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Prova EXATUS - 2010 - CEFET-RJ - Assistente Social


ID
1009012
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas do texto (L 10 – 19 e 33):

Alternativas
Comentários
  • - "agradar AOS passageiros"  (note a preposição “a”) pois o verbo agradar, usado como transitivo indireto, significa corresponder à expectativa.

    - "observando A fisionomia" não se usa crase pois "fisionomia" é um substantivo, e o "a" neste caso é um artigo.

    - "As coisas TÊM DE".  O verbo "ter" no plural leva acento.

  • Linha 10) ...satisfação em agradar aos passageiros... 
    Quem agrada, agrada a alguem (verbo transitivo indireto)
    Linha 19) Fico observando a fisionomia ...
    Neste caso, observando é verbo transitivo direto. Não pede preposição (observando o quê?). A colega acima afirmou que não se usa a crase pois fisionomia é substantivo. Porém é importante lembrar que crase é a junção da preposição a com o artigo feminino a(s), ou com o pronome demonstrativo a(s), ou com o pronome demonstrativo aquele(a)(s). Logo, muitos substantivos femininos pedem sim crase. O que deve ser observado neste caso, é se o verbo pede ou não preposição. 
    Linha 33) As coisas tem de melhorar....
    Deve-se observar dois detalhes: o acento em ter, e o significado das expressões "tem a" e "tem de". No primeiro caso, as coisas está no plural. Logo, o acento é necessário. No segundo caso, a expressão "tem a" isoladamente não tem significado na língua portuguesa. Já a expressão "tem de", significa "necessita".

  • Faltou incluir o texto.

     

  • Gabarito. A.

    observar é um VTD, logo não possui conjunção em seu complemento


    As coisas -> plural, o plural dos verbos ter e vir é => Têm , Vêm, SINGULAR => Tem, Vem


  • Verbo TER na terceira pessoa do singular não recebe acento circunflexo. Exemplo: ele tem.

    Verbo TER na terceira pessoa do plural recebe acento circunflexo - acento diferencial. Exemplo: eles têm.

  • Puxa,errei.....porque está especifcando que é da pessoa

  • Complementando o comentário sobre o verbo observar. Observamos algo e não a algo. Neste caso temos mais um caso que toca a regência. Logo é impossível utilizar a crase por exigência do verbo em relação ao não uso de preposição e não a relação do termo "a" (que é um artigo definido) com o substantivo que o segue. 

  • 1) O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros,

    contração da preposição com um dos artigos definidos: a + a = à; a + as = às; a + o = ao; a + os = aos.

    2) Fico observando ____ fisionomia do passageiro. 

    artigo definido: a

    3) As coisas ______ melhorar 

    Verbo TER, 3ª p plural, acento circunflexo: têm


ID
1009018
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Transportando-se para a voz passiva a frase. “Clarinete dá o recado sem precisar de orquestra”, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B
    Se o clarinete dá o recado, então o recado É DADO!
  • Letra B

    Sem precisar de orquestra o recado é dado pelo clarinete.
  • Como sabemos, a voz passiva sempre terá um verbo a mais que a ativa correspondente e transforma o objeto direto da voz ativa em sujeito da voz passiva.

    A locução verbal formada, deverá também  ter o mesmo tempo e modo.

    Ou seja, "Clarinete  ... " O verbo dar está no presente do indicativo, então ao passar para a voz passiva, o verbo auxiliar também deverá estar no presente do indicativo, ou seja, o verbo "ser" na 3ª pessoa do singular do indicativo: é, com o auxiliar no particípio: dado.

    Voz ativa: "Clarinete dá o recado sem precisar de orquestra"

    Voz passiva:  "O recado é dado por clarinete sem precisar de orquestra"

ID
1009021
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Assinale a alternativa em que não se aponta corretamente a quem se refere o sujeito oculto da expressão verbal indicada:

Alternativas
Comentários
  • letra D


    Sujeito oculto refere-se ao passageiro.

  • O senhor, passageiro, não tem que agradecer.

    verbo não se refere ao motorista, refere-se ao passageiro.

    Gabarito D


ID
1009024
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Em “Estou adivinhando” (L 25) são feitas as seguintes afirmações. Assinale a incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Os verbos modais exprimem vontade, necessidade, proibição, enfim, idéias que atenuam ou enfatizam uma ação verbal. Como modais, esses verbos estão sempre associados a outros verbos formando uma locução verbal (verbo modal + verbo principal, nesse caso).

    Numa locução verbal formada por verbos modais (quererprecisarpoderdever e etc.) a concordância verbal ocorre obrigatoriamente entre o verbo modal e o sujeito ao qual está ligado. Nesse caso, somente o verbo modal deve concordar em número e pessoa com o seu sujeito.

    http://www.nilc.icmc.usp.br/minigramatica/mini/aconcordanciaeosverbosmodais.htm

  • gente se a locução verbal estiver no presente o verbo auxiliar, ela fica no tempo verbal de pretérito perfeito não é?

  • Pra mim a C está errada, verbos no gerúndio tem características de advérbio.

  • Em resposta à questão, é fundamental entender uma coisa:

    TENHO ADIVINHADO --> Pretérito Perfeito COMPOSTO do Indicativo.

    A forma em questão é ESTOU ADIVINHANDO. A gramática admite que essa locução verbal equivale ao presente do indicativo (ADIVINHO), uma vez que ambas as formas têm aspecto cursivo ou durativo, ou seja, denotam uma ação que se prolonga no tempo e no espaço.



  • Porque a letra A está errada?

  • A letra A nao está errada, a questão pediu para analisar a incorreta.

  • Estou adivinhando = é um verbo auxiliar de aspecto ( acurativos): precisam o momento em que a ação verbal se realiza.

    No caso da questão, entende-se que é um aspecto de continuidade.


    Auxiliares de modo (modais) = Precisam o modelo como a ação verbal se realiza ou deixa de se realizar, os valores semânticos dos verbos variam no contexto discursivo.

    Exemplo: Posso estudar ( possibilidade, capacidade, permissão)

    Fonte: Fernando Pestana.

  • A letra c também está errada.

    Não é um tempo composto.

    Tempo composto é formado por TER/ HAVER + particípio    o que não é o caso da questão que é uma locação formada pelo verbo estar + gerúndio


ID
1009039
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

A frase que encerra a mensagem desta crônica é:

Alternativas

ID
1009042
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca de alguns comandos de texto de sistemas operacionais, analise as afirmações abaixo:

I - No Linux, o comando pwd aciona o comando gerenciador de senhas (password).

II - Os comandos no Linux e no Windows respectivamente, ls e dir são utilizados para listar arquivos e pastas existentes em um diretório atual.

III - No Linux os comandos reboot e shutdown – r now tem as mesmas funções, no entanto a segunda é mais recomendável.

IV - O parâmetro now (utilizado na afirmação anterior) pode ser mudado para +10, por exemplo: digite shutdown - r +10 e o sistema irá reiniciar daqui a 10 minutos.

É correto afirmar que:


Alternativas
Comentários
  • Letra C

    I - No Linux, o comando pwd aciona o comando gerenciador de senhas (password).
    Não. pwd informa o diretório atual. passwd seria um comando mais adequado para se associar a um "gerenciador de senhas". Eu não diria que ele é exatamente isso, mas chega próximo.

    II - Os comandos no Linux e no Windows respectivamente, ls e dir são utilizados para listar arquivos e pastas existentes em um diretório atual.
    É isso aí. O propósito dos dois comandos é exatamente o que foi citado pela afirmativa, e ambos cumprem bem o seu papel. O comando ls (Linux) é um pouco mais robusto e fornece mais alternativas em termos de formatação, mas em termos gerais os dois comandos se equivalem. O detalhe é que ambos podem listar arquivos e diretórios que estejam em locais diferentes do atual. Na afirmativa isso não ficou muito claro.

    III - No Linux os comandos reboot e shutdown -r now tem as mesmas funções, no entanto a segunda é mais recomendável.
    Sim. O comando reboot irá reiniciar imediatamente o computador, e o shutdown -r now (escrito dessa forma) fará exatamente a mesma coisa. A parte final da afirmação é que, pra mim, está meio maluca porque o comando shutdown seguido dos parâmetros -r now igualará realmente a função dos dois comandos propostos. Mesmo assim, o comando shutdown é, de fato, mais robusto que o reboot, só que escrito da forma como foi, não creio que um seja mais ou menos recomendável que o outro. Mas isso é só um detalhe.

    IV - O parâmetro now (utilizado na afirmação anterior) pode ser mudado para +10, por exemplo: digite shutdown -r +10 e o sistema irá reiniciar daqui a 10 minutos.
    Perfeito. Lembram que eu disse que o comando shutdown é mais robusto que o reboot? Pois é. Através dele a gente consegue programar a reinicialização (desligamento ou suspensão) da máquina para uma certa quantidade de minutos depois da utilização do comando. No caso da questão, o camarada programou para 10 minutos depois +10. A propósito, o termo now (afirmativa anterior) faz com que o reinício seja imediato.

