "Art. 15, §1º O registro de preços será precedido de ampla pesquisa de mercado". 
    B) CERTO, de acordo com o art. 15, §2º, da Lei nº 8.666/93. "Art.15, §2º Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Administração, na imprensa oficial". 
    C) ERRADO, tendo em vista que a validade do registro de preços não será superior a um ano, com base no art. 15, §3º, III, da Lei nº 8.666/93.
    D) ERRADO, uma vez que qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral, de acordo com o §6º, do art. 15, da Lei nº 8.666/93.
    E) ERRADO, com base no art. 15, §3º, da Lei nº 8.666/93. "Art. 15 As compras, sempre que possível, deverão: §3º O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições". 
    Referências:
    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 

    Gabarito: B

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR NO QC.... COPIEI E COLEI PRA AJUDAR VOCÊS.

    A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.666/93.

    • Licitação:

    - Conceito: "a licitação como o procedimento administrativo vinculado por meio do qual os entes da Administração Pública e aqueles por ela controlados selecionam a melhor proposta entre as oferecidas pelos vários interessados, com dois objetivos - a celebração do contrato, ou a obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico" (CARVALHO FILHO, 2018).

    • Sistema de Registro de Preços: "é o conjunto de procedimentos formais com o objetivo de registrar preços para contratações futuras" (AMORIM, 2017).

    A) ERRADO, com base no art. 15, §1º, da Lei nº 8.666/93. "Art. 15, §1º O registro de preços será precedido de ampla pesquisa de mercado". 

    B) CERTO, de acordo com o art. 15, §2º, da Lei nº 8.666/93. "Art.15, §2º Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Administração, na imprensa oficial". 

    C) ERRADO, tendo em vista que a validade do registro de preços não será superior a um ano, com base no art. 15, §3º, III, da Lei nº 8.666/93.

    D) ERRADO, uma vez que qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral, de acordo com o §6º, do art. 15, da Lei nº 8.666/93.

    E) ERRADO, com base no art. 15, §3º, da Lei nº 8.666/93. "Art. 15 As compras, sempre que possível, deverão: §3º O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições". 

    Referências:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 

    Gabarito: B


ID
1639324
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.987/95 dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175, da Constituição da República. Com base no que dispõe tal lei, é hipótese de extinção da concessão a:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

    L8987

    a) Correto Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.


    b) Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    c) Rescisão de contrato significa anulação ou cancelamento do contrato por algum motivo específico.


    d) Art. 38 § 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando:


      I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;


    e) Art. 38º, § 1o, II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão;

  • Complementando. 

    São formas de extinção do contrato de concessão:

    Advento do termo contratual: É uma forma de extinção dos contratos de concessão por força do término do prazo inicial previsto. Esta é a única forma de extinção natural.

    Encampação (já citada pelo colega acima).

    Caducidade: Caducidade é uma forma de extinção dos contratos de concessão durante sua vigência, por descumprimento de obrigações contratuais pelo concessionário. Com efeito, o poder concedente tem a titularidade para promovê-la e o fará de forma unilateral, sem a necessidade de ir ao Poder Judiciário. - O concessionário não terá direito a indenização, pois cometeu uma irregularidade, mas tem direito a um procedimento administrativo no qual será garantido contraditório e ampla defesa.

    Rescisão: Rescisão é uma forma de extinção dos contratos de concessão, durante sua vigência, por descumprimento de obrigações pelo poder concedente. O concessionário tem a titularidade para promovê-la, mas precisa ir ao Poder Judiciário. 

    AnulaçãoAnulação é uma forma de extinção os contratos de concessão, durante sua vigência, por razões de ilegalidade. Tanto o Poder Público com o particular podem promover esta espécie de extinção da concessão, diferenciando-se apenas quanto à forma de promovê-la. Assim, o Poder Público pode fazê-lo unilateralmente e o particular tem que buscar o poder Judiciário.


  • FIQUEM ESPERTOS:

    CADUCIDADE: DESCUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇOES POR PARTE DO CONCESSIONÁRIO

    RECISAO: DESCUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇOES POR PARTE DO PODER CONCEDENTE.

  • LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.

    Art. 35. Extingue-se a concessão por:

      I - advento do termo contratual;

      II - encampação;

      III - caducidade;

      IV - rescisão;

      V - anulação; e

      VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

    Que a vitória venha....

  • ENCAPAÇÃO : ENTERESSE PUBLICO  ... rsrs...sei que não tão elegante, mas nunca mais errei.


    GABARITO "A"
  • o que me ferrou foi a indenização prévia.

  • Não confundir!

    Caducidade em

    atos administrativos: normal superveniente

    serviços públicos: inadimplemento contratual

    Gab.: A

  • GABARITO: "A".

     

    Lei n° 8.987/1995:

     

    "Art. 35. Extingue-se a concessão por:

     

    I - advento do termo contratual;

     

    II - encampação; (Lei autorizativa específica)

     

    III - caDuciDaDe; (Decreto)

     

    IV - rescisão;

     

    V - anulação; e

     

    VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

     

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

     

    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

     

    § 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo".

  •         Alternativa A. Literalidade do artigo 35, II c/c artigo 37, ambos da Lei 8.987/95:

            Art. 35. Extingue-se a concessão por:

            II - encampação;

            Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

  • créditos a Marcos Correia

     

    São formas de extinção do contrato de concessão:

    Advento do termo contratual: É uma forma de extinção dos contratos de concessão por força do término do prazo inicial previsto. Esta é a única forma de extinção natural.

     

    Encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

     

    Caducidade: Caducidade é uma forma de extinção dos contratos de concessão durante sua vigência, por descumprimento de obrigações contratuais pelo concessionário. Com efeito, o poder concedente tem a titularidade para promovê-la e o fará de forma unilateral, sem a necessidade de ir ao Poder Judiciário. - O concessionário não terá direito a indenização, pois cometeu uma irregularidade, mas tem direito a um procedimento administrativo no qual será garantido contraditório e ampla defesa.

     

    Rescisão: Rescisão é uma forma de extinção dos contratos de concessão, durante sua vigência, por descumprimento de obrigações pelo poder concedente. O concessionário tem a titularidade para promovê-la, mas precisa ir ao Poder Judiciário. 

     

    Anulação: Anulação é uma forma de extinção os contratos de concessão, durante sua vigência, por razões de ilegalidade. Tanto o Poder Público com o particular podem promover esta espécie de extinção da concessão, diferenciando-se apenas quanto à forma de promovê-la. Assim, o Poder Público pode fazê-lo unilateralmente e o particular tem que buscar o poder Judiciário.

  • GABARITO "A"

     

    EXTINÇÃO:

     

    - Termo contratual: término do prazo do contrato.

     

    - Encampação: por interesse público, com indenização prévia e autorização legislativa.

     

    - Caducidade: por inadimplência do contratado, com indenização posterior e sem autorização legislativa.

     

    - Rescisão: por iniciativa da concessionária, após decisão judicial.

     

    - Anulação: por ilegalidade ou ilegitimidade no contrato ou na licitação; decretada pelo poder concedente ou pelo Judiciário, se provocado.

     

    - Falência ou extinção da concessionária (ou falecimento/incapacidade do titular, no caso de empresa individual).

     

    #ATENÇÃO! Em todas as hipóteses há indenização das parcelas não amortizadas dos bens reversíveis. 

  • A questão indicada está relacionada com a concessão e permissão da prestação de serviços públicos.

    Segundo Matheus Carvalho (2015), "a extinção é o término do contrato, por qualquer motivo que ponha fim às regras expostas na avença firmada entre o particular e o Poder Público. Em qualquer caso, extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário, conforme previsto no edital e estabelecido no contrato". 
    As hipóteses de extinção encontram-se no art. 35, da Lei nº 8.987 de 1995.
    Art. 35 Extingue-se a concessão por:
    I - advento do termo contratual;
    II - encampação;
    III -  caducidade;
    IV - rescisão;
    V - anulação; e
    VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual. 
    A) CERTO, com base no art. 37, da Lei nº 8.987 de 1995. "Art. 37 Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior". 
    B) ERRADO, segundo Mazza (2013), a caducidade "consiste na extinção em consequência da sobrevinda de norma legal proibindo situação que o autorizava. Funciona como uma anulação por causa superveniente". Art. 38, da Lei nº 8.987 de 1995. "Art. 38 A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do artigo 27, e as normas convencionadas entre as partes".
    C) ERRADO, a rescisão encontra-se disposta nos art. 35, IV e 39 da Lei nº 8.987 de 1995. "Art. 39 O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim". 
    D) ERRADO, a anulação encontra-se no art. 35, V, da Lei nº 8.987 de 1995. Para Matheus Carvalho (2015), "a anulação é a extinção do contrato administrativo em virtude de ilegalidade originária. Nestes casos, a medida pode ser definida pela própria Administração Pública, no exercício de seu poder de autotutela ou por decisão judicial, mediante provocação de qualquer particular interessado".  
    E) ERRADO, tendo em vista que a situação descrita na alternativa E pode ser entendida como caducidade, nos termos do art. 38, §1º, II, da Lei nº 8.987 de 1995. 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: A
  • Lei 8.987/95:

     Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

        Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

  • Vamos analisar cada alternativa:

    a) CERTA, nos termos do art. 37 da Lei 8.987/95:

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

    b) ERRADA. O item apresenta a definição de rescisão, e não de caducidade:

    Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    c) ERRADA. A rescisão se dá por iniciativa da concessionária, e não do poder concedente. Ademais, não há na lei hipótese de extinção do contrato que só pode ocorrer nos seus primeiros 90 dias.

    d) ERRADA. O item apresenta a definição de caducidade, e não de anulação. A anulação, por sua vez, consiste na extinção do contrato de concessão por motivo de ilegalidade ou ilegitimidade.

    e) ERRADA. Em caso de descumprimento de cláusulas do contrato por parte da concessionária, a extinção se dá por caducidade, e não por revogação tácita.


ID
1639327
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

José é servidor público municipal estatutário ocupante do cargo efetivo de técnico legislativo há vinte anos e completará sessenta e cinco anos de idade no próximo mês, quando irá se aposentar. Levando em consideração que José não possui qualquer tempo de contribuição além dos vinte anos no mesmo cargo citado, é correto afirmar que sua aposentadoria será:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

    CF. 88, Art. 40, § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:


    I - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;

  • Gabarito D


    Lei 8112/90 - Art. 186. O servidor será aposentado: 

    III - voluntariamente:

    d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta) se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.


    CF - Art. 40. § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

  • D E S C O M P L I C A N D O


    Não se aposentará compulsoriamente uma vez que Antônio não possui 70 anos.

    Se aposentará voluntariamente, porém com proventos proproiconais ao tempo de contribuição !

    GABA: D

    Espero ter ajudado...
    Bons estudos

  • APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA PROPORCIONAL


  • Aposentadoria voluntária proporcional:

    ***** 10 anos de serviço público;

    ***** 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria;

    ***** 65 anos de idade se homem ou 60 anos de idade se mulher.

    *********Neste caso, não importa o tempo de contribuição. 

  •                        ------------------>APOSENTADORIAS NO RPPS<-----------------



    -> INVALIDEZ  PERMANENTE 

    - PROVENTOS INTEGRAIS : acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave
    - PROVENTOS PROPORCIONAIS : demais casos


    -> APOSENTADORIA COMPULSÓRIA :70 anos e proventos proporcionais

    ->VOLUNTÁRIA

    - PROVENTOS INTEGRAIS
    > 35 anos de serviço se homem
    > 30 anos de serviço se muher

    -PROVENTOS INTEGRAIS ( professores )
    > 30 anos se professor
    > 25 anos se professora

    -PROVENTOS PROPORCIONAIS
    >30 anos de serviço se homem
    > 25 anos de serviço se mulher

    -PROVENTOS PROPORCIONAIS ( nossa questão )
    > 65 anos de idade se homem
    > 60 anos de idade se mulher


    GABARITO "D"
  • RPPS


    Aposentadoria por COMPULSÓRIA -->  70  anos de idade --> Proventos proporcionais ao TC.

    Aposentadoria VOLUNTÁRIA --> 65 anos (homem)  e 60 anos (mulher) ---> Proventos por TC.

    Aposentadoria VOLUNTÁRIA --> 60 anos (homem) + 35 anos de contribuição  e 60 anos(mulher) + 30 anos de contribuição  ---> Proventos integrais apurados na média aritmética. 

    OBS: Na aposentadoria voluntária o servidor tem que cumprir 10 anos de efetivo exercício no serviço público e no mínimo 5 anos de efetivo exercicío no cargo em que se dará a aposentadoria.
  • Alternativa D.

    A aposentadoria só será compulsória a partir dos 70 anos de idade. Portanto, excluem-se as letras A e B.

    Como ele não cumpriu os 35 anos exigidos não poderá ser com proventos integrais e como servidor público não se submete ao regime geral de previdência social, resta a alternativa D.

  • A partir de agora, de acordo com a Lei Complementar 152, de 3 de dezembro de 2015 (LC 152/2015) a aposentadoria compulsória por idade de servidor público da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ocorrerá somente aos 75 anos, não mais aos 70 como previsto anteriormente.

    A Emenda Constitucional 88/2015, decorrente da “PEC da Bengala”, alterou a idade da aposentadoria compulsória para 75 anos, mas somente para os Ministros do Supremo Tribunal Federal – STF, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União – TCU. Além disso, a EC 88/2015 permitiu que a idade da aposentadoria compulsória dos servidores públicos fosse alterada para 75 anos, mediante a edição de lei complementar. Ou seja, a alteração para 75 anos teve eficácia plena para os Ministros do STF, dos Tribunais Superiores e do TCU, mas constituiu norma de eficácia limitada para os servidores públicos, uma vez que somente produziria efeitos diretos com a edição de uma lei complementar dispondo sobre o assunto.

    Pois bem, a LC 152/2015 cumpriu o papel de modificar a idade da aposentadoria compulsória por idade dos servidores públicos ocupantes de cargo efetivos e alguns membros de Poderes e ou órgãos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Essa Lei Complementar possui quatro artigos, interessando-nos somente a redação do art. 2º, vazada nos seguintes termos:

    Art. 2ºSerão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade: 

    I – os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; 

    II – os membros do Poder Judiciário; 

    III – os membros do Ministério Público; 

    IV – os membros das Defensorias Públicas; 

    V – os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas.

    Parágrafo único. Aos servidores do Serviço Exterior Brasileiro, regidos pelaLei nº11.440, de 29 de dezembro de 2006, o disposto neste artigo será aplicado progressivamente à razão de 1 (um) ano adicional de limite para aposentadoria compulsória ao fim de cada 2 (dois) anos, a partir da vigência desta Lei Complementar, até o limite de 75 (setenta e cinco) anos previsto no caput. 

  • Boa contribuição, Rinaldo.

  • Os proventos da aposentadoria serão calculados a partir do valor atualizado das remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado durante a sua vida profissional, seja o regime próprio, seja o regime geral (CF, art. 40, §3º e §17). A Lei 10.887/2004, regulamentando esse dispositivo, estabelece que será considerada a média aritmética simples das maiores remunerações utilizadas como base para as contribuições, correspondente a 80% de todo o período contributivo. Importante salientar que essa forma de cálculo baseada na média das remunerações, inserida pela EC 41/2003, extinguiu a possibilidade de haver no serviço público as chamadas aposentadorias com proventos integrais, isto é, aquelas pagas em valor igual à última remuneração percebida pelo servidor na carreira.

    Ressalte-se, contudo, que os servidores que ingressaram no serviço público antes da EC 41/2003 ainda fazem jus à aposentadoria com proventos integrais. Ademais, na esfera federal, as aposentadorias por invalidez permanente também podem gerar proventos integrais nos casos de doença grave, contagiosa e incurável.

    Como visto, os proventos serão proporcionais ao tempo de contribuição nas aposentadorias compulsória, por idade e por invalidez, nesta última, exceto nos casos de doença grave, contagiosa e incurável.

    Prof. Erick Alves

    www.estrategiaconcursos.com.br

  • O servidor poderá aposentar voluntariamente quando: 65 anos se homem, 60 se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de serviço. 

    Compulsoriamente 70 anos (CF, 75) com proventos integrais. 

    Lembrando que:
    - Servidor em disponibilide ou aposentado, recebe PROVENTO
    - Servidor em atividade, recebe VENCIMENTO.
    - Aposentadoria pode ser acumulada, desde que, os cargos também podiam ser acumuladas (a aposentadoria não precisa respeitar o teto remuneratório)

  • APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA (Proventos calculados com base na média das remunerações sobre as quais contribuiu o servidor, atualizadas)

    * Se homem ---> 60 anos de idade + 35 anos de contribuição

    * Se mulher ---> 55 anos de idade + 30 anos de contribuição

    Ademais, ambos devem ter pelo menos 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 05 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria.

    No caso do professor ou professora que comprove EXCLUSIVAMENTE tempo de efetivo exercício das funções de magistério na EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO, o tempo de contribuição e o limite de idade serão reduzidos em 05 anos.

    Se homem >>> 55 anos e 30 anos de contribuição

    Se mulher >>> 50 anos e 25 anos de contribuição

    Veja que professor universitário não tem direito à redução de 05 anos.

    ____________________________________________________________________________________________

    A aposentadoria proporcional por idade foi abolida pela EC 103/19!

    Art. 40, § 1º, III da CF (redação pela EC 103/19):

    "§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: 

    (....)

    III - no âmbito da União, aos 62 anos de idade, se mulher, e aos 65 anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo".

    RESUMO DA NOVA APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA:

    I - Idade mínima: (a) Na União, 65 anos para homem e 62 para mulher; (b) nos demais entes federativos, idade mínima será prevista por emenda à Constituição Estadual ou à Lei Orgânica;

    II - Demais requisitos: serão previstos em lei complementar do respectivo ente federativo.


ID
1639330
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na doutrina de Direito Administrativo, é correto afirmar que as autarquias:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Nos dizeres de Hely Lopes Meirelles (2002, p.325) “São entes autônomos, mas não são autonomias”. Inconfundível é autonomia com autarquia: aquela legisla para si; esta administra-se a si própria, segundo as leis editadas pela entidade que a criou. Em verdade, há capacidade de auto administração, com diferenças acentuadas das pessoas jurídicas públicas políticas, como a União e os Estados, na medida em que estas têm o poder de criar o próprio direito dentro de um âmbito de ação fixado pela Constituição Federal.

  • A) ostentam personalidade jurídica de direito público. e não privada.

    B) são criadas por lei. e não por decreto.

    c) desempenham funções típicas e de caráter administrativo. e não atípicas e caráter econômico.

    d) e regime estatutário. não celetista.

    e) correta. possuem capacidade de autoadministração.    


  • LEMBRAR QUE A AUTARQUIA  É CRIADA POR LEI ORDINÁRIA ESPECÍFICA.

  • Acerca da alternativa D, importante comentar que o regime pessoal das autarquias deverá ser o mesmo da Entidade da Federação que a criou, pois, a última, definirá se serão os colaboradores submetidos ao regime jurídico estatutário ou trabalhista.

    Tal vinculação decorre do julgamento do STF na ADI n. 2.135, cujo pedido cautelar restou atendido, em 02/08/2007, considerando inconstitucional a alteração da redação do caput do artigo 39 da CF, que flexibilizava o regime jurídico único dos servidores públicos.

  • Autarquias desempenham atividade típica de estado, ou seja não podem ser entregue a inciativa privada. O serviço prestado é considerado serviço público personalizado sem finalidade lucrativa. 

  • Autarquias são entidades administrativas autônomas, criadas por lei específica,  com personalidade jurídica de direito público e integram a administração indireta.

  • Mnemômico: A lei autarCRIA!
  • Alternativa E

     

    Autarquia, no âmbito do direito administrativo brasileiro, é um tipo de entidade da administração pública indireta, criados por lei específica, com personalidade jurídica de direito público interno, patrimônio próprio e atribuições estatais específicas. Gozam de autonomia administrativa e financeira. A autonomia é relativa tendo em vista que os dirigentes são nomeados pelo poder executivo bem como suas contas são submetidas ao tribunal de contas.

  • Segundo Hely Lopes Meirelles, “as autarquias são entes administrativos autônomos, criado por lei específica, com personalidade jurídica de Direito Público internopatrimônio próprio e atribuições estatais específicas".

    A entidade autárquica pode ser caracterizada como, pessoa jurídica de direito público, integrante da administração indireta, criada e extinta por lei específica, com capacidade de autoadministração, instituída com finalidade determinada para exercer atividades típicas de Estado e sujeita a controle pelo ente estatal. (CONTROLE MINISTERIAL)

    Sua organização interna ocorre através de decretos emanam do poder executivo, de portarias, regimentos ou regulamentos internos.

    Características das Autarquias 

    • Pessoa jurídica de direito público

    • Criada para prestar serviço autônomo (ou seja, com capacidade de administrar-se com relativa independência, ou seja, não de maneira absoluta, já que sofre controle do poder que a criou)

    • Criada por lei específica

    • Com personalidade jurídica, patrimônio (que é transferido a autarquia quando da sua criação), administração e receitas próprias.

    • Vinculado a um órgão da administração direta

    • Executa atividades típicas da Administração Pública que exigem, para o seu melhor funcionamento gestão administrativa e financeira descentralizada, ou seja, as autarquias exercem atividades típicas da administração pública direta.

    • Tem autonomia financeira e parte da peça orçamentária. Na falta de recursos da Autarquia, o poder que a criou responde subsidiariamente

    • Não tem capacidade política, ou seja, faltam-lhe as atividades legislativas e de direção.

    • As autarquias podem ser federais, estaduais ou municipais.

    • Sua finalidade é definida, com clareza, pela lei que as criou.

    • A autarquia possui patrimônio próprio mas o capital é exclusivamente público.

    • São extintas por lei

    • É tutelado pelo Estado

  • A questão indicada está relacionada com as autarquias.

    • Autarquias:

    Para Fernanda Marinela (2018), "as autarquias são pessoas jurídicas de direito público que desenvolvem atividades administrativas típicas de Estado e gozam de liberdade administrativa nos limites da lei que as criou. Não são subordinadas a órgão nenhum do Estado, mas apenas controladas, tendo direitos e obrigações distintos do Estado". 
    Decreto-lei nº 200 de 1967:
    Art. 5º, I O serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita própria, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
    • A criação a extinção de autarquia são feitas por lei ordinária específica, de acordo com o artigo 37, XIX, da CF/88.
    • Características (DI PIETRO, 2018):
    - Criação por lei;
    - Personalidade jurídica própria;
    - Capacidade de autoadministração;
    - Especialização dos fins ou atividades;
    - Sujeição a controle ou tutela.

    A) ERRADO, uma vez que são pessoas jurídicas de direito público. 
    B) ERRADO, pois a criação e a extinção das autarquias são feitas por lei ordinária específica, com base no art. 37, XIX, da CF/88. 
    C) ERRADO, tendo em vista que as autarquias desenvolvem atividades administrativas típicas de Estado.
    D) ERRADO, segundo Mazza (2013), "o regime normal de contratação é o estatutário: em regra, os agentes públicos pertencentes às autarquias ocupam cargos públicos, compondo a categoria dos servidores públicos estatutários. A contratação celetista é excepcional". 
    E) CERTO, de acordo com Di Pietro (2018), "a autoadministração dá ideia de capacidade de gerir os próprios negócios, mas com subordinação a leis postas pelo ente central; é o que ocorre na descentralização administrativa". A autarquia é pessoa jurídica de direito público, ente da Administração Indireta, "é pessoa pública administrativa, porque tem apenas o poder de autoadministração, nos limites estabelecidos em lei" (DI PIETRO, 2018). 
    Referências:
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

    Gabarito: E
  • . Letra E.

    Possuem capacidade de autoadministração.

    A) Personalidade jurídica de direito público

    B) São criadas por lei específica.

    c) desempenham funções típicas do Estado.

    d) Regime estatutário.


ID
1639339
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

José, juiz de direito do Tribunal de Justiça de São Paulo, depara-se com um processo em que figura na condição de ré uma grande amiga de infância de sua filha. Não havendo causa de impedimento ou suspeição, separa o processo para proferir, com calma, na manhã seguinte, uma sentença condenatória bem fundamentada, pois sabe que sua filha ficaria chateada diante de sua decisão. Ocorre que, por descuido, esqueceu o processo no armário de seu gabinete por 06 meses, causando a prescrição da pretensão punitiva. Considerando a hipótese narrada, é correto afirmar que a conduta de José:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Questão de alto nível, ela exige muito mais que decorar a letra da lei, mas sim interpretá-la.

    Primeiro temos que saber o que causou a prescrição da pretensão punitiva do julgamento da ré de infância de sua filha.
    Foi por causa da elaboração da sentença condenatória bem fundamentada ou foi porque ele esqueceu os autos, por descuido, no armário de seu gabinete por 06 meses?

    A causa foi a segunda, o descuido, que nesse caso se configura como culpa por negligência (CP Art. 18 II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia) e, segundo o código penal, um indivíduo só será apenado por conduta culposa caso a própria tipificação preveja tal conduta.

    Art. 18 Parágrafo único- Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente

    Como nenhum dos crimes apresentados nas alternativas comportam a prática CULPOSA, resta-se configurado fato atípico, por falta de conduta dolosa do José.

    bons estudos

  • Único crime contra administração pública que admite a modalidade culposa é o peculato. E quando a questão diz que por "descuido" (negligência) ele esqueceu, percebemos que na questão de refere ao crime na modalidade culposa. E a prevaricação só é admitida dolosamente.

  • Como diz o enunciado, houve um descuido do Juiz, isso quer dizer negligência, houve uma culpa. Uma pergunta que fiz para responder foi a que todos fariam. Por ser amiga de infância da ré, ele teve dolo de esquecer? O enunciado traz a resposta dizendo que o Juiz preferiu adiar a sentença para a próxima manhã. No dia seguinte, aconteceu dele encher a cara, ir ao um rolê, e esqueceu o b.o., e atacou uma amnésia nele e aconteceu a prescrição. GABARITO "a". huahhauhauhuauha

  • Questão de alto nível

  • Essa foi dificil


  • A. CORRETA.


    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.


    Caracteriza-se pelo dolo do agente, ou seja, vontade consciente de retardar, omitir ou praticar ilegalmente ato de ofício, acrescido o intuito de satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Não se pune a forma culposa, podendo acarretar responsabilidade civil ou administrativa (R. Sanches, Curso, v. 2, p. 766-767).


  • Boa questão!Trata-se apenas de infração funcional. Não há dolo por parte do juiz. Há apenas culpa, diante da sua negligência. Como não há previsão de figura culposa para os crimes de prevaricação, condescendência criminosa e corrupção passiva, elencados na questão, e não há dolo, não há elemento subjetivo caracterizador da infração penal, o que afasta sua responsabilidade criminal.
  • pessoal, desculpas! sem soberba..

    mas achei super tranquila a questão 
    cadê o elemento subjetivo na conduta do juiz ? Meu pai ! não tem dolo ! só culpa ( descuido ) e no CP não há previsão dos delitos citados na modalidade culposa. 
    bons estudos 
    Fé, força, disposição, foco 

  • Essa dava para resolver com uma simples leitura, na expressão "por um descuido", configurando assim, a conduta dolosa do agente, de modo que, o dispositivo legal não admite modalidade culposa... bons estudos galera!

  • Prevaricação requer dolo específico, pois não há como satisfazer interesse pessoal sem haver interesse pessoal (dolo). 

  • Ocorre que, por descuido...

  •  wilson junior disse que o agente teria praticado peculato na forma cuposa , então não seria atípica com trás a questão .. alguem poderia me explicar ??

  • Julio Cesar, explicando: o que o colega Wilson disse é que, dentre os crimes contra a administração pública, o único que prevê a modalidade culposa é o peculato (Art. 312, § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem). Contudo, com isso, Wilson não quis dizer que o caso em tela se caracteriza como peculato. Ele apenas traçou um paralelo para que mais facilmente pudesse ser percebido o fato de que, visto que o agente agiu por "descuido" e não com dolo, não há crime neste caso. A conduta da hipótese não é a de peculato e, conforme já supracitado, o único crime contra a administração pública que admite a modalidade culposa é o peculato.

    Se a mesma atitude do caso fosse praticada com dolo, seria classificada como o crime de Prevaricação (Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal)

  • GABARITO (A) 


    É preciso alguém para dar um freio nessas bancas , usar de ironia e de dupla interpretação em provas de concurso é uma absurdo. Revela uma Pretensão no critério para elaboração de provas monstruosa, e como é Pretensiosa a FGV.

    Observe o entendimento que a FGV passa para os estudante de direito, caberia uma Representação(ética) dessa questão, falo isso acertando a resposta!
  • Errei a questão, mas admito que foi tolice minha. Obviamente o crime de prevaricação não admite a modalidade culposa.

  • Essa mesma questão já caiu em outro concurso da FGV!

  • Reparem no fato de que a conduta do juiz foi culposa e que os tipos penais referidos nas alternativas não admitem tal modalidade:


    Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

      § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

      § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.


    Prevaricação

      Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

      Art. 319-A.  Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007).

      Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.


      Condescendência criminosa

      Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

      Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

  • Todos os itens dizem de crimes q apenas permitem a modalidade dolosa, portanto o fato é atípico. Simples assim.
  • Não há dolo, logo o fato é atípico. E o crime de prevaricação deve ser necessariamente DOLOSO.

  • ÚNICO crime contra a adm pub que prevê modalidade culposa é o peculato culposo.

  • O juiz não deveria se declarar impedido ou suspeito neste caso?

     

  • CAROS COLEGAS, CASO O JUIZ VIESSE A PROFERIR A SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA BEM FUNDAMENTADA, COMO A QUESTÃO MENCIONA, VOCÊS ENTENDERIAM QUE O JUIZ ESTAVA PRVARICANDO? 

  • "por descuido, esqueceu o processo no armário"

     

    Uma vez que não havia especial fim de agir, nem dolo e como ja dito nos comentários anteriores, não há crime que admite a forma culposa.

     

    Muito bem formulada esta questão.

     

    Obrigado 

  • Que sorte ein sô Zé, quase prevaricou.

  • A questão faz com que emitamos um juízo de valor, negando que foi por mero descuido (hum, mero descuido, sei!). Perceberam? Sangue frio na hora da prova!

  • 1- meio ilógico COMERTER UM CRIME CULPOSO por sentimento ou interesse pessoal. o caso não configura PREVARICAÇÃO!

    2- PREVARICAÇÃO é crime que só admite modalidade dolosa

    3- único crime praticado contra adm por FUNCIONARIO PUBLICO que admite a forma culposa é o PECULATO!

     

     

  • NÃO TEVE A INTENÇÃO, LOGO FATO ATÍPICO...

     

  • Único crime praticado contra administraçao pública que admite a modalidade culposa é o peculado.

  • Gabarito Letra A

    Questão de interpretação! 

    Não teve o elemento intenção, por descuido, ou seja por negligência. Logo, caracteriza atipicidade da conduta do juiz. 

  • kkk questão de alto nível mas 70% de acertos? blz

  • Ceifa, única modalidade culposa nos crimes contra a administração pública é o peculato culposo. Nem tem essa opção, por isso o alto indice de acerto! não dava pra errar, se conhecer a regra.

     

  • Culpa ou dolo, eis a questão....se culpa - atípica....se dolo - prevaricação

  •  Prevaricação

            Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • Fernando, além de não existir qualquer alternativa que mencione SUSPEIÇÃO OU IMPEDIMENTO. O texto da questão já te deu a resposta, "Não havendo causa de impedimento ou suspeição"

  • Conduta Atípica já que o CP não preve as condutas citadas, além do que o Juiz não teve a intenção!

     

  • GABARITO A

     

    A conduta foi culposa como narra a questão, o elemento subjetivo do tipo na prevaricação é o dolo. Como apenas esqueceu o processo no ármario, presumindo-se a culpa, não teve sentimento ou interesse pessoal na conduta, nem dolo. Porém, poderá ser responsabilizado civil e admininstrativamente.

  • Deus livrou ele da prevaricação!

  • Descuido...sei!
  • GABARITO A

     

    A questão pede a análise do ponto de vista penal e, realmente, essa conduta culposa não é tipificada. O que não significa dizer que o juiz deixará de ser "punido" administrativamente. Poderá ser aberta sindicância e/ou processo administrativo disciplinar para apurar a conduta faltosa do magistrado. 

  • É atípica porque não houve dolo

  • Só há prevaricação na forma dolosa. Não houve dolo na conduta do juiz. Atípica, portanto.
  • Item (A) - A conduta do juiz é atípica, uma vez que a prescrição foi provocada pela negligência (esquecimento) e não pela vontade livre e consciente (dolo) de retardar o ato de ofício, ou seja, a prolação da sentença. Com efeito, não havendo previsão legal de prevaricação na modalidade culposa, há de se concluir que a conduta do juiz é atípica, nos termos do artigo 18, parágrafo único, do Código Penal. A assertiva contida neste item está correta. 
    Item (B) - Embora de forma remota o retardamento tenha se dado por sentimento pessoal, a prescrição não foi deliberadamente causada pelo agente. No presente caso, ficou claro no enunciado da questão que a intenção do juiz era julgar na manhã seguinte a fim de melhor fundamentar as razões da condenação. Ou seja, o retardamento na prolação da sentença se deu por negligência do agente não havendo, no entanto, a previsão de prevaricação na modalidade culposa. Sendo assim, é conduta do juiz é atípica, nos termos do artigo 18, parágrafo único, do Código Penal e assertiva contida neste item equivocada.
    Item (C) -   A conduta praticada pelo juiz não se subsume ao tipo penal previsto no artigo 320 do Código Penal, notadamente porque o juiz não deixou de responsabilizar subordinado por infração no exercício do cargo. A assertiva contida neste item está errada.
    Item (D) - Conforme explanado na análise nos itens (A) e (B), a conduta do juiz não foi dolosa. Não havendo previsão legal de crime de prevaricação na modalidade culposa, não há que se falar, no caso, em em crime de prevaricação, conforme dispõe o artigo 18, parágrafo único, do Código Penal. A assertiva contida neste item está errada.
    Item (D) - A conduta narrada no enunciado da questão não se subsume ao tipo penal estabelecido no artigo 317, do Código Penal (corrupção passiva), uma vez que o agente não solicitou nem recebeu qualquer vantagem indevida. Além disso, não há previsão legal de crime de corrupção na modalidade culposa. A assertiva contida neste item está errada.

    Gabarito do professor: (A)

  • Caros colegas!

    O Juiz não cometeria Prevaricação, pois iria proferir decisão contrária ao interesse da amiga de sua filha.

    Leia o que diz o enunciado da questão:

    "Separa o processo para proferir, com calma, na manhã seguinte, uma sentença condenatória bem fundamentada, pois sabe que sua filha ficaria chateada diante de sua decisão..."

    Será que a sua filha ficaria chateada se ele proferisse sentença em favor de sua amiga?

    Ele iria fundamentar bem a sentença para que sua filha ficasse convencida de que realmente não haveria outro modo de decidir tal questão.

    Atenção aos enunciados!

    Abraço

  • A. é atípica, sob o ponto de vista do Direito Penal; correta

    crime culposo contra a adm. púb. só o peculato

  • mistura de direito com raciocínio lógico
  • Que conveniente hein, seu juiz?

  • "Ocorre que, por descuido, esqueceu o processo no armário de seu gabinete por 06 meses, causando a prescrição da pretensão punitiva"

    Prevaricação:

    • NÃO há na modalidade culposa
    • Precisa ter finalidade especial de agir-> satisfazer interesse próprio.
  • É raro, mas acontece muito.


ID
1639342
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Por um período de 03 meses, Natan exerceu função pública, não recebendo, porém, qualquer remuneração pelo exercício dessa função. Durante o período, Natan concorreu culposamente para prática de um crime de peculato doloso por parte de Otávio, funcionário público estável que atuava no mesmo setor que Natan.


Sobre a hipótese narrada, é correto afirmar que Natan:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Dispõe o artigo 312, § 3.º, que, no peculato culposo, a reparação do dano constitui causa de extinção de punibilidade, se ocorre antes do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão condenatório. Caso a reparação se concretize após a sentença condenatória atingir a imutabilidade, a pena é reduzida pela metade.

  • GABARITO (E)

    1º - art. 327 CP - 

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    2º - art. 4º CP  - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado

    3º - art. 312 CP - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • O Peculado Culposo é um crime autônomo. É um funcionário público, no exercício de sua função, que concorre culposamente para o crime de outrem.


    Ex.: "A", funcionário público, é responsável pela guarda de valores, mas ocorre que certo dia ele esquece a gaveta aberta, e sem querer, acaba contribuindo para o crime de "B", que vê a gaveta aberta e furta os bens valiosos.


    "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu." Eclesiastes 3:1

  • Ocorre peculato na forma culposa quando o funcionário público encarregado da guarda e segurança do patrimônio da administração, por negligência, imprudência ou imperícia, infringe o dever de cuidado, permitindo, involuntariamente, que outro funcionário aproprie-se de qualquer bem público de que tem a posse em razão de sua função. 

    O crime é apenado com detenção, de três meses a um ano. 

    No entanto, poderá ser declarada extinta a punibilidade do agente caso haja a reparação do dano antes da sentença irrecorrível. 

    Caso, porém, a reparação do dano se dê após a sentença, a pena poderá ser reduzida pela metade.

    Fundamentação:

    Art. 312, §§ 2º e 3º, do CP

  • GABARITO E

     

    Funcionário Público é um termpo de maior abrangência, inclui o estagiário e o prestador de serviços típicos da administração pública, remunerado ou não, mesmo que de forma temporária.

  • PECULATO CULPOSO
    § 2º - Se o funcionário concorre CULPOSAMENTE para o crime de outrem:
    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se
    PRECEDE à sentença irrecorrível, EXTINGUE A PUNIBILIDADE;
    Se lhe é
    POSTERIOR, REDUZ DE 1/2 A PENA IMPOSTA.

    GABARITO -> [D]

  • Essa questão sempre cai em provas da FGV.

     

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos dos candidatos a respeito dos crimes contra a administração pública.
    Inicialmente, seria necessário constatar que, mesmo exercendo função sem remuneração, Natan será considerado funcionário público, na forma do conceito disposto no art. 327do CP.
    Ademais, considerando que concorreu culposamente para o crime, é necessário verificar se há previsão de punição nesta modalidade para o crime cometido, uma vez que, conforme dispõe o art. 18, parágrafo único, do CP, a punição por crime culposo só é admitida se for expressamente prevista.
    Assim, temos que o crime de peculato (art. 312 do CP) admite modalidade culposa (§2°).
    Também deveria se observar que, para a modalidade culposa, há a previsão de extinção da punibilidade em caso de reparação do dano, na forma do §3° do art. 312 do CP.
    Assim, chegamos ao gabarito: Letra E.

    GABARITO: LETRA E
  • E. poderá ser responsabilizado como funcionário público pela prática do crime de peculato culposo, sendo que eventual reparação do dano, antes da sentença irrecorrível, extinguirá sua punibilidade. correta

    art. 312

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.


ID
1639345
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2013, o patrimônio líquido da Cia. Alfa apresentava a seguinte composição, em reais:


Capital subscrito 1.000.000

Capital a integralizar (300.000)

Reserva legal 140.000

Reserva estatutária 50.000

Total do patrimônio líquido 890.000


Durante o exercício de 2014 foram integralizados R$ 100.000 ao capital social da Cia. Alfa, em dinheiro, e o lucro líquido apurado pela companhia em 31/12/2014 foi de R$ 500.000. Considerando que não houve constituição de reserva para contingências nem de reserva de lucros a realizar neste exercício, e que o estatuto da companhia é omisso quanto aos dividendos obrigatórios, seus acionistas terão direito a receber como dividendo obrigatório relativo ao exercício de 2014 a importância de:

Alternativas
Comentários
  • Constituição da Reserva Legal: Lucro liquido x 5% ( A lei das S.A estabelece que a reserva legal não ultrapassará o limite de 20% co capital social integralizado, que antes era de 700.000. Porém, houve uma integralização de 100.000 aumentando para 800.000, o que faz com que o limite da referida reserva seja de 160.000)

    Reserva legal = LL X 5%

    Reserva Legal = 500.000 X 5% = 25.000 ( O saldo inicial da reserva é de 140.000 e o limite é 160.000, logo apenas 20.000 incorporarão)

    Base de Cálculo para o Dividendos: Lucro Líquido - Reserva Legal ( não foram constituídas reserva de contigencia nem de lucros a realizar)

    Base de Cálculo para o Dividendos: 500.000 - 20.000 = 480.000 ( Quando o estatuto é omisso em relação à distribuição dos dividendos obrigatórios, calcula-se no percentual de 50% da base de cálculo para os dividendos)

    Dividendo Mínimo Obrigatório = Base de cálculo X 50%

    Dividendo Mínimo Obrigatório = 480.000 X 50% = 240.000
  • Gabarito Letra E

    Durante o exercício de 2014 foram integralizados R$ 100.000 ao capital social da Cia. Alfa, logo haverá o seguinte lançamento:
    D - Dinheiro
    C - Capital social a integralizar  100.000

    Destinação da Reserva legal:
    = 0,2 x (capital subscrito - capital a integralizar) - Reserva legal constituída
    = 0,2 x (1.000.000 - 200.000) - 140.000
    = 160.000 - 140.000
    = 20.000

    Reserva legal: 500.000 x 0,05 = 25.000

    a empresa só poderá constituir 20.000 dos 5%do LL do exercício (Art. 193 Lei 6404)

    Sabendo que o percentual dos dividendos quando omisso no estatuto é de 50% (Art. 202 L6404)

    LL----------------------- 500.000
    Reserva legal--------- (20.000)
    LL ajustado----------- 480.000
    Dividendos------------ (240.000)   (= 480.000/2)
    LL------------------------ 240.000

    bons estudos

  • A ESAF usaria o capital subscrito, para calcular a Reserva Legal e seu limite, correto?

  • Diogo Neves, exatamente. A ESAF considera assim.

  • Gostei dessa questão, pena que eu errei, cheguei até a parte da reserva legal, mas mas não considerei o limite de 20% do capital social.

  • Na verdade, desde 2013, a ESAF mudou seu posicionamento, e considera o capital realizado para cálculo do limite do capital social.

  • Minha contribuição:

    Para resolver essa questão precisa-se dos seguintes entendimentos:

    1- Para calcular os dividendos, precisa-se abater do lucro líquido os valores referentes a: reserva legal do exercício, reserva de incentivos fiscais, reserva para contingências e reservas do prêmio de emissão de debêntures. A questão é simples, pois utiliza somente a reserva legal.

    2- Precisamos obter a base de cálculo dos dividendos. Tudo começa com o lucro líquido do exercício. Desse valor descontamos as deduções ditas no item 1.

    3- Precisamos calcular o valor referente da reserva legal no exercício em destaque. Deve-se saber que o total de reserva legal não pode ultrapassar 20% do capital social integralizado (teto obrigatório). Existe o piso que é facultativo, mas para isso precisaríamos da reserva de capital, mas a questão não fornece nada a respeito. Então nos contentaremos com o teto obrigatório.

    4- Quanto é 20% do capital social integralizado na questão? Ela informa que antes do exercício em destaque tinha 300.000 a ser integralizados, integralizou 100.000, então o capital social integralizado passou a ser 800.000 (1.000.000 - 200.000). 20% desse valor é 160.000. Então, o total de reserva legal não poderá passar desse valor. Já tenho 140.000 de reserva legal, falta 20.000 para atingirmos o teto. O lucro do exercício é de 500.000, então a reserva legal desse exercício será 5% desse valor, que é 25.000. Perceba que desses 25.000, preciso utilizar no máximo 20.000, pois mais ultrapassaria o teto, o que é vedado por lei. Pronto, a reserva legal desse exercício será 20.000, é esse valor que utilizaremos para descontar do valor do lucro líquido a fim de obter a base de cálculo dos dividendos.

    5- A base de cálculo dos dividendos é 500.000 (lucro líquido) -- reserva legal de 20.000 = 480.000

    6- Agora basta aplicarmos o percentual para descobrirmos o quanto a entidade pagará de dividendos. A questão informa que o estatuto da companhia é omisso quanto ao percentual de dividendos obrigatórios, nesse caso devemos aplicar o percentual de 50% (não tem conversa, pois é obrigatório).

    7- 50% de 480.000 significa exatamente a metade, então, é 240.000, alternativa E de estudamos contabilidade e por isso seremos felizes.

  • Obrigado David Falkemback e Renato pela contribuição dos senhores nos comentários!

  • Integralização de capital em 2014
    D - Caixa
    C - Capital a integralizar ------- 100.000,00
    ---------------------------------------------------


    31/12/2014 LLE R$ 500.000,00

    Reserva legal R$ 140.000,00
    (+) 5% LLE R$ 25.000,00
    ---------------------------
    (=) Reserva legal R$ 165.000,00


    Limite da Reserva legal (20% do capital social integralizado) R$ 160.000,00
    Ajuste da Reserva legal R$ 165.000,00
    (-) R$ 5.000,00
    Reserva legal R$ 160.000,00

     

    BC Dividendos obrigatórios 
    LLE R$ 500.000,00
    (-) Reserva legal R$ 20.000,00
    BC Dividendos obrigatórios R$ 480.000,00
    Estatuto omisso (alíquota de 50%) 
    Dividendos obrigatórios = 480.000,00*0,5
    Dividendos obrigatórios R$ 240.000,00

  • Como o enunciado menciona que o estatuto é omisso quanto à distribuição dos dividendos, há que se considerar o disposto no inciso I do artigo 202 da Lei n° 6.404/76.

    Com isso, vamos, inicialmente, calcular o valor da Reserva Legal.

    Reserva Legal = 5% × Lucro Líquido

    Reserva Legal = 5% × R$ 500.000,00 = R$ 25.000,00

    Temos, ainda, que verificar se tal quantia pode ser destinada para a Reserva Legal, visto que há o limite obrigatório a ser respeitado, de 20% do Capital Social (integralizado). Assim:

    Limite da Reserva Legal = 20% × Capital Social 

    Limite da Reserva Legal = 20% × R$ 800.000,00 = R$ 160.000,00 

    Como a Reserva Legal já possui um saldo inicial de R$ 140.000,00, conclui-se que a entidade deverá destinar apenas R$ 20.000,00 adicionais. A partir disso vamos ao cálculo dos dividendos!

    Dividendos = 50% × Lucro Líquido Ajustado

    Dividendos = 50% × (LLE - Res.Legal) = 50% × (R$ 500.000,00 - R$ 20.000,00)

    Dividendos = 240.000,00

    Assim, correta a alternativa E.

  • fiquei na duvida em usar o cap. subscrito (o que eu penso ser o certo) e o cap integralizado.

    infelizmente há as duas alternativas

  • fiquei na duvida em usar o cap. subscrito (o que eu penso ser o certo) e o cap integralizado.

    infelizmente há as duas alternativas

  • 1) Cálculo da Reserva Legal

    Limite = 800.000,00* x 20% 160.000,00

    (-) valor já constituído (140.000,00)

    (=) valor máximo 20.000,00

    *1.000.000,00 (capital subscrito) – 300.000,00 (a integralizar) + 100.000,00 (integralizado)

    Lucro Líquido = 500.000,00 x 5% = 25.000,00 (ultrapassa o limite!)

    Logo, o valor a ser constituído para a reserva legal será de 20.000,00!

    2) Cálculo do Lucro líquido Ajustado

    Lucro Líquido do Exercício 500.000,00

    (-) Reserva Legal (20.000,00)

    (=) Lucro Líquido Ajustado 480.000,00

    3) Cálculo do Dividendo

    Quando o estatuto é omisso aplicamos o percentual de 50%!

    Assim, temos:

    Dividendos a pagar = 50% x Lucro Líquido Ajustado

    Dividendos a pagar = 50% x 480.000,00 = 240.000,00

    GABARITO: LETRA "E"

    Gilmar Possati.

  • Lembrando:

    A Base de Cálculo para o limite da constituição de Reserva Legal deverá ser o Capital Social integralizado, ou seja:

    Capital subscrito - Capital a integralizar = 1.000.000 - 300.000 + 100.000 (do enunciado) = 800.000

  • Atenção! Para o cálculo da reserva legal, as bancas consideram o capital realizado, isto é

    Capital social

    (-) Capital a integralizar

    (=) Capital integralizado Utilizar este valor para ambos os limites (obrigatório e facultativo). 

    Minha dica é sempre iniciar pelo cálculo do limite obrigatório e confrontar com o valor já constituído.

    limite obrigatório= (700.000,00 + 100.000,00) x 20% = 160.000,00

    Valor já constituído = 140.000,00

    Logo, a diferença (20.000,00) é o máximo a ser constituído de reserva legal!

    E se o estatuto não fixar o percentual que pagará a título de dividendos obrigatórios, não fixar base de cálculo, não falar nada? Pois bem, se o estatuto for omisso sobre o valor a ser pago a título de dividendos, aplicamos a regra prevista no inciso I do artigo 202:

    Base de cálculo dividendos obrigatórios ajustada: 50% x [Lucro líquido – Reserva legal – Reserva para contingências + Reversão de reserva para contingências – Reserva de incentivos fiscais (facultativo) – Reserva de prêmio na emissão de debêntures (facultativo)].

    Base de cálculo dividendos obrigatórios ajustada: 50% x [500.000,00 - 20.000,00] = 240.000,00

    Gabarito: E  

  • Excelente questão!

    Dados fornecidos:

    -PL: 890.000 + 100.000 que foram integralizados = 990.000

    -CS realizado: 1.000.000 - 200.000(abatemos 100.000 pois a questão diz que 100.000 foram integralizados) = 800.000

    -Reserva legal: 140.000

    Primeiramente, vamos destinar 5% do lucro à reserva legal, limitado a 20% do CS realizado.

    5% de 500.000 são 25.000

    20% de 800.000 são 160.000

    Perceba que já temos 140.000 de reserva legal, portanto não iremos destinar 25.000 pra lá. Podemos destinar no máximo 20.000 por causa do limite obrigatório.

    Base para os dividendos: 500.000 - 20.000 = 480.000

    De acordo com a lei de regência, dividendos obrigatórios possuem alíquota de 50%. Assim, 50% de 480.000 = 240.000. GAB E

  • Como o enunciado menciona que o estatuto é omisso quanto à distribuição dos dividendos, há que se considerar o disposto no inciso I do artigo 202 da Lei n° 6.404/76.

    Com isso, vamos, inicialmente, calcular o valor da Reserva Legal.

