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Prova FCC - 2018 - SEGEP-MA - Analista Previdenciário - Atuarial e Contábil


ID
3078280
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O equilíbrio entre desafio e frustração é crucial no ensino. O problema é que estudantes têm talentos variados e diferentes. A mesma aula pode ser fácil demais e entediar certos alunos e, ao mesmo tempo, parecer intransponível a outros.

      É óbvio que não somos todos iguais, mas custamos a admitir isso. Uma consequência da ideia de que somos todos iguais é que a diferença entre os alunos que terão sucesso na escola e os que não terão não pode ser questão de mais ou menos inteligência, predisposição ou preguiça.

      A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

      Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela frustração. Os que não conseguem têm as mesmas habilidades, mas perdem coragem quando frustrados. Consequência: o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem.

      Não deixa de ser paradoxal: nossa cultura pensa que a chave do sucesso está na capacidade de se frustrar. Sempre tem alguém para se indignar porque seríamos hedonistas e imediatistas. Na verdade, somos uma das culturas menos hedonistas da história do Ocidente: somos apologistas da frustração, que, aliás, tornou-se mérito.

      É raro encontrar pais que não estejam convencidos de que não é bom dar a uma criança o que ela quer. É claro que, se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento familiar, é preciso dizer não. E talvez seja bom que ela aprenda, assim, que a realidade resiste ao desejo.

      Mas nossa pedagogia frustradora não depende do orçamento: uma criança de classe média, nem obesa nem pré-diabética, pede um sorvete (valor insignificante). Em regra, a resposta será negativa: agora é tarde ou cedo demais, é muito doce, e por aí vai... Produzir uma frustração é considerado um ato pedagógico, que ajudará a criança a crescer.

      Amadurecer, na nossa cultura, significa aprender a renunciar. Por isso, presume-se que o idoso seja mais sábio que o jovem, porque saberia "naturalmente" que a vida é renúncia.

      Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

      Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Disponível em: folha.uol.com.br, 21/12/2017) 

Depreende-se do texto que o autor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → parte do texto que justifica a resposta: Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

       Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

    >>> O autor aponta uma contraposição através de uma indagação que, talvez, os prazeres, pequenos e grandes, sejam mais importantes do que o ato de renunciar-lhes.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3078283
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O equilíbrio entre desafio e frustração é crucial no ensino. O problema é que estudantes têm talentos variados e diferentes. A mesma aula pode ser fácil demais e entediar certos alunos e, ao mesmo tempo, parecer intransponível a outros.

      É óbvio que não somos todos iguais, mas custamos a admitir isso. Uma consequência da ideia de que somos todos iguais é que a diferença entre os alunos que terão sucesso na escola e os que não terão não pode ser questão de mais ou menos inteligência, predisposição ou preguiça.

      A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

      Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela frustração. Os que não conseguem têm as mesmas habilidades, mas perdem coragem quando frustrados. Consequência: o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem.

      Não deixa de ser paradoxal: nossa cultura pensa que a chave do sucesso está na capacidade de se frustrar. Sempre tem alguém para se indignar porque seríamos hedonistas e imediatistas. Na verdade, somos uma das culturas menos hedonistas da história do Ocidente: somos apologistas da frustração, que, aliás, tornou-se mérito.

      É raro encontrar pais que não estejam convencidos de que não é bom dar a uma criança o que ela quer. É claro que, se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento familiar, é preciso dizer não. E talvez seja bom que ela aprenda, assim, que a realidade resiste ao desejo.

      Mas nossa pedagogia frustradora não depende do orçamento: uma criança de classe média, nem obesa nem pré-diabética, pede um sorvete (valor insignificante). Em regra, a resposta será negativa: agora é tarde ou cedo demais, é muito doce, e por aí vai... Produzir uma frustração é considerado um ato pedagógico, que ajudará a criança a crescer.

      Amadurecer, na nossa cultura, significa aprender a renunciar. Por isso, presume-se que o idoso seja mais sábio que o jovem, porque saberia "naturalmente" que a vida é renúncia.

      Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

      Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Disponível em: folha.uol.com.br, 21/12/2017) 

... o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem. (4º parágrafo)


Os elementos sublinhados acima referem-se, respectivamente, a: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → ... o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem. (4º parágrafo)

    → O pronome relativo "que" equivale a: resistência à frustração, função sintática de objeto direto do verbo "prometem": prometem algo (resistência à frustração);

    → prometem algo a alguém (pronome oblíquo "lhes", equivale "a elas", refere-se ao substantivo "crianças").

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Olha esse comentário do Arthur, o cara explica muito bem. Você tem nos ajudado bastante com suas explicações, valeu!

  • O pronome relativo “que” retoma “resistência à frustração”, e não somente “frustração”. Pela coerência textual, os estudos e a vida deveriam ensinar as crianças a resistir à frustração.

    Isso posto, o pronome “lhes” substitui “crianças”, o que faz da letra C nossa resposta.

    Resposta: C 


ID
3078286
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O equilíbrio entre desafio e frustração é crucial no ensino. O problema é que estudantes têm talentos variados e diferentes. A mesma aula pode ser fácil demais e entediar certos alunos e, ao mesmo tempo, parecer intransponível a outros.

      É óbvio que não somos todos iguais, mas custamos a admitir isso. Uma consequência da ideia de que somos todos iguais é que a diferença entre os alunos que terão sucesso na escola e os que não terão não pode ser questão de mais ou menos inteligência, predisposição ou preguiça.

      A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

      Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela frustração. Os que não conseguem têm as mesmas habilidades, mas perdem coragem quando frustrados. Consequência: o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem.

      Não deixa de ser paradoxal: nossa cultura pensa que a chave do sucesso está na capacidade de se frustrar. Sempre tem alguém para se indignar porque seríamos hedonistas e imediatistas. Na verdade, somos uma das culturas menos hedonistas da história do Ocidente: somos apologistas da frustração, que, aliás, tornou-se mérito.

      É raro encontrar pais que não estejam convencidos de que não é bom dar a uma criança o que ela quer. É claro que, se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento familiar, é preciso dizer não. E talvez seja bom que ela aprenda, assim, que a realidade resiste ao desejo.

      Mas nossa pedagogia frustradora não depende do orçamento: uma criança de classe média, nem obesa nem pré-diabética, pede um sorvete (valor insignificante). Em regra, a resposta será negativa: agora é tarde ou cedo demais, é muito doce, e por aí vai... Produzir uma frustração é considerado um ato pedagógico, que ajudará a criança a crescer.

      Amadurecer, na nossa cultura, significa aprender a renunciar. Por isso, presume-se que o idoso seja mais sábio que o jovem, porque saberia "naturalmente" que a vida é renúncia.

      Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

      Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Disponível em: folha.uol.com.br, 21/12/2017) 

... e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida? (9° parágrafo)


Transformando-se o elemento sublinhado acima em sujeito da frase, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → ... e se estivermos educando as crianças >>> a frase está na voz passiva, para transformar o termo em destaque em sujeito temos que passá-la para a voz passiva analítica: e se as crianças estiverem sendo educadas por nós (observa-se que o sujeito oculto "nós" passou a ser o agente da passiva e as crianças o sujeito).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. A forma “educando-se” cria um sentido reflexivo, como se as próprias crianças estivesse se educando. As crianças seriam, portanto, o agente e o paciente da ação. No entanto, no texto original, o agente da ação é representado pelo pronome “nós”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O presente do subjuntivo – “estejam” - está modificando a temporalidade original, que se apresenta no futuro do subjuntivo – “estivermos”.

     ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. A forma “educam-se” altera a ideia original de ter o “nós” como agente da passiva. Além disso, o presente do indicativo tira a natureza de possibilidade do trecho original.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta. O futuro do pretérito – “estariam” - está modificando a temporalidade original, que se apresenta no futuro do subjuntivo – “estivermos”.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta. Redação mantém a ideia original porque, além da temporalidade original ser mantida, teríamos “as crianças” como sujeito bem como o “nós” como agente da passiva


ID
3078289
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O equilíbrio entre desafio e frustração é crucial no ensino. O problema é que estudantes têm talentos variados e diferentes. A mesma aula pode ser fácil demais e entediar certos alunos e, ao mesmo tempo, parecer intransponível a outros.

      É óbvio que não somos todos iguais, mas custamos a admitir isso. Uma consequência da ideia de que somos todos iguais é que a diferença entre os alunos que terão sucesso na escola e os que não terão não pode ser questão de mais ou menos inteligência, predisposição ou preguiça.

      A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

      Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela frustração. Os que não conseguem têm as mesmas habilidades, mas perdem coragem quando frustrados. Consequência: o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem.

      Não deixa de ser paradoxal: nossa cultura pensa que a chave do sucesso está na capacidade de se frustrar. Sempre tem alguém para se indignar porque seríamos hedonistas e imediatistas. Na verdade, somos uma das culturas menos hedonistas da história do Ocidente: somos apologistas da frustração, que, aliás, tornou-se mérito.

      É raro encontrar pais que não estejam convencidos de que não é bom dar a uma criança o que ela quer. É claro que, se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento familiar, é preciso dizer não. E talvez seja bom que ela aprenda, assim, que a realidade resiste ao desejo.

      Mas nossa pedagogia frustradora não depende do orçamento: uma criança de classe média, nem obesa nem pré-diabética, pede um sorvete (valor insignificante). Em regra, a resposta será negativa: agora é tarde ou cedo demais, é muito doce, e por aí vai... Produzir uma frustração é considerado um ato pedagógico, que ajudará a criança a crescer.

      Amadurecer, na nossa cultura, significa aprender a renunciar. Por isso, presume-se que o idoso seja mais sábio que o jovem, porque saberia "naturalmente" que a vida é renúncia.

      Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

      Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Disponível em: folha.uol.com.br, 21/12/2017) 

Expressa ideia de finalidade, no contexto, o que se encontra sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → ... se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento...

    >>> temos a preposição "para" expressando uma ideia de finalidade, fim, objetivo (qual o objetivo de se fazer as manhas).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO LETRA D

    PARA+INFINITIVO= FINALIDADE

  • Gab D

    Muda " Para obter" Por " A FIM DE " ( LOCUÇÃO PREPOSITIVA QUE EXPRESSA FINALIDADE )

  • tratandp-se da fcc, em 99% das questões relacionadas à finalidade, procure o PARA!!!!!!!!!!!!!!!

  • Por isso falo: Conheça os macetes da banca! Lógico que temos que entender determinado assunto, mas muita gente sabe poha nenhuma e vai bem no assunto porque pega esses macetes

  • questão pra nao zerar a prova hehe !! Conjunções são importantíssimas para qualquer prova de concurso!

  • A justificativa da letra b estar errada e que a conjuncao e concessiva

  • Conjunção de finalidade

    As orações subordinadas adverbiais finais demonstram propósito, a finalidade do que fala na oração principal.

    A conjugação de mais primordial é a fim de que e as outras conjunções são: que, porque (igual a para isso) e da locução conjuntiva para que.


ID
3078292
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O equilíbrio entre desafio e frustração é crucial no ensino. O problema é que estudantes têm talentos variados e diferentes. A mesma aula pode ser fácil demais e entediar certos alunos e, ao mesmo tempo, parecer intransponível a outros.

      É óbvio que não somos todos iguais, mas custamos a admitir isso. Uma consequência da ideia de que somos todos iguais é que a diferença entre os alunos que terão sucesso na escola e os que não terão não pode ser questão de mais ou menos inteligência, predisposição ou preguiça.

      A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

      Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela frustração. Os que não conseguem têm as mesmas habilidades, mas perdem coragem quando frustrados. Consequência: o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem.

      Não deixa de ser paradoxal: nossa cultura pensa que a chave do sucesso está na capacidade de se frustrar. Sempre tem alguém para se indignar porque seríamos hedonistas e imediatistas. Na verdade, somos uma das culturas menos hedonistas da história do Ocidente: somos apologistas da frustração, que, aliás, tornou-se mérito.

      É raro encontrar pais que não estejam convencidos de que não é bom dar a uma criança o que ela quer. É claro que, se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento familiar, é preciso dizer não. E talvez seja bom que ela aprenda, assim, que a realidade resiste ao desejo.

      Mas nossa pedagogia frustradora não depende do orçamento: uma criança de classe média, nem obesa nem pré-diabética, pede um sorvete (valor insignificante). Em regra, a resposta será negativa: agora é tarde ou cedo demais, é muito doce, e por aí vai... Produzir uma frustração é considerado um ato pedagógico, que ajudará a criança a crescer.

      Amadurecer, na nossa cultura, significa aprender a renunciar. Por isso, presume-se que o idoso seja mais sábio que o jovem, porque saberia "naturalmente" que a vida é renúncia.

      Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

      Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Disponível em: folha.uol.com.br, 21/12/2017) 

A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração. (3° parágrafo)


Sem que se faça nenhuma outra alteração na frase acima, mantém-se a correção substituindo-se frustração por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração. (3° parágrafo)

    → nada deve ser alterado, ou seja, a crase deve continuar:

    A) expectativas frustradas. → resistir a algo (preposição) + artigo definido "as": às expectativas... (seria alterado).

    B) falta de êxito. → resistir a algo (preposição) + artigo definido "a": à falta de êxito (nada mais foi alterado, temos a nossa resposta).

    C) um desapontamento. → resistir a algo (preposição), mas não temos o artigo definido "a" para formar a crase, logo teríamos somente a preposição: a um desapontamento (seria alterado).

    D) fracassos. → resistir a algo (preposição), porém temos um termo masculino e no plural, acompanha o artigo definido "os", ficaria assim: aos fracassos (seria alterado).

    E) uma desilusão. → resistir a algo (preposição), mas não temos o artigo definido "a" para formar a crase (já temos o artigo definido "uma"), logo teríamos somente a preposição: a uma desilusão (seria alterado).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • poxa, eliminei a "b" por considerar que "falta" era verbo. Alguém sabe me dizer a função sintática de "falta de êxito"?

  • "falta" né verbo?

  • Neste caso a expressão "falta de êxito" funciona como Objeto Indireto do verbo "resistir"

  • Resistir a(preposição)+ a(artigo) falta de êxito.

    'Falta' é substantivo devido ao artigo.

  • Apenas para acrescentar à explicação dos colegas:

    Um, uma, uns, umas já são artigos (Artigos Indefinidos)

    Lembre-se que para a formação de crase é necessário a regência da preposição "a" + artigo definido "a". Nas frases em questão o artigo indefinido já está tomando o lugar do artigo definido "a", por isso não tem a possibilidade de se formar a crase. Se não tem a possibilidade de formar a crase a parte final da frase seria alterada "capacidade de resistir à frustração", que é o que o enunciado pede para que não aconteça.

  • Considerando o "à" craseado no singular, precisamos eliminar alternativas com palavras:

    masculinas

    no plural

    artigo indefinido (um, uma)

    Assim, não resta outra alternativa:

    GABARITO: B

  • Era só usar as regras de crases que já matava

  • Letra B

    A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

    Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela falta de êxito, ou resistir à falta de...

    Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/concursos/13813/objetivas/655868

  • Rodrigo, a "falta de êxito" vai ser objeto indireto

    Resiste a alguma coisa.

    Nesse caso, "falta" não vai ser um verbo

  • GAB:B

    expectativas frustradas = SEM CRASE NO SINGULAR ANTES DE PLURAL

    um desapontamento = SEM CRASE ANTES DE PRONOME INDEFINIDO

    fracassos = SEM CRASE NO SINGULAR ANTES DE PLURAL

    uma desilusão = SEM CRASE ANTES DE PRONOME INDEFINIDO

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • B

    falta de êxito


ID
3078295
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está correta a redação do seguinte comentário:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) Visto que, em uma determinada escola, cada um dos estudantes apresentam diferentes talentos, a mesma aula pode ser percebida como fácil para alguns, enquanto a outros, parece intransponível. → temos uma concordância feita com a expressão "cada um", o verbo deveria concordar com ela e ir ao singular: cada um... apresenta.