    ---

    [Obs... O pessoal do site tem vacilado muuuuuito na hora de transcrever as questões. Nessa aqui, de novo, o texto original difere do texto publicado. Em questões envolvendo sintaxe de comandos isso atrapalha demais! Não é - r (separado) como eles puseram, mas sim -r (junto). A diferença entre um jeito e outro? Simples: junto funciona, separado dá erro!]
  • Uma pena acontecer isso, pois depositamos total confiança, q não torne frequência isso...


  • Oh yes, English helped me in this

  • Gabarito: C.

     

    A afirmação I (falsa) é clássica em questões de Linux, tentando confundir o candidato com relação ao comando pwd que, na verdade, relaciona-se a pathname, e não a password.

     

    Caso semelhante ocorre em questões sobre protocolos de rede, em que, normalmente, os conceitos de SNMP (gerenciamento de redes) e SMTP (correio eletrônico) são trocados também para induzir ao erro.

  • Sintaxe do Comando shutdown

    shutdown [opção] [horário] [mensagem]

    Algumas opções:

    * -h finaliza e desliga o sistema

    * -r Reinicia o sistema

    * c Cancela a finalização ou o reinicio do sistema

    Ex: shutdown -h +30

    Vai desligar o PC em trinta minutos.

    fonte: resumos word

  • Questão que dá para resolver matando o item I


ID
1009051
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual dessas opções não corresponde a uma mídia de transmissão de dados:

Alternativas

ID
1009054
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmações abaixo acerca do Microsoft Windows e Office:

I - O Histograma é uma pasta que contem os documentos recentes.

II - Uma forma de atribuir senhas em documentos do Word é por meio do menu Ferramentas – Opções e acessar a aba Segurança.

III - Para selecionar arquivos em um diretório, podem ser utilizadas as teclas ALT e CTRL. A primeira seleciona arquivos aleatoriamente ao serem clicados, a segunda seleciona um intervalo seqüencial de arquivos.

IV - No Office é possível configurar a fonte em tamanhos tanto inteiros como fracionários de “meio em meio”, por exemplo, 14,5 – 15 – 15,5, mas não é permitido tamanhos “quebrados” como 14,1 – 14,2 – 14,3 – 15,7.

É correto afirmar que:


Alternativas
Comentários
  •   Histograma é uma simples lista das pastas de trabalho recentementes usadas, visível a partir do item Recente, após clicar a aba Arquivo. 
  • Se na afirmativa III "aleatoriamente" fosse substituído por "individualmente", ela se tornaria correta.

  • Não encontrei nenhuma relação na internet que afirme a resposta acima I - O Histograma é uma pasta que contem os documentos recentes.

    Pra mim esta questão tem que ser revista e anulada.


ID
1009057
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as disposições da Lei nº 8.112/90, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A- Incorreta. Artigo 5o, Lei 8112/90: "São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental. § 1o  As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei".

    Alternativa B- Correta! Artigo 5º, § 2o,Lei 8112/90: " Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso".

    Alternativa C- Incorreta. Artigo 8o , Lei 8112/90: "São formas de provimento de cargo público:  I - nomeação; 
     II - promoção; V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamentoVIII - reintegração; IX - recondução".

    Alternativa D- IncorretaArtigo 10, Lei 8112/90: "A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade".
  • que medo que deu dessa palavra reversas...

  • Tipos de provimento de cargos públicos

    Na letra C, faltou aproveitamento e reintegração.

    Gab.B

  •  § 2  Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

  • eu achava que era 10%


ID
1009060
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei de Servidores Públicos, a investidura em cargo público ocorrerá com a:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa A é a correta.

    Artigo 7º, Lei 8112/90: "A investidura em cargo público ocorrerá com a posse".
  • ProviMEnto = NoMEação

    InveStidura = PoSse

  • O provimento originário ocorre da seguinte forma: REGRA GERAL.

    Nomeação(provimento)-----30 dias-----Posse(investidura)-------15 dias-------Exercício(início das atividades).

  • Até a nomeação, o concurseiro tem o provimento/ocupação do cargo.

    Na posse, ele deixa de concurseiro para ser servidor público, pois na posse está a investidura/atribuições dos direitos e obrigações

  • A pose dar-se a com a investidura. 

  • A questão em tela exige do candidato conhecimento sobre investidura em cargo público, segundo o que dispõe o estatuto dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Lei 8.112/1990).

    Vejamos o dispositivo legal exigido:

    Art. 7º A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

    Veja, é a partir da posse o nomeado torna-se servidor público.

    >>> NOTE: O provimento se dá com a nomeação, a investidura se dá com a posse.

    >>> MACETE:

    ProviMEnto = NoMEação

    InveStidura = PoSse

    >>> Súmulas pertinentes do STF:

    Súmula 16: "Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse”.

    Súmula 17: "A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse”.

    De posse do aparato necessário para a resolução, e nos termos do art. 7º da Lei 8.112/1990, a investidura em cargo público ocorre com a posse. Logo, concluímos como correta a alternativa “A”, que menciona a resposta adequada para a questão.

    Quanto às demais alternativas, não é a expedição do ato da autoridade competente (Letra B), ou a nomeação (Letra C) que materializa a investidura em cargo público, mas a posse.

    Fonte: Lei 8.112/1990.

    Gabarito da questão: A.


ID
1009063
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as disposições da Lei de Servidores Públicos, assinale a INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa B é a incorreta, devendo, portanto, ser assinalada.

    Artigo 28, Lei 8112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens".

    O conceito trazido pela assertiva é, na verdade, outra hipótese da reversão.


    Artigo 25, Lei 8112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:
    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou
    II - no interesse da administração, desde que:
    a) tenha solicitado a reversão;
    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;
    c) estável quando na atividade;
    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;
    e) haja cargo vago".
  • READAPTAÇÃO - é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. Será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

    REVERSÃO - é o retorno à atividade de servidor aposentado: 
    1)por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou 
    2) no interesse da administração, desde que: 
    a) tenha solicitado a reversão; 
    b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 
    c) estável quando na atividade; 
    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago.

    REINTEGRAÇÃO - é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. 

    RECONDUÇÃO - é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: 
    a)inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; 
    b)reintegração do anterior ocupante.

    Fonte: i
    vanlucas.grancursos.com.br
  • Questão deve ser respondida segundo o que dispõe o estatuto dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Lei nº 8.112/90). O enunciado requer que o candidato assinale a alternativa INCORRETA. Passemos à análise individual das assertivas com os dispositivos legais necessários para a resolução:

    A) Correta: readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica (art. 24).

    B) Incorreta: reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado (art. 25): I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou II - no interesse da administração (...).      

    C) Correta: recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de (art. 29): I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante.

    D) Correta: nos exatos termos do art. 25, que abaixo reproduzo:

    “Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:               

    II - no interesse da administração, desde que:                 

    a) tenha solicitado a reversão;              

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;                

    c) estável quando na atividade;                

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;               

    e) haja cargo vago”.      

    GABARITO: B.


ID
1009066
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as disposições da Lei de Licitações, assinale a alternativa que contenha corretamente o nome de cada definição apresentada nos itens abaixo:

I - É toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta.

II - Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.

III - É quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais.

IV - É o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações do estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter alguns elementos definidos pela lei de licitações.


Alternativas
Comentários
  • A alternativa A é a correta. Os conceitos foram retirados integralmente do artigo 6º da Lei 8666/93.


     I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta.

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.

    III - Tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;


    IV - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;
    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;
    c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;
    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;
    e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;
    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados.
  • I - É toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta. (OBRA). 

    II - Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais. (SERVIÇO). 

    III - É quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais. (TAREFA) 

    IV - É o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações do estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter alguns elementos definidos pela lei de licitações. ( PROJETO BÁSICO).

     

    OBRA , SERVIÇO, TAREFA E PROJETO BÁSICO.
     

  • Questão trata de conceitos determinados no art. 6º da Lei 8.666/93 e requer que o candidato assinale a alternativa que contenha corretamente o nome de cada definição apresentada nos itens abaixo:

    I - É toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta.

    Obra, nos termos do inciso I, art. 6º é “toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta”.

    II - Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.

    Serviço, nos termos do inciso II, art. 6º é “toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais”.

    III - É quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais.

    Tarefa, nos termos da alínea “d”, inciso VIII, do art. 6º é “quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais”.

    IV - É o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações do estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter alguns elementos definidos pela lei de licitações.