    Reserva Legal = 5% × Lucro Líquido

    Reserva Legal = 5% × R$ 500.000,00 = R$ 25.000,00

    Temos, ainda, que verificar se tal quantia pode ser destinada para a Reserva Legal, visto que há o limite obrigatório a ser respeitado, de 20% do Capital Social (integralizado). Assim:

    Limite da Reserva Legal = 20% × Capital Social 

    Limite da Reserva Legal = 20% × R$ 800.000,00 = R$ 160.000,00 

    Como a Reserva Legal já possui um saldo inicial de R$ 140.000,00, conclui-se que a entidade deverá destinar apenas R$ 20.000,00 adicionais. A partir disso vamos ao cálculo dos dividendos!

    Dividendos = 50% × Lucro Líquido Ajustado

    Dividendos = 50% × (LLE - Res.Legal) = 50% × (R$ 500.000,00 - R$ 20.000,00)

    Dividendos = 240.000,00

    Assim, correta a alternativa E.


ID
1639348
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Relatórios contábil-financeiros de propósito geral contêm informações de possível interesse a uma ampla gama de usuários. Tendo em vista que a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro tem como pilar a definição do objetivo da elaboração e divulgação desses relatórios, interessados em informações sobre o enfoque adotado na formulação dos pronunciamentos técnicos, das interpretações e das orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis podem concluir que o comitê procura atender aos desejos e necessidades de informação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    CPC 00 Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.

    Objetivo, utilidade e limitações do relatório contábil-financeiro de propósito geral

    OB2. O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral1 é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito.

    bons estudos

  • Alguém pode mostrar o erro da A? O fato de ela ser muito abrangente já basta para estar errada?

  • Acho que não Mariana, o problema é que ele foi espefícico, pediu com base no CPC...

    "das interpretações e das orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis podem concluir que o comitê procura atender aos desejos e necessidades de informação:"
  • Mariana, acredito que seja porque as informações do relatório fornecem dados de entrada úteis para decisões ligadas ao fornecimento de recursos para a entidade. Então não seria aberto para qualquer usuário.

  • As demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas para usuários

    externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades

    diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades fiscais, por exemplo,

    podem especificamente determinar exigências para atender a seus próprios

    fins. Todavia, as exigências específicas de cada ente não devem afetar a

    elaboração das demonstrações contábeis segundo os princípios gerais da

    contabilidade. Assim, um exemplo clássico é o cálculo do lucro real, para

    contribuintes sujeitos a este tipo de apuração, pela Receita Federal do Brasil. As

    diversas entidades não deverão, por exemplo, modificar as demonstrações

    contábeis para que seja encontrado tal valor, mas, sim, escriturar outro livro

    fiscal, o Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR).

    Destarte, reprise-se que as demonstrações contábeis

  • Resolução do CFC 1374/11: "(a) posicionamento mais claro de que as informações contidas nos relatórios contábil-financeiros se destinam primariamente aos seguintes usuários externos: investidores, financiadores e outros credores, sem hierarquia de prioridade;"

    "item OB 10: Outras partes interessadas , como, por exemplo, órgãos reguladores e membros do público que não sejam investidores, credores por empréstimo e outros credores, podem do mesmo modo achar úteis relatórios contábil-financeiros de propósito geral. Contudo, esses relatórios não são direcionados primariamente a esses outros grupos."

  • Acredito que a resposta mais adequada a esta questão seria a opção "A". 
    "Os interessados na elaboração dos Relatórios CF também tem interesse no Pronunciamento técnico...."

    CPC00
    Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro
    Esta  Estrutura  Conceitual  não  é  um  Pronunciamento  Técnico  propriamente  dito  e,   portanto,  não 
    define  normas  ou  procedimentos  para  qualquer  questão  particular  sobre   aspectos  de  mensuração 
    ou  divulgação.  Nada  nesta  Estrutura  Conceitual substitui   qualquer  Pronunciamento  Técnico, 
    Interpretação ou Orientação. 

    A finalidade desta Estrutura Conceitual é:
    (a)   dar  suporte  ao  desenvolvimento  de  novos  Pronunciamentos  Técnicos,  Interpretações  e 
    Orientações e à revisão dos já existentes, quando necessário; 
    (b)  dar  suporte  à  promoção  da  harmonização  das  regulações,  das  normas  contábeis  e  dos 
    procedimentos relacionados à apresentação das demonstrações contábeis, provendo uma base para 
    a  redução  do  número  de  tratamentos contábeis  alternativos  permitidos  pelos  Pronunciamentos, 
    Interpretações  e  Orientações; 
    (c)  dar suporte aos órgãos reguladores nacionais; 
    (d)  auxiliar  os  responsáveis  pela  elaboração  das  demonstrações  contábeis  na  aplicação  dos 
    Pronunciamentos  Técnicos,  Interpretações  e  Orientações  e  no  tratamento  de  assuntos  que  ainda 
    não tenham sido objeto desses documentos; 
    (e)   auxiliar  os  auditores  independentes  a  formar  sua  opinião  sobre  a  conformidade  das 
    demonstrações contábeis com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações; 
    (f)  auxiliar  os  usuários  das  demonstrações  contábeis  na  interpretação  de  informações  nelas 
    contidas,  elaboradas  em  conformidade  com  os  Pronunciamentos  Técnicos,  Interpretações  e 
    Orientações;  e 
    (g)  proporcionar  aos  interessados  informações  sobre  o  enfoque  adotado  na  formulação  dos 
    Pronunciamentos Técnicos, das Interpretações e das Orientações.  

    Créditos: Silvio Sande. 

  • Todas as vezes que faço a questão erro pois marco letra A.  O grifo em negrito do comentário de Renato explica bem.

  • CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro

    a)     de todos os possíveis usuários dos relatórios contábil-financeiros de propósito geral;

    ERRADO - segundo o CPC 00 estrutura conceitual na pagina 07 (OB2) o objetivo do relatório contábil-financeiro não procura atender à todos os usuários.

     b)   da administração da entidade que reporta a informação

    ERRADO - o CPC 00 estrutura conceitual pag 07 (OB2) não procura atender a entidade que reporta a informação e sim fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação.

    c)    de investidores existentes e em potencial, de credores por empréstimos e de outros credores da entidade que reporta a informação;

    CORRETO – O objetivo é que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores... CPC 00 estrutura conceitual pag 07 (OB2)

    d)       de órgãos reguladores da entidade que reporta a informação;

    ERRADO – Não é esse o objetivo

    e)    de todos os usuários que não possam requerer que as entidades que reportam a informação prestem a eles diretamente as informações de que necessitam. 

    ERRADO – por mais que sejam um relatório de propósito geral, seu objetivo é atender necessidades de investidores existentes e em potencial, de credores por empréstimos, etc...

  • Mariana, o fato de ela estar muito abrangente (nesse caso) não é o que torna ela errada. Há muitas questões parecidas com essa em que essa resposta mais abrangente é a correta.

     

    O importante aqui é atentar à  indicação do enunciado, de que estamos falando da "Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro ", também conhecida como o CPC 00. 

     

    E como exposto em diversos comentários aqui, o CPC 00 descreve que  "investidores existentes e em potencial, de credores por empréstimos e de outros credores da entidade que reporta a informação;"  são o "alvo" dessas informações.

  • Quanto a alternativa A, o CPC 00 afirma, em sua introdução, que:

    "Demonstrações contábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de decisões econômicas".

  • De acordo com o CPC 00 (R2) - Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro:

    1.8 Usuários primários individuais têm necessidades e desejos de informação diferentes e possivelmente conflitantes. Ao desenvolver os Pronunciamentos, busca-se fornecer um conjunto de informações que atenda às necessidades do maior número de principais usuários. Contudo, concentrar-se em necessidades de informação ordinárias não impede que a entidade que reporta inclua informações adicionais que sejam mais úteis para um subconjunto específico de principais usuários.

    E quem são os principais usuários dos relatórios?

    1.5 Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades que reportam forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em relatórios financeiros para fins gerais para muitas das informações financeiras de que necessitam. Consequentemente, eles são os principais usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais.

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!

  • Usuários dos Relatórios Financeiros (CPC 00 R2)

    § Investidores

    § credores por empréstimos ------------> de investidores existentes e em potencial, de credores por empréstimos e de outros credores da entidade que reporta a informação

    GABARITO: C

  • Questão mal elaborada!!!!


ID
1639351
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A administração da Beta S.A., companhia com sede no município de São Paulo/SP, concluiu que a utilização ou do custo ou do valor justo para mensurar seus ativos imobilizados, conforme determina o CPC 27, conduziria a uma apresentação tão enganosa da posição financeira e patrimonial, do desempenho e dos fluxos de caixa da companhia, que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na Estrutura Conceitual. No entendimento da administração da companhia, apenas a mensuração pelo custo de reposição poderia satisfazer esse objetivo. Nesse caso, de acordo com as práticas contábeis brasileiras, a administração da Beta S.A. deverá:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    CPC 00 Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro

    Finalidade e status

    Esta Estrutura Conceitual não é um Pronunciamento Técnico propriamente dito e, portanto, não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação. Nada nesta Estrutura Conceitual substitui qualquer Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação.

    Pode haver um número limitado de casos em que seja observado um conflito entre esta Estrutura Conceitual e um Pronunciamento Técnico, uma Interpretação ou uma Orientação. Nesses casos, as exigências do Pronunciamento Técnico, da Interpretação ou da Orientação específicos devem prevalecer sobre esta Estrutura Conceitual. Entretanto, à medida que futuros Pronunciamentos Técnicos, Interpretações ou Orientações sejam desenvolvidos ou revisados tendo como norte esta Estrutura Conceitual, o número de casos de conflito entre esta Estrutura Conceitual e eles tende a diminuir.

    Quanto à divulgação, o CPC 27 - Imobilizado, regula em seus itens 73 a 79

    Essa questão comentada pelo professor Luciano Rosa http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/iss-niteroi-questao-da-fgv/

    bons estudos

  • CPC 27 - Mensuração no reconhecimento

    15. Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser mensurado pelo seu custo.

  • NO CPC 27 define que o ativo imobilizado será avaliado pelo Método do custo 
    30. Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável 

  • O CPC 27 prevê sim a possibilidade de utilização do valor justo para imobilizado, qnd permitido por lei:

    29 Quando a opção pelo método de reavaliação for permitida por lei, a entidade deve optar pelo método de custo do item 30 ou pelo método de reavaliação do item 31 como sua política contábil e deve aplicar essa política a uma classe inteira de ativos imobilizados.

    Sobre a reavaliação...

    31. Após o reconhecimento como um ativo, o item do ativo imobilizado cujo valor justo possa ser mensurado confiavelmente pode ser apresentado, se permitido por lei, pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes.

    Ainda não entendi o erro da c!! Help

  • Imagino que a "c" esteja errada porque no enunciado diz que a sede da empresa é na cidade de São Paulo, isto é, Brasil, país no qual não é permitido a reavaliação, logo, não poderia ser utilizada a mensuração do imobilizado pelo valor justo.

  • Interessante é também ver a questão abaixo, que trás uma situação "parecida" mas com uma resposta muito diferente... o nível da FGV tá cada dia mais alto....

    Q590254

  • "Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser mensurado pelo seu custo."

    Os custos de um imobilizado são compostos por:

    Preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local(sítio) no qual este está localizado.

    Custos de benefícios aos empregados;

    Custos de preparação do local;

    Custos de frete e de manuseio;

    Custos de instalação e montagem;

    Custos com testes para verificar se o ativo funciona corretamente deduzidos das receitas líquidas obtidas no período de testes do ativo;

    Honorários profissionais.

    GABARITO:A

  • Acho que a questão não estava se tratando específicamente do CPC 27 mas sim do CPC 26 - Apresentação das demonstrações contábeis:

    23. Em circunstâncias extremamente raras, nas quais a administração vier a concluir que a conformidade com um requisito de um Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do CPC conduziria a uma apresentação tão enganosa que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, mas a estrutura regulatória vigente proibir a não aplicação do requisito, a entidade deve, na maior extensão possível, reduzir os aspectos inadequados identificados no cumprimento estrito do Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do CPC divulgando:

    (a) o título do Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do CPC em questão, a natureza do requisito e as razões que levaram a administração a concluir que o cumprimento desse requisito tornaria as demonstrações contábeis tão enganosas e entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro; e

    (b) para cada período apresentado, os ajustes de cada item nas demonstrações contábeis que a administração concluiu serem necessários para se obter uma representação apropriada. 

    24. Para a finalidade dos itens 19 a 23, a administração deve considerar:

    (a) a razão pela qual o objetivo das demonstrações contábeis não é alcançado nessa circunstância particular; e

    (b) como as circunstâncias da entidade diferem das circunstâncias de outras entidades que cumprem o requisito. Se outras entidades em circunstâncias similares cumprem o requisito, há um pressuposto refutável de que o cumprimento do requisito por parte da entidade não resultaria em divulgação tão enganosa e, portanto, não entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis, estabelecido na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro

  • https://youtu.be/-Dtcw-jcq4g?t=81

  • Segundo a Estrutura Conceitual Básica, que não é um Pronunciamento Técnico propriamente dito, pode haver um número limitado de casos em que seja observado um conflito entre a Estrutura Conceitual e um Pronunciamento Técnico (ou Interpretação ou Orientação). Nesses casos, as exigências do Pronunciamento Técnico, da Interpretação ou da Orientação específicos devem prevalecer sobre a Estrutura Conceitual.

    Segundo o item 30 do CPC 27 – Ativo Imobilizado, após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    Ressalta-se que segundo o CPC 27 um item do imobilizado pode ser apresentado pelo seu valor reavaliado, que representa seu valor justo no momento da reavaliação (deduzido de depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas). No entanto, a Lei n° 11.638/07 eliminou a possibilidade de reavaliação de itens do imobilizado.

    Segundo o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, em circunstâncias extremamente raras, nas quais a administração vier a concluir que a conformidade com um requisito de um Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do CPC conduziria a uma apresentação tão enganosa que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, mas a estrutura regulatória vigente proibir a não aplicação do requisito, a entidade deve, na maior extensão possível, reduzir os aspectos inadequados identificados no cumprimento estrito do Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do CPC divulgando:

    (a) o título do Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do CPC em questão, a natureza do requisito e as razões que levaram a administração a concluir que o cumprimento desse requisito tornaria as demonstrações contábeis tão enganosas e entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro; e

    (b) para cada período apresentado, os ajustes de cada item nas demonstrações contábeis que a administração concluiu serem necessários para se obter uma representação apropriada.

    Com isso, correta a alternativa A!


ID
1639357
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Delta é uma corporação de grande porte, com negócios em diversos países. Nos últimos anos a companhia tem sido duramente criticada por políticos e ativistas, pois adota uma estrutura societária que lhe permite reduzir a carga de impostos recolhidos ao Fisco do país que constitui seu principal mercado de atuação. A repercussão dessas críticas junto aos consumidores prejudicou severamente a reputação da companhia, tendo forte impacto em seus negócios. A fim de mitigar esses danos, em 2015 a Cia. Delta voluntariamente aderiu a um código de conduta empresarial, comprometendo-se a destinar a entidades de assistência social, anualmente, o equivalente a no mínimo um terço a mais de recursos do que sua principal concorrente neste país. Ao final do exercício de 2015, para que a Cia. Delta reconheça uma provisão relativa a esse compromisso, é necessário que ela tenha:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Conforme o CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

    Reconhecimento

    Provisão

    14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

       (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

       (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação;

       (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida

    Evento passado

    17. Um evento passado que conduz a uma obrigação presente é chamado de um evento que cria obrigação. Para um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade não tenha qualquer alternativa realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso somente:

        (a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou

        (b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode ser uma ação da entidade) cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação

    20. Uma obrigação envolve sempre outra parte a quem se deve a obrigação. Não é necessário, porém, saber a identidade da parte a quem se deve a obrigação - na verdade, a obrigação pode ser ao público em geral. Em virtude de obrigação envolver sempre compromisso com outra parte, isso implica que a decisão da diretoria ou do conselho de administração não dá origem a uma obrigação não formalizada na data do balanço, a menos que a decisão tenha sido comunicada antes daquela data aos afetados por ela de forma suficientemente específica para suscitar neles uma expectativa válida de que a entidade cumprirá as suas responsabilidades


    bons estudos

  • A "c" não deixa de estar correta também, não? Como o colega colocou:

    17. Um evento passado que conduz a uma obrigação presente é chamado de um evento que cria obrigação. Para um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade não tenha qualquer alternativa realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso somente: 

      (a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou 

      (b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode ser uma ação da entidade) cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação


    Portanto, se a empresa firmou contratos com as entidades assistenciais, ela poderá ser cobrada legalmente. Qual o erro dessa alternativa?


  • Quanto a Letra C:

    Compreendo que o contrato fixa um passivo "concreto" (obrigação presente que independe de condição para ocorrer) para a entidade, diferente de uma provisão que é um passivo provável, contudo, não é 100% garantido que irá ocorrer a saída de recursos

    A "pegadinha" da questão está nesse ponto: Diferenciar mera expectativa (A) X compromisso certo (C) ...


    Fonte:

    => Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. 
    => Evento que cria obrigação é um evento que cria uma obrigação legal ou não formalizada que faça com que a entidade não tenha nenhuma alternativa realista senão liquidar essa obrigação.
    => Obrigação legal é uma obrigação que deriva de: (a) contrato (por meio de termos explícitos ou implícitos); (b) legislação; ou (c) outra ação da lei. 
    => Obrigação não formalizada é uma obrigação que decorre das ações da entidade em que: (a) por via de padrão estabelecido de práticas passadas, de políticas publicadas ou de declaração atual suficientemente específica, a entidade tenha indicado a outras partes que aceitará certas responsabilidades; e (b) em consequência, a entidade cria uma expectativa válida nessas outras partes de que cumprirá com essas responsabilidades

    => Uma provisão deve ser reconhecida quando: (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. 
    => Obrigação presente de uma provisão: Em casos raros não é claro se existe ou não uma obrigação presente. Nesses casos, presume-se que um evento passado dá origem a uma obrigação presente se, levando em consideração toda a evidência disponível, é mais provável que sim do que não que existe uma obrigação presente na data do balanço.
  • Mas o comprimetimento de contrato e um ato administrativo que cria tb uma expectativa de compromisso...

  • Anderson, há uma diferença entre Obrigação Legal e Contratos a Executar. Basicamente recai sobre a existência do fator gerador.

    Obrigação Legal é aquela que deriva de um contrato, por meio de termos explícitos ou implícitos, de lei ou de outro instrumento fundamentado em lei (fato gerador já ocorreu).

    Contratos a Executar são contratos em que duas ou mais partes comprometem-se a cumprir obrigações futuras e cujos fatos geradores ainda não ocorreram. É o caso do fato indicado na letra C.

    Bons estudos.

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito no entendimento.

    https://youtu.be/N580TSVa-Rw

  • Segundo o CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Um evento passado que conduz a uma obrigação presente é chamado de um evento que cria obrigação. Para um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade não tenha qualquer alternativa realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso somente:

    (a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou

    (b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode ser uma ação da entidade) cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação.

    Assim, correta a alternativa A.

  • A entidade ao comprometer-se a destinar a entidades de assistência social, anualmente, o

    equivalente a no mínimo um terço a mais de recursos do que sua principal concorrente neste país,

    acabou gerando o que o CPC 25 fala em “obrigação não formalizada”, ou seja, uma obrigação

    que não depende de lei. Veja que foi uma obrigação criada de forma voluntária pela empresa para

    tentar mitigar a sua reputação denegrida por políticos e ativistas.

    Fonte: Estratégia.

  • marcou D por eliminação pq ficou em dúvida em relação a A?

    "aderiu a um código de conduta empresarial, comprometendo-se a destinar a entidades de assistência social"

    isso é um compromisso, correto? Provisão tem valor ou data incerta! a data vc pode estimar pelo contrato, já o valor a pagar não.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte:  CPC 25 / Prof. Gilmar Possati

    Pessoal, a entidade ao comprometer-se a destinar a entidades de assistência social, anualmente, o equivalente a no mínimo um terço a mais de recursos do que sua principal concorrente neste país,  acabou  gerando  o  que  o  CPC  25  fala  em  “obrigação  não  formalizada”,  ou  seja,  uma obrigação que não depende de lei. Veja que foi uma obrigação criada de forma voluntária pela empresa para tentar mitigar a sua reputação denegrida por políticos e ativistas.  

    Pois bem... conforme estudamos, o evento passado é aquele que cria obrigação. Segundo o CPC 25, para um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade não tenha qualquer alternativa realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso somente: 

    • a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou 
    • b) no caso de OBRIGAÇÃO NÃO FORMALIZADA, quando o evento (que pode ser uma ação da entidade) cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação. 

    Eis que surge a resposta da questão! Foi exatamente essa parte do CPC 25 que o examinador exigiu nessa excelente questão da FGV! 

    Vamos identificar os erros das demais opções. 

    b. Errado. Segundo o CPC 25,  

    • 20. Uma obrigação envolve sempre outra parte a quem se deve a obrigação. Não é necessário, porém, saber a identidade da parte a quem se deve a obrigação – na verdade, a obrigação pode ser ao público em geral. Em virtude de obrigação envolver sempre compromisso com outra parte, isso implica que a decisão da diretoria ou do conselho de administração não dá origem a uma obrigação não formalizada na data do balanço, a menos que a decisão tenha sido comunicada antes daquela data aos afetados por ela de forma suficientemente específica para suscitar neles uma expectativa válida de que a entidade cumprirá as suas responsabilidades. 

    c.  Errado.  Para  que  uma  obrigação  surja  não  há  necessidade  da  celebração  de  um contrato. As obrigações podem ser formalizadas ou não. 

    d. Errado. Para o reconhecimento de uma provisão o que se exige é uma estimativa confiável. Não há necessidade de um valor exato. 

    e. Errado. Aqui o examinador não tinha mais o que “inventar” kkk aí inseriu essa opção que coloca um requisito não previsto no CPC 25. 

  • Segundo o CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Um evento passado que conduz a uma obrigação presente é chamado de um evento que cria obrigação. Para um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade não tenha qualquer alternativa realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso somente:

    (a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou

    (b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode ser uma ação da entidade) cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação.

    Assim, correta a alternativa A.


ID
1639360
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Armazéns Gerais Épsilon S.A. é proprietária de diversas instalações ao redor do Brasil. Uma dessas instalações está localizada próximo a uma rodovia que dá acesso a um porto, e foi inaugurada em 1º de março de 2008, quando se estimava que essa instalação teria uma vida útil de 30 anos e nenhum valor residual. Desde então essas estimativas não se modificaram, nem tampouco houve o reconhecimento de quaisquer ajustes para perdas, e a Armazéns Gerais Épsilon S.A. vem depreciando o custo de R$60.000.000 da instalação pelo método da linha reta.

Porém, em fevereiro de 2015, foi anunciado que o porto ao qual a rodovia próxima a essa instalação da companhia dá acesso deverá passar por uma longa reforma. Considerando desde a licitação do projeto até a conclusão das obras, o processo de reforma do porto poderá se estender por mais de 5 anos. Em virtude disso, a administração da Armazéns Gerais Épsilon S.A. acredita que o volume de negócios dessa instalação será comprometido, e decidiu aplicar um teste de redução ao valor recuperável desse ativo. O teste foi concluído em 1º de março de 2015, data em que o valor justo da instalação foi avaliado em R$47.000.000, e o valor em uso foi avaliado em R$40.000.000.

Como a administração da Armazéns Gerais Épsilon S.A. estima que a venda dessa instalação acarretaria despesas de R$3.000.000, o valor líquido pelo qual esse ativo deve ser apresentado em 1º de março de 2015 é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    Valor recuperável será o MAIOR entre o valor líquido de venda (valor justo líquido de despesa de vendas) e o valor em uso.

    Valor líquido de venda = 47.000.000 - 3.000.000 = 44.000.000

    Valor em uso = 40.000.000
  • Complementando, só será utilizado o valor recuperável se ele for MENOR que o valor contábil à época.     
    Depreciação até o final de 02/2015 = 7 (anos) x 2.000.000 (depreciação/ano) = 14.000.000    
    Valor contábil em 03/2015 = 60.000.000 - 14.000.000 = 46.000.000 
  • Pedro, como você chegou ao valor de R$2.000,00 por depreciação/ano? Sou nova na contabilidade, muito obrigada!

  • Luana,

    para se achar a depreciação utilizando a linha reta/ quotas constantes basta usar a equação abaixo:

    Valor total do ativo imobilizado
      =  Depreciação/tempo
                  Tempo

    bons estudos

  • Valor em uso=40.000,00    Valor de Venda Líquida=47000,00 - 30000(despesa com venda)=44000,00

    Valor  Contábil=60000,00 - 14000,00(depreciação)=46000,00 - 2000,00(perda com o teste de recuperabilidade)=44000,00(valor líquido a ser apresentado no balanço)

    Vejamos, uma vez que o valor de venda é menor que o valor contábil,houve uma perda no valor de 2000,00.Conta redutora do ativo.


  • Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo venda e o seu valor em uso. 


     O valor líquido de venda(VALOR JUSTO) é igual a R$ 44.000,00 (R$ 47.000,00 - R$ 3.000,00) 

     O valor em uso é, segundo o enunciado, igual a R$ 40.000,00. 

     Valor contábil igual a R$ 46.000,00.

    O valor contábil não pode ficar maior que o valor recuperável

    ASSIM O VALOR RECONHECIDO SERÁ DE 44.000,00 E A DIFERENÇA DO VALOR RECUPERÁVEL E VALOR CONTÁBIL SERÁ REGISTRADA:


    D - Perdas por irrecuperabilidade (conta de resultado, despesa) R$ 2.000,00 

    C - Perdas Estimadas (conta retificadora do ativo) R$ 2.000,00
  • Luana Alves:

    Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo venda e o seu valor em uso. 

     

    O valor líquido de venda(VALOR JUSTO) é igual a R$ 44.000,00 (R$ 47.000,00 - R$ 3.000,00) 

     O valor em uso é, segundo o enunciado, igual a R$ 40.000,00. 

     

    fica 44.000

     

    agora comparando com o valor contábil 46.000

    O valor contábil não pode ficar maior que o valor recuperável

    então: 46000 - 44000 = 2000

    Perdas por irrecuperabilidade (conta de resultado, despesa) R$ 2.000,00 

     

  • Prezados: embora não altere a resposta, o cálculo da depreciação está considerando 7 anos cheios. Se o teste foi em 1º de março de 2015 a cota de depreciação do mês de março ainda não teria incorrido, certo?

  • sei que não afeta em nd na resposta mas pk o mês de janeiro/15 não é levado em conta na depreciação?

  • Gabarito C

    Valor recuperável será dos dois o MAIOR entre:

    - O valor líquido de venda (valor justo líquido de despesa de vendas) Valor líquido de venda = 47.000.000 - 3.000.000 = 44.000.000; e

    - Valor em uso = 40.000.000.

    -----------------------------------------------------------

    A formulação da questão prejudica o entendimento quando coloca em dúvida a pretensão da empresa vender o ativo.
    Verbos no subjuntivo nos dão uma interpretação duvidosa "estima que a venda dessa instalação acarretaria despesas de R$3.000.000".

  • Questão grande e "BOBA" --> Vr Justo 47M - 3M = 44M.

  • Para analisar qual será o valor contábil da máquina em 01/03/2015 devemos calcular o valor contábil da máquina antes do teste de recuperabilidade, ou seja, no final de fevereiro de 2015. Sabe-se que a depreciação anual é dada por:

    Com isso, sabe-se que o valor contábil do item, em 28/02/2015, será de:

             Custo                                      R$ 60.000.000,00

    ( – )    Depreciação Acumulada       (R$ 14.000.000,00)   →   referente a 7 anos

    ( = )    Valor Contábil               R$ 46.000.000,00

    A partir de agora basta compara o valor contábil com o valor recuperável, que é o maior valor entre o valor em uso (40 milhões) e o valor justo líquido das despesas de venda (R$ 44 milhões).

    Como o valor recuperável (R$ 44 milhões) é inferior ao valor contábil, a entidade deverá reconhecer uma perda por redução ao valor recuperável do item. Com isso seu valor contábil em 01/03/2015 será de:

              Custo                                      R$ 60.000.000,00

    ( – )    Depreciação Acumulada            (R$ 14.000.000,00)   →   referente a 7 anos

    ( – )    Redução por Impairment           (R$ 2.000.000,00)   →   referente a 7 anos

    ( = )    Valor Contábil                    R$ 44.000.000,00

  • 60000/30= 2.0000 ano

    Começou a depreciar em Março, porém o teste foi feito em fevereiro de 2015 fazendo assim então 1 ano cheio. Somando o total de anos depreciados da=7anos de depreciação

  • A dúvida que poderíamos incorrer seria sobre os adventos que dão base para o teste serem depois de 5 anos. No entanto a questão clarifica que a admnistração tem bases solidas para fazer o teste.

    "CPC01 - basear as projeções de fluxo de caixa nas previsões ou nos orçamentos financeiros mais recentes aprovados pela administração que, porém, devem excluir qualquer estimativa de fluxo de caixa que se espera surgir das reestruturações futuras ou da melhoria ou aprimoramento do desempenho do ativo. As projeções baseadas nessas previsões ou orçamentos devem abranger, como regra geral, o período máximo de cinco anos, a menos que se justifique, fundamentadamente, um período mais longo;

    (c) estimar as projeções de fluxo de caixa para além do período abrangido pelas previsões ou orçamentos mais recentes pela extrapolação das projeções baseadas em orçamentos ou previsões usando uma taxa de crescimento estável ou decrescente para anos subsequentes, a menos que uma taxa crescente possa ser devidamente justificada. Essa taxa de crescimento não deve exceder a taxa média de crescimento, de longo prazo, para os produtos, setores de indústria ou país ou países nos quais a entidade opera ou para o mercado no qual o ativo é utilizado, a menos que se justifique, fundamentadamente, uma taxa mais elevada."

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Quando nos deparamos como uma questão dessas, ficamos um pouco espantados, pois toda a pressão da hora da prova, a ansiedade, nervosismo, enfim... toda a carga emocional envolvida acaba deixando o que é simples em algo complexo. Nesse caso, temos que manter a calma e estruturar o raciocínio.  

    A primeira coisa que devemos identificar é o que a banca está exigindo... nesse caso ela quer o valor líquido do ativo a ser apresentado em 1º de março de 2015. Para tanto, devemos identificar o valor contábil e o valor recuperável e realizar o teste de recuperabilidade para identificar qual será o valor a ser evidenciado nessa data. Vamos então resolver a questão passo a passo, conforme estudamos. 

    ===============

    1º Passo: Calcular o valor contábil.  

    Aqui necessitávamos do conhecimento sobre depreciação, mas é bem simples... 

    A depreciação da instalação será efetivada em 30 anos. Essa é a vida útil. Como não há valor residual, para encontrarmos a depreciação anual, basta dividirmos o valor pelo qual a empresa adquiriu (60.000.000,00) pelos 30 anos. Assim, temos: 

    Depreciação Anual = 60.000.000,00/30 anos à 2.000.000,00 

    A instalação foi adquirida em 01/03/2008 e queremos saber o valor contábil em 01/03/2015. Logo, temos 7 anos de depreciação. Assim, chegamos a uma depreciação acumulada de 14.000.000,00 (7 anos x 2.000.000,00). 

    Logo, o valor contábil será de 46.000.000,00 (60.000.000,00 – 14.000.000,00). 

    ===============

    2º Passo: Verificar qual o valor recuperável.  

    A  questão  nos  informa  que  o  valor  justo  é  de  47.000.000,00  e  que  a  venda  dessa  instalação acarretaria despesas de 3.000.000,00. Logo, o valor líquido de venda é de 44.000.000,00.  

    Já o valor de uso informado é de 40.000.000,00.  

    Portanto, o valor recuperável será 44.000.000,00 (maior entre os dois). 

    ===============

    3º Passo: Comparar o valor contábil com o valor recuperável.  

    Assim, como o valor contábil (46 milhões) é maior que o valor recuperável (44 milhões), devemos contabilizar uma perda por redução ao valor recuperável, conforme o seguinte lançamento: 

    D – Perda por desvalorização  

    C – Perdas estimadas por valor não recuperável ... 2.000.000,00; 

    Logo, o valor contábil líquido a ser evidenciado no balanço patrimonial será de: 

    Instalações 

    60.000.000,00 

    (-) Depreciação Acumulada _____________ (14.000.000,00) 

    (-) Perdas Estimadas  _________________  (2.000.000,00) 

    Total _______________________________  44.000.000,00 

    ➤Vejam, senhores, que não há grandes dificuldades em resolver uma questão mais elaborada sobre o assunto. Basta resolvermos de forma sistemática, por etapas, conforme demonstrado acima. 


ID
1639366
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Eta adquiriu, em 01/07/x2, 10.000 Letras do Tesouro Nacional (LTN), a um custo de R$811,62 cada, com vencimento em 01/07/x4, quando o Tesouro Nacional pagará R$1.000,00 pelo resgate de cada uma. Esses títulos foram designados pela Cia. Eta como ativos financeiros disponíveis para venda. Sabendo que a taxa efetiva de juros desses títulos é de 11% a.a., que a companhia encerra seus exercícios sociais em 30/06, e que em 30/06/x3 essas mesmas LTN estavam cotadas a R$910,00 cada, o impacto desses títulos no resultado da companhia durante o exercício encerrado em 30/06/x3 será:

Alternativas
Comentários
  • Art. 183 da Lei das SAs:

    As aplicações em instrumentos financeiros serão avaliados pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda.


    Contabilizações da questão:

    D - Instrumentos Financeiros               R$ 892.782,00

    C - Receita de Juros (Resultado)

    Cálculo: 811,62 x 10.000 x 11% = R$ 892.782,00      


    D - Instrumentos Financeiros                 R$ 91.018,00

    C - Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL)

    Cálculo: (910,00 x 10.000) - [(811,62 x 10.000) + 892.782,00)] = R$ 91.018,00      


    Gabarito: letra C. Não podemos reconhecer os R$ 91.018,00 com resultado desse exercício porque a intenção da empresa é a de Negociação Futura.


    Bons estudos.      


  • Pessoal, com extrema humildade gostaria de pedir licença e discordar no todo e/ou em partes dos comentários dos colegas. Antes vou me utilizar  de trechos do Manual de Contabilidade Societária -  FIPECAF, 2ª edição, 2013. Que por sinal, é todo baseado em torno dos CPCs. Que diz:


    "(...) no reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros devem ser mensurados pelo seu valor justo - o que normalmente coincide com seu valor de aquisição - mais os custos incorridos para sua obtenção (caso dos instrumentos mantidos até o vencimento). No entanto, a mensuração subsequente dos instrumentos financeiros irá depender de sua classificação, da seguinte forma:

    empréstimos e recebíveis: (...)


    instrumentos financeiros mantidos até o vencimento: (...)


    instrumentos financeiros disponíveis para a venda: devem ser mensurados pelo valor justos com contrapartida em conta de ajuste de avaliação patrimonial (patrimônio líquido). Deve-se atentar para o fato de que somente o componente da marcação a mercado é que deve ser reconhecido no patrimônio liquido e não a apropriação dos rendimentos da curva do título. (Grifo nosso). Fonte: Manual de Contabilidade Societária -  FIPECAF, 2ª edição, 2013, página nº 113.


    Com isso, dizer que, "Útil para Resolução da Questão, somente o que está em negrito" conforme dito pelo colega Rafael Silva, seria um ledo engano, pois como vimos pelo trecho do manual, podemos afirmar que também são relevantes os termos: Valor justo e Instrumentos financeiros classificados para a venda.

    Quanto aos lançamentos, penso que deveria ser assim:


    D - Instrumentos Financeiros

    C - Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) _______ 98,38 (componente da marcação a mercado - Valor Justo: 910,00 - 811,62)


    D - Instrumentos Financeiros

    C - Receita com Juros (Resultado)_______ 892.782 (apropriação dos rendimentos da curva do título - juros: 811,62 x 10.000 x 11%)


    Logo, em parte eu concordo com o Flávio Lima. Apenas discordo quanto ao valor que seria lançado no PL.


    Bom!!! Esse é o meu posicionamento. Desde já agradeço e aguardo outras opiniões....

  •                         01/07/X2:

    D=instr. financ. disp. venda.......811,62

    C=caixa..................................811,62

     

                      30/06/x3:

                   tx juros=11% a.a.

    rec. financ.=11%*811,62=89,2782

    D:instr. financ. disp. venda......89,2782

    C:rec. financ..........................89,2782

                     

                          30/06/x3:

                        vj=910

    AAP(pl)=910-(811,62+89,2782)=9,1018

    D:instr. financ. disp. venda....9,1018

    C:AAP(pl)............................9,1018

     

                                        RESUMO:

    Instr. financ. disp. venda=811,62+89,2782+9,1018=910

    AAP(pl)............................9,1018

    Rec. financ..........................89,2782

    GAB. C

     

     

  • Pra esclarecer ainda mais, faço um apanhado das respostas anteriores:

    em 30/06/X3: um ano, após a aquisição do ativo, teremos:

    Receita Financeira = 11% x 811,62 = 89,2782

    Os juros referentes a um instrumento financeiro disponível para venda são classificados diretamente no resultado.

    Lançamento:

    Débito: Ativo Financeiro Disponível para Venda (Ativo Circulante): 89,2782

    Crédito: Receita Financeira (Receita): 89,7282

    Portanto, o saldo do ativo financeiro, considerando a receita financeira, será: 811,62 + 89,2782 = 900,8982

    Finalmente, o valor de mercado (valor justo) desse título após a sua aquisição (em 30/06/X3) é de R$ 910,00. Portanto, o ajuste a valor justo será:

    Cálculo da Diferença = Saldo do Ativo Financeiro – Valor de Mercado

    Cálculo da Diferença = 900,8982 – 910,00 = (9,1018)

    Os ajustes ao valor de mercado de um instrumento financeiro disponível para venda são classificados no patrimônio líquido.

    Lançamento:

    Débito: Ativo Financeiro Disponível para Venda (Ativo Circulante): 9,1018

    Crédito: Ajuste de Avaliação Patrimonial (Patrimônio Líquido): 9,1018

    Dessa forma, o saldo acrescido ao Ativo Financeiro será 98,38, ou seja, 89,2782 de juros e 9,1018 de variação ao valor de mercado, ainda que o lançamento de ajuste de avaliação patrimonial seja apenas 9,1018. E o saldo total do Ativo financeiro será: 900,8982 + 9,1018 (ou 811,62 + 98,38) = 910,00

    Caso o valor de mercado tivera sido menor, o lançamento teria de ser o contrário, ou seja, teríamos de creditar o ativo financeiro:

    Débito: Ajuste de Avaliação Patrimonial (Patrimônio Líquido)

    Crédito: Ativo Financeiro Disponível para Venda (Ativo Circulante)

    Mas esse não foi o caso.

  • Galera preciso de uma ajuda nessa questão. No meu entendimento a questão se refere a disponível para venda imediata, onde o cálculo seria a partir do valor justo, agora caso fosse disponível para venda futura aí sim teríamos que ajustar a partir da taxa de juros. Partindo por esse raciocínio a resposta correta seria a letra D.

    Me ajudem ai, please!!!

  • Consoante ao CPC 14.

    Quando o instrumento financeiro for classificado para venda e ao mesmo tempo receber fluxo de caixa será classificado como VJORA, sendo assim os valores referentes aos rendimentos serão creditados no resultado e o valor da variação do valor justo irá diretamente para o PL.

    Nesse Caso poderia surgir a dúvida se o referido ativo financeiro não poderia ser classificado como VJR,não se aplicando a esse caso, pois o VJR é uma classificação residual e os ativos não são gerenciados tanto para receber o seu fluxo de caixa como para venda.

  • Acredito que essa questão leva em conta o CPC 38, que vigorou até 2018. Atualmente o que impera é o CPC 48, segundo o Manual FIPECAFI . Assim, não é porque a empresa tenciona vender o papel (disponível para venda) que implica mensuração a VJ em Outros Resultados Abrangentes.

    Acredito que esse gabarito nos padrões das normas de hoje não estaria necessariamente correto. O colega CLÁUDIO DADDA colocou bem a passagem do Manual. Acontece que o colega postou isso em 2015 e na versão mais recente essa passagem foi suprimida, pois essa ERA a diretriz do CPC 38, que foi substituído pelo CPC 48.


ID
1639369
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Industrial Iota tem uma participação de 25% no capital social da Comercial Kapa S.A., que é composto exclusivamente por ações ordinárias. Os demais investidores da Comercial Kapa S.A. são independentes do grupo econômico ao qual a Cia. Industrial Iota pertence. Em 30/11/x1, a Cia. Industrial Iota vendeu produtos à Comercial Kapa S.A. por um total de R$1.000.000. Esses produtos tiveram um custo para a Cia. Industrial Iota de R$800.000. Até 31/12/x1, a Comercial Kapa S.A. havia vendido metade desses produtos a clientes que não eram partes relacionadas nem dela nem da Cia. Industrial Iota. Sabendo que essas transações não são tributadas, que não houve outras operações entre ambas as companhias durante x1, e que ao final desse exercício a Comercial Kapa S.A. obteve um lucro líquido de R$1.200.000, o efeito líquido no resultado da Cia. Industrial Iota de sua participação nos resultados de x1 da Comercial Kapa S.A. será de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Questão versa sobre o lucro não-realizado entre negociações intercompanias

    Primeiro temos que saber se é coligada ou controlada, já que:
       Controlada: Tira pelo TOTAL do lucro não-realizado.
       Coligada: Tira pelo % do lucro não-realizado.

    Como se trata de uma coligada (25%) tiraremos pelo %.

    Lucro não-realizado: Valor da venda - valor do custo
    = 1.000.000 - 800.000
    = 200.000 de lucro não-realizado

    Contudo, a empresa vende metade desses estoques para outras empresas, portanto o lucro não-realizado da empresa será reduzido pela metade também.
    Lucro não-realizado: 200.000/2 = 100.000

    A coligada Comercial Kapa S.A obteve 1.200 de lucro líquido, portanto:

    Valor do investimento p/ coligadas: (LL - LNR) x % de participação
    = (1.200.000 - 100.000) x 0,25
    = 1.100.000 x 0,25
    = 275.000

    Lançamentos:
    D - Investimento                  300.000
    C - Ganho na equivalência    300.000

    D - Lucro não-realizável     25.000
    C - Investimento                25.000

    Na DRE:
    Ganho na equivalência patrimonial    300.000
    ( - ) Lucro não-realizável                   (25.000)

    bons estudos

  • Contudo, a empresa vende metade desses estoques, logo:
    Lucro não-realizado: Valor da venda - valor do custo
    = 500.000 - 500.000
    = 100.000 de lucro não-realizado


    Está correto isso?

  • Renato, boa explicação.

    Por que a fórmula do investimento usado foi: lucro líquido menos lucro não realizado?

    Digo isso, porque eu calculei da seguinte forma  ( e errei a questão ): lucro líquido x %participação ; depois peguei esse resultado e abati do lucro não realizado. 

    A fórmula que usei está em um curso on- line que fiz já faz um tempo. Será que mudou o jeito de calcular?

  • Luciana, é porque essa equação que vc usou seria correta caos se trata-se de uma controlada, mas como é uma coligada, se tira pela % da participação do lucro não-realizável, e não pelo total do LNR

    Coligada: (LL x % participação) - (LNR x % participação)  [ou pode ser essa que usei na resolução, na prática dá o mesmo resultado]
    Controlada: (LL x % participação) - LNR

    espero ter ajudado, abraço!

  • Não sabia dessa distinção... Achava que sempre tirava a parte não realizada toda e não o percentual dela, independente de ser coligada ou controlada. A ESAF também faz dessa maneira? 

  • Dúvida:


    E a Reserva legal??

    por que não foi inserida nos cálculos?

    não seria Obrigatório, uma vez que a questão não traz nenhuma informação em relação ao limite da reserva legal??

  • Diogo, sim , a ESAF faz dessa maneira.

  • Obrigado, mulher maravilha

  • Renato. Teria como vc fazer o cálculo como se a Comercial Kapa S.A fosse controlada ?

  • B. Guerra. 

    Coligada: Conforme colegas informaram.

    Controlada: % dos lucros líquidos menos o lucro não realizado. 1.200.000(25%) = 300.000 - 100.000= 200.000

  • Alguém poderia me expilcar se quando uma empresa tem participação em outra, digamos de 30%, esses 30% são sobre o Capital social somente ou sobre todo PL?????

  • Vlw Ronaldo, muito obrigado, Abç

  • Os LUCROS NÃO REALIZADOS decorrentes de operações entre investida/investidora (ou investidora/investida) reduzem o valor do Investimento e a Receita de Equivalência Patrimonial. 
    No caso de COLIGADAS devem ser considerados somente os Lucros Não Realizados correspondentes ao percentual de participação no PL (%Participação*LNR). 
    Já no caso das CONTROLADAS deve ser considerada a totalidade dos Lucros Não Realizados. 

    Resultado da operação entre investidora/investida 
    Venda.....................................................1.000.000 
    (-) Custo...................................................(800.000) 
    (=) Lucro na operação................................200.000 
    (x) Percentual Não Realizado...........................50% 
    (=) LNR.....................................................100.000 
     
    Pelo enunciado, estamos diante de um caso de COLIGAÇÃO, portanto aplicaremos o percentual de participação sobre o LNR: 25%*100.000 = 25.000. 
    Resultado da Equivalência Patrimonial 
    LLE da Investida........................................1.200.000 
    (x) Participação da IOTA....................................25% 
    (=) REP.......................................................300.000 
    (-) LNR.........................................................(25.000) 
    (=) REP (líquido)...........................................275.000 
    Gabarito D.

  • Renato,

     

     

    Muito obrigada por su ajuda nessas questões.

     

  • Alguém sabe se a operação fosse upstream (venda da coligada para investidora) o resultado seria o mesmo?

  • ICPC 09 R2: " 49 - Nas operações de vendas de ativos de uma investidora para uma coligada (downstream), são considerados lucros não realizados, na proporção da participação da investidora na coligada, aqueles obtidos em operações de ativos que, à época das demonstrações contábeis, ainda permaneçam na coligada".

     

    Em coligadas o lucro não realizado será apurado pelo percentual de participação da investidora na coligada, diferentemente do que ocorre na controlada, onde o lucro não realizado é deduzido em sua totalidade (100%)

     

    Venda para coligada ________________________R$ 1.000.000

    (-) Custo _________________________________ (R$ 800.000)

    = TOTAL _________________________________ R$ 200.000

    (-) Venda de metade dos produtos para terceiros___(R$ 100.000)

    _____________________________________________________

    Lucro não realizado ____________________R$ 100.000 x 25% =  R$ 25.000

     

    Lucro Líquido participação ________________________R$ 300.000

    (-) Lucro não realizado (25% x 100.000) _____________(R$ 25.000)

    ____________________________________________________

    TOTAL: R$ 275.000

     

    “Quem quiser ser o primeiro  aprenda,  primeiro, a servir o seu irmão” Mateus 20:26

  • Pelo enunciado percebe-se que a Cia. Kapa é uma coligada da Cia. Iota, pois a influência significativa é presumida quando a investidora for titulas de 20% ou mais do capital votante da investida, sem controla-la.

    Sabe-se que os investimentos em coligadas devem ser avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial. No entanto, não devem ser computados os resultados não realizados decorrentes de transações intragrupo. Assim:

    MEP = (Lucro Líquido - Lucro Não Realizado) × Percentual de Participação

    Sabe-se que a venda intragrupo gerou um lucro de R$ 200.000,00 (R$ 1.000.000,00 – R$ 800.000,00). No entanto, nem todos os produtos adquiridos pela Cia. Kapa foram repassados a terceiros, evidenciando um lucro não realizado de:

    Lucro Não Realizado = Lucro da Operação Intragrupo × % em Estoque

    Lucro Não Realizado = R$ 200 mil × 50% = R$ 100.000,00

    Com isso podemos calcular o resultado de equivalência patrimonial!

    O lançamento contábil será:

    D – Investimentos em Coligadas                R$ 275.000,00           (ANC – Investimentos)

    C – Resultado de Equiv. Patrimonial            R$ 275.000,00            (Resultado)

    Assim, correta a alternativa D.

  • Galera, a conta lucro não realizado tem qual natureza?

  • #VerDepois

  • Resposta: Letra D

    25% no capital social = Coligada (usar fórmula de REP para coligada)

    1º achar Lucro na venda

    Lucro = Valor da venda - valor do custo = 1.000.000 - 800.000 = 200.000

    2º achar Lucro não-realizado

    LNR = lucro na venda x % de mercadorias que ficaram no estoque = 200.000 x 50% = 100.000

    3º achar Resultado de Equivalência Patrimonial para coligada

    REP = (Lucro da coligada - LNR) x % de participação = (1.200.000 - 100.000) x 25% = 1.100.000 x 0,25 = 275.000

    resultado: 275.000


ID
1639372
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Industrial Lambda tem uma participação de 75% no capital social da Comercial Mi S.A., que é composto exclusivamente por ações ordinárias. Os demais investidores da Comercial Mi S.A. são independentes do grupo econômico ao qual a Cia. Industrial Lambda pertence. Em 30/11/x1, a Cia. Industrial Lambda vendeu produtos à Comercial Mi S.A. por um total de R$1.000.000. Esses produtos tiveram um custo para a Cia. Industrial Lambda de R$800.000. Até 31/12/x1, a Comercial Mi S.A. havia vendido metade desses produtos, por R$750.000, a clientes que não eram partes relacionadas nem dela nem da Cia. Industrial Lambda. Sabendo que essas transações não são tributadas e que não houve outras operações entre ambas as companhias durante x1, o efeito líquido das transações descritas no resultado consolidado do exercício de x1 da Cia. Industrial Lambda será de:

Alternativas
Comentários
  • Resultado Consolidado:

    O foco da questão é eliminar as transações intercompanhias e após isso manter o resultado real em relação as transações com terceiros, ou seja, fora do grupo econômico.

    No caso em tela, a venda de mercadoria da Cia. Mi S.A seria o fato a ser considerado no grupo econômico, no entanto no grupo o custo da mercadoria vendida estaria superestimado, já que houve um lucro não realizado intercompanhias.

    Logo,

    Receita de Vendas >>>>>>>  750.000,00

    ( - ) CMV - Custo real >>>>> 400.000,00  (800.000 *50%) 

    = Resultado.........................  350.000,00

    No lançamento da consolidação, teria que haver a eliminação do custo superior contabilizado na CIA.Mi  S.A e a eliminação da venda intercompanhias.

    D - Receitas de Vendas - 1.000.000,00                                                               (Cia Lambda)

    C - CMV (Intercompanhias)-  800.000,00                                                            (Cia Lambda)

    C - CMV (Terceiros Contabilizado a maior) - 100.000,00                                    (Cia Mi S.A)

    C - Estoques (Lucro Não realizado do restante das mercadorias) 100.000,00   (Cia Mi S.A)

    Acho que seria isso!