    B) Os pais de hoje creem que, não ceder aos desejos da criança faz parte de uma educação sólida, mesmo quando lhe pedem coisas insignificantes, que caberia no orçamento. → vírgula inadequada e o certo seria "caberiam", concordando com o sujeito "que", o qual retoma um substantivo no plural "coisas insignificantes".

    C) Como é difícil admitir que não somos todos iguais, oculta-se atualmente as diferenças entre alunos bem-sucedidos e aqueles que não apresentam a mesma predisposição e inteligência destes. → temos uma voz passiva sintética, o sujeito paciente está no plural, logo o verbo deveria estar no plural: ocultam-se as diferenças (as diferenças são ocultadas).

    D) Embora a ideia de que seríamos hedonistas e imediatistas esteja disseminada e chegue a despertar a indignação de alguns, o fato é que se valoriza, na nossa cultura, a renúncia ao prazer. → correta.

    E) Acredita-se que hajam aqueles que perdem a coragem diante de uma frustração, ainda que possuam as mesmas habilidades dos que não desistem; estes, assim, não recuam diante dos reveses. → verbo "haver" com sentido de "existir" é impessoal e não deve ser flexionado, logo o correto seria: haja aqueles que...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Visto que, em uma determinada escola, cada um dos estudantes apresentam diferentes talentos, a mesma aula pode ser percebida como fácil para alguns, enquanto a outros, parece intransponível.

    Cada um dos participantes deverá (cada um – o verbo é no singular, mesmo que haja componente do sujeito no plural)

    "Cada três livros custam 60 reais". (plural)

    O comentário do colega Ramon não procede, conforme o ex-professor de Língua Latina José Maria da Costa explica em seu blog o uso de "cada um"

  • Marquei D também, mas não creio que a alternativa A esteja incorreta, pois "cada um dos estudantes apresentam diferentes talentos" é partitivo e, segundo a gramática tradicional, o verbo pode concordar tanto com "cada", quanto com "estudantes".

  • o verbo fica na 3 do singular quando o sujeito e formado por CADA UM/A/DE/DAS (cada um dos estudantes apresenta diferentes talentos)

  • A correlação dos tempos verbais na letra "D" está correta?

  • Pedro Barros também achei que a correlação dos verbos na "D" estava errada já que tem o "seríamos" pensei que o "esteja" ficaria "estivesse", marque A pq pensei que o verbo poderia concordar com estudantes.

  • Caí no '' cada um'' de novo PQP kkkkkkkkkk

    Toda vez que vocês verem o ''cada um'' esqueçam que pode ser no plural ou no singular!

    Será sempre no singular!

    Cada um dos moradores solicitou um planejamento- CORRETO

    Cada um dos moradores solicitaram um planejamento. ERRADO

  • uma observação sobre a letra B:

    1)   Grupo do CRÊ-DÊ-LÊ-VÊ:

    Os verbos CRER, DAR, LER e VER são os únicos que na 3ª pessoa do plural terminam em –EEM. Não esqueça que perderam o acento circunflexo, segundo o novo acordo ortográfico

  • O correto não seria "...estivesse disseminada e chegasse a despertar..."? O verbo anterior está no futuro do pretérito...pela correlação deveria pedir um no pretérito imperfeito do subjuntivo....

    se alguém souber explicar...

  • Assertiva D

    Embora a ideia de que seríamos hedonistas e imediatistas esteja disseminada e chegue a despertar a indignação de alguns, o fato é que se valoriza, na nossa cultura, a renúncia ao prazer.

  • Ao utilizarmos a expressão “cada um de”, independentemente do que vier depois estar no singular ou plural, o verbo fica sempre no singular. Cabe lembrar que a palavra “cada um” designa uma unidade (FERREIRA, 1999). 

    Ex01. Cada um dos sujeitos assinou o termo. 

    Ex02. Cada um de nós trouxe uma flor.

    Eu jurava que era expressão partitiva, porém, não é.

    Fonte: Internet.


ID
3078298
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está escrita com correção a frase que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Quando convir, os pais podem satisfazer o desejo da criança, mas apenas quando pedem algo compatível com o orçamento familiar. → o correto é CONVIER (representa o futuro do subjuntivo).

    B) Conquanto possa ser exagerado, é grande o valor no qual se atribui à capacidade de resiliência atualmente. → temos uma voz passiva sintética: atribui-se a capacidade de resiliência a algo (ao qual se atribui); a crase também está incorreta, visto que nenhum termo exigiu a preposição.

    C) A razão porque alguns esmorecem diante de frustrações costumam ser de cunho pessoal e independe do meio social. → correto seria "por que", preposição + pronome relativo, equivalendo a: pela qual.

    D) Se saber lidar com a frustração é fundamental, por vezes apelam-se para desafios intransponíveis nas aulas. → temos um verbo transitivo indireto, marcando um sujeito indeterminado (3ª pessoa do singular + se), logo não deveria estar flexionado, sendo o correto: apela-se para...

    E) A noção de que aprender a abdicar dos desejos contribui para o amadurecimento está disseminada nas sociedades ocidentais. → frase correta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Verbos que a fcc ama e como são escritos:

    Ver - vi ex: rever - revir

    vir- vie ex: intervir - intervier; convir - convier

    ter- tive ex: manter - mantiver

    por - puse ex: propor - propuser

  • Outro erro da alternativa C é a flexão do verbo COSTUMAR, erradamente, no plural, porquanto seu sujeito é o termo RAZÃO.

    Bons estudos, galerinha!

  • JULIA AFRFB É ESTELIONATORIA

    ESSE CURSO É UMA ESPECIE DE PIRAMIDE

    NÃO COMPRE!


ID
3078301
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sala de entrevistas para uma vaga, encontram-se uma administradora, uma psicóloga, uma assistente social e uma contadora. Os nomes das quatro entrevistadas, ainda que não necessariamente na ordem das profissões, são: Alzira, Bianca, Cláudia e Dinorah. A respeito dessas pessoas, sabe-se que:


− Alzira e a contadora já se conheciam antes da entrevista;

− Cláudia não é psicóloga;

− Bianca é parente da assistente social e é amiga de Dinorah;

− a administradora já trabalhou com Dinorah e com a contadora.


Levando-se em consideração que cada pessoa tem formação em uma única profissão das que foram mencionadas,

Alternativas
Comentários
  • Vamos montar uma tabela para visualizar melhor as informações:

    Podemos eliminar algumas opções para cada uma das mulheres:

    Alzira e a contadora já se conheciam: portanto, Alzira não é contadora.

    Cláudia não é psicóloga

    Bianca é parente da assistente social e é amiga de Dinorah: portanto, nem Bianca nem Dinorah são assistentes sociais.

    A administradora já trabalhou com Dinorah e com a contadora: logo, Dinorah não é administradora nem contadora.

    Vejamos como fica a tabela:

    Note que só resta a profissão de psicóloga para Dinorah. Eliminando essa profissão para as outras mulheres, temos:

    A partir daqui, não temos mais informações para afirmar as profissões das outras mulheres. Portanto, o que temos certeza é que Dinorah é a psicóloga.   

     

    Resposta: C

  • "Bianca é parente da assistente social e é amiga de Dinorah"

    Considerando que parente é uma coisa e amiga é outra, Dinorah não pode ser a assistente social

    "A administradora já trabalhou com Dinorah e com a contadora."

    Aqui pode-se deduzir que Dinorah não é a administradora nem a contadora.

    Se Dinorah não é a assistente social nem a administradora nem a contadora, só pode ser a psicóloga.

    A respeito das outras não se pode afirmar com certeza suas profissões. Com as dicas 1 e 2, pode-se deduzir que Alzira pode ser administradora ou assistente social, Bianca pode ser administradora ou contadora e Cláudia pode ser administradora, assistente social ou contadora.

    GABARITO: C


ID
3078304
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os 12 funcionários de uma repartição pública estão distribuídos em três grupos da seguinte forma:


Grupo A − 3 funcionários;

Grupo B − 5 funcionários;

Grupo C − 4 funcionários.


O setor de atendimento ao público dessa repartição funciona de 2ª a 6ª feira, havendo ao menos um funcionário de plantão em cada dia. Cada um dos 12 funcionários faz plantão de atendimento ao público em apenas um dia da semana. As regras de distribuição dos funcionários nos plantões estão indicadas na tabela abaixo.


2ª feira Ao menos 1 funcionário do grupo A e 3 funcionários do grupo C.

3ª feira No máximo 2 funcionários do grupo B e 1 funcionário do grupo A.

4ª feira De 3 a 4 funcionários do grupo B e não mais do que 2 funcionários do grupo C.

5ª feira Ao menos 1 funcionário de cada um dos três grupos.

6ª feira Apenas funcionário(s) dos grupos B ou C.


O número de funcionários de plantão no atendimento ao público dessa repartição de 2ª a 6ª feira será, respectivamente, igual a

Alternativas
Comentários
  • Vamos completar a tabela com o número de funcionários que são distribuídos em números exatos ou número mínimo:

    Veja que para completar 3 funcionários do grupo A, tanto na segunda quanto na quinta deve haver 1 funcionário trabalhando. Portanto:

    São 4 os funcionários do grupo C. Na 2ª já existem 3 funcionários. Na 5ª deve haver pelo menos 1. Portanto, na 4ª e na 6ª não haverá funcionários trabalhando. Logo:

    Como no grupo C deve haver 5 funcionários trabalhando, vamos contabilizar: na 4ª, há no mínimo 3. Na 5ª, no mínimo 1. Na 6ª também deve haver pelo menos 1, pois não há funcionários dos outros grupos. Logo, completaram 5 funcionários. Portanto:

    Resposta: D

  • 1ª regra - ao menos um funcionário do grupo A e três do C = 4 (elimina-se a resposta A e C).

    2ª regra - no máximo dois de B e um de A, assim, necessariamente, terá um funcionário de A, mas os funcionários de B são opcionais = 1 (elimina-se a resposta B).

    3ª regra - de 3 a 4 funcionários de B e não mais que 2 de C. O mínimo exigido de B é 3, sendo que do grupo C fica em aberto ( elimina-se a resposta E). Igua a 3.

    4ª regra - ao menos um funcionário de cada grupo, então, necessariamente, serão três funcionários (sabendo-se apenas isso já poderíamos eliminar também as respostas A, B e E) = 3.

    5ª regra - apenas funcionário(s) de B ou C. Ora, o mínimo exigido de um ou de outro é 1 (um).

    Obedecendo apenas a 1ª e a 4ª regra já dava para matar a questão.

    Força, guerreiros(as)!

  • Grupo A − 3 funcionários (A1, A2, A3)

    Grupo B − 5 funcionários (B1, B2, B3, B4, B5)

    Grupo C − 4 funcionários (C1, C2, C3, C4)

    "Cada um dos 12 funcionários faz plantão de atendimento ao público em apenas um dia da semana"

    Então não posso ter repetições de funcionários nos dias da semana.

    ......

    Fui alocando os funcionários (A1, A2, A3, B1...) em cada dia de forma a colocar o mínimo necessário para preencher a condição que o dia da semana pede. E sem repetir os funcionários já alocados.

    1) Segunda-feira: Ao menos 1 funcionário do grupo A e 3 funcionários do grupo C.

    A1, C1, C2, C3

    2) Terça-feira: No máximo 2 funcionários do grupo B e 1 funcionário do grupo A.

    Como aqui não temos um valor mínimo, mas um valor limite máximo, deixemos para o final.

    3) Quarta-feira: De 3 a 4 funcionários do grupo B e não mais do que 2 funcionários do grupo C*.

    Usando o mínimo, será 3 do grupo B e ninguém do grupo C

    B1, B2, B3

    4) Quinta-feira: Ao menos 1 funcionário de cada um dos três grupos.

    A2, B4, C4

    5) Sexta-feira: Apenas funcionário(s) dos grupos B ou C.

    Do B, restou B5 e do C, não restou ninguém.

    B5

    6) Voltando para a Terça-feira:

    Do total, restou 1 do Grupo A (A3) e ninguém dos grupos B e C.

    Logo na terça ficará o A3 (o que atende a condição desta data: No máximo 2 funcionários do grupo B e 1 funcionário do grupo A*)

    *Obs: Quando se menciona o máximo de 2 funcionários do grupo B, nada impede que haja zero deles, o que realmente ocorre. Assim como na quarta, que condiciona a no máximo 2 funcionários do grupo C, e não há nenhum.


ID
3078307
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um posto de saúde dispõe de um lote de 1980 doses de uma vacina da gripe. Esse posto vacina exatamente 60 pessoas por dia com uma dose dessa vacina, sendo que pelo menos 40 delas são do grupo de risco, constituído por crianças e idosos. Ao término desse lote, o posto registrou a vacinação de 60 pessoas que não eram do grupo de risco. Em tais condições, necessariamente, em algum dia de uso do lote, foram vacinadas, do grupo de risco,

Alternativas
Comentários
  • 1980 doses divididas por 60 doses diárias dá um total de 33 dias de vacinação.

    A quantidade de pessoas vacinadas por dia é:

    -pessoas de risco (GR)= maior ou igual a 40

    -pessoas fora do grupo risco (FGR) = menor ou igual a 20

    Ao fim dos 33 dias, foram contados 60 pessoas do grupo fora de risco (FGR)

    ....analisando as duas hipóteses extremas...

    1) Considerando as 60 pessoas fora do grupo de risco pouco distribuídas entre os dias:

    Ou seja, ocorrerá a distribuição dessas 60 pessoas de forma que elas ocupe o menor número de dias . Número de FGR máximo por dia.

    D1= 20 pessoas FGR / 40 pessoas GR

    D2= 20 pessoas FGR / 40 pessoas GR

    D3= 20 pessoas FGR / 40 pessoas GR

    D4= 60 pessoas GR

    D5= 60 pessoas GR

    e assim igualmente até D33.

    2) Considerando as 60 pessoas fora do grupo de risco muito distribuídas entre os dias:

    Ou seja, ocorrerá a distribuição de forma a pegar o maior número de dias. Número de FGR mínimo por dia.

    1º D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 ... D33 (1 FGR pra cada= 33 FGR) Faltam 60-33= 27 FGR

    2º D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7... D27 (+1 FGR pra cada)

    Logo, do D1 ao D27 teremos 2 FGR em cada. E do D28 ao D33 teremos apenas 1 FGR.

    D1= 2 pessoas FGR / 58 pessoas GR

    D2= 2 pessoas FGR/ 58 pessoas GR

    e igualmente até o D27.

    D28= 1 pessoa FGR / 59 pessoas GR

    D29= 1 pessoa FGR / 59 pessoas GR

    e assim igualmente até D33.

    Pergunta: Em tais condições, necessariamente, em algum dia de uso do lote, foram vacinadas, do grupo de risco...

    Excluem-se os itens que falam de "exatamente". Itens A e C. Pois não podemos afirmar isso com certeza.

    Não se pode ter um dia que tem mais de 60 pessoas vacinadas (seja de risco ou não), exclui-se o item D.

    O item E está errado porque a hipótese 2 mostra o contrário, não há nenhum dia que vacina-se menos de 58 pessoas do grupo de risco.