    Projeto Básico, no conceito do art. 6º, inciso IX é “o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos (...)”.

    Do exposto, a alternativa que contém corretamente o nome de cada definição apresentada é a “A” (Obra, serviço, tarefa e projeto básico).

    GABARITO: A.


ID
1009069
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as disposições da lei de licitações, assinale a INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C é a incorreta, devendo, portanto, ser assinalada.

    Artigo 23, Lei 8666/93: "As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:
    I - para obras e serviços de engenharia:
    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);
    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 
    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais)".
  • Gabarito: Alternativa "C"

    As respostas estão nos arts. 20, 22, 23 e 25 da Lei 8.666/93.

    [CERTA] a) As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado. 

    "Art. 20.  As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado."


    [CERTA] b) As modalidades de licitação estabelecidas pela lei são: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. 
    "Art. 22.  São modalidades de licitação:
    I - concorrência;
    II - tomada de preços;
    III - convite;
    IV - concurso;
    V - leilão."


    [ERRADA] c) A modalidade de licitação a ser utilizada para uma obra ou serviço de engenharia de quinhentos e cinqüenta mil reais é convite. 
    "Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:
    I - para obras e serviços de engenharia:
    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);"


    [CERTA] d) É inexigível a licitação, quando houver inviabilidade de competição, em especial, para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública."
     
  • Alternativa "C" é a correta.

    Mas, comentando a letra "B":

    Atualmente há 6 modalidades de licitação utilizadas no Brasil:

    concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão.

    Pregão é uma das 6 modalidades de licitação utilizadas no Brasil, considerada como um aperfeiçoamento do regime de licitações para a Administração Pública Federal, Estadual, Distrital e Municipal. Esta modalidade possibilita o incremento da competitividade e ampliação das oportunidades de participação nas licitações, por parte dos licitantes que são Pessoas Jurídicas ou Pessoas Físicas interessadas em vender bens e/ou serviços comuns conforme os editais e contratos que visam o interesse público.
    Fonte: 
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Preg%C3%A3o

    Porém a questão pede em seu enunciado que levemos em consideração a "lei de licitações", que é a 8666/93. Nesta, consta apenas 5 modalidades. O Pregão é regido pela Lei Federal Brasileira nº 10.520.

    Bons estudos!




ID
1010488
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Analise as seguintes orações do texto quanto à classificação e assinale a incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal,acredito que o motivo por que a questão foi anulada foi o de haver duas questões incorretas,letra a e c.
    Na letra a,fala de oração coordenada aditiva assindética,coisa que não existe,pelo menos eu nunca ouvi falar. Existe apenas oração coordenada assindética,que são aquelas que não são ligadas por conjunção,ex : Estudei,passei na prova.

    Já na letra
    c,a oração em questão não é objetiva indireta,e sim direta,já que não apresenta preposição.Para ficar mais fácil o entendimento,basta substituir a oração subordinada( aquela que contém a conjunção) por ISSO,veja como fica fácil:
    O senhor mostra que tem satisfação em agradar.>>>>> O senhor mostra ISSO.  ISSO=OBJETO DIRETO 
    Note que esse artifício de substituição por ISSO vale apenas para conjunções integrantes ( que e se).

    Portanto,as duas letras estão incorretas,acredito que seja esse o motivo da anulação da questão.

    Abraço,fiquem com Deus.

  • para mim a letra B é a correta.


ID
1010497
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel, tendo as células: b1=7, b2=11, b3=”flor”, b4=6, o resultado da função =media(b1:b4) é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    A fórmula calculará a média dos valores (reparem... dos valores) contidos nas células B1, B2, B3 e B4. Ou seja, 7, 11, "flor", e 6. Mas "flor" não é número, ou melhor, não é valor, portanto, a média será calculada apenas em relação aos valores 7, 11 e 6. Sendo assim, basta aplicar a fórmula da média simples e pronto. No caso.... (7+11+6)/3 = 8. Letra B.

  • Gabarito: letra B


    Ótimo comentário acima, porém achei que se inserir letras na célula, a média dos valores poderia dar erro.

  • Letra B. Média aritmética simples dos valores numéricos existentes de B1 até B4.

    (7 + 11 + 6 ) / 3 = 24 / 3 = 8

  • Letra B. O Excel ignora o texto "flor" e faz a média dos valores 7+11+6. Se fosse no Calc, apresentaria um #VALOR? (erro de valor desconhecido)

  • nao conta flor 

  • Coloquei a fórmula no Calc, e só considerou os números.


ID
1099921
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Em “Quando se tem pressa”. (L 4) O termo sublinhado estabelece relação de:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma conjunção temporal. São conjunções que estabelecem o momento, o tempo da realização do fato contido na oração subordinante (principal).

    TEMPORAIS
    Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo que, desde que, assim que.

  • As conjunções temporais podem ser identificadas quando se troca por expressões como

    No momento em que, A partir de ...

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Boa!!!

  • Erro de tipo exclui a tipicidade

  • Exclui a tipicidade


ID
1099930
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Atente para as afirmativas:

I - O cronista se inclui entre os passageiros distintos porque não manda, mas pede educadamente ao motorista que o conduza ao seu destino.

II - “Fatalidade da vida” a que o autor se refere ao fato do passageiro de táxi ter de ouvir o rádio noticiando, a pleno volume, assaltos, homicídios, ocorrências policiais etc.

III - No primeiro parágrafo o cronista com os pronomes “você”, “seu” e “o” (acompanharão) dirige-se ao leitor.

Assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas:

Alternativas
Comentários
  • "o" não faz referência ao destino?

ID
1100599
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Quanto à acentuação gráfica, analise as afirmativas e assinale a incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Táxi paroxítona com terminação diferente de a, as, e, es, o, os.

    será e está oxítonas com terminações em a, as, e, es, o, os.

  • Não entendi, na questão "a" todas são proparoxítonas e não há ditongo, fincando esta alternativa incorreta tbm.

  • Bruno Dutra, 'io" é um Ditongo, mais especificamente crescente. 

  • De acordo com o novo acordo.. as palavras  rádio, negócio, e auditório são acentuadas por serem PROPAROXITONA... A REGRA DE PAROXITONAS ACETUADAS EM DITONGO CRESCENTE ACABOU!!!

  •  a) As paroxítonas rádionegócio e auditório são acentuadas porque terminam em ditongo. (CERTA)

     b) São proparoxítonas as palavras títulomúsica e taxímetro. (CERTA)

     c) As palavras táxiserá e está obedecem à mesma regra de acentuação. (ERRADA)

    Táxi - paroxítona terminada em "i". //// Será e Está - oxítonas terminadas em "a".

     d) Os monossílabos lá  são acentuados porque são tônicos e terminam em a e o. (CERTA)

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1100605
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

A frase “Quando menos se espera"... (1º parágrafo) relaciona-se com um adjetivo do 2º parágrafo. Assinale- o:

Alternativas
Comentários
  • "Mas eis que [quando menos se espera] o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno."


ID
1100617
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Lei de Regulamentação da profissão (Lei nº. 8.662 de 07 de Junho de 1993) dispõe como atribuições privativas do Assistente Social:

I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social.

II - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais.

III - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.

IV - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social. Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Conforme o art.5 da Lei 8662/93:
    Art. 5º Constituem atribuições privativas do Assistente Social:
    I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social; 
    II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social; 
    III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social; 
    IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social; 
    V - assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação como pós-graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular; 
    VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social;
     VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-graduação;
     VIII - dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço Social;
    IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social; 
    X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de Serviço Social;
    XI - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais; 
    XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas; 
    XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.


ID
1100620
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 6º (a partir da redação dada pela emenda constitucional n º. 64 de 2010), preconiza como direitos sociais:

Alternativas
Comentários
  • DESATUALIZADA

    "Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição." 2015

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc90.htm

  • EDU MORA LA SAÚ TRABA ALI

    ASSIS PRO

    SEG PRE SO

    EDUCAÇÃO, MORADIA, LAZER, SAÚDE, TRABALHO, ALIMENTAÇÃO

    ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS, PROTEÇÃO Á MATERNIDADE E A INFÂNCIA

    SEGURANÇA E PREVIDÊNCIA SOCIAL

    OBS : A EC 90/2015 ACRESCENTOU O TRANSPORTE : )


ID
1100623
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo que correspondam aos eixos estruturantes para a gestão do Sistema Único de Assistência Social - SUAS:

I - Matricialidade sociofamiliar.

II - Vigilância social.

III - Qualificação de recursos humanos.

