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Prova IDECAN - 2016 - SEARH - RN - Professor de Matemática


ID
1835023
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!" O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!"

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica", do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

(Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

De acordo com o texto, a alternativa em que a palavra sublinhada tem seu significado corretamente indicado é

Alternativas
Comentários
  • LETRA A: EFÊMERO: adj. Transitório; que tem pouca duração; que é breve; momentâneo; característica do que é temporário.                FUGIDIO: adj. Que possui o hábito de fugir; acostumado a escapar. SENTIDO FIGURADO: Que termina facilmente; que não dura muito; fugaz ou efêmero

  • Mimética vem de mimetismo, ou seja, processo pelo qual um ser se ajusta a uma nova situação; adaptação.

    Há aí uma pegadinha, pois a pessoa pode lembrar de mímica e fazer uma relação com o gestual.

    Resposta certa - Letra A

  • fugidio -  adj.Que possui o hábito de fugir; acostumado a escapar.Que tem culpa por deserção; fugitivo: o réu fugidio será devidamente punido.[Figurado] Que termina facilmente; que não dura muito; fugaz ou efêmero.[Figurado] Que não interage; que evita o contato social; antissociável ou esquivo: aluno fugidio.(Etm. do latim: fugitivus.a.um)

    /////////////////////////////////////

    Fugaz -  é um adjetivo de dois gêneros da língua portuguesa com origem no termo latim fugax e que descreve alguma coisa veloz que foge ou corre com rapidez. No sentido figurado significa algo transitório ou efêmero. Fugaz é alguma coisa que é fugidia, dura pouco e por isso está relacionada com os verbos escapar e fugir. No que diz respeito à etimologia, esta palavra deu origem ao termo "fugitivo".

    "Tudo estava correndo muito bem até que um dia acabou de repente. Foi mais um caso de amor fugaz."

    /////////////////////////////////

    ornamento - s.m.Ação ou efeito de ornamentar.Tudo o que orna ou serve para ornar; ornato.[Arquitetura] Parte de uma obra que, embora não seja um elemento essencial, participa da sua decoração.[Figurado] Qualidade de expressão.O que dá lustre ou glória.Tudo o que enfeita ou adorna.[Música] Notas representadas por signos destinados a dar flexibilidade ao contorno de uma melodia (trinado, mordente, grupeto, apojatura). (Sin.: adorno, atavio, enfeite.).

    ///////////////////////////////////

    provimento - s.m.Abastecimento; ação ou efeito de prover, de abastecer, de providenciar.Provisão; os produtos alimentícios para consumo humano; reserva de alimentos.Ocupação de determinada função do setor público.Preocupação; ato de se preocupar, de ter consideração.[Jurídico] Recurso que se opõe a decisões judiciais inferiores, deferido pelos tribunais superiores.[Jurídico] Prescrição ou exigência de teor administrativo expedida pelo juiz corregedor.

    ////////////////////////////////////////////////////////////

    Mimética - Vem da palavra mimese que significa imitação

    As obras de artes são miméticas por que são copiadas de algum lugar,nem que seja da sua cabeça

    ////////////////////////////////////////////////////

    conivência - s.f.Ação de ser conivente. Cumplicidade, conluio.(Do Lat. conniventia)

    Conivência é sinônimo de: co-participação, cumplicidade

    ////////////////////////////////////////////////////

    inclemência -  s.f.Que não possui clemência; falta de piedade.Característica ou particularidade da pessoas que é inclemente.Ação ou comportamento que expressa crueldade.[Figurado] Em que há severidade; desumanidade.[Figurado] Que não perdoa ofensas; dureza.[Figurado] Temperatura rigorosa: a inclemência das baixas temperaturas.(Etm. do latim: inclementia.ae)

  • Só tenho uma coisa a dizer... ou melhor, esquece!

    BANCA SACANA!

  • realmente me lembrou mímica e por isso chutei essa rs

  • a-

    fugidio - breve, caduco, descontinuado, efêmero, finito, fugaz.e.g: o qc foi bom durante um momento fugidio

    mimetico significa algo que imita


ID
1835026
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!" O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!"

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica", do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

(Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

Considerando as funções sintáticas dos termos em destaque, assinale o único que se DIFERENCIA dos demais quanto à função exercida.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A: função sintática de O.D. Nas demais letras função sintática de sujeito.

  • a) “… que sentimos a força criadora…" (1º§) (Objeto direto) 

     

    b) “Ainda bem que a natureza sabe escolher..." (7º§) (Sujeito)

     

    c) “Quando o homem está inspirado, nada o detém." (5º§) (Sujeito)

     

    d) “O desejo começará a fazer as pazes com o coração…" (2º§) (Sujeito)

     


ID
1835029
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!" O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!"

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica", do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

(Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

“... devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração..." (6º§)


Nessa frase, a oração sublinhada traz uma ideia de

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra D.

    O trecho sublinhado representa oração subordinada adverbial consecutiva, pois demonstra consequência da ação expressa na oração principal: o poder da mensagem causa surpresa e admiração em relação à obra. Além de conectadas por conjunções e locuções conjuntivas típicas (que, de modo que etc.), as orações consecutivas são frequentemente antecedidas pelas construções tão ... que, tanto ... que ou tamanho ... que. Nesta questão, a utilização da primeira construção supramencionada é evidente.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Dica!

    Se na primeira oração vier palavras começadas em "t", tais quais tanto, tal, tamanho ou tão, o "que" da segunda oração expressa consequência.

  • “... devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que (por consequencia) aquela obra provocará surpresa e admiração..."
     

  • Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a consequência da principal. São elas: de sorte que, de modo que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc.

  • a) causa. = Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque )

    b) conclusão= A FIM DE, LOGO, PORTANTO, Por conseguinte, por isso, assim...

    c) concessão=EMBORA, AINDA QUE, CONQUANTO, APESAR DE, MESMO QUE...

    d) consequência = ( POR CONSEQUÊNCIA...O MOTIVO PELO QUAL...)

  • Resposta: Letra D.


    Dica: depois do "Tzão" vem a consequência

    "Tzão"=tal, tão, cada, tanto, tamanho

  • CONSECUTIVAS

     

    tal, tanto, tamanho, tão na Oração principal e o que na oração subordinada

  • Gabarito: Letra D

    O FATO DE (CAUSA)... FAZ COM QUE(CONSEQUÊNCIA)

    O FATO DO quadro devolver ao avaliador uma mensagem tão poderosa FAZ COM QUE aquela obra provoque surpresa e admiração..

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!

  • GABARITO - D

    Para fins de revisão: Após o Tesão vem a Consequência

    Tão , Tanto , Tanta + QUE = Consecutiva

  • A questão é sobre orações subordinadas e quer que identifiquemos o valor semântico da oração destacada em “... devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração...". Vejamos: 

     .

    Orações Subordinadas Adverbiais: funcionam como adjuntos adverbiais da oração principal. Aparecem introduzidas por conjunções adverbiais. Sua classificação é feita conforme o sentido da circunstância adverbial que expressam. Podem ser: temporais, proporcionais, finais, causais, consecutivas, conformativas, condicionais, comparativas e concessivas.

     .

    A) causa.

    Errado.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como...

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes.

     .

    B) conclusão.

    Errado.

    Oração coordenada sindética conclusiva: tem o valor semânticos de conclusão, fechamento, finalização ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     .

    C) concessão.

    Errado.

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as justificativas apresentadas pela banca.

     .

    D) consequência.

    Certo. Em "que aquela obra provocará surpresa e admiração" temos uma oração subordinada adverbial consecutiva (antecedida por "tão").

    Oração subordinada adverbial consecutiva: exprime consequência do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

     .

    Gabarito: Letra D


ID
1835032
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!" O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!"

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica", do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

(Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

Há ERRO na indicação da passagem do texto a que se refere o pronome destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Em B, isso se refere a beleza ideal. Estou certo?

  • Resposta: Letra B.

    Analisando o terceiro parágrafo desde o início, tem-se: "O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz...". Nesse caso, o pronome demonstrativo isso não retoma apenas a expressão o belo natural, mas o evento apresentado: a relação de imitação (mímese) entre o belo natural e o belo artístico torna a arte ecológica sedutora.

    Em resposta a recurso, a Banca Examinadora argumenta sinteticamente nesse sentido: "O pronome 'isso' se refere ao mimetismo, à junção do 'belo natural' com o 'belo artístico' e não somente ao 'belo natural'".

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Questãozinha do capiroto. GAB B

  • eu achei que isso era as linhas kkk passei tempo pra entender que era paragrafo 6{


ID
1835035
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!" O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!"

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica", do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

(Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

A expressão sublinhada que exerce uma função sintática DIFERENTE das demais por ser considerada um adjunto e não um complemento é

Alternativas
Comentários
  • fotógrafo da natureza.


    Da natureza - Adjunto adnominal

    Fotógrafo - SUBSTANTIVO CONCRETO


    Quanto as demais são Complemento Nominal

  • ADJUNTO ADNOMINAL                           X                 COMPLEMENTO NOMINAL
    - Liga-se a substantivos concretos                                - Liga-se a substantivos abstratos, adjetivos ou advérbios.
    - Tem sentido ATIVO                                                    - Tem sentido PASSIVO
    - Indica ideia de posse                                                  - Não expressa ideia de posse

  • Complemento Nominal (Completa o sentido do nome):

    Sempre terá preposição, completando nomes transitivos, seja um adjetivo, um advérbio ou um substantivo.

    Adjunto Adnominal: (Qualifica/ Especifica):

    Modifica um substantivo, qualificando-o, especificando-o. Seja através:

    Adjetivos: As casas (antigas).

    Artigo: (As) estrelas.

    Numerais: (Três) ávores caíram.

    Pronomes adjetivos: (Aqueles) pratos estão quebrados.

     

  • a) perda do efêmero. (perda -> substantivo abstrato, logo, do efêmero -> complemento nominal)

     

    b) meio da natureza. (meio -> substantivo abstrato, logo, da natureza -> complemento nominal)

     

    c) momento da criação. (momento -> substantivo abstrato, logo, da criação -> complemento nominal)

     

    d) fotógrafo da natureza. (fotografo -> substantivo concreto, logo, da natureza -> adjunto adnominal)

  • A letra D e a alternativa mais correta
  • Eu acho uma coisa mega dificil essa diferença! 

    Meio da natureza - meio natural, qdo vc pode transformar em adjetivo num se torna adjunto adnominal?

    Fotografo natural - esse tb poderia se enquadrar nisso.

    Esse argumento de substantivo abstrato e concreto, sinceramente, acho uma droga! Sei que é ensinado pela gramática, mas essa direnciaação não é 100%. Abstrato é ação, sentimento, estado e qualidade. Meio é o que dentro desta classificação? E qto a ativo e passivo o meio é passivo pq?

     

    Porra, tinha na lista negra abolir hífen, mas agora é com todas as minhas forças essa coisas nem lá nem cá desses dois infelizes: complemento nominal e adjunto adnominal. 

    Vão-te! 

  • A natureza fotografa ou é fotografada?

    Nesse caso ela tem sentido passivo.

    mas sera adjunto por causa que fotografo é subst. concreto

  • O enunciado pede um adjunto e não um complemento.

    Vejamos:

    A. Pelo efêmero é perdido? sim (CN)

    B. A natureza depende de um meio (sinônimo de ambiente/lugar) para existir? sim (CN)

    C. A criação depende de um momento para existir? sim. (CN)

    D. O fotografo depende da natureza para existir? Não (AA)

    Vamos as considerações:

    1.No complemento nominal há sempre relação de dependência ou passividade diferentemente do Adjunto Adnominal.

    2.Na letra A tanto o substantivo "perda" quanto o adjetivo "efêmero" possuem caráter abstrato por se tratar de ação/qualidade.

    3. Ainda na letra A é possível passar da voz ativa para passiva.

    4. Na letra D é notório que a palavra "fotógrafo" é concreto e daria para matar de cara!

    5. Todas as alternativas possuem uma relação de dependência entre os substantivos, menos a letra D.

    Espero ter ajudado!

  • fotografo ser concreto

    #PartiuPosse!

  • ADJUNTO ADNOMINAL              X          COMPLEMENTO NOMINAL

    Primeiramente, nós devemos ficar ligado que o COMPLEMENTO NOMINAL é um termo integrante da oração, ou seja, ele vem pra completar o sentido de um substantivo abstrato, adjetivo, advérbio. Caso ele seja retirado do período, prejudicará o sentido do mesmo. Por outro lado, o ADJUNTO ADNOMINAL é um termo assessório da oração e, por esse motivo, pode ser retirado sem prejudicar o sentido, pois, ele apenas modifica o sentido de um substantivo abstrato ou concreto.

  • GABARITO - D

    Ajuda na resolução:

    Fotógrafo da natureza.

    Fotógrafo Natural

    Em alguns casos, é possível trocar o adjunto adnominal por um adjetivo correspondente.

    Bons estudos!

  • Diferenças entre Adj. Adnominal e Complemento Nominal.

    1º - Se o substantivo for concreto, teremos Adj. Ad.; caso o substantivo seja abstrato, use o próximo passo.

    2º - Se a preposição for diferente de DE, teremos complemento nominal; se a preposição for igual a DE, use o próximo passo.

    3º - Se o termo preposicionado for agente (praticar a ação), teremos adj. adnominal; caso o termo preposicionado seja paciente (sofrer a ação), teremos complemento nominal.

    OBS: A ordem deve ser seguida.

    "Faça o teu melhor, na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores, para fazer melhor ainda."


ID
1835044
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!" O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!"

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica", do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

(Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

O “a" sublinhado que deverá levar o acento indicativo de crase está na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Regra da Crase segundo Rocha Lima

    Nunca acentuá-lo

    •  Antes de palavra masculina

    •  Antes de artigo indefinido

    •  Antes de palavra no plural

    •  Antes do verbo  Letra B e D

    •  Antes de pronome pessoal

    •  Antes de numeral cardinal

    •  Antes de pronome demonstrativo (há exceção – Aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo – que, em razão começarem por a,  podem-se fundir com a preposição)

      Antes de pronome indefinido Letra A

    •  Antes de pronome relativo (Há exceção – dependendo do verbo – a qual, as quais – que em razão de começarem por a, podem-se fundir com a preposição)

    •  Antes de pronome interrogativo

    •  Antes de nome de lugar, que se use sem artigo

    •  Em expressão como frente a frente, gota a gota


    Assim, só nos resta a letra C

  • Resposta: Letra C.