    Nos resta o item B, teremos necessariamente no mínimo 59 pessoas vacinadas do grupo de risco em algum dia (na hipótese 1 do dia 4 em diante, na hipótese 2 do dia 28 em diante)

  • Interpretação:

    São 60 pessoas vacinadas por dia e um lote de 1980 doses, logo o número de dias de vacinação é 1980/60 = 33 dias.

    Resolução:

    Necessariamente, em algum dia de uso do lote, foram vacinadas, do grupo de risco?

    As alternativas A "exatamente 48 pessoas." e C "exatamente 60 pessoas" estão erradas porque há várias formas de organizar o número de pessoas fora do grupo de risco.

    A alternativa D, que comunicou que poderia haver mais de 60 pessoas, está claramente errada. Não há, em hipótese alguma, como vacinar mais do que 60 pessoas por dia.

    Necessariamente, em algum dia de uso do lote foram vacinadas menos do que 58 pessoas do grupo de risco, como enuncia a alternativa E?

    Para saber se essa hipótese é possível, deve-se repartir o número total de pessoas fora de risco,60, em 33 dias de forma que nenhum dia fique com 60 pessoas do grupo de risco. Por causa disso, é preciso espalhar os indivíduos mais saudáveis de maneira que haja o menor número destes por grupo. Para fazer isso, dividi-se o número 60, pessoas fora de risco, pelo número 33, número de dias, que resulta em 1 com resto 27. Dessa forma, necessariamente, em algum dia, o número de pessoas do grupo de risco será de menos do que 1 - 60 = 59 e não menos que 58, ou seja, a alternativa E está ERRADA.

    Resposta: pelo menos 59 pessoas.

    Gabarito: B

  • O número de dias que durou a vacinação pode ser calculado por uma regra de três:

    60 doses --- 1 dia

    1980 doses --- N dias

    60 x N = 1980 x 1

    N = 33 dias

    Existem 1980 – 60 = 1920 pessoas do grupo de risco para serem vacinadas. Em 33 dias, seriam: 1920 ÷ 33 = 58 e resto 6. Portanto, necessariamente vai haver dias em que 59 pessoas do grupo de risco serão vacinadas.

    Resposta: B

  • São 60 pessoas vacinadas por dia e um lote de 1980 doses, logo o número de dias de vacinação é 1980/60 = 33dias

    60 vacinas por dia em 33 dias ...então quase todo dia tem 2 q não são do grupo de risco e tem uns 6 dias que tem 1

    logo... do grupo de risco tem pelo menos 58 , 59 ou 60 (se em algum dia vacinar mais de dois q não são do grupo de risco)

  • ✓1dia: 40 risco + 20 não risco ✓2dia: 40 risco + 20 não risco ✓3dia: 40 risco + 20 não risco ✓4dia em diante (30dias): 60 risco ✓nestas condições houve 3 dias em que menos de 59 do risco foram vacinadas, excluindo a (b) ✓qdo se diz "em algum dia", não seria o mesmo que "pegar qualquer dia" ???? ✓qualquer valor entre 40 e 60 de pessoas do risco seria possível pegar nesses 33 dias ou então não entendi bulhufas.......
  • Deus, me ajuda!


ID
3078310
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O usuário de um computador com sistema operacional Windows 10, em português, criou, em adição ao original, mais um Ambiente de Trabalho (Desktop) virtual para organizar as janelas de aplicativos em uso. Estando no ambiente original (primeiro), uma forma de alternar (chavear) para o segundo ambiente é pressionar as teclas: Windows + Tab, simultaneamente, e escolher o segundo ambiente utilizando o mouse. Outra forma de realizar a mesma ação é pressionar simultaneamente as teclas:

Alternativas
Comentários
  • Gabrito Letra B.

  • Galera, sério mesmo. Pq um questão dessa? Qual o sentido disso? Tanta coisa interessante...

  • Pessoal, eu sou da área de computação, e entendo a frustração de muitos quanto a essas questões decorebas, que não concordo.

    A minha dica quanto a essas questões: brinquem com o computador de vocês, sempre que verem questões como essas, tentem usá-las em seus dia-a-dia. Não é tão difícil, vai ficar na veia e vocês vão melhorar bastante..

    abç

  • Informatica tudo pode acontecer. Vc estuda dois anos essa matéria e pode nao saber nada no dia da prova.

  • win+ctrl+D cria uma área de trabalho virtual

    win+ctrl+setas direita esquerda alterna entre as áreas de trabalho virtuais

    win+ctrl+f4 fecha a area de trabalho virtual

    item.B

  • Sempre que encontrar uma questão desse tipo, vá no computador e faça o teste. Dessa maneira você memoriza melhor.

  • é derrubar o candidato, verdadeiro propósito!!!

  • A) Windows + Tab + Alt. ERRADO

    Faz nada.

    B)Windows + Ctrl + Seta direita. CERTO

    Alterna os ambientes de trabalho no Win. 10

    OBS: Para criar mais de uma ambiente de trabalho: Windows + ctrl + D

    Para excluir/fechar o ambiente de trabalho criado Windows + ctrl + F4

    C)Windows + Alt + Seta abaixo. ERRADO

    Faz nada.

    D)Windows + Alt + Espaço. ERRADO

    Nos navegadoras (Google Chrome, Mozilla, internet Explorer, etc), vai abrir uma caixa de opções no canto superior esquerdo da tela. ( Restaurar, Minimizar, Nova Guia, Fechar, etc)

    E)Windows + Ctrl + Tab. ERRADO

    Faz nada.

  • Fernando Sbrogio, derrubar o máximo de pessoas kkk

  • Imagina um médico que estudou 500 anos pra estar lá e cair numa questão dessas. Não que tire todo conhecimento dele, mas é frustrante.

    Gab: B para os não assinantes.

  • GAB: B

    #AVAGAÉMINHA

    #DEUSÉBOMMM

    #PMBAAAAAAAAAAAAA

  • Curti essa tecla de atalho: win + ctrl + D, vou usar muito para fazer pegadinha em casa! hahahah

  • é uma tecla básica de informática, não adianta reclamar ... só decorar

  • As setas vão indicar as áreas de trabalho que tenho habilitado!

  • GABARITO B

    Não sei se vcs testaram, mas no meu Windows 10 não funcionou. Aconteceu nada

  • Não funcionou pelo fato da questão só pedir para você trocar de áreas de trabalho (informando que já estão criadas), porém se você for testar tem que criar outra área de trabalho, no qual é "botão do Windows"+"ctrl"+"D", ai somente depois disso você usa o comando informado na alternativa B
  • Cria uma Área de trabalho Windows"+"ctrl"+"D"

    Alterna as ÁREAS DE TRABALHO Windows + Ctrl + Seta direita.

  • mds;;;, na verdade esse conjunto de teclas você escolhe o formato do app na tela

  • Banca fdp

  • Fato de meu PC ainda ser Windows 7 é tão o Ó

  • A primeira vez que resolvi esse exercício eu fiz o comando, minha tela sumiu, não sabia como voltar, tiver que reabrir todos os programas de novo, só quando fui desligar o pc percebi que ainda estavam abertas as páginas kakakakakak

  • PORQUE PRIMEIRO VC TEM QUE CRIAR UMA NOVA AREA DE TRABALHO Windows"+"ctrl"+"D"

    AGORA VC PODE UTLIZAR O COMANDO PARA ALTERNAR AS ÁREAS DE TRABALHO Windows + Ctrl + Seta direita.

    GABARITO B

  • alternativa de letra B.

    Galera, cuidado! com a nova atualização para o windows 11, essa função deixa de funcionar, sendo a aplicada desta vez o wind+seta p/ direita; esquerda; pra cima ou p/ baixo.

    espero ter ajudado!!!

  • falou em mexer nas áreas de trabalho eu só lembrei que em um dos atalhos tinha a chave D, mas isso não serviu pra nada.
  • Nem adianta chutar se não souber pq nessa matéria as coisas simplesmente não fazem sentido

ID
3078313
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao utilizar um navegador web típico para visitar os sites na internet, o usuário notou a existência do ícone com um cadeado fechado na barra de endereços do navegador. A presença desse ícone indica que

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    O cadeado é um símbolo universal da segurança, o que significa que os sites com o ícone receberam uma proteção especial. As páginas que apresentam o cadeado usam o HTTPS, o que indica o uso de criptografia. Para tal, usa-se um protocolo chamado TLS, ele é responsável por cifrar o tráfego entre o que você digita no seu navegador e o que chega até o servidor.

  • Gabarito letra A para os não assinantes.

    Veja abaixo um resumo dos ícones que podem aparecer: (pena que aqui não deixa mostrar as imagens, mas no endereço abaixo - da fonte - dá para ver)

    Resumo dos ícones:

    ►Globo cinza

    – O site não fornece informações de identidade.

    – A conexão entre o Firefox e o site: não é criptografada ou apenas parcialmente criptografada; não deve ser considerada segura contra espionagem.

    ►Triângulo de sinalização cinza

    – O site não fornece informações de identidade.

    – A conexão com esse site: contém elementos não criptografados (como imagens); não é totalmente segura

    ►Triângulo de sinalização laranja

    – O site não fornece informações de identidade.

    – A conexão entre o Firefox e o site: é apenas parcialmente criptografada e não evita a espionagem.

     ►Cadeado cinza

    – O endereço do site foi verificado.

    – A conexão entre o Firefox e o site está criptografada para evitar espionagem.

     ►Cadeado verde

    – O endereço do site foi verificado através de um Certificado de Validação Avançada.

    – A conexão entre o Firefox e o site é criptografada para evitar espionagem.

    ►Escudo na barra de endereços:

    Quando você vê um ícone de escudo na barra de endereços, significa que o Firefox bloqueou algum conteúdo que é inseguro na página que você está visitando.

    Fonte: https://cursoconcursoflorianopolis.wordpress.com/2015/08/23/questao-desafio-informatica-prof-sylvio-rodrigues-23082015/

  • O cadeado indica a utilização do protocolo HTTPS, que assegura a existência de criptografia na comunicação entre o navegador web e o servidor do site.
  • O cadeado, como já dito pelos colegas, indica o uso do protocolo HTTPS://, que resulta do uso do HTTP em conjunto com o TLS ou SSL, para que as informações transferidas entre as máquinas sejam CRIPTOGRAFADAS, e, quando isso ocorre, é exibido o ícone de um CADEADO FECHADO.

  • Ao meu ver a questão possui duas respostas corretas, A e B. O cadeado indica tanto o uso de criptografia, para confidencialidade da comunicação, quanto o uso de certificado digital, que garante a autenticidade do site. Note que se pelo menos um desses fatores não for garantido, já compromete a segurança do site.


ID
3078316
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Certo Estado da Federação pretende fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime próprio de previdência social, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral da previdência social. Ao mesmo tempo, intenciona instituir regime de previdência complementar aos seus servidores públicos titulares de cargos efetivos, mediante contribuição facultativa. Para que essa pretensão seja exercida regularmente,

Alternativas
Comentários
  • DIRETO AO PONTO:

    CF/88 - ART. 40  § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.

  • É bom lembrar que os respectivos parágrafos sofreram alterações. Vejamos:

    § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar.   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

  • A fundamentação a questão, ou seja, o artigo 40 §15 encontra-se alterado pela EC 103 de 2019, ao qual incluiu a entidade de previdência complementar aberta. Assim questão desatualizada.

  • DESATUALIZADA!

    NOVA REDAÇÃO:

    CF, Art 40 § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar.


ID
3078319
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao apreciar as contas anuais do Governador, o Tribunal de Contas de certo Estado constatou:


I. a contratação de médicos para prestar atendimento à população por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público estabelecida em lei.

II. o preenchimento de cargos públicos em comissão, de livre provimento e exoneração, para execução de tarefas burocráticas e rotineiras que não caracterizam atribuições de chefia, direção ou assessoramento.

III. a cumulação remunerada de cargo público de engenheiro estadual com cargo público de engenheiro municipal.


Todavia, considerando as normas da Constituição Federal, mostra-se compatível com a Constituição Federal o ato referido em

Alternativas
Comentários
  • I - art. 37 CF : IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    II - art. 37 CF : V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  

    III - art. 37 CF: XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:     

    a) a de dois cargos de professor;      

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;      

    c) a de dois cargos privativos de médico;       

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;  

  • RE 1.041.210, STF fixou a tese:

    a) A criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção, chefia e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas ou operacionais; 

    b) tal criação deve pressupor a necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado; 

    c) o número de cargos comissionados criados deve guardar proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que os criar; e 

    d) as atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas, de forma clara e objetiva, na própria lei que os instituir”.

  • Letra A

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I - CORRETO. Art. 27, IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

    II - INCORRETO. Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração, preenchidos por servidores de carreira, na forma prevista em lei, para as atribuições de direção, chefia e assessoramento.
    Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
    Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    III - INCORRETO. A acumulação remunerada de cargos públicos é vedada. A CF traz apenas três exceções a esta regra, quando houver compatibilidade de horários e observado o teto constitucional de que trata o art. 37, XI: a) dois cargos de professor; um cargo de professor com outro técnico ou científico; dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    Portanto, somente o item I está correto.

    Gabarito do professor: letra A
  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (“Caput” do inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Alínea com redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)

  • II. o preenchimento de cargos públicos em comissão, de livre provimento e exoneração, para execução de tarefas burocráticas e rotineiras que não caracterizam atribuições de chefia, direção ou assessoramento.

    Apesar de a gente ver isso aos montes por aí... Não pode mesmo:

    Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    Repercussão Geral Reconhecida Com Mérito Julgado:

    Criação de cargos em comissão. Requisitos estabelecidos pela Constituição Federal. Estrita observância para que se legitime o regime excepcional de livre nomeação e exoneração. Repercussão geral reconhecida. Reafirmação da jurisprudência da Corte sobre o tema. (...) Fixada a seguinte tese: a) A criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção, chefia e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas ou operacionais; b) tal criação deve pressupor a necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado; c) o número de cargos comissionados criados deve guardar proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que os criar; e d) as atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas,

    de forma clara e objetiva, na própria lei que os instituir.

    [RE 1.041.210 RG, rel. min. Dias Toffoli, j. 27-9-2018, P, DJE de 22-5-2019, Tema 1.010.]


ID
3078322
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em uma escola pública municipal de ensino fundamental, uma professora e três alunos se feriram em razão de uma descarga elétrica ocorrida em um aparelho, decorrente de um curto-circuito. O acidente

Alternativas
Comentários
  • Comentário:

    A questão exigiu do candidato conhecimentos acerca do tema Responsabilidade Civil do Estado.

    A Constituição Federal regulamenta a responsabilidade civil, em seu art. 37, §6°, que determina:

    § 6°-As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Ressalte-se que a responsabilidade do Estado, estampada no texto constitucional, é objetiva, mas a responsabilização do agente, perante o Estado, é subjetiva, decorrendo de comprovação de dolo ou de culpa. Nesse sentido, se faz necessária a análise dos elementos caracterizadores da responsabilização pública.

    A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das prestadoras de serviços públicos não depende da comprovação de elementos subjetivos ou ilicitude, baseando-se, somente em três elementos, quais sejam conduta de agente público, dano e nexo de causalidade.

    Conduta: A conduta deve ser de determinado agente público que atue nesta qualidade ou, ao menos, se aproveitando da qualidade de agente para causar o dano. Dessa forma, ainda que o agente público não esteja em seu horário de trabalho, caso ele se aproveite da qualidade de agente para ensejar o dano, estará configurada hipótese de responsabilização do ente público.