    Abraços,

  • "Lucro não-realizado: Valor da venda - valor do custo
    = 1.000.000 - 800.000
    = 200.000 de lucro não-realizado

    Contudo, a empresa vende metade desses estoques para outras empresas, portanto o lucro não-realizado da empresa será reduzido pela metade também.
    Lucro não-realizado: 200.000/2 = 100.000

    A Comercial Mi S.A. obteve 750.000 de lucro líquido, portanto:

    Valor do investimento p/ controlada: (LL x % de participação) - LNR
    = 750.000 x 0,75 - 100.000
    = 462.500
    "

    Por que essa lógica não funciona para essa questão?

  • Nathalia Maciel, a sua cognição está perfeita, para cálculo do valor final do investimento: A aplicação do percentual de participação sobre o PL da investida e a eliminação dos lucros não realizados segundo ICP 09 (R2). Entretanto a questão está focando em consolidação de balanços CPC 26 - Demonstrações consolidadas, e nesse caso por exemplo o valor final do investimento na Cia Industrial Lambda em Cia. Mi S.A seria ZERO, pois na metodologia de consolidação os investimentos são eliminados em 75% restando somente a participação de Acionistas não controladores (25%). Como a questão remete-se nos EFEITOS LÍQUIDOS DAS TRANSAÇÕES, a examinador quer o RESULTADO LÍQUIDO CONSOLIDADO ou a DRE CONSOLIDADA.

     ...........................................................................................................................Eliminações...................................DRE consolidada

    ....................................................Lambada................Mi  S.A.........................Debito......................Credito 

    Estoque.......................................500,00.......................................................................................1) 100,00 

    Receita de Vendas..................... (1.000,00).............. (750,00).......................1)1.000,00....................................................(750,00)

    (-) CMV........................................  800,00..................  500,00......................................................1) 800,00..........................400,00

      .....................................................................................................................................................1) 100,00

    = LUCRO......................................200,00....................250,00 >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>................. 350,00 

  • A questão Q546454 trata de empresa coligada ao passo que esta trata de controlada. Em complementação ao comentário da colega Nathalia, acredito que o cálculo na situação que ela expôs seria 750.000 x 0,75 - (100.000 x 0,75) = 487.500.

  • Essa Questão trata do assunto sobre Equivalência Patrimonial (EqP)

    Para resolver questões como essa, normalmente é necessário ter em mente 2 fórmulas:

    1) EqP = Lucro Líquido - Lucro Não realizado x (% particição)

    2) Lucro Não Realizado = Lucro Intergrupo x  %estoque

    1ª Obs: Lucro Intergrupo é o Valor de venda de Lambda ( que é o mesmo que dizer Valor que a Comercial  Mi.S.A comprou de Lambda) - o de Custo de Lambda

    2º Obs: As fórmulas acima não serão necessárias nesse caso particular, conforme explicação abaixo:

    A questão afirma nas últimas linhas o interesse em saber a resposta para o RESULTADO CONSOLIDADO. Portanto, as transações intergrupo da fórmula não devem ser calculadas e consequentemente, o Lucro não Realizado da fórmula deverá não ser calculado. O % (percentual) de participação da fórmula também não deverá ser calculado, pois  ele depende da subtração do Lucro Líquido com o Lucro Não Realizado (isso é possível deduzir da fórmula, pois primeiramente deve ser realizado o cálculo da subtração para depois calcular a multiplicação) e este (Lucro Não Realizado), como já afirmado anteriormente, não deve entrar no cálculo do Resultado Consolidado.

    Preenchido esses pré-requisitos, fica fácil resolver o problema:

    A Comercial Mi.S.A vendeu apenas a metade das mercadorias compradas da Cia Lambda. Então ao fazer uma Equivalência Patrimonial podemos concluir que a metade do Custo de Venda de Mercadorias (CMV) da Cia Lambda para a Comercial Mi.S.A é igual a R$ 400.00 (que é o mesmo que dividir 800.000 por 2). Diante do exposto:

    750.000 - 400.000 = 350.000

    Letra D de "Delta"

  • CMV consolidado = 800 X 50% = 400
    Venda dos produtos comercializados de Lambda -> Mi, então:
    Lucro Consolidado = Vendas - CMV consolidado
    LC = 750 - 400 = 350

  • A diferença entre essa questão e a outra é que ele pede "transações descritas no resultado consolidado" enquanto na outra questão era pra se referir ao valor no balanço individual. Então a operação seria como se fosse uma empresa só. 

    O valor da venda efetiva que deu 750, diminuído do valor do CMV de 400, pois na realidade o custo foi da empresa Lambda na compra com terceiros... 

    750-400=350

    e mesmo assim, se não pedisse o consolidado, o CPC 18 diz que o LNR de controlada deduz-se o valor total do LNR, não aplicando percentual em relação a participação.

  • Oi Fernando Carvalho,

     

    Concordo piamente com você e digo mais, essas questões deveriam ser respondidas por professores do QCONCURSO.

    Coisa que muito raramente acontece.

    Obrigada Verônica Noronha por sua resolução, agora consegui entender.

     

    Valdirene

     

     

     

  • Minha logica nesta questão foi a seguinte:

    Como ela nao busca saber qual é valor de participação mas sim efeito líquido das transações descritas no resultado consolidado do exercício de x1 da Cia. Industrial Lambda.

    Peguei o CMV da controlada (750-400)+ o resultado do lucro realizado(LL-LNR)da controladora 200-100 = 350 no PL da controlada

  • A melhor parte desse site é descobrir diversos meios para chegar na mesma resposta.

     

    Eu fiz o seguinte, Considerando que o a demonstração consolidada elimina os efeitos intragrupo...

     

    Usei a Receita de Vendas feitas para "fora" do grupo econômico, ou seja, Venda da comercial de 750.00

    Considerei o CMV "original" dos produtos, ou seja o custo de produção que a Lambda teve de 800.000, lembrando que só metade foi revendida pela Comercial, então temos a seguinte conta:

     

    Receita de Vendas _______750.000

    CMV __________________ (400.000)

    Lucro da operação ________ 350.000

     

    Porque não usei o "novo CMV" que a Comercial auferiu? Pensando que as duas empresas fazem parte do mesmo grupo econômico, o custo de produção "original", "incial" ou seja lá qual for o nome que queiram dar é o custo que a Lambda incorreu para fabricá-los.

     

    Então, como mencionei lá em cima,  temos que desconsiderar os valores auferidos entre as duas empresas.

  • Para analisar o efeito destas transações no Balanço Consolidado basta pensar que as transações intragrupo não existiram. Temos a seguinte situação:

    Perceba que você deve tentar imaginar apenas as transações do grupo com terceiros (compra e venda). Ou seja, eu sei que houve uma venda do grupo (Comercial Mi) com terceiros de R$ 750.000,00. Sei também que tais mercadorias custaram para o grupo (Industrial Labda) R$ 400.000,00 (metade do CMV da venda entre Lambda e Mi).

    Com isso, o efeito das transações descritas no resultado consolidado será de R$ 350.000,00 (R$ 750.000,00 – R$ 400.000,00).


ID
1639375
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 28/07/x1, a Cia. Ni adquiriu o controle da Ksi S.A. O intuito da Cia. Ni é revender sua participação na Ksi S.A. Para que o investimento na Ksi S.A. possa ser classificado pela Cia. Ni como uma operação descontinuada, é necessário que em curto prazo após a aquisição (normalmente, no prazo de três meses):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B; CPC 31...

    8. Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um ano a partir da data da classificação, com exceção do que é permitido pelo item 9, e as ações necessárias para concluir o plano devem indicar que é improvável que possa haver alterações significativas no plano ou que o plano possa ser abandonado. 


    Erros das demais, conforme visto acima...

    A) a venda deve ser altamente provável;

    C) tenh sido iniciada a localização de um comprador;

    D) expectativa  de se concluir em até um ano da classificação, e há exceção;

    E) não existe tal previsão.


    Bons estudos! ;)

  • https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/296655

  • Operação descontinuada é o componente da entidade que tenha sido alienado ou esteja classificado como mantido para venda e:

    (a) representa uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações;

    (b) é parte integrante de um único plano coordenado para vender uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações; ou

    (c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo de revenda.

    Segundo o CPC 31:

    6. A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo.

    7. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável.

    8. Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um ano a partir da data da classificação, com exceção do que é permitido pelo item 9, e as ações necessárias para concluir o plano devem indicar que é improvável que possa haver alterações significativas no plano ou que o plano possa ser abandonado.

    Com isso, correta a alternativa B.

  • CPC 31

    Classificação de ativo não circulante como mantido para venda

    6. A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo.

    7. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros (E) para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável. (A)

    8. Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar comprometido com o plano de venda (B) do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para localizar um comprador (C) e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um ano a partir da data da classificação, (D) com exceção do que é permitido pelo item 9, e as ações necessárias para concluir o plano devem indicar que é improvável que possa haver alterações significativas no plano ou que o plano possa ser abandonado.


ID
1639378
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 20/09/x1 a Mineradora Ômicron S.A. concluiu a construção de uma unidade de processamento junto a uma das áreas de exploração de minérios sob sua concessão. As principais instalações dessa unidade são os galpões de estocagem, a esteira de transporte dos minérios e as instalações administrativas. A esteira de transporte dos minérios tem uma expectativa de utilização de 10 anos, ao fim dos quais deverá ser substituída. Além disso, a cada 2,5 anos de uso a esteira deve ser inspecionada em busca de falhas, segundo recomendação do fabricante. Para as demais instalações, a expectativa é de que sejam utilizadas durante todo o período restante de concessão da área, que na data de conclusão da construção é de 30 anos. Segundo o termo de outorga, após o término do período de concessão da exploração, a companhia terá até seis meses para desmontar e remover suas instalações e reparar o local. Ao aplicar a essa unidade os critérios de reconhecimento e mensuração de ativos imobilizados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Mineradora Ômicron S.A. deve:

Alternativas
Comentários
  • a) INCORRETA. Os ativos do imobilizado citados na questão (galpões de estocagem, esteira de transporte dos minérios e instalações administrativas) devem ser registrados individualmente. A prioridade é a de registro individual.

    b) INCORRETA. O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. (Fonte: Profs. Gabriel Rabelo e Luciano/Estratégia Concursos);

    c) INCORRETA. Um ativo imobilizado será registrado pelo custo de aquisição e deduzido da depreciação acumulada. O valor residual deve ser considerado, pois é a parte recuperável por ocasião da venda do bem no final da vida útil;

    d) CORRETA. CPC 27: O custo de um item do ativo imobilizado compreende a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como conseqüência de usá-lo durante determinado período para finalidades

    diferentes da produção de estoque durante esse período. (Após término do uso);

     e) INCORRETA. É facultado à empresa escolher o método de depreciação mais apropriado aos seus ativos imobilizados.


    Espero ter contribuído. Bons estudos.

  • Qual o erro da letra B? Como a inspeção não aumentará a vida útil do bem, a despesa com inspeção deverá ser levado ao resultado!

  • Ainda não entendi porque a alternativa B está incorreta. Se o reconhecimentos custos de um ativo imobilizado cessa quando um item está em condições operacionais pretendidas pela administração, então está correto afirmar que os valores gastos com inspeção serão levados ao resultado no período em que forem efetuados, certo?

  • Letra B está errada segundo CPC 27 (R1) item 14:

    "Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por exemplo,  uma  aeronave)  pode  ser  a  realização  regular  de  inspeções importantes  em  busca  de falhas,  independentemente  das  peças  desse  item serem  ou  não  substituídas.  Quando cada inspeção  importante  for  efetuada, o  seu  custo  é  reconhecido  no  valor  contábil do  item  do  ativo  imobilizado como  uma  substituição  se  os  critérios  de reconhecimento  forem  satisfeitos".
  • Vamos comentar item por item, seguindo os preceitos do CPC 27 - Ativo Imobilizado.

    a) ERRADO. Os itens não são individualmente insignificantes (item 9);

    b) ERRADO. Quando cada inspeção importante for efetuada, o seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos (item 14);

    c) ERRADO. Não há motivos para se desconsiderar um valor residual, isso é óbvio;

    d) CERTO. A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período (item 16);

    e) ERRADO. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil (item 62).

    Gabarito: Item D.
  • Vamos analisar as alternativas apresentadas separadamente.

    a) Incorreta. A entidade não deve reconhecer as instalações em conjunto, mas separadamente, depreciando-os conforme suas respectivas vidas úteis (e eventuais valores residuais).

    b) Incorreta. Segundo o CPC 27, item 14, o custo da realização regular de inspeções importantes em busca de falhas deve ser reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado. 

    c) Incorreta. Muito pelo contrário, o valor residual será considerado no cálculo da depreciação do item.

    d) Correta. Segundo o CPC 27, item 16, o custo de um item do ativo imobilizado compreende, dentre outros, a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local no qual este está localizado.

    e) Incorreta. A entidade deve selecionar o método de depreciação (linha reta, saldos decrescentes etc) que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo. Esse método é aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão.


ID
1639381
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No exercício de 20x4, a Cia. Norte apurou perdas de R$12.000,00 por redução ao valor recuperável de um ativo imobilizado, cujo custo de aquisição foi de R$80.000,00 e estava 40% depreciado.

Os lançamentos contábeis da Cia. Norte ao final do exercício de 20x4 relativos à redução do imobilizado ao seu valor recuperável são os seguintes:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Conforme o CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a perda por desvalorização só é reconhecida quando o seu valor recuperável (o maior entre o valor de uso e o valor justo) for inferior ao valor contábil registrado na empresa.

    Nesse caso específico a menção do valor do imobilizado nada tem a ver com a resolução da questão, já que o que a questão pede é lançamentos contábeis relativos à redução do imobilizado ao seu valor recuperável .

    No caso de haver perda, o lançamento será o seguinte:

     D – Perda por desvalorização (resultado do exercício) – R$12.000,00

     C – Perdas estimadas por valor não recuperável (redutora do Ativo) – R$12.000,00;


    No caso de haver reversão, o lançamento será este:
    D – Perdas estimadas por valor não recuperável (redutora do Ativo) – R$12.000,00;
    C – Reversão de Perda por desvalorização (resultado do exercício) – R$12.000,00

    bons estudos
  • A contabilização da perda por teste do valor recuperável deve ser debitada no Resultado do Exercício e creditada em conta redutora

    do Ativo. Assim, já podemos descartar as letras B, C e D, as quais debitam a conta redutora do ativo (nesse caso, o valor do ativo iria aumentar, já que o ativo aumenta com lançamentos a débito e diminui com lançamentos a crédito).

    E a letra E também está errada, pois mistura a despesa de depreciação com a perda por desvalorização. Além disso, com os dados da questão, não podemos afirmar que toda a depreciação ocorre no exercício de 20X4.

    A resposta correta é a letra A:

    D – Perda por desvalorização (Resultado) 12.000

    C – Perdas estimadas (redutora do Ativo) 12.000

    Gabarito A

  • Excelente comentário, Chicão.

  • TUDO SOBRE Teste de Recuperabilidade / Fonte: Gabriel Rabello do Estratégia Concursos

    - Avaliação periódica : - Imobilizado

                                         - Intangível

     

    - Quando tiver indícios: Interromper as atividades e/ou não puderem produzir resultados para a recuperação desse valor

     

    - Não se aplica:

    1. Estoques;

    2. Contratos com clientes;

    3. Ativos fiscais diferidos;

    4. Benefícios a empregados;

    5. Instrumentos financeiros;

    6. Propriedade para investimento mensurado ao valor justos;

    7. Ativos biológicos;

    8. Contratos de seguro;

    9. ANC mantido para venda

     

    Ativos que devem ser testados ao final do exercício social independente de indícios:

    1. Ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill)

    2. Ativo intangível não disponível para uso;

    3. Ativo intangível de vida útil indefinida. 

    *Estes não sofrem amortização

     

    Passos para a contabilização

    1. Analisar as datas

    2. Encontrar o valor contábil na data que a questão pede;

    Valor de aquisição

    (-) Depr./ Amort./ Depr acumulada

    (-) Perda por recuperabilidade anterior

    3. Encontrar o valor recuperável : o maior entre valor líquido de venda e valor de uso

    Valor líquido de venda                        Valor de uso

    Valor de venda                                    Somatório da receita esperada em N/ (1+i) >n (elevado a n)

    (-) Despesa de venda

    4. Comparação 

    Valor contábil > Valor recuperável: Perda por recuperabilidade

    Valor contábil < Valor recuperável: Não faz nada

  • Bem observamos o principio básico da contabilidade

    Contas do ativo quando se Debita "D" Aumenta o ativo quando se Credita "C" Diminui. Contas de Resultado, Contas onde se classifica as despesas. Quando se Debita "D" diminui, quando se Credita "C" Aumenta.

    Então

    Por se tratar de uma despesa "perda por desvalorização essa conta diminuí a receita no resultado na estrutura da DRE, ou seja ela será levada para a lasse de resultado, dessa forma quando se Debita no resultado diminui Correto?! Então os 12.000,00 irá para o resultado debitando.

    Já a contrapartida Iremos Creditar o Ativo, para justamente Diminuir..... 12.000,00

    Vale lembrar que será creditado na classe do ativo não circulante. Possa ser que nós cobre isso na prova......

    Então......

    C - ATIVO- Conta redutora ativo - 12.000,00

    D - RESULTADO - Perda por desvalorização 12.000,00

    R:--A

    E uma maneira que consigo para resolver questões Quem sabe pode ajudar quem está iniciando.

    Abraços.

    Fé para cada dia de Luta.

    Qualquer correção e bem vinda..

  • No registro da perda debitamos uma despesa e creditamos uma conta redutora do ativo. A questão nos informa que a perda apurada foi de R$ 12.000,00. Sendo assim, temos:

    D – Perda por desvalorização

    C – Perdas estimadas por valor não recuperável ... R$12.000,00

    Observe que a própria banca insere nomenclaturas que variam (compare as duas nomenclaturas usadas nessas duas questões). Porém, na essência em nada se altera (debita uma despesa e credita uma conta redutora de ativo).

    Gabarito: A

    FONTE: ESTRATÉGIA

  • Segundo o enunciado a entidade apurou perdas de R$12.000,00 por redução ao valor recuperável de um ativo imobilizado. O lançamento contábil será o seguinte:

    D – Perda por Desvalorização           R$ 12.000           ( ↓ Resultado)

    C – Perda por Desvalorização Acumulada            R$ 12.000           ( ↓ ANC)

    Com isso, correta a alternativa A.

  • Resposta correta é a alternativa (A):

    D - Perda por desvalorização (resultado do exercício) - R$ 12.000,00

    C - Perdas estimadas por valor não recuperável (redutora do Ativo) - R$ 12.000,00.


ID
1639384
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Expec comercializa projetores multimídia e, no início do mês de janeiro de 20x4, tinha um estoque de 25 unidades ao custo unitário de R$1.100. Durante esse mês foram realizadas as seguintes movimentações:


03/01 – Compra a prazo de seis unidades a R$1.180 cada uma;

07/01 – Devolução de uma das unidades adquiridas na compra anterior, por defeito;

09/01 – Venda à vista de treze unidades, pelo preço unitário de R$2.150;

16/01 – Compra à vista de sete unidades pelo valor unitário de R$1.150;

21/01 – Venda a prazo de dezesseis unidades, pelo preço unitário de R$2.100.


Considerando apenas as informações apresentadas, após os registros no controle de estoque durante o mês de janeiro de 20x4 na Cia. Expec, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Registros das compras/vendas

    PEPS:
    Quantid.  Valor   Valor total   CMV
    25            1100     27500
    03/01
    6               1180     7080
    07/01
    5               1180     5900
    09/01
    (13)          (1100) (14300) (14300)
    16/01
    7                1150    8050
    21/01
    (12)          (1100) (13200)
    (4)            (1180)   (4720) (17920)

    EF = 9230
    CMV = 32220

    UEPS
    Quantid.  Valor  Valor total  CMV
    25            1100     27500
    03/01
    6              1180      7080
    07/01
    5               1180     5900
    09/01
    (5)            (1180)  (5900)
    (8)            (1100)  (8800)  (14700)
    16/01
    7                1150    8050
    21/01
    (7)            (1150) (8050)
    (9)            (1100)  (9900)  (17950)

    EF = 8800
    CMV = 32650

    Custo médio
    Quantid.  Valor  Valor total
    25           1100     27500
    5             1180       5900
    30                        33400
    (13)                    (14473,33)
    17                       18926,66
    7             1150     8050
    24                       26976,66
    (16)                   (17984,44)
    8                        8992,22)

    EF = 8992,22
    CMV = 32457,77

    a)  o custo médio ponderado apresentou o menor custo dasmercadorias vendidas;
    ERRADO: PEPS apresentou o menor CMV
    b) o custo da venda do dia 09/01, pelo método UEPS, foiR$14.300;
    ERRADO: foi de 14700, esse 14300 foi o CMV do PEPS
    c) pelo método PEPS, o custo da venda do dia 21/01 foiR$ 17.950
    ERRADO: foi de 17920, esse CMV de 17950 foi do UEPS
    d) a devolução da compra do dia 07/01 não afetou o customédio dos estoques;
    ERRADO: Afetou os estoques de todos
    e) o uso do método UEPS implica menor valor do estoque finalde mercadorias.
    CERTO

    bons estudos

  • Essa é uma questão que não precisa fazer contas, é raciocínio lógico... Bons estudos sempre.
  • GABARITO E

    e) o uso do método UEPS implica menor valor do estoque final de mercadorias.

     

  • Exatamente como o Rafael Murari comentou, essa questão é conceitual.

     

    A menos que eu tenha me equivocado, se levarmos em consideração que:

    PEPS: método aceito pelo fisco. Porque? É o que evidencia o maior lucro . Deduzimos a partir do MAIOR lucro, MENOR é o CMV, e sendo este o menor, que o EF é MAIOR. 

     

    Já o PEPS é o contrário, como as últimas aquisições tendem a ser mais onerosas em um mercado inflacionário, se retiramos do estoque os últimos itens que entraram, mantemos o estoque a menores custos (EF menor), o CMV é maior (últimos produtos que entram são mais caros) e o lucro final é menor.

     

    Custo médio sempre será INTERMEDIÁRIO entre o PEPS e UEPS, independente do que se avalia (EF, CMV ou LUCRO).

     

    Das alternativas:

     

     a)  o custo médio ponderado apresentou o menor custo das mercadorias vendidas; o custo médio é SEMPRE intermediário ao PEPS e UEPS.

     b) c) d) desnecessário calcular

     e) o uso do método UEPS implica menor valor do estoque final de mercadorias. CORRETO, conforme supra explicado.

     

    vamodále!

  • Galera, por que a D está errada? Então quer dizer que havendo a devolução de uma peça, como no caso, reduz-se o valor da quantidade somente, mantendo-se o valor total, o que, por consequencia, aumenta o valor unitário. Achei que reduzisse proprorcinalmente o valor de uma peça do custo total, mantendo-se o valor médio unitário.

    Alguém poderia me esclarecer?

  • Questão comentada em http://tudomastigadinho.com.br/criterios-de-avaliacao-de-estoque

  • Com todo respeito à opinião de alguns dos colegas, devo discordar que esta seja uma questão conceitual. O UEPS somente apresentará, necessariamente, o menos estoque final e o maior CMV em situações inflacionárias. Na questão, não temos uma situação inflacionária, pois o valor unitário da compra 2 é maior que o da compra 3. Logo, não podemos dizer que o UEPS apresentará, com certeza, o menor estoque final.

  • Bernardo, vc está certo e errado. A questão é sim conceitual.

    Veja bem, vc tem razão em dizer que a regra se aplica a mercado inflacionário, e que os preços da questão não sofrem aumento constante, porém vc não se atentou a um fato.

    Se vc aplicar a fórmula CMV = Ei + Compras - Ef, irá reparar o seguinte:

    PEPS: o Estoque final ficará todo concentrado na última compra, a R$1.150

    UEPS: o Estoque final ficará todo concentrado na primeira compra, a R$1.100 (como o valor é menor que no PEPS, então é mercado inflacionário)

    Logo, era só verificar isso, não precisando mesmo ter feito nenhum cálculo.


  • A QUESTÃO PODERIA SER RESOLVIDA APENAS COM O ENTENDIMENTO ABAIXO.


    EF    =  PEPS > CMP > UEPS  (Estoque final UEPS sempre menor que os outros métodos)

    CMV =  PEPS < CMP < UEPS (Custos das Mercadorias sempre será Maior no método UEPS)

    LL     =  PEPS > CMP > UEPS (Lucro líquido sempre menor no método UEPS)


    EF: Estoque Final
    CMV: Custos das Mercadorias Vendidas
    LL: Lucro Líquido


    Memorizando esse macete podemos ganhar uns bons minutos numa questão como essa.

     

    Abraço!

  • Vamos analisar os itens individualmente, considerando a tabela abaixo:

    Evento Quant * $ un
    PEPS CMP UEPS
    Estoque 25 * 1.100 25 * 1.100 25 * 1.100 25 * 1.100
    Compra
    (03/01)
    6 * 1.180 25 * 1.100
    6 * 1.180
    31 * 1.115,48 25* 1.100
    6 * 1.180
    Devolução
    (07/01)
    1 * 1.180
    25 * 1.100
    5 * 1.180
    30 * 1.113,33 25 * 1.100
    5 * 1.180
    Venda
    (09/01)
    13 * 2.150 CMV = 14.300
    Em estoque:
    12 * 1.100
    5  *  1.180
    CMV = 14.473,33
    Em estoque:
    17 * 1.113,33
    CMV = 14.700
    Em estoque:
    17 * 1.100
    Compra
    (16/01)
    7 * 1.150 12 * 1.100
    5 * 1.180
    7 * 1.150
    24 * 1.124,02 17 * 1.100
    7 * 1.150
    Venda
    (21/01)
    16 * 2.100 CMV = 17.920
    Em estoque:
    1 * 1.180
    7 * 1.150
    CMV = 17.984,40
    Em estoque:
    8 * 1.124,02
    CMV = 17.950
    Em estoque:
    8 * 1.100

    a) ERRADO. Apresentou o maior. O menor foi o PEPS.

    b) ERRADO. O PEPS apresentou esse valor. O UEPS foi 14.700.

    c) ERRADO. O UEPS apresentou esse valor. O PEPS foi 17.920.

    d) ERRADO. Reduziu de 1.115,48 para 1.113,33.

    e) CERTO. Estoque final de 8.800.

    Ressalto que o método UEPS sempre vai apresentar o menor estoque final somente se a economia for inflacionária (a ultima compra sempre maior que a anterior). Não foi o caso da questão, onde a compra do dia 03/01 tinha valor unitário maior que a do dia 16/01. O "sempre" fica condicionado ao "somente".

    Gabarito: Item E.
  • Vou aproveitar para elaborar a ficha controle de estoques pelos métodos PEPS, UEPS e Custo Médio!

    Com isso, correta a alternativa E.

  • a) ERRADA – o custo médio ponderado apresentará um valor de CMV entre o encontrado no UEPS (maior custo) e o PEPS (menor custo)

    b) ERRADA – o custo da venda do dia 09/01, pelo método UEPS, foi R$14.700 (5 produtos de 1180 + 8 de 1100 | 5900 + 8800)

    c) ERRADA – pelo método PEPS, o custo da venda do dia 21/01 foi R$ 17.920 (12 produtos de 1100 + 4 de 1180 | 13200 + 4720)

    d) ERRADA – devolução de compra SEMPRE afetará o CUSTO TOTAL dos estoques, independentemente dos critérios de avaliação de estoque utilizados. O que é possível de acontecer é não afetar o CUSTO UNITÁRIO do produto, se utilizado o PEPS ou UEPS

    e) CORRETA – o uso do método UEPS implica menor valor do estoque final de mercadorias

  • Apesar da questão não mencionar estar em mercado inflacionário, basta observar que as compras posteriores ao estoque inicial eram com custo unitário maior, logo de cara é possível que a alternativa correta era a E:

    O uso do método UEPS implica menor valor do estoque final de mercadorias.


ID
1639387
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Expec adquiriu mercadorias a prazo, no dia 01/04/20x4, pelo valor de R$50.000, com incidência de 18% de ICMS. O estoque adquirido era composto por 2.000 unidades. Após a inspeção das mercadorias recebidas, a empresa procedeu à devolução de 15% da compra.

O lançamento contábil para registro da devolução pela Cia. Expec é o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    O lançamento da compra das mercadorias pela Cia. Expec será a seguinte:
    D - Estoque                    41.000
    D - ICMS a recuperar     9.000  (=0,18 x 50.000)
    C - Fornecedores          50.000

    Lembrando que o ICMS é calculado por dentro, ao contrário do IPI, que é por fora.

    Se houve devolução de 15%, essa será a mesma proporção de ICMS que a empresa deixará de recuperar, por não o utilizar para revenda, devendo ser baixado proporcionalmente
     

    D – Fornecedores – R$7.500  (=0,15 x 50.000)

    C – Estoque de mercadorias – R$6.150(=[1 -0,18] x 7.500)

    C – ICMS a recuperar – R$1.350

    bons estudos

     

  • Olá Renato, uma pequena observação. No lançamento acima ao invés de:  C - Caixa  50.000, não seria correto "C - Fornecedores  50.000" já que a compra foi a prazo?

    Abraços
  • é fornecedores sim. já arrumei lá, abraço

  • Se o Nishimura é a minha luz na informática, o Renato é a minha luz na Contabilidade rsrsrs Obrigada :)

  • O preço de custo não inclui o valor dos tributos? Sendo assim, porque a redução do estoque (custo) não inclui o valor do tributo?

  • como assim IPI é por fora? tipo, nao desconta do valor do estoque, é isso?

  • Renata, no exemplo do exercicio, temos os 50.000 como RECEITA BRUTA DE VENDAS (RB). Se o exercício tivesse dado, por exemplo, 10% de IPI, poderíamos chegar ao FATURAMENTO (o FATURAMENTO é a RB + o IPI). Mas encontrar o IPI não é como encontrar o ICMS pois ele é por fora! Conforme exemplo dado faríamos o seguinte p/ encontrar o faturamento (RB + IPI):

    50.000 * 0,10 = 5.000

    Assim, encontraríamos um faturamento de 55.000


    E sobre descontar o IPI, um bizu importante é:

    “Quem pode recuperar o tributo é o contribuinte daquele tributo”.

    Ou seja, um COMÉRCIO recupera ICMS, mas não recupera o IPI. (pois ele comercializa. mas não produz), ou seja, o valor do IPI será absorvido no valor da mercadoria.

    Uma indústria recupera ICMS e IPI (pois ela comercializa e produz.)

    E caso a mercadoria esteja sendo comprada para consumo próprio da empresa (exemplo, veículo para sua frota), ela nao recupera NADA.


  • Em nenhum momento a questão fala que as mercadorias serão para revenda. Alguém sabe informar se o fato de dizer "Cia" Expec faz deduzir ser uma empresa comercial, que adquire mercadoria para revenda? Ou o fato de chamar de "mercadoria" já leva à dedução de que é produto para revenda? Fiquei em dúvida se haveria destaque de parte do valor para o lançamento de ICMS a recuperar, mas reli o enunciado e não vi menção à revenda, então conclui que o valor do ICMS pago iria para o custo de mercadoria na conta Estoque e marquei letra A (de anta kkkkkk).


  • No caso de tributo recuperável (ex:  ICMS), a mercadoria vai para a conta Estoques com o valor do ICMS descontado dela, pois se o tributo srá recuperado, nao faz sentido ele ser contabilizado dentro do valor da mercadoria. Esse tributo passará a ser um direito.

  • Marcela, o ICMS só não é recuperável quando se trata de consumo ou para o imobilizado que não é da natureza da empresa (exemplo: Automóvel de luxo para translado do presidente da Cia). No caso como se trata de mercadoria, presume-se que é para comercialiação pois essa é a definição de mercadoria (https://pt.wikipedia.org/wiki/Mercadoria). Penso que nesses casos de dúvida observe o enunciado, já que não fala que o "material" é para o consumo, presumi-se que seja para a comercialização.

    Mas achei muito interessante a sua observação. 

  • A Cia. Expec adquiriu mercadorias a prazo, no dia 01/04/20x4, pelo valor de R$50.000, com incidência de 18% de ICMS

    R$50.000,00 = 9.000,00 (ICMS) + 41.000,00

    * DEVOLUÇÃO DE 15%

    ESTOQUE

    41.000,00 * 15% = 6.150,00

    ICMS A RECUPERAR

    9.000,00 * 15% = 1.350,00

    PORTANTO,

    D – Fornecedores – R$7.500

    C – Estoque de mercadorias – R$6.150

    C – ICMS a recuperar – R$1.350 

     

     

  • * Compra

    D - Estoque de Mercadorias

  • A empresa adquiriu a prazo mercadorias no valor de R$ 50.000,00, com ICMS de 18%.

    R$ 50.000,00 x 18% = R$ 9.000,00

    Detalhando, R$ 41.000,00 corresponde às mercadorias adquiridas e R$ 9.000,00 ao ICMS incidente.

    O lançamento da compra fica assim:

    D. Estoqe de Mercadorias R$ 41.000,00

    C. ICMS a recuperar R$ 9.000,00

    C. Fornecedores R$ 50.000,00

    Como a empresa devolveu 15% do lote, então ela devolveu 15% x R$ 50.000,00 = R$ 7.500,00.

    R$ 9.000,00 x 15% = R$ 1.350,00 (ICMS a ser estornado)

    Como será devolvido R$ 7.500,00 e o estorno de ICMS será de R$ 1.350,00, o valor do estoque de mercadorias a ser devolvido será de R$ 7.500,00 – R$ 1.350,00, que resultará em R$ 6.150,00. O lançamento fica:

    D. Fornecedores R$ 7.500,00

    C. Estoque de mercadorias R$ 6.150,00

    C. ICMS a recuperar R$ 1.350,00

  • Segunda formula

    1 Débito e 2 créditos

    50.000/15%= 7500 devolve ao fornecedor

    A recuperar desse valor de (7500) ICMS 7500/18%= 1350

    E com isso, o estoque de mercadoria fica 7500 - 1350 = R$6.150

     

     

  • Resolva a questão em menos de 20 segundos....
    Mercadorias a prazo, foi a crédito fornecedores  e sabemos que gera ICMS a recuperar....

    O estorno dos 15% será (50.000*15%=7.500) D - fornecedores 7.500
    Já podemos eliminar de cara a B, D, E

    Sobra A e C, e como temos que estornar o crédito do ICMS também, a A já podemos eliminar, sem fazer o calculo do estorno, já podemos marcar a C.

  • Impostos

    1. IPI : - Tributo por fora (deve ser acrescido ao preço)

    * Valor total da nota fiscal: já está com IPI

    * Valor de venda: tem que calcular ainda o IPI

    2. ICMS: - Tributo por dentro (Já está incluso por dentro)

                   - Recuperável

    3. PIS: - Tributo por dentro;

               - Modalidade : - Cumulativa: não recuperável: 0,65%

                                       - Não cumulativa: recuperável: 1,65%

    4. COFINS: - Tributo por dentro

                        - Modalidade: - Cumulativa: 3%

                                               - Não cumulativa: 7,6%

     

    Mercadoria

    1. Para uso e consumo: não recupera o IPI;

    2. Para revenda: recupera o ICMS e não recupera o IPI

    3. Para matéria-prima: recupera o IPI e ICMS

  • Se estiver na dúvida em relação ao lançamento da devolução faça o lançamento original, ou seja, da aquisição!

    Sabe-se que na aquisição a Cia. Expec efetuou o seguinte registro contábil:

    D – Estoques                              R$ 41.000,00          (Ativo)

    D – ICMS a Recuperar             R$ 9.000,00             (Ativo)                  

    C – Fornecedores                      R$ 50.000,00          (Passivo)

    O lançamento da devolução terá comportamento oposto. Como só foram devolvidas 15% das mercadorias temos o seguinte lançamento:

    Sabe-se que na aquisição a Cia. Expec efetuou o seguinte registro contábil:

    D – Fornecedores                       R$ 7.500,00             (Passivo)

    C – Estoques                              R$ 6.150,00             (Ativo)                  

    C – ICMS a Recuperar                R$ 1.350,00             (Ativo)

    Assim, correta a alternativa C.

  • Fiz no chute, pois em nenhum momento a questão deixou claro que o ICMS era recuperável. Nao falou que a empresa estava comprando pra revenda ou coisa assim.

  • Pessoal que acertou...como vcs sabiam que a compra foi pra revenda...no chute, intuição ou tinha alguma informação que deixou claro.


ID
1639390
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os atos e fatos são registrados pela Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP) com o objetivo de gerar informações que subsidiem o controle e a aplicação adequada e responsável dos recursos públicos. Com isso, pode-se dizer que as informações geradas pela CASP apresentam diferentes aspectos.


Acerca dos aspectos da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, analise as afirmações a seguir:


I) Os registros de atos e fatos poderão alcançar um ou mais aspectos da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.


II) O processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público visa a contribuir para o desenvolvimento do aspecto patrimonial.


III) O Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) representa um instrumento de evidenciação do aspecto fiscal.


IV) O Balanço Financeiro e a Demonstração dos Fluxos de Caixa são relatórios produzidos no âmbito do aspecto financeiro.


É correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Parte_Geral_Introducao_MCASP.pdf



    2.1 ASPECTO ORÇAMENTÁRIO

    Compreende o registro e a evidenciação do orçamento público, tanto quanto à aprovação quanto à sua execução. O Relatório Resumido da Execução Orçamentária (Balanço Orçamentário e demais demonstrativos) representa o principal instrumento para refletir esse aspecto. O resultado orçamentário é apurado pela diferença entre as receitas (orçamentárias) arrecadadas e as despesas (orçamentárias) empenhadas (art. 35 da lei nº 4.320/1964). 



    2.2 ASPECTO PATRIMONIAL 

    Compreende o registro e a evidenciação da composição patrimonial do ente público (arts. 85, 89, 100 e 104 da lei nº 4.320/1964). Nesse aspecto, devem ser atendidos os princípios e normas contábeis voltados para o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos e passivos e de suas variações patrimoniais. O Balanço Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto. (
    ITEM IV ERRADO) O resultado patrimonial é apurado pela diferença entre as variações patrimoniais aumentativas e diminutivas, registradas segundo os princípios da competência e oportunidade. O processo de convergência às normas internacionais de contabilidade aplicada ao setor público visa a contribuir, primordialmente, para o desenvolvimento deste aspecto. (ITEM II CORRETO)



    2.3 ASPECTO FISCAL

    Compreende a apuração e evidenciação, por meio da contabilidade, dos indicadores estabelecidos pela Lei Complementar nº 101/2000, dentre os quais se destaca os da despesa com pessoal, das operações de crédito e da dívida consolidada, além da apuração da disponibilidade de caixa, do resultado primário e do nominal, variáveis imprescindíveis para o equilíbrio das contas públicas. Assim, o Relatório de Gestão Fiscal e o Relatório Resumido da Execução Orçamentária representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto. (
    ITEM III CORRETO)Dessa maneira, os registros contábeis devem refletir cada evento abrangido pela contabilidade e seus efeitos evidenciados nos aspectos orçamentário, patrimonial e fiscal, de maneira a contemplar os conceitos inerentes a cada aspecto. (ITEM I CORRETO)
  • Rodolfo, fiquei com dúvidas, se puder ajudar..

    III - Então o RREO pode ser considerado instrumento de evidenciação do aspecto fiscal ou orçamentário?

    IV - Na alternativa fala em BF e DFC, e no texto está marcado qto a BP e DVP..  

    Obrigada :)

  • Cátia, creio que o RREO seja instrumento de evidenciacao de ambos aspectos e o item IV está errado pelo fato de se referir ao aspecto financeiro e não fiscal conforme a explicação do Rodolfo.

  • NÃO EXISTE ASPECTO FINANCEIRO NA CASP, POR ISSO O ITEM IV ESTÁ ERRADO

  • I) - Os registros contábeis devem refletir cada evento abrangido pela contabilidade e seus efeitos evidenciados nos aspectos orçamentário, patrimonial e fiscal, de maneira a contemplar os conceitos inerentes a cada aspecto. (CORRETO);

     

    II) - O processo de convergência às normas internacionais de contabilidade aplicada ao setor público visa a contribuir, primordialmente, para o desenvolvimento deste aspecto. (CORRETO);

     

    III) - O Relatório de Gestão Fiscal e o Relatório Resumido da Execução Orçamentária representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto. (CORRETO);

     

    IV) - O Balanço Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais (não DFC) representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto. (ERRADO).

     

    Potanto, alternativa D.

     

    Com muita fé + café chegaremos lá.

     

     

  • Contabilidade aplicada ao setor público – orçamentário, patrimonial e fiscal.

  • Comentando item a item, com base no MCASP 6ª edição. Vamos lá:

    I) CERTO. O MCASP prevê que "diversos atos e fatos registrados pela contabilidade poderão alcançar apenas um, dois ou todos os aspectos citados...". Esse "todos" refere-se aos três aspectos da CASP: Orçamentário, Patrimonial e Fiscal.

    II) CERTO. O MCASP diz que "O processo de convergência às normas internacionais de contabilidade aplicada ao setor público (CASP) visa a contribuir, primordialmente, para o desenvolvimento deste aspecto (patrimonial)." Assim, foi deixado de lado uma palavra importante, que não indica exclusividade, mas prioridade.

    III) CERTO. O RREO e o Relatório de Gestão Fiscal (RGF) representam os principais instrumentos de evidenciação do Aspecto Fiscal.

    IV) ERRADO. Não há aspecto financeiro.

    Gabarito: Item D.

  • Sempre "achei, acreditei e estudei" que o RREO está ligado a aspectos orçamentários, e o RGF ao fiscal.

  • LETRA D

    I) CERTO. O MCASP prevê que "diversos atos e fatos registrados pela contabilidade poderão alcançar apenas um, dois ou todos os aspectos citados...". Esse "todos" refere-se aos três aspectos da CASP: Orçamentário, Patrimonial e Fiscal.

    II) CERTO. O MCASP diz que "O processo de convergência

    às normas internacionais de contabilidade aplicada ao setor público (CASP) visa a contribuir, primordialmente,

    para o desenvolvimento deste aspecto (patrimonial)." Assim, foi deixado de lado uma palavra importante, que não indica exclusividade, mas prioridade.

    III) CERTO. O RREO e o Relatório de Gestão Fiscal (RGF) representam os principais instrumentos de evidenciação do Aspecto Fiscal.

    IV) ERRADO. Não há aspecto financeiro.

    Prof. QC

  • Considerei a alternativa V como errada pela seguinte lógica: O balanço financeiro para ser elaborado se vale de informações das contas do sistema orçamentário e não do sistema patrimonial (antigo sistema financeiro).


ID
1639393
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Lei nº 10.028/2000 acrescentou ao Código Penal os chamados crimes contra as finanças públicas, em que o gestor pode ser criminalmente responsabilizado por ordenar despesas que causem desequilíbrio nas contas e danos ao patrimônio público. Assim, essa Lei previu a responsabilização dos agentes públicos nas atividades que envolvem arrecadação e aplicação de recursos.


O princípio da Contabilidade Aplicada ao Setor Público que pode ser associado ao contexto da Lei de Crimes Fiscais é:

Alternativas
Comentários
  • http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/137713/Parte_II_-_PCP.pdf


    Segundo o Apêndice II à Resolução CFC nº 750/1993, o princípio da entidade afirma-se, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente. A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos.  

  • Entidade => patrimônio da empresa e dos sócios não se confunde.

  • Pra mim a resposta não faz sentido.

  • FGV!!!!!!!!!!!!!!!!!!  VAI TOMAR NO   UUUUUUUUUUUUUUU  FILHA DA PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP

  • Patricia Mendes, o princípio da entidade do setor privado e público são diferentes, o do publico é este comentado pelo  Rodolfo Galvão.

  • O princípio da entidade diz que o objeto da contabilidade é o patrimônio.

     

    Q550262 e Q550180  ¬¬

  • Os princípios citados são:

    A) continuidade - no âmbito da entidade pública, a continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá enquanto perdurar a sua finalidade.

    B) competência - é aquele que reconhece as transações e os eventos na ocorrência dos respectivos fatos geradores, independentemente do seu recebimento ou pagamento, aplicando-se integralmente ao setor público.

    C) ENTIDADE - afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente. A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos.

     D) oportunidade - é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos registros contábeis dos atos e fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as NBCASP.

     E) prudência - as estimativas de valores que afetam o patrimônio devem refletir a aplicação de procedimentos de mensuração que prefiram montantes, menores para ativos, entre alternativas igualmente válidas, e valores maiores para passivos.

    No contexto da questão, o princípio que se associa a Lei de Crimes Fiscais é o da entidade.

    Gabarito: Item C.


ID
1639396
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O reconhecimento contábil de um passivo exigível em uma entidade do setor público representa algumas peculiaridades quanto às etapas da execução orçamentária da despesa pública.


O registro da etapa da despesa entre o empenho e a liquidação chamada “em liquidação” significa que:

Alternativas
Comentários
  • Segundo MCASP 6ª Edição(republicado), Parte IV, no item 3.4.2, letra b, pág. 298:

    Quando o fato gerador do passivo ocorrer após o empenho e antes da liquidação da despesa orçamentária, a transferência de saldo da conta Crédito Empenhado a Liquidar para a conta Crédito Empenhado em Liquidação acontecerá de forma isolada. Dessa forma, o controle “em liquidação” permitirá a identificação da ocorrência do fato gerador da obrigação patrimonial durante o curso do processo de execução da despesa orçamentária. Exemplo: recebimento provisório de material permanente antes do ateste.

  • “Variação Patrimonial Diminutiva” é para a contabilidade aplicada ao setor público o mesmo que as contas de Despesas para a contabilidade do setor privado. Da mesma forma é a conta “Variação Patrimonial Aumentativa” e as contas de Receitas.

     

    Prof.ª Yasmin

  • De acordo com o MCASP, 

    "O PCASP incluiu a fase da execução da despesa – “em liquidação", que busca o registro contábil no patrimônio de acordo com a ocorrência do fato gerador, não do empenho. Essa regra possibilita a separação entre os  empenhos não liquidados que possuem fato gerador dos que não possuem, evitando assim a dupla contagem para fins de apuração do passivo financeiro."
    Gabarito: Item D.


  • De acordo com o MCASP, 

    "O PCASP incluiu a fase da execução da despesa – “em liquidação", que busca o registro contábil no patrimônio de acordo com a ocorrência do fato gerador, não do empenho. Essa regra possibilita a separação entre os empenhos não liquidados que possuem fato gerador dos que não possuem, evitando assim a dupla contagem para fins de apuração do passivo financeiro."
    Gabarito: item D.


  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    Para  resolver  essa  questão  vamos  ver  a  excelente  lição  que  encontramos  no  MCASP  sobre  o assunto: 

    Crédito Empenhado em Liquidação 

    No Balanço Patrimonial (BP), o passivo financeiro corresponde: 

    • a. às obrigações correlatas a despesas orçamentárias empenhadas, liquidadas ou não, que ainda não foram pagas; e 

    • b. aos passivos que não são submetidos ao processo de execução orçamentária, a exemplo das cauções. Dessa forma, o passivo financeiro não será composto apenas pelas contas da classe 2 (Passivo e Patrimônio Líquido) com atributo (F), pois a essas contas deve-se somar o saldo das despesas orçamentárias empenhadas cujos fatos geradores da obrigação patrimonial ainda não tenham  ocorrido,  obtido  na  conta  Crédito  Empenhado  a  Liquidar.  Destaca-se  que  ao  final  do exercício, o passivo financeiro poderá também contemplar os valores inscritos em Restos a Pagar Não Processados a liquidar. 

    A  conta  de  Créditos  Empenhados  a  Liquidar  compreendia  todas  as  despesas  orçamentárias empenhadas, independente da ocorrência ou não do fato gerador. Ocorre que para as despesas orçamentárias empenhadas cujos fatos geradores ocorreram, mas ainda não foi concluída a etapa da  liquidação,  já  existe  um  passivo  patrimonial  correlato,  diferentemente  daquelas  despesas orçamentárias cujos fatos geradores ainda não ocorreram. 

    Esse fato dificultava a correta mensuração do passivo financeiro, uma vez que a soma dos saldos das contas da classe 2 (Passivo e Patrimônio Líquido) com o atributo (F) com o saldo da conta Créditos Empenhados a Liquidar acarretaria duplicação de valores no Balanço Patrimonial para os casos em que o reconhecimento do passivo patrimonial (no momento do fato gerador) ocorre antes da liquidação.  

    Para  identificar  essa  situação  intermediária  foi  criada  a  conta  Crédito  Empenhado  em Liquidação.  O  saldo  das  despesas  orçamentárias  empenhadas  cujos  fatos  geradores ocorreram,  mas  que  ainda  não  foi  liquidado  deverá  ser  transferido  da  conta  Créditos Empenhados a Liquidar para esta nova conta. Desta forma, foi possível identificar os créditos que já foram contabilizados como passivo financeiro no Balanço Patrimonial. 

    Cabe ressaltar que os Créditos Empenhados a Liquidar não são reconhecidos no quadro principal do balanço patrimonial, mas compõem o passivo financeiro, de acordo com o §3º do art. 105 da Lei n. 4.320/1964.  

    Logo, no cálculo do passivo financeiro o valor dos créditos empenhados a liquidar deve ser somado ao  saldo  dos  passivos  patrimoniais  com  atributo  (F).  Deste  modo,  para  apresentar  os  ativos  e passivos  financeiros  em  sua  totalidade,  o  Balanço  Patrimonial  é  acompanhado  por  um  quadro =específico com esta visão conforme conceitos apresentados na Lei n. 4.320/1964. 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q873319 - Q828649 - Q789759 - Q467141 - Q587891


ID
1639399
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), as variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando ou não o seu resultado. As variações patrimoniais podem ser qualitativas ou quantitativas.


Um exemplo de registro de variação patrimonial quantitativa é:

Alternativas
Comentários
  • a. Quantitativas: são aquelas decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. 

    b. Qualitativas: são aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.

    Fonte: MCASP 6º Edição
  • gabarito: E, única operação que altera o valor do patrimônio líquido 

  • Recebimento de receita altera o P.L.

    Resposta: E

  • Segundo o MCASP, as variações patrimoniais podem ser classificadas em:

    a. Quantitativas: são aquelas decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido.

    b. Qualitativas: são aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.