    A alternativa C é a única que não apresenta caso proibitivo de crase; diante de palavra feminina singular, a crase é facultativa. Nas demais opções, a crase é proibitiva: não pode ser utilizada diante de artigo indefinido, como na alternativa A, tampouco diante de verbos, como nas alternativas B e D.
    Espero ter contribuído...
    Abraços!
  • Letra C,  à pessoa os demais  casos  a crase  é proibida.

  • Caso proibitivo

     

    Antes de verbo no Infinitivo

    Antes de pronome indefinido

     

  • Correção.

    a) A criança se dirigiu a uma escola.

    E. Antes do termo 'uma' a crase é proibida. Exemplo: Vou a uma unidade de saúde.

     b) A natureza devastada pôs‐se a gritar por socorro.

    E. Antes de verbos a crase é proibida, porque quebra um regra fundamental (crase = preposição a + artigo feminino/pronome demonstrativo).

    c) Ela entregou o quadro a pessoa que o encontrou. C

    d) O artista sempre está pronto a olhar para a natureza. E

    Antes de verbos a crase é proibida.

  •  a)A criança se dirigiu a uma escola. (P. Indefinido)

     b)A natureza devastada pôs‐se a gritar por socorro. (Infinitivo)

     c)Ela entregou o quadro a pessoa que o encontrou. (LEVA CRASE)

     d)O artista sempre está pronto a olhar para a natureza. (ANTES DE VERBO NÃO USA CRASE)

  • Regras da Crase

     

    Nunca acentuá-lo

    •  Antes de palavra masculina

    •  Antes de artigo indefinido

    •  Antes de palavra no plural

    •  Antes do verbo

    •  Antes de pronome pessoal

    •  Antes de numeral cardinal

    •  Antes de pronome demonstrativo (há exceção – Aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo – que, em razão começarem por a,  podem-se fundir com a preposição)

    •  Antes de pronome indefinido

    •  Antes de pronome relativo (Há exceção – dependendo do verbo – a qual, as quais – que em razão de começarem por a, podem-se fundir com a preposição)

    •  Antes de pronome interrogativo

    •  Antes de nome de lugar, que se use sem artigo

    •  Em expressão repetidas como: frente a frente, gota a gota, cara a cara, atente-se a exceção sempre cobrada em prova (Vis-à-Vis), etc.

     

    Prof Rocha Lima

  • moleza!

  • GABARITO C

     

     

     a) A criança se dirigiu a uma escola. - NÃO EXISTE CRASE ANTES DE ARTIGO INDEFINIDO

     

     b) A natureza devastada pôs‐se a gritar por socorro. NÃO EXISTE CRASE ANTES DE VERBO

     

     c) Ela entregou o quadro a pessoa que o encontrou. GABARITO. CRASE ANTES DE PALAVRA FEMININA E VERBO PEDE TAL PREPOSIÇÃO.

     

     d) O artista sempre está pronto a olhar para a natureza. NÃO EXISTE CRASE ANTES DE VERBO.

  • Assertiva Correta: "C".

    Por eliminação:

    a) A criança se dirigiu a uma escola (proibida a crase diante de "uma", pois é artigo indefinido)

    b) A natureza devastada pôs‐se a gritar por socorro (proibida a crase diante de verbos)

    c) Gabarito.

    d) O artista sempre está pronto a olhar para a natureza (proibida a crase diante de verbos)

  • GABARITO: LETRA C

    Os principais casos em que a crase NÃO ocorre:

    - Diante de substantivos masculinos:

    Andamos cavalo.

    Fomos a pé.

    - Diante de verbos no infinitivo:

    A criança começou a falar.

    Ela não tem nada a dizer.

    - Diante da maioria dos pronomes e das expressões de tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita e dona:

    Diga a ela que não estarei em casa amanhã.

    Entreguei a todos os documentos necessários.

    Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem.

    Peço Vossa Senhoria que aguarde alguns minutos.

    Mostrarei vocês nossas propostas de trabalho.

    Quero informar a algumas pessoas o que está acontecendo.

    Isso não interessa a nenhum de nós.

    Aonde você pretende ir esta hora?

    Agradeci a ele, quem tudo devo.

    - Diante de numerais cardinais:

    Chegou a duzentos o número de feridos.

    Daqui a uma semana começa o campeonato.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1835098
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para que se conquiste a inclusão social, a educação escolar NÃO deve fundamentar‐se em:

Alternativas
Comentários
  • Para que se conquiste a inclusão social, a educação escolar deve fundamentar-se na ética e nos valores da liberdade, na justiça social, na pluralidade, na solidariedade e na sustentabilidade, cuja finalidade é o pleno desenvolvimento de seus sujeitos, nas dimensões individual e social de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, compromissados com a transformação social.

    http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192

  • b) Singularidade.

  • A possibilidade de alguns professores considerarem o processo de inclusão escolar pluralidade de desenvolvimento vem proporcionar espaço aos excluídos, com o resguardo de suas singularidades e, necessariamente, identidades diferenciadas, para que, assim, esses alunos possam assumir a construção e a constituição de suas próprias relações escolares e, em conseqüência, sociais (Vaistman, 1995).

    Portanto a SINGULARIDADE  aponta para sijeitos ao mesmo tempo difernetes e únicos na forma de aprender e convicer.

  • a educação escolar tem q ser formação integral do aluno – suas capacidades e seus talentos – e de um ensino participativo. Construir alternativas que possibilitem a emancipação social, fazendo opção política por um compromisso contra as discriminações, as desigualdades e o respeito à diversidade cultural. é ressignificação do papel da escola com professores, pais e comunidades interessadas, bem como de adoção de formas mais solidárias e plurais de convivência. Para terem direito à escola, não são os alunos que devem mudar, mas a escola.


ID
1835104
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação à promoção, aceleração de estudos e classificação marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

(     ) No ensino médio a figura da promoção e da classificação pode ser adotada em qualquer ano, série, exceto no primeiro ano.

(     ) A LDB estabeleceu que a escola poderá reclassificar os estudantes somente quando se tratar de transferências entre estabelecimentos situados no território brasileiro.

(     ) Nenhum estabelecimento de educação básica, sob nenhum pretexto, pode recusar a matrícula do estudante que a procura.

(     ) A possibilidade de aceleração de estudos destina‐se a estudantes com algum atraso escolar, aqueles que, por alguma razão, encontram‐se em descompasso de idade.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito  C

    Art. 48. A promoção e a classificação no Ensino Fundamental e no Ensino Médio podem ser utilizadas em qualquer ano, série, ciclo, módulo ou outra unidade de percurso adotada, exceto na primeira do Ensino Fundamental, alicerçando-se na orientação de que a avaliação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

    Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

    § 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais.

  • c) F, F, V, V.


ID
1835110
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito das múltiplas infâncias e adolescências, analise as afirmativas a seguir.

I. Os alunos do ensino fundamental regular são crianças e adolescentes de faixas etárias cujo desenvolvimento está marcado por interesses próprios, relacionando aos seus aspectos físico, emocional, social e cognitivo, em constante interação.

II. Durante a etapa da escolarização obrigatória que os alunos entram na puberdade e se tornam adolescentes. Esse é, pois, um período em que se deve intensificar a aprendizagem das normas da conduta social.

III.Nos anos iniciais do ensino fundamental, a criança desenvolve a capacidade de representação, indispensável para a aprendizagem da leitura, dos conceitos matemáticos básicos e para a compreensão da realidade que a cerca, conhecimentos que se postulam para esse período da escolarização.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  •  d) I e III, apenas.

  • Erro da II:

    Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a criança desenvolve a capacidade de representação, indispensável para a aprendizagem da leitura, dos conceitos matemáticos básicos e para a compreensão da realidade que a cerca, conhecimentos que se postula para esse período da escolarização [...]  Esse é, pois, um período em que se deve intensificar a aprendizagem das normas da conduta social, com ênfase no desenvolvimento de habilidades que facilitem os processos de ensino e de aprendizagem. 

    Fonte: DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS ESPECÍFICAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL. <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=2850-subsidios-ensinofundamental&Itemid=30192>


ID
1835119
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O conhecimento humano, dependendo das diferentes referências, é explicado diversamente em sua gênese e desenvolvimento, o que condiciona conceitos diversos de homem, mundo, cultura, sociedade, educação etc. Dentro de um mesmo referencial, é possível haver abordagens diversas, tendo em comum apenas os diferentes primados: ora do objeto, ora do sujeito, ora da interação de ambos. O conjunto das pedagogias, segundo Libâneo, divide‐se em dois grupos: a pedagogia liberal e a pedagogia progressista. Acerca das tendências pedagógicas, analise.

I. A pedagogia liberal sustenta a ideia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com as aptidões individuais, por isso os indivíduos precisam aprender a se adaptar aos valores e às normas vigentes na sociedade de classes através do desenvolvimento da cultura individual.

II. A pedagogia progressista tem‐se manifestado em três tendências: a libertadora, mais conhecida como pedagogia de Paulo Freire; a libertária, que reúne os defensores da autogestão pedagógica; a crítico‐social dos conteúdos que, diferentemente das anteriores, acentua a primazia dos conteúdos no seu confronto com as realidades sociais.

III. A educação brasileira, pelo menos nos últimos cinquenta anos, tem sido marcada pelas tendências progressistas nas suas formas ora conservadora, ora renovada. E se dividem em quatro abordagens: a tradicional, a renovada progressivista, a renovada não diretiva e a tecnicista.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Item III. A educação brasileira, pelo menos nos últimos cinquenta anos, tem sido marcada pelas tendências progressistas nas suas formas ora conservadora, ora renovada. E se dividem em quatro abordagens: a tradicional, a renovada progressivista, a renovada não diretiva e a tecnicista. 

    Não é a tendência progressista, mas a liberal que se divide em tradicional, renovada progressivista, renovada diretiva e tecnicista. 

  • As tendências pedagógicas são divididas em liberais e progressistas. A pedagogia liberal acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos para desempenhar papéis sociais, baseadas nas aptidões individuais. Dessa forma, o indivíduo deve adaptar-se aos valores e normas da sociedade de classe, desenvolvendo sua cultura individual. Com isso as diferenças entre as classes sociais não são consideradas, já que, a escola não leva em consideração as desigualdades sociais. Existem quatro tendências pedagógicas liberais:Tradicional, Renovada, Renovada- não diretiva e Tecnicista. 

    Já as tendências pedagógicas progressistas analisam de forma critica as realidades sociais, cuja educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade. Ela assume um caráter pedagógico e político ao mesmo tempo. É divida em três tendências: Libertadora, Libertaria e Critico Social dos conteúdos. 

  • Questão estilo ctrl+c ctrl+v...

  • Progressista = Libertadora, Libertária e "Crítico social dos conteúdos"  ou "Histórico-Crítica".

  • d) I e II, apenas.

  • I. A pedagogia liberal sustenta a ideia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com as aptidões individuais, por isso os indivíduos precisam aprender a se adaptar aos valores e às normas vigentes na sociedade de classes através do desenvolvimento da cultura individual.

    Certo! A pedagogia liberal possui papel de fazer o indivíduo adequar-se à realidade social, valorizando, nesse sentido, aptidões individuais que devem se adequar aos padrões da sociedade.

    II. A pedagogia progressista tem‐se manifestado em três tendências: a libertadora, mais conhecida como pedagogia de Paulo Freire; a libertária, que reúne os defensores da autogestão pedagógica; a crítico‐social dos conteúdos que, diferentemente das anteriores, acentua a primazia dos conteúdos no seu confronto com as realidades sociais. Certo! A pedagogia progressista, segundo Libâneo, manifesta-se pela pedagogia libertadora, pela pedagogia libertária e pela pedagogia crítico-social dos conteúdos.

    III. A educação brasileira, pelo menos nos últimos cinquenta anos, tem sido marcada pelas tendências progressistas nas suas formas ora conservadora, ora renovada. E se dividem em quatro abordagens: a tradicional, a renovada progressivista, a renovada não diretiva e a tecnicista.

    Errado! As tendências progressistas são: Libertadora, Libertária e Crítico-Social dos Conteúdos. As tendências “tradicional”, “renovada progressivista”, “renovada não-diretiva” e “tecnicista” são consideradas liberais.

    GABARITO: alternativa “D”


ID
1975093
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma festa, os convidados presentes devem escolher pelo menos um e no máximo dois tipos de bebidas dentre os três tipos disponíveis: refrigerante, vinho e água. Sabe‐se que 28 convidados escolheram refrigerante; 19 escolheram vinho; e, 22 escolheram água. Assim, se nessa festa compareceram 57 convidados e apenas cinco escolheram vinho e, também, água; então, o número de convidados que escolheu apenas refrigerante é:

Alternativas
Comentários
  • Como 19 escolheram vinho e 22 escolheram água, e  5 pessoas escolheram vinho e água, teremos que: 

    19-5= 14 só vinho e 22-5= 17 só água.

    Como apenas 57 pessoas apareceram na festa, teremos 57-5-14-17=21 pessoas que beberam refrigerante. 

  • Acho essa questão errada, nada me diz que as 14 pessoas beberam só vinho, pois podia ter sido 1 que bebeu só vinho e as outras 13 beberam vinho e refri. Do mesmo jeito nada diz que as 17 beberam só água. Ficando assim quem bebeu somente refri pode ter sido entre nenhuma(pois poderiam ter bebido refri e agua ou refri e vinho) até a 21 pessoas.

     

    Faltou informação. 