    Dano: para que se reconheça o dever de indenizar, é imprescindível que haja dano. Os danos que geram responsabilidade do estado são os danos jurídicos, ou seja, o dano a um bem tutelado pelo direito, ainda que exclusivamente moral.

    Nexo de causalidade: Como regra, o Brasil adotou a teoria da causalidade adequada, por meio da qual o Estado responde, desde que sua conduta tenha sido determinante para o dano causado ao agente. Assim, se condutas posteriores, alheias à vontade do Estado, causam o dano a um terceiro, ocorre o que se denomina, na doutrina, de teoria da interrupção do nexo causal a excluir a responsabilidade estatal.

    Ademais, importante ressaltar que o Brasil adota a Teoria do Risco Administrativo, que responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, contudo, admite a exclusão da responsabilidade em determinadas situações em que haja a exclusão de algum dos elementos desta responsabilidade, quais sejam: culpa exclusiva da vítima, caso fortuito e força maior.

    Realizados tais comentários, vamos aplicá-los à questão. Trata-se de responsabilidade objetiva do Município, vez que os danos ocorreram em uma escola Municipal, não tendo, portanto, que se demonstrar dolo ou culpa.

    Observa-se, ainda, que na questão não se aplica a Teoria do Risco Integral (exceção no Brasil), mas sim a Teoria do Risco Administrativo. Aquela se aplica apenas nos casos de dano ambiental, dano nuclear e Crimes ocorridos a bordo de aeronaves que estejam sobrevoando o espaço aéreo brasileiro e danos decorrentes de ataques terroristas.

    Gabarito: alternativa e”

  • Gabarito : Nenhuma das anteriores

    Gabarito da banca: E

  • O princípio da RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO adotado no ordenamento jurídico nacional não exclui a possibilidade de apuração de responsabilidade do agente público causador do dano a terceiro, embora deva se dar no âmbito de ação regressiva e mediante a comprovação de culpa ou dolo.

  • Letra E

    Responsabilidade Objetiva do Estado em frente a falta de guarda, vigilância e cuidado aos alunos, tanto dentro quanto nas dependências da escola. Segundo o (STF -1. a T. – RE – Rel. Celso de Mello – j. 28.05.1996 – RT J 163/1108 e RT733/130).

    "Sinta a Força!" - Yoda

  • Mesmo nas dependências de escolas, presídios, hospitais, etc. a responsabilidade objetiva necessita de atuação do agente, prejuízo a terceiros e nexo entre a atuação do agente e o prejuízo causado.

    A resposta da E está mais para risco integral, o que não se aplica ao caso em questão.

    Para mim, sem gabarito.

    EDIT:

    Lendo melhor entendi o X da questão: nas ações de responsabilidade objetiva a culpa não é requisito. Basta que se comprove a responsabilidade objetiva necessita de atuação do agente, prejuízo a terceiros e nexo entre a atuação do agente e o prejuízo causado.

    A culpa só será necessária numa possível ação regressiva do estado em face do agente causador.

    Gabarito E

  • Na verdade, Cara colega não há equívocos por aqui. Há uma teoria que justifica o gabarito e ela se chama teoria do Risco Suscitado ou criado em resumo: Se o estado cria a própria situação de risco ele mesmo responde.

    Sobre o tema expõe Matheus Carvalho: Por vezes, em algumas circunstâncias, o Estado cria situações de risco que levam à ocorrência do dano. Por meio de um comportamento positivo, o Estado assume grande risco de gerar o dano a particulares. Assim, nesses casos, o Estado responde objetivamente por ele, ainda que não se demonstre conduta direta de um agente público. As situações mais corriqueiras decorrem da guarda de pessoas ou de coisas, como é o caso dos detentos de um presídio, de crianças dentro de uma escola pública, de carros apreendidos no pátio do Departamento de Trânsito, de armazenamento de armas. (394, Grifo pessoal)

    É muito fácil errar e ficar dizendo que há erro na questão..

    Outra que ajuda: Observe a letra c)

    Ano: 2016 Banca: TRF - 3ª REGIÃO Órgão: TRF - 3ª REGIÃO Prova: TRF - 3ª REGIÃO - 2016 - TRF - 3ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto

    Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa incorreta.

    A

    Em regra, em casos de suicídio de preso dentro do estabelecimento prisional, embora configurada responsabilidade objetiva do Estado, não há dever de indenizar já que o dano decorre de culpa exclusiva da vítima.

    B

    A responsabilidade por danos ao meio ambiente, decorrentes da atividade ou do empreendimento, independe da demonstração da ilicitude do ato.

    C

    A violência praticada por aluno em face de outro aluno dentro de escola pública é hipótese que implica responsabilidade objetiva do Estado e seu respectivo dever de indenizar.

    D

    Doutrina e jurisprudência divergem sobre a possibilidade de acionamento do servidor público diretamente pelo terceiro prejudicado havendo precedentes das Cortes Superiores em ambos os sentidos.

    Bons estudos!

  • O ESTADO COMO “GARANTE”

    A posição de garante ocorre quando alguém assume o dever de guarda ou proteção de alguém. No Poder Público, aplica-se quando há o dever de zelar pela integridade de pessoas ou coisas sob a guarda ou custódia do Estado. Nessa linha, podemos mencionar como exemplos a GUARDA DE PRESOS OU O DEVER DE CUIDADO SOBRE OS ALUNOS EM UMA ESCOLA PÚBLICA.

    NESSAS SITUAÇÕES, A RESPONSABILIDADE É OBJETIVA, com base na teoria do risco administrativo, mesmo que o dano não decorra de uma atuação de qualquer agente. Presume-se, portanto, uma omissão culposa do Estado. Isso porque existia o dever de garantir a integridade das pessoas ou coisas sob custódia da Administração.

    ·       QUANDO O ESTADO ATUA COMO GARANTE, SUA RESPONSABILIDADE É OBJETIVA.

  • Garante

  • A questão aborda um tema que tem sido recorrente  nas provas de concursos públicos. Trata-se das hipóteses em que o Estado detém alguém ou alguma coisa sob sua custódia, o que acarreta uma situação de risco diferenciado. Exemplos: detentos de um presídio, crianças dentro de uma escola pública, carros apreendidos no Departamento de Trânsito.

    Nessas vinculações diferenciadas, a responsabilidade do Estado é mais acentuada do que nas relações de sujeição geral, à medida que o ente público tem o dever de garantir a integridade das pessoas e bens custodiados.

    Nestes casos, o Estado responde objetivamente pelo dano, ainda que não se demonstre conduta direta de um agente público. Cabe, porém, advertir que a responsabilidade estatal é objetiva na modalidade do risco administrativo, razão pela qual a culpa exclusiva da vítima e a força maior excluem o dever de indenizar.

    Gabarito do Professor: E

    Fonte: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2018. p. 304.

  • A questão aborda um tema que tem sido recorrente nas provas de concursos públicos. Trata-se das hipóteses em que o Estado detém alguém ou alguma coisa sob sua custódia, o que acarreta uma situação de risco diferenciado. Exemplos: detentos de um presídio, crianças dentro de uma escola pública, carros apreendidos no Departamento de Trânsito.

    Nessas vinculações diferenciadas, a responsabilidade do Estado é mais acentuada do que nas relações de sujeição geral, à medida que o ente público tem o dever de garantir a integridade das pessoas e bens custodiados.

    Nestes casos, o Estado responde objetivamente pelo dano, ainda que não se demonstre conduta direta de um agente público. Cabe, porém, advertir que a responsabilidade estatal é objetiva na modalidade do risco administrativo, razão pela qual a culpa exclusiva da vítima e a força maior excluem o dever de indenizar.

  • Teoria do risco suscitado. Responsabilidade objetiva.

ID
3078325
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Foi instaurado processo administrativo para apuração de ato de improbidade cometido no curso de um procedimento de licitação. Durante a tramitação do processo, foi identificado que a planilha de custos que ensejou a fixação do preço mínimo era inverídica, ou seja, suas informações não eram corretas e não guardavam pertinência com o mercado. Noticiado esse fato nos autos do processo administrativo onde foi aberta a licitação, a autoridade responsável

Alternativas
Comentários
  • A fixação de preço inverídica nos dá indícios de ilegalidade. Havendo ilegalidade, pensamos em anulação do ato:

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado. (Lei n. 8.666).

    A Lei 8.666 ainda dispõe que a nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato (art. 49, § 2º), ressalvando a possibilidade de haver indenização em prol do contratado pelo que este:

    (I) Tiver executado até a data de declaração da nulidade;

    (II) Tiver tido de prejuízos comprovados;

    Sob a condição de não ter sido o contratado o responsável pela nulidade (art. 59, Lei 8.666).

    Gabarito: D.

  • Anulação é ato vinculado, obrigatório

    Revogação é ato discricionário, facultativo

  • Gabarito letra D

    -> Não existe "deve" revogar nem "pode" anular

    -> Revogação ----> juízo de conveniência e oportunidade decorrente da discricionariedade

    -> Anulação ----> determinação de invalidez do ato, vinculado.

  • pode revogar a licitação, tornando prejudicado o processo de improbidade.

    deve revogar a licitação, por se tratar de vício insanável, restando arquivado o processo de improbidade, pois a caracterização de improbidade demanda prova do prejuízo.

    pode anular a licitação, desde que o certame ainda esteja em curso, findo o qual a contratação constitui direito subjetivo do vencedor, restando a possibilidade de indenização por ato de improbidade.

    deve anular a licitação, ensejando também a anulação do contrato dela decorrente, se já assinado, sem prejuízo do trâmite do processo cujo objeto seja a apuração e responsabilização por ato de improbidade.

    deve anular o processo administrativo de improbidade, a licitação ocorrida, bem como instaurar novas apurações, de acordo com as condutas residuais que não tenham sido exauridas com o fim da licitação.

  • Comentário:

    A questão exigiu do candidato conhecimentos sobre os temas improbidade administrativa e licitações.

    A Lei nº 8.429/92 dispõe em seu artigo 10, inciso VIII que:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente

    Ademais, a Lei de Licitações em seu artigo 49 dispõe que:

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 2  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    Dessa forma, após análise dos artigos das leis que se aplicam ao caso concreto enunciado na questão, conclui-se que o procedimento licitatório eivado de vício de legalidade, bem como seu contrato, devem ser anulados, sem prejuízo do trâmite do processo cujo objeto seja a apuração e responsabilização por ato de improbidade.

    Gabarito: alternativa “d”

  • GABARITO (D).

    Durante a tramitação do processo, foi identificado que a planilha de custos que ensejou a fixação do preço mínimo era inverídica, ou seja, suas informações não eram corretas e não guardavam pertinência com o mercado.

    Deve anular a licitação, ensejando também a anulação do contrato dela decorrente, se já assinado, sem prejuízo do trâmite do processo cujo objeto seja a apuração e responsabilização por ato de improbidade.

  • A questão indicada está relacionada com a licitação.

    • Revogação e anulação da licitação:

    Segundo KNOPLOCK (2016), a licitação pode a qualquer momento, desde que não encerrada, ser revogada ou anulada. "A revogação ocorre por interesse público devidamente justificado, em virtude de fatos novos que tenham ocorrido em momento posterior ao início da licitação (...) A anulação se dá, de forma diversa, por motivo de ilegalidade". 
    - Lei nº 8.666 de 1993:
    "Art.49 A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou provocação de terceiros, mediante parecer escrito, e devidamente fundamentado". 
    A) ERRADO, uma vez que a revogação pode ser entendida como o "desfazimento da licitação em razão da ocorrência de fato superveniente, quando o certame se mostrar inconveniente ou inoportuno à consecução do interesse público" (AMORIM, 2017). 
    B) ERRADO, já que nos casos de vício insanável deve-se anular a licitação. 
    C) ERRADO, tendo em vista que deve-se anular a licitação, pois foi constada ilegalidade. 
    D) CERTO, a autoridade responsável deve anular a licitação, pois foi constada a ilegalidade durante o procedimento de licitação. 
    Art. 49, §2º, da Lei nº 8.666 de 1993."A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei".
    E) ERRADO, tendo em vista que deve-se anular a licitação e o contrato. 
    Referências:
    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017. 
    KNOPLOCK, Gustavo Mello. Manual de Direito Administrativo. 10 ed. São Paulo: Forense, 2016. 
    Gabarito: D
  • Acrescentando:

    ANULAÇÃO

    Razões de ilegalidade;

    Pode ocorrer após a assinatura do contrato;

    Precedido de Contraditório e ampla defesa;

    É possível anular todo ou parte do procedimento

    REVOGAÇÃO

    hipóteses: Fato superveniente ou Adjudicatário não comparece para assinar o contrato;

    Não pode ser feita após a assinatura do contrato

    Contraditório e Ampla defesa somente após Homologação e Adjudicação

    A revogação é sempre TOTAL, jamais parcial

  • Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 2  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 3  No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    § 4  O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação.

    ...

    Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

    § 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

     

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

     

    ============================================================================

     

    ARTIGO 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

     

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • Revogação 

    • - Razões de interesse público – o fato deve ser superveniente (após a licitação); ou
    • - Quando o convocado não assinar o contrato no prazo previsto (art. 64, § 2º).
    • - sempre total (não pode revogar “só um ato” da licitação) 
    • - não pode ser feita depois de assinado o contrato (preclusão)

    Anulação

    • - Ilegalidade (vícios)
    • - a nulidade da licitação induz à do contrato
    • - total ou parcial
    • - poder ser feita até mesmo após a assinatura do contrato 

    FONTE: Lei 8.666 esquematizada estratégia concursos


ID
3078328
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere as seguintes situações hipotéticas, de acordo com a Lei Complementar n° 073/2004:


I. Florence está grávida de gêmeos e é servidora pública do Estado do Maranhão.

II. Heitor também é servidor público deste Estado, convivendo em união estável com Sabrina, que dará à luz uma menina em junho do corrente ano.


O direito ao auxílio-natalidade é possuído

Alternativas

ID
3078331
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julio é servidor público civil do Estado do Maranhão e sua remuneração é composta, além de seus vencimentos, de uma gratificação pelo exercício de cargo em comissão, adicional de insalubridade e adicional noturno. Assim, constituem salário-contribuição, de acordo com a Lei Complementar n° 073/2004:

Alternativas

ID
3078334
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tendo em vista que os princípios são a base do sistema jurídico e revelam a finalidade a ser perseguida pelos aplicadores da lei, considere:


I. São aplicáveis ao sistema da seguridade social os princípios da igualdade, da legalidade e da solidariedade social, todos eles subordinados ao princípio da dignidade da pessoa humana.

II. A universalidade da cobertura e do atendimento, a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais e a equidade na forma de participação no custeio, entre outros, são considerados princípios constitucionais próprios da seguridade social.

III. Caráter democrático e descentralização da Administração, mediante gestão tripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores e do governo nos órgãos colegiados, também é considerado um princípio constitucional da seguridade social.


Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta Letra C

    Pois sabendo que a II está correta e eliminando a III, só há uma alternativa, assim não precisando se aprofundar na parte doutrinária da questão.

    Conforme o Art. 194. da CF/88:

    "Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;[II]

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;[II]

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores,dos empregadores, dos aposentadose do Governo nos órgãos colegiados.[III]

  • Um princípio subordinado a outro? Achava que não havia subordinação entre princípios.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca dos princípios constitucionais gerais e específicos da seguridade social.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    2.1) Fundamentos da República Federativa do Brasil e princípios específicos da seguridade social:

    Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    III - a dignidade da pessoa humana;

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - equidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social (redação dada pela EC nº 103/19).

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados (redação dada pela EC nº 20/98).