IV - Defesa social e institucional.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • São eixos estruturantes da Gestão do SUAS:

    a. precedência da gestão pública da política;
    b. alcance de direitos socioassistenciais pelos usuários;
    c. matricialidade sociofamiliar;
    d. Integralidade da proteção social de assistência social;
    e. Territorialização;
    f. descentralização político-administrativa;
    g. financiamento partilhado entre os entes federados;
    h. fortalecimento da relação democrática entre estado e sociedade civil;
    i. valorização e compromisso com a presença do controle social;
    j. participação popular/cidadão usuário;
    k. qualificação de recursos humanos;
    l. informação, monitoramento, avaliação e sistematização de resultados;


    Fonte: http://controlesocialdesarandi.com.br/assistencia-social/eixos-estruturantes-do-suas/

  • VIGILÂNCIA SOCIAL E DEFESA INSTUTICIONAL SÃO REFERÊNCIAS DOS SERVIÇOS SC.

    A política de assistência social, que tem por F.: a proteção social, a vigilância socioassistencial e a defesa de direitos
  • COMPLEMENTANDO:

    A VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL TEM AS SEGUINTES NATUREZAS:

    Na LOAS a VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL é um OBJETIVO.

    Na PNAS/2004 a VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL é uma REFERÊNCIA.

    Na NOB/ SUAS 2012 a VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL é uma FUNÇÃO.

    Já a DEFESA SOCIAL E INSTITUCIONAL, trata-se de uma REFERÊNCIA dos serviços socioassistenciais do SUAS, juntamente com a proteção social e a aludida vigilância socioassistencial.

    Esperto ter ajudado!


ID
1100626
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A NOB/SUAS - Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social entende como conceito de família, aquela que:

Alternativas
Comentários
  • B)Gabarito - a defesa do direito à convivência familiar na proteção de assistência social supera o conceito de família como unidade econômica, mera referência de cálculo de rendimento per capita e a entende como núcleo afetivo, vinculada por laços consangüíneos, de aliança ou afinidade, onde os vínculos circunscrevem obrigações recíprocas e mútuas, organizadas em torno de relações de geração e de gênero

  • PNAS:

    "Estamos diante de uma família quando encontramos um conjunto de pessoas que se acham unidas por laços consanguíneos, afetivos e, ou, de solidariedade."

  • Gabarito: letra B.

    A defesa do direito à convivência familiar na proteção de assistência social supera o conceito de família como unidade econômica, mera referência de cálculo de rendimento per capita e a entende como núcleo afetivo, vinculada por laços consanguíneos, de aliança ou afinidade, onde os vínculos circunscrevem obrigações recíprocas e mútuas, organizadas em torno de relações de geração e de gênero. Fonte: NOB/SUAS 2005, pag. 17. 

  • Qual concepção de família na Política Nacional de Assistência Social (PNAS)?

    A família para a PNAS é o grupo de pessoas que se acham unidas por laços consanguíneos, afetivos e, ou de solidariedade. A família, independente dos formatos ou modelos que assume, é mediadora das relações entre os sujeitos e a coletividade. Caracteriza-se como um espaço contraditório, cuja dinâmica cotidiana de convivência é marcada por conflitos e geralmente, também, por desigualdades, sendo a família a base fundamental no âmbito da proteção social.

    Fonte: Site do MDS.

  • Via de regra, nesses casos, é interessante buscar a alternativa mais completa e abrangente possível. 

    a) não se restringe aos laços consanguíneos, pois abrange vínculo civil (adoção) e de afinidade;

    c) a família não deve ser entendida meramente por um viés econômico, mas social e cultural;

    d) esse é o modelo de família nuclear, mas não é o único;

    Gabarito: B


ID
1100629
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Sistema Único de Assistência Social - SUAS, define que os municípios não habilitados nas condições de gestão inicial, básica e plena, a gestão dos recursos federais destinados ao cofinanciamento das ações continuadas de assistência social são de responsabilidade:

Alternativas
Comentários
  • 2. TIPOS E NÍVEIS DE GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL O SUAS comporta quatro tipos de gestão: dos Municípios, do Distrito Federal, dos Estados e da União. 
    2.1 Gestão dos municípios No caso da Gestão Municipal, três níveis são possíveis: inicial, básica e plena. 
    I. Gestão Inicial Os municípios que não se habilitarem à gestão plena ou à básica receberão recursos da União, conforme série histórica, transformados em Piso Básico Transição e Piso de Transição de Média Complexidade e Piso de Alta Complexidade I, conforme estabelecido no item “Critério de transferência” desta Norma, por intermédio do Fundo Nacional de Assistência Social. 

    II. Gestão Básica Nível em que o município assume a gestão da proteção social básica na Assistência Social, devendo o gestor, ao assumir a responsabilidade de organizar a proteção básica em seu município, prevenir situação de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições. Por isso, deve responsabilizar-se pela oferta de programas, projetos e serviços socioassistenciais que fortaleçam vínculos familiares e comunitários que promovam os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e transferência de renda e que vigiem direitos violados no território.  
    III. Gestão Plena Nível em que o município tem a gestão total das ações de Assistência Social, sejam elas financiadas pelo Fundo Nacional de Assistência Social, mediante repasse fundo a fundo, ou que cheguem diretamente aos usuários, ou, ainda, as que sejam provenientes de isenção de tributos, em razão do Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social – CEAS. O gestor, ao assumir a responsabilidade de organizar a proteção social básica e especial em seu município, deve prevenir situações de risco, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, além de proteger as situações de violação de direitos ocorridas em seu município. Por isso deve responsabilizar-se pela oferta de programas, projetos e serviços que fortaleçam vínculos familiares e comunitários, que promovam os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e transferência de renda; que vigiem os direitos violados no território; que potencializem a função protetiva das famílias e a auto organização e conquista de autonomia de seus usuários. 
    IV. Municípios não Habilitados Nos municípios não habilitados nas condições de gestão inicial, básica e plena, a gestão dos recursos federais destinados ao co-financiamento das ações continuadas de Assistência Social são de responsabilidade do Gestor Estadual. 

    http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/arquivo/norma-operacional-basica-do-suas.pdf/view
  • 2.1 Gestão dos municípios

    IV. Municípios não Habilitados 

    Nos municípios não habilitados nas condições de gestão inicial, básica e plena, a 

    gestão dos recursos federais destinados ao co-financiamento das ações continuadas de 

    Assistência Social são de responsabilidade do Gestor Estadual. 

    http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/arquivo/norma-operacional-basica-do-suas.pdf/view


ID
1100632
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“Os programas que visam o repasse direto de recursos dos fundos de assistência social aos beneficiários como forma de acesso à renda, visando o combate à fome, à pobreza e outras formas de privação de direitos que levem à situação de vulnerabilidade social, criando possibilidades para a emancipação, o exercício da autonomia das famílias e indivíduos atendidos e o desenvolvimento local”, de acordo com a NOB/SUAS são denominados de:

Alternativas
Comentários
  •    "Transferência de Renda: programas que visam o repasse direto de recursos dos fundos de Assistência Social aos beneficiários, como forma de acesso à renda, visando o combate à fome, à pobreza e outras formas de privação de direitos, que levem à situação de vulnerabilidade social, criando possibilidades para a emancipação, o exercício da autonomia das famílias e indivíduos atendidos e o desenvolvimento local." 

    Fonte: http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/arquivo/norma-operacional-basica-do-suas.pdf/view

  • PROJETOS DE ENFRENTAMENTO DA POBREZA - ações específicas e planejadas

    Caracteriza ações específicas e planejadas (com início, meio e fim), geralmente voltadas para grupos populacionais específicos e podendo integrar o nível de proteção básica ou especial.

    - instituição de investimento econômico-social nos grupos populares.

    - busca subsidiar, financeira e tecnicamente, iniciativas que lhes garantam meios, capacidade produtiva e de gestão para:

    1. melhoria das condições gerais de subsistência;

    2. elevação do padrão da qualidade de vida;

    3. a preservação do MEIO-AMBIENTE e sua organização social.

    Benefício eventual = Entendem-se por benefícios eventuais as provisões SUPLEMENTARES e PROVISÓRIAS que integram organicamente as garantias do Suas e são prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.

    Transferência de Renda: programas que visam o repasse direto de recursos dos fundos de Assistência Social aos beneficiários, como forma de acesso à renda, visando o combate à fome, à pobreza e outras formas de privação de direitos, que levem à situação de vulnerabilidade social, criando possibilidades para a emancipação, o exercício da autonomia das famílias e indivíduos atendidos e o desenvolvimento local.

    Salário família (BENEFÍCIO DA PREVIDÊNCIA): O salário-família é um valor pago ao empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso, de acordo com o número de filhos ou equiparados que possua. Filhos maiores de 14 anos não têm direito, exceto no caso dos inválidos (para quem não há limite de idade).


ID
1100635
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre o parecer social, é correto afirmar que:

I - é um documento específico elaborado por assistente social, se traduz na apresentação descritiva e interpretativa de uma situação ou expressão da questão social, enquanto objeto da intervenção desse profissional, no seu cotidiano laborativo.

