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Prova CESGRANRIO - 2011 - Transpetro - Economista Júnior


ID
463858
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

No trecho “ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos." (L. 37-38), o sentido da palavra mesmo equivale àquele usado em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Ambos com o mesmo sentido de adjetivo, que figura em pessoa; que se apresenta em caráter pessoal:

    “Eles mesmos pressentiam .... qualquer coisa de trágico, de mau...” (Antônio Patrício, Serão Inquieto, p. 140);

    “Responde / Como eu mesma: ‘Não sei’.” (Vicente de Carvalho, Poemas e Canções, p. 280);

    “Mas agora estou pensando no erro mais profundo que me divide de mim mesmo.” (Gustavo Corção, Lições de Abismo, p. 125);

    “esquecida de si mesma” (Antônio Patrício, Serão Inquieto, p. 57).
    • “ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos (adj. próprios).” - semelhança, identidade
    • a) Ele mesmo falou com a escritora. (próprio)
    • b) Mesmo a pessoa mais sagaz não perceberia o erro. (adv. "até")
    •  c) Mesmo que  eu me vá, a festa continuará animada. (loc. conj.  Mesmo que, ainda que, conquanto)
    •  d) Ele acertou mesmo a questão. (adv. de verdade, verdadeiramente)
    •  e) Só mesmo o diretor para resolver esta questão.  usada com valor reforçativo somente
  • Porra, tu ler o texto e tiram uns trechos que nao tem nada a ver, achei que estava maluco

  • No excerto, a palavra mesmo possui o sentido de a próprio. Assim, analisando as assertivas, teremos:

    a) Correto: Apresenta o mesmo sentido do enunciado - " Ele próprio falou com a escritora.";
    b) Errado: Possui o sentido de inclusão (inclusive, até);
    c) Errado: Apresenta sentido de incerteza, dúvida (ainda);
    d) Errado: Expressa certeza, verdade;
    e) Errado: Representa um advérbio que pode ser substituído por unicamente, somente.

  • a-

    tem sentido reflexivo, com funcao de realce, podendo ser removido sem afetar a oracao


ID
463861
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

Observe as palavras “se” no trecho “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (L. 16-17)

Afirma-se corretamente que ambas apresentam, respectivamente, as mesmas funções das palavras destacadas em:

Alternativas
Comentários
    •  “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (Conjunção subordinativa condicional/partícula expletivaPartícula integrante do verbo
    • a) Tire um tempo livre se quiser/ se tratar. (Classe gramatical de tratar-severbo pronominal )
    • Conjunção subordinativa condicional/Partícula integrante do verbo
    • b) Ele se considera sabido/ se acerta todas as questões.(Classe gramatical de considerar-se: verbo pronominal)
    • Partícula integrante do verbo/Conjunção subordinativa condicional
    •  c) O consumidor virá queixar-se, se você não devolver o produto. (pronominais  orgulhar-se apaixonar-se dignar-se arrepender-se queixar-se)
    •  Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais./Conjunção subordinativa condicional
    • d) Formaram-se diversos grupos para debater se é o melhor momento.
    • Partícula apassivadora: quando se liga a verbos transitivos diretos com a intenção de apassivá-los./Conjunção subordinativa integrante: a conjunção introduz orações subordinadas substantivas (pode ser substituida por isso "se é o melhor momento = isto")
    • e) Se ele desconhecia se ia adotar uma nova política, por que tocou no assunto?

    Conjunção subordinativa condicional: introduz orações subordinadas adverbiais condicionais. /Conjunção subordinativa integrante: a conjunção introduz orações subordinadas substantivas  ( "se ele desconhecia isso")

  • Questão repetida, igual a 33.
  • Como o primeiro "se" é uma condicional troca-se por: caso e o segundo é reflexivo mude a "voz"
    Trecho: Caso nao cuidar-se botam numa jaula

     a) Tire um tempo livre caso quiser tratar-se 
    • Conjunção subordinativa condicional / Partícula integrante do verbo

  • Gabarito letra A!

    O primeiro "se" se refere a uma conjunção condicional, devido a possível substituição por " caso "
    O segunda "se" é parte integrante do verbo, já que o verbo " tratar " é pronominal. 
    ex: eu me trato, tu se tratas, nós nos tratamos.

    Força guerreiro!

  • a correta... c correta também

  • a-

    1° se- conjuncao p/ condicao

    2° se - pronome reflexivo p/ 3° pessoa

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: SQ Estratégia

    A - Tire um tempo livre se quiser se tratar.

    • CORRETA.

    • Assim como na frase do enunciado, o primeiro "se" está funcionando como conjunção subordinativa condicional e o segundo, como pronome reflexivo.

    • Vejamos os conceitos:

    • As conjunções condicionais iniciam uma oração subordinada em que é indicada uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizada ou não o fato principal: Exemplos: Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que.

    • Os pronomes reflexivos são pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.

    ===

    B - Ele se considera sabido se acerta todas as questões.

    • INCORRETA.

    • Vale lembrar:

    • Os pronomes reflexivos são pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.

    ===

    C - O consumidor virá queixar-sese você não devolver o produto.

    • INCORRETA.

    • No trecho em destaque as palavras 'se' exercem função de pronome reflexivo e conjunção subordinativa condicional.

    ===

    D - Formaram-se diversos grupos para debater se é o melhor momento.

    • INCORRETA.

    • Na frase em comento, temos pronome apassivador e conjunção subordinativa condicional.

    • Revisando:

    • Quando pronome apassivador, o "se" acompanha verbos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos (VTDI) na formação da voz passiva sintética.

    ===

    E - Se ele desconhecia se ia adotar uma nova política, por que tocou no assunto?

    • INCORRETA.

    • Na frase as palavras "se" estão funcionando como conjunção subordinativa condicional e conjunção integrante.

    • Vale lembrar:

    • Conjunções integrantes são conjunções subordinativas que introduzem orações substantivas, ou seja, orações que atuam como um substantivo na frase, desempenhando funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto. Conjunções integrantes: que, se.


ID
463864
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

Embora no texto “Um pouco de silêncio" predomine o emprego da norma-padrão, em algumas passagens se cultiva um registro semiformal.

O fragmento transposto corretamente para a norma-padrão é:

Alternativas
Comentários
    • a) “Quem não corre com a manada (...)” (L. 15) / Quem não corre à manada
    • incorreto: verbo correr não aceita apreposição (neste caso)
    •  
    • b) “notamos as frestas (...)” (L. 36) / notamos às frestas
    • incorreto: verbo notar é t.d., então não pede preposição
    •  
    • c) “Chegamos em casa (...)” (L. 48) / Chegamos a casa
    • correto:
    • verbo chegar pede a preposição a, indicando deslocamento (como a maioria dos verbos de movimento)
    • palavra casa não aceita artigo quando não está determinada, assim não pode aparecer crase
    •  
    • d) “(...) assistir a um programa:” (L. 49-50) / assistir à um programa
    • incorreto: não aparece artigo definido diante de artigo indefinido, então também não aparece crase


    • e) “trazendo à tona (...)” (L. 52) / trazendo há tona
    • incorreto: à tona é uma locução (adv.) feminina, que leva(m) crase, mas é o v. haver, empregado no sentido de existir, o que não encaixa na oração
    •  
    • a) “Quem não corre com a manada (...)” (L. 15) / Quem não corre à manada
    • O verbo correr é intransitivo  (regido pelas  preposições "com e de":
    • b) “notamos as frestas (...)” (L. 36) / notamos às frestas
    • verbo transitivo direto, não rege preposição
    • c) “Chegamos em casa (...)” (L. 48) / Chegamos a casa (correta)
    • Ele chegou a casa. 
      O verbo chegar é intransitivo, logo quem  chega, chega a algum lugar, a
      Tal construção existe tanto no Brasil quanto em Portugal, apesar de oralmente (e culturalmente) o brasileiro utilizar a oração "chegar em casa".

       "a casa" só vai ter crase se casa tiver um adjunto adnominal (um modificador) como em "chegou/fui/vou à casa de pedro", mas "chegou/fui/vou a casa.
    • d) “(...) assistir a um programa:” (L. 49-50) / assistir à um programa (errada)
    • incorreto: A crase não deve ser empregada junto a alguns pronomes indefinidos.
    • Nos sentidos de presenciar, estar presente a, comparecer, assistir é Transitivo Indireto e exige a preposição a.

    • e) “trazendo à tona (...)” (L. 52) / trazendo há tona (incorreto)
    • ha é vervo haver = existir
  • Só um detalhe:

    c) “Chegamos em casa (...)” (L. 48) / Chegamos a casa (correta)

    "Chegar" é intransitivo. Quem chega, chega.
    O verbo pede preposição "a" (direção, destino) mas nem toda preposição é o indicativo de que o verbo tenha objeto indireto.
    No caso, "a casa" é circunstância de local (onde?). A carga semântica da preposição é direção, destino.

    []s

  • Não se usa crase:

    Antes da palavra "casa" no sentido de "próprio lar":
    Chegamos a casapode-se substituir por -> Chegamos em casa.
     
    Antes da palavra "terra" no sentido de "solo": Os marinheiros voltaram a terra. (terra no sentido de solo, chão firme, porém não especificada). Caso "terra" fosse especificado então se utilizaria crase. Ex.: "Irei à terra de meus pais" (terra no sentido de solo, chão firme, porém especificada). Se "Terra" for um substantivo, também se utilizaria a crase. Ex: "Os astronautas voltaram à Terra".

  • O verbo chegar é usado, majoritariamente, como verbo intransitivo. Contudo, pode atuar também como verbo transitivo direto, estabelecendo regência sem a presença de uma preposição, e como verbo transitivo indireto, estabelecendo regência com as preposições a, de, para, em,...

    Verbo chegar como verbo intransitivo

    O verbo chegar é intransitivo, não necessitando de complementos verbais, com os seguintes sentidos:

    - Quando indica a ação completa de ir a algum lugar.

    Ele ainda não chegou.

    Você chegou cedo hoje!

    - Quando indica o ato de acontecer, tendo início no tempo.

    O verão chegou!

    As férias já chegaram!

    Verbo chegar sem regência de preposição

    O verbo chegar apresenta uma transitividade direta, não necessitando da presença de uma preposição, quando indica o ato de aproximar ou movimentar alguma coisa.

    Chega o teu banco para perto do meu.

    Chega as tuas mãos para lá!

    Verbo chegar com regência da preposição a

    O verbo chegar apresenta uma transitividade indireta, estabelecendo regência com a preposição a com os seguintes sentidos:

    - Quando indica o ato de se aproximar de um lugar para onde se foi.

    Cheguei ao aeroporto às duas da manhã.

    Ninguém chegou à festa na hora marcada.

    - Quando indica o ato de atingir ou alcançar um determinado lugar, valor ou importância.

    Chegamos ao fim do trajeto.

    A dívida do condomínio chega a vinte mil reais.

    Você nunca chegará aos pés dele.

    Atenção: preposição em!

    Embora o uso da preposição a seja o correto, há uma preferência entre os falantes para o uso da preposição em nesses sentidos. Embora esse uso já esteja consagrado pelo uso, deverá ocorrer apenas em contextos informais.

    Já cheguei em casa.

    Ainda não cheguei no trabalho.

    O trem chegou no fim da linha.

    Você não chega nos meus pés.

     

    Fonte: https://www.conjugacao.com.br/regencia-do-verbo-chegar/

  • O verbo chegar pode ser:
    - Transitivo indireto: Quando significa valor de limite.
    ex.: Seu estudo chegou ao extremo do saber.

    - Intransitivo: Quando indica movimento a um destino. Neste caso, usa-se a preposição a. Com a ideia de movimento do local de origem, deve-se usar e preposição de.
    ex: Chegamos a casa.
          Chegamos de Fortaleza.
     

  • c-

    chegar a casa - cheguei a minha casa

    mas....

    chegar à casa do joao.