    2.2. Outros princípios constitucionais gerais

    Além dos princípios específicos da seguridade social acima elencados, existem os princípios constitucionais gerais, que informam todo o ordenamento jurídico e se aplicam à temática da Ordem Social, em consonância com a dignidade da pessoa humana, que é, inclusive, um fundamento da República Federativa do Brasil (CF, art. 1.º, inc. III), dentre os quais se pode elencar:

    i) princípio da solidariedade social: exige-se a cooperação de todos em favor de uma minoria de desassistidos, que necessitam receber um atendimento e atenção social adequados em razão de peculiaridades pessoais, tais como idade avançada, doença, prisão etc;

    ii) legalidade: ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude da lei, a qual será responsável, inclusive, para criar benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; e

    iii) igualdade: fala-se, no âmbito da seguridade social, na utilização prática da isonomia de tratamento, nos moldes apregoados por Rui Barbosa, segundo o qual se deve tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida em que se desigualam.  

    3) Exame da questão posta

    I) Certa. São aplicáveis ao sistema da seguridade social, conforme acima visto, também os princípios constitucionais gerais, tais como o da igualdade, da legalidade e da solidariedade social. A bem da verdade, não há hierarquia entre princípios constitucionais, porém a dignidade da pessoa humana ganhou status de fundamento da própria República Federativa do Brasil (CF, art. 1.º, inc. III).

    II) Certa. A universalidade da cobertura e do atendimento (CF, art. 194, parágrafo único, inc. I), a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais (CF, art. 194, parágrafo único, inc. II) e a equidade na forma de participação no custeio (CF, art. 194, parágrafo único, inc. V), entre outros, são considerados princípios constitucionais próprios da seguridade social;

    III) Errada. Caráter democrático e descentralização da Administração, mediante gestão quadripartite (e não tripartite), com participação dos trabalhadores, dos empregadores e do governo (e dos aposentados) nos órgãos colegiados, também é considerado um princípio constitucional da seguridade social, nos termos do art. 194, parágrafo único, inc. VII da CF, com redação dada pela EC nº 20/98.

    Resposta: C. Estão corretos apenas os itens I e II.

  • Apesar de não concordar com subordinação entre princípios, fui por eliminação. Sabendo que a III estava incorreta já eliminamos as letras A,B e E. Como a II está correta não poderia ser a letra D. Restando a letra C.

  • Princípios constitucionais subordinados?

    Quem fez essa questão está precisando ter umas aulinhas de constitucional!

  • Vamos analisar as proposições:

    I – Os princípios da igualdade, da legalidade e da solidariedade, apesar de não estarem positivados no texto constitucional no rol de princípios aplicáveis à seguridade social, são por ela observados, todos eles subordinados ao princípio da dignidade da pessoa humana.

    Este último é um princípio fundamental da República Federativa do Brasil, e tem a função de garantir que os cidadão tenham seus direito respeitados pelo Estado. (ASSERTIVA CORRETA).

    II – Validamos a assertiva pela literalidade do texto da Constituição Federal:

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (grifos nossos)

    Portanto, todos os princípios mencionados são aplicáveis à seguridade social. (ASSERTIVA CORRETA).

    III – Pelo inciso VII do art. 194 da Constituição Federal transcrito acima podemos ver que a gestão da seguridade social é quadripartite e não tripartite como afirma a questão. (ASSERTIVA INCORRETA). 

    FONTE: Professor Rubens Maurício - Estratégia Concursos

  • Ridícula essa questão.... subordinação de princípios....não existe isso.

  • gab c

    gestão QUADRIPARTITE

  • Na minha visão a I também está errada, pois nos princípios prevalece a ponderação, sem subordinação entre eles.


ID
3078337
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Mateus é brasileiro e trabalha no exterior em empresa regida por leis brasileiras; Tatiana é associada de cooperativa que explora a atividade de oficina de costura; já Silvério presta serviços como amarrador de embarcação no porto. São considerados segurados obrigatórios da Previdência Social:

Alternativas
Comentários
  • gabarito B

    resolução:

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=2369

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Rubens Maurício

  • gabarito B

    Mateus  - como empregado 

    A presente assertiva foi transcrita com perfeição, nos termos do art. 9, inciso I, alínea “c” do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99.

    São as seguintes as características desta contratação:

    ✓ O trabalho ocorrerá no exterior.

    ✓ Se for estrangeiro deverá, necessariamente, ser domiciliado e contratado no Brasil.

    ✓ A sucursal ou agência no exterior, onde será realizado o trabalho para o qual foi contratado,

    deverá pertencer a empresa constituída sob as leis brasileiras e ter sede e administração no

    Brasil.

    Conforme o Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/99):

     Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

     I - como empregado: 

     c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País; 

     Tatiana - como contribuinte individual 

    LEI Nº 8.213/1991 

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    V - como contribuinte individual: 

    f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;

    Silvério - como trabalhador avulso 

    Já o Decreto nº 3.048/99, no seu art. 9º, VI, dispõe:

    como trabalhador avulso – aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão de obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:

    d) o amarrador de embarcação;

    Em resumo:

    Mateus  - como empregado 

    Tatiana - como contribuinte individual

     Silvério - como trabalhador avulso

    Qualquer erro, por gentiliza, avisar.

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre os conceitos de segurados obrigatórios. Vejamos:

    - Mateus é segurado empregado.

    A assertiva transcreve a redação do art. 9, inciso I, alínea “c" do Decreto nº 3.048/99.

    Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:
    I - como empregado: c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País;

    Art. 11. Lei 8213/91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
    I - como empregado: f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional; (...).

    DICA DE SUCESSO: essa dica é para quem precisar chutar na hora da prova! Espero que não seja o caso de vocês. Rs... Mas uma boa forma de acertar a questão é a seguinte: na maioria das situações em que o segurado for trabalhar no exterior, ele será considerado segurado empregado. Mas existe uma ÚNICA hipótese em que ele será considerado contribuinte individual, portanto, decorem! Vejamos:

    Art. 11, V, e, Lei 8213/91 - o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; (...).

    Assim, o brasileiro que trabalhe para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo será considerado contribuinte individual. Todas as demais situações em que o brasileiro trabalhar no exterior será considerado empregado. FICA A DICA!!! É claro que aconselho o candidato a memorizar todas as hipóteses legais, mas se não conseguir, essa dica irá ajudar a acertar muitas questões. Só não confundam o inciso V, alínea e (contribuinte individual), com o inciso I, alínea e, (empregado) ambos do art. 11 da Lei 8213/91.

    Art. 11, I, e, Lei 8213/91 - o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio; (...).

    Notem neste caso que o brasileiro trabalha diretamente para a União e por isso será considerado empregado.

    - Tatiana é contribuinte individual.

    Lei 8.213/1991

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: V - como contribuinte individual: f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam.

    - Silvério é trabalhador avulso.

    O Decreto nº 3.048/99, no seu art. 9º, VI, dispõe: como trabalhador avulso – aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão de obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:
    d) o amarrador de embarcação; (...).


    GABARITO: B

  • Mateus é brasileiro e trabalha no exterior em empresa regida por leis brasileiras            Empregado

    Mateus se enquadra na hipótese trazida pelo art. 9º, inciso I, alínea c, do Decreto 3.048/99.

    Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    [...]

    c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País;

    Tatiana é associada de cooperativa que explora a atividade de oficina de costura            Contribuinte Individual

    A situação de Tatiana é regida pelo art. 9º, § 15, inciso IV do Decreto 3.048/99.

    § 15. Enquadram-se nas situações previstas nas alíneas "j" e "l" do inciso V do caput, entre outros: (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

          IV - o trabalhador associado a cooperativa que, nessa qualidade, presta serviços a terceiros;

    Silvério presta serviços como amarrador de embarcação no porto             Trabalhador Avulso

    Nos termos do art. 9º, inciso VI, alínea d, do Decreto 3.048/99, a atividade exercida por Silvério enquadra-se na categoria de trabalhador avulso.

    VI - como trabalhador avulso - aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:

    d) o amarrador de embarcação;

    A alternativa B é a única que apresenta as classificações corretas.

    São considerados segurados obrigatórios da Previdência Social: B) todos, na condição de empregado, contribuinte individual e trabalhador avulso, respectivamente.

    Resposta: B

  • MATEUS – EMPREGADO –

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional;

    TATIANA - CONTRIBUINTE INDIVIDUAL -

    V - como contribuinte individual:

    f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;

    SILVÉRIO – AVULSO –

    Decreto 3.048/99, no seu art. 9º, VI:

    como trabalhador avulso – aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão de obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:

    d) o amarrador de embarcação;

  • Cooperados são contribuintes individuais. Única exceção: cooperativa formada por segurados especiais.

  • Mateus - empregado

    Tatiana - contribuinte individual

    Silvério - trabalhador avulso

  • Letra C, pois em nenhum momento a questão diz que Tatiana presta serviços, diz apenas que ela e associada, o ato de associar-se não torna ninguém Contribuinte Individual.

  • todos, na condição de empregado, contribuinte individual e trabalhador avulso, respectivamente.

  • Gabarito: B

  • Uma dúvida....

    No caso em questão, o examinador não especificou que Matheus era domiciliado no Brasil. Assisti a uma videoaula, e nela, o professor disse que só é considerado empregado, caso atenda aos dois requisitos: contratado e domiciliado no Brasil.

    É preciso, de fato, o atendimento dos dois requisitos ou apenas de um é suficiente?

  • NÃO ENTENDI O ERRO DA LETRA D


ID
3082459
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Consoante a Lei no 4.320/1964, a aquisição de imóveis pode ser classificada, conforme o caso, como

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/1964

    Art. 12.

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização.

    Gab. A

  • § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

     § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    A

  • Lei 4.320/64

    Art. 12.

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

    Gabarito A


ID
3082462
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere à dívida ativa, a Lei no 4.320/1964 estabelece que se trata de um

Alternativas
Comentários
  • Lei no 4.320/1964

    Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.            

    § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. 

    Gab. C

  • § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.                

    Letra C

  • Questão sobre a definição da dívida ativa, conforme a Lei n.º 4.320/64.

    Segundo o MCASP dívida ativa é o conjunto de créditos em favor da Fazenda Pública, não recebidos no prazo para pagamento definido, inscrito pelo órgão ou entidade competente (ex.: Procuradoria Geral do ente federado) após apuração de certeza e liquidez.

    Por exemplo, se você não pagar o IPVA (ou outro imposto qualquer) no tempo devido, esse crédito a favor da Fazenda poderá ser inscrito em dívida ativa. Ela configura uma fonte potencial de fluxos de caixa e é reconhecida contabilmente no ativo, podendo ser de origem tributária ou não tributária.  

    Dica! Não confunda dívida ativa com dívida passiva! Nesse contexto, do ponto de vista contábil, dívida ativa é um ativo (direito) e dívida passiva é um passivo (obrigação). É comum confundir os dois termos técnicos, porque, em geral, quando utilizamos apenas “dívida", estamos tratando da dívida passiva. Por exemplo: Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) ou dívida externa – conceitos do contexto de finanças públicas.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, os restos a pagar que são classificados em processado e não processado. A divida ativa é classificada em tributária e não tributária.

    B) Errado, não é um débito da Fazenda Pública e sim um crédito. De fato, incide juros e correção sobre a dívida ativa.

    C) Certo, conforme art. 39 da Lei n.º 4.320/64:

    "Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. (Redação dada pelo Decreto Lei n.º 1.735, de 1979.)

    § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. (Incluído pelo Decreto Lei n.º 1.735, de 1979.)"

    D) Errado, não é um débito da Fazenda Pública e sim um crédito.

    E) Errado, não pode ser inscrito em moeda estrangeira, os valores são convertidos na moeda nacional, conforme art. 39 da Lei n.º 4.320/64:

    "Art. 39. § 3º - O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários. (Incluído pelo Decreto Lei n.º 1.735, de 1979.)"


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3082465
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere os seguintes itens: 


I. saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada.

II. a tendência do exercício.

III. a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro.

IV. os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.


Consoante dispõe a Lei no 4.320/1964, deve ser considerado para o cálculo do excesso de arrecadação, que pode ser classificado como fonte de recurso para os créditos adicionais suplementares e especiais, o contido em 

Alternativas
Comentários
  • Lei no 4.320/1964

    § 3º Entende-se por excesso de arrecadação [...] o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada (I), considerando-se, ainda, a tendência do exercício (II).

    § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício .

    GAB. E

  • o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

    - Diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos (somente o valor que não foi usado e foi transferido) e as operações de crédito a eles vinculadas.

  • § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.                                 

    Letra E

  • A questão quer saber o que é excesso de arrecadação.

    Lei 4.320

    Art 43. § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.  

  • A QUESTÃO PEDE:

    Consoante dispõe a Lei no 4.320/1964, deve ser considerado para o cálculo do excesso de arrecadação, que pode ser classificado como fonte de recurso para os créditos adicionais suplementares e especiais, o contido em:

    Lei 4.320/64

    Art. 43.

    § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

    Gabarito Letra E

  • Gab. E

    Itens I e II -> excesso de arrecadação

    Itens III e IV -> superávit financeiro.


ID
3082468
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Lei no 10.180/2001 prevê que, além da Secretaria do Tesouro Nacional, integram o Sistema de Administração Financeira Federal os órgãos setoriais, a exemplo da unidade de programação financeira

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.180/2001

    Art. 11. Integram o Sistema de Administração Financeira Federal:

    I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;

    II - órgãos setoriais.

    § 1 Os órgãos setoriais são as unidades de programação financeira dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

    § 2 Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

    GAB. D

  • Lembrando que o SAFF não possui órgãos específicos.

    Bons estudos!


ID
3082471
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal, ao trazer o regramento para a execução orçamentária e o cumprimento das metas, estabelece que 

Alternativas
Comentários
  • LRF

    A.  Art. 8Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

    Não há exceção!

    B. Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

     C. Art. 9o § 2 Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

     D. Art. 9§ 4 Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no  ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.

    E. Art. 9o  § 3 No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias

    GAB. C

  • lembrando que: o artigo 9º, § 3º é inconstitucional, pois fere a autonomia dos poderes. (Adin 2.238-5)

  • Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento e serviço da dívida, e as ressalvadas pela LDO. A limitação de despesa é tema de máxima importância para a LRF.

  • na letra B, colocar LOA no lugar de LDO no final do texto é a pior covardia que uma banca pode fazer..

  • gabarito C

    NOVA REDAÇÃO ATENÇÃO

    Art. 9 

    § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. 


ID
3082474
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A previsão da receita orçamentária é feita pelo Poder Executivo, cabendo a reestimativa pelo Poder Legislativo somente no caso de relação com

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 12.§ 1 Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

    GAB. B

  • A previsão de receita orçamentária é feita pelo Poder Executivo, cabendo a reestimativa pelo Poder Legislativo somente no caso de erro ou omissão de ordem técnica ou legal..

  • LRF -  Art. 12. 

            § 1 Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.


ID
3082477
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em determinada data, o Patrimônio Líquido contabilizado da empresa Só Picolés S.A. era R$ 60.000.000,00 e o valor justo líquido dos seus ativos e passivos identificáveis era R$ 75.000.000,00. Nesta data, a empresa Sorvete Total S.A. adquiriu 60% das ações da empresa Só Picolés S.A. pagando o valor de R$ 55.000.000,00.


A empresa Sorvete Total S.A. passou a deter o controle da empresa Só Picolés S.A. e a participação dos não controladores é mensurada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da empresa Só Picolés S.A. Os valores reconhecidos no grupo Investimentos do balanço individual, e no grupo Intangíveis do balanço consolidado da empresa Sorvete Total S.A., foram, em reais, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • CPC 15

    Sorvete Total S.A. adquiriu 60% das ações da empresa Só Picolés S.A.