  • O grande lance da questão é saber que se a festa tem 57 convidados, e foram feitas 69 escolhas ( 28 Ref. + 19 Vi. + 22 Ag.), logo 12 convidados fizeram duas escolhas de bebidas. Como dito no enunciado, podemos notar que 5 pessoas dessas 12 já escolheram vinho e água. Logo, 7 pessoas escolheram ou V + R ou A + R.   A questão deseja saber somente os que pediram refrigerante, então não importa saber as outras combinações, mas apenas quem bebeu refri => 28 - 7 = 21 convidados.

  • divide em bolinhas e;

    com intersecção entre vinho e agua, subtrai 22 de 5  e 19 de 5; 

    totalizando 17 + 14 + 5 = 36 que escolheram agua e vinho;

    o resto é a resposta....

     

  • Definindo algumas variáveis:

    Apenas vinho = V                   Vinho e água = VA = 5 -> Valor ado no enunciado

    Apenas água = A                   Refri e água = RA

    Apenas Refri = R                    Refri e vinho = RV

     

    V = 19 - 5 - RV => V = 14 - RV;             --> QUEM SÓ TOMOU VINHO É: TODOS QUE ESCOLHERAM VINHO - RV - VA

    A = 22 - 5 - RA => A = 17 - RA;            ---> MESMO RACIOCINIO ANTERIOR

    R = 28 - RA - RV

     

    Total = V + A + R + RA + RV + AV

    Substituindo pelos valores anteriores:

    57 = R + 17 - RA + 14 - RV + RA + RV + 5      -> RA E RV SAO CANCELADOS

     

    R = 21   -> 21 pessoas tomaram apenas refrigerante!

     

  • A melhor forma de resolver essa questão é utilizando o diagrama de Venn. Muito mais fácil e rápido.

  • a questão afirma que ngm poderia escolher os 3, então no diagrama de venn a intersecção das 3 é 0.

    somando os 3 e subtraindo a intersecção de vinho+água (5), tem:

    19+28+22 - 5 = 64

    64 - 57 (total) = 7

    7: nº de pessoas que tomaram refrigerante + (vinho ou água)

    28 - 7: 21 apenas refrigerante. 

  • da primeira vez que li, não percebi no enunciado que eles só poderiam escolher 1 ou 2 duas bebidas. Isso muda tudo. Cancela a interseção com as 3 bebidas

  • comentário Roberto Lopes Homrich muito bom

  • Refri: 28

    Vinho: 19

    Água: 22

    Vinho e água: APENAS 5

    total de convidados: 57

    A questão diz que só pode escolher NO MÁXIMO 2 bebidas, então a interseção das 3 é 0.

    Convidados que beberam APENAS: 19 - 5= 14

    Convidados que beberam APENAS água: 22 - 5= 17

    soma tudo: 17 + 14 + 5= 36

    Convidados que beberam APENAS refri: subtrai 36 do total de convidados -> 57 - 36= 21


ID
1975096
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um verão, trabalhando seis dias por semana durante quatro horas por dia, uma formiga gasta seis semanas para carregar certo número de grãos de açúcar. Dessa forma, se trabalhar com eficiência 20% maior, mas durante apenas cinco dias por semana, três horas por dia, o número de semanas que gastará para carregar o mesmo número de grãos de açúcar no mesmo trajeto será:

Alternativas
Comentários
  • 6 dias = 4 horas = 6 semanas será 6x4x6=144 horas de trabalho total.

    5 dias = 3 horas = 5x3 = 15 horas semanais. 144/15= 9,6 semanas.

    Se a eficiência é 20% melhor, temos que:

    6 semanas está para 100%

    x semanas está para 20%

    Logo x=1,2 semanas a menos.

    9,6-1,2 = 8,4 semanas.

    Pela regra do algarismo significativo: 8,4 está mais próximo de 8.

  • -Primeiro trabalho (T'): 6dias/semana 4h/dia em 6semanas

    -Segundo trabalho (T"): 5dias/semana 3h/dia em x semanas

    *Temos um cálculo inversamente proporcional entre o tempo (horas trabalhadas) e trabalho (T)

    *Temos também que T' =/= T" tal que T"=(T' - 1T'/5) (20% a mais de rendimento)

    Portanto:

    T' = (6*4) em 6 semanas => Para realizar o serviço será necessário 24h de trabalho durante 6 semanas

    T"=(5*3) em x semanas => Para realizar o serviço será necessário 15h de trabalho durante x semanas.

    Com a decomposição da questão fica mais fácil enxergar, então basta igualar as duas equações, já que o serviço é o mesmo.

    >26*6 = 15*(x + x/5) (o x/5 é o rendimento de 20% a mais)

    >144 = 15x+15x/5

    >144 = 18x

    >x=8

    GAB: "C'" (8 semanas)

     

  • 4h por 6 dias em 6 semanas = 4 * 6 * 6 = 144 -> h de trabalho.
    3h por 5 dias em x semanas = 3 * 5 * x = 15 * x -> h de trabalho
    + 20% de eficiência equivale a 18h de trabalho
    Ou seja, 20% de 15h equivale a 3h, sendo assim, 15 + 3 = 18h de trabalho

    144 / 18 = 8 semanas.

  • 6 d/s---- 4 h/dia ------6 semanas -----100% eficiência 
    5 d/s-----3 h/dia------X semanas ------120% pois aumentou 20% da eficiência
    obs: são todas inversamente proporcionais (ip)

    6/x= 5/6 * 3/4 * 120/100
    6/x= 90/120
    90x= 720
    x=720/90
    x=8

  • 24h por semana - em 6 semans = 144horas

    15h por semana -?

    Se 144h = 100%  então X= 20% (regra de tres) -> x= 28,8h

    144h - 28,8h= 115,2h

    Se ela precisa trabalhar 115,2 horas e vai trabalhar 15h por semana, então 115,2/15 = 7,68 semanas (mais proximo são 8 semanas)

     


ID
1975099
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A função inversa de f (x) = 2x + 1, com x ∈ R, é:

Alternativas
Comentários
  • f(x)= 2^(x)+1

    y=2^(x)+1

    2^(x)=y-1

    x=log2(y-1)

    Nesse tipo de questão não importa quem é x ou y na representação, por isso a função anterior poder ser reescrita como:

    y=log(x-1)


ID
1975108
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma dos 15 primeiros termos de uma progressão aritmética é 405. Sabendo‐se que a soma dos seus 25 termos é 2.050, então seu 20º termo é:

Alternativas
Comentários
  • Pra revolver uma dessa está complicado...

  • GABARITO: LETRA A - 159

    Lembre-se que a média aritmética entre 2 termos quaisquer da PA é igual ao termo médio entre eles. Aqui, as expressões pras somas de termos

    S15=(a1+a15)*15/2=405

    S25=(a1+a15)*25/2=2050

    Das expressões acima, concluímos que

    (a1+a15)/2=405/15=27

    (a1+a25)/2=2050/25=82

    Aqui entra aquela propriedade da média aritmética entre os 2 termos. Note que

    (a1+a15)/2=a8=27

    (a1+a25)/2=a13=82

    Com 2 termos, calculamos a razão da PA

    a13=a8+(13-8)*r => 5*r=a13-a8=82-27=55 => r=55/5=11

    Assim,

    a20=a13+(20-13)*r => a20=82+7*11=82+77=159

  • a15 = 405                    a25=2.050

    405/15= 27                  2050/25 = 82

    15 / 2 = 8                     25/2 = 13

    a8=27                         a13 = 82

    sendo assim: se o a8 é 27 se for somado + 11 até o a13 dará 82, dessa forma sabemos que a razão é 11, ai fica fácil é pegar 82 + 77(11x7) = 159

    espero que tenham entendido...

     

  • Deus me livre....

  • Acompanhei o raciocínio do Guilherme Luz até a hora que ele resolve substituir o a13 e o a8 na fórmula... 

    a13=a8+(13-8)*r

    como da pra fazer isso se a fórmula num tem a8? 

    an = a1 + (n - 1) r

  • Primeiro joga na fórmula soma de PA: Sn= (a1+an).n/2

    S15=(a1+a15)*15/2=405

    (a1+a15)/2=405/15=27

    (a1+a15)/2=a8=27

    S25=(a1+a15)*25/2=2050

    (a1+a25)/2=2050/25=82

    (a1+a25)/2=a13=82

    Agora montamos um sistema a fim de achar o r:

    a1+7r=27(-1)

    a1+12r=82

    -a1-7r=-27

    a1+12r=82

    5r=55

    r=11

    Agora encontramos o a1

    a1+12.11=82

    a1+132=82

    a1=-50

    Agora encontramos o a20:

    an=a1+(n-1).r

    a20=-50+(20-1).11

    a20=-50+209

    a20=159

  • obrigado por mandar a resolução Guilherme Luz

  • Primeiro vamos usar a formula da soma de P.A 

    Para A1 + A15= 405                                                         Para A1 + A25= 2025

    Sn = (A1 + An)n / 2                                                                       Sn = (A1 + An)n / 2                     

    405 = (A1 + A15) 15 / 2                                                                2025 = (A1 + A25) 25 / 2 

    405 X 2  = (A1 + A15) 15                                                                 164 = A1 + A25

    405 X 2  / 15 = (A1 + A15)                                                              Logo:   A25= - A1 + 164

    A1 + A15= 54            logo: A15= 54 - A1                           Agora usa a formula do termo geral da  P.A                           

    Agora usa a formula do termo geral da  P.A                                           An = A1 +  ( n-1) . r

    An = A1 +  ( n-1) . r                                                                       -A1 + 164 = A1 + 24r

     - A1+54 = A1+ (15-1) . r                                                                   Logo: 164= 2 A1+ 24r

    54 = A1 + A1 +14r           logo: 54 = 2 A1 +14r

    ____________________________________________________________________________________

    Aplica-se um sistema para encontrar a razao 

    2 A1 + 14r = 54     (-1)

    2 A1 + 24r = 164

    10r = 110

    r= 11

    Subistituindo -  2 A1 + 14r = 54 

                           2A1 = 54 - 14 X 11

                             A1 = -50

    Agora é só calcular o 20º termo 

    An = A1 +  ( n-1) . r

    A20 = -50 + 19 . 11

    A20 = 159  ENFIM...........  

  • Simplificando:

    Primeiro Descubro as posições dos Números mais faceis de descobrir,que e:

    15 primeiros termos-> a15=405 então 405/15 = 27 e 15/2= 8 então a posição 8 = 27

    25 primeiros termos-> a25=2.050 então 2.050/25 = 82 e 25/2= 13 então a posição 13 = 82

    a8 = 27     

    a13= 82    da posição 8 ate a 13 temos uma diferença de 5,e 82-27 = 55, que numero multiplicado por 5 da 55,"11"

    Sendo assim aplica a formula

    A20=a13 + 7.r

    A20=82+7*11

    A20=82+77

    A20="159"

  • Bom, temos 2 intervalos de termos dados pelo enunciado.

    n=15

    n=25

    Sabemos que o termo médio de uma PA com número ìmpar de termos é o valor imediatamente superior à metade do total de seus termos, ou seja:

    15/2 = 7,5 - então seu termo médio será o 8º termo

    25/2 = 12,5 - então seu termo médio será o 13º termo

    E que questão nos deu a soma dos 15 primeiros termos = 405, e que o valor médio desse intervalo de 15 termos será dado pela divisão de sua soma pelo seu número de termos = 405/15 = 27

    que o valor médio da PA, que possui 25 termos no total, será  o valor total da soma dos seus termos dividida pelo total de seus termos = 2050/25 = 82

    temos, então: que o termo médio dos 15 primeiros números terá exatamente o valor médio desse intervalo, ou seja, 8º termo = 27 e o termo médio da PA terá exatamente o valor médio dessa PA, ou seja, 13º = 82

    Agora temos 2 valores já sabidos. Já podemos achar o 1º termo, certo? Não!!!! Agora temos que achar a razão da PA, pois na equação do termo geral precisaremos dela para acharmos o A1, já que  An = A1 + (1 - n ) R.

    Bom, sabemos que um termo consequente é a soma da razão ao seu antecedente, então A2 = A1 + R, pois bem, para acharmos R, nesse exemplo, devemos saber que o 13º termo será o 8º termo mais 5x a razão. Por que 5 x? Porque entre 8 e 13 há 5 termos e já que R é uma constante esse intervalo será multiplicado pelo valor da razão, ou seja:   A13 = A8 + 5R

    Sendo A13 = 82 e A8 = 27, temos 82 = 27 + 5R ..... R = 82-27/5 = 11

    Também dá para achar sem fómula.  Se 13 - 8 = 5 termos de diferença e 82 - 27 = 55 que é o valor de diferença, dividindo 55/5 = 11.

    Agora podemos achar o valor de A1...... 

     An = A1 + (n - 1) .R......

    A13 = A1 + (13-1). 11.......

    82 = A1 + 12.11......

    A1 = 132 - 82 = 50

    Sendo A1 = 50, R = 11 e n = 25,  podemos achar A20 .....

    .A20 = A1 + (n-1).R........

    A20 = 50 + (20-1) . 11........

    A20 = 50 + 19.11 .......

    A20 = 50 + 109 = 159

    Resposta: letra A

  • Vamos indicar para comentário, está muito difícil de entender assim.

  • Nem perco meu tempo com uma questão dessa... 

  • Pelo comentário do Guilherme Luz dá para entender a resolução! O da Amanda Bernardes também é uma forma muito boa de se resolver, até mais simples de entender, eu diria.