II - diz respeito a esclarecimento e análises, com base em conhecimento específico do Serviço social, a uma questão ou questões relacionadas a decisões a serem tomadas.

III - é uma avaliação, exame ou vistoria, solicitada ou determinada sempre que exigir um parecer técnico ou científico de determinada área de conhecimento, que contribua para o juiz formar a sua convicção para tomada de decisão.

IV - pode ser emitido enquanto parte final ou conclusão de um laudo, bem como enquanto resposta a consulta ou a determinação da autoridade judiciária a respeito de alguma questão constante em processo já acompanhado pelo profissional.

Alternativas
Comentários
  • O parecer social:


    - diz respeito a esclarecimento e análises, com base em conhecimento específico do Serviço social, a uma questão ou questões relacionadas a decisões a serem tomadas. 


    - pode ser emitido enquanto parte final ou conclusão de um laudo, bem como enquanto resposta a consulta ou a determinação da autoridade judiciária a respeito de alguma questão constante em processo já acompanhado pelo profissional.
  • I-RELATÓRIO SOCIAL


    III- PERICIA SOCIAL

  • PARECER SOCIAL-é uma das partes que integram o estudo social, onde o assistente social, tomando por base os dados coletados ao longo do estudo social, cuja análise sempre se dá a luz do referencial teórico, é onde o profissional expressa a sua posição técnica de como alguma situação em questão(que gerou o estudo social) poderá ser solucionado(JESUS;ROSA;PRAZERES,2004)

     

    LEGAL SABER

     

    ENTENDENDO AS DIFERENÇAS

     

    O Parecer do LAUDO ,difere do emitido  no relatório em razão da maior visibilidade da análise profissional no corpo do texto. O relatório pode conter descrições ou informações e um parecer relativo ao que foi visto oi observado, nos moldes de "diante do exposto", "considera-se importante"..., o que inclui também possíveis sugestões.

     

    O LAUDO, porém,exige uma análise mais aprofundada, em que a descrição serve de ponto de apoio às inferências do profissional quanto a problemática que está avaliando. Ele precisa ir além do descrito pura e simplesmente. Suas considerações extrapolam o descritivo e situam-se na análise feita. Não basta descrever situações, mas analisá-las à luz de conhecimentos específicos do campo de atuação, com a ponte necessária à identificação de uma ótica do saber.

     

    FONTE:MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. São Paulo: Veras Editora,2003.

     

    http://estudosservicosocial.blogspot.com.br/2012/06/estudo-sociallaudo-parecer-social.html

     

     

     


ID
1100638
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

É um processo metodológico específico do Serviço Social, que tem por finalidade conhecer com profundidade, e de forma crítica, uma determinada situação ou expressão da questão social, objeto de intervenção profissional – especialmente nos seus aspectos sócio-econômicos e culturais. Tem sido utilizado nas mais diversas áreas da intervenção do Serviço Social. O processo metodológico descrito acima, se refere:

Alternativas
Comentários
  • "Ao Estudo Social", e não "O estudo Social".

  • ESTUDO SOCIAL- Processo metodológico de especificidade do assistente social, "..que tem por finalidade conhecer com profundidade, e de forma crítica, uma determinada situação ou expressão da questão social, objeto da intervenção profissional"( CFESS, 2007,p.42)

    PARECER SOCIAL-é uma das partes que integram o estudo social, onde o assistente social, tomando por base os dados coletados ao longo do estudo social, cuja análise sempre se dá a luz do referencial teórico, é onde o profissional expressa a sua posição técnica de como alguma situação em questão(que gerou o estudo social) poderá ser solucionado(JESUS;ROSA;PRAZERES,2004)

    PERÍCIA SOCIAL-A perícia, quando solicitada a um profissional de Serviço social, é chamada de perícia social, recebendo esta denominação por se tratar de estudo e parecer cuja finalidade é subsidiar uma decisão, via de regra, judicial. Ela é realizada por meio do estudo social e implica na elaboração de um laudo e emissão de um parecer. para sua construção o profissional faz uso dos instrumentos e técnicas pertinentes ao exercício da profissão, sendo facultado a ele a realização de tantas entrevistas, contatos,visitas, pesquisa documental e bibliografia que considerar necessárias para análise e a interpretação da situação em questão e a elaboração de parecer. Assim, a perícia é o estudo social, realizado com base nos fundamentos teórico-metodológicos, ético-político e técnico operativo, próprios do serviço social, e com finalidade relacionada a avaliações e julgamento.(CFESS,2007,p.43-44)

    RELATÓRIO SOCIAL- É referente a apresentação das atividades desenvolvidas na área de atuação do profissional( visitas domiciliares, informaçoes e providências tomadas, bem como as suas justificativas) Seu conteúdo deve ir além do burocrático, contendo informações relevantes ao processo interventivo, não deve porém somente informar, mas explicitar as razões das ações(encaminhamentos) tomadas ou a serem realizadas. O relatório não se trata de um boletim informativo.(SIkorski, Daniela)

    LAUDO SOCIAL-   O laudo resulta de um estudo mais minucioso e aprofundado sobre determinada problemática, que contem um parecer bem fundamentado acerca de determinada problemática atendida pelo profissional.

    ...O laudo oferece elementos de base social para formação de um juízo e tomada de decisão que envolve direitos fundamentais e sociais. Documento RESULTANDO de  PERÍCIA SOCIAL , ele apresenta o registro das informações mais significativas do estudo e da análise realizada, e o parecer social. NÃO NECESSITA EXPRESSAR DETALHAMENTO DOS CONTEÚDOS DO ESTUDO REALIZADO(salvo exceções).(CFESS, 2007)

     


ID
1100641
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O conservadorismo católico que caracterizou os anos iniciais do Serviço Social brasileiro começa, especialmente a partir dos anos 1940, a ser tecnificado ao entrar em contato com o Serviço Social norte- americano e suas propostas de trabalho são permeadas pelo caráter conservador da teoria social:

Alternativas
Comentários
  •  Ao estudar a sociedade segundo  as leis da natureza, tendo como modelo a biologia, a filosofia positivista a concebe como  uma ordem natural que não pode ser mudada e à qual os homens devem submeter‐se.  Da  matriz  positivista  derivam  as  vertentes  denominadas  de  funcionalismo,  estruturalismo  e  estrutural‐funcionalismo,  assentadas  na  abordagem  instrumental  e  manipuladora da realidade. Essa forma de conhecimento do real fundamenta a chamada  “racionalidade formal‐abstrata” ou “razão instrumental”, que nega a dimensão dialética,  histórica  e  humana  da  práxis  social.    Ao  renunciar  a  tais  dimensões,  as  correntes  vinculadas ao racionalismo formal fortalecem o terreno do irracionalismo, ou seja, uma  visão fetichizada da realidade social (COUTINHO, 1972). 

  • O conservadorismo católico que caracterizou os anos iniciais do Serviço Social brasileiro começa, especialmente a partir dos anos 40, 

    a ser tecnificado ao entrar em contato com o Serviço Social norteamericano e suas propostas de trabalho permeados pelo caráter 

    conservador da teoria social positivista. 

    Os fundamentos históricos e teórico­metodológicos do Serviço Social brasileiro na contemporaneidade. Maria Carmelita Yazbek


ID
1100644
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n º. 8.069 de 13 de Julho de 1990) constituem-se como crimes praticados contra criança e adolescente:

I - Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente.

II - Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento.

III - Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro.

IV - Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Resposta:

    d) Todas as afirmativas estão corretas.

    I - Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente. (Art. 230)


    II - Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento. (Art. 232)

    III - Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro. (Art. 239)

    IV - Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. (Art. 241-A)

    Obs:

    Seção II

    Dos Crimes em Espécie

    Do Artigo 228 ao 244-B


ID
1100647
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a medida de adoção, estabelecida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n º. 8.069 de 13 de Julho de 1990), é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O adotante há de ser pelo menos 16 anos mais velho, e n 18 anos mais velho.

  • Art. 42 do ECA

    § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.

  • A

    pelo menos 16 anos mais velho do que o adotando !


ID
1100650
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

É o documento que indica um conjunto de projetos cujos resultados permitem alcançar o objetivo maior de uma política pública. O enunciado acima se refere a um meio pelo qual o planejamento se expressa, sendo denominado de:

Alternativas
Comentários
  • Programa


    é o documento que indica um conjunto de projetos cujos resultados permitem alcançar o objetivo maior de uma política pública.

  • Letra C Correta.

    Programa, segundo Baptista (2007),representa um conjunto de projetos, sendo o aprofundamento do plano, e  seu quadro de referência. Se refere a um setor, uma área ou região. 


ID
1100653
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n º. 9.394 de 20 de dezembro de 1996) estabelece que a educação escolar pública, dever do Estado, será efetivada mediante a garantia de:

I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria.

II - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.

III - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola.

IV - vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 10 (anos) anos de idade.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • TÍTULO III 

    Do Direito à Educação e do Dever de Educar 

     Art. 4º. O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: 

     I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; 

     II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; 

     III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino; 

     IV - atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade; 

     V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; 

     VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; 

     VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;

  • ERRADAS III e IV:

     

    III) - Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

     

    IV) - Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. 

  • Para responder a questão iremos recorrer a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - Lei n. 9.394/1996). Conforme expressa esta lei, em seu Art. 4º, inciso IV, é dever do Estado garantir o acesso gratuito ao ensino fundamental e médio, inclusive, para aqueles que não puderam concluir na idade adequada, ofertando também a educação de jovens e adultos. Ainda neste mesmo Art., está disposto no inciso III que também torna-se obrigação do Estado o atendimento educacional especializado em todos os níveis, etapas e modalidades da educação escolar, aqueles que necessitarem, como as pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação, preferencialmente na rede regular de ensino. No inciso VII, mais um dever do Estado está elencado, nos informando que é dever do mesmo oferecer a educação escolar para jovens e adultos que não puderem continuar e concluir seus estudos na idade correta, adequando a escola, os horários, o currículo, etc., a essas pessoas e suas dificuldades, de modo a possibilitar e garantir que possam continuar a estudar, assim como aqueles que forem trabalhadores. O inciso X trata de mais um dever do Estado, esclarecendo que toda criança a partir do dia que completar 4 (quatro) anos de idade deve ter garantida vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua moradia. Desse modo, estão corretas e de acordo com a LDB vigente as assertivas I, II e III. A assertiva IV está incorreta pois afirma que a vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental deve ser para a criança que completar 10 (dez) anos de idade, no entanto, como vimos, a lei refere-se a idade de 4 anos.


    RESPOSTA: A
  • *QUESTÃO DESATUALIZADA* SOMENTE A ASSERTIVA III ESTÁ CORRETA DE ACORDO COM A ATUALIZAÇÃO:

     

    Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação BÁSICA obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos COM DEFICIÊNCIA, TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO E ALTAS HABILIDADES OU SUPERDOTAÇÃO, TRANSVERSAL A TODOS OS NÍVEIS, ETAPAS E MODALIDADES, preferencialmente na rede regular de ensino; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;

    X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (QUATRO) anos de idade. (Incluído pela Lei nº 11.700, de 2008).

  • LETRA A (NA ÉPOCA) - HOJE ALTERAÇÕES

    I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria. ALTERADA PARA

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)


    II - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. CERTA FOI ACRESCENTADO  ( III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    III - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola. CERTA

    IV - vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 10 (anos) anos de idade. ERRADA X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade.

  • Sobre as assertivas, podemos expor o seguinte:

    A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n º. 9.394 de 20 de dezembro de 1996) estabelece que a educação escolar pública, dever do Estado, será efetivada mediante a garantia de:

    I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria.

    Verdade.

    Ensino fundamental: Aquele que é em que os anos iniciais são de 6 a 10 anos e os anos finais de 11 a 14 anos. A idade própria então mencionada na lei é entre a faixa etária anteriormente descrita.

    Lembrando que pare o Ensino Fundamental, aquele que tiver a partir de 15 anos já está fora da idade adequada e para o Ensino Médio a partir de 18 anos.

    II - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.

    Verdade.

    Art. 4º  III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;

    III - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola.

    Verdade.

    Art. 4 VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;

    IV - vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 10 (anos) anos de idade.

    Falso, o correto seria a partir dos quatro anos de idade, conforme o dispositivo legal:

    Art. 4 X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade.  

  • QUESTÃO DESATUALIZADA - No item II não se fala mais que o AEE é para pessoas "com necessidades especiais" e sim pessoa com deficiência, com transtorno global do desenvolvimento ou com altas habilidades/ superdotação.


ID
1100656
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Estatuto do Idoso (Lei n º. 10.741 de 1º de outubro de 2003) se destina a regular os direitos assegurados à pessoa idosa com idade igual ou superior a:

Alternativas
Comentários
  • Conforme o Estatuto do Idoso:


    Art. 1o   É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.


ID
1100659
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, observado o seguinte:

I - Reserva de 5% (cinco por cento) das unidades residenciais para atendimento aos idosos.

II - Eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantia de acessibilidade ao idoso.

III - Implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso.

IV - Critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de aposentadoria e pensão.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 10.742/2003

    Capitulo IX - Da Habitação

    Art. 38 - Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, observando o seguinte:

    I - reserva de 3% (três por cento) das unidades residenciais para atendimento ao idoso;

    II - implantação de equipamentos urbanos comunitarios voltados ao idoso;

    III - eliminação de barreiras arquitetonicas e urbanisticas, para garantia de acessibilidade ao idoso;

    IV - criterios de financiamento compativeis com os rendimentos de aposentadoria e pensão.

  • GABARITO: LETRA C.

    I - Reserva de 5% (cinco por cento) das unidades residenciais para atendimento aos idosos. 

    CORRETO --- reserva de 3% (três por cento) das unidades residenciais para atendimento ao idoso.

    Força, guerreiros(as)!!

  • LEI Nº 10.741/2003

     

    Somente a assertiva I está incorreta. Vejamos:

     

    Art. 38 – ...

    I - reserva de pelo menos 3% das unidades habitacionais residenciais para atendimento aos idosos;    

     

    As demais assertivas estão de acordo com o referido Estatuto. Vejamos:

     

    II) Art. 38, inciso III do Estatuto do Idoso;

    III) Art. 38, inciso II do Estatuto do Idoso;

    IV) Art. 38, inciso IV do Estatuto do Idoso;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C


ID
1100662
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei Orgânica da Assistência Social (Lei n º. 8.742 de 07 de dezembro de 1993) define a assistência social como direito do cidadão e dever do Estado e consagra como objetivos da Assistência Social:

I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice.

II - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária.

III - a garantia de 1/2 (meio) salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.

IV - o amparo aos moradores de rua e desabrigados.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a LOAS - 8742/93:


    Art. 2º A assistência social tem por objetivos:

     I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

     II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; 

    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; 

    IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; 

    V - a garantia de 1 (um) salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família. 

    Parágrafo único. A assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, visando ao enfrentamento da pobreza, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. 

  •  

    CORREÇÃO DO ITENS,CONSOANTE A LEI 8742/93

     

    CORRETO - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice. Fundamentação artigo 2º, inciso I, alínea “a”.

    CORRETO - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária. Fundamentação artigo 2º, inciso I, alínea “d”.
     

    ERRADO - a garantia de 1/2 (meio) salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família. Fundamentação artigo 2º, inciso I, alínea “e” -  a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício .

     

    ERRADO -  o amparo aos moradores de rua e desabrigados. . Fundamentação artigo 2º, inciso I, alínea “b” - o amparo às crianças e aos adolescentes carentes;


ID
1100665
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Política de Previdência Social no Brasil tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente, submetendo-se à lógica de:

Alternativas
Comentários
  • Itens a), c) e d) erram no quesito de gratuidade que é o mesmo que trata a contribuição. Item b) correto.


  • O tripé da Seguridade Social do Brasil é formado por:

    Assistência Social - não contributiva;
    Saúde - não contributiva;
    Previdência Social - contributiva


ID
1100668
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

É no âmbito da adoção ______________ como referência analítica, que se torna hegemônica no Serviço Social no Brasil a abordagem da profissão como componente da organização da sociedade inserida na dinâmica das relações sociais participando do processo de reprodução dessas relações. (IAMAMOTO, 1982). Assinale a alternativa que complete corretamente a afirmação acima:

Alternativas
Comentários
  • O Serviço Social passa a ser compreendido enquanto uma profissão inscrita na divisão social e técnica do trabalho e como partícipe da produção e reprodução das relações sociais na sociedade capitalista, entendendo esta última como uma forma de dominação em que a classe trabalhadora, produtora da riqueza, não usufrui da mesma pelo fato de outra classe possuir os meios de produção e por isso apropriar-se dessa riqueza, quando adota-se o marxismo como base teórico-metodológica para se analisar e conhecer a realidade social. Deste modo, o marxismo possibilita ao Serviço Social a análise da realidade social de forma histórica e dialética, compreendendo assim que historicamente a classe trabalhadora foi alijada do acesso aos meios de produção possuindo, a partir disso, somente sua força de trabalho para vender em troca de determinada remuneração. Nesse contexto, o Serviço Social ao atuar na mediação entre classe trabalhadora e burguesia contribui tanto para a efetivação e ampliação dos direitos dos trabalhadores, suprindo e respondendo às suas necessidades, quanto favorece o polo da dominação ao possibilitar a reprodução da força de trabalho e das relações necessárias para a vigência da ordem capitalista.