    As variações patrimoniais quantitativas subdividem-se em:

    a. Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA): quando aumentam o patrimônio líquido (receita sob o enfoque patrimonial);

    b. Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD): quando diminuem o patrimônio líquido (despesa sob o enfoque patrimonial).
    Seguindo o disposto no MCASP, e atendendo ao comando da questão, é uma variação patrimonial quantitativa somente o recebimento de receita de transferências constitucionais (item E). Trata-se de uma VPA. Os demais itens são variações qualitativas.

    Gabarito: Item E.


ID
1639402
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

As Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD) ou despesas sob o enfoque patrimonial consistem em decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido. O reconhecimento da VPD pode se dar em diferentes estágios da execução orçamentária.


Um exemplo de VPD reconhecida após a liquidação da despesa orçamentária é:

Alternativas
Comentários
  • Nas páginas 115 e 116 do MCASP 6ª edição, parte I,item 4.9, mostra que a VPD no caso de Suprimento de Fundos, só ocorre na prestação de contas.

  •  4.9. Suprimentos de Fundos (Regime de Adiantamento)
    O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento. Apesar disso, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. Na liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto
    do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado. Os registros contábeis conforme o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público apresentam-se abaixo:

    ...

    e. Prestação de contas do saldo utilizado:
    Natureza da informação: patrimonial
    D 3.x.x.x.x.xx.xx VPD
    C 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)


    Nas páginas 115 e 116 do MCASP 6ª edição

  • a)concessão de suprimento de fundos;

    Reconhecimento da VPD após a liquidação da despesa orçamentária, quando há uma concessão de suprimento de fundos, a despesa orçamentária é empenhada, liquidada e paga no ato da concessão e só com a prestação de contas do suprido é que há o efetivo registro da variação patrimonial diminutiva.

    c) reconhecimento a cada mês trabalhado do 13° salário a ser pago no final do ano; 

    Reconhecimento da VPD antes da ocorrência da liquidação da despesa orçamentária, o 13° salário, a ser pago no final do ano, deve ser reconhecido a cada mês trabalhado, ou seja, uma variação patrimonial diminutiva deve ser reconhecida mensalmente, mas o empenho, liquidação e pagamento da despesa orçamentária só acontecerá no mês do pagamento.

    d)recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços;

    Reconhecimento da VPA após a ocorrência da arrecadação da receita orçamentária. Nesse caso, a receita orçamentária é registrada antes da ocorrência do fato gerador, ou seja, a VPA ocorre em momento posterior à arrecadação da receita orçamentária. Há troca de um direito (entrada antecipada dos valores) por uma obrigação de prestar o serviço, constituindo uma variação patrimonial qualitativa.


    Fonte: MCASP 6ª edição


  • Comentando item por item:

    A) CERTO. É o nosso gabarito.

    B) ERRADO. É uma VPD que independe da execução orçamentária da despesa.

    C e E) ERRADOS. São VPD's que ocorrem antes da liquidação.

    D) ERRADO. Evento relacionado com a realização da receita.

    Gabarito: Item A.


ID
1639405
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Texto 1


Uma entidade do setor público mantém um ativo que foi adquirido em Junho de 20x3, por R$16.000 e tem vida útil de cinco anos. Esse ativo é gerador de caixa e o seu valor de uso esperado ao longo da vida útil é R$20.000; em Junho de 20x5, a entidade estimou que, em caso de alienação, o valor obtido seria R$10.000.


Considerando as informações do texto 1 e também que o ativo entrou em uso assim que foi adquirido, é correto afirmar que a depreciação acumulada em Junho de 20x5 na entidade foi de:

Alternativas
Comentários
  • Junho 2003 

    Valor depreciável = 16.000 

    Vida útil = 5 anos

    16.000 / 5 = 3.200 ao ano. 

    Junho de 2003 a junho de 2005 = 2 anos

    2 * 3.200 = 6.200 depreciação acumulada.


    Bons estudos!! Que Deus nos acompanhe!!

  • Só retificando b) 6400!

  • Aquisição em 06/2003 

    Valor depreciável = R$16.000 

    Vida útil = 5 anos

    R$16.000 / 5 = 3.200 a.a. 

    06/2003 a 06/2005 = 2 anos

    2 * R$3.200 = R$6.400 depreciação acumulada.

    Portanto, alternativa B.

    Com muita fé + café chegaremos lá.

     

     

  • Considerando os dados apresentados pelo comando da questão. Vamos aos dados:

    Aquisição: Junho/20x3
    Custo de Aquisição: R$ 16.000
    Vida Útil: 5 anos
    Período p/ Calculo: 2 anos (Junho/x3 a Junho/x5)

    A questão não fala em valor residual, e não podemos confundir o valor de alienação de R$ 10.000 com ele. Assim:

    (  16.000  /   5 )  *  2  =  3.200  *  2  =  6.400
    Gabarito: Item B.

ID
1639408
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Texto 1


Uma entidade do setor público mantém um ativo que foi adquirido em Junho de 20x3, por R$16.000 e tem vida útil de cinco anos. Esse ativo é gerador de caixa e o seu valor de uso esperado ao longo da vida útil é R$20.000; em Junho de 20x5, a entidade estimou que, em caso de alienação, o valor obtido seria R$10.000.


Considerando exclusivamente as informações do texto 1, o valor recuperável do Ativo é:

Alternativas
Comentários
  • Valor depreciado 40% do ativo;

    Valor em uso 20.000 * 0,4= 8.000;Então, valor em uso atual é de 12.000;Valor de venda 10.000;Valor recuperável é o maior entre o entre o valor em uso e o de venda;Então, o valor recuperável é 12.000.
  • Mas o certo não seria dizer que o Valor do Imobilizado é o valor de aquisição?

    V.A=16.000

    (-)Dep.Acum. (6.400)

    V.Contabil=9.600

    Consequentemente, no teste de recuperação seria comparado com o Valor de Uso e Valor Liquido p/ Venda. Sendo assim, como o V.Contabil é menor que o valor de uso ou Valor Liquido p/ venda, a resposta seria 9.600

  • Faz 2 anos, se é 20 % por ano. A depreciação foi de 40%.

  • Também concordo com você PAULO JUNIOR . Não encontrei fundamento legal para ser considerado o valor em uso para fins de depreciação . No MCASP  pg 164 existe uma colocação até considerável , mas mesmo assim se refere ao teste de imparidade . Leiam o destaque abaixo.

    Se alguém puder esclarecer melhor...

    Valor Recuperável
    É o valor de venda de um ativo menos o custo para a sua alienação (preço líquido de venda), ou o valor que a entidade do setor público espera recuperar pelo uso futuro desse ativo nas suas operações, estimado com base nos fluxos de caixa ou potencial de serviços futuros trazidos a valor presente por meio de taxa de desconto (valor em uso), o que o for maior.

    MCASP 6ª pg 147

    7.2.3. Mensuração do Valor Recuperável do Ativo
    Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de alienação de um ativo e o seu valor em uso. O valor justo é o valor pelo qual o ativo pode ser trocado, existindo um conhecimento amplo e disposição por parte dos envolvidos no negócio, em uma transação sem favorecimentos. O preço de mercado mais adequado é normalmente o preço atual de cotação. Caso o preço atual não esteja disponível, o preço da transação mais recente pode oferecer uma base a partir da qual se estimam o valor justo menos os custos de alienação.
    Para determinar o valor justo menos os custos de alienação, deve-se deduzir as despesas de venda, exceto as que já foram reconhecidas como passivo. Exemplos dessas despesas são as despesas legais, impostos, despesas de remoção do ativo e despesas diretas incrementais para deixar o ativo em condição de venda.
    É importante destacar que a execução de um teste de imparidade não deve considerar como parâmetro único o valor de mercado, mas também o valor em uso do ativo, pois a maioria dos ativos do setor público é mantida continuamente para fornecer serviços ou bens públicos, sendo o seu valor em uso provavelmente maior do que seu valor justo menos os custos de alienação.

    MCASP 6ª pg 164

  • Pessoal mas o valor contábil não é de: 9.600??  16.000 / 5000 = 3.200 * 2 = 6400 (depreciação acumulada) - 16.000 = 9.600. Assim não necessita de ajustes, pois seu valor contábil e menor do que o de uso e VRL????

  • Pessoal, a questão só pergunta o VALOR RECUPERÁVEL. Não pede se terá que fazer ajustes, valores etc.

  • Valor recuperável é o maior entre o entre o valor em uso e o de venda


    valor em uso = 20.000 - 8.000(depreciação 2 anos) = 12.000


    valor venda = valor obtido com alienação = 10.000


    logo:
    resp 12.000
  • Vejamos o conceito de valor recuperável no MCASP 6 Ed (época do concurso):

    Valor recuperável é o valor de mercado de um ativo menos o custo para a sua alienação, ou o valor que a entidade do setor público espera recuperar pelo uso futuro desse ativo nas suas operações, o que for maior.
    Valor estimado para alienação: R$ 10.000 (não falou nada em relação a algum custo de alienação)
    Valor de uso esperado ao longo da vida útil: R$ 20.000 /  5 anos

    Ora, em Junho/20x5 temos três anos a frente de valor de uso esperado, ou seja, R$ 12.000.

    O maior valor entre R$ 10.000 e R$ 12.000 é o segundo.

    Não há que se falar em depreciação nesse caso.

    Gabarito: Item C.
  • Por que foi descontada a depreciação acumulada do valor em uso?

  • Em 20/11/20 às 12:41, você respondeu a opção E. (Você errou!)

    Em 06/03/20 às 16:20, você respondeu a opção E. (Você errou!)

    Se, na hora da prova, SATANÁS fizer novamente a confusão entre "valor contábil" e "valor recuperável" na minha cabeça, eu largo tudo e vou vender minhas artes na praia.

    #desculpemODesabafo #prestemAtençãoNoEnunciado

  • LETRA C - 12.000

    1º vamos calcular o VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO:

     

    VALOR DEPRECIÁVEL = CUSTO DE AQUISIÇÃO - VALOR RESIDUAL 

    VALOR DEPRECIÁVEL = R$ 16.000,00 - 0 = R$ 16.000,00 

    VALOR DEPRECIÁVEL ANUAL = R$ 16.000,00/5 = R$ 3.200,00 

    VALOR DEPRECIADO = R$ 3.200,00*2 = R$ 6.400,00 

    VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO = CUSTO DE AQUISIÇÃO - VALOR DEPRECIADO 

    VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO = R$ 16.000,00 - R$ 6.400,00 = R$ 9.600,00

     

    Agora vamos trazer os outros dados necessários: 

    VIDA ÚTIL: 5 ANOS 

    VALOR EM USO INICIAL: R$ 20.000,00 

    No caso em tela na data em que o ativo foi adquirido o seu valor de uso esperado ao longo da vida útil era de R$ 20.000,00. Ocorre que passaram-se 2 anos dos 5 anos da vida útil. 

    Sendo assim, devem ser abatidos 40% (2/5) do valor de uso esperado ao longo da vida útil restante é de R$ 20.000,00 - R$ 8.000,00 (20.000 * 0,4) = R$ 12.000,00. 

    VALOR EM USO ATUAL (APÓS DOIS ANOS): R$ 12.000,00 

    VALOR JUSTO: R$ 10.000,00

     

    VALOR RECUPERÁVEL: É o MAIOR montante entre o VALOR JUSTO (R$ 10.000,00) líquido de despesas de venda do ativo ou da unidade geradora de caixa e o seu VALOR EM USO ATUAL (R$ 12.000,00). Então consideramos o VALOR EM USO.

     

    VALOR RECUPERÁVELR$ 12.000,00 

    Como o VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO (R$ 9.600,00) é MENOR do que o VALOR RECUPERÁVEL (R$ 12.000,00), NÃO é preciso AJUSTAR o VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO ao VALOR RECUPERÁVEL. 

    Observe que o examinador quer o VALOR RECUPERÁVEL, independente se este valor que será contabilizado no BALANÇO PATRIMONIAL.

    Prof. Marcus Aurélio - TecConcursos


ID
1639411
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), na PARTE II, que trata de Procedimentos Contábeis Patrimoniais, dispõe sobre os critérios de avaliação e a mensuração dos elementos patrimoniais nas entidades do setor público.


O elemento patrimonial que apresenta adequada associação com o critério de mensuração no reconhecimento inicial é:

Alternativas
Comentários
  • Quando os bens forem distribuídos gratuitamente ou a taxas não de mercado, os estoques serão valorados a custo ou valor de reposição, o menor dos dois.  MCASP,p.35, 5ª ediçao

  • a) Errada. O ativo imobilizado é reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, produção ou construção.

    b) Errada. Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo.

    c) CORRETO.

    d) Errada . Os estoques são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição / produção / construção ou valor

    realizável líquido, dos dois o menor.

    e) Errada. Os estoques de animais e de produtos agrícolas e extrativos são mensurados ou avaliados pelo valor justo

    menos os custos estimados de venda

    Fonte: MCASP - 6ª Edição.

  • Vamos comentar item por item:

    A) ERRADO. O ativo imobilizado é reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, produção ou construção. ativo imobilizado – valor justo.

    B) ERRADO. Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da atividade pública ou exercidos com essa finalidade são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou de produção, deduzido do saldo da respectiva conta de amortização acumulada e do montante acumulado de quaisquer perdas do valor que hajam sofrido ao longo de sua vida útil por redução ao valor recuperável (impairment).

    C) CERTO. Quando os bens forem distribuídos gratuitamente ou a taxas não de mercado, os estoques serão valorados a custo ou valor de reposição, dos dois o menor.

    D) ERRADO. Os estoques são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição / produção / construção ou valor realizável líquido, dos dois o menor.

    E) ERRADO. Os estoques de animais e de produtos agrícolas e extrativos são mensurados ou avaliados pelo valor justo menos os custos estimados de venda, quando atendidas algumas condições.

    Gabarito:Item C.
  • Gabarito: "C"

    Devem ser mensurados pelo custo histórico ou pelo custo corrente de reposição, dos dois o menor, os estoques mantidos para:

    a. Distribuição gratuita ou por valor irrisório; Exemplo: produtos a serem distribuídos por meio de cesta básica

    b. Consumo no processo de produção de mercadorias a serem distribuídas gratuitamente ou por valor irrisório. Exemplo: estoque para merenda escolar (quando a entidade possui merendeira que prepara a comida)

    Fonte: MCASP 8ª ed.


ID
1639414
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Após o reconhecimento de perdas por redução ao valor recuperável, o MCASP (2014) recomenda que a entidade deve avaliar na data de encerramento das demonstrações contábeis se há alguma indicação de que alguma perda reconhecida em anos anteriores deva ser revertida. Essa avaliação deve basear-se em fontes externas e internas de informação.


São exemplos de fontes indicativas da reversão de perdas por redução ao valor recuperável:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    A entidade deve avaliar na data de encerramento das demonstrações contábeis se há alguma indicação, com

    base nas fontes externas e internas de informação, de que uma perda por irrecuperabilidade reconhecida em anos

    anteriores deva ser reduzida ou eliminada. O registro será a reversão de uma perda por irrecuperabilidade.

    7.2.5.1. Fontes Externas de Informação

    a. o ressurgimento da demanda ou da necessidade de serviços fornecidos pelo ativo;

    b. a ocorrência, durante o período ou em futuro próximo, de mudanças significativas de longo prazo, com

    efeito favorável sobre a entidade, no ambiente tecnológico, legal ou político no qual a entidade opera.

    7.2.5.2. Fontes Internas de Informação

    a. a ocorrência, durante o período ou em futuro próximo, de mudanças significativas de longo prazo, com

    efeito favorável sobre a entidade, na medida que o ativo é usado ou previsto de ser usado. Estas mudanças

    incluem os custos incorridos durante o período para melhorar ou aumentar o desempenho de um ativo ou

    para reestruturar a operação à qual este ativo está relacionado;

    b. uma decisão para recomeçar a construção do ativo que foi previamente interrompida antes da conclusão,

    ou antes de estar em capacidade de operar;

    c. existe evidência nos relatórios internos que indica que o desempenho do ativo é ou será melhor do que o esperado.


  • GABARITO: E

     

    Se a empresa está fazendo uma reversão de perdas por redução ao valor recuperável, significa que o valor do ativo ou bem está AUMENTANDO.

    Logo, temos que encontrar nas assertivas uma que indique fatores favoráveias ao aumento de valor desse bem.

    A única opção é a E.

  • Seguindo as disposições do MCASP (2014), vejamos quais os exemplos de fontes indicativas da reversão de uma perda por irrecuperabilidade:

    7.2.5.1. Fontes Externas de Informação 
    a. o ressurgimento da demanda ou da necessidade de serviços fornecidos pelo ativo; (ITEM E)
    b. a ocorrência, durante o período ou em futuro próximo, de mudanças significativas de longo prazo, com efeito favorável sobre a entidade, no ambiente tecnológico, legal ou político no qual a entidade opera.

    7.2.5.2. Fontes Internas de Informação 
    a. a ocorrência, durante o período ou em futuro próximo, de mudanças significativas de longo prazo, com efeito favorável sobre a entidade, na medida que o ativo é usado ou previsto de ser usado. Estas mudanças incluem os custos incorridos durante o período para melhorar ou aumentar o desempenho de um ativo ou para reestruturar a operação à qual este ativo está relacionado; 
    b. uma decisão para recomeçar a construção do ativo que foi previamente interrompida antes da conclusão, ou antes de estar em capacidade de operar; c. existe evidência nos relatórios internos que indica que o desempenho do ativo é ou será melhor do que o esperado. 
    Estes fatores não são exaustivos, podendo a entidade identificar outras indicações de uma reversão de uma perda por irrecuperabilidade, exigindo que a entidade determine por estimativa novamente o valor de serviço recuperável do ativo.
    Os itens de A a D são exemplos de fontes indicativas da perda por irrecuperabilidade (item 7.2.2. do MCASP).

    Gabarito: Item E.

ID
1639417
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da mensuração após o reconhecimento inicial de ativo intangível com vida útil indefinida, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    MCASP 6a edição

    O ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado. A entidade deve testar a perda de valor

    dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, ou aqueles ainda não disponíveis para o uso, comparando o valor

    recuperável com o seu valor contábil sempre que existam indícios de que ativo intangível pode ter perdido valor.


  • CPC 04 - ATIVO INTANGÍVEL


    Ativo intangível com vida útil indefinida 



    107. Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado


    108. De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a entidade deve testar a perda de valor dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, comparando o seu valor recuperável com o seu valor contábil:


    (a) anualmente; e


    (b) sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor.

  • Resumo geral:

     

    1) Vida útil é:
    a) o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou
    b) o número de unidades de produção.


    2) Intangível Com vida útil definida: deve ser amortizado.
        Com vida útil indefinida: não deve ser amortizado.


    3) A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração.


    4) A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.

     

    5) O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o método linear.


    6) Podem ser utilizados vários métodos de amortização para apropriar de forma sistemática o valor amortizável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método linear, também conhecido como método de linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas.


    7) A amortização deve normalmente ser reconhecida no resultado, mas pode também ser incluída no custo de outros ativos.

  • MCASP 7ª Ed. pág. 194: A entidade deve classificar a vida útil do ativo intangível em definida e indefinida. A entidade deve atribuir vida útil indefinida a um ativo intangível quando, com base na análise de todos os fatores relevantes, não existe um limite previsível para o período durante o qual o ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos positivos, ou fornecer serviços para a entidade. O termo “indefinida” não significa “infinita”.

    MCASP 7ª Ed. pág. 196 : O ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado. A entidade deve testar a perda de valor dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, ou aqueles ainda não disponíveis para o uso, comparando o valor recuperável com o seu valor contábil sempre que existam indícios de que ativo intangível pode ter perdido valor.

  • Questão simples, que é possível responder com o uso da lógica contábil.

    Ora, se um ativo intangível tem vida útil indefinida, não há como fazer amortização, uma vez que não há uma referência para tanto. Logo, tal ativo não deve ser amortizado (item D).

    Com exceção do item D (que é o nosso gabarito), todos os itens tratam sobre ativo intangível com vida útil definida.

    Gabarito: Item D.

  • Q1751386-PF2021

    Q236050-PF2012

    Q236049-PF2012

  • Gabarito: "D"

    6.8.6.Ativo Intangível com Vida Útil Indefinida

    O ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado. A entidade deve testar a perda de valor dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, ou aqueles ainda não disponíveis para o uso, comparando o valor recuperável com o seu valor contábil sempre que existir indícios de que ativo intangível pode ter perdido valor.

    MCASP 8ª ed.


ID
1639420
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) conceitua Transação sem contraprestação como aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca. Em relação a tais transações, analise as afirmativas a seguir.


I) A maior parte das variações patrimoniais aumentativas das entidades do setor público decorrem de transações sem contraprestação.


II) No caso de repartição tributária, somente após a arrecadação do tributo pelo ente transferidor, o ente recebedor deverá reconhecer o crédito a receber.


III) O ativo obtido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser inicialmente mensurado pelo seu valor realizável.


IV) Os recebimentos antecipados relativos a tributos são diferentes de outros recebimentos antecipados, em decorrência de sua natureza.


É correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  •  I) A maior parte das variações patrimoniais aumentativas das entidades do setor público decorrem de transações sem contraprestação.C

    II) No caso de repartição tributária, somente após a arrecadação do tributo pelo ente transferidor, o ente recebedor deverá reconhecer o crédito a receber.C

    III) O ativo obtido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser inicialmente mensurado pelo seu valor realizável.E

    IV) Os recebimentos antecipados relativos a tributos são diferentes de outros recebimentos antecipados, em decorrência de sua natureza.E

  • I e II - Corretos.

    III - Errado. O ativo obtido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser inicialmente mensurado pelo seu

    valor justo na data do reconhecimento. 

    IV - Errado. Os recebimentos antecipados relativos a tributos não são, em essência, diferentes de outros recebimentos antecipados.

    Fonte: MCASP 6ª Edição página 170 e 171, respectivamente.

  • MCASP:

    3.6.4.3. Transferências Constitucionais e Legais

    Enquadram-se nessas transferências aquelas que são arrecadadas por um ente, mas devem ser transferidas a outros entes por disposição constitucional ou legal.
    O ente recebedor deve reconhecer um direito a receber (ativo) no momento da arrecadação pelo ente transferidor em contrapartida de variação patrimonial aumentativa, não impactando o superávit financeiro.

     

    3.6.4.4. Transferências Voluntárias

    No entanto, para o reconhecimento contábil, o ente recebedor deve registrar a receita orçamentária apenas no momento da efetiva transferência financeira, pois sendo uma transferência voluntária não há garantias reais da transferência. Por esse motivo, a regra para transferências voluntárias é o beneficiário não registrar o ativo relativo a essa transferência.

    Apenas nos casos em que houver cláusula contratual garantindo a transferência de recursos após o cumprimento de determinadas etapas do contrato, o ente beneficiário, no momento em que já tiver direito à parcela dos recursos e enquanto não ocorrer o efetivo recebimento a que tem direito, deverá registrar um direito a receber no ativo.

  • Vamos analisar as afirmativas, uma a uma, para irmos ao gabarito, seguindo o disposto no MCASP sobre transações sem contraprestação (os itálicos são citações do MCASP). 

    I) CERTO. A maior prova disso são os impostos, "uma vez que os contribuintes os pagam porque a lei tributária assim determina, apesar de não receberem qualquer contraprestação direta."

    II) CERTO. "O valor do direito a receber a ser reconhecido deverá corresponder à melhor estimativa, que poderá ser obtida mediante informação direta do ente transferidor, estimativa histórica ou qualquer outro método que se mostre mais confiável, a depender da natureza do crédito em questão."

    III) ERRADO.  "O ativo obtido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser inicialmente mensurado pelo seu valor justo na data do reconhecimento."

    IV) ERRADO.  "Os recebimentos antecipados relativos a tributos não são, em essência, diferentes de outros recebimentos antecipados."
    Gabarito: Item A.

ID
1639423
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a International Public Sector Accounting Standards (IPSAS) 19, que trata de provisões, passivos contingentes e ativos contingentes, publicada pelo International Public Sector Accounting Standards Board, uma provisão é um passivo de prazo ou valor incerto.


A partir dessa definição, o único item a seguir que NÃO atende a esse conceito está relacionado ao pagamento de:

Alternativas
Comentários
  • A única alternativa em o item possui prazo e valor certos é a que trata das férias e décimo terceiro salário dos funcionários (alternativa b). Todas as outras possuem itens em que o prazo ou valor são incertos. 

    Provisão: NECESSARIAMENTE de prazo ou valor incerto.

    Bons estudos.

  • Férias a pagar é um exemplo de "Passivo derivado de apropriações por competência", assim como décimo terceiro salário. Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou prazo desses passivos, não se trata do mesmo grau de incerteza de uma provisão.
    Antes do Pronunciamento Técnico CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, as "provisões de férias", e respectivos encargos sociais, eram tratadas como simples provisões, sendo, portanto, contabilizadas no Passivo Circulante (PC).
    Após esse pronunciamento, as férias  passaram a se enquadrar no conceito de passivos derivados de apropriações por competência (accruals) e, como tais, começaram a ser contabilizados. Assim, não há mais que se falar em "provisionar férias", mas sim em "pagar férias".

  • O problema é que a contabilidade trata como "provisão para féria" e "provisão pra 13°"

  • É complicado atribuir como provisão uma autuação fiscal. A questão não deixa claro se a autuação foi recebida ou será recebida. Se foi recebida já vem especificada seu valor, então não será provisão. Se não foi recebida, poderemos considerar uma provisão, afinal o valor da autuação ainda não foi calculado. A B é clara que não se trata mais de provisão, então na dúvida dá para responder B, mas fica essa pulga atrás da orelha em relação à A

  • Pensei da mesma forma que o David Falkemback e acabei marcando a A. =\ Mesmo com essa norma nova, creio eu que ainda seja usado bastante na prática a denominação "Provisão para férias" e "Provisão para 13º".

  • Embora a questão se refere à contabilidade geral, mas achei que a mesma fosse de contabilidade aplicada ao setor público, já que IPSAS, geralmente, é cobrado na maioria dos editais como contabilidade pública.

     

     

  • Questão comentada em http://tudomastigadinho.com.br/3q-ipsas-19

  • Para ser provisão tem que possuir prazo ou valor INCERTO. Férias e décimo terceiro não são considerados provisões pelo fato de possuir certeza em seu valor apropiado e prazo bem definido de pagamento. Dos tipos de passivo que existem: 1)CONTAS A PAGAR; 2)APROPIAÇÃO POR COMPETÊNCIA; E 3)PROVISÕES, férias e 13º são considerados apropriação por compêtencia.

  • De acordo com o CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, 

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.
    De acordo com o enunciado da questão, o único item que não atende ao conceito de provisão é item b.

    Mesmo que se use o temo Provisão para ferias e 13°, e de que algumas vezes seja necessário estimar o valor ou prazo desses passivos, a incerteza é geralmente muito menor do que nas provisões.

    Gabarito: Item B.
  • As provisões podem ser distintas de outros passivos tais como contas a pagar e passivos derivados de apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua liquidação.

    Com isso, o pagamento de férias e décimo terceiro salário não atende o conceito de provisão, mas são passivos derivados de apropriações por competência. Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou prazo desses passivos, a incerteza é geralmente muito menor do que nas provisões.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Alan Brito ➱ Q1133613

    Trata-se das provisões segundo o MCASP 8ª.

     Teoria:

    Segundo o MCASP 8ª, "Provisões são obrigações presentes, derivadas de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços, e que possuem prazo ou valor incerto".

    O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) elenca alguns tipos de provisões, por exemplo:

    ⇢ Provisões para riscos trabalhistas;

    ⇢ Provisões para riscos fiscais;

    ⇢ Provisões para riscos cíveis;

    ⇢ Provisões para repartição de créditos tributários; e

    ⇢ Provisões para riscos decorrentes de contratos de Parcerias Público-Privadas (PPP). 


ID
1639426
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O MCASP (2014) orienta os registros patrimoniais decorrentes das despesas orçamentárias de exercícios anteriores (DEA), a partir das disposições da Lei nº 4.320/1964 e Decreto nº 93.872/1986.


No que tange ao reconhecimento e registro das despesas de exercícios anteriores, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    vejamos o que diz o MCASP:


    No caso de fatos que reduzam a situação líquida patrimonial, o passivo e a VPD deverão ser registrados no momento em que o credor cumprir a obrigação, pois ocorreu o fato gerador.


    Em regra, esses fatos correspondem a uma despesa orçamentária corrente


    No caso de fatos que não alterem a situação líquida patrimonial (fatos permutativos) haverá o registro de um passivo e do ativo incorporado ao patrimônio do ente público. Em regra, esses fatos correspondem a uma despesa orçamentária de capital, a uma despesa corrente com aquisição de itens para estoque ou a uma VPD paga antecipadamente.


    Ocorrendo o fato gerador no exercício anterior (credor cumpriu a obrigação) sem que tenha sido registrada uma VPD à época própria, nos casos de despesa corrente, exceto aquelas com aquisição de itens para estoque, deverá ser registrado patrimonialmente um Superávit ou Déficit Acumulado no exercício corrente, no qual será executada orçamentariamente a DEA

  • Gabarito oficial letra C, não foi anulada.

  • A questão foi anulada sim  ->http://netstorage.fgv.br/tcmsp/tcmsp_gabarito_definitivo.pdf


ID
1639429
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Quadro I – Saldos antes da apuração do resultado patrimonial do exercício encerrado em 31/12/20x4, da prefeitura municipal de Novo Mar.


                             Descrição                                                               Saldo (milhares)

Transferências recebidas                                                                          32.800,00

Pessoal e encargos                                                                                   21.300,00

Imobilizado                                                                                                16.300,00

Impostos, taxas e contribuições de melhoria                                            14.380,00

Empréstimos e financiamentos - LP                                                            9.350,00

Uso de bens, serviços e consumo de capital fixo                                        8.750,00

Intangível                                                                                                     4.500,00

Benefícios previdenciários e assistenciais                                                   4.100,00

Ativo realizável a longo prazo                                                                      3.120,00

Contribuições                                                                                               3.100,00

Patrimônio social                                                                                          2.000,00

Investimentos                                                                                               1.950,00 

Obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais a pagar                 1.820,00

Créditos de curto prazo                                                                                 1.560,00

Exploração e venda de bens e serviços                                                        1.300,00

Estoques                                                                                                        1.120,00

Caixa e equivalentes de caixa                                                                           910,00

Variações patrimoniais diminutivas financeiras                                                 910,00

Transferências concedidas                                                                                890,00

Fornecedores a pagar                                                                                       840,00

Desvalorização e perdas com Ativos                                                                 780,00

Provisões de longo prazo                                                                                  750,00

VPD pagas antecipadamente                                                                            380,00

Variações patrimoniais aumentativas financeiras                                              230,00

De acordo com o Quadro I, as obrigações exigíveis da prefeitura municipal de Novo Mar em 31/12/20x4 totalizaram:

Alternativas
Comentários
  • Empréstimos e financiamentos (LP) .......9.350

    Obrig. Trab. Previdenciário e Assist......1.820

    Fornecedores...........................................840

    Provisões (LP).........................................750

    Total....................................................12.760


    Bons estudos!!

  • Por que Pessoal e Encargos  não é obrigação exigível?

  • Pessoal em Encargos está sendo considerado como despesa do exercício?

  • Não entendi por que Pessoal e Encargos não é obrigação exigível. Alguém sabe explicar?

  • Pessoal e Encargos é Desembolso e é evidenciado no Fluxo de Caixa, não o Balanço Patrimonial. 
    MCASP - Parte V 

    Itens 4.2.1. e 6.2.1
  • Para responder essa questão deve-se considerar só o que é passivo no Balanço Patrimonial.

  • Pessoal e Encargos está evidenciado, no PCASP, no Grupo 3, ou seja, é uma VPD (Variação Patrimonial Diminutiva).

    Por esse motivo não é considerado uma obrigação(Passivo).


  • Obrigações Exigíveis = PC + PNC

     

    Transferências recebidas            VPA                                                               32.800,00
    Pessoal e encargos          VPD                                                                         21.300,00
    Imobilizado              ANC                                                                                  16.300,00
    Impostos, taxas e contribuições de melhoria         VPA                                   14.380,00
    Empréstimos e financiamentos - LP       PNC                                                     9.350,00
    Uso de bens, serviços e consumo de capital fixo       VPD                                 8.750,00
    Intangível                         ANC                                                                            4.500,00
    Benefícios previdenciários e assistenciais   VPD                                                4.100,00
    Ativo realizável a longo prazo            ANC                                                          3.120,00
    Contribuições            VPA                                                                                   3.100,00
    Patrimônio social     PL                                                                                     2.000,00
    Investimentos                 ANC                                                                              1.950,00 
    Obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais a pagar      PC           1.820,00
    Créditos de curto prazo      AC                                                                           1.560,00
    Exploração e venda de bens e serviços         VPA                                               1.300,00
    Estoques            AC                                                                                            1.120,00
    Caixa e equivalentes de caixa           AC                                                                910,00
    Variações patrimoniais diminutivas financeiras              VPD                                   910,00
    Transferências concedidas                          VPD                                                      890,00
    Fornecedores a pagar                       PC                                                                840,00
    Desvalorização e perdas com Ativos    VPD                                                             780,00
    Provisões de longo prazo                  PNC                                                                750,00
    VPD pagas antecipadamente       AC                                                                     380,00
    Variações patrimoniais aumentativas financeiras          VPA                                    230,00

  • PASSIVO  R$   12.760,00

    emprestimos e financiamento R$     9.350,00

    obrigações trabalhistas PG R$     1.820,00

    fornecedores a pagr R$         840,00

    provisões de longo prazo R$         750,00


ID
1639432
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Quadro I – Saldos antes da apuração do resultado patrimonial do exercício encerrado em 31/12/20x4, da prefeitura municipal de Novo Mar.


                             Descrição                                                               Saldo (milhares)

Transferências recebidas                                                                          32.800,00

Pessoal e encargos                                                                                   21.300,00

Imobilizado                                                                                                16.300,00

Impostos, taxas e contribuições de melhoria                                            14.380,00

Empréstimos e financiamentos - LP                                                            9.350,00

Uso de bens, serviços e consumo de capital fixo                                        8.750,00

Intangível                                                                                                     4.500,00

Benefícios previdenciários e assistenciais                                                   4.100,00

Ativo realizável a longo prazo                                                                      3.120,00

Contribuições                                                                                               3.100,00

Patrimônio social                                                                                          2.000,00

Investimentos                                                                                               1.950,00 

Obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais a pagar                 1.820,00

Créditos de curto prazo                                                                                 1.560,00

Exploração e venda de bens e serviços                                                        1.300,00

Estoques                                                                                                        1.120,00

Caixa e equivalentes de caixa                                                                           910,00

Variações patrimoniais diminutivas financeiras                                                 910,00

Transferências concedidas                                                                                890,00

Fornecedores a pagar                                                                                       840,00

Desvalorização e perdas com Ativos                                                                 780,00

Provisões de longo prazo                                                                                  750,00

VPD pagas antecipadamente                                                                            380,00

Variações patrimoniais aumentativas financeiras                                              230,00

De acordo com o Quadro I, o resultado patrimonial apurado ao final do exercício de 20x4 na prefeitura municipal de Novo Mar foi de:

Alternativas
Comentários
  • VPA= 32,800 + 14.380+1300+230+3100= 51,810


    VPD= 21,300+8,750+4,100+910+890+780=36,720
  • VPA= 32,800 + 14.380+1300+230+3100= 51,810
    VPD= 21,300+8,750+4,100+910+890+780=36,730

    VPA- VPD=15080

  • VPA = Transferências recebidas + Impostos, taxas e contribuições de melhoria +Exploração e venda de bens e serviços  + Variações patrimoniais aumentativas financeiras + Contribuições                                                                                               

    VPD = Pessoal e encargos + Uso de bens, serviços e consumo de capital fixo + Uso de bens, serviços e consumo de capital fixo + Caixa e equivalentes de caixa + Transferências concedidas + Desvalorização e perdas com Ativos


    VPA= 32,800 + 14.380+1300+230+3100= 51,810
    VPD= 21,300+8,750+4,100+910+890+780=36,730 VPA- VPD=15080

  • Variações patrimoniais diminutivas pagas antecipadamente-São os pagamentos de variações patrimoniais diminutivas VPD antecipadas, cujos benefícios ou prestação de serviço à entidade ocorrerão dentro dos doze meses seguintes à data de publicação das demonstrações contábeis. Registra-se como um direito, dentro do AC!!

  • JESUS LNL, Caixa e equivalentes de caixa não entra nesse cálculo aí não. Trata-se de Ativo Circulante. O que coincidiu com a resposta porque o valor das variações patrimoniais diminutivas financeiras tem o mesmo valor (910).

  • VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS

    AUMENTATIVAS

    -Impostos, taxas e contribuições de Melhoria

    -Contribuições

    -Exploração e Vendas de Bens, Serviços e Direitos

    -Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras

    -Transferências Recebidas

    -Valorização e Ganhos com Ativos

    -Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

    DIMINUTIVA

    -Pessoal e Encargos

    -Benefícios Previdenciários

    -Benefícios Assistenciais

    -Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo

    -Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras

    -Transferências concedidas

    -Desvalorização e Perda de Ativos

    -Tributárias

    -Outras Variações Patrimoniais Diminutivas

  • Letra B


    Variações Patrimoniais Aumentativas (I)

    - Transferências recebidas 32.800

    - Impostos, taxas e contribuições de melhoria 14.380

    - Contribuições  3.100

    - Variações patrimoniais aumentativas financeiras  230

    - Exploração e venda de bens e serviços 1300

    TOTAL VPA = 51.810,00 (I)


    Variações Patrimoniais Diminutivas (II)

    - Pessoal e encargos 21.300

    - Benefícios previdenciários e assistenciais 4.100

    - Uso de bens, serviços e consumo de capital fixo 8.750

    - Variações patrimoniais diminutivas financeiras 910

    - Transferências concedidas  890

    - Desvalorização e perdas com Ativos 780

    TOTAL VPD = 36.730,00 (II)


    RESULTADO PATRIMONIAL III = (I - II) ---- 51.810 -36.730 = 15.080 letra B

  • O resultado patrimonial do período é indicado na Demonstração das Variações Patrimoniais - DVP, e apurado pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas.

    Variações Patrimoniais Aumentativas

    Transferências recebidas                                     32.800
    Impostos, taxas e contribuições de melhoria       14.380
    Contribuições                                                         3.100
    Exploração e venda de bens e serviços                1.300 
    VPA financeiras                                                         230
    Total VPA (I)                                                        51.810

    Variações Patrimoniais Diminutivas

    Pessoal e encargos                                                21.300
    Uso de bens, serviços e consumo de capital fixo    8.750
    Benefícios previdenciários/assistenciais                  4.100
    Transferências concedidas                                         890
    Desvalorização e perdas com Ativos                         780
    VPD financeiras                                                          910
    Total VPD (II)                                                         36.730

    RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO (III) = (I - II)
                          51.810 - 36.730  =  15.080
    Gabarito: Item B.
  • FGV como sempre, não tem o que fazer. Mistura contas do balanço patrimonial com contas da DVP para confundir e você se ferrar.


ID
1639435
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Quadro I – Saldos antes da apuração do resultado patrimonial do exercício encerrado em 31/12/20x4, da prefeitura municipal de Novo Mar.


                             Descrição                                                               Saldo (milhares)

Transferências recebidas                                                                          32.800,00

Pessoal e encargos                                                                                   21.300,00

Imobilizado                                                                                                16.300,00

Impostos, taxas e contribuições de melhoria                                            14.380,00

Empréstimos e financiamentos - LP                                                            9.350,00

Uso de bens, serviços e consumo de capital fixo                                        8.750,00

Intangível                                                                                                     4.500,00

Benefícios previdenciários e assistenciais                                                   4.100,00

Ativo realizável a longo prazo                                                                      3.120,00

Contribuições                                                                                               3.100,00

Patrimônio social                                                                                          2.000,00

Investimentos                                                                                               1.950,00 

Obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais a pagar                 1.820,00

Créditos de curto prazo                                                                                 1.560,00

Exploração e venda de bens e serviços                                                        1.300,00

Estoques                                                                                                        1.120,00

Caixa e equivalentes de caixa                                                                           910,00

Variações patrimoniais diminutivas financeiras                                                 910,00

Transferências concedidas                                                                                890,00

Fornecedores a pagar                                                                                       840,00

Desvalorização e perdas com Ativos                                                                 780,00

Provisões de longo prazo                                                                                  750,00

VPD pagas antecipadamente                                                                            380,00

Variações patrimoniais aumentativas financeiras                                              230,00

De acordo com o Quadro I, o índice de liquidez geral ao final do exercício de 20x4 na prefeitura municipal de Novo Mar era de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    Liquidez Geral = AC + ARLP / PC + PNC

    AC+ARLP = 7.090 
    Ativo realizável a longo prazo  3.120,00 
    Créditos de curto prazo  1.560,00 
    Estoques  1.120,00 
    Caixa e equivalentes de caixa  910,00 
    VPD pagas antecipadamente  380,00 
     
    PC+PNC = 12.760
    Empréstimos e financiamentos - LP  9.350,00 
    Obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais a pagar  1.820,00 
    Fornecedores a pagar  840,00 
    Provisões de longo prazo  750,00 
     

    LG=7.090/12.760= 55,56% 


  • O que é VPD pagas antecipadamente? 

  • Variações patrimoniais diminutivas (VPD) pagas antecipadamente São os pagamentos de variações patrimoniais diminutivas VPD antecipadas, cujos benefícios ou prestação de serviço à entidade ocorrerão dentro dos doze meses seguintes à data de publicação das demonstrações contábeis.

    http://www3.tesouro.gov.br/contabilidade_governamental/download/pcasp_manual_anexos.pdf

  • Obrigada Ana Mota!

  • VPDs pagas antecipadamente (nomenclatura utilizada na contabilidade pública) são como as despesas antecipadas da contabilidade geral.

  • Fórmula: LG = AC + ARLP / PC + PNC

    AC+ARLP = 7.090,00 
    Ativo realizável a longo prazo  3.120,00 (ARLP)
    Créditos de curto prazo  1.560,00 (AC)
    Estoques  1.120,00 (AC)
    Caixa e equivalentes de caixa  910,00 (AC) 
    VPD pagas antecipadamente  380,00 (AC)
      
    PC+PNC = 12.760,00
    Empréstimos e financiamentos - LP  9.350,00 (PNC)
    Obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais a pagar  1.820,00 (PC) 
    Fornecedores a pagar  840,00 (PC)
    Provisões de longo prazo  750,00 (PNC)

    LG=7.090,00/12.760,00= 0,5556 x 100% = 55,56% 

     

    Logo, alternativa B.

  • O Índice de Liquidez Geral leva em consideração tanto os itens de curto prazo quanto os de longo. Assim, ele confronta os Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo com os Passivos Circulante e Não Circulante.

    São itens de ativo e passivo entre as contas elencadas:

    Caixa e equivalentes de caixa               910,00
    Créditos de curto prazo                       1.560,00
    VPD pagas antecipadamente                380,00
    Estoques                                             1.120,00
    Ativo realizável a longo prazo             3.120,00
    Total (AC + ARLP)                             7.090,00

    Fornecedores a pagar                                                                               840,00
    Obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais a pagar          1.820,00
    Empréstimos e financiamentos - LP                                                       9.350,00
    Provisões de longo prazo                                                                          750,00
    Total (PC + PÑC)                                                                                 12.760,00 

    Liquidez Geral = AC + ARLP / PC + PÑC  =  7.090,00 / 12.760,00= 0,5556
    Gabarito: B
  • O cuidado que se deve ter é que VPD paga antecipadamente, muitas vezes, é liquida na foram de prestação de um serviço. Tem livro que não conta com essa parcela do ativo no cálculo da liquidez, já que você não consegue pagar obrigações com os serviços a que tem direito (não receberá dinheiro, e sim serviço).


ID
1639438
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o MCASP, a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) permite a análise da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e da utilização de recursos próprios e de terceiros em suas atividades. Em geral espera-se que, nas entidades do setor público, os fluxos de caixa mais representativos sejam gerados pelas atividades operacionais.


A opção a seguir que contém apenas itens relacionados às atividades operacionais é:

Alternativas
Comentários
  • FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 

    Ingressos

    Receitas derivadas e originárias 

    Transferências correntes recebidas

     Outros ingressos operacionais 

    Desembolsos

     Pessoal e demais despesas 

    Juros e encargos da dívida 

    Transferências concedidas 

    Outros desembolsos operacionais 


    Fonte: MCASP

  • FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

    Ingressos

    Receitas derivadas e originárias

    Transferências correntes recebidas

    Outros ingressos operacionais

    Desembolsos

    Pessoal e demais despesas

    Juros e encargos da dívida

    Transferências concedidas

    Outros desembolsos operacionais

    Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (I)

    FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

    Ingressos

    Alienação de bens

    Amortização de empréstimos e financiamentos concedidos

    Outros ingressos de investimentos

    Desembolsos

    Aquisição de ativo não circulante

    Concessão de empréstimos e financiamentos

    Outros desembolsos de investimentos

    Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento (II)


  • a) Operacional e Investimento

     

    b) Operacional e Operacional (gabarito)

     

    c) Operacional e Investimento

     

    d) Operacional e Investimento

     

    e) Operacional e Financiamento

  • Rodrigo Paiva,

    Peço licença apenas para fazer uma correção quanto ao seu comentário. A atvidade de Amortização de empréstimos recebidos é INVESTIMENTO, não FINANCIAMENTO.

     

    Bons estudos.

  • Olá Beto,

     

    Amortização de empréstimo RECEBIDO diz respeito a um empréstimo que o ente fez e agora está amortizando o principal (pagando), ou seja, estará realizando um DESEMBOLSO referente ao empréstimo tomado, logo, é FINANCIAMENTO mesmo como o Rodrigo Paiva indicou. Não é INVESTIMENTO.

     

    Bons estudos.

  • Abaixo transcrevo o quadro principal disposto no MCASP sobre a DFC.

    Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais

    • Ingressos das Operações
    Compreendem as receitas relativas às atividades operacionais líquidas das respectivas deduções e as transferências recebidas.
    • Desembolsos das Operações
    Compreendem as despesas relativas às atividades operacionais, demonstrando-se os desembolsos de pessoal, os juros e encargos sobre a dívida e as transferências concedidas. 

    Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento

    • Ingressos de Investimento
    Compreendem as receitas referentes à alienação de ativos não circulantes e de amortização de empréstimos e financiamentos concedidos.
    • Desembolsos de Investimento
    Compreendem as despesas referentes à aquisição de ativos não circulantes e as concessões de empréstimos e financiamentos.

    Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento

    • Ingressos de Financiamento
    Compreendem as obtenções de empréstimos, financiamentos e demais operações de crédito, inclusive o refinanciamento da dívida. Compreendem também a integralização do capital social de empresas dependentes.
    • Desembolsos de Financiamento
    Compreendem as despesas com amortização e refinanciamento da dívida.

    Caixa e Equivalentes de Caixa

    Compreende o numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis, além das aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Inclui, ainda, a receita orçamentária arrecadada que se encontra em poder da rede bancária em fase de recolhimento.
    As receitas derivadas  "compreendem as receitas obtidas pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorrem de imposição constitucional ou legal e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais."  Dessa forma, referem-se às atividades operacionais do ente público.

    Agora, analisando os itens de resposta, vejamos:

    A) Desembolso - atividades operacionais e Desembolso - atividades de investimento;
    B) Gabarito
    C) Ingresso - atividades operacionais e Ingresso - atividades de Investimento;
    D) Ingresso - atividades operacionais e Ingresso - atividades de Investimento;
    E) Ingresso - atividades operacionais e Ingresso - atividades de financiamento.

    Gabarito: Item B.
  • RESOLUÇÃO:

    Mais uma vez veremos as definições de cada tipo de atividade e a nossa dica para classificar as transações.

    Atividades de financiamento: são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no endividamento da entidade.

    Atividades de investimento: são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.

    Atividades operacionais: são as atividades da entidade que não as de investimento e de financiamento.

    Agora vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, pois a concessão de empréstimos é um exemplo de fluxo de atividade de investimento. Apesar de que o pagamento de juros e encargos da dívida ser, de fato, um exemplo de fluxo de atividade operacional.

    A alternativa B) está certa, pois tanto as receitas derivadas quanto as transferências correntes concedidas são exemplos de fluxos de atividade operacional.

    A alternativa C) está errada, pois a amortização de empréstimos concedidos é um exemplo de fluxo de atividade de investimento. Apesar de que o ingresso de receita originárias ser, de fato, um exemplo de fluxo de atividade operacional.

    A alternativa D) está errada, pois a receita de alienação de bens é um exemplo de fluxo de atividade de investimento. Apesar de que o ingresso de receita patrimonial ser, de fato, um exemplo de fluxo de atividade operacional.

    A alternativa E) está errada, pois a amortização de empréstimos recebidos é um exemplo de fluxo de atividade de financiamento (o “recebido”, nesse caso, quer dizer que a entidade contraiu o empréstimo). Apesar de que o ingresso de receita originárias ser, de fato, um exemplo de fluxo de atividade operacional.

    Portanto, está certa a alternativa B).

    Gabarito: LETRA B


ID
1639441
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A abertura de créditos adicionais suplementares e especiais requer a indicação prévia de fonte de recursos para a sua cobertura. Uma das fontes possíveis é o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior.


O valor utilizável desse superávit financeiro deve ser líquido do valor de:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    L4320

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa 


    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:


    I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;


    2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

  • Não é a letra (c), amigo. É a letra (e).

  • Pois explique por que é letra "e"?? De acordo com a lei era para ser "c".

  • Pessoal, não é dedução dos créditos, mas das OPERAÇÕES DE CRÉDITOS  a eles vinculados.

  • Acredito que a questão se resolve assim:

    Os créditos extraordinários abertos no exercício devem ser deduzidos da fonte "excesso de arrecadação", enquanto os saldos de créditos adicionais e as operações de crédito a eles vinculadas são conjugados no "superavit financeiro apurado em balanço patrimonial anterior";

    Recorte da lei 4320:

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.  

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;   

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;   

    IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.  

    § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

    § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

    § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. 


  • Para o cálculo do Superávit Financeiro, como fonte de recursos p/ abertura de CA:

     

    SF = (Ativo Financeiro - Passivo Financeiro) - Créditos Adicionais REABERTOS (Especial ou Extraordinário) + Operação de Crédito Vinculada*.

     

    * Operação de crédito vinculada é o saldo que não foi arrecadado em um ano e ficou para ser arrecadado no outro ano, por isso vai para a fórmula somando.