    Acompanhei o raciocínio do Guilherme Luz até a hora que ele resolve substituir o a13 e o a8 na fórmula... 

    a13=a8+(13-8)*r (trocou o "a1" pelo "a8", então substituiu o "- 1" pelo "- 8")

    como da pra fazer isso se a fórmula num tem a8? 

    an = a1 + (n - 1) r

    No lugar do "a1" na fórmula não tem problema colocar outro termo, contanto que se substitua o "-1" pelo número do termo que se colocar no lugar do "a1" ===> na fórmula existe o "- 1 " porque se trata do "a1". Se fosse o "a20" seria "-20". Podem observar no final da resolução do Guilherme:

    a20=a13+(20-13)*r => a20=82+7*11=82+77=159 (onde estaria o "a1" está o "a13" e no lugar do "- 1 " está o "- 13"

  • TEM QUE USAR AS DUAS FORMULAS DA PA:

    1º descobrir o a15 e o a25 ---> an= a1 + (n-1) x r ---> 
    a15= a1 + (15-1).r => a1 + 14r e o a25= a1+ (25-1) x r --> a25= a1+24r 
    2º Faz as somas do a15 e a25: 
    Sn= (a1+an).n/ ---> S15 (405)= (a1+a1+14r).15/2 --> 405=2a1 + 14r .15/2 --> 405x2= 2a1 + 14r .15 --> 
    810/15=2a1 + 14r --> 54=2a1 + 14r 
    Sn= (a1+an).n/ --> S25 (2050)= (a1+a1+24r).25/2 -->2050= 2a1 + 24r.25/2 --> 2050.2= 2a1 + 24r.25 --> 
    4100/25= 2a1 + 24r --> 164= 2a1 + 24r 
    3º parte achar o r: 
    54=2a1 + 14r . (-1) => -54=-2a1 - 14r 
    164= 2a1 + 24r = 110= 0+ 10r => r= 110/10= 11 
    4º parte substituir um dos termos para achar o a1:

    54=2a1 + 14r --> 2a1 + 14.11= 54 --> 2a1+ 154=54 
    2a1= 54 - 154 --> 2a1= -100 --> a1= -100/2 = a1= -50 
    5º parte achar o 20º termo a20: 
    an= a1 + (n-1) x r ---> a20= -50 + (20-1) . 11 --> a20= -50 +19 . 11 --> a20= -50 + 209 --> 
    a20= 159

    LETRA "A"

  • Questão fácil... Porém trabalhosa!!! 

  • A20 = AN + (20-N)*R, então, para aplicar a fórmula, temos que encontrar pelo menos um termo da P.A. e a razão:

     

    TERMOS MÉDIOS: 

    A8  = (A1+A15)/2 = 27

    A13 = (A1 + A25)/2 = 82 

     

    (OBS.: PARA ENCONTRAR  "A1+A15"    E     "A1+A25", FAZ-SE:  S = ((A1 + A15)*15)/2  E

     S = ((A1 + A25)*25)/2 )

     

    PARA ENCONTRAR A RAZÃO:

    A13 = A8 +5*R    ---->   82 = 27 +5*R -----> R=11.

     

    PARA ENCONTRAR O A20:

    A20 = A8 + 12*R   -----> A20 = 27 + 12*11 =  159

     

    GAB. A

     

  • SEMPRE! QUANDO ELE DER A SOMA DO NÚMERO DE TERMOS, BASTA DIVIDIR A SOMA PELO NÚMERO DE TERMOS:

    SENDO ASSIM:

    1°INFORMAÇÃO

    405 = SOMA

    15 = N° DE TERMOS

    405/15 = 27---> ESSE É O NÚMERO DO MEIO DOS TERMOS DE 1 A 15, OU SEJA, A8 = 27

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15  ---> 15 TERMOS ONDE A SOMA DELES É 405

                         27

    2º INFORMAÇÃO

    2050 = SOMA 

    25 N° DE TERMOS

    2050/25 = 82---> ESSE É O TERMO DO MEIO DE 25 TERMOS:

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25  25 TERMOS, ONDE A SOMA DELES É 2050

                                               82

    RESOLÇÃO:

    AGORA PRECISAMOS ENCONTRAR A RAZÃO

    A13 = A8 +5R

    82 = 27+5R

    5R = 82-27

    5R = 55

    R = 55/5

    R=11

    AGORA PODEMOS ENCONTRAR O VALOR DE QUALQUER TERMO DA PA.

    A20 = A13+7R

    A20 = 82 + 7.11

    A20= 82 + 77

    A20=159

     

     

                                                

     

  • Guilherme Luz, muito obrigado pelo comentário, aprendi até outras pequenas regrinhas da P.A. com o teu comentário. VALEU MEU MANO!!!!!

     

    Abraços e bons estudos!!!

  • S25 - S15 = 2050 - 405 = 1645

    Esse valor compreende a soma de A16 até A25, que são 10 termos. Se o número de Termos é ímpar, temos um termo central, caso contrário, teríamos dois termos centrais. No caso, os termos centrais são 20 e 21, e a média está entre eles.


    Média= 1645/10 = 164,5


    A20 < 164,5 < A21


    Olhando as alternativas, a única possibilidade é a alternativa "a".


    Não é uma resposta exata, mas a banca permitiu esse raciocínio a deixar apenas uma possibilidade como resposta. Se o número de termos fosse ímpar (por exemplo, de A15 a A25), obteríamos o valor exato do termo central.


ID
1975111
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma de uma progressão aritmética formada por seis números inteiros é 156. Se se adicionar mais um termo a essa progressão, logo após o sexto termo, sua soma ficará aumentada em 47. Assim, a razão r dessa progressão, com r ∈ R, é:

Alternativas
Comentários
  • Poucas questões da idecan oferecem dados para resolvê-la de uma forma mais simples.

    Temos:

    Soma6 = (A1+A6)6/2 => 156 = (A1+A6)*3

    Soma7 = (A1+A7)7/2 => 156+47 = (A1+A7)7/2

    Ora, se na soma dos 7 elementos da P.A acrescenta-se 47 à soma dos 6 elementos, conclui-se: A7=47

    Portanto:

    (A1+47)7/2 = 156+47

    7A1+329 = 203*2

    406-329 = 7A1

    => A1=11

    -Encontraremos a razão pela fórmula do termo geral da P.A {An=Ap+(n-p)*r}

    47=11+(7-1)*r

    47-11=6r

    36=6r

    r=6

  • Obrigado Pedro, não estava consegindo achar o an que é 47, depois disso matei a questão.

  • Eu fiz assim:

    Soma dos seis primeiros S6= 156 Soma dos 7 termos S7=156+47, Portando, concluímos que A7=47.

    Pela propriedade da soma dos termos, a soma total seria: (A1+...+A7)= 156+47=203.

    Dividindo pelo número de termos 203/7= 29. Portando 29 é o termo do meio, ou seja, A4!

    Com A7 e A4, econtraremos a razão:

    A7=A4+3R

    49=29+3R

    3R=18

    R=6.

    Bons estudos!!!

  • Se a soma de 6 termos é 156 e o acréscimo de um termo (a7) é igual a 156+47= 203, logo a7 é igual a 47

    Utilizando a fórmula da soma dos termos chegamos a a1 + a6 = 52 e que a1 + a7 = 58

    Se a1+a7= 58, Logo ---> a1 + 47 = 58 --> a1 = 11

    Basta usar o a7 pra achar o r

    47 = 11+6.r

    47-11=6r

    36/6 = r

    r=6

  • S7=203 

    a4 que é o termo central será 203/7=29 

    29= a1+r.3

    a1= 29-r.3 

    como temos o valor de do sétimo termo podemos substituir o valor de a1 e achar R

    47=29-r.3=r6

    r3=18

    r=6

  • Soma dos seis primeiros S6= 156 Soma dos 7 termos S7=156+47, Portando A7=47.

    SN= (a1+an).n/2 --> 203= (a1+47).7/ 2 --> 203*2/7= a1+47 
    58=a1+47 --> a1= 58-47 --> a1= 11

    an= a1+ (n-1).r --> an=a7=47 
    47= 11+(7-1)r --> 47= 11 + 6r --> 6r= 47-11 --> 6r= 36 
    r=36/6 
    r=6

  • Com muita dificuldade começei achar os termos, mas eu achava e ficava perdida, segue um vídeo abaixo explicando melhor.

    Neste caso por exemplo: A4=29 e A7= 47, faz assim

     

    29-47= 18

    4-7=3

    Logo 18/3= 6 

     

    r=6

     

     

    Fonte:  https://www.youtube.com/watch?v=O0T7iF3yJf4

  • Gente, alguém de dá uma luz por favor... pq eu fiz as contas e achei 5 como razão. e se encaixou perfeitamente na PA. 

    14 19 24 29 34 39 44. Será que a questão tem duas respostas então?

  • Luana Gabriel bom comentário pela propriedade do termo do meio , demorei mas o comentario da Luana foi muito util parabens.

    Feliz aqueles que  lutam pela meta de um futuro melhor.


ID
1975114
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um serviço de entregas através de drones possui dois pacotes disponíveis a seus clientes: SmartExpress (SE) e LongWay (LW). No pacote LW, paga‐se uma tarifa fixa de R$ 12,25 acrescida de R$ 0,45 por quilômetro percorrido pelo drone. No pacote SE, por sua vez, não há tarifa fixa, mas paga‐se R$ 0,80 por cada quilômetro percorrido. Dessa forma, o pacote SE permanecerá mais vantajoso para o cliente enquanto a distância percorrida for, em Km, inferior a:

Alternativas
Comentários
  • SE: 0,80.km

    LW: 12,25 + 0,45.km

    Logo, 0,80.km = 12,25 + 0,45.km

    0,80.km - 0,45.km = 12,25

    0,35.km = 12,25

    km= 12,25/0,35 = 35

  • basta igualar os dois lados


ID
1975117
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Paulo comprou em uma loja de eletrodomésticos um fogão por R$ 340,00 e uma lavadeira por R$ 670,00. Ao dirigir‐se ao caixa, foi agraciado com a feliz notícia de que era o cliente número 1.000.000 e que, por isso, a loja lhe concederia desconto de 50% no valor do fogão e que, além disso, receberia desconto de 35% na compra de um terceiro produto. Dessa forma, se Paulo pagou o valor total de R$ 983,00, então o valor que teria pagado pelos três produtos, caso não houvesse qualquer desconto é, em R$:

Alternativas
Comentários
  • 340/2=170 170+670=840 983-840=143

    143 está pra 65%

    X está para 100%

    X=220

    220+670+340=resultado


ID
1975120
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se 3 é raiz do polinômio P(x) ≡ kx3 – 3x2 – 7x – 3k, com K ∈ N, então:

Alternativas
Comentários
  • se 3 é raiz, então P(3) = 0

    27k - 27 - 21 - 3k = 0

    24k -48 =0

    k =2, letra c


ID
1975123
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O primeiro termo de uma progressão geométrica é 1/250 . Sabendo‐se o nono termo dessa progressão é 1/234 , então a razão q, com q ∈ R, é:

Alternativas
Comentários
  • a1=1/[2^(50)]

    a9=1/[2^(34)]

    q= (9-1)sqrt(a9/a1)

    q= 8sqrt({1/[2^(50)]}/{1/[2^(34)]})

    q= raiz oitava de 2^50/2^34 = base 2 e subrai os expoentes (50-24)

    q= raiz oitava de 2^16

    Como 16 e 8 são múltiplos de 2 temos que 16=2x2x2x2

    Para sumir a raiz teremos apenas 2^2=4, pois 2x2x2=8

  • não entendi a parte final, tem como explicar ?

  • Esse exercício é mais algebra do que formula, aplica A9 = A1.q^8 , o resto é algebra. 

     

  • a9=a1xq^8 ------->    1/2^34=1/2^50xq^8                    ^:elevado

  • A9=A1.R^N-1

    1/2^50 = 1/2^34 . R^9-1

    1/2^50 = 1/2^34 . R^8

    R^8 = 1/2^34 / 1/2^50 ---> repete a base e subtrai os expoentes ---> 1/2^34 – 50 = 1/2^-16, o expoente está negativo, inverte a fração

    R^8 = 2^16, simplifica os expoentes 8:8=1 --- 16:8=2

    R=2^2

    R=4

  • 2^16 = (2^2)^8

  • proxima heheh

  • vídeo com a resolução da questão no link:

    https://youtu.be/qSWKtacScGw

     

    espero ter ajudado!!!


ID
1975126
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um plano contém doze pontos. Considerando‐se que NÃO existem três pontos que estejam alinhados, o número de triângulos que se pode formar com esses pontos é:

Alternativas
Comentários
  • Combinação(12,3) = (12x11x10)/(3x2x1)=1320/6=resultado

  • O enunciado da questão está errado, na prova da SEARH-SEEC/RN é o seguinte:
    "Um plano contém doze pontos. Considerando-se que NÃO existem pontos que estejam alinhados, o número de triângulos que se pode formar com esses pontos é:"

    O enunciado do Qconcurso diz que "NÃO existem três pontos que estejam alinhados" logo da a entender que os demais pontos estão alinhados, tornando impossível a compreensão correta da questão.
    Infelizmente até procurar a prova e ver o erro do Qconcursos eu fiz uma longa pesquisa e perdi muito tempo na questão.


    A RESOLUÇÃO É A SEGUINTE:

    ...... Macete: .............................................................................

    Pergunte a si mesmo, A ordem importa?
    Ahã - Arranjo
    Não importa - Combinação.

    ..................................................................................................

    Temos 12 pontos não alinhados, para formar um triângulo é necessário 3 pontos.

    C12,3 = 12! / 3!(12-3)! = 12x11x10x9!/3x2x1x9! = 12x11x10/3x2x1 = 1320/6 = 220

  • Ewerson, é impossível que não existam dois pontos quaisquer que não estejam alinhados. Pegando dois pontos quaisquer, é possível traçar uma linha que intercepte os dois. Pra resolução desta questão, é relevante dizer que não há três pontos que são interceptados por uma só linha, ou seja, não há três pontos alinhados. Seu comentário está equivocado.

  • C12,3 = 220

    OBS: O triângulo tem 3 lados, por isso o "3". 

     

  • Na prova está como na questão:

     

    "47 Um plano contém doze pontos. Considerando‐se que NÃO existem três pontos que estejam alinhados, o número de triângulos que se pode formar com esses pontos é: A) 120.       B) 220.        C) 340.       D) 720."