    RESPOSTA: D
  • Victória Sabatine

    O Serviço Social passa a ser compreendido enquanto uma profissão inscrita na divisão social e técnica do trabalho e como partícipe da produção e reprodução das relações sociais na sociedade capitalista, entendendo esta última como uma forma de dominação em que a classe trabalhadora, produtora da riqueza, não usufrui da mesma pelo fato de outra classe possuir os meios de produção e por isso apropriar-se dessa riqueza, quando adota-se o marxismo como base teórico-metodológica para se analisar e conhecer a realidade social. Deste modo, o marxismo possibilita ao Serviço Social a análise da realidade social de forma histórica e dialética, compreendendo assim que historicamente a classe trabalhadora foi alijada do acesso aos meios de produção possuindo, a partir disso, somente sua força de trabalho para vender em troca de determinada remuneração. Nesse contexto, o Serviço Social ao atuar na mediação entre classe trabalhadora e burguesia contribui tanto para a efetivação e ampliação dos direitos dos trabalhadores, suprindo e respondendo às suas necessidades, quanto favorece o polo da dominação ao possibilitar a reprodução da força de trabalho e das relações necessárias para a vigência da ordem capitalista.

  • No início dos anos 80 que a teoria social de Marx inicia sua efetiva interlocução com a profissão. Como matriz teórico- metodológica esta teoria apreende o ser social a partir das mediações. Ou seja, parte da suposição de que a natureza relacional do ser social não é percebida em sua imediaticidade. Social concursos. Professora Conceição Costa. Apostila Curso Regular- Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social. Página 11

ID
1100671
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei Orgânica da Saúde – LOS (Lei n º. 8.080 de 19 de setembro de 1990), no que tange a iniciativa privada dispõe que:

I - A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

II - A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

III - Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.

IV - As ações e serviços de saúde pela iniciativa privada não necessitam ser organizadas de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar como o item III ta certo, já que a regulação municipal e estadual existem justamente para dar suporte quando uma localidade não oferece todos os serviços necessários

    E o item IV está errado. 

  • Conforme a Lei 8080/90:


    I- Art. 4º  § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

    II- Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    III- Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.

    IV- Art. 8º  As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
  • BO@ T@RDE, COLEGUINH@S!

    Item IV -  Lei 8080 de 19.09.1990, art. 22 - na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento.

     


ID
1100674
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na contemporaneidade o Estado realiza parcerias com a sociedade civil para a execução de políticas sociais. Essas organizações da sociedade civil podem ser denominadas de organizações do Terceiro Setor que possuem como características:

Alternativas
Comentários
  • Por outro lado, as múltiplas manifestações da questão social, sob a órbita do capital, tornam-se objeto de ações filantrópicas e de benemerência e de “programas focalizados de combate à pobreza”, que acompanham a mais ampla privatização da política social pública, cuja implementação passa a ser delegada a organismos privados da sociedade civil, o chamado terceiro setor”.

  • Organizações criadas por agentes privados sem fins lucrativos. 

  • As ONGs também é classificados como terceiro setor, sem fins lucrativos, as empresas privadas fazem suas doações, e também os estados, municípios ajudam essas ONGs. Resposta: A


ID
1100677
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com o Código de Ética do Assistente Social (Resolução CFESS n. 273, de 13 de março de 1993), no que se refere aos direitos do assistente social é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Código de Ética do Assistente Social:

    Art. 2º Constituem direitos do/a assistente social:


     a- garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Lei de Regulamentação da Profissão e dos princípios firmados neste Código;


     b- livre exercício das atividades inerentes à Profissão; 


    c- participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e implementação de programas sociais; 


    d- inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentação, garantindo o sigilo profissional; e- desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional; 


    f- aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço dos princípios deste Código;


     g- pronunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando se tratar de assuntos de interesse da população; 


    h- ampla autonomia no exercício da Profissão, não sendo obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis com as suas atribuições, cargos ou funções;


     i- liberdade na realização de seus estudos e pesquisas, resguardados os direitos de participação de indivíduos ou grupos envolvidos em seus trabalhos.

  • CFESS de graça não da nem injeção na testa 

  • Gostei da dica, poderia ser hahaha


ID
1100680
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Código de Ética do Assistente Social (Resolução CFESS n. 273, de 13 de março de 1993), descreve como o valor ético central da profissão:

Alternativas
Comentários
  • " I- Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais;"

    Fonte: http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP2011_CFESS.pdf
  • GABARITO: LETRA A

     Segundo o Código de Ética de 1993 do/da Assistente Social, dentre os 11 princípios, temos:

    I. Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais;

    II. Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo;

    III. Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras;

    IV. Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida;

    V. Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática;

    VI. Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças;

    VII. Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual;

    VIII. Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero;

    IX. Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos/as trabalhadores/as;

    X. Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional;

    XI. Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física. 

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1100683
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a atuação do trabalho em equipe interdisciplinar, pode-se afirmar como correto que:

I - Implica em estabelecer um plano de trabalho conjunto, explicitando-se as especialidades de cada área/atividade bem como os fluxos e os procedimentos institucionais.

II - Está baseada na troca, no aprendizado mútuo do saber especializado para sustentação de ações que tenham centralidade no trabalho desenvolvido.

III - Está baseada na presença de várias áreas profissionais ou conhecimentos e habilidades num mesmo espaço de atuação.

IV - As diversas áreas do saber se complementam na abordagem de diferentes aspectos de um problema, reconhecendo as diferenças e as especificidades, sem eliminá-las.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Ao contrário do que muitas vezes se considera, o trabalho interdisciplinar demanda a capacidade de expor com clareza os ângulos particulares de análise e propostas de ações diante dos objetos comuns a diferentes profissões, cada uma delas buscando colaborar a partir dos conhecimentos e saberes desenvolvidos e acumulados pelas suas áreas. Como afirma Iamamoto (2002, p. 41), tal perspectiva de atuação não leva à diluição das identidades e competências de cada profissão; ao contrário, exige maior explicitação das áreas disciplinares no sentido de convergirem para a consecução de projetos a serem assumidos coletivamente. 

  • Sobre a atuação do trabalho em equipe interdisciplinar:
    I - Implica em estabelecer um plano de trabalho conjunto, explicitando-se as especialidades de cada área/atividade bem como os fluxos e os procedimentos institucionais. 

    IV - As diversas áreas do saber se complementam na abordagem de diferentes aspectos de um problema, reconhecendo as diferenças e as especificidades, sem eliminá-las.


ID
1100686
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Política Nacional do Idoso (Lei n º. 8.842 de 04 de janeiro de 1994) atribui competências a órgãos e entidades públicas para a sua implementação. Na área de cultura, esporte e lazer, preconiza que:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o artigo 10, VII - Política Nacional do Idoso (Lei n º. 8.842 de 04 de janeiro de 1994):


    VII - na área de cultura, esporte e lazer:

      a) garantir ao idoso a participação no processo de produção, reelaboração e fruição dos bens culturais;

      b) propiciar ao idoso o acesso aos locais e eventos culturais, mediante preços reduzidos, em âmbito nacional;

      c) incentivar os movimentos de idosos a desenvolver atividades culturais;

      d) valorizar o registro da memória e a transmissão de informações e habilidades do idoso aos mais jovens, como meio de garantir a continuidade e a identidade cultural;

      e) incentivar e criar programas de lazer, esporte e atividades físicas que proporcionem a melhoria da qualidade de vida do idoso e estimulem sua participação na comunidade.


  • a) é dever do idoso a participação no processo de produção, reelaboração e fruição dos bens culturais.  ERRADA

              a, VII, art. 10. Garantido ao idoso participação no processo de produção, reelaboração e fruição dos bens culturais.

     

    b) deve ser propiciado ao idoso o acesso aos locais e eventos culturais, mediante preços reduzidos, em âmbito nacional.  CORRETA

              opção é o texto do item b, VII, art. 10

     

    c) deve-se proporcionar a melhoria da qualidade de vida do idoso através do atendimento a sua saúde por meio do SUS.  ERRADA

               A opção que tange sobre qualidade de vida do idoso no item de “cultura, esporte e lazer” é: "incentivar e criar programas de lazer, esporte e atividades físicas que proporcionem a melhoria da qualidade de vida do idoso e estimulem sua participação na comunidade." item e

     

    d) devem ser garantidos mecanismos que impeçam a discriminação do idoso quanto a sua participação no mercado de trabalho, no setor público e privado. ERRADA

               Esta é uma garantia dada aos idosos, no entanto está no item “área de trabalho e previdência social” e não, “cultura, esporte e lazer”

  •  - Política Nacional do Idoso (Lei n º. 8.842 de 04 de janeiro de 1994):

      VII - na área de cultura, esporte e lazer:

            a) garantir ao idoso a participação no processo de produção, reelaboração e fruição dos bens culturais;

            b) propiciar ao idoso o acesso aos locais e eventos culturais, mediante preços reduzidos, em âmbito nacional;

            c) incentivar os movimentos de idosos a desenvolver atividades culturais;

            d) valorizar o registro da memória e a transmissão de informações e habilidades do idoso aos mais jovens, como meio de garantir a continuidade e a identidade cultural;

            e) incentivar e criar programas de lazer, esporte e atividades físicas que proporcionem a melhoria da qualidade de vida do idoso e estimulem sua participação na comunidade.