ID
463867
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A mudança na pontuação mantém o sentido da frase original, preservando a norma-padrão da língua, em:

Alternativas
Comentários
    •  a) “Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.” (L. 1-2) / Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho gostar de sossego é uma excentricidade.
    • aposto explicativo deve ser isolado por duas vírgulas
    •  
    • b) “algumas que não combinam conosco nem nos interessam.” (L. 6-7) / algumas que não combinam conosco, nem nos interessam.
    • correta

    • c) “Quem não corre com a manada praticamente nem existe,” (L. 15-16) / Quem não corre, com a manada praticamente nem existe,
    • erro grave separar complemento do verbo

    • d) “disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters (...)” (L. 19-20) / disparamos sem rumo ou em trilhas determinadas feito hamsters
    • separa oração intercalada, que depende da primeira, por motivo de elipse do verbo:
    • disparamos sem rumo – ou disparamos em trilhas determinadas – feito hamsters

    • e) “Estar sozinho é considerado humilhante,” (L. 26) / Estar sozinho, é considerado humilhante,
    • erro grave separar sujeito do precidativo
  • Vimos anteriormente que as alternativas a, c, d e e estão incorretas porque as alterções propostas acarretam erros gramaticais, o que não ocorre na letra b, sobrando essa como resposta.
     
    Entretanto, a questão pede “a mudança na pontuação (que) mantém o sentido da frase original”. Mas, ao analisar a alternativa b, percebemos que a alteração proposta pode acarreta alteração semântica:
     
    sem virgula:
    Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.”
     
    Percebemos que trata-se de uma enumeração, e o nem funciona como o e e o ou, conjunção coordenativa aditiva, que possue a função de adicionar um termo a outro, ou uma oração à outra, de mesma função gramatical, e que é um caso de uso proibido da virgula.
     
    Assim, sendo o sentido é: “Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco e algumas que nem nos interessam.”
     
     
    com virgula:
    Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco, nem nos interessam.”
     
    O uso da vírgula pode indicar supressão ou deslocamente de um termo ou expressão:
    Deslocamente: “Muitas desnecessárias, outras impossíveis, nem nos interessam algumas que não combinam conosco.” (há alteração no sentido)
    Supressão: “Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco, algumas que nem nos interessam.” (idem ao caso sem virgula)


    Então, percebe-se que, com ou sem vírgula, o sentido pode ser o mesmo, apesar de também possibilitar outras interpretações.
  • b-

    ambas sao oracoes coordenadas aditivas assindeticas - nao ha conjuncao unindo as oracoes. isso é possivel se o contexto deixar obvio a conjuncao omitida.


ID
463870
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

No diálogo abaixo, cada fala corresponde a um número.
I — Por que ele adquiriu somente um ingresso!
II — Comprou dois: um para você outro para mim.
III — Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!"
IV — Pelo visto você acredita em tudo, o que ele diz.

Em relação ao diálogo, a pontuação está correta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I — Por que ele adquiriu somente um ingresso! ?

    II — Comprou dois: um para você, outro para mim.

    III — Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!”
    correto

    IV — Pelo visto você acredita em tudo, o que ele diz. 

  • O ítem IV fica assim: IV — Pelo visto, você acredita em tudo o que ele diz.

    O "Pelo visto" está deslocado na oração.
  • 11. Acentua-se, regra geral, o i e o u tónicos antecedidos de vogal sem formar ditongo, tanto nas palavras agudas como nas graves: , mas ai; saí(s), mas sai(s); baú(s), mas mau(s);caísLuísegoístaheroínajuízes, juízopeúgas, saúdeviúvamiúdograúdodistraí-la,retribuí-o.

    11. 1. Não são acentuadas quando o i e o u são precedidos de ditongo: saiabaiucamaoismo,tauismo.

    11. 2. Nem se acentuam o i ou o u se forem seguidos de lmnrz pertencentes à mesma sílaba ou de nhMadailRaulruimcontribuintecontribuirdesdemiurgojuizmoinho.

    11. 3. Também não se acentuam os ditongos tónicos iu e ui precedidos de vogal: saiuatraiu,pauis.


  • II — Comprou dois: um para você, outro para mim.
     Usa-se vírgula para indicar a supressão de uma palavra ou de um grupo de palavras, no caso "e"

    IV — Pelo visto você acredita em tudoo que ele diz. 

    Adjuntos adverbiais curtos: não se exige vírgula com eles, salvo se for exigida pausa:
    Depois disso tudo voltou ao normal. (ou Depois disso, tudo voltou ao normal)
    No verão passado fomos à Paris. (ou No verão passado, fomos à Paris)
  • Sim, e cadê o ponto final da frase????
    Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!” 
    A exclamação (!) é a finalização da oração citada, agora a minha frase está SEM PONTO FINAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Como pode estar correta??

    E se eu esquecer de colocar ponto final na minha redação a Cesgranrio vai achar bem bonito né...
    Ai ai...
  • Poderia ficar também:

    Por que ele adquiriu somente um ingresso?! (com a interrogação na frente da exclamação)


    quanto à III, faltou, de fato, o ponto final. Bem confuso isso
  • Em atenção à III, o Prof.º da LFG, Agnaldo Martino, preleciona o seguinte: quanto citamos a fala ou escrita de alguém, se o sinal de entonação - neste caso a exclamação - for parte da citação, não carece a inserção do ponto-final. Contudo, caso a citação não venha com o sinal de entonação, carece a frase, depois da sinalização com aspas, de ser pontuada, a fim de se indicar que o período terminou e goza de sentido completo. Eis o motivo de ter sido a omissão utiilizada de maneira correta. Vejamos as possibilidades:
    1 - Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!”
    2 - 
    Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu”.
    3 - 
    Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu.”
  • I — Por que ele adquiriu somente um ingresso?
    II — Comprou dois: um para você, outro para mim.
    III — ok
    IV — Pelo visto você acredita em tudo o que ele diz.


ID
463876
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

O trecho em que se encontra voz passiva pronominal é:

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva pronominal (sintética):
    forma-se com um verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto na 3ª pessoa do singular ou plural + se (pronome apassivador ou particula apassivadora) + sujeito paciente.
    ex: Vendem-se casas.

    • a) “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” (L. 20-21)
    • não é voz passiva
    • não tem sujeito paciente
    •  
    • b) “Recolher-se em casa,” (L. 23)
    • não é voz passiva
    • não tem sujeito paciente
    •  
    • c) “sinal de que não se arrumou ninguém” (L. 26-27)
    • correta
    •  
    • d) “Mas, se a gente aprende a gostar (...)” (L. 55)
    • não é voz passiva
    • se não é pronome
    •  
    • e) “nela a gente se refaz (...)”(L. 65)
    • não é voz passiva
  • A voz passiva pronominal (ou sintética) ocorre apenas com os verbos transitivos diretos, cujo objeto se converte em sujeito por obra do pronome apassivador "se".

    Toda voz passiva pronominal, pode ser transformada em voz passiva analítica.

    a) “feito hamsters /que (Os hamsters) se alimentam de sua própria agitação.”  = voz ativa b) “Recolher-se em casa,” = recolher-se pronominal (São considerados verbos pronominais aqueles que se apresentam sempre com um pronome oblíquo átono como parte integrante do verbo)  c) “sinal de que não se arrumou ninguém” = sinal de que ninguém foi arrumado - voz passiva pronominal (ou sintética) d) “Mas, se a gente aprende a gostar (...)”  - o "SE" é conjunção subordinativa condicional   e) “nela a gente se refaz (...)” - refazer-se: verbo pronominal
  • Letra C. ''Voz passiva pronominal (ou sintética) apresenta pronome apassivador se.
    Para que o ''se'' seja um pronome apassivador, ele deve estar relacionado a um verbo
    transitivo direto, com sujeito paciente explícito na frase. Exemplo: Alugam-se casas.
    (Casas são alugadas). Vejamos cada alternativa: (A) “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” — os hamsters praticam a ação de “se alimentar”; este se é
    pronome reflexivo. (B) “Recolher-se em casa,” — o verbo recolher é intransitivo e o
    se é partícula integrante do verbo. (C) “sinal de que não se arrumou ninguém” — o
    verbo arrumar é transitivo direto e o se é uma partícula apassivadora; na voz passiva
    analítica temos: “sinal de que não foi arrumado ninguém”. (D) “Mas, se a gente
    aprende a gostar (...)” — o se é uma conjunção condicional. (E) “nela a gente se
    refaz (...)” — “a gente” pratica a ação de “se refazer”, ou seja, refazer a si mesmo; o
    se é um pronome reflexivo.''  FERNANDO PESTANA 

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: SQ Estratégia

    A questão trata de vozes verbais.  

    As vozes verbais classificam-se em voz ativa, voz passiva e voz reflexiva.

    • Voz ativa: a ação verbal é praticada pelo sujeito agente.

     Voz passiva: a ação verbal é sofrida pelo sujeito paciente.

    • Voz reflexiva: o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo. 

    DICA: Devemos sempre analisar a transitividade do verbo, visto que a voz passiva só ocorre quando o verbo é transitivo direto ou bitransitivo (direto e indireto).

    ===

    A - “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” (ℓ. 20-21)

    • INCORRETA.

    • Primeiramente devemos analisar a regência do verbo, ou seja, se há transitividade, se o verbo pede ou não complemento. O segundo passo é analisar se o sujeito é agente (pratica a ação) ou paciente (recebe a ação). 

    • Na frase destacada o verbo está na voz reflexiva. 

    • Na voz reflexiva o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo.

    ===

    B - “Recolher-se em casa,” (ℓ. 23)

    • INCORRETA.

    • A voz passiva só ocorre diante de verbo transitivo direto e verbo bitransitivo (direto e indireto). Quando os verbos forem transitivos indiretos, de ligação ou intransitivos não haverá voz passiva.

    • Na frase destacada, o verbo é intransitivo e o SE é partícula integrante do verbo, logo não há voz passiva.

    ===

    C - “sinal de que não se arrumou ninguém” (ℓ. 26-27)

    • CORRETA.

    • A voz passiva só ocorre diante de verbo transitivo direto e verbo bitransitivo (direto e indireto). Quando os verbos forem transitivos indiretos, de ligação ou intransitivos não haverá voz passiva.

    • A voz passiva pode ser analítica (formada por verbo auxiliar + particípio) ou pronominal ou sintética (formada por verbo na 3ª pessoa +SE). 

    • A alternativa está correta, pois o verbo é transitivo direto e a partícula SE é pronome apassivador.

    ===

    D - “Mas, se a gente aprende a gostar (...)” (ℓ. 55)

    • INCORRETA.

    • A voz passiva só ocorre diante de verbo transitivo direto e verbo bitransitivo (direto e indireto). Quando os verbos forem transitivos indiretos, de ligação ou intransitivos não haverá voz passiva.

    • A frase destacada está na voz ativa. O sujeito "a gente" pratica a ação e o SE é conjunção condicional.

    ===

    E - “nela a gente se refaz (...)”(ℓ. 65)

    • INCORRETA.

    • As vozes verbais classificam-se em voz ativa, voz passiva e voz reflexiva.

    • Na frase destacada o verbo está na voz reflexiva. 

    • Na voz reflexiva o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo. "a gente se refaz" = refaz a si mesmo.