     

    Ex.: Sabemos que a abertura dos créditos suplementares e especiais depende da prévia indicação da fonte de recursos, que vai indicar a sua origem. Então digamos que em 02/11/2015 houve a autorização para abertura de crédito adicional especial, utilizando como fonte uma operação de crédito no valor de 100.000. Porém, deste valor, em 2015, só foram arrecadados 28.000. Dessa forma ainda restam 72.000 para serem arrecadados no ano seguinte (2016). Este saldo representa a operação de crédito vinculada.

  • Anderson, Os créditos extraordinários abertos no exercício devem ser deduzidos da fonte "excesso de arrecadação", confome bem explicado por: Rose.

    Boraaaaaaaa!!!

  • Pq a letra D estaria errada?

  • Pra mim, líquido de alguma coisa quer dizer que tem que subtrair. Mas, no caso, as operações de crédito entram somando na conta. Alguém me ajuda?

  • R R, isso também me confundiu. Acredito que seja só mais uma das "bizarrices" da FGV que o concurseiro tem que aturar.

    O importante é saber que temos que levar em consideração os "créditos reabertos" e as "operações de créditos vinculadas" para o cálculo do superávit financeiro

    Bons estudos!

  • Laís, só os créditos adicionais especiais e extraordinários que podem ser reabertos no exercício seguinte


ID
1639444
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O conceito orçamentário de receita está associado à disponibilidade de recursos financeiros durante o exercício orçamentário, enquanto o conceito contábil de receita relaciona-se a aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultem em aumento do patrimônio líquido. Em decorrência disso, o seu reconhecimento pode se dar em momentos distintos.


Tendo em vista esses conceitos, uma receita de origem tributária exemplificada pelo Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA deve ser reconhecida:

Alternativas
Comentários
  • a) arrecadado


    b) arrecadado


    c) quando da VPA, lançamento.


    d) Correto A contabilização da receita sob o enfoque patrimonial (variação patrimonial aumentativa), assim como a da despesa sob o enfoque patrimonial (variação patrimonial diminutiva), é regulamentada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), por meio da Resolução CFC nº 750/1993


    e) arrecadação para orçamentário e VPA – lançamento para enfoque patrimonial.

  • A Receita orçamentaria não deve ser confundida como a VPA.

  • Complementando a explicação do nosso colega Tiago Costa; vale a pena ressaltar a atenção dada à ocorrência do fato gerador; ou seja, o momento que se verifica que o imposto ou tributo é devido, dá o direito da Fazenda Pública de recebê-lo. Logo, o lançamento é formalizado no sistema e o princípio da competência deve ser registrado independentemente do ato de recebimento. 

  • Enfoque orçamentário: Receita Orçamentária reconhecida na arrecadação (regime de caixa para as receitas)

    Enfoque Patrimonial (contábil): Variação patrimonial aumentativa reconhecida quando ocorrer o fato gerador (regime de competência)

    Ou seja, no enfoque patrimonial, a variação patrimonial aumentativa pode ser reconhecida antes, na ou depois da arrecadação, vai depender exclusivamente da ocorrência do fato gerador. Porém, o reconhecimento do crédito apresenta como principal dificuldade a determinação do momento da ocorrência do fato gerador, no entento, no âmbito da atividade tributária, pode-se utilizar o momento do lançamento como referência para o seu reconhecimento.

  • Cronograma para reconhecer a receita:

    Previsão: Não reconhece a receita (e so uma estimativa para elaboração da LOA)

    Lançamento: Reconhece o sujeito ativo (no caso o proprietário de veiculo) reconhece uma no Balanço Orçamentário (confrontado com a previsão)

    Recolhimento: A receita e recolhida pelo agente arrecadador

    Arrecadação a receita e transferida para os cofres públicos (via o agente arrecadador) so nesse momento fica disponível para empenho de despesa


ID
1639447
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A IPSAS 21 trata da redução do valor recuperável de ativo não gerador de caixa. Em referência às disposições dessa norma, analise as afirmativas a seguir:


I) A entidade deve realizar uma estimativa formal do valor de serviço recuperável somente se existir indicação de uma potencial perda por irrecuperabilidade.


II) A perda por irrecuperabilidade do ativo deve ser reconhecida imediatamente no superávit ou déficit.


III) Quando o valor estimado de uma perda for maior do que o valor contábil do ativo ao qual se relaciona, a entidade deve reconhecer um passivo correspondente.


Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I) A entidade deve realizar uma estimativa formal do valor de serviço recuperável somente se existir indicação de uma potencial perda por irrecuperabilidade.C

    II) A perda por irrecuperabilidade do ativo deve ser reconhecida imediatamente no superávit ou déficit.C

    III) Quando o valor estimado de uma perda for maior do que o valor contábil do ativo ao qual se relaciona, a entidade deve reconhecer um passivo correspondente.E

  • Quando o valor estimado da perda por irrecuperabilidade for maior do que o valor contábil do ativo ao qual se relaciona, a entidade pode ter que reconhecer um passivo. MCASP 6. ED. PÁG. 164. O item III) diz q a entidade deve.

  • II) CERTO, mas cabe recurso. A norma usa o termo resultado.

    III)  ERRADO, neste caso o ativo ficaria nulo (sem benefícios futuros), mas não geraria um passivo.

    Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli​

  • Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - 6ª Edição, Item 7.2.4, página 164:

    "Quando o valor estimado da perda for maior do que o valor contábil do ativo ao qual se relaciona, a entidade PODE TER que reconhecer um passivo".

    O erro da afirmativa III encontra-se na palavra DEVE.

    GABARITO: D

  • Errei a questão pelo fato que a colega Ana Mota falou.Lamentável o examinador não colocar o termo exato da norma numa prova de contabilidade pública!

  • De acordo com a NBC TSP 9:

    I) 25. O ativo não gerador de caixa é objeto de redução ao valor recuperável quando o seu valor contábil exceder o seu valor recuperável de serviço. O item 27 descreve indicações-chave de que a perda por redução ao valor recuperável possa ter ocorrido. Se qualquer dessas indicações estiver presente, a entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recuperável de serviço. Se não houver indicação de potencial perda por redução ao valor recuperável, esta norma não exige que a entidade faça uma estimativa formal do valor recuperável de serviço

    II) 54. A perda por redução ao valor recuperável do ativo deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período.

    III) 55. Quando o valor estimado para a perda por redução ao valor recuperável for maior do que o valor contábil do ativo ao qual se relaciona, a entidade deve reconhecer o passivo se, e somente se, isso for exigido por outra NBC TSP.

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!


ID
1639450
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Durante a execução de um trabalho de auditoria, o auditor responsável precisa de informações mais detalhadas sobre a suficiência dos seguros contratados pela empresa auditada para a cobertura dos seus ativos.


Nessa situação, a técnica recomendada é a:

Alternativas
Comentários
  • Circularização Positiva: Neste caso, a empresa que recebeu a circularização deve emitir uma resposta ao auditor independente. 
    Existem dois tipos:


    Em branco - quando há a especificação de valores
    Em preto - sem especificação de valores


    Circularização Negativa: A empresa só entra em contato com o auditor independente caso discorde dos valores e datas apontados pela circularização.

    Assim, o enunciado da questão atende ao que se entende por circularização positiva, sendo a alternativa C o gabarito da questão.

    Obs.: Para maiores detalhes, acessar  <http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/auditoria/25364-circulariza%C3%A7%C3%A3o>

  • Nilson... É o inverso.


    Branco - não se colocam valores nos pedidos de confirmação.
    Preto - São colocados saldos ou valores a serem confirmados na data base indicada
  • Alternativa C: "Circularização positiva é aquela em que o auditor sempre espera receber uma resposta, confirmando, ou não, o saldo ou posição demonstrada. É empregada nas cartas aos advogados da empresa, indagando sobre eventuais ações em andamento, companhias de seguro, para avaliar a suficiência da cobertura contratada, e contas do passivo".

    Disponível em: http://blogdoprofessorclaudiomarcelo.blogspot.com.br/2013/08/tecnicas-ou-procedimentos-de-auditoria.html 

  • Fonte: Resolução CNJ nº 171/2013, artº32.


    Pessoal esse artigo tem caído direto em provas fiquem atentos.

  •  

     

     

    NBC TA 505 Confirmações Externas


    Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato eletrônico ou outro meio.


    Solicitação de confirmação positiva é a solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor indicando se concorda
    ou discorda das informações
    na solicitação, ou forneça as informações solicitadas.


    Solicitação de confirmação negativa é a solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor somente se discorda das informações fornecidas na solicitação.


    Resposta não recebida é quando a parte que confirma não responde ou não responde de maneira completa, a uma solicitação de
    confirmação positiva, ou a devolução de uma solicitação de confirmação não entregue (devolução pelo correio, por exemplo, para um destinatário não localizado).


    Exceção é a resposta que indica uma diferença entre as informações para as quais se solicitou confirmação ou diferença entre os registros da entidade e as informações fornecidas pela parte que confirma.


    A5. A solicitação de confirmação externa positiva pede que a parte que confirma, em todos os casos, responda ao auditor seja pela indicação de sua concordância com as informações enviadas ou pelo fornecimento de informações. Normalmente se espera que a resposta a uma solicitação de confirmação positiva forneça evidência de auditoria confiável. Entretanto, existe o risco de que a parte que confirma possa responder à solicitação de confirmação sem verificar se as informações estão corretas. O auditor pode reduzir esse risco usando solicitações de confirmação positiva que não determinam o valor (ou outra informação) na solicitação de confirmação, e pedem à parte que confirma preencher o valor ou fornecer outra informação. Por outro lado, usar esse tipo de solicitação de confirmação “em branco” pode resultar em porcentagens de respostas mais baixas em decorrência do esforço adicional exigido das partes que confirmam.

  • Letra C.

     

    Comentários:

     

    Vamos à definição de circularização: Consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade.

    Como vimos, os dois tipos de pedidos de confirmação de dados usados pela auditoria são: positivo e negativo.

    O primeiro é utilizado quando há necessidade de resposta da pessoa de quem se quer obter uma confirmação formal; e o

    segundo é utilizado quando a resposta for necessária em caso de discordância da
    pessoa de quem se quer obter a confirmação, ou seja, na falta de confirmação, o auditor entende que a pessoa concorda

    com os valores colocados no pedido de confirmação.

    Assim, como o enunciado ficou claro que " auditor responsável precisa de informações“,podemos concluir que se trata de 
    circularização positiva.

     

     

    Gabarito: C

    Prof. Claudenir Brito

  • Não consegui entender porque necessariamente estamos falando de circularização positiva, se na negativa, a "não resposta" do terceiro também é uma forma de "passar informação"... seria uma forma de "garantir" que a informação fosse confirmada pelo terceiro? Nesse caso, quando então se usa a circularização negativa?

  • Pessoal, tenho uma dúvida: considerando que a informação obtida por documentos seria mais confiável que a obtida por outros meios, e que a todo seguro corresponde uma apólice documentada com todas as hipóteses de cobertura e respectivos valores, não se inidicaria aqui mais apropriado uma inspeção documental (da apólice do seguro propriamente dita)?

  • "Durante a execução de um trabalho de auditoria, o auditor responsável precisa de informações mais detalhadas sobre a suficiência dos seguros contratados pela empresa auditada para a cobertura dos seus ativos."

    Nessa situação, a técnica recomendada é a: 

    Como auditor eu faria uma averiguação através de um contraste entre  a mensuração dos ativos e se o seguro contratado comporta-os;

    A banca forçou de mais, tanto que nos comentários ninguém diz o porquê das demais estarem erradas, a FGV não testa o grau de conhecimento do candidado, mas o seu grau de advinhação. As provas da FGV são um fim em si e não um meio de selecionar o candidato mais apto. Banca muito ruim, basta comparar a abordagem de bancas realmente sérias e conceituadas como ESAF e CESPE. 

  • Thiago Pinto você tem total razão. É um absurdo o que a FGV faz em algumas situações. As questões de português (interpretação e compreensão de textos) então é um absurdo atrás do outro. 

    No caso desta questão o gabarito é a opção mais errada de todas na minha visão. Quer dizer então que o Auditor terá que procurar o (Terceiro) por meio da Circularização pra verificar se o Seguro acoberta os Ativos? Não seria mais facil averiguar, ou inspecionar os documentos, como o Contrato de Apolice do Seguro?

    Enfim, a dica que deixo é não desanimar com esse tipo de loucura da Banca FGV, creio que isso é proposital pra derrubar os fracos!

    Vida que segue!

  • Definição de circularização: Consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade.
    Os dois tipos de pedidos de confirmação de dados usados pela auditoria são: positivo e negativo.
    O primeiro é utilizado quando há necessidade de resposta da pessoa e quem se quer obter uma confirmação formal; e o segundo é utilizado
    quando a resposta for necessária em caso de discordância da pessoa de quem se quer obter a confirmação, ou seja, na falta de confirmação, o auditor entende que a pessoa concorda com os valores colocados no pedido de confirmação.
    Assim, como no enunciado ficou claro que “o auditor responsável precisa de informações“, podemos concluir que se trata de circularização
    positiva. 

    Gabarito: C

    Prof. Claudenir Brito

  • Veja o que pede-se do auditor na questão:

    Durante a execução de um trabalho de auditoria, o auditor responsável precisa de informações mais detalhadas sobre a suficiência dos seguros contratados pela empresa auditada para a cobertura dos seus ativos.

    A circularização terá como resposta se o saldo existe ou não, e o valor. => Existência, Valor Correto

    A suficiência seria verificada consequentemente, já que se a seguradora estará respondendo sobre o saldo em aberto na empresa auditada. Assim que entende-se que a Seguradora fez o cálculo correto, afinal ela é a especialista.

    Ai, é que achei que a banca deu aquela forçada, pois teríamos que subentender essa informação.

    Agora, se o auditor quiser questionar se esse valor é adequado, ele teria que obter um Laudo Atuarial.

    Eu errei pessoal, pois tenho comigo sempre que circularização é antes de mais nada, validação de existência.

    Suficiência é cálculo, risco, .... mas, bola para frente....

    Sorte a todos!

  • A técnica que implica a obtenção de declaração formal e imparcial de pessoas independentes à empresa e que estejam habilitadas para confirmar chama-se circularização.
    A técnica consiste na obtenção, pelo auditor, de uma declaração escrita, junto a fontes externas capacitadas para tanto, uma corroboração por escrito de terceiros, em relação a determinadas informações de interesse.
    A circularização pode ser de dois tipos:

    Tipo positiva - utilizada quando há necessidade de resposta da pessoa de quem quer se obter uma confirmação formal. É o tipo que traz mais subsídios, uma vez que há a evidência através de resposta formal de quem se quer obter retorno. Este pedido pode ser usado de duas formas:

    Branco - quando não se colocam valores nos pedidos de confirmação, e
    Preto - quando utilizados saldos ou valores a serem confirmados na data-base indicada.
    Tipo negativa - utilizada somente quando a resposta for necessária em caso de discordância da pessoa de quem se quer obter confirmação, ou seja na falta de confirmação, o auditor entende que a pessoa concorda com os valores colocados no pedido de confirmação.

    O tipo trazido pelo comando da questão trata-se da Circularização Positiva.

    Gabarito: Item C.
  • vimos que, para verificação dos seguros contratados pela empresa, além do exame atento das apólices vigentes, é recomendável a circularização, com o objetivo principal de constatar qual a cobertura existente para os ativos da empresa, se é suficiente e adequada, e se existem outros tipos de seguros para contingências. Além do mais, sabemos que a circularização positiva é mais confiável que a circularização negativa.

     

    Gabarito: alternativa C

  • As primeiras que descartei foram justamente as que mencionavam circularização, pois não há indicação alguma na questão que se tratava de busca de informações externas. Além do mais, uma simples inspeção documental junto à documentação de suporte seria suficiente para tirar tal dúvida. Enfim... FGV e bola de cristal....

  • De plano, descartamos as letras A e B, pois não são procedimentos de auditoria independente, embora tais ações possam ser usadas em contexto com um procedimento de auditoria.

    A questão indica que o auditor precisa de “informações mais detalhadas” sobre os seguros contratados. Podemos inferir que o auditor analisou as apólices (inspeção documental), mas ainda possui algumas dúvidas. Estão descartamos a letra E.

    O que resta ao auditor, em miúdos, é “perguntar direto na fonte”, ou seja, “perguntar” a seguradora. Isso é feito mediante confirmação externa (circularização).

    Procedimentos de confirmação externa são frequentemente relevantes quando cobrem as afirmações relacionadas com os saldos das contas e seus elementos, mas não podem ser restritos a estes itens. Por exemplo, o auditor pode solicitar confirmação externa de condições de acordos, contratos ou de transações entre a entidade e outras partes. 

    Agora já sabemos que o procedimento adequado é a confirmação externa. Resta-nos saber se na forma positiva ou negativa. Vejamos suas definições:

    Solicitação de confirmação positiva – A parte que confirma responde diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou fornece as informações solicitadas.

    Solicitação de confirmação negativa – A parte que confirma responde diretamente ao auditor somente se discordar das informações fornecidas na solicitação.

    Agora fica claro que é adequada a forma positiva

    Gabarito C


ID
1650553
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição da República, o controle externo de cada município é exercido pelo Poder Legislativo municipal com auxílio do órgão municipal de contas, onde houver, ou de órgão estadual de contas.
Considerando esse modelo de controle externo, caso um município que ainda não possua, mas pretenda instituir, um órgão de contas municipal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Art. 31 § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais

    bon estudos

  • Letra (d)

    CF.88 Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

  • GABARITO: LETRA D.


    O fundamento é encontrado no art. 31 da CF/88. Da leitura do referido dispositivo infere-se que não é possível a criação de Tribunal de Contas Municipal após a CF/88 (admite-se, apenas, que se conserve os que já existiam antes da promulgação do texto constitucional de 1988).


    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

  • GABARITO: LETRA D.


    O fundamento é encontrado no art. 31 da CF/88. Da leitura do referido dispositivo infere-se que não é possível a criação de Tribunal de Contas Municipal após a CF/88 (admite-se, apenas, que se conserve os que já existiam antes da promulgação do texto constitucional de 1988).


    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

  • Apenas a título de informação, já cheguei a responder uma questão que cobrava esse conteúdo, atualmente, os únicos Tribunais de Contas Municipais existentes são os de São Paulo e do Rio de Janeiro.

    Mais uma informação relacionada ao assunto, os membros dos Tribunais de Contas Municipais possuem foro por prerrogativa de função e são julgados originariamente pelo STJ:  Art. 105, I, a, CR. 

  • Gabarito: D


    CF/88 - art. 31 ( § 4º)


    A fiscalização do Município será exercida:

    - pelo PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL (mediante controle externo => com auxílio dos Tribunais de Contas:

                                                                                                                           ~ dos Estados

                                                                                                                           ~ dos Municípios (onde houver)

                                                                                                                           ~ dos Conselhos 

    - pelos SISTEMAS DE CONTROLE INTERNO do Poder Executivo Municipal (na forma da lei)


    * É VEDADA a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.


    Importante: os municípios serão regidos por LEI ORGÂNICA!

  • É de bem verdade que a CF/88 vedou a criação de novos Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. No entanto, os Tribunais de Contas Municipais já existente quando da promulgação da CF/88 não foram extintos, é dizer, continuaram a existir. Cite-se, por exemplo, o Tribunal de Conta Municipal de São Paulo. 

  • Gabarito Letra D

    Previsão na CF:

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei
    [...]
    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais

    Contudo, cabe ressaltar que é permitida a criação de TC pelos Estados:

    A Constituição brasileira estabelece em seu art. 31, § 4º, que é vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. No entanto, o STF já decidiu que é possível a criação de órgãos estaduais para auxiliar as Câmaras Municipais no controle externo. (ADI 687, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 2-2-1995, Plenário, DJ de 10-2-2006.)

    bons estudos

  • Letra (d)


    “A Constituição da República impede que os Municípios criem os seus próprios Tribunais, Conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4º), mas permite que os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (RTJ 135/457, Rel. Min. Octavio Gallotti – ADI 445/DF, rel. min. Néri da Silveira), incumbido de auxiliar as Câmaras Municipais no exercício de seu poder de controle externo (CF, art. 31, § 1º).” (ADI 687, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 2-2-1995, Plenário, DJ de 10-2-2006.)

  • Letra (d)


    CF.88 Art. 31 § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

  • Letra D.

    CF.88 Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

    É importante mencionar que:

     "Essa vedação NÃO alcança os estados-membros, que podem criar ou extinguir tribunais ou conselhos de contas municipais,como órgãos integrantes de sua própria estrutura orgânica, com o fim de atribuir a esses órgãos a competência para realizar a fiscalização dos municípios do seu território. Vale dizer, os tribunais ou conselhos de contas municipais criados pelos estados-membros NÃO serão órgãos municipais, mas, sim, órgãos integrantes da estrutura do estado-membro que os criou, com a função de fiscalizar as finanças dos municípios do seu território".

    (ALEXANDRINO, Marcelo, 2013, p.509)

  • CF  Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.


    Bons estudos!

  • Destaca-se a posição do STF de que poderá ser instituído no Município um Tribunal de Contas que, embora atue em um Município específico, será um órgão estadual. Esse órgão será denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (ADI 687, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 10.02.2006).

    É essencial salientar também que os Tribunais que existiam quando da promulgação da Constituição Federal continuam válidos e permanecem em funcionamento. É o caso, por exemplo, do Tribunal de Contas de São Paulo (TCM/SP), criado em 1968.

  • LETRA D CORRETA 

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.


  • LETRA D CORRETA 

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.


  • Gabarito: d. 

    A Constituição, em seu artigo 31, §4º, diz que “é vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais”. O que ela proíbe é a criação. Mas ela não manda desfazer os tribunais de contas municipais que já existiam, em 1988. E eles já existiam nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Por isso essas duas cidades puderam manter seus tribunais de contas municipais, enquanto os outros municípios não puderam (e não podem) criá-los.

    Fonte: http://direito.folha.uol.com.br/blog/tribunais-de-contas-municipais-tcms

  • ART 31 PARAGRAFO 4......VEDADO

  • Quem criou,criou!Quem não criou,não cria mais! Simples assim! 

  • Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

    OBS: atualmente só existe em RJ e SP.

  • CRFB - Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. (...)

    (..) § 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais

     

    “A Constituição da República impede que os Municípios criem os seus próprios Tribunais, Conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4º), mas permite que os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (RTJ 135/457, Rel. Min. Octavio Gallotti – ADI 445/DF, rel. min. Néri da Silveira), incumbido de auxiliar as Câmaras Municipais no exercício de seu poder de controle externo (CF, art. 31, § 1º).” (ADI 687, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 2-2-1995, Plenário, DJ de 10-2-2006.)

  • Questão presente em quase todos concurcos de TC´s.

    CF.88 Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

     

    Ressalto ainda que a posição do STF de que poderá ser instituído no Município um Tribunal de Contas que, embora atue em um Município específico, será um órgão estadual. Esse órgão será denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (ADI 687, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 10.02.2006).

     

    Alternativa D.

  • § 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. 

     

    A Constituição da República impede que os Municípios criem os seus próprios Tribunais, Conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4º), mas permite que os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (RTJ 135/457, Rel. Min. Octavio Gallotti – ADI 445/DF, rel. min. Néri da Silveira), incumbido de auxiliar as Câmaras Municipais no exercício de seu poder de controle externo (CF, art. 31, § 1º).

    [ADI 687, rel. min. Celso de Mello, j. 2-2-1995, P, DJ de 10-2-2006.]

  • O Munícipio não pode criar Tribunais, Conselhos ou Órgãos de Contas.( vide CF/88 art, 31 § 4°). Por outro lado, o Estado da federação pode criar um Tribunal de Contas em um Município. Exemplificando: O Município A, localizado no Estado B, não pode criar um Tribunal de Contas;no entanto, o Estado B pode criar um Tribunal de Contas no Município A.

  • Tribunais de Contas Municipais de Rio de Janeiro e São Paulo existem pois foram criados antes da constituição de 1988, no entanto nenhum outro poderá ser criado.

  • D

     

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

     

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

  • Detalhe importante é que os Tribunais de Municipio que existem atualmente, foram criados ANTES da Constituição. Pós CF de 88, nenhum foi criado.


  • NÃO CONFUNDIR 

    Tribunais de Contas DOS MUNICÍPIOS-  Órgão estadual que atua na fiscalização das contas de todos os Municípios de determinado Estado; Atua como órgão auxiliar de todas as Câmaras Municipais de determinado Estado no exercício do controle externo sobre os respectivos Municípios daquele Estado; A CF/88 permite que os Estados criem novos Tribunais de Contas dos Municípios; Atualmente, existem três: TCM/BA, TCM/GO e TCM/PA.

     

    Tribunal de Contas DO MUNICÍPIO - Órgão municipal que atua na fiscalização das contas de um único Município~; Atua como órgão auxiliar de uma única Câmara Municipal no exercício do controle externo sobre determinado Município; A CF/88 proíbe que sejam criados novos Tribunais de Contas Municipais; Atualmente, existem dois: TCM/Rio de Janeiro e TCM/São Paulo.

     

    X



  • A questão exige conhecimento acerca do controle externo exercido nos municípios pelo Poder Legislativo municipal, com auxílio do órgão municipal de contas. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. [...] § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

    Portanto, de acordo com o arcabouço constitucional vigente, não poderá criar um órgão municipal de contas, pois essa possibilidade é vedada pela Constituição da República.

    Gabarito do professor: letra d.


  • GABARITO: D

    Art. 31. § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

  • GABARITO: LETRA D

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão exige conhecimento acerca do controle externo exercido nos municípios pelo Poder Legislativo municipal, com auxílio do órgão municipal de contas. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. [...] § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

    Portanto, de acordo com o arcabouço constitucional vigente, não poderá criar um órgão municipal de contas, pois essa possibilidade é vedada pela Constituição da República.

    FONTE:  Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ


ID
1650556
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o art. 11 da Lei Orgânica do Município de São Paulo ”qualquer munícipe, partido político, associação ou entidade é parte legítima para denunciar irregularidades à Câmara Municipal ou ao Tribunal de Contas, bem como aos órgãos do Poder Executivo”.
Segundo o Regimento Interno do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, que disciplinou os requisitos de admissibilidade e processamento para essas denúncias, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • MEU DEUS, TEM 350 QUESTOES IGUAIS A ESSA, EU NAO AGUENTO MAIS!!!

  • Gabarito A.

    Art. 11 - Qualquer munícipe, partido político, associação
    ou entidade é parte legítima para denunciar irregularidades à
    Câmara Municipal ou ao Tribunal de Contas, bem como aos órgãos
    do Poder Executivo.

  •                                                Regimento Interno do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro

     

                                                                                     Denúncia

     


    Art. 198 – Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal.

     

    Parágrafo único – Em caso de urgência, a denúncia poderá ser encaminhada ao Tribunal por telegrama, fac-símile ou outro meio eletrônico, sempre com confirmação de recebimento e posterior remessa do original em dez dias, contados a partir da mencionada confirmação.

     

    Art. 199 – A denúncia sobre matéria de competência do Tribunal deverá referir-se a administrador ou responsável sujeito à sua jurisdição, ser redigida em linguagem clara e objetiva, conter o nome legível do denunciante, sua qualificação e endereço, e estar acompanhada de indício concernente à irregularidade ou ilegalidade denunciada.

     

    § 1°O Tribunal não conhecerá de denúncia que não observe os requisitos e formalidades prescritas no caput, devendo o respectivo processo ser arquivado após comunicação ao denunciante.

     

    § 2° – A denúncia que preencha os requisitos de admissibilidade será apurada em caráter sigiloso, até que se comprove a sua procedência, e somente poderá ser arquivada após efetuadas as diligências pertinentes, mediante decisão do Plenário.

     

    Fonte: TCM - RJ 

     

    GABARITO LETRA ( A )

  • TEM QUE MOSTRAR A CARA

  • CAPÍTULO IV DA REPRESENTAÇÃO

    Art. 54 - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para formular representação ou denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal.

    Art. 55 - A representação ou denúncia sobre matérias de competência do Tribunal deverá preencher os seguintes requisitos:

    I - ser formalizada por petição escrita ou ser reduzida a termo;

    II - referir-se a órgão, administrador ou responsável sujeito à jurisdição do Tribunal;

    III - estar acompanhada de documentos que constituam prova ou indícios relativos ao fato denunciado ou à existência de ilegalidade ou irregularidade;

    IV - conter o nome legível e a assinatura do representante ou denunciante, sua qualificação e endereço.

    § 1º - Em se tratando de representação ou denúncia formulada por cidadão, é indispensável a prova de cidadania, mediante a juntada à inicial de cópia do título de eleitor ou documento que a ele corresponda.

    § 2º - Quando formulada por partido político, associação ou sindicato, a inicial deverá ser acompanhada de prova da existência legal da entidade.

    [Regimento Interno TCM SP]

  • Tcm-sp

    Qual erro da D?


ID
1650559
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

As transferências voluntárias da União para estados e municípios realizadas mediante convênios, contratos de repasse e termos de parceria fazem parte de um sistema de cooperação para execução de ações de interesse recíproco, financiadas majoritariamente com recursos do orçamento federal. Suponha que a União, por meio do Ministério da Cultura, transfira voluntariamente, mediante convênio, recursos para a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo para financiar um projeto na área de preservação da memória. O município cofinancia a ação por meio do aporte de uma contrapartida de 10% do total do ajuste.
Quanto à jurisdição dos órgãos de controle externo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • b)

    há uma competência concorrente do Tribunal de Contas do Município e do Tribunal de Contas da União, de forma autônoma e independente; 

  • A letra B está correta. 

    Contudo, Alguém sabe o erro da letra C ???? 

    Pelo que eu sei, nos contratos e convênios, a fiscalização de cada TC fica restrito ao montante originário de seu ente político.

  • Gabarito: B - Há uma competência concorrente do Tribunal de Contas do Município e do Tribunal de Contas da União, de forma autônoma e independente.

  • Ambos poderão apurar o conjunto de possível irregularidade no âmbito do convênio, com a ressalva de que o TCU só poderá exigir o ressarcimento do débito, se for o caso, no limite dos recursos transferidos (90%), enquanto o TCM/SP só poderá exigir o débito no limite da contrapartida (10%). Observe que permanece a regra geral da competência que estudamos em nossa Aula 01 (a competência será do TC do ente detentor dos recursos, no limite desses recursos), apesar de ambos poderem apurar o conjunto da irregularidade.

     

    fonte: Prof HUGO MESQUITA - Estratégia Concursos

     

  • Gabarito B / 

    Jurisdição

    Art. 4° O Tribunal de Contas da União tem jurisdição própria e privativa, em todo o território nacional, sobre as pessoas e matérias sujeitas à sua competência.

    Art. 5° A jurisdição do Tribunal abrange:

    I - qualquer pessoa física, órgão ou entidade a que se refere o inciso I do art. 1° desta Lei, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária;

    II - aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao Erário;

    III - os dirigentes ou liquidantes das empresas encampadas ou sob intervenção ou que de qualquer modo venham a integrar, provisória ou permanentemente, o patrimônio da União ou de outra entidade pública federal;

    IV - os responsáveis pelas contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.

    V - os responsáveis por entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado que recebam contribuições parafiscais e prestem serviço de interesse público ou social;

    VI - todos aqueles que lhe devam prestar contas ou cujos atos estejam sujeitos à sua fiscalização por expressa disposição de Lei;

    VII - os responsáveis pela aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

    VIII - os sucessores dos administradores e responsáveis a que se refere este artigo, até o limite do valor do patrimônio transferido, nos termos do inciso XLV do art. 5° da Constituição Federal;

    IX - os representantes da União ou do Poder Público na Assembléia Geral das empresas estatais e sociedades anônimas de cujo capital a União ou o Poder Público participem, solidariamente, com os membros dos Conselhos Fiscal e de Administração, pela prática de atos de gestão ruinosa ou liberalidade à custa das respectivas sociedades.

  • Questão repetida.Resposta B. 

    Jurisdição

    Art. 4° O Tribunal de Contas da União tem jurisdição própria e privativa, em todo o território nacional, sobre as pessoas e matérias sujeitas à sua competência.

    Art. 5° A jurisdição do Tribunal abrange:

    I - qualquer pessoa física, órgão ou entidade a que se refere o inciso I do art. 1° desta Lei, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária;

    II - aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao Erário;

    III - os dirigentes ou liquidantes das empresas encampadas ou sob intervenção ou que de qualquer modo venham a integrar, provisória ou permanentemente, o patrimônio da União ou de outra entidade pública federal;

    IV - os responsáveis pelas contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.

    V - os responsáveis por entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado que recebam contribuições parafiscais e prestem serviço de interesse público ou social;

    VI - todos aqueles que lhe devam prestar contas ou cujos atos estejam sujeitos à sua fiscalização por expressa disposição de Lei;

    VII - os responsáveis pela aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

    VIII - os sucessores dos administradores e responsáveis a que se refere este artigo, até o limite do valor do patrimônio transferido, nos termos do inciso XLV do art. 5° da Constituição Federal;

    IX - os representantes da União ou do Poder Público na Assembléia Geral das empresas estatais e sociedades anônimas de cujo capital a União ou o Poder Público participem, solidariamente, com os membros dos Conselhos Fiscal e de Administração, pela prática de atos de gestão ruinosa ou liberalidade à custa das respectivas sociedades.

  • B) 

    Jurisdição

    Art. 4° O Tribunal de Contas da União tem jurisdição própria e privativa, em todo o território nacional, sobre as pessoas e matérias sujeitas à sua competência.

    Art. 5° A jurisdição do Tribunal abrange:

    I - qualquer pessoa física, órgão ou entidade a que se refere o inciso I do art. 1° desta Lei, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária;

    II - aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao Erário;

    III - os dirigentes ou liquidantes das empresas encampadas ou sob intervenção ou que de qualquer modo venham a integrar, provisória ou permanentemente, o patrimônio da União ou de outra entidade pública federal;

    IV - os responsáveis pelas contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.

    V - os responsáveis por entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado que recebam contribuições parafiscais e prestem serviço de interesse público ou social;

    VI - todos aqueles que lhe devam prestar contas ou cujos atos estejam sujeitos à sua fiscalização por expressa disposição de Lei;

    VII - os responsáveis pela aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

    VIII - os sucessores dos administradores e responsáveis a que se refere este artigo, até o limite do valor do patrimônio transferido, nos termos do inciso XLV do art. 5° da Constituição Federal;

    IX - os representantes da União ou do Poder Público na Assembléia Geral das empresas estatais e sociedades anônimas de cujo capital a União ou o Poder Público participem, solidariamente, com os membros dos Conselhos Fiscal e de Administração, pela prática de atos de gestão ruinosa ou liberalidade à custa das respectivas sociedades.

  • Jairo, eu acho que a letra C está certa, mas que a B é mais completa, mais apropriada. Se alguém souber contrariar a C a gente agradece!rs

  • Como há recursos financeiros das 2 partes (União e Município), há o controle pelos respectivos órgãos de contas, de forma independente.

  • A letra C está incorreta pois não tem como "fiscalizar" apenas a parte referente à contrapartida (10%), ou aos 90%, já que os recursos entram todo no mesmo bolo para o projeto (imagina você fiscalizar apenas a regularidade da aplicação de 10% dos recursos? Não faria muito sentido...).

    Por isso a competência para a fiscalização é concorrente (letra B).

    Por outro lado, em caso de irregularidade, o TCU só pode aplicar multa/débito em cima dos 90% e o TCM em cima dos 10% (como bem colocou a Clara nos comentários abaixo).

  • Competência concorrente
  • Preceitua o inciso VI do art. 71 da Constituição Federal que cabe ao TCU fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

    Essa fiscalização é exercida de forma global, mediante exame das prestações de contas dos órgãos ou entidades transferidores dos recursos federais, as quais são encaminhadas anualmente ao Tribunal pelo controle interno setorial para apreciação e julgamento quanto ao fiel cumprimento do estabelecido no convênio ou nos instrumentos congêneres.

    Por sua vez, o inciso V, do art. 48 da LOMSP, que compete ao controle externo, a cargo da Câmara Municipal, com o auxílio do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, fiscalizar a aplicação de recursos de qualquer natureza, repassados ao Município, pela União, pelo Estado, ou qualquer outra entidade, mediante convênio, acordo, ajuste e outros instrumentos congêneres.
    Logo, a competência é concorrente, de forma autônoma e independente.

    Gabarito: Item B.

  • Art. 71 / C.F.

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

  • Há uma competência concorrente do Tribunal de Contas do Município e do Tribunal de Contas da União, de forma autônoma e independente.

  • complementando...

    COMENTÁRIO C

    Letra C : compete ao Tribunal de Contas do Município fiscalizar somente a aplicação dos recursos da contrapartida do ajuste; (ERRADA - a fiscalização do TCM não se limita a aplicação dos recursos da contrapartida.)

    COMENTÁRIO TECCONCURSOS..

    Atenção apenas para o fato de que, em transferências voluntárias o valor repassado não integra o orçamento do ente convenente. Isto (INTEGRAR O ORÇAMENTO DO ENTE) ocorre apenas nas transferências legais (obrigatórias).

    Nestas, a fiscalização é feita apenas pelo órgão de controle do recebedor dos recursos.


ID
1650562
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Município de São Paulo atribui ao Tribunal de Contas do município competência para realizar, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo e Executivo do município, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial.

Essas auditorias podem ser realizadas por iniciativa do próprio Tribunal ou se solicitadas:

(I) pela Câmara Municipal de São Paulo;

(II) por comissões da Câmara Municipal ou por vereador no cumprimento de seu mandato;

(III) pelo prefeito do município;

(IV) pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo;

(V) por cidadãos que subscreverem requerimento de pelo menos 1% (um por cento) do eleitorado do município.

A opção que contém apenas legitimados a requerer auditorias ao Tribunal de Contas, segundo a Lei Orgânica do Município, é:

Alternativas
Comentários
  • LOMSP:


    Art. 48 - O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, ao qual compete:


    IV - realizar, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo e Executivo e nas demais entidades referidas no inciso II, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, por iniciativa própria e, ainda, quando forem solicitadas:

     a) pela Câmara Municipal, por qualquer de suas Comissões

    b) por cidadãos que subscreverem requerimento de pelo menos 1% do eleitorado do Município;

  • Alternativa B. 

    Essas auditorias podem ser realizadas por iniciativa do próprio Tribunal ou se solicitadas:

    (I) pela Câmara Municipal de São Paulo;

    (V) por cidadãos que subscreverem requerimento de pelo menos 1% (um por cento) do eleitorado do município.



  • Lei Orgânica do Município de São Paulo 

     

    Art. 48 - O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, ao qual compete:

     

    IV - realizar, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo e Executivo e nas demais entidades referidas no inciso II, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, por iniciativa própria e, ainda, quando forem solicitadas;

     

    a) pela Câmara Municipal, por qualquer de suas Comissões;

    b) por cidadãos que subscreverem requerimento de pelo menos 1% (um por cento) do eleitorado do Município;

     

     

    Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/educacao/cme/LOM.pdf

     

    GABARITO ( B )

  • realizar, por iniciativa própria, da Assembleia Legislativa, 
    de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e audito-
    ria de natureza contábil, financeira, orçamentária, opera-
    cional e patrimonial, nos órgãos dos Poderes Legislativo, 
    Executivo e Judiciário, do Ministério Público e demais 
    entidades referidas no inciso III deste artigo;

     

    Tce sp

  • ELEITOS E CIDADÃOS


ID
1650565
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Sobre os processos de contas anuais, de acordo com as disposições de seu regimento interno, é correto afirmar que o Tribunal de Contas do Município de São Paulo:

Alternativas
Comentários
  • RI:

    Art. 73 - As contas anuais da Mesa da Câmara Municipal de São Paulo serão julgadas pelo Plenário, nos termos do artigo 71, II, da Constituição Federal.
  • Conforme o regimento interno do TCM- SP:

     

    Art. 73 - As contas anuais da Mesa da Câmara Municipal de São Paulo serão julgadas pelo Plenário, nos termos do artigo 71, II, da Constituição Federal.

     

    Gabarito letra [D}

  • Gabarito: D

    As letras C e D não estariam corretas? Qual o erro da C, alguém sabe?

  • Dri D'Alme, o erro da C é afirmar que o Tribunal de Contas tomará as contas do prefeito caso este não as apresente no prazo. Quem faz a tomada de contas neste caso é a Câmara Municipal; em nível federal é a Câmara dos Deputados e a nível estadual é a Assembleia Legislativa.

  • tribunal de contas julga? 

    pensava que emitia pareceres sendo favoraveis ou nao.

  • Eduardo, julga sim, emite parecer prévio apenas em relação às contas do chefe do poder executivo ( prefeito, governador e presidente)
  •                                                        Regimento Interno do Tribunal de Contas do Município de São Paulo

                                                                           DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL PLENO

     

     

    Art. 31 - O Plenário é o mais elevado órgão de deliberação do Tribunal.

     

    Parágrafo único - São atribuições exclusivas do Tribunal Pleno:

     

    I - eleger o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor;  Redação dada pela Resolução nº 02, de 1/9/04

     

    II - aprovar e alterar o Regimento Interno;

     

    III - conceder afastamentos, adicionais, aposentadorias, férias e outras vantagens legais aos integrantes do Colegiado;

     

    IV - aprovar a proposta orçamentária do Tribunal, bem como as referentes a créditos adicionais;

     

    V - apreciar, por meio de parecer prévio, as contas do Prefeito e as do Tribunal;

     

    VI - julgar as contas anuais da Mesa da Câmara Municipal e das entidades da Administração Indireta do Município de São Paulo;

     

     

    Fonte: http://www.tcm.sp.gov.br/legislacao/lorgtcm/Resol_03_02.pdf

     

     

    GABARITO LETRA ( D )

  • REGIMENTO INTERNO 
    (Resolução n° 03, de 3/7/02, atualizada até a Resolução nº 10, de 25/10/2017)

    Art. 31 - O Plenário é o mais elevado órgão de deliberação do Tribunal.
     
     Parágrafo único - São atribuições exclusivas do Tribunal Pleno:
    I - eleger o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor;
     Redação dada pela Resolução nº 02, de 1/9/04
    II - aprovar e alterar o Regimento Interno;
    III - conceder afastamentos, adicionais, aposentadorias, férias e outras vantagens legais aos integrantes do Colegiado;
    IV - aprovar a proposta orçamentária do Tribunal, bem como as referentes a créditos adicionais;
    V - apreciar, por meio de parecer prévio, as contas do Prefeito e as do Tribunal;
    VI - julgar as contas anuais da Mesa da Câmara Municipal e das entidades da Administração Indireta do Município de São Paulo;
    VII - julgar os recursos previstos no Capítulo XII, Título IV, deste Regimento;
    VIII - emitir parecer sobre as consultas de que trata o artigo 60, deste Regimento;
    IX - deliberar sobre o contido nos incisos VI, X e XI, do artigo 48, da Lei Orgânica do Município de São Paulo;

    Vai até XVII

    file:///C:/Users/elida/Documents/TCE%20-%20SP/RegimentoInterno_10-15.pdf

     

  • Estou confuso.

    Na Lei Orgânica do TCM-SP no Art. 22 - É da competência exclusiva do Tribunal Pleno:
    I - Oferecer parecer:
    a) nas contas e balanço geral do exercício financeiro, apresentados pelo Prefeito, nos
    termos do artigo 19, inciso I;
    b) nas contas anuais da Câmara Municipal, encaminhadas por sua Mesa ao Prefeito;
     

    Na Lei Orgânica do Município de São Paulo Art. 48 - O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com o auxílio do
    Tribunal de Contas do Município de São Paulo, ao qual compete:
    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Prefeito, pela Mesa da Câmara e pelo
    próprio Tribunal
    , que serão apresentadas obrigatoriamente até 31 de março de cada exercício,
    mediante parecer prévio informativo, que deverá ser elaborado e enviado à Câmara Municipal
    no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data de seu recebimento, já incluídos
    nesse prazo eventuais diligências e apreciação definitiva de recursos administrativos.

    No Regimento Interno do TCM-SP no

    Art. 31 - O Plenário é o mais elevado órgão de deliberação do Tribunal.

    Parágrafo único - São atribuições exclusivas do Tribunal Pleno:

    VI - julgar as contas anuais da Mesa da Câmara Municipal e das entidades da Administração Indireta do Município de São Paulo;

  • Oi Diego,

    Muito bem observado! Porém, a questão pedia o de acordo com o Regimento Interno. De toda sorte, caso houvesse uma omissão quanto à fonte, deverias marcar a opção que diz que compete ao TC julgar as contas dos administradores do dinheiro público.

    espero ter ajudado

  • Tribunal de contas não julga a E?

  • E) TCM julga as contas das entidades da administração indireta do Município.

    Acredito q assim fique certo!


ID
1650568
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Similarmente à Constituição da República, a Lei Orgânica do Município de São Paulo estipula que os Poderes Executivo e Legislativo manterão, de forma integrada, sistema de controle interno.
Sobre o relacionamento desse sistema de controle interno com o Tribunal de Contas do Município, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    D3591


    Art. 2o O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem as seguintes finalidades:


    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • Gabarito E


    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • Gabarito E


    CF/88 Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • GABARITO E


    De acordo com o art. 74 da CF/88, o controle interno possui como suas finalidades:


    - avaliar o cumprimento das metas estabelecidas no plano plurianual, nos programas de governo e na lei orçamentária.


    - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos entes públicos, assim como a aplicação dos recursos públicos por entes privadas.


    - exercer o controle de avais, garantias e operações de crédito


    - apoiar o controle externo em sua missão institucional

  • Gabarito: letra "e"

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: 

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • Lei Orgânica do Município de São Paulo, Art.53, § IV- apoiar o controle externo, no exercício de sua missão institucional,...

  • Missão dada é missão cumprida! E tenho dito.


ID
1650574
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Epaminondas, servidor público estadual, ao refletir sobre a possibilidade de concorrer a um mandato eletivo, procurou um advogado e pediu orientação a respeito da sistemática constitucional de acumulação de cargos públicos. A esse respeito, é correto afirmar que o servidor público:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

    CF.88, Art 38, IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;


    Mandato eletivo - (Federal, Estadual ou Distrital) - fica afastado

  • O erro da "C" é mencionar que poderá acumular dois cargos de natureza técnica ou científica, desde que haja compatibilidade de horários e seja observado o teto remuneratório constitucional, quando em verdade poderá ser acumulado somente um gargo de professor com outro técnico ou cientifico (art. 37, XVI, b, CF).

  • ALTERNATIVA A

    CF

    Art. 38 - Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    ...
    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
  • Alguém poderia me esclarecer qual é o erro da alternativa E? 



  • Guilherme, a E está errada porque o vereador pode acumular com outro cargo, se tiver compatibilidade de horário.


    CF: 

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    (...) 

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;


  • D E S C O M P L I C A N D O

    GUILHERME SOUSA, o erro é o seguinte:

    e) no exercício de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, deverá ficar sempre afastado do cargo, emprego ou função junto à administração pública direta ou indireta. 

    De fato o servidor que acumular cargo publico + mandato eletivo na esfera federal, estadual ou distrital será afastado para exercê-lo, PORÉM  na esfera municipal, havendo compatibilidade de horários pode, no caso o cargo de vereador, exercer os dois cargos ao mesmo tempo recebendo as duas remunerações. Se não houver compatibilidade de horários, aplicamos a mesma regra usada para o prefeito. Será afastado do cargo publico para exercer o cargo oriundo o mandato eletivo, optando por qual remuneração deseja receber.

    OU SEJA, A LETRA "E" ESTÁ É ERRADA POIS NEM SEMPRE NA ESFERA MUNICIPAL O SUJEITO SERÁ AFASTADO DO CARGO, NO CASO O VEREADOR.

    Espero ter ajudado...
    Bons estudos ;DD

  • b, c e d - Erradas:
    CF, 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 
    a) a de dois cargos de professor; 
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

  • Dicazinha que eu fiz em outra questão:


    Você acha que nossos políticos fazem por merecer?


    Proavelmente não, né? Eles só roubam mesmo.


    Por isso, não merecem contagem para promoção por merecimento.


    (É brincadeira, mas sempre me ajudou a fixar :))

  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 38 IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento

    B) Errado, tratando de mandato eletivo federal ou estadual não há exceção para a cumulatividade de atividades.
    Art. 38 I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função

    C) Art. 37 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico

    D) Errado, tratando de mandato de vereador, existe a possibilidade de cumulatividade.
    Art. 38 III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior

    E) Art. 38 I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função (Sem município).

    bons estudos

  • Gabarito A, fundamento:

    "C.F. art. 38: “Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse”

  • Mandato Federal / Estadual / Distrital >>>> afasta >>> não percebe remuneração


    Mandato Municipal (Prefeito) >>>>>>>>>> afasta >>> faculta a remuneração


    Mandato de Vereador >>>>>>>>>>>>>>> não afasta, se houver compatibilidade >>> percebe remuneração

    Mandato de Vereador >>>>>>>>>>>>>>>.afasta, se não houver compatibilidade >>> faculta a remuneração

  • LETRA A CORRETA 

    ART. 38 IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

  • Acumulação:


    1) dois cargos de professor

    2) professor + cargo técnico ou científico (inclusive magistrado ou membro do MP)

    3) vereador + cargo público (desde que haja compatibilidade)

    4) cargo profissional da saúde + cargo profissional da saúde (lembrando que não conta ser funcionário de secretaria ou ministério da saúde)

    * atenção = exige compatibilidade + respeito ao teto + estende-se a administração direta e indireta

    ** cuidado = http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI38565,21048-Servidor+aposentado+pode+ocupar+outro+cargo+publico

  • O erro da C é que a acumulação é para um cargo de professor com outro técnico ou científico. Veja o que diz a CF


    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:    

    a) a de dois cargos de professor;   

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;  

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;     

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;   

  • Lei 8.112/90

    Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:
    ...

    V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento;
  • De acordo com a Constituição, a regra é a proibição da acumulação remunerada de cargos, empregos ou funções públicas (art. 37, XVI). A acumulação só pode ocorrer nas três hipóteses taxativamente previstas na CF:
     a) dois cargos de professor; 
    b) um cargo de professor com um cargo técnico ou científico; ou 
    c) dois cargos ou empregos privativos de profissional de saúde, com profissões regulamentadas


    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/13681/o-conceito-de-cargo-tecnico-ou-cientifico-para-fins-de-acumulacao#ixzz3t11Punj5

  •  a)  GABARITO.

      b) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    .

    c) Explicação no item anterior.

    d) Explicação no item anterior.


      e) Mandato eletivo FEDERAL, ESTADUAL ou MUNICIPAL -->  Ficará afastado ( com prejuízo do cargo ou remuneração);

    Mandato de PREFEITTO ---> Ficará afastado, mas será facultado a escolha da remuneração.