ID
1975129
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma indústria, o lote de produtos L 1 possui 100 unidades das quais 30 estão defeituosas. Outro lote, L 2, possui 120 unidades das quais 40 estão defeituosas. Para testar‐se a segurança de um sistema de controle de qualidade manual por amostragem, uma unidade é retirada ao acaso de cada lote. Dessa forma, a probabilidade de que a unidade retirada de L 1 seja defeituosa e a de L 2, perfeita é:

Alternativas
Comentários
  • L1 defeito = 30 de 100

    L2 perfeita = 80 de 120

    (30*80)/(100*1200) = 2400/12000=resultado

  • 3/10 * 8/12 = 1/5 = 0,2

  • L1= 100  30 Def. 70 Boa.    30/100

    L2= 120  40 Def. 80 Boa.    80/120

     

    (30/100)*(80/120), simplificando tudo pra nao ficar números enormes e pra não cansar a mente! =

    3/10*2/3= 6/30= 1/5=  0,2

     

  • oi gente , alguém pode me explicar por que 80 invés de 40


ID
1975132
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na década de 1990, Luiz vendia cartões telefônicos com três opções de créditos, 10, 25 e 60 e preços unitários de R$ 1,00, R$ 2,00 e R$ 3,00, respectivamente. Certo dia, vendeu 40 cartões obtendo, no total, R$ 83,00. Ao final do dia, porém, perdeu os cartões de 25 créditos que lhe sobraram. Apesar disso, precisava saber quantos desses cartões havia vendido. Sabendo‐se que o número de cartões de 10 créditos vendidos é 25% menor que o número de cartões de 60 créditos vendidos, então o número de cartões de 25 créditos vendidos foi:

Alternativas
Comentários
  • 1x+2Y+3Z=83

    X+Y+Z=40

    x = 75% de Z ou x=0,75 de Z ou X= 3/4 de Z 

     

    (3/4)Z+2Y+3Z=83 ----------> (15/4)Z+2Y=83

    3/4Z+Y+Z=40 ----------------> (7/4)Z+Y =40 (vezes -2)

    Agora é só resolver o sistema e voltar substituindo:

    (15/4)Z+2Y=83

    -(14/4)-2Y=-80

    (1/4)Z=3                     Logo Z = 12.

    Sendo X=(3/4)Z   -----> X= (3/4).12=9

    Sendo X+Y+Z=40   ------> 9+Y+12=40          Agora encontre o valor de Y.      

     

     

     

     

     

     


ID
1975135
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um triângulo ABC foi desenhado no plano cartesiano. Considerando os pontos A (1, 2), B (–3, 1) e C (–1, –2), a área desse triangulo é, em unidade de área:

Alternativas
Comentários
  • 1º passo: desenhe o triângulo no plano cartesiando.

    2º passo: calcule a área do quadrado 4x4, onde o triângulo estará inscrito.

    3º passo: calcule a área dos 3 triângulos menores.

    4º passo: subtraria o valor desses 3 triângulos pequenos da área do quadrado e restará a área do triângulo delimitada no exercío.

    É só resolver com geoplano que fica mais fácil de delimitar o problema.

  • Calcule o determinante dos pontos e depois multiplique por 1/2

  • A = 1/2.D, sendo D o determinante da matriz formada pelas coordenadas dos pontos dados pela questão.

    Alternativa B

     

  • Continuando o que a julia falou:

    T1 = 2

    T2=3

    T3=4

    Quadrado - 4x4 = 16

    Tr procurado = 16 - 9 = 7

  • pontos

    a(1,2)

    b(-3,1)

    c(-1,-2)

    area = determimante da matriz * 0,5

    area = 14 * 0,5 = 7

     


ID
1975138
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere uma matriz A = (aij)3 x 3, com aij = 2i – j e outra matriz diagonal B = (bij)3 x 3 cujos elementos não nulos são tais que bij = 3i – 2j. O determinante da matriz D, tal que D = A – B, é:

Alternativas
Comentários
  • Matriz A=

    1  0  -1

    3  2   1

    5  4   3

    Matriz B=

    1  0  0

    0  2  0

    0  0  3

    Matriz D = A-B

    0  0  -1

    3  0   1

    5  4   0

    Agora é só calcular a determinante da matriz D.

  • Matriz diagonal: apenas os elementos da diagonal principal são diferentes de 0.

    A    0    0

    0    B    0

    0    0     C

  • Matriz A=

    2*1 -1  2*1-2  2*1-3

    2*2*-1  2*2-2  2*2-3

    2*3-1  2*3-2  2*3-3

    1  0  -1

    3  2   1

    5  4   3

    Matriz B= somente a diagonal principal de A

    1  0  0

    0  2  0

    0  0  3

    Matriz D = A-B

    1-1  0-0  1-0

    3-0  2-2  1-0

    5-0  4-0  3-3

    0  0  -1

    3  0   1

    5  4   0

    det = D

    0  0  -1  0  0

    3  0  1  3  0 

    5  4  0  5  4

    (0+0-12)-(0+0+0)=-12

  • Meu Deus, que burrice. Perdi um tempão porque não vi que era uma matriz diagonal.

  • Galera, vejam o comentário do professor para essa questão. Ensina direitinho e nos poupa de tentar fazer conta aqui nos comentários.


ID
1975141
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma cidade B dista de C 250 km. Entretanto, não há rodovia que ligue B diretamente a C, de modo que para chegar a C partindo de B deve‐se passar pela cidade A. Sabe‐se que esse trajeto forma um triângulo BAC, tal que m (BÂC) = 30°, e que a distância entre as cidades A e B é de 400 km. Dessa forma, a distância entre A e C é, em km:

Alternativas

ID
1975144
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um triângulo possui lados 4 cm, 5 cm e 7 cm. Logo, sua área, em cm2 , é:

Alternativas
Comentários
  • Para calcular a área de um triângulo (com todos os seus lados) é preciso a fórmula de Heron.

    Primeiro calcule o semi-perímetro: (4+5+7)/2=8

    A = raiz (p.(p-a).(p-b).(p-c)_

    A = raiz de (8x4x3x1) = raiz de 96.

    Decompondo 96 teremos: 92/2=48/2=24/2=12/2=6/2=3/3=1 

    Sendo 2x2x2x2x2x3 = 96 pondendo ser reescrito assim;

    raiz de (2^2x2^2x(2x3)) Logo, ficará  2x2xraiz(2x3). 

  • Calcular a área de um triângulo que não seja retângulo:

    P = a + b + c
                2

    P = √¯ p. ( p - a ) . ( p - b ) .( p - c ) 

     

     

    Resolução: 

    P = 4 + 5 + 7 = 16 

    P =  16
             2

    P = 8

     

    P = √¯ p. ( p - a ) . ( p - b ) .( p - c )

    P = √¯ 8. ( 8 - 4 ) . ( 8 - 5 ) .( 8 - 7 )

    P = √¯ 8.  4. 3 . 1

    P = √¯96

     

     

    Temos que fazer o MMC de 96, pois ele não tem raíz exata

     

    96 | 2    = 2

    48 | 2

    24 | 2    = 2

    12 | 2

     6  | 2  = √¯2 . 3

     3  | 3

     1  | 

     

    2 . 2√¯2 . 3

    4 √¯6

     

     

     

    Gabarito ( B )

     

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.


ID
1975147
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um cubo foi inscrito em uma esfera de raio 4 cm. Dessa forma, a área total do cubo, em cm2 , é:

Alternativas
Comentários
  • Alguma solução?

  • A diagonal do Cubo é igual ao diametro da esfera.

    Diametro = 2r

    Diametro = 2 . 4

    Diametro = 8

    sendo assim a diagonal do cubo é 8 cm.

    Jogando na formula da diagonal do cubo temos:

     

    D= diagonal

    a= aresta 

    raiz= raiz quadrada

     

     D=a raiz 3

    8=a raiz 3

    a= 8 / raiz 3

     

    Descobrimos a aresta e agora vamos descobrir a área total. A área total é 6 vezes a área de cada lado:

    área total = 6. a^2

    área total = 6.( 8/raiz3 ) ^2

    área total = 6.  64 / 3

    área total = 128

     

    Espero ter ajudado.


ID
1975150
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) z = (2p + 8) + 3i é imaginário puro para p = –4.

( ) z = (k + 2) + (k2 – 4)i é real e não nulo se k = –2.

( ) Se z = a + bi, então z + z̅é sempre real.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Número complexo: Z = a+b.i 

    a é a parte real

    b.i é a parte imaginária

    1) Para ser imaginário puro, a = 0; apenas parte imaginária.

    3) z̅ é o conjugado. 

    z = a + bi

    z̅ = a - bi 

  • ( V ) z = (2p + 8) + 3i é imaginário puro para p = –4.

    Uma vez que: 2p + 8 = 0 → 2p = -8 → p = -8/2 → p = -4

     

    ( F ) z = (k + 2) + (k2 – 4)i é real e não nulo se k = –2.

    Uma vez que: k2 - 4 = 0 → k2 = 4

     

    ( V ) Se z = a + bi, então z + z̅é sempre real.

    Tanto a soma quanto a multiplicação de um número complexo ao seu conjugado resulta sempre em número real. A exceção é a subtração, que resulta num número imaginário.

     

    Gabarito A

                           

     

  • Alguém pode se perguntar: mas por que não utilizaram o 3i na conta?

    z = (2p + 8) + 3i é imaginário puro para p = –4.

    Só se utilizou o (2P + 8) pois somente ele é a parte real, portanto o 3i está fora pois é imaginário.

    A questão quer que ele seja um Imaginário Puro, para ser imaginário Puro a Parte Real tem que ser 0 (a=0).

    Então:

    2P+8=0

    2P = -8

    P = -8 / 2

    P = -4

    Se tirarmos a Prova Real, saberemos que de fato a Parte Real será =0

    2P+8+3i =

    2.-4 + 8 + 3i=

    -8 + 8 +3i=

    0 (Parte Real) + 3i( Parte Imaginária)

    Portanto P= -4 tem-se o resultado da Parte Real =0.


ID
1975153
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Sendo n um número natural ímpar, então n√a ∈ R, se a ∈ R.

( ) A fração geratriz da dízima 0,4141... é 41 /99.

( ) Entre dois números racionais existe sempre outro número racional.

A sequência está correta em


Alternativas
Comentários
  • A raiz seria imaginária se o "n" (índice da raiz) fosse par e o "a" fosse negativo. Mas o enunciado disse que n é um natural "ímpar". Nesse caso, o "a" sendo positivo ou negativo, sempre haverá uma raiz real. Ítem correto.

    Ex:  

    ³√27 = 3 ou

    ³√(-27) = -3

    Sempre um número real.

  • Só para ficar claro, é a raíz n-ésima de a, não n vezes a raíz quadrada de a. Errei pela má formatação da questão.


ID
1975156
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O quarto termo do binômio (x + 2)4 segundo as potências decrescentes de x, com x ∈ R, é:

Alternativas
Comentários
  • Exemplos de desenvolvimento de binômios de Newton :
    a) (a + b)2 = a2 + 2ab + b2
    b) (a + b)3 = a3 + 3 a2b + 3ab2 + b3
    c) (a + b)4 = a4 + 4 a3b + 6 a2b2 + 4ab3 + b4 
    d) (a + b)5 = a5 + 5 a4b + 10 a3b2 + 10 a2b3 + 5ab4 + b5

  • (x+4)^4= x^4-0 * 2^0*1 +x^4-1* 2^1*4 + x^4-2 * 2^2*6 + x^4-3 * 2^3*4 + x^4-4 * 2^4*1    Os  em vermelhos foram encontrados pelo  triângulo de Pascal:     1 0                             .                                        Resultado

                                         1 1 0

                                          1 2 1 0

                                           1 3 3 1 0

                                           1 4 6 4 1 0             Lembrando que a parte em azul é explicado pelo binômio de newton.

  • 4º Termo (x+2)^4

    T4= (4 ) (x) ^4-3 * 2^3 = (x) * 2^3
            3 

    T4= 4!/1! 3! = 4 * (x) * 8 
    T4 = 4*x*8
    T4=32x

    Alternativa C 

  • O quarto termo do binômio (x + 2)^4

    segundo as potências decrescentes de x, com x ∈ R, é:

    lembrando da regra de newton

    1

    1 1

    121

    1331

    14641

    x^4+4x^3.2+6^2.2^2+4x.2^3+2^4

    x^4+8x^3+24x^2+32x+16

    letra C


ID
2243800
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!” O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!”

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica”, do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

     (Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

“Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!” Se em lugar da terceira pessoa, o autor do texto empregasse a segunda pessoa do plural, a alternativa correta seria:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Anulada (Sem resposta).

    No gabarito preliminar, apresenta-se a alternativa A como resposta correta. Não obstante, em resposta a recurso, a Banca Examinadora reconhece erro no emprego dos pronomes e anula a questão. Afirmam os examinadores: "Na alternativa 'A', os pronomes possessivos (seu, sua) deveriam ter sido usados na 2ª pessoa do plural (vosso, vossa)".
    Espero ter contribuído...
    Abraços!

ID
2243803
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!” O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!”

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica”, do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

     (Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

Uma das regras do emprego da vírgula é para separar orações adverbiais quando antepostas à principal. O segmento em que isso ocorre no texto é:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa a.

    "Quando o homem está inspirado, nada o detém." 

    A oração "quando o homem está inspirado" é uma oração subordinada adverbial de tempo. As orações subordinada adverbiais seguem a mesma regra dos adjuntos adverbiais, ou seja, as OSA sempre poderão ser separadas por vírgulas da oração principal. Essa separação será facultativa quando a oração subordinada vier posposta à oração principal, e obrigatória quando a oração subordinada vier intercalada ou anteposta à oração principal.

  • No ITEM B o termo " no final " seria o q?

  • Não seria A e B?

  • Alguém sabe explicar por que não a letra"C"?

     

    É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo…" (1º§)

    Este trecho é um Adjunto Adverbial Instrumental deslocado e entre vírgulas. Para mim este é o gabarito...

  • GALERA, atenção! A questão pede ORAÇÃO ADVERBIAL, logo para ser oração tem que haver verbo.

    a) oração adverbial de tempo

    b) adjunto adverbial de tempo

     

     

    "A dor é temporária; o cargo é para sempre"

     

  • Pedro, a letra C, como você bem citou, é um adj. adv. de meio (instrumental), e não uma oração adverbial.