    (1) Preço Pago R$ 55.000.000

    (2) Valor Justo Líquido (R$ 75.000.000*60%) R$ 45.000.000

    (3) PL (R$ 60.000.000*60%) R$ 36.000.000

    Goodwill=(1) – (2)=R$ 55.000.000- R$ 45.000.000=R$ 10.000.000

    Mais-Valia=(2) – (3)= R$ 45.000.000- R$ 36.000.000=R$ 9.000.000

    ______________________________________________________________________________________

    BALANÇO INDIVIDUAL

    D: Investimentos (AÑC) R$ 55.000.000

    - Goodwill R$ 10.000.000

    - Mais-Valia R$ 9.000.000

    - PL R$ 36.000.000

    C: Caixa (AC) R$ 55.000.000

    O Goodwill é classificado no Balanço Individual dentro do ANC Investimentos. No Balanço Consolidado, é reclassificado para o ANC Intangível.

    GAB. C

  • Pra mim a questão só apareceu:

    Em determinada data, o Patrimônio Líquido contabilizado da empresa Só Picolés S.A. era R$ 60.000.000,00 e o valor justo líquido dos seus ativos e passivos identificáveis era R$ 75.000.000,00. Nesta data, a empresa Sorvete Total S.A. adquiriu 60% das ações da empresa Só Picolés S.A. pagando o valor de R$ 55.000.000,00.

    E depois as opções...

    O que é pra fazer? Não tem comando nenhum na questão... tem algo implícito que não percebi?

  • ENUNCIADO COMPLETO:

    Em determinada data, o Patrimônio Líquido contabilizado da empresa Só Picolés S.A. era R$ 60.000.000,00 e o valor justo líquido dos seus ativos e passivos identificáveis era R$ 75.000.000,00. Nesta data, a empresa Sorvete Total S.A. adquiriu 60% das ações da empresa Só Picolés S.A. pagando o valor de R$ 55.000.000,00.

    A empresa Sorvete Total S.A. passou a deter o controle da empresa Só Picolés S.A. e a participação dos não controladores é mensurada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da empresa Só Picolés S.A. Os valores reconhecidos no grupo Investimentos do balanço individual, e no grupo Intangíveis do balanço consolidado da empresa Sorvete Total S.A., foram, em reais, respectivamente:

  • e no grupo Intangíveis do balanço consolidado da empresa Sorvete Total S.A.

    é por isso que reconhece os 10 mil e não os 19 mil??

    alguem para ajudar?

  • CPC 15

    Sorvete Total S.A. adquiriu 60% das ações da empresa Só Picolés S.A.

    (1) Preço Pago R$ 55.000.000

    (2) Valor Justo Líquido (R$ 75.000.000*60%) R$ 45.000.000

    (3) PL (R$ 60.000.000*60%) R$ 36.000.000

    Goodwill=(1) – (2)=R$ 55.000.000- R$ 45.000.000=R$ 10.000.000

    Mais-Valia=(2) – (3)= R$ 45.000.000- R$ 36.000.000=R$ 9.000.000

    ______________________________________________________________________________________

    BALANÇO INDIVIDUAL

    D: Investimentos (AÑC) R$ 55.000.000

    - Goodwill R$ 10.000.000

    - Mais-Valia R$ 9.000.000

    - PL R$ 36.000.000

    C: Caixa (AC) R$ 55.000.000

    Goodwill é classificado no Balanço Individual dentro do ANC Investimentos. No Balanço Consolidado, é reclassificado para o ANC Intangível.

    GAB. C


ID
3082480
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um equipamento foi adquirido por uma empresa em 30/06/2013. A empresa pagou R$ 4.000.000,00 à vista, definiu sua vida útil em 8 anos, estimou o valor residual esperado para venda do equipamento no final do prazo de vida útil em R$ 640.000,00 e utiliza o método das cotas constantes para cálculo da depreciação. Se, em 31/12/2015, a empresa vendeu o equipamento por R$ 2.980.000,00, à vista, o resultado apurado na venda que foi evidenciado na Demonstração de Resultados de 2015 foi: 

Alternativas
Comentários
  • Valor de aquisição = 4000000

    Valor residual = 640000

    Valor depreciável = 4000000-640000= 3360000

    Dividido por 96 meses ( 8 anos) = 35000 por mês.

    De 30/06/2013 a 31/12/2015 são 30 meses.

    30X35000 = 1050000

    Valor líquido do bem = 4000000-1050000 = 2950000

    Ele foi vendido por 2980000, obtendo um lucro de 30000.

    Letra D.

    Qualquer dúvida me chamem.

  • Inicialmente vamos calcular o valor da depreciação anual do item. Tal procedimento é fundamental para se calcular o valor contábil do item na data de sua venda.

    Desta forma, em 31/12/2015, após 2,5 anos da aquisição do item, seu valor contábil será o seguinte:

    Custo  R$ 4.000.000

    ( – )  Depreciação Acumulada  (R$ 1.050.000)  →  R$ 420.000 x 2,5 anos

    ( = ) Valor Contábil  R$ 2.950.000 

    Como a empresa vendeu o equipamento por R$ 2.980.000, valor superior ao valor contábil, de R$ 2.950.000, conclui-se que tal operação gerou um lucro de R$ 30.000.

    Assim, correta a alternativa D.

  • Adquiriu em 30.06.2013,

    Custo: 4.000.000,00

    Residual: (640.000,00)

    Valor depreciável: 3.360.000,00

    Períodos de depreciação:

    01.07.2013 a 31.12.2013 = 210.000 (depreciou apenas 6 meses)

    01.01.2014 a 31.12.2014 = 420.000

    01.01.2015 a 31.12.2015 = 420.000

    *Depreciação anual = 3.360.000/ 8 = 420.000

  • Adquiriu em 30.06.2013,

    Custo: 4.000.000,00

    Residual: (640.000,00)

    Valor depreciável: 3.360.000,00

    Períodos de depreciação:

    01.07.2013 a 31.12.2013 = 210.000 (depreciou apenas 6 meses)

    01.01.2014 a 31.12.2014 = 420.000

    01.01.2015 a 31.12.2015 = 420.000

    *Depreciação anual = 3.360.000/ 8 = 420.000

  • Valor pelo qual o equipamento foi adquirido: 4.000.000

    Valor Residual----640,000(valor que não sofre depreciação)

    Sendo assim,o valor contábil será de: 3.360.000

    Sofrendo depreciação em 8 anos.......

    De acordo com a questão ele quer saber o valor da depreciação no montante de 2,5 anos.

    Dividindo 3.360.000 por 8= 420.000 por ano,é o valor que é depreciado.

    basta então multiplicar 420.000 por 2,5=1.050.0000

    Sendo assim. 4.000.0000-1.050.000=2.950.000

    Agora basta comparar o valor da venda com 2.950.000

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    A questão aborda os temas depreciação e venda de bem do imobilizado.

    Como a questão deseja saber qual o lucro na venda do imobilizado, é necessário que encontremos o valor contábil do bem na data da venda.

    O valor contábil é a encontrado subtraindo-se do custo de aquisição do bem, a depreciação acumulada e a perda por desvalorização. Como nesta questão não há essa última, teremos como valor contábil do bem, em 31/12/2015, a diferença entre o custo de aquisição e a depreciação acumulada.

    Começaremos a resolução calculando a depreciação anual.


    Vamos ao cálculo da depreciação acumulada de 2013 a 2015. Devemos lembrar que no primeiro ano, só iremos depreciar 6 meses.


    Vamos encontrar o valor contábil do bem, na data da venda.


    O resultado da venda será:



    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
3082483
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

A Cia. Endividada obteve, em 30/11/2013, um empréstimo no valor de R$ 200.000,00 para ser liquidado com o pagamento de 2 parcelas trimestrais cujo valor era R$ 106.902,75. A taxa de juros contratada foi 1,5% ao mês no regime de capitalização composta e a empresa pagou, adicionalmente, no dia da obtenção do empréstimo, despesas de contrato no valor de R$ 4.000,00. A taxa de custo efetivo calculada para a operação é 1,96% ao mês e o empréstimo era mensurado pelo custo amortizado.


Com base nestas informações, e assumindo que os meses tenham 30 dias, a empresa evidenciou, na Demonstração do Resultado de 2013, despesas com encargos financeiros no valor, em reais, de 

Alternativas
Comentários
  • CPC 08 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários

    A Cia. Endividada obteve, em 30/11/2013:

    Taxa Efetiva: 1,96% ao mês

    (+) Empréstimo R$ 200.000

    (-) Custos de Transação R$ 4.000

    (=) Empréstimos líquidos R$ 196.000

    O valor dos encargos financeiros reconhecidos no resultado 2013 foi:

    Encargos Financeiros=Empréstimos líquido*Taxa efetivo=R$ 196.000*1,96% =3.841,60

    Gab. B

  • Oi ? Isso é matemática financeira ?
  • A FCC gosta de introduzir no enunciando informações que não são necessária.

    Lembre-se que na matemática financeira a taxa utilizada é sempre a efetiva.


ID
3082492
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

As informações abaixo foram obtidas do Balanço Patrimonial de uma empresa, publicado em 31/12/2016:



− Ativo Não Circulante = R$ 1.050.000,00.

− Passivo Não Circulante = R$ 600.000,00.

− Índice de liquidez corrente = 1,5.

− Concentração da dívida no curto prazo = 40%.



O Patrimônio Líquido da empresa, em 31/12/2015, era R$ 580.000,00, não houve aumento de Capital nem distribuição de dividendos durante o ano de 2016, e ainda não foi realizada a distribuição do resultado obtido em 2016. O Resultado Líquido obtido pela empresa em 2016 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • − AÑC= R$ 1.050.000

     − PÑC= R$ 600.000

    40%=PC/( PC+ PÑC)= 40%=PC/ (PC+ R$ 600.000)=PC=R$ 400.000

    1,5=AC/PC=1,5=AC/ R$ 400.000=AC= R$ 600.000

    PL (31/12/2016)=AC+AÑC-PC-PÑC= R$ 600.000+R$ 1.050.000-R$ 400.000- R$ 600.000

    PL (31/12/2016)=R$ 650.000

    Resultado Líquido (2016)=PL (2016)-PL (2015)=R$ 650.000-R$ 580.000

    Resultado Líquido (2016)= R$ 70.000

    GAB. A

  • de onde tu tirou 400.000?

  • Luis Santiago Albuquerque, os 400.000 são o resultado da fórmula da composição do endividamento

    Composição do endiv=PC/PC+PNC

    0,4=PC/PC+600.000

    0,4PC+240.000=PC

    0,6PC=240.000

    PC=240.000/0,6

    PC=400.000

  • − Ativo Não Circulante = R$ 1.050.000,00.

    − Passivo Não Circulante = R$ 600.000,00.

    − Índice de liquidez corrente = 1,5.

    − Concentração da dívida no curto prazo = 40%.

    O Patrimônio Líquido da empresa, em 31/12/2015, era R$ 580.000,00

    40% = PC / (PC + PÑC) >> 40% x (PC + 600.000) = PC >> 0,4PC + 240.000 = PC

    PC = 240.000 / 0,6 >> PC = 400.000

    ILC = AC / PC >> 1,5 = AC/400.000 >> AC = 600.000

    PL (31/12/2016)=AC+AÑC-PC-PÑC= R$ 600.000+R$ 1.050.000-R$ 400.000- R$ 600.000

    PL (31/12/2016)=R$ 650.000

    Resultado Líquido (2016)=PL (2016)-PL (2015)=R$ 650.000-R$ 580.000

    Resultado Líquido (2016)= R$ 70.000


ID
3082495
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Considere as informações abaixo, extraídas do sistema de contabilidade de uma entidade pública e referentes às transações ocorridas no mês de fevereiro de 2018:



− Arrecadação de receitas de taxas no valor de R$ 280.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de janeiro de 2018.


− Recebimento de transferências correntes intergovernamentais no valor de R$ 5.000.000,00 referentes ao mês de fevereiro de 2018.


− Empenho de despesa referente a serviços de terceiros – pessoa jurídica, contratados para a limpeza do edifício-sede da entidade, no valor de R$ 80.000,00. O serviço foi prestado e a despesa foi liquidada e paga, pelo valor total do empenho, em março de 2018.


− Empenho de despesa com a aquisição de um veículo no valor de R$ 50.000,00, sendo que o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso no dia 28/02/2018, data em que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo seu valor total, em março de 2018.


− Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 10.000,00.


− Reconhecimento da depreciação mensal dos imóveis no valor de R$ 100.000,00.

Com base nessas transações tomadas em conjunto, em fevereiro de 2018, o resultado patrimonial da entidade pública referente ao exercício financeiro de 2018 foi impactado positivamente pelo valor, em reais, de 

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    − Arrecadação de receitas de taxas de R$ 280.000. Tais receitas são referentes ao mês de janeiro de 2018.

    Variação Qualitativa

    − Recebimento de transferências correntes intergovernamentais de R$ 5.000.000 referentes ao mês de fevereiro de 2018.

    (+) VPA R$ 5.000.000

    − Empenho de despesa referente a serviços de terceiros – PJ, contratados para a limpeza do edifício-sede da entidade, de R$ 80.000. O serviço foi prestado e a despesa foi liquidada e paga, pelo valor total do empenho, em março de 2018.

    Não interfere em fev.

    − Empenho de despesa com a aquisição de um veículo de R$ 50.000, sendo que o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso no dia 28/02/2018, data em que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo seu valor total, em março de 2018.

    Variação Qualitativa

    − Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques de R$ 10.000.

    (-) VPD R$ 10.000

    − Reconhecimento da depreciação mensal dos imóveis no valor de R$ 100.000.

    (-) VPD R$ 100.000

    Resultado Patrimonial (fev.)= R$ 5.000.000- R$ 110.000=4.890.000

    GAB. E


ID
3082498
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Considere as informações abaixo, extraídas do sistema de contabilidade de uma entidade pública e referentes às transações ocorridas no mês de fevereiro de 2018:



− Arrecadação de receitas de taxas no valor de R$ 280.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de janeiro de 2018.


− Recebimento de transferências correntes intergovernamentais no valor de R$ 5.000.000,00 referentes ao mês de fevereiro de 2018.


− Empenho de despesa referente a serviços de terceiros – pessoa jurídica, contratados para a limpeza do edifício-sede da entidade, no valor de R$ 80.000,00. O serviço foi prestado e a despesa foi liquidada e paga, pelo valor total do empenho, em março de 2018.


− Empenho de despesa com a aquisição de um veículo no valor de R$ 50.000,00, sendo que o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso no dia 28/02/2018, data em que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo seu valor total, em março de 2018.


− Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 10.000,00.


− Reconhecimento da depreciação mensal dos imóveis no valor de R$ 100.000,00.

Com base nessas transações tomadas em conjunto, em fevereiro de 2018, o passivo circulante da entidade pública teve um aumento, em reais, de

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    − Arrecadação de receitas de taxas de R$ 280.000. Tais receitas são referentes ao mês de janeiro de 2018.

    Não interfere

    − Recebimento de transferências correntes intergovernamentais de R$ 5.000.000 referentes ao mês de fevereiro de 2018.

    Não interfere

    − Empenho de despesa referente a serviços de terceiros – PJ, contratados para a limpeza do edifício-sede da entidade, de R$ 80.000. O serviço foi prestado e a despesa foi liquidada e paga, pelo valor total do empenho, em março de 2018.

    Como não foi liquidado, não houve o fato gerador. Portanto, não há obrigação ainda.