  • a) é dever do idoso (Garantir) a participação (do idoso) no processo de produção, reelaboração e fruição dos bens culturais. (cutura, esporte e lazer)

    b) deve ser propiciado ao idoso o acesso aos locais e eventos culturais, mediante preços reduzidos, em âmbito nacional. (cutura, esporte e lazer)

    d) devem ser garantidos mecanismos que impeçam a discriminação do idoso quanto a sua participação no mercado de trabalho, no setor público e privado. (trabaho e previdência social)

    É ATÉ A POSSE!


ID
1100689
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social

A empresa com cem ou mais empregados de acordo com a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Lei n º. 3.298 de 20 de dezembro de 1999) está obrigada a preencher de dois a cinco por cento de seus cargos, com beneficiários da Previdência Social reabilitados ou com pessoa portadora de deficiência habilitada, na proporção de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "ANULADA" - DUAS ALTERNATIVAS CORRETAS ("C" e "D")

     

    Lei n º. 3.298/1999, Art. 36.  A empresa com cem ou mais empregados está obrigada a preencher de dois a cinco por cento de seus cargos com beneficiários da Previdência Social reabilitados ou com pessoa portadora de deficiência habilitada, na seguinte proporção:

     

    I - até duzentos empregados, dois por cento;

     

    II - de duzentos e um a quinhentos empregados, três por cento;

     

    III - de quinhentos e um a mil empregados, quatro por cento; ou

     

    IV - mais de mil empregados, cinco por cento.

  • acho que a explicação da "a" está incorreta.

    pois, fala que os dois estão impedidos.


ID
1100692
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A literatura sobre avaliação de políticas públicas, mais particularmente de políticas sociais costuma destingui-las em termos de sua efetividade, eficácia e eficiência. Sobre a avaliação de eficácia é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Em consonância com Marta T. S. Arretche avaliação de eficácia que consiste na avaliação da relação entre os objetivos e instrumentos explícitos de um dado programa e seus resultados efetivos. 

  • Avaliação de eficácia: avaliação da relação entre os objetivos, instrumentos e seus resultados

    Avaliação de efetividade: exame da relação entre a implementação de um programa e seu sucesso ou fracasso na mudança das condições sociais

    Avaliação de eficiência: avaliação da relação entre o esforço na implementação de uma política e os resultados alcançados.


ID
1100695
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A conexão entre Política Social e Serviço Social no Brasil surge com o incremento da intervenção estatal, pela via dos processos de modernização conservadora. (BEHRING, 2003). Essa expansão do papel do Estado, em sintonia com as tendências mundiais, ocorre no Brasil:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Behring (2003), a conexão entre Política Social e Serviço Social no Brasil surge com o incremento da intervenção estatal, pela via dos processos de modernização conservadora. Assim, essa expansão do papel do Estado, em sintonia com as tendências mundiais, ocorre no Brasil a partir dos anos 1930.

  • Para Behring e Boschetti (2008), a conexão entre a política social e o Serviço Social no Brasil surge pela via do processo de modernização conservadora do país a partir de 1930.


ID
1100698
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A intenção de ruptura do Serviço Social com o conservadorismo se explicitou pela primeira vez, durante o período da ditadura militar (1964/1984) quando o país se encontrava sob as ordens da autocracia burguesa. O marco desse processo de ruptura do Serviço Social com o conservadorismo, que pretendia romper com o “Serviço Social tradicional”, do ponto de vista teórico-metodológico, formativo e interventivo ficou conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • A intenção de ruptura com o Serviço Social tradicional, teve como marco principal a Escola de Serviço Social da Universidade Católica de Minas Gerais, responsável pela formulação do Método Belo Horizonte, mais conhecido como BH. É neste espaço que a perspectiva renovadora da profissão se destacou originalmente no Brasil. Foi, portanto, na década de 1980, segundo, Netto (1996), que se consolidou no plano ídeo-político a ruptura com o histórico conservador do Serviço Social. Entenda-se, contudo, que “[...] essa ruptura não significa que o conservadorismo fora superado no interior da categoria profissional [...]”. Esse movimento propiciou, contudo, posicionamentos ideológicos e políticos que continham uma natureza crítica e/ou contestadora em relação à ordem burguesa, conquistando, assim, legitimidade para se expressare

  • o “Método BH” (que inaugura o surgimento da vertente nominada por NETTO – 1991, de “intenção de ruptura”) configura-se enquanto mais um dos importantes marcos para se entender a trajetória do Serviço Social no Brasil, sobretudo pela sua inédita e formal aproximação com a tradição marxista.

  • O processo de renovação do Serviço Social no Brasil possuiu três direções distintas, sendo 1) a perspectiva modernizadora, que se afirma nos Seminários de Teorização de Araxá e Teresópolis; 2) a perspectiva de reatualização do conservadorismo; 3) a perspectiva de intenção de ruptura, caracterizada por ser entre as demais perspectivas a única que, de fato, buscou romper com o tradicionalismo da profissão e estreitou laços com o marxismo. Essa última perspectiva possuiu como marco o "Método de B.H.", elaborado na Escola de Serviço Social da Universidade Católica de Minas Gerais por um conjunto de profissionais que se preocuparem em formular um projeto profissional que viesse a combater e romper com o tradicionalismo na profissão. Esse método, conhecido por volta dos anos de 1970, não somente elaborou uma crítica a prática conservadora mas também se preocupou em tecer de que forma, inclusive, no que se refere a formação acadêmica e a prática profissional, poderia ser superado o tradicionalismo no Serviço Social.


    RESPOSTA: C
  • Então, o método de BH está dentro da perspectiva, de inteção de ruptura.

  • Sim jesse, intenção de ruptura que tem por base o marxismo está ligado ao método de bh e inocoop, final da déc. de 70.

     

    "Bendizei ao Senhor todas as suas obras..." 

  • Adicionando a discussão as informações desta questão aqui ó:

    Ano: 2013 Banca: IBFC Órgão: EBSERRH 

    A condição política da construção do novo projeto profissional do Serviço Social é detalhada particularmente por Netto (1999) com válidas contribuições fornecidas por Iamamoto. A condição para o construção do projeto profissional se viabilizou pela recusa e a crítica do conservadorismo profissional. Analise as afirmativas e assinale a alternativa que trata da denúncia do conservadorismo do Serviço Social.

    B

    Não surgiu de repente, desde a segunda metade dos anos 1960 aquele conservadorismo já era objeto de problematização.


ID
1100701
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n º. 8.069 de 13 de Julho de 1990), artigo 81 prevê como proibida a venda à criança ou ao adolescente de:

I - armas, munições e explosivos.

II - bilhetes lotéricos e equivalentes.

III - fogos de estampido e de artifício, de qualquer natureza, sem exceção.

IV - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C. Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:

    I - armas, munições e explosivos;

    II - bebidas alcoólicas;

    III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização

    indevida;

    IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de

    provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;

    V - revistas e publicações a que alude o art. 78;

    VI - bilhetes lotéricos e equivalentes.


  • ART. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:

    I – armas, munições e explosivos;

    II – bebidas alcoólicas;

    III – produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida;

    IV – fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;

    V – revistasepublicações a que alude o art. 78;

    VI – bilheteslotéricos e equivalentes.


ID
1100704
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A flexibilização da economia, reestruturação no mundo do trabalho, a minimalização do Estado e a retração dos direitos sociais acarreta mudanças nas condições de trabalho, demandas profissionais e respostas profissionais no âmbito do Serviço Social. O modelo de política explicitado acima que alterou significativamente condições de trabalho, demandas e respostas profissionais ao Serviço Social é denominado de:

Alternativas
Comentários
  • neoliberalismo iniciou a partir dos elementos já existentes no interior do liberalismo clássico do século XVIII, porém, privileginado os ideais econômicos, em especial os de liberdade de empreendimento, de propriedade e de lucro, sacrifcando demandas/necessidades políticas e sociais (legitimidade, direitos e serviços). Dentre as críticas estao a redução da interferência/regulação do Estado nas atividades econômicas/financeiras, permitindo o livre funcionamento do mercado, inclusive na distribuição da riqueza