  • Alternativa A.

    Quando o homem está inspirado, nada o detêm.

  • Orações Subordinadas Adverbiais:

    Apresentam forte interação semântica com as Orações Principais.

    OP + O. Subor. Adver. _____________

    (semântica)

    São introduzidas , quando desenvolvidas, pelas conjunções subordinativas adverbiais.

  • Aos que marcaram B. o erro estar na falta de compreensão do enunciado. O comando é claro, quando fala em oração adverbial... logo, tem que haver um verbo.

  • LETRA A- é oração adverbial deslocada porque se inicia por uma conjunção (quando)

    LETRA B- é um adjunto adverbial deslocado, visto que não se inicia por uma conjunção.

  • Algum canal no youtube explica a questão ou assunto?


ID
2243809
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!” O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!”

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica”, do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

     (Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

Segundo o texto, o brilho de uma obra de arte

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra D.

    No sexto parágrafo, o autor afirma: "Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo". Consequentemente, enquanto houver alguém para contemplar a obra de arte, ela não está sujeita à destruição pelo tempo, mantendo-se acima deste, de modo permanente e atemporal.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Achou o parágrafo, matou a questão.

  • Em que momento o autor falou a palavra "critique"?  Critique derivado da palavra criticar, muito estranho... Banquinha. 

  • Olá, Eduard Mentecapto!

    O verbo criticar é sinônimo de avaliar ou apreciar, que se encontram expressos no texto. Desse modo, apesar de a palavra não estar presente no parágrafo anteriormente referido, a ideia é verificada perfeitamente, ratificando a alternativa correta.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • A resposta está neste trecho do texto: Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica”, do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.


ID
2243812
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!” O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!”

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica”, do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

     (Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.” (4º§) Constituiria um ERRO se o autor substituísse o excerto grifado por:

Alternativas
Comentários
  • Regra clássica do cujo(s) ou cuja(s): Nunca  coloque artigo depois de cujo(s) ou cuja(s).

  • Acredito que esta questão deve ser anulada pois, a alternativa B também apresenta um erro: por falta de paralelismo ou por não seguir a regência do verbo RESPEITAR. Quem respeita, respeita algo ou alguém e NÃO "em" - "em cuja...".

  • LETRA: A

    Esse algo é a obra de arte cujas as funções precisam ser estabelecidas.

    Regra do cujo(s) ou cuja(s): Nunca coloque artigo depois de cujo(s) ou cuja(s).

  • Não há erro na Letra A, pois o artigo as se refere a funções. Mas na Letra E há erro, porque existe artigo A antes de cuja

    O que não pode acontecer. 

  • Lorena, na alternativa A há erro sim, pois o verbo precisar pede preposição DE (Quem precisa, precisa DE). Ou seja, a alternativa deveria estar:

    Esse algo é a obra de arte DE cujas as funções precisam ser estabelecidas.

    E a alternativa E está correta sim, visto que o verbo agradar pede preposição A (Quem agrada, agrada A ALGUEM)

  • DICA!

    CUJO(S)/CUJAS(S)

      - São variáveis.

      - Usado entre dois substantivos, estabelece uma ideia de posse.

      - Pode ser preposicionado.

     - Não existe cujo + verbo.

     - Refere ao termo antecedente mas concorda com o subsequente. 

     - O uso do artigo é proibido.

  • nao pode ter artigos sucedendo o cujo

  • O erro é grosseiro, vc ''bate a vista'' e já consegue identificar. É o artigo pós CUJAS.

  •  

     

    Nunca coloque artigo depois de cuja.

  • Cleyton, o verbo que pediu em na letra B não foi respeitar, e sim"crer", portanto está correta o uso da preposição.

  • a) Esse algo é a obra de arte cujas as funções precisam ser estabelecidas. - NÃO SE PODE ARTIGO DEPOIS DA PALAVRA CUJA(o)

  • NÃO SE USA ARTIGO APÓS CUJO!!!

     

    Cujo + o > CUJO

    Cujo + a > CUJA

    Cujo + os > CUJOS

    Cujo + as > CUJAS

  • ERNANI TERRA:

    O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo, equivalendo a do qual (e flexões). Deve concordar com a coisa possuída e não admite a posposição de artigo.

  • Achei o enunciado bastante esquisito, mas enfim... Artigo após "cujas" é um erro gramatical.

  • Cujo

    Sentido de posse, fazendo referência ao tempo antecedente e ao subjuntivo subsequente.

    • O garoto cujo pai esteve aqui...

    Não se usa artigo definido entre o pronome "cujo" e o substantivo subsequente

    • O garoto cujo (o) pai esteve aqui (forma inadequada)

    Pronome deve aparecer antecedido de preposição sempre que a regência dos termos posteriores exigir.

    • Aquela é a família de cuja casa todos gostam
  • Questão comentada

    https://youtu.be/xl9udCyFkS8?t=14105

  • Cujo sempre terá que se encontrar entre substantivos. Admitindo-se preposições antes dele é o substantivo, mas nunca depois.

  • O cujo não admite artigo, logo a afirmativa A está inadequada.

  • Quanto esta Banca, é mais difícil entender o comando das questões do que encontrar a resposta!

  • Nada de cujo o, cujo a -- Esse pronome não admite artigo.

  • A presença do artigo após “cujas” constitui erro gramatical. Nas demais alternativas, a presença da preposição anteposta ao pronome relativo é exigida por verbos pospostos (na “b”, a preposição “em” é exigida pelo verbo “crer”; na “c”, a preposição “por” é exigida pelo verbo “passar”; na “d”, a preposição “a” é exigida pelo verbo “dar”).

    Fonte: Professor Elias Santana

  • Questão comentada pelo professor Elias Santana em 3 horas 55 minutos de vídeo

    https://youtu.be/xl9udCyFkS8?t=14105


ID
2243815
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!” O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!”

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica”, do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

     (Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: ‘Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul.” O excerto possui uma figura de linguagem denominada

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra B.

    A apóstrofe consiste em interpelação direta a alguém ou a alguma coisa personificada; em geral, apresenta vocativo expressivo. No trecho, identifica-se claramente o uso desse recurso por intermédio do vocativo Translúcida inspiração, referindo-se à inspiração personificada.

    Em relação às demais opções, nenhuma aparece no texto. A catacrese consiste no uso de expressão metafórica para designar algo, devido à inexistência ou ao desconhecimento de termo específico: pé da cadeira, asa da xícara etc. O polissíndeto representa figura de sintaxe caracterizada pela repetição de conjunção coordenativa: E falava e gritava e berrava e chorava... A paranomásia corresponde ao uso de parônimos, de palavras parecidas, em uma mesma oração ou período; é popularmente conhecido como trocadilho ou jogo de palavras: O que mais me preocupa nessa cidade é o tráfego, não o tráfico.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Apóstrofe:   Consiste na "invocação" de alguém ou de alguma coisa personificada, de acordo com o objetivo do discurso que pode ser poético, sagrado ou profano. Caracteriza-se pelo chamamento do receptor da mensagem, seja ele imaginário ou não. A introdução da apóstrofe interrompe a linha de pensamento do discurso, destacando-se assim a entidade a que se dirige e a ideia que se pretende pôr em evidência com tal invocação.  Realiza-se por meio do vocativo. Exemplos: Moça, que fazes aí parada?  "Pai Nosso, que estais no céu..."

    "Liberdade, Liberdade, 
    Abre as asas sobre nós, 
     ..." (Osório Duque Estrada)

    http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil7.php
  • Catacrese

    /

    Trata-se de uma metáfora que, dado seu uso contínuo, cristalizou-se. A catacrese costuma ocorrer quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro "emprestado". Assim, passamos a empregar algumas palavras fora de seu sentido original.

    Exemplos:

    "asa da xícara""batata da perna"

    "maçã do rosto""pé da mesa"

    "braço da cadeira""coroa do abacaxi"

    /////////////////////////////////////////////////////////////////////

    Apóstrofe

    /

       Consiste na "invocação" de alguém ou de alguma coisa personificada, de acordo com o objetivo do discurso que pode ser poético, sagrado ou profano. Caracteriza-se pelo chamamento do receptor da mensagem, seja ele imaginário ou não. A introdução da apóstrofe interrompe a linha de pensamento do discurso, destacando-se assim a entidade a que se dirige e a ideia que se pretende pôr em evidência com tal invocação.  Realiza-se por meio do vocativo. Exemplos:

    Moça, que fazes aí parada?
    "Pai Nosso, que estais no céu..."

    "Liberdade, Liberdade,
    Abre as asas sobre nós,
    Das lutas, na tempestade,
    Dá que ouçamos tua voz..." (Osório Duque Estrada)

    /////////////////////////////////////////////////////////////////////////

    Polissíndeto

    /

    É uma figura caracterizada pela repetição enfática dos conectivos. Observe o exemplo:

    "Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre, vacila e grita, luta e ensanguenta, e rola, e tomba, e se espedaça, e morre." (Olavo Bilac)

    "Deus criou o sol e a lua e as estrelas. E fez o homem e deu-lhe inteligência e fê-lo chefe da natureza.

    ///////////////////////////////////////////////////////////////////

    /

    paronomásia (ou paranomásia) é uma figura de linguagemcaracterizada pela utilização de palavras parônimas, ou seja, palavras com significados diferentes que se escrevem e se pronunciam de forma parecida.

    Exemplos de palavras parônimas:

    acidente e incidente;

    aferir e auferir;

    cumprimento e comprimento;

    descrição e discrição;

    eminente e iminente;

    fluvial e pluvial;

    fragrante e flagrante;

    geminada e germinada;

    precedente e procedente;

    tráfego e tráfico.

    Na paronomásica ocorre a realização de trocadilhos e jogo de palavras, com diversos intuitos: aumentar a expressividade e o caráter lúdico da mensagem, introduzir uma afirmação com duplo sentido, confundir o leitor,… é um recurso muito utilizado na publicidade e em textos humorísticos.

    Exemplos de paronomásia:

    O passarinho pousou e posou, sentindo-se uma águia.

    Se o dirigente fosse diligente, não haveria tanto incumprimento de prazos…

    Comemos fora todos os dias! A gente até dispensa a despensa.

    Você tem que ler muito, sobretudo se quiser escrever sobre tudo.

    Exemplos de paronomásia na literatura:

    “Com tais premissas, ele sem dúvida leva-nos às primícias.” (Padre Antônio Vieira)

    “Exportar é o que importa.” (Delfim Netto)

    “Sagres sagrou então a Descoberta/E partiu encoberto a descobrir.” (Miguel Torga)

  • Muito parecida com o vocativo,essa figura de linguagem chamada Apóstrofe!

  • Apóstrofe, invocação.

    "...´Translucida inspiração, eu a vejo.."

  • b) Apóstrofe.

     

     

    • Apóstrofe: É a interrupção que faz o orador ou escritor para se dirigir a pessoas ou coisas presentes ou ausentes, reais ou fictícias. Exemplo:

     

     

    "Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes?
    Em que mundo, em que estrela tu te escondes
    embuçado nos céus?" (Castro Alves)

     

     

    FONTE: CEGALLA

  • para lembrar da apóstrofe é só lembrar da missa;

    paranomásia, lembra do trava-língua.

    catacrese é o pé da mesa.

    polissíndeto é "vários síndetos" = e ..., e .... , e ...., ou ... , ou ....., ou ..... etc...

  • Dá vontade de chorar.

  • Realmente Gabriel Lucena, a vontade de chorar é grande e palpável.

  • Não acertei uma até agora, estou aos pratos IDECÃO
  • Apóstrofe (VOCATIVO):

     ‘Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul.”

    GABARITO:B


ID
2243818
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!” O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!”

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica”, do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

     (Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

Segundo o texto a inspiração é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Veja o início do 5º§, "Quando o homem está inspirado, nada o detém". Ou seja, a inspiração, que é quem move o artista, anula os estorvos (aquilo que impossibilita a realização de alguma coisa).

  • Resposta: Letra B.

    No início do quinto parágrafo, afirma o autor: "Quando o homem está inspirado, nada o detém"; logo, a inspiração permite que o artista supere qualquer obstáculo. No mesmo sentido, em resposta a recurso, argumenta a Banca Examinadora: "A inspiração é a força motriz do artista. Ainda que existam os obstáculos, o artista, inspirado, é capaz de produzir. No texto, o autor deixa claro essa força, pois ainda que os estorvos existam, isso não impede o artista de criar. Ele cria na tristeza e na alegria. Os estorvos estão presentes, mas 'Quando o homem está inspirado, nada o detém'".

    Espero ter contribuído...

    Abraços!


ID
2243821
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!” O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!”

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica”, do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

     (Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza.” (2º§) O excerto constitui um exemplo de

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Anulada (Letras A e B).

    Segundo a Banca Examinadora: "No enunciado dessa questão o trecho 'O desejo começará a fazer as pazes com o coração' deveria ter sido destacado. Da forma como foi apresentada a alternativa passou a conter mais de uma resposta".

    Efetivamente, verifica-se tanto coesão sequencial quanto linguagem conotativa. A coesão sequencial, referente à progressão do texto, usualmente por intermédio do uso de conectores, é identifica na transição de orações, com o emprego da conjunção para que. A linguagem conotativa é evidente na oração principal, porquanto o autor personifica desejo e coração, atribuindo-lhes atitudes humanas.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!


ID
2243824
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!” O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!”

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica”, do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

     (Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.” (3º§) A expressão anteriormente destacada usada pelo autor faz alusão ao texto

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Anulada (Letras A e B).

    No gabarito preliminar, apresenta-se a alternativa A como correta. Não obstante, em resposta a recurso, argumenta a Banca Examinadora: "A tradução da expressão latina 'Fiat lux' não foi adicionada ao enunciado, tornando impossível sua analogia à criação do mundo (texto bíblico), pois na sequência da exposição de fatos, o autor atrela essa expressão à criação artística à qual ela se refere, no período redigido. A ausência dessa tradução pode ter induzido a assinalar a alternativa que continha 'texto publicitário' por se tratar de uso mais frequente de Fiat (marca italiana de automóveis) e Lux ( marca de sabonete pertencente ao grupo Unilever) e também à marca de fósforos ( Fiat lux)".