ID
463879
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A explicação correta, de acordo com a norma-padrão, para a pontuação utilizada no texto, é a de que

Alternativas
Comentários
  • a) usa-se a vírgula para separar orações coordenadas assindéticas (que omitem a conjunção)

    b) usa-se dois-pontos antes de uma explicação ou sequência

    c) As aspas na alternativa servem para destacar a palavra ou expressão que queira se dar especial relevo na frase, no caso porque se usa o verbo arrumar como neologismo (arrumar no sentido de arranjar é um brasileirismo)

    d) novamente, os dois-pontos são usados antes de uma explicação ou sequência

    e) a vírgula é usada no caso para separar vários termos coordenados em enumeração
  •     a) a vírgula em “É indispensável circular, estar enturmado.” (L. 14) indica uma relação de explicação entre os termos coordenados.
    Que é termo coordenado é fácil de ver.
    Só não vejo a relação explicativa entre os termos.
    Alguém comenta algo?!

        b) os dois pontos em “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (L. 16-17) assinalam a ideia de consequência.
    Assinala a ideia de causa!

        c) as aspas em “(...) se ‘arrumasse’ (...)” (L. 28) acentuam o sentido de organização do verbo “arrumar”.
    Ideia de adquirir, obter, comprar.

        d) os dois pontos em “(...) pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo?” (L. 30-31) indicam dúvida entre duas possibilidades distintas.
    Indica apenas uma possibilidade: terapia E antidepressivo.

        e) a vírgula antes do “e” em “transa, ganha dinheiro, e come, envelhece,” (L. 43) marca a diferença entre dois tipos de enumeração.
    Numa enumeração, todos os itens tem o mesmo "peso"

    []s
  • Letra A!

    Ela esta na forma reduzida, ou seja, o verbo esta na forma nominal do infinitivo.

    “É indispensável circular, estar enturmado.” (L. 14)


    Tirando da forma nominal ficaria.

    É indispensável circular, que/pois/porque esteja enturmado.

    Podemos perceber que é uma oração coordenada explicativa.


  • (B) os dois pontos em “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” assinalam a ideia de consequência.   Não se trata de uma conseqüência. A expressão “um animal estranho” sintetiza o que foi afirmado antes.   (C) as aspas em “(...) se ‘arrumasse’ (...)” acentuam o sentido de organização do verbo “arrumar”.   As aspas acentuam o sentido irônico no emprego do verbo “arrumar”.   (D) os dois pontos em “(...) pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo?” indicam dúvida entre duas possibilidades distintas.   Os dois pontos aparecem antes de uma enumeração de possibilidades.   (E) a vírgula antes do “e” em “transa, ganha dinheiro, e come, envelhece,” marca a diferença entre dois tipos de enumeração.   A vírgula marca um realce ao item da enumeração introduzido pela conjunção “e”.

    http://www.gramatiquice.com.br/2011/07/prova-de-portugues-comentada-concurso_12.html

ID
463882
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A frase em que todas as palavras estão escritas de forma correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é:

Alternativas
Comentários
  • a) privilégio

    b) cogitando

    c) possui
         sesta = Repouso que se costuma fazer, depois do almoço, nos países quentes: fazer a sesta.

    d) trás (trás) = prep. e adv. Atrás, após, detrás.           Traz = verbo

    O termo “trás” (com acento e grafado com “s”) tem o mesmo significado de atrás, detrás. Tem função de advérbio de lugar, vem sempre acompanhado de uma preposição, formando com esta uma locução adverbial. 

    O termo “traz” (sem acento e escrito com “z”) tem o mesmo significado de conduzir, transportar, causar, ocasionar, oferecer. É a conjugação do verbo “trazer” na terceira pessoa do singular do indicativo ou na primeira pessoa do singular do imperativo.

    até à = 
    tualmente no Brasil o emprego da crase diante da preposição "até" é facultativo.

    Não precisa ser sábio para entender as coisas, basta ser sensato - frase retirada de um conto de minha autoria
  • Facultativa o uso da crase desde que o verbo exiga a preposição.

    ex: obedeço até à mãe do pedro. Usa-se a crase por que o verbo exige a preposição, nesse caso vc opta por usar ou nao o acento grave.
    mas veja

    EX: Conheço até a mãe de daniel.  Nesse caso nao se faz uso da crase por que o verbo nao exigi o uso da crase.

    abçss

  • Correta E
    a) Foi um previlégio PRIVILÉGIO ser acompanhado pelo advogado do sindicato.
    b) Estão cojitando COGITANDO de fabricar salas acústicas.
    c) A senhora possue POSSUI algumas horas para tirar a cesta ( SESTA - repouso após o almoço).
    Os verbos terminados em "-uir" não têm a terminação "-ue".
    A terceira pessoa do singular do presente do indicativo desses verbos termina em "-ui": ele atribui, ele contribui, ele distribui, ele retribui, ele possui.

    d) O lado de traz  (trás) segue até à sala de descanso.
    advérbio -1. depois de; após
    2 na parte posterior; atrás, detrás
    preposição - 3 relaciona por subordinação e expressa anterioridade e/ou o que está sob falsa aparência. Ex.: t. aquela fala macia, ex iste uma grande raiva contida

    e) CORRETA

  • exemplo de "questão dada"...

  • a) privilégio;

    b) cogitando;

    c) possui;

    d) trás! (traz ===> trazer).

  • GABARITO LETRA E.

    A frase em que todas as palavras estão escritas de forma correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é:

    A) Foi um PRIVILÉGIO ser acompanhado pelo advogado do sindicato.

    B) Estão COGITANDO de fabricar salas acústicas.

    C) A senhora POSSUI algumas horas para tirar a cesta.

    D) O lado de TRÁS segue até à sala de descanso.

    GABARITO / E) Estava hesitante/ EM DÚVIDA sobre a escolha do bege claro para a mobília. Hesitar (titubear, estar em dúvida).


ID
463885
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A sentença em que o verbo entre parênteses está corretamente flexionado é

Alternativas
Comentários
  • O verbo "reaver" é defectivo e só será conjugado onde (no mesmo tempo e modo) o verbo haver tiver a letra "v", veja:

    Presente do Indicativo
    Hei -
    Hás -
    -
    Havemos Reavemos
    Haveis Reaveis
    Hão -
     
    Perceba que no presente do indicativo a letra "v" só aparece na 2ª e 3ª pessoa do plural, logo, só haverá "reaver" neste mesmo tempo e modo nas 2ª e 3ª pessoas.

     Presente do subjuntivo
    Haja -
    Hajas -
    Haja -
    Hajamos -
    Hajais -
    Hajam -
     
    Perceba que no presente do subjuntivo, em nenhuma das pessoas a parece, no verbo "haver" a letra "v" logo não haverá reaver no presente do subjuntivo.
  • No primeiro comentário, a colega fez confusão entre "rever" e "reaver". O correto é: O coordenador reviu.
  • Vamos estudar em vez de perder tempo puxando cabelo e beliscando.
    Já passamos do jardim de infância! :-)
  • Alguém sabe qual a regência de apreciar?
  • Vamos lá justificar por alternativa:

    a) Verbo "Rever"
    O verbo nesta oração está conjugado no modo Indicativo, tempo Pretérito Perfeito:
    eu revi
    tu reviste
    ele/ela reviu (modo correto: O coordenador reviu as necessidades dos grupos)
    nós revimos
    vós revistes
    eles/elas reviram

    b) Verbo "Deter"
    O verbo nesta oração também está no tempo Pretérito Perfeito:
    eu detive
    tu detiveste
    ele/ela deteve (modo correto: A impaciência deteve as pessoas)
    nós detivemos
    vós detivestes
    eles/elas detiveram

    c) Verbo "Reaver"
    Pela mesma dica do primeiro amigo, justifico o erro dessa alternativa. Nesse tempo e pessoa não existe a conjugação do verbo reaver. A oração está no modo Indicativo , tempo Presente e 1º Pessoa do Singular:
    eu -         (não existe maneira correta de se reescrever a frase)
    tu -
    ele/ela -
    nós reavemos
    vós reaveis
    els/elas -

    d) Vebo "Opor"
    O verbo nessa oração está no modo Subjuntivo, tempo Futuro:
    quando eu opuser
    quando tu opuseres (modo correto: Quando você opuseres à minha solidão,...)
    ou (Quando você se opuser à minha solidão, ...[por causa do pronome se])
    quando ele/ela opuser
    quando nós opusermos
    quando vós opuserdes
    quando eles/elas opuserem

    e) Verbo "Apreciar"
    O verbo está no modo Indicativo e no tempo Presente:
    eu aprecio
    tu aprecias
    ele/ela aprecia
    nós apreciamos  (Nós apreciamos os bons alunos. Correta a frase)
    vós apreciais
    eles/elas apreciam
  • Alguém sabe o porque da letra E está incorreta?no entendi
  • Priscila, a questão E é a única correta.

  • a) reviu

    b) deteve

    c) reaver é defectivo, nao havendo declinacao para 1° pessoa singular

    d) opuser

    e) ok


ID
463888
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

The communicative intention of the article is to

Alternativas
Comentários
  • O segundo paragrafo do texto embasa a alternativa correta. Em sua tradução temos:
    "A pesquisa, apresentada fevereiro..., poderia ajudar a obter suprimentos para as áreas que sofreram catástrofes naturais ou ajudar a preparar para uma distribuição eficiente de vacinas quando os golpes contra a gripe"
  • b-

    The outset of the passage presents the overall difficulties when disaster strikes and there comes the obligatory need to ship aid to the affected areas. Then it brings up the proposed solution, a devised system that takes into account a number of factors in addition to cost and time constraints and outputs an path optimised for wrecked routes and convoluted circumstances. 

    Esse é o tipo de questao que tem que fazer depois de responder 3 ou 4 questões para se ter uma ideia clara do texto sem precisar lê-lo de novo. O texto é somente informativo, relatando um sistema que planeja rotas para transporte em situacoes de emergencia


ID
463891
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

According to Anna Nagurney, in paragraph 3 (lines 14-26), an efficient logistics system must consider the

Alternativas
Comentários
  • Cleanest path to a minimum cost = lowest cost to....

    Sendo assim, uma eficiente logística deve considerar o menor preço.

  • De acordo com Anna Nagurney, no parágrafo 3 (linhas 14-26), um sistema de logística eficiente deve considerar 
    A) o caminho mais curto que liga dois pontos finais frágeis.
    B) apenas meios de levar mercadorias perecíveis por via terrestre.
    C) a rede mais rentável, em termos de transporte barato.
    D) menor custo para colocar as mercadorias de forma segura e em condições adequadas.
    E) a utilização de  meios de transporte padrão normalmente utilizados para produtos médicos.
    "Mais do que considerar o caminho mais curto de um lugar para outro para maximizar o lucro, seu  sistema  tem como objetivo  o caminho mais simples a um custo mínimo, enquanto capta fatores tais como como a perecibilidade do produto e a incerteza de rotas de abastecimento. "Você não sabe onde está a demanda, por isso é complicado, disse Nagurney."

    "Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. 'You don't know where demand is, so it's tricky,' said Nagurney.
    Segundo parágrafo 3, inferimos que a alternativa D está correta.
  • d-

    Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’

    A logistics system shouldn't follow a greedy algorithm pattern and just work out the shortest possible route to arrive at the desired destination. Rather, it has to take into account a number of constraints such as infrastrcuture conditions, sell-bydate of the transported goods, costs and unpredictability of the available paths. 

    O parágrafo compara uma abordagem conveniocnal (o qual verifica caminho mais curto) com o sistema proposto (caminho mais seguro e outras variaveis). 

  • Segundo parágrafo 3, inferimos que a alternativa D está correta.

    De acordo com Anna Nagurney, no parágrafo 3 (linhas 14-26), um sistema de logística eficiente deve considerar 

    A) o caminho mais curto que liga dois pontos finais frágeis.

    B) apenas meios de levar mercadorias perecíveis por via terrestre.

    C) a rede mais rentável, em termos de transporte barato.

    D) menor custo para colocar as mercadorias de forma segura e em condições adequadas.

    E) a utilização de meios de transporte padrão normalmente utilizados para produtos médicos.

    "Mais do que considerar o caminho mais curto de um lugar para outro para maximizar o lucro, seu  sistema tem como objetivo  o caminho mais simples a um custo mínimo, enquanto capta fatores tais como como a perecibilidade do produto e a incerteza de rotas de abastecimento. "Você não sabe onde está a demanda, por isso é complicado, disse Nagurney."