    Mandato de VEREADOR ---> Havendo compatibilidade de horários, poderá acumular, ou seja, não será afastado.

    Mandato de VEREADOR - SEM compatipibilidade de horários, ficará afastado e será facultado a escolha da remuneração.




    OBS: XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; 

  • a) certo. Art. 94. § 1o  No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse.

    b) errado. Em caso de prefeito, pode optar pela remuneração. Vereador pode acumular, desde que haja compatibilidade de horário.

    c) errado. Pode acumular: dois cargos de professor; professor e técnico/científico; dois da área de saúde.

    d) errado. Excepcionalmente, pode haver acumulação de cargos.

    e) errado. Em caso de mandato eletivo municipal pode haver acúmulo, desde que haja compatibilidade.

  • Luizinha C.,

    as hipótes do art. 37 não são as únicas 3 existentes, existem outras espalhadas em outros artigos da CF, então não é uma lista taxativa. Além das hipóteses previstas no artigo 37 temos:

    Art. 95. Parágrafo único: Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    Art. 128, par. 5o, II, d,  que faz previsão semelhando a dos juízes mas para os membro do ministério Público 

    Art. 73, par 3o que determina que os ministros do TCU terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, etc, dos ministros do STJ e portanto também podem acumular a sua função com uma de magistério.

    Por último temos a possibilidade de acumular cargo eletivo de vereador com outra função desde que exista compatibilidade de horario conforme já explicado pela colega Bliv.

  • Gabarito A


    CERJ - Art. 87 - Ao servidor público em exercício de mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: 

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;  (letra E)


    III - investido no mandato de Vereador ou Juiz de Paz, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e não havendo compatibilidade, aplicar-se-á a norma do inciso anterior; (letra D)


    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço  será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;  (letra A)

  • LETRA A CORRETA 

    CF/88

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

  • Letra A.

     

    Comentários:

     

    Letra A: correta. Segundo o art. 38, IV, “em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo,

    seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento”.

     

    Letra B: errada. Não é possível a acumulação de “qualquer cargo público”.
    A acumulação de cargos públicos, havendo compatibilidade de horários, é admitida nas hipóteses do art. 37, XVI, CF/88:
    a) de dois cargos de professor;
    b) um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;
    No caso de mandatos eletivos federais, estaduais e distritais, o servidor público será afastado de seu cargo. No caso de

    investidura no mandato de Prefeito, também será afastado do cargo, podendo optar pela remuneração.
    Por último, no caso de investidura no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, poderá haver acumulação

    de cargos.

     

    Letra C: errada. Não é possível a acumulação de 2 (dois) cargos técnicos ou científicos. O que se admite é a acumulação

    de 1 (um) cargo de professor e 1 (um) cargo técnico ou científico.

     

    Letra D: errada. É possível a acumulação de cargos públicos nas hipóteses do art. 37, XVI, CF/88. Também é possível

    a acumulação do cargo público com o mandato de Vereador, desde que haja compatibilidade de horários.

     

    Letra E: errada. No caso de mandato eletivo municipal de Vereador, o servidor público poderá continuar exercendo seu

    cargo público, desde que exista compatibilidade de horários.

     

     

     

    O gabarito é a letra A.

     

    Prof. Ricardo Vale

  • Vereador pode acumular o cargo eletivo com um de servidor, desde que, ocorra a compatibilidade de horários. 

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.112 de 1990.

    • Agentes Públicos (DI PIETRO, 2018):

    Categorias de Agentes Públicos:
    - Agentes políticos;                                                                                                                                      - Servidores públicos;                                                                                                                                  - Militares; e                                                                                                                                                - Particulares em colaboração com o Poder Público.
    A) CERTO, com base no art. 38, IV, da CF/88. "Art. 38 Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições. IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para a promoção por merecimento". 
    B) ERRADO, de acordo com art. 37, XVI, da CF/88. "Art.37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI". 
    C) ERRADO, de acordo com o art.37, XVI, a, b, c. "Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas". 
    D) ERRADO, tendo em vista que é possível a acumulação de cargo público quando houver compatibilidade de horários, com base no art. 37, XVI, da CF/88. 
    E) ERRADO, com base no art. 38, III, da CF/88. "Art. 38 Ao servidor público em exercício de mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior". 
    Referência:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.

    Gabarito: A
  • (se alguem verificar algum erro aqui, pfv, comente e me avise, obrigado)

    ACUMULAÇÃO REMUNERADA DE CARGOS:

     

    - somente se tem compatibilidade de horário

     

    CARGO PUBLICOS PARA POLITICO:

     

    VEREADOR (COMP. HORÁRIO): acumula cargo + remuneração

     

    CARGOS PUBLICOS PARA CIVIS (pp/ptc/psps):

     

    PROFESSOR-PROFESSOR (COMP. HORÁRIO)

    PROFESSOR-TECNICO/CIENTIFICO (COMP. HORÁRIO)

    PROFISSIONAL DA SAUDE-PROFISSIONAL DA SAUDE (COMP. HORÁRIO)

     

    CARGOS PUBLICOS PARA MILITARES EST/DF(mp/mtc/mps):

     

    MILITAR-PROFESSOR (COMP. HORÁRIO)

    MILITAR-TÉCNICO/CIENTÍFICO (COMP. HORÁRIO)

    MILITAR-PROFISSIONAL DA SAÚDE (COMP. HORÁRIO)

     

    PREFEITO/GOVERNADOR: afasta do cargo - opta pela remuneração

    VEREADOR (SEM COMP. HORÁRIO): afasta do cargo - opta pela remuneração

     

    * qq caso que exija afastamento para o exercício de mandato eletivo, tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais (exceto promoção por merecimento) e se segurado de RPPS, permanece filiado ao regime, no ente federativo originario.


ID
1650577
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as elevadas disponibilidades de caixa de determinado ente federativo, foi formulada consulta, pelo Chefe do Poder Executivo, à sua assessoria, a respeito do que deveria ser feito com esses recursos. Com os olhos voltados às normas constitucionais afetas às finanças públicas, é correto afirmar que essas disponibilidades:

Alternativas
Comentários
  • DISPONIBILIDADES (ENTE)

    DEPÓSITO (BANCO)

    União = Bacen

    E/DF/M/OrgEntEmp Controladas = Instituição Financeira OFICIAL

  • Explica melhor, José. Por favor!!!

  • a) INCORRETA. (Art. 164 §3)

    Disponibilidade de caixa:

    - da União: depositada no Banco Central;

    - dos Estados, DF e Municípios e dos órgãos ou entidades do poder público e das empresas por ele

    controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

    b) INCORRETA. Idem letra a;

    c) INCORRETA. Idem letra a;

    d) INCORRETA. Segundo o STF, a ressalva constante do § 3, Art. 164/CF, deverá ser através de uma lei ordinária editada

    pela União, de caráter nacional. Dessa forma não podem as Constituições ou as leis estaduais disporem sobre essa matéria.

    e) CORRETA.

    Bons Estudos!!

  • ALTERNATIVA E


    CF - Art. 164.


    § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

  • As disponibilidades de caixa não têm o mesmo tratamento do crédito da folha de pagamento, já que este último pode ser depositado em banco privado, já as disponibilidades de caixa serão depositadas no Banco Central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do poder público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

  • Gabarito Letra E

    Art. 164 § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei

    Quanto à alternativa E:
    Resoluções 3.402 e 3.424, do Conselho Monetário Nacional permite solicitar a portabilidade de salário, que nada mais é do que o exercício do direito de escolher em qual banco irá receber o salário.

    http://www.valoresreais.com/2012/01/05/servidores-publicos-ja-podem-escolher-o-banco-de-sua-preferencia-para-receber-salario/

    bons estudos

  • Art. 163, § 3º, CF: As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco Central; as dos Estados, do DF, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do poder público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficias, ressalvados os casos previstos em lei.

    Letra E.

  • QUANDO FOR DISPONIBILIDADE DA UNIÃO - BANCO CENTRAL

    QUANDO FOR ESTADOS, DF, MUNICÍPIOS - INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OFICIAIS


    CF - Art. 164.§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.


    a) devem ser necessariamente depositadas, qualquer que seja o ente federativo a que pertençam, no Banco Central;ERRADA


    b) podem ser depositadas em instituição financeira de livre escolha do respectivo ente federativo;ERRADA

    c) quando pertencentes aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, não precisam ser depositadas em banco oficial;ERRADA


     d) podem ser depositadas em bancos privados ou em bancos oficiais conforme definido por lei editada pelo respectivo ente federativo;ERRADA

    e) não têm o mesmo tratamento do crédito da folha de pagamento, já que este último pode ser depositado em banco privado. CERTA


  • Gabarito: letra e. Art. 164, §3º, CRFB.

  • ALTERNATIVA E

    CF - Art. 164.

    § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

    O STF entende que não há ofensa ao art. 164 §3º  com relação a crédito da folha de pagamento em conta em branco privado.

    (Rcl 3.872-AgR, rel. min. Carlos Velloso, julgamento em 14-12-2003, Plenário, DJ de 12-5-2006.) No mesmo sentido: AI 837.677-AgR, rel. min. Rosa Weber, julgamento em 3-4-2012, Primeira Turma, DJE de 8-5-2012.

         Seguindo a orientação firmada na Rcl 3.872-AgR/DF. Destaco o seguinte trecho do voto do relator do acórdão (fl. 173): 

    “Dispõe o § 3° do art. 164 da CF que ‘As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco Central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do poder público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei’. Efetivamente, disponibilidade de caixa não se confunde com depósito bancário de salário, vencimento ou remuneração de servidor público. Enquanto as disponibilidades de caixa se encontram disciplinadas pelo art. 164, § 3°, da CF e se traduzem nos valores pecuniários de propriedade do ente da federação, os depósitos acima mencionados constituem pagamentos de despesas, não havendo qualquer previsão sobre a natureza jurídica (se pública ou não) da instituição financeira em que as despesas do ente público (dentre elas a de custeio com pessoal) deverão ser realizadas. Portanto, caso concreto, nada obsta que o Município desloque sua disponibilidade de caixa (depositada em instituição oficial) para instituição financeira privada, com o fim de satisfazer despesas com a folha de pagamento de seu pessoal. Nesse sentido, a decisão proferida pelo Tribunal Pleno do STF [conforme nota de rodapé 1 do original: ‘Agravo Regimental na Reclamação n° 3.872 F, Relator originário Min. Marco Aurélio, Relator para o acórdão Min. Carlos Velloso. DJ.12.05.2006’].



  • Conforme a CF/88 e STF:


    art. 164, § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

    "As disponibilidades de caixa dos Estados-membros, dos órgãos ou entidades que os integram e das empresas por eles controladas deverão ser depositadas em instituições financeiras oficiais, cabendo, unicamente, à União Federal, mediante lei de caráter nacional, definir as exceções autorizadas pelo art. 164, § 3º, da Constituição da República." (ADI 2.661-MC, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 5-6-2002, Plenário, DJ de 23-8-2002.) No mesmo sentido: ADI 3.075, rel. min.Gilmar Mendes, julgamento em 24-9-2014, Plenário, DJE de 5-11-2014.

    "Constitucional. Estados, Distrito Federal e Municípios: disponibilidade de caixa: depósito em instituições financeiras oficiais. CF, art. 164, § 3º. Servidores públicos: crédito da folha de pagamento em conta em branco privado: inocorrência de ofensa ao art. 164, § 3º, CF." (Rcl 3.872-AgR, rel. min. Carlos Velloso, julgamento em 14-12-2003, Plenário, DJ de 12-5-2006.) No mesmo sentido: AI 837.677-AgR, rel. min.Rosa Weber, julgamento em 3-4-2012, Primeira Turma, DJE de 8-5-2012.


    O que a letra E nos diz é que o crédito da folha de pagamento, ao contrário das di$ponibilidade$ (regra: banco oficial, exceção banco privado), pode ser realizado em banco não oficial (privado). Essa flexibilização de "entendimento" permitiu que os Entes "vendessem" a folha de pagamento para qualquer banco (principais compradores são os privados) sem com isso ferir o princípio da Unidade de Caixa.
  •  164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    § 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

    § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

  • "e) não têm o mesmo tratamento do crédito da folha de pagamento, já que este último pode ser depositado em banco privado."

    EX: No Estado do Rio de Janeiro, atualmente, quem entra para trabalhar em cargos do Poder Executivo Estadual recebe a sua remuneração/subsídio através do BANCO BRADESCO, que é um banco privado.

  • A lei  referida  no Art. 163,  § 3º deverá ser  FEDERAL.

  • Esta questão apareceu em três concursos da FGV em 2015.

  • Bacen - União


    Instituição Financeira Oficial - E / DF / M / órgãos / entidades / empresas

  • Com os olhos voltados às normas constitucionais afetas às finanças públicas, é correto afirmar que essas disponibilidades não têm o mesmo tratamento do crédito da folha de pagamento, já que este último pode ser depositado em banco privado.

    A assertiva correta está na letra “e” por força do artigo 164, §3º da CF/88, o qual dispõe que § “As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei”.

    Embora o STF já tenha decidido a respeito da possibilidade de crédito da folha de pagamento em banco privado, o mesmo não se aplica para as disponibilidades. Nesse sentido, temos alguns julgados:

    “Os pagamentos realizados aos servidores municipais não são disponibilidades de caixa, pois tais recursos, uma vez postos à disposição de servidores, têm caráter de despesa liquidada, pagamento feito, não estando disponíveis ao Município, pessoa jurídica de direito público interno, mas estão disponíveis aos servidores, credores particulares (RE 444056)”.

    "Constitucional. Estados, Distrito Federal e Municípios: disponibilidade de caixa: depósito em instituições financeiras oficiais. CF, art. 164, § 3º. Servidores públicos: crédito da folha de pagamento em conta em branco privado: inocorrência de ofensa ao art. 164, § 3º, CF." (Rcl 3.872-AgR, rel. min. Carlos Velloso, julgamento em 14-12-2003, Plenário, DJ de 12-5-2006.) No mesmo sentido: AI 837.677-AgR, rel. min. Rosa Weber, julgamento em 3-4-2012, Primeira Turma, DJE de 8-5-2012.

    "As disponibilidades de caixa dos Estados-membros, dos órgãos ou entidades que os integram e das empresas por eles controladas deverão ser depositadas em instituições financeiras oficiais, cabendo, unicamente, à União Federal, mediante lei de caráter nacional, definir as exceções autorizadas pelo art. 164, § 3º, da Constituição da República." (ADI 2.661-MC, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 5-6-2002, Plenário, DJ de 23-8-2002.) No mesmo sentido: ADI 3.075, rel. min. Gilmar Mendes, julgamento em 24-9-2014, Plenário, DJE de 5-11-2014.


  • Erro da alternativa D:

    d) podem ser depositadas em bancos privados ou em bancos oficiais conforme definido por lei editada pelo respectivo ente federativo; (Bancos privados é exceção, para isso acontecer somente mediante Lei de caráter Nacional editada pela UNIÃO FEDERAL).

    "As disponibilidades de caixa dos Estados-membros, dos órgãos ou entidades que os integram e das empresas por eles controladas deverão ser depositadas em instituições financeiras oficiais, cabendo, unicamente, à União Federal, mediante lei de caráter nacional, definir as exceções autorizadas pelo art. 164, § 3º, da Constituição da República." (ADI 2.661-MC, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 5-6-2002, Plenário, DJ de 23-8-2002.) No mesmo sentido: ADI 3.075, rel. min. Gilmar Mendes, julgamento em 24-9-2014, Plenário, DJE de 5-11-2014.

  • Folha de pagamento não é disponibilidade de caixa


ID
1650580
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito da atuação dos Tribunais de Contas na fiscalização contábil, financeira e orçamentária, considere V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).

( ) A fiscalização das empresas públicas e das sociedades de economia mista está limitada aos bens ou valores públicos por elas administrados.

( ) O Tribunal de Contas possui competência para julgar as contas de gestão do Chefe do Poder Executivo de qualquer ente federativo.

( ) Na medida em que o Tribunal de Contas está inserido na estrutura do Poder Legislativo, suas decisões condenatórias estão suscetíveis à revisão dessa estrutura de poder nas hipóteses previstas em lei.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

    Item I - verdadeiro - houve precedente do STF afastando o controle externo dos Tribunais de Contas sobre as empresas estatais, sobre o equívoco raciocínio de que os bens de tais pessoas são particulares, e, por isto, o controle da Administração deveria restar afastado. De fato, os bens são particulares, afinal, são pessoas jurídicas de Direito Privado. Ocorre que, ao lado das  verbas privadas, tais entidades administram recursos públicos, e onde circulam recursos públicos, fica atraído o controle técnico-financeiro dos Tribunais. E, com este entendimento, o STF inverteu seu raciocínio para permitir que o controle incida sobre os bens ou valores de origem pública por tais entidades administrados. (Prof. Cyonil Borges)


    Item II - falso - Nos termos da CF, na esfera federal, por exemplo, o julgamento das contas do presidente da República é ato exclusivo do Congresso Nacional (Art. 49, IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo); ou seja, da Casa Legislativa, e não pelo Tribunal de Contas da União (Art. 71, I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento);


    Item III - falso - As decisões das Cortes de Contas não podem ser revistas pelas Casas Legislativas - Art. 71, II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

  • ITEM I FALSO - Art. 70. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    ITEM II FALSO - Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; Lembrando sempre que os TCE´s e TCM`s submetem-se ao princípio da simetria com o TCU.


    ITEM III FALSO - O TCU, embora seja órgão de controle externo do Congresso Nacional, é autônomo em relação a este, não podendo suas decisões serem revisadas.


  • O gabarito foi letra C, mas não consegui enxergar o erro do item I. Alguém explica?

  • Estou contigo Rayssa, também não encontrei o erro. Afinal, uma entidade não pode ser responsabilizada por recursos que ela não administre.

  • Utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre...esse é o erro do item I.

    Não apenas administrar.

  • I - dinheiros, bens e valores

    Art. 70

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.


  • Gab. C


    A fiscalização das empresas públicas e das sociedades de economia mista está limitada aos bens ou valores públicos por elas administrados. Está condicionada ao percentual de ações adquiridas pelo poder público e se presta serviço público

    O Tribunal de Contas possui competência para julgar as contas de gestão do Chefe do Poder Executivo de qualquer ente federativo. De qualquer não, do presidente da república ele emite apenas um parecer prévio.

    Na medida em que o Tribunal de Contas está inserido na estrutura do Poder Legislativo, suas decisões condenatórias estão suscetíveis à revisão dessa estrutura de poder nas hipóteses previstas em lei. O TC não está inserido na estrutura do Legislativo, ele é autônomo e apenas auxilia o legislativo. 


  • Conforme art. 71. da CF, compete ao TCU:

    "II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;"

    Portanto, compete ao TCM julgar as Contas de gestão, que corresponde às contas do gestor de recursos públicos, onde se verifica o cumprimento dos princípios da administração pública nos atos e contratos administrativos e no processamento de despesas do Chefe do Executivo, o que difere de contas de Governo, onde se analisa a execução das políticas públicas, do orçamento, demonstração dos Balanços e cumprimento das metas fiscais, que é julgada pelo Poder Legislativo, mediante parecer prévio do Tribunal de contas.

    O item II não estaria correto??

  • O  item II não está correto pois conforme a constituição ao TCU cabe apenas apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República( que é Chefe do Executivo de um dos entes federados).

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

  • Pelo precedente indicado pelo Tiago Costa, o item I restaria, de fato, falso.

  • Gabarito: letra C, todas as alternativas estão erradas. 

  • Quanto ao item I, entendo que o erro reside no fato de que a fiscalização das estatais não está limitada aos bens e valores por elas administrados, mas sim aos bens e valores de origem PÚBLICA.


  • O item I diz que "A fiscalização das empresas públicas e das sociedades de economia mista está limitada aos bens ou valores públicos por elas administrados". No entanto, o papel do TCU frente às empresas públicas e as sociedades de economia mista também abrange os empregados públicos das referidas entidades.Olho no lance: Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;


  • I) (F) Dinheiro, bens e valores públicos.

    "Art. 70. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária."

    II) (F) Não julga as contas, APRECIA.

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;"

    Nos Estados:

    "Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios."

    Nos Municípios, TCE emite parecer sobre contas do Prefeito:"

    "Art. 31§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal."

    III) (F) O TCU, apesar de ser vinculado ao Legislativo, não é a este subordinado.

  • Item I - errado pelo gabarito oficial - fundamento:
    CF, art. 70, Parágrafo único. "Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária". 

  • I - FALSA - aRT. 71, DINHEIROS, bens e valores públicos

    II - FALSA - Art. 71, I e II c/c 48, IX - Ao TCU compete APRECIAR as contas do chefe do executivo da União, mas o julgamento cabe ao Congresso Nacional. Art. 99, VIII Constituição do Estado:"... julgar anualmente as contas do Governador,..." 

    III - FALSA - PEDRO LENZA Pg. 502, 14ª Edição - "O Tribunal de Contas, apesar de AUTÔNOMO, não tendo QUALQUER VÍNCULO de subordinação ao Legislativo, é auxiliar deste Poder."

  • No item I também existe o controle finalístico.

  • GABARITO: LETRA C.


    Item I - CF/88: Art. 70, Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    Item II - CF/88: Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    Item III - Como se trata de órgão autônomo e auxiliar no controle externo, as decisões dos Tribunais de Contas não estão sujeitas a revisão pois não vinculam os órgãos julgadores.
  • Galera, para nao restarem mais duvidas quanto a primeira afirmaçao. ---

    ( ) A fiscalização das empresas públicas e das sociedades de economia mista está limitada aos bens ou valores públicos por elas administrados. ???????????????


    Isso nos remete ao art  71 CF, atribuiçoes do tribunal de contas, ai eu vos pergunto: Esta Limitada  bens ou valores públicos?? ou existem outros tipos de fiscalizaçao sobre as Empresas Publicas e as Sociedades de E. M.???


    "Art 71 III, : apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissao de pessoal ...da administraçao direta ou indireta..."

    "Art 71 X,: sustar a execuççao de ato impugnado".


    Ou seja, a fiscalizaçao nao se limita a bens ou valores publicos por ela administrado. Incluindo se diversas outras atribuiçoes de controle sobre tais PJs


    Ademais, As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração indireta, estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas, não obstante os seus servidores estarem sujeitos ao regime celetista” (MS 25.092, Rel. Min. Carlos Velloso





  • III- errada. "O TCU ostenta a condição de órgão independente na estrutura do Estado brasileiro, cujas funções estão elencadas nos incisos do art. 71 da CF/88. Seus membros possuem as mesmas prerrogativas que as asseguradas aos magistrados (art. 73, § 3º da CF/88), tendo suas decisões a natureza jurídica de atos administrativos passíveis de controle jurisdicional". STF. 1ª Turma. MS 33340/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 26/5/2015 (Info 787).

  • Meu entendimento para o Item I:

    ERRADO

    "A fiscalização das empresas públicas e das sociedades de economia mista está limitada aos bens ou valores públicos por elas administrados"

     

    Ouvi essa explicação de um professor uma certa vez...

    Como seria possível fiscalizar SOMENTE a parcela pública? por exemplo, se uma EP ou SEM recebeu R$1.000.000...o fiscalizador iria pedir um "extrato" só de 1.000.000 da empresa? não tem como...ele acaba verificando uma parcela que não necessariamente está ligada ao valor público recebido...

     

    Fez sentido pra mim...

  • I - A fiscalização das empresas públicas e das sociedades de economia mista está limitada aos bens ou valores públicos por elas administrados.(ERRADA)

    CF/88, art. 71, II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

     

     

    II - O Tribunal de Contas possui competência para julgar as contas de gestão do Chefe do Poder Executivo de qualquer ente federativo. (ERRADA)

    O TCU não julga, por exemplo, as contas do Prefeito da cidade de São Paulo.

     

     

    III - Na medida em que o Tribunal de Contas está inserido na estrutura do Poder Legislativo, suas decisões condenatórias estão suscetíveis à revisão dessa estrutura de poder nas hipóteses previstas em lei. (ERRADA)

    Há controvérsia sobre o Tribunal de Contas estar ou não na estrutura do Poder Legislativo, mas a maioria da doutrina pensa que não está.

  • Item I - CF/88: Art. 70, Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre DINHEIROS, BENS e VALORES públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. (INCORRETA)

    Item II - CF/88: Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
    I - APRECIAR as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 dias a contar de seu recebimento;  (INCORRETA)

    Item III - Como se trata de órgão autônomo e auxiliar no controle externo, as decisões dos Tribunais de Contas NÃO estão sujeitas a revisão pois NÃO vinculam os órgãos julgadores.  (INCORRETA)

     

    Portanto, alternativa C.

  • Pela interpretação completa do art. 70, CF, várias informações omitidas no item I o tornam errado.

    A fiscalização das EP’s ou SEM: 

    1) não se limita aos bens e valores, pois abrange os bens, valores e dinheiros;

    2) não se limita aos bens, valores e dinheiros públicos, pois abrange os bens, valores e dinheiros públicos ou pelos quais a União responda;

    3) não se limita aos bens, valores e dinheiros públicos, ou pelos quais a União responda, que sejam administrados pelas EP's ou SEM , pois abrange os bens, valores e dinheiros públicos ou pelos quais a União responda, que sejam administrados, utilizados, arrecadados, guardados ou gerenciados pelas EP's ou SEM; e, por fim,

    4) não se limita aos bens, valores e dinheiros públicos ou pelos quais a União responda (que sejam administrados, utilizados, arrecadados, guardados ou gerenciados pelas EP's ou SEM)pois abrange os bens, valores e dinheiros públicos ou pelos quais a União responda (que sejam administrados, utilizados, arrecadados, guardados ou gerenciados pelas EP's ou SEM), e as obrigações de natureza pecuniária que as EP's ou SEM venham a assumir em nome da União.

  • É importante ressaltar que a FGV, na Q483721, considerou como correta a alternativa que atestava que o TCU é "órgão de controle financeiro que integra o Legislativo", então acredito que este deve ser o entendimento da banca, embora exista posicionamento majoritário em sentido contrário.

  • Em relação ao item II:

    As contas de governo têm caráter político e são de responsabilidade do  Chefe do Poder Executivo. São julgadas pelo Poder Legislativo, cabendo aos Tribunais de Contas tão somente apreciá-las. 
    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
    compete: I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
    sessenta dias a contar de seu recebimento;

    As contas de gestão têm caráter técnico e são de responsabilidade dos administradores públicos. São julgadas pelos Tribunais de Contas: 

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
    compete:
    (...)
    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta,
    incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,
    extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    Quanto aos Municípios, há uma particularidade. O Prefeito, ao contrário do Presidente da República e dos Governadores, é ordenador de despesas e, portanto, é responsável pelas contas de governo e pelas contas de gestão. Por essa razão, o STF entende  que tanto as contas de governo quanto as contas de gestão do Prefeito serão julgadas politicamente pela Câmara Municipal. Assim , o Tribunal de Contas possui competência para julgar as contas de gestão do Chefe do Poder Executivo apenas em ambito federal e estadual e não de qualquer ente como diz a questão.

    Fonte: estratégia concursos.

  • Comentando as assertivas individualmente, vamos lá:

    1. ERRADA. As EP e as SEM estão sujeitas à fiscalização dos Tribunais de Contas, inclusive aquelas que exploram atividade econômica. A fiscalização do TC não se limita aos bens ou valores públicos, mas todos os bens administrados pelas EP/SEM.

    2. ERRADA. Os TC's não julgam as contas do Chefe do Poder Executivo, mas apenas apreciam-nas, mediante parecer prévio. O julgamento dessas contas cabe ao Poder Legislativo.

    3. ERRADA. Os  TC's não integram a estrutura do Poder Legislativo. São órgãos autônomos, cujas não estão suscetíveis à revisão pelo Poder Legislativo.

    Gabarito: Item C.

  • Vamos analisar cada afirmativa:

    a) FALSA. A atuação do Tribunal de Contas tem como foco a gestão dos recursos públicos colocados à disposição das entidades sob sua jurisdição. Eventuais recursos que não sejam públicos não são controlados pelo TC. Assim, a despeito do gabarito da banca, não vejo erro na assertiva.

    b) FALSA. Quem julga as contas do Chefe do Poder Executivo é o Poder Legislativo, após parecer prévio do Tribunal de Contas competente. Tais contas, no caso dos Governadores e do Presidente da República, são chamadas contas de governo, possuindo um caráter macro, estratégico, tendo como objetivo demonstrar os resultados dos programas de governo e a regularidade da execução do orçamento. Já as contas dos Prefeitos podem ser tanto contas de governo, a exemplo das demais esferas, como também contas de gestão. Estas últimas, possuem um caráter micro, tendo como objetivo demonstrar a regularidade de atos de gestão específicos, a exemplo da assinatura de contratos, execução de convênios, contratação de pessoal etc. Ressalte-se que, dentre os chefes do Poder Executivo, apenas os Prefeitos possuem contas de gestão, as quais, de qualquer forma, também são julgadas pelo Poder Legislativo, após parecer prévio do Tribunal de Contas competente.

    c) FALSA. O Tribunal de Contas não está inserido na estrutura do Poder Legislativo, sendo considerado pela doutrina um órgão autônomo e independente, que não integra a estrutura de nenhum dos três Poderes.

  • Em 19/11/21 às 20:37, você respondeu a opção A.

    Em 24/10/21 às 20:02, você respondeu a opção A.

    Em 11/08/21 às 23:44, você respondeu a opção A.

    --'


ID
1650583
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado município iniciou processo licitatório para, na modalidade pregão, contratar sociedade empresária para fornecer à municipalidade determinado material escolar, cujo padrão de desempenho e qualidade foram objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. Durante a chamada fase externa do pregão, aberta a sessão pública, os interessados entregaram os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos. Assim, verificou-se que os cinco licitantes participantes apresentaram ofertas abaixo do valor estimado pelo município, da seguinte forma: 50 mil, 52 mil, 53 mil, 54 mil e 58 mil reais. Passo seguinte, levando em consideração o que dispõe a Lei nº 10.520/02, o pregoeiro deve:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

    O pregão é modalidade de licitação extravagante àquelas previstas na Lei 8.666/1993. No caso, prevista pela Lei 10.520/2002, com objeto bastante delimitado, na espécie, destinado à aquisição de bens e de serviços comuns.

     

    O pregão é particularizado com a inversão de fases, sendo a fase de habilitação das empresas precedida do julgamento. Na etapa de julgamento, o pregoeiro, inicialmente, faz a classificação das propostas, para, dentro da etapa, dar início aos lances verbais e sucessivos. Porém, para a participação na etapa de lances verbais (princípio da oralidade), só participarão as empresas enquadradas até 10% do menor valor.


    Classificação das propostas em ordem crescente:


    - 50 mil,

    - 52 mil,

    - 53 mil,

    - 54 mil e

    - 58 mil reais.

    Prof. Cyonil Borges

  • art 4º, VIII lei 10.520

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;
  • Art. 4 - VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

  • Erros das assertivas:

    b) A lei fala da obrigatoriedade de apresentação de propostas verbais pelos melhores colocados. Como a lei 10.520/2002 caracteriza os "melhores colocados":

    - pelos concorrentes que apresentaram propostas de valor acima, em até 10%, em relação à proposta de menor preço. Na referida questão poderiam apresentar propostas verbais os concorrentes dos valores 50 mil a 54 mil. Quatro concorrentes. Parâmetro: 50 mil + 10% = 55 mil;

    - pelos concorrentes que apresentaram as três melhores propostas caso não se consiga alcançar o mínimo de três concorrentes, mesmo que essa hipótese ultrapasse o limite citado de 10%. 

    c) A classificação das propostas não poderá ser concluída sem que ocorra a apresentação de propostas verbais;

    d) Mesmo motivo citado na assertiva C;

    e) Mesmo motivo citado na assertiva C.


    Bons estudos.

  • Para a fase de classificação serão levados, além do licitante que apresentar a melhor proposta, todas cujas propostas não sejam superiores a 10% da melhor, devendo ser chamados porém, ao menos 3 licitantes, ainda que suas propostas originais ultrapassem os 10%.

  • Letra (a)


    Art. 4º VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor

  • Gabarito Letra A

    Lei 10.520, pregão

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório;


    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor

    bons estudos

  • Gabarito A, fundamento: Lei 10.520
    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

  • Lei 10.520 

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;


  • Assim, verificou-se que os cinco licitantes participantes apresentaram ofertas abaixo do valor estimado pelo município. Hora se o valor foi abaixo porque elas deveriam dar mais lances, aumentando o valor?

  • Gabarito A


    Lei 10.520 Art. 4o - VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;
  • E quem disse que os novos lances seriam para aumentar o valor? Se trata de um pregão, não de um leilão.

  • Concordo com você. Obrigado

  • Tiago, excelentes comentários!

  • O autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até dez por cento superiores a ela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor, sempre pelo critério menor preço. Não havendo pelo menos três ofertas com diferença de até dez por cento em relação à mais baixa, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de três, oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos (Vicente Paulo, pág 181).

  • No curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor.
    Diante disso,temos:
    Autor da oferta de valor mais baixo=50mil+10%=55mil,Portanto,os autores de ofertas de 50;52;53 e 54 poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor
  • Lei 10.520


    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

  • Os que apresentaram as ofertas: 50 mil, 52 mil, 53 mil, 54 mil terão o direito de fazer lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor.

  • No caso em apreço, o pregoeiro deve convocar os licitantes com propostas até R$ 55 mil reais (proposta de valor mais baixo e ofertas de até 10% superior) para fazerem novos lances verbais e sucessivos, até a detreminação do vencedor. 

  • Gabarito letra A.

     

     

    Lei 10.520 - Art. 4º ... 

     

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

     

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

     

     

    Muita atenção nas hipóteses descritas: caso não haja ao menos três propostas que se sejam apenas 10% maiores do que a mais baixa, serão chamados outros concorrentes, ATÉ O MÁXIMO DE TRÊS, para procederem aos lances livres. Entenda que, nesse caso, ainda que as propostas sejam 70%, 80%, 90% mais altas, serão chamados em razão da falta de concorrentes conforme o inciso VIII.

  • Imaginei que como os valores já estavam abaixo do valor extimado pelo município não seria necessário abrir para novas propostas.

  • Pessoal do QC, esta pergunta está sendo repetida por mais de 4 vezes....

  • 50mil+10%= 55mil

    tirando o de 58 todos os outros são chamados para lances orais até a proclamação do vencedor.

  • FGV deveria para de colocar enunciado com historinhas, serve de nada. kkkk

  • A questão indicada está relacionada com o Pregão.

    Conceito: "o pregão é modalidade licitatória definida para aquisição de bens - por esta razão a doutrina chama de 'leilão reverso' - e serviços comuns" (CARVALHO, 2015).
    A) CERTO, conforme indicado por Amorim (2017), "não havendo pelo menos três ofertas nas condições definidas anteriormente, podem os autores das melhores propostas, até o máximo de três, oferecer novos lances verbais". Art. 4º, VIII e IX, da Lei nº 10.520 de 2002. "Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor".
    B) ERRADO, tendo em vista que não cabe a todos os licitantes apresentarem novos lances verbais e sucessivos, nos termos do art. 4º, VIII e XI, da Lei nº 10.520 de 2002. 

    C) ERRADO, em primeiro lugar deve ocorrer a apresentação das propostas verbais. 

    D) ERRADO, já que antes deve ocorrer a apresentação das propostas verbais.

    E) ERRADO, uma vez que antes deve ocorrer a apresentação das propostas verbais. 

    Referências:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017.
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    Gabarito: A


ID
1650586
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Rafael é servidor público ocupante de cargo efetivo de Técnico Administrativo do Poder Executivo municipal. Por meio de uma portaria assinada pelo Prefeito, Rafael foi cedido para o Poder Legislativo do mesmo município, para exercer a função de chefe de gabinete de Vereador, no período de 01/06/14 até 01/06/16. Em meados de 2015, por necessidade do serviço, o Prefeito expediu nova portaria revogando a cessão de diversos servidores (dentre eles, a de Rafael) a órgãos estranhos ao executivo municipal e determinando seu retorno ao órgão de origem, em 30 dias. Inconformado, Rafael impetrou mandado de segurança, pleiteando a manutenção de sua cessão à câmara municipal até o dia 01/06/16. A pretensão de Rafael merece ser julgada:

Alternativas
Comentários
  • a) O controle do Judiciário sobre os atos discricionários é limitado, isto porque não é possível o controle sobre o puro mérito administrativo. No caso, o juízo de oportunidade e de conveniência do chefe do Executivo é legítimo, não sendo passível, na espécie, de interferência do Judiciário.


    b) Primeiro erro – e mais evidente – é que o ato de revogação é DISCRICIONÁRIO. E, como sobredito, não pode o Judiciário interferir no mérito administrativo.


    c) O ato é discricionário, mas, no caso concreto, não há espaço para que o Poder Judiciário ingresse no mérito administrativo.


    d) Correto - Não há impedimento de o chefe do Executivo ceder servidores, bem como revogar, a qualquer tempo, o ato de cessão, por ser tipicamente discricionário. Portanto, no caso concreto, a ação do servidor, bem provavelmente, será julgada improcedente, afinal, a  revogação  da  cessão  é  ato administrativo  discricionário  e,  por  tal  razão,  o  Poder Judiciário,  em  regra,  deve  controlar  apenas  a  sua  legalidade (e não o seu mérito) e o Prefeito pode revogar a cessão antes do prazo final, por motivos de oportunidade e conveniência, que atendam ao interesse público.


    e) Previsto no inc. XXXV do art. 5º da CF - O ato de revogação é discricionário, e o judiciário não pode ingressar no mérito, ainda que vigore, entre nós, o princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional e a matéria é tratada no art. 93 da Lei 8.112/1990.


    Prof. Cyonil Borges

  • Letra (d)


    Não há impedimento de o chefe do Executivo ceder servidores, bem como revogar, a qualquer tempo, o ato de cessão, por ser tipicamente discricionário.

  • A partir do momento que o prefeito estabeleceu prazo, não nasceu um direito subjetivo para o servidor, o que vincularia o prefeito, ainda que tal ato seja discricionário, fruto da Teoria dos Motivos Determinantes?

    Não entendi porque a letra b está correta. Alguém se habilita a responder?

  • Torben,

    a letra B esta incorreta. A assertiva D deve ser marcada!

    Trata de ato discricionario, onde os elementos motivo e objeto so podem

    ser reexaminados por quem editou o ato administrativo em voga, nao sendo

    passivel ao Poder Judiciario realizar tal reexame, adentrando na discriciona

    riedade.

    Bons estudos!

  • TRF-1 - APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA AMS 200734000010124 DF 2007.34.00.001012-4 (TRF-1)

    Data de publicação: 14/06/2013

    Ementa: ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. CESSÃO. REVOGAÇÃO. ATO DISCRICIONÁRIO. MOTIVAÇÃO. DESNECESSIDADE. AGRAVO RETIDO NÃO CONHECIDO. SENTENÇA MANTIDA. (1) 1. Não se conhecerá de agravo retido se a parte não requerer expressamente sua apreciação pelo Tribunal nas razões ou na resposta da apelação ( CPC , art. 523 , § 1º ). 2. "A cessão de servidor público, sendo ato precário, confere à Administração, a qualquer momento, por motivos de conveniência e oportunidade, a sua revogação, sem necessidade de motivação, cujo controle escapa ao Poder Judiciário, adstrito unicamente a questões de ilegalidade." (STJ, Sexta Turma, RMS 12.312/RJ, Rel. Ministro Vicente Leal, julgado em 12.11.2002, DJ 09.12.2002, p. 390) 3. Apelação não provida. Agravo retido não conhecido.

  • Letra D correta, pois as demais afirmam que o poder Judiciário pode analisar/controlar o seu mérito, o que não ocorre, pois o Judiciário não pode alcançar o mérito do ato administrativo.

  • a) Errado, pois o controle do Judiciário sobre os atos discricionários é limitado, isto porque não é possível o controle sobre o puro mérito administrativo.


    b) Errado, pois não pode o Judiciário interferir no mérito administrativo.


    c) Errado, pois o ato é discricionário, mas, no caso concreto, não há espaço para que o Poder Judiciário ingresse no mérito administrativo.


    d) Certo, pois não há impedimento de o chefe do Executivo ceder servidores, bem como revogar, a qualquer tempo, o ato de cessão, por ser tipicamente discricionário.


    e) Art. 93 da L8112

  • Gabarito Letra D

    Portaria – ato administrativo ordinatório discricionário e interno por meio do qual os chefes de órgãos ou repartições expedem determinações gerais ou especiais a seus subordinados, servindo também para designar servidores para funções e cargos

    portanto, o Prefeito pode revogar a portaria atendendo à oportunidade e conveniência do interesse público, não havendo direito à manutenção de sua cessão à câmara municipal até o dia 01/06/16.

    Súmula 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial

    bons estudos

  • Gabarito Letra D

    Portaria – ato administrativo ordinatório discricionário e interno por meio do qual os chefes de órgãos ou repartições expedem determinações gerais ou especiais a seus subordinados, servindo também para designar servidores para funções e cargos

    portanto, o Prefeito pode revogar a portaria atendendo à oportunidade e conveniência do interesse público, não havendo direito à manutenção de sua cessão à câmara municipal até o dia 01/06/16.

    Súmula 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial

    bons estudos

  • Letra (d)


    Não há impedimento de o chefe do Executivo ceder servidores, bem como revogar, a qualquer tempo, o ato de cessão, por ser tipicamente discricionário.

  • Gab. D


    Portaria á um ato ordinatório de cunho discricionário, cuja finalidade é divulgar determinações aplicáveis ao adequado desempenho de funções, são internos e decorrem do exercício do poder hierárquico. Também são exemplos desse tipo de ato as instruções, os circulares internos, ordens de serviços e etc.


    A questão tenta complicar inserindo datas, mas ao fim cobra apenas o entendimento a cerca da revogação do ato (portaria) pelo judiciário, e como trata-se de um ato discricionário, logo o judiciário não pode intervir quanto ao mérito (conveniência e oportunidade) do ato em questão, pois ao judiciário diante de um ato discricionário só lhe compete avaliar a legalidade do ato.


    "Grandes coisas estão por vir" \O/
  • Um lembrete bom que me fez responder a questão:

    - Revogação: ATO DISCRICIONÁRIO

    - Convalidação: ATO DISCRICIONÁRIO

    - Anulação: ATO DISCRICIONÁRIO/ VINCULADO

  • Tenho uma dúvida, a CONVALIDAÇÃO abrange atos VINCULADOS???

  • Acertei a questão baseado no fato de que estar em cargo ou função de confiança é ato discricionário assim como revogar um ato, porém há uma controvérsia no trecho: "Em meados de 2015, por necessidade do serviço(...)". Quando ele diz "POR NECESSIDADE DO SERVIÇO", eu acredito que este ato começaria a obedecer a Teoria dos Motivos Determinantes, o que vincularia o ato as motivações apresentadas. Estas motivações seriam a necessidade do serviço. O que faria esta questão ser anulada. 

    Abreize

  • A convalidação abrange tanto atos vinculados quanto discricionários, pois ambos possuem competência e forma como elementos suscetíveis de serem convalidados, desde que a competência do ato não seja exclusiva ou a forma do ato não seja essencial.

  • Não podem ser revogados: 1- Atos Vinculados; 2- Atos que já exauriram seus efeitos; 3- Atos que geram direitos adquiridos; 4- Atos integrados a um procedimento.

  • Quanto ao mérito dos atos administrativos, o Poder Judiciário pode analisá-los no caso de desrespeito aos princípios da Administração Pública. Em regra, a análise de mérito é competência de quem exerce a função administrativa. Seja ela em qualquer órgão do Estado- Executivo, legislativo e Judiciário.

  • Tecnicamente não deveria nem ser conhecido o mandado de segurança, porque a ausência de direito líquido e certo é flagrante. Falar que o mandado de segurança deveria ser julgado "improcedente" que nem a questão fala deixa ela passível de anulação, mas tudo bem...

  • RMS 23386 / ES
    
    (...)
    3. A cessão de servidor público detém natureza precária e
    provisória. Por constituir ato discricionário, encontra-se sujeita
    aos juízos de conveniência e oportunidade da Administração.
    
    
    (...)
    
    RMS 12312 / RJ
    
    
    (...)
    
    A cessão de servidor público, sendo ato precário,  confere à
    Administração, a qualquer momento, por motivos de conveniência e
    oportunidade, a sua revogação, sem necessidade de motivação, cujo
    controle escapa ao  Poder Judiciário, adstrito unicamente a questões
    de ilegalidade.

  • Quem analisa o mérito dos atos administrativos (conveniência e oportunidade) é a própria administração pública, e não o Judiciário.

  • Colocaram essa prova duzentas vezes aqui.... ¬¬

  • Gabarito D


    Controle de Legalidade

    Interno > Administração

    Externo > Poder Legislativo e Judiciário


    Controle de Mérito

    Interno > Administração

    Externo > Poder Legislativo

    NUNCA será pelo Poder Judiciário.

  • Esta questão deveria ser anulada pois o prefeito não é competente para expedir Portarias, e sim, Decretos.
  • 1- Competência para REVOGAR um ato por motivos de ( conveniência e oportunidade ) ---> Somente a Administração Pública, operando efeitos EX-NUNC. ( Efeitos não retroativos)

    2- Competência para ANULAR um ato por motivos de ( Ilegalidade ) -----> Administração Pública e Poder Judiciário, operando com efeitos EX-TUNC ( Efeitos Retroativos )

    3- Controle de Legalidade - Será feito tanto pelo Poder Judiciário quanto pelo Poder Legislativo.

    Lembre-se sempre disso : Toda honra e toda glória sejam dadas ao SENHOR JESUS ".

  • * ALTERNATIVA CERTA: "d".

    ---

    * OBSERVAÇÃO: Quanto ao comentário do colega TIAGO COSTA, está tudo correto; só considero inadequado, para os iniciantes, verem a alternativa "e" sendo justificada pela Lei nº 8.112/1990, já que esta só abrange os servidores públicos civis da União (e não do Município, como no enunciado da questão), suas entidades autárquicas e fundações públicas de direito público.

    ---

    Bons estudos.

  • Gabarito: Letra D. Complementando a resposta do colega Elvis: Súmula 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.


     Revogação é a retirada, do mundo jurídico, de ato válido, mas que, segun­do critério discricionário da administração, tomou-se inoportuno ou inconveniente.

     

    Na lição do Prof. Hely Lopes Meirelles, "revogação é a supressão de um ato administrativo legítimo e eficaz, realizada pela Administração - e somente por ela - por não mais lhe convir sua existência". 

     

    A revogação tem fundamento no poder discricionário. Ela somente se aplica aos atos discricionários. A revogação é, em si, um ato discricio­nário, uma vez que decorre exclusivamente de critério de oportunidade e conveniência.

     

    A revogação de atos administrativos configura o denominado "controle de mérito'', que incide sobre atos válidos, sem quaisquer vícios, diferentemente do controle de legalidade ou de legitimidade, que incide sobre atos ilegais ou ilegítimos, anulando-os. 

    (...)

     

    É correto afirmar que o Poder Judiciário jamais revogará um ato administrativo editado pelo Poder Executivo ou pelo Poder Legislativo. De forma mais ampla, é acertado asseverar que o Poder Judiciário, no exercício de sua função típica jurisdicional, nunca revogará um ato administrativo.

     

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino - Direito Administrativo Descomplicado (2016).

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Os atos ordinatórios são aqueles que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional dos seus agentes, representando exercício do poder hierárquico do Estado. São espécies de atos ordinatórios: as portarias, as instruções, os avisos, as circulares, as ordens de serviço, os ofícios e os despachos.


    a) Portaria: são atos administrativos internos pelos quais os chefes de órgãos e repartições públicas expedem determinações gerais ou especiais a seus subordinados, ou designam servidores para funções e cargos secundários. Por meio das portarias, abrem-se inquéritos, sindicâncias, processos administrativos. Ato formal de conteúdo muito fluido e amplo, em certos casos desempenha função equivalente à das instruções, das ordens de serviços e das circulares, apesar de veicular atos que não se expressem por essa fórmula.

    Fonte: FERNANDA MARINELA. Direito administrativo (2015).

  • Isso não é uma resposta (gabarito d) é uma aula de controle da administração, parabéns FGV.

  • a) procedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo discricionário e, por tal razão, o Poder Judiciário, em regra, pode controlar o seu mérito e concluir, pelo princípio da proporcionalidade, que a contribuição do servidor cedido à Câmara, no caso concreto, é mais importante que a alegação de necessidade de pessoal no executivo;

     b) procedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo vinculado e, por tal razão, o Poder Judiciário pode controlar o seu mérito e concluir que deve ser respeitado o direito subjetivo do servidor de permanecer cedido até o prazo final previsto na portaria (01/06/16), pela aplicação da teoria dos motivos determinantes;

     c) procedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo discricionário e, por tal razão, o Poder Judiciário, em regra, pode controlar o seu mérito e concluir que deve ser respeitado o direito subjetivo do servidor de permanecer cedido até o prazo final previsto na portaria (01/06/16), pela aplicação do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional;

     d) improcedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo discricionário e, por tal razão, o Poder Judiciário, em regra, deve controlar apenas a sua legalidade (e não o seu mérito) e o Prefeito pode revogar a cessão antes do prazo final, por motivos de oportunidade e conveniência, que atendam ao interesse público; CORRETO

     e) improcedente, eis que, apesar de a revogação da cessão ser um ato administrativo vinculado e, por isso, tanto a Administração quanto o Poder Judiciário, podem analisar o seu mérito, revisando os valores de oportunidade e conveniência na manutenção do ato, na hipótese em tela deve ser respeitada a supremacia do Poder Executivo.

     

    Lembre-se: O Judiciario em regra, não pode "controlar o mérito".

  • Rapaz, que questão linda. Pena que a FGV n é boa assim em Português.

  •  d)

    improcedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo discricionário e, por tal razão, o Poder Judiciário, em regra, deve controlar apenas a sua legalidade (e não o seu mérito) e o Prefeito pode revogar a cessão antes do prazo final, por motivos de oportunidade e conveniência, que atendam ao interesse público;

  • GABARITO: LETRA D

    Súmula 473:

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    FONTE: STF.JUS.BR

  • O ato de cessão de servidores é um ato discricionário, portanto, passível de revogação pela autoridade que o praticou, por razões de conveniência e oportunidade. Logo, a pretensão de Rafael merece ser julgada improcedente, pois o Poder Judiciário, em regra, deve controlar apenas a legalidade (e não o seu mérito) dos atos administrativos. Ademais, como se trata de um ato discricionário, o Prefeito pode sim revogar a cessão antes do prazo final, por motivos de oportunidade e conveniência, que atendam ao interesse público.