    − Empenho de despesa com a aquisição de um veículo de R$ 50.000, sendo que o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso no dia 28/02/2018, data em que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo seu valor total, em março de 2018.

    (+) Passivo Circulante R$ 50.000

    − Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques de R$ 10.000.

    Não interfere

    − Reconhecimento da depreciação mensal dos imóveis no valor de R$ 100.000.

    Não interfere

    (=) Passivo Circulante (fev.) R$ 50.000

    GAB. E

  • É tão bom quando a gente vê o progresso acontecendo <3

    Em 08/12/19 às 18:52, você respondeu a opção E. Você acertou!

    Em 29/10/19 às 21:42, você respondeu a opção D. Você errou!

    Em 18/10/19 às 22:58, você respondeu a opção D. Você errou!

  • A "despesa referente a serviços de terceiros" não vai virar passivo em fevereiro de 2018.

    Por que? Ela apenas foi empenhada nesse período. Seu fato gerador ocorreu em MARÇO, cuja despesa também foi liquidada e PAGA no mesmo mês.

    Agora olha a aquisição de veículo.

    Ele foi entregue pelo fornecedor (fato gerador) em fevereiro e só foi pago em MARÇO. Portanto, de fevereiro até março, essa despesa ficou reconhecida como passivo circulante.

  • Questão sobre o Balanço Patrimonial.

    Conforme o MCASP, O Balanço Patrimonial (BP) é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública por meio de contas representativas do patrimônio público, bem como os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação (natureza de informação de controle).

    A estrutura do BP na contabilidade pública é parecida com a estrutura da contabilidade privada. O BP é apresentado aos usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    No Ativo, temos o conjunto de bens e direitos, sendo dividido em dois grandes grupos: Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC). Do outro lado do BP estão representados, o Passivo Exigível que representam obrigações – também subdividido em Passivo Circulante (PC) e Não Circulante (PNC) - e o Patrimônio Líquido (PL).

    Feita a revisão, para calcularmos a variação do Passivo Circulante em fevereiro de 2018, devemos analisar cada uma das transações, segundo seu impacto no patrimônio da entidade pública:

    − Arrecadação de receitas de taxas no valor de R$ 280.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de janeiro de 2018.

    Esse fato contábil não tem a ver com passivo, aqui contabilizamos um fato permutativo envolvendo elementos do ativo, pois são receitas referentes ao mês anterior (janeiro):

    D - Caixa e Equivalentes de Caixa (AC) R$ 280.000,00
    C - Créditos Tributários a Receber (AC) R$ 280.000,00          

    − Recebimento de transferências correntes intergovernamentais no valor de R$ 5.000.000,00 referentes ao mês de fevereiro de 2018.

    Aqui teremos um fato modificativo, envolvendo o ativo e a contabilização de uma VPA:

    D - Caixa e Equivalentes de Caixa (AC) R$ 5.000.000,00
    C – Transferências e Delegações Recebidas (VPA) R$ 5.000.000,00

    − Empenho de despesa referente a serviços de terceiros – pessoa jurídica, contratados para a limpeza do edifício-sede da entidade, no valor de R$ 80.000,00. O serviço foi prestado e a despesa foi liquidada e paga, pelo valor total do empenho, em março de 2018.

    Atenção! Aqui temos uma pegadinha! Perceba que a despesa foi apenas empenhada em fevereiro. O empenho nesse caso não gera registros da natureza patrimonial, apenas orçamentários (despesa orçamentária) e de controle (DDR).

    Apenas em março, após a prestação do serviço, que será reconhecida a obrigação no passivo circulante. Depois da liquidação e consequente pagamento essa obrigação será liquidada. Mas isso não interessa para responder à questão, basta sabermos que o empenho não impacta no BP de fevereiro.

    − Empenho de despesa com a aquisição de um veículo no valor de R$ 50.000,00, sendo que o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso no dia 28/02/2018, data em que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo seu valor total, em março de 2018.

    Atenção! Como a despesa foi paga somente em março, a entrega do veículo pelo fornecedor gerará uma obrigação a pagar na entidade pública em fevereiro:

    D – Veículos – Bens Imóveis (ANC) R$ 50.000,00
    C – Fornecedores e Contas a Pagar Nacionais a Curto Prazo (PC) R$ 50.000,00

    − Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 10.000,00.

    Aqui teremos o reconhecimento de uma VPD em contrapartida de uma conta retificadora do ativo:

    D – Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos (VPD) R$ 10.000,00
    C – Ajuste de Perdas de Estoques (redutora AC) R$ 10.000,00

    − Reconhecimento da depreciação mensal dos imóveis no valor de R$ 100.000,00.

    Aqui teremos o mesmo raciocínio contábil do fato de cima:

    D – Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo (VPD) R$ 100.000,00
    C – Depreciação Acumulada (redutora AC) R$ 100.000,00

    Finalmente, analisando as variações ocorridas em fevereiro, no passivo circulante da entidade pública, teremos apenas um aumento de 50.000,00. 


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3082501
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Considere as informações abaixo, extraídas do sistema de contabilidade de uma entidade pública e referentes às transações ocorridas no mês de fevereiro de 2018:



− Arrecadação de receitas de taxas no valor de R$ 280.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de janeiro de 2018.


− Recebimento de transferências correntes intergovernamentais no valor de R$ 5.000.000,00 referentes ao mês de fevereiro de 2018.


− Empenho de despesa referente a serviços de terceiros – pessoa jurídica, contratados para a limpeza do edifício-sede da entidade, no valor de R$ 80.000,00. O serviço foi prestado e a despesa foi liquidada e paga, pelo valor total do empenho, em março de 2018.


− Empenho de despesa com a aquisição de um veículo no valor de R$ 50.000,00, sendo que o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso no dia 28/02/2018, data em que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo seu valor total, em março de 2018.


− Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 10.000,00.


− Reconhecimento da depreciação mensal dos imóveis no valor de R$ 100.000,00.

Com base nessas transações tomadas em conjunto e de acordo com a Lei no 4.320/1964, em fevereiro de 2018, o resultado de execução orçamentária da entidade pública referente ao exercício financeiro de 2018 foi impactado positivamente pelo valor, em reais, de

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    − Arrecadação de receitas de taxas de R$ 280.000. Tais receitas são referentes à jan. de 2018.

    (+) Receita Arrecadada R$ 280.000

    − Recebimento de transferências correntes intergovernamentais de R$ 5.000.000 referentes ao mês de fevereiro de 2018.

    (+) Receita Arrecadada R$ 5.000.000

    − Empenho de despesa referente a serviços de terceiros – PJ [...]

    (-) Despesa Empenhada R$ 80.000

    − Empenho de despesa com a aquisição de um veículo de R$ 50.000 [...].

    (-) Despesa Empenhada R$ 50.000

    − Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques de R$ 10.000.

    VPD

    − Reconhecimento da depreciação mensal dos imóveis no valor de R$ 100.000.

    VPD

    Resultado Orçamentário=R$ 5.280.000-R$ 130.000= 5.150.000

    Gab. E

  • Lei 4320

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

  • Alguém pode me explicar por que as transferências entraram? Todos os exercícios q estava fazendo somente consideram o valor da receita arrecadada.

    Obrigda

  • As transferência intergovernamentais entram por representarem, de fato, ingresso de recursos no orçamento, pois são transferência de um ente para outro. Se fosse intraorçamentária o tratamento seria diferente, uma vez que são apenas movimentações feitas no mesmo orçamento (mesmo ente).


ID
3082504
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade pública reconheceu, em março de 2018, um passivo que deverá ser liquidado no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis. Para o registro do passivo, o setor contábil utilizou como base de mensuração o custo de cumprimento da obrigação. Assim, de acordo com a NBC TSP − Estrutura Conceitual, o custo de cumprimento da obrigação utilizado pela entidade pública corresponde a uma base de mensuração dos passivos que 

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL

     Base de mensuração>>>>>>>>>>>Entrada/saída>>>Observável/não>>>>Específica/não

    Custo de Cumprimento da Obrigação        Saída              Não            Específica 

    Gab. A

  • A base de mensuração Custo de Cumprimento da Obrigação fornece valores de entrada, não observáveis e específicas para a entidade. O gabarito deveria ser a letra D.

  • Colega Alan Brito, acredito que você se confundiu. A questão pede o Custo de Cumprimento da Obrigação e não o Preço Líquido de Venda.

    Resposta: letra D.

  • Custo de cumprimento da obrigação

    MCASP

    Entrada

    Não observável

    Específica para a entidade

    NBCSP

    Saída

    Não observável

    Específica para a entidade

    coisas que não entendemos

  • Porque a D não estaria correta, alguém?

  • Acredito que o ERRO da questão D está em "o que depende da técnica de atribuição de valor".

    Porque é específico para a entidade.

  • Tanto NBCT quanto MCASP posicionam-se como sendo de valor de entrada, não observável e especifica para a entidade.

    Porem a NBCT houve um aparente erro de tradução Pois a norma internacional correspondente (The Conceptual Framework for General Purpose Financial Reporting by Public Sector Entities) afirma que o custo de cumprimento da obrigação (cost of fulfillment) corresponde a um valor de saída

    Ao meu ver questão deveria ter sido anulada.

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/custo-de-cumprimento-da-obrigacao-entrada-ou-saida

  • Concordo com vc. CHirleide.

    Tb. tinha percebido este fato, no MCASP 8a Ediçã - pág.160 de 469, o Custo de CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO é tratado como valor de "ENTRADA" e na Estrutura Conceitual NBC TSP , consta como "SAÍDA".... Não entendi !!!!

    Se mais alguém puder ajudar, me chame aqui almirmsantos948@gmail.com

    Bons estudos.


ID
3082507
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 05/02/2018, uma entidade pública arrecadou receita de aluguel no valor de R$ 30.000,00, cujo fato gerador ocorreu no mês de janeiro de 2018. De acordo com o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, para o registro do valor arrecadado em 05/02/2018 foram utilizadas, entre outras, contas pertencentes às classes 

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra D

    a. Registro da previsão da receita no momento da aprovação da Lei Orçamentária:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita

    C 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    b. Registro da arrecadação da receita durante a execução do orçamento:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

    Natureza da informação: controle

    D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos

    C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)

    Dava pra fazer por eliminação:

    4 e 5, sendo estas pertencentes à natureza da informação orçamentária. 4 é conta de natureza patrimonial e não orçamentária.

    5 e 6, sendo estas pertencentes à natureza da informação de controle. 5 e 6 pertencem a classe de natureza da informação orçamentária.

    5 e 6, sendo estas pertencentes à natureza da informação patrimonial. 5 e 6 pertencem a classe de natureza da informação orçamentária.

    7 e 8, sendo estas pertencentes à natureza da informação orçamentária. 7 e 8 pertencem a classe de natureza da informação de controle.

  • Patrimonial

    1- Ativo

    2- Passivo

    3- VPD

    4- VPA

    Orçamentário

    5- Controle da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6- Controle da Execução do Planejamento e Orçamento

    Controle

    7- Controles Devedores

    8- Controles Credores

    fonte: Pagina 20

    http://www.contabilidade.ro.gov.br/data/uploads/2018/05/M%C3%B3dulo-1-Plano-de-Contas-Aplicado-ao-Setor-P%C3%BAblico.pdf

  • Os lançamentos são fechados dentro das classes 1 a 4; 5 e 6 ou 7 e 8

    Lançamentos patrimoniais: apenas debitam e creditam contas das classes 1, 2, 3 e 4.

    1 – Ativo

    2 – Passivo/PL

    3 – VPD

    4 – VPA

    Lançamentos orçamentários: apenas debitam e creditam contas das classes 5 e 6.

    5 – Planejamento

    6 – Execução

     Lançamentos de controle: apenas debitam e creditam contas das classes 7 e 8.

    7 – Controle devedor

    8 – Controle Credor

    Quando for feito o lançamento contábil do fato, o registro deve ser feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos devem debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação.

    Fonte: Apostila prof. Claudio Zorzo

  • Observando a regra de integralidade, nem precisa ler a questão. (salvo a modéstia).

    Lançtos intragrupos (1,2,3,4, Patrimonial), (5,6 Orçamentária) e (7,8 Controles)

    Bons estudos

  • Gabarito: D

    O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam:

    • Patrimonial: 1 - Ativo; 2 - Passivo e PL; 3 - VPD; 4 - VPA.
    • Orçamentária: 5 - Controles da aprovação do planejamento e orçamento; 6 - Controles da execução do planejamento e orçamento.
    • Controle: 7 - Controle devedores; 8 - Controle credores.

ID
3082510
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em janeiro de 2018, em decorrência de um contrato celebrado, uma entidade pública recebeu caução no valor de R$ 27.500,00. Assim, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o valor recebido em janeiro de 2018 deve ser evidenciado no Balanço Financeiro, referente ao exercício financeiro de 2018, como 

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª Pág. 423

    Recebimentos Extraorçamentários

    Compreendem os ingressos não previstos no orçamento, por exemplo:

    a. ingressos de recursos relativos a consignações em folha de pagamento, fianças, cauções, dentre outros; e

    b. inscrição de restos a pagar.

    Gab. A

  • Gab. A

    Lei 4.320/64

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    O balanço financeiro evidencia toda entrada de recurso, tanto orçamentário como extraorçamentário, assim como o total de despesa empenhada, no entanto como uma forma de compensar o balanço, o RP é inscrito como receita extraorçamentário assim como sua saída um dispêndio extraorçamentário.


ID
3082513
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma empresa obteve um empréstimo à taxa de juros compostos de 2% ao mês e ainda restam duas parcelas trimestrais de mesmo valor para sua liquidação. O valor de cada parcela é R$ 30.000,00 e a primeira das duas parcelas vencerá em 90 dias. A empresa pretende alterar a forma de pagamento, mantendo a mesma taxa de juros, e propõe à instituição financeira a liquidação da seguinte forma:


− Uma parcela de R$ 25.000,00, na data de hoje.

− Uma parcela complementar, daqui a 60 dias.


A equação que permite calcular corretamente o valor da parcela complementar identificada pela incógnita x, é 

Alternativas
Comentários
  • 1,02 a.m. =

    1 Trimestre (90 dias)= (1,02)^3 = 1,061208

    2 Trimestres (180 dias) = (1,02)^6 = 1,126162

    Trazendo as parcelas de 30.000 a valor presente teríamos:

    1ª Parcela: 30.000/1,0601208 = 28.298,67

    2ª Parcela: 30.000/1,126162 = 26.639,15

    Dívida atual: 60.000,00

    Recalculando o pagamento:

    Entrada: 25.000

    Parcela: 60 dias(2 meses)

    Então:

    VP (Valor Presente)= 28.298,67 + 2.6639,15 = 54.937,82 (valor da dívida sem os juros)

    54.937,82-25.000 = 29.937,82

    Parcela = 29.937,82 (1,02)^2

    = 29.937,82 . 1,0404 = 31.147,31

    Letra A:

    25.000*(1,02)^2+x= 30.000/(1,02)+30.000/(1,02)^4

    25.000*1,0404 + x = 30.000/1,02 + 30.000/1,082432

    26.010 + x = 29.411,76 + 27.715,37

    26.010 + 57.127,13

    Dívida recalculada: 83.137,13

    A dívida ficou mais cara, segundo meus cálculos, com a renegociação, quando na verdade deveria ter ficado mais barata.

    Alguém poderia me explicar, pois não compreendi o gabarito.

    Obrigado!

  • A questão brinca com as datas focais. No caso da resposta, a data focal 0 é a parcela de 60 dias.