    "Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. 'You don't know where demand is, so it's tricky,' said Nagurney.


ID
463894
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

Nagurney's comment “'It's a multicriteria decision-making problem.'" (lines 25-26) refers to the fact that

Alternativas
Comentários
  • O 3° parágrafo do texto fala sobre a necessidade de se otimizar a melhor rota para o transporte. Ela depende, entre outros, do custo, da natureza do produto, do local de destino. Estes são os múltiplos critérios para a tomada de decisão
    a alternativa E "delivering products in emergency situations requires analyzing many factors besides cost and time." responde a questão.
  • e-

    Rather than undertake the usual approach of just plain working out the shortest possible path, the text avers that efficiency is achieved through a more complex decision-making process that involves costs, nature of the perishable goods being transported, obstacles to navigate etc.

    O texto afirma que ha mais do que custo e velocidade empregados no processso de eficiente transporte de ajuda humanitaria. 


ID
463897
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

Iain Couzin is mentioned in paragraph 5 (lines 33-40) because he

Alternativas
Comentários
  • a-

    The text treats computational and mathematical tools as contextual synonyms upon stating that Iain also uses computational tools in his field of work. 

     a)ok

     b) texto nao restringe a descoberta a somente 1 ocorrência. 

     c) o contrário. 

     d) texto nao faz comparacoes entre os 2 sistemas. 

     e) collective, e nao individual


ID
463900
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

“such critical perturbations," (lines 34-35) refers to all the items below, EXCEPT

Alternativas
Comentários
  • todas as alternativas mostram os problemas que podem ocorrer no transporte de produtos: congestionamento (a), atrasos de entrega (b), estradas com problemas (d), perda de produtos (e).
    A letra C não mostra um problema, mas sim uma solução para estes problemas: aporte/suprimento computadorizado.
  • c-

    By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion (a) and incorporating penalties for time (b) and products that are lost (e), the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted (d).


ID
463903
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

The expression in boldface introduces the idea of conclusion in

Alternativas
Comentários
  • but - "MAS"  
    rather than - "EM VEZ DE"
    while - "ENQUANTO" 
    So -  "ENTÃO", "PORTANTO" (introduz ideia de conclusão)
    Such as - "TAIS COMO"
  • d-

    so, therefore, then, thus, hence, henceforth, therewith, então. 

  • Letra D.

    a. but / yet: opposition

    b. rather than / instead of: opposition

    c. while: contrast

    d. so: conclusion

    e. such as: exemplification

    Questão comentada pelo Prof.  Alexandre Hartmann


ID
463906
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

In terms of pronominal reference,

Alternativas
Comentários
  • ... transport in fragile networks - where supply, demand and ....
    ... transporte em redes frágeis, onde (redes nas quais) oferta, demanda e ...
  • a) “…that…" (line 2) refers to area
    b) “…which…" (line 11) refers to areas (line 10).

    c) “where…" (line 16) refers to “…networks" (line 15).
    but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach

    d) “…where…" (line 31) refers to demands
    e) “This…" (line 37) refers to Mathematical tools being essential to develop formal means to predict


ID
463909
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

Based on the meanings in the text, the two items are antonymous in

Alternativas
Comentários
  • tough = difícil
    complicated = complicado
     
    clogged = entupido
    crowded = lotado
     
    disrupted = interrompido
    destroyed = destruído
     
    breaches = violações
    violations = violações
     
    pressing = premente, urgente, imediato, que não pode esperar
    trivial = trivial, comum, sem muito importância ou urgência, ordinárias
  • e-

    pressing, urgent, compelling, dire, high-priority.

    trivial, secondary, unimportant, minor, low-priority

  • GABARITO LETRA E.

    Based on the meanings in the text, the two items are antonymous in:

    A) “…tough/DIFÍCIL/RESISTENTE/DURO…" (subtitle) – complicated/COMPLICADO/COMPLEXO

    B) “…clogged/ENTUPIDO…" (line 7) – crowded/LOTADO

    C) “…disrupted/PERTURBADO." (line 32) – destroyed/DESTRUÍDO

    D) “…breaches/VIOLAÇÕES…" (line 40) – violations/VIOLAÇÕES

    GABARITO / E)pressing/PRESSIONANDO…" (line 41) – trivial/TRIVIAL/BANAL/INSIGNIFICANTE.


ID
463912
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

In “The work can be applied to immediate, pressing situations," (lines 41-42), the fragment “can be applied" is replaced, without change in meaning, by

Alternativas
Comentários
  • Em "O trabalho pode ser aplicado em situações  urgente e imediatas," (linhas 41-42), o fragmento "can be applied" é substituído, sem mudança de sentido, por

    “Can" e “May"
    “Can" – Habilidade mental ou física de fazer algo ou perguntar sobre a possibilidade de fazer algo.
    Por exemplo:
    “Can you play the violin?"
    (Você sabe tocar o violino?)

    “May" – Autorização ou permissão para fazer algo.
    Por exemplo:
    “May I please use your stapler?"
    (Eu posso usar o seu grampeador, por favor?)

    May - também pode ser usado para expressar possibilidades. 
    No contexto acima podemos substituir "may"pelo "can"
    Alternativa A está correta.

    A) Pode ser aplicado.                                                                                                                             B) tem que ser aplicado.                                                                                                                         C) deve ser aplicado.                                                                                                                             D) vai certamente ser aplicado.                                                                                                             E) pode ocasionalmente ser aplicado.

  • a-

    Can & may sao equivalentes quando expressarem possibilidade. This can/may be done. Usos exclusivos do can: habilidade de executar algo. I can swim. Sei nadar. I can see the neighbour's garden from my porch. Usos exclusivos do may: permissao. You may open the window. May I close the door?


ID
463915
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

The computer model discussed in the text “…copes with chaos to deliver relief" (title) and analyzes different factors. The only factor NOT taken in consideration in the model is the

Alternativas
Comentários
  • O modelo de computador discutido no texto " ... lida com o caos para entregar alívio" (título) e analisa diferentes fatores.

    A) probabilidade de deterioração ou perda do produto.
    B) possíveis congestionamentos nas áreas caóticas.
    C) redução de custos para aumentar os lucros.
    D) imprevisibilidade do estatuto de determinadas rotas.
    E) rota mais eficiente entre as áreas geográficas.

    O único fator não levado em consideração no modelo é "a redução de custos para aumentar os lucros." Não é mencionado no texto que a redução de custos implicaria no aumento de lucros.

    Alternativa C está correta.

     


  • c-

    The text avows that more profit isn't the goal of the proposed system, although it's made to work out a route with the minimum possible costs, the aim of the cost variable isn't profit, but render humanitarian aid at a more efficient rate. 

    Lucro (profit) não é o incentivo do sistema. As outras opcoes estao em:

    But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.(e)

    Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product (a) and the uncertainty of supply routes (d). ‘

    By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted (b)


ID
470338
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as afirmações abaixo sobre os critérios de avaliação e escolha entre dois projetos de investimento, X e Y.

I – É possível que a taxa interna de retorno de X seja maior que a de Y, mas o valor presente líquido de Y seja maior que o de X.
II – É possível que as taxas mínimas de atratividade usadas nas avaliações de X e de Y sejam diferentes.
III – É possível que o período de retorno do investimento de X seja igual ao de Y, mas a taxa interna de retorno de X seja maior que a de Y.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Ao se fazer um gráfico de TIR x VPL a TIR está no eixo x enquanto o VPL está no eixo y.
    I – É possível que a taxa interna de retorno de X seja maior que a de Y, 
    mas o valor presente líquido de Y seja maior que o de X.
    Correto.  Isso significa que a curva do projeto X tem o intercepto com o eixo X maior que o intercepto com o eixo X do projeto Y.
    Porém, o intercepto do projeto X com o eixo y é menor que o intercepto do projeto Y com o eixo y.
     
    II - Correto.  Com TIR diferentes as taxas de atratividades serão diferentes.
     
    III - É possível que o período de retorno do investimento de X seja igual ao de Y, mas a taxa interna de retorno de X seja maior que a de Y.
    Período de retorno é o tempo que demora para o que foi investido retorne.  
    A afirmação é possível, visto que para que sejam iguais basta que a razão retorno / investimento seja igual e o lucro está ligado a taxa de retorno.

ID
470350
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um projeto de investimento implica um desembolso inicial de R$ 1.000,00 seguido de dois recebimentos anuais, iguais e consecutivos, de R$ 600,00 cada um, o primeiro ocorrendo um ano após o desembolso inicial.
Se a taxa de desconto usada na avaliação do projeto for de 6% a.a., a duration do mesmo, expressa em anos, será

Alternativas
Comentários
  • 600/1,06 = 566
    600/1,06²= 440,78

    440,78 + 566 = 1006,78
    1006,78/1000 = 1,0068 anos < 1, 5 anos

    alguem pode confirmar se está correto?
  • 600/1,06 = 566
    600/1,06^2 = 533
    Fórmula Duration:

    então, D = (566) + (533 x 2) / 566 + 533 = 1,48
  • Essa questão foi anulada, pois não há resposta.

    D = 1x $600/ (1,06) x $1000 + 2 x $600/ (1,06)² x $1000 = 1,63 anos. Logo, não há resposta.
  • Maurício, olhando no site da cesgranrio, esta questão não foi anulada, foi a questão 25 da prova: http://www.cesgranrio.org.br/pdf/transpetro0311/transpetro0311_gabarito_final.pdf

    O cálculo da duration do rbranquinho está correto.
  • não entendi a conta do rbranquinho, a conta que fiz foi:

    D = 1x(600/1,06) + 2x(600/((1,06)^2)) / (600/1,06) + (600/((1,06)^2))

    = (566,0377 + 1067,996) / ( 566,0377 + 533,9979 ) = 1634,033 / 1100,036 = 1,485437.

    D < 1,5.

    Resposta d, correta questão! Mas, pedir para se fazer contas iguais a essa na mão é pura babaquisse!

  • Pessoal, concordo que é chato fazer isso na prova, por isso faço uma conta "mais simples". Multiplico ao invés de dividir.

    No caso ficaria:

     

    D = [(600*1,06)*2 + (600*1,06^2)] / (600*1,06 + 600*1,06^2)

    D = (636*2 + 674,16) / (636 + 674,16)

    D = 1.946,16 / 1.310,16

    D = 1,485437

     

    Que é o mesmo número encontrado pela rbranquinho e pelo Fabio.

     

    Macete 1: Lembrar que o menor número será o multiplicado por 2 (ou qualquer outra quantidade de períodos, a depender da questão). Isso vale para a conta que fiz e para a conta que eles fizeram.

     

    Macete 2: Olhar as opções de resposta para direcionar a resolução.

    No caso, ao chegar a última conta (D = 1.946,16 / 1.310,16), não é necessário efetuá-la, pois as opções são relacionadas a multiplicar por 1; 1,5 ou 2. É visível que é maior que 1 e menor que 2, o que elimina as opções A, C e E.

    Por isso, basta multiplicar por 1,5 (novamente, acho melhor multiplicar a dividir números esdrúxulos como esses) para verificar se é B ou (resposta da questão).

     

    Bons estudos.


ID
470353
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Produto Interno Bruto (PIB) de um país, em um certo período de tempo,

Alternativas
Comentários
  • a)é sempre maior que o seu Produto Nacional Bruto (PNB). ERRADO
    O cálculo do PIB independe do cálculo do PNB, o qual tem relação com envio e recebimento de dinheiro oriundo de empresas multinacionais no país ou empresas nacionais no exterior. Portanto, o PNB pode ser maior que o PIB.
    No Brasil, atualmente, o PIB é maior que o PNB. Já no Kuwait, o PNB é maior que o PIB, pois eles enviam mais dinheiro para o exterior.


    b)é sempre maior que as importações do país no período. ERRADO
    O cálculo do PIB considera as exportações líquidas (exportações - importações). Portanto, podemos sim ter um PIB menor que as importações. Alguns países, por não possuírem condições de produzir bens internamente, importam mais do que exportam e consequentemente terão um PIB menor que as importações.
    c) 
    aumenta se o valor das ações das empresas nacionais diminuir. ERRADO
    No cálculo do PIB não são considerados os aumentos nas ações.

    d)
    diminui se o superavit do balanço comercial aumentar. ERRADO
    Pelo contrário, pois são diretamente proporcionais. Um aumento no superávit aumenta o valor do PIB.