ID
1650589
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei Federal nº 11.079/04 institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da Administração Pública. De acordo com tal lei, é vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 11.079. Art. 2º, 

    § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

      I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

      II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

      III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.


  • Art. 2º -  § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

      I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

      II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

      III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

  • Por oportuno vale mencionar que as parcerias público-privadas consistem em um dos principais instrumentos utilizados pelo Estado brasileiro para realizar investimentos em infraestrutura. Por intermédio de uma PPP, a União, os Estados ou os Municípios podem selecionar e contratar empresas privadas que ficarão responsáveis pela prestação de serviços de interesse público por prazo determinado

  • Gabarito: letra E
    a) para a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987/95, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado; (ERRADO) - o item trás o conceito de Concessão patrocinada (art. 2º, § 1º da Lei das PPP)

    b) que preveja o compartilhamento com a Administração Pública de ganhos econômicos efetivos do parceiro privado decorrentes da redução do risco de crédito dos financiamentos utilizados pelo parceiro privado; (ERRADO) - cláusula contratual PPP (art. 5º, IX)

    c) que contenha cláusula dispondo sobre a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária; (ERRADO) - cláusula contratual PPP (art. 5º, III)

    d) para a prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens; (ERRADO) - o item trás o conceito de Concessão ADMINISTRATIVA (art. 2º, § 2º da Lei das PPP)

    e)  que tenha como objeto único o fornecimento de mão de obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública. (CORRETO) - vedação contratual (art. 2º, § 4º da Lei das PPP)

  • Gabarito Letra E

    Lei 11.079/04 das parcerias público-privadas

    A) Art. 2 § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    B) Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever
    IX – o compartilhamento com a Administração Pública de ganhos econômicos efetivos do parceiro privado decorrentes da redução do risco de crédito dos financiamentos utilizados pelo parceiro privado

    C) Art. 5 III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária

    D) Art. 2 § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens

    E) CERTO: Art. 2 § 4o É VEDADA a celebração de contrato de parceria público-privada:

      I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

      II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

      III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública


    bons estudos

  • Gabarito Letra E

    Lei 11.079/04 das parcerias público-privadas

    A) Art. 2 § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    B) Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever
    IX – o compartilhamento com a Administração Pública de ganhos econômicos efetivos do parceiro privado decorrentes da redução do risco de crédito dos financiamentos utilizados pelo parceiro privado

    C) Art. 5 III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária

    D) Art. 2 § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens

    E) CERTO: Art. 2 § 4o É VEDADA a celebração de contrato de parceria público-privada:

      I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

      II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

      III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública


    bons estudos

  • Lei 11.079
    b) art. 5º, IX

    c) art. 5º, III
    e) art. 2º, §4º, III 
  • Gabarito E, fundamento:

    Lei 11.079

    "Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

       § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

      I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

      II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

      III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública."


  • Essa questão replica toda hora!


  • Gabarito E


    Art. 1o § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

      I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

      II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

      III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

  • Trata-se da redação do § 4º, artigo 2º da lei 11.079/04. ALTERNATIVA E- CORRETA.

  • QUESTÃO DUPLICADA 5 VEZES!!!!!!!!!!!!!!!!!! JÁ FIZ CINCO VEZES ESSA QUESTÃO, UMA SEGUIDA DA OUTRA, UM SACO ISSO!

    O SITE NÃO TOMA CONTA! MUITAS QUESTÕES IGUAIS!

  • Comentários:

    a) para a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987/95, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado; CORRETA -> É a exata definição de concessão patrocinada descrita no art. 2º da Lei.

    Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

      § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

      § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.


    b)que preveja o compartilhamento com a Administração Pública de ganhos econômicos efetivos do parceiro privado decorrentes da redução do risco de crédito dos financiamentos utilizados pelo parceiro privado; CORRETA -> Cláusula contratual prevista no art 5º ,  XI da Lei.

    c)que contenha cláusula dispondo sobre a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária; CORRETA -> Também cláusula contratual. Art. 5º, III da Lei 11.079/2004.

    d)para a prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens; CORRETA -> É a definição de concessão administrativa prevista no art. 2º da Lei. VIDE OPÇÃO "A".

    e)que tenha como objeto único o fornecimento de mão de obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública. INCORRETA -> VEDAÇÃO EXPRESSA NO ART 2º, § 4º :

    § 4  É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

      I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

      II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

      III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

     
  • As parcerias público-privadas (PPP) são modalidades específicas de contratos de concessão, instituídas pela Lei 11.079/04, que é uma lei de normas gerais, aplicável a todos os entes federados. A Lei 11.079/04 define duas espécies de PPP, a saber (art.2°):

    § 1° Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    § 2° Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

     

    As cláusulas contratuais dos contratos de parceria público-privada atenderão, no que couber, ao disposto no art. 23 da Lei 8.987/95 - o qual enumera as cláusulas essenciais dos contratos de concessão comum - e devem também prever as previstas no art. 5° da Lei das PPPs. Na questão ora em comento, as alternativas b e c estão previstas no art. 5°, incisos XII e III, respectivamente. 

     

    No artigo 2°, §4 encontramos os casos em que não será possível celebrar contrato de parceria público-privada, ou seja, aqueles contratos: a) cujo valor seja inferior a vinte milhões de reais; b) cujo período de prestação de serviço seja inferior a 05 anos; c) que tenha como objeto único o fornecimento de mão de obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

     

    #segue o fluxooooo dos Ninjas!

    @ Pousada dos Concurseiros 

  • Lei 11.079/04, Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

     § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. (LETRA A)

    § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. (LETRA D).

     

    Lei 11.079/04, Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever:

    III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária; (LETRA C)

    IX – o compartilhamento com a Administração Pública de ganhos econômicos efetivos do parceiro privado decorrentes da redução do risco de crédito dos financiamentos utilizados pelo parceiro privado; (LETRA B)

     

  • Nas lições de Celso Antônio Bandeira de Mello, é vedada a "terceirização disfarçada".

  • Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever:

     

     IX – o compartilhamento com a Administração Pública de ganhos econômicos efetivos do parceiro privado decorrentes da redução do risco de crédito dos financiamentos utilizados pelo parceiro privado;

     III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária;

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • Atualizando...

     § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

            I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);                     (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017)

            II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

            III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

  • GABARITO "E"

     

    Restrições:

     

    - Quanto ao valor: a PPP não pode ser inferior a R$ 10 milhões; #NOVIDADE 

     

    - Quanto ao tempo: a PPP deve ter periodicidade mínima de 5 anos e máxima de 35 anos, incluindo eventual prorrogação;

     

    -Quanto à matéria: não é cabível PPP que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

     

    - Quanto à área de atuação: a PPP não pode ser utilizada para delegação das atividades de poder de  polícia, regulação, jurisdicional e de outras atividades exclusivas do Estado, pois são serviços indelegáveis; 

     

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 11.079 de 2004.

    Conforme indicado por Nohara (2018), a Parceria Público Privada - PPP "é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa, ao qual se aplica a Lei nº 11.079/2004, e em caráter subsidiário a Lei nº 8.987/95 ou outras leis correlatas. Para diferenciar a PPP da concessão prevista na Lei de Concessões (Lei nº 8.987/95), a Lei de PPP (Lei nº 11.079/04) denominou a concessão de serviço público genérica de concessão comum". 
    • Modalidades:
    - Concessão patrocinada;
    - Concessão administrativa. 

    • Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.
    § 4º  É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:
    I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);
    II - cujo período de prestação do serviço seja inferior 5 (cinco) anos; ou
    III - que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

    A) ERRADA, com base no art. 2º, §1º, da Lei nº 11.079 de 2004. "Art. 2º, §1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987 de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao privado". 
    B) ERRADA, uma vez que "as cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei nº 8.987 de 1995, no que couber, devendo também prever: IX - o compartilhamento com a Administração Pública de ganhos econômicos efetivos do parceiro privado decorrentes da redução do risco de crédito dos financiamentos utilizados pelo parceiro privado", nos termos do art. 5º, IX, da Lei nº 11.079 de 2004.
    C) ERRADA, tendo em vista que "as cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei nº 8.987 de 1995, no que couber, devendo também prever: III - a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe, área econômica extraordinária", nos termos do art. 5º, III, da Lei nº 11.079 de 2004. 
    D) ERRADA, de acordo com o art. 2º, § 2º, da Lei nº 11.079 de 2004. 

    E) CERTA, com base no art. 2º, § 4º, III, da Lei nº 11.079 de 2004. 

    Referência:

    NOHARA, Irene Patrícia. Direito Administrativo. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2018.

    Gabarito: E

ID
1650592
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Fortes chuvas, imprevisíveis para esta época do ano, assolaram determinado município do interior do Estado, dando causa a estado de emergência e de calamidade pública, com a destruição parcial de alguns bairros. Em razão de alagamentos, enchentes e desmoronamentos, a Defesa Civil interditou diversas pontes e vias públicas. Caracterizada a urgência de atendimento de situação que podia ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, o Prefeito realizou diversas contratações diretas não precedidas de licitação. Para que tais contratações estejam revestidas de legalidade, devem ter sido efetivadas mediante processo administrativo de:

Alternativas
Comentários
  • a) Dispensável - Art 24 I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;


    b) Correto Art. 24 IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;


    c) Não há previsão legal para a compatibilidade com os preços de mercado e contratação emergencial poderá chegar até 180 dias.


    d) Dispensável - Art. 24 I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto (...) e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

    e) Dispensável - Art. 24 IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento (...) parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.

  • GAB. B

    FGV veio da mesma escola da FCC....DECOREBA ART. 24.

    Esses casos em que há perigo eminente a população, risco de destruição de bens públicos e etc, pode ser feita por licitação dispensável com limite temporal dos contratos de até 180 dias em que hipótese NENHUMA PODE SER PRORROGADA.

    Venha CESPE INSS 2015....OSSSS

  • Letra (b)


    Art. 24. É dispensável a licitação: 

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo (...) prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;


    a) Art. 24, § 1o  Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas. (temos a licitação dispensável em razão da situação).


    c) Não há previsão legal para a compatibilidade com os preços de mercado, até porque improvável em situações de emergência e o prazo para contratação emergencial poderá chegar até 180 dias.


    d) e e) Trata-se de licitação dispensável

  • Art. 24. É dispensável a licitação: Vide Lei nº 12.188, de 2.010 Vigência

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

  • a) Errado, pois no Art. 24, I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;


    b) Certo, pois no Art. 24, IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares (...) contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;


    c) Errado, pois vide letra (b)


    d e e)  Errado, pois é dispensável a licitação e o prazo máximo é de 180 dias.



  • Gabarito Letra B

    Lei 8.666

    Art. 24. É dispensável a licitação
    [...]
    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos

    bons estudos

  • Letra (b)


    Só uma observação, eu acho, que o QC poderia retirar essas questões que se repetem. Por um lado é bom, pois fixa na mente da pessoa, mas por outro é meio ruim...

  • Gabarito Letra B

    Lei 8.666

    Art. 24. É dispensável a licitação
    [...]
    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos

    bons estudos

  • Gabarito B, fundamento:

    Lei 8.666

    "Art. 24. É dispensável a licitação: IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;"

  • LETRA B CORRETA 

    ART. 24 IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;
  • Já perdi a conta de quantas vezes essa questão se repete. Vamos organizar melhor QConcursos?

  • A situação descrita configura uma das 34 hipóteses de DISPENSA de licitação, prevista no art. 24, IV, da Lei 8.666/1993.

    Estado de emergência/calamidade pública + urgência de atendimento + prazo máximo + 180 dias consecutivos e ininterruptos vedada prorrogação = DISPENSA!

    Bons estudos.

  • Letra B.

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação

     

    [...]

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

     

    https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8666compilado.htm

  • segue o fluxograma ( não sei o que é isso, mas achei bonito falar...mentira, eu sei hehe)

    CALAMIDADE PUBLICA -------- 180 dias ( maximo e improrrogavel) ----------- LICITAÇÃO DISPENSÁVEL.

     

    GABARITO ''B''

  • Pessoal do QC, esta pergunta está sendo repetida por mais de 4 vezes....

  • Esquematizando - Dispensavel - casos de emergencia e calamidade publica - somente bens necessários, 180 dias de prazo maximo, consecutivos e ininterruptos

  • A questão indicada está relacionada com as licitações.

    • Inexigibilidade e dispensa:

    Conforme delimitado por Matheus Carvalho (2015), nos casos em que a competição for impossível, a licitação será inexigível. As hipóteses indicadas no art. 25, da Lei nº 8.666/93 não são taxativas, mas exemplificativas. Salienta-se que é vedada a inexigibilidade de licitação para serviços de divulgação e serviços de publicidade.

    Em se tratando das situações de dispensa, cabe informar que encontram-se dispostas no art. 17 e 24. Nesses casos, é plenamente possível competir, contudo, a lei diz que é dispensada a licitação. "Somente a lei pode trazer as hipóteses de dispensa, não podendo haver definição de novas hipóteses por atos administrativos específicos ou decretos" (CARVALHO, 2015).
    • Segundo TCU (2010), "é possível ocorrer a dispensa quando ficar claramente caracterizada urgência de atendimento a situações que possam ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares". 

    • TCU: 

    Número do Acórdão:                        Relator: Raimundo Carreiro        Processo: 003.430/2019-7
    Acórdão 1473/2019 - PLENÁRIO   Data da sessão: 26/06/2019       Número da ata: 23/2019 - Plenário

    "Art. 24 É dispensável a licitação:

    (...)

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos. 
    No caso do dispositivo transcrito, a dispensa de licitação ocorre em uma situação de emergência ou calamidade pública, de forma semelhante ao que ocorre na dispensa para obras em estabelecimentos prisionais. Entretanto, no caso do inciso IV, os contratos possuem uma limitação de duração de até 180 (cento e oitenta) dias. 
    A) ERRADO, tendo em vista que "é dispensável a licitação para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea 'a', do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma 
    natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente", nos termos do art. 24, I, da Lei nº 8.666/93. 
    B) CERTO, com base no art. 24, IV, da Lei nº 8.666/93. 

    C) ERRADO, de acordo com o art. 24, IV, da Lei nº 8.666/93. 

    D) ERRADO, uma vez que se trata de licitação dispensável de acordo com o art. 24, IV, da Lei nº 8.666/93. 

    E) ERRADO, pois trata-se de licitação dispensável, nos termos do art. 24, IV, da Lei nº 8.666/93. 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    TCU. Licitações e contratos Orientações e Jurisprudência do TCU. 4 ed. Senado Federal: Brasília, 2010. 
    TCU - Jurisprudências 2019. 

    Gabarito: B


ID
1650595
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Antônio é servidor público estatutário municipal estável ocupante de cargo efetivo. Após estudos estratégicos sobre pessoal, realizados pela Secretaria Municipal de Administração, foi editada lei municipal extinguindo alguns cargos do Poder Executivo, dentre eles o ocupado por Antônio. De acordo com a disciplina constitucional que rege a matéria, Antônio:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    CF.88, Art 41 § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.


    Complementando:


    "À falta de lei, funcionário em disponibilidade não pode exigir, judicialmente, o seu aproveitamento; que fica subordinado ao critério de conveniência da administração." (Súmula 39.)


    "A vitaliciedade não impede a extinção do cargo, ficando o funcionário em disponibilidade, com todos os vencimentos." (Súmula 11.)

  • Formas de Provimento e Vacância (Lei 8112/90) 

    https://www.youtube.com/watch?v=Bo9H6mvEXgY

    Ouça a música desse link, e nunca mais esquecerá das formas de provimento e vacância.

  • Letra (a)


    CF.88 Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.


    § 3.º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.


  • D E S C O M P L I C A N D O


    a) ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo; 
    QUESTÃO CORRETA

    b) será promovido, por critério de ascensão, a outro cargo efetivo existente, com remuneração proporcional ao tempo de contribuição; 
    QUESTÃO INCORRETA: extinção de cargo não origina promoção, que observa critérios de qualificação e meritocracia.

    c) será reconduzido a outro cargo efetivo que exija mesma escolaridade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição;
    QUESTÃO INCORRETA: não será reconduzido, uma vez que não ocupava cargo público ANTERIOR ao exercido NO MOMENTO , para que possa, nele, exercer sua função. 

    d) será reintegrado a outro cargo efetivo vago já existente, com atribuições compatíveis com aquelas de seu cargo originário, mantida sua remuneração; 
    QUESTÃO INCORRETA: não será reintegrado pois não foi demitido ou exonerado da administração pública.

    e) ficará em readaptação a outro cargo efetivo vago já existente, com atribuições compatíveis com aquelas de seu cargo originário.
    QUESTÃO INCORRETA: Não será readaptado, pois não sofreu nenhum tipo de trauma, ou teve alguma doença que impossibilitasse o exercício da função desempenhada.

    GABA: A

    Espero ter ajudado...
    Bons estudos ;DD

  • Letra (a)


    Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

  • Gabarito Letra A

    Disposição expressa na CF:

    Art. 41 § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo

    bons estudos

  • Letra (a)


    A título de complemento


    "À falta de lei, funcionário em disponibilidade não pode exigir, judicialmente, o seu aproveitamento; que fica subordinado ao critério de conveniência da administração." (Súmula 39.)


    "A vitaliciedade não impede a extinção do cargo, ficando o funcionário em disponibilidade, com todos os vencimentos." (Súmula 11.)

  • Gabarito Letra A

    Conforme previsão na CF:

    Art. 41 § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo

    bons estudos

  • a) Art. 41, §3º, CF

  • este sate é muito bom 

  • Letras C e D não são casos de extinção de cargo e sim de invalidação de demissão de servidor estável. Vejam:
    Artigo 41 (CF): § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (LETRA A - correta)

    Letras B e E sequer estão previstas na CF/88.
  • Letra (a)


    L8112

    Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.


    Art. 37. 3o Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31.



  • LETRA A CORRETA 

    ART. 41 § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
  • LETRA A CORRETA 

    ART. 41 § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

  • Ja é a quarta vez que vejo esta mesma pergunta, mesma banca, mesmo concurso ta demais este repeteco


  • Maliciosa e mal feita essa questão! 

    Porque se vc pensar bem, trata-se de servidor estável, e nesta condição ele só pode ser exonerado em última análise. Ou seja, para tanto, deve ser feito primeiramente a redução de pelo menos 20% dos cargos em comissão; a exoneração dos servidores não estáveis, para só como ultima ratio, ser feita a exoneração do servidor estável, e ainda por ATO MOTIVADO (art. 169, parag. 3 e 4, CR/88)!!

    A questão simplesmente se limitou a dizer: "Após estudos estratégicos sobre pessoal, realizados pela Secretaria Municipal de Administração, foi editada lei municipal extinguindo alguns cargos do Poder Executivo, dentre eles o ocupado por Antônio.".

    Ora, do jeito que foi colocado, conclui-se que pelas informações da questão a exoneração de Antônio é inconstitucional, sendo passível a sua reintegração!

  • Associo-me à Izabela Ribeiro.

  • Izabela e Marcus, em nenhum momento a questão fala em "exoneração" e sim EXTINÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS. 

    A extinção de cargos públicos é possível e certa. 


    Se o servidor for estável (aprovado em estágio probatório) --> ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, tal como delimita o artigo art. 37 § 3º: 


           " § 3o Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31."



    Se o servidor estiver em estágio probatório --> há entendimento no STF que o servidor deva ser exonerado, segundo Lidiane Coutinho. 


    Portanto, não há duvidas quanto ao gabarito, letra A!

  • q sorte em Antonio? 

  • ficará em readaptação pfff!!! foi triste!!!

  • LETRA A CORRETA 

    CF/88

    ART. 41 § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 

  • Letra A.

     

    Comentários:

     

    Segundo o art. 41, § 3º, CF/88, “extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em

    disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo”.

     

     

     

    O gabarito é a letra A.

     

     

    Prof. Ricardo Vale

  • Q.C gentileza em tres paginas essa questão apareceu infinitas vezes.. affff... Esse site esá cada dia pior

  • A questão exige conhecimento relacionado à extinção de cargos públicos pelo viés constitucional. Por meio de caso hipotético expõe situação em que foi editada lei municipal extinguindo alguns cargos do Poder Executivo. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. [...] § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    Portanto, considerando a disciplina constitucional sobre o assunto e tendo em vista o caso hipotético, é correto afirmar que Antônio ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    Gabarito do professor: letra a.



ID
1650598
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado município contratou, após regular processo licitatório, sociedade empresária para construir uma escola municipal. Ocorre que a contratada reiteradamente não vem cumprindo as cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos acordados. Tendo por base as normas previstas na Lei nº 8.666/93, em especial aquelas sobre inexecução e rescisão de contratos administrativos, a Administração Pública municipal contratante poderá rescindir o contrato por ato escrito e:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)



    A rescisão unilateral operada pela Administração gera a seu favor algumas conseqüências, sem prejuízo das sanções legais e contratuais: assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio, em vista do princípio da continuidade dos serviços públicos e da executoriedade de seus atos.



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/460/rescisao-de-contrato-administrativo#ixzz3k6kJEMDz

  • Letra (a)


    Nos termos do art. 78 da L8666, entre outros motivos, constituem motivo para rescisão do contrato:


    “I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos”.


    Logo, trata-se, na espécie, de rescisão unilateral, determinada unilateralmente pela Administração, e que de forma escrita, permiti-se o contraditório e a ampla defesa:

    Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:


    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;


    E que no Art. 80 da lei mencionada é dada a Administração a prerrogativa imediata do objeto contratado.


    Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes consequências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:


    I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração;



  • Alguém sabe o erro da B?

  • A lei 8.666/93 não determina indisponibilidade de bens em seus arts. 78; 79; 80.

  • o art. 80 fala em RETENÇÃO DOS CRÉDITOS

    Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:

    I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração;

    II - ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade, na forma do inciso V do art. 58 desta Lei;

    III - execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas e indenizações a ela devidos;

    IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração.


  • Letra (a)


    A rescisão unilateral operada pela Administração gera a seu favor algumas conseqüências, sem prejuízo das sanções legais e contratuais: assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio, em vista do princípio da continuidade dos serviços públicos e da executoriedade de seus atos;


    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/460/rescisao-de-contrato-administrativo#ixzz3ma5E7W5i
  • Gabarito Letra A

    Lei 8.666

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de
    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:
    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato
    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos

    Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:

       I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração;

       II - ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade, na forma do inciso V do art. 58 desta Lei;

       III - execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas e indenizações a ela devidos;

      IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração

    bons estudos
  • Gabarito Letra A

    Lei 8.666

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de
    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;


    Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:
    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato
    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos


    Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:

      I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração;

      II - ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade, na forma do inciso V do art. 58 desta Lei;

      III - execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas e indenizações a ela devidos;

      IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração

    bons estudos

  • Outra questão repetida

  • Lei nº 8.666/93:

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos; (....)

    Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:

    I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração;



  • A Rescisão do Contrato Administrativo, neste caso descrito na questão, poderá ser feita de forma Unilateral pela Administração Pública, as chamadas Cláusulas Exorbitantes.

    Fica-se um adendo:

    A Administração Pública não poderá  decretar a Indisponibilidade dos Bens, pois, somente, o Judiciário poderá decretar tal instituto.

  • Thatiane, eu acredito que o erro é porque não há previsão expressa de decretação de indisponibilidade de bens. Na rescisão unilateral, são essas as consequências:


    Art. 80.  A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:

    (Conteúdo da letra A) I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração;

    II - ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade, na forma do inciso V do art. 58 desta Lei;

    III - execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas e indenizações a ela devidos;

    IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração.


  • GABARITO: LETRA A.


    LEI 8666: Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:

    I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração;

  • Alternativa correta letra A. Vejamos.

    Nos termos do art. 77 da lei 8666/93 é estabelecido que a inexecução seja ela total ou parcial enseja a rescisão do contrato. Por sua vez, o art. 79 da mesma lei aduz que a rescisão poderá ocorrer de três formas: I) por ato unilateral; II) amigável (bilateral - por acordo de vontade das partes) e III) por determinação judicial. 

    Ocorre que a rescisão por ato unilateral somente pode ocorrer em razão das hipóteses estabelecidas no art. 78, incs. I a XII e XVII. Veja que no inc. I do art. 78 está prevista a possibilidade de rescisão contratual em razão do não cumprimento de cláusulas contratuais, caso relatado na questão. 

     

    Sendo assim,este é um motivo para a rescisão UNILATERAL DO CONTRATO. 

     

    A consequencia disso está prevista no art. 80 da lei de licitação que aduz que uma das consequencias da rescisão unilateral do contrato é a assunção imediata fo objeto do contrato no local em que se encontrar. 

  • Rescisão é o desfazimento do contrato durante sua execução por inadimplência de uma das partes, pela superveniência de eventos que impeçam ou tornem inconveniente o prosseguimento do ajuste ou pela ocorrência de fatos que acarretem seu rompimento de pleno direito. A extinção do contrato pela rescisão poderá ocorrer administrativamente, judicialmente, amigavelmente ou de pleno direito. Entretanto, o artigo 79 da Lei 8.666/93, prevê somente a rescisão unilateral, amigável e a judicial.

     

    Desta forma, conclui-se que a rescisão contratual é uma forma prematura de extinção do contrato, pois não houve a concretização do objeto e nem a sua integral remuneração.

     

    #segue o fluxoooooo dos Ninjas!

    Pousada dos Concurseiros # retiro de estudos 

  • Letra (A)

    Lei nº 8.666/93:
    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:
    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos; 
    Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:
    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;
    Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:
    I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração;

  • Lembrando que a Indisponibilidade de Bens é matéria afeta à  RESERVA DE JURISDIÇÃO,  portanto a Administração pública não pode determinar a indisponibilidade de bens.

  • Letra  A.

     

    Comentários:

     

    Segundo o art. 78, I da Lei 8.666/93, o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos

    constitui motivo para a rescisão do contrato. Nesta hipótese, a rescisão será determinada por ato unilateral e escrito da

    Administração (art. 79, I), permitindo ainda a assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se

    encontrar, por ato próprio da Administração (art. 80, I). Correta, portanto, a letra “a”.

     

    Na alternativa “b”, o erro é que a Administração não tem poderes para decretar a indisponibilidade de bens da contratada e

    muito menos de seus sócios; se for preciso, tal medida deverá ser adotada pelo Judiciário ou pelo Tribunal de Contas.

     

    Nas  demais opções (c, d, e), o erro é afirmar que a rescisão se dará por ato “bilateral”.

     

     

     

    Gabarito: alternativa “a”

     

     

    Prof. Erick Alves

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    O art. 58, II da Lei 8.666/1993 confere à Administração a prerrogativa de rescindir unilateralmente os contratos

    administrativos, sempre que verificadas as hipóteses enumeradas no seu art. 78, incisos I a XII e XVII, dentre elas o

    descumprimento injustificado de cláusulas contratuais por parte do contratado, a respectiva decretação de falência e
    mesmo razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, além da ocorrência de caso fortuito ou

    de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato.

     

    Quando a rescisão unilateral decorrer de irregularidades imputadas ao contratado, deve ser precedida de processo

    administrativo em que se assegure o direito ao contraditório e à ampla defesa.

     

     

    Prof. Erick Alves

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.666/93.

    • Contratos administrativos: "são aqueles que a Administração celebra sob o regime público, com todas as prerrogativas inerentes à condição de Estado. São regidos pela Lei nº 8.666/93, que estipula suas normas gerais" (CARVALHO, 2015). 
    • Rescisão unilateral do contrato:

    Conforme indicado por Matheus Carvalho (2015), a rescisão unilateral do contrato é cláusula exorbitante prevista no art. 58, da Lei nº 8.666/93. Pode-se dizer que a referida rescisão é prerrogativa dada ao ente público contratante de encerrar o contrato, independentemente do consentimento do particular e sem depender da decisão judicial. 
    • Lei de Licitações: art. 78, I, da Lei nº 8.666/93 c/c art. 79, I, da Lei nº 8.666/93. 

    A) CERTO, com base no art. 78, I, c/c com o art. 79, I e com o art. 80, I, da Lei nº 8.666/93. "Art. 78 Constituem motivo para a rescisão do contrato: I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos" ; "Art. 79 A rescisão do contrato poderá ser: I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior" e "Art. 80 A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes consequências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei: I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração". 
    B) ERRADO, pois tal item não se encontra no rol do art. 80, da Lei nº 8.666/93. 

    C) ERRADO, já que se trata de rescisão unilateral do contrato nos termos do art. 78, I, c/c com o art. 79, I e art. 80, da Lei nº 8.666/93.

    D) ERRADO, pois se trata de rescisão unilateral do contrato de acordo com o art. 78, I, c/c com o art. 79, I e art. 80 da Lei nº 8.666/93. 

    E) ERRADO, tendo em vista que se trata de rescisão unilateral do contrato, com base no art. 78, I, c/c com o 79, I e art. 80, da Lei nº 8.666/93. 

    Referência:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    Gabarito: A

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.666/93.

    • Lei de Licitações: art. 78, I, da Lei nº 8.666/93. 

  • Na forma do art. 78, constituem motivo para rescisão do contrato o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos. Essa rescisão se dá, inclusive, de forma unilateral (art. 79, I), acarretando as seguintes consequências, sem prejuízo das sanções previstas na lei:

    I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato

    próprio da Administração;

    II - ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade, na forma do inciso V do art. 58 desta Lei;

    III - execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas e indenizações a ela devidos;

    IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração.

    Pelo exposto, de cara podemos eliminar as alternativas C, D e E. A alternativa B não encontra previsão na Lei. Portanto, nosso gabarito é a alternativa A.

    Gabarito: alternativa A.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • Comentários:

    Segundo o art. 78, I da Lei 8.666/93, o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos constitui motivo para a rescisão do contrato. Nesta hipótese, a rescisão será determinada por ato unilateral e escrito da Administração (art. 79, I), permitindo ainda a assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração (art. 80, I). Correta, portanto, a letra “a”.

    Na alternativa “b”, o erro é que a Administração não tem poderes para decretar a indisponibilidade de bens da contratada e muito menos de seus sócios; se for preciso, tal medida deverá ser adotada pelo Judiciário ou pelo Tribunal de Contas. Nas demais opções (c, d, e), o erro é afirmar que a rescisão se dará por ato “bilateral”.

    Gabarito: alternativa “a”

  • GABARITO: LETRA  A

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.666/93.

    • Contratos administrativos: "são aqueles que a Administração celebra sob o regime público, com todas as prerrogativas inerentes à condição de Estado. São regidos pela Lei nº 8.666/93, que estipula suas normas gerais" (CARVALHO, 2015). 

    • Rescisão unilateral do contrato:


    Conforme indicado por Matheus Carvalho (2015), a rescisão unilateral do contrato é cláusula exorbitante prevista no art. 58, da Lei nº 8.666/93. Pode-se dizer que a referida rescisão é prerrogativa dada ao ente público contratante de encerrar o contrato, independentemente do consentimento do particular e sem depender da decisão judicial. 

    • Lei de Licitações: art. 78, I, da Lei nº 8.666/93 c/c art. 79, I, da Lei nº 8.666/93. 

    A) CERTO, com base no art. 78, I, c/c com o art. 79, I e com o art. 80, I, da Lei nº 8.666/93. "Art. 78 Constituem motivo para a rescisão do contrato: I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos" ; "Art. 79 A rescisão do contrato poderá ser: I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior" e "Art. 80 A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes consequências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei: I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração". 

    B) ERRADO, pois tal item não se encontra no rol do art. 80, da Lei nº 8.666/93. 

    C) ERRADO, já que se trata de rescisão unilateral do contrato nos termos do art. 78, I, c/c com o art. 79, I e art. 80, da Lei nº 8.666/93.

    D) ERRADO, pois se trata de rescisão unilateral do contrato de acordo com o art. 78, I, c/c com o art. 79, I e art. 80 da Lei nº 8.666/93. 

    E) ERRADO, tendo em vista que se trata de rescisão unilateral do contrato, com base no art. 78, I, c/c com o 79, I e art. 80, da Lei nº 8.666/93.

    FONTE:  Thaís Netto , Advogada, Especialista em Direito Público - Puc-Minas, Especialista em Administração Pública - UFJF e Mestranda em Direito e Inovação - UFJF


ID
1650601
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tanto as Organizações Sociais como as Organizações das Sociedades Civis de Interesse Público são entidades privadas, sem fins lucrativos, que recebem tal qualificação pelo Poder Público, uma vez preenchidos os requisitos legais. Conhecendo as peculiaridades que distinguem as Organizações Sociais (OS’s) das Organizações das Sociedades Civis de Interesse Público (OSCIP’s), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Oscip é uma entidade privada, sem fins lucrativos, e que depende de habilitação junto à Administração Pública para receber tal qualificação.


    Diferem, todavia, pois enquanto a OS recebe delegação para a gestão de serviço público (acarretando na extinção do ente público que desempenhava tal atividade);


    a OSCIP, em tese, exerce atividade de natureza privada, com a ajuda do Estado, tratando-se, portanto, de real atividade de fomento.


    http://dgj.jusbrasil.com.br/artigos/115402039/as-organizacoes-sociais-e-a-saude

  • Dentre as entidades que integram o terceiro setor, encontram-se as Organizações Sociais – OSs e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIPs. As OSs são pessoas jurídicas de direito privado, sem finalidade lucrativa, criadas para prestar serviços sociais não-privativos do Poder Público, mas por ele incentivadas e fiscalizadas, e assim qualificadas após o ajuste de um contrato de gestão. As OSCIPs têm conceito similar, mas são mais bem concebidas do que a primeira, com requisitos mais rígidos para que recebam essa qualificação jurídica. As entidades têm algumas características semelhantes, como o regime jurídico de direito privado, as limitações genéricas, os objetivos próximos e a relação direta com o Estado, mas também importantes distinções relativas ao instrumento que formaliza a relação, às áreas de atuação, à discricionariedade do ato de certificação, à necessidade de preexistência da entidade e presença do Poder Público no Conselho de Administração.


    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,organizacoes-sociais-e-organizacoes-da-sociedade-civil-de-interesse-publico-similaridades-e-distincoes,45987.html

  • Alguém sabe um macete pra lembrar quem faz termo de parceria e quem faz contrato de gestão?! 

  • Comentários
    a) as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e das OSCIP’s são definidas por meio de contrato de gestão (erro!) - Termo de Parceria, enquanto que o vínculo das OS’s com a Administração Pública é estabelecido por meio de termo de parceria;

    b) as OS’s recebem ou podem receber delegação para a gestão de serviço público, enquanto as OSCIP’s exercem atividade de natureza privada (serviços sociais não exclusivos do Estado), com a ajuda do Estado;

    c) ao contrário do que ocorre com as OS’s (erro!) - inversão!, são passíveis de qualificação como OSCIP’s as cooperativas, os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional; O objeto de 

    d)  as OS’s já são fundadas (erro!) com a qualificação jurídica (discricionária pelo órgão supervisor) de organização social em seu estatuto social, enquanto que as OSCIP’s somente recebem tal título por força de lei específica, após comprovarem os requisitos legais;

    e) às OS’s não poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos  (erro!) necessários ao cumprimento do contrato de gestão, enquanto que as OSCIP’s poderão receber tal aporte por atuarem visando ao interesse público. 

  • Amanda G.
    OSCIP - Termo de Parceria

    OS- Contrato de GeStão
  • Letra B.


    Tanto as OS e as OSCIP recebem qualificação do Poder público; as OS foram idealizadas para substituir órgãos e entidades da Administração Pública, que seriam extintos e tiveram suas atividades "absorvidas" pela OS (publicização).

  • b)

    as OS’s recebem ou podem receber delegação para a gestão de serviço público, enquanto as OSCIP’s exercem atividade de natureza privada (serviços sociais não exclusivos do Estado), com a ajuda do Estado;

  • Ambas exercem atividades de utilidade pública não exclusivas ao Estado. A questão está incorreta.

  • Gabarito Letra B

                                                             OS                                                           OSCIP
     
    Diploma legal
    .                       Lei 9.637, de 15/5/1998                                  Lei 9.790, de 23/3/1999


    Personalidade
    .                       Direito Privado                                                    Direito Privado


    Acordo
    .                                 Contrato de Gestão                                         Termo de parceria


    Natureza do acordo
    .                   Convenio                                                       Convenio


    Finalidade
    .                       Entidade sem fins lucrativos                             Entidade sem fins lucrativos


    Qualificação
    .                     Decreto do PR (Discricionário)                      Portaria Ministerial do MJ (Vinculado)

    .                                            Cessão de servidores

    Prerrogativa                        Permissão de uso de bens                                      Sem previsão legal

                                                 Repasses orçamentários

    Remuneração.                                VEDADO                                                      Garantido
    de dirigentes.


    Participação do Poder Público
    .      Obrigatória                                                 Facultativo
    no Conselho de Administração.


    Área de Atuação
    .                  Ensino, Cultura, Saúde,                           Promoção: educação, saúde, cultura,
                                          Pesquisa Científica  Desenvolvimento               assistência social assistência jurídica
                                   Tecnológico e Preservação do Meio Ambiente.          complementar e outras.


    Serviço Público
                        Recebe delegação                                          Sem previsão legal

    Dispensa
                         Pode ser contratada c/ dispensa                     Sem previsão para contratação c/ dispensa

    Criação
    .                  Podem provir da extinção                         Não são provenientes de órgãos da Administração
                                   de instituições Públicas                         . É entidade com patrimônio pré-existente


    Controle pelo Tribunal
    .          Processos específicos                             Processos específicos


    Responsabilidade
    .                     Solidária                                                         Solidária


    Licitação
    .                           Regulamento Próprio                                       Regulamento Próprio

  • LETRA B CORRETA 

    Organizações Sociais - contrato de gestão

    OSCIPS - termo de parceria

    Principais diferenças entes as OSs e OSCIPSs:

     OS         OSCIP

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - celebra contrato de gestão  - Celebra termo de parceria

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - Qualificada pelo Min. do Estado              - Qualificada pelo Min. da Justiça

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - Pode ser contratada com dispensa de licitação    - Não há previsão de dispensa de licitação

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - Cessão especial de Serv. Pub. para OS     - Não há previsão de cessão de serv. pub. para OSCIP 


  • b)

    as OS's recebem ou podem receber delegação-contrato de gestão- para a gestão de serviço público, enquanto as OSCIP's exercem atividade de natureza privada (serviços sociais não exclusivos do Estado), com a ajuda do Estado "termo de parceria";

  • As OS´s celebram contrato de gestão por estarem atuando em atividades de caráter público e recebendo repasse governamental. São, praticamente, instituições públicas (não o sendo por definição legal), portanto estão gerindo as atividades públicas, portanto celebram contrato de gestão.As OSCIP´s, sendo mais próximas da sociedade civil, no espectro do Direito Público, desenvolvem atividades (não obstante importantíssimas), lado a lado com o Poder Público, sem se tornar muito próxima deste a ponto de ser confundida com o mesmo, portanto, continuando como Sociedade Civil, e desta forma, realizando apenas atividades em parceria com o Poder Público, portanto, o contrato que realiza com este chama-se termo de parceria, para desenvolver suas atividades.

  • Principais diferenças:


    OS: - Destinação direta de recursos orçamentários e bens ao necessário cumprimento do contrato de  gestão. - Dispensa de licitação. - Cessão especial de servidores publicos.
    OSCIP: - Coopera com o Estado. - Termo de parceria (não é contrato de gestão). - Não acontece cessão de servidores nem destinação de recursos orçamentários e bens.
  • A) Errado. Art. 9º, L. 9.790/99 - Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passível de ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse  Público destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse ´público previstas no artigo 3º desta Lei.

    B) Certa.

    C) Errado. É vedada a concessão da qualificação  de OSCIP às seguintes entidades (art. 2º, X e II, L. 9.790/99): as cooperativas; os sindicatos, as associações  de classe ou de representação de categoria profissional.

    D) Errado. O Poder Executivo poderá qualificar (ato discricionário) como OS pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, conforme atendam os requisitos do art. 1º e 2º da L. 9.637/98. Enquanto a outorga da qualificação como OSCIP é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos da L. 9.790/99.

    E) Errado. As OSs terão repasse de recursos orçamentários, permissão de uso de bens públicos e cessão especial de servidor sem custo para entidade (arts. 12 e 14 da L. 9.637/98), enquanto as OSCIPs terão repasse de recursos orçamentários e permissão de uso de bens públicos (art. 12 da Lei 9.790/99)

  • A) As OSCIPs celebram termos de parceria, e OS, contratos de gestão.

    B) gabarito

    C) As OSs não podem também ser qualificadas como OSCIPs. E também não podem sindicatos, associações e fundações públicas.

    D) O título jurídico das OSs advém, realmente, das leis, porém, não deixa de ser uma qualificação mediante decreto do chefe do Executivo às pessoas jurídicas de Direito Privado, sem fins lucrativos. As OSCIPs idem, ou seja, precisam de Portaria do Ministro da Justiça para se qualificarem como OSCIPs. Acrescento que o ato de qualificação das OSs é discricionário, enquanto, para as OSCIPs, o ato é vinculado.

    E) a Lei das OSs é expressa quanto ao repasse de recursos orçamentários e bens públicos, bem como a cessão de servidores. Na Lei das OSCIPs, não há previsão expressa, porém, a melhor corrente doutrinária sustenta a possibilidade de o Executivo repassar bens e servidores, embora, a meu ver, esta medida não seja necessária, por ser a OSCIP entidade preexistente, com patrimônio e funcionários próprios.



     


  • LETRA B CORRETA 

    Principais diferenças entes as OSs e OSCIPSs:

     OS         OSCIP

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - celebra contrato de gestão  - Celebra termo de parceria

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - Qualificada pelo Min. do Estado              - Qualificada pelo Min. da Justiça

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - Pode ser contratada com dispensa de licitação    - Não há previsão de dispensa de licitação

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - Cessão especial de Serv. Pub. para OS     - Não há previsão de cessão de serv. pub. para OSCIP 


  • LETRA B CORRETA 

    Principais diferenças entes as OSs e OSCIPSs:

     OS         OSCIP

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - celebra contrato de gestão  - Celebra termo de parceria

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - Qualificada pelo Min. do Estado              - Qualificada pelo Min. da Justiça

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - Pode ser contratada com dispensa de licitação    - Não há previsão de dispensa de licitação

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - Cessão especial de Serv. Pub. para OS     - Não há previsão de cessão de serv. pub. para OSCIP 


  • OS - Privatização do público!


    OSCIP - Publicização do privado!


    Isto posto, pode-se afirmar que as OSCIP são uma publicização do privado, e as OS, ao revés, são uma privatização do público. Explica-se. As Organizações Sociais, como visto, são entidades criadas, via de regra, por iniciativa do Poder Público, com o específico propósito de absorver órgãos extintos. Ainda que juristas do porte de Paulo Modesto admitam a criação de OS independentemente da iniciativa do Estado, não é isto que a prática vem revelando; por oposto, muitos administrativistas de quilate vislumbram, mesmo uma tentativa de desmonte do Estado, no campo da prestação de serviços sociais.

    Por outro lado, As OSCIP tornam claras as tendências de levar os conceitos de Direito Público ao campo tradicional do Direito Privado, suas relações e sujeitos. É de se notar que são entidades criadas por iniciativa da sociedade, que se organiza, funda uma entidade, e busca uma qualificação, que a irá credenciar a estabelecer uma parceria com a Administração pública, na realização de atividades de cunho social. A materialidade dessas considerações decorre de uma tendência atual de aproximação entre os campos da tradicional dicotomia do Direito.


    http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=754

  • É bem verdade que as OSs e OSCIPs tem por objeto o fomento e desempenho de SERVIÇOS SOCIAIS não exclusivos do Estado. Ambos não prestam necessariamente serviços públicos, mas sim serviços sociais ligados a algum serviço público. 


    Maaaaas estamos lidando com a FGV e aqui toda resposta é possível, cabendo a nós escolhermos a menos errada.

  • Não entendi o erro das letras C e D. 
    Alguém pode me explicar se cooperativas, sindicatos, associações de classe ou de representação de categoria profissional podem se tornar OSCIP ou OS?

    As OSCIPs não recebem o titulo por força de lei específica após comprovarem os requisitos?

  • Luis Júnior, respondendo o seu questionamento: Não podem ser Oscip's as sociedades comerciais, sindicatos, instituições religiosas (atenção para pegadinha), organização partidária, as Organizações Sociais, cooperativas, entre outras.

    Por outro lado podem ser Oscip's as entidades de atuação de assistencia social, cultural, para conservação do patrimônio histórico, promoção GRATUITA de saúde, educação, segurança alimentar e nutrição, promoção da paz, ética, direitos humanos.


    Bons estudos!!!!

  • Que questão. Hem?


  • OS E OSCIP não prestam serviços públicos. São atividades de interesse público. Mas para a FGV elas prestam serviço público.

  • para mim, é questão passível de anulação, pois a letra B diz que OS’s recebem ou podem receber delegação para a gestão de serviço público. Entendo que a assertiva está errada, pois, pela doutrina de Matheus Carvalho, o Contrato de Gestão das OS's não é instrumento de delegação. 

  • As Organizações Sociais foram criadas pela Lei 9637/98 e são entidades privadas sem fins lucrativos que atuam na prestação de serviços públicos não exclusivos dirigidos ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à, cultura e à saúde, mediante a celebração de contrato de gestão com a Administração Pública.  Dispõe a lei que se  e entende por contrato de. gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades de interesse público. O contrato de gestão, elaborado de comum acordo entre o órgão ou entidade supervisora e a organização social, discriminará as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social.


    Assim como as organizações sociais, as organizações da sociedade civil de interesse público são particulares, sem finalidade lucrativa, criadas para prestação de serviços públicos não exclusivos de promoção da assistência social, promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio  histórico e artístico, promoção gratuita da educação e da saúde, promoção da segurança alimentar e nutricional, defesa, preservação e conservação do  meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável, entre outras definidas em lei. O vínculo entre estas entidades e o Poder Público é obtido por meio da celebração de termo de parceria, destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público. Esse termo discriminará direitos,responsabilidades e obrigações das partes signatárias. É importante salientar que a celebração do Termo de Parceria será precedida de consulta aos Conselhos de Políticas Públicas das áreas correspondentes de atuação existentes, nos respectivos níveis de governo.


    Livro: Manual de Dir. Administrativo - Mateus Carvalho - 2015

  • a) as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e das OSCIP's são definidas por meio de contrato de gestão, enquanto que o vínculo das OS's com a Administração Pública é estabelecido por meio de termo de parceria;

    Errada: OS - Contrato de Gestão e OSCIP - Termo de Parceria

    b) as OS's recebem ou podem receber delegação para a gestão de serviço público, enquanto as OSCIP's exercem atividade de natureza privada (serviços sociais não exclusivos do Estado), com a ajuda do Estado;

    Correta: sem nada a acrescentar.

    c) ao contrário do que ocorre com as OS's, são passíveis de qualificação como OSCIP's as cooperativas, os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

    Errada: L. 9.790/99 - Art. 2o Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:

    II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

    X - as cooperativas;

    d) as OS's já são fundadas com a qualificação jurídica de organização social em seu estatuto social, enquanto que as OSCIP's somente recebem tal título por força de lei específica, após comprovarem os requisitos legais;

    Errada: ambas são qualificadas.

    LEI Nº 9.637, DE 15 DE MAIO DE 1998. Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

    LEI No 9.790, DE 23 DE MARÇO DE 1999. Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.

    e) às OS's não poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão, enquanto que as OSCIP's poderão receber tal aporte por atuarem visando ao interesse público.

    Errada: é exatamente o oposto.

  • Bem absurda essa questão.

    Como disse  a colega, OS E OSCIP não prestam serviços públicos. São atividades de interesse público. Mas para a FGV elas prestam serviço público ( caso essa questão não tenha sido anulada).


    Se ambas não passam a integrar a adm indireta, como pode ser delegação?

    No livro Tribunais e MPU 2015 diz assim:
    a) a OS opera a absorção de determianda atividade que o Estado estava fazendo e, com frequencia, leva à extinção do orgao público que realiza a mesma atividade e, por outro lado, a OSCIP represennta verdadeira parceria e não há extinção de orgãos.
    b) a outorga da QUALIFICAÇÃO é ato discricionario na OS, e vinculado na oscip.


    Bom, em momento nenhum no livro fala em delegação. Estou quase 2 horas nessa questão tentando achar argumentos para valida-la e não achei.

    Só se a FGV entende que que essa extinção do orgão publico para a OS assumir a atividade seja delegação, ou pelo fato de não haver licitação ( ela escolhe, discricionário).

    Se alguem achar algum argumento razoavel me diga, eu respondi por eliminação e acertei, mas  não concordo.

    --------------------------------- EDITADO

    Achei esse comentario no jus brasil

    Organização social é a qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, e que recebe delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social – administram serviço público por delegação do Estado.

    Fonte: http://dgj.jusbrasil.com.br/artigos/115402039/as-organizacoes-sociais-e-a-saude
  • 500000000 vezes essa questão repetida aqui ;(

  • b) 
    Maria Sylvia Di Pietro, “mas organizações sociais o intuito evidente é o de que elas assumam determinadas atividades hoje desempenhadas, como serviços públicos, por entidades da Administração Pública, resultando na extinção destas últimas. Nas organizações da sociedade civil de interesse público, essa intenção não resulta, implícita ou explicitamente, da lei, pois a qualificação da entidade como tal não afeta em nada a existência ou as atribuições de entidades ou órgãos integrantes da Administração Pública”

  • A - OS (contrato de gestão) / OSCIP's (termo de parceria).

    B (certa) - OS (gestão de serviços públicos) / OSCIP's (serviços de natureza privada com a ajuda do Estado).

    C - OS, Fundações Públicas, Inst. Religiosas, Sindicatos, Cooperativas, Partidos Políticos, dentre outros, não podem se qualificar como OSCIP's.

    D - OS e OSCIP's são qualificas como tais, e não criadas.

    E - OS (recebe recursos orçamentários, bens e cessão de funcionários públicos) / OSCIP's (sem direito a estas cessões).

  • A menos errada é a letra B. Às OS's podem ser transferidas a responsabilidade pela execução de alguns serviços e atividades, não exclusivos, por meio de benefícios e incentivos. 

    O item deixa a entender que ela pode prestar qualquer serviço público, o que é ridículo.
  • estranho. eu anotei aqui no meu material que as OS não são delegatárias de serviço público! como a questão diz que elas podem receber concessão ? ? ?