  • Pelos cálculos a resposta certa é a D e não a A. Como rodrigo diz, não faz sentido a dívida aumentar se estão apenas mudando a forma de pagamento.

  • Vamos analisar as alternativas:

    A) Correto. Na equação a seguir o primeiro membro equivale a dívida após a mudança na forma de pagamento, com data focal após 60 dias, enquanto o segundo membro são valores devidos à dívida, também na data focal, após 60 dias da parcela que vence hoje.
    25000(1+0,02)^2 +x = [30000/1.02] + [30.000/(1,02)^4]

    B) Errado. Na equação dada, se nos referenciarmos na parcela de R$ 25.000,00, na data focal de hoje, percebemos que a parcela complementar (x), daqui a 60 dias, não foi atualizada, portanto nem precisaríamos analisar o restante da equação, contudo, o restante da equação está condizente com as condições apresentadas.

    C) Errado. Idêntico ao item (B), só altera a posição da parcela de R$25.000,00.

    D) Errado. Na equação dada, se nos referenciarmos na parcela de R$ 25.000,00, na data focal de hoje, percebemos que a parcela complementar (x), daqui a 60 dias, foi atualizada de forma equivocada, ou seja, deveria ser igual a x/(1,02)^2, assim nem precisaríamos analisar o restante da equação, contudo, o restante da equação está condizente com as condições apresentadas.

    E) Errado. Na equação dada, se nos referenciarmos na parcela de R$ 25.000,00, na data focal de hoje, percebemos que a parcela complementar (x), daqui a 60 dias, foi atualizada de forma equivocada, ou seja, deveria ser igual a x/[(1,02)^2], assim nem precisaríamos analisar o restante da equação, contudo, o restante da equação deveria ser 30.000/[(1,02)^3]+30.000/[(1,02)^6].


    Gabarito da Professora: Letra A.
  • NAo entendi , partir pra outra

ID
3082516
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Para comprar um caminhão, o Sr. Luiz realizou uma pesquisa em 3 concessionárias e obteve as seguintes propostas de financiamento:


− Concessionária Alfa: Entrada de R$ 48.000,00 + 1 prestação de R$ 106.090,00 após 30 dias da entrada.


− Concessionária Beta: Entrada de R$ 49.000,00 + 1 prestação de R$ 106.090,00 após 60 dias da entrada.


− Concessionária Gama: Entrada de R$ 49.000,00 + 2 prestações de R$ 53.045,00 para 30 e 60 dias após a entrada, respectivamente.


Sabendo que a taxa de juros compostos era de 3% ao mês, a melhor proposta para a aquisição do caminhão foi a da concessionária

Alternativas
Comentários
  • É preciso trazer todas as parcelas ao valor presente e somar com o valor da entrada.

    Para trazer as parcelas ao valor presente: valor da parcela / valor do juros ^ ao tempo

    Trazendo todas as opções de compras ao valor presente, temos que:

    Alfa = R$48.000,00 + (R$106.090,00 / 1,03) = R$ 48.000,00 + R$ 103.000,00 = R$ 151.000,00

    Beta = R$ 49.000,00 + (106.090 / 1,03 * 1,03) = R$ 49.000,00 + R$ 100.000,00 = R$ 149.000,00

    Gama = R$ 49.000,00 + (53.045,00 / 1,03) + (53.045,00 / 1,03 * 1,03) = R$ 49.000,00 + R$ 51.000,00 + R$ 50.000,00 = R$ 150.000,00

  • Pedro Tavares, só uma observação: o valor a ser cobrado pela Gama é 150.500. Você se equivocou na divisão de 53045/1,03 = 51.500.

  • Alfa:

    Entrada 48000

    Parcela (a valor presente): 106.090/1,03 = 103.000

    Total efetivo: 151.000

    Beta:

    Entrada: 49.000

    Parcela (a valor presente): 106.090/(1,03)^2 = 106090/1,0609 = 100.000

    Total efetivo: 149.000

    Gama:

    Entrada: 49.000

    Parcelas (a valor presente):

    30 dias: 53.045/1,03=51.500

    60 dias: 53.045/(1,03)^2 = 53.045/1,0609 = 50.000

    Total efetivo: 49.000+.51.500+.50.000 = 150.500

    Melhor proposta: Beta (gabarito letra c)


ID
3082522
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma determinada pessoa deseja comprar uma televisão e a loja ofereceu as seguintes condições:


a. Preço à vista = R$ 3.200,00.


b. Condições a prazo = entrada de R$ 1.000,00 e R$ 2.497,00 em 90 dias.


A taxa de juros simples mensal cobrada na venda a prazo é, em % ao mês,

Alternativas
Comentários
  • J=(C.I.T)/100

    J= (1000+2497)-3200 = 297

    C= 3200-1000 = 2200 Necessita diminuir o valor à vista pelo valor dado na entrada.

    J=(C.I.T)/100

    297=(2200.i.3)/100

    297=66i

    i=4,5

  • Acredito que essa questão seja muito mais de interpretação.

    A fórmula de juros simples é essa: J = c.i.t/100

    Condições a prazo: 1000 + 2497 = 3497

    Valor à vista: 3200, logo 3497 - 3200 = R$ 297 (esse é o valor só de juros).

    297 o juros, 2497 o valor do montante com juros, logo: C = M-J (C = 2497 - 297 = 2000),

    Período: 90 dias, mas como considerando em meses = 3 meses.

    Vamos aplicar a fórmula e aí fica fácil a resolução:

    J = c.i.t/100

    297 = 2200.i.3/100

    297 = 22.i.3

    297 = 22.3.i

    297 = 66.i (número de um lado, letra do outro. o 66 passa dividindo)

    297/66 = i

    4,5 = i

    Ou seja, a taxa de juros foi de 4,5% (4,50 como no gabarito).

  • A vista = 3.200

    A prazo = entrada de 1.000. Portanto, valor financiado = 2.200

    Juros simples de x% a.m

    2.497 (em 90 dias (3 meses)).

    Portanto: 2.497-2.200 = 297 (juros totais)

    297/3 (meses) = 99 mês. Este valor corresponde aos juros mensais

    99/2.200 = 0,045 (4,5%)

  • Pq não dá pra fazer uma regra de 3 e ver o que realmente aumentou ? E depois divide por três pra saber ao mês ( só divide pq é juros simples )
  • Os juros incidem sobre R$ 2.200, e não sobre R$ 3.200. Por isso a resposta é a letra d, e não a c.

  • Resposta: alternativa D.

    Comentário no canal “good math” no YouTube: 8:54s

    https://youtu.be/QengezqlXYo


ID
3082525
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A Cia. Devedora adquiriu um imóvel para ser pago em 4 prestações iguais de R$ 30.000,00, vencíveis em 30, 60, 120 e 180 dias, respectivamente. A taxa de juros composta cobrada foi de 3% ao mês. Se a Cia. Devedora desejasse comprar o imóvel à vista, a equação que permite identificar o valor que a Cia. desembolsaria, identificado pela variável x, é

Alternativas
Comentários
  • 3%= 0,03 => 1+0,03= 1,03.

    30DIAS = 1MÊS

    60DIAS = 2MESES

    120DIAS = 4MESES

    180DIAS = 6MESES

    GABARITO = C


ID
3082528
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A Cia. Pedras Belas obteve um empréstimo de R$ 1.000.000,00, no dia 01/10/2017, e pagou à instituição financeira, na mesma data, R$ 12.000,00 de taxa de abertura de crédito e R$ 829,77 referentes a outras taxas. O empréstimo vencia integralmente (principal e juros) em 31/12/2017. Sabendo que a taxa de juros composta cobrada pelo banco foi de 2% ao mês e considerando os meses com 30 dias, o custo efetivo no período da operação foi, em %,

Alternativas
Comentários
  • 1.000.000 x (1,02)ˆ3= 1.061.208

    1.000.000 - 12.000 - 829,77 = 987.170,23

    1.061.280/987.170,23 = 1,075

  • Não entendi essa questão.

  • Não entendi tbm. Ele pega 1 milhão , usa 12.829,77 para pagar encargos ( não é pra pagar o empréstimo ) Diante disso , esse valor vai se somar ao valor do empréstimo e não diminuir como se tivesse abatendo. Em nenhum momento falou que era abatimento e nem faz sentido tbm. Se alguém puder me explicar no erro da minha visão :/
  • ridiculo, nunca vi favorecer, isso nao tem lógica. tem que colocar explicitamtne no sentido de abtimento. como não está, é uma taxa de acrescimo


ID
3082531
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Atuarial
Assuntos

Sobre os Regimes Financeiros dos planos de benefícios que podem ser adotados pelos Regimes Próprios de Previdência Social − RPPS, tendo em vista o equilíbrio financeiro e atuarial, considere:


I. Regime de Capitalização no qual as contribuições estabelecidas no plano de custeio, a serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas, acrescidas ao patrimônio existente, às receitas por ele geradas e a outras espécies de aportes, sejam suficientes para a formação dos recursos garantidores à cobertura dos compromissos futuros do plano de benefícios e da taxa de administração.


II. Regime de Repartição de Capitais de Cobertura, em que as contribuições estabelecidas no plano de custeio, a serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas, em um determinado exercício, sejam suficientes para a constituição das reservas matemáticas dos benefícios iniciados por eventos que ocorram nesse mesmo exercício, admitindo-se a constituição de fundo previdencial para oscilação de risco. 


III. Regime de Repartição Simples, em que as contribuições estabelecidas no plano de custeio, a serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas, em um determinado exercício, sejam suficientes para o pagamento dos benefícios nesse exercício, sem o propósito de acumulação de recursos, admitindo-se a constituição de fundo previdencial para oscilação de risco. 



Está correto o que consta em 

Alternativas

ID
3082534
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Atuarial
Assuntos

Sobre a Avaliação Atuarial e o Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial − DRAA dos Regimes Próprios de Previdência Social − RPPS, considere:


I. A avaliação atuarial é um estudo técnico desenvolvido pelo atuário, baseado apenas nas características econômicas da população, com o objetivo de estabelecer, de forma suficiente, os recursos necessários para a garantia dos pagamentos dos benefícios previstos pelo plano.


II. As avaliações e reavaliações atuariais indicarão o valor presente dos compromissos futuros do plano de benefícios do RPPS, suas necessidades de custeio e o resultado atuarial.


III. O Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial − DRAA registra de forma resumida as características gerais do plano e os principais resultados da avaliação atuarial.

IV. A Avaliação Atuarial indicará o plano de custeio necessário, a partir de sua realização, para a cobertura do custo normal e do custo suplementar do plano de benefícios do RPPS. 



Está correto o que consta APENAS em 

Alternativas

ID
3082537
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Atuarial
Assuntos

Fazem parte da Nota Técnica Atuarial dos Regimes Próprios de Previdência Social − RPPS os seguintes elementos mínimos e obrigatórios:


I. Hipóteses Biométricas, Demográficas, Financeiras e Econômicas.


II. Modalidade dos benefícios assegurados pelo RPPS.


III. Regimes Financeiros e Métodos de financiamento por benefício assegurado pelo RPPS.


IV. Utilização de taxa de juros real de 7% a.a.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • PORTARIA No 403, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2008. (Publicada no D.O.U. de 11/12/2008 e republicada no D.O.U. de 12/12/2008) 

    NOTA TÉCNICA ATUARIAL 

    Elementos Mínimos

    1. Objetivo

    2. Hipóteses Biométricas, Demográficas, Financeiras e Econômicas. 2.1. Tábuas Biométricas; 2.2. Expectativa de Reposição de Servidores Ativos; 2.3. Composição Familiar; 2.4. Taxa de Juros Real; 2.5. Taxa de Crescimento do Salário por Mérito; 2.6. Projeção de Crescimento Real do Salário por Produtividade; 2.7. Projeção de Crescimento Real dos Benefícios do Plano; 2.8. Fator de Determinação do Valor Real ao Longo do Tempo dos Salários; 2.9. Fator de Determinação do Valor Real ao Longo do Tempo dos Benefícios.

    3. Modalidade dos benefícios assegurados pelo RPPS.

    4. Regimes Financeiros e Métodos de financiamento por benefício assegurado pelo RPPS.

    5. Metodologia de cálculo para cada benefício assegurado pelo RPPS e suas evoluções dos benefícios assegurados pelo RPPS, contribuições e reservas de natureza atuarial. 5.1. Expressão de cálculo do Custo Anual para os Benefícios Futuros (Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos), no regime de Repartição Simples. 5.2. Expressão de cálculo do Custo Anual para os Benefícios Futuros (Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos), no regime de Repartição de Capital de Cobertura. 5.3. Expressão de cálculo Valor Atual dos Benefícios Futuros (Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos) no regime de Capitalização. 5.4. Expressão de cálculo do Valor Atual das Contribuições Futuras do Ente Federativo (Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos); 5.5. Expressão de cálculo do Valor Atual das Contribuições Futuras do Ativo, Aposentado e Pensionista (Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos); 5.6. Expressão de cálculo do Valor Atual dos Salários Futuros; 5.7. Expressão de cálculo e evolução das Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder e Concedidos; 5.8. Expressão de cálculo da alíquota de contribuição, segregada por Ente Federativo, por Servidores Ativos, Aposentados e Pensionistas.

    6. Metodologia de cálculo da Compensação Previdenciária a Receber e a Pagar.

    7. Parâmetros da Segregação da Massa, quando for o caso


ID
3082543
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considere uma mulher aposentada de 65 anos de idade, e que recebe mensalmente R$ 2.000,00 de benefício, pagos postecipadamente.


Dados de comutação:

D65 = 387,7234; N65 = 5.170,7089; N66 = 4.782,9855


Utilizando-se a tábua atuarial AT-2000 feminina, taxa de juros de 5% a.a. e sabendo-se que ela recebe 12 pagamentos por ano, a reserva matemática de benefício concedido, em R$, será igual a

Alternativas

ID
3082546
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considere um homem de 35 anos de idade que deseja contratar um plano de previdência para receber uma renda anual no valor de R$ 12.000,00, vitalícia, antecipada, que será paga quando este se aposentar aos 60 anos de idade.


Dados de comutação:

D35 = 1.774,6334; D60 = 487,2322; N35 = 32.534,2508; N36 = 30.759,6175; N60 = 6.674,8699; N61 = 6.187,6377.


Utilizando-se a tábua atuarial AT-2000M e taxa de juros de 5% a.a., o valor da contribuição única pura a ser paga pelo participante no momento da contratação do plano, será, em R$, igual a

Alternativas
Comentários
  • Como não sei fazer a conta pela tábua atuarial, resolvi pela lógica.

    Sabendo que ele quer uma renda perpétua de 12.000,00 ao ano, a taxa de 5% a.a. você consegue encontrar o valor do montante necessário para se obter esses juros anuais fórmula:

    R (renda) = VP x i

    12.000 = VP x 0,05

    VP = 240.000,00

    Se a pessoa vai fazer uma aplicação única aos 35 anos de idade e deixar render por 25 anos à taxa de 5% a.a., logo elimina-se as alternativas 'a', 'c' e 'e' por conterem valores muito próximos ou maior que o necessário.

    As alternativas restantes (45K e 41,8K) apresentam valores muito próximos, daí, o enunciado diz que a pessoa quer receber a renda de forma antecipada. Logo, ela terá um desembolso maior que se fosse da forma postecipada (+ comum no mercado). Assim, o gabarito é a Letra B (R$ 45.135,20).

  • PUP = (N60 / D35) x R

    PUP = (6674,8699 / 1774,6334) x 12000

    PUP = 45135,2

  • Não sei nem sair do lugar . Pula pra outra ...