ID
470356
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma característica importante do modelo macroeconômico clássico é a(o)

Alternativas
Comentários
  •      O modelo clássico parte do princípio que e a economia, quando em equilíbrio, apresenta pleno emprego dos recursos, não existindo desemprego voluntário; para que seja garantido o pleno emprego, tudo que é produzido gera uma demanda correspondente e por último, a poupança da sociedade é toda direcionada para investimentos (S = I).
         A um nível de emprego N, não há desemprego involuntário. Acima desse nível, a menor produtividade marginal do trabalho exige que o salário real diminua, abaixo de (W/P), pois, como esse nível de emprego é oferecido pelos trabalhadores somente a um nível de salário maior, diz-se que, nesse  caso ocorre desemprego voluntário.
          A concilição dos valores da poupança e dos investimentos é feita pela taxa de juros, sendo a poupança (S), função direta e o investimento (I), função inversa da taxa de juros (i).
         Na curva de oferta agregada clássica, para qualquer nível de preço, o salário nominal (W), ajusta-se para garantir o equilíbrio no mercado, sendo que, ocorrendo redução de preço e aumento do salário real, haverá da demanda de trabalho pelos empregadores, demanda essa que será meor do que a oferta de trabalho. A curva da oferta de trabalho é nesse caso, uma reta vertical.

    Portanto, a resposta correta é a letra c, já que a produdação é uma reta vertical, determinada exclusivamente pelos produtores, independente da demanda





     
  • (A) É a Curva LM horizontal (no caso clássico, ela é vertical, pois, no modelo clássico, os agentes têm perfeita informação sobre as movimentações econômicas
    (B) Todos os preços da economia são flexíveis (perfeitamente ajustáveis) para os clássicos
    (C) Correta (para complementar, até mesmo no caso keynesiano a produção é determinada pelo lado da oferta, de acordo com tudo aquilo que aprendemos na Teoria da Firma da Microeconomia)
    (D) No caso clássico, tudo está sempre em equilíbrio no longo prazo. O desequilíbrio é momentâneo, logo após um choque e dura só até as variáveis econômicas se ajustarem aos novos patamares.
    (E) quem tem problema de percepção dos preços são os agentes do modelo keynesiano. COmo dito na letra (A), no modelo clássico, os agentes têm perfeita informação sobre as movimentações econômicas.
  • Muito mimimi para responder uma questão simples. A questão fala sobre a Lei de Say: "A oferta cria sua própria demanda".


ID
470359
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O gráfico da curva de Phillips de longo prazo, com a taxa de desemprego na abscissa e a taxa de inflação na ordenada, é vertical porque a

Alternativas
Comentários
  • Em macroeconomia, a curva de Phillips é um trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria quanto mais alta a taxa de desemprego, menor a de inflação, ou seja, menos desemprego pode ser alcançado obtendo-se mais inflação, e vice-versa. Essa relação, entretanto, não é válida no longo prazo, porque não há nenhuma troca significante entre inflação e desemprego, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando.

    A Curva de Phillips é negativamente inclinada no curto prazo. No longo prazo é uma reta vertical. Isso significa dizer que  ação da política econômica não teria efeito sobre a taxa natural de desemprego no longo prazo, gerando apenas inflação. 

    Portanto a resposta correta é a letra B já que a inflação sempre acelerará ou declinará em função da sua expectativa no longo prazo. 
  • No longo prazo a política do governo para aumentar o emprego não teria efeito. E geraria elevação dos preços em função do aumento da demanda por produto seria maior que a do produto, aumentando os preços e não a demanda por trabalho. Assim a expectativa de inflação seria igual a inflação ocorrida. A curva de Phillips só responde efeito de ação da política para o curto prazo.
    • a) produção responde às flutuações da demanda agregada (afirmação correta, mas isso não tem nada a ver com a Curva de Phillips)
    • b) expectativa de inflação tende a igualar a inflação, a longo prazo (correto // por isso que a Curva de Phillips deixou de usar, originalmente, "nível de preços" e passou a utilizar "inflação esperada" a partir do final dos anos 1970)
    • c) demanda agregada na economia não varia. (acontece que a variação da demanda agregada não tem nada a ver com a Curva de Phillips)
    • d) inflação no longo prazo tende a ser declinante não tem comportamento pré-definido.
    • e) taxa natural de desemprego varia com a demanda agregada o PIB potencial.
  • Comentário objetivo:

    >>> Longo prazo = hipótese clássica de produto potencial sem oscilação de desemprego (u = u*)

    Vamos à fórmula (é nela que se encontra a resposta a essa questão):

    π = π(e) - ϵ (u – u*)

    π = π(e) - ϵ (0)

    π = π(e) (expectativa de inflação tende a igualar a inflação, a longo prazo: GABARITO = B)

    Bons estudos!


ID
470362
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um modelo econômico que incorpore à propriedade de equivalência ricardiana um aumento dos gastos do governo, financiado com a emissão de títulos públicos,

Alternativas
Comentários
  • tese ricardiana sustenta que para um dado montante de despesa pública a substituição de impostos por dívida não tem qualquer efeito na procura global nem na taxa de juro. Como a dívida apenas adia os impostos para o futuro, os consumidores, simultaneamente contribuintes, antecipando a subida dos impostos futuros, vão reagir à redução de impostos aumentando a sua poupança, adquirindo os títulos de dívida pública emitidos. Assim, como a poupança privada aumenta no mesmo montante que o déficit orçamentário, a taxa de juro mantém-se inalterada. O déficit não provoca qualquer redução do ritmo de acumulação do estoque de capital, nem deterioração das contas externas. A dívida pública não afeta a riqueza do setor privado. Então, em termos de efeitos na economia, o financiamento da despesa pública por dívida pública é equivalente ao financiamento por impostos.

ID
470365
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo IS/LM/BP para uma economia com taxa de câmbio fixa, em uma situação de alta mobilidade do capital financeiro internacional. Nesse caso, a política

Alternativas
Comentários
  • Na plena mobilidade de capitais, a curva BP é horizontal. Com mobilidade perfeita de capitais, a BP somente irá se mover se houver mudanças na taxa de juros internacional, portanto a PM tem capacidade reduzida de alterar a taxa de juros na economia. 
  • A principal informação da questão diz respeito ao câmbio fixo. Vamos analisar por que a alternativa b é a correta:
    1) Vamos supor que o governo adote uma política monetária CONTRACIONISTA (LM se desloca para a esquerda).
    2) Agora, há menos dinheiro em circulação na economia.
    3) Devido à escassez de moeda, o "preço" da moeda sobe (a taxa de juros sobe).
    4) No mercado de câmbio, os juros mais altos atraem rios de moeda estrangeira (alta mobilidade do capital financeiro internacional) em busca dessa remuneração mais elevada. Lembre-se de que, se a taxa de juros mundial for de 5%, e nosso país com política monetária contracionista elevar os juros para 20%, será mais vantajoso para os investidores internacionais ganhar dinheiro aqui.
    5) Essa enxurrada de moeda estrangeira faz a moeda local se valorizar devido à abundância de moeda estrangeira.
    6) ENTRETANTO, o regime adotado é o de CÂMBIO FIXO.
    7) Assim, o governo se apressa em comprar o gordo excedente de moeda estrangeira recém-chegada. Obviamente, ele paga em moeda local por essa moeda estrangeira. Assim, suas reservas internacionais aumentam, mas uma imensa quantidade de moeda local é devolvida pra economia.
    8) Lembram-se de que, no início, o governo adotou uma política monetária CONTRACIONISTA? Pois bem, de nada adiantou. Agora, com a enxurrada de moeda local que voltou para o mercado (para que o câmbio se mantivesse fixo), a LM retorna para seu ponto inicial, trazendo consigo a taxa de juros para o seu nível inicial.
    9) Assim, nesse cenário, a política "monetária tem capacidade reduzida de alterar a taxa de juros da economia" (b).

    É por isso que se diz que POLÍTICA MONETÁRIA é ineficaz com CÂMBIO FIXO.
  • Lembre-se:
      REGIME DE CÂMBIO
    POLÍTICA FIXO FLUTUANTE
    FISCAL EFICAZ Ineficaz
    MONETÁRIA Ineficaz EFICAZ

    A) “PMC acarreta fortes perdas de reservas internacionais”.
    Ø  ERRO!Com câmbio fixo, a PMC (Elevação da SELIC, dos recolhimentos compulsórios ou taxa de redesconto) é ineficaz para alterar o produto ou a taxa de equilíbrio dos mercados (ver tabela acima). Com SELIC mais elevada, haverá ingresso de capital estrangeiro (IEC), com tendência (mas não obrigação) de aumentar as reservas, e não de diminuir.

    b) “PMC não altera a taxa de juros da economia”.
    Ø  CORRETA! Ver tabela! E não altera o produto, também!

    c) “PFE acarreta fortes perdas de reservas internacionais”.
    Ø  ERRO!PFE (aumento dos gastos do governo, ou redução dos tributos) aquece a demanda (desloca a IS para a direita), e eleva a taxa de juros. Com taxa de juros maior, haverá maior entrada de IEC na economia, elevando as reservas internacionais, e não gerando perdas.

    d) PFE acarretará superávits orçamentários do governo.
    Ø  ERRO!Superávit orçamentário ocorre quando T>G. Com PFE haverá expansão do produto, mas não necessariamente superávit orçamentário, pois nada se fala sobre os gastos do governo.

    e) PFE tem capacidade reduzida de alterar o produto da economia.
    Ø  ERRO!No câmbio fixo, a PFE é muito eficaz para aumentar o produto, mas a taxa de juros não muda.

ID
470368
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A política monetária que adota a regra de um percentual anual constante de expansão da oferta de moeda, moeda esta definida como sendo um certo agregado monetário, NÃO leva à estabilização da renda da economia se

Alternativas
Comentários
  • O BACEN não pode controlar a tx. de juros e o estoque monetário. Ele só pode escolher uma combinação entre eles (dada pela demanda por moeda).

    Se a IS for instável, o BACEN deve centrar na meta monetária (curva LM inclinada), que é a Política Monetária adotada nessa questão.

    Já se a demanda por moeda for a principal fonte de instabilidade na economia, o BACEN deve centrar-se na meta inflacionária (ou seja, a LM seria horizontal).
  • A pergunta informa que haverá incremento de moeda, ou seja, um tipo de política monetária. Se existe aumento de oferta de moeda, o equilíbrio da economia virá conjuntamente se houver aumento do PIB, impostos elevados reduz a demanda e ajuda no controle dos preços. Preços e salários flexiveis promovem negociações para controle. câmbio flutuante tbm. Porém se a demanda por moeda ocorrer demaneira instável quer seja demanda por transação ou por especulação a igualdade entre Oferta e demanda pode gerar instabilidade na renda, com o desequilíbrio monetário entre oferta e demanda monetário.
  • Pelo que entendi, essa questão está relacionada à "Regra Monetária" do monetarismo tipo I de Friedman: Para os monetaristas tipo I, a Política Monetária deve ocorrer de forma a gerar expansões da oferta monetária do mesmo montante que as expansões do PIB, para que o nível de preços se mantenha como um bom indicador de escassezes relativas.  