    Particularmente, creio que a Banca foi excessivamente generosa...

    Espero ter contribuído...

    Abraços!


ID
2243827
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!” O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!”

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica”, do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

     (Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

O texto deve ser incluído, por suas marcas predominantes, entre o seguinte modo de organização discursiva

Alternativas
Comentários
  • - Dissertativo Expositivo:

    É o texto de ideias, explana, discute, revela o que o autor sabe sobre determinado assunto. Sua linguagem é objetiva, clara, impessoal, Traz abordagem sobre um tema, permitindo que o leitor desenvolva sua própria opinião sobre o assunto.

    Neste texto o autor não manifesta, ao menos explicitamente, suas opiniões sobre o tema tratado.

    Segundo Pestana:Todo texto de cunho expositivo, que tem por objetivo definir algo, como um dicionário, por exemplo, apresenta linguagem técnica, sóbria, pois o objeto é informar da maneira mais clara possível. E mais, faz um retrato por escrito (ou não) de um lugar, uma pessoa, um animal, um pensamento, um objeto, um movimento etc.

  • Resposta: Letra C.

    Essa questão é controversa e foi objeto de recurso.

    Evidentemente, a maior parte do texto apresenta exposição de ideias, caracterizando-se como dissertação expositiva. Não obstante, o autor apresenta-se, em poucas ocasiões, na primeira pessoa do plural e demonstra, ao final, intuito de convencer o leitor sobre a atemporalidade da obra de arte; há, portanto, dissertação argumentativa. Desse modo, verifica-se conflito: alguns estudiosos alegam que a presença de pequeno trecho argumentativo é suficiente para caracterizá-lo como argumentativo; outros consideram que a ocorrência de pequeno argumento não anula as características gerais do texto.

    Em resposta a recurso, a Banca Examinadora adota a última ideia: "Raramente encontramos um texto que seja, por exemplo, totalmente narrativo ou totalmente argumentativo. Em geral, os textos são formados por 'sequências' de um determinado tipo. Contudo ao observar os diferentes gêneros textuais, perceberemos que muitos deles apresentam sequência tipológica predominante e, por essa razão, tem assim, estabelecida sua tipologia. // O texto em questão possui características de um texto expositivo por ter, predominantemente, uma linguagem objetiva, verbos no presente, narrativa em 3ª pessoa para expor informações e transmitir conhecimentos. Os outros elementos também presentes no texto mesclam outras tipologias, mas o fator expositivo predomina". Se forem prestar concurso pelo IDECAN, recomendo considerarem esse pensamento durante a prova...

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Começando  a amar o cespe.

  • 3. Dissertação
    Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.
     

    3.1 Dissertação-Exposição

    Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apresenta informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia ideias de modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado assunto. A intenção é informar, esclarecer.  Ex: aula, resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivos de revistas e jornais,  etc.

     

    3.1 Dissertação-Argumentação

    Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas.

    fonte: http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/tipologia-textual-tipos-generos.html

  • Alternativa "C".

     

    A linguagem desse gênero textual é objetiva.

     

    Para expor um assunto com clareza, os autores investigam ou conhecem bastante o tema em voga.

     

    Em geral, eles são especialistas (profissionais que se dedicam a um determinado trabalho), como jornalistas e escritores.


    Na leitura de um texto expositivo, você encontra explicações, descrições (relação das características sobre determinado assunto) e conceitos (definições sobre dado tema) relacionados com o conteúdo apresentado pelo autor.

  • Perfeiro, Victor Campos!

    Eu respondi LETRA D convicto.

  • Letra C e a resposta correta. o texto informa apresenta informações sobre o assunto. Por favor não postem alternativas se realmente não souber a resposta. Como postaram anteriormente a letra D como opção. No entanto está errada.

  • Eu ia marcar letra C, mas prestei atenção no último parágráfo e achei que era argumentativo. Mas é só se atentar à pergunta. PREDOMINIO, ele é praticamente todo expositivo, errei por não prestar atenção no que a questão queria.

  • Marquei a D por falta de atenção

  • Sinceramente, não dá pra concordar muito com esse gabarito..

    Vejo trechos com termos que apresentam argumentação e opinião do autor em quase todos os parágrafos...

    Vejam:

    = > É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo.....

    ..... Essa experiência nos permite também ter ....

    = > ...É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque...

     .....é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar...

    = > ...Essa força não é apenas a expressão passageira ...

    = > ... Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é,

    = > ... Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes.....

    Alguns até comentaram aqui que essas informações não teriam o intuito de convencer o leitor, mas na minha opinião sim.

    É um tipo de questão que, possivelmente, eu não arriscaria marcar como "expositivo" na prova.

    Mas..... não aceitaram o recurso. Então, contamos com a sorte de não aparecer uma dessas.

    Segue o baile!!!!!!!!!

  • Pior que ele é mais descritivo e argumentativo do que expositivo mesmo.


ID
2243830
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as afirmativas correlatas.

I. “Por tradição, o processo de ensino e aprendizagem na escola tem sido organizado em séries, mas essa organização tem sido criticada.”

PORQUE

II. “Se fundamenta na ideia de que os tempos e espaços de aprendizagem devem ser diferentes para todos, e isso considera as diferenças no ritmo de aprendizagem dos alunos de uma mesma turma.”

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Não engoli esse gabarito, uma vez que a segunda afirmativa está justificando o porquê do processo ser organizado, tradicionalmente , em séries. Alguém pode me esclarecer melhor?

  • Bom, eu fiz esta prova e no dia pensei como vc. Porém, lá no dia, reli novamente a questão é conclui que a organização em série não se dá pela justificativa exposta no II. E para meu entendimento a questão quer a justificativa para seriaçao.

  • a- As duas afirmativas são falsas? Não, porque realmente é dividida em séries embora cada um aprenda num ritmo diferente

    b- Segunda contradiz a primeira?  SIM, pois se ela é criticada por dividir em séries , pressupondo que todos aprendem no mesmo tempo, como pode afirmar que todos aprendem num ritmo diferente?

    c- A primeira é falsa e segunda verdadeira? Não, tradicionalmente é dividido em séries.

    d- Ela não justifica a primeira mas sim a contradiz.

  • Ainda continuo achando confuso. 

  • A primeira fala sobre seriação e a segunda é ponto fundamental da organização em ciclos, a organização em ciclos critica, contradiz os fundamentos da seriação. Então o gabarito é B.

  • b) A segunda afirmativa contradiz a primeira.

  • Cadê a contradição?? A segunda fala que os alunos tem ritmos diferentes, por isso não deveria haver séries nas quais todos, teoricamente, têm que aprender a mesma coisa no mesmo tempo.

  • A primeira afirmativa claramente trata da seriação (organização Tradicional): " I. “Por tradição, o processo de ensino e aprendizagem na escola tem sido organizado em séries, mas essa organização tem sido criticada.” "

    A segunda afirmativa trata dos ciclos: " II. “Se fundamenta na ideia de que os tempos e espaços de aprendizagem devem ser diferentes para todos, e isso considera as diferenças no ritmo de aprendizagem dos alunos de uma mesma turma.” "

    A questão nos leva ao erro pois parece que a segunda afirmativa justifica o porquê da seriação ser criticada. Na verdade a segunda afirmativa está erroneamente dando características do Ciclo, como se fossem, as características citadas, desvantagens da seriação.

    Espero que tenha conseguido explicar meu pensamento...

  • Entendi vários nadas

  • não estou disposta

  • “Por tradição, o processo de ensino e aprendizagem na escola tem sido organizado em séries, mas essa organização tem sido criticada PORQUE Se fundamenta na ideia de que os tempos e espaços de aprendizagem devem ser diferentes para todos, e isso considera as diferenças no ritmo de aprendizagem dos alunos de uma mesma turma.”

    A questão está correta, vejam que a primeira frase se refere à SÉRIE e a segunda se refere ao CICLO, logo há uma CONTRADIÇÃO, uma vez que a segunda NÃO EXPLICA a primeira frase

  • Questão modinha do momento

  • Não estou disposto (02)

  • N estou disposta (3)


ID
2243833
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As políticas educacionais neoliberais dão sinais de suas intenções ao darem ênfase à, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • "A cartilha neoliberal prioriza disciplinas como a Matemática em detrimento de outras como Sociologia e Filosofia, que são menos voltadas para um fim imediato ou de mercado, e mais para a formação humana e crítica."


    Fonte: https://ensaiosdegenero.wordpress.com/2012/08/09/as-politicas-neoliberais-na-educacao-um-panorama-geral/


    Desistir nem tão cedo!!

  • As políticas educacionais neoliberais dão sinais de suas intenções ao darem ênfase às avaliações (controle), à educação a distancia, à educação técnica/profissionalizante, à busca pela “qualidade” (na concepção do mercado), entre outras. As verbas para a educação no Brasil, são as primeiras a sofrer os típicos cortes no orçamento (em nome do mercado, da economia, etc.), enquanto os parcos investimentos são direcionados não para os setores que mais necessitam, mas para aqueles que mais são do interesse das indústrias, do mercado, enfim. Os “fins” da educação são cada vez mais distorcidos.

  •  a) Formação crítica.

  •   A  alternativa correta   e a letra A,  pensei que  a  alternativa fosse  outra.

  • Neoliberalismo é antipovo! Fora Bozo, Guedes, Mourão e todas as classes políticas e dominantes aliadas à eles. Autogestão e poder popular!


ID
2243836
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Da perspectiva neoliberal, a educação está submetida a uma visão de mundo nitidamente economicista.” Acerca do exposto, NÃO é consequência do neoliberalismo na educação:

Alternativas
Comentários
  • O neoliberalismo diz respeito a construção da hegemonia da classe dominante. O modelo de homem neoliberal é o cidadão privatizado. Pôde-se afirmar com isso que é o verdadeiro lobo com pele de cordeiro.

  • Da perspectiva neoliberal, a educação está submetida a uma visão de mundo nitidamente economicista. A rigor, a educação passa a existir para suprir os vácuos do mercado, preparando mão de obra, de preferência barata, para alicerçar a economia

  • Infelizmente o neoliberalismo é vítima da política de Esquerda improdutiva que tenta taxá-lo como opressor.

  • Letra B e  a alternativa correta , estatização das universidades, e mais fácil o neoliberalismo privatizar do que estatizar.

  • Essa questão é realmente sobre educação? Parece-me mais ser sobre economia

  • É só lembrar que a economia neoliberal do Bolsonaro visa privatizar e não estatizar.


ID
2243839
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Acerca da organização escolar do tempo de aprendizagem, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A seriaçao não é maior que os ciclos! a seriaçao é a série convencional. Já os ciclos, tem o mesmo conteúdo visto na séries convencionais, porém  é nele que o aluno tem um tempo maior para aprender os conteúdos.

     
  • Avaliador, menos, Por favor, bem menos!

    Afirmar que "a seriação pretende padronizar e massificar (...)" é exagero. 

    Ao menos, deveria iniciar a questão destacando o referencial.

  • b) Errada. As séries são anuais, já os ciclos possuem a duração de 02 anos ou +

  • c) a seriação são períodos de escolarização maiores que os ciclos e que superam a fragmentação e desarticulação excessiva do currículo.

  • Achei estranho o jeito como foi colocado a alternativa d, onde o trabalho docente é "...então mero transmissor de conhecimentos advindos, em geral, de livros didáticos." Pra que fazer o curso superior então se nessa prefeitura eles acham isso, dá a impressão que qualquer pessoa, sem formação, consegue dar aula, somente com o livro didático.

  • Isso mesmo Elisabeth Lopes, as séries são anuais.......6°; 7° ano etc, já os ciclos são 1° e 2° ciclo de dois em dois anos ........ou mais.

     

  • Gabarito letra C

  • letra c  é  a correta,  pensei que  fosse  outra alternativa.


ID
2243842
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“A construção da autonomia, pela escola, requer a superação de um grande número de dificuldades, tanto de caráter burocrático quanto pedagógico.” Acerca do exposto, é INCORRETO afirmar que são dificuldades que resultam em limitações, tais como

Alternativas
Comentários
  •   Letra B  e  a  alternatica correta, podia  jurar que a  alternatica correta   era outra.  a estrutura da nossa educação  deve  ser vertical.

  • Na realidade Lindenberg, a estrutura do nosso sistema educacional horizontal não é uma limitação acerca da construção da autonomia da escola.

    Letra B

  • Se a estrutura fosse horizontal seria mais positivo, mas é vertical,o que prejudica ao invés de ajudar.


ID
2243845
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quanto ao Projeto Político‐Pedagógico, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Tem uma função social importante ao redefinir as relações sociais no interior da escola, POSSIBILITANDO  a abertura de espaço para práticas democráticas. 

    LETRA D

  •  d) Tem uma função social importante ao redefinir as relações sociais no interior da escola, impossibilitando a abertura de espaço para práticas democráticas.


ID
2243848
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Conselho Escolar democrático e participativo possui algumas características, entre elas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O conselho escolar nada tem haver com dominação e poder pois proporciona uma gestão democrática dentro da instituição escolar.

     

  • É exatamente o oposto, as relações são horizontais, nunca hierarquizada e com dominação.

  •  c)Favorece a construção das relações hierarquizadas de poder e dominação.

  • c) Favorece a construção das relações hierarquizadas de poder e dominação.

  • se há HIERARQUIA NÃO é democrática


ID
2243851
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de nove anos, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.394/1996 

    §6° A música deverá er conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2° deste artigo.

  • DCNs 9 Anos.

    Art. 15

    § 4º A Música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente
    curricular Arte, o qual compreende também as artes visuais, o teatro e a dança, conforme o §
    6º do art. 26 da Lei nº 9.394/96.
     