  • sobre o comentário anterior. acabei de ler aqui no livro direito administrativo descomplicado " as OS não são delegatárias de serviços público, ou seja, nãop exercem, por delegação, sob regime de direito público, atividades de titularidade exclusiva do poder público e sim ATIVIDADES privadas de utilidade pública ou interesse social, em seu próprio nome, com incentivo do estado."


    Sendo assim como a resposta pode ser a letra B?

  • O erro da 'D' está em mudar o estatuto social da organização social; ora, se é um ato discricionário, obviamente que não, já que se trata apenas de um 'título' concedido pelo poder público. Questão que demanda leitura. 

  • No caso seria a menos errada pois as OS' s não podem receber delegação.
  • A menos errada é a B. "As organizações sociais não são delegatárias de serviço público,... e sim atividades privadas de utilidade pública ou interesse social, em seu próprio nome, com incentivo (fomento) do Estado. Direito Administrativo Descomplicado (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo) p. 135.
  • Segundo a doutrina de Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “a grande diferença está em que a OS recebe ou pode receber delegação para a gestão de serviço público, enquanto a OSCIP exerce atividade de natureza privada, com a ajuda do Estado.” (2008, p. 474).

  • Esse quadro do Renato é excelente, mas mesmo já tendo ele em mãos, tive dúvidas nas questões b,d. Alguém saberia explicar melhor? Obrigada.

  • A confusão nessa questão está, acredito eu estar explicada no livro de Direito Administrativo Descomplicado dos atuores MA e VP, na pág. 143.

    A MSDP define OS como: "OS é a qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por inicitiativa de particulares, e que recebe delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social...."

    No livro os autores explicam que não pode ser "delegação", pois, não ha contrato de concessão ou permissão de serviços públicos e nem prévia licitação.

    Quanto a definição de "serviços públicos", também não se enquadra no sentido estrito, pois o regime nas OS é parcialmente público e não integralmente público.

  • Questão com incidência em 5 provas distintas. 

  • A questão foi baseada na doutrina de Maria Sylvia Di Pietro, a qual conceitua organizações sociais como "a qualificação jurídica dada à pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, e que recebe delegação do poder público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social."

  • Letra A - FALSA
    OS: Lei 9.637/1998, art. 6º - O contrato de gestão, elaborado de comum acordo entre o órgão ou entidade supervisora e a organização social, discriminará as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social.
    OSCIP: Lei 9.790/1999, art. 9º - Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passível de ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público previstas no art. 3º desta Lei.

     

    Letra B - CORRETA
    Definições da prof.ª Maria Sylvia Di Pietro:
    OS: “Organização social é a qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, e que recebe delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social. [...]”
    OSCIP: “Trata-se de qualificação jurídica dada a pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por iniciativa de particulares, para desempenhar serviços sociais não exclusivos do Estado com incentivo e fiscalização pelo Poder Público, mediante vínculo jurídico instituído por meio de termo de parceria.”

     

    LETRA C - FALSA
    OS: São pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, qualificadas pelo Poder Executivo como Organizações Sociais e cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.
    OSCIP: Lei 9.790/1999, art. 2º - Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3º desta Lei:
    II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;
    X - as cooperativas;

     

    Letra D - FALSA
    OS: Nenhuma entidade nasce com nome de organização social, trata-se de título jurídico outorgado e cancelado pelo Poder Público (a qualificação é ato discricionário).
    OSCIP: A qualificação é ato vinculado de responsabilidade do Min. da Justiça.
    Lei 9.790/1999, art. 6º - Recebido o requerimento previsto no artigo anterior, o Ministério da Justiça decidirá, no prazo de trinta dias, deferindo ou não o pedido.

     

    Letra E - FALSA
    OS: Lei 9.637/1998, art. 12 - Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão.
    OSCIP: A lei nada fala, mas a doutrina entende a possibilidade de o Estado, dentro de sua conveniência administrativa, garantir o repasse de bens e de servidores às OSCIP, conforme o caso.

  • OS -> Contrato de Gestão, Ato Discricionário, Ministério Supervisor

    Lei 9637/98 - artigo 1o: O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

     

    OS- Organizações Sociais

     

    >> Pessoa Jurídica de Direito Privado

    >> Não faz parte da administração direta ou indireta

    >> S/ fins lucrativos

    >> Ato de ministro de Estado

    >> Ato discricionário (AUTORIZAÇÃO)

    >> Celebra contrato de gestão

    1) A qualificação de uma entidade como organização social (OS) resulta de critério discricionário do ministério competente para supervisionar ou regular a área de atividade correspondente ao objeto social.

    2) As entidades qualificadas como Organização Social não integram a estrutura da Administração Pública e não possuem fins lucrativos, mas se submetem ao controle financeiro do Poder Público, inclusive do Tribunal de Contas.

     

     

     

     

    OSCIP -> Termo de Parceria ----- Ato vinculado -----  Ministério da Justiça

     

    1)    OSCIP é pessoa jurídica de direito privado SEM fins lucrativos

    2)    As OSCIP prestam serviços sociais não exclusivos do Estado.

    3)    Possuem vínculo jurídico junto ao Poder Público por meio de termo de parceria. (Convênio)

    4)    Ato vinculado por Portaria Ministerial do Ministério da Justiça.

    5)    Vedada à transformação OS ou Fundação Pública à OSCIP.

    6)    Não dispõe de previsão legal para recebimento de recursos orçamentários, permissão de bens públicos, e cessão de servidores.

    7)    É facultativa a participação do Poder Público na OSCIP, se houver conselho de administração (Facultativo o conselho).

    8)    Dirigentes recebem remuneração.

    9)    Art. 7o Perde-se a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, no qual serão assegurados, ampla defesa e o devido contraditório.

  •  

    OS -> Contrato de Gestão, Ato Discricionário, Ministério Supervisor

    Lei 9637/98 - artigo 1o: O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

     

    OS- Organizações Sociais

     

    1) Pessoa Jurídica de Direito Privado

    2) Não faz parte da administração direta ou indireta

    3) S/ fins lucrativos

    4) Ato de ministro de Estado

    5) Ato discricionário (AUTORIZAÇÃO)

    6) Celebra contrato de gestão

    7) Pode ser contratada com dispensa de licitação

    8) Permitida a cessão de servidor público para OS

    9) Podem receber bens públicos em permissão de uso, sem licitação, ser beneficiária de recursos orçamentários e até de servidores públicos

    10) A qualificação de uma entidade como organização social (OS) resulta de critério discricionário do ministério competente para supervisionar ou regular a área de atividade correspondente ao objeto social.

    11) As entidades qualificadas como Organização Social não integram a estrutura da Administração Pública e não possuem fins lucrativos, mas se submetem ao controle financeiro do Poder Público, inclusive do Tribunal de Contas.

     

     

     

     

    OSCIP -> Termo de Parceria ----- Ato vinculado -----  Ministério da Justiça

    1)    OSCIP é pessoa jurídica de direito privado SEM fins lucrativos

    2)    As OSCIP prestam serviços sociais não exclusivos do Estado.

    3)    Possuem vínculo jurídico junto ao Poder Público por meio de termo de parceria. (Convênio)

    4)    Ato vinculado por Portaria Ministerial do Ministério da Justiça.

    5)    Vedada à transformação OS ou Fundação Pública à OSCIP.

    6)    Não dispõe de previsão legal para recebimento de recursos orçamentários, permissão de bens públicos, e cessão de servidores.

    7)    É facultativa a participação do Poder Público na OSCIP, se houver conselho de administração (Facultativo o conselho).

    8)    Dirigentes recebem remuneração.

    9)    Art. 7o Perde-se a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, no qual serão assegurados, ampla defesa e o devido contraditório.

  • A quetão transcreve  na integra a interpretação de Professora Maria Sylvia Di Pietro sobre o tema na alternativa "B", citada no livro Direito Administrativo Descomplicado 18ªEd. no item 3.3 do Cap. 3. Apesar de os autotres não concordarem com a Professora a resposta foi baseada nos ensinamentos dela. 

     

  • A questão foi repetida várias vezes.

  • Aguém explica o erro da D que ainda não entendi.

  • B -

    OSC: Pessoa Jurídica direito privado - Qualificada por ATO DISCRICIONÁRIO - Ministério competente. OSC não nasce já qualificada para receber fomento do estado, pois precisa ser avaliada antes de receber tal qualificação e realizar contrato de gestao.

     

    OSCIP: Pessoa juridica direito privado - Qualificada por ATO VINCULADO - ministerio da Justiça. OSCIP, além de nao nascer ja qualificada para receber fomento do estado, ainda necessita estar em atividade por 3 anos para poder, por ATO, ser qualificada e realizar o termpo de parceria para fomento. Instituições religiosas, sindicatos, OSC, Fundação e instituições hospitalares privadas NAO PODEM ser OSCIP.

  • Laíza,

     

    D) as [OS’s já são fundadas com a qualificação jurídica de organização social em seu estatuto social] ERRADO, enquanto que as OSCIP’s somente recebem tal título por força de lei específica, após comprovarem os requisitos legais;

     

    A Lei 9.637/98 diz em seu art 1º

    "Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei."

    As OS´s, na verdade, nascem como uma ASSOCIAÇÃO OU FUNDAÇÃO PRIVADA que PODE vir a ser qualificada (ATO DISCRICIONÁRIO do Poder Público) caso:

    1- atenda aos requisitos da Lei (P.J Dir. PRIVADO, SEM fins lucrativos entre outros...);

    2 -  o poder público deseje e

    3 - ela aceite assinar o CONTRATO DE GESTÃO (ou seja espécie de contrato de adesão)

  • Renato, excelente quadro comparativo ...

  • A lei  9.637/1998 diz que não são delegatárias as OS's. não entendi o motivo de ser a letra B.

    Questão deveria ser anulada!!!!

  •  a) as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e das OSCIP’s são definidas por meio de contrato de gestão, enquanto que o vínculo das OS’s com a Administração Pública é estabelecido por meio de termo de parceria

    A banca inverteu os instrumentos: OSCI- firma termo de Parceria, OS - firma contrato de geStão


      b) as OS’s recebem ou podem receber delegação para a gestão de serviço público, enquanto as OSCIP’s exercem atividade de natureza privada (serviços sociais não exclusivos do Estado), com a ajuda do Estado; (gabarito)

     

      c) ao contrário do que ocorre com as OS’s, são passíveis de qualificação como OSCIP’s as cooperativas, os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional; 

    Novamente, a banca inverteu: 

    "Art. 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3º desta Lei:

    I - as sociedades comerciais;

    II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

    X - as cooperativas;" - Lei 13.019/14

     

      d)  as OS’s já são fundadas com a qualificação jurídica de organização social em seu estatuto social, enquanto que as OSCIP’s somente recebem tal título por força de lei específica, após comprovarem os requisitos legais;

    "Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei." (Vide Lei nº 13.019, de 2014)

    Ou seja, elas já existem e se qualificam como OSCIPs através do termo de parceria


      e) às OS’s não poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão, enquanto que as OSCIP’s poderão receber tal aporte por atuarem visando ao interesse público.

    "Art. 12. Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão"(lei 9.637, DE 15 DE  MAIO DE 1998)

  • Essa definição de receber delegação é controvérsia. Além disso, "gestão de serviço público" é diferente de desempenho de serviço público, com a observação de que esse serviço deva ser de natureza social.

    Questão B é a menos errada, não a certa.

  • A questão indicada está relacionada com as Organizações Sociais. 

    • Organizações Sociais:

    Segundo Di Pietro (2018), "organização social é a qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, e que recebe delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social. Nenhuma entidade nasce com o nome de organização social; a entidade é criada pela iniciativa privada como associação ou fundação e, habilitando-se perante o Poder Público, recebe a qualificação; trata-se de título jurídico outorgado e cancelado pelo Poder Público". 
    • Comparação entre OS's e OSCIP's:
    Organizações SociaisOscips
    Lei nº 9.637/98Lei nº 9.790/99
    Exercem atividades de interesse público
    anteriormente desempenhadas pelo Estado
    Exercem atividades de natureza
    privada
    Contrato de gestão Termo de parceria
    A outorga é discricionáriaA outorga é vinculada
    A qualificação depende de aprovação
    do Ministro de Estado ligado a
    área de atuação da entidade 
    A qualificação é outorgada pelo Ministro da Justiça
    Podem ser contratadas por dispensa de
    licitação
    Não há previsão legal de contratação
    direta sem licitação
    Devem realizar licitação para contratações
    resultantes da aplicação de recursos e bens
    repassados diretamente pela União
    Devem realizar licitação para contratações
    resultantes da aplicação de recursos e bens
    repassados diretamente pela União
    Estão proibidas de receber a qualificação de OscipsNão há previsão legal equivalente
    Fonte: Alexandre Mazza, 2013. 
    A) ERRADO, o contrato de gestão é utilizado nas Organizações Sociais, nas Oscips utiliza-se termo de parceria. 
    B) CERTO, conforme indicado por Mazza (2013), as organizações sociais exercem atividades de interesse público anteriormente desempenhadas pelo Estado e as Oscips exercem atividades de natureza privada. 
    C) ERRADO, com base no art. 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3º desta Lei: I - as sociedades comerciais; II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional; X - as cooperativas. 
    D) ERRADO, segundo o art. 1º da Lei nº 9.637 de 1998, "o Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológica, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos os requisitos previstos nesta Lei". Além disso, as OSCIPs não podem receber o título de organização social, com base no art. 2º, IX, da Lei nº 9.790 de 1999. "Art. 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3º desta Lei: IX - organizações sociais". 
    E) ERRADO, de acordo com o art. 12, da lei nº 9.637 de 1998. "Art.12 Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão". 
    Referências:
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
    Gabarito: B 
  • Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. Ocorre o contrário: as OSCIPs firmam termo de parceria e as OS, contrato de gestão.

    b) CERTA. A rigor, nem as OS nem as OSCIPs recebem delegação para a gestão de serviço público (elas não firmam contrato de concessão ou permissão de serviço público com o Estado). Ambas exercem atividade de natureza privada (serviços sociais não exclusivos do Estado), com a ajuda do Estado. Contudo, a banca parece ter considerado o conceito de OS dado Maria Sylvia Di Pietro, para quem

    Organização social é a qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, e que recebe a delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social.

    Tecnicamente falando, não há delegação, porque as OS não desempenham serviços públicos exclusivos do Estado. Para tanto, teria que ser firmado entre o Estado e a empresa privada um contrato de concessão ou permissão precedido de licitação.

    Di Pietro, na verdade, faz uma crítica ao modelo de organizações sociais, especialmente em relação ao modelo de publicização, pelo qual órgãos e entidades do Poder Público seriam extintos e substituídos pelas OS. As entidades objeto da publicização deixariam (formalmente) de ser públicas (passariam a ser entidades privadas), mas continuariam a possuir vínculo com a Administração Pública, através do contrato de gestão, permitindo, inclusive, o repasse de recursos orçamentários e a cessão de servidores.

    Para a autora, tal procedimento seria uma forma disfarçada de concessão de serviço público (na verdade, uma PPP, na modalidade concessão administrativa, que é inteiramente remunerada pelo Poder Público), embora formalmente não tenha essa roupagem. Daí porque a autora emprega a palavra “delegação" na sua definição, palavra que deveria ter sido escrita, a meu ver, entre aspas, a fim de expressar o tom crítico.

    De qualquer forma, para fins de prova, se aparecer a definição literal da autora, inclusive com a palavra “delegação”, como nesta questão, penso que a melhor alternativa é considerar o item correto (aí seria mais para considerar a literalidade da definição da autora do que o significado propriamente dito).

    c) ERRADA. Tais entidades não são passíveis de qualificação como OSCIP, nos termos do art. 2º da Lei 9.790/99:

    Art. 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:

    I - as sociedades comerciais;

    II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

    III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais;

    IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;

    V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios;

    VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;

    VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;

    VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;

    IX - as organizações sociais;

    X - as cooperativas;

    XI - as fundações públicas;

    XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas;

    XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal.

    Ressalte-se que não há vedação semelhante para que essas entidades privadas se qualifiquem como OS.

    d) ERRADA. Nem as OS nem as OSCIP já nascem com essa qualificação. Ambas a recebem após comprovarem os requisitos legais. A qualificação, ademais, não é feita por lei, e sim por ato administrativo, que no caso das OS é discricionário e, nas OSCIP, é vinculado.

    e) ERRADA. Nos termos do art. 123 da Lei 9.637/98, “às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão”.

    Gabarito: alternativa “b” 


ID
1650604
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Gabriel, funcionário público que atua junto à Receita Federal instalada no aeroporto internacional de São Paulo, com função de controle dos produtos que ingressam no país, possui um acordo com a sociedade empresária em que trabalha seu filho no sentido de que não obstará a entrada de mercadorias estrangeiras proibidas em território nacional. No dia 02 de junho de 2015, colocou o acordo em prática, permitindo a entrada de animais silvestres comprados pela sociedade sem a devida autorização. Nesse caso, é correto afirmar que Gabriel praticou o crime de:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Artigo 318 C.P.


    Define Nelson Hungria tal delito da seguinte maneira: " Contrabando é, restritamente, a importação ou exportação de mercadorias cuja entrada  ou saída no País é absoluta ou relativamente proibida, enquanto que Descaminho é toda fraude empregada para iludir, total ou parcialmente, o pagamento de impostos de importação, exportação ou consumo".


  •  FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO

    Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):
    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa .

    Sujeito ativo - somente o funcionário público incumbido de impedir a prática do contrabando ou descaminho poderá intentá-lo. ( CRIME PRÓPRIO )

    Sujeito passivo - Administração Pública.

    Contrabando – mercadoria proibida.

    Descaminho – sem pagamento de imposto.

  • Gabarito letra B, mas acredito que ficou faltando o concurso de agentes, pois existe um acordo prévio entre Gabriel e seu filho, um acerto de funções na prática do crime (antes da pratica do crime), um compra e o outro facilita a entrada. O crime previsto no art. 318 do CP é o praticado pelo servidor e o art. 334-A é o praticado pelo particular.

  • Acrescentando. Quem importa ou exporta mercadoria proibida pratica contrabando, art. 334, CP, ao passo que o agente público que facilita a prática de contrabando o delito previsto no art. 318,CP, denotando claramente uma exceção pluralista a teoria monista adotada pelo art. 29, CP.

  • Artigo 318 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa, de um conto a dez contos de réis.Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)Prevaricação




    Hjjfg gabarito b
  • Gabarito Letra B

    Facilitação de contrabando ou descaminho

      Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):

      Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa


    Dica importante: nesse crime não é qualquer funcionário público que o pratica, mas somente aquele incumbido de prevenir o contrabando ou o descaminho, razão porque Gabriel, funcionário da RF, praticou este crime.

    bons estudos
  • B. CORRETA.


    Facilitação de contrabando ou descaminho

    Art. 318, CP - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho.

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.


  • DESCAMINHO - 334 CP: Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria > Rogério Sanches: o AGENTE busca iludir, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento, o pagamento de direito ou imposto em face da entrada ou saída de mercadoria não proibida.

    CONTRABANDO - 334-A CP: Importar ou exportar mercadoria proibida: > Rogério Sanches: o AGENTE, mediante qualquer meio, importa ou exporta mercadoria, absoluta ou relativamente proibida.

    Observe que no caso da questão, o funcionário gabriel não iludiu e nem importou ou exportou a mercadoria, LOGO NÃO SE APLICA A ELE NENHUM DOS ARTIGOS ACIMA, mas sim o art. 318 do CP: Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334): Gabriel permitiu a entrada, LOGO, incidiu no núcleo do tipo "facilitar".


  • Letra B. ART 318 FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO - CRIME PRÓPRIO,  EXCEÇÃO A TEORIA MONISTA 

  • Muitas questões duplicadas!

  • No crime de "Facilitação de contrabando ou descaminho", o funcionário deverá infringir o dever funcional, portanto, o agente deve ser o funcionário público responsável de fiscalizar o contrabando ou o descaminho.


    Ex.: Funcionário do Aeroporto, da Rodoviária, ou o funcionário da Alfândega. Se este facilitar ele estará infringindo o seu dever funcional, tipificado no Art. 318, CP.

    Ex.: Se o motorista da Assembléia Legislativa facilitar o contrabando ou o descaminho, ele não estará infringindo o seu dever funcional, ele não é responsável pelo Art. 318, CP, mas responderá por participação do Art. 334, CP.

    "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu." Eclesiastes 3:1
  • Não se aplica o crime de prevaricação pelo "acordo" entre as partes, ou seja, há a interferência de um terceiro, ultrapassando a barreira do interesse pessoal.

  • É a quarta vez que resolvo essa questão. 

  • Não há que se falar em concurso de agentes, pois trata-se de uma exceção à teoria monista aplicada no art. 29 do CP.

    Gabriel, na condição de funcionário público, pratica o crime de "Facilitação de Contrabando e Descaminho" (art. 318, CP), e seu filho, na condição de particular, pratica o crime de "Contrabando" (art. 334-A, CP). DOIS CRIMES DISTINTOS

    Outro exemplo de exceção à teoria monista:

    "Diretor ou agente de penitenciária que facilita o acesso de um preso a aparelho celular por um parente no dia de visita"

    O diretor ou agente pratica o crime de "Prevaricação Imprópria" (art. 319-A, CP), e 

    O particular que colaborar com o servidor não será partícipe desse delito, mas sim, autor do crime de "Favorecimento Real Impróprio" (art. 349-A, CP).

  • Alguém poderia me explicar porque não seria Prevaricação?

  • Talvez não se trata de prevaricação devido ao princípio da especialidade, ou seja, no caso concreto se enquadra a tipificação específica do crime de Facilitação de contrabando e descaminho devido às suas circunstâncias subjetivas.

  • Pergunta repetida

  • Mas se ele possuia uma acordo anterior, ele não estaria em concurso com o contrabandistas?

  • essa é bem da 10ª vez que essa questão aparece nesse filtro 

  • RESPOSTA: letra B

    Facilitação de contrabando e descaminho: não pode ser cometido por qualquer funcionário público, mas somente por aquele dotado do especial dever funcional de impedir o contrabando ou o descaminho. Isto porque o tipo penal contém a expressão “com infração de dever funcional”. Com efeito, se a conduta for realizada por qualquer outra pessoa, seja particular, seja um outro funcionário público que não tenha a obrigação de inviabilizar o contrabando ou descaminho, a ela será imputado o crime previsto no art. 334 do Código Penal (contrabando ou descaminho), na condição de partícipe.  (Cleber Masson. Direito Penal Esquematizado: parte especial. Vol. 3- 2014)

  • Compreendo o fato de não ser prevaricação. Mas o fato ocorrido não foi contrabando, tampouco descaminho, tendo em vista ser um crime ambiental. Nesse caso o crime ambiental é que deveria ser aplicado aos agentes, e ao Servidor seria qual crime?

  • Art. 318, CP - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334).

    (...)

    Art. 334, CP.  Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria. (...)

    Art. 334-A, CP. Importar ou exportar mercadoria proibida:

    (...)

    II - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de órgão público competente;

     

    Letra b.

  • A alternaitva "B" é a resposta CORRETA. Tendo em vista que houve uma infração de dever funcional por parte do agente, que tem a atribuição de evitar o Contrabando ou Descaminho. (No caso em tela,  verifica-se o contrabando ja que temos presença de matéria prima proibida) 

    Obs¹: Se não houver atribuição por parte do agente: incorre nos nos Art. 334 e 334-A, Descaminho e Contrabando, respectivamente.

    Obs²: Atente-se à pena, os concursos tentam confudir os crimes como sendo de mesma gravidade. O que não é verdade. 

    Desacaminho: pena de reclusão de 1 a 4 anos Contrabando: pena de 2 a 5 anos Trata-se de uma Novatio Legis In Pejus trazida pela Lei 13008/2014                                           (em ambos não há previsão de multa)

     

  • (B)

    A conduta do agente se amolda ao tipo penal do art. 318 do CP, ou seja, facilitação de contrabando ou descaminho. Vejamos:

    Facilitação de contrabando ou descaminho

    Art. 318 – Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):

    A questão é clara ao afirmar que o funcionário público tinha o dever funcional de controlar o ingresso de produtos estrangeiros no país, o que caracteriza o delito em tela.
    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/tcm-sp-comentarios-as-questoes-de-direito-penal-exceto-area-juridica/

     

  • exceção a teoria monista

  • VAMOS PENSAR UM POUCO!

     

    Qual crime foi praticado pelos membros da sociedade? De acordo com o enunciado a conduta deles doi IMPORTAR  ANIMAIS SILVESTRES (permitindo a entrada de animais silvestres), se assim foi, o crime não é de contrabando, mas sim, em razão do princípio da especialidade, crime ambiental (tráfico internacional de animais silvetres), vejam: 

     

    Tráfico Internacional de Animais Silvestres: Ementa: PENAL. CRIME AMBIENTAL. LEI 9.605 /98. MANUTENÇÃO CLANDESTINA DE AVES EM CATIVEIRO. MAUS TRATOS. TRÁFICOINTERNACIONAL DE ANIMAIS SILVESTRES. MATERIALIADE E AUTORIA COMPROVADAS. 1. Constitui crime contra o meio ambiente a introdução no País de pássaros silvestres bem como a prática de maus-tratos contra esses animais (artigos 31 e 32 da Lei 9.605 /98). TRF-1 - APELAÇÃO CRIMINAL ACR 1326 RR 2008.42.00.001326-4 (TRF-1) Data de publicação: 08/02/2013.

     

    Art. 29 da lei dos crimes AMBIENTAIS : Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:

    Pena - de seis meses a um ano, e multa.

    § 1º Incorre nas mesmas penas:

    III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.

     

    Como se ver, o crime não foi de contrabando, devido ao princípio da especialidade, desta forma, se não há contrabando, também não há FACILITAÇÃO AO CONTRABANDO.

     

    Alguém concorda?

  • VAMOS PENSAR UM POUCO!

     

    Qual crime foi praticado pelos membros da sociedade? De acordo com o enunciado a conduta deles doiIMPORTAR  ANIMAIS SILVESTRES (permitindo a entrada de animais silvestres), se assim foi, o crime não é de contrabando, mas sim, em razão do princípio da especialidade, crime ambiental (tráfico internacional de animais silvetres), vejam: 

     

    Tráfico Internacional de Animais Silvestres: Ementa: PENAL. CRIME AMBIENTAL. LEI 9.605 /98. MANUTENÇÃO CLANDESTINA DE AVES EM CATIVEIRO. MAUS TRATOS. TRÁFICOINTERNACIONAL DE ANIMAIS SILVESTRES. MATERIALIADE E AUTORIA COMPROVADAS. 1. Constitui crime contra o meio ambiente a introdução no País de pássaros silvestres bem como a prática de maus-tratos contra esses animais (artigos 31 e 32 da Lei 9.605 /98). TRF-1 - APELAÇÃO CRIMINAL ACR 1326 RR 2008.42.00.001326-4 (TRF-1) Data de publicação: 08/02/2013.

     

    Art. 29 da lei dos crimes AMBIENTAIS : Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:

    Pena - de seis meses a um ano, e multa.

    § 1º Incorre nas mesmas penas:

    III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.

     

    Como se ver, o crime não foi de contrabando, devido ao princípio da especialidade, desta forma, se não há contrabando, também não há FACILITAÇÃO AO CONTRABANDO.

     

    Concordo com você, Jairo Moura!

  • VAMOS PENSAR UM POUCO!

     

    Qual crime foi praticado pelos membros da sociedade? De acordo com o enunciado a conduta deles doiIMPORTAR  ANIMAIS SILVESTRES (permitindo a entrada de animais silvestres), se assim foi, o crime não é de contrabando, mas sim, em razão do princípio da especialidade, crime ambiental (tráfico internacional de animais silvetres), vejam: 

     

    Tráfico Internacional de Animais Silvestres: Ementa: PENAL. CRIME AMBIENTAL. LEI 9.605 /98. MANUTENÇÃO CLANDESTINA DE AVES EM CATIVEIRO. MAUS TRATOS. TRÁFICOINTERNACIONAL DE ANIMAIS SILVESTRES. MATERIALIADE E AUTORIA COMPROVADAS. 1. Constitui crime contra o meio ambiente a introdução no País de pássaros silvestres bem como a prática de maus-tratos contra esses animais (artigos 31 e 32 da Lei 9.605 /98). TRF-1 - APELAÇÃO CRIMINAL ACR 1326 RR 2008.42.00.001326-4 (TRF-1) Data de publicação: 08/02/2013.

     

    Art. 29 da lei dos crimes AMBIENTAIS : Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:

    Pena - de seis meses a um ano, e multa.

    § 1º Incorre nas mesmas penas:

    III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.

     

    Como se ver, o crime não foi de contrabando, devido ao princípio da especialidade, desta forma, se não há contrabando, também não há FACILITAÇÃO AO CONTRABANDO.

     

    Alguém concorda?

  • VAMOS PENSAR UM POUCO!

     

    Qual crime foi praticado pelos membros da sociedade? De acordo com o enunciado a conduta deles doiIMPORTAR  ANIMAIS SILVESTRES (permitindo a entrada de animais silvestres), se assim foi, o crime não é de contrabando, mas sim, em razão do princípio da especialidade, crime ambiental (tráfico internacional de animais silvetres), vejam: 

     

    Tráfico Internacional de Animais Silvestres: Ementa: PENAL. CRIME AMBIENTAL. LEI 9.605 /98. MANUTENÇÃO CLANDESTINA DE AVES EM CATIVEIRO. MAUS TRATOS. TRÁFICOINTERNACIONAL DE ANIMAIS SILVESTRES. MATERIALIADE E AUTORIA COMPROVADAS. 1. Constitui crime contra o meio ambiente a introdução no País de pássaros silvestres bem como a prática de maus-tratos contra esses animais (artigos 31 e 32 da Lei 9.605 /98). TRF-1 - APELAÇÃO CRIMINAL ACR 1326 RR 2008.42.00.001326-4 (TRF-1) Data de publicação: 08/02/2013.

     

    Art. 29 da lei dos crimes AMBIENTAIS : Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:

    Pena - de seis meses a um ano, e multa.

    § 1º Incorre nas mesmas penas:

    III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.

     

    Como se ver, o crime não foi de contrabando, devido ao princípio da especialidade, desta forma, se não há contrabando, também não há FACILITAÇÃO AO CONTRABANDO.

     

    Alguém concorda?

  • Galera, o cerne da questão diz respeito sobre o crime cometido pelo funcionário público em sua função, logo o funcionário público Gabriel se encaixa no delito do artigo 318 CP, descumprindo assim o seu dever funcional.                       

  • Razpaz, benicio, eu não tinha pensado dessa forma não. Acredito que o crime praticado pelos particulares foi o de CONTRABANDO uma vez que, sem as devidas autorizações, o produto importado se tornaria ilegal. Porém vislumbro que tu pode até estar certo em parte com relação aos particulares. Por ser lei especial (a lei dos crimes ambientais), esta incidiria no aludido caso, tendo o CP como norma subsidiária. Acontece que esse entendimento não poderia ser aplicado ao funcionario publico, em razão do proprio CP especificar os crimes praticados por funcionario publico, o que, ao meu ver, incidiria no crime de FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO, uma vez que o crime praticado pelos particulares ao introduzir no país animais sem autorização necessária, na visão do CP fora CONTRABANDO. Posso estar errado, irei acompanhar os comentários para ver o ponto de vista dos demais.

  • O gabarito está CORRETO, letra B.

    Entretanto, articulando um pouco a questâo.

     

    Caberia interpretação do cenário em questão, de PREVARICAÇÃO, alegando que o funcionário praticou ato contra disposição expressa e por um sentimento pessoal ? (que seria "ajudar" de alguma forma seu filho) 

     

    Bons estudos!

  • Questão mal elaborada! "entrada de mercadorias estrangeiras proibidas em território nacional" isso se refere apenas a contrabando e não descaminho... Questão passível de anulação!

    Contrabando

    Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida

    Descaminho

    Art. 334.  Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria 

  • Questão mal elaborada! "entrada de mercadorias estrangeiras proibidas em território nacional" isso se refere apenas a contrabando e não descaminho... Questão passível de anulação!

    Contrabando

    Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida

    Descaminho

    Art. 334.  Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria 

  • Questão mal elaborada! "entrada de mercadorias estrangeiras proibidas em território nacional" isso se refere apenas a contrabando e não descaminho... Questão passível de anulação!

    Contrabando

    Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida

    Descaminho

    Art. 334.  Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria 

  • Benício Lima, para esclarecer sua dúvida basta ler o § 1° do artigo do contrabando;

     

    Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida:  

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( cinco) anos.  

    § 1o Incorre na mesma pena quem:  

    I - Pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando;  

     

     

  • GABARITO B

     

    @Bredon Soares, dá para ir pelo raciocínio de prevaricação sim, mas se prestarmos bem atenção no enunciado, ele diz que o funcionário (pai) tem um acordo com a S.E.M (que trabalha o filho) e não com o filho, propriamente dito. Grande parte das questões deixam claro no enunciado os núcleos dos tipos penais, como não falou em "sentimento ou interesse pessoal" e sim que não obstará a entrada de mercadorias estrangeiras proibidas em território nacional, só resta jogar na facilitação de contrabando ou descaminho.

  • Gab. B

     

    Contrabando  →  PARTICULAR: Importa OU exporta mercadoria proibida

     

    Facilitação de Contrabando ou Descaminho  →  FUNCIONÁRIO PÚBLICO em função do cargo, facilita o contrabando ou descaminho.

  • Contrabando + facilitação ao contrabando ou descaminho

    Veja que código penal dá um tipo penal tanto para o autor quanto para o partícipe, não obstante seja apenas um fato, trata-se de exceção à teoria monista, aí nesse caso eles não respondem por um só crime em concurso de agentes, mas cada um pelo respectivo tipo penal.

    Gabarito B

  • Facilitação de contrabando ou descaminho:

    Pena de Reclusão de 3 a 8 anos (+) multa

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos dos candidatos a respeito da responsabilização da conduta do servidor público, no crime praticado pela sociedade empresária que seu filho trabalha.
    Inicialmente, é necessário identificar que são diversas as condutas do funcionário da sociedade empresária e do servidor da Receita Federal.
    Enquanto o membro da sociedade empresária entra com animais silvestres comprados pela sociedade e sem devida autorização no território, o servidor apenas facilita, não representa obstáculo,
    para o cometimento do crime.
    Assim, adequa-se ao tipo do art. 318 do CP. Vejamos:
    Facilitação de contrabando ou descaminho 
    Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334): 
    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

    GABARITO: LETRA B

  • Descaminho lembra de Ronaldinho = Dribla Imposto.

    Contrabando é mercadoria proibida.

  • Facilitação de contrabando ou descaminho - Artigo 318, CP.

    Aqui, há EXCEÇÃO À TEORIA MONISTA do concurso de pessoas (artigo 29 do CP), porque o funcionário responde por esse crime e o particular por contrabando ou descaminho.

    ATENÇÃO! Se, porém, o funcionário público que facilitar a prática do contrabando ou descaminho NÃO tiver a obrigação de evitá-la, responderá como PARTÍCIPE do crime praticado pelo particular.

  • Letra (B) FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO

    Segundo disposto no art. 318 do CP, o Funcionário Público que facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334), incorrerá nas penas de Reclusão (3 a 8 anos) e multa.

    Trata-se de um crime próprio, pois só é praticado por funcionário público!

    [...]

    Questões Cespianas:

    1} Funcionário público que é responsável pela fiscalização da entrada e saída de mercadorias no estado e deliberadamente não verifica o correto pagamento do imposto devido comete o crime de facilitação de descaminho. (CERTO)

    2} Caso um policial federal preste ajuda a um contrabandista para que este ingresse no país e concretize um contrabando, consumar-se-á o crime de facilitação de contrabando, ainda que o contrabandista não consiga ingressar no país com a mercadoria. (CERTO)

    [...]

    Dica:

    Particular pratica: contrabando ou descaminho.

    Servidor pratica: Facilitação de contrabando ou descaminho.

    [...]

    ____________

    Fontes: Código Penal (CP); Questões da CESPE.


ID
1650607
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O princípio da transparência fiscal traz a ideia de que toda atividade financeira deve se desenvolver com clareza e transparência, como forma de legitimação do Estado Social e Democrático de Direito. Visando dar aplicabilidade a esse princípio, a Lei nº 10.028/2000 introduziu os artigos 359-A até 359-H no Código Penal, trazendo os chamados Crimes contra as Finanças Públicas.
Sobre o tema, é correto afirmar que o crime de:

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA: O item está correto, pois se trata de um tipo penal que prevê diversas condutas diferentes (três verbos distintos), sendo que cada uma delas caracteriza o delito, e a prática de mais de uma delas, nas mesmas circunstâncias, caracteriza crime único.

    B) ERRADA: Item errado, pois a proibição ocorre apenas nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato, nos termos do art. 359-C do CP.

    C) ERRADA: A norma do tipo penal do art. 359-D do CP é norma penal em BRANCO, pois necessita de complementação para que possa ser aplicada, já que depende de complementação, pois apenas pela redação do tipo penal não é possível definir qual é a despesa não autorizada por lei.

    D) ERRADA: Trata-se de crime PRÓPRIO, pois só pode ser praticado pelo funcionário público com a responsabilidade pelos atos desta natureza.

    E) ERRADA: Trata-se de crime OMISSIVO PRÓPRIO, pois a conduta descrita no tipo penal é uma abstenção, um “deixar de fazer” o que a lei determina.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/tcm-sp-comentarios-as-questoes-de-direito-penal-exceto-area-juridica/

  • GABARITO (A)

    A) art.359-A

    acordo com Luiz Flávio Gomes, Rogério Sanches,[4] Guilherme de Souza Nucci [5] e Damásio de Jesus [6] ; o tipo possui diversas condutas de conteúdo variado, ou seja, se o agente realizar uma das condutas ou todas, desde que contra a mesma vitima, dentro do mesmo contexto fático, constituirá um só crime, devendo o juiz analisar tais circunstâncias na fixação da pena.

    B) art.359-C

    Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa: (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)

    C) art.359-D

    Norma penal em preto é a norma que não necessita de complemento.

    D) art.359-E

    Não é qualquer pessoa que pode prestar esta garantia, portanto exige uma qualidade especial.

    E) art.359-F

    crime comissivo impróprio é aquele em que uma omissão inicial do agente dá causa a um resultado posterior, o qual o agente tinha o dever jurídico de evitá-lo. É o que acontece quando a mãe de uma criança deixa de alimentá-la, provocando a sua morte.


  • Assertiva A – Trata-se de tipo misto alternativo. Há um só crime quando o sujeito pratica mais de um núcleo em relação à mesma operação de crédito. "Art. 359-A. Ordenar, autorizar ou realizar operação de crédito, interno ou externo, sem prévia autorização legislativa:"

    Assertiva B - “Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa:”. Concretiza a proibição constante do art. 42, LRF: "É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito."

    Assertiva C – cuida-se de norma penal em branco, pois a definição de despesa não autorizada deve ser encontrada em outra norma legal. “Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei:”

    Assertiva D – é crime próprio ou especial, pois somente pode ser cometido pelo funcionário público com atribuição para realizar operações de crédito, conferindo garantias a terceiros, pessoas físicas ou jurídicas.

    Assertiva E: é crime omissivo próprio. "Art. 359-F. Deixar de ordenar, de autorizar ou de promover o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei:"

  • A)     Contratação de operação de crédito

      Art. 359-A. Ordenar, autorizar ou realizar (TIPO MISTO ALTERNATIVO) operação de crédito, interno ou externo, sem prévia autorização legislativa.

    B)   Assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura

      Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa.

    C) Ordenação de despesa não autorizada 

       Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei. (NORMA PENAL EM BRANCO, NECESSITA DE COMPLEMENTAÇÃO LEGAL)

    D)  Prestação de garantia graciosa 

       Art. 359-E. Prestar garantia em operação de crédito sem que tenha sido constituída contragarantia em valor igual ou superior ao valor da garantia prestada, na forma da lei. (CRIME PRÓPRIO, EXIGE QUE O SUJEITO ATIVO SEJA O GESTOR COM COMPETÊNCIA PARA REALIZAR OPERAÇÕES DE CRÉDITO COM TERCEIRO).

    E)  Não cancelamento de restos a pagar 

       Art. 359-F. Deixar de ordenar, de autorizar ou de promover o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei. (TRATA-SE DE CRIME OMISSIVO PURO, POIS PREVÊ TRÊS COMPORTAMENTOS NEGATIVOS, CONDUTAS OMISSIVAS PRÓPRIAS).


  • O QC deveria ter uma opção "excluir questões repetidas".

  •  a) “contratação de operação de crédito” é classificado pela doutrina como tipo misto alternativo; 

    CERTO.  Núcleos do tipo: O tipo penal possui três núcleos: “ordenar”, “autorizar” e “realizar”, todos relacionados à operação de crédito, interno ou externo, sem prévia autorização legislativa.

    Ordenar é mandar, determinar que se realize; autorizar significa permitir, aprovar, consentir que seja feito; realizar, por sua vez, equivale a concretizar ou executar. Trata-se de tipo misto alternativo, crime de ação múltipla ou de conteúdo variado: há um só crime quando o sujeito ativo pratica mais de um núcleo em relação à mesma operação de crédito. Cleber Masson - Direito Penal Esquematizado - Parte Especial (2014).


    b) “assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura” proíbe que seja ordenada assunção de obrigação durante todo o último ano do mandato, se esta não puder ser paga no mesmo exercício financeiro; 

    ERRADAArt. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa.


    c) “ordenação de despesa não autorizada” é classificado pela doutrina como norma penal em preto; 

    ERRADA. Norma pela em branco. A lei não diz o que é despesa não autorizada.


    d) “prestação de garantia graciosa” é classificado pela doutrina como crime impróprio, já que o sujeito ativo não possui qualquer especial característica; 

    ERRADA. Sujeito ativo: Cuida-se de crime próprio ou especial, pois somente pode ser cometido pelo funcionário público com atribuição para realizar operações de crédito, conferindo garantias a terceiros, pessoas físicas ou jurídicas. Cleber Masson - Direito Penal Esquematizado - Parte Especial (2014).


    e) “não cancelamento de restos a pagar” é classificado pela doutrina como modalidade de crime comissivo impróprio. 

    ERRADA.  Núcleos do tipo: O tipo penal contém três núcleos: “deixar de ordenar”, “deixar de autorizar” e “deixar de promover” o cancelamento do “montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei. Trata-se, em qualquer das modalidades, de crime omissivo próprio ou puro, no qual a conduta omissiva encontra-se expressamente descrita no tipo penal.


    Deixar de ordenar é não determinar a terceiro que algo seja feito; deixar de autorizar é não permitir que terceira pessoa faça algo; e, finalmente, deixar de promover equivale a não realizar diretamente alguma coisa. Fica fácil perceber que o art. 359-F do Código Penal contempla um tipo misto alternativo, crime de ação múltipla ou de conteúdo variado, pois a prática de mais de uma conduta, relativamente ao mesmo objeto material, configura crime único. Cleber Masson - Direito Penal Esquematizado - Parte Especial (2014).

  • Sobre o tema: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=3980

  • A) CORRETA: O item está correto, pois se trata de um tipo penal que prevê diversas condutas diferentes (três verbos distintos), sendo que cada uma delas caracteriza o delito, e a prática de mais de uma delas, nas mesmas circunstâncias, caracteriza crime único.

    B) ERRADA: Item errado, pois a proibição ocorre apenas nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato, nos termos do art. 359-C do CP.

    C) ERRADA: A norma do tipo penal do art. 359-D do CP é norma penal em BRANCO, pois necessita de complementação para que possa ser aplicada, já que depende de complementação, pois apenas pela redação do tipo penal não é possível definir qual é a despesa não autorizada por lei.

    D) ERRADA: Trata-se de crime PRÓPRIO, pois só pode ser praticado pelo funcionário público com a responsabilidade pelos atos desta natureza.

    E) ERRADA: Trata-se de crime OMISSIVO PRÓPRIO, pois a conduta descrita no tipo penal é uma abstenção, um “deixar de fazer” o que a lei determina.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/tcm-sp-comentarios-as-questoes-de-direito-penal-exceto-area-juridica/


  • Essa questão foi dificílima, mesmo para candidatos a cargo de áreas jurídicas, nem faz sentido cobrar nesse nível de dificuldade para candidatos de outras áreas.

  • SUPORTE DO QC !!! PELO AMOR DE DEUS !!!! ESSA QUESTÃO SE REPETE TODA HORA !!!!

  • DESCOMPLICANDO O DIREITO 


     Crime comissivo exige uma atividade concreta do agente, uma ação, isto é, o agente faz o que a norma proíbe (ex: matar alguém mediante disparos).
     O crime omissivo distingue-se em próprio e impróprio (ou impuro). 

    Crime omissivo próprio é o que descreve a simples omissão de quem tinha o dever de agir (o agente não faz o que a norma manda. Exemplo: omissão de socorro – CP, art. 135). 

    Crime omissivo impróprio (ou comissivo por omissão) é o que exige do sujeito uma concreta atuação para impedir o resultado que ele devia (e podia) evitar. Exemplo: guia de cego que no exercício de sua profissão se descuida e não evita a morte da vítima que está diante de uma situação de perigo. O agente responde pelo crime omissivo impróprio porque não evitou o resultado que devia e podia ter evitado


    GOMES, Luiz Flávio. Direito penal: parte geral: volume 2. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007. p. 525.
  • GABARITO LETRA A. Vejamos:

    A) o crime de contratação de operação de crédito está inserido no art. 359-A e possui como condutas: ORDENAR, AUTORIZAR ou REALIZAR operação de crédito, interno ou externo, sem prévia autorização legislativa. A doutrina o classifica como tipo misto alternativo, pois embora previstas três condutas, quais sejam>: ordenar, autorizar e realizar, se o sujeito ativo deste crime cometer duas ou mais destas condutas no mesmo contexto haverá um único crime. 
    Só para constar: a doutrina também classifica como sendo crime misto alternativo os crimes de
    > não cancelamento de restos a pagar (art. 359-F, CPC),
    > aumento de despesa total com pessoal no último ano do mandato ou legislatura (art. 359-G, CPC) e 
    > oferta pública ou colocação de títulos no mercado (art. 359-H, CPC)

    B) A alternativa B está errada porque a assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura proíbe que seja ordenada assunção de obrigação durante os 180 dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura, e não por todo o último ano do mandato como aduziu a assertiva;

    C) A alternativa C está errada porque o crime de ordenação de despesa não autorizada em lei configura-se norma penal em branco, uma vez que o rol das despesas permitidas e das não autorizadas haverá de constar de outros textos legais.

    D) A letra D está errada porque o crime de “prestação de garantia graciosa” é classificado pela doutrina como crime próprio já que o sujeito ativo somente pode ser o agente público com atribuição para prestar garantia em operação de crédito.

    E) A alternativa E está errada porque o crime de não cancelamento de restos a pagar previsto no art. 359-F, CPC classifica-se como sendo crime omissivo puro ou próprio, pois a mera conduta negativa do sujeito ativo ao deixar de cancelar a inscrição irregular de restos a pagar já configura crime, ainda que não exista dano ao erário público. 


    FONTE: SINOPSE JUSPODIVM, PENAL, VOLUME III
  • MONIQUE, verifiquei um erro na letra b:

    B) A alternativa B está errada porque a assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura proíbe que seja ordenada assunção de obrigação durante os 2 ÚLTIMOS QUADRIMESTRES ao final do mandato ou da legislatura, e não por todo o último ano do mandato como aduziu a assertiva;

  • Muita repetição de questões.

  • Norma Penal em Preto.... srsrsrs

  • Nossa questao bem dificil para a especialidade (biblioteconomia).

  • Obrigada Larissa M pela explicação.

  • pelo visto, essa questao caiu em todas as provas do tcm-sp

     

  • Socorroooo!

  • Tipo Misto Alternativo ou CRIME DE AÇÃO MÚLTIPLA.. GABA A

    Há um só crime quando o sujeito ativo pratica mais de um núcleo em relação à mesma operação de crédito!

  • Tipo Misto Alternativo ou CRIME DE AÇÃO MÚLTIPLA.. GABA A

    Há um só crime quando o sujeito ativo pratica mais de um núcleo em relação à mesma operação de crédito!

  • Tipo Misto Alternativo ou CRIME DE AÇÃO MÚLTIPLA.. GABA A

    Há um só crime quando o sujeito ativo pratica mais de um núcleo em relação à mesma operação de crédito!

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos dos candidatos a respeito dos crimes contra as finanças públicas.
    Letra ACerto. Se o agente praticar mais de um núcleo do tipo do art. 359-A do CP, no mesmo contexto, responderá por crime único.
    Letra BErrado. O delito do art. 359-C do CP, ocorre quando o sujeito ordena ou autoriza a assunção de obrigação nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa.
    Letra CErrado. O tipo do art. 359-D do CP é uma norma penal em branco, pois necessita de complementação de outros diplomas normativos para sua definição ("não autorizada por lei" - norma penal em branco homogênea).
    Letra DErrado. Apenas o agente público com atribuição para prestar garantia em operação de crédito comete o crime do art. 359-E do CP, tratando-se de crime próprio.
    Letra EErrado. O crime previsto no art. 359-F do CP é omissivo próprio, pois o próprio tipo penal prevê uma conduta omissiva. O crime omissivo impróprio é aquele que prevê a punição da omissão penalmente relevante, ou seja, daquele que tinha obrigação legal de evitar o resultado mas não o faz (art. 13, §2°, CP).

    GABARITO: LETRA A
  • Ainda não entendi essa diferenciação entre omisso próprio e impróprio. Achei que, como o funcionário público é o responsável por deixar de ordenar, de autorizar, ou promover o cancelamento do montante em restos a pagar estaríamos diante de alguém que possuí a obrigação LEGAL de agir e, assim, seria omisso impróprio, pq, além disso, somente determinadas pessoas possuem essa obrigação específica, enquanto na própria a obrigação é genérica.

  • Norma penal em preto é aquela que não precisa de complemento, o preceito já é completo. Diferente da norma penal em branco.  

  • De forma sucinta e sem enrolação, vamos lá!

    a) gabarito;

    b) somente nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura (os oitos últimos meses);

    c) é norma penal em branco;

    d) é crime próprio;

    e) é crime omissivo próprio.

  • Tipo Misto Alternativo ou CRIME DE AÇÃO MÚLTIPLA.

    Há um só crime quando o sujeito ativo pratica mais de um núcleo em relação à mesma operação de crédito

  • Tipo Misto Alternativo - caiu no Escrevente do TJ SP (Nível médio).

  • Lembrando que NORMA PENAL EM PRETO nada mais é que mais uma criaçao doutrinária do famoso "para nada" e que siginifica que a normal penal POSSUI todos os elementos já descritos no tipo penal, ou seja, o contrário da norma penal em branco.