    Dada a equação: MV = PY*, onde 

    M = Oferta Monetária, definida pelo BC; V = Velocidade de circulação da moeda, definida por fatores institucionais; P = Nível de preços (a tentativa da PM deve ser de mantê-lo constante); Y* = Produto (sempre de pleno emprego)

    Observando a equação, vemos que as únicas variáveis que podem ser alteradas pela PM via regra monetária são a Oferta Monetária e o nível de preços. Assim, a regra monetária sempre funcionaria como mecanismo de controlar a inflação, mas isso dependeria de uma velocidade de circulação da moeda constante ou ao menos previsível. 


ID
470374
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O custo total mínimo, CT, de uma firma que produz um único bem é dado pela expressão CT = 10 + 2X + 0,1X2 , onde X é a quantidade produzida do bem.
Se X = 10, o custo marginal de produção será

Alternativas
Comentários
  •  

    Questão simples:
     
    Custo marginal é a mudança no custo total de produção advinda da variação em uma unidade da quantidade produzida.Podemos ainda dizer que o custo marginal representa o acréscimo do custo total pela produção de mais uma unidade, podendo ainda dizer-se que é o corresponde ao custo da última unidade produzida.
     
    Matematicamente, a função de custo marginal (Cmg) é expressa como a derivada da função de custo total (CT) sobre a quantidade total produzida (Q)
     
    Portanto temos que derivar essa fórmula, ficando: 
    - derivada de 10 = 0
    - derivada de 2X = 2
    - derivada de 0,1X² = 0,2X
     
    somando tudo temos resposta 4, letra B
  • CMg=dCT/dx=2+0,2x

    Qunado x=10

    CMg=2+0,2*10=2+2=4

    Letra B
  • Como não me lembrava da fórmula de custo marginal, apliquei primeiro 9 unidades na função de custo (resultado = 36,1) e depois 10 unidades (resultado = 40). Subtraindo um por outro achei 3,9, que é o que se gasta mais para produzir uma unidade a mais. Então marquei a letra B.

    Alguém sabe me dizer se esse raciocício vai dar sempre certo? Pois, pelo conceito de custo marginal me parece que sim, mas...

    Bons estudos!

  • Me corrija se estiver errado!

    CT= 10

    2x= 2.x= 20

    0,1x²= 1

    CMg = 10-20-1= 9/2= 4,5

  • A função custo marginal nada mais é do que a derivada de primeira ordem da função custo total. Sendo assim, temos que:

    CT = 10 + 2X + 0,1X^2

    Derivando temos que: Cmg(X) = 2 + 0,2X

    Dubstituindo X = 10, tem-se que: Cmg (10) = 2 +0,2*10 = 2 + 2 = 4. Resposta correta é a letra B. 


ID
470377
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um exemplo de bem ou serviço não rival é a

Alternativas
Comentários
  • Em economia, bem público é um bem não-rival e não-exclusivo. Há ainda, uma característica de indivisibilidade, o que faz com que todo indíviduo tenha acesso à mesma disponibilidade do bem público.

  • RESPOSTA: C.
    COMENTÁRIO:
    Um exemplo de bem ou serviço não rival é a
    a) comida em um restaurante público subsidiado (RESTAURANTES PRIVADOS PODEM OFERECER ESTE TIPO DE COMIDA).

    b) vaga de estacionamento na rua (USO QUE PODE SE TORNAR UM BEM RESTRITO. EX: VAGAS COM USO DE CARTÃO, VAGAS PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS, VAGAS EXCLUSIVAS DE MOTOS, ETC).

    c) sinalização de tráfego ao longo de uma rodovia (USO COMUM, MESMO QUE HAJA TAXAS DE PEDÁGIOS, ALÉM DE QUE SÓ O SETOR PÚBLICO SINALIZA RODOVIAS).

    d) fralda para criança doada a um orfanato (O SETOR PRIVADO PODE OFERECER ESTE BENEFÍCIO).

    e) aspirina distribuída gratuitamente às pessoas pobres (O SETOR PRIVADO PODE OFERECER ESTE BENEFÍCIO).

    OS BENS E SERVIÇOS NÃO RIVAIS, SÃO BENS PÚBLICOS, OU SEJA, SÃO BENS OFERECIDOS EM BENEFÍCIOS À COLETIVIDADE (USO COMUM), ONDE TODOS PODEM USUFRUIR. ESSES BENS SÃO OFERECIDOS DE MANEIRA ALOCATIVA, ONDE O SETOR PRIVADO NÃO ATUA.
     

  • Bens Públicostambém denominado de bens públicos puros, compreende os bens que podem ser desfrutado por todos. Eles são não rivais, pois o consumo de um não impede o consumo de outro, e não exclusivos, uma vez que as pessoas não precisam pagar para obtê-los e não podem ser excluídas do seu consumo.


    Bens Semi-públicos: Quando as características da não rivalidade e não exclusividade são verdadeiras até um limite de números de consumidores daquele bem. Por exemplo: saúde e educação.


    Bens Privados: São os bens que possui características antagônicas aos bens públicos, ou seja, são aqueles que não podem ser compartilhado por todos. Há concorrência entre os indivíduos. O direito de propriedade não permite que todos tenham acesso ao bem, tendo um caráter excludente.

ID
470389
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo de crescimento econômico de Solow, sem progresso tecnológico, a taxa de crescimento do produto real da economia, no estado estacionário, é igual a(à)

Alternativas
Comentários
  • No chamado ESTADO ESTACIONARIO DE SOLOW, a taxa de crescimento do produto depende apenas da taxa de crescimento tecnológico e da taxa de crescimento da população.

    Sendo que, AS VARIACOES DA TAXA DE POUPANÇA NAO AFETAM a taxa de crescimento no estado estacionário.

    Por outro lado, as variações anteriores da taxa de poupança contribuíram para o atual nível do produto por trabalhador no ESTADO ESTACIONARIO.

    Fonte:

    http://fernandonogueiracosta.files.wordpress.com/2010/02/22-progresso-tecnologico-e-crescimento.pdf
  • No estado estacionário, o crescimento do produto per capita é igual a 0. Porém esse crescimento pode ser alterado por choques como aumento da taxa de investimento (poupança) ou aumento da taxa de crescimento populacional (exemplo, por imigrações).

    Já o produto real cresce à mesma taxa de crescimento da população (o que explica o crescimento zero per capita no estado estacionário). 

    Mas por que alguns países apresentam um crescimento diferente de zero no produto per capita? O modelo explica que caso o país não esteja no estado estacionário, ele apresentará um crescimento (ou queda). Quanto mais próxima do estado estacionário estiver a economia, mais lenta será a taxa de crescimento do produto per capita. 
  • É certo que no modelo a taxa de poupança expande a relação de capital/trabalho e a renda percapta, até a economia atingir o pondo de equilíbrio estável de longo prazo, quando a taxa de crescimento contante e igual ao crescimento demográfico. Podém, uma vez atingido o equilíbrio, o aumento da poupança não influencia mais o crescimento do produto. Na ausência de progresso tecnológico o fluxo circular, será o crescimento demográfico quem determinará o ritmo de crescimento.
  • Não consigo entender o que leva algumas pessoas a atribuir notas muito baixas em questões "muito difíceis" ou "difíceis". Acredito que muitas vezes as pessoas se esqueçam que do outro lado do computador existem pessoas com as mesmas dificuldades.

    Os poucos heróis que ajudam com questões "difíceis" recebem "ruim" e "regular" até mesmo em questões de MATEMÁTICA, onde muitas vezes só existe um caminho possível para o resultado. Querem o quê? Que abram suas cabeças e coloquem o conhecimento dentro, sem nenhum esforço?

    Vocês realmente iriam preferir não ler comentário nenhum? Muitas vezes dou 5 estrelas mesmo que não mereça, apenas para tentar aumentar uma média ridiculamente baixa.

    Desculpem meu desabafo, especialmente aqueles que não precisavam ler isso, mas a situação é realmente revoltante.

ID
470392
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A taxa mínima de atratividade de um projeto de investimento de uma determinada empresa é

Alternativas
Comentários
  • A taxa mínima de atratividade de um projeto (TMA) é a taxa minima de retorno que uma empresa particular exige dado determinado nivel de risco. É um valor particular definido de acordo com as preferencias de cada empresa individualmente.
  • A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é uma taxa de juros que representa o mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que um tomador de dinheiro se propõe a pagar quando faz um financiamento.
    Esta taxa é formada a partir de 3 componentes básicas:
    -Custo de oportunidade: remuneração obtida em alternativas que não as analisadas. Exemplo: caderneta de poupança, fundo de investimento, etc.
    -Risco do negócio: o ganho tem que remunerar o risco inerente de uma nova ação. Quanto maior o risco, maior a remuneração esperada.
    -Liquidez: capacidade ou velocidade em que se pode sair de uma posição no mercado para assumir outra.
    A TMA é considerada pessoal e intransferível pois a propensão ao risco varia de pessoa para pessoa, ou ainda a TMA pode variar durante o tempo. Assim, não existe algoritmo ou fórmula matemática para calcular a TMA.

  • TIR > TMA = investimento é economicamente atraente, devendo ser aceito.
    TIR < TMA = investimento destrói valor, devendo ser rejeitado.

ID
470395
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um certo projeto de investimento tem o Valor Presente Líquido (VPL) esperado de R$ 100 milhões. Eventos aleatórios, porém, que influenciam seu fluxo financeiro, geram a probabilidade de 5% de que, ao fim de um ano, seu VPL caia para R$ 97 milhões ou menos. Para o período de 1 ano e nível de confiança de 95%, o Value at Risk (VaR) do projeto é de

Alternativas
Comentários
  • Em finanças, Value at Risk (VaR, "Valor em risco") é a máxima perda expectável para um portfólio, com determinada probabilidade, definida como um intervalo de confiança, dentro de determinado período de tempo.

    Ou seja, tendo em conta a variabilidade dos investimentos subjacentes e respectivas intercorrelações, apura-se qual a perda máxima que esse porfolio poderá produzir com movimentos para os investimentos subjacentes dentro de uma determinada percentagem dos movimentos expectáveis (por exemplo, o VaR a 95% significa que são considerados movimentos nos investimentos que ocorrem em até 95% das observações).

  • Complementando o raciocinio,

    se o VPL esperado é de R$ 100 milhões
    e com 5% de probabilidade o VPL poderá ser de R$ 97 milhões

    Desta forma, o Var (perda máxima esperada com 95% de confiança) será de R$ 3 milhões

    Resposta é letra C
  • Complementando...O cálculo do Valor em risco (ou var) é um método de se obter o valor esperado da máxima perda (ou pior perda) dentro de um horizonte de tempo com um intervalo de confiança.

    Var=W0-W=-Wo*R

ID
470398
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Duas correntes de pensamento procuraram explicar a industrialização brasileira no início do século XX. Uma enfatiza a industrialização induzida pelo excedente da renda, nos bons anos de exportações agrícolas (café); e a outra enfatiza

Alternativas
Comentários
  • No Brasil, após a crise de 1929, a política de substituição de importações foi implementada com o objetivo de desenvolver o setor manufatureiro e resolver os problemas de dependência de capitais externo
  • A resposta é letra E.
    A corrente cepalina advoga que a principal restrição a industrialização se refere a dificuldade de importar bens de capital, em função de escasez de divisas.
  • Para a corrente CEPALINA a industrialização brasileira deveria se desenvolver a patrir da Política de Substituição por Importações, o que de fato ocorreu. Os motivos que justificariam a sua implantação foram: 1) a deterioração dos termos de troca;  2) os desequilíbrios estruturais do BP; 3) os rendimentos crescentes da indústria; 4) o desemprego; 5) vulnerabilidade externa; 6) economias de escala na indústria. Neste sentido, a alternativa E é a única que aborda um dos motivos citados acima. Os choques de oferta, ocorridos em razão das dificuldades de se importar bens de capital, deteriora os termos de troca do país. Sendo assim seria necessário a implantação de tal política.

    Raul Garcia

  • Teoria dos Choques Adversos - a indústria surgiu no Brasil como uma resposta às dificuldades de importar produtos industriais em determinados períodos.