  • ALTERAÇÃO - Art. 26 da LDB :

    § 6o  As artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens que constituirão o componente curricular de que trata o § 2o deste artigo.             (Redação dada pela Lei nº 13.278, de 2016). 

  • a) A música constitui conteúdo obrigatório e exclusivo do componente curricular arte.

  • Em todos os currículos está l conteúdo música.

ID
2243854
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O ensino médio é orientado por princípios e finalidades que preveem, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "B". ERRO: ...desde a educação infantil, ...

  • O certo seria para aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental e não "desde o ensino infantil".

  • Art. 4º As unidades escolares que ministram esta etapa da Educação Básica devem estruturar seus projetos político-pedagógicos considerando as finalidades previstas na Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional):

     

    I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

     

    II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriors;

     

    III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

     

    IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática

  • A letra C também está errada, se for levar em consideração a letra da lei:

    O desenvolvimento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e estética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

  • Essa questão é para ter sido anulada. Erro nas alternativas b e c.

  • Deveria ter sido anulada, pois a Letra "C", também contém um erro, ao afirmar que: " o DESENVOLVIMENTO DO EDUCANDO COMO PESSOA HUMANA....", SENDO QUE O CORRETO É:

    " O APRIMORAMENTO DO EDUCANDO...."

  •  Letra C correta?

     (...)formação ética e estética?

    Tá sertu examinador!

  • estético??? beleza!!! MEDIDA PROVISÓRIA inovando e garandindo nosso salãozinho de beleza básico kkkkkk

  • A questão trata das Diretrizes Curriculares Nacionais, não da LDB. Há diferença no texto das duas legislações, por isso a alternativa "C" está correta.

  • O estético não tem nada a ver com conceito de "salãozinho de beleza". Além do mais é como o Murilo disse: "A questão trata das DCN', não da LDB."

  • Concordo com o Renan: O erro se encontra no fato de citar aprofundamento dos conhecimentos adquiridos  "desde o ensino infantil", quando na realidade deverá haver consolidação dos conhecimentos adquiridos no fundamental.....

  • perfeito o comentário do Giovane Negreiros. Se for para ser literal, em relação a Letra C, a lei não tem nada falando de ESTÉTICO e não permite nenhum subentendimento nesse sentido.
    Já na Letra B, a expressão DESDE O ENSINO INFANTIL também não está na lei, mas força o entendimento, pelo DESDE, que inclui o período imediatamente anterior, o fundamental, este citado na lei.
    questão para anular tranquilo.

  • Duas questões erradas!!!!!!

     

  • O desenvolvimento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e estética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

     

    ESTÉTICA...

     

    Vacilo da Idecan...

  • ESTÉTICA !!!????

  • Sobre a letra C :



    A prática administrativa e pedagógica dos sistemas de ensino e de suas escolas, as formas de convivência no ambiente escolar, os mecanismos de formulação e implementação de políticas, os critérios de alocação de recursos, a organização do currículo e das situações de aprendizagem, os procedimentos de avaliação deverão ser coerentes com os valores estéticos, políticos e éticos que inspiram a Constituição e a LDB, organizados sob três consignas: sensibilidade, igualdade e identidade.

    PARECER CNE Nº 15/98 – CEB - Aprovado em 1º.6.98


    Os princípios estéticos, políticos e éticos inspiram a LDB e, por conseqüência, devem inspirar o currículo.


    Ou seja, as escolas de ensino médio observarão esses três princípios, na gestão, na organização curricular e na prática pedagógica e didática.



    A letra D está errada ao afirmar que é "desde a educação infantil"

    O CORRETO seria - Art. 4º , I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;


    Para refletir ...

    A educação infantil abrange Creches (até 3 anos) e Pré-escola (4 a 5 anos). De acordo com a LDB:


    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, organizada da seguinte forma:

    a) pré-escola;

    b) ensino fundamental;

    c) ensino médio;


    OU SEJA... a creche não é uma etapa obrigatória, ou seja, não é toda a educação infantil que deve ser considerada necessariamente para efeito de prosseguimento nos estudos... e, além disso, a pré-escola é uma espécie de preparação para o ensino fundamental... não há nada na pré-escola que não seja revisto e aprofundado no ensino Fundamental.


    Espero ter ajudado!


  • a) correta Art. 35. IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. 

    b) incorreta Art 35, I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; 

    c) correta Art 35, III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; 

    d)correta Art 35, II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; 

     

     

  • Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional

    comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte

    diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos

    educandos.

    § 2o O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório

    da educação básica.

    § 6o As artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens que constituirão o componente curricular de

    que trata o § 2o deste artigo.

    entendo que a formação estética está implícita na LDB

  • III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

    nao encontrei a parte estética, esta questão não deveria ser anulada?

  • Apesar de essa questão ser passível de anulação, Idecão não a anulou.

  • ATENÇÃO: O TEXTO NÃO É O DA LDB, E SIM O DAS DCNS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA:

    Art. 26. O Ensino Médio, etapa final do processo formativo da Educação Básica, é orientado

    por princípios e finalidades que preveem:

    I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

    Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

    II – a preparação básica para a cidadania e o trabalho, tomado este como princípio educativo,

    para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de enfrentar novas condições de ocupação e

    aperfeiçoamento posteriores;

    III – o desenvolvimento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e

    estética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

    IV – a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos presentes na sociedade contemporânea,

    relacionando a teoria com a prática.


ID
2243857
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito das articulações e continuidade da trajetória escolar fixadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino fundamental de nove anos, analise as afirmativas a seguir.

I. Do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, os componentes curriculares educação física e arte poderão estar a cargo do professor de referência da turma.

II. Mesmo quando o sistema de ensino ou a escola, no uso de sua autonomia, fizerem opção pelo regime seriado, será necessário considerar os três anos iniciais do ensino fundamental como um bloco pedagógico passível de interrupção.

III. Nas escolas que optarem por incluir língua estrangeira nos anos iniciais do ensino fundamental, o professor de referência da turma poderá ministrar a aula, sem a necessidade de uma licenciatura específica.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Art. 31 Do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, os componentes curriculares Educação Física e Arte poderão estar a cargo do professor de referência da turma, aquele com o qual os alunos permanecem a maior parte do período escolar, ou de professores licenciados nos respectivos componentes.

    § 1º Nas escolas que optarem por incluir Língua Estrangeira nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o professor deverá ter licenciatura específica no componente curricular.

     

    Art. 30 § 1º Mesmo quando o sistema de ensino ou a escola, no uso de sua autonomia, fizerem opção pelo regime seriado, será necessário considerar os três anos iniciais do Ensino Fundamental como um bloco pedagógico ou um ciclo sequencial não passível de interrupção, voltado para ampliar a todos os alunos as oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas, imprescindíveis para o prosseguimento dos estudos.


  • RESOLUÇÃO Nº 7 DE 2010
    DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS

     

    Art. 30. 

    § 1º Mesmo quando o sistema de ensino ou a escola, no uso de sua autonomia, fizerem opção pelo regime seriado, será necessário considerar os três anos iniciais do Ensino Fundamental como um bloco pedagógico ou um ciclo sequencial não passível de interrupção, voltado para ampliar a todos os alunos as oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas, imprescindíveis para o prosseguimento dos estudos. (OPÇÃO II - Grifos na parte errada )

    Art. 31. Do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, os componentes curriculares Educação Física e Arte poderão estar a cargo do professor de referência da turma, aquele com o qual os alunos permanecem a maior parte do período escolar, ou de professores licenciados nos respectivos componentes.  (OPÇÃO I)
    § 1º Nas escolas que optarem por incluir Língua Estrangeira nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o professor deverá ter licenciatura específica no componente curricular. (OPÇÃO III - Grifos na parte errada )

  • I. Do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, os componentes curriculares educação física e arte poderão estar a cargo do professor de referência da turma.

  • Muito blá blá blá e pouco gabarito.

    Gab: B

    De nada!


ID
2243863
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre as dimensões do educar e do cuidar, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Tendo como base tais afirmações, segundo o Parecer CNE/CEB N 07/2010, avalie as seguintes asserções:

    I. A relação entre cuidar e educar se concebe mediante internalização consciente de eixos norteadores, que remetem à experiência fundamental do valor, que influencia significativamente a definição da conduta, no percurso cotidiano escolar.


ID
2243869
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Acerca da base nacional e a parte diversificada, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A 

    Erro: SOMENTE. 
  • Errada a letra A- Segundo a LDB no artigo 26, coloca no que § 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia. 

  • A letra D também está incorreta, pois no art.26 § 3º que a educação física é obrigatória em toda a educação básica e nãos apenas no ensino fundamental como diz o item.

  • Rafaela, algumas questões podem tentar nos colocar uma pegadinha, por isso atenção ao texto das questões. 

    Quanto à afirmativa "a educação física, componente obrigatório do currículo do ensino fundamental, ...", atente-se que não há exclusão dos outros níveis de ensino: a educação física faz parte do ensino fundamental (a questão não diz se somente do ensino fundamental). Algumas bancas, como o Cespe, adoram nos confundir com o uso de termos excludentes (somente, apenas, único) ou generalistas (todos, qualquer). Por isso, prestemos atenção a estes detalhes! ;)

  • Questão desatualizada

  • Na letra D, a educação física e artes, se não me engano pode ser aplicada pelo professor regente.

ID
2243875
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as afirmativas correlatas.

I. “Na organização e gestão do currículo, as abordagens disciplinar, pluridisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar requerem a atenção criteriosa da instituição escolar.”

PORQUE

II. “Revelam a visão de mundo que orienta as práticas pedagógicas dos educadores e organizam o trabalho do estudante.”

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta C

    Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. pg. 33

    "Na organização e gestão do currículo, as abordagens disciplinar, pluridisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar requerem a atenção criteriosa da instituição escolar, porque revelam a visão de mundo que orienta as práticas pedagógicas dos educadores e organizam o trabalho do estudante."


ID
2243878
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Projeto Político‐Pedagógico das instituições educativas que ofertam a educação básica devem considerar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

     

     

  • ALTERNATIVA A)

     

    Art. 16. O projeto político-pedagógico das unidades escolares que ofertam o Ensino Médio deve considerar:

     

    III - a aprendizagem como processo de apropriação significativa dos conhecimentos, superando a aprendizagem limitada à memorização;

    IX - capacidade de aprender permanente, desenvolvendo a autonomia dos estudantes;

    VI - articulação entre teoria e prática, vinculando o trabalho intelectual às atividades práticas ou experimentais;

    II - problematização como instrumento de incentivo à pesquisa, à curiosidade pelo inusitado e ao desenvolvimento do espírito inventivo;

     

    Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=9917-rceb002-12-1&Itemid=30192


ID
2243884
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“A construção do Projeto Político‐Pedagógico (PPP) revela os interesses da comunidade escolar, suas expectativas dentro da esfera do coletivo, buscando uma gestão democrática na definição da ação de cada um e das ações conjuntas. Nesse sentido, a sua construção terá sempre o caráter político. ‘Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária’.”

(Veiga, 1995, p. 13.)

Sobre o PPP, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O proprio enuciado respode a questão :  “A construção do Projeto Político‐Pedagógico (PPP) revela os interesses da comunidade escolar, suas expectativas dentro da esfera do coletivo, buscando uma gestão democrática na definição da ação de cada um e das ações conjuntas. Nesse sentido, a sua construção terá sempre o caráter político. 'Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária'."  

     

    Ora, Propor intervenção na escola, sem contudo analisar de forma crítica a participação da comunidade escolar  NÃO possível.

     

    Alternativa C, incorreta!


ID
2243956
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

São considerados princípios éticos:

I. Respeitar às privacidades alheias, com respeito às diferenças individuais apresentadas pelos membros da instituição.

II. Desenvolver o espírito de fidelidade na instituição, independente a que setor ou grupo pertença.

III. Instituir uma relação hierárquica que zele pelos desejos de seus gestores, evitando um diálogo muito transparente que possa inibir os interesses da instituição.

IV. Eliminar participantes que apresentarem condutas éticas incoerentes, excluindo‐os imediatamente antes que uma justificativa seja criada.

Uma instituição que é aberta e democrática, se organiza para ter um bom clima organizacional orientando‐se por princípio(s) indicado(s) em

Alternativas
Comentários
  • III. Instituir uma relação hierárquica que zele pelos desejos de seus gestores, evitando um diálogo muito transparente que possa inibir os interesses da instituição.  (errado)

     

    IV. Eliminar participantes que apresentarem condutas éticas incoerentes, excluindo‐os imediatamente antes que uma justificativa seja criada. (errado)


ID
2243959
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia

Nos estudos que se apresentam sobre ética, os autores não desvinculam a moral da ética. Analise as afirmativas a seguir que tratam sobre ética profissional, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) É o relacionamento do profissional consigo mesmo, visando a sua individualidade.

( ) Se refere ao caráter normativo e até jurídico que regulamenta determinada profissão a partir de estatutos e códigos específicos.

( ) Questões relevantes como o aborto, pena de morte, sequestros, eutanásia, AIDS e outros, que são questões morais, se apresentam como problemas éticos, pois pedem uma reflexão mais profunda.

( ) A vida pode estar desvinculada de ética, desde que o sujeito não prejudique a vida em sociedade.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
2243962
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

É imprescindível acompanhar não apenas as mudanças nos conhecimentos técnicos da área profissional, mas também os aspectos legais e normativos. Muitos processos ético‐disciplinares, especialmente nos Conselhos Profissionais acontecem por desconhecimento, negligência. Existem atitudes, que mesmo sendo realizadas inconscientemente, são vistas como antiéticas. Analise‐as.

I. Competência técnica, confidencialidade e tolerância.

II. Delegação de trabalhos com prazos inadequados para seu cumprimento.

III. Envolvimento no trabalho com aprimoramento constante.

IV. Atrasos de pagamentos, não cumprindo as leis trabalhistas.

V. Assédio moral.

VI. Manter câmeras em locais impróprios.

São consideradas atitudes éticas apenas

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    I. Competência técnica, confidencialidade e tolerância.  

    III. Envolvimento no trabalho com aprimoramento constante.