ID
470401
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O avanço da industrialização brasileira, depois de 1930, foi consequência da(o)

Alternativas
Comentários
  • o processo de industrialização brasileiro ocorreu apos 1930 com base no modelo de substituição de importação.
  • Essa é fácil de pensar, pra quem esqueceu: com a crise de 1929, as importações se tornaram mais caras e, ao mesmo tempo, o Brasil sofreu uma queda nas exportações. O que aconteceu foi o processo de substituição de importações, pois os produtores começaram a focar mais o mercado nacional
  • Devida à razão de fatores ocacionados pela depressão econômica mundial em 1929, as exportações foram afetadas e as importações declinara, não somente pela falta de produtos no mercado, mas também pelo seu alto valor comercial, devido à política cambial ocasionada pela crise. O processo de substituição das importações de produtos de consumo utilizando a capacidade ociosa das fábricas existentes visava o acúmulo de capital para a expansao da industrialização, e também, proteger a indústria nacional dos fatores externos. Por isso, é caracterizada um processo de industrialização fechado, cujo motor dinâmico era o estrangulamento externo.


ID
470404
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), lançado em 1964, adotou políticas de combate à inflação caracterizadas como sendo

Alternativas
Comentários
  • O Paeg tinha uma estratégia assumidamente gradualista (metas de 70% em 64, 25% em 65 e 10% em 66). Plano não se propôs a eliminar a inflação rapidamente, com base no argumento de que havia a necessidade de uma “inflação corretiva” e de evitar-se uma grave crise de estabilização
  • Gabarito da questão alternativa A de amor (para colegas que excederam as 10 questões)

ID
470407
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No Brasil, o período 1968-73 caracterizou-se pelas elevadas taxas de crescimento do produto real da economia, acompanhadas de

Alternativas
Comentários
  • Item C Correto - Período em que o estado era desenvolvimentista, ou seja, o estado era provedor de infra estrutura necessária ao desenvolvimento econômico. Porém, esse desenvolvimento foi financiado com poupança externa.
  • O crescimento econômico apresentado no período foi surpreendente porque foi acompanhado de queda na inflação (embora moderada) e de sensível melhora do BP, que registrou superávits crescentes ao longo do período.
     
    Porém houve uma forte entrada de capital externo e empréstimos em moeda crescentes, fazendo com que a dívida externa bruta saltasse de US$ 3,4 bilhões em 1967 para US$ 14,9 bilhões em 1973.
  • em função de elevado crescimento conjugado com a redução da inflação o periodo é conhecido po "milagre economico". Entre outros, este milagre foi possivel em decorrencia de capacidade ociosa na economia...

ID
470410
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A opinião dominante que emergiu dos debates sobre o comércio internacional nos séculos XVI, XVII e XVIII, no Ocidente, era de que um país deveria tentar obter grandes e crescentes superavits comerciais. Essa opinião é caracterizada como o ponto de vista

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Wikipedia:

    "As políticas mercantilistas partilhavam a crença de que a riqueza de uma nação residia na acumulação de metais preciosos (ouro e prata), advogando que estes se atrairiam através do incremento das exportações e da restrição das importações (procura de uma balança comercial favorável). Essa crença é conhecida como bulionismo ou metalismo."

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercantilismo

  • d) mercantilista


ID
470413
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para iniciar o processo de estabilização da economia brasileira no início da década de 90, o governo lançou, em 1993, o Plano de Ação Imediata (PAI) que

Alternativas
Comentários
  • O PAI faz parte da "primeira fase" do plano, que consistia em promover um ajuste fiscal. O PAI visava, basicamente, redefinir a relação da União com os estados e municípios e do BACEN com os bancos estaduais e federais, além de promover um amplo combate à sonegação.

    Já a URV estava na "segunda parte" do plano, que visava combater a parte inercial da inflação


    Quanto às outras alternativas:

    - o câmbio nunca foi congelado

    - tarifas alfandegárias não foram de maneira geral aumentadas

    - o incentivo aos investimentos não fizeram parte do plano. Pelo contrário, tentou-se fazer uma mal sucedida política monetária restritiva, na "3ª fase" do plano
  • John Locke diz

    “a falta de moeda acarretará, não obstante, as seguintes desditosas conseqüências: primeira, preços muito baixos para nossos próprios produtos; segunda, preços muito altos para todos os produtos estrangeiros, e ambas as coisas nos trarão a pobreza já que o comerciante quer obter por suas mercadorias o mesmo aqui que em qualquer outra parte, o mesmo número de onças de prata e isto nos obriga a pagar o dobro do valor dos demais países, os quais dispõem de maior abundância de dinheiro.”

    Na verdade, John Locke era um Metalista e o Metalismo era contemporâneo do Mercantilismo.

    http://www.uvirundum.com/2012/03/a-evolucao-dos-sistemas-de-nossa-economia-do-absolutismo-a-revolucao-francesa-e-o-liberalismo/

ID
470416
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um aumento das exportações de certo país e as demais contas de balanço de pagamentos permanecendo as mesmas, acarreta, necessariamente, um(a)

Alternativas
Comentários
  • O aumento das exportações imapacta diretamente a balança comercial de forma direta. Desta forma, acarreta necessariamente em uma aumento da balança comercial ou redução deste deficit.
  • Um aumento das exportações de certo país, acarreta um maior superavit ou menor deficit do balanço comercial!
    Em contabilidade nacional, a balança comercial resulta da agregação da balança de bens e da balança de serviços, as duas componentes da balança corrente. A balança comercial regista, portanto, as importações e as exportações de bens e serviços entre os países. Quando as exportações são maiores que as importações registra-se um superavit na balança, e quando as importações são maiores que as exportações registra-se um deficit.

ID
470419
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo ricardiano típico de comércio internacional com dois países, (I) e (II), dois produtos, X e Y, e um único fator de produção, NÃO é possível que o país (I)

Alternativas
Comentários
  • Embora um país possa ter vantagem absoluta nos dois produtos, ele não pode ter vantagem comparativa na produção desses dois produtos, somente na de 1 (obviamente o outro país terá vantagem comparativa na produção do outro produto).

    Então, mesmo que um país não possua vantagem absoluta em X e Y, ele pode especializar-se no produto em que apresenta vantagem comparativa. 
  • Atentar na pegadinha das questões A e D.
  • Gabarito letra D

    tenha vantagens comparativas na produção de X e na de Y.


ID
470422
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma Área de Livre Comércio, entre vários países, pode evoluir para um grau maior de integração, chamado de União Aduaneira, se for estabelecido(a) um(a)

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a atual teoria econômica, são seis as possibilidades de integração entre os países. Cada uma destas possibilidades pode ser vista como um estágio na direção da seguinte.

    Área de tarifas preferenciais
    Quando dois ou mais países decidem promover uma redução tarifária parcial, de maneira recíproca ou não;

    Área de livre comércio
    Quando dois ou mais países optam por promover uma alíquota tarifária de importação igual a zero, mutuamente; ex: NAFTA; ALCA;

    União aduaneira
    Quando dois ou mais países aprovam, além dos benefícios da área de livre comércio, a criação de uma tarifa externa comum (TEC). Exemplo: o atual estágio do Mercosul;

    Mercado comum
    Quando dois ou mais países decidem, a partir da situação de uma união aduaneira, liberar o fluxo de mão-de-obra e capital;

    União monetária ou econômica
    Quando dois ou mais países optam, a partir do estágio de um mercado comum, pela criação de uma moeda comum, unificando as políticas externa e de defesa, criando praticamente um novo país. ex: União Européia.

    Integração Econômica Total
    Quando passam a ser adotadas políticas monetárias, fiscais e sociais comuns, estabelecendo-se uma autoridade supranacional, encarregada da elaboração e aplicação dessas políticas.

  • Etapas de formação dos blocos econômicos:

    1ª) Zona de Livre Comércio: mercadorias podem circular livremente. As tarifas alfandegárias são eliminadas e há flexibilidade nos padrões de produção, controle sanitário e de fronteiras;

    2ª) União Aduaneira: 1ª + negociação de tarifas alfandegárias comuns para o comércio realizado com outros países.

    3ª) Mercado Comum: 1ª+2ª+ livre circulação de pessoas, serviços e capitais;

    4º) União Econômica: 1ª+2ª+3ª+Coordenação das políticas econômicas dos países membros. Unificação das políticas de relações internacionais, defesa, segurança interna (terrorismo, narcotráfico) e segurança externa (guerras);

    5ª) União de Integração Total: criação de um único banco central e uma única moeda.








ID
470425
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Acordo de Basileia de 1988, firmado no âmbito do BIS (Bank for International Settlements), teve como objetivo estabelecer

Alternativas
Comentários
  • O Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia introduziu o Acordo de Capital em 1988, visando a internacionalização da atividade bancária. Já se passou mais de uma década quando ocorreram significativas mudanças no setor, em especial nas áreas de gerenciamento de risco, supervisão bancária e mercado financeiro.

    O novo acordo da Basileia, de janeiro de 2001, é mais complexo e extenso que o anterior, que tem o objetivo de dar maior solidez ao sistema financeiro no mundo.

    Ele se baseia em 3 pilares: Capital mínimo requerido (8%), que é um cálculo elaborado em função dos riscos de crédito, de mercado e operacional. Revisão do processo de supervisão - objetiva fiscalizar a adequação dos bancos em relação ao risco. Foca a importância de os bancos desenvolverem um gerenciamento de risco Disciplina de mercado - essa ideia está relacionado a uma maior transparência dos bancos.
  • Só lembrando que o capital mínimo adotado no Brasil é de 11% e não 8%
  • E as questões se repetem... 

     

    Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: Economista

     

     a) promover o comércio internacional.

     b) regular prudencialmente os sistemas financeiros.

     c) aumentar a troca de informações sobre migração de pessoas entre os países signatários.

     d) incentivar os meios de transporte internacionais.

     e) reduzir o comércio internacional de armas.

  • Normas prudenciais para as instituições financeiras (Exigência de capital mínimo)


ID
470428
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A respeito das medidas de tendência central e de dispersão de uma distribuição de probabilidades, verifica-se que a(o)

Alternativas
Comentários
  • A) Não necessariamente moda é maior que média
    B) Não há uma relação exata entre mediana e desvio padrão
    C) Variancia é o desvio padrão elevado ao quadrado
    D) Variancia é uma medida de dispersao
    E) desvio padrão tambem é uma media de dispersão


ID
470431
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em certo modelo estatístico, o estimador Š, de um parâ- metro desconhecido s, é tal que E (Š) = s, onde E ( ) é o operador esperança matemática.
O Š é um estimador

Alternativas
Comentários
  • um estimador que possui esperança igual ao proprio estimador e dito nao tendencioso
    letra B
  • È dito nao viciado o estmador que tem a esperança igual ao próprio parametro.

ID
470437
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A probabilidade de que ocorra o evento X, dado que o evento Y ocorreu, é positiva e representada por P(X/Y). Si- milarmente, a probabilidade de que ocorra Y, dado que X ocorreu, é representada por P(Y/X). Se P(X/Y) = P(Y/X), os eventos X e Y são

Alternativas
Comentários
  • P(Y/X)=P(X interseção Y)/ P(X)

    P(X/Y)=P(X interseção Y)/ P(Y)

    Se P(X/Y) = P(Y/X)
    Logo P(X)=P(Y)

    LOGO SÃO IGUALMENTE PROVAVEIS
    LETRA D

ID
470440
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A distribuição de probabilidades de uma variável aleatória é normal com média zero e desvio padrão 1.
Essa distribuição

Alternativas
Comentários
  • Essa é uma distribuição Normal Padrão: N (0,1)

    Ou seja, média = 0 e variância = 1. Uma das características da distrib. normal é que ela é simétrica.

    b) a distribuição uniforme é do tipo f(x) = 1 / (b-a) , para a<x<b

    c) a distribuição normal é aleatória, portanto não é autocorrelacionada

    d) não utilizamos a moda para descrever as características de uma distribuição.

    e) variância é igual ao quadrado do desvio padrão = 1

ID
470443
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma empresa, ao produzir, polui um rio usado pela população e não paga pelo prejuízo causado. Logo, seu custo marginal privado

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma externalidade negativa, a poluição do rio,  onde o custo marginal social é maior que o custo marginal privado. Gab . C
  • Ccusto marginal de produção + custo marginal externo = custo marginal social


ID
470446
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O estado poderia cobrar um tributo de uma empresa poluidora, de modo a internalizar o prejuízo que ela causa. Um tributo com esse objetivo é chamado de

Alternativas
Comentários
  • O imposto de Pigou é o imposto implementado para corrigir os efeitos de uma externalidade negativa.  problema desse imposto é saber mensurar o custo marginal social e o nível ótimo de poluição, já que se conhecessemos esse nível, poderíamos simplesmente implementar um teto de polução.
  • Impostos corretivos tb chamados de imposto de Pigou é um imposto destinado a induzir decisores privados a considerar os custos sociais que surgem a partir de uma externalidade negativa.
    O imposto corretivo ideal  seria igual ao custo externo de uma atividade com externalidades negativas.

ID
470449
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

A imposição de regulamentação ambiental pode induzir as empresas a responder com inovações que melhorem sua competitividade.
Tal possibilidade é chamada de

Alternativas
Comentários
  • Efeitos da Hipótese de Porter
    ???? As empresas passam a utilizar seus insumos (matérias-primas, energia
    e trabalho) de modo mais produtivo, reduzindo custos e compensando
    os gastos com as melhorias ambientais. Assim, a preservação
    ambiental está associada ao aumento da produtividade dos recursos
    utilizados na produção e, consequentemente, ao aumento da
    competitividade da empresa;
  • De acordo com a hipótese de Porter, regulamentos ambientais rigorosos podem induzir eficiência e incentivar inovações que ajudem a melhorar a competitividade comercial. A hipótese sugere que uma regulação ambiental rigorosa desencadeia a descoberta e introdução de tecnologias mais limpas e melhorias ambientais, o efeito da inovação, tornando os processos de produção e os produtos mais eficientes. As economias de custos que podem ser alcançadas são suficientes para compensar demais os custos de conformidade diretamente atribuídos a novos regulamentos e os custos de inovação.

     

    Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Porter_hypothesis


ID
470452
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A proposição de que, sob certas condições, o maior ou menor grau de alavancagem financeira de uma empresa não altera seu valor é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • O Teorema de Modigliani-Miller postula que num mercado perfeito, o valor da firma é irrelevante para a escolha de como esta se financia. Porém ele parte de uma série de pressupostos que não são aplicáveis ao mundo real.

    O Paradoxo de Leontief tem a ver com o comércio internacional. Estudou a economia americana sob  o ponto de vista do Teorema de Heckscher-Ohlin, Leontief encontrou que as exportações americanas eram menos capital-intensivas do que as importações, o que contradizia teorema de HO. 

    O Teorema de Stolper-Samuelson é outro teorema do comércio internacional: se o insumo trabalho é abundante, por exemplo, um aumento no preço relativo do bem leva a um aumento mais que proporcional do preço do fator utilizado intensivamente na produção e à diminuição da remuneração real do outro fator.
  • Segundo (GITMAN, 1997), a alavancagem visa avaliar se a captacao de recursos de terceiros vai "alavancar" o retorno aos acionistas. Como definido tambem por (LEMES JR, et al., 2001), a captacao de recursos de terceiros pode ser vantajosa sim, porque a mudança da estrutura de capital pode reduzir o imposto de renda a pagar, tornar o custo de capital menor e aumentar o valor da empresa.  O modelo de M&M (Modigliani e Miller) ou o modelo pizza, critica este endividamento, diz que a estrutura do capital da empresa nao interfere no tamanho do ativo gerado (alavancagem em maior ou menor grau). Esse modelo de pizza de M&M pressupoem que o mercado eh perfeito e ideal – sem impostos e isso nao ocorre no mundo real.

ID
470455
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

O capital de giro necessário para uma empresa é o valor

Alternativas
Comentários
  • Capital de Giro é um recurso de rápida renovação (dinheiro, créditos, estoques, etc.) que representa a liquidez da operação disponível para o negócio, organização ou outra entidade.
    É uma importante ferramenta para tomada de decisões, pois se refere ao ciclo operacional de uma empresa, englobando desde a aquisição de matéria-prima até a venda e o recebimento dos produtos vendidos.
  • GABARITO:  e) dos recursos necessários para financiamento do seu ciclo operacional


ID
470458
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é, no Brasil, uma importante fonte de financiamento de longo prazo para

Alternativas
Comentários
  • O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), empresa pública federal, é hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental.
    O apoio do BNDES se dá por meio de financiamentos a projetos de investimentos, aquisição de equipamentos e exportação de bens e serviços. Além disso, o Banco atua no fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e destina financiamentos não reembolsáveis a projetos que contribuam para o desenvolvimento social, cultural e tecnológico.

  • d)

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), empresa pública federal, é hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental.

ID
470461
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

O indicador de liquidez corrente de uma empresa é a razão

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: Letra C

    Segundo Iudícibus (2007, p. 91): Este quociente relaciona quantos reais dispomos, imediatamente, disponíveis e conversíveis em curto prazo em dinheiro, com relação às dívidas de curto prazo. É um índice muito divulgado e frequentemente considerado como o melhor indicador da situação de liquidez da empresa. É preciso considerar que no numerador (AC) estão incluídos itens tão diversos como: disponibilidade, valores a receber a curto prazo, estoques e certas despesas pagas antecipadamente. No denominador (PC), estão incluías as dívidas e obrigações vencíveis a curto prazo. Com tal afirmação, pode-se concluir que a liquidez corrente relaciona quanto que a empresa tem disponível e quanto que ela pode converter para pagar suas dívidas a curto prazo.

    Segue abaixo a fórmula: AC / PC = Índice de Liquidez Corrente

  • Resposta Correta: Letra C

    Segue abaixo a fórmula: AC / PC = Índice de Liquidez Corrente




    Fonte Zanluca (2012,  Portal da Contabilidade )


ID
470464
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma opção de venda de determinado ativo, com preço de exercício de R$ 100,00 e prazo até 28/01/2011, certamente tem maior valor no mercado do que a opção de venda do mesmo ativo com preço de exercício de

Alternativas
Comentários
  • Uma opção de venda é um DIREITO DE VENDER determinado ativo ao preço de exercicio de R$ 100 no prazo de 28/01/2011

    Quanto maior o preço de exercio maior será a opçao de venda com o mesmo prazo

    A opção de venda com preço de exercio de R$ 100 > a opção de venda de R$ 90 com o mesmo prazo 

    Observe que não posso comprar opção de venda com prazos diferentes!!!


ID
470467
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O valor das contas a pagar de uma certa empresa, no dia 30/06/2005, se for corretamente contabilizado, deve constar no seu balanço patrimonial, do dia 30/06/2005, como parte do

Alternativas
Comentários
  • Contas a pagar deve ser classificada como passivo exigel de curto prazo (se o vencimento for dentro do exercício social) ou passivo exigivel de longo prazo (se o vencimento for superior ao exercício social)
  • O candidato não precisava nem saber os conceitos de longo prazo e curto prazo, somente precisa saber que conta é passivo! logo, letra a
  • A questão floreou uma pergunta fácil. Contas a pagar é passivo

ID
470470
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Há várias maneiras adequadas de se estimar uma provisão para devedores duvidosos em uma empresa. Uma delas é calcular essa provisão como um percentual sobre o(s)

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://www.contarcontabilidade.com/pdd.html

      - PDD - Quem pode (e deve) fazer? Implicações gerais: controles necessários e exigidos.
     
     
    A Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) é um instrumento pelo qual as empresas que apresentam saldos de contas a receber, cujos esforços de recebimentos foram esgotados, apropriam despesas no montante igual à perda que tais valores podem provocar.
     

    Este procedimento é aplicado às empresas tributadas pelo lucro real e tem como objetivo principal equilibrar, de modo inequívoco, a base de tributação e a composição patrimonial do balanço. Assim, quando uma empresa vende um produto ou serviço e, por mais que tenha se esforçado em receber o valor correspondente, não encontrou meios de fazê-lo, é permitido considerar referido montante como provisão para devedores duvidosos.

     

    Até há pouco tempo, a PDD podia ser feita com base em percentual histórico de perdas registradas em relação ao total de contas a receber. Este percentual (regra geral) era de 3%. Atualmente, a legislação brasileira determina que a PDD seja constituída com base em relatório detalhado, no qual devem constar os títulos considerados incobráveis, com a indicação das medidas adotadas para concluí-lo e que não surtiram efeito. Desta forma, não há que se falar em percentual fixo de PDD ou de provisão efetuada na experiência histórica de cada empresa. É necessário ter controle total do contas a receber e, assim, não recolher impostos sobre importâncias sequer recebidas.

     

    Exclusivamente para efeito contábil, as sociedades podem e devem ajustar seus direitos de acordo com as expectativas de mercado ou em relação a um determinado negócio mas, em termos fiscais (base de tributação), estas provisões não são dedutíveis (existem regras e excessões que devem ser aplicadas de acordo com o regulamento do imposto de renda e as Normas do Conselho Federal de Contabilidade).

    Resposta: Letra d) total de vendas a prazo


ID
470473
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Um possível indicador da rentabilidade de uma empresa é a razão entre o lucro líquido, depois do imposto de renda, e o(a)

Alternativas
Comentários
  • O ROE é uma medida de rentabilidade definida como:

    ROE (retorno sobre o patrimonio liquido ou equity)=Lucro liquido/Patrimonio Liquido
  • A ideia por trás disso é simples: o patrimônio líquido é uma medida aproximada de quanto os sócios da empresa investiram e o lucro após o imposto é o quanto esses sócios lucraram (obviamente isso é apenas uma visão simples). Portanto a medida de rentabilidade da empresa é quanto a pessoa lucrou em cima do que ela investiu.

ID
470482
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os vetores não nulos u e v são tais que (u + v ) e (u - v ) são perpendiculares. Se |u | e |v | são os módulos de u e de v, respectivamente, então,

Alternativas
Comentários
  • Para os vetores serem perpendiculares, o produto escalar entre eles deve ser igual a 0. Logo (u + v) * (u - v) = 0

    |u|2 - |v|2 = 0
    |u|2 = |v|2
    |u| - |v| = 0
  • se (u+v) é perpendicular a (u-v) o seu produto escalar é zero.  Segue que (u+v)(u-v) = |u+v||u-v|cos (teta) = 0

    u^2 - v^2 = 0
    u = v
    |u| = |v|
    |u|-|v|=0


ID
470485
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma sequência é formada de tal modo que o seu primeiro termo é 20 e seu vigésimo termo é 11. Além disso, a partir do terceiro termo, cada termo é igual à média aritmética de todos os termos que o antecedem.
Determine o segundo termo dessa sequência.

Alternativas
Comentários
  • Seq = t1,t2,t3,....,t20.

    t1 = 20
    t20 = 11

    t1
    t2
    t3 = [t1+t2]/2 -> t1+t2 = 2t3
    t4 = [t3+t2+t1]/3 = [t3+2t3]/3 = t3
    t5 = [t4+t3+t2+t1]/4 = [t3+t3+2t3]/4 = t3
    .
    .
    t20 = t3

    Como t20 = 11, logo t3 = 11.

    Sabe-se que t1+t2 = 2t3 e, tambem, que t1 = 20 e t3 = 11. Daí que:

    20+t2 = 2.11
    20+t2 = 22
    t2 = 2

  • Questão resolvida no vídeo abaixo.

    https://www.youtube.com/watch?v=D_zgHCIaVHQ&t=13s

    Bons